SóProvas



Questões de Morfologia


ID
1759
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase "Ou vai ou racha!", a conjunção OU tem o mesmo valor significativo que apresenta na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • "Ou vai ou racha!" -> Ou uma coisa ou outra.. não as duas ao mesmo tempo!

    a)."O turista compreendia inglês ou francês com facilidade"-> o turista compreendia tanto um idioma quanto o outro.

    b) "As vaias ou os aplausos não perturbaram o presidente"-> vaias ou aplausos? tanto faz para o presidente.

    c)"O empregado faz o que deve ou perde o emprego"-> Ou o empregado faz o dever dele ou será demitido. Não há o que escolher.

    d)"Na hora da premiação, chorava ou ria"-> Ficou tão emocionado e contente, que chorava e ria.

    e)"Morávamos no segundo ou no terceiro andar" -> Há um tom de duvida.. 
  • Amigo, tambem usei esse seu pensamento, no entanto, o mais apropriado é que há um efeito de causa consequencia.
    Ou vai ou racha, quer dizer: se vc nao foi, vai rachar (certamente)
    o meso quer dizer na letra b: se nao fizer o trabalho direito, certamente ira perde-lo.
    nos demais, não: vc pode morar num andar que, se nao morar, nao obrigatoriamente ira morar no segundo e assim nos outros: se nao acontecer a primeira situação, nao sera obrigato a fazer a segunda



  • Gabarito: C

  • Trata-se de uma disjunção exclusiva.

  • Relação de causa e consequência

  • gabarito C

    A) O turista compreendia inglês ou francês com facilidade; alternância

    B) As vaias ou os aplausos não perturbaram o presidente; alternância

    C) O empregado faz o que deve ou perde o emprego; CONSEQUENCIA

    D) Na hora da premiação, chorava ou ria; alternância

    E) Morávamos no segundo ou no terceiro andar. dúvida, incerteza

  • (C) - Devido a relação de alternativa, escolha.


ID
1762
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os adjetivos mostram qualidades, características ou especificações dos substantivos;
a alternativa abaixo em que o termo em negrito NÃO funciona como adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • ...de dificuldade: complemento nominal;

    ex: " Tinha a sensação?    de dificuldade"

  • Resposta letra b: A expressão "de dificuldade" completa o sentido do nome sensação, logo é complemento nominal.

    A letra C é uma oração subordinada adjetiva (corresponde a um adjetivo).
    Nas letras A, D e E o que está em negrito qualifica um substantivo, por isso funcionam como adjetivos.
  • Só um completo a resposta da Pri:

    Na A, D e E a palavra difícil não só funciona como é um adjetivo e em dificílima há o grau superlativo absoluto sintético --> difícil + ílimo (a) = dificílima.
    Meu receio é que, às vezes Pri,  poderíamos confundir com locução adjetiva em que substantivos funcionam como adjetivo, caracterizando o substantivo. 
  • Complementando
    O sufixo DADE  indica a transformação de um adjetivo em substantivo

  • Por que não é Adjunto Adnominal?...sensação é um substantivo abstrato então pode ser Complemento Nominal ou Adjunto Adnominal, dependendo se o termo preposicionado, no caso, de dificuldade é um termo agente ou paciente..isso que eu não consegui definir???? alguém ajuda?

  • GABARITO: LETRA B

    sensação de dificuldade:

    ------> uma forma de caracterizar o complemento nominal é o valor passivo: a dificuldade é sentida (está sofrendo a ação, logo temos um complemento nominal), para ficar mais claro:

    Amor à mãe: a mão é amada (sofre a ação, complemento nominal);

    Amor da mãe: (valor possessivo, valor ativo: A mãe ama ---> realiza a ação).

    Força, guerreiros(As)!!

  • "de dificuldade" não está mostrando qualidades, características ou especificações de "sensações", logo, não pode funcionar como um adjetivo.

    Pra matar a questão basta entender que: não é a sensação que é dificultosa.

  • O sentido da sensação é completado, logo é um complemento nominal.

    LETRA B

    APMBB


ID
2059
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 5 a 9, assinale,
na folha de respostas, a letra da alternativa
que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.

O município de Bonito é exemplo de preservação de suas belezas naturais, com ...... de visão magnífica, verdadeiros ...... .

Alternativas
Comentários
  • QUEDAS DE ÁGUA( SOMENTE O PRIMEIRO ELEMENTO VARIA( PREPOSIÇÃO ABREVIADA).cartões-postais; VARIA SUBSTANTIVOS.
  • Resposta Letra B

    quedas d'água - cartões-postais é o certo

    Bons Estudos !!

     

    Paulo.

  • Desenho Industrial não é Design. Por definição, design é projetar buscando a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais do produto, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários.

  • Voce esqueceu de falar da marca tridimensional. ;)


  • Letra B. Quando o substantivo composto for formado por substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro elemento variará, logo quedas d’água é a forma certa.Já quando um substantivo composto é formado por um substantivo + um adjetivo,ambos variam, logo cartões-postais.

    Espero ter ajudado , abraços !

  • Uma dúvida! 

    Cartões-postais é um substantivo + adjetivo ou substantivo + substantivo ?

    No caso de ser um substantivo + substantivo pode-se colocar os dois no plural ou apenas o primeiro correto ?

    Felicidades a todos.

  • Augusto César¹ 

    cartão-postal = substantivo + adjetivo

    Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

          palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
          couve-flor = couves-flor ou couves-flores
          bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.php


ID
2803
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

"A batalha para alimentar a humanidade acabou.
Centenas de milhões vão morrer nas próximas décadas, apesar
de todos os programas contra a fome", escreveu o biólogo
americano Paul Ehrlich em seu livro A bomba populacional, de
1968. Não era à toa. O número de pessoas no mundo chegava
a assustadores 3,5 bilhões e, de fato, não existia terra suficiente
para alimentar todas elas.


Mas Ehrlich errou. Ele não acreditava que um daqueles
programas contra a fome daria certo. Era a Revolução Verde,
um movimento que começou nos anos 40. O revolucionário ali
foi dotar a agricultura de duas novidades. A primeira foram os
fertilizantes de laboratório. Criados no começo do século XX,
esses compostos químicos permitiam maior crescimento das
plantas, com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e
fósforo. A segunda novidade eram os pesticidas e herbicidas
químicos, capazes de destruir insetos, fungos e outros inimigos
das lavouras com uma eficiência inédita.

E o resultado não poderia ter sido melhor: com essa dupla,
a produtividade das lavouras cresceu exponencialmente.
Tanto que, hoje, dá para alimentar uma pessoa com o que cresce
em 2 mil metros quadrados; antes, eram necessários 20 mil.


A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou
seu preço. Os restos de fertilizantes, por exemplo, tendem a
escapar para rios e lagos próximos às plantações e chegar à
vegetação aquática. As algas se multiplicam a rodo e, quando
finalmente morrem, sua decomposição consome o oxigênio da
água, sufocando os peixes. Com os pesticidas é pior ainda. Eles
não são terríveis só contra os insetos que destroem lavouras,
mas também contra borboletas, pássaros e outras formas de
vida. A biodiversidade ao redor das fazendas fica minguada e,
quando os agricultores exageram na dose, sobram resíduos nos
alimentos, toxinas que causam danos à saúde das pessoas.
Diante disso, muitos consumidores partiram para uma alternativa:
os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e
fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza.

(Adaptado de Ana Gonzaga. Superinteressante, novembro
2006, p.90-92)

A conjunção que introduz, no contexto, a noção de oposição ao que foi afirmado anteriormente está grifada na frase:

Alternativas
Comentários
  • "A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou seu preço."

    A conjunção adversativa "MAS" contrapõe as duas orações. Letra d)

  • Gabarito. D.

    mas é conjunção coordenas adversativa, ideia de oposição.

  • Mas...

    Conjunção adversativa, aponta para uma oposição.

    Assim como: senão e porém.

  • GABARITO: D.

     

    Conjunções Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • Conjunção adversativas:Sentido de adversidade,contraste,OPOSIÇÃO:Mas,porém,todavia,contudo,no entanto,entretanto,não obstante etc.

  • Mas cobrou seu preço. oposição

  • A= consequência B=adição C= causa D=oposição E=tempo
  • MAS --> sempre oposição.


ID
2839
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 18 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas,
mais do que em qualquer outro lugar do planeta, está o maior
número de seres vivos a descobrir. Os mares parecem guardar
as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução
para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e
materiais para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície
da Lua e de Marte do que do fundo do mar. Os oceanos são
hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da
biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas
vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais -
o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da
superfície da Terra - vimos menos de 1%. Hoje sabemos que
essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos
últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também
se descobriram novas espécies de peixes e invertebrados
marinhos - como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos.
Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores
alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há
muitas espécies, mas as populações, em geral, não são
grandes.

A mais ambiciosa empreitada para conhecer a
biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que
reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em
2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os
microorganismos, grupo que representa a maior biomassa da
Terra. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a
mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi
coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas
espécies marinhas recém-identificadas, esta também é uma
habitante das trevas.

O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no
exterior revelaram numerosas substâncias extraídas de animais
marinhos e com aplicação comercial. Há substâncias de
poderosa ação antiviral e até mesmo anticancerígena. Há
também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas que
transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos
recém-descobertos de bactérias são transformados em cremes
protetores contra raios ultravioleta. Vermes que devoram ossos
de baleias produzem um composto com ação detergente. Já o
coral-bambu é visto como um substituto potencial para próteses
ósseas.

(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de
março de 2006, p.18-21)

A afirmativa INCORRETA em relação à formação de palavras empregadas no texto é:

Alternativas
Comentários
  • a)CORRETA.  pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente.

    Processo de formação de palavras - REGRESSIVA OU DEVERBAL: cria substantivos, que denotam ação, derivados de verbos.
    ex: amparo, choro, voo, corte, destaque, conserva, fala, pesca, visita, denúncia, análise...

    b) CORRETA. estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição.

    Processo de formação de palavras - COMPOSIÇÃO: Ocorre junção de radicais. Se subdivide em:
    Justaposição - sem alteração fonética. ex: girassol, sexta-feira, estrelas-do-mar.
    Aglutinação - alteração fonética com perda de elementos. ex: planalto, pernalta.

    c) INCORRETA. vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal.

    Vivos e vida são palavras simples, ou seja, só possuem um radical.

      
  • Por que a "D" está certa?

    Bio realmente significa vida, porém não é o radical.

    O radical, no caso, é divers e não significa vida...

    Será que estou equivocado ou simplesmente não entendi o enunciado da questão?

    Peço ajuda...!

  • Opção INCORRETA, letra "C". (vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal.)

    Vejamos...

    a) pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente. SIM. Aqui houve formação de substantivo pelo processo Regressivo ou Deverbal, que cria substantivos (com valor de "ação") por meio da "redução" de fonemas da forma verbal original. Exemplo: jogo (derivado de "jogar"), toque (derivado de "tocar").

    b) estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição. SIM. A justaposição é a "reunião", em uma só palavra com significado independente, de palavras distintas que conservam, cada uma, sua integridade fonética (não há perda de fonemas). Exemplos: laranja-pera, porta-malas, madrepérola, cantochão, minissaia, pé-de-moleque.

    c) vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal. NÃO. A Derivação Sufixal é o processo de formação de palavras em que é mantido o radical e acrescentado um, ou mais, sufixos, resultando em uma, ou mais, palavras variantes da palavra original. Exemplo: cafeteira, cafezal, cafeteria (derivação sufixal de café); livraria, livreto, livreiro (derivação sufixal de livro).

    d) biodiversidade é palavra formada por radical de origem grega que significa vida. SIM. O radical grego "bio" tem sentido de "vida". Exemplos: biologia (estudo da vida), biografia (obra sobre os fatos das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem).

    e) antiviral e anticancerígena são palavras formadas com prefixo de origem grega que significa idéia contrária. SIM. O prefixo grego "anti" tem sentido de oposição. Exemplos: antiaéreo, antipoético, antipopular.

    Para aprofundar o assunto, sugiro a questão Q305604 (http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/9ad2e69f-9d)

  • Boa noite galera! 

    Vale ressaltar que nem sempre erramos por não saber e sim por descuido, má interpretação da pergunta etc.

    Agora mesmo acabei de errar mesmo prestando atenção nesse detalhe no início da questão.

    Qual o detalhe!? A palavra INCORRETA. 

    Acabo esquecendo e marcando uma alternativa correta.

    Desatenção, descuido, pode ser vários motivos.

    Até! 

  • Se trata de derivação regressiva. Deriva-se de um verbo e forma um substantivo .

  • É a pura verdade Jean 

  • porque não pode ser a D? biodiversidade , BIO não seria um prefixo? e no enuciado relava que bio é um radical.

  • GABARITO: C

    Viver - Vida esta vogal é adicionada apenas para que a palavra possa ser formada. Não é nada demais, nenhum processo. Colocam isso para confundir mesmo.

    É o mesmo caso de: Perder - Perda

    "Bora pra cima, foguete não tem ré!"


ID
3601
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 31 a 41 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O governo inglês divulgou recentemente o que é até
agora o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos
do aquecimento global e sobre medidas que poderiam reduzir
as emissões de gases do efeito estufa, na esperança de
evitar algumas de suas piores conseqüências. Ele deixa claro
que o problema não é mais se podemos nos dar ao luxo de
fazer algo sobre o aquecimento global, mas sim se podemos
nos dar ao luxo de não fazer nada.

Esse relatório propõe uma agenda que custaria apenas o
equivalente a 1% do consumo mundial, mas evitaria riscos que
custariam cinco vezes mais. Os custos são mais altos do que
em estudos anteriores porque levam em conta que o processo
de aquecimento é bastante complexo e não-linear, com a possibilidade
de que possa ganhar ritmo muito mais alto do que se
imaginava, além de ser muito maior do que o previsto anteriormente.
O estudo talvez esteja subestimando significativamente
os custos: por exemplo, a mudança do clima pode fazer desaparecer
a Corrente do Golfo - de particular interesse para a
Europa - e provocar doenças.

Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração
de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado
acentuadamente desde o início da era industrial, de que a
atividade humana contribuíra significativamente para esse
aumento e de que ele teria efeitos profundos sobre o clima e o
nível dos mares. Mas poucos previram a rapidez com que a calota
de gelo do Ártico parece derreter. Mesmo assim, alguns
sugerem que, já que não estamos seguros da extensão do problema,
pouco ou nada devemos fazer. A incerteza deve, porém,
levar-nos a agir hoje mais resolutamente, e não menos.

Um efeito global pode ser enfrentado com uma mudança
tributária globalmente consensual. Isso não quer dizer aumento
geral de tributação, mas simplesmente a substituição em cada
país de algum imposto comum por outro, específico, sobre
atividades poluidoras. Faz mais sentido tributar coisas más do
que coisas boas, como a poupança e o trabalho. A boa notícia é
que há muitas formas pelas quais melhores incentivos poderiam
reduzir as emissões. Mudanças de preços que mostrem os
verdadeiros custos sociais da energia extraída de combustíveis
fósseis devem estimular inovação e conservação. Pequenas
alterações práticas, multiplicadas por centenas de milhares de
pessoas podem fazer uma enorme diferença. Por exemplo,
plantar árvores em volta das casas ou mudar a cor de telhados
em clima quente, para que reflitam a luz do sol, podem produzir
uma grande economia na energia consumida pelo ar
condicionado.

Só temos um planeta e devemos cuidar dele. O aquecimento
global é um risco que simplesmente não podemos mais
ignorar.

(Adaptado de Joseph E. Stiglitz. O Globo, Opinião, 19 de novembro de
2006)

O governo inglês divulgou recentemente o que é até agora o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos do aquecimento global ... (início do texto)

O adjetivo flexionado no mesmo grau em que se encontra o grifado acima está também grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • O mesmo grau encontra-se na letra "c". Grau superlativo absoluto analítico, pois, o adjetivo é modificado por um advérbio.
  • O adjetivo sublinhado no comando da questão é um adjetivo superlativo relativo, logo a resposta correta só pode ser a letra C, pois a letra A tem o adjetivo pior que é do grau superlativo absoluto sintético. A letra B tem o adjetivo mais altos ... que, que é um adjetivo comparativo. A letra C tem o adjetivo muito maior do..., que é um adjetivo superlativo relativo. A letra D tem um adjetivo simples, sem grau. E enfim a letra E o adjetivo melhores está adjetivando incentivos simplesmente.
  • Simplismente ?
    O correto é simplesmente.
  • pelos comentários, fiquei na dúvida se é grau superlativo relativo ou superlativo absoluta analítico?????
  • No meu entender é superlativo relativo, pois os relativos é quando se faz sobressair a qualidade de um ser em relação a outro. Já o analítico é modificado por advérbio.
  • No grau comparativo está a opção C como se pode observar nas seguintes passagens do texto (entre colchetes, indicam-se os elementos subentendidos a partir do contexto):

    “com a possibilidade de que se possa ganhar ritmo muito mais alto do que [aquele que] se imaginava, além de ser muito maior do que o [que havia sido] previsto anteriormente” – opção C.

    Atendendo ao enunciado, observa-se, também, um adjetivo em grau idêntico, isto é, superlativo relativo de superioridade, na passagem “evitar algumas de suas piores conseqüências”, presente na opção A, uma vez que o sentido é equivalente a “as piores conseqüências do efeito estufa podem ser evitadas”.

    Dessa forma, requer-se a troca de gabarito, de C para A.
  • anulou???? onde está falando isso?
  • nao foi anulada! é letra c mesmo.vide gabarito final.
  • "o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos do aquecimento global"

    --> O que? Está-se diante de um grau: SUPERLATIVO RELATIVO.
    --> Por que? Quando o texto diz que o governo inglês divulgou O MAIS DETALHADO estudo sobre custos... Ele compara esse estudo com os outros estudos que já vieram à tona sobre o mesmo tema. Ou seja, refere-se a um grupo específico: estudos sobre custos e riscos econômicos do aquecimento global.
  • Eu nem lebrava que existia Graus para o Adjetivo e fui pesquisar, encontrei esse quadro que me ajudou a entender melhor os Graus do Adjetivo.



    Grau dos adjetivos                                                 Adjetivo inteligente

     Grau normal                                                                inteligente

     

    Grau comparativo de inferioridade                             menos inteligente que 

     

    Grau comparativo de igualdade                                  tão inteligente quanto

     

    Grau comparativo de superioridade                           mais inteligente que

     

    Grau superlativo relativo de inferioridade                   o menos inteligente

     

    Grau superlativo relativo de superioridade                 o mais inteligente

     

    Grau superlativo absoluto analítico                            muito inteligente

     

    Grau superlativo absoluto sintético                            inteligentíssimo

     

    Bons Estudos!Fui!


ID
4471
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

Brasileiro se realiza em arte menor. (1a frase)

O adjetivo flexionado de maneira idêntica ao do grifado acima está na expressão:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,
    alguém poderia me explicar essa questão? Pra mim, a resposta seria letra C... pois "imenso" estaria flexionado da mesma forma que "menor"...

    Meu email é ymsd1@yahoo.com.br

    Agradeço antecipadamente !

    Yuri
  • Gente... questão pegadinha total... não se resolve essa questão pela concepção dos adjetivos anômalos... e sim pela anteposição e posposição do adjetivo que altera o substantivo... arte menor não é menor arte, assim como artes plásticas, não são plásticas artes.
  • Se a pessoa que pede é especial, a gente comenta com mais esmero!
    Bom, a resposta é a letra "E" de Estudar, mas, na minha humilde opinião, existem duas respostas possíveis, uma vez que a letra "D" também pode ser a resposta...
    Já há algum tempo que não estudo adjetivo, mas vou tentar explicar:
    Os adjetivos são bem parecidos com os substantivos... Eles sofrem flexão em número, grau e gênero.
    Brasileiro se realiza em arte menor... Percebam que, se a palavra arte(feminina) fosse substituída pela palavra trabalho(masculina), a palavra "menor"(caracterizadora do substantivo) não sofreria flexão de gênero. A FCC queria que olhássemos isso.
    a) com raras exceções.... "raras" flexiona em gênero, pois existe a palavra "raros"; não é a resposta.
    b) é bastante sintomático.... "sintomático" flexiona em gênero, visto que existe a palavra "sintomática"; não pode ser a nossa resposta.
    c) de imenso apelo popular.... "imenso" flexiona em gênero, já que existe a palavra "imensa"; também não pode ser a nossa resposta.

    d) grandes manifestações artísticas. Acho que o examinador pecou aqui; "grandes", assim como "melhores"(da alternativa "e") e "menor"(do enunciado), também não varia em gênero, pois não existe " mulher granda".
    São os chamados adjetivos uniformes...
    Forta abraço a todos...
  • John, só um pequeno comentário: a alternativa d) trata-se de uma locução adjetiva (manifestações artisticas: de artistas), no enunciado não há locução, por isso a alternativa estaria incorreta também.

  • A posição que o adjetivo ocupa em relação ao substantivo a que se refere é fundamentalpara o tipo de caracterização do ser nomeado pelo substantivo.

    Adjetivo posposto ao substantivo: caracteriza os seres de maneira mais objetiva.

    exemplo: Joana era uma mulher pobre: não ganhava nem para o próprio sustento. (mulher de poucos recursos).

    Adjetivo anteposto ao substantivo: assume caráter subjetivo.

    exemplo: Que pobre mulher era Joana; apesar de ganhar muito dinheiro, não tinha uma amiga sequer. (pessoa que merece dó, compaixão)






  • Eu entendi a pergunta/resposta como sendo uma variação de grau dos adjetivos, mais especificamente, um superlativo relativo.

    Superlativo: Quando há uma intensificação do adjetivo relacionado a apenas um ser, ou seja, não há uma compração entre seres, nem há comparação entre qualidades de um mesmo ser.

    Relativo, pois há uma relação entre mais de um ser, no caso, mais de uma arte, i. e., não há comparação.

    Nesse caso, na frase: Brasileiro se realiza em arte menor, não poderia ser empregado "arte mais pequenta", mas sim menor.

    Na assertiva E, ocorre justamente o mesmo, porém com outro adjetivo, "o melhor". Dessa forma, não devemos escrever: "por nossos mais bons artistas plásticos", mas sim "por nossos MELHORES artistas plásticos".

    O mesmo vale para BOM=MELHOR, mau=pior, grande=maior, pequeno=menor.
  • GABARITO E

    Pessoal, é simples, não viajem. Basta conhecer o grau dos adjetivos.

    GRAU COMPARATIVO:

    •Igualdade -> tão quanto

    •Superioridade:

       •Analítico -> mais (do) que

        •Sintético -> maior (relativo ao analítico: mais grande), melhor (mais bom/bem), menor (mais pequeno), pior (mais mal/mau) que

    •Inferioridade -> menos (do) que

    GRAU SUPERLATIVO:

    •Relativo:

      •Superioridade -> o mais

      •Inferioridade -> o menos

    •Absoluto:

      •Analítico -> muito (grande, pequeno, feio, esperto...), extremamente...

       •Sintético -> -íssimo, -imo, homenzarrão, paupérrimo...



  • Eu custei a entender, porém é simples...

    A questão pede a flexão igual para o plural:

    menor = menorES

    maior = maiorES

     

     

  • A questão QUER QUAL TEM a flexão igual para o plural;

    MENOR = MENORES

    MELHOR = MELHORES

     bem eu acho que é isso...

  • DIogo K sacou a pegadinha .

  • flexão de grau: comparativo de superioridade Mais bom / melhor, Mais pequeno / menor
  • A palavra sublinhada (menor) é um adjetivo terminado em “r”, ou seja, em consoante. Assim, seu plural seria “menores”, pois adjetivos terminados em consoante, de regra, recebem "es" para marcar a flexão de número.

    Ademais, esse vocábulo não sofre flexão de gênero (menino menor; menina menor).

    A única opção que tem um adjetivo terminado em consoante é a letra “e”, nosso gabarito. 

    Nas demais, têm-se vocábulos terminados em vogais que, como tais, recebem a desinência "s" para marcar a flexão de número. (raras; sintomáticos; imensos; grandes). 

    Prof Carlos Roberto

  • Galera, vamos solicitar o comentário do professor!

  • A questão pede a flexão do adjetivo nos graus comparativo (menor, maior, pior, melhor) e superlativo (otimo, péssimo, máximo, muito, BASTANTE, IMENSO, GRANDE, mínimo, pouco, RARA, o melhor, o pior, o maior, o menor etc)

    Brasileiro se realiza em arte menor - grau comparativo

    A) superlativo

    B) superlativo

    C) superlativo

    D) superlativo

    E) COMPARATIVO

  • A palavra sublinhada (menor) é um adjetivo terminado em “r”, ou seja, em consoante. Assim, seu plural seria “menores”, pois adjetivos terminados em consoante, de regra, recebem "es" para marcar a flexão de número. Ademais, esse vocábulo não sofre flexão de gênero (menino menor; menina menor). A única opção que tem um adjetivo terminado em consoante é a letra “e”, nosso gabarito. Nas demais, têm-se vocábulos terminados em vogais que, como tais, recebem a desinência "s" para marcar a flexão de número. (raras; sintomáticos; imensos; grandes). 

  • Brasileiro se realiza em arte menor ( AQUI TEMOS UMA FLEXÃO DE GRAU: COMPARATIVO)

    VAMOS ANALISAR:

     o ibope de alguns carnavalescos é bastante sintomático

    FLEXÃO DE GRAU: SUPERLATIVO ABSLUTO ANALÍTICO

    ADVÉRBIO + ADJETIVO.

    Pestana consegue apenas criar polcas e maxixes de imenso apelo popular. 

    LOCUÇÃO ADJETIVA

    pouco temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes

    manifestações artísticas.

    LOCUÇÃO ADJETIVA

    uma densidade raramente obtida por nossos melhores artistas plásticos ou compositores sinfônicos.

    FLEXÃO DE GRAU: COMPARATIVO


ID
6391
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a erro gramatical.

A história do petróleo no Brasil, dos primeiros passos até este(1) novo degrau, que é a conquista da autosuficiência, não tem nome ou fisionomia particular. Pertence, na verdade, a todos os (2) brasileiros e administradores que acreditaram na possibilidade de o nosso país desenvolver o seu setor de petróleo com competência e talento. Ela foi escrita, capítulo a(3) capítulo, por valorosos trabalhadores de várias categorias, do técnico de ponta ao mais modesto operário, e não somente(4) por esses, que labutam na linha de frente, nos trabalhos de pesquisas e análises, como também, com igual dedicação e entusiasmo, pelos que lhe(5) dão suporte, na retaguarda, inclusive no plano administrativo, essencial quando eficiente.

(Joel Mendes Rennó, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • ..., pelos que lhes dão suporte,...
  • Erro de concordancia..

    lhes dão... Tudo ok nas demais opções
  • Retirando os encaixes, (informações acessórias), podemos perceber que o pronome oblíquo LHE é OBJETO INDIRETO do verbo DAR e refere-se ao pronome demonstrativo "esses", que, por sua vez, remete aos trabalhadores, do técnico, operário.


    ...por esses, como também pelos que lhe(5) dão suporte.

     Concluindo: "esses" está no plural, o OBJETO INDIRETO LHE deve concordar.

    ...por esses, como também pelos que dão suporte a eles.
    ...por esses, como também pelos que lhes dão suporte.

    Acho que é isso.
  • ...Pelos que lhes dão suporte, ou seja, dão suporte a eles. 

    gaba E


ID
9418
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a afirmativa errada a respeito do texto a seguir:

A administração pública brasileira é ainda um monstro disforme, em que convivem setores modernos, utilizando tecnologias avançadas e desenvolvendo a cultura de um Estado não executor, e setores montados sobre paradigmas antigos, desenvolvendo trabalhos desnecessários ou redundantes.

(Jorge Hori, "Administração pública brasileira no terceiro milênio")

Alternativas
Comentários
  • A administração pública brasileira ainda é um monstro disforme...
    A administração pública brasileira é um monstro disforme...

    Percebemos facilmente não se tratar de partícula expletiva (ou de realce), pois "ainda" marca tempo na oração e subentende-se que a qualquer momento a ADM pode deixar de ser o tal monstro.
  • Eu achava que antigo não poderia ser substituído por antiquado, mas pode! Eles são sinônimos.
    Significado de Antiquado

    adj. Antigo, obsoleto, fora de uso.

  • Eu acredito que o "ainda" na letra C é, sim, uma partícula expletiva que expressa função de adição (ex. ainda, além disso), sendo importante no contexto em que se encontra. Por isso, ao contrário do que afirma a questão, não poderia ser eliminada do trecho sem que houvesse alteração do sentido original. 

  • Não foi difícil ter certeza da errada, "ainda" tem valor no contexto, pois se retirar o "ainda" fica apenas o "é".

    Uma coisa é dizer: "O carro ainda é veloz" (aqui indica que o carro foi, e ainda é veloz)

    Outra coisa é dizer: "O carro é veloz" (aqui indica que apenas é, mas não da pra saber se sempre foi assim)

  • Partícula expletiva: palavra que pode ser retirada sem prejuízo para o entendimento da frase.

    No texto citado, a palavra "ainda" é empregada para exprimir que a tecnologia revolucionou algumas coisas, entretanto, outras AINDA continuam obsoletas.

    Desse modo, a palavra "ainda" não pode ser considerada como partícula expletiva.

    Prepare-se para a GLÓRIA!!!

  • Qual o erro da B ?


ID
9436
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione as ações (1), (2), (3) e (4) com o advérbio semanticamente adequado, conforme mostra o modelo, e assinale, a seguir, a seqüência correta.

Modelo: Falar com orgulho e insolência
            Falar arrogantemente

(1) Exprimir-se com muitas palavras, com palavras em excesso
(2) Agir como criança
(3) Insinuar com perspicácia e delicadeza
(4) Eliminar sem se render a logros

( ) sutilmente
( ) puerilmente
( ) prolixamente
( ) inexoravelmente

A seqüência correta é:

Alternativas
Comentários
  • (3) Insinuar sutilmente(2) Agir puerilmente (1) Exprimir-se prolixamente (4) Eliminar inexoravelmente
  • (1) Prolixamente
    (2) Puerilmente
    (3) Sutilmente
    (4) Inexoravelmente

    Correta Letra E
    Bons Estudos !!!
    Pedro.
     

  • Outras definições:

    Pueril - Relativo a infância. próprio de criança;
    Prolixo - Que se prolonga em palavras, verboso, demorado, extenso;
    Inexorável - que não se deixa mover ou dobrar a rogos ou súplicas, inflexível, implacável;
    Sutil - Perspicaz, hábil, engenhoso, feito com delicadeza.
    Bons Estudos!!!
    Fonte: Dicionário Larousse Cultural Ed. Moderna.



  • Pueril - Relativo a infância. próprio de criança; Basta associar com puericultura: cultivo ou plantação de crianças.

    Prolixo - Que se prolonga em palavras, verboso, demorado, extenso; Palavras em demasia, destinadas pro lixo.

    Inexorável - que não se deixa mover ou dobrar a rogos ou súplicas, inflexível, implacável; Marca de desodorante: INEXodOrÁVEL, anunciado por uma celebridadezinha de quinta categoria.

    Sutil - Perspicaz, hábil, engenhoso, feito com delicadeza. Sutil, da famosa dupla goiana Su Til e Su Cedilha.


    Leia, tome nota e decore: minhas sábias definições certamente cairão em sua próxima prova. Sério.

    Bons estudos!
  • Se avexe não

    Toda caminhada começa no primeiro passo

    A natureza não tem pressa, segue seu compasso

    Inexoravelmente chega lá

    Se avexe não

    Observe quem vai subindo a ladeira

    Seja princesa ou seja lavadeira

    Pra ir mais alto, vai ter que suar

  • "Nada detém a inexorável marcha do tempo."


ID
9460
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as sentenças a seguir, à luz da seguinte norma gramatical:

Os particípios dado e visto têm valor passivo e concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

(Extraído do Manual de Redação da Presidência da República)


Aponte a sentença que não cumpre a norma gramatical
supracitada.

Alternativas

ID
11248
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca
fundamentalmente a condição humana, como estigma
degradante, e que este mundo material é apenas lugar de
perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-
5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no
tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade
resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,
sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas
forças o homem não conseguiria superar, necessitando da
10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacramentos.
É bem verdade que essa visão pessimista em
relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões
de pecado ou de esquecimento da necessidade de
salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,
15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em
pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra
belíssima de Deus. Essa é justamente uma das
contradições mais fecundas apresentadas pelo universo
religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-
20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).
(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na
Idade Média como concepção "oficial" da Igreja é aquela
da degradação do homem em decorrência do pecado
original e da natureza como reino da perigosa e tentadora
25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.
Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

Considerado o contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer porque a b) está errada? Obrigada!

  • Juliana, creio que não se trata somente dessa ''situação de extrema necessidade material", mas envolve uma necessidade espiritual, de não abandono da fé, de que o ser humano sozinho não tem forças o suficiente para abandonar o pecado e que ele necessita da igreja, ou seja, também existe a "necessidade humana", interior..

    E quanto ao item correto, o advérbio ''justamente'' é modalizador, ou seja, demonstra a ideia do autor, os sentimentos do autor...
    Obrigado! Espero ter ajudado e se eu estiver errado me corrija!
    Deus abençoe!
  • Advérbios Modalizadores
    Por força da tradição gramatical, os advérbios modalizadores são chamados de advérbios
    de afirmação, dúvida, modo ou intensidade. No entanto, estudos linguísticos avançados
    informam que muitos advérbios, em geral terminados em
    -mente, vão além dessas meras
    ideias, para exprimir determinados matizes de sentido dentro do discurso. E isso vem caindo
    em prova de concurso. Por isso, atenção!
    Alguns advérbios são chamados de
    modalizadores, pois, basicamente, exprimem estado
    emocional ou ponto de vista:
    Infelizmente, todos morreram. / Lamentavelmente a seleção
    brasileira de futebol não ganhará a Copa de 2014
    .

    Fonte: A Gramática, Fernando Pestana. 2013

     

     

    Significado de "MISÉRIA" 

    Pobreza, penúria, necessidade, insignificância

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/miséria/


     

  • alguém sabe por que a C está errada?

  • Você lê a maioria e fica na dúvida, aí vem a E e te entrega o doce kkkkkkkkk...por mais questões assim!

    Abraços!

  • ALGUÉM SABE ME DIZER PQ A C ESTÁ ERRADA ?


