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Questões de Colocação Pronominal


ID
5488
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO


No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

Assinale a opção em que a alteração, assinalada em negrito, feita em relação à forma original está correta.

Alternativas
Comentários
  • Adverbios possuem a características de puxarem o pronome "se" para eles, por isso, a correção foi feita corretamente.

    Quanto à opção a) Está errada porque quem utiliza, utiliza alguma coisa e não "utiliza de alguma coisa".
  • Diante da locução verbal, não se tratando de particípio, pode usar ênclise ou próclise.

  • Não entendi nada

  • estou triste :(
  • regra da próclise

    tudo que obriga pronome antes do verbo

    negativos

    pronomes relativo que cuja

    advérbios

    pronomes demonstrativos

    pronomes indefinidos

    conjunções subordinadas

    expressões interrogativas

    EM + GERUNDIO

    FRASES QUE EXPRIMAM DESEJO :

    que a levem

    tomara

    quero

    desejo

    gostaria

    MAS Além de conjunção, mas também pode um advérbio. Como advérbio, dá ênfase a uma afirmação.

  • GABARITO = B

  • Gabarito B

    "E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter

    ouvido a célebre história do não menos célebre rei

    Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando

    os acontecimentos para uma empresa moderna. "

    Mas ⇾ No texto tem função de conjunção adversativa

    Pode ser usado próclise ou ênclise


ID
5590
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como "processo decisório", que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar a decisões que o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria origem da palavra "decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra assume um significado diferente: "incisão" é cortar para dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e ficar só com o que interessa. E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter ouvido a célebre história do não menos célebre rei Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando os acontecimentos para uma empresa moderna. Então, está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade de uma criança recém-nascida. Ambas possuem argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente, depoimentos das parteiras, certidões de nascimento. Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido dar uma solução satisfatória ao impasse. Então Salomão, em sua sabedoria, chama um guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto. Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a história se encerra com essa salomônica demonstração de conhecimento da natureza humana. Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios dos salomões corporativos. Um gerente salomão perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino, ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria: "Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade". E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse entregue à mãe putativa B. Por quê? Porque na salomônica lógica das empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais justo ou mais humano. A balança sempre pende para os putativos que trazem mais benefício para o sistema. GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

Assinale a opção em que a alteração, assinalada em negrito, feita em relação à forma original está correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B) “mas permitam-me recontá-la,” (l. 16)    |    ...mas me permitam recontá-la,

  • Nesse caso tnt faz próclise ou ênclise?

  • Acho que sim pois é locução verbal sem participio

  • Conjunção coordenativa adversativa = proclise ou enclise


ID
5827
Banca
CESGRANRIO
Órgão
MPE-RO
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O tempo do desenvolvimento

        Levei minha moto para ser consertada em uma
pequena oficina no centro de Genebra. O mecânico abriu
uma agenda (como as de médico) e me instruiu para
que em oito dias voltasse com a moto às 2h e que fos-
se buscá-la às 3h15min. E assim foi. Ainda naquela re-
gião, procurei um carpinteiro. Sem olhar a agenda, ele
foi logo dizendo que estava ocupado pelos próximos três
meses. Contudo, havia uma chance no fim de sema-
na seguinte. Se chovesse, nada feito, não se abre telha-
do com chuva. Se fizesse sol, ele ia escalar um pico
próximo. Mas, se o tempo estivesse nublado, aí talvez
fosse possível. As cartas estavam na mesa, com toda a
sinceridade.
        Um professor chinês em Yale, segurando a xícara
de café, ficava olhando o ponteiro de segundos do
relógio da sala de aula. Quando marcava 8h em ponto,
começava a aula.[...]
        Nos Estados Unidos, é prática corrente lojas e
oficinas darem um prazo máximo para a entrega dos
serviços. Em geral, terminam antes. Mas o cliente
planeja sua vida para o prazo máximo.
        Aqui em Pindorama vivemos numa sociedade que
mescla o melhor e o pior do respeito pelo tempo. Eu tinha
um amigo radicado nos Estados Unidos. Na época em
que morou no Rio, ele costumava marcar com seus
colegas de tênis partidas para o dia seguinte.
Não apareciam ou chegavam atrasados. Voltando a
Washington, passou a marcar partidas com mais de três
meses de antecedência. Na hora aprazada, estavam
todos lá.
        Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a
conferência marcada para as 10h começará em
horas diferentes, dependendo do ministério.
N o Itamaraty, começa na hora. Na área econômica,
cabem alguns minutos de tolerância. Na área social,
estão todos muito ocupados, e meia hora de atraso não
é incomum. Curioso, os ministérios mais eficazes são
aqueles em que as reuniões começam na hora.
        Quem marca com o consertador do computador,
da televisão, da pia ou da máquina de lavar terá uma
surpresa se a criatura vier – e mais ainda se chegar na
hora marcada. Já nas empresas modernas, a chance
de andar no horário é bem maior.[...]
        Tais exemplos dizem o que todos já sabem, pelo
menos na teoria: tempo é dinheiro. A riqueza é resultante
do trabalho. O trabalho é a aplicação do tempo em
atividades produtivas. Quanto mais tempo se perde por
desorganização ou esperando pelos outros, menos
tempo se utiliza produzindo e menos riqueza é gerada.
E isso sem ganhar em lazer.[...]
       O respeito pelo tempo dos outros aumenta a
produtividade social, pois o tempo de todos não é
desperdiçado pelas esperas. Aliás, fazer com antece-
dência é mais rápido e mais barato. Planejamento é
isso. O tempo do desenvolvimento é o aprendizado
social de estruturar o tempo de cada um e cada um não
atrapalhar o tempo dos outros.

CASTRO, Claudio de Moura, Revista Veja, 24 mar. 2004 (adaptado).

Indique a opção em que o pronome oblíquo NÃO está colocado corretamente, de acordo com a norma culta.

Alternativas
Comentários
  • Odeio questões de colocação pronominal com locuções verbais.
    Mas vamos lá:
    Pelos gramáticos, com uma locução verbal formada de auxiliar + particípio, se
    a) Não há fator de próclise: o pronome deve ser colocado depois do verbo auxiliar.
    b) Se houver fator de próclise: pronome antes do auxiliar.

    OU SEJA, NUNCA o pronome virá DEPOIS DO PARTICÍPIO nessas locuções verbais.

    obs: Creio que a rigor, caberia recurso para essa questão, pois não há, a rigor, fator de próclise que justifique as proposições "C" e "E", de acordo com os gramáticos mais tradicionais.
    (ora se em B se adimite a mesóclise, afirma-se que não há fator de próclise e assim a proposição C estaria falsa tb.
    Ademais, o mesmo entendimento - não haver fator de próclise- também tornaria a proposição E incorreta)
  • Apontando somente o erro da alternativa, temos:

    O professor tinha levado a moto para ser consertada - tinha levado-a.

    Locução verbal formada com o particípio, há uma limitação maior. Só duas colocações são rigorosamente corretas, uma delas com a palavra atrativa e a outra não permite ênclise no verbo principal.
  • NA LETRA C,  O VERBO ESTA NO FUTURO DOPRETERITO, NO CASO, OCORRERIA MESOCLISE! POR QUE NAO FOI CONSIDERADA CERTA A OPÇAO?

  • fácil.....

    Quando a locução verbal for um particípio, não é aceito ênclise no verbo principal.

    ITEM A) Caso de próclise facultativo. Nesse caso, devido ao substantivo "professor", a colocação pronominal pode ser tanto próclise quanto ênclise.

    ITEM B) Caso de próclise facultativo. Nesse caso, devido ao substantivo "professor", a colocação pronominal pode ser tanto próclise quanto mesóclise (devido o verbo estar no futuro do indicativo).

    ITEM C) Caso de próclise facultativo. O mesmo caso do ITEM B.

    ITEM D) Quando a locução verbal for um particípio, não é aceito ênclise no verbo principal.

    ITEM E) Caso de próclise facultativo. devido ao substantivo "professor".

  • não entendo. A frase c está no futuro do pretérito ok? Não seria caso de mesoclise?
  • Referente a alternativa C, sim, o verbo está no futuro do pretério e adimite-se a mesóclise, porém a próclise neste casso é facultativa - posposto a substantivo - (professor no caso da questão) não estando errado empregá-la. A questão pede a alternativa INCORRETA, onde só há uma que é a alternativa D

  • Gab. D) O professor tinha levado a moto para ser consertada - tinha levado-a.

    Tinha-a levado.

  • Já estou ficando tonta de tanta colocação pronominal.

  • não se utiliza enclise em participios.. aprender as proibiçoes eh facil e vc ja mata um monte de questoes..as regras das proclises atrativas sao importantes mas aprenda primeiro as proibiçoes.. e este eh mais um caso.. fiquei na duvida com a mesoclise pois aprendi que entra depois do R.. mais pelo que vi existe mesoclise retirando.. leva-la nao tem R jah levar-nos tem.. entao faço lava-los-ia e lavar-nos-ia.. mesmo acertando aprendemos muito tambem com as outras alternativas...

  • Pessoal temos caso de próclise facultativa em todas as proposições ( O PROFESSOR é o SUJEITO= igual a fator facultativo de próclise).

    Letra D, CAUSA DO ERRO, particípio não admite ênclise!

  • Depois de ADO, Depois de IDO nada será METIDO !!!!

  • Aprendo bastante com as resoluções de questões comentadas :)

  • Enclise não é permitido em particípio

  • Só pra deixar claro , na letra C , o sujeito é explícito, então fica facultativo o uso de mesóclise ou próclise.

    Quando o sujeito não for explícito e o verbo estiver no futuro do indicativo é obrigatório a próclise.

  • Se sabemos quem é o sujeito de forma explicita - O PROFESSOR - a próclise ou ênclise - É FACULTATIVA

    não devemos esquecer que verbos em participio ADO - IDO não podem ter ênclise

    erro da letra D

  • a letra C também esta errada.

    levá-la-ia. corrijam-me caso eu tenha errado.

  • Locução Verbal, com o Verbo Principal no Particípio não terá ênclise.


ID
8605
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente a seqüência
de lacunas do texto, mantendo sua coerência textual e sua
correção gramatical.

Tendo _____ unidade de análise o gênero humano no
tempo, Morgan dispõe ______ sociedades humanas
na história segundo graus de complexidade crescente
_________ se aproximam da civilização. Diferentes
organizações sociais sucedem-se porque se superam
______ desenvolvimento de sua capacidade de ______ e
de dominar a natureza, identifi cando vantagens biológicas
e econômicas em certas formas de comportamento que
são, então, instituídas ________ modos de organização
social.

(Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In:
Tempo Social, vol. 5, no. 1 – 2, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • É pelo fato de estar no infinitivo, assim com o verbo "dominar". Não sei muito bem as regras dos verbos infinitivos, mas deve haver alguma faculdade de concordância com o sujeito da frase nesse caso.
  • Teríamos, portanto, caso optássemos pela concordância do verbo "adaptar" com o sujeito da frase (ficando "adaptarem-se"), também modificar o verbo "dominar" para "dominarem", o que não se pode fazer. Pelo princípio da simetria, ficaria mesmo "adaptar-se".
  • Regras de Concordância.
    Casos de NÃO flexão do INFINITIVO:

    4) Quando complemento de adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente, de preposição DE ou PARA.
    Exemplos:
    Eles têm aptidão PARA APRENDER línguas estrangeiras.

    São casos difíceis DE SOLUCIONAR.

    Gramática para concursos - Fernando Pestana

  • Tendo (POR, COMO) unidade de análise o gênero humano no tempo, Morgan dispõe (AS) sociedades humanas na história segundo graus de complexidade crescente (CONFORME, À MEDIDA QUE) se aproximam da civilização.

    Diferentes organizações sociais sucedem-se porque se superam (PELO, NO) desenvolvimento de sua capacidade de (ADAPTAR-SE) e de dominar a natureza, identificando vantagens biológicas e econômicas em certas formas de comportamento que são, então, instituídas (COMO) modos de organização social.

    Dica: comece eliminando as mais fáceis: 2, 3 ou 5. Mas explicando em ordem:

    1) Para dar coerência pode-se usar por ou como. (a, b, c, d)

    2) DISPOR: (TI) 1. resolver, decidir: preposição “a”; 2. possuir; ter disponível; utilizar: preposição “de”; (TD) colocar em ordem (a, c).

    3) Conforme: conformativa. Pode ser (a, d).

    À medida que: locução proporcional (à proporção que). Pode ser (b, e).

    Na medida em que: locução causal (tendo em vista que, porque). Não pode ser.

    4) O verbo superar pode ser empregado como transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto, regendo as preposição “em” e “por”. Assim, seriam possíveis as opções: pelo e no (a, b).

    5) O verbo fica no singular pois completa o sentido de capacidade. Confirma-se pelo verbo dominar no singular. (a, c, e)

    6) O termo “instituídas” pode ser acompanhado pelas preposições “por”, “como” e “em”, dependendo do sentido da frase. Nesse caso, os “modos de organização social” são a forma como essas “formas de comportamento” são instituídas. Podemos perceber que a preposição “como” é a correta (a, d).


ID
25858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta no que se refere ao emprego de forma pronominal em substituição ao termo "diplomas" na oração "Os demais eleitos receberão diplomas assinados pelo presidente do respectivo TRE".

Alternativas
Comentários
  • Visto que "diplomas" é objeto direto do verbo receber só é cabível, no caso, o pronome átono "os", que na mesóclise fica "los", por ser 3ª pessoa do plural.

    Letra "D"
  • Ocorre a mesóclise no Futuro do presente do indicativo ou no Futuro do pretérito. "diplomas" é objeto direto, logo será substituído pelo oblíquo "os". Na divisão do verbo deverá ir até a letra R, acrescenta o pronome e depois completa o restante; sendo que neste caso, de acordo com regra própria dos pronomes o R será perdido e um L será acrescentado ao pronome ficando neste caso: recebê-los-ão.
  • "Os demais eleitos receberão diplomas assinados pelo presidente do respectivo TRE".

    Os demais eleitos recebê-los-ão assinados pelo presidente do respectivo TRE.

  • MESÓCLISE - 1. VERBOS NO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

                            2. VERBOS NO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

     

  • O TERMO OMITIDO ( DIPLOMA) É UM OBJETO DIRETO, PORTANTO NÃO DÁ PRA SUBSTIUIR PELO PRONOME ''LHE" 

  • LETRA D

  • vou pra roça

  • Alguém chama o Michel Temer pra explicar esta kkkkk


ID
48856
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ANP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as mudanças de colocação de pronomes propostas abaixo.

I - Só 46 delegados compareceram ao Parlamento, o que os tinha deixado em minoria. - o que tinha deixado-os
II - Um historiador acredita que o Brasil poderia ter se desintegrado em três diferentes países. - se poderia ter desintegrado
III - Antes da mudança da corte portuguesa, os conflitos regionais da colônia estavam se aprofundando. - se estavam aprofundando
IV- As colônias no Brasil estariam perdidas para Portugal, pois os ingleses queriam ocupá-las. - os ingleses as queriam ocupar

Tais mudanças são possíveis APENAS em

Alternativas
Comentários
  • colocação pronominal.1.verbo auxiliar + infinitivo antes da locução verbal entre os dois verbos depois da locução verbal2. verbo auxiliar + gerúndio antes da locução verbal entre os dois verbos depois da locução verbal3. verbo auxiliar + particípio antes da locução verbal entre os dois verbos
  • colocação pronominal.1.verbo auxiliar + infinitivoantes da locução verbalentre os dois verbosdepois da locução verbal2. verbo auxiliar + gerúndioantes da locução verbaldepois da locução verbal3. verbo auxiliar + particípioantes da locução verbalentre os dois verbos
  • (I) o que os tinha deixado em minoria. Pronome relativo é atrativo e fator de próclise. Portanto, a ênclise não é permitida.
    (II) poderia ter se desintegrado em três diferentes países. A locução verbal na forma de verbo de ligação + infinitivo admite-se a seguintes construções:

    1. Próclise ao verbo auxiliar
    2. Ênclise ao verbo auxiliar 
    3. Ênclise ao verbo principal - infinitivo
    (III) os conflitos regionais da colônia estavam se aprofundando. A locução verbal na forma de verbo de ligação + gerúndio admite-se a seguintes construções:

    1. Próclise ao verbo auxiliar
    2. Ênclise ao verbo auxiliar 
    3. Ênclise ao verbo principal - gerúndi
    (IV) pois os ingleses queriam ocupá-las.  A locução verbal na forma de verbo de ligação + infinitivo admite-se a seguintes construções:
    1. Próclise ao verbo auxiliar
    2. Ênclise ao verbo auxiliar 
    3. Ênclise ao verbo principal - infinitivo
    Portanto, a única alteração que não é cabível é a da alternativa I. Letra E gabarito da questão.
  • Gab. E) II, III e IV

  • Gabarito:E

    #concurseirosFORÇA

  • q inferno essa matéria, q inferno...

  • que conteúdo horrível

ID
72559
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Velocidade das imagens

Quem folheia um daqueles velhos álbuns de fotografias
logo nota que as pessoas fotografadas prepararam-se longamente
para o registro solene. As roupas são formais, os corpos
alinham-se em simetria, os rostos adotam uma expressão sisuda.
Cada foto corporifica um evento especial, grava um momento
que aspira à eternidade. Parece querer garantir a imortalidade
dos fotografados. Dificilmente alguém ri nessas fotos:
sobra gravidade, cerimônia, ou mesmo uma vaga melancolia.
Nada mais opostos a esse pretendido congelamento do
tempo do que a velocidade, o improviso e a multiplicação das
fotos de hoje, tiradas por meio de celulares. Todo mundo fotografa
tudo, vê o resultado, apaga fotos, tira outras, apaga, torna
a tirar. Intermináveis álbuns virtuais desaparecem a um toque
de dedo, e as pouquíssimas fotografias eventualmente salvas
testemunham não a severa imortalidade dos antigos, mas a
brincadeira instantânea dos modernos. As imagens não são feitas
para durar, mas para brilhar por segundos na minúscula tela
e desaparecer para sempre.

Cada época tem sua própria concepção de tempo e sua
própria forma de interpretá-lo em imagens. É curioso como em
nossa época, caracterizada pela profusão e velocidade das
imagens, estas se apresentem num torvelinho temporal que as
trata sem qualquer respeito. É como se a facilidade contemporânea
de produção e difusão de imagens também levasse a
crer que nenhuma delas merece durar mais que uma rápida
aparição.

(Bernardo Coutinho, inédito)

É preciso corrigir, em nível estrutural, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Please, alguém pode explicar o que a alternativa do gabarito tem de errado?
  • Ao tentar passar a frase da alternativa A para a ordem direta, percebe-se com mais facilidade o erro:- A gravidade daquelas velhas fotos amareladas nos costuma passar uma sensação de vaga melancolia.Então, passando da forma correta para a ordem inversa:- Uma sensação de vaga melancolia nos costuma passar a gravidade daquelas velhas fotos amareladas.Assim a frase fica "mais limpa".
  • O erro está em misturar pessoas verbais: o correto seria TEMOS UMA SENSAÇÃO DE VAGA MELANCOLIA QUE ...
  • Como a questão pede correção de estrutura, creio que deva ter relação com a ordem direta de uma frase:

    Sujeito + Verbo + Complemento

    A letra "a" começa com verbo(está desorganizada).

    As outras opçoes estão na ordem direta:

    Sujeito de "b": A gravidade das pessoas fotografadas.

    Sujeito da "c": Folhear os velhos albúns de fotografias.

    Sujeito da "d": Um forte sentimento de malancolia.

    Sujeito da "e": Quem não gosta de mergulhar no passado.

    Que Deus seja SEMPRE com todos nós!!! 

  • Também não entendi o erro.

  • Erro: Tem-se uma sensação de vaga melancolia que nos costuma passar a gravidade daquelas velhas fotos amareladas.

    Falta a vírgula para a oração tornar-se explicativa: Tem-se uma sensação de vaga melancolia, que nos costuma passar a gravidade daquelas velhas fotos amareladas.

  • Vamos pedir comentário do professor, para nos auxiliar!

  • Na minha opinião a resposta é a letra d, pois não se usa próclise depois de vírgula.

  • Rafael, acredito que nesse caso da alternativa D o SE não se trata de um pronome, logo não existe o fato de estar errado por ser obrigado uma próclise. No caso da letra D o SE desempenha uma função de conjunção subordinativa condicional. Posso estar enganado, mas assim analisei. Logo, o SE nesse caso é permitido após a virgula por não se tratar de pronome.

  • Letra A. A mais estranha de todas as outras alternativas.

  • Não adianta , quem bolou a questão é o que menos saberia dizer alguma coisa.

  • 01.24 da Manhã, tenho que me deparar com uma questão mi... Dessa


ID
72706
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) O autor faz-nos deduzir de que já não se encontra, nos jornais de hoje, crônicas que se possa comparar com o nível das que escrevia Rubem Braga, há décadas atrás.

    CORREÇÃO= O autor faz-nos deduzir que já não se encontraM, nos jornais de hoje, crônicas que se possaM comparar com o nível das que escrevia Rubem Braga, há décadas atrás.

    B) A certa altura do texto, quando relembra o autor a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista, a figura evocada é a de um homem melancólico. (a certa altura= não tem crase, porque "certa" é pronome indefinido)

    C) Não é tão simples como possa parecer, alguém retirar da matéria do cotidiano uma linguagem capaz de expressar-se com a limpidez e a elegância como Rubem Braga. (NÃO SE COLOCA VÍRGULA ENTRE SUJEITO E VERBO)

    CORREÇÃO= Não é tão simples como possa parecer alguém retirar da matéria do cotidiano uma linguagem capaz de expressar-se com a limpidez e a elegância como Rubem Braga.

    D) Rubem Braga provou tratar-se de uma injustiça que a crônica seja vista como um gênero menor, quando o mesmo as escreveu promovendo-lhes ao mais alto nível. (PROMOVE ALGO- VTD)

    CORREÇÃO= Rubem Braga provou tratar-se de uma injustiça que a crônica seja vista como um gênero menor, quando o mesmo as escreveu promovendo ao mais alto nível.

    E) Quando se julga que há assuntos maiores e menores, se parte do erro de não prevenir que justamente os grandes artistas desdenham tal preconceito, que lhes vêm de fora.

    COERREÇÃO= Quando se julga que há assuntos maiores e menores, parte-SE do erro de não prevenir que justamente os grandes artistas desdenham tal preconceito, que lhes vêm de fora.


ID
72910
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Carta aberta à assembléia geral das Nações Unidas*

Os representantes de 55 governos, reunidos na segunda
Assembléia Geral das Nações Unidas, terão sem dúvida
consciência do fato de que, durante os dois últimos anos -
desde a vitória sobre as potências do Eixo - não se fez nenhum
progresso sensível rumo à prevenção da guerra, nem rumo ao
entendimento em campos específicos, como o controle da
energia atômica e a cooperação econômica na reconstrução de
áreas devastadas pela guerra.

A ONU não pode ser responsabilizada por esses
malogros. Nenhuma organização internacional pode ser mais
forte do que os poderes constitucionais que lhe são conferidos,
ou do que os membros que a compõem desejam que seja. Na
verdade, as Nações Unidas são uma instituição extremamente
importante e útil, contanto que os povos e governos do mundo
se dêem conta de que a ONU nada mais é que um sistema de
transição para a meta final, que é o estabelecimento de um
poder supranacional, investido de poderes legislativos e
executivos suficientes para manter a paz. O impasse atual
reside na inexistência de uma autoridade supranacional
suficiente e confiável. Assim, os líderes responsáveis de todos
os governos são obrigados a agir na presunção de uma guerra
eventual. Cada passo motivado por essa presunção contribui
para aumentar o medo e a desconfiança gerais, apressando a
catástrofe final. Por maiores que sejam os armamentos
nacionais, eles não geram a segurança militar para nenhum
país, nem garantem a manutenção da paz.

* Trecho de carta escrita em 1947

(Albert Einstein, Escritos da maturidade.)

As guerras são sempre atrozes, cabe evitar as guerras a qualquer custo, pois uma vez que alguém desencadeia as guerras, não há como deter as guerras.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Evitar, Desencadiar e Deter são todos verbos transitivos diretos:

    o pronome lhe só é usado para verbos transitivos indiretos. Então já eliminamos as alternativas a, c e d.

    Em verbos terminados em S, R ou Z, os pronomes passam a ser:  lo, la, los e las. Evitar => Evitá-las.

    Algumas particulas atraem o pronome, como os pronomes indefinidos, demonstrativos e advérbios.

    "como" é advérbio de modo, então atrai o pronome.  "dete-las" torna-se "as deter"


  • "alguém" é pronome indefinido - atraindo o pronome para ANTES do VERBO.

