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Questões de Gêneros Textuais


ID
28486
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

"O medo acaba com a gente quando estamos vendo um filme de terror..." (l. 2-4) Assinale a opção em que, reescrevendo a passagem acima, o sentido se mantém.

Alternativas
Comentários
  • "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço" "Se cair 7 vezes, levanta-te 8". "Sinta a dor da disciplina, para não sentir a do arrependimento." "Quando se tem uma meta, o que era obstáculo passa a ser uma das etapas do plano". "Quanto mais treino, mais sorte tenho"! "A vida míngua ou se agiganta de acordo com a coragem de cada um". "Hoje concurseira. Amanhã concursada! Rumo ao TRT"!
  • Seus comentários são ótimos, além do mais quando estamos desmotivados.
  • GABARITO: Letra C

     

    "O medo acaba com a gente QUANDO estamos vendo um filme de terror..."

    Reescritura → "Somos dominados pelo medo SEMPRE QUE assistimos a um filme de terror."

     

    As duas passagens possuem uma CONJUNÇÃO TEMPORAL.

    As conjunções temporais iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc. 

     

    Letras A e B → Usam conjunção proporcional [À medida que / Quanto mais ... (mais)]

    Letras D e E → Usam conjunção causal (Já que / Como)

  • c-

    A passagem original usa conjunção subordinada adverbial temporaral -> quando.  A opção correta é outra que tenha outra conjunção/locução conjuntiva que mantenha ideia de tempo -> sempre que;


ID
95083
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Limites das cotas

As regras anunciadas pela UnB (Universidade de
Brasília) para seu programa de cotas raciais para negros e
pardos dão bem a medida da inconsistência desse sistema. Os
candidatos que pretendem beneficiar-se das cotas serão
fotografados "para evitar fraudes".

Uma comissão formada por membros de movimentos
ligados à questão da igualdade racial e por "especialistas no
tema" decidirá se o candidato possui a cor adequada para
usufruir da prerrogativa.

Para além do fato de que soa algo sinistra a criação de
comissões encarregadas de avaliar a "pureza racial" de alguém,
faz-se oportuno lembrar que, pelo menos para a ciência, o
conceito de raça não é aplicável a seres humanos. Os recentes
avanços no campo da genômica, por exemplo, já bastaram para
mostrar que pode haver mais diferenças genéticas entre dois
indivíduos brancos do que entre um branco e um negro. (...)

Esta Folha se opõe à política de cotas por entender que
nenhuma forma de discriminação, nem mesmo a chamada
discriminação positiva, pode ser a melhor resposta para o grave
problema do racismo. A filosofia por trás das cotas é a de que
se pode reparar uma injustiça através de outra, manobra que
raramente dá certo. (...)

(Folha de S. Paulo. 22/03/2004, p. A-2)

No verbete editorial, do dicionário Houaiss, lê-se a seguinte definição:

Artigo em que se discute uma questão, apresentando o ponto de vista do jornal, da empresa jornalística ou do redator-chefe.

Baseando-se nessa definição, é correto afirmar que o texto Limites das cotas é, de fato, um editorial, uma vez que

Alternativas
Comentários
  • A resposta pode ser retirada do seguinte trecho:Esta Folha se opõe à política de cotas...
  • É um texto opinativo que demonstra claramente o posicionamento contrário da Folha de São Paulo ao limite de cotas.
  • FCC adora este tipo de palavra que pode confundir o candidato!


    Fique atento

    inequívoca 

    Bons estudos
  • Significado de Inequívoco

    adj. Em que não há equívoco, que não deixa dúvidas; claro, evidente.

  • questão bem elaborada da FCC. Um pouco de desatenção já faria o candidato errar, principalmente entre as letras c e d.

    d) se trata de uma matéria jornalística não assinada, fato que é suficiente para caracterizar a imparcialidade na análise de uma questão.

    Na verdade não. Em se tratando de editorial geralmente alguns (principalmente de jornais) não são assinados. Porém a regra pede-se que sejam assinados pelo editor-chefe para dar mais transparência à informação.

  • CORRETA  c) há nele uma explicitação inequívoca do seu caráter opinativo, que deixa claro um posicionamento do veículo de informação.

  • editorial é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente.

    (...)

    Então, a objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual, uma vez que o redator dispõe da opinião do jornal sobre o assunto narrado.

    Logo, os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de modo que evidencie a posição da mídia, ou seja, do grupo que está por trás do canal de comunicação, uma vez que os editoriais não são assinados por ninguém.

    Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo.

    O editorial possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu.

    Pelas características apontadas acima, podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados em uma ideia central; crítico, já que expõe um ponto de vista; informativo, porque relata um acontecimento.

    (...)

     

    https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o-editorial.htm


ID
96031
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes, um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos ingênuos. As letras fizeram- se para frases; o algarismo não tem frases, nem retórica. Assim, por exemplo, um homem, o leitor e eu, querendo falar do nosso país, dirá:

- Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força que este caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras, as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e Fideles Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito superior a todos os direitos.

A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:
- A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles; é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente quer e pode pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha - por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado. Replico eu:

- Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições..." (http://www.amatra3.com.br/uploaded_files/Cr%C3%B4 nicas.pdf. Acesso em 06/12/2009).

Esse trecho é de um texto de Machado de Assis, de 15/08/1876. Como gênero jornalístico, constitui-se em:

Alternativas
Comentários
  • Daniel, estava... Mas na hora da prova, quem iria imaginar que no endereço do site teria a resposta da questão?Outra coisa: nem todo o mundo perceberia que "Cr%C3%B4 nicas.pdf" significa Crônicas.pdf...Como já ouvi algum membro aqui do Q! citar: "Em casa tudo é fácil..." rs...Não é uma crítica ao seu comentário, é apenas uma observação...ps. Eu não fiz essa prova! rs...ps2. Eu não percebi o detalhe que você, muito astutamente, percebeu! Valeu a dica, vou ficar mais atento para esses detalhes!Abraços!
  • QUESTÃO :

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA :

    Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições..." (http://www.amatra3.com.br/uploaded_files/Cr%C3%B4 cronicas.pdf. Acesso em 06/12/2009).

    GABARITO :

    B ) CRÔNICA .

  • Alguém poderia explicar pq as outras opções estão erradas?


ID
735829
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na solenidade de uma formatura numa universidade baiana, em 2007, o paraninfo da turma fez um discurso do qual se apresenta abaixo um pequeno trecho. Leia-o, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

Boa noite, minhas senhoras.
Boa noite, meus senhores.
Alunas e alunos, professoras e professores.

Estamos aqui reunidos,
No Centro Amélia Amorim,
Para celebrarmos uma jornada
Que esta noite chega ao fim.

I. Esse trecho apresenta uma intertextualidade intergêneros.

II. Há, no trecho, uma heterogeneidade tipológica.

III. Percebem-se desvios sintáticos em relação à norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • A intergenericidade, também conhecida com intertextualidade intergêneros, é um interessante fenômeno relacionado com o processo de hibridização de gêneros textuais.


ID
739240
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A partir de um ponto de vista linguístico, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. Seria equivocado ver uma homologia entre língua e cultura, pois conhecer uma não equivale a conhecer a outra.

II. Na língua, são os usos que se adéquam às formas e não o inverso.

III. Uma língua histórica é um sistema linguístico unitário..

Alternativas
Comentários
  • Pelo amor de Jesus Cristo, alguém poderia explicar melhor esse gabarito? A letra 'A' era a única que eu tinha certeza de estar incorreta, mas era a única correta. Feels bad.

  • I- -  " A língua é uma parte da cultura, mas uma parte tão decisiva que a cultura se molda na língua. No entanto, seria equivocado ver uma homologia entre língua e cultura, pois conhecer uma não equivale a conhecer a outra. " (Marcuschi 2000, p. 35)

    II - “são as formas que se adequam aos usos e não o inverso” Marcuschi (2001) 

    III - “(...) uma língua histórica não é um sistema homogêneo e unitário, mas um diassistema, que abarca diversas realidades diatópicas (isto é, a diversidade de dialetos regionais), diastráticas (isto é, a diversidade de nível social) e diafásicas (isto é, a diversidade de estilos de língua), e que cada porção da linguística realmente possui de direito sua língua funcional.” (BECHARA 2008, p. 15).


ID
739243
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta do ponto de vista linguístico.

Alternativas
Comentários
  • c) A norma linguística prescritiva não está a salvo dos efeitos da variabilidade linguistica.

     

    Linguística: funcionamento da língua. Estuda "onde", para saber o "porquê" o falante está usando tal termo. Ela não condena o que é errado. 

     

    Variação linguistica: é regional.

     

     

     


ID
739288
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Do ponto de vista pragmático, a alternativa que melhor representa o objeto de estudo da aula de português é:

Alternativas

ID
739303
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. O enunciado "Declaro suspensa esta sessão" só é realmente um ato de fala performativo se as condições de felicidade para seu proferimento forem atendidas.

II. Quando a língua portuguesa toma uma palavra emprestada de outra língua, ela impõe a essa palavra as características fonológicas do português.

III. A metáfora é um fenômeno da linguagem literária o qual não ocorre comumente na linguagem diária.

Alternativas

ID
739306
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com relação aos gêneros textuais, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
923731
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um dispositivo apelidado de “botão do pânico” deverá ser a nova arma de mulheres do Espírito Santo contra ex-parceiros agressores. O Estado tem a maior taxa de assassinatos de mulheres do país – o dobro da média nacional. Com cerca de cinco centímetros e um chip interno igual aos de celulares, o aparelho poderá ser levado na bolsa para, quando acionado, enviar uma mensagem à polícia e à Justiça alertando, por exemplo, a aproximação de um potencial agressor. Caberá à própria mulher apertar o botão em situações que considerar de perigo. A mensagem dará à polícia, pelo sistema GPS, as coordenadas de onde ela está. Não há aparelho semelhante em outros Estados. O botão será lançado em 4 de março pelo Tribunal de Justiça capixaba, que mantém uma coordenadoria específica para tratar de casos de violência doméstica. O público-alvo são as mulheres já protegidas por medidas judiciais, previstas na Lei Maria da Penha, como as que determinam que o homem saia do lar ou mantenha uma distância mínima delas. Nos últimos cinco anos, a Justiça do Estado concedeu 13,6 mil medidas protetivas a mulheres que se queixaram de agressões ou ameaças. Segundo o Mapa da Violência 2012, estudo feito em todo o país a partir de dados de homicídios computados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Espírito Santo é o Estado com a maior taxa de assassinatos de mulheres: 9,8 casos para cada 100 mil mulheres. A média no Brasil é de 4,6 homicídios por 100 mil. “A Lei Maria da Penha é boa, mas costumo dizer que por um pequeno cochilo do legislador faltou (prever) a fiscalização (do cumprimento) das medidas protetivas”, afirmou a juíza Hermínia Azoury, responsável pela coordenadoria de violência doméstica. “O juiz determina ao agressor: você não pode chegar a menos de 500 metros da mulher. Mas o juiz vai fiscalizar? Ou o promotor vai? É inviável, tem que ter um mecanismo”, diz a juíza. O aparelho é fabricado na China e, segundo o TJ, cada unidade custará até R$ 80,00 para ser importada.

(Adaptado de: TUROLLO JR., R. No ES, mulher ameaçada terá “botão de pânico” contra ex. Folha de S. Paulo. São Paulo, 23 fev. 2013. Cotidiano 2. p.3.) 

Com relação ao texto, trata-se de

Alternativas
Comentários
  • A notícia caracteriza-se por ser uma narrativa breve, eminentemente informativa, de um acontecimento real e atual com interesse para um público vasto.

    A reportagem é uma narrativa longa que resulta de um processo de investigação e documentação intenso (por vezes tem por base uma notícia).

  • Polêmica essa questão...Assinalei letra E, por achar a menos errada... Afinal, os "trechos opinativos", como sugere a assertiva, indicam que a opinião parte do autor do texto, entretanto, ele cita falas de um terceiro em discurso direto. Dessa forma, os "trechos opinativos" partem aqui de um terceiro, não configurando, por assim dizer, um "texto opinativo". Que medo dessa banca!

  • Os trechos opinativos presentes na reportagem são citações e não opiniões do autor, sendo assim informativo

  • Não concordo com o gabarito da questão, para mim, a menos errada é a assertiva "e", seria uma notícia (e não uma reportagem) com caráter informativo.

     

    Quando o elaborador diz que a notícia possui trechos opinativos, sugere que as opiniões são dadas pelo autor do texto, o que não é verdade. As opiniões são dadas por um terceiro, a Juíza. Na minha opinião, a notícia não possui "trechos opinativos", pois em nenhum momento o autor do texto nos dá a sua opinião, ele apenas nos dá uma notícia, na qual existem discursos diretos de um terceiro.

     

    Mas, como não adianta muito tentar discutir com o elaborador da prova, caso venha uma questão semelhante, deve-se assinalar uma semelhante à assertiva "a" e considerar que os "trechos opinativos" não precisam, necessariamente, partir do autor do texto.

     

     

  • Realmente é questionável o gabarito dessa questão. A alternativa E ilustra muito melhor a tipologia do texto, pois há muita informação sendo registrada, porém, o examinador incluiu os comentários da juíza como sendo trechos opinativos, mas tais trechos são meras citações. Não concordo com o gabarito.

    GABARITO DA BANCA: A

  • deverá ser a nova arma de mulheres do Espírito Santo contra ex-parceiros agressores . Neste trecho fica claro o aspecto opinativo.

  • É definido como notícia, um texto que envolve conteúdo factual. Ou seja, uma informação que precisa ser divulgada de imediato, e que sua validade informativa expira em um curto prazo de tempo.

     

    reportagem apresenta mais informações que a notícia. Isso deve ser deixado bem claro com relação a Diferença entre Notícia e Reportagem.

    Para fazer uma reportagem é necessário mais entendimentos, detalhes, informações, dados e elaborações mais complexas. Por isso pense bem se conhece esse pontos, pois a vida do jornalista se resume a esses textos jornalísticos.

    http://academiadojornalista.com.br/diferenca-entre-noticia-e-reportagem/

     

     A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano; a reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidade noticiar algo;

     Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, pois veem esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um fenômeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de interesse geral.

    https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-os-generos-reportagem-noticia.htm

     

    Claramente se trata de uma reportagem.

  • “A Lei Maria da Penha é boa, mas costumo dizer que por um pequeno cochilo do legislador faltou (prever) a fiscalização (do cumprimento) das medidas protetivas

    Opinativo.

    Questão correta

  • Gabarito está errado e a banca pisou na bola. Não tem como considerar esse texto como sendo uma simples notícia, vejam que ele se aprofunda no tema trazendo dados técnicos, estatísticos, inclusive a citação de autoridade de uma juíza, trata-se de uma REPORTAGEM, e o gabarito mais correto, na minha opinião, seria a letra E...

  • Robocop Concurseiro, a expressão "costumo dizer" nada mais é que a citação do discurso da juiza.



    “A Lei Maria da Penha é boa, mas costumo dizer que por um pequeno cochilo do legislador faltou (prever) a fiscalização (do cumprimento) das medidas protetivas”, afirmou a juíza Hermínia Azoury, responsável pela coordenadoria de violência doméstica.

  • Notícia Jornalística: é um texto objetivo, redigido com o OBJETIVO de transmitir ao leitor informações objetivas e fidedignas sobre um FATO OCORRIDO. Os aspectos mais importantes em uma notícia jornalística são: o evento ocorrido, quando ele ocorreu, o local onde ocorreu esse evento, quem esteve envolvido nesse evento.

    Reportagem: é uma pesquisa mais elaborada a respeito de um fenômeno. Esse tipo de texto pode ser visto como uma simbiose entre várias notícias, retirando-se delas um tema a ser estudado em causas e consequências. Diferente do caráter objetivo da notícia, a reportagem abre margem para interpretações subjetivas.


  • GABARITO LETRA A.

    Notícia possui caráter factual.

    Notícia com trechos opinativos.

  • Inserir a opinião/fala de terceiros torna um texto "opnativo"?

    Na minha opinião, não!

    Texto opinativo ou de opinião é um texto breve e claro na interpretação dos fatos. É opinativo porque o sujeito que escreve emite opinião, ou seja, expõe o que pensa sobre o assunto em pauta

    Portanto, não acredito que esse texto possa ser considerado opnativou ou argumentativo.

    Concordo com Thee Reaad... letra E)

  • No meu ponto de vista, a banca falhou. O autor não emite opinião no texto, apenas sita a opinião da juíza. Pra mim a letra E está correta!

  • 1 ) TEXTO :

    DISPOSITIVO “botão do pânico” deverá ser a nova arma de mulheres do Espírito Santo CONTRA EX PARCEIROS AGRESSORES .

    2 ) REFERÊNCIA :

    JORNAL SP ;

    Turollo Jr ( jornalista que fez a notícia do jornal ADAPTOU OPINIÃO DA JUÍZA ) :

    Vejamos :

    (Adaptado de: TUROLLO JR., R. No ES, mulher ameaçada terá “botão de pânico” contra ex. FOLHA de S. PAULO . São Paulo, 23 fev. 2013. Cotidiano 2. p.3.) 

    OBS : Ñ É REPORTAGEM ( ENTREVISTA COM ALGUÉM )

    Com relação ao texto, trata-se de

    A ) NOTÍCIA DO JORNAL de caráter informativo com trechos opinativos.

    ARGUMENTAÇÃO :

    A ) NOTÍCIA do jornal ( FUNÇÃO INFORMAR ) : relatar caso real :

    Informar ( como consta na REFERÊNCIA : No ES, mulher ameaçada terá “botão de pânico” contra ex ) .

    B ) Trechos opinativos : OBS : USO DE ASPAS " " SERVE PARA DESTACAR FALA , OPINIÃO DE PESSOAS. GERALMENTE QUEM NARRA ( NESSE CASO : O JORNALISTA FEZ A ADAPTAÇÃO ) . Ñ PARTICIPOU DE FORMA DIRETA .

    “A Lei Maria da Penha é boa, mas costumo dizer que por um pequeno cochilo do legislador faltou (prever) a fiscalização (do cumprimento) das medidas protetivas”, AFIRMOU a JUÍZA Hermínia Azoury .

    " Tem que ter um mecanismo : botão de pânico ”, diz a juíza .

    Esse aparelho poderá ser levado na bolsa para, quando acionado, enviar uma mensagem à polícia e à Justiça alertando, por exemplo, a aproximação de um potencial agressor .

  • Gabarito Letra A.

    Trecho= fração de um texto.

    A alternativa não sugere que é um trecho do autor, e sim, deixa de modo vago, então compreende-se o todo.

    Talvez você ficasse com dúvida sobre termos notícia e reportagem,porém qual está mais completa nos detalhes, a letra A ou a letra E?

    Ademais,a reportagem é um aprofundamento de uma notícia,não há detalhes sobre o tema,e sim,objetividade sobre ele.

  • onde ele emite opinião??

  • informativo, até ai tudo bem, mas emitir opiniao?


ID
937198
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

É impossível não nos maravilharmos com as inúmeras formas vivas. Basta darmos uma passeada num parque e olharmos para as árvores, flores, insetos, pássaros, cachorros e seus donos, e nos damos conta da incrível criatividade da vida em suas várias adaptações na água, terra e ar. À primeira vista, parece mesmo difícil que as asas de uma abelha, os olhos de um gato, as nadadeiras de um peixe tenham surgido por acaso, resultado de acidentes no nível molecular. Mas foi isso o que ocorreu, ao longo dos 3,5 bilhões de anos (no mínimo), desde que a vida surgiu na Terra. Darwin propôs sua teoria da evolução para dar conta do que percebeu ser, ao longo de observações cuidadosamente catalogadas em viagens pelo globo, a característica fundamental da vida: sua capacidade de se adaptar a ambientes diversos. Sua idéia de que as espécies variam no tempo devido a pequenas mudanças que são transmitidas de geração em gera- ção permanece essencialmente intacta. A seleção natural, como já diz o nome, seleciona, dentre as várias mudanças, as que beneficiam a espécie. Com isso, os benefícios são passados aos poucos para novas gerações, até que façam parte de toda a população. A grande inovação veio em torno dos anos 1950, com a biologia molecular. Ficou claro que as variações (ou mutações) ocorrem no nível molecular, nos genes. Com o mapeamento do genoma humano durante a última década, mais surpresas ocorreram. Esperava-se que espécies mais sofisticadas, como os humanos, teriam muito mais genes do que as mais simples, como os vermes. Bem, humanos têm praticamente tantos genes quanto ratos. Se o número de genes não mede a complexidade de uma espécie, o que, então, a determina? A resposta encontra-se num novo ramo da biologia molecular, que estuda como os genes se comportam durante o desenvolvimento de um embrião, como as alterações na atividade de cada um deles geram um ser complexo, seja ele uma mosca, um morcego ou uma baleia. Genes são essencialmente moléculas extremamente longas, como corredores cheios de portas. Os biólogos descobriram que certas moléculas funcionam como chaves que ligam ou desligam as partes dos genes responsáveis pela produção de enzimas específicas. À medida que o embrião evolui, diferentes portas são abertas e fechadas, cada uma responsável por parte de seu corpo. É como se o animal tivesse um mapa de seu desenvolvimento, que determina quais portas devem ser abertas ou fechadas seqüencialmente. O incrível é que todos os seres vivos têm genes similares. A variação da vida vem da ativação de partes diferentes dos genes e não de genes diferentes. A evolução da vida é conseqüência de muta- ções que ocorrem nas “portas” moleculares e não nos genes. Somos todos essencialmente o mesmo animal, variações sobre o mesmo tema. (Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 7 de maio de 2006, p. 9)

O texto desenvolve-se, particularmente, como

Alternativas
Comentários
  • Bom dia, alguém poderia comentar a questão por favor?

  • correta B

  •  b) uma apresentação de aspectos científicos a respeito da diversidade da vida na Terra, inclusive as atuais descobertas, a partir de novos conhecimentos sobre biologia molecular.

  • Realmente a B tá bem completa, principalmente se a dividirmos em duas partes (fica mais fácil). Eu errei. Marquei a E. Não vejo como está errada a não ser pelo "(no mínimo)" entre parentes que acaba por não dar enfaticidade à informação como sugere a assertiva. Talvez esse seja o erro.

  • Marquei a D . Onde está erro?

  • Relatório é um tipo de texto que, como o próprio nome indica, relata sobre algo. Escrito ou oral, ele apresenta um conjunto de informações pormenorizadas sobre determinado tema.

  • Erro da D - texto não fala em nenhum momento nas mudanças nos genes de várias outras especies vivas na Terra e sim da evolução humana, que somos animais ligados de certa forma um ao outro...

  • Qual o erro da alternativa "E"?!


ID
1145272
Banca
FUNRIO
Órgão
DEPEN
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

QUALIFICAÇÃO


Não existe um consenso sobre se a elite também vai para a cadeia nos países desenvolvidos porque as cadeias são melhores ou se as cadeias são melhores porque a elite as frequenta, Não importa. O fato é que se pode prever um sensível aprimoramento de instalações e serviços nas nossas prisões com a qualificação progressiva da sua população.
Um sistema de cotações - cinco estrelas para prisões com celas executivas, por exemplo - e a possibilidade de o condenado escolher sua penitenciária assegurariam o funcionamento do sistema em bases saudavelmente empresariais. As empreiteiras teriam interesse redobrado em construir boas penitenciárias, e as financeiras em financiá-las, para garantir sua participação num novo e lucrativo mercado e porque a qualquer hora elas poderiam receber seus executivos, para os quais reservariam as coberturas.
O novo e saudável hábito de prender corruptos pode ter desdobramentos inesperados. A inevitável melhora dos serviços penitenciários serviria como incentivo para confissões voluntárias. Acabariam as lutas jurídicas, a indústria de liminares e a proliferação de habeas-corpus, desafogando o nosso sistema judiciário, já que muitos acusados prefeririam reconhecer sua culpa e ir logo para a cadeia, escolhendo a que tivesse melhor bar ou ginásio, ou de acordo com a programação da TV a cabo.
Conhecendo-se a nossa indústria construtora, haveria o risco de as construções de luxo excluírem as construções populares, como já acontece no mercado de imóveis, e de os criminosos comuns ficarem sem cadeia, o que aumentaria a insegurança das ruas. Mas dentro dos muros de penitenciárias modernas e confortáveis, a elite brasileira viveria o seu sonho de segurança total: guardas 24 horas por dia e o convívio exclusivo dos seus pares.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. “O Globo”, 2/7/2000.)

Quanto ao gênero, o texto II é um(a)

Alternativas
Comentários
  • Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo umaordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência etc.

    fonte:http://www.significados.com.br/cronica/

  • Alguem sabe comentar todas as opções?

  • Veríssimo é famoso por escrever crônicas. Como já li muito ele, acertei a questão apenas pelo autor.

  • Nunca vi uma banca para gostar tanto do Veríssimo, ou ele tem uma cota na instituição, ou o eleborador só ler ele e a globo plim plim ¬¬'.

  • Crônica: breve narrativa,  linguagem simples, aborda temas cotidianos, muitas das vezes são de cunho satírico, humorístico ou irônico. 

    Conto: breve narrativa, linguagem simples, poucas personagens, a estrutura possui: início, desenvolvimento (clímax) e fechamento, de modo que todas as ações se encaminham para um determinado desfecho. O conto não possui cunho crítico.

    Artigo é uma publicação que contém essencialmente uma opinião, uma visão parcial de algo. Pode vir carregada de referências de outros sites, revistas, livros e pesquisas, mas é basicamente a opinião do autor sobre determinado assunto.

    Ensaio: julgamento subjetivo sobre algo a partir de uma análise.Existem dois tipos o ensaio literário ou artístico (informal) e o ensaio científico (formal). Características do ensaio literário:  Linguagem simples,  reflexão subjetiva, texto crítico, com exposição e defesa de ideias, texto breve ou conciso.

    No caso, Veríssimo, como disse o colega, é um famoso cronista e o tema abordado é o contexto político brasileiro. Veríssimo, usa de tom irônico quando diz que as cadeias terão que passar por uma reestruturação física para abrigar seus novos presos, os políticos.

  • É perceptível o cunho crítico, mas narrativa? O que está sendo narrado?

    O fato dele ser um cronista não significa que este texto seja uma crônica.. achei um pouco equivocada esta definição. Marquei comentário, mas pelo que encontrei, o comentário se constroi em cima de outro texto, como uma entrevista, ou algo do tipo, e não de uma tema, como explicitado no texto.

     

  • TEXTO :

    Qualificação da CADEIA :

    JÁ PENSOU SE TIVER CADEIA QUALIFICADA NO BRASIL ( 5 ESTRELAS ) .rs . Até eu queria estar lá dentro : CRÔNICA: HUMOR ; COMÉDIA .

    CONFORME TEXTO :

    Um sistema de cotações - cinco estrelas para prisões com celas executivas, por exemplo - e a possibilidade de o condenado escolher sua penitenciária assegurariam o funcionamento do sistema em bases saudavelmente empresariais. As empreiteiras teriam interesse redobrado em construir boas penitenciárias, e as financeiras em financiá-las, para garantir sua participação num novo e lucrativo mercado e porque a qualquer hora elas poderiam receber seus executivos, para os quais reservariam as coberturas .

    FONTE :

    (VERÍSSIMO, Luís Fernando. “O Globo”, 2/7/2000.)

    QUESTÃO :

    Quanto ao gênero, o texto é :

    GABARITO :

    A ) CRÔNICA .


ID
1173964
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Fosse em casa, na rua, no trabalho, nas férias, em Verona, em Fortaleza, em Niterói, em Ibiza, aqui mesmo, em qualquer lugar que fosse, em toda e qualquer circunstância, mesmo nas mais adversas, chovesse ou fizesse sol, ela amava incondicionalmente. Aquilo até irritava, que amor é esse, gente? Quem já viu uma coisa dessas? Ela não era normal.

                           FALCÃO, Adriana. O doido da garrafa. São Paulo: Planeta, 2003, p. 23.

Pelas características do texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Apelo cotidiano - crônica

  • Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV..

    Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos.

    fonte: paradisuscursos.com

  • d)forte tom cronístico.

    Apelo cotidiano - crônica


ID
1181881
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estou me despedindo desse espaço e deixo um abraço para aqueles que acompanharam minhas palavras, porque são elas que contam no fim da história. As tais palavras costumam ser especialmente travessas e ariscas. São elas que vão ficar no fim das contas, ao lado dos anéis. Apenas as palavras, cada uma delas, todas arrumadas, em seus vestidos alegres, as bocas vermelhas, agrupadas para uma fotografia num dia claro de verão.

                                                                                                    FALABELLA, Miguel. Istoé. 23 fev. 2011.

Esse fragmento foi extraído de uma crônica moderna. Que elementos comprovam essa afirmação?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Sem pensar demais, fui pelo bom senso.

  • Não ajuda em muita coisa amigo Rui Lemes, rs. 

    A Crônica é caracterizada pela linguagem do dia a dia, relatos do cotidiano, sendo assim, é simples e direta.

  • Não vejo nada 'simples e direto' nesse texto.. 

  • Gabarito: C

    Muito simples, pois uma narração simples que se deram os fatos em uma ordem cronológica, não mais que simples. 

    Ate a próxima ! 

  • Gabarito: C

    Uma narração simples se dá em fatos em uma ordem cronológica, não mais que simples. 

  • Acertei, por ser a alternativa "C" a mais "simples e objetiva". Mas, é o tipo de questão que te faz ficar em dúvidas. Deus me livre.


ID
1195375
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Sobre o amor, desamor

Chega a notícia de que um casal de estrangeiros, nosso amigo, está se separando. Mais um! É tanta separação que um conhecido meu, que foi outro dia a um casamento grã-fino, me disse que, na hora de cumprimentar a noiva, teve a vontade idiota de lhe desejar felicidades “pelo seu primeiro casamento”. 

E essas notícias de separação muito antes de sair nos jornais correm com uma velocidade espantosa. Alguém nos conta sob segredo de morte, e em três ou quatro dias percebemos que a cidade inteira já sabe − e ninguém morre por causa disso. 

Uns acham graça em um detalhe ou outro. Mas o que fica, no fim, é um ressaibo amargo − a ideia das aflições e melancolias desses casos. 

Ah, os casais de antigamente! Como eram plácidos e sábios e felizes e serenos... (principalmente vistos de longe. E as angústias e renúncias, e as longas humilhações caladas? Conheci um casal de velhos bem velhinhos, que era doce ver − os dois sempre juntos, quietos e delicados. Ele a desprezava. Ela o odiava.) 

Sim, direis, mas há casos de amor lindos para toda vida, a paixão que vira ternura e amizade. Acaso não acreditais nisso, detestável Braga, pessimista barato? 

E eu vos direi que sim. Já me contaram, já vi. É bonito. Apenas não entendo bem por que sempre falamos de um caso assim com uma ponta de pena. (“Eles são tão unidos, coitados.”) De qualquer modo, é mesmo muito bonito; consola ver. Mas como certos quadros, a gente deve olhar de uma certa distância. 

“Eles se separaram” pode ser uma frase triste e às vezes nem isso. “Estão se separando” é triste mesmo. 

Adultério devia ser considerado palavra feia, já não digo pelo que exprime, mas porque é uma palavra feia.

Concubina também. Concubinagem devia ser simplesmente riscada do dicionário; é horrível.

Mas do lado legal está a pior palavra: cônjuge. No dia em que a mulher descobre que o homem, pelo simples fato de ser seu marido, é seu cônjuge, coitado dele.

Mas no meio de tudo isso, fora disso, através disso, apesar disso tudo − há amor. Ele é como a lua, resiste a todos os sonetos e abençoa todos os pântanos.

(Braga, Rubem. Pequena antologia do Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997.)  


Os gêneros textuais apresentam características sócio-comunicativas, definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. Dessa forma, o texto “Sobre o amor, desamor" é um(a)

Alternativas
Comentários
  • "Os cronistas procuram descrever os eventos relatados de acordo coma sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo.

    A crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intensão poética, ou de ambas as maneiras."

    Gabarito: B.



  • Crõnica: assunto do dia-a-dia/COTIDIANO, reflexão sobre homem e sociedade. Curta. EM DADO TEMPO histórico.  ex: Luis Fernando verissimo, clarice Lispector. 

    CONTO:  pode estar PRESO NA REALIDADE OU NÃO. história mais cumprida. Conto caminha introdução, desenvolvimento dos personagens, desfexo. ex: Machado de Assis, Monteiro Lobato.

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=knOm5EW2rgg

  • ALTERNATIVA B - LEMBRE-SE SE ABORDA ASSUNTO DO COTIDIANO DE NO MÁXIMO 15 DIAS, SEM SOMBRA DE DÚVIDA CRÔNICA (TEMA ATUAL).

    Não CONFUNDA COM DIÁRIO PESSOAL, QUE ABORDA FATOS DO INTIMISMO.......

    FÉ, FOCO E FORÇA...

     

  • →Fábulas =Falam de animais que apresentam características humanas e interagem entre si.

    →Jornal = Transmite informações de fatos que estão acontecendo.

    →Crônicas = São textos curtos, falam de um fato real, despertam a curiosidade. → Crônico é o tipo de texto que aborda acontecimentos do dia a dia em uma narração curta e situa-se entre o jornalismo e a literatura. Muito encontrada nos meios de comunicação como revistas, jornais e rádios, tem como objetivo fazer uma análise crítica das situações cotidianas, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre aquele assunto.

    →Contos = Narrativas de ficção, de fantasia ou acontecimentos / estrutura narrativa curta.


ID
1268983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Uma crônica caracteriza-se por observar e relatar fatos de sua época, a partir dos quais o autor desenvolve reflexões mais gerais sobre o tema associado a esses fatos. O ponto de partida da crônica de Martha Medeiros foi

Alternativas
Comentários
  • Ancestrais humanos? "De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado." Trata-se de dinossauros, e não de humanos!

  • Alguém poderia me ajudar nesta questão? Compartilho do mesmo raciocínio que Gabriela Queiroz!

  • Palhaçada de questão

  • Realmente uma questão muito sinistra. Fiquei em dúvida entre as alternativas C e D. Porém no trecho "E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos" me fez marcar a alternativa "C". Mas foi osso responder essa questão.

