Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto seguinte.
A eterna juventude
Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e "mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a "cor natural". Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do "ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente. São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal. É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.
Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao texto seguinte.
A família na Copa do Mundo
A rotina de uma família costuma ser duramente atingida numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara, nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria está em jogo nos gramados estrangeiros. É preciso também reconhecer que são muito distintas as atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe aos homens personificar em grau máximo as paixões envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens. Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação do pai ou da mãe. Claro, está-se falando aqui de uma "família brasileira padrão", seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo ? e disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por força dos diferentes papéis que os familiares desempenham durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis tradicionais ? até que chegue uma outra Copa. (Itamar Rodrigo de Valença)
Está correto o emprego de ambas as formas sublinhadas na frase:
Urbanização abala a saúde de moradores do interior da Amazônia
Mesmo que aumente o conforto, as conseqüências do ingresso na vida moderna - com alimentos prontos, televisão, telefone e máquina de lavar roupa - não são nada boas para a saúde. Hilton Pereira da Silva, médico e antropólogo do Museu Nacional, encontrou uma taxa elevada de hipertensão arterial na população de três comunidades rurais do Pará que gradativamente deixaram o extrativismo (*) e começaram a usar bens de consumo tipicamente urbanos. Aracampina, a maior comunidade estudada,
localizada na ilha de Ituqui, às margens do rio Amazonas, tem cerca de 600 habitantes. Eram 460 há sete anos, quando Hilton Silva chegou lá pela primeira vez e notou que a vida mudava rapidamente - conseqüência da proximidade com Santarém, a quatro horas de barco. "Quando ocorre a transição para o estilo de vida moderno e urbano, a primeira mudança é a dieta", diz ele. "Aumenta o consumo de sal, de enlatados e de comida industrializada, cheia de aditivos químicos."
Nas primeiras vezes em que esteve lá, o pesquisador notou que os caboclos pescavam intensamente. Completavam a alimentação com farinha de mandioca, frutas, feijão e milho. "Hoje, os caboclos deixaram o extrativismo, trabalham na pesca industrial, para as madeireiras ou em fazendas e compram carne em conserva, açúcar, café e biscoitos", relata. "As mudanças na dieta estão causando uma mudança gradual na fisiologia do organismo, que leva à hipertensão."
Ainda não há água encanada em Aracampina, mas os caboclos agora têm luz elétrica, graças ao gerador a diesel, fogão a gás, televisão ligada a bateria de carro e telefone que funciona por meio de rádio. Em conseqüência, houve uma redução da atividade física que ajuda a equilibrar a pressão arterial. "Por terem acesso a fogão a gás, não buscam mais lenha na mata", exemplifica Hilton Silva. "E já usam fralda descartável, que também reduz o trabalho das mulheres". Mas surgem outras fontes de estresse, como a necessidade de ganhar mais dinheiro para comprar comida, relógios, bicicletas e aparelhos de som.
(Pesquisa. São Paulo: Fapesp, abril 2003.)
(*) extrativismo = atividade que consiste em extrair da natureza quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins comerciais ou industriais.
Estão corretos o emprego e a posição de ambos os pronomes sublinhados na frase:
"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época. Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida. O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência. Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens. A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado exprime-se assim: quanto mais contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes, menos ele compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível. A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.
(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)
Na frase Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte, os elementos sublinhados podem ser correta e respectivamente substituídos por
A Declaração Universal dos Direitos Humanos acaba de completar 60 anos. Ela representa a eterna aspiração da humanidade para uma vida com liberdade e dignidade para todos.
Se, por um lado, progressos consideráveis foram obtidos em campos como combate ao racismo, condenação dos regimes ditatoriais e promoção da igualdade de gênero, por outro lado, desafios surgiram com novos atos de violação dos direitos humanos e, consequentemente, passíveis de condenação no âmbito da Declaração Universal. São os casos da violência e da discriminação a qualquer título e das novas formas de terrorismo. Isso sem falar em questões antigas, ainda longe de serem resolvidas, como a luta contra o tráfico de pessoas e a tortura.
Nesse contexto, o acesso à informação é de importância capital e um direito que também precisa ser efetivado. O mais amplo acesso às avançadas tecnologias de informação e comunicação é fundamental para que todos tenham conhecimento de seus direitos e das violações cometidas, independentemente de onde ocorram e contra quem. Por mais paradoxal que pareça, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o instrumento internacional mais citado no mundo, mas está disponível em apenas 350 das cerca de 7.000 línguas faladas e catalogadas no planeta. Ou seja, nem todos têm acesso ao conteúdo da declaração que assegura seus direitos. E tais direitos só serão efetivamente reivindicados, garantidos e exercidos quando forem devidamente conhecidos.
Portanto, ampliar a disseminação dessa declaração é tarefa que precisa ser abraçada como prioridade, especialmente em benefício dos grupos minoritários, os mais vulneráveis e marginalizados.
Aqui a mídia tem um papel decisivo, atuando inclusive como mobilizadora da sociedade contra as violações cometidas globalmente. Assegurar o direito a uma mídia livre e pluralista, em que todas as vozes sejam ouvidas é, pois, garantia da promoção dos direitos humanos e do monitoramento contra suas violações.
(Trecho do artigo de Marcio Barbosa, Diretor-geral-adjunto da UNESCO. Folha de S. Paulo, 10 de dezembro de 2008, A3, com adaptações)
Considere as frases abaixo:
I. Os horrores trazidos pela II Guerra Mundial marcaram o porquê da criação de um documento internacional que garantisse o respeito aos direitos humanos.
II. Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não saberão dispor dos instrumentos nem apresentar razões porque reivindicar sua efetiva aplicação.
III. Por falta de divulgação dos termos previstos na Declaração Universal, grupos minoritários se tornam mais vulneráveis à violação de seus direitos, sem mesmo saber por quê.
IV. São inúmeros os benefícios trazidos pela Declaração Universal, embora exista desrespeito aos direitos nela previstos, como a persistência da pobreza, por que passa um terço da população mundial.
Estão escritos corretamente os termos que aparecem grifados em
Não sei por que você não me alivia a dor. Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto. Não sei que graça pode achar nos meus esgares, é uma pontada cada vez que respiro. Às vezes aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar o tempo todo e de repente uma lambada atroz. E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida. [...] Eu próprio poderia arcar com viagem e tratamento no estrangeiro, se o seu marido não me tivesse arruinado. Poderia me estabelecer no estrangeiro, passar o resto dos meus dias em Paris. Se me desse na veneta, poderia morrer na mesma cama do Ritz onde dormi quando menino. Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor. Mais tarde, cada vez que eu via um deles ao largo, na rota da Argentina, chamava sua mãe e apontava: lá vai Arlanza!, o Cap Polonio!, o Lutétia!, enchia a boca para contar como era um transatlântico por dentro. Sua mãe nunca tinha visto um navio de perto, depois de casada ela mal saía de Copacabana. E quando lhe anunciei que iríamos em breve ao cais do porto, para receber o engenheiro francês, ela se fez de rogada. Porque você era recém-nascida, e ela não podia largar a criança e coisa e tal, mas logo tomou o bonde para cidade e cortou os cabelos à la garçonne. [...] E quando vi sua mãe naquele estado, falei, você não vai. Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação, peguei meu chapéu e saí. Nem parei para pensar de onde vinha a minha raiva repentina, só senti que era alaranjada a raiva cega que tive da alegria dela. E vou deixar de falação porque a dor só faz piorar.
(Fonte: BUARQUE, Chico. Leite derramado. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 10-12)
Observe a sequência de frases abaixo e responda a seguir.
(1) Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor. (2) Porque você era recém-nascida [...]. (3) Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação [...].
Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer novo propósito, em qualquer tempo. O passado é como argila que nos molda e a que estamos presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro. Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história. Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida? Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da nossa liberdade. Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão. Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças, determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos. Nossa história e nosso passado não são nem cargas indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos. Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar. A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de romper com a casualidade aparente da vida e apagar a impressão de que uma mão dirige nossa existência. Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.
(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)
Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:
Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas:
Perguntou o professor: ________? Respondi: Já sei __________ é importante sopesar os fatos na determinação do procedimento administrativo; é _________ seu motivo - a matéria de fato - vai fornecer subsídios à análise da decisão tomada.
O que você precisa saber para fazer um planeta melhor.
Para começo de conversa, entenda _____________ é tão importante reduzir o consumo de três _____________ _____________ nos dias de hoje. ÁGUA. Ela até cai do céu, mas é um recurso esgotável e raro em muitos lugares do mundo. Se em apenas cinco minutos você escovar os dentes com a torneira escancarada, 12 litros de água potável serão _____________ .
ENERGIA ELÉTRICA. O consumo cada vez mais requer a construção de usinas hidrelétricas, e mais florestas vão desaparecer para dar lugar a elas. Acredite: o simples gesto de desligar as luzes dos ambientes quando estiverem vazios pode ajudar a evitar mais hidrelétricas.
COMBUSTÍVEIS. A queima dos fósseis, como o diesel e a gasolina, é a maior responsável pela emissão de gases do aquecimento global. Segundo o urbanista e ex- prefeito de Curitiba Jaime Lerner, “nas grandes cidades são produzidos 75% de todo o CO2 jogado na atmosfera”. Pense nisso antes de entrar no carro só para ir à padaria da esquina.
Manual de Etiqueta Planeta Sustentável. Editora Abril. São Paulo. 2007.
As lacunas do texto são preenchidas correta e respectivamente pelas palavras na alternativa:
Uma das opções completa adequadamente o enunciado abaixo. Identifique-a.
__________ você não veio à festa? Em minha opinião, é __________ você não conseguiria explicar o ___________ de seu comportamento de ontem pela manhã. Aliás, talvez essa seja a razão _________ você ainda não conseguiu fazer amizades por aqui.
Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do
barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar,
ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma
infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras
impossíveis, algumas que não combinam conosco
nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de
fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam,
os que pagam o preço de sua relativa autonomia,
os que não se deixam escravizar, pelo menos
sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado.
É indispensável circular, estar enturmado.
Quem não corre com a manada praticamente nem
existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal
estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela
opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas
determinadas – feito hamsters que se alimentam de
sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença.
Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça
quem leva um susto cada vez que examina sua
alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de
que não se arrumou ninguém – como se amizade ou
amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à
quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe
terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou
salta nem participa de atividades frenéticas está com
algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio
dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho,
notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas
incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro
ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não
somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre
casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e
nada valorizado, algo além desse que paga contas,
transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia
(mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é
esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos,
seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí-
do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão
antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir
a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas,
trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso.
Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se
o defrontamento com nossa alma sem máscaras. Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de
sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem
imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente
ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém
botou a mão no meu ombro de criança e disse:
— Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva
chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo
singularmente novo. A quietude pode ser como essa
chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro
ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio
bom para que eu escute o vento nas folhas,
a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das
palavras de todos os textos e da música de todos os
sentimentos.
LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
p. 41. Adaptado.
Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão.
I – por que P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho.
II – porque Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
III – porquê R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______? S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.
O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:
Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de
porque, porquê, por que e por quê.
Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.
Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e por quê.
Alguns prefeitos se reelegem com extrema facilidade. Por que isso ocorre? Por que prefeitos de municípios recém-criados se reelegem com muito mais facilidade do que os demais? Provavelmente, porque têm mais liberdade para gastar e amplas possibilidades de contratar novos funcionários para compor a burocracia local.
Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e por quê.
Em cada eleição se manifesta o desejo de permanência ou mudança. Mudar por quê? Nem todos os porquês são razoavelmente justificáveis. É preciso que cada um reflita seriamente para saber por que quer mudar, ou por que quer a continuidade de determinado grupo no poder.
Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”,
já não atraem muitos autores de escola de
samba. A busca agora é pela comunicação direta.
Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles
das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no
total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:
“vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência
de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).
“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais
populares de 2011. Isto sem considerar as repetições
de uma mesma música, uma vez que ela não muda
durante todo o desfile das escolas.
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal”
só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”,
que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo
de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente
são curtas, chamam o público e motivam os
componentes.
– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar
e envolver a plateia desde o concurso das escolas,
quando tem que mostrar às comissões julgadoras
que suas músicas têm capacidade de empolgar.
“Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a
“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma
palavra fica no campo semântico do pessimismo,
tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso,
assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo
de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um
dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.
O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras
mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular
o componente e a comunidade a se inserir no roteiro
do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval
estão entre as mais usadas nos sambas das últimas
campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida
(11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”
(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);
e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”
(cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas
palavras indica um empobrecimento das letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última escola
que venceu um campeonato por causa do samba
foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode
coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.
O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.
A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.
II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.
III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".
Assinale a alternativa verdadeira em relação às proposições:
I - Ele é especial, sabes porquê?
II - O casamento não precisa mais ser “até que a morte nos separe”, mas “bom enquanto durou”, até porque as pessoas atualmente só se mantêm casadas por opção.
III - Abandonou a pós-graduação porque, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado.
INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.
ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.
Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:
Irritado, sem saber por que1 havia sido acusado pelo prefeito da cidade de “inimigo da lei e da ordem”, o velho pároco foi procurá-lo. Devia haver um porquê2para aquela acusação... Não podia deixar de ir, porque3considerava aquela uma acusação inadmissível. Por que4mesmo estaria sendo acusado de “inimigo da lei e da ordem”? Precisava saber. Precisava urgentemente saber por quê5.
Leia as justificativas sobre os diferentes usos do “porquê” que aparecem no texto acima e julgue-as certo ou errado I – (1) Sequência de preposição mais pronome relativo, equivalente a “por qual razão.
II – (2) Usado como substantivo.
III – (3) Conjunção que inicia oração coordenativa explicativa, ou subordinada adverbial causal.
IV – (4) Sequência de preposição mais pronome interrogativo, frase interrogativa.
V – (5) Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.
Science fiction
O marciano encontrou-me na rua
e teve medo de minha impossibilidade humana.
Como pode existir, pensou consigo, um ser
que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o.
Precisava dele como de um testemunho.
Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se
no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia
e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.
O elemento em destaque está grafado de acordo com a norma-padrão em:
1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18
de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.
2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático,
afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios
republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.
3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados
que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a
nação que briga por seus direitos progride.
Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre ........................ praticar atividade física..........................benefícios para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para .......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o avanço da idade. (Ciência Hoje, março de 2012)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES ABAIXO E ASSINALE “CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)
A expressão por que deve ser usada quando a conjunção por se combina com um pronome interrogativo (Por que não te calas?) ou quando se combina com pronome relativo (Mesmo assim, ouso dizer que poucos conhecem as causas por que luto).
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do parágrafo a seguir.
O chefe perguntou-lhe ____ chegara atrasado, já antevendo a explicação de sempre:_____o trem não cumpriu o horário;_____o trânsito estava muito lento; e os engarrafamentos_____passara eram infindáveis.
Em 2010, pela primeira vez na história dos Estados
Unidos, o índice de pobreza foi maior nos subúrbios do que nas
grandes cidades em torno das quais eles gravitam.
Demógrafos, como William Frey, e urbanistas, como
Vishaan Chakrabarti e outros, hoje chegam a decretar a morte
dos subúrbios, que consideram insustentáveis do ponto de vista
econômico e pouco eficientes como modelos de planejamento
urbano. Em entrevista ao jornal Financial Times, Frey fala em
"puxar o freio" de um sistema que pautou os EUA até hoje. É
uma metáfora que faz ainda mais sentido quando se considera
a enorme dependência dos subúrbios do uso do automóvel.
Detroit é o caso mais tangível. A cidade que dependia
da indústria automobilística faliu porque os moradores mais
abastados migraram para os subúrbios a bordo de seus carros,
deixando no centro as classes mais pobres, que pouco contribuem
com impostos.
Mas é das cinzas de centros combalidos como esse
que novas cidades estão surgindo. Em Detroit, os únicos sinais
de vida estão no miolo da cidade, em ruas que podem ser frequentadas
por pedestres e que aos poucos prescindirão dos
carros, já que está em estudo a ressurreição de um sistema de
bondes.
O número de jovens que dirigem carros também está
em queda livre no país. Isso ajuda a explicar por que o bonde
urbano e grandes projetos de transporte público estão com toda
a força. Enquanto o metrô de superfície ou linhas de ônibus não
chegam a cidades desacostumadas ao transporte coletivo, as
bicicletas de aluguel ganham fôlego impressionante.
Nessa troca das quatro rodas por duas, ou mesmo pelos
pés, volta a entrar em cena o poder de atração das grandes
metrópoles, a reboque da revitalização de grandes centros urbanos
antes degradados. Há dois anos, pela primeira vez, a
população das metrópoles americanas superou o número de
residentes em seus subúrbios.
"Hoje mais pessoas vivem nas cidades do que nos subúrbios.
Estamos vendo surgir uma nova geração urbana nos
Estados Unidos", diz Vishaan Chakrabarti. "Essas pessoas dirigem
menos, moram em apartamentos mais econômicos, têm
mais mobilidade social e mais oportunidades." Nessa mesma
linha, arquitetos e urbanistas vêm escrevendo livro atrás de livro
no afã de explicar o ressurgimento da metrópole como panaceia
urbanística global.
(Adaptado de: Silas Marti. Folha de S. Paulo, Ilustríssima.
Acessado em: 28/07/2013)
Isso ajuda a explicar por que o bonde urbano e grandes projetos de transporte público estão com toda a força.
O elemento grifado acima preenche corretamente a lacuna da frase:
01 Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para 02 a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___ 03 portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava 04 levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou 05 qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira. 06 Não estava levando agasalho nenhum, mas estava 07 com pressa, não queria me atrasar. 08 Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal 09 moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da 10 casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai 11 chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua 12 pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que 13 tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família, 14 ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi 15 apenas um episódio memorável de algo que foi o 16 leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um 17 obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade, 18 honestidade, código de conduta, escala de valores, 19 menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental, 20 em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e 21 exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu 22 certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto 23 deslocado. 24 Até hoje chego pontualmente aos meus compro- 25 missos e, na maioria das vezes, fico esperando por 26 interlocutores que se atrasam e nem se desculpam 27 (quinze minutos parece constituir uma “margem de 28 erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador 29 de serviço promete entregar o trabalho em uma data, 30 apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico 31 revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade 32 que não conheço e o motorista tenta me roubar. 33 Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole, 34 que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido. 35 Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao 36 ler o noticiário e saber que, entre os governantes, 37 viceja um grupo de imorais que roubam com criativi- 38 dade e desfaçatez. 39 Sócrates, via Platão, defende que o homem que 40 pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos, 41 pois está em conflito interno, em desarmonia consigo 42 mesmo, perenemente acossado e paralisado por 43 medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma 44 existência desprezível, para sempre amarrado ___ 45 algo (sua própria consciência!) onisciente que o 46 condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas, 47 nesse caso acredito que ele foi excessivamente 48 otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais 49 perto da compreensão da perversidade humana ao 50 notar que esse desconforto interior do “pecador” 51 pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a 52 sua consciência, que na verdade não ocorre com a 53 frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que 54 cometem o mal em uma escala menor e o confrontam, 55 Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por 56 si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si 57 próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação 58 era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo 59 corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica 60 para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma 61 determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas 62 não a ele, pelo menos não naquele momento em que 63 está cometendo o seu delito. 64 Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das 65 pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo 66 tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem 67 dramas de consciência, se travassem um diálogo 68 verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam 69 optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado. 70 Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud 71 chamou de superego: seguimos um comportamento 72 moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e 73 renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno. 74 Na minha visão, só existem, assim, dois cenários 75 em que é objetivamente melhor ser ético do que não. 76 O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita 77 que os pecados deste mundo serão punidos no próximo. 78 Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma 79 sociedade ética em que os desvios de comportamento 80 são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções 81 penais, quer na forma de ostracismo social. O que 82 não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse 83 ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é 84 um país sério. 85 Assim é que, criando filhos brasileiros morando no 86 Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema: 87 acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho 88 para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a 89 nossos filhos os instrumentos para que naveguem, 90 com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo 91 real. E acredito que a ética e a honestidade são valores 92 axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que 93 poderia fazer para preparar meus filhos para viver no 94 Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência, 95 do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a 96 integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a 97 ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia, 98 como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas 99 questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar 100 com atrasos, não insistir para que não colem na escola, 101 não instruir para que devolvam o troco recebido a 102 mais... 103 O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver 104 em um país em que existe um dilema entre o ensino 105 da ética e o bom exercício da paternidade já é causa 106 para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus 107 filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não 108 porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo 109 contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem 110 compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse- 111 guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de 112 meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas 113 do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso, 114 porque acredito que sociedades e culturas mudam. 115 Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram 116 antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um 117 dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a 118 retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser 119 uma vantagem (não um fardo). Oxalá.
Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos? http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos Acessado em 21/10/2013.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 10, 60, 72 e 110.
Em nossa cultura, ...... experiências ...... passamos soma-se ...... dor, considerada como um elemento formador do caráter, contexto ...... pathos pode converter-se em éthos.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Leia abaixo o excerto de um conto do famoso escritor argentino Julio Cortázar.
Continuidade dos parques
Primeiro entrava a mulher, receosa; agora chegava o amante, a cara ferida pela chicotada de um galho. Admiravelmente ela estancava o sangue com seus beijos, mas ele recusava as carícias, não havia vindo para repetir as cerimônias de uma paixão secreta, protegida por um mundo de folhas secas e caminhos furtivos. O punhal ficava momo contra seu peito, e debaixo pulsava a liberdade escondida. Um diálogo ardente corria pelas páginas como um riacho de serpentes, e sentia-se que tudo estava decidido desde sempre. Até essas carícias que envolviam o corpo do amante, como querendo retê-lo e dissuadi-lo, desenhavam abominavelmente a figura de outro corpo que era necessário destruir. Nada havia sido esquecido: desculpas, azares, possíveis erros. A partir dessa hora cada instante tinha seu emprego minuciosamente atribuído. O impiedoso duplo reexame se interrompia apenas para que uma mão acariciasse uma face. Começava a anoitecer.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
A moça foi embora ____ já estava esperando____ muito tempo?
Assinale a opção que completa corretamente as duas lacunas de conectivos no texto.
Constantemente você precisa provar e comprovar que é quem diz ser. ____(1)____ pareça, essa não é uma questão filosófica. A tarefa é prática e corriqueira :RG,CIC, habilitação, cartões de crédito e crachás corporativos, que engordam a carteira de todo cidadão, são requisitos para identificar uma pessoa no mundo físico. No ambiente virtual, combinações de usuário e senha funcionam para dar acesso a e-mail, celular, sistemas corporativos, redes sociais e cadastros em lojas on-line. É _____(2)_____ lidamos com tantas combinações desse tipo que já se fala de uma nova categoria de estresse: a“fadiga de senhas".
Comentários
Na primeira lacuna é necessário haver um concectivo concessivo, que podem ser: embora, apesar de, conquanto, etc.
Observem que a oração da segunda lacuna exige um conectivo para explicar que as tantas combinações de usuários e senhas provocam uma nova categoria de estresse: "a fadiga de senhas". Então o correto é utilizar porque junto.
Diferença:
porque = (tradução) = pois. [sentido de explicação]
por que = ( tradução) = por qual motivo/ por qual razão ou circunstância.
Bons estudos!
"...É porque lidamos com tantas combinações..." Este 'porque' aparece na frase como uma resposta 'invertida' no contexto.
Pessoal,PORQUE junto é CONJUNÇÃO. Assim, poder ser: Causal, Explicativa ou Final.
CAUSAL, quando iniciar a causa. Ex.: Defendi-me porque ele me atacou.
EXPLICATIVA, vem muito ligada a verbos no imperativo. EX.: Entre porque, estamos atrasados.
FINAL, vem com uma ideia de hipótese, e pode ser trocado por: a fim de que, para que, com o objetivo de... Ex.: Estude porque tenha um futuro melhor.
(Esse comentário foi feito com base na explicação da professora Adriana Figueredo. Espero ter contribuído.)
Caso alguém queira ver a aula completa dela, o link é este: https://www.youtube.com/watch?v=3QDGvHaMh4A
Ainda não consegui identificar onde o pois/visto que/já que encaixa nesse numero 2.
"É _____(2)_____ lidamos com tantas combinações desse tipo"
Entendo que o por que tem que ser separado e sem acento...
alguém explica por favor!!!
Gabarito A.
Essa dá para resolver por eliminação.
As duas coerentes na primeira lacuna são A e D (eliminamos B, C e E);
Na segunda lacuna a única coerente é a letra A.
GABARITO: A
Note o detalhe dos verbos.
Depois de conjunção adversativa, o verbo vem no modo indicativo (entenderam). Depois de conjunção concessiva, o verbo vem no modo subjuntivo (tenha dado).
OBS das alternativas
Pareça é verbo que está no presente do subjuntivo, logo uso a conjução concessiva(embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc). Já posso eliminar as alternativas (c, e) que são adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante).
b) o correto é : apesar de parecer d) o correto é: mesmo parecendo
Espero ter ajudado.
Não ficou claro pra mim o porquê do "porque" da questão estar junto. Entendo que deveria ser separado.
Acredito ser uma "Conjunção Coordenada Explicativa", logo deve ser usado o "porque" junto podendo ser substituído por "pois"
Explicativa –
exprimem ideia de explicação, justificação, confirmação.
|Venha imediatamente,| |pois sua presença é indispensável.|
O.
C.A. Or.Coord.Sin.Explicativa
|A mulher chegou,| |pois o
rapaz ficou feliz.|
O.
C.A. Or.Coord.Sin.Explicativa
PORQUE (nesta frase tem uma ideia de causa e efeito)
O PORQUE poder ser;
Explicativo – Estude, porque (=pois) será aprovado. Final – Mudei-me de cidade porque (=para que) fosse feliz. Causal – Chorei porque passei no concurso.
A explicação do prof. Alexandre Soares esclareceu o gabarito ( LETRA A). Quando aparecer verbos no SUBJUNTIVO usa-se os conectivos concessivos.
As doenças endêmicas nos fazem lembrar um pouco da moda: algumas aparecem e desaparecem com igual rapidez, mas outras vêm para ficar. A moda, entretanto, quando pega, vai conquistando mais e mais pessoas espalhadas por todos os cantos. Já as doenças endêmicas restringem-se a uma região e afetam um número mais ou menos constante de pessoas. E, assim como a moda, seguem as estações do ano: algumas doenças endêmicas associam-se às condições climáticas. A gripe é um bom exemplo desse fenômeno: quando chega o inverno, cerca de ¼ dos habitantes da região Sudeste do país fica gripada [...] Acontece que, durante o inverno, condições ambientais favorecem os vírus e o equilíbrio que vínhamos mantendo com eles é rompido. Daí caímos doentes. Resiste melhor à gripe quem tem melhor alimentação, melhores condições de habitação, de higiene, menos propensão ao estresse etc. Quando o equilíbrio entre parasita e hospedeiro é comprometido, as doenças endêmicas fogem de controle e transformam-se em epidemias.
Moacyr Scliar (et al.) Saúde pública: histórias, políticas e revolta. São Paulo: Scipione, 2002, p.89.
A frase em que o porquê está grafado INCORRETAMENTE é:
Comentários
Gab. B
Esse é um tratamento porque me interesso.
Poderia ser substituído por "pelo qual", portanto, por que seria o correto.
GABARITO B
RESUMO
PORQUE - Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas.
Não sei _______ estou me sentindo tão _____.
Comentários
Não sei POR QUAL MOTIVO estou me sentindo tão BEM
C) por que – mal.
PARA
MAL OU MAU, GRAVEI ASSIM:
BEL = BEM/MAL
BOMAU = BOM/MAU
eu decoro assim: lobo mau. o inverso seria lobo bom (X maudade).....
"não sei o motivo pelo qual eu estou me sentindo tão mal"
GABARITO: "C"
por que – mal.
GABARITO: LETRA C
Usos dos porquês:
A) porquê: é um substantivo, e deverá ser sempre precedido por um artigo, pronome ou numeral;
Ex: Não entendi o porquê de tudo aquilo.
B) porque: é uma conjunção que liga duas orações, indicando causa, finalidade ou explicação. Para facilitar, pode-se substituir por "já que", "pois" ou "afim de";
Ex: Estudava porque queria passar no teste.
C) por que: quando há a união entre por + pronome interrogativo "que" ou pronome relativo "que". Pode-se substituir por "por qual", pelos quais", "por qual razão" para facilitar;
Ex: Por que você chora?
Não entendi por que todos estão assim.
D) por quê: sempre que a palavra "que" vier no final da frase, o acento é colocado, não importando qual preposição venha antes (de, para, por).
Ex: Você tem medo de quê? Você fala baixo por quê?
FONTE: QC
Macete para esse tipo de questão é ler a frase e observar se cabe pergunta ou resposta, se coube resposta é "porque" caso caiba pergunta será "por que"
Assinale a opção em que a palavra destacada foi corretamente empregada.
Comentários
Mau = bom
Mal = Bem
Porque: casual ou explicativa e quase sempre pode ser
substituída por pois.
Fiz isso porque era
necessário / Fiz isso pois era necessário.
Por que: Usado em início de
pergunta e pode ser substituída por "pela qual", razão.
Por que o professor faltou hoje? =
Por qual razão o professor faltou?
Quando for a junção da preposição por+pronome relativoque, possuirá o
significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais,
pelas quais.
Exemplo: Sei bem por
que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Porquê: pode ser substituída
por motivo e é substantivado, pois é antecedido por um artigo, pronome ou
numeral.
Ex.: Ninguém sabe o porquê de tanto
desdém.
Por quê: Usado sempre em
final de frase.
Você não me telefonou ontem por quê
Gabarito:
a) As mulheres estavam MEIO nervosas por terem...
a) Meio
b) Mais
c) Por que
d) Mal
e) Mas
As construções a seguir são comuns em nosso dia a dia, entretanto, algumas são consideradas transgressões pela gramática normativa. Acompanhe:
O que aconteceu, Joana? Parece que você está meia nervosa!Tomei meia garrafa de suco de abacaxi com hortelã.A porta está meia aberta.Chupar meia laranja tudo bem, mas meio limão!? Como você consegue?
Das construções apresentadas acima, é provável que você já tenha ouvido todas, não é mesmo? E, quem sabe, até já tenha produzido enunciados assim. Entretanto, será que todos estão de acordo com a norma padrão? Acompanhe a explicação:
Na hora de fazer a concordância usando a palavra “meio”, é fundamental que se defina sua classe gramatical no contexto analisado, já que ela pode ser um adjetivo ou um advérbio. Após essa definição, é fundamental voltar ao conceito de classe gramatical variável e invariável. Vejamos:
Classe gramatical variável: É composta pelas palavras que admitem variação. No caso dos nomes (substantivo, adjetivo, numeral e pronome), eles admitem variação de gênero e número; já nos verbos, ocorrem variações de modo, tempo, número e pessoa.