    ...alguém AS desencadeia

ID
75193
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero as viagens de ônibus uma verdadeira provação, pois o que vem caracterizando as viagens de ônibus é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que torna as viagens de ônibus um desafio aos nervos de um pacato passageiro.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação fica fácil de matar essa questão, haja vista, que o prononome LHE,só é empregado em relação à pessoa.
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) considero-as - as vem caracterizando - as torna
  • O item certo é o "A", mas gostaria de fazer uma ressalva: não seria "as considero", já que existe um advérbio (atualmente) atraindo o pronome oblíquo "as"?

  • Gabarito letra A.

    ENTRETANTO, concordo que o advérbio atrai o pronome, levando a "as considero".

    TALVEZ esse advérbio indique pausa (mesmo SEM VÍRGULA o acompanhando), e isso justificaria a ênclise.

  • Saint-Clair, você fez uma importante ressalva. O Certo é "as considero". O advérbio, nesse caso, funcionar-se-ia como fator de próclise obrigatório. Logo, essa questão é passível de recurso, pois o gabarito não é completamente correto. Todavia, dentre as demais, é a melhor opção a ser marcada.
  • Logo de cara notei o fato que os ilustres colegas tb ressaltaram, o advérbio "atualmente" ordena que seja usada a próclise, portanto, a questão deveria ter sido anulada, se é que não foi...
  • Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero- as uma verdadeira provação, pois o que as vem caracterizando é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que as torna um desafio aos nervos de um pacato passageiro. 

    Gabarito:Letra A
  • Acertei pelo contexto pois o advérbio  "atualmente" exige a próclise. Enfim, tem questão que se acerta mesmo sabendo que tá errada.

  • Já vi em outras questões que o "atualmente" parece não ser partícula atrativa. Alguém saberia explicar?

  • E bem provalvel que esta questao tenha sido anulada pela banca

  • Questão toda cagda!

     

  • Engraçado! O verbo considerar está no indicativo - considero. Se estivesse no infinitivo poderiamos até procurar uma brecha para justificar a atração do pronome. 

  • O advérbio (atualmente) é fator de próclise obrigatória.

    Logo, essa questão é passível de recurso, pois o gabarito não é completamente correto.

    Todavia, em concurso, marque a melhor alternativa e garanta o seu ponto!.

  • O certo seria ''as considero - as vem caracterizando - as torna''

  • ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
77863
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A sociedade democrática

Que significam as eleições? Muito mais do que a
mera rotatividade de governos ou alternância no poder.
Simbolizam o essencial da democracia: que o poder não se
identifica com os ocupantes do governo, não lhes pertence, mas
é sempre um lugar disponível, que os cidadãos, periodicamente,
preenchem com um representante, podendo revogar seu mandato
se não cumprir o que lhe foi delegado para representar.

As idéias de situação e oposição, maioria e minoria,
cujas vontades devem ser respeitadas e garantidas pela lei, vão
muito além dessa aparência. Significam que a sociedade não é
uma comunidade una e indivisa, voltada para o bem comum
obtido por consenso, mas, ao contrário, que está internamente
dividida e que as divisões são legítimas e devem expressar-se
publicamente. A democracia é a única forma política que
considera o conflito legítimo e legal, permitindo que seja
trabalhado politicamente pela própria sociedade.

As idéias de igualdade e liberdade como direitos civis
dos cidadãos vão muito além de sua regulamentação jurídica
formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de direitos e
que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos,
tem-se o direito de lutar por eles e exigi-los. É esse o cerne da
democracia.

(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)

As eleições são importantes, mas não se empreste às eleições um valor absoluto, ainda que muitos ainda vejam as eleições como finalidade última do processo democrático, sem falar nos que consideram as eleições uma aborrecida obrigação.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • se empreste às eleições -> às eleições é objeto indireto, então deve ser substituído por "lhes"; "se" é partícula atrativa de pronome. Então só restam as alternativas A e E.vejam as eleições -> as eleições é objeto direto, então não pode ser substituído por "lhes", o que elimina a alternativa E.
  • Gabarito letra A.

    Vejam que nessa questão temos duas coisas a analisar:

    (1) A colocação pronominal: próclise, mesoclise, ênclise;

    (2) qual o pronome que substitui corretamente o sublinhado;

    Compreendendo o que atrai o pronome e o que o repele, você poderá eliminar muitas alternativas, para então, por fim, verificar a substituição.

  • Gente, alguem pode me esclarecer uma dúvida? Já ví vários professores dizerem que o pronome obliquo "lhe" só pode ser usado para substituir pessoas. isso procede? Pois em muitas questões aqui já o vi sendo usado para substituir coisas. Qual o correto?


  • Gabarito. A.

    se ligar que a palavra ainda é um advérbio.

    pois advérbios atrai o pronome oblíquo para antes do verbo.


    Bons Estudos!!

  • No caso de uma locucao verbal em que ha uma palavra de sentido negativo, a qual obrigatoriamente torna a próclise obrigatoria, o pronome oblíquo átono vira sempre antes do verbo auxiliar.


ID
103132
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o pronome oblíquo está corretamente empregado, conforme a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo as erradas:a) Arrancar, no sentido de tirar, arrebatar, extrair fazendo uso da força, é transitivo direto: "Com esforço, O arrancou de casa para passear" ou "Com esforço, arrancou-O de casa para passear" (forma preferível)b) Cobrar, no sentido de fazer com que algo seja pago, é transitivo direto e bitransitivo: "Cobrei-LHE a gravata que me prometera"c) Convocar, no sentido de chamar para determinada reunião ou ato coletivo; mandar comparecer, é transitivo direto: "O síndico OS convocou para votar a ata"e) Implicar, no sentido de envolver (alguém ou a si mesmo) em complicação, é transitivo direto: "Implicaram-NO em crime de furto"Bons estudos!
  • Comentário objetivo:

    a) Com esforço, arrancou-lhe ARRANCOU-O de casa para passear.

    b) Cobrei-o COBREI-LHE a gravata que me prometera.

    c) O síndico convocou-lhes CONVOCOU-OS para votar a ata.

    d) Não foi difícil ajuntarem-nos contra nós.   PERFEITO!  

    e) Implicaram-lhe IMPLICARAM-NO em crime de furto.

  • "Não" não é particula atrativa?

  • Não entendi nada. E o Não? Comentário do professor, por favor!!!!!!!!!

  • Gentem pelamor de Deus. Peçam comentário pra essa questão jurássica que está me dando nos nervos!

     

  • C) NO CASO DE LOCUÇÃO VERBAL O ADJUNTO ADVERBIAL PODERÁ FICAR PROCLÍTICO OU ENCLÍTICO .

    EX.: NÃO SE PODE AJUDAR

    NÃO PODE AJUDAR-SE

    RUMO À PCRJ -DRACO - DCOD - DRF - DESARME.

  • QUESTÃO MUITO ESTRANHA, SOLICITEI COMENTÁRIO DO PROFESSOR =(

  • Pronomes O/OS/A/AS substitui OBJETO DIRETO

    Pronomes LHE/LHES substitui OBJETO INDIRETO

    LEMBRANDO:

    VERBOS TERMINADOS EM: VOGAIS------SÃO SUBSTITUÍDOS PELOS PRONOMES O/OS/A/AS

    VERBOS TERMINADOS EM: ~ (o famoso tio) , M e N-------SÃO SUBSTITUÍDOS PELOS PRONOMES: NO/NOS/NA/NAS

    VERBOS TERMINADOS EM: R,Z e S ------ DEVEM SER CORTADOS E SUBSISTIDOS PELOS PRONOMES: LO/LOS/LA/LAS

  • Atentem-se para o enunciado: a questão não diz respeito exclusivamente à colocação pronominal, mas também ao correto uso dos pronomes. Vejamos:

    a) Com esforço, arrancou-lhe de casa para passear.

    Incorreto. Embora a colocação esteja correta, o pronome a que se recorreu não é adequado. O verbo "arrancar" repele o pronome 'lhe" devido à transitividade. Deve-se usar "o". Correção: "com esforço, arrancou-o";

    b) Cobrei-o a gravata que me prometera.

    Incorreto. Na primeira ocorrência, a colocação, a despeito de estar adequada, o uso do pronome não está. A transitividade do verbo reclama pronome 'lhe". Correção: "cobrei-lhe a gravata";

    c) O síndico convocou-lhes para votar a ata.

    Incorreto. Novamente se desprezou a transitividade do verbo. Este requer pronome "o" e não "lhe". Correção: "o síndico convocou-os";

    d) Não foi difícil ajuntarem-nos contra nós.

    Correto. Respeitou-se a transitividade do verbo e a colocação do pronominal também está correta;

    e) Implicaram-lhe em crime de furto.

    Incorreto. Na acepção de "envolver alguém em complicação", o verbo "implicar" reclama como complemento verbal direto um objeto direto iniciado por "o" e não "lhe". Correção: "implicaram-no em crime de furto".

    Letra D

  • Ao meu ver, a letra D deveria estar em próclise devido ao ''não'' atrair o pronome. A única explicação plausível é que o ''não'' só atrai o pronome utilizado no verbo imediatamente posterior, que no caso seria o ''foi'', porém nunca li em nenhum material falando sobre isso.

  • O não é fator de atração não importa a distancia que esteja. Questão caberia recurso.

  • O pronome tônico é precedido de preposição, já os átonos repelem a sua presença.

    A) Com esforço, arrancou-lhe de casa para passear. Átono e preposição = errada.

    B) Cobrei-o a gravata que me prometera. Átono e preposição = errada.

    C) O síndico convocou-lhes para votar a ata. Átono e preposição = errada.

    D) Não foi difícil ajuntarem-nos contra nós.

    E) Implicaram-lhe em crime de furto. Átono e preposição = errada.

    Leia Flores para Algernon. O aprendizado é uma caminhada!

  • Locução verbal com infinitivo pessoal PERMITE ênclise

  • Locução verbal com infinitivo pessoal PERMITE ênclise

  • difícil não é advérbio??
  • Não entendi porque não é a alternativa "d"


ID
108433
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não se considerou a norma culta da língua em relação à colocação do pronome oblíquo, em:

Alternativas
Comentários
  • c) Os presos tinham REVOLTADO-SE contra os maus tratos. Atenção! De acordo com a norma-padrão da língua, não se coloca pronome oblíquo depois de particípio. Por exemplo: “Ele tinha vendido-se por um prato de lentilha”. Neste caso, o pronome deve preceder o particípio: Ele tinha se vendido por um prato de lentilha. Ou: Ele se tinha vendido por um prato de lentilha. Portanto, a ênclise é incorreta na alternativa C, que deve ser reescrita assim:Os presos tinham SE REVOLTADO contra os maus tratos.
  • Eu não entendi a letra e.
    "Em se dizendo organizador do evento, ofereceu-nos dois passaportes". O verbo oferecer tem regência VTDI. Quem oferece, oferece algo, a alguém.


    Não seria, portanto, ofereceu-lhes dois passaportes??
  • Tinham, em tese, é atrativo

    Abraços

  • Não se emprega ênclise em verbos no particípio.

  • Particípios e futuros não admitem ênclise!

  • GABARITO: C

    Não se emprega ênclise em verbos no particípio.


ID
108436
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta em relação à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • c) A audiência QUE realizar-se-ia no próximo mês foi novamente adiada. Cuidado! Não se deve empregar a mesóclise diante de partículas atrativas. Por exemplo: “Convidamos todos para a festividade que realizar-se-á...”. Neste caso emprega-se corretamente a próclise: Convidamos todos para a festividade que se realizará...”. No questão, o CORRETO é:A audiência que se realizaria no próximo mês foi novamente adiada.
  • MESÓCLISE - Verbos no FUTUROEX: A audiência realizar-se-á no próximo mês
  • O correto seria: "A audiência que se realizaria no próximo mês foi novamente adiada".
  • Caro Joaquim Junior, cuidado amigo!A a mesóclise e obrigatória para TODOS os verbos no FUTURO (desde que não venha antecedidad de um atrativo, como na questão em estudo), e não apenas no futuro do presente, como a maioria acredita. Verbos no futuro do PRETÉRITO também exigem a mesóclise.Logo, "Realizar-se-ia a audiência no próximo mês, mas foi novamente adiada." (com as devidas mudança para manter o sentido da frase), também estaria correta. ;)
  • Na questão c, o "que" está com função de pronome relativo, portanto atraindo o pronome. Apesar do verbo estar no futuro não é mesóclise e sim próclise por causa da atrativa "que".A alternativa c é a errada.
  • Valeu Paulo, eu já tinha esse conhecimento, mas agradeço pela dica. Já aprendi muito em outros comentários seus.Abraço e sucesso!
    •  c) A audiência que realizar-se-ia no próximo mês foi novamente adiada.
    •  

    •  
    • Foi realizada mesóclise antes de palavra atrativa, não pode..
  • A letra C seria mesóclise caso não houvesse o atrativo "que". 

  • No caso, o pronome obliquo (lhe) se comporta como objeto indireto. Então, o certo não seria:  Jamais o faria ? Já que o verbo (fazer) é um verbo transitivo direto? Porque quem faz, faz alguma coisa, correto? 

  • Que é atrativo!

    Abraços

  • O pronome relativo "que" substitui a obrigatoriedade do uso da mesóclise pelo uso da próclise.

  • O pronome relativo "que" substitui a obrigatoriedade do uso da mesóclise pelo uso da próclise.

  • Embora na letra C o pronome relativo QUE atraia o pronome SE, e torne esta questão a correta, existe um erro também na letra A, o pronome LHE é utilizado no lugar de um objeto indireto, mas o VERBO é VTD, logo caberia "pouco o permitia a leitura".

    Na letra E, também tem um erro no pronome LHE, pois o verbo é VTD, logo " jamais o faria "

    posso estar errado? talvez.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "A vista já cansada pouco lhe permitia a leitura das minúsculas letras do documento."

    A palavra "pouco" é um advérbio de intensidade e, por conseguinte, atrai o pronome oblíquo para posição de próclise.

    b) Correta.

    "Durante o trâmite do processo nada foi feito, embora se conhecessem as consequências da omissão."

    A palavra "embora" é uma conjunção subordinativa de concessão e, por conseguinte, atrai o pronome oblíquo para posição de próclise.

    c) Incorreta.

    "A audiência que realizar-se-ia no próximo mês foi novamente adiada."

    A partícula "que" atrai o pronome para posição de próclise. O correto é "...que se realizaria..."

    d) Correta.

    "Ninguém nos colocou tantas dúvidas quanto aquele sábio homem."

    A palavra "ninguém" é um pronome indefinido e, por conseguinte, atrai o pronome oblíquo para posição de próclise.

    e) Correta.

    "Jamais lhe faria tantos questionamentos não fossem para esclarecer tal situação."

    A palavra "jamais" é um advérbio de negação, por conseguinte, atrai o pronome oblíquo para posição de próclise.

    Gabarito: C


ID
116719
Banca
FCC
Órgão
TRE-AC
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso Amina Lawal

A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar
uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal - vista por observadores como certa - poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.

(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)

Transpondo-se para a voz ativa a frase havia sido condenada à morte por apedrejamento, o segmento sublinhado deverá ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B. Trata-se de uma questão bastante complexa pois refere-se a vários assuntos.

    Primeiro: transformação de vozes verbais...
    A nigeriana HAVIA SIDO CONDENADA à morte por apedrejamento pela acusação de adultério.
    Sabemos que o SUJEITO da Voz Ativa é o OBJETO DIRETO da Voz Passiva ( e vice-versa)
    Transformando para a Voz Ativa temos: Acusação de adultério HAVIA/HAVIAM CONDENADO a nigeriana.

    Segundo: concordância ...
    A acusação havia OU acusação havia/haviam

    a nigeriana (substitui pela pronome a)
    ATENÇÃO: O pronome a será usado junto ao verbo haver e NÃO junto ao particípio.
    Acusação de adultério HAVIA/HAVIAM CONDENADO a nigeriana.

    Terceiro: emprego de pró/meso/ênclise...
    Verbos terminados com M seguidos pelo pronome A formam -NA
    Desse modo teremos: Acusação de adultério HAVIAM-NA CONDENADO.


  • "havia sido condenada à morte por apedrejamento."

    A questão envolve vozes do verbo e colocação pronominal.

    Na transposição de locução verbal da voz passiva para a voz ativa, mantem-se o primeiro verbo (HAVIA) e adequa o verbo principal (CONDENADA) ao tempo e modo do verbo auxiliar (SIDO).

    SIDO = Particípio, logo, CONDENADA irá para o particípio, ficando = CONDENADA (coincidência ter ficado igual).

    Depois adequa-se a frase às regras de concordância verbal e nominal.

    Assim, eliminaríamos as letras "c", "d" e "e".

    Com relação à colocação pronominal, os tempos compostos (verbo auxiliar + particípio) não admitem pronome após o particípio.
    Se fossee caso de próclise obrigatória ficaria, p ex., não a haviam condenado.
    Não sendo caso de próclise obrigatória, o pronome acompanha o verbo auxiliar. Haviam-na
      
    Mas NUNCA acompanhará o verbo no particípio.

      
  • Um fator complicador para essa questão é que simplesmente não dá pra usar diretamente nenhum dos trechos propostos no texto original. O primeiro comentário tentou, e eis o que saiu: 
    "Acusação de adultério HAVIAM-NA CONDENADO." Aparentemente, ele se deu por satisfeito com essa construção absolutamente tosca e impossível na língua portuguesa.

    Uma boa maneira de salvar o trecho, com voz ativa, seria a seguinte: 
    A absolvição da nigeriana Amina Lawal, a quem haviam condenado à morte por apedrejamento pela acusação de adultério... (Alternativa não proposta pela banca)

     Assim, só podemos concluir que a banca estava falando da possibilidade abstrata de "converter" (nunca de substituir no texto) a frase solta "havia sido condenada" para a voz ativa. Infelizmente, a redação da questão induz ao erro: o candidato perde um tempão tentando substituir as alternativas no texto e começa a achar que está enlouquecendo quando nenhuma se encaixa! 
    (Veja como divulgar a Campanha Nota Justa)
  • Pessoal, transcrevo abaixo o comentário de um professor sobre a questão:

    (FCC- TRE- AC) Transpondo-se para a voz ativa a frase HAVIA SIDO CONDENADA à morte por apedrejamento, o segmento sublinhado deverá ser substituído por:

    a) haviam condenado-a.

    b) haviam-na condenado.

    c) foi condenada.

    d) condenaram-na.

    e) haviam de condená-la.

    GABARITO LETRA B

    Dica: se há 3 verbos na passiva, na ativa teremos 2. Agindo assim, você já elimina a letra D ( condenaram-na).

    Outra dica: na voz ativa, não há a presença do verbo SER, o que elimina a letra C ( foi condenada).

    Mais uma dica: Após locução verbal terminada em particípio passado ( ADO(A), EITO(A), IDO(A), não pode haver forma pronominal oblíqua, ou seja, os pronomes me,te,se,o, a,lhe, nos, vos não caberão nesse tipo de estrutura. Exemplo: Tenho preparado-me para concursos. PODRE! Devido à forma preparADO. A forma correta é Tenho me preparado. Com essa informação, você elimina também a letra A.

    Agora vem a solução para o problema:

    Observe o penúltimo verbo do enunciado (SIDO) -  HAVIA SIDO CONDENADA

    Perceba que ele está no Particípio passado. Pois bem, sabe o que isso significa? Que o verbo principal da voz ativa (último verbo) estará nessa mesma estrutura, ou seja, também no particípio passado. Dê uma olhadinha nas alternativas que sobraram. Achou a letra?

    Isso mesmo. Resposta LETRA B:

    Haviam-na condenado equivale a Ela havia sido condenada por eles.

    Por que não pode ser letra E? Perceba que o último verbo está no infinitivo. Haviam de condená-la equivale, na passiva, a Ela havia de ser condenada por eles. 

    Grande abraço! Professor Heber Vieira

  • Para termos Voz passiva é obrigatório o Objeto Direto na Voz Ativa e sabemos que na voz passiva não é necessário a presença do Agente da passiva.


    Amina Lawal havia sido condenada.


    Voz Passiva                                                                   Voz Ativa

    Amina Lawal = sujeito                           =>              vira Objeto Direto
    havia = verbo auxiliar                            =>              concorda com o sujeito
    sido = verbo SER                                    =>              desaparece
    condenada = verbo principal               =>              passar para o tempo em que estava o verbo SER
    não tem agente da passiva                  =>              vira sujeito


    O que complicou na questão foi a Colocação Pronominal.
     

    COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS
    Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + 
    infinitivo, gerúndio ou particípio.

    AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do 
    verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome 
    deverá ficar antes do verbo auxiliar.

    Havia-lhe contado a verdade.
    Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.


    *Como não tem agente da passiva o sujeito será indeterminado (3ª pessoa do plural) 

    Haver(3ª plural) => Haviam
    sIDO (particípio) => Desaparece
    condenar (tempo do verbo SER) => condenADO
    Na locução verbal com o verbo principal no particípio o pronome fica entre os verbos.

    Resposta:

    Haviam-na condenado.

  • Pesado.


ID
129235
Banca
MOVENS
Órgão
DNPM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que NÃO apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • A) "... A RIGOR um princípio,...A CORRER..."B) "... ENVIASADA, misto de ESTRANHEZA..."C) "...estava EMBOTIDA a minha cidade.D) "...se não A ABANDONAVA, ... pois, REPUGNAVA-ME à ideia de tocar músicas..."E) Correta.
  • C) Naquele dia de abril andava eu pelas ruas numa espécie de sonambulismo, com a impressão que o outono era uma opala dentro da qual estava imbutida a minha cidade. (Errada)

    Seria Embutido

    Significado de Embutido

    adj. Engastado, encaixado, marchetado.
    S.m. Obra de entalhador, de mosaico, de marchetaria.

    Sinônimos de Embutido

    Sinônimo de embutido: encaixadoencastoadoencravado e marchetado

    Definição de Embutido

    Classe gramatical de embutido: Substantivo masculino e Adjetivo
    Separação das sílabas de embutido: em-bu-ti-do

    Fonte: http://www.dicio.com.br/embutido/

  •  a) A história que vou contar não tem à(A)  rigor um princípio, um meio e um fim. O tempo é um rio sem nascentes à(A) correr incessantemente para a eternidade.

     b)O homem lançou-me um olhar enviezadA, misto de estranheZa e alarma. Hora, estou habituado a ser olhado desse modo.

     c) Naquele dia de abril(,) andava eu (,)pelas ruas(,) numa espécie de sonambulismo, com a impressão que o outono era uma opala dentro da qual estava Embotida a minha cidade.

     d) Devo confessar que não gostava da minha profissão e que se não (A) abandonava, era ,porque, não saberia fazer outra coisa para ganhar a vida, pois, repugnavame a deia de tocar músicas vulgares nessas casas públicas onde se dança, come e bebe À noite. 

     e) A luz do lampião batia em cheio no rosto de Adriana. E quando ela me viu com seus olhos de um verde úmido de alga, o escafandrista finalmente compreendeu por que havia descido às profundezas do mar.


ID
143638
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que ocorre uma divergência entre a norma padrão e a norma culta no aspecto da colocação pronominal:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa - dAINDA NÃO ACEITA NA LINGUAGEM CULTA FORMAL, A COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO EM INÍCIO DE FRASE é permitida na linguagem informal e nos diálogos - pode ser "proibida", mas não é inviável, portanto. Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo (1985: 307), observam que essa possibilidade - especialmente com a forma me - é característica do português do Brasil e também do português falado nas repúblicas africanas. E citam exemplos de Erico Veríssimo e Luandino Vieira, respectivamente: Me desculpe se falei demais. / Me arrepio todo...E já escrevia Mário de Andrade, em "Turista Aprendiz": Se sente que o dia vai sair por detrás do mato. Em todo caso, deve-se evitar o uso do pronome "se" no começo da frase porque ele pode induzir o leitor a pensar que se trata da conjunção condicional se.
  • ERRADA A ALTERNATIVA D!REGRA BÁSICA DA PRÓCLISE: JAMAIS COMECE A FRASE COM PRÓCLISE OU SEJA O PRONOME OBLÍQUO ATONO NO INICIO. EX: ME PARECE QUE VI ISSO (ERRADO) , PARECE-ME QUE VI ISSO (CORRETO)
  • Simplesmente não é acertado começar períodos com pronomes oblíquos.
  • D) Não se inicia período com pronome oblíquo átono.