     

     

  • Muito difícil!

  • Para mim, essa questão não tem resposta. Marquei a letra E por falta de opção porque não concordo com as demais alternativas. Realmente a crônica começa a partir da descoberta de fósseis, mas de DINOSSAUROS, não de ancestrais humanos (??? - "(...) começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado.").

    A crônica se desenrola a partir do devaneio da autora imaginando paleontólogos entrando em sua casa e ela se apresentando como uma dinossaura por ainda manter hábitos passados (usar cheque, não usar facebook, ter celular de teclas, enviar torpedo), mas isso não é O PONTO DE PARTIDA da crônica. A partida se dá na descoberta dos fósseis...

  • De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca.

    GAB. C

  • questão medonha essa


ID
1286497
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Valores democráticos 

      Deu  no  Datafolha:  para  62%  dos  brasileiros,  a  democracia “é sempre melhor que qualquer outra  forma de governo". Folgo em  saber  que  a  imagem  da  democracia  vai bem, mas a frase  é verdadeira? 
      Eu não  faria uma  afirmação  tão  forte. Como Churchill,  acho melhor  limitar  a  comparação  ao  universo  do  conhecido."Ninguém  pretende que a democracia  seja  perfeita  ou  sem defeito.Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo  todas  as demais que têm sido experimentadas de  tempos em tempos", proclamou o estadista britânico.  
     Com efeito, não há necessidade de transformar a democracia num  valor  religioso. Ela  deve  ser  defendida  por  suas  virtudes práticas. Para descobri-las, precisamos listar seus defeitos.  
     Já  desde Platão sabemos que ela é sensível à ação dos demagogos. E, quanto  mais  avançamos  no  conhecimento do cérebro e da psicologia humana, descobrimos novas e mais sutis maneiras  de  influenciar os eleitores, que  usam  muito mais a emoção do que a razão na hora de fazer suas escolhas. É verdade que, com a prática, os cidadãos aprendem a defender-se, mas, demodo geral, são os marqueteiros que têm a vantagem.  
     Outro ponto sensível e delicado é o levantado pelo economista Bryan Caplan. A democracia até tende a limitar o radicalismo nas situações em que os eleitores se dividem bastante sobre um tema, mas ela se revela impotente no assuntos em que vieses cognitivos estão em operação, como é o caso  da  fixação  de  políticos  e eleitores  por criar empregos, mesmo que eles reduzam a eficiência econômica.  
     Se a democracia se presta a manipulações e não evita que a maioria tome decisões erradas, por que ela é boa? Bem, além de promover a moderação em parte das  controvérsias, ela oferece um  caminho  para  grupos  antagônicos  disputarem  o  poder  de forma  institucionalizada  e  pouco  violenta. É  menos do que sonhavam os  iluministas, mas dado o histórico de nossa espécie, isso não é pouco. 

                     (Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 01/04/2014)

O texto da prova é classificado como jornalístico opinativo. Esse tipo de texto apresenta a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • venho ver se há um comentário para a questao e só tem esse cara colocando isso.... que saco...

  • Obrigada Felipe!!!!

  • Gêneros jornalísticos

    Podem servir para integrar um diálogo entre o jornal e o leitor. É através da exigência dos leitores que os conteúdos modificam-se. Sua organização provém da forma como as empresas de comunicação editam o conteúdo. Marques Melo propõe uma organização de tais gêneros da seguinte forma:

    Gêneros informativos: Nota, notícia, reportagem, entrevista, título e chamada. Gêneros opinativos: Editorial, comentário, artigo, resenha ou crítica, coluna, carta, crônica. Gêneros utilitários ou prestadores de serviços: roteiro, obituário, indicadores, campanhas, “ombudsman”, educacional. Gêneros ilustrativos ou visuais: gráficos, tabelas, quadros, demonstrativos, ilustrações, caricatura e fotografia. Propaganda: Comercial, institucional e legal. Entretenimento: Passatempos, jogos, história em quadrinhos, folhetins, palavras cruzadas, contos, poesia, entre outros


  • Jornalístico opinativo:
    Irá tratar de algum "tema" e haverá opiniões do autor, portanto não será imparcial.
    Não terão várias vozes, pois o jornalista emitirá a opinião (uma voz).
    Não usará a linguagem coloquial (do dia a dia) e sim uma linguagem mais culta, já que se trata de um jornal.
    Para que se haja compreensão do que quer ser passado no texto, as ideias devem estar estruturadas e claras.
    Gab. E

  • Achei até esquisito a FGV colocar uma questão tão fácil como essa numa prova.

     

    A) Errada. Ora, se é um texto OPINATIVO, não há varias vozes, apenas a do autor do texto.

     

    B) Errada. Como pode ser um texto com demonstração de imparcialidade se é opinativo? O autor dá a sua opinião sobre o tema.

     

    C) Errada. Não pode ter ausência de opinião pessoal exatamente por ser um texto opinativo.

     

    D) Errada. Realmente, nos textos opinativos, geralmente usa-se expressões coloquiais, porém, percebam que é um texto JORNALÍSTICO OPINATIVO, pelo fato de ser um texto jornalístico, não abre espaço para termos coloquiais.

     

    E) GABARITO. Perfeito, típico de textos opinativos, que devem estruturação clara das ideias.


ID
1302388
Banca
IDECAN
Órgão
CRA-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                      Pregos

     Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura. Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.

     Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um livro do italiano Alessandro Baricco, chamado Novecentos, em que ele descrevia exatamente a mesma situação. "No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?"

     Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.

     Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para si mesmo.

     Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.

                     (Martha Medeiros. Disponível em: http://www.dihitt.com/barra/pregos-de-martha-medeiros. Adaptado.)

Acerca do gênero textual, é correto afirmar que "Pregos" trata-se de um(a)

Alternativas
Comentários
  • Letra B: 

    Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência etc.

    Os cronistas procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo.


  • ficaria difícil se tivesse a opção relato pessoal, pois é o narrador o próprio personagem da história.

    crônica: narração que conta algo do dia a dia, que ja até conhecemos ou não e podemos prever o final da história, geralmente tem uma tirada, como uma critica social ou algo pra motivar o risso.

  •  Foi de repente............... Poucos dias depois....................Um belo dia.................... Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí.................Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente - Força sua hora está chegando. Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica

  • B.

    Pregos trata-se de uma crônica.

    crônica: narração que conta algo do dia a dia, que ja até conhecemos ou não e podemos prever o final da história, geralmente tem uma tirada, como uma critica social ou algo pra motivar o risso.

  • Gabarito B

    TIPOS TEXTUAIS:

    ·       Narração(Personagens, Enredo, Espaço...)

    o  Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço, com personagensfoco narrativoclímaxdesfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

    ·       Dissertação(Expositiva, argumentativa, debater...)

    o  É expressar uma convicção, um ponto de vista, que é desenvolvido e explicado de forma a PERSUADIR o ouvinte/leitor. Para isso é necessário que apresentemos um raciocínio coerente e convincente, baseado na verdade, e que influencie o outro, levando-o a agir/pensar em conformidade com os nossos objetivos. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaiocarta argumentativadissertaçãoeditorial etc.

    ·       Descrição(Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...)

    o  Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudorelatórioataguia de viagem etc. Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

    ·       Injunção Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    o  São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no IMPERATIVO, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruçõesreceitas culináriasbulasregulamentoseditaiscódigosleis etc.

    ·       Exposição Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

    o  O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagemresumofichamentoartigo científicoseminário etc.

  • Texto muito bacana.

  • • Narração curta;

    • Descreve fatos da vida cotidiana;

    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;

    • Possui personagens comuns;

    • Segue um tempo cronológico determinado;

    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;

    • Linguagem simples.

    gostei do texto,

  • Quando você percebe que no final do texto trás alguma reflexão, pode marcar como Crônica.


ID
1302391
Banca
IDECAN
Órgão
CRA-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                      Pregos

     Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura. Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.

     Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um livro do italiano Alessandro Baricco, chamado Novecentos, em que ele descrevia exatamente a mesma situação. "No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?"

     Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.

     Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para si mesmo.

     Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.

                     (Martha Medeiros. Disponível em: http://www.dihitt.com/barra/pregos-de-martha-medeiros. Adaptado.)

São características do gênero textual apresentado, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C


    Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

  • o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como: ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.[3]

    Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentosque o cercam.  Origem: Wikipédia

     

  • De fato, o texto não contém linguagem jornalística. Porém, tampouco limita tempo e espaço.

  • ALTERNATIVA C.

    De fato, o texto não contém linguagem jornalística. Porém, tampouco limita tempo e espaço.

  • Questão tosca da Banca.

  • Desculpa ele pede o EXCETO

  • Gabarito C

    TEMPO Foi de repente.

    ESPAÇO na parede da sala despencaram

  • crônica narrativa é um gênero literário marcado pela brevidade de ações ocorridas em tempo e espaço determinados. As histórias geralmente apresentam diálogos ágeis, marcados pela possibilidade de se explorar o humor, com finais surpreendentes e/ou inusitados.

  • crônica trabalha com elementos reduzidos – um período de tempo curto, um espaço limitado e poucos (ou até mesmo nenhum) personagens. Isso se deve, primeiramente, à curta extensão do texto e, também, ao seu objetivo, que não está centrado em narrar, mas em fazer refletir, em provocar o leitor.

  • Esqueci do EXCETO arghhhhhhh


ID
1309081
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Cafezinho

   Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

   Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

   — Ele foi tomar café.

   A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

   — Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

   Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

   — Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

   Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:  

   — Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

   — Ele disse que ia tomar um cafezinho...

   Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

   — Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

   Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.


    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

                                                                                                                                      (Rubem Braga)

O texto lido é uma crônica; tendo por base esse texto, podemos afirmar que a característica básica desse tipo de texto é

Alternativas
Comentários
  • A resposta mais adequada não seria letra "c", criticar? Pelo que pesquisei por aqui, muitos autores apontam a crítica como uma das principais características da crônica; não encontrei nenhuma menção a "comentar".

  • O intuito é comentar a respeito da reclamação de um repórter irritado e não criticar. Até porque o autor tenta relevar o fato do delegado ter ido tomar um cafézinho como no trecho: ''Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar''. 

    Outro comentário: ''Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar ..'


  • eu vi uma crítica...positiva, mas uma crítica.

  • A característica textual da cronica: comentar sobre um fato social, as vezes usa de ironia e subjetividade.

  • Um comentário pode ser dividido em crítica ou elogio. Logo, criticar e elogiar estão inseridos dentro do conceito de comentar.

  • Eu acertei. Agora alguém me explica como?
    "Comentar" é algo muito vago em minha concepção. Fui nesta pq achei que ele não faz uma crítica específica, muito menos um elogio, também não pode ser chamado de relato. Não sei exatamente o que ele faz, acho que é um texto um pouco filosófico, poético e humorístico. Talvez devemos qualificá-lo como "Comentário" mesmo. Tipo este meu aqui.

  • Embora a questão mencione "tendo por base esse texto", ela pede a característica básica desse tipo de texto (crônica). Acabei indo por exclusão. A característica básica de informar está presente no texto informativo (dissertativo-expositivo). A de criticar, numa resenha (dissertativo-argumentativo), por exemplo. A de relatar, num diário (descritivo), por exemplo. A de prever, num horóscopo - se eu entendi a visão da banca, né, porque horóscopo é um gênero textual bastante comum nas provas da FGV. Talvez, pela visão doida da banca, o gênero do horóscopo seja informativo preditivo, em que a característica básica é prever.

    Para a FGV, creio eu agora, a característica básica da crônica é comentar.

  • Alternativa B

     

    O reporter faz um comentario com humor e ironia, a espera do atendimento pelo delegado.

     

    a - informar: notificar, fazer saber, dar conhecimento ou tomar ciência de;

    b - comentar: tornar inteligível ou interpretar por meio de comentário escrito ou falado;

    c - criticar: proceder, ger. através da escrita, à crítica de (algo);

    d - prever: ter ideia antecipada de (algo que vai acontecer); antever;

    e - relatar: expor por meio de escrita ou oralmente; narrar, expor, referir.

  • Apesar de, em tese, a crítica ser elemento da crônica, nesta crônica em particular, o autor não critica "tomar cafezinho para fugir, de vez em quando, das responsabilidades", ele até mesmo comenta que é uma boa ideia.

  • Sempre achei que uma crônica era uma crítica sutil, ou algo assim...mas, vamos indicar para comentário.

    Achei meio forçado esse gabarito.

  • Crônica: é uma narrativa breve, relacionada ao cotidiano. Pode ter um tom humorístico ou reflexivo (presença de críticas).

     

    NAO SEI O QUE PASSA NA CABEÇA DO EXAMINADOR DA FGV

  • Hoje, a crônica moderna é assim: um argumento, um comentário...

  • Esse é o tipo de questão que fico feliz ao errar...

  • Eu acertei! Num acredito! Eu posso tudo...

  • Gabarito: B

    Nem li o texto. Basta saber as características dos gêneros e tipos textuais.

    #TJ-RJ

  • Jesus!!!

    Não seria letra "C"???

    Poxa vou prova dessa banca em maio e já tou apreensiva com português, tou errando a maioria das questões de gêneros textuais!!

  • Eu cometi um erro que normalmente eu não cometo em outras questões: não li o texto e fui direto para o comando da questão.

    A crônica ultrapassa a narração, ela traz fatos do cotidiano e vai apresentar uma persepção pessoal do autor, não necessariamente uma crítica. E lendo o texto agora, faz todo o sentido! O autor não critica o posicionamento e nem o estilo de vida de ninguém, ele faz apenas uma análise pessoal do que acredita, sacou?

    Espero ter ajudado um pouquinho ;)

  • Que nós partamos do pressuposto de uma crônica ser uma narrativa e uma narrativa busca transmitir/comunicar/ comentar qualquer acontecimento ou situação.

    LETRA B

    APMBB

  • Nossa, a Vanessa Santos é uma "gênia" !!! Aplausos e um cafezinho pra ela :)

  • Quando falamos de crônica, cabem três respostas da questão: B,C e E.

    Complicado hein, português é muito subjetivo as vezes

  • respondi e acertei sem ler o texto. O enunciado pediu uma característica básica de uma crônica no geral não a característica da história da crônica em questão…. A pergunta era genérica à tipologia textual e não uma interpretação do texto apresentado.


ID
1311511
Banca
CETRO
Órgão
FCP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os gêneros textuais apresentam um conjunto de características semelhantes, seja na estrutura, conteúdo ou tipo de linguagem. As diferentes maneiras de organizar as informações linguísticas acontecerão de acordo com o(a)

Alternativas

ID
1318135
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA, que melhor se relaciona à definição de gêneros textuais.

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    http://www.portugues.com.br/redacao/generostextuais/

  • Telefonema?

  • Gente telefonema?alguém conhece algum autor que fala sobre isso?

    Por favor indiquem para comentário da professora Isabel!

  • Sim. telefonema também, pois é um gênero textual que evoluiu das antigas e quase extintas cartas. As cartas eram muito utilizadas quando não existiam os telefones. Hoje, os telefonemas já perdem espaço para o whatzap.

    Não podemos esquecer que os gêneros textuais sempe estão em evolução.

  • MARCUSCHI menciona o gênero telefonema. Veja o link abaixo:

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/322091/mod_resource/content/1/MARCUSCHI%20G%C3%AAneros%20textuais.pdf


ID
1341754
Banca
CONSULPAM
Órgão
SURG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão.

Até nas flores se vê
O destino e a sorte
Umas enfeitam a vida
Outras enfeitam a morte

O texto acima é:

Alternativas
Comentários
  • d)

    uma poesia

  • NITIDAMENTE PODEMOS VISUALIZAR UMA POESIA ,POIS ESTÁ EM VERSOS LIVRES E EM RIMAS.LETRA D

  • LETRA D


ID
1346194
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Precisamos hackear a sala de aula


      Das várias mudanças tecnológicas que se consolidaram no século 20 - rádio, cinema, televisão ... -, os computadores e a internet trouxeram uma quebra de paradigma essencial: pela primeira vez, uma ferramenta chegou não apenas para dizer o que as pessoas podem fazer, mas também com instruções para sua própria criação e com a possibilidade de constante reprogramação.
      Dentro desse novo contexto, temos um número cada vez maior de relacionamentos mediados por software. Trato das situações explícitas, a exemplo das redes sociais, até as menos óbvias, como quando atravessamos a rua no semáforo. Diante dessa realidade, autores como o teórico de comunicação americano Douglas Rushkoff acreditam que as tecnologias digitais darão forma ao mundo com e sem nossa cooperação explícita. Como ele disse no título do seu livro, a questão é: "programe ou seja programado".
      O objetivo da escola é dar ao estudante os instrumentos possíveis para o seu pleno desenvolvimento como agente ativo na sociedade. Se as instituições de ensino assumirem isso como regra e notarem o desenvolvimento do mundo atual, fica clara a vantagem de colocar a programação como parte do currículo escolar.
      Para entender além da imediatista - e superficial - preparação para o mercado de trabalho, é fundamental que as chamadas aulas de informática façam que o aluno perceba a importância dos códigos. São eles que criam as estruturas invisíveis do mundo contemporâneo. Os novos estudantes precisam ter essa percepção. Só assim eles terão o poder de escrever sua própria versão da realidade – e vê-la nos vários dispositivos utilizados no dia a dia.
      Mas é importante ressaltar: para que isso aconteça, não basta apenas o ensino de programação e de escrita de código. Precisamos de novos arranjos sociais. Precisamos, com urgência, hackear a escola!
      É completamente possível se levarmos em consideração iniciativas bem-sucedidas no Brasil, como o projeto N.A.V.E (Núcleo Avançado em Educação) que, numa parceria entre o Instituto Oi Futuro e o C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), vem ensinando programação por meio da criação de jogos em duas escolas públicas no Recife e Rio de Janeiro. Não à toa, todas possuem alta taxa de aprovação do Enem.
      Estudantes que se divertem na escola aprendem mais e melhor. E com certeza, depois da universidade, escreverão suas realidades e de seus pares pelo mundo.

                MABUSE, H. D. Precisamos hackear a sala de aula. São Paulo, Globo, n. 270, jan. 2014, p. 18.

Quanto ao gênero, o texto apresentado classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • gab. A 


    veja + ~> http://www.brasilescola.com/redacao/artigo-opiniao.htm
  • Artigo Opinião - Exposição do ponto de vista acerca de determinado assunto com o relato dos fatos.

  • Observar a fonte nos ajuda a identificar o gênero textual.

    " A CASA GRANDE SURTA QUANDO A SENZALA APRENDE A LER'

     

  • ARTIGO DE OPINIÃO: é um gênero discursivo claramente argumentativo que tem por objetivo expressar o ponto de vista do autor que o assina sobre alguma questão relevante em termos sociais, políticos, culturais, etc. O caráter argumentativo do texto de opinião é evidenciado pelas justificativas de posições arroladas pelo autor para convencer os leitores da validade da análise que faz. 

     

    EDITORIAL: é um gênero discursivo que tem a finalidade de manifestar a opinião de um jornal (ou algum órgão de imprensa) sobre acontecimento importante no cenário nacional e internacional. Não é assinado, porque não deve ser associado a um ponto de vista individual. Deve ser enfático, equilibrado e informativo. Além de apresentar os argumentos que sustentam a posição assumida pelo jornal, costuma também resumir opiniões contrárias, para refutá-las.

     

    Fonte: https://pt.slideshare.net/profkbrito/artigo-de-opinio-e-editorial


ID
1354105
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!

Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).

Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é

Alternativas
Comentários
  • o jornalismo em sua essência deve ser imparcial, nesse caso há críticas ao que está sendo noticiado mostrando sua imparcialidade

  • Durante vários momentos, a evidência da crítica interpretativa é notória. O jornalista claramente mostra sua opinião ao leitor.

  • O editorial interpreta criticamente os fatos noticiados sobre o tratamento dado ao lixo caseiro e considerados relevantes para a opinião pública e mostra sempre seu posicionamento, como na seguinte passagem: “É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra”.

    Bons estudos, galera ;)

    Fonte: Descomplica

  • Esse texto está mais para um artigo de opinião ou eu estou enganado??


ID
1391716
Banca
FUNCAB
Órgão
SEFAZ-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Trânsito: o maior problema de São Paulo

Congestionamentos atormentam a vida de toda a população, sangram a economia e favorecem a ação de criminosos

O trânsito é um dos maiores problemas da cidade de São Paulo. Para começar, mata (em 2009, foram 1.382 mortos em acidentes de trânsito na capital contra 1.301 vítimas de assassinato). Emporcalha o ambiente. Segundo a Cetesb, os veículos despejam todo ano 1,7 milhão de toneladas de substâncias nocivas na atmosfera e são a principal fonte de poluição do nosso ar. Torna mais vulnerável a segurança da população (não faltam ocorrências de arrastões e assaltos nos congestionamentos). Rouba dos cidadãos um tempo que jamais será recuperado (os paulistanos perdem, em média, 2h42 por dia nas imensas filas, segundo pesquisa do Ibope encomendada pelo movimento Nossa São Paulo em 2010). E, para ficar só em alguns exemplos, afeta a economia. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) estima que só em 2008 as perdas tenham atingido 33,5 bilhões de reais, o equivalente a 9,4% do produto interno bruto (PIB) da cidade. É a soma dos 27 bilhões de reais que deixamos de produzir enquanto ficamos parados com outros 6,5 bilhões que resultam do aumento de gastos com combustível, saúde pública e transporte de cargas.

Em fevereiro, o Detran emplacou 1.184 novos carros por dia, um número 9% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Estamos perto, assim, da marca oficial de 7 milhões de veículos. Estima-se que, destes, 3,8 milhões circulem diariamente pelos mais de 17.000 quilômetros de vias da capital. Enquanto a população paulistana cresceu 32% desde 1980, o número de veículos da frota mais que quadruplicou no período.

É impossível prever onde e quando vamos parar. Mas é possível sentir no nosso dia a dia os reflexos dessa numeralha toda. De acordo com a CET, a velocidade média hoje na cidade é de 32 quilômetros por hora no pico da manhã e 18 quilômetros por hora no pico da tarde. A aferição é feita apenas em alguns pontos da cidade. A reportagem constatou em uma série de testes que o velocímetro é muito mais cruel do que mostram os dados oficiais. Levamos 1h40 para ir de um hotel nos Jardins ao Aeroporto de Congonhas, trajeto comum de tantos executivos. Significou andarmos a 8 quilômetros por hora. Uma vergonha.

Carrinhos de brinquedo deixam esse desempenho no chinelo. Em outro teste, o repórter levou às 6 da tarde menos tempo para percorrer a Avenida Rebouças a pé do que de carro. O trânsito prejudica não apenas os motoristas que ficam parados nos engarrafamentos. Impede também que os ônibus municipais circulem mais rapidamente (a velocidade média dos coletivos é de 20 quilômetros por hora). Ou seja, o trânsito engarrafado faz parte da rotina de todos os paulistanos, independentemente da classe social.

Vinte especialistas entrevistados indicam medidas para virar esse jogo. É voz corrente que os resultados só virão com a implantação de projetos mais drásticos, possivelmente impopulares. “É preciso ter ousadia para pôr em prática medidas mais duras”, diz Alexandre de Moraes, que presidiu a CET em parte da gestão de Gilberto Kassab. E o prefeito, aliás, o que tem feito pelo trânsito? Assim como seus antecessores, pouco. Muito pouco. Propostas instituídas em seu governo, como a restrição a caminhões, tiveram certo impacto na fluidez de algumas vias, mas intervenções realmente ambiciosas não estão nem no plano das promessas. Muitas delas são, no início, impopulares. Mas funcionam e já foram adotadas com sucesso em grandes metrópoles por governantes com coragem de atacar o mal pela raiz.

(Veja São Paulo. Especial trânsito. Disponível em:< http://vejasp.abril.com.br/materia/transito-sao-paulo>. Acesso em: 1° jul. 2014. Fragmento)

Considerando as características do texto “Trânsito: o maior problema de São Paulo”, pode-se afirmar que ele pertence ao gênero:

Alternativas
Comentários
  • Diferenças entre ambos:


    # Artigo é uma publicação que contém essencialmente uma opinião, uma visão parcial de algo. Pode vir carregada de referências de outros sites, revistas, livros e pesquisas, mas é basicamente a opinião do autor sobre determinado assunto.

    # A reportagem é complexa de construir. São consultadas várias fontes, de diferentes empresas, indústrias e opiniões, são apontados dados de mercado, tendências e panoramas atuais de determinado assunto e com isso são pontuadas as várias questões e automaticamente respondidas pelo andar do texto. Uma reportagem tem como essência pegar dois pontos contrastantes e conflitá-los, para chegar a uma conclusão para o leitor. (ALTERNATIVA CORRETA) LETRA C

    # Notícia: No jornalismo é o produto de uma reportagem/ matéria. Notícia é relato de um acontecimento atual, de interesse público geral, ou de determinado segmento da sociedade, veiculado em jornal, rádio, televisão, site, blog etc. Qualquer pessoa pode dar uma notícia, escrever um relato sobre algo que aconteceu, vai acontecer ou está acontecendo, mas quando vem acompanhado de uma opinião pessoal, mesmo com a contextualização de mercado ou tendência, a notícia se transforma em uma opinião.

    # Crônica: A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

    http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm







  • Notícia X Reportagem

     

    Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado jornalismo opinativo. Por esse motivo, a reportagem é um texto que precisa de mais tempo para ser elaborado pelo repórter, donde se desenvolve um debate sobre um tema, de modo mais abrangente que a notícia.

     

    Embora apresenta uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais ampla e menos rígida na estrutura textual e pode incluir as opiniões e interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises de dados e pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre outros. 

     

    Segue abaixo as principais características do gênero reportagem:

    Textos em primeira e terceira pessoa

    Presença de títulos

    Temas sociais, políticos, econômicos

    Linguagem simples, clara e dinâmica

    Discurso direto e indireto

    Objetividade e subjetividade

    Linguagem formal

    Textos assinados pelo autor

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/

  • O próprio texto da a resposta neste pedaço.

    A reportagem constatou em uma série de testes que o velocímetro é muito mais cruel do que mostram os dados oficiais. Levamos 1h40 para ir de um hotel nos Jardins ao Aeroporto de Congonhas, trajeto comum de tantos executivos. Significou andarmos a 8 quilômetros por hora. Uma vergonha.

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA C.

    reportagem constatou em uma série de testes que o velocímetro é muito mais cruel do que mostram os dados oficiais. Levamos 1h40 para ir de um hotel nos Jardins ao Aeroporto de Congonhas, trajeto comum de tantos executivos. Significou andarmos a 8 quilômetros por hora. Uma vergonha.


ID
1398730
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A primeira missão tripulada ao espaço profundo desde o programa Apollo, da década 1970, com o objetivo de enviar astronautas a Marte até 2030 está sendo preparada pela Nasa (agência espacial norte-americana). O primeiro passo para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira (5), com o lançamento da cápsula Orion, da base da agência em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos. O lançamento estava previsto originalmente para esta quinta-feira (4), mas devido a problemas técnicos foi reagendado para as 7h05 (10h05 no horário de Brasília).” (Ciência, Internet Explorer).

Esse fragmento de um texto informativo mostra um conjunto de elementos que estruturam esse gênero textual; o elemento que aparece inadequadamente identificado é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Em 1970 foi a missão Apolo. 

  • obrigado aos doutores acima.

  • ou melhor, abaixo...

  • Não entendi a questão!

  • essa banca .. sinceramente ..

  • Essa questão mede a capacidade do candidato em tentar entender a cabeça esdrúxula dos formuladores dessa banca, pelo amor de Deus!

  • O texto mostra:  DA década de 70  - tempo

  • concordo com vc Renan Fernandes

  • A primeira missão tripulada ao espaço profundo desde o programa Apollo, da década 1970, com o objetivo de enviar astronautas a Marte até 2030 está sendo preparada pela Nasa (agência espacial norte-americana). O primeiro passo para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira (5). 

     
  • FGV impõe muito raciocínio nas questões de português (gramática). Ela não dá ao candidato a questão pelo simples conhecimento do mesmo, mas que ele seja capaz de raciocinar considerando o que sabe a respeito da matéria.

    Acho fundamental a CONCENTRAÇÃO!!!!

    ALTERNATIVA: B

  • Gente, questão simples.

    É só observar o que foge do padrão, FGV é visualização de padrões.

    FGV não é acender o fosforo, é pegar uma vareta e fazer o fogo.

  • Não se refere a 1970.

    " ...até 2030... "

    "... O primeiro passo para a concretização desse desafio será dado nesta sexta-feira (5), ...

  • Quando li rápido a questão e respondi "errado" também achei um absurdo o gabarito, mas depois analisando vi que realmente a resposta certa é a B. Tem que ter muita atenção nas questões da FGV, analisar muito o texto. Mas tem questões que ela realmente é bem fora da casinha, mas em outras as perguntas são muito boas...torcer pra cair dessas na minha prova e não aquelas que mesmo com explicação não entendo o gabarito porque não faz sentido. Mas essa fez sentido, era só eu ter lido com calma.

  • FGV e seus demônios... 

    É bom resolver esses tipos de questões.

  • Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee chocada com a FGV.... Realmente faz sentido, mas acho que essa questão é de raciocinio lógico kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

    Eu fiquei procurando algo que não integrasse o estilo de texto informativo. 

  • Raciocínio lógico em interpretação de texto. kkkkkk

    Amei essa questão, muito elegante!

    GAB. B

  • É complicado, mas vou tentar.  Vamos analisar as ESTRUTURAS:

     

    1° passo:    Letra A:    O QUÊ  está sendo preparada?   =>  a primeira missão tripulada a Marte

    Correta a estrutura, então nada de inadequado.

     

    2° passo:     Letra B:    QUANDO  a primeira missão está sendo preparada pela Nasa.  =>>>  Ficou sem sentido.

    O correto seria: DESDE QUANDO, a primeira missão está sendo preparada pela Nasa?  desde o programa Apollo, da década 1970... até 2030.

    Gabarito da questão, pois faltou o "DESDE".

     

    E assim sucessivamente.

     

     

     

     

  • Reconheço minha fragilidade nas resoluções FGV, o número de acertos é irrisório.

     

    "Descanse na fidelidade de DEUS, ele nunca falha."

  • O professor informa que é alternativa B porque não se refere a década de 70, mas sim "nessa sexta-feira", ou seja, QUANDO = ANO ATUAL <<< Para quem não é assinante!!!!

  • Essa questão é muito FODA, prestem atenção:

    A primeira missão tripulada ao espaço profundo desde o programa Apollo, da década 1970, com o objetivo de enviar......

    Quando ocorreu a primeira missão tripulada desde o programa apollo?

    Quando? na decada 1970...

    Não precisa repetir a porra do "na decada 1970" sendo que eu já sei em que data ocorreu a A primeira missão tripulada ao espaço profundo desde o programa Apollo.   porraaaaa

  • Errei porão ter entendido o comando da questão. A questão é fácil, imagine um ponto de interrogação no lugar das barras "/" 

    A) O quê? A primeira missão...

    b) Quando? Sexta-feira 

    c) Onde? Cabo Canaveral...

    ...

  • Comentário do professor do qconcurso: A alternativa B está errada porque a expressão ''quando'' não se refere a década de 70 , mas se refere ao ano de 2015, ano que foi escrita a resportagem.

  • Pela primeira vez achei uma questão fácil pra responder rsrs...

    Existe um macete que ajuda o candidato a situar-se no texto em análise, que é o Q3CP -- Quem?, Quê?, Quando?, Como? e Por quê?

  • No texto são falados duas coisas, missão de 1970 e missão de 2030, com destaque para a missão de 2030.

    Como nas alternativas tinhas 5 perguntas em cada uma delas e 4 redirecionavam para a missão de 2030, então a única que destoava era a letra b.

    Gabarito: b

  • O correto era, na década de 1970 e, não ''da década''.

  • achei que fosse a letra E. Na vdd não entendi nem a pergunta. rs..]

    pensei: "quem" é pronome relativo e não se pode referir a coisa, apenas a pessoa. no caso se referiu a Nasa, por isso achei que pudesse ser a letra E

  • o quando é a data da noticias, todos os itens fazem referencia a missãoa atual.

  • Eu demorei foi a entender o que estava sendo pedido e a estrutura das alternativas rs...Depois desse estranhamento foi até fácil identificar a resposta.

  • Quando? Com certeza não será em 1970 que o povo vai pisar em marte. kkkkkkkkkkkkkk

  • Textos Informativos tem como característica trazer FATOS QUE SÃO NOVIDADE PARA O LEITOR.

  • Gabarito D.

    Só fica fácil quando você ent nfe o que a questão pede!

    #sodesistoempossada

  • Maliciosos! kkk quem lê rapidamente identificando os elementos passa batido que a data se refere à missão anterior e não a que está sendo preparada!

  • Eu entendi da seguinte forma:

    Uma das formas de se encontrar os respectivos sujeitos/núcleos das frases é perguntando: O QUE?, QUANDO?, PARA QUE?, QUEM para a ação que se encontra na frase.

    Sendo assim, perguntemos:

    O texto trata

    a) O QUE? - A primeira missão tripulada a Marte;

    b) QUANDO? - na década de 1970; Essa não é a opção correta, pois o texto traz um fato presente, portanto, a menção ao ano de 1970 serviu para informar que esse projeto vem sendo realizado desde esta data, logo o QUANDO não é um elemento adequado que estrutura o gênero textual, e sim seria o DESDE QUANDO.

    c) ONDE? - Cabo Canaveral, na Flórida - Correto. Onde está previsto o lançamento;

    d) PARA QUÊ? - Enviar astronautas a Marte - Perfeito, é esse mesmo o intuito do lançamento;

    e) QUEM? - NASA, perfeitamente também, Eles são quem mandam foguetes pro espaço.

    OBS.: Sou péssimo em português, mas percebi que a FGV é uma banca que pega firme na atenção do candidato, por isso, devemos ler TODO O ENUNCIADO deles, pois o que eles realmente querem está no ENUNCIADO.

    EQUILÍBRIO.

    GRATIDÃO.

    TOLERÂNCIA.

  • quando? "até 2030" seria o correto. Alternativa (B).
  • Resolvi errado e continuo sem entender.


ID
1398748
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – “A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e projetos de carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar andamento a projetos que começaram há alguns dias ou semanas. Os resultados chegarão rapidamente”.

