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Questões de Numerais


ID
392095
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Os Estados Unidos ocupam um modestíssimo 150.º lugar na classificação. Que tal os italianos, sempre alegres, amantes da boa comida e da boa música? Não passam do 66.º lugar. Os brasileiros aparecem um pouquinho melhor na lista: 63.º posto.”

Assinale a alternativa que apresenta a grafia correta dos numerais destacados no fragmento.

Alternativas
Comentários
    • c) Centésimo quinquagésimo, sexagésimo sexto, sexagésimo terceiro

  • Centésimo quinquagésimo, sexagésimo sexto, sexagésimo terceiro. bizu e ler o numeral e depois Executar caatinga ☠️

ID
1009180
Banca
Makiyama
Órgão
CPTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Somente dois atletas do Brasil conseguiram executar o salto triplo.

Os numerais em destaque na frase acima são classificados como, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • ORDINAL <----------> associar <----------> ORDEM/POSIÇÃO <----------> primeiro; segundo;terceiro; etc


    CARDINAL <----------> associar <----------> o que sobrou <----------> um, dois, três, etc


    Bons estudos

  • Classificação dos numerais

    Os numerais podem ser classificados como cardinalcoletivoordinalmultiplicativofracionáriopartitivo.

    Numerais cardinais

    Os numerais cardinais são aqueles que utilizam os números naturais para a contagem de objetos, ou até designam a abstração das quantidades: os números em si mesmos. Valem por adjetivos ou substantivos.

    Exemplos :

    Fui à padaria comprar dez pães.

    Numerais coletivos

    Os numerais coletivos são aquelas palavras que designam uma quantidade específica de um conjunto de seres ou objetos. São termos variáveis em número e invariáveis em gênero.

    Exemplos:

    Dúzia(s), dezena(s), milheiro(s) ou milhar(es), centena(s), par(es), década(s), grosa(s).

    Numerais multiplicativos

    Os numerais multiplicativos são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma multiplicação (uma duplicação, uma triplicação etc.).

    Exemplos:

    Às vezes, as palavras possuem duplo sentido.

    Numerais ordinais[editar | editar código-fonte]

    Os numerais ordinais são aqueles que indicam a ordenação ou a sucessão numérica de seres e objetos.

    Exemplos:

    Recebeu os seus primeiros presentes agora mesmo.
    Dumas está completando seu primeiro aniversário.
    Hoje foi a primeira vez que eu como esta torta.

    Numerais fracionários

    Os numerais fracionários são aqueles que passam a ideia de parte de algo, fração.

    Um terço do bolo por favor.

    Também indicam a divisão de seres e objectos, usado muito em receitas de alimento:

    Ponha 1/4 xícara de açúcar na massa.

    Numerais partitivos

    Os numerais partitivos são aqueles que passam ideia de partir, não deve se confundir com fracionários.

    meio, a terça parte, a quarta parte, etc.

    Numerais romanos

    Geralmente os numerais romanos são usados para marcar o século em que se passa uma data histórica. São 7 símbolos que representam os números romanos: I (1), V (5), X (10), L (50), C (100), D (500), M (1000).

    Para ser formado um número romano é necessário fazer as combinações corretas, sempre em ordem decrescente.

    Exemplos:

    \text{MDXXXII} (1532, 1000 + 500 + 30 + 2).

    Cada letra só se pode repetir três vezes, porem é desnecessário, por exemplo, usar duas vezes a letra D, uma vez que repetida daria mil, M.

    Apesar de não parecer, os números romanos também são infinitos. Para fazer um número menor que uma letra, quando ele for impossível com outras combinações, podemos pôr uma letra na frente para diminuir a segunda letra.

    Exemplos:

    \text{XC = 90} (ou seja, 100 - 10).

    Quando na numeração romana colocarmos um traço em cima da letra, estaremos multiplicando o valor da letra por mil, por isso, colocando dois traços multiplicamos por um milhão (1000 x 1000) e assim sucessivamente.

    Exemplos:

    \bar{D} = 500 000,  \bar{M} = 1 000 000

    Desta forma, torna-se possível escrever qualquer número natural na numeração romana.


    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Numeral


  • Numeral Cardinal: 1, 2, 3...

    Numeral Ordinal: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral Multiplicativo: dobro, triplo, quíntuplo...

    Numeral Fracionário: um terço, dois quartos, três quintos...

    Bons Estudos!!

  • Isso nunca cai na minha prova!!!!

  • Todos gostariam que caísse uma questão como essa na prova, mas o concorrente também irá ter grandes chances de acertar.

  • O que é isso, prova de quinta série?!

  • Quem errar essa, fica logo na iniciativa privada, porque vou te dizer...

  • Numeral Cardinal: é a sequencia 1,2,3,4,5,6,

    Numeral Ordinal: ORDem primeiro,segundo,terceiro

    Numeral Multiplicativo: MULTIPLICA dobro, triplo, quíntuplo.

    Numeral Fracionário: FRAção seis terços, sete quartos, três quintos

  • Gab: A

    Desistir jamais! Depois de errar 3 vezes, agora aprendi! rsrs

  • Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    .

    Logo, em relação à questão, "DOIS" é numeral cardinal e "TRIPLO" é numeral multiplicativo.

    Gabarito: Letra A


ID
1136521
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CREA-MA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.

Considerando as idéias e a estrutura do texto, bem como as relações de referência nele estabelecidas, julgue as opções a seguir e assinale a CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • "Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização..."

    ??? Na letra A, o "QUE" não seria uma conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

    Pelos meus cálculos, o "QUE" da antipenúltima linha é esse! Corrijam-me se eu estiver errada.

     

  • raquel você esta certa!!!! ta errada essa questão.

  • Errada a questão. A alternativa 'a' deveria se refereir à "penúltima linha do primeiro parágrafo" para ficar correta. Todas as alternativas estão erradas.

  • Que questão mais doida viu !

  • "uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção"


    antepenúltima linha seria esta. este "que" faz referência a "uma das maiores pragas"


    o "que" ao qual a questão se refere deveria ser o da última linha, assim, a alternativa A estaria correta.

  • rapaz, que loucura! Essa questão não foi anulada?

  • "assentados em reforma agrária que". Na prova original esse pronome relativo aparece na antepenúltima linha do primeiro parágrafo. Infelizmente o QC apenas copiou e colou o texto, e não cuidou este detalhe.

  • Abram a prova em PDF, pois o Qconcursos transcreveu a estrutura dos parágrafos do texto de forma equivocada

  • Apesar do erro de formatação, dá pra responder por exclusão.

    A) GABARITO: "Uma investigação [...] indica que o [...] (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras." - o QUE retoma "assentados em reforma agrária" (quem vendeu direitos? os assentados em reforma agrária)

    B) O sentido e a correção gramatical do texto seriam mantidos caso o termo inicial mesmo fosse substituído por sobretudo. - ERRADO: Muda o sentido. O mesmo está no sentido de ainda, e o sobretudo dá ênfase, seria um sentido de "principalmente".

    C) A correção sintático-gramatical seria mantida se fosse usada uma vírgula em O jornal, informa que “os assentamentos cobrem...” (segundo parágrafo). - ERRADO, não se separa o sujeito do verbo com vírgula quando na ordem direta.

    D) Em “[...]Segundo o jornal britânico “The Independent[...]””, o termo destacado é um numeral, indicando ordem (segundo parágrafo). - ERRADO. Não é numeral, está no sentido de "de acordo com"

    E) No terceiro parágrafo a expressão à custa (muitas vezes) de é uma locução verbal que tem como sujeito “massacres de seus proprietários”. ERRADO - nenhuma dessas palavras é verbo, logo não há como se ter uma locução verbal

    QUALQUER ERRO ME AVISEM!

    gab: A


ID
1148704
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A canção composta por Cazuza diz: “Ideologia, eu quero uma pra viver!” 


A frase é encabeçada pelo substantivo “ideologia”, mas devemos observar que o verbo “querer” está acompanhado de seu complemento direto. Se considerarmos que “uma” é um numeral cardinal e não um pronome indefinido, estaremos levando em conta um contexto segundo o qual o enunciador quer “uma ideologia” e não.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    Atenção: Para resolver a questão devemos considerar o "uma" como numeral !!!

    Se considerarmos que “uma” é um numeral cardinal e não um pronome indefinido, estaremos levando em conta um contexto segundo o qual o enunciador quer “uma ideologia” e não.

  • Tem que prestar muita atenção nesta questão!!!!

  • Considerando uma um numeral cardinal, entende-se que o autor quer uma única e específica ideologia para viver, não mais que isso.

  • pq não pode ser a letra c?

  • Acertei, tem que ter muita atenção para não errar.

  • Priscila, a resposta não pode ser a "C" porque "algumas" é um pronome indefinido e o substantivo "ideologia" está relacionado a um numeral.

  • Traduzindo, se uma significa quantidade 1. 

    Então: 

    Ideologia, eu quero 1( uma) pra viver. 

    Ou seja, quero apenas uma ideolgia, nem duas, nem três, mas também nem 4, nem 5, nem 6...nem "N" ideologias. 

    Ou seja, não quero algumas, quero apenas UMA( 01) ideologia.

  • Deus me livre da FUNLIXO!!!

  • Questão bizarra. 

    Se interpretarmos "uma" exclusivamente como um numeral cardinal, estaremos nos referindo a uma única ideologia e não outras mais.

  • Questão mal feita. A segunda alternativa estava mais apropriada.

  • Tosquidão pura!

  • Só substituir uma por um numeral cardinal qualquer. Se quero 1 chiclete. Logo  não quero 2 nem 3 chicletes. Acho que era mais ou menos esse o sentido dessa questão

  •   sinistra essa questão!!!!


  • Duas ou três são algumas ideologias, questão sem lógica

  • e)

    duas ou três

  • kkkkkkkkkkkk...essa questão é tão CESPE! 

  • Errei, achei péssima a questão.

  • GABARITO E

    Um (numeral cardinal) - na prática pode ser acompanho de apenas, , único e seu plural é dois.

    Ex.: Com apenas um (plural dois) tiro, acertou o centro do alvo.

    Um (artigo indefinido) - pode ser substituído por outro e seu plural é uns.

    Ex.: Naquele museu há um ( substituir por outro) raríssimo quadro de Monet.

  • FUNRIO copiou essa questão do CESPE. Só pode

  • Bizarra essa questão kkkkk   :O

  • Ridícula é pouco!!!

  • Eu quero um real... Se vier dois ou três não é melhor ainda.... Questão ridícula essa....levando em conta o contexto ele quer a ideologia para evitar a morte entendi assim lol....

  • Questão para desclassificar o concursando por rir durante a prova kkkkk

  • Absurdo! O item C também está correto!

    Se ele quer somente uma ideologia, ele não quer duas ou três, assim como não quer algumas.


  • Que questão é essa mesmo?




    CESPE, em modo ''Guerra nas Estrelas.''




    FUNRIO, Tá de brincadeira, me ajude!!!   




    Bons Estudos.



  • Questão lixo!

  • Que diabé isso???
     

  • Aí você estuda... Estuda... E vem uma questão assim... :(

  • não vi nada demais nessa questão para o pessoal está criticando. 

  • Questão que requer muita atenção.

    Ta mais para interpretação textual.

  • A questão está se referindo a quantidade UMA, DUAS, TRÊS etc..

    Se considerarmos que “uma” é um numeral cardinal.

    Numero cardinal = 1,2,3,4,5,6.....

    Atenção nas perguntas é crucial!

  • Embora muitos tenham criticado, a questão é bem simples, basta prestar atenção ao enunciado; veja: Se considerarmos que “uma” é um numeral cardinal e não um pronome indefinido. Ora, descarte imediatamente a opção B e a D, sobram 3 opções, mas 2 delas contêm pronomes indefinidos, OUTRAS e ALGUMAS, então não tem como ser uma delas, logo pq contradiz o enunciado e tb pq se valesse uma, valeria a outra tb e teríamos 2 gabaritos corretos, portanto teria q ser anulada; sobra a opção correta, letra E.


ID
1153612
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o numeral corresponde, corre­tamente, à sua forma escrita.

Alternativas
Comentários
  • alt. c

     

  •  a) 48.º candidato – quadragésimo oito candidato.

         48.º candidato – quadragésimo oitavo candidato. 

     

     b) Século XIV – Século dezesseis.

         Século XIV – Século catorze ou quatorze

     

     c) 653.000 mandados de prisão – seiscentos e cinquenta e três mil mandados de prisão. CORRETA!

     

     d) Mulher deu à luz 5 bebês. – Mulher deu à luz quintos.

        Mulher deu à luz 5 bebês. – Mulher deu à luz quíntuplos.   OU

        Mulher deu à luz 5 bebês. – Mulher deu à luz cinco bebês.

     

     e) 1/3 do salário – o triplo do salário.

         1/3 do salário – um terço do salário.

  • NAO CAI NO TJ/RS 2018 

  • Questão muito boa

  • Sdds dessas questões

  • isso é serio???????

    quero todas as minhas assim....

    alguém erra isso????

  •  

     

     c) 653.000 mandados de prisão – seiscentos e cinquenta e três mil mandados de prisão. CORRETA!

     

     

    Obs: Amigos concurseiros, vamos ter humildade em cada questão resolvida, seja ela fácil, média ou díficil. Nunca menospreze a banca. BONS ESTUDO.

  • é pra atendente de necrotério...não dá pra exigir muita dificuldade...

  • C

    Saudades dessas questões 2.

    2019 , pai. Estuda nãoooo pra vê o que acontece. AI AI AI.... KKK

  • Assertiva C

    653.000 mandados de prisão – seiscentos e cinquenta e três mil mandados de prisão.

  • Não deixe sua arrogância te derrubar!

    Não importa quanto tempo leve, alcançarei meu objetivo.

  • Só uma observação: se está fácil pra você, está fácil pro seu concorrente também.

  • Lembrando que, apesar da alternativa C está correta quanto a transcrição, não se pode iniciar uma oração com algarismos.

ID
1157581
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Brasileiro, Homem do Amanhã

(Paulo Mendes Campos)


          Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo. Brasileiro até demais. Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um jeito; a capacidade de adiar.
          A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora, sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para isso.
          Aquilo que Oscar Wilde e Mark Twain diziam apenas por humorismo (nunca se fazer amanhã aquilo que se pode fazer depois de amanhã), não é no Brasil uma deliberada norma de conduta, uma diretriz fundamental. Não, é mais, é bem mais forte do que qualquer princípio da vontade: é um instinto inelutável, uma força espontânea da estranha e surpreendente raça brasileira.
          Para o brasileiro, os atos fundamentais da existência são: nascimento, reprodução, procrastinação e morte (esta última, se possível, também adiada).
          Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitável estímulo inibitório, do mesmo modo que protegemos os olhos com a mão ao surgir na nossa frente um foco luminoso intenso. A coisa deu em reflexo condicionado: proposto qualquer problema a um brasileiro, ele reage de pronto com as palavras: logo à tarde, só à noite; amanhã; segunda-feira; depois do Carnaval; no ano que vem.
          Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau, que não se confundem, mas tantas vezes se desemparelham. Adiamos o trabalho, o encontro, o almoço, o telefonema, o dentista, o dentista nos adia, a conversa séria, o pagamento do imposto de renda, as férias, a reforma agrária, o seguro de vida, o exame médico, a visita de pêsames, o conserto do automóvel, o concerto de Beethoven, o túnel para Niterói, a festa de aniversário da criança, as relações com a China, tudo. Até o amor. Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais entre nós. Mesmo assim, há remédio para a promissória: o adiamento bi ou trimestral da reforma, uma instituição sacrossanta no Brasil.
          Quanto à morte não devem ser esquecidos dois poemas típicos do Romantismo: na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir que morra sem que volte para lá, isto é, para cá. Já Álvares de Azevedo tem aquele famoso poema cujo refrão é sintomaticamente brasileiro: “Se eu morresse amanhã!”. Como se vê, nem os românticos aceitavam morrer hoje, postulando a Deus prazos mais confortáveis.
          Sim, adiamos por força dum incoercível destino nacional, do mesmo modo que, por obra do fado, o francês poupa dinheiro, o inglês confia no Times, o português adora bacalhau, o alemão trabalha com um furor disciplinado, o espanhol se excita com a morte, o japonês esconde o pensamento, o americano escolhe sempre a gravata mais colorida.
          O brasileiro adia, logo existe.
          A divulgação dessa nossa capacidade autóctone para a incessante delonga transpõe as fronteiras e o Atlântico. A verdade é que já está nos manuais. Ainda há pouco, lendo um livro francês sobre o Brasil, incluído numa coleção quase didática de viagens, encontrei no fim do volume algumas informações essenciais sobre nós e sobre a nossa terra. Entre poucos endereços de embaixadas e consulados, estatísticas, indicações culinárias, o autor intercalou o seguinte tópico:

                    Palavras

          Hier: ontem
          Aujourd’hui: hoje
          Demain: amanhã
          A única palavra importante é “amanhã”.
          Ora, este francês astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio para a semana que vem.


Há, no texto da crônica, um conjunto de elementos que expressam quantidade. A alternativa em que o termo sublinhado NÃO tem esse valor é:

Alternativas
Comentários
  • Fiz por eliminação, se alguém poder me ajudar com a resposta agradeço!

    Resolveldo:

    a) cardinal

    Se a letra b) expressar quantidade, as letras d) e a letra e) também estariam corretas! (não pode)

    Sobrou a letra C!

    Se alguém souber a resposta... ajuda aí

  • A) duas constantes = quantidade 

    B) tantas vezes = quantidade 

    C) O termo "mais ou menos" é o MODO como a morte e a promissória são pontuais 

    D) algumas informações = quantidade 

    E) poucos endereços = quantidade 

  • "Mais ou menos" = relativamente.


    Parece estranho considerar a morte relativa, mas para entender isso é preciso ler o texto.

  • Acertei por eliminação, já que mais ou menos não estava expressando quantidade.

  • Os termos usados passam a intenção de comparação!  

  • GABARITO C

    “Só a morte e a promissória (sujeito composto) são (verbo de ligação)  mais ou menos  pontuais (predicativo do sujeito) entre nós”;

    mais ou menos: advérbio de intensidade, intensificando o predicativo do sujeito (pontuais)


  • Amigos,

    a) duas = quantidade

    b) tantas = quantidade

    c) mais ou menos = INTENSIDADE .Substituindo mais ou menos por muito, teremos o sentido de intensidade. Vejam: Só a morte e a promissória são MUITO pontuais entre nós. Não há ideia de quantidade, mas sim de intensidade.

    d) algumas = quantidade

    e) poucos = quantidade

  • Eu tinha entendido que o "ALGUMAS" viria com valor de indefinição :(

  • Letra C


    “Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais entre nós”;



    Indica intensidade, logo não é numeral. 



    Professores de português do Qconcursos, são, show de bola em ensina. 



    Bons Estudos.



    Rumo a aprovação. 
  • Gabarito C

     

    Errei. achei que seria letra D.

    Mas analisando com calma, percebi que a letra C é a única que tem conjunção alternativa.

     

    c) “Só a morte e a promissória são mais OU menos pontuais entre nós”;

    É a única que expressa alternância. Dá idéia de adição ou diminuição.

  • GABARITO = C - EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR ALEXANDRE SOARES

     

    OBS: CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR QUANTIDADE COM INTENSIDADE.
    EX: ELA É MUITO LINDA (AQUI NÃO A QUANTIDADE, ESTÁ APENAS INTENSIFICANDO)
    EX2: EU COMPREI MUITAS GARRAFAS (AQUI NÃO É INTENSIDADE, É UMA QUANTIDADE)

    A-) “Há em nosso povo duas constantes (QUANTIDADE)que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo”;
    B-)“Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau, que não se confundem, mas tantas vezes (IGUAL A "MUITAS VEZES = QUANTIDADE) se desemparelham”;
    C-)“Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais (NÃO ESTÁ QUANTIFICANDO, ESTÁ DANDO UMA INTENSIDADE SOBRE SER PONTUAL) entre nós”;
    D-)“encontrei no fim do volume algumas informações (QUANTIDADE) essenciais sobre nós e sobre a nossa terra”;
    E-)“Entre poucos endereços (QUANTIDADE) de embaixadas e consulados, estatísticas, indicações culinárias, o autor intercalou o seguinte tópico”.

  • Acredito que, se dificuldade viesse, bastaria substituir o termo sublinhado "por certa quantidade de" que logo encontraria a alternativa que não tem esse valor (C).

  • mais ou menos

    funciona como uma locução adverbial de intensidade, logo não tem valor quantitativo

  • gabarito C

    C) “Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais entre nós”;

    mais + adjetivo = advérbio de intensidade

    as demais alternativas se referem a substântivos


ID
1377610
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre o emprego dos numerais, analise as frases abaixo.

1. A inauguração do novo prédio da Reitoria será no dia 1 (um) de agosto.
2. Emprega-se o ordinal até décimo e daí por diante o cardinal: Bento XVI (dezesseis) foi o sucessor de João Paulo II (segundo).
3. Após a leitura do vigésimo capítulo, li o capítulo treze.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:

    d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3 

    ...O certo seria primeiro de agosto.

  • REGRA PARA NUMERAL (válida para reis, papas, séculos e capítulos)

    a) de 1 a 10, usam-se os ordinais, independentemente de vir o numeral antes ou depois do substantivo: Pedro II (segundo), João IV (quarto), Pio X (décimo), século VIII (oitavo), capítulo V (quinto); 

    b) de 11 em diante, se o numeral vem antes do substantivo, emprega-se o ordinal: o XIII século (o décimo terceiro século), o XV Luís (o décimo quinto Luís), o XXV capítulo (o vigésimo quinto capítulo);

    Ex.: Alternativa 2. Emprega-se o ordinal até décimo e daí por diante o cardinal: Bento XVI (dezesseis) foi o sucessor de João Paulo II (segundo).

    c) ainda de 11 em diante, se o numeral vem depois do substantivo, há de se usar o cardinal:O Luís XV (quinze), o século XXV (vinte e cinco), Pio XII (doze), o capítulo XIII (treze). Ex.: Alternativa 3. Após a leitura do vigésimo capítulo, li o capítulo treze.

  • A 2 ajudou a entender que a 1 está errada.

  • Comentário da Karine está incorreto. Não se usa a mesma regra para enumerar artigos e papas, por exemplo. Para numerar artigos/capítulos/parágrafos, usa-se numero ordinal até o 9 (ex: artigo nono, artigo dez). Já para papas/reis/séculos, usa-se ordinal até o 10 (ex: Papa Pio Décimo, Pio Onze....).

  • Na indicação de séculos, reis, papas, capítulos de obras, etc.:

    - usa-se ordinal até dez:

    Século VI: século sexto.

    Paulo VI: Paulo sexto.

    -usa-se o cardinal acima de dez:

    Século XX: século vinte.

    Luís XIV: Luís quatorze

    Não entendi porque a alternativa 3 está correta. "Após a leitura do vigésimo capítulo, li o capítulo treze."

    Não deveria ser: após a leitura do capítulo vinte, li o capítulo treze.

    ?????

  • A Alternativa correta é a letra A.

    Entretanto, irei explicar a D.

    (D) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

    3. Após a leitura do vigésimo capítulo, li o capítulo treze.

    Explicação: Quando vem ANTES do substantivo, a leitura será sempre como ordinal. No caso em tela, o substantivo é a palavra ''capítulo''.

    Exemplo: VII Caminhada pela Paz (sétima).

    Bons estudos, até mais.

  • O porquê está correto usar o ordinal quando o numeral antecede o substantivo é de fácil compreensão; veja....se usarmos os algarismos p substituir, no caso em tela, eu teria 20 capítulo, ocasionando uma falta de concordância (bom, o povão gosta de falar assim), portanto, quando o numeral antecede o substantivo e o numeral se refere à sequência deve necessariamente ser lido como ordinal

  • Gabarito letra “d”

    1. A inauguração do novo prédio da Reitoria será no dia 1 (um) de agosto.

    Errado: “1(um)”, correto: “primeiro de agosto”

    2. Emprega-se o ordinal até décimo e daí por diante o cardinal: Bento XVI (dezesseis) foi o sucessor de João Paulo II (segundo).

    3. Após a leitura do vigésimo capítulo, li o capítulo treze.

  • Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    1. A inauguração do novo prédio da Reitoria será no dia 1 (um) de agosto.

    Errado. O certo seria PRIMEIRO de agosto.

    É regra na língua portuguesa o uso do numeral ordinal para indicar o primeiro dia do mês. Os demais dias são indicados com os numerais cardinais. Assim: 1° de maio, 2 de julho, 3 de outubro etc.

    2. Emprega-se o ordinal até décimo e daí por diante o cardinal: Bento XVI (dezesseis) foi o sucessor de João Paulo II (segundo).

    Certo!

    Para designar papas e outros soberanos, os numerais romanos até dez deverão ser lidos como numerais ordinais (Papa Pio X = Papa Pio décimo) e a partir de onze como numerais cardinais (João XXI = João vinte e um).

    3. Após a leitura do vigésimo capítulo, li o capítulo treze.

    Certo!

    -> Na designação de papas, reis, séculos, capítulos, tomos ou partes de obras, usam-se os ordinais para a série de 1 a 10; daí em diante, usam-se os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo.

    Exemplos: D. Pedro II (segundo), Luís XV (quinze), D. João VI (sexto), João XXIII (vinte e três), Pio X (décimo), Capítulo XX (vinte).

    -> Quando o substantivo vier depois do numeral, usam-se sempre os ordinais.

    Exemplos: primeira parte, décimo quinto capítulo, vigésimo século.

    Gabarito: Letra D


ID
1383349
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Contraste entre discurso e realidade


    No contexto político em que vivemos, sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia. Se para Sócrates a verdade está ligada à sabedoria humana, o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são. Na profundidade do pensamento de Santo Agostinho, a verdade não é minha e nem tua para que seja nossa, ou, como muito bem conceituou Santo Tomás de Aquino, a verdade é a adequação entre a inteligência e a coisa, ou seja, a realidade das coisas. Parece que nenhum deles se ajusta ao contexto das atuais propagandas políticas.
    O que chama atenção de todos nós neste momento é que nos debates políticos não aparece com relevância a riqueza do conceito de verdade, pois os mesmos não demonstram sabedoria humana, não se diz com transparência como as coisas são, não aparece a adequação entre a inteligência e a realidade das coisas, e carece de humildade para dizer que a verdade não está apenas naquilo que eu afirmo, ou que outros do meu partido estão afirmando, subestimando o todo, e, portanto, nunca poderá ser nossa no sentido mais amplo. Esquecemo-nos muitas vezes de sublinhar que a verdade tem uma dimensão ética de compromisso com aquilo que é anunciado publicamente no discurso.
    A maquiagem marqueteira que conduz os atores políticos esconde o significado profundo da verdade, resultando em debates carentes em profundidade de argumentos, e não imbuídos de verdade sobre a realidade, limitando-se a discussões acusativas, ofensivas e contraditórias. Os contrastes entre o discurso e a realidade, a riqueza de experiências humanas dos candidatos e a superficialidade de suas propostas, a carência de discussões e debates de temas de relevância para o país, entre outros, estiveram distantes de nossas propagandas políticas nestas eleições.
    Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos, não subestimando a inteligência de nosso povo, pois o mesmo conhece bem a realidade das coisas, estando ávido para ouvir as propostas e assumir-las como verdadeiras, subsidiando as suas escolhas e pensando melhor no futuro de nosso Brasil.

                                                                (Adaptado. Josafá Carlos de Siqueira, O Globo, 22/10/2014)

Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos,...”.

Sobre os componentes do segmento textual acima, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • não entendi...

  • A. INCORRETA. "segundo" = conforme.

    B. CORRETA. Ter esperança DE/EM algo

    C. INCORRETA. Confusão entre EXpira e INSpira.

    D. INCORRETA. Não só os cristãos, mas a coletividade de modo geral.

    E. INCORRETA. Ensinamentos de Jesus Cristo. Foi JESUS CRISTO que praticou a ação de ensinar.

  • A Alternativa B refere-se a uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal (só o nome já cansa, rs).

    Exemplos:

    Tenho necessidade de que me fale a verdade (CN) = tenho necessidade disso (CN).

    Ele tinha necessidade de que o amassem (CN) = ele tinha necessidade disso (CN).

    - Função sintática de complemento nominal.

    - A preposição é obrigatória.


    No caso específico da questão:

    Temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições = temos a esperança disso. Assim deve ser corrigida da seguinte forma:

    Temos a esperança de que nesta segunda etapa das eleições.


    GABARITO ALTERNATIVA B

  • Então... Analisando a frase, a palavra segunda não equivale a conforme, e sim a um numeral ordinal: segunda etapa, o que indica que já ocorreu a 1ª.

  • A velha história de trocar o certo pelo duvidoso!

  • Sempre se lembrar que ''ter esperança'' rege preposição!

    b) Quem tem esperança, tem esperança de algo ou tem esperança em algo.

     

     

    Deus no comando!

  • Tenho a esperança DE que a verdade seja o princípio inspirador nesta segunda etapa das eleições.

    Tenho a esperança DISSO.

  • [GABARITO: LETRA B]

    “Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos,...”.

    “Temos a esperança” deveria ser seguido da preposição “de”.

    Considerando que o substantivo esperança exige a preposição de, a resposta da questão é a alternativa B.

    Vejamos os motivos por que as demais alternativas estão incorretas:

    → “Segundo”, como numeral, indica uma posição numa sequência.

    A - Nesse contexto, a palavra segundo não é numeral, mas uma preposição acidental de valor semântico conformativo, pois introduz um adjunto adverbial e tem o mesmo valor de conforme.

    → O adjetivo “inspirador” equivale estruturalmente a “que expira”.

    C - O adjetivo inspirador equivale a que inspira.

    → O pronome “nos” se refere apenas aos cristãos.

    D - O pronome oblíquo nos, nesse contexto, refere-se a todas as pessoas, de modo geral.

    → “Jesus Cristo” representa o paciente de “ensinamentos”.

    E - Na expressão os ensinamentos de Jesus, fica evidente que ele é quem pratica a ação de ensinar. Por isso, é um sujeito ativo, que age, e não paciente, que recebe a ação.

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS - GRAMATICA ESQUEMATIZADA, INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E QUESTÕES COMENTADAS.


ID
1383367
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos, não subestimando a inteligência de nosso povo, pois o mesmo conhece bem a realidade das coisas, estando ávido para ouvir as propostas...”.

Sobre os componentes sublinhados, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    "conforme os ensinamentos de Jesus Cristo..."

  • Qual o valor de "bem"? Da questão D.

  • Bem- tem valor de "modo".

  • pensei assim: ele conhece muito mal a realidade--> "muito" seria adverbio intensidade, e "mal/bem" seria de modo.

  • Conhece bem

    Conhece (Vtd) 

    O bem (OD)

    Não tem valor de intensidade.

     

  • a)     É Conformativo sim (conjunções adverbiais conformativas: conforme, segundo, consoante, como)

    b)    Explicativo ( pois está antes de verbo do segundo período)

    c)     povo

    d)    Valor de modo

    e)     Preposição devido à regência nominal de ávido ( quem está avido, está avido para alguma coisa)

  • Ok que a (A) está certa, mas não entendi a (D) estar errada. "...conhece bem..."  pelo que entendi tem sentido de "conhece bastante", aí seria Adv de intensidade mesmo.

  • Essa foi dada de presente.

  • Sobre os componentes sublinhados, assinale a afirmativa correta.


    a) O termo “segundo” tem valor conformativo. Correto.


    b) O conectivo “pois” aponta para uma conclusão. Errado. Pois - uma vírgula e anteposto ao verbo = explicação.


    c) O termo “o mesmo” se refere ao termo “debate”. Errado. Refere-se ao povo.


    d) O termo “bem” tem valor de intensidade. Errado. "bem/mal", por si só não indicam intensidade, mas geralmente indicam adequação. Ex: escreve mal, escreve bem, conhece mal, conhece bem (adequadamente).


    e) O conectivo “para” tem valor de direção. Errado. O conectivo para enquanto preposição tem valor de direção/destino ou finalidade, no caso em questão expressa finalidade. (... com a finalidade de ouvir as propostas).

  • GABARITO: A

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA

    Conformativos: conforme, consoante, como, segundo...

    Dúvidas? Chama o Walt.

    JUNTOS ATÉ A POSSE!


ID
1387093
Banca
IPAD
Órgão
IPEM-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Preencha corretamente os espaços em aberto das frases abaixo, com os numerais grifados: QUADRUPLOS O TRIPLO UM TERÇO METADE.

1- Helena tirou cinco na prova de Inglês que valia dez pontos. Ou seja, ela acertou _______________ da prova.

2- Júlia ganhou três canetas. Seu irmão, três vezes mais do que ela. Logo, ganhou ________________ canetas.

3- Sônia descobriu que estava esperando quatro bebes. Assustou-se, pois teria ____________!

4- Dividimos o bolo em três partes. Portanto, cada um ficou com ___________ do bolo.

Alternativas
Comentários
  • 1. Cinco de Dez = Metade

    2. Três Vezes mais = O Triplo

    3. Quatro Bebes = Quádruplo

    4. Em três partes = Um Terço

  • 1- Helena tirou cinco na prova de Inglês que valia dez pontos. Ou seja, ela acertou _______________ da prova.

    Valia 10 e tirou 5, logo acertou METADE da prova.

    2- Júlia ganhou três canetas. Seu irmão, três vezes mais do que ela. Logo, ganhou ________________ canetas.

    Ganhou 3 vezes a mais, ganhou o TRIPLO.

    3- Sônia descobriu que estava esperando quatro bebes. Assustou-se, pois teria ____________!

    4 bebês = QUÁDRUPLOS

    4- Dividimos o bolo em três partes. Portanto, cada um ficou com ___________ do bolo.

    3 partes equivale a UM TERÇO.

    Logo, o gabarito é "metade, o triplo, quádruplos, um terço."

    Gabarito: Letra B

  • Gab: B


ID
1471693
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tem-se, na Língua Portuguesa, várias classes de palavras, dentre elas, destacam-se os numerais que podem  indicar  quantidade,  ordem,  aumento proporcional de  quantidade  e  divisão dos  seres. Mas,  em  alguns  casos, os  numerais  exercem a função de qualificar sintagmas. Analise o uso do numeral nas afirmativas. 

I.  Após a investigação, o crime da rua sete foi elucidado. 
II.  Marisa pulou do vigésimo sétimo andar, pois, estava com muitas dívidas. 
III.  Gabriel comprou um carro zero no ano passado com o dinheiro que economizou.  IV.O suspeito estava portando um revólver trinta e oito quando foi abordado pela polícia. 

O numeral NÃO está sendo usado para indicar quantidade ou ordem, apenas nas afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei a questão, mas acho que assim como a expressão carro zero faz referência a zero km, o trinta e oito também está especificando o calibre da arma.

  • Eu pensei assim também, mas depois cheguei a conclusão que "zero km" indica a quantidade de quilometragem rodada.
    Portanto correto - B

  • Galera, o gabarito desta questão foi alterado. A resposta certa é a alternativa "D". As explicações do Professor Arenildo estão equivocadas. Ele fez um grande esforço para interpretar as alternativas segundo o gabarito preliminar, mas a própria banca reconheceu que a alternativa correta não é a "B", mas a "D".

    Dentre as quatro afirmativas apresentadas na referida questão, as duas únicas cujo numeral não está sendo utilizado para indicar quantidade ou ordem são:

     III – “Gabriel comprou um carro zero no ano passado com o dinheiro que economizou.” Nesta afirmativa o numeral “zero” esta sendo empregado como qualificador indicando um adjetivo ou qualidade, de carro zero igual a carro novo.

     IV – O suspeito estava portando um revolver 38, quando foi abordado pela polícia. O numeral 38, neste caso, indica o modelo, a especificação que possui um calibre de trinta e oito polegadas, ou seja, especifica quantas vezes a arma pode ser alimentada ou municiada. O calibre não pode ser modificado, pois, a fabricação do seu diâmetro já é fixa. Já nas alternativas I e III, os numerais sete e vigésimo sétimo estão indicando ordem. Dessa forma, altera-se o gabarito, pois, a resposta CORRETA é a letra D (III e IV). 

    Fonte: https://idecan.s3.amazonaws.com/concursos/183/21_10042015094235.pdf

  • "Uma questão mole, mole, mole, mole.. diferente, bem feita, muito gostosa" daí vai lá e explica errado kkk

    pra começar, "rua sete" está escrito em letras minúsculas, ou seja, não como um Sete de Setembro.. mas sim uma sétima rua dentro de um suposto conjunto de ruas..

    Enfim, é triste.. ninguém é perfeito (não tem problema ele errar).. o problema é ficar subestimando a inteligência da galera.. dizer que é fácil etc

  • Acredito que essa questão era pra ser um pega que deu errado!

    por que no item II existe Ordem em : Um carro e Qualificação em Carro Zero

    se o Item I estivesse com o 7 Grafado com S maiúsculo ele seria a opção correta.

  • Questão Mole, mole, mole kkkkkķk e responde errado, brincadeira teacher, mas foi engraçado..

  • como assim "um carro" não está relacionado a quantia?

  • A questão está com o gabarito errado..

    A RESPOSTA CERTA É A LETRA: B

    As alternativas corretas I - IV

  • qconcurso arrumou amém !

  • bizu: artigo indefinido da ideia de qualquer ou seja não define

    um revoler = qualquer (indefinição)

    um revolver 38 = especificou logo esse um não é indefinido é sim definido


ID
1479397
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Guerra e Mídia

O século XX foi marcado por grandes guerras de repercussão mundial em razão de seu alcance e do número de países envolvidos. Já o século XXI apresenta guerras locais ou regionais, mas que de certa forma se tornam mundiais pelo número de espectadores. Isso se dá graças à tecnologia de informação, que envolve direta ou indiretamente cidadãos de quase todo o mundo. A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real, mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro" passa a ser a guerra de todos. (Renato Mocellin).

“O século XX foi marcado por grandes guerras de repercussão mundial em razão de seu alcance e do número de países envolvidos. Já o século XXI apresenta guerras locais ou regionais, mas que de certa forma se tornam mundiais pelo número de espectadores. Isso se dá graças à tecnologia de informação, que envolve direta ou indiretamente cidadãos de quase todo o mundo”.

Lemos os numerais XX e XXI como cardinais (vinte, vinte e um); o numeral romano que deve ser lido como ordinal é:

Alternativas
Comentários
  • * Na escrita, os números romanos; e na leitura, os numerais ordinais. Tal pressuposto somente é válido se a ordenação indicar até o décimo elemento. Exemplos: 

    Capítulo IV (quarto)
    Papa João Paulo II (segundo)
    Século III (terceiro) 
    * No caso de a ordenação se referir ao décimo primeiro em diante, a leitura se dará por meio dos números cardinais. Exemplos: 

    João XXIII (vinte e três) 
    Capítulo XXX (trinta)
    Canto XV (quinze) 

     

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/o-emprego-que-se-atribui-aos-numerais.html

     

  • Vivendo e aprendendo... 

  • Para designar séculos, capítulos, reis e papas são usados numerais ordinais de “um" a “dez". De onze em diante usa-se normalmente o numeral cardinal. Resposta acertiva da questão Q498075.

  • Numeração de Artigos, leis, de decretos e portaria: usa-se o ordinal até o nono e o cardinal de dez em diante. Fonte: QC

  • Estou me sentindo muito burra por ter errado essa questão depois de ler os comentários !  ô FGV  excêntrica que eu amo e odeio! 

  • Na designação de artigos, capítulos e parágrafos, usam-se os ordinais de um a nove e os cardinais de dez em diante.

    Ex: Capítulo VII (sétimo), Capítulo X (dez), Artigo IX (nono), Artigo X (dez), Parágrafo X (dez), Parágrafo XI (onze)

     

    Na desiginação de papas, séculos e reis, usam-se os ordinais de um a dez e os cardinais de onze em diante.

     

    Fonte: Lingua Portugues Para Concursos - Duda Nogueira - 2 ed - 2015

  • Prezado El Elion,

     

    Textos Oficiais, de fato, a enumeração de leis, artigos, decretos, portarias, parágrafos, circulares, avisos e outros textos oficiais, usa-se o ordinal até nove, e o cardinal de dez em diante.

    Ex.: Inciso IX (nono), inciso X (dez);

     

    Difere-se, porém, quando se tratar de algarismos romanos quando vem depois do substantivo ou antes do substantivo. Veja:

    DEPOIS do substantivo:

    -lê-se como ordinal até dez:

    Ex.: Carlos X (Décimo); D. João VI (sexto);

     

    -lê-se como cardinal acima de dez:

    Ex.: Papa Pio XII (doze); Século XX (vinte);

     

    Agora, quando vem ANTES do substantivo, a leitura será sempre como ordinal:

    Ex.: XVII Caminhada pela Paz (décima sétima).

     

    Espero ter contribuído.

     

    Att,

    Claudney Broglio

  • Perfeito esses comentários.

  • Droga apertei errado a letra... Mas acertei moralmente falando!

  • Sheila Concurseira obrigada pela comentário, aprendi com vc, pq até entao...nem tinha entendido a questao. rsrs

  • Sheila Concurseira, vc é 10! Obrigada!

  • Obrigado, Grasi Cabral!


ID
1494232
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Serrita - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

o redigir sobre a importância da religião em nossas vidas e fazer referência a um determinado Papa, Rayssa ficou em dúvida quanto à maneira correta de designá-lo. Vamos ajudá-la, marcando a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Cardinal: um, dois , três...

    Ordinal: primeiro, segundo, terceiro...

  • CONFUSO

     b)

    Para designar séculos, capítulos, reis e papas são usados numerais ordinais de “um" a “dez". De onze em diante usa-se normalmente o numeral cardinal.

    Esta estranho! Numeração de artigos, leis, decretos e portarias, usa-se o ordinal ATÉ O NONO e o cardinal de DEZ EM DIANTE.

    Exemplo ARTIGO NONO, ARTIGO DEZ ( DEZ ).

     

  • tambem achei estranha essa questao, possivel de anulaçao, pois os numeros oridnais é do primeiro ao nono e nao o dez.

  • Parece que as bancas já perguntaram de tudo. E agora começaram a apelar.
  • Na escrita, os números romanos; e na leitura, os numerais ordinais. Tal pressuposto somente é válido se a ordenação indicar até o décimo elemento. 
    Exemplos: 

    Capítulo IV (quarto)
    Papa João Paulo II (segundo)
    Século III (terceiro) 


    * No caso de a ordenação se referir ao décimo primeiro em diante, a leitura se dará por meio dos números cardinais. 
    Exemplos: 

    João XXIII (vinte e três) 
    Capítulo XXX (trinta)
    Canto XV (quinze) 

     

  • numeral ordinal até o nono e o cardinal do décimo em diante. Questão confusa....

  • Na designação de reis, papas, soberanos, séculos e partes de uma obra (capítulos, tomos etc), empregam-se os ordinais até o dez e os cardinais daí por diante. Se o numeral anteceder o substantivo, empregam-se os ordinais.

    Século sexto * Capítulo segundo

    * João vinte e três * Século vinte e um

    Na designação de artigos de leis, decretos, portarias, regulamentos etc, usam-se os ordinais até nove e os cardinais de dez em diante. Se o numeral vier anteposto, empregam-se os ordinais.

  • Questão passível de recurso

    Para capítulos usa ordinal até o nono e do dez em diante usa cardinal

    Capítulo IX (nono)

    Capítulo X (dez)

    Capítulo XI (onze)

  • Na designação de soberanos (reis,príncipes,imperadores), papas, séculos,livros e partes de uma obra(capítulo,parágrafo,tomo etc.),quando o numeral é posposto ao substantivo, usam-se os numerais ordinais até décimo.Daí em diante,devem-se empregar os cardinais.Se estiver anteposto,o ordinal é obrigatório.

    Fernando Pestana

  • 1 - Na indicação de soberanos, papas, séculos e partes de obras, usa-se o ordinal

    até dez e, daí em diante, o cardinal;

    2 - No texto legislativo, usa-se o ordinal até nove e,

    daí em diante, o cardinal:

    Portanto, se o capítulo não for de texto legislativo, usa-se a regra nº 1.

    Logo, está certa a questão.

  • São duas regras distintas:

    -Para designar Papas, Reis, Imperadores, Séculos e partes em que se divide uma obra (Capítulos),

    utilizam-se os ORDINAIS até DÉCIMO e os CARDINAIS de ONZE em diante, desde que o numeral venha depois do substantivo.

    -Para designar Leis, Decretos e Portarias,

    utilizam-se os ORDINAIS até NONO e os CARDINAIS de DEZ em diante.

  • Pessoas

    1~10: ordinais. Ex.: Rei Luís décimo

    acima de 11: cardinais. Ex: Rainha Maria onze

    Leis/artigos

    1~9: ordinais. Ex.: Artigo nono

    acima de 10: cardinais. Ex: Cláusula dez

    Assistam à aula do professor Noslen:

    https://www.youtube.com/watch?v=lkxc-hStcuE&ab_channel=ProfessorNoslen

    Um mnemônico: "A cláusula ficou 10, mas Maria é 11"

  • Questão interessantíssima, muito bem elaborada....SQN

  • LETRA B


ID
1514776
Banca
CETRO
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto aos numerais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 400º - quadrigentésimo

    500º - quingentésimo

    50º - quinquagésimo

    80º - octogésimo

    http://www.profcardy.com/cardicas/lista-de-ordinais.php

  • Gabarito: e)

     

    EMPREGO DO NUMERAL  (NUMERAIS ORDINAIS)

     

    • ''gésimo'' -> DEZENAS

    Ex.: 30° (trigésimo), 40° (quadragésimo)

     

    • ''centésimo'' ou ''ingentésimo'' -> CENTENAS

    Ex.: 200° (ducentésimo), 400° (quadringentésimo)

  • Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.

    Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Emprego dos numerais ORDINAIS

    ·“gésimo” -> dezenas Ex.: 20º (vigésimo)

    ·“centésimo” ou “ingentésimo” -> centenas Ex.:200º (ducentésimo)

    A 400º – quadragésimo.

    O certo é: 400º – quadrigentésimo

    B 500º – quinquagésimo.

    O certo é: 500º – quingentésimo

    C 50º – quingentésimo.

    O certo é: 50º – quinquagésimo

    D 80º – octonogésimo.

    O certo é: 80º – octogésimo

    E 800º – octingentésimo.

    Certo! 800º – octigentésimo

    Gabarito: Letra E

  • ll


ID
1684399
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    5 dicas da ciência para você tomar boas decisões

                                                                                                                 Carol Castro

      Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores. 


        DISTANCIE-SE DO PROBLEMA

      Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo com você. Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi o que pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir sobre traição no namoro. A ideia era analisar o cenário caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo. Em seguida, tiveram de responder a algumas perguntas – todas elas foram pensadas de acordo com critérios de pensamento coerente e racional: do tipo,reconhecer o limite do outro, considerar as perspectivas do parceiro, motivos que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes, baseadas na razão e não apenas na emoção. Como fazer isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar consigo mesmo como se o problema não fosse seu.

         PENSE EM OUTRO IDIOMA

      Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, quando pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o lado racional se sobrepõe ao emocional. É como se a língua gringa removesse a conexão emocional que talvez você pudesse ter ao pensar em português.

      TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

      Se você é do tipo que entende e lida bem com as emoções (as suas e as alheias), é mais provável que não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a situação influenciarem nas tomadas de decisões. É o que garante uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Toronto. E isso envolve todos os tipos de emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções na hora de tomar decisões. Eles retiram só as emoções que não têm a ver com a decisão", explica Stéphane Côté, autora da pesquisa.

         APAGUE A LUZ

         Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá.

       Pesquisadores canadenses levaram voluntários para comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em salas bem iluminadas tendia a achar o molho mais apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e as pessoas mais atraentes. É que ambientes iluminados parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e, claro, influenciar nas impressões e decisões.

           DÊ UM TEMPO

       Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem pesquisadores americanos. Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações. Só que não consegue distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se houver algo contraditório, é possível que você não perceba e escolha o caminho errado. Mas quando você dá um tempo extra para que o cérebro consiga reunir outras informações e analisá-las melhor, os riscos diminuem. E nem precisa esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no mínimo, 50 milissegundos permite ao cérebro focar atenção nas informações mais relevantes e bloquear as distrações", explica Jack Grinband, um dos autores do estudo.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia-para-voce-tomar-boas-decisoes/


Em “Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações.”, o termo destacado é

Alternativas
Comentários
  • Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações.”, o termo destacado é       OBS. É uma conjução que expressa uma "Conformidade".

     

     

    Conformidade= Conforme, Consoante, Segundo, Assim e ETC.

     

     

    Gabarito: D

  • Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro.

     

    São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc.

  • As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa conformativa: CONFORME

    Outras conjunções conformativas: como, consoante segundo (todas com o mesmo valor de conforme).

    Exemplos:

    Fiz o bolo 

    conforme ensina a receita.
    Consoante reza a Constituiçãotodos os cidadãos têm direitos iguais.
    Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda.

  • Segundo deveria ser preposição... não?

    Conjunção é pra ligar orações, qual a oração que segundo está ligando???

  • Segundo deveria ser preposição... não?

    Conjunção é pra ligar orações, qual a oração que segundo está ligando???

  • segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações

    No texto, está retomando termos da oração anterior. então é uma conjunção.


ID
1709077
Banca
VUNESP
Órgão
CODESP-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmações:

I. A enfermeira já havia participado de vinte e nove atendimentos na semana, o próximo seria o seu tricentésimo atendimento.

II. No domingo, Jair não se encontrou com o zelador do prédio.

III. Poucas pessoas, ali, usavam chapéis.

Considerando, respectivamente, o emprego do numeral, a colocação do pronome e a flexão do substantivo, destacados, verifica-se que está correto, apenas, o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I - Trigésimo

    II- Correto

    III- chapéus

  • Quando se escreve 300º, dizemos trecentésimo.

  • Chapéus ou Chapéis?

    O certo é chapéus! As palavras terminadas em "éu" fazem plural em "eus". Ex: réu - réus; troféu - troféus...

    Obs: as palavras terminadas em "el" fazem plural em "éis". EX: papel - papéis; pastel - pastéis

  • certa b

     

  • I - A enfermeira já havia participado de vinte e nove atendimentos na semana, o próximo seria o seu TRIGÉSIMO atendimento.

     

    II- CORRETA.

    Usa-se PRÓCLISE quando há palavras com sentindo negativo :

    Nada me faz sair desse quarto.

     

    II- Palavras terminadas em "éu" como chapéu  é só acrescentar "s" para colocar no plural.

     

    FOCO, FORÇA E FÉ!

  • I. A enfermeira já havia participado de vinte e nove atendimentos na semana, o próximo seria o seu tricentésimo atendimento. TRECENTÉSIMO

     A questão está falando do número 300º e não 30º que aí sem seria TRIGÉSIMO.

    II. No domingo, Jair não se encontrou com o zelador do prédio. 

    CORRETA. "Não" palavra atrativa. Nesse caso usa-se próclise.

    III. Poucas pessoas, ali, usavam chapéis. CHAPÉUS

     

    Alternativa B -  somente a alternativa II está correta.

     

  • LETRA B!

    I - errado, o correto seria "trigésimo", 30º.

    II - correto.

    III - errado, o correto seria "chapéus", visto que substantivos terminados em vogal, ditongo ou n (com exceção de cânon, cujo plural é cânones) recebem apenas o s no plural.