Classe gramatical invariável: Como o próprio nome sugere, não admite variação. Compõem essa classe o advérbio, a preposição, a conjunção e a interjeição.
Por que é necessário voltar a esses conceitos para definir que enunciados estão adequados? Não é mais fácil dar a resposta e pronto? Calma! O conhecimento deve ser construído e há uma grande importância em relacionar os conteúdos. A língua portuguesa não é fragmentada e entender isso é fundamental para apreender as regras. Não se aprende conceito de substantivo, de adjetivo ou de advérbio simplesmente para saber o conceito, mas para aplicá-lo. Então, é preciso associar, analisar, selecionar e organizar todos os conteúdos, pois eles se inter-relacionam.
Aplicar o conceito de que o advérbio não se modifica faz com que os enunciados 1 e 3 não estejam de acordo com a sintaxe de concordância, não é verdade? Porque se a classificação de meio nos dois casos é de advérbio e este não varia, então, a forma adequada seria: “meio nervosa” e “meio aberta”. Quando meio é advérbio, ele acrescenta circunstância de intensidade ou de modo ao verbo, a outro advérbio ou a um adjetivo.
E nos enunciados 2 e 5, qual a classificação da palavra meio ? Muito bem, são adjetivos, logo, estão adequados, porque essa classe gramatical é variável, portanto, é comandada pelo substantivo que é quem indica seu gênero e número.
Caso você ainda tenha dificuldade para diferenciar a classe gramatical da palavra meio, preste atenção:
Meio, quando for advérbio, pode ser substituído por um pouco, enquanto meio, sendo adjetivo, transmite a ideia de metade. Vamos conferir?
A porta estava um pouco aberta e Joana estava um pouco nervosa. Nos outros exemplos, alguém bebeu a metade da garrafa e chupou a metade da laranja e do limão.
Alternativa "a" - correta.
MAIS ninguém apareceu no departamento naquele dia.
POR QUE você não concorda com esse procedimento?
As palavras foram MAL empregadas naquela situação.
Ele estava com medo, MAS não demonstrava.
GABARITO: A
a) As mulheres estavam MEIO nervosas por terem O desmembramento entre os estados de Mato que falar em público.
b) Naquele dia, MAS ninguém apareceu no departamento. ERRADO
Naquele dia, mais ninguém apareceu no departamento. - O correto seria "Mais", pois é um pronome indefinido.
c) PORQUE você não concorda com esse procedimento?
POR QUE você não concorda com esse procedimento? - O correto seria "Por que", pois é usado no começo de frases.
d) As palavras foram MAU empregadas naquela situação.
As palavras foram MAL empregadas naquela situação. - Quando não for coerente o MAUL que é o oposto de BOM, usa o MAL.
e) Ele estava com medo, MAIS não demonstrava.
Ele estava com medo, MAS não demonstrava. - O correto seria "MAS", pois trata-se de uma conjunção de adversidade sento sinônimo de : porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
Os itens apresentam fragmentos adaptados de textos diversos. Julgue-os no que se refere à correção gramatical e ortográfica.
“Parece que sim, porque as descobertas científicas, os eventos que isso suscita e as opiniões sobre eles, em um mundo também potencialmente globalizado em seus aspectos econômicos, políticos e midiáticos, interessam às pessoas, que dele receberão efeitos.” No período acima a substituição do ponto final por ponto de interrogação manteria a coerência do texto, mas, nesse caso, de acordo com a gramática normativa, o vocábulo “porque” deveria ser grafado por que.
Comentários
ERRADO
porque - conjunção explicativa.
por que - preposição (por) + pronome relativo (que),
Deveria levar acento - por quê
Além do que já comentado, acredito que também seja uma questão de interpretação.
“Parece que sim, porque as descobertas científicas, os eventos que isso suscita e as opiniões sobre eles, em um mundo também potencialmente globalizado em seus aspectos econômicos, políticos e midiáticos, interessam às pessoas, que dele receberão efeitos.”
A frase já começa com uma afirmação e o porque indica uma explicação, talvez, a uma pergunta já feita anteriormente. Não há como saber. Fato é que o sentido do texto é alterado e não se manteria a coerência solicitada.
No meu entendimento aquele PARECE QUE SIM está explicando uma questão que deve ter sido levantada no parágrafo anterior.
Sendo assim, aquele PORQUE só pode ter valor de conjunção explicativa. Traduzindo a frase fica: Parece que sim, pois (=porque - conj. explicativa) as descobertas..eventos, e opiniões...interessam às pessoas, que dele (coisa que está sendo tratada no texto) receberão efeitos.
A inserção do ponto de interrogação faz com que seja necessário que o PORQUE vire POR QUE ( pois agora ele será pronome relativo ) vejamos:
POR QUE (Por qual motivo - pron. relativo) as descobertas...eventos, e opiniões..interessam às pessoas, que dele receberão efeitos?
Contudo a frase não é somente essa, ( temos o PARECE QUE SIM no começo) logo:
1- o PARECE QUE SIM não deixa a frase coerente com o ponto de interrogação no final ( palavras teriam que ser adicionadas ao texto para dar coerência/sentido ao texto) ex: Parece que sim, MAS por que(=por qual motivo) as descobertas..,eventos, e opiniões interessam às pessoas, que dele receberão efeitos?
Observem que esse novo POR QUE da frase não tem mais valor de conjunção ( e sim de pronome relativo) fazendo com que falte na frase uma nova conjunção ( como é o caso do MAS ) para ligar o PARECE QUE SIM ao resto da idéia da frase.
Conclusão, alternativa incorreta. A substituição do ponto final por interrogação pede que o PORQUE vire POR QUE mas não preserva a coerência
Este porque continua explicativo (igual a pois), independente se ponto final, exclamação ou interrogação. Deve ser mantido no mesmo porque (junto e sem acento)
A meu ver, o problema está na coerência e não na substituição dos porquês, que, a priori, estaria correta se o texto mantivesse a coerência.
Errado!
A assertiva possui dois erros crassos.
1º A coerência do texto NÃO seria mantida, pois com interrogação a frase passa ter uma ordem direta e com ponto final uma ordem indireta.
2º A troca do PORQUE (Pois) com o POR QUE (Pelo qual, pela qual, por qual) invalidaria o item, pois estes, não podem ser trocados, ou seja, cada um tem sua característica peculiar.
Vejamos:
PORQUE - Une orações orações estabelecendo entre elas uma relação de causa e efeito. Pode ser trocado por POIS e será uma conjunção causal/explicativa.
Ex.: A questão seria: o desemprego no Brasil é grande porque as pessoas estudam pouco?
A questão seria: o desemprego no Brasil é grande, pois as pessoas estudam pouco?
POR QUE - Estabelece uma ideia de motivo/razão.
Ex.: A causa por que luto é nobre.
A causa pela qual luto é nobre.
Bons estudos a todos e fiquem com Deus!
O texto não manteria a coerência se fosse substituído o ponto final pelo ponto de interrogação. ERRADO
Por quê - usa antes de pontuação (geralmente em final de frase).
Por que - troca pela expressão: "pelo qual"
Porquê - se vier antecedido de artigo (o, a ,...)
Reescrevendo como a questão pediu:
“Parece que sim, por que as descobertas científicas, os eventos que isso suscita e as opiniões sobre eles, em um mundo também potencialmente globalizado em seus aspectos econômicos, políticos e midiáticos, interessam às pessoas, que dele receberão efeitos?
Com a troca do (porque) pelo (por que) além de mudar o sentido "sei que a questão não pediu que avaliássemos isso), mas só por complemento!
Erro da questão: houve quebra na coerência ao substituir o ponto final por uma interrogação.
O uso de por que, porque, por quê e porquê está correto em:
Comentários
ALTERNATIVA CORRETA LETRA B
a) O menino estava nervoso porque (pois / une orações) o resultado não foi esperado.
b) Por que ninguém sabe o resultado do jogo ? CORRETA
c) A ineficiência foi o motivo por que (pelo qual) escolhemos um novo produto.
d) Nós não sabemos o porquê (motivo) de sua insatisfação crônica. -> Usando após artigos, pronomes, numerais etc.
Porquê - Tem valor de substantivo e pode ser substituído por: razão, motivo. Porque - Tem valor de conjunção e pode ser substituído por: pois, já que, visto que. Por que - Por tem valor de preposição + que poder assumir a posição de pronome interrogativo longe de sinais de pontuação (perguntas diretas ou indiretas) ou pronome relativo que pode ser substituído por: pelo(a) qual. Por quê - Preposição + pronome interrogativo perto de sinais de pontuação (nesse caso leva acento para marcar a tonicidade da pausa provocada pela pontuação utilizada).
Questão bem tranquila. Resposta perfeita do amigo Daniel.
Assinale a alternativa em que a lacuna deve ser preenchida com o pronome interrogativo grafado como por que.
Comentários
Letra A: Mesmo ele fazendo uma pergunta, note que ele dá uma explicação. Quando é dada uma explicação, utilizamos porque.
Letra B: Por qual motivo, por qual razão. Note além disso que ele não é isolado por pontuação. Então utilizamos por que.
Letra C: Note que o sentido é similar ao do anterior, porém ele está sendo isolado por vírgula, portanto utilizamos por quê.
Letra D: Sempre que é precedido de artigo, dizemos que o porque foi substantivado. Daí utilizamos porquê
Concordo com o colega em relação ao gabarito e sua justificativa, mas em relação à opção C a justificativa não é essa, pois o que obriga o acento é ponto final e não vírgulas.
Isabela,
só pra acrescentar e espero ajudar,
pontos e vírgulas sim,afinal é uma pausa na ideia.
Complementando:
- PORQUE = substituível por "pois", "visto que", "para que". Caso da letra A. ALTERNATIVA INCORRETA.
- POR QUE = substituível por "por qual motivo", "por qual razão", ou "pelo qual". Todos igualmente separados da preposição "por/pelo".Caso da letra B. ALTERNATIVA CORRETA!
- PORQUÊ = usado em fim de frase, antes de pausa por pontuação ou isolado. Caso da letra C. ALTERNATIVA INCORRETA.
- POR QUÊ = é um substantivo. Poderá ser acrescentado um artigo antes ou ser pluralizado. Caso da letra D. ALTERNATIVA INCORRETA.
Bons estudos!
Danielle Galvão se equivocou quanto ao uso do porquê e por quê. O comentário de Pablo está correto.
As pessoas não fazem coleta seletiva (porque = pois) não sabem a importância disso? porquê de resposta junto mas sem acento
Queria saber (por que = “por qual razão” ) vemos o lixo colocado nos passeios fora dos dias de coleta. em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;
Não sei bem (por quê), mas muitas pessoas não atenderam ao pedido do diretor. deve ser escrito separado e com acento - final de frases interrogativas.
O fato de o país ser rota de petroleiros explica "o" (porquê) do desaparecimento dos recifes de corais. quando for uma palavra substantivada, basta prestar atenção aos seus acompanhantes, se for artigo ou pronome.
TEXTO - A JUSTIÇA José Pacheco, Dicionário de valores
Bento XVI diz que os cristãos não deverão respeitar leis injustas. Mas, num país que conta mais de um milhão de leis, a única lei que se cumpre sem exceção parece ser a da gravidade... Pois que se aja e se assuma resiliência, porque ainda há gente que se importa. Numa época de injustiças como a nossa, façamos a nossa parte, façamos luz sobre os males de que o mundo padece, para que sejam abertos rasgões de luz na cortina de escuridão que sobre ele caiu, e sob a qual prosperam ladrões e tiranos. Urge debelar o medo, esse disfarce usado quando se faz o que sempre se fez, como se nada de indigno tivesse acontecido.
Diz-nos o dicionário que valor (do latim valore) é qualidade de quem pratica atos extraordinários e, eticamente, um princípio passível de orientar a ação humana. Se assim for, convirá seguir o preceito do Dalai Lama: “Precisamos ensinar, do jardim de infância até a Faculdade, que a moralidade é o caminho da felicidade. O sistema educacional moderno presta somente atenção ao desenvolvimento do cérebro e não o desenvolvimento moral”. Porque, se a escola não é o primeiro lugar para se educar o indivíduo, também não deverá ser o primeiro lugar para deseducá-lo; mas um lugar e tempo de aprendizagem de valores. Quando, no quadro de uma reorganização curricular, instituiu-se “uma hora semanal de Educação para a cidadania”, eu questionei os autores da proposta: por que razão não deveriam ser as restantes horas de “Educação na cidadania”? Quem nunca viu uma criança furando a fila de merenda? Quem nunca viu a família dessa criança jogando lixo na rua e entupindo os bueiros? Até que ponto a escola pode promover uma inútil acumulação cognitiva e se demitir da função de educar?
Clamemos por justiça, onde quer que os nossos atos possam promovê-la, atenuando a crise da sua ausência. Leonardo Boff nos diz que a crise que nos afeta não é uma crise cíclica e que uma nova ordem mundial é necessária, um novo modo de habitar a Terra. E Alain Touraine lança um alerta: “ou a crise acelera a formação de uma nova sociedade, ou virá um tsunami que poderá arrasar tudo pela frente, pondo em perigo mortal a nossa própria existência no planeta”
“Pois que se aja e se assuma resiliência, porque ainda há gente que se importa”; “eu questionei os autores da proposta: por que razão não deveriam ser as restantes horas de ‘Educação na cidadania?’”
Observamos aqui que a grafia do vocábulo negritado é variável segundo as condições contextuais; a alternativa em que a forma desse mesmo vocábulo está INCORRETA é:
Comentários
PORQUE ( junto e sem acento ) : quando for conjunção e puder ser substituído por : visto que, uma vez que.
PORQUÊ ( junto e com acento ) : quando for substantivo e poderá ser substituído por motivo, razão...
POR QUE ( separado e sem acento ) : quando houver interrogativa direta. Ex.: Por que ele não veio?
-quando houver interrogativa indireta, e, neste caso poderá ser substituído por POR QUE RAZÃO, POR QUE MOTIVO.
Ex.: não explicaram por que ( porque motivo ) esta tragédia ocorreu.
-quando o que for pronome relativo e puder ser substituído por qual.
Ex.: Não conheço o caminho por que ( pelo qual ) vocês vieram.
POR QUÊ ( separado e com acento ) : quando estiver no fim de uma oração interrogativa direta ou indireta.
Ex.: Ele não veio por quê?
Ele não veio e nem disse o por quê.
Fonte:Gramática para concursos. Marcelo Rosental
Gab. A
Incorreto: a) A justiça porque se luta é utópica.
Correto: a) A justiça por que se luta é utópica. (pela qual)
a) INCORRETA. Substitua o "porque" por "pois" e você verá que a frase não fica adequada.
b) CORRETA. O "porquê" equivale a um substantivo na frase.
c) CORRETA. "Por quê" em final de frase interrogativa seguido de pontuação é separado e acentuado.
d) CORRETA. O "porque" na frase equivale a "pois"
Corrigindo, na frase o aja é com h = haja !
gab. A
Quando for a junção da preposição por+pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos:Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
fonte: Brasil escola
A conjugação do verbo agir, na primeira frase, está correta. Não confundir com o verbo haver.
existem 4 tipos de porque:PORQUE, PORQUÊ, POR QUE, POR QUÊ.
PORQUE: CONJUNÇÃO,PODE SER TROCADA POR POIS.EX VEIA LOGO, PORQUE ESTAMOS ATRASADOS.
PORQUÊ: É UM SUBSTANTIVO, PRECEDIDO DE ARTIGO, PODE SER TROCADO POR "O MOTIVO".EX: QUERO SABER O PORQUÊ DA SUA DEMORA.
POR QUE:PODE SER TROCADO POR QUAL RAZÃO,E PODE SER USADO EM PERGUNTAS DIRETAS OU INDIRETAS.EX: POR QUE VC FEZ ISSO? OU QUERO SABER POR QUE VC FEZ ISSO.
POR QUÊ: UTILIZADO NO FINAL DA FRASE OU SOZINHO. EX: VC NAO DISSE A VERDADE. POR QUÊ? OU NÃO ENTENDO POR QUÊ.
a ) A justiça porque se luta é utópica. Substituir pela opção "pela qual ".
b ) Qual será o porquê de haver tantas injustiças? observar a presença de artigo ou pronome como acompanhantes.
c ) Os cristãos não devem respeitar as leis injustas por quê? Utilizado em frase interrogativa.
d ) Isso ocorre porque (pois) alguns dizem uma coisa e fazem outra. O uso é de resposta deve ser escrito junto e sem acento. (= pois )
Letra A está errada
a) A justiça porque se luta é utópica.
A justiça por que (= pelo qual)se luta é utópica.
GABARITO A
RESUMO
PORQUE - Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
Teresa Amabile, professora da Harvard Business School, investiga _________décadas temas como criatividade individual, produtividade e inovação. Seus estudos focam as características dos profissionais talentosos e as condições ambientais necessárias para a criatividade se desenvolver. Organizações com estruturas____________________,culturas organizacionais_________________, chefes centralizadores e ambientes nos quais os profissionais lutam entre si minam o trabalho criativo. Até aqui, nenhuma novidade! A dificuldade é entender___________tantas empresas insistem em extrair criatividade e inovações de funcionários sufocados por modelos organizacionais rígidos e por chefes obcecados pelo controle.
(Thomaz Wood Jr., A criatividade sitiada. www.cartacapital.com.br, 24.04.2013. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
Comentários
Há somente 3 lacunas na questão a resposta exige uma quarta lacuna falta apesar de ser possível responde-la sem a ultima.
ALTERNATIVA E
Para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”. Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.
Em relação ao uso dos "porquês" é simples:
POR QUE = POR QUAL MOTIVO/RAZÃO
POR QUÊ = POR QUAL MOTIVO/RAZÃO quando vier antes de um ponto (interrogação,exclamação, final)
PORQUE = POIS/PARA QUE
PORQUÊ = O MOTIVO/A RAZÃO
da pra responder so pela ultima lacuna rs
Essa questão até eu achei fácil, rs Uma dessa não cai na minha prova :(
Quem compreende o uso dos porquês teria achado a resposta na mesma hora.
por que = por qual motivo
Só o "...há décadas..." responde a questão.
Comentários.
1° Lacuna.
Os verbos “fazer” e “haver” quando indicam tempo decorrido são impessoais, ou seja, ficarão na 3° pessoas do singular, exemplo:
Faz dez anos que não o vejo (CORRETO);
Fazem dez anos que não o vejo (ERRADO)
Elimina-se as alternativas “B”, “D” e “C”
a) faz … hierarquizadas … coersitivas … porquê
b) à … hierarquisadas … coercitivas … por quê (ELIMINADA)
c) fazem … hierarquizadas … coersitivas … porque (ELIMINADA)
d) a … hierarquisadas … coercitivas … porque (ELIMINADA)
e) há … hierarquizadas … coercitivas … por que
2° Lacuna : Hierarquizada. Alternativas "A" e "E" seguem no jogo.
3° Lacuna à Grafia: Coercitivas (correto)
4° Lacuna uso dos “porquês”
· Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);
· Por que (separado) – em frases interrogativas (razão ou motivo) ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;
· Por quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.
· Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.
Nessa 4° lacuna utiliza-se “por que” (separado sem acento), pois é uma interrogativa indireta, vejamos:
A dificuldade é entender (por que, por qual razão, por qual motivo) tantas empresas insistem em extrair criatividade e inovações de funcionários sufocados por modelos organizacionais rígidos e por chefes obcecados pelo controle
Gabarito: “E”
Eu não concordo que a alternativa correta é a letra E, pois a regra é por que sem acento e separado é usado no início da oração e não no final.
GABARITO E
RESUMO
PORQUE - Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
O rapaz foi embora da festa ___________foi_________ tratado pelos colegas?
Comentários
Desculpe, mas não se trata de uma interrogativa direta ? Não entendi este gabarito.
Caro Marcelo,
Quando a pergunta contém a própria resposta àquela pergunta, a regra é aplicada como se fosse uma afirmação.
Como ele está perguntando e ao mesmo tempo dizendo que ele teria ido porque foi mal tratado, indica o uso de porque junto e sem acento, como se fosse a própria resposta.
Questão igual é a de número Q370580. Observe que se colocar ponto final o sentido da frase se mantém.
Espero ter ajudado.
Abraço
Anelise, ajudou sim. Muito obrigado.
macete; a males que vem para o bem, mal antônimo de bem.
Porque junto com significado de pois
Um macete que uso para diferenciar "mal" e "mau": Basta lembrar do lobo-mau, cujo contrario seria lobo-bom mau vs bom mal vs bem
O rapaz foi embora da festa PORQUE foi_________ tratado pelos colegas (o rapaz foiBEM tratado ou foi BOM tratado?) Bem tratado, cujo contrário é MAL TRATADO
Didatica nao muito boa, mas eh isso ai.Bons estudos!
PORQUE - Conjunção causal (pode ser substituído por POIS)
MAL - Advérbio de modo (pode ser trocado por BEM)
Só uma dica, reforçando os comentários.. Nem sempre que o porque estiver numa pergunta será separado. Existem casos onde a banca faz essa maldade, coloca nunca pergunta, pro candidato já pensar que é separado, mas coloca com valor de conjunção. Nesses casos, será como uma explicação comum, junto e sem acento.
quando o porque estiver numa pergunta e essa pergunta puder ser respondida com o simples SIM, ele será o porque junto e sem acento. essa dica ajuda muito.
Por que ou Porque em perguntas:
Por que início de frases interrogativas quando a resposta também for iniciada por um porque.
Ex.: Por que você comprou este casaco?
Porque no meio de frases interrogativas explicativas.
Ex.: Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
MAL x MAU = L vem antes de U.
BEM X BOM = E vem antes de O.
Então bem está para mal, como bom está para mau.
O rapaz foi BEM tratado ou BOM tratado?
Ele foi BEM tratado, então o oposto é "O rapaz foi MAL tratado'...
Eu fiz assim:
O rapaz foi embora da festa por quê? Porque foi Mal tratado pelos colegas
porque junto e sem acentuação é equivalente a explicação
O rapaz foi embora da festa PORQUE( = pois ->conjunção) foi MAL(sinônimo = bem (advérbio) tratado pelos colegas?
Gabarito: letra A.
Bons estudos!
Só uma correção na explicação da Viviane., ela deve ter confundido sinônimo com antônimo. Mal é antônimo de bem, e não sinônimo como foi dito.
antônimo = palavra contrária, ex: bem e mal, bom e mau
Essa é para todos acertarem :)
Gab: A
PRIMEIRO, VEJAM SE DÁ PARA TROCA PELO "POIS", CASO NÃO DÊ, USE A FORMA SEPARADA EM FRASES DE QUESTIONAMENTO!!!
GABARITO A
RESUMO
PORQUE- Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ- substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ- seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
________________________________________________
MAL = BEM
MAU = BOM
bons estudos
O rapaz foi embora da festa _PORQUE_foi_MAL tratado pelos colegas?
Letra A - # Por causa de quê ele foi mal trado? Conj. Sub. causal - porque - deve-se escrever junto/ Sempre que estiver buscando a causa de algo, faça a pergunta: Por causa de quê. . . . ? ? ? ?
Uma boa dica é lembrar daquela velha pergunta de mamãe quando a gente era criança: "Menino, causa de quê cê tá chorando?"
I. Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê.
II. Sei que você se aborreceu comigo, só não sei por quê.
III. Ela partiu sem me esclarecer o porquê de seu descontentamento.
Está correto o emprego da forma pronominal sublinhada SOMENTE em
Comentários
I. Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê. (errada)
Meu coração, não sei por que, bate feliz quando te vê.
II. Sei que você se aborreceu comigo, só não sei por quê. (correta)
III. Ela partiu sem me esclarecer o porquê de seu descontentamento. (correta)
Por que
.
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por+pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”.
.
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê? Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
.
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm
POR QUÊ final de frase
PORQUÊ substantivo, nomeia e permite ser colocado no plural.
PORQUE pode ser substituido por pois/ja que/uma vez que/ visto que - explicação ou causa
Macete legal: toda vez que depois de "por que" couber "motivo", esse "por que" vai ser separado.
Estando no início e meio de frase, sem acento. No final de frase, com acento.
Meu coração, não sei por que (motivo), bate feliz quando te vê.
Sei que você se aborreceu comigo, só não sei por quê (motivo).
Para responder às questões de números 22 e 23, leia o texto.
De acordo com o relatório de 2005 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 17% dos habitantes dos países em desenvolvimento sofrem de ________nutrição. Os números são preocupantes ________ a baixa no número da população atingida, cerca de 3% entre 1992 e 2002, foi anulada pelo aumento natural da população. A redução da média de vítimas de fome para 2005 ainda é um objetivo ilusório. No Brasil, os famintos somam 14 milhões.
(Galileu, julho de 2006)
Os espaços do texto devem ser preenchidos, respectivamente, com
Comentários
O vocábulo porque é uma conjunção que possui três valores:
- Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações na segunda das quais se esclarece a idéia contida na primeira. São elas: pois, que, porque, etc.
Fique alegre, meu amor, porque você tem saúde = Fique alegre, meu amor, pois você tem saúde = Fique alegre, meu amor, que você tem saúde.
- Conjunção subordinativa causal: inicia uma oração subordinada denotadora de causa. São elas: porque, porquanto, já que, visto que, se, como (só no início de frase), uma vez que.
Foi de táxi para a festa porque estava atrasado = Foi de táxi para a festa já que estava atrasado = Como estava atrasado, foi de táxi para a festa.
- Conjunção subordinativa final: inicia uma oração que indica a finalidade da oração principal. São elas: porque, a fim de que, para que.
Agiu daquela maneira porque o inimigo o visse e se assustasse com sua fúria = Agiu daquela maneira a fim de que o inimigo o visse e se assustasse com sua fúria = Agiu daquela maneira para que o inimigo o visse e se assustasse com sua fúria.
De acordo com o relatório de 2005 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 17% dos habitantes dos países em desenvolvimento sofrem de ____MÁ____nutrição
- há um caso de Homônimos no primeiro caso : maL é antônimo de bOm e é um advérbio. Já maU é antônimo de bEm e é um adjetivo.
- há um caso de diferenças do uso dos Porquês no segundo caso: o porquê (Substantivo)
Por quê (fim de frase, próximo ao pontos)
Por que (troca por "por qual motivo, por qual razão, sabendo as outras vc faz esse)
Porque (conjunção Causa ou conjunção explicativa / troca-se por POIS )
MAL é o contrário de BEM. Hoje estou me sentindo MAL.
Hoje estou me sentindo BEM.
______________________________-
MAU é o contrário de BOM. Ele é MAU.
Ele é BOM.
Letra D a correta
Letra: D :)
má ... porque
Não deveria ter um H antes do A?
Os porquês eu gravei da seguinte maneira pessoal, espero ajudar.
Por Que = usado no inicio de frase ou no meio de frase pode ser substituído por : Por Qual motivo
Por Quê = usado no final de frase e quando tem ? também pode ser substituído por : Por Qual motivo
Porque = Pode ser substituído por : POIS
Porquê= Pode ser substituído por :MOTIVO
"MÁ" nutrição...
"porque" - explicativo, introduz uma explicação da oração anterior.
Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede. É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre. E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição. O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo. Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim... A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate. Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido. A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede. Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte. O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.
(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)
“A internet, mesmo sendo plural, não tem POR QUE se tornar um monopólio.” (§ 10)
Na frase acima, o termo em destaque está corretamente grafado, com os elementos separados. Considerando-se que, de acordo com o contexto, o referido termo pode apresentar diferentes formas de grafia, pode-se afirmar que, das frases abaixo, a única correta é:
Comentários
COMO USAR
Por que
Nas perguntas ou quando estiverem presentes (mesmo que não explícitas) as palavras “razão” e “motivo”.
Exemplo: Por que você não aceitou o convite? Todos sabem por que motivo ele recusou a proposta. Ela contou por que (motivo, razão) estava magoada.
Por quê Nos finais de frases. Exemplo: Por quê? Você sabe bem por quê.
Porque Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa. Exemplo: “Não, Bentinho; digo isto porque é realmente assim, creio...” (M. Assis, Dom Casmurro). Comprei este sapato porque é mais barato.
Porquê Quando é substantivado e substitui “motivo” ou “razão”. Exemplo: Não sabemos o porquê de ela ter agido assim. É uma menina cheia de porquês.
creio que seja esta as respostas das outras serem erradas.. ALGUEM ME CORRIGE? a A imprensa condenou o político por que este teria agido de forma antiética.
b Já se sabe porquê a imprensa condenou o político.
c Por quê a imprensa condenou o político?
d As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas.
e É importante saber porque a imprensa condenou o político.
---------------------------- Por que (pergunta) a imprensa condenou o político? A imprensa condenou o político porque(explicação) este teria agido de forma antiética. Já se sabe por que (motivo/razão) a imprensa condenou o político. As razões por que (motivo/razão) a imprensa condenou o político não foram esclarecidas. É importante saber por que ( o motivo/razão) a imprensa condenou o político.
Questão: Letra D
a) A imprensa condenou o político porque este teria agido de forma antiética.
b) Já se sabe por que a imprensa condenou o político.
c) Por que a imprensa condenou o político?
d) As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas.
e) É importante saber por que a imprensa condenou o político.
a) Deveria ser usado o porque. Motivo: deseja-se expressar uma explicação.
b) Deveria ser usado o porque. Motivo: deseja-se expressar uma justificativa.
c) Deveria ser usado o por que, já que o por quê é usado somente no final de frases interrogativas diretas ou indiretas.
d) O por que, além de ser usado em interrogativas diretas e indiretas, também é usado quando pode substitui a preposição pelo(a) que.
e) Deveria ser usado o por que. Motivo: frase interrogativa indireta.
A) ERRADO.O correto seria PORQUE, basta você substituir pela palavra "pois".
B) ERRADO. O correto seria POR QUE, basta você substituir por "por qual razão"
C) ERRADO. O correto seria POR QUE, basta você substituir por "por qual razão"
D) CORRETO. basta você substituir por "por qual"
E) ERRADO. O correto seria POR QUE, basta você substituir por "por qual razão"
Gostaria acrescentar uma regra que considero válida. O uso do POR QUÊ não é apenas em finais de frase. Há, também, a possibilidade de ele ser usado antes de pausa, a qual não necessariamente ocorrerá no final da frase. Nessa situação descrita de POR QUÊ antes de pausa, o seu significado equivalerá a MOTIVO ou RAZÃO PELA QUAL.