O texto 3 é relativo ao horóscopo do signo de Gêmeos, consultado no dia 6 de dezembro de 2014; o exemplo que é inadequado à marca desse tipo de gênero textual é:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade o erro não está se referindo ao gênero textual e sim ao que a alternativa afirma como certo, porque SUA na frase “em sua fase Crescente” não se refere ao interlocutor e sim a própria Lua.

    Se eu fosse pelo enunciado não teria certado. Bem a cara da FGV isso.

    Letra E

  • O concurseiro tem que adivinhar o que essa banca pergunta. FGV muito difícil de se entender. Acertei, mas depois de muito pensar. Se fosse numa prova, eu teria perdido muito tempo em uma única questão; é a cara dela fazer você perder tempo.

  • Exatamente, Bruna. 

    Se o candidato se apegar ao enunciado e ficar pensando sobre qual alternativa não contém característica daquele gênero de texto além de perder tempo certamente vai errar a questão. FGV sendo FGV...
  • essa FGV ...


  • - LETRA E -

    Questões como essa são ridículas...prefiro jogo dos 7 erros. Examinador tosco esse...

  • Eu acertei o gabarito é a letra E porque eu achei entre todas a questão mais correta. Mas, que foi uma questão ridícula isso foi...

  • A minha fase crescente ? Ou fase crescente da lua? 

    A lua entra em fase crescente.

  • Ridículo todos os textos dessa prova!!

    Uma prova de TJ deveria conter textos relacionados à área...... anúncio de geladeira, horóscopo!?!?!

    Que vergonha hein FGV!!!

  • Concordo com J.

  • Pois é a gente segue o enunciado e o que acontece? Se ferra! 
    "...o exemplo que é inadequado à marca desse tipo de gênero textual é:"

    Minha resposta: d 

    Foi a frase que julguei mais coerente (e nem sei por quê, rs!)

    Se o enunciado apresentasse: "assinale a alternativa incorreta"


    Aí sim ..... 

  • Que falta de qualidade esta FGV! Fazer questões de prova enquanto pesquisa preços de geladeiras...


  • coesão . 

  • Não achei ridícula a questão. Ela exige do candidato interpretação, algum conhecimento em lingua portuguesa e bom senso. Acho até interessante q sai um pouco daquela monotonia de longos textos de difícil interpretação, que te fazem perder mt tempo na prova. 

  • Mais uma vez, FGV = Confusa


    E tem gente que reclama do CESPE....

    Prefiro 10 provas CESPE a 01 FGV!!!

  • Que bom seria se a prova do TJ de RO fosse aplicada pelo sespe... Daí sim, dava pra acreditar que o que estudamos seria contemplado... Essa banca de lingua portuguesa da FGV é um caso sério... kkkkkkk


  • QUESTÃO FÁCIL!


    Quem se propõe a fazer uma provada FGV tem de saber como ocorre  a avaliação da banca. Tente sempre marcar a alternativa que parecer menos incorreta. Simples assim!

  • questão que exigiu de mim, conhecimento sobre horóscopo...rs Tamo junto fgv!

  • Questão imbecil.

  • minha , sua , minha , sua vida , minha e sua 

    vida minha...


  • Achei fácil. Mas,como astrólogo, ofensiva.




    hehehe mentira.

  • FGV adora "inadequado" tanto como a FCC adora "conquanto"...rsrs....

  • Gente acertei, mas foi pelo fato de lê horóscopo e conhecer a linguagem usada, caso contrario estaria ferrada. 

  • Questão facil... Em sua fase crescente se refere a lua... e por algum acasa a lua é interlocutor !? 

  • Oh Banca para gostar de horóscopo! 

  • E) o emprego de pronomes diretamente relacionados ao interlocutor, como “em sua fase Crescente”. A LUA INTERAGE COM QUEM?

    LETRA: E

  • horóscopo estava no edital kkk... pelo menos a prova da fgv é uma porcaria pra todo mundo...ou seria mal elaborada  de  propósito para beneficiar alguém?

  • Tranquila!

  • galera acerta na sorte e vem defender a questão

  • Eu não vi problema nenhum com o enunciado. Foi apresentado um texto PREDITIVO e o enunciado pede a alternativa q faz um comentário inadequado para esse tipo de texto. E para mim, todas estão adequadas menos a E.

    A - a presença de formas verbais no futuro, como “vai movimentar”; super adequado, pois se é um texto que faz previsão, é normal que tenha muitos verbos no futuro.

    B - a predominância de previsões positivas, como “serão ótimos”; adequado, pois um texto preditivo faz previsões.

    C - a utilização de jargão da área de astrologia, como “entra em sua fase Crescente” adequado.

    D - o emprego de vocábulos de sentido pouco específico, como “os resultados chegarão”; super normal usar esses vocábulos quando se está fazendo uma previsão.

    E - o emprego de pronomes diretamente relacionados ao interlocutor, como “em sua fase Crescente”. INADEQUADO. aqui não tem nada a ver com nada! O que tem a ver um texto preditivo usar pronomes diretamente relacionados ao interlocutor? e ainda assim ele nem estava se dirigindo ao cara. então essa alternativa está inadequada duas vezes.

  • O gênero textual é o preditivo:

    Se utiliza também de conotação e expressões-valores.

    Além de jargões do meio, como tem em uma alternativa aí.

  • O erro da letra E está no exemplo dado: “em sua fase Crescente”. Ele se refere à lua e não ao interlocutor.

  • A resposta não tem ligação com o gênero e sim com o texto que a fase crescente é da lua.

  • “em sua fase Crescente” não ter nada haver com horóscopo, eu desisto.

  • ele está pedindo a errada no enunciado , nada mais.

  • Já falei aqui e repito, precisamos de lei de concursos depois da anulação ou engavetamento dessa "reforma administrativa". Examinador faz o quer nas questões, recursos fundamentados são ignorados ou indeferidos, inexistência de bibliografias no edital, bancas sem disponibilizar provas de concursos anteriores, etc. São muitos abusos e arbitrariedades...

    Só nos resta estudar e estar "iluminado" na hora da prova. Bons estudos

  • o emprego de pronomes diretamente relacionados ao interlocutor, como “em sua fase Crescente”. está inadequado pois essa frase se refere a lua e não ao interlocutor.

  • Ver o vídeo desse Arenildo Santos é desanimador.


ID
1398763
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5 – “Dona Custódia não tinha ar de empregada: era uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu – usava mesmo um fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-se que era humilde e além do mais impunha dentro de casa certo ar de discrição e respeito...”. (Fernando Sabino)

O texto 5 deve ser caracterizado como:

Alternativas
Comentários
  • narrativa narra fatos, acontecimentos, em sucessão....sequencia de fatos.........

    descritiva expõe caracteristicas...'descreve as coisas'...o tempo é, digamos, estático...

    e argumentativa é um escrito genuinamente opinativo...expoe um ponto de vista e argumenta a fim de defende-lo..

    em termos gerais é assim q vejo....e quanto a essa questão, fica fácil de ver que é a letra 'e'...

  • letra E ,pois quando o texto cita humilde e ar de discrição e respeito esta falando de características psicológicas.  

  • O texto nao pode ser descritivo e narrativo ao mesmo tempo?

  • eu acertei .. mas confesso acaso fosse na prova eu teria duvidas ao marcar que o texto tem características psicológicas 

  • Errei feio afff, por um instante esqueci que NARRAÇÃO faz parte dos textos  DISSERTATIVOS..... 


    FOCO, FÉ E DETREMINAÇÃO.
  • Para ser dissertativo-argumentativo não bastava qualquer opinião do autor?

  • não sei vcs. mas cada vez que acerto uma questão da FGV dou pulinhos internos. kkkkk

  • Rapaz, FGV é pra quem é do mal.

  • resolver questão de interpretação de texto pela FGV é igual a certa ou errada da Cespe depois de um tempo vc vê chifre em cavalo,vaca com 5 tetas ..... vc vai de Nárnia a Hogwarts num piscar de olhos.

  • Pra mim nao tem nenhum segmento no trecho que remeta visivelmente a presenca de narracao.

  • Alternativa E.

    Ele caracteriza Dona Custódia desde a aparência até a personalidade/psicológica. 

  • DESCRIÇÃO

     

    Quando evidenciamos algo de seres, objetos, ambientes e paisagens, estamos fazendo um retrato verbal daquilo que se quer mostrar, estamos fazendo uma descrição.
    Ela pode ser objetiva ou subjetiva. A descrição objetiva busca a precisão informativa, ou seja, diz exatamente aquilo que todos percebem. Ao dizer que Atanagildetina é loira, tem 1,70 m, pesa 60 kg, cabelos longos e olhos verdes, estamos fazendo a descrição objetiva, que também
    pode ser chamada de sensorial — aquela para a qual utilizamos os cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).

    A descrição subjetiva procura mostrar aquilo que pensamos acerca do objeto descrito; ela é, portanto, pessoal. Quando dizemos que Atanagildetina é descontraída, amigável, tolerante e inteligente, estamos fazendo a descrição subjetiva, que também pode ser chamada de extrassensorial — aquela para a qual utilizamos algo além dos cinco sentidos.

    Numa descrição poética isso tudo pode se misturar. Posso dizer que Atanagildetina
    tem uma voz maviosa, doce e quente; nesse caso há uma mistura de descrição sensorial e extrassensorial.

    A descrição é regida pelos seguintes princípios:
    a) focaliza estados e não transformações;
    b) seu discurso é figurativo;
    c) os tempos verbais nela privilegiados são o presente e o pretérito imperfeito;
    d) seus elementos não mantêm uma relação de causalidade e, por isso, podem ser
    permutados sem afetar a compreensão do texto.

     

     

    Agnaldo Martino - Português Esquematizado

  • Alternativa E

     

     

     Era uma velha mirrada... (fisica)

     Mas via-se que era humilde... (psicologica)

  • QUERO Q A FGV TOME NO CAICÓ

  • Há uma clara descrição física e psicológica da personagem. A FGV costuma cobrar a diferenciação de descrição e narração.

    Textos descritivos - Ações simultâneas

    Textos narrativos - Ações sequenciais

     

  • DESCRIÇÃO FÍSICA: era uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu – usava mesmo um fechando-lhe o vestido ao pescoço.

     

    DESCRIÇÃO PSICOLÓGICA: não tinha ar de empregada.

    LETRA: E

  • Discordo plenamente deste gabarito, visto que há no texto aspecto narrativo e descritivo.

  • A letra .B. tbm esta certa. :/

  • Essa FGV é muito ridícula

  • sendo torturada pela FGV mais uma vez
  • acho que, quem marcou 'C' devia aparecer.

    ..

    Você acertou !

  • FOCO!

    HORAS DE TEORIA BEM ESTUDADAS NA COMPANHIA DE UMA BOA GRAMÁTICA PRA ISSO.........FGV É COISA DE MALUCO! TOTALMENTE FORA DO PADRÃO...

    BONS ESTUDOS...KKKKK

  • Não entendi pq não é a letra "C"?

    Embora tenham observações subjetivas, ainda assim, no meu entender, é um trecho descritivo narrativo.

    Indignada!

  • A LETRA B e C estão erradas porque Texto narrativo narra ações de um personagem num determinado tempo, narra um fato/história/acontecimento. E o texto não narra, apenas descreve um personagem.

  • Gabarito: e

    --

    Texto narrativo: pense como se estivesse vendo um filme;

    Texto descritivo: pense como se estivesse vendo uma foto.

  • Gabarito E. É o mais apropriado. Para ser narrativo deveria ter algum tipo de ação na trama.

  • Não encontro este gênero textual nos livros " com características psicológicas" . Para mim seria dissertativo com segmentos narrativos. Mas...

  • Pra acertar essa tem que ler muito Arthur Conan Doyle e Agatha Christie, meu Deus...

    Gratidão por ter acertado, mas quebrei a cabeça e marquei com frio na barriga.


ID
1398772
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as frases abaixo são do gênero descritivo; aquele que se apoia no sentido táctil, é:

Alternativas
Comentários
  • táctil só pode ter a ver com tato e a única que retrata um toque, sentir com o tato é a letra A

  • Não sabia o que era táctil, comparando as questões, vi que a A é a única que tem sentido diferente das outras, em outras palavras, B, C, D e E, tem um mesmo sentido. Saca?

  • gentem....vamos desconsiderar essa né???..hehehe

  • Da FGV temos que esperar qualquer coisa. Fala sério, oh falta de criatividade...

  • a) a mãe tinha na mão fria a luva de lã áspera; (tato)

    b) o quarto tinha o aspecto de um brechó; (visão)

    c) da cozinha emanava uma essência de baunilha; (olfato)

    d) do fundo do corredor vinha a algazarra costumeira; (audição)

    e) na boca, o azedo da fruta. (paladar)

  • FGV - 20 questões: 4 dadas, 3 boas, 13 ambíguas!

  • Fui pela ideia de tato também, apesar de ter ficado em dúvida, porque língua portuguesa é muito complexa rsrsrs

  • Táctil, no dicionário informal da web, é sinônimo de tato!

  • Se eu soubesse que táctil era algo relacionado a tato, não teria errado a questão.Sinceramente a FGV inventa esse tipo de questão só para saber se o candidato conhece o dicionário de língua portuguesa de A a Z..

  • Raciocínio Lógico
  • Achei que era pegadinha !!!!mas tactil = tato. Deu pra acertar

  • "FGV - 20 questões: 4 dadas, 3 boas, 13 ambíguas!"

    O problema é achar que as questões dadas são pegadinhas e errar. :)

  • Não tem nada de Raciocínio Lógico, é português puro. A questão avalia o vocabulário do candidato. Quem sabe que táctil é relativo ao tato mata a questão.

    A FGV faz muitas questões ruins, mas essa, particularmente, foi bem bolada.

  • Tb fiquei na dúvida, mas ao ler o enunciado novamente matei a questão.


    Todas as frases abaixo são do gênero descritivo; Ou seja, todas estão descrevendo alguma coisa, meio óbvio né, mas quando reparamos a forma como está sendo descrito é visível que se tratam dos sentidos.

  • "FGV - 20 questões: 4 dadas, 3 boas, 13 ambíguas!"

    O problema é achar que as questões dadas são pegadinhas e errar. :)

    pô mas se errar as questões dadas aí tá ferrado né. rsrsrs

  • "FGV - 20 questões: 4 dadas, 3 boas, 13 ambíguas!"


  • é português ou ciências na 5ª série ''aquele que se apoia no sentido táctil'' kkkkkkk

  • Textos DESCRITIVOS:

    - CARACTERIZAÇÃO

    - AÇOES CONCOMITANTES

    - VERBOS NO PRETERITO IMPERFEITO

    - ADJETIVOS

    LETRA: A

  • FGV você já marca a alternativa pensando "essas obvias estão sempre erradas, vai ser só mais uma para a minha lista" aí a alternativa está correta kkkkkkkkkkkkkkkkk 

  • tato, de tocar.

  • Mesmo quando a questão é mais simples assim eu fico com medo de marcar rs. Essa banca me deixa insegura, sempre penso que pode ser pegadinha ou algo "IMPLÍCITO" que deixei passar kkkkkkk #trauma

  • ... aquele que se apoia no sentido táctil, é... Táctil vem de "tato", então a opção q tem algo relacionado é a A

  • Gabarito A, senhores! Luva de lã. Aspecto táctil.

  • Essa banca é patética !

  • Gabarito: A

    ✏Significado de Tátil. adjetivo Relativo ao tato: sensação tátil. Que se pode tocar ou tatear: aspereza, rugosidade tátil.

  • Até que enfim acertei uma, tô levando bomba em todas, essa banca me mata.

  • questão fácil, mas se nao entender erra de bobeira.

  • FIQUEI ENTRE A, E


ID
1400596
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                                              O real poder da ciência 

      Desde que se conhece por gente, a espécie humana busca explicações para o mundo ao seu redor. Durante boa parte dessa história,  elas  foram  simplistas  –  bastava  atribuir  ao incompreendido a mão  invisível de um  criador  supremo, e  tudo estava resolvido. 
      O  advento  da  ciência  mudou  esse  cenário.  Os  fenômenos naturais  passaram  a  ser  tratados  como  tais,  e  os  mistérios  do cosmo  começaram  a  ser  revelados  por  meio  da  razão  e  da linguagem universal da matemática. 
      Como  seria  de  se  esperar,  as  respostas  que  a  ciência  traz sobre  a  vida,  o Universo  e  tudo mais  são  bem mais  intrincadas que  as  dadas  outrora  pelos  caminhos  da  fé.  Para  serem compreendidas, elas dependem da alfabetização científica, e por essa razão até hoje há muitos que preferem repudiá-las, em favor 
de uma visão puramente mística do mundo. 
      Convenhamos:  não  é mais  possível  hoje  a  qualquer  pessoa educada repudiar a evolução das espécies pela seleção natural ou as  transformações do Universo desde um estado muito quente, denso  e  compactado,  quase  14  bilhões  de  anos  atrás.  Para alguns, até hoje, aceitar esses  fatos equivale a uma agressão ao pensamento religioso. Nada poderia estar mais longe da verdade. 
      A ciência é,  indisputavelmente, o melhor  instrumento para a compreensão do Universo. É a única forma de conhecimento que fornece  o  poder  da  previsibilidade  e  da  intervenção  sobre  as forças da natureza. Apesar disso, ela não é onipotente. Ao usar a ciência para estudar a natureza, o ser humano acaba chegando a mistérios  de  outra  ordem,  cuja  explicação  com  toda probabilidade está fora do alcance do método científico. 
      Ou  seja:  ao  explorar  cientificamente  o  mundo,  nós aprofundamos  nossa  relação  com  o  desconhecido,  em  vez  de destruí-la. 

(SUPERINTERESSANTE, edição 324-A) 



O texto que serve e de base para esta prova deve ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • No penúltimo paragrafo define a tipologia textual.

    ....indisputavelmente,...

    Dissertativo argumentativo

    Questão clássica da FGV!

    Estudem explorem bem essa banca!


  • Quando vi o Parabéns! Você acertou! Quase não acreditei.

    Resposta - D

  •   Como seria de se esperar, as respostas que a ciência traz sobre a vida, o Universo e tudo mais são bem mais intrincadas que as dadas outrora pelos caminhos da fé - NESSE TRECHO PERCEBEMOS UMA CLARA POSIÇÃO CRÍTICA DO AUTOR

  • Questão relativamente fácil se observar atentamente certas frases: "Convenhamos: não é mais possível hoje a qualquer pessoa educada repudiar a evolução das espécies pela seleção natural ou as transformações do Universo desde um estado muito quente, denso e compactado, quase 14 bilhões de anos atrás.", "A ciência é, indisputavelmente, o melhor instrumento para a compreensão do UniversoÉ a única forma de conhecimento que fornece o poder da previsibilidade e da intervenção sobre as forças da natureza. "

  • Resposta - D.

    Argumentativo.

  • o Autor passa o texto argumentando ou defendendo algo.

  • Gabarito: D

    Essa foi tranquila!

    Defesa de ideias no final.

  • "Convenhamos"

    PROXXXPERAAA!

  • LETRA "D". ESSA NEM PRECISEI LER TODO O TEXTO.

  • A FGV adora um tipo textual argumentativo.


ID
1415572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Apelo

    Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
    Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
    Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.

                                           Dalton Trevisan. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979, p.73.

Considerando o texto acima, bem como as tendências temáticas e formais da literatura brasileira contemporânea, julgue o  item a seguir.


Nesse conto, são apresentados acontecimentos da trivialidade cotidiana, o que ocorre frequentemente na prosa e na poesia contemporâneas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

  • A prosa é o gênero em que se foca mais em questões lógicas e racionais, é a captação do não eu, ou seja, a prosa trata de assuntos de questões sociais, emoções de outras pessoas ou simplesmente retrata objetos.

    É predominante na prosa o uso das linguagens narrativa e descritiva, e fixa em aspectos visíveis. Há ênfase na denotação, ou seja, as palavras possuem sentido literal.

    O texto em prosa não deve ser necessariamente corrido e contínuo. Apesar de se enquadrar melhor nessa forma, pode-se fazer prosa em linhas descontínuas, caso o tema esteja relacionado a alguma questão racional, externa e não ligada ao eu.

     

     

     

    A poesia é o gênero que trata de questões emocionais, internas; o sujeito volta-se para si mesmo e são abordados temas como aflições, paixões, conflitos internos, depressão, perda etc.

    Sua linguagem não precisa ser narrativa nem descritiva, ela se fixa em aspectos invisíveis, podendo às vezes ser um pouco desconexa e aberta a várias interpretações.

    A poesia tem ênfase na conotação, ou seja, as palavras estão no sentido figurado. Pode-se usar e abusar das figuras de linguagem. O importante é se expressar.

     

    O texto em poesia se enquadra melhor em versos e forma descontínua, pode–se distribuir os versos de diferentes formas na folha de papel, sem parágrafo etc. Também existem poemas de estrutura determinada, como os sonetos.

  • Devia estar se referindo à empregada dele... rs

  • Ruth kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Jurava que era uma cronica e nãoconto.

  • questão de maluco. eh questão assim que eu deixo em branco
  • jurava que era uma crônica

  • A questão se refere aos fatos da trivialidade cotidiana, o que é facilmente encontrado.

  • GABARITO: CERTO

    CONTO X CRÔNICA

    Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de um mistério.  

    Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.. 

    *OBS: A diferença é mínima

    FONTE:

  • É um conto, mas em que é trivial? Não vi essa trivialidade,o fato da tal Senhora ter "sumido" é trivial em que?


ID
1418200
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

O texto lido é uma crônica porque é:

I- reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do cotidiano.
II- subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor.
III- breve e surge sempre assinado numa página fixa de jornal, revista.
IV- objetivo do autor transmitir os contrastes do mundo em que vivemos, apresentando episódios reais ou fictícios.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Mas não faz sentido a exigência do item III

  • Concordo com o Luciano, não acho que seja uma exigência de crônicas.

  • Breve? 

  • Estranho essa III
  • Letra C

  • Banca lixo.

  • “...surge SEMPRE...”? Questão ridícula!

  • Nada de breve !

  • Gabarito: C) I, II, III e IV.


ID
1427551
Banca
FUNCAB
Órgão
SEE-AC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Meter a língua onde não é chamado

    Azeite, não é meu parente! Nem todos entendem, mas a língua que se falava antigamente era tranchã, era não?

    As palavras pareciam todas usar galocha, e eu me lembro como ficava cabreiro quando aquela teteia da rua, sempre usando tank colegial, se aprochegava com a barra da anágua aparecendo, vendendo farinha, como se dizia. Só porque tinha me trocado pelo desgramado que charlava numa baratinha, ela sapecava expressões do tipo “conheceu, papudo?!", “Ora, vá lamber sabão", eu devolvia de chofre, com toda a agressividade da época, “deixa de trololó, sua sirigaita".

    A língua mexe, pra frente e pra trás, e assim como o bacana retornou guaribado para servir de elogio nos tempos modernos, pode ser que breve, na legenda de uma foto da Daniela Cicarelli, os jornais voltem a fazer como diante da Adalgisa Colombo outrora, e digam que ela tem it, que ela é linda, um chuchu. São coisas do arco da velha, vai entender?! Não é só o mistério da ossada da Dana de Teffé que nos une ao passado. Não saberemos nunca, também, quem matou o mequetrefe, a pinimba, o tomar tenência e o neca de pitibiribas, essas delícias vocabulares que enxotadas pelo bom gosto gramatical picaram a mula e foram dormitar, como ursos no inverno, numa página escondida do dicionário.

    Outro dia eu disse para as minhas filhas que o telefone estava escangalhado. Morreram de rir com esse maiô Catalina que botei na frase. Nada escangalha mais, no máximo não funciona. Me acharam, sem usar tamanho e tão cansativo polissílabo, um completo mocorongo. Como sempre, estavam certas. Eu tenho visto mulheres de botox, homens que escondem a idade, tenho visto todas as formas de burlar a passagemdo tempo,mas o que sai da boca tem data. Cuidado cinquentões com o ato falho de pedir um ferro de engomar, achar tudo chinfrim, reclamar do galalau que senta na sua frente no cinema e a mania de dizer que a fila do banco está morrinha. Esse papo, por mais que você curta música techno e endívias, denuncia de que década você veio.
    [...]
    Uma língua bem exercida é metida, jamais galinha morta. É feita de avanços e recuos, e se isso parece reclame de algum programa do canal a cabo Sexy Hot, digamos que, sim, pode ser. Língua, seja qual for, é erótica. Dá prazer brincar com ela. Uma lambida no passado envernizaria novamente palavras que estavam lá, macambúzias e abandonadas, como quizumba, alaúza e jururu, expressões da pá virada como “na maciota", “onde é que nós estamos!" e “ir para a cucuia". Certamente, por mais cara de emplastro Sabiá que tenham, elas dariam na verdade uma viagrada numa língua que tem sido sacudida apenas pelo que é acessado do cibercafé e o demorô dos manos e das minas.

    Meter a língua onde não é chamado pode ser divertido. Lembro de Oscarito passando a mão na barriga depois de botar pra dentro uma feijoada completa e dizer, todo preguiçoso e feliz, “tô comuma idiossincrasia!". Estava com o bucho cheio, empanturrado de palavras. Troque essa dieta de alface americana, de palavras transgênicas gordas, compridas e nonsenses como um paio de porco. É o banquete que eu sugiro, que anda na moda mas não vale um caracol. Caia de boca num sarrabulho com assistência na porta, umpifão de tirar uma pestana do caramba, uma car raspana batuta. Essa idiossincrasia vai fazer sentido. Se alguém, depois de receber todas essas palavras de lambuja, repetir a mamãe das antigas e, amuado, gritar “dobre a língua", não se faça de rogado-estique.

               SANTOS, Joaquim Ferreira dos.Meter a língua onde não é chamado . Jornal “O Globo", 08/09/2003, 2º Caderno. Disponível emwww.releituras.com.

O gênero textual a que pertence o texto de Joaquim Ferreira dos Santos é:

Alternativas
Comentários
  • c)narração.

    O texto conta uma estoria no passado, o que caracteriza como narração

  • Narração não é um gênero textual e sim um tipo.


ID
1427821
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        O que é uma espécie?

    Se você visitar o Parque Provincial de Algonquin, em Ontário, Canadá, poderá ouvir os uivos solitários dos lobos e, com um pouco de sorte, observará ao menos de relance uma alcateia correndo, ao longe, através da floresta. Mas quando chegar em casa todo contente por ter avistado aqueles animais, qual a espécie de lobo você dirá ter encontrado? Se for tirar a dúvida com dois ou três cientistas, talvez ouça diferentes respostas. Pode até acontecer de um deles ficar em dúvida e lhe dizer que se trata dessa ou daquela espécie.

    É surpreendente ver o quanto os cientistas vêm debatendo para chegar a um consenso sobre algo tão simples e decidir se esse ou aquele grupo de organismos constitui ou não uma espécie. Talvez isso se deva ao latim, que deu nomes às espécies, carregados de uma certeza absoluta, levando o público a pensar que as regras são muito simples.

    Charles Darwin se divertia com essa questão. "É engraçado ver como diferentes ideias se manifestam nas diferentes mentes dos naturalistas, quando eles falam em 'espécies' ", escreveu em 1856. "Tudo isso resulta da tentativa de definir o indefinível." As espécies, de acordo com Darwin, nunca foram entidades fixas que surgiram quando da criação. Elas evoluíram. Cada grupo de organismos que chamamos de espécie surgiu como uma variedade a partir de espécies mais antigas. Com o passar do tempo, a seleção natural os transformou, enquanto se adaptavam ao ambiente. Entretanto outras variedades se tornaram extintas. Uma variedade antiga, no final, torna-se completamente diferente de todos os outros organismos - e isso é o que entendemos como uma espécie em si. "Eu vejo o termo 'espécie' como um conceito arbitrário, cunhado apenas por mera conveniência, para designar um grupo de indivíduos muito semelhantes entre si", disse Darwin.

(Fragmento adaptado de Carl Zimmer, Scientific American Brasil, edição 111, agosto de 2011, http://www2.uol.com.br/sciam/aula_aberta/o_ que_e_uma_especie_html)

A partir de características presentes no texto, pode-se afirmar corretamente sobre o seu gênero:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B
    Dirigir-se ao leitor como você e colocar uma situação inicial relacionada à ciência, mas ao alcance da maioria das pessoas, são indícios de que se trata de um artigo de divulgação científica.
    ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICAPor se tratar de um texto cujo propósito é a transmissão de saberes, eis algumas marcas linguísticas nele impressas:

    * A impessoalidade é predominante, haja vista que o autor expressa as descobertas que fez sem deixar se revelar, ou seja, sem revelar suas marcas pessoais;

    * Em termos estruturais, pode-se afirmar que prevalece o padrão formal da linguagem, por meio do uso dos verbos na terceira pessoa do singular – fato que imprime ao discurso o caráter impessoal antes ressaltado;

    * Ainda falando acerca dos traços estruturais, apesar de tal modalidade não obedecer a uma norma rígida, o que normalmente se atesta é a predominância de um parágrafo introdutório, revelando a ideia principal a ser abordada, seguido pelo desenvolvimento, sendo esse manifestado por meio de exemplos, comparações, dados estatísticos, relações de causa e efeito, resultado, objetivos de experiências, etc., e culminando nas conclusões acerca do que foi anteriormente abordado.

  • Fiquei perdida nesta questão.. Não imaginava que, em um artigo científico, o autor pudesse direcionar-se ao leitor empregando "você". Foge demais à impessoalidade, não? Por outro lado, fica a dica para meus colegas: em questões como esta, sempre verifiquem de onde o texto foi extraído. Isto poderá dar dicas valiosas para a resposta :)

  • Larissa,

    o artigo científico é diferente do artigo de divulgação científica. O primeiro é direcionado ao meio acadêmico, então é "permitido" que seu autor mantenha a linguagem técnica da área sobre a qual discorre, já que o público a que se destina o texto é a própria comunidade acadêmica. Já o artigo de divulgação científica trata de "traduzir" a ciência para o público leigo, por isso a linguagem mais informal; quando há a necessidade de uso de termos técnicos, por exemplo, cabe ao autor do artigo a explicação simplificada deles. Por tal motivo, é possível identificar que alternativa correta é a letra "B".

    Espero tê-la ajudado.

    Bons estudos.


ID
1427887
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    (...) nesses dias descobri que, de todas as ideias que não funcionam, a mais estéril é decidir com antecedência o tema de uma crônica. Crônicas são como cogumelos, brotam onde querem, espontaneamente, e não convém colhê-las muito antes da hora nem demorar para tirá-las da terra, sob o risco de secarem e perderem o sabor.

                                                                                          (Antonio Prata. Folha de S. Paulo, 5/10/2011)

A seguinte consideração acerca do gênero crônica é compatível com a concepção que faz dela o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • C é correta.

  • A crônica possui como características:

    1) Narração em regra do cotidiano;

    2) Pode ter características de humor/crítica

    3) Pode ter personagens

    4) Há um tempo cronológico

    5) Linguagem simples

  • Toda a ideia do texto trabalha no sentido da alternativa D, no sentido de que não há como fazer uma crônica sem se deixar levar pelos improvisos ("espontaneamente"). Em momento algum o texto traz a ideia de que as crônicas possuem uma linguagem simples, por mais que seja de conhecimento comum essa afirmação. Entretanto, de conhecimento comum não se resolve uma questão de concurso, que deve ser pautada estritamente nos termos do excerto de texto trazido no comando. Lamentável.


ID
1431724
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Somos gente

           Decretaram que pessoas com mais de sessenta anos merecem alguns benefícios. Há mais tempo decretaram que negro era gente.
           Há menos tempo que isso decretaram que mulher também era gente, pois podia votar.
           Mas voltando aos com mais de sessenta: decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas como condições mínimas de dignidade e respeito. Benefício tem jeito de concessão, caridade. Coisas como não lhes cobrarem mais pelo seguro saúde porque estão mais velhos, na idade em que possivelmente vão de verdade começar a precisar de médico, remédio, hospital, não deveriam ser impostas por decreto.
           Decretaram também que depois dos sessenta as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. Perceberam, pois, que após os sessenta as pessoas ainda se locomovem e se divertem. Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente meio inválido e... invalidado.
            Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...]

                                                                                       LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro:
                                                                                                             Record, 2005. p. 137 (Fragmento).

A respeito do texto acima, assinale a opção incorreta

Alternativas
Comentários
  • d)No texto, o narrador dá algumas opiniões sobre o fato abordado, mostrando ser desnecessária a criação de quaisquer decretos.

    Extrapolaçao; nao ha nada no texto dizendo ser desnecessario. A autore diz: "decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas como condições mínimas de dignidade e respeito."

  • Não aceito esse gabarito.

  • Também NÃO CONCORDO com o gabarito.

    Interpretei a letra D, olha só: " Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...]'' 

    OU SEJA, precisa de decreto para enxergar o óbvio? > Para mim, a autora deixa implícita essa desnecessidade no texto todo!!!

    Marquei a letra A, pq ''Narrativo" não é gênero textual, é tipologia!!! 

  • A) CERTA

    Crônica=gênero textual

    Narrativo=tipo textual

  • D)ERRADA palavra quaisquer


ID
1451458
Banca
CETRO
Órgão
AEB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as alternativas abaixo apresentam características de um texto narrativo, exceto uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA "E" .Não existe relação de anterioridade e posteridade entre seus enunciados SEMPRE OCORRE MUDANÇA DE SITUAÇÃO, TRANSCORRER DO TEMPO.

  • No texto narrativo há a relação de anterioridade e posterioridade. Entretanto, o mesmo não ocorre na descrição que traz acontecimentos simultâneos, que ocorre ao mesmo tempo, sem progressão temporal e sem relação anterior e posterior como ocorre na dissertação.


ID
1459291
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que serve de exemplo de parágrafo em que estão combinados expressivamente os gêneros narrativo e descritivo.

Alternativas
Comentários
  • A Narração é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço. A estrutura do texto narrativo é composta de:

    Apresentação, Desenvolvimento, Clímax e Desfecho.


    O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.

    Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.

    Para tanto, alguns aspectos são de suma importância para a elaboração desse tipo textual, desde as características físicas e/ou psicológicas do que se pretende analisar, a saber: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vegetação, localização, sensação, localização, dentre outros.