  • sobre o Item III"

     

    Em geral os substantivos formam o plural com o acréscimo da desinência "s" ao singular.Isso frequentemente ocorre com substantivos terminados em vogal ou em ditongo

    casa-casas

    prédio-predios

    pai-pais

    herói-herois

    rei-reis

    chapéu-chapeus

  • Surpreso com a quantidade de pessoas que erraram essa questão. Chapéis é demais...hahaha

  • Se copiar e colar no google tricentésimo, teremos:

    Significado de Tricentésimo: mesmo que trecentésimo.

    Etimologia (origem da palavra tricentésimo): tri + centésimo

    número ordinal, (adj.s.m.) que ou o que ocupa, numa sequência, a posição do número 300.

    Portanto, acho que o item I. também está correto. 

    Alternativa correta seria D) I e II

     

     

     

  • CHAPÉUS.

  • BRUNA ALVARENGA,

     

    Pouco importa se o correto é TRIcentésimo ou TREcentésimo, pois item I quer é a forma ordinal de 30 (TRINTA) e não 300.

     

    Portanto o gabarito está correto. Apenas o item II é verdadeiro.

  • A questão está falando de 30 e não de 300. O correto é trigésimo. kkkkk eita o povo viaja.


    I. A enfermeira já havia participado de vinte e nove atendimentos na semana, o próximo seria o seu tricentésimo atendimento.

     

    1.º – primeiro

    2.º – segundo

    3.º – terceiro

    4.º – quarto

    5.º – quinto

    6.º – sexto

    7.º – sétimo

    8.º – oitavo

    9.º – nono

    10.º – décimo

    11.º – décimo primeiro ou undécimo

    12.º – décimo segundo ou duodécimo

    13.º – décimo terceiro

    14.º – décimo quarto

    15.º – décimo quinto

    16.º – décimo sexto

    17.º – décimo sétimo

    18.º – décimo oitavo

    19.º – décimo nono

    20.º – vigésimo

    21.º – vigésimo primeiro

    22.º – vigésimo segundo

    23.º – vigésimo terceiro

    24.º – vigésimo quarto

    25.º – vigésimo quinto

    26.º – vigésimo sexto

    27.º – vigésimo sétimo

    28.º – vigésimo oitavo

    29.º – vigésimo nono

    30.º – trigésimo

    40.º – quadragésimo

    50.º – quinquagésimo

    60.º – sexagésimo

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo

    80.º – octogésimo

    90.º – nonagésimo

    100.º – centésimo

    200.º – ducentésimo

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo

    400.º – quadringentésimo

    500.º – quingentésimo

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo

    700.º – septingentésimo ou setingentésimo

    800.º – octingentésimo

    900.º – noningentésimo ou nongentésimo

    1.000.º – milésimo

    10.000.º – décimo milésimo

    100.000.º – centésimo milésimo

    1.000.000.º – milionésimo

    1.000.000.000.º – bilionésimo

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo

  • Toda palavra que termina com U o plural é só colocar um S

    Céu - Céus

    Nau - Naus

    Degrau - Degraus

    Sarau - Saraus

  • CHAPÉU = CHAPÉUS

    30 = TRIGÉSIMO

    GABARITO= B

  • Falta de atenção é f***!

  • NÃO ESQUECER!

    1.º – primeiro

    2.º – segundo

    3.º – terceiro

    4.º – quarto

    5.º – quinto

    6.º – sexto

    7.º – sétimo

    8.º – oitavo

    9.º – nono

    10.º – décimo

    11.º – décimo primeiro ou undécimo

    12.º – décimo segundo ou duodécimo

    13.º – décimo terceiro

    14.º – décimo quarto

    15.º – décimo quinto

    16.º – décimo sexto

    17.º – décimo sétimo

    18.º – décimo oitavo

    19.º – décimo nono

    20.º – vigésimo

    21.º – vigésimo primeiro

    22.º – vigésimo segundo

    23.º – vigésimo terceiro

    24.º – vigésimo quarto

    25.º – vigésimo quinto

    26.º – vigésimo sexto

    27.º – vigésimo sétimo

    28.º – vigésimo oitavo

    29.º – vigésimo nono

    30.º – trigésimo

    40.º – quadragésimo

    50.º – quinquagésimo

    60.º – sexagésimo

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo

    80.º – octogésimo

    90.º – nonagésimo

    100.º – centésimo

    200.º – ducentésimo

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo

    400.º – quadringentésimo

    500.º – quingentésimo

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo

    700.º – septingentésimo ou setingentésimo

    800.º – octingentésimo

    900.º – noningentésimo ou nongentésimo

    1.000.º – milésimo

    10.000.º – décimo milésimo

    100.000.º – centésimo milésimo

    1.000.000.º – milionésimo

    1.000.000.000.º – bilionésimo

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo

  • trigésimo 

  • Só acrescentar o "S"

    ÓRGÃOS

    CIDADÃOS

    Já o plural das palavras que terminam com ditongo “eu” se faz apenas acrescentando o “s”.

    • Chapéu/chapéus;
    • Céu/céus;
    • Véu/véus
    • Degrau/degraus;
    • Troféu/troféus.

    Por isso, o plural de chapéu é chapéus.

    Mais plural aqui: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/cidadaos-ou-cidadoes-qual-e-o-plural-de-cidadao

  • Chapéeeus, sapatos ou roupas usadas...


ID
1725736
Banca
SHDIAS
Órgão
Prefeitura de São Manuel - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dúplice e duplo são numerais:

Alternativas
Comentários
  • Multiplicativos,  dobro duplo, dúplex ou dúplice.

  • papaya with sugar

  • Os numerais são classificados em cinco tipos, a saber:

    Forma básica dos números (1, 2, 3,4,5…), as quais adjetivam uma quantidade, sendo que alguns deles variam em gênero, por exemplo: um-uma, dois-duas, alguns no grupo das centenas (duzentos, duzentas, trezentos, trezentas, etc.).

    Além disso, alguns números cardinais variam em número, como é o caso: milhão-milhões, bilhão-bilhões, trilhão-trilhões, e assim por diante.

    Indica ordem de uma sequência, ou seja, representa a ordem de sucessão e uma série, seja de seres, coisas ou objetos (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…).

    Importante destacar que alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. São palavras que variam em gênero (masculino-feminino) e número (singular e plural), por exemplo: primeiro-primeira, primeiros-primeiras; terceiro-terceira, terceiros-terceiras, etc.

    São os números fracionários que indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma parte de um todo, por exemplo, ¼ (lê-se um quarto, um sobre quatro), ½ (lê-se meio ou metade, um sobre dois), ¾ (lê-se três quartos ou três sobre quatro).

    Para saber mais sobre os números fracionários, acesse o link: 

    Número exato que faz referência a um conjunto de seres, por exemplo, dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2).

    Os números coletivos sofrem a flexão de número (singular e plural): dúzia-dúzias, dezena-dezenas, centenas-centenas.

    Relaciona um conjunto de seres, objetos ou coisas, dando-lhes uma característica, de forma que determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos, por exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc.

    Os multiplicativos são numerais, flexionados em gênero e número quando atuam em função adjetiva, e, do contrário, são invariáveis (função substantiva).

    Dessa forma, de acordo com sua função, os numerais podem apresentar valor de substantivo ou adjetivo, sendo classificados em:

  • Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    A Multiplicativos

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.

    Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    B Ordinais.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.

    Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    C Cardinais.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres.

    Ex.: um, dois, três...

    D Fracionários.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.

    Ex.: meio, terço, quarto...

    .

    Significado de dúplice: em dobro; duplicado, duplo, dúplex.

    Gabarito: Letra A


ID
1745956
Banca
SIGMA ASSESSORIA
Órgão
Prefeitura de Iracemápolis - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Assustada e________________ furiosa e, no entanto, com ____________violência, dizia ofensas _______________  para escandalizar a todos."

Preenche CORRETAMENTE as lacunas? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B


    A palavra menas está errada, não existe. 

  • Meio -advérbio (meia- somente quando representar numeral). 

    Menos - não existe menas 

    Bastantes - qdo conseguir trocar por muitas (se couber muito o correto é bastante) - Ex: 


  • Acho que "bastantes" está no plural pois faz função de adjetivo e não de advérbio, mas não tenho certeza. No caso provavelmente "bastantes" teria o significado de "excessivas" ou "numerosas".

  • menas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • MENAS LARANJAS.

    ALGUÉM LEMBRA DO AUTOR?

  • GABARITO B

    BASTANTE --> substituível por MUITO

    BASTANTES --> substituível por MUITOS

    Na questão: [...] dizia MUITAS ofensas para todos. Logo o BASTANTES é o correto.


    bons estudos


ID
1821499
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O SBT fará uma homenagem digna da história de seu proprietário e principal apresentador: no próximo dia 12 [12.12.2015] colocará no ar um especial com 2h30 de duração em homenagem a Silvio Santos. É o dia de seu aniversário de 85 anos. 
(http://tvefamosos.uol.com.br/noticias)

As informações textuais permitem afirmar que, em 12.12.2015, Sílvio Santos completou seu

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B. 

    Alguns exemplos: 

    30.º – trigésimo;

    40.º – quadragésimo;

    50.º – quinquagésimo;

    60.º – sexagésimo;

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo;

    80.º – octogésimo;

    90.º – nonagésimo;

    100.º – centésimo;

    200.º – ducentésimo;

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo.

    Para ver mais: http://www.normaculta.com.br/numerais-ordinais/

    Boa sorte e bons estudos. 

  •  

    octingentésimo = 800º

  • Essa foi dada! :P

  • Cardinal         Ordinal
    Oitenta           Octogésimo
    Oitocentos     Octingentésimo

    GABARITO -> [B]

  • Letra B - Octogésimo Quinto, mah oê!

  • De repente, para alguém com dúvida a cerca de  "Octogenário" ou "Octagenário":

    para o Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras e para os dicionários modernos, só existe octogenário.

    A palavra “octagenário” não existe no Aurélio, nem no Houaiss, nem no Michaelis, nem no Priberam.

    Os prefixos gregos usados na formação de muitas palavras com sentido de multiplicação são;

    tri, tetra, penta, hexa, hepta, octo, nona. (Reparem: octo é o único que acaba com -o, e não -a)

    uma palavra ou verso com oito sílabas é octossílabo (e não octassílabo).

    Fonte: DICIONARIOEGRAMATICA.COM

  • Única questão de Numeral que a Vunesp fez em toda sua vida! rsrsrs

    Brincadeira, é que a incidência de questões de Numerais na Vunesp é baixíssima.

     

     

    Contine, continue... NÃO DESISTA!!!

  • Caiu Numeral Ordinal no Tj Interior 2018.

  • Octingentésimo quinto aniversário! Oitocentos e cinco anos, Silvio. Hahaeee Hihi

  • Números Ordinais:

    1.º - primeiro;

    2.º - segundo;

    3.º - terceiro;

    4.º - quarto;

    5.º - quinto;

    6.º - sexto;

    7.º - sétimo;

    8.º - oitavo;

    9.º - nono;

    10.º - décimo;

    11.º - décimo primeiro ou undécimo;

    12.º - décimo segundo ou duodécimo;

    13.º - décimo terceiro;

    14.º - décimo quarto;

    15.º - décimo quinto;

    16.º - décimo sexto;

    17.º - décimo sétimo;

    18.º - décimo oitavo;

    19.º - décimo nono;

    20.º - vigésimo;

    21.º - vigésimo primeiro;

    22.º - vigésimo segundo;

    23.º - vigésimo terceiro;

    24.º - vigésimo quarto;

    25.º - vigésimo quinto;

    26.º - vigésimo sexto;

    27.º - vigésimo sétimo;

    28.º - vigésimo oitavo;

    29.º - vigésimo nono;

    30.º - trigésimo;

    40.º - quadragésimo;

    50.º - quinquagésimo;

    60.º - sexagésimo;

    70.º - septuagésimo ou setuagésimo;

    80.º - octogésimo;

    90.º - nonagésimo;

    100.º - centésimo;

    200.º - ducentésimo;

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo;

    400.º - quadringentésimo;

    500.º - quingentésimo;

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo;

    700.º - septingentésimo ou setingentésimo;

    800.º - octingentésimo;

    900.º - noningentésimo ou nongentésimo;

    1.000.º - milésimo;

    10.000.º - décimo milésimo;

    100.000.º - centésimo milésimo;

    1.000.000.º - milionésimo;

    1.000.000.000.º - bilionésimo;

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo.

    É importante destacar que na escrita dos números ordinais compostos não se usa o hífen. Veja: “trigésimo quinto”, “septuagésimo novo”, “sexcentésimo vigésimo terceiro”.


ID
1850149
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Alto Piquiri - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Bebê globalizado

Camilla Costa

Adquira o óvulo em um país, faça a fertilização em outro e contrate a mãe de aluguel num terceiro. Está pronto o seu filho – com muita economia.

    Seu celular é made in China. A camiseta foi produzida no Vietnã. O vinho que você bebe veio da Argentina. Se tudo é globalizado, por que o seu filho não pode ser? A nova moda entre os casais que precisam de ajuda para ter filhos é recorrer a países como Índia, Grécia e Panamá, onde é possível comprar óvulos ou esperma, fazer a inseminação, alugar uma barriga e até fazer o parto. A vantagem disso é que fica mais barato e permite realizar legalmente procedimentos que são proibidos em muitos países - como o comércio de óvulos e esperma e barriga de aluguel remunerada.
    O negócio é explorado por empresas como a Planet Hospital, em cujo site (www.planethospital.com) o cliente pode escolher de qual país virá o óvulo e/ou o esperma, onde nascerá o bebê, onde vai morar a mãe de aluguel e até selecionar o sexo da criança. Dos clientes da Planet Hospital, 40% são casais homossexuais que querem ter filhos biológicos. Os outros são casais heterossexuais, geralmente com mais de 40 anos. A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas. “Por mais que seja aceitável do ponto de vista médico, isso é exploração da pobreza [da mãe de aluguel], diz o especialista em reprodução Carlos Petta, da Unicamp. 
(Revista Super Interessante, edição 296, outubro/2011, p. 28.)  

Observe as expressões do texto:

I - “Dos clientes da Planet Hospital, 40% são casais homossexuais que querem ter filhos biológicos.”
II – “Os outros são casais heterossexuais, geralmente com mais de 40 anos.”

Assinale o que for correto sobre o emprego dos numerais nessas expressões.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:     E

     

    Os números cardinais indicam quantidade ou contagem. Correspondem diretamente aos números naturais: {0,1,2,3,...}

     

    Cardinal                     Ordinal

    zero                             -

    um                               primeiro

    dois                             segundo

    três                              terceiro

    quatro                          quarto

    cinco                            quinto

    onze                             décimo primeiro

  • explicações, por favor

  • 40% não é fracionário

  • Gab: E

     

    adriana gomes

     

    O foco da questão está nos numerais em I) 40% , e II) 40 (de 40 anos.)

    Devemos saber que quando escrevemos 1, 2, 3, ..., 10, estamos escrevendo algarismo arábicos e quando escrevemos I, II, III, ..., X, em algarismos romanos.

     

    Devemos saber também que a Classificação dos Numerais

     

    Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
    Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
    Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

  • essa questão ja teve la em cima

     

  • Achei que essa questão ficou confusa: 40% = 40/100, ou seja, é fracionário. Não???

  • Arábico: 1, 2, 3, ..., 10, 20, 30, ...
    Romano: I, II, III, ..., X, XX, XXX, ...

    Cardinal: você lê o próprio número... 1 (um), 2 (dois), 3(três), 40% (quarenta porcento).
    Fracionário: você lê uma relação de divisão... 1/2 (meio), 1/3 (terço), 1/40 (um quarenta avos)

  • Esta questão está confusa.

  • Pessoal,

    Vi que muitos dos comentários consideraram a questão confusa, principalmente por causa do 40%.

    Explicando o caso, sim, este é um número fracionário, MAS PARA MATEMÁTICA! Na matemática 40% = 40/100, um número fracionário.

    No caso do português, o que vale é a leitura do texto. Fazendo uso das palavras do nosso colega Newton, no português se considera fracionário quando lê-se uma relação de divisão... 1/2 (meio), 1/3 (terço), 1/40 (um quarenta avos). No caso do item I, 40% = quarenta, um número cardinal, onde lê-se o próprio número.

  • Thiago e demais... A questão não está confusa.

    40% = 40/100 = 0,4... Isso é número arábico e escrito como cardinal... Simples assim.

    Para ser número fracionário, deveria ser algo como 1 terço, ou 3 meios, ou 1 quinto, etc... Isso tudo seriam números fracionários.

    Além disso, a asservita "C" que fala em fracionário, se refere a número Romano, o que obviamente, não tem nada a ver. Deste modo, "E" (cardinal) é a única opção tecnicamente possível.

     

    Por fim, para elucidar qualquer dúvida que ainda possa existir, está claro que 2 números deveriam ser iguais. Logo, ou os 2 seriam fracionários ou os 2 seriam cardinais. Tenho absoluta certeza que não se tem dúvida que o "40 anos" é Arábico e cardinal, logo, por eliminação, se escolheria a assertiva "E".

  • Gente, espero ajudar a tirar a dúvida das eventuais pessoas a passar por aqui. No meu entendimento, e segundo a lição do grande mestre Pestana que tem me ajudado muito.


    O número 40 é arábico e cardinal, disso ninguém tem dúvida, acho.


    A dúvida está nos 40%. Pois bem, consultando a Gramática para Concursos públicos do Pestana achei a seguinte questão com grifo meu:

    (NCE/UFRJ – PC/DF – Policial Civil (Agente) – 2004) “Em oito anos, o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou, enquanto os assaltos a turistas foram multiplicados por três, alcançando hoje a média de dez casos por dia. Considerando a importância que o turismo tem para a cidade – que anualmente recebe 5,7 milhões de visitantes de outros estados e do estrangeiro, destes, aliás, quase 40% dos que chegam ao Brasil têm como destino o Rio – é alarmante esse grau crescente de insegurança”; quanto às referências numéricas presentes nesse primeiro parágrafo do texto pode-se dizer que representam numerais de dois tipos:

    a) cardinais e ordinais;

    b) cardinais e multiplicativos;

    c) multiplicativos e fracionários;

    d) cardinais e fracionários;

    e) ordinais e multiplicativos.

    PASMEM, O GABARITO É LETRA D. Cardinais e FRACIONÁRIOS, então 40% é SIM FRACIONÁRIO, se quiser conferir esse questão em outro lugar, eis o link: http://www.conteudojuridico.com.br/questao,agente-de-policia-pcdf-2004-nceufrj-portugues-questao-26-texto-diagnostico-globo-15102004-em-oito-anos-o,5888.html


    Ainda com o grande mestre Pestana, nos comentários sobre as questões temos o seguinte:

    "5. D Os vocábulos oito, três, dez e 5,7 milhões são cardinais e 40% é fracionário." Beijos de luz.

  • n gostei.

  • Gabarito letra E.

    Os numerais estão escrito em arábico (40% e 40) e são classificados como cardinais, pois indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc. Os numerais romanos são representados por letras (X, I, L, C...).


ID
1850215
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Alto Piquiri - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 

Na expressão: “... e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.", o termo grifado é:  

Alternativas
Comentários
  • D certa

     

  • Advérbio -> Palavra que modifica o sentido do verbo (maioria), do adjetivo e outros adverbios (conferindo a ideia de intensidade para essas duas últimas classes).

     

    sempre é um adverbio que modifica o verbo -> conseguir.

     

    Gabarito (D)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece! 

     

     

  • Advérbio de afirmação: sim,de fato, com certeza, realmente, sem dúvida, Sempre, etc

  • Gabarito letra d - Advérbio de tempo: Sempre,nunca, hoje, amanhã etc

  • • O advérbio é um termo modificador que, de maneira independente, expressa uma circunstância (de lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, dentre outras) e desempenha na oração a função de adjunto adverbial. Em geral, as gramáticas classificam o advérbio por sua função como modificador do verbo.

     

    Exemplo: 

    Ela sempre escrevia notícias de sua cidade. Contava para o mundo como andavam os acontecimentos ali. Narrava os fatos, descrevia as pessoas, criava algumas mentiras, e seguia assim a vida.

     

     

    • Palavras que denotam circunstância:

     

    “sempre”: advérbio de tempo

    “ali”: advérbio de lugar

    “assim”: advérbio de modo

     

     

    Adj. adnominal » modifica o Verbo, Advérbio e Adjetivo.

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos!

  • Quem trabalha para o verbo? O próprio advérbio.

    *Sempre é o adverbio que modifica o verbo.

  • GABARITO: LETRA D

    Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Sempre - palavra invariável


ID
1851142
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Analise as assertivas a seguir:

I – Em “Corriam os idos dos anos noventa." e “descobre-se rapidamente três grandes..." as palavras sublinhadas são numerais cardinais.

II – No trecho “... e compilando os programas para gravar..." a forma verbal “compilando" está no particípio.

III – Em “...algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa." o adjetivo “maravilhosa" qualifica o substantivo “cidade".

IV – Na frase “Paga escola a vida inteira..." não há exemplo de adjetivo.

Estão corretas: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    A  II está errada, pois a forma verbal "compilando" está no gerúndio.
    A IV está errada, pois a palavra "inteira" exerce papel de adjetivo na frase.

  • Questão moleza. Se você sacar que a alternativa II está errada, mata a questão, pois só sobra a alternativa c. A propósito, o erro na II é afirmar que a forma verbal “compilando" está no particípio. A mesma está no gerúndio (ndo).

  • "Inteira'' é numeral , pode-se substituir por outro numeral como: metade, uma parte, toda.


ID
1852201
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Espigão do Oeste - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A morfologia é o estudo da estrutura, formação e classificação das palavras. Ela está agrupada em dez classes, definidas como “classes de palavras” ou “classes gramaticais”. Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o nome dessas classes:

Alternativas
Comentários
  • questão ridícula!

  • rsss.. sem comentários

    letra d 

  • Sem comentários... puff!!

  • Vixxx

    Só te digo uma coisa: nao digo nada. E digo mais: só digo isso

  • Resposta D:

    Classe gramatical váriaveis (sofrem flexões) são: Substantivos, Adjetivos, Artigos, Númerais, Pronomes e Verbos.

    Classe gramatical Invariaveis (não sofrem flexões), que são: Advérbios, Preposições, Interjeições e Conjunções. 

    OBS: Embora aos Advérbios pertençam as classes gramaticais invariaveis, eles sofrem flexão de grau. É o caso da palavra Cedo (Advérbio de tempo), cedinho ou cedo cedo, representa muito cedo. A flexão de grau do advérbio não representa a mudança do tamanho do ser .

     

  • Esse tipo de questão não se pode errar.

  • KKKK A LETRA C TEM NOVE , 9 CLASSES ! KKKK

  • É uma questão fácil?

    R: Sim. Entretanto fiquei meio que balançado, entre a letra D e E. Mas consegui acertar! 

    É uma questão que se deve fazer com calma.

  • Esta só pode ser para não zerar a prova rs

  • tem que manjar matemática

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão para ser professor de Biologia ? É isso mesmo ? Oo

  • Aposto que muitos candidatos erraram essa kkkkkkk

  • Acertei, mas derruba meio mundo.

  • O dedo de apertar o botão do mouse chega a tremer de vontade de clicar na questão errada kkkk

    Mas acertei  :)

  • "SANPA VAI CON PREPARO"

    Substantivo, Artigo, Numeral, Pronome, Adjetivo, Verbo, Advérbio, Interjeição, CONjunção e PREposição.  10 CLASSES!!

  • Marquei a correta, mas com aquela dúvida. Eu tive uma aula sobre interjeição em que falava que a interjeição não pertencia à classe gramatical, então marquei a menos errada. ai ai! Esses autores confudem a nossa cabeça!

  • Questão mega fácil, mas requer atenção, pois tem pegadinhas.

    (São 10 classes). Mas há alternativas da questão oferecendo 8 e 9 classes.

  • Que me abençoem com uma dessa na minha prova

  • classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    interjeição

    Conjunção

    A Advérbio

    Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino).

    As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.

    Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.


ID
1852213
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Espigão do Oeste - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com base no excerto a seguir, responda à questão: 

“Da antepenúltima vez, nem todo ouro foi suficiente
As última vez, nem toda lágrima foi suficiente
Da primeira vez, nem todo amor foi suficiente.
E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente.”

De acordo com as classes gramaticais, os termos “ouro”, “lágrima” “amor” e “nada” são:

Alternativas
Comentários
  • Imagino que o artigo que acompanha o substantivo esteja oculto, estou certo?

     

  • Douglas Silvano

    A gramática estabelece uma distinção de sentido entre TODO e TODO O, TODA e TODA A. A diferença semântica reside justamente no uso e na omissão do artigo. Assim, atribui-se a TODO o significado de "qualquer" e a TODO O a significação de "inteiro".

     

    http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/21/artigo158400-1.asp

  • “Da antepenúltima vez, nem todo ouro foi suficiente                Quem foi ??? O "Ouro"  Substantivo, ou seja, sujeito do verbo.
    As última vez, nem toda lágrima foi suficiente                           Quem foi ??? A "Lágrima"  Substantivo, ou seja, sujeito do verbo.
    Da primeira vez, nem todo amor foi suficiente.                          Quem foi ??? O "Amor"     Substantivo, ou seja, sujeito do verbo.
    E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente.”       

     

    Gabarito:A

  • Questão ultra mal classificada hein...

  • SUBSTANTIVO

    Palavra que nomeia os seres em geral:

    Pessoas;

    Coisas;

    Animais;

    Vegetais;

    Lugares;

    Sentimentos;

    Fenômenos.

    OURO = coisa

    LÁGRIMA = sentimento ou fenômeno

    AMOR = sentimento

    NADA = sentimento ou fenômeno

  • "E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente.” Esse "que" é uma Conjunção Integrante, que encabeça uma Oração Subordinada SUBSTANTIVA. O "nada" assume a função de sujeito e torna-se o substantivo da Oração

ID
1852339
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Alto Piquiri - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forra do peão 

    O baiano Renato Pereira dos Santos, 26 anos, é brasileiro desses que se encontra em qualquer ponto de ônibus. Há quatro anos, viajou a São Paulo com uma mala de couro para tentar mudar de vida. Não conseguiu emprego fixo nem teto para morar. Trabalhando como pedreiro, quando tem serviço dorme em galpão de obra. Desempregado, reside de favor na casa de amigos. Todos os domingos. Renato passava em frente a um bar na Vila Madalena, um dos pontos mais animados de São Paulo, e admirava a alegria dos fregueses. Na madrugada de segunda-feira, 10, o pedreiro Renato resolveu ir à forra.
    Depois que todos haviam ido embora, arrombou o bar com um pedaço de ferro. Ao entrar, foi direto para cozinha. Ele já trabalhou como garçom e não teve dificuldades de preparar o cardápio de sua refeição.
    No freezer escolheu dois pedaços de frango. Preparou um molho de pimenta e farofa. No barril de chope, serviu-se à vontade. De sobremesa, sorvete de morango. Separou 22 CDs, 9 fitas de vídeo, e alguns alto-falantes em uma sacola. Caiu no sono. O pedreiro acordou com o barulho da porta de ferro se abrindo. As proprietárias chegaram, chamaram a polícia. Renato foi preso.

( Revista Veja – 1994) 

O numeral ordinal (18º) corresponde a: 

Alternativas
Comentários
  • C certa

     

  • Essa questão foi de graça!!

    Alternativa C

  • Séério ?

  • Existe uma máxima no mundo dos concursos que diz: “Não existe questão fácil que você não possa se atrapalhar, tal como não existe questão difícil que você não possa responder.”

     

    - Nunca subestime uma questão.

    - Do mesmo modo, nunca pense que não pode acertar uma questão difícil.

     

    Apenas para acrescentar:

     

    Ordinário é um indicador de ordem, posição.

     

    LETRA C

  • Número Ordinal. Ordinal vem de ORDEM

ID
1858138
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Servidor estadual do Rio não vai perder triênios, afirma secretário Djalma Oliveira

O secretário estadual de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa, afirmou ontem que o governo do Rio não vai mexer nos triênios (gratificações por tempo de serviço) de servidores que já recebem o benefício, apesar de estar questionando o pagamento no Supremo Tribunal Federal.

Disponível em http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/servidor-estadual-do-rio-nao-vai-perder-trienios-afirma-secretario-5192630.html Acesso em ago. de 2012. 

Como se vê no texto acima, triênio é uma gratificação recebida pelo servidor a cada três anos de serviço público prestado.

Quando essa gratificação é paga a cada cinco anos, recebe o nome de

Alternativas
Comentários
  • quinquênio -> período de cinco anos; lustro.

     

    Vi um comentário de uma colega que me ajudou a responder. 

     

    Alguns exemplos: 

    30.º – trigésimo;

    40.º – quadragésimo;

    50.º – quinquagésimo;

    60.º – sexagésimo;

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo;

    80.º – octogésimo;

    90.º – nonagésimo;

    100.º – centésimo;

    200.º – ducentésimo;

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo.

     

    Para ver mais: http://www.normaculta.com.br/numerais-ordinais/

     

     

    Gabarito: ( D )

  • Só acertei porque recebo esta gratificação rsrsrs


ID
1877113
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Feira Grande - AL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No enunciado “Um grupo de vinte estudantes desenvolveu um carro adaptado de um modelo antigo para ser movido por eletricidade e abastecido pelas redes sociais.”, os termos destacados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Bombando sempre!
  • A certa

     

  • DIFERENÇAS ENTRE O ARTIGO INDEFINIDO E O NUMERAL

    EX.:

    Nestas férias eu consegui ler um livro.

    Em se tratando do contexto comunicativo em questão, inferências nos provam se tratar daquilo que foi lido, ou seja, a espécie “livro”.

    Vejamos o segundo deles, agora manifestado de forma diferente:

    Nestas férias eu consegui ler  um livro.

    Ora, é bem verdade que o emissor pudesse ter lido dois ou mais livros, mas não, ele conseguiu ler apenas um. Dessa forma, conclusões a que chegamos nos indicam se tratar, desta vez, de quantidade do que foi lido, ou seja, um somente.

    Mediante os exemplos nos quais nos apoiamos, nitidamente podemos definir que quando a ideia expressa pelo emissor não é ressaltar a quantidade, mas sim indicar a espécie, trata-se de um artigo indefinido. Agora, quando a intenção se revela por enfatizar a quantidade, não é descabido afirmarmos que estamos diante de um numeral.

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/diferenca-entre-artigo-indefinido-numeral.htm

     

     

  • Distinção entre “um” numeral e “um” artigo

    Na prática, descobre-se que "um" é numeral cardinal quando estiver acrescido de termo que indica quantificação ("apenas", "único", "suficiente"). 

    Ex: 

    Um único homem consegue erguer isso. (numeral)

    Um homem é suficiente para erguer isso. (numeral)

    Basta um homem para erguer isso. (numeral) 

    Um homem consegue erguer isso. (artigo)

    http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/emprego-das-classes-numeral.html

  • Deve-se evitar a confusão entre o numeral cardinal um e o artigo um. Quando é numeral cardinal, realmente indica número e seu plural é dois. Na prática, pode ser acompanhado das palavras só, apenas, único. Quando é artigo indefinido, o plural é uns e pode ser substituído por outro.

    Fonte: Almeida, Nilson Teixiera de. Gramática da língua portuguesa para concursos, 9 ed. São Paulo, saraiva, 2009, p. 143

  • •Quando não estamos nos preocupando DEFINITIVAMENTE com a quantidade (exemplo: receitas, etc) os numerais, passam a ser ARTIGO indefinido.

    •As palavras que mudam os substantivos são ADJETIVOS

    Alternativa: A

  •  "Adaptado de um modelo" ...   dá para trocar por "dois"? deu não né? ....então é artigo !

    tempo é ouro na prova ! bons estudos !

  • fui trocar o um pelo numeral dois realizando a troca "de" pelo "por", encaixou bonito e por conta disso errei,acho que tem que fazer a substituição no cru, pelo visto. aqui eu errei mais na prova acertarei!

  • Distinção entre “um” numeral e “um” artigo

    Na prática, descobre-se que "um" é numeral cardinal quando admite o acréscimo de "só", "apenas", "único", como em "Um  homem é suficiente para erguer isso" ou "Apenas um homem é suficiente...". Veja também que o “um” numeral pode ser substituído por “dois”, “três”, “quatro”, etc. Assim, “Tomei um banho terapêutico ontem e mais um hoje. Portanto, tomei dois banhos”.

    Quando se trata de artigo indefinido, “um” tem por plural “uns” e sua contraparte é o adjetivo “outro”: “Fiquei conhecendo um advogado de que há muito ouvia falar” e “Fiquei conhecendo uns advogados de que há muito ouvia falar”. E mais: “Vou tomar um banho hoje/Vou tomar uns (alguns) banhos hoje”. E ainda: "Um quer vinho; outro, cerveja". Neste último exemplo, “um” significa alguém, uma pessoa.

    No geral, o artigo indefinido pode ser suprimido sem prejuízo para a clareza, como em “Estamos preparando um relatório para o diretor” e “Tenho uma coisa para contar-lhe”. Sem o artigo, as orações ficam: “Estamos preparando relatório para o diretor” e “Tenho coisa para contar-lhe”. Com a supressão do indefinido, não só o sentido do texto mantém-se preservado como se verifica melhora na qualidade da escrita. (Leia também sobre isso clicando .)

    Quando alguém me diz que vai tomar "um banho", pergunto brincando: "Um ou dois?". Aí ocorre trocadilho com "um", artigo e numeral.

    Devemos reconhecer que às vezes não se torna fácil a distinção de que tratamos. Assim, em “Vi um homem na estrada”, o “um” tanto pode ser considerado numeral (vi apenas um homem) como indefinido (vi um homem = vi certo homem). O mesmo se passa com “Peguei um CD na estante, está bem?”. O contexto ampliado ajudará a precisão do sentido textual.

  • A) art e adj.

  • Artigo> antecede o substantivo indicando o gênero e o número em que ele se encontra.

  • Artigo definido> a, o, as, os

    Defini o substantivo

  • Artigo indefinido> indefini o substantivo: um, uma. Uns, umas

  • Ah, isso que eu fiquei na dúvida. Na verdade, quanto ao que esteja a serviço da União, Estados ou Município não tem sequer o prazo início.


ID
1908190
Banca
IOBV
Órgão
Prefeitura de Chapecó - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à classificação dos numerais, os que indicam o aumento proporcional de quantidade, podendo ter valor de adjetivo ou substantivo são os numerais:

Alternativas
Comentários
  • Multiplicativosexpressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

    numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:

    Por exemplo:

    Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.

     

    Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:

    Por exemplo:

    Teve de tomar doses triplas do medicamento.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf41.php

  • Segundo BECHARA (2009, p. 203), " A tradição gramatical, levando em conta mais a significação de certas palavras denotadoras da quantidade e da ordem definidas, tem incluído entre os numerais próprios – os cardinais – ainda os seguintes: os ordinais, os multiplicativos e os fracionários. Tais palavras não exprimem uma quantidade direta do ponto de vista semântico, e, do ponto de vista sintático, se comportam, em geral, como adjetivos que funcionam como adjuntos e, portanto, passíveis de deslocamentos dentro do sintagma nominal. [...] De modo que seria mais coerente incluir os ordinais, multiplicativos e francinários, conforme se apresentem no discurso, no grupo dos substantivos..."


    Logo a questão é respondida quando se foca no aposto: "aumento proporcional da quantidade".
    Posto que tanto os numerais  cardinais quanto ordinário há o crescimento gradual (por etapas) e os fracionários são uma redução proporcional da quantidade. 

    Gabarito: Multiplicativos.

  • a-Multiplicativos. já explicado

    b-Ordinais: indicam o número de ordem, posição ou lugar ocupado em uma série. São flexionados em gênero (masculino: primeiro; feminino: primeira) e número (singular: primeiro; plural: primeiros).

    c-Cardinais. O número cardinal é aquele que expressa uma quantidade absoluta (um)

    d-Fracionários. se referem ao fracionamento de uma unidade, de um todo, indicando assim suas frações, divisões e partes. São flexionados em gênero e número conforme o numeral cardinal que os antecedem.(EX Um quarto)

     

  • PALAVRA CHAVE: indicam o aumento proporcional = MULTIPLICATIVOS (dobro, triplo...)

  • acho que eu mosquei. pensei que o ordinal poderia ter valor adjetivo

  • Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:

    Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.

    Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:

    Teve de tomar doses triplas do medicamento.

  • MULTIPLICATIVOS = aumento proporcional

    Fracionários = redução proporcional

    Os numerais  cardinais quanto ordinário há o crescimento gradual (por etapas).

  • Gabarito letra A.

    Falou em “aumento” proporcional, temos que pensar em “dobro”, “triplo”...


ID
1919350
Banca
IDECAN
Órgão
UFPB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Zika nas Américas

Não há vacinas. Combater os focos do mosquito é ainda a melhor prevenção.

    A pandemia explosiva do vírus zika que ocorre nas Américas do Sul, Central e Caribe é uma das quatro doenças virais transmitidas por artrópodes a chegar inesperadamente no Hemisfério Ocidental.

  Assim começa a revisão publicada pelo The New England Journal of Medicine, sobre a doença causadora da tragédia das microcefalias.
    A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar com mais vigor a partir dos anos 1990. A segunda, o vírus do Oeste do Nilo, emergiu para estes lados em 1999, o chikungunya em 2013 e o zika em 2015.
    O vírus zika foi descoberto incidentalmente em 1947, num estudo-sentinela com mosquitos e primatas, na floresta do mesmo nome, em Uganda. Permaneceu décadas confinado às regiões equatoriais da África e da Ásia, infectando macacos e mosquitos arbóreos e poucos seres humanos.    
    Há anos pesquisadores africanos notaram que o padrão de disseminação do zika em macacos selvagens acompanhava o do chikungunya, entre os mesmos animais. Essa característica repetiu-se em populações humanas, a partir de 2013.
    Dengue, chikungunya e zika são transmitidos principalmente pelo Aedes aegypti, o mesmo das epidemias devastadoras de febre amarela, no passado. Esses mosquitos emergiram em aldeias do Norte da África há milênios, em épocas de seca, quando os habitantes precisavam armazenar água. A adaptação ao convívio doméstico possibilitou a transmissão para o homem e, mais tarde, a disseminação para as Américas e Europa pelo tráfico de escravos.
    Os sintomas da infecção pelo zika são inaparentes ou semelhantes aos da dengue atenuada: febre baixa, dores musculares e nos olhos, prostração e vermelhidão na pele. Em mais de 60 anos de observação, não foram descritos casos de febre hemorrágica ou morte.
    Não haveria gravidade não fossem os 73 casos de problemas motores relacionados à síndrome de Guillain-Barré, descritos originalmente na Polinésia Francesa, e a epidemia de microcefalias identificada rapidamente em Pernambuco.
    Ainda não há testes laboratoriais rotineiros para a identificação dos casos de zika. Quando circulam ao mesmo tempo infecções por dengue e chikungunya o diagnóstico diferencial ganha importância, especialmente em grávidas e na identificação precoce dos casos de dengue hemorrágica, responsáveis pelas mortes associadas à doença.
    Não existem vacinas contra o zika, embora algumas plataformas possam ser adaptadas em pouco tempo. No entanto, como os casos surgem de forma esporádica e imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser proibitivo pelos custos e pela inutilidade de imunizar milhões de pessoas em regiões poupadas pelo vírus.     Além de combater os focos do mosquito transmissor, à população restam os recursos que já demonstraram eficácia: repelentes, tela nas janelas, ar condicionado para os que dispõe do equipamento e adiar a gravidez nas regiões assoladas pelo vírus.

(VARELLA, Drauzio. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/885/zika-nas-americas. Acesso em: 17/02/2016.)

A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar com mais vigor a partir dos anos 1990.” (3º§) De acordo com a classe gramatical de palavras, os termos anteriormente sublinhados são classificados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

    Exemplos:

    Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.

     

     

    Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.

    Exemplos:

    A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!

     

     

    Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.

  • Acredito eu que Se, seja Pronome (reflexivo).

  • No trecho "que se insinuou...", o que é que é a conjunção (se eu estiver correto). O se então seria o pronome reflexivo.

    Eu apenas ainda tenho dúvidas sobre quando um numeral será substantivado por um artigo. No caso desta questão fiquei na dúvdia entre o "primeira" numeral e o "primeira" substantivo, por causa do "a" que o antecede. Alguém pode me esclarecer? 

  • Se vc puder substituir a palavra primeira por outro numeral como: segunda, terceira.... Então será numeral.

    Se não tiver jeito de substituir por outro numeral será substantivo.

    Acho que é isso mesmo! Rs 

  • Se é pronome reflexivo. Mas o que é pronome relativo, pois a palavra que antecede (dengue) é um nome. Seria conjunção integrante se a palavra anterior fosse um verbo.

  • Gabarito: A
    O se  em "(...) que se insinou (...)" é um pronome reflexivo. 

  • Pensava que ocorreria a substantivação em ''A primeira ''

  • O pronome se é considerado reflexivo quando indica que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo. 

    Ex.: Ela refiriu-se com a faca. 

     

  • Gab A

    Primeiro= numeral

    Se= pronome reflexivo. Este pronome esta relacionado a 3° pessoa ( ela/ela), neste caso a degue ( ela). Obs: os pronomes relativos da 3° pessoa são:  se, si, consigo.

    Mais= adverbio

    ps: esse "que" em: "...a dengue, que se insinuou no hemisfério ..." também está como pronome, referente a lugar.

     

    fonte 1: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php

    fonte 2:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf45.php

  • A palavra "primeira" é um numeral do ponto de vista morfológico e é um substantivo do ponto de vista sintático, pois é o núcleo do sujeito. A questão considerou o aspecto morfológico da palavra, hava vista que é um numeral, embora desempenha a função de substantivo nessa frase.

  • Desconsiderem a correção da questão.

    O artigo, como todos sabem, tem a função de particularizar o substantivo,e substantivar a palavra que pospor-se a ele. Na frase, "primeira" não é numeral,pois foi substantivado pelo artigo A. -GABARITO ERRADO-

     

  • No texto associado temos " A primeira das quatro...", vejam que uma ordem númerica é relacionada neste caso o termo "primeira" seria sim um numeral.

  • Resposta da banca IDECAN com relação a classe gramatical da palavra "primeira": "No contexto há uma classificação numerativa das quatro epidemias e o termo “primeira” está ligado a epidemias. Entre as quatro epidemias, dengue é a primeira, portanto DE acordo com a classe de palavras trata-se de um numeral."

  • SE insinuou, ou seja, nesse caso a dengue insinuou "a si mesma" - PRONOME REFLEXIVO

  • ta é doido esse gabarito ai kkk

     

  • Primeira não é substantivo pois está estabelecido uma ordem numérica "primeira das quatro", ou seja, das quatro epidemias, dengue é a primeira da ordem, logo é numeral sim.

  • Essa banca vai da trabalho no concurso do bombeiro viu... rsrsrs

  • A banca afirma que a resposta correta é A, porém, temos a letra C como resposta, logo acredito que a banca divulgou o gabarito errado.

    Digo isso porque os determinantes de substantivos são: adjetivos, numerais, artigos e pronomes. Quando temos uma substantivação, a palavra perde sua classe e permanece como substantivo, logo, não poderia de modo algum -A primeira- ser um numeral, visto que foi substantivado. Desta feita, não pdoeria a resposta iniciar como numeral.

  • Gabarito errado. O artigo alterou a classe gramatical de numeral para substantivo. Gabarito certo = C

  • A palavra mais, segundo o professor Arenildo, não é advérbio, mas pronome, uma vez que vigor é substantivo. Se o que tivesse sido sublinhado fosse a expressão mais vigor, aí sim seria advérbio! 

  • Sabamos que o artigo, tem a função de particularizar o substantivo,e substantivar a palavra que pospor-se a ele. Na frase, "primeira" não é numeral,pois foi substantivado pelo o artigo "A".

  • Não entendi o porquê do professor Erenildo ter comentado a questão e não ter mencionado que o artigo A substantiva a palavra Primeira, isto é, retirando dela a sua classe gramatical inerente (numeral) e a transformando em um substantivo. Lembrado: sempre que o atigo A aparecer antes de uma palavra, independentemente de sua classe gramatical, a mesma irá ser substantivada.

  • Se - Pronome reflexivo

  • Fabiano Junio, a questão pediu a classe gramatical da palavra, ou seja, mesmo que haja substantivação, o que a questão pediu foi a classe de origem. 

  • Tatiana, seguindo o seu racicíonio, o professor Erenildo também estaria errado, pois no comentário dele a palavra mais, que tem como classe de origem adverbial, não está exercendo a forma de um advérbio, mas sim de um pronome, já que o termo que o sucede é um substantivo (mais vigor) Desse modo, pergunto: por que então o advébio mais pode perder a sua classe gramatical de origem, transformando-se em um pronome, e o numeral primeira ( A primeira das quatro) não pode? 

  • Pessoal gabarito correto, em relação a letra A antes de Primeira não é um artigo e sim uma preposição blz

  • Notem que está escrito " De acordo com a classe gramatical de palavras" para enfatizar que a classificação é morfológica.

  • a questao esta pedindo a classe gramatical das palavras,ou seja,a origem de cada palavra e nao a classificaçao na oraçao.

    primeira=numeral

    se= pronome reflexivo

    mais =advérbio.

    GABARITO- A

  • "A primeira das quatro [...]": geralmente, numa situação como como essa ocorre a famosa substantivação. Isso porque o artigo tem esse poder. Porém, como nesse caso é possível substituir por segundo ou terceiro, realmente deve ser considerado como um numeral.

    " [...] que se insinuou no hemisfério [...]": trata-se de um pronome oblíquo átono que, além disso, possui a função de ser parte integrante do verbo.

    " [...] para atacar com mais vigor [...]": o advérbio se liga a um adjetivo, verbo ou outro advérbio. Porém, o termo "mais" está alterando o sentido de um substantivo: vigor. Portanto, não se trata de um advérbio, o mais coerente seria ser classificado com um pronome. Ex de advérbio: Geruza é mais inteligente que Creuza.

  • Não entendi esse numeral aí! O artigo antes de qualquer palavra não a torna um substantivo?

  • O substantivo é a palavra EPIDEMIA. Portanto, a palavra PRIMEIRA funciona como numeral substantivo.

  • o ''mais'' me soa como um pronome e não como advérbio.

  • Marquei errado por causa do numeral "primeiro". Geralmente, o artigo acompanha o substantivo.
  • seria substantivo se fosse somente "a primeira" mas ao continuar lendo percebesse uma ordem "a primeira das quatro" ou seja NUMERAL ordinal
  • Primeira - numeral ordinal,

    Se - Pronome obliquo átono,

    Mais - advérbio de intensidade.

    GAB A

  • Palavra "mais": 

    - A palavra mais "mais" pode ser advérbio nesse caso estará modificando um adjetivo, verbo ou outro advérbio.

     Modificando um verbo: "precisava estudar mais.(Advérbio de intensidade)

     Modificando um adjetivo: "a legalização beneficiará os mais pobres (Advérbio de intensidade)

     Modificando um advérbio: Elas jogam futebol mais acima (Advérbio de intensidade)

     "Mais" como pronome indefinido: "fiquem os credenciados e os mais se retirem" (=outros)

     "Mais" pronome indefinido ligado a substantivo: "o cenógrafo precisou de mais luz" (=em maior quantidade)

     "Mais" como substantivo: "havendo saúde, o mais pode faltar" (vem precedido de artigo)

     "Mais" como preposição: "a noiva compareceu ao enterro mais a família" (=com)

     "Mais" como conjunção aditiva: "guardou no cofre as joias mais as barras de ouro" (= e)

  • "é possível substituir por segundo ou terceiro, realmente deve ser considerado como um numeral."

  • como era facil as questoes antigamente

  • De acordo com o gabarito do professor, questão errada, uma vez que mais vigor o mais seria pronome indefinido. Não poderia ser advérbio , uma vez que vigor é substantivo e advérbios modificam advérbios, verbos e adjetivos. A sequencia correta deveria ser: Numeral, Pronome(oblíquo átono/parte integrante do verbo, Pronome( indefinido). Mas ai não seria a Idecão....

  • a questão foi bem clara ela queria analise morfológica, ou seja bastava analisar a palavra de forma isolada.

    são dez classe de palavras morfologicamente falando!

    preste atenção quando pedirem análise sintática ou analise morfológica


ID
1945861
Banca
IDHTEC
Órgão
Prefeitura de Barra de Guabiraba - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o numeral está escrito por extenso corretamente, de acordo com a sua aplicação na frase:

Alternativas
Comentários
  • Sempre que um numeral precerder um substantivo, usa-se como cardinal.

    Exempo:

    XX Festa do Morango (Vigésima).

    No caso de designação de reis, papas, capítulos de obras, os ordinais são usados de 1 até 10. A partir de então, são usados os cardinais.

    Exemplos:

    João Paulo II (segundo);

    João XXIII (vinte e Três).

  • a)DÉCIMO

    b)Quatrocentos e um

    c)CORRETA.

    d)Artigo cento e setenta e um.

    e)Século VINTE

     

  • GAB. C

     

    Eslei Dias, se o numeral preceder o substantivo, usa-se "ordinal".

  • Emprego dos Numerais

    *Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo.

    *Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.

    *Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.

    Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.

    Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

    Obs.: a forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.

     

  • GABARITO C

     a) ERRADO  Papa Pio X. (DÉCIMA) --> CERTO - DEZ

     b)ERRADO - BR-401 (QUATROCENTAS E UMA) --> CERTO - QUATROCENTOS E UM

     c)CERTA -  22ª edição - (VIGÉSIMA SEGUNDA)

     d)ERRADO - Art. 171 - (CENTÉSIMO SETÉSIMO PRIMEIRO) --> CERTO - CENTO E SETENTA E UM

     e)ERRADO -  século XX. (SÉCULO DUCENTÉSIMO)--> CERTO - VINTE

  • Numerais:

    -Usados para artigos, capítulos, parágrafos: usa-se ordinal de 01 a 09 e cardinais de 10 em diante. Ex: Capítulo sétimo, artigo dez, parágrafo dez, parágrafo onze, parágrafo nono..

    -Usados para papas, reis, séculos: usa-se ordinal de 01 a 10 e cardinal de 11 em diante. Ex: Papa Pio décimo, Século Quinto, Dom Pedro Segundo..


ID
1974919
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura desbotada 

Daniel Piza

Antigamente havia uma noção razoavelmente disseminada de que ter “cultura geral” era importante, de que fazia parte dos requisitos da cidadania. Hoje, na suposta Era da Informação, é difícil imaginar compromisso mais fora de moda. Mesmo artistas, escritores e professores têm lacunas tremendas na formação cultural. Como se via na seção “Antologia pessoal” que este caderno mantinha, eles não leram muitos clássicos, dominam mal os conceitos filosóficos e científicos e se interessam pouco por história. Penso em diretores de cinema como Bergman e Fellini, no conhecimento amoroso que tinham de literatura, teatro, pintura e música, e comparo com os atuais, dos quais tenho conhecido alguns. A diferença de repertório é abissal e, mais importante, se manifesta nos filmes, hoje tão mais vazios.

