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Questões de Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação


ID
2839
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 18 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas,
mais do que em qualquer outro lugar do planeta, está o maior
número de seres vivos a descobrir. Os mares parecem guardar
as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução
para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e
materiais para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície
da Lua e de Marte do que do fundo do mar. Os oceanos são
hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da
biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas
vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais -
o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da
superfície da Terra - vimos menos de 1%. Hoje sabemos que
essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos
últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também
se descobriram novas espécies de peixes e invertebrados
marinhos - como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos.
Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores
alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há
muitas espécies, mas as populações, em geral, não são
grandes.

A mais ambiciosa empreitada para conhecer a
biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que
reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em
2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os
microorganismos, grupo que representa a maior biomassa da
Terra. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a
mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi
coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas
espécies marinhas recém-identificadas, esta também é uma
habitante das trevas.

O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no
exterior revelaram numerosas substâncias extraídas de animais
marinhos e com aplicação comercial. Há substâncias de
poderosa ação antiviral e até mesmo anticancerígena. Há
também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas que
transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos
recém-descobertos de bactérias são transformados em cremes
protetores contra raios ultravioleta. Vermes que devoram ossos
de baleias produzem um composto com ação detergente. Já o
coral-bambu é visto como um substituto potencial para próteses
ósseas.

(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de
março de 2006, p.18-21)

A afirmativa INCORRETA em relação à formação de palavras empregadas no texto é:

Alternativas
Comentários
  • a)CORRETA.  pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente.

    Processo de formação de palavras - REGRESSIVA OU DEVERBAL: cria substantivos, que denotam ação, derivados de verbos.
    ex: amparo, choro, voo, corte, destaque, conserva, fala, pesca, visita, denúncia, análise...

    b) CORRETA. estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição.

    Processo de formação de palavras - COMPOSIÇÃO: Ocorre junção de radicais. Se subdivide em:
    Justaposição - sem alteração fonética. ex: girassol, sexta-feira, estrelas-do-mar.
    Aglutinação - alteração fonética com perda de elementos. ex: planalto, pernalta.

    c) INCORRETA. vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal.

    Vivos e vida são palavras simples, ou seja, só possuem um radical.

      
  • Por que a "D" está certa?

    Bio realmente significa vida, porém não é o radical.

    O radical, no caso, é divers e não significa vida...

    Será que estou equivocado ou simplesmente não entendi o enunciado da questão?

    Peço ajuda...!

  • Opção INCORRETA, letra "C". (vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal.)

    Vejamos...

    a) pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente. SIM. Aqui houve formação de substantivo pelo processo Regressivo ou Deverbal, que cria substantivos (com valor de "ação") por meio da "redução" de fonemas da forma verbal original. Exemplo: jogo (derivado de "jogar"), toque (derivado de "tocar").

    b) estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição. SIM. A justaposição é a "reunião", em uma só palavra com significado independente, de palavras distintas que conservam, cada uma, sua integridade fonética (não há perda de fonemas). Exemplos: laranja-pera, porta-malas, madrepérola, cantochão, minissaia, pé-de-moleque.

    c) vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal. NÃO. A Derivação Sufixal é o processo de formação de palavras em que é mantido o radical e acrescentado um, ou mais, sufixos, resultando em uma, ou mais, palavras variantes da palavra original. Exemplo: cafeteira, cafezal, cafeteria (derivação sufixal de café); livraria, livreto, livreiro (derivação sufixal de livro).

    d) biodiversidade é palavra formada por radical de origem grega que significa vida. SIM. O radical grego "bio" tem sentido de "vida". Exemplos: biologia (estudo da vida), biografia (obra sobre os fatos das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem).

    e) antiviral e anticancerígena são palavras formadas com prefixo de origem grega que significa idéia contrária. SIM. O prefixo grego "anti" tem sentido de oposição. Exemplos: antiaéreo, antipoético, antipopular.

    Para aprofundar o assunto, sugiro a questão Q305604 (http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/9ad2e69f-9d)

  • Boa noite galera! 

    Vale ressaltar que nem sempre erramos por não saber e sim por descuido, má interpretação da pergunta etc.

    Agora mesmo acabei de errar mesmo prestando atenção nesse detalhe no início da questão.

    Qual o detalhe!? A palavra INCORRETA. 

    Acabo esquecendo e marcando uma alternativa correta.

    Desatenção, descuido, pode ser vários motivos.

    Até! 

  • Se trata de derivação regressiva. Deriva-se de um verbo e forma um substantivo .

  • É a pura verdade Jean 

  • porque não pode ser a D? biodiversidade , BIO não seria um prefixo? e no enuciado relava que bio é um radical.

  • GABARITO: C

    Viver - Vida esta vogal é adicionada apenas para que a palavra possa ser formada. Não é nada demais, nenhum processo. Colocam isso para confundir mesmo.

    É o mesmo caso de: Perder - Perda

    "Bora pra cima, foguete não tem ré!"


ID
127027
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Espaço e tempo modernos

Nota-se nos romances mais representativos do século XX uma modificação análoga à que sucedeu com a pintura moderna, modificação que parece ser essencial à estrutura do modernismo. À eliminação do espaço ou da ilusão do espaço, na pintura, parece corresponder, no romance, a da sucessão temporal. A cronologia e a continuidade temporal foram abaladas, "os relógios foram destruídos". O romance moderno nasceu no momento em que Proust, Joyce e Gide começam a desfazer a ordem cronológica, fundindo passado, presente e futuro, fazendo prevalecer o princípio da simultaneidade sobre o da sucessão temporal.
A visão de uma realidade mais profunda, mais real que a do senso comum, é assim incorporada à forma total da obra de arte. O homem já não vive "no tempo", ele passa a "ser tempo", ou seja, a carregar dentro de si a dimensão de um tempo que não apenas flui, mas que problematiza a si mesmo.


(Adaptado de Anatol Rosenfeld. Texto/contexto)

Formaram-se pelo processo de derivação sufixal as palavras

Alternativas
Comentários

  • * Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:

    terraço
    pedraria
    feliz
    mente...

  • letra A.
    realIDADE e tempORAL
  • A questão está pedindo as palavras que possuem derivação sufixal


    A - Realidade e Temporal - Real i dade, Temp o ral - Gabarito A


    Veja que as outras alternativas se você tentar retirar o sufixo a palavra não faz sentido pois são PARASINTÉTICAS.


ID
143659
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que não contém estrangeirismos oriundos da língua francesa (galicismo):

Alternativas
Comentários
  • arlequim: vem do italiano termo teatral
    andante: também italiano
    pedigree: do inglês
  • Pô pra passar em concurso tem que ser poliglota.

  •  Fantástico Docc! rs. 

  • Só acertei porque ja fui sindicalista, e entendo muito de greve.

  • Lasca o Jorge! rs rs rs rs rs que comédia isso.
  • Coitado do programador da Câmara Municipal de São José dos Campos...

  • opção B

  • Kkkkkkkkkkkkkkk, que questão ridícula!

  • kkkkkkkk requisitos da vaga: Poliglota
  • New Meta = Poliglota

  • Errei kkkk letra B

  • Bizarro esse tipo de questão!


ID
230137
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Teste em simulador mostra os riscos de dirigir usando
o celular


Pesquisadores da Universidade de Utah, nos
Estados Unidos, usam um simulador para mostrar os efeitos
do telefone celular nos motoristas. O aparelho de US$ 100 mil
consegue até monitorar para onde a pessoa está olhando. O
envio de mensagens de texto é uma das atividades que mais
distrai ao volante.

Um motorista usando o celular tem quatro vezes
mais chances de provocar um acidente. Essa possibilidade é
a mesma para uma pessoa que bebeu e tem 0,8 de álcool no
sangue. Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o
bluetooth, não eliminam os riscos.

"Gastamos milhões equipando os carros com air
bags, melhores freios e pneus para que fiquem mais seguros,
mas o número de fatalidades no trânsito permanece
constante. Um dos motivos é o aumento da distração com
outros equipamentos dentro dos veículos", analisa David
Strayer, professor de psicologia, responsável pela pesquisa
da Universidade de Utah.

AestudanteAnne MacLaren, de 19 anos, foi uma das
voluntárias no simulador. Durante o teste, ela acabou batendo
no carro da frente quando mandava mensagem de texto.
Entre outros candidatos, muitos perderam a entrada que
deveriam pegar e alguns nem viram que tinham passado por
ela.

Os motoristas superestimam suas habilidades de
serem 'multitarefas' no volante. A maioria dos americanos
reconhece o perigo, mas continua usando o telefone,
passando mensagens de texto e acessando a internet.Alguns
até abrem os laptops e outros aparelhos eletrônicos,
transformando o carro em um centro de entretenimento.

Como a legislação difere entre os estados
americanos, pesquisas frequentes ajudam a estimular o
debate. Em 2003, um estudo da Universidade de Harvard
concluiu que distrações provocadas pelo uso do telefone
celular levam a 2600 mortes no trânsito todo ano, além de
330 000 colisões com ferimentos moderados ou leves.

(gl.globo.com/notícias/mundo - acesso em 08/03/2010)

A palavra grifada no trecho: "...pesquisas frequentes ajudam a estimular o debate ." foi formada pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Opção (e).

    A formação das palavras em língua portuguesa obedece, principalmente a dois processos: Composição e Derivação.

    1. COMPOSIÇÃO: É o processo através do qual a formação de palavras se dá pela união de duas ou mais palavras (ou radicais), formando palavras compostas.  Pode ocorrer:

    a) por justaposição: Quando não ocorre perda de unidade fonética. Ex. couve-flor, passatempo, girassol.

    b) por aglutinação: Ocorre perda de unidade fonética. Ex: água + ardente = aguardente, plano + alto = planalto, em + boa + hora = embora.

    2. DERIVAÇÃO: É o processo através do qua a formação de palavras envolve apenas um radical. Pode ocorrer das seguintes maneiras:

    a) prefixal: Acréscimo de prefixo ao radical. Ex: incolor, anormal, descascar...

    b) sufixal: Acréscimo de sufixo ao radical. Ex: gostoso, lealdade, vendedora, realismo...

    c) prefixal-sufixal: Acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo ao radical (Se um for retirado não fará falta para o significado). Ex: infelizmente => feliz/ infeliz/ felizmente

     d) parassintética: Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical (Se um deles for retirado da palavra, fará falta para o significado).Ex: entristecer, amanhecer...

    e) regressiva: Forma substantivos derivados de verbos ou vice-versa. Ex. combater (verbo) => combate (substantivo); pescar (verbo) = > pesca (substantivo).

    f) imprópria: Mudança de classe gramatical e de sentido da palavra, sem alterar a sua forma. Ex. o jantar (substantivo) derivado de jantar (verbo); mulher aranha (adjetivo) a aranha (substantivo).

     FONTE: Curso de Português, Professor Marcelo Bernardo - Eu vou passar - www.euvoupassar.com.br

     

  • Complementando:

    Excelentes explicações da colega abaixo! Aplicando tais conceitos na questão em foco temos que:

    A palavra "debate" foi formada por derivação regressiva (alternativa D), pois foi formada a partir do verbo "debater".

  • Correta: d

    Derivação regressiva: ou derivação deverbal - ocorre quando retiramos a terminação AR, ER, IR dos verbos e colocamos as vogais A,E,O, dando origem a substantivos abastratos com ideia de ação.

     

  • Aprendi uma dica com colegas aqui do site que acabei de usar para esse exercício e deu certo! Por isso compartilho:
    - quando aparecer um substantivo façam a si mesmo a seguinte pergunta em relação a ele, no caso:

    (substantivo) é o ato de (verbo)?

    Ou seja, no exemplo da assertiva:
    Debate (substantivo) é o ato de debater (verbo)? Se a resposta for SIM, então está diante de uma derivação de um verbo, que é chamada derivação deverbal ou ainda regressiva.

    Vamos lá, o mesmo com um outro exemplo: a palavra combate.
    Combate é o ato de combater? SIM, então combate é uma derivação regressiva.

    Agora, um caso que não é derivação regressiva, pois o exemplo não funciona: a palavra olho.
    Olho é o ato de olhar? NÃO. Então, nesse caso, olho não é uma derivação regressiva.



  • A palavra DEBATE deriva de DEBATER que é um verbo. Quando uma nova palavra formada vem de um verbo, chamamos de derivação regressiva ou deverbal. Lembrando que existem dois grandes tipos de formação de palavras: DERIVAÇÃO (Sufixa, Prefixal, Sufixal e Prefixal, Parassintética, Regressiva e Imprópria) e por COMPOSIÇÃO (Justaposição, Aglutinação, Erudita e Híbrida).

  • d) Derivação regressiva.

    Derivação regressiva - Substituindo-se a terminação de um verbo pelas desinências -a, -o ou -e:

    mudar - muda

    chorar - choro

    debater - debate

    Observação:

    • Os substantivos que derivam dos verbos chamam-se pós-verbais ou deverbais.
    • O processo normal é criar o verbo partindo de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido inverso: forma o substantivo partindo do verbo.

ID
256318
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

São Paulo recicla menos de 1% do lixo
doméstico, e questão chega à Justiça


Com seus dois principais aterros esgotados ou próximos do
esgotamento completo, São Paulo exporta, hoje, para cidades
vizinhas, a maior parte das 15 mil toneladas de lixo doméstico
produzidas diariamente na capital. Desse total, menos de 1% é
devidamente reciclado.
Segundo especialistas, a taxa de reciclagem poderia chegar a
30%. Mas, como resultado dessa discrepância, aterros sanitários
comuns estão recebendo diariamente toneladas de material que
poderia ser reutilizado e que nem chega a ser triado nas insuficientes
estações que preparam o material destinado à reciclagem.
Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem
o tratamento e a destinação corretos, 35% do lixo reciclável
separado em casas e condomínios é despejado em aterros.
A situação insustentável do lixo da capital chegou à Justiça.
No início do ano, uma decisão de primeira instância determinou
que a Prefeitura de São Paulo implante, no prazo máximo de
um ano, coleta seletiva para toda a cidade. Além disso, também
exige que a administração pública fomente a formação de cooperativas
de catadores.
A prefeitura resolveu contra-atacar recorrendo da decisão
e afirmando que a implantação se dará até 2012. As concessionárias
que fazem a coleta pedem prazo até 2015 para ampliar
o serviço.
Segundo a prefeitura, 103 toneladas de lixo reciclável são
coletadas diariamente. Há hoje 16 centrais de triagem em São
Paulo, mas seriam precisos 31 centros para cobrir toda a cidade.

(Cadernos Sesc de Cidadania. Dia Mundial do Meio Ambiente. Adaptado)

Leia o trecho.

Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem o tratamento e a destinação corretos,.

Assinale a alternativa que contém uma palavra formada pelo mesmo processo do termo destacado.

Alternativas
Comentários
  • Infelizmente é formada por derivação sufixal e prefixal, diferentemente de derivação parassintética.

    Observe que existem as palavras:
    Ilegal  e  Legalidade.
    Infeliz  e  Felizmente.

    O vocábulo Felicidade é um exemplo de derivção parassintética.
  • Derivação Prefixal e Sufixal
    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos diferentes; também chamado de prefixação e sufixação. Por exemplo: in  feliz  mente, des  igual  dade, re  flor  escer.
  • Retificando o comentário do amigo Alessandro

    Feliz - felicidade, felizmente - DERIVAÇÃO SUFIXAL

  • Porque tem um prefixo e um sufixo

  • Letra D

  • Fui ler com rapidez as alternativas e não me atentei ao sufixo da palavra. Segue o jogo.

    Avante, concurseiros!

  • NÃO ENTENDI ESSA QUESTÃO

  • Nesse caso ocorreu a DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA : A palavra tem um sufixo e um prefixo ao mesmo tempo. Ex: Tarde > En- tarde-cer , Podre > A-podre-cer.

  • ...palavra formada pelo mesmo processo do termo destacado...

    pelas alternativas imaginei uma palavra transformada em advérbio.

    como apenas adjetivo, verbo ou outro advérbio podem sofrer essa transformação optei pela letra a) Infiel que é o único adjetivo das opções.

    não ficou clara o que a questão pedia ao certo, deu abertura para outras interpretações corretas.

  • Derivação Prefixal e Sufixal

    A retirada deles não acarreta inexistência

    i - legal - idade.

  •  infelizmente

    Infeliz - Feliz - Mente

    ilegalidade

    ilegal - legalidade - idade

    Prefixo e Sufixo são morfemas que se juntam às palavras a fim de formar novas palavras. ... Ou seja, se estiver antes do radical é prefixo, mas se estiver depois do radical é sufixo. Exemplos: antipatia (anti = prefixo)

  • Cuidado ao comentar galera! muitas vezes podem cair em contradição.

    O que ocorre com a palavra '' Infelizmente '' é uma Prefixação e Sufixação, isso significa que temos uma palavra primitiva que é acrescida de algumas estruturas

    FELIZ ( primitivo ) » INFELIZ ( Prefixação ) » INFELIZMENTE ( SUFIXAÇÃO)

    Já sobre a Parassíntese, é bem verdade que ocorre uma prefixação e sufixação, NO ENTANTO a palavra fica INDIVISÍVEL, você não consegue tirar nenhum prefixo e nenhum sufixo sem perder o sentido, já na Prefixação e Sufixação isso é possível, pois o seu processo de formação é feito por afixos que se agregam em ordem na palavra primitiva.

    EX: DESALMADO ( Parassíntese)

    não existe DESALMA , tampouco ALMAD-

    LETRA D

    APMBB

  • Leia o trecho.

    Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem o tratamento e a destinação corretos,.

    Assinale a alternativa que contém uma palavra formada pelo mesmo processo do termo destacado.

    D) ilegalidade. [Gabarito]

    Derivação Prefixal e Sufixal

    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos diferentes; também chamado de prefixação e sufixação.

    Por exemplo: infelizmentedesigualdade, reflorescer.

    By: Aline

  • Resposta: LETRA D

    DERIVAÇÃO SUFIXAL E PREFIXAL

    LEGAL

    ILEGAL - existe

    LEGALIDADE - existe

    Na derivação por sufixação e prefixação ambas as palavras formadas pelos afixos existem. Bem simples mesmo.

    "Bora pra cima, foguete não tem marcha ré!"


ID
285286
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


Em “...que serão dignos de seu sobrenome...", o substantivo grifado foi formado pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Galera nao entendi essa resposta, alguem poderia me explicar? Pois no meu entender era para ser a alternativa A - justaposição, que seria a junção da palavra sobre + nome: sobrenome.
  • Não é composição por justaposição porque isto ocorre com a união de dois ou mais radicais que não perdem fonema. Sobre é um prefixo latino que significa posição em cima, excesso. Sendo assim, quando ocorre prefixo+radical temos uma derivação prefixal
  • Composição - Radical + Radical

    Composição por Aglutinação (com perda): 

    plano + alto -> planalto
    agua + ardente -> aguardente


    Composição por Justaposição (sem perda):

    manda + chuva
    passa + tempo



    Derivação Prefixal - Prefixo + Radical

    re + escrever
    in + feliz

    Derivação Sufixal - Radicial + Sufixo

    feliz + mente
    igual + dade
    flor + escer

    Derivação Parassintética -  Prefixo + Radicial + Sufixo

    a + mald + içoar maldição
    en + rij + ecer – rijo
    en + louq + uecer – louco

  • COMPLEMENTANDO...

    Prefixal-sufixal: acréscimo não-simultâneo de prefixo e sufixo ao radical. (obs. Se um deles for retirado da palavra, NÃO fara falta para o siignificado). Ex. INFELIZMENTE. 
    Parassintética: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical. (obs. se um deles for retirado da palavra fará falta para o significado). Ex. Entristecer.
     
  • Gabarito: letra C
  • Atenção!!!

    Pessoal, no gabarito oficial a alternativa correta  é a letra A.

    Já mandei uma mensagem pedindo a correção para equipe QC.

  • complementando sobre e nome tem radical logo pela definição de derivação por justaposição que é juntar as palavras que tem sem perda de fonemas ex: sobre + nome = sobrenome

  • Assistindo  a vídeo aula da professora Isabel, a alternativa correta é a letra C

  • O rapaz disse que no gabarito oficial é a letra A ... olhem aí o comentário.

  • Gabarito oficial está errado. Em todos os dicionários que pesquisei, "sobre" é considerado prefixo e não um outro radical. Portanto é prefixal sim. Letra: C.

  • Então vai me dizer que sobrenatural também é por justaposição!?

    Letra C

  • Composição por justaposição. Composição é o processo de formação de palavras em que eu junto dos radicais diferentes, eu não uso afixos (prefixos e sufixos) como acontece na Derivação. Classificamos como sendo uma composição por justaposição pois eu mantive a integridade sonora das palavras SOBRE + NOME, ou seja, eu pronuncio separadamente cada som.

  • Galera o gabarito oficial é C.

  • Palavras com os prefixos abaixo não podem ser formadas pelo processo de aglutinação pois são sempre prefixos:

    Sobre-humano,

    Pré-natal,

    Infraestrutura,

    Antissocial,

    Contra-ataque,

    Auto-cuidado

    Vice-prefeito


ID
326902
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

      O processo de licenciamento de Angra III foi mais uma demonstração de como estamos despreparados para conceber uma sociedade que, efetivamente, seja a base para a preservação do planeta. Falas de autoridades públicas, de editoriais e até de alguns ambientalistas defenderam esse tipo de energia com argumentos de que se trata de uma energia limpa, já que não agrava o efeito estufa, e que o Brasil precisa reforçar sua matriz energét ica para se desenvolver a taxas cada vez maiores. Sem contar o absurdo de chamar de energia limpa a fissão nuclear e o seu perigoso lixo atômico, fica evidente que poucos se perguntam sobre as consequências ambientais de se defender cada vez mais o desenvolvimento. Para frear o drama ambiental planetário que se avizinha, precisamos é de menos desenvolvimento e de menos consumo de energia e de recursos naturais.
      Entrou na moda a expressão desenvolvimento sustentável. Empresários verdes, ambientalistas, setores sociais variados agora adoram usar esse termo ecológico. Mas a realidade é que qualquer desenvolvimento, por menor que seja, não é sustentável. A não ser que sejam estancados o crescimento populacional planetário e essa busca desesperada para atingirmos o modelo consumista predatório da natureza das naçõesmais ricas.
       De que maneira participamos do ciclo perverso que começa na extração dos recursos naturais, passa pela produção e distribuição e chega até ao consumidor? Conhecer a cadeia que rege o consumo fica muito claro em vídeo, que circula pela internet, realizado pela ativista Annie Leonard, o original Story Of Stuff. Essa animação bem construída explica a desastrosa cadeia que começa devastando o meio ambiente até chegar ao inconsequente consumidor.
       Já se foi o tempo em que se alimentar e vestir era algo complementar à vida do indivíduo. Hoje em dia, esses hábitos se tornaram uma corrida insana para quem quer que seja se sentir alguém. Os manipuladores da indústria da moda não se cansam de alternar tendências, para que a cada estação tenhamos que renovar o guarda-roupa da cabeça aos pés . Com os eletrodomésticos e eletrônicos em geral, a coisa fica mais cabeluda. Mal aprendemos a utilizar um novo laptop- e já explode no mercado outro mais repleto de possibilidades! Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. E como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa! Dessa forma, subvertemos a lei natural e o ser humano passa a valer menos que o sistema por ele criado. Carros, sapatos, computadores descartáveis, uma corrida desenfreada em busca do último modelo para alimentar a cadeia de
objetos descartáveis para pessoas descartáveis.
       Mas o que fazer e como fazer para parar esse movimento destrutivo? Conhecer os ensinamentos de grandes filósofos como Platão, Buda, Jesus, Gandhi e tantos outros que dedicaram suas vidas para mostrar que a verdadeira realidade se encontra no interior do ser humano. O grande vazio é que nos faz comer demais, comprar demais, amar demais sem conseguir suprir a fome existencial. Para esses líderes espirituais, uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza, produzindo uma sociedade mais consistente e feliz. E sem dúvida faz parte dessa busca sermos capazes de viver uma vida mais frugal.

(RESENDE, Célia & LIMA, Ronie. JB Ecológico: 07 / 01/ 2008, p. 54)

Acerca do vocabulário a seguir, usado no texto, todos os comentários são pertinentes, COM EXCEÇÃO do que se lê em:

Alternativas

ID
327040
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acerca do vocabulário a seguir, usado no texto, todos os comentários são pertinentes, COM EXCEÇÃO do que se lê em:

Alternativas

ID
336637
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

      O processo de licenciamento de Angra III foi mais uma demonstração de como estamos despreparados para conceber uma sociedade que, efetivamente, seja a base para a preservação do planeta. Falas de autoridades públicas, de editoriais e até de alguns ambientalistas defenderam esse tipo de energia com argumentos de que se trata de uma energia limpa, já que não agrava o efeito estufa, e que o Brasil precisa reforçar sua matriz energét ica para se desenvolver a taxas cada vez maiores. Sem contar o absurdo de chamar de energia limpa a fissão nuclear e o seu perigoso lixo atômico, fica evidente que poucos se perguntam sobre as consequências ambientais de se defender cada vez mais o desenvolvimento. Para frear o drama ambiental planetário que se avizinha, precisamos é de menos desenvolvimento e de menos consumo de energia e de recursos naturais.
      Entrou na moda a expressão desenvolvimento sustentável. Empresários verdes, ambientalistas, setores sociais variados agora adoram usar esse termo ecológico. Mas a realidade é que qualquer desenvolvimento, por menor que seja, não é sustentável. A não ser que sejam estancados o crescimento populacional planetário e essa busca desesperada para atingirmos o modelo consumista predatório da natureza das naçõesmais ricas.
       De que maneira participamos do ciclo perverso que começa na extração dos recursos naturais, passa pela produção e distribuição e chega até ao consumidor? Conhecer a cadeia que rege o consumo fica muito claro em vídeo, que circula pela internet, realizado pela ativista Annie Leonard, o original Story Of Stuff. Essa animação bem construída explica a desastrosa cadeia que começa devastando o meio ambiente até chegar ao inconsequente consumidor.
       Já se foi o tempo em que se alimentar e vestir era algo complementar à vida do indivíduo. Hoje em dia, esses hábitos se tornaram uma corrida insana para quem quer que seja se sentir alguém. Os manipuladores da indústria da moda não se cansam de alternar tendências, para que a cada estação tenhamos que renovar o guarda-roupa da cabeça aos pés . Com os eletrodomésticos e eletrônicos em geral, a coisa fica mais cabeluda. Mal aprendemos a utilizar um novo laptop- e já explode no mercado outro mais repleto de possibilidades! Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. E como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa! Dessa forma, subvertemos a lei natural e o ser humano passa a valer menos que o sistema por ele criado. Carros, sapatos, computadores descartáveis, uma corrida desenfreada em busca do último modelo para alimentar a cadeia de
objetos descartáveis para pessoas descartáveis.
       Mas o que fazer e como fazer para parar esse movimento destrutivo? Conhecer os ensinamentos de grandes filósofos como Platão, Buda, Jesus, Gandhi e tantos outros que dedicaram suas vidas para mostrar que a verdadeira realidade se encontra no interior do ser humano. O grande vazio é que nos faz comer demais, comprar demais, amar demais sem conseguir suprir a fome existencial. Para esses líderes espirituais, uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza, produzindo uma sociedade mais consistente e feliz. E sem dúvida faz parte dessa busca sermos capazes de viver uma vida mais frugal.

(RESENDE, Célia & LIMA, Ronie. JB Ecológico: 07 / 01/ 2008, p. 54)

Acerca do vocabulário a seguir, usado no texto, todos os comentários são pertinentes, COM EXCEÇÃO do que se lê em:

Alternativas

ID
347677
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Brasília comemorou seu aniversário com uma superfesta. A cinquentona planejada por Lúcio Costa é hoje uma metrópole que oferece alta qualidade de vida.

(Fonte: O Globo, 21/04/2010, com adaptações)

Na notícia do jornal, as palavras “superfesta” e “cinquentona” exemplificam, respectivamente, casos de formação de palavras por

Alternativas
Comentários
  • superfesta = Derivação Prefixal (ou por prefixação, é o acréscimo de prefixo ao radical).
    cinquentona = Derivação Sufixal (ou por sufixação, é o acréscimo de sufixo ao radical).
  • Derivação prefixal ( ou prefixação) - Resulta do acrescimo de prefixo à palavra primitiva, que tem seu significado alterado; no caso de superfesta a palavra primitiva é FESTA. Vejamos alguns verbos derivados de pôr:
    repor, dispor,contrapor,compor,indispor,recompor e decompor
    .
    Derivação sufixal (ou sufixação) - Resulta do acrescimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significadoou mudança de classe gramatical. Em unhada,por exemplo,houve modificação de significado: o acréscimo do sufixo trouxe a noção de "golpe',"ataque feito com a unha", ou mesmo a ideia de "ferimento provocado pela unha".já em alfabetização, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar.Esse verbo,por sua vez,já resulta do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -IZAR.   
  • Gente, alguém pode ajudar?

    Por que superfesta não é aglutinação????

    Conceito de justaposição: Nes te tipo de composição não há a perda de elementos estruturais e fonéticos nos radicais (normalmente separados por hífen): pontapé (ponta + pé), vaiveém (vai+vem), etc.

    Fonte: A Gramática; Pestana.  

    (se alguém souber, deixem um recado em meu mural, por favor!)
  • letra : D)  prefixação(superfesta)     e     sufixação(superfesta).

  • 1.Hibridismo= palavras formadas por elementos pertencentes a línguas diferentes. Ex.:burocracia (buro – francês / cracia – grego); sociologia (socio – latim / logia– grego); surfista (surf – inglês / ista – grego)

    2.Neologismo= o fato de as pessoas atribuírem a determinadas palavras outros significados,diferentes do convencional, sem que para isso haja nenhum processo formal.

    · Ex.: O chefe ficou uma arara quando soubedos últimos acontecimentos.

    · Ex2.: Não sei como aquela garota se presta aeste papelão.

    3.Justaposição= quando elementos da combinação nãosofrem alteração fonética ou gráfica. Ex.: bem-me-quer, pontapé, pé-de-moleque,girassol.

    4.Aglutinação= quando um dos elementos da combinação sofre alteração fonética ou gráfica.Ex.: água + ardente = aguardente; vinho + acre = vinagre; filho +de + algo = fidalgo; em + boa + hora = embora

    5.Composição= processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou maisradicais. Existem dois tipos: composição por justaposição e por aglutinação.

  • 6.Derivação = manifesta-se das seguintes formas:

    a) Prefixal (prefixação)

    b) Sufixal (sufixação).

    c) Prefixal e sufixal = acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical. Ex.: desigualdade, infelizmente, desvalorização.

    d) Parassintética = acréscimo de prefixo e sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou outro. Dá origem principalmente a verbos. Ex.: abençoaramanheceramaldiçoarenrijecerenlouquecerentristecer.

    e) Regressiva = retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se uma palavra derivada. Formação de substantivos a partir de verbos que indicam uma ação. Ex.: alcançar - alcance; ajudar – ajuda; beijar – beijo; chorar – choro; perder – perda.

    f) Imprópria (Conversão) = quando uma palavra, sem sofrer acréscimos, muda de classe gramatical.

    · Ex.: O jantar está servido (substantivo)

    · Ex2.: Todos estão se preparando para jantar (verbo)

    7.Prefixação = acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido. Ex.: desleal, dispor, infeliz, desfazer.

    8.Sufixação = acréscimo de sufixo a uma palavra primitiva. Ex.: terraço, pedraria, felizmente.

    9.Conversão = equivalente à derivação imprópria.

    10.Regressão = equivalente à derivação regressiva.

    http://www.infopedia.pt/$aglutinacao-(gramatica);jsessionid=L7bkpQPEMnDb4owuY6kyVw__

    http://www.portugues.com.br/gramatica

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf6.php

    http://www.brasilescola.com/gramatica/derivacao.htm


  • Lorrayne Carvalho: Por que a palavra superfesta não foi dada como formada pelo processo de aglutinação? Porque para que a palavra seja formada pelo processo de aglutinação é necessário que a composição sonora seja rompida, ou seja, exista perda fonética. Ex: vinagre=vinho+acre; embora = em+boa+hora... Espero ter ajudado, bons estudos! :)

  • porque superfesta não pode ser uma composição por justaposição?

  • Camila, superfesta, o super é derivação por prefixação (assim como hiper, mega, ultra). Já a composição por justaposição, temos que ter 2 radicais que formam 1 palavra. E o super não é radical e sim derivação por prefixação.


    Bons estudos !

  • pensei que superfesta fosse justaposição

  • d) prefixação e sufixação.


ID
361945
Banca
FUNRIO
Órgão
FURP-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ex-fumantes já superam fumantes no Brasil
Pesquisa do IBGE mostra que o número de dependentes de cigarro caiu pela metade nos últimos 15 anos no país.
Ao revelar, ontem, que o índice de fumantes no Brasil teve uma queda surpreendente nos últimos 15 anos – ele caiu pela metade –, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou também um estudo inédito: um perfil detalhado daqueles que ainda
não conseguiram largar o vício.
A equipe que percorreu o País de cima a baixo em setembro de 2008, para produzir a Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab),
registrou um segundo detalhe igualmente extraordinário: o número de ex-fumantes (26 milhões de pessoas) passou a ser maior do
que o de fumantes (24,6 milhões). Dessa forma, os que deixaram o cigarro são equivalentes a 18,2% da população com mais de 15
anos de idade; e os que continuam fumando representam 17,2%.
Ao receber as informações, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, exaltou o êxito da intensa campanha antitabagista
desenvolvida ao longo de uma década e meia. Afinal, 65% dos fumantes disseram que as advertências nos maços de cigarros
fizeram com que eles pensassem em parar de fumar. No entanto, logo em seguida, ele disse que os brasileiros não devem esperar
quedas tão significativas daqui por diante.

PASSOS, José Meirelles. Jornal O Globo, Caderno O País, 28 nov. 2009, p.13. (Fragmento)

Observe as seguintes palavras retiradas do texto: “ex-fumante”, “antitabagista”, “pesquisa”. Considerando o processo de formação das palavras em Português, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Os dois vocábulos formados por prefixação são: antitabagismo e ex-fumante.

    Derivação
    A derivação é o processo que consiste no acréscimo de morfemas (prefixos ou sufixos) a um radical já existente, para representar um conceito relacionado à palavra original. Pode ocorrer das seguintes maneiras:  
    • Prefixal (ou por prefixação): consiste em adicionar prefixo ao radical. Ex.: normal – anormal, forma – reforma, teatro – anfiteatro etc.; 

    Pesquisa é formado por derivação regressiva:

    Regressiva
    Forma substantivos derivados de verbos, ou vice-versa. Ex.: combater (verbo) – combate (substantivo), pescar (verbo) – pesca (substantivo), buscar (verbo) – busca (substantivo). OBS.: os substantivos formados a partir de verbos são chamados deverbais ou pós-verbais, e são sempre abstratos.
     
    Há palavras, no entanto, em que ocorre o inverso, isto é, os substantivos originam os verbos. Ex.: planta (substantivo) – plantar (verbo), âncora (substantivo) – ancorar (verbo).
    Para saber quando é o verbo que gera o substantivo ou quando é o substantivo que gera o verbo, deve-se observar o seguinte: quando as duas palavras sugerir movimento, indicar ação, o verbo gera o substantivo (combater – combate); quando nenhuma das palavras sugerir ação, indicar movimento, o substantivo gera o verbo (âncora – ancorar)

  • Gabarito E: dois dos vocábulos são formados por prefixação. 

    Explicação:

    Prefixação: é a formação de palavra por acréscimo de prefixo. Altera o sentido da palavra. Os vocábulos formados por prefixação são ex-fumante e Antitabagista.

    Análise dos três vocábulos: 

    Ex-fumante: derivação por prefixação. Prefixo EX 

    Antitabagista: derivação por prefixação. Prefixo ANTI

    Pesquisa: derivação por regressão. Formação do substantivo a partir do verbo PESQUISAR.

    Análise das demais alternativas:

    A) Errado

    Nenhum dos vocábulos é formado por justaposição.

    Justaposição: Junção de palavras, sem alteração fonética ou gráfica. Ex: Girassol, Pé-de-moleque. É um tipo de formação de palavras por Composição (gênero).

    B) Errado

    Derivação regressiva: a regressão é a formação de substantivos a partir de verbos. Ex: Alcance (deriva do verbo alcançar).

    C) Errado

    Aglutinação: Assim como a Justaposição, trata-se de junção de palavras. Porém, ocorre alteração fonética ou gráfica. Ex: Fidalgo (filho + alguém), Aguardente (Água + ardente).

    D) Errado

    Nenhum dos vocábulos é formado por aglutinação. 

  • Gab E

    ex-fumante e antibagista = prefixição

    pesquisa = regressiva


ID
424768
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

A palavra grifada no trecho “...tentando amedrontar os soviéticos...” é formada pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Derivação Parassintética ou Parassíntese

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.

    Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

  • Gabarito:C

    * Tipos de derivação: prefixal, sufixal, parassintética, regressiva, imprópria.

    - Prefixal: prefixo + palavra primitiva (retro + agir = retroagir).

    - Sufixal: sufixo + palavra primitiva (deslocar [palavra primitiva] + mento = deslocamento).

    - Regressiva: subtração da desinência “r” dos infinitivos dos verbos (quebrar [infinitivo] = quebra).

    - Imprópria: forma-se a palavra nova sem alterar a forma da palavra primitiva (relâmpago = guerra relâmpago [palavra primitiva da mesma forma]).


    * Tipos de composição: justaposição e aglutinação.

    - Justaposição: é a composição em que os elementos juntos têm a mesma pronúncia de quando estavam separados (gira + sol = girassol).

    - Aglutinação: é a composição em que pelo menos um dos elementos têm a pronúncia diferente de quando estavam separados (água + ardente = aguardente).


    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/formacao-de-palavras/


    Tem video no youtube bem legal

    https://www.youtube.com/watch?v=nzDfW2I3pCI

  • Vamos lá:

    a (prefixo) + medo (radical) + tar (sufixo) = amedrontar. 

    Na formação da palavra amedrontar o morfema medo (nosso radical) sofre o fenômeno da alomorfia (alteração no morfema para que haja eufonia - o que significa a melhora do som na pronúncia). Assim, ocorre a derivação parassintética pois a palavra não teria sentido se perdesse um dos afixos (prefixo "a", ou, sufixo "tar"). 

    Espero ter ajudado! Bons Estudos!

  • Derivação parassintética: Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo.

    Rumo à PMSC

  • gab C. auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu medo


ID
518230
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por parassíntese.

Alternativas
Comentários
  • DÁ PARA FAZER POR ELIMINAÇÃO, LOGO GABARITO LETRA D

    PARASSÍNTESE É O PROCESSO FORMADO POR AFIXO PREFIXAL E SUFIXAL, PORÉM SE RETIRAR UM DOS DOIS A PALAVRA FICA SEM SENTIDO.

  • Questão sem conversa!! é por eliminação e acabou.

  • AVER- ESSA PALAVRA NAO EXISTE SOZINHA, LOGO A PALAVRA E  parassíntese.

    DA MESMA FORMA AS OUTRAS.

  • Caso retirarmos algum afixo, não fará sentido, logo a alternativa onde isso se enquadra é a LETRA D

    APMBB

  • DES LEAL DADE = DERIVAÇÃO PREFIXAL SUFIXAL (POIS, SE EU TIRO UM DOS AFIXOS A PALAVRA CONTINUA ''VIVA'' (DERIVAÇÃO PREF SUF)

    LOGO, ELIMINAMOS A PRIMEIRA.

    ANTE BRAÇO = DERIVAÇÃO SUFIXAL (PREF + RADICAL), ELIMINAMOS A 'B'

    A POLITICO = MESMA COISA, LOGO ELIMANA ELA TMB

    A VERMELH AR = PARASSINTESE (PREFIXO + RADICAL + SUFIXO

    /// A CARIC IAR (MESMA COISA)

    /// SUB TERR ANEO (PREF + RAD + SUF)

    /// ES FRI AR (PREF + RAD + SUF)

    ESTRUTURA DA PARASSINTESE: PREFIXO + RADICAL + SUFIXO (A PALAVRA NÃO PODE SOBREVIVER, SE SOBREVIVER ELA É DERIVAÇÃO PREFIXAL SUFIXAL)

    E A 'E' DA PARA ELIMINAR PELO DESIGUALDADE (PREF + RAD + SUF) POIS SE EU TIRO UM DOS AFIXOS A PALAVRA SOBREVIVE (IGUALDADE/ DESIGUAL)


ID
580984
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente a lacuna nos trechos abaixo referentes aos processos de formação de palavras.

I. A ___________ é o processo pelo qual as palavras são formadas por meio do acréscimo de afixos a um radical primitivo.
II. A_____________ é o processo pelo qual as palavras são formadas por meio de junção de dois elementos formando uma unidade nova de significação.
III. A ______________ ocorre quando há mudança de classe gramatical de determinada palavra, sem que nela haja nenhuma alteração ou modificação.

Alternativas
Comentários
  • d) derivação/ composição/ derivação imprópria

     

    Derivação é a formação de palavras por meio de acréscimo ou supressão de afixos. Exemplos: infeliz (derivação prefixal), beleza (derivação sufixal), ajoelhar (derivação parassintética), sarampo (derivação regressiva) e Coelho (derivação imprópria).

     

    Composição é a formação de palavras pela união de dois ou mais semantemas. Exemplos: vaivém (composição por justaposição) e aguardente (composição por aglutinação).

     

    Derivação imprópria ou conversão ocorre quando uma palavra muda de classe, sem alterar a forma. Exemplos: os bons, gol relâmpago, o poder.

     

  • Bizu√

    Quando é sufixo/prefixo ou os dois -derivação

    Agora, quando é junção de palavras é a composição, que pode ser justa imposição ou aglutinação.

  • Bizu√

    Quando é sufixo/prefixo ou os dois -derivação

    Agora, quando é junção de palavras é a composição, que pode ser justa imposição ou aglutinação.

  • Bizu√

    Quando é sufixo/prefixo ou os dois -derivação

    Agora, quando é junção de palavras é a composição, que pode ser justa imposição ou aglutinação.

  • Afixos: Prefixos, Sufixos.