  • Questão que exige o conhemimento de tipologia textual - Gênero textual

    A letra E

    Contém a narração e descrição.

    Sentia-me inocente como a ave de ninho feito na cumeeira da casa. [...]  - Narrração

    [...] Olhos vivos de gato em uma fisionomia parada de estátua. [...]  - Descrição

     

     

     

  • Gabarito E

     

    Aspectos Narrativos.

    (Fato) Sentia-me inocente como a ave de ninho feito na cumeeira da casa. Assim – como é triste lembrar! – decorreram anos, muitos anos da minha vida.

    (Quando) Uma tarde, porém, voltando do rio, encontrei um homem, uma pessoa estranha.

    (Quem) Chamava-se Manuel Pedro. Quer saber quem era Manuel Pedro? Como era Manuel Pedro? Olhos vivos de gato em uma fisionomia parada de estátua.

     

    Aspectos Descritivos

    Dir-se-ia não haver sangue, sangue e nervos, no rosto chato. Apenas um bloco de carne, sem pêlos, nariz acurvado como bico, testa ampla, boca pequena, sempre fechada, escondendo os dentes de animal carnívoro.

     

     

    TODA descrição é uma narração, mas nem toda narração é uma descrição.

     

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.


ID
1461745
Banca
IBFC
Órgão
SEE-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Centro de Referência Virtual da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais orienta sobre o ensino da organização textual do discurso narrativo. Sobre essas orientações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto?
  • GABARITO C

     

    Realmente parece que falta o texto mas segue um texto sobre a narração e suas características. Daí podemos chegar a resposta correta.

     

    A narração é um texto dinâmico, que contém vários fatores de dependência que são extremamente importantes para a boa estruturação do texto. Narrar é contar um fato, e como todo fato ocorre em determinado tempo, em toda narração há sempre um começo um meio e um fim. São requisitos básicos para que a narração esteja completa.

     

    Sendo assim, começaremos por expor os elementos que formam a estrutura da narrativa:

    TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m). Pode ser um tempo cronológico, ou seja, um tempo especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, onde você sabe que existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se consegue distingui-lo.

    ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo no início da narrativa, pois assim o leitor poderá localizar a ação e imaginá-la com maior facilidade.

    ENREDO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um começo, um meio e um fim.

    PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas).

    NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não participa dos fatos, e é denominado narrador-observador.

     

    https://www.infoescola.com/redacao/narracao/

  • AQUI NÃO PRECISA DE TEXTO PARA INTERPRETAR, ELE SÓ QUER SABER O QUE PRECISA PARA SER UM TEXTO NARRATIVO


ID
1463539
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de São Borja - RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um gramático contra a gramática 

Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.

Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla ­ uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura prescritiva, purista e alienada ­ tão comum nas "aulas de português".

O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e linguística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos linguistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.

Essa fundamentação linguística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processo espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.

Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores ­ vítimas do ensino tradicional ­ e os professores de português ­ teóricos, gramatiqueiros, puristas ­ têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.

Gilberto Scarton

Qual é o gênero do texto acima?

Alternativas
Comentários
  • A resenha crítica não requer apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha deve ser entendida como uma análise interpretativa e, por esse motivo, irá depender da sua capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e ideias sobre o tema em questão, e também da opinião daquele que escrever a resenha, contextualizando o texto que está sendo analisado.

    artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto.

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha_cr%C3%ADtica

  • C)Resenha crítica.

  • Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história),...é uma crítica do Sr. Gilberto Scaton.

    Letra "c".


ID
1464019
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Pelo menos metade da população mundial vive hoje em lugares onde as taxas de fecundidade se situam abaixo do chamado índice de reposição, de 2,1 filhos por mulher. É esse o caso do Brasil, onde a média nacional caiu para 1,9 (um terço do registrado nos férteis anos 1940). Em raros cantos do planeta, porém, as mulheres estão tendo tão poucos filhos quanto na Alemanha e no Japão, empatados no topo do ranking, com a média de 1,4. Na virada demográfica em andamento, há países onde o número de habitantes já diminuiu e outros que marcham firmemente nessa direção.
      A queda no número de nascimentos tem tirado o sono dos estudiosos que já antecipam seus efeitos. Os mais preocupantes são a redução do contingente economicamente ativo, que pode trazer enormes prejuízos à economia, e o aumento do número de idosos, que tende a desestabilizar os sistemas previdenciários. O consenso, no entanto, é que há tempo para os países se ajustarem à nova realidade, racionalizando gastos e ganhando em produtividade de modo a tornar essa transição mais tranquila.
      No Brasil, a expectativa de vida ao nascer chegará aos 75 anos já neste ano. "Nosso sistema de aposentadoria precisa ser totalmente reformulado, para não atravancar o crescimento", alerta o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves. Visto de outro prisma, o fenômeno demográfico em curso abre uma oportunidade única para a educação. Com menos crianças, é possível investir mais e melhor em cada uma delas, esculpindo talentos que podem dar conta, afinal, do grande desafio imposto pelas populações envelhecidas: fazer mais com menos gente.

                                                             (Adaptado de: Revista Veja, São Paulo, ed. 2323. p. 115-120, 29/05/13)


Com menos crianças, é possível investir mais e melhor em cada uma delas, esculpindo talentos que podem dar conta, afinal, do grande desafio imposto pelas populações envelhecidas...

Mantendo-se apenas em linhas gerais o sentido original, uma redação alternativa para o segmento acima, gramaticalmente correta, está em:

Alternativas
Comentários
  • a) (errada) ... que consigam dar conta...

    b) certo
    c) (errada) Dado que haja menos crianças, pode-se fazer....

    d) (errada) ... será possível investir... grande desafio acerca da...
    e) (errada) Deve haver menos crianças...

  • a) (errada) ... que consigam dar conta...

    b) certo

    c) (errada) Dado que haja menos crianças, pode-se fazer....

    d) (errada) ... será possível investir... grande desafio acerca da...

    e) (errada) Deve haver menos crianças...


ID
1479373
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto – 11 de setembro: repercussões

A partir do 11 de setembro, os norte-americanos concluíram que sua vida havia se transformado definitivamente. O ambiente de paz não existe mais. Os dirigentes anunciam que a guerra ao terrorismo irá se estender por muitos anos e que uma grave ameaça paira sobre os Estados Unidos, pois os terroristas podem atacar de muitas maneiras e empregar métodos bastante variados, inclusive armas químicas e biológicas. A sensação tranquilizante de invulnerabilidade dá lugar a uma fragilidade aterradora e um medo paranoico toma conta da população. Assiste-se a uma corrida atrás de máscaras de gás, as pessoas têm medo de se aventurar no centro da cidade, temem que a água e o ar estejam contaminados por substâncias químicas, tóxicas e demonstram profundo receio de andar de avião.

                                                                                                    (História do Século XX, Serge Bernstein)

O texto pode ser enquadrado entre os textos de tipo:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode mostrar onde há ponto de argumentação nesse texto?

  • pai eterno.  essas perguntas sobre o tipo do texto são sempre um assombro.  francamente não vi como argumentativa. aonde que ele tenta defender alguma ideia? eu não vejo defesa de nada.

  • Tá de brinks of me? Aonde isso é argumentativo?

  • CRÔNICA = É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado.

    EDITORIAL JORNALÍSTICO = Essencialmente, um editorial é um artigo de opinião com um pouco de notícias. OPINIÃO do jornal, revista....

    TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO OBJETIVO  = 

    Na dissertação objetiva, o autor não se identifica com o leitor, já que os argumentos são expostos de forma impessoal. Isso, aliás, confere ao texto um ar de imparcialidade, embora se saiba que é a visão do autor que está sendo discutida. Esse procedimento faz o leitor aceitar mais facilmente as ideias expostas no texto. O texto é feito em terceira pessoa.


  • Análise argumentativa, não quer dizer que o autor esteja querendo defender a tese DELE, mas verificar se o argumento de alguém é válido, nesse caso: o argumento dos norte-americanos " os norte-americanos concluíram que sua vida havia se transformado definitivamente " ; Espero ter ajudado, obrigado.

  • Pessoal, um texto argumentativo pode ser um texto com traços de subjetividade, o qual aparece a opnião do autor entre linhas..

    Não acho que este seja claramente um texto argumentativo, como falei..."tem alguns traços", porem das opções é a menos errada! Essa é a FGV, muitas vezes temos que ir pela menos errada!

  • O banca para ter entendimentos ridículos e questões idiotas. 

     

  • Eu já até sei quando vou errar questões da FGV...

  • A FGV vai de sola nas questões, são extremamente dificeis.

  • Alternativa E

     

    Tipos de Gêneros Textuais

    Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.

    -----------------------------------------------------------------

    Texto Narrativo

    Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.

    Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

    Romance

    Novela

    Crônica

    Contos de Fada

    Fábula

    Lendas

    ------------------------------------------------------------

    Texto Descritivo

    Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor).

    São exemplos de gêneros textuais descritivos:

    Diário

    Relatos (viagens, históricos, etc.)

    Biografia e autobiografia

    Notícia

    Currículo

    Lista de compras

    Cardápio

    Anúncios de classificados

    ---------------------------------------------------------------------

    Texto Dissertativo-Argumentativo

    Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão).

    Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

    Editorial Jornalístico

    Carta de opinião

    Resenha

    Artigo

    Ensaio

    Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado

    Veja também: Texto Dissertativo.

    -----------------------------------------------------------------

    Texto Expositivo

    Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação.

    Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos:

    Seminários

    Palestras

    Conferências

    Entrevistas

    Trabalhos acadêmicos

    Enciclopédia

    Verbetes de dicionários

    -------------------------------------------------------------------

    Texto Injuntivo

    O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo.

    Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos:

    Propaganda

    Receita culinária

    Bula de remédio

    Manual de instruções

    Regulamento

    Textos prescritivos

    --------------------------------------------------------------

    a - crônica literária; (genero textual)

    b - editorial jornalístico; (genero textual)

    c - informação histórica; (genero textual)

    d - publicidade política; (genero textual)

    e - análise argumentativa. (tipo textual)

  • O TEXTO FOI ESCRITO DE FORMA ARGUMENTATIVA IMPLÍCITA, NA QUAL O AUTOR NÃO QUIZ SE INDENTIFICAR. 

    VEJA ALGUNS PONTOS DE ARGUMENTAÇÃO(TESE).

     A partir do 11 de setembro, os norte-americanos concluíram que sua vida havia se transformado definitivamente. O ambiente de paz não existe mais. Os dirigentes anunciam que a guerra ao terrorismo irá se estender por muitos anos e que uma grave ameaça paira sobre os Estados Unidos, pois os terroristas podem atacar de muitas maneiras e empregar métodos bastante variados, inclusive armas químicas e biológicas. A sensação tranquilizante de invulnerabilidade dá lugar a uma fragilidade aterradora e um medo paranoico toma conta da população. Assiste-se a uma corrida atrás de máscaras de gás, as pessoas têm medo de se aventurar no centro da cidade, temem que a água e o ar estejam contaminados por substâncias químicas, tóxicas e demonstram profundo receio de andar de avião. 

     

  • Questão perigosa, ficamos tentados a marcar a letra C, pois na fonte está o nome de um historiador conhecido e seu livro idem.

    Mas lendo com mais calma vemos facilmente a sua argumentação em sua análise dos fatos ocorridos no 11 de setembro.

    O fato histórico é usado de forma a ilustrar a sua argumentação de insegurança, sentida pelos americanos, pós-atentados.

    letra: E.

  • Tem que prestar muita atenção pra saber diferenciar textos informativos dos argumentativos implícitos. Muita pegadinha.

  • Quanto mais eu estudo, mas eu percebo que tenho que estudar.

  • Entendi que a resposta é Análise Argumentativa pelos modalizares presentes, mostrando a opinião do autor perante uma análise das repercussões do 11 de setembro. 

  • Gabarito Letra (e)

     

    Existem várias formas de argumentar um ponto de vista, como, por exemplo, apresentar dados, fatos ou exemplos.

  • não é uma informação histórica ou fato? mdsss

  • Texto – 11 de setembro: repercussões

    Pela palavra entendi que era uma analise referente a ela

  • constantemente sendo torturada pela FGV

  • Depois de muito apanhar da FGV, você passa a ler com mais atenção e procurar cabelo em ovo.

    O autor defende, dentre outras, a tese da existência de um cenário comportamental distinto da sociedade norte-americana como decorrência de um temor psicológico pós-atentado.

    Não encontrei traços dos demais tipos textuais.

  • Gente, lembrem-se que um texto poder ter características de outros tipos textuais, porém sempre haverá a predominância de um sob o outro. O texto embora relate fatos que ocorreram durante o ataque de 11 de setembro às torres gêmeas, o autor em diversos momentos do texto, faz análise argumentativa, ou seja, opina sobre os fatos. Isso fica claro quando ele diz: "pois os terroristas podem atacar de muitas maneiras e empregar métodos bastante variados, inclusive armas químicas e biológicas" e "a sensação tranquilizante de invulnerabilidade dá lugar a uma fragilidade aterradora e um medo paranoico toma conta da população."

  • vi essa dica aqui no QC, fico meio desconfiada por ser muito simples, mas tem dado certo. Talvez também porque a maioria das questões traz o gênero argumentativo como gabarito.

    Enfim, quando fico na dúvida olho logo pra alternativa que traz o gênero argumentativo e confirmo com esse macete:

    Se houver um verbo (unzinho que seja) no PRESENTE ou no FUTURO esse texto vai ser argumentativo.

  • O engraçado é que vc fica indignado, mas depois ler com calma e a banca te convence que está certa. Banca de psicopatas manipuladores. A FGV se tranformará em uma ciência, se continuar assim. FGVOLOGIA!

  • Eita nós! Gabarito E. Fiquei em dúvida entre Informação histórica e análise argumentativa. Adivinhem qual eu marquei?! ':(

  • "Tira casaco. Poe casaco. Tira casaco"

  • Para quem marcou B, tem que lembrar que editorias não levam assinatura do jornalista.

  • é dissertativo argumentativo, pois demonstra a opinião do autor acerca do ataque de 11 de setembro.

    não poderia ser uma informação histórica , já que ele conta uma fato histórico + exprime a opinião.

  • Normalmente quando penso em um texto dissertativo argumentativo, imagino uma tese seguida de argumentos e no final a conclusão. A pegadinha da questão é simplesmente trazer a conclusão, de tudo que se fala, para o início do texto em "O ambiente de paz não existe mais". O autor defende seu ponto de vista logo de cara, entre todos os argumentos que utilizou para mostrar as repercussões do ataque de 11 de setembro no povo norte-americano. Espero ter ajudado. Bons estudos

  • Gabarito :E

  • Discordo. O texto passa a ideia de que já é totalmente aceito essa ideia. E como o enunciado só pede que possa ser enquadrado em tal gênero, praticamente qualquer um serve seguindo a lógica para marcar a letra E.


ID
1482736
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Uma das características do gênero reportagem evidenciada no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é possível responder sem ler o texto. Trata-se de um texto expositivo; uma reportagem deve ser imparcial, para isso deve levantar o maior número de informações possíveis e buscar fontes confiáveis para transmitir seus textos. Não pode empregar a linguagem literária, pois a mesma muita vezes utiliza-se de linguagem coloquial. A linguagem deve ser clara e concisa. Também não pode estar em primeira pessoa, pois transmitiria a opinião de alguém. Um reportagem nunca deve levantar uma opinião, não inferindo um sujeito no texto. Não é restrita no meio impresso, podendo ser transmitida na TV, Rádios e Internet. 

  • a) a citação de fontes diversas

    Correta. Uma das características de uma reportagem é citar fontes diversas para confirmar os argumentos apresentados. Percebemos isso no texto ao presenciarmos as opiniões de uma advogada e da responsável pela propaganda.

    b) o emprego de linguagem literária

    Incorreta. Uma reportagem utiliza a linguagem denotativa, ou seja, no sentido literal, próprio do dicionário.

    c) o desenvolvimento de narrativa em primeira pessoa

    Incorreta. Em uma reportagem devemos utilizar a linguagem neutra. Dessa forma, o uso da terceira pessoa é o ideal.

    d) a publicação restrita ao meio impresso

    Incorreta. Uma reportagem pode ser divulgada no meio digital, televisivo, impresso, etc.

    e) o uso majoritário do futuro do pretérito

    Incorreta. Na verdade, notamos o uso majoritário do presente do indicativo.

    Gabarito do professor: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) a citação de fontes diversas

    Correta. Uma das características de uma reportagem é citar fontes diversas para confirmar os argumentos apresentados. Percebemos isso no texto ao presenciarmos as opiniões de uma advogada e da responsável pela propaganda.

    b) o emprego de linguagem literária

    Incorreta. Uma reportagem utiliza a linguagem denotativa, ou seja, no sentido literal, próprio do dicionário.

    c) o desenvolvimento de narrativa em primeira pessoa

    Incorreta. Em uma reportagem devemos utilizar a linguagem neutra. Dessa forma, o uso da terceira pessoa é o ideal.

    d) a publicação restrita ao meio impresso

    Incorreta. Uma reportagem pode ser divulgada no meio digital, televisivo, impresso, etc.

    e) o uso majoritário do futuro do pretérito

    Incorreta. Na verdade, notamos o uso majoritário do presente do indicativo.

    FONTE: Ana Machado, Mestranda em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas., de Português, Literatura


ID
1485022
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/D-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual foi a maior invenção do milênio?

Minha opinião mudou com o tempo. Já pensei que foi o sorvete, que foi a corrente elétrica, que foi o antibiótico, que foi o sufrágio universal, mas hoje - mais velho e mais vivido - sei que foi a escada rolante.

Para muitas pessoas, no entanto, a invenção mais importante dos últimos mil anos foi o tipo móvel de Gutemberg. Nada influenciou tão radicalmente tanta coisa, inclusive a religião (a popularização e a circulação da Bíblia e de panfletos doutrinários ajudaram na expansão do protestantismo), quanto a prensa e o impresso em série. Mas há os que dizem que a prensa não é deste milênio, já que os chineses tiveram a ideia de blocos móveis antes de Gutemberg, e antes do ano 1001, e que ? se formos julgar pelo impacto que tiveram sobre a paisagem e sobre os hábitos humanos ? o automóvel foi muito mais importante do que a tipografia.

O melhor teste talvez seja imaginar o tempo comparativo que levaríamos para notar os efeitos da ausência do livro e do automóvel no mundo. Sem o livro e outros impressos seríamos todos ignorantes, uma condição que leva algum tempo para detectar, ainda mais se quem está detectando também é ignorante. Sem o automóvel, não existiriam estradas asfaltadas, estacionamentos, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e provavelmente nem os Estados Unidos, o que se notaria em seguida

É possível ter uma sociedade não literária, mas é impossível ter uma civilização do petróleo e uma cultura do automóvel sem o automóvel. Ou seja: nós e o mundo seríamos totalmente outros com o Gutemberg e sem o automóvel, mas seríamos os mesmos, só mais burros, com o automóvel e sem o Gutemberg.

É claro que esse tipo de raciocínio ? que invenções fariam mais falta, não num sentido mais nobre, mas num sentido mais prático ? pode ser levado ao exagero. Não seria difícil argumentar que, por este critério, as maiores invenções do milênio foram o cinto e o suspensório, pois o que teriam realizado Gutemberg e o restante da humanidade se tivessem de segurar as calças por mil anos? Já ouvi alguém dizer que nada inventado pelo homem desde o estilingue é mais valioso do que o cortador de unhas, que possibilitou às pessoas que moram sozinhas cortar as unhas das duas mãos satisfatoriamente, o que era impossível com a tesourinha.

Tem gente que não consegue imaginar como o homem pôde viver tanto tempo sem a TV e uma geração que não concebe o mundo sem o controle remoto. E custa acreditar que nossos antepassados não tinham nada parecido com tele-entrega de pizza. Minha opinião é que as grandes invenções não são as que saem do nada, mas as que trazem maneiras novas de usar o que já havia. Já existia o vento, faltavam inventar a vela. Já existia o bolor do queijo, faltava transformá-lo em penicilina. E já existia a escada, bastava pô-la em movimento.

Tenho certeza que se algum viajante no tempo viesse da antiguidade para nos visitar, se maravilharia com duas coisas: o zíper e a escada rolante. Certo, se espantaria com o avião,babaria com o biquíni, admiraria a televisão, mesmo fazendo restrições à programação, teria dúvidas sobre o micro-ondas e o celular, mas adoraria o caixa automático, mas, de aproveitável mesmo, apontaria o zíper e a escada rolante, principalmente esta. Escadas em que você não subia de degrau em degrau, o degrau levava você! Nada mais prático na antiguidade, onde escadaria era o que não faltava. Com o zíper substituindo ganchos e presilhas, diminuindo o tempo de tirar e botar a roupa e o risco de flagrantes de adultério e escadas rolantes facilitando o trânsito nos palácios, a antiguidade teria passado mais depressa, a Idade Moderna teria chegado antes, o Brasil teria sido descoberto há muito mais tempo e todos os nossos problemas já estariam resolvidos ?faltando só, provavelmente, a reforma agrária.

Disponível em: < http://www.academiadeletras-fsa.com.br/home/noticias_detalhes.asp?id=916>. Acesso em: 3 out. 2014.

O gênero crônica é, por definição, indefinido. Seu caráter híbrido permite ao autor aproximar-se de diferentes gêneros. Nessa crônica, as estratégias textuais utilizadas por Luis Fernando Verissimo a aproximam do gênero

Alternativas
Comentários
  • a crônica-ensaio, em que o cronista, ironicamente, tece uma crítica ao que acontece nas relações sociais e de poder;

  • Gabarito letra "d". É uma crônica que se aproxima do gênero ensaio.

    Crônica

    Crônica é um texto narrativo e pode ser, em maior ou menor grau, de cunho ficcional. Versa sobre experiências, vivências ou pontos de vista pessoais do cronista.  Pode tratar de relatos sobre fatos ocorridos em tempos distantes ou em momentos atuais e – por que não? – até divagações sobre o que esteja por acontecer.  De qualquer forma, basicamente, são impressões essencialmente pessoais de quem escreve.

    Ensaio

    Ensaio é um texto dissertativo e essencialmente não ficcional.  Não é um artigo, porque, por mais que parta de informações mais ou menos remotas com relação ao ensaista, busca fundamentar uma visão pessoal que ele tenha sobre algum tema.  É uma divagação sobre algum tema não necessariamente pessoal, porém, imprimindo premissas, inferências e conclusões opinativas de quem o escreve.  Tende a lidar com assuntos e interesses que remetam a um enfoque universalista – ou que assim se pretenda sejam encarados.  É alguém expondo sua opinião pessoal sobre uma verdade que, a seu modo de ver, precisa ser apresentada a todos.

    (Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1288536)

  •  Diferença entre Artigo e Ensaio

    Diferença entre Artigo e Ensaio

    Características:
    - Segue uma metodologia científica;
    - Texto dissertativo;
    - Imparcial;
    - Pode ou não ser exploratório;
    - Em geral, menos de 40 páginas;
    - Pode ser original ou revisão de um outro artigo


    Ensaio
    Características:
    - Texto dissertativo;
    - Coloca uma visão pessoal sobre o tema;
    - Não necessita metodologia científica;
    - Pode ser formal ou informal.


    Principais diferenças
    Artigo comprova através de dados que foram obtidos seguindo todos os passos de uma metodologia científica, tornando-se mais confiável. O Ensaio utiliza as visões de quem o criou, mais baseado em experiência pessoal.

    https://prezi.com/obq7542kuyxo/diferenca-entre-artigo-e-ensaio/

  • RESPOSTA: LETRA D

    ensaio é um texto opinativo em que se expõe ideias, críticas, reflexões e impressões pessoais, realizando uma avaliação sobre determinado tema. Ele problematiza algumas questões sobre determinado assunto, focadas pela opinião do autor e geralmente, apresentam conclusões originais.

    Diferente dos textos narrativos e descritivos, o ensaio pressupõe interpretação e análise mais profunda sobre um tema. Sendo assim, o ensaio é um gênero discursivo argumentativo e expositivo que implica o ato de ensaiar. Ou seja, ele apresenta tentativas de reflexão crítica e subjetiva (ponto de vista pessoal) num fluxo natural de ideias, sendo muito solicitado no meio escolar e acadêmico.

    Fonte:https://www.todamateria.com.br


ID
1488604
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Texto I

      No fim do século XIV, Portugal, vitimado por uma sucessão de administrações perdulárias, se convertera em um reino endividado. Sem alternativas para produzir riquezas em seu território, a coroa voltou os olhos para o mar. Essa epopeia em busca de riquezas é narrada pelo jornalista mineiro Lucas Figueiredo em Boa Ventura!. Calcada sobre um minucioso levantamento histórico, a obra traça um quadro desolador da penúria em que então vivia Portugal e retrata as adversidades que enfrentou para achar uma solução: a chamada Corrida do Ouro brasileira, que se deu entre os anos de 1697 e 1810.
      Foi o sonho dourado português que levou dom Manuel ardenar, em março de 1500, a viagem de Pedro Álvares Cabral ao desconhecido. Depois de atingir o arquipélago de Cabo Verde, o jovem navegador voltou a proa de sua caravela para o Ocidente, com a missão de salvar a coroa da falência. O rei apostou nas terras ermas e inexploradas do Novo Mundo. Para ele, poderia estar ali a fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura.
      A pressão de Lisboa levou o governador-geral Tomé de Sousa a organizar a primeira expedição oficial em busca do metal, seduzido pelos rumores sobre a existência de uma montanha dourada margeada por um lago também de ouro - local fantástico que os nativos chamavam de Sabarabuçu. A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens que se embrenharam na floresta nunca mais foram vistos. Mas o mito de Sabarabuçu levaria à organização de outras dezenas de expedições no decorrer dos 121 anos seguintes - todas fracassadas.
      Em 1671, o paulista Fernão Dias, uma das maiores fortunas da região, aceitou o pedido de Lisboa para empreender mais uma missão em busca de Sabarabuçu. Ao contrário de seus antecessores, porém, o bandeirante não partiu sem antes analisar os erros daqueles que haviam perecido na floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios pela fome e pelas adversidades naturais. Os preparativos levaram três anos. Ciente de que era impossível que centenas de homens sobrevivessem sem uma linha de abastecimento, Dias ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros providenciassem a plantação de lavouras e a criação de animais. Ao longo de toda a rota que interligava a vila de São Paulo ao que hoje é o Estado de Minas Gerais, Dias montou a infraestrutura necessária para o que seria a primeira experiência bem sucedida dos portugueses na busca de riquezas. Em sete anos de trabalhos, ele percorreu 900 quilômetros entre São Paulo e Minas. Morreu no caminho de volta para casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu. Mas fizera algo ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeira via de interligação entre o litoral e o interior do país em um terreno antes intransponível.
      Doze anos depois da morte de Fernão Dias, surgiram as primeiras notícias dando conta da localização de ouro onde hoje é Minas Gerais. Com a descoberta de novas lavras, o sonho de ouro continuava a mover os aventureiros. Em 1700, o bandeirante Borba Gato deu as boas novas ao governador: havia encontrado Sabarabuçu. Festas e missas foram celebradas para comemorar a "providência divina".
      Localizada onde hoje é a cidade de Sabará, a terra batizada com o nome mítico por Borba Gato incendiou a imaginação dos europeus. Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o estado de governança no Brasil.

                                    (Leonardo Coutinho. Veja, 30 de março de 2011, pp. 134-136, com adaptações)

O texto

Alternativas
Comentários
  • Vou te falar que a letra "B" tb se encaixa na resposta

  • correta é a 

  • Como assim não é a alternativa D? Tudo bem que a alternativa A também se encaixa, porém não afasta a alternativa D

  • Esta questão precisa ser comentada pelos professores pois parece ter mais de uma resposta correta.

  • Pessoal, me perdoem pela minha possível falta de atenção, mas porque seria a letra A? Para mim, ele está relatando fatos históricos somente

  • Nesse caso levar em consideração o rodapé do texto, ou seja, ver onde ele foi publicado, na revista veja, não ajudou em nada a acertar a questão.Fiquei me perguntando por que a revista veja publicaria um texto que :

    a)expõe, com argumentos, a tese do enriquecimento da coroa portuguesa, levado a efeito pelos destemidos colonizadores.

    Sinceramente,por ser uma revista e não uma revista qualquer, pensei que seria a letra:

    b) apresenta teor informativo, com base em fatos históricos narrados em uma obra que aborda a procura do ouro pelos portugueses no Novo Mundo.

    Achei que seria mais lógico, mas enfim segue o baile,Fazer muitas questões para entender a banca.


ID
1490857
Banca
IBFC
Órgão
SEE-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            Não canse quem te quer bem
                                                                                    (Martha Medeiros)

              Foi durante o programa Saia Justa que a atriz Camila Morgado, discutindo sobre a chatice dos outros (e a nossa própria), lançou a frase: “Não canse quem te quer bem”. Diz ela que ouviu isso em algum lugar, mas enquanto não consegue lembrar a fonte, dou a ela a posse provisória desse achado.
              Não canse quem te quer bem. Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de apoquentar. Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os tubos. Ou contando uma história que não acaba nunca, ou pior: contando uma história que não acaba nunca cujos protagonistas ninguém jamais ouviu falar. Deveria ser crime inafiançável ficar contando longos casos sobre gente que não conhecemos e por quem não temos o menor interesse. Se for história de doença, então, cadeira elétrica.
              Não canse quem te quer bem. Evite repetir sempre a mesma queixa. Desabafar com amigos, ok. Pedir conselho, ok também, é uma demonstração de carinho e confiança. Agora, ficar anos alugando os ouvidos alheios com as mesmas reclamações, dá licença. Troque o disco. Seus amigos gostam tanto de você, merecem saber que você é capaz de diversificar suas lamúrias.
              Não canse quem te quer bem. Garçons foram treinados para te querer bem. Então não peça para trocar todos os ingredientes do risoto que você solicitou - escolha uma pizza e fim.
              Seu namorado te quer muito bem. Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos que você vai experimentar antes de sair - pense antes no que vai usar. E discutir a relação, só uma vez por ano, se não houver outra saída.
              Sua namorada também te quer muito bem. Não a amole pedindo para ela explicar de onde conhece aquele rapaz que cumprimentou na saída do cinema. Ciúme toda hora, por qualquer bobagem, é esgotante.
              Não canse quem te quer bem. Não peça dinheiro emprestado pra quem vai ficar constrangido em negar. Não exija uma dedicatória especial só porque você é parente do autor do livro. E não exagere ao mostrar fotografias. Se o local que você visitou é realmente incrível, mostre três, quatro no máximo. Na verdade, fotografia a gente só mostra pra mãe e para aqueles que também aparecem na foto.
              Não canse quem te quer bem. Não faça seus filhos demonstrarem dotes artísticos (cantar, dançar, tocar violão) na frente das visitas. Por amor a eles e pelas visitas.
               Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto. Você não implica com quem te esnoba, apenas com quem possui laços fraternos. Se um amigo é barrigudo, será sobre a barriga dele que faremos piada. Se temos uma amiga que sempre chega atrasada, o atraso dela será brindado com sarcasmo. Se nosso filho é cabeludo, “quando é que tu vai cortar esse cabelo, garoto?” será a pergunta que faremos de segunda a domingo. Implicar é uma maneira de confirmar a intimidade. Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar.
              Não canse quem te quer bem. Se não consegue resistir a dar uma chateada, seja mala com pessoas que não te conhecem. Só esses poderão se afastar, cortar o assunto, te dar um chega pra lá. Quem te quer bem vai te ouvir até o fim e ainda vai fazer de conta que está se divertindo. Coitado. Prive-o desse infortúnio. Ele não tem culpa de gostar de você.”

Marta Medeiros é colunista de um jornal de grande circulação. Nesse sentido, seus textos apresentam características que buscam uma maior aproximação com o leitor. Assinale a opção cujo recurso apontado NÃO represente um comentário correto no cumprimento desse papel.

Alternativas
Comentários
  • Pelo contrário, crônicas empregam vocábulos informais.

  • a)modo imperativo( exprime desejo, ordem, etc) escolha uma pizza ....correto
    e) texto tem linguagem informal ........... errado 

  • o gabarito oficial na prova ta B......sei lá....não concordo

  • Não entendi o gabarito letra B!! Pra mim é D.

    Alguém pode explicar? por favor.

  • Não sei se acertei pelo motivo correto. Pensei assim: no texto todo ela se refere ao leitor diretamente, utilizando-se do modo imperativo. Porém, no trecho "Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de apoquentar. Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os tubos..... " Me pareceu que ela generalizou as pessoas, não se referiu diretamente e unicamente ao leitor.

     

    Sei lá se esse é o motivo. 

  • Resposta letra "B".

    Discordo. Conforme definição abaixo, entende-se que a resposta é a letra "D".

    Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.. 

    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html;

     

     

  • Questão que depende muito da sorte da pessoa para adivinhar o que o elaborador pensou quando fazia a questão...

  • A opção pelo gênero crônica que solicita o emprego de vocábulos mais formais como “lamúrias” (3º§ ), por exemplo

    NO GÊNERO CRÔNICA A LINGUAGEM É INFORMAL.

  • Uma das formas de interagir com o leitor é a utilização de verbos no modo imperativo.

  • Uma das formas de interagir com o leitor é a utilização de verbos no modo imperativo.


ID
1498708
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A partir da década de 70, tendo como marco histórico a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e diante dos problemas oriundos da degradação ambiental, iniciou-se no mundo uma crescente consciência de que seria necessária uma forma diferenciada do ser humano se relacionar com a natureza, e de gerar e distribuir riquezas.

Por outro lado, em paralelo a este movimento chamado “verde", a desigualdade social foi nas últimas décadas expandindo numa velocidade vertiginosa e com ela crescendo a exclusão social e a violência.