Ou então leio Assunto Encerrado, de Ítalo Calvino, livro de 1980 que acaba de sair aqui (Companhia das Letras), e não consigo escapar da pergunta: não se faz mais gente assim? Calvino conversa com o leitor de modo erudito e sedutor ao mesmo tempo, sobre os mais diversos assuntos, e sempre com algo próprio a dizer. Ele critica, por exemplo, os que não entenderam a lição de Flaubert, pois a tomaram por um exercício linguístico em vez da experiência vital, e diz que isso resultou em “romances desbotados, como a água da lavagem dos pratos, em que nada a gordura de sentimentos requentados”. Como se vê, Calvino, que critica o formalismo de Barthes, o escapismo dos beatniks e elogia o cientista Galileu como um dos maiores prosadores da língua italiana, não é o pós-modernista que muitos de seus fãs querem nos fazer crer. Por sinal, gosto muito de sua ficção em O visconde partido ao meio e As cidades invisíveis, embora ele mesmo confesse uma opção pelos personagens “sem introspecção”; mas o ensaísta de Seis propostas para o próximo milênio e Por que ler os Clássicos merece ser mais lido do que nunca. São livros perfeitos para que se entenda que ter cultura não é acumular referências, e sim um processo orgânico no qual o prazer é fundamental, desde que não seja visto como mera reação emocional a estímulos de superfície. No Brasil é comum que pseudointelectuais torçam a vista para a palavra “prazer” aplicada a obras de arte e pensamento que eles julgam sacrossantas porque, na verdade, sua inteligência – ou de seus orientadores universitários – não as alcança.

Inteligência, claro, também parece tão fora de moda quanto usar chapéus. Programas de TV e revistas falam o tempo todo em “tipos de inteligência” ou em “inteligência emocional”, mas não conseguem disfarçar o sabor de vingança que sentem com esse desprestígio do raciocínio articulado, formado por leituras atentas. E desvincular inteligência e cultura é outra tática que só serve ao conservadorismo dos nossos tempos, ao consumismo sentimental que emana da mídia sem parar. Sim, há pessoas que leram muito e continuam burras, mas isso porque leem burramente... O difícil é querer que as pessoas realmente inteligentes não sejam curiosas por natureza, atraídas pelo conhecimento porque sabem que sem ele não há equipamento mental que se aprimore.

Essa overdose audiovisual, adversária da concentração sem a qual não existe formação – e toda formação exige alto grau de autodidatismo –, é apenas uma das causas do crescente desbotamento cultural da humanidade. A visão do intelectual como um sujeito ou insensível ou desajeitado, ainda que muitos intelectuais a confirmem, tem outras motivações históricas. Pode reparar que nos filmes de ação, sobretudo americanos, os vilões são sempre mais “sofisticados” que os heróis; se estes triunfam, é porque têm bom coração. Em parte isso tem a ver com os estereótipos sobre o nazismo, que provocam a pergunta banal sobre “como alguém que escuta Schubert pode matar milhões de pessoas” (escutar Schubert não é atestado moral); mas, na verdade, os antecede, como na cultura rousseauniana que as Américas adotaram.

Já passa da hora de entender que a aproximação a uma cultura mais voltairiana, “europeia” no melhor sentido (não dessa Europa deprimida e deprimente de Berlusconis e Sarkozys), faria bem ao mundo. Nesse extraordinário livro com os textos para a rádio BBC, Ouvintes Alemães (Zahar), Thomas Mann – outro exemplo de artista-intelectual em extinção – critica a mutilação da noção de Europa pelos nazistas: “Ela era o contrário da estreiteza provinciana, do egoísmo ilimitado, da brutalidade nacionalista e da falta de educação; significava liberdade, amplitude, espírito e bondade. ‘Europa’, isso era um patamar, um padrão cultural.” Mann demonstra ainda o que é cosmopolitismo ao criticar seu próprio país: “O nazismo é uma caricatura terrível de todas as fraquezas e loucuras da essência alemã, a ponto de corrermos o perigo de esquecer suas virtudes.” Não existem povos eleitos.

Aqui chegamos a outro motivo da desvalorização da “cultura geral”: a campanha contra o tal eurocentrismo, contra a civilização ocidental que, com seus “machos brancos” ou seus recalques vitorianos, teria calado as demais – campanha que, ironicamente, começou nas academias da Europa. Mas o Renascimento e o Iluminismo, assim como a arte moderna, são criações europeias que evidentemente a distinguem de outras civilizações – como a islâmica ou a chinesa, que tinham estado à sua frente em séculos anteriores. Familiarizar-se com todas elas é o caminho, mas ele implica não renegar a importância cultural da história polifônica que vai de Dante a Picasso e de Galileu a Einstein.

Há também a questão do trabalho cada vez mais especializado, que compartimenta os saberes em jargões e pretensões. Mas o melhor especialista é o que se beneficia do contato com outras áreas, e hoje felizmente se começa a ver que um olhar transversal ou multidisciplinar é indispensável. E uma cultura não vive apenas de especialistas. Basta lembrar jornalistas como Otto Lara Resende, Antonio Callado, Paulo Francis: todos liam muito sobre história e tinham a liberdade de se interessar por diversos temas. O grande inimigo, porém, é a noção de que vivemos num eterno presente, como se o reexame da tradição não fosse fundamental para as ideias e as artes. E tome uma “elite” cada vez mais antenada e cada vez mais inculta.

 

Assinale a opção CORRETA quanto às palavras sublinhadas:

Alternativas
Comentários
  • Fui por eliminação não consegui achar a justificativa para a letra "A" ser incorreta, fui na que achei mais certa e consequentemente acertei.

    B) Durante a reunião, falou-se de mil e uma sugestões ”. O termo destacado na linguagem afetiva e hiperbólica é esvaziado de seu sentido próprio para exprimir número determinado. (E)
    A linguagem hiperbolica se dá pelo exagero e não tem intenção de expressar número determinado

    C) “O primeiro resultado foi incorretamente divulgado”. Ao flexionar a oração em número, o numeral permanecerá invariável. (E)
    Os primeiros resultados ....
    D) O septuagésimo maratonista feriu-se na prova”. O numeral destacado apresenta mais de uma forma (C)
    septuagésimo primeiro
    septuagésimo segundo
    septuagésimo terceiro ...

  • septuagésimo e setuagésimo

  •  D) Formas: septuagésimo ou setuagésimo

  • "Os sêxtuplos", nessa oração, equivale a "Os bebês"

    Ou seja, está sendo representado como substantivo.

    Então a letra "A" está errada.

  • REGRA: Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:

    Por exemplo: Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.

    Logo, na letra A "os sêxtuplos ainda estão na maternidade." O numeral multiplicativo "sêxtuplo" esta sendo usado de modo errado, pois segundo a regra ele deveria ser invariável. Assim nesse caso ele não poderia ser usado como substantivo.

    CORRIGAM-ME SE EU ESTIVER ERRADO

    FONTE: ALFACON

  • CRS SÓ GOSTA DE PALAVRAS DIFICEIS, COMIGO ELA SE DEU MAL, POIS SÓ RESPONDEREI NAS PALAVRAS MAIS DIFICEIS, HAHHAHAHA


ID
2033032
Banca
Quadrix
Órgão
CRM - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM/PI é uma autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, criada pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, e com jurisdição no âmbito do território do estado.

   Compete ao CRM/PI habilitar o médico a exercer o seu trabalho e fiscalizar o cumprimento da legislação pertinente à sua profissão. É o único órgão supervisor da ética, disciplinador e julgador das atividades médicas zelando por todos os meios ao seu alcance pelo perfeito desempenho da Medicina e pelo prestígio dos que a exercem legalmente.

   Nestes 53 anos de história, tem se notabilizado pelo cumprimento de seu desiderato, além de apoiar iniciativas em prol da categoria médica, participando inclusive de forma regular na formação ética dos estudantes de medicina e dos médicos residentes.

   Para tanto, o CRM/PI é formado por uma diretoria executiva, um corpo de 42 conselheiros (efetivos e suplentes), 26 câmaras técnicas e 5 comissões permanentes.

                                     

                                                                                                                          http://www.crmpi.org.br/historia. Acesso em 20/03/2016. 

No que diz respeito à classificação morfológica, os elementos destacados no texto pertencem ao grupo dos numerais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Classificação dos Numerais


    a) Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.

    b) Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.

    c) Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

    d) Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.

    e) *Racionais*: As frações e os números decimais pertencem a um mesmo conjunto numérico, o Conjunto dos Números Racionais, que é representado pela letra Q.

     

    #emfrente ou #enfrente

  • Na verdade, "42", "26" e "5" não são numerais, na acepção gramatical do termo, pois não são palavras, são algarismos. No entanto, "quarenta e dois", "vinte e seis" e "cinco" são numerais cardinais, conforme exlica o professor Daniel Víncola: https://www.youtube.com/watch?v=VfTPMj6R4iY&list=PLq-zvnmS2GTwksz2JkAUdLYZKhAIVRubc&index=92

  • Letra B

    Numeral:

    Palavra que indica os números:

    Cardinal: indica um número de seres. (GABARITO)

    Ordinal: palavra que estabelece uma ordem.

    Ex: segundo, terceiro, milésimo

    Multiplicativo: palavra que indica uma multiplicação

    Ex: duplo, tríplice

    Fracionário: palavra que indica uma fração:

    Ex: meio, terço, quarto.

     

    Gramática: Português para concursos, Renato Aquino

  • Quadrix ataca novamente. Os itens sublinhados no texto não são numerais, são ALGARISMOS. Seriam numerais se fossem escritos por extenso: cinquenta, vinte e dois, quatrocentos...
     

    Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

    Exemplos:

    Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.

    [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]

    Eu quero café duplo, e você?

    ...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]

    primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!

    ...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]

    Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (11/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.

     

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

  • Tipo de questão que nunca vai cair na minha prova

  • A questão é sobre os numerais e suas classificações. Numeral é a palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    A ordinais.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    B cardinais

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    C multiplicativos.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    D fracionários.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    E racionais.

    Números racionais são os números que podem ser representados por frações de números inteiros, contanto que o denominador seja qualquer número diferente de zero (0). Ex.: 0,05 (um decimal exato), que pode ser obtido pela divisão entre 5 e 100, ou seja, pode ser escrito como 5/100.

    .

    Em relação à questão, os elementos destacados no texto (30, 53, 42, 26, 5) pertencem ao grupo dos numerais CARDINAIS.

    Gabarito: Letra B


ID
2035480
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    “Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

    Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”

(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

Assinale a alternativa ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • Em “As cigarras não cantam mais” o termo sublinhado está relacionado a cantar.

  • O advérbio se relaciona com adjetivo ou com verbo. Na oração “As cigarras não cantam mais” o termo sublinhado, que desempenha papel de advérbio está relacionado com o verbo cantam.

  • claro. adv. muda o sentido do VERBO. errei de bizonho.

  • Na A, o "sobre" tem msm valor de "em cima de" que é pra ser Advérbio.

  • vira e mexe erro a questão por não me atentar sobre o que se pede entre "CERTO OU ERRADO"

  • gab( B )O (MAIS) NAO ESTA RELACIONADO A CIGARROS E SIM A (CANTAM)

  • O advérbio de intensidade modifica o verbo cantar, não do sujeito A cigarras.

  • B

    Em “As cigarras não cantam mais” o termo sublinhado está relacionado a cantam.


ID
2052772
Banca
ADVISE
Órgão
Prefeitura de Brejo da Madre de Deus - PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Ideia
De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!

Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!

Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...

Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.
Autor: Augusto dos Anjos 

Assinale entre as alternativas abaixo a ÚNICA que está composta de verbo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

     

    VERBO: É uma classe gramatical de palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também uma ocorrência, um estado ou um fenômeno. Podem ser flexionados em número (singular e plural), pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (passado, presente e futuro), aspecto (incoativo, cursivo e conclusivo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).

    DELIBERA vem do VERBO DELIBERAR que é o mesmo que decidir; resolver mediante discussão ou exame.

     

    Obs.: Estão presentes nesta alternativa 3 VERBOS flexionados: DELIBERAR, QUERER e EXECUTAR

     

    Fonte: http://www.normaculta.com.br/classes-gramaticais/

    https://www.dicio.com.br/deliberar/

     

  • Aquele tipo de questão que nunca vai cair na minha prova.

  • É pegadinha??

  • GABARITO: LETRA C

    Delibera, e depois, quer e executa!

    >>> Temos três verbos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    Delibera, e depois, quer e executa!


ID
2057971
Banca
UFMT
Órgão
TJ-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases abaixo.

I - Enquanto houver leitores, haverá livros.

II - Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desliga o celular.

III - Vossa Senhoria tomou posse de seu mandato em dia auspicioso.

IV - Hoje são 08 de março, dia da mulher.

Sobre a concordância verbal empregada nas frases, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

    II - Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desligam o celular.

  • A alternativa INCORRETA que pede a questão é a letra B. A concordância foi feita de acordo com a norma culta;

    1/3  desliga o celular

    2/3  desligam o celular

  • Redação da alternativa 'a', a meu ver, está confusa. Dá ensejo ao entendimento de que apenas à terceira pessoa do singular ocorre flexão. 

  • Alguém consegue identificar o núcleo do sujeito nesta oração?

    "Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desliga o celular"

  • Quando o sujeito é formado por números fracionarios,a concordância normalmente se faz com o valor que o número expressa.

    Um terço dos funcionário foi demitido.

    Dois terços dos funcionários foram demitidos.

  • EXPREÇÕES NUMERICAS APROXIMADAS MAS DE / MENOS DE; CERCA DE/ PERTO DE + NUMERO O VERBO CONCORDA COM NUMERAL.

  • Está pedindo a alternativa incorreta, portanto é a D, pois em "IV - Hoje são 08 de março, dia da mulher" , o "SÃO" está errado. Tratando de concordância verbal, o correto é:

    "Hoje é 08 de março, dia da mulher"

     d) Em IV, o verbo ser concorda com o numeral, mas também poderia concordar com a palavra dia, subentendida antes do numeral.

    Entenderam? Em IV, o verbo ser NÃO concorda com o numeral 08. O correto é "hoje é 08 de março"

    Bons estudos ;)

  • Na frase: Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desliga o celular.

    está correto: pois, o verbo sempre concorda com numeral, neste caso é fracionário, e nesta fração o numerador está no singular.

     

  • II - Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desligam o celular. QUANDO VIER AS EXPRESSÕES, CERCA DE, MAIS DE UM,MENOS DE UM,PERTO DE, VOCÊ IGNORA ESSA PARTE E CONCORDA COM NÚCLEO DO SUJEITO(UM TERÇO) OU COM ADJUNTO ADNOMINAL (DOS JOVENS), CONCORDA COM UM TERÇO NUNCA DESLIGA OU VOCÊ PODE CONCORDA COM DOS JOVENS NUNCA DESLIGAM.

    Hoje são 08 de março, dia da mulher

    O verbo SER concorda com a palavra dia (s), pode estar expressa ou subentendida.

    EX: HOJE É DIA 25 DE ABRIL.

    HOJE É 25 DE ABRIL( HOJE É(dia) 25 de abril)

    HOJE SÃO 25 DE ABRIL.( HOJE SÃO 25(dias) de abril).

    CONCORDÂNCIA COM HORAS. ELE CONCORDA COM O NUMERO DE HORAS.

    EX: AINDA NÃO ERA UMA HORA QUANDO ELES CHEGARAM.

    EX: AINDA NÃO ERAM DUAS HORAS QUANDO ELES CHEGARAM.

    EX: SÃO QUINZE PARA AS QUATRO DA TARDE.

    EX: É UMA HORA AGORA.

    ELE TAMBÉM CONCORDA COM DISTANCIA.

    EX: SÃO DOZE QUILÔMETROS ATÉ O LUGAREJO.

    O VERBO SER É TOTAL FLEX PODE CONCORDA COM SUJEITO OU COM PREDICATIVO.

  • ✏Atenção! A questão pede a alternativa INCORRETA

    Gabarito: B

    - Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desliga o celular.

    Correção ⬇

    II - Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca desligam o celular.

  • Em II, o que está errado é dizer que o verbo desligar deveria estar no plural pq a expressão mais de é indicativa de plural. Não. O verbo desligar está no singular pq a expressão mais de um(a) usa-se a 3 pessoa do singular, exceto em caso de expressão duplicada ou em indicações de reciprocidade.

    Ex: Mais de um rapaz esteve no local.

    Mais de um aluno se encontraram no local.

    Mais de um professor e mais de um aluno, protestaram.

  • EM RELAÇÃO A LETRA D

    Na indicação de dia, o verbo ser admite as seguintes concordâncias:

    1) No singular: Concorda com a palavra explícita dia. Por Exemplo: Hoje é dia quatro de março.

    2) No plural: Concorda com o numeral, sem a palavra explícita dia.

    Por Exemplo: Hoje são quatro de março.


ID
2066797
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Parece que as flores se abriram. No período, as classificações corretas das palavras sublinhadas, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Parece que as flores se abriram

     

    que =  ISSO ( conjunção integrante)

    parece = verbo

    flores = substantivo

  • Gabarito C

     

    Parece = verbo 

    que = conjunção integrante (substituir o "que" por "ISSO", se der, é conjunção integrante)

    flores = substantivo

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • GB C

    PMGO

  • Na frase "Parece que as flores se abriram" os termos em destaque classificam-se em verbo de ligação (parece), conjunção integrante (que) e substantivo feminino plural.

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

    Verbos de ligação são verbos que indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito. Não indicam uma ação. São também chamados de verbos não nocionais ou verbos copulativos. São eles: ser, estar, parecer, andar, ficar, continuar, permanecer, virar, tornar-se...

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    A verbo, pronome e substantivo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    B verbo, advérbio e substantivo.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    C verbo, conjunção e substantivo.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática)

    D adjetivo, pronome e substantivo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    E substantivo, conjunção e substantivo.

    Explicado acima

    Gabarito: Letra C


ID
2238271
Banca
VUNESP
Órgão
CREMESP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

No filão dos filmes sobre o crime organizado no Brasil, 400 Contra Um descreve a gênese do Comando Vermelho que, em tese, teria nascido da convivência entre presos políticos e comuns na Ilha Grande. (...) O resto não está à altura e padece daquela estetização da violência que aspira o sucesso de público e o impacto da denúncia social. Não se sabe se acertará muito qualquer desses dois alvos. 
(O Estado de S.Paulo, 6 de agosto de 2010, p. D8. Adaptado)

No último período do texto, as palavras “muito” e “qualquer” se classificam, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Não se sabe se acertará muito qualquer desses dois alvos.

     

    [...] acertará muito => muito com valor de advérbio.

    qualquer desses dois alvos => qualquer (pronome indefinido)

  • "Muito" neste caso é um advérvio de intesidade e "qualquer" exprime um sentido de indefinição, logo um pronome indefinido.

  • No período do texto, a palavra “muito” acrescenta uma ideia que afetará o verbo e modificará o sentido dele. Perceba que não apenas “acertará” algo, e sim “acertará muito”. Sendo assim, a palavra “muito” é um advérbio. Atenção! “Muito” não poderia ser, neste caso, um pronome. Observe que ele não concorda com o substantivos “alvos” que está no masculino e no plural. Ele se mantém invariável, característica comum aos advérbios.

     

    Já o termo “qualquer” é um pronome que indica uma ideia de indefinição. Observe que ele demonstra ser possível acertar “qualquer (um) desses dois alvos”, sendo assim acaba por atribuir uma ideia à “um dos dois alvos”. Gabarito letra D.

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Certo vamos lá

    Todos sabemos que o adverbio trabalha em cima de (Verbo, Adjetivo e Adverbio)


    Mas como descobrir se esse carinha é um adverbio ?


    Eu faço assim, troco a palavra por bastante, e depois tento trocar por um numeral se fizer sentido a frase não é adverbio

    Agora se não encaixar é um advérbio



    Não se sabe se acertará 300(Espartanos) qualquer desses dois alvos. -> não fez sentido, logo adverbio



    Ex:


    Eles fizeram muito exercícios, isso os deixou bastante preparados. E agora ?



    Eles fizeram 300(colou) exercícios, isso os deixou 300(não colou) preparados.



    Eles fizeram muitos(Pron. Ind) exercícios, isso os deixou bastante(ADV) preparados.


    Qualquer coisa estamos aí


    Sempre funciona comigo


  • GABARITO: LETRA D

    Muito: advérbio, pois modificou o verbo: -----> acertará muito

    Qualquer: pronome indefinido

  • DICA= Tenta passar muitos para o plural (não conseguiu, então é advérbio)

    gabarito= D

    AVANTE GUERREIROS.

  • GAB. D

    advérbio e pronome.

  • gente dica para identificar adverbio, omita ele e se a frase continuar com sentido é adverbio (funciona em 90% dos casos)

    eg: Não se sabe se acertará () qualquer desses dois alvos

    suprimi e ainda teve sentido, isso demonstra que o muito estava indicando intensidade da ação, logo advérbio.

  • MUITO= ADVÉRBIO DE INTENSIDADE QUALQUER= PRONOME INDEFINIDO
  • Percebem que o "MUITO" está se referindo ao verbo "ACERTARÁ",portanto, advérbio.

    "QUALQUER" pronome indefinido.

    Gabarito: D


ID
2311630
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Tanguá - RJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as afirmações sobre artigo e numeral e assinale a alternativa correta:
I - Algumas palavras que atendem o substantivo, como um, em “um dia”, podem modificar-lhe o sentido. Podemos entender a expressão como “um dia qualquer” e também como “um único dia.” Na primeira situação, a palavra um é artigo; na segunda, um é numeral.

II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo, definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que elas ocupam numa determinada sequência.

III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem, posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição proporcional a divisões, frações da unidade).

IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no segundo, numeral adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    4 - NUMERAL

    Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

    Exemplos:

    Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.

    [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]

    Eu quero café duplo, e você?

    ...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]

    primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!

    ...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]

    Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (11/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.

    Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplosdécadadúziaparambos(as), novena.

    Classificação dos Numerais

    Cardinaisindicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
    Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
    Multiplicativosexpressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
     

    Leitura dos Numerais 
    Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e.

    Por exemplo: 
    1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis. 
    45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte.

    FLEXÃO DOS NUMERAIS

    Os numerais cardinais que variam em gênero são um/umadois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentasquatrocentos/quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, etc. Os demais cardinais são invariáveis.

    Os numerais ordinais variam em gênero e número:

    primeirosegundomilésimo

    primeirasegundamilésima

    primeirossegundosmilésimos

    primeirassegundasmilésimas

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

  • GABARITO C
    Explicação do IV = nos dois casos o numeral é substantivo, seja substituindo-o ou referindo-se a ele.

  • Quando o numeral acompanha (refere-se a) um substantivo --> Numeral Adjetivo.

    Quando substitui --> Numeral Substantivo.

  • c)

    o erro da assertiva IV é que inverteu os conceitos

    como já explicaram os demais colegas

  • GABARITO: C

    I - CERTA

    "UM DIA QUALQUER" - ARTIGO

    " UM ÚNICO DIA" - NUMERAL --> "UM" ACRESCIDO DE UM TERMO QUE INDICA QUANTIFICAÇÃO "ÚNICO"

    II- CERTA

    III - CERTA

    IV - ERRADA - ALTERANATIVA INVERTIDA

    NUMERAL SUBSTANTIVO - SUBSTITUI UM SUBSTANTIVO

    NUMERAL ADJETIVO - REFERERI-SE A UM SUBSTANTIVO

  • Falta de atenção, já deu por hoje, mana! 

  • O numeral pode referir-se a um substantivo ou substituí-lo; no primeiro caso, é numeral adjetivo; no segundo, numeral substantivo.

  • Na opção III não faltou os numerais coletivos? é a segunda questão que verifico que a banca não cosidera os numerais coletivos,

  • Classificação dos Numerais

    Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.


    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.


    Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.


    Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

  • IV -

    O numeral pode referir-se a um substantivo > Quando referir-se (acompanhar), será um adjetivo (Numeral Adjetivo). ex.: Menina dez.

    > ou substituí-lo > Quando substitui será um substantivo (Numeral Substantivo). ex.: A dez é a mais bonita.

  • Na última alternativa inverteu os conceitos; quando o numeral acompanha o substantivo é adjetivo

  • acerca do item I

    ARTIGO INDEFINIDO :A forma UM deve ser artigo indefinido: – Se for omissível: “Morreu um grande poeta araçatubense.”, que, omitido o artigo, se reduz a: “Morreu grande poeta araçatubense.”.

    Se alternar com o artigo definido: “Um homem prevenido vale por dez.” equivale a “O homem prevenido vale por dez

  • I - Algumas palavras que atendem o substantivo, como um, em “um dia”, podem modificar-lhe o sentido. Podemos entender a expressão como “um dia qualquer” e também como “um único dia.” Na primeira situação, a palavra um é artigo; na segunda, um é numeral.

    Certo

    Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo.

    Numeral é a palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo, definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que elas ocupam numa determinada sequência.

    Certo

    III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem, posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição proporcional a divisões, frações da unidade).

    Certo

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no segundo, numeral adjetivo.

    Errado

    Numeral adjetivo é quando o numeral refere-se ao substantivo. Já o numeral substantivo é quando o numeral substitui o substantivo.

    Gabarito: Letra C

  • Precisamos urgentemente que sejam feitas questões comentadas em vídeo.

    Por que o QC insiste em regredir?


ID
2311633
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Tanguá - RJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa onde temos um numeral fracionário.

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    /

    Classificação dos Numerais

    Cardinaisindicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
    Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
    Multiplicativosexpressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

  • Essa prova é de nivel médio mesmo?

  • Letra D.

     

     a) Nessa carteira só há duas notas. - Numeral cardinal.

     b) A primeira proposta foi aceita pela maioria dos alunos. - Numeral coletivo.

     c) Comprou na feira o dobro de livros que pretendia. - Numeral multiplicativo.

     d) Coube a ela um terço da herança dos avós. - Certo.

  • Mais fácil que roubar doce de criança rsrsrs 

    Letra D

  • nossa q ridiculo isso nao e questao de prova nem de nv fundamental (a nao ser que fosse da 5 serie pra baixo ¬¬)

     

  • Parece que o examinador nessa questão pega na mão do canditado e fala :"Vai garotão".

  • GABARITO D

     a) Nessa carteira só há duas notas. --> CARDIAL

     b) A primeira proposta foi aceita pela maioria dos alunos. --> ORDINAIS

     c) Comprou na feira o dobro de livros que pretendia. --> MULTIPLICATIVOS

     d) Coube a ela um terço da herança dos avós. --> FRACIONÁRIO

  • (Parece que o examinador nessa questão pega na mão do canditado e fala :"Vai garotão". ) kkkkkkk

    essa foi boa Alexandre

  • Fiquei procurando o erro, ñ estava acreditando, vim procurar o erro nos comentários kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • car... fico pasma com a quantidade de gente c h a t a e insatisfeita!! Reclamam se a questão é fácil... reclamam se é difícil... deveriam tirar esse tempo para estudar, não para poluir ;)

  • Numeral é a palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    A Nessa carteira só há duas notas.

    Duas é numeral cardinal.

    B A primeira proposta foi aceita pela maioria dos alunos.

    Primeira é numeral ordinal.

    C Comprou na feira o dobro de livros que pretendia.

    Dobro é numeral multiplicativo.

    D Coube a ela um terço da herança dos avós.

    Terço é numeral fracionário.

    Gabarito: Letra D

  • ESSE EXAMINADOR É GENTE FINA EM!!!!!


ID
2311801
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Tanguá - RJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numeral é a palavra que determina a quantidade ou a sucessão de elementos. O numeral pode ser cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário. Leia os itens e assinale a alternativa correta:

I - O numeral cardinal indica a quantidade; o ordinal indica a sequência, a ordem.

II - Podemos usar os numerais “ambos” e “ambas” para indicar, respectivamente, dois, duas. Exemplo: Ambas as crianças estavam com febre. (Ou, As duas crianças estavam com febre).

III - Palavras como último, penúltimo, anterior, terciário, quinzenal, embora guardem ideia de número, são classificados como adjetivos.

IV - “Um” e “uma,” em qualquer contexto, são sempre numerais.

Alternativas
Comentários
  • c

    Apenas I, II e III estão corretos. 

  • Um e Uma podem ser pronomes indefinidos.

  • Um e Uma podem ser artigos indefinidos.

    Um dia irei lá.

  • um e uma podem ser numerais como também artigos indefinidos.

  • Mais fácil por na questão: Ache a incorreta.

  • III - Palavras como último, penúltimo, anterior, terciário, quinzenal, embora guardem ideia de número, são classificados como adjetivos.

    Não entendi pq são classificados como adjetivo ?

  • Também não entendi o porque da afirmativa III está correta.

  • l - Cardinaisindicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.

    ll - Ambos/ambas são considerados numerais. Significam "um e outro", "os dois" (ou "uma e outra", "as duas") e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.

     

    Por exemplo:

    Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

    lll - Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:

    Por exemplo:

    Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.

    Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:

    Por exemplo:

    Teve de tomar doses triplas do medicamento.

    Obs.: a forma "ambos os dois" é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

  • Quando "um" tiver sentido de : algum, certo...Será artigo indefinido.  Ex:

    - Um dia um aluno me falou ou Certo dia algum aluno me falou. Temos dois artigos indefinidos na frase. 

    Se o significado do "um" for "1", é numeral. Ex:

    - Um aluno apenas tirou nota um. Temos o "apenas" para deixar claro que não houve mais que um aluno e também a nota que está por extenso. Temos dois numerais na frase.

    Por isso,  alternativa IV, errada. Gabarito C.

  • É BOM TER ATENÇÃO TOMAR CUIDADO COM AS PALAVRES "SEMPRE", "NUNCA", "TODOS", E "NENHUM"

  • GABARITO C

    I - CERTO -->  O numeral cardinal indica a quantidade; o ordinal indica a sequência, a ordem.

    II - CERTO --> Podemos usar os numerais “ambos” e “ambas” para indicar, respectivamente, dois, duas. Exemplo: Ambas as crianças estavam com febre. (Ou, As duas crianças estavam com febre).

    III - CERTO --> Palavras como último, penúltimo, anterior, terciário, quinzenal, embora guardem ideia de número, são classificados como adjetivos.

    IV - ERRADO --> “Um” e “uma,” em qualquer contexto, são sempre numerais.  

    --> EM ALGUNS CONTEXTOS PODER SER ARTIGOS INDEFINIDOS

     

  • Bastava saber que o item IV está errado. Faz pelo processo de eliminação.

  • Sabendo que artigo x numeral podem cumprir questões morfológicas quase idênticas, mas com idéias diferentes, se mata a questão. VAPO x VAPO!

  • Numeral é palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    I - O numeral cardinal indica a quantidade; o ordinal indica a sequência, a ordem.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    II - Podemos usar os numerais “ambos” e “ambas” para indicar, respectivamente, dois, duas. Exemplo: Ambas as crianças estavam com febre. (Ou, As duas crianças estavam com febre).

    "Ambos/ambas" é numeral e significa "os dois/as duas". Refere-se aos pares, duas coisas ou duas pessoas anterior ou posteriormente mencionadas. Ex.: Ambos vivem na mesma casa.

    III - Palavras como último, penúltimo, anterior, terciário, quinzenal, embora guardem ideia de número, são classificados como adjetivos.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    Ex.: Ele foi o penúltimo aluno a chegar.

    Obs.: De acordo com Evanildo Bechara, em sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira/Editora Lucerna, 2009, pág. 206): "Último, penúltimo, antepenúltimo, posterior, derradeiro, anteroposterior e outros tais, ainda que exprimam posição do ser, não têm correspondência entre os numerais e por isso devem ser considerados meros adjetivos.".

    IV - “Um” e “uma,” em qualquer contexto, são sempre numerais.

    Em alguns contextos, "um" e "uma" podem ser artigos indefinidos.

    Gabarito: Letra C

  • IV - “Um” e “uma,” em qualquer contexto, são sempre numerais.- PODE SER ARTIGO INDEFINIDO. Só aí dá pra riscar 3 alternativas erradas.


ID
2311930
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O algarismo arábico transformado em ordinal está correto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Decessar Silva a questão pede "número ordinal" (significa ordem: primeiro, segundo, terceiro... "septuagésimo" etc.). Na alternativa A, "dois mil" é número cardinal. Na alternativa B, "setenta" é número cardinal. Na alternativa D, doze avos é "número fracionário".

    Corrigindo as alternativas, passando para número ordinal:
    A) DOIS MILÉSIMOS OU SEGUNDO MILÉSIMO - Número ordinal
    B) SEPTUAGÉSIMO - número ordinal
    C) TERCEIRO MILÉSIMO OU TRÊS MILÉSIMOS - numero ordinal
    D) NÚMERO FRACIONÁRIO - "doze avos", passando para ordinal: décimo segundo, dozeno ou duodécimo.

  • ordinal: ordem primeiro,segundo...     segredo obedeça ao enunciado

  • Algarismos arábicos ou indo-arábicos são os dez dígitos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, criados com base no sistema numérico Indo-arábico, o sistema mais comum para a representação simbólica de números no mundo atual.

  • Ordinal = Sempre indica ordem. Primeiro, segundo, etc. Gabarito letra C.

  • GABARITO C

     a) 2000 – dois mil. --> CARDIAL

     b) 70 – setenta. --> CARDIAL

     c) 3000 – terceiro milésimo. --> ORDINAIS (ORDEM)

     d) 12 – doze avos. --> FRACIONÁRIO

  • Ordinal indica ordem, classificação, posição em uma série.

  • A questão é sobre numerais ordinais. Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro... Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três... Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.

    Ex.: meio, terço, quarto...

    A 2000 – dois mil.

    Dois mil é numeral cardinal.

    B 70 – setenta.

    Setenta é numeral cardinal.

    C 3000 – terceiro milésimo.

    Terceiro milésimo é numeral ordinal.

    D 12 – doze avos.

    Doze avos é numeral fracionário.

    Gabarito: Letra C


ID
2318560
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SMS NÃO PIORA ORTOGRAFIA DOS ADOLESCENTES, DIZ ESTUDO
19/03/2014 Fonte: zerohora.clicrbs.com.br. Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=78 Acesso em: 17 janeiro 2015
    As mensagens de texto não têm influência negativa sobre a ortografia dos estudantes e ainda oferecem uma oportunidade adicional para a prática da escrita, afirma um estudo realizado por pesquisadores franceses.
   "É o nível geral da ortografia dos alunos que determina o tipo de erros presentes no SMS, e não o contrário", resume o Centro de Pesquisa sobre a Cognição e a Aprendizagem (CNRS/ Université de Poitiers/Université François Rabelais de Tours) em um comunicado divulgado nesta terça-feira. O estudo se baseia em 4.524 mensagens escritas por 19 jovens de 12 anos que não possuíam telefone celular antes do início da pesquisa.
  As abreviações ou variações e aproximações ortográficas de uma palavra em relação à escrita tradicional utilizadas nos SMS são frequentemente apontadas pelos pais e professores como a causa das dificuldades de ortografia entre os estudantes.
   Esse estudo mostra que, quando os jovens começam a escrever SMS, "é o nível de escrita tradicional que determina a forma dos SMS enviados, e não os SMS que influenciam negativamente a ortografia tradicional". E quando a prática do envio de SMS já está enraizada, após um ano, "não há nenhuma ligação entre o nível de ortografia tradicional e a forma dos SMS", asseguram os pesquisadores.
  "Ao contrário dos temores muitas vezes expressados, são bons alunos os que fazem um monte de abreviações com o código ortográfico tradicional e os menos bons as praticam menos", segundo o CNRS. Longe de ser uma ameaça para o nível de ortografia da juventude, os SMS são, portanto, "uma chance nova e adicional para praticar a expressão escrita".
   Além disso, a escrita tradicional ensinada na escola e as mensagens de texto redigidas fora de qualquer quadro institucional "dependem das mesmas habilidades cognitivas", garantem os pesquisadores. Estudos recentes sobre a língua inglesa e finlandesa também demonstraram que não havia ligação entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS.
  Uma vez que o celular e o SMS são usados com facilidade e entusiasmo por adolescentes, "eles poderiam ser usados como um suporte de aprendizado escolar, ideia que a Unesco já havia defendido em 2010", acreditam os pesquisadores. O trabalho foi publicado no Journal of Computer Assisted Learning. 

Após analisar os recursos de construção do texto, avalie as proposições a seguir. Depois, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. São utilizadas transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão de modo a conferir veracidade às informações.

II. Os verbos usados no texto estão conjugados predominantemente no tempo presente, o que faz com que o leitor sinta o assunto mais próximo de sua realidade.

III. As aspas presentes ao longo do texto têm, todas, a mesma função.

IV. Há numerais exatos, e não em quantidade aproximada, o que confere veracidade ao texto. 

Alternativas
Comentários
  • O item I não estaria correto?

    * Questão com alto índice de erro: 87%. 

    Gab: B 

  • "I. São utilizadas transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão de modo a conferir veracidade às informações."

    Não vejo como pode estar errado:

     "Ao contrário dos temores muitas vezes expressados, são bons alunos os que fazem um monte de abreviações com o código ortográfico tradicional e os menos bons as praticam menos", segundo o CNRS.

  • Essa questão não seria passível de recurso? Ao longo do texto todo "São utilizadas transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão de modo a conferir veracidade às informações" e o examinador considerou essa assertiva falsa. Como é possível ser falsa?

  • Entendi o item I como errado porque as aspas são para sinalizar uma citação de outro autor; e não para atestar veracidade de informações.

  • Entendi o item I como falso, devido a dois aspectos o primeiro  Iuri citou no comentário anterior e o segundo aspecto foi que em momento algum foi citado a fala de um pesquisador específico, a questão cita resultados da pesquisa de uma maneira geral.

     "É o nível geral da ortografia dos alunos que determina o tipo de erros presentes no SMS, e não o contrário", resume o Centro de Pesquisa sobre a Cognição e a Aprendizagem (CNRS/ Université de Poitiers/Université François Rabelais de Tours).

     "Ao contrário dos temores muitas vezes expressados, são bons alunos os que fazem um monte de abreviações com o código ortográfico tradicional e os menos bons as praticam menos", segundo o CNRS.

     E quando a prática do envio de SMS já está enraizada, após um ano, "não há nenhuma ligação entre o nível de ortografia tradicional e a forma dos SMS", asseguram os pesquisadores.

    Só está fazendo referência a entidade em si e não  transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema. 

  • Impossivel a IV está correta devido ao trecho: "entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS." não há exatidão nas idades dos alunos. 

  • No item I, a banca afirma a existência, ao longo do texto, de transcrições de fala de pesquisadores, realmente não há. O que temos são trechos veiculados por um centro de pesquisa; apesar de um centro de pesquisa possuir pesquisadores, em momento algum vimos "Segundo Nerso da Capitinga". Muita maldade, IESES!

    No item IV, não acredito que haja exatidão. Caso eu esteja equivocada, mande um inbox, por favor. 

    "Ô loco, meu!", SILVA, Fausto.

  • I. São utilizadas transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão de modo a conferir veracidade às informações.

    Falso. É o estudo que está sendo citado, não os pesquisadores.

    II. Os verbos usados no texto estão conjugados predominantemente no tempo presente, o que faz com que o leitor sinta o assunto mais próximo de sua realidade.

    Verdadeiro. Isso é característica desse tipo de texto informativo (procurem revistas e artigos que citem pesquisas científicas).

    III. As aspas presentes ao longo do texto têm, todas, a mesma função.

    Falso. As aspas são usadas em sua maioria para fazer citações, mas no penúltimo parágrafo temos a frase: Estudos recentes sobre a língua inglesa e finlandesa também demonstraram que não havia ligação entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS.

    "Erros" está entre aspas pois abreviações em SMS são características desse tipo de linguagem (segundo o próprio texto).

    IV. Há numerais exatos, e não em quantidade aproximada, o que confere veracidade ao texto. 

    Verdadeiro. "O estudo se baseia em 4.524 mensagens escritas por 19 jovens de 12 anos que não possuíam telefone celular antes do início da pesquisa."

    Não falou "O estudo se baseia em aproximadamente cinco mil mensagens escritas por alguns jovens de 12 anos que não possuíam telefone celular antes do início da pesquisa. Mais uma característica desse tipo de texto.

  • Achei sacanagem o item I ser considerado como errado, já que é muito óbvio que as transcrições do texto foram retiradas da fala de pesquisadores que fazem parte da instiuição Centro de Pesquisa e não do Centro de Pesquisa. Mas enfim, essas questões de interpretação de texto de concurso são foda.

  • INDIQUEM PARA O COMENTÁRIO DO PROFESSOR, POR FAVOR.

    Eu, como a maioria, não estou convencido, até porque a resposta que eu achava não se encontra dentre as alternativas.
    Creio que a I e II apenas estão corretas. Portanto, não havendo está assertiva, a questão seria passível de anulação



    AO MEU VER (por favor me corrijam se eu estiver errado)

    I. São utilizadas transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão de modo a conferir veracidade às informações.
    Correta!

    Há uma passagem ao menos que reforça isto "não há nenhuma ligação entre o nível de ortografia tradicional e a forma dos SMS", asseguram os pesquisadores..

    Ora, se foram postas as aspas e em seguida afirmou-se que os pesquisadores que asseguraram, pra mim resta bastante óbvio que a alternativa está correta


    II. Os verbos usados no texto estão conjugados predominantemente no tempo presente, o que faz com que o leitor sinta o assunto mais próximo de sua realidade.
    Correta


    Basta lermos o teto e veremos que isso é verdade, de fato.
    "Não têm", "Oferecem", "mostra", há vários "é" e "são", etc

     

    III. As aspas presentes ao longo do texto têm, todas, a mesma função.
    Falso.

    "Estudos recentes sobre a língua inglesa e finlandesa também demonstraram que não havia ligação entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS."

    "Erros" está entre aspas pois abreviações em SMS são características desse tipo de linguagem (segundo o próprio texto). 
    É diferente de aspas usadas em frases atribuídas ao centro de pesquisa ou aos pesquisadores.

     

    IV. Há numerais exatos, e não em quantidade aproximada, o que confere veracidade ao texto. 

    Falso.

    " Além disso, a escrita tradicional ensinada na escola e as mensagens de texto redigidas fora de qualquer quadro institucional "dependem das mesmas habilidades cognitivas", garantem os pesquisadores. Estudos recentes sobre a língua inglesa e finlandesa também demonstraram que não havia ligação entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS."

    Entre 9 e 12 anos é ser preciso? Então ao invés de "O estudo se baseia em 4.524 mensagens escritas por 19 jovens de 12 anos que não possuíam telefone celular antes do início da pesquisa." por que o texto não disse "se baseia em aproximadamente 4.500 mensagens"?
    O texto foi preciso em um trecho e abrangente em outro, usando seus numerais. Pra mim isto está claro.

  • Questão II CORRETA SIM. Trata de um texto jornalístico e que traz um assunto de comportamento da atualidade. Há predomínio de verbos no presente sim. É o mais utilizado no texto, com certeza. Embora o acesso da banca tenha ocorrido alguns meses após a sua publicação não faz com que o texto perca a característica de tempo presente, portanto, próximo da realidade do leitor.

    A banca pisou na bola, quis causar uma polêmica boba. É daquelas que por orgulho inventará todos os argumentos para fazer prevalecer a própria opinião.

     

  • Só consigo analisar o item I como errado se a banca levou em consideração que não foram feitas "transcrições de falas", mas sim transcrição da nota.

  • Questão ridícula.

  • Infelizmente temos que lidar com questões ridículas como essas.

  • Buguei :/

    Indiquem para o professor!

  • I. São utilizadas transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão de modo a conferir veracidade às informações. Falso porque, por mais que haja transcrições de falas de pesquisadores sobre o tema em questão, elas não são suficientes para conferir veracidade às informações.

    II. Os verbos usados no texto estão conjugados predominantemente no tempo presente, o que faz com que o leitor sinta o assunto mais próximo de sua realidade. Verdadeiro.

    III. As aspas presentes ao longo do texto têm, todas, a mesma função. Falso, "erros" nos SMS.

    IV. Há numerais exatos, e não em quantidade aproximada, o que confere veracidade ao texto.  Verdadeiro. Entre 9 e 12 anos indica, com exatidão, a faixa etária dos alunos. É diferente de " o menino tinha entre 9 e 10 anos". O texto diz que havia alunos de 9, 10, 11 e 12 anos.

  • Muito útil o comentário do professor para quem tem dúvida.

  • * GABARITO: "b".

    ---

    * JUSTIFICATIVAS:

    I - ERRADO: as transcrições feitas são dos estudos produzidos pelos pesquisadores e não das falas destes;

    II - CERTO: trata-se da chamada "presentificação de uma ideia", tendo como reflexo a aproximação do leitor aos fatos expostos no texto;

    III - ERRADO: as aspas na palavra "erros" (penúltimo parágrafo, última linha), diferentemente de todas as outras contidas no texto, servem para indicar que a palavra em questão não deve ser compreendida em seu sentido literal;

    IV - CERTO: tendo em vista que números exatos deram a ideia de certeza em relação aos meios utilizados para desenvolver a pesquisa.

    ---

    * FONTE: prof. Alexandre Soares, QConcursos.

  • DISCORDO TOTALMENTE DO GABARITO

    PQP, passei quase 15 minutos lendo cada palavra do texto para depois uma banca sacana dessa dizer que estou errado.

    Olha só a contradição.

    IV.Há numerais exatos, e não em quantidade aproximada, o que confere veracidade ao texto.  

    "dos alunos com idades entre 9 e 12 anos" 
    Isso é lá um numero exato? isso é aproximadamente

     

  • Questão facilmente solucionável por eliminação. Basta saber que a 2 está certa e a 3 está errada

  • Eu nunca consideraria que o fato de um texto apresentar números exatos o conferiria veracidade, posso jogar números exatos em um texto mentiroso e estará tudo resolvido. Por fim compreendi a razão disto estar certo, se no meu texto mentiroso eu jogar números inexatos, menos pessoas acreditariam nele. Ao invés de "veracidade" deveria estar "credibilidade" na resposta, o texto se torna crível mas não verdadeiro.


ID
2318659
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LER E ESCREVER NO PAPEL FAZ BEM PARA O CÉREBRO, DIZ ESTUDO
23 fev 2015 Adaptado de: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=116 Acesso em: 17 janeiro 2015
Há óbvias vantagens em ler um livro num smartphone, tablet ou e-reader em vez de lê-lo no papel. No livro digital, é fácil buscar uma palavra qualquer ou consultar seu significado num dicionário, por exemplo.
Um e-reader que pesa apenas 200 gramas pode conter milhares de livros digitais que seriam pesados e volumosos se fossem de papel. Além disso, um e-book é geralmente mais barato que seu equivalente impresso.
Mas a linguista americana Naomi Baron descobriu que ler e escrever no papel é quase sempre melhor para o cérebro. Naomi estudou os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários em quatro países – Estados Unidos, Alemanha, Japão e Eslováquia. Ela reuniu seus achados no livro “Words Onscreen: The Fate of Reading in a Digital World” (“Palavras na Tela: O Destino da Leitura num Mundo Digital” – ainda sem edição em português). 92% desses estudantes dizem que é mais fácil se concentrar na leitura ao manusear um livro de papel do que ao ler um livro digital. Naomi detalha, numa entrevista ao site New Republic, o que os estudantes disseram sobre a leitura em dispositivos digitais: “A primeira coisa que dizem é que se distraem mais facilmente, eles são levados a outras coisas. A segunda é que há cansaço visual, dor de cabeça e desconforto físico.”
Esta última reclamação parece se referir principalmente à leitura em tablets e smartphones, já que os e-readers são geralmente mais amigáveis aos olhos.
Segundo Naomi, embora a sensação subjetiva dos estudantes seja de que aprendem menos em livros digitais, testes não confirmam isso: “Se você aplica testes padronizados de compreensão de passagens no texto, os resultados são mais ou menos os mesmos na tela ou na página impressa”, disse ela ao New Republic.
Mas há benefícios observáveis da leitura no papel. Quem lê um livro impresso, diz ela, tende a se dedicar à leitura de forma mais contínua e por mais tempo. Além disso, tem mais chances de reler o texto depois de tê-lo concluído.
Uma descoberta um pouco mais surpreendente é que escrever no papel – um hábito cada vez menos comum – também traz benefícios. Naomi cita um estudo feito em 2012 na Universidade de Indiana com crianças em fase de alfabetização. Os pesquisadores de Indiana descobriram que crianças que escrevem as letras no papel têm seus cérebros ativados de forma mais intensa do que aquelas que digitam letras num computador usando um teclado. Como consequência, o aprendizado é mais rápido para aquelas que escrevem no papel. 

Sobre as proposições a seguir, assinale a alternativa que contenha a análise correta das mesmas.
I. A leitura correta do numeral presente no trecho: “Um e-reader que pesa apenas 200 gramas” é “duzentos”.
II. A frase: “Naomi estudou os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários em quatro países” está voz ativa. Na passiva, ficaria corretamente assim escrita: “Os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários foram estudados por Naomi em quatro países”.
III. “Quem lê um livro impresso tende a se dedicar à leitura de forma mais contínua”. Nesse trecho, a substituição de “tende a se dedicar” por “se dedica” dispensaria a crase.
IV. A partícula “lo”, destacada no texto, é um pronome e está substituindo o termo “livro impresso”.

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA. A grama: substantivo feminino, com significado de capim e mato. O grama substantivo masculino, significando uma medida de massa.

    II - CORRETA. Naomi estudou os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários em quatro países.

                         (sujeito ativo)             

    Os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários foram estudados por Naomi em quatro países

    (sujeito passivo)                                                                                       (agente da passiva)

    III - ERRADA. Tende a se dedicar a que? a leitura.

    IV - ERRADA. A partícula LO se refere ao texto e não ao livro impresso.

     

  • III -->> QUEM SE DEDICA,DEDICA-SE A ALGO

    IV -->>  Além disso, tem mais chances de reler o texto depois de tê-lo concluído.

                                                                                                                ( O TEXTO )

     

    GABA  A

  • Para mim, a II alterou o sentido da frase

  • "No sentido de medida de massa, grama é masculino: Comprou duzentos gramas de muçarela." Ñ sabia isso. Achava que concordava com o gênero. Soa estranho, mas é o correto.
  • Pelas alternativas a II está correta, haja vista que a I também está.

  • Os numerais cardinais que variam em gênero são um/ uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, variam em número: milhões, bilhões, trilhões. Os demais cardinais são invariáveis.

    Os numerais ordinais variam em gênero e número:

    primeiro segundo    milésimo

    primeira segunda      milésima

    primeiros segundos  milésimos

    primeiras segundas  milésimas

    Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:

    Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.

    Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:

    Teve de tomar doses triplas do medicamento.

    Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número.

    Observe:

    um terço/dois terços, uma terça parte/ duas terças partes

    Os numerais coletivos flexionam-se em número: uma dúzia, um milheiro, duas dúzias, dois milheiros. É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido.

    É o que ocorre em frases como:

    “Me empresta duzentinho...”

    É artigo de primeiríssima qualidade!

    O time está arriscado por ter caído na segundona. (= segunda divisão de futebol)

    Emprego dos Numerais

    *Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:

    Ordinais   Cardinais

    João Paulo II (segundo)

    Tomo XV (quinze)

    D. Pedro II (segundo) 

    Luís XVI (dezesseis)

    Ato II (segundo) 

    Capítulo XX (vinte) 

    Século VIII (oitavo) 

    Século XX (vinte)

    Canto IX (nono) 

    João XXIII ( vinte e três)

    *Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante:

    Artigo 1.° (primeiro) 

    Artigo 10 (dez)

    Artigo 9.° (nono) 

    Artigo 21 (vinte e um)

    *Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência. Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

    Obs.: a forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.