  • Macete: Te amo (ERRADO)

    Amo-te (CERTO)


ID
151750
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

A moderação não é fácil de alcançar; há quem veja a moderação como sinal de fraqueza; consideram outros a moderação um atributo dos tímidos - sem falar nos que atribuem à moderação a pecha da covardia.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo- se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para a letra C:

    A moderação não é fácil de alcançar; há quem a (como sabemos, todos pronomes interrogativos serão fator atrativo de próclise, por isso a colocação do pronome antes do verbo) veja como sinal de fraqueza; consideram-na (Em verbos terminados em ditongos nasais  - am, em, ão, õe, õe - os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nasum atributo dos tímidos - sem falar nos que lhe atribuem (aqui temos um verbo bitransitivo, ou seja, transitivo direto e indireto, pois quem atribui, atribui Algo a alguém/ coisa - atribuiu o que: a pecha da covardia - objeto direto. A quem? A moderação - objeto indireto. Nesse caso devemos utilizar os pronomes LHE e LHES, pois são usados como complemento de verbos na sua forma indireta e como temos um QUE como conjunção integrante, essa conjunção irá atrair o pronome para antes do verbo) a pecha da covardia.

  • há quem veja a moderação - Verbo transitivo direto ('veja algo", se referindo a coisa moderação); ocorrência de próclise; "a veja"
    consideram outros a moderação um atributo dos tímidos -Verbo transitivo direto (se refere a coisa moderação," consideram algo"); verbo terminado em M, ão e õe, ficam na forma na(s), no(s); "consideram-na"
    que atribuem à moderação a pecha da covardia.  Verbo transitivo direto e indireto (atribui a alguém/algo); partícula atrativa "que"; que lhe atribuem

  • Quem é o autor desse fabuloso texto?

     

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
160246
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

O editorial foi considerado um desrespeito à soberania de Cuba, trataram a soberania de Cuba como uma questão menor, pretenderam reduzir a soberania de Cuba a dimensões risíveis, como se os habitantes do país não tivessem construído a soberania de Cuba com sangue, suor e lágrimas.



Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • trataram a soberania de Cuba - trataram é verbo transitivo direto terminado em "m" e nesse caso o pronome oblíquo na função de complemento verbal é objeto direto obrigatoriamente, nas formas no, na, nos e nas.
    trataram a soberania de Cuba - trataram-na;

     reduzir a soberania de  Cuba - reduzir é verbo transitivo direto terminado em "r" e quando os verbos terminam em r, s e z os pronomes oblíquos na função de complemento verbal funcionam exclusivamente como objeto direto, nas formas lo, la, los, las.
    reduzir a soberania de Cuba - reduzí-la;

     tivessem construído a soberania de Cuba - construído é verbo transitivo direto e nesse caso não admite tivessem construído-a, mas sim a forma a tivessem contruído.

    Alternativa Correta - b
  • Gabarito letra B.

    Vejam que nessa questão temos duas coisas a analisar:

    (1) A colocação pronominal: próclise, mesoclise, ênclise;

    (2) qual o pronome que substitui corretamente o sublinhado;

    Compreendendo o que atrai o pronome e o que o repele, você poderá eliminar muitas alternativas, para então, por fim, verificar a substituição.

  • Complementando a explicação dos colegas, o 3º trecho só admite a construção "...não a tivessem construído..." pois que palavras negativas, tais como: nunca, jamais, não, etc., atraem o pronome.

    Caso não houvesse o "não", poder-se-ia contruir sem problemas:  "...se os habitantes do país  tivessem-na construído..."

    Espero ter ajudado.

    Abraço.
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
160618
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O jivaro


Um sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à

América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio

jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela

ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e

o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com

um inimigo.

O Sr. Matter:

? Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça

de um macaco.

E o índio:

? Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!


(Rubem Braga, Recado de primavera)





Texto II

Anedota búlgara


Era uma vez um czar naturalista

que caçava homens.

Quando lhe disseram que também se caçam borboletas

[e andorinhas ficou muito espantado

e achou uma barbaridade.


(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia)


O czar caçava homens, não ocorrendo ao czar que, em vez de homens, se caçassem andorinhas e borboletas, parecendo-lhe uma barbaridade levar andorinhas e borboletas à morte.

Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo- se, de forma correta, os elementos sublinhados por, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

    Vejam que nessa questão temos duas coisas a analisar:

    (1) A colocação pronominal: próclise, mesoclise, ênclise;

    (2) qual o pronome que substitui corretamente o sublinhado;

    Compreendendo o que atrai o pronome e o que o repele, você poderá eliminar muitas alternativas, para então, por fim, verificar a substituição.

  • Bom, eu não sei muito português, e pra  gente que não sabe muito, é bom que pelo menos possamos dar um bom palpite.

    O czar caçava homens, não ocorrendo ao czar que, em vez de homens, se caçassem andorinhas e borboletas, parecendo-lhe uma barbaridade levar andorinhas e borboletas à morte.

    note que o verbo ocorrer acima tem uma preposição (a), então é um verbo transitivo indireto. Verbo transitivo indireto aceita o pronome (lhe). Então temos:

    não ocorrendo-lhe ou não lhe ocorrendo.

    Verbos transitividos diretos não aceitam o pronome (lhe), só aceiam (o, a, os, as) e suas variações dependendo da terminação do verbo. Se o verbo termina em M, ÃO ou ÕE, então temos (no, na, nos, nas). Se for terminado em S, R ou Z então temos ( lo, la, los, e las).

    Então levar é um verbo transitivo direto: "Eu vou levar você."

    Então temos levá-las.



ID
165625
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A _______ intelectual de Nabuco provém de suas ________ e é por isso que nele ______, mais do que o artista, o pensador político. É uma tradição espiritual que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que a______ vocação política se alie ______ sensibilidade artística.

(Baseado em Graça Aranha)

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito apresentado, pois a forma pronominal do verbo aliar, no caso 'aliar-se' é Transitivo Indireto e requer preposição 'a'.
  • Não gente, não vai crase. Quem se alia, se alia a algo, isso é certo e deve haver a preposição "a". No caso, a preposição já foi citada: "... ainda que a  (<<<<----- a preposição!!!) essa vocação política se alie a sensibilidade artística." E antes de pronome (no caso, o "essa") não se usa crase!
  • São nessas questões que eu vejo quanto sou burro...

  • na última posição:
    temos uma casca de banada clássica da ESAF: inversão da ordem dos termos. A oração seria:
    ... ainda que a sensibilidade artística se alie essa vocação política...
    então, não é caso de crase

    na penúltima posição:
    o pronome "esta" está descartado porque ele não é usado para retomada de termo já citado anteriormente


    na posição do meio:
    temos o "que" que atrai obrigatoriamente a próclise:
    ... e é por isso que nele se acentua...


    nas primeira e segunda posições, qualquer opção estaria correta.
  • Devo meu respeito à essa questão. Realmente muito inteligente e bem elaborada. Para quem está no nível avançado. Palmas ao elaborador!

  • 1ª) essência/riqueza/qualidade/vivência. 2ª) origens/raízes/influências. 3ª) Se acentua. As orações subordinadas também exigem antecipação do pronome ao verbo. 4ª) essa. Retoma o “pensador político” mencionado anteriormente.  5ª) a. Percebemos que o sentido da sensibilidade artística é o geral, não necessitando de artigo definido. Podemos substituir “ ...se alie o sentimento artístico.” Letra A.

  • Questão muito mal elaborada. Coisa de examinador BURRO.

     

  • Acredito que deveria ser "ESTA" ao invés "ESSA"

    "Esta" é um elemento catafórico ( se refere ao termpo posterior), eu interpretei que se refere à "vocação política"

    Para ser "ESSA", deveria se referir a um termo anterior, no singular e feminino, o que não encontrei.

    Me corrijam quem entender melhor, um abraço!

  • Yuri Carvalho, tive a mesma dúvida.
    Antes de fazer a questão pensava que só cabia o uso de ESTA/ESSA das seguintes formas:
    Ex: A ESTA fase da minha vida é que me refiro.

    Ex: A fase a que me refiro é ESSA.

    (O uso era determinado se o pronome vinha antes ou depois do substantivo.)

    Mas penso agora fazer mais sentido olhar o significado da referência.
    Imagine, se você lesse o trecho solto da tal questão e ele fosse somente composto pela frase:
    Ex: Ainda que ESTA vocação política se alie a sensibilidade artística.
    O primeiro pensamento seria (Qual vocação política você diz?) 
    Observe que no texto ele já deixou isso implícito: seria a vocação política que advém do fato de ser um pensador político, por isso usamos ESSA.

    Perceba que o ESTA caberia, a meu ver, se a frase fosse do tipo:
    Ex: Esta é a vocação política que fez todos mudarem sua forma de pensar.
    O esclarecimento de qual "vocação política" se fala vem depois, no caso: "a que fez todos mudarem sua forma de pensar", e não antes.

    Aqui tem mais informações.
    https://duvidas.dicio.com.br/essa-ou-esta/
    Abcs, espero ter ajudado.

  • por que na última lacuna nao tem crase??

  • Esta é usado quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala.

    Essa é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala.

    Esta é usado no tempo presente em relação à pessoa que fala.

    Essa é usado no tempo passado ou futuro em relação à pessoa que fala.

    Esta é usado para referir o que vai ser mencionado no discurso. 

    Essa é usado para referir o que foi mencionado no discurso.

    • Esta boneca aqui é minha. (espaço)
    • Você quer que eu lhe passe esta revista? (espaço)
    • Esta é a melhor fase da minha vida. (tempo)
    • Ficarei aqui no escritório apenas mais esta hora. (tempo)
    • Esta comparação que eu faço é por sua causa. (discurso)
    • A principal dúvida dos alunos é esta: por que ocorre crase? (discurso)


ID
165631
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leitor, que já tens direito _____ uma cadeira na câmara ________ ; que já estás _______ na fatal casa dos -enta, _______ se começa a rolar pelo plano inclinado dos pés-de-galinha nas ______ de lua; leitor benévolo, que és pai e avô de fresca data, _______ alguns minutos de atenção.

(Baseado em França Júnior)

Alternativas
Comentários
  • letra c

     

    antes de pronome indefinido nao se usa crase,logo o primeiro espaçao é A.

     

     leitor benévolo, que és pai e avô de fresca data ....observe que o verbo ser está na segunda pessoa do singular,logo o ultimo espaço

     

    tem q ser preenchido pelo verbo no imperativo na segunda pessoa do singular,que será  PRESTA-ME.

     

     

    LOGO A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

     

  • Donde não deve ser usado somente para lugar???

  • Para o Everton.

    Fernando Pestana

    O PRONOME RELATIVO "ONDE" E UM INSUPORTÁVEL MITO!!!

    Cara, na boa, isso me dá uma raiva absurda!!!

    Por que um monte de gente insiste em dizer que o pronome relativo "onde" só retoma lugar real/físico?

    Eu juro que não entendo... Emoticon unsure

    Por exemplo, os que repetem (como papagaios) que o "onde" só retoma lugar real/físico precisam se dar conta, de uma vez por todas, de que isso é um MITO!!!

    A noção de lugar vale para espaços físicos, virtuais ou figurados. Portanto o "onde" pode retomar palavras ou expressões que indiquem colocação numa classificação, escala ou hierarquia; trecho dentro de um livro ou filme; espaço físico, emocional, filosófico, etc.

    - Pestana, mas isso cai em prova de concurso?!

    Sim, cai! Em vez de uma, veja duas questões:

    ESAF – MF – ATA – 2014

    - Assinale a opção em que o texto abaixo foi transcrito com erro gramatical e/ou ortográfico.

    A internet facilitou a comunicação entre seres humanos e ajudou as pessoas a "encontrar" (A) outras com opiniões similares. Isso criou um ambiente "que" (B) todos se sentem menos hesitantes para falar sobre o que "quiserem" (C). E, quanto mais um indivíduo vê outro escrevendo o que pensa no universo virtual, mais se sente motivado a fazer o mesmo. É um ciclo que deixou as pessoas à vontade na web. Acredito, porém, que essa característica já não se "restringe" (D) ao mundo on-line. Observo que afetou também o off-line, "onde" (E) nós passamos a ter mais desenvoltura para falar sobre o que pensamos.
    (Adaptado de Dick Costolo, Veja, 22 de janeiro, 2014, páginas amarelas)

    (A) 1
    (B) 2
    (C) 3
    (D) 4
    (E) 5

    Gabarito: B. Na B, deveria ser "em que" ou "onde", pois o pronome relativo retoma um lugar. Logo, as demais opções estão corretas, o que inclui a E, motivo de discórdia entre alguns candidatos concurseiros na época. Note que o pronome relativo "onde" retoma "(mundo) off-line", ou seja, um lugar virtual. Portanto, seu uso está correto!


    Fique esperto, pois algumas bancas AINDA continuam considerando o "onde" como pronome relativo que retoma apenas lugar FÍSICO! 


  • http://www.conjuga-me.net/verbo-prestar

    imperativo afirmativo
    presta tu
    preste ele
    prestai vós

  • Comentário: A lacuna 1 é sucedida do artigo indefinido "uma". Assim, devemos eliminar as alternativas que possuam crase: (A) e (E).
    As lacunas 2, 3, 4 e 5 podem ser completadas pelas demais alternativas. Assim, chegamos à última lacuna, que exige a correta flexão do imperativo afirmativo do verbo da primeira conjugação "prestar".


    Note que este verbo possui vogal temática "a". Como sabemos que o imperativo é gerado a partir do presente do indicativo (tu e vós, sem o "s") e do presente do subjuntivo (só copiar as formas restantes), vamos a toda sua flexão no imperativo afirmativo:


    presente do indicativo                               imperativo afirmativo                              presente do subjuntivo

    eu presto                                                                 -                                                  talvez eu preste
    tu prestas                                                           presta tu                                          talvez tu prestes
    ele presta                                                          preste você                                       talvez ele preste
    nós prestamos                                                prestemos nós                                   talvez nós prestemos
    vós prestai                                                     prestai vós                                         talvez vós presteis
    eles prestam                                                  prestem vocês                                      talvez eles prestem


    Assim, como o autor se refere ao leitor na segunda pessoa do singular, por meio dos verbos "tens", "estás" e "és", o imperativo afirmativo corretamente a ser empregado é "presta". Por isso, a alternativa (C) é a correta.


    Gabarito: C
     

    Prof. Décio Terror - www.estrategiaconcursos.com.br

  • 1ª Lacuna: antes de artigo indefinido não se usa crase

     

    2ª Lacuna: Vitalícia - Algo que dura toda a vida e que só acabará quando o tempo de vida útil não existir mais

     

    3ª Lacuna: Aboletado - alojado ; instalado

     

    4ª Lacuna: Donde - indica procedência, origem; de onde, de qual lugar

     

    com essas informações já é possível encontrar o gabarito.

     

     

    GABARITO: LETRA C


ID
196714
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aponte a alternativa que apresenta colocação pronominal INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • o pronome  (que ) tem força atrativa e faz proclise.

  • Neste caso, o termo "que" funciona como pronome reletivo, pois podemos substituí-lo por "a qual". Os pronomes relativos atraem os pronomes, portanto a letra C é incorreta.
  • Olá gente!!

    Resposta, letra "C" de casa!!

    O segredo é: conjunção, advérbio e pronome sempre atraem e fazem que haja um fenômeno chamado "próclise"!

    John, mas o que é essa tal de "próclise"?!  Acalmem-se, dizer-lhes-ei agora!!                          >   Ela ocorre, justamente, quando pronomes átonos(me, te, se, nos, vos, lhe, etc...) ficam 
    antes do verbo... Entenderam?!

    Olhem os exemplos:
    "Cortou-se com a faca"                   >  Isso é "ênclise"
    "Ele se cortou com a faca"                  >  Já isso, é "próclise"
    "O homem cortar-se-á com a faca"                     >  Essa é a linda "mesóclise"; ela ocorre com verbos no futuro quando estes não têm palavra atrativa para justificar a próclise!

    Valeu, pessoal, abraço!!
  • A letra C dá pra matar até pela fonética.

  • que SE.

  • C) - A proposta que está-se fazendo é lhes benéfica.

    Pronome relativo atraindo pronome átono = próclise

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Não se está a desconsiderar a ideia do relativismo contratual."

    A expressão "não" é um advérbio de negação e, por conseguinte, leva o pronome para posição de próclise.

    b) Correta.

    "Cada vez mais se busca a jurisdição para extirpar incertezas nos negócios."

    A expressão "mais" é um advérbio de intensidade e, por conseguinte, leva o pronome para posição de próclise.

    c) Incorreta.

    "A proposta que está-se fazendo é lhes benéfica."

    A partícula "que" obriga o pronome a ficar atrás do verbo. O correto é "que se está...".

    d) Correta.

    "Se as relações jurídicas já são equilibradas, não há razão para submetê-las a uma intervenção jurisdicional revisora."

    O verbo está na sua forma infinitiva, ou seja, terminada em "R" (para submeter ), desta forma, é facultativa a sua forma em ênclise ou próclise.

    e) Correta.

    "A solução para tão desafiante questão impõe-nos rememorar as cláusulas constitucionais"

    Em oração com sujeito expresso sem atrativo de próclise, pode o pronome oblíquo ficar em ênclise. O sujeito dessa oração é " A solução...questão".

    Gabarito: C


ID
203911
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a proposição que contém colocação pronominal INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ENCERRAR-SE-IA

    ATENÇÃO: Com verbos no futuro usa-se a MESOCLISE na colocação pronominal!!!!!!!!!

     

  • a)Exigir-se-ão ( início de frase com verbo no futuro -do presente e do pretérito- do indicativo: mesóclise) que os títulos, públicos ou particulares, apresentem todos os requisitos exigidos pelas normas legais e administrativas.

    b) Na ação de adjudicação compulsória faz-se necessário obter a sentença, porquanto não se (próclise: presença de palavra atrativa não) trata propriamente de uma execução de obrigação de fazer.

    c) O dano moral se expressou por desequilíbrios no ânimo do lesado e lhe causou reações desagradáveis.(correto utilizar tanto a próclise quanto a ênclise nestes casos)

    d) O prazo experimental de 10 dias para a utilização gratuita do serviço começou a fluir em 16 de maio e, portanto, encerraria-se (após pausa -vírgula-  com verbo no futuro do presente e do pretérito do indicativo: mesóclise)  no dia 26 do mesmo mês.

    e) Temos a obrigação de lhe avisar que a fatura está vencida .(correto utilizar tanto a próclise quanto a ênclise neste caso) ( de lhe avisar ou de avisar-lhe)

  • letra D: encerrar-se-ia

  • Alguém poderia explicar as alternativa C?

    Por quê o uso de "lhe causou" é correto? Em início de orações o correto não seria usar ênclise?

    C - O dano moral se expressou por desequilíbrios no ânimo do lesado e lhe causou reações desagradáveis.

    Até lesado não seria uma oração? Depois vem uma conjunção cordenada aditiva E e em seguida a segunda oração?

     

  • Tive a mesma dúvida que o Jonas, e só não marquei essa (C) porque o erro da D era mais gritante.

    Suponho que a presença explícita do sujeito (dano moral) torne facultativa a colocação do pronome nos dois verbos seguintes, já que ambos dizem respeito ao mesmo "dano moral".

  • Letra D - O prazo experimental de 10 dias para a utilização gratuita do serviço começou a fluir em 16 de maio e, portanto, encerraria-se  ENCERRA-SE-IA

  • Proibido usar ênclise em verbos no futuro do pretérito

  • Essa questão deve ser anulada. A regra da ênclise deixa bem claro QUE APENAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS são atrativas. Nesse caso, a conjunção utilizada foi coordenativa aditiva cuja regra não se aplica. Caso alguém tenha uma explicação lógica para essa questão não ter sido anulada, pfvr, explicar-me.
  • Alternativa E também está incorreta, uma vez que o pronome QUE é atrativo, logo, a sentença deveria ser escrita: " de avisar-lhe que..."

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Exigir-se-ão que os títulos, públicos ou particulares, apresentem todos os requisitos exigidos pelas normas legais e administrativas."

    Em verbos conjugados no futuro do indicativo em começo de frase é obrigatório a mesóclise.

    b) Correta.

    "Na ação de adjudicação compulsória faz-se necessário obter a sentença, porquanto não se trata propriamente de uma execução de obrigação de fazer."

    Não se começa período com pronome oblíquo, porque o adjunto adverbial "Na ação de adjudicação compulsória" está deslocado e deveria ter uma vírgula isolando-o.

    c) Correta.

    "O dano moral se expressou por desequilíbrios no ânimo do lesado e lhe causou reações desagradáveis."

    A oração que possui sujeito expresso pode o pronome ficar antes ou após o verbo. No caso em tela, o sujeito é a parte sublinhada por mim.

    d) Incorreta.

    "O prazo experimental de 10 dias para a utilização gratuita do serviço começou a fluir em 16 de maio e, portanto, encerraria-se no dia 26 do mesmo mês."

    Com verbos no futuro do indicativo logo após a vírgula, deve o pronome oblíquo ficar em mesóclise. O correto é "encerar-se-ia".

    e) Correta.

    "Temos a obrigação de lhe avisar que a fatura está vencida."

    Com verbos no infinitivo, pode o pronome ficar antes ou após o verbo.

    Gabarito: D

  • Em reposta ao Jonas, acho que tal regra só se aplica para uma frase ou período como um todo, e com questão ao termo "lesado" na frase, na minha concepção tal palavra deixa de ser um verbo e passa a ser um substantivo (palavra substantivada), tanto que há um artigo o antecedendo ("o", presente na contração "do"), o que reforça ainda mais tal ponto.

    Em resposta à Débora, talvez o termo só é considerado atrativo quando vem antes do verbo. No caso, acho que o pronome só seria considerado elemento atrativo com relação ao verbo da oração seguinte (no caso, a locução verbal "está vencida").

    Lembrando que não sou nenhum especialista e não tenho certeza de tudo que digo, por isso tanto termos de dúvida. Apenas aprendendo esse conteúdo recentemente e falando o que eu sei aqui.


ID
285298
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


Marque a opção em que houve ERRO na colocação do pronome oblíquo átono.

Alternativas
Comentários
  • a) certo, partícula "que" atrai a próclise.
    b) certo, pron. oblíquo não pode iniciar o período.
    c) certo, pron. (ninguém) atrai a próclise.
    d) certo, advérbio atrai a próclise.
    e) errado, verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra atrativa. O certo seria: "Sentir-se-ia".

    Abraços a todos. Bons estudos!
  • Os pronomes oblíquos se, si e consigo são sempre reflexivos.
    Ex: O rapaz feriu-se (= feriu a ele próprio)
    O verbo pratica uma ação, ação praticada pelo sujeito nele próprio.
  • entendi perfeitamente o erro na alternativa E), mas, ao meu ver, a alternativa B) também está errada, ou não?.

    Sei que, como o colega disse acima, pronome oblíquo não pode iniciar um período. E que a ênclise não ocorre com verbos no futuro e no particípio. Certo?

    B) Pergunto-me frequentemente se há vida após a morte.

    Particípio: ado, edo, ido, go, to, so.

    Alguém pode me ajudar?? Agradeço desde já.
  • Robson, o termo " pergunto" representa a primeira pessoa do singular do presente do modo indicativo. O particípio do verbor perguntar é PERGUNTADO.

  • você ajudou mesmo, jailton.

  • a) Oração subordinada, a próclise é obrigatória

    b) Inicio de oração, a próclise é vetada, utilizar a colocação natural de ênclise

    c) Pronome indefinido, a próclise é obrigatória

    d) Advérbio de negação, a próclise é obrigatória

    e) Verbo no futuro do pretérito impede a ênclise, e verbo no início da oração impede a próclise, só resta a mesóclise


ID
326911
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

      O processo de licenciamento de Angra III foi mais uma demonstração de como estamos despreparados para conceber uma sociedade que, efetivamente, seja a base para a preservação do planeta. Falas de autoridades públicas, de editoriais e até de alguns ambientalistas defenderam esse tipo de energia com argumentos de que se trata de uma energia limpa, já que não agrava o efeito estufa, e que o Brasil precisa reforçar sua matriz energét ica para se desenvolver a taxas cada vez maiores. Sem contar o absurdo de chamar de energia limpa a fissão nuclear e o seu perigoso lixo atômico, fica evidente que poucos se perguntam sobre as consequências ambientais de se defender cada vez mais o desenvolvimento. Para frear o drama ambiental planetário que se avizinha, precisamos é de menos desenvolvimento e de menos consumo de energia e de recursos naturais.
      Entrou na moda a expressão desenvolvimento sustentável. Empresários verdes, ambientalistas, setores sociais variados agora adoram usar esse termo ecológico. Mas a realidade é que qualquer desenvolvimento, por menor que seja, não é sustentável. A não ser que sejam estancados o crescimento populacional planetário e essa busca desesperada para atingirmos o modelo consumista predatório da natureza das naçõesmais ricas.
       De que maneira participamos do ciclo perverso que começa na extração dos recursos naturais, passa pela produção e distribuição e chega até ao consumidor? Conhecer a cadeia que rege o consumo fica muito claro em vídeo, que circula pela internet, realizado pela ativista Annie Leonard, o original Story Of Stuff. Essa animação bem construída explica a desastrosa cadeia que começa devastando o meio ambiente até chegar ao inconsequente consumidor.
       Já se foi o tempo em que se alimentar e vestir era algo complementar à vida do indivíduo. Hoje em dia, esses hábitos se tornaram uma corrida insana para quem quer que seja se sentir alguém. Os manipuladores da indústria da moda não se cansam de alternar tendências, para que a cada estação tenhamos que renovar o guarda-roupa da cabeça aos pés . Com os eletrodomésticos e eletrônicos em geral, a coisa fica mais cabeluda. Mal aprendemos a utilizar um novo laptop- e já explode no mercado outro mais repleto de possibilidades! Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. E como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa! Dessa forma, subvertemos a lei natural e o ser humano passa a valer menos que o sistema por ele criado. Carros, sapatos, computadores descartáveis, uma corrida desenfreada em busca do último modelo para alimentar a cadeia de
objetos descartáveis para pessoas descartáveis.
       Mas o que fazer e como fazer para parar esse movimento destrutivo? Conhecer os ensinamentos de grandes filósofos como Platão, Buda, Jesus, Gandhi e tantos outros que dedicaram suas vidas para mostrar que a verdadeira realidade se encontra no interior do ser humano. O grande vazio é que nos faz comer demais, comprar demais, amar demais sem conseguir suprir a fome existencial. Para esses líderes espirituais, uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza, produzindo uma sociedade mais consistente e feliz. E sem dúvida faz parte dessa busca sermos capazes de viver uma vida mais frugal.