ID
11257
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca
fundamentalmente a condição humana, como estigma
degradante, e que este mundo material é apenas lugar de
perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-
5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no
tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade
resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,
sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas
forças o homem não conseguiria superar, necessitando da
10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacramentos.
É bem verdade que essa visão pessimista em
relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões
de pecado ou de esquecimento da necessidade de
salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,
15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em
pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra
belíssima de Deus. Essa é justamente uma das
contradições mais fecundas apresentadas pelo universo
religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-
20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).
(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na
Idade Média como concepção "oficial" da Igreja é aquela
da degradação do homem em decorrência do pecado
original e da natureza como reino da perigosa e tentadora
25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.
Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

Considerada a norma culta da Língua Portuguesa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O correto seria:

    a) coerência

    b) es-tig-ma

    c) docente

    d) papeizinhos
  • nao entendi a alternativa E, alguem pode me explicar?
  • A letra E está correta!Pois "pequenez" é a qualidade de algo pequeno. "Pequeno" é adjetivo, "pequenez" é substantivo abstrato. Portanto, com "z". A raça do cachorro chama-se "pequinês" porque é originária da cidade de Pequim, na China.
  • Significado de Pequenez
    s.f. Estado do que tem pouca extensão, pouco volume.
    Modicidade.
    Fig. Mesquinharia, estreiteza, baixeza.
     
    Significado de Indignidade
    s.f. Ação indigna, vil.
    Baixeza, vileza: cometer uma indignidade.
    Injúria, afronta.
  • Apenas uma simples observação:

    Se, na letra (C), a banca tivesse colocado a palavra DISCENTE (referente a aluno), no lugar de DOCENTE (referente a professor). Teríamos, sim, um encontro consonantal imperfeito, como ocorre com o vocábulo VISCERAL.

    VISCERAL - VIS - CE - RAL;
    DISCENTE - DIS - CEN - TE.

    :-)
  • Questão safadinha, só consegui entender com os comentários.
  • Não sei se meu raciocínio está correto, porém pelo que entendi, a alternativa E) é a correta, porém a questão não consiste em ortografia, ou seja, a banca não quer saber se a palavra está grafada corretamente (apesar de estar), mas sim trata-se de uma questão de "carga semântica", ou seja, quando a flexão em grau de uma palavra apresenta carga semântica (sentido) diverso do que está grafado, em função do contexto da oração. Desta forma, ao pé da letra, PEQUENEZ significa "algo pequeno", porém, de acordo com o contexto, tem valor semântico de "indignidade, pessoa indigna".... bom, foi o que entendi, me desculpem se meu raciocínio estiver errado..... 

  • EDUARDO CARVALHO entendi justamente como vc! O.o

  • Foi perfeita a explicação do Eduardo Hara. Parabéns!

  • Eu errei por que entendi que papeizinhos se escreve com "z", mas a questão C) indica que se escreve com “s”. (ou entendi errado? Se alguém puder me ajudar...). 1. Papeizinhos  - PorDicionário inFormal (SP) em 22-10-2013

    Diminutivo do substantivo papel. Papéis pequenos.

    Os papeizinhos espelhados serão explodidos na festa de aniversário, na hora do parabéns.

  • Suedilson, não entendi sua dúvida. A questão quer a alternativa CORRETA.
    O diminutivo no plural de papéis é "papeizinhos", por quê? Quando ficar em dúvida, primeiro passe a palavra para o plural:

    Papel > Papéis ( lembrando que por regra, substantivos terminados em EL, no plural tira o EL e coloca IS. E a acentuação ali é devido a regra dos ditongos abertos no final da palavra,correto?) 

    Adiante, passemos para o diminutivo....

    Papéis > Aqui, você retira apenas o -S e coloca o sufixo -ZINHO (Sim, não é o sufixo -INHO é -ZINHO, com Z, esse sufixo existe,por isso não é com -S. Lembre-se que o -S do plural ele sai para dar lugar ao sufixo.)

    Logo, temos papeizinhos. A alternativa grafa o termo com -s e está errada, assim como podemos constatar com a explicação acima.

    Espero ter ajudado,se não era essa a dúvida, me envie uma mensagem,bons estudos!

  • Sinônimos de Indignidade

    Indignidade é sinônimo de: rebaixamento, infâmia, abjeção, aviltamento, baixeza, vileza

     

    Sinônimos de Pequenez

    Pequenez é sinônimo de: exiguidade, parvidade, mesquinhez, infantilidade, baixeza, miséria,servilismo, meninice

     

    Fonte: http://www.dicio.com.br/

  • Essa aqui foi por eliminação.

    a) Coerência.

    b) es-tig-ma.

    c) docente.

    d) papeizinhos.

    e) não tinha a menor idéia, essa foi pelo critério de exclusão.

  • pequenez - pequeno / pequinês = que veio de Pequim ou raça de cachorro

  • Questão ótima! 

  • Reescrevendo a oração e ao mesmo tempo aplicando as explicações:

     

    o vocábulo sozinho está convenientemente (corretamente) grafado com a letra "-z-"mas (só que ao contrário do vocábulo sozinhoessa letra ("z") não ocorre na grafia adequada (correta) de "papeisinhos".

     

    A proposição está querendo dizer o seguinte:
    a) Que a palavra sozinho está escrita corretamente (com a letra "z").
    — Certo.


    b) E que ao contrário da palavra sozinho, a palavra papeisinhos está escrita com a letra "s".
    — Certo também. 


    c) E que mesmo escrita com a letra "s", papeisinhos está correta.
    — Não está certo.

     

    Logo, a opção "d" está INCORRETA. 

     

    Eis uma questão multitemática abrangendo interpretação, ortografia, sinonímia, cenectivos e oração subordinada em apenas uma única proposição.

  • Pequei no "doscente"... falta de atenção.

  • a) o substantivo correspondente ao adjetivo coerente está grafado adequadamente assim: "coerênsia".  (coerência)

     

    b) o vocábulo estigma está adequadamente separado em sílabas assim: "es- ti- gma". (es-tig-ma)

     

    c) o encontro destacado em visceral está também presente no vocábulo adequadamente grafado assim: "doscente". (DOCENTE)

     

     

    d) o vocábulo sozinho está convenientemente grafado com a letra "-z-", mas essa letra não ocorre na grafia adequada de "papeisinhos". (papeizinhos)

     

    e) um sinônimo de indignidade está adequadamente grafado assim: "pequenez".  (desdouro, fealdade rebaixamento, infâmia, abjeção, aviltamento, baixeza, vileza)

  • As palavras pequenez e pequinês existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Pequinês se refere a algo ou alguém natural de Pequim. Significa também uma raça de cães. Pequenez é a qualidade de alguém pequeno. Significa também infância. 

    A palavra pequinês indica alguém ou alguma coisa que pertence, é proveniente ou natural de Pequim, capital da China. Refere-se ao seu habitante e à sua língua. Também se refere a uma raça de cães de pequeno porte com nariz achatado provenientes da China. 

    Pequinês é uma palavra formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma. Neste caso temos a palavra Pequim mais o sufixo -ês. Este sufixo nominal indica proveniência, origem, relação. 

    Exemplos: 
    O cão de infância de minha mãe foi um pequinês. 
    Quando você estiver em Pequim, prove a receita tradicional do pato pequinês. 
    Este amigo que conheci na China é pequinês e agora mora no Brasil. 

    Pequenez se refere à qualidade de alguma coisa ou de alguém que é pequeno. Significa também a infância, meninice. Esta palavra pode ser utilizada com sentido de baixeza, mesquinhez, humildade e acanhamento. 

    Pequenez é também uma palavra formada a partir de derivação sufixal. Neste caso temos a palavra pequeno mais o sufixo -ez. Este sufixo nominal indica qualidade, estado, modo de ser. 

    Exemplos: 
    Ele não gosta que se comente sua pequenez. 
    A pequenez deste espaço está me deixando claustrofóbica. 
    Por mais que tente, não consigo combater sua desagradável pequenez. 

    As palavras pequinês e pequenez apresentam a mesma fonética, ou seja, são pronunciadas de forma igual, mas seus significados e escritas são diferentes. A este tipo de palavras chamamos palavras homófonas. 

    Na língua portuguesa, existem diversas palavras homófonas: pequinês/pequenez, tachar/taxar, acento/assento, conserto/concerto, cela/sela, sinto/cinto, cozer/coser,…

    Palavras relacionadas: pequenez, pequinês.

     

    https://duvidas.dicio.com.br/pequines-ou-pequenez/

  • Fui mais por eliminação mesmo,pois as demais quetões 

    não tem coerência nenhuma ....

  • POSTEM  O GABARITO, NAMORAL! 

  • Para os não assinantes...

    Gab.: E

  • Muito boa a explicação do Eduardo Carvalho! 

       

      Eu errei a questão por não me atentar a grafia da palavra "docente". Perceba que, como já citado nos comentários anteriores, a banca escolheu a palavra "docente" pela semelhança com a palavra "discente", induzindo o candidato ao erro. Fiquei em dúvida na semparação da palavra "estigma". Assim, é preciso prestar muita atenção quando vamos separar as silabas de uma palavra, pois, nem sempre o modo como falamos corresponde a separação correta da escrita. Por exemplo, a palavra "advogado" se tentarmos separar com base no modo como falamos, muitos de nós a separaremos como "A - D - VO - GA- DO" ou ainda "A - DE- VO - GA- DO", quando a forma correta é "AD - VO - GA- DO". Essa separação incorreta geralmente se dá porque pronuniamos acrescentando um "e" ou "i".

     

    gabarito "e"

     

    Fonte: http://gramaticasimples.blogspot.com/2008/11/separao-silbica.html

     

    Espero ter ajudado de alguma forma ; )   

  • Aí é por eliminação... mais do que ser por eliminação é acreditar que você eliminou outras erradas, porque marcar uma que você não faz a mínima ideia é ir contra o psicológico que fica falando '' vai estar errada, vai estar errada''... kkkkkkkkkkkk

  • Esse professor hilário kkkkkkk top!

  • Gabarito letra E

    -> A palavra CoerênCia é grafada com C;

    -> A separação silábica de Estigma é es- tig - ma;

    -> Não existe S na palavra docente. Obs.: Cuidado com a palavra DISCENTE. Professor é docente; aluno, discente;

    -> Grafia correta do diminutivo: papeizinhos;

    -> Por fim, a palavra PEQUENEZ pode ser entendida como sinônimo de indignidade e é grafada com Z.

    x

    Educação transforma vidas,

    transformou a minha,

    pode transformar a sua.

    Bons estudos. :)


ID
13915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Mantêm-se a correção gramatical e as relações semânticas do texto ao se substituir a conjunção "e" (R.6) por vírgula.

Alternativas
Comentários
  • "Esse reconhecimento está diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora, cuja visão política hierarquiza as formas de participação e não reconhece os vários campos de conflitos e contradições sociais presentes na sociedade."
    Trecho do texto meio confuso... necessita-se atenção para resolver a questão.

    Reconhecimento está diretamente ligado à:
    - ruptura com a tradição conservadora (cuja visão política hierarquiza as formas de participação e não reconhece os vários campos de conflitos); e

    - contradições sociais presentes na sociedade.

    Acho que separando assim fica mais fácil de entender, né?

    Substituindo o segundo "e" por vírgula a parte " contradições sociais presentes na sociedade" ficaria como sendo explicação de "ruptura com...".

    Abraço.

  • O Fábio fez um ótimo comentário, entretanto eu havia entendido que a substituição pretendida pela questão seria em relação à primeira conjunção "e".
  • Acho que o "e" poderia ser substituído por "como também"

  • e, é Conjução Aditiva

    A virgula não cumpre essa identidade de adicionar no que se refere ao texto.

  • visão política hierarquiza as formas de participação e  não reconhece os vários campos de conflitos e contradições 
         sociais presentes na sociedade. 

     

    Visão politica hieraquiza as formas de participação, não RECONHCEM os vários campos de conflitos e contradições.

    Acredito que, para empregar a vírgula no lugar do E, mudaria o sentido e a correção gramatical, pois quem não reconheceria os campo do conflito seria " formas de participação" e não mais " Visão política. Isso exigiria a concordância adequada em " [[[As quais]]] [[que]] não RECONHCEM os campos de conflito 

     

     

     

  • L SILVEIRA: O erro não está no plural. Mesmo com a vírgula, não se encaixaria "reconhecem". É só se perguntar: Quem reconhece? A tradição conservadora RECONHECE. Para ser "reconhecem", a frase teria que ser modificada para "as tradiçoes conservadoras".

     

  • Esse ´´E`` que acabamos de ver na questão é uma conjunção aditiva!

    Portanto, a substituição pela vírgula não seria viável nesta ocasião!

  • Lendo já se percebe a quebra de leitura

  • "e" conjunção ADITIVA. Substituindo o " e" pela vírgula altera o sentido. Incluindo a vírgula seria uma enumeração e não adição.

  • verbo.l


ID
15424
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 20 referem-se ao
texto apresentado abaixo.

1   Senhores:
    Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar
    a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade.
    Se não sou o mais velho dos nossos colegas, estou entre
5   os mais velhos. É simbólico da parte de uma instituição que
    conta viver, confiar da idade funções que mais de um
    espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos
    agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do
    possível corresponder à vossa confiança.
10 Não é preciso definir esta instituição. Iniciada por um
    moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com
    a alma nova e naturalmente ambiciosa. O vosso desejo é
    conservar, no meio da federação política, a unidade literária.
    Tal obra exige não só a compreensão pública, mas ainda e
15 principalmente a vossa constância. A Academia Francesa,
    pela qual esta se modelou, sobrevive aos acontecimentos de
    toda a casta, às escolas literárias e às transformações civis.
    A vossa há de querer ter as mesmas feições de estabilidade
    e progresso. Já o batismo de suas cadeiras com os nomes
20 preclaros e saudosos da ficção, da lírica, da crítica e da
    eloqüência nacionais é indício de que a tradição é o seu
    primeiro voto. Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a
    vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para
    que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja
25 contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida
    brasileira. Está aberta a sessão.

(ASSIS, Machado. Discurso inaugural, na Academia
Brasileira, aos 20 dias do mês de julho de 1897. Obra
completa
, vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997,
p.926)

Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida brasileira.

Observados o fragmento acima e a norma padrão da Língua Portuguesa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a letra (b) está incorreta porque a forma verbal correspondente a Passai, no singular, é "passa".

    Imperativo Afirmativo
    passa tu ----> correspondente singular
    passe ele
    passemos nós
    passai vós ----> conjugação do texto
    passem eles
  • e)O deslocamento do adjetivo iniciais, com as devidas alterações, produz "os iniciais pensamento e vontade", com prejuízo do sentido original.

    Está errada porque aconcordância do adjetivo, quando está em posição anterior aos substantivos, deve necessariamente concordar com o primeiro nome, só ficando no plural se referir-se a nomes próprios, ex: "Os agradáveis João e Maria".
    "bonito bolo e torta"
    "bonita torta e bolo"
    "torta e bolo bonitos"

    Comportamento diferente têm os verbos que em posição anterior pode concordar com o primeiro ou ficar no plural e,em posição posterior deve sempre ficar no plural.
  • Alguem me explica isso "adita duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação".

    Agradeço.

  • Dêem uma olhada na questão Q25548 (CESGRANRIO - BACEN - 2010). Note que apesar de bancas diferentes são extremamente semelhantes!

  • Aditar siginifica acrescentar, aumentar.

    Vide 8.666/93, aditamento de contrato.
  • quando se têm dois substantivos de generos diferentes (masc e fem) o ADJETIVO ANTEPOSTO OU POSPOSTO CONCORDARÁ COM:
    A. O SUBSTANTIVO MAIS PROXIMO, SENDO ELE FEMININO ESTE FICA NO SINGULAR.
    B. COM MASCULINO NO PLURAL.

    o menino e a menina bonita/ o menino e a menina bonitos.
    bela menina e menino/ belos meninas e meninos.
  • gabarito correto letra C.
  •  a) A supressão da preposição em fazer com que não altera o sentido original e nem prejudica a correção da frase, já que tanto faz usar "fazer que" ou "fazer com que".

     b) Mantendo o tempo e o modo, a forma verbal correspondente a Passai, no singular, é "passa", já que o imperativo afirmativo de segunda pessoa se faz tendo o modo indicativo como modelo, retirando apenas o s do seu final ( tu passas no indicativo e passa tu no imperativo afirmativo).

     c) A conjunção (em e a vossa obra) adita duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação. Certo, pois há duas orações consecutivas, uma começa com a conjunção"para" e a outra com a conjunção "e". Lembre que a conjunção "e", além de aditiva e adversativa, também pode ser consecutiva.

     d) Na frase para que eles os transmitam também aos seus, os pronomes destacados remetem a dois referentes que não têm relação entre si. O pronome pessoal "eles" e o possessivo "seus" remetem ao termo sucessores, já o pronome clítico "os" remete aos termos "pensamento e vontade iniciais".

     e) O deslocamento do adjetivo iniciais, com as devidas alterações, produz "os iniciais pensamento e vontade", sem prejuízo do sentido original.

  • (...) , para que eles os transmitam também aos seus, e (para que) a vossa obra seja contada entre (...)

    Duas orações com nocão de finalidade com o "e" unindo as duas.

     

  • a) Errado. Objeto direto preposicionado. A remoção dele não prejudica a correção gramatical, somente o sentido.

     

    b) Errado. "Passa" (2 pessoa do singular do modo imperativo) é a forma correspondete. Pq "passai" é 2pessoa do plural.

     

    c) Certo. Sim, a conjunção "e" é aditiva, está ligando dois termos de mesma função sintática da ação verbal "passai".

     

    d) Errado. Há 2 referentes iguais: para que eles (= vossos SUCESSORES) os (o pensamento e a vontade iniciais) transmitam também aos seus (SUCESSORES)

     

    e) Errado. Não altera o sentido. (O gramático Bechara admite isso)

  • eu passo

    tu passas

    ele passa

    nós passamos

    vós passais

    eles passam


ID
18013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     Para a direita a noção de cidadania procura
expurgar a noção de igualdade inerente a este termo.
A cidadania é vista como uma outorgação do Estado ou, no
4 limite, o reconhecimento da igualdade jurídica, que
discrimina e escamoteia o fato de que os direitos, para serem
gozados, necessitam de uma certa homogeneidade social e
7 econômica. Assim, ao absolutizar o nivelamento jurídico dos
indivíduos, este raciocínio opera um escamoteamento das
desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais que
10 permeiam uma sociedade onde as classes sociais, os gêneros,
as etnias e os grupos têm acesso diferenciado e desigual aos
bens materiais e simbólicos.

João B. A. da Costa. Democracia,
cidadania e atores políticos de esquerda.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Acerca do texto acima, julgue os itens que se seguem.

Preservam-se as relações semânticas do texto ao se transformar a oração de voz passiva "A cidadania é vista" (L.3) na oração de voz ativa: A direita vê a cidadania.

Alternativas
Comentários
  • De fato amudança não tras prejuizo as rlações semanticas, pois mesmo na voz passiva " A cidadania é vista" por quem?
    Pela direita.
    Passando-se para a voz ativa, o sujeito continua a exercer a ação de "ver a cidadania"
  • Na alteração sugerida pela questão, a relação semântica é preservada porque não há alteração de sentido (é isso q significa semântica) para o texto; qto à estrutura sintática não se pode dizer o mesmo. Vejamos: voz ativa (sujeito faz = "a direita"; "a cidadania" é objeto).
    Na voz passiva o sujeito sofre (a cidadania). O segredo é verificar de quem o verbo está falando. Se fala de quem sofre é voz passiva; se fala de quem faz é voz ativa (isso não responde a 100% dos casos, mas resolve por enquanto).
  • Mais um autor deturpando o conceito de "Direita". Percebe-se o nível de escrita quando se utiliza a palavra "escamoteia" 2 vezes no mesmo texto.

  • A direita vê a cidadania.

  • E impressão minha ou todas as bancas são militantes de esquerda?

  • Questão cespe: A

    Eu: modo comuna ativado

  • Por favor, alguém pode me responder essa: Como assim as Relações semânticas são mantidas ?

    A cidadania é vista (...) Quem é Vista? A Cidadania, ok.

    A direita vê a cidadania. (...) Quem vê a Cidadania ? A Direita, ok

    Não ocorreu alteração de sentido ? Sempre fiz as questões, em que mandava substituir algo e o referente havia mudado, consequentemente, o sentido também, porque isso não aconteceu aqui ?

  • Se fala de quem sofre, é voz passiva!! Se fala de quem faz sofrer, é voz ativa!!!
  • Muito provavelmente se pedisse a correção gramatical, a questão estaria errada


ID
20203
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se à
crônica abaixo.
Facultativo
Estatuto dos Funcionários, artigo 240: "O dia 28 de
outubro será consagrado ao Servidor Público" (com
maiúsculas).
Então é feriado, raciocina o escriturário que, justamente,
tem um "programa" na pauta para essas emergências. Não,
responde-lhe o Governo, que tem o programa de trabalhar; é
consagrado, mas não é feriado.
É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto
facultativo. Saberão os groenlandeses o que seja ponto
facultativo? (Os brasileiros sabem) É descanso obrigatório no
duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá
um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: "céu
azul, praia, ponto facultativo", não lhe apetecendo a casa nem
as atividades lúdicas, deliberou usar de sua "faculdade" de
assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do
domínio público, estuda as causas da inexistência dessa
matéria-prima na composição das goiabadas.
Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e
pórfiro
(*), e nenhum sinal de vida nos arredores. (...) Tentou
forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada
facultativas.
(...) João decidiu-se a penetrar no edifício,
galgando-lhe a fachada e utilizando a vidraça que os serventes
sempre deixam aberta. E começava a fazê-lo com a teimosia
calma dos Brandões quando um vigia brotou da grama e puxouo
pela perna.
- Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de
descansar?
(...) Então não sabe o que quer dizer facultativo?
João pensava saber, mas nesse momento teve a
intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no
dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na
Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias
milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas
ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras
cruzadas.
(*) Pórfiro = tipo de rocha; pedra cristalina.
(Carlos Drummond de Andrade, Obra completa. Rio de
Janeiro: Aguilar, 1967, pp. 758-759)

Apresentam um mesmo radical as palavras sublinhadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo radical significa mesma base de significado. Dúvidas de português? Escreva andremartins@yahoo.com
  • as palavras da letra 'a' são derivadas do latim, raciocínio:ratiocinium e razoável:rationabilis, daí então temos o mesmo radical.
  • que palhaçada,tbm não sabia disso!!!!!!!!
  • raciocínio = RACIOCINAR; razoável = RAZÃO => A RAZÃO VEM DO ATO DE RACIOCINAR
    desagradado = AGRADAR ; consagrado CONSAGRAR
    apetecia = APETECER; agradava = AGRADAR
    inventar = INVENÇÃO; investir = INVESTIR
    cronistas = CRÔNICA; artistas = ARTE

    LETRA A
  • RADICAIS DE ORIGEM LATINA - significado - exemplo

    CADO - que cai - cadente
    CAPITI - cabeça - capital
    COLA - que habita - silvícola
    CRUCI - cruz - cruciforme
    DICO - que diz - maledicente
    DOCEO - que ensina - docente
    FERO - que contém ou produz - mamífero
    FERRI - ferro - ferroviário
    FICO - que faz ou produz - benéfico
    FIDE - fé - fidedigno
    FORME - forma - biforme
    FRATER - irmão - fraterno
    GENA - nascido em - alienígena
    LOCO - lugar - localidade
    LUDO - jogo - ludoterapia
    OPERA - trabalho - operário
    PEDE - pé - bípede
    PISCI - peixe - piscicultura
    PUER - criança - puerial
    QUERO - que procura - inquérito
    RADIO - raio - radioterapia
    SILVA - floresta - silvícola
    SUI - a si mesmo - suicida
    TANGO - que toca - tangível
    UMBRA - sombra - penumbra
    VOCI - voz - vociferar
    VORO - que come - carnívoro
  • Não sei do que alguns estão reclamando!!  Mais fácil que essa, impossível!! Letra A, de cara!!
    Razão, razón, razione, razonar, razonável, etc...... era óbvio....
  • E quando vou saber se a questão refere-se ao significado de radical que todos conhecemos, como no caso da letra D?

    INVentar
    INVestir

    CHUPA FCC!!!
  • R.I.D.I.C.U.L.O

  • Que palhaçada de questão! Tenho cara de dicionário de latim?

  • Alguém fala para a FCC que Latim não estava no Edital

  • Pra mim é letra "D"! Tem que ver o edital da época.

  • radical não é diferente de raiz? gostaria de ouvir a explicalção de um professor, na minha opinião a pergunta foi mal formulada. 

  • 1- A palavra Raciocínio é um Substantivo, porém, como indica Ação, verifica-se que é uma Derivação Regressiva (Onde o substantivo é formado através do verbo), logo o verbo Raciocinar é que é a palavra Primitiva.

    2- Sendo verbo, verifica-se que a letra (a) de Raciocin + (a) + r, indica Primeira Conjugação e sua conjugação poderá ser:

    eu raciocin | o
    tu raciocin | as
    ele raciocin | a
    nós raciocin | amos
    vós raciocin | ais
    eles raciocin | am

    Logo, o Radical da palavra é Raciocínio é RACIOCIN e (O) é a Vogal Temática.

    3- A Palavra Razoável é um adjetivo e é invariável, logo o Radical é própria palavra (Razoável);

    4- Os Radicais RAZOÁVEL e RACIOCIN NÃO SÃO IGUAIS, então acho que existe um equívoco na questão.

    5- Agora com relação a Raiz que é diferente de Radical, aí sim as duas palavras tem a mesma raiz (do latim RATIO)

  • Deveria anular isso, fui na letra D

  • Questão mal formulada! Raiz é o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, consideradas do ângulo histórico. É a raiz que encerra o sentido geral, comum às palavras da mesma família etimológica. Radical é o elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático. É encontrado através do despojo dos elementos secundários (quando houver) da palavra. Por exemplo: cert-o cert-eza in-cert-eza ou seja, RESPOSTA CORRETA SERIA LETRA : D
  • Errei essa porque, infelizmente, o meu latim não é muito bom! Vou de D todas as vezes que eu fizer essa questão. Radical é diferente de raiz. Avante!

  • RAIZ É DA ONDE A PALAVRA VEIO. É A ORIGEM DA PALAVRA.

    RADICAL É A PARTE QUE ENGLOBA AFIXOS.


ID
20428
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
abaixo.

     "O folhetim é frutinha de nosso tempo", disse Machado
de Assis numa de suas deliciosas crônicas. E volta ao assunto
na crônica seguinte.
     "O folhetinista é originário da França [...] De lá espalhouse
pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
tomava o grande veículo do espírito moderno; falo do jornal." E
Machado tenta "definir a nova entidade literária", procura
esmiuçar a "organização do novo animal". Mas dessa nova
entidade só vai circunscrever a variedade que se aproxima do
que hoje chamaríamos crônica. E como na verdade a palavra
folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na
França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
     De início, ou seja, começos do século XIX, "le feuilleton"
designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
? résdo-
chão, rodapé
?, geralmente o da primeira página. Tinha uma
finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
obrigava a forte censura napoleônica. ("Se eu soltasse as
rédeas da imprensa", explicava Napoleão ao célebre Fouché,
seu chefe de polícia, "não ficaria três meses no poder.")

(MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005, p. 57)

Atenção: As questões 3 e 4 referem-se ao fragmento que segue.

E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que obrigava a forte censura napoleônica.

Considerado o contexto, é correto afirmar que, no fragmento acima,

Alternativas
Comentários
  • ... haverá de constituir aquilo que estamos acostumados a identificar ...

    ...geralmente o da primeira página. Tinha uma
    finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
    entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
    haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
    já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
    geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
    chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
    obrigava a forte censura napoleônica....


     
  • Faltou destacar na frase (alternativa c) a qual "o" ele se refere: Procurei o livro o dia todo, mas nao o encontrei. Ficaria mais fácil.
  • Gileno, os 2 primeiros "o" não são pronomes, mas artigos.
  • Alguém mais preparado poderia comentar???

    CTRL C + CTRL V não ajuda em nada
  • porque a alternativa D está errada? esses texto da FCC mata qualquer pessoa.
    verbo no gerundio, não significa ´´ainda a realizar?´´
    se alguém puder responder...
  • olhando com mais atenção, percebe-se que a alternativa B é a correta, pois:


    B -  o emprego da expressão haverá de constituir é revelador de que a ocorrência referida já é de pleno conhecimento da autora?

    resposta: sim, se olharmos no texto, vemos que: ´´E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira já é, desde a origem...´´aqui, a autora confirma seu pleno conhecimento sobre a censura napoleônica.


    agora continuo com dúvida na letra D.
  • Daiany,
    Cheguei no gabarito "b" por eliminação das outras.
    Considerei a "D" errada, pois "caso se possa dizer", abre uma possibilidade do que se afirma.
    Já a forma verbal "dizendo", pode ser entendida como certeza do que diz, desde que observado o "desenrolar" do texto.
    Espero ter ajudado, mesmo que tardio.
    Abraços.
  • a) São "jás" diferentes, um vale por "agora", o outro não. Acho que o primeiro é absoluto. O que importa é que aparentam ser diferentes.

    b) correta por eliminação das demais...

    c) um "o" é artigo (procurei o livro), o outro obviamante é pronome; como não diz a qual "o" se refere... cabe recurso

    d) hã?

    e) crônica não é o sujeito. Talvez seja vocação, não importa; importa que não é crônica.

  • Pra mim a letra " C " está certa, o último " O "é pronome sim. 

  • Conseguir um cargo no banco tá mais díficil que  tribunal!

  • Na Letra C

    O pronome do texto "em tudo o que" é demonstrativo e pode ser substituído por aquilo

     

    "Procurei o livro o dia todo, mas não o encontrei"

    Os 2 primeiros "o" são artigos e o terceiro é um pronome oblíquo átono que pode se substituído por "ele"

     

    O Erro da alternativa é falar que são do mesmo tipo

  • na (c) Procurei o livro o dia todo, mas não o encontrei. Esse "o" não é pronome, mas sim SUBSTANTIVO

    na (d) "dizendo" é gerúndio e "possa" é presente do subjuntivo

    na (e) o verbo "ser" em: "tudo o que haverá de constituir [...] já é" se refere ao pronome indefinido "tudo"


ID
20683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 14

1 Os bancos médios alcançaram um de seus
melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
É apressado asseverar que essa expansão do
10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
altera muito, entre instituições grandes ou médias.
22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
setor bancário internacional interessadas em participação
25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
Será um novo capítulo da história bancária do país.


Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

A relação semântico-sintática entre o período que termina em "parceria" (L25) e o que começa com "O Sistema Financeiro" seria corretamente explicitada por meio da conjunção Entretanto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO, pois a conjunção ENTRETANTO traria uma idéia de oposição, o que não é cabível nos trechos em análise.

  • Eentretanto oposição.

    Caberia Portanto conclusão.

  • A conjunção supracitada remete uma ideia de adversidade (entretanto, todavia, porém...), tornando, dessa maneira, a relação semântico-sintática inapropriada, visto que, o que tornaria adequada seria uma conjunção conclusiva, tais como: por isso, logo, por conseguinte, consequentemente...


    Bons estudos!

  • ENTRETANTO--ADVERSIDADE---PARCERIA ??? ERRADO, NÃO FUI NEM PRO TEXTO.

  • R: ERRADO. Para manter a relação semântico-sintática os períodos deveriam ser ligados por uma conjunção conclusiva e não uma conjunção adversativa.

  • errei por entender que a participação dos bancos internacionais poderia ser negativa

  • A relação semântico-sintática entre o período que termina em "parceria" (L25) e o que começa com "O Sistema Financeiro" seria corretamente explicitada por meio de uma das conjunções Logo; pois (posposto ao verbo); portanto; assim; então; por isso; por conseguinte; por consequência; consequentemente; de modo que; desse modo; destarte.

  • A conjunção ENTRETANTO é ADVERSATIVA. O correto seria incluir uma conclusão conclusiva.

  • nacionalista errou a questão

  • nao há contradição na frase

  • Li umas 10x pra ver se não tinha nenhuma pegadinha!


ID
21187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Um atentado suicida com um caminhão contendo
cerca de 230 quilos de explosivos na sede da Organização
das Nações Unidas (ONU) em Bagdá matou pelo menos
4 20 pessoas, entre elas, o chefe da missão da ONU no Iraque,
o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Ao menos cem pessoas
ficaram feridas. Vieira de Mello era considerado um dos
7 maiores especialistas em regiões de conflito. Era alto
comissário da ONU para Direitos Humanos e assumira
provisoriamente o cargo de representante especial no Iraque.
10 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque
e disse que Vieira de Mello foi vítima da “insanidade do
terrorismo”.

Folha de S. Paulo, 20/8/2003, capa (com adaptações).
 
A partir desse último texto, julgue os seguintes itens.

P No texto, a preposição "com" (L.1) introduz um termo com sentido de instrumento.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Dá sentido de uso de instrumento, porque ele usou um caminhão " Um atentado suicida com um caminhão contendo
                                                                                                  cerca de 230 quilos de explosivos na sede da Organização
                                                                                                  das Nações Unidas (ONU) em Bagdá"

    Bons Estudos !!!
    Pedro.

  • CERTO.

     

    Com que INSTRUMENTO foi feito um atentado terrorista??

     

    Com um caminhão contendo 230 quilos de explosivos...(o caminhão é o instrumento da ação...)

  • CERTO

    Dá sentido de uso de instrumento, porque ele usou um caminhão " Um atentado suicida com um caminhão contendo cerca de 230 quilos de explosivos na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá" 
     

  • Mnt Blá, Blá, Blá!

    Sim, o caminhão foi o meio utilizado para o suicídio, instrumento para o suicídio!


ID
21508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 O portal bb.com.br alcançou a marca de
5,3 milhões de clientes habilitados a realizar transações
via Internet. A média mensal de transações para o
4 segmento pessoa física foi de 36,3 milhões, crescimento
de 36%. Para as 500 mil empresas cadastradas, o banco
fornece o gerenciador financeiro, responsável pela
7 média de 35 milhões de transações por mês.
O BB oferece sítios especializados para seus diversos
públicos. Destaque para www.agronegocios-e.com.br e
10 www.licitacoes-e.com.br.

Folha de S. Paulo, 21/8/2003, p. C8 (com adaptações).

A partir do texto acima e levando em conta o atual estágio
de desenvolvimento da economia mundial, julgue os itens
subseqüentes.