Em decorrência destes dois fatores deparamo-nos, na década de 90, com um novo fenômeno social, qual seja a proliferação do 3º setor: a esfera pública não-estatal. Somado a isto, ganharam força os movimentos da qualidade empresarial e dos consumidores. De agente passivo de consumo, o consumidor passa a ser agente de transformação social, por meio do exercício do seu poder de compra, uso e descarte de produtos, de sua capacidade de poder privilegiar empresas que tinham valores outros que não somente o lucro na sua visão de negócios. Assim, sociedade civil e empresas passam a estabelecer parcerias na busca de soluções, diante da convicção de que o Estado sozinho não é capaz de solucionar a todos os problemas e a responder a tantas demandas

É diante desta conjuntura que nasce o movimento da responsabilidade social. Movimento este que vem crescendo e ganhando apoio em todo o mundo, e que propõe uma aliança estratégica entre 1º, 2º e 3º setores na busca da inclusão social, da promoção da cidadania, da preservação ambiental e da sustentabilidade planetária, na qual todos os setores têm responsabilidades compartilhadas e cada um é convidado a exercer aquilo que lhe é mais peculiar, mais característico. E, para que essa aliança seja possível, a ética e a transparência são princípios fundamentais no modo de fazer negócios e de relacionar-se com todas as partes interessadas.

À sociedade civil organizada cabe papel fundamental pelo seu poder ideológico - valores, conhecimento, inventividade e capacidades de mobilização e transformação.
A responsabilidade social conclama todos os setores da sociedade a assumirem a responsabilidade pelos impactos que suas decisões geram na sociedade e meio ambiente. Nesse sentido, os setores produtivos e empresariais ganham um papel particularmente importante,
pelo impacto que geram na sociedade e seu poder econômico e sua capacidade de formular estratégias e concretizar ações.

Essa nova postura, de compartilhamento de responsabilidades, não implica, entretanto, em menor responsabilidade dos governos, ao contrário, fortalece o papel inerente ao governo de grande formulador de políticas públicas de grande alcance, visando o bem comum e a equidade social, aumentando sua responsabilidade em bem gerenciar a sua máquina, os recursos públicos e naturais na sua prestação de contas à sociedade. Além disso, pode e deve ser o grande fomentador, articulador e facilitador desse novo modelo que se configura de fazer negócios.

                                                                                                                                       (Disponível em:                                     http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/contextualizacao.asp. Acesso em dezembro de 2014.)

De acordo a predominância de certos elementos textuais, pode-se afirmar que o texto apresentado é um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Alguém ai sabe um bizu para tipologia textual?

  • NARRATIVO: fatos são narrados, presença de verbos que indicam ação, tempo, espaço, personagens. Ex.: conto, crônica, fábula, biografias

    DESCRITIVO: presença de adjetivos, descreve coisas, pessoas, ações, situações e lugares. Ex.: laudo, relatório, ata, guia de viagem.

    DISSERTATIVO: serve para convencer o leitor sobre algo, defender seu pronto de vista com argumentos. Ex.: editorial, ensaio, tese, dissertação.

    EXPOSITIVO: expõe um assunto, linguagem clara e concisa. Ex.: artigo cientifico, reportagem, resumo

    INJUNTIVO: orienta, ensina, prescreve algo, verbos no imperativo. Ex.: receita, manual, leis, editais. 

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: D

     

    DISSERTATIVO: serve para convencer o leitor sobre algo, defender seu pronto de vista com argumentos. Ex.: editorial, ensaio, tese, dissertação.

  • Gab .D.

    Dissertação.

  • Na minha opinião, a maior parte do tempo o autor do texto contou uma história. Argumentou, mas narrou mais.

    Pra mim seria narrativo...LETRA B. Mas fazer o quê? IDECAN é IDECAN.

  • O texto dissertativo pode ser: expositivo, quando expõe os fatos; ou argumentativo, quando introduz argumentos com o propósito de convencer o leitor.

    Neste caso o texto é DISSERTATIVO expositivo. GABARITO letra D


ID
1500358
Banca
CS-UFG
Órgão
AL-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A armadilha da aceitação

Existe um lugar quentinho e cômodo chamado aceitação. Olhando de longe, parece agradável. Mais do que isso, é absolutamente tentador: os que ali repousam parecem confortáveis, acolhidos, até mesmo com um senso de poder, como se estivessem tirando um cochilo plácido debaixo das asas de um dragão.

“Elas estão por cima", é o que se pensa de quem encontrou seu espacinho sob a aba da aceitação. Porém, é preciso batalhar para ter um espaço ali. Esse dragão não aceita qualquer um; e sua aceitação, como tudo nesta vida, tem um preço.

Para ser aceita, em primeiro lugar, você não pode querer destruir esse dragão. Óbvio. Você não pode atacá-lo, você não pode ridicularizá-lo, você não pode falar para ou- tras pessoas o quanto seus dentes são perigosos, você não pode sequer fazer perguntas constrangedoras a ele.

Faça qualquer uma dessas coisas e você estará para sempre riscada da lista VIP da aceitação. Ou, talvez, se você se humilhar o suficiente, ele consiga se esquecer de tudo o que você fez e reconsidere o seu pedido por aceitação.

Amelhor coisa que você pode fazer para conseguir aceitação é atacar as pessoas que querem destruir o generoso distribuidor deste privilégio. Uma boa forma de fazer isso é ridicularizando-as, e pode ser bem divertido fingir que esse dragão sequer existe, embora ele seja algo tão monstruosamente gigante que é quase como se sua existência estivesse sendo esfregada em nossas caras.

Reforçar o discurso desse dragão, ainda que você não saiba muito bem do que está falando, é o passo mais importante que você pode dar em direção à tão esperada aceitação.

Reproduzir esse discurso é bem simples: basta que a mensagem principal seja deixar tudo como está - e há várias formas de se dizer isso, das mais rudimentares e manjadas às mais elaboradas e inovadoras. Não dá pra reclamar de falta de opção.

Pode ter certeza que o dragão da aceitação dará cambalhotas de felicidade. Nada o agrada mais do que ver gente impedindo que as coisas mudem.

Uma vez aceita, você estará cercada de outras pessoas tão legais quanto você, todas acolhidas nesse lugar quentinho chamado aceitação. Ali, você irá acomodar a sua visão de mundo, como quem coloca óculos escuros para relaxar a vista, e irá assistir numa boa às pessoas se dando mal lá fora.

É claro que elas só estão se dando tão mal por causa do tal dragão; mas se você não pode derrotá-lo, una-se a ele, não é o que dizem?

O que ninguém diz quando você tenta a todo custo ser aceita é que nem isso torna você imune. Ser aceita não é garantia nenhuma de ser poupada.

Você pode tentar agradar ao dragão, você pode caprichar na reprodução e perpetuação do discurso que o mantém acocorado sobre este mundo, você pode até se estirar no chão para se fazer de tapete de boas-vindas, mas nada disso irá adiantar, especialmente porque esse discurso só foi feito para destruir você.

E aí é que a aceitação se revela como uma armadilha. Tudo o que você faz para ser aceita por aquilo que es- maga as outras sem dó só serve para deixar você mais perto da boca cheia de dentes que ainda vai te mastigar e te cuspir para fora. Pode demorar, mas vai. Porque só tem uma coisa que esse dragão realmente aceita: dominar e oprimir.

Então, se ele sorrir para você, não se engane: ele não está te aceitando. Está apenas mostrando os dentes que vai usar para fazer você em pedaços depois.

                                                                                                      VALEK, Aline. Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/blogs/escrito- rio-feminista/a-armadilha-da-aceitacao-4820.html > .                                                                                                          Acesso: 13 fev. 2015. (Adaptado).

No texto, a temática da aceitação é desenvolvida com o predomínio de sequências

Alternativas
Comentários
  • a) não sei explicar essas

    b) a descritiva sempre fala detalhes, principalmente os físicos, de determinada coisa.

    c) conta uma história

    d) correta

  • Texto injuntivo:  explicação de um metodo, procedimento. Ex: bula de remédio, manual de instruções.

    Texto descritivo: envolve a descrição de algo. Ex: objetivo- noticia de jornal. Subjetivo:  textos literarios, mostra a impressao do autor (locutor do texto).

    Texto narrativo: Narra uma historia com ações de personagens em determinado espaço e tempo. (tem narrador, enredo, personagens, tempo e espaço)

    Texto argumentativo: Onde se defende uma ideia ou opiniao, ponto de vista, tese, fazendo que o leitor creia nela.

  • texto tao bom que esqueci a questao haha

  • texto tao bom que esqueci a questao haha

  • texto tao bom que esqueci a questao haha

  • texto tao bom que esqueci a questao haha

  • Resposta certa letra D

    O texto tem muita argumentação e opinião.

    a) injuntivo = diálogo, explicação de um procedimento ,método .ex :bula de remédio, manual.

    b)descritivo = descreve algo/ descrição. percepção sensorial, representada pelos cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição) no intuito de relatar as impressões capturadas com base em uma pessoa, objeto, animal, lugar ou mesmo um determinado acontecimento do cotidiano.

    tem dois pontos de vistas: objetivo e subjetivo.

    objetivo: relatar principais características do objeto.

    subjetivo: linguagem mais pessoal, sentimentos e emoção.

    c)Narrativo: narra uma história, possui personagem, tempo e espaço.

    d)Argumentativo: defender ideias, opiniões, tese, ponto de vista, fazer com que o leitor creia naquela defesa..etc.


ID
1501312
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNCISAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudade
Visitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus errinhos por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição..

Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de "Meu Bem"
Porém o que me importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida
Mais ninguém...

Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...

Ao me apaixonar
Por ti não reparei
Que tu tiveste
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...

Disponível em: < http//:letras.mus.br/erasmo-carlos/45771/>. Acesso em: 20 nov. 2014.

Conforme as necessidades expressivas de seus autores, podemos encontrar textos híbridos que aproximam traços de gêneros textuais e literários diversos. Tendo isso em vista, a letra da canção apresenta características dos gêneros

Alternativas
Comentários
  • O próprio texto afirma que o que se escreve é uma carta, a segunda tipologia seria identificada pelo formato em versos estrofes e a tentativa e consequente rima.

  •  a)

    carta e poesia.

  • Resposta: A

    Complementando...
    As principais características do gênero carta: Presença de destinatário (interlocutor) e remetente (locutor); linguagem formal ou informal; Texto de ordem sentimental e subjetiva e entre outras características. Quanto a Tipologia da Carta, quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com uma linguagem formal. Quando se trata de "carta pessoal", a presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum. 
    O gênero Poesia é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem.  Quanto a tipologia da Poesia, é marcada pela tipologia dialogal.


ID
1504108
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alternativas
Comentários
  • Por que não a D?

  • A letra A é a única que apresenta uma definição.
    .
    a) o que é (define)

    b) como acontece
    c) constituição de algo ou alguém
    d) quando acontece
    e) para que serve
  • Pq não a D?

  • Não sei se meu raciocínio está certo.

    Para diferenciar a letra "a" da letra "d" pensei o seguinte:

    A letra "d" tem uma conjunção temporal (quando), a qual da uma ideia de quando a contenção acontece e não de definição.

    Classificando as orações:

    Oração principal: Contenção é

    Oração subordinada adverbial temporal: quando a raiva empata com a educação

    Tipo: Quando a contenção acontece? Contenção é quando a raiva empata com a educação.

    Diferente da pergunta: O que é a contenção?

    Se fizermos a pergunta na letra "a" encaixa direitinho: O que é consciência? Consciência é o receio de que alguém viu.

  • “Contenção é quando a raiva empata com a educação.”

    não define e sim diz quando a contenção acontece.

    o erro taí.

  • "Como nos ensina Bakhtin, gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa.
     
    Explicando melhor: isso significa que, a cada vez produzo um texto, seleciono um gênero... 

    ... em função daquilo que desejo comunicar; 

    ... em função do efeito que desejo produzir em meu interlocutor; 

    ... em função da ação que desejo produzir no meio em que me inscrevo."


    http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/conceito-genero-textual-seu-uso-aula-735561.shtml?page=2


    Contenção é quando raiva empata com a educação ( A função real desse texto não é definir "Contenção", e sim fazer fazer humor)

  • A) Definição

     

    B) Circunstância

     

    C) Constituição, conteúdo

     

    D) Exemplo prático

     

    E) Utilidade

     

  • Não faz muito sentido o gabarito oficial.

  • Muito recorrente em prova. Elaborei até macete para resolver esse tipo de questão:

    Gênero definição: Q574808, Q588591, Q483683

    - a resposta tem que ter o verbo “ser” diretamente ( x é isso. / y é isto. / x é aquilo.), sem rodeios. Ex.: O haddock é um bacalhau que venceu na vida.

    - quando o verbo ser vier com a conjunção “quando” ou outras expressões que não diretas, não será a resposta (ex: x é quando / y é feito); 

    - palavras semelhantes, como consiste, não serão a definição se houver um verbo ser direto.     

  • “A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos” exemplifica um gênero textual classificado como “definição”.

    -> a arte da grafite é ISSO

    quanto a A:

    Consciência é o receio de que alguém viu.” (GABARITO)

    -> consciência é ISSO


ID
1504111
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

     Invasões Bárbaras 


                                                               A arte de rua ganha status e abre salas e galerias 
                                                         para as obras de ex-office-boys, metalúrgicos e motoboys. 

    Zezão, 34, coleciona algumas passagens pela polícia, a última em 2004. Pego em flagrante quando grafitava um muro no bairro do Pacaembu, ficou preso por oito horas, até que seu advogado negociasse a soltura. 
    Titi Freak, 31, foi enquadrado quando desenhava “umas estrelas” na rua e ficou nas garras da lei por três horas. 
    Boleta, 28, então, foi freguês com direito a tratamento especial; uma vez, teve o corpo todo pintado com sua própria tinta; em outra, o carão policial incluiu uma “brincadeira” de roleta russa. 
    A punição podia variar, mas a lei era – e é – a mesma: pichação e grafite são considerados crimes no Brasil. Ambos se 
enquadram na categoria de “danos patrimoniais”, sujeitos a pena entre três meses e um ano, mais multa. Mas o tempo passa e, como sempre, a transgressão acaba sendo absorvida pelos bacanas. O vandalismo de outrora agora é chique e, em vez de celas, seus autores frequentam salas e salões. 

                                                                                       (Nina Lemos – Folha de São Paulo. 26/03/2006.) 




Texto 2

  A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feito em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. 
    O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. 
    O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. 
    Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. 

(Brasil-escola, novembro de 2014.)

“A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes.”

Sobre essas duas definições, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de ajuda, fiquei com dúvida.

  • Letra D) a segunda definição exclui a marca artística do grafite.

    1º) “A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos."

    2º) "A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes.” 

    A segunda frase em nenhum momento refere-se à arte.


  • A letra D quer indicar o sentido de que, para a população, o grafite não é arte. Ou seja, é algo menor, apenas uma "inscrição feita em paredes". Nada mais, nada menos. Não há, portante, apreciação estética nessa perspectiva. A primeira afirmação, pelo contrário, já considera o grafite uma manifestação artística. 



  • Se na C estivesse escrito "redundante" no lutar de "ambígua", estaria certa.

  • A) Mais específica, completa não

     

    B) Linguagem formal

     

    C) Não há qualquer ambiguidade

     

    D) Sim. A primeira diz que o grafite é uma manifestação artística. A segunda o reduz a uma inscrição em paredes

     

    E) No espaço sim (em espaços públicos). No tempo não (diz que é e não que foi, costumava ser etc... )

     

  • O João neto deve ser professor, porque explicou de maneira muito bem elaborada a resolução da questão; não sobra dúvidas para quem está buscando sana-las (como eu)

  • Quase marquei a C.


ID
1511212
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO LER NAS “ENTRELINHAS”?

As conhecidas “entrelinhas” são uma boa metáfora visual para aquilo que poderíamos designar, de maneira mais apropriada, como o “não-dito” de um texto. Entre uma linha e outra não há supostamente nada exceto o branco da página, da mesma maneira que o não-dito obviamente não foi escrito, logo, não pode ser lido.

Entretanto, lembremos que a linguagem humana é simultaneamente pletórica e insu?ciente: sempre se diz mais e menos do que se queria dizer. Até mesmo um texto prosaico e informativo esconde algumas informações e sugere outras, que se nos revelam se soubermos ler... nas entrelinhas. Ora, um texto de ?cção amplia conscientemente o espaço das suas entrelinhas, justamente para poder tanto esconder quanto sugerir mais informações. Desse modo, ele desa?a o seu leitor a decifrá-lo, vale dizer, a escavar as suas entrelinhas.

Nos dois parágrafos acima, por exemplo.
O que se encontra nas entrelinhas?
O que eu não disse?
O que estou escondendo?

Quando digo que “um texto de ficção amplia conscientemente o espaço das suas entrelinhas” e “desafia o seu leitor a decifrá-lo”, vejo-me escondendo nada menos do que o próprio autor do texto, porque empresto consciência e vontade a uma coisa, isto é, a um texto. Se o meu leitor percebe que fiz isto, ou seja, se o meu leitor lê nas entrelinhas do meu texto, ele pode me interpretar ou de um modo conservador ou de um modo mais ousado.

O meu leitor conservador pode entender que apenas recorri a uma metonímia elegante, dizendo “texto” no lugar de “autor do texto” por economia de palavras e para dar estilo ao que escrevo. O meu leitor ousado já pode especular que sobreponho o texto ao seu autor para sugerir que a própria escrita modifica quem escreve, e o faz no momento mesmo do gesto de escrever.

Ambas as interpretações me parecem válidas, embora eu goste mais da segunda. Talvez haja outras leituras igualmente válidas, embora nem tudo se possa enfiar impunemente nas entrelinhas alheias. Em todo caso, creio que achei um bom exemplo de leitura de entrelinhas no próprio texto que fala das entrelinhas...

Se posso ler nas entrelinhas de textos teóricos ou informativos como este que vos fala, o que não dizer de textos de ficção? Este meu texto não se quer propositalmente ambíguo ou plurissignificativo, mas o acaba sendo de algum modo, por força das condições internas de toda a linguagem, o que abre espaço para suas entrelinhas, isto é, para seus não-ditos.

Um texto de ficção, entretanto, já se quer ambíguo e plurissignificativo, assumindo orgulhosamente suas entrelinhas. Estas entrelinhas são maiores ou menores, mais ou menos carregadas de sentido, dependendo, é claro, do texto que contornam. Textos menores e mais densos, por exemplo, tendem a conter entrelinhas às vezes maiores do que eles mesmos.

É o caso do menor conto do mundo, do hondurenho Augusto Monterroso, intitulado “O Dinossauro”. O conto tem apenas sete palavras e cabe em apenas uma linha: “quando acordou, o dinossauro ainda estava ali”.
As entrelinhas cercam este conto, provocando muitas perguntas, como, por exemplo:

1. Quem acordou?
2. Quem fala?
3. Onde é ali?
4. O dinossauro ainda estava ali porque também se encontrava lá antes de a tal pessoa dormir, ou porque ela sonhara com o dinossauro e ele saiu do sonho para a sua realidade?
5. O dinossauro que ainda estava ali é o animal extinto ou um símbolo?
6. Se for o animal extinto e supondo que o conto se passa na nossa época, como ele chegou ali?
7. Se não se passa na nossa época, então em que época se passa a história?
8. Se, todavia, o dinossauro é um símbolo, o que simboliza?

Na verdade, as entrelinhas contêm as perguntas que um texto nos sugere, muito mais do que as respostas que ele porventura esconde. A nossa habilidade de ler nas entrelinhas se desenvolve junto com a nossa habilidade de seguir as sugestões do texto e de formular perguntas a respeito dele e mesmo contra ele, para explorá-las sem necessariamente respondê-las de uma vez para sempre.

Gustavo Bernardo (Adaptado de: revista.vestibular.uerj.br/coluna/)

Uma característica do gênero crônica presente no texto lido é:

Alternativas
Comentários
  • características da crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

  • GABARITO: LETRA B

    crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.

    Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

    Do latim, a palavra “crônica” (chronica) refere-se a um registro de eventos marcados pelo tempo (cronológico); e do grego (khronos) significa “tempo”.

    Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.

    As características das crônicas

    • narrativa curta;
    • uso de uma linguagem simples e coloquial;
    • presença de poucos personagens, se houver;
    • espaço reduzido;
    • temas relacionados a acontecimentos cotidianos.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/cronica/


ID
1512079
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto abaixo.

                  Apenas Sudeste cumpre a meta de 2,5 médicos por  mil habitantes

      Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE,  com base em informações do Conselho Federal de Medicina.
      A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95  médicos para cada mil habitantes, quando o recomendado  pelo ministério é 2,5 médicos por mil habitantes.
      Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61  médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior  relação médico/habitante, com apenas 0,98. O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País:  apenas 0,68 médico para cada mil habitantes. A melhor
relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil  habitantes.
      Outra carência revelada pelos indicadores sociais é de leitos hospitalares, embora os dados só cheguem até  2009. O País tinha 2,3 leitos em estabelecimentos de saúde  para cada mil habitantes em 2009. É um número que vem  caindo ano a ano: em 1999, eram três leitos por mil  habitantes.

                                                                                                                             (www. estodao. com.br)

O texto é, primordialmente:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Dissertativo-expositivo: quando o autor apenas transmite os saberes de uma comunidade (como em livros didáticos, enciclopédias etc), não colocando sua opinião sobre o assunto, mas apenas os dados objetivos.


  • O texto expositivo:

    - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
    - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
    - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
    - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
    - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
    - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
    - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

  • Letra (b).

    O texto é primordialmente expositivo.

  • O texto expositivo tem por finalidade transmitir a informação de forma e objetiva.


ID
1516825
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

      Por que razão é tão difícil manter o peso ideal, se todos almejam ficar esguios e sabem que a obesidade aumenta o risco de hipertensão, diabetes, osteo-artrite, ataques cardíacos e derrames cerebrais?
      No cérebro, existe um centro neural responsável pelo controle da fome e da saciedade. Milhões de anos de seleção natural forjaram a fisiologia desse centro, para assegurar a ingestão de um número de calorias compatível com as necessidades energéticas do organismo.
      Nessa área cerebral são integradas as informações transmitidas pelos neurônios, que conduzem sinais recolhidos no meio externo, nas vísceras, na circulação e no ambiente bioquímico que servem de substrato para os fenômenos psicológicos. Estímulos auditivos, visuais e olfatórios são permanentemente registrados pelo centro da saciedade, e explicam a fome que subitamente sentimos diante do cheiro e da visão de certos alimentos. Faz frio, os neurônios responsáveis pela condução dos estímulos térmicos enviam informações para o centro e a fome aumenta, em resposta às maiores necessidades energéticas dos animais para manter constante a temperatura corporal, no inverno.
      Quando as paredes do estômago são distendidas, a taxa de glicose na circulação aumenta, certos neurotransmissores são liberados no aparelho digestivo; ou quando determinadas enzimas digestivas atingem os limites de sua produção, o centro da saciedade bloqueia a fome e interrompe a refeição. Fenômenos psicológicos também interferem permanentemente com o mecanismo da fome e da saciedade, porque os centros cerebrais são especialmente sensíveis aos neurotransmissores envolvidos nas sensações de prazer. Por isso, comemos mais quando estamos entre amigos e menos em ambientes hostis ou sob stress psicológico.

                                                   (Drauzio Varella. Folha de S. Paulo, 27 de julho de 2002. Fragmento.).

O Texto 1 precisa ser entendido como:

Alternativas
Comentários
  • Quando percebemos que o autor do texto é um profissional da área (medico), fica mais fácil a dedução da resposta. 

  • ASSERTIVA A

    a) um texto de divulgação científica. ( No qual o autor - Dráuzio Varella, do texto é um profissional da área da medicina, portanto fica mais fácil de deduzir a resposta. 

  • Achei estranho um texto de divulgação científica e não ter fonte nenhuma citando estudo nenhum. Mas se é assim, ok, vou aprendendo!

  • Pensei da mesma forma que você @THIANA BEZERRA

  • A fonte do texto é essa     (Drauzio Varella. Folha de S. Paulo, 27 de julho de 2002. Fragmento.).

    Não tem como não ser artigo científico. O dr Drauzio é autoridade no assunto.


ID
1524148
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Duque de Caxias - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                        Fomos seduzidos pela autoespionagem

            Sabemos que estamos sendo observados, mas não sabemos (e nem nos importamos) por quem e por quê. As câmeras de monitoramento são, hoje, talvez a visão mais comum em qualquer passeio. Tão corriqueiras que nem sequer as notamos. Estão como se escondendo na luz do sol. Mas há algo que as diferenciam das câmeras escondidas na tela da TV do quarto de Winston Smith (do livro 1984, de George Orwell): elas não observam você para mantê-lo na linha e forçar a uma rotina programada. Elas não dão ordens, nem lhe tiram o livre-arbítrio. Elas estão onde estão (todos os lugares) apenas para manter em segurança você e as liberdades das quais você desfruta... Bem, pelo menos é isso o que lhe parece.
            Não fiquei surpreso com as revelações de Edward Snowden - provavelmente nem você ficou, nem os políticos que fingiram ignorar aqueles fatos. Eu estava consciente da onipresença da espionagem e da enorme quantidade de “bases de dados” que ela produziu: um volume muito superior ao que qualquer órgão do passado, como CIA ou KGB, tinha conseguido com sua incontável legião de informantes. O que me deixou boquiaberto foi a indiferença com que os “cidadãos comuns” receberam as revelações de Snowden. A mídia esperava que elas provocassem uma disparada nos índices de audiência e nas vendas dos jornais, mas tais revelações provocaram apenas tremores de terra onde eram esperados terremotos.
            Suspeito que tal reação (ou melhor, a ausência dela) se deva, em parte, a uma satisfação consciente ou inconsciente com a autoespionagem. Afinal, uma das principais atrações da internet é a constante possibilidade de estar na “esfera pública”, ao menos na versão online, antes reservada a poucos escolhidos por grandes corporações de rádio e TV. Para milhões de assustados com o fantasma da solidão, foi uma oportunidade sem precedentes de salvar-se do anonimato, da negligência, do esquecimento e do desamparo.
            Um efeito colateral das revelações de Snowden foi tornar os internautas conscientes de quão grande e recheada de “pessoas importantes” é essa esfera pública virtual. Isso forneceu a eles a prova do quão seguros são seus investimentos de tempo e energia em amigos virtuais e no espaço público virtual. Na verdade, os efeitos mais profundos das revelações de Snowden serão um salto ainda maior na dedicação à autoespionagem voluntária e não remunerada. Isso para a alegria e satisfação dos consumidores e do mercado de segurança. Quanto à satisfação de solitários sonhando com a chance de acesso livre para todos à relevância pública, é pagar pra ver...

                                                                                          (Bauman Zygmunt. Galileu, março de 2014.)

“O texto apresenta, predominantemente, características _________________ e visa ________________________ acerca do assunto tratado.” Considerando a estrutura textual, assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Ao longo do texto é possível notar predominantemente argumentos do autor com o intuito de expressar o ponto de vista dele.

  • gab: E ---> as vezes não precisa nem ler o textão  (Bauman Zygmunt. Galileu, março de 2014.)

  • Verbos na primeira pessoa do singular também ajudam a identificar que o autor expressa seu ponto de visto a respeito do assunto.

    Gab: E

  • Gab E.

    O texto possui características argumentativas e expressa o ponto de vista do autor.

  • Pensava que em textos dissertativos-argumentativos não podiam constar verbos na primeira pessoa do singular..


ID
1533991
Banca
Quadrix
Órgão
CRB 6ª Região
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Como um animal é empalhado?

A taxidermia - nome técnico do empalhamento de animais - é um sofisticado processo onde só a pele do animal é aproveitada. O couro é usado para "vestir" um manequim de poliuretano, parecido com esses que a gente vê nas vitrines de lojas. No passado, porém, não era assim. O animai era aberto, suas vísceras retiradas e, no lugar delas, era colocado algodão, juta ou palha - daí a palavra empalhamento, hoje fora de uso. O manequim de poliuretano começou a ser usado nos anos 50 e oferece duas vantagens: é mais resistente ao ataque de insetos e possui uma anatomia idêntica à do bicho, "Em tese, animais taxidermizados dessa forma duram para sempre. Mesmo com as técnicas mais rudimentares já existem animais com 300 anos", diz o taxidermista Luiz Carlos Mendes Antunes, do Museu de Zoologia da USP. Acompanhe, a seguir, como é feito o "empalhamento" de uma onça-pintada, o maior felino do Brasil.

Passo-a-passo para a eternidade

O "empalhamento" de um animal deve começar até 24 horas após sua morte. Depois desse tempo sua carne começa a apodrecer.

1. O primeiro passo é fazer uma máscara mortuária de gesso do bicho. Ela fornece uma imagem tridimensional da cara do anima! e é uma cópia perfeita de suas feições, mostrando todos os detalhes de seu rosto;

2. Em seguida, com uma fita métrica, o taxidermista tira as principais medidas do animal, como a circunferência do abdome, o comprimento total do nariz à cauda, a largura da cabeça e a distância do nariz ao olho, entre outras;

3. Com uso de arames e apoios, o animal é congelado na posição em que será "empalhado". Quando ele estiver durinho e na postura correta, é hora de fazer uma cópia do corpo numa fôrma de gesso;

4. A partir do molde de gesso, é feito outro molde de resina. Ele será empregado na fundição do manequim de poliuretano. Se necessário, o taxidermista esculpe detalhes finais na peça, que será vestida com a pele depois;

5. Paralelamente à fabricação do manequim, é feita a retirada da pele, única parte aproveitada - órgãos e carcaça são descartados. Retirado o couro, ele é curtido em banhos ácidos que dissolvem resquícios de sujeira e gordura, evitando que apodreça;

6. O passo seguinte é a retirada da endoderme, uma fina membrana interna colada à pele. Feito isso, o couro é banhado com um produto químico preservativo e é engraxado para ganhar flexibilidade;

7. Olhos, nariz, orelhas, boca, língua e até a cauda são fakes. Os olhos são feitos de vidro, a cauda, de poliuretano flexível, e as orelhas, nariz e língua, de plástico poliestireno. Todas essas próteses são fixadas no manequim antes da pele;

8. A etapa final é vestir o manequim com a pele. Ela é encaixada e fixada com uma cola especial. Depois, é costurada. Os pontos são dados em locais de difícil visualização, como na parte inferior da barriga, para que o bicho pareça o mais real possível.

                                        (http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-um~onimol-e- empalhado)

Pode-se afirmar, após a leitura, que o texto apresentado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    O texto expositivo deve ser abrangente e deve ser compreendido por diferentes tipos de pessoas.

    O texto expositivo pode apresentar recursos como a:

    - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
    - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
    - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
    - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
    - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
    - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
    - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

  • GAB: B

    O texto tem como objetivo explicar aos leitores sobre a taxidermia.

     

    De acordo com o site "norma culta", o texto dissertativo-expositivo tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista.

  • Lembrando que um texto dificilmente será apenas de um gênero. Normalmente se encontram miscelâneas, com predominância de um ou de outro.

    No texto acima temos, na primeira parte um texto dissertativo-expositivo + injuntivo instrucional.


ID
1534474
Banca
UFCG
Órgão
Prefeitura de Nova Floresta - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) diz que em 2012 as cidades brasileiras geraram quase 64 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Lixo é decorrência de consumo, e consumo é termômetro de quanto anda uma economia. De modo geral, quanto mais rica uma população, mais poder de consumo ela tem; logo, mais lixo ela produz. Noruegueses, americanos, suíços e neozelandeses superam os 2,5 kg diários de lixo per capita. A taxa do Brasil, apesar do enriquecimento do País, ainda é menos que a metade disso. Há dez anos, nossa geração de lixo por habitante era de 955 g. Desde então, a população cresceu cerca de 10%, e o volume de lixo subiu 21%. Sinal do aumento do poder de consumo, graças especialmente aos 40 milhões de pessoas que engrossaram a classe média no período. Com isso, dá para sentir o aumento do rastro de bandejas de carne, caixas de leite e sacolas de shopping no caminho. Efeito colateral do enriquecimento.

Higiene, economia, preservação. Existem motivos para as embalagens existirem, é claro. E também existem profissionais especializados em buscar melhorias nelas, para que sejam mais úteis e menos dispendiosas. Enquanto isso, nós seguimos comprando e consumindo. A Associação Brasileira da Indústria do Plástico prevê que cada pessoa no Brasil consumirá 46 kg de plástico até 2015. Um aumento que acompanha a escalada global. Em 1950, a produção mundial de plástico era de 1,5 milhões de toneladas, coisa à toa. Atualmente, são 265 milhões de toneladas por ano.

Nos últimos anos, tem gente querendo reverter este lado menos útil e agressivo das embalagens. A maioria ainda são protótipos ou ações temporárias, mas já mostram um caminho. A Wikipearl, uma loja de Paris, vende sorvetes e iogurtes sem nenhuma embalagem plástica. Seus produtos vêm envoltos em uma tecnologia desenvolvida pelos criadores da empresa, que consiste em uma película feita de partículas naturais de comida que não absorve sujeira. Uma embalagem comestível, em suma. A Natura lançou uma linha de produtos cujas embalagens têm 70 % menos plástico. Ano passado o Bob's embalou seus sanduíches com papel comestível. Todo ano, designers do mundo todo são premiados por criações que reduzem o desperdício, como o sul -coreano Yeong Keun Jeong, que inventou uma embalagem de manteiga com tampa em forma de faca. Mas são medidas pontuais. Ainda falta muito para termos embalagens mais inteligentes e funcionais em grande escala.

(Felipe van Deursen, SUPER, dezembro de 2013, p. 74-76, adaptado)

Assinale a alternativa que identifica o texto como, predominantemente,

Alternativas
Comentários
  • Letra C: Texto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois a defende.

    O texto traz várias informações a respeito do assunto tratado. Além disso, no último parágrafo vemos bem o posicionamento do autor e suas hipóteses.


ID
1547269
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 - Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los.

Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação.

Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente.

Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.

Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.

O texto 4 deve ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • A FGV costuma trabalhar bastante com intertextualidade em suas provas, dispondo sobre um mesmo assunto em diversos textos e charge.

    Nessa prova, na questão anterior, foi pedido para responder se esse mesmo texto se mostrava favorável ou contrário a alguma ideia. Dessa forma, a questão anterior nitidamente "entrega" que há uma tese implícita, e que, portanto, trata-se de um texto com características de argumentação.

    Costumo aumentar minhas chances de acerto em questões de português da FGV procurando muitas vezes essa relação entre as questões.