(RESENDE, Célia & LIMA, Ronie. JB Ecológico: 07 / 01/ 2008, p. 54)

A passagem em que se evitou a ênclise do pronome átono com base na mesma regra de colocação observada em: “Assim, o homem se tornaria menos consumidor e mais feliz” é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E

    Não se admite colocar pronome oblíquo depois de futuro ou particípio:
    O homem tornaria-se (futuro)
    O Eu superior refletirá-se (futuro)
    Tinham levado-o ao hospital (particípio)
        ...                                                                                                              
  • completando:

    1) é erro grosseiro colocar o pronome átono depois de verbos no futuro do indicativo

    2) ocorre mesóclise com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito 

  • Complementando.. nesta alternativa, é facultado colocar Proclise ou Mesóclise, pois o sujeito (Eu Superior) está anteposto ao verbo no futuro e não é um pronome reto. Caso o sujeito fosse um pronome reto, seria obrigatória a Mesóclise.
  • “Assim, o homem se tornaria (futuro do pretérito) menos consumidor e mais feliz” 


    e) “... uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá(futuro) num contato mais próximo coma natureza...”

    Observações: A ênclise não pode ser empregada com verbos no futuro e no particípio passado, usa-se, portanto, a próclise (caso tenha palavra atrativa) ou a mesóclise)
                            
    ex.: Ele não se tornaria/ Ele tornar-se-ia/ Ele tornaria-se
  • Sobre o uso da ênclise:

    - pode ser usada com verbo no infinitivo;

    - Verbo iniciando oração;

    -  É proibido com verbos no futuro e particípio.


    Logo, “Assim, o homem se tornaria  (Futuro do Pretérito) menos consumidor e mais feliz”: 
  • e) “... uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá ( Pretérito Mais-que-perfeito) num contato mais próximo coma natureza...” (parágrafo 5)

  •  
  • Alternativa e

    Em relação ao uso da próclise ou mesóclise nos verbos no futuro do presente e futuro do pretérito do modo indicativo e seguindo orientação do gramático Nílson Teixeira entendo que:

    *A mesóclise ocorrerá com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja fator algum de próclise.

    Ex: Dir-vos-ei que as nações semelham os indivíduos.

    Observação 1:No entanto se o verbo no futuro vier precedido de pronome reto, ocorrerá a próclise:

    Ex: Tu me farias um favor?

    Observação 2: Se o sujeito antesposto à forma verbal no futuro não for pronome reto, ocorrerá facultativamente a próclise ou mesóclise ( Que é a situação da alternativa e)

    Ex: O diretor contar-me-á o sucedido
    Ex: O diretor me contará o sucedido.

                    “Assim, o homem se tornaria menos consumidor e mais feliz” 
                              sujeito anteposto       forma facultativa de próclise
                               á forma verbal                  ou mesóclise

                   
    “... uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza...

                       sujeito anteposto à forma verbal               forma facultativa, no caso a próclise


    Nas demais alternativas:

    A-  Próclise, termo de atração = pronome relativo  "... argumentos de que se trata..." .
    B-  Próclise, termo de atração = pronome indefinido "... poucos se perguntam..." .
    C - Próclise, termo de atração = pronome relativo " ...planetário que se avizinha...".
    D - Próclise, termo de atração = palavras de negação "... não se cansam...."
  •  

    O verbo "tornaria" está no futuro do indicativo. Caberia alem da proclise, a mesoclise: tornar-se-ia

    Na Letra E, o verbo "refletirá", encontra-se no futuro: Cabendo, proclise e mesoclise: refletir-se-ia


ID
327043
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A passagem em que se evitou a ênclise do pronome átono com base na mesma regra de colocação observada em: “Assim, o homem se tornaria menos consumidor e mais feliz” é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • a) pronome relativo "que" atrai proclise.

    b) proclise opcional

    c) pronome relativo "que" atrai proclise.

    d) adverbio de negação "nao" atrai proclise.

    e) mesma regra

  • Percebendo que tanto a letra E como a do enunciado estão no futuro já acertaria a questão. Pois a ênclise não pode ser empregada com verbos no futuro e no particípio passado: ou é próclise (caso tenha palavra atrativa) ou mesóclise.

    “Assim, o homem se tornaria menos consumidor e mais feliz” 

    “... uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza...” (parágrafo 5)

    O mesmo ocorre na letra E, que é o gabarito.


ID
377068
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as frases que seguem, a única correta é:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada: quando encontramos o "Quê" em final de frase imediatamente antes de um ponto ele será acentuado.
    B) Errada: ruim não tem acento. 
    C) Errada: Devêssemos tem acento circunflexo no segundo "E".
    D) Errada: juiz não tem acento.
    E) Certa
  • A) SEMPRE SE ACENTUARÁ O MONOSSÍLABO TÔNICO "QUE" QUANDO ELE SE APRESENTAR NO FINAL DE FRASE OU PRECEDIDO DE DETERMINANTE.
    B) "RUIM" NÃO SE ACENTUA
    C) FALTOU O ACENTO EM DEVÊSSEMOS
    D) "JUIZ" NÃO SE ACENTUA; É ACENTUADA APENAS A SUA FORMA NO PLURAL
    E) USA-SE O "POR QUE" ASSIM, SEPARADO EM DUAS SITUAÇÕES: 1. QUANDO PODE-SE SUBSTITUÍ-LO POR "PELO QUAL" E VARIAÇÕES(PREPOSIÇÃO POR+PRONOME RELATIVO QUE); E 2. PODE-SE SUBSTITUÍ-LO POR "POR QUAL MOTIVO" OU "POR QUAL RAZÃO"(NESTE CASO A CONSTRUÇÃO DO POR QUE REFERE-SE A UMA PREPOSIÇÃO+PRONOME INTERROGATIVO)
  • por favor tirem uma dúvida minha. acho que na opção "d"  o advérbio nunca atrai a o pronome se para perto dele tornando o item errado, além da palavra juiz não ter acento
  • Letra "e"

    Sobre a letra D:

    O advébio é palavra atrativa de próclise. Nesse caso a próclise é obrigatória.

    "O juíz nunca se negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. "
  • Concordo com Ronaldo. Palavras invariáveis,  em sua grande maioria, atraem o "se".
  • Na letra A, além do erro do "quê" não haveria erro também por ter ocorrido próclise quando deveria ocorrer ênclise???

    a) Ele se esqueceu de que?

    O correto seria: Ele(variável-não atrativa) esqueceu-se de quê?

    Corrijam-me se estiver errado...
  • COMPLEMENTANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS, NA QUESTÃO "B" O VERBO DISTRIBUIR LEVA ACENTO AGUDO NO ÚLTIMO "I". DISTRIBUÍ-LO


    BONS ESTUDOS!
  • Lembrando que se fosse juízes, estaria acentuado, pois cairia na regra do hiato. 

    ju.iz
    ju.í.zeis

  • PABLO,

    Após pronomes pessoais do caso reto não é obrigatória a próclise!

    Ele se esqueceu de quê?
    Ou
    Ele esqueceu-se de quê?

    As duas formas estão corretas.
  • Vlw Felipe, é verdade...

    Grande abç.
  • Tirem uma duvida minha. Esse "Distribui-lo" ele é oxitona e nao acentua ou cai na regra do hiatoe acentua? Se for possivel deixar na minha pagina de recados. Bons estudos. Só me respondam se tiver certeza do que estiver respondendo. Abç....
  • Letra correta: E.

    a) Ele se esqueceu de QUÊ ?

    A palavra quê só tem acento circunflexo quando está substantivada ou no fim da frase:

    "Ela possuía um quê todo especial." (= substantivo)
    "Procurava não sabia bem o quê."
    "Ele viajou por quê?"



    b) Era tão RUIM aquele texto, que não deu para DISTRIBUÍ-lo entre os presentes.

    (...) quando a vogal i ou a vogal u forem acompanhadas de outra letra que não seja s, não haverá acento: ruim, juiz, paul, Raul, cairmos, contribuiu, contribuinte, distribuiu, atraiu, raiz.

    A regra do português diz que palavras oxítonas terminadas em I não levam acento em nenhum caso. (Caqui, Jequiti, Aqui...) e, como parTI (que é seguido de LO), é oxítona, pois a última sílaba é a mais forte, então não leva acento.

    Já DISTRIBUÍ-los leva acento porque a regra diz que os hiatos em I ou U, no qual essas vogais ficam sozinhas na sílaba ou seguidos de S, são acentuados. Exemplos: Sa-Ú-de, Sa-Í-da, Ju-Í-zes, La-ÌS.

    Então, dis-tri-bu- Í (o I está sozinho na sílaba mais forte), leva acento, seguido logo depois do pronome LOS. Distribuí-los.

    "A mãe vai partir o bolo de aniversário.
    parti-lo
    Depois, ela vai distribuir os pedaços.
    distribuí-los''



    c) Embora DEVÊSSEMOS, não fomos excessivos nas críticas.

    Palavras proparoxítonas
    Todas as palavras proparoxítonas têm acento (proparoxítonas reais ou aparentes): circunflexo ou agudo.

    Angélica, árabe, cólica, exército, gótico, hiperbólica, histórico, límpido, público, devêssemos, fôlego, helênica, lâmina, lâmpada, lêmures, pêndulo, quilômetro, recôndito, etc. Ress
    altar
     

    d) O juíz nunca (palavra atrativa) SE negou  a atender às reivindicações dos funcionários. 

    PRÓCLISE
    Usamos a próclise nos seguintes casos:
    Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.
    - Nada me perturba.
    - Ninguém se mexeu.
    - De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se importou com meus problemas.

     

    e) Não sei por que (= por qual motivo) ele mereceria minha consideração.

    Por que (separado, sem acento)Utiliza-se nas interrogativas, sejam diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo.
    Exemplos:
    Por que ele foi embora? (interrogativa direta)
    Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)

    Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.
    Queremos saber por que motivo ele foi embora.

    Por que pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo.
    Exemplo:
    Aquele é o quadro por que ela se apaixonou.

    Dica: Substitua por que por "pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas quais":
    Aquele é o quadro pelo qual ela se apaixonou.


     

  • Pessoal,

    Como estamos comentando questão de Português, alguém colocou a expressão "grande maioria" que é pleonasmo vicioso, visto que "Maioria" já expressa o sentido de "grandeza", no caso, "grande".

    Fica a dica.
  • Essa é para Anne:

    A palavra Piauí leva acento. Mas você disse que palavras oxítonas terminadas em "i" não levam acento?!?
    Gostaria de esclarecimentos, pois fiquei com dúvida
    por favor

    abrçs
  • Em resposta a postagem anterior:

    Piauí leva acento no "i", apesar de ser oxítona terminada em "i", pois se trata de um hiato: Pi-au-í. E, segundo a regra, o "i" e o "u" no hiato, seguidos o não por "s", são acentuados.
  • Piauí é acentuado por causa do "I" e "U" tônicos, em posição final, nas oxítonas, precediddas de ditongo.
  • Discordo do colega Carlos. Minha visão é a mesma deste site:

    Grande maioria: pleonasmo?

    A metade, juntada a mais um, constitui a maioria; a grande maioria seria muito mais que isso, portanto a expressão não pode ser considerada um pleonasmo.


    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/grande-maioria-pleonasmo.htm
  • Não sei por que (motivo) ele mereceria minha consideração.


    Coube "motivo" = por que (separado)

    Não está no final da frase = sem acento
  • Questão boa!

    a) O que leva acento (quê) por estar no final da frase; na forma padrão seria usar a ênclise (ele esqueceu-se) por se tratar de voz reflexiva.

    b) Ruim não leva acento; o pessoal pode confundir pelo fato da regra dizer que são acentuados o I e o U tônicos em hiatos (seguidos de L,M,N,R,Z), porém o I de ruim não é tônico e sim o U. Sendo assim, não se acentua paroxítona terminada em m ou im.

    c) Devêssemos leva acento.

    se eu devesse
    se tu devesses
    se ele devesse
    se nós devêssemos
    se vós devêsseis
    se eles devessem

    d)
    Juiz não leva acento, por ser uma oxítona e terminar em z. Já seu plural é acentuado (juízes); além do mais o advérbio nunca atrai a próclise. (O juiz nunca se negou); atender é vti, desta forma exige a preposição, ocorrendo a crase.

    e) Questão correta! Por que (separado) funciona como por qual motivo ou por qual razão, e ainda pelo qual. não levou o acento circunflexo porque não está junto com ponto final, exclamação ou interrogação. 
  • Não sei por que ele mereceria minha consideração
    em perguntas diretas ou indiretas, como foi o caso o porquê será separado e sem acento, nesse caso será sempre adverbio interrogativo
  • complementando...

    Por quê

    Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
    Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

    Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

    Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

    Porquê

    É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

    Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
    Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

  •    Como em concursos lutamos contra o tempo, a primeira coisa que devemos fazer é procurar por erros de grafia, que são os mais visível, depois sim, procurar por outras incorreções, e se numa assertiva já houver um erro, ela já esta eliminada, devendo, portanto, pular para a próxima para não perder tempo.
    Feito este comentário, vamos à questão.

    a) QUE está sem acento. (errada)
    Em final de frase o que, como pronome, recebe acento.

    b) RUÍM não tem acento. (errada)
    Oxítonas terminadas em M, não têm regra, portanto não acentua.

    c) Devessemos tem acento. (errada)
    Proparoxítona - TODAS são acentuadas

    d) JUÍZ não tem acento. (errada)
    Hiato, i tônico formando sílaba com z, por isso não é acentuado, pois na regra, o I ou U tônicos devem estar sozinhos ou com s, por isso que juízes leva acento e juiz não.

    e) Por que separado e sem acento, pois dá a ideia de "por qual motivo". (correta)

    Pronto! Questão resolvida em menos de 30 segundos.
  • "i" e "u" tônicos
    a) devem está precedidos de vogais que não sejam eles próprios, nem ditongos;
    b) sozinhos na sílaba ou com a letra "s";
    c)não podem ser seguidos de "nh"

    Porém, a palavra "Piauí" recebe o acento, apesar de ser precedida de ditongo (o que a princípio não haveria acento).
    Isso ocorre porque se o "i" ou o "u" estiver no final da palavra o acento permanece.

    Bons estudos!
  • Resposta certa: Letra E

    Demais alternativas:

    A) Errada: "Quê" em final de frase deve ser acertuado com circunflexo;


    B) Errada: ruim não tem acento; 

    C) Errada: "Devêssemos" tem acento circunflexo no segundo "E";

    D) Errada: "juiz" não tem acento.
  • Para quem desejar, como eu, se aprofundar sobre a acentuação em casos de ênclise:Formas verbais oxítonas podem ser acentuadas

    Alguns verbos, ao receberem o pronome em ênclise, com o hífen, recebem acento na última sílaba, sendo que não eram acentuados quando desacompanhados do pronome (ex. chamá-lo, vê-lo). Gostaria de saber quando colocar acento no verbo que recebe ênclise. Celso Luiz Bini Fernandes, São Paulo/SP

     
    Começamos com os dois verbos mencionados pelo consulente: sabemos que “chamá-lo” e “vê-lo” se formam de chamar + o e ver + o. Ao receber em ênclise os pronomes átonos O, OS, A, AS (os únicos que começam por vogal), o infinitivo perde o R, que se transforma em L, unindo-se ao pronome. Vale isso para todas as conjugações: amar + o = amá-lo; vender + a = vendê-la; distribuir + os = distribuí-los; ferir + as = feri-las; pôr + a = pô-la.
    Deve-se notar que, no caso dos verbos da 1ª e 2ª conjugação – terminados em AR e ER mais PÔR e seus derivados –, a forma verbal sem o R continua sendo oxítona, só que agora se tornou um vocábulo oxítono (ou monossílabo tônico) terminado em A, E, O, motivo pelo qual deve ser acentuado, assim como se acentua “babá, nenê, está, você, dá, dê, pó”.
    A regra é simples e clara: acentuam-se as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em A, E e O. Em relação ao acento gráfico, deve-se levar em conta somente o verbo na hora de aplicar a regra, ignorando o pronome átono que vem depois do hífen:

    É preciso reformar as instituições e prepará-las para as novas gerações.

    E este livro? – Queira pô-lo na estante, por obséquio.

    A ideia é deselitizar a praça e devolvê-la ao povo.

    O hino? Vou compô-lo para as próximas efemérides.

    Dê um jeito de fazê-la melhor, torná-la mais útil.

    Não gostaríamos de lê-lo uma segunda vez – há outros livros à espera.

    Vou apanhá-los em um minuto.

    Se não se acentuasse o verbo em “prepará-las”, por exemplo, ele seria lido como paroxítono: “prePAra-las”, que equivale a preparas + as. Essa composição poderia ser usada numa situação assim: “Tu mesma fizeste as codornas? Estão deliciosas. Prepara-las muito bem.” Não importa que nenhum brasileiro se expresse desse modo. O fato é que as normas ortográficas não podem ser aplicadas somente quando nos convêm.
     



  • Continuando:
    O mesmo tipo de acentuação vamos encontrar em formas verbais com dois hifens. Também neste caso cada segmento da palavra deve ser considerado isoladamente, razão pela qual é possível encontrar dois acentos gráficos no mesmo vocábulo, como vemos a seguir:

    Dê-se-lhe o purgante imediatamente.

    Amá-la-ei para sempre.

    Fá-lo-ás por mim?

    Vê-los-á em breve – a senhora pode confiar.

    Repô-lo-ei na estante.

    Magoá-la-íamos caso não a convidássemos.

    Devolvê-los-emos assim que tivermos as notas fiscais.

    Pô-lo-íamos na tua mão agora, se tivéssemos todo esse dinheiro.

     


    No tocante à 3ª conjugação, cabe lembrar que só recebem acento agudo as formas verbais oxítonas em que o “i” forma sílaba sozinho: distribuí-lo, construí-la, incluí-las, reconstituí-los. Compare com: puni-lo, extingui-lo, dissuadi-la, segui-las, defini-los.

    Fonte: http://www.portalentretextos.com.br/colunas/nao-tropece-na-lingua/formas-verbais-oxitonas-podem-ser-acentuadas,186,5314.html

  • Pessoal só pra ficar claro,com a reforma do novo acordo ortográfico o "i"  e o "U" tônico isolados em uma silaba,seguidos ou não de "s" não mais terão acento depois de ditongo.
  • Acrescentando, em relação à regência do verbo "atender". No caso da alternativa "d", ela está correta, pois quando se atende a alguma coisa é VTI, no entanto quando se atende alguém é VTD. Cuidar a regência é importante.

    Bom estudo a todos!
  • Correta: letra E.

    Não sei por que (motivo) ele mereceria minha consideração.

    ou

    Não sei por qual motivo ele mereceria minha consideração.
  • a-          a palavra 'quê' recebe acento circunflexo em determinadas situações: quando for substantivo (ex. ele tem um quê de maldade)interjeição (Quê?Meu Deus, que farei agora?) ou pronome interrogativo (Você falou o quê?)em final de frase.
    A frase corretamente escrita é: Ele esqueceu de quê?

    b-        'ruim' é uma oxítona e termina em 'm'. Logo, não é acentuada graficamente.

    c-         o pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo 'dever' na primeira pessoa do plural é 'devêssemos'. Como todas as proparoxítonas, 'devêssemos' levará acento gráfico.

    d-         'juiz' é uma oxítona terminada em 'z'. Logo, não é acentuada.
  • É importante nao decorar somente "os porquê" como sendo por que - por qual motivo, mas também atribuir a este o valor de sua preposição "por", quando o termo pedir a regência:

    Não sei por que ele mereceria minha consideração.  Você tem consideração por alguém . Isso mostra o sentido de por que ser separado, pois o por é a preposição.

  • Uso dos "porquês"


    Na língua portuguesa, existem quatro tipos de "porquês". Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão":

    - Por que fizeste isso?
    - O aluno queria saber por que recebeu nota baixa.

    Podemos trocar o "por que" por "por qual motivo", sem alterar o sentido:

    - Por qual motivo fizeste isso?

    Por que -> por qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o "por quê" em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/uso-dos-porques/


  • A palavra juiz não tem acento porque é um hiato acompanhado da letra z , só acentuamos os hiatos sozinhos na sílaba, seguidos de (S).

  • Dentre outras regras, não se Acentuam Hiatos seguidos de Z:

    Ex: RAIZ, JUIZ

    Não confunda com RAÍZES e JUÍZES, que levam acentos.

    Flw.

  • Acentuam-se o I e o U quando Tônicos, formando hiato com a vogal anterior, sozinhos na sílaba ou seguidos de S e tão somente de S. Letra (d) errada Juiz não tem acento, pois é seguido de Z e não de S.

  • Entre ase frases que seguem, a única correta é:


    A) de quê? Dica: onde tem bengala ("?") tem chapéu ("^"). 


    B) ruim não é acentuada, pois só são acentuadas as oxítonas terminadas em: a, e, o, em e ens. 


    C) O verbo "dever" no pretérito imperfeito (tempo) do subjuntivo (modo) "devêssemos" deve ser acentuado, já que cai na regra geral de que TODAS as PROPAROXÍTONAS DEVEM ser ACENTUADAS. 


    D) O substantivo "juiz" não é acentuado, já que é uma palavra oxítona, conforme a regra já mencionada. 


    E) CORRETA   "Não sei por que ele mereceria minha consideração."  Por se tratar de uma PERGUNTA INDIRETA, o uso da expressão "por que" deve ser na forma separada. 

  • Siga sempre o seu coração

  • Análise das alternativas:

    Ele se esqueceu de que? ( quê ) oxítona terminado em E

    Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes.( distribuí-lo) - hiato

    Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. (devêssemos) - proparoxítona

    O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. (juiz) - não tem acento

    Não sei por que ele mereceria minha consideração - (correta)

  • Oi julio, só quero acrescentar um detalhe a sua resposta: O erro da letra B esta na palavra ruim que não deve ser acentuada. Já a palavra distribui-lo está correta pois vem da palavra distribuir. Pela regra do hiato seria acentuada apenas se a letra I estivesse sozinha ou acompanhada do S.

  • Regras para resolução.

    Letra A - A palavra quê recebe acento quando for um substantivo.

    Letra B - A palavra quê sempre recebe acento quando estiver no final de frases.

    Letra C - Quando í e ú estão sozinhos em oxítonas e paroxítonas, eles recebem acento.

    Letra D - Toda proparoxítona é acentuada

    Letra E - Por que separado sem acento, pois a ideia é de por qual razão.

    Fonte: http://www.umexerciciotododia.com.br/2014/01/questao-01012014-portugues.html

  • Por que- usado para início de  pergunta ou pergunta  indireta.

    Exemplos:

    Por que você está zangada?

    Não sei por que você está zangada.(Perguntando indiretamente ).

  • GABARITO = E

    A-)Ele se esqueceu de que? (ESSE "QUE" É UM PRONOME RELATIVO INTERROGATIVO, E POR ISSO ELE É TÔNICO = QUÊ)
    B-)Era tão ruím (CORRETO = RUIM) aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes.
    C-)Embora devessemos (DEVÊSSEMOS = PALAVRA PROPAROXÍTONA), não fomos excessivos nas críticas.
    D-)O juíz (CORRETO = JUIZ) nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários.
    E-)Não sei por que ( ESTÁ CERTO POIS EQUIVALE A "POR QUAL") ele mereceria minha consideração.