    Composição: Justaposição, Aglutinação.

    derivação imprópria: palavra muda de classe.

    EX: O cantar das pombas.

    O cantar virou substantivo.


ID
580987
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que completa a lacuna corretamente, tendo em vista como exemplo as palavras destacadas.

A potência da queima dos gases sobre o pistão é calculada através de aparelhos chamados indicadores, medindo diretamente as pressões dentro do cilindro.

O (A) _________ existe quando duas letras representam o mesmo fonema.

Alternativas
Comentários
  • b) dígrafo



    Sempre que a língua recorre a duas letras para representar um só fonema, formam- se um dígrafo ou digrama. Os principais são: 



    nh: unha;     rr: carro;      sç: naa;     ch: chave;     ss: massa;   xc: exceção;    qu: quilo;     lh: palha;     sc: nascer; gu: guidão.



    O conjunto de dois fonemas representados por uma única letra recebe o nome de dífono. É o caso de táxi, em que o x representa o fonema dúplice /ks/.

ID
612262
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a série em que todas as palavras estão grafadas corretamente.

Alternativas
Comentários
  • a) maciço – sedução – sanguessuga – ziguezague;

    b) ojeriza – rebuliço – sancionar – privilégio;

    c) perspicaz – prazerosamente – míssil – heroico;
       
    d) sucinto – risoto – pajem – reboliço;

    e) terebintina – vicissitude – soçobrarsuperstição.

    Laís, eu corrigi aqui o verbo soçobrar, apesar de ter visto nos dicionários on-line sossobrar. Mas aparentemente as provas só aceitam soçobrar. Obrigada pela correção! 
  • Essa questão foi anulada pela banca, pois a palavra reboliço também existe.
  • No meu dicionário só tem rebuliço (Houaiss, 2004). Porém, pesquisando em outros, encontrei que rebuliço é bagunça, confusão e reboliço é quem rebola ou tem forma de rebolo.
  • Na alternativa E a palavra SOÇOBRAR também foi grafada incorretamente.

    Significado de Soçobrar

    v.i. Afundar, submergir nas águas: o navio que soçobra.
    Fig. Cair, precipitar-se, perder-se: soçobrou no vício.
    Perturbar-se, vacilar, desanimar.
    Aniquilar-se, reduzir-se a nada: fortuna que soçobra.
    V.t. Inverter, subverter: soçobrar as instituições.
    Fig. Perder, pôr em perigo: faz soçobrar a esperança.

    http://www.dicio.com.br/socobrar/

  • O modo de saber como a palavra está certa é pela Etimologia,mas é um processo demorado....
  • Só pra complementar, segundo o Dicionário Aurélio:

    Reboliço: 
    Adjetivo.
    1. Que tem forma de rebolo.
    2. Que rebola. [Cf. rebuliço.]
    Rebuliço: 
    [De re- + bulício.]
    Substantivo masculino.
    1. Grande barulho ou bulício; bulha.
    2. Agitação, motim, desordem, confusão.
    3. Gente em alvoroço. [Cf. reboliço.] 
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!

ID
637663
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo processo de derivação é:

Alternativas
Comentários
  • Na Língua Portuguesa, além dos processos de formação de palavras pelo acréscimo de prefixos e sufixos, existem outras formas de derivação. 

    Derivação parassintética 

    Ocorre quando se acrescenta ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo à palavra primitiva. É a simultaneidade da afixação que constitui a parassíntese. 
    Assim, na palavra infelizmente não ocorre parassíntese, pois o prefixo in- e o sufixo –mente são acrescentados ao radical em momentos diferentes. Já na palavra enraivecer ocorre parassíntese, pois o fato de não existirem os termosenraiva ou raivecer indica que a junção dos afixos ocorreu simultaneamente. 

    Derivação regressiva 

    Ocorre a derivação regressiva quando se reduz a palavra primitiva. É esse processo que produz os substantivos deverbais, que são substantivos derivados a partir de verbos, pela eliminação da desinência verbal e acréscimo das vogais temáticas nominais –a-o ou –e ao radical verbal. 
    É o que ocorre nas palavras: abalo (de abalar), troca (de trocar), busca (de buscar), choro (de chorar), combate (de combater). 

    Derivação imprópria 

    Ocorre quando a palavra primitiva muda de classe gramatical, não sofrendo alteração em sua estrutura. 
    Ex: Não admito um não vindo de você! (advérbio torna-se substantivo) 
    movimentar de suas mãos denunciava-o. (verbo torna-se substantivo)

    Gabarito correto letra B conforme o caso de derivação regressiva: emparelhado (de emparelhar) e debate (de debater).
    :)
  • a) televisão = hibridismo ; filme = derivação regressiva

    b) emparelhado = derivação regressiva ; debate = derivação regressiva

    c) reinventado = derivação regressiva ; biografia = hibridismo

    d) naturalidade = derivação sufixal  ; ouro = palavra primitiva

    e) verdade = palavra primitiva  ; pós-amor = derivação prefixal

  • Emparelhado = Derivação parassintética - pois a palavra era PARELHO e foi acrescido prefixos e sufixos;

    Debate = Derivação regressiva - pois a palavra DEBATER (verbo) foi transformada no substantivo debate (substantivo de ação), ou seja, a palavra diminuiu.

  • Gabarito correto letra B ;Conforme o caso de derivação regressiva: emparelhado (de emparelhar) e debate (de debater).

  • Porque a letra C está errada?

    C) Re+inventar e bio+grafia

  • b) Emparelhado: vem de emparelhar, Derivação sufixal.

    debate: vem de debater , derivação regressiva.

  • Devorador, Biografia é composição por  justaposição, não é?

     

  • está errado a C pois bio+grafia é Hibridismo
  • GABARITO B

    o que eu acho. não tenho certeza...

    a) televisão = hibridismo (Tele- grego + visao - Latim)

    filme = Estrangeirismo (FILM) Inglês

    b) emparelhado = derivação PARASSINTÉTICA - (parelho)

     debate = derivação regressiva (Debater)

    c) reinventado = derivação PREFIXAL e sufixal  (Re- invent- a- do )

    biografia = Estrangeirismo (2 RADICAIS GREGOS = BIO+GRAFIA)

    d) naturalidade = derivação sufixal  ;  natural-i -dade

    ouro = palavra primitiva

    e) verdade = palavra primitiva  ;

    pós-amor = derivaçao prefixal.

     


ID
697591
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Quanto à formação de palavras, assinale a alternativa que tenha sublinhadas somente palavras formadas pelo mesmo processo.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi ...

  • As palavras EMBALAGENS,RECENTEMENTE E IMPRESSORAS são formadas pelo processo de formação denominado sufixação.

  •  A palvra Que não é uma palavra primitiva??


ID
697969
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os termos sublinhados e os processos de formação de palavras em Língua Portuguesa. Assinale o fragmento que apresenta termos formados pelo mesmo processo.

Alternativas
Comentários
  • NÃO CONCORDO. 

    FUNCIONALISMO: FUNCIONAL + MENTE= DERIVAÇÃO SUFIXAL

    SERVIDOR: SERVIR ( VERBO) = DERIVAÇÃO REGRESSIVA

  • TERMOS FORMADO PELO MESMO PROCESSO.

    funcionalismo, servidor - sufixal

    chefe (primitiva), analise ( regressiva), pontualidade( prefixal e sufixal)

    bem (primitiva), aumentar (primitiva), servidor (sufixal)

    (estou cansado para fazer o resto)


ID
707434
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 – QUEIMADAS ILEGAIS PROVOCAM INCÊNDIOS
Gilberto Costa

Focos de incêndio registrados no norte do estado de Roraima
ameaçam terras indígenas e unidades de conservação. De acordo com
o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a causa dos in-
cêndios são as queimadas irregulares.
O estado, que tem a maior parte no Hemisfério Norte, sofre
com a seca causada pelo fenômeno climático El Niño, caracterizado
pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. A parte atingida
pelo incêndio é próxima às reservas indígenas da Raposa Serra do Sol
e Yanomani. Também nessa área, acima da Linha do Equador, estão o
Parque Nacional do Viruá, a Estação Ecológica de Caracaí e a Estação
Ecológica Maracá.(...)
No verão de 1998, o estado sofreu um grande incêndio, de mais
de dois meses de duração, também provocado por queimadas ilegais
em época de grande seca provocada por El Niño. “Nós estamos
atuando para não atingir esse recorde”, disse o coronel dos Bombei-
ros do Rio de Janeiro, Wanius de Amorim, que trabalha no gabinete
do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) e coordena as ações de
combate ao fogo em Roraima.

A alternativa abaixo que mostra um vocábulo formado por pro- cesso diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar?

    Eu chutei, acabei acertando. Mas, gostaria de tentar entender.
  • Caro Waldyr,

    Salvo melhor juízo, todas as demais palavras (alternativas "b", "c", "d" e "e") são formadas pelo processo de  transitoriedade entre substantivos e adjetivo.

    Por exemplo,
    Brasil (subs.)      --> Brasileiro (adj.)
    Ecologia (subs.) --> Ecológico (adj.)
    • a) gabinete – fenômeno <== Resposta, pois são as únicas com formação de composição.
    • b) Nacional – Pacífico 
    • c) ecológica – climático
    • d) queimadas – Brasileiro
    • e) aquecimento – renováveis
    As demais são formadas por derivação sufixal.

  • só encontrei por achar que as demais são sufixal, mas gostaria de entender melhor estas palavras.

  • qual é a palavra primitiva de nacional e pacífico? para que elas tenham recebido acréscimo de sufixo.

  • Camila, acredito que Nacional venha de Nação.

  • Ao meu ver, a alternativa A é o gabarito em função de apresentar palavras primitivas. As palavras das outras alternativas possuem palavras formadas pelo processo de derivação sufixal.
    a) gabinete – fenômeno - palavras primitivas

    b) Nacional (deriva da palavra nação) – Pacífico (deriva da palavra paz)

    c) ecológica (deriva da palavra ecologia) – climático (deriva da palavra clima)

    d) queimadas (deriva do verbo queimar) – Brasileiro (deriva da palavra Brasil)

    e) aquecimento (deriva do verbo aquecer) – renováveis (deriva do verbo renovar)
    Corrigem-me se eu estiver equivocada!


ID
717514
Banca
FUNCAB
Órgão
IBRAM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PIPOCA TAMBÉM COMBINA COM MUSEU!

Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
Sabemos que o seu José está na porta do museu
pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
centro da cidade carioca.
No momento que o visitante para em frente ao
museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
semana.
Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
colunas.
Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
bonitos da região.
“Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
seu José).
Mas seu José também leva a família para visitar o
Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
exposição, todos os filhos do seu José vieram!
Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
artista.
Contudo, quem receberia o maior legado seria o
museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
Como viviam?
Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
museus, sabermos como o museu é importante na vida de
seu José!
Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
(in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)

A alternativa em que uma das palavras apresenta o processo de formação na língua diferente da outra é:

Alternativas
Comentários
  • C- Derivação prefixal e sufixal/ derivação sufixal.

     

    Derivação prefixal e sufixal ocorre quando há o acréscimo de prefixo e sufixo mas o acréscimo de apenas 1 deles é o suficiente para formar uma nova palavra. Ex: infelizmente, in-felizmente, infeliz-mente, in-feliz-mente.

     

    Gabarito C

  • a) deliciosas / quadradinhos. Derivação sufixal

     b) mediações / visitante. Derivação sufixal

     c) infelizmente / rapidamente.  Derivação prefixal e sufixal (Quando a retirada do prefixo ou sufixo ainda mantém uma palavra com sentido)/ derivação sufixal.

     d) habitual / saudoso. Derivação sufixal

     e) pipoqueiro / habilidades. Derivação sufixal


ID
734065
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à estrutura e formação de palavras, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D, os seus prefixos têm sentido de "sair, "ir para fora", "tirar"..

  • Eu queria saber o seguinte: Se em êxodo, -ex é prefixo, qual é o radical desta palavra ?

  • A- Não têm a mesma origem

    B- Não forma verbo, então não é parassintética

    C- pontiagudo e aglutinação

    D- prefixo latino EX, indica para fora. 

    E- hipotese, tem predixo grego Hipo, augnifica posição inferior

  • Sobre a primeira alternativa(A): Palavras cognatas são palavras que apresentam uma raiz e significação comum, tendo a mesma origem etimológica.

    Algumas palavras cognatas de terra:

    terrestre;

    terreno;

    Algumas palavras cognatas de mar:

    marítimo;

    marinho;

    https://www.normaculta.com.br/palavras-cognatas/

     

  • Respondendo ao Pablo mesmo após 5 ano. Ex vem do grego para "fora" e odos vem do grego para "caminho". Peguei do wikidicionário.
  • Hipó (posição inferior) prefixo originalmente GREGO hipoteca hipótese hipocrisia Fonte Bechara
  • SE ESTUDASSE BEM A GEOGRAFIA, TINHA ACERTADOOOOOOOO

    KKKK

  • Jianeli Goelzer, chato e vc nao passar seu contato ai.

  • é geografia ou portugues ?

ID
790774
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Aroeiras - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“... diante desta cruel realidade, o belo torna-se repugnante” – a palavra belo nessa frase, quanto ao processo de formação, classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Derivaçao Impropria ou Conversao------>Ocorre pela Mudança da Classe gramatical de uma palavra.Na maioria dos casos ,substantivos se tornam adjetivos e vice-versa, adjetivos se transformam em advérbios e vice-versa,infinitivos se tornam substantivos,ou palavras invariáveis passam a ser substantivos

     

    Ao longo da reunião, ele explicou os prós e os contras da questao (palavras invariáveis substantivadas)

     

    Os bons sempre superam os maus (adjetivos substantivados)

     

    fonte:Nova Grámatica da Lingua Portuguesa para concursos;Rodrigo Bezerra

  • GABARITO: D (é uma derivação imprópria)

     

    "Belo" em sua classe original é um adjetivo, porém, aqui, está sendo substantivado pelo "o". 

    "O belo" exerce a função de substantivo na frase.

     

    Ex.:

    O belo;

    A poderosa;

    O matador... e etc.

     

     

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA D

    D. IMPRÓPRIA---> MODIFICA A CLASSE DA PALAVRA

    BELO---> ADJETIVO

     O BELO---> SUBSTANTIVO


ID
802735
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todos os itens lexicais tenham passado pelo processo de composição, de acordo com a gramática normativa.

Alternativas
Comentários
  • e) passatempo – boquiaberto – malcriado


    COMPOSIÇÃO

     

    É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:

     

    JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.

     

    JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição.


    Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)

     

    AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.

     

    Exemplo: planalto (plano + alto)



    fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/josebferraz/formacaopalavras001.asp

  • Cognitivamente se analisarmos não há alternativa com essa estrutura....

    Passa + Tempo

    Boca+ Aberta

    Mal+ Criado

  • Galera nem tudo nessa vida tem que ser difícil, vamos simplificar ??
     Existem 4 tipos de Composição que nada mais é do que a formação de uma nova palavra mediante a associação de dois ou mais radicais simples. Vamos lá:

    JUSTAPOSIÇÃO- é caracterizada pela junção de radicais que sozinhos ou não mantém a mesma sonoridade. Como assim ??? Explico !!! Por exemplo na quando dizemos o nome do animal porco-espinho, a sonoridade é a mesma de quando falamos porco ou espinho separadamente não ?

    AGLUTINAÇÃO- diferente da justaposição, aqui a integridade sonora é rompida. Meu Deus... está falando grego! Não, novamente explico !!  Quando falamos por exemplo aguardente na verdade estamos juntando as palavras "água e ardente", como no caso de embora, falamos "em boa hora". Notaram ?? Existe uma certa "maquiagem" para essa soma de radicais soarem melhor.

    COMPOSIÇÃO ERUDITA- é a soma de dois radicais de mesma origem. Como na palavra Biologia, temos o BIO ( GREGO) e LOGIA ( GREGO).

    COMPOSIÇÃO HÍBRIDA-  é a soma de radicais de origens diversas. Como na palavra Sociologia, temos o SÓCIO ( LATIM) E LOGIA ( GREGO).

    No caso da questão, ela pede que o gabarito contenha em todas as palavras composição, sendo:

    GABARITO E: passatempo ( justaposição ) – boquiaberto ( aglutinação ) – malcriado ( justaposição )

    Espero ter ajudado, bons estudos :DD

  • Boca+Aberto não teve perda fonética???????


ID
890377
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, os processos de formação das palavras “girassol”, “maquinista” e “quilo”.

Alternativas
Comentários
  • Composição por justaposição - Não há alteração fonética em nenhum dos elementos formadores.
     
    Ex.:Amor + perfeito = Amor-perfeito;  Gira + Sol = Girassol
     
    As palavras formados por justaposição não são obrigatoriamente formadas por hífen.

    Abreviação vocabular ou Redução -  Redução da palavra até o limite de sua compreensão.
     
    Ex.: Cinema - cine; automóvel - auto; quilograma - quilo.

    Derivação por Sufixação

    Derivação por sufixação é o processo de formação de novas palavras a partir do acréscimo de sufixos a radicais. 
    Exemplo: A partir da palavra real, pode-se formar outra palavra por derivação sufixal:realismo (sufixo -ismo : no caso da palavra realismo, utilizado para designar um dado sistema de ideias artísticas). A partir da mesma palavra, deriva-se por sufixação a palavra realista(sufixo -ista : no caso da palavra realista, utilizado para designar aquilo que é relativo arealismo, como “romance realista” ou, de forma geral, aquele que é partidário do realismo, ou ainda aquele que age com realismo).

    http://www.algosobre.com.br/gramatica/derivacao.html

    http://veredasdalingua.blogspot.com.br/2011/09/processos-de-formacao-de-palavras-ii.html

    • Prefixação: consiste em adicionar ao radical um prefixo. Exemplos: forma - reforma, teatro - anfiteatro, operação - cooperação etc.
    • Sufixação: consiste em adicionar ao radical um sufixo. Exemplos: pedra - pedreira, engenheiro - engenharia, igual - igualdade - "envenenar" - "envenenamento" etc
    • ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO - É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta

  • Alternativa C.

    Gira + Sol = Justaposição.
    Maquinista = Sufixal.
    Quilograma = Redução.
  • Alternativa correta letra - C

    composição por justaposição é quando ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais. São apenas justapostas, uma ao lado da outra, e estando juntas formarão uma terceira palavra. Neste caso, as palavras ficam intactas, não perdendo nenhum item da sua forma. No caso girassol  houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra.

    A derivação por sufixação, é quando acrescentamos um sufixo à palavra primitiva. 
    Na questão veio a palavra MAQUINISTA:  "máquina (palavra primitiva) + sufixo -ista

    E redução é quando uma palavra vem em forma diminuída 
    quilo - quilograma 
    auto - automóvel...


  • Quilo é a palavra abreviada/reduzida de Quilograma, assim como: pornô - pornografia / metrô - metropolitano   /   moto - motocicleta

  • Composição: forma palavras pela ligação de dois ou mais radicais. A composição se divide em:

    ■ Justaposição: quando os radicais se unem sem alterações: passatempo, girassol, guardacomida, pé de moleque.

    ■ Aglutinação: quando na união dos radicais há alteração de, pelo menos, um deles: fidalgo

    (filho + de + alguém), embora (em + boa + hora), planalto (plano + alto).

    ■ Hibridismo: forma palavras pela união de elementos de línguas diferentes: automóvel

    (auto — grego + móvel — latim), abreugrafia (abreu — português + grafia — grego), monocultura (mono — grego + cultura — latim), burocracia (bureau — francês + cracia — grego).

    ■ Onomatopeia: forma palavras pela reprodução aproximada de sons ou ruídos e vozes de animais: tique-taque; pingue-pongue; miar; zunir; mugir.

    ■ Abreviação: forma palavras pela redução de um vocábulo até o limite que não cause dano à sua compreensão: moto (por motocicleta), pneu (por pneumático), foto (por fotografia), Itaquá (por Itaquaquecetuba), pornô (por pornografia), quilo (por quilograma).

     

    Curiosidade: Não confunda abreviação com abreviatura.

    Abreviatura é a redução na grafia (somente na grafia) de determinadas palavras, limitando-as à letra ou letras iniciais e/ou finais: abreviatura = abr., abrev

     

    Formação das palavras:

     

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.


     

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.


     

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).


     

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).


     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

  • c-

    Derivação por juxtaposição é somar as 2 palavras-raiz e mante-las sem remover nada, como em girassol (o -s extra é para manter a pronuncia correta). Contraste com derivação por aglutinação, na qual há alteração na estrutura de 1 das palavras. exemplos classicos: embora (em + boa + hora). aguardente (agua + ardente).

  • não é dois pais (genitores) e sim do PAÍS (Estado), vide o acento agudo na letra " i "

    .


ID
890380
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, os processos de formação das palavras “naturalmente”, “latino-americano” e “foto”.

Alternativas
Comentários
  • Composição por justaposição - Não há alteração fonética em nenhum dos elementos formadores.


     


    Ex.:Amor + perfeito = Amor-perfeito;  Gira + Sol = Girassol


     


    As palavras formados por justaposição não são obrigatoriamente formadas por hífen.




    Abreviação vocabular ou Redução -  Redução da palavra até o limite de sua compreensão.


     


    Ex.: Cinema - cine; automóvel - auto; quilograma - quilo.




    Derivação por Sufixação



    Derivação por sufixação é o processo de formação de novas palavras a partir do acréscimo de sufixos a radicais. 

    Exemplo: A partir da palavra real, pode-se formar outra palavra por derivação sufixal:realismo (sufixo -ismo : no caso da palavra realismo, utilizado para designar um dado sistema de ideias artísticas). A partir da mesma palavra, deriva-se por sufixação a palavra realista(sufixo -ista : no caso da palavra realista, utilizado para designar aquilo que é relativo arealismo, como “romance realista” ou, de forma geral, aquele que é partidário do realismo, ou ainda aquele que age com realismo).



    http://www.algosobre.com.br/gramatica/derivacao.html



    http://veredasdalingua.blogspot.com.br/2011/09/processos-de-formacao-de-palavras-ii.html

     
  • Gabarito: alt. A
  • nesse caso mente seria uma excessão de um sufixo ?


ID
890839
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, os processos de formação das palavras “guarda-sol”, “felizmente” e “quilo”.

Alternativas
Comentários
  • RESP.  C,

    Questão fácil, vejamos:

    Guarda-Sol: Composição por justaposição, ( Duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética )
    Felizmente:  Derivação por sufixação ( Acrescentamos um sufixo a palavra )
    Quilo: Redução ( Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. Ex: auto, automóvel )

    Bons estudos galera
  • c-

    Composição por justaposição - somam-se as palavras: garda-roupa, guarda-sol etc. contraste com Composição por aglutinacao, onde ha alçteracao: embora, boquiaberto etc.

    derivação por sufixação - adiciona-se sufixo

    redução - quilograma -> quilo


ID
905248
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“O uso de chiclete o libertou...” Assinale a alternativa que contém o correto processo de formação da palavra em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta LETRA C) Derivação Regressiva.

    Fundamentação: USO deriva do verbo usar. Trata-se de Derivação Regressiva, pois há uma redução da palavra primitiva.


    Aprofundemos no assunto de Formação das palavras:

    Composição

    O processo de composição forma palavras através da junção de dois ou mais radicais.
    Exemplos: guarda-roupa, pombo-correio.

    Há dois tipos de composição: aglutinação e justaposição.

    Composição por Aglutinação 

    Ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações.
    Exemplos: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).

    Composição por Justaposição

    Ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações.
    Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol.

    Derivação 

    É a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva.
    Exemplos: inútil = prefixo in + radical útil.
    O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.

    Derivação Prefixal

    Faz-se pela anexação de prefixo à palavra primitiva.
    Exemplos: desfazer, refazer.

    Derivação Sufixal 

    Faz-se pela anexação de sufixo à palavra primitiva.
    Exemplos: alegremente, carinhoso.
    Os sufixos são divididos em nominais, verbais e adverbiais.
    Sufixos nominais são os que derivam substantivos e adjetivos;
    Sufixos verbais são os que derivam verbos;
    Sufixo adverbial é o que deriva advérbio, esse existe apenas um: -mente

    Derivação Parassintética

    Faz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
    Exemplos: desalmado, entristecer.
    A derivação parassintética só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical simultaneamente. Note que na palavra desalmado houve parassíntese. É fácil perceber, pois não existe a palavra desalma, da qual teria vindo desalmado, da mesma forma não existe a palavraalmado, da qual também teria vindo desalmado. Portanto, ocorreu anexação de prefixo e sufixo ao mesmo tempo.

    Derivação Regressiva 

    Faz-se pela redução da palavra primitiva.
    Exemplos: trabalho (trabalhar), choro (chorar).
    O processo de derivação regressiva produz os substantivos deverbais, esses são substantivos derivados a partir de verbos.

    Derivação Imprópria 

    Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada.
    Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo).
    Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

    Rumo à Posse.

  • Derivação Regressiva

    Usar (verbo/ palavra primitiva) > uso (substantivo)

  • “O uso de chiclete o libertou...”  Avaliar dentro do contexto seria Derivação Imprópria... sei q não tem está alternativa... alguém concorda?

     Derivação Imprópria : Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada.
    Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo). 
  • c)derivação regressiva.

    Uso se deriva do verbo usar, o qual "regrdiu" a sua forma original: um substantivo

  • Concordo com Mario Silva. 

    ...mas foi no chute mesmo, pelo tamanho pequeno da palavra. Cliquei na "regressiva"

  • Formação das palavras:
     

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

     

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.


     

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

     

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

     

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

     

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.


     

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

     

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).


     

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).


     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

  • GABARITO: LETRA C

    Derivação Prefixal

    Acréscimo de um prefixo à palavra primitiva; também chamado de prefixação:

    ·antepasto

    ·reescrever

    ·infeliz

    Derivação Sufixal

    Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva; também chamado de sufixação.

    ·       felizmente

    ·       igualdade

    ·       florescer

    A derivação sufixal pode ser:

    a) Nominal, formando nomes (substantivos e adjetivos).

    ·       papel - papelaria (subs.)

    ·       riso - risonho  (adj.)

    b) Verbal, formando verbos.

    ·       atual - atualizar

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    ·       feliz - felizmente

    Derivação Prefixal e Sufixal

    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo independentes (prefixação sufixação)

    ·       feliz -> infeliz -> infelizmente -> felizmente

    ·       igual -> desigual -> desigualdade -> igualdade

    ·       flor -> florescer -> reflorescer

    Derivação Parassintética

    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, simultaneamente; também chamado de parassíntese.

    ·       envernizar

    ·       enrijecer

    ·       anoitecer.

    OBS: Exemplo de modo de se estabelecer a diferença entre Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação Parassintética: retire o prefixo de , não existe a palavra ; agora, retire o sufixo: também não existe a palavra . Portanto, a palavra foi formada por Parassíntese.

    Derivação Regressiva

    É a mudança de uma classe gramatical para substantivo. Ocorre redução da palavra derivada.

    ·       debater ->  retira-se a desinência de infinitivo : formou-se o substantivo debate.

    Derivação Imprópria

    É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical.

    ·       gelo: substantivo -> camisa gelo (adjetivo).
    ·       claro: adjetivo -> ela fala claro (advérbio)

    Composição:

    Formação de novas palavras a partir de dois ou mais radicais.

    Composição por justaposição

    Na união, os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura.

    ·       ponta + pé = pontapé.

    ·       manda + chuva = mandachuva

    ·       rain + maker = rainmaker

    ·       passa + tempo = passatempo

    ·       guarda + pó = guarda-pó.

    ·       pé + de + moleque = pé-de-moleque

    Composição por aglutinação

    Na união, pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura.

    ·       água + ardente = aguardente

    ·       em + boa + hora = embora

    ·       plano + alto = planalto

    Hibridismo

    É a formação de novas palavras a partir da união de radicais de idiomas diferentes.

    ·       automóvel => auto (grego) + móvel (latim)
    ·       burocracia => buro (francês) + cracia (grego)
    ·       surfista => surf (ingês) + ista (grego)

    ·       sambódromo => samba (quibundo) + dromo (grego)

    FONTE: http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/significacao-das-palavras-formacao.html


ID
937216
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

É impossível não nos maravilharmos com as inúmeras formas vivas. Basta darmos uma passeada num parque e olharmos para as árvores, flores, insetos, pássaros, cachorros e seus donos, e nos damos conta da incrível criatividade da vida em suas várias adaptações na água, terra e ar. À primeira vista, parece mesmo difícil que as asas de uma abelha, os olhos de um gato, as nadadeiras de um peixe tenham surgido por acaso, resultado de acidentes no nível molecular. Mas foi isso o que ocorreu, ao longo dos 3,5 bilhões de anos (no mínimo), desde que a vida surgiu na Terra. Darwin propôs sua teoria da evolução para dar conta do que percebeu ser, ao longo de observações cuidadosamente catalogadas em viagens pelo globo, a característica fundamental da vida: sua capacidade de se adaptar a ambientes diversos. Sua idéia de que as espécies variam no tempo devido a pequenas mudanças que são transmitidas de geração em gera- ção permanece essencialmente intacta. A seleção natural, como já diz o nome, seleciona, dentre as várias mudanças, as que beneficiam a espécie. Com isso, os benefícios são passados aos poucos para novas gerações, até que façam parte de toda a população. A grande inovação veio em torno dos anos 1950, com a biologia molecular. Ficou claro que as variações (ou mutações) ocorrem no nível molecular, nos genes. Com o mapeamento do genoma humano durante a última década, mais surpresas ocorreram. Esperava-se que espécies mais sofisticadas, como os humanos, teriam muito mais genes do que as mais simples, como os vermes. Bem, humanos têm praticamente tantos genes quanto ratos. Se o número de genes não mede a complexidade de uma espécie, o que, então, a determina? A resposta encontra-se num novo ramo da biologia molecular, que estuda como os genes se comportam durante o desenvolvimento de um embrião, como as alterações na atividade de cada um deles geram um ser complexo, seja ele uma mosca, um morcego ou uma baleia. Genes são essencialmente moléculas extremamente longas, como corredores cheios de portas. Os biólogos descobriram que certas moléculas funcionam como chaves que ligam ou desligam as partes dos genes responsáveis pela produção de enzimas específicas. À medida que o embrião evolui, diferentes portas são abertas e fechadas, cada uma responsável por parte de seu corpo. É como se o animal tivesse um mapa de seu desenvolvimento, que determina quais portas devem ser abertas ou fechadas seqüencialmente. O incrível é que todos os seres vivos têm genes similares. A variação da vida vem da ativação de partes diferentes dos genes e não de genes diferentes. A evolução da vida é conseqüência de muta- ções que ocorrem nas “portas” moleculares e não nos genes. Somos todos essencialmente o mesmo animal, variações sobre o mesmo tema. (Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 7 de maio de 2006, p. 9)

Considere a aproximação, no texto, dos verbos ligam e desligam (4o parágrafo). Observa-se a mesma relação na formação das palavras transcritas abaixo, EXCETO no par:

Alternativas
Comentários
  • EXCETOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

  • gab C

    alguem poderia explicar essa questão?

    estou no aguardo!

  • posse > poss ível > im possível (mesmo radical)

    nível > des nível (mesmo radical)

    criar > cria tividade. Crer > crível > incrível

    adaptar > des adaptar. (mesmo radical)

    fácil > di fícil (mesmo radical)

  • Acredito que é por causa da relação SUFIXAL que  as 2 TEM.

    E todas as alternativas também...EXETO = CRIATIVIDADE  que é prefixal... CRIAR + ATIVIDADE.

     

    ERROS, AVISAR POR FAVOR.

  • A - Possível - im possível - Relação prefixal


    B - Nível - Des nível - Relação prefixal


    C - Criatividade - Incrível - NÃO tem relação prefixal - Gabarito


    D - Adaptar - Des adaptar - Relação prefixal


    E - Fácil - Di fícil - Relação prefixal

  • Errei por causa do exceto

  • A regra de ''Ligam e Desligam'' é ter um prefixo de NEGAÇÃO, assim formando palavras antônimas

    Percebam que na letra C, não há prefixação, tampouco palavras antônimas.

    LETRA C

    APMBB


ID
951076
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há um caso típico de palavra formada por composição em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : letra a.

    Composição

    Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:

    Composição por Justaposição

    Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.

    Exemplos:

    passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor

     

    Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra.

    Composição por Aglutinação

    Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos.

    Exemplos:

    embora (em boa hora)
    fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre)
    hidrelétrico (hidro + elétrico)
    planalto (plano alto)

     

    Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último componente.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf6.php

  • Alguém pode explicar melhor por qual motivo a letra  A está correta? eu achei que fosse a letra D.
  • água + ardente= aguardente
  • Resposta: Letra A - aguardente.

    Trata-se de composição por aglutinação (água+ardente) por haver alteração fonética.

    b) pesca - derivação regressiva (pesca deriva do verbo "pescar")

    c) amanhecer - verbo (palavra primitiva)

    d) perigosamente - derivação sufixal (perigo + sufixo "mente")

    d) repatriar - verbo (palavra primitiva)

  • aglutinação

  • CUIDADO: amanhecer --> der parassintética


ID
961147
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

POBRES PAGAM MAIS IMPOSTO QUE OS RICOS NO BRASIL

      Os 10% mais ricos concentram 75% da riqueza do país. Para agravar ainda mais o quadro da desigualdade brasileira, os pobres pagam mais impostos que os ricos.

      Segundo levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apresentado hoje (15/5) ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) reunido em Brasília, os 10% mais pobres do país comprometem 33% de seus rendimentos em impostos, enquanto que os 10% mais ricos pagam 23% em impostos.

      “O país precisa de um sistema tributário mais justo que seja progressivo e não regressivo como é hoje. Ou seja, quem ganha mais deve pagar mais; quem ganha menos, pagar menos”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante a apresentação do levantamento, que foi feito por pesquisadores das diretorias de Estudos Sociais, Macroeconomia e Estudos Regionais e Urbanos, para contribuir na discussão da reforma tributária.

      Os números do Ipea mostram que os impostos indiretos (aqueles embutidos nos preços de produtos e serviços) são os principais indutores dessa desigualdade. Os pobres pagam, proporcionalmente, três vezes mais ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que os ricos. Enquanto os ricos desembolsam em média 5,7% em ICMS, os pobres pagam 16% no mesmo imposto.

      Nos impostos diretos (sobre renda e propriedade) a situação é menos grave, mas também desfavorável aos mais pobres. O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) tem praticamente a mesma incidência para todos, com alíquotas variando de 0,5% para os mais pobres a 0,6% e 0,7% para os mais ricos. Já o IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana) privilegia os ricos. Entre os 10% mais pobres, a alíquota média é de 1,8%; já para os 10% mais ricos, a alíquota é de 1,4%.

      “As mansões pagam menos imposto que as favelas, e estas ainda não têm serviços públicos como água, esgoto e coleta de lixo”, alertou o presidente do Ipea.

A formação do vocábulo destacado do texto está corretamente identificada na seguinte alternativa.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Levantamento é substantivo que derivou do verbo  levantar.

  • Questão passível de anulação. 

    Visto que a letra b) também está correta, pois "desigualdade" deriva por prefixação de outro substantivo: igualdade.

    Assim como "levantamento" deriva por sufixação do verbo: levantar. 

  • Pois é Dário, concordo com você.

    Esta é só mais uma questão que temos que adivinhar qual linha de pensamento é utilizada, pois para alguns gramáticos a palavra DESIGUALDADE seria uma palavra formada por derivação prefixal e sufixal DES - igual - DADE, o que realmente tornaria a questão incorreta, uma vez que, seria um substantivo formado a partir de um adjetivo.

    Porém há gramáticos que afirmam que a palavra DESIGUALDADE poderia ser sim um substantivo formado a partir de outro substantivo,  tal como você demonstrou DES - igualdade.

    Professor Fernando Pestana - EVP

    Em uma questão dessa eu ia na palavra que tem menos controvérsias :S

    AGORA, TO MEIO PERDIDA EM TRIBUTÁRIO, ALGUÉM SABE?

    Sorte na caminhada.


  • Tributar - Tributário 

    Tributo - Tributário


    Eis a questão.

  • Olá pessoal;

    Vejo que algumas pessoas ficaram em dúvida em relação à letra c:

    Neste caso o vocábulo tributário não é substântivo e sim Adjetivo...Então vejam o que diz a letra c:

     c) tributário – substantivo formado a partir de outro substantivo.

    Por que está errada a alternativa:

    Porque a definição não está correspondendo ao que realmente é, pois quando diz substantivo formado a partir de outro substantivo, está errado , porqeu aqui nós temos um adjetivo e não um substantivo...Veja no texto parágrafo 3º, quando ele diz:

      “O país precisa de um sistema tributário mais justo que seja progressivo e não regressivo como é hoje.

    Sistema -substantivo/ Tributário-Adjetivo por estar caracterizando o sistema, não é qualquer sistema e sim um sistema tributário..obrigada ..se não fui clara podem perguntar...


  • Questão relativamente simples, mas que pode pegar muita gente no nervosismo da prova

    A - CORRETA levantamento (substantivo) - levantar (verbo)

    B - ERRADA desigualdade (substantivo) - igual (adjetivo)

    C- ERRADA tributário (adjetivo) - tributo (substantivo)

    D- ERRADA brasileira (adjetivo) - Brasil (substantivo)

    E- ERRADA desenvolvimento (substantivo) - desenvolver (verbo)

  • Gente, na letra B, como eu sei que desigualdade veio de desigual, e não e igualdade?

     

  • Alternativa A: Correta. O substantivo “levantamento” é formado a partir do verbo “levantar”.

    Alternativa B: Incorreta. O substantivo “desigualdade” é formado a partir do adjetivo “desigual” (e não de outro substantivo).

    Alternativa C: Incorreta. O substantivo “tributário” formada a partir do verbo “tributar” (e não de outro substantivo).

    Alternativa D: Incorreta. O adjetivo “brasileira” é formado a partir do substantivo “Brasil” (e não de outro adjetivo).

    Alternativa E: Incorreta. O substantivo “desenvolvimento” (e não adjetivo) é formado a partir do verbo “desenvolver”.


ID
972421
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica, correta e espectivamente, os processos de formação das palavras “girassol”, “maquinista” e “quilo”.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa que indica, correta e espectivamente, os processos de formação das palavras “girassol”, “maquinista” e “quilo”.

    Gira + Sol = Composição por justaposição é quando não ocorre a alteração fonética;

    Máquin + ista = Derivação por sufixação.  Sufixo é o elemento mórfico que vem depois do radical.

    Quilograma - grama = Redução é quando reduz a palavra original.

    Letra (C).
  • Se analisarmos as alternativas...mesmo não conhecendo os conceitos,ainda sim acertaríamos.“girassol”, “maquinista” e “quilo”.

    a) Derivação por sufixação, composição por justaposição e redução.(não há sufixo na palavra girassol)

    b) Composição por justaposição, redução e derivação por sufixação. (não há sufixo na palavra quilo)

    d) Redução, composição por justaposição e derivação por sufixação. (não há sufixo na palavra quilo)

    Letra C

     

  • Letra C. Essa foi por eliminação rs

  • c) Composição por justaposição, derivação por sufixação e redução.

    “girassol”, “maquinista” e “quilo”

    • Composição por justaposição - Unindo-se duas ou mais palavras (ou radicais), sem lhes alterar a estrutura.

    Exemplos: Girassol, passatempo, vaivém, cantochão, biólogo, televisão, rodovia, mata-borrão, sempre-viva, etc.

    • Derivação por sufixação - Acrescentando-se um sufixo a um radical.

    Exemplos: Maquinista, dentista, jogador, boiada, sapataria, realizar, felizmente, etc.

    • Redução - Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida.

    Exemplos: Quilo (por quilograma), auto (por automóvel), ônibus (por auto-ônibus), etc.

    FONTE: CEGALLA.


ID
973141
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das alternativas a palavra destacada é formada por prefixação?

Alternativas
Comentários
  • prefixo, que vem antes da palavra e a modifica.


    desumanas = des+humanas


    letra c

  • arenoso tambem nao seria uma palavra com prefixo porque e derivada de areia


ID
978259
Banca
MPE-MT
Órgão
MPE-MT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “pieceofcake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos.

(Rev. Língua Portuguesa, nº 78, 2012.)



Em relação aos recursos linguísticos e estilísticos do texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Na caracterização feita ao nosso dia a dia, foram usadas metáforas de alimentação, todas indicativas da leveza de vida do brasileiro.

( ) A palavra geleia não mais é acentuada em função do novo Acordo Ortográfico, assim também papeis, pasteis e bachareis.

( ) Os termos fast-food e “pieceofcake” são estrangeirismos sem aportuguesamento que coexistem com as palavras em português, a exemplo de coffee break , delivery , off .

( ) Erva - cidreira e erva-doce mantêm o hífen, segundo o novo Acordo Ortográfico, por designarem espécies botânicas.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • ( ) Na caracterização feita ao nosso dia a dia, foram usadas metáforas de alimentação, todas indicativas da leveza de vida do brasileiro.

    São metáforas de alimentação, mas não são indicativas de leveza.. rsrs. Logo: F


    ( ) A palavra geleia não mais é acentuada em função do novo Acordo Ortográfico, assim também papeis, pasteis e bachareis.
    geleia está consoante com Ideia (paroxítonas terminadas em ditongo crescente) mas papéis, pastéis e bacharéis recebem acento SIM. Logo: F

    ( ) Os termos fast-food e “pieceofcake” são estrangeirismos sem aportuguesamento que coexistem com as palavras em português, a exemplo de coffee break , delivery , off .

    Exatamente! Logo: V.
    ( ) Erva - cidreira e erva-doce mantêm o hífen, segundo o novo Acordo Ortográfico, por designarem espécies botânicas.
    Perfeitamente!. Logo, V

    Portanto, alternativa B

  • Palavras paroxítonas terminadas com terminações oxítonas (A, E, O, (S) EM, ENS)  não são acentuadas. Ex: GE-LEI-A

     

  • Gabarito:B 
    Quanto à última assertiva:

    O uso do hífen foi normatizado:

    Exemplos:

    para plantas e animais com nomes compostos.

    canário-da-terra, couve-de-bruxelas, erva-doce, erva-cidreira, gralha-azul, onça-pintada, pimenta-do-reino, pimenta-malagueta. tamanduá-bandeira

    fonte: http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/05/novo-acordo-ortografico.html
  • O termo pieceofcake tudo junto não existe no inglês. Como então não sofreu aportuguesamento?