P Na linha 2, mantém-se a correção gramatical do texto ao se substituir a preposição "a", imediatamente antes de "realizar", por para.

Alternativas
Comentários
  • o termo habilitado aceita as duas preposições.
  • A correção gramatical persiste, porém o sentido da frase muda.
  • Quem se habilita ,habilita a algo ou para alguma coisa

    Portanto resp. Correta


  • Não entendi como a semântica pode ser mudada sem afetar a correção gramatical da frase. Se muda o sentido, ao meu ver, a coerência do texto é afetada, logo, isso não colocaria a correção gramatical em xeque?

  • 5,3 milhões de clientes habilitados a( a fim de ) realizar transações via Internet.

  • CERTO

     

    Correção Gramatical: Refere-se a escrita, que nesse caso trata-se de Regencia e preposição. Não importa se vai mudar o sentido, não é isso que a questão pede, mas sim a correção gramatical, o texto, a redação em si. 

     

    Cabe tanto "A" como "para". A regencia da palavra permite usar as duas sem causar erro gramatical, mudando ou nao o sentido.

  • "QUEM É HABILITADO É HABILITADO A ALGUMA COISA OU PARA ALGUMA COISA."

    GABARITO: CORRETO

  • Correção gramatical sem alteração. Brasil!

  • Certo.

    Troca correta, considerando a regência do termo HABILITAR:

    Habilitado PARA alguma coisa.

    Habilitado A alguma coisa.

    A luta continua !

  • Realizar, dar ideia de finalidade. A preposição( para )serve para dar finalidade.


ID
22045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II – questões 3 e 4

1 A sociedade brasileira clama por transformações
e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos.
A superação dos graves problemas que afligem o povo
4 brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do
novo governo.
Vencer as desigualdades faz parte de uma
7 estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o
país, que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de
nossa Nação.
10 A construção de um novo momento histórico é um
compromisso que deve estar pautado em todas as ações de
governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da
13 sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho,
portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser
construída uma nova cultura embasada nos direitos
16 fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na
prática de uma nova política social e econômica para o país.

Acerca do texto II e do tema nele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Nas linhas 1 e 2, a conjunção "e" liga "transformações" a "esperança", para complementar a idéia de clamar.

Alternativas
Comentários
  • O "é" não está ligando, porque tem o artigo "a" antes de esperança, se não houvesse a questão seria correta.
    QUESTÃO ERRADA.
  • Do meu ponto de vista estaria certa se estivesse dessa forma: 

    "A sociedade brasileira clama por transformações

    e esperança, onde ambas tornaram-se palavra-chave desses novos tempos."

  •  A sociedade brasileira clama..Clama por que ? por transformações.

    Quem tornou-se palavra-chave desses novos tempos?a esperança

    Gab..errado

  • A conjunção "e" liga duas orações coordenadas.

    "A sociedade brasileira clama por transformações" (1) e

    "a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos" (2)

    *elementos sublinhados: sujeito de cada oração.

  • Quem liga palavra é preposição.

  • Gabarito: Errado

    Tanto preposições quanto conjunções podem ligar palavras.

    O que torna a questão errada é o artigo definido "a", fazendo com que o "e" não seja um conectivo neste caso.

  • O uso do "a" tira justamente a ideia de adição.

    A sociedade brasileira clama por transformações

    e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos


ID
22357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VII – questões 23 e 24

1 Uma das novas tendências brasileiras é a
demanda popular, mesmo nas camadas mais pobres, por
vaga nas universidades, especialmente nas públicas, livres
4 das pesadas mensalidades. Emparelha-se, para centenas de
milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa
própria. Mas, pela falta de recursos, essas instituições têm
7 cada vez menos condições de abrir novas vagas e garantir
a qualidade de ensino.
Como o Brasil convive simultaneamente com
10 diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado
a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil
e a pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas
13 que correm atrás de um diploma de faculdade, exigido por
uma sociedade com forte impacto tecnológico.
Sinais desse movimento são algumas inovações
16 que serão lançadas ainda neste semestre em São Paulo e
compõem o novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu
fortalecer os cursinhos pré-vestibulares gratuitos e garantir
19 bolsas nos que são pagos. É algo que, até há pouco tempo,
ninguém poderia imaginar como papel de uma prefeitura,
encarregada, pela lei, do ensino fundamental. Percebeu-se
22 que, sem determinado tipo de habilitação e formação
escolar, o jovem, mesmo de classe média baixa, entra no
círculo da marginalidade.
25 Muitas empresas estão exigindo diploma de
ensino médio a trabalhadores para executarem atividades
que, no passado, ficavam nas mãos de analfabetos ou de
28 semi-analfabetos. Indústrias mais sofisticadas preferem
operários com cursos universitários.

Internet: <http://www.folhauol.com.br> (com adaptações).


Ainda com relação ao texto VII, julgue os seguintes itens.

Na linha 14, a preposição "com" agrega uma qualidade a "sociedade".

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.

    porque depois do ''com'' vem a qualidade para a sociedade, o conectivo ''com'' está agregando a qualidade para a palavra

    Bons Estudos !!
  • Preposição tem como função ligar dois termos através do sentido. Na questão, a preposição "com" liga a palavra sociedade e a palavra forte estabelecendo um sentido.

  • CERTO

    A preposição "com" liga a palavra sociedade e a palavra forte estabelecendo um sentido.

  • Achei estranho pq o "com" conecta. Quem agrega qualidade é "forte".

  • CORRETA

    A palavra COM conecta a palavra FORTE que é a qualidade

  • Gabarito: Certo

    "com" é um conectivo com a palavra "forte", forte é um adjetivo, ou seja, uma qualidade.

  • Lembrando que é uma locução adjetiva! Agregando então característica ao substantivo "sociedade"

  • Errei por me aprofundar demais diferenciando característica de qualidade!


ID
22822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Passa quase despercebido para o mercado que, na
guerra dos bancos pela carteira dos brasileiros, o Banco do
Brasil S.A. (BB) está mais ativo do que nunca. Foi a casa que
4 mais conquistou novos clientes em 2001, saltando de 10,5
milhões de correntistas pessoa física para 12 milhões.
Na área das empresas, o crescimento também foi
7 robusto. Com a criação de uma divisão de corporate, sua
carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes.
O BB ainda tem um amplo terreno para conquistar
10 clientes menos endinheirados por intermédio das concessões
de crédito. A instituição, mesmo com 24,6% de todos os
ativos do sistema financeiro nacional, não tinha agilidade
13 suficiente para fazer isso, por conta do estoque de créditos
ruins que a ancora. Depois do ajuste patrimonial, ganhou
fôlego.

Acerca de aspectos estruturais e das idéias do texto acima, julgue
os seguintes itens.

No primeiro parágrafo do texto, as duas ocorrências do advérbio "mais" - intensificando "ativo" (L.3) e "conquistou" (L.4) - comprovam que advérbios podem modificar tanto verbos como adjetivos.

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário do que muita gente pensa, os advérbios podem modificar não apenas os verbos; eles podem modificar também os adjetivos, outros advérbios e até frases inteiras "poderoso rsrs". Mas como diria meu professor do SENAI, "Quem não sabe explica, quem sabe dá exemplos", então vamos lá:Ex. Victor Levy chegou cedo.Nesse caso a palavra cedo é o advérbio e se refere ao VERBO chegar.Ex. A carne estava muito queimada.Agora o advérbio é a palavra "muito", que está se referindo ao ADJETIVO queimada.Ex. Você me ligou muito tarde.Agora temos o ADVÉRBIO "MUITO" se referindo a outro ADVÉRBIO; o advérbio "TARDE".Ex. Felizmente, todos nós passaremos no concurso.Nesse caso, temos um advérbio modificando ou se referindo a toda uma oração.Espero ter ajudado a todos que erraram essa questão.Abração!!!
  • Ah! Eu me esqueci de escrever mas é claro que no último exemplo o advérbio é a palavra " Felizmente".Valeu
  • Essa é fácil, não precisava nem ler o texto.

    É só lembrar que o ADVÉRBIO modificAVA, ou seja, modifica Adjetivos, Verbos e o próprio Advérbio.


  • CERTO 

    O ADVÉRBIO imprime uma circunstância sobre:

    1 - VERBO;

    2 - ADJETIVO; e

    3 - ADVÉRBIO. 

  • Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.

     

    Fonte: Só Português.

  • Advérbios:

    - Imprimem uma cirscunstância sobre:

    1 - Verbo;

    2 - Adjetivo;

    3 - ou ao próprio Advérbio.

     

    Modo:

    - Terminados em "mente";

    Intensidade:

    - Bastante, tanto.

    Lugar:

    - Aqui, ali, acolá.

    Tempo:

    - Logo, agora, amanhã.

    Negação:

    - Não, tampouco, jamais.

    Afirmação:

    - Sim, certamente, deveras...

    Dúvida:

    - Quiçá, porventura, possivelmente.

     

    Grau Analítico: mais do que, muito "x".

    Grau Sintético: melhor que, prefixo "íssimo".

  • GABARITO: CERTO

     

    O ADVÉRBIO modifica o sentido de VERBO, ADJETIVO ou outro ADVÉRBIO, expressando circunstâncias.

     

    ADVÉRBIO: VERBO

    ADVÉRBIO: ADJETIVO

    ADVÉRBIO: outro ADVÉRBIO

  • conceito padrão de advérbios, classe de palavras que modificam o verbo, advérbio e o adjetivo

  • GABARITO: CERTO

    → advérbio modifica: VERBO, ADJETIVO e ATÉ MESMO OUTRO ADVÉRBIO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • CERTO

  • Advérbio modifica: verbo, adjetivo e advérbio.

    Correta.

  • QUESTÃO: CORRETO

    Ele modifica verbo,adverbio e adjetivo.

    Os tipos de advérbio podem indicar:

    lugar,

    tempo,

    modo,

    intensidade,

    dúvida,

    afirmação e

    negação.

    e podem apresentar estrutura no superlativo ou comparativo.

    ESPERO TER AJUDADO.

    OPERAÇÃO PRF 2021/2022

  • O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal ou intensifica o sentido de um adjetivo, verbo ou adverbio . É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e as locuções adverbiais exercerem o papel de adjunto adverbial 

    Amanhã voltarei a pé àquela velha praça. 

    As circunstâncias comumente expressas pelo adjunto adverbial são:

     assunto : Falavam sobre futebol.

    causa : As folhas cairam com o vento 

    companhia: Ficarei com meus pais.

    concessão: Apesar de você, serei feliz. 

    conformidade : Fez tudo conforme o combinado.

    dúvida: Talvez ainda chova.

    fim: Estudou para o exame.

    instrumento: Fez o corte com a faca.

    intensidade: Falava bastante.

    lugar : Vou à cidade.

    matéria : Este prato é feito de porcelana.

    meio : Viajarei de trem.

    modo: Foram recrutados a dedo.

    negação : Não há ninguém que mereça.

    tempo : Ontem à tarde encontrou o velho amigo.

  • O advérbio modifica Verbos, Advérbios e Adjetivos. #foconapmal
  • Gabarito: Certo

    Os advérbios e locuções adverbiais de intensidade são para intensificar o sentido dos verbos, adjetivos ou advérbios a que se ligam. 

  • Certo.

    Os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de adjetivos e de outros advérbios. Podem ser classificados como advérbio:

    • de lugar (Demorou, mas chegou longe!)
    • de tempo (Preciso ir, depois nos falamos.)
    • de modo (Ouvia pacientemente as queixas dela = ouvia de modo paciente as queixas dela)
    • de intensidade (Nossas amigas arrumam-se muito depressa.)
    • de afirmação (Decerto passaram por aqui = certamente passaram por aqui.)
    • de negação (Ela não ficou nada satisfeita. Lembrando que esses advérbios são fatores atrativos de próclise)
    • de dúvida (Quiçá chova hoje = talvez chova hoje).

    Advérbios = verbos / advérbios / adjetivos.

    A luta continua !

  • Os advérbios podem modificar VERBOS, ADJETIVOS, outros ADVÉRBIO e até mesmo uma FRASE TODA.

    FONTE: Gramática para Concursos e Vestibulares, prof. Nilson Teixeira.

  • Tenho até medo de marcar kkkkkkkk


ID
25861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O plural da palavra eleição é formado pela mesma regra que rege a formação do plural de

Alternativas
Comentários
  • Na palavra eleição só pode ir para o plural desta forma ( ELEIÇÕES- TERMINADAS , e se verificarmos as outras veremos que algumas palavras sao formadas por OES E AES.
    ABRAÇOS E SUCESSO
    saroberio@hotmail.com
  • ACRECIMO DE (ÕES).ELEIÇÕESLADRÕESREUNIÕESLIÇÕES
  • ELEIÇÕES

    A - Capitões, Sacristães, Tabeliães
    B - Pães, Espertalhões, Pobretões
    C - Cidadãos, Fogões, Anciões
    D - Mãos, Corrimãos, Irmãos
    E - Ladrões, Reuniões, Lições = igual ao plural de eleição

    Bons Estudos !!!
    Pedro.

  • lembrando que para "Ancião", aceitam-se as três formas: ões, ães, ãos.

    e "Sacristão" pode ser: ãos ou ães.
  • Plural de capitão é capitães!

  • Corrimão também admite duas formas:

    corrimãos e corrimões

  • Cuidado Pedro Silva.

    .

    Capitão

    Feminino: capitã ou capitoa. Plural: capitães.

    .
    "capitães", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/capit%C3%A3es [consultado em 05-01-2018].

  • Atenção:

    Ancião pode ser pluralizado corretamente de três maneiras: Anciãos, anciães, anciões.

  • Ainda bem que o CESPE deu uma parada com esse tipo de questão 

  • ELEIÇÕES

    A- CAPITÃES, SACRISTÃES, TABELIÃES;

    B- PÃES, ESPERTALHÕES, POBRETÕES;

    C- CIDADÃOS, FOGÕES, ANCIÃOS (ANCIÕES, ANCIÃES);

    D- MÃOS, CORRIMÃOS (CORRIMÕES), IRMÃOS;

    E - LADRÕES, REUNIÕES, LIÇÕES;

    (CUNHA, Celso & CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 7ª ed, 2017. Pgs. 195-197)

  • Plural de capitão = Capitães

  • .CIDADÕES

    .CIDADÕES

    .CIDADÕES

    .CIDADÕES

  • ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    REUNIÃO admite REUNIÕES e REUNIÃOS

  • Gabarito letra E.

    Veja que Eleições combina com ladrão=ladrões, logo você já sabe que está correto e nas eleições acontece bastante reuniões, aonde cada cagada dos políticos o povo aprende grandes lições.

  • Só pegando o comentario do amigo Pedro Henrique e fazer uma observação:

    Na duvida façam a pronuncia das palavras em voz alta. Dessa forma vc vai conseguir entender melhor.

    ELEIÇÕES

    A - Capitões, Sacristães, Tabeliães

    B - Pães, Espertalhões, Pobretões

    C - Cidadãos, Fogões, Anciões

    D - Mãos, Corrimãos, Irmãos

    E - Ladrões, Reuniões, Lições = igual ao plural de eleição


ID
27952
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

Assinale a opção em que o verbo da oração está na voz ativa.

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito é a letra E. Alguém concorda?
  • Na letra E: "foi escolhido" - voz passiva.
    A letra D está correta.
  • O meu raciocínio é:
    Quando passamos um verbo na voz ativa para uma voz passiva verificamos que o verbo fica sendo uma locução verbal. Portanto, a unica opção que não existe uma locução verbal é a letra "d".
  • A voz passiva analítica como via de regra é formada por verbo ser/ter + particípio: Jóias são vendidas. Outra maneira de testar se a oraçao está na voz passiva é tranformando-a em voz passiva sintética: Vendem-se jóias.
  • Falou em voz passiva, foca no particípio. Matou a questão!

  • Resposta - D

    VP -> Verbo no particípio (  finaliza com ado, edo, ido )

    a)

    "...passarinho (...) a ser considerado a ave nacional..."(l. 7-8) PASSIVA

     b)

    "- A ave nacional de um país não pode ser escolhida..."(l. 17-18) PASSIVA

     c)

    "...se a ararajuba fosse indicada ave nacional,"(l. 24-25) PASSIVA

     d)

    "...um dos poucos países a não ter ave nacional."(l. 32-33)

     e)

    "Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido..."(l. 35) PASSIVA

  • VERBO NA PASSIVA ANALÍTICA = VERBO AUX(SER/ESTAR) + PARTICÍPIO.

    NA VOZ PASSIVA O SUJEITO SOFRE A AÇÃO.

    VERBO NA ATIVA = SUJEITO PRATICA A AÇÃO.


ID
28084
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Senhor Computador

          Acabo de perder a crônica que havia escrito.
     Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho
     onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
     desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia
5    hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores.
     E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo
     pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça
     de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
     que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho
10  cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do
     antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo
     beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homemmáquina
     com ele.
          Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência
15  de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores
     indolentes virou um clichê, um subgênero batido
     como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho
     opção que não seja registrar meu desalento com as
     máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
20  redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente
     esse texto.
          E registrar a decepção comigo mesmo - com a
     minha dependência estúpida do computador. Não somente
     deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
25 subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no
     computador, vamos ao cinema no computador, fazemos
     compras no computador, amigos no computador. Música
     no computador. Trabalho no computador.
     Escritores mais graduados me confessam escrever
30  somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o
     texto para o computador, "quando já está pronto". Faço
     parte de uma geração que não apenas cria direto no
     computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos
     com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
35 branca do processador de texto, encarando uma tela que
     esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas,
     "o mundo ao toque de um clique".
          Nada mais ilusório.
          O que assustou por aqui foi minha sincera reação
40  de pânico à possibilidade de perder tudo - como se a
     casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
     seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil
     músicas em cada um dos computadores - a cópia de
     segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria
45 impossível que os dois quebrassem - "ainda mais no
     mesmo dia!" Os técnicos e entendidos em informática
     dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
          Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir
     infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do
50 computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007.
(com adaptações)

A idéia introduzida pela conjunção em destaque está em DESACORDO com a que vem indicada entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • a idéia de ATÉ QUE A REDAÇÃO ME TELEFONE é de tempo.... Até que (até que chegue a hora em que) a redação me telefone!
  • D.


     ATÉ

    Dirigimo-nos até a praia do Leme. (espaço)

    Conversaram sobre futebol até às cinco horas da tarde. (tempo


  • Pois entre vírgulas é conclusivo

    Pois após uma vírgula é explicativo

  • O Até pode assumir vários sentidos dentre os tais:


    I) Tempo..


    ~Fiquei esperando até você voltar~


    não tenho

        opção que não seja registrar meu desalento com as

        máquinas nos poucos minutos que me restam até que a

     redação do jornal me telefone 


    II) Lugar


    Vá até a direção, Geraldino!


    #Não esqueça que a crase diante de até é facultativa!


    III) Inclusão:


    Até ele passou no concurso?



    Até mais!

    #Nãodesista!

  • Até que = Subordinativa temporal.

  • Pois

    Antes do verbo - Explicativo

    Depois do verbo - Conclusiva


ID
28678
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          José de Arimatéia subiu a escada de pedra do
     alpendrão, e deu com Seu Tonho Inácio na cadeira de
     balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas
     com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas
5   trançazinhas por toda parte (...) - naqueles lugares onde
     o velho gostava de ficar, horas e horas, namorando a
     criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a
     chegada do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação
     em que andava:
10        - Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera
     que a Dosolina quer lhe falar também. Vamos até lá
     dentro...
           E entrou pelo corredor do sobrado, acompanhado do
     rapaz.
15       Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente
     por causa disso aquele sossego e o cheiro murcho de
     coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito grande,
     a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos
     nas paredes: os homens, de testa curta e barbados, as
20  mulheres de coque enrolado e alto (...), a gola do vestido
     justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo
     dos Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona
     Dosolina. Morriam, mas os retratos ficavam para os filhos
     os mostrarem às visitas - contar como aqueles antigos
25  eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas
     deles nos tempos das primeiras derrubadas no sertão da
     Mata dos Mineiros.
          De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome
     sabia.
30       Lembrava-se mas era só do Seu Joaquinzão Carapina,
     comprido e muito magro, sempre de ferramenta na mão
     - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando
     madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de
     tudo ainda, mas já agarrado no serviço, a catar lascas e
35 serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a água
     rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.
     
    PALMÉRIO, Mário. Chapadão do Bugre. Rio de Janeiro: Editora Livraria
José Olímpio, 1966. (Adaptado)

Os vocábulos em negrito estão classificados corretamente, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Os termos que tem artigos referindo-se a eles tornam-se substantivos, ocorre a derivaçao imprópria. Portanto, como a palavra que originariamente é adjetiva, "velho", ao ter colocado um artigo antes de si tornou-se substantivo
  • O artigo antes do adjetivo velho substantivou-o
  • A alternativa "A" é a correta. Artigo tocou substantivou (regra geral).

  • "o velho" é substantivo substantivo e não adjetivo.

  • ''OS'' ->Pronome pessoal do caso oblíquo átono

  • Alternativa “A”.

    A questão exige conhecimentos sobre as classes gramaticais da língua portuguesa, sendo elas:

    1. Substantivo
    2. Artigo
    3. Adjetivo
    4. Pronome                            Variáveis
    5. Numeral
    6. Verbo

    --------------------------------------------------------------------------

    1. Advérbio
    2. Preposição
    3. Conjunção                 Invariáveis
    4. interjeição.

    Em relação à classificação, a questão busca a alternativa INCORRETA (Exceto).

    Na alternativa letra “A”, temos a trecho: “onde o velho gostava de ficar”.

    Nesta oração a palavra “Velho” está substantivada pelo artigo “O”. Logo, não é um adjetivo.

    Caso a oração fosse reescrita da seguinte forma: “o homem velho”. Então a palavra “homem” seria um substantivo e a palavra “velho” seria um adjetivo. Pois, esta última estaria atribuindo uma característica (qualidade ou defeito) ao substantivo.


ID
44683
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

Havia um sério conflito pelo uso das águas da bacia do Rio Piracicaba _____1_____ população da própria bacia (cerca de 4 milhões de habitantes) e a da Região Metropolitana de São Paulo (cerca de 18 milhões de habitantes). Parcela significativa do abastecimento da capital paulista é suprida ___2____ água da bacia do Rio Piracicaba, _____3_____ Sistema Cantareira (transposição de águas da bacia, por meio de reservatórios e túneis até a Região Metropolitana de São Paulo). Tal intervenção hidráulica na bacia era desprovida de critérios de uso da água ____4_____ contemplassem as necessidades da população local. A ação reguladora da ANA se deu ____5_____ definição de critérios técnicos operacionais e de outorga.

(José Machado http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

Alternativas
Comentários
  • No ítem 1 só cabe a preposição "entre", pois o texto fala "Havia um sério conflito pelo uso das águas..ENTRE A...população da própria bacia e a (população) da Região Metropolitana".
  • A preposição essencial entre delimita um intervalo entre duas coisas. assim, não se usa OU na construção, mas E.

    exemplo:

    sempre fico em duvida ENTRE a casa da praia OU a casa do campo(ERRADO).

    sempre fico em duvida ENTRE a casa da praia E a casa do campo(CORRETO).


ID
68014
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Casa da Moeda
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há três substantivos em

Alternativas
Comentários
  • da confirmaçãodo endossodo impresso
  • analisar os  "da" " do"  antes do substantivo

  • Letra D. Quando acompanhado por determinantes(artigo,numeral,pronome,adjetivo e/ou locução adjetiva) a oração ou a frase pode se tornar um substantivo : “... precisa da confirmação
    e do endosso do ‘impresso’”.


    Espero ter ajudado !!

  • Confirmação: ato de confirmar -> substantivo abstrato.

    Endosso: ato de endossar -> substantivo abstrato.

    impresso: substantivo -> concreto

  • D) "... precisa da confirmação e do endosso do 'impresso'," (L. 34-35)

    Funciona da seguinte forma:

    as palavras ''da, do e do'', são preposições e para sua formação funciona assim: de+a = da e de+o= do, ou seja, a soma suprimi as outras letras e adiciona outras, no caso, o artigo.

    As letras ''a'' e ''o'' são artigos, consequentemente, o artigo é anterior ao substantivo.

    de (preposição) + a (artigo) = da confirmação

    de (preposição) + o (artigo) = do endosso

    de (preposição) +o (artigo) = do impresso

  • Gab. D

    "precisa da confirmação e do endosso do 'impresso"

    Precisa: do verbo precisar

    e (preposição) + a (artigo) = da confirmação

    de (preposição) + o (artigo) = do endosso

    de (preposição) +o (artigo) = do impresso

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Édison Weber Woycinck

    “... precisa da confirmação e do endosso do ‘impresso’,"

    Os substantivos são as palavras que dão nome a todas as coisas e seres, de maneira que quando mencionamos alguma coisa/ser, utilizamos o substantivo como maneira de designá-la.

    Como, por exemplo, em "o livro estava na estante e a caneta estava na mesa", os termos em negrito são nomes de coisas, o que os indica como substantivos.

    Eles também podem designar sentimentos/seres/etc.

    As três palavras em negrito (a confirmaçãoo endosso e 'impresso') são substantivos, ou seja, designam "coisas/seres" pelos seus respectivos nomes.

    É a única alternativa que possui três substantivos.

    Nas outras alternativas, os substantivos são os seguintes:

    • “... com sérias dificuldades financeiras.”
    • “... não conseguiu prever nem a crise econômica atual.”
    • “... vai tornar inúteis arquivos bibliotecas.”
    • “Muitos dos blogs sites mais influentes...” 


ID
72355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CNBB fecha questão contra a redução
da maioridade penal


A cúpula da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos
do Brasil) divulgou a posição da entidade, que é totalmente
contrária às propostas de redução da maioridade penal de 18
para 16 anos, que tramitam no Congresso Nacional.
O presidente da entidade, dom Geraldo Majella, disse
que os congressistas deveriam se esforçar em combater as
causas da violência e melhorar a educação para evitar que mais
jovens entrem para a criminalidade. "Não basta baixar a idade
penal para resolver o problema. A questão do adolescente
infrator deve ser resolvida não só com a polícia, mas com
políticas públicas que ajudem a dar educação", afirmou dom
Geraldo.

Os bispos também se manifestaram contra a intenção de
se fazer um plebiscito nacional sobre a redução da maioridade.
Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes
recentes podem influenciar as pessoas. Segundo ele, "o
plebiscito vai refletir toda a paixão que a sociedade expõe
quando ocorre algum crime de grande repercussão."
Os bispos também afirmaram que vão conversar com
deputados e senadores para tentar convencê-los a não votarem
as matérias que tratem do assunto. Só na Câmara, há 177
matérias que tratam de crimes praticados por adolescentes, 58
das quais abordam a redução da maioridade. No Congresso, o
projeto mais recente apresentado pelo líder do PL, é bastante
rigoroso: propõe a redução da maioridade para 13 anos.

(Folha on line, "Cotidiano", 26/11/2003)

Considere as seguintes frases:

I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para melhorar a educação dos menores.

II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para resolver o problema.

III. Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas.

A palavra para está empregada para indicar finalidade somente em

Alternativas
Comentários
  • Para indicando finalidade:Apresentada corretamente nas opções I e II, sendo então a letra "E" a alternativa correta.
  • Todas as conjunções finais podem ser substituídas pela palavra "objetivo"I)Dom geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar com o objetivo de melhorar a educação dos menores.2)Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal com o objetivo de resolver o problema.
  • I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para(substituir por: afim de) melhorar a educação dos menores.II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para (substitur por: afim de)resolver o problema.
  • Ideia de finalidade. Conjunção finais. Poderão ser substituídas por "a fim de".


    I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para melhorar a educação dos menores.
      
    Dom Geral disse que os congressistas deveriam se esforçar a fim de melhorar a educação dos menores.



    II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para resolver o problema.

    Dom Geral é da opinião de que nã basta baixar a idade penal a fim de resolver o problema.



    III. Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas.

    A fim dom Geraldo... - SEM SENTIDO.
  • Vi em outro comentário por aqui e vale para essa questão também: "Para" + infinitivo = finalidade (sempre!)

  • Li uma vez que se o para pudesse ser trocado por a fim, a fim de seria finalidade


ID
74647
Banca
FCC
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases abaixo:

I. De que você se queixe, eu aceito; só não admito de que você não busque superar sua dor.

II. A fraqueza de que ele mais acusa em si mesmo é aquela de que muitos de nós não nos conformamos: a covardia.

III. A suspeição de que sua doença seja grave só fez crescer o temor de que tenhamos sido injustos com o nosso amigo.

O emprego da expressão de que está plenamente adequado APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. De que você se queixe, eu aceito; só não admito de que você não busque superar sua dor.

    Queixar DE                         Buscar ALgo (o que)

    II. A fraqueza de que ele mais acusa em si mesmo é aquela de que muitos de nós não nos conformamos: a covardia.

    Acusar alguem DE algo           Conformar COM

    III. A suspeição de que sua doença seja grave só fez crescer o temor de que tenhamos sido injustos com o nosso amigo.

    Suspeitar DE        TEmor DE

     

  • Na frase I, há duas orações subordinadas substantivas objetivas diretas, por isso não devem ser precedidas de preposição.

    Que você se queixe eu aceito; só não admito que você não busque superar sua dor.

    Na frase II, temos orações adjetivas.
    pronome relativo “que” é o objeto direto, por isso não pode ser precedido da preposição “de”
    Na outra oração adjetiva, “muitos de nós” é o sujeito e o verbo pronominal “nos conformamos” rege, na realidade, a preposição “com”.

    A fraqueza que ele mais acusa em si mesmo é aquela com que muitos de nós não nos conformamos: a covardia

    Na frase III, as orações “de que sua doença seja grave” e “de que tenhamos sido injustos com o nosso amigo” são subordinadas substantivas
    completivas nominais e as preposições “de” foram corretamente inseridas, porque foram exigidas pelos substantivos “suspeição” e “temor”.

    A suspeição de que sua doença seja grave só fez crescer o temor de que tenhamos sido injustos com o nosso amigo.

    gabarito letra E
    bons estudos!

ID
77857
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A sociedade democrática

Que significam as eleições? Muito mais do que a
mera rotatividade de governos ou alternância no poder.
Simbolizam o essencial da democracia: que o poder não se
identifica com os ocupantes do governo, não lhes pertence, mas
é sempre um lugar disponível, que os cidadãos, periodicamente,
preenchem com um representante, podendo revogar seu mandato
se não cumprir o que lhe foi delegado para representar.

As idéias de situação e oposição, maioria e minoria,
cujas vontades devem ser respeitadas e garantidas pela lei, vão
muito além dessa aparência. Significam que a sociedade não é
uma comunidade una e indivisa, voltada para o bem comum
obtido por consenso, mas, ao contrário, que está internamente
dividida e que as divisões são legítimas e devem expressar-se
publicamente. A democracia é a única forma política que
considera o conflito legítimo e legal, permitindo que seja
trabalhado politicamente pela própria sociedade.

As idéias de igualdade e liberdade como direitos civis
dos cidadãos vão muito além de sua regulamentação jurídica
formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de direitos e
que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos,
tem-se o direito de lutar por eles e exigi-los. É esse o cerne da
democracia.

(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)

Estão corretos o emprego e a flexão das formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Correção em negrito:* a) Quem se desavir (desavier) com a democracia haverá, mais cedo ou mais tarde, de pagar o preço caro da tirania.* b) O que mais nos apraz numa democracia é a confiança de que ela nos imbue (imbui) para lutar por nossos direitos.* c) É preciso que os consensos que advierem da prática democrática não arrefeçam o esforço de aprimo- ramento do processo político.* d) A democracia nos provém de meios para lutarmos não apenas por nossos direitos, mas pelos dos indivíduos que o sistema não previlegia (privilegia).* e) Se os ganhos da luta democrática não contemplarem e satisfazerem (satisfizerem) a todos os cidadãos, estará sendo alcançada uma vitória apenas parcial.
  • Só um escapou do comentário abaixo, na letra "c": a democracia nos provê de meios
  • D - INCORRETA. A democracia NOS PROVÊ de meios para lutarmos não apenas por nossos direitos, mas pelos dos indivíduos que o sistema não PRIVILEGIA. PROVER: Abastecer, fornecer, munir. 
    E - INCORRETA. Se os ganhos da luta democrática não contemplarem e SATISFIZEREM a todos os cidadãos, estará sendo alcançada uma vitória apenas parcial.

  • Desavier= rejeitar

    Desavir= brigar

  • desavir-se e advir se conjugam como o verbo vir

    desavir: malquistar; estar em desacordo, em desavença; ocasionar uma briga ou estar envolvido num bate-boca

    advir: aparecer como resultado de; acontecer depois; resultar


ID
84238
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
BNB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o uso de sufixos presentes nos seguintes períodos: "São aqueles que, em princípio, têm um ambiente político-econômico mais estável que os demais [...]"

I. Naquele Banco não havia nem um orelhão.

II. O gerente do Banco sorria do narigão do diretor.

III. Meu Banco é um paizão para mim.

IV. O funcionário da Carteira de Investimentos foi chamado de santarrão pelo cliente.

Em que opção os itens indicam períodos cujos sufixos não expressam apenas significação de tamanho?

Alternativas
Comentários
  • Narigão é nariz grande meeeesmo! Não conheço outro significado! Hehehe...Mas, nos demais casos, além de expressar o "aumentativo" os sufixos também proporcionam outros significados nas palavras:Santarrão: falso beato, hipócrita, fingido.Orelhão: aparelho telefônico.Paizão: alguém atencioso, cuidadoso, que está sempre "ao seu lado".
  • Fiquei em duvida no SORRIA por que ele é um prefixo, mais a letra A no final ,mais em fim acertei


ID
89347
Banca
FUNRIO
Órgão
PRF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um importante aspecto da experiência dos outros na vida cotidiana é o caráter direto ou indireto dessa experiência. Em qualquer tempo é possível distinguir entre companheiros com os quais tive uma atuação comum situações face a face e outros que são meros contemporâneos, dos quais tenho lembranças mais ou menos detalhadas, ou que conheço simplesmente de oitiva. Nas situações face a face tenho a evidência direta de meu companheiro, de suas ações, atributos, etc. Já o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos dignos de confiança.

No trecho "Já o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos dignos de confiança." (linhas 4 e 5), a palavra "já" pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Já está empregado com valor adversativo, logo procuremos, dentre as opções, uma conjunção adversativa.