     

  • a)Ele se esqueceu de que? TÔNICO DEVE SER ACENTUADO 

    DICA: que= que acentua; que=qui(som de qui mesmo) não acentua Flavia Rita

     b)Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. RUIM

     c)Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. DEVÊSSEMOS

     d)O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. JUIZ

     e)Não sei por que ele mereceria minha consideração.

  • Sobre a E: 

    -> PORQUE: explicação

    -> POR QUE :motivo pelo qual

    -> POR QUÊ: perto de pontuação 

    -> PORQUÊ: substantivada ( artigo, numeral antes ) quero saber O porquê...

     

     

    GABARITO ''E''

  • juiz, juízes

    Quem o juiz singular pensa que é para ter acento, pingo no "i" somente;

    Agora, no plural, os juízes são mais fortes, assento garantido nos tribunais......

     

  • Nossa ! Fiz essa questão duas vezes e errei as duas. Esse porquê é maldito!

  • Só pra esclarecer um equívoco: a fernando landin corrigiu o JULIO JESUS, contudo o Julio tá certíssimo, já que "distribuí-lo" recebe acento pela regra dos hiatos.

    Abraço.

  • JUIZ.

    JUÍZES.

     

  • Letra E.

    Mesmo assim ela não corresponde ao padrão culto. Ele, sujeito; não merecia a minha consideração; complento nominal.

  • (A) Ele se esqueceu de que? = quê?
    (B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para
    distribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes.
    (C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos excessivos
    nas críticas.
    (D) O juíz ( juiz) nunca (se) negou a atender às reivindicações
    dos funcionários.
    (E) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
    RESPOSTA: “E”.

  • Substituindo o "por que" pela expressão: por qual motivo, não se verifica erro. Portanto, a alternativa está correta.

  • Acentuam-se o i e u tônicos quando formam hiato com a vogal anterior (Lembrando que o hiato, na separacao silabica, as vogais ficam separadas), estando eles sozinhos na síbala OU acompanhado de "s", desde que nao sejam seguidos por -nh. 

    Ex: Sa-í-da, e-go-ís-mo.

    As palavras Ju-iz, ra-iz e ru-im, o "i" nao fica sozinho na sílaba e nem acompanhado do "s"

  • a) "Ele se esqueceu de quê?" ;

     

    b) "Era tão ruim" (não há acento gráfico) ;

     

    c) "Embora devêssemos" ;

     

    d) a palavra juiz não é acentuada.

     

    e) correta.

     

     

  • Rafael Lopes e Claudio C, ou quem souber, por favor me ajudem!

     

    A regra da letra "D" que vocês colocaram nos comentários, em que:

     

    (D) nunca (se) negou a atender às reivindicações.

     

    O "se" nesse caso exerce que função morfológica? e qual o fundamento da regra dele vim antes ou depois do verbo "negar"?

     

    Obrigada desde já!

  • Juliana Farani

    É um caso de "colocação pronominal", que trata da adequada posição dos pronomes obliquos átonos juntos aos verbos.

    Na alternativa D "O juiz nunca negou-se a atender..." prevalece a próclise em que o pronome (se) deve ser deslocado para antes do verbo por ter uma palavra atrativa, no caso um advérbio (nunca), que atrai o pronome.

    Então a frase correta é "O juiz nunca se negou a atender..."

    Espero ter te ajudado, fiqui com Deus e bons estudos!

     

  • Um singela observação. JUIZ não tem acento! Diferentemente de JUÍZES que terá acento.

    Haverá acento no segundo elemento do hiato apenas quando se verificarem simultaneamente quatro condições:

    1.o segundo elemento do hiato for “i” ou “u”;
    2.a tônica da palavra incidir sobre essas vogais;
    3.essas vogais estiverem sozinhas na sílaba ou acompanhada de “s”;
    4.essas vogais não forem seguidas de “nh”.

    FFF e desistir, jamais!

  • Por que= por qual motivo

    Gab. E

    Brasil!

  • Vacilei no Juiz com acento, putz!

  • Galera, cheguei a ficar com dúvida no lance do juiz, mas observei outro erro. O advérbio "nunca" é fator de atração, logo ele chamaria a próclise e tornaria aquela ênclise totalmente errada!

  • Gab E

    Por que - início de frase pergunta direta

    Por que - no meio da frase pergunta indireta

    Por quê - final da frase

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – É necessário acentuar o “quê” no final da frase, pois, nessa situação, ele é tônico.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Não há acento na palavra “ruim”. Já “distribuí-lo” é acentuada, devido à regra do hiato.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Falta o acento gráfico na proparoxítona “devêssemos”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A palavra “juiz” não possui acento, pois o “i” tônico que forma hiato não está sozinho nem acompanhado de “s”. Além disso, o pronome “se” deve ser empregado antes do verbo “negou”, pois ocorre a atração pelo fator de próclise “nunca”.

    ALTERNATIVA E – CERTA – A forma “por que” – separada e sem acento – está correta, pois corresponde ao pronome interrogativo introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com “por que motivo”.

    Resposta: E

  • a) de quê?

    b) ruim

    c) devêssemos

    d) juiz | nunca se negou

    e) GABARITO

  • Esse POR QUE é uma interrogativa indireta e pode ser substituído por "Por que motivo".

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – É necessário acentuar o “quê” no final da frase, pois, nessa situação, ele é tônico.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Não há acento na palavra “ruim”. Já “distribuí-lo” é acentuada, devido à regra do hiato.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Falta o acento gráfico na proparoxítona “devêssemos”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A palavra “juiz” não possui acento, pois o “i” tônico que forma hiato não está sozinho nem acompanhado de “s”. Além disso, o pronome “se” deve ser empregado antes do verbo “negou”, pois ocorre a atração pelo fator de próclise “nunca”.

    ALTERNATIVA E – CERTA – A forma “por que” – separada e sem acento – está correta, pois corresponde ao pronome interrogativo introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com “por que motivo”.

    Resposta: E

    Fonte: José Maria | Direção Concursos

  • A) o monossílabo "quê" deve ser acentuado.

    B) o vocábulo "ruim" não leva acento, enquanto que falta acento agudo na palavra "distribuí-lo".

    C) a palavra proparoxítona "devêssemos" deve ser acentuada.

    D) o substantivo "juiz" não deve ser acentuado, tendo em vista que em sua separação silábica, forma-se um hiato onde a vogal "i" não está sozinha nem acompanhada de "s". Teríamos acento agudo no "i" em sua flexão de gênero, por exemplo ("juíza").

    E) o "por que" utilizado no meio da frase pode ser substituído por "por qual motivo". Correta assertiva.

  • Ele se esqueceu de que? → faltou o acento no QUE.

    Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. → RUIM não tem acento e DISTRIBUÍ-LO tem.

    Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. → faltou o acento em DEVÊSSEMOS.

    O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. → JUIZ não tem acento.

    Não sei por que ele mereceria minha consideração. → GABARITO

  • José Maria | Direção Concursos

    04/11/2019 às 23:36

    ALTERNATIVA A – ERRADA – É necessário acentuar o “quê” no final da frase, pois, nessa situação, ele é tônico.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Não há acento na palavra “ruim”. Já “distribuí-lo” é acentuada, devido à regra do hiato.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Falta o acento gráfico na proparoxítona “devêssemos”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A palavra “juiz” não possui acento, pois o “i” tônico que forma hiato não está sozinho nem acompanhado de “s”. Além disso, o pronome “se” deve ser empregado antes do verbo “negou”, pois ocorre a atração pelo fator de próclise “nunca”.

    ALTERNATIVA E – CERTA – A forma “por que” – separada e sem acento – está correta, pois corresponde ao pronome interrogativo introduzindo interrogativa indireta. Note a equivalência com “por que motivo”.

    Resposta: E

  • #Respondi errado!!!

  • A) Ele se esqueceu de que? ITEM ERRADO!

    • O "que" no final da frase ➦ é tônico,logo, precisa ser acentuado.

    B) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. ITEM ERRADO!

    • O correto: RUIM - sem acento!
    • distribuí - lo e NÃO distribui-lo (Regra do Hiato)

    C) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. ITEM ERRADO!

    • A palavra devêssemos é PROPAROXÍTONA,portanto,todas as proparoxítonas são acentuadas.

    D) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. ITEM ERRADO!

    • A palavra JUIZ não tem ACENTO - a separação silábica fica assim ➜ JU - IZ. Portanto, o i tônico que forma hiato com U: NÃO ESTÁ SOZINHO;

    NÃO ESTÁ ACOMPANHADO DE S.

    • O pronome SE deve ser empregado ANTES DO VERBO.

    E) Não sei por que ele mereceria minha consideração. GAB.

    • POR QUE: pronome interrogativo; " por que motivo".

  • "O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários".

    nunca = palavra de sentido negativo e fator atrativo para próclise.

    Neste caso, a redação correta da frase seria: "O juiz nunca se negou a atender às reivindicações dos funcionários".

    Juiz não tem acento.

    Gabarito letra E


ID
381787
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que o pronome oblíquo está INDEVIDAMENTE colocado:

Alternativas
Comentários
  • Letra C ! :

    Vá em paz, disse o velho, despedindo-se do andarilho.
  • Dentre essas várias funções do "se", a de conjunção é a única que permite o seu emprego em início de sentença.
    Enquanto conjunção, o "se" indica a idéia de condição, possibilidade; por isso, é uma conjunção condicional.
    É possível, portanto, iniciar uma sentença com uma oração condicional, ou seja, impondo-se uma condição para que um fato ocorra.

    Se ofendiam e se amavam compulsivamente. [Inadequado]
    Ofendiam-se e amavam-se compulsivamente. [Adequado]

    A seguir, algumas sentenças em que o "se" funciona como uma conjunção condicional e, por isso, pode se apresentar no início de sentenças:

    1. Se todos concordarem, faremos um novo sorteio.
    2. Se você chegasse mais cedo, poderia assistir nosso show de mágica.
    Fonte
  • Havendo pausa indicada por vírvula, RECOMENDA-SE a ênclise:

    Ex.: Ontem, encontrei-o na sala de aula.

    c) Vá em paz, disse o velho, se despedindo despedindo-se do andarilho.
  • DESPEDINDO- SE.    VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM.


ID
516847
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • Palavra com expressão negativa atrai póclise

     

  • O advérbio “jamais” é palavra negativa, logo o pronome deve aparecer antes do verbo. 
    Pode-se usar o pronome “te” com o possessivo “tuas” (2ª pessoa do singular) ou o pronome “o” com o possessivo “suas” (3ª pessoa do singular). 
    No adjetivo composto só se pode flexionar o segundo elemento: “econômico-financeiras”.

    Gab.: E

  • Jamais é advérbio de negação, logo, atrai o pronome. Assim, eliminamos as alternativas A e C. Palavra composta formada por Adjetivo + Adjetivo apenas o último vai para o plural. Assim, eliminamos as alternativas B e D.

    Gabarito: letra E.

  • Questão muito boa , com regras especificas da coesão gramatical

    1 Regra da Próclise ( palavras negativas são atrativas)

    2 Regra de Concordância Nominal , quanto a adjetivos compostos, flexionar-se-á a última palavra


ID
516850
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas do trecho abaixo.

“Adeus, ignaro. Não contes a ninguém o que ___ acabo de confiar, se não queres perder as orelhas. Cala-___, guarda, e agradece a boa fortuna de ter por amigo um grande homem, como eu, embora não ___ compreendas. Hás de compreender-___. Logo que tornar a Barbacena, dar-___-ei em termos explicados, simples, adequados ao entendimento de um asno, a verdadeira noção do grande homem. Adeus; lembranças ao meu pobre Quincas Borba. Não esqueças de ___ dar leite; leite e banhos; adeus, adeus... teu do coração.”

Machado de Assis. Quincas Borba. São Paulo: Ática, 1988.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

  • Pela análise dos verbos, percebe-se que a flexão deles está na 2º pessoa do singular. Logo, gabarito E

  • Por que não poderia ser a letra B?

  • O vocativo no início ajuda mostrando que a conversa é com alguém, temos q saber se nas opções se trata do: "com quem se fala - 2ª pessoa" ou "de quem se fala - 3ª pessoa" e da para perceber que o texto é uma conversa direta, logo não pode ter a opção "lhe - 3ª pessoa". Com isso, a única alternativa que se encaixa é a letra E

  • todas elas estão so singular em modo obliquos então nesse caso com essa tabelas da para compreender.

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-pessoais.htm#:~:text=Os%20pronomes%20pessoais%20s%C3%A3o%20aqueles,das%20tr%C3%AAs%20pessoas%20do%20discurso.&text=Os%20pronomes%20pessoais%20s%C3%A3o%20subdivididos,fun%C3%A7%C3%A3o%20de%20sujeito%20na%20ora%C3%A7%C3%A3o.

     

  • VMS SIMPLIFICAR

    tu: te.

    ele: você: lhe


ID
545323
Banca
CESGRANRIO
Órgão
PETROQUÍMICA SUAPE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINHA ALMA (A paz que eu não quero)

A minha alma está armada
E apontada para a cara do
Sossego
Pois paz sem voz
Não é paz é medo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não
Quero conservar
Para tentar ser feliz

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida

Se é você que está nesta prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido pela paz
Que eu não quero seguir admitido

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz

YUKA, Marcelo / O Rappa. CD Lado B Lado A. WEA, 1999.

“Mas não me deixe sentar" (v. 17)
Considerando a passagem transcrita acima, analise as afirmações a seguir.
A colocação do pronome destacado no verso transcrito está adequada à norma padrão da Língua Portuguesa.
                                                                  PORQUE

A palavra “não", advérbio de negação, exige que o pronome oblíquo esteja em posição proclítica.
A esse respeito, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Palavras negativas atraem o pronome
  • Gabarito A

  • De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

     

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

     

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

     

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

     

     

  • "Não" é uma palavra invariável, e segundo a regra geral da colocação pronominal: Antes de palavras invariáveis, o uso da próclise é obrigatório!

  • Como se trata de colocação pronominal em locuções verbais - verbo auxiliar + verbo no infinitivo, correto, também, seria:

    Mas não deixe sentar-me.

    obs: independente de haver a locução verbal, se a palavra negativa preceder um infinitivo é possivel a ênclise, ex. para não fitá-lo, deixei cair os olhos ou para não o fitar, deixei cair os olhos

    ex2: ele finge não me ouvir, ou ele finge não ouvir-me

    ex3: corri para o defender, ou corri para defendê-lo

    ex4: calei me para não contrariá-lo, ou calei-me para não o contrariar

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
581011
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correlacione a coluna da esquerda (nomes das posições em que são colocados os pronomes – Próclise, Mesóclise e Ênclise) com a da direita (casos de colocação, que variam conforme a posição que o pronome oblíquo ocupa em relação ao verbo a que se refere). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. Próclise

2. Mesóclise

3. Ênclise


( ) Não te convidaria ainda que fosse possível.

( ) Dê-me razões para acreditar nisso.  

( ) Torna-me-ia melhor pessoa se te ouvisse.

( ) Far-me-ia bem se você fosse comigo.  

( ) Nunca se queixou.

( ) Leia-me esse livro logo. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → (1) próclise → antes do verbo

    → (2) mesóclise → no meio do verbo

    → (3) ênclise → após o verbo

    (1) Não te convidaria ainda que fosse possível.

    (3) Dê-me razões para acreditar nisso.

    (2) Torna-me-ia melhor pessoa se te ouvisse.

    (2) Far-me-ia bem se você fosse comigo.

    (1) Nunca se queixou.

    (3) Leia-me esse livro logo. 

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
583285
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IPAS-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal nos períodos apresentados a seguir:

I – “ (...) e concentra­se nas condições da rede física, nos mecanismos de regulação e no desenvolvimento das ações de saúde” .
II – “A auditoria analítica baseia­se no desenvolvimento de atividades” .

Alternativas
Comentários
  • Muito boa a questão.  Errei por bobeira e nao vi que o uso da enclise nao alterava em nada o sentido da frase. Serviu de lição na ansiedade.
  • A pegadinha encontra-se na oração I, pelomenos para aqueles que a erraram como eu. O fator de prócilse acontece apenas nas conjunções subordinativas, não nas coordenativas como foi o caso do "e" que vem precedento o pronome.

  • resposta B.

    Há 4 tipos de casos facultativos na colocação pronomial:
    1) quando o pronome vier logo após o sujeito (ex: Ele se queixa/ Ele queixa-se)
    obs: se o sujeito tiver palavra atrativa, este deve ser respeitado (ex: Ninguém me disse nada. Não poderia ser: Ninguém disse-me nada)
    2) diante de pronomes adjetivos (ex; Aquela caneta me traz sorte/ Aquela caneta traz-me sorte)
    3) diante das conjunções coodenadas MAS e E. (ex: Mas me permita dizer/ Mas permita-me dizer)
    4) verbo no infinitivo, precedida de PARA ou palavra negativa (ex: sorri para não assustá-lo/ sorri para não o assustar)

    voltando a questão:
    na frase I se encaixa na no caso 3 (conj. coordenadas MAS e E)
    na frase II se encaixa no caso 1 (vem logo após o sujeito)

  • Quanto ao item 4 mencionada pela colega
    "4) verbo no infinitivo, precedida de PARA ou palavra negativa (ex: sorri para não assustá-lo/ sorri para não o assustar)"
    é muito mais fácil decorar que "após infinitivo a próclise é sempre certa."

    Aí, vc pode ir utilizando essa regra com as outras.

    Podemos usar o próprio exemplo dela:
    Sorri para não assustar o menino.

    sorri para não o assustar - regra da palavra atrativa.
    sorri para não assustá-lo - após infinitivo sempre certo.
  • Apesar de as conjunções iniciarem uma nova oração não confuda com inícios de frases ou vírgulas que exigem a ênclise, pois aquelas também são partículas proclíticas.


ID
608173
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase: “Ontem vi ele no cinema”, a forma pronominal complemento do verbo ver é típica da modalidade coloquial oral. Qual seria, na modalidade escrita formal, a forma correspondente a vi ele?

Alternativas
Comentários
  • Letra D. 

    Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.

    Os pronomes oblíquos átonos que podem exercer a função de Objeto Direto  ou Objeto Indireto: me, te, se, nos, vos.


    Os pronomes oblíquos átonos que só podem exercer a função de Objeto Indireto: lhe, lhes.

    A banca solicita que o candidato marque a opção que está de acordo com a norma culta, pois bem, vamos ao que interessa.Qual o erro desse enunciado -  Ontem vi ele no cinema. - ?  

    A gramática não aceita essa construção oracional, pois o pronome ele, tanto pode ser do caso reto como do oblíquo tônico. Quando for do caso reto, o pronome exercerá a função de sujeito, como nessa oração o sujeito da oração é o pronome Eu, do caso reto, o pronome Ele não pode ser oblíquo tônico, porque se assim fosse deveria vir precedido de preposição. Por isso a gramática considera essa construção como um desvio padrão da língua.

    Então o correto seria: Ontem o vi no cinema. Temos um verbo V.T.D e como sabemos o lugar do pronome oblíquo é depois do verbo (ênclise), pois funciona como seu complemento, só que nesse caso temos um advérbio de tempo - Ontem - que é um fator de atração desse pronome para antes do verbo (próclise), que nesse caso será o pronome O que funciona como objeto direto.

  • Quem vê, vê alguém (O.D) e não a alguém (O.I), logo, o correto é: "Ontem o vi no cinema"

  • Ontem é um advérbio de tempo. Advérbios de tempo são palavras atrativas da próclise. Ver é um verbo transitivo direto. Logo, "Ontem o vi..."

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
611470
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual opção o pronome oblíquo não viola a norma-padrão da língua portuguesa?

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes lhe e lhes assumem função de complemento nominal ou objeto indireto


     “Eles  haviam contado-
    lhe que o Congresso é uma mamata.”
  • Objetivamente:


    a) “Eles lhe haviam contado que o Congresso é uma mamata.” (próclise permitida - após pron. pessoal reto como sujeito) b) “Não ficarão órfãs porque (as) deixei-as já adultas.” (porque - invariável atrativa) c) “Quando (se) transferiu-se para Maceió, tudo foi resolvido.” (quando - invariável atrativa) d) “Havia (se) formado-se em Engenharia, mas não exercia a profissão.” (ênclise proibida com verbo no particípio) e) “Nem tudo (se) perdeu-se naquela terrível noite chuvosa.” (tudo - invariável atrativa)
    Ânimo...
  • PRÓCLISE FACULTATIVA

    SUJEITO + Pronome pessoal do caso reto
                  
    Ex.: Eles se conheceram/  Eles conheceram-se.


    SUBSTANTIVO (PESSOA)

    Ex.: As crianças se machucaram / As crianças machucaram-se.


    VERBO NO INFINITIVO IMPESSOAL  PRECEDIDO DE - PREPOSIÇÃO E PALAVRA NEGATIVA

    Ex.: É possível não o ver /  É possível não vê-lo.
  • Ocorre próclise quando existe palavra atrativa: (CAP)

    1) Conjunção Subordinativa: embora, já que, afim de, quando. 

    Ex.: Embora me dissese as razões não fugi

    2)Advérbios que não pedem pausa: Sempre, Nunca, Já, aqui, cedo, tarde, bem, depressa, certamente, realmente, não, talvez, provavelmente.. 

    Ex.: Aqui se trabalha

    Cuidado: Aqui, trabalhe-se.

    3) Pronomes Indefinidos, relativos e interrogativos: Tudo, aquilo, isto, que, alguém, ninguém

    Ex.: A pessoa de quem me falaram chegou.

    Bons Estudos !!!
  • Parabéns pelo comentário do Pablo!
    O QC! está precisando de mais comentários objetivos!
    Afinal, aqui é para fazer os exercícios e tirar as dúvidas!

    O que aconteceria se a letra (A) fosse reescrita assim ???
    a) “Eles O haviam contado que o Congresso é uma mamata.”
  • Vlw pelo elogio Luciano!

    Salvo engano, dessa forma estaria errada porque teríamos 2 Objetos diretos na frase.

    a) “Eles O => (OD) haviam contado que o Congresso é uma mamata => (OD).”

    Espero ter ajudado.
  • uma dica: Para saber se é Objeto indireto, podemos usar o para. ex: a) eles haviam contado PARA ele.
  • a) “Eles lhe haviam contado que o Congresso é uma mamata.”   QUEM CONTA, CONTA ALGO A ALGUÉM.

     b) “Não ficarão órfãs porque deixei-as já adultas.”   CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL( PORQUE)

     c) “Quando transferiu-se para Maceió, tudo foi resolvido.”     CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA TEMPORAL (QUANDO)

     d) “Havia formado-se em Engenharia, mas não exercia a profissão.”   HAVIA-SE FORMADO OU HAVIA SE FORMADO,POIS NÃO SE UTILIZA ÊNCLISE EM PARTICÍPIO. 

    e)  >>>>>>>>>>>>>>>>>> PRONOME INDEFINIDO (TUDO)

  • Pois ajustem, visto que a adequada é a A e não a B!

  • “Havia formado-se em Engenharia, mas não exercia a profissão.” - ERRADO

    Depois de particípio (IDO/ADO), nada deverá ser inserido


ID
619105
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Sempre há grande preocupação com a realização de obras em um prédio,
2 especificamente em relação à sua segurança. Por força do art. 1.336, II, do Código
3 Civil, é dever de todo condômino não realizar obras que comprometam a segurança
4 da edificação; dessa forma, o condomínio, representado por seu síndico, pode exigir o
5 cumprimento desse dever. A primeira dúvida que acomete os síndicos é se devem ou
6 não agir quando têm ciência da realização de alguma obra. Se ouvir uma martelada, o
7 síndico já deve solicitar informações sobre uma obra? Ou somente quando algum
8 vizinho reclama? Ou será que o síndico só deve se movimentar se houver algum
9 dano? A resposta é realmente simples: o síndico deve solicitar informações sobre
10 qualquer obra cujo volume justifique sua ação. Esse “volume” é avaliado, por
11 exemplo, com base no número de operários que entram e saem do condomínio, na
12 quantidade de carga e descarga de materiais ou entulhos dos imóveis, nos ruídos
13 gerados pelos trabalhos da obra etc.

(André Luiz Junqueira, Revista Bonijuris, abril 2011)

Ainda com referência ao texto, assinale a proposição verdadeira:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B correta, pois diante de pronome possessivo (sua) o artigo é facultativo e, portanto, o acento grave indicativo da crase também.

  • d) A ênclesi de verbo no infinitivo é sempre correto. Logo, pode-se usar "só deve movimentar-se”.
  • Ref. letra e

    Usa-se a vírgula:
    Para marcar inversão:
    a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.

    b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
  • Certinha. A crase é facultativa antes do pronome possessivo, mas dá um "chame", rs


  • Hum...Ok, letras A, mas a ênclise ao verbo principal é ainda assim possível: "só deve manifestar-se"... Então, UMA ênclise é possível. A alternativa não diz qual ênclise. Preciosismo talvez...