  • Papéis, pastéis e bacharéis são oxítonas e continuam sendo acentuadas. 

  • Apenas explicando melhor o comentário do Colega Fernando Carvalho, ainda que papéis, pastéis e bacharéis sejam oxítonas, estas palavras mantêm o acento não por conta da regra geral de acentuação das palavras oxítonas, qual seja: são acentuadas as palavras oxítonas terminadas em: a, as, e, es, o, os, em, ens. No caso das palavras supracitadas, elas observam uma regra especial, a das  palavras oxítonas terminadas em ditongos abertos: éi (s), éu (s) e ói (s).

    Exemplos:

      éi (s): anéis, fiéis, papéis
      éu (s): troféu, céus
      ói (s): herói, constrói, caubóis

  • ITEM IV – CORRETO -  Erva - cidreira e erva-doce mantêm o hífen, segundo o novo Acordo Ortográfico, por designarem espécies botânicas.

    Com relação às palavras ERVA-CIDREIRA e ERVA-DOCE estão corretas, conforme  o professor Evanildo Bechara ( in Moderna Gramática Portuguesa. Editora Nova Fronteira: 2012. Página 111) aduz:

    “5.º) Emprega-se o hífen nos compostos que designam espécies botânicas (planta e fruto) e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, andorinha-do-mar, andorinha-grande, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, bênção-de-deus, cobra-capelo, couve-flor, dente-de-cão, erva-doce, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, feijão-verde, formiga-branca, joão-de-barro, lesma-de-conchinha.

    Observação: Os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas grafados com hífen pela norma acima não serão hifenizados quando tiverem aplicação diferente dessas espécies. Por exemplo: bola-de-neve (com hífen) com o significado de ‘arbusto europeu’, e bola de neve (sem hífen) significando ‘aquilo que toma vulto rapidamente’; bico-de-papagaio (com hífen) referindo-se à planta e bico de papagaio (sem hífen) com o significado de ‘nariz adunco’; mata-cobra (com hífen) referindo-se a inseto, e mata cobra (sem hífen) referindo-se a certo tipo de bastão; não-me-toques (com hífen) quando se refere a certas espécies de plantas, e não me toques (sem hífen) com o significado de ‘melindres’.”(Grifamos).

  • ITEM II – ERRADO - A palavra geleia não mais é acentuada em função do novo Acordo Ortográfico, assim também papeis, pasteis e bachareis.

    Com relação a palavra geleia, o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 18) aduz:

    “3.1 Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos, v.g., alcateia, androide, apoia, asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico estreia, geleia, heroico, ideia, jiboia.” (Grifamos).

    Com relação às palavras papeis, pasteis e bachareis.estão erradas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 19) aduz:

    “Permanece o acento agudo nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus.”(Grifamos)

  • Nunca vi "pieceofcake" escrito junto.

  • Em relação aos recursos linguísticos e estilísticos do texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 

    ( F ) Na caracterização feita ao nosso DIA a DIA , foram usadas : METÁFORAS de ALIMENTAÇÃO , todas indicativas da LEVEZA de VIDA do BRASILEIRO. 

    ( F ) A palavra GELEIA não mais é acentuada em função do novo Acordo Ortográfico, assim também PAPEIS, PAPEIS s e BACHAREIS . 

    ( V ) Os termos fast-food e “pieceofcake” são estrangeirismos sem aportuguesamento que coexistem com as palavras em português, a exemplo de coffee break , delivery , off 

    ( V ) Erva - cidreira e erva-doce mantêm o hífen, segundo o novo Acordo Ortográfico, por designarem espécies botânicas . 

    Assinale a sequência correta :

    B ) F,F,V,V :

    ( F ) Na caracterização feita ao nosso DIA a DIA , foram usadas : METÁFORAS de ALIMENTAÇÃO , todas indicativas da LEVEZA de VIDA do BRASILEIRO :

    ISSO É METONÍMIA . VEJAMOS :

    TEXTO :

    Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o ANGU de CAROÇO que é o nosso dia a dia . 

    ARGUMENTAÇÃO :

    METÁ/FORA : META / : imaginar algo : QUALIDADE SEMELHANTE .FALA DIRETA: EX :

    Aquela menina é uma FLOR :

    A menina é BONITA .

    METOMÍNIA : TROCAR a palavra FORA do CONTEXTO NORMAL por conceito lógico : vejamos a parte do texto :

    ....o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o ANGU de CAROÇO que é o nosso dia a dia :

    Observe : irei trocar a palavra fora do contexto:

    ..E enfrentar a DIFICULDADE/DUREZA ( angu de CAROÇO é : DURO . ) do dia a dia .

    ( F ) A palavra GELEIA não mais é acentuada em função do novo Acordo Ortográfico, assim também PAPEIS, PASTEIS e BACHAREIS :

    ARGUMENTAÇÃO :

    1o : sempre fazer a divisão silábica para classificar a palavra e ñ errar ( lembrar das regras tb ) .

    GE - LEI - A : COM A NOVA ORTOGRAFIA, O ACENTO AGUDO DAS PAROXÍTONAS COM DITONGO ABERTO ( éu , ói , éi ) simplesmente sumiu.

    PAPÉIS : pa - péis :

    DITONGO aberto ( éi , éu e ói ) : Pronúncia aberta em palavras OXÍTONAS ( éi e não êi ) são acentuados .

    Vejamos:

    Obs.: os DITONGOS abertos ocorridos EM palavras PAROXÍTONAS : NÃO são ACENTUADOS .

    Exemplos :

    Assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc.

    PASTÉIS ( pas - téis ) : OXÍTONA : PASTÉIS é a forma correta de escrita da palavra. Sempre que nos quisermos referir ao plural da palavra pastel, devemos utilizar pastéis, com acento agudo na vogal E. 

    BACHARÉIS : ba - cha - réis ( OXÍTONA terminada em ditongo aberto ) .

    ÉIS: papéis, bacharéis

    ÉU(S): chapéu, chapéus

    Ói(S): herói, heróis ...


ID
987901
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “satélite-monstro”, há uma forma composta em que o substantivo “monstro” funciona como um determinante de “satélite”. Assinale a alternativa em que há o mesmo tipo de composição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    satélite-monstro --- substantivo + substantivo

    banana-maçã --- substantivo + substantivo

    Força, guerreiros(as)!!


ID
1021222
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                               Muito além de impressões digitais

      Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente.

      A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe.

      Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha.

      Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano.

      A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaram-se também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.

                                                                                                  (Revista O globo, novembro de 2012.)

"O gasto com celular já havia aumentado..." Quanto ao processo de formação de palavras, a palavra à "gasto" à constitui exemplo de derivação

Alternativas
Comentários
  • D)

    Derivação Regressiva

    Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.

    Exemplos:

    comprar (verbo) beijar (verbo)
    compra (substantivo) beijo (substantivo)
  • Derivação: Processo pelo qual as palavras (derivadas) são formadas a partir de outras já existentes nas línguas primitivas.


    Prefixal: desleal/ infeliz (antes)

    Sufixal: pedreira/ felizmente (depois)

    Parassindética: desalmado / amanhecer  (retirando a palavra em vermelho não existe)

    Imprópria: os meninos são bons / os bons vencerão
    Bons com função de adjetivo / sujeito   ou seja uma hora com cada tipo de função.

    Fonte: Gisele prof. maxx

  • NO GABARITO DA QUESTÃO ESTÁ NA LETRA "E". Mas discordo deste gabarito, pois "O gasto" seria  derivação impropria mudança de classe gramatical. se fosse somente a palavra "gasto" seria derivação regressiva ou deverbal.

  • A palavra gasto é um substantivo. O acréscimo do artigo não faz com que a palavra mude de classe,razão pela qual ela não se enquadra na formação por derivação imprópria. Gasto vem de gastar, por isso é uma derivação regressiva. 

  • É regressiva porque  a palavra base é o verbo gastar... tirou-se o 'ar', portanto regressiva.


  • Por que não pode ser imprópria ?

  • Solicitei o comentário do professor do QC. Também entendo que caberia a derivação imprópria.

    Gasto é o particípio do verbo gastar, atuando nesse contexto como substantivo.

    Outro exemplo: Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.

  • Amigos, o erro da questão C é o seguinte: não poderia ser derivação imprópria pois o "r" foi tirado do gastar. Na derivação imprópria não se tira nada, a palavra permanece inalterada. Para ficar a letra  C a frase deveria ficar " O gastar com celular...."

  • Letra D. Derivação regressiva.

  • Derivação imprópria ou conversão:É o processo pelo qual as palavras, num contexto específico, mudam de classe, sem alterar a forma.  Ex:  O talvez não existe para osbons

      Observe que, na frase acima, o advérbio “talvez” e o adjetivo “bons” foram substantivados.

  • D subs abstrato vem de um verbo, perde fonema.

  • Só não entendi tanto "à"  :/

  • Demorei também para ter entendimento desta questão  no entender verbos não sao acompanhados de crase sim na maioria dos casos dos palavras feminas  compreende- se nessa questão que substantivou o verbo regridindo - o portanto letra D

  • Derivação Regressiva (regressão)

     

    Quando um verbo que indica ação serve de base para a formação de um substantivo abstrato que igualmente indica ação ou resultado de uma ação - tal substantivo é chamado de DEVERBAL, pois é derivado de verbo. A  idéia de regressão ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação (vogal temática+desinência de infinitivo: -ar, -er, -ir) dando lugar à vogal temática nominal (-a, -e, -o).

    Livro - Português para concurso - Fernanto Pestana. Cap.6.

     

    Letra D ( O artigo antecedendo "gasto" indica também que está foi substantivada")

  • Derivação imprópria ou substantivação não altera a palavra.

    Derivação Regressiva altera causa alteração na palavra.

  • GABARITO - D

    Trata-se de derivação regressiva ou deverbal

    Uma dica que ajuda:

    Nessa derivação formamos substantivos abstratos:

    Roubo advém de Roubar

    Gasto vem de Gastar

  • Derivação Regressiva 

    É a retirada da parte final da palavra primitiva, obtendo, por essa redução, a palavra derivada. Por exemplo: do verbo debater, retira-se a desinência de infinitivo -r: formou-se o substantivo debate. 

    Derivação Imprópria 

    É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical. Por exemplo: a palavra gelo é um substantivo, mas pode ser transformada em um adjetivo: camisa gelo. 


ID
1028680
Banca
FEPESE
Órgão
JUCESC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de derivação parassintética.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    * Derivação parassintética

    Consiste no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos. Exemplos:

    abençoar – bênção
    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste...


    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/derivacao.htm

  • Derivação parassintética

    Ocorre quando se acrescenta ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo à palavra primitiva. É a simultaneidade da afixação que constitui a parassíntese.
    Assim, na palavra infelizmente não ocorre parassíntese, pois o prefixo in- e o sufixo –mente são acrescentados ao radical em momentos diferentes. Já na palavra enraivecer ocorre parassíntese, pois o fato de não existirem os termos enraiva ou raivecer indica que a junção dos afixos ocorreu simultaneamente.
  • Derivação parassintética- ocorre quando a palavra nova é obtida pelo acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo. 
    obs: o prefixo ou o sufixo não pode ser retirado.
     ex: entristecer en+trist+ecer    entardecer en+tard+ecer
  • Geralmente confundem parassintética com derivação prefixal e sufixal:



    Derivação Prefixal e Sufixal (prefixo + palavra primitiva + sufixo)

    Processo de formação de palavras em que um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra de maneira independente.

    Exemplo:

    deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo).

    OBS: nesse processo, mesmo com a ausência do prefixo ou do sufixo forma-se ainda uma palavra da língua portuguesa. (lealmente/desleal)


  • a) aglutinação, parassíntese, sufixal

    b) justaposição, sufixal,parassíntese

    c) sufixal, sufixal, parassíntese

    d) parassíntese,parassíntese,parassíntese (gabarito)

    e) parassíntese,parassíntese sufixal

  • Juliana Moura, "macetinho" excelente hein!

     

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    - Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL:
    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz
    - Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL:
    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção). Chamaremos de derivação prefixal e sufixal:
    Infelizmenteateísmo, desordenamento

    - Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA:
    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.


ID
1031980
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O VÕO DA ÁGUIA
     A Águia pode viver por 70 anos. Sabe por quê?
     A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar um séria decisão.
     É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil...
     A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que vai durar 150 dias. Esse
processo de renovação consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não
necessite voar.
     Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
     Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
     Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor.
     Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.

FONTE: Jornal carta, 09.05.2003 www.Tonoticias.jor.br


Em “devemos nos desprender de lembranças”, o termo “desprender” é formado pelo acréscimo do prefixo “des-” (que expressa negação ou privação) + verbo prender. Dentre as alternativas abaixo aquela em que há um termo que segue o mesmo processo de formação (prefixo + verbo) é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E 

    Recolher = prefixo (re) + verbo (colher)

  • Renova+Ação = renovação não pode ser pelo fato de renova ser verbo+ação outro verbo ?

    E a questão diz prefixo + Verbo .

  • RECOLHER

     (re) prefixo 

    (colher) verbo .

  • Andre Luiz Dias Valadão a palavra renovação renova+ação é derivação sufixal e o enunciado pede prefixal.


ID
1058884
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Devo educar meus filhos para serem éticos?

01          Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para
02   a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___
03   portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava
04   levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou
05   qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira.
06   Não estava levando agasalho nenhum, mas estava
07   com pressa, não queria me atrasar.
08          Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal
09   moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da
10   casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai
11   chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua
12   pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que
13   tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família,
14   ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi
15   apenas um episódio memorável de algo que foi o
16   leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um
17   obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade,
18   honestidade, código de conduta, escala de valores,
19   menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental,
20   em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e
21   exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu
22   certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto
23   deslocado.
24         Até hoje chego pontualmente aos meus compro-
25   missos e, na maioria das vezes, fico esperando por
26   interlocutores que se atrasam e nem se desculpam
27   (quinze minutos parece constituir uma “margem de
28   erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador
29   de serviço promete entregar o trabalho em uma data,
30   apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico
31   revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade
32   que não conheço e o motorista tenta me roubar.
33   Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole,
34   que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido.
35   Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao
36   ler o noticiário e saber que, entre os governantes,
37   viceja um grupo de imorais que roubam com criativi-
38   dade e desfaçatez.
39         Sócrates, via Platão, defende que o homem que
40   pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos,
41   pois está em conflito interno, em desarmonia consigo
42   mesmo, perenemente acossado e paralisado por
43   medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma
44   existência desprezível, para sempre amarrado ___
45   algo (sua própria consciência!) onisciente que o
46   condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas,
47   nesse caso acredito que ele foi excessivamente
48   otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais
49   perto da compreensão da perversidade humana ao
50   notar que esse desconforto interior do “pecador”
51   pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a
52   sua consciência, que na verdade não ocorre com a
53   frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que
54   cometem o mal em uma escala menor e o confrontam,
55   Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por
56   si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si
57   próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação
58   era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo
59   corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica
60   para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma
61   determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas
62   não a ele, pelo menos não naquele momento em que
63   está cometendo o seu delito.
64          Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das
65   pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo
66   tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem
67   dramas de consciência, se travassem um diálogo
68   verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam
69   optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado.
70   Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud
71   chamou de superego: seguimos um comportamento
72   moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e
73   renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
74          Na minha visão, só existem, assim, dois cenários
75   em que é objetivamente melhor ser ético do que não.
76   O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita
77   que os pecados deste mundo serão punidos no próximo.
78   Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma
79   sociedade ética em que os desvios de comportamento
80   são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções
81   penais, quer na forma de ostracismo social. O que
82   não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse
83   ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é
84   um país sério.
85          Assim é que, criando filhos brasileiros morando no
86   Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema:
87   acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho
88   para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a
89   nossos filhos os instrumentos para que naveguem,
90   com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo
91   real. E acredito que a ética e a honestidade são valores
92   axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que
93   poderia fazer para preparar meus filhos para viver no
94   Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência,
95   do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a
96   integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a
97   ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia,
98   como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas
99   questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar
100  com atrasos, não insistir para que não colem na escola,
101  não instruir para que devolvam o troco recebido a
102  mais...
103         O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver
104  em um país em que existe um dilema entre o ensino
105  da ética e o bom exercício da paternidade já é causa
106  para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus
107  filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não
108  porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo
109  contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem
110  compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse-
111  guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de
112  meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas
113  do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso,
114  porque acredito que sociedades e culturas mudam.
115  Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram
116  antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um
117  dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a
118  retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser
119  uma vantagem (não um fardo). Oxalá.

Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos
Acessado em 21/10/2013.

As palavras abaixo foram retiradas do texto. Assinale a alternativa que contém apenas palavras formadas por derivação sufixal.

Alternativas
Comentários
  • a) exaustivAMENTE (pós), INfeliz (pré), hontestIDADE (pós)

    b) pereneMENTE (pós), DESprezo (pré), objetivAMENTE (pós)

    c) DESarmonia (pré), perversIDADE (pós), coletivIDADE (pós)

    d) SUPERego (pré), PRESsupõe (pré), DESconforto (pré)

    e)fundamentAL (pós), excessivAMENTE (pós), pontualIDADE (pós) => resposta!

  • fundament | al

    excess | ivamente

    pont | ualidade


    Letra E

  • A) errado - inFELIZ

    B) errado - desPREZO

    C) errado - desARMONIA

    D) errado - superEGO, presSUPÕE, desCONFORTO

    E) correta

  • Galera, o colega NMS não explicou corretamente o processo de formação de palavras. Só para citar um exemplo:


    Desprezo, na verdade vem do verbo DESPREZAR. Deste modo, o processo de formação de palavras correto é a derivação regressiva, porque houve a supressão do "R" e, consequentemente, a substantivação da palavra, sob analise (O desprezo).


    Força!

  • Discordo do colega Flávio Passos.

    Desprezo é derivação prefixal.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/prezo/

    PREZO

    Conjugação do verbo prezar.
    Que possui estima, apreço, afeição, afeto.

    Antônimos:  odiar   desprezar    



    Foco, Força e Fé............E o Acre existe!!! rsrs

  • Concordo com a colega Ana.

  • O colega Flavio Passos está correto. Desprezo vem do verbo desprezar, sendo portanto uma derivação regressiva.

  • GABARITO E. 

    fundamentAL (pós), excessivAMENTE (pós), pontualIDADE (pós)

  • Desprezo não é regressiva!! é prefixal

    v.pron. Sentir vergonha.
    (Etm. des + prezar)

    http://www.dicio.com.br/desprezar/

  • Gab: E.


    Não confundir este “Ex” da palavra excessivamente com o prefixo, pois o “Ex” prefixo significa: anterior, e sempre vem separado da palavra por hífen, por exemplo,: ex-prefeito, ex-governador, ex-marido etc.

    Prefixos que obrigatoriamente vêm separados da palavra por hífen: ex, pré, pró, pós sem, recém, além, aquém, vice.


  • FUNDAMENTAL -->   AL - forma adjetivo de substantivo = em relação a

    EXCESSIVAMENTE --> MENTE - forma advérbio de adjetivo = de modo, de maneira

    PONTUALIDADE --> DADE - forma substantivo de adjetivo = estado, situação ou quantidade


ID
1070917
Banca
IDECAN
Órgão
FUNTELPA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O Twitter e o cargo público

       O último levantamento do “Politweets” aponta que 391 políticos eleitos no Brasil já aderiram ao Twitter. O número não representa a parcela de políticos presentes na rede de microblogging, visto que muitos estão sem mandato e concorrem ao pleito neste ano. Além disso, há centenas de vereadores nas mais de seis mil cidades brasileiras que ingressam na rede sem se identificar como tal.
       Não há como negar, no entanto, que a cada dia, o Twitter ganha novos adeptos na política – seja para quem a faz diretamente ou simplesmente se interessa por ela – e que a ferramenta vem se consolidando como instrumento necessário para o exercício de qualquer cargo público. É uma maneira fácil e rápida de disseminar uma mensagem, socializar uma agenda, divulgar um espaço (blog, site, endereço em redes sociais) e estreitar o relacionamento com a população, permitindo que ela possa acompanhar o dia a dia de seus eleitos.
       O Twitter é, portanto, um facilitador para o encontro entre eleitor e eleito (ou postulante ao cargo). Não se trata de uma ferramenta que faça ganhar eleição, mas pode ajudar um candidato a perdê-la para um concorrente que esteja mais próximo do seu público, usando a rede de microblogging.
       O desafio é ser ouvido: escândalos afastam o cidadão da política.
       A principal função do Twitter na política é aproximar quem quer falar de quem quer ouvir e o grande desafio é ser ouvido. Com um sistema político complexo e de difícil compreensão para quem não tem intimidade com o tema, uma sucessão de escândalos envolvendo toda a sorte de partidos, o desinteresse pela política brasileira é um fato que assusta e cria um perverso círculo vicioso no qual a maioria das pessoas simplesmente detesta política e políticos. Todos são iguais, é comum ouvir, levando ao raciocínio de que a escolha, no fundo, não faz diferença – uma constatação que em última instância ameaça a própria democracia.
       A esperança é que o Twitter – ainda não se sabe o real potencial transformador da ferramenta – possa fazer com que os eleitores estejam mais abertos a ouvir quem tem o que dizer sobre política. O sucesso da dinâmica desse contato exige tempo e dedicação. Portanto, uma estratégia de atuação política neste espaço vai muito além dos cinco minutos necessários para criar uma conta na rede de microblogging. É preciso ter um bom conteúdo para conquistar e manter os eleitores –usuários.
       Para que possa ser útil para a política e para a democracia, o Twitter exige relacionamento transparente e engajamento de ambas as partes: sociedade e políticos.
       (...)
       Relacionamento em redes sociais não é como campanha, que tem começo e fim. É um trabalho que não possui prazo para terminar, o que é muito positivo – assim espera-se, visto que ainda não sabemos como será o comportamento dos hoje candidatos, amanhã eleitos.
       Com o passar do tempo, a tendência é que os laços entre eleitor e eleito fiquem mais fortes, reduzindo o déficit democrático de nosso atual sistema político e promovendo a necessária participação da população nas decisões do seu representante durante todo o mandato.
       O olhar para uma rede planejada e sólida poderá oferecer ao político um grande panorama das necessidades e anseios do pensamento público. Isso permitirá realizar consultas rápidas antes de uma resolução, a participação popular em projetos ainda em discussão ou ainda corrigir os rumos de algo já decidido. A pressão popular via Twitter tende a crescer e ganhar rumos ainda desconhecidos.
       Tudo isso, do ponto de vista da comunicação e da estratégia política, exige um plano de implantação e, mais do que tudo, de manutenção em longo prazo.
      (...)

(Larissa Squeff é estrategista de política em mídias digitais e redes sociais da Maquina Public Relations. André de Abreu é gestor da Máquina Web, unidade de mídias digitais e redes sociais da Máquina Public Relations, e membro do COM +, grupo de pesquisa em Comunicação, Jornalismo e Mídias Digitais da ECA – USP)

Assinale a alternativa em que o processo de formação de palavras está indevidamente caracterizado:

Alternativas
Comentários
  • Justaposição

    Não há perda de fonemas.

    Ex.: minissaia, pé de moleque.


    Aglutinação

    Há perda de fonemas.

    Ex.: planalto, aguardente.


    Derivação

    Há apenas um radical.


    Sufixal

    Radical + sufixo.

    Ex.: cafeteira, livraria.


    Prefixal

    Prefixo + radical.

    Ex.: prefixo, dissílabo.


    Prefixal e sufixal (derivação sucessiva)

    Prefixo + radical + sufixo. Ocorre quando uma palavra possui prefixo e sufixo,

    sem que um exija a presença do outro.

    Ex.: deslealdade, infelizmente.

    Observe que estas palavras possuem prefixo e sufixo, porém também

    existiriam sem a presença de um deles: desleal e lealdade, infeliz e

    felizmente.


    Parassintética

    Prefixo + radical + sufixo. Acontece quando uma palavra possui prefixo e

    sufixo obrigatoriamente ao mesmo tempo, ou seja, um exige a presença do outro.

    A derivação parassintética é formadora de verbo.

    Ex.: anoitecer, enlouquecer.

    Observe que estas palavras não podem existir somente com prefixo

    e radical ou radical e sufixo: anoite e noitecer, enlouco e louquecer.


    Regressiva

    Substantivo que se forma de verbo, perdendo fonema.

    Ex.: jogo (derivado de jogar), toque (derivado de tocar).


    Conversão

    Palavra utilizada em classe gramatical diferente da de origem.

    Ex.: gilete (substantivo simples), Gillette (substantivo próprio); o falar

    (substantivo), falar (verbo).

    Obs.: Necessário se faz informar que a efetivação deste caso só pode ser

    observada no contexto.


    Fonte: Gramática para Concursos (Marcelo Rosenthal)

  • Resposta: b


    Eleitores-usuários: é, na verdade, composição por Justaposição. 

  • Deslealdade, derivação prefixal + sufixal. vem de Des + leal + dade.

    Não entendo o porque de estar errada? 


    Eleitores-usuários é justaposição.

  • Caro Vagner,

    Realmente "deslealdade" é derivação prefixal + sufixal. vem de des + leal + dade. Ela está CORRETA. 

    Eleitores-usuários é justaposição. Essa alternativa está ERRADA.

    A ordem do exercício é marcar a ERRADA (processo de formação de palavras está indevidamente caracterizado). 

    Por isso o gabarito é a letra "b".

  • b) Eleitores-usuários: composição por aglutinação.


    Composição: associam- se duas ou mais palavras ou dois ou mais radicais para formar uma palavra nova.

    por justaposição - unindo- se duas ou mais palavras (ou radicais), sem lhes alterar a estrutura.

    Exemplos:

    passatempo, vaivém, cantochão, girassol, biólogo, televisão, rodovia, mata-borrão, sempre-viva.


    por aglutinação - unindo- se dois ou mais vocábulos ou radicais, com supressão de um ou mais de um de seus elementos fonéticos. 

    Exemplos: 

    aguardente (água ardente), embora (em boa hora), fidalgo (filho de algo, isto é, filho de família nobre).



    Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. São Paulo: Nacional, 2008. p. 98.

  • Composição por:

    Justaposição: Radical + Radical = SEM PERDA DE ELEMENTOS. EX: sexta-feira

    Aglutinação: Radical + Radical  = COM  PERDA DE ELEMENTOS. EX: planalto ( plano+ alto)

    Portanto, Eleitores-usuários: composição por Justaposição

    Alternativa B

  • Letra ''B'': processo de formação de palavras por justaposição, pois não há perda de elementos.

    Aglutinação: Há perda de elementos. Ex: planalto --> plano + alto // vinagre --> vinho + acre
  • Composição por justaposição, letra B

  • COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO.

    LETRA B

  • De forma simplória a explicação é:

    DERIVAÇÃO POR JUSTAPOSICÃO - apenas junta as palavras. Ex: guarda-chuva, eleitores-usuários.

    DERIVAÇÃO POR AGLUTINAÇÃO - mistura-se as palavras. Ex: planalto (plano+alto).

  • Letra B está incorreta, pois é uma justaposição.

  • Composição por justaposição 

    Na união, os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura, podendo ou não ser ligados por hífen. Por exemplo: ao se unirem os radicais ponta e pé, obtém-se a palavra pontapé. O mesmo ocorre com mandachuva, passatempo, guarda-pó.

    Composição por aglutinação 

    Na união, pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais água e ardente, obtém-se a palavra aguardente, com o desaparecimento do a. O mesmo acontece com embora (em boa hora), planalto (plano alto).

    Derivação prefixal: 

    Acréscimo de um prefixo a palavra primitiva; também chamado de prefixação. Por exemplo:

    antepassado, reescrever, infeliz

    Derivação Sufixal:

    Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva; também chamado de sufixação. Por exemplo: 

    felizmente, igualdade, florescer

    Derivação Prefixal e Sufixal:

    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos diferentes também chamado de prefixação e sufixação. Por exemplo: 

    Infelizmente, desigualdade, reflorescer

    Derivado Parassintética:

    Acréscimo de um prefixo de um sufixo, simultaneamente; também chamado de parassíntese. Por exemplo: 

    envernizar, enrijecer, anoitecer

    • Obs: a maneira mais fácil de se estabelecer a diferença entre Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação Parassintética é a seguinte: retira-se o prefixo, se a palavra que sobrou existir, será Derivação Prefixal e Sufixal; caso contrário retira-se, agora, o sufixo; se a palavra que sobrou existir, será Derivação Prefixal e Sufixal; caso contrário, será Derivação Parassintética. Por exemplo, retire o prefixo de envernizar: não existe a palavra vernizar, agora, retire o sufixo: também não existe a palavra enveniz. Portanto, a palavra foi formada por Parassíntese.
    • Ou seja, apenas com a retirada do prefixo se a palavra nova existe já é suficiente para considerá-la como derivação prefixal e sufixal a mesma coisa é para sufixo, retirando o sufixo se a palavra nova tiver sentido já é suficiente para considerara-la como derivação prefixal e sufixal.

    Derivação Regressiva 

    É a retirada da parte final da palavra primitiva, obtendo, por essa redução, a palavra derivada. Por exemplo: do verbo debater, retira-se a desinência de infinitivo -r: formou-se o substantivo debate. 

    Derivação Imprópria 

    É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical. Por exemplo: a palavra gelo é um substantivo, mas pode ser transformada em um adjetivo: camisa gelo. 


ID
1073233
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos,
Só pode exaltar
.” (Gonçalves Dias – I Juca-Pirama)

O mesmo processo de formação da palavra em destaque no texto ocorre em qual palavra também destacada abaixo?

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma derivação regressiva, combate (substantivo) vem de combater (verbo). Bastava buscar alternativa que possuí a mesma característica.

    [...] à tua busca (substantivo) vem de buscar ( verbo) 

    Gabarito Letra C. 

  • Para completar a explição objetiva e clara da Bárbara, segue:

    Derivação regressiva: Consiste na retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se, assim, uma palavra derivada. Representa um processo que resulta na formação de substantivos a partir de verbos que indicam sempre uma ação, ora denominados de deverbais. Tal materialização se dá mediante a troca da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).
    Exemplos:

    alcançar – alcance
    ajudar – ajuda
    beijar - beijo
    chorar – choro
    perder – perda

  • processo de reducao

  • A vida é combate... Derivação Regressiva

    A) Derivação Imprópria

    B) Derivação Imprópria

    C) Derivação Regressiva

    D) Derivação Imprópria

  • Trata-se de derivação regressiva

    "COMBATE" vem do verbo "COMBATER" veja que teve uma diminuição entre as duas palavras na letra "R" mesma coisa acontece com a palavra "BUSCA", vem do verbo "BUSCAR" também teve a diminuição do "R"


ID
1093549
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Responda às questões 05 e 06 considerando a seguinte frase, no contexto.

“E, como não temos o controle sobre a natureza, precisamos trabalhar com o imponderável e revesti-lo de cuidados compatíveis com as possibilidades do universo em convivência.” (2º parágrafo)

Em “trabalhar com o imponderável” verifica-se derivação imprópria, isto é, o adjetivo imponderável passa a designar, como substantivo, “o elemento indefinível que influi em determinada matéria ou assunto”. Também ocorre derivação imprópria em:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi tembém

  • nao entendi tbém

  • "Fiéis" é um adjetivo que, como substantivo, passa a designar "conjunto de cristãos" ou "sectários de uma religião".

  • Fiel originariamente é um adjetivo: Ele é fiel.

    No contexto está sendo utilizado como substantivo: Os fiéis realizaram..


    Trata-se de derivação imprópria, como acontece com o verbo "jantar" quando o utilizamos como substantivo: O jantar está servido!

  • RESOLVI ASSIM: POSIÇÃO NA FRASE.

     BELÍSSIMA = ADJETIVO, FAZENDO REFERÊNCIA A PROCISSÃO.

    BELÍSSIMA = ADVÉRBIO, FAZENDO REFERÊNCIA AO VERBO.

    DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: A PALAVRA ADQUIRE APLICAÇÃO DIFERENTE NA FRASE, MUDANDO DE CLASSE GRAMATICAL

    EX: ELE FALOU ALTO DEMAIS

    AQUI, ALTO É UM ADJETIVO USADO COMO ADVÉRBIO

    LETRA C

  • derivação imprópria é quando a palavra muda de classe gramatical

    a) O efeito da fé é duradouro  = efeito = subst.  / duradouro = adjetivo

    b) Homens solidários sentem prazer em cooperar. = Homens = subst. / solidários = adjetivo

    c) Os fiéis realizaram belíssima procissão.

    fiel = adjetivo, normalmente, mas transformou-se em uma palavra substantivada pela presença do artigo "Os", logo tem-se uma derivação imprópria

    belíssima = adjetivo / procissão = substantivo

    d) Grandes catástrofes unem as comunidades

    grandes = adjetivo / catástrofes = subst. / comunidades = subst.

  • GABARITO:C  

    Os fiéis/ realizaram/ belíssima procissão.  Os fiéis Adjetivo substantivado...


ID
1098637
Banca
Makiyama
Órgão
IF-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA flexão dos dois substantivos compostos em destaque para o plural.

Alternativas
Comentários
  • Regra geral do Plural dos Compostos  varia as palavras Substantivas, Adjetivas e Numerais

    a) salvo-conduto é uma exceção pode ser salvo-condutos ou salvos-condutos; Correta
    frutas(subs)-pães(subs) cai na regra geral; Correta

    b) alto-falantes é uma exceção;
    livres(adj.)-docências(subs.) cai na regra geral;

    c) guarda-sois(subs.) = 'guarda' + subs. só varia o substantivo;
    arranha(Verbo)-céus(Sub.) cai na regra geral;

    d) pés-de-moleque = subst.(varia) + prep. + subs.;
    batatas(subs)-doces(adj.) cai na regra geral;

    e)porta(verbo)-bandeiras(subs.) cai na regra geral;
    peixes-bois ou peixes-boi é exceção;

  • Existe uma regra que diz que em compostos formados por dois substantivos sempre que o segundo indicar tipo ou finalidade do primeiro, só o primeiro será flexionado. Por que isso não se aplica à "fruta-pão"?

  • Mesmo Fruta e pão sendo substantivos, a palavra "Fruta-pão" não cairia na regra que o segundo termo determina o primeiro?, neste caso, não é qualquer fruta e sim um "Fruta-pão", o pão determina o tipo. 

  • É verdade pessoal, frutas-pães ou frutas-pão, por isso é necessário saber as regras e exceções, já que a banca poderá adotar qualquer uma das formas. 

  • joão rc, segundo o professor pestana, quando o segundo substantivo especificar o primeiro somente o primeiro varia, mas tem gramáticos que diz que os dois variam. fica a dica!

  • Alguém sabe me explicar o porquê de batata-doce não seguir a mesma orientação de peixe-boi ? O segundo elemento não especifica o primeiro, ou seja, não é batata do tipo doce, ao contrário de batata inglesa, calabresa etc. ?

  • Bem confusa também fiquei com duvida dos plurais das palavras batata-doce e peixe-boi                                                                       Mais pesquisei um pouco o que eu achei foi só não tenho certeza se está correto

    Quando a palavra for composta por dois substantivos – Os dois elementos vai para o plural Como

    Peixe-boi                           Peixes-bois

    Batata-doce             Batatas-doces.

    Mais na gramática do Evanildo Bechara a palavra peixe-boi

    Está na regra só primeiro elemento varia                                                                                                                                             Em que os dois são substantivos onde o segundo exprime ideia de fim, semelhança, ou limita a significação da primeira

    peixe-boi    peixes-boi


  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    a) (CORRETA) salvo-conduto; fruta-pão = salvos-condutos; frutas-pães - Flexionam-se ambos os elementos dos compostos de palavras variáveis.)

    b) (ERRADA) alto-falante (Plural correto: alto-falantes. Flexiona-se somente o último elemento dos compostos em que o primeiro é palavrainvariável); livre-docência (Plural correto = livres-docências. Mesma regra da Letra A-palavras variáveis)

    c) (ERRADA) guarda-sol; arranha-céu; (Plurais corretos: guarda-sóis e arranha-céus. Neste caso, a mesma regra vale para ambos: flexiona-se somente o último elemento dos compostos em que o primeiro é verbo

    d) (ERRADA) pé-de-moleque (Plural correto: pés-de-moleque. Flexiona-se somente o primeiro elemento dos compostos ligados por preposição); batata-doce (Plural correto: batatas-doces. Mesma regra da Letra A-palavrasvariáveis).

    e)(ERRADA) porta-bandeira (Plural correto: porta-bandeiras. Flexiona-se somente o último elemento dos compostos em que o primeiro é palavra invariável ou verbo; peixe-boi (Plural correto: peixes-bois. Mesma regra da Letra A-palavras variáveis)

  • Para quem achou que porta-bandeira flexionava completamente eu explico:

    ''porta'' nesse caso é do verbo portar, ou seja, porta-bandeira = guarda-bandeira.
    Com isso, segundo a regra geral, Tema verbal + substantivo = só o substantivo varia.

    O correto seria: porta-bandeiras

  • Questão duvidosa... mas por eliminação fui pela ALTERNATIVA (A)

    a) salvos-condutos    frutas -pão  (frutas-pães)

    b) (advérbio não varia)alto - falantes     livres-docências

    c) guarda-sóis            arranha-céus 

    d)  pés-de-moleque   batatas- doce  ou (batatas-doces)

    e) porta- bandeiras .  peixes-boi ERRADO.

     

     

    SIGO O LIVRO DO CELSO CUNHA LINGUA PORTUGUESA MODERNA, COM TODO RESPEITO Á BANCA, MAS EU NEM VOU ADICIONAR AO MEU CADERNO DE ESTUDOS, PARA NÃO ME CAUSAR FUTURAS DÚVIDAS. 

    NO LIVRO ENSINA  POR EXEMPLO : Onde ocorre dois substantivos, porém o segundo componente especifica o anteiror somente o primeiro componente adiciona-se o plural

    fruta-pão= frutas-pão

    batata-doce= batatas-doce

    peixe-boi = peixes- boi

    A MAIORIA DAS BANCAS SEGUEM SEGUEM CELSO CUNHA COM EXCESSÃO DESSA. EHHHEHE

     

  • A) salvo-conduto; fruta-pão = salvos-condutos; frutas-pães : Correto, todos variam (Adjetivo+Substantivo); (Substantivo+Substantivo)

    B) alto-falante; livre-docência = altos-falantes; livre- docências: Incorreto (Alto é advérbio=não varia); (livre é adjetivo=deve variar: livres)

    C) guarda-sol; arranha-céu = guardas-sois; arranhas-céus: Incorreto (guarda e arranha são verbos=não variam)

    D) pé-de-moleque; batata-doce = pé-de-moleques; batatas- doce: Incorreto (substantivo+preposição+substantivo=só o 1° substantivo varia: pés); (doce é adjetivo=deve variar: doces)

     E) porta-bandeira; peixe-boi = portas-bandeiras; peixes-boi: Incorreto (porta é verbo=não varia); (boi é substantivo=deve variar: bois)

  • ✅Gabarito letra A.

    Salvo-conduto; Fruta-pão = salvos-condutos; frutas-pães

    PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS.

    Repetida+Repetida=último elemento se flexiona. EX: pula-pulas.

    Substantivo+Preposição+substantivo=primeiro elemento se flexiona.

    Substantivo+Substantivo= os dois se flexionam.

    Adjetivo+Substantivo=os dois se flexionam.

    Substantivo+Adjetivo=os dois se flexionam.

    Verbo+Substantivo=segundo elemento se flexiona.

    Verbo+Substantivo= O plural permanece inalterado quando o plural for determinado por artigos ou pronomes que os acompanhem.

    Substantivo+Substantivo: Caso o segundo elemento delimite o primeiro em tipo ou finalidade, só se flexiona o primeiro elemento. Ex: Bananas-maçã.

    Invariável+Substantivo=Só o segundo se flexiona.

    Macete para ajudar, mas não vá por fórmulas só use quando for realmente necessário, pois na língua portuguesa há muitas especificidades.

    Bons estudos!✍


ID
1104190
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ética no trabalho


O comportamento qualificado como bom ou mal está ligado a maneira de ver e agir de cada pessoa. A ética está ligada a verdade e este é o primeiro passo para aproximar-se do comportamento correto. No campo do trabalho, a ética tem sido cada vez mais exigida, provavelmente porque a humanidade evoluiu em tecnologia, mas não conseguiu se desenvolver na mesma proporção naquilo que se refere à elevação de espírito.
Na verdade não há fórmula matemática que nos responda, com toda certeza, qual deve ser a atitude ética diante das circunstâncias que a vida profissional nos impõe, mas na dúvida, decida-se pelo correto. Segundo o filósofo alemão Kant, a única coisa certa em qualquer situação é a “boa vontade”, que podemos entender também como boa intenção.
Traduzindo em linguagem mais simples, ética é a ciência da moral. E por sua vez, moral é a parte da Filosofia que trata dos costumes e deveres do homem. A missão da ética é explicar a moral efetiva e nesse sentido pode influir na própria moral. A moral é constituída por atos humanos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.
A atitude ética vai determinar como um profissional trata os outros profissionais no ambiente de trabalho, os consumidores de seus serviços: clientes internos e externos, entre outros membros da comunidade em geral. A conduta do profissional inevitavelmente repercutirá na maneira como ele mesmo será tratado pelos demais, e isso formará uma boa ou má imagem profissional.
As falhas éticas no ambiente de trabalho muitas vezes ocorrem por desconhecimento, por ingenuidade, por alienação e por descuido. Ou seja, nem sempre essas falhas estão associadas ao mau caráter do profissional. Na maioria dos esquemas de corrupção, pessoas desavisadas são usadas como vítimas. Além disso, em muitas situações a pessoa pode se envolver em problemas éticos sem dimensionar o resultado futuro de sua conduta inapropriada. A ética é indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.


(http://www.revistasalute.com.br. Acessado em 24 de julho de 2008)

Julgue como corretas (C) ou erradas (E) as afirmações sobre o processo de formação das palavras.