EX: Não conseguimos saber por quê, mas tentamos.
Gabarito D.
Por que - pode ser substituído pelo qual.
A) A imprensa condenou o político PORQUE este teria agido de forma antiética.
B) Já se sabe POR QUE a imprensa condenou o político.
C) POR QUE a imprensa condenou o político?
D) As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas. (CERTO)
E) É importante saber POR QUE a imprensa condenou o político.
a - porque
b-porque
c - por que
d - por que
e - por que
gab. letra:d
As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas.
(= pelo qual)
GRAFIA DO PORQUÊ
Há quatro maneiras de se
escrever o termo porquê:Porquê;Por quê;Por que;Porque.
Porquê:
É um substantivo, por isso
somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome
adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um,
dois, três, quatro). Ou seja, quando ele aparecer determinado por alguma coisa.Ninguém
entende o porquê de estudar Língua Portuguesa.
Este porquê é um
substantivo. Quantos porquês existem na
Língua Portuguesa? Existem quatro porquês.
Por quê:
Trata-se de uma preposição
somada a um substantivo. Sempre que a palavra “quê” estiver em final de frase,
deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes
dela. Ela fugiu e nem disse por quê.
Você está
rindo de quê?Você veio aqui para quê?
Por que:
Usa-se por que, quando
houver a união da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o
pronome relativo que. Para facilitar, você pode tentar substituí-lo por: por
qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. Por que você não
está estudando? = por qual razãoGostaria de saber por que você gosta
de Português. = por qual razãoAs razões por que luto são
justas. = pelas quais Português é
a matéria por que vivo. = pela qual
Porque:
Pode ser uma conjunção
subordinativa causal, conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa
explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação
ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que
(quando causal), pois (quando explicativa) ou a fim de que (quando final).
É uma
conjunção, porque liga duas orações. = poisNão saí de
casa, porque estava doente. = já que
Estudem, porque aprendam. = a fim de
que
a)porque = pois
b) por qual motivo = por que
c)por que
d) por que = pela qual correta
e)por que = por qual motivo
GABARITO D
RESUMO
PORQUE- Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ- substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ- seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
bons estudos
GABARITO: D
d) As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas.
1 - é usado no início de perguntas;
2 - quando após o "Porque", a palavra motivo e razão tiverem coerência.
3 - quando puder ser substituído pela palavra "pelo qual" e suas variações
Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.
Nas frases a seguir, todos os porquês estão corretamente empregados.
a) O uso do advérbio “sim”, neste contexto, reflete o nível coloquial da língua, pouco compatível com o registro formal, razão por que foi substituído pela expressão enfática “de fato”.
b) Apesar de a explicação dada nos parecer consistente, todos sabem por que ele recusou a proposta do empreiteiro.
c) Antes de este colegiado tomar a decisão sobre a melhor redação do texto, precisamos saber por que até o presente momento a certidão negativa de débito ainda não foi anexada aos autos.
d) Comunico que vou me retirar da sala se alguém insistir em perguntar por quê.
Comentários
Gabarito: Certo
a) "...razão pela qual foi..."
b)"...sabem por quemotivo ele..."
c) "...saber por quemotivo..."
d)"...em perguntar por quê razão."
a letra c nao achei que esta correta o porquê é explicativo caberia o pois no lugar dele
Porquê no final de frase é separado e com acento.
Gildon oliveira, a letra c trata-se de um pergunta indireta. Sendo assim é separado e sem acento.
a letra a o examinador tira totalmete o foco do porquê, deixando o candidato em duvida mas o porquê foi usado corretamente, pois, pode ser substituido por pelo qual.
Por que na última letra está correto? Completo a frase com por que motivo e fica com sentido, com isso deveria ser separado e sem acento. Não?
Viviane foi utilizado no final da frase, neste caso deve ser acentuado por se tratar de um monossílabo tônico.
GABARITO: CERTO
Com a ajuda do professor Diogo Arrais (Damásio), essa é a grande dica para os "Porquês":
POR QUE - Dica: "POR" ou "QUE" possuem 3 letras, assim como a palavra "WHY" do inglês, cujo sentido é o mesmo
Em outras palavras, empregamos esse quando temos DÚVIDA: Hã?? POR QUE é tão difícil? Não é!!
POR QUÊ - É o mesmo "POR QUE" de cima, igualzinho, mas no FINAL DA FRASE e acompanhado de um ponto.
Ainda não conseguiu entender? POR QUÊ? Mas você tem dúvidas POR QUÊ? pegou o jeito, né?
PORQUE - Dica: É empregado no mesmo sentido de "BECAUSE" do inglês
Empregamos quando EXPLICAMOS alguma coisa, entendeu? Use essa dica PORQUE ela vai te ajudar!
PORQUÊ - Esse é o verdadeiro PORQUÊ. É SUBSTANTIVO e vem sempre acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com significado de MOTIVO ou RAZÃO de algo.
O PORQUÊ de você não ter entendido até agora é PORQUE (sem acento, lembre do "Because": Explicação) precisava de uma ajudinha para entender esses PORQUÊS todos!
A dificuldade é para todos, espero ter ajudado! Bons estudos
As dicas de como usar o por que (por qual razão), junto ou separado ! * por quemotivo ou diabos seguidos imediatamente do termo sublinhado, aprendi vendo as aulas do Professor Fabrício Dutra - Língua Afiada no YOU TUBE.
Na luta.
Regra do uso do "porque", segundo o professor Marcelo Rosenthal:
1) Escrevemos PORQUE (junto e sem acento) quando for conjunção e puder ser substituído por: pois, visto que, uma vez que. Dará a ideia de resposta.
Ex.: “Fi-lo, porque qui-lo” (Jânio Quadros). (porque = pois)
Ele venceu porque lutou muito (porque = pois)
2) Escrevemos PORQUÊ (junto e com acento) quando for substantivo e, neste caso, poderá ser substituído por o
motivo, a razão...
Ex.: Não sei o porquê (motivo) de sua presença aqui.
Explicaram-me o porquê (a razão) de tudo isto ter acontecido.
E também usa porquê quando for uma conjunção em final de frase interrompida.
Ex.: Ele faltou, porquê...
Maria está triste, porquê...
3) Escrevemos POR QUE (separado e sem acento) em 3 hipóteses:
a) quando houver uma interrogativa direta
Ex.: Por que ele não veio?
Por que chove tanto no Rio de Janeiro?
b) quando houver uma interrogativa indireta (pergunta implícita), e, neste caso, o termo poderá ser substituído por POR QUE RAZÃO, POR QUE MOTIVO.
Ex.: Perguntei por que (por que razão) estava de castigo.
Não explicaram por que (por que motivo) esta tragédia ocorreu.
c) quando o que for pronome relativo e puder ser substituído por PELO (A) QUAL.
Ex.: Não conheço o caminho por que (pelo qual) vocês vieram.
As dificuldades por que (pelas quais) passei jamais serão esquecidas.
4) Escrevemos POR QUÊ (separado e com acento) quando estiver no fim de uma oração interrogativa direta ou indireta.
Ex.: Ele não veio por quê?
Ele não veio nem disse por quê."
JA PENSOU CAIR ASSIM NO INSS
GABARITO CERTO
RESUMO
PORQUE- Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ- substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ- seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.
A forma porque, junto e sem acento, equivale a porquanto, por causa de/que, pois, uma vez que. Essa forma representa, em geral, uma conjunção coordenativa explicativa depois de oração com verbo no imperativo, como no exemplo “A”, ou uma conjunção subordinativa causal, como no exemplo “B”.
Exemplo A:
Sugiro que faças atividades físicas na academia, porque assim você exercita o corpo e retarda as doenças da velhice.
Exemplo B:
Depois disso, num certo momento, ele disse que estava preocupado porque faz um trabalho voluntário com crianças carentes.
Comentários
Conjunçõessão vocábulos que relacionam duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. Quando não há dependência entre as orações, diz-se que as conjunções são coordenativas: relacionam termos ou orações de mesma função sintática. Quando há dependência, ou seja, quando uma determina ou completa o sentido da outra, diz-se que elas são subordinativas.
No caso específico da questão em estudo há:
- CONJUNÇÕES COORDENATIVAS do tipo EXPLICATIVAS:
Ligam duas orações, a segunda das quais justifica a ideia contida na primeira. São conjunções explicativas: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
Ex:Não solte balões, que podem causar incêndios. Dorme cá, pois quero mostrar-lhe as minhas fazendas.
- CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS do tipo CAUSAIS:
Introduzem orações que exprimem causa:porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, desde que, pois que, por isso que.
Ex:
O tambor soa porque é oco. Como as pernas trôpegas exigiam repouso, descia raro à cidade.
Vou repetir meu comentário pois é bastante conveniente aqui!
Com a ajuda do professor Diogo Arrais (Damásio), essa é a grande dica para os "Porquês":
POR QUE - Dica: "POR" ou "QUE" possuem 3 letras, assim como a palavra "WHY" do inglês, cujo sentido é o mesmo
Em outras palavras, empregamos esse quando temos DÚVIDA: Hã?? POR QUE é tão difícil? Não é!!
POR QUÊ - É o mesmo "POR QUE" de cima, igualzinho, mas no FINAL DA FRASE e acompanhado de um ponto.
Ainda não conseguiu entender? POR QUÊ? Mas você tem dúvidas POR QUÊ? pegou o jeito, né?
PORQUE - Dica: É empregado no mesmo sentido de "BECAUSE" do inglês
Empregamos quando EXPLICAMOS alguma coisa, entendeu? Use essa dica PORQUE ela vai te ajudar!
PORQUÊ - Esse é o verdadeiro PORQUÊ. É SUBSTANTIVO e vem sempre acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com significado de MOTIVO ou RAZÃO de algo.
O PORQUÊ de você não ter entendido até agora é PORQUE (sem acento, lembre do "Because": Explicação) precisava de uma ajudinha para entender esses PORQUÊS todos!
A dificuldade é para todos, espero ter ajudado! Bons estudos
Acredito que essa questão esteja errada.
- Em "A", a primeira oração apresenta verbo no SUBJUNTIVO ("que tu faças")
- Em "B", por serem independentes, as orações são coordenadas e o conector apresenta sentido explicativo.
As frases estão de fato corretas, em relação ao conceito citado pela questão eu desconheço.
Caros colegas, houve um equívoco e a questão foi anulada.
O enunciado está errado, por isso deve ter sido anulada a questão.
por causa de/queé coloquial;euma vez queé sempre causal ou condicional.
Analise o emprego dos porquês nas frases a seguir e assinale a alternativa que inclui todas as frases corretas.
I - Não interessa aqui saber por que meu amigo discordou da proposta, II - Cheguei cedo porque há poucos ingressos ainda disponíveis. III - Sei que o chefe anda muito intrigado, mas não sei dizer porquê. IV - O cliente explicou por que não concordou com a solução encontrada? V - O por quê de não estar conversando é por que quero estar concentrada.
Comentários
1- Não interessa aqui sabe por que( POR QUAL MOTIVO) meu amigo discordou da proposta. CORRETA.
2- cheguei cedo porque(pois) há poucos ingressos ainda disponíveis. porque( equivale a conjunção causal ou explicativa) CORRETA.
3- Sei que o chefe anda muito intrigado, mas não sei dizer porquê. ERRADA. antes de pontuação se usa (Por quê) terá o mesmo sentido de(Por qual razão) e (Por qual motivo)
4 - O cliente explicou por que não concordou com a solução encontrada?
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
5 - O por quê de não está conversando é por que quero estar concentrada.ERRADA.
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Por que
Quando for a junção da preposição por+pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por+pronome relativoque, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê? Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo) Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Complementando o excelente comentario da amiga AK:
Por que
Quando
for a junção da preposição por + conjunção integrante que, possuirá
o significado de “isto”.
Exemplo: Anseio
por que me digam a verdade.. (por isto)
Por que -> substui por: "por qual motivo"
Usado em frases afirmativas ou interrogativas.
Porque -> substitui por: "pois"
Frases afirmativas.
Porquê -> substitui por: "o motivo"
Valor de substantivo, é IMPRESCINDÍVEL que haja o ARTIGO O antes do PORQUÊ.
Ex: Quero saber O PORQUÊ da sua demora.
Por quê -> Não há substitição.
Final de frase ou sozinha
Ex: Você não disse a verdade, por quê?
Alcateia, cuidado pq nao eh imprescindível que haja o ARTIGO O, mas sim que haja um termo determinante. Esse termo determinante pode ser um artigo, um pronome, um numeral. Ex: Doisporquês ficaram sem resposta.
GABARITO B
PORQUE- Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ- substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ- seguido de pontuação.
POR QUE- por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.
o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.
Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.
A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.
O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.
(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)
“A internet, mesmo sendo plural, não tem POR QUE se tornar um monopólio.” (§ 10).
Na frase acima, o termo em destaque está corretamente grafado, com os elementos separados. Considerando-se que, de acordo com o contexto, o referido termo pode apresentar diferentes formas de grafia, pode-se afirmar que, das frases abaixo, a única correta é:
Comentários
Grafia correta:
a) PORQUE - sinônimo de já que, pois, visto que;
b)POR QUE - acrescenta-se motivo ou razão após o termo, subtendendo uma pergunta.
c)POR QUE - as palavras razão e motivo vem após o termo.
d) Gabarito - Substitui o" porquê" em questão por: pelas quais;
e)POR QUE.
Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);
Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;
Por quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.
Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.
A imprensa condenou o político por que este teria agido de forma antiética.
correção: A imprensa condenou o político PORQUE este teria agido de forma antiética. (POIS = CONJUNÇÃO)
Já se sabe porquê a imprensa condenou o político.
Correção: Já se sabe POR QUE a imprensa condenou o político. (O MOTIVO PELO QUAL)
Por quê a imprensa condenou o político?
Correção: POR QUE a imprensa ...? (INICIO DE FRASE INTERROGATIVA DIRETA)
As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas.
ALTERNATIVA CORRETA : As razões PELAS QUAIS a imprensa ....
É importante saber porque a imprensa condenou
correção: É importante saber POR QUE a imprensa condenou (O MOTIVO PELO QUAL)
Por que - para perguntas ou quando puder ser substituído por "pelas quais e derivados" ou quando posteriormente puder ser adicionada a palavra "motivo" . Ex: Não sei por que (motivo) ele não veio.
Porque - para respostas, explicações = pois
Porquê - tem SEMPRE que ser precedido de artigo. Ex: Não sei o por quê você chorou.
Por quê - deve anteceder um ponto. Ex: Vocês não fizeram o dever. Porquê?
Quanto ao sentido que queremos dar ao que dizemos/escrevemos, precisamos empregar adequadamente os porquês. Pensando nisso, assinale a única alternativa INCORRETA:
Comentários
A) INCORRETA - A direção a questionou por que ela não soube dizer por que não pôde comparecer. (por que motivo, razão)
B) CORRETA - porquê (substantivo - antecedido do artigo o); porque (conjunção)
C) CORRETA - por que (pelo qual); porque (conjunção)
D) CORRETA - Porque (por que motivo)
A direção a questionou porque ela não soube dizer/ por que não pôde comparecer
A direção a questionou pois ela não soube dizer por qual razao não pôde comparecer
Qualquer erro me mande uma mensagem
A) INCORRETA - porque (está certo, equivale a "pois" - conjunção de causa); porque (incorreto, deveria ser por que, pois equivale a "por qual motivo");
B) Correta - porquê (junto e com acento, pois é substantivado ocorrendo um determinante antes dele - artigo); porque (= pois);
C) Correta - Por que (= pelo qual); porque (= pois);
D) Correta - Porque (= pois). É mais facil de verificar se mudarmos a ordem da frase reescrevendo-a assim: "Continuamos nossa luta porque vale a pena investir no Brasil."
A justificativa da alternativa D do Leonardo Carriço está equivocada.
GABARITO A
PORQUE - Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
bons estudos
A ok
B- O porquê substantivo sempre vem com artigo definido.
I) nas orações interrogativas diretas e indiretas se usa "por que", separado e sem acento, como no exemplo: “Por que você demorou tanto? Quero saber por que meu dinheiro está valendo menos". II) Usa-se "por quê", separado e com acento, quando a expressão vier no final da frase ou sozinha, a exemplo de: "Ria, sem saber por quê? Brigou de novo. Por quê?". III) Usa-se "porque" quando a expressão for equivalente a pois, uma vez que, para que, como no exemplo: "não responda, porque ele está com a razão". IV) Quando a expressão for substantiva, situação em que o termo é sinônimo de motivo ou razão, usa-se "porquê", como no exemplo: "o diretor se negou a explicar o porquê de sua decisão".
De acordo com as opções acima, qual assertiva está CORRETA:
Comentários
Na alternativa "II" o último "Porquê?" está junto e com acento.
Para quem errasse, seria cabivel de recurso.
O item III diz que "porque" pode ser substituído por "para que". Eu considero incorreto, pois "para que" é conjunção subordinativa adverbial final, ou seja, expressa ideia de finalidade e não de causa ou explicação, como o porque.
Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.
Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.
De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)
O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver – Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título.
Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.
LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre,
7 de abril de 2012, p. 2.
Todas as pessoas caem do cavalo___________ isso faz parte de viver. Mas ____________ temos que cair do cavalo? Dizem que _________________ com isso nós aprendemos a viver.
Comentários
O 1º Porque é de explicação, o 2º pelo qual motivo, 3º explicação de novo.
Primeiro: Troca por Pois, visto que, uma vez que
Segundo: Início de pergunta
Terceiro: Causal, explicação
Todas as pessoas caem do cavalo (Porque) (pois) (justificativa) isso faz parte de viver. Mas por que (razão pela qual) temos que cair do cavalo? Dizem que (porque) (justificativa) com isso nós aprendemos a viver.
d-
porque -> resposta.
por que -> questao.
por quê -> questao no final de oração.
porquê -> "o porquê"
GABARITO D
RESUMO
PORQUE - Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
O texto a seguir é uma das muitas piadas que circulam pela Internet. Leia-o para responder a questão.
A filha entra no escritório do pai, com o marido a tiracolo, e indaga sem rodeios: — Papai, ______ você não coloca meu marido no lugar do seu sócio que acaba de falecer? E o pai responde de pronto: — Olhe, filha, ______ com o pessoal da funerária! Por mim, tudo bem...
Considerando-se a ortografia e a flexão verbal, os espaços devem ser preenchidos, respectivamente, com
Comentários
No caso do verbo conversar, eu fiquei em dúvida, mas como o pai empregou o verbo olhar como "olhe" e não "olha", eu coloquei "converse".
Por que = Nas perguntas ou quando estiverem presentes (mesmo que não explícitas) as palavras “razão” e “motivo”.
Converse = é o imperativo do verbo conversar (ordem do pai)
Alternativa E
bom estudo a todos
Trecho muito bom para distrair, marido no caixão e papai feliz!! rs.
Boa piada kkkk
boa !!!!!
Edit: Entendi, deve-se observar o "Olhe" em "olhe filha".
Por que não é a letra B?
O pai não está falando com a filha? Por que não seria "CONVERSA com ele?"
Afinal, "conversa tu"
Logo, o pai fala pra ela "Não sei filha, TU CONVERSA com ele"
Onde errei? rsrsrsr
que pai gente boa
papai , por que o senhor não me da um cargo com um salario bem agregado ?
o verbo converse esta no modo presente do subjuntivo, indicando possibilidade
o verbo converse esta no modo presente do subjuntivo, indicando possibilidade
Por que (separado e sem acento) - faz a pergunta e nunca vem no final.
Por quê (separado e com acento) - faz a pergunta e vem no final.
Porque (junto e sem acento) - responde a pergunta.
Porquê (junto e com acento) - vem sempre precedido de um artigo, um pronome, um adjetivo ou um numeral
O certo é CONVERSE porque ele começa a frase falando OLHE
OLHA TU
OLHE VOCÊ
Então tem que usar o converse você.
Se ele começasse a frase falando OLHA, teria que ser o conversa.
Parabéns! Você acertou!
GABARITO: E
O texto a seguir é uma das muitas piadas que circulam pela Internet.
Leia-o para responder a questão.
A filha entra no escritório do pai, com o marido a tiracolo, e
indaga sem rodeios:
— Papai, por que (razão ou motivo) você não coloca meu marido no lugar do
seu sócio que acaba de falecer?
E o pai responde de pronto:
— Olhe, filha, conversecom o pessoal da funerária! Por mim,
tudo bem...
Considerando-se a ortografia e a flexão verbal, os espaços devem ser preenchidos, respectivamente, com
E)por que ... converse[Gabarito]
OLHATU
OLHE VOCÊ
Hoje essa questão seria mais confusa ainda já que até as propagandas usam tudo em 2a pessoa: 'conversa com os consultores, aguarda um instante, espera um pouco"
Não há quem não tenha seus dias de lua cheia! Tudo correndo bem, saúde boa, família em paz, todos se entendendo e se amando. Se não há dinheiro sobrando, não há dinheiro faltando...
Também não há quem não tenha seus dias de lua minguante... A saúde meio emperrada; incompreensões e aborrecimentos em casa, no trabalho, entre amigos; desilusões, cansaço de viver...
Mas volta a lua crescente... Volta a esperança. Tudo continua, mais ou menos, na mesma. Talvez até pior. Mas, por dentro, há mais coragem, mais força!...
E o que nos vale é que variam, de pessoa para pessoa, os dias de fossa, os dias de esperança, os dias de alegria plena... Por que, então, não termos paciência uns com os outros e não nos ajudarmos mutuamente? Mas, em geral quem anda em lua minguante tem até raiva de quem anda em lua cheia. Parece um roubo. Acontece, também, que quem anda em lua cheia, em geral, não tem olhos, nem tempo, nem paciência para fcar ouvindo lamúrias da lua minguante...
Ah! Se conseguíssemos o ideal de manter permanentemente em nós o espírito da lua crescente, o espírito da esperança!
Há quem, em plena fase da lua cheia, ande triste. Há pessoas que, em lugar de aproveitar a felicidade que têm na mão, tornam-se incapazes de aproveitá-la, porque ficam o tempo todo pensando que a felicidade é passageira, vai acabar, já está acabando...
Em plena lua cheia, quando o desânimo chega, vamos expulsá-lo, pensando: É verdade. Nem sempre será lua cheia. Virá a lua minguante. Mas de minguante passará a crescente e, de novo a cheia.
Quando nos convenceremos de que é ingratidão deixar que a esperança se apague dentro de nós?!... Guardem o título de um livro de poemas, que vale como um programa de vida: FAZ ESCURO, MAS EU CANTO! Sim. No meio da maior escuridão, em pleno voo cego, sem enxergar um palmo diante dos olhos. Mesmo aí, mesmo assim, temos que manter viva a esperança. FAZ ESCURO, MAS EU CANTO!
Disponível em: < http://escritabrasil.blogspot.com.br/2007/11/texto-do-arcebispo-helder-cmara.html > Acesso em 17 julho de 2014.
Complete as frases a seguir usando porque, porquê, por que ou por quê.
____________ a felicidade é passageira? A lua não apareceu ontem ____________? A lua não apareceu ontem ____________ estava nublado. Ninguém sabe o ____________ de a felicidade ser passageira.
Assinale a sequência CORRETA.
Comentários
Sabendo a primeira nao tem como errar a questao
d) por que – por quê – porque – porquê.
LETRA D
POR QUE : usado diante de pergunta direta ou indireta - Por que a felicidade é passageira?
POR QUÊ: coloca no final da frase, tem o sentido de motivo, razão pela qual - A lua não apareceu ontem por quê?
PORQUE: tem sentido de causa, explicação - A lua não apareceu ontem porque estava nublado.
PORQUÊ: vem precedido de determinante, e equivale a motivo, razão - Ninguém sabe o porquê de a felicidade ser passageira.
"Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto – uivaram os lobos, e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir." LISPECTOR, C. Os desastres de Sofia. In "Felicidade Clandestina" Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
O termo destacado no fragmento do texto poderá ser substituido, sem que haja prejuízo de sentido, por
Comentários
d) porque.
Porque dado como resposta, junto e sem acento
Porque,como conjunção, qualquer que seja. Porque=pois.
Por que= POR QUAL RAZÃO/POR QUAL MOTIVO/PELO QUAL,PELOS QUAIS:
-você não vai ao cinema? (por qual razão)
-Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
- Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)
Por quê= POR QUAL RAZÃO/POR QUAL MOTIVO (ele vem antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação:
-Vocês não comeram tudo? Por quê?
-Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque=É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
-Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê=substantivado e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
-O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
-Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
GABARITO D
RESUMO
PORQUE - Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: – (1) __________ está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo? – Deixe-me, senhora. – Que a deixe? Que a deixe, (2) __________ ? (3) __________ lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. – Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. – Mas você é orgulhosa. – Decerto que sou. [...]
qual a alternativa preenche corretamente as lacunas do texto?
Comentários
Usa-se "Porque" quando der para trocar por "Pois";
Usa-se "Porquê" quando vir depois de um artigo;
Usa-se "Por que" quando for possível a troca por "Por qual razão/Por qual motivo";
Usa-se "Por quê" em final de frase ou sozinho.
Por que= POR QUAL RAZÃO/POR QUAL MOTIVO/PELO QUAL,PELOS QUAIS:
-você não vai ao cinema? (por qual razão)
-Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
- Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)
Por quê= POR QUAL RAZÃO/POR QUAL MOTIVO (ele vem antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação:
-Vocês não comeram tudo? Por quê?
-Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque=É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
-Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê=substantivado e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
-O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
-Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
GRIFOS-DAGRUTA
Por que é a letra E se os dois porquês estão no início de frases, mas de acordo com a alternativa eles estão diferentes?
Não entendi. Album ajuda? Pq nap é a Petra D?
Indique-a para o comentario, por favor!
por que separado é pergunta e nessa ultima ele está perguntando, e o porque ficou junto... Não entendi
Acho que o certo seria a letra D.
"Porque lhe digo que está com um ar insuportável?" está correto pois, na verdade, trata-se de uma resposta mas no formato de pergunta. Por ser uma resposta emprega-se o Porque junto e sem acento.
Gab= D .....
Sertão Brasil !
Pelo que entendi, o último 'porque', foi respondido com outra pergunta. Logo, ele usou o sentido e não a regra.
Usa-se "Porque" quando der para trocar por "Pois", ou para respostas.
"Vivemos hoje um terrorismo nutricional. As pessoas não sabem mais o que comer", diz Sophie Deram
Emagrecer sem dieta, sem cortar grupos alimentares e "celebrando a comida sem medo e sem culpa". Parece sonho, mas é o que defende a nutricionista. Para Sophie Deram, dietas só engordam a longo prazo
Sophie Deram não é uma nutricionista convencional. Para começar, ela é contra dietas. Para essa francesa e brasileira, doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, dietas restritivas só estressam o corpo e fazem o cérebro alterar o metabolismo e o apetite, fazendo você engordar ainda mais a longo prazo. Especialista em obesidade infantil e transtornos alimentares, Sophie, que também é chefe de cozinha, estuda neurociência e nutrigenômica - a ciência que mostra como os alimentos "conversam" com nossos genes. Ela defende uma forma libertadora de lidar com a comida: o "comer consciente", que permite ter saúde e peso estável tendo prazer à mesa e comendo de tudo - até mesmo doces e fast food!
A senhora é uma nutricionista contra dietas? Eu sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite, diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento. [...]
Então, qual a solução? Primeiro, não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só sobre a conseqüência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável, pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida - a menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis para a mulher.
O que é o "terrorismo nutricional" que a senhora afirma que vivemos? Hoje estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa estressante. E uma culpa.
[...]
Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável? Primeiro, se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo, mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald's com os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente, você vai comer menos dos outros. (http://gazetaonline.globo.com/)
Veja:
"E preciso entender porque você engordou.''
Sobre o uso da palavra "porque", no trecho acima, assinale a afirmação correta.
Comentários
Dica estratégica!
O “POR QUE” (separado e sem acento) também pode ser empregado nos seguintes contextos:
* Preposição + pronome interrogativo, equivalente a “por qual razão”.
Exemplo: Não sei por que insisto; só sei que serei aprovado. (= Não sei por qual razão insisto; só sei que serei aprovado.)
* Preposição + pronome relativo, equivalente a “pelo qual” (e flexões).
Exemplo: Passarei no concurso por que tanto luto. (= Passarei no concurso pelo qual tanto luto.)
Após as palavras denotativas “EIS” e “DAÍ”.
Exemplos: “Eis por que seremos aprovados.”
“Daí por que dizemos que seremos aprovados.”
Cuidado!
Se o “por que” estiver substantivado, deve-se empregar “porquê” (junto e com acento). Neste caso, será equivalente a motivo, razão. Exemplos: Eis o porquê de nossa aprovação.
Daí um porquê de seu sucesso: o estudo.
PROFESSOR FABIANO SALLES
Letra B
E preciso entender por que (motivo) você engordou.
Separado: Quando puder ser substituído por "por que razão" "pelo qual"
Junto nos demais casos e quando der para substituir por já que.
Acentuado: quando substantivado, quando bater em uma pontuação em final de oração.
Porque = pois, já que, visto que
Porquê = precedido de artigo indefinido (O porquê...)
Por que = motivo, razão, trocar pelo qual, pelas quais
Porquê = motivo, razão seguido de pontuação.
Usa-se POR QUE, que na frase pode ser substituído por POR QUAL MOTIVO.
Vamos lembrar POR QUE são duas palavras distintas, vai depender do contexto que ela estiver para identificar se é Preposição + Pron.Relativo, Preposição + Pron. Interrogativo ou Conjunção Integrante.
simplificando, substitua uma palavra pela outra e veja se faz sentido a oração.
por quê = motivo = qual (usado
com acento somente no final da oração)
por que = motivo (no começo ou
nomeio da oração)
porque = pois
abraços...
Escreve-se porque (junto, sem acento) quando é conjunção explicativa ou causal (equivalente de pois), ou ainda final (equivalente de para que).
"E preciso entender porque você engordou".
Nessa oração, não há ideia de explicação ou causa. Nesse caso, o uso adequando é o do "por que" (motivo).
Importante resolver a questão ELIMINANDO as alternativas que não fazem nenhum sentido com a frase.
Feito isso, chegaremos facilmente a resposta: "B" (por que)
GAB: B
Só fazer a troca...
"É preciso entender "porque" você engordou.''
"É preciso entender "por qual motivo/razão" você engordou.'
Letra B.
E preciso entender por que (motivo) você engordou.
GRAFIA DO PORQUÊ
Há quatro maneiras de se
escrever o termo porquê:Porquê;Por quê;Por que;Porque.