  • Os comentários,são péssimos, nunca são sucintos, geralmente nunca responde a questão.

  • Discordo plenamente de você, Adriana, aprendo muito mais com os amigos que nos ajudam comentando do que com os poucos exercícios que tem a opinião de algum professor. 

  • II. “Quem lê um livro impresso tende a se dedicar à leitura de forma mais contínua”. Nesse trecho, a substituição de “tende a se dedicar” por “se dedica” dispensaria a crase. ERRADO... quem se DEDICA, SE DEDICA A...logo, a crase continua sendo obrigatória.

     

    GABARITO: A

  • GABARITO A

    FALANDO DA CRASE, TALVEZ SEJA A MAIOR DÚVIDA

    III. “Quem lê um livro impresso tende a se dedicar à leitura de forma mais contínua”. Nesse trecho, a substituição de “tende a se dedicar” por “se dedica” dispensaria a crase.

    1º OPÇÃO: REGRA GERAL: OLHAR O TERMO ANTERIOR (SE EXIGE A PREPOSIÇÃO "A" E O TERMO POSTERIOR (SE ADMITE O ARTIGO "A")

    --> QUEM SE DEDICA, SE DEDICA A ALGUMA COISA - PEDE UMA PREPOSIÇÃO

    --> "LEITURA" ACEITA O ARTIGO "A"

    2º OPÇÃO: SUBSTITUIR A PALAVRA "LEITURA" POR UMA PALAVRA MASCULINA E TROCAR "À" POR "AO"

    --> QUEM LÊ UM LIVRO IMPRESSO, SE DEDICA AO ESTUDO DE FORMA MAIS CONTINUA

  • I. A leitura correta do numeral presente no trecho: “Um e-reader que pesa apenas 200 gramas” é “duzentos”.

    Errei porque pensei que Um e-reader fosse numeral também :( entendi que fosse 1 e-reader.. Mais alguém? Quem souber, manda uma msg explicando por favor, agradeço desde já..

    Leitor de livros digitais (e-Reader, em inglês) é um pequeno aparelho que tem como função principal mostrar em uma tela, para leitura, o conteúdo de livros ..

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leitor_de_livros_digitais

  • é palavra masculina : "o grama "



    Qual é o certo trezentos gramas ou trezentas gramas?

    Pois é, mas, embora cause estranheza, segundo nossos dicionários, devemos pedir TREZENTOS gramas. A unidade de massa GRAMA é palavra masculina, assim como suas derivadas: centigrama, quilograma, miligrama, etc. Portanto, é bom tomar cuidado.


ID
2334928
Banca
IBFC
Órgão
AGERBA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Primeira classe
(Moacyr Scliar)
Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe. Na classe econômica, ele, executivo de uma empresa multinacional, era um passageiro habitual; e, quando via a aeromoça fechar a cortina da primeira classe, quando ficava imaginando os pratos e as bebidas que lá serviam, mordia-se de inveja. Talvez por causa disso trabalhava incansavelmente; subiu na vida, chegou a um cargo de chefa que, entre outras coisas, dava-lhe o direito à primeira classe nos voos.
E assim, um dia, ele embarcou de Nova Délhi, onde acabara de concluir um importante negócio, para Londres. E seu lugar era na primeira classe. Seu sonho estava se realizando. Tudo era exatamente como ele imaginava: coquetéis de excelente quantidade, um jantar que em qualquer lugar seria considerado um banquete. Para cúmulo da sorte, o lugar a seu lado estava vazio.
Ou pelo menos estava no começo do voo. No meio da noite acordou e, para sua surpresa, viu que o lugar estava ocupado. Achou que se tratava de um intruso; mas, em seguida, deu-se conta de que algo anormal ocorria: várias pessoas estavam ali, no corredor, chorando e se lamentando. Explicável: a passageira a seu lado estava morta. A tripulação optara por colocá-la na primeira classe exatamente porque, naquela parte do avião, havia menos gente.
Sua primeira reação foi exigir que removessem o cadáver. Mas não podia fazer uma coisa dessas, seria muita crueldade. Por outro lado, ter um corpo morto a seu lado horrorizava-o. Não havendo outros lugares vagos na primeira classe, só lhe restava uma alternativa: levantou-se e foi para a classe econômica, para o lugar que a morta, havia pouco, ocupara. Ou seja, ao invés de um upgrade, ele tinha recebido, ainda que por acaso, um downgrade.
Ali ficou, sem poder dormir, claro. Porque, depois que se experimenta a primeira classe, nada mais serve. Finalmente, o avião pousou, e ele, arrasado, dirigiu-se para a saída, onde o esperavam os parentes da falecida para agradecer-lhe. Disse um deles, que se identificou como filho da senhora: “Minha mãe sempre quis viajar de primeira classe. Só conseguiu morta graças à sua compreensão. Deus lhe recompensará”.
Que tem seu lugar garantido no céu, isso ele sabe. Só espera chegar lá viajando de primeira classe. E sem óbitos durante o voo.

Considere as palavras destacadas na frase abaixo e assinale a alternativa em que se indica, respectivamente e de modo correto, sua classificação morfológica.
“Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.” (1º§)

Alternativas
Comentários
  • Baseado no SENTIDO da frase, entende-se que o homem teve 1 sonho durante anos.

    Logo, Gabarito é Letra A- Numeral e Numeral.

  • Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

    Cardinaisindicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
    Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
    Multiplicativosexpressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

     

    GAB: A

  • NUMERAL

    Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

    Exemplos:

    Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.

    [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]

    Eu quero café duplo, e você?

    ...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]

    primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!

    ...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]

    Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (11/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.

    Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplosdécadadúziaparambos(as), novena.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.php

  • Eu tinha entendido como sendo UM sonho ->artigo indefinido, e nao UM sonho (1), alguém pode explicar?

    obg

  • Na verdade "um sonho" tem um significado muito subjetivo.

     

  • Só para relembrar, os artigos indefinidos são um, uns, uma, umas.
    1) Serve para indicar desconhecimento ou generalização, basicamente:
    Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã, doutora.
    2) Por sua força generalizadora e indeterminadora, esse tipo de artigo é usado antes de
    um substantivo para indicar que se trata de uma espécie inteira:
    Um homem não pode fraquejar diante de acusações contrárias a seus princípios.
    (qualquer homem)
    *3) Revela quantidade aproximada, ênfase, depreciação:
    Engordei uns dez quilos.
    – Estou com uma fome!
    – Ele é o homem, eu sou só uma mulher.
    4) Usado antes de nome próprio para realçar a qualidade de alguém:
    Ela era uma Afrodite e uma Diana ao mesmo tempo.
    5) Usado para indicar que alguém pertence a uma família:
    Dom Pedro I era um Bragança.
    6) Usado para designar obras de um artista:
    Paguei bem caro por um Picasso.
    7) Usado antes de topônimos especificados:
    Depois de 40 anos como taxista, Pedro chegou a conhecer uma Copacabana modesta
    mas charmosa.
    8) Não é usado antes de pronomes demonstrativos e indefinidos, mas pode ser usado antes
    de semelhante e certo, quando pospostos ao substantivo, pois viram substantivos:
    Pai e filho tinham um jeito

  • Boa questão!Pegou o apressado!

  • Não concordo de forma nenhuma com o gabarito. Primeiro: "Durante anos, o homem teve um sonho". Pode até ser que durante anos o homem teve um único sonho (acontece, né?), mas dessa forma a frase ficaria ambígua podendo ser numeral ou artigo. Mas temos o segundo item a avaliar. Segundo: "queria viajar de avião na primeira classe". "Na é resultado da união da preposição em+a (artigo), consequentemente esse artigo substantiva o termo primeira. No meu pequeno entendimento essa questão é passível de anulação.
  • Gabarito: Letra A.

     

     

    O homem teve UM ÚNICO sonho.

    Não é artigo. "Um" é artigo indefinido. O texto diz que ele teve um único sonho e diz que sonho foi esse, logo, não pode ser artigo indefinido.

  • Gabarito: Letra A.

     

    Além de também ter visto "um sonho" como algo subjetivo... me confundi com "primeira classe" devido a um conceito abaixo explicado:

    "Supondo que a frase completa, sem elisão de elementos, poderá ser, por exemplo, «Comprei artigos de primeira qualidade (categoria/classe)», a palavra primeira será um adjetivo qualificativo.

    Não se confunde com o adjetivo numeral (usando a classificação do Dicionário Terminológico)  porque:

    a) não expressa uma ordem ou uma sucessão, mas atribui uma qualidade.

    1)  ?«Comprei artigos de quarta qualidade.»

    b) Embora possa ocorrer em posição pré-nominal, não é antecedida por artigos ou demonstrativos [se o fizermos, o valor semântico muda, e a interpretação passará a ser «artigos da primeira de um conjunto de categorias subdivididas por qualidades (ou propriedades) do material»].

    2) «Comprei artigos da primeira qualidade.»

    3) «Comprei artigos desta primeira qualidade.»"

     

    Porém, sabe-se que a categoria das aeronaves seguem sequências numéricas como 1°, 2° e 3° classes... apesar de também se referirem a atribuições de qualidade...kkk... da pra te cansar na prova...

  • Eu JAMAIS concordarei com o gabarito dessa questão. Nunca que esse UM de UM SONHO é numeral. Não faz sentido.

  • Para tirar qualquer dúvida sobre este ''UM'' ser numeral ou artigoo indefinido vamos lá:

    Para ser artigo indefino,  substantivo a que se refere tem que ter uma ideia abstrata, genérica, indefinida. O que não acontece com a frase: 

    “Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.” (1º§).  Perceba que o aposto: queria viajar de avião na primeira classe, está definindo ''UM'' sonho, pois não é qualquer sonho, é o sonho de viajar na primeira classe!!

     

    Espero ter ajudado!!

    Confie em Deus e em você, se dedique, esforce-se que tudo dará certo! Agora é um caminho sem volta, é vencer ou vencer!!

     

     

  • Numeral indica quantidade ou posição, logo UM sonho... Poderia ser dois, três, quatro etc. E primeira classe é posição, poderia ser segunda. Gabarito certíssimo!

  • "Um" sonho está definido, representando contagem, logo é um numeral.
  • (A) se reparamos em " Durante anos, o homem teve um( tem o determinante no texto) sonho: queria viajar de avião na primeira classe. ( Ao descrever o sonho ele determina  o "um"  na frente do sonho, não é qualquer sonho(artigo) ou 2 ou mais sonhos e sim 1 sonho que o homem tinha por muitos anos.  

  • Eu não vejo o " um" como numeral, mas como artigo.

     

  • Atentar para o que pede o enunciado : MORFOLOGIA.

    Para analisar um termo, segundo a morfologia, deve observar a palavra isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período.

     

  • UM = ARTIGO = DETERMINAM OS SUBSTANTIVOS DE MANEIRA VAGA (INDEFINIDO). Ex.: Eu matei um animal. (animal qualquer)

    UM = NUMERAL = DETERMINA, ESPECIFICA. QUESTÃO: Um sonho = viajar de avião na primeira classe.

  • Que questão infeliz. Simplesmente, infeliz. Estou triste por responder essa questão hoje. Que infelicidade.

    Angélica Martina, 

    "UM" é classificado morfologicamente tanto como numeral como artigo. 

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Um#L.C3.ADngua_portuguesa

  • Como saber se é numeral...?

    Simples: troque por outro numeral, exemplo: "o homem teve UM sonho" = "o homem teve DOIS sonhos"

    Raciocínio bobo? O importante é passar!!!

  • "Durante anos, o homem teve um sonho:" Numeral, pois está se referindo a quantidade de sonhos que teve. Outra coisa após o verbo "ter" sempre será numeral. Obs: "Neste caso". Creio que satisfaz. 

  • Eu coloquei Um sonho como artigo. Numeral e artigo às vezes confunde!

  • Somos dois, Mari Jesus

  • DISTINÇÃO ENTRE NUMERAL E ARTIGO:


    Um(a) é numeral quando indica quantidade, e artigo quando se antepõe ao substantivo indicando-o de forma indefinida.


    Ex.: - Quantas flores você ganhou?


    - Ganhei uma. (numeral)


    - Que flor era?


    - Era uma margarida. (artigo indefinido)

     

    Curso EVP

  • Acertei a questão, mas devo admitir que ela é estranha. 

  • Não é regra, mas em questões como esta, substituo por outro numeral. Caso dê certo provavelmente é numeral.

    EX: “Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.”

    Substituindo: “Durante anos, o homem teve dois sonhos: queria viajar de avião na segunda classe.”

    Se deu certo é porque ambos são numerais!

  • Para facilitar eu fiz assim essa questão:

    Teve UM sonho ( troquei por DOIS sonhos) = > portanto, NUMERAL e não teve alteração do sentido;

    Avião na PRIMEIRA classe ( troquei pro SEGUNDA classe) => portanto, NUMERAL

    GABA A

    #rumoooaoTJPE

  • errei :/

  • Também errei concfundi!

  • Indiquem essa questão pra comentário pessoal. Fiquei muito confuso em relação ao *um* ser um numeral, ao invés de artigo indefinido

  • Pelo sentido da frase, entendi UM como numeral, por causa da expressão durante anos que ao interpretar nos diz que não foi um (qualquer) sonho, mas 1 mesmo sonho durante anos.

  • primeira classe - sem dúvidas é numeral ordinal.
    um sonho - segundo o prof. Arenildo, seria um numeral se houvesse uma preocupação essencial com a quantidade, o que não houve nesse caso. Ao seu ver, portanto, seria um artigo. No entanto, a IBFC entende que, sendo possível substituir por "dois", por exemplo, seria numeral.

    Letra A

  • Ao meu ver essa pontuação " : " enumera a quantidade "um".

  • Eu resolvi assim:

    Durante anos, o homem teve um sonho - não foi um sonho qualquer como se evidenciaria se ele fosse artigo, foi um sonho específico, um sonho único.

    Queria viajar de avião na primeira classe - sem dúvidas que se trata de um numeral ordinal.

  • Muito basica..

    Um: Cardinais

    Primeira: Ordinais

  • Que maldade essa questão!

  • Olhem a explicação do professor e parem de falar merda para confundir os outros.

  • Como diría Martin Luther King, "I have a dream" e não I have one dream.

    Na minha opinião é artigo e não numeral.

  • Pensei assim - Ele podia ter tido dois sonhos, três sonhos, mas teve UM apenas - Numeral.

  • “Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.” (1º§)

    UM é um númeral cardinal=  refere-se a quantidade= um,dois,três..

    PRIMEIRA é um numeral ordinal= indica ordem= primeiro,segundo,terceiro...

     

  • Li as explicações aqui e não me convenci de que é peremptoriamente um numeral. Fico com o posicionamento do professor Arenildo e colegas.

  • IBFC, como sempre injustiçando com àquele aluno que estudou muuuito. Visto que suas questões são mal redigidas. Portanto, ao meu ver, essa questão, trata-se de sorte para acerta-la. 

  • Aqui vai um macete, para você matar de cara qualquer questão de um como "numeral" ou "artigo indefinido".

    -> "um" é numeral: Basta antepor-lhe os advérbios "apenas" e "somente".

    Ex.:“Durante anos, o homem teve (apenas ou somente) - numeral um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.” (1º§)

    -> "um" é artigo indefinido: Quando poderá substituir "um" pela palavra "outro".

    Ex.: Vou comprar um computador essa semana.

    Aplicando o macete: Vou comprar  um (outro) - artigo indefinido computador essa semana.

  • Como saber se é numeral...?

    Simples: troque por outro numeral, exemplo: "o homem teve UM sonho" = "o homem teve DOIS sonhos"

    Raciocínio bobo? O importante é passar!!!

  • Tomara que não caia uma dessa no da PMSE.. avanti!

  • Essa questão é complexa, no meu entendimento o um é artigo indefinido pois quer ressaltar o substantivo sonho, a frase não indica que se trata de quantidade.

  • Não concordo! : / 

  • Questão maldosa da banca.

     

    Segundo o Professor do vídeo aqui do q.concursos, esse "um" não tem indicação nenhuma de quantidade no texto. 

    O posicionamento da banca foi equivocado, talvez para eliminar candidatos.

     

  • Na frase o sonho é delimitado, viajar de avião na primeira classe, indicando, portanto, quantidade.

  • Juntamente!!! Não tem como ele ter tido apenas um (1) sonho durante anos. De modo que esse um, ao meu ver, esta empregado como artigo indefinido!

     

  • Minha opinião. Na questão foi definido qual o sonho. Não poderia ser qualquer sonho dentre todos os possíveis, era o de voar de avião na primeira classe. Logo não se aplicaria o uso de artigo indefinido.

  • Para os não assinantes! gabarito a

  • Eu me perdi nessa questão, pois não estava conseguindo acreditar que o cara poderia ter só um sonho, mas daí pensei... É ele pode ter outros, entretanto, dentre muitos, o sonho de viajar de avião é um deles.

  • ué, [um] não é numeral e sim, artigo indefinido.

  • Não foi QUALQUER sonho. Dentre muitos sonhos que alguém pode ter, o de viajar era específico.

  • Prestem atenção na pergunta da banca.

    Considere as palavras destacadas na frase abaixo e assinale a alternativa em que se indica, respectivamente e de modo correto, sua classificação morfológica

    ou seja só o que está sublinhado, não o determinate. Não o que vem antes ou o determina.

  • No enunciado fica claro – “CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA”, o contexto é descartável. Fazendo a análise morfológica (olhando para cada palavra de forma isolada) “UM” pode ser tanto Artigo como Numeral.

    Em minha opinião (que pode estar errada) tanto a alternativa “A” como a “C” são adequadas.

  • Para facilitar eu fiz assim essa questão:

    Teve UM sonho ( troquei por DOIS sonhos) = > portanto, NUMERAL e não teve alteração do sentido;

    Avião na PRIMEIRA classe ( troquei pro SEGUNDA classe) => portanto, NUMERAL

    GABA A

  • Acertei porque troquei "um" por "o" e ficou sem sentido. Já trocando "um" por "dois" fez sentido. Portanto, numeral.

  • Questão complexa e ambígua.

    Enfim... errei indo na C, próxima!

  • Não há dúvidas de que “primeira” é um numeral ordinal. A dúvida paira sobre a classificação de “um”: trata-se de um numeral ou de um artigo indefinido?

    Note que, logo na sequência do texto, o autor especifica qual era o sonho do homem: viajar na primeira classe. Dessa forma, não se trata de um sonho qualquer, genérico, mas sim de um sonho específico. Descarta-se, assim, a classificação de “um” como artigo indefinido. No contexto, a palavra “um” expressa quantidade – não eram dois, nem três, nem quatro, mas sim apenas um sonho.

    A palavra “um” desempenha papel, portanto, de numeral.

    Resposta: A

  • Bruno Lima Arraes Lucas, vc tá enganado; com esta sua argumentação, vc nunca iria conseguir a anulação da questão; veja, quando pedem análise morfológica de uma questão tipo: A-ainda; B-comer; C-entre; D-mas; então nesse caso é um aspecto exclusivamente morfológico; mas quando pedem a análise morfológica no contexto da frase, é óbvio q é uma análise morfossintática, pois sabemos q dependendo do contexto, um vocábulo pode assumir diferentes valores morfológicos e é o caso em tela; no contexto, UM é numeral e não está difícil, o próprio enunciado determina q o UM é numeral, pois o descreveu; se fosse artigo indefinido, estaria em contradição com a explicação, pois está determinado qual é o sonho; e não há como questionar; o q se pode fazer é estudar mais e reclamar menos.

  • Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.” 

    Temos dois numerais.

    Sobre o primeiro numeral ( UM ) :

    Para facilitar, mude a quantidade de sonhos e coloque um numeral que esteja de acordo com a quantidade de sonhos.

    EX: Durante anos, o homem teve DOIS sonhos: Queria viajar de avião na primeira classe ( senho 1 ) e conhecer as pirâmides do Egito ( sonho dois ).

  • Durante anos, o homem teve um sonho - NUMERAL

    Não foram 2 nem 3 nem 4, foi APENAS UM

  • A questão pede a classificação morfológica... Na minha opinião, Gabarito A e C.

  • Eu acertei essa questão pensando somente na quantificação dela, pois o enunciado fala que “Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.”

    Ao meu ver um dá ideia de quantidade e em seguida é especificado esse único sonho dele.

  • Gabarito: a) numeral e numeral

    Técnica para descobrir se é numeral:

    "O homem teve UM sonho"

    Troque por: "O homem teve DOIS sonhos." Deu certo e não houve alteração de sentido? É numeral.

    "Avião na PRIMEIRA classe"

    Troque por "Avião na SEGUNDA classe." Deu certo e não houve alteração de sentido? É numeral.

  • Para prof Arenildo Santos do QC: Ele acha muito tênue a diferença entre artigo e numeral neste caso. Logo, para a banca IBFC deve se tomar esse cuidado, pois tende a numeral. Contudo, não é assim que as outras bancas pensam.

    Dito, então ATENÇÃO!!!

  • Pra mim, a alternativa que mais se encaixa é que UM é pronome.

    Se trocar por DOIS altera sim o sentido, já que ele se referiu a um sonho específico, e não a quantidade de sonhos.

    A não ser que esteja querendo dizer que durante anos teve UM único sonho.

    Enfim, acho que pode ter mais de uma interpretação...

  • EU COLOQUEI LETRA C ,MAIS PRA IBFC OS DOIS SÃO NUMERAL

  • GABARITO: A

    “Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe.” 

    Um = numeral, pois interpretando o início do período, percebe-se que "durante ANOS" o homem teve apenas 1 sonho.

    Primeira = numeral ordinal.

  • Uma sacanagem !


ID
2592799
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Dona Valentina e sua dor


      Dona Valentina conseguiu cochilar um pouquinho. O relógio marcava quase cinco da manhã quando ela abriu os olhos. Estava ligeiramente feliz. Sonhou com as goiabeiras de sua casa na roça; ela, menina, correndo de pés no chão e brincando com os irmãos que apanhavam goiabas maduras no pé. Goiabas vermelhas, suculentas, sem bichos. O sonho foi tão real que ela acordou com gostinho de goiaba na boca.

      Fazia um pouco de frio porque chovera à noite, chuvinha fina, boba. Porém, dona Valentina era prevenida: levara na sacola a capa e a sombrinha desmilinguida – mas que ainda serviam. A fila crescera durante a madrugada, e o falatório dos que acordaram cedo, como ela, misturava-se com o ronco de dois ou três que ainda dormiam.

      Fila de hospital até que era divertida – pensava ela. O povo conversava pra passar o tempo; cada um contava suas doenças; falavam sobre médicos e remédios; a conversa esticava, e aí vinham os assuntos de família, casos de filhos, maridos, noras e genros. Valia a distração. Mas ruim mesmo era aquela dor nos quadris. Bastou dona Valentina virar-se na almofada que lhe servia de apoio no muro para a fincada voltar. Ui! De novo!

      Dona Valentina já estava acostumada. Afinal, ela e sua dor nas cadeiras já tinham ido e voltado e esperado e retornado e remarcado naquela fila há quase um ano. O hospital ficava longe; precisava pegar o primeiro ônibus, descer no centro; andar até o ponto do segundo ônibus; viajar mais meia hora nele; e andar mais quatro quarteirões. Por isso, no último mês passou a dormir na fila, era mais fácil e mais barato. Ela e sua dor. A almofada velha ajudava; aprendera a encaixá-la de um jeito sob a coxa e a esticar a perna. Nesta posição meio torta e esquisita, a dor também dormia, dava um alívio.

      O funcionário, sonolento, abriu a porta de vidro; deu um “bom dia” quase inaudível e pediu ordem na calçada:

      – Pessoal, respeitem quem chegou primeiro. A fila é deste lado, vamos lá.

      Não demorou muito, e a mocinha sorridente, de uniforme branco, passou distribuindo as senhas. Todos gostavam dela. Alegre, animada, até cumprimentava alguns pelo nome, de tanta convivência. Dona Valentina recebeu a ficha 03, seria uma das primeiras no atendimento. Quem sabe a coisa resolveria desta vez?

      – Senha número três!

      Dona Valentina ergueu-se da cadeira com a ajuda de um rapaz e caminhou até a sala. O doutor – jovem, simpático – cumprimentou-a e pediu que ela se sentasse. Em seguida, correu os olhos pela ficha, fez algumas perguntas sobre a evolução da dor e os remédios que ela tomava. Daí, preencheu uma nova receita, carimbou e assinou:

      – Olha, dona Valentina, vamos mudar a medicação, essa aqui é mais forte. Mas seu caso é mesmo cirúrgico. O problema é que o hospital não tem condições de fazer a cirurgia de imediato. A senhora sabe: muitos pacientes, falta verba, equipamento, dinheiro curto...

      Ela sentiu um aperto no coração. E um pouco de raiva, raivinha, coisa passageira. Mas o doutor era tão simpático, de olheiras, de uniforme amarrotado, que ela sorriu, decepcionada:

      – Posso marcar meu retorno?

      – Claro, claro, fala com a moça da portaria.

      Dona Valentina e sua dor pegaram os dois ônibus de volta. Pelo menos a chuva havia parado, um sol gostoso aquecia seus ombros através da janela. Fazer o quê? – pensava ela. Esperar mais, claro. Quem sabe um dia os poderosos, os políticos, os engravatados davam um jeito no hospital? E agendavam a cirurgia? E ela se livrava da dor? E poderia brincar com os netos, carregá-los no colo, sem a maldita fincada nas costas?

      De noite, dona Valentina se acomodou no velho sofá esburacado para ver a novela – sua distração favorita que a fazia se esquecer da dor. No intervalo, veio a propaganda: crianças sorrindo, jovens se abraçando, pessoas felizes de todo tipo. A voz poderosa do locutor disse à dona Valentina que tudo ia muito bem, que a vida era boa, que o governo era bonzinho, que trabalhava pelo povo acima de tudo. E que a saúde das pessoas, dos mais pobres, era o mais importante! E que para todo mundo ficar sabendo, o governo preferiu usar a dinheirama nas propagandas em vez de comprar remédios ou equipamentos que faltavam no hospital, por exemplo. Questão de prioridade estratégica da área da Comunicação. O resto poderia esperar – como esperavam, dóceis e conformadas, dona Valentina e sua dor.

(FABBRINI, Fernando. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/fernando-fabbrini/dona-valentina-e-sua-dor-1.1412175. Acesso em: 16/12/2016.)

Afinal, ela e sua dor nas cadeiras já tinham ido e voltado e esperado e retornado e remarcado naquela fila há quase um ano. O hospital ficava longe; precisava pegar o primeiro ônibus, descer no centro; andar até o ponto do segundo ônibus; viajar mais meia hora nele; e andar mais quatro quarteirões.” (4º§) De acordo com a classe de palavras, os termos sublinhados se classificam, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a parte de "O" primeiro não ser substantivo se o artigo substantiva a palavra...

  • Alguém poderia falara as palavras que estão sublinhadas, não consigo ver.

  • As palavras sublinhadas são: Afinal,; (...); precisa pegar o primeiro ônibus, (...); viajar mais meia hora nele; (...)

    Afinal; primeiro; mais.

     

     

  • Questão ridícula

  • Questão passível de anulação. No caso acima, o "mais" não é conjunção, mas sim pronome indefinido. O "mais" é conjunção quando desempenha o papel da conjunção "e", como na frase: "Comprei maçãs mais bananas", que equivale a "Comprei maçãs e bananas". Contudo, não é este o caso da oração "viajar mais meia hora nele".

  • Afinal--> Adverbio de Tempo 

    Mais --> Conjunções Coordenativas Aditivas

  • A palavra MAIS pode ser CONJUNÇÃO COORDENADA ADITIVA quando expressa a ideia de ADIÇÃO, sendo, assim, o oposto de MENOS:

    Ex: dez mais (pode ser tocado por "menos") quinze são vinte e cinco.

     

    Será PREPOSIÇÃO quando for no sentido de JUNTO COM:

    Ex: Maria saiu mais (junto com) o irmão.

     

    Será ADVÉRBIO quando trasmitir um sentido de maior intensidade ou quantidade:

    Ex: João é o mais alto da escola.

     

    Será pronome indefinido com o sentido de OS OUTROS:

    Ex: Não falarei nada, os mais (os outros) que falem.

     

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/mas-ou-mais/

  • acertei por saber que afina l(apesar de ser palavra denotativa) está fazendo o papel de advérbio deslocado. e o primeiro  está fazendo  o papel de adjunto adnominal (numeral, adjetivos e pronomes) de ônibus, no entanto, mais com i conjunção? que eu saiba é mas sem o i que é conjunção coordenativa adversativa quando ela tiver valor de e pode ser considerada aditiva. 

  • Ranulpho Cesare,

    A questão pediu pra responder MORFOLOGICAMENTE, ou seja, falar no seco a classe q aquelas palavras pertencem.

    Se pedisse sintaticamente, seu raciocínio está certo.

  • Afinal,primeiro,mais são as sublinhadas.

  • meu raciocinio foi o seguinte:

    a questao nao esta pedindo a classificaçao das palavras  no contexto dado,e sim a classe gramatical a qual  cada palavra pertence.

  • Uma dica para saber identificar a classe da palavra é trocá-la por outra palavra da mesma classe, vejamos:
     

    -> Afinal pode ser trocado por finalmente, no final
    O primeiro pode ser trocado por o segundo, o terceiro
    E com relação ao mais, este não é pronome indefinido pelo fato de a expressão subsequente não ser indefinida, tendo em vista que não ha indefinição alguma na expressão mais meia hora

     
  • NÃO CONSIGO VER AS PALAVRAS QUE ESTÃO SUBLINHADAS.

  • Fiquei confusa em relação ao artigo "o". Pra mim, ele substantivou a palavra primeiro.

     

  • daniely varela, tenta usar o google chrome que dá certo.

  • O "primeiro" não pode ser substantivo pois já há o substantivo "ônibus" como núcleo da oração.


    Isso acontece pq os adjetivos, artigos, numerais e pronomes só se tornam substantivos quando eles são o núcleo da oração, e isso só ocorre se não houver um substantivo.


    No caso da oração "precisava pegar o primeiro ônibus", o núcleo já é o substantivo "ônibus", então "primeiro" não se torna um substantivo, ele continua sendo um numeral que indica a posição do ônibus.

  • Italo Augusto Martins Moura, sua colocação está correta, mas, o "mais" na oração é advérbio: "...viajar mais meia hora nele...". Perceba como modifica o termo "meia hora" dando a circunstância de intensidade. Eu acho que a banca errou.

  • Analia,você fez uma analise sintática e a questão pede uma analise morfológica,classes de palavras.

  • Quem fez ANÁLISE SINTÁTICA ERROU. A questão esta pedindo ANÁLISE MORFOLÓGICA

  • Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.

  • Gab. B

    Advérbio, numeral e conjunção.

  • Questão nula, o "mais" sublinhado no texto é advérbio e não uma conjunção.

  • Colocar " mais" como conjunção? Kkk ta osso

  • PRIMEIRO não pode ser advérbio por estar em condição de ser flexionado, troque ônibus por van e fica "pegar a primeira van". tbm não pode ser um substantivo pois está associado ao substantivo ônibus, por ai já resolve que o primeiro é numeral e elimina todas as demais alternativas. gabarito: B

  • Esta questão é sobre classe de palavras e deseja saber a classificação de "Afinal", "primeiro" e "mais".

    Afinal de tempo é advérbio; "primeiro" é numeral ordinal e "mais" é advérbio de intensidade.

    A Advérbio, advérbio e pronome.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    B Advérbio, numeral e conjunção.

    Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática)

    C Conjunção, advérbio e preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    D Conjunção, substantivo e conjunção.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    .

    OBS.: A resposta dada pela banca examinadora foi a letra B, porém, pelo fato de "mais" não ser conjunção, a questão deveria ter sido anulada.

    Gabarito: Letra B

  • Resposta do QC:

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática)

  • A palavra "mais" é advérbio de intensidade. Que banca horrível, esses examinadores não têm nem o 2 grau.

  • Eu fiz poe eliminação, mas não concordo o mais, como conjunção, e sim, como advérbio.


ID
2635933
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba ______linhas. Ele está sentado diante da janela, a porta fechada ____costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas passadas para chegar _____ essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completamente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um personagem fala _______ outro personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas! Doze páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga. Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas!

                                  (Daniel Pennac. Como um romance, 1993. Adaptado)

Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”, entende-se que a página “500” do livro seria a

Alternativas
Comentários
  •  

    quingentésima, é nova pra mim... fiquei na dúvida entre c e d e acabei marcando a errada...

     

    Resposta D.

  • 30.º – trigésimo

    40.º – quadragésimo

    50.º – quinquagésimo

    60.º – sexagésimo

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo

    80.º – octogésimo

    90.º – nonagésimo

    100.º – centésimo

    200.º – ducentésimo

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo

    400.º – quadringentésimo

    500.º – quingentésimo

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo

    700.º – septingentésimo ou setingentésimo

    800.º – octingentésimo

    900.º – noningentésimo ou nongentésimo

    1.000.º – milésimo

    10.000.º – décimo milésimo

    100.000.º – centésimo milésimo

    1.000.000.º – milionésimo

    1.000.000.000.º – bilionésimo

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo

  • Não precisava saber que era quingentésima... era só ver a continuação da frase e o seu sentido com o contexto! Quem fez isso matou a questão.

  • Doeu errar essa questão na prova. Nunca mais esqueço.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk verdade, Lucas PRF! Acabei acertando a questão usando a lógica da Bárbara Marques! E mesmo assim eu pensava "será?". ÔÔÔÔ examinador!

    Fui pesquisar no dicionário o que significa EXAMINADOR e descobri: Que ou quem é incumbido de examinar, de verificar a aptidão (de estudantes, candidatos etc.). Examinador sinodal, o que o bispo elege para examinar ordinandos. Está explicado!!!! hahahaha!

    GABARITO: D de Devo estudar números ordinais!

  • Discordo, Bárbara, acho que não tem muita diferença entre "evidenciando o tamanho da obra" ou "reforçando a extensão da obra." acho que no final das contas da a entender a mesma coisa. Estou com a Vanusa Rodrigues, fiquei entre C e D e acabei escolhendo a errada. =/

  • Bruno Barros, concordo com você. A Bárbara Marques simplesmente "chutou" certo. O contexto da C e D são parecidos. 

  • Jenniffer Coutinho, como pode afirmar que eu chutei? E respondendo a sua afirmação, eu não "chutei certo" e estava convicta da minha resposta na hora da prova.

     

    Bruno Barros, evidenciar e reforçar possuem sentidos diferentes, veja:

     

    Evidência é o atributo de tudo aquilo que não dá margem à dúvida. Ou seja, para marcar essa alternativa o livro teria que ter as exatas 500 páginas.

     

    Reforçar é dar intensidade a algo. 

     

    E não estou querendo dizer que a prova de português estava fácil, com ctza não estava, precisava de muita atenção, e em alguns textos por exemplo eu precisei ler 4x para entender...

     

  • Concordo com a Bárbara Marques! Evidenciar reforçar possuem sentidos diferentes. Por esse motivo, NÃO marquei a opção C. Logo descartei!

  • Acertei lembrando do centésimo(100), ducentésimo(200), fui na mesma lógica para o 500.

     

     

    GAB LETRA D

  • E talvez tamanho x extensão. Questão difícil.

  • Fiquei entre a D e a C e acabei errando por não saber o ordinal de 500 !!

  • Gabarito: d. 
     

    quin·gen·té·si·mo

    número ordinal (lembrar de ordem, posição)

    Que ou o que, numa ordenação, ocupa a posição de número 500.

     

    quin·qua·gé·si·mo

    (ü)

    número ordinal

    Que ou o que, numa ordenação, ocupa a posição do número 50.

    http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/quinquag%C3%A9simo/

  • Errei na prova, as não erro mais.

  • Questionei mais pela interpretação de texto do que pelos numerais em si rs'

  • Quase 60 anos de vida, jornalista, leitor contumaz - e nunca vi a porra da palavra "quingentésima" na minha frente!

  • Quase 29 anos de vida, vagabundo, leitor de jogos do ps4 - e nunca vi a porra da palavra "quingentésima" na minha frente!

  • Vunesp..Vunesp ...tá tendo aula com a Cespe é isso ?!!! olha lá...não começa com essa sacanagem não...

  • Eu respondi essa questão pela lógica e acertei hahaha

    A e B nao pode ser, pois ele nao minimiza e nem questiona a obra.

    a C eu eliminei pq com certeza nao existe "quinhentésima".

    Fiquei entre a D e a E, basta uma interpretação do texto e reparar que ele fala apenas das páginas e não do conteúdo.

     

    Gabarito: D 

  • Putz! Li tudo quingentésima... Errei!

  • SEM DÚVIDAS SEREI INVESTIGADOR DE POLICIA - SP

  •  

    quin.gen..si.mo

    refere-se àquele que ocupa a posição de quinhentos em uma série; o que vem depois do quadrigentésimo-nonagésimo-nono

  • se fosse so pelo ordinal eu tinha errado, mas pela interpretação eu acertei..

    as vezes achamos que sabemos coisas simples como numerais, ordinais, etc..

    sabemos contar, claro.

    mas as vezes nos embolamos com um 's' no lugar de 'z' e vice versa.

    FORÇA, FÉ E FOCO....

    BORA PARA UM CONCURSO MELHOR..

    BONS ESTUDOS

  • Quase 30 anos, muleque transudo da vida - e nunca vi ou ouvi palavra "quingentésima" na minha vida!

  • Errei a questão por falta de atenção , eu fiquei entre a C/D e não me atentei a escrita da palavra 

    "quinhentésima".

  • "Quingentésima"

  • Favor evitar discussões e picuinhas aqui nos comentarios do QC, para isso ja existe o Facebook!!!

     

  • 31 anos nessa labuta e também nunca ouvi ou li ou encontrei essa palavra: QUINGENTÉSIMA!

     

  • quingentésimo(quin.gen..si.mo)

    num.

    1. Ordinal que, em uma sequência, corresponde ao número quinhentos.

    2. Que é quinhentas vezes menor do que a unidade ou um todo (diz-se de parte): a quingentésima parte da renda nacional [Us. tb. como subst.: um quingentésimo da renda nacional.]

  • Quem se apegou ao numeral errou, porque a questão era de interpretação de texto.

  • Quingentésimo?! Taquepariu, essa superou a algoz CESPE!

  • Viva! Quingentésima vez que erro essa questão! 

  • ERREI NA PROVA PRA NUNCA MAIS ERRAR.

  •  enaltecer = engrandecer

  • 30.º – trigésimo

    40.º – quadragésimo

    50.º – quinquagésimo

    60.º – sexagésimo

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo

    80.º – octogésimo

    90.º – nonagésimo

    100.º – centésimo

    200.º – ducentésimo

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo

    400.º – quadringentésimo

    500.º – quingentésimo

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo

    700.º – septingentésimo ou setingentésimo

    800.º – octingentésimo

    900.º – noningentésimo ou nongentésimo

    1.000.º – milésimo

    10.000.º – décimo milésimo

    100.000.º – centésimo milésimo

    1.000.000.º – milionésimo

    1.000.000.000.º – bilionésimo

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo

  • Gabarito: D

     

     

    Li a questão e já vieram todos traumas desse dia, tudo de novo na cabeça... kkk

     

    d) quingentésima, reforçando a extensão da obra.

    É o mesmo que dizer "aquele cara é muito grande, tem 1,90. Quase 2 metros!"

     

     

     

    Bons estudos.

  • Não fiz esta prova no dia. Farei a próxima com todo esforço e energia. Vinha acertando todas as questões desta prova aqui, no QConcursos, e acabei errando esta, optando pela alternativa C. Preciso ler muito mais!!!!

  • Lista de numerais ordinais:

    https://www.normaculta.com.br/numerais-ordinais/

  • Fui de C; Não errarei novamente.
  • Galera, desapeguem dos números ordinais em si.

    Foquem na interpretação de texto. É isso que a questão requer!

    Se enxergarmos que o adolescente tá achando a leitura maçante, chata, cansativa, sem fim...

    Chega-se à alternativa D)

  • Gabarito: D

     

    Comentário: A posição de número 500 é representada pela palavra “quingentésima”. Além disso, a intenção do autor de expressar a frase “pode-se dizer 500 páginas” é justamente reforçar o tamanho que o livro possui.

     

    Siga no Insta: LordCaldas_Concurseiro - dicas diárias para a prova do TJSP

     

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  • Reforçando a extensão da obra?

    E a palavra em destaque “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis..." Se é exatamente 446 páginas, SÃO EXATAMENTE 446 páginas... NÃO 447, NÃO 448, NÃO 450.

    A correta deveria ser a letra E

  • Errei a questão pela quingentésima vez.

  • Dava pra matar a questão com interpretação de texto. Mas é lamentável uma branca desse porte cobrar uma questão dessas.

  • Gabarito: D.

    Coragem, sem condição

  • Não existe quientésima?

  • Lucas, concordo que essa pergunta não tenha muita importância, porem eles não podem cobrar nada sobre legislação em uma prova de ensino médio..

  • Não acho lamentável, é esse nível que devemos esperar para o TJ-SP no ano de 2020. A vunesp não irá cobrar questões de nível médio diante da quantidade de candidatos para o cargo de escrevente.

  • Primeiramente, informemos que o numeral ordinal de 500 é “quingentésima”, sem outra forma para tal caso. Quanto ao aspecto de sentido ou de contexto, notemos que a frase trata de uma obra de “quase” quinhentas páginas, o que é, via de regra, uma obra extensa, daí a opção C, ou seja, o REFORÇO PARA A EXTENSÃO DA OBRA.

  • Gabarito: D

    Errei a questão por me ater ao problema que a maioria encontrou, mas ela se responde.

    Veja: "500" serve pra reforçar o tamanho da obra. Não é pra minimizar (A) ou questionar (B) a importância da obra, evidenciar (C) o tamanho ou enaltecer o conteúdo (E), mas, sim, reforçar (D) o fato da extensão da obra.

  • Tem uma regrinha básica que é fácil de lembrar:

    Deem uma olhada na lista do Kleber

    10 --> décimo

    Retiramos o "d" e o "c" acrescentamos o "g" e o "s" no lugar, respectivamente --> ficando gésimo

    Todos os multiplos de 10 e menores que 100 teram essa terminação.

    100 --> centésimo

    Todos os múltiplos de 100 teram a terminação ésimo (vejam que a diferença para o caso anterior é apenas a letra g.

  • Fui tapeada kkkkkkk

  • Quingentésima.

    Bora estudar os numerais ordinais. 

    Gabarito: D 

  • 30.º – trigésimo

    40.º – quadragésimo

    50.º – quinquagésimo

    60.º – sexagésimo

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo

    80.º – octogésimo

    90.º – nonagésimo

    100.º – centésimo

    200.º – ducentésimo

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo

    400.º – quadringentésimo

    500.º – quingentésimo

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo

    700.º – septingentésimo ou setingentésimo

    800.º – octingentésimo

    900.º – noningentésimo ou nongentésimo

    1.000.º – milésimo

    10.000.º – décimo milésimo

    100.000.º – centésimo milésimo

    1.000.000.º – milionésimo

    1.000.000.000.º – bilionésimo

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo

  • levei uma rasteira agora kkkkk

  • Não me apeguei à escrita do número 500, mas sim nos verbos em seguida. Quando a pessoa aumenta um pouco sobre o número de páginas de um determinado livro ela não está minimizando, não está questionando, não está evidenciando algo. Poderia estar enaltecendo, mas no caso não está se referindo à obra e sim ao volume, ao tamanho, a extensão.

    Resposta: D

  • Nessa questão eu não me ative a escrita do número 500 em ordinal. Fui mais pela interpretação do texto e o que cada alternativa trazia.

  • Tamanho é diferente de extensão

  • Quero ver nego gabaritar português da Vunesp kkkk

  • José Maria | Direção Concursos

    03/12/2019 às 16:39

    Primeiramente, informemos que o numeral ordinal de 500 é “quingentésima”, sem outra forma para tal caso. Quanto ao aspecto de sentido ou de contexto, notemos que a frase trata de uma obra de “quase” quinhentas páginas, o que é, via de regra, uma obra extensa, daí a opção C, ou seja, o REFO

  • Essa prova da VUNESP de Português veio com umas 2/3 de nível difícil "pra ninguém gabaritar". Essa é uma delas.

  • Já tô vendo que no português da Vunesp eu reprovo..

  • Eu coloquei como enaltecendo o conteúdo da obra pois entendi que, ao falar que o livro tem quinhentas páginas, entendi que a capa e contracapa também são importantes no livro.

  • Errei na prova e erro aqui todas as vezes que faço.

  • Quando ele fala ''O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis" ele está falando do tamanho da obra.

    No entanto, o livro é tão extenso que ele fala '' Páginas completamente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas'' por isso ele solta ''Pode-se dizer 500 páginas".

  • Resposta: D

    Quingentésima, reforçando a extensão da obra.

  • Acho eu, na minha ignorância e como simples mortal aqui nessa terra, esse conhecimento totalmente esdrúxulo e sem nenhuma importância para o cargo pretendido, uma vez que podemos, caso haja necessidade, pesquisar o número em questão. Questão essa ao meu ver, maldosa e serve somente para derrubar candidatos. É só a minha opinião.
  • Resposta: D

    Quingentésima, reforçando a extensão da obra.

    Quando ele falou que o livro tinha quatrocentas e quarenta e seis paginas, estava evidenciando o tamanho da obra, quando ele repetiu dizendo que era quase 500, estava reforçando a extensão da obra. Por isso a letra D

  • Pelo menos aprendi que existe quingentésima pq nem disso eu sabia...

  • Errei por causa do "quingentésima"! rsrs

  • Só acertei devido ao trecho "reforçando a extensão da obra."

  • Numerais Ordinários

    100- centésimo

    200- ducentésimo

    300-trecentécimo ou tricentésimo

    400- quadringentésimo

    500- quingentésimo

    600- sexcentésimo ou seiscentésimo

    700- septigentésimo ou setingentésimo

    800-octigentésimo

    900- nonigentésimo ou nongentésimo

    1000- milésimo

    #Foco no tésimo , nas centenas.

  • 20° - vigésimo

    30.º – trigésimo

    40.º – quadragésimo

    50.º – quinquagésimo

    60.º – sexagésimo

    70.º – septuagésimo ou setuagésimo

    80.º – octogésimo

    90.º – nonagésimo

    100.º – centésimo

    200.º – ducentésimo

    300.º - trecentésimo ou tricentésimo

    400.º – quadringentésimo

    500.º – quingentésimo

    600.º - sexcentésimo ou seiscentésimo

    700.º – septingentésimo ou setingentésimo

    800.º – octingentésimo

    900.º – noningentésimo ou nongentésimo

    1.000.º – milésimo

    10.000.º – décimo milésimo

    100.000.º – centésimo milésimo

    1.000.000.º – milionésimo

    1.000.000.000.º – bilionésimo

    1.000.000.000.000.º - trilionésimo

  • A) quinquagésima, minimizando a importância da obra. (Quinquagésima = 50º) (ERRADO)

    B) quinquagésima, questionando a importância da obra. (Quinquagésima = 50º) (ERRADO)

    C) quinhentésima, evidenciando o tamanho da obra. (Quinhntésima - Não existe) (ERRADO)

    D) quingentésima, reforçando a extensão da obra. (Reforçar = dar intensidade a algo) (GABARITO)

    E) quingentésima, enaltecendo o conteúdo da obra. (Enaltecer = "é o atributo de tudo aquilo que não dá margem à dúvida. Ou seja, para marcar essa alternativa o livro teria que ter as exatas 500 páginas", como nossa colega Barbara Marques já disse aqui) (ERRADO)

  • A famosa questão derruba-candidato. Ela não tá aí fazendo mais nada, é só pra dar dor de cabeça mesmo

  • Existem questões que não têm lógica alguma serem cobradas em prova. mas, fazer o quê? a vida é uma caixinha de surpresas
  • Consegui acertar com base no contexto, e era exatamente isso que a questão queria, a banca não queria que voce decorasse que 500 corresponde a quingentésimo.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo e também em outros concursos de Tribunal como TJ/RJ, TJ/SC, TJ/GO que estão com edital aberto. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

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  • Não precisava nem se atentar ao 500, mas na ideia do texto, ou seja a palavras seguinte da alternativa.."reforçando a extenção da obra"

  • A obra é tão grande que, o cara que, já não gosta de ler, nem lembra das 48 primeiras páginas. Ou seja, é uma obra de extensão Gigante.

    Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas!

  • q pegadinha não, nem prestei atenção na escrita do 500º, concentrei em extensão, e tamanho.

  • Quem acertou essa de primeira é parente do professor Pasquale ou simplesmente colou.

  • eu só me apeguei no que veio após a virgula kkkkkkkkk


ID
2655859
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os itens quanto ao numeral e aponte a alternativa correta.


(i) Numeral é a palavra que se relaciona ao substantivo, exprimindo indicações numéricas dos seres.

(ii) As indicações numéricas dos seres referem-se à quantidade, ordem, multiplicação e fração.

(iii) Os numerais cardinais expressam a ordem dos seres em uma série.

(iv) Os numerais multiplicativos expressam aumentos proporcionais de uma quantidade, multiplicações.

(v) Os numerais fracionários expressam diminuições proporcionais de uma quantidade, divisões ou frações.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Sabendo que a III tá errada mata a questão.

     

    Fiz esse bizu, tenho em mente pra lembrar:

    Os cardinais (dedos, vc conta nos dedos):

    Um, dois, três, quatro...

     

    III - "Os numerais cardinais expressam a ordem dos seres em uma série."

    Diz respeito aos números ordinais (ordem).

    Primeiro, segundo, terceiro, quarto...

     

     

    Bons estudos.

  • Numerais:

    a) cardinal: número de seres - dez vagas;

    b) ordinal: ordem numa série - primeiro lugar;

    c) multiplicativo: aumentos proporcionais, números múltiplos - o dobro da aposta;

    d) fracionário: diminuição proporcional, fracionamento - meio litro.

     

     

  • A III mata a questão,pois ordem = ordinal. Assim nenhuma alternativa com a III pode estar correta.

    Letra: A.

    Uma olhada que não custa nada: https://www.normaculta.com.br/numeral/

  • posso considerar a "ii" incompleta por não citar o numeral coletivo?

  • (V) - expressam diminuições

    e 5/3, 3/2, etc?

     

  • Lembrando que verbo concorda com numeral, quando esse for o núcleo do sujeito.

  • A opção iii mata a questão, porém eu considero a questão ii incorreta porque faltou os numerais coletivos, não?

  • Cardinal: nomeia o número de seres: zero, um, dois

    Ordinal: Indica a ordem que se ocupa em uma série: primeiro, segundo, terceiro

    Multiplicativos: exprime aumentos proporcionais de quantidade, indicando números múltiplos de outros: dobro, triplo, quadrupulo 

    Fracionario: indica a diminuição proporcional da quantidade, o seu fracionamento: meio, metade, terço

     

    FONTE: comentario de uma colega daqui do QC

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas contém somente numerais ordinais e multiplicativos.. Vejamos:

     .

    (i) Numeral é a palavra que se relaciona ao substantivo, exprimindo indicações numéricas dos seres.

    Certo. Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

     .

    (ii) As indicações numéricas dos seres referem-se à quantidade, ordem, multiplicação e fração.

    Certo. São os numerais cardinais (quantidade), ordinais (ordem), multiplicativos (multiplicação) e fracionários (fração).