    Esse valor adversativo é observado na contraposição entre as duas frases.
  • Porque não poderia ser marcada a letra C ? nesse caso ele dá uma ideia de oposição também? Se algum colega puder me ajudar favor avisar nos meus recados. Grato..


  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional.

    Ex : 
    À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Lembrando que, 
    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência !!
  • A

     

  • Exemplos com entretanto:

    Traz um sentido adverso a sentença.


ID
89353
Banca
FUNRIO
Órgão
PRF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Outra de elevador

''Ascende'' , dizia o ascensorista. Depois: " Eleva-se." " Para cima." " Para o alto." Escalando." Quando perguntavam: " Sobe ou desce?", respondia: "A primeira alternativa." Depois dizia "Descende", "Ruma para baixo", "Cai controladamente." " A segunda alternativa." " Gosto de improvisar", justificava-se. Mas como toda a arte tende para o excesso, chegou ao preciosismo. Quando perguntavam "Sobe?", respondia: "É o que veremos..." Nem todo o mundo compreendia, mas alguns os instigavam. Quando comentavam que devia ser uma chatice trabalhar em elevador, ele respondia: "Tem seus altos e baixos", como esperavam. Respondia, criticamente, que era melhor que trabalhar em escala, ou que não se importava, embora o seu sonho fosse um dia, comandar alguma coisa que andasse para os lados. E quando ele perdeu o emprego, porque substituíram o elevador antigo do prédio por um moderno automático, daqueles que têm música ambiental, disse: "Era só me pedirem - eu também canto."

(Luis Fernando Veríssimo - jornal O Globo, 2002)

O elemento em destaque em cada vocábulo que deve ser identificado como um morfema, indicador de ação em processo é:

Alternativas
Comentários
  • Correto “c)”• a) controladamente - mente. - Sufixo utilizado na formação de advérbio, -mente (é o único sufixo adverbial)- Exemplos: Vagarosamente, rapidamente, felizmente, propriamente, etc.• b) chatice - ice. - Sufixo que forma substantivo a partir de adjetivos.- Exemplo: Velhice• c) escalando - ndo. - -ando(a) (ação furtiva aplicada a um indivíduo = doutorando, vestibulando); - Exprime um fato em desenvolvimento e exerce funções próprias do advérbio e do adjetivo:- Exemplos:O menino estava chorando. (função de adjetivo)Pensando, encontra-se uma solução. (função de advérbio)• d) ambiental - al. - Forma substantivo com ideia de coleção, agrupamento:- Exemplos: Algodoal, laranjal, etc.- também forma adjetivos:Exemplos: Espacial, colonial, etc.• e) pedirem - rem. - O futuro do conjuntivo forma-se juntando as terminações (sufixos de tempo-modo-aspecto e pessoa-número) -r, -res, -r, -rmos, -rdes, -rem ao tema da forma do pretérito perfeito.
  • Morfemas são unidades mínimas de caráter signficativo, capazes de se articularem entre si para constituir uma palavra.
    Se dividem em: radical(elemento principal da palavra), desinência(elemento que indica as flexões de gênero, número e grau)
    e afixos (elementos secundários que se juntam para formar palavras novas quem podem ser prefixos e sufixos)
    Exs:
     

    Autonomia

    Casas

    Sobrevivência

    auto= radical

    a= desinência de gênero
    s= desinência de número

    sobre= prefixo

     

  • Gerundio -
     Esta forma nominal pode e deve ser usada para expressar uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra,
    ou para exprimir a idéia de progressão indefinida.
  • Resposta Letra C

    Podemos observar que o sufixo - ndo, leva a ação em andamento

    Ex:. Faze ndo, anda ndo  e etc....

  • Gerúndio - Noção de continuidade.

  • Gab. letra C

    O que são morfemas?

    -Os morfemas são unidades ou elementos de significação que formam as palavras, bem como alteram o seu significado. Também podem ser chamados de elementos mórficos. FONTE:https://www.todamateria.com.br/morfemas/

    .

    Exemplos de morfemas:

    Radicais;

    Vogais temáticas;

    Desinências;

    Prefixos;

    Sufixos;

    .

    Morfema modalidade sufixo NDO indica ação em processo.

  • Gerúndio - Ação em curso.


ID
90022
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O século XX escolheu a democracia como forma predominante
de governo e, para legitimá-la, as eleições pelo voto
da maioria. O momento eleitoral passou a mobilizar as energias
da política e trazer ao debate as questões públicas relevantes.
No entanto, demagogias de campanha e mandatos mal cumpridos
foram aos poucos empanando a festa de cidadania do
sufrágio universal.

Pierre Rosanvallon propõe como um dos critérios para
avaliar o grau de legitimidade de uma instituição a sua capacidade
de encarnar valores e princípios que sejam percebidos
pela sociedade como tais. Assim como a confiança entre pessoas,
legitimidade é uma entidade invisível. Mas ela contribui
para a formação da própria essência da democracia, levando à
adesão dos cidadãos. Afinal, a democracia repousa sobre a
ficção de transformar a maioria em unanimidade, gerando uma
legitimidade sempre imperfeita. O consentimento de todos seria
a única garantia indiscutível do respeito a cada um.

Mas a unanimidade dos votos é irrealizável. Por isso a
regra majoritária foi introduzida como uma prática necessária.
Na democracia os conflitos são inevitáveis, porque governar é
cada vez mais administrar os desejos das várias minorias em
busca de consensos que formem maiorias sempre provisórias.
Há, assim, uma contradição inevitável entre a legitimidade dos
conflitos e a necessidade de buscar consensos. Fazer política
na democracia implica escolher um campo, tomar partido.
Quanto mais marcadas por divisões sociais e por
incertezas, mais as sociedades produzem conflitos e necessitam
de lideranças que busquem consensos. Como o papel do
Poder Executivo é agir com prontidão, não lhe é possível gerir a
democracia sem praticar arbitragens e fazer escolhas. Mas
também não há democracia sem o Poder Judiciário, encarregado
de nos lembrar e impor um sistema legal que deve expressar
o interesse geral momentâneo; igualmente ela não existe sem
as burocracias públicas encarregadas de fazer com que as
rotinas administrativas essenciais à vida em comum sejam realizadas
com certa eficiência e autonomia.

(Gilberto Dupas. O Estado de S. Paulo, A2, 17 de janeiro
de 2009, com adaptações)

... valores e princípios que sejam percebidos pela sociedade como tais. (2º parágrafo)

Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo passará a ser, corretamente,

Alternativas
Comentários
  • (...) a sua capacidade de encarnar valores e princípios que a sociedade PERCEBA como tais.
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram
  • De maneira simples e rápida se têm dois verbos na voz passiva: verbo auxiliar + verbo principal, na voz ativa terá apenas um, o verbo principal. A resposta é a letra a) e em questões assim em concurso deve-se ganhar tempo para outras questões. Qualquer duvida de uma olhada nas questões: Q31569 e Q34868 sobre vozes do verbo
  • ...valores e princípios que sejam percebidos pela sociedade como tais.. ( sujeito composto) (locução verbal) (agente da passiva) A FRASE ESTÁ NA VOZ PASSIVA, VERIFICA-SE QUE "VALORES E PRINCÍPIOS" SOFREM A AÇÃO.PASSANDO PARA A VOZ ATIVA:A sociedade PERCEBA os valores e princípios como tais.( sujeito) (od)O OBJETO DIRETO DA VOZ ATIVA SERÁ O SUJEITO DA VOZ PASSIVA.
  • A voz passiva sempre terá um verbo a mais em relação a voz ativa.

    a frase a cima na voz passiva tem dois verbos, quando passarmos para a vos ativa terá apenas um verbo.

    a única alternativa que tem um verbo é a A) PERCEBA

  • concordo com o andré: explicação simples e bem objetiva!!! na passiva a sociedade deixa de ser sujeito enquanto na ativa a sociciedade é quem sofre a ação. torna-sa o sujeito.

  • A oração "valores e princípios que, como tais, sejam percebidos pela sociedade" será transporta para a voz ativa do seguinte modo:

     

    Que a sociedade perceba [verbo no presente do subjuntivo, assim como a forma verbal "sejam", da voz passiva], como tais, os valores e princípios.

     

    Gabarito: A


ID
93043
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A exploração dos recursos naturais da Terra permite à
humanidade atingir patamares de conforto cada vez maiores.
Diante da abundância de riquezas proporcionada pela natureza,
sempre se aproveitou dela como se o dote fosse inesgotável.
Essa visão foi reformulada. Hoje se sabe que a maioria dos
recursos naturais de que o homem depende para manter seu
padrão de vida pode desaparecer num prazo relativamente curto,
e que é urgente evitar o desperdício. Um relatório publicado
recentemente dá a dimensão de como a exploração desses
recursos saiu do controle e das consequências que isso pode
ter no futuro. O estudo mostra que o atual padrão de consumo
de recursos naturais pela humanidade supera em 30% a
capacidade do planeta de recuperá-los. Ou seja, a natureza não
dá mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.
A exploração abusiva do planeta já tem consequências

visíveis. A cada ano, desaparece uma área equivalente a duas
vezes o território da Holanda. Metade dos rios do mundo está
contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. A degradação
e a pesca predatória ameaçam reduzir em 90% a oferta
de peixes utilizados para a alimentação. As emissões de CO2
cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando
o aumento da temperatura do globo.

Evitar uma catástrofe planetária é possível. O grande
desafio é conciliar o desenvolvimento dos países com a
preservação dos recursos naturais. Para isso, segundo os
especialistas, são necessárias soluções tecnológicas e políticas.
O engenheiro agrônomo uruguaio Juan Izquierdo, do Programa
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, propõe que
se concedam incentivos e subsídios a agricultores que
produzam de forma sustentável. "Hoje a produtividade de uma
lavoura é calculada com base nos quilos de alimentos produzidos
por hectare. No futuro, deverá ser baseada na capacidade
de economizar recursos escassos, como a água", diz ele.

Como mostra o relatório, é preciso evitar a todo custo

que se usem mais recursos do que a natureza é capaz de repor.
(Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja,
5 de novembro de 2008, pp. 96-99)

... e das consequências que isso pode ter no futuro.(1° parágrafo)

O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,

Alternativas
Comentários
  • Correta letra d) a exploração descontrolada dos recursos naturais da Terra...Justificativa: "Um relatório publicado recentemente dá a dimensão de como a EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS SAIU DO CONTROLE e das consequências que isso podeter no futuro".
  • O pronome isso substitui corretamente o que se refere na alternativa "D" , vejam que no trecho retirado do texto -a seguir- que a exploração referida é a exploração descontrolada dos recursos naturais da Terra:
    Um relatório publicado
    recentemente dá a dimensão de como a exploração desses
    recursos saiu do controle e das consequências que isso pode
    ter no futuro.
  • O que isso tem a ver com redação oficial? 
  • Vamos lá, primeiro arganizamos a oração.
    OBS: Oração = 1 ou mais verbos, Ok?
    Uma oração sempre é uma frase, mas nem toda frase é uma oração. Pois pode haver frases sem verbo.
     Um relatório publicado recentemente dá a dimensão de como a exploração desses
    recursos saiu do controle e das consequências que isso pode
    ter no futuro.
    1 - Um relatório publicado recentemente dá a dimensão de como a exploração desses
    recursos saiu do controle 
    2 - Um relatório publicado recentemente dá a dimensão das consequências que isso pode
    ter no futuro.
    Pegunta-se : O que pode causar consequências no futuro?
    Resposta : a exploração desses recursos 

  • Completando:
    Isso é pronome demostrativo :
    Pode fazer referência aos elementos do texto (função anafórica ou catafórica);
    Pode substituir algum termo, expressão, oração ou idéia, evitando sua repetição, no papel de termos vicários

    Quando faz referência a algo já mencionado no texto, ou seja, a algo que está no “paSSado” do texto,
    deve-se usar ESSE / ESSA / ISSO (com o SS do paSSado).

    Se a referência ainda vier a ser apresentada (pertence ao fuTuro), usa-se
    ESTE / ESTA / ISTO (com o T do fuTuro)
    Referência PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI - Português em exercícios


ID
93046
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A exploração dos recursos naturais da Terra permite à
humanidade atingir patamares de conforto cada vez maiores.
Diante da abundância de riquezas proporcionada pela natureza,
sempre se aproveitou dela como se o dote fosse inesgotável.
Essa visão foi reformulada. Hoje se sabe que a maioria dos
recursos naturais de que o homem depende para manter seu
padrão de vida pode desaparecer num prazo relativamente curto,
e que é urgente evitar o desperdício. Um relatório publicado
recentemente dá a dimensão de como a exploração desses
recursos saiu do controle e das consequências que isso pode
ter no futuro. O estudo mostra que o atual padrão de consumo
de recursos naturais pela humanidade supera em 30% a
capacidade do planeta de recuperá-los. Ou seja, a natureza não
dá mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.
A exploração abusiva do planeta já tem consequências

visíveis. A cada ano, desaparece uma área equivalente a duas
vezes o território da Holanda. Metade dos rios do mundo está
contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. A degradação
e a pesca predatória ameaçam reduzir em 90% a oferta
de peixes utilizados para a alimentação. As emissões de CO2
cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando
o aumento da temperatura do globo.

Evitar uma catástrofe planetária é possível. O grande
desafio é conciliar o desenvolvimento dos países com a
preservação dos recursos naturais. Para isso, segundo os
especialistas, são necessárias soluções tecnológicas e políticas.
O engenheiro agrônomo uruguaio Juan Izquierdo, do Programa
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, propõe que
se concedam incentivos e subsídios a agricultores que
produzam de forma sustentável. "Hoje a produtividade de uma
lavoura é calculada com base nos quilos de alimentos produzidos
por hectare. No futuro, deverá ser baseada na capacidade
de economizar recursos escassos, como a água", diz ele.

Como mostra o relatório, é preciso evitar a todo custo

que se usem mais recursos do que a natureza é capaz de repor.
(Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja,
5 de novembro de 2008, pp. 96-99)

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre os seguintes fatos expostos no texto:

Alternativas
Comentários
  • Correta alternativa C.Justificativa: "As emissões de CO2 cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando o aumento da temperatura do globo" (final do 2º parágrafo).
  • No trecho “As emissões de CO2 cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando o aumento da temperatura do globo” (2.º parágrafo), é possível perceber, com clareza, a causa (crescimento acentuado das emissões de CO2) e sua consequência (aumento evidente da temperatura global).
  • Verbos indicam ação, certo? Óbvio que sim.

    Nas questões de causa e consequencia, procuro sempre focar minha atenção nos verbos. Acredito ser esse o meio mais rapido de resolver as questões.

    C) crescimento acentuado das emissões de CO2// aumento evidente da temperatura global.

     

  • Questões cujo número de erro não bate na casa dos 25%, num tem nem o que comentar.

  • Gab C

    Bizu para saber se é causa e consequência: O FATO DE... FAZ COM QUE

    O fato das emissões de CO2 ter um crescimento acentuado faz com que tenha aumento evidente da temperatura global.

  • Gab. C

    Relação causa e efeito:

    1. Sentir cheiro de causa e efeito

    O fato de... fez com que...

    2 . Organizar cronologicamente os acontecimentos (Causa - acontece antes, Efeito - acontece depois)

    3 . Não perder a coordenação motora(olhar para o lugar certo).

    O fato de ....crescimento acentuado das emissões de CO2//  fez com que ...aumento evidente da temperatura global.

    Bizu : Da profª Adriana Figueiredo, @estratégia.


ID
93550
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • (A)INCORRETA: não existe a relação de causa e efeito, porque ambas as grandezas são aspectos equivalentes, já que, no texto, há a ideia do desgosto de receber textos não solicitados. (B)CORRETA :o telefone é a causa de a carta ter recebido um golpe certeiro. Assim,apresenta causa e efeito, nesta ordem. (C)INCORRETA: a causa está no fato de a falta da carta ter sido percebida, enquanto o efeito foi o lamento de muita gente. Portanto estão invertidas as posições propostas no enunciado. (D)INCORRETA: existem apenas duas etapas da elaboração da carta, sem caracterizar causa e efeito. (E)INCORRETA: os dois tópicos são constatações do advento do e-mail.
  • Nossa que questão difícil e extremamente confusa!

  • Resolvi pensando dessa forma: "O telefone ...no começo do século XX, causou um golpe certeiro (sobre a carta)"

    Mata a questão no ato!

  • é necessário ir ao texto e fazer a leitura


ID
99748
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas frases

I. O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva.

II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados não são um mau, porque todos os políticos o utilizam.

III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni-los com o voto nas eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado popular, eles estarão em mal lençóis.

o emprego dos termos mal e mau está correto APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva. (CORRETA)II. Não há nenhum mau (MAL) na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados não são um mau (MAL), porque todos os políticos o utilizam.III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni-los com o voto nas eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado popular, eles estarão em mal (MAUS) lençóis.Regra: MAL - BEM MAU - BOM
  • Mal - Bem
    Mau - Bom

    Logo a primeira está correta :

    O mau julgamento... o mau pode ser substituido por Bom ... Para eles, o mal está na mídia impressa ... O mal pode ser substituido por Bem
    Só vc fazer issso nas outra que vc vai conseguir acertar esse tipo de questão

    Reeposta Letra A
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.
  • Diferenças entre mal e mau.

    A palavra mau é um adjetivo utilizado para acompanha um susbstantivo. Opõe - se a bom e pode ser utilizado no plural e no feminino.

    A palavra mal pode ser um advérbio de modo, uma conjunção ou substantivo.

    No item I temos:

    "O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva." Neste período mau acompanha o substantivo julgamento e mal um substantivo para a oração. Quem está na mídia impressa ou televisiva? O Mal.fonte:http://www.alunosonline.com.br/portugues/mal-e-mau.html
  • Nao entendi por que o III nao esta correto

  • Nao entendi por que o III nao esta correto

  • Wagner, o correto é "maus lençóis"


ID
107626
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial viviam em cidades. Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% ? ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. Em algum momento deste ano, de acordo com estimativas das Nações Unidas, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em áreas urbanas ultrapassará o de moradores do campo. Segundo o mesmo estudo, nas próximas décadas, praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050. A população rural ainda deve aumentar nos próximos dez anos, antes de entrar em declínio gradativo.

O que move a humanidade em direção à vida de colméia? Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. Sua primeira função foi de local de proteção, de armazenagem de alimentos e de entreposto de trocas. A segurança urbana permitiu o desenvolvimento do trabalho especializado, que liberou as pessoas para se engajarem em atividades como as artes, a ciência, a religião e a inovação tecnológica. A lei é a essência da vida urbana desde os tempos babilônicos. Primeiro, porque as cidades são centros de comércio e essa atividade exige regulamentos. Segundo, porque elas atraem diferentes tipos de moradores, que precisam viver juntos e dependem de normas comuns de comportamento.

O lugar que melhor sintetiza a urbanização em escala global é a megalópole. Esse é o nome que se dá aos aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. Um em cada 25 habitantes do planeta vive em uma das dezenove megalópoles existentes. Seus moradores desfrutam uma vasta gama de serviços especializados, comércio disponível noite e dia,
programas culturais para todos os gostos, infinitas alternativas de lazer - mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas, ou a preocupação com a segurança é tal que obriga os pais a criar os filhos sob um controle extenuante. Essa situação é agravada pelo fato de quinze desses gigantes estarem localizados em países pobres ou emergentes.

(Adaptado de Thomaz Favero. Veja. 16 de abril de 2008, p.111)

Identifica-se relação de causa e conseqüência em:

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente, dá uma dúvida entre as alternativas "d" e "e", mas chega-se rapidamente à resposta, concluindo que se o trânsito congestiona, isso causa o efeito de dificultar as ofertas de lazer, etc.

  • Sempre observar as conjuções:
    e) ... mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas ...
    Conjuções tipicamente de causa e conseqência.
  • Como resolver questões de causa e consequência:

     

    Sempre perguntar se a primeira frase é a CAUSA da segunda. 

  • Causa e consequência:

    O fato de .... 

    Faz com que....

  • GABARITO E


    Eu nem li a alternativa (e), pois achava que por ter o "mas" (adversativa) iniciando a oração, eu não poderia marca-la como certa. Portanto, eu me precipitei.

  • Acredito que a letra D seja EXPLICATIVA.

  • Prezados, gabarito letra E. Vejamos

    ... mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas ...

    Sabemos que a cojunão tão...que é consecutiva. Se lermos a frase da seguinte maneira:

    "O fato do transito ser tão congestionado, fez com que o usufruto das ofertas se tornasse difícil."

    Dessa forma podemos ter uma leitura de causa e consequência. Vejamos as demais:

    A) a expressão Antes de indica tempo anterior.

    B) a expressão Desde cedo e Além de expressão tempo e adição, respectivamente.

    C) uma enumeração de termos, somente.

    D) essa frase apresenta um pronome relativo antecedido de vírgula. Podemos dizer que se trata de uma expressão explicativa, "praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050." Ou seja, está explicando como o cresciment se dará.

    E) O Gabarito.

    BONS ESTUDOS.

  • Tão !!!


ID
108736
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres.
O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público?

(Veja, 02.12.2009)

Analisar escreve-se com s porque é derivada da palavra análise, que tem s em seu radical. A palavra em que o mesmo processo justifica o emprego do s é

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA  LETRA ( C )  PESQUISAR-PESQUISADOR

  • É o tipo de questão que nem precisa perder tempo lendo o texto, vai direto conferir as alternativas. 


    Letra c - pesquisa com radical s.

  • PESQUIS- radicarl AR- verbo regular

  • Gab - C

     

  • gab:c

    pesquisa =pesquisador


ID
116515
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mercado não deixa de ser uma criatura assaz estranha, pois ela é apresentada como se fosse portadora de vontade. Ouvimos freqüentemente que o mercado "quer" isto ou aquilo, que ele tem tal ou qual expectativa, como se
tratássemos com um ente volitivo, dotado de desejos, paixões e esperanças. Como uma criança mimada, se a sua vontade é contrariada, o seu mau humor imediatamente se manifesta, expressando-se na queda das bolsas, no aumento
da cotação do dólar e do dito risco Brasil.
Não se trata, evidentemente, de negar que o mercado tenha regras que devem ser obedecidas, sob pena de uma disfunção total do corpo social e econômico. Seguir
regras faz parte de qualquer comportamento, sem que daí se infira necessariamente que obedecer a um conjunto de regras torna esse conjunto um ser dotado de vontade. Se sigo regras de trânsito, daí não se segue que essas regras "queiram" tal ou qual coisa, senão no sentido derivado de que seres volitivos impuseram a si mesmos esse conjunto de regras. (...)
No domínio econômico observamos dois tipos de processos, de essência diferente, que tendem a ser identificados, sobretudo na vida política e, mais
especificamente, eleitoral. Se um determinado governo, seguindo certas políticas, não segue regras econômicas básicas, ele certamente produzirá um descalabro completo das contas públicas e uma desorganização total das relações
socioeconômicas. As experiências socialistas e comunistas do século XX são plenas de ensinamento nesse sentido, pois, ao serem conduzidas contra o mercado, produziram regimes totalitários com milhões de mortos. A supressão das liberdades democráticas foi a sua primeira manifestação mais visível.
Não se pode, contudo, dizer que o mercado não comporte um leque muito variado de políticas, algumas muito distantes entre si. (...)
Quem quer determinadas políticas, e não outras, são os agentes econômicos, sociais e políticos que, dependendo das orientações seguidas, não "querem" a sua implementação. Como não se assumem diretamente, apresentam os seus interesses sob uma forma impessoal, como se uma entidade coletiva e mirabolante não quisesse certas ações. Toda política favorece determinados interesses e contraria outros, sem que se possa dizer que exista uma política de custo zero que beneficiaria todos os agentes envolvidos. Uma política que favoreça as exportações e a substituição de importações, por exemplo, irá contrariar outros interesses que são hoje satisfeitos. Uma política de redistribuição de renda necessariamente tirará de alguns para favorecer os mais carentes.
A especulação que temos observado no mercado financeiro obedece precisamente a esse jogo de interesses contrariados ou favorecidos, em que simples rumores de subida ou de descida de determinados candidatos nas
pesquisas de opinião produzem lucros para alguns e prejuízos para outros. Em alguns casos, os rumores relativos a essas pesquisas nem se confirmam, porém lucros e perdas não cessam de ser produzidos. E o que é pior: os prejuízos dizem respeito a todo o País.


(Denis Lerrer Rosenfeld, O Estado de S. Paulo, agosto
de 2002)

Uma política de distribuição de renda necessariamente tirará de alguns... (final do 5o parágrafo)

O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • OBEDECER( VERBO TRANSITIVO INDIRETO) PREPOSIÇÃO A.-----OBEDECE A -----.TIRAR( VERBO TRANSITIVO INDIRETO)PREPOSIÇÃO DE-------TIRARÁ DE------.
  • Nesse tipo de questao deve-se atentar para o fato de que, embora o verbo seja VTDI, a pergunta refere-se ao complemento que esta na frase. Nao se deve buscar nas alternativas um objeto direto e indireto, por exemplo.
  • a) Manifestar = VERBO INTRANSITIVO NESTE CASO

    b) Tornar = VERBO DE LIGAÇÃO

    c) segue = VERBO TRANSITIVO DIRETO

    d) produzir = VERBO TRANSITIVO DIRETO

    e) obedecer= VERBO TRANSITIVO INDIRETO. (CERTA)

  • É necessário o real entendimento da questão;pois, Embora o verbo tirar seja VTDI, nesta questão ela só pede o objeto indireto que se encontra na Letra E, pois quem obedece obedece a alguém; sendo, porntato VTI pedindo objeto indireto.
  • NA VERDADE O VERBO DE LIGAÇÃO QUE HÁ NA LETRA B É "DOTADO". TODAVIA, CONTINUA EQUIVOCADA E O GABARITO É A LETRA E.

  • e

    tirará esta como verbo transitivo indireto. O outro verbo que exige preposição é obedece 

  • Gabarito E.

    A questao solicitou complemento e nao preposiçao.

  • Uma política de distribuição de renda necessariamente tirará de alguns... 

    [o verbo "tirará", na referida frase é um VTI, embora seu emprego mais usual seja como VTDI (tirar algo de alguém). No máximo, poderia-se alegar que há um OD oculto na frase mas, o fato é que não há um OD explícito.]

    O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:

    A) o seu mau-humor imediatamente se manifesta... VI

    B) torna esse conjunto um ser dotado de vontade. VTD + OD + Predicativo do objeto

    C) não segue regras econômicas básicas. VTD

    D) produziram regimes totalitários com milhões de mortos. VTD

    E) a especulação obedece precisamente a esse jogo de interesses.VTI


ID
117832
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A idéia de que o povo é bom e que deve, por conseguinte, ser o titular da soberania política, provém, sem dúvida, de Rousseau. Mas o pensamento do grande filósofo sobre esse ponto era muito mais complexo e profundo do que podem supor alguns de seus ingênuos seguidores.
Do fato de que o homem é sempre bom, e que a sociedade o corrompe, não se seguia logicamente, no pensamento de Rousseau, a conclusão de que as deliberações do povo fossem sempre boas. "Cada um procura o seu bem, mas nem sempre o enxerga. O povo nunca é corrompido, mas é freqüentemente enganado, e é então que ele parece querer o mal" - advertia o filósofo.
É aí que se insere a sua famosa distinção entre vontade geral e vontade de todos. Aquela "só diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado, sendo apenas a soma de vontades particulares". Para Rousseau, nada garantiria que a vontade geral predominasse sempre sobre as vontades particulares. Ao contrário, ele tinha mesmo da vida em sociedade uma visão essencialmente pessimista. Sustentava que os povos são virtuosos apenas na sua infância e juventude. Depois, corrompem-se irremediavelmente.
Não há, pois, maior contra-senso interpretativo do que afirmar que o princípio da soberania absoluta do povo tem origem em Rousseau. Na verdade, ele, que sempre foi um moralista, preocupado antes de tudo com a reforma dos costumes, descria completamente de qualquer remédio jurídico para os males da humanidade.



(Fábio Konder Comparato)

A vontade de todos diz respeito ao interesse privado, sendo apenas a soma de interesses particulares.

Considerado o contexto, o elemento sublinhado na frase acima tem o mesmo sentido de

Alternativas
Comentários
  • a) embora seja. ( dá uma idéia de concessão)

    b) a fim de ser. (dá uma idéia de finalidade)

    c) mesmo que fosse. (Subjuntivo = dá idéia de possibilidade)

    d) a menos que seja. (Subjuntivo = dá idéia de possibilidade)

    e) uma vez que é. Resposta CORRETA
     

  • Na segunda oração  a palavra "sendo" está dando ideia de afirmação, portanto nesse caso a alternativa E seria a mais adequada visto que ela(a alternativa E) não deixaria de expressar tal afirmação. 

  • e


ID
117859
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A idéia de que o povo é bom e que deve, por conseguinte, ser o titular da soberania política, provém, sem dúvida, de Rousseau. Mas o pensamento do grande filósofo sobre esse ponto era muito mais complexo e profundo do que podem supor alguns de seus ingênuos seguidores.
Do fato de que o homem é sempre bom, e que a sociedade o corrompe, não se seguia logicamente, no pensamento de Rousseau, a conclusão de que as deliberações do povo fossem sempre boas. "Cada um procura o seu bem, mas nem sempre o enxerga. O povo nunca é corrompido, mas é freqüentemente enganado, e é então que ele parece querer o mal" - advertia o filósofo.
É aí que se insere a sua famosa distinção entre vontade geral e vontade de todos. Aquela "só diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado, sendo apenas a soma de vontades particulares". Para Rousseau, nada garantiria que a vontade geral predominasse sempre sobre as vontades particulares. Ao contrário, ele tinha mesmo da vida em sociedade uma visão essencialmente pessimista. Sustentava que os povos são virtuosos apenas na sua infância e juventude. Depois, corrompem-se irremediavelmente.
Não há, pois, maior contra-senso interpretativo do que afirmar que o princípio da soberania absoluta do povo tem origem em Rousseau. Na verdade, ele, que sempre foi um moralista, preocupado antes de tudo com a reforma dos costumes, descria completamente de qualquer remédio jurídico para os males da humanidade.



(Fábio Konder Comparato)

É preciso corrigir a forma sublinhada na frase:

Alternativas
Comentários
  • Sim, a vontade geral quase nunca sobrepuja as vontades particulares, mas por quê? :)
  • POR QUE = Pelo qual, por qual razão, por qual motivo.(motivo)Ex. "Ó mar, por que não apagas,(..)"POR QUÊ = Final de frase ou seguido de pausa forte. Ex: "Mas por quê?- quis ele saber."PORQUE = Uma vez que, visto que, pois ou para que. Ex: "Eu canto porque o instante existe(...)"PORQUÊ= Sinônimo de O motivo, A razão. É substantivo e sempre aparece antecedido de um determinante. Ex: " Desconheço O porquê de sua recusa."
  • USOS DO PORQUE:

     

    PORQUE= substitui-se por pois, é usado em respostas e explicações.

    Ex: Sou um perdedor porque as mulheres não me dão atenção.

     

    POR QUE= caráter interrogativo, usado no começo ou para estabelecer relação com termo anterior (caso da alternativa E).

    Ex: Por que minha ex me deixou?

     

    POR QUÊ= caráter interrogativo, usado no final.

    Ex: Minha ex me deixou. Por quê?

     

    Porquê= causa, razão.

    Ex: Minha ex me deixou e nem disse o porquê.

  • Essas questões de 2002 não voltam mais, que pena rsrs....
  • Emprego de “porquês

    Por que (separado e sem acento)

    1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas. Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”). Veja.

    Por que razão o homem maltrata a natureza?

    Por que o homem maltrata a natureza?

    Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.

    Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.

    2) Expressão relativa com função anafórica. Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.

    A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)

    O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)

    Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”). Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.

    Você sabe por que caminho ela está vindo?

    Obs. 2: Cuidado. Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante. Veja:

    Minha luta por que você supere isso é grande.

    Por quê (separado e com acento) 

    Também tem valor adverbial interrogativo. O acento ocorre diante de pausas fortes. Veja:

    O homem maltrata a natureza por quê?

    O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.

    Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.

    Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.

    Porque (junto e sem acento)

    Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.

    Não chore, porque me daria pena.

    Não chorei porque não tive vontade.

    Não chorarei porque não demonstre fragilidade.

    Você se assustou porque eu gritei?

    Porquê (junto e com acento)

    Trata-se de substantivo.

    Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.


ID
118576
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil é hoje um dos líderes mundiais do comércio
agrícola, ocupando a primeira posição nos embarques de açúcar
e de carne bovina e a segunda, nas vendas de soja e de
carnes de aves. Já era o maior exportador mundial de café, mas
até há uns 20 anos a maior parte de sua produção agropecuária
era menos competitiva que a das principais potências produtoras.
Esse quadro mudou, graças a um persistente esforço de
modernização do setor. Um levantamento da Organização Mundial
do Comércio (OMC) conta uma parte dessa história, mostrando
o aumento da presença brasileira nas exportações globais
ente 1999 e 2007. Uma história mais completa incluiria
também um detalhe ignorado pelos brasileiros mais jovens: o
suprimento do mercado interno tornou-se muito melhor quando
o país se transformou numa potência exportadora e as crises de
abastecimento deixaram de ocorrer. Essa coincidência não
ocorreu por acaso.
A prosperidade mundial e o ingresso de centenas de
milhões de pessoas no mercado de consumo, em grandes
economias emergentes, favoreceram a expansão do comércio
de produtos agropecuários nas duas últimas décadas. Mas,
apesar das condições favoráveis criadas pela demanda em rápida
expansão, houve uma dura concorrência entre os grandes
produtores. A competição foi distorcida pelos subsídios e pelos
mecanismos de proteção adotados no mundo rico e, em menor
proporção, em algumas economias emergentes.
A transformação do Brasil num dos líderes mundiais de
exportação agropecuária foi possibilitada por uma combinação
de ações políticas e empresariais. Um dos fatores mais importantes
foi o trabalho das instituições de pesquisa, amplamente
reforçado a partir da criação da Embrapa, nos anos 70. A ocupação
do cerrado por agricultores provenientes de outras áreas
- principalmente do Sul - intensificou-se nessa mesma época.
Nos anos 80, rotulados por economistas como "década perdida",
a agropecuária exibiu dinamismo e modernizou-se, graças
ao investimento em novas tecnologias e à adoção de melhores
práticas de produção. O avanço tecnológico foi particularmente
notável, nessa época, na criação de gado de corte e
na produção de aves. Isso explica, em boa parte, o sucesso
comercial dos dois setores nos anos seguintes. Com o abandono
do controle de preços, a transformação da agropecuária
acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição
como grande exportador.
A magnitude da transformação fica evidente quando se
observam os ganhos de produtividade. As colheitas cresceram
muito mais do que a área ocupada pelas lavouras. Aumentou a
produção de carne bovina, indicando uma pecuária muito mais
eficiente. No setor de aves, o volume produzido expandiu-se
consideravelmente. Isso permitiu não só um grande avanço no
mercado externo, mas também um enorme aumento do consumo
por habitante no mercado interno. Proteínas animais
tornaram-se muito baratas, refletindo-se nas condições de vida
de milhões de brasileiros.