( ) “humanos” e “conscientes” (3º§ ) são formadas por derivação sufixal, cujos sufixos nominais indicam, respectivamente, pertença e qualidade.
( ) ”inevitavelmente” (4º§) é formada por composição justaposta, pois os elementos constituintes conservam sua integridade mórficas original.
( ) “o fazer” e “o agir” (6º §) são formadas pelo processo de conversão ou derivação imprópria, que consiste na subtração de um elemento mórfico.
( )“desavisadas”(5º §) é formada pelo processo de regressão, acréscimo de um prefixo que indica negação.

A seqüência correta é

Alternativas

ID
1119595
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

FALTA DE NEUTRALIDADE NA WEB FARÁ INTERNAUTA PAGAR “MAIS PEDÁGIOS”

Após tantos anos de debate, deve ser ?nalmente votado o projeto do Marco Civil da Internet. Ao longo das discussões, tornou-se ainda mais óbvia a importância da internet como meio de expressão social: são 105 milhões de internautas no Brasil e cerca de dois bilhões no mundo.

Um dos pontos básicos do projeto – e o que mais está em risco – refere-se à neutralidade de rede. Parece um conceito reservado apenas à compreensão dos técnicos, distante dos interesses dos tantos milhões de internautas, mas é o oposto. Esta é a chave para a manutenção da internet livre e aberta como tem sido até agora. Se o tratarmos como um tema para experts, sem decifrar este “enigma”, corremos o risco de deixar os detentores da infraestrutura de banda larga (as empresas telefônicas) intervir como quiserem no livre ?uxo de criação de sites e dados, mudando assim o espírito da igualdade dos conteúdos, serviços e negócios inovadores na rede.

Não é tão complicado como parece. Os serviços e redes de telecomunicações funcionam como uma malha de ruas e estradas, por onde trafegam os “carros” (os internautas) por todos os sites disponíveis (conteúdos jornalísticos, de entretenimento, além de serviços como e-mails, redes sociais etc.). As empresas telefônicas cobram dos internautas para trafegarem na internet em diferentes velocidades, de acordo com o plano que cada um quer ou pode pagar.

Segundo pesquisa da Mesuring Information Society, hoje 45% dos lares brasileiros pagam mensalidades a estas empresas de banda larga. Até aí, tudo bem: atualmente, após pagar o “pedágio”, o internauta pode trafegar livremente pelas “estradas” que preferir, com acesso a todos os serviços e conteúdos. A regra da neutralidade de redes garante que as condições de acesso aos sites sejam iguais, sem privilégio a nenhum serviço ou conteúdo. A única limitação é o limite de velocidade contratado.

Mas as empresas telefônicas, além de cobrarem dos usuários pelo limite de velocidade, querem cobrar em função de onde e o que o carro está fazendo, ou seja, querem poder intervir também na navegação dos internautas e na sua liberdade de escolha dos conteúdos, favorecendo os seus parceiros ou os que puderem pagar mais.

Por meio de mudanças aparentemente sutis no texto original do relator, buscam alterar radicalmente o espírito da internet livre. Impor barreiras ou prioridades para o acesso a determinados conteúdos é limitar a liberdade de acesso à informação. É tornar a internet uma rede limitada. Com a neutralidade é possível ao internauta alugar um “carro” com o tamanho e potência de motor que escolher, sendo-lhe reservado o direito de ir e vir. Se o lobby das empresas telefônicas prevalecer, o carro alugado circulará apenas por determinados locais de?nidos por elas, ou então mediante o pagamento de mais pedágios.

Convém não esquecer também de outra questão colocada no Marco Civil, que é a retirada dos conteúdos da internet. Hoje, quem produz e divulga conteúdos responsabiliza-se por eles, inclusive em juízo.

Quando se trata de inserção de conteúdos em plataformas de terceiros, o responsável pela plataforma é obrigado a retirar do ar um conteúdo tão logo receba uma ordem judicial com esta determinação ou, mesmo sem ordem judicial, por violação de suas políticas de uso, como é o caso de conteúdos postados que tenham conotação evidentemente criminosa, como pedo? lia. Mas algumas instituições sugerem a retirada do conteúdo mediante o simples pedido de um interessado, sem que o responsável pela plataforma tenha segurança de estar agindo da forma justa e correta.

É como se a editora de livros fosse obrigada a retirar partes de uma publicação mediante a simples comunicação por um interessado que sequer precisa ter qualquer relação de propriedade intelectual com a matéria publicada. É necessário, neste ponto, aprofundar a discussão dos requisitos mínimos para retirada de um conteúdo antes que passe a vigorar tal dispositivo, de modo a não colocar em risco valores sociais inegociáveis, como a liberdade de expressão.

Espera-se que a Câmara exerça a sua função de forma independente de interesses econômicos desmesurados, de modo que tal lei represente a vontade da sociedade, especialmente dos internautas, em prol da neutralidade. Só assim teremos a proteção de todos contra interferências das operadoras de telecomunicações no conteúdo que acessamos, sejam jornalísticos ou vídeos, redes sociais, e-mails, comércio eletrônico etc. Não vamos deixar que as empresas de telecomunicações restrinjam o desenvolvimento da internet.

EDUARDO F. PARAJO
(Adaptado de http://tecnologia.uol.com.br/)



A palavra “infraestrutura” é formada pelo seguinte processo:

Alternativas
Comentários
  • Assuntinho de morfologia. A derivação consiste em formar uma nova palavra a partir de outra já existente. Ocorre de 4 maneiras, sendo uma delas a derivação por prefixação, a qual acrescenta um prefixo a um radical. Exemplos: In-capaz, des-ligar, re-fresco, co-autor, etc. A palavra "infraestrutura" presente na questão é formada por prefixação. Aliás, o prefixo "-infra", de origem latina, significa abaixo, na parte inferior.


    Reposta letra B.

  • Para aumentar nossos conhecimentos!!

    Derivação:

     É o processo pelo qual uma palavra nova (derivada) forma-se a partir de uma única outra palavra já existente (chamada primitiva).  Em geral, a derivação se dá pelo acréscimo de prefixo ou sufixo à palavra primitiva.

    A derivação pode ocorrer das seguintes maneiras:

    Derivação prefixal: quando acrescentamos um prefixo à palavra primitiva.
    EX.: RE(prefixo) + fazer (palavra primitiva) = refazer (deriv. prefixal)

    Derivação sufixal: quando acrescentamos um sufixo à palavra primitiva.
    EX.: ponta (palavra primitiva) + EIRO(sufixo) = ponteiro (deriv. sufixal)

     Derivação parassintética (ou parassíntese): ocorre quando a um determinado radical acrescentam-se, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo.
    EX.:
    RE (prefixo) + pátria (palavra primitiva) + AR (sufixo) = repatriar (parassíntese)

    OBS: A palavra só é formada por parassíntese se, ao tirarmos o prefixo ou sufixo, ela deixar de ter sentido. Não existe, por exemplo, patriar.

     Se, tirando o prefixo ou sufixo, a palavra continuar com sentido, dizemos que ela foi formada por derivação prefixal e sufixal. Ex.: infelizmente

     Derivação regressiva: nesse caso, ao contrário dos anteriores, a palavra não aumenta sua forma, e sim diminui.
    Esse processo dá, principalmente, origem a substantivos a partir de verbos e ocorre com a substituição da terminação do verbo pelas desinências A, E, O.
    Convém notar que todo substantivo formado por derivação regressiva termina em A, E ou O e indica uma ação.

    Para exemplificar esse processo, vamos considerar as duas palavras grifadas na frase:
    O resgate dos passageiros foi feito através da âncora.
    resgate: termina em e e indica a ação de resgatar, portanto é formada por derivação regressiva
    âncora: termina em a, mas não indica ação, portanto não é formada por derivação regressiva. Trata-se de uma palavra primitiva.

     Derivação imprópria: é a passagem de uma palavra que pertencente a determinada classe gramatical (substantivo, adjetivo, advérbio etc.) para outra classe.
    EX.:
    fumar (é verbo) --> o fumar (é substantivo)
    claro (é adjetivo) --> ela fala claro (é advérbio)

    Note que a palavra muda de classe gramatical sem sofrer modificação em sua forma.


  • Terminando:

    Composição

     Uma palavra é formada por composição quando, para constituí-la, juntam-se duas ou mais palavras (ou radicais).
      A composição pode ser de dois tipos:

     Composição justaposição: quando as duas (ou mais) palavras que se juntam não perdem nenhum fonema, mantendo, por isso, a pronúncia que apresentam antes da composição.
    EX.: passatempo (passa + tempo); couve-flor (couve + flor); girassol (gira + sol); pé-de-moleque (pé + de + moleque)

    Composição por aglutinação: quando pelo menos uma das palavra que se unem perde um ou mais fonemas, sofrendo, assim, uma mudança em sua pronúncia.
    EX.: petróleo (petra + óleo); fidalgo (filho + de + algo).

    Outros processos

    Além dos dois processos principais já estudados (derivação e composição), temos ainda dois outros processos que, embora menos importantes, também contribuem para a formação de novas palavras em português. São eles:

     Hibridismo: uma palavra é formada por hibridismo quando na constituição dela entram palavras pertencentes a idiomas diferentes.
    EX.: sócio (latim) + logia (grego) = sociologia

     abreu(português) + grafia(grego) = abreugrafia

     Onomatopeia: quando a palavra nasce de uma tentativa de reproduzir os sons da natureza.
    EX.: tique-taque, reco-reco, zunzum.

    http://www.profeneida.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=37&Itemid=110


  • Hellen Vieira, parabéns pelos comentários!

  • Prefixação

    Infra

  • Letra B, devido a infra ser um prefixo que significa abaixo

  • b)prefixação

    O prefixo é infra, o qual significa abaixo. No caso é a estrutura que suporta tudo

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/radicais-prefixos-latinos.htm

  • A palavra “bicombustível” é formada por prefixação.
    ( ) CERTO
    ( ) ERRADO


    COMENTÁRIO:


    Vejamos o processo: combusto + -vel > combustível > bi + combustível
    > bicombustível. Note um detalhe muito importante: a maneira como o
    CESPE cobra a classificação da derivação é pelo último elemento
    constituinte da palavra.
    Como o prefixo bi- entrou por último para formar
    a palavra bicombustível, a derivação é prefixal.
    Outras bancas diriam que
    esta palavra sofreu derivação prefixal e sufixal, pois ela recebeu um
    sufixo e um prefixo em momentos diferentes em sua formação. Atenção
    ao estilo das bancas.

    FONTE FERNANDO PESTANA
    GABARITO: CERTO.

  • Infra é um afixo, ou seja, sozinha é "vazia" e significado, assim como "recém"

  • Poderia jurar mesmo depois de ter errado que deveria ser aglutinação, mas devida a inexatidão da " ciência português" ....who am I?


ID
1131973
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao se alistar, não imaginava que o combate pudesse se realizar em tão curto prazo, embora o ribombar dos canhões já se fizesse ouvir ao longe.

Quanto ao processo de formação das palavras sublinhadas, é correto afirmar que sejam, respectivamente, casos de

Alternativas
Comentários
  • alistar é parassíntese ???

  • fui por eliminação e marquei B mas não entendi tbm alistar ser parassintese...Alguem poderia explicar?


  • É pq a palavra mesmo é lista e alistar tem o a na frente e no final o r e parassíntese é quando você tira a o r ficaria alista e essa palavra existe entao seria parassíntese. É o que esta no livro

  • em + boa + hora = embora (aglutinação)

  • Nossa, que estão confusa hein? Só acertei pelo embora. 
    Gabarito letra B


    Bons estudos pessoal!

  • Derivação Parassintética ou Parassíntese

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.

    Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

    Exemplos:

    Palavra Inicial

    PrefixoRadicalSufixoPalavra Formada
    mudoemudeceremudecer
    almadesalmadodesalmado

  • Alistar - acredito que seja prefixal e sufixal, pois se eu tirar o "a - prefixo" ficará listar, que é o mesmo que: Anotar ou registrar em forma de lista, logo, podemos tirar o "a" que ainda continuará existindo uma palavra válida, e para ser parassintética não poderíamos tirar nem o prefixo e nem o sufixo, senão a palavra não existiria e nesse caso podemos.

  • Confesso que acertei essa levando em consideração que "combate" e derivação regressiva pois reduz a palavra que era verbo(combater)  para substantivo(combate) e essa alternativa só consta na letra b), mas para desencargo de consciência lembrei também que "embora" é a junção de "em boa hora", ou seja, aglutinação.

    foco!! 

  • B

    alistar >>> a + lista + r >>> parassíntese (prefixo + sufixo)

    combate >>> combater - r >>> derivação regressiva (palavra menor deriva de palavra maior)

    realizar >>> real + izar >>> sufixação (sufixo)

    embora >>> em + boa + hora >>> aglutinação (junção de palavras)

    rimbombar >>> onomatopeia (imita o som da bomba de canhão)

  • Achei a questão muito difícil, porém acertei por causa de uma única palavra.

    Combate é derivação regressiva de combater. A letra B é a única alternativa que contém derivação regressiva aliada a palavra "combate".


    Que bom que existem bancas que ainda não sabem confundir o candidato, rs.

  • b) parassíntese, derivação regressiva, sufixação, aglutinação e onomatopeia.


    Derivação: consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente (primitiva).

    * por derivação parassintética (ou parassíntese)  - anexando- se, ao mesmo tempo, um prefixo e um  sufixo a um radical:

    Exemplos: alistar( a + lista + ar), desalmado (des + alma + ado), alistar (a + lista + r).


    * por derivação regressiva - substituindo- se a terminação de um verbo pelas desinências -a-o ou -e:

    Exemplos: mudar (muda). ajudar (ajuda). combater (combate).


    * por derivação sufixação - acrescentando- se um sufixo a um radical:

    Exemplos: dentista, jogador, boiada, sapataria, realizar, felizmente.


    Composição: associam- se duas ou mais palavras ou dois ou mais radicais para formar uma palavra nova.

    * por aglutinação - unindo- se dois ou mais vocábulos ou radicais, com supressão de um ou mais de um de seus elementos fonéticos. 

    Exemplos: aguardente (água ardente), embora (em boa hora), fidalgo (filho de algo, isto é, filho de família nobre).


    Onomatopeias: reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres.

    Exemplos: ribombar, retumbar, atroar, reboar, tonitroar (trovão, canhão, eco, estampido...).


    Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. São Paulo: Nacional, 2008. páginas 96, 97, 98 e 99.


  • Combate é um caso clássico de derivação regressiva. Combate deriva de combater, pois indica ação. Ao contrário de Gelar que deriva de gelo, pois indica objeto. Só sabendo disso já matava a questão. Mas analisando as outras palavras da alternativa, todas estão de acordo.

  • só de você saber que combater é uma derivação regressiva já matava a questão! simples assim a e detalhe esse tipo de questão caiu em 2018 atual ta bom!


ID
1139518
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O imperativo da exportação, sugerido a todos os países como uma espécie de solução salvadora, é uma verdade ou apenas um mito? Afirma-se, com muita força, que os países que não exportam não têm presente nem futuro, sem explicar cabalmente por quê. A doutrina é tão forte que, embora isso não seja sempre reconhecido, chega-se ao paroxismo de agir como se o próprio território devesse também ser exportado

Comecemos pela definição de território, na verdade uma redefinição. Consideremos o território como o conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais, isto é, uma combinação de técnica e de política. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva. Vejam-se os exemplos das ferrovias na segunda metade do século 19 e das infovias hoje.

A partir da constituição do Estado moderno, tudo isso era considerado como base da soberania nacio- nal e da competição entre nações. O exemplo mais eloquente é o de Colbert, ministro de Luís 14, engenheiro, geógrafo, economista, estrategista e estadista, preocupado com o traçado das estradas e canais na velha França, base, ao mesmo tempo, do crescimento do país e da sua competição com os vizinhos e com a Inglaterra. O território, assim visto, constituía um dado essencial da regulação econômica e política, já que do seu manejo dependiam os volumes e os fluxos, os custos e os preços, a distribuição e o comércio, em uma palavra, a vida das empresas e o bem- estar das populações. Era por meio desses instrumentos incorporados ao território que o país criava sua unidade e funcionava como uma região do Estado. “Regio” tanto significa região quanto reger, governar.

Com a globalização, o território fica ainda mais importante, ainda que uma propaganda insidiosa teime em declarar que as fronteiras entre Estados já não funcionam e que tudo, ou quase, se desterritorializa. Na verdade, se o mundo tornou possível, com as técnicas contemporâneas, multiplicar a produtividade, somente o faz porque os lugares, conhecidos em sua realidade material e política, distinguem-se exatamente pela diferente capacidade de oferecer às empresas uma produtividade maior ou menor. É como se o chão, por meio das técnicas e das decisões políticas que incorpora, constituísse um verdadeiro depósito de fluxos de mais-valia, transferindo valor às firmas nele sediadas. A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

Por isso, as maiores empresas elegem, em cada país, os pontos de seu interesse, exigindo, para que funcionem ainda melhor, o equipamento local e regional adequado e o aperfeiçoamento de suas ligações mediante elos materiais e informacionais modernos. Isso quanto às condições técnicas. Mas é também necessária uma adaptação política, mediante a adoção de normas e aportes financeiros, fiscais, trabalhistas etc. É a partir dessas alavancas que os lugares lutam entre si para atrair novos empreendimentos, os quais, entretanto, obedecem a lógicas globais que impõem aos lugares e países uma nova medida do valor, planetária e implacável. Tal uso preferencial do território por empresas globais acaba desvalorizando não apenas as áreas que ficam de fora do processo, mas também as demais empresas, excluídas das mesmas preferências.

Os termos infovia e desterritorializa, presentes no texto, constituem exemplos, respectivamente, dos seguintes processos de formação de palavras:

Alternativas
Comentários
  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.

    Gabarito : A


  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
  • A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
  • Gab. A

    Composição e derivação


  • Letra A - A primeira é composição por justaposição (junção de dois ou mais radicais sem alteração fonética) e derivação.

  • A PRIMEIRA É COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO - HOUVE PERDA DO FONEMA NA JUNÇÃO


  • Gabarito: A

     

    A junção de "informação" + "via" gerou o termo "infovia". Houve perda do fonema ao unir as duas palavras: composição por aglutinação. "Desterritorializa" é a junção do prefixo "Des" + "territorializa", por isso a derivação prefixal.
     

    Prof. Alexandre Soares

     

    Bons estudos.


ID
1141981
Banca
IF-MA
Órgão
IF-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                            Necessária indignação

                                                                 William dos Anjos

            Seja lá o que motivou você a ler estes escritos, que fique logo combinada uma coisa: ando impaciente com a impaciência das pessoas. Portanto: vá com calma. Percorra mais algumas linhas antes de supor a moral da história. Puxe mais alguns centímetros do fio desta meada. Nada de conclusões ou julgamentos apressados. Afinal, o impaciente aqui sou eu!!

            Tornei-me um tanto intolerante por conta de algo que me parece um bom motivo: estamos quase sempre empenhados em que somente as nossas idéias prevaleçam. Em quase todas as circunstâncias, o que vale mesmo é encontrar culpados para as coisas mais triviais. O importante é fazer de nossas “necessidadezinhas” os reclamos mais urgentes. A todo instante somos dedicados a comparar qualquer coisa que recebemos àquilo que é dado a outrem, só para ver se o outro não está levando alguma vantagem, ainda que seja na bola de sorvete que nos sirvam no parque de diversões.
            Com o pretexto de agirmos com equilíbrio e justiça, pretendemos que tudo tenha a mesma medida, que seja uniformemente considerado, nesta terra de desiguais. E haja “Eu também quero”, “O dele tá maior que o meu”, “Só faço se for do meu jeito”. As gentilezas e os cuidados naturais e espontâneos perdem espaço para o intuito interesseiro, para o intento estúpido e a desfaçatez.
            Nesse andamento personalista do desenvolvimento das nossas precaríssimas vidas, as amizades, os namoros e casamentos, as relações de trabalho, por exemplo, estão se tornando cada vez mais superficiais e tênues. Qualquer discordância, crítica ou comentário tornam-se suficiente e inevitavelmente avassaladores. Motivam atitudes de revide e reciprocidade equivocada e desmedida. Cobramos com juros escandalosos aquilo que nem era preciso pagar na mesma moeda.
            Aliás, como achar a vida divertida e interessante, se há sempre alguém ávido por encontrar resposta satisfatória para a pergunta “E o que é que eu ganho com isso?” Queremos urgentemente ganhar seja lá o que for. Se não para usufruir; para acumular, encher os alforjes e pendurá-los como troféus da opulência à vista de vizinhos e desafetos. O que afinal conseguimos com isso? Apenas enfado, sonolência, modorra, sedentária e obesa expectativa de que os dias se sucedam.
            Eis, pois, a razão para tamanha impaciência. Não dá para continuar assistindo pacientemente ao perecimento da virtude que se afigura na essência do homem. É urgente que se revolvam as suas entranhas para de lá retirar o que ainda haja de mais elementar e embrionariamente humano. É fundamental valorizarmos a capacidade de indignação diante da homogeneização da ignorância. É tempo de voltar ao primeiro amor.



Por adequados processos de formação originam-se corretamente termos derivados das seguintes palavras retiradas do texto. Exceto em:

Alternativas
Comentários
  • divertida= divertir

    inadvertidamente= advertir


ID
1145254
Banca
FUNRIO
Órgão
DEPEN
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

População feminina em situação de prisão no Brasil triplica em menos de 10 anos

Hoje, a população feminina em situação de prisão no Brasil é formada por 27.762 mulheres, o que corresponde a 6,3% da população carcerária total de 440.013 pessoas presas no País. Em 2003, eram registradas mais de 9 mil detentas.
Crescimento da população feminina e da violação dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão. Essa foi uma das constatações em comum apresentadas por representantes governamentais e da sociedade civil de Brasil, Argentina e Paraguai durante o seminário “Mulheres em Situação de Prisão: Diagnósticos e desafios na implementação de políticas integradas no âmbito do Mercosul”, evento que se encerra hoje (28/10), em Brasília.
“Até na mais terrível situação que é a perda da liberdade, homens e mulheres são desiguais”, disse a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) ao inaugurar o seminário, ontem (27/10) à tarde. Para a ministra, a desigualdade se manifesta de muitas formas como “na negação dos direitos sexuais e reprodutivos e às visitas íntimas”.
Para Nilcéa Freire, um grande momento para visibilizar a situação das mulheres em situação de prisão no Brasil será a realização do Mutirão de Revisão Processual, que será lançado na próxima semana, em 3 de novembro, em São Paulo. “Esse vai ser um passo importante, vamos mostrar para a sociedade o abandono das famílias, da advocacia e o comprometimento da vida de mulheres que poderiam estar em outro regime”, acrescentou a ministra da SPM.
A ministra Ana Cabral, diretora do Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais do Ministério de Relações Exteriores, considerou que “a questão das mulheres em situação de prisão precisa ganhar mais visibilidade” para pressionar as autoridades a criarem políticas públicas e combaterem as causas que levam as mulheres ao mundo do crime.

Crescimento vertiginoso

“Em menos de 10 anos, a população carcerária feminina triplicou. Eram pouco mais de 9 mil detentas. Hoje são 27.762 mulheres em situação de prisão. Passou de menos de 3% para 6,03%”, apontou André Luiz de Almeida e Cunha, diretor de Políticas Penitenciárias, do Ministério da Justiça. Na abertura do seminário, Cunha informou que as mulheres chegam às prisões por causa de um fenômeno social. “Quase metade das mulheres está presa por causa do tráfico de drogas. Boa parte por conta do tráfico passivo”. Ao comentar essa realidade, Cunha enfatizou que a situação das mulheres é muito diferente da dos homens. “A mulher carcerária é muito mais fragilizada, ela é abandonada pelo homem logo nos primeiros dias ou meses de cárcere. Já os homens presos são acompanhados por suas companheiras até o último dia da pena”, afirmou Cunha. O diretor de Políticas Penitenciárias do Ministério da Justiça classificou “essa área” como muito “difícil para a gestão pública” e pontuou: “O Depen quer reverter esse quadro. Começamos pela transparência do diagnóstico”.

Retrato do sistema prisional brasileiro

Hoje, a população feminina em situação de prisão no Brasil é formada por 27.762 mulheres, o que corresponde a 6,3% da população carcerária total de 440.013 pessoas presas no País. O delito criminoso mais cometido pelas mulheres é o tráfico de drogas, causa de 43,75% das prisões. A maioria das mulheres está em regime fechado (47,37%), seguido pelo semi-aberto (35,40) e provisório (17,09%). Está na faixa de 18 a 24 anos (27,15) e de 25 a 29 anos (24,35). São elas pardas (44,07%), brancas (37,88%) e negras (16,41%).
Entre as estrangeiras, as bolivianas (22,7%) aparecem em primeiro lugar, sendo seguidas pelas sul-africanas (17,17%). Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) também indicam que 2% das mulheres em situação de prisão no Brasil estão grávidas ou em período de lactação. A cobertura do sistema penitenciário no País possui 58 estabelecimentos prisionais femininos e 450 com espaços reservados para as mulheres.
fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO (QUA, 29 DE OUTUBRO DE 2008 20H42MIN)

(Fórum de Promotoras Legais Populares do Distrito Federal. Sessão Justiça, 28/10/2008. Disponível em: http://www.forumplp.org.br/index.php?option=com_content&amp;view=article&amp;id=912:populacao-feminina-em- situacao-de-prisao-no-brasil-triplica-em-menos-de-10-anos&amp;catid=137:dh2&amp;Itemid=314)


A palavra cuja formação se dá pelo mesmo processo de “visibilizar” é

Alternativas
Comentários
  • diagnsticar - diagnostico = verbo em subst

    pressão - preesionar = substat em verbo

    desigualdade - prefixo e sufixo

    relação - substantivo 

    encerrar - verbo

  • visibilizar vem de visivel, adjetivo transformado em verbo, pressão é um substantivo que transformado em verbo vai para pressionar, então acho que se justifica nisso, ambos foram transformados em verbo.

  • "Visibilizar" verbo que deriva da palavra visível

    a) diagnóstico - derivação regressiva; b) pressionar - verbo que deriva da palavra pressão; c) desigualdade - derivação sufixal e prefixal; d) relação - derivação regressiva; e) encerrar - derivação prefixal, do verbo cerrar.

  • Gab: B.

    Agregando conhecimento. Sobre o pronome relativo "cujo". 


    Uso do pronome cujo

    O uso do pronome “cujo” é determinado por aspectos específicos

    O uso do pronome cujo, semelhantemente a tantos outros assuntos ligados à gramática, encontra-se submetido a regras específicas. Há de se convir que em se tratando da oralidade ele não é um pronome assim tão recorrente; mas quanto à escrita o seu uso é notório. Daí a importância de você estar ciente das suas particularidades, de modo a exercer sua competência linguística de forma efetiva.

    Partindo desse princípio e tendo a consciência de que se trata de um pronome relativo variável, analisaremos tais particularidades, estando elas demarcadas por alguns aspectos, entre os quais:

    * Tal termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    * Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)

    * O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam. 

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição. 

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam. 

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora. 

    Eis a amiga com cujas atitudes não concordamos. 

    Ao concordarmos, concordamos com algo, ou seja, não concordamos com as atitudes da amiga. 

    Tratando-se, sobretudo, dos casos relacionados à regência, alguns “soam” de forma estranha. Contudo, é preciso passar por cima desse aspecto, optando pelo seu correto uso, sempre que assim se fizer necessário.


    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/uso-pronome-cujo.html


  • Gabarito: Letra B

     

    visibilizar. visível + izar - derivação sufixal

    a) diagnóstico. palavra primitiva

    b) pressionar. pressão + ar - derivação sufixal 

    c) desigualdade. des + igual + dade - derivação prefixal e sufixal.

    d) relação. palavra primitiva

    e) encerrar. en + cerrar - derivação prefixal

     

    Na dúvida pesquise a etimologia da palavra.


ID
1148674
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém palavras formadas apenas pelo processo de derivação.

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim: Letra c

    couve-florzinha = derivação por sufixação

    esbanjamento = derivação por sufixação

    contextualização = derivação parassintética

    ERROS:

    a) todas as palavras: processo de composição

    b) passatempo => processo de composição: aglutinação

    d) ziguezaguear => processo de composição: onomatopeia

    e) hipocondríaco => processo de composição: hibridismo

  • a) composição por justaposição nas três palavras

    b) passatempo = composição por justaposição 

    c) derivação = sufixal / sufixal / prefixal e sufixal

    d) ziguezaguear = onomatopeia

    e)  minhoca = palavra primitiva

  • Retificando a informação anterior:

    Passatempo => processo de composição: justaposição.

  • Derivação vs Composição 


    Derivação = processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra chamada primitiva.

    Composição = Criação de uma nova palavra a partir da junção de dois ou mais radicais.  


    Fonte: Claudia Kozlowski.

  • Bom, o anunciado da questão é bem claro "Assinale a alternativa que contém palavras formadas apenas pelo processo de derivação" logo aletra C não poderia ser, porque, a palavra couve-florzinha é uma palavra formada pelo processo de justaposição. Ou seja a junção de duas palavras, sem que a mesmas percam suas pronuncia (couve+florzinha).

  • Estou cansada de rsponder questões que estão ERRADAS e o Qconcursos não exclui ou pelo menos altera o gabarito

  • Isso é preocupante pois quem não tiver domínio da matéria pode pensar errado e confundir o estudante. Será que a pessoa que elabora estas questões absurdas são professores, realmente?

  •  sufixo inha na letra c

  • Josivan, a palavra passatempo é POR JUSTAPOSIÇÃO e não por AGLUTINAÇÃO!

    Justaposição é qnd juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.

    Passatempo

    Passa -- tempo   

  • Questão muito boa, errei essa, e só depois fui intender por que era a alternativa C, achei essa questão bem elaborada.

  • Questão porreta.

    Solicitado comentário do Professor.

  • Gente, couve-flor é uma palavra formada por justaposição (couve + flor). Couve-florzinha é uma palavra formada por derivação sufixal a partir da junção da palavra couve-flor + sufixo inha.

  • ziguezaguear seria onomatopeia + redobro correto?

  • genial esta questão.

  • Questão boa hein?
    A alternativa correta é letra C. Ela pode passar despercebida,pois muitos irão considerar que Couve- florzinha é uma composição. Porém, reparem que de fato seria composição se a palavra fosse "Couve - flor". Vejam que florzinha é um derivação sufixal, já que o sufixo -inha está ligado ao radical flor. 

  • c) couve-florzinha, esbanjamento, contextualização.

  • Questão realmente show de boa!

  • A questão pede a que se utiliza APENAS de derivação

    Na minha interpretação couve-florzinha passa primeiro por um processo de composição (formando couve-flor) e depois por processo de derivação sufixal. Dessa forma não se utilizaria APENAS de derivação

  • Bernardo Oliveira, acredito que seja uma questão de interpretação. A banca fez uma pegadinha. E o apenas, ao meu ver, se refere àquela questão cujas 3 alternativas possuem derivação. E apesar de couve-florzinha também apresentar composição, ela também possui derivação. E a única alternativa que contém 3 processos de derivação é, apenas, a letra C

  • Comentário: Derivação Sufixal: Ocorre quando um sufixo é colocado junto à palavra primitiva ou como último elemento de uma palavra que já havia sofrido algum processo de formação (no caso couve-florzinha sofreu modicação). Veja os exemplos abaixo.

     

    ·      Pincel > pincel     + -ada > pincelada;

    ·      Cobrir > descobrir > descobrir + -mento > descobrimento;

    ·      Barco > embarcar > embarcar + -ção > embarcação

  • O que diabos é um repolhudo?


ID
1155121
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR

            No início do século XIX, como consequência da campanha Napoleônica de conquista do continente europeu, a Família Real portuguesa, juntamente com sua corte, decide se mudar para o Brasil. Aqui chegando, a Corte instalou-se no Rio de Janeiro, iniciando a reorganização do Estado no dia 11 de março de 1808, com a nomeação de Ministros.
            A segurança pública na época era executada pelos chamados "quadrilheiros", grupos formados por “bons homens do Reino”, armados de lanças e bastões, responsáveis pelo patrulhamento das vilas e cidades da metrópole portuguesa, cujo modelo foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte.
            Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente, D. João VI criou a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia da Corte (DMGRP), sendo esta formada por 218 guardas com armas e trajes idênticos aos da Guarda Real Portuguesa. Era composta por um Estado-Maior, 3 regimentos de Infantaria, um de Artilharia e um esquadrão de Cavalaria.
            AGuarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a PMERJ, teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na independência do país. No início de 1822, como retorno de D. João VI a Portugal, começaramas articulações para tornar o Brasil um país independente. A Guarda Real de Polícia, ao lado da princesa D. Leopoldina e do ministro José Bonifácio de Andrade e Silva, manteve a ordem pública na cidade de forma coesa e fiel ao então príncipe D. Pedro, enquanto ele viajava às terras do atual Estado de São Paulo.
            Com a criação do Município Neutro da Corte (atual área do Município do Rio de Janeiro) através do Ato Adicional de 1834, foi também criada, no ano seguinte, na província, outra força policial denominada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, que recebeu a alcunha de "Treme-Terra", uma alusão à força e à coragem dos membros daquela Corporação.
            No conflito com o Paraguai (1865), como o país não dispunha de um contingente militar suficiente para combater os quase 80 mil soldados paraguaios, o governo imperial se viu forçado, então, a criar os chamados "Corpos de Voluntários da Pátria". Partiram então 510 oficiais e praças do local onde hoje está situado oQuartel General da Polícia Militar, noRio de Janeiro.
            Durante a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a PMERJ foi a única Corporação policial a se fazer presente naquele momento, com suas tropas estacionadas no Campo de Santana, onde ficava a residência do Marechal Deodoro da Fonseca e o Quartel General do Exército, sede domovimento insurgente.
            Em 1960, a capital do país foi transferida para Brasília e a cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, passou a ter o nome de Estado da Guanabara.Até então a instituição, que naquela cidade era denominada Polícia Militar do Distrito Federal, passou a ser chamada Polícia Militar do Estado da Guanabara (PMEG). No restante do estado, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
            Em 1974, com a fusão dos dois estados pelo Governo Federal, a nova unidade da federação receberia o nome de Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, fundir-se-iam, as duas corporações policiais-militares. Surgiu então a corporação assim como a conhecemos hoje, com seu Quartel-General no antigo Quartel dos Barbonos, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.


                                                                                                                        ( texto adaptado do site da PMRJ)


“A segurança pública na época...” (linha 7) Apalavra sublinhada foi formada pelomesmo processo que:

Alternativas
Comentários
  • amoroso( Derivação sufixal) letra D gabarito !

  • GABARITO: D

    SOLUÇÃO RÁPIDA

    A palavra segurança (segur + ança) foi formada por Derivação Sufixal assim como o vocábulo amoroso (amor +oso).

    SOLUÇÃO COMPLETA

    Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o acréscimo de afixos. A Derivação Sufixal é o acréscimo de sufixo à palavra primitiva.

    a) descuido; - derivação prefixal

    b) crítica; - derivação regressiva

    c) incondicional; - derivação parassintética

    e) invisibilidade. - derivação parassintética

  • Juan, invisibilidade não seria Sufixal e prefixal ?

ID
1155688
Banca
CAIP-IMES
Órgão
PRODAM-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifica-se o processo de composição por justaposição em:

Alternativas
Comentários
  • a) planalto. (aglutinação - plano+alto)

    b) entardecer. ( derivação parassintética - en+tarde+cer)

    c) alagamento. ( derivação sufixal - alaga+mento)

    d )girassol. ( justaposição - gira+sol --- palavras originais não se modificam)

  • oh Fernando M s.

    como devemos tratar o acrecemo do (S) justaposição?


ID
1157560
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Brasileiro, Homem do Amanhã

(Paulo Mendes Campos)


          Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo. Brasileiro até demais. Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um jeito; a capacidade de adiar.
          A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora, sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para isso.
          Aquilo que Oscar Wilde e Mark Twain diziam apenas por humorismo (nunca se fazer amanhã aquilo que se pode fazer depois de amanhã), não é no Brasil uma deliberada norma de conduta, uma diretriz fundamental. Não, é mais, é bem mais forte do que qualquer princípio da vontade: é um instinto inelutável, uma força espontânea da estranha e surpreendente raça brasileira.
          Para o brasileiro, os atos fundamentais da existência são: nascimento, reprodução, procrastinação e morte (esta última, se possível, também adiada).
          Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitável estímulo inibitório, do mesmo modo que protegemos os olhos com a mão ao surgir na nossa frente um foco luminoso intenso. A coisa deu em reflexo condicionado: proposto qualquer problema a um brasileiro, ele reage de pronto com as palavras: logo à tarde, só à noite; amanhã; segunda-feira; depois do Carnaval; no ano que vem.
          Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau, que não se confundem, mas tantas vezes se desemparelham. Adiamos o trabalho, o encontro, o almoço, o telefonema, o dentista, o dentista nos adia, a conversa séria, o pagamento do imposto de renda, as férias, a reforma agrária, o seguro de vida, o exame médico, a visita de pêsames, o conserto do automóvel, o concerto de Beethoven, o túnel para Niterói, a festa de aniversário da criança, as relações com a China, tudo. Até o amor. Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais entre nós. Mesmo assim, há remédio para a promissória: o adiamento bi ou trimestral da reforma, uma instituição sacrossanta no Brasil.
          Quanto à morte não devem ser esquecidos dois poemas típicos do Romantismo: na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir que morra sem que volte para lá, isto é, para cá. Já Álvares de Azevedo tem aquele famoso poema cujo refrão é sintomaticamente brasileiro: “Se eu morresse amanhã!”. Como se vê, nem os românticos aceitavam morrer hoje, postulando a Deus prazos mais confortáveis.
          Sim, adiamos por força dum incoercível destino nacional, do mesmo modo que, por obra do fado, o francês poupa dinheiro, o inglês confia no Times, o português adora bacalhau, o alemão trabalha com um furor disciplinado, o espanhol se excita com a morte, o japonês esconde o pensamento, o americano escolhe sempre a gravata mais colorida.
          O brasileiro adia, logo existe.
          A divulgação dessa nossa capacidade autóctone para a incessante delonga transpõe as fronteiras e o Atlântico. A verdade é que já está nos manuais. Ainda há pouco, lendo um livro francês sobre o Brasil, incluído numa coleção quase didática de viagens, encontrei no fim do volume algumas informações essenciais sobre nós e sobre a nossa terra. Entre poucos endereços de embaixadas e consulados, estatísticas, indicações culinárias, o autor intercalou o seguinte tópico:

                    Palavras

          Hier: ontem
          Aujourd’hui: hoje
          Demain: amanhã
          A única palavra importante é “amanhã”.
          Ora, este francês astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio para a semana que vem.


No título dado à crônica – Brasileiro, homem do amanhã – a palavra sublinhada está empregada fora de sua classe gramatical (derivação imprópria). A frase em que ocorre o mesmo tipo de derivação é:

Alternativas
Comentários
  • Derivação imprópria = mudança de classe de palavra

    Você já ouviu falar em derivação imprópria?
    Dá-se esse nome à mudança de classe gramatical.

    Observe:
    Vamos andar para espairecer (andar = verbo)
    O andar daquele jovem é garboso (andar= substantivo – derivação imprópria);

    Vamos olhar a mercadoria para apreciação (olhar = verbo)
    Este teu olhar, quando encontra o meu, fala de uma coisa. (olhar = substantivo –
    derivação imprópria)

    Como era belo o amanhecer! (belo = adjetivo)
    O belo agrada aos olhos. belo = substantivo – derivação imprópria)

    Sim, senhor. Avaliemos a situação. (sim = advérbio)
    Quando ela lhe dará o sim? (sim = substantivo – derivação imprópria)
    É um político sério (sério = adjetivo)
    Falando sério, eu não queria ter você (sério = advérbio – derivação imprópria)
    O jovem é muito alto. (alto = adjetivo)
    Como você fala alto! (alto = advérbio – derivação imprópria)

    Fonte: http://www.capcursos.com.br/boletim-123-derivacao-impropria-mudanca-de-classe-de-palavra/boletim-123-derivacao-impropria-mudanca-de-classe-de-palavra/
  • passei batido nessa. bem e mal, bom e mau são adjetivos e estão assumindo função de substantivos. fácil. simples. mas tão na cara que a pessoa passa direto sem perceber! :(

  • Também errei. Só há mudança de classe no "bom" e "mau". No "bem" e "mal" não.

    Ele é bom/mau.

    Praticamos o bem/mal.

  • Derivação Imprópria

    A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo:

    1) Os adjetivos passam a substantivos

    Por Exemplo:

    Os bons serão contemplados.

    2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos

    Por Exemplo:

    Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.

    3) Os infinitivos passam a substantivos

    Por Exemplo:

    andar de Roberta era fascinante.
    badalar dos sinos soou na cidadezinha.

    4) Os substantivos passam a adjetivos

    Por Exemplo:

    O funcionário fantasma foi despedido.
    O menino prodígio resolveu o problema.

    5) Os adjetivos passam a advérbios

    Por Exemplo:

    Falei baixo para que ninguém escutasse.

    6) Palavras invariáveis passam a substantivos

    Por Exemplo:

    Não entendo o porquê disso tudo.

    7) Substantivos próprios tornam-se comuns.

    Por Exemplo:

    Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente)

  • Acertei essa meio na dúvida, mas era uma questão fácil se for perceber depois que fazemos ela, por isso a interpretação de texto é  fundamental.

  • Bem e Mal - podem ser substantivos ou advérbios, já bom e mau só podem ser adjetivos. Na frase "bom e mau" foram substantivados pelo emprego do artigo - o bom e o mau - ou seja passou de adjetivo para substantivo sofrendo mudança na classificação morfológica, isto é derivação imprópria.

  • E o que dizer de: eu almoço (verbo no presente do indicativo) e O almoço (substantivo) na letra B???