    De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de CELSO CUNHA & Lindley Cintra, 5ª edição, pág. 383, "Para indicarmos uma quantidade exata de pessoas ou coisas, ou para assinalarmos o lugar que elas ocupam numa série, empregamos uma classe especial de palavras - os NUMERAIS. Os numerais podem ser CARDINAIS, ORDINAIS, MULTIPLICATIVOS E FRACIONÁRIOS.". 

     .

    (iii) Os numerais cardinais expressam a ordem dos seres em uma série.

    Errado. Os numerais ORDINAIS expressam a ordem dos seres em uma série.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa em uma série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

     .

    (iv) Os numerais multiplicativos expressam aumentos proporcionais de uma quantidade, multiplicações.

    Certo.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    (v) Os numerais fracionários expressam diminuições proporcionais de uma quantidade, divisões ou frações.

    Certo.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

     .

    Gabarito: Letra A

  • GABARITO: A

    (I) Numeral é a palavra que se relaciona ao substantivo, exprimindo indicações numéricas dos seres.

    (II) As indicações numéricas dos seres referem-se à quantidade, ordem, multiplicação e fração.

    (III) Os numerais cardinais expressam a ordem dos seres em uma série.

    Os ordinais expressam a ordem.

    (IV) Os numerais multiplicativos expressam aumentos proporcionais de uma quantidade, multiplicações.

    (V) Os numerais fracionários expressam diminuições proporcionais de uma quantidade, divisões ou frações.

  • GABARITO E

    São os numerais ordinais que indicam ordem. Os cardinais indicam quantidade absoluta


ID
2655862
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa onde temos apenas numerais ordinais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Q885284

    Pobres almas que fizeram essa prova...

     

    Fiz esse bizu, tenho em mente pra lembrar:

    Os cardinais (dedos, vc conta nos dedos):

    Um, dois, três, quatro...

     

    Diz respeito aos números ordinais (ordem):

    Primeiro, segundo, terceiro, quarto...

     

    Bons estudos.

  • Numerais:

    a) cardinal: número de seres - dez vagas;

    b) ordinal: ordem numa série - primeiro lugar;

    c) multiplicativo: aumentos proporcionais, números múltiplos - o dobro da aposta;

    d) fracionário: diminuição proporcional, fracionamento - meio litro.

  • O Bizu é bom! Vou usar. Grato Examinador desgraçado.

  • A)Milhão(Cardinal) – quinquagésimo(Ordinal) – ducentésimo(Ordinal)  

    B)Oitocentos(Cardinal) – cem(Cardinal) – treze(Cardinal)

    C)Sétimo(Ordinal) – quíntuplo(Multiplicativo) – terço(Fracionário) 

    D)Sétimo – nonagésimo – bilionésimo GABARITO

    E)Undécuplo(Multiplicativo - "onze vezes maior") – onze avos(Fracionário) – nono(Fracionário)


    Corrijam-me se eu estiver errada!


  • Ordinais termina com imo ou ima

    Sétimo – nonagésimo – bilionésimo.

    Enésima posição

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas contém somente numerais ordinais. Vejamos:

     .

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    A) Milhão – quinquagésimo – ducentésimo.

    Errado.

    Milhão (1.000.000) é cardinal. Quinquagésimo (50.º) é ordinal. Ducentésimo (200.º) é ordinal.

      .

    B) Oitocentos – cem – treze.

    Errado.

    Oitocentos (800) é cardinal. Cem (100) é cardinal. Treze (13) é cardinal.

     .

    C) Sétimo – quíntuplo – terço.

    Errado.

    Sétimo (7º) é ordinal. Quíntuplo (5x) é multiplicativo. Terço (1/3) é fracionário.

     .

    D) Sétimo – nonagésimo – bilionésimo.

    Certo.

    Sétimo (7.º), nonagésimo (90.º) e bilionésimo (1.000.000.000.º) são numerais ordinais.

     .

    E) Undécuplo – onze avos – nono.

    Errado.

    Undécuplo (11x) é multiplicativo = "numeral que contém 11 vezes a mesma quantidade". Onze avos (1/11) é fracionário. Nono (9.º) é fracionário.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
2655865
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa onde temos somente numerais fracionários.

Alternativas
Comentários
  •  

    Para não confundir, lista de numerais multiplicativos:

    2 – dobro duplo, dúplex ou dúplice

    3 – triplo ou tríplice

    4 – quádruplo

    5 – quíntuplo

    6 – sêxtuplo

    7 – sétuplo

    8 – óctuplo

    9 – nônuplo

    10 – décuplo

    11 – undécuplo

    12 – duodécuplo

    100 – cêntuplo

  • Numerais:

    a) cardinal: número de seres - dez vagas;

    b) ordinal: ordem numa série - primeiro lugar;

    c) multiplicativo: aumentos proporcionais, números múltiplos - o dobro da aposta;

    d) fracionário: diminuição proporcional, fracionamento - meio litro.

  • Milionésimo entra nas duas classificaçoes , questão passivel de anulação

    número ordinal

    (adj.s.m.) que ou o que ocupa, numa sequência, a posição do número 1 milhão.

    número fracionário

    (adj.s.m.) que ou o que corresponde a cada uma das partes iguais em que pode ser dividido 1 milhão

  • Seiscentésimo = cada uma das partes das unidades divida em 600 partes iguais.

    Milionésimo = aquele que é um milhão de vezes menor uma unidade.

  • Então pelo que eu entendi tudo que terminar em obro, uplo úplex, úplice, iplo e íplice são numerais multiplicativos?

  • GABARITO LETRA B


ID
2775754
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases a seguir:

1 – Já estive na França trocentas vezes.
2 – Esta é a enésima vez que eu leio isso.
3 – Por favor, ascensorista, me leve ao onze.
4 – Pedro IX morreu cedo.

Sobre os numerais presentes nessas frases, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A – F, indica uma quantidade muito grande

    B – V, não tem cardinal correspondente pois se refere à expressão: “n” vezes (=várias vezes). Não existe o cardinal “n”, que é uma letra, não um número.

    C – F, onze é cardinal em lugar de ordinal

    D – F, não deveria ser um número fracionário, mas ordinal.

    E – F. Algarismos romanos até o nove devem ser pronunciados como ORDINAIS

     Edit 1 (03/04/2019): Com relação a "E">> "Todavia, no que se refere a enumeração de reis, papas, capítulos de livros e séculos, recomendam os gramáticos que se leiam como ordinais até o décimo" (Fonte 1: https://oab.grancursosonline.com.br/o-juridiques-algarismos-romanos/, fonte 2: https://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/seculo-dez-ou-seculo-decimo/n1237640135977.html ) - Obrigada ao colega Rodrigo jp pela dica!

    Gabarito: B

  • Enésimo é o número que ocupa uma posição n dentro de uma sequência, podendo assumir qualquer valor enquanto um número ordinal.

    Na linguagem informal, usa-se a expressão "pela enésima vez" para demonstra algo que já foi feito inúmeras vezes.  É uma atividade que se torna cansativa, o termo enésimo neste uso sugere um pesar, uma exaustão por perder as contas de quantas vezes já foi realizado o ato em questão, sem sucesso.


    Fonte: https://www.significados.com.br/enesimo/

  • O cardinal indica o número ou quantidade dos elementos constituintes de um conjunto.

    É interessante destacar que se diferencia do ordinal, porque o ordinal introduz ordem e dá ideia de hierarquia: Primeiro, segundo, terceiro, etc.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_cardinal

    Foco, força e fé!

  • Dica pra diferenciar ordinal e cardinal:

    Ordinal indica ordem.

  • Sonalle, algarismos romanos até o 9 devem ser pronunciados como ordinais somente se estiverem se referindo a artigos, capítulos, parágrafos. Caso se refiram a papas, séculos e reis, deverá ser ordinal até o 10. Ex: Papa Pio Décimo, Artigo Dez........

  • Os numerais podem ser cardinais ou ordinais.

    O número cardinal é aquele que expressa uma quantidade absoluta, enquanto o número ordinal indica a ordem ou a série em que determinado número se encontra incluído.

    Em geral, aprendemos e nos acostumamos tão facilmente a passar do ponto de vista cardinal para o ordinal, que quase não distinguimos mais essa diferença.

    Num exemplo simples: o mês de setembro é composto de 30 dias. O número 30 indica o total, a quantidade absoluta, de dias desse mês. Trata-se, portanto, de um número cardinal.

    Porém, empregamos outro ponto de vista quando dizemos "dia 30 de setembro". Nesse caso o número 30 não está sendo usado para indicar os 30 dias do mês, mas o trigésimo dia de setembro, especificando o seu lugar na ordem de sucessão dos dias desse mês, explicando uma ordem. Trata-se, então, de uma utilização ordinal.

    Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/cardinais-e-ordinais-aspectos-do-numero.htm?cmpid=copiaecola

    Em 28/05/19 às 04:47, você respondeu a opção E.! Você errou!

    Em 27/04/19 às 07:23, você respondeu a opção C.! Você errou!

  • Cardinais: quantidade

    Ordinais: indica ordem, não possuem cardinais correspondentes

    gab: b

  • Diferença

    • Cardinal indica Contagem 
    • Ordinais indica Ordem 

ID
2878063
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CREFITO-16ª Região (MA)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Felizes para sempre? Quem dera...

                                          (Gláucia Leal)


      Em tempos de tão pouca tolerância consigo mesmo e com os outros, manter relacionamentos amorosos duradouros e felizes parece um dos objetivos mais almejados entre pessoas de variadas classes sociais e faixas etárias. Fazer boas escolhas, entretanto não é fácil - haja vista o grande número de relações que termina, não raro, de maneira dolorosa - pelo menos para um dos envolvidos. Para nossos avós, o casamento e sua manutenção, quaisquer que fossem as penas e os sacrifícios atrelados a eles, era um destino quase certo e com pouca possibilidade de manobra. Hoje, entretanto, convivemos com a dádiva (que por vezes se torna ônus) e escolher se queremos ou não estar com alguém.

      Um dos pesos que nos impõe a vida líquida (repleta de relações igualmente líquidas, efêmeras), como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman, é a possibilidade de tomarmos decisões (e arcar com elas). Filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros, e cada vez mais nos resta descobrir onde moram, de fato, nossos desejos. E não falo aqui do desejo sexual, embora este seja um aspecto a ser considerado, mas do que realmente ansiamos, aspiramos para nossa vida. Mas para isso é preciso, primeiro, localizar quais são as nossas faltas. E nos relacionamentos a dois elas parecem ecoar por todos os cantos.

      Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios. Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. E essa alteridade às vezes agride, como se ele (ela) fosse diferente de nós apenas para nos irritar. Surge então a dúvida, nem sempre formulada: Continuar ou desistir? (...)

Disponível em: http://conexoesentreoscasais.blogspot.com.br/2011/04/felizes-para-sempre-quem-dera.html. Acesso em 15/04/2018.

No trecho “as penas e os sacrifícios atrelados a eles”, as palavras destacadas pertencem, respectivamente, às classes dos:

Alternativas
Comentários
  • Atrelado é verbo? Não é adjetivo não?

  • Marayane, tem razão, ali o verbo ‘atrelados’, no particípio, está exercendo a função de adjetivo. Mas acho que a questão está querendo apenas saber se o candidato sabe identificar que ‘atrelados’ é a forma nominal do verbo atrelar no particípio.

  • Questão passível de recurso ao meu ver, por mais que "atrelar" é um verbo, na frase em questão exerce função de adjetivo

  • É um verbo exercendo a função de adjetivo. A banca pediu a classe a qual pertence e não a função. Bons estudos!

  • Atrelado é um adjetivo derivado do verbo atrelar. Não faz função de nada. Análise morfológica é uma coisa, análise sintática é outra. A palavra "atrelados" seria, sob a análise sintática, adjunto adnominal.


    Questão, a meu ver, anulada, pois seria correto classificá-las respectivamente como:

    I) sacrifícios - substantivo

    II) atrelados - adjetivo

    III) a - preposição (subordinado ao termo 'atrelados')

    IV) eles - pronome

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • Questão fácil de acertar por exclusão, mas faço eco às críticas dos colegas. Tanto o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quanto os dicionários Dicio e Michaelis On-line identificam "atrelado" como adjetivo.

  • O texto entre aspas é uma oração substantiva (todo o termo é substantivo), logo, atrelados (indicando ação) é verbo (VTI) que exige a preposição "a" e o objeto "eles".

  • Sacrifício atrelado, este "atrelado" não estaria determinando o substantivo ?

  • "Atrelado", pertence a classe dos verbo do particípio de atrelar, mas, não estaria também na função de adjetivo ?

  • tamo junto Laura, fiquei na duvida

  • Gabarito B

    Vi muitos comentários e concordo que realmente é uma questão delicada, mas consegui entender que o enunciado pede a classe morfológica( imutável), e ATRELADO está na forma nominal-particípio.

    Bom, segui esse raciocínio.

  • Eu pensei que atrelado seria um adjetivo. Fiquei confusa.

  • Questão controversa em função da classificação de "atrelado", que pode ser verbo (na forma do particípio) ou adjetivo (por qualificar o substantivo).

    Porém, me baseei na preposição "A", que nesse caso não pode ser classificada como artigo (regência verbal de atrelar).

  • Questão mal formulada, mas marquei a B.

  • INAZ do Pará fazendo Inaziadas.....

  • Vamos pedir explicação ao Professor.Questão estranha!

  •  “as penas e os sacrifícios  atrelados a eles

    A eles, as penas e os sacrifícios foram atrelados .

  • Acertei graças a preposição ́ ́a ́ ́, porém com dúvida no ́ ́atrelado ́ ́. Peçam o comentário do professor!

  • Verbo atrelar no particípio.

    Item B

  • GABARITO: B


ID
2878537
Banca
AMIGA PÚBLICA
Órgão
CRECI - 16ª Região (SE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            “A lição de alguns gramáticos de que a vírgula serve para marcar pausas é singela e incompleta. Há pessoas que sofrem de bronquite e fazem pausas fora do compasso. Outras soluçam e gaguejam. O fato é que a pausa oral nem sempre corresponde à pontuação.

            Para exemplificar, nos tempos do grande marajá cassado, a emissora quase oficial da tevê punha repórteres para acompanhá-lo em suas galopadas de fim de semana cheias de camisetas com dizeres estimulantes. Às vezes, enquanto galopava, dava entrevistas cheias de fé e orgulho sobre a terra em que nasceu e se deu tão bem. Se fossem marcar as pausas ofegantes do quase imperador e do repórter por vírgulas, o papo reduzido a trote, pó-co-tó, pó-co-tó, por escrito, seria mais ou menos assim:

            ---- Como, está, a, coisa, Vossa Majestade? Pó-co-tó, pó-co-tó.

            ---- A, coisa, vai, pó-co-tó, pó-co-tó.

            ---- Para, onde, Majestade? Pó-co-tó, pó–co- tó.

Para, a!... Depois, eu, conto, pó-co- to, pó-co-tó.

Boa noite do locutor, com sorrisão.

Como se vê, não fica bem; a vírgula merece respeito.”

MACHADO, Josué. Manual da falta de estilo. 

Julgue as assertivas abaixo:

I. Na frase: “Há pessoas que sofrem de bronquite”. O verbo “haver” não foi flexionado porque está no sentido de “existir”.

II. No texto há um parágrafo que foi colocado como forma de exemplificar.

III. O “Se”, que aparece no 3º parágrafo, é um pronome apassivador.

IV. A palavra “outras”, presente no 1º parágrafo, tem a função de substantivo.

Alternativas
Comentários
  • Se alguém puder explicar a 2 e a 3 pra mim, agradeço.

  • Acertei por ter certeza de que as alternativas I e IV estariam certas, mas não sei por que motivos a II e III estão erradas.

  • I - Correto - Verbo haver no sentido de existir e ocorrer não flexiona.

    II - Não sei por que está errada, entendo as falas como exemplificação.

    III- Conto os parágrafos a cada mudança de linha, marquei como errada pois para mim no terceiro parágrafo não tem "Se". Apenas no segundo "Se fossem marcar as pausas...", e no oitavo "Como se vê...".

    IV - Correto - outras retoma pessoas, substantivo.


    Me corrijam se eu estiver errada.

    Estamos aqui para crescer juntos e trocar conhecimentos.

    Abraços

  • Banca:amiga publica,ah entendi...vsf krl...

  • As falas não são um terceiro parágrafo, fazem parte do segundo. Notem os dois pontos antes da exemplificação. Acho que é isso...

  • "Outras" não seria um pronome indefinido?

  • Cancelei a "III" porque "pronome apassivador" não existe.

    Como na "IV" tinha certeza que o pronome indefinido "outras" estava com função de substantivo da palavra "pessoas".

    Fiquei com a letra "E".

  • "Como se vê, não fica bem; a vírgula merece respeito.”

    O verbo "ver" no sentido de "compreender" é intransitivo, portanto, o "se" é índice de indeterminação do sujeito

  • Sabendo que a I estava correta, já acertaria a questão apenas por eliminação, sem precisar sequer voltar ao texto!

  • "outras" não é pronome?

    O motivo de ser substantivo nessa oração, qual é?

  • Matheus .Eleotério,

    Faz assim. pergunte pro verbo da oração isolada. "quem soluça e guagueja?" ---> Outras.

    "Outras" é um pronome, no entanto, ele é um termo anafórico que retoma pessoas. "Há pessoas que sofrem de bronquite e fazem pausas fora do compasso"

    Por coesão, assume função de substantivo;

    Espero ter ajudado. Se for o caso, dá uma pesquisada em anáfora e catáfora.

  • Henrique GS, refiz a questão e acertei por exclusão. Mas agora, reanalisando também percebi que "outras" parece ter sido substantivado. Vou procurar sobre anáfora e catáfora. Obrigado!

  • Como eu tinha certeza de que a I está certa, nem precisava fazer as outras, mas confesso que estranhei a IV

  • Gabarito E

    II. No texto há um parágrafo que foi colocado como forma de exemplificar.(Ao meu ver, não foi exemplificado no parágrafo inteiro).

    III. O “Se”, que aparece no 3º parágrafo, é um pronome apassivador.( Não há voz passiva).

  • Gabarito: letra E.

    Sobre a IV: raciocino que a função sintática é de sujeito e a classe gramatical é substantivo - são coisas diferentes; sendo assim, há erro conceitual.

    Concordam? Discordam?

  • O que eu entendi é que a letra E " outras" é pronome indefinido, pois substitui o substantivo"pessoas".

  • tambem acertei so por causa da primeira que eu tinha certeza QUE ESTARIA CERTA.

  • Meu deus, acertei só por causa da primeira e comecei a eliminar ...

  • "Outras" é substantivo por quê?

  • GABARITO: E

  • Gabarito E

    I. Verbo Haver no sentido de existir = impessoal, 3ª pessoa no singular e não tem sujeito. obs: existir no sentido de haver há plural.

    III. Pronome Apassivador "se" = acompanha verbos transitivos diretos e indiretos na formação de voz passiva sintética (sujeito sofre a ação e VTD + "ser" + 3ª pessoa) com o verbo concordando com o sujeito.

    IV. Nesse sentido o "outras" deixa de ser pronome indefinido, pois está se referindo "as pessoas" com função de substantivo. "[...] Há pessoas que sofrem de bronquite e fazem pausas fora do compasso. Outras soluçam e gaguejam."

    Qualquer erro mandem mensagem para correção. Bons estudos!

  • Pronomes Substantivos vs Pronomes Adjetivos 

    Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha o nome, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome substituir um substantivo, será denominado pronome substantivo; quando acompanhar um substantivo, será denominado pronome adjetivo, Por exemplo, na frase Aqueles garotos estudam bastante; eles serão aprovados com louvor. "Aqueles" é um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo "garotos" e "eles" é um pronome substantivo, pois substitui o mesmo substantivo.


ID
2879332
Banca
Quadrix
Órgão
CRF - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Formação farmacêutica


      No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão.

      Em 1777, Luís XV determinou a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A obtenção do diploma de farmacêutico exigia estudos teóricos e prestação de exames práticos, embora ainda não fosse considerado de nível universitário. Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico foi logo estendido para toda a Europa.

      No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.

      Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos medicamentos foram criados e estudos realizados, em velocidade espantosa.

      Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia deram início à moderna farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na primeira metade do século XIX, foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos. Inicia-se um grande processo de mudança na profissão.

      A origem das atividades relacionadas à farmácia se deu a partir do século X com as boticas ou apotecas, como eram conhecidas na época. Nesse período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.

      Na Espanha e na França, a partir do século X, foram criadas as primeiras boticas. Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais.

      Nesse período, o boticário tinha a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, mas, para exercer a profissão, devia cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e a guarda dos medicamentos.

      Um grande surto de propagação da lepra levou Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, a ampliar o número de farmácias hospitalares na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separou-se da medicina e ficou proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, deu-se início à separação entre aqueles que diagnosticavam a doença e aqueles que misturavam matérias para produzir porções de cura.

(http://portal.crfsp.org.br/index.php/nossa-historia-/nossa-historia.html). Texto adaptado.

Em relação ao numeral "XVIII", é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • números cardinais estão nos grupos do (1,2,3,4,5,6, ...)


    números ordinais estão nos grupos do (1º,2º,3º(terceiro), ...)

  • Gab.:A

  • Gab. B. Cardinal dezoito, se fosse ordinal seria décimo oitavo.


  • Na designação de soberanos (reis, principes, imperadores) papas, secúlos, livros e partes de uma obra (capitulo, paragrafo, tomo, etc) quando o numeral é posposto ao substantivo, usam-se os números ordinais até o DÉCIMO. Dai em diante, devem-se empregar os cardinais. Se estiver anteposto, o ordinal é obrigatório.

     

    Exemplo: Ao papa Paulo VI (sexto) sucedeu Joao Paulo II (segundo). Tempos depois chegou Bento XVI (dezesseis)

     

    FONTE: Gramatica para concursos públicos Fernando Pestana

  • Números Cardinais = Indicam quantidade Ex. Ganhei 10 bolas de futebol..

    Números Ordinais = Indicam uma ordem Ex. Minha colocação no torneio foi em 1° Lugar

  • - Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo. Ex.: João Paulo II (João Paulo segundo), século X (século décimo), capítulo XI (capítulo onze) etc.;

    ----------------

    - Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal em diante. Ex.: artigo nono (9º), artigo 10 (dez) etc.

  • Algarismo arábico: 15,18,21

    Algarismo romano: XV, XVIII, XXI

    Número ordinal(remete a ordem):Primeiro, Segundo, Terceiro

    Número cardinal: um, dois, três

  • So não entendi o motivo do texto gigante -.-'

  • Esta questão refere-se ao numeral romano "XVIII" (= 18).

    A principal diferença dos algarismos romanos para os algarismos arábicos, que vão de 0 a 9, é a forma de contagem. O sistema romano utiliza sete letras maiúsculas: I, V, X, L, C, D e M, que correspondem, respectivamente, a 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1000.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    .

    A é um algarismo arábico equivalente ao cardinal dezessete, lido como ordinal.

    XVIII é algarismo romano.

    B é um algarismo romano equivalente ao cardinal dezoito, lido como cardinal.

    Certo!

    C é um algarismo romano equivalente ao ordinal dezoito, lido como ordinal.

    XVIII é algarismo romano equivalente ao cardinal 18, lido como cardinal.

    D é um algarismo romano equivalente ao ordinal dezessete, lido como cardinal.

    XVIII é algarismo romano equivalente ao cardinal 18, lido como cardinal.

    E é um algarismo romano que pode ser equivalente a dois cardinais: dezessete ou dezoito.

    XVIII é algarismo romano equivalente ao cardinal 18, lido como cardinal.

    Gabarito: Letra B


ID
2936203
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema para responder a questão. 


Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

“De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento [...]”

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente a sequência de classificação morfológica dos termos destacados.

Alternativas
Comentários
  • C

  • Atento > Caracterizando Serei (EU)

  • Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes .

    “De tudo ao meu amor serei atento

    Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

    Que mesmo em face do maior encanto

    Dele se encante mais meu pensamento [...]”

    Sequência de classificação morfológica :

    " ATENTO " = ADJETIVO : atribui qualidade , característica , aspecto ou estado ao substantivo .

    " SEMPRE " = ADVÉRBIO DE TEMPO

    " EM " = PREPOSIÇÃO: ligar dois elementos de uma frase .

    " ENCANTE " = ENCANTAR ( VERBO / AÇÃO: AO FAZER A FLEXÃO VERBAL : IRÁ TERMINAR EM : AR , ER , IR ) . Ex :

    Encante = encantAR ;

    Corre = corrER ;

    Veste = vestIR ;

    Quero = querER ...,

    GABARITO : C) Adjetivo, advérbio, preposição, verbo.

  • sabendo que o EM e preposição, já mata a questão

  • Quem errou essa nunca amou.

  • Nossa! Aqui no QC tem tanta gente inteligentíssima, provavelmente já foram nomeados em vários concursos muito concorridos! Não sei o que fazem por aqui ainda.

  • só por eliminação

  • Cuidado com isso, Felipe! Daqui a pouco o cara que '' poderia se enterrar'' ao errar essa é aprovado em um grande concurso e vc estará aqui ainda!

  • O QC serve para aprender... saiam do QC e vão para os seus escritórios! Sabidão.
  • FORÇA E HONRA.

    GAB. C

  • Vi o em (preposição) ficou fácil

  • FORÇA E HONRA, SOLDADOS !

    NÃO LIGUEM PARA COMENTÁRIOS IDIOTAS! RUMO À APROVAÇÃO !

  • Sabidão o Felipe em...
  • As pessoas ficam dizendo essa, é facil essa é dificil. Nada a ver. Cada um tem seu nivel de aprendizado. As vezes a pessoa sabe algo q julgam bbem mais dificil. Td depende da atençao e carga horaria q se deu para o determinado tema.

  • Sintaticamente, o "ao meu amor" tem que papel?

  • PARA QUEM FICA SE ENCHENDO DE SOBERBA,ARROGÂNCIA E ORGULHO, ACHANDO QUE SABE MUITO, UMA PROVA NÃO É COMPOSTA SÓ POR QUESTÕES FÁCEIS. É COMPOSTA DE FÁCEIS, MÉDIAS E DIFÍCEIS. TEM QUE SER AVALIADA NO TODO, NÃO SOMENTE EM PARTE.

    respondendo a pergunta da Renata Aires

    Sintaticamente, o "ao meu amor" tem que papel?

    De tudo eu serei atento ao meu amor. complemento nominal.

  • Resposta letra C.

    Adjetivo: O adjetivo é uma classe variável que refere alguma qualificação, condição ou estado, restringindo ou especificando seu sentido, no caso da nossa questão o adjetivo se refere a palavra atento.

    Adverbio: Já o adverbio é uma classe invariável que se refere essencialmente ao verbo, indicando a circunstância em que uma ação foi praticada, como tempo, lugar, modo, em nossa questão se refere a palavra sempre.

    Preposição: É uma classe invariável que conecta palavras e orações, umas as outras e entre si. Sozinha ela não exerce função sintática, mas compõe a transitividade de nomes e verbos, em nossa questão destaca-se a frase em.

    Verbo: Classe de palavras que, do ponto de vista semântico, contêm as noções de ação, processo ou estado, e, do ponto de vista sintático, exercem a função de núcleo do predicado das sentenças, no caso da nossa questão é a palavra encante.

  • Peço desculpas a todos que se sentiram ofendidos com o meu comentário.

  • Kkk e eu fugindo dos comentados em redes sociais p estudar... me deparo lendo treta no QC☺

  • Kkkkkkkk...

  • Sabendo que SEMPRE é advérbio já matava a questão.

    INSISTA, PERSISTA E NÃO DESISTA!

  • Gabarito: C

    Preposição: a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, para, por, perante, sem, sobe e sob.

  • Tendo o conhecimento que sempre é advérbio e em é preposição ganha tempo nessa questão.

    Sempre que puderem peguem o dicionário ou revise a gramática básica "Morfologia" ajuda bastante nessas questões.

    Estamos aqui para um ajudar ao outro, pois ninguém nasceu sabendo.

  • Assertiva C

    C

    Adjetivo, advérbio, preposição, verbo.

  • C

    Adjetivo, advérbio, preposição, verbo.

  • A questão deseja saber a classificação morfológica de "atento", "sempre", "em", "encante"

    A Adjetivo, pronome, substantivo, artigo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo.

    B Verbo, conjunção, advérbio, verbo.

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    C Adjetivo, advérbio, preposição, verbo.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    D Pronome, preposição, conjunção, preposição.

    Explicado acima

    .

    Em relação à questão, "atento" é um adjetivo; "sempre" é advérbio de tempo; "em" é preposição; "encante" é a forma conjugada do verbo "encantar".

    Gabarito: Letra C

  • Advérbio: palavra invariável

    Sempre = invariável

  • Sempre: advérbio de afirmação

    Para cima deles guerreiro ☠️

  • Sabendo que EM é preposição, já mata a questão.

  • Gabarito letra C

    Adjetivo, advérbio, preposição, verbo.

    VININCIUS DE MORAES maravilhoso

  • eu fico muito grato, as pessoas que posta os comentários aqui no Q concurso ,ajudam muito!!


ID
2938936
Banca
UNESP
Órgão
UNESP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale qual das alternativas abaixo está incorreta:

Alternativas
Comentários
  • gab A , creio eu que esse A não tem acento .

  • tava muito obvio, mas a letra E me intrigou pelo ; alguém pode dizer se ele tá certo?

  • Gabarito A

    A meu ver não tem nenhuma regra que justificasse a crase.

    bons estudos.

  • Na página dois, lemos ...

  • Gabarito A. O correto é DOIS e não DUAS.

  • Pompeu Concurseira

    Este , esta , isto são usados para o presente : este domingo jogo futebol

    Essa , esse , isso são usados para passado próximo : esse domingo joguei futebol

    Aquele , aquela , aquilo são usados para um passado ou futuro distante : Aquele domingo , há 20 anos , joguei futebol .

    No caso em questão , julgo que a alternativa tem a seguinte e possível interpretação : neste domingo , que é hoje , saiu o jornal .

  • GABARITO A

    Pessoal que está com dúvida no A craseado da alternativa A. Sempre que uma frase começar com o A craseado, substitua-o por NA, se fizer sentido, possui crase, se não, retire a crase. Vejamos:

    NA página dois, lemos um poema extraordinário. Fez sentido? SIM, pois então necessita-se da crase para informar que foi NA página dois a leitura do poema.

    bons estudos

  • GABARITO: A.

    O correto é dois e não duas.

  • É zueira né?

  • Bom, se o erro é o fato de não ter escrito "dois", o "duas" não estabeleceu concordância nominal, porque é um aposto especificativo de página.

    E, se é aposto especificativo, não há que se falar em ter que escrever dois ou duas, pois não há concordância nominal.

    Bom, arbitrariedades na língua. É um costume de escrita, o que faz pensar em que o numeral cardinal duas veio existir para apenas acompanhar gênero feminino na concordância nominal ou na referência de substantivos femininos quando numeral substantivo.

  • Gab. A

    Contribuindo...

    A questão trata do “emprego dos numerais”.

    Quando o numeral antecede um substantivo ele deve vir como ordinal, concordando com o substantivo.

    Quando posposto ao substantivo, deve ser cardinal e concordar com a palavra subentendida “número”.

    Fica na segunda sala. / Fica na sala dois.

    Fica no segundo piso. / Fica no piso dois.

    Na numeração de páginas e folhas é normal o uso de numerais cardinais no lugar de ordinais, para evitar erudição. Mantendo assim o numeral posposto ao substantivo. Diz-se:

    Na página sessenta e dois. / Ao invés de: Na sexagésima segunda página.

    AS ALTERNATIVAS

    À página (número) dois, lemos um poema extraordinário. (numeral posposto)

    Estão faltando duas páginas do meu livro. (trata-se de quantidade e não numeração)

    Na casa quinhentos e um, os policiais encontraram escondidos os marginais. (numeral posposto)

    Na folha trinta e dois do processo, fez o juiz uma observação. (numeral posposto)

    O “Estadão” é um jornal muito volumoso; neste domingo saiu com cento e oitenta páginas. (quantidade e não numeração)

  • Essa crase aí acho que não está muito certo também, não.


ID
2941279
Banca
UFAC
Órgão
UFAC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que não há expressão numérica de sentido indefinido:

Alternativas
Comentários
  • Gab.:B

     

    Em todas as demais alternativas é usada a figura de liguagem chamada HIPÉRBOLE (exagero), não é possível definir, com exatidão, a quantidade de vezes em que o fato ocorreu. Por outro lado, na alternativa B, não há dúvidas quanto ao número trazido, é décimo segundo e ponto.

  • Olá colegas.

    GABARITO (B)

    É só avaliarmos o enunciado que chegamos a resposta, observem:

    "Assinale a alternativa em que não há expressão numérica de sentido indefinido"

    Ou seja, ele quer a alternativa que dê a ele uma expressão numérica de sentido definido. Olhando as opções vemos que todas se tratam de hipérboles (figura de linguagem que expressa exagero) que não objetivam mostrar um valor numérico exato, diferente da letra B que expressa a colocação de um corredor em uma competição, se tratando de um número exato que corresponde a classificação do atleta.

    Vamos ter atenção pois muita gente erra em questões que uma leitura calma resolve todo o problema.

    Bons Estudos!

  • ele teria que pedir sentido definido não !!!?

  • Assinale a alternativa em que não há expressão numérica de sentido indefinido = Assinale a alternativa em que expressão numérica de sentido definido

  • [Reclamação da questão]

    A banca deve ter recebido uma quantidade enorme de recursos por ter usado a figura de linguagem hipérbole nas alternativas A e E. Pois, apesar das hipérboles, as quantidades nessas alternativas estão muito bem definidas "milésima vez" e "centésima vez", tanto quanto na alternativa B que foi considerado gabarito da questão não por trazer um numeral definido, e sim, por não conter hipérbole.

  • A banca só redigiu mal, mas a questão é bem fácil. Seria melhor ter redigido dessa forma: Assinale abaixo em qual das opções não aparece a hipérbole. Mas como o objetivo das bancas não é facilitar...

    Mas pela lógica:

    Quer que veja este filme pela milésima vez? - Quem aí já assistiu um mesmo filme mil vezes, literalmente?

    Ele foi o décimo segundo colocado na corrida. - Sentido objetivo.

    Esta parede da tua casa tem milhões de buracos. - Então não tem parede, a menos que seja o muro de Berlim.

    pedi mais de mil vezes que a turma fizesse silêncio. - Só se o professor for um buda, na terceira já iria voar apagador (meu tempo).

    É a centésima vez que explico isso hoje. - Quem explica 100 vezes a mesma coisa em um dia?

  • Figuras de Sintaxe

    Silepse (concordância ideológica). Trata-se de concordância feita não com os termos expressos na frase, mas com a ideia que associamos a eles.

    1. Silepse de gênero

    A criança nasceu. Era magnífico.

    2. Silepse de pessoa

    Os brasileiros somos hospitaleiros.

    3. Silepse de número

    A multidão forçou a porta e invadiram o prédio.

    Obs: Em tese, a banca só pode exigir esse tipo de figura de luguagem quando exposta, expressa ou pedida no comando da questão.

    Assinale a alternativa em que não há expressão numérica de sentido indefinido:

  • Gabarito: B

  • Valor superlativo do numeral também conhecida como "hipérboles". Indica quantidade exagerada.

    Já falei mil vezes sobre isso.

  • Valor superlativo do numeral também conhecida como "hipérboles". Indica quantidade exagerada.

    Já falei mil vezes sobre isso.

  • As outras alternativas passam uma ideia de exagero.

  • Só procurar a alternativa que não conste figura de linguagem hipérbole

  • A questão é sobre numerais e quer saber em qual das alternativas abaixo NÃO há expressão numérica de sentido indefinido. Vejamos:

    Semântica dos numerais:

    1) Sentido indefinido

    Ex.: Já disse mais de mil vezes! (referência hiperbólica)

    Acho que comemos uns cem docinhos. (referência indeterminada)

     .

    A) Quer que veja este filme pela milésima vez?

    Errado. "Milésima", nesse caso, apresenta sentido indefinido.

     .

    B) Ele foi o décimo segundo colocado na corrida.

    Certo. O numeral ordinal "décimo segundo", nesse caso, NÃO apresenta sentido indefinido, mas, sim, definido.

     .

    C) Esta parede da tua casa tem milhões de buracos.

    Errado. "Milhões", nesse caso, apresenta sentido indefinido.

     .

    D) Já pedi mais de mil vezes que a turma fizesse silêncio.

    Errado. "Mil", nesse caso, apresenta sentido indefinido.

     .

    E) É a centésima vez que explico isso hoje.

    Errado. "Centésima", nesse caso, apresenta sentido indefinido.

     .

    Gabarito: Letra B

  • errei por não prestar atenção no enunciado.

  • A) Quer que veja este filme pela milésima vez?

    "milésima vez"

    B) Ele foi o décimo segundo colocado na corrida.

    sim, "décimo segundo" está definido precisamente a posição

    C) Esta parede da tua casa tem milhões de buracos.

    "milhões de buracos"

    D) Já pedi mais de mil vezes que a turma fizesse silêncio.

    "pedi mil vezes"

    E) É a centésima vez que explico isso hoje.

    "centésima vez"


ID
2953522
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Acaraú - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção CORRETA quanto à classificação dos numerais a seguir: quatrocentos – sexagésimo – sétuplo

Alternativas
Comentários
  • Numerais:

    *Cardinais: indicam quantidade. Ex: dez mesas, quatrocentos

    *Ordinais: indicam ordem numérica. Ex: primeiro, segundo, ...sexagésimo

    *Multiplicativos: dobro, duplo, triplo, ...sétuplo

    logo, gabarito letra A.

    obs: na classificação há ainda os numerais fracionários, que indicam fração, ex: 1/2 (meio), 1/3 (terço)

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA A

    Vamos procurar um modo simples de ganharmos a questão:

    >>> acertamos, matando o número mais fácil: sexagésimo (ordinal --- primeiro, segundo, terceiro.... sexagésimo).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Assim tu não esquece mais, olha:

    Numerais:

    Ordinal: indica ordem.

    Cardinal: quantidade

    Multiplicativo: multiplicação

    Fracionário: fração.

    Bons estudos!

  • Numerais:

    ARÁBICOS 1,2,3,4...

    ROMANOS I,II,III,IV...

    Ordinal: ordem. DEZ LIVRO

    Cardinal: quantidade QUINTO ANO, ARTIGO QUINTO

    Multiplicativo: multiplicação VIGÉSIMO

    Fracionário: fração. UM DÉCIMO, UM MEIO 1/2.

  • ALEXANDRE PESSOA / vc fez confusão. Tá trocado o conceito.

    Ordinal: ordem. DEZ LIVRO / esse é cardinal/quantidade

    Cardinal: quantidade QUINTO ANO, ARTIGO QUINTO / esse é ordem (primeiro lugar, segundo lugar)

  • GAB: A

    NUMERAL

    CARDINAL: UM, DOIS, TRÊS....... Nome

    ORDINAL: PRIMEIRO, SEGUNDO, DÉCIMO.... Ordem

    FRACIONÁRIO: 1/2..... frações

    MULTIPLICATIVO: TRIPLO, DOBRO... multiplicações dos números

    NÚMEROS ROMANOS: I - V - X - L = 1 - 5 - 10 - 50 .... Letras

  • A questão é sobre numerais e quer que marquemos a a opção CORRETA quanto à classificação dos numerais a seguir: quatrocentos – sexagésimo – sétuplo. Vejamos:

     .

    Quatrocentos = 400

    Sexagésimo = 60.º

    Sétuplo = 7X alguma coisa

     .

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    A) cardinal – ordinal – multiplicativo.

    Certo. Quatrocentos é numeral cardinal (400). Sexagésimo é numeral ordinal (60.º). Sétuplo é numeral multiplicativo (7X algo)

     .

    B) arábico – cardinal – ordinal.

    Errado. A classificação é cardinal, ordinal e multiplicativo.

     .

    C) cardinal – cardinal – multiplicativo.

    Errado. A classificação é cardinal, ordinal e multiplicativo.

     .

    D) arábico – multiplicativo – multiplicativo.

    Errado. A classificação é cardinal, ordinal e multiplicativo.

     .

    E) cardinal – cardinal – ordinal.

    Errado. A classificação é cardinal, ordinal e multiplicativo.

    Gabarito: Letra A


ID
2962579
Banca
Planexcon
Órgão
Prefeitura de Jumirim - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estátuas e cofres e paredes pintadas

Ninguém sabe o que aconteceu

Ela se jogou da janela do quinto andar

Nada é fácil de entender.

Pais e filhos. Legião Urbana


O termo destacado no fragmento da música acima pode ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • a)Adjetivo.INCORRETO

    R:Adjetivo é um termo modificador do nome: MARIA ALTA.

    b)Numeral cardinal.INCORRETO

    R:Na língua Portuguesa, os números cardinais são palavras que indicam a quantidade e/ou contagem precisa e absoluta de algo.EX:um ,dois,três...

    c)Numeral ordinal.CORRETO

    R:são números utilizados para indicar ordem ou hierarquia relativamente a uma sequência.EX:primeiro,segundo...quinto.

    d)Numeral fracionário.INCORRETO

    R:Numerais fracionários se referem ao fracionamento de uma unidade, de um todo, indicando assim suas frações, divisões e partes. EX:Um quarto;Três quartos;

    e)Numeral multiplicativo.INCORRETO

    R:Os numerais multiplicativos são aqueles que fazem referência a uma quantidade que foi multiplicada. EX:dobro,triplo...

    GABARITO C

  • É um numeral ordinal e um numeral adjetivo.

    Numeral ordinal:

    Indica ordem.

    Numeral adjetivo:

    acompanha o nome

    GAB C

  • Números Ordinais, como o próprio nome indica, são utilizados para estabelecer uma ordem ou hierarquia, ou seja, para indicar qual é a posição de algo numa lista.

  • Assertiva C

    Numeral ordinal.

    Ordinais indicam o número de ordem, posição ou lugar ocupado em uma série

  • Vejo que a galera erra com frequência questões onde as alternativas tenham "ordinal" "cardinal".

    Dica bem simples galera:

    Ordinal=Ordem, primeiro, segundo, terceiro.

    Cardinal= Um, dois , três

    Fracionário= Um quarto

    Multiplicativo= Dobro, Triplo.

  • GAB: C

    NUMERAL

    CARDINAL: UM, DOIS, TRÊS....... Nome

    ORDINAL: PRIMEIRO, SEGUNDO, DÉCIMO.... Ordem

    FRACIONÁRIO: 1/2..... frações

    MULTIPLICATIVO: TRIPLO, DOBRO... multiplicações dos números

    NÚMEROS ROMANOS: I - V - X - L = 1 - 5 - 10 - 50 .... Letras

  • Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    A Adjetivo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    B Numeral cardinal.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres.

    Ex.: um, dois, três...

    C Numeral ordinal.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.

    Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    D Numeral fracionário.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.

    Ex.: meio, terço, quarto...

    E Numeral multiplicativo.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.

    Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    .

    Em relação à questão, QUINTO é numeral ordinal.

    Gabarito: Letra C


ID
3000739
Banca
FURB
Órgão
Prefeitura de Timbó - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 2019 promete repercutir. De autoria do deputado Valdir Cobalchini, a proposta quer proibir o uso de radares móveis, estáticos e fixos nas rodovias estaduais.

— Tem condão puramente arrecadatório, já que não se presta a promover a educação preventiva dos motoristas, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro — disse o deputado sobre o uso dos equipamentos. [...]

Disponível em https://www.nsctotal.com.br. Acesso em 11/02/2019. [adaptado] 

Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ===> queremos o termo que está com a classificação gramatical CORRETA:

    A) condão – substantivo ===> significa atributo, substantivo masculino.

    B) primeiro – preposição ===> primeiro projeto apresentado ===> NUMERAL

    C) Tem – advérbio ===> VERBO.

    D) puramente – adjetivo ===> ADVÉRBIO (TERMINAÇÃO CARACTERÍSTICA DE ADVÉRBIO -MENTE).

    E) se – numeral ===> PRONOME.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Para facilitar sua visualização;

    Tem o condão

    Tem um condão

    O primeiro = substantivação

    Arrecadatorio= advérbio

    Perceba que o advérbio modifica= adjetivo, verbo, advérbio.

    Se= pronome

    Perceba que dá para construir algumas formas verbais com pronomes=

    Acidertar-se

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Gabarito correto...

    Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto:

    A) condão: substantivo masculino = atributo ou qualidade especial que supostamente induz uma influência, positiva ou negativa.

  • A questão Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto. Vejamos:

     .

    A) condão – substantivo

    Certo. "Condão" é substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    .

    B) primeiro – preposição

    Errado. "Primeiro" é numeral ordinal.

    Numeral ordinal: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    C) Tem – advérbio

    Errado. "Tem" é verbo (do verbo "ter").

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

     .

    D) puramente – adjetivo

    Errado. "Puramente" é advérbio e modifica o adjetivo "arrecadatório". ("— Tem condão puramente arrecadatório...")

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     .

    E) se – numeral

    Errado. "Se" é pronome.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

     .

    Gabarito: Letra A


ID
3001069
Banca
FURB
Órgão
Prefeitura de Timbó - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 2019 promete repercutir. De autoria do deputado Valdir Cobalchini, a proposta quer proibir o uso de radares móveis, estáticos e fixos nas rodovias estaduais.

— Tem condão puramente arrecadatório, já que não se presta a promover a educação preventiva dos motoristas, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro — disse o deputado sobre o uso dos equipamentos. [...]

             Disponível em https://www.nsctotal.com.br. Acesso em 11/02/2019. [adaptado]

Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto:

Alternativas
Comentários
  • Tem condão puramente

    puramente = advérbio intensificando o SUBSTANTIVO

  • Gabarito B

    Puramente: advérbio de intensidade "puramente arrecadatório"

  • Questão confusa...

  • #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

    GABARITO B

  • Caso tenha dúvidas lembrar que o advérbio modifica

    Adjetivo

    Verbo

    Outro advérbio.

    Outra forma de identificação do adjetivo...

    Tem condão (tão) arrecadatorio.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Relativo a condão bilical?

  • A- o primeiro n e numeral e sim substantivo devido o artigo que substantiva-o

    B- condão subtantivo

    C- tem e o verbo ter

    D- advérbio

    E- pronome próclise

  • Cuidado com alguns comentários:

    1) Advérbios não modificam substantivos. Modificam apenas verbos, adjetivos e outros advérbios.

    2) A questão está pedindo a "alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto", portanto "primeiro" é numeral, mesmo que nessa frase ele tenha função de substantivo por conta do artigo definido que vem antes.

  • Algumas pessoas marcaram a letra D. No entanto, essa alternativa é advérbio.

  • Gab: B

    Primeiro - Numeral

    Condão - Substantivo

    Tem - Verbo

    Puramente - Advérbio

    Se - Pronome

  • B

    condão – substantivo

  • "Puramente" é advérbio porque está relacionado ao adjetivo "arrecadatório".

  • A questão Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto. Vejamos:

     .

    A) primeiro – preposição

    Errado. "Primeiro" é numeral ordinal.

    Numeral ordinal: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    B) condão – substantivo

    Certo. "Condão" é substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     .

    C) Tem – advérbio

    Errado. "Tem" é verbo (do verbo "ter").

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

     .

    D) puramente – adjetivo

    Errado. "Puramente" é advérbio e modifica o adjetivo "arrecadatório". ("— Tem condão puramente arrecadatório...")

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     .

    E) se – numeral

    Errado. "Se" é pronome.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
3001675
Banca
FEPESE
Órgão
Companhia Águas de Joinville
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ou você amadurece, ou se falsifica

MEDEIROS, Martha. Revista Versar. NSC, p 11. Janeiro, 2018.


Você acorda, vai ao banheiro, se olha no espelho, faz a barba ou pinta o olho, e inicia mais um dia da sua vida. Mas é sua vida mesmo, ou você interpreta um personagem? Você amadureceu para valer ou virou uma cópia falsificada de um adulto? Tenho visto alguns humanos adulterados por aí, “gente grande”made in Paraguai.

Éramos crianças inocentes e protegidas, até que os anos passaram. A adolescência nada mais é do que você percorrendo, sozinho, um amplo deserto e enxergando, ao longe, aquela poeirinha no horizonte que, nos filmes de aventura, indicam uma cavalaria armada ou uma tribo de peles-vermelhas se aproximando, qualquer coisa que pareça ameaçadora na imaginação e que assustará ainda mais quando chegar perto – e você não tem nem um ___________ pangaré pra montar e escapar desse ataque ______________ . Sabe que terá que ser muito homem – ou muito mulher – para enfrentar.

Aquela poeirinha vai se agigantar na sua frente. E então você verá que não são malfeitores com rifles em punho, nem os índios estereotipados dos faroestes. São escolhas a fazer, relações amorosas, dúvidas e dívidas, filhos para educar, a finitude pra lidar e posicionamentos exigidos pela sociedade: a maldita esquadra da maturidade, que não está a fim de negociar com seu amadorismo.


E agora?


Quem encara, paga um preço alto. Não tem o recurso de se amparar nas costas de papai e mamãe, não tem a hipótese de transferir as decisões para o dia de São Nunca. Com a coragem que nem sabia que tinha, você assume sua identidade, dá um trato nos seus medos e começa a trajetória: trabalha, rala, ama, sofre, se expõe, se impõe, fala, cala, sofre, destrói, constrói. Mas constrói mesmo. Uma vida legítima. Uma vida sua.


Ou


Ou se escora. Na mãe velhinha, no pai doente, na mulher com quem está casado há 42 anos, no namorado rico que virou a salvação da lavoura, se escora na chapação, no álcool, nos medicamentos tarja preta, numa idealização ______________ (“sou ótimo, pena que o mundo não reconheceu meu brilhantismo”), se escora na muleta que tiver mais à mão e distribui sorrisos sedutores e desculpas esfarrapadas: sou uma farsa, mas uma farsa de terno e gravata, uma farsa em vestido de baile.

Falsificam-se a si mesmos os que não têm raça. Os que dependem de mil e quinhentos empurrões, e mesmo empurrados não ganham velocidade, ritmo, rumo. Ficam sempre no meio do trajeto, soluçando, reclamando, retrocedendo à memória das longas tardes no jardim de infância, quando, em segurança, sabiam que seus pais estariam esperando, no final do dia, no portão.

Na maturidade, não tem ninguém esperando no portão pra nos levar pra casa, mas tem uma caminhada excitante rumo a um prazer que só quem se arrisca, conhece. O prazer da independência. O prazer de ter a sua assinatura ___________ cada uma de suas conquistas.

Já quem se falsificou num adulto que parece que é, mas não é, desperdiçou a chance de ter uma vida autêntica porque se assustou com a poeira no horizonte, previu que seria uma luta perdida, que não daria conta. Mas daria. O gigante, em qualquer circunstância, somos nós.

Assinale a alternativa que contém somente numerais ordinais e multiplicativos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> queremos números que expressam ORDEM e MULTIPLICAÇÃO:

    a) triplo • dois trilhões • milésimo • zero ===> em destaque, temos numerais cardinais.

    b) oitava • dobro • vigésimo terceiro • duplo ===> numerais multiplicativos (dobro ou duplo, os dois são aceitos pela norma-padrão).

    c) nonagésimo • um bilhão • duplo • primeiro ===> numeral cardinal.

    d) ducentésimo • septuagésimo quinto • sêxtuplo • novecentos e um ===> numeral cardinal.

    e) milionésimo • ambos • décimo nono • trigésimo ===> aqui não consta nenhum numeral multiplicativo, logo está incorreta a alternativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • a) E. Dois trilhões, zero são números cardinais.

    b) C.

    c) E. Um bilhão é número cardinal.

    d) E. Novecentos e um é número cardinal.

    e) E. Ambos não é número.