(O Estado de S. Paulo, Notas & Informações, A3, 29 de
novembro de 2009, com adaptações)

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • b) Com o abandono do controle de preços,(CAUSA) a transformação da agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição como grande exportador. (CONSEQUÊNCIA)
  • Com o ABANDONO ---- a transformação ACELEROU-SE --- por causa disso ( por isso, devido a isso) o Brasil PÔDE FIRMAR sua posição

    Abandono foi o fato (a causa) que gerou a aceleração (consequencia)
    Devido a essa aceleração, foi possivel firmar a posição (efeitos)

    LETRA B correta.
    b) Com o abandono do controle de preços, a transformação da agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição como grande exportador.

  • Alguém poderia dizer o porquê da alternativa A estar errada?

    Obrigado =)
  • Colega Anderson, a letra A está errada pelo fato da frase exibir apenas uma afirmação: a ocupação de cerrado por agricultores ocorrer na mesma época.

    Uma dica é que a consequência é um evento posterior a causa. E isto é evidenciado na letra B.


ID
118801
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O andar do bêbado

Nadar contra a corrente da intuição é uma tarefa difícil.
Como se sabe, a mente humana foi construída para identificar
uma causa definida para cada acontecimento, podendo por isso
ter bastante dificuldade em aceitar a influência de fatores
aleatórios (*) ou não diretamente relacionáveis a um fenômeno.
Portanto, o primeiro passo em nossa investigação sobre o papel
do acaso em nossas vida é percebermos que o êxito ou o
fracasso podem não surgir de uma grande habilidade ou grande
incompetência, e sim, como escreveu o economista Armen
Alchian, de "circunstâncias fortuitas". Os processos aleatórios
são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida
cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os
compreende nem pensa muito a seu respeito.
O título deste livro - O andar do bêbado - vem de uma
analogia que descreve o movimento aleatório, como os trajetos
seguidos por moléculas ao flutuarem no espaço, chocando-se
incessantemente com suas moléculas irmãs. Isso pode servir
como uma metáfora para a nossa vida, nosso caminho da
faculdade para a carreira profissional, da vida de solteiro para a
familiar, do primeiro ao último buraco de um campo de golfe. A
surpresa é que também podemos empregar as ferramentas
usadas na compreensão do andar do bêbado para entendermos
os acontecimentos da nossa vida diária.
O objetivo deste livro é ilustrar o papel do acaso no
mundo que nos cerca e mostrar de que modo podemos
reconhecer sua atuação nas questões humanas. Espero que
depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, você, leitor,
comece a ver a vida por um ângulo diferente, menos
determinista, com uma compreensão mais profunda dos
fenômenos cotidianos.

(*) aleatório: que depende das circunstâncias, do acaso;
fortuito, contingente. (Houaiss)

(Do prólogo de Leonar Mlodinow para seu livro O andar do
bêbado)

Constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Espero que depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, (CAUSA)você, leitor, comece a ver a vida por um ângulo diferente. (EFEITO OU CONSEQUÊNCIA).Alternativa - d
  • O fato de viajar pelo mundo da aleatoriedade faz com que se veja a vida por um ângulo diferente.


ID
119440
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hora e tanto já, e nada de peixe. Mas o gostoso era ficar assim na canoa, pensando na vida, imaginando coisas. Passada aquela eleição, ia sossegar. A política matava, acabava com a pessoa. Depois que se metera nela, nunca mais pudera ter uma semana de descanso. Escravo dos outros, do partido, do eleitorado. E os adversários não dormiam, os concorrentes vigiavam. Todos os dias, uma notícia má, nomeações que não saíam, chefes do interior que ameaçavam romper por causa de pedidos impossíveis... E ter de mentir, de prometer... - Doutor, doutor... agora é a peixa... é a peixa, sim... engasgava o Gerôncio. Ferra, doutor, ferra! (Mário Palmério: "Vila dos Confins", 2003)

Na fala de Gerôncio se encontra a palavra "peixa", uma forma popular de flexão de gênero. Regularmente, essa flexão ocorre nas seguintes palavras:

Alternativas
Comentários
  • Bailarino - elefante - tonto


  • Alguém poderia comentar esta questão !!

    Ficaria grata. 
  •  Liliane Mariano  a questão é mais fácil do que a gente pensou, era só pra saber quais dessas palavras aceitavam o gênero no masculino. Podendo ser somente as encontradas na letra C como o colega postou acima, bailarino, efefante e tonto.
    espero ter ajudado.
  • Resposta Letra: C

    Basta saber se as palavras aceitam Gêneros Masculinos

    bailarina, elefanta e tonta -  bailarino, efefante e tonto


  • Na fala de Gerôncio se encontra a palavra "peixa", uma forma popular de flexão de gênero. Regularmente, essa flexão ocorre nas seguintes palavras:

    bailarina, elefanta e tonta. 

    ME DIGAM O QUE ESSAS TRÊS PALAVRAS TÊM HAVER COM forma popular de flexão de gênero?

    QUESTÃO BIZARRA...

  • achei essa questão muito mal formulada pois peixe é um substantivo epiceno.

    "Epicenos: são os nomes de animais e plantas que diferenciam os gêneros acrescentando as palavras macho e fêmea."

    Exs.:

    • cobra macho – cobra fêmea
    • peixe macho – peixe fêmea

    assim a palavra peixa não existe ela é só uma forma popular de flexionar que não é aceito.

    Eu acho que a resposta seria uma alternativa que não é aceita a forma como foi flexionada a palavra , mas que a população costuma a flexionar de modo errado.

  • o camarada em questão usou a palavra peixa de forma popular conforme diz na questão. não querendo dizer que "peixa" é correto. agora, como a questão pergunta originalmente quais questões podem usar o termo feminino , ou seja de forma gramaticalmente correta, está na letra c. questão tranquila
  • QUESTÃO DE DIFICIL INTERPRETAÇÃO, NÃO EXISTE PEIXA, questão procura saber em quais substantivos é possível a flexão de gênero trocando apenas a ultima silaba como em ELEFANTE OU ELEFANTA, sim e possível a flexão de gênero!

    A) gazela, janela e penta. OBS;

    B) bolacha, graxa e jumenta.OBS;

    C) bailarina (O), elefanta (E) e tonta (O) .OBS;

    D) monstra, poeta e tamanduá.OBS;

    E) boneca, mesa e onça.OBS;


ID
119677
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que há uma palavra formada por derivação parassintética:

Alternativas
Comentários
  • A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devem ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.Ex.: anoitecer ( a- prefixo e -ecer sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer, pois os afixos não podem se separar.
  • Pela derivação parassintética formam-se verbos que geralmente usam os mesmos prefixos (EN ouA) e os mesmos sufixos (ECER ou AR).

    EM - verbo -ECER    ex: empobrecer

    EM - verbo - AR    ex: engordar

    A - verbo - ECER    ex: anoitecer

    A - verbo - AR    ex: ajoelhar

    Gabarito: A

    Processo de formação das palavras dos demais itens?

    b) derivação prefixal e sufixal

    c) composição por justaposição

    d) composição por aglutinação

     

  • Parassintética

    1 - quando há um sufixo E um prefixo simultaneamente.

    2 - não se pode retirar o sufixo nem o prefixo porque a palavra não terá significado.

    EX: anoitecer

    Radical: noit             Prefixo: a             Sufixo: ecer

    Não existe: anoite (tirando o sufixo)     Não existe: noitecer (tirando o prefixo)

  • CORRETO LETRA A.
    DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA NÃO CONSEGUE FORMAR PALAVRA TIRANDO O PREFIXO OU SUFIXO. AnoiteCER. Não forma palavra ANOITE nem NOITECER.

    B) imoral

    C)  SOL

    D) ÁGUA
  • a) Anoitecer -> derivação parassintética. (é a alternativa correta) Nela há prefixo(-a) e sufixo(-ecer), porém,não são formadas novas palavras se os suprimirmos. Observe que não existe noitecer ou anoite. (Obs: à noite existe, mas é locução verbal)
    b) Imoralidade -> derivação prefixal e sufixal , tendo sido acrescido o prefixo "I-" e o sufixo "-ade".
    c) Girassol -> composição por justaposição, pois não tiveram sua integridade fonética afetada.Obs : Temos na palavra uma consoante de ligação, o "s", que liga o verbo gira a palavra sol.
    d) Aguardente -> composição por aglutinação, que diferentemente da palavra anteriormente mencionada, teve sua integridade fonética afetada.Perdeu uma letra.
  • Isso mesmo ...não existe a palavra anoite...nem noitecer......então obrigatoriamente  é necessário o prefixo e sufixo entrarem juntos.


  •  a)anoitecer- correto

     b)imoralidade - derivação por prefixação & sufixação

     c)girassol - processo de composição de formação de palavras por justaposição

     d)aguardente - processo de composição de formação de palavras por aglutinação

  • Questões desse tipo da IBFC sempre cai para não erra mais parassintética sempre seu prefixo ou sufixo tirando um deles vai ficar sem.sentido a palavra não exite então sera Parassintética (cuidado para não confundir com a prefixal e sufixal pois ai nesse caso se tira uma ou outro sempre terá sentido) Fé foco determinação rumo a PMSE

  • A: de aprovação. #PMSE

  • Anoitecer

    Trata-se de uma derivação parassintética, ou seja, quando há acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo

    (PESTANA, pág. 154).

    Para diferenciar de uma derivação prefixal e sufixal - tire um dos termos - se a palavra não tiver mais sentido, então será uma parassíntese.

    Ex.: Envelhecer (tirando o prefixo "en": velhecer não existe, assim como tirando o sufixo "ecer" também não existiria a palavra envelhe.)

    Imoralidade

    Trata-se de um derivação prefixal e sufixal, onde há entrada de afixos, mas não de forma simultânea.

    (PESTANA, pág. 155).

    Ao contrário da parassintética, ao retirar o prefixo ou o sufixo, a palavra ainda existirá:

    Ex.: Leal > desleal > deslealdade

    Girassol

    Nesse caso há uma composição por justaposição, pois há a junção de duas palavras sem que se perca alguma letra.

    Gira + sol = Girassol (os elementos estão simplesmente justapostos, conservando a integridade das palavras).

    Em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra.

    Ex.: passatempo, quinta-feira, couve-flor

    Material de apoio: soportugues.com.br/secoes/morf/morf6.php

    Aguardente

    Nesse caso há uma composição por aglutinação, pois há a perda da sua integridade silábica, ou seja, de alguma letra.

    Lembrar do significado do verbo aglutinar:

    Segundo o dicionário priberam:

    A·glu·ti·nar 

    1. Fazer aderir ou aderir a um ou mais elementos;

    2. Unir ou unirem-se coisas ou seres diferentes. = JUNTAR, REUNIR

    Ex.: Fidalgo (filho de algo), aguardente (água ardente), pernalta (perna alta)

    *Bons estudos!

  • mesmo processo de AMANHECER vem da palavra MANHA

    Se retirar o prefixo A a palavra não terá sentido

    radical MANH

    No caso ANOITECER vem da palavra NOIT

    Se retirar o prefixo A nao tem mais sentido

  • Ótima explicação! Obrigada Ana Alves


ID
119695
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a palavra "cantassem" e as afirmações que se seguem:

I. Trata-se de um verbo conjugado no pretérito imperfeito do indicativo.

II. A letra grifada é chamada de vogal temática.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. Pretérito imperfeito do subjuntivo:)
  • e vogal temática? oq seria? alguém poderia dar exemplos? obrigada!
  • A vogal temática indica a conjugação a que o verbo pertence, 1ª, 2ª ou 3ª conjugação.

    Por exemplo:
    CantAr - vogal temática A - 1ª conjugação;
    VivEr - vogal temática E - 2ª conjugação;
    SorrIr - vogal temática I - 3ª conjugação.

    Espero ter ajudado.
    Abraços!
  • "Cantassem" está no pretérito imperfeito do SUBJUNTIVO.

    Verbo cantar

    Pretérito imperfeito do indicativo: Pretérito imperfeito do subjuntivo:
    eu cantava se eu cantasse
    tu cantavas se tu cantasses
    ele/ela cantava se ele/ela cantasse
    nós cantávamos se nós cantássemos
    vós cantáveis se vós cantásseis
    eles/elas cantavam se eles/elas cantassem
  • Cantassem = Subjuntivo (Expressa dúvida,possibilidade) Vogal temática A -> cantAr
  • Modo indicativo =(transmite uma ação certa e real)

    Já o modo subjuntivo =(transmite uma ação possível, porém incerta)

    Fé foco determinação e a realização de um Sonho PMSE meu ultimo concurso na militar e essa ou ser policia civil vamos lá treinar varias questões ate o braço cair e a lagrima de sangue descer kkkkkkkk

  • Não seria uma LETRA DE LIGAÇÃO? que está entre o RADICAL e o SUFIXO

    VOGAL DE LIGAÇÃO. Pois a palavra não é cantar, e sim "cantassem"...

  • VOGAL TEMÁTICA= PRIMEIRA VOGAL APÓS O RADICAL.
  • Vogal temática: A vogal temática é um morfema cuja função essencial é ligar o radical às desinências que formam as palavras. Essa junção constitui o tema (radical + vogal temática), ao qual são acrescentadas as desinências. Tanto os verbos quanto os nomes apresentam vogais temáticas. Por isso, elas podem ser classificadas em nominais e verbais.

    Exemplo: Mesas; Casas.

  • I - pretérito imperfeito do subjuntivo

  • I - pretérito imperfeito do subjuntivo


ID
119701
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que aparece um adjetivo no grau superlativo sintético:

Alternativas
Comentários
  • GRAU SUPERLATIVO Usa-se o grau superlativo para intensificar uma característica de um ser em relação a outros seres. Subdivide-se em: - superlativo absoluto » que pode ser sintético ou analítico; - superlativo relativo » que pode ser de superioridade ou inferioridade.Sintético: é composto pelo adjetivo + sufixo. Exemplos: As duplas sertanejas são riquíssimas. Ele é um fortíssimo candidato. fONTE:http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/josebferraz/adjetivo001.asp
  • Os adjetivos podem variar conforme o grau. Por exemplo: Maria está feliz, ou Maria está muito feliz. Nos casos em que o adjetivo é intensificado (muito feliz, bastante inteligente, menos veloz), tem-se o grau superlativo do adjetivo. Se a característica não é comparada com outros seres (Maria é muito feliz, e pronto. Não se entra na questão se ela é mais ou menos feliz que outras pessoas), o superlativo é absoluto. Caso contrário, é relativo.

    O grau superlativo absoluto pode ser, ainda, analítico - em que a flexão é feita com um advérbio (muito, extremamente, super) - ou sintético, em que a própria palavra varia. Geralmente isso ocorre com o acréscimo do sufixo -imo. Mas nem sempre a flexão é tão simples.

    Por exemplo:

    Superlativo

    Grau normal
    Superlativos
    ágil agilíssimo
    agradável agradabilíssimo
    agudo acutíssimo ou agudíssimo
    alto altíssimo, sumo ou supremo

  • Gabarito: B

    A) comparativo de superioridade

    C) superlativo absoluto analítico

    D) superlativo relativo de superioridade

  • Correta letra B

    Quando a palavra está no Grau superlativo sintético, acrescentasse os sufixos : -íssimo, -imo, -rimo. Ex. : A Lara é felicíssima

    Bons Estudos !!!
    Abraço.

    Pedro

  • Complementando...

    Grau Superlativo Absoluto

    • Grau Superlativo Analítico: Anteposição de advérbios de intensidade ao adjetivo. Ex."É uma aluna bastante inteligente"
    • Grau Superlativo Sintético: Acrescenta-se sufixos ao adjetivo, como: -íssimo, -imo, -rimo. Ex: "A Lara é felicíssima"

    Grau Superlativo Relativo


    • Grau Superlativo Relativo de Superioridade: Ex."Mariana é a mais linda do mundo."
    • Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: Ex."Sulmara é a menos inteligente de todas as cachorras "


    fonte: Wikipédia
  • O superlativo pode ser relativo ou absoluto e cada um pode ser classificado de outras maneiras.

    1) Superlativo relativo - ocorre uma comparação ou a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres.
    Pode ser:

    Comparativo de igualdade.
    Ex.: A garota é tão inteligente quanto sua mãe.

    Superlativo relativo de inferioridade.
    Ex.: João é o menos estudioso da turma.

    Superlativo relativo de superioridade.
    Exs.: Ela é mais velha do que eu. (item a)
    Aquele professor é o mais rígido da sala. (item d)

    2) Superlativo absoluto - o adjetivo é intensificado, mas a característica não é comparada com a de outros seres.
    Pode ser:

    Superlativo absoluto analítico: o adjetivo vem acompanhado de um advérbio (muito, bastante, extremamente etc).
    Ex.: Ele está muito nervoso (item c).

    Superlativo absoluto sintético: o próprio adjetivo é flexionado.
    Ex.: Fez um quadro belíssimo (item b - resposta correta).

  • a)Ela é mais velha do que eu.( adjetivo superlativo comparativo de superioridade)

    b)Fez um quadro belíssimo.( adjetivo superlativo absoluto sintético)

    c)Ele está muito nervoso.( adjetivo superlativo absoluto analitico)

    d)Aquele professor é o mais rígido da escola.( adjetivo superlativo relativo de superioridade)

  • LETRA ( B )     GRAU DO ADJETIVOGRAU COMPARATIVO   =  DE IGUALDADE ( COMO,QUANTO,QUÃO)

                                                      COMPARATIVO  = DE INFERIORIDADE ( MENOS DO QUE ou MENOS QUE)

                                                     COMPARATIVO = DE SUPERIORIDADE ANALÍTICO ( MAIS DO QUE ou MAIS QUE )

                                                    COMPARATIVO = DE SUPERIORIDADE SINTÉTICO ( MAIOR DO QUE ou MAIOR QUE )

                                       GRAU   SUPERLATIVO =   ABSOLUTO ANALÍTICO ( INTELIGENTE, EXTREMO,CÉLEBRE) (SEM SUFIXO)

                                                                                                 ABSOLUTO SINTÉTICO (INTELIGENTÍSSIMO, CELEBÉRRIMO, EXTREMAMENTE, BELÍSSIMO.)( COM SUFIXO FORMANDO UM ADJETIVO)

                                                                      =   RELATIVO DE SUPERIORIDADE ( O  MAIS)

                                                                      =     RELATIVO DE INFERIORIDADE   ( MENOS)

  • Ótimo comentário Samia, obrigada


ID
119716
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:

Foi dizer ____ ela que o contrato estava suspenso ____ um mês.

Alternativas
Comentários
  • Quando usar: a e há?a - com referência ao futuro:Daqui a três dias o verei.há - com referência ao passado:Marina esteve aqui há um mês.Há três dias não o vejo.O "há" pode ser substituído por "faz" quando se referir a tempo passado:Marina esteve aqui faz um mês.Faz três dias que não o vejo.
  • Foi dizer a ela -

    Não se usa crase antes de pronomes pessoais e de tratamento.

    que o contrato estava suspenso há um mês 

    Usa-se há indicando tempo, pode ser substituído por FAZ .
  • Retificando o comentário da colega acima. Não se usa Crase antes de pronomes de tratamento. EXCETO nos seguintes casos: DONA, MADAME, SENHORA, SENHORITA.*
  • 1. Basta fazer a substituição do pronome pessoal do caso reto feminino ELA pelo masculino ELE: Foi dizer a ele. Note que não resultou em AO, portanto não há crase. Mudemos a frase: Foi dizer à aluna = Foi dizer AO aluno. Se a palavra posterior ao A for um substantivo, dever-se-á ser substituída por um substantivo masculino. NUNCA TROQUE A CLASSE GRAMATICAL para a dica dar certo, ok?
    2. … suspenso HÁ = tempo decorrido
    HÁ = tempo passado
    A = tempo futuro Daqui a algumas semanas, faremos a prova. Há meses, estamos estudando.



    Fonte: 
    http://dudaprof.blogspot.com.br/2011/06/questoes-de-lingua-portuguesa.html
  • Completando o comentário do ALAN E CIA:

    Em relalação ao uso de Crase antes do pronome de tratamento DONA é muito controverso.
    Há autores que dizem ser caso facultativo, e outros, como o caso de Renato Aquino no seu livro Português para Concursos, a crase antes de Dona deveria ser usada apenas quando antecedida de adjetivo.

    Por ex:

    Referiu-se a Dona Augusta.
    Referiu-se à simpática Dona Augusta.

ID
120181
Banca
FCC
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O valor da informação

Um indivíduo participa da vida social em proporção ao
volume e à qualidade das informações que possui, mas,
especialmente, em função de suas possibilidades de aproveitálas
e, sobretudo, de sua possibilidade de nelas intervir como
produtor do saber. Isso significa que, nas discussões acerca
das condições sociais da democracia, algumas questões
merecem ser focalizadas.

Como os indivíduos recebem a informação? Quais as
informações que lhes são dadas? Quando o são? Quem as dá?
Com que fim são fornecidas ? para serem fixadas mecanicamente
ou para lhes dar liberdade de escolha e margem de
iniciativa?

São questões decisivas, se a discussão da democracia
for a sério.

(Adaptado de Marilena Chauí, Cultura e democracia)

É preciso corrigir a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação, é uma condição da qual o cidadão consciente não deve se abster.Quem se abstem, se abstem DE alguma coisa...:)
  • Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação (,) é uma condição DA qual o cidadão consciente não deve se abster.Para que a frase fique 100% correta, é necessário retirar a vírgula, pois está separando o sujeito do predicado.sujeito: Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação predicado: é uma condição DA qual o cidadão consciente não deve se abster.
  • É preciso corrigir o item C. Devido somente à vírgula que não pode separar o verbo do sujeito.

  • para mim o erro da questão está na colocação pronominal, uma vez que o "não" atrai o se.
    Assim, a alternativa ficaria correta: Investigar detalhadamente os aspecots em que se envolve a informação, é uma condição pelo qual o cidadão consciente não se deve abster. ou não deve abster-se.
  • Sintetizando os comentários dos colegas, 3 erros ocorrem na alternativa C.

    O primeiro deles: separação do sujeito e do predicativo por vírgula.
    Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação, é uma condição pela qual o cidadão consciente não deve se abster.
    Isso é uma condição (...)
    Logo, a vírgula deve ser retirada.


    Segundo erro: regência do verbo pronominal abster-se. Quem se abstém, se abstém DE alguma coisa.
    (...) é uma condição da qual o cidadão consciente não deve se abster.

    Terceiro erro: a colocação do pronome. Ocorre o seguinte com a colocação do mesmo em locuções verbais:
    1º - Verbo auxiliar + infinitivo ou gerúndio (sem palavra atrativa)
    Quero-lhe dizer o que aconteceu.
    Quero dizer-lhe o que aconteceu

    2º - Palavra atrativa + verbo auxiliar + infinitvo/gerúndio

    Infinitivo
    Não lhe quero dizer o que aconteceu.
    Não quero dizer-lhe o que aconteceu.

    Gerúndio
    Não lhe ia dizendo a verdade.
    Não ia dizendo-lhe a verdade.

    (não no meio!)
    Logo: (...)não deve se abster
    Não se deve abster.
    ou Não deve abster-se.


    Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação é uma condição da qual o cidadão consciente não se deve abster.

    Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação é uma condição da qual o cidadão consciente não deve abster-se.

  • Bons os comentários. Mas devo alertá-los de que a colocação pronomial não está errada na oração.
     
    Como se trata de locução verbal, antigamente a regra determinava que o pronome deveria vir antes ou depois. Hoje, todavia, tal regra foi mitigada. Vem se admitindo a colocação do pronome entre os verbos da locução, ainda que haja partícula atrativa. 
    Exemplo:
    Não me devo calar.
    Não devo me calar.
    Não devo calar-me.
    Domingos Paschoal Cegalla traz na sua gramática um exemplo de Carlos Drummond de Andrade: "Não posso me confessar autor dessas barbaridades."

    O que não se admite é colocar o pronome oblíquo após verbo no particípio.

    Além dos exemplos de Domingos Cegalla, também encontrei essa informação no site http://www.mundovestibular.com.br/articles/456/1/COLOCACAO-PRONOMINAL/Paacutegina1.html:

    Obs.: Antigamente se usava o hífen quando o pronome vinha depois do verbo auxiliar (Ela quis-me dizer...). Hoje em dia, esse procedimento não mais tem sido adotado, apesar de ainda ser considerado correto. Além disso, mesmo nos casos em que há ímã antes da locução, tem sido aceita a colocação do átono no meio dela.
  • Pra mim a A também está INCORRETA. Alguém pode me explicar? 
    Se ele não intervier (FUTURO DO SUBJUNTIVO) .... tornam-se inoperantes (creio que devia estar no futuro, pois caso contrário temos um erro de paralelismo, descontado sempre, inclusive na redação!). O certo não é tornar-se-ão inoperantes?

    Se alguém souber, por favor mande um recado pra mim! Obrigada...
  • A não está correta. Duas respostas na questão. Pode isso?

  • Resposta: Letra "C"

    É equivocado o emprego da virgula após "informação" , haja vista que esta isola o sujeito oracional - Investigar detalhadamente os aspectos em que envolve a informação - do seu verbo - é.

  • No item 'A', o pronome 'que' não atrai o 'se'? Assim, o correto não seria "as informação de que dispõe SE tornam inoperantes"?

  • Cariri Cariri, esse "que" não é pronome relativo, mas sim conjunção integrante que introduz oração subordinada substantiva completiva nominal.

  • Para mim a letra B possui erro de virgulação. Alguém poderia me ajudar, por favor? Obrigada!
  • GABARITO C

     

    Reescrevendo a alternativa C fica melhor para analisá-la.

     

    - Uma condição pela qual o cidadão consciente não deve se abster é investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação.

  • Quanto à letra B: "A fonte das informações deve ser absolutamente confiável, para que os indivíduos não sejam ludibriados e levados a interpretações errôneas."

    Vírgula posicionada antes de expressão que indique FINALIDADE é FACULTATIVA, sendo que o seu uso demonstra DESTAQUE à expressão, quando o autor quer destacar a expressão de finalidade.


ID
120487
Banca
FCC
Órgão
SERGAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando auxiliar já é fazer

Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.

É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".

Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?

(Manuel Praxedes de Sá, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão, mas ainda acho que o correto desta frase seria:"Nem sempre é fácil, conforme pondera o autor do texto, IDENTIFICAR o verdadeiro responsável por um trabalho arduamente executado"Se alguem tiver uma boa explicação para o resultado da questão, gostaria de sabê-la!!!Bons estudos!
  • A letra E está incorreta, pois todos sabem que quem faz todo o trabalho é o auxiliar.

  • As respostas erradas mais marcadas são a (B) e (D).

    Por que a (B) está errada? Pelo fato de não ser uma denúncia? Pelo fato de não ser trabalho pesado?

    E a (D)? Parece definição correta de eufemismo?

    []s

  • a) O autor considera de que...

    b) ... cujo o...

    c) ...que sequer se reconhece...

    d) Constuma-se chamar-se   

         (obs: esse foi o possível erro que encontrei, pois entendo que o verbo "adotar", no final, deve mesmo ficar no infinitivo não flexionado)

    e) Por eliminação seria o gabarito.

         (mas não conseguir analisar esse "se" de "identificar-se", alguém ajuda?)

  • e) Nem sempre é fácil, conforme pondera o autor do texto, identificar-se o verdadeiro responsável por um trabalho arduamente executado.

    ênclise: pronome depois do verbo

    caso  da assertiva: depois de qualquer pontuação. Ex.: Hoje, lembrei-me de você.

  • A) considera (de ) que - quem considera , considera algo

    B) cujo (o) mérito - não se coloca artigo definido depois de cujo

    C) erro de concordância da primeira oração com a segunda e na segunda oração erro de concordância entre "professoras e reconhece "

    D) ..... Para "adotarem"....

    E) gabarito

  • Porra pensei que era uma questão de interpretação e não pra analizar os erros. Enunciado foi fraco.

  • kkkkkkkkkkkk a Lilian Reckziegel também achou que era pra interpretar o texto.

  • gente, o erro da letra D é de concordância, o certo seria *constumam-se chamar*


ID
120490
Banca
FCC
Órgão
SERGAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando auxiliar já é fazer

Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.

É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".

Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?

(Manuel Praxedes de Sá, inédito)

Constituem um efeito e sua causa, respectivamente, as ações expressas em:

Alternativas
Comentários
  • (CAUSA) por lhe parecer pejorativa -------------- (EFEITO) Evita a secura da palavra "empregada"

    Correta letra C.
    c) Evita a secura da palavra "empregada" // por lhe parecer pejorativa.

  • A melhor maneira de identificar causa/efeito é perguntar:

    O FATO DE [TEXTO] FAZ/FEZ COM QUE [TEXTO] ?

    O fato de "parecer pejorativa" faz com que evite usar a palavra?

    Correto!

    []s

  • Letra c)
    Neste caso, bastava se atentar para a preposição "por e o verbo parecer no infinitivo" pois neste caso tem função de causalidade
    .



    Jesus nos ilumine, nos dê sabedoria e nos proporcione a vitória da classificação!
  • Constituem EFEITO e CAUSA respectivamente!!! Cuidado!

  • o fato de: Evita a secura da palavra "empregada

    faz com que: lhe parecer pejorativa.


ID
120493
Banca
FCC
Órgão
SERGAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando auxiliar já é fazer

Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.

É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".

Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?

(Manuel Praxedes de Sá, inédito)

O autor reluta em aceitar o emprego da palavra "auxiliar", já que considera essa palavra uma espécie de mascaramento, pois há muita gente que, ao se valer dessa palavra, acaba por assinalar essa palavra com uma afetação hipócrita.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • "considera", no contexto, é VTD. Logo, "essa palavra" deve ser substituída por pronome adequado para OD.

    "LHE" é utilizado apenas para OI. Letras (C), (D), (E) estão fora!

    "assinalar", no contexto, é VTD. Logo, "essa palavra" deve ser substituída por pronome adequado para OD.

    Novamente, a letra (B) está errada ao usar "lhe assinalar".

    Resposta. (A)

    []s

  • "Mesmo (a)" nunca pode ser usado para retomar termos!

  • O pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.


  • O pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.


  • O pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.



  • O pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.


    Ex: Respondeu (VTI) ao chefe prontamente. Respondeu-lhe prontamente. ---> Aqui cabe o "lhe"

    Ex: Considerou (VTD) o rapaz inteligente. Considerou-lhe inteligente. ----> Aqui não cabe o "lhe"



  • Ex: Respondeu (VTI) ao chefe prontamente. Respondeu-lhe prontamente. ---> Aqui cabe o "lhe" pois o verbo RESPONDER é VTI


    Ex: Considerou (VTD) o rapaz inteligente. Considerou-lhe inteligente. ----> Aqui não cabe o "lhe", pois o verbo CONSIDERAR é VTD


  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe

    FONTE: QC


ID
121720
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por explicações para os diversos matizes da personalidade mobiliza a ciência e a filosofia desde a Antiguidade. Na Grécia, Hipócrates, o pai da medicina, descreveu quatro tipos de personalidade, de acordo com a presença de determinadas substâncias no organismo. No Renascimento e na era moderna, o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade. Por todo o século XX, muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente. Com frequência, esse posicionamento era uma reação à série de barbaridades cometidas nos Estados Unidos e em vários países da Europa com o intuito de promover limpezas étnicas - e evitar que ciganos, homossexuais ou quaisquer "indesejados" transmitissem seus genes aos seus descendentes. O apogeu dessa barbárie, evidentemente, ocorreu na Alemanha nazista.

A descoberta da estrutura do DNA, em 1953, e o mapeamento completo do genoma humano, em 2003, abriram um campo de exploração sem precedentes para entender as origens biológicas da personalidade. Hoje se sabe que os comportamentos dependem da interação entre fatores genéticos e ambientais. Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava. Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida. Do mesmo modo, indivíduos com dificuldade no metabolismo do álcool não vão se tornar automaticamente abstêmios.

Devido à descoberta do gene do otimismo - uma variação do gene responsável pelo transporte da serotonina, neurotransmissor associado a sensações como o bem-estar e a felicidade -, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que, de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa atitude, em parte, está nos genes.


(Adaptado de Leandro Beguoci. Veja, 6 de maio de 2009, p. 132-134)

Identifica-se relação de causa e consequência no segmento:

Alternativas
Comentários
  • e) Devido à  (por CAUSA da) descoberta do gene do otimismo [...], a geneticista Mayana Zatz afirma ...

  •  GABARITO: E

     

     

    a)... o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade.

    RESTRINGINDO O GRAU DE RESPONSABILIDADE DO DEBATE

     

     

     b)... muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente.

    qual tese? Aquela...de que o ser humano é produtor apenas do ambiente.

    RESTRINGINDO A TESE EM QUE MUITOS PENSADORES SE AGARRAM

     

     

     c) Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava.

    COMPARANDO O QUE SE SE PENSAVA SOBRE A INFLUÊNCIA DOS HABITOS E ESTILO DE VIDA  COM AS DESCORBERTAS MAS RECENTES 

     

     

     d) Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida.

    COM ESTA CONDIÇÃO.... SE FOREM EXPOSTAS..

     

     

     e) Devido à descoberta do gene do otimismo [...], a geneticista Mayana Zatz afirma ...

    AFIRMOU PORQUE?

    POR CAUSA DA DESCOBERTA DO GENE

     

     

    BELEZINHA....

  • Questão em que o candidato erra por descuido mesmo. No meu caso, Falta de atenção é de lascar!

    Em frente moçada...