  • Essa eu errei, marquei B) por que pensei assim, 
    -“Adiamos o trabalho, o encontro, o almoço, o telefonema, o dentista, o dentista nos adia, ... - 
    Veja meu raciocínio: Adiamos o dentista (neste caso nós não adiamos a pessoa do dentista, o profissional, e sim o CONSULTA,) já em - O dentista no adia, (também neste caso o dentista não pode adiar-nos e sim a CONSULTA). Ambos têm o mesmo sentido. Consulta = Consulta.  Bom, ao menos aprendi. Fica a dica. 
    Resposta Certa, letra A) : DaniCris - 26 de Outubro de 2014, às 21h5
    Bem e Mal - podem ser substantivos ou advérbios, já bom e mau só podem ser adjetivos. Na frase "bom e mau" foram substantivados pelo emprego do artigo - o bom e o mau - ou seja passou de adjetivo para substantivo sofrendo mudança na classificação morfológica, isto é derivação imprópria.
    É isso. 
  • Há derivação imprópria na letra D. “Mesmo assim, há remédio para a promissória: o adiamento bi ou trimestral da REFORMA, uma instituição sacrossanta no Brasil”

    Estou certo ou errado?

  • Galera, AMANHÃ, a derivação é prefixal (A-). A única alternativa com derivação prefixal que eu encontrei foi na palavra DESEMPARELHAR (DES-), contida na opção A.

  • "o conserto do automóvel" ????? consertar verbo ? e aí ? Arenildo podia ter comentado as outras alternativas!!!

  • Concordo. Professor Arenildo, favor comentar as outras alternativas.

  • Explicação Triste.

  • DaniCris, perfeito comentário. Simples assim!

  • A palavra amanhã em seu uso próprio é um adjunto adverbial, assim como o são bem e mal (aquele de tempo e esses de modo), mas foram empregados como objeto direto (complemento verbal).
    O mesmo tipo de derivação - adjunto adverbial virando objeto - ocorre em bem e mal e não em bom e mal, quando palavras normalmente usadas como adjuntos adnominais são usados como objetos diretos.

  • Na derivação impropria ocorre mudança de classe gramatical, não de função sintática. Amanhã é advérbio que foi substantivado pelo artigo, assim como bem e mal (advérbios) e bom e mau (adjetivos) que passaram a ser substantivos graças ao artigo.

  • IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere.

    Exemplo: O jantar estava ótimo.

                   O bem venceu o mal

  • Prof. Renildo cadê o comentário das demais opções? 

  • A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua formamuda de classe gramatical geralmente para substantivo.

     

     

    BEM e MAL são advérbios de modo. Ex.: Ele estudou BEM / MAL (modo como estudou).

     

     

     

    Na alternativa "A", há derivação imprópria nas palavras bem e mal que se transformaram em substantivos por serem antecedidas de artigo (o).

     

     

    Nas alternativas "B","C", "D" e "E", não ocorre derivação imprópria.

  • Mais uma questão que Arenildo deixa a desejar nos comentários, se tá ai fazendo a correção custa ter mais zelo com a correção? tem gente que tem muita dificuldade com português. 

  • Prefiro o professor Alexandre...
  • gabarito A.

    bom e mau = são adjetivos

    bem e mal = advérbios

    ambos casos viraram substântivos.

    na B.

    são substantivos de se originam de verbos

    o encontro, o almoço,

  • ...homem do amanhã.

    (AMANHÃ É UM ADVÉRBIO DE TEMPO, PORÉM, EM VIRTUDE DA DETERMINAÇÃO EFETUADA PELO ARTIGO NA FRASE O ‘AMANHÃ’ EXERCE FUNÇÃO DE SUBSTANTIVO)

    DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA OU CONVERSÃO – É A MUDANÇA DE CLASSE DE PALAVRAS.

    a)      Na letra A ocorre também a DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: “Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau,...(os adjetivos “bom” e “mau” são determinados pelo artigo, sendo convertidos em substantivo)


ID
1158175
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MAPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Brasil ainda fosse uma monarquia?


Dom Luiz de Orleans e Bragança estrelaria os desfiles de Sete de Setembro, data que teria muito mais pompa, já que não haveria o Quinze de Novembro para rivalizar como dia mais importante da nação. E, sem a Proclamação da República em 1889, o governo Getúlio, a ditadura militar e a redemocratização do País, as seis constituições que tivemos em cem anos não existiriam ou seriam diferentes. Nosso rei de hoje, então, seguraria as rédeas do governo com o Poder Moderador, herança da Constituição de 1824 que o coloca acima dos três poderes. “Se um partido fosse contra o que o rei queria, ele colocava a oposição no lugar”, diz Eduardo Afonso, professor de história da Unesp.

A capital seria Brasília do mesmo jeito, por se tratar de um plano da monarquia. Em 1823, o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, apresentou o projeto de levar a capital ao Centro-Oeste, distante de ataques de corsários no litoral. E seria nessa região que o governo teria seu maior apoio. Os produtores de soja e outros grãos seriam a base da política imperial, assim como os cafeicultores foram no século 19. “O império nunca formulou uma política econômica, só seguiu o projeto de uma colônia que sobrevive de seu reservatório”, explica Estevão Martins, professor de história da UnB. Assim, agricultura, mineração e petróleo seriam ainda mais importantes para a economia do que são hoje

Nos anos 60, para combater a “ameaça comunista” dos movimentos da época, o imperador D. Pedro Henrique diminuiria o poder do Parlamento. Nessa ditadura, a MPB faria barulho com letras cheias de metáforas contra o império, driblando a censura.


Essa não seria a única ameaça, já que houve um racha na linhagem real em 1908, quando D. Pedro de Alcântara renunciou ao direito dinástico ao se casar com uma reles condessa (e não uma princesa), passando a coroa ao irmão Luis Maria. A situação não ficou tensa porque, bem, já não havia um trono a disputar. Mas, se ainda fôssemos um reino, as relações familiares ficariam ruins. Os descendentes de D. Luis Maria, do chamado ramo de Vassouras, teriam de lidar com a oposição dos primos do ramo de Petrópolis. Isso ficaria claro em 2013. Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas, temendo “envolvimento em atos de anarquismo”. Se fosse rei, a declaração o deixaria no alvo dos protestos. E o nome do liberal D. João, do ramo de Petrópolis, ganharia força. Empresário, fotógrafo e surfista, ele defende as monarquias parlamentaristas e representaria um sopro de mudança - pelo menos até que a república fosse declarada.

(Nathan Fernandes. Disponível em: http://super.abril.com.br/historia/se-brasil-ainda-fosse-monarquia-769935.shtml.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras foram formadas por derivação sufixal.

Alternativas
Comentários
  • Manifestar - Manifestação

    opor - oposição

    produzir - produtores

  • O erro da D acredito que seja na palavras "poderES". Esse -ES não é um sufixo, e sim apenas uma Desinencia de Número (formadora do plural).

  • soh pra esclarecer. plural eh sufixo chamado de sufixo flexonal

  • Na estrutura das palavras existem os seguintes elementos: raiz, radical, tema, AFIXO, DESINÊNCIA, vogal temática, vogais e consoantes de ligação, cognatos, palavras primitiva e derivadas, palavras simples e compostas. 

    Os AFIXOS são elementos secundários que se agregam a um radical ou tema para formar palavras derivadas. Chamam-se prefixos ou sufixos. 
    As DESINÊNCIAS são os elementos terminais indicativos das flexões da palavras, indicando, por exemplo, o gênero (feminino e masculino) e numero (singular e plural).
    Dessa forma, a letra "D" está incorreta porque a palavra "PODERES" indica uma DESINÊNCIA DE NUMERO. Portanto, não é um sufixo (afixo). 

  • Pessoal, para saber se uma palavra é formado por prefixo ou sufixo existe alguma técnica, além de ter que conhecer o radical das palavras. São vários os radicais, como fazer para saber?


    Fiquem com DEUS!

  • Letra B , pois todas estao corretamente

  • Alguém pode explicar porque a letra D não está correta? Obrigada!

  • Derivação Sufixal (palavra primitiva + sufixo)

    Neste caso a palavra é formada através da soma de uma palavra primitiva com o seu sufixo.

    Exemplos:

    último + mente = ultimamente

    jornal + eiro = jornaleiro

    chuva + oso = chuvoso
    casa + eiro = caseiro

    fonte: http://www.infoescola.com/portugues/derivacao/

  • Márcia, a letra D não está correta porque 'poderes' não tem sufixo. A forma -es que aparece no final da palavre é desinência nominal, usada para formar o plural.

  • o ''es'' de produtores não seria desinência também?

  • Sim, o 'es' de produtores é desinência de plural de produtor. A questão é que produtor possuir sufixo -tor (para formação de nome de agente). Considere as palavras produtor, produzir, produção. Produtor não é base para formação das outras. Já na palavra poderes, se retirarmos a desinência de plural, teremos a palavra poder, que é base para formação de outras: poderoso, poderio, poderemos. Portanto poder não possui sufixo.

    Ps: consultei a Moderna Gramática Portuguesa do Bechara.

  • Preciso de uma explicação ainda mais clara, por favor.

  • O professor se contradisse na explicação: poder - poderes = palavra primitiva, já produtor - produtores é derivada por sufixo! Fica fácil explicar quando se sabe a resposta certa. Aí é só dizer que as demais não são.

  • Outro erro da D é que anarquismo apresenta também prefixo: An (negação) + o radical Arquia (governo).

  • Manifestar - manifestação
    Oposto - Oposição 
    Produto - Produtores

  • Como muitos fiquei na dúvida entre a letra B e D, (correto letra D). Tirei minhas dúvidas lendo os comentários abaixo, li todos, mas destaco em especial os de: a.p, Reinaldo Oliveira, Miris Rodrigo, repito: li todos. Aqui aprendo muito. É isso. 

  • é importante diferenciar que os afixos ( sufixos e prefixos ) não servem para flexionar a palavra,(COMO A DESINÊNCIA),mais para formar uma nova palavra ao serem acrescentados.As desinências,por sua vez,não formam uma nova palavra,mas flexionam aquela que já existe para gerar concordância com o restante das palavras a ela relacionadas

  • Os alunos comentam melhor que os professores!!!

  • Uma desinência é um sufixo flexional. Também se usa o termo «terminação» para este conceito. Exclui-se por vezes da classe das desinências o grupo dos sufixos que na flexão verbal codificam os valores de tempo, modo e aspecto, reservando-se a designação de desinência para os sufixos flexionais verbais que veiculam informação de pessoa e número e, na flexão nominal, para os sufixos de género e o sufixo -s do plural. Por vezes, por terminação entende-se não um sufixo flexional, mas um conjunto de elementos como seja o conjunto formado, nos verbos, pela vogal temática, o sufixo de tempo, modo e aspecto e o sufixo de pessoa e número.
    Explicando o caso da D ,em poder(es)

  • Professor, oposição não seria uma derivação regressiva do verbo opor ?

  • Gente, acredito que o erro da D seria 'Anarquismo'...pois o 'A' no início dá ideia de negação do radical, que se não me engano é 'arché' do grego que significa GOVERNO (ex. mon - arq- uia, governo de um só), ou seja, é uma ideologia que NEGA a existência de um governo.

  • Manifestar - Manifestação
    Oposto -      Oposição
    Produto -     Produtores

  • Tenho visto muita gente com dúvida na derivação regressiva. Galera, para ser derivação regressiva tem que ter redução de fonemas. Não basta apenas formar um substantivo a partir de um verbo.

  • Como não encontrei explicações dos erros das outras alternativas, segue a minha:

    a) região - palavra primitiva

    c) relações - desinência de número --> relação = primitiva

  • Errei por não lembrar bem do assunto, inclusive, fiquei em dúvida entre a B e a D, assim como a maioria. Achei um link bem curto e simples para relembrar esse tópico, vale a leitura! Caso não seja possível clicar e ir direto, copie e cole no navegador...

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

  • Eu gostaria de saber porque as demais estão erradas.

  • Produtores ta certo mas Poderes ta errado?! não seria a mesma lógica na formação da palavra?

  • Marcelo Oliveira, a palavra poderes não é formada por derivação sufixal, tendo em vista que se trata do plural da palavra "poder", o mesmo não acontece com o vocábulo "produtores", pois, a palavra primitiva é "produto" e o plural de "produto" é "produtos" e não "produtores". Quase caí nessa também... rsrs

  •  Ao meu ver, a explicação é essa:

    a)Constituição – região – mineração.

    Constituir - palavra primitiva, nao tem sufixo - minerar

     b)Manifestações – oposição – produtores. Gabarito correto!

    manifestar - opor - produto (o plural de produto seria produtos. Portanto, produtores é o plural de produtor, palavra derivada de produto) 

     c)Reservatório – relações – descendentes. 

    reservar - palavra primitiva - descender

     d)Anarquismo – parlamentaristas – poderes

    anarquia - parlamentar - não tem sufixo, mas apenas o plural de poder.

     

     

  • O comentáro do professor está errado, E MUITO ERRADO! Se eu fosse seguir ao pé da letra o que ele disse, a palavra "poderes" seria derivação sufixal (segundo o prof, PRODUTORES é formado a partir de PRODUTOR; ora, se isso é verdade, por que PODERES, que é formado a partir de PODER, não é sufixal também?). 

    Creio que, por se tratar de um professor, o prof. Alexandre Soares deveria ter mais cuidado com suas explicações. 

  • Errei por 'enxergar' na questão: O+POSIÇÃO.

    Pessoal, alguém sabe se existe prefixos com apenas uma letra?

  • Mayara Abreu, respondendo a sua pergunta, existe, sim. Como exemplo, consigo pensar nas seguintes palavras com prefixos de apenas uma letra (a): anormal, atemporal e adimensional. 

  • A explicação desse professor aí do vídeo é INSUFICIENTE!

     

  • Obrigada, Mateus Quintano!


ID
1174999
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “[...] ‘Fuleco’. Por quê? Futebol e ecologia. Nada contra os dois, mas ‘fuleco’ é de lascar. [...]”, o processo de formação da palavra “Fuleco”, negritada no texto, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Simples: futebol e ecologia. FULECO

  • Aglutinacao

     Processo de formação de palavras pela adjunção de duas ou mais outras, que, originariamente distintas, perdem sua individualidade fonética e morfológica, guardando apenas a semântica, no vocábulo em que se integram.

  • Dica para não confundir:  justaposição com aglutinação

    justaposição não perde nada ex: malmequer, beija-flor, segunda-feira, passatempo, peixe-espada. 

    Veja não perde nenhuma vogal só decorar JUSTAposição


    Já aglutinação perde ex: PLANO + ALTO = PLANALTO (perdeu-se a vogal temática O).

  • Na aglutinação, forma-se uma nova palavra, um novo termo com novo significado. Já na justaposição, não se forma uma nova palavra, não havendo um significado novo.
    Espero ter contribuído!

  • Na composição por aglutinação  ocorre a fusão de duas ou mais palavras ou radicais,havendo alteração de um desses elementos formadores. assim além da alteração no significado, os elementos formadores perdem sua identidade ortográfica e fonológica havendo troca ou supressão de fonemas e apenas um acento tônico na nova palavras composta.

    Exemplo de palavras compostas por aglutinação:

    *  aguardente (água + ardente);

    * destarte(desta + arte);

    * embora (em + boa + hora);

     * fidalgo (filho + de + algo);

    * Pernalta (perna + alta);

    * Planalto (plano + alto);

    * vinagre (vinho + acre).


  • Simplificando.... Na AGLUTINAÇÃO temos duas palavras que se unem formando outra com PERDA DE LETRA.

    Ex.: PLANO + ALTO  = PLANALTO. 

    A letra 'O' da palavra PLANO foi suprimida. Sempre que uma letra for perdida, quando 2 palavras se unirem pra formar outra haverá aglutinação.

  • Fuleco = Futebol + ecologia ( é aglutinação pois os termos perderam a sua fonética) 

  • A composição de palavras por Justaposição tem como principal característica a ausência de mudança na pronúncia. Ex. Gira + Sol = Girassol (não muda pronúncia com a junção).
    A composição por aglutinação é o contrário, sofre alteração em sua pronúncia. Ex. Em + Boa + Hora = Embora (mudou a pronúncia com a junção).

  • Pessoal, boa noite! 

    Estamos diante de um fenômeno chamado de PALAVRA VALISE OU PALAVRA CENTAURO que ocorre no processo de formação de palavras, ou seja, é a truncação (ou amálgama) de partes de palavras (vocábulos) de palavras primitivas que dão origem a uma nova que pode ser pronunciada normalmente. 


    A banca considerou como sendo um processo de formação da composição por aglutinação, porém é similar.


    Bons estudos!

  • 'eco' não é sufixo, não? O.o !

  • O próprio texto do enunciado trás a origem da palavra FULECO no trecho: ‘Fuleco’. Por quê? Futebol e ecologia. Ou seja, quando ocorre a mescla de dois termos nominais com perda fonética denomina-se AGLUTINAÇÃO. 

    LETRA B

  • aglutinação porque junta 2 palavras com alteração na pronúncia. Geralmente esta alteração ocorre de forma sutil (aguardente,  embora etc); nao tinha visto ainda um caso de aglutinação no qual a palavra resultante nao tenha quase nada a ver com as primárias. tanto que quase ninguém sabe o que fuleco significa se for olhar só pelo nome.

  • b) aglutinação.

     

     

     Fuleco (Futebol + Ecologia)

     

     

    Composição por aglutinação - Os semantemas se fundem, com perda de fonema ou alteração de um deles. Exemplos: aguardente (água + ardente), passatempo (passar + tempo), planalto (plano + alto), alvinegro (alvo + negro).


ID
1181572
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão tomará por base o seguinte texto, que inicia o romance Palha de Arroz:

Ruas quietas dentro duma tarde cinzenta de janeiro. Quase nada de movimento por aqueles becos estreitos e sujos entre casas pobres. O sol assim como se enferrujado. Quase mesmo que querendo se apagar de todo. Era assim uma coisa como se o próprio tempo estivesse de propósito para abafar o movimento daquelas vivalmas que por ali labutavam e faziam outras coisas. Palha de Arroz não era bairro, nem de longe, propenso a tamanha tranquilidade. Já a tarde ia-se findando. E não aparecia um vivente para fechar o ponto do dia, ou mesmo abrir o programa da noite que já vinha vindo bem perto. Tudo silente. Tudo parado que nem água de poço.

Às portas dos armazéns, estivadores trabalhavam dando os últimos pospontos em sacos de oiticica, cera de carnaúba, babaçu. Já outros batiam e dobravam peles e espichados. Foi quando Parente, terminando sua tarefa, saiu assim rumo à ribanceira do rio. Jogou os panos fora e caiu n'água para derreter, mesmo sem sabão, ao menos a metade do grude. Alguns carroceiros, que davam jantar aos burros, atiraram-lhe pilhérias pesadas. Logo Parente lhes deu notícias das mães. Ninguém, entretanto, ao menos de leve se queimou. Qualquer um já bem sabia quem era aquele safado. Já ia para coisa de dez anos que morava na Barrinha. (...)
Já ia pardejando. Genoveva passou rebolando as ancas dentro duma saia de chita, subindo a rampa do cais. Toda imponente, empinada. Dengosa de faceira! Só que com o pescoço duro e meio torto, para a lata d'água não vomitar golfadas em seu corpo. 


 (Fontes Ibiapina: Palha de Arroz. Teresina: Corisco, 2002, p. 11-2)








As alternativas abaixo transcrevem alguma palavra empregada no texto e propõem a formação de uma palavra derivada. Numa delas, porém, a palavra proposta não serve como exemplo de derivação. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Não é exemplo de derivação, mas sim de composição por aglutinação.

    Na união, pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura. Ao se unirem os radicais água ardente, obtém-se a palavra aguardente, com o desaparecimento do a. O mesmo acontece com embora (em boa hora),planalto (plano alto).

  • Jesus amado que banca é essa !!!!!

  • Essa banca é muito sem noção que português é esse?

  • burros?
    tá "serto" funrio

  • exato. Essa prova de 2011 n reflete o entendimento dos dias atuais.

  • ERREI ACERTANDO ENTÃO!


ID
1188832
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“...estava para as rotas transoceânicas...”. O processo de formação do termo sublinhado é o mesmo que ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • letra D pois

    reabastecer + estabelecimento  aglutinação

    acredito que seria isso

  • Alguém sabe me dizer qual a formação das palavras transoceânicas e reabastecer?

  • Transoceânicas e reabastecimento = derivação sufixal e prefixal -> a retirada de qualquer um dos afixos dá origem a uma palavra com sentido.


ID
1190794
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Texto: A melhor resposta à dor

        As cidades constituem-se como o maior artefato da cultura. E, justamente, se opõem à natureza. Qualquer condição urbana é um intervento sobre as condições naturais, o que desequilibra o status quo.
        O convívio é algo necessariamente conflituoso, tenso, perigoso. E, como não temos o controle sobre a natureza, precisamos trabalhar com o imponderável e revesti-lo de cuidados compatíveis com as possibilidades do universo em convivência.
        A ocupação das margens de rios é um modelo convencional na produção urbana. Todas as culturas o fizeram. Muitas cidades já sofreram com enchentes - e mesmo assim se mantiveram no mesmo lugar. É que razões mais determinantes foram escolhidas.
        Também a ocupação de encostas e de morros é outro modelo universal. Mas há encostas firmes, há encostas frágeis. Há encostas que rompem sem ação antrópica e outras onde é a ação do homem que causa a derrubada.
        No entanto, as cidades vitoriosas foram aquelas que souberam ajustar suas razões às da natureza. Mas, para o fazerem, planejaram, escolheram, construíram sistemas próprios, capazes de alcançar um patamar de confiança e conforto em que pudessem superar as incertezas do meio.
        O Rio de Janeiro é uma cidade que tem aprendido. Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço de geotecnia extremamente bem-sucedido da GeoRio. Nesses 40 anos, a cidade tem investido poderosamente na contenção de encostas e na eliminação de risco.
        O Rio também tem investido na proteção a famílias em risco. É claro que não é simples, considerando-se que a falta de política habitacional é uma realidade no nosso país. Mas é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias, pelo menos desde a década de 90, através do programa Morar Sem Risco.
        O monitoramento das condições meteorológicas é outro trabalho importante que obviamente não previne as chuvas, mas pode ser útil na prevenção do dano. Monitorar e informar, alertar as famílias em risco, é tarefa complexa, de grande exigência tecnológica, que hoje já pode ser feita com bom resultado.
        Agora, ante a dor, a melhor resposta será a busca da cooperação.


(Sérgio Magalhães - O Globo, 16/01/2011- disponível em: http://www.cidadeinteira.blogspot.com/ - fragmento)

Nos adjetivos convencional , universal e habitacional, formados de substantivos por derivação sufixal, o sufixo -al apresenta o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    relação, pertinência


  • Os adjetivos mencionados são derivados dos substantivos respectivos colônia e indústria. Acrescentamos o -al para formar adjetivos com ideia de "relacionado a", "relativo a" ou "pertinente a". Então é a letra D. 
    As outras opções não batem com a ideia do sufixo -al. 
    Exemplo sobre o item A: 
    Ideia que forma substantivos e não adjetivos: 
    -ança, -ância, -ença, -ência -ão, -ção, -são: lembrança, matança, violência, presença, arranhão, prisão etc. 

    Exemplos sobre a letra B: 
    -(d)or-, -(t)or-, -(s)or-, -(d) eira, -(d)ora: ofício, profissão, agente, instrumento de ação - Exs.: armador, trabalhador, regador, espectador, inspetor, leitor, produtor, interruptor, professor, confessor, agressor, ascensor, arrumadeira, lavadeira, espectadora, trabalhadora 

    Exemplos sobre a letra C: 
    -ento, -(l)ento: provido ou cheio de, que tem o caráter de - Exs.: barrento, virulento, poeirento, barulhento, ciumento, avarento, purulento, corpulento


ID
1190803
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Texto: A melhor resposta à dor

        As cidades constituem-se como o maior artefato da cultura. E, justamente, se opõem à natureza. Qualquer condição urbana é um intervento sobre as condições naturais, o que desequilibra o status quo.
        O convívio é algo necessariamente conflituoso, tenso, perigoso. E, como não temos o controle sobre a natureza, precisamos trabalhar com o imponderável e revesti-lo de cuidados compatíveis com as possibilidades do universo em convivência.
        A ocupação das margens de rios é um modelo convencional na produção urbana. Todas as culturas o fizeram. Muitas cidades já sofreram com enchentes - e mesmo assim se mantiveram no mesmo lugar. É que razões mais determinantes foram escolhidas.
        Também a ocupação de encostas e de morros é outro modelo universal. Mas há encostas firmes, há encostas frágeis. Há encostas que rompem sem ação antrópica e outras onde é a ação do homem que causa a derrubada.
        No entanto, as cidades vitoriosas foram aquelas que souberam ajustar suas razões às da natureza. Mas, para o fazerem, planejaram, escolheram, construíram sistemas próprios, capazes de alcançar um patamar de confiança e conforto em que pudessem superar as incertezas do meio.
        O Rio de Janeiro é uma cidade que tem aprendido. Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço de geotecnia extremamente bem-sucedido da GeoRio. Nesses 40 anos, a cidade tem investido poderosamente na contenção de encostas e na eliminação de risco.
        O Rio também tem investido na proteção a famílias em risco. É claro que não é simples, considerando-se que a falta de política habitacional é uma realidade no nosso país. Mas é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias, pelo menos desde a década de 90, através do programa Morar Sem Risco.
        O monitoramento das condições meteorológicas é outro trabalho importante que obviamente não previne as chuvas, mas pode ser útil na prevenção do dano. Monitorar e informar, alertar as famílias em risco, é tarefa complexa, de grande exigência tecnológica, que hoje já pode ser feita com bom resultado.
        Agora, ante a dor, a melhor resposta será a busca da cooperação.


(Sérgio Magalhães - O Globo, 16/01/2011- disponível em: http://www.cidadeinteira.blogspot.com/ - fragmento)

Responda às questões considerando a seguinte frase, no contexto

Em “trabalhar com o imponderável” verifica-se derivação imprópria, isto é, o adjetivo imponderável passa a designar, como substantivo, “o elemento indefinível que influi em determinada matéria ou assunto”.

Também ocorre derivação imprópria em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Os fiéis realizaram belíssima procissão.


  • GABARITO: C

     

    Derivação imprópria é quando a palavra muda de classe gramatical.

    a) O efeito da fé é duradouro  = efeito = subst.  / duradouro = adjetivo

    b) Homens solidários sentem prazer em cooperar. = Homens = subst. / solidários = adjetivo

    c) Os fiéis realizaram belíssima procissão.

    fiel = adjetivo, normalmente, mas transformou-se em uma palavra substantivada pela presença do artigo "Os", logo tem-se uma derivação imprópria

    belíssima = adjetivo / procissão = substantivo

    d) Grandes catástrofes unem as comunidades

    grandes = adjetivo / catástrofes = subst. / comunidades = subst.

     

    - João Marcos, Q364514.

     

     

    Bons estudos.

  • c) Os fiéis realizaram belíssima procissão.

     

     

    Derivação Imprópria ou conversão - Ocorre quando uma palavra muda de classe, sem alterar a forma.

    Exemplos:

                                                                                Os fiéis (adj– subs).

     

    Os bons (adj– subs), gol relâmpago (subs- adj), o poder (verb– subs), ler alto (adj- adv), os prós (palavra invariável- subs), gilete (subs próprio- comum), Coelho (subs comum- próprio). A cerveja que desce redondo (modo que a cerveja desce. Adj- adv). O filho amado voltou (verb- adj).

  • PM PB BORAH


ID
1197268
Banca
IBFC
Órgão
SEAP-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a primeira estrofe de Póetica, de Vinicius de Moraes, para responder às questões de 33 a 35:

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

Assinale abaixo a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o processo de formação das palavras destacadas no primeiro e no terceiro versos.

Alternativas
Comentários
  • Derivação sufixal e derivação parassintética.

  • Gabarito Letra A

     

    Derivação Parassintética ou Parassíntese

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva

    Exemplos:

    Palavra 

    mudo - emudecer

    alma - desalmado

     

  • Complementando:

    Derivação Regressiva: Quando a palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Ex.: Comprar = Compra.

  • a)Derivação sufixai e derivação parassintética.

    Derivação sufixai- aidciona sufixai no final do radical.e.g: concluir - conclusao; desmatar - desmatamento

    derivação parassintética - adiciona sufixo & prefixo se, e somente se, os 2 forem usados juntos. e.g: enlouquecer - os afixos en- & -cer devem ser adicionados simultaneamente para derivar uma palavra com sentido.

     

  • Por que a primeira é sufixal?

  • respondendo sua pergunta Maria:

    Derivação Sufixal ou Sufixação

    Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical.

    Por Exemplo:

    alfabetização

     

    No exemplo acima, o sufixo -ção  transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.

    A derivação sufixal pode ser:

    a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.

    Por Exemplo:

    papel - papelaria 
    riso - risonho

     

    b) Verbal, formando verbos.

    Por Exemplo:

    atual - atualizar

     

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    Por Exemplo:

    feliz - felizmente

  •  

    Escureço   Derivação sufixal;
    Anoiteço     derivação parassintética.

  • Bizu: Leia só com o sufixo , lei só com o sufixo . SE O NOME NÃO ESTIVER SENTIDO SERÁ DERIVAÇÃO PARASINTETICA ... a(noitecer) não existe Noitecer

  • a) Derivação sufixal e derivação parassintética.

     

     

     

     

    Derivação sufixal ou sufixação -  Acréscimo de um sufixo a um semantema. Exemplos: bananada, beleza, reitoria, escureço.

     

     

    Derivação Parassintética ou Parassintetismo - Acréscimo simultâneo de afixos. Exemplos: ajoelhar, enriquecer, empobrecer ("cer" significa mudança de estado), anoiteço. 


ID
1198960
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Qualquer pessoa pode errar; mas ninguém que não seja tolo persiste no erro.” (Cícero). Nesse pensamento, os vocábulos errar/ erro são exemplos de palavras cognatas do mesmo modo que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Prover/provisão ambos os vocábulos possuem o mesmo radical e semanticamente há relação entre eles.


ID
1207051
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III

                                                              ESPADAS
                          NENHUMA OUTRA ARMA TINHA O MESMO GLAMOUR

        Séculos depois de terem se tornado obsoletas, espadas ainda decoram brasões, bandeiras e insígnias militares por todo o mundo. "A história da espada é a história da Humanidade", afirmou o aventureiro, esgrimista e escritor britânico Richard Burton no século 19.
        Uma espada é inteira letal. Com a ponta, o inimigo podia ser trespassado, como uma lança. Com os lados, retalhado, como um machado - com a vantagem de a lâmina ser muito maior, e haver duas delas, nos modelos com dois gumes. Até a empunhadura servia para atacar, batendo-a contra a cabeça do inimigo - uma tática particularmente eficiente contra um oponente usando um elmo, que acabava desnorteado e vulnerável para ser finalizado. A espada também pode bloquear eficientemente ataques inimigos, dando origem à arte da esgrima, a complexa dança mortal entre movimentos defensivos e ofensivos. Ainda que raramente fosse a arma principal de uma unidade lutando em formação, não havia nada mais eficiente para combate próximo e pessoal - por isso, mesmo guerreiros equipados com lanças ou outras armas longas, como os hoplitas espartanos, carregavam-na consigo como arma reserva, para um ataque final ou como último recurso, quando a situação se degenerava num salve-se quem puder.
        (...)

                          (Revista Superinteressante, Editora Abril, Edição 329-A, Edição especial Armas, fevereiro-2014, p. 14)


A espada também pode bloquear eficientemente ataques inimigos, dando origem à arte da esgrima, a complexa dança mortal entre movimentos defensivos e ofensivos. Ainda que raramente fosse a arma principal de uma unidade lutando em formação, não havia nada mais eficiente para combate próximo e pessoal - por isso, mesmo guerreiros equipados com lanças ou outras armas longas, como os hoplitas espartanos, carregavam-na consigo como arma reserva, para um ataque final ou como último recurso, quando a situação se degenerava num salve-se quem puder.

Identificamos, no trecho acima, as seguintes palavras formadas pelo processo de derivação regressiva:

Alternativas
Comentários
  • Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.


    1- Combater - Combate.

    2- Atacar - Ataque.


    "Às vezes a resposta é mais fácil do que parece."

  • Processo de derivação regressiva ou deverbal: cria substantivos, que denotam ação, derivados de verbos. É o que acontece com as seguintes palavras: amparo, choro, voo, corte, destaque, combate, ataque, conserva, fala, pesca, visita, denúncia, análise...

  • Derivação Regressiva:

    Há decréscimo de fonemas. Na sua maioria, trata-se de substantivos deverbais, isto é, oriundos de verbos:

    Arranjo (de arranjar)

    Choro (de chorar)

    Debate (de debater)

    Leva (de levar)

  • No caso de lançar (--> lança) e armar (--> arma), a alternativa está errada porque não houve formação de substantivo que indica ação, é isso?

  • Questão bem difícil.

    Solicitado Comentário do Professor.

  • A alternativa que apresenta Derivação Regressiva é: C, pois combate vem de combater e ataque vem de atacar.

    Derivação regressiva ou deverbal - cria substantivos, que denotam ação, derivados de verbos. ex.: Amparar (verbo) - amparo (substantivo), chorar (verbo)- choro  (substantivo) , voar(verbo)-voo (substantivo)...

    Para determinar se a palavra primitiva é o verbo ou o substantivo cognato, usa-se o seguinte critério: substantivo que denota ação constitui palavra derivada do verbo (ajuda, estudo, grito), mas se o substantivo denotar objeto ou substância será primitivo (planta, âncora).

    Fonte: Coleção Vade-Mécum Língua Portuguesa - prof. Fernando Moura



  • Derivação regressiva ou deverbal: é quando o verbo se torna substantivo

    Ex: fugir (verbo); fuga (substantivo) - ato de fugir

    vender (verbo); venda (substantivo)- ato de vender

    Geralmente, os substantivos são abstratos e indicam o ato (ação) do verbo.

  • O foco da questão está em perceber quais destas palavras denotam uma ação.

    a) arma não denota ação

    b) guerreiros não denota ação

    c) combate ataque denotam uma ação

    d) lanças e armas não denotam ação

    e) situação não denota ação


    Resposta certa: letra C

  • Resposta: letra C

    a)  Arma (palavra primitiva)  Formação (formar + ação derivação por sufixação )

    b)  Combate (combater derivação regressiva ) Guerreiros (guerra + eiro derivação sufixal)

    c)  Combate (combater) Ataque (atacar) ambas derivação regressiva

    d)  Lanças e Armas ( ambas são palavras primitivas substantivas femininas plural)

    e)  Ataque (atacar derivação regressiva) Situação (situar + ação derivação sufixal)

    Derivação Regressiva

    Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.

    Ex: comprar (verbo) compra (substantivo)

    beijar (verbo)  beijo (substantivo)

    Saiba que:

    Para descobrirmos se um substantivo deriva de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos seguir a seguinte orientação:

    - Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva.

    - Se o nome denota algum objeto ou substância, verifica-se o contrário.

    Vamos observar os exemplos acima: compra e beijo   indicam ações, logo, são palavras derivadas. O mesmo não ocorre, porém, com a palavra âncora, que é um objeto. Neste caso, um substantivo primitivo que dá origem ao verbo ancorar.

  • Derivações regressivas dão origem,a partir de verbos, a substantivos que denotam ação. 

  • Substantivos formados a partir de verbos, os quais indicam ação; logo são substantivos ABSTRATOS!

    A alternatica C é a única que possui dois substantivos abstratos formados a partir de verbos.

  • bem, no meu livro Nova gramática da LP p/ concurso, pag 130. diz: substitui a terminação do verbo pelas desinências: a, e,o. A única resposta é a C....

    em mts casos não adianta colocar o conceito, é bom dizer ou mostrar como chegou ao raciocínio! ;)

  • Estou em dúvida como Distinguir a regressiva da Imprópria.

  • Derivação Regressiva: é necessário que haja REDUÇÃO da palavra: de VERBO p/ SUBSTANTIVO ABSTRATO.
    SUBSTANTIVO ABSTRATO: Regra do SAQE (sentimento, ação, qualidade, estado). 

    Como uma das funções do verbo é indicar ação, só haverá derivação imprópria em palavras que contenham ação.

    Passo a passo:
    1- Acrescentar antes da palavra "ATO DE". Se expressar ação, poderá haver derivação regressiva.
    2- Verificar se houve redução de fonemas (do VERBO p/ o SUBSTANTIVO) - Não esquecer de olhar os dígrafos.3- Expressa ação? sim + Houve redução? sim = Derivação Regressiva.

    Derivação Imprópria (Substantivação): Mudança é somente na classe (não altera a palavra).

    Como visualizar? Verificar se há artigo antes da palavra.

    Belo (Adjetivo) - O (artigo) belo (substantivo) pode emocionar. 

  • Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva

  • Derivação regressiva:forma substantivos indicadores de ação,pelo acréscimo das vogais a, e ou o ao radical de verbos.

    Exemplo:Verbo :criticar , Radical: critic  vogal   acrescida ao radical: a  ,substantivo indicador de ação: crítica  Atenção:Se a palavra designa objeto ou substância,ela não é derivada regressiva , e sim palavra primitiva.Exemplo:  substantivo primitivo: lâmina(objeto) , Verbo(derivado sufixal):laminar
  • gab. C 

    A derivação regressiva é obtida por redução da palavra primitiva 

    combate ( combater) 

    ataque ( atacar)

  • É...eu analisei se primeiro a classe gramatical mudou, vi que sim, então vi se perdia fonema e vinha de verbo e  se o substantivo era abstrato (com ideia de ação). Confirmado!

  • D.REGRESSIVA É SEMPRE SUBSTANTIVO ABSTRATO

  • Dúvida como Distinguir a regressiva da Imprópria.


  • Para ser Derivação Regressiva e necessario que seja um verbo (que indique ação) formando um substantivo Abstrato que também indique ação.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • A derivação regressiva forma substantivos abstratos a partir de verbos com redução no radical. Os substantivos formados por derivação regressiva indicam ação

     

     Como o que acontece em:

     

    Combate  -  combater

    subst.          verbo​

     

    Ataque  -  atacar

    subst.     verbo

     

     

     

    Gabarito: letra C.

     

     

     

  • Derivação regressiva:

    Criação de uma nova palavra por meio da supressão de elementos da palavra primitiva.

    janta (de jantar)

    venda (vendar)

    Devivação imprópria:

    Processo que consiste na mudança de classe gramatical das palavras.

    Ele é o Judas da turma

    Bom-bril (palha de aço)

  • Derivação regressiva tem que exprimir uma AÇÃO e simultaneamente deve ser um substantivo ABSTRATO, exemplos de COMBATE e ATAQUE.

  • combate: vem do verbo combater

    ataque: vem do verbo atacar

    derivação regressiva é um processo que ocorre por meio da supressão da palavra primitiva gerando uma derivada.

  • formação Regressiva. Questão boa

  • O segredo ta em saber quando é posto a letra "R" no fim da palavra.


ID
1224676
Banca
IBFC
Órgão
SEDS-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa


Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?”


Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar


Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
“Pai, vou me matricular”
Mas me diz um cidadão
“Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar”


Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer


Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
“Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar”

O vocábulo “entristecido”, presente na terceira estrofe, é um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Palavra derivada por "sufixação e Prefixação", pois é só uma palavra + afixos. seria composta de houvesse 2 palavras. xD

  • Derivação parassintética.

    Não existe "ENtriste" nem "tristeCIDO" (Radical: triste). Caso existissem, seria derivação prefixal e sufixal.

    Um exemplo de derivação prefixal e sufixal é "Desvalorizar".

    Existe "DESvalor" e "valorRIZAR" (Radical: valor).

  • Derivação parassintética. 

  • Assunto disponível em Formação de Palavras:

    Palavras primitivas: não se formam de nenhuma outra e permitem que delas se originem novas palavras no idioma. Ex.: novo

    Palavras derivadas: formam-se de outras palavras mediante o acréscimo ao seu radical de um prefixo ou um sufixo. Ex.: novinho

    Palavras simples: possuem apenas um radical, sejam primitivas ou derivadas. Ex.: pedra, pedreiro, mar, marinha etc..

    Palavras compostas: contém mais de um radical. Ex.: pedra-sabão, vaivém.

    E assunto também disponível em Derivação e Composição:

    Tipos de derivação: 

    derivação prefixal (em que prefixos se originam de advérbios ou de preposições ou de partículas sem existência própria no idioma - ex.: desfazer - entre outros)

    derivação sufixal (em que é possível formar novos substantivos, adjetivos, verbos e até advérbios: nominal (pont-eira; pont-inha); verbal (suav-zar, amanh-ecer); e adverbial (bondosa-mente, perigosa-mente), entre outros sufixos.

    derivação parassintética (vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a um radical. Essa derivação é particularmente produtiva nos verbos)

    derivação regressiva (redução da palavra derivante. Exemplo: gajão, que passou a ser gajo (histórico).

    derivação imprópria (palavras mudam de classe gramatical sem sofrer alteração na forma. Ex.: Esperava um sim e um não. Substantivos comuns a próprios Coelho, Leitão etc..

    Livro: Nova Gramática do Português Contemporâneo - 6ª ed. Celso Cunha & Lindley Cintra


  • As palavras são chamadas de derivadas quando precisam do radical de uma palavra primitiva para nascerem. Formam-se de outras palavras por meio dos processos de derivação; um acréscimo prefixal ou sufixal ao radical primitivo.


    São derivadas as palavras





    triste  - entristecido

    gabarito c

  • Derivação parassintética.

  • O vocábulo em questão, não foi formado pelo processo de parassíntese e sim pela sufixação. Já que a palavra “entristecido” tem como palavra primitiva “entristecer" .

  • Carlos França vc está ERRADO. 

    Um dos comentário correto é o do Thiago Mateus, o segundo.

  • Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.
    Exemplos:

    abençoar – bênção
    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste...


  • Palavra derivada

  • Palavra derivada = Derivação Parassintética 

  • Só completando: Neologismo                                           fone:  --------------- http://www.soportugues.com.br/secoes/girias/

    A língua está sempre se modificando: palavras novas, das mais diversas origens, são incorporadas ao idioma e logo absorvidas pelos falantes, que passam a utilizá-las no seu processo diário de comunicação. Simultaneamente, o avanço tecnológico, os modismos, as invenções exigem a criação de novas palavras. Às vezes, palavras antigas podem ganhar uma nova significação, um novo sentido. Surgem, assim, os neologismos.  Os neologismos podem ser criados a partir de palavras da própria língua do país (como as palavras "presidenciável" e "carreata", por exemplo) ou a partir de palavras estrangeiras ("roqueiro" e "deletar", por exemplo). É isso.