  • Para complementar os estudos:

    Classificação dos numerais

    Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.

    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.

    Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.

    Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

    Coletivos: se referem ao conjunto de algo, indicando o número exato de seres que compõem esse conjunto. Por exemplo: dezena, dúzia, milheiro, etc.

    fonte:

  • GABARITO: LETRA B.

    a) E. Dois trilhões, zero são números cardinais.

    b) C.

    c) E. Um bilhão é número cardinal.

    d) E. Novecentos e um é número cardinal.

    e) E. Ambos não é número.

  • "ambos" pode ser numeral...

    Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:

    Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.

    Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

    A forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/numerais.htm

  • Pessoal, cuidado com comentários errados.

    Como o colega Eduardo disse acima, "ambos" é considerado numeral sim. O erro da alternativa "E" é o fato de não constar nenhum numeral multiplicativo.

    Segue explicação do livro do Rodrigo Bezerra (Nova gramática da língua portuguesa, p. 255) sobre "ambos":

    "'Ambos' e 'ambas' são considerados numerais duais, pois sempre se referem a um par de coisas ou de pessoas. Logo, "ambos os dois", "ambos de dois" são expressões pleonásticas e devem ser evitadas em linguagem formal."

  • Numerais cardinais: quantidade de seres ou coisas (mil, duzentos, um, vinte e sete, quarenta e nove, cem, etc).

    Numerais ordinais: ordem, posição, lugar (primeiro, segundo, terceiro, etc).

    Numerais multiplicativos: dobro, triplo, quadruplo, etc.

    Numerais fracionários: metade, dois terços, um quarto, etc.

  • AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    AMBOS É NUMERAL

    Bons estudos, abs!

  • GABARITO: LETRA B.

    a) E. Dois trilhões, zero são números cardinais.

    b) C.

    c) E. Um bilhão é número cardinal.

    d) E. Novecentos e um é número cardinal.

    e) E. Ambos é numeral cardinal

  • Você sabia que a palavra "ambos" se enquadra na classe dos numerais?

    É isso mesmo. A palavra "ambos" é classificada como um numeral pois significa "os dois"; passando-nos essa ideia de numeral, quantidade, conforme você pode verificar no período abaixo:

    Atlético e Cruzeiro venceram o jogo no último domingo. AMBOS se classificaram para a próxima etapa.

    Repare que a palavra acima destacada pode perfeitamente ser trocada por "OS DOIS".

    OS DOIS se classificaram para a próxima etapa.

    Por esse motivo a palavra "ambos" é morfologicamente classificada como um numeral.

    E para finalizar, vale a pena relembrarmos essa classe gramatical: a classe dos numerais.

    "Numerais são palavras que indicam a quantidade de elementos ou sua ordem de sucessão."*

    Os numerais podem ser:

    Cardinais: um, dois, três, dez, cem, mil etc.

    Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, décimo, centésimo, milésimo etc.

    Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo etc.

    Fracionários: metade, terço, quarto, onze avos etc.

    E agora, você também já sabe: ambos também faz parte dessa classe.

    Muito bem, ficamos por aqui e volto a qualquer momento com mais um texto para vocês.

    Dúvidas sobre esse conteúdo? Envie sua pergunta nos comentários.

    Abraço a todos e bom dia.

    *fonte: Gramática, Literária e Redação para o 2° grau. Editora Scipione. Cap. 9

  • oitava(ordinal) • dobro(multiplicativo) • vigésimo terceiro(ordinal) • duplo(multiplicativo)

  • GABARITO: B

    NUMERAL

    CARDINAL: UM, DOIS, TRÊS....... Nome

    ORDINAL: PRIMEIRO, SEGUNDO, DÉCIMO.... Ordem

    FRACIONÁRIO: 1/2..... frações

    MULTIPLICATIVO: TRIPLO, DOBRO... multiplicações dos números

    NÚMEROS ROMANOS: I - V - X - L = 1 - 5 - 10 - 50 .... Letras

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas contém somente numerais ordinais e multiplicativos. Vejamos:

     .

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    A) triplo • dois trilhões • milésimo • zero

    Errado. "Triplo" é numeral multiplicativo. "Dois trilhões" é numeral cardinal. "Milésimo" é numeral ordinal. "Zero" é numeral cardinal.

     .

    B) oitava • dobro • vigésimo terceiro • duplo

    Certo. "Oitava" é numeral ordinal. "Dobro" é numeral multiplicativo. "Vigésimo terceiro" é numeral ordinal. "Duplo" (ou dobro) é numeral ordinal.

     .

    C) nonagésimo • um bilhão • duplo • primeiro

    Errado. "Nonagésimo" é numeral ordinal. "Um bilhão" é numeral cardinal. "Duplo" (ou dobro) é numeral ordinal. "Primeiro" é numeral ordinal.

     .

    D) ducentésimo • septuagésimo quinto • sêxtuplo • novecentos e um

    Errado. "Ducentésimo" é numeral ordinal. "Septuagésimo quinto" é numeral ordinal. "Sêxtuplo" é numeral multiplicativo. "Novecentos e um" é numeral cardinal.

     .

    E) milionésimo • ambos • décimo nono • trigésimo

    Errado. "Milionésimo" é numeral ordinal. "Ambos" é numeral cardinal ."Décimo nono" é numeral ordinal. "Trigésimo" é numeral ordinal.

    ***Ambos e ambas são numerais cardinais e indicam “os dois”, “as duas”, “um e outro”, “uma e outra”. São utilizados para não repetir nomes ou seres que já foram citados. Por serem numerais cardinais, sofrem flexão de gênero. Ex.: Entregou ambos os livros grifados. Usava ambas as mãos para gesticular.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
3001678
Banca
FEPESE
Órgão
Companhia Águas de Joinville
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ou você amadurece, ou se falsifica

MEDEIROS, Martha. Revista Versar. NSC, p 11. Janeiro, 2018.


Você acorda, vai ao banheiro, se olha no espelho, faz a barba ou pinta o olho, e inicia mais um dia da sua vida. Mas é sua vida mesmo, ou você interpreta um personagem? Você amadureceu para valer ou virou uma cópia falsificada de um adulto? Tenho visto alguns humanos adulterados por aí, “gente grande”made in Paraguai.

Éramos crianças inocentes e protegidas, até que os anos passaram. A adolescência nada mais é do que você percorrendo, sozinho, um amplo deserto e enxergando, ao longe, aquela poeirinha no horizonte que, nos filmes de aventura, indicam uma cavalaria armada ou uma tribo de peles-vermelhas se aproximando, qualquer coisa que pareça ameaçadora na imaginação e que assustará ainda mais quando chegar perto – e você não tem nem um ___________ pangaré pra montar e escapar desse ataque ______________ . Sabe que terá que ser muito homem – ou muito mulher – para enfrentar.

Aquela poeirinha vai se agigantar na sua frente. E então você verá que não são malfeitores com rifles em punho, nem os índios estereotipados dos faroestes. São escolhas a fazer, relações amorosas, dúvidas e dívidas, filhos para educar, a finitude pra lidar e posicionamentos exigidos pela sociedade: a maldita esquadra da maturidade, que não está a fim de negociar com seu amadorismo.


E agora?


Quem encara, paga um preço alto. Não tem o recurso de se amparar nas costas de papai e mamãe, não tem a hipótese de transferir as decisões para o dia de São Nunca. Com a coragem que nem sabia que tinha, você assume sua identidade, dá um trato nos seus medos e começa a trajetória: trabalha, rala, ama, sofre, se expõe, se impõe, fala, cala, sofre, destrói, constrói. Mas constrói mesmo. Uma vida legítima. Uma vida sua.


Ou


Ou se escora. Na mãe velhinha, no pai doente, na mulher com quem está casado há 42 anos, no namorado rico que virou a salvação da lavoura, se escora na chapação, no álcool, nos medicamentos tarja preta, numa idealização ______________ (“sou ótimo, pena que o mundo não reconheceu meu brilhantismo”), se escora na muleta que tiver mais à mão e distribui sorrisos sedutores e desculpas esfarrapadas: sou uma farsa, mas uma farsa de terno e gravata, uma farsa em vestido de baile.

Falsificam-se a si mesmos os que não têm raça. Os que dependem de mil e quinhentos empurrões, e mesmo empurrados não ganham velocidade, ritmo, rumo. Ficam sempre no meio do trajeto, soluçando, reclamando, retrocedendo à memória das longas tardes no jardim de infância, quando, em segurança, sabiam que seus pais estariam esperando, no final do dia, no portão.

Na maturidade, não tem ninguém esperando no portão pra nos levar pra casa, mas tem uma caminhada excitante rumo a um prazer que só quem se arrisca, conhece. O prazer da independência. O prazer de ter a sua assinatura ___________ cada uma de suas conquistas.

Já quem se falsificou num adulto que parece que é, mas não é, desperdiçou a chance de ter uma vida autêntica porque se assustou com a poeira no horizonte, previu que seria uma luta perdida, que não daria conta. Mas daria. O gigante, em qualquer circunstância, somos nós.

Complete as frases, escrevendo por extenso o número ou as expressões dadas entre parênteses, empregando os vários tipos de numerais.


1. Estefânia trabalhou o _____________ (duas vezes mais) do que Fabíola.

2. Fiquei feliz. Ganhei duas ____________ (12) de rosas.

3. Já consegui terminar _____________ (1/4) do trabalho.

4. Paulo foi o _______________ (400° ) corredor a terminar a prova.


Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ===> com as duas primeiras já temos a nossa resposta:

    1. Estefânia trabalhou o DOBRO (duas vezes mais) do que Fabíola. ===> trabalhou o duplo (sem sentido).

    2. Fiquei feliz. Ganhei duas DÚZIAS (12) de rosas. ===> ganhei duas doze de rosas (sem sentido).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA E

    ===> com as duas primeiras já temos a nossa resposta:

    1. Estefânia trabalhou o DOBRO (duas vezes mais) do que Fabíola. ===> trabalhou o duplo (sem sentido).

    2. Fiquei feliz. Ganhei duas DÚZIAS (12) de rosas. ===> ganhei duas doze de rosas (sem sentido).

  • Complementando:

    No Volp aceita-se tanto "quadrigentésimo" quanto "quadringentésimo".

  • Tentando achar a pegadinha...

  • Se ganhou duas dúzias, ali não deveria ser 24?

  • Assertiva E

    dobro • dúzias • um quarto • quadringentésimo

  • Essa maconha tá estragada...


ID
3032299
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Avelinópolis - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das classes de palavras a seguir, as invariáveis são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) advérbio - numeral - conjunção. → primeiro colocado (primeiros colocados)

    B) advérbio - adjetivo - preposição. → BONITO (BONITOS).

    C) pronome - substantivo - advérbio. → peguei-os; homem (homens).

    D) preposição - conjunção - interjeição.

    → São variáveis os artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. Já invariáveis são os advérbios, as conjunções, as interjeições e as preposições.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  •  palavras variáveis são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa.

  • Invariáveis é C-A-P-I segue a sequência do mnemônico CONJUNÇÃO - ADVÉRBIO - PREPOSIÇÃO - INTERJEIÇÕES.

    GAB:D

  • Nem olho outros cometários. Já vou direto no do Arthur !!! Show de bola.

  • Existem 10 classes gramaticais, elas podem ser variáveis e invariáveis.

    Variáveis --> Substantivo Adjetivo Verbo Pronome Numeral Artigo

    Invariáveis --> Interjeição Advérbio Conjunção Preposição

  • DICA para decorar as invariáveis.

    É só lembrar da CIPA da sua empresa

    CONJUNÇÃO

    INTERJEIÇÃO

    PREPOSIÇÃO

    ADVÉRBIO

  • Para fins de curiosidade, existe um advérbio na língua portuguesa que varia: "todo". Trata-se da única exceção. Veja:

    Ex.: saíram e deixaram a porta toda (totalmente) aberta.

  • Bizu das invariáveis: CIPA

    C onjunção

    I nterjeição

    P reposição

    A dvérbio

  • :todas as que terminam com -ÇÃO são invariáveis, exceto Advérbio

  • GABARITO: D

    NÃO varia - InterjeiçÃO, conjunçÃO, PreposiçÃO

  • Preposição

    Interjeição

    Conjunção

    Advérbio

  • a) advérbio - numeral - conjunção.

    b) advérbio - adjetivo - preposição.

    c) pronome - substantivo - advérbio.

    d) preposição - conjunção - interjeição.

  • Arthur Carvalho, obrigada por suas explicações, nota 10! :)

  • Passando só pra lembrar:

    Advérbio é invariável, salvo TODO. ("Todo sujo". "Toda" limpa.)

    Bons estudos!

  • Para quem esta na dúvida, o termo invariável significa que uma determinada palavra,ou conjunto de palavras, não possuem flexão de número (singular ou plural) e gênero (masculino ou feminino).

    Veja o exemplo:

    A menina não gosta de correr.

    O menino não gosta de correr.

    As meninas não gostam de correr.

    O não é uma adverbio de negação e não sofreu variações mesmo modificando o gênero e número da frase.

  • P I C A + verbos = Não Variam

    Preposição

    Interjeição

    Conjunção

    Advérbios

  • Variações:

    São variáveis : os artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.

    São invariáveis : as conjunções, as interjeições, as preposições, e os advérbios.

    Gabarito : D

  • Classes Gramaticais Variáveis: Artigo, Numeral, Verbo, Substantivo, Pronome, Adjetivo.

    Classes Gramaticais Invariáveis: Advérbio, Preposição, Conjunção, Interjeição.

  • O QCONCURSO certamente poderia contratar guerreiros como o ☠️ Arthur Carvalho ☠️ para comentar as questões, mutias vezes - em sua maioria - os comentários são melhores do que o dos professores.

    TMJ

  • Existem 10 tipos de palavras, e elas se dividem em variáveis e invariáveis:

    Variáveis - Com flexão, com concordância. (São 6).

    1 - Substantivo; 2 - Adjetivo; 3 - Artigo; 4 - Pronome; 5 - Verbo; 6 - Numeral.

    Invariáveis - Sem flexão, sem concordância. (São 4).

    1 - Preposição; 2 - Interjeição; 3 - Conjunção; 4 - Advérbio.

  • RODRIGO LIMA, acontece que o ARTHUR CARVALHO já é doutor em língua portuguesa disfarçado de aluno e ninguém analisa sobre isso kkkkk

  • Quando tem os comentários dos professores

  • Gabarito: D

    Invariáveis: advérbio, preposição, conjunção, interjeição.

  • Gabarito D

    Os operadores argumentativos são certos elementos da língua – normalmente invariáveis, como advérbio, conjunção, preposição, interjeições e palavra denotativa – os quais estabelecem determinadas relações de sentido e concatenam as ideias dentro do texto. 

  • GABARITO: LETRA D

    Em português, essas classes são dez: seis variáveis, e quatro invariáveis. Isto é, são palavras que não vão para o plural, nem para o feminino. São variáveis os artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.

    Já invariáveis são os advérbios, as conjunções, as interjeições e as preposições.

  • Classes invariáveis

    Alo concurseiros

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    i interjeição

    c Conjunção

    A Advérbio

    #ESTUDA GUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI ❤

  • Morfologia é a parte da gramática que estuda a classe das palavras, isto é, a natureza delas. Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino). As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.

    A advérbio - numeral - conjunção.

    Numerais são variáveis

    B advérbio - adjetivo - preposição.

    Adjetivos são variáveis

    C pronome - substantivo - advérbio.

    Pronomes e substantivos são variáveis

    D preposição - conjunção - interjeição.

    As três são invariáveis

    Gabarito: Letra D

  • D

    preposição - conjunção - interjeição.

  • classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    interjeição

    Conjunção

    A Advérbio

  • classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    interjeição

    Conjunção

    A Advérbio

    Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino). As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.

  • Essa P I C A eu não esqueço mais !!!!


ID
3080866
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Catanduvas - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A dor do mundo


      Por muito tempo achei – escrevi e disse – que os males humanos foram sempre mais ou menos, e que a loucura toda já contamina o nosso café da manhã pelo universo cibernético. As aflições, as malandragens, as corrupções, os assassinatos absurdos, os piores aleijões morais, tudo é meu, seu, nosso pão de cada dia. Mas, de tempos para cá, comecei a achar que era lirismo sentimental meu. Estamos bem piores, sim. Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados. Nossos desejos não têm limite, nossos sonhos, por outro lado, andam ralinhos. Temos manias de gourmet, mas não podemos comer. Vivemos mais tempo, mas não sabemos o que fazer com ele. Podemos ter mais saúde, mas nos intoxicamos com excesso de remédios. Drogas habituais não bastam, então usamos substâncias e doses cavalares.

      A sexualização infantil é um fato e começa em casa com mães amalucadas e programas de televisão pornográficos a qualquer hora do dia. O endeusamento da juventude a enfraquece, os adolescentes lidam sozinhos com a explosão de seus hormônios e a permissividade geral que anula limites e desorienta. A pressão social e até a insistência de governantes nos impõem o deus consumo, que nos deixa contentes até as primeiras, segundas, definitivas dívidas baterem à porta: a gente abre, e está atolado até o pescoço.

      Uma cantora pop, que me desinteressava pela aparência e por algumas músicas, morre, mata-se, por uso desmedido de drogas (álcool sendo uma delas) aos 27 anos. Logo se exibe (quase com orgulho, ou isso já é maldade minha?) uma lista de brilhantes artistas mortos na mesma idade pela mesma razão. Nas homenagens que lhe fizeram, de repente escuto canções lindas, com uma voz extraordinária: mais triste ainda, pensar que esse talento se perdeu. Um louco assassino prepara e executa calmamente a chacina de dezenas de crianças e adolescentes num acampamento em ilha paradisíaca das terras nórdicas, onde o índice de desenvolvimento humano é o maior do planeta, e quase não existe a violência, que por estas bandas nos aterroriza. Explode edifícios, depois vai até a ilha, mata todo mundo, confessa à polícia que fez coisas atrozes, mas que “era necessário”, e que não aceitará a culpa.

      Viramos assassinos ao volante, de preferência bêbados. Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados. Não há lugar nas prisões, então se solta a bandidagem, as penas são cada vez mais branda ou não há pena alguma. Pena temos nós, pena por nós, pela tão espalhada dor do mundo. Sempre falando em trilhões, brigando por quatrilhões, diante da imagem das crianças morrendo de fome na Etiópia, na Somália e em outros países, tão fracas que não têm mais força para engolir o mingau que alguma alma compadecida lhes alcança: a mãe observa apática as moscas que pousam no rostinho sofrido. Estou me repetindo, eu sei, talvez assim alivie um pouco a angústia da também repetida indagação: que sociedade estamos nos tornando?

      Eu, recolhida na ponta inferior deste país, sou parte dela e da loucura toda: porque tenho alguma voz, escrevo e falo, sem ilusão de que adiantará alguma coisa. Talvez, como na vida das pessoas, esta seja apenas uma fase ruim da humanidade, que conserva fulgores de solidariedade e beleza. Onde não a matamos, a natureza nos fornece material de otimismo: uma folha de outono avermelhada que a chuva grudou na vidraça, a voz das crianças que estão chegando, uma música que merece o termo “sublime”, gente honrada e produtiva, ou que cuida dos outros. Ainda dá para viver neste planeta. Ainda dá para ter esperança de que, de alguma forma, algum dia, a gente comece a se curar enquanto sociedade, e a miséria concreta não mate mais ninguém, enquanto líderes mundiais brigam por abstratos quatrilhões.

Crônica da escritora Luft Lya, publicada na Revista VEJA, de 03 de agosto de 2011.

Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados.” As palavras sublinhadas são classificadas respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados.” 

    → Temos um pronome indefinido (=nenhum); um substantivo (=nomeia algo → maluquice) e um adjetivo (=traz uma qualificação → transtornados).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando: Neste caso( nenhum )também podemos classificá-lo como pronome substantivo.. Os pronomes substantivos são aqueles que não aparecem ao lado de substantivos e retomam a algum substantivo dentro da frase.

    Meu pai é dedicado. ele passou horas em um salvamento aquático.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva A

    Pronome – substantivo- adjetivo.

  • A questão é sobre classe de palavras e quer que classifiquemos as palavras sublinhadas a seguir: "Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados.". Vejamos:

     .

    A) Pronome – substantivo- adjetivo.

    Certo. "Nenhum" é pronome indefinido. "Maluquice" é um substantivo. "Transtornados" é um adjetivo e qualifica "ídolos".

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo. Pronomes indefinidos: referem-se à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada. Alguns deles: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, tudo, algo, nada, ninguém, cada...

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     .

    B) Advérbio- adjetivo- substantivo.

    Errado.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     .

    C) Substantivo- conjunção- verbo.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

     .

    D) Nenhuma das alternativas.

    Errado.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Nenhum, nenhuma, todos, todas, tudo, vários = são pronomes INDEFINIDOS


ID
3107203
Banca
VUNESP
Órgão
Semae de Piracicaba - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Bom exemplo na saúde


      Os bons resultados que estão sendo obtidos por programa de parceria entre hospitais privados de ponta e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para reduzir a infecção hospitalar nestes últimos, como mostra reportagem do Estado, são um exemplo de que é possível melhorar o atendimento na rede pública com medidas simples e de custo relativamente baixo.

      Em um ano, o treinamento que profissionais de 119 unidades da rede pública de 25 Estados recebem em cinco hospitais privados de ponta já levou a uma redução de 23% das ocorrências de infecção hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de três tipos principais: na corrente sanguínea, no trato urinário e na pneumonia associada à ventilação mecânica. Participam do treinamento não apenas médicos e enfermeiros, mas também – e este é um ponto importante – integrantes das diretorias dos hospitais para facilitar a adoção dos procedimentos como rotina.

      Os bons resultados do programa, observados em todas as regiões, levaram o Ministério da Saúde a fixar a meta ambiciosa de redução de 50% da infecção hospitalar na rede do SUS até 2020. Isso significará salvar 8500 vidas de pacientes de UTI. O programa também permitirá, segundo estimativa do Ministério, reduzir R$ 1,2 bilhão nos gastos com internação.

      Tudo isso sem fazer reformas e obras na rede pública, apenas redesenhando “o processo assistencial com os recursos disponíveis”, como diz a coordenadora-geral da iniciativa, Cláudia Garcia, do Hospital Albert Einstein. Além de fazer muito com poucos recursos, o alvo do programa foi bem escolhido, porque as infecções hospitalares estão entre as principais causas de mortes em serviços de saúde do mundo inteiro, segundo a Organização Mundial da Saúde.

      É preciso ter em mente, porém, que não se pode esperar demais de iniciativas desse tipo. Elas são importantes em qualquer circunstância – porque o bom emprego do dinheiro público, para dele sempre tirar o máximo, deve ser uma regra –, mas têm alcance limitado. Constituem um avanço, não mais do que isso.

                   (Editorial de 09.09.2018. https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado)

Analisando-se os numerais empregados no texto, conclui-se que eles

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Primeiro parágrafo: Os bons resultados que estão sendo obtidos por programa de parceria entre hospitais privados de ponta e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para reduzir a infecção hospitalar nestes últimos [...]

    ? Os dados são elementos argumentativos que possibilitam um embasamento para a defesa da tese apresentada pelo autor no primeiro parágrafo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Estuda o passado se queres prognosticar o futuro.

  • Assertiva A

    Os bons resultados que estão sendo obtidos por programa de parceria entre hospitais privados de ponta e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para reduzir a infecção hospitalar nestes últimos, como mostra reportagem do Estado, são um exemplo de que é possível melhorar o atendimento na rede pública com medidas simples e de custo relativamente baixo

  •   Em um ano, o treinamento que profissionais de 119 unidades da rede pública de 25 Estados recebem em cinco hospitais privados de ponta já levou a uma redução de 23% das ocorrências de infecção hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) 


ID
3137668
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guararapes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão.

             O governo de um país com pouco mais de 5 milhões de habitantes aceita gastar US$ 9 milhões para construir uma fortaleza gelada na qual guarda sementes vindas do mundo inteiro, para sempre, como um seguro para a agricultura mundial. Tudo de graça e sem ter nenhum direito sobre elas.
          Parece mentira, mas tal coisa existe há dez anos, completados em fevereiro, quando esse banco incomum ultrapassou a marca de 1 milhão de depósitos realizados.
        Não é o primeiro ato de generosidade da Noruega para o planeta: a nação nórdica já reservou US$ 1 bilhão para custear projetos ambientais no Brasil, o Fundo Amazônia. Perto disso, parece dinheiro de troco o custo do Cofre Global de Sementes na ilha norueguesa de Spitsbergen, arquipélago de Svalbard, a meio caminho entre a costa da Noruega e o polo Norte.
        Verdade que muito da renda que a Noruega tem sobrando provém da extração de gás natural e petróleo no Ártico. Embora o país exporte a maior parte desses combustíveis fósseis, pois sua matriz energética é muito limpa (quase toda a eletricidade vem de usinas hidrelétricas), eles são queimados em algum lugar e, assim, contribuem muito para agravar o aquecimento global.
        Estocadas em envelopes selados de alumínio impermeável a 5% de umidade e a -18°C, sementes ainda podem germinar 30 anos depois, ou mais. Faz muito frio em Spitsbergen —mesmo no verão os termômetros não vão muito além de 7°C. No interior de um túnel de 120 m montanha adentro, o frio é maior, e a variação, mínima, o que ajuda a economizar gastos com refrigeração.
        É muito longe e caro chegar a Svalbard, o que reduz a chance de ataques ao cofre. No entanto, há boa infraestrutura em Longyearbyen, vila com minas de carvão, porto e aeroporto da qual a fortaleza dista meros 5 quilômetros.
         Só no seu aniversário o banco recebeu, em uma cerimônia especial, 76330 amostras em 179 caixas provenientes de 25 instituições em 22 países.
        Estão agora armazenados na montanha gelada 967216 envelopes lacrados cheios de caroços, que só os depositantes podem pedir para retirar. Assim ocorreu com milhares de amostras provenientes de Aleppo, na Síria, sacadas do cofre para reconstituir o acervo no Líbano e em Marrocos, em local menos inseguro que uma nação em guerra civil.
         Não fosse por essa retirada, o cofre de Svalbard guardaria ainda 1059646 saquinhos de sementes. Uma fortuna de valor incalculável para a segurança alimentar de gerações por vir.
(Marcelo Leite. “Cofre das sementes comemora 10 anos e 1 milhão de amostras”. www1.folha.uol.com.br, 26.02.2018. Adaptado)

De acordo com o texto, no aniversário do banco de sementes, foram recebidas 76330 novas sementes. Esse valor corresponde a 1/14 do total de sementes que o banco possuía na ocasião. Essa fração destacada deve ser lida como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Em geral, os números fracionários com denominadores de 10 para cima são lidos da mesma forma que os números cardinais, seguidos da palavra "avos".

    ? 1/14 ? 1 quatorze avos; 2/11 ? 2 onze avos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    Leitura de numerais fracionários

    2/15 = Dois quinze avos.

    21/35 = Vinte e um trinta e cinco avos.

    100/631 = Cem seiscentos e trinta e um avos.

    5/1000 = Cinco milésimos.

    ⇢ 1/14 temos um quatorze avos.

  • Assertiva E

    Um quatorze avos.

  • avos é novidade para mim.
  • GAB E

     

    Lembrei de 13° salário rs

     

    O valor do 13º salário do empregado doméstico corresponde a 1/12 (um doze avos) por mês de trabalho ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias. A primeira parcela do 13º salário corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do salário do mês anterior.

     

    Então nesse caso 1/14 (um quatorze avos)

     

     

    www.guiatrabalhista.com.br

     

    Avante e nunca desista apesar das icontáveis intercorrências que tentarem te atrasar.

  • Avos? Sabia não

  • denominadores >10 são lidos como números cardinais +avos

  • Perguntas que englobam mais de uma disciplina, já vi isso em outra banca.

  • GAB E

    Questão presente de mãe

    mas não quero desse tipo na minha prova rs...

  • Pessoal, o correto não seria quatorze avo? pois o avo estaria concordando com o numeral um(oculto), exemplo: 1/15 avo

    Vi uma questão que dizia que o correto era quinze avo.


ID
3184702
Banca
DIRECTA
Órgão
Câmara de Cosmópolis - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“João completou seu septuagésimo quinto aniversário”. O numeral é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? João completou seu septuagésimo quinto aniversário.

    ? Ordinal refere-se à ordem (primeiro, segundo, terceiro.... septuagésimo "70 anos").

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: B

    NUMERAL

    CARDINAL: UM, DOIS, TRÊS....... Nome

    ORDINAL: PRIMEIRO, SEGUNDO, DÉCIMO.... Ordem

    FRACIONÁRIO: 1/2..... frações

    MULTIPLICATIVO: TRIPLO, DOBRO... multiplicações dos números

    NÚMEROS ROMANOS: I - V - X - L = 1 - 5 - 10 - 50 .... Letras

  • 75º - septuagésimo quinto

    Nossos numerais são de origem árabe, por isso são algarismos arábicos. Há também os

    algarismos romanos. Veja alguns correspondentes:

    Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70,

    80, 90, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.

    Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII,

    XIX, XX, XXX, XL, L, LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC, DCCC, CM, M.

    CARDINAL: UM, DOIS, TRÊS....... Nome

    ORDINAL: PRIMEIRO, SEGUNDO, DÉCIMO.... Ordem

    FRACIONÁRIO: 1/2..... frações

    MULTIPLICATIVO: TRIPLO, DOBRO... multiplicações dos números

    COLETIVOS: dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena, novena, grosa, lustro, década...

  • Macete que funciona pra mim:

    Ordinal - Ordem

    Cardinal - Contagem

  • O gabarito é B

    Ordinal - palavras que exprimem ideia de sequência em uma dada ordem.

  • A questão é sobre numerais e quer saber a classificação do numeral em “João completou seu septuagésimo quinto aniversário”. Vejamos:

    Septuagésimo quinto = 75.º

     .

    A) Cardinal.

    Errado.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

     .

    B) Ordinal.

    Certo.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    São eles: 1.º - primeiro; 2.º - segundo; 3.º - terceiro; 4.º - quarto; 5.º - quinto; 6.º - sexto; 7.º - sétimo; 8.º - oitavo; 9.º - nono; 10.º - décimo; 20.º - vigésimo; 30.º - trigésimo; 40.º - quadragésimo; 50.º - quinquagésimo; 60.º - sexagésimo; 70.º - septuagésimo ou setuagésimo; 80.º - octogésimo; 90.º - nonagésimo; 100.º - centésimo; 200.º - ducentésimo; 300.º - trecentésimo ou tricentésimo; 400.º - quadringentésimo; 500.º - quingentésimo...

     .

    C) Fracionário.

    Errado.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

     .

    D) Divisório.

    Errado. Não existe essa classificação. De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de CELSO CUNHA & Lindley Cintra, 5ª edição, pág. 383, "Para indicarmos uma quantidade exata de pessoas ou coisas, ou para assinalarmos o lugar que elas ocupam numa série, empregamos uma classe especial de palavras - os NUMERAIS. Os numerais podem ser CARDINAIS, ORDINAIS, MULTIPLICATIVOS E FRACIONÁRIOS.". 

     .

    E) Multiplicativo.

    Errado.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    Gabarito: Letra B

  • Ordinal pensa em ordem e em fila, o primeiro da fila, o segundo da fila, o terceiro da fila.


ID
3218779
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Divinópolis - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Menino cheio de coisa 

          Vejam só: aos nove anos e três meses de idade, Serginho está deitado embaixo das cobertas com uma calça de veludo de duzentos e vinte reais, camiseta de quarenta e cinco, tênis que pisca quando encosta no solo, óculos de sol com lentes amarelas, taco de beisebol, jaqueta de náilon lilás, boné da Nike, bola de futebol de campo tamanho ofcial, dois times de futebol de botão, CD dos Tribalistas, joystick, Gameboy, uma caixa de bombom de cereja ao licor, dois sacos de jujuba, um quebra-cabeça de mil e quinhentas peças, um modelo em escala do “F” cento e dezessete (desmontado), chocolate pra uma semana, três pacotes de batatinha frita (novidade, com orégano), dois litros de refrigerante com copo de canudinho combinando, quatro segmentos retos e quatro curvos de autorama, dois trenzinhos (um de pilha e um de corda), controle remoto, duas raquetes de pingue-pongue, duas canecas do Mickey e nem adianta seu pai, do outro lado da porta trancada pelo menino emburrado, dizer que sua mãe já volta.

(BONASSI, Fernando. Miniconto. Folha de S. Paulo, 12 mar. 2005. Folhinha)

Ao longo do texto, a fm de reforçar a ideia de acumulação, foram empregados vários numerais que podem ser classifcados como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Logo no primeiro parágrafo "Vejam só: aos nove anos e três meses de idade"

    "nove e três" ⇢ Temos a presença de números cardinais.

  • GABARITO: LETRA B

    A) ordinais ? expressa ordem (=primeiro, segundo, décimo, trigésimo terceiro, quadragésimo, septuagésimo oitavo).

    B) cardinais ? expressam a quantidade exata dos seres, presente no texto (=calça de veludo de duzentos e vinte reais, camiseta de quarenta e cinco).

    C) fracionários ? números que expressam frações (Maria comeu um terço do doce).

    D) multiplicativos ? expressam aumentos proporcionais de uma quantidade, multiplicações - dobro, triplo, quinto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual a classificação dos numerais que foram empregados ao longo do texto. Vejamos:

    Ao longo do texto, aparecem vários numerais, como, por exemplo, "aos nove anos e três meses de idade, Serginho está deitado embaixo das cobertas com uma calça de veludo de duzentos e vinte reais, camiseta de quarenta e cinco..."

     .

    A) ordinais.

    Errado.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    B) cardinais.

    Certo.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    C) fracionários.

    Errado.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

     .

    D) multiplicativos.

    Errado.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    Gabarito: Letra B

  • Numeral ordinal: indica ordem(posição)= primeiro, segundo...

    Numeral cardinal: indica quantidade = um, dois...

  • Numerais cardinais: um,dois,três,quatro,..


ID
3221686
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de São José do Cedro - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase a seguir:

“Faz cinco dias que comecei a ler aquele livro e já estou no capítulo XIX.”

Assinale a alternativa correta quanto à significação numeral do termo destacado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? XIX ? X(=10) IX(=9) ? 19.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • É PACABÁ

  • GABARITO: A

    REGRA: Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc empregam-se os ordinais de 1 a 10 e daí por diante os cardinais.

    Ex: João Paulo II (segundo), Bento XVI (dezesseis).

    Se o numeral aparece anteposto, é lido como ordinal. Ex: XXX Salão do Automóvel (trigésimo).

    Já na enumeração de textos oficiais (leis, decretos, artigos, alíneas, incisos, parágrafos, portarias, circulares, avisos, etc), empregam-se os ordinais de 1 a 9 e daí por diante os cardinais.

    Ex: lei V (quinta), decreto-lei X (dez), artigo XXI (vinte e um), inciso X (dez).

    Fonte: Prof. Noslen - Alfacon

  • Mais por questões assim kkkkkkkk

  • Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,

    XX, XXX, XL, L, LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC, DCCC, CM, M.

  • queston dadaa de grasiás

  • Essa gente inventa cada coisa.

  • Mano, o Arthur Carvalho está em todas, parabéns chefe!

  • Mano, o Arthur Carvalho está em todas, parabéns chefe!

  • 1   I

    2   II

    3   III

    4   IV

    5   V

    6   VI

    7   VII

    8   VIII

    9   IX

    10 X

    11 XI

    19 XIX

    20 XX

    30 XXX

    40 XL

    50 L

    60 LX

    70 LXX

    80 LXXX

    90 XC

    100 C

    200 CC

    300 CCC

    400           CD

    500           D

    600           DC

    700           DCC

    800           DCCC

    900           CM

    1.000       M

    2.000       MM

    3.000       MMM

  • Desse tema ou é 8 ou é 80

  • A questão quer saber qual das alternativas abaixo apresenta a alternativa correta quanto à significação numeral do termo destacado. Vejamos:

     .

    “Faz cinco dias que comecei a ler aquele livro e já estou no capítulo XIX.”

     .

    X -> Dez

    IX -> Nove

    XIX -> Dezenove

     .

    Vale destacar que na enumeração de leis, artigos, decretos, portarias, parágrafos, capítulos, circulares, avisos e outros textos oficiais, usa-se o ordinal até nove e o cardinal de dez em diante. Ex.: artigo 9º (nono), parágrafo 21 (vinte e um)...

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    Gabarito: Letra A


ID
3226420
Banca
IBADE
Órgão
JARU-PREVI - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEMPOS MODERNOS


    Não tendo assistido à inauguração dos bonds elétricos, deixei de falar neles. Nem sequer entrei em algum, mais tarde, para receber as impressões da nova tração e contá-las. Daí o meu silêncio da outra semana. Anteontem, porém, indo pela Praia da Lapa, em um bond comum, encontrei um dos elétricos, que descia. Era o primeiro que estes meus olhos viam andar. (...)

     De repente ouvi vozes estranhas, pareceu-me que eram burros que conversavam, inclinei-me (ia no banco da frente); eram eles mesmos. Como eu conheço um pouco a língua dos Houyhnhnms, pelo que dela conta o famoso Gulliver, não me foi difícil apanhar o diálogo. Bem sei que cavalo não é burro, mas reconheci que a língua era a mesma. O burro fala menos, decerto, é talvez o trapista daquela grande divisão animal, mas fala. Fiquei inclinado e escutei:

    - Tens e não tens razão, respondia o da direita ao da esquerda.

    O da esquerda:

    - Desde que a tração elétrica se estenda a todos os bonds, estamos livres, parece claro.

    - Claro parece, mas entre parecer e ser, a diferença é grande. (...) O bond elétrico apenas nos fará mudar de senhor.

    - De que modo?

    - Nós somos bens da companhia. Quando tudo andar por arames, não somos já precisos, vendem-nos. Passamos naturalmente às carroças.

    - Pela burra de Balaão! exclamou o burro da esquerda. Nenhuma aposentadoria? Nenhum prêmio? Nenhum sinal de gratificação? Oh, mas onde está a justiça deste mundo?

    - Passaremos às carroças – continuou o outro pacificamente – onde a nossa vida será um pouco melhor; não que nos falte pancada, mas o dono de um burro sabe mais o que ele lhe custou. Um dia, a velhice, a lazeira, qualquer cousa que nos torne incapaz restituir-nos-á a liberdade...

    - Enfim!

   - Ficaremos soltos na rua, por pouco tempo, arrancando alguma erva que aí deixem crescer para recreio da vista. Mas que valem duas dentadas de erva, que nem sempre é viçosa? Enfraqueceremos, a idade ou a lazeira ir-nos-á matando, até que, para usar esta metáfora humana – esticaremos a canela. Então teremos a liberdade de apodrecer. Ao fim de três dias, a vizinhança começa a notar que o burro cheira mal; conversação e queixumes. No quarto dia, um vizinho, mais atrevido, corre aos jornais, conta o fato e pede uma reclamação. No quinto dia sai a reclamação impressa. No sexto dia, aparece um agente, verifica a exatidão da notícia; no sétimo, chega uma carroça, puxada por outro burro, e leva o cadáver.

    Seguiu-se uma pausa.

    - Tu és lúgubre, disse o burro da esquerda, não conheces a língua da esperança.

    - Pode ser, meu colega; mas a esperança é própria das espécies fracas, como o homem e o gafanhoto; o burro distingue-se pela fortaleza sem par. A nossa raça é essencialmente filosófica. Ao homem que anda sobre dois pés, e provavelmente a águia, que voa alto, cabe a ciência da astronomia. Nós nunca seremos astrônomos. Mas a filosofia é nossa. Todas as tentativas humanas a este respeito são perfeitas quimeras.

(Machado de Assis, Crônica de 16 de outubro de 1892)


Trapista: relativo à ordem religiosa da Trapa, ramo beneditino dos cistercienses, fundada em 1140.

No trecho “ANTEONTEM, PORÉM, indo PELA PRAIA DA LAPA, em um bond COMUM...”, as palavras destacadas pertencem, respectivamente, às seguintes classes gramaticais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    “(1) ANTEONTEM, (2) PORÉM, indo (3) PELA PRAIA DA LAPA, em um bond (4) COMUM...”

    (1) ANTEONTEM ⇢ advérbio de tempo

    (2) PORÉM ⇢ conjunção adversativa.

    (3) PELA PRAIA DA LAPA ⇢ locução adverbial de lugar

    (4) COMUM ⇢ substantivo masculino

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?ANTEONTEM, PORÉM, indo PELA PRAIA DA LAPA, em um bond COMUM...?

    ? "anteontem" (=advérbio de tempo);

    ? "porém" (=conjunção coordenativa adversativa);

    ? "pela praia da Lapa" (=locução adverbial de lugar, mais de uma palavra);

    ? "comum" (=adjetivo qualificando o substantivo "bond").

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3251260
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do poema “Assim eu vejo a vida” de Cora Coralina para responder a questão:

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente a classificação das palavras destacadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A vida tem duas faces ? artigo definido "a", verbo "ter" conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.

    Positiva e negativa ? conjunção coordenativa aditiva.

    O passado foi duro ? adjetivo com função de predicativo do sujeito.

    mas deixou o seu legado ? pronome possessivo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA A

    A vida tem duas faces:

    Positiva e negativa

    O passado foi duro

    mas deixou o seu legado

    A - ARTIGO

    (TEM) -TER - VERBO

    E - CONJUNÇÃO

    DURO - ADJETIVO NA FRASE REFERENTE AO PASSADO

    SEU - PRONOME

  • A vida tem duas faces:

    Positiva e negativa

    O passado foi duro

    mas deixou o seu legado

    A artigo feminino singular.

    tem verbo transitivo direto concordando com o sujeito a vida.

    E conjunção aditiva.

    duro adjetivo caracterizando o substantivo "o passado" pra saber se é adjetivo use o tão, se fizer sentido é adjetivo, veja: "tão duro" fez sentido? Adjetivo!

    Seu pronome possessivo.

  • A questão é sobre classes gramaticais e quer que marquemos a alternativa que apresenta correta e respectivamente a classificação das palavras destacadas abaixo. Vejamos:

     . 

    A vida tem duas faces: / Positiva e negativa / O passado foi duro / mas deixou o seu legado.

     . 

    A) artigo, verbo, conjunção, adjetivo e pronome.

    Certo. "A" é artigo definido. "Tem" (3.ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo "ter"). "E" é conjunção coordenativa aditiva. "Duro" é adjetivo. "Seu" é pronome possessivo.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as. Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo... São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim... Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronomes possessivos: são palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). O pronome possessivo concorda em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s) e vossa(s).

     . 

    B) pronome, adjetivo, verbo, substantivo e adjetivo.

    Errado.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     . 

    C) conjunção, numeral, adjetivo, verbo, pronome.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

     . 

    D) artigo, substantivo, conjunção, verbo, adjetivo.

    Errado. Explicado acima.

     . 

    Gabarito: Letra A

  • seu, meu, minha, sua, tua, teu = pronome possessivo

  • A = artigo

    E = conjunção

    Tem = verbo

    Seu = pronome possessivo

    Duro= adjetivo

    O passado foi tão duro!

  • A = artigo

    E = conjunção

    Tem = verbo

    Seu = pronome possessivo

    Duro= adjetivo

    O passado foi tão duro

  • A= Artigo substantivando a palavra vida.

    Tem= Verbo ter.

    E= Conjunção ligando dois termos.

    Duro= Adjetivo, modo qual o passado foi.

    Seu= Pronome possessivo.

  • Gab A

    Nas duas primeiras ocorrências já é possível matar a questão.

  • Pô bem que poderia ter mais questões assim, eu mesmo não sei nem utilizar as vírgulas ainda daí seleciono um tema como Artigo e me cai conjunção,adjetivo,física quântica, coisas que nem vi ainda --'


ID
3267313
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Caucaia - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Triplo e tríplice são numerais, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABRITO: LETRA E

    ? Tanto "triplo" quanto "tríplice" são números multiplicativos, pois ambos indicam que determinada quantidade foi multiplicada. No caso, multiplicada por três. Exemplos: "Joana tem 15 anos, e eu tenho o triplo". Ou seja, eu tenho 3 vezes a idade de Joana, 3 vezes 15 anos. Portanto, 45 anos (3x15 = 45).

    ? "Carlos tomou a vacina tríplice". Ou seja, Carlos tomou uma vacina que combate 3 doenças ao mesmo tempo (caxumba, sarampo e rubéola). Portanto, equivales a 3 vezes uma vacina.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual a classificação de triplo e tríplice. Vejamos:

     .

    A) multiplicativo e ordinal.

    Errado.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    B) cardinal e cardinal.

    Errado.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

     .

    C) multiplicativo e cardinal.

    Errado.

    Explicado acima

     .

    D) fracionário e multiplicativo.

    Errado.

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

     .

    E) multiplicativo e multiplicativo.

    Certo. São numerais multiplicativos: dobro, duplo, dúplex ou dúplice (2x); triplo ou tríplice (3x); quádruplo (4x); quíntuplo (5x); sêxtuplo (6x); sétuplo (7x); óctuplo (8x); nônuplo (9x); décuplo (10x); undécuplo (11x); duodécuplo (12x); cêntuplo (100x)...

     .

    Gabarito: Letra E

  • Lembrei da Tríplice Fronteira da região de Foz do Iguaçu.


ID
3300211
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Palmeirina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. Diferentemente dos verbos, os nomes apresentam as categorias gramaticais de modo, tempo, pessoa e número.

II. O numeral ordinal nem sempre se flexiona em relação ao substantivo. Por exemplo: O erro está no capítulo segundo.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Ambos itens incorretos:

    I. Diferentemente dos verbos, os nomes apresentam as categorias gramaticais de modo, tempo, pessoa e número ? incorreto, modo, tempo, pessoa e número (=verbo).

    II. O numeral ordinal nem sempre se flexiona em relação ao substantivo. Por exemplo: O erro está no capítulo segundo ? incorreto, o numeral ordinal flexiona-se para concordar com o substantivo: eles foram os primeiros a chegar; ela foi a primeira a passar na catraca; ele foi o primeiro a comer a carne; elas foram as primeiras a subir na vida.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando a excelente explicação do Arthur...

    conseguimos concluir que a II está errada pelo simples fato de saber que o numeral é uma das classe de palavras VARIÁVEIS(se flexiona) e se relaciona com o substantivo. Se soubesse o conceito, já acertaria a questão.

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas abaixo está correta. Vejamos:

     .

    I. Diferentemente dos verbos, os nomes apresentam as categorias gramaticais de modo, tempo, pessoa e número.

    Falso. Quem apresenta as categorias de modo, tempo, pessoa e número são os verbos e não os nomes.

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

     .

    II. O numeral ordinal nem sempre se flexiona em relação ao substantivo. Por exemplo: O erro está no capítulo segundo.

    Falso. Todos os numerais ordinais se flexionam em gênero (primeiro(a), segundo(a)...) e em número (primeiro – primeiros, milésimo – milésimos, ...). Ex.: João mora na terceira casa da rua.

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    Gabarito: Letra D


ID
3300214
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Palmeirina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista semântico, o numeral indica quantidade exata, ordem numérica, múltiplo ou fração de pessoas ou coisas. São classificados em cardinais, ordinais, multiplicativos ou fracionários.

II. O numeral refere-se a um substantivo ou o substitui.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Ambos itens corretos:

    I. Do ponto de vista semântico, o numeral indica quantidade exata, ordem numérica, múltiplo ou fração de pessoas ou coisas. São classificados em cardinais, ordinais, multiplicativos ou fracionários ? correto, cardinas (um, dois, cinquenta, cento e quatro); ordinais (primeiro, décimo, quinquagésimo, centésimo sexto); multiplicativos (dobro, triplo); fracionários (um quarto, três quintos, dois oitavos).

    II. O numeral refere-se a um substantivo ou o substitui ? correto, a mulher foi a segunda da fila; havia doze homens na fila, o quinto acabou passando mal de fome.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa questão é passível de anulação, pois está falta a classificação quanto ao coletivo.

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas abaixo está correta. Vejamos:

    De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de CELSO CUNHA & Lindley Cintra, 5ª edição, pág. 383, "Para indicarmos uma quantidade exata de pessoas ou coisas, ou para assinalarmos o lugar que elas ocupam numa série, empregamos uma classe especial de palavras - os NUMERAIS. Os numerais podem ser CARDINAIS, ORDINAIS, MULTIPLICATIVOS E FRACIONÁRIOS.".

    .

    I. Do ponto de vista semântico, o numeral indica quantidade exata, ordem numérica, múltiplo ou fração de pessoas ou coisas. São classificados em cardinais, ordinais, multiplicativos ou fracionários.

    Certo.

    Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número. Os numerais são classificados em cardinal, ordinal, fracionário, multiplicativo.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    .

    II. O numeral refere-se a um substantivo ou o substitui.

    Certo. O numeral refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    .

    Gabarito: Letra A


ID
3300220
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Palmeirina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção “e” entre as centenas e dezenas, exceto as unidades. Por exemplo: Trezentos e vinte e três.

II. O adjetivo se refere sempre a um substantivo, mesmo que subentendido.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção ?e? entre as centenas e dezenas, exceto as unidades. Por exemplo: Trezentos e vinte e três ? incorreto, usa-se nas unidades também.

    II. O adjetivo se refere sempre a um substantivo, mesmo que subentendido ? correto, o adjetivo é um caracterizador, um modificador de sentido de determinado substantivo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O ADJ pode se referir a outras classes gramaticais, tais como pronome e numeral. Para mim, o gabarito está incorreto, já que NEM SEMPRE o ADJ fará referência ao SUB.

  • Referente a I

    Dez ... Dezoito, Dezenove, Vinte! <--- Aqui não há "E"

    Vinte e um, Vinte e dois... <--- Aqui começa

    Então é errado afirma que está entre as Dezenas.

  • Assertiva C

    A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    I. Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção “e” entre as centenas e dezenas, exceto as unidades. Por exemplo: Trezentos e vinte e três.

    II. O adjetivo se refere sempre a um substantivo, mesmo que subentendido.

  • A questão quer que marquemos a alternativa CORRETA. Vejamos:

     . 

    I. Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção “e” entre as centenas e dezenas, exceto as unidades. Por exemplo: Trezentos e vinte e três.

    Falso. O certo seria: "Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção “e” entre as centenas, dezenas e unidades."

    Dentre as regras para a correta grafia dos números cardinais, temos que a conjugação aditiva "e" é sempre intercalada entre as centenas, as dezenas e as unidades. Ex.: Trinta e três. / Duzentos e quarenta e seis.

     . 

    II. O adjetivo se refere sempre a um substantivo, mesmo que subentendido.

    Verdadeiro. O adjetivo se refere sempre a um substantivo ou a uma palavra substantivada, mesmo que subentendidos.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     . 

    Gabarito: Letra C

  • As duas estão erradas. Adjetivos se referem a verbos no infinitivo e numerais também. Ex.: Viver é excelente; os dois eram excelentes.

  • As duas alternativas estão ERRADAS. Os ADJETIVOS também se referem a PRONOMES.