ID
121897
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por explicações para os diversos matizes da personalidade mobiliza a ciência e a filosofia desde a Antiguidade. Na Grécia, Hipócrates, o pai da medicina, descreveu quatro tipos de personalidade, de acordo com a presença de determinadas substâncias no organismo. No Renascimento e na era moderna, o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade. Por todo o século XX, muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente. Com frequência, esse posicionamento era uma reação à série de barbaridades cometidas nos Estados Unidos e em vários países da Europa com o intuito de promover limpezas étnicas - e evitar que ciganos, homossexuais ou quaisquer "indesejados" transmitissem seus genes aos seus descendentes. O apogeu dessa barbárie, evidentemente, ocorreu na Alemanha nazista.
A descoberta da estrutura do DNA, em 1953, e o mapeamento completo do genoma humano, em 2003, abriram um campo de exploração sem precedentes para entender as origens biológicas da personalidade. Hoje se sabe que os comportamentos dependem da interação entre fatores genéticos e ambientais. Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava. Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida. Do mesmo modo, indivíduos com dificuldade no metabolismo do álcool não vão se tornar automaticamente abstêmios.
Devido à descoberta do gene do otimismo - uma variação do gene responsável pelo transporte da serotonina, neurotransmissor associado a sensações como o bem-estar e a felicidade -, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que, de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa atitude, em parte, está nos genes.

(Adaptado de Leandro Beguoci. Veja, 6 de maio de 2009, p. 132-134)

Identifica-se relação de causa e consequência no segmento:

Alternativas
Comentários
  • Início do 3º parágrafo: Devido à descoberta do gene do otimismo – uma variação do gene (...) –, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que, de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa atitude, em parte, está nos genes.

  • Eu marquei a alternativa D porque vi uma relação de causa e consequência entre "ser exposto a eventos traumáticos durante a vida" e aumentar a "probabilidade do indivíduo contrair depressão". Alguém poderia me dizer por que eu estaria errado? (Ou não estou, o que eu falei tem sentido e a questão tem duas alternativas certas?)
  • Letra D: o "se" indica condição, é só inverter as frases para perceber. Letra E está certa.

  • Tô aqui em 2018 querendo morrer com essas questões, deve ser meu gene do otimismo defeituoso, tem que ter muito foco na posse mesmo. 

  •  GABARITO: E

     

     

    a)... o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade.

    RESTRINGINDO O GRAU DE RESPONSABILIDADE DO DEBATE

     

     

     b)... muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente.

    qual tese? Aquela...de que o ser humano é produtor apenas do ambiente.

    RESTRINGINDO A TESE EM QUE MUITOS PENSADORES SE AGARRAM

     

     

     c) Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava.

    COMPARANDO O QUE SE SE PENSAVA SOBRE A INFLUÊNCIA DOS HABITOS E ESTILO DE VIDA  COM AS DESCORBERTAS MAS RECENTES 

     

     

     d) Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida.

    COM ESTA CONDIÇÃO.... SE FOREM EXPOSTAS..

     

     

     e) Devido à descoberta do gene do otimismo [...], a geneticista Mayana Zatz afirma ...

    AFIRMOU PORQUE?

    POR CAUSA DA DESCOBERTA DO GENE

     

     

    BELEZINHA....


ID
127027
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Espaço e tempo modernos

Nota-se nos romances mais representativos do século XX uma modificação análoga à que sucedeu com a pintura moderna, modificação que parece ser essencial à estrutura do modernismo. À eliminação do espaço ou da ilusão do espaço, na pintura, parece corresponder, no romance, a da sucessão temporal. A cronologia e a continuidade temporal foram abaladas, "os relógios foram destruídos". O romance moderno nasceu no momento em que Proust, Joyce e Gide começam a desfazer a ordem cronológica, fundindo passado, presente e futuro, fazendo prevalecer o princípio da simultaneidade sobre o da sucessão temporal.
A visão de uma realidade mais profunda, mais real que a do senso comum, é assim incorporada à forma total da obra de arte. O homem já não vive "no tempo", ele passa a "ser tempo", ou seja, a carregar dentro de si a dimensão de um tempo que não apenas flui, mas que problematiza a si mesmo.


(Adaptado de Anatol Rosenfeld. Texto/contexto)

Formaram-se pelo processo de derivação sufixal as palavras

Alternativas
Comentários

  • * Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:

    terraço
    pedraria
    feliz
    mente...

  • letra A.
    realIDADE e tempORAL
  • A questão está pedindo as palavras que possuem derivação sufixal


    A - Realidade e Temporal - Real i dade, Temp o ral - Gabarito A


    Veja que as outras alternativas se você tentar retirar o sufixo a palavra não faz sentido pois são PARASINTÉTICAS.


ID
136183
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo.

Se hoje ___(1)___é mais fácil, pelo menos para boa parte da humanidade, livrar-nos da fome e dos leões, se nos é mais fácil debelarmos boa parte das doenças que ____(2)___ a humanidade no decorrer da história, a contrapartida parece ser que não ___(3)___ fugir do desemprego, e, quando sim, não do trabalho desvairado, do temor da absolescência, do esgotamento nervoso, do estresse, da depressão. Cabe perguntar: é a tecnologia a responsável ___(4)___ mudança de nossa visão de mundo, ou é a nossa visão de mundo que conduz ___(5)_ __ mudanças tecnológicas? A pergunta é oportuna porque nos leva a questionar se não temos o poder de mudar o rumo de nossas vidas, de modifi car nossa própria visão de mundo, e ___ (6)___ modifi car o próprio mundo.

(Filosofi a,ciência&vida, ano III, n. 27, p. 32, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • d) 1 nos -- 2 assolaram -- 3 conseguimos -- 4 pela -- 5 a -- 6 de. 

     

    Matei essa pela crase.

    visão de mundo que conduz ___(5)_ __ mudanças tecnológicas?

    procurei dentre as alternativas alguma que tivesse o  às (que seria objeto de crase" conduz a+as = às, porem como não tem essa opção, isto me levpu a crer que era aquela regra de crase, qdo a esta no singular e a palavra bo plural não a crase, ou seja, por ai, vc ja matava a questão.

     

    A crase e as palavras no plural

    A crase no singular não deve ser empregada junto a palavras no plural.

    O fenômeno da crase existe quando há uma fusão (ou contração) entre a preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Logo, se a palavra seguinte à preposição "a" for feminina, mas plural, o acento grave indicativo da crase é dispensado.

    Outra opção de corretude da construção com a crase é apresentar a contração entre a preposição "a" e o artigo definido feminino plural "as" diante de palavras femininas no plural, resultando na forma "às".

    Exemplos

    As mudanças propostas são pertinentes às caderneta de poupança. [Inadequado]
    As mudanças propostas são pertinentes a caderneta de poupança. [Adequado]

    Na verdade, as histórias de bruxas pertenciam a fantasias infantis. [Inadequado]
    Na verdade, as histórias de bruxas pertenciam às fantasias infantis. [Adequado]

    Fonte: www.nilc.icmc.usp.br

  • Alguém poderia explicar por que não pode ser a letra B??
  • Justamente por causa da crase....Como crase é a fusão da preposição + artigo..

    a mudanças tecnológicas , não podemos usar o artigo no singular antes de palavra no plural..(Neste caso o sentido está indeterminado)..
     

    agora se nas opçoes tivessem "às", aí sim poderia... às mudanças tecnológicas  (Neste caso o sentido está determinado)
     

  • Como o colega disse acima.....

    O que me salvou também foi a crase..rsrsrssrrs

    Ufa....

  • Solução:  D.
    Nas   alternativas    A e C,  a   locução  verbal “   TEM  ASSOLADO”  deve  vir    com   o  verbo  auxiliar  no  plural,  ou seja,  TÊM  ASSOLADO;  porque  o  seu   sujeito  ( DOENÇAS) é  pluralizado       .     O   uso   de   crase  na  quinta   lacuna  é  vedado,  por ser  proibido  o uso   de  crase     no  singular  antes   de    palavras  no  plural.      Logo,  as  alternativas     B  e   E  são  excluídas.  Sobrou  a  alternativa D;  se a   substituirmos    nas  lacunas    do   texto,   veremos   que   é  a  opção   correta.       
  • Em (1) não poderíamos empregar "para nós" ou "nós", porque o pronome a ser utilizado não tem função de sujeito do verbo ser. Assim, o emprego do oblíquo átono "nos" está correto, pois este possui função de O.D. do verbo ser.

    Essa foi a análise da opção (1), mas como estou no início dos estudos, gostaria de opiniões.

    Estou correto?

  • 2 - BOA PARTE DAS DOENÇAS QUE ASSOLARAM/TEM ASSOLADO:   sujeito formado por expressão partitiva (“BOA parte”)  acompanhada de especificador no plural (“DAS DOENÇAS ”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.


ID
136186
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que as duas possibilidades propostas para o preenchimento das lacunas do texto resultam em um texto coerente e gramaticalmente correto.

O desempenho econômico de uma nação não está necessariamente atrelado a seu desenvolvimento sustentável. Um país pode crescer vertiginosamente, ___(a)___ performance econômica invejável, porém ___ (b)___custas da degradação de seu patrimônio. Por isso, especialistas discutem uma nova maneira de se calcular o PIB, ___(c)___em conta os índices de sustentatibilidade e a preservação dos recursos naturais.
A ideia, totalmente inovadora, vai ao encontro ____(d)___ algumas necessidades básicas a serem cumpridas para viabilizar o crescimento sustentável, principalmente nos países em desenvolvimento. Apesar ___(e)___crise fi nanceira que assombra as economias mundiais, os emergentes passam por um momento de crescimento, e investimentos em infra-estrutura básica tornam-se primordiais para assegurar a sustentatibilidade.

(Adaptado de João Geraldo Ferreira, Crescimento acelerado, garantia do desenvolvimento sustentável? Correio Braziliense, 7 de setembro de 2009)

Alternativas
Comentários
  • e apresentar / apresentando
    são as únicas plavras q resultam em um texto coerente e gramaticamente correto

    Resposta Letra A
    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.
  • Não existe sujeito preposicionado em língua portuguesa.

    Apesar de a crise financeira....
  • Na verdade, há um caso em que pode haver  sujeito preposicionado:

    Sujeito de verbo no infinitivo, porém temos que separar a preposição do artigo...

    Ex. Está na hora de o artista apresentar o espetáculo...

    OBS: NO CASO DA LETRA "e" FICOU ERRADO, POIS NÃO TEM O VERBO NO INFINITIVO.

  • Fiquei com dúvida na letra A por conta dessa vírgula... Se colocássemos "e apresentar".... já que tem a conjunção "e", a vírgula não deveria ser suprimida?   Essa vírgula antes da conjunção "e" não tornaria o texto gramaticalmente incorreto, já que via de regra não se separam palavras ligadas por dita conjunção  ?


    Se alguém puder me dar uma explicação e enviar uma mensagem na minha página, agradeço!
  • Colega sasa1:
    A vírgula antes da conjunção "e" pode ser usada em alguns casos, um deles é justamente esse quando o sentido for de contraste, oposição.
    Ex: Estudei muito, e não entendi nada.
  • Continuo não entendendo porque está certa a letra A), sendo que  é o mesmo sujeito. Não consigo ver contradição entre "crescer vertiginosamente  x apresentar performance econômica invejável" 


    :(

    Alguém poderia ajudar?

     

  • A letra E está errada.

     

    O trecho "apesar de a crise financeira" está errado, pois a expressão "crise financeira" não é sujeito. Portanto, o correto é "apesar da crise".

  • Alguém pode explicar para a mim a alternativa B?


ID
136192
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo constituem sequencialmente um texto e foram adaptados de Afonso C. M. dos Santos, Linguagem, memória e história: o enunciado nacional (publicado em: Ferreira, L. & Orrico, E., Linguagem, identidade e memória social, p. 2-25). Assinale a opção que apresenta o trecho transcrito com erros gramaticais.

Alternativas
Comentários
  • Ficaria muito grato se alguém me explicasse a razão dessa questão está e a correta ... pode mandar uma mensagem para meu nick mesmo.
  • O erro esta em "desviaria-se" o correto seria desviar-se-ia, já que o verbo esta no futuro do pretérito e nesse caso usa-se a mesóclise.

  • O erro está na separação indevida por vírgula do sujeito do predicado. Entre o verbo, nesse caso o de ligação "é", e o predicativo do sujeito não poderia haver a vírgula. O correto seria:  O termo fantasme é importado da psicanálise..........
    A ordem correta de prevalência é: PRÓCLISE, DEPOIS MESÓCLISE E POR ÚLTIMO A ÊNCLISE.
    OBS: Porém, quando ocorrer de verbo no futuro do pretérito ou do presente iniciar o período, a regra é a MESÓCLISE obrigatória.

    Bom estudo a todos!!!!
  • Desta forma, o correto é dessa forma, pois retorna o termo anterior.

  • de onde sempre é esperado >>> onde é sempre esperado.
    regência de esperar não pede ''de''.


ID
136489
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais para a conscientização do cidadão a respeito de seus direitos. Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do jornalista se torna indispensável, pois cabe a ele transformar informações originadas de meios especializados em notícia assimilável pelo leitor.
Para que consiga atingir o grande público, ao elaborar uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos meios de comunicação informações sobre fatos complexos relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle externo do Judiciário, julgamento de crimes de improbidade administrativa, súmula vinculante, entre tantos outros.
Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande número de matérias atinentes às Cortes de Justiça, às reformas na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas. O campo jurídico é tão complexo como alguns outros assuntos enfocados em segmentos especializados, como a economia, a informática ou a medicina, campos que também possuem linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo jurídico, o jornalista arrisca-se a cometer uma série de incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como as notícias são veiculadas. Uma das razões para esse risco é lembrada por Leão Serva:


Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são alheios, mas que permitem um certo nível imediato de compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser o seu leitor. Por conta desse procedimento, noticiários confusos aparecerão simplificados para o leitor, reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de compreensão da totalidade do significado da notícia.

(Adaptado de Tomás Eon Barreiros e Sergio Paulo França de Almeida. http://jus2.uol.com.br.doutrina/texto.asp?id=1006)


Atente para as seguintes afirmações:

I. Haverá alteração de sentido caso se suprimam as vírgulas do segmento Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias (...).
II. Ainda que opcional, seria desejável a colocação de uma vírgula depois da expressão Ao mesmo tempo, na abertura do 3º parágrafo.
III. Na frase Não se trata de uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado, pode-se, sem prejuízo para o sentido, substituir o segmento sublinhado por fácil: a compreensão.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Haverá alteração de sentido caso se suprimam as vírgulas do segmento Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias (...).
    Correto

    Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente Oração explicativas
    Um procedimento essencial ao jornalismo que necessariamente Oração restritivas

    II. Ainda que opcional, seria desejável a colocação de uma vírgula depois da expressão Ao mesmo tempo, na abertura do 3º parágrafo.
    Correto

    Ao mesmo tempo = advérbio logo pode ser isolado por vírgulas

  • d-I e III, somente.

    II - não se deve colocar a vírgula, mudará o sentido

  • Pessoal, acredito que a correta seja a LETRA E.

    Vocês concordam com o gabarito?


ID
137596
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Velhos e modernos

Pode-se assistir a mais de um comercial na TV em que
se explora a imagem de "velhinhas modernas", ou seja, senhoras
idosas que falam gíria de surfista, dominam a linguagem dos
computadores ou denunciam com malícia juvenil a atitude
conservadora de algum jovem. Tais velhinhas em geral surgem
vestidas à antiga - o que ressalta ainda mais a inesperada
demonstração de "modernidade" de que são capazes.
Certo, não há mesmo por que identificar a velhice com
estagnação da vida, asilo e melancolia. Mas por que identificála
com o seu contrário? Isso equivale a sair de um estereótipo
para cair em outro: em vez de se passar a imagem de uma
pessoa acomodada e incapaz, resignada numa cadeira de
balanço ou num sofá, busca-se a imagem padrão do adolescente
para "salvar" a velhice de seus limites naturais. Parece
que a dificuldade está em aceitar as qualidades que são
efetivamente próprias de uma pessoa já bastante vivida: experiência,
sabedoria, maturação, generosidade, capacidade de
compreensão. Tais atributos parecem estar em baixa na
cotação do mercado publicitário: jovens vendem, e velhos
podem vender se forem tão ou mais "modernos" do que os
jovens. O resultado, como não poderia deixar de ser, é uma
caricatura: a vovó fala palavrões que escandalizam a adolescente,
a vovó é mais maliciosa que a neta. Em suma: o melhor
de viver bastante é poder chegar à velhice exatamente como
aquele que está começando a viver...

Antes de se classificar tais comerciais como tolos,
melhor será pensar na razão mesma de existirem. Não foram
criados a partir do nada: correspondem a uma supervalorização
da juventude, que é um fenômeno do nosso tempo. Desde que
se descobriu que as crianças e os adolescentes constituem uma
fatia considerável do consumo, investe-se muito na conquista
desse público - o que significa potenciar os valores que nele se
representam. Já os aposentados não terão tão grande atrativo.
Como se vê, a cultura moderna incorpora cada vez mais
drasticamente as qualidades que ao mercado interessa ressaltar.
A velhice passa a não ter rosto: colocaram-lhe a máscara
risonha de um jovem deslumbrado.

(Horácio Valongo dos Reis, inédito)

Os dois segmentos destacados constituem, respectivamente, um efeito e sua causa na seguinte frase:

I. Isso equivale a sair de um estereótipo // para cair em outro.

II. (...) a vovó fala palavrões // que escandalizam a adolescente.

III. A velhice passa a não ter rosto: // colocaram-lhe a máscara risonha de um jovem deslumbrado.

Atende ao enunciado SOMENTE o que está em

Alternativas
Comentários
  • II - relação está invertidida, 1º causa 2º efeito; contrário ao que se pede no enunciado.

  • Resposta letra C

    Devido ao fato de terem lhe colocado uma máscara (CAUSA)
    (CONSEQUENCIA) A velhice passa a não ter rosto

  • Gabarito: C


ID
140014
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Os dois segmentos destacados constituem, na ordem dada, a relação indicada entre parênteses na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A observação é ferina, pelo alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
    agrupamento e colaboração.

    FERINA = feroz, cruel.

  • Para abstrair a resposta me parece que só voltando ao texto mesmo e interpretando-o.
    A observação é ferina porque seu alcance é maior do que supomos.(conseqência e causa)
    Interpretando: o egoísmo humano (fato) é o que move as relações de iniciativas de agrupamento e colaboração. (conseqência)
  • Basta acrescentarmos a palavra DEVIDO e verificar se há relação.

    DEVIDO ao alcance que lhe podemos dar (causa)  a observação é ferina (consequência).

    Bons estudos!!!
  • Por causa do alcance que lhe podemos dar (causa) / a observação é ferina (consequência).

    Pode ser?


  • Gab. A).

    (Devido a / causa) pelo alcance que lhe podemos dar,

    (Faz com que/ consequência) A observação seja ferina.


ID
142555
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trabalho infantil: prós e contras.

Darcy Ribeiro, um dos mais originais e polêmicos pensadores do Brasil, não admitiria a alternativa que está no título deste artigo. Para ele, trabalho não era opção para as crianças: só deveria haver a obrigatoriedade da escola, da boa escola, em período integral e com duas refeições diárias. Estava pensando em atender amplamente as necessidades dos meninos e meninas carentes - parcela significativa da infância brasileira. Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua.
A favor do trabalho infantil estão aqueles que, considerando a inviabilidade de qualquer outra solução imediata, preferem evitar o mal maior - o do abandono e da delinquência de nossas crianças -, contornando-o com a permissão oficial de integração do menor no mercado de trabalho. Regulamentados por lei o horário máximo e as condições mínimas de adequação ao universo da criança, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o acesso a uma educação suplementar: cursos profissionalizantes, estágios, atualizações etc.
Contra o trabalho infantil alinham-se os que defendem tanto o encaminhamento obrigatório das crianças à escola como a interdição do aproveitamento delas em qualquer tipo detrabalho profissional, em qualquer caso. Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade das refeições diárias completas, do uniforme doado e do banho tomado, ela representaria o compromisso mínimo da educação em meio período, do ambiente de socialização e da sempre oportuna merenda escolar. Caberiam aos pais, aos adultos, à sociedade em geral as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade.
Ainda temos muito a caminhar: é olhar as ruas das grandes cidades para constatar que a realidade vem exibindo uma terceira - e a pior - via. A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro, que são também, certamente, as mais justas. Rever, reexaminar, rediscutir suas propostas não é um retorno ao passado: é buscar atender as necessidades de um melhor futuro.

(Tarso de Cintra Meirelles, inédito)

Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação estabelecida entre estes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá. Não entendi por que a questão (c) está  errada. Alguém poderia me ajudar a compreende-la? Obrigada

  • A causa é o que provoca uma ação, o efeito é o que decorre dela, motivo pelo qual a causa sempre antecede o efeito (consequência).

    Causa - A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

    Efeito/consequência - As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, de tal modo que, de maneira que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão...que, tanto...que, tamanho...que, tal...que.

    Principal conjunção subordinativa consecutiva (consequencia): QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

    É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    Ele só faz aquilo que a profissão o obriga, de sorte que é tomado como preguiçoso por toda a vizinhança. (Ele só faz aquilo (...) e, em consequencia, é tomado como preguiçoso)
    A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro ( a tragédia é tamanha que, em consequência, faz pensar na abrangência das propostas de Darcy)
  • Respondendo a sua dúvida, ao meu ver, a questão c) está errada porque:

    Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade. Qual é a causa? Qual é o efeito? Qual é a relação? ( Causa x e, em consequência, caberiam aos pais as providências para poupar as crianças, por exemplo: A frequencia na escola é obrigatória de maneira que/ de modo que/ de sorte que/ caberiam aos pais as providências . . . A letra c) não se enquadra em nenhuma opção abaixo:

    Há várias formas de se encontrarem e de se perceberem as relações de causa e efeito nos textos. Elas são promovidas por:

    1.Conjunções subordinativas causais: porque, já que, visto que, uma vez que, visto como, como (=já que, visto que), porquanto, dado que, por isso que, que (= porque), pois etc. (a conjunção precede a causa)

    2.Conjunções subordinativas consecutivas: que (precedido de um termo intensivo “tão, tal, tanto, tamanho”), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, a tal ponto que. (a conjunção precede a consquência)

    3.Verbos da área semântica de causa e efeito: são verbos que, quando usados, promovem relações de causa e efeito entre os termos / idéias. Podemos citar, dentre eles: causar, gerar, provocar, ocasionar, acarretar, produzir, desencadear, motivar, engendrar, suscitar, decorrer, derivar, provir, promanar, resultar.

    4.Palavras pertencentes à área semântica de causa e efeito – assim como os verbos, há palavras que promovem relações de causa e efeito. Podemos citar: motivo, razão, explicação, pretexto, mola, fonte, mãe, raiz, berço, base, fundamento, alicerce, germe, embrião, semente, gênese, produtor, causador

    5.Algumas preposições e locuções: de, por, por causa de, em virtude de, devido a, em conseqüência de, por motivo de, por falta de etc
     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Só erraria esta questão quem está destreinado. Tem de estar no sangue o bizu do TESÃO:

    T
    ão, anto, amanho, al... (CAUSA) + QUE... (CONSEQUÊNCIA)

    Ele foi tão inteligente (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).
    Ele estudou tanto (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).
    Tamanho foi seu esforço (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA)

    Tal foi sua força de vontade (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).
    Logo: “A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (CAUSA) /
    que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro (CONSEQUÊNCIA). Este que é uma conjunção subordinativa consecutiva (consequência).
  • FCC tem um cisma por causa e efeito


ID
142771
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Os plurais das palavras PEIXE-ESPADA e PÉ-DE-MOLEQUE são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Peixes - Espada,  Pés - de - moleque

    Gabarito : LETRA E

    Bons Estudos !!!

  • Peixes-espada e pés-de-moleque

    Quando a palavra é formada por dois nomes com o mesmo estatuto e idêntica contribuição para o significado da palavra, ambos os elementos vão para o plural. Por isso, dizemos:
     
    o decreto-lei         -             os decretos-leis
    (= o diploma é simultaneamente decreto, porque foi elaborado pelo Governo e uma lei)
     
    Caso a palavra seja formada por um nome e outro com valor de determinante específico desse nome, especificando-o, limitando-o ou referindo a sua função só o primeiro elemento vai para o plural.


    Ex - Navio-escola -     Navios-escola
    (navio que serve de escola)
    Homem-rã    -   Homens-rã
    (homem que age como rã, não se trata de uma verdadeira rã)


    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.
  • a palavra pé de moleque não tem mais hífen de acordo com o novo acordo ortográfico, confira no volp http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario


ID
142774
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Os prefixos RE-, ANTE-, PERI-, SEMI- e ANTI-, nessa ordem, significam:

Alternativas
Comentários
  • ex.: refazer; anteposto; perímetro; semiaberto; antídoto.
  • RE - repetição 

    ANTE - posição anterior

    PERI - em torno de

    SEMI - metade

    ANTI - oposição

    Logo a alternativa correta é a letra D, bons estudos !!

  • d)

    repetição- replay
    posição anterior - antescedente
    em torno de -perimetro-
    metade - semi-inteligente
    oposição - anti-europa


ID
143656
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Com relação à palavra AMAR, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Am" seria o radical,já que é a parte da palavra que não se modifica e que é a estrutura origem da palavra.
    Ex:AMar,AMor,AMarei,AMante etc..
    "a" seria a vogal temática,já que é a vogal que liga para a desinência verbal,que no caso é infinitivo.
    Ex:Na palavra Amor,a vogal temática seria "o",já que é a vogal que liga à desinência nominal "r".Obs:Amor não é verbo,mas sim substantivo,então sua desinência seria nominal.
    "r" seria a desinência verbal,que no caso é infinitivo.Poderia ser no participio(Amado por exemplo),no caso seria "do" a desinência,ou poderia ser no gerundio(amando) que no caso a desinência seria "ndo"!
    Alternativa correta,letra A.
  • Acredito que no caso da palavra  "amor"  não haveria vogal temática como foi dito no comentário anterior, pois os nomes terminados em consoantes não apresentam vogais temáticas nominais assim como os nomes terminados em vogais tônicas. Liga-se a uma vogal temática nominal a desinência de número.
    Vogais temáticas nominais: são -a,-e e -o, quando átonas finais, como em mesa, artista, busca, perda. Nesses casos, não poderíamos pensar que essas terminações são indicadoras de gênero. É a essas vogais que se liga a desinência indicadora de plural: carro-s, mesa-s.
    Exemplos de nomes terminados em vogais tônicas e em consoantes e que, portanto, não apresentam vogais temáticas nominais: sofá, café, caqui; feliz, roedor.
  • Muito interessante o comentário da colega acima. Eu pesquisei muito e achei difícil encontrar alguma palavra com vogal temática nominal antes de consoante. No entanto, achei a palavra "amor" no site http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Estrutura_das_palavras  em que o autor afirma q nessa palavra, a letra "o" funciona sim, como vogal temática.

  • Vogal temática
    É o elemento que, nos verbos, serve para indicar a conjugação. São três:
    a - para verbos de 1ª conjugação: fal+A+r
    e - para verbos de 2ª conjugação: varr+E+r
    i - para verbos de 3ª conjugação: part+I+r
    Curiosidade: O verbo pôr e seus derivados (compor, repor, impor etc.) incluem-se na 2ª conjugação, pois a sua forma original em português é poer.
    A vogal temática também pode aparecer nos nomes. Neste caso, sua função é a de preparar oradical para receber as desinências.
    mares = mar (radical) + e (vogal temática) + s (desinência nominal de número plural)

    Fonte: Português Esquematizado - Agnaldo Martino.
  • Letra A


ID
143659
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que não contém estrangeirismos oriundos da língua francesa (galicismo):

Alternativas
Comentários
  • arlequim: vem do italiano termo teatral
    andante: também italiano
    pedigree: do inglês
  • Pô pra passar em concurso tem que ser poliglota.

  •  Fantástico Docc! rs. 

  • Só acertei porque ja fui sindicalista, e entendo muito de greve.

  • Lasca o Jorge! rs rs rs rs rs que comédia isso.
  • Coitado do programador da Câmara Municipal de São José dos Campos...

  • opção B

  • Kkkkkkkkkkkkkkk, que questão ridícula!

  • kkkkkkkk requisitos da vaga: Poliglota
  • New Meta = Poliglota

  • Errei kkkk letra B

  • Bizarro esse tipo de questão!


ID
143662
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras TIETÊ e PESCA são, respectivamente, substantivos:

Alternativas
Comentários
  • substantivos próprios -designam especificamente determinado elemento

    ex:tocantins,brasil,luis,tietê,amazonas

    substantivos abstratos-designam seres de existencia DEPENDENTES

    os substantivos abstratos designam açoes(beijo,pesca,trabalho,saida) ,estado e qualidade(prazer,beleza)

    os substantivos abstratos sao geralmente derivados de verbos ou adjetivos

     

    ex:pescar(verbo)-pesca(substantivo abstrato)

    trabalhar(verbo)-trabalho(subtantivo abstrato)

    alto(adjetivo)-altura(substantivo abstrato)

  • TIETÊ e PESCA

    TIETÊ Subst PRÓPRIO

    PESCA Subst ABSTRATO

    ABSTRATO= ação ,sentimento, estado

    ALTERNATIVA E

  • e-

    todo mundo acostumado com sentimentos serem substantivos abstratos. se nao pode ver, entao é abstrato

  • Gab. E

    Tiête (próprio)

    Pesca (abstrato)

    Substantivos próprios = representam apenas UM ser de cada espécie.

    Substantivos abstratos = representam ações, sentimentosm qualidades, resultados de ações, propriedades e concepções.

  • SUBSTANTIVO CONCRETO: NOMES DE SERES REAIS OU IMAGINÁRIOS.

  • Substantivo Abstrato depende de outros seres para existir.

    Quando penso em abstrato penso em "SAQE" :

    Sentimento

    Ação

    Qualidade

    Emoção

    Logo, pesca é uma ação e Tietê é substantivo próprio.

    Substantivo Concreto não depende de outros seres.

    Gabarito - Letra E


ID
143674
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as conjunções coordenativas sejam conclusivas:

Alternativas
Comentários
  • Podemos classificar as conjunções coordenativas em: • aditivas - exprimem idéia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.; Exemplos: Fui à escola e joguei bola. Não fui à escola nem joguei bola.• adversativas – exprime idéia de contraste, oposição: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, etc.; Exemplos: Fui à escola, porém não levei meu caderno. Fui à escola, no entanto, não prestei atenção nas explicações.• alternativas – exprimem idéia de alternância ou exclusão: ou, ou...ou, ora...ora, etc.; Exemplos: Ou estudo para a prova, ou tiro nota baixa. Ora como fastfood, ora me alimento bem.• conclusivas – exprimem idéia de conclusão: pois, logo, portanto, por isso, etc.; Exemplos: Pratiquei exercícios físicos, logo me senti muito melhor. Aquele medicamento é tarja preta, logo, deve ser vendido somente com receita.• explicativas – exprimem idéia de explicação: porque, que, etc.. Exemplos: Ela não jogará nesse sábado, porque quebrou a perna. Não quero mais comer, porque estou satisfeito.
  •  essa questão deveria ser anulada, porque  '' de modo que '' é uma oração subordinada adverbial de de consecutiva e não uma oração coordenada conclusiva.

     

  • embora seja possível responder por exclusão, "de modo que" não é conjunção conclusiva típica, sendo sua aplicação nessa função um tanto quanto misteriosa.

  • Não há nem um contexto que possamos adequar "de modo que" como conjunção conclusiva.

    • consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que;
    • conclusivas (conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso;
  • DE MODO QUE não é conj. cood. conclusiva e sim subordinativa concecutiva, segue algumas conjuções concecutivas:
    que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
  • SEM CONTEXTO FICOU ESTRANHA A QUESTÃO.

    CONCLUSIVAS ( VALOR SEMÂNTICO DE FECHAMENTO DE IDEIA, CONCLUSÃO) SE TROCAR O POIS PELO PORQUE E FICA BOA A FRASE,ENTÃO É EXPLICATIVA CASO CONTRARIO É CONCLUSIVA)

     

    CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA ( LOGO,PORTANTO, ENTÃO,DESSA FORMA,POR ISSO)

    por conseguinte / de modo que / portanto / logo.RESOLVER A QUESTÃO PELOS SENTIDOS SEMÂNTICO.

  • d) por conseguinte / de modo que / portanto / logo.

     

     

    • Conclusivas - Iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.

     

    As árvores balançam, logo está ventando.


    Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.


    O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.

  • Gab. D

    Conjunções subordinativas conclusivas - Ideia de conclusão ou consequência.

    Mais usadas:

    Logo, pois, por isso, assim, por conseguinte, portanto, de modo que....


ID
148561
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Empregou-se de acordo com o padrão culto a forma grifada em:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito, pois na letra E quem desconfia, desconfia de alguma coisa ou de algo, entao teria que ser Desconfio de que ele seja espião, entendo q a letra correta seria a d O susto emudeceu ele, então tem caráter de posse.
  • acredito que a alternativa D esteja errada em virtude de o verbo emudecer ser transitivo direto, e ao invés de se empregar o pronome "LHE"  correto seria empregar o pronome "O".
  • Concordo com o colega. O Gabarito está errado.Quem desconfia, desconfia de alguma coisa. Então a alternativa E não pode estar correta.
  • Concordo com o colega. O Gabarito está errado.Quem desconfia, desconfia de alguma coisa. Então a alternativa E não pode estar correta.
  • " O assunto dessa questão foi SINTAXE DE REGÊNCIA. Vejamos cada uma das opções.(A) A regência do substantivo ANALOGIA admite as preposições ENTRE (duas) ou DE uma COM outra. Na construção, melhor seria a primeira: “Afirmou que a analogia ENTRE duas obras é claramente notada.”.(B) O verbo HABITUAR-SE rege a preposição A: “Habituou-se A observar os menores detalhes de cada tela do pintor.”.(C) O adjetivo LADEADO aceita duas preposições: DE / POR, sem alteração de sentido.(D) O verbo EMUDECER é transitivo direto na construção. Por isso, está incorreto o emprego do pronome oblíquo “lhe”, que se presta a exercer a função de objeto INDIRETO. Após a correção, a frase seria: “O susto emudeceu-o/a”.(E) Abrindo o DICIONÁRIO PRÁTICO DE REGÊNCIA VERBAL (material que indicamos em nossas aulas), deparamo-nos com a seguinte regência do verbo DESCONFIAR:“1. TD (transitivo direto). Desconfiar que... = julgar, supor. ‘Desconfio que ele seja espião.’.”Você notou o exemplo que o brilhante lingüista apresentou para a primeira acepção do verbo DESCONFIAR?É exatamente a mesma construção apresentada na opção E da questão 20.Isso porque, quando o complemento verbal indireto (objeto indireto) vem sob forma de oração (“que ele seja espião”), admite-se a omissão da preposição.O mesmo ocorre com outros verbos:CONCORDAR – Alguém concorda COM alguma coisa. Mas, quando o objeto indireto vem sob forma oracional, podemos omitir a preposição: “Eu concordo QUE todos devemos nos unir.”.DISCORDO – Alguém discorda DE alguma coisa. Novamente, podemos omitir a preposição com complemento oracional: “Eu discordo QUE todo homem é igual.”.Esses são apenas alguns exemplos. Há muitos outros. Por isso, na hora da prova, todo cuidado é pouco!" http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp?menu=professores&busca=&prof=100&art=3168&idpag=7
  •  Qual a resposta a ser marcada?  A meu ver, nenhuma delas está certa? As formas corretas seriam estas:

    A) Analogia a

    B) Habitou-se a...