  • Derivação parassintética. 

    GABARITO: C
  • NAO ENTENDI

  • Derivação Parassíntetica: Acréscimo dependente de sufixo e prefixo. Ex: Emagrecer (Não existe Emagre nem Magrecer, ou seja, a palavra depende de um pá sintentíco (parasssintetica)  para existir.

    Derivação Prefixal e Sufixal: Acréscimo independente de sufixo e prefixo. Ex: Infelizmente (Existe a palavra Felizmente e Infeliz, ou seja, elas não dependem do par sintentico para existir.

    Conseguiram entender a diferença ?

     

    Dica: Lembrar de Par sintético - Parassintese. 

     

  • GAB: C

    ENTRISTECIDO -> Derivação PREFIXAL E SUFIXAL


     

  • Houve um equívoco por parte da colega Psi Concurseira.

    Pois a palavra en - triste - cido ---> é derivação parassíntetica: ou seja, presença de prefixo e sufixo simultâneo e obrigatório!!

     

     

  • Diga-se de passagem: é um caso de derivação parassintética, pois ao retirarmos quaisquer dos afixos "-en" ou "-cidos" não observamos a ocorrência de uma palavra com sentido.
  • Derivação: Consiste na formação de palavras novas (derivadas) a partir de palavras já existentes na língua (primitivas). 

    - Prefixal (ou por prefixação) - ocorre quando há acréscimo de um prefixo a um radical.
    - Sufixal (ou por sufixação) - ocorre quando há acréscimo de um sufixo a um radical.
    - Parassintética (ou por parassíntese) - ocorre quando há acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo a um radical.
    - Regressiva - ocorre quando a palavra nova é formada pela redução da palavra primitiva. Esse tipo de derivação forma principalmente substantivos a partir de verbos.

  • É uma parassíntese. Não existe "tristecido" muito menos "entriste".

    Letra: C. Palavra derivada, processo: parassíntese.

  •   

    Em 19/10/2018, às 01:31:21, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 06/05/2018, às 17:38:44, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 06/05/2018, às 17:27:15, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 29/03/2018, às 00:52:33, você respondeu a opção C.Certa!

  • GABARITO: LETRA C

    derivação parassintética ou parassíntese é um tipo de derivação em que ocorre o acréscimo de afixos (prefixo e sufixo) à palavra primitiva.

    Lembre-se que a derivação é um processo de formação de palavras que envolve o radical e os afixos (sufixo e prefixo).

    Exemplos de Derivação Parassintética:

    Abençoar (a- prefixo e -oar - sufixo)

    Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo)

    Entardecer (en- prefixo e -ecer - sufixo)

    Envelhecer (en- prefixo e -ecer - sufixo)

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM


ID
1230088
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                            Gente-casa


        Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa- apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um labirinto.
        Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas masmorras.

(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)


Na construção do termo “gente-casa”, o autor explora possibilidades de arranjos morfológicos e o potencial de formação de palavras na Língua. Observe as afirmações abaixo:

I. “gente” é o termo determinado do composto.
II. “casa” é o termo determinante do composto.
III. O hífen foi utilizado para marcar uma unidade morfológica e semântica.
IV. O processo que originou tal construção foi a derivação.

São corretas as seguintes afirmações:

Alternativas
Comentários
  • Muito bom rapaz, esclarecedora sua resposta repetida 5 vezes!!!


  • Sobre o item  3 e 4.

    Semântica

    Em linguística, semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico.

    Então acredito que não seja correto afirmar que o hífen marca uma unidade morfológica somente semântica.

    Item 4

    Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical. 

    Composição

    Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:

    Composição por Justaposição

    Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.

    Exemplos:

    passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor

    Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra.

    Fonte:só portugues
  • determinante: termo que tem por função especificar o sentido de um outro termo; Por exemplo: Marinheiro brasileiro

    determinado: termo cujo sentido é especificado pelo anterior, sendo a ele subordinado. Por exemplo: Marinheiro brasileiro.

     

    Nos dois exemplos, o adjetivo "brasileiro" qualifica, especifica ou determina o substantivo "marinheiro".

     

    Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/nocoes-de-morfossintaxe-nomes-e-pronomes.htm

  • Gabarito da questão é A

  • Determinante e Determinado

     

    Quanto ao sentido, distingue-se numa palavra composta o elemento determinado, que contém a ideia geral, do determinante, que encerra a noção particular. Assim, em escola-modelo, o termo escola é o determinado, e modelo o determinante. Em mãe-pátria, ao inverso, mãe é o determinante, e pátria o determinado.

    Nos compostos tipicamente portugueses, o determinado, de regra, precede o determinante, mas naqueles que entraram por via erudita, ou se formaram pelo modelo da composição latina, observa-se exatamente o contrário — o primeiro elemento é o que exprime a noção específica, e o segundo a geral. Assim: agricultura (= cultivo do campo), suaviloquência (= linguagem suave), etc.

     

    Fonte: http://www.aulete.com.br/gram/cap04-06-composicao

  • I. “gente” é o termo determinado do composto. C
    II. “casa” é o termo determinante do composto. C
    III. O hífen foi utilizado para marcar uma unidade morfológica e semântica.
    IV. O processo que originou tal construção foi a derivação.
     

  • Usamos o hífen nesse caso para conservar a significação individual, construindo assim uma significância semântica, um conceuto único.

  • a-

    O processo de formação de palavras é composição por justaposição. Para ser derivativo, teria que ser sufixal, prefixal, prefixal-sufixal e parassintética.

  • Que texto magnífico!

  • é O MESMO PROCESSO DA PALAVRA BEIJA+FLOR = BEIJA-FLOR

    dois radicais que se somam pelo processo de Composição por Justaposição

    onde duas palavras se juntam formando uma só em que no processo de juntar não sofrem perda

  • Pela explicação do professor, o comentário mais curtido, do Gustavo Batista, está incorreto, visto que é somente morfológica e não semantica.

  • Clara,obrigado pela explicação objetiva,consisa e coesa.

ID
1235644
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           A outra noite

      Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
      Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
      - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
      Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
      -Mas que coisa...
      Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
      -Ora, sim senhor...
      E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um“boa noite” e um“muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

             (BRAGA, Rubem. Para gostar de ler, vol. 2, crônicas. São Paulo, Ática.) Para gostar de le


A palavra ENLUARADA é formada pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Derivação Parassintética ou Parassíntese

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.

    Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

  • ENLUARADA: Não se pode retirar o sufixo "rada" nem o sufixo "en" sem perda de sentido, já que não exista a palavra "ENLUA" e nem "LUARADA". Por isso, a derivação é parassintética.

    O mesmo não ocorre com a palavra INFELICIDADE, que deriva de "feliz": o prefixo "in" ou o sufixo "cidade" podem ser retirados Nesse caso, a derivação é prefixal e sufixal.

  • NÃO SERIA PREFIXO E SUFIXO?

    ENLUARADA = PREFIXO EN LUA ARADA SUFIXO

    A PALAVRA LUA NÃO EXISTE?

  • Existe "enlua"? nao. Existe "luarada"? nao. Logo, é derivação parassintética.

    p.s.: alguem me explique o que faz um auxiliar de motorista. 

  • Para saber a diferença entre derivação parassintética e derivação prefixal e sufixal, basta removermos um prefixo ou sufixo da palavra e ver se ela existe na língua portuguesa.

     

    Se ela não existir, será derivação parassintética:

    Veja: ENLUARADA, o radical é LUA, então, removendo o prefixo EN temos LUARADA (não existe).

    Removendo o sufixo RADA temos  ENLUA (não existe). 

     

    Sendo assim, parassintética

    Gabarito: E

  • Mano so tem uma coisa que eu nao entendi

    aqui diz que luarada existe SIM

    Feminino, luarada, luaradas · Comum aos dois · géneros/gêneros · – · –. lu.a.ra.da, feminino. claridade produzida pela luz

    WHATs ????

  • Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo: derivação parassintética

    Rumo à PMSC

    A Cristo toda glória.

  • derivação parassintética pois se tirar o prefixo ou tirar o sufixo a palavra fica sem sentido.


ID
1258537
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Os legisladores e o Verbo Divino

                                          Cláudio de Moura e Castro

    1.§ Pensemos na seguinte situação. Três pessoas 
estão em uma sala, prontas para devorar uma travessa de 
comida. E eis que chegam mais três. Será preciso deitar 
água no feijão, para dividi-lo entre os comensais. Todos 
comem feijão aguado. Os mesmos três estão ouvindo um 
cantor, quando irrompem mais três na sala. Mas agora é 
diferente, ninguém ouve ou vê menos pela presença dos 
outros. Não há do que privar-se, pois ninguém “come” 
o som e a imagem dos outros. Se continuar a chegar 
gente, acabarão todos se acotovelando e cochichos 
atrapalharão o deleite da música. Mas quantos serão, a 
ponto de reduzir o prazer da cantoria? Obviamente, isso 
dependerá do tamanho da sala, do formato, da acústica, 
do volume da voz e se há amplificação, entre outros 
fatores. Não há um número mágico.
    2.§ Esse experimento abstrato pode ser comparado 
a uma sala de aula. Quando chegam mais alunos, não 
é como o caso do feijão aguado. Pelo contrário, é 
semelhante ao do cantor. Mais gente na sala não prejudica 
o aprendizado. E não é preciso muita imaginação para 
concluir que aulas maiores custam menos, economizando 
recursos, vantagem nada trivial. No primeiro ano de 
Harvard, muitas aulas são em anfiteatros, com todos os 
400 alunos iniciantes. O curso de introdução à economia, 
em Berkeley, tinha 1200. Se essa fórmula fosse tão ruim, 
Harvard não seria a melhor universidade do mundo e 
Berkeley, a melhor pública. As salas do ensino médio 
coreano tinham mais de sessenta alunos. Mesmo assim, 
a Coreia já possuía um excelente sistema educativo. No 
Brasil, temos o exemplo dos cursinhos, operando com 
salas enormes. Para a maioria dos alunos, é o melhor 
ensino que jamais experimentarão.
    3.§ A realidade é ainda mais turva. Pergunte-se 
ao público se prefere ouvir Caetano Veloso em uma 
sala com 100 espectadores ou um cantor menor, em 
uma sala com 35. Pergunte-se aos alunos se preferem 
um grande professor, em uma sala enorme, ou um 
medíocre, em uma salinha de 35 lugares. Em ambos os 
casos, a resposta é a mesma e óbvia. Para os puristas, 
se há muitos alunos, dilui-se a interação deles com o 
professor. É um argumento sério, sempre e quando tal 
interação for praticada. Mas isso é raríssimo, qualquer 
que seja o tamanho da sala. Tais perplexidades atraíram 
muitos estudos, na tentativa de determinar o impacto do 
tamanho da sala de aula sobre o aprendizado. De fato, 
esse é um dos temas mais pesquisados, com medidas 
cuidadosas e grupos de controle. São centenas de 
pesquisas, tantas que não mais se justifica fazer outras. 
E o que nos dizem? Simplesmente, com a única exceção 
constituída pelos alunos pobres dos anos iniciais, não há 
nenhuma associação entre o tamanho da sala e o nível de 
aprendizado. Infere-se que os casos de interação aluno-
professor são raríssimos. Desde que se possa ver e ouvir 
o mestre, pôr ou tirar alunos não afeta o rendimento. 
É leviano negar o que diz a avalanche de pesquisas. 
Entendamos, os resultados descrevem o coletivo das 
escolas.

4.§ Tais análises não avaliam métodos eficazes que requerem poucos alunos. Isso porque sua superioridade não pode ser medida se quem os adota está perdido em um mundão de escolas tradicionais. A própria definição de tamanho de sala vai se esfarelando. Imaginemos um colégio com professores excelentes dando aulas em salas com sessenta estudantes. Depois, grupos de dez alunos se reúnem com professores mais jovens para discutir os assuntos da aula. Além disso, os alunos fazem duas disciplinas a distância, uma delas com um tutor por 500 alunos e outra, totalmente informatizada (relação aluno/professor = infinito). Quantos professores por aluno há nessa escola? Desde que temos Ideb e Enem, o tema é irrelevante. Se o estudante aprendeu, pouco importa como funciona a sala de aula. Pois não é que o nosso Legislativo, com uma pauta atolada de problemas angustiantes, se mete a legislar sobre o número de alunos na sala de aula? Pela proposta em discussão, no ensino médio, não será possível ultrapassar o número mágico de 35. Deve ser uma cifra que, em sua infinita magnificência, Deus revelou aos legisladores, pois de nenhuma pesquisa saiu. 

    
                                  Revista Veja, edição 2.299, p. 28.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afrma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    mesmo assim a Coreia já possuía um excelente sistema...

    mas isso é muito raríssimo, qualquer que seja o tamanho da sala.

     

  • Honrado de ter acertado esta questão, ainda que tenha gasto uns 6 minutos no processo... 

  • REVISANDO OS GRAUS SUPERLATIVOS DOS ADJETIVOS


    SUPERLATIVO RELATIVO -> Artigo definido + Preposição ( ex: mais...de / dentre, menos...de - esses superlativos são de superioridade ou de inferioridade)


    SUPERLATIVO ABSOLUTO

    ANALÍTICO -> Palavra intensiva ANTES ou Repetição do adjetivo ou do adverbio ( ex: muito cuidadosa / ela é linda linda / ela é muito muito linda) SINTÉTICO -> Sufixo "ÍSSIMO" + Adjetivo na forma positiva + Supressão da vogal temática (ex: cuidadosíssimo)
  • ANALÍTICO

    LINGÜÍSTICA

    m.q. ISOLANTE.

    sintético

    SÍNTESE

    LINGÜÍSTICA

    fusão de unidades lexicais independentes numa única unidade

  • Tipo de questão para te cansar na prova

  • Tipo de questão para te cansar na prova

  • C está errada pois, eis é advérbio e mesmos partícula de realce .

  • ô banca desgraçada

  • Grau:

    Comparativo: igualdade, superioridade e inferioridade.

    Superlativo: subdivide-se em relativo e absoluto.

    Relativo: esse foi o episódio mais legal da temporada.

    Absoluto ( analítico e sintetico) sendo:

    Analítico : o filme é muito interessante.

    Sintético : o filme é interessantíssimo.


ID
1259092
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o item em que só há palavras formadas por derivação sufixal.

Alternativas
Comentários
  • Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical.

  • GABARITO: B

    SOLUÇÃO RÁPIDA

    b) agilidade - finalizar – variante

    SOLUÇÃO COMPLETA

    Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o acréscimo de afixos. A Derivação Sufixal é o acréscimo de sufixo à palavra primitiva. Ex: leal + dade 


ID
1268008
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       EVITE O ABUSO DO VERBO "FAZER"
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-ponta/evite-o-abuso-do-verbo-fazer-301353-1.asp Acesso em 19 de dezembro de 2013

       - O que o músico faz em comum com o sapateiro?
       - Sola.
       No diálogo acima, há um jogo de palavras que se apoia na homonímia da palavra "sola". Ela é verbo e substantivo. Significa, no primeiro caso, o ato de "executar um canto ou solo". E no segundo, a "sola do sapato".
       O jogo de palavras só foi possível graças ao emprego do verbo "fazer". Ele significa "produzir, confeccionar" no que diz respeito ao ofício do sapateiro ("sola", ou "solado", é mesmo o que o sapateiro faz). No que tange à atividade do músico, "fazer" não tem sentido próprio; substitui o verbo "solar". Ou seja: é um verbo vicário.
      Vicários são os termos que aparecem no lugar de outros. Pronomes, numerais, advérbios (sim e não) e o verbo "ser" também desempenham esse papel. Veja alguns exemplos: "Pedro desistiu de concorrer a uma vaga para medicina. Ele não tinha esperança de passar", "Veio acompanhado de um irmão e um primo; o primeiro era mais educado do que o segundo", "Você gosta de cinema? Sim (ou seja: gosto)", "Se desistiu, foi porque não teve o estímulo da família (quer dizer: "desistiu porque não teve o estímulo da família)".
       O verbo "fazer", seguido ou não de pronome, pode substituir qualquer verbo de ação da língua portuguesa. Uma pergunta como "O que você faz?" admite como respostas frases do tipo: "Estudo", "Construo prédios", "Organizo eventos" etc. "Fazer" toma o lugar de todas essas ações.
      A amplitude semântica desse verbo pode levar a abusos no seu emprego. É quando, em vez de empregar uma forma verbal específica, usa-se "fazer" seguido de substantivo. Eis alguns exemplos retirados de redações: "Decidiu-se fazer a votação de duas propostas bem especiais", "É preciso fazer uma avaliação honesta do que está ocorrendo no País", "O governo precisa fazer uma sondagem na opinião pública".
      Devem-se evitar essas construções perifrásticas. O texto ganha em economia e expressividade quando elas são substituídas pelos verbos correspondentes. Por que não dizer "votar duas propostas" "avaliar honestamente" ou "sondar a opinião pública"? Além de ter mais energia do que o nome, o verbo designa diretamente a ação.
       Há casos em que o conjunto "verbo mais substantivo" é pertinente (como em "fazer um levantamento"), mas na maioria das vezes ele afrouxa a expressão.
              Chico Viana é professor de português e redação. www.chicoviana.com

Releia o trecho a seguir e responda a questão.

“Devem-se evitar essas construções perifrásticas. O texto ganha em economia e expressividade quando elas são substituídas pelos verbos correspondentes.”

Nas palavras “correspondentes”, “expressividade” e “economia”, quanto ao processo de formação, há, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida porque "correspondentes" pode se tornar "corresponde", então seria uma derivação sufixal. Ou estou errado? Se estiver, por favor, explique-me o motivo. =)

  • Italo Lacerda, na parassintética temos prefixo e sufixo adicionados a palavra simultaneamente. Correspondentes =  COR (prefixo) responde NTES (sufixo)
  • Ayrton Albuquerque
    Entendi agora! Obrigado! :) 


  • A palavra “ECONOMIA” deriva da junção dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) resultando em “regras ou administração da casa, do lar”, peguei essa informação em um artigo de economia(Não seria esse o caso de derivação híbrida?), fiquei na dúvida qto à analise da banca, pois CORRESPONDENTE pode ficar sem o sufixo e fazer sentido, então não seria derivação prefixal e sufixal, já que na parassintética não há possibilidade de retirar qualquer dos afixos?

    Vamos debater galera, nós só temos a ganhar!!!

    FORÇA GUERREIROS!!!!!

  • Certo que na parassintética temos o prefixo e sufixo silmultaneamente, mas seria necessário também que não houvesse a possibilidade de retirada de nenhuma das partes, correto? Porque retirando o sufixo ainda ficaria a palavra "CORRESPONDE".

     

  • Eu acho que ''correspondente'' é derivação prefixal e sufixal pq  cor - responde- nte

     

    responde é uma palavra ''entendível'' 

  • A derivação parassintética ocorre quando o prefixo e o sufixo são adicionados simultaneamente à palavra. Para perceber se uma palavra é parassintética é preciso tentar retirar o prefixo ou o sufixo e verificar se a palavra que sobra existe na língua portuguesa/faz sentido. Por exemplo: Emagrecer - Não existe a palavra "emagro" e nem a palavra "magrecer", por isso pode se dizer que não é o caso da palavra "correspondente", a qual tanto "corresponde" quanto "respondente" existem na língua portuguesa.

    OBS: Se pelo menos uma das palavras restantes existirem não será processo de formação parassintética.

    No caso da banca o certo é marcar sempre a "melhor" resposta.

  • Gab: Letra B


ID
1299481
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico. E, embora não existam estudos científicos que comprovem, os médicos que trabalham na área garantem que a forma como a pessoa encara a doença é determinante para o sucesso do tratamento. É por isso que espaços que permitem a troca de experiências – seja em encontros presenciais, criados por associações de pacientes, por exemplo, ou na Internet – são tão importantes. Eles ajudam a entender que ninguém está sozinho nessa luta que leva tempo.

(Saúde Uol)

Assinale opção que indica o vocábulo do texto que não provém de um verbo.

Alternativas
Comentários
    • a) Avanço - Avançar
    • b) Momento 
    • c) Troca - Trocar
    • d) Estudo - Estudar
    • e) Encontro - Encontrar

  • "momentar" não existe né galera

  • Pergunta FGV bem tranquila que dá  até medo de marcar .

    Alternativa: B

  • Sidy Souza é tranquila porque foi concurso de prefeitura.

  • Questão mais easy que já vi por aqui
    97% de acertos

  • CONJUNGA O VERBO MOMENTO KK

  • Questão boba... oh raridade


ID
1299727
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                           

                                           Alimentos especiais 

    Gelatinas que podem se transformar em filezinhos ou pós que viram cenouras são alguns dos produtos específicos para idosos desenvolvidos pela indústria alimentícia japonesa, que encontrou um filão no envelhecimento da sua sociedade.

    Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente.

    Esses produtos podem ser encontrados nos supermercados com rótulos como "sênior" e com características adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de consumo.

    Muitos japoneses da terceira idade, com mais de 65 anos, vivem e comem sozinhos – entre 20% e 40%, segundo dados da Associação Japonesa da Dieta –, o que tem feito os fabricantes optarem em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo.
  
                                                                                                                             (Notícias Uol)                                                                                                                                                               

Entre os vocábulos a seguir, assinale aquele que foi formado por um processo diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Creio que a alternativa B também é válida!

  • Alternativa B não é válida, pois no caso aqui...
    Ele quer saber entre composição e derivação!

  • Alternativa ' E '

    Alimentícia - Processo de derivação sufixal

    Envelhecimento - Processo de derivação parassintética 

    Filezinhos - Processo de derivação sufixal

    Fabricantes - Processo de derivação sufixal

    Supermercado - Processo de composição por justaposição

  • Gabarito letra E: Supermercado - Processo de composição por justaposição

    -> Composição

    Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:

    Composição por Justaposição

    Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.

    Exemplos:

    passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor

    Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra.


    Composição por Aglutinação

    Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos.

    Exemplos:

    embora (em boa hora)
    fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre)
    hidrelétrico (hidro + elétrico)
    planalto (plano alto)

    Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último componente.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf6.php


  • Já percebi que quando a FGV fala de processo de formação de palavra, se refere ao último processo. Por isso considera "envelhecimento" um derivado de "envelhecer", logo é uma derivação sufixal, como as demais.

  • Todas tem Derivação Sufixal, contudo a única com Prefixal é a letra E.
  • B e E

  • Entre B e E entendi assim:


    Envelhecimento = velho


    Supermercados = super+mercado+s (desinência de número/plural)

  • B e E são diferentes

  • ENVELHECIMENTO é derivado de ENVELHECER, e não de VELHO...

  • estranhessante


ID
1301647
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CREA-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o seguinte slogan de uma campanha publicitária para responder à próxima questão:           “IMPLANTE CONHECIMENTO”. 


9. Observe como o slogan destacou o “IM”: “IMPLANTE O CONHECIMENTO”. Assinale a alternativa correta sobre o processo de formação de palavras presente no termo “implante”:

Alternativas
Comentários
  • Por que as bancas insistem em escolher slogans e campanhas tão ridículas?


ID
1304326
Banca
EXATUS
Órgão
PM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             ANO NOVO, VIDA NOVA
                                                                                                               Moacyr Scliar

1º Vida é dor, e acordo com dor de dentes. O dia é  belíssimo, um sol de verão invade o barraco; quanto a  mim, choro de dor. Choro também por outras razões,  mas principalmente de dor. 

2º Vida é combate. De nada me adianta ficar  deitado. Levanto-me e começo a fazer ginástica. Ao  fletir o tronco, dou com o bilhete da Francisca, em cima  da cadeira.

3º Escrever é uma conquista recente de Francisca,  que frequenta, com muito sacrifício, um curso noturno  de alfabetização. A caligrafia melhora dia a dia,  constato, desdobrando a mensagem que, infelizmente,  não me dá outros motivos de satisfação: Francisca  acaba de me deixar, optando por um estivador – o que  afinal de contas está bem de acordo com a falta de  sensibilidade dela, mas me cria problemas: quem vai  cozinhar? Quem vai arrumar o barraco? Quem vai me  arranjar dinheiro para o cinema? Ai, vida é  preocupação. 

4º Mas a vida também é alegria. O Sol brilha, a  ginástica me faz bem, e, se Francisca me deixou, mulheres não me faltarão. Aliás, não guardo nenhum  rancor a Francisca. Ela nunca esteve à minha altura.  Porque, se hoje moro em barraco, é por opção: fui  criado por um tio rico, e nada me faltou a não ser o  tédio. Por causa deste me tornei hippie. Depois resolvi  profissionalizar-me e me tornei pobre de verdade. Foi  assim que vim morar neste barraco, a princípio sozinho;  mais tarde trouxe a Francisca, então uma simples  empregada doméstica, uma analfabeta. Agora ela me  deixou. Mas não tem nada, vamos em frente, amanhã  será outro dia. 

5º A dor de dentes, momentaneamente aliviada,  retorna feroz. Preciso ir ______ dentista, concluo. Cachaça com fumo não vai me adiantar, principalmente se a gente não tem – como é o meu caso – nem cachaça  nem fumo. Nestas horas me arrependo um pouco de ter deixado o lar do meu tio. Pelo menos, não deveria ter  jogado fora o cartão de crédito que ele me deu.

6º Decido ir ao dentista da associação beneficente  da vila, que trata os pobres de graça. O dentista é uma  bela pessoa, gordinho e simpático; examina-me  rapidamente e decide que o caso é de extração. Posso  escolher, informa-me; extração com anestesia (o que  me custará uma módica quantia), ou sem. Escolho sem,  e berro quando o dente é arrancado. O dentista pensa  que eu grito de dor, mas se engana; berro de satisfação  pelo dinheiro poupado. Gastar só para me tornar  insensível? Absurdo. Vida é sofrimento; sofrer é tragar  a vida a grandes goles, conforme explico ao dentista ao  me despedir, com a boca cheia de sangue. 

7º Cuspindo glóbulos pelos caminhos empoeirados  da vila, desço _____ cidade, com o propósito de
arranjar um café, senão o da manhã, pelo menos o da  tarde: são quase três horas. 

8º O movimento nas ruas do centro me surpreende. Uma quantidade enorme de pessoas, nas ruas, nas lojas. E aí me dou conta: é 31 de dezembro. O último dia do ano! 

9º Vida é emoção. Lembro-me de como eu e o tio  comemorávamos a passagem do ano: muito doce, muita  champanha. Meu tio, esqueci-me ______ dizer, era  importador de vinhos finos, de modo que o champanha  era sempre do melhor, embora eu custasse um pouco a  me embebedar com ele. A noite de 31 de dezembro era  de sonhos e esperanças. Lembrando-me disso sento na  sarjeta e choro, choro...

Analise as afirmativas abaixo referentes à formação das palavras retiradas do texto:
I - Um dos radicais que compõem a palavra “caligrafia” significa belo.
II - As palavras “importador” e “esperança” apresentam sufixo que forma substantivo derivado de verbo. I
II - Idêntico processo de formação de palavras está presente em “infelizmente” e “embebedar”.
Quais afirmativas estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • De origem grega o radical "cali" significa "belo" .

  • Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.

  • Vou saber sim que "Cali" vem do grego. Ainda preciso ouvir que é mole demais.

     

  • O nome (substantivo) caligrafia (do gr[ego] kalligraphía, "escrita bela") é a «arte de escrever bem à mão», sendo ainda «maneira própria de cada pessoa escrever à mão; letra» e «forma de letra manuscrita» ou «perfeição da letra». Assim, não é «estilo de escrita», mas, essencialmente, «uma arte de escrever de forma bonita, com letra manuscrita».

    Regra geral, os grandes escritores têm um estilo de escrita que os torna únicos na forma de descrever a vida e de expressar ideias, mas, muitas vezes, a sua caligrafia não é bonita, ao ponto de poucas pessoas perceberem o que eles escreveram. Felizmente, os seus livros não são manuscritos...

     

    [Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora]

  • Resposta: A


ID
1313197
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais. Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é um fator de destruição e de risco.

3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.

4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das diferenças de má distribuição pelo seu território.

5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão ambiental grave e do momento.

6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água. Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto ao planejamento dos usos.

7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação, lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente - abril de 2013)

Assinale a alternativa que apresenta a palavra que é formada de forma distinta das demais.

Alternativas
Comentários
  • População é uma palavra primitiva, as demais vieram de um verbo e foram transformadas em substantivo a partir da derivação prefixal.

  • Gostaria de saber o porquê que a palavra "Preocupação" não pode ser marcado como também distinta, pois ao meu ver essa palavra tem um prefixo(Pre) e um sufixo (ção) ficando como radical "ocupar".

  • Humberto, eu tbm pensava assim, mas descobri que não. O preocupar não é formado pelo prefixo pre + ocupar. Difícil de aceitar, né?

  • Humberto, para tentar facilitar a compreensão, entendo seu questionamento. Note como o radical "ocupar" não tem sentido algum, semanticamente, com a palavra "preocupação". Utilize esse entendimento quando houver esse tipo de dúvida.

  • Alternativa E

    a - Gerar + ção - derivado de verbo;

    b -Proteger + ção - derivado de verbo;

    c - Preocupar + ção - derivado de verbo;

    d - Distribuir + ção - derivado de verbo;

    e - Popular + ção - derivado de substantivo.

     

     

  • A palavra ocupar não pode ser o radical de preocupação, pois não são semanticamente equivalentes. A palavra primitiva de preocupação é preocupar, dai deriva preocupação, preocupado...

     

  • Por enquanto eu só acerto esse tipo de questão se cai "população" nas alternativas... tá osso

  • Vox PopuliVox Dei

  • POPULACAO, somente ela deriva de um substantivo

  • GABARITO E

    A - Geração 

    B - Proteção 

    C - Preocupação 

    D - Distribuição. 

    E - População

    Diferente das demais, a palavra “população” advém de dois radicais oriundos do latim. Basicamente POVO + AÇÃO (populatio/ actio / onis). O que confere HIBRIDISMO.


ID
1313458
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre os processos de formação de palavras há um denominado de "derivação regressiva". Na verdade, porém, se observarmos exemplos como janta, embarque, canto etc. poderíamos também considerá-los como casos de

Alternativas
Comentários
  • Derivação prefixal (prefixo + palavra primitiva)

    Acontece a derivação prefixal quando formamos uma palavra através da soma de uma palavra primitiva (ou seu radical) com um prefixo.

    Exemplos:

    a + normal = anormal

    tri + ângulo = triângulo
    di + sílaba = dissílaba

    des + obediência = desobediência
    contra + pôr = contrapor

    Derivação Sufixal (palavra primitiva + sufixo)

    Neste caso a palavra é formada através da soma de uma palavra primitiva com o seu sufixo.

    Exemplos:

    último + mente = ultimamente

    jornal + eiro = jornaleiro

    chuva + oso = chuvoso
    casa + eiro = caseiro

    Derivação Prefixal e Sufixal (prefixo + palavra primitiva + sufixo)

    Processo de formação de palavras em que um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra de maneira independente.

    Exemplo:

    deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo).

    OBS: nesse processo, mesmo com a ausência do prefixo ou do sufixo forma-se ainda uma palavra da língua portuguesa. (lealmente/desleal)

    Derivação Parassintética (prefixo + palavra primitiva + sufixo)

    Neste caso, para que a palavra possa ser formada é necessário acrescentar um prefixo e um sufixo. Somente com a presença de um dos dois a palavra não será formada.

    Exemplo:

    en + gaiola + ar = engaiolar
    a + manh(ã) + ecer = amanhecer

    Derivação Regressiva (A palavra primitiva reduz-se ao formar a palavra derivada)

    cortar > corte
    errar > erro
    recuar > recuo

    debater > debate

    Derivação Imprópria (Mudança gramatical nas palavras sem alteração da forma)

    pereira – Pereira (nome próprio)
    Porto - porto (vinho)

  • Não seria derivação regressiva?

  • No meu entendimento seria derivação regressiva, alguém poderia explanar o porquê do gabarito ser a letra C?

  • Q596545 questão semelhante

  • Esssa questão maluca da FGV está perguntando que outro nome, além de derivação regressiva, podemos dar para as palavras: Janta, Embarque, Canto

    Janta - Jantar (portanto perdeu a letra "r")

    Embarque - Embarcar ( perdeu "car" acréscimo de "que")

    Canto - Cantar (perdeu "ar" acréscimo de "o)

    Como as mudanças foram no final das palavras, consegui entender o gabarito. BANCA LIXO

    Olhem a questão Q449425, usa outro critério para o mesmo tipo de questão.

     

  • Derivação regressiva
    Ocorre a derivação regressiva quando se reduz a palavra primitiva. É esse processo que produz os substantivos deverbais, que são substantivos derivados a partir de verbos, pela eliminação da desinência verbal e acréscimo das vogais temáticas nominaisa-o ou –e ao radical verbal.
    É o que ocorre nas palavras: abalo (de abalar), troca (de trocar), busca (de buscar), choro (de chorar), combate (de combater).

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/processos-derivacao.htm

    O próprio enunciado da questão já aponta para a Derivação Regressiva, motivo pelo qual não há o que se discutir. Contudo, como o emprego da vogal temática nominal ocorre no fim da palavra, só posso concluir que a banca também entende que tal vogal pode ser vista como sufixo, por se localizar após o radical.

    A única explicação plausível que encontrei... vida que segue...

  • canto sufixal? hahah

     

  • essa banca errou a resposta já de cara... sempre FGV, com suas bancarotas

     

  • quem mais tá no bonde da derivação regressiva? 

  • A banca no enunciado já afirma que esse grupo de palavras  advém de  derivação regressiva , pelo que entendi, ela pergunta  que outra opção caberia além dessa. Se olharmos o radical das palavras(jant, embar, cant) , iremos perceber que se juntam a elas na verdade sufixos.

    JANTar, ei, ando ...

    CANTar, ada, ando ...

    EMBARcar, EMBARcou

    foi o que eu entendi

    gab C

  • Ultimamente só há estagiários fazendo questões 

  • EXAMINADOR MACONHEIRO

  • É uma daquelas questões para ninguém acertar e banca não deixar ninguém gabaritar português. Questão incoerente, não deu para entender a resposta!

  • jantA

    embarque

    canto

    ............................

    O radical das palavras:

    jant

    embar

    cant

    Note q se der continuidade, vai se alterar so o que estiver depois do Radical;

    jantei

    embarcarei

    cantei

    Então o (ei, carei e ei), são os sufixos

  • Ora se a Derivação regressiva consiste na criação de palavras pela omissão de um sufixo, logo também é uma derivação sufixal

    Derivação regressiva:

    Abraço

    Abraçar

    O radical mantém e se altera o sufixo [ derivação sufixal]

    Letra C

    APMBB


ID
1314829
Banca
IESES
Órgão
TRT - 14ª Região (RO e AC)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A PERSISTIR O PEDANTISMO, O LINGUISTA DEVERÁ SER CONSULTADO


Por Aldo Bizzocchi Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a-persistir-o-pedantismo-o-linguista-devera-ser-consultado-313578-1.asp Acesso em 24 ago 2014.

   Onde há excesso de leis,em geral há falta de educação. Por exemplo, a lei que reserva um dos assentos do transporte público a idosos e deficientes só existe porque o brasileiro, via de regra, não cede espontaneamente seu lugar a uma pessoa necessitada. Em países com maior espírito de civilidade, esse tipo de regulamentação é desnecessário.
   É por termos o mau hábito da automedicação que o governo instituiu a obrigatoriedade de os anúncios de medicamentos trazerem o alerta “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”. O problema é que essa lei, nascida da cabeça de algum parlamentar com formação bacharelesca (como grande parte de nossos políticos) e nenhuma sintonia com o povo (como a quase totalidade deles) obriga a propaganda a trazer uma mensagem que, embora destinada sobretudo às pessoas mais humildes (justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam), utiliza um linguajar incompreensível pelo vulgo.
   “A persistirem” é construção infinitiva pessoal equivalente ao gerúndio “persistindo”, forma esta um pouco mais corrente nos dias de hoje. Mesmo assim, “persistindo os sintomas, o médico deverá ser consultado” ainda é bastante rebuscado, já que o gerúndio, no caso, oculta uma oração condicional: “se os sintomas persistirem...” (é a chamada oração subordinada reduzida de gerúndio). Alguns comerciais até empregam, provavelmente à revelia da lei, “se persistirem os sintomas”, formulação que, embora mais transparente, ainda peca pela inversão entre sujeito e predicado.
   E quanto à oração principal? Em lugar da voz passiva de “o médico deverá ser consultado”, iria muito melhor aí a voz ativa (“deve-se consultar o médico”) ou - a mais feliz das soluções em se tratando de comunicação com o público – o uso do imperativo: “consulte o médico”.
   Em resumo, não fosse o pedantismo com que os nossos legisladores empregam a língua, como se erudição fosse índice de competência ou honestidade, eríamos um aviso muito mais simples, direto e acessível à massa: “Se os sintomas persistirem, (ou “continuarem”, ou “não passarem”), consulte o médico”.
   O mesmo vício se encontra naquele famoso aviso presente em todos os elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Se era para ser pedante, por que não redigiram logo algo como “Antes de adentrar o elevador, certifique-se de que o mesmo encontra-se parado no presente andar”?
   Tivesse esse aviso sido escrito por um publicitário ou marqueteiro, certamente teríamos algo simples e sucinto como “Antes de entrar no elevador, verifique se ele está parado neste andar”. E também teríamos nos livrado da péssima colocação pronominal “encontra-se” no lugar de “se encontra” (em orações subordinadas, só se usa próclise). Isto é, além de pedante, esse aviso peca pela hipercorreção.

   Também nos elevadores, há o aviso de que é proibida a discriminação de pessoas por raça, cor, credo, condição social, doença não contagiosa, etc. Só que o aviso, uma mera transcrição do texto legal, não diz “é proibido”, diz “é vedado”. Ora, a maioria das pessoas sujeitas a sofrer os tipos de discriminação elencados nessa lei certamente não sabe o que significa “vedado” (talvez os pintores de paredes pensem na vedação contra umidade). Tampouco saberiam o que é “porte e presença de doença não contagiosa por convívio social”. E assim vamos levando a vida neste país em que falta educação, civilidade e urbanidade, mas abundam leis e sobram (ou melhor, sobejam) políticos bem-falantes e mal-intencionados.

Aldo Bizzocchi
é doutor em Linguística pela USP, com pós-doutorado pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena). www.aldobizzocchi.com.br

Releia esse trecho: “(justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam)”. Observe o processo de formação da palavra “automedicam” e assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por esse mesmo processo:

Alternativas
Comentários
  • ahh saquei é um sufixo?!


  • De acordo com o novo acordo ortográfico a regra é assim:> VOGAL + VOGAL IGUAL = HÍFEN anti-inflamatório / micro-ondas ... 

    > VOGAL + VOGAL DIFERENTE = NÃO USA HÍFEN autoescola / coautor / extraoficial  ...

    > Regra do HORAS sem vogal : H R S

    Qualquer prefixo + H = USA-SE HÍFEN 

    Vogal + S ou R = NÃO USA-SE HÍFEN E DUPLICA A CONSOANTE 

    > R + R = HÍFEN super-romântico / inter-racial

    > O prefixo "auto" vem com hífen quando a palavra seguinte é iniciada por vogal, "h", "r" ou "s": auto-ajuda / auto-imagem / auto-hipnose / auto-retrato / auto-suficiente

    >Nos demais casos, a ligação entre as duas palavras é sem o hífen: autobiografia / autocensura / autodefesa / automedicação



ID
1316767
Banca
IESES
Órgão
TRT - 14ª Região (RO e AC)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A PERSISTIR O PEDANTISMO, O LINGUISTA DEVERÁ SER CONSULTADO

Por Aldo Bizzocchi

Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a- persistir-o-pedantismo-o-linguista-devera-ser-consultado-313578-1.asp Acesso em 24 ago 2014.


Onde há excesso de leis, em geral há falta de educação. Por exemplo, a lei que reserva um dos assentos do transporte público a idosos e deficientes só existe porque o brasileiro, via de regra, não cede espontaneamente seu lugar a uma pessoa necessitada. Em países com maior espírito de civilidade, esse tipo de regulamentação é desnecessário.

É por termos o mau hábito da automedicação que o governo instituiu a obrigatoriedade de os anúncios de medicamentos trazerem o alerta “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”. O problema é que essa lei, nascida da cabeça de algum parlamentar com formação bacharelesca (como grande parte de nossos políticos) e nenhuma sintonia com o povo (como a quase totalidade deles) obriga a propaganda a trazer uma mensagem que, embora destinada sobretudo às pessoas mais humildes (justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam), utiliza um linguajar incompreensível pelo vulgo.

A persistirem” é construção infinitiva pessoal equivalente ao gerúndio “persistindo”, forma esta um pouco mais corrente nos dias de hoje. Mesmo assim, “persistindo os sintomas, o médico deverá ser consultado” ainda é bastante rebuscado, já que o gerúndio, no caso, oculta uma oração condicional: “se os sintomas persistirem...” (é a chamada oração subordinada reduzida de gerúndio). Alguns comerciais até empregam, provavelmente à revelia da lei, “se persistirem os sintomas”, formulação que, embora mais transparente, ainda peca pela inversão entre sujeito e predicado.

E quanto à oração principal? Em lugar da voz passiva de “o médico deverá ser consultado”, iria muito melhor aí a voz ativa (“deve-se consultar o médico”) ou - a mais feliz das soluções em se tratando de comunicação com o público - o uso do imperativo: “consulte o médico”.

Em resumo, não fosse o pedantismo com que os nossos legisladores empregam a língua, como se erudição fosse índice de competência ou honestidade, teríamos um aviso muito mais simples, direto e acessível à massa: “Se os sintomas persistirem, (ou “continuarem”, ou “não passarem”), consulte o médico”.

O mesmo vício se encontra naquele famoso aviso presente em todos os elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Se era para ser pedante, por que não redigiram logo algo como “Antes de adentrar o elevador, certifique-se de que o mesmo encontra-se parado no presente andar”?