    Espero ter ajudado.

    Abs.

  • Muito bom o comentário do colega Fernando, mas não vi argumentação implícita, somente informação sobre a realidade sobre os genéricos sob a ótica dos consumidores e médicos. Não vi uma linha tendenciosa. Por favor, quem puder compartilhar opiniões...obrigada!

  • Dinorah, eu errei a questão, mas, olhando com calma, dá pra perceber uma linha tendenciosa quando o texto fala: "Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%)...". Ora, se o 30% diz que eles não são tão eficazes, 70% dizem que são. E essa informação fica implícita, ou seja o texto evidencia que uma BOA parte acharem eles ineficazes.

    Assim, o texto poderia ter sido reescrito: "No entanto, 70% acredita que os remédios são eficazes..."

    Acho que houve essa linha tendenciosa da qual falaste.

  • Obrigada, Cristhian! Muito bom poder compartilhar o conhecimento e contar com aqueles que estão no mesmo barco!

  • Dissertativo argumentativo, pois o texto persuade o leitor a concordar com sua introdução. 

  • a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los, mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação.


    A tese é do autor é de que os genericos nao sao tao confiaveis quanto o resultado da pequisa aponta, e passa o texto inteiro tentando mostrar outros resultados que comprovem a eficacia dúbia desses medicamentos 

  • Tassia encontrou a essência do texto. Estava completamente perdido no texto até ler o seu comentário. vlw

  • Na minha opinião, mais uma vez, a FGV quer se mostrar complexa na elaboração das questões, porém pouco coerente com as suas respostas. Quer acertar questões desse tipo, apenas marque a opção "texto argumentativo", porque montá-lo com dados estatísticos e pesquisas populares o autor apenas está prestando informações que, na verdade, ainda são capazes de levantar mais questionamentos sobre a qualidade dos genéricos. Outro fato importante é que para podermos classificar um texto argumentativo o autor precisa mostrar pessoalidade na análise dos dados informados e isso não faz em momento nenhum. Tese é defesa, convencimento, e devem "andar" juntos. O autor, no mínimo, cria uma situação contrária sobre algo que já está enraizado na cultura do uso de medicamentos - o uso dos genéricos - e no final, um pequeno conflito entre o que os farmacêuticos e os médicos receitam. O que seguir de fato? Penso no preço ou na minha saúde? Jamais podemos pensar que defendeu os genéricos, pois o pensamento de que 30% não concorda e 70% concorda com a eficácia não pode ser preciso, porque ele não informou a outra porcentagem (70%), mas informou que quase metade não tem hábito de prescrever. O que é muito significante levando-se em consideração os entrevistados. O texto pode até fazer parte de uma tese, mas esse em si não tem nada de argumentativo. 

    Desculpem-me pelo texto longo. Sou concursado, inclusive fui aprovado pela FGV, mas muitas pessoas tem deixado de prestar concurso quando se trata dessa banca, pois os candidatos ficam desorientados.

  • Victor Quintela concordo plenamente com você, sobre toda a questão e principalmente sobre o comportamento da FGV ao elaborar suas questões, há três meses venho resolvendo questões somente dessa banca e cada dia que passa não sei mais o que esperar da prova no dia do concurso. Há questões brilhantes que selecionam realmente quem se preparou e dedicou horas de estudos, já outras são de enlouquecer, pois diversas vezes parece que temos que forçar o gabarito apontado pela banca. :( Bons estudos!

  • Essa questão se faz pela segunda parte da alternativa.

    pois enumera as qualidades dos genéricos (Não da pra dizer que ele enumera nada aqui)

    pois relata a evolução dos medicamentos genéricos (Também não da pra dizer isso)

    pois informa os leitores das novas pesquisas sobre medicamentos (Ele nem fala em pesquisas..)

    pois ensina os consumidores a diferençar medicamentos genéricos e de marca (Também não comenta sobre a diferença entre os dois)

    pois defende implicitamente uma tese (aqui que fica complicado, eu não diria isso sobre o texto. Mas é a menos errada de longe)

    O autor, aparentemente, cita resultados: Tal percentual diz que não é bem fiscalizado... Outro tando diz que prefere de marca... Os farmaceuticos dizem outra coisa... Não sei que tese é essa, os médicos são comprados pelas empresas farmaceuticas, os atendentes recebem bônus ao vender genéricos, genéricos são melhores, genéricos são piores.  

    Em defesa da banca eles colocaram implicitamente....

  • Resposta: e) "dissertativo argumentativo, pois defende implicitamente uma tese."

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tese:"...a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los."

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Argumentos: 1. "Ainda assim, 92% deles (médicos) afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente."

    2. "Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico."

  • Tendemos ao erro pelo início do texto trazer "pesquisa revela...". Mas há, ainda que não explícita, uma tese por traz e uma espécie de argumentação. "Mas parte da classe médica tem dúvidas (...). "Os farmacêuticos influenciam". O texto pende para a tese de que a confiança nos genéricos pela população se dá, em boa medida, pela influência dos farmacêuticos. Os dados da pesquisa são trazidos como embasamento para a argumentação, e não a título meramente informativo.

  • Texto com muitas característica de texto informativo!

  • Dissertativo argumentativo, as pesquisas induzem a polução a comprar os medicamentos, por conta das pesquisas relacionadas aos sobre o uso dos gerenericos (TESE) E DISCORRE SOBRE  O TEMA.

  • De forma implícita me pareceu que o autor também não confia nos medicamentos genéricos, e respalda sua não confiança com dados relativos a médicos indagados sobre o tema.Letra E.

    Segui esse raciocínio.

  • Impressão que dá é que os comentários são baseados na resposta, e não o contrário.

    Se a resposta correta fosse informativo haveria respostas argumentando o pq tb.....complicado.

  • Imagine você criando um texto dissertativo-argumentativo igual a esse na hora de escrever sua redação.

    Acredito que nem passaria pelo crivo da banca. Jamais concordariam com tal tipo textual.

    A única marca que achei , me levando a concordar com o gabarito, é a tese nas orações iniciais...

  • Questão complicada!

  • Onde está o juízo de valor implicito nesse texo? Banca maldita 

  • Se tem uma coisa que esse texto não é: é argumentativo.

  • Com essa banca não há favoritismo.

  • Não há dúvida que o texto é dissertativo, que pode ser argumentativo ou expositivo. A diferença consiste em que o argumentativo se posiciona na defesa de uma tese explícita ou implícita, que a meu ver é "revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los", já o expositivo se preocupa apenas em passar as informações de maneiro neutra, conceitual, p.ex. aula em uma escola.

  • acredito que o erro da C seja a justificativa "pois informa os leitores das novas pesquisas sobre medicamentos".

  • Tese: Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega **a pedir para os médicos prescrevê-los**

    Defesa da tese: Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou **a pedido do paciente.**

  • o autor falou de uma situação

    "Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos..." e deu uma opinião

    Gabarito (E)

  • Texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO: Exposição da opinião do autor.

  • Tenho dificuldade em diferenciar informativo e argumentativo, nao vejo as ideias no texto, alguém tem alguma dica

    #mprj :)

  • Essa questão é de 2015, com alto índice de erros, e até hoje não tem comentário de professor!!! DIFÍCIL ASSIM!!! 

  • Gabarito: E

    Defesa da tese: Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente.

  • Só aqui já matava a questão:

    Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.

  • Fiquei entre o item C e o E, marquei a E que é a correta, pois excluí a C (dissertativo informativo, pois informa os leitores das novas pesquisas sobre medicamentos) por esses erros:

    ...pois informa os leitores - o certo: POIS INFORMA AOS LEITORES;

    ...das novas pesquisas sobre medicamentos- O correto que está escrito no texto (Pesquisa realizada pela PROTESTE ) que poderia ser: DA NOVA PESQUISA ...

  • "Uma boa parte..."

    "Os farmacêuticos influenciam os consumidores... pois, (argumento)"

  • Sinceramente, dá vontade de chorar.


ID
1547686
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SEDS-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Mandela e o poder da inspiração (RUTH DE AQUINO)

      "Agradeço a todos os deuses por meu espírito invencível. Sou o dono de meu destino. Sou o capitão de minha alma." Essas palavras poderiam soar recheadas de arrogância. Não na boca de Nelson Mandela, o líder sul­africano que ficou preso 27 anos e dali saiu para reconciliar seu país. Não há ceticismo que resista ao filme Invictus. Se você ainda não viu a atuação impecável de Morgan Freeman como Mandela - e se algum ressentimento perturba seu sono -, entre no cinema hoje.
      Há muitos motivos para ver Invictus. E o maior deles não é ser fã de rúgbi ou entender as regras desse jogo que combina força brutal e agilidade. Tampouco é o fato de a África do Sul sediar a próxima Copa do Mundo em julho. O maior motivo para ver Invictus é entender a nós mesmos, nossa força ou limitação, sós ou em equipe. Perceber com mais clareza o jogo cotidiano da liderança, em casa e no trabalho. Confrontar nossa verdade, sem subterfúgios ou rancores. O filme ajudará você a saber se seu chefe o inspira realmente. Ou se você inspira os que trabalham a seu lado.
      Uma cena tocante é o chá entre Mandela e o capitão da seleção sul­africana de rúgbi, François Pienaar, o louro africâner de temperamento contido representado por Matt Damon. Ao contrário de seus camaradas, Mandela intuía que os Springboks, mesmo com bandeira e hino associados ao apartheid, poderiam ser usados para unir negros e brancos numa imensa torcida arco­íris.
      - François - diz Mandela, sorrindo -, você tem um emprego muito difícil, um enorme desafio.
      - Seu desafio é maior, senhor presidente.
      - Mas não é minha cabeça que eles querem degolar a cada jogo, François. (...)

                              (disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI122804­15230,00.html, acesso: 02/03/2010)


O texto “Mandela e o poder da inspiração” pode ser considerado:

Alternativas
Comentários
  • Letra: B. "O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome".

    Vale uma lida: https://www.todamateria.com.br/artigo-de-opiniao/

  • Para quem ficou em dúvida sobre Resenha Crítica e Artigo de opinião:

    A RESENHA CRÍTICA é um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação crítica. 
    O ARTIGO DE OPINIÃO é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto.

    EM OUTRAS PALAVRAS:

    *Artigo de opinião, no qual o autor expressa seu ponto de vista sobre o tema em discussão. 
    *Resenha critica é um gênero textual de esfera jornalística que tem por finalidade descrever um objeto cultural (livro, filme, peça teatral, CD, etc.), estimulando ou desestimulando o leitor a apreciá-lo.


ID
1551793
Banca
UNIUV
Órgão
Prefeitura de Sertaneja - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o gênero textual não empregado nos jornais impressos e/ou revistas:


Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C


    Talk show é um gênero de programa televisivo ou radialístico, em que uma pessoa ou um grupo de pessoas se junta e discute vários tópicos que são sugeridos e moderados por um ou mais apresentadores.

    Normalmente os convidados são pessoas que têm experiência em relação ao assunto que está sendo tratado no programa. Outras vezes um único convidado responde às perguntas do apresentador e/ou da plateia.


  • c)Talk show; 

    É o unico gênero textual oral o qual nao é reproduzido por meio impresso.

  • crônica: narração que conta algo do dia a dia, que ja até conhecemos ou não e podemos prever o final da história, geralmente tem uma tirada, como uma critica social ou algo pra motivar o riso.

    Anúncios: Aviso; notícia que divulga alguma coisa publicamente.Indício; sinal que mostra ou prediz algo que ocorrerá futuramente.[Por Extensão] Previsão; percepção do que acontecerá futuramente.Publicidade. Mensagem que busca vender, que faz propaganda, divulgando as vantagens e qualidades de um produto, serviço, atividade.

    Notícias: Relata algo atual, com  importância ao público, não tem comentários pessoais, às vezes, tem um pequeno resumo no primeiro paragrafo.

    Reportagens: conta fatos que não são atuais e possuem entrevistas, fala de mais de uma pessoa, mantendo diálogos, pode aparecer opiniões e interpretações baseadas em estatísticas, depoimentos e comparações com acontecimentos relacionados ao assunto tratado no texto.


ID
1553962
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 - Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los.

Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação. Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente.

Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.

Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico. 


O texto 4 deve ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Descrição - Trata das características de uma pessoa, objeto, paisagem ou situação em determinado período de tempo.

    Narração - Romance, crônica, conto, fábula, anedota, lenda, parábola. (contém: AÇÃO,PERSONAGEM, NARRADOR)

    Dissertação - Exposição de ideias, razões.

       Dissertação expositiva - Explana, discute, revela o que o autor sabe sobre determinado assunto sem opinar.

       Dissertação informativa - Bula de remédio. É claro e preciso.

       Dissertação didática - Livros didáticos. Ensina.

       Dissertação argumentativo / opinativo - Difere do expositivo porque há opinião do autor.

    "Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que(...)"

    "Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do(...)"

    "Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de(...)"

    "Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois,(...)"

    Características do texto argumentativo:

    1) Volta-se para uma única ideia, que é a tese do texto.

    2) Texto sem redundância de argumentos.

    3) Argumentos que conferem maior veracidade do texto.

    4) Produz uma correlação lógica entre os fatos.

    5) Coerente ao longo do texto em defesa de uma tese.


  • Alguém poderia dizer qual é a tese do autor e se ele é favorável ou não ao assunto?

  • aaafff cara, eu nao achei "clara" a opiniao do autor.... tava mais para levantamento de dados, afinal foi uma pesquisa, nao se trata da opinião do autor.... questão dificil...... ;(

  • Esta parte entrega muito a opinião do autor: "a população confia nos genéricos E CHEGA A PEDIR para os médicos prescrevê-los"

     

    é perceptível a opinião ao dizer que a população "chega a pedir", isso demonstra que essa atitude, para o autor, não é vista com bons olhos, logo, há a tese implicíta de que ele não considera os medicamentos genéricos tão seguros, usando citação de autoridade (médicos) para reforça-la.

     

     

  • Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los.

    Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico.

    Em dois parágrafos o autor opina.

  • TEXTO 4 - Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los.

    Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação. Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente.

    Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los.

    Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico. 

    Os fatos visam mostrar um ponto de vista para trazer uma opinião daqueles que discordam do uso dos genéricos.

    Por isso é dissertativo argumentativo. Após recurso a banca FGV considerou que a tese é defendida implicitamente e por isso a letra E é a correta.

  • Uma bost@ de questão!

    Todas as afirmativas do autor são baseadas nos dados coletados na pesquisa.

    Por exemplo: "A população confia no remédio", trata-se uma leitura dos dados da pesquisa. Se a maioria da população não comprasse ou pedisse prescrição médica dos genéricos era porque não confiava no medicamento.

  • Essas questões da FGV, viu... Se ele tem opinião baseada em pesquisas e dados, não é opinião, são >dados<

  • Marquei a C com muito orgulho rs

  • Se a questão C não falasse de "novas pesquisas sobre medicamentos", no plural, eu teria errado.


ID
1574044
Banca
SENAC-SP
Órgão
SENAC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                   
                                                 CÓDIGOS E LINGUAGENS
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

            Em 1876, os Estados Unidos comemoraram o centenário de sua independência com um evento de encher os olhos. Realizada na Filadélfia, a “Exposição internacional de arte, manufatura e produtos do solo e das minas" ocupava uma área quase do tamanho do parque do Ibirapuera, em São Paulo.
             Nesse ambiente de excitação e curiosidade, o professor escocês Alexandre Graham Bell, de 29 anos, parecia deslocado.Seus primeiros dias na feira foram de desânimo e frustração. Ele trazia de Boston, cidade em que morava, uma engenhoca chamada de “novo aparato acionado pela voz humana". A organização da feira lhe destinara uma pequena mesa escondida no fundo de um corredor. Era um espaço fora do roteiro dos juízes encarregados de avaliar e premiar as invenções. Como se inscrevera na última hora, seu nome nem sequer aparecia na programação oficial.
             Tudo isso mudou devido a uma extraordinária coincidência. Em um final de tarde, uma voz fina e esganiçada chamou-lhe a atenção:
             − Mr. Graham Bell?
             Ao se virar, ele deparou-se com o imperador do Brasil, dom Pedro II. Os dois tinham se conhecido semanas antes, em Boston, onde Graham Bell criara uma escola para surdos-mudos.
            − O que o sr. está fazendo aqui? − perguntou dom Pedro.
            Graham Bell contou-lhe que acabara de patentear um mecanismo capaz de transmitir a voz humana. A cena que se seguiu é hoje parte dos grandes momentos da história da ciência. Escoltado pelo imperador do Brasil, por um batalhão de repórteres e pelos juízes, que, àquela altura, estavam por perto, Graham Bell pediu que dom Pedro II se postasse a cerca de cem metros e mantivesse junto aos ouvidos uma pequena concha metálica conectada a um fio de cobre. No extremo oposto da fiação, pronunciou as seguintes palavras, da peça Hamlet, de William Shakespeare:
             − To be or not to be (ser ou não ser).
             − Meu Deus, isso fala! Exclamou dom Pedro II.
             Mais tarde rebatizado como telefone, o aparato seria considerado um dos marcos do século XIX, chamado de “Século das luzes" devido às inovações científicas que mudaram radicalmente a vida das pessoas. Encomendado por dom Pedro II pessoalmente a Graham Bell, o telefone chegou ao Rio de Janeiro antes mesmo de ser adotado em alguns países europeus supostamente mais desenvolvidos do que o Brasil.
                           (Adaptado de Laurentino Gomes. 1889. São Paulo, Editora Globo, 2013, formato ebook)

O texto se estrutura de modo predominantemente

Alternativas
Comentários
  • gabarito:

     

    b) narrativo


ID
1574437
Banca
FRAMINAS
Órgão
Prefeitura de Itabirito - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Guarda Municipal terá poder de polícia

A nova norma insere as guardas municipais no sistema nacional de segurança pública. O objetivo é que eles tenham o dever de proteger tanto o patrimônio como a vida das pessoas


        (1§) A lei que instituiu o Estatuto Geral das Guardas Municipais foi sancionada. A decisão foi publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União na última segunda-feira, 11.  

        (2§) A nova norma insere as guardas municipais no sistema nacional de segurança pública, garante o porte de arma e dá a esses profissionais o poder de polícia. O objetivo é que eles tenham o dever de proteger tanto o patrimônio como a vida das pessoas. 

        (3§) O documento também destaca que o direito pode ser suspenso em razão de "restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente".  

Estatuto 

        (4§) O Estatuto Geral das Guardas Municipais regulamenta dispositivo da Constituição que prevê a criação de guardas municipais para a proteção de bens, serviços e instalações. A guarda municipal deverá ainda colaborar com os órgãos de segurança pública em ações conjuntas e contribuir para a pacificação de conflitos. Mediante convênio com órgãos de trânsito estadual ou municipal, poderá fiscalizar o trânsito e expedir multas.  

        (5§) Outra competência é encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do crime. A guarda municipal poderá ainda auxiliar na segurança de grandes eventos e atuar na proteção de autoridades. Ações preventivas na segurança escolar também poderão ser exercidas por essa corporação. 

        (6§) O projeto prevê, igualmente, a possibilidade de municípios limítrofes constituírem consórcio público para utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.  

        (7§) Esse consórcio poderá ficar encarregado também da capacitação dos integrantes da guarda municipal compartilhada. Todos os guardas deverão passar por esse tipo de  capacitação e apresentar currículo compatível com a atividade.

Defesa e poder de polícia


        (8§) De acordo com a regra, além da segurança patrimonial, estabelecida pelo artigo 144 da Constituição Federal , as guardas terão poder de polícia. Elas poderão atuar na proteção da população, no patrulhamento preventivo, no desenvolvimento de ações de prevenção primária à violência, em grandes eventos e na proteção de autoridades, bem como em ações conjuntas com os demais órgãos de defesa civil.

        (9§) Com a aprovação da lei, os profissionais também deverão utilizar uniformes e equipamentos padronizados, mas sua estrutura hierárquica não poderá ter denominação idêntica à das forças militares. As guardas terão até dois anos para se adaptar às novas regras.  

Requisitos 

        (10§) A criação de guarda municipal deverá ocorrer por lei, e os servidores deverão ingressar por meio de concurso público. Para ingressar na guarda, o candidato deve ter nacionalidade brasileira; nível médio completo; e idade mínima de 18 anos. 

         (11§) O texto exige curso de capacitação específica do servidor, permitindo à unidade municipal a criação de órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento. Poderá haver ainda convênio com o estado para a manutenção de um órgão de formação centralizado, que não poderá ser o mesmo de forças militares.

                                                                                      (http://goo.gl/3WR7ro. Acesso: 07/10/2014. Adaptado)


Esse texto pertence ao gênero

Alternativas
Comentários
  • Notícia:Conta-se como ocorreu um determinado fato, aparecem as seguintes informações: o que ocorreu, como, quando, onde e quem estava envolvido.

  • O gênero notícia expõe os fatos de maneira clara, sem traços de opinião ou pessoalidade; a reportagem também expõe fatos, mas com traços de pessoalidade. A crônica trata de assuntos cotidianos e a resenha não é cobrada em concursos. Mas a resenha trata-se basicamente de um resumo opinativo.

  • Gabarito: B

    Notícia!


ID
1586167
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.

Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Considerando o gênero textual, um dos recursos de composição presente na letra da canção é o emprego

Alternativas
Comentários
  • Isso não está escrito em forma de verso


ID
1586170
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.

Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)


Observe o trecho da canção: Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


Nessa passagem, o autor vale-se de registros coloquiais, em conformidade com suas intenções comunicativas, em função do gênero textual utilizado. Isso se comprova com as expressões:


Alternativas
Comentários
  • Errada

    chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.

    Certa

    Está chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos tocam música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem disser que é cabra da peste.

    LETRA B

    APMBB


ID
1596094
Banca
COPS-UEL
Órgão
Parana Previdência
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, a seguir, e responda à questão.
A Paranaprevidência concluiu a análise e a revisão das 1.430 aposentadorias concedidas por invalidez e que necessitaram passar por este processo a partir da publicação da Emenda Constitucional de nº 70, no final de março. De acordo com o diretor-presidente da Paranaprevidência, Jayme de Azevedo Lima, as revisões de benefícios continuarão a ser efetuadas mesmo depois do final do prazo estipulado com a publicação da emenda, que era de 180 dias. “Se um beneficiário achar que tem direito à revisão, ele pode dar a entrada no pedido e nós vamos iniciar o processo e verificar se há o direito e, em caso afirmativo, implantar os valores em seus vencimentos", disse ele.
Segundo ele, mesmo os benefícios que tiveram pouco acréscimo de valores aos vencimentos podem ser beneficiados futuramente com outras medidas, uma vez que terão isonomia e paridade com os servidores da ativa. “Se, por exemplo, os servidores ativos receberem algum benefício extra, esse pessoal que teve seus processos revisados também terá estas incorporações", completou. A emenda trouxe novas regras para a concessão dos benefícios e também previu a revisão das aposentadorias por invalidez concedidas anteriormente.
A emenda 70 prevê que os servidores que serão atingidos pela lei devem obedecer aos seguintes critérios:
– ter ingressado no serviço público mediante concurso público de provas ou de provas e títulos até o dia 31 de dezembro de 2003.
– ter se aposentado por invalidez a partir de 1 de janeiro de 2004.
– ser titular de cargo efetivo da União, Estados, Municípios, Distrito Federal e suas autarquias e fundações.

(Adaptado de: Revisão de Benefícios. Disponível em: <http://www.paranaprevidencia.pr.gov.br/>. Acesso em: 30 nov. 2012.)

Acerca do texto, considere as afirmativas a seguir.

I. É um texto argumentativo, que apresenta o tema, discorre sobre ele e defende um ponto de vista.

II. Trata-se de um texto escrito em linguagem informal, com vocabulário limitado e sem preocupação com regras gramaticais.

III. Trata-se de um texto escrito em linguagem formal, com vocabulário selecionado e adequado, observando-se as normas gramaticais.

IV. É um texto informativo, cuja intenção é manter o público leitor ciente de determinado assunto.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.autoexplicativa.

  • Gab: C

     

    É um texto informativo. As informações são técnicas e não são tendenciosas. 

  • c-

    formal e informativo sao qualidades casadas do genero textual noticia. nao ha ponto de vista, o que o invalida como argumentativo.


ID
1611181
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os gêneros textuais estão vinculados à nossa vida social e organizam nossas atividades comunicativas.
Todo texto pertence a um gênero, como o que segue:

Escritores jovens para jovens leitores

Fábulas para o Ano 2000 (Rodrigo Lacerda e Gustavo Martins; Ilustrações de Paulo Batista; 80 p.; Lemos Editorial; 0800-177899; 10 reais)

Novos autores sempre surgem, mas autores novíssimos são bem mais raros. Gustavo Martins tem apenas 15 anos e, antes que você se espante com isso, é bom lembrar que ele publicou seu primeiro livro aos 8 anos, o que lhe valeu uma menção no Guinness, o livro dos recordes. Rodrigo Lacerda, de 29 anos, convenhamos, também é um jovem autor se comparado, por exemplo, aos medalhões da Academia de Letras. Mas o que interessa mesmo é que ambos fazem ótima literatura. Estas fábulas são a melhor prova disso. Com talento e bom humor, eles adaptaram histórias tradicionais, como A Princesa e o Sapo ou Os Três Porquinhos, aos tempos modernos. O resultado foi uma espécie de cyber-conto-de-fadas, onde uma rã transforma-se em princesa e casa-se com um metaleiro ou três porquinhos sem-terra encaram um lobo latifundiário. Para manter o espírito edificante, os autores não abriram mão da famosa "moral da história" no final de cada conto. Um exemplo: "Os Powers Rangers podem até vencer o monstrão, desde que ele não tenha um bom advogado". Moderníssimo.

Fonte: Disponível em: <http://galileu.globo.com/edic/91/cultura> Acesso em 30 de out. 2014.

Assinale a alternativa que CORRETAMENTE classifica o gênero do texto lido.

Alternativas
Comentários
  • a) Sinopse porque é um tipo de resumo, comum em jornais e revistas, que apresenta um comentário breve de um produto cultural, em períodos sintéticos.

    Errado. A sinopse deve partir de uma obra literária ou científica, de um filme, etc., cujo objetivo é ressaltar ao leitor pontos principais da obra.

    b) Resumo porque apresenta o conteúdo de um livro de forma sintética, destacando as informações essenciais, sem apresentar valoração crítica.

    Errado. Esse texto não parte do entendimento de um outro texto, o texto original. No resumo, você insere as ideias relevantes/principais de um determinado texto ou obra lida. 

    c) Resenha porque apresenta uma descrição resumida e uma valoração crítica a respeito de um produto cultural, no caso um livro.

    Correto.

    d) Relatório porque é um documento que expõe resultados de uma atividade de pesquisa, de um experimento, de um evento, de uma visita, de um projeto etc.

    Errado. Seria uma gama de informações resultantes de determinada atividade de observação. O objetivo dele é reportar resultados. Não é o que percebemos no texto acima.

    e) Sumário porque é a enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede.

    Errado. O sumário é um dos elementos pré-textuais de um trabalho. É uma folha a parte na qual contém as informações descritas na alternativa acima.

    FONTES:https://brainly.com.br/tarefa/11400055


ID
1630036
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Intentando coibir o uso dos celulares em sala de aula, a Direção de Desenvolvimento de Ensino do IFPB resolveu elaborar um documento e encaminhá-lo às Coordenações de Curso da referida Instituição, estabelecendo regras para o uso do aparelho celular em sala de aula. O documento adequado a essa ação é:

Alternativas
Comentários
  • Memorando é um tipo padrão oficio que pode ser utilizado internamente entre setores de uma instituição

  • D)Memorando é um tipo padrão oficio que pode ser utilizado internamente entre setores de uma instituição

  • D) Memorando é um tipo padrão oficio que pode ser utilizado internamente entre setores de uma instituição

  • Questão desatualizada conforme o 3ª ed. do Manual de Redação Oficial da Presidência da República.

    Em resumo: o que antes era ofício, aviso e memorando, agora é somente ofício!

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Se quiser entender o porquê... na página 27 do Manual, explica direitinho. Segue trecho:

    "Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.


ID
1646038
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.


                                    Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


                                                 (Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Considerando o gênero textual, um dos recursos de composição presente na letra da canção é o emprego

Alternativas

ID
1646041
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.


                                    Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


                                                 (Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Observe o trecho da canção: Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.

Nessa passagem, o autor vale-se de registros coloquiais, em conformidade com suas intenções comunicativas, em função do gênero textual utilizado. Isso se comprova com as expressões:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    (não existe na forma culta) - está

    toca - tocam (concorda com "os vagabundos" )

    dizer(utilizado quando não houver sujeito definido na frase, no entanto existe "vou chamar..." sujeito oculto eu) - Disser (possibilidade que algo aconteça)

    Português não é minha praia mesmo, porém encontrei essas justificativas.Qualquer equívoco, por favor, corrijam-me.

    #Deusnocomandosempre


ID
1656814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a interpretação, produção, tipos e gêneros de textos.

Em um texto descritivo, deve-se procurar transmitir a imagem que se percebe de uma coisa ou lugar a partir dos sentidos da visão, da audição, do olfato, do tato e do paladar.

Alternativas
Comentários
  • Correto!

     

     

    O intuito é descrever o objeto da Melhor maneira possível...

  • Que pergunta sem nexo! A descrição pode ser baseada a partir de uma imaginação, de uma fantasia, estas que são oriundas do ação de pensar. Discordo completamente, muito subjetivo.

  • .

    Texto Descritivo

     

    O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.

    Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.

    Para tanto, alguns aspectos são de suma importância para a elaboração desse tipo textual, desde as características físicas e/ou psicológicas do que se pretende analisar, a saber: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vegetação, localização, sensação, localização, dentre outros.

    (...)

    Características:

    Retrato verbal

    Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases

    Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas

    Utilização da enumeração e comparação

    Presença de verbos de ligação

    Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)

    Emprego de orações coordenadas justapostas

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-descritivo/

     

  • OBJETIVAMENTE:

    Descritivo: Nos remete a uma foto (algo estático).

    Narrativo: Nos remete a uma história (algo com lapso temporal).

  • A questão fala do descritivo subjetivo

  • Texto descritivo: pensa em uma "foto" , só que de forma escrita!

  • DESCRIÇÃO

    VIÉS SUBJETIVO > OPINIÃO

    VIÉS OBJETIVO > CARACTERÍSTICAS DE MODO PRECISO.

  • 1) Texto Narrativo: O autor quer contar uma história, verbos no PASSADO.

    ->Está para um FILME. No decorrer da leitura, imagina-se a cena acontecendo. Progressão temporal.

    ->Tem PENTE:

    Personagens * 

    Espaço * 

    Narrador * (1º ou 3º pessoa)

    Tempo * 

    Enredo

    Ex: Hoje pela manhã, vesti roupa de frio);

    2) Texto Descritivo:  situa o leitor, fazendo-o imaginar a cena que está sendo retratada.;Conta uma história mais detalhada. Leva o leitor a visualizar o que está sendo dito, como se pudesse ver aquela cena ao fechar os olhos.

    -> Está para uma FOTO. Apresenta uma característica de alguma coisa, mas com caráter estático. Sem progressão temporal.

    Ex: Hoje pela manhã, estava chovendo. Tive que vestir roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão); Enumeração, Comparação, Retrato Verbal..

  • Gab.: CERTO

    Um texto descritivo diz como é alguma coisa: pessoa, objeto, cena, etc. É um texto que busca impressionar; o autor faz papel de observador. Os principais recursos gramaticais usados nesse tipo de texto são adjetivações diretas e indiretas.

    Fonte: Interpretação textual (linhas e entrelinhas)

    Arenildo dos Santos & Alexandre Soares.

  • Gabarito : Certo.


ID
1656817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a interpretação, produção, tipos e gêneros de textos.

Embora o parágrafo, em princípio, desenvolva uma ideia central a partir da qual outras secundárias se associem, ele pode apresentar diferentes tipos de estruturação.

Alternativas
Comentários
  • Estruturação do Parágrafo

    A constituição de um parágrafo envolve três partes fundamentais:

    Introdução: chamado de “tópico frasal”, essa parte define toda a ideia do parágrafo; alguns recursos que auxiliam na estruturação de um tópico frasal são: uma alusão histórica, declaração inicial, interrogação, dentre outros.

    Desenvolvimento: momento de explicação e/ou explanação do tópico inicial (frasal). Algumas maneiras para o desenvolvimento do texto são: desenvolvimento por definição, fundamentação, exemplos, detalhes, comparação

    Conclusão: Nessa parte ocorre o arremate e a retomada para encerrar a ideia inicial.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

    Estruturação do Parágrafo

    A constituição de um parágrafo envolve três partes fundamentais:

    Introdução: chamado de “tópico frasal”, essa parte define toda a ideia do parágrafo; alguns recursos que auxiliam na estruturação de um tópico frasal são: uma alusão histórica, declaração inicial, interrogação, dentre outros.

    Desenvolvimento: momento de explicação e/ou explanação do tópico inicial (frasal). Algumas maneiras para o desenvolvimento do texto são: desenvolvimento por definição, fundamentação, exemplos, detalhes, comparação

    Conclusão: Nessa parte ocorre o arremate e a retomada para encerrar a ideia inicial.

  • Galera, para complementar os comentários dessa questão, vou exemplificar o núcleo da assertiva:

    Embora o parágrafo (que consiste num conjunto de frases coesas que servem para expressar um pensamento ou ideia central num texto), em princípio, desenvolva uma ideia central a partir da qual outras secundárias se associem, ele pode apresentar diferentes tipos de estruturação.

    Lembrando que, tipos de estruturação = tipologia textual (que é diferente de gêneros textuais)

    Primeiro parágrafo:

    Um texto pode conter, no seu primeiro parágrafo, uma tipologia Narrativa, como por exemplo:

    Há 500 anos atrás, o brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, bla bla bla... (narrativo: tempo + personagem + história)

    Segundo parágrafo:

    Naquela época, o Brasil era composto apenas por mata fechada, com sua fauna e flora preservada, aldeias de índios espalhadas pela região litorânea e com muito recurso natural a ser explorado (aqui há a descrição: detalhação de como era o Brasil descoberto por Pedro).

    Logo, há a possibilidade de haver, dentro de um texto só, mais de uma tipologia textual.