    C) Ladeado por...

    D) Emudece-o...

    E ) Desconfio de que (afinal, quem desconfia, desconfia de algo ou de alguém...)

     

     

  • Perfeito o comentário da Vivi abaixo...

    Vou apenas transcrever a explicação da alternativa E para facilitar consultas...

    (E) Abrindo o DICIONÁRIO PRÁTICO DE REGÊNCIA VERBAL (material que indicamos em nossas aulas), deparamo-nos com a seguinte regência do verbo DESCONFIAR:

    “1. TD (transitivo direto). Desconfiar que... = julgar, supor. ‘Desconfio que ele seja espião.’.”

    Você notou o exemplo que o brilhante lingüista apresentou para a primeira acepção do verbo DESCONFIAR?

    É exatamente a mesma construção apresentada na opção E da questão 20.

    Isso porque, quando o complemento verbal indireto (objeto indireto) vem sob forma de oração (“que ele seja espião”), admite-se a omissão da preposição.

    O mesmo ocorre com outros verbos:

    CONCORDAR – Alguém concorda COM alguma coisa. Mas, quando o objeto indireto vem sob forma oracional, podemos omitir a preposição: “Eu concordo QUE todos devemos nos unir.”.

    DISCORDAR – Alguém discorda DE alguma coisa. Novamente, podemos omitir a preposição com complemento oracional: “Eu discordo QUE todo homem é igual.”.

    Esses são apenas alguns exemplos. Há muitos outros. Por isso, na hora da prova, todo cuidado é pouco!

  • vendo um comentário de um professor, ele explica que: "tratando-se de conjunção integrante, que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva indireta, é possível omitir o elemento prepositivo".

    eu tbm não sabia dessa possibilidade... dai, cai na casca de banana.

  • QUESTÃO DE SINTAXE DE REGÊNCIA.

    .(A) A regência do substantivo ANALOGIA admite as preposições ENTRE (duas) ou DE uma COM outra.

    Na construção, melhor a primeira: “Afirmou que a analogia ENTRE duas obras é claramente notada.”.

    (B) O verbo HABITUAR-SE rege a preposição A: “Habituou-se A observar os menores detalhes de cada tela do pintor.”.

    (C) O adjetivo LADEADO aceita duas preposições: DE / POR, sem alteração de sentido.

    (D) O verbo EMUDECER é VTD na construção. SENDO ASSIM, está incorreto o emprego do pronome oblíquo “lhe”, (que se presta a exercer a função de objeto INDIRETO)" LHE = SÓ COM VTI". A frase seria: “O susto emudeceu-o/a”.

    (E) DICIONÁRIO DE REGÊNCIA VERBAL ; regência do verbo DESCONFIAR:“1. TD (transitivo direto). Desconfiar que... = julgar, supor. ‘Desconfio que ele seja espião.’A acepção do verbo DESCONFIAR...É exatamente a mesma construção apresentada na opção E da questão 20.

    Isso porque, quando o complemento verbal indireto (objeto indireto) vem sob forma de oração (“que ele seja espião”), admite-se a omissão da preposição.O mesmo ocorre com outros verbos:

    CONCORDAR – Alguém concorda COM alguma coisa. Mas, quando o objeto indireto vem sob forma oracional, podemos omitir a preposição: “Eu concordo QUE todos devemos nos unir.”.

    DISCORDO – Alguém discorda DE alguma coisa. Novamente, podemos omitir a preposição com complemento oracional: “Eu discordo QUE todo homem é igual.

    http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp?menu=professores&busca=&prof=100&art=3168&idpag=7


ID
160603
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O jivaro


Um sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à

América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio

jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela

ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e

o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com

um inimigo.

O Sr. Matter:

? Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça

de um macaco.

E o índio:

? Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!


(Rubem Braga, Recado de primavera)





Texto II

Anedota búlgara


Era uma vez um czar naturalista

que caçava homens.

Quando lhe disseram que também se caçam borboletas

[e andorinhas ficou muito espantado

e achou uma barbaridade.


(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia)


A transposição para a voz passiva de uma frase de um
dos textos está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Obsevem que a ordem correta da frase é:

    UMA VIAGEM DE EXPLORAÇÃO À AMÉRICA DO SUL FOI FEITA POR ELE.

    Temos aí uma VOZ PASSIVA ANALÍTICA - VERBO AUXILIAR  + VTD (PAR´TICÍPIO)

  • O erro da alternativa "b" está na transitividade indireta do verbo assistir, que está na oração com sentido de VER ALGO. (Quem assisti, assisti a alguma coisa). Verbos transitivos indiretos não permitem a conversão da voz ativa para a voz passiva.

ID
161041
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Janelas de ontem e de hoje

Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.

(Cristiano Calógeras)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Os velhinhos viam muito pouca coisa, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • Pouco coisa era vista pelos velhinhos... Verbo principal esta no pretérito tem que continuar no pretérito o seu auxiliar e concordar com o sujeito.
  • Amigos,

     

     

    Reescrevendo a frase na voz passiva, como nos pede a questão, temos a seguinte construção "Muito pouca coisa era vista pelos vellhinhos". Notem que o verbo ver concorda com o objeto direto da voz ativa: muito pouca coisa, por isso, o verbo principal ver + o auxiliar ser concordam com o novo sujeito.

  • Os velhinhos viam muito pouca coisa

     

    viam o que??? muito pouca coisa=objeto direto(que é o sujeito da voz passiva)

    viam=pretérito imperfeito do indicativo

     

    muita pouca coisa era(pretérito imperfeito do indicativo e concordando com o sujeito muita pouca coisa) vista pelos velinhos!!!

  • Alternativa A

    observação: O verbo ver esta no pretérito imperfeito ''Eles viam'', caso estivesse no pretérito perfeito seria ''eles viram''.

    Caso o verbo estivesse no pretérito perfeito a voz passiva ficaria: FOI vista.

    O correto nesta assertiva é portanto ''muito pouca coisa ERA vista pelos velhinhos''.

    Bons estudos.

  • Os velhinhos viam muito pouca coisa
    Muito pouca coisa era vista pelos velhinhos.

ID
161059
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Janelas de ontem e de hoje

Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.

(Cristiano Calógeras)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  •  "Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje, fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
    janelas da Internet
    e navegam por horas por um mundo de imagens, palavras e formas quase infinitas." Causa: Já quem fica nas janelas da Internet / . Efeitos: vê coisas demais
  • Alguem pode me explicar porque a letra "e" está errada?
  • Tb não entendi por que a E está errada... Alguém sabe explicar? Obrigado!


  • Carlos, esperando que ainda possa ajudá-lo, não existe correlação (ou uma implicância lógica de causa e efeito) entre "a aproximação de um conhecido" com "uma correria de crianças".

    Em outras palavras, "a correria de crianças" (suposto efeito) existe mesmo que não haja "a aproximação de um conhecido"

    A relação que existe entre estes dois seguimentos é apenas de adição. Trata-se apenas de segmentos que exemplificam o que os velhinhos costumavam esperar que acontecesse.

    Estes segmentos não são interdependentes (logo são independentes).

    Bons estudos.

  • Ao curso:

    Já pedi o comentário de professor em várias questões e até o momento ,o meus pedidos não foram atendidos.

    Quem sabe vou atender nessa questão?

  • Gab. A

    O fato de...(causa). fez com que....(efeito).

    Acredito que o erro da "E" seja exatamente o fato de não existir causa e efeito.

    Se formos ao texto...

    a aproximação de um conhecido, uma correria de

    crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a

    aparição da lua.


ID
161065
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Janelas de ontem e de hoje

Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.

(Cristiano Calógeras)

Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada - "de onde" indica lugar
    b) Errada - "o por que", deve ser junto e com acento (o porquê)
    c) Errada - "aonde" indica movimento, nessa situação usa-se "onde"
    d) Errada - após "cujo(a)" não se usa artigo
    e) Correta
  • a) Vovó é do tempo donde as pessoas ficavam....(donde é usado para dar a ideia de origem)b) Os meninos de hoje não entendam o por quê...(porque aqui é substantivo, por derivação impropria.)c) Eram simpáticas aquelas casinha onde...(aonde só se usa quando passar ideia de movimento)d) Praticamente não mais se constroem casas cujas janelas... (nunca artigo ao lado de cujo)
  • Alguém sabe qual verbo pede a preposição "em"?

    Não sei se está certo, mas na letra E o emprego do pronome cujo está correto porque dá a idéia de posse entre janelas e casas (janelas das casas). E o  Em? 
  • Caro Fabrício, na minha humilde opinião a regência EM está para FIQUEM.

    Fiquem em janelas observando.
  • Resposta: E
    O pronome relativo “cujas”, equivalente ao possessivo “suas” relaciona o
    substantivo “janelas” com “casas”; a preposição “em” é uma exigência do adjunto adverbial de lugar “em cujas janelas” (= em suas janelas). Observemos:
    oração principal São raras as casas;

    oração adjetiva restritiva em cujas janelas as pessoas fiquem observando a vida das ruas (= as pessoas fiquem observando a vida das ruas em suas janelas).

    a) Errado – somente se usa “onde” em referência a lugar. No caso desta alternativa deveria usar-se “em que” ou no “qual”, visto que o pronome relativo não se refere a lugar. Observemos as orações:
    principal Vovó é do tempo;
    subordinada adjetiva restritiva em
    que (ou no qual) as pessoas ficavam demoradamente nas janelas das casas


    b) Errado Usa-se “porquê” – substantivo”, com o significado de “motivo” quando estiver precedido de artigo ou de outro determinante.
    Correção: Os meninos de hoje talvez não entendam
    o porquê de os velhinhos ficarem à janela.


    c) Errado Uma vez que há indicação de valor semântico de posse, deve usar-se o pronome relativo “cujas”, equivalente a “suas”. Vejamos:
    oração principal Eram simpáticas aquelas
    casinhas;
    oração subordinada adjetiva restritiva cujas (cujas = suas) janelas davam diretamente
    para a calçada


    d) Errado Jamais se usa artigo depois do pronome relativo “cujo” e flexões.
    Correção:
    Praticamente não mais se constroem casas cujas janelas se abram sobre a calçada.

    http://www.portuguesdobrasil.net/pdf/fcc_tecnico_judiciario.pdf

  • Vamos em frente!


ID
161218
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na pré-história, quando os homens eram apenas coletores
e caçadores, não havia grande necessidade de regras,
senão aquelas básicas, ditadas pela frágil condição humana
diante das forças descomunais da natureza. A escassez de
espaço e de comida no período subseqüente, que se encerrou
há 11.000 anos, o da Idade do Gelo, desencadearia a criação
de regras que acompanham a humanidade desde então.

Nossos antepassados tiveram a necessidade premente
de estabelecer normas mais complexas de convivência. Foi
nesse período que o Homo sapiens desenvolveu os conceitos
de família, de religião e de convivência social. Esses homens
legaram evidências arqueológicas de uma revolução criativa
que inclui desde os espetaculares desenhos nas cavernas até
os rituais de sepultamento dos mortos. "Naquele período era
preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem se
deveriam compartilhar os alimentos. Portanto, era necessário
criar regras específicas", diz a arqueóloga Olga Soffer, da
Universidade de Illinois. O antropólogo americano Ian Tattersall
afirma ainda que as primeiras regras sobre propriedade foram
criadas nessa fase. Enquanto o território pertencia ao grupo,
algumas categorias de objetos passaram a ser individuais.

Boa parte das regras de convivência tem como base esse
conjunto de normas ancestrais: não mate, não roube, respeite
pai e mãe, proteja-se do desconhecido, tema o invisível ...
As religiões, em seu aspecto comunitário, nada mais são do que
criadoras e garantidoras do cumprimento de regras, sob pena
de punição divina.

(Adaptado de Okky de Souza e Vanessa Vieira. Veja, 9 de
janeiro de 2008, p. 55/56)

"Portanto, era necessário criar regras específicas". (2º parágrafo)

O sentido que a conjunção grifada acima introduz no contexto é o de

Alternativas
Comentários
  • As conjunções coordenativas CONCLUSIVAS são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime conclusão o conseqüência. As conjunções coordenativas são: assim, logo, PORTANTO, por isso etc...Exemplos: Estudou muito, portanto irá bem no exame; O rapaz é bastante inteligente e, logo, será um privilegiado na entrevista.
    "Naquele período era preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem sedeveriam compartilhar os alimentos. Portanto, era necessário criar regras específicas".
  • As conjunções coordenadas são também denominadas de conectores. Podem também ligar termos que exercem a mesma função sintática dentro de uma oração. Assim como podem conectar substantivos, adjetivos, pronomes, verbos, advérbios e preposições (A. Oliveira Lima).

    Exemplos:

    Futebol e basquete. (dois substantivos)
    Este e aquele. (dois pronomes)
    Com e sem dinheiro. (duas preposições)

     

     

  • Portanto: Conjunção Coordenativa Conclusiva. Como é difícil decorar todas essas conjunções... Misericórdia...
  • Dica:

    As conjunções coordenativas CONCLUSIVAS ( exprime conclusão ou conseqüência). sempre que há outra da mesma classificação, substitua por LOGO, se couber a palavra será conjunção coordenativa CONCLUSIVA.
    EX:

    Questão:

    "Naquele período era preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem se
    deveriam compartilhar os alimentos. Portanto, era necessário criar regras específicas".

    "Naquele período era preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem se
    deveriam compartilhar os alimentos. LOGO, era necessário criar regras específicas".

  • Gab: E

  • Gab. E

    Conjunções Coordenativas Conclusivas - Mais usadas:

    Logo, pois, por isso, assim, por conseguinte, portanto.....


ID
161704
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num encontro pela liberdade de opinião

Vimos aqui hoje para defender a liberdade de opinião
assegurada pela Constituição dos Estados Unidos e também
em defesa da liberdade de ensino. Por isso mesmo, queremos
chamar a atenção dos trabalhadores intelectuais para o grande
perigo que ameaça essa liberdade.

Como é possível uma coisa dessas? Por que o perigo é
mais ameaçador que em anos passados? A centralização da
produção acarretou uma concentração do capital produtivo nas
mãos de um número relativamente pequeno de cidadãos do
país. Esse pequeno grupo exerce um domínio esmagador sobre
as instituições dedicadas à educação de nossa juventude, bem
como sobre os grandes jornais dos Estados Unidos. Ao mesmo
tempo, goza de enorme influência sobre o governo. Por si só,
isso já é suficiente para constituir uma séria ameaça à liberdade
intelectual da nação. Mas ainda há o fato de que esse processo
de concentração econômica deu origem a um problema anteriormente
desconhecido - o desemprego de parte dos que estão
aptos a trabalhar. O governo federal está empenhado em
resolver esse problema, mediante o controle sistemático dos
processos econômicos - isto é, por uma limitação da chamada
livre interação das forças econômicas fundamentais da oferta e
da procura.

Mas as circunstâncias são mais fortes que o homem. A
minoria econômica dominante, até hoje autônoma e desobrigada
de prestar contas a quem quer que seja, colocou-se em
oposição a essa limitação de sua liberdade de agir, exigida para
o bem de todo o povo. Para se defender, essa minoria está
recorrendo a todos os métodos legais conhecidos a seu dispor.
Não deve nos surpreender, pois, que ela esteja usando sua
influência preponderante nas escolas e na imprensa para
impedir que a juventude seja esclarecida sobre esse problema,
tão vital para o desenvolvimento da vida neste país.
Não preciso insistir no argumento de que a liberdade de
ensino e de opinião, nos livros ou na imprensa, é a base do
desenvolvimento estável e natural de qualquer povo. Possamos
todos nós, portanto, somar as nossas forças. Vamos manternos
intelectualmente em guarda, para que um dia não se diga
da elite intelectual deste país: timidamente e sem nenhuma
resistência, eles abriram mão da herança que lhes fora
transmitida por seus antepassados - uma herança de que não
foram merecedores.

(Albert Einstein, Escritos da maturidade. Conferência pronunciada
em 1936)

Há uma relação de causalidade entre os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com texto, Resposta: A ,

    a) influência preponderante nas escolas - impedir que a juventude seja esclarecida

    "Não deve nos surpreender, pois, que ela esteja usando sua
    influência preponderante nas escolas e na imprensa para
    impedir que a juventude seja esclarecida
    sobre esse problema,
    tão vital para o desenvolvimento da vida neste país."
     

  • letra a) impedir que a juventude seja esclarecida, por causa da influência nas escolas.

    Jesus nos ilumine e nos permita a homologação no concurso.!!!!
  • A letra "a" não teria um sentido de finalidade? e na letra "c" pode se ver que a "limitação da chamada livre interação das forças econômicas" é a causa para que a minoria econômica dominante recorra a todos os metodos legais. alguem poderia comentar?
  • Tipo de questão ESCROTA que ficamos 10/15 minutos analisando um texto idiota que parece ter sido feito no gerador de lero lero, cheio de períodos invertidos e nhem nhem nhem (mesmo sendo do Einstein, não vou relevar) e ainda assim erramos PORQUE A TAMBÉM BANCA ESCROTA considera a letra "A", que claramente tem sentido DE FINALIDADE, como sendo CAUSAL. 

     

    Vou até dar um tempo em Português por hoje depois dessa.


ID
162127
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

É a liberdade que dá à vida uma direção.

O termo sublinhado na frase acima exerce a mesma função sintática do termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Sou péssima nesse tipo de questão, mas procuro raciocinar da seguinte forma:
    A liberdade dá (a quem?) à vida (o que?) uma direção;
    ... começar (o que?) o improvável.
  • O verbo "DAR" é VTDI. Quem dá algo, dá algo a alguém.É a liberdade que dá à vida uma direção. DÁ = VTDIOI = à vidaOD = uma direçãoa) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres? (nós poderíamos ser livres = PS) b) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão.(sinônimo de decisão = complemento nominal) c) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos.(locução adverbial) d) Liberdade seria, pois, começar o improvável.(OD) e) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda.(sujeito)
  • Vamos lá,

    "É a liberdade que dá à vida uma direção."

    Quem dá, dá algo a alguém.

    Deu a quem ?  à vida. (observe que há preposição, então este é o objeto indireto).

    Deu o que ? uma direção. (não há preposição, portanto este é o objeto direto)


    Vamos procurar o OBJETO DIRETO:

    a) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres?  (SUJEITO +VERBO AUXILIAR + VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO)

    ERRADA.


    b) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão. (SUBSTANTIVO ABSTRATO + TERMO PASSIVO "Alguma coisa é sinônimo de decisão", então COMPLEMENTO NOMINAL)

    ERRADA.

    c
    ) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos. ("A cada vez que"  equivale a "sempre", dando ideia de tempo.  É então uma LOCUÇÃO ADVERBIAL DE TEMPO).


    d) Liberdade seria, pois, começar o improvável. (Quem começa, começa ALGUMA COISA. Começou o que ? "o improvável". Portanto, OBJETO DIRETO).

    CORRETA!

    e) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda. ( Quem liberta ? a liberdade. Sujeito que pratica a ação, portanto SUJEITO).

    ERRADA.

    Abraços e sucesso!



ID
162136
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos.

No trecho acima, entende-se que Desamarrar e Abrir novos tempos exercem a mesma função sintática de

Alternativas
Comentários
  • O que é ser livre? É tomar a iniciativa; é desamarrar; é abrir novos tempos.
  • Trata-se de uma enumeração de predicativo do sujeito oracional, mas o autor, ao invés de usar a vírgula, usou o ponto-parágrafo.Também ficaria correto se escrevéssemos:Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades, Desamarrar, Abrir novos tempos.Ser livre é(tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades) = PS,(Desamarrar) = PS,(Abrir novos tempos) = PS.Ser livre é isso. aquilo. Aquilo.
  • Alternativa correta B: Tomar a iniciativa de desamarrar é que nos tornará livres e não o contrário, por isso que estaria incorreta a alternativa C.

  • A questão trata da função sintática, que no caso é a de Predicativo do Sujeito, visto que temos um Predicado Nominal na questão.

    Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. .

    Ser livre é Desamarrar

    Ser livre é Abrir novos tempos.


ID
162142
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Falta crase em àquele; errada também: não podem faltar iniciativas que levem...b) errada. O passado, ao qual/a quem nos moldamos; como a argila, a cuja forma os bonecos se submetem;c) errada. A trama do destino, a quem tantos... iniciativa que viéssemos a tomar;d) errada. Capacidade de escolher, com a qual muitos identificam...e) correta. Também estaria correta com a seguinte redação: Os mesmos fatos ...aos quais estamos atrelados... a umrecomeço, do qual (ou de quem) sempre temos tanta necessidade.
  • Apenas complementando o comentário da colega abaixo:
    "A cuja" é horrível, mas seu uso está correto!
  • Só uma dúvida em relação ao comentário abaixo.

    A alternativa B, não ficaria correto "NA qual muitos identificam"?  Pois pra mim caberia o COM se fosse "com a qual muitos se identificam".

    É só uma dúvida.

     

  • O Joaquim só se equivocou ao informar a letra. Sua dúvida seria sobre a D)
    Concordo com ele.

    [...], NA qual muitos identificam o livre-arbítrio[...]

    Quem identifica, identifica ALGO (o livre arbítrio) EM alguma coisas (NA qual = capacidade de escolher)

    No caso da forma pronominal do verbo identificar, IDENTIFICAR-SE, ele rege a preposição COM
    Quem se identifica, identifica-se COM alguma coisa.
    Não é o caso da questão. Acredito que foi apenas esse o erro da colega do primeiro comentário.

    Só não entendi a nota RUIM do colega Joaquim. Quer dizer que se há uma dúvida, e nesse caso produtiva, ela é RUIM?
    Que é isso pessoal...
  • Acho que o erro da D seria

    A capacidade de escolher não tem a mesma relevância que se reveste a iniciativa de uma ação da qual muitos identificam o livre-arbítrio.

    da qual = de uma ação.

    favor me corrigirem


ID
165181
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab A.

    Se a palavra "até" for retirada do trecho "a visão de país do futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação", haverá problema de paralelismo sintático.

    Não hevrá problema de paralelismo sintárico pois a retirada do 'até' não muda a classe da palavra irritação.

    Seria um problema de paralelismo sintático se a frase fosse reescrita: "a visão de país do futuro já é motivo de desconfiança, ironia e irritaria algumas pessoas "

  • Na letra B, me parece que com a retirada da palavra "até", fica uma impressão de exatidão (exatos 50%), do que era antes, uma aproximação,(aproximadamente 50%).

  • Para quem ficou na dúvida na alternativa B.

    -"Elevará em 50%"- expressa diferença de 50% entre o valor inicial e final da demanda dos produtos importados;

    "Elevará em até 50%" - expressa o limite máximo da demanda dos produtos importados.

    Mediante a análise realizada, nota-se que a retirada da palavra "até" altera o sentido original do texto.

    Na alternativa A, a palavra "até" é classificada como palavra denotativa de inclusão e a retirada destas palavras numa oração não prejudica o sentido original do texto e não produz problema de paralelismo sintático, ou seja, não muda a função sintática de uma determinada palavra, oração ou período.

    Gabarito: A

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."


ID
167980
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estradas e viajantes

A linguagem nossa de cada dia pode ser altamente
expressiva. Não sei até quando sobreviverão expressões, ditados,
fórmulas proverbiais, modos de dizer que atravessaram o
tempo falando as coisas de um jeito muito especial, gostoso,
sugestivo. Acabarão por cair todas em desuso numa época como
a nossa, cheia de pressa e sem nenhuma paciência, ou
apenas se renovarão?

Algumas expressões são tão fortes que resistem aos
séculos. Haverá alguma língua que não estabeleça formas de
comparação entre vida e viagem, vida e caminho, vida e estrada?
O grande Dante já começava a Divina Comédia com "No
meio do caminho de nossa vida...". Se a vida é uma viagem, a
grande viagem só pode ser... a morte, fim do nosso caminho.
"Ela partiu", "Ele se foi", dizemos. E assim vamos seguindo...

Quando menino, ouvia com estranheza a frase "Cuidado,
tem boi na linha". Como não havia linha de trem nem boi
por perto, e as pessoas olhavam disfarçadamente para mim, comecei
a desconfiar, mas sem compreender, que o boi era eu;
mas como assim? Mais tarde vim a entender a tradução completa
e prosaica: "suspendamos a conversa, porque há alguém
que não deve ouvi-la". Uma outra expressão pitoresca, que eu
já entendia, era "calça de pular brejo" ou "calça de atravessar
rio", no caso de pernas crescidas ou calças encolhidas, tudo
constatado antes de pegar algum caminho.

Já adulto, vim a dar com o termo "passagem", no
sentido fúnebre. "Passou desta para melhor". Situação difícil:
"estar numa encruzilhada". Fim de vida penoso? "Também, já
está subindo a ladeira dos oitenta..." São incontáveis os exemplos,
é uma retórica inteira dedicada a imagens como essas.
Obviamente, os poetas, especialistas em imagens, se encarregam
de multiplicá-las. "Tinha uma pedra no meio do caminho",
queixou-se uma vez, e para sempre, o poeta Carlos Drummond
de Andrade, fornecendo-nos um símbolo essencial para todo e
qualquer obstáculo que um caminhante fatalmente enfrenta na
estrada da vida, neste mundo velho sem porteira...


(Peregrino Solerte, inédito)

Considerando-se o contexto, expressam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • "Algumas expressões são tão fortes que resistem aos séculos."

    Causa:Algumas expressões são Tão  fortes...

    Efeito:  que  resistem aos séculos.

  • EFEITO; CONSEQUÊNCIA:CONSECUTIVA; A CONJUNÇÃO---- QUE --------PRECEDIDA DE (TÃO- TAL-TANTO-TAMANHO) TEM VALOR  EFEITO -( CONSEQUÊNCIA).

     

     

    b) Algumas expressões são tão fortes // que resistem aos séculos.

  • É pelo fato (CAUSA) de serem fortes que

    (CONSEQUENCIA, EFEITOS) resistem aos séculos.

  • Questão tão fácil que assusta responder.


ID
170383
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A marcha ainda é lenta, mas o caminho para a renda
mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.


Com a expectativa no mercado de que a elevação da
taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.

Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena
inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.


(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)

Considere o período Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento.

Se o reformularmos, iniciando-o por O poupador brasileiro é carente de atrevimento, a seqüência será corretamente iniciada por

Alternativas
Comentários
  • OLÁ PESSOAL!!!!!!

     

      VISTO QUE / POR ISSO / UMA VEZ QUE / PORQUE = CONJUNÇÃO COM VALOR CAUSAL

    O POUPADOR BRASILEIRO É CARENTE DE ATREVIMENTO, VISTO QUE(OU PORQUE) ESPECIALISTAS SABEM QUE A PLENA INCLINAÇÃO À RENDA VARIÁVEL CONTINUA RESTRITA... ERRADA.

     

    PORTANTO / LOGO / POR CONSEGUINTE = CONJUNÇÃO CONCLUSIVA.

     

    O POUPADOR BRASILEIRO É CARENTE DE ATREVIMENTO, PORTANTO(OU LOGO) ESPECIALISTAS SABEM QUE A PLENA INCLINAÇÃO À RENDA VARÍAVEL CONTINUA RESTRITA...CERTA

     

    OU 

     

    AS DUAS ORAÇÕES APRESENTAM O MESMO NÍVEL SÍNTATICO, OU SEJA, SÃO INDEPENDENTES POR ISSO TEM DE SER LIGADA POR UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA , ´´PORTANTO´´ É A MAIS APROPRIADA PARA ESSA RELAÇÃO.

     

  • Comentário objetivo:

    Questão que busca verificar se o candidato tem conhecimento de conjunções. Vamos à frase:

    Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita (conclusão), pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento (causa).

    A conjunção apresentada é uma conjunção causal, pois uma causa em relação a outra oração. No caso em questão, temos que "o poupador brasileiro ser carente de atrevimento" é a causa de "especialistas saberem que a plena inclinação à renda variável continua restrita".

    Assim, invertendo-se a oração, apresentando-a conforme pede o enunciado, mantemos a mesma relação causa-efeito acima excplicitada. No entanto, o fato de ter procedido a tal inversão torna necessário utilizar-mos uma conjunção conclusiva para manter essa mesma relação. Pelas opções apresentadas, a única que apresenta tal sentido é a conjunção "portanto".

    No caso, teríamos:

    O poupador brasileiro é carente de atrevimento (causa), portanto os especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita (conclusão).

  • fiquei na dúvida nesta questão. No meu material des estudo "por isso e portanto" são conjunções conclusivas. Resolvi pesquisar na Internet e achei a conjunção "por isso" como conjunção coordenada conclusiva e NÃO como conjunção subordinada causal.

    Como conjunção subordinada causal encontrei: POR ISSO QUE.

     

    bons estudos.

  • Amigos ! resolvi essa por eliminação

    Visto que - causal

    por isso - causal

    uma vez que - causal

    dado que - mesmo valor semântico que visto que - causal

     

    Só sobrou letra b)

    portanto - conclusiva

  • Quando existe uma relação causa / efeito entre orações, se o conectivo estiver na oração causa, ele será causal; estando na oração efeito, ele será consecutivo, indicando uma consequência, não uma conclusão.

    Fez tanto calor / que choveu. (efeito)

    Choveu / porque fez tanto calor. (causa)

    Como não há uma relação de causa/efeito no período apresentado, o conectivo utilizado deverá ser o conclusivo, visto que todos os outros são causais/explicativos.

    []s

  • a conjunção "por isso" também pode ser usada como conclusiva além de causal, o que torna o gabarito dessa questão questionável.

  • Resposta LETRA B

    conjunção coordenativa Conclusiva - Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, etc. Ex.: Ele bebeu bem mais do que poderia; logo, ficou embriagado.
     

  • Gente,

    O que é conjunção causal é o por isso que e não o por isso. Esse último é conclusivo.

ID
170386
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A marcha ainda é lenta, mas o caminho para a renda
mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.


Com a expectativa no mercado de que a elevação da
taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.

Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena
inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.


(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)

Considerando-se as afirmativas abaixo, a respeito de aspectos lingüísticos constantes do texto, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  •  Alternativa correta letra C.

    Lembrar que verbos derivados de ter e vir: a 3 pessoa do singular recebe acento agudo e a 3 pessoa do plural recebe acento circunflexo.

    Ex: ele detém- eles detêm.

    Como fundos está no plural a concordância é com a forma detêm.

  • Comentário objetivo:

    a) a uma passagem gradual e na conquista de mais adesões são complementos verbais de mesmo valor. ERRADO!
    "a uma passagem gradual" é um complemento nominal que complementa "propício" e não um complemento verbal.

    b) incipiente tem o mesmo significado da palavra análoga insipiente. ERRADO!
    São parônimos:
    inCipiente = iniCiante
    inSipiente = inSano, imprudente

    c) detêm é forma de plural, porque seu sujeito, que, tem como referente fundos de renda fixa. PERFEITO!

    d) ganhos mais vultosos - o adjetivo grifado admite a forma variante vultuosos. ERRADO!
    Vultoso é algo grande, muito volumoso. Já vultuoso vem do termo “vultuosidade”, que significa uma congestão da face, na qual o rosto e os lábios do doente ficam inchados.

    e) A expressão cada vez mais propício pode ser substituída, com o mesmo sentido, por sempre mais rentável. ERRADO!
    Perderia o sentido o complemento nominal "a uma passagem gradual".


ID
170395
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nem só de problemas vive o campo. O agronegócio brasileiro
desenvolveu um grau de diversificação que possibilita a
coexistência de boas e más notícias. Enquanto estrelas de
primeira grandeza como a soja vergam sob uma conjuntura
desfavorável, produtos como o café e o açúcar atravessam um
bom momento. No caso da cana-de-açúcar, a fase é gloriosa. A
diminuição de barreiras ao açúcar na Europa e as cotações
generosas empolgam os usineiros - e, apesar disso, eles se
dão ao luxo de aumentar a produção de álcool em detrimento
do açúcar.

A razão é a alta do petróleo, que torna o álcool um
combustível atraente. No Brasil, mais da metade dos automóveis
novos vendidos é bicombustível. No exterior, a demanda é
forte, mas não ainda plenamente atendida. Para fazer frente à
procura, a produção de cana é crescente e há meia centena de
novas usinas projetadas ou em construção. Planeja-se praticamente
dobrar a produção de álcool até 2009.


(Exame, 23 de novembro de 2005, p. 42)

Há relação de causa e conseqüência, respectivamente, no segmento:

Alternativas
Comentários
  • Basta usar aquela tática do O FATO DE (causa), FAZ COM QUE (efeito)

    O fato do preço do petróleo ter aumentado, faz com que o uso do álcool como combustível seja atrativo.

    Bons estudos! 

ID
170410
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

... Virgília cingiu-me com seus magníficos braços,
murmurando:

- Amo-te, é a vontade do céu.

E esta palavra não vinha à toa; Virgília era um pouco
religiosa. Não ouvia missa aos domingos, é verdade, e creio até
que só ia às igrejas em dia de festa, e quando havia lugar vago
em alguma tribuna. Mas rezava todas as noites, com fervor, ou,
pelo menos, com sono.


(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Obra
completa. Org. A. Coutinho. Volume I. Rio de Janeiro: Aguilar,
1959, p. 474)

... e creio até que só ia às igrejas em dia de festa, e quando havia lugar vago em alguma tribuna.