Tivesse esse aviso sido escrito por um publicitário ou marqueteiro, certamente teríamos algo simples e sucinto como “Antes de entrar no elevador, verifique se ele está parado neste andar”. E também teríamos nos livrado da péssima colocação pronominal “encontra-se” no lugar de “se encontra” (em orações subordinadas, só se usa próclise). Isto é, além de pedante, esse aviso peca pela hipercorreção.

Também nos elevadores, há o aviso de que é proibida a discriminação de pessoas por raça, cor, credo, condição social, doença não contagiosa, etc. Só que o aviso, uma mera transcrição do texto legal, não diz “é proibido”, diz “é vedado”. Ora, a maioria das pessoas sujeitas a sofrer os tipos de discriminação elencados nessa lei certamente não sabe o que significa “vedado” (talvez os pintores de paredes pensem na vedação contra umidade). Tampouco saberiam o que é “porte e presença de doença não contagiosa por convívio social”. E assim vamos levando a vida neste país em que falta educação, civilidade e urbanidade, mas abundam leis e sobram (ou melhor, sobejam) políticos bem-falantes e mal-intencionados.

Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, com pós-doutorado pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena). www.aldobizzocchi.com.br.

Releia esse trecho: “(justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam)”. Observe o processo de formação da palavra “automedicam” e assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por esse mesmo processo:

Alternativas
Comentários
  • Meu Deus, isso lá é questão de se colocar em ma prova de Nivel Superior!!??

    Isso é o que dá escolher essa bancas de esquina pra fazerem provas desse nível.... #Pelamor...


ID
1330558
Banca
IESES
Órgão
TRT - 14ª Região (RO e AC)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A PERSISTIR O PEDANTISMO, O LINGUISTA DEVERÁ SER CONSULTADO

Por Aldo Bizzocchi

Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a- persistir-o-pedantismo-o-linguista-devera-ser-consultado-313578-1.asp Acesso em 24 ago 2014.


Onde há excesso de leis, em geral há falta de educação. Por exemplo, a lei que reserva um dos assentos do transporte público a idosos e deficientes só existe porque o brasileiro, via de regra, não cede espontaneamente seu lugar a uma pessoa necessitada. Em países com maior espírito de civilidade, esse tipo de regulamentação é desnecessário.

É por termos o mau hábito da automedicação que o governo instituiu a obrigatoriedade de os anúncios de medicamentos trazerem o alerta “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”. O problema é que essa lei, nascida da cabeça de algum parlamentar com formação bacharelesca (como grande parte de nossos políticos) e nenhuma sintonia com o povo (como a quase totalidade deles) obriga a propaganda a trazer uma mensagem que, embora destinada sobretudo às pessoas mais humildes (justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam), utiliza um linguajar incompreensível pelo vulgo.

A persistirem” é construção infinitiva pessoal equivalente ao gerúndio “persistindo”, forma esta um pouco mais corrente nos dias de hoje. Mesmo assim, “persistindo os sintomas, o médico deverá ser consultado” ainda é bastante rebuscado, já que o gerúndio, no caso, oculta uma oração condicional: “se os sintomas persistirem...” (é a chamada oração subordinada reduzida de gerúndio). Alguns comerciais até empregam, provavelmente à revelia da lei, “se persistirem os sintomas”, formulação que, embora mais transparente, ainda peca pela inversão entre sujeito e predicado.

E quanto à oração principal? Em lugar da voz passiva de “o médico deverá ser consultado”, iria muito melhor aí a voz ativa (“deve-se consultar o médico”) ou - a mais feliz das soluções em se tratando de comunicação com o público - o uso do imperativo: “consulte o médico”.

Em resumo, não fosse o pedantismo com que os nossos legisladores empregam a língua, como se erudição fosse índice de competência ou honestidade, teríamos um aviso muito mais simples, direto e acessível à massa: “Se os sintomas persistirem, (ou “continuarem”, ou “não passarem”), consulte o médico”.

O mesmo vício se encontra naquele famoso aviso presente em todos os elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Se era para ser pedante, por que não redigiram logo algo como “Antes de adentrar o elevador, certifique-se de que o mesmo encontra-se parado no presente andar”?

Tivesse esse aviso sido escrito por um publicitário ou marqueteiro, certamente teríamos algo simples e sucinto como “Antes de entrar no elevador, verifique se ele está parado neste andar”. E também teríamos nos livrado da péssima colocação pronominal “encontra-se” no lugar de “se encontra” (em orações subordinadas, só se usa próclise). Isto é, além de pedante, esse aviso peca pela hipercorreção.

Também nos elevadores, há o aviso de que é proibida a discriminação de pessoas por raça, cor, credo, condição social, doença não contagiosa, etc. Só que o aviso, uma mera transcrição do texto legal, não diz “é proibido”, diz “é vedado”. Ora, a maioria das pessoas sujeitas a sofrer os tipos de discriminação elencados nessa lei certamente não sabe o que significa “vedado” (talvez os pintores de paredes pensem na vedação contra umidade). Tampouco saberiam o que é “porte e presença de doença não contagiosa por convívio social”. E assim vamos levando a vida neste país em que falta educação, civilidade e urbanidade, mas abundam leis e sobram (ou melhor, sobejam) políticos bem-falantes e mal-intencionados.

Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, com pós-doutorado pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena). www.aldobizzocchi.com.br.

Releia esse trecho: “(justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam)”. Observe o processo de formação da palavra “automedicam” e assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por esse mesmo processo:

Alternativas

ID
1332619
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O real poder da ciência

     Desde que se conhece por gente, a espécie humana busca  explicações para o mundo ao seu redor. Durante boa parte dessa  história, elas foram simplistas - bastava atribuir ao  incompreendido a mão invisível de um criador supremo, e tudo  estava resolvido.
    O advento da ciência mudou esse cenário. Os fenômenos  naturais passaram a ser tratados como tais, e os mistérios do  cosmo começaram a ser revelados por meio da razão e da  linguagem universal da matemática.
     Como seria de se esperar, as respostas que a ciência traz  sobre a vida, o Universo e tudo mais são bem mais intrincadas  que as dadas outrora pelos caminhos da fé. Para serem  compreendidas, elas dependem da alfabetização científica, e por  essa razão até hoje há muitos que preferem repudiá-las, em favor  de uma visão puramente mística do mundo.
     Convenhamos: não é mais possível hoje a qualquer pessoa  educada repudiar a evolução das espécies pela seleção natural ou  as transformações do Universo desde um estado muito quente,  denso e compactado, quase 14 bilhões de anos atrás. Para  alguns, até hoje, aceitar esses fatos equivale a uma agressão ao  pensamento religioso. Nada poderia estar mais longe da verdade.
     A ciência é, indisputavelmente, o melhor instrumento para a  compreensão do Universo. É a única forma de conhecimento que  fornece o poder da previsibilidade e da intervenção sobre as  forças da natureza. Apesar disso, ela não é onipotente. Ao usar a  ciência para estudar a natureza, o ser humano acaba chegando a  mistérios de outra ordem, cuja explicação com toda  probabilidade está fora do alcance do método científico.
     Ou seja: ao explorar cientificamente o mundo, nós  aprofundamos nossa relação com o desconhecido, em vez de  destruí-la.


                                                                                            (SUPERINTERESSANTE, edição 324-A)

A alternativa em que as palavras indicadas são formadas por processos de formação diferentes é:

Alternativas
Comentários
  • Tem como alguém explicar? 

  • Simplistas vem de simples, formação por sufixo. Invisível vem de visível, formação por prefixo. Para entender melhor tem que dar uma olhada na matéria de processo de formação de palavras.

  • simplista - sufixo 
    invisível - prefixo
    Letra B

  • ALGUÉM PODERIA EXPLICAR A LETRA A.

  • Como é a letra A, minha gente?
  • atenção pessoal

    indiquem para comentário do professor, somente assim teremos uma explicação clara. 

  • e a palavra Humana? não entendi. 

  • Gente, eu acho que o fato é que ele pediu qual o par de palavras que são formadas por processos de formação diferentes. Na minha opinião, "humana" não é formada por processo nenhum. É primitiva. Só está flexionada em gênero. A fgv é capiciosa...

  • Gab: B

     

    simplista = formação por  sufixação

    invísivel = formação por  prefixação 

  •  a) humana (radical + sufixo a) - humanidade, humanamente, etc. / explicação = sufixal

     

     b) simplista – invisível = prefixal e sufixal  (CORRETA)

     

     c) criador – compreensão= sufixal

     

     d) conhecimento – previsibilidade = sufixal

     

     e) intervenção – científico =sufixal

  • Gabarito B

    A human-a+o(desinência feminina) - explica+ção

    B simples+ista - in+visível

    C criar+dor - compreender+são

    D conhecer+imento - prever+isibilidade

    E intervir+ção - ciência+ico


ID
1341169
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto  

                                        Retrato falado

    Uma das coisas que não entendo é retrato falado. Em filme policial americano, no retrato falado sai sempre a cara do criminoso, até o último cravo. Mas na vida real, que nada tem de filme americano, o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso.

- Atenção. Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando. Foi feito de acordo com a descrição de dezessete testemunhas do crime. Decorem bem a sua fisionomia. Está decorada?
- Sim, senhor.
- Então, procurem exatamente o contrário deste retrato. Não podem errar.
 Imagino os problemas que não deve ter o artista encarregado dos retratos falados na polícia. Um homem sensível obrigado a conviver com a imprecisão de testemunhas e as rudezas da lei.
- O senhor mandou me chamar, delegado? 
- Mandei, Lúcio. É sobre o seu trabalho. Os seus últimos retratos falados...
- Eu sei, eu sei. É que estou numa fase de transição, entende? Deixei o hiper-realismo e estou experimentando com uma volta as formas orgânicas e...
- Eu compreendo, Lúcio. Mas da última vez que usamos um retrato falado seu, a turma prendeu um orelhão. 
O pior deve ser as testemunhas que não sabem descrever o que viram.
- O nariz era assim, um pouco, mais ou menos como seu, inspetor.
- E as sobrancelhas? As sobrancelhas são importantes.
- Sobrancelhas? Não sei... como as suas, inspetor.
- E os olhos? 
- Os olhos claros, como os...
- Já sei. Os meus. O queixo?
- Parecido com o seu.
- Inspetor, onde é que o senhor estava na noite do crime?
- Cala a boca e desenha, Lúcio. 
E há os indecisos.
- Era chinês.
- Ou era chinês ou tinha dormido mal.
E deve haver a testemunha literária!
- Nariz adunco, como de uma ave de rapina. A testa escondida pelos cabelos em desalinho. Pelos seus olhos, vez que outra, passava uma sombra como uma má lembrança. A boca de uma sensualidade agressiva mas ao mesmo tempo tímida, algo reticente nos cantos, com uma certa arrogância no lábio superior que o lábio inferior refutava e o queixo desmentia. Narinas vívidas, como as de um velho cavalo. Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos.
Os sucintos:
- Era o Charles Bronson com o nariz da Maria Alcina.
- Tipo Austregésilo de Athayde, mas com bigodes mexicanos.
- Uma miniatura de cachorro boxer, comandante da Varig e beque do Madureira.
- Bota aí: a testa do Jaguar, o nariz do Mitterrand, a boca do porteiro do antigo Fred's e o queixo da Virgínia Woolf. Uma orelha da Jaqueline Kennedy e a outra, estranhamente, do neto do Getty.
- A Emilinha Borba de barba depois de um mal voo na ponte aérea com o Nélson Ned. E há as surpresas.
- Bom, era um cara comum. Sei lá. Nariz reto, boca do tamanho médio, sem bigode. Ah, e um olho só, bem no meio da testa.
O ciclope ataca outra vez! 
Experimente você dar as características para o retrato falado de alguém.
- Os olhos de Sandra Brea. Um pouco menos sobrancelha. O nariz de Claire Bloom de 15 anos atrás. A boca de Cláudia Cardinale. O queixo da Elizabeth Savala. Um seio de Laura Antonelli e outro da Sydne Rome. As pernas da Jane Fonda.
- Feito. Mas quem é essa?
- Não sei, mas se encontrarem, tragam-na para mim depressa. E vival

(Luis Fernando Veríssimo. Retrato falado. In: PINTO, Manuel da Costa. Crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Salamandra, 2008.)

Analise a palavra destacada em "A testa escondida pelos cabelos em desalinho." (25°§), e assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Desalinho: Part. de desalinhar ; desarrumado,descuidado, desajeitado...

  • Não entendi esta questão, alguém pode me esclarecer por favor?

  • Yasmin,

    Na palavra DESalinhar, o valor semântico do prefixo em destaque é o de sentido contrário, o inverso de 'alinhar';

    Na palavra DEScrever, o valor semântico do prefixo em destaque não é o de sentido contrário (descrever não é o contrário de escrever e sim delinear, traçar características, etc.)

  • Deu pra entender mais ou menos

  • Não entendi ...

  • Valor semântico significa: sentido, significado das palavras.

  • Gente é a letra B pq eles estão falando  apenas que o prefixo tem o valor semântico e não a palavra, é isso?

  • Quando se fala em valor semântico, trata-se do sentido da palavra. Nas palavras destacadas na alternativa b), quais sejam:  DESALINHO E DESCREVER, podemos verificar que o prefixo agregado às palavras é o mesmo "DES". Porém, ao afixá-lo em cada palavra primitiva apresenta um significado diferente. Vejamos:


    DESALINHO- DES+ alinhar - Tirar ou sair do alinhamento


    DESCREVER- DES + escrever - Fazer um relato ou detalhar de algo ou alguém, e até mesmo narrar algum fato (geralmente escrito). 

    Perceberam que o DES em cada palavras realça sentidos distintos?
  • Pessoal, na palavra "DESALINHAR", o prefixo "DES" significa negação. Ou seja, tem valor semântico de negação.

    Na palavra "DESCREVER", o prefixo "DES" não significa negação, ou seja, tem outro valor semântico.

    Isso porque não está se "desEScrevendo" algo, e sim detalhando, relatando.

  • A questão pede a incorreta. Logo descrever não tem o mesmo sentido de desalinho

  • Quebrei a cabeça aqui achando q tava tudo certo, depois q vi q pedia a incorreta. Sono bateu forte, mas vamos lá!

    Gente, o prefixo de DESALINHO é uma negação, já o de DESCREVER não tem nada de negação. Dessa forma, os prefixos possuem valores semânticos diferentes.

  • A alternativa E confirma qua a resposta certa é a alternativa B
  • Significado de Desalinho

    substantivo masculino Falta de alinho.

    Desleixo, desmazelo; desarranjo. Alteração de ânimo; desânimo.


ID
1346599
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Millôr Fernandes disse certa vez que “Beber é mal, mas é muito bom”. (FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S.Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.) Sobre o emprego do vocábulo “mal” nesse pensamento, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Mal é advérbio.

  • Realmente "mal" é advérbio mesmo. "Mau" que é adjetivo, pois é antônimo de bom. Obrigado Fábio pela retificação. De fato, a resposta certa é a letra E mesmo.

  • Na verdade, mal é classificado pela Academia Brasileira de letras (basta visitar o site, tem um campo para busca vocabular) como adjetivo ou advérbio. Nesta frase de Millôr ele mudou de classe e realiza uma função substantiva, ele aí é um  substantivo. Mudar de classe em português tem nome, e este nome é derivação imprópria. Não foi um jogo humorístico, o autor só quis ser culto e foi confundido.Quem disse isso não fui eu, hein? já foi comentada em 2002 por Pasquale Cipro neto e já foi pegadinha em 2001 no vestibular do ITA. Quem quiser ver, tá aqui http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2609200206.htm.

    Resposta da banca nada a ver.Agora se dissesse que ele fez um trocadilho utilizando o recurso da derivação imprópria, tudo bem..

  • Também estou com você, Naty! A resposta é letra D! Porém, acho que "mal", nessa oração faz papel de adjetivo, na sintática é predicativo do sujeito. Note que há um verbo de ligação.

  • Vamos de uma a uma. Frase: "Beber é mal, mas é muito bom."

    a) (Mal) Se opõe semanticamente a bom. INCORRETA. Nesse caso, não se opõe semanticamente e nem morfologicamente a bom.

    Macetinho: "Há males que vêm para o bem". Mal com "L" se refere ao contrário de bem. No sentido semântico, um autor gabaritado (é o caso de Millôr) consegue opor palavras que em morfologia não se correspondem. Mas nessa frase isso não ocorreu. Ele quis dizer: o ato de beber é mal, ruim, não saudável. Mas a sensação do ato de beber é bom, gostoso.

    b) (mal) pertence a mesma classe gramatical de bom. INCORRETA. Justificativa: Ele procedeu mal/bem na festa. Um advérbio modificando um verbo. Lembrando que o advérbio é classe gramatical que não varia e pode modificar um: verbo, advérbio e adjetivo. Ele é um homem bom/mau. Bom/mau pertence a classe gramatical dos adjetivos.

    c) (mal) está grafado erradamente. INCORRETA. Nada de errado com a grafia. De certo ele gostaria de saber se o trocaríamos por "mau". Não é possível, porque estamos nos referindo ao ato de "beber". Logo, devemos usar um advérbio para causar o efeito que queremos.

    d) (mal) exemplifica derivação imprópria. INCORRETA. Derivação é utilizar uma base de origem para formar uma outra palavra. Ex. Humor / humorada. Há, porém, uma derivação imprópria. Ela é assim chamada, porque no contexto em que a utilizo eu troco de classe gramatical. O jantar está servido (substantivo) / Estão todos prontos para jantar (verbo). Isso não ocorreu com o Mal. Ele era advérbio e mesmo no contexto continuou sendo advérbio. Beber é um ato mal (para a saúde) e continua sendo de acordo com Millôr.

    e) (mal) compõe um jogo humorístico de palavra com bom. CORRETA. Elas podem não ser morfosintáticamente correspondentes/contraditórias, mas o que mais desejaria uma frase como esta, a não ser fazer uma piadinha? Millôr é um crítico humorístico.

  • Mal, nesta frase, é advérbio,  não substantivo.

  • Aii como eu me sinto mal agora com essa diva lacradora da Adriana :DD :,((( 

    já passou em quantos concursos maninha??

  • ADRIANA Gonçalves ... perfeitas observações!!!

  • se beber é uma coisa ruim na frase... não deveria ser MAU com U?????????

  • Já vi várias questões da fgv com duas alternativas corretas, mas é a primeira vez que vejo uma com três certas. Entendo MAL aqui como substantivo: "Beber é mal" (no sentido de: beber é mal da humanidade, é mal desnecessário, é mal que tem tem cura). Então, como muda de classe, de advérbio para substantivo, justifica um caso de derivação imprópria. Ao mesmo tempo também ocorre um jogo humorístico com a palavra bom (mesmo porque Millor usa o recurso humor constantemente). E, também, na alternativa A, a banca diz: "se opõe semanticamente a BOM", que também está correto. É outro dos recursos muito usados pelos poetas, escritores, especialmente aqueles que escrevem textos humorísticos (leia-se humor inteligente). Se a banca tivesse dito que se opõe morfologicamente a "bom", daí sim estaria errada essa alternativa. Quem tiver dúvidas estude sobre oposição semântica e paralelismo sintático. 

    Bom, eu não sei como findou essa história, mas acredito que caberia recurso nessa questão. Duas alternativas corretas nas questões da fgv é muito comum de se ver. Mas três? É demais, né?


  • Millor não erra. Faz parte do humor. 

    De torda forma, interpretei Beber é (faz) mal, mas é muito bom.

  • Naty falou uma coisa relevante! Marquei a letra e, mas depois percebi que a letra d é mais perigosa do que imaginava.

    ''Mal'', neste caso, não é advérbio. É substantivo mesmo.

     

    Questão do ITA:

    A palavra “mal”, no caso específico da frase de Millôr, é:

    A) adjetivo. B) substantivo.  C) pronome D) advérbio. E) preposição

     

    Resolução do Anglo: A palavra mal pode ser substantivo, advérbio ou conjunção. No caso concreto, como está desempenhando a função de predicativo do sujeito, só pode ser substantivo, já que o advérbio e a conjunção não podem exercer essa função sintática.

     

    Ok, é substantivo... seria derivação imprópria? Vamos ver a definição:

    ''O emprego de uma palavra fora de sua classe gramatical usual tem um nome: derivação imprópria. Imprópria por quê? Porque foge da característica, do padrão da língua, ou seja, você está usando a palavra fora do padrão habitual dela.''

     

     

     

    Penso que NÃO é derivação imprópria por causa desta resolução do Objetivo e pelo comentário do Pasquale: 

     

    Pressupondo que Millôr Fernandes não tenha cometido o engano de grafar mal por mau, a palavra, tal como ele a empregou, só poderia ser um substantivo, pois as outras possibilidades morfossintáticas de mal – advérbio ou conjunção – não teriam cabimento na frase dada. Assim, mal seria equivalente a um mal, uma doença, um pecado. O que não se entende é o motivo de, na formulação do teste, a Banca Examinadora ter perguntado sobre "o caso específico da frase de Millôr", como se houvesse alguma especificidade no emprego de mal como substantivo. [...]

     

    No texto do Pasquale mencionado pela Naty, ele diz: ''também não faltam exemplos do emprego de ''mal'' como substantivo''.

     

    Só consegui concluir que o emprego de ''mal'' como substantivo é usual, não é fora do padrão habitual... Não há derivação imprópria, portanto. Se alguém souber de mais alguma informação que ajude, agradeço.

  • Não me conformo com essa resposta.

    Para mim seria a letra C.

    Mau é contrário de bom.

     

  • (I)
    a) MAU se opõe semanticamente a "bom"
    b) "bom" é adjetivo, "mal" é advérbio, (segundo alguns professores no aforismo,  MAL é substantivo.
    c)não é um erro, foi propositalmente escrito dessa forma pelo autor.
    d) não.("porque não."?) Fgv meteu o louco aqui.  [ ABSURDO COLOCAR ESSA ALTERNATIVA... se "mal" pode ser esse camaleão que pode se trasmutar em ADVÉRBIO/SUBSTANTIVO/CONJUNÇÃO, ESCANCARADA E INDISCUTIVELMENTE OCORRE DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA. 
    e)GABARITO. Millor Fernandes é marcado pelo estilo de fazer graça com as palavras. SIM, indiscutivelmente, mas aí já extrapola gramática e beira conhecimentos gerais. A seleção tem que ser técnica, é um concurso público e não prova de erudição. Está selecionando um poeta ou um servidor público que se vinculou ao contéudo elencado no edital? FGV chutou o balde feio aqui.

    (II)EM “Beber é mal, mas é muito bom”, 
    o sujeito de "é" é "beber", o que impede que "mal" seja "advérbio", logo, "mal" é substantivo. 
    Em suma, Millôr diz que beber é um mal, mas é um mal bom. 

    (III)exemplos de diferentes empregos de "mal"
    "mal" como substantivo: "A angústia é mal incurável"; "É preciso cortar o mal pela raiz"; "Isso é um mal necessário"; "Maldita sejas pelo Ideal perdido! / Pelo mal que fizeste sem querer! / Pelo amor que morreu sem ter nascido!" (de Olavo Bilac, citado no "Aurélio").
    "mal" como conjunção [liga duas orações, estabelecendo entre elas nexo de tempo].: "Mal você saiu, ela chegou". Já descobriu? Não? Então vamos por equivalência. O que se poderia colocar no lugar desse "mal"? Que tal "logo que", "assim que", "nem bem"? Vamos ver: "Assim que/Logo que/Nem bem você saiu, ela chegou". 
    "mal" com valor de advérbio: "Fulano joga mal"; "Investir em obras caras e desnecessárias é a melhor maneira de administrar mal o que é de todos"; "O avanço tecnológico não impede que boa parte do planeta viva muito mal"

  • A questão é estúpida, pois desprezou totalmente a gramática. O autor é conhecido por fazer graça em seus textos? Ok, mas constava no edital a obrigatoriedade de conhecer suas obras e estilo? Não! A prova deveria visar o conhecimento formal do candidato, é um concurso público! Tem horas que os examinadores querem tanto brincar de espertos, jogar as frustações pessoais nos candidatos que cometem injustiças, pois diversos candidatos certamente erraram exatamente por saberem o conteúdo do edital. Em outras palavras, algumas questões ajudam justamente quem não sabe.

  • Não é caso de derivação Imprópria, pois o "Mal" pode ser empregado ora como advérbio e ora como substantivo. Na derivação Imprópria, um termo passa a ter outra classe gramatical em virtude da colocação de um artigo ou pronome antecedente.

  • Concordo com Ariadny Silva.

     

  • Ariadny Silva, se você realmente tivesse estudado saberia que nennhuma das outras alternativas estava correta. Por mais que não aparente, a banca sempre exige gramática. No mais, eles não querem saber se você decorou a regrinha x ou y, eles querem saber se você sabe interpretar um texto utilizando estas regras. Bons Estudos. 

  • É pessoal, se forem que nem a Ariadnay e muitos outros decorando regrinhas sem entendê-las de forma coerente, culparão sempre as bancas pelos seus erros.

  • PARA MIM ESSE É UM CASO DE DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA, MAS... FGV É FGV.

  • Prof isabel eu não engulo sua justificativa para ser a letra E. Para mim e muitos aqui, é um caso de derivação imprópria. Fgv diferentona eu te odeio!

  • Ah sim, agora eu sou obrigado a saber quem é Millor. PQP. Humorístico? Se ser sem graça desse rasteira, ele não parava em pé...

  • GABARITO: E

     

    Bom: É um adjetivo que se opõe a mau, que também um adjetivo.         EX: Apesar de ser um homem bom, Beatriz o considerava mau. 

    Bem: Advérbio de modo que se opõe a Mal, que também é advérbio.       EX: Hoje estou bem, contudo, ontem estava mal.

     

    A partir dessa análise, excluímos a letra D, pois na derivação imprópria existe mudança na classe gramatical, contudo, na presente alternativa, não houve tal mudança. 

    Também eliminamos a A, B e C, pois esta corretamente grafada, e semanticamente, também não se faz presente qualquer erro.

     

    Sobra a  letra E.   Percebe, dentro do contexto, que o autor busca fazer um jogo divertido de palavras, o que proporciona um certo tom humorístico.

     

    " Beber é mal ( Os efeitos da bebida no organismo e suas consequencias, algo maléfico a saúde), mas é bom. (É gostozo, divertido, algo bom de se fazer).

  • Entendi: "Beber é (um) mal."

    Jurava ser um caso de derivação imprópria - advérbio > substantivo.

  • marquei derivação impropria,mas acho que a E tem lógica.

    fazer questão da FGV tem que ir além do que esta escrito,tem que ter raciocínio lógico.

  • Eu acertei. Considerei a questão mais como de interpretação do que de gramatica.

  • Dá vontade de desistir!

  • O autor escreveu "mal" porque queria brincar com as palavras. Então não se analisa se é "mau" ou "mal". A gente age no automático, só que com a FGV não dá pra ser "robozinho".

  • questão sem pé nem cabeça. Pior que a questão é a resposta.

  • Questão difícil e com pegadinhas.

    a) o oposto semântico de mal (advérbio) é bem (advérbio). Assim como o oposto de mau (adjetivo) é bom (adjetivo).

    b) mal é advérbio, bom é adjetivo.

    c) mal se escreve como mal, quando for advérbio. A banca tentou pegar o candidato, induzindo-o a pensar que o correto na frase (a única, única, opção seria "mau" e daí estaria errado escrever mal...). Porém, a opção pergunta se está grafado e não se está sendo usado apropriadamente.

    d) Derivação imprópria é quando se usa um termo em uma classe diferente da sua. Ex: nos dias de hoje, o comprar nunca esteve tão na moda. Nesse exemplo, comprar não é verbo, mas o sujeito de "estar".

    e) Autores possuem licença poética, com isso, podem fazer uso e "desrespeitar" certas regras da gramática, à procura de algum efeito linguístico.

    analisando a frase: "Beber é mal, mas é muito bom"

    Não há a substantivação do verbo Beber, se não há a substantivação, não há a derivação imprópria (nesse contexto). É como se o autor dissesse: o ato de beber/ de ingerir bebida é mal. Percebam que no exemplo que usei, há um artigo (substantivador nato de qualquer termo). Na frase, não há isso. Logo: beber (verbo) é (verbo de ligação) mal (advérbio, pois caracteriza o verbo beber/ato de ingerir bebida).

    Pontos dos comentários anteriores:

    -> mal não pode ser substantivo. No máximo, seria um adjetivo, caso se considerasse que beber estivesse substantivado. "o beber (sujeito) é (verbo de ligação) mal (adjetivo), mas é muito bom". Ainda que houvesse o termo "um", oculto, na estrutura: beber é (um) mal, mas é muito bom, ainda assim, o mal estaria caracterizando beber, não definindo nada, nomeando nada. Lembrem-se, substantivo nomeia, quem caracteriza é adjetivo.

  • Errei com gosto e vontade!

    Mal

    Bem (advérbios)

    _____________________________

    Bom

    Mau (adjetivos)

  • Autores podem usar regras de forma errada para aplicar efeito linguístico

  • Ou seja, "beber é bem", e não, BOM!

    Questão ridícula, independentemente de interpretação.

  • FGV NÃO HERDARÁ O REINO DOS CÉUS

  • Isso aí é um crime!

  • Beber faz mal, mas é muito bom.

  • nossa, que jogo humorístico, to rindo muito

  • SEM LÓGICA NENHUMA, TEM QUE EXTRADITAR ESSA BANCA DO PAÍS, ESSA PORR@

  • FGV SEPARANDO OS ADULTOS DAS CRIANÇAS.................... AIII SOU UMA CRIANÇA, VONTADE ATÉ DE CHORAR

  • na mina opiniao esta errada,ou seja,isso ja nao è testar conhecimentos,è um abuso de poder brinca com quem realmemte estuda,o uso correto e mau ou,seja bom.

  • quem ,em sã consciência, marcaria uma alternativa que fala de "jogo humorístico de palavras" em uma prova que pode mudar seu futuro?

  • Amigos, a questão pergunta sobre o ´´mal´´, não o ´´mau´´. O mal com l tem função de advérbio.


ID
1346647
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?

Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)

O item abaixo cujas palavras, retiradas dos textos desta prova, mostram o mesmo tipo de processo de formação é:

Alternativas
Comentários
  • infindas/inesgotabilidade;

    IN(prefixo) - FIM (palavra original)- DAS (sufixo).
    IN (prefixo) - ESGOTAR (palavra original) - BILIDADE (sufixo).
  • Algumas dúvidas:

    1- FINDA não seria a palavra principal? A palavra fim não é um mero sinônimo de FINDA?

    2- Qual o erro da letra C? Abastecer e Abastecimento não são derivadas de uma mesma palavra? Qual é o radical?

    abraços...

  • Derivação Prefixal e Sufixal
    A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado. 

    Ex.: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo). Você pode observar que os dois afixos são independentes: existem as palavras, desleal e lealmente. 

  • No meu entendimento seria a letra C ( palavra prefixal e sufixal). Porque a letra B?

  • Adriana Gonçalves onde está seu comentário??? Estou sentindo falta! Você é super didática.

  • Acredito que o erro da letra C está no fato de a palavra "abastecer" ser primitiva, enquanto em "abastecimento" o processo de formação é sufixal.

    Gab: letra B

  • Eu entrei com recurso com relação a essa questão. Segue a resposta oficial dada pela banca:

    O gabarito oficial foi mantido, pois as duas palavras apontadas em (B) são formadas por prefixação; em (C) há uma parassíntese e

    um derivado sufixal.


  • Na letra C a FGV considera como palavra primitiva "bastar". Por isso "abastecer", para a FGV, é uma parassíntese.


    Já na letra B, provavelmente a FGV considerou como palavra primitiva "findar", logo, infindas possui prefixação. 


    Assim, como inesgotabilidade também possui prefixação, estamos diante do gabarito, LETRA B.


    PS: o fato que inesgotabilidade possuir também sufixação só influenciaria se tivesse uma outra alternativa que tivesse duas palavras com somente prefixação. Como essa alternativa "mais certa" não existe, ficamos com a letra B. Essa é uma questão recorrente em diversas bancas.

  • O gabarito  da questão (lerta B) está errado!!!

    o correto seria a letra A, pois as palavras são compostas por justaposição( ONI é radical e não prefixo)

    letra B está errada,pois INFINDAS é derivação prefixal e  IN-ESGOTA-BILI-DADE é derivação prefixal e sufixal!!

  • Meu Deus, só pode ser brincadeira isso!!!!! O gabarito está ERRADO!!!!! E a banca manteve o erro!!!!!!!!! E eu que sempre disse que essa banca é séria!!!!!! Assim realmente fica muito, muito difícil.........

  • no meu entendimento onipresente e caminhões-pipas sã formadas pelo processo de composição . 

  • Ninguém meteu recurso nessa questão, haf

  • Gente, o comentário mais votado está errado, assistam ao comentário da professora!

  • Muita gente justificando de forma errada apenas forçando a barra pra chegar ao gabarito oficial da banca!

    Letra A - CORRETA 

    ONI - PRESENTE - trata-se de união de 2 radicais, processo de formação: composição - justaposição (ONI não é sufixo, procurem nos dicionários)

    CAMINHÕES-PIPA - União de dois radicais, processo de formação: composição - justaposição 

    Letra B - ERRADA

    IN (SUFIXO) - FINDA (ALGO QUE TERMINA, FINITO) -> Formada por derivação prefixal!!!

    IN (SUFIXO) - ESGOTA (DE ESGOTAR) - BILIDADE (SUFIXO) -> Formada por derivação prefixal e sufixal. 

    Gabarito A

  • Marquei a letra A...

    Chega deu um desânimo quando vi o gabarito...

     

    Essa FGV tá me tirando o sono... 

  • Fgv affff

  • Letra C também poder ser considerada correta:

    abastece + r = abastecer

    abastece + -mento = abastecimento

    Derivação sufixal

  • Pelo que eu andei pesquisando sobre a palavra onipresente,

    ONI significa Todo

    ONI é um radical latino e não um prefixo como a colega Greici Buzzi mencionou.

    Então realmente o gabarito é a Letra A

    ONI + Presente = composição por justaposição

    Caminhões + Pipa = composição por justaposição

  • FGV é o capiroto!!! PQP

  • RECURSO

  • Parabéns para a professora que teve coragem de contradizer à banca.

  • Comentário da professora é muito bom. Não percam tempo com comentários daqui.

  • Gabarito da Banca : B

    Gabarito Meu e Cursos: A

     

    Questão lamentável, cabível de recusro.

     

    A - Oni/Presente: Oni é radical. Presente é radical de palavra primitiva. TEmos entao 2 radicais: Justaposição

          Caminhões-Pipa: 2 radicais, então é justaposição.

     

    Nem vou comentar a B.

  • professora isabel vega, coordenadora e portugues do pedro II, afirmou q o gabarito está errado, como eu previa

  • Como diz a professora Aline Aurora: "a FGV não costuma mudar seus gabaritos".

    Estamos diante de um gabarito bizarro.

  • Será que na letra B a banca no considerou o s do plural como sufixo?

  • ESSA BANCA TA DE SACANAGEM.

  • Marquei a A. Me assustei com o gabarito oficial. O esclarecimento da professora está perfeito.

  • gabarito B

    O vídeo mostra a explicação da questão.

    Assistir a partir de 00:03

    https://www.youtube.com/watch?v=EofZCZ83ttA&t=270s

    fonte: PROVA DE PORTUGUÊS DO TJRJ (FVG) comentada - Júnia Andrade - Parte 6 -

  • Chocada com a aula da professora, prova realmente que não adianta você ter conhecimento, tem que ter bola de cristal para adivinhar o que a FGV quer.

  • Nossa, a FGV não tem nenhuma vergonha na cara! Ultrapassam todos os limites do português!

  • hahaha ai você olha nas estatísticas e vê que o pessoal marcou mais alternativa B, só prova que erram e depois corrigem kkkkk.

    BANCA RIDÍCULAA!!!!!

    EXCELENTE EXPLICAÇÃO DA PROFESSORA SOBRE!!!!

  • onipresente dois radicais- oni & presente

    caminhões-pipa dois radicais

    Resposta letra A, ambos por justaposição

  • Quando o prefixo “oni” é aplicado a uma palavra, ele tem por objetivo exprimir a noção de “todos”, “toda”, “totalmente”.

    Oni é prefixo. Onipresente - derivação prefixal.

    Caminhão-pipa - Composição por justaposição.

  • O mais bizarro é que há fontes que entendem oni como prefixo e outras que entendem como radical

  • Perdoem-me, amigos, pois acho que a banca ACERTOU, visto que a palavra infindas tem o sentido daquilo que é INFINITO, ETERNO, que NÃO ACABA. Já a palavra ´´findas´´é a derivação regressiva do verbo FINDAR, que tem sentido de fim, final, conclusão.

    Portanto, letra B DE BOLA!


ID
1347610
Banca
Quadrix
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Rua na Aclimação amanhece coberta por gelo

A intensa chuva de granizo que caiu sobre a cidade na tarde de domingo (18) deixou a cidade em estado de atenção, que durou até as 17h35. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as chuvas foram mais intensas nas zonas Sul e Oeste, mas moradores da zona Leste também registraram o fenômeno climático. Placas de gelo formadas . no chão chamaram a atenção dos paulistanos, que  postaram fotos da neve cobrindo as ruas nas redes sociais. No bairro da Aclimação, no centro, a Rua Pedra Azul amanheceu coberta por gelo nesta segunda-feira (19). 

                                                                                                                (Fonte: http:/ /vejasp.abril.com.br)

No texto acima, o verbo amanhecer, no título, foi formado pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Derivação Parassintética ou Parassíntese: acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo à palavra primitiva. Ao contrário da derivação Prefixal e Sufixal, se retiramos um prefixo ou um sufixo a palavra desaparecerá. 

    Ex: anoitecer, apedrejar, subterrâneo, desalmado, amanhecer.
  • GAB: C


    Derivação Parassintética


    Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, simultaneamente; também chamado de parassíntese. Por exemplo: envernizar, enrijecer, anoitecer.

    Obs.: A maneira mais fácil de se estabelecer a diferença entre Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação Parassintética é a seguinte: retira-se o prefixo; se a palavra que sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; caso contrário, retira-se, agora, o sufixo; se a palavra que sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; caso contrário, será Der. Parassintética. Por exemplo, retire o prefixo de envernizar: não existe a palavra vernizar; agora, retire o sufixo: também não existe a palavra enverniz. Portanto, a palavra foi formada por Parassíntese


    Créditos: http://maiseducativo.com.br/exercicios-de-formacao-de-palavras-com-gabarito/

    .


  • Derivação Parassintética (prefixo + palavra primitiva + sufixo) - a + manh(ã) + ecer = amanhecer

  • Derivação  parassintética - 

    GABARITO C

  • Derivação Parassintética: Formado por sufixo e prefixo ao mesmo tempo.

  • a) Não, porque não somente envolve a derivação prefixal [-a], mas também a sufixal [-ece]

  • Essa foi fácil. 

  • Se a banca Cespe cobrar esse tema só vai dar neguinho errando, igual eu errei agora, porque ela não cobra isso.

     

    Gabarito: C

  • c)derivação parassintética·

    o radical é manhã, e os afixos a- & -cer só têm sentido se adicionados juntos. Embora exista a palavra amanhã, o -a não é prefixo; a palavra original é amanhã mesmo e não tem nada a ver com a palavra manhã originando um novo léxico.

  • errei bonito essa! kkk

  • c) derivação parassintética.

     

     

     

    Derivação prefixal ou prefixação - Acréscimo de um prefixo a um semantema. Exemplos: infeliz, super-homem, sub-reitor.

     

     

    Derivação sufixal ou sufixação - Acréscimo de um sufixo a um semantema. Exemplos: bananada, beleza, reitoria.

     

     

    Derivação Parassintética ou Parassintetismo - Acréscimo simultâneo de afixos. Exemplos: ajoelhar, enriquecer, empobrecer.

     

     

    Derivação Regressiva - Supressão de falsos ou verdadeiros sufixos de uma palavra. A palavra perde elementos. Exemplos: sarampo (sarampão), burro (burrico), ajuda (ajudar), ataque (atacar).

     

     

    Derivação Imprópria ou conversão - Ocorre quando uma palavra muda de classe, sem alterar a forma. Exemplos: Os bons (adj– subs), gol relâmpago (subs- adj).


ID
1348282
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Há numerosos substantivos da Língua Portuguesa formados por derivação regressiva, ou seja, derivados de verbos.

Assinale o vocábulo que não se encontra nesse caso.

Alternativas
Comentários
  • a pior coisa que tem é você errar uma questão e quando vai ao comentário só tem o gabarito..rsrs..não estou criticando, apenas desabafando

  • Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não poracréscimo, mas por redução.

    Exemplos:

    comprar (verbo) beijar (verbo) compra (substantivo)beijo (substantivo)

    Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partirde verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note quena linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivaçãoregressiva. Veja:

    o portuga (de português) 
    o boteco (de botequim)
    o comuna (de comunista)

    Ou ainda:

    agito (de agitar)
    amasso (de amassar)
    chego (de chegar)


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf5.php

  • queria saber se convívio não vem de conviver..

  • [Resposta] Ao contrário daquilo que se possa supor, do ponto de vista da língua portuguesa contemporânea, o substantivo convívio não é formado por derivação regressiva do verbo conviver. Numa análise diacrónica, verificamos que este substantivo é uma adaptação do vocábulo latino convivĭumĭi, «participação em banquete, convidado», derivado do verbo latino convīvi, is, vixi, victum, ĕre, que significa «viver com», e que a derivação do mesmo ocorreu ainda em língua latina, sendo que convīvi é formado por derivação regressiva do verbovivĕre (Dicionário Eletrônico Houaiss, 2001).

  • Conviver > convivência (e não convívio) 

  • Uma palavra formada por derivação regressiva é um substantivo abstrato derivado de um verbo que indica ação. Na passagem do verbo para substantivo, a desinência de infinitivo "r"e a vogal temática do verbo "a", "e" ou "i" são eliminadas, dando lugar a uma vogal temática nominal ("a", "e" ou "o"). Nisso, a palavra regride de tamanho. Exemplos: resgatar > resgate, cantar > canto…

    (A) trabalhar > trabalho

    (B) custar > custo

    ©convívio é palavra primitiva, não deriva de conviver.

    (D) assear > asseio

    (E)processar > processo

    Gabarito C.