    GAB: Certo.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1656826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a interpretação, produção, tipos e gêneros de textos.

O nível de linguagem utilizado e a presença do interlocutor são fatores que diferenciam cartas familiares de dissertações.

Alternativas
Comentários
  • O texto utilizado em cartas tem como características ser informal, diferente de textos dissertativos!

  • E complementando o que o Alessandro disse antes, os textos dissertativos são, em sua maioria, na 3° pessoa, diferente das cartas informais.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • GABARITO: CERTO

    CARTA FAMILIAR: é um texto utilizado para comunicação com amigos e familiares. É elaborada por um remetente e enviada a um destinatário.

    TEXTO DISSERTATIVO: texto dissertativo trata-se de um texto pelo qual é exposto uma opinião sobre um determinado assunto, sendo composto por argumentos lógicos e tendem a convencer o leitor. Dissertar é o mesmo que discorrer, ou seja desenvolver uma explicação perante a um tema.

    FONTE: DUVIDASREDAÇÃO.BLOGSPOT.COM

  • Gab: Certo.

    Cartas são informais/coloquiais, já textos dissertativos utilizam a linguagem formal.

  • O interlocutor (aquele que transmite ou recebe a mensagem) está presente na carta e nas dissertações. Não entendi porque gabarito é correto se diz que está presente em um e no outro não.

  • PRESENÇA: PRESENTE (DISERTATIVO)

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • A menção à Bíblia, no final do segundo parágrafo, reforça a defesa da Lei do Talião, a qual se encontra implicitamente presente no texto.

    A lei de talião esta no texto de forma Explícita, aparente, visível.

    Não implícito, oculto elíptico.

    gab Errado

  • Gabarito : Certo.


ID
1658854
Banca
IDECAN
Órgão
HC-UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Liberdade de imprensa e liberdade de opinião
Há muita dificuldade conceitual, especialmente no Judiciário, para entender o papel dos grupos de mídia e de conceitos como liberdade de imprensa, liberdade de opinião e direito à informação.
Tratam como se fossem conceitos similares.
Direito à informação e liberdade de expressão são direitos dos cidadãos, cláusulas pétreas da Constituição.
Liberdade de imprensa é um direito acessório das empresas jornalísticas. Por acessório significa que só se justifica se utilizado para o cumprimento correto da importantíssima missão constitucional que lhe foi conferida.
No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de imprensa tornou-se extraordinariamente elástico, fugindo completamente dos princípios que o originaram. E há enorme resistência do Judiciário em discutir o tema. É tabu.
Os grupos de mídia trabalham com jornalismo, entretenimento e marketing. E têm interesses comerciais próprios de uma empresa privada.
Jogaram todas as atividades de mídia debaixo da proteção da liberdade de imprensa, mesmo as não jornalísticas, tornando-as imunes a qualquer forma de controle seja de costumes seja da mera classificação indicativa.
Anos atrás, uma procuradora da República intimou a Rede Globo devido a conceitos incorretos sobre educação inclusiva propagados em uma novela. Foi alvo de artigos desmoralizadores do colunista Arthur Xexéo – “acusando-a” de pretender interferir no roteiro, ferindo a liberdade de expressão.
A ação proposta contra o apresentador Gugu, por ocasião da falsa reportagem sobre o PCC, rendeu reportagem desmoralizadora da revista Veja contra os proponentes da ação, em nome da liberdade de expressão.
A mera tentativa do Ministério da Justiça de definir uma classificação etária indicativa para programas de televisão foi torpedeada pela rede Globo, sob a acusação de interferência na liberdade de expressão.
Em todos os casos, a Justiça derrubou as ações em nome da liberdade de imprensa.
Quando o conceito de liberdade de imprensa foi desenvolvido – no bojo da criação do modelo de democracia norte-americano – o pilar central era o da mídia descentralizada, exprimindo a posição de grupos diversificados, permitindo que dessa atoarda nascessem consensos e representações.
As rádios comunitárias eram a expressão mais autêntica desse papel democratizante da mídia, assim como as mídias regionais.
Hoje as rádios comunitárias são criminalizadas. E as concessões públicas tornaram-se moeda de troca com grupos políticos, com coronéis eletrônicos, que a tratam como propriedade privada. É inacreditável a naturalidade com que se aceita o aluguel de horários para grupos religiosos, ou a venda das concessões para outros grupos, como se fossem propriedade privada e não um ativo público.
Tudo isso decorre da enorme concentração do setor, responsável por inúmeras distorções. Houve perda de representatividade da mídia regional, esmagamento das diferenças culturais, ideológicas.
Daí o movimento, em muitos países, por um marco regulatório que de maneira alguma interfira na liberdade de expressão. Mas que permita a desconcentração de mercado, promovendo o florescimento de novos grupos de mídia que tragam a diversificação e a pluralidade para o setor.
Enfim, instituir a verdadeira economia de mercado no setor.
(Luis Nassif. Disponível em: http://jornalggn.com.br/noticia/liberdade-de-imprensa-e-liberdade-de-opiniao.)

Acerca das características textuais e semânticas, o texto configura-se como sendo

Alternativas
Comentários
  • Dissertativo - argumentativo -> O autor visa o convecimento do leitor sobre algum assunto explanado.

  • Excelente texto

  • Dissertativo - argumentativo -> O autor visa o convecimento do leitor sobre algum assunto explanado.

  • Texto Dissertativo busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema. Para tanto, sua estrutura é dividida em três partes fundamentais:

    - tese (introdução): define o modelo básico para apresentar uma ideia, tema, assunto.

    - antítese (desenvolvimento): explora argumentos contra e a favor.

    - nova tese (conclusão): sugere uma nova tese, ou seja, uma nova ideia para concluir sua fundamentação.

    Os textos dissertativos-argumentativos, além de ser um texto opinativo, buscam persuadir o leitor.

  • Por que não pode afirmar ser EXPLICATIVO?

  • Artigo de opinião é uma dissertação argumentativa.

  • gostei do texto: Há muita dificuldade conceitual, especialmente no Judiciário, para entender o papel dos grupos de mídia e de conceitos como liberdade de imprensa, liberdade de opinião e direito à informação.

    Tratam como se fossem conceitos similares.


ID
1660237
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

Uma crônica argumentativa é como se pode classificar o texto em questão porque nele predomina

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta "A" -  intenção de apresentar um ponto de vista e fazer o leitor refletir.

    Esse é um texto dissertativo argumentativo. Portanto, tem a função de apresentar o ponto de vista do autor sobre determinado assunto.

     

    Bons estudos!!

  • Questão Correta "A" - intenção de apresentar um ponto de vista e fazer o leitor refletir.

    Esse é um texto dissertativo argumentativo. Portanto, tem a função de apresentar o ponto de vista do autor sobre determinado assunto.

  • Não é dissertativo, é uma crônica.

  • TIPO = DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO

    GÊNERO = CRÔNICA

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.

  • O gênero textual "crônica" enquadra-se na tipologia narração.

    A crônica é um mix de literatura com jornalismo.

    Fonte: PESTANA, Fernando. A Gramática para Concursos Públicos, p.938.

  • Fiquei confusa pois a crônica se enquadra na narração.. daí acabei marcando a c) :/


ID
1678312
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                                         CANTO

                                                                                       Catulo da Paixão Cearense

                               Levei três mês escavando
                               Uma cacimba bem funda,
                               Pra meu roçado moiá!
                               Mas porém, já tão cansado,
                               Pru mais que a terra escavasse,
                               Não achei d'água siná!

                               Há muito tempo, cabôca,
                               Com a enxada da minha mágoa,
                               Eu cavo em teu coração,
                               Em teu coração tão seco,
                               Que não dá um pingo d'agua,
                               Nem um só, pru compaixão!

                               Há muito tempo o roçado
                               Já morreu esturricado!
                               Já não sabe o que é pená!
                               E a minha dor inda cava
                               Na cacimba do teu peito...
                               E continua a cavá!

(Disponível em: http://blogdomimica.blogspot.com.br/p/catulo-da-paixao-cearense.html. Acesso em: 05 jun. 2015.)

A filiação do Texto I ao gênero poema se justifica por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra C

     

    Gêneros textuais

    Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:

     

     

    Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum. No caso da "carta denúncia", em que há o relato de um fato que o autor sente necessidade de o expor ao seu público, os tipos narrativos edissertativo-expositivo são mais utilizados.

     

    Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.

     

    Bula de remédio: trata-se de um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem por obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.

     

    Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.

    Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada, como fazer algo.

     

    Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.

     

    Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos.

     

    Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

     

    Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e tratam de eventos que podem ocorrerno futuro da época do autor. A predominância é a do tipo preditivo, havendo também características dos tipos narrativo e descritivo.

     

    VER CONTINUAÇÃO

  • VER CONTINUAÇÃO ANTERIOR

     

    Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectosdissertativo-expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectos narrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista médica.   

     

    História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.


    Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande maioria.

    Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. Importante também é a distinção entre poema e poesia. Poesia é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como poético. Assim, quando aplica-se a poesia ao gênero , resulta-se em um poema poético, quando aplicada à prosa, resulta-se na prosa poética (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim considerados). 
     

    Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, como a estruturação em estrofes e as rimas. Ao contrário do poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte da letra que se repete ao longo do texto, e quase sempre tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A tipologia narrativa tem prevalência neste caso.

    Adivinha: é um gênero cômico, o qual consiste em perguntas cujas respostas exigem algum nível de engenhosidade. Predominantemente dialogal.


    Anais: um registro da história resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é utilizado para publicações científicas ou artísticas que ocorram de modo periódico, não necessariamente a cada ano. Possui caráter fundamentalmente dissertativo.

     

    Anúncio publicitário:  utiliza linguagem apelativa para persuadir o público a desejar aquilo que é oferecido pelo anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e da linguagem, consegue utilizar todas as tipologias textuais com facilidade.

     

    Boletos, faturas, carnês: predomina o tipo descrição nestes casos, relacionados a informações de um indivíduo ou empresa. O tipo injuntivo também se manifesta, através da orientação que cada um traz. 

     

    [ Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html ]

  • Gênero textual - Estar escrito na forma de versos - Poema.

    C.

  • a meu ver, a letra C também estaria correta, pois o poema tem essa característica de ter essa linguaguem figurada, e no texto apresentado nós vemos isso...


ID
1688962
Banca
IBFC
Órgão
Docas - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

      Sinto-me um pouco intrusa vasculhando minha infância. Não quero perturbar aquela menina no seu ofício de sonhar. Não a quero sobressaltar quando se abre para o mundo que tão intensamente adivinha, nem interromper sua risada quando acha graça de algo que ninguém mais percebeu.

      Tento remontá-la aqui num quebra-cabeças que vai formar um retrato - o meu retrato? Certamente faltarão algumas peças. Mas, falhada e fragmentária, esta sou eu, e me reconheço assim em toda a minha incompletude. Algumas destas narrações já publiquei. São meu rebanho, e posso chamá-las de volta quando quiser. Muitas eu mesma vi e vivi; outras apanhei soltas no ar, pois sempre há quem se exponha a uma criança que finge não escutar nem enxergar muita coisa da sua vida ao rés-do-chão.

      Aqui onde estou - diante deste computador, nesta altura e deste ângulo -, afinal compreendo que não são as palavras que produzem o mundo, pois este nem ao menos cabe dentro delas. Assim aquela menina dançando no pátio na chuva não cabia no seu protegido cotidiano: procurava sempre o susto que viria além.

      Então enfiava-se atrás dos biombos da imaginação, colocava as máscaras e espiava o belo e o intrigante, que levaria o resto de sua vida tentando descrever.

                                                                                                    (Lya Luft, Mar de dentro, p. 13-14) 

O texto acima pode ser entendido como pertencente à tipologia narrativa. Desse modo, todos os elementos abaixo comprovam essa classificação, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra D  (posicionamento = texto argumentativo)

    "os textos seriam classificados de forma a estruturar os recursos da língua para veicular as funções da linguagem. Teríamos, então, a narração, que apresenta fatos ou ações em uma sequência temporal e causal; a argumentação, que enumera, comenta, explica ou confronta ideias, conhecimentos, opiniões, crenças ou valores; a descrição, que especifica e caracteriza pessoas, objetos, lugares, e a conversação, em que aparece a interação linguística que se estabelece entre os diferentes participantes de uma situação comunicativa."


    http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-texto/tipologia-textual.html

  • A defesa de um posicionamento se dá através de uma dissertação, o que não ocorre na narração.

  •  

    Letra D

    A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e em um espaço, organizados por uma narração feita por um narrador.
    Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.

     

     

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/narracao.htm

  • Elementos da narração.. A defesa de um posicionamento?? Se dá através de uma dissertação, o que não ocorre na narração. 

  • Caráter expositivo ou argumentativo (ponto de vista, posicionamento) se refere ao gênero dissertativo.

  • Não houve necessidade de ir ao texto. Lendo a questão, já foi dito qual a tipologia textual (narrativa)... Somente restando identificar suas características EXCETO uma.

  • Defesa de ponto de vista/opiniões a fim de se alcançar a persuasão do leitor = > TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO...

    GABA D

    #rumoooaoTJPE

     

  • NARRAÇÃO POSSUI:

    1) Narrador

    2) Personagens

    3) Tempo

    4) Espaço

    5) Enredo

     

    Gabarito D

  • O texto acima pode ser entendido como pertencente à tipologia narrativa. Desse modo, todos os elementos abaixo comprovam essa classificação, exceto

    a) a presença de um narrador em primeira pessoa que relata, com parcialidade, os fatos e elementos descritos.

    b) referências espaciais como o estar “diante deste computador, nesta altura e deste ângulo”.

    c) A presença de personagens como “aquela menina no seu ofício de sonhar”.

    d) A defesa de um posicionamento que fica claro na oposição entre o adulto e a criança no texto.  Dissertação que defende um posicionamento.

  • O TOPICO FRASAL E UMA CARACTERISTICA DO TEXTO DISSERTATIVO GAD LETRA D

  • As vezes pençando me engano, porque quem pença demais teme em pensar,

    penço tanto na vida, que penço que é perdido na vida se pençar.

  • TEXTO NARRATIVO

     

    -DESENVOLVE-SE EM TORNO DE UM ERREDO

    -OCORRE EM UMA LINHA DE TEMPO

    -EM DETERMINADO LUGAR

    -COM PERSONAGENS E UM NARRADOR

    - ENREDO> POSSUI A APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E O DESFECHO

    -PERSONAGENS> PROTAGONISTA, ANTAGONISTA, PERSONAGEM SECUNDÁRIO, FIGURANTES.

    -NARRADOR> ONISCIENTE, PERSONAGEM, OBSERVADOR. 

    -ESPAÇO> FÍSICO, PSICOLÓGICO E SOCIAL

    -TEMPO> CRONOLÓGICO E PSICOLÓGICO.

     

  • AO FALAR DE NARRAÇÃO, LEMBRAR-SE DO PENTE:

    PERSONAGEM.

    ESPAÇO.

    NARRADOR.

    TEMPO.

    ENREDO.

  • Letra D se trata de um texto DISSERTATIVO

  • O "exceto" fez muita gente errar, tenho certeza.


ID
1689451
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos

      Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “

      É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

      Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.

      “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.

       A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.

      Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.

(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

Assinale a alternativa correta quanto ao gênero do texto em questão. 

Alternativas
Comentários
  • a) O texto tem opiniões, mas não são de colunistas e editores, e sim dos internautas e especialistas.
    b) Não são comentários, o texto usa comentários.
    c) Não é crônica, pois ela usa somente opiniões do narrador.
    e) O tema é relacionado à psicologia, a tipologia\gênero não.

  • Gab. D - Trata-se de um texto informativo, reforçado por citações de especialistas na área em questão.

  • (Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015)

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • GABARITO= D

    TEXTO CHEIO DE CITAÇÕES DIRETAS.

  • Acertei, porém a afirmativa pede um GÊNERO e não um TIPOLOGIA textual.

    Tá perdoada.

    Segue

    GÊNEROS TEXTUAIS

    Discurso é um texto que um orador pronuncia diante de um auditório, para persuadi-lo a respeito de uma questão provável.

    Resenha é um gênero textual cuja principal característica é a objetividade. O objetivo é tecer, de maneira breve, uma crítica sobre determinado assunto.

    Verbete é um texto escrito, de caráter informativo, destinado a explicar um conceito segundo padrões descritivos sistemáticos, determinados pela obra de referência, mas comumente, um dicionário ou uma enciclopédia.

    Notícia é um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.

    Relato histórico é uma narração que traz informações sobre os acontecimentos do passado e a experiência humana de um ponto de vista cronológico.

    TIPOLOGIAS TEXTUAIS

    1. Narração

    2. Descrição

    3. Dissertação

    3.1 Dissertação-Exposição

    3.1 Dissertação-Argumentação

    4. Injunção

  • Avante PMPR! #Pertenceremos!


ID
1691002
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Combate à exploração sexual é tema de palestra

Os mecanismos jurídicos para a proteção da criança e do adolescente vítima de violência sexual e os caminhos para a responsabilização criminal do agressor foram temas discutidos na palestra do Promotor de Justiça da comarca de Abelardo Luz, Vinícius Secco Zoponi, no salão do Júri do Fórum do município. Estiveram presentes, entre outros, educadores, psicólogos, assistentes sociais, conselheiros tutelares e equipe técnica da instituição de acolhimento local. O Promotor de Justiça foi a convite do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) do município.

Disponível em: < http://www.mpsc.mp.br>.

Acesso em: 31 maio 2014.

Sobre o tipo de texto acima, é correto afirmar que se trata de:


Alternativas
Comentários
  • a) Errada. Um tutorial é um conteúdo baseado em informações iniciais ou primárias sobre determinado assunto, que é ensinado por um tutor ou alguém que possui tutoria ("poder sobre") o assunto.

    Os tutoriais também podem ser os manuais, instruções ou explicações relativas a um assunto específico, e que, normalmente, estão relacionados a conteúdos informáticos ou tecnológicos. 

    b) Correta. Em Jornalismo, uma notícia se caracteriza por um texto informativo de interesse público, que narra algum fato recente ocorrido no país ou no mundo, e cujo conteúdo é constituído por um tema político, econômico, social, cultural, etc.

    As notícias são veiculadas ao público através da televisão, jornais, revistas e outros meios. https://www.significados.com.br/noticia/

    c) Errada. Editorial é um artigo publicado na imprensa, ou seja, jornais, revistas ou sites e que possui conteúdo opinativo. O ponto de vista pode ser da empresa (veículo de comunicação) ou da redação (editor, colunistas) sem ter que cumprir com a obrigação jornalística de imparcialidade.

    Como em qualquer matéria publicada, o editorial também possui o objetivo de informar, contudo não possui a obrigação de ser neutro ou indiferente, já que expressa a visão do autor sobre o assunto narrado.https://www.racecomunicacao.com.br/blog/o-que-e-editorial/ 

    d) Errada. Publicidade é uma técnica de comunicação em massa, cuja finalidade precípua é fornecer informações sobre produtos ou serviços com fins comerciais. É, sobretudo, um grande meio de comunicação com a massa, com o propósito de condicioná-la para o ato da compra. https://www.significados.com.br/publicidade/ 

    e) Errada. Reportagem significa um corpo de informação destinado a servir de análise sobre um determinado tópico. Uma reportagem pode ser revestida de diversas formas, seja escrita, por uma conversa, uma informação televisiva ou até como um filme documental. Seu uso se estende no plano governamental, privado, na área educativa, no campo científico, etc.... Via conceitos.com: https://conceitos.com/reportagem/

  • noticia


ID
1709182
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo.

               Combate à exploração sexual é tema de palestra

Os mecanismos jurídicos para a proteção da criança e do adolescente vítima de violência sexual e os caminhos para a responsabilização criminal do agressor foram temas discutidos na palestra do Promotor de Justiça da comarca de Abelardo Luz, Vinícius Secco Zoponi, no salão do Júri do Fórum do município. Estiveram presentes, entre outros, educadores, psicólogos, assistentes sociais, conselheiros tutelares e equipe técnica da instituição de acolhimento local. O Promotor de Justiça foi a convite do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) do município.

                                 Disponível em: < http://www.mpsc.mp.br>. Acesso em: 31 maio 2014.

Sobre o tipo de texto acima, é correto afirmar que se trata de:


Alternativas
Comentários
  • ·  Notícia: notícia nos diz no mesmo dia ou no seguinte se o acontecimento entrou para a história, a reportagem nos mostra como é que isso se deu.


  •  A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano; a reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidade noticiar algo;

     Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, pois veem esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um fenômeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de interesse geral.

     A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:

    .

    Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto, enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados do texto;

    Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista, ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;

    A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;

    Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do jornalista.

    .

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-os-generos-reportagem-noticia.htm

  • Em síntese:

    NOTÍCIA

    * Informa fatos 

    * de maneira mais objetiva

    * Aponta as razões e efeitos

    * Estrutura

    REPORTAGEM

    * Vai mais a fundo

    * Faz investigações 

    * Tece comentários

    * Levanta Questões

    * Discute

    * Argumenta

    Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/383166/

     


ID
1715992
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Carta ao Tom 74

Rua Nascimento Silva, cento e sete

Você ensinando pra Elizete

As canções de canção do amor demais

Lembra que tempo feliz

Ah, que saudade,

Ipanema era só felicidade

Era como se o amor doesse em paz

Nossa famosa garota nem sabia

A que ponto a cidade turvaria

Esse Rio de amor que se perdeu

Mesmo a tristeza da gente era mais bela

E além disso se via da janela

Um cantinho de céu e o Redentor

É, meu amigo, só resta uma certeza,

É preciso acabar com essa tristeza

É preciso inventar de novo o amor


MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente. São Paulo: Universal; Philips,1975 (fragmento).

O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes apresenta marcas do gênero textual carta, possibilitando que o eu poético e o interlocutor


Alternativas
Comentários
  • As mudancas ocorridas na cidade estao nos termos:Rua Nascimento SIlva cento e sete, voce ensinando para ELizete... Ipanema era so felicidade, Era como se amor doesse em paz...Esse rio de amor que se perdeu

  • Mudanças que podem ser observadas na passagem:

    Ipanema era só felicidade

    Era como se o amor doesse em paz

    Nossa famosa garota nem sabia

    A que ponto a cidade turvaria

  • O tom nostágico pode ser notado  com certa facilidade, por exemplo:



    Lembra que tempo feliz


    Ah, que saudade,

    Ipanema era só felicidade


    Gabarito Letra B! Bons Estudos!

  • Os trechos da canção relatam, em sua maior parte, uma sensação de saudade idealizada. Principalmente em: 

    Lembra que tempo feliz
    Ah, que saudade,
    Ipanema era só felicidade

     

  • Letra B 

    a sensação de nostalgia e mudança na cidade. 

    Ipanema era só felicidade

    Era como se o amor doesse em paz

    Mesmo a tristeza da gente era mais bela

    E além disso se via da janela

    Um cantinho de céu e o Redentor
     

  • não sei quanto esta professora do QC ganha, só sei ela merece um aumento!

  • Alternativa C pois vemos claramente seu tom nostálgico na carta como: 

    "Lembra que tempo feliz"

    "Ah, que saudade,"

    "Ipanema era só felicidade"

  • essa professora realmente deve receber um aumento. Fantastico


ID
1716040
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Exm° Sr. Governador:
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928.
[...]
ADMINISTRAÇÃO

    Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha - um telegrama; porque se deitou pedra na rua - um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela - um telegrama.
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929. GRACILIANO RAMOS

RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.

O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero, pois o autor 

Alternativas
Comentários
  • Questão idiota para uma prova idiota... Tudo normal!

  • Que ódio dessa questão kkk

  • Gente mas q prova ordinária!!!!!

    Gabaribo: E

  • não vi forte carga emocional no trecho ...mas se o enem viu então tá ok 

  • Porra INEP, quer me fuder me beija. 

  • Gente, eé só ir por eliminação...

    A) o genero relatorio emprega sinais de pontuação em excesso? não

    B) há termos em desuso? não

    C) está em primeira pessoa? não

    D) há termos tecnicos? não exatamente

    E) a subjetividade está no trecho " todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha - um telegrama; porque se deitou pedra na rua - um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela - um telegrama."

  • Já até me acostumei que o inep não quer testar os conhecimentos, mas saber se você ta preparado pra não cair em pegadinha.

  • Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame

    Não tem nada aí que caiu em desuso no português? Tipo matutos? Isso que me deixou na dúvida

    Além de que não vi nada muito emotivo na fala do prefeito

  • Clássica questão do ENEM, onde é difícil interpretar oq a alternativa correta diz, mas é preciso ter em mente que textos oficiais geralmente não carregam opinião pessoal (às vezes, podem apresentar opinião de um grupo ou de um partido, por exemplo). Lendo o texto, dá pra perceber q o autor acha desnecessário o controle excessivo (já expressa subjetividade/emoção de quem escreve por ser um posicionamento), já que tudo é noticiado por telegramas e pra isso ele vai usando exemplos de modo informal (convenhamos que não é tão apropriado escrever esses exemplos num texto oficial, ainda mas o "porque o deputado F. esticou a canela - um telegrama."


ID
1716073
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   João Antônio de Barros (Jota Barros) nasceu aos 24 de junho de 1935, em Glória de Goitá (PE). Marceneiro, entalhador, xilógrafo, poeta repentista e escritor de literatura de cordel, já publicou 33 folhetos e ainda tem vários inéditos. Reside em São Paulo desde 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de cordel e das cantigas de improviso, ao som da viola. Grande divulgador da poesia popular nordestina no Sul, tem dado frequentemente entrevistas à imprensa paulista sobre o assunto.

EVARISTO, M. C. O cordel em sala de aula. In: BRANDÃO, H. N. (Coord.). Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000.

A biografia é um gênero textual que descreve a trajetória de determinado indivíduo, evidenciando sua singularidade. No caso específico de uma biografia como a de João Antônio de Barros, um dos principais elementos que a constitui é


Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia me dizer por que a resposta não é letra "a"?

     

  • É a alternativa ''b'' visto que , a biografia apresenta datas que dão o entender de um progresso histórico !

  • Há uma progessão temporal (1935, 1973), o que dá uma perspectiva histórica. E também valoriza sua vida artística, desde marceneiro até se tornar um escritor de literatura de cordel.

    Letra B.

  • Estilização é algo como ficcional, no entanto, na biografia,só há fatos verídicos


ID
1744813
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
Prefeitura de Palmeiras de Goiás - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Texto

                                                História de bem-te-vi

                                                                                                                           Cecília Meireles

   

  Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico; e outras até acham que seja apenas antiguidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos.
      Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e "querejuás todos azuis de cor finíssima...". Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura...
       Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar.
      E é pena, pois com esse nome que tem — e que é a sua própria voz — devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborreceria.
       O que me leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: "...te-vi! ...te-vi", com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
      Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão — como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? — animou-se a uma audácia maior Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar apenas daqui, dali, invisível e brincalhão: "...vi! ...vi! ...vi! ..." o que me pareceu divertido, nesta era do twist.
      O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol — que se não há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram.
      Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar E cantava assim: "Bem-bem-bem...te-vi!" Pensei: "É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!..." Depois, o passarinho mudou. E fez: "Bem-te-te-te... vi!" Tornei a refletir: "Deve estar estudando a sua cartilha... Estará soletrando..." E o passarinho: "Bem-bem-bem...te-te-te...vi-vi-vi!"
      Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram e disseram: "Que engraçado! Um bem-te-vi gago!"
      (É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira...)

         Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho", Editora Record – Rio de Janeiro, 2002, pág. 53

Sobre a tipologia textual e as funções da linguagem no texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.


    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html
  • A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano.E uma leitura envolvente, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.  Algumas características :  Texto  Curto, de caráter : satírico, irônico ou humorístico e ainda o uso de linguagem informal e figurada.
  • Qual a diferença de conto e cronica?

  • Leticia, contos têm abordagem fantasiosa, já a crônica, é mais contemporânea, pode fazer críticas a algum assunto.

    "O conto é uma narrativa curta, que envolve todos os elementos. A história trazida no conto deve ter início, meio e fim, e envolver um grupo específico de personagens, incluído aí também o narrador.

    Os contos são excelentes opções para atividades que necessitem de uma narrativa que possa ser lida em sua totalidade, mesmo em tempo mais limitado. Isso é bom, pois não compromete a integridade da obra, o que acontece ao se utilizar apenas alguns excertos, que muitas vezes não são contextualizados adequadamente.

    Já a crônica traz uma reflexão crítica sobre assuntos do cotidiano. Pode não envolver personagens ou acontecimentos em si, mas é um gênero textual muito explorado. A crônica também pode trabalhar com humor, propondo uma análise crítica de alguma situação por meio da ironia".

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/significado-de-conto-e-cronica/28393

  • A meu ver, caberia recurso, pois a questão fala em tipologias textuais e a resposta é referente à gênero textual.

  • Gabarito B

  • Putz! Ao meu ver também poderia ser Dissertativo informativo... Ou não?


ID
1750276
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agora me digam: como é que, com tio-avô modinheiro parente de Castro Alves, com quem notivagava na Bahia; pai curtidor de um sarau musical, tocando violão ele próprio e depositário de canções que nunca mais ouvi cantadas, como “O leve batel”, linda, lancinante, lúdica e que mais palavras haja em “l’s” líquidos e palatais, com versos atribuídos a Bilac; avó materna e mãe pianistas, dedilhando aquelas valsas antigas que doem como uma crise de angina no peito; dois tios seresteiros, como Henriquinho e tio Carlinhos, irmão de minha mãe, de dois metros de altura e um digitalismo espantosos, uma espécie de Canhoto (que também o era) da Gávea; como é que, com toda essa progênie, poderia eu deixar de ser também um compositor popular…

Vinicius de Moraes, Samba falado:(crônicas musicais). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008. Adaptado.  

Das características abaixo, frequentemente encontradas em crônicas, a única que NÃO se aplica ao texto é:

Alternativas

ID
1750435
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Problemas vs. Mistérios

      O linguista Noam Chomsky uma vez sugeriu que a ignorância (ou o desconhecimento que se tem a respeito de um tema qualquer) poderia ser dividida em duas categorias: problemas, ou fatos que estejam dentro da capacidade de raciocínio; e mistérios, que se localizem além dela.

      Segundo ele, os problemas abrangem as questões que podem ser compreendidas e respondidas, mesmo que não sejam diretamente solucionadas. Mistérios, por sua vez, têm uma característica particular. Eles são, por definição, incompreensíveis.

      De tão abundantes, mistérios são considerados forças naturais. Não se sabe como o outro pensa, o que o levou a chegar a tais conclusões, o que poderia fazê-lo mudar de ideia. Suas vias misteriosas não são questionáveis. Quando não é possível compreendê- las, não há negociação nem forma de mudá-las. E assim se transita pelo mundo sem esforço nem descoberta, resignado a coletar o que é oferecido.

      Produtos de entretenimento fortalecem esse comportamento bovino. Jogos oferecidos por redes sociais isolam seus usuários do mundo à sua volta. E, travestidos de redes de integração, reforçam sua opinião e a visão daqueles que, como os líderes espirituais, são “seguidos”. De uma forma dogmática e restrita, não há questionamento nem oposição. Quando não há concordância possível, a única solução que se apresenta é o corte da relação.

      Boa parte do desconforto social que se vive atualmente vem dessa visão misteriosa, fechada e dogmática do mundo, para a qual não parece haver saída. Muitos querem abandonar tudo: escola, empregos, cidade, casamento e identidade, sem saber ao certo para onde ir. Não parece haver disposição ou paciência para escutar, ceder, compreender, transformar ou reformar a riqueza que se possui. Entretanto, problemas, por mais desconfortáveis que sejam, costumam trazer uma grande satisfação à medida que são enfrentados, conquistados, ultrapassados.

(Adaptado de: RADFAHRER, Luli. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2015/10/1690546-problemas-vs-misterios.shtml. 06/10/2015

O texto pertence ao gênero

Alternativas
Comentários
  • PERCEBE-SE QUE NESSE TEXTO, HÁ UMA SÉRIE DE OPINIOES ( NAO DE FORMA PESSOAL, MAS SIM IMPESSOAL). Olha essa trecho do mesmo : "De uma forma dogmática e restrita, não há questionamento nem oposição. Quando não há concordância possível, a única solução que se apresenta é o corte da relação." 


    logo, há uma dissertacao nela.


     a)

    notícia, em que se observa o predomínio do tipo descritivo--> descritivo  naooo; o cara ta fazendo um comentario critico sobre a nossa vida.. 

     b)

    crônica, em que se nota o predomínio do tipo narrativo.  --> narracao naooooo

     c)

    editorial, em que se constata a ausência do tipo dissertativo.  --> preste atencao qcom essa palavra, meu amigo!

     d)

    reportagem, em que se percebe a ausência do tipo descritivo.  -- ausencia torna errada

     e)

    artigo de opinião, em que se verifica a presença do tipo dissertativo.  -- correta


    bons esutods


  •  DURANTE TODO O TETXO ESTÁ POSTA A OPINIÃO DO AUTOR.

    GABARITO E

    Boa parte do desconforto social que se vive atualmente vem dessa visão misteriosa, fechada e dogmática do mundo, para a qual não parece haver saída. Muitos querem abandonar tudo: escola, empregos, cidade, casamento e identidade, sem saber ao certo para onde ir. Não parece haver disposição ou paciência para escutar, ceder, compreender, transformar ou reformar a riqueza que se possui. Entretanto, problemas, por mais desconfortáveis que sejam, costumam trazer uma grande satisfação à medida que são enfrentados, conquistados, ultrapassados.

  • É bom que saiba o que significa cada um.

    a) notícia; podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos.

    b) crônica;  é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV...

    c) editorial; é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.

    d) reportagem; é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

    e) artigo de opinião; -> https://www.todamateria.com.br/artigo-de-opiniao/

    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html

     

  • No artigo de opinião o autor assina o que escreve.


ID
1761670
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Os tipos textuais surgem necessariamente a partir da criação de novas tecnologias, como o telefone, o rádio, a internet, a revista e o jornal impresso, por exemplo.

( ) Os novos gêneros textuais não são totalmente originais, uma vez que partem de tipos textuais mais antigos, os quais servem de base para a criação de gêneros similares a esses tipos.