Porquê:
É um substantivo, por isso
somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome
adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um,
dois, três, quatro). Ou seja, quando ele aparecer determinado por alguma coisa.Ninguém
entende o porquê de estudar Língua Portuguesa.
Este porquê é um
substantivo. Quantos porquês existem na
Língua Portuguesa? Existem quatro porquês.
Por quê:
Trata-se de uma preposição
somada a um substantivo. Sempre que a palavra “quê” estiver em final de frase,
deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes
dela. Ela fugiu e nem disse por quê.
Você está
rindo de quê? Você veio aqui para quê?
Por que:
Usa-se por que, quando
houver a união da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o
pronome relativo que. Para facilitar, você pode tentar substituí-lo por: por
qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. Por que você não
está estudando? = por qual razão Gostaria de saber por que você gosta
de Português. = por qual razão As razões por que luto são
justas. = pelas quais Português é
a matéria por que vivo. = pela qual
Porque:
Pode ser uma conjunção
subordinativa causal, conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa
explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação
ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que
(quando causal), pois (quando explicativa) ou a fim de que (quando final).
É uma
conjunção, porque liga duas orações. = pois Não saí de
casa, porque estava doente. = já que
Estudem, porque aprendam. = a fim de
que
pergunta subentendida
COMPLICADINHA HEIM ERREI FUI NA C
Pessoal, muitos estão confundindo o uso dos porquês...
POR QUE - ideia de finalidade / "para que", "o motivo pelo qual", "pela qual" e suas flexões. Pode ser usado no inicio de frases interrogativas como no meio de frases.
POR QUÊ - Acompanhado de pontuação - podendo ser no meio ou no final de frases.
PORQUE - Conjunção explicativa - "pois", "uma vez que", "visto que".
PORQUÊ - Substituível por "motivo","razão","causa" ou sendo o substantivo acompanhado de artigo ou numeral.
Portanto, o correto:
É PRECISO ENTENDER O MOTIVO PELA QUAL VOCÊ ENGORDOU!
GABARITO LETRA B.
Dica nice: Porque/porquê: usa pra responder
Por que/por quê: usa pra perguntar
Porque: pois
Porquê: substantivo "o motivo"
Por que: Inicio de frase, ou meio "pelo qual"
Por quê: final de frase, antes de ponto "Por quê?"
b) O uso foi incorreto; o adequado seria usar "por que".
"E preciso entender por que você engordou.''
Uso do Por que
Equivalente: pelo qual, por que motivo, por que razão, por qual, Por (pedido por um nome) + que (conjunção integrante).
Exemplos:
Esse é o motivo por que o demiti. (pelo qual).
Não sei por que você fez isso. (por que motivo).
Por que você fez isso? (por que razão).
Estou ansioso, por que ela chegue. (ansioso por alguma coisa).
Nos anos 70, Bob Marley quis convencer o mundo de que a maconha era boa. E 40 anos depois, a Jamaica, ilha que o viu nascer e da qual é o máximo ícone, caminha em direção à _________________ da erva, ao permitir sua posse e consumo em pequenas quantidades. Após anos de intenso debate, possuir e consumir maconha na Jamaica não será mais crime em quantidades inferiores a duas onças (56,7 gramas) a partir de setembro de 2014, quando se espera que o Parlamento Nacional dê sinal verde ao Projeto de Lei aprovado pelo Conselho de Ministros em junho desse ano. “É uma planta. É boa para tudo. _________ as pessoas do governo que se fazem passar por gente boa nos dizem que não devemos fumar erva?”, disse na década de 70 o “rei do reggae”, como consta no documentário “Bob Marley: Rebel Music” (PBS, 2000). http://g1.globo.com/mundo/... - adaptado
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
Comentários
Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. O verbo discriminar se refere ao ato de estabelecer diferenças, de distinguir e diferenciar. Refere-se também ao ato de separar, segregar e marginalizar, tendo por base essas mesmas diferenças. Pode significar ainda o ato de especificar listando, relacionando, descrevendo, precisando. É muito utilizado para referir discriminações raciais, religiosas, sociais,... O verbo descriminar se refere ao ato de inocentar alguém ou alguma coisa, tirando sua culpa ou crime, ou seja, se refere ao ato de descriminalizar, absolver, isentar, inocentar.
o uso do por que separado e sem acento é usado para pergunta.
Por quê separado e acentuado usado seguido de pontuação
Porque junto usado para justificar
Porquê junto e acentuado da ideia de motivo, razão e é seguido de preposição
Pra pegar um distraído, na letra D, descriminaliSação.
Quem responde com pressa, se passa de coisas assim.
O por que é utilizado em perguntas interrogativas diretas e indiretas( Quando pudermos substituir por (por qual ou por qual motivo) e quando se tratar de preposição +pronome relativo (substituiremos por pelo qual).
Em relação a preconceito de cor, raça, sexo, religião e etc., use sempre discriminação, com “i”, é só lembrar de distinguir, que também é grafado com “i”. Pois quem distingue, separa, faz seleção, ou seja, discrimina.
Agora, descriminar tem ligação com meio jurídico e quer dizer inocentar, absolver alguém de um crime. Lembre-se que “des” tem sentido de negação e que “criminar” vem de crime, ou seja, é o “não crime”.
Fonte: http://www.brasilescola.com
Uso do Por que:
POR QUE - é a sequência de uma preposição "por" e um pronome interrogativo "que".
Equivale a "Por qual razão"; "Por qual motivo"; "Pelo qual".
POR QUÊ - Final de frase, imediatamente antes de um ponto "final, de interrogação, de exclamação".
PORQUE - é uma conjunção, que costuma ser utilizada em respostas, para explicação ou causa.
Equivale a "Pois, já que, uma vez que, com"
PORQUÊ - Representa um substantivo, normalmente surge aconpanhada de palavra determinante "artigo"
Significa "causa, razão, motivo"
Discriminar (do latim "discriminare") significa distinguir, separar, diferenciar, segregar. Segregação racial =discriminação racial.
Descriminar (des + criminar – verbo sinónimo de incriminar) significa tirar a culpa a outrem, declarar inocente, absolver.
Você sabe com quem está falando? Tem certeza? Então veja:
Em Manaus, um livreiro soube que eu estava na cidade e fez questão de que eu fosse conhecer a casa. Com mil rapapés,rebocou-me até o fundo da livraria, onde me esperava um enfarpelado* grupo de senhores e senhoras, e, solenizado, apresentou: “Temos a honra de acolher entre nós o grande Nelson Werneck Sodré!". Agradeci a homenagem, a rigor póstuma, pois fazia anos que o crítico e historiador marxista - remoto parente com quem jamais troquei palavra - estava morto. Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos. O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa: correu ao computador e, num alegrão desproporcional ao achado, anunciou que tinha livros meus. Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares. Graças ao finado homem de letras & armas, esgotei em Manaus.
* enfarpelado = muito bem vestido; emperiquitado.
(WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre. Arquipélago, 2011, p. 131)
Estão inteiramente corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:
Comentários
Gab. B
Porquê = fundamento, motivo.
O motivo da confusão não chegou a ser discutido...
Para se tirar a dúvida se é mau ou mal é simples, basta testar o antônimo:
Antônimo de mal ==> bem
Antônimo de mau==> bom
Já o PORQUÊ, é junto e com acento porque está substantivado e é precedido pelo artigo "O".
Detalhe para a alternative C: Em vez de... o correto seria usar: Ao invés de...
Vlws
a) Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. ( mal )
b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista. - ( CORRETA - porquê é um substantivo )c) Em vez de demonstrar mal humor, por que fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação. ( mau. Também tem erro no porque, deve ser junto. substituir por "pois" ) d) O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista. ( mal) e) O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo. ( mal )
Caro Thiago, acho que o" por que" deveria ser junto, pois é uma conjunção causal e pode ser trocada por VISTO QUE.
B) O porquê [O motivo] / o bem foi contornado [o mal foi contornado]
C) bom humor [mau humor]
D) se deu bem [se deu mal]
E) O bem já estava feito [O mal já estava feito]
Mau: é adjetivo e quase todas as suas utilizações têm, de fato, a idéia oposta de "bom".
Ex: Mau humor -> Bom humor.
- Mal: pode pertencer à classe dos substantivos ou advérbios.
Quando for substantivo, dará nome a uma enfermidade, vício - seja do corpo ou de caráter.
Ex: O mal da humanidade é a preguiça.
Quando for advérbio, conterá ideia de modo ou tempo [assim que, no instante que...].
Ex: Mal chegamos e a festa havia terminado. (idéia de tempo)
Esse foi mal nas provas. (Modo)
Bons estudos! ;)
LEAO
MAL-BEM
MAU-BOM
Creio que o 'por que' da alternativa A esteja errada também. Pois o por que (separado e sem acento) é usado em frases interrogativas (direta e indireta) em substituição a expressão pelo qual e suas variações.
EX: Por que ele chorou; digam-me por que ele chorou.
OBS: me corrijam se estiver errado.
a) Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. (mal)
Nesse caso, deve ser empregado "mal" antônimo de "bem".
b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.CERTO!
c) Em vez de demonstrar mal humor, por que fora to- mado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.(mau)
Deve ser empregado "mau" antônimo de "bom". (mau/bom humor)
d) O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista.(mal)
O emprego correto seria "mal" antônimo de "bem". (...se deu mal/bem)
e) O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo.(mal)
GABARITO "B"
MAU É um adjetivo; usado como contrário de bom. Exemplos: - Eduardo é um mau garoto. - Ela está sempre de mau humor.
MAL
Pode ser: - advérbio de modo: usado como contrário de bem. -
substantivo: com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia. -
conjunção temporal: com o sentido de quando. Exemplos: - Ele dirige muito mal. (adv) - Ela cantava mal. (adv.) - Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.) - Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.) - Seu mal não tem cura. (subst.) - Deve-se evitar o mal. (subst.)
a) Um mau[mal] entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que[porque] o cronista salvou a situação.
b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.
c) Em vez de demonstrar mal[mau] humor, por que[porque] fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.
d) O livreiro se deu mau[mal] em sua homenagem porquê[porque] não apurou corretamente a identidade do cronista.
e) O mau[mal] já estava feito, e só não prosperou por que[porque] o cronista soube como contorná-lo.
Acho que isso, se tiver algum erro, me desculpem, podem fazer a correção.
Isso tem sempre me ajudado bastante em questões semelhantes: 1. Substituir MAL por BEM e MAU por BOM. 2. Substituir: a) POR QUE por POR QUAL RAZÃO, sendo a partícula "que" um pronome interrogativo, ou POR QUE por PELO QUAL, sendo a partícula "que" um pronome relativo. b) PORQUE por JÁ QUE, UMA VEZ QUE ou COMO. c) PORQUÊ por MOTIVO, RAZÃO, FUNDAMENTO (normalmente antecedido de artigo definido). d) POR QUÊ não precisa substituir, já que seu emprego só se dá em final de frase, antes de um ponto (final, de exclamação ou interrogação). Em todos os casos, se, com a substituição, não houver prejuízo para o sentido frasal, o emprego está correto
LETRA B.
a) Um MAL entendido ocasionou um mico que só não foi maior PORQUE o cronista salvou a situação. ( Porque Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa.) ERRADO
b) O
porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado
pela iniciativa do cronista. (Porquê Quando é substantivado e substitui “motivo” ou “razão”) CERTO
c) Em vez de demonstrar MAU humor, PORQUE fora tomado
por outra pessoa, o cronista salvou a situação. ERRADO
A forma correta de escrita das palavras é mau humor.
As palavras mau-humor, mal humor e mal-humor estão erradas.MAU HUMOR X BOM HUMOR ;;;;;;;;;, PORQUE- Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa.
d) O livreiro se deu MAL em sua homenagem PORQUE não apurou corretamente a identidade do cronista. ERRADO
MAL X BEM
PORQUE - Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa.
Para memorizar é só substituir as palavras: mau: bom/ mal: bem
Mal entendido - Substantivo
Mal-entendido - Adjetivo composto
Atenção para essa regra excepcional, quando o "mal" formar um adjetivo composto e a segunda palavra começar com h ou vogal, levará hífen.
ex.: Um mal entendido ocasionou ... / Houve um mal-entendido.
a)mal (substantivo) b)ok c)mau (contrário de bom)/ porque (pois) d)mal (contrário de bem) / porque (pois) e)mal (substantivo) / porque (pois)
O item b também está errado devido ao emprego da expressão "Em vez de". No contexto, o correto seria a utilização da expressão "Ao invés de", que denota o sentido de "ao contrário de".
Rafaela Teixeira,
não existe a expressão "em vez de" na alternativa "b", somente na "c"
MAU É um adjetivo; usado como contrário de bom. Exemplos:
- Eduardo é um mau garoto.
- Ela está sempre de mau humor.
MAL Pode ser: - advérbio de modo: usado como contrário de bem. - substantivo: com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia. - conjunção temporal: com o sentido de quando. Exemplos:
- Ele dirige muito mal. (adv)
- Ela cantava mal. (adv.)
- Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.)
- Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.)
- Seu mal não tem cura. (subst.)
- Deve-se evitar o mal. (subst.)
Há quatro maneiras de se escrever o porquê: porquê, porque, por que e por quê. Vejamo-las:
Porquê
É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, três, quatro)
Ex.
• Ninguém entende o porquê de tanta confusão.
• Este porquê é um substantivo.
• Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?
• Existem quatro porquês.
Por quê
Sempre que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela.
Ex.
• Ela não me ligou e nem disse por quê.
• Você está rindo de quê?
• Você veio aqui para quê?
Por que
Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí- lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.
Ex.
• Por que não me disse a verdade? = por qual razão
• Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão
• As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais
• Ester é a mulher por que vivo. = pela qual
Porque
É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, pois ou a fim de que.
Ex.
• Não saí de casa, porque estava doente. = já que
• É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois
a)Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação.PORQUE = POIS
b)O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.
c)Em vez de demonstrar mal humor, por que fora to- mado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.MAU = BOM
d)O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista.MAL = BEM
e)O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo. MAL= BEM ,PORQUE = POIS
rapidinho:
MAL: oposto de BEM
MAU: oposto de BOM
PORQUE: igual a POIS
POR QUE: igual a O MOTIVO PELO QUAL
POR QUÊ: perto de pontuação
PORQUÊ: tem um palavra anterior que o faz ser um substantivo.
A- porque
C- mau, porque
D- mal, porque
E- porque
erros, avise-me
GABARITO ''B''
a)
Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. MAL, PORQUE
b)
O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.
c)
Em vez de demonstrar mal humor, por que fora to- mado por outra pessoa, o cronista salvou a situação. MAU, PORQUE
d)
O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista. MAL, PORQUE
e)
O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo. MAL, PORQUE
A título de esclarecimento:
O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.
A vírgula após "discutido" foi empregada (facultativa) porque a segunda oração possui sujeito diferente, se fosse o mesmo sujeito a vírgula não poderia ser utilizada.
TODOS MENOS A ALTERNATIVA, CORRETA,LETRA B, PODEM SER SUBSTITUIDOS POR "POIS"
e) O mau (MAL) já estava feito, e só não prosperou por que (PORQUE) o cronista soube como contorná-lo.
O amor romântico não vive só nas telas de cinema. A publicidade também prega o resgate do romantismo. A atmosfera da ________ com vinho, namorados se beijando na chuva e até mesmo a paquera por telefone ditam o comportamento neo-romântico e ajudam a vender produtos. De acordo com o diretor de marketing da agência de propagando DPZ, a publicidade ________ o conceito de romantismo ___ modernidade. Para que uma idéia seja aceita pelo público, é necessário que a situação seja pertinente ao seu estilo de vida. Machado explica que, se a mídia ignorar esse aspecto, vai facilmente despencar para o brega. “Impossível conceber, por exemplo, um comercial onde duas pessoas, de poder aquisitivo alto e residentes em uma metrópole, ficam em casa escrevendo cartas de amor." Na sua opinião, a dose exata de romantismo é aquela que melhor corresponde à modernidade: de forma objetiva, sem cenários idealizados.
(Karin Dauch - O Estado de São Paulo)
Assinalar a alternativa em que o porquê foi usado INCORRETAMENTE:
Comentários
a) Estava obeso, razão por que (pela qual)deveria mudar seus hábitos alimentares.
b) Porque (Pois, motivo) estava além do peso, resolveu selecionar os alimentos.
c) Não se sabe por que (por qual razão) as pessoas não investem na própria saúde.
d) Ninguém sabe o porquê (substantivado, ou seja: com artigo, fica junto e com acento) de tanto desleixo com a saúde.
Estava obeso, razão porque deveria mudar seus hábitos alimentares. ( POR QUE _ Separado _+)
O ICQ, programa de mensagens instantâneas que foi o mais popular do País no fim dos anos 90, está se reinventando para entrar na briga dos aplicativos de mensagem para smartphones. Com novo design, o ICQ quer usar seu velho charme para disputar espaço com WhatsApp, Viber, KakaoTalk, Line e WeChat, os líderes atuais de mercado. Para isso, o grupo Mail.Ru, responsável pelo ICQ, divulgou ontem o lançamento de uma série de novos recursos tanto para a versão na web quanto para seu aplicativo para dispositivos móveis, que equiparam o ICQ aos sistemas mais usados. Além de permitir o acesso ao app a partir do número de telefone, sem a necessidade de cadastro para obter um código de acesso, o app do ICQ agora suporta o envio de vídeos e conversas em grupo, recurso que ajudou a popularizar o rival Whats App Também é possível realizar chamadas de voz gratuitas e compartilhar arquivos ou a localização. O usuário também poderá enviar mensagens a quem não usa o aplicativo, via SMS, gratuitamente. Já na nova versão para desktop será possível fazer chamadas de vídeo e ligações para telefones fixos ou celulares comprando créditos do ICQ, como nos sistemas Skype e Viber. No País, o curso da ligação por minuto varia de 0,03 euro a 0,09 euro. O novo aplicativo para dispositivos móveis do ICQ tem versões para os sistemas iOS (iPhone, iPad e iPod), Android, Windows Mobile e para aparelhos Blackberry. O ICQ é uma sigla que se refere à expressão americana "I Seek You" ("Eu procuro você") e foi criado em 1996 pela startup israelense Mirabilis. Em 1998, no auge do seu sucesso, o ICQ foi comprado pela America Online (AOL) por US$ 400 milhões, mas caiu em desuso no Brasil no início dos anos 2000, quando perdeu espaço para o MSN Messenger, da Microsoft – descontinuado no ano passado e integrado ao Skype. A empresa russa Mail.Ru – que na época se chamava Digital Sky Technologies Limited – comprou o ICQ por US$ 187 milhões em 2010. Após a aquisição, o programa de mensagens ganhou nova versão para dispositivos móveis, que chegou ao Brasil em 2012. Na época, a empresa apostou na integração com Twitter, Facebook, YouTube e Flickr. Segundo a consultoria Flurry Analytics, o uso de apps de mensagens cresceu 203% no ano passado e triplica a cada ano. Esse crescimento já teve impacto no lucro das operadoras, que perderam renda com o SMS. Disponível em: http://www.odiario.com/economia/noticia
Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna desta frase: “O Line é um aplicativo de bate- papo que pode ser considerado como um concorrente direto do WhatsApp, isso _______________ sua principal função é justamente trocar mensagens via internet, mas, fazendo uso do número de celular dos usuários para identificá-los" (Disponível em: http://windowsphonebrasil.com.br).
Comentários
Por que - início de pergunta direta e meio de oração (motivo pelo qual) - "pelo qual"; - ex: Por que você não veio?
Por quê - perto de pontuação (, . ; ? !) - a razão pelo qual / o motivo pelo qual; - ex: Não sei por quê, ontem, ninguém apareceu.
Porque - justificativa - "pois", "já que"; - ex: Eles não vieram porque estavam doentes.
Porquê - substantivado (artigos, numerais, adjetivos e pronomes); - ex: O porquê da discussão não foi declarado.
Isaías 41:13 - "Porque Eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas, Eu te ajudarei." Força, foco e fé!!
Comentários do professor QC.
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
b) porque
Uso do Porque
Quando se classifica ou como conjunção, ou como palavra denotativa de realce.
Exemplos:
Venha, porque fazemos questão de sua presença. (conjunção).
Porque não se iludam: o povo não é bobo. (realce).
Assinale a alternativa em que a grafia da expressão em destaque está correta:
Comentários
acertiva correta E
a) por que
b)porquê
c)por quê
d)porque
e) correta
POR QUE
A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":
POR QUÊ
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.
PORQUE
A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.
PORQUÊ
A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).
Correta E
Em relação à alternativa D "Eis o motivo porquê se deve dormir bem."
O correto seria POR QUE, que pode ser trocado por PELO QUAL.
O "por que" (separado e sem acento) pode ser 2 substituições:
por que = subentende-se "por qual razão", "por qual motivo"
ou
por que = "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", pelas quais"
A) Por quê (POR QUE = POR QUAL MOTIVO/ RAZÃO) se deve dormir bem?
B) A maioria das pessoas não sabe porque (POR QUE = POR QUAL MOTIVO/ RAZÃO)se deve dormir bem.
C) Uma boa noite de sono equilibra o humor e as emoções. Você sabe porque (POR QUÊ? -> USADO EM FINAL DE FRASE, ANTES DE INTERRUPÇÃO POR PONTUAÇÃO OU DE FORMA ISOLADA)?
D) Dirigir sem dormir é potencialmente mais perigoso que dirigir alcoolizado. Eis o motivo porquê(POR QUE = PELO QUAL ) se deve dormir bem.
E) Deve-se dormir bem porque (PORQUE "tudo junto" É CONJUNÇÃO CAUSAL OU EXPLICATIVA, SUBSTITUIDO POR POIS, VISTO QUE...) boas horas de sono ajudam a manter o peso adequado e evitar doenças crônicas.
GABARITO: E
Fonte; Prof.Fernando Pestana
Por WESLEY TELES:
>>PORQUE – junto e sem acento
Emprega-se como conjunção, geralmente causal ou explicativa. Neste caso pode ser substituído pela conjunção pois. É a resposta da pergunta. Observe:
Saí cedo, porque tinha um sério compromisso.
Gabarito = E
simplificando....... troque a palavra e veja se faz sentido a oração:
por quê = motivo = qual (usado
com acento somente no final da oração)
por que = motivo (no começo ou
nomeio da oração)
porque = pois
(nunca desista se seus sonhos)
complementando o que nossa amiga Isis ponderou...O PORQUÊ é usado sempre com uma palavra determinante( artigo, pronome...)
SEMPRE QUE TIVER TRISTE E CANSADO...LEMBRE DOS 3 F( Foco, Fé e Força)
Por que = pelo qual, por qual
Porque = pois, uma vez que
Por quê = final de frase
Porquê = motivo
GRAFIA DO PORQUÊ
Há quatro maneiras de se
escrever o termo porquê:Porquê;Por quê;Por que;Porque.
Porquê:
É um substantivo, por isso
somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome
adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um,
dois, três, quatro). Ou seja, quando ele aparecer determinado por alguma coisa.Ninguém
entende o porquê de estudar Língua Portuguesa.
Este porquê é um
substantivo. Quantos porquês existem na
Língua Portuguesa? Existem quatro porquês.
Por quê:
Trata-se de uma preposição
somada a um substantivo. Sempre que a palavra “quê” estiver em final de frase,
deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes
dela. Ela fugiu e nem disse por quê.
Você está
rindo de quê? Você veio aqui para quê?
Por que:
Usa-se por que, quando
houver a união da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o
pronome relativo que. Para facilitar, você pode tentar substituí-lo por: por
qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. Por que você não
está estudando? = por qual razão Gostaria de saber por que você gosta
de Português. = por qual razão As razões por que luto são
justas. = pelas quais Português é
a matéria por que vivo. = pela qual
Porque:
Pode ser uma conjunção
subordinativa causal, conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa
explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação
ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que
(quando causal), pois (quando explicativa) ou a fim de que (quando final).
É uma
conjunção, porque liga duas orações. = pois Não saí de
casa, porque estava doente. = já que
Complete as frases a seguir, usando CORRETAMENTE as formas por que, por quê, porque e porquê.
I. A inflação só está na casa dos 6% __________ o Governo segurou os preços dos combustíveis. II. Confira como e _______ o poder de compra dos trabalhadores está sendo reduzido e quais os impactos disso para o crescimento da economia brasileira. III. Os capixabas estão sendo menos afetados pela inflação, __________ o aumento do salário médio no Espírito Santo no ano passado foi muito acima da inflação. IV. Queria saber o _________do retorno da inflação. V. A inflação está aumentando assustadoramente __________?
A sequência que responde CORRETAMENTE, de cima para baixo, ao uso das formas por que, por quê, porque e porquê é
Comentários
Porque - empregado para indicar causa ou explicação; Por que - utilizado para expressar dúvida, é empregado em frases interrogativas diretas ou indiretas; Porquê - refere-se ao motivo pelo qual um determinado fato ocorre; Por quê - utilizado como indicativo de dúvida.
poqu^e- substantivo
Por qu^e- usado em fim de frase
Por que - adverbio interrogativo ; = pelo qual
Porque - conjunção explicativa , causal ou final
Porque - empregado para indicar causa ou explicação; (conjunção explicativa)
Por que - utilizado para expressar dúvida, é empregado em frases interrogativas diretas ou indiretas; (Pronome Relativo)
Porquê - refere-se ao motivo pelo qual um determinado fato ocorre; (substantivo)
Por quê - utilizado como indicativo de dúvida. (finalizador)
Porque - explicação, pode substituir por pois;
Porquê - substantivo, geralmente vem com um artigo;
Por que - substitui por o motivo pelo qual, por qual razão;
Por quê - final de pontuação.
GABARITO: LETRA A
Usamos POR QUE (separado e sem acento circunflexo) nos seguintes casos:
a) Nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das frases) e quando equivale à "razão", "motivo" e "causa". Por exemplo:
Por que você não varreu o chão?
Por que você brigou com seu amigo?
E as meninas, por que não vieram conosco?
b) Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo:
Os caminhos por que percorri foram muitos. (= Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.)
As atrocidades por que foi submetido tornaram ele em um homem rude. (= As atrocidades pelas quais foi submetido tornaram ele um homem rude.)
Usamos POR QUÊ (separado e com acento circunflexo) no final de frases que tenham apenas um ponto (final, interrogativo, exclamativo,...) depois dele. Por exemplo:
Levantaste só agora por quê?
Eles não sabem por quê.
Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!
Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo:
Não sei o porquê de sua atitude tão grosseira.
O porquê da discussão não foi esclarecido até agora.
Contaram a ela o porquê de sua demissão.
Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa:
Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
Ele não foi _____ festa _______ estava chateado?
Comentários
Resposta Letra a.
Ele não foi à festa porque estava chateado
Ele não foi ao aniversário... Logo, usa-se crase
Usa-se porque, pois tem a idéia de explicação. Pode ser substituído pela conjunção pois.
Sim, mas e o acento interrogativo no fim da frase?
TEMOS UMA DICA BEM SIMPLES:
1 - SE VOU A E VOLTO DAA CRASE EU TENHO QUE USAR = À
2 - SE VOUA E VOLTO DE CRASE PARA QUÊ? = A
ESQUEMA:
A + DA = À
A + DE = A
SUCESSO!
Fiquei com a mesma dúvida que você, Vannir Sousa. :(
O sinal interrogativo no final da frase deu sentido de uma pergunta indireta. Logo o certo seria ''por que''. fiquei confuso.
pode ser pelo motivo que (porque) introduz a causa, e este mesmo (porque) pode ser substutuído por (pois).
A interrogação faz a gente confundir mesmo. Mas aprendi com a seguinte dica:
Sempre que for possível responder com "sim" ou "não", será PORQUE junto e pode ser substituído por "pois", já q tem sentido de explicação.
GAB: A
.
ESSA INTERROGAÇÃO NO FINAL É PARA INDUÇÃO AO ERRO.POIS SE VOCÊ ANALISAR
TODA VEZ QUE VIER UM PORQUÊ JUNTO E SEM ACENTO É SÓ TENTAR SUBSTITUIR POR POIS,JÁ QUE, UMA VEZ QUE
SINONIMO DE EXPLICACAO NAO TEM COMO ERRAR .
vamos indicar para comentário
Esqueça as regras de Crase!
A FESTA estava bonita.
Se não encaixar nesta frase é por que não cabe o acento.
GABARITO: "A"
Por quê: antes de pontuação no final de frase.
Porquê: substantivo, acompanhado por artigo, pronome ou numeral
Porque: troca por POIS.
Por que: quando nenhuma das opções acima se encaixarem.
Não tem erro.
Q469972 – GABARITO A
“Ele não foi _____ festa _______ estava chateado?”
a) à - porque.
CERTO! a (preposição) + a (artigo) = à
Porque (junto sem acento) – resposta, explicação
EXEMPLO: Maria dormiu cedo, porque estava cansada.
Sempre que for possível responder com "sim" ou "não", será PORQUE junto e pode ser substituído por "pois", já q tem sentido de explicação.
Ele não foi à festa porque estava chateado ?
A oração contém um erro de português que leva o candidato ao erro.
Oração subordinada adverbial causal.
Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…
Mais alguém caiu no golpe da interrogação ???
ele não foi
quem não foi, não foi A algum lugar
ele não foi
quem não foi, não foi A algum lugar
pessoal alguém pode mim ajudar? porque eu sempre achei que a INTERROGAÇÃO (?) fosse para mostrar que se trata de uma pergunta . sendo assim, como esse PORQUE na questão é junto?
segunda CORRETA: TODAS essas palavras podem também não ser acentuadas. Historia (passado do verbo historiar); transito (passado do verbo transitar); duvida (passado do verbo duvidar); policia (passado do verbo policiar); ate (do verbo atar).
terceira CORRETA: Ambas as frases estão corretas. A primeira a pessoa pede para chamar o doutor Antonio Carlos; na segunda ela pede para alguém chamado Antonio Carlos chamar o doutor (que nesse caso não tem nome).
quarta CORRETA: Separado e sem acento. Quando for a junção da preposição "por" + pronome interrogativo indefinido "que", possuirá o significado de "por qual razão" ou "por qual motivo".
Ótima resposta Patrícia.
E complementando, o "obedeciam" também está com a separação de sílabas incorreta, faltando a marcação em "o-be"
UMA PEQUENA OBSERVAÇÃO, A PALAVRA OBEDECIAM ESTÁ COM A SEPARAÇÃO SILÁBICA INCORRETA, VEJAMOS:
PREFIXOS MONISSILÁBICOS TERMINADOS EM CONSOANTES: AB, OB, EX, BIS, TRANS, SUB, SOB, SE SEGUIDOS DE VOGAL, HAVERÁ FORMAÇÃO DE SÍLABA (O PREFIXO É "DESFEITO"), SE SEGUIDO DE CONSOANTE NÃO.