  • Há 3 casos em que a crase é facultativa:


    1) Antes de pronomes possessivos femininos (caso da questão);

    2) Antes de nomes próprios femininos;

    3) Antes da preposição "até", formando a locução prepositiva "até a".

  • É facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos./ Minha irmã está esperando por você.

    A minha avó tem setenta anos./ A minha irmã está esperando por você.

    Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Cedi o lugar a minha avó.Cedi o lugar a meu avô.

    Cedi o lugar à minha avó.Cedi o lugar ao meu avô


  • Alternativa B - Ocorrência facultativa da CRASE.

    Antes de  pronomes possessivos femininos  no singular, desde que antecedam um substantivo ( pronome adjetivo ):

    Ex: Fizeram elogios  a ( à ) sua carta. 

    Contudo, quando o pronome possessivo for enpregado de forma absoluta ( pronome substantivo ), ocorrerá a crase:

    Ex: O professor deu mais valor a ( à ) minha redação do que à  sua.

    Mianha- pronome adjetivo

    Sua- pronome subatsntivo.

     

  • Não concordo com o gabarito.

    Apesar da virgula na letra B ser facultativa, é incorreto dizer que ela é recomendável, pois facultativo fica a escolha a quem escreve e não há recomendação dela ser usada ou nao. É facultativa.

    E na Letra D, "deve movimentar-se se houver" demonstra um caso de colisão (combinação desagradavel de sons), o que seria incorreto o uso da enclise na frase para evitar esse som, mesmo sendo possível no caso de locuçao verbal formada por verbo principal no infinitivo.

    Portanto, acredito que a Letra D está correta, ou pelo menos deveria ser reformuladas as duas opções B e D.


ID
619147
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma padrão, a colocação pronominal está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O erro de colocação pronominal encontra-se na alternativa B.

    Possuindo os emolumentos a natureza jurídica de taxa, não pode-se os utilizar como base de cálculo para exigir o imposto sobre serviço.

    O certo seria com a próclise "(...), não se pode os utilizar (...)", já que negação é atrativa do pronome oblíquo átono.
  • PRÓCLISE
     
    Usamos a próclise nos seguintes casos:
     
    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.
     
    Nada me perturba.
    Ninguém se mexeu.
    De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se importou com meus problemas.
  • a) Outra medida é cortar as despesas públicas, com o que se drena o dinheiro na praça e se amansam os preços. CORRETO


    b) Possuindo os emolumentos a natureza jurídica de taxa, não pode-se os utilizar como base de cálculo para exigir o imposto sobre serviço. ERRADO

    A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
    Palavras com sentido negativo:
    Nada me faz querer sair dessa cama.

    Não se trata de nenhuma novidade.

    c) A presença de outras embarcações não portuguesas no litoral brasileiro se deu de forma mais intensa no Nordeste, onde a exploração portuguesa já se havia iniciado. ( Caso de sujeito explícito depois do verbo ) Quem se deu de forma mais intensa?
    A preseça de outras embarcações
    CORRETA

    Também ficaria correto : A presença de outras embarcações não portuguesas no litoral brasileiro deu se de forma mais intensa no Nordeste, onde a exploração portuguesa já se havia iniciado 

    Próclise ou ênclise - O pronome pode ficar antes ou depois do verbo quando houver:
    1) sujeito explícito antes do verbo: Ele se manteve / manteve-se irredutível em relação ao divórcio. Quem se manteve irredutível ? ELE 

    d) Dize-me com quem andar e te direi quem és. CORRETA 
    Na linguagem formal não é permitido iniciar uma frase com pronome . Ex: Me dize com quem andas e te direi quem és .

    Já o segundo é caso de próclise ou enclise , pois trata-se de uma frase coordenada

    Próclise ou ênclise - O pronome pode ficar antes ou depois do verbo quando houver:

    2) conjunção coordenativa:
    O governador foi taxativo e se estendeu/estendeu-se longamente sobre o assunto.

    e) O Código Civil alemão (SUJEITO) (BGB) caracteriza-se pelo tecnicismo e rigor dogmático.
    O mesmo caso de sujeito explícito no verbo .

    Poderia ser também: O Código Alemão se caracteriza pelo tecnicismo e rigor dogmático.
  • NÃO SE PODE.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
665401
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma culta da língua, assinale a opção correta quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • mesóclise se usa quando o verbo esta no futuro do presente ou do pretérito, desde que não exista palavra que exija próclise. em regra, a lingua portuguesa é regida pela próclise.
  • A ênclise não é usada com advérbios de negação nem conjunção 'que'.
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de castelo!! 
    Questão resolvida por você.
    Esse negócio de colocação pronominal é meio estranho; e legal!!
    Mãos na massa! 
    .........  O jogo é esse: vou colocar as situações de próclise, mesóclise e ênclise explicando cada uma...

    PRÓCLISE - É puramente o nome que se dá quando o pronome está antes do verbo. É obrigatória quando há palavra que atraia o pronome para antes do verbo. As palavras que atraem o pronome são:
    A) Palavras de Sentido Negativo
    Ex.: Nunca me deram uma justificativa.
    B) Advérbios
    Ex.: Sempre me deram uma justificativa.
    #Observação: Se houver vírgula depois do advérbio, ele deixa de atrair o pronome.
    Ex.: Aqui se trabalha. / Aqui, trabalha-se.
    C) Pronomes Indefinidos e Demonstrativos Neutros
    Ex.: Alguém o informou os novos problemas.
    Isto te pertence.
    D) Conjunções Subordinativas
    Ex.: Embora me dissesse as razões, não fugi.
    E) Pronomes Relativos
    Ex.: A pessoa de que me falaram chegou.
    Se liguem nessa zorra aqui:
    1) Estão corretas as frases:
    Ex.: É difícil entender quando se não ama.
    É difícil entender quando não se ama.
    2)A palavra que sempre atrai o pronome.
    Ex.: Desejo que me compreendam.
    3) Deus te abençoe!
    (orações optativas / exprimem desejo).

    Continuo no próximo!!
  • Avançando...
    MESÓCLISE: É besta! Ocorre quando o  pronome fica no meio do verbo e é obrigatória com o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja antes palavra atrativa.
    Ex.: Convidar-me-ão para o baile.
    Convidar-me-iam para o baile.
    #Se liguem! Se houver palavra atrativa, a próclise tornar-se-á obrigatória.
    Ex.: Não me convidarão para o baile.

    Pra ficar mais bonitinho, falo da ênclise no próximo comentário!
  • Prosseguindo...
    ÊNCLISE – Mais besta ainda! É quando o pronome está após o verbo e esse fenômeno é obrigatório com:
    A) Verbo no início da frase
    Ex.: Enviaram-me a correspondência.
    B) Verbo no imperativo afirmativo
    Ex.: Alunos, comportem-se.
    C) Verbo no gerúndio
    Ex.: Saiu, deixando-nos por instantes.
    #Observação: Se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá próclise.
    Ex.:Em se tratando de leis, sou leigo.
    Saiu da sala, não nos dizendo os motivos.
    D) Verbo no infinitivo impessoal
    Ex.: Era necessário ajudar-te.
    #Infinitivo impessoal precedido de palavra negativa ou de preposição:
    Ex.: Era necessário não (te) ajudar (-te).
    Estou apto a (te) ajudar (-te).
    Pessoal, no próximo, ainda quero mostrar-lhes uns casos importantes... Assim, ficaremos aptos a responder qualquer coisa que as bancas examinadoras venham a perguntar sobre colocação pronominal!
  • Só uns toques agora, gente....
    Evitando as viciosas repetições, fazemos isso: 
    Ex.: "Ele cortou o tomate"  --------  "Ele o cortou"... Mas não interessa muito.

    #Se liguem nisso aqui:
     Nos verbos VTD terminados em "R", "S" e "Z", ao evitarmos as viciosas repetições, cortamos estas letras e colocamos "LA" ou suas flexões... Não entenderam?!
    Observem os exemplos:
    Ex.1: "Vou cortar o tomate" ---------  "Vou cortá-lo" 
    Ex.2: "Vou cortar a maçã" --------   "Vou cortá-la"
    Ex.3: "João fez a tarefa"   
    -----------  "João fê-la" Feio, né?! Mas tá certo!
    É assim mesmo! Num ri não!!
    Já nos verbos VTD terminados em som nasal acrescentamos "NA" ou suas flexões... O quê? Não sabem quais são as palavras que têm som nasal?! É só vocês tamparem as narinas quando forem falar... Rsrs    São os verbos terminados em "am" "ão" e outros mais... Olhai-vos:
    Ex.4: "Cortaram o tomate"   ----------- "Cortaram-no"

    Um abraço a todos, ótimos estudos e fiquem com Deus!!
  • De acordo com a norma culta da língua, assinale a opção correta quanto à colocação pronominal.

      a) Esperemos, agora, que resolvam-se todos os problemas. (Errada)
    Corrija-se para...(...,que se resolvam...)
      b) Ninguém preparou-se devidamente para aquela situação. (Errada)
    Corrija-se para...(...se preparou...)
      c) Perceber-se-ia uma nova atmosfera na sala de reuniões. (Correta)
    Podia também ser usado: "Perceberia uma nova..."
      d) Nunca divulgou-se uma notícia como essa. (Errada)
    Corrija-se para...(...se divulgou...)
      e) Não constituir-se-á advogado. (Errada)
    Corrija-se para...(...se constituirá advogado.)

     São fatores que atraem pronome oblíquo átono entre outros.

    1- Palavras de valor negativo (não, nunca, jamais, ninguém nada etc.) É o caso das alternativas  B,D e E.
    2- Pronomes relativos (que, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, quem etc.). É o caso da alternativa A.
    3- Mesóclise consiste na colocação do pronome oblíquo átono no meio do verbo. Isso ocorre apenas com dois tempos do modo indicativo: o futuro do presente e o futuro do pretérito que foi usado na alternativa "C"


ID
693784
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D’água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D’água.
AMADO, Jorge. A Morte e a morte de Quincas Berro D’água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36. 



Ao redigir o texto 02, Jorge Amado infringiu uma das normas gramaticais vigentes. Isso é percebido na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto mesmo?

  • Fica difícil sem o contexto.

  • Pessoal o texto está na questão  acima de número 6 ou Q231214 - 

    TEXTO ABAIXO: 

    Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'água. AMADO, Jorge. A Morte e a morte de Quincas Berro D'água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36

  • Pronominal: esqueceu de recomendar-lhes. 

  • - A (O certo seria ''recomendá-la'' ) 

  • Esquece algo x Se esquece de algo.

    Correto: Esquecera-se de recomendar-lhe

  • A letra ' d ' também está errada. O uso da vírgula antes do termo: "de quem se divertia" é incorreto.

  • GABARITO LETRA  ===>>>  A.

  • "esquecera" leva uma mesócle aí ;)

  • Esquecera-se

    quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, se esquece de algo.

  • Errei ;c kkk
    Focoo

  • Opação erra é a leta a, pois os verbos esquecer/lembrar/recordar podem ser VTD ou VTI 
    - como VTD não possuem pronomes 
    ex: Ela esqueceu o livro 
    Ela recordou o fato

    - como VTI, eles vêm acompanhados por pronomes (te, me, se, etc) 
    ex: Ela se esqueceu do livro. 
    Lembrou-se da situação. 
    Recordou-se do fato.

  • esquecer algo

    esquecer-se de algo

  • Quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, se esquece de algo.

     

  • Para quem marcou letra E.

    Ordem direta:

    " Roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração adiantavam de quê? "

    - O verbo adiantar concorda com o seu sujeito composto, ficando obrigatoriamente no plural.

    ( lembrar que, no sujeito posposto, há concordancia atrativa - pode-se concordar com o sujeito mais próximo ou com todos os núcleos. )

    - As vírgulas isolam termos de mesma função sintática ( sujeito );

    - Temos um assíndeto( supressão de conjunção por vírgulas, comum em textos literários )

    - O verbo poderia-se colocar no singular se houvesse algum aposto resumidor após a enumeração. " (...) tudo isso adiantava de quê? "

  • Vejamos que "esquecer" tem uma preposição acompanhada, logo tem de ser o "esquecer" pronominal.

    Gabarito letra A!

  • Gabarito: A

    Quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, esquece-se de algo.

    O verbo esquecer com a preposição de é acompanhado do pronome se.


ID
718879
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise cada item de acordo com a colocação dos pronomes oblíquos átonos no texto:

I - Quero conhecer o cantor mais famoso dos Beatles.

Quero conhecer-lhe.

II - O filho perdoou aos seus pais pelos erros que cometeram.

O filho perdoou-os pelos erros que cometeram.

III - Eu paguei ao empregado o salário merecido.

Eu lhe paguei o salário merecido.

IV - Os candidatos fizeram suas inscrições para o concurso.

Os candidatos fizeram-nas.

V- Convencerei meu cliente de que a solução não será justa.

O convencerei de que a solução não será justa.

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes oblíquos "o, as, os,  as" são usados como complementos para verbos transitivos diretos e para verbos transitivos diretos e indiretos em sua parte direta. Funcionam pois como objetos diretos. Quando ocorre a ênclise (verbo + pronome) destes pronomes com verbos terminados em "r, s ou z", assumem as formas "lo, la, los, las" e o verbo perde a consoante r, s, ou z, conforme o caso. Já, quando ocorre a ênclise com verbos terminados em ditongo nazal, assumem as formas "no, na, nos, nas".

    Os pronomes oblíquos lhe, lhes substituem termos que exigem preposição. Quando complementam verbos, funcionam como objetos indiretos de verbos transitivos indiretos e de verbos transitivos diretos e indiretos na sua parte indireta.

    Bem, vamos à questão

    I - Quero conhecer o cantor mais famoso dos Beatles
       
       
    O verbo conhecer é transitivo direto e termina em r. Temos que a colocação pronominal correta seria:
        Quero conhecê-lo

    II - O filho perdoou aos seus pais pelos erros que cometeram.
          O verbo perdoar é transivo direto quando se refere a coisa e transitivo indireto quando se refere a pessoa. Neste caso, a colocação pronominal correta seria:
    O filho perdoou-lhes pelos erros que cometeram.

    III - Eu paguei ao empregado o salário merecido.
             O verbo pagar é transitivo direto quando se refere a coisa e transitivo indireto quando se refere a pessoa.
             Neste caso, usa-se o lhe. A assertiva está correta

    IV - Os candidatos fizeram suas inscrições para o concurso.
           O verbo fazer é transitivo direto e terminado em ditongo nazal. Neste caso usa-se o "nas". ficando assim: Os candidatos fizeram-nas. Assertiva correta

    V -  Convencerei meu cliente de que a solução não será justa.
           O verbo convencer é transitivo direto quando se refere a pessoa. Neste caso usa-se o pronome oblíquo "o".
           O erro da assertiva está na forma o convencerei.
           Não se deve iniciar frase com o uso de pronome oblíquo átono.
           O certo seria: convencerei-o de que a solução não será justa.



                        
     
  • Caro Charles,
     
    Excelente o seu comentário, porém há um erro na sua explicação do item V. No caso, a construção seria caso de MESÓCLISE: CONVENCÊ-LO-EI.

    Abraço a todos e bons estudos!!!


     

  • Excelentes comentários.
    Realmente, neste caso usa-se a mesóclise, pois o verbo está conjugado no Futuro do Presente do Indicativo.
    Outro caso de mesóclise: verbos no Futuro do Pretérito do Indicativo.
    Bons estudos!
  • show de bola msm..so uma ressalva quanto ao item II
    o camarada la em cima ta certo quanto è transitividade relacionada à pessoa e coisa, porem, a frase ficaria assim:
    II - O filho perdoou aos seus pais pelos erros que cometeram.
    "O filho perdoou-lhe OS erros."  e nao pelos erros, caso contrario teriamos 2 OI.
    estaria correto,tambem, se ela fosse escrita dessa forma:
    "O filho O perdoou pelos erros..."
  • Fiquei  bastante  confusa com o comentário  do colega.   O filho perdoou-lhe os erros. Não seria : O filho perdoou- lhes e O filho Os perdoou? Expliquem-me  por favor.
  • LETRA A

    I - Quero conhecer o cantor mais famoso dos Beatles.
    ERRADO: Correção -> Quero conhecer-lo.

    II - O filho perdoou aos seus pais pelos erros que cometeram.
    ERRADO: Correção -> O filho perdoou-lhes pelos erros que cometeram.

    III - Eu paguei ao empregado o salário merecido.
    CERTO
    Eu lhe paguei o salário merecido.

    IV - Os candidatos fizeram suas inscrições para o concurso.
    CERTO
    Os candidatos fizeram-nas.

    V- Convencerei meu cliente de que a solução não será justa.
    ERRADO: Correção:  convencerei-o de que a solução não será justa.
    Não tem atrativo de próclise.

ID
739897
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



De acordo com as regras gramaticais, em alguns casos é obrigatória a próclise, ou seja, a colocação do pronome antes do verbo.

Um exemplo de próclise obrigatória, segundo a chamada norma culta da língua, está em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E:

    Palavras com sentido negativo: (não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem ) são palavras atrativas, ou seja, uso obrigatório da próclise.

    Ex:

    Nunca se meta em confusões

    Nada nos deterá!
    •  LETRA E

    •  
    • COMENTNDO AS DEMAIS QUESTÕES:
    • a) “Posso lhe dizer”
    Nas locuções verbais observar o verbo auxiliar ( posso) e o principal ( dizer)

    outra construção admitida também seria com o infinitivo: Posso dizer-lhe


    • b) “Um homem nos recebeu"
    •  Com não há palavra atrativa antes do  pronome "nos", NÃO HÁ REGRA. Assim uso o que quiser!
    •  
    •  c) “para várias de nós não haveria volta”
    Não há pronomes clíticos!

    •  d) “O infortúnio tinha nos unido.”
    •    admite também a forma "nos tinha unido"  pois como NÃO HÁ PALAVRA ATRATIVO, USO A REGRA QUE QUISER!
    •  
    •  e) “Mas não se preocupe”
    • presença da palavra atrativa "não" . USO DA PRÓCLISE OBRIGATÓRIA!
  • Olá, companheiros de estudos.
    Detalhando esse assunto , segue os casos obrigatórioas da próclise.

    Próclise (pronome aparece ANTES do verbo)

    Casos obrigatórios do uso da Próclise:
    1) Depois dos advérbios (aqui, não, jamais, ali, já, amanhã, ontem, hoje, nunca, quando...)
    Exemplos:
                     Aqui SE trabalha
                     Não O chame de tolo.

    2) Depois dos pronomes indefinidos (alguém, ninguém, nenhum, pouco, tudo, muito...)
    Exemplo:
                     Alguém SE esqueceu do chapéu.
                     Ninguém ME avisou.

    3) Depois de pronomes relativos (que, quem, o qual, cujo...)
    Exemplo:
                   Aquele que SE esforça, alcança graças.

    4) Depois de conjunções subordinativas (que, porque, se, embora, conforme...)
    Exemplo:
                   Irei agora, porque ME esqueceram aqui.

    5) Entre uma preposição e um verbo no gerúndio. (EM + gerúndio)
    Exemplo:
                    Em SE tratando...

    6) Antes de verbos no infinitivo flexionado.
    Exemplo:
                   Não serás criticado por ME dizeres a verdade.

    7) Em orações negativas, interrogativas, exclamativas e optativas.
    Exemplos:
                       Ninguém NOS convidou.
                       Quanto TE custará?
                       Deus O perdoe.
                       Como SE estuda nessa vida.
                    

    Somos brasileiros ,e por isso, não devemos para de estudar até a nossa meta alcançar.
     
  • Casos de próclise obrigatória:

    - Palavra negativa:
    Ex.: Não me deixe sozinho esta noite!

    - Pronomes indefinidos:
    Ex.: Alguém me disse que você vai ser transferido.

    - Pronomes relativos:
    Ex.: O livro que me emprestaste é muito bom. 

    - Conjunções subordinativas:
    Ex.: Confiei neles, assim que os conheci.

    - Advérbios:
    Ex.: Ontem os vi no cinema.

    Portanto, palavra negativa próclise na ativa!

    Reposta correta letra "e".





     

  • Um pequeno comentário na letra d), na verdade há regra quanto a colocação pronominal nesse caso. Se você tem verbo auxiliar + particípio, você possuí duas possibilidades de usar os pronomes:

    1ª) Próclise ao auxiliar: O infortúnio nos tinha unido.
    2ª) Ênclise ao auxiliar: O infortúnio tinha nos unido. 
  • Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

    PRÓCLISE

    Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    Nada me perturba.
    Ninguém se mexeu.
    De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se importou com meus problemas.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
    - É necessário que a  deixe na escola.
    - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

    (3) Advérbios

    Aqui se tem paz.
    Sempre me dediquei aos estudos.
    Talvez o veja na escola.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativosdemonstrativos e indefinidos.

    Alguém me ligou? (indefinido)
    - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
    Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

    (5) Em frases interrogativas.

    Quanto me cobrará pela tradução?

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    - Deus o abençoe!
    - Macacos me mordam!
    - Deus te abençoe, meu filho!

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    Em se plantando tudo dá.
    Em se tratando de beleza, ele é campeão.

    (8) Com formas verbais proparoxítonas

    - Nós o censurávamos.

  • (próclise) VER (mesóclise) BO (enclise)

    PRÓCLISE:
    - orações:
     a) exclamativas; e
     b) Optativa.
    - em + gerundio
    - com palavras atrativas:
     a) advérbios;
     b) pronomes; e
     c) conjunções subordinativas.
    Obs.: A palavra atrativa deixa de ser atrativa se for isolada com uma vírgula. Mas se a vírgula for para isolar um termo inferente a palavra atrativa perderá ou não sua atração.

    MESÓCLISE:
    - com verbos no futuro (do presente ou do pretérito)

    ENCLISE:
    - com verbos que se iniciam oração.

    "Eu sei que é difícil esperar, mas Deus tem um tempo para agir e pra curar. Só é preciso confiar!"
  • Neste caso, a próclise tornou-se obrigatória por causa do ''não''.

    ex.: Nunca se afaste de deus; Não se importe com opiniões alheias.

    abcs.


ID
745429
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em-Eles evitavam atos deviolência (3.° parágrafo)-substituindo-se a parte destacada por um pronome, obtém-se: Eles

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

     

     

    Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Por exemplo:

     

    fiz + o = fi-lo

    fazeis + o = fazei-lo

    dizer + a = dizê-la

     

    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.

    Por exemplo:

     

    viram + o: viram-no

    repõe + os = repõe-nos

    retém + a: retém-na

    tem + as = tem-nas 

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.php

  • Atos está no plural, desta forma,  já sendo possível "matar" a questão.

  • -> Se os verbos terminarem em M ou SOM NASAL, acrescentam-se as formas eufônicas NO, NA, NOS, NAS.


    GABARITO -> [C]

  • Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Por exemplo:

     

    fiz + o = fi-lo

    fazeis + o = fazei-lo

    dizer + a = dizê-la

     

    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.

    Por exemplo:

     

    viram + o: viram-no

    repõe + os = repõe-nos

    retém + a: retém-na

    tem + as = tem-nas 

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.php


ID
762517
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique o enunciado que traz colocação pronominal INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A- a) O Código de Defesa do Consumidor, aplicável ao caso já que trata-se(se trata) de relação de consumo, foi avocado diversas vezes pelo magistrado.
     
    B-correta
     
    C-correta
     
    D-correta
     
    E-correta
  • AECIO FLAVIO

    Nessa questão o fator determinante para a atração da partícula é a locução conjuntiva causal '' já que''. Conjunção subordinativa que exerce atração sobre o pronome.

  • JÁ QUE SE TRATA.

  • Daquelas que vc mal conclui a leitura da 1ª alternativa e já sabe a resposta.

    Esse é o lado bom de ter estudado.

    :)


ID
774466
Banca
IF-PR
Órgão
IF-PR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Gostaria de proporcionar aos leitores impressões consistentes sobre minha experiência de vida.” Qual das alternativas substitui corretamente a expressão em negrito na frase, segundo as normas do português padrão?

Alternativas
Comentários
  • Pronomes oblíquos: me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na, nos, nas)

    lhe e lhes ---> nunca serão OD (objeto direto), serão OI (objeto indireto) ou CN (complemento nominal) ou AA (adjunto adnominal)

    o, a, os as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas ----> serão sempre OD (objeto direto)

    me, te, se, nos, vos ---> pode ser tudo

    Dentro do exercício em questão, analisando a frase, temos:

    Gostaria de proporcionar aos leitores impressões consistentes sobre minha experiência de vida.

    Gostaria de proporcionar o quê? impressões consistentes sobre minha experiência de vida (objeto direto)

    Proporcionar a quem? aos leitores (objeto indireto)

    Logo, para substituir "aos leitores" na frase acima por um pronome oblíquo aplicando as regras acima descritas, usaremos um pronome oblíquo que possa ser classificado como objeto indireto. Dentre as opções das alternativas, a letra C é a correta.