    Ex.: Ele é INTELIGENTE.


ID
3303946
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 02

Era uma vez a menina que não era bela nem recatada e muito menos do lar

Por Karen Curi

Sexta-feira à noite. Numa mesa de bar, três amigas entornavam as suas perturbações em taças de vinho sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do lar”.
— Já passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se a gente ficar uma semana sem treinar a calça não fecha. Temos manchas de sol, rugas em volta dos olhos, celulite, estrias. Fazemos sexo no primeiro encontro, saímos para beber sem hora pra voltar. Trabalhamos feito burro de carga: em casa, no escritório, fins de semana e feriados. Gente, nós somos a antítese desse tipo de mulher. Eu confesso aqui, tenho até uma ponta de inveja. (...)
O circo pegou fogo. Uma bateu no peito para enaltecer a independência financeira conquistada com pós-graduação e mestrado. A outra disse que não precisava de um marido rico para ser feliz, e que até se orgulhava de sua vasta experiência amorosa. Aquelas mulheres se encontravam na encruzilhada da realidade com a expectativa. O tempo passou e elas não haviam se transformado em princesas.
Mas tornar-se princesa era algo realmente desejado? Seria a salvação de uma existência pagã? Chegaram à conclusão de que tinham deixado para trás alguns sonhos e hormônios. Carregavam uns quilos a mais, o colesterol alto e uma cartela de Rivotril. Ok. Mas isso não tornava aquelas três mulheres feias ou menos descentes. Muito pelo contrário.
Pior do que a taxa glicêmica, a alta do dólar, o preço da gasolina, a declaração do imposto de renda, o novo treino de glúteo, a mamografia que precisou ser repetida e o ex-noivo que se casou com uma menina de 20 anos, bem pior do que as rotineiras desgraças de cada dia era a constatação que a sociedade ainda exigia que elas fossem “belas, recatadas e do lar”, tal como as moças do período Anglo-saxão. Pelo amor de Deus e sua divina misericórdia pelas mulheres pós-modernas!
Aquelas almas, encharcadas de desalento, estavam tomadas pela ideia de que o tempo continuava sendo o pior inimigo de uma mulher; mais cruel que o chefe, mais sádico que o ex-noivo e mais subversivo que a vizinha do apartamento de baixo. Como poderiam ter conquistado o mundo e ainda serem diminuídas ao estereótipo da princesa do castelo cor-de-rosa? O tempo havia percorrido seus pensamentos e corpos, tornaram-se mulheres maduras, seguras, independentes, suficientes, fortes. Como é possível insinuar para que caibam em modelagens frágeis, plásticas, consentidas, próprias às senhoritas de outros carnavais?
Só porque tinham lá as suas imperfeições estéticas, viviam as suas experiências afetivas e trabalhavam como gente grande, isso não poderia deixá-las fora do balaio das mulheres desejadas. O tempo, inimigo da lei da gravidade, não poderia — ainda por cima — baixá-las junto ao pó dos seres indesejáveis, inapropriados e imorais. Caramba! Seria muita injúria!
Apesar dos pesares, restara um gole de autoestima no fundo da garrafa. Um bafo com teor alcoólico acentuado soprava o raciocínio dos ébrios. Uma delas, no auge da sabedoria que só o vinho é capaz de prover, encerrou a quarta garrafa com a conclusão mais conveniente possível:
— Prefiro ser feliz do meu jeito, do que ser triste tentando ser uma princesa que eu não sou!
Chegaram à conclusão de que eram tão belas quanto à moça da foto. Entretanto, orgulhosamente espalhafatosas, presumidas empregadoras e muitas outras coisas mais.
E assim foram felizes no para sempre daquele momento. Fim.

Disponível em: http://www.revistahula.com

No que se refere às relações sintagmáticas, o termo em destaque em: "Numa mesa de bar, três amigas entornavam as suas perturbações em taças de vinho sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do lar", pode ser considerado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    "Numa mesa de bar, três amigas entornavam as suas perturbações em taças de vinho sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do lar"

    ⇢ O numeral cardinal "três" indica um determinante para quantidade de amigas e concorda em gênero e número.

  • Estranho,

    Para mim, os termos ao redor do núcleo, também eram considerados como parte do sintagma nominal, ou não?

    Fonte Pestana, p. 510

  • Eu não entendi a questão o três sintaticamente é adjunto adnominal faz parte do sintagma nominal e realmente é um determinante.

  • sintagma = palavra que define o sujeito

    determinante = explicita o sujeito

    A) Sintagma adjetival

    a palavra "três" não está qualificando o sujeito

    B) Sintagma nominal

    a palavra "três" por não se tratar de substantivo, adjetivo ou advérbio não poderia ser considerada nominal

    C) Sintagma verbal

    a palavra "três" não possui ação, estado ou fenômeno natural

    D) Determinante

    sim, o determinantes explicita sujeito

    quem estava na numa mesa de bar ? Três amigas

    E) Elemento modificador

    ela não modifica o sujeito nem a oração mas sim determina quem é o sujeito

  • Gabarito letra D

    determinante acompanha o nome. Dessa forma, ilustraremos as ocorrências linguísticas por meio de exemplos. Veja:

    O garoto se encontrava radiante.

    Aquele garoto se encontrava radiante.

    Muitos garotos se encontravam radiantes.

    Quatro garotos se encontravam radiantes.

    Os termos em destaque nos enunciados se caracterizam, respectivamente, por artigo, pronome demonstrativo, pronome indefinido e numeral cardinal.

    Portanto, a conclusão a que chegamos se refere ao fato de que o determinante pode ser representado por essas classes que se fizeram evidentes nos enunciados em questão.  

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/determinante.htm


ID
3376534
Banca
AOCP
Órgão
UNIR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ONU Meio Ambiente mobiliza escoteiros em campanha Mares Limpos

Publicado em 20/09/2018

Entre os dias 29 de setembro e 8 de

dezembro, membros juvenis dos Escoteiros

do Brasil de todo o país poderão participar

do desafio para conquistar a Insígnia

Mares Limpos.

    Em parceria com a ONU Meio Ambiente e o Movimento Menos 1 Lixo, os Escoteiros do Brasil se engajam pelo segundo ano consecutivo em um projeto de cuidado com os oceanos, incentivando lobinhos, sêniores, escoteiros e pioneiros a reduzirem o consumo de plástico por meio do “Desafio Menos 1 Lixo/Mares Limpos”.

     Entre os dias 29 de setembro e 8 de dezembro, membros juvenis dos Escoteiros do Brasil de todo o país poderão participar do desafio para conquistar a Insígnia Mares Limpos.

   Em 2017, 3.350 escoteiros receberam a Insígnia Mares Limpos após reduzirem significativamente seu consumo cotidiano de itens de plástico descartável como sacolas, copos, talheres, canudos e garrafas PET.

    Segundo o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos. Alguns grupos de escoteiros participantes relataram experiências que demonstram a resistência da sociedade em mudar.

    Os jovens relataram certo desconforto em serem diferentes dos demais ao recusar o plástico ou usar alternativas em locais públicos, e também a dificuldade em obter a compreensão dos outros (atendentes, adultos) sobre sua opção. Por outro lado, o depoimento de vários participantes apontou que a princípio parecia muito difícil evitar o uso de plásticos, mas após algumas semanas acabaram descobrindo que é muito mais fácil do que parece.

  Para conseguir a insígnia, os escoteiros deveriam definir o tipo de plástico descartável que iriam deixar de consumir e registrar, toda semana, quantos acabaram usando. O Padrão Ouro só foi alcançado com o consumo máximo de um item por semana.

     O sucesso da primeira edição do desafio levou a União dos Escoteiros do Brasil a reeditar a competição. Porém, neste ano, a obtenção das insígnias ficou mais difícil:

   • Padrão Bronze – de 1 a 3 itens utilizados semanalmente (média geral do período de 10 semanas)

   • Padrão Prata – menos de 1 item utilizado semanalmente (média geral do período de 10 semanas)

    • Padrão Ouro – menos de 1 item utilizado semanalmente (média geral do período de 10 semanas) e uma atividade para combater a poluição plástica.

    A realização de uma atividade “zero plástico” é o diferencial deste ano para obter a insígnia Padrão Ouro. O escoteiro terá que escolher entre promover uma festa para mais de 30 convidados sem utilizar nenhum plástico descartável ou uma campanha de conscientização sobre a importância da redução do consumo de plásticos descartáveis em sua escola, instituição religiosa, clube ou academia por, pelo menos, um mês, e que alcance mais de 300 pessoas.

     A resolução que regulamenta a Insígnia Mares Limpos, bem como a explicação do Desafio, está publicada e pode ser conferida no documento: https://www.escoteiros.org.br/ wp-content/uploads/2018/08/resolucao-mareslimpos-2808-1.pdf.

     A segunda edição do Desafio Menos 1 Lixo/ Mares Limpos conta novamente com o apoio da ONU Meio Ambiente e da Defensora Mares Limpos, Fe Cortez, idealizadora do projeto Menos 1 Lixo, que promove o consumo consciente.

Semana Mares Limpos de Limpeza de Praias

  A campanha Mares Limpos está cadastrando ações de limpeza de praias programadas para o período entre os dias 15 e 23 de setembro, que ficará conhecida como a #SemanaMaresLimpos de Limpeza de Praias.

   As inscrições podem ser feitas por meio do link www.bit.ly/CadastroSemana2018_v2. Os grupos inscritos receberão um kit da campanha com cartilha de orientações sobre como realizar o clean up, fichas de catalogação do lixo encontrado e material da campanha para impressão (logo, cartazes), e serão convidados a participar de um projeto de reciclagem de tampinhas.

   As informações sobre o lixo coletado em cada ação serão contabilizadas e farão parte do panorama nacional sobre o lixo no mar, subsidiando a elaboração do Plano Nacional. A metodologia de coleta de dados foi elaborada pelo Instituto Ecosurf.

   Para mais informações sobre a campanha Mares Limpos da ONU Meio Ambiente visite: cleanseas.org (também em português)

Fonte: https://nacoesunidas.org/onu-meio-ambiente-mobiliza-escot

eiros-em-campanha-mares-limpos/



Em relação ao texto, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir

Em “Segundo o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”, o termo em destaque é um numeral que indica uma posição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ? ?Segundo o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.?

    ? Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa conformativa e não um numeral, logo, gabarito incorreto.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Trata-se de uma Modalização em Discurso Segundo e representa uma forma de menção ou de fazer referência à fala de alguém. Seria o mesmo que dizer "De acordo com ..."

  • A questão quer saber se o termo em destaque em “Segundo o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.” é um numeral.

    No caso desta questão, "segundo" é conjunção subordinativa conformativa.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância... 

    São elas: conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu segundo combinamos. 

    Gabarito: Errado

  • CONJUNÇÃO CONFORMATIVA E PODERIA SER TROCADA POR CONSOANTE, DA MESMA MANEIRA QUE, ASSIM COMO, COM O QUE OU CONFORME.

  • ERRADO. "Segundo" é uma conjunção conformativa.

  • O gabarito está errado! (ok)

    Além disso, discordo do comentários dos colegas até o presente momento.

    Considero o 'segundo' como uma preposição acidental por derivação imprópria. Naturalmente, 'segundo' é uma conjunção conformativa.

    Vamos lá... 'substitua' segundo por 'pelo'

    Pelo o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”

    Pelo = 'preposição (por)' + 'artigo (o)'

    Aceito sugestões para corrigir meu entendimento divergente relacionado aos demais comentários.

  • ERRADO

    É uma conjunção conformativa.

  • Eu diria que o Segundo é uma preposição acidental e não uma conjunção subordinativa adverbial conformativa.

    Segundo

    Conforme

    Consoante

    Menos

    Fora

    Tirante

    Salvo

    Salvante

    Podem assumir essa forma de preposição acidental.

    Porque se fosse uma conjunção, teria um verbo na sentença e esse verbo não existe: Segundo o relato de muitos deles,...

  • Assertiva E

    “Segundo o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”, o termo em destaque é um numeral que indica uma posição.

  •  Conjunção conformativa as principais.: segundo, como, conforme , consoante [...]

  • PREPOSIÇÃO ACIDENTAL

  • conjunção subordinativa conformativa

    pode ser trocada por:

    CONFORME o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”, o termo em destaque é um numeral que indica uma posição.

    CONSOANTE o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”, o termo em destaque é um numeral que indica uma posição.

    De acordo com o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”, o termo em destaque é um numeral que indica uma posição.

    SEM PREJUÍZO PARA A CORREÇÃO GRAMATICAL!!

    paramente-se!

  • As acidentais são as palavras que além de exercerem a função de preposição também podem ter outras funções morfológicas. As principais: exceto consoante, durante, mediante, afora, fora, segundo, tirante, visto, senão,como, conforme, mediante, salvo, segundo.

  • KKKK MUITO BOM, BEM BOLADA ESSA AÍ, VAMO RI

  • gabarito ERRADO !

    conjunção subordinativa conformativa e não um numeral!

    *CONFORME* o relato de muitos deles, foi realmente um desafio recusar os descartáveis e convencer a família a mudar seus hábitos.”, o termo em destaque é um numeral que indica uma posição.


ID
3407590
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Brasil repele cientistas que investigam novo tratamento para glaucoma

Líder de investigação sobre causa de cegueira irreversível lamenta fuga de estudantes talentosos

Marcelo Leite


    O glaucoma, doença do nervo óptico que responde pela maior parte dos casos de cegueira irreversível, avança no país com o envelhecimento da população. Um grupo de jovens pesquisadores do Rio de Janeiro procura uma via revolucionária para tratar a enfermidade, mas está perto de abandonar o Brasil.

    O mais correto seria dizer que o Brasil os abandonou. Ou ameaça fazê-lo, como se verá adiante. Antes, a boa nova: sai nesta segunda-feira (12) na conceituada revista Development artigo do time sobre a promissora via alternativa de tratamento. A notícia é excelente não só para idosos brasileiros, uma vez que a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que no ano que vem haverá 80 milhões de pessoas com glaucoma no mundo. A equipe se formou liderada por Mariana Souza da Silveira no laboratório de Rafael Linden no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Também participou Rodrigo Martins, do Instituto de Ciências Biomédicas da mesma UFRJ.

    Eles demonstraram que a ativação de um único gene (Klf4) pode induzir a reconstituição de células ganglionares da retina, cuja degeneração está na raiz do glaucoma.

    O experimento empregou ratos, portanto não há garantia plena de que ocorrerá o mesmo efeito de regeneração em seres humanos. É o bastante, no entanto, para encorajar a persistência nesse rumo, que um dia poderá render frutos.

    “Acreditamos que há um longo caminho até uma terapia de verdade, e muita coisa ainda por entender na biologia subjacente”, afirmam Silveira e o principal autor do estudo, Maurício Rocha-Martins, em entrevista à Development. “Nossos dados indicam, contudo, que o programa para gerar células ganglionares [no embrião] pode ser reativado, o que abre novas direções para terapias regenerativas”.

    Até então os tratamentos experimentais sob investigação envolviam a proteção ou transplantes de células ganglionares cultivadas em laboratório (“in vitro”, dizem os biólogos), que conseguem integrar-se na retina e lançar prolongamentos (axônios) até as áreas visuais do cérebro do roedor. O procedimento, porém, tem baixa eficiência e risco de rejeição das células. Criar células ganglionares a partir de outras presentes no próprio organismo (“in vivo”) é alternativa bem mais atraente. Espera-se que o gene Klf4 possa provocar o mesmo efeito em seres humanos.

     É provável, entretanto, que aconteçam no exterior os novos passos do estudo de pesquisadores brasileiros reunidos por Silveira (ainda que uma pequena parte tenha sido realizada na Alemanha). A equipe se dispersou. A própria líder da pesquisa se encontra em Portugal. Passa por um período sabático no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da cidade do Porto, “como estratégia de sobrevivência”.    

    Silveira tenta consolidar colaborações fora do país e diversificar linhas de pesquisa com o intuito de garantir a manutenção do grupo de pesquisa no Brasil: “A ideia é buscar financiamentos internacionais”, explica, pois os recursos de pesquisa no país estariam decididamente desaparecendo.

    Dos seis estudantes coautores do artigo, só uma - a mais jovem - continua no Brasil. O primeiro autor faz pós-doutorado na Alemanha, três outros estão cursando ou concluindo doutorado na Alemanha e na França, e o quinto acaba de se decidir por um doutorado no Canadá e está de partida. E há pouco incentivo para retornarem.

    “Estudantes talentosos estão desmotivados a ficar ou voltar para o Brasil em função da redução drástica do número de bolsas, dos seus valores desatualizados e da falta de financiamento. O fundamental é considerar o impacto que isso possivelmente terá a médio e longo prazo. A fuga de estudantes excelentes já é uma realidade”.


(Marcelo Leite, Brasil repele cientistas que investigam novo tratamento para glaucoma. Folha de S.Paulo. 12.08.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve dados apresentados no texto em conformidade com a norma-padrão da língua quanto ao emprego dos numerais e as respectivas flexões dos demais termos da frase.

Alternativas
Comentários
  • A) Dos seis estudantes coautores, tanto o primeiro quanto o quinto estará (estarão) longe do país nos próximos tempos

    B) Os seis integrantes da equipe de Mariana Souza da Silveira já não se reunirá (reunirão) no Brasil.

    C) A pesquisa científica, em universidades de três países europeus, já receberam (recebeu) mais da metade da equipe formada no Brasil.

    D) O segundo, o terceiro e o quarto estudante recebem mais incentivos de países europeus.

    E) Igual ao primeiro autor, a sexta pesquisadora do grupo não permanecerão (permanecerá) no Brasil.

  • Temos, basicamente, uma questão de concordância, basta se atentar aos numerais

    O segundo, o terceiro e o quarto estudante recebem mais incentivos de países europeus.

  • O segundo, o terceiro e o quarto estudante recebem mais incentivos de países europeus.

  • gabarito letra D. visto que o sujeito concorda com o verbo corretamente!
  • Sobre a letra A

    Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só... mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.

    Exemplos:

    Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo.

    Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.

    https://www.portugues.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html#:~:text=%2D%20o%20que%20comumente%20ocorre

    %20%C3%A9,elei%C3%A7%C3%B5es%20municipais%20em%20S%C3%A3o%20Paulo.

    Cansado de ficar tentando decorar prazos de lei, teclas de atalho ou classificações de doutrinadores usando mnemônicos malucos que apenas quem os inventou entende?

    Use Anki, um programa de flashcards totalmente gratuito e open-source (Código Aberto), disponível para Windows, Mac, Linux, iOS e Android.

    https://apps.ankiweb.net/

  • Detalhe: o verbo poderia estar no singular tranquilamente, pois o sujeito composto dá ideia de inclusão, por causa do "e" (é um caso facultativo).

    Talvez, se houvesse um "ou" ali no meio, haveria a ideia de exclusão, fazendo com que o verbo fique no singular obrigatoriamente, mesmo sendo sujeito composto.

    Um e outro entrará (entrarão) na sala.

    Um ou outro vencerá esse jogo. (Vê-se que não tem como dois vencerem o jogo, portanto ideia de exclusão.)

  • A letra a), achei que poderia estar correta, devido à possibilidade de o verbo concordar, no singular, com o sujeito mais próximo (o quinto).

    "Se o sujeito composto tem os seus núcleos ligados por série aditiva enfática (não só... mas, tanto... quanto, não só... como, etc.), o verbo concorda com o mais próximo ou vai ao plural (o que é mais comum quando o verbo vem depois do sujeito). " (BECHARA, E. - Moderna Gramática Portuguesa | 2014)


ID
3420292
Banca
IBADE
Órgão
IBGE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Léia o texto a seguir e responda ao que se pede.



Texto 1


                                                        Água


A água é um recurso natural abundante essencial para a existência de vida na Terra. O planeta Terra é constituído por uma extensa massa de água, correspondendo ao que conhecemos como hidrosfera. Além de estar presente na composição do planeta, a água também compõe parte do nosso corpo, permitindo-nos pensar que falar de água é falar de sobrevivência. Essa substância é utilizada em atividades essenciais ao ser humano, como a produção agrícola, e também usada como solvente universal.

       A água era considerada um recurso inesgotável. Contudo, desde que foi considerado um símbolo de riqueza, por ter sido transformada em uma mercadoria, passou também a ser sinônimo de conflito. O mau uso, o desperdício, sua distribuição, bem como sua ocorrência são responsáveis por criar conflitos em diversas regiões do mundo. A preocupação com a disponibilidade de água é pauta frequente nas discussões ambientais e geopolíticas.

Água no Brasil

     O Brasil é um país abundante em recursos hídricos, representando cerca de 12% do total mundial. Contudo, sua distribuição não é uniforme no território. Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA), a água doce é distribuída nas regiões brasileiras da seguinte maneira: Região Norte corresponde a 68% dos recursos hídricos; Região Centro-Oeste corresponde a 16% dos recursos hídricos; Região Sul corresponde a 7% dos recursos hídricos; Região Sudeste corresponde a 6% dos recursos hídricos e Região Nordeste corresponde a 3% dos recursos hídricos.

    Quanto à Distribuição de água no Brasil, há um contraste visível em relação à distribuição populacional. A Região Norte, que detém o maior volume de água doce do país, é a região com menor densidade demográfica, ou seja, é uma das regiões menos povoadas, contando com apenas 7% da população. Já a Região Sudeste, a mais povoada do país com cerca de 42,63% da população, conta com apenas 6% da disponibilidade de recursos hídricos.

      No que tange ao desperdício de água, o Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente, desperdiça entre 20% a 60% da água destinada ao consumo ao longo da distribuição. Os hábitos dos brasileiros também não favorecem a economia de água, já que boa parte dessa substância é desperdiçada seja em uso pessoal ou atividades de limpeza.



(Texto adaptado de

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/agua.htm, acesso em

janeiro de 2020).





Texto 2 


Planeta Água

Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias e matam a sede da população

Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão

E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos


Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção

Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão

Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação

Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra


Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água


Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias e matam a sede da população

Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra

Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água

Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra planeta água.


Guilherme Arantes

(Fonte: https://www.letras.mus.br/guilherme-arantes/46315/, acesso em janeiro de 2020.)



No fragmento: “No que tange ao desperdício de água, o Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente, desperdiça entre 20% a 60% da água destinada ao consumo ao longo da distribuição.” A palavra destacada é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?No que tange ao desperdício de água, o Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente, desperdiça entre 20% a 60% da água destinada ao consumo ao longo da distribuição.? (=temos, em destaque, uma conjunção subordinativa conformativa, ela equivale à conjunção "conforme").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!? 

  • Em questões de classificação gramatical, você deve aplicar o seguinte conhecimento: gramaticalmente, as palavras são agrupadas em variáveis, que se flexionam em gênero e número, e invariáveis, que não vão para o plural, nem se alternam entre masculino e feminino. Assim, fazem parte das classes gramaticais variáveis os verbos (número e pessoa), substantivos, adjetivos, numerais, artigos (gênero e número) e pronomes (gênero e/ou número); já os advérbios, as conjunções, as preposições e as interjeições não apresentam nenhum tipo de variação. Para verificar em qual dos grupos a palavra em análise se encontra, basta testar se ela sofre algum tipo de variação. Vejamos:
    “o Brasil, segundo o Ministério (...)" – neste fragmento, a palavra “segundo" não vai para o plural, nem para o feminino, caso, nessa testagem, supuséssemos que a terminação “-O" fosse marca de masculino. Isso porque não poderíamos reescrever algo como “o Brasil, segundo(s) o Ministério (...)", ou ainda, “o Brasil segunda(s) o Ministério (...)", pois, neste contexto, “segundo" não significa contagem numérica e, portanto, não poderia ser substituído por um numeral, isto é, outra palavra de mesma classe gramatical. Nesse caso, fica evidente que termos como “conforme" e “de acordo com", por exemplo, poderiam ser considerados sinônimos de “segundo", o que os identificaria como termos de mesma classe ou classificação gramatical. Se assim são reconhecidos, é porque possuem:
    (a) o mesmo comportamento estrutural (variação ou não variação de gênero e número): não variam em nenhum aspecto.
    (b) a mesma função semântica (papel quanto ao significado): expressam sentido de conformidade, mas não de contagem numérica.
    (c) o mesmo papel textual (função no interior dos textos): ligam orações e termos oracionais.

    Vejamos as opções:
    A) numeral. ERRADA. Como vimos de acordo com os critérios de reconhecimento de classificação gramatical, “segundo" não pode ser numeral, porque não varia; não expressa contagem e, nos textos, não organiza sequencialmente dados ou informações.

    B) artigo. ERRADA. Os artigos são classes gramaticais variáveis e, como analisamos, “segundo" é invariável. Além disso, os artigos possuem um papel textual bem padronizado: eles acompanham substantivos ou termos substantivados para marcar a noção de gênero e número, bem como os sentidos de definido e indefinido, como, respectivamente, em: o sábio X um sábio.

    C) conjunção. CORRETA. Os elementos gramaticais que são invariáveis, expressam sentidos lógicos, além de ligarem orações e termos orações, são as conjunções. “Segundo" é uma conjunção de conformidade porque liga termos e estruturas que expressam ideia de acordo, conformação. 
    D) verbo. ERRADA. Verbos variam em número e pessoa, apresentando um modelo ou paradigma de flexão, de acordo com esses conceitos. Não é o caso de “segundo".

    E) pronome. ERRADA. Os pronomes são termos que, em maioria, variam em gênero e número ou em um desses aspectos. Podem acompanhar e substituir os substantivos ou termos substantivados, o que não é o caso de “segundo".

    Resposta: C
  • Conjunção Subordinativa Conformativa, pois expressa o sentido de conformidade.

  • GAB/C

    POLICIA PENAL GO 2020!!!

  • expressam conformidade:

    Segundo, Consoante, conforme..

    eles agiam consoante as diretrizes do mestre.

    Sucesso!

  • Assertiva c

     segundo = conjunção.

  • Letra C

    Conjunção.

    Conforme/Segundo o Ministério do Meio Ambiente.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Letra C

    É uma conjunção conformativa.

    Conjunções conformativas = conforme, consoante, como, segundo...

    Fonte: Tabela de conectivos do Prof Elias Santana, Gran cursos

  • RESPOSTA: C

    Trata-se de uma conjunção subordinativa comparativa.

    Exemplos: Segundo, conforme, consoante.

    Bons estudos!

  • Conjunções Subordinativas Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc. Por exemplo:

    O passeio ocorreu como havíamos planejado.

    Arrume a exposição segundo as ordens do professor.

    fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

    GABARITO: C

  • conjunção subordinada conformativa: conforme; como; segundo; consoante a

  • segundo, conforme, de acordo, = conjunções subordinadas conformativas. Gab C

  • É uma conjunção subordinada adverbial conformativa, podendo ser substituída por conforme.

  • Conjunção Subordinativas:

    Confirmativa: Consoante; Segundo; Conforme; da mesma maneira que; assim como;como; com que.

  • GABARITO C.

  • Galera, nem toda vez que o "segundo" não for numeral, não implica dizer que será conjunção Ex : ele foi o segundo colocando. Numeral

    ele age segundo sua vontade. Preposição. pq está ligando um verbo e um nome.

    Ele age segundo seu querer. conjunção. liga dois verbos. Ou duas orações, como queiram.

  • às vezes os comentários são melhores que a explicação dada pelo professor...triste isso

  • SEGUNDO DA IDEIA DE CONFORME

  • GALERA... CUIDADO !!!

    “No que tange ao desperdício de água, o Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente, desperdiça entre 20% a 60% da água destinada ao consumo ao longo da distribuição.”

    A questão não possui resposta.

    De acordo com Professor Felipe Oberg (QPortuguês.com.br), a palavra segundo introduz um adjunto adverbial de conformidade e se classifica como preposição acidental.

    Realmente... A Banca IBADE errou fei.o nessa.

  • RUMO PMERJ

    FUTURO BOPE

    "QUEM NÃO NASCEU PARA SER FRUTINHA NUNCA VAI SER CAVEIRA"

  • Conjunções subordinativas conformativas

    conforme, como, segundo, consoante etc.

    Inicia uma oração subordinada em que se exprime conformidade.

    Conforme o que eu havia dito, não viajarei.

     

    Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus e não há outro. Is 45.22

  • Conjunções subordinativas conformativas

  • Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme, como (=conforme), segundo, consoante...

  • Conjunção Subordinativa Adverbiais: A oração por elas introduzidas exerce função de adjunto adv. da principal.

    ►Causais: Indicam causa da oração principal. Ex.: porque, que, como(= porque, no inicio da frase), pois que, visto que, ...

    ►Concessivas: Indicam ideia contraria. Ex.: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, ...

    ►Condicionais: Indicam hipótese. Ex.: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, ...

    ►CONFORMATIVAS: Indicam REGRA. Ex.: conforme, como (= conforme), SEGUNDO, CONSOANTE, ...

    ►Finais: Expressam finalidade. Ex.: para que, a fim de que, que, porque (= para que), ...

    ►Proporcionais: Indicam proporção. Ex.: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais ... (mais), ...

    ►Temporais: Indicam tempo. Ex.: quando, enquanto, antes que, depois que, ...

    ►Comparativas: Ocorre comparação entre as orações. Ex.: como, assim como, tal como, ...

    ►Consecutivas: Indicam a consequência da oração principal, o efeito. Ex.: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, ...

    GAB.: CONJUNÇÃO, LETRA C

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • Alô concurseiros , olhem que pegadinha de mau gosto da banca , uma vez que a palavra SEGUNDO dependendo MUITO do contexto pode assumir outros sentidos

    SEGUNDO: pode ser um numeral ordinal.

    Ex: Primeiro, SEGUNDO .

    SEGUNDO : PODE SER UMA uma oração advérbial de CONFORMIDADE.

    Ex:Conforme , SEGUNDO, consoante ..

    #ESTUDA GUERREIRO FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI ❤

  • Não tem resposta.

    Segundo: adjunto adverbial de conformidade (preposição acidental).

  • AO MEU VER A QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA, ACOMPANHEM O PORQUE ABAIXO...

    A questão pergunta como a palavra é classificada = numeral.

    Caso a questão perguntasse qual a função sintática ou qual função está exercendo a palavra aí sim seria = conjunção.

  • Segundo = Oração Conformativa

  • segundo = de acordo .... nesse caso!

    logo, representa conjunção !

  • Conformativos: Conforme, Consoante, Como, Segundo.

  • Segundo o Ministério do Meio Ambiente...

    CUIDADO: isso é um adjunto adverbial, pois não há ocorrência de verbo.

    Somente será oração subordinada adverbial de conformidade se houver o verbo.

    Ex.: Segundo especialistas do Ministério do Meio Ambiente

  • "Segundo" é uma conjunção conformativa.


ID
3428995
Banca
Instituto Ânima Sociesc
Órgão
Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao emprego dos numerais é INCORRETA a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? No artigo décimo do mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus (=Nos artigos, parágrafos e cláusulas: só se usa o ORDINAL até NOVE (inclusive). Artigo 6º (parágrafo SEXTO), artigo 10 (artigo DEZ e bão "décimo")).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • B) errado---> na enumeração dos artigos de leis e similares, diz-se o ordinal até o nono; a partir da, o cardinal. ex:>> artigo primeiro / artigo dez.

    Gab- B

  • Artigos e Leis;

    Ordinal de 1 a 9 _ artigo nono ;

    Cardinal a partir de 10 _ artigo dez, artigo doze

    É tudo nosso e nada deles !!

  • IMPORTANTE

    Nas designações de reis, papas, soberanos, séculos e partes de uma obra (capítulos, tomos etc), empregam-se os ordinais até o dez¹ e os cardinais daí por diante. Se o numeral anteceder o substantivo, empregam-se os ordinais².

    Ex¹.: Capítulo décimo

    Ex².: décimo primeiro papa

    FONTE: Nova Gramática de Língua Portuguesa para concursos. Rodrigo Bezerra.

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • A questão é sobre numerais e quer saber, quanto ao emprego deles, qual das alternativas abaixo está INCORRETA. Vejamos:

     .

    A) Chegamos dia primeiro de dezembro.

    Certo. De acordo com as regras gramaticais, devemos usar o numeral ordinal para indicar o primeiro dia do mês. Já os outros dias são indicados com os numerais cardinais. Ex.: 1° de maio, 2 de agosto, 3 de novembro...

     .

    B) No artigo décimo do mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.

    Errado. O certo seria "no artigo dez". Na enumeração de leis, artigos, decretos, portarias, parágrafos, circulares, avisos e outros textos oficiais, usa-se o ordinal até nove, e o cardinal de dez em diante. Ex.: parágrafo 9º (nono), artigo 10 (dez).

     .

    C) Luís XVI (dezesseis) dedicou sua vida para ver se seus filhos estavam recebendo o tipo de educação que os prepararia para serem governantes benevolentes de grande caráter.

    Certo. Diante de algarismos romanos, quando o numeral vem DEPOIS do substantivo, lê-se como ordinal até dez e como cardinal quando acima de dez: D. João VI (sexto), Carlos X (décimo)...; e lê-se como cardinal quando acima de dez: Papa Pio XII (doze), Século XX (vinte)... No entanto, quando vem ANTES do substantivo, a leitura será sempre como ordinal: V Marcha contra o aborto. (quinta)

     .

    D) O Papa João Paulo XXIII (vinte e três) foi eleito no dia 28 de outubro de 1958.

    Certo. Conforme explicado na letra C.

     .

    E) Angelina e Angélica entenderam a importância da solidariedade. Ambas agora participam das atividades comunitárias da paróquia do bairro.

    Certo. "Ambas" é numeral cardinal e sofre flexão de gênero.

    Ambos e ambas são numerais cardinais e indicam “os dois”, “as duas”, “um e outro”, “uma e outra”. São utilizados para não repetir nomes ou seres que já foram citados. Por serem numerais cardinais, sofrem flexão de gênero. Ex.: Entregou ambos os livros grifados. Usava ambas as mãos para gesticular.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Gabarito B

    → Numeral de Artigos e Leis:

    Ordinal = 1 a 9 (nono);

    Cardinal = a partir de 10 (dez, onze, doze, treze).


ID
3438763
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Barão de Cocais - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Bruxas não existem

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua.

Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".

Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.

Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".

Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.

— Vamos logo – gritava o João Pedro –, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.

E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.

Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.

— Está quebrada – disse por fim. — Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. “Chame uma ambulância”, disse a mulher à minha mãe. Sorriu.

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

SCLIAR, M. Disponível em: <www.novaescola.org.br/conteudo/7562/bruxas-nao-existem>. Acesso em: 21 nov. 2019. 

Assinale a alternativa em que a palavra destacada está corretamente classificada entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) "Os meus amigos também acreditavam nisso." (numeral) ? O termo em destaque é um artigo definido.
     b) "Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto." (substantivo) ? o termo em destaque é um adjetivo e qualifica o substantivo "bode".
     c) "E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria." (verbo) ? correto (=temos um verbo nocional, aquele que exprime uma ação).
     d) "Desde então, deixei de acreditar em bruxas." (adjetivo) ? o termo em destaque é um substantivo e nomeia algo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Ótima explicação do colega Arthur.

  • MODOS E CONJUGAÇÕES VERBAIS

    descarregaria - futuro do pretérito (tempo) do indicativo (modo).

     

  • A questão quer saber em qual das alternativas abaixo a palavra destacada está corretamente classificada entre parênteses. Vejamos:

    .

    A) "Os meus amigos também acreditavam nisso." (numeral)

    Errado. Nesse caso, "os" é artigo definido.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

    .

    B) "Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto." (substantivo)

    Errado. Nesse caso, "morto" é adjetivo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    .

    C) "E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria." (verbo)

    Certo. Nesse caso, "descarregaria" é verbo (3º pessoa do singular do futuro do pretérito do indicativo do verbo descarregar)

    Verbo: palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.

    .

    D) "Desde então, deixei de acreditar em bruxas." (adjetivo)

    Errado. Nesse caso, "bruxas" é substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    .

    Gabarito: Letra C

  • Bruxas é um substantivo concreto!


ID
3460033
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Analise o primeiro período do último parágrafo e assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Srs

    Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade

    Alguém poderia explicar se este " UMA " é numeral, pois na minha análise isso está errado, para mim é artigo indefinido, pois dá a ideia de: UMA (qualquer) REFLEXÃO POSSÍVEL, ou seja, sentido de indefinição!!!

    o que o Srs Acham???


ID
3468334
Banca
INSTITUTO MAIS
Órgão
Câmara de Sumaré - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os numerais correspondentes aos algarismos 69º, 645º e 11º são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    69º (sexagésimo nono)

    645º (sexcentésimo quadragésimo)

    11º (décimo primeiro ou undécimo: que ou o que, numa sequência, ocupa a posição do número 11).

    Obs: undécuplo (número multiplicativo, que ou o que contém 11 vezes a mesma quantidade).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    os algarismos 69º, 645º e 11º são, respectivamente,sexagésimo nono, sexcentésimo quadragésimo quinto e undécimo

  • OOO banca ruim...

  • Se isso é avaliar dia a dia e conhecimento para se escrever um bom relatório, eu não sei mais nada!

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em numeral. O candidato deve indicar a escrita por extenso corretamente dos numerais 69º, 645º e 11º. Levem em conta que ambos os números estão com o símbolo do lado, que significa que são ordinais. Sabendo isso, iremos analisar cada assertiva. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Seiscentésimo nono é o ordinal referente ao número 609º e sexcentésimo e quadringentésimo  pertencem a mesma casa, ou seja, não devem ficar juntos.

    b) Incorreta.

    Sexcentésimo nono é o ordinal referente ao número  609º e undécuplo é multiplicativo.

    c) Correta.

    Sexagésimo nono é referente ao número 69º, sexcentésimo quadragésimo quinto é referente ao número 645º e por sua vez um décimo é referente ao número 11º

    d) Incorreta.

    Seiscentésimo quadragésimo e undécuplo não são números ordinais.

    Gabarito: C

  • undécimo (11º)

    duodécimo (12º)

    tredécimo (13º)


ID
3515497
Banca
RBO
Órgão
Câmara Municipal de Itapevi
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase: Mãe e filha procuravam emprego e, agora, ambas, já estão trabalhando. A palavra destacada corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Mãe e filha procuravam emprego e, agora, ambas, já estão trabalhando.

    Ambos/ambas é chamado numeral dual, porque sempre se refere a dois seres. Portanto, dizer "ambos os dois" é locução pleonástica absolutamente correta, assim como "ambos de dois", desde que usadas com discrição. É um numeral cardinal, ele indica quantidade.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Artigo definido --> o, a, os, as

    B) Artigo indefinido --> um, uns, uma, umas

    D) Numeral multiplicativo --> triplo, dobro, quíntuplo...

  • quanto mais eu estudo português mais eu descubro que não sei nada dessa matéria

  • AMBOS é um numeral e significa “um e outro”, “os dois”.

    Em função adjetiva, o numeral “ambos” antecede um substantivo obrigatoriamente determinado por artigo. É exatamente o que ocorre com o pronome indefinido “todos”. São corretas, portanto, as construções “ambos os empresários”, “ambas as companhias”, “todos os funcionários”, “todas as pessoas”.

    Dicas e exercícios.

    Bons estudos!

  • Artigo definido : o, a, os, as

    Artigo indefinido : um, uns, uma, umas

    Numeral Cardinal :,1,2,3,4,5 ,etc... logo como ambos tem significado de quantidade ou seja dois,é numero cardinal.

    Numeral multiplicativo : triplo, dobro, quíntuplo.

  • Assertiva C

    ambas = Numeral cardinal

  • essa foi PESADA!

  • A questão quer saber a classificação de "ambas" em "Mãe e filha procuravam emprego e, agora, ambas, já estão trabalhando.". Vejamos:

    A) Artigo definido

    Errado.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as

     .

    B) Artigo indefinido

    Errado.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

     .

    C) Numeral cardinal

    Certo. Ambos e ambas são numerais cardinais e indicam “os dois”, “as duas”, “um e outro”, “uma e outra”. São utilizados para não repetir nomes ou seres que já foram citados. Por serem numerais cardinais, sofrem flexão de gênero. Ex.: Entregou ambos os livros grifados. Usava ambas as mãos para gesticular.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

     .

    D) Numeral multiplicativo

    Errado.

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     .

    Gabarito: Letra C

  • Nunca imaginei que "ambas" é um número cardinal. Pensei que fosse pronome.

  • "ambas" está fazendo referência a "mãe e filha".

    Logo então "ambas" tem significado de quantidade, sendo assim cardinal.

  • Gabarito: C

    Reescrevendo a frase:

    Mãe e filha procuravam emprego e, agora, ambas, já estão trabalhando.

    Mãe e filha procuravam emprego e, agora, as duas, já estão trabalhando.

    Ambas, portanto, é um numeral cardinal (1, 2, 3, 4, ...)

    Bons estudos!


ID
3538216
Banca
Consel Concursos
Órgão
Prefeitura de Cássia dos Coqueiros - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a frase correta referente a utilização do numeral:

Alternativas
Comentários
  • É regra na língua portuguesa o uso do numeral ordinal para indicar o primeiro dia do mês. Os demais dias são indicados com os numerais cardinais. Assim: 1° de maio, 2 de julho, 3 de outubro etc.

  • GABARITO A.

    Usa-se número ordinal para o primeiro dia do mês.

  • Qual o erro da C?

  • Não entendi essa questão, já vi muito a escrita da letra C, porque estaria errado?

  • Letra C tá errado por não ser permitido iniciar uma sentença com algarismos, tanto que na letra A) usou-se a forma nominal por extenso. Não sei se ficou claro.

  • A questão é sobre o emprego dos numerais e queremos encontrar em qual alternativa foi empregado de forma correta.

    a) primeiro de janeiro.

    O certo é usar os cardinais para se referir ao dia do mês ( dois, três, quatro), contudo há exceção para o primeiro dia do mês que se usa ordinal ( primeiro). CORRETA.

    b) um mil reais.

    Está errada essa forma, Apenas é feita a indicação do cardinal nas unidades de milhar a partir do dois mil ( dois mil reais em diante). INCORRETA.

    Forma correta: mil reais.

    c) festa da uva.

    Por mais que seja comum a utilização de algarismos em começo de frases, está incorreta. O certo é começar por extenso. INCORRETA.

    Forma correta: terceira festa da uva.

    d) século I (século um).

    Para indicar século até 10 se usa o ordinal e após isso se usa o cardinal. INCORRETA.

    Ex: século onze, século vinte. Correta.

    Ex: século segundo, século terceiro. Correta

    Obs: Quando o algarismo estiver antes do substantivo, lê-se sempre como numeral ordinal ( primeiro século).

    Forma correta: século primeiro

    CORRETA

    GABARITO A

  • Em alguns documentos tipo nota promissórias ou recibos usa-se Hum mil reais.

    Está errado?

  • Sobre a letra B:

    A forma correta de escrita por extenso de 1.000 é mil, quer seja na indicação de reais, anos ou outros objetos. A escrita de um mil reais ou hum mil reais em cheques é apenas uma prática de segurança, sendo incorreta segundo as normas gramaticais.

    Por que escrever um mil ou hum mil?

    Um mil e hum mil são formas frequentemente utilizadas na escrita de cheques para evitar fraudes. Sua justificação está no fato de ser facilmente falsificado um cheque em que apenas esteja escrito mil reais. Apesar da palavra hum ser uma interjeição, a introdução do h na palavra um na escrita de cheques procura evitar a transformação da palavra um na palavra cem.

    Incorreto, sem dúvida, segundo as normas gramaticais, poderá valer a precaução nos cheques preenchidos à mão. 

     https://duvidas.dicio.com.br/hum-mil-reais-mil-reais-ou-um-mil-reais-valores-em-cheque/

  • Erro da letra "C"

    c)  festa da uva.

    Por mais que seja comum a utilização de algarismos em começo de frases, está incorreta. O certo é começar por extenso. INCORRETA.

    Forma correta: terceira festa da uva.

    Fonte: Prof. Diogo Cordeiro - QConcursos

  • Gab - A

    Nas referências aos dias do mês, usam-se os cardinais, salvo na designação do primeiro dia, em que é regra o ordinal.

    EXEMPLO : Dia primeiro de outubro. Dia dois de outubro.

  • Gustavo, só lembrando que é regra escrever por extenso também!

  • A forma correta de escrita por extenso de 1.000 é mil, quer seja na indicação de reais, anos ou outros objetos.

    A escrita de um mil reais ou hum mil reais em cheques é apenas uma prática de segurança, sendo incorreta segundo as normas gramaticais.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/hum-mil-reais-mil-reais-ou-um-mil-reais-valores-em-cheque/

  • Naquelas em que o numeral se encontra posposto ao substantivo, cujo emprego se designa a reis, papas, séculos e capítulos de obras, empregamos:

    * Na escrita, os números romanos; e na leitura, os numerais ordinais. Tal pressuposto somente é válido se a ordenação indicar até o décimo elemento.

    Exemplos:

    Capítulo IV (quarto)

    Papa João Paulo II (segundo)

    Século III (terceiro)

    Fonte :https://www.portugues.com.br/gramatica/o-emprego-que-se-atribui-aos-numerais.html

  • Não adianta falar que é errado, o povo todo nem liga pra isso


ID
3611860
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRECI - 14ª Região (MS)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise os dados a seguir:
I - O artigo, definido ou indefinido, exerce na oração a função sintática de adjunto adnominal.
II - O numeral tem mais de uma função sintática. Para saber qual é ela, precisamos observar se na oração, seu papel é de adjetivo ou substantivo. No primeiro caso, o numeral assume a função sintática de adjunto adnominal; no segundo caso, ele desempenha uma função sintática própria do substantivo, ou seja, de núcleo de um sujeito, de um objeto direto, de um objeto indireto, etc.
III - O numeral pode referir-se a um substantivo ou substituí-lo; no primeiro caso, é numeral adjetivo; no segundo, numeral substantivo.
IV - Os numerais classificam-se em: cardinais: (indicam série, ordem, posição); ordinais: (designam uma quantidade de seres); multiplicativos: (expressam aumento proporcional a um múltiplo da unidade); fracionários: (denotam diminuição proporcional a divisões da unidade).
Estão corretas as informações feitas em:

Alternativas
Comentários
  • Ordinal é ordem

  • GABARITO: C

    O numeral pode ser:

    > Cardinal: quando expressa a ideia de quantidade: um, oito, trinta.

    > Ordinal: quando expressa a ideia de ordem: primeiro, terceiro, décimo.

    > Multiplicativo: quando expressa ideia de multiplicação: dobro, triplo, quádruplo.

    > Fracionário: quando expressa a ideia de fração: terço, sexto.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Essa questão merece uma análise em todos os itens ..vamos lá:

     I -

    Isso mesmo, os adjuntos adnominais podem ser expressos por artigos, numerais adjetivos, pronomes, adjetivos .

    exemplo: A minha casa nova.

     II -

    Como citei! Um numeral pode ser adjetivo (acompanha um substantivo) nesse caso - Adjunto adnominal. Duas casas novas. Ou funções próprias de substantivo quando (substantivo) exemplo: comprei duas (OD)

    III - O numeral é substantivo quando substitui ou exerce o papel de substantivo.

    Duas mulheres vieram ontem. (Substantivo)

    Comprei duas calças novas (Adjetivo)

    IV - ❌ Ordinal: Ordem dos seres.

    Lembre-se da corrida: primeiro, segundo, terceiro..

    Cardinal: Quantidade exata. Lembra-se do dinheiro.

    Oitenta reais.

    Fracionário: Divisão em frações. Um terço, dois quartos.

    Multiplicativos:

    Aumentos proporcionais.. Gastei o triplo com ela.

    Bons estudos!

  • Assertiva C

    Apenas I, II e III.

    I - O artigo, definido ou indefinido, exerce na oração a função sintática de adjunto adnominal.

    II - O numeral tem mais de uma função sintática. Para saber qual é ela, precisamos observar se na oração, seu papel é de adjetivo ou substantivo. No primeiro caso, o numeral assume a função sintática de adjunto adnominal; no segundo caso, ele desempenha uma função sintática própria do substantivo, ou seja, de núcleo de um sujeito, de um objeto direto, de um objeto indireto, etc. 

    III - O numeral pode referir-se a um substantivo ou substituí-lo; no primeiro caso, é numeral adjetivo; no segundo, numeral substantivo.


ID
3621385
Banca
AOCP
Órgão
ADAF - AM
Ano
2018
Disciplina
Português
Assuntos

Tirar marcação de leitura do WhatsApp pode indicar traços de manipulação 

Por Luciano Cazz


  Aquele que responde sua mensagem no aplicativo com um “não posso falar agora”, provavelmente, é mais confiável do que quem finge que não viu. 
  Evidentemente, nem toda pessoa que opta por, nas configurações do WhatsApp, não deixar aparecerem os dois pontinhos azuis, indicadores de que a mensagem foi visualizada, é manipuladora, porém, obviamente, nenhuma delas quer que você saiba quando seu texto foi lido e algumas tiram, inclusive, até o horário da última conferida no aplicativo e se isentam completamente da responsabilidade do diálogo. E isso é uma questão de fato. 
  Algumas pessoas fazem isso por motivos banais como, por exemplo, preocupação em não deixar você chateado, quando não lhe der uma resposta imediata. Então, disfarça que não leu e mais tarde lhe responde com alegria, sem que você pense que é desatenção ou falta de consideração. Chega a ser até um cuidado com os seus sentimentos. A pessoa ainda pode, simplesmente, estar ocupada, cansada ou até sem vontade de teclar naquele momento. Para evitar o desgaste do assunto, ela simplesmente faz de conta que não viu sua mensagem. 
  Por outro lado, existe quem se dá o trabalho de bloquear a indicação de visualização de uma mensagem para realmente se esconder. E se uma pessoa não quer ter os passos vistos por um amigo, alguma razão deve ter. E, independentemente de quais sejam os motivos, a intenção é claramente espiar suas mensagens sem ser detectada, e isso quer dizer muito sobre ela. Claro que isso não define falta de caráter, entretanto, pode ser o traço de uma pessoa extremamente manipuladora, que mente e joga com você o tempo todo. Seja por um prazo, compromisso ou até em relação a um sentimento. Para algumas dessas pessoas é mais esperto ou conveniente dizer “Não vi” do que encarar os fatos.
  Pois é certo que pessoas de personalidade reta não têm problema em mandar um “estou ocupado”. Ou responder mais tarde explicando a situação. Pessoas seguras de si são o que são e não devem nada a ninguém, muito menos explicações sobre o último horário que visualizaram suas próprias mensagens do WhatsApp. Quem é transparente responde na hora que quiser sem precisar se esconder em uma opção de privacidade do aplicativo que vela o que de fato acontece. Mostrar os dois tracinhos azuis é comportamento de quem assume seus atos, suas decisões, seus erros e que, simplesmente, não está a fim de falar, o que é de todo seu direito, uma vez que ninguém é obrigado a nada.


Texto adaptado de: https://www.revistapazes.com/tirar-marcacao-detracos-de-manipulacao/. Acesso em: 01 de out. de 2018.

Assinale a alternativa em que todas as palavras pertencem à mesma classe de palavras. 