NO CASO: OBEDECIAM = O-BE-DE-CI-AM (O-BE-DE-CER).
EX: BISAVÔ E BISNETO
BI-SA-VÔ E BIS-NE-TO
b-
A 1° opção esta errada porque nao pode haver 2 consoantes plosivas na mesma silaba consecutivamente como em he-li-có-pte-ro. Isso deixa somente as opções 'a' & 'b'. Porque elas divergem somente na 3° opção, observamos que esta correto porque é possível entender tambem que no 2° exemplo ha vocativo ao usar vírgula antes de nome proprio.
O mundo é dividido em nações, que é o nome que tem os países como o Brasil, o Japão, etc., mas não Rio de Janeiro, Cuiabá, Pernambuco, que isso não é nação, é cidade. Quase nunca a gente percebe que o mundo é dividido em nações porque aqui no Brasil só tem brasileiro e a gente fica pensando que o mundo é como o Brasil, mas em copas do mundo a gente percebe. Cada nação insiste em falar uma língua diferente. Não sei por que todo mundo não fala português, que é tão fácil que até criança pequena fala, sem precisar estudar, como precisa com todas as outras línguas. Na Suíça e na Bélgica eles falam muitas línguas, além do suíço e do bélgico. Na hora do hino, cada jogador canta numa língua e fica parecendo com a hora do recreio, quando todo mundo grita e ninguém entende, mas eles estão acostumados. Também no jogo cada um fala com o outro numa língua, e isso é uma maneira de confundir o outro time, que não sabe o que eles estão combinando.
Cada nação tem uma camisa diferente, para a gente saber de que nação a pessoa é, e isso não só os jogadores mas também as pessoas que vão assistir e até as pessoas nas ruas, no ônibus, no avião ou no metrô. A melhor é a de um país chamado Croácia, onde vivem os croatas, que são pessoas que gostam muito de jogar xadrez, por isso a camisa deles é como um tabuleiro de xadrez, como os quadradinhos branco e vermelho. Quando o jogo está chato, os jogadores param de jogar futebol, tiram a camisa, estendem ela no chão e jogam xadrez. O público de lá gosta muito mais, e canta e torce muito mais. A camisa da França é azul e os jogadores são chamados de “azuis”, mas na verdade só a camisa é azul, eles são brancos ou pretos, como todo mundo.
As nações têm bandeiras e hinos. Acho a bandeira do Brasil a mais bonita de todas, fora algumas, e muito bem feita para o futebol: tem o verde dos gramados, o amarelo da taça que o campeão vai ganhar e a bola. No meio tem uma faixa que quando o Brasil é campeão fica escrito campeão”, e quando não é fca escrito uma bobagem qualquer. Nunca vi tanta bandeira como agora. Algumas são sem graça, como as que têm só duas cores e uma cruz no meio. Outras são interessantes, principalmente para nós, meninas, como as que têm estrelinhas e outros desenhos. A da Costa Rica tem naviozinhos de um lado e do outro de uma terra com vulcões. Mostra como o país é fninho e como é difícil viver nele, todo mundo muito apertado, quase sem poder respirar, e ainda com medo de vulcão. A mais engraçada é a da Argentina, que tem um solzinho com olho, nariz e boca. É uma bandeira amiga das crianças. Meu pai não gosta que eu torça para a Argentina, mas eu torço, por causa do solzinho, e não falo para ele.
Antes do jogo tem os hinos e a televisão vai traduzindo o que eles estão cantando. Aí eu tenho medo. O da França diz para os filhos da pátria formarem batalhões e atacarem os inimigos. Deve ser terrível viver na França. Lá tem inimigos que querem estrangular as crianças, diz o hino deles. Os franceses cantam essas coisas como se não fosse nada demais, mas eu nunca vou querer ir lá na França. Esses países são muito inseguros. Nos Estados Unidos o hino explica que tem foguetes e bombas voando. Como os jogadores podem ser bonzinhos depois de cantar essas coisas? Teve um que mordeu um outro. Acho que foi pouco, coisas muito piores podiam acontecer. Podia acontecer de morrerem, por exemplo.Tem muito hino que fala de morrer. O da Itália pede que todos estejam prontos para morrer, porque a Itália chamou. Como é que pode chamar os outros para morrer? O do Uruguai pede para escolher a pátria ou o túmulo. O nosso do Brasil, que eu prefro, entre outros, porque não dá para entender as palavras, e por isso não ameaça ninguém, mesmo assim tem um pedaço que diz que a gente não teme a própria morte. A Fifa não devia deixar eles cantarem essas coisas. É um risco no fim do jogo o campo ficar cheio de mortos. Faz bem o jogador da França que não canta o hino deles, ainda mais um hino daqueles. Os nossos cantaram sempre, todos, e choraram muito. Não sei porque. Quem chorou mais, eu acho, foi o Thiago Silva. Aqui em casa até meu pai chorou. Eu não choro. Tenho mais o que fazer.
Toledo, R.P., Veja, 09/07/2014 (texto adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo destacado está grafado incorretamente, segundo a norma culta.
Comentários
Escreve-se separado e com acento: por quê. Preposição por + pronome interrogativo que no final das interrogativas. Ex: saíste por quê?
1.Porque : conjunção explicativa ou causal (equivale a pois)
2.Porquê: substantivo. Equivale a motivo. Aceita determinantes.Aceita plural
3. Por que usado no início e meio ( usado em perguntas diretas ou indiretas) (equivale a pela qual)
4. por quê usado no final da frase
d- por quê ?
Poderia ser:
Por quê ou O Porquê
a) “Não sei porque todo mundo não fala português [...]”. Preposição + pronome interrogativo. Porqual motivo / porqual razão.
b) “O da Itália pede que todos estejam prontos para morrer, porque a Itália chamou.” (Pois, já que...) conjunção explicativa
c) “O nosso do Brasil, que eu prefiro, entre outros, porque não dá para entender as palavras [...]”. (Pois, já que...) conjunção explicativa.
d) “Os nossos cantaram sempre, todos, e choraram muito. Não sei porque.” (O motivo / a razão) substantivo. Gabarito.
Quando o adolescente sai escondido para uma festa ou responde a uma pergunta inocente dos pais com uma explosão emocional, a culpa não é só dos hormônios. Descobertas científicas recente provam que não apenas o corpo, mas também a mente passa por grandes mudanças na adolescência. Do sexo sem preservativo à imprudência na direção, os adolescentes assume comportamentos irresponsáveis em parte porque as estruturas mentais que inibem resposta intempestivas ainda não se consolidaram. As alterações mais importantes por que passa o cérebro nos últimos anos da adolescência têm lugar no córtex pré-frontal, área que é responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções. "Antes dessas mudanças, o adolescente nem sempre está pronto para processar todas as informações que precisa considerar quando toma uma decisão", explica o neurologista americano Paul Thompson, do Laboratório de Neuromapeamento da Universidade da Califórnia. Thompson faz parte de uma equipe de cientistas que vem mapeando o cérebro de cerca de 1 000 adolescentes com técnicas avançadas de tomografia. As descobertas são surpreendentes, especialmente se considerarmos que até há alguns anos era consenso científico que o cérebro completava seu crescimento na infância e não se alterava mais. Hoje se sabe que várias estruturas cerebrais seguem evoluindo durante a adolescência, embora nem todas cresçam. A idade em que essas mudanças se processam varia. O cérebro das meninas desenvolve-se cerca de dois anos mais cedo, mas homens e mulheres costumam emparelhar lá pelos 20 anos. De forma geral, no início da adolescência ainda está em processo uma mudança que começa entre 7 e 11 anos. É quando crescem certas regiões cerebrais ligadas à linguagem, como a área de Broca, uma pequena estrutura dentro do córtex pré-frontal. O processo costuma chegar ao fim antes dos 15 anos. No período de desenvolvimento, notam-se grandes progressos no uso da escrita – é a idade ideal para aprender novas línguas. A mudança maior começa pelos 18 anos e pode avançar até os 25. quando o córtex pré-frontal amadurece, consolidando o senso de responsabilidade que falta a tanto adolescentes. "O córtex funciona como o presidente de uma grande empresa, centralizando as decisões. É por isso que às vezes o cérebro adolescente parece uma empresa sem presidente", brinca Thompson. A ciência ainda não entendeu completamente essas alterações. O detalhe misterioso é que nem sempre o desenvolvimento cerebral se dá por crescimento, como acontece com todos os outros órgãos de nosso corpo. Na verdade, muitas sinapses – ligações entre os neurônios – são simplesmente cortadas durante a adolescência. Supõe-se que esse processo obedeça a uma certa economia de conexões: aquelas sinapses que não são usadas simplesmente se perdem. Quem toca um instrumento musical desde a infância vai desenvolver certas conexões neurais que se perderão em quem nunca chegou perto de uma partitura. De qualquer modo, a notícia de que o cérebro adolescente ainda não está "pronto" é alentadora. "Isso significa que temos mais tempo de aprendizado do que antes pensávamos", diz Thompson.
Em relação ao uso do porquê, no fragmento: “As alterações mais importantes por que passa o cérebro nos últimos anos da adolescência...”, sua grafia se deu por conta de:
Comentários
Letra A
Pronome Relativo
A forma "por que" pode ser a combinação da preposição "por" + o pronome relativo "que", equivalendo a "pelo qual" (e variações).
Ex: O motivo por que (pelo qual) você fez isso não é mais surpresa para ninguém.
Ao trocarmos o por que pelo" a qual" ou "as quais" se permanecer o sentido é pronome relativo.
Correta, A
“As alterações mais importantes por que passa o cérebro nos últimos anos da adolescência...
As alterações mais importantes PELAS QUAIS passa o cérebro nos últimos anos da adolescência...
Os termos grifados exercem a função de pronome relativo, os quais retomam um termo anterior.
Seu nome era Eremita. Tinha dezenove anos. Rosto confiante, algumas espinhas. Onde estava a sua beleza? Havia beleza nesse corpo que não era feio nem bonito, nesse rosto onde uma doçura ansiosa de doçuras maiores era o sinal da vida. Beleza, não sei. Possivelmente não havia, se bem que os traços indecisos atraíssem como água atrai. Havia, sim, substância viva, unhas, carnes, dentes, mistura de resistências e fraquezas, constituindo vaga presença que se concretizava porém imediatamente numa cabeça interrogativa e já prestimosa, mal se pronunciava um nome: Eremita. Os olhos castanhos eram intraduzíveis, sem correspondência com o conjunto do rosto. Tão independentes como se fossem plantados na carne de um braço, e de lá nos olhassem – abertos, úmidos. Ela toda era de uma doçura próxima a lágrimas. Às vezes respondia com má-criação de criada mesmo. Desde pequena fora assim, explicou. Sem que isso viesse de seu caráter. Pois não havia no seu espírito nenhum endurecimento, nenhuma lei perceptível. “Eu tive medo", dizia com naturalidade. “Me deu uma fome", dizia, e era sempre incontestável o que dizia, não se sabe por quê. “Ele me respeita muito", dizia do noivo e, apesar da expressão emprestada e convencional, a pessoa que ouvia entrava num mundo delicado de bichos e aves, onde todos se respeitam. “Eu tenho vergonha", dizia, e sorria enredada nas próprias sombras.Se a fome era de pão – que ela comia depressa como se pudessem tirá- lo – o medo era de trovoadas, a vergonha era de falar. Ela era gentil, honesta. “Deus me livre, não é?", dizia ausente. Porque tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. Uma tristeza mais antiga que o seu espírito. Os olhos paravam vazios; diria mesmo um pouco ásperos. A pessoa que estivesse a seu lado sofria e nada podia fazer. Só esperar. Pois ela estava entregue a alguma coisa, a misteriosa infante. Ninguém ousaria tocá-la nesse momento. Esperava-se um pouco grave, de coração apertado, velando-a. Nada se poderia fazer por ela senão desejar que o perigo passasse. Até que num movimento sem pressa, quase um suspiro, ela acordava como um cabrito recém nascido se ergue sobre suas pernas. Voltara de seu repouso na tristeza. Voltava, não se pode dizer mais rica, porém mais garantida depois de ter bebido em não se sabe que fonte. O que se sabe é que a fonte devia ser antiga e pura. Sim, havia profundeza nela. Mas ninguém encontraria nada se descesse nas suas profundezas – senão a própria profundeza, como na escuridão se acha a escuridão. É possível que, se alguém prosseguisse mais, encontrasse, depois de andar léguas nas trevas, um indício de caminho, guiado talvez por um bater de asas, por algum rastro de bicho. E – de repente – a floresta. Ah, então devia ser esse o seu mistério: ela descobrira um atalho para a floresta. Decerto nas suas ausências era para lá que ia. Regressando com os olhos cheios de brandura e ignorância, olhos completos. Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo. Assim era Eremita. Que se subisse à tona com tudo o que encontrara na floresta seria queimada em
fogueira. Mas o que vira – em que raízes mordera, com que espinhos sangrara, em que águas banhara os pés, que escuridão de ouro fora a luz que a envolvera – tudo isso ela não contava porque ignorava: fora percebido num só olhar, rápido demais para não ser senão um mistério. Assim, quando emergia, era uma criada. A quem chamavam constantemente da escuridão de seu atalho para funções menores, para lavar roupa, enxugar o chão, servir a uns e outros. Mas serviria mesmo? Pois se alguém prestasse atenção veria que ela lavava roupa – ao sol; que enxugava o chão – molhado pela chuva; que estendia lençóis – ao vento. Ela se arranjava para servir muito mais remotamente, e a outros deuses. Sempre com a inteireza de espírito que trouxera da floresta. Sem um pensamento: apenas corpo se movimentando calmo, rosto pleno de uma suave esperança que ninguém dá e ninguém tira. A única marca do perigo por que passara era o seu modo fugitivo de comer pão. No resto era serena. Mesmo quando tirava o dinheiro que a patroa esquecera sobre a mesa, mesmo quando levava para o noivo em embrulho discreto alguns gêneros da despensa. A roubar de leve ela também aprendera nas suas florestas.
(Lispector, Clarisse. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, pág. 117/119)
Observe as orações: I. Por quê você demorou tanto? II. Eu não sei o porquê de tudo isso. III. A rua porque passei estava toda enfeitada. Há ERRO na grafia da(s) oração(ões):
Comentários
Por quê - Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”
Porquê - É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”.
Porque - É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
O USO DOS PORQUÊS.
JUNTOS
- Porquê= Motivo/Razão (pode ter artigo precedente)
- Porque = É um substantivo = Explicativa (pois,uma vez que, para que).
SEPARADOS
- Por que= Por qual razão/motivo.
- Por quê = Final defrase.
I.Por quê você demorou tanto? Errado!O correto seria sem o acento - Por que você demorou tanto? O por que (separado e sem acento) utiliza-se em perguntas diretas ou indiretas, longe de sinais de pontuação.
II. Eu não sei o porquê de tudo isso. Certo! Exerce função de substantivo e vem acompanhado pelo artigo (o), poderia vir acompanhado também por um pronome. Pode ser substituído por razão, motivo...
III. A rua porque passei estava toda enfeitada. Errado!O correto seria separado e sem o acento - A rua por que passei estava toda enfeitada. Basta substituir o por que por pela qual... nesse caso, teremos uma preposição (por) + pronome relativo (qual).
Corrigindo...
I. Por quevocê demorou tanto? II. Eu não sei o porquê de tudo isso. III. A rua por que passei estava toda enfeitada.
I. Por quê você demorou tanto? ERRADA >> Por que você demorou tanto ? ( POR QUE : COMEÇO DE FRASE. POR QUÊ , FIM DE FRASE) II. Eu não sei o porquê de tudo isso. CERTA >> O PORQUÊ ( SUBSTÂNTIVO - TEM O ANRTIDO ' O ' ) III. A rua porque passei estava toda enfeitada. ERRADA >> A rua por que passei estava toda enfeitada ( A RUA PELA QUAL ( POR QUE ) PASSEI . ---- PORQUE É UMA CONJUNÇÃO, NA DÚVIDA, TROQUE POR POIS ) .
Sobre o tema “O jogo no Brasil”, uma leitora do jornal O Globo escreveu o seguinte: “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil. Todos os países que têm o jogo reconhecido, além de arrecadarem uma fortuna em impostos, dão emprego a muita gente. Quem quer jogar, o faz livremente pela Internet e nos bingos ilegais, onde quem arrecada é o contraventor. Os mais abastados deixam dólares lá fora, que poderiam ajudar a educação e saúde, aqui dentro”.
Na frase “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil”, o termo sublinhado tem a grafia em dois termos exatamente pelo mesmo motivo que em
Comentários
Qual foi a logica utilizada para a resposta C ???
"Não entendo opor que não se legaliza o jogo no Brasil"
"Descocheço opor queda legalização do jogo ser um problema"
O por que significa motivo.
c) por (preposição) + que (pronome relativo) = por que, nesta situação equivale a "pelo qual" (e suas variações):
“Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil” (motivo)
“Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.” (motivo)
Por que / Por quê (preposição + pronome interrogativo). Usado em frases interrogativas diretas e indiretas. Ex.: "Por que não veio?" "Ela não veio por quê?" (que no final da frase recebe acento circunflexo).
Por que (preposição + pronome relativo) equivale a "pelo qual" (e suas variações), motivo. Ex.: “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil”.
Porque (conjunção). Equivale a "pois", explicação. Ex.: "Eu não fui à escola porque estava doente".
Porquê (substantivo). Sempre vem acompanhado de uma palavra que o carateriza (artigo, pronome ou numeral). "O porquê". Ex.: "Qual o porquê de sua revolta?".
A troca de POR QUE por MOTIVO tem que ser feita com alterações: Não entendo o motivo de não ser legalizada...., C) Desconheço o motivo da legalização do jogo ser proibida. Nas letras A, D e E, pode-se trocar por pelo qual e pela qual.
porquê = substantivo na oração, normalmente antecedido de artigo. "Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)"
porque = tem sentido de pois na oração. "Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)"
por quê = quando vier antecedido por ponto final, interrogativo, exclamação. "Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro."
por que = substitua por: por qual/por que motivo. Se der certo, ficará separado. "Por que você não vai ao cinema"
Nesta questão pelo o que eu entendi todos os usos do" por que" estão corretos, o examinador quer saber em qual dessas opções foi empregado o "por que" , pelo mesmo motivo da frase que ele deu....por isso , a correta é a letra C ....tanto no enunciado , como na letra C , o" por que", está sendo usado em substituição a motivo pelo qual! Eu pensei desta forma para resolver a questão.
Sinceramente não entendi... pois na "Alternativa A" se encaixaria perfeitamente!
"A legalização do jogo é o motivo POR QUAL luta a leitora"
Bom, galera. Segundo a professora Maria Augusta o uso do POR QUE (separado e sem acento) tem dois usos:
1. quando da para subtender as palavras MOTIVO ou RAZÃO após o termo.
Ex: Não entendi por que (por que motivo, por que razão) ele não gostou da peça.
2. quando ele pode ser substituído por: PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS E PELAS QUAIS.
Ex: O motivo por que (PELO QUAL) se desentenderam foi banal.
Vamos a questão!
“Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil” ( NÃO ENTENDO POR QUAL RAZÃO/ POR QUAL MOTIVO NÃO SE LEGALIZA O JOGO NO BRASIL). Então a banca que a alternativa que utiliza o porquê pelo mesmo motivo. Vamos as alternativas.
a) “A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora.” ( A legalização do jogo é o motivo pelo qual luta a leitora) NÃO.b) “Por que razão não se legaliza o jogo?”( Pela qual razão não se legaliza o jogo) NÃO.c)“Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.”( Desconheço por que motivo/ por que razão a legalização do jogo é proibida) SIMMMMMMMMMMMMMM.d)“Esse é o caminho por que ele veio.”( Esse é o caminho pelo qual ele veio) NÃO.e)“O projeto por que me empenho é de grande utilidade.”( o projeto pelo qual me empenho é de grande utilidade)NÃO. Temos que prestar atenção, pois a banca cobrou os dois modos que o por que (separado e sem acento) foi utilizado, nesse caso o GABARITO DA QUESTÃO É A LETRA C.
Entendi o porquê da C está certa, mas por que a B está errada? por ser pronome interrogativo?
Eu aprendi da seguinte forma:
"Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil”
É uma pergunta indireta, é como se a pessoa falasse assim: Não entendo...Por que (motivo) não se legaliza o jogo no Brasil? Viram? é uma pergunta mais suave e delicada.
Alternativa C é a correta, note que ela também é uma pergunta indireta com uma leve reflexão do que se quer perguntar, por isso que o "por que" dela está empregado com o mesmo motivo da frase a ser seguida.
“Desconheço... Por que (motivo) a legalização do jogo é proibida?
Apesar da alternativa B também ser uma pergunta, notem que ela é direta, não tem aquela freadinha como se estivesse fazendo uma reflexão, ela vai direta ao ponto . “Por que razão não se legaliza o jogo?”
Letra C.
Não entendo por que (motivo) não se legaliza o jogo no Brasil.
Desconheço por que (motivo) a legalização do jogo é proibida.
Se tem motivo, separa.
Se tem motivo, antes de pontuação, separa e coloca acento circunflexo.
Não entendo por que (motivo) não se legaliza o jogo no BrasilALTERNATIVAS:a)
A legalização do jogo é o motivo por que (pelo qual) luta a leitora.
b)
Por que (por qual) razão não se legaliza o jogo?
c)
Desconheço por que (motivo) a legalização do jogo é proibida.
d)
Esse é o caminho por que (pelo qual) ele veio.
e)
O projeto por que (pelo qual) me empenho é de grande utilidade.
a) "A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora."
Nessa questão temos "o motivo" possui determinante logo o por que separado.
a) Por que = Pela qual
b) Por que = por qual
c) Por que = por qual razão
d) Por que = pelo qual
e) Por que = pelo qual
modelo : por qual razão
Quem conhece a musiquniha dos porquês?
Leiam o comentário da Sandra Silva
até agora é o que explica melhor.
(minha opinião)
Resposta: Letra C.
"Por que" (separado e sem acento) é utilizado em duas situações:
a) Quando pudermos subentender as palavras MOTIVO ou RAZÃO e após o termo percebe-se uma pergunta implícita.
Essa foi a situação da frase do enunciado. Vejam:
“Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil.”
Percebam agora a pergunta implícita: "Por que não se legaliza o jogo no Brasil?"
Logo, a resposta deveria ser uma frase que se encaixasse na mesma situação, por isso a letra C. Vejam:
" Desconheço por que a legalização do jogo é proibida."
Observem a pergunta implícita: "Por que a legalização do jogo é proibida?"
A outra situação é:
b) Quando pudermos substituí-lo por PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS ou PELAS QUAIS.
Notem que nesta o sentido da frase é de explicação.
Força para lutar e fé para vencer!
GRAFIA DO PORQUÊ
Há quatro maneiras de se
escrever o termo porquê:Porquê;Por quê;Por que;Porque.
Porquê:
É um substantivo, por isso
somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome
adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um,
dois, três, quatro). Ou seja, quando ele aparecer determinado por alguma coisa.Ninguém
entende o porquê de estudar Língua Portuguesa.
Este porquê é um
substantivo. Quantos porquês existem na
Língua Portuguesa? Existem quatro porquês.
Por quê:
Trata-se de uma preposição
somada a um substantivo. Sempre que a palavra “quê” estiver em final de frase,
deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes
dela. Ela fugiu e nem disse por quê.
Você está
rindo de quê?Você veio aqui para quê?
Por que:
Usa-se por que, quando
houver a união da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o
pronome relativo que. Para facilitar, você pode tentar substituí-lo por: por
qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. Por que você não
está estudando? = por qual razãoGostaria de saber por que você gosta
de Português. = por qual razãoAs razões por que luto são
justas. = pelas quais Português é
a matéria por que vivo. = pela qual
Porque:
Pode ser uma conjunção
subordinativa causal, conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa
explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação
ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que
(quando causal), pois (quando explicativa) ou a fim de que (quando final).
É uma
conjunção, porque liga duas orações. = poisNão saí de
casa, porque estava doente. = já que
Estudem, porque aprendam. = a fim de
que
PRA MATAR A QUESTÃO:
No enunciado, a primeira ocorrência do POR QUE é uma pergunta INDIRETA.
É DIFERENTE você dizer:
1) Cara, POR QUE ele não foi à festa ? (pergunta direta).
2) Cara, não sei POR QUE ele não foi à festa (pergunta indireta).
Perceberam a sutileza?
As únicas que poderiam surgir dúvidas seriam as letras B e C. Mas na letra B há uma pergunta DIRETA.
OUTRO PONTO:
Se fôssemos aplicar outra técnica para identificar a resposta, por exemplo, colocar POR QUE (MOTIVO), ainda a letra C seria a resposta, vejam:
C) “Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.” (desconheço por que MOTIVO).
B) “Por que razão não se legaliza o jogo?” (Por que MOTIVO) razão???!!!!
A BANCA foi tão esperta nessa questão que pôs a palavra RAZÃO na frente do "por que" da letra B, pois a redação ficaria sem sentido. Isso para os candidatos não alegarem que também caberia a resposta, embora não fosse pergunta indireta.
GABA .C
Bem simples
as letras A, D e E usaram esse "por que" pelo fato de ele poder ser substituído por "pelo qual" e seus variantes.
a letra B trouxe a a palavra "razão" expressa na frase.
Só a letra C trouxe a palavra "razão" subentendida, assim como o fez a frase do enunciado.
Não entendo por que (motivo/razão) não se legaliza o jogo no Brasil c) Desconheço por que (motivo/razão) a legalização do jogo é proibida
Por que do enunciado = Interrogativa indireta (Correto)
A) Porque - ideia de explicação
B) Por que - Interrogativa direta (Esta sendo empregado corretamente) mas não é a mesma regra.
C) Por que - Interrogativa indireta (GABARITO)
D) Por que - Equivalente a expressão ''pelo qual'' (Esta sendo empregado corretamente) mas não é a mesma regra.
E) Porque - Equivalente a expressão ''pelo qual'' (Esta sendo empregado corretamente) mas não é a mesma regra.
interrogativa indireta, diferente de por que razão não se legaliza o jogo? q no caso é direta.
eu resolvi a questão da mesma forma que a Lediane. deu certinho. haha. FGV é bem difícil...dá um super ânimo quando acertamos as questões.
Depois que aprende não tem por onde correr kkkk, Até por cima da FGV, podemos passar!
As alternativas "a" e "b" já trazem a palavra razão e motivo. A frase do enunciado possui esse termo implícito. Então a outra, terá que ser igual. As alternativas "d" e "e", você entende melhor, se substituir por "por qual".
Vitória na guerra!
Pergunta indireita.
Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil - Não entendo por qual motivo/razão não se legaliza o jogo no Brasil”
d) Esse é o caminho por que ele veio - Esse é o caminho pelo qual ele veio
Preposição+pronome relativo (efeito explicação)
e)“O projeto por que me empenho é de grande utilidade - O projeto pelo qual me empenho é de grande utilidade
Preposição+pronome relativo (efeito explicação)
GABARITO: C
A frase do pedido da questão apresenta a expressão interrogativa indireta “por que”. Veja que podemos transformar a frase interrogativa indireta em direta. Além disso, podemos subentender a palavra “motivo” ou “razão” após tal expressão. Compare:
Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil.” Por que não se legaliza o jogo no Brasil?
Não entendo por que (motivo) não se legaliza o jogo no Brasil.” Por que (motivo) não se legaliza o jogo no Brasil?
Na alternativa (A), a expressão “por que” pode ser substituída por “pelo qual”. Assim, há um pronome relativo. Compare:
“A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora.”
“A legalização do jogo é o motivo pelo qual luta a leitora.”
Na alternativa (B), a expressão “por que” é interrogativa direta, pois apresenta o ponto de interrogação e podemos perceber a palavra “razão”. Veja:
Por que razão não se legaliza o jogo?
A alternativa (C) é a correta, pois apresenta a expressão interrogativa indireta. Assim como fizemos na expressão do pedido da questão, para comprovar, também podemos transformar a frase numa interrogativa direta e subentender a palavra “motivo” ou “razão” em seguida. Compare:
Por que a legalização do jogo é proibida?
Desconheço por que (motivo) a legalização do jogo é proibida.
Na alternativa (D), a expressão “por que” pode ser substituída por “pelo qual”. Assim, há um pronome relativo. Compare:
Esse é o caminho por que ele veio.
Esse é o caminho pelo qual ele veio.
Na alternativa (E), a expressão “por que” pode ser substituída por “pelo qual”. Assim, há um pronome relativo. Compare:
O projeto por que me empenho é de grande utilidade.
O projeto pelo qual me empenho é de grande utilidade.
Prof. Décio Terror
GABARITO - C
A questão parece difícil, mas basta usar o velho truque de trocar palavras / expressões. Nessa questão, usando-se a expressão por que motivo, percebe-se claramente a alteração de sentido, à exceção da letra C. Vejam:
a) “A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora.”
“A legalização do jogo é o motivo por que motivo luta a leitora.” > não faz sentido
b) “Por que razão não se legaliza o jogo?”
“Por que motivo razão não se legaliza o jogo?” > não faz sentido
c) “Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.”
“Desconheço por que motivo a legalização do jogo é proibida.” > faz sentido
d) “Esse é o caminho por que ele veio.”
“Esse é o caminho por que motivo ele veio.” > não faz sentido
e) “O projeto por que me empenho é de grande utilidade.”
“O projeto por que motivo me empenho é de grande utilidade.” > não faz sentido
Abraço! HAIL!
Usa-se por que:
a) Nas orações interrogativas diretas e indiretas.
Ex: Por que você não me ligou?
Quero saber por que meu dinheiro está valendo menos.
b) Sempre que estiverem expressas ou subtendidas as palavras motivo, razão.
Ex: Não sei por que ele se ofendeu.
Eis por que não lhe escrevi antes.
c) Em títulos, manchetes.
Ex: Por que os exercícios físicos funcionam.
d) Quando a expressão puder ser substituída por: para que, pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
Ex: A estrada por que (pela qual) passei está em péssimo estado.
O motivo por que (pelo qual) desisti é totalmente pessoal.
Usa-se por quê:
Quando a expressão aparecer em final de frase ou sozinha.
Ex: Chorava ou ria sem saber por quê.
Atrasaram de novo? Por quê?
Usa-se porque:
Quando a expressão equivaler a pois, uma vez que, para que (conhecido como porque da resposta).
Ex: Não responda, porque ele tem razão.
Não resolveram ficar porque está muito tarde.