  • PROPORCIONAR-LHES.

  • d) Proporciona-lho>>>>  é uma espécie de  OBJETO INDIRETO+ DIRETO corriqueiramente utilizado nos escritos machadianos.

  • Acredito que a "D" esteja errada por causa do enunciado que pede de acordo ao Português Padrão, já que tal construção, apesar de pouco uso e na minha opinião muito feia, não está errada....

     

    Bons Estudos!!!

  • Lho é uma construção arcaica mas existe!! Exemplo do livro do PESTANA:

     

    Ele viu o carro e instou com o dono para que lho vendesse"

     

     = para que vendesse o carro ( = o) a ele ( =lhe)  

     

    lhe + o = lhe

  • Gab.: C

    proporcionar-lhes

  • Analisemos o fragmento:

    “Gostaria de proporcionar aos leitores impressões consistentes sobre minha experiência de vida.”

    Note que o verbo em negrito (proporcionar) é bitransitivo (possui dois complementos verbais: um direto, outro indireto). O complemento verbal indireto (aos leitores) pode ser substituído pelo pronome "lhes", e não "os". Este último é para objetos diretos.

    Posto isso, a correta substituição é esta: "proporcionar-lhes" ou "lhes proporcionar".

    Obs.: conquanto se legitime a contração "lhos", resultado da união de "lhe" e "o", de gosto arcaizante, em Língua Portuguesa moderna deve-se preferir as formas não contraídas.

    Letra C


ID
784840
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O segredo da acumulação primitiva neoliberal  

          Numa coluna publicada na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas errando ao largo da costa do Benin. Ao ler o texto – que era inspirado , o navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana: ilha à deriva, mistura de leprosário com campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.

          Elio Gaspari propunha um termo para designar esse povo móvel e desesperado: “os cidadãos descartáveis”. “Massas de homens e mulheres são arrancados de seus meios de subsistência e jogados no mercado de trabalho como proletários livres, desprotegidos e sem direitos.” São palavras de Marx, quando ele descreve a “acumulação primitiva”, ou seja, o processo que, no século XVI, criou as condições necessárias ao surgimento do capitalismo.

          Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais fossem, à força, expropriados do pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se. Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas obrigadas a vender seu trabalho para sobreviver

          Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado? Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos descartáveis globais para um capitalismo enfim global.

          Simples continuação ou repetição? Talvez haja uma diferença – pequena, mas substancial – entre as massas do século XVI e os migrantes da globalização: as primeiras foram arrancadas de seus meios de subsistência, os segundos são expropriados de seu lugar pela violência da fome, por exemplo, mas quase sempre eles recebem em troca um devaneio. O protótipo poderia ser o prospecto que, um século atrás, seduzia os emigrantes europeus: sonhos de posse, de bem-estar e de ascensão social.

          As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas. A expropriação que torna essa passagem possível é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e social, para sermos lançados numa procura infinita de status (e, hipoteticamente, de bem-estar) definido pelo acesso a bens e serviços. Arrancados de nós mesmos, deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos.

          Depois da liberdade de vender nossa força de trabalho, a “acumulação primitiva” do  neoliberalismo nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, ou seja, de cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso. E, desde o prospecto do emigrante, a oferta vem se aprimorando. A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só
devesse, mas quisesse, ir para a cidade.

          O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou filmes para todos. Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade
e, portanto, uma insatisfação radical. Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços por eles serem indispensáveis para alcançarmos nossos ideais de status, de bem-estar e de felicidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso que toda satisfação conclusiva permaneça impossível.

          Para fomentar o sujeito neoliberal, o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração; é alimentar nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita e corpo perfeito. Pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e garantem, assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.

          Melhor deixar como está. No entanto, a coisa não fica bem. Do meu pequeno observatório psicanalítico, parece que o permanente sentimento de inadequação faz do sujeito neoliberal
uma espécie de sonhador descartável, que corre atrás da miragem de sua felicidade como um trem descontrolado, sem condutor, acelerando progressivamente por inércia – até que os
trilhos não agüentem mais.

(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2002)


Sonhos não faltam; há sonhos dentro de nós e por toda parte, razão pela qual a estratégia neoliberal convoca esses sonhos, atribui a esses sonhos um valor incomensurável, sabendo que nunca realizaremos esses sonhos.


Evitam-se as viciosas repetições dos elementos sublinhados na frase acima substituindo-os, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe pq nao eh convoca-os??? Não vejo nenhum fator de próclise para pr. obliquo aparecer antes do verbo convoca.
  • Fernando,

    seria "convoca-os" (ênclise) se fosse palavra posterior à pontuação, iniciando frase ou no modo imperativo afirmativo.
  • Sonhos não faltam; há sonhos dentro de nós e por toda parte, razão pela qual a estratégia neoliberal convoca esses sonhos, atribui a esses sonhos um valor incomensurável, sabendo que nunca realizaremos esses sonhos.

    há-os:
    ênclise (início de frase sem verbo no futuro), verbo transitivo direto (O.D.);
    convoca-os:
    ênclise (não há palavra atrativa e o verbo não está no futuro), verbo transitivo direto (O.D.);
    atribui-lhes:
    ênlise (início de frase sem verbo no futuro), verbo transitivo indireto (O.I.);
    os realizamos:
    próclise (palavra atrativa antecedendo o verbo NUNCA), verbo transitivo direto (O.D.).


    obs: próclise>mesóclise>ênclise.
  • macetinho singelo para a próclise...

    podemos entender as palavras atrativas utilizando-se do "CAP QUE"

    Conjunção Subordinativa
    Advérbio
    Pronome

    QUE


    Desta forma, sempre que aparecer estes termos antes de um pronome, utiliza-se a próclise obrigatóriamente

ID
786178
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B
    Usa-se ênclise com verbos que iniciam as orações.

    Chega-se

  • Alguém pode dar um explicação mais detalhada?
  • a) Quem viu-me em Lisboa percebeu minha alegria. (O pronome indefinido é atrativo de próclise) 

    FRASE CORRIGIDA: Quem me viu em Lisboa percebeu minha alegria.


    b) Chega-se rapidamente a Lisboa pelo mar.

    CORRETA: o uso da ênclise é o correto, já que a regra diz que não se deve usar pronome átono no início de frases ou após uma pausa (pontos ou vírgulas).


    c) Como pode-  se   chegar a Lisboa? (Oração iniciada por palavras interrogativa pede próclise)

    FRASE CORRIGIDA: Como se pode chegar a Lisboa?


    d) Os marinheiros   tinham ensinado  -  me   a guerrear.  ( não se permite a ênclise com o particípio; o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.)

    FRASE CORRIGIDA: Os marinheiros tinham-me ensinado a guerrear.


    e) Quando encontrarem-  se   em Lisboa, visitem o Castelo de São Jorge. ( com conjunções subordinativas usamos a próclise).

    FRASE CORRIGIDA: Quando se encontrarem em Lisboa, visitem o Castelo de São Jorge.


     

  • N-negativas

    A-advérvios

    R-relativas

    I-indefinidos

    S-sujeitos(pronomes caso reto)

    S-subordinadas

    D-demonstrativos. 


  • Regra de Ouro...obrigatoriamente quando um verbo iniciar uma frase usa-se a Ênclise.

  • LETRA B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 

    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
831211
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)

A alternativa em que a nova versão da frase do texto apresenta emprego e colocação de pronome de acordo com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • VIRGULA JUNTO DE PRONOME, DÁ LUBISOMEM!!!

  • a) No terceiro dia de julgamento, se seguiram (seguiram-se) novos depoimentos, os quais depois deles finalmente fizeram-se as acareações. (Próclise proibida: não se inicia período com pronome).

     

    b) E facilitou grandemente a tarefa da acusação o fato onde os réus, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, se puseram (puseram-se) a acusar uns aos outros. (Vide explicação da assertiva "A").

     

    c) Se fez (fez-se) publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central, os quais Zabala não tivera tempo de destruí-los. (Vide explicação da assertiva "A").

     

    d) Eram documentos importantes, cujos provaram que torturaram-se (que se torturaram) mais de duzentas pessoas, entre eles algumas dúzias de estudantes. (Próclise obrigatória: palavra atrativa "que").

     

    e) O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário.

  • kkk boa isaias

  • Assertiva E

    O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário.

  • Melhor resposta da Allana Bielski (copio, em parte, aqui pq ela não está mais no QC)

    a) No terceiro dia de julgamento, se seguiram (seguiram-se) novos depoimentos, os quais depois deles finalmente fizeram-se as acareações. (não se inicia período com pronome - após vírgula).

     

    b) E facilitou grandemente a tarefa da acusação o fato onde os réus, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, se puseram (puseram-se) a acusar uns aos outros. (não se inicia período com pronome - após vírgula).

     

    c) Se fez (fez-se) publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central, os quais Zabala não tivera tempo de destruí-los. (não se inicia período com pronome).

     

    d) Eram documentos importantes, cujos provaram que torturaram-se (que se torturaram) mais de duzentas pessoas, entre eles algumas dúzias de estudantes. (palavra atrativa "que").

     

    e) O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário.

  • alguém me ajuda, e esse cuja antes do verbo, achei que está estava errada por isso

ID
866848
Banca
ESPP
Órgão
BANPARÁ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o período e as afirmações abaixo.

Eu já te falei, que você não pode se comportar dessa forma.

I. Há falta de uniformidade no uso dos pronomes.

II. A pontuação está correta.

III. A colocação do pronome oblíquo da segunda pessoa não está correta.

Está correto o que se afirma somente em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "A"
  • Alternativa a
    I. Há falta de uniformidade no uso dos pronomes. = CORRETO
    Não é correto falar "Eu já te falei que você...", o correto seria: "Eu já falei que você...", senão a oração se torna repetitiva e, portanto, errada gramaticalmente.
    II. A pontuação está correta. = ERRADO
    A frase está dando continuidade, não é necessário a pausa entre falei e que.
    III. A colocação do pronome oblíquo da segunda pessoa não está correta. = ERRADO
    Está correta a colocação do pronome pois o "te" em "te falei" é atraído pelo advérbio , portanto, o pronome deve estar antes do verbo.
  • Fiquei em dúvida:
    III. A colocação do pronome oblíquo da segunda pessoa não está correta.
    Não é a mesma coisa que dizer : A colocação do pronome oblíquo da segunda pessoa está INcorreta?

     
    Se a frase já tem o pronome de tratamento VOCÊ o pronome não deveria ser usado. Seguindo este raciocíno a questão não estaria correta?
    Se alguém puder me responder, eu agradeço.

  • Observem bem...

    "Eu já te falei, que você não pode se comportar dessa forma."        Estrutura correta quando existe pronome pessoal

    MODELO 1 - "Eu já te falei, que não se pode comportar dessa forma."
    MODELO 2
    "Eu já te falei, que 
    não pode comportar-se dessa forma."
     

    Pode = verbo auxiliar
    Comportar = verbo principal.

    Caso de Ênclise, antecede verbo auxiliar (palavra atrativa puxa-o) ou fica posposto ao verbo principal
  • O que seria "falta de uniformidade"?

    Eu já te falei... : próclise
    que você não pode se comportar...: próclise

    Ou sejá, colocação uniforme. Se está certo ou errado é outra história, mas uniforme está!
  • Entendo que o item "I. Há falta de uniformidade no uso dos pronomes" está errado, pois:

    Eu já te falei, que você não pode se comportar dessa forma. 

    O autor alterou o tempo no meio da oração. que na primeira parte está em 2a pessoa e na segunda parte na 3a pessoa


  • Lembrando que a pontuação está incorreta, pois "que você não pode se comportar dessa forma" é objeto direto do verbo "falei", e nunca se separa complemento verbal de seu verbo.

  • A pontuação está errada pois, em regra, não se separa a oração principal da oração subordinada substantiva.

    Oração principal: Eu já te falei.

    Oração subor. subst. objetiva direta: que você não pode se comportar dessa forma.


    Quem fala, fala algo ====> VTD.

    Como há verbo um verbo no complemento, temos uma oração.

  • Dioneia Morais creio que a uniformidade diz respeito ao paralelismo cujo pronome você concorda com a terceira pessoa. Então o correto seria : Eu já te falei que tu não podes se comportar dessa forma.

    ou, eu já lhe falei que você não podes...


ID
869389
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Justiça absolve frentista acusado de participação em furto

O juiz Luiz Fernando Migliori Prestes, da 22.ª Vara Criminal Central da Capital, julgou improcedente ação penal proposta contra frentista acusado de furto em seu local de trabalho.

Segundo consta da denúncia, A. L. A. R. teria permitido que W. F. O., cliente do posto de gasolina, usasse a máquina de cartões de crédito do local para fazer saques, mesmo sabendo que o cartão era roubado. Ele afirmou que desconhecia a origem ilícita do cartão.

Ao ser interrogado, W. F. O. caiu em contradição quando perguntado sobre a quantia paga ao funcionário para permitir as operações, fato que, no entendimento do magistrado, tornou o conjunto probatório frágil para embasar uma condenação. “Daí, insuficientes as provas produzidas para um decreto condenatório ante a falta de demonstração suficiente de que A. L. A. R. agiu com dolo, no que a improcedência da ação penal se impõe."

Com base nessa fundamentação, absolveu o frentista da acusação de furto qualificado.

(Disponível em http://www.tjsp.jus.br/Institucional/CanaisComunicacao/ Noticias/Noticia.aspx?Id=15378. Acesso em 22.08.2012)

Considerado o contexto, assinale a alternativa em que a expressão destacada no 3.º parágrafo é substituída, sem alteração do tempo verbal, por correta forma verbal e adequada colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - letra E (se contradisse)
  • Desculpe minha ignorancia, mas gostaria de saber o pq da resposta certa ser a E.
  • Verbo Contradizer...

    Gerúndio: contradizendo
    Particípio passado: contradito
    INDICATIVO
    Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
    eu contradigo eu contradisse eu contradizia
    tu contradizes tu contradisseste tu contradizias
    ele/ela contradiz ele/ela contradisse ele/ela contradizia
    nós contradizemos nós contradissemos nós contradizíamos
    vós contradizeis vós contradissestes vós contradizíeis
    eles/elas contradizem eles/elas contradisseram eles/elas contradiziam
     
  • Pessoal, um dos verbos está no pretérito perfeito do indicativo ( caiu) e o outro está no pretérito imperfeito do subjuntivo (contradisse), logo não estão no mesmo tempo verbal! Alguém pode me esclarecer essa dúvida?????????????????????????????????
    Quem puder me ajudar, agradeço desde já.


  • É só lembrar que o verbo contradizer é conjugado da mesma forma que o verbo dizer.
    Como o verbo está no pretérito perfeito fica assim: ele "disse" => ele contradisse
    Ao ser interrogado, W. F. O. caiu em contradição
    Substituindo fica: Ao ser interrogado, W. F. O. disse => Ao ser interrogado, W. F. O. se contradisse

    O mesmo ocorre com bendizer, maldizer, condizer que também seguem a forma de conjugação do verbo dizer.
  • Não consegui entender o motivo da próclise.

  • por que proclise?

  • Acredito que neste caso a próclise seja facultativa.

  • Verbo ; Pretérito perfeito

    Cair ; caiu

    Dizer ; disse

    Contradizer ; contradisse.

    Já mata sem precisar olhar para colocação pronominal.

  • Miris, (contradisse) não está no pretérito imperfeito do subjuntivo e sim no pretérito perfeito do indicativo, veja: 

     

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo é se eu contradissesse

    Pretérito perfeito do Indicativo é ele/ela caiu (questão)

    Pretérito perfeito do Indicativo é eu contradisse (questão)

     

     

    Também errei essa questão, espero não errar mais. 

     

     

    Gabarito ( E )

     

     

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

     

  • Pretérito perfeito do verbo dizer na terceira pessoa do singular é "disse".

    GABARITO -> [E]

  • A conjugação do verbo está perfeita, mas naturalmente se utliza a enclise, e não encontrei nenhum atrativo, por que neste caso foi adimitida a próclise?

  • Sobre a dúvida da colocação pronominal na resposta do gabarito: A próclise é facultativa quando houver substantivo ou pronome como sujeito. Por esse motivo, não há erro na "E".

  • Contradição tem como verbo Contradizer,e o passado de "dizer" é "disse", logo Contradisse.

    Não deve confundir Contradizer com Contraditar, que significa outra outra. O passado de "ditar" é "ditou", logo, Contraditou.

  • Minha forma de resolver:

    Primeiro identifiquei o tempo e a pessoa do verbo caiu (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito)

    Depois conjuguei o verbo contradizer no mesmo tempo e pessoa (contradisse)

    marquei letra D.

  • o verbo contradizer é conjugado da mesma forma que o verbo dizer


ID
879268
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a frase:

“O ambientalista ficou revoltado quando o legislador lhe informou que as regras haviam mudado".

Sobre a frase é correto afirmar.

1. Há três verbos conjugados no presente do indicativo.
2. O verbo “informar" é transitivo direto e indireto.
3. A expressão “lhe informou" pode ser trocada por “informou a ele" sem prejuízo de sentido.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • HAVIAM - ESTÁ NO MODO INDICATIVO, MAS FLEXIONADO NO PRETÉRITO IMPERFEITO

  • Gabarito D

    Verbo Informar:

    Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto  ao se referir a pessoas, ou vice-versa.

    Por Exemplo:

    Informe os novos preços aos clientes.
    Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)

     

    Bons Estudos!!

  • Os três verbos estao no Pretério e não no presente.

  • 3. analisando GRAMATICAMENTE estaria errado né?

     

    gab D

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!!!!

  •  3. A expressão “lhe informou" pode ser trocada por “informou a ele" sem prejuízo de sentido.

    Está ERRADA gramaticamente essa assertiva.

    O LHE é usado apenas para PESSOAS e em OBJETO INDIRETO. Nesse caso não caberia o "a ele" apenas se tivesse se referendo a alguma coisa.

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO.

  • 3.O lhe pode:

    a- Substituir sujeito

    b- Ser Objeto indireto

    c- Ser objeto direto quando vier acompanhado de: todos, só, apenas ou numeral

    O item 3 está correto, pois "lhe" é OI e foi corretamente substituído por "a ele".


ID
879418
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Imagine um mundo com secas, tempestades e fome, com ilhas e regiões costeiras inundadas, onde milhões de pessoas morrem por causa da poluição do ar e das águas, enquanto outras buscam o refúgio em luga-res mais seguros e alguns ainda lutam entre si pelos escassos recursos naturais.        
Em contraponto, imagine um mundo com ar e água limpos, com tecnologia, onde casa, transportes e indústrias estejam a serviço de toda a população, onde todos compartilham os benefícios do desenvolvimento, da industrialização e dos recursos naturais, imagine ainda que essa situação possa se sustentar de uma geração para outra.
A escolha entre estes dois futuros cabe a nós.
Kof Annan

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B correta.
    A vírgula deve ser utilizada para termos explicativos: ,isto é, ou seja.


    Na letra A o verbo CHOCAR é transitivo DIRETO, não sendo utilizado corretamente o pronome (LHE) o correto seria:
    “Aquilo que te disse a respeito da preservação do meio ambiente parece que o chocou muito, por quê?”

    Na letra C a próclise foi utilizada corretamente tendo em vista que o QUE tanto como pronome relativo, como conjunção subordinativa utilizada antes do verbo deve ser PRÓCLISE e não ÊNCLISE.

    Na letra D: “A conscientização do homem pode resultar na salvação de várias gerações” o verbo encontra-se no INFINITIVO não equivalendo a “Se conscientização do homem resultasse na salvação de várias gerações”, já que o verbo resultasse está na 3ª pessoa do pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Na letra E “Trago a Vossa Senhoria...'' começa correto sem crase antes de pronome de tratamento... porém na continuação: ''...o Relatório de Gestão Ambiental para vosso parecer” o correto é utilizar SEU, pois estamos tratando de 3ª pessoa. Muitos se confudem pelo tratamento (Vossa Senhoria), porém a frase correta seria: “Trago a Vossa Senhoria o Relatório de Gestão Ambiental para SEU parecer”

    Bons estudos!

  • Ressalto que na A "CHOCOU" é verbo intransitivo sendo "muito" advérbio de itensidade.
    O pronome oblíquo "lhe" é substituto de objetos indiretos,ou seja dos complementos que possuem preposição.

    POR ISSO NESTE CASO NÃO É UTILIZADO O PRONOME "LHE".


  • Da para acertar por eliminação, mas não concordo com a forma que foi escrita a alternativa B.

    ...a vírgula foi usada para intercalar uma expressão de caráter explicativo...

    Ao meu ver a vírgula foi usada 
    para isolar a expressão de caráter explicativo.

    O termo que a vírgula intercala é o "isto é" para isolar.

    Fonte: Português Esquematizado, Agnaldo Martino, página 236.
  • Na realidade o emprego da vírgula na "altenativa B" foi para isolar termos interpositivos.

    Termos Interpositivos são usualmente empregados para corrigir, confirmar, exemplificar, enfatizar.

    Exemplos:

    ou seja

    ou melhor

    isto é

    por exemplo

    aliás

    por assim dizer

    digo

    quero dizer

    Sempre que ocorrer a presença desses termos a vírgula será OBRIGATÓRIA

  • Daniele, uma pequena correção. ;)

    Chocar é VTD. (Quem choca choca alguém) e não intransitivo.

    Bons estudos a todos!


  • Boa tarde, colegas.

     

    Eu tive exatamente o mesmo pensamento que o Eduardo Cordeiro. Ora, em momento algum as vírgulas foram utilizadas para intercalar uma expressão de caráter explicativo, e sim, no máximo, para isolá-la, como o colega apontou, até porque o termo intercalado foi o "isto é".

     

    Não concordo com o gabarito.

  • O termo intercalado foi "ou seja".

  • no item a) o primeiro pronome também não está errado? 

    o correto não seria "aquilo que lhe disse a respeito..."


ID
879424
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases abaixo quanto à obediência à norma culta.

1. Faz mais de três meses que ele partiu.
2. A entrada para o parque era gratuíta.
3. Haviam muitos acidentes ecológicos naquela época.
4. Fiz ele entender que sua atitude estava errada.
5. Dize-me o que queres e dar-te-ei o que mereces.

Assinale a alternativa que indica todas as afrmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • gabarito A.
    1. Faz mais de três meses que ele partiu. correto (faz - impessoal quando for ideia de tempo)
    2. A entrada para o parque era gratuíta. errado (não há acento em gratuita embora a concordância nominal esteja correta)
    3. Haviam muitos acidentes ecológicos naquela época. errado (havia - verbo impesssoal no sentido de existir)
    4. Fiz ele entender que sua atitude estava errada. ???
    5. Dize-me o que queres e dar-te-ei o que mereces. correto (ênclise e mesôclise)
  • letra D

    Verbos terminados em R, Z e S (nesse caso FIZ) acrescenta-se LO (s); LA (s)

    Fi-lo ententender que...
  • Amigo Hebreu

    na frase 5 não seria o inverso? 1º ênclise e 2º Mesóclise?

    bons estudos
  • Olá, pessoal!!
    Vim a pedido de minha amiga, Marcelle Pimenta! 


    1. O verbo fazer, indicando tempo - não necessariamente decorrido -, fica no singular. 
    Exemplos: "Faz dias frios aqui"  ... "Faz dez anos que não a vejo".

    2. "Gratuita" é uma palavra paroxítona (cuja sílaba tônica é a penúltima)! As 
    paroxítonas terminadas em AO e E não são acentuadas!

    3. O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal! 
    Exemplo: "havia muitos acidentes naquela estrada.".

    4. "Fiz ele entender" é um vício muito comum! "Ele" é um pronome pessoal do caso reto, que deve exercer função de sujeito. Na frase Fiz ele entender, tal pronome é usado como objeto direto, coisa que a gramática normativa não permite!!! O correto seria colocarmos um 
    pronome pessoal do caso oblíquo: "o". - Mas John! O correto é "fiz-o"? kkkk Estranho! - Calma, José! É exatamente aí que outra regra entra! Quando o verbo terminar em R, S ou Z, devemos retirar tais letras (R, S ou Z) e acrescentar "la", "las", "lo"ou "los". Assim, o correto é "Fi-lo entender que..."! Também está correto assim: "Eu o fiz entender".

    5. O impertativo afirmativo do verbo dizer está correto! Podemos dizer tanto "Diz tu" quanto "Dize tu"!
    Para quem não sabe o que é "dar-te-ei":
    "Dar-te-ei" é um fenômeno da língua portuguesa que se chama "Mesóclise". Trata-se de quando o pronome fica no meio do verbo.

    Exemplos: "Eu farei o trabalho" é equivalente a "Fá-lo-ei"  ...... "Ele fará o trabalho" é equivalente a "Fá-lo-á"  .... "Eu darei a notícia" é equivalente a "Dá-la-ei"  ...... "Ele dará a notícia" é equivalente a "Dá-la-á". 