( ) A tecnologia serve de base para o surgimento de formas comunicativas inovadoras, porém não totalmente novas, pois estas formas novas apresentam características de gêneros já existentes.

( ) Os gêneros textuais mais novos, surgidos no contexto das diversas mídias modernas, apresentam certo grau de hibridismo, pois podem trazer características da oralidade e da escrita. 

Alternativas
Comentários
  • b

     

  • Acredito que o item "II' seja falso, pois houve uma mistura de gêneros com tipos textuais!

    Gab.: B


ID
1761703
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

I. Os gêneros textuais surgiram há muitos séculos, quando os povos ainda não tinham estruturado a escrita, e o processo de comunicação entre os indivíduos nas sociedades realizava-se a partir de gêneros textuais essencialmente orais.

II. Com a criação dos primeiros códigos gráficos, conhecidos como pinturas rupestres, a partir do século VII a.C., surgiram os gêneros materializados pela modalidade escrita, o que contribuiu para dinamizar e diversificar a comunicação nas sociedades antigas.

III. A partir do século XV, os gêneros textuais passaram por um período de expansão, sobretudo por causa do estabelecimento da cultura impressa, e fora impulsionado, posteriormente, pelo processo de industrialização vivido pelas sociedades a partir do século XVIII.

IV. A cultura eletrônica, caracterizada pelo uso frequente do computador, da internet, dos telefones celulares e da televisão, influenciou na criação de novos gêneros textuais orais, criando certa estagnação na criação dos gêneros textuais escritos. 

Alternativas
Comentários
  • Poucas pessoas atreveram-se a responder.

    Ao ler as acertivas, não sabia se estava fazendo um questão de português ou de História.

    Nível, "culto ao extremo".

    ... errei.

    #Deusnocomandosempre
     

  • Gabarito: D

    Essa foi cabulosa!

     

    Bons estudos, a luta continua!

  • I. Os gêneros textuais surgiram há muitos séculos, quando os povos ainda não tinham estruturado a escrita, e o processo de comunicação entre os indivíduos nas sociedades realizava-se a partir de gêneros textuais essencialmente orais.

    Isso que me pegou, para mim seria falsa.


ID
1761712
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

I. O tipo textual pode ser classificado como uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição, o que envolve aspectos relativos às relações lógicas presentes nele, bem como a aspectos de ordem sintática e lexical.

II. Os tipos textuais são categorias bastante variadas, pois podem se manifestar tanto na oralidade, como na escrita, apresentando elementos de oralidade e escrita, o que pode ser observado em textos híbridos de caráter argumentativo, descritivo e injuntivo.

III. Os gêneros textuais, por sua vez, cumprem funções específicas em situações comunicativas diversas e caracterizam-se pelas propriedades funcionais, por características sócio-comunicativas, e também por aspectos peculiares como o estilo e a composição típica.

IV. Os gêneros textuais também podem ser classificados como textos materializados em contextos comunicativos, a partir de realizações lingüísticas concretas, apresentando um conjunto diversificado, determinado, inclusive, pela função sócio-comunicativa. 

Alternativas
Comentários
  • Algumas grandes cidades, optaram (...) (ERRADO)

    Bons estudos.


ID
1763569
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – A locomotiva desacelera
Desde a virada do século, a China cumpre o papel de locomotiva da economia mundial. Agora, porém, a locomotiva desacelera, talvez bruscamente, encerrando um longo ciclo que se caracterizou pelo boom das commodities e, ainda, por uma expansão acelerada das chamadas “economias emergentes”. Descortina-se uma nova paisagem econômica e geopolítica.
Sob o impacto da desaceleração chinesa, os “emergentes” enfrentam baixas taxas de crescimento ou, como nos casos extremos da Rússia e do Brasil, profundas recessões. Ao mesmo tempo, os fluxos de investimentos estrangeiros mudam de direção, trocando os “emergentes” pelos Estados Unidos. No longo “ciclo das commodities”, desenvolveu-se a tese de que os Brics constituiriam um polo econômico e político capaz de contrabalançar o poder dos Estados Unidos. Tal tese é uma vítima ilustre da transição global que está em curso. (Mundo, outubro de 2015)

O texto 1 pode ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A


    Informativo: O texto informativo visa a informar o seu leitor e é colocado em cena em uma situação de comunicação na qual o produtor do texto tem um saber que deve ou pode ser passado ao leitor/interpretante desse texto.

    Valoriza-se,assim,o objeto ou a situação de que trata a mensagem,sem que haja manifestações pessoais ou persuasivas. É a função que predomina,por exemplo, nos textos de caráter científico. É também a função que muitos textos jornalísticos buscam privilegiar.

    Portanto ..."sem que haja manifestações pessoais ou persuasivas". Isso é um Texto Informativo.

  • ô banquinha abençoada viu...

  • Texto Informativo 

    O texto informativo tem como função informar e ensinar. Visa transmitir conhecimentos e esclarecer dúvidas sobre um tema específico. São utilizados textos informativos em jornais, revistas, livros didáticos, enciclopédias, sites e artigos científicos, entre outros. 

    Características do texto informativo 

    O texto informativo: 

    É escrito em prosa, sendo utilizada a 3.ª pessoa do discurso.

    Fornece informações verdadeiras e objetivas sobre um determinado tema.

    Utiliza o sentido denotativo da linguagem, para informar o receptor da mensagem de forma clara e direta.

    Não utiliza figuras de linguagem nem o sentido conotativo das palavras, de modo a evitar ambiguidade e diversidade de interpretações.

    Não expressa opiniões pessoais nem reflete possíveis indagações do autor.

    Assume um caráter prático e utilitário.

    Apresenta citações, fontes, dados e pesquisas, de forma a provar a sua credibilidade.

    (...)

    https://www.normaculta.com.br/texto-informativo/

  • quando ela quer, ela coloca "didático".

  • GABARITO: LETRA  A

    texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor.

    Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta.

    Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações.

    Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o texto informativo utiliza linguagem denotativa.

    Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

    Características do texto informativo:

    O autor dos textos informativos é um transmissor que se preocupa em relatar informações da maneira mais objetiva e verossímil.

    No caso das notícias, por exemplo, o escritor está encarregado de transmitir a informação para os receptores leitores da maneira objetiva e alheia a ele.

    Escrito em prosa, o texto informativo apresenta dados que o tornam mais credível.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/texto-informativo/


ID
1764577
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Como normalmente ocorre nesse gênero textual (carta de leitor), o texto 3 expressa opiniões do emissor. As palavras abaixo que mostram teor opinativo são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C
    Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada, utilizando-se de palavras que expressam seu ponto de vista de forma veemente, emotiva, irônica, etc

  • Mostram teor opinativo: absurdo, duvidosa justiça e aberração.

  • Palavras com valor adjetivo

  • MODALIZADOR: palavra(s) que indica(m) a opinião do autor.

    EX: Ele leu 5 livros. (o autor acha que 5 livros é pouco) - FGV já cobrou!!

  • De forma aparentemente mais fácil, devemos entender que existe expressão da opinião do emissor, quando ele valoriza, e diz o que acha da aposentadoria da mulher (Absurso), e anteriormente fala que é uma aberração.

  • Chove questões sobre opinião,fato..

  • Acredito que tenha sido "uma professora" que tenha escrito tal redação!

  • c-

    o que ele quer é qual par de palavras indica opniao. quando se critica alguma coisa, invariavelmente se demonstra opiniao, o que nao ocorre nos pares das demais opcoes

  • FGV deu essa de presente. Nem li o texto. Mas ainda assim, que banca f*#% em português!

  • ALternativa (C)

    Ele acha isso um Absurdo!
    Ele acha isso uma aberração!

     

  •  a)

    duvidosa justiça / maridos e companheiros;

     b)

    aberração / antiga alegação;

     c)

    absurdo / aberração;

     d)

    dupla jornada / duvidosa justiça;

     e)

    benefício / dupla jornada

  • o adjetivo demonstra a opnião

  • Gabarito: C

    Está explícito no texto!

    #rumoTJ-RJ

  • GABARITO: LETRA C

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato

  • FGV é vc???

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!


ID
1766788
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Texto: O pequenino afogado Aylan Kurdi nos faz chorar e pensar

    O pequenino sírio jaz afogado na praia, pálido e ainda com suas roupinhas de criança. De bruços e com o rosto voltado ao lado, como quem quisesse ainda respirar. As ondas tiveram piedade dele e o levaram à praia. Os peixes, sempre famintos, o pouparam porque também eles se compadeceram de sua inocência. Aylan Kurdi é seu nome. Sua mãe e seu irmãozinho também morreram. O pai não pôde segurá-los e lhe escaparam das mãos, tragados pelas águas. 

    Querido Aylan: você fugia dos horrores da guerra na Síria [...]. Imagino que você tremia ao som dos aviões supersônicos que lançam bombas assassinas. Não dormia de medo de que sua casa voasse pelos ares em chamas.

     Por causa do terror que vem pelo céu e pela terra, pelo pavor de serem mortos ou degolados, seus pais resolveram fugir. Levaram toda a família. Nem pensaram em arranjar trabalho. Apenas não queriam morrer. Sonhavam em viver num país onde não precisariam ter medo, onde poderiam dormir sem pesadelos. E você, querido Aylan, poderia brincar alegremente na rua com coleguinhas cuja língua você não entende, mas nem precisa, porque vocês, crianças, têm uma linguagem que todos, os meninos e meninas, entendem.

    Você não pôde chegar a um lugar de paz. [...] Não foram suficientes dois mil anos de cristianismo para fazer os europeus minimamente humanos, solidários e hospitaleiros? Aylan, o pequeno sírio morto na praia, é uma metáfora do que é a Europa de hoje: prostrada, sem vida, incapaz de chorar e de acolher vidas ameaçadas. Não ouviram eles tantas vezes que quem acolhe o forasteiro e o perseguido está anonimamente hospedando Deus? 

   Querido Aylan, que a sua imagem estirada na praia nos suscite o pouco de humanidade que sempre resta em nós, uma réstia de solidariedade, uma lágrima de compaixão que não conseguimos reter em nossos olhos cansados de ver tanto sofrimento inútil, especialmente, de crianças como você. Ajude-nos, por favor, senão a chama divina que tremula dentro de nós, pode se apagar. E se ela se apagar, afundaremos todos, pois sem amor e compaixão nada mais terá sentido neste mundo. 

     De Leonardo Boff, um vovô de um país distante que já acolheu muitos de seu país, a Síria, e que se compadeceu com sua imagem na praia, que lhe fez escapar doloridas lágrimas de compaixão.

Leonardo Boff. 06/09/2015. Disponível em: https://leonardoboff.wordpress.com/2015/09/06/o-pequenino-afogado-ayslan-kurdi-nos-faz-chorar-e-pensar/ Adaptado.

O autor optou por redigir um texto dirigindo-se ao menino sírio, em formato de carta. Entre as características desse gênero de texto, é INCORRETO incluir:

Alternativas
Comentários
  • Letra D é a incorreta.O autor optou por redigir um texto dirigindo-se ao menino sírio, em formato de carta. Entre as características desse gênero de texto, é INCORRETO incluir:

    No primeiro parágrafo o autor não se dirige diretamente ao menino. Se dirige ao leitor.

    Formação do imperativo

    O imperativo é formado de uma maneira diferente dos demais modos.

    Notem-se duas coisas:

    a) No imperativo, não existe a primeira pessoa do singular (eu).

    b) O imperativo é indeterminado em tempo. Supõe-se que, como se trata de uma ordem, a ação se dará no futuro.

    Imperativo Afirmativo: para tu, pare você, paremos nós, parai vós, parem vocês.

    Ajuda tu, ajude você...

    OBSERVAÇÕES:

    a) Na segunda pessoa (Tu ou Vós) usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, pertencentes ao presente do indicativo cortando-se a letra s. A exceção é o verbo "ser": sê tu, sede vós.

    b) Para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo.

    c) Na primeira pessoa do plural (nós), usamos o verbo conjugado na primeira pessoa do plural do modo subjuntivo.

    http://www.infoescola.com/portugues/imperativo-4/

  • Se o texto é dirigido ao menino Aylan, não é necessário apresentar o menino a ele mesmo...


ID
1789714
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cinco tipos diferentes de textos com seus objetivos principais estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • Não é fundamentado em conhecimento paranormal, mas em evidências e técnicas

  • A FGV É PARANORMAL!

  • Paranormal??? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

     

     You ta de brincation uite me, FGV?

     

    Letra D.

  • eu é que tô precisando de conhecimentos paranormais para fazer questões da FGV

  • "fundado em conhecimento paranormal" não está entre os objetivos colocados pela assertiva, por isso eu desconsiderei essa parte, partindo do comando da questão... mas aparentemente não foi o raciocínio correto.

  • Gabarito Letra (d)

     

    Texto preditivoo texto preditivo tem como função informar sobre o futuro, antecipando ou prevendo acontecimentos / eventos que irão ou poderão acontecer.

    A palavra «preditivo» é um adjetivo formado a partir da forma verbal «predizer», que significa «dizer antes», «anunciar com antecedência», «prognosticar», «vaticinar» ou «profetizar». Assim, o discurso preditivo afirma algo antecipadamente, antes de os factos serem observados ou comprovados.

  • Conceitos da a e c trocados, assim como o conceito das assertivas b e e.

    Gab.:D

  • Exemplo de texto preditivo é o horóscopo de signos. Creio não ter nada de ''paranormal'' aí. FGV já usou texto de horóscopo em questão.

  • Por eliminação mesmo eu respondi essa questão. Oh banca abençoada em Português é essa FGV, viu??? Sorte meus amigos...

  • Marquei didático, pois pra que raios eu vou utilizar um conhecimento sobre a guerra em situações reais???


ID
1790338
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O clima definitivamente entrou na pauta global

                                                                                                                    Reinaldo Canto

      Já não era sem tempo e nem por falta de sinais gritantes das mudanças climáticas, cada vez mais intensos e preocupantes. Finalmente, a questão foi reconhecida como uma seríssima ameaça à sobrevivência do ser humano num planeta mais quente e instável.

      As boas notícias começaram no encontro do G-7, o grupo de países mais desenvolvidos do mundo (Alemanha, França, Reino Unido, Itália, EUA, Canadá e Japão) reunidos na Alemanha, que decidiu, pela primeira vez, encarar de frente o desafio de “descarbonizar" a economia. Ou seja, por um fim, mesmo que a longo prazo, ao uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), que tem sido a base energética da economia mundial ao menos há 200 anos.

      Inicialmente, o acordo dos países ricos prevê a redução entre 40 e 70%, até o ano de 2050, das emissões de gases de efeito estufa; e o comprometimento com aportes de recursos para um fundo de US$ 100 bilhões a serem investidos em tecnologia para a adoção de energias limpas e renováveis nos países pobres, principalmente no continente africano.

      O objetivo mais imediato dos países que compõem o G7 é o de frear o aquecimento do planeta para que não ultrapasse os dois graus centígrados, considerados pelos cientistas um patamar crítico, já que o aumento da temperatura média poderá acarretar mais fenômenos climáticos extremos, extinção acelerada de espécies, além de acarretar o aumento nos níveis dos oceanos, entre outras consequências. Segundo o comunicado emitido pelo G7, a economia mundial deverá estar “descarbonizada" até o ano de 2.100.

      Ainda faltam detalhes sobre como será a execução do plano na prática, mas o anúncio e a importância dada ao tema são inéditos e demonstram claramente a preocupação desses líderes com o futuro do planeta. Isso não é pouca coisa. Muitos entenderam a posição como histórica, por representar o início do fim da era dos combustíveis fósseis, até aqui a base da economia global desde a Revolução Industrial.

      A outra boa notícia veio do Vaticano e eis que, mais uma vez, o Papa Francisco surpreende e renova o seu empenho em falar sobre problemas contemporâneos. Desta feita, em sua primeira encíclica – “Laudato si'" (Louvado sejas), ele cita o Patriarca Ecumênico Bartolomeu: “Um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus".

      Se não fosse pouca coisa, o Papa ainda afirma, fazendo uma direta referência às mudanças climáticas, que o urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar.

      Em consonância com os preceitos adotados desde a Conferência das Nações Unidas, a Rio+20, no Rio de Janeiro em 2012, que colocou o desenvolvimento sustentável ao lado da erradicação da pobreza, o Papa Francisco fez coro e reforçou a sua preocupação com os menos favorecidos: “São inseparáveis as preocupações com a natureza, a justiça para com os pobres, o empenho da sociedade e a paz interior".

      E agora, Brasil?

Em recentes declarações durante o encontro de cúpula com a União Europeia, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil tem sido um dos países que mais reduziu suas emissões, graças principalmente à queda do desmatamento. Mesmo assim, para a 21ª Conferência do Clima a ser realizada em Paris no final do ano, será preciso um compromisso mais efetivo e não apenas jogo de palavras.

      Nessa ocasião, deverão ser assumidos novos compromissos para substituir o Protocolo de Kyoto, com metas mais ambiciosas para todos os países. Ainda mais entre os maiores emissores, caso do Brasil, que ocupa a 10ª posição. As pressões sobre o governo já começaram, entre elas, o Lançamento da Coalizão Brasil: Clima, Florestas e Agricultura, movimento com a presença de mais de 50 entidades representantes do setor privado e de importantes organizações do terceiro setor, que “pretende propor e promover políticas públicas para o estímulo à agricultura, à pecuária e à economia florestal que impulsionem o Brasil como protagonista na liderança global da economia sustentável e de baixo carbono, gerando prosperidade, com inclusão social, geração de emprego e renda".

      A Coalizão vai divulgar um documento que apresenta propostas de políticas e ações efetivas que devem contribuir para a estruturação da posição do Brasil na COP21.

      Nesses seis meses que faltam para o encontro de Paris, novas discussões e debates virão, e o Brasil deve entrar no clima positivo que começa a tomar corpo mundo afora. 

Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/o-...> . Acesso em: 06 ago. 2015. [Adaptado]

No texto, há presença de

Alternativas
Comentários
  • injunção

    substantivo feminino

    1. 1.

      ato de injungir, de ordenar expressamente uma coisa; ordem precisa e formal.

    2. 2.
      influência coercitiva de leis, regras, costumes ou circunstâncias; imposição, exigência, pressão.


       No texto, não vemos situações em que há comando de ordem/ordenamento. Vemos explicações e argumentações relacionadas ao tema mencionado.


  • Resposta: Letra C.

    O artigo caracteriza-se como texto dissertativo argumentativo, cujas principais metas são explicar o tema e argumentar em favor de determinada ideia. Essas atividades são verificadas ao longo do texto: o autor constantemente apresenta os últimos acontecimentos sobre o debate ambiental, com o objetivo de demonstrar que o tema adquiriu importância global.

    Não obstante, a questão poderia ser resolvida por eliminação. O texto injuntivo é caracterizado por apresentar comandos, ordens ou instruções, predominando o uso do modo imperativo, como em receitas culinárias ou em manuais de instrução. Uma vez que não há injunção no texto, apenas a alternativa C estaria correta.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Quanto aos tipos de texto:

    O texto INJUNTIVO, é aquele que apresenta a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no infinitivo, no imperativo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os genêros que se apropriam da estrutura injuntiva são:manual de instrunções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis.

  • Mais suscinta. Trata-se de um texto argumentativo e sua função foi explicar e informar.

    O texto injuntivo/instrucional é aquele tipo textual que dá dicas, modo de fazer, como construir, passo-a-passo. Ex: Receita de bolo.

    Sabendo disso, a questão veio de graça.

  • O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação, ou seja, indicam o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções, editais e propagandas. Sabendo essa definição já podemos eliminar as quatro opções que constam o mesmo. 

  • Letra C

    O texto injuntivo dá ordens, é mais caracterização no imperativo.

    Com isso eliminamos 3 alternativas, restando-nos apenas a correta.

    O texto é uma mistura de argumentação com explicação de fatos.

     

  • Injunção -> Ordem

    Obs: Essa questão contradiz aquela corrente de chutes por repetição rsrs...

  • O Texto Injuntivo é marcado por verbos no imperativo: Ex.: Venha, Veja, Use, Faça.


ID
1790632
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Com respeito ao gênero, é correto afirmar que o texto acima é

Alternativas
Comentários
  • A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Sendo uma leitura agradável, em que o  leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

    Características da Crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

  • Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou cientificos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal. 

    Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem. 

    Características 
    A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor

  • Cadê a linguagem coloquial no texto?

  • ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Apesar de cobrar gênero textual, pode-se chegar a resposta com a analise das afirmações, vamos a elas;

     

    A) um poema em prosa, visto que se pauta pelo uso recorrente de metáforas e de linguagem melodiosa. ERRADA!

    Não há no texto uso recorrente de metaforas, da mesma forma não se encontra o uso de liguagem melodiosa.

     

     

     B) uma crônica, por trazer reflexão sobre um momento histórico com uso de linguagem coloquial. CORRETA!

     Por volta de 1968 julguei que o bom mineiro não ficaria chateado (...). O uso da Primeira Pessoa Gramátical, demonstra, mesmo que sultilmente, o coloquialismo. Da mesma forma o uso da particula explitiva em o que é que um boi pode fazer num poema panfletário? 

     

     

     C) um conto, por trazer um enredo sucinto, cuja ação, com início, meio e fim, ocorre em uma realidade fabulísticaERRADA!

    Não há um enredo. E aqui, na verdade, faz-se com que se confunda o poema tratado no texto com o próprio texto. Quem possui uma realidade fabulística é o poema "Boi no Asfalto", e não o texto.

     

     D) uma crônica, por dar voz a animais, inseridos em uma ambientação puramente ficcional. ERRADA!

    Mesma coisa que a C. Quem possui uma ambientação ficcional é o poema, e não o texto.

     

     

     E) um conto, por inserir, no relato imaginário de um boi, elementos da vida particular do autor. ERRADA!

    Não há no relato imaginário de um boi elementos particular da vida do autor. Pelo contário!

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Momento histórico é questionável

  • O autor refere à era dos 17 atos institucionais, de 1964 a 1969.

    "essa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência."

     

  • Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

    Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

     

    https://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-textos-narrativos/

  • "Gabarito B"

     

    conto -> apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

     

    crônica ->  Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.

    **Percebam que o fato do autor querer colocar "o boi no asfalto" foi com a intenção de conseguir uma certa familiaridade, ou seja, um termo que não se encontra nos demais poemas, por isso trate-se de uma crônica. 

     

    Poema -> pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção.

     

    linguagem coloquial, informal ou popular ->  não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral, por exemplo, as gírias.

     

    Tenha Deus acima de todos os seus planos.


ID
1804774
Banca
FAFIPA
Órgão
SAAEB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique os gêneros textuais descritos a seguir:

I. Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. Algumas revistas têm uma seção dedicada a esse gênero.

II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de imagens.

III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua principal característica é a brevidade.

IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho.

V. Esse gênero é predominantemente utilizado em manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas, rótulos de produtos, entre outros.

Alternativas
Comentários
  • Entrevista: é um gênero textual dissertativo e expositivo que é representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado ou de algum outro assunto.


    Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

    Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza daironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

    Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem , ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim considerados). Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia dialogal. 


  • Gabarito Letra "C"

    Quem ficar com dúvida entre crônica e conto é só lembrar que a crônica conta o cotidiado, é sempre algo que você já imagina como vai terminar.


ID
1811524
Banca
Quadrix
Órgão
COREN-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Venda de medicamento cresce 7,6% em outubro

                                                                        11 de dezembro de 2012

GABRIELA FORLIN - Agência Estado

      A venda de medicamento fechou o mês de outubro com crescimento de 7,6% em relação a setembro e de 18,07% em relação ao mesmo período de 2011, para 229.9 milhões de unidades de dose, segundo dados da IMS Health compilados pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan).

      Os medicamentos genéricos tiveram um crescimento menor em relação ao mês imediatamente anterior (+7,3%), mas apresentam um aumento de 21,29% em comparação com igual período do ano passado, para 60.9 milhões de unidades de dose.

      Para o diretor executivo da Abradilan, Geraldo Monteiro, o crescimento nas vendas dos medicamentos genéricos é visível. "O medicamento genérico ganhou a confiança da população, que passou a cuidar melhor da saúde sem ter de abrir mão de outras prioridades, como alimentação, educação, moradia", comentou o executivo, em nota. "Tanto é verdade que, de acordo com dados do IMS Health, já representam 26,5% do total das unidades de medicamentos vendidos no Brasil", acrescentou.

      De acordo com a entidade, os associados regionais, que representam 22% na participação da distribuição dos genéricos, sentiram o impacto positivo da movimentação nas vendas devido à grande fatia que atendem nas farmácias e drogarias em todas as regiões do País.

      Hoje, os associados da Abradilan distribuem medicamentos em 82% das cidades do Brasil, com visitação a 77% das 71 mil farmácias e drogarias, sendo 82% na região Sudeste, 75% na região Sul, 80% no Nordeste, 83% no Centro-Oeste e 34% no Norte do País.

                                                   (Disponível em www.estadao.com.br

Sobre o gênero do texto lido e suas características gerais, pode-se afirmar que se trata de:

Alternativas
Comentários
  • "exclusivamente" muito cuidado com esses tipo de palavra.

  • Textos conotativos ocorrem quando usamos o sentido figurado de uma frase ou uma palavra. Por exemplo, no poema de Luís de Camões, intitulado Amor é Fogo que Arde Sem se Ver, encontramos um texto com vários exemplos de conotação.

    Já nos textos que usam o sentido denotativo as palavras e frases são usadas de forma literal. Elas realmente significam aquilo que está escrito no texto, por exemplo: 


    O fogo é uma reação química


    Nessa frase a palavra fogo está sendo usada com o seu sentido real, o fogo aqui é explicado como uma reação química e não como uma forma de sentimento. 
     

  • Denotação, também referida como sentido denotativo e sentido literal, é o emprego de palavras ou enunciado no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso. A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É a informação com o único objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, em um manual de instruções, etc. O seu oposto é a conotação (sentido figurado).

     

    #PCDF

  • Por eliminação:

    A) O texto não se encaixa no gênero textual CRÔNICA.

    B) O texto não se encaixa no tipo textual NARRATIVA.

    C) Nenhum texto é exclusivamente DESCRITIVO. A DESCRIÇÃO sempre acompanha outro tipo textual.

    D) O texto não se encaixa no gênero textual PROSA.

    Resposta certa: E)

  • TEXTO DENOTATIVO sentido literal

  • Denotativo com D de Dicionário. É o literal, exato.


ID
1812664
Banca
CONSULPAM
Órgão
CRESS-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Texto I - A Importância de se expressar com cuidado

      Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:

       - Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.

      O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:

       - Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.

       Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.

        - Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.

      Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.

       - E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?

      O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:

       - Claro, meu jovem. Manda bala.

       Foram suas últimas palavras.

                  (Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)

NÃO é uma característica do gênero apresentado:

Alternativas
Comentários
  • Legal o texto.

    Mas as respostas contam com um alto grau de subjetivismo.

    Essa banca assusta...papai do céu

  • NÃO é uma característica do gênero apresentado: 

     a)  Uso de poucas personagens, nunca analisadas profundamente.--> SO HA DOIS PERSONAGEM.

     b) Predominância de acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo. --> DUAS PESSOAS, UMA DESCRICAO E UM FATO.

     c) Tempo e espaço como elementos primordiais.--> NAO HA QUALQUER MENÇÃO E TEMPO OU ESPEÇO, LOGO INDIFERENTES.

     d) Emprego de linguagem simples e direta, sem muitas figuras de linguagem ou expressões com pluralidade de sentidos --> QUASE NARRACAO.

  • Juarava que era quanto ao gênero literário e não ao texto. Que onda.

  • A frase dita pelo psicanalista, " manda bala", tem duplo sentido. 

  • O duplo sentido de "manda bala" me "matou".

  • Acertei a questão, todavia com um friozinho na barriga com medo de errar. Mas fui pela lógica sem tentar entrar em grandes subjetividades. Portanto, concluí assim: De fato, o texto possui poucos personagens, isto é, o jovem que recebe ordens de todos e o psicanlista; Também, se observarmos com calma, percebemos que há predominância de acontecimentos breves sem complicações; Ademais, o texto não apresenta muitas figuras de lingugens, grandes adjetivações com duplicidade de sentidos, excetuando o "manda balas"; Por fim, e aqui chegamos no gabarito, o tempo e o espaço não são elementos primordiais no texto .

     

     

  • Desabafo: "Bom, eu tenho uma condição rara, que honestamente desconheço: eu tenho fobia da Consulpam!" Hurrrrr
    .

    Dica que aprendi: quando for responder questões que pedem características do texto, identifique que tipo de texto é o apresentado antes de seguir para análise de cada alternativa. Ex. Narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, injuntivo, Informativo. (ao fim vou listar um massetinho breve)

    a) correta. Textos de caráter narrativo (como é caso) se preocupam com a evolução do enredo central que, no contexto, é mostrar a história bem humorada da importancia de uma boa comuniação. Desse modo, o volume de personagens é comumumente reduzido.
    .

    b) correta. Imaginemos quando os nossos pais, lá na nossa infância, nos diziam: "quam avisa, amigo é". A frase é breve, mas o desejo de impacto é grande. Não precisa compreender muito, apenas grave. Logo, é necessário ser breve, porque o "tempo" é curto.
    .

    c) Incorreta. Nos textos descritivos é comum usar os recursos de tempo e espaço. Ex. Adriana - mulher alta, loira, bonita, inteligente, rica e mentirosa - está diante do computador, em seu quarto claro e frio, estudando para a prova do TJMG. Como o texto é narrativo, não é comum ter como características o tempo e espaço. Isso é visto nos textos descritivos, pois não demamandam desenvolvimento de enredo como objetivo central.
    .

    d) Correta. Talvez essa trouxesse um pouco de dúvida, porque ele utiliza figuras de linguagem, mas como a própria alternativa aponta, são poucas. Ex. §1º velha guarda (eufemismo) ; §3º engoliu seco (metáfora ou eufemismo); manda bala (última linha).
    .

    Massete:

    Narrativo: temos um texto narrativo acima. Conta-se uma história que obrigatoriamente deverá ter um início, meio e fim.

    Dissertativo-argumentativo: há um tema, argumenta-se em relação a esse tema com colocações científicas, filosoficas ou qualquer outro tipo. Ex. O Brasil enfrenta um desafio econômico e político, segundo especialistas das áreas. A Dilma foi impeachemada, o Lula condenado e, agora, o Temer é acusado de obstrução de justiça. Típico daquilo que nos pedem nas redações.

    Injuntivo: bula de remédio é o melhor exemplo

    Informativo: é quase um texto dissertativo, mas esbarra na ausencia de argumentos.Como exemplo, vou sugerir que leiam um o texto que está no ministério da saúde e foi publicado no dia 30/06/14. Título: SUS democratiza o acesso do cidadão aos serviços de saúde. Textos em sites de ministeriais são neutros (pra evitar fadiga com a oposição). Relata, mas não argumenta.

    Descritivo: muitos detalhes. Do ambiente, do personagem, da condição psicologica dos personagens, da luz ou da ausência dela. Um inferno ler textos descritivos. Psicológos amam descrições para auxiliar o paciente a encontrar a resposta nos detalhes. Advogados amam narrações de circo pegando fogo pra pedir indenização e entrar com habeas corpus ou mandado de segurança. Dá pra sentir a diferença? (Detalhe: Eu sou advogada)

     

  • Gostei da análise do Fabiano Junio, claro, objetivo...sem muito enfeite e que me leva a reflexão do cuidado a ser tomado na interpretação diante da Consulplan, tendo em vista o critério que a mesma faz uso: colocar duas questões corretas e escolher a mais correta. Não é o caso dessa questão,mas de várias que já fiz, incluindo direito eleitoral. Vou ficar ligado e ser mais criterioso quanto aos pequenos detalhes, atento àquela que me induzirá ao erro.

  • Adriana,

    A banca examinadora que elaborou essa questão é a CONSULPAM, a banca do TJMG é CONSULPLAN.

  • O problema da questão está no seu enunciado, pois consta dele NÃO é uma característica DO GÊNERO APRESENTADO. Qual o gênero apresentado? Resposta NARRAÇÃO.

    É característica do texto narrativo tanto o tempo quanto o espaço. Isso não quer dizer que não possamos ter um texto narrativo sem essas características.

     

    Na realidade o examinador queria as características do TEXTO APRESENTADO, que por sua vez não apresenta as características de tempo e espaço.

     

    Mas é vida que segue!

  • Vejo que muitos confundem CONSULPLAN com CONSULPAM.

  • Que viajem desse cara! kkkkk

  • Depois de um texto desse não consigo nem ler o enunciado.

    Que loucura esse texto! aff

  • Não acredito que essa é minha banca!! Questão sem base nenhuma.

  • Acho que ele quis dizer : Características do texto.

    Se considerar assim, a relação entre espaço e tempo é um fator importante.

  • O final foi genial.

  • LETRA C

  • Meu Deus! que texto sem base, sem coerência.

  • Texto muito bom.

  • Em 25/05/20 às 20:15, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 04/12/21 às 00:32, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Avaaaaante!


ID
1813189
Banca
UNIUV
Órgão
Prefeitura de Sertaneja - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Salmo
(Adélia Prado)

Tudo que existe louvará.
Quem tocar vai louvar,
quem cantar vai louvar,
o que pegar a ponta de sua saia
e fizer uma pirueta vai louvar.
Os meninos, os cachorros,
os gatos desesquivados,
os ressuscitados,
o que sob o céu mover e andar
vai seguir e louvar.
O abano de um rabo, um miado,
u´a mão levantada, louvarão.
Esperai a deflagração da alegria.
A nossa alma deseja,
o nosso corpo anseia
o movimento pleno:
cantar e dançar o TE-DEUM.

Salmo é o nome de um gênero bíblico com as características abaixo citadas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Essa ferra todo mundo que não é cristão ou nunca leu a bíblia :)

  • Salmos são canticos.

    Resposta: B

  • O estado é laico, mas a banca não
  • Só pra deixar claro que: esse texto não faz parte dos salmos bíblicos. E o Iuri não sabe o que é Estado Laico. kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Acertei, porque sou evangélica e conheço um pouco do livro dos Salmos.Embora esse texto não tem no Salmo da bíblia.