Usa-se porquê:
Quando a expressão for substantivada, situação em que é sinônimo de motivo, razão (determinada por um artigo).
Ex: o diretor negou-se a explicar o porquê de sua decisão.
Você deve saber o porquê da reação dela.
“Por que” separado equivale a “por qual motivo” numa interrogativa indireta; ou pode equivaler a por (preposição) + que (pronome relativo, substituível por “pelo qual”). Vamos ver qual é cada caso.
(A) “A legalização do jogo é o motivo pelo qual luta a leitora.”
(B) “por qual razão não se legaliza o jogo?”
(C) “Desconheço por que (motivo) a legalização do jogo é proibida.”
Aqui temos uma interrogativa indireta. Essa é a única alternativa em que se pode subentender a palavra “motivo”. Veja que a banca só trocou “não entendo” por “desconheço” e manteve a mesma estrutura.
(D) “Esse é o caminho pelo qual ele veio.”
(E) “O projeto pelo qual me empenho é de grande utilidade.”
Fonte: Estratégia Concursos.
Gabarito letra C.
POR (preposição) QUE (pronome realtivo) = PELOS QUAIS POR QUAIS
VIDE Q841867 Q831992 Q424574 Q452366
1- PORQUE → Conjunção →CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL
- CAUSAL: POIS ideia de causa
Faltei pois = porque estava doente.
Ela foi elogiada porque chegou cedo
Cheguei agora porque estava chovendo
- EXPLICATIVA: JÁ QUE, uma vez que SIC ( POR causa de que )
Chegou cedo, porque temos muito trabalho
- FINAL: PARA QUE
Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.
Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)
...........................
2- PORQUÊ→ SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral
SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ
.........................
3- POR QUE→ Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)
3.1 - Por (preposição) Que (PRONOME INTERROGATIVO)
Interrogativa INDIRETA: POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO
Desejo saber POR QUE não veio.
Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava
Interrogativa Direta: Por que faltou à reunião ?
3.2- Por (preposição) QUE (PRONOME RELATIVO)
POR QUE = PELOS QUAIS POR QUAIS
O problema por que passei será superado
Conheço o caminho POR QUE = PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes
4- POR QUÊ→ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.
Ex. Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...
Simples e direto: na questão, a FGV pediu o "por que" sendo utilizado como uma locução advberbial de causa. Basta trocar: "por qual motivo"
Quando "por que" for pronome indefinido, troca-se por "por qual" . Pronome relativo "pelo qual"
Cuidado! Em alguns casos, o "por que" não vai poder ser alterado. Isso vai ocorrer quando ele estiver desempenhando a função da preposição "por" exigida pelo verbo + a conjunção que integrante.
Exemplo: Eu sempre ansieipor que você me explicasse o motivo.
Enunciado: “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil” -> verbo + por que
A) “A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora.” -> substantido + por que
b) “Por que razão não se legaliza o jogo?” -> por que
c) “Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.” - verbo + por que (gabarito)
d) “Esse é o caminho por que ele veio.” -> substantivo + por que
e) “O projeto por que me empenho é de grande utilidade.” -> substantivo + por que
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
Alexandre Soares é top demais!
"Não entendo por que (por que motivo) não se legaliza o jogo no Brasil”
a) A legalização do jogo é o motivo por que (pelo qual) luta a leitora
b) Por que (por qual) razão não se legaliza o jogo?”
c) “Desconheço por que (por que motivo) a legalização do jogo é proibida.”
d) “Esse é o caminho por que (pelo qual) ele veio.”
e) “O projeto por que (pelo qual) me empenho é de grande utilidade.”
No texto a pergunta estar de forma indireta e o enunciado pediu a questão utilizando pelo mesmo motivo, então não se marque a B onde a pergunta é DIRETA.
GAB C
"Não entendo por que ( motivo) não se legaliza o jogo no Brasil”
c) “Desconheço por que ( motivo) a legalização do jogo é proibida.”
O Macete para resolver a questão é prestar atenção na palavra ''motivo'' que está subentendida nas duas orações.
LETA C
Sem muito mimimi: A alternativa C é a única em que a palavra "por que" pode ser substituída por "o motivo pelo qual".
Bons estudos!
Na frase “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil.”, o emprego da forma “por que” se justifica por se tratar de um pronome interrogativo (equivale a “por que motivo”) que introduz uma interrogativa INDIRETA.
Isso posto, analisemos as opções:
Letra A – ERRADA – A forma “por que” consiste no encontro da preposição “por” com o pronome relativo “que”. Note a equivalência com a construção “pelo qual” - “A legalização do jogo é o motivo pelo qual luta a leitora.”.
Letra B – ERRADA – A forma “por que” é pronome interrogativo (equivale a “por que motivo”) - “Por que motivo não se legaliza o jogo?”. No entanto, há uma diferença em relação à frase do enunciado. Esse “Por que” introduz uma interrogativa DIRETA, e não indireta, como se busca.
Letra C – CERTA – A forma “por que” é pronome interrogativo (equivale a “por que motivo”) - “Desconheço por que motivo a legalização do jogo é proibida.”. Além disso, esse “Por que” introduz uma interrogativa INDIRETA, como se busca.
Letra D – ERRADA – A forma “por que” consiste no encontro da preposição “por” com o pronome relativo “que”. Note a equivalência com a construção “pelo qual” - “Esse é o caminho pelo qual ele veio.”.
Letra E – ERRADA – A forma “por que” consiste no encontro da preposição “por” com o pronome relativo “que”. Note a equivalência com a construção “pelo qual” - ““O projeto pelo qual me empenho é de grande utilidade.”
Gabarito - Letra C.
"Por que " separado equivale a " por qual motivo" numa interrogativa indireta; ou pode equivaler a por - preposição - pronome relativo.
Substituindo ...
a) " a legalização do jogo é o motivo pelo qual luta a leitora.
b) " por qual razão não se legaliza o jogo?"
c) " Desconheço porque (motivo) a legalização.. Interrogativa indireta, subtende-se a palavra "motivo".
d) " Esse é o caminho pelo qual ele veio.
e) " O projeto pelo qual me empenho é ...."
Não passem pano não sem entender a matéria não, amiguinhos, assim não conseguem a aprovação.
O professor errou nessa questão, e não é a primeira vez que isso acontece.
Enunciado: "Não entendo por qual motivo/razão não se legaliza o jogo no Brasil."
B) “Por que razão não se legaliza o jogo?” -> "Por qual razão não se legaliza o jogo?"
C) “Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.” -> "Desconheço por qual motivo não se legaliza o jogo."
A B e a C estão corretas. :)
Li várias vezes, e não entendi a questão.
Na frase do enunciado, o "por que" é advérbio interrogativo.
Na alternativa (A), o "por que" é preposição + pronome relativo. O MOTIVO PELO QUAL LUTA...
Na alternativa (B), o "por que" é preposição + pronome indefinido. POR QUAL RAZÃO...
Na alternativa (C), o "por que" é advérbio interrogativo. GABARITO!!
Na alternativa (D), o "por que" é preposição + pronome relativo. O CAMINHO PELO QUAL...
Na alternativa (E), o "por que" é preposição + pronome relativo. O PROJETO PELO QUAL...
porquê = substantivo na oração, normalmente antecedido de artigo. "Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)"
porque = tem sentido de pois na oração. "Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)"
por quê = quando vier antecedido por ponto final, interrogativo, exclamação. "Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro."
por que = substitua por: por qual/por que motivo. Se der certo, ficará separado. "Por que você não vai ao cinema"
COMENTARIO DA DAIANE OLIVEIRA.
Troquei o "por que" por "isso"
ASSISTAM ao vídeo do professor explicando, é o Prof. Alexandre Soares, muito bom!!!
A questão pede a alternativa em que implicitamente {assim como no enunciado} se encontra a palavra "razão/motivo"
Um outro leitor declara o seguinte: “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto: porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu alguém? Se o objetivo das balas é matar e, na melhor das hipóteses, ferir alguém, sempre que aquilo acontece a bala cumpriu sua função e, assim sendo, não deveria ser chamada de bala perdida".
As opções a seguir apresentam trechos da carta do leitor sobre “bala perdida" que mostram alguns erros no emprego da língua. Esses erros estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
Comentários
a A também está certa, pelo fato de que "no noticiário" é um adjunto adverbial e o adjunto n está no fim da frase por isso deveria ter virgula pra marcar a deslocação...
GABARITO CORRETO: A
Também marquei alternativa D por pensar que a melhor das hipóteses seria ferir, a pior, matar.
Devemos prestar atenção nesses enunciados, o examinador pediu a opção correta dentre as erradas, logo todas estão erradas exceto 1. Assim, a melhor opção seria a letra A, pq. no noticiário é um adjunto adverbial deslocado e prefere-se o uso da vírgula!"
Lediane se você rever a questão verá que ela pede o inverso do que você falou. Olha --> Esses erros estão listados a seguir (erros que foram apontados no texto) (sendo as correções corretas), à exceção de um ( 1 erro não foi apontado ). Assinale-o.
Eu marquei a A, e o Gabarito assinala a D... E agora? Observei que a D estava errada visto que o "melhor das hipóteses" é do ponto de vista do escritor e não do objetivo da bala que é matar, então na "pior das hipóteses" seria ferir alguém, portanto ele empregou mal o termo. Logo me resta a A como correta, porém este gabarito...
Raciocínio Lógico: Se você, por força do destino, tiver de ser atingido por uma bala perdida, o que preferiria:
-que ela te matasse?
-que ela apenas te ferisse?
Bem, eu acho que apenas FERIR seria a melhor das hipóteses!
Agora com relação ao objetivo da bala... a bala não tem desejo nenhum ela é um ser inanimado... aqui foi utilizado uma figura de linguagem.
Concordo com a colega, a solução para essa questão está na lógica: se matar alguém é mais grave do que ferir, consequentemente, o termo "na pior das hipóteses", como assinalado na letra D, está equivocado, pois o autor utilizou-se do termo correto.
"Na melhor das hipóteses ..." (refere-se ao fato da bala ferir alguém) é o mais adequado quando o autor quer expressar que ferir alguém é "menos grave" do que "matar".
PRA MATAR A QUESTÃO:
A BANCA diz que os erros estão listados nas alternativas a seguir, propondo as alterações, EXCETO: Ou seja, que alteração você fizer vai incorrer em erro (já que as alterações propostas estarão corretas)?
VAMOS EM FORMA DE PERGUNTA PRA COMPREENDER?
A) Deveria haver vírgula
após o termo “no
noticiário". ?
RESPOSTA : SIM, DEVERIA -->Toda vez que vejo (,) no noticiário (,) ......)
_______
B) Deveria haver vírgula
após a oração “que
alguém foi atingido por uma bala perdida".?
RESPOSTA. SIM, DEVERIA ---> (,) no noticiário (,) que alguém foi atingido (,) --> adjunto adverbial longo.
_______
C) A grafia do termo “porque"
em “porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que
atingiu alguém" deveria ser corrigida para “por que".?
RESPOSTA. SIM. Nesse caso, como se trata de pergunta em início de oração, é separado sem acento.
_______
D) O termo “na melhor das
hipóteses" deveria ser
substituído por “na pior das hipóteses", para ser mais coerente.?
RESPOSTA: NÃO. Pois NAS HIPÓTESES de morrer ou de ser ferido por uma bala, a MELHOR das hipóteses é ser apenas ferido.
________
E) A forma do demonstrativo “aquilo" deveria ser substituída por “isso",
para melhor adequação.?
RESPOSTA. SIM. O texto diz que a bala cumpriria sua função social de que forma? ATINGINDO a pessoa, seja a matando OU ferindo. Quando o texto põe o termo "aquilo", dá a impressão de que está retomando "matar", e que essa seria a função social (objetivo) da bala, o que não é verdade. A função social dela, no caso, é ATINGIR, seja matando ou ferindo. Assim, seria OBRIGATÓRIO colocar o termo ISSO no lugar de AQUILO, por que retomaria as duas hipóteses (matar ou ferir - termo anafórico).
GABA. D
ótima explicação Marcus Vinicius!
o BIZU da questão é saber que 4 alternativas vão estar certas ou erradas, a estranha será o gabarito.
a) Deveriab) Deveria C) deveriaD) NAO DEVERIAE) deveria
Eu só não marquei a D porque eu pensei como quem atira. rsrsrs
A melhor das hipoteses - Matar
A pior das hipoteses - Ferir
misericórdia de questão. pensei que nem o rafael peixoto! ORA se a função da bala é atingir o alvo...a melhor hipótese é matar e a pior apenas ferir. aiaiai
Observação: se, numa prova discursiva da FGV, eu fizer uma redacão m-e-r-d-a como o texto dessa questão, eu tiro zero. Elaborador dos infernos: ninguém sabe o que ele pede. TEM MISERICÓRDIA SENHOR DE NÓS POBRES CONCURSEIROS !!!
KKKKKKKKKKK...o que este examinador pensa eu não sei, louco
As alternativas A e B são muitos estranhas, porque segundo a gramática um adjunto adverbial de pequeno corpo (uma até duas palavras), não necessariamente, mesmo estando na ordem inversa, precisa ser separado por vírgulas. Além disso, a oração "que alguém foi atingido por uma bala perdida é uma oração substantiva objetiva direta, ou seja um termo integrante, em que usualmente não se separa por vírgulas. O termo "Deveria ser ..." passa por cima do facultativo
Parabéns, Marcos Vinícius. Respondeu com clareza e objetividade às cinco opções.
“Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário',' (essa separação pode ser feita?) que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto:"
Letra C é fácil de matar em uma prova
Porque = Pois
Porquê = substantivo ou substitui por motivo,ex:este é o porque deu não ter feito isso/este é o motivo deu não ter feito isso.
Por que= por qual motivo/por qual razão (usado em interrogações)
Por quê = usado em finais de orações
vlw aquele abraço!!!
Que enunciado #*@#$*#
É desaffiador saber se a banca pediu a alternativa certa ou a errada nessa questão.
E por incrivel que pareça ela pede a alternativa ERRADA.
Cheia de pegadinhas...
Não assinale a opção que não estiver não errada.... 3$%¨@#%¨&@#$
Puxa!
Pegadinha essa viu.
Pra mim esse (que) da letra A retorna a notíciario.... Ela não está errada como fala a questão...
lopes, esse (que) da letra A não retorma a palavra notíciario. Ele é uma conjunção.
Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto
Toda vez que vejo, ou leio,isso no noticiário...
Alternativa D
Pois de matar e ferir, ferir seria melhor hipotese.
a) Deveria haver vírgula após o termo “no noticiário". CORRETO!
- Comentário: o complemento de um verbo ou de uma oração, não podem ficar separados por vírgulas, e se houver um termo intercalando-os, deve ocorrer a virgula "2x" para manterm a concordancia. Vamos usar o exemplo da questão para ficar melhor o entendimento:
Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida. "No noticiario é uma locução adverbial descolocada, se fosse no começo da frase, a virgula seria facultativa, visto que, a virgula só será obrigatoria para locuções adverbiais com 3 ou mais palavras (segundo academia brasileira de letras), como no caso da questão ela está entre a oração principal e seu complemento, como já citado, precisa ocorrer a virgula duas vezes para ficar dentro das regras da gramatica. O certo então seria:
Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário,que alguém foi atingido por uma bala perdida.
b) Deveria haver vírgula após a oração “que alguém foi atingido por uma bala perdida". CORRETO!
- Comentário: Oração subordinada adverbial (sobretudo as que vierem antes da principal ou intercaladas), devem ser separadas por virgula. Resumindo, o "eu me pergunto" está deslocado da frase, posposto à oração subordinada, logo, virgula nele.
c) A grafia do termo “porque" em “porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu alguém" deveria ser corrigida para “por que". CORRETO!
- Comentário: nesse exemplo, o porquê está sendo usado como particula causal,logo, a forma correta seria "por que", que é o equivalente a "por qual foi motivo, por qual razão".
d) O termo “na melhor das hipóteses" deveria ser substituíd por “na pior das hipóteses", para ser mais coerente. CORRETO!
- Comentário: questão mais de interpretação de texto
e) A forma do demonstrativo “aquilo" deveria ser substituída por “isso", para melhor adequação. CORRETO e ATENÇÃO!
- Comentário: a FGV adora cobrar a função do pronome demonstrativo. Seja ela espacial, temporal, distribuitiva ou referencial (caso da questão).
Na questão a FGV cobra os conhecimentos acerca da Função Referencial do pronome demonstrativo e função distribuitiva, no caso da função referencial, o "isso" refere-se a algo já citado anteriormente no texto, ou seja, tem função anaforica (AN de ANtes), o "isto" equivale a algo que ainda será dito no texto, tem valor catafórico.
Exemplos: "isso" sendo usado como termo anafórico - Eu falei que ele estava errado. e isso o incomodou.
"isto" sendo usado como termo cataforico- Eu falei isto: você está errado.
Obs: o "aquilo" pode ser usado também como termo anaforico, acontece quando ele se refere a algo já citado no texto (e está em função distribuitiva), só que "distante", o "isto", quando em função distribuitiva, também pode se referir a algo já citado no texto, só que ao contrario do "aquilo", ele se refere a algo próximo.
Exemplos: Todos nós conhecemos João e Maria. A imagem desta (MARIA) tem como reflexo aquele (JOÃO).
GENTE, ATENÇÃO NA HORA DE COMENTAR ! MUITOS ALUNOS ESTUDAM E SE BASEIAM NOS COMENTÁRIOS DOS ALUNOS!!
Willian Sampaio (COMENTÁRIO ABAIXO) comentou errado ..! O gabarito é letra D!
d) O termo “na melhor das hipóteses" deveria ser substituíd por “na pior das hipóteses", para ser mais coerente. CORRETO!
- Comentário: questão mais de interpretação de texto
Gabarito D
Observe que a questão pede a asertiva que não necessita ser corrigida.
"na melhor das hipóteses" esta correto, não tem sentido ser alterado para "na pior das hipóteses"!!
Entender o enunciado foi mais difícil do que responder kkkk
Bah, ratiei nessa questão...era para marcar a assertiva que não precisaria correção.
Bah, ratiei nessa questão...era para marcar a assertiva que não precisaria correção.
2
Não marquei a letra D....pois pensei que a alteração para na pior das hipóteses caberia, pelo fato de que se objetivo das balas é matar, se ela não mata e fere, então é o pior tomando como base a bala e não o alvo. Para o alvo é melhor, mas para a bala é pior, porque o objetivo da bala é matar.
OBS: por outro lado a pior das hipóteses para o objetivo da bala seria nem atingir o alvo. Mas não está escrito. E agora.
Poderia ser letra A.
É um advébio curto deslocado, a virgula n é obrigatoria(deveria).
Se eu estiver errado, me corrijam.
Questão inteligente com um enunciado mal feito. O examinador deveria estar louco, no momento em que elaborava. Foi mais fácil responder a questão, do que entender propriamente o que esta queria. No mais, FGV sendo FGV no quesito português...
GABARITO D
A- Correto .
B- Correto.
C- Correto.
D- Errado, pois " na melhore das hipóteses" entre ser morto por uma bala e ser atingido resultando em ferimento, é melhor este, do que aquele.
E- Correto.
Questão foi feita com um nível de exigência grande, requisitando um bom entendimento dos elementos morfológicos e sintáticos pelo concurseiro.
Bons estudos a todos. Tentar, persistir, cair, não desistir, vencer...
Errei a questão por não interpretar direito o enunciado...
Bah, ratiei nessa questão...era para marcar a assertiva que não precisaria correção.
3
Raiva dessa banca, nunca sei o q ela realmente quer,nessa questão entendi q era p achar o erro, não o q seria correto se modificasse...grrrr
A questão diz que todas as alternativas apresentam erros do texto, todas estão corretas apontando os erros, exceto uma que está equivocada, que mostra um erro que não procede.
questões assim são necessárias para a gente ficar alertas. errei também
Se "na melhor das hipóteses" for substituído por "na pior das hipóteses" mudará o sentido. Bom... se ferir é melhor do que morrer, logo, não pode dizer que A PIOR DAS HIPÓTESES É SE FERIR.
ESSA BANCA PODERIA BOTAR AS QUESTÕES DIFICEIS NAS ALTERNATIVAS E NAO NO ENUNCIADO
Assinale a alternativa em que a lacuna deva ser preenchida com o vocábulo escrito da mesma maneira que o grifado na oração abaixo.
O caminho por que passamos é escuro.
Comentários
Na minha opinião essa questão deveria ser anulada , pois existem duas alternativas corretas a letra B e a letra C
Por que você está chorando? ( por qual motivo você está chorando? )
A atitude por que esperava não ocorreu. ( A atitude pela qual esperava não ocorreu.)
Questão muito mal elaborada.
Alguém explica por que a B está errada??
A questão pede qual lacuna encaixa um PRONOME RELATIVO.
Acho que a B está errada porque a questão pede a assertiva em que o por que esteja "escrito da mesma maneira que o grifado na oração abaixo", inclusive na letra "p" minúscula.
A alternativa B deveria ser:
"Por que" =\= "por que"
Foi a única razão que encontrei...
Por que separado sem acento mesmo significado pelo qual
Por que --> Substituível pelas expressões: pelo qual, pela qual, motivo pelo qual, pelo qual motivo.
ex: Quero saber por que (pelo qual motivo) quer ser servidor público.
ex2: Os contratempos por que (pelos quais) passamos não influenciaram nos estudos.
questão: A atitude por que (pela qual) esperava não ocorreu
A atitude _POR QUE_esperava não ocorreu.
O caminho por que passamos é escuro.
Nesse contexto, ele esta sendo usado como umpronome relativo, podendo ser substituído por "pelo qual".
A letra b) também deve ser usado o "por que", visto que trata-se de um "que" como pronome interrogativo. Nesse caso, a regra que definiu o uso dele não é a mesma do enunciado.
Sútil, mas maliciosa, derrubou muita gente, inclusive eu haha
O caminho por que (pelo qual) passamos é escuro.
B) Pelo qual você está chorando? (Errado)
C) A atitude pelo qual esperava não ocorreu. (Correto)
Ambos os porquês estão certos, mas a questão pede da mesma maneira que o grifado na oração, então a ALTERNATIVA C é a correta.
Enquanto dormia, a dentadura saiu do vaso tranquilamente e caminhou até a cozinha onde comeu todo o bolo. Voltou, pé ante pé, e viu o dono dormindo na santa paz do Senhor. Como resistir à passiva situação de permanecer, há tanto tempo, mergulhada em água azul de tão estranhos odores? Resolveu ter vida própria. Somente à noite, pois demasiado era o trabalho na boca do Sr. Pirandelo durante o dia. Para obtenção desse privilégio usou de uma série de recursos. O mais brilhante resume- se no seguinte: comprimir as gengivas do velho de uma forma terrível, todos os dias após o jantar.
Péricles Prade
Observe as frases e complete usando PORQUE, PORQUÊ, POR QUE E POR QUÊ, marcando em seguida a opção CORRETA.
I- ......a dentadura resolveu sair? II- Ela fala muito mal de mim. ........? III- Acredito que o ....... de tudo está na falta de diálogo. IV- Eles discutiram ......eram orgulhosos.
A opção CORRETA é:
Comentários
Por que = Pergunta
Porque = Resposta
Por quê = fim da frase
O porquê = substantivo (razão)
Obrigado Isaac Nasso
I) Por que a dentadura resolveu sair? ( Podemos trocar por "Por que razão")
II) Ela fala muito mal de mim. Por quê? (Usado em final de frase antes de pontuação)
III) Acredito que o porquê de tudo está na falta de diálogo (Temos um determinante antes do porquê, transformando em substantivo)
IV) Eles discutiram porque eram orgulhosos (Podemos trocar por "pois")
c)
Por que, por quê, porquê, porque.
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
Socorro nessa banca, assim todo mundo gabarita
I- Por que a dentadura resolveu sair?
II- Ela fala muito mal de mim. Por quê?
III- Acredito que o porquê de tudo está na falta de diálogo.
IV- Eles discutiram porque eram orgulhosos.
-------------------
Gabarito: C
Por que, por quê, porquê, porque.
UMA DICA PARA NÃO ESQUECER!
POR QUE TEM ACENTO?
PORQUE SIM!
MAS POR QUÊ?
O PORQUÊ EU NÃO SEI.
FORÇA E HONRA!
Os porquês eu gravei da seguinte maneira pessoal, espero ajudar.
Por Que = usado no inicio de frase ou no meio de frase pode ser substituído por : Por Qual motivo
Por Quê = usado no final de frase e quando tem ? também pode ser substituído por : Por Qual motivo
Assinale a alternativa correta de acordo com a norma padrão.
Comentários
Qual o erro da E?
Leonardo o certo era havia chegado e não havia chego
Tks, Paulo
GABARITO: LETRA D
A) Naquela noite, os policiais atenderam a menas ocorrências. → o correto é "menos", visto que temos um advérbio, e os advérbios são invariáveis.
B) O tenente está sempre mal-humorado, mais hoje foi simpático com os soldados → correto seria "mas", sendo uma conjunção coordenativa adversativa.
C)Porque o soldado não se apresentou uniformizado? → o correto seria "por que", equivalendo a "por qual motivo", usado em uma pergunta direta.
D) Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão.
E) O soldado havia chego pontualmente ao quartel. → o correto seria: CHEGADO.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻
Menas e chego não existem
Mais = advérbio de intensidade
Porque = usa-se para responder
havia chegado
SER/ESTAR --> MENOR (humilde)
TER/HAVER --> MAIOR (visionário)
A ) Menos
B ) Mas
C) Por que
D) Correto
E) Chegado
A) Naquela noite, os policiais atenderam a menas ocorrências.
Naquela noite, os policiais atenderam a menos ocorrências. >Advérbios são invariáveis.
B) O tenente está sempre mal-humorado, mais hoje foi simpático com os soldados.
O tenente está sempre mal-humorado, mas hoje foi simpático com os soldados
>Mas é uma conjunção adversativa, que indica contradição, oposição. Substituindo-se por ''porém, todavia, contudo''.
>Mais pode ser advérbio de intensidade ou pronome indefindo.
C) Porque o soldado não se apresentou uniformizado?
Porque > respostas diretas;
Por que> perguntas, substituindo-se por ''pela qual/pelo qual oupor qual razão/por qual motivol'';
Por quê> utilizado no final da frase, como uma pergunta;
Porquê> utilizado depois do ''o''.
D) Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão.
E)O soldado havia chego pontualmente ao quartel.
Não existe essa vírgula na letra D...
Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão. A VÍRGULA TA AÍ POR QUE ( por trás deste muro) É ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR E ESTA DESLOCADO .
GABARITO: D
a) Naquela noite, os policiais atenderam a menas ocorrências. -> "MENAS" não existe
b) O tenente está sempre mal-humorado, mais hoje foi simpático com os soldados. o correto seria:"MAU HUMORADO"
c) Porque o soldado não se apresentou uniformizado? -> O correto seria: "Por que"
d) Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão.
Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia. As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”
Na frase “Por que está faltando água?” o termo sublinhado aparece grafado em duas palavras e sem acento gráfico: “Por que”. O pensamento abaixo em que essa mesma grafia preenche a lacuna é:
Comentários
a) e b) porque - (pois) conjunção causal ou explicativa.
c) por que - por qual razão ou por qual motivo explícito ou implicito.
d) por quê - final de frase.
Obs: porquê - substantivo / Ex: não sei o porquê das pessoas não estudarem.
C- “A razão __________ muitas pessoas se perdem em pensamentos é que estão em território não-familiar.” (Alfred Newman)
Utiliza-se o "por que" nesse caso, pois ele substitui a expressão "pela qual".
Letra C.
Bons estudos!
GABARITO: C
a) “A única coisa sem mistério é a felicidade PORQUE ela se justifica por si só.” (Jorge Luís Borges)
b) “Eu sou um adepto convicto do otimismo, PORQUE se você não tem otimismo, o que resta?” (Saul Gorn)
c) “A razão POR QUE muitas pessoas se perdem em pensamentos é que estão em território não-familiar.” (Alfred Newman)
d) “A preocupação mata mais do que o trabalho POR QUÊ? Pelo fato de as pessoas se preocuparem mais do que trabalharem.” (Robert Frost)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
Não sei _______ estou me sentindo tão _____.
Comentários
Gabarito C
por que = por qual motivo
mal = contrário de bem
Na minha opnião,
.
As duas formas se encaixam na frase:
Não sei por que estou me sentindo tão boa. (no sentido de qualidade, apta a realizar algo)
Não sei por que estou me sentindo tão bem (no sentindo de estado)
.................
mas gabarito: Letra: C
GABARITO C
Pessoal, DICA : basta substituirmos pelo contrário, o que fizer sentido, é o que caberá:
MAL = BEM
MAU = BOM
Ela está mal (bem).
O rapaz é mau (bom) caráter.
Resumo:
PORQUE- Já que, visto que, uma vez que
PORQUÊ- substantivo, o motivo, a razão.
POR QUÊ- seguido de pontuação.
POR QUE- por que motivo/razão, pelos quais, pela qual
bons estudos
Não sei POR QUE estou me sentindo tão MAL.
GABARITO: LETRA C
Usos dos porquês:
A) porquê: é um substantivo, e deverá ser sempre precedido por um artigo, pronome ou numeral;
Ex: Não entendi o porquê de tudo aquilo.
B) porque: é uma conjunção que liga duas orações, indicando causa, finalidade ou explicação. Para facilitar, pode-se substituir por "já que", "pois" ou "afim de";
Ex: Estudava porque queria passar no teste.
C) por que: quando há a união entre por + pronome interrogativo "que" ou pronome relativo "que". Pode-se substituir por "por qual", pelos quais", "por qual razão" para facilitar;
Ex: Por que você chora?
Não entendi por que todos estão assim.
D) por quê: sempre que a palavra "que" vier no final da frase, o acento é colocado, não importando qual preposição venha antes (de, para, por).
Ex: Você tem medo de quê? Você fala baixo por quê?
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. Não sei _______ disse ____ ela aquelas palavras horríveis.
Comentários
Letra D, se substituir a primeira lacuna por: pelo qual motivo equivale a por que sem alterar a frase, e na segunda lacuna o a não recebe o acento grave devido ao pronome ela que não aceita artigo p fazer a fusão com a preposição vinda da regência do verbo dizer
Por que = por que (motivo)..
A ela = diante de PRONOME, CRASE PASSA FOME :)
POR QUE SEPARADO E SEM ACENTO TROCA( POR MOTIVO OU RAZÃO )
Por que = por qual razão
GABARITO: "D"
Rimas da Crase:
Diante de Pronome, crase passa fome;
Diante de masculino, crase é pepino;
Diante de ação, crase é marcação;
Palavras repetidas, crase proibida;
A + aquele, crase nele!