  • Eu trabalho - OK

    Eu custo (a fazer alguma coisa) - OK Eu convívio (???) - não dá Eu asseio - OK Eu processo - OK
  • Acho que quem acertou esta questão só acertou pq viu o gabarito antes, ou por pura sorte. Se foi o caso de vc saber uma exceção desta, parabéns mesmo!
    "e que a derivação do mesmo ocorreu ainda em língua latina"
    (leia o comentário do Pami)

  • questão difícil do cão

  • Fui pelo mesmo raciocínio do Ranger Vermelho (rsrs - hora de morfar - rindo à toa).

    Última questão dessa prova e 50% de acerto. :0 (toda prova dessa banca é isso)

    Eu trabalho - OK - Eu custo (a fazer alguma coisa) - OK - Eu convívio (???) - não dá - Eu asseio - OK Eu processo - OK.

    Pode ser que nem tenha nada a ver, mas deu certo, hehehe.

    Bons estudos!

  • Por mais que voces acertem, indiquem TODAS as questoes da fgv de portugues para comentário

  • tb só acertei 50%  dessa prova, desanimador, mas ñ podemos desistir

  • Galera, vamos solicitar comentário do professor!

  • Convívio vem de conviver que, por sua vez, existe sem o prefixo con. Já a palavra convívio só existe ´´em bloco´´, com prefixo e sufixo, logo, trata-se de derivação parassintética.


ID
1353112
Banca
FUNCAB
Órgão
SEMAD
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Verdade ou mentira
      Verdade ou mentira, o que eu vou contar aqui é meio esquisito e merece ser lido com alguma atenção. [...]
      Por mais impressionante que seja a história,procure controlar os nervos. [...]
      Houve uma mulher que amou um amor de verdade.
      Por mais estranho que pareça, foi isso que me contaram exatamente.
      Um dia ela conheceu um homem, então descobriu que seu amanhecer já não era o mesmo, e os dois trocaram juras eternas, e, o que é mais fantástico ainda, essa mulher, pelo que consta, amou mesmo esse homem, só a ele,muito e sempre.
      Parece que ele não era especialmente bonito,rico nem inteligente, era boa gente apenas e (segundo fontes seguras) tinha um sorriso engraçado.
      Ela também era uma pessoa normal (pelo menos aparentemente) e só apresentou esse comportamento estapafúrdio em toda a sua vida.
      Os motivos que levaram essa mulher a amar tanto esse tal homem, de forma tão descabida e excessiva, nunca ficaram provados.
      Primeiro levantaram a hipótese de um surto de loucura passageiro. (Um atestado de insanidade resolveria a questão sem a necessidade de uma análise mais apurada.)Não era. [...]
      O fato foi tomando proporções maiores à medida que o tempo passava e o amor daquela mulher não diminuía. [...]
      Houve quem apostasse que aquele amor todo era mentira da mulher, com a clara intenção de aparecer na mídia. [...]
     A mulher foi ficando meio assustada com aquela agonia de gente e flashes de repórter, confere daqui, examina de lá, até que acabou fugindo,coitada.Aquilo já estava impossível.
      O homem ficou muito triste, é óbvio, por perder um amor assim tão interessante.
      Há quem garanta que até hoje ele passa o dia bebendo na esquina e chora constantemente.
      Dela, nunca mais se teve notícia.Possivelmente se auto exilou em algum lugar ignorado.


                       FALCÃO, Adriana. O doido da garrafa. São Paulo: Planeta,2003. p. 43-44. (Fragmento)

Assinale a alternativa correta, quanto à formação da palavra destacada em : “ Por mais IMPRESSIONANTE que seja a história [...]”

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Qual o radical? 

  • nem eu!!!!! Alguém pra dar uma 'luz'....???

  • Impressão vem de imprimir e não de pressão

  • O radical é "impressionar".  

    Tire o "R" e coloque o sufixo "NTE".
    Impressionante: derivação sufixal da palavra "impressionar". 
  • Caro Rafael,

    Neste caso impressionante significa:  "que provoca impressão; que impressiona os sentidos por ser admirável; fascinante". 

    Por exemplo: "A mata Atlântica é impressionante." Não significa que "se imprime" a mata Atlântica, mas sim que ela é fascinante. 

    Espero ter ajudado! :)

  • A palavra analisada é IMPRESSIONANTE.

    Impressionar = comover, impressionar-se com algo. Bem diferente pressionar, pressão.

    Dessa forma, IMPRESSIONAR recebe um sufixo formando a palavra IMPRESSIONANTE.

  • 1.A palavra IMPRESSIONANTE vem de "impressão", que por sua vez vem do latim, impressio, que significa "causar admiração".

    2. É diferente de "pressão" (força sobre algo).

    3. Dessa forma, o radical da palavra é "IMPRESS". 

    4. Portanto, "impressionante" é a formação pelo radical "impress" + "ante", com acréscimo de desinência.

  •  Impressionante

    [De impressionar + -nte.] Adjetivo de dois gêneros. 

    1.Que impressiona, produz sensação de estranheza, chama a atenção, abala, toca; impressionador: “Meu pai, ruivo e forte, tinha uma beleza viril, impressionante.” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 105.)

    2.Comovente, enternecedor.

  • De imprimir? kkkkkkk 

  • Se in- fosse prefixo deveria ter sentido de negação, ou seja, não-pressionante. Obviamente não é o caso

  • Derivação sufixal

    gab: D

  • não confundir o verbo impressionar que dá origem ao impressionante

    com o verbo pressionar !!!

  • Essas bancas são terroristas. Gabarito: D


ID
1358269
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


A palavra do texto 4 que apresenta um processo de formação diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • b) descarga --- derivação prefixal - des+carga

  • Eu também não gosto quando as pessoas comentam apenas com a resposta. Se é para ajudar, por que não explicar como chegou a resposta? Fica um axioma: é assim, tem que ser assim e pronto.

  • Entendi.....Bom, fui por eliminação, não sei se estou certa, mas a única palavra que não é substantivo e "descarga"

  • Alguém pode me explicar pq não poderia ser a alternativa A, já que cachorrinho é derivado de cachorro??

  • eu entendi que a questão era pra saber qual palavra era formada por derivação ou composição, prefixo, sufixo, regressiva, justaposição. Cachorrinho é uma palavra formada por sufixo , descarga é prefixal adicionou o des ao radical carga; bombeiro é sufixal vem do radical bomb; sofrimento é sufixal, sanitário sufixal ou seja a resposta é a letra B pq. a única palavra formada por derivação prefixal é descarga e difere das demais!

  • A palavra DESCARGA, além de conter derivação prefixal DES, ainda tem derivação reduzida: derivada de DESCARREGAR

  • "sanitário" deriva de qual palavra?

  • Gabriel, provavelmente de "sanitizar" (verbo)

    Gabarito letra B! Todas são formadas por derivação sufixal, porém descarga é formada por derivação PREFIXAL. 


    Bons estudos pessoal! 

  • Sanitário deriva do latim, sanus que quer dizer: com boa saúde, são, em bom estado. Creio que as seguintes também derivam de sanus, sanatório, sanitário , insano, são.
    fonte: http://origemdapalavra.com.br/

  • Das alternativas apresentadas a única que apresenta o processo de formação de palavras diferente é "B".

    A) cachorrinho ->   sufixal

    B) descarga -> prefixal

    C) bombeiro -> sufixal

    D) sofrimento -> sufixal

    E) sanitário -> sufixal


  • Mariana, veja o comentário do Fernando Miranda.

    A questão pede qual palavra tem um processo de formação diferente das outras, e a única que é Derivação PREFIXAL é a palavra descarga, todas as outras são derivação SUFIXAL.

  • Descarga é substantivo.....prefixo DES......Letra A cachorrinho derivou-se de cachorro por isso o SUFIXO rinho no final

    Letra B----correta------DESCARGA- a única opção que há PREFIXO entre todas...
    Letra C----Sufixo nominal-----Vendedor, professor, pedreiro, BOMBEIRO, bancário-----SUFIXO por regra
    Letra D----não sei porque SANITÁRIO é SUFIXAL, dizem que é derivado de Sanus....
  • Descarga radical CARGA

  • A palavra descarga ocorre por meio do processo de prefixação. [des]+[carga]; enquanto as demais ocorrem pelo processo de sufixão.

  • sanitário vem de sanus? meu Jesus...


  • sanita => sanitário

    https://pt.wiktionary.org/wiki/sanita

  • Alternativa letra B- todas as outras palavras são formadas por derivação sufixal, exceto a palavra descarga.

    Vamos lá.

    Letra A- Cachorrinha ( veem da palavra chachorro) Derivação Sufixal, pois houve acrescimo de palavras depois do radical.

    Letra B-Descarga ( veem da palavra carga) Derivação Prefixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

    Letra C- Bombeiro ( veem da palavra bomba) Derivação Sufixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

    Letra D- Sofrimento( veem da palavra sofrer) Derivação Sufixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

    Letra E- Sanitário( veem da palavra Sanita" de origem latina")Derivação Sufixal, pois houve o acrescimo de palavras antes do radical.

  • PREFIXO

  • De tanto fazer questões iguais a essa, tô começando a aprender!

    Gabarito B

  • na letra E além do português vc tem que saber latim é brincadeira kkk (Sanita) de origem latina.

  • TODAS SÃO SUFIXAÇÃO, EXCETO DESCARGA QUE É PREFIXAÇÃO.

  • ALELUIAAAA ACERTEI ....

  • Mais alguém fica com medo de marcar, mesmo sabendo que está certa?

  • Mais alguém fica com medo de marcar, mesmo sabendo que está certa?

  • Mais alguém fica com medo de marcar, mesmo sabendo que está certa?


ID
1371967
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.

“A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”; nesse trecho do texto 1, o segmento “acaba de divulgar estudo” poderia ser substituído por um termo menos extenso, com a ajuda de um prefixo ou sufixo: “estudo recém-divulgado”. A frase abaixo em que esse mesmo processo foi feito de forma INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • Letra d.

    O correto seria autoanálises e não retroanálises.

  • Conforme mencionado pela nossa colega Bruna:

    Incorreta Letra D)

    Retroanálise: É a obsevação e análise de casos já ocorridos.  
    Autoanálise:  que seria de "si mesmas".

    Demais corretas.

  • Recém-Divulgado não é um caso de justaposição? Pois são dois radicais diferentes.

  • O correto seria autoanálise.

    Bons estudos!

  • Significados dos prefixos indicados:

    re- : Repetição, reciprocidade. Exemplos: rever, reduzir, rebater, reatar, relidos

    anti- : Oposição, ação contrária. Exemplos: antídoto, antipatia, antagonista, antítese, antitransporte

    hiper- : Posição superior, excesso. Exemplos:hipertensão, hipérbole, hipertrofia, hipervalorizados

    retro- : Movimento para trás. Exemplos:retrospectiva, retrocesso, retroagir, retrógrado, retroanálises

    pro- : Movimento para frente. Exemplos:progresso, promover, prosseguir, projeção, pró-carros elétricos

    Alternativa D encontra-se incorreta, logo análises de si mesmas = autoanálises.


  • autoanálise 

  • Achei que a questão pedia o tipo de composição que se distinguia das demais, e não a aplicação correta do prefixo. Acabei nem me atentando para a aplicação no contexto. FOCO! 

  • retro - significa "mover para trás"

  • Pela novo acordo ortográfico, a grafia correta não seria: "retro-análise" ?

  • Na verdade a substituição mais correta seria - autoanálise.


  • Maílson Silva
    os falsos prefixos AERO, AGRO, BIO, ELETRO, ENTRE, GEO, HIDRO, MACRO, MAX, MICRO, MINI, MULTI, PLURI, RETRO etc. exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo.

  • A palavra correta para o contexto da frase seria AUTOANÁLISE.

    Logo a alternativa Retroanálise está incorreta pois passa idéia de ir para trás, retroação o que não condiz com o contexto da frase.

  • vai de RETRO !!! 

  • Até que enfim acertei uma! Alternativa D. Obrigada Senhor por essa conquistaa!!!

  • Merecia uma aprovação automática só por estudar essa banca inútil


ID
1372618
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas um tiroteio na madrugada

São 2:30 da madrugada e eu deveria estar dormindo, mas acordei com uma rajada de metralhadora na escuridão. É mais um tiroteio na favela ao lado.

Além dos tiros de metralhadora, outros tiros se seguem, mais finos, igualmente penetrantes, continuando a fuzilaria. Diria que armas de diversos calibres estão medindo seu poder de fogo a uns quinhentos metros da minha casa.

No entanto, estou na cama, tecnicamente dormindo. Talvez esteja sonhando, talvez esteja ouvindo o tiroteio de algum filme policial. Tento em princípio descartar a ideia de que há uma cena de guerrilha ao lado. Aliás, é fim de ano, e quem sabe não estão soltando foguetes por aí em alguma festa de rico?

Não. É tiroteio mesmo. Não posso nem pensar que são bombas de São João, como fiz de outras vezes, procurando ajeitar o corpo insone no travesseiro.

Estou tentando ignorar, mas não há como: é mais um tiroteio na favela ao lado. [...]

O tiroteio continua e estamos fingindo que nada acontece.

Sinto-me mal com isso. Me envergonho com o fato de que nos acostumamos covardemente a tudo. Me escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize. Me escandaliza que minha mulher durma e nem ouça que há uma guerra ao lado, exatamente como ela já se escandalizou quando em outras noites ouvia a mesma fuzilaria e eu dormia escandalosamente e ela ficava desamparada com seus ouvidos em meio à guerra.

Sei que vai amanhecer daqui a pouco. E vai se repetir uma cena ilustrativa de nossa espantosa capacidade de negar a realidade, ou de diminuir seu efeito sobre nós por não termos como administrá-la. Vou passar pela portaria do meu edifício e indagar ao porteiro e aos homens da garagem se também ouviram o tiroteio. Um ou outro dirá que sim. Mas falará disso como de algo que acontecesse inexplicavelmente no meio da noite.

No elevador, um outro morador talvez comente a fuzilaria com o mesmo ar de rotina com que se comenta um Fia - Flu. E vamos todos trabalhar. As crianças para as escolas. As donas de casa aos mercados. Os executivos nos seus carros.

Enquanto isso, as metralhadoras e as armas de todos os calibres se lubrificam. Há um ou outro disparo durante o dia. Mas é à noite que se manifestam mais escancaradamente. Ouvirei de novo a fuzilaria. Rotineiramente. É de madrugada e na favela ao lado recomeça o tiroteio. Não é nada.

Ouvirei os ecos dos tiros sem saber se é sonho ou realidade e acabarei por dormir. Não é nada. É apenas mais um tiroteio de madrugada numa favela ao lado.

Affonso Romano de Sant'Anna. Porta de colégio. São Paulo. Ática, 1995, p. 69-71.

Em: “Sei que vai AMANHECER daqui a pouco.”, a palavra destacada foi formada pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:

    c) derivação parassintética;

    ...É uma derivação parassintética, pois há o acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo.

    AMANHECER

  • Derivação Parassintética

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.

    Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

  • Manhã

    A+manhã

    A+manhã+ecer

    Amanhecer( qualquer afixo retirado , não manterá nenhum sentido)

    manhecer

    amanh

    Logo só pode ser parassíntese , que é indivisível.

    LETRA C

    APMBB

  • AMANHECER:Derivação parassintética,pois a ausência de um fixo(seja ele Pre ou Su)desistrutura a palavra,tornando-a sem sentido.

    Letra C)

  • GABARITO: C

    SOLUÇÃO RÁPIDA

    A palavra “amanhecer” é formada pelo processo de Derivação Parassintética: a + manh + ecer.

    SOLUÇÃO COMPLETA

    Derivação Parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo, à palavra primitiva (en + lat + ado). Nesse caso, os afixos não podem ser retirados, pois a palavra perde o sentido. 

  • Podemos chamar de derivação parassintética o processo de formação que ocorre quando a palavra derivada resulta da junção simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva. ... Anoitecer – (prefixo a + radical noit + sufixo ecer) – As palavras “anoite” e “noitecer” não existem, significa que os afixos não podem se separar.

    Gabarito: C


ID
1387078
Banca
IPAD
Órgão
IPEM-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujo grupo de palavras apresenta o mesmo processo de formação.

Alternativas
Comentários
  • Bem,

    Todas as palavrar da alternativa a apresentam só prefixo

    RE-produzir   DES-cobrir   RE- colorir A-normal


    espero ter ajudado

  • Gabarito: A

    RE - produzir     DES - cobrir       RE - colorir      A - normal.

    Todas prefixo.

     


ID
1390195
Banca
CONED
Órgão
Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BILHÕES EMBAIXO D’ÁGUA NO FUNDO DO LAGO DE TUCURUÍ

[...] Construído a toque de caixa pelo regime militar, o lago da usina de Tucuruí, no Pará, inundou uma área de 2000 km2 sem que dela se retirasse a floresta. A decomposição orgânica elevou os níveis de emissão de gases a ponto de fazer da represa, nos anos 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]

Toda palavra possui elementos que a formam; são os elementos mórficos. Esses elementos são responsáveis pelo processo da derivação que pode ser prefixal, sufixal, parassintética, regressiva ou imprópria. A palavra toque em (toque de caixa) tem seu processo de formação na derivação

Alternativas
Comentários
  • Algum bizu pra diferenciar regressiva e impróprio, estudei, mas a ideia é bem parecida se formos olhar no contexto.

  • e) regressiva

  • Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.

  • GABARITO: E

     

    VIDE QUESTÃO: Tocar - Toque

     

    derivação regressiva é um tipo de derivação que ocorre por meio da supressão da palavra primitiva, gerando uma derivada.

    Exemplo:

    Ele é um portuga muito legal. (portuga = português)

    As palavras derivadas são criadas a partir de palavras primitivas, por exemplo: flor (primitiva) e florista (derivada).

     

    https://www.todamateria.com.br/derivacao-regressiva/

     

    Bons estudos.

  • e-

    'toque' é um substantivo derivado de verbo tocar, o que caracteriza derivacao impropria


ID
1390966
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Neologismo é o processo de criação de uma palavra devido à necessidade de designar novos objetos ou novos conceitos ligados às áreas tecnológica, artística, econômica, esportiva etc.

Assinale a frase que mostra um exemplo de neologismo.

Alternativas
Comentários
  • O Neologismo consiste em:

    -Criar uma palavra ou expressão nova ou

    -Atribuir um novo sentido a uma palavra já existente.

    Na letra c, a palavra "democratura"  é criada para se referir a uma ditadura disfarçada de democracia.

    Bons Estudos.

  • É preciso ler com atenção a letra C: democratura ao invés de democracia.

  • RESPOSTA C

    1. emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.

    2. atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua.

    #SEFAZ-AL

  • GABARITO: LETRA C

    Neologismo é o nome que se dá a uma palavra recém-criada ou a uma palavra já existente que adquire um novo significado. Assim, algumas vezes, acabamos criando uma palavra ou dando outro sentido a uma já existente, com o intuito de expressar nossos pensamentos de forma mais eficaz.

    Os neologismos podem surgir de várias maneiras:

    - Ressignificação: uma palavra já existente na língua é ressignificada, isto é, adquire um novo significado.

    - Empréstimo: determinado termo é tomado de empréstimo e utilizado em um meio cultural em que, antes, ele não era usado; pode ser um regionalismo, um termo técnico, uma gíria ou uma palavra estrangeira.

    - Calco linguístico: a tradução de uma expressão tomada, por empréstimo, de uma língua estrangeira.

    - Processo onomatopeico: palavras são criadas a partir da imitação de um som produzido por seres ou objetos.

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/portugues/neologismo.htm


     


ID
1392274
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Do ponto de vista morfológico, a palavra “libertária” é formada por

Alternativas
Comentários
  • Derivação é o processo de formação de palavras que consiste no acréscimo de afixos à palavrar primitiva.

    Na palavrar acima é um caso de :

    Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:

    terraço
    pedraria

  • Não entendi porque altera o significado do radical, pra mim continua o mesmo. Alguém sabe me dizer? Obrigado!

  • No caso da questão,  o processo de  derivação sufixal se deu por meio da palavra Liberdade:

    Pois, com o acréscimo do  sufixo tária altera parcialmente o significado do radical, gerando a palavra libertária.


    Bons estudos!



  • Pra elucidar a questão, vejamos os alguns exemplos de processos linguístico de composição é o processo através do qual ocorre a formação de novas palavras

    Lembrando que não existe composição

    Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:

    justaposição:

    *amor-perfeito;arco-íris;beija-flor;bem-me-quer;
    aglutinação:*aguardente (água + ardente);destarte (desta + arte);dessarte (dessa + arte);embora (em + boa + hora);
    derivados:*território (do substantivo primitivo terra)jardinagem (do substantivo primitivo jardim)laranjada (do substantivo primitivo laranja) libertária (do substantivo primitivo liberdade)

    Abraço cordial =D

  • LIBERTÁ-RIA

    DERIVA DA PALAVRA LIBERDADE

    LIBERTA(RADICAL) - RIA (SUFIXO) - O SUFIXO ALTERA A PALAVRA LIBERTA

     

  • d

    Derivação é o processo o qual uma palavra nova possibilita a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo.

  • afixos = morfema derivacional


ID
1400593
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                                              O real poder da ciência 

      Desde que se conhece por gente, a espécie humana busca explicações para o mundo ao seu redor. Durante boa parte dessa história,  elas  foram  simplistas  –  bastava  atribuir  ao incompreendido a mão  invisível de um  criador  supremo, e  tudo estava resolvido. 
      O  advento  da  ciência  mudou  esse  cenário.  Os  fenômenos naturais  passaram  a  ser  tratados  como  tais,  e  os  mistérios  do cosmo  começaram  a  ser  revelados  por  meio  da  razão  e  da linguagem universal da matemática. 
      Como  seria  de  se  esperar,  as  respostas  que  a  ciência  traz sobre  a  vida,  o Universo  e  tudo mais  são  bem mais  intrincadas que  as  dadas  outrora  pelos  caminhos  da  fé.  Para  serem compreendidas, elas dependem da alfabetização científica, e por essa razão até hoje há muitos que preferem repudiá-las, em favor 
de uma visão puramente mística do mundo. 
      Convenhamos:  não  é mais  possível  hoje  a  qualquer  pessoa educada repudiar a evolução das espécies pela seleção natural ou as  transformações do Universo desde um estado muito quente, denso  e  compactado,  quase  14  bilhões  de  anos  atrás.  Para alguns, até hoje, aceitar esses  fatos equivale a uma agressão ao pensamento religioso. Nada poderia estar mais longe da verdade. 
      A ciência é,  indisputavelmente, o melhor  instrumento para a compreensão do Universo. É a única forma de conhecimento que fornece  o  poder  da  previsibilidade  e  da  intervenção  sobre  as forças da natureza. Apesar disso, ela não é onipotente. Ao usar a ciência para estudar a natureza, o ser humano acaba chegando a mistérios  de  outra  ordem,  cuja  explicação  com  toda probabilidade está fora do alcance do método científico. 
      Ou  seja:  ao  explorar  cientificamente  o  mundo,  nós aprofundamos  nossa  relação  com  o  desconhecido,  em  vez  de destruí-la. 

(SUPERINTERESSANTE, edição 324-A) 



A alternativa em que as palavras indicadas são formadas por processos de formação diferentes é:

Alternativas
Comentários
  • Por que não a B?

  • também marquei a B.. mas estava em dúvida entre A e B.

  • Eu também, fiquei encucado com essa questão aí...

  • Q444204 é a mesma questão e diz que a correta é a D (??)

  • Quem elaborou essa questão adotou o critério metodológico que se caracteriza por uma correta relação entre estrutura e superestrutura, com critérios não dirigísticos, não assumidos nunca como implícitos, como uma premissa indispensável e condicionante à adoção de uma metodologia diferenciada. Entederam ? Eu tabém não.

  • Marquei a B porque acredito que "simplista" seja um processo por sufixação da palavra simples, já "invísivel" um processo de prefixação da palavra visível.

  • Alternativa B

     a - humano - o +a  explicar + ção 

    b - simples + ista  in + visível 

    c - criar + dor  compreender + são 

    d - conhecer + mento  pre + visivel + idade 

    e - intervir + ção  ciencia + ico 

  • Gab: B

     

    simplista = formação por  sufixação

    invísivel = formação por  prefixação 

  • por que não a letra A ?

  • Humana vem do verbo humanar. O mesmo que: humaniza. Atribuir caráter humano a; conceder ou possuir condição humana. Tornar-se...


ID
1418227
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras “coerentemente -    incomum -    sobressaltado" são formadas, respectivamente, pelo processo de
                                   I                      II                        III

(1) Derivação.
(2) Composição.

(a) prefixal.
(b) sufixal.
(c) prefixal e sufixal.
(d) aglutinação.
(e) justaposição.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Todas as palavras são derivações.

  • GABARITO: A

     

    Coerentemente - Derivação sufixal.

    Incomum - Derivação prefixal.

    Sobressaltado - Temos dois radicais - Composição prefixal e sufixal.

    Sobre/Saltar - sobressaltar

     

     

    Bons estudos.

     

  • Importante ressaltar que:

    No processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical.

    Fonte: SóPortuguês


ID
1418635
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

As palavras   “coerentemente -   incomum -   sobressaltado" são formadas, respectivamente, pelo processo de:
                                 I                         II                     III

(1) Derivação
(2) Composição

(a) prefixal
(b) sufixal
(c) prefixal e sufixal
(d) aglutinação
(e) justaposição

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • coerente + mente = sufixo

    in + comum = prefixo

    sobre + salto + ado = prefixo + sufixo

    Alternativa B

    Caso o meu raciocínio esteja errado, será um prazer ser corregido =D


ID
1429960
Banca
COPS-UEL
Órgão
SEAP-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem instituiu, na prática, a tolerância zero de álcool no trânsito em todo o país. Agora, mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no ?m de 2012. A resolução 432 do Contran foi publicada no Diário Oficial da União. Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de dezembro, e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração.
Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool.
Mas, como há certos níveis de imprecisão nos aparelhos de bafômetro, faltavam regras para definir
como caracterizar qualquer limite. A decisão do Contran, após uma série de estudos, foi determinar que o motorista terá cometido infração se tiver 0,01 miligrama de álcool para cada litro de ar expelido dos pulmões na hora de fazer o teste. Mas definiu, na regulamentação, que o limite de referência será de 0,05 miligramas – por causa dessas diferenças dos aparelhos, em uma espécie de “margem de erro" aceitável. Assim, se o bafômetro apresentar o número “0,05" no visor, o motorista já terá de pagar multa de R$ 1.915,40.
Outra determinação é que, no caso de o motorista fazer exame de sangue, não será admitido nenhum
nível de álcool no sangue. “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso
dar um basta à violência no trânsito", disse ontem o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante
evento em Brasília para detalhar as mudanças na legislação. “O grande objetivo é mudar a postura da
sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", explicou.

(Adaptado de: RIBEIRO, B.; VALLE, C. do; MENDES, V. Começa a valer tolerância zero de álcool no trânsito. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 30 jan. 2013. Cidades. C8.)

Acerca dos recursos morfossintáticos do texto, considere as afirmativas a seguir.

I. No fragmento “mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja", a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “uma vez que".
II. No trecho “terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no fim de 2012", a ambiguidade do pronome em destaque se desfaz pela substituição desse termo por “a qual".
III. Em “Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta", o pronome em destaque pode ser substituído pelo termo “as quais", pois se refere à expressão “as mudanças aprovadas".
IV. Em“... e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração", o termo em destaque é formado pelo processo de derivação sufixal.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I - .Mesmo que - conjunção concessiva / uma vez que - conjunção causal. (errado)

    II - o pronome relativo "que" esta retomando o substantivo multa e substituindo por "a qual" pode se referir a multa ou lei. (errado)

  • Derivação Sufixal ou Sufixação

    Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical.

    Por Exemplo:

    alfabetização

     

    No exemplo acima, o sufixo -ção  transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.

    A derivação sufixal pode ser:

    a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.

    Por Exemplo:

    papel - papelaria 
    riso - risonho

     

    b) Verbal, formando verbos.

    Por Exemplo:

    atual - atualizar

     

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    Por Exemplo:

    feliz - felizmente

     

    Fonte : http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

  • Derivação: ébrio > embriagar (tornar-se ébrio) > embriagado > embriaguez

  • Nesses tipos de prova, por conta do tempo, é melhor buscar os atalhos eliminando as alternativas. Não precisa sequer ler as alternativas corretas para resolver a questão. 

  • A terminação -ez(a) caracteriza substantivos abstratos que derivam de um adjetivo. A palavra nova, com termização -ez(a), é formada por derivação sufixal.


    embriagado - adjetivo

    embriaguez - substantivo

  • VALORES DAS ORAÇÕES ADVERBIAIS

    01.CAUSAIS: Exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da estrutura causa-consequência, em que a origem ocorre temporalmente antes. E a consequência, por ser o resultado ocorre depois.

    As principais conjunções causais são: PORQUE, POIS, QUE, COMO (quando a oração adverbial estiver antecipada), JÁ QUE, VISTO QUE, DESDE QUE, UMA VEZ QUE, PORQUANTO, NA MEDIDA EM QUE, etc.

    ________________________________________________________________________________________________________________

    02.CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição, contraste, ressalva ao da oração principal.

    As conjunções são: EMBORA, CONQUANTO, QUE, AINDA QUE, MESMO QUE, AINDA QUANDO, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR MUITO QUE, POR MENOS QUE, SE BEM QUE, EM QUE (pese), NEM QUE, DADO QUE, SEM QUE (=embora não).


ID
1434364
Banca
FUNCAB
Órgão
SEDUC-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.

De um certo tom azulado

Casou-se com o viúvo de espessa barba,
embora sabendo que antes três esposas haviam
morrido. E com ele subiu em dorso de mula até o
sombrio castelo.
Poucos dias haviam passado, quando ele a
avisou de que numcômodo jamais deveria entrar. Era
o décimo quinto quarto do corredor esquerdo, no
terceiro andar.Achave,mostrou, estava junto comas
outras no grande molho. E a ela seria entregue, tão
certo estava de que sua virtude não lhe permitiria
transgredir a ordem.
E não permitiu, na semana toda em que o
marido ficou no castelo. Mas chegando a
oportunidade da primeira viagem, despediu-se ela
acenando com a mão, enquanto com a outra
apalpava no bolso a chave proibida.
Só esperou ver o marido afastar-se caminho
abaixo. Então, rápida, subiu as escadas do primeiro,
do segundo, do terceiro andar, avançou pelo
corredor, e ofegante parou frente à décima quinta
porta.
Batia seu coração, inundando a cabeça de
zumbidos. Tremia a mão hesitante empunhando a
chave. Nenhum som vinha além da pesada porta de
carvalho. Apenas uma fresta de luz escorria junto ao
chão.
Devagar botou a chave na fechadura.
Devagar rodou, ouvindo o estalar de molas e
l inguetas. E empurrando lentamente, bem
lentamente, entrou.
No grande quarto, sentadas ao redor da
mesa, as três esposas esperavam. Só faltava ela
para completar o jogo de buraco.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 115-116 ).

Quanto à formação da palavra destacada em “Só esperou ver o marido afastar-se CAMINHO abaixo.”, é correto afirmar que foi formada por:

Alternativas
Comentários
  • DERIVAÇÃO REGRESSIVA
    caminho (caminhar)
    pesca (pescar)

  • GABARITO: A

     

    derivação regressiva é um tipo de derivação que ocorre por meio da supressão da palavra primitiva, gerando uma derivada.

    Exemplo:

    Ele é um portuga muito legal. (portuga = português)

    As palavras derivadas são criadas a partir de palavras primitivas, por exemplo: flor (primitiva) e florista (derivada).

    Lembre-se que a derivação é um processo de formação de palavras que ocorre com o radical da palavra e seus afixos (sufixo e prefixo).

    Além da derivação regressiva temos: derivação imprópria, sufixal, prefixal e parassintética.

    Exemplos de Derivação Regressiva

    mengo arrasou essa tarde. (flamengo)

    Todos os dias eles vão àquele boteco (botequim)

    Maria Eugênia é muito comuna. (comunista)

    Essa noite será um agito. (do verbo agitar)

    Nora ofereceu ajuda para os estudantes. (do verbo ajudar)

    Eles estavam num grande amasso (do verbo amassar)

    beijo é uma forma de cumprimento entre as pessoas. (do verbo beijar)

    choro da criança era muito desesperador. (do verbo chorar)

    debate foi sobre a privatização das empresas (do verbo debater)

    Tivemos uma grande perda essa tarde. (do verbo perder)

    Obs.: Note que na derivação regressiva forma-se uma nova palavra (geralmente substantivo) a partir de um verbo. Por esse motivo, esses substantivos são chamados de deverbais.

    Nos exemplos acima, temos a supressão do –r final dos verbos, que indica a desinência de infinitivo.

     

     

    https://www.todamateria.com.br/derivacao-regressiva/

     

     

    BONS ESTUDOS.


ID
1435249
Banca
FUMARC
Órgão
TJM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que TODAS as palavras tenham sido corretamente formadas.

Alternativas
Comentários
  • a) vitaliceidade – aleatoriedade – simultaneidade.   ( vitaliciedade -   aleatoriedade -   simultaneidade )

     b) discricionariedade – inomogeneidade – espontaniedade   ( discricionariedade-  inomogeneidade-    espontaneidade )

     c) sedentariedade – executoriedade – inidoniedade. ( sedentariedade -  executoriedade -  inidoneidade )

     d) instantaneidade – peremptoriedade – contemporaneidade. Certa

    GABARITO: D

  • Basta lembrar da regra: palavras quer terminam em io (aleatório, sedentário, peremptório) - substitui O por EDADE (aleatoriEDADE, SedentariEDADE, peremptoriEDADE).

     

    Palavras que terminam em eo (instantâneo, contemporâneo, inidôneo) - substitui o O por IDADE (instantaneIDADE, contemporaneIDADE, inidoneIDADE).

     

    resposta correta: letra D

  • PALAVRAS TERMINADAS EM:

    EO: ex. espontâneo - EIDADE - espontaneidade

    IO: ex. próprio - IEDADE - propriedade

     

     a) vitaliceidadealeatoriedadesimultaneidade : vitaliciedade

     

     b) discricionariedade – inomogeneidadeespontaniedade. espontaneidade

     

    c) sedentariedade – executoriedade – inidoniedade: inidoneidade

     

     d)instantaneidade – peremptoriedade – contemporaneidade.


ID
1437319
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                               Dia do Trabalho

    Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves, nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas diárias. Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples: se o dia tem 24 horas, deveria ser dividido logicamente em três partes de oito horas - uma para o trabalho, outra para descanso e lazer e outra para o estudo.
    Em 1° de maio do mesmo ano, milhares de trabalhadores de Chicago iniciaram uma greve geral. Três dias depois, a praça Haymarket, na cidade, foi ocupada por operários anarquistas reunidos em um grande comício para protestar contra a morte de grevistas na porta de uma fábrica no dia anterior. Quase no fim da manifestação, a polícia ordenou que os operários abandonassem imediatamente a praça. Nesse momento uma bomba foi atirada na direção dos policiais, matando um deles e ferindo vários outros. Seguiu-se um tiroteio, no qual foram mortos vários manifestantes.
    Os anarquistas foram acusados de atirar a bomba, o que motivou uma grande campanha na imprensa para reprimir o movimento. Alguns dias depois, oito lideres foram presos e julgados rapidamente. Sete deles foram condenados a morte sem provas conclusivas sobre seu envolvimento no atentado. Ao final do processo, dois condenados à morte tiveram a pena transformada em prisão perpétua, um se suicidou na prisão e quatro foram enforcados em praça pública.
    Esses manifestantes passaram a ser lembrados como os "mártires de Chicago” . Em homenagem a eles, a partir de 1890 correntes ideológicas do movimento operário internacional e organizações sindicais passaram a comemorar em 1° de maio o Dia do Trabalho, realizando grandes manifestações em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos. Curiosamente, no país onde ocorreu o massacre de Chicago, o Dia do Trabalho é comemorado oficialmente na primeira segunda-feira de setembro, desde 1894.

(Marcos Napolitano e Mariana Villaça)


Os advérbios terminados pelo sufixo -mente são criados pela junção desse sufixo à forma feminina do adjetivo. O exemplo a seguir que não mostra essa formação em sua estrutura é:

Alternativas
Comentários
  • oficial- comum dos dois gêneros

  • A única que não é adjetivo é a palavra "oficial"

  • Ueverton Franco acredito que você deva rever a matéria de advérbios e adjetivos pois você está enganado. A palavra "oficial" é sim um adjetivo de dois gêneros. O adjetivo de dois gêneros é conhecido como adjetivo uniforme, pois pode qualificar tanto um substantivo masculino como um substantivo feminino.

     

    Ex.: O cardápio oficial de hoje é arroz, feijão e filé. (adjetivo de dois gêneros sendo usado para qualificar um substantivo masculino)

     

    Ex.:  Jéssica é oficial na repartição onde trabalha. (adejetio de dois gêneros sendo usado para qualificar um substantivo feminino)

     

    A palavra oficial ainda pode ser substantivo como no exemplo abaixo:

     

    Ex.: O oficial de justiça encaminhou os documentos pertinentes ao caso. (lembrando que toda palavra precedida de artigo se torna um substantivo)

    Obs.: O sufixo -mente é um sufixo formador de advérbios. Portanto, todas as palavras grifadas são advérbios formados a partir da forma feminina de um adjetivo com exceção de "oficialmente", que é um advérbio que se formou a partir do adjetivo de dois gêneros.

  • Não existe oficiala, essa foi a lógica, adjetivo comum aos dois gêneros.

  • A) "Curiosamente, no país onde ocorreu o massacre de Chicago... "

    curiosamente= adjetivo curioso no masculino + sufixo mente

     b)"...oito líderes foram presos e julgados rapidamente

    rapidamente= deriva de rapida (radical), adjetivo feminino

     c)"o Dia do Trabalho é comemorado oficialmente..."

    oficilamente: devira do adjetivo oficial ou O oficial-masculino- ( GABARITO)

     d)

    "...deveria ser dividido logicamente em três partes...”

     e)

    "...abandonassem imediatamente a praça...”

  • questão mamãe

  • curiosA

    rápidA

    oficial (a única palavra que não é feminina)

    lógicA

    imediatA

  • Curioso (a)

    Rápido(a)

    Ofical

    Lógico(a)

    Imediato(a)

     

  • Curiosa

    Rápida

    Oficial

    Lógica

    Imediata

  • Não adianta resolver questão sem escrever. Caso escreva, rápido vai chegar na resposta e ainda com segurança.

    Curioso - Curiosa

    Rápido - Rápida

    Lógico - Lógica

    Imediato -Imediata

    e oficial? Oficial.

    #PMCE2021

  • Curioso - Curiosa

    Rápido - Rápida

    Lógico - Lógica

    Imediato -Imediata

    e oficial? Oficial!

  • A - DE FORMA CURIOSA, no país onde ocorreu o massacre de Chicago... " A curiosidade.

    B - "...oito líderes foram presos e julgados DE FORMA RÁPIDA” A rapidez.

    C - "o Dia do Trabalho é comemorado oficialmente..." O oficial.

    D - "...deveria ser dividido DE FORMA LÓGICA em três partes...” A lógica.

    E "...abandonassem DE FORMA IMEDIATA a praça...” A imediatez.

  • "oficial" é a única palavra em que o gênero não flexiona.


ID
1437661
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cuja segunda palavra não deriva da primeira.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Previdente

    adj. Vidente; que tem capacidade de prever, de fazer previsões sobre o futuro.

    Precavido; que age antecipadamente, evitando problemas: seja previdente e evite gastos.

    [Por Extensão] Sensato; que demonstra bom senso; que se comporta de maneira prudente.

    s.m. e s.f. Pessoa que faz previsões.Quem é prudente e sensato; pessoa que age sensatamente.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/previdente/


ID
1439149
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SUAPE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O vocábulo destacado no fragmento abaixo é um exemplo de

A miséria daquele povo era tamanha que a luta pela sobrevivência se tornou histórica em uma época sem memórias.

Alternativas
Comentários
  • Derivação regressiva é quando há a redução de uma palavra. Ex: lutar / luta.

  • Muda sua clase gramatical e sua forma escrita. Diferentemente da Imprópria que muda gramaticalmente/sentido tmb e não altera sua escrita.

  • regressiva é quando o termo se parecem ex: compra/comprar, luta/lutar letra C 

  • Derivação Parassintética é quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e um prefixo ao radical, de forma que a palavra não exista só com o prefixo ou só com o sufixo.

    Ex.: Empobrecer; Em (prefixo) + pobre (radical) + cer (sufixo)

     

    Ao contrário da Derivação Prefixal e Sufixal que ocorre quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e um prefixo ao radical.

    Ex.: Infelizmente; In (prefixo) + feliz (radical) + mente (sufixo) Se tirarmos o prefixo ou o sufixo, a palavra continua existindo.

     

    Derivação Regressiva ocorre quando há a eliminação de sufuxos ou desinências. Na maioria das vezes, são substantivos formados a partir de verbos.

    Ex.: Consumir - Consumo.

     

    Derivação Imprópria ocorre quando há mudança na classe gramatical.

    Ex.: Temos que fechar bem os armários, pois nessa época aparecem baratas. Substantivo

    Compramos várias coisas, pois achamos que estavam muito baratasAdjetivo

    A sala estava cheia de crianças. Substantivo

    Apesar de adulto, ele ainda é muito criança. Substantivo adjetivado

     

  • no caso a questão é regressiva pois falta o R ex; compra ,compar; luta ,lutar 

  • REDUÇÃO DA PALAVRA PRIMITIVA. 

    PMPE218

  • Regressiva devido a perda do termo da palavra primitiva:

    Lutar / Luta

  • GABARITO: D

    Derivação Regressiva ocorre quando há a eliminação de sufuxos ou desinências. Na maioria das vezes, são substantivos formados a partir de verbos.

    Ex.: Consumir - Consumo.

     

  • Derivação Regressiva (regressão) - Ocorre quando um verbo que indica ação serve de base para a formação de um substantivo abstrato, em outras palavras, um substantivo abstrato derivado de um verbo.

    "Luta" = Vem do verbo "Lutar"