Alternativas
Comentários
  • Certo,(adjetivo) lado,(substantivo) cansada.(adjetivo)

    Último,(adjetivo) azuis,(adjetivo) trabalho.(substantivo)

    Desgaste,(substantivo) desatenção,(substantivo) mensagens.(substantivo)

    Aquele,(pronome demostrativo) isso,(pronome demostrativo) com.(preposição)

    Existe,(verbo) chega,(substantivo) decisões.(substantivo)

  • Gabarito: C

  • Aquele que responde sua mensagem no aplicativo com um “não posso falar agora”, provavelmente, é mais confiável do que quem finge que não viu. Evidentemente, nem toda pessoa que opta por, nas configurações do WhatsApp, não deixar aparecerem os dois pontinhos azuis, indicadores de que a mensagem foi visualizada, é manipuladora, porém, obviamente, nenhuma delas quer que você saiba quando seu texto foi lido e algumas tiram, inclusive, até o horário da última conferida no aplicativo e se isentam completamente da responsabilidade do diálogo. E isso é uma questão de fato. Algumas pessoas fazem isso por motivos banais como, por exemplo, preocupação em não deixar você chateado, quando não lhe der uma resposta imediata. Então, disfarça que não leu e mais tarde lhe responde com alegria, sem que você pense que é desatenção ou falta de consideração. Chega a ser até um cuidado com os seus sentimentos. A pessoa ainda pode, simplesmente, estar ocupada, cansada ou até sem vontade de teclar naquele momento. Para evitar o desgaste do assunto, ela simplesmente faz de conta que não viu sua mensagem. Por outro lado, existe quem se dá o trabalho de bloquear a indicação de visualização de uma mensagem para realmente se esconder. E se uma pessoa não quer ter os passos vistos por um amigo, alguma razão deve ter. E, independentemente de quais sejam os motivos, a intenção é claramente espiar suas mensagens sem ser detectada, e isso quer dizer muito sobre ela. Claro que isso não define falta de caráter, entretanto, pode ser o traço de uma pessoa extremamente manipuladora, que mente e joga com você o tempo todo. Seja por um prazo, compromisso ou até em relação a um sentimento. Para algumas dessas pessoas é mais esperto ou conveniente dizer “Não vi” do que encarar os fatos. Pois é certo que pessoas de personalidade reta não têm problema em mandar um “estou ocupado”. Ou responder mais tarde explicando a situação. Pessoas seguras de si são o que são e não devem nada a ninguém, muito menos explicações sobre o último horário que visualizaram suas próprias mensagens do WhatsApp. Quem é transparente responde na hora que quiser sem precisar se esconder em uma opção de privacidade do aplicativo que vela o que de fato acontece. Mostrar os dois tracinhos azuis é comportamento de quem assume seus atos, suas decisões, seus erros e que, simplesmente, não está a fim de falar, o que é de todo seu direito, uma vez que ninguém é obrigado a nada.

  • Terceira vez que eu erro a questão, mas não vou errar mais....

  • a)Certo, lado, cansada. Adjetivo – substantivo - adjetivo

    b)Último, azuis, trabalho. Adjetivo – adjetivo - substantivo

    c)Desgaste, desatenção, mensagens. Substantivo – substantivo - substantivo

    d)Aquele, isso, com. Pronome, pronome, preposição

    e)Existe, chega, decisões. Verbo, verbo, substantivo

  • Quando for procurar SUBSTANTIVOS, tenta colocar um artigo antes da palavra.

    • O Desgaste
    • A Desatenção
    • AS Mensagens.

  • eita , não volto mais a deixar o whats sem os azuizinhos kkk

  • Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:

    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.

    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.

    Para identificar adjetivo coloque( tão) antes do termo.

    Ex.:

    garrafa (tão) reutilizável


ID
3755446
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Câmara de Itaguara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto a numerais, atribua (V) para verdadeiro ou (F) para falso aos itens e assinale a alternativa correta:
( ) As palavras que indicam quantidade de seres ou a posição de um ser em determinada sequência são denominadas numerais.
( ) Os numerais podem ser ordinais, fracionários, multiplicativos, cardinais.
( ) Há situações em que a palavra não é considerada um numeral e sim um substantivo. Isso acontece quando essa palavra vem antecedida de um artigo.
( ) Os numerais cardinais um, dois e as centenas, a partir de duzentos, flexionam-se em gênero (masculino e feminino), concordando com o substantivo a que se referem.
( ) Cardinais como milhão, bilhão, trilhão variam em número: milhões, bilhões, trilhões.
( ) Os numerais ordinais não variam em gênero e número, não concordam com o substantivo a que se referem.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    (F) Os numerais ordinais não variam em gênero e número, não concordam com o substantivo a que se referem

    ➥ INCORRETO. Exemplo: o primeiro aluno a chegar à sala de aula ganharam um prêmio (=os primeiros alunos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Classificação:

    Cardinal

     são aqueles que expressam quantidades exatas de seres através das palavras: um, dois, três, quatro, cinco, etc.

    Exemplo: Comprei cinco caixas de chocolate. 

    Ordinais

    indicam ordem ou posição em uma sequência, através, por exemplo, dos seguintes termos: primeiro, segundo, terceiro, quarto, etc. 

    Multiplicativos

    Os numerais multiplicativos indicam o número de vezes pelo qual uma quantidade é multiplicada. Essa indicação pode ser feita através das palavras: dobro, duplo, triplo, quádruplo, entre outras. 

    Exemplo: A piscina nova é o dobro da outra. 

    Fracionários 

    Os numerais fracionários expressam diminuições proporcionais de quantidades, divisões ou frações, utilizando as palavras: meio, terço, quarto, quinto, entre outras. 

    Exemplo: Gastei em vestuário um quinto do que gostaria de gastar. 

    Coletivos

    Além dos citados acima, há também numerais que designam um conjunto mas referem-se a um número exato de coisas. Alguns gramáticos classificam essas palavras como numerais coletivos. Exemplo:

    Bimestre = período de dois meses

    Novena = período de nove dias 

  • Os numerais ordinais deverão se flexionar com o substantivo, para estabelecer a concordância.

  • Na 3ª, numerais às vezes se comportam como substantivo, é chamado de Derivação Imprópria no Processo de Formação de Palavras, Quando isso ocorre? Quando vêm precedido de vogal.

    Força, amigos!

  • Os numerais cardinais um, dois e as centenas, a partir de duzentos, flexionam-se em gênero (masculino e feminino), concordando com o substantivo a que se referem.

    Ainda bem a questão ajudou. Eu não faço a mínima ideia

  • A questão quer saber em qual das alternativas abaixo a palavra destacada tem sua classe gramatical CORRETAMENTE indicada. Vejamos:

    .

    ( ) As palavras que indicam quantidade de seres ou a posição de um ser em determinada sequência são denominadas numerais. 

    Verdadeiro. Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

    .

    ( ) Os numerais podem ser ordinais, fracionários, multiplicativos, cardinais. 

    Verdadeiro.

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    .

    ( ) Há situações em que a palavra não é considerada um numeral e sim um substantivo. Isso acontece quando essa palavra vem antecedida de um artigo. 

    Verdadeiro. Substantivação em numeral é quando o numeral se transforma em substantivo. Ex.: Os milhões já foram gastos. As duas bolsas de estudo foram canceladas.

    .

    ( ) Os numerais cardinais um, dois e as centenas, a partir de duzentos, flexionam-se em gênero (masculino e feminino), concordando com o substantivo a que se referem. 

    Verdadeiro. Os cardinais "um, dois; e os de duzentos a novecentos" variam em gênero (masculino e feminino). Ex.: um (a); dois (duas); trezentos (as)

    .

    ( ) Cardinais como milhão, bilhão, trilhão variam em número: milhões, bilhões, trilhões. 

    Verdadeiro. Os cardinais terminados em "ão" variam em número (singular e plural). Ex.: um milhão, dois milhões...

    .

    ( ) Os numerais ordinais não variam em gênero e número, não concordam com o substantivo a que se referem.

    Falso. TODOS os numerais ordinais variam em gênero (primeiro(a), segundo(a)...) e em número (primeiro – primeiros, milésimo – milésimos...).

    .

    Gabarito: Letra B


ID
3764137
Banca
IBADE
Órgão
SAAE de Vilhena - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I



Uma a cada três pessoas no mundo não tem acesso a água potável



       Um a cada três habitantes do planeta não têm serviços de água potável gerenciados de forma segura, segundo relatório elaborado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e divulgado este mês. No total, 2,2 bilhões de pessoas em todo mundo estão nessa situação, e 4,2 bilhões de indivíduos não têm acesso a esgotamento sanitário seguro.

       Com base nos dados obtidos, o relatório enfatiza a necessidade de garantir que a água fornecida para as pessoas seja própria ao uso humano. De acordo com o levantamento, houve progressos em relação ao acesso universal a água e saneamento, mas persistem lacunas na qualidade dos serviços.

      “O mero acesso não é suficiente. Se a água não for limpa, não será segura para beber. Se está distante e se o acesso ao banheiro é inseguro ou limitado, então não estamos entregando esses serviços às crianças do mundo”, ressaltou Kelly Ann Naylor, diretora associada de Água, Saneamento e Higiene do UNICEF. “As crianças e suas famílias nas comunidades pobres e rurais correm maior risco de serem deixadas para trás. Os governos devem investir em suas comunidades se quisermos superar essas divisões econômicas e geográficas e oferecer esse direito humano essencial.”

       Avanço insuficiente

     O relatório indica que, desde 2000, 1,8 bilhão de pessoas passaram a ter acesso a serviços básicos de água potável — mas essa inclusão foi e continua sendo marcada por desigualdades na acessibilidade, disponibilidade e qualidade dos serviços.

     Segundo a publicação, 785 milhões de indivíduos no mundo ainda não possuem acesso a esses serviços, com 144 milhões de indivíduos ingerindo água sem tratamento. Quando consideradas as pessoas que têm acesso a serviços de água potável, mas não podem confiar nesses serviços, pois eles não são geridos de forma segura, o número de cidadãos desatendidos alcança os 2,2 bilhões.

     O documento mostra ainda que, nos últimos quase 20 anos, 2,1 bilhões de pessoas passaram a ter acesso aos serviços de saneamento básico — que incluem abastecimento de água e esgotamento sanitário. De acordo com a pesquisa, 70% dos que ainda não têm saneamento básico vivem em áreas rurais e um terço deles mora em países em desenvolvimento.

     “Se os países não conseguirem intensificar os esforços em saneamento básico, água potável e higiene, continuaremos a viver com doenças que deveriam ter sido há muito tempo deixadas nos livros de história, como diarreia, cólera, febre tifoide, hepatite A e doenças tropicais negligenciadas, incluindo tracoma e esquistossomose”, ressaltou Maria Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública, Determinantes Ambientais e Sociais da Saúde da OMS.

     Todos os anos, 297 mil crianças com menos de cinco anos morrem por diarreia associada à água, saneamento básico e higiene inadequados.

      “Os países devem dobrar seus esforços em saneamento ou não alcançaremos o acesso universal até 2030”, completa Maria.

     Ainda de acordo com o relatório, desde 2000, a proporção da população que defeca ao ar livre foi reduzida pela metade – de 21% para 9%. No entanto, 673 milhões de pessoas ainda não têm banheiros seguros e precisam evacuar a céu aberto. Em 39 países, o número de pessoas que praticam a defecação ao ar livre chegou a aumentar — a maioria dessas nações está na África Subsaariana, onde muitos países tiveram intenso crescimento populacional nas duas últimas décadas.



https://cebds.org/aquasfera/um-a-cada-tres-pessoas-no-mundo-naotem-acesso-a-aguapotavel/?gclid=EAIaIQobChMInqKUyoDg5QIVwgaRCh1KoQCZEAAYASAAE gJlyvD_BwE

Acessado em 10/12/2019, às 12 horas e 31 minutos. 

O item em que a palavra destacada tem sua classe gramatical CORRETAMENTE indicada é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     a) “... está na África Subsaariana, onde muitos países...” - advérbio → INCORRETO. Temos um pronome indefinido, ele traz uma quantidade imprecisa ao substantivo "países".
     b) “... ainda não possuem acesso a esses serviços...” – pronome indefinido → INCORRETO. Temos um pronome demonstrativo com caráter anafórico (=retoma algo mencionado anteriormente).
     c) “Um a cada três habitantes do planeta...” – artigo indefinido  → INCORRETO. Temos um numeral, observa-se que ele faz uma correlação com o numeral "três".
     d)“...continuaremos a viver com doenças que deveriam ter sido...” – pronome relativo  → CORRETO. O pronome relativo "que" equivale a "as quais", retoma o substantivo "doenças" e dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (=sem pontuação). 
     e)“Segundo a publicação, 785 milhões de indivíduos...” – numeral  → INCORRETO. Temos uma conjunção subordinativa conformativa.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • .continuaremos a viver com doenças que ( as quais) deveriam ter sido

  • TROQUE --- QUE --- POR (ÁS QUAIS) .

  • Pessoal, lembra que advérbio não varia.

  • A) PRONOME INDEFINIDO

    B) PRONOME DEMONSTRATIVO

    C) NUMERAL

    D) GABARITO

    E) CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA ADVERBIAL CONFORMATIVA

  • Assertiva D

    “...continuaremos a viver com doenças que deveriam ter sido...” – pronome relativo.

  • Sempre que ficar em dúvida se "MAIS, MENOS, BASTANTE, POUCO, MUITO, MUITOS" é pronome indefinido ou advérbio analise:

    SE VIER ANTES DO SUBSTANTIVO É PRONOME INDEFINIDO

    "O rapaz tinha bastante interesse no projeto" (interesse é um substantivo)

    "Plantaram mais árvores no local" (árvore é um substantivo)

    .

    SE FIZER REFERÊNCIA A VERBO, ADJETIVO OU OUTRO ADVÉRIO É ADVÉRBIO

    "Ela estava mais bonita" (bonita é um adjetivo)

    "Morava muito longe" (longe é um advérbio de lugar)

    "Eles falavam bastante do acidente" (falavam é um verbo)

    .

    Na questão, muitos se refere a países, um substantivo, então a alternativa está errada e é pronome indefinido, não fala quantos países são!

    GAB: D

  • A questão quer saber em qual das alternativas abaixo a palavra destacada tem sua classe gramatical CORRETAMENTE indicada. Vejamos:

    .

    A) “... está na África Subsaariana, onde muitos países...” - advérbio.

    Errado. Temos, nesse caso, um pronome indefinido.

    Pronomes indefinidos: referem-se à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada. Alguns deles: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, tudo, algo, nada, ninguém, cada...

    .

    B) “... ainda não possuem acesso a esses serviços...” – pronome indefinido.

    Errado. Temos, nesse caso, um pronome demonstrativo usado para retomar algo que já foi dito antes (pronome anafórico).

    Pronomes demonstrativos: indicam, no espaço e no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso.

    .

    C) Um a cada três habitantes do planeta...” – artigo indefinido.

    Errado. Temos, nesse caso, um numeral que está indicando quantidade.

    Diferença entre numeral e artigo

    Um(a) é numeral quando indica quantidade.

    Um(a) é artigo quando vem antes de um substantivo e nesse caso será artigo indefinido.

    .

    D) “...continuaremos a viver com doenças que deveriam ter sido...” – pronome relativo.

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "doenças" e equivale a "a qual".

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

    .

    E)Segundo a publicação, 785 milhões de indivíduos...” – numeral.

    Errado. Temos, nesse caso, uma conjunção subordinativa conformativa.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância... São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu segundo combinamos.

    .

    Gabarito: Letra D

  • DICA: QUE - Pronome Relativo: substitua por o qual, a qual, os quais, as quais. 

  • Alguém poderia me explicar essa troca do "que" por "isso". Algumas frases não fazem sentido :/

  • “...continuaremos a viver com doenças que deveriam ter sido...” – pronome relativo.

    doenças as quais...

  • D) “...continuaremos a viver com doenças que deveriam ter sido...” – pronome relativo.

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "doenças" e equivale a "a qual".

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)


ID
3795181
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

MUITOS ANOS DE ASILO.
NINGUÉM OS QUIS.
NEM A COR NEM A IDADE CERTAS.
FICARAM LÁ.
E FICARAM ATÉ DEPOIS QUE SAÍRAM.
GUARADARAM O APELIDO.
ELE, 36.
ELA, 37.
ERAM OS NÚMEROS QUE MARCAVAM AS ROUPAS.
E AS CAMAS.
OS NÚMEROS DA CHAMADA.
DAS CADEIRAS DO CAFÉ DA MANHÃ.
ELA SE FORMOU PROFESSORA.
ELE, DEPOIS DE TUDO,
PASSOU A DETESTAR MOTO.
E, POR ISSO MESMO,
FOI SER MOTOBOY.
TINHA OUTRO TRABALHO.
VENDIA INFORMAÇÃO.
COM OU SEM FOTOS DE CELULAR.
SEMPRE QUE VIA ALGUMA COISA.
NAS RUAS, NAS ANDANÇAS.
VENDIA PARA UM PORTAL DE NOTÍCIAS.
UMA MERRECA.
MAS DIVERTIA.
AH, E NUNCA TREPARAM.
NUNCA. NÃO ERA ESSE O LANCE DELES.

VIGNA, Elvira. Vitória Valentina, Ed. Lamparina, 2016.

Analise as proposições em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 2.

I. As estruturas linguísticas “MUITOS ANOS”, “36” e “37” são formas numéricas que indicam numeral coletivo e quantidade determinada, sequencialmente.

II. Da leitura do período “FOI SER MOTOBOY”, infere-se a ideia de desafio, vencer o trauma que ele – Nando, adquirira após o acidente e a morte dos pais.

III. A produção escrita de Elvira Virgínia põe em relevo os traços de uma linguagem literária com resquícios de oralidade fundamentada na linguagem oral.

IV. Na estrutura “ERAM OS NÚMEROS QUE MARCAVAM AS ROUPAS” a expressão destacada retoma as formas linguísticas 36 e 37, portanto é um esclarecimento anafórico.

V. A leitura do texto leva o leitor a inferir que a outra atividade, que Nando exercia, possuía características análogas às de paparazzi, embora aquele não possuísse as técnicas jornalísticas de fotografias.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3825925
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Considere o seguinte período: "A não ser que queira ir até o sétimo andar e, na volta, descer parando até o sétimo.". No trecho apresentado, o vocábulo "sétimo" é empregado duas vezes. A esse respeito, indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Numero ordinal é o que indica ordem(posição):

    primeiro, segundo...sétimo andar.

  • CARDINAL: Quantidade

    Um, dois, três..

    ORDINAL: Ordem

    Primeiro, segundo, terceiro..

    MULTIPLICATIVO: Quantidade multiplicada

    Dobro, triplo...

    FRACIONÁRIO: Fracionamento

    Meio, metade, terço


ID
3890083
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Anapu - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO PARA A QUESTÃO

PRINCESA E O PADEIRO 

Outro dia falei de nomes de gente que soam estranhos. Onomásticos escalafobéticos. Inventados, ou formados com sílabas dos nomes materno e paterno. Como Catacisco e Ciscorina. Nome também é questão de moda. Tareja, por influência de Teresa de Ávila, virou Teresa. Veio Teresinha do Menino Jesus, a carmelita de Lisieux, e uma onda de Teresinhas pipocou por aí. Hoje, a tendência é Teresinha voltar a Teresa. Amanhã poderá regredir a Tareja, por que não?

Entre nomes que já foram nobres e bonitos, citei Urraca. Cem por cento português. Quem está no Brasil há várias gerações e vem do tronco lusitano pode procurar na sua árvore genealógica e logo acha uma remota Urraca. Parece arroto, me telegrafou um leitor. O mau gosto corre por sua conta. Por sinal ele tem um nome que, além de inglês, é family name no mundo anglo-saxão.

Coincidência aconteceu com uma senhora paulista que também nunca tinha ouvido falar em Urraca. Parece pigarro, disse ela, assim que me leu. E foi passar o fim de semana na sua bela fazenda, entre convidados brasileiros e estrangeiros. Uma amiga ficou de levar uma princesa. Italiana, mas encontro de várias casas reais. Na hora da apresentação, como se chama Sua Alteza Sereníssima? Urraca. Há vinte anos não vinha ao Brasil. Titulada e brasonada, 79 anos, Urraca a todos cativou. Mais bonitos do que o dia, só os seus olhos.

Uma Urraca na minha coluna e uma Urraca na vida real. É muita coincidência. Pois não é tanta assim. Coincidências, dezenas, centenas, posso contar. Não só eu, mas muita gente. Há quem estude o fenômeno, como o Luís Edgar de Andrade (que é também genealogista). Nos Estados Unidos, scholars estão atentos à relação entre a sincronicidade e a coincidência. É o caso do prof. Carl Alfred Meier, suíço, 83 anos. Editor da revista Psychological Perspectives, ele conta aí uma coincidência que testemunhou e pesquisou. Teve um cliente, padeiro de profissão. Homem bronco. Tomando conhecimento de que sonhava muito, o prof. Meier lhe pediu que escrevesse os seus sonhos. Com dificuldade, o cliente botou no papel cinco números. Durante cinco meses, o sonho se repetiu. Cinco números diferentes de cada vez. Mais nada. Um belo dia, a revelação: eram os números sorteados na loteria nacional suíça. Sonhados sempre de véspera. Era só jogar e ganhar. Uma barbada. Mas, a partir daí, o padeiro nunca mais sonhou com números. Fenômeno parapsicológico você não controla, diz o prof. Meier.

Otto Lara Resende

Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/5980/a-princesa-e-o-padeiro 

Assinale a alternativa em que a classe gramatical dos numerais não está presente.

Alternativas
Comentários
  • wtf???

  • WHAAAAAAT? Só eu não entendi o que queriam nessa questão?

  • Pensei que era só eu que não tinha entendido nadicas!!!

  • Caramba!!!

  • A classe gramatical dos "Numerais", tem a mesma semelhança dos "Pronomes".

    Numeral Substantivo - quando é o próprio substantivo (substitui)

    Numeral Adjetivo - quando acompanha o substantivo (acompanha)

    Alternativa D - não possui nenhum numeral.

  • Gab: D

    A classificação dos números

    podem ser:

    Cardinal quando expressão a ideia de quantidade: 10, 30, 100.

    Ordinal quando expressa a ideia de ordem: primeira décimo milésimo.

    Multiplicativo quando expressa uma ideia de multiplicação: dobro triplo quadruplo.

    Fracionario quando expressa a ideia de fração: terço, sexto, oitavo.

  • Assertiva D

    Coincidências, dezenas, centenas, posso contar.

  • Os numerais são classificados em cinco tipos, a saber:

    Forma básica dos números (1, 2, 3,4,5…), as quais adjetivam uma quantidade, sendo que alguns deles variam em gênero, por exemplo: um-uma, dois-duas, alguns no grupo das centenas (duzentos, duzentas, trezentos, trezentas, etc.).

    Além disso, alguns números cardinais variam em número, como é o caso: milhão-milhões, bilhão-bilhões, trilhão-trilhões, e assim por diante.

    Indica ordem de uma sequência, ou seja, representa a ordem de sucessão e uma série, seja de seres, coisas ou objetos (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…).

    Importante destacar que alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. São palavras que variam em gênero (masculino-feminino) e número (singular e plural), por exemplo: primeiro-primeira, primeiros-primeiras; terceiro-terceira, terceiros-terceiras, etc.

    São os números fracionários que indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma parte de um todo, por exemplo, ¼ (lê-se um quarto, um sobre quatro), ½ (lê-se meio ou metade, um sobre dois), ¾ (lê-se três quartos ou três sobre quatro).

    Número exato que faz referência a um conjunto de seres, por exemplo, dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2).

    Os números coletivos sofrem a flexão de número (singular e plural): dúzia-dúzias, dezena-dezenas, centenas-centenas.

    Relaciona um conjunto de seres, objetos ou coisas, dando-lhes uma característica, de forma que determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos, por exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc.

    Os multiplicativos são numerais, flexionados em gênero e número quando atuam em função adjetiva, e, do contrário, são invariáveis (função substantiva).

    Dessa forma, de acordo com sua função, os numerais podem apresentar valor de substantivo ou adjetivo, sendo classificados em:

    Fonte:

  • Os numerais coletivos se referem aos numerais que, no singular, indicam o conjunto de algo, definindo o número exato de seres que compõem esse conjunto.

    Fonte:https://www.normaculta.com.br/numeral/

    Ex.: Uma dúzia de ovos ( dúzia - coletivo de 12 - numeral)

    Rezei um terço (terço - um objeto - substantivo)

    Alguém entendeu bem para explicar porque a D não contém numeral?

  • Não é quantidade, quantas vezes ocorreu um evento?

  • Achei interessante essa distinção.

    Distinção entre “um” numeral e “um” artigo

    Na prática, descobre-se que "um" é numeral cardinal quando admite o acréscimo de "só", "apenas", "único", como em "Um  homem é suficiente para erguer isso" ou "Apenas um homem é suficiente...". Veja também que o “um” numeral pode ser substituído por “dois”, “três”, “quatro”, etc. Assim, “Tomei um banho terapêutico ontem e mais um hoje. Portanto, tomei dois banhos”.

    Não consegui colocar o link, texto autoria do Prof. Paulo Fernandes

  • A resposta é a letra D.

    Os numerais se classificam em ordinário, cardinal, fracionário e multiplicativo.

    A alternativa "A" traz o numeral fracionário "Cem por cento".

    A alternativa "B" traz o numeral cardinal "vinte".

    A alternativa "C" traz o numeral cardinal "Uma". Para diferenciar o numeral "UM" ou "UMA" do artigo indefinido coloca a palavrá só e veja se a frase possui sentido. O artigo indefinido não aceita a palavra só pois, ao contrário do artigo definido que restringe delimita o substantivo, amplia o sentido do substantivo. Dessa forma fica incoerente ampliar o sentido do substantivo e restringi-lo com a palavra só. Ex. Uma pessoa foi ao cinema. A pessoa foi ao cinema. Uma só pessoa foi ao cinema. No primeiro exemplo eu tenho o substantivo ilimitado. Uma pessoa foi ao cinema, é o mesmo que dizer que qualquer pessoa foi ao cinema. Quando eu digo "A pessoa foi ao cinema" eu estou limitando o substantivo pessoa. Não significa qualquer pessoa, mas a pessoa que eu já conheço de uma interpretação intralinguística ou extralinguística. Quando eu falo "Uma só pessoa" estou utilizando o numeral "uma" ;pois estou me referindo a uma única pessoa.

    A alternativa "D" é a correta pois "dezenas" e "centenas" são substantivos coletivos e não possui numerais.

    A alternativa "E" traz o numeral "cinco".

  • E porque a D não se trata de numeral coletivo?

  • português e suas regras mirabolantes

  • Na letra D por que não é classificado como numeral coletivo??

  • não entendi.

  • Como assim dezenas ( conjunto de dez ) e centenas ( conjunto de cem ) não são numerais coletivos?

    Alguém pode por gentileza explicar essa questão ?

  • ACHO QUE É NUMERAL COLETIVO

    Exemplos.

    Segue abaixo alguns exemplos de variação de número (singular e plural) dos numerais coletivos: Dezena e dezenas: Vou doar uma dezena de roupas; Quantas dezenas de batata você precisa? Dúzia e dúzias: Para fazer o bolo, precisamos de uma dúzia de ovos; Eu quero duas dúzias de ovos, por favor.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/numerais-coletivos/#:~:text=Exemplos,d%C3%BAzias%20de%20ovos%2C%20por%20favor.

  • Eu entendo "Uma urraca" como sendo um artigo indefinido, não está especificado como apenas uma, ou só uma...

  • A letra D está correta ,pois podemos substituir com muitas/várias ou seja são advérbios de intensidade.

  • Banca Inaz do Pará! KKKKKKKKK


ID
3918919
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Taubaté - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numeral é a palavra que expressa a quantidade de exata de pessoas ou coisas, ou ainda o lugar que elas ocupam em uma determinada sequência. Quanto à classificação, os numerais que indicam o aumento proporcional de seres são os:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Os numerais multiplicativos se referem ao número de vezes que uma determinada quantidade foi multiplicada, indicando um aumento proporcional dessa mesma quantidade.

    ➥ EXEMPLOS: duplo (2 vezes); dobro (2 vezes); triplo (3 vezes); quádruplo (4 vezes); quíntuplo (5 vezes), etc. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) Fracionários. --> um terço (1/3), um onze avos (1/11)

    B) Ordinais. --> primeiro, segundo, décimo... 

    D) Cardinais. --> um, dez, quinze... 

  • A questão é sobre numerais e quer saber, quanto à classificação, qual o numeral que indica o aumento proporcional de seres. Vejamos:

     . 

    A) Fracionários.

    Errado. Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

     . 

    B) Ordinais.

    Errado. Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     . 

    C) Multiplicativos.

    Certo. Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    É um numeral que indica o aumento proporcional da quantidade que foi multiplicada: dobro (aumento proporcional de 2 vezes); triplo (aumento proporcional de 3 vezes); quádruplo (aumento proporcional de 4 vezes)...

     . 

    D) Cardinais.

    Errado. Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

     . 

    Gabarito: Letra C

  • A) fracionário= divisão. 1/3 2/5 7/10...

    B) Ordinais=Ordem primeiro, segundo, terceiro, quarto...

    D) Cardinal=Quantidade te dou "30" minutos para se aprontar. Daqui a "50" minutos ela chega... 30 e 50 representa a quantidade de minutos.

    (Gab C)


ID
3938602
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
GHC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao numeral, leia os itens seguintes e assinale a alternativa correta:


I- Pio X (lê-se Pio Décimo), mas Pio XI (lê-se Pio Onze).

II- Século I (lê-se Século Primeiro), mas Século XII (lê-se Século Doze).

III- Ano II, da era cristã (lê-se ano segundo da era cristã), mas ano VIII a.C (lê-se ano oitavo antes de Cristo).

IV- Ambos é um numeral dual, porque sempre se refere a dois seres. Esse numeral não dispensa o uso do artigo, quando o substantivo seguinte o exige. Ex: Ambos os alunos passaram.

V- Devemos dizer um quinze avo, e não um quinze avos.

Alternativas
Comentários
  • Devemos dizer um quinze avos! Ou estou enganado? kk

  • Esse gabarito está errado, não? Ambos pode ser usado para se referir a mais de dois termos e sempre dispensa o artigo, pois o próprio está embutido no ambOS/ambAS

  • 1/15 avo

    2/15 avos


ID
3938842
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
GHC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao numeral, leia os itens seguintes e assinale a alternativa correta:


I- Pio X (lê-se Pio Décimo), mas Pio XI (lê-se Pio Onze).

II- Século I (lê-se Século Primeiro), mas Século XII (lê-se Século Doze).

III- Ano II, da era cristã (lê-se ano segundo da era cristã), mas ano VIII a.C (lê-se ano oitavo antes de Cristo).

IV- Ambos é um numeral dual, porque sempre se refere a dois seres. Esse numeral não dispensa o uso do artigo, quando o substantivo seguinte o exige. Ex: Ambos os alunos passaram.

V- Devemos dizer um quinze avo, e não um quinze avos.

Alternativas
Comentários
  • Ambos/ambas são considerados numerais. Significam "um e outro", "os dois" (ou "uma e outra", "as duas") e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência. Por exemplo:

    Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

    Obs.: a forma "ambos os dois" é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.

  • Sobre o item V: Tô chocada que falei errado a vida toda! kkkk

  • GABARITO "E"

    Sobre o numeral:

    Quando nos referimos a reis, papas e capítulos devemos ler o número em romanos de forma ordinal (primeiro, segundo, terceiro ...) até o número 10. Acima disso, lemos o número de forma cardinal (onze, doze, treze...). Porém, quando o numeral vier antes do substantivo devemos ler como ordinal.

    Não entendeu? Vou explicar e exemplificar:

    De 1 até 10 = Você lê como ordinal (1º, 2º, 3º)

    Acima de 10 = Você lê como cardinal (11, 12, 13)

    Antes de substantivo: Você lê como ordinal (1º, 2º, 3º...)

    Exemplos:

    Luís XI = Lê-se "Luís sexto"

    Bento XVI = Lê-se "Bento dezesseis"

    XVII Maratona de Natação = Lê-se "Décima primeira Maratona de Natação

    Veja que o numeral "XVII" vem antes do subs "Maratona de Natação"

    *Para artigos, leis e documentos, devemos ler os ordinais até o 9. Acima disso, cardinais.

    Artigo 9 = Lê-se "Artigo nono"

    Artigo 11 = Lê-se "Artigo onze"

    Regra dos artigos, aplicada à questão:

    Quando você vir "ambos" e, após, encontrar um substantivo. É obrigatório artigo.

    Ex: Ambos os amigos brincavam no parque / Lucas arrumou ambas as mesas para o jantar.

    No primeiro exemplo, ambos se refere a "amigos" e, portanto, deve vir com artigo.

    No segundo, "ambas" se refere a "mesas" e, portanto, deve vir com artigo.

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    Vamos, então, analisar as assertivas:

    I- Pio X (lê-se Pio Décimo), mas Pio XI (lê-se Pio Onze). Certo (X = ordinal; XI = cardinal)

    II- Século I (lê-se Século Primeiro), mas Século XII (lê-se Século Doze). Certo (I = ordinal; XII = cardinal)

    III- Ano II, da era cristã (lê-se ano segundo da era cristã), mas ano VIII a.C (lê-se ano oitavo antes de Cristo). Certo (II = ordinal; VIII = ordinal)

    IV- Ambos é um numeral dual, porque sempre se refere a dois seres. Esse numeral não dispensa o uso do artigo, quando o substantivo seguinte o exige. Ex: Ambos os alunos passaram.Certo (vide regrinha)

    V- Devemos dizer um quinze avo, e não um quinze avos. Não encontrei informação na norma culta, se alguém possuir, por favor, comente. :/

    Caso encontre algum erro, por favor, notifique-me

    Bons estudos! :)

  • a respeito da V, concluí que a concordância é feita com o numerador: UM quinze AVO e DOIS quinze AVOS.

    avos designa cada uma das partes iguais em que foi dividida a unidade.

  • A assertiva V tá errada. "avos" é só no plural; não existe "avo"

  • "Para maiores de dez, usamos a terminação 'avos', lembrando que se o numerador for 1, então nesse caso utiliza-se a forma no singular 'avo '. Ex:

    1/15 = Um quinze avo

    2/17 = Dois dezessete avos"

    Fonte: https://uma-ajuda-nos-estudos.blogspot.com/2015/12/Fracoes.html

  • substantivo > + n° > ordinal

    até 10

    subs + de 10 cardinal

    lei é cardnial até o nono após é ordinal

    sempre que aparecer antes do subs é ordinal


ID
3959977
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Câmara de Santa Rosa - RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ladrões podem roubar sua impressão digital a

partir de fotos




A mente criminosa não tem limites. Desta vez, os ladrões estão usando uma nova tecnologia para roubar impressões digitais de fotografias. Detalhe: as imagens em que as pessoas aparecem fazendo o simpático símbolo de “paz e amor” são os principais alvos.

O alerta foi feito por uma equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Informática do Japão que afirmou que as técnicas de reconhecimento de digitais estão se tornando cada vez mais comuns – seja para logar em smartphones e tablets, seja para verificar identidades. E isso está começando a ser explorado pelos criminosos.

As câmeras de alta qualidade dos smartphones e as redes sociais têm aumentado o risco de vazamento de informações pessoais. Os cientistas japoneses copiaram impressões digitais com base em fotos tiradas por uma câmera digital a 3m de distância do indivíduo.

“Fazer um sinal de paz na frente da câmera, por exemplo, pode tornar as impressões amplamente disponíveis”, explicou o pesquisador Isao Echizen ao jornal Sankei Shimbun que publicou a pesquisa. Segundo ele, os golpistas nem precisariam de equipamentos avançados para recriar os traços dos dedos – principalmente se a área da digital estiver iluminada.

O mesmo instituto desenvolveu um filme transparente, à base de óxido de titânio, que pode ocultar as impressões digitais em fotografias. Essa seria uma alternativa para confundir os larápios virtuais. O problema é que os cientistas vão levar, pelo menos, dois anos para aperfeiçoar a técnica antes de lançá-la. Até lá, esconda os dedos.


HIRATA, Gisele. Ladrões podem roubar sua impressão digital a partir de fotos. Revista Super

Interessante. São Paulo: Abril, 2017. Disponível em: <http://super.abril.com.br/tecnologia/ladroespodem-roubar-sua-impressao-digital-a-partir-defotos/>.

Leia o seguinte trecho do texto para responder a questão: “O mesmo instituto desenvolveu um filme transparente, à base de óxido de titânio, que pode ocultar as impressões digitais em fotografias.”

Analise a veracidade das seguintes proposições relacionadas às classes de palavras.

( ) O termo “transparente” é um advérbio.

( ) Os termos “os” e “as” são artigos.

( ) O termo “um” é um numeral.

( ) O termo “titânio” é um adjetivo.

( ) Os termos “pode” e “ocultar” são verbos.

( ) O termo “em” é uma conjunção.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ “O mesmo instituto desenvolveu um filme transparente, à base de óxido de titânio, que pode ocultar as impressões digitais em fotografias.” 

    (F) O termo “transparente” é um advérbio → INCORRETO. O termo é um adjetivo.

    (V) Os termos “os” e “as” são artigos → CORRETO. Trata-se de artigos definidos; eles acompanham um substantivo.

    (F) O termo “um” é um numeral → INCORRETO. Temos um artigo indefinido.

    (F) O termo “titânio” é um adjetivo → INCORRETO. O termo é um substantivo (nomeia algo).

    (V) Os termos “pode” e “ocultar” são verbos → CORRETO. Indicam ações.

    (F) O termo “em” é uma conjunção → INCORRETO. Temos uma preposição essencial.

    A MEU VER, O CORRETO SERIA LETRA C).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • “O mesmo instituto desenvolveu um filme transparente, à base de óxido de titânio, que pode ocultar as impressões digitais em fotografias.

    Os termos “os” e “as” são artigos. (Não tem "os" aqui)

  • OLOCOO! OLHA ESSE GABARITO KKKKK

  • nao consegui entender porq titanio nao é um adjetivo, ja li varias vezes e ainda sim continuo achando que qualifica oxido.

    alguem poderia explicar , por favor porq nao é adjetivo

  • Stress, titânico nesse caso é o nome de uma substância e não o adjetivo Titânico

  • Acho que essa questão tem que ser anulada, o termo “um” é um numeral sim! Numeral Cardinal.

ID
3963049
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujo vocábulo destacado seja classificado como numeral multiplicativo.

Alternativas
Comentários
  • Os numerais multiplicativos (dobro, triplo, quádruplo) são aqueles que fazem referência a uma quantidade que foi multiplicada.

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas abaixo apresenta um numeral multiplicativo. Vejamos:

     . 

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    Numeral COLETIVO: se refere aos números que, no singular, indicam o conjunto de seres ou objetos. Ex.: dúzia(s), dezena(s), milheiro(s) ou milhar(es), centena(s), par(es), década(s).

     . 

    A) Para aquela receita de macarrão, basta usar dois terços da lata de extrato de tomate.

    Errado. "Dois terços" é um numeral fracionário.

     . 

    B) Comprei uma dúzia de bananas na feira.

    Errado. "Uma dúzia" é um numeral coletivo.

     . 

    C) Precisei comprar o dobro de ingredientes para fazer o bolo do aniversário da minha avó.

    Certo. "Dobro" é um numeral multiplicativo.

     . 

    D) João é o primeiro aluno da classe.

    Errado. "Primeiro" é um numeral ordinal.

     . 

    Gabarito: Letra C

  • Essa aí não precisou nem pensar kkkk.

  • Essa até quem não estudou acerta !

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual das alternativas abaixo apresenta um numeral multiplicativo. Vejamos:

     . 

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

    Numeral COLETIVO: se refere aos números que, no singular, indicam o conjunto de seres ou objetos. Ex.: dúzia(s), dezena(s), milheiro(s) ou milhar(es), centena(s), par(es), década(s).

  • Eu errei isso aí.


ID
3979399
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Santa Mercedes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os numerais das frases abaixo estão corretos, exceto os de uma delas. Marque-o.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Correção da frase: Fui até a casa 32(trinta e dois) na viela.

    Fonte: mundoeducacao.uol.com.br

  • Penso que a letra D ficaria correta se fosse escrita trigésima segunda.

  • Alguém sabe me dizer pq a C não é a resposta?

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual dos numerais abaixo NÃO esta correto. Vejamos:

    De acordo com Celso Cunha e Lindley Cintra, em sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, 5ª edição, página 389, "na enumeração de páginas e folhas de um livro, assim como na de casas, apartamentos, quartos de hotel, cabines de navio, poltronas de casas de diversões e equivalentes empregam-se os CARDINAIS. Nestes casos sente-se a omissão da palavra 'número'. Ex.: Página 3 (três), folha 8 (oito), cabine (2), casa 31 (trinta e um), apartamento 102 (cento e dois), quarto 18 (dezoito)."

     . 

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     . 

    A) Na folha 2(dois) há uma informação importante.

    Certo. Na indicação de folhas, empregam-se os numerais CARDINAIS, que devem concordar com o número.

     . 

    B) O jornal tem mais de 202 (duzentos e duas) folhas.

    Certo. Na indicação de folhas, empregam-se os numerais CARDINAIS. Nesse caso, como o numeral está anteposto, a concordância do numeral foi feita com o substantivo: "duzentos e duas folhas".

     . 

    C) Moro na casa 1(um), numa pequena travessa.

    Certo. Na indicação de casas, empregam-se os numerais CARDINAIS, que devem concordar com o número.

     . 

    D) Fui até a casa 32(trinta e duas) na viela.

    Errado. Na indicação de casas, empregam-se os numerais CARDINAIS, que devem concordar com o número.. O certo, portanto, deveria ser "Fui até a casa 32 (trinta e DOIS) na viela".

     . 

    Gabarito: Letra D

  • Numeral cardinal após substantivo fica no masculino.

    Ex: Moro na casa dois.

    Se o numeral vier antes do substantivo concordará com este.

    Ex: O jornal tem duas folhas.

    Numeral composto só o último varia, se antes estiver de subst.

    Ex: O jornal tem duzentos e duas folhas.

    *Nem todo o numeral varia em gênero.


ID
3991663
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFMS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perder peso em qualquer idade faz bem ao coração

De acordo com novo estudo, benefício ocorre mesmo se indivíduo

continua com excesso de peso


    Uma extensa pesquisa publicada nesta quarta-feira, 21/05/2014, ressaltou que perder peso oferece benefícios a longo prazo à saúde cardiovascular independentemente da idade ou sexo do indivíduo. Além disso, pela primeira vez um estudo mostrou que emagrecer surte esse efeito positivo mesmo se uma pessoa continua com excesso de peso – como, por exemplo, se ela deixa de ter obesidade e passa a apresentar sobrepeso.

    Os resultados também mostraram que quanto mais tempo uma pessoa vive com excesso de gordura acumulada no corpo, maior o seu risco de sofrer problemas associados à função cardiovascular, como hipertensão e diabetes tipo 2.

    O estudo, publicado na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, se baseou nos dados de cerca de 1.200 britânicos que participaram de uma pesquisa nacional. Eles foram acompanhados desde o nascimento, em março de 1946, e durante mais de 60 anos.

    Os especialistas classificaram os participantes como tendo um peso normal, sobrepeso ou obesidade em diversas fases de suas vidas: na infância e quando completaram 36, 43, 53 e 60 anos de idade. Quando os indivíduos tinham entre 60 e 64 anos, os pesquisadores estabeleceram o risco cardiovascular de cada um. Para isso, usaram medidas como a espessura da parede de suas artérias. Depois, a equipe comparou o risco cardiovascular entre pessoas que haviam perdido peso ao longo da vida com o restante.

    “Nosso estudo é único porque acompanhou as pessoas durante muito tempo, o que nos permitiu observar o real efeito da perda de peso e redução da gordura corporal”, diz John Deanfield, pesquisador da Universidade College London, na Grã-Bretanha, e coordenador da pesquisa. “Nossos resultados apoiam estratégias de saúde pública e mudanças no estilo de vida que ajudam indivíduos que estão acima do peso a emagrecer em qualquer idade.”

    Dentre as opções à dieta para emagrecer estão:

    Acupuntura

    Uma pesquisa, publicada no fim de 2013, mostrou que a acupuntura auricular, que se baseia na ideia de que a orelha representa todas as partes do corpo humano, pode ser aliada na perda de peso. O estudo selecionou 91 pessoas com sobrepeso e as dividiu em três grupos: aquelas que foram tratadas com agulhas em cinco pontos específicos da orelha (como os relacionados ao baço, ao estômago e ao apetite), as tratadas com agulha em um ponto da orelha associado ao apetite e as submetidas a um procedimento falso. Após dois meses de tratamento, o índice de massa corporal (IMC) dos voluntários do primeiro grupo caiu 6,1%, em média, e os do segundo 5,7%. Não houve redução no IMC dos participantes do grupo do placebo.

    Sono reparador

    Não são poucas as pesquisas científicas que comprovam que um sono ruim e o excesso de peso andam juntos. Um estudo americano, publicado em 2013, concluiu que a privação do sono tem efeito duplo no cérebro: estimular a região que controla a motivação para comer diante de um alimento gorduroso e reduzir a atividade na área responsável por medir as consequências de uma ação e tomar decisões de forma racional. Em outras palavras, o cérebro de quem dorme mal tem mais vontade de consumir batata frita e não consegue rejeitar esse tipo de comida. Outra pesquisa mostrou que uma má noite de sono, além de aumentar o cansaço (o que diminui as chances de uma pessoa trocar o sofá pelo exercício), reduz o potencial de queima calórica do organismo.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/saude/perder-peso-em-qualquer-idade-faz-bem-ao-coracao

Em “... pela primeira vez um estudo mostrou...”, o termo destacado trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Número cardinal - quantidade absoluta ex- um,dois,três.

    Número ordinal -indica a ordem de série ex- primeiro,segundo ,terceiro.

  • Os numerais podem ser cardinais ou ordinais.

    número cardinal é aquele que expressa uma quantidade absoluta ( 1,2,3,4,5...)

    O número ordinal indica a ordem ou a série em que determinado número se encontra incluído.( PRIMEIRO, SEGUNDO, TERCEIRO, QUARTO, QUINTO...)

    “... pela primeira vez um estudo mostrou...”

    um numeral ordinal que está flexionado em gênero, pois está no feminino. O masculino é PRIMEIRO.

    DESISTIR NÃO É OPÇÃO DE GABARITO, VOCÊ PODE TUDO NAQUELE QUE TE FORTALECE.

  • A questão é sobre numerais e quer saber qual a classificação do termo destacado em “... pela primeira vez um estudo mostrou...”. Vejamos:

     . 

    A) um numeral cardinal que está flexionado em número.

    Errado. É um numeral ordinal flexionado em gênero (feminino)

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Flexão em número: singular e plural

     . 

    B) um numeral cardinal que não está flexionado.

    Errado. É um numeral ordinal flexionado em gênero (feminino)

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     . 

    C) um numeral ordinal que está flexionado em número.

    Errado. É um numeral ordinal flexionado em gênero (feminino)

     . 

    D) um numeral cardinal que está flexionado em gênero.

    Errado. É um numeral ordinal flexionado em gênero (feminino)

    Flexão em gênero: masculino e feminino

     . 

    E) um numeral ordinal que está flexionado em gênero.

    Certo!

     . 

    Complementando:

    Numeral CARDINAL: indica quantidade determinada de seres. Ex.: um, dois, três...

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

    Numeral FRACIONÁRIO: expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida. Ex.: meio, terço, quarto...

    Numeral MULTIPLICATIVO: expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...

     . 

    Gabarito: Letra E

  • CARDINAL: Conta: um, dois, três...

    ORDINAL: Ordem: primeiro, segundo..

  • pelA primeirA

  • [GABARITO: LETRA E]

    ➥ O primeiro / A primeira

    NUMERAL à  É a classe de palavras que indica o número, a quantidade ou a ordenação de seres ou coisas em uma série.

    CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS:

    CARDINAIS - Indicam a quantidade de seres ou coisas. Ex: Zero, um, dois, três, quatro... 

    ORDINAIS - Indica o número de ordem dos seres ou coisas em uma série. Ex: primeiro, segundo, terceiro, quarto... 

    MULTIPLICATIVOS - São os que indicam multiplicação de seres ou coisas. Ex: dobro, triplo, quádruplo... 

    FRACIONÁRIOS - Indicam o fracionamento de uma unidade em partes. Ex: metade, um terço, um quarto... 

    * A palavra ambos será um numeral quando for equivalente a os dois ou um e outro e se referir a um termo já mencionado (GREGORIN, 2011).

    Quando os números indicam um grupo de determinado de seres ou coisas são também chamados de numerais coletivos. Dezena, centena, par, dúzia, década, ano. 

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS – GRAMÁTICA ESQUEMATIZADA.

  • BIZU

    lembrou de número Ordinal lembra de Ordem de chegada na corrida. Como o narrador esportivo anuncia a ordem de vencedores?

    ex.: João chegou em primeiro, Augusto em segundo, José em terceiro...


ID
4063966
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Uma vela para Dario


        Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminui o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva e descansou na pedra o cachimbo.

        Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se ele não está se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.

         Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, e o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu no canto da boca.

        Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele. Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinham introduzido no carro a metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

         Alguém afirmou que na outra rua havia uma farmácia. Carregaram Dario até a esquina; a farmácia era no fim do quarteirão e, além do mais, ele estava muito pesado. Foi largado ali na porta de uma peixaria. Imediatamente um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse o menor gesto para espantá-las.

         As mesas de um café próximo foram ocupadas pelas pessoas que tinham vindo apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficara torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

        Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os documentos. Vários objetos foram retirados de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do seu nome, idade, cor dos olhos, sinais de nascença, mas o endereço na carteira era de outra cidade. 

        Registrou-se tumulto na multidão de mais de duzentos curiosos que, a essa hora ocupava toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu contra o povo e várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

        O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava apenas a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – não podia retirar do dedo senão umedecendo-o com o sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

         A última boca repetiu – “Ele morreu, ele morreu”, e então a gente começou a se dispersar. Dario havia levado quase duas horas para morrer e ninguém acreditara que estivesse no fim. Agora, os que podiam olhá-lo, viam que tinha todo o ar de um defunto.

         Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não lhe pôde fechar os olhos ou a boca, onde as bolhas de espuma haviam desaparecido. Era apenas um homem morto e a multidão se espalhou rapidamente, as mesas do café voltaram a ficar vazias. Demoravam-se nas janelas alguns moradores, que haviam trazido almofadas para descansar os cotovelos.

         Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

         Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario esperando o rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade, apagando-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

TREVISAN, Dalton. Cemitério de elefantes . Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1964, p.33-35.

Embora Dario seja apenas uma pessoa qualquer, ao ser nomeado toma-se real no enunciado textual. Da mesma forma, o que no nível das estruturas narrativas é definido como Povo (sujeito do fazer), no texto concretiza-se, linguisticamente, na(s) seguinte(s) categoria(s):

1. os indiferentes (cada pessoa, várias pessoas, mais de duzentos, alguns moradores): constância do plural e de pronomes definidos.


2. os solidários (dois ou três passantes, o senhor gordo, o rapaz de bigode, a velhinha de cabelo grisalho: alguém, um grupo, um terceiro, um senhor piedoso, um menino de cor e descalço): uso do numeral e do artigo definido, além da adjetivação.


3. a indeterminação para generalizar a indiferença e a espoliação que permite pressuposições sobre a ação que domina o texto. Nesta categoria, o uso do discurso indireto predomina sobre o direto.


Está correto apenas o que apresenta em:

Alternativas