Vou a, volta da, crase há!
Vou a, volto de, crase pra quê?
Diante de cardinal, crase faz mal;
Quando for hora, crase sem demora;
Palavra determinada, crase liberada;
Sendo à moda de, crase vai vencer;
Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!
PORQUE = POIS
POR QUE = POR QUAL MOTIVO
NÃO OCORRE CRASE DIANTE DE PRONOME
GABARITO:D
BRASIL!
Q513505– GABARITO C
“Não sei _______ disse ____ ela aquelas palavras horríveis. ”
1º) Por que (separado e sem acendo – inicio de pergunta e pergunta indireta
Equivale a “por qual motivo”, “a razão pela qual”
2º) Diante de pronome, crase passa fome. “a ela”
Diante de pronome crase passa fome kkkkkk
#PMSE
por que= por qual motivo
porque= pois
Os PORQUÊS
Perguntou Separou
Respondeu Juntou
Vida de concurseira,voce tem este esqueminha de menemonica pra me passar?
Rimas da Crase:
Diante de Pronome, crase passa fome;
Diante de masculino, crase é pepino;
Diante de ação, crase é marcação;
Palavras repetidas, crase proibida;
A + aquele, crase nele!
Vou a, volta da, crase há!
Vou a, volto de, crase pra quê?
Diante de cardinal, crase faz mal;
Quando for hora, crase sem demora;
Palavra determinada, crase liberada;
Sendo à moda de, crase vai vencer;
Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!
Por que = Por qual motivo
Por quê = antes de pontuação ( Ex: ? )
Porque = indica causa ( uma vez que, pois, devido a )
Porquê = Substantivo sempre vem precedido de determinante.
TEXTO 2 - Por que muitos continuam usando os remédios de marca?
Basicamente, pelo marketing da indústria farmacêutica, que consegue convencer o paciente a adquirir o produto de marca. Além disso, se um paciente finalmente encontrou um remédio que funciona para o seu caso, pode resistir a trocá-lo pela versão genérica, por medo de perder o efeito do medicamento - embora o genérico equivalha ao de referência. E há princípios inativos nas drogas genéricas que podem ser diferentes daqueles das drogas de marca. Eles não afetam a maneira como a droga funciona, mas podem alterar a aparência e o sabor, fazendo as pessoas pensarem que falta alguma coisa no remédio genérico. (Veja.com)
Na pergunta da revista (texto 2), a forma de “Por que” aparece grafada corretamente; a frase em que a forma sublinhada é igualmente correta é:
Comentários
o porquê = o motivo
a)Os médicos sabem porquê indicam os genéricos. =por qual motivo: POR QUE (NORMALMENTE PRESENTES NAS PERGUNTAS E DÚVIDAS, DIRETAS E INDIRETAS)
b)Desconheço a razão porque eles tomam remédios de marca.= por qual motivo: POR QUE (NORMALMENTE PRESENTES NAS PERGUNTAS E DÚVIDAS, DIRETAS E INDIRETAS)
c) Os genéricos são mais baratos porque não pagam impostos.=pois: PORQUE (NORMALMENTE PRESENTE NAS RESPOSTAS)
d) Os pacientes preferem os genéricos porque?POR QUÊ (SEMPRE PRESENTE NO FINAL DAS PERGUNTAS OU ISOLADO. EX.: Você está cansado. Por quê?)
e)Queria saber o porquê de os genéricos venderem mais.=motivo (ESSE É SEMPRE SUBSTANTIVO. Ex.: Você não gosta de mim e eu preciso saber o porquê!)
Espero ter ajudado.
O porquê = Substantivo. Sempre precedido de artigo.
o porquê= motivo real
1) Por que / por quê:
Preposição + pronome interrogativo;
Frases interrogativas (diretas e indiretas);
Preposição + pronome relativo (equivale a pelo qual e suas variações).
Obs: a palavra que em final de frase recebe acento circunflexo.
2) Porque
Conjunção
Equivale a pois.
3) Porquê
Substantivo
Vem sempre acompanhado de uma palavra que o caracteriza (artigo, pronome ou numeral).
letra B é pergunta indireta?
Na língua portuguesa, existem quatro tipos de "porquês". Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:
Por que (separado sem acento) Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão":
- Por que fizeste isso? - O aluno queria saber por que recebeu nota baixa.
Podemos trocar o "por que" por "por qual motivo", sem alterar o sentido:
- Por qual motivo fizeste isso?
Por que -> por qual motivo
Porque (junto sem acento) Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:
- Fiz isso porque era necessário
É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:
- Fiz isso pois era necessário
Porque -> pois
Por quê (separado com acento) Utiliza-se o "por quê" em final de frases:
- Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?
Porquê (junto com acento) Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:
- Se ele fez isso, teve um porquê (motivo) - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir
Galera, sem mimimi.
Por que = Prep + Pronome = Pode ser substituido por POR QUAL MOTIVO ou POR QUAL
Por quê = Prep + Pronome = Antecede uma pontuação ( ? ! . , ). Pode ser substituído por POR QUAL MOTIVO ou POR QUAL
Porque = Conjunção explicativa = pode ser substituída por POIS
Porquê = Substantivo = Pode ser substituída por MOTIVO
a) Errada. Os médicos sabem porquê indicam os genéricos. Não pode ser substituída por motivo.
b) Errada. Desconheço a razão porque eles tomam remédios de marca. Não pode ser substituída por pois
c) Errada. Os genéricos são mais baratos porque não pagam impostos. Não podem ser substituído por por qual motivo ou por qual
d) Errada. Os pacientes preferem os genéricos porque? Poderia ser substituída por por qual motivo, mas deveria vir acentuada.
e) Certa. Queria saber o porquê de os genéricos venderem mais. Pode ser substituída por "motivo"
Porquê's
Porque -> Conjunção Causal/Explicativa
Porquê -> Substantivo. Equivale ao "O motivo"
Por que -> Equivale a "Por quais"
Por quê -> Perto de Pontuação
VIDE Q841867 Q831992 Q424574 Q452366
1- PORQUE → Conjunção →CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL
- CAUSAL: POIS ideia de causa
Faltei pois = porque estava doente.
Ela foi elogiada porque chegou cedo
Cheguei agora porque estava chovendo
- EXPLICATIVA: JÁ QUE, uma vez que SIC ( POR causa de que )
Chegou cedo, porque temos muito trabalho
- FINAL: PARA QUE
Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.
Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)
...........................
2- PORQUÊ→ SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral
SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ
.........................
3- POR QUE→ Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)
3.1 - Por (preposição) Que (PRONOME INTERROGATIVO)
Interrogativa INDIRETA: POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO
Desejo saber POR QUE não veio.
Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava
Interrogativa Direta: Por que faltou à reunião ?
3.2- Por (preposição) QUE (PRONOME RELATIVO)
POR QUE = PELOS QUAIS POR QUAIS
O problema por que passei será superado
Conheço o caminho POR QUE = PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes
4- POR QUÊ→ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.
Ex. Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...
Por que, pode ser trocado: por qual, por qual motivo, por qual razão
Porque: pode ser uma conjunção explicativa ou causal, equivale a ser trocada: pois, para que, visto que. DETALHE! Em alguns casos, o "porque" vai estar presente em frases interrogativas, cuidado!
Ex: Será porque ele viajou mais de 20 horas na classe econômica que está cansado?
- Repare que nesse exemplo, não conseguimos substituir por "pois", e se faz presente a "?" na frase.. então a forma do porque estaria errada? NÃO!
Basta passarmos a frase para a forma direta: Será que ele está cansado porque (pois) ele viajou mais de 20 horas na classe economica?
Por quê: é usada imediatamente antes da pausa representada por sinal de pontuação (inclusive virgulas), em fim de frase ou isolada.
Ex: Agora você soube por quê, certo?
Porquê: mais simples de todos, é um substantivo e vem precedido de um determinante: artigo, pronome, numeral ou adjetivo.
Ex: Só vou dar este (pronome demonstrativo) porquê a você; já o (artigo definido) porquê de verdade não lhe cabe saber.
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
Letra A – ERRADA – Deve-se empregar a forma “por que” – separada e sem acento. Trata-se de pronome interrogativo, introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com a expressão “por que motivo” - Os médicos sabem por que (= por que motivo) indicam os genéricos.
Letra B – ERRADA – Deve-se empregar a forma “por que” – separada e sem acento. Trata-se do encontro da preposição “por” com o pronome relativo “que”. Note a equivalência com a construção “pelo qual” – Desconheço a razão por que (= pela qual) eles tomam remédios de marca.
LETRA C – ERRADA – Deve-se empregar a forma “porque” – junto e sem acento. Trata-se de conjunção explicativa/causal. Note a equivalência com “pois” - Os genéricos são mais baratos porque (= ,pois) não pagam impostos.
LETRA D – ERRADA - Deve-se empregar a forma “por quê” – separada e com acento. Trata-se de pronome interrogativo, em final de frase, o que faz do “quê” um monossílabo tônico. Note a equivalência com a expressão “por que motivo”.
Letra E – CERTA – Deve-se empregar a forma “porquê” – junto e com acento. Trata-se do substantivo. Perceba que ele está acompanhado de artigo definido masculino.
porquê- depois de artigo - motivo
porque- equivale a pois - resposta, explicação
por que- início de perguntas - perguntas indiretas
Preencha as lacunas com porque; porquê; por que ou por quê. Depois escolha a alternativa que contém as respostas corretas. I - Ontem você saiu cedo. _______________? II - _________________ você saiu cedo ontem? III - Eu sai cedo ___________________ estava cansado.
Assinale a série que preenche corretamente as lacunas:
I. ....................... o professor não devolveu as provas? II. O professor não devolveu as provas ......................? III. Não sei o ............................ de tantas notas baixas. IV. O professor não veio ............................... está participando do Conselho de Classe.
Comentários
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
Respondeu o item I já poderia marcar a letra C e partir para proxima questão!
Avante guerreiros!
@concurseiropapamike
GABARITO: LETRA C
Usamos POR QUE (separado e sem acento circunflexo) nos seguintes casos:
a) Nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das frases) e quando equivale à "razão", "motivo" e "causa". Por exemplo:
Por que você não varreu o chão?
Por que você brigou com seu amigo?
E as meninas, por que não vieram conosco?
b) Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo:
Os caminhos por que percorri foram muitos. (= Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.)
As atrocidades por que foi submetido tornaram ele em um homem rude. (= As atrocidades pelas quais foi submetido tornaram ele um homem rude.)
Usamos POR QUÊ (separado e com acento circunflexo) no final de frases que tenham apenas um ponto (final, interrogativo, exclamativo,...) depois dele. Por exemplo:
Levantaste só agora por quê?
Eles não sabem por quê.
Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!
Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo:
Não sei o porquê de sua atitude tão grosseira.
O porquê da discussão não foi esclarecido até agora.
Contaram a ela o porquê de sua demissão.
Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa:
Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação)
TEXTO 2 - Por que muitos continuam usando os remédios de
marca?
Basicamente, pelo marketing da indústria farmacêutica, que
consegue convencer o paciente a adquirir o produto de marca.
Além disso, se um paciente finalmente encontrou um remédio
que funciona para o seu caso, pode resistir a trocá-lo pela versão
genérica, por medo de perder o efeito do medicamento - embora
o genérico equivalha ao de referência. E há princípios inativos nas
drogas genéricas que podem ser diferentes daqueles das drogas
de marca. Eles não afetam a maneira como a droga funciona, mas
podem alterar a aparência e o sabor, fazendo as pessoas
pensarem que falta alguma coisa no remédio genérico.
(Veja.com)
Na pergunta da revista (texto 2), a forma de “Por que” aparece
grafada corretamente; a frase em que a forma sublinhada é
igualmente correta é:
Comentários
Uso dos porquês:
1- Escreve-se por que (separado, sem acento) em duas situações:
a) Em perguntas diretas e indiretas, no início ou meio de frase; trata-se da preposiçãopor seguida de pronome interrogativoque. Se ocorrer no fim da frase ou seguido de pausa, deverá ser acentuado: Ex.:Por que você não liga para mim? Diga-me por que sua mãe me trata tão mal.
b) Quando equivale a pelo qual e flexões; trata-se da preposiçãopor seguida do pronome relativoque:
Ex.: Não conheci o rapaz por que você tem simpatia. (o rapaz pelo qual...) "Só eu sei as esquinas por que passei" (Djavan). (as esquinas pelas quais...)
2- Escreve-se por quê (separado, com acento) em perguntas diretas ou indiretas, no fim de frase, trata-se da preposiçãopor seguida do pronomeque:
Ex.: Ainda não saiu da cama por quê? Aquela moça não confia em mim, mas nunca me disse por quê.
3- Porque (junto, sem acento) quando é conjunção explicativa ou causal (equivalente de pois), ou ainda final (equivalente de para que):
Ex.: Ele tirou habilitação para dirigir automóvel porque é responsável. (causal) Não se atrase, porque o chefe está furioso. (explicativa) Estude, porque você possa ter êxito nos exames. (final)
4- Porquê (junto, com acento) quando é substantivo. Neste caso vem sempre acompanhado de determinante (artigo, numeral, pronome):
Ex.: Não entendo o porquê de tanta desordem. Estudar os porquês é uma tarefa fácil, fácil.
1- PORQUE → Conjunção → CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL
- CAUSAL: POIS ideia de causa
Faltei pois = porque estava doente.
A juventude às vezes erra POIS é muito ansiosa
Ela foi elogiada porque = POIS chegou cedo
Cheguei agora porque estava chovendo
- EXPLICATIVA: JÁ QUE, uma vez que SIC ( POR causa de que )
Chegou cedo, porque temos muito trabalho.
- FINAL: PARA QUE
Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.
Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)
...........................
2- PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral
Q857206SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ
.........................
3- POR QUE → Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)
3.1 - Por (preposição) Que (PRONOME INTERROGATIVO)
Interrogativa INDIRETA: POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO
Desejo saber POR QUE não veio.
Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava
Interrogativa Direta: Por que faltou à reunião ?
3.2- Por (preposição) QUE (PRONOME RELATIVO)
POR QUE = PELOS QUAIS POR QUAIS
O problema por que passei será superado
Conheço o caminho POR QUE = PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes
4- POR QUÊ → ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.
Q54756 Q87342
Ex. Às vezes sem saber por qu Ê, o povo escolhe determinados candidatos para cargos importantes.
Não conseguimos saber por qu Ê , mas tentamos.
A FGV gosta muito da relação Causa x Consequencia, e o porquê da alternativa A está exercendo função de locução adverbial de causa, vai ser qualificado de tal maneira, quando puder ser substitudo: "por qual motivo", "por qual razão".
a) Os médicos sabem porquê indicam os genéricos / Os médicos sabem o motivo pelo qual (causa) indicam os genéricos (consequencia).
me recuso a reslver essa porra de questão pela décima vez, arruma essa merda qconcursos.
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
a) Por que (por que motivo)
b) Por que (por que motivo)
c) Porque (pois)
d) Por quê (próximo da pontuação)
e) porquê (substantivo)
Por que = Prep + Pronome = Pode ser substituido por POR QUAL MOTIVO ou POR QUAL
Por quê = Prep + Pronome = Antecede uma pontuação ( ? ! . , ). Pode ser substituído por POR QUAL MOTIVO ou POR QUAL
Porque = Conjunção explicativa = pode ser substituída por POIS
Porquê = Substantivo = Pode ser substituída por MOTIVO
a) Errada. Os médicos sabem porquê indicam os genéricos. Não pode ser substituída por motivo.
b) Errada. Desconheço a razão porque eles tomam remédios de marca. Não pode ser substituída por pois
c) Errada. Os genéricos são mais baratos porque não pagam impostos. Não podem ser substituído por por qual motivo ou por qual
d) Errada. Os pacientes preferem os genéricos porque? Poderia ser substituída por por qual motivo, mas deveria vir acentuada.
e) Certa. Queria saber o porquê de os genéricos venderem mais. Pode ser substituída por "motivo"
Uso do porque
Por que ( separado sem acento ) »» inicio e meio da frase
Por quê ( separado com acento ) »» final da frase.
Exemplo abaixo é porque separado sem acento ou porque separo com acento ( = POR QUE OU POR QUÊ )
Posso substituir o por que (= separado sem acento) pela pergunta :
“Por qual o motivo” e se eu poder substituir esse “por que” por qual motivo esse porque é separado.
Posso substituir o por que (= separado com acento) pela pergunta : Por qual o motivo e se eu poder substituir esse por que por qual motivo esse porque é separado.
Temos os porque separado com acento e sem acento ( = Por que ou Por quê )
Por que ( Sem acento e separado ) »» Sempre que tiver sem acento ele tem que está no inicio ou no meio da frase.
Observação : Você jamais vai encontrar um por quê separado com acento no inicio ou no meio de uma frase.
Por quê ( separado com acento ) »» está sempre no final da frase é bom dica mas não é só isso.
Observação : Outra coisa que precisa saber sobre esse por que separado é por que esse porque separado tanto com acento como sem acento eles vão sempre expressar dúvida.
Exemplo abaixo é porque junto sem acento ou porque junto com acento ( = PORQUE OU PORQUÊ )
Porque ( junto sem acento ) »» Ele pode ser substituído pela conjunção “POIS” essa é a melhor dica.
Ele sempre aparece para dar uma justificativa uma explicação.
Se você conseguir substituir o porque pela palavra “pois” o porque será junto sem acento.
Porquê ( junto e com acento ) »» você vai substituir a palavra porquê pela palavra “MOTIVO” . Se você substituir a palavra porque por motivo der certo ele será junto e com acento.
1 O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula,
o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”.
Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do
Sul, com um sotaque carregado.
2 — Aí, Gaúcho!
3 — Fala, Gaúcho!
4 Perguntaram para a professora por que o Gaúcho
falava diferente. A professora explicou que cada região
tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão
grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava
a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não
achavam formidável que num país do tamanho do Brasil
todos falassem a mesma língua, só com pequenas
variações?
5 — Mas o Gaúcho fala “tu”! — disse o gordo Jorge,
que era quem mais implicava com o novato.
6 — E fala certo — disse a professora. — Pode-se
dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. Os dois são português.
7 O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.
8 Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou
para a professora o que acontecera.
9 — O pai atravessou a sinaleira e pechou.
10 — O quê?
11 — O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.
12 A professora sorriu. Depois achou que não era caso
para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma
sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em
algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de
sinaleira sendo retirados do seu corpo.
13 — O que foi que ele disse, tia? — quis saber o
gordo Jorge.
14 — Que o pai dele atravessou uma sinaleira e
pechou.
15 — E o que é isso?
16 — Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a
classe o que aconteceu.
17 — Nós vinha...
18 — Nós vínhamos.
19 — Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira
fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro
auto.
20 A professora varreu a classe com seu sorriso.
Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo,
procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não
podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge
rindo daquele jeito.
21 “Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto”
era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro.
Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do
espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era
mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara
outro apelido: Pechada.
22 — Aí, Pechada!
23 — Fala, Pechada!
(VERÍSSIMO, Luiz Fernando. In www.revistaescola.abril.com.br)
“Perguntaram para a professora POR QUE o
Gaúcho falava diferente.” (4º §)
No período acima, por norma ortográfica, o termo em
destaque, é escrito com os elementos separados.
Considerando-se as quatro formas distintas de grafia do
referido termo, pode-se afirmar que, das frases abaixo,
está INCORRETA:
Comentários
Desconhecia-se a razão por que o gordo Jorge implicava com o Gaúcho.
Pode ser substituído por "pelo qual", e sempre que puder ser substituído por "pelo(a)(s) qual(is)", usa-se por que, separado.
Porquê: Substantivo - "o motivo" - exemplo: Quero saber o porquê da sua demora.
Por que(por qual razão, por qual motivo): Perguntas diretas ou indiretas - exemplos: (direta) Por que você fez isso? (indireta) Quero saber por que você fez isso?
Por quê: final de frase ou sozinho - exemplo: Você ão disse a verdade. Por quê?
GAB.: E
Recomendo a leitura integral do texto. Muito bom! Hahaha
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
Faça a correspondência entre as colunas, preenchendo CORRETAMENTE as lacunas.
Rodrigo, você fez isso, ..................? 1. por que
Foram muitas as dificuldades ............. passei. 2. porque
Não ficamos sabendo o ................ da resposta. 3.
porquê
Estamos muito felizes ................você venceu. 4. por quê
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Comentários
porque=pois
por que= pelo qual(motivo, razão)
porquê= substantiva ( pronome / artigo)
por quê= final de frase
resposta:letra A
Alguem tem um jeito mais facil para memorizar o uso dos porques???
Andre Guerra , são 4 regras, escolhe duas(ja que essa banca permite soluções por eliminação) pra aprender e cria uma música de duas linhas (cada linha uma regra).
porque= justificativo
por que= motivo ou razão
porquê=precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
por quê= final de frase.
Se você decorar isso, já é o bastante.
porque= justificativo
por que= motivo ou razão
porquê=precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
O elemento sublinhado acima também pode ser
corretamente empregado na lacuna da frase:
Comentários
GABARITO: E
https://www.youtube.com/watch?v=-cDcdtlPdAw
A) Porquê = vem com o artigo determinante , logo é um substantivo
B)por que = preposição mais pronome interrogativo
C)por que= pergunta direta
D) mesmo caso da letra A
E) gabarito = pois
porque- se refere a uma explicação, substitua por pois, já que.
porquê- vem com artigo definido pode substituir por motivo.
por que- quando se refere a perguntas diretas ou indiretas e pode ser substituído por qual razão.
por quê- aparece final de frase ou sozinho.
Porque = Sentido de causa, finalidade e explicação. Substitui-se por : pois, já que, visto que, uma vez que.
Por que = Quando pudermos subtender as palavras motivo ou razão após o termo ( por que razão/motivo?). E quando pudermos trocar por : pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais.
Porquê = É um substantivo e sempre vem precedido de um artigo definido ou indefinido.
Por quê = Usado quando pudermos subentender as palavras motivo ou razão após o termo, e houver pausa na ideia, representada por uma pontuação ( Ex: Mesmo que não saibamos .......... , ele será demitido).
DICA DO PROFESSOR MARCELO BERNADO DO EVP com adaptação minha. PORQUE: junto é CONJUNÇÃO porque junto é EXPLICAÇÃO
PORQUÊ: se for JUNTO e ACENTUADO fica SUBSTANTIVADO
POR QUE: se for SEPARADO é MOTIVO ou RAZÃO e não esqueça da INTERROGAÇÃO
POR QUÊ: se for SEPARADO e ACENTUADO depois do POR QUÊ vem Motivo ou Razão.
Bons Estudos
Acertei, mas qual o erro da letra B? Vejo que é possível colocarmos o pois (porque) lá também.
Só tentar substituir o porque por por isso.
Bem, no meu entendimento as respostas são:
A) Não entendi o PORQUÊ da sua atitude na reunião. (Função de substantivo acompanhado de artigo).
B) Percebi logo o PORQUÊ ele demorou a chegar. (Causa, Motivo, Razão, além de estar acompanhado de artigo).
C) POR QUE você não confia nas suas idéias? (Função de "pelo qual", "por qual").
D) Estabeleça o PORQUÊ da necessidade desse procedimento. (Mesmo argumento da letra B).
E) Os jovens às vezes erram PORQUE são muitos ansiosos. (Explicação, "pois", "como").
por que = pois = já que = uma vez que
Qual o erro da b?
A alternativa "b" se apresenta errada, porque pode se subentende a expressão "o motivo pelo qual". Portanto, o uso correto seria "Percebi logo por que ele demorou para chegar."
Tupixiiiiii
CORRETA: E
a) Não entendi o ...... da sua atitude na reunião. ==> o porquê ==> substantivo ==> motivo / razão
b) Percebi logo ...... ele demorou para chegar. ==> por que ==> Preposição + Pronome interrogativo distante da pontuação ==> pergunta implícita.
c) ...... você não confia nas suas ideias? ==> Por que ==> Preposição + Pronome interrogativo distante da pontuação.
d) Esclareça o ...... da necessidade desse procedimento ==> o porquê ==> substantivo ==> motivo / razão
e) Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos. ==> porque ==> Conjunção ==> Sentido de pois. CORRETO. Insista, persista, mas nunca desista porque um dia você conquista. Deus é conosco!!!
Porque (junto e sem acento) = explicação.
A única assertiva em que esse "porque" se encaixa é a letra "E", vejamos:
Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos.
- Por que os Jovens erram?
R: Porque são muito ansiosos.
poque= pois
Olá Camila Guimarães,
Muito boa a sua dica de relacionar os "porquês" com as classes gramaticais, não tinha me atentado a isso.
Contudo, fiquei sem saber sobre o "POR QUÊ", você sabe me dizer se também é: Preposição (por) + Pronome interrogativo (quê)???
Obrigada pelo apoio.
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
POR QUE => POR QUAL RAZÃO/ MOTIVO
PORQUE => POIS/ PARAQUE
POR QUÊ=> ANTES DE PONTUAÇÃO OU QUANDO VEM ISOLADO
PORQUÊ=>QUANDO É SUBSTANTIVO
a) porquê (motivo)
b) por que (a razão pela qual)
c) Por que
d) porquê (motivo)
e) porque (justificativa, explicação)
ALTERNATIVA A – ERRADA – Deve-se empregar a forma “porquê” – junto e com acento. Trata-se do substantivo. Perceba que ele está acompanhado de artigo definido masculino.
ALTERNATIVA B – ERRADA - Deve-se empregar a forma “por que” – separada e sem acento. Trata-se de pronome interrogativo, introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com a expressão “por que motivo”.
ALTERNATIVA C – ERRADA - Deve-se empregar a forma “Por que” – separada e sem acento. Trata-se de pronome interrogativo, introduzindo interrogativa direta. Note a equivalência com a expressão “Por que motivo”.
ALTERNATIVA D – ERRADA – Deve-se empregar a forma “porquê” – junto e com acento. Trata-se do substantivo. Perceba que ele está acompanhado de artigo definido masculino.
ALTERNATIVA E – CERTA – Deve-se empregar a forma “porque” – junto e sem acento. Trata-se de conjunção explicativa/causal. Note a equivalência com “pois”.
GABARITO: LETRA E
Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa:
Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação)
Não foi à aula porque estava com febre. (causa)
FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR
Acertei, porém a alternativa B também está correta.
"Percebi logo por que ele demorou para chegar." -> percebeu o motivo dele ter demorado pra chegar
"Percebi logo porque ele demorou para chegar." -> percebeu logo (alguma coisa) por ele ter demorado pra chegar
Perguntando-me a mim mesmo por que processo de associação ela me viera à memória, não atinei com o porquê. Pensei,
então, no motivo de eu lastimar sua ausência e não obtive de imediato a resposta. Passaram-se muitos meses quando, de
repente, percebi o sentido disso tudo: ela era, sempre fora e sempre seria a concretização da fantasia primeira da minha
adolescência.
Considere o trecho acima e as afirmações que seguem:
I. Em Perguntando-me a mim mesmo, há duas formas − me e a mim mesmo − que expressam reflexividade da ação, motivo
pelo qual uma delas pode ser elidida sem prejuízo do sentido.
II. Em por que processo de associação ela me viera à memória, o segmento destacado está grafado segundo as normas
gramaticais.
III. Em não atinei com o porquê, a palavra destacada apresenta erro de grafia: o acento gráfico não é justificável.
IV. Em percebi o sentido disso tudo, a palavra destacada resume as razões citadas após os dois-pontos.
Está correto o que se afirma APENAS em
Comentários
Analisando:
I - Certo - Reescrevendo as frases retirando um desses termos, o período permanece com o sentido inalterado:
"Perguntando a mim mesmo por que processo de associação ela me viera à memória... "
"Perguntando-me por que processo de associação ela me viera à memória..."
Ou seja, se eu pergunto a mim = eu pergunto-me.
II - Certo - Trata-se de uma frase interrogativa indireta, uma pergunta subentendida, quando não se utiliza o ponto de interrogação, assim usa-se o por que separado, da mesma forma como se usaria caso fosse feita uma interrogativa direta.
III - Errado - Todo "porque" que vier precedido de artigo é automaticamente um substantivo, portanto é utilizada a forma "porquê", usada quando o termo for um "por que" substantivado.
IV - Errado
Gabarito: B.
O termo destacado no inciso IV é: tudo.
Gabarito B.
Relembrando:
Por que (preposição por + pronome interrogat. ou indefin. que) = por qual razão
(ou preposição por+pronome relativo que) = pela qual, pelas quais
Porque (conjunção causal ou explicativa) = pois, uma vez que, para que
Por quê (quando vier antes de um ponto) = por qual motivo (razão)
Porquê (substântivo) = motivo, razão
III - o correto seria por quê, pois vem antes de um ponto final.
Não concordo com a assertiva I
Com a alteração proposta, pode mudar o sentido, sim
Veja que se alterar para: Perguntando-me por que processo de associação..., não necessariamente se está se perguntando(reflexivo), mas poderia ser que outro sujeito estivesse perguntando a ele. Originalmente, sem alterações, na frase tem como sujeito - eu, enquanto que com a alteração torna-se ambigua.
exemplo:
Perguntando-me onde moro.( quem estava perguntando? eu ou outra pessoa?) não dá para identificar o sujeito - ambiguidade
Perguntando-me a mim mesmo onde moro.( o sujeito está se perguntando, óbvio - correta)
A PALAVRA DESTACADA É "TUDO", IGOR ALVES; E REMETE, NO TEXTO, AO QUE FOI DITO ANTERIORMENTE, E NÃO, COMO AFIRMA O ITEM IV, AO QUE SE SEGUE APÓS OS DOIS PONTOS.
GAB: "B"
Alternativa correta: B.
Resumo dos comentários:
I - CORRETO: Como são 2 termos que inferem a mesma coisa (ação reflexiva), retirar um não deixa a escrita errada. II - CORRETO: É uma pergunta indireta, motivo pelo qual se usa "por que". III - ERRADO: Se vier depois de um artigo é substantivo e deve ser escrito "porquê". IV - ERRADO: A palavra remete ao que foi dito anteriormente no texto, e não ao que vem a seguir.
Também não concordo com a alternativa I nos mesmos termos explicados pelo colega dennis stadtlober.
Quanto ao uso do "por que", eu fui por eliminação:
não introduz explicação ou causa = não é "porque"
não está antes de um sinal de pontuação = não é "por quê"
não está funcionando como substantivo, não está antes de artigo = não é "porquê"
Sobre a afirmação IV.
Percebam que, antes de "tudo", é usado o pronome demonstrativo "isso". Tal pronome tem função anafórica, ou seja, retoma termos.