Até, tendo em vista seu emprego nesse segmento, classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Palavras ou expressões denotativas são as que, em relação às dez classes gramaticais da língua portuguesa, têm classificação à parte. Às vezes enquadradas entre os advérbios, são designadas como palavras denotativas de:

    • inclusão: até, inclusive, mesmo, também, ainda, ademais, além disso, de mais a mais, etc.
    • exclusão: apenas, salvo, senão, só, somente , exclusive, menos, exceto, fora, tirante, etc .
    • realce: cá, lá, que, é que, só, se, mesmo, embora, sobretudo, etc.
    • retificação: aliás, ou antes, isto é, ou seja, etc.
    • situação: afinal, agora, então, etc.
    • afetividade: felizmente, infelizmente
    • explanação: (explicação): isto é, a saber , por exemplo, etc.
    • designação: eis.
  • não se deve confundir a preposição até com a palavra denotativa de realce até
    a diferença basica entre as duas é que o ''até'' quando indicar preposição pedirá pronome obliquo
    ex: Fernanda veio até mim 
    quando indicar palavra de realce alem de significar'' inclusive''exigirá pronome pessoal reto
    ex:Até eu estava lá ontem.
  • ...E creio inclusive que só ia às igrejas em dia de festa...

    Palavra denotativa de inclusão.

    Gabarito C


ID
173674
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Que coreanos comam cachorros é um fato antropológico
que não deveria causar maior surpresa nem revolta. Franceses
deliciam-se com cavalos e rãs, chineses devoram tudo o que se
mexe - aí inclusos escorpiões e gafanhotos - e boa parte das
coisas que não se mexem também. Os papuas da Nova Guiné,
até algumas décadas atrás, fartavam-se no consumo ritual dos
miolos de familiares mortos. Só pararam porque o hábito estava
lhes passando o kuru, uma doença neurológica grave.
Nosso consolidadíssimo costume de comer vacas configura,
aos olhos dos hinduístas, nada menos do que deicídio.
A não ser que estejamos prontos a definir e impor um universal
alimentar, é preciso tolerar as práticas culinárias alheias, por mais
exóticas ou repugnantes que nos pareçam.

(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 14.11.2009)

Assinale a alternativa em que um adjetivo no superlativo está formado como em consolidadíssimo.

Alternativas
Comentários
  •  Alternativa correta letra D.

    O adjetivo consolidadíssimo está no superlativo absoluto.

    O superlativo absoluto se classifica em Analítico e Sintético.

    A.S. Analítico: palavra intensificadora + adjetivo:

    Ex: Ele estava muito feliz.

     

    A.S.sintético: adjetivo+ sufixo( íssimo, imo , érrimo)

    Ex: A casa é belíssima.

    Ou seja, o adjetivo consolidadíssimo é um adjetivo superlativo sintético e dentro das alternativas, o adjetivo que tem a mesma classificação é boníssimo.

     

  • Complementando: O que se faz referência ao superlativo absoluto boníssimo é a palavra BOM.

  • Complementando... rs !

    Processo mnemônico para nunca mais esquecer esse detalhe !!!

    Superlativo SINTÉTICO = SUFIXO ... ex: prefixo + ...íssimo (boníssimo. )

    Superlativo ANALÍTICO = ADVÉRBIO... ex: MUITO feliz.

    Bons estudos



  • GRAU DO ADJETIVO

    Para expressar as variaçôes de intensidade, o adjetivo apresenta-se em dois graus: comparativo e supelativo.

    1- Grau comparativo:
    O grau comparativo estabelece uma comparação entre dois ou mais seres.Pode ser:
    a) de igualdade: Este caminho é tão longo quanto aquele.
    b) de inferioridade: Este caminho é menos longo que aquele.
    c)de superioridade: Este caminho é mais longo que aquele.

    2-Grau superlativo
    O grau superlativo pode ser:
    a) relativo: relaciona a característica de um ser em relação a outros. Pode ser:
    de inferioridade: Ele é o menos fraco do grupo.
    de superioridade: Ele é o mairo fraco do grupo

    b) absoluto: a característica de um ser é intensificada sem relação com outros seres. Ocorre de duas formas:
    analítica: a intensificação se faz com o auxílio de um advérbio de intensidade:
    Este aparelho é muito fraco.
    sintética: a intensificação se faz com o auxílio de um sufixo:
    Este aparelho é fraquíssimo


    Fonte: Gamática da Língua Portuguesa  para concursos- Nilson Teixeira de Almeida
  • Será que o autor ainda mantém sua opinião quanto a tolerância às práticas culinárias alheias exóticas ou repugnantes?

  • Assertiva D

    adjetivo no superlativo está formado como em consolidadíssimo.= boníssimo.


ID
175705
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O poder nuclear e a civilização

Considerando que nosso futuro será, em grande parte,
determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é
bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder
de destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos
como espécie?

Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes
de garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos
armas de destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares
são monstros que jamais desaparecerão. Nenhuma descoberta
científica "desaparece". Uma vez revelada, permanece viva, mesmo
se condenada como imoral por uma maioria. O pacto que
acabamos por realizar com o poder tem um preço muito alto. É
irreversível. Não podemos mais contemplar um mundo sem armas
nucleares. Sendo assim, será que podemos contemplar um
mundo com um futuro?

O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-
nos até aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros
serviram o Estado em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-
nos de inimigos reais ou virtuais e precisamos proteger
nosso país e nossos lares a qualquer preço. O patriotismo é o
maior responsável pela guerra. Não é à toa que Einstein queria
ver as fronteiras abolidas.

Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade
Europeia, onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e
temos evidência empírica de que a união de Estados sem
fronteiras leva à estabilidade e à sobrevivência. A menos que as
coisas mudem profundamente, é difícil ver essa estabilidade
ameaçada. Será, então, que a solução - admito, extremamente
remota - é um mundo sem fronteiras, uma sociedade de fato
globalizada e economicamente integrada? Ou será que existe
outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo com
mísseis e armas nucleares apontando uns para os outros,
prontos a serem detonados? O que você diz?

(Adaptado de Marcelo Gleiser, Folha de S. Paulo, 18/04/2010)

Está INADEQUADA a correlação entre os tempos e modos verbais nesta reconstrução de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D!

    Tivesse sido assim, será que possamos (PODERÍAMOS) contemplar um mundo com futuro?

    Futuro do Pretérito = expressa um fato futuro em relação a um fato passado(tivesse sido assim), habitualmente apresentado com condição.

     

  • Resposta: d) Tivesse sido assim, será que possamos contemplar um mundo com futuro?

    O correto seria: Tivesse sido assim, será que poderíamos contemplar um mundo com futuro?

     

  • Gente nesse tipo de questão o macete é ver se todos os verbos da frase estão no mesmo tempo verbal, estar no mesmo tempo não significa todos no presente do indicativo, mas todos no presente (futuro do PRESENTE, ou PRESENTE do subjuntivo). Vejamos:

    a)- Cercar-nos-íamos ( futuro pretérito) de inimigos reais ou virtuais e precisaríamos (futiro do pretérito) proteger nosso país. CORRETA

    b) O pacto que acabássemos (pretérito subjuntivo)  por realizar com o poder teria (fututo do pretérito)um preço muito alto.CORRETA

    c) A menos que as coisas venham (presente do subjuntivo) a mudar profundamente,será (futuro do presente) difícil ver essa estabilidade ameaçada. CORRETA

    d) Tivesse (pretérito subjuntivo)  sido assim, será (futuro presente) que possamos (presente subjuntivo)contemplar um mundo com futuro? ERRADA não há correlação entre os tempos verbais.

    e) Teria (futuro pretérito) sido bom se nos houvéssemos (pretérito subjuntivo) perguntado como chegamos (pretérito perfeito) até aqui CORRETA
  • Melhor redigindo e explicando a resposta da colega abaixo:

    a) Cercar-nos-íamos (fut. do pretérito do indicativo) de inimigos reais ou virtuais e precisaríamos (fut. do pretérito do ind.) proteger nosso país. CORRETA

    b) O pacto que acabássemos (imperf. do subjuntivo)  por realizar com o poder teria (fut. do pretérito do ind.) um preço muito alto. CORRETA

    c) A menos que as coisas venham (pres. do subj.) a mudar profundamente,será (fut. do pres. do ind.) difícil ver essa estabilidade ameaçada. CORRETA

    d) Tivesse (imperf. do subj.)  sido assim, será (fut. do pres. do ind.) que possamos (pres. do subj.) contemplar um mundo com futuro? ERRADA - não há correlação entre os tempos e modos verbais.

    e) Teria (fut. do pret. do ind.) sido bom se nos houvéssemos (imperf. do subj.) perguntado como chegamos (pret. perfeito do ind.) até aqui. CORRETA

  • Exatamente como está o comentário da Franciele abaixo.

    Tem que está batendo os tempos nem sempre iguais mas com alguma relação em comum entre eles:

    a)futuro do pretérito + futuro do pretérito CERTO

    b)pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretério CERTO

    c)presente do subjuntivo + futuro do presente CERTO

    d)mais errada

    e)futuro do pretérito + pretérito imperfeito do subjuntivo CERTO


ID
175726
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pensando os clássicos

Os pensadores da antiguidade clássica deixaram-nos um
tesouro nem sempre avaliado em sua justa riqueza. O filósofo
Sêneca, por exemplo, mestre da corrente estoica, legou-nos
uma série preciosa de reflexões sobre a tranquilidade da alma
- este é o título da tradução para o português. É ler o livrinho
com calma e aprender muito. Reproduzo aqui três fragmentos,
para incitar o leitor a ir atrás de todo o restante.

I. Quem temer a morte nunca fará nada em prol dos
vivos; mas aquele que tomar consciência de que
sua sorte foi estabelecida já na sua concepção
viverá de acordo com a natureza, e saberá que
nada do que lhe suceda seja imprevisto. Pois,
prevendo tudo quanto possa de fato vir a suceder,
atenuará o impacto de todos males, que são fardos
somente para os que se creem seguros e vivem na
expectativa da felicidade absoluta.

II. Algumas pessoas vagam sem propósito, buscando
não as ocupações a que se propuseram, mas
entregando-se àquelas com que deparam ao acaso.
A caminhada lhes é irrefletida e vã, como a das
formigas que trepam nas árvores e, depois de subir
ao mais alto topo, descem vazias à terra.

III. Nossos desejos não devem ser levados muito
longe; permitamos-lhes apenas sair para as proximidades,
porque não podem ser totalmente reprimidos.
Abandonando aquilo que não pode acontecer
ou dificilmente pode, sigamos as coisas próximas
que favorecem nossa esperança (...). E não
invejemos os que estão mais alto: o que parece
altura é precipício.

São princípios do estoicismo: aprender a viver sabendo
da morte; não se curvar ao acaso, mas definir objetivos; viver
com a consciência dos próprios limites. Nenhum deles é fácil de
seguir, nem Sêneca jamais acreditou que seja fácil viver. Mas a
sabedoria dos estoicos, que sabem valorizar o que muitos só
sabem temer, continua viva, dois mil anos depois.

(Belarmino Serra, inédito)

A construção que NÃO admite transposição para voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A!

      Só tem voz passiva um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo). Caso contrário, não há na voz ativa um termo que possa ser o sujeito da voz passiva

    A frase "os que vivem na expectativa da felicidade absoluta." não tem voz passiva. O termo da felicidade é objeto indireto, e não há, na voz ativa, objeto direto que possa vir a ser o sujeito da voz passiva.

  • Concordo que a resposta correta seja a letra A, porém surgiu uma dúvida frente ao comentário da colega abaixo. Na alternativa A creio que não é possível a transposição para a voz passiva, porque o verbo é intransitivo e não porque é transitivo indireto como foi comentado. Se eu estiver errado, por favor, me corrijam. obrigado.

  • Também entendo que o verbo viver seja intransitivo.

  • Viver= pode ser transitivo ou intransitivo. 

  • Os que vivem é sujeito indeterminado, não tendo como transpor para a voz passiva.

  • Verbo VIVER:

    Quem vive, vive DE alguma coisa, ou seja, necessita de complemento acompanhado de uma preposição (chamados objetos indiretos)

    Quem vive, vive DE alguma coisa: DE QUE ? da expectativa da felicidade absoluta. VTI

    Questão "a" CORRETA

  • Viver é verbo intransitivo. "na expectativa da felicidade absoluta", é adjunto adverbial de modo. Por isso, "a)" é a questão correta.

    Demais verbos são transitivos diretos.

  • Pessoal, é muito importante lembrar disso na prova, pois é muito triste perder uma questão de transposição de voz.

    Vamos relembrar: Só se pode falar em voz passiva com VERBOS TRANSITIVOS DIRETO E TRANSITIVOS DIRETO E INDIRETO.


    A construção que NÃO admite transposição para voz passiva é:

        a) os que vivem na expectativa da felicidade absoluta. (Viver verbo intransitivo não admite voz passiva) Exceção: Complementos cognatos (também conhecido como OBJETO DIRETO INTERNO) . Ex.: José Alencar viveu uma vida digna. Transposição: Uma vida digna foi vivida por José Alencar.

        b) Os pensadores da antiguidade clássica deixaramnos um tesouro. ( Deixar verbo transitivo direto, admite voz passiva) Tranposição: Um tesouro foi nos deixado pelos pensadores da antiguidade clássica.)

        c) sigamos as coisas próximas (Seguir verbo transitivo direto, admite voz passiva) Transposição: Coisas próximas sejam seguidas por nós.

        d) E não invejemos os que estão mais alto ( Invejar verbo transitivo direto, admite voz passiva) Tranposição: E não sejam invejados por nos os que estão mais alto por nós. ou Os que estão mais alto não sejam invejados por nós.

        e) favorecem nossa esperança. (Favorecer verbo transitivo direto, admite voz passiva) Transposição: Nossa esperança é favorecida.


    DE VERDADE, UMA BOA SORTE A TODOS! ENTENDO A LUTA DE CADA UM! VIVO-A DIARIAMENTE. TENHO UMA FILHA COM 2 MESES DE IDADE E MAL A VEJO, MAS NO FINAL VAI VALER A PENA. (DESABAFEI).
  • "quem vive, vive!"


    pronto! é isso! Não tem o que perguntar mais para esse verbo, para achar eventuais complementos diretos ou indiretos.


    Se eu digo:


    Eu vivo estudando!

    Suj --> quem é que vive? ---> Eu

    Verbo ----> quem vive, vive! ---> intransitivo (não exige complemento)

    estudando ---> adj adverbial (é o modo como eu estou vivendo).


    Bons estudos!

  • A voz passiva SOMENTE será admitia se o verbo da voz ativa for VTD ou VTDI


    a) os que vivem na expectativa da felicidade absoluta. (VIVER - VI)

    b) Os pensadores da antiguidade clássica deixaram-nos um tesouro. (Deixar - VTD)

    Um tesouro foram-nos deixado pelos pensadores da antiguidade clássica.

    c) sigamos as coisas próximas. (Seguir - VTD)

    As coisas próximas sejam seguidas por nós.

    d) E não invejemos os que estão mais alto. (Invejar - VTD)

    E não sejam invejados por nós / os que estão mais alto. --> (passando para ordem direta)

    Os que estão mais alto não sejam invejados por nós.

    e) favorecem nossa esperança. (Favorecer - VTD)

    Nossa esperança foi favorecida por eles.

  • gabarito:

    a) verbo VIVER => é intransitivo, nao pede complemento. Morrer tambem é intransito nao pede complemento. ex: Eu vivo. Eu morro.


ID
176953
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leitor, que já tens direito _____ uma cadeira na câmara ________ ; que já estás _______ na fatal casa dos - enta, _______ se começa a rolar pelo plano inclinado dos pés-de-galinha nas ______ de lua; leitor benévolo, que és pai e avô de fresca data, _______ alguns minutos de atenção.

(Baseado em França Júnior)

Alternativas
Comentários
  • Não achei tão fácil assim!
    Fiz por eliminação! Talvez ajude quem também teve dificuldade!
    Pela primeira e última lacuna a preencher, conseguimos acertar as outras!

    Na primeira, temos que saber se o "a" recebe, ou não, crase.
    Pela regra: não se usa crase antes de artigo indefinido.

    Assim, fica: "...que já tens direito uma cadeira..." 

    Na última lacuna, temos que saber duas coisas:
    1) em qual pessoa os verbos de todo o trecho foram conjugados, para que o verbo da lacuna também seja. 
    Analisemos os verbos: tens, estás, és ... Todos estão conjugados na segunda pessoa do singular (tu).
    2) em qual tempo e modo verbal o último verbo deverá ser conjugado.
    Como nas alternativas só foi dado o verbo PRESTAR, e o trecho  "...alguns minutos de atenção" dá uma ideia de ordem, pedido, teremos que conjugar o verbo PRESTAR, na segunda pessoa do singular e no modo imperativo. 
    A regra da conjugação do modo imperativo afirmativo é:
    *verbos das pessoas ele, nós, eles --> iguais aos verbos do presente do subjuntivo;
    *verbos das pessoas tu, vós --> iguais aos do presente do indicativo, excluindo a letra "s".

    Presente do indicativo     Imperativo afirmativo   Presente do subjuntivo
    Eu presto                                           Que eu preste
    Tu prestas------------>Presta tu                Que tu prestes
    Ele presta                  Preste ele <----------Que ele preste
    Nós prestamos             Prestemos nós <-------Que nós prestemos
    Vós prestais----------->Prestai vós               Que vós presteis
    Eles prestam               Prestem eles<---------Que eles prestem

    Assim, fica: "Presta-me alguns minutos de atenção"

  • não entendi foi nada!


ID
178126
Banca
FGV
Órgão
MEC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atentado à Democracia

Um relatório da Associação Nacional de Jornais (ANJ)
revelou que, nos últimos doze meses, foram registrados no
Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes,
dezesseis são decorrentes de sentença judicial - em geral,
proferida por juízes de primeira instância. Trata-se de uma
anomalia e de uma temeridade. Anomalia porque há muito o
Judiciário tem mostrado seu compromisso com a defesa da
liberdade de imprensa e do livre pensamento, que é princípio
fundamental dos regimes democráticos e cláusula pétrea da
Constituição. A derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, da
Lei de Imprensa, instrumento de intimidação criado no regime
militar, é só um exemplo recente dessa convicção. Assim, um
juiz que, de forma monocrática, decide impor a censura a um
veículo passa a constituir uma aberração dentro do poder que
ele representa. A frequência com que esse tipo de atitude tem
se repetido é uma ameaça aos valores democráticos do país e
tem como consequência prática e deletéria o prejuízo do
interesse público, já que se priva a sociedade do direito à
informação.

(Veja, 26/08/2009)

Nas alternativas a seguir, a frase em que o vocábulo sublinhado pertence a uma classe gramatical diferente de todas as demais ocorrências é:


Alternativas
Comentários
  •  Só lembrando que para saber se o QUE é pronome relativo, basta substituí-lo por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS.

    E para se saber se o QUE é conjunção integrante, substitui-se por ISSO

    pronto.

  • DICA: Basta olhar para o termo que vem antes do QUE, se for um VERBO, normalmente o que será uma CONJUNÇÃO. Se for um SUBSTANTIVO, quase sempre será um PRONOME RELATIVO.
  • Segue comentário do prof. Albert Iglésia...

    Em "revelou que", o vocábulo sublinhado é conjunção integrante, pois introduz o complemento(objeto direto) do verbo transitivo direto 'revelar'.
    Nas demais opções, o 'que' é pronome relativo, pois se refere a um termo antecedente('juiz', 'poder', 'frequência', 'defesa da liberdade de imprensa e do livre pensamento'), substituindo-o na oração adjetiva que inicia.


    :)
  • Se for possível substituir o que por "isso" ou "disso" é conjunção integrante. Se for possível substituir por "o qual" e seus variantes é pronome relativo.

  • Alternativa A

     

    Um relatório da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) revelou isso. Isso o que?

    Res.:  que, nos últimos doze meses...".(conjunsao integrante) - oração subordinada substantiva objetiva direta.

     As demais é pronome relativo "que" pode ser substituido pelo  (o qual).

     

  • A FGV, naquele tempo, ainda tinha um pouco de coração

  • O primeiro QUE é conjunção integrante, os demais, pronome relativo. Para identificar uma conjunção integrante vale o macete de trocar o QUE por ISTO.


ID
183640
Banca
IDECAN
Órgão
TRE-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dois amigos conversavam, quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
? Eu devo muito a essa mulher...
? Por quê? Ela é a sua protetora?
? Não, ela é a costureira da minha esposa.
(http://www.mundodaspiadas.com/; 20/05/2010. Postado por Ricardo em 30/05/2006)

A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na piada ? Por quê ?, ou pela forma por quê, para que esteja em conformidade com o padrão culto escrito, é a da frase:

Alternativas
Comentários
  • por que=quando se equivale a PELO QUAL.

    porque=quando se tratar de uma conjunçao explicativa ou casual.

    por quê= final de frase.

    porquê=quando se tratar de substantivo,neste caso virá precedido de artigo.

  • Alguns exemplos:

    1. POR QUE = por qual motivo: "É difícil dizer POR QUE (por qual motivo) estas coisas acontecem."

    2. PORQUE = causa ou explicação: "Não melhora PORQUE (causa) falta vontade política."

    3. POR QUÊ = junto de pontuação: "Estás preocupado, POR QUÊ?"

    4. PORQUÊ = substantivo: "Aprendendo um PORQUÊ, podemos aprender todos os porquês."

    Gabarito letra "c": Ele está tão apreensivo POR QUÊ? (explicação n. 3)

  • a) Eu não sei o ...... de sua indecisão.
    Eu não sei o porquê de sua indecisão.
    Está na função de substantivo, logo o porquê é junto e com acento
     
    b) ...... foi tão inábil na condução do problema?
    Por que foi tão inábil na condução do problema?
    Está se referindo a “POR QUAL MOTIVO”, “POR QUAL RAZÃO”
     
    c) Ele está tão apreensivo ......?
    Ele está tão apreensivo por quê?
    Está se referindo a “POR QUAL MOTIVO”, “POR QUAL RAZÃO”, porém está no final da frase, logo é separado e com acento
     
    d) Decidiu-se somente ontem ...... dependia de consulta à família.
    Decidiu-se somente ontem porque dependia de consulta à família.
    Está exercendo a função de um conjunção explicativa, podendo ser substituído pelo pois
     
    e) A razão ...... partiu sem avisar ainda é desconhecida.
    A razão por que partiu sem avisar ainda é desconhecida.
    Pode ser substituído pelo pronome relativo “qual”, ficando: A razão pelo qual partiu [...]
  • POR QUE como pronome interrogativo em ordem inversa tem que vir separado e com acento circunflexo.
    POR QUE ELE ESTÁ TÃO APREENSIVO?
    ELE ESTÁ TÃO APREENSIVO POR QUÊ?
  • Toda vez que o "por que" bater num acento ele cria um galo na cabeça, ou seja, terá acento.

  • Aula massa de 4 minutos: https://www.youtube.com/watch?v=-cDcdtlPdAw



  • PORQUE = pois

    POR QUÊ(?!.)

    O PORQUÊ (o motivo, a razão)

    POR QUE= resto

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – Deve-se empregar a forma “porquê” – junto e com acento. Trata-se do substantivo. Perceba que ele está acompanhado de artigo definido masculino.

    ALTERNATIVA B – ERRADA - Deve-se empregar a forma “Por que” – separada e sem acento. Trata-se de pronome interrogativo, introduzindo interrogativa direta. Note a equivalência com a expressão “por que motivo”.

    ALTERNATIVA C – CERTA - Deve-se empregar a forma “por quê” – separada e com acento. Trata-se de pronome interrogativo, em final de interrogativa direta. Como o “quê” encerra a interrogativa, ele será tônico e precisará ser acentuado. Note a equivalência com a expressão “Por que motivo”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA - Deve-se empregar a forma “porque” – junto e sem acento. Trata-se de conjunção explicativa/causal. Note a equivalência com “pois”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Deve-se empregar a forma “por que” – separada e sem acento. Trata-se da junção da preposição “por” com o pronome relativo “que”. Note a equivalência com a expressão “pela qual” – A razão ...... partiu sem avisar... = A razão pela qual partiu sem avisar ...

    Resposta: C 

  • Dica:"quê" acentuam-se antes de um ponto(. ! ?) ou vírgula.


ID
186268
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No exercício de funções governamentais de responsabilidade,
um tipo de conhecimento indispensável é aquele que
se caracteriza pela aptidão para entender o conjunto das coisas.
Esse tipo de conhecimento, associado à compreensão da relação
entre meios disponíveis e fins desejáveis, é o que confere
ao governante perícia estratégica para perceber o que está
aberto às possibilidades futuras. Tal conhecimento tem a feição
de uma "visão global". É uma espécie de "quadro mental", fruto
da experiência, da sensibilidade e do domínio de assuntos, que
permite a um governante, sem perder o sentido de direção, ir
contextualizando a informação fragmentada que provém do
mundo complexo e interdependente em que vivemos.

Entender o conjunto das coisas que estão ocorrendo no
mundo, com destaque para a crise econômico-financeira, que a
partir dos EUA se espraiou globalmente, é uma dificuldade compartilhada
em todos os lugares por governantes e governados.

Qual é o significado e o alcance dessa crise, que aprofunda
tensões difusas em todos os países, inclusive no Brasil?

Os economistas fazem uma distinção entre risco e
incerteza. O risco comporta cálculo, enseja alguma previsibilidade
e abre horizontes para cenários de possibilidades que o
imprevisto pode trazer. Os vários tipos de seguro, desde a sua
origem, como o seguro marítimo, os hedges, são uma expressão
de um cálculo probabilístico que permite a gestão de riscos.
A incerteza, ao contrário, não comporta cálculo e por isso tende
a propiciar o imobilismo, do qual são exemplos os bancos que
não emprestam, os investimentos empresariais que se suspendem
e o consumo dos particulares que se contém.

O risco é uma característica da sociedade moderna e o
capitalismo nela identifica um caminho de inovação e progresso.
Nesta nossa era de globalização, Anthony Giddens chama a
atenção para o novo risco do risco. Este provém de um maior
desconhecimento do nível de risco, manufaturado pela ação
humana. Disso são exemplos o risco ecológico, o nuclear e o da
direção do conhecimento científico-tecnológico que, com suas
constantes inovações, transpõe continuamente barreiras antes
tidas como naturais. A crise financeira, como crise de confiança,
é uma expressão do risco manufaturado pelo sistema financeiro
global que, por conta de suas falhas de avaliação, gestão
temerária, carência de supervisão e de normas, se transformou
num não debelado curto-circuito de incerteza.

A crise é global e os seus efeitos estão se internalizando
na vida dos países, em maior ou menor grau, à luz de suas
especificidades.

(Trecho do artigo de Celso Lafer. O Estado de S. Paulo, A2, 15
de fevereiro de 2009, com adaptações)

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, no que é dito em:

Alternativas
Comentários
  • Devido as (CAUSA) de suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas,
    (CONSEQUENCIA) se transformou num não debelado curto-circuito de incerteza.

    b) ... por conta de suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas, se transformou num não debelado curto-circuito de incerteza.

  • ...por conta (disso) de suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas, CAUSA

    se transformou (naquilo) num não debelado curto-circuito de incerteza. CONSEQUÊNCIA
  • Gab. B

    O fato de...(Causa), fez com que (efeito).

    O fato de .... suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas, fez com que... se transformou num não debelado curto-circuito de incerteza.


ID
196708
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a afirmativa correta em relação ao período: "Criou-se recentemente um projeto voltado para a população carente do município".

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Substantivo é tudo o que pode ser precedido de artigo

    Um projeto;a população;do município(de+o)

     

    Grande abraço e bons estudos.

  • A) ERRADO. Carente é um adjetivo, pois dá qualidade, características ao substantivo "população".

    B) CORRETO.

    C)ERRADO.  Recentemente é um advérbio, complementa o verbo da frase. Adjetivos são palavras que expressam a qualidade, as características de um substantivo.

    D) ERRADO. São artigos: a, o, as, os (definidos); um, uma, uns, umas (indefinidos). "Para" é uma preposição.

    E) ERRADO. Pronomes relativos são aqueles utilizados para não repetirmos um substantivo na frase. Ex: o, a, lhe. Verbos não são pronomes relativos.

  • MANHA PARA ACHAR SUBSTANTIVO:

    SUBSTANTIVO É AQUELA PALAVRA QUE PODE SER DERMINADA POR UM ARTIGO DEFINIDO:

    O PROJETO;  A POPULAÇÃO;   OS MUNICÍPIOS  ETC...

     

    BONS ESTUDOS!!!!!!

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico

    Substantivo: dar nome a SAEQS

    - S eres
    - A ções
    - E stado
    - Q ualidade
    - S entimentos

    Adjetivo: 
    Indica QUACAO do substantivo

    - QUA lidade
    - CA racterística

    FONTE: QC


ID
196723
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escolha o adjetivo composto que completa corretamente a sentença: "O Estado deverá arcar com as despesas _____________ do paciente."

Alternativas
Comentários
  •  Em adjetivos compostos somente o ultimo elemento deve ser flexionado.  (Exceções: azul-marinho;azul-celeste e verde-gaio)

    Ficam invariaveis: adjetivos compostos indicativos de cores quando o ultimo elemento e substantivo (Ex. verde-mar) 

  • Plural dos adjetivos compostos:

    Regra: apenas o último elemento varia em gênero e número para concordar com o substantivo.

    Exemplos: olhos azul-claros

    clínicas médico-cirúrgicas

    questões socioeconômicas

  • Alternativa D

    d) médico-hospitalares

  • No plural dos adjetivos compostos, como luso-americanos, político-sociais, a primeira parte do composto é reduzida e somente o segundo item da composição vai para o plural.
  • Os adjetivos compostos formam o plural variando apenas o segundo elemento.

    Ex.: amizade luso-brasileira, amizades luso-brasileiras Intervenção médico-cirúrgica, intervenções médico-cirúrgicas.


ID
199741
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mito de Prometeu

Os mitos ? narrativas pelas quais os antigos buscavam
explicar, simbolicamente, os principais acontecimentos da vida
? continuam sugerindo lições, mesmo depois de a ciência ter
encontrado explicação para tantos fenômenos. O mito de
Prometeu, por exemplo, é um dos mais belos: fala de um titã
que resolveu ensinar às criaturas o manejo do arado, a
cunhagem das moedas, a escrita, a extração de minérios. Mas
sobretudo lhes estendeu o poder e o uso do fogo, que furtou do
Olimpo e que passou a ser o marco inicial da civilização.

Zeus irritou-se com a ousadia de Prometeu e condenouo,
como punição por ter possibilitado aos homens um poder
divino, ao flagelo de ficar acorrentado a um penhasco do monte
Cáucaso, sendo o fígado devorado por uma águia diariamente
(os órgãos dos titãs se regeneram). Seu sofrimento durou várias
eras, até que Hércules, compadecido, abateu a águia e livrou
Prometeu de seu suplício. Entretanto, para que a vontade de
Zeus fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com
uma pedra retirada do monte ? pelo que se poderia dizer que
ele continuava preso ao Cáucaso.

É um mito significativo e, como todo mito, deve ser
sempre reinterpretado, a cada época, em função de um novo
contexto histórico. Em nossos dias, Prometeu acorrentado e
punido pode lembrar-nos os riscos do progresso, as perigosas
consequências da tecnologia mal empregada, as catástrofes,
em suma, que podem advir do abuso do fogo (como não pensar
na bomba atômica, por exemplo?).

Os pais sempre aconselham os filhos pequenos a "não
brincarem com o fogo". Claro que o aviso é específico, e se
aplica diretamente ao medo de que ocorram queimaduras. Mas
não deixa de ser interessante pensar que, se alguém não
tivesse, qual Prometeu, "brincado" com o fogo, dominando-o, a
humanidade não teria dado o primeiro passo no rumo da
civilização.


(Euclides Saturnino, inédito)

Constituem uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • "Zeus irritou e condenou-o"

    irritou causa; condenou é consequÊncia

  • "Macete" para causa e consequência (aprendi aqui mesmo com outros colegas):

         Basta substituir os segmentos:

          O fato de (...) faz com que (...). 

         O fato de (Zeus irritar-se com a ousadia de Prometeu) fez com que (Zeus  o condenasse). 

ID
202186
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No tempo dos trens

Parodiando o grande poeta que escreveu - Havia
manhãs, naquele tempo -, quero registrar: havia trens naquele
tempo. E havia as estações de trem, e as viagens de trem,
antes que alguém decidisse extinguir o transporte ferroviário em
benefício do rodoviário. Nada quero ajuizar sobre a justeza econômica
ou o equívoco técnico dessa medida; o que posso garantir
é que a poesia da vida saiu perdendo. Pois não me venham
comparar o prosaísmo de uma viagem de ônibus com os
devaneios de uma viagem de trem.
Em primeiro lugar, os trens brasileiros, ao contrário
dos japoneses, não tinham pressa: a vapor, a diesel ou mesmo
elétricas, nossas locomotivas permitiam que os passageiros fossem
contemplando com calma a paisagem, e às vezes até simulavam
algum defeito, só para que todos pudessem esticar as
pernas numa estação perdida no meio do caminho. As estações,
com sua arquitetura padronizada, eram recantos sombreados
de onde se avistava a pracinha de uma vila ou a torre
da igreja.
Depois, é preciso considerar que a vida dentro dos
trens também era outra. As pessoas passeavam tranquilamente
pelo corredor, puxavam conversa em rodinhas, ou estacionavam
nas plataformas de ligação entre os vagões, tomando
um ventinho no rosto - prazer tanto maior porque proibido. Sem
falar na possibilidade de um luxo - um carro-restaurante - onde
se sentava para uma refeição, um lanche, uma cerveja.
Para que pressa? Havia mais tempo para não se fazer
nada, naquele tempo. O ritmo dos trens influía no dos negócios,
no das providências burocráticas, até no dos amores: esperavase
mais para dar e receber um beijo, ou então para sofrer uma
despedida. Nesse caso, havia mais tempo para aliviar uma frustração,
repensar na vida. Sem pressa, nossos trens gostavam
de deixar a gente viver em paz.
Se um dia houver uma reversão em nossos meios de
transporte e ressuscitarem as viagens de trem, me avisem, que
eu virei correndo do outro mundo para garantir um lugar à
janela.

(Expedito Trancoso, inédito)

Mantêm entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os elementos:

Alternativas
Comentários
  • CAUSA é o que ocorre cronologicamente antes e que provoca a CONSEQUÊNCIA que ocorre depois.

    No parágrafo 5º, onde se localiza a oração da alternativa E (correta), pode-se observar que:

    Causa:  se um dia houver uma reversão em nossos meios de transporte e ressuscitarem as viagens de trem

    Consequência: eu virei correndo do outro mundo para garantir um lugar à janela.