    Os pronomes são usados para que se evitem repetições desnecessárias. Assim, as pessoas que sabem usar corretamente os pronomes têm menores problemas com os textos em geral.

    Um exemplo de período em que o pronome serve de grande aliado: "Eu gosto muito das questões do QC; só de Português são mais de 15.000; fá-las-ei e passarei num concurso!".

    Esclareceu, gente? 

    http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html 
  • Só para complementar o excelente comentário do John, convém também observar que a frase: "Fiz ele entender que sua atitude estava errada" gera certa ambiguidade com o pronome sua, pois pode se referir tanto à pessoa como quem se fala quanto à pessoa de quem se fala.
  • só eu que vi a falta da preposição de que no item 4 ? 


     Fiz ele entender de que sua atitude estava errada é certo afirmar isso?
  • Obrigada, John Carneiro! Você é o máximo!
  • Alguém saberia me dizer se a preposição "para" do item 2 (A entrada para o parque era gratuita) está correta? 
  • Alecsandra:

    A preposição para está correta.

    A entrada para o parque era gratuita.

    Outros exemplos com outras preposições (a, em, por):

    1 - Porta de entrada aos cargos públicos.
    2 - Proibida a entrada em nossas garagens.
    3 - A entrada será pela porta dos fundos.
  • Do alto da minha arrogância em tentar complementar o comentário quase perfeito do John Carneiro, deixo registrado que no item 2, faltou a ele dizer que paroxítonas terminadas em "em" e "ens" também não são acentuadas.

    Bons estudos
  • No item 5: "Dize-me o que queres e dar-te-ei o que mereces." o E não é conjunção (palavra atrativa)?? Desta forma, o correto não seria a próclise?

  • Parabéns pelo seu comentário, John Carneiro!

  • Atraem a Próclise NARIS D. N-Negativas (palavras negativas) A-Advérbios (advérbios em geral) R-Relativos (pronomes relativos) I-Interrogativos (pronomes interrogativos) S-Subordinativas (conjunções subordinativas) D-Demonstrativos (pronomes demonstrativos)
  • John Carneiro. Esse cara é bom! Excelente esclarecimento.


ID
890836
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os períodos abaixo e assinale a alternativa correta.


I. Se ficasse parada, não a alcançaria.


II. Se levantou cedo para vê-lo partir.

Alternativas
Comentários
  • II. Se levantou cedo para vê-lo partir. ERRADO

    Levantou-se cedo para vê-lo partir. É proibido usar próclise em começo de períodos, porém deve se atentar para a pegadinha que as bancas fazem e pega muita gente. Observe

    Os professores, no auge da carreira, que é muito desvalorizada no Brasil, NOS deixam motivados.

    observe que o pronome NOS está em próclise iniciando o período, porém note também que a frase não está na ordem direta, portanto nesse caso a próclise é facultativa.


  • Podemos ver que há dois erros na frase,

    tanto por se tratar de um pronome em início de frase, o que é proibido:  "Se levantou",

    como com a palavra para, que é conjunção - conj. subord. adv. de finalidade. - que é atrativa para a próclise: ela se levantou com a finalidade de o ver partir.

    Correto, então,

    "Levantou-se cedo para o ver partir."
  • I- SE ficasse parada, NÃO A alcançaria. --> CORRETO pois se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA ADVERBIAL CONDICIONAL "SE" e também por ter palavra atrativa "Não" o pronome obliquo átono tem que ficar antes do verbo "a alcançaria", PRÓCLISE.

    II- SE levantou cedo PARA vê-lo partir. --> ERRADO pois o SE não pode iniciar frase, ao invés de próclise tinha que ser enclise, e o PARA é conjunção subordinativa por indica FINALIDADE.
  • Não querendo desmerecer o comentário de ninguém, mas esse "para" ser considerado subordinativo, deveria acompanhar pela conjunção subordinativa (Se; que; quem; onde; qual; quando; quantos), o que não é o caso em questão, nem mesmo há menção de expressão expletiva (exceto advérbio cedo) que venha mascarar a presença de tal conjunção.
  • o "para" está com função prepositiva final para o começo/meio/fim do entendimento  "Levantou-se cedo para o ver partir" (usem isso, começo/meio/fim qndo a frase não fica de firulas)
    -> dava pra matar essa questão com essas duas possibilidades.
  • Alguém poderia me dizer por qual motivo a alternativa I não está errada?

  • Igor, o SE (neste caso) é uma condicional, não pronome oblíquo. É correto o uso de SE no inicio de frases qdo se tratar de condicionais.

  • LEVANTOU-SE

  • Gabarito B

  • GENTMMMMMMMMMMMMMMMMMM DE DEUS, SEI QUE CADA UM TEM SUAS LIMITAÇÕES, E EU TENHO INUMERAS, INCONTÁVEIS EU DIRIA KKKKKKKKKK MAS É TÃO BOM ACERTAR QUESTÕES POR ESTAR ENTENDENDO A MATÉRIA, PARA ALGUNS PARECE COISA BOBA EU SEI, MAS CADA ACERTO EU CLORIFICO A DEUS E SOLTOU UM BELOOOOOOOOOOOOOO DE UM SORRISO, PRA MIM É TÃO IMPORTANTE ENTENDER, SUPERAR MINHAS LIMITAÇÕES............QUERO PROFUNDAMENTE DESEJAR A TODOS MUITO SUCESSOOOOOOOOOO E DEUS SEMPRE, SEMPRE NA FRENTE..........DESCULPE O DESABAFO NADA HAVER KKKKKKKKKK COISA DE CONCURSEIRA SOLITÁRIA, DAQUELAS QUE AS PESSOAS SE AFASTAM POR TEM UM OBJETIVO KKKKKKKKKKKBJU BJU

  • Nem sempre a partícula "se" é um pronome! O Se pode ser uma conjunção condicional (igual ao "if" em inglês). Na frase: Se você ligar eu digo o que fazer. – O Se estabelece uma condição. Neste caso (e apenas neste caso) ele pode iniciar uma frase. O que pode produzir situações bem interessantes, como neste verso de Luís de Camões: "Se se sabe ou se se sente, não a digo a toda a gente”…

  • I. Se ficasse parada, não a alcançaria. nao causa proclise.

    II. levantou-Se.

  • Em toda regra a uma exceção. Quem sabe um pouco de T.i acerta essa questão (if) (Se isso ,então aquilo).Bons estudos .


ID
891832
Banca
IBFC
Órgão
INEP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o período e as afirmações abaixo.
Não obedeceu-se todos os itens do regulamento.
I. Deveria ter sido usada a próclise.
II. Há um erro de concordância, pois o verbo deveria estar no plural.
III. Há um erro de regência verbal.

Está correto o que se afirma somente em


Alternativas
Comentários
  • I - "não" = palavra atrativa = próclise

    II - Suj. Indeterminado = 3p. singular = obedeceu

    III - obedecer = VTI +a = Não se obedeceu a todos...

  • Não teria que ficar no plural pois passando para a voz ativa seria "todos os itens do regulamento não foram obedecidos"?

  • Mª., acredito que não, porque o verbo obedecer é Transitivo indireto, exigindo a preposiçao "a", e voz passiva somente pode ser construída com VTD ou VTDI.

  • "Não se obedeceu a todos os itens do regulamento."

  • Obrigada, taciani!

  • e)

    I e III

     

    Não obedeceu-se todos os itens do regulamento. 

    Não se obedeceu a

     


    I. Deveria ter sido usada a próclise. CERTO. Não é palavra atrativa. 
    II. Há um erro de concordância, pois o verbo deveria estar no plural. ERRADO.
    III. Há um erro de regência verbal. CERTO.

  • O item II tem o clássico indice de indeterminação, por isso que o verbo "obedecer" não concorda com "todos os itens."

  • Lembrando que a frase poderia ficar na voz passiva, pois os verbos OBEDECER-DESOBEDECER-PAGAR-GASTAR, apesar de ser VTI, são exceções que aceitam a voz passiva.

  • VERBO TRANSITIVO INDIRETO NÃO HÁ VARIAÇÃO PARA O PLURAL

  • so repetindo:

    OBEDECER = vti ----> quem obedece, obedece A ALGO ou ALGUÉM.

    1 - DESSA MANEIRA O ''SE'' NÃO É UM PRONOME APASSIVADOR, MAS SIM UM INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO ( o verbo não vai variar, logo o item II está errado.)

    2 - TERMOS NEGATIVOS ( NÃO, JAMAIS) OU ADVERBIAIS são atrativos de proclise.

     

    GABARITO ''E''

  • REGRA: verbos transitivos indiretos não admitem voz passiva.

    EXCEÇÃO: verbos "obedecer" e "desobedecer" admitem somente a voz passiva analítica.

    Uma vez construídos com a partícula "se", indicarão índice de indeterminação do sujeito. Portanto, não variam e o complemento permanece com acento grave.

     

    Exemplo:

    Os indivíduos obedecem às leis.

    As leis são obedecidas pelos indivíduos.

    Obedece-se às leis. 

     

     

  • O correto seria

    "Não se obedeceu a todos os itens do regulamento."

    I. Deveria ter sido usada a próclise. CERTO - A palavra "não" é fator de atração de pronome oblíquo átono (se).

    II. Há um erro de concordância, pois o verbo deveria estar no plural. ERRADO - O verbo obedecer é verbo transitivo indireto / o pronome "se" é um índice de indeterminação do sujeito, por isso o verbo não flexiona.

    III. Há um erro de regência verbal. CERTO -  Quem obedece, obedece a algo ou alguém (obedecer é VTI).

  • Não obedeceu-se todos os itens do regulamento. 
    I. Deveria ter sido usada a próclise. ( CORRETO) "Não" é palavra atrativa na colocação pronominal.
    II. Há um erro de concordância, pois o verbo deveria estar no plural. (ERRADO) verbo obedecer é VTI, logo a particula "se" é índice de indeterminação do sujeito, logo o verbo obedecer nao pode passar pra o plural.
    III. Há um erro de regência verbal. (CORRETO) verbo obedecer rege a preposição "a".

  • E isso ai mais um acerto usando regras gramáticas 

    E treinar fazer muito exercício ate o braço cair e a lagrima de sangue descer foco determinação mim aguarde PMSE

  • Não se obedeceu a todos os itens do regulamento. 

  • Gabarito E

  • ATENÇÃO BIZONHO kkkkkkkkkk

    .

    É obrigatório o uso da próclise, quando houver palavras atrativas:

    São Elas >

    • Palavras de sentido negativo: Você nem se preocupou com meus problemas! 

    AdvérbiosAqui se pode viver tranquilamente.

    Pronomes IndefinidosAlguém me telefonou?

    • Pronomes Interrogativos: Que me falta conhecer?

    • Pronomes Relativos: A pessoa que te telefonou não se identificou.

    • Pronomes Demonstrativos Neutros: Isso o comoveu demais.

    • Conjunções Subordinativas: Chamava pelos nomes, conforme se lembrava deles.

    FONTE:

    "Sozinhos somos fortes, juntos somos imbatíveis "

    @lucaslustosaa_

  • Pessoal, quando aparecer questões com partícula apassivadora "SE", tenham bastante atenção !!

    Quando o VERBO for TRANSITIVO DIRETO, o Objeto Direto torna-se o Sujeito

    Ex: Contratam-se faxineiros

    Contratar é verbo transitivo direto ( Pois = Quem contrata, contrata algo ou alguma coisa, não pede preposição)

    Ou seja, o verbo " Contratar " deve concordar com o sujeito " Faxineiros"

    Agora com VERBO TRANSITIVO INDIRETO, o Objeto indireto não será o sujeito, haverá um índice de indeterminação do sujeito, e o verbo permanece na 3 pessoa do singular

    Ex: Precisa-se de faxineiros

    RUMO PC / PRF/ PF

    Não parem nunca, vençam o cansaço e a dor, tudo será temporário, transitório, e passageiro. Não desistam dessa guerra.

  • O PRONOME SE ALI É UM INDICE DE INDERTERMINAÇÃO DO SUJEITO

  • O PRONOME SE ALI É UM INDICE DE INDERTERMINAÇÃO DO SUJEITO

  • Acho muito difícil a minha dúvida ser sanada, pois a questão é de 2012.

    Eu achava que o verbo obedecer tinha dupla regência, dependendo do contexto.

    Obedecer pessoas : VTI.

    Ex: o garoto obedeceu ao pai.

    Obedecer coisas: VTD.

    O rapaz obedeceu o regulamento.

    Ou seja, " itens do regulamento " não é pessoa. Logo, deveria o verbo ser VTD.

    Inclusive, já vi aulas tratando desse assunto.

    Agora fiquei com essa dúvida.

  • Os verbos DESOBEDECER/OBEDECER serão sempre transitivo indiretos, sendo regidos pela preposição A.

    O porém é que é admitida a construção de voz passiva para os dois verbos (constituindo-se uma exceção à regra de que voz passiva é para VTD e VTDI)

    Voltando à questão:

    Não obedeceu-se todos os itens do regulamento.

    I. Deveria ter sido usada a próclise. (CERTO)

    O advérbio "Não" é fator de próclise, pois é um termo atrativo do pronome SE

    II. Há um erro de concordância, pois o verbo deveria estar no plural. (ERRADO)

    Sendo VTI do verbo "obedecer" com o SE como índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica

    na 3º pessoa do singular.

    III. Há um erro de regência verbal. (CERTO)

    Como dito acima, o verbo "obedecer" pede preposição A.

    Frase correta: "Não se obedeceu A todos os itens do regulamento".

    GABARITO: E


ID
902530
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal se dá em conformidade com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E   a) Muito tem debatido-se acerca da relação entre arquitetura, arte e praticidade. - Quando o verbo principal da locução verbal estiver no particípio, o pronome oblíquo átono só poderá ser colocado após o verbo auxiliar, ou antes dele se houver fator de próclise. Nunca após o particípio. Logo, há duas possibilidades de emprego do pronome:   Muito tem-se debatido acerca... Muito se tem debatido acerca... ("Muito" é advérbio de intensidade, assim é fator de próclise)     b) Ninguém questiona-se a respeito do caráter original da obra de Niemeyer. - Há ocorrência de próclise diante de pronome indefinido, nesse caso "ninguém". Logo:   Ninguém se questiona a respeito...     c) Não deve-se esquecer que Niemeyer sempre teve a colaboração de excelentes engenheiros. - Quando o verbo principal da locução verbal estiver no infinitivo - que é o caso acima - ou no gerúndio, há, no mínimo, duas colocações pronominais possíveis: ênclise em relação ao auxiliar (se não houver fator de próclise) e ênclise em relação ao principal. Logo, há duas possibilidades de emprego do pronome:   Não se deve esquecer que... (excessão, há fator de próclise) Não deve esquecer-se que...     d) Em Niterói, há um museu que ergue-se como o cálice de uma flor. - Há ocorrência de próclise diante de pronome relativo, nesse caso "que". Logo:   Em Niterói, há um museu que se ergue...     e) O casal encontrou-se em São Paulo, no Memorial da América Latina. - Oração afirmativa.
  • Show de bola este comentário!!!
  • ENQUANTO HOUVER MOTIVOS PARA USAR A PRÓCLISE, NÃO USAREMOS NEM ÊNCLISE, NEM MESÓCLISE.

    VER * BO *
    *Proclise
    *Enclise
    *Mesoclise

    PARTICULAS ATRATIVAS DA PROCLISE:

    1 - PALAVRAS OU EXPRESSOES NEGATIVAS Ex: LETRA C...Não deve-se..
    2 - ADVERBIO
    3 - CONJUNÇÕES SUBORDINADAS
    4 - PRONOMES RELATIVOS, DEMONSTRATIVOS, INDEFINIDOS Ex: LETRA B ....Ninguém questiona-se, e LETRA D...que ergue-se
    5 - PRONOMES RETOS (EU, TU, ELE, NOS, VOS, ELES) E OS SUBSTANTIVOS SÃO FACULTATIVOS. Ex: LETRA E....O casal encontrou-se
    6 - EM LOCUÇÕES VERBAIS NÃO SE ADMITE QUANDO O VERBO PRINCIPAL ESTIVER NO PARTICIPIO. Ex: LETRA A .....tem debatido-se


    CORRETA LETRA E
  • Excelente o comentário da Karine, gostaria só de completar com duas observações acerca das letras A e C:

    a) Muito tem debatido-se acerca da relação entre arquitetura, arte e praticidade.
    Errada: Trata-se de um caso de proibição - depois de verbos no particípio (aqueles terminados em ado-ido). Neste caso, as colocações aceitas são:
    Muito tem se debatido acerca... (próclise - verbo "debater")

    Muito tem-se debatido acerca... (ênclise - verbo "ter")
    Muito se tem debatido acerca... (próclise obrigatória em caso de advérbio. Porém, neste caso, é facultativo tendo em vista os dois casos anteriores que também são permitidos).
    c) Não deve-se esquecer que Niemeyer sempre teve a colaboração de excelentes engenheiros.
    Errada: O "não" é palavra de sentido negativo, neste caso, a próclise é obrigatória. Contudo, nessa frase há uma exceção à regra de palavras atrativas, há um verbo no infinitivo o que faz com que a palavra de sentido negativo seja neutralizada, facultando-se assim a colocação pronominal. Vejamos:
    Não deve se esquecer que... (próclise - verbo "esquecer")
    Não se deve esquecer que... (Não - palavra de sentido negativo atrai próclise, salvo se houver verbo no infinitivo)
    Não deve esquecer-se que... (ênclise - verbo "esquecer")


    b) Ninguém questiona-se a respeito do caráter original da obra de Niemeyer.
    Errada: "Ninguém" é palavra de sentido negativo, neste caso a próclise é obrigatória. Seria facultativa caso houvesse verbo no infinito como visto anteriormente.
    Ninguém se questiona a respeito do...


    d) Em Niterói, há um museu que ergue-se como o cálice de uma flor.
    Errada: Usa-se, obrigatoriamente, a próclise quando há pronomes relativos (que, cujo, quem, onde, o qual...).
    Em Niterói, há um museu que se ergue como...


    e) O casal encontrou-se em São Paulo, no Memorial da América Latina. Correta. Neste caso, foi utilizada a ênclise, mas também ficaria correto caso tivessem utilizado a próclise. Trata-se de caso facultativo de ênclise ou próclise.
    O casal se encontrou em...
    O casal encontrou-se em...

    Bons estudos! :)



     
  • GABARITO: E a) Muito tem SE debatido acerca da relação entre arquitetura, arte e praticidade. b) Ninguém SE questiona a respeito do caráter original da obra de Niemeyer.  c) Não SE deve esquecer que Niemeyer sempre teve a colaboração de excelentes engenheiros.  d) Em Niterói, há um museu que SE ergue como o cálice de uma flor.  e) O casal encontrou-se em São Paulo, no Memorial da América Latina.
  • A) NUNCA PODE HAVER ÊNCLISE A VERBOS NO PARTICÍPIO!
    B) Palavra negativa é fator de próclise.
    C) Palavra negativa é fator de próclise.
    D)  Pronome relativo é fator de próclise.
    E) Pode ser ênclise ou próclise. [GABARITO]

  • ADORO COLOCAÇÃO PRONOMINAL




    Sempre atraem a próclise


    ADverbio

    COnjunções

    PROnomes (Cuidado aqui existem algumas exceções)


    Em todos os casos de o verbo estiver no INFINITIVO a próclise passa a ser facultativa


  • Assertiva E

    O casal encontrou-se em São Paulo, no Memorial da América Latina.

  • a) Locução verbal ou tempos compostos atraem o pronome. No caso: Muito tem se debatido acerca...

    b e c) Palavra negativa atrai pronome. No caso: Ninguém se questiona ... Não se deve esquecer...

    d) Pronome Relativo atrai pronome. Há um museu que se ergue

    e) Gabarito. Caso facultativo de próclise ou ênclise, por causa do sujeito visível.

  • ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 

    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

    Não desista até conseguir!


ID
904924
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o período em que, de acordo com a norma padrão, a colocação pronominal está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Amigos!

    bem fácil essa questão,alternativa ''A'',pois não podemos iniciar frase com pronome oblíquo...

  • GABARITO LETRA "A"

    Observação

    É importante frisar que não se usa o pronome átono antes do verbo, iniciando uma oração ou período, no entanto, esta forma é muito utilizada informalmente na língua aqui no Brasil.


  • Por que as alternativas b), c) e d) não estão incorretas também? Alguém pode responder-me?

  • Regra simples e fácil de entender:: JAMAIS SE INICIA COM CRASE

  • Acertei a questão por estar muito na cara - POA nunca inicia frase.
    Mas a alternativa "d" também está errada - conjunção COORDENATIVA não é palavra atrativa; conjunção que funciona como palavra atrativa é somente SUBORDINATIVA.
    Ou não?

  • Que beleza heim...rsrsrs.
  • Apenas uma pequena dúvida sobre a questão C: "O cumprimento do contrato se tornava uma questão de honra."

    "O CUMPRIMENTO DO CONTRATO" equivale a um pronome? Assim: "ELE se tornava uma questão de honra". SERIA ISSO? Acho que sim mas não estou bem certo.

  • Acredito que a alternativa d) está errada, pois nesta frase o verbo "dar" é transitivo direto e não poderia ester acompanhado de "lhe", que é exigido por termos preposicionados.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "Se caracteriza o BGB pela renúncia quase total à casuística."

    Não se começa período com pronome oblíquo. O correto é "Caractertiza-se".

    b) Correta.

    "No Código de Hamurabi regulamentou-se todo tipo de contrato."

    A expressão "No Código de Hamurabi" é um adjunto adverbial de lugar deslocado e , por isso, faz necessário uma vírgula para isolar esse termo, assim, o verbo "regulamentou" está iniciando o período, por isso, o pronome deve ficar em posição de ênclise.

    c) Correta.

    "O cumprimento do contrato se tornava uma questão de honra."

    O sujeito da oração é "O cumprimento do contrato", e quando a oração tiver sujeito expresso e não tiver atrativo de próclise como, por exemplo, advérbio, pronome indefinido, relativo, interrogativo, conjunção subordinativa, frases exclamativas ou interrogativas, preposição "em" + verbo no gerúndio, partícula "que"... Assim, pode o pronome ficar antes ou após o verbo. No caso em tela a opção foi por manter antes.

    d) Correta.

    "Os romanos empregavam o termo “convenção” e lhe davam o significado amplo de contrato."

    A conjunção de coordenação aditiva  "e" não atrai o pronome oblíquo para trás do verbo, nesse caso, pode ficar em próclise ou ênclise.

    e) Correta.

    "Adotar-se-ão medidas sérias para coibir os abusos."

    Em verbos que  sejam no futuro do indicativo, ao se começar o período, usa-se mesóclise.

    Gabarito: A


ID
923620
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à colocação pronominal.Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • questão A: Futuro do presente, Compra-lo-ei
    Questão B: Futuro do prétérito, Fa-lo-ia (nas questões A e B, o R é trocado por Lo, La, Los, Las.
    Questão C: pronome relativo é atrativo, ainda que me peçam...
    Questão D: paravas indefinidas, pronpomes indefinidos é atrativo: tudo me aborrece e nada me agrada.
    Questão E: CORRETA, pois em se tratando de partício, a colocação do pronome oblíquo se faz antes.
  • Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Por exemplo:
      fiz + o = fi-lo
      fazeis + o = fazei-lo
      dizer + a = dizê-la

    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.

    Por exemplo:
      viram + o: viram-no
      repõe + os = repõe-nos
      retém + a: retém-na
      tem + as = tem-nas
  • Darlen,

    Ótima explicação...
    Apenas uma pequena correção na letra C
    A expressão "Ainda que" é uma conjunção subordinada adverbial concessiva, tbm fator atrativo.

    Força e fé...

     

  • Não sei não, tenho uma dúvida com relação a letra E.
    Na locução verbal, o auxiliar deve observar todas as regras de colocação pronominal.
    Participio não carrega pronome. Portanto, não existe ênclise.
    "Ninguém" é palavra atrativa.
    Acredito que o correto seria "Ninguém se havia lembrado de fazer reservas".
    Por favor, se estiver errado alguém poderia ajudar?
  • Luis,
    Concordo com você! 
    A colocação pronominal da locução verbal composta por verbo auxiliar (havia) + partícipio (lembrado) quando há palavra atrativa (ninguém) o pronome fica ANTES do verbo auxiliar:
    Ninguém se havia lembrado de fazer reservas.

    O pronome só fica Depois do verbo auxiliar quando não há palavra atrativa.

    Mais alguém se manifesta?

  • Colocação de pronome em tempo composto (auxiliar= ter e haver e verbo principal no participio) aceita tanto próclise como mesoclise, só nao é aceito enclise. 

    Não o havia trazido   Próclise

    