Se fosse para introduzir um termo ainda não citado, o correto seria o uso do "isto", pois é um pronome catafórico.
Exemplos:
Isto é o que quero: ser nomeado, tomar posse e entrar em exercício;
Ser nomeado, tomar posse e entrar em exercício: é isso que eu quero.
Atualização (09/12/2016):
Celso Cunha e Bechara (sempre ele) aceitam "este", esta", "isto" com valor anafórico: "Nossa nomeação vem aí, isto é coisa certa".
A afirmativa I é rara de acontecer no português, até porque, quando vem, chega acompanhada de muita polêmica. Perguntando-me a mim mesmo - OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO. A retirada de de um dos dois não interfere exatamente pelo fato de a colocação simultânea só servir para chamar atenção (coisas de gente que sabe escrever e fazer da língua sua escrava, enquanto que conosco a prática é bem contrária na relação). Exemplos: a) A mim, o que me deu foi foi pena. b) A Paulo, bastou-lhe isso. c) A ti, ó rosa perfumada, entrego-te o mundo.
Português Esquematizado, Aguinaldo Martino - 1ª Edição. Pag. 158
Acertei por eliminação, mas erraria, pois no item I fiquei com a mesma sensação do colega @dennis stadtlober
Colegas dgstadtlober e flashfs a questão está correta, no meu entender, vejamos:
I. Em Perguntando-me a mim mesmo, há duas formas − me e a mim mesmo − que expressam reflexividade da ação, motivo pelo qual uma delas pode ser elidida sem prejuízo do sentido.
Perguntando-me a mim mesmo por que processo de associação...
a) (sem o A MIM MESMO) "Perguntando-me por que processo...." FRASE ERRADA, perde o sentido, pois pode ser outra pessoa perguntando, conforme foi explicitado pelos colegas.
b) (sem o ME) - Perguntando a mim mesmo por que processo .... FRASE CORRETA!!! Mantém o sentido e a reflexividade da ação (eu perguntando a mim mesmo).
P.S: Vale observar que a alternativa falar que UMA delas pode ser elidida sem prejuízo, e está correta, somente o ME pode ser elidido sem prejuízo. Espero que tenha ficado claro.
SOBRE O ITEM IV: "IV. Em percebi o sentido disso tudo, a palavra destacada resume as razões citadas após os dois-pontos."
Se estivesse referindo-se às razões citadas após os dois pontos, seria "disto tudo", e não "disso tudo", já que "disso" é um pronome demonstrativo anafórico, ou seja, que faz referência a um termo anterior.
Entenda a distinção entre os porquês:
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção dapreposição por+pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos:Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por+pronome relativoque, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Fonte:VILARINHO, Sabrina. "Por que / Por quê / Porque ou Porquê?"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 25 de abril de 2016.
III. Em não atinei com o porquê, a palavra destacada apresenta erro de grafia: o acento gráfico não é justificável.
IV. Em percebi o sentido disso tudo, a palavra destacada resume as razões citadas após os dois-pontos.
1- PORQUE → Conjunção → CAUSA/EXPLICAÇÃO/FINAL
· CAUSAL: POIS - ideia de causa
Ela foi elogiada porque chegou cedo
· EXPLICATIVA : JÁ QUE SIC (por causa de que)
Chegou cedo, porque temos muito trabalho
· FINAL: PARA QUE
Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem
Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)
....................................
2- PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de Artigo, palavras determinantes, Pronome ou Numeral
SEUS PORQUÊS, UM PORQUÊ, O PORQUÊ
....................................
3- POR QUE → Orações Interrogativas Direta ou Indireta, e como Pronome Relativo (Pelo qual)
3.1 - Por (preposição) Que (PRONOME INTERROGATIVO)
Interrogativa indireta: POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO
Desejo saber por que não veio.
Interrogativa Direta: Por que faltou à reunião ?
3.2- Por (preposição) QUE (PRONOME RELATIVO)
POR QUE = PELOS QUAIS POR QUAIS
Conheço o caminho POR QUE = PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes
4- POR QUÊ = POR QUE MOTIVOS. → JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.
Jana, não ficou claro. Você iniciou o argumento concordando com o gabarito e terminou concordando com os colegas dgstadtlober e flashfs.
E eu concordo com seu argumento final, bem como com o dos colegas: o sentido pode mudar se retirar o ´´a mim mesmo´´, deixando somente o ´´-me´´; sendo assim, a assertiva I) não pode estar correta porque afirma que a retirada de qualquer uma delas nãoacarretaria prejuízo de sentido;
Em tempo, de 0 a 10, o comentário do professor foi 0 útil em relação a isso.
Obrigado por ligar. Sua ligação é muito importante para
nós. Se desejar serviços de instalação, tecle 1. Para
reagendamento de visita, tecle 2. Para verificação de
dados cadastrais, tecle 3. Para informações sobre plano
de pagamento, tecle 4. Para falar com um de nossos
atendentes...
Não, você não conseguirá falar com um de nossos
atendentes. Mas poderá ouvir, durante 25 minutos ou
mais, sucessos como “Moonlight Serenade” e o tema de
“Golpe de Mestre”.
Também, quem mandou você não ter em mãos o número
de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC
(Serviço de Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na
Comunidade NetLig?
Muitas coisas mudam de forma e de nome, mas no
fundo permanecem iguais. A peregrinação que temos de
fazer de tecla em tecla é a mesma que, antigamente,
nos levava a passar horas nas filas de uma repartição
burocrática.
Cada tecla, afinal de contas, não passa de um guichê,
e o cartão que devemos ter por perto ou a senha que
se impõe saber de cor equivale ao papel, à guia, ao
documento que nos exigem e que nunca está a contento
do funcionário.
É a burocracia sem papel, a burocracia dos impulsos
eletrônicos. Claro, há vantagens: não é preciso sair
de casa e, enquanto você espera atendimento, com o
telefone encaixado entre o ombro e a bochecha, sempre
poderá fazer alguma outra coisa. Sugestões: pôr os
papéis em ordem na gaveta (você poderá encontrar
o cartão de crédito cujo desaparecimento tentava
comunicar); teclar alguma outra senha de acesso no
computador, se tiver internet banda larga (se não tem,
disque para nós hoje mesmo); alongar os músculos do
pescoço e da nuca; ou entregar-se a outras atividades
corporais cujo nome não seria conveniente declinar aqui.
De todo modo, a burocracia eletrônica segue os
princípios da antiga. Quanto mais a instituição ou a
empresa economizam, mais o usuário perde tempo. No
hospital público ou na assistência técnica da máquina de
lavar, sempre vigora a lei da seleção natural: eliminam-se
os fracos, para que só os mais fortes, ou os mais
desesperados, cheguem até o fim do processo.
Claro que, quanto mais procurado o serviço, maior a fila.
Se notamos tanta burocracia nas instituições públicas, é
porque seu acesso é universal. Em inúmeras entidades
privadas vemos a burocracia aumentar, justamente
porque passaram a ser procuradas pelo grosso da
população. Os planos de saúde particulares constituem
o maior exemplo disso, mas bancos e cartões de crédito,
cujo universo de clientes se ampliou muito, não ficam
atrás.
Experimento reações contraditórias quando vou a um
caixa eletrônico. Em comparação com a fila tradicional,
sem dúvida ganho tempo. Mas sinto que estou também
“trabalhando” para o banco. Passo a senha, digito,
confirmo, conto o dinheiro: eis que sou um novo
funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto
algum bancário foi despedido em troca.
Tudo bem. Gasto menos tempo no banco. Mas diminuiu
também a minha impressão de perder tempo. Todo
trabalho, por mais mecânico que seja, faz o tempo
passar mais depressa do que a pura espera. Fala-se de
democracia participativa, mas a “burocracia participativa”
também deveria merecer os seus filósofos.
À medida que um serviço se generaliza, crescem as
possibilidades de fraude. Quando uma empresa, pública
ou privada, passa do âmbito de uma distinta clientela
para o universo multitudinário e turvo da humanidade
em seu conjunto, torna-se inevitável multiplicar as
precauções contra os indivíduos de má-fé; isso significa
mais burocracia.
O que é um antivírus, um firewall ou um anti-spam,
a não ser a burocratização do nosso computador?
Eu costumava usar um antivírus que tinha rigores de
fiscal de alfândega, parecia usar carimbos de Polícia
Federal em dia de operação-tartaruga toda vez que
se punha a examinar a mensagem que entrava e a
mensagem que saía do meu Outlook.
Acontece que o computador, como tudo o que tem
telinha (um caça-níqueis, uma TV, um videogame, um
caixa eletrônico) sempre oferece ao usuário algo de
lúdico, de viciante, de hipnótico.
Já a burocracia telefônica (volto a ela) é muito pior.
Seu maior pecado, a meu ver, está na confusão que
estabelece entre as categorias de tempo e de espaço.
Entre num desses sistemas de “tecle 5 se deseja isto,
tecle 6 se deseja aquilo...” e tente corrigir uma decisão
errada.
Os sistemas mais extensos e irritantes usam a
famigerada tecla 9 -”para mais opções”-, abrindo-se em
alternativas que, para serem conhecidas integralmente,
exigiriam a vida inteira. Tudo ficaria mais fácil, se o
sistema fosse visualizado no espaço, num esquema em
árvore, num organograma, num menu de website -ou
mesmo num mapa de repartição, com suas ramificações
em corredores, departamentos e guichês. No máximo,
ficaremos andando de um lado para outro.
O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se
desenvolve no tempo, não no espaço. Somos forçados
a prosseguir em alternativas que será sempre mais
custoso reverter; avançamos em decisões tomadas no
escuro, como se navegássemos num fluxo betuminoso,
por rios e córregos cada vez mais estreitos, cada vez
mais espessos, carregados de todas as opções já feitas,
de todo o tempo acumulado e perdido naquela ligação,
sem muita esperança de que, na extrema ponta do
percurso, uma voz humana venha afinal falar conosco.
É assim que o sistema de ramais automáticos guarda
incômoda semelhança com nossa própria vida adulta;
tem algo de anacrônico, de auditivo, de analógico. Já
as telas da internet, organizadas espacialmente, com
seus cliques de mouse, seus compartimentos de todas
as cores, seus guichês planificados e seus pop-ups
imprevistos e festivos, são um modelo bem alegre em
que mirar. Desde que a conexão não caia de repente.
No trecho “Em inúmeras entidades privadas vemos a
burocracia aumentar, justamente porque passaram a
ser procuradas pelo grosso da população.”, a palavra
porque explicita uma
Comentários
Porque junto e sem acento= Conjunção Explicativa, Causal ou Final e geralmente pode ser substituída por POIS
E claro que o comentário é em sentido amplo!!
“Em inúmeras entidades privadas vemos a
burocracia aumentar, justamente porque passaram a
ser procuradas pelo grosso da população.” Se Suprimir o Justamente, que é o que pode confundir, temos uma clara conjunção explicativa
Porque Junto e sem acento quando se trata de conjunção causal ou explicativa posso trocar por "pois"; quando indica conjunção final posso trocar por " para que".
Na frase: “Em inúmeras entidades privadas vemos a burocracia aumentar, POIS passaram a ser procuradas pelo grosso da população.” Ou seja, indicando explicação.
Não fica sem sentido retirar o justamente ou mantê-lo na frase e em seguida colocar o POIS ?
c) explicação.
Conjunções coordenativas explicativas: exprimem ideia de explicação, motivo, razão: porque, que, porquanto, pois (antes de verbo), senão (quando equivale a porque).
FONTE: SACCONI.
Segue abaixo o link de uma otima explicação sobre conjuçoes cordenativa.
Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.
Comentários
Por que você não veio ao colégio ontem? (Podemos substituir "por qual razão") Porque estava doente. (Podemos substituir por "pois")
Gabarito E
Por que
Quando for a junção dapreposição por+pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos:Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por+pronome relativoque, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
VILARINHO, Sabrina. "Por que / Por quê / Porque ou Porquê?"; Brasil Escola.
Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm.
Por Que - Por Qual Motivo/Razão
PorQue - Pois - Conjunção Causal ou Explicativa
PorQuê - Substantivo acompanhado de ARTIGO
Por Quê - Final da Frase/Oração
FOCO!
Por que (separado sem acento, no início, perguntar): usado em frases interrogativas diretas.
Para encontrar semelhantes usar motivo ou razão ou pelo qual depois do Porque.
Exemplo:Por que você não estuda com mais empenho?
Por quê (separado com acento, no final): usado em final de frases ou de oração interrogativa.
Exemplo: Você não estuda mais pôr que?
Porque (junto sem acento, justificar): usado em frases para responder perguntas. Poderá ser causal: já que; explicativa: pois.
Exemplos:
Porque estava doente, faltou ao trabalho. (causal).
Passou nas provas, porque estudou muito. (explicativa).
Porquê (junto com acento, substantivo): usado como substantivo, sinônimo de motivo ou razão.
Vem sempre precedido por: artigo, numeral, pronome ou adjetivo.
Exemplo: Não sei o porquê de tanta complicação.
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
GAB ITEM E! ✅
O uso do porque:
sentido: POIS;
é a resposta da pergunta;
conjunção CAUSAL OU EXPLICATIVA.
O uso do por que:
Por QUAL motivo/razão;
não esqueça: inicia perguntas;
perguntas diretas e indiretas LONGE do sinal de pontuação;
Assinale a alternativa em que o uso do porquê está correto.
Comentários
Sambinha do POR QUE:
Deixe de lado esse
baixo astral Quando o POR QUÊ
Estiver no final,
vou separar e acentuado ele vai ficar
Mas ele pode ser
também uma causa ou uma explicação
Ficando junto e
sem acento, por se tratar de uma conjunção: PORQUE
O PORQUÊ vai acentuar e ficar junto se o artigo
mandar
Mas ele pode vim
separado eu lhe digo
Se for igual a por
qual motivo: POR QUE
Tem que estudar!!!
separado: expressa motivo, frase interrogativa, troca pelo qual
separado e com acento: final de frase
junto:explicativo, troca por pois
junto e com acento:precedido por artigo
(porque) – Conjunção com valor semântico de
causa ou explicativa.
Exemplo:
Ele está triste porque foi
transferido.
Ele está triste, (pois) foi transferido.
(porquê) –Substantivo – Deve vir precedido por
um artigo. Pode ser substituído por
“motivo”
Exemplo:
Sei (o) porquê de tanta briga.
Sei (o motivo) de tanta briga.
(por que) –Poderá ser incluída a palavra motivo
ou substituir o pronome relativo equivalente.
Exemplo:
Não sei por que ele não veio
Não sei por que (motivo) ele não veio
Conheço as razões por que ela
veio.
Conheço as razões (pelas quais) ela veio.
(por quê) – Final de frase sem necessariamente ser interrogativa. Se der para incluir a palavra motivo
Exemplo:
Ela não veio a festa. Gostaria de
saber por quê.
Ela não veio a festa. Gostaria de
saber por quê (motivo).
GABARITO LETRA (C) - Gosto muito de acerola porque (POIS) é uma fruta azeda.
POR QUE
A forma por que é a sequência de uma preposição
(por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual
razão", "por qual motivo":
Exemplos:
Desejo saber por que você
voltou tão tarde para casa. Por que você comprou este casaco?
Há casos em que por que representa a sequência preposição
+ pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de
suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
Exemplos:
Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.
POR QUÊ
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final,
de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por
quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que"passa a ser tônico.
Exemplos:
Estudei bastante ontem à noite. Sabe por
quê?
Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
PORQUE
A forma porque é uma conjunção,
equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em
respostas, para explicação ou causa.
Exemplos:
Vou ao supermercado porque
não temos mais frutas.
Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
PORQUÊ
A forma porquê representa um substantivo.
Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge
acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).
Exemplos:
Não consigo entender o porquê de sua ausência.
Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
a) Ela não foi ao festival por quê(PORQUE) sua mãe não permitiu.
b) Porque(POR QUE) você ficou brava com seu primo?
c) Gosto muito de acerola porque é uma fruta azeda. CORRETA
d) O garoto é entusiasmado por que(PORQUE) é jovem.
e) As senhoras não pensam em tirar férias porque(POR QUÊ)?
Gosto muito de acerola porque é uma fruta azeda.( POIS)>>>>
Sertão Brasil !
Gabarito C
Direto ao ponto!
Me corrijam se estiver errado.
* Ela não foi ao festival por quê sua mãe não permitiu. (gabarito.errado)
O uso do "por quê" é em perguntas diretas e indiretas, antes de sinal de pontuação.
*Porque você ficou brava com seu primo?(gabarito errado)
O uso do "porque" é em inícios de respostas,pode ser trocado por "pois,já que,visto que".
Obs: Em inicio de frase interrogativa usa-se o "por que"
*Gosto muito de acerola porque é uma fruta azeda. (CERTO)
O uso do "porque" está correto, o "porque" é usado como conjunçaõ,ele liga duas orações. Temos a primeira oração "Gosto muito de acerola",e a segunda "é uma fruta azeda", esse porque pode ser trocado por "pois,já que ,visto que.
*O garoto é entusiasmado por que é jovem. (gabarito errado)
O uso do "por que" é usado para inicio de perguntas interrogativas. Deveria ter sido usado o "porque".
*As senhoras não pensam em tirar férias porque? (gabarito errado)
Nesse caso deveria ter sido usado o "por quê",pois ele é usado em casos de perguntas interrogativas proximas a sinal( antes do sinal)
I. Por que ela não veio?
II. Ela não veio porque não quis.
III. Por quê esta agressividade?
IV. Não sei o porquê desta pergunta.
A alternativa que engloba todas as respostas corretas
quanto ao uso dos porquês é:
Comentários
https://www.youtube.com/watch?v=AK--_gqgX20
bom macete
III. Por quê esta agressividade?
errada ... Deveria ser '' Por que '' e não Por quê
Por que - frases interrogativas (diretas ou indiretas) e em substituição à expressão pelo qual e suas variações. Ex.: Por que ela chorou? Digam-me por que ela chorou.
Por quê - no final de frases. Ex.: Estão revoltados por quê? Ele não veio não sei por quê.Porque - frases afirmativas e como respostas. Ex.: Não fui à festa porque choveu. Porquê - usado como substantivo e significa causa, razão, motivo. Ex.: Não sei o porquê desta pergunta. Todos sabem o porquê do seu medo.http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php
Gab: A
Algumas dicas galera:
1) Porque -------> Quando for possível substituir por "pois" ou "já que"
ex: Estou triste porque (pois) fui assaltado. Ela não veio porque não quis.
2) Por que -------> substituir "por qual razão", "por qual motivo"
ex: Por que eles fizeram isso? Por que ela não veio?
3) Porquê -------> Substituir por "o motivo" (sempre precidido de um artigo)
ex: não entendo o porquê disso tudo. Não sei o porquê desta pergunta.
4) Por quê--------> Final de frase
ex: Você mentiu, por quê?
GABARITO: LETRA A
Usamos POR QUE (separado e sem acento circunflexo) nos seguintes casos:
a) Nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das frases) e quando equivale à "razão", "motivo" e "causa". Por exemplo:
Por que você não varreu o chão?
Por que você brigou com seu amigo?
E as meninas, por que não vieram conosco?
b) Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo:
Os caminhos por que percorri foram muitos. (= Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.)
As atrocidades por que foi submetido tornaram ele em um homem rude. (= As atrocidades pelas quais foi submetido tornaram ele um homem rude.)
Usamos POR QUÊ (separado e com acento circunflexo) no final de frases que tenham apenas um ponto (final, interrogativo, exclamativo,...) depois dele. Por exemplo:
Levantaste só agora por quê?
Eles não sabem por quê.
Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!
Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo:
Não sei o porquê de sua atitude tão grosseira.
O porquê da discussão não foi esclarecido até agora.
Contaram a ela o porquê de sua demissão.
Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa:
Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação)
Para responder às questões de números 9 a 12, considere o poema abaixo.
“Você não está mais na idade
de sofrer por essas coisas”
Há então a idade de sofrer
e a de não sofrer mais
por essas, essas coisas?
As coisas só deviam acontecer
para fazer sofrer
na idade própria de sofrer?
Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio de Janeiro: José Olympio, 3. ed., 1976, p.30)
é porque estou morto
O elemento sublinhado acima também pode ser
corretamente empregado na lacuna da frase:
Comentários
Eu erro muitas vezes porque sou muito ansiosa.
Letra: E
a) porquê b) por que c) Por quê d) porquê e) certo
Os jovens às vezes erram POISsão muito ansiosos.
Neste caso pode se substituir o porque por pois.
Por que (separado sem acento) Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão":
- Por que fizeste isso? - O aluno queria saber por que recebeu nota baixa.
Podemos trocar o "por que" por "por qual motivo", sem alterar o sentido:
- Por qual motivo fizeste isso?
Por que -> por qual motivo
Porque (junto sem acento) Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:
- Fiz isso porque era necessário
É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:
- Fiz isso pois era necessário
Porque -> pois
Por quê (separado com acento) Utiliza-se o "por quê" em final de frases:
- Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?
Porquê (junto com acento) Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:
- Se ele fez isso, teve um porquê (motivo) - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir
Percebi logo (por que; motivo; razão; pergunta implícita) ele demorou para chegar.
Percebi logo (porque; já que, visto que, uma vez que...) ele demorou para chegar.
Não vi erro na B. Alguém me ajuda ??
Não vi o erro na letra B como o amigo Thomaz
a) o porquê
b) por que
c) Por que
d) o porquê
e) porque
Na minha opinião a (b) seria.
Percebi logo por que ele demorou para chegar.
"por qual razão", "por qual motivo":
Para os que não viram erro da letra "B":
Percebi logo por que ele demorou para chegar.
É usado "por que" (separado), pois é substituível por "por qual razão".
Percebi logo por qual razão ele demorou para chegar.
Não poderia ser : Percebi logo porque ele demorou para chegar.
Pois, o "porque" é trocável por "pois, tendo em vista que". Neste caso, não vai encaixar na frase, fica estranho, vejamos:
"Percebi logo tendo em vista que ele demorou para chegar" ou "Percebi logo pois ele demorou para chegar" A frase
fica sem sentido nesses casos, por isso o correto seria o "por que".
Há casos em que devemos fazer as trocas. Caso não fizer as trocas, provavelmente vai errar a questão.
A letra B está errada pelo simples fato de ser um questionamento, e não uma explicação. Resposta correta Letra E.
a) o porquê (substantivo)= a causa, a razão, o motivo
b) por (preposição) que (pronome interrogativo) = por qual razão, por qual motivo
c) por (preposição) que (pronome interrogativo) = por qual razão, por qual motivo
d) o porquê (substantivo)= a causa, a razão, o motivo
e) porque (conjunção) = pois são..., já que são..., uma vez que são...
Uma forma de tentar distinguir pode ser trocar o "porque" pelo "pelo fato" ou "por consequência".
Quando trocar "porque" por "pelo fato" será uma Sub.Causal
Quando trocar "porque" por "por consequência" será uma Coord. Coord. Explicativa
Vamos para a pratica da questão:
1) E se não estou mais na idade de sofrer é porque estou morto
Logo: Não estou mais na idade de sofrer PELO FATO DE ESTAR morto
2) Percebi logo ...... ele demorou para chegar.
Percebi logo POR CONSEQUENCIA DELE demorAR para chegar.
3) Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos.
Os jovens às vezes erram PELO FATO DE SEREM muito ansiosos.
Fiz algumas adaptações nas frases por conta da concordância, mas espero ter ajudado.
LETRA B: Percebi logo POR QUE (SEPARADO = POR QUAL MOTIVO) ele demorou para chegar.
1- PORQUE → Conjunção → CAUSA/EXPLICAÇÃO/FINAL
· CAUSAL: POIS - ideia de causa
Ela foi elogiada porque chegou cedo
· EXPLICATIVA : JÁ QUE SIC (por causa de que)
Chegou cedo, porque temos muito trabalho
· FINAL: PARA QUE
Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem
Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)
....................................
2- PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de Artigo, palavras determinantes, Pronome ou Numeral
SEUS PORQUÊS, UM PORQUÊ, O PORQUÊ
....................................
3- POR QUE → Orações Interrogativas Direta ou Indireta, e como Pronome Relativo (Pelo qual)
3.1 - Por (preposição) Que (PRONOME INTERROGATIVO)
Interrogativa indireta: POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO
Desejo saber por que não veio.
Interrogativa Direta: Por que faltou à reunião ?
3.2- Por (preposição) QUE (PRONOME RELATIVO)
POR QUE = PELOS QUAIS POR QUAIS
Conheço o caminho POR QUE = PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes
4- POR QUÊ = POR QUE MOTIVOS. → JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.
Porque equivale a pois, visto que, já que. É uma conjunção explicativa ou causal.
a) Não entendi o porquê da sua atitude na reunião. (os porquês - se aceitar o plural, é porquê)
b)Percebi logo por que ele demorou para chegar. (por que razão)
c)Por que você não confia nas suas ideias? (por que razão)
d)Esclareça o porquê da necessidade desse procedimento. (os porquês - se aceitar o plural, é porquê)
e)Os jovens às vezes erram porque são muito ansiosos. (explicação ou causa)
Compartilho uma explicação bem didática do professor Pablo Jamilk :
Você precisa aprender como analisar esses elementos morfologicamente! Assim você garante que vai acertar as questões. Vamos à teoria:
1 – PORQUÊ (assim juntinho e com acento): esse cara é um substantivo, ou seja, antes dele você vai encontrar numerais, artigos, pronomes ou qualquer tipo de determinante. Veja um exemplo:
Ex.: Eu sei o porquê de você fazer isso! (Veja que rola uma preposição ali!)
Ex.: Os meus porquês são particulares!
Ex.: Enfie esse porquê naquele lugar!
2 – POR QUÊ (separado e com acento): nesse caso, temos uma preposição (por) e um substantivo (quê – sim, quando ele tiver acento, será um substantivo). Usualmente, você há de encontrá-lo quando ele estiver se escorando em um sinal de pontuação. Aliás, mesmo que a preposição não seja “por”, o acento no “quê” ainda vai rolar.
Ex.: Você está me olhando por quê?
Ex.: Joana sente falta de quê?
3 – POR QUE (separado e sem acento): podemos ter dois casos. Em um, a classificação será de LOCUÇÃO ADVERBIAL DE INTERROGAÇÃO (essencialmente falando, essa locução se forma com uma preposição que acompanha um pronome interrogativo). Em outro, a classificação será de PREPOSIÇÃO + PRONOME RELATIVO. Vejamos:
Caso 1:
– Por que Mariana não veio para a aula hoje?
– Gostaria de saber por que você está falando essas besteiras.
Caso 2:
– O motivo por que ela brigou com o chefe ninguém sabe.
– A janela por que foi jogado o copo é a da esquerda.
4 – PORQUE (junto e sem acento): aqui temos três casos, essencialmente. A classificação pode ser:
– Conjunção Coordenativa Explicativa:
Traga um copo com água, porque a menina se engasgou.
– Conjunção Subordinativa Adverbial Causal:
Porque eu não estudei, levei o maior ferro do mundo naquela prova.
– Conjunção Subordinativa Adverbial Final (com o sentido de “para que”):
link para estudar com o elias Santana https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8
Autor: Arenildo Santos
Síntese Teórica - Emprego de “porquês”
Por que (separado e sem acento)
1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.
Por que razão o homem maltrata a natureza?
Por que o homem maltrata a natureza?
Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.
Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.
2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)
O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)
Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.
Você sabe por que caminho ela está vindo?
Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:
Minha luta por que você supere isso é grande.
Por quê (separado e com acento)
Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:
O homem maltrata a natureza por quê?
O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.
Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.
Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.
Porque (junto e sem acento)
Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.
Não chore, porque me daria pena.
Não chorei porque não tive vontade.
Não chorarei porque não demonstre fragilidade.
Você se assustou porque eu gritei?
Porquê (junto e com acento)
Trata-se de substantivo.
Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.
GABARITO E
Resumo:
PORQUE- já que, visto que, uma vez que, pois;
PORQUÊ - substantivado, o motivo, a razão.
POR QUÊ - seguido de pontuação.
POR QUE- por qual motivo/razão, pelos quais, pela qual
bons estudos
Gabarito letra E.
Melhor explicação é da Juliana Galvão.
GABARITO: LETRA E
Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa:
Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação)
___________ moro fora do Brasil. Sou baiana e, cada vez que
volto a Salvador, fico chocada, constrangida e enojada com
essa prática ____________ e __________, não dizer, machista
dos meus conterrâneos – não se veem mulheres fazendo xixi
na rua. Mas, antes de prender os __________ , tente encontrar
um banheiro público em Salvador. Se encontrar, tente
entrar – normalmente estão trancados –, e tente então não
passar ____________ . Vamos copiar a Europa na proibição,
mas também na infraestrutura.
(Seção “Leitor", Veja, 14.07.2010. Adaptado)
Os espaços do texto devem ser preenchidos, correta e respectivamente,
com:
Comentários
b) Há dez anos … subdesenvolvida … por que … cidadãos … mal
Gabarito B)
mau (ruim) x bom.
Exemplo: Fulano parece ser um homem mau (ruim).
mal (incorretamente) x bem
Exemplo: Fiz o dever de casa mal (incorreto), pois eu não sabia a matéria!
C) Fazem dez anos que
Correto > Faz dez anos que
"Faz" com sentido de tempo decorrido é impessoal.
Letra b deveria está errada também , pois esse porquê . Deveria vim separado e com acento.
ALO QC!!!!!!!!
ALO QCCCCCC. !!!!! QUESTAO DO POR QUÊ?????
O uso do porquê está errado, deveria ser *POR QUÊ*
Estou vendo o pessoal comentar do "por quê".. só queria lembrar que vírgula não representa final de frase (para o uso deste..)! E por que (separado), representa por qual motivo não dizer...como na frase, etc.
só observo...
Emprega se há, com referência a tempo passado .
E a na indicação de tempo futuro .
Este "por que" seria de pelo qual, por isso não está acentuado mesmo após vírgula.
Julguei da seguinte forma: o ´´por que´´ está colocado como pergunta indireta, por isso está separado!
"por que" pode ser substituído por "por qual motivo"
esse por que = prep + pronome relativo
ESTE É O MOTIVO POR QUE LUTO = Substituir por pelo qual.
Assinale a alternativa da oração que empregou incorretamente o uso do
porquê:
Comentários
LETRA E
A - por que ( pode ser substituído por pelos quais)
B - por quê ( separado e com acento fica no final da frase )
C - porque ( pode ser substituido por pois , visto que , já que)
D - porquê ( precedido de artigo )
E - Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar? ( pois , visto que , já que)
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por+pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos:Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por+pronome relativoque, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê? Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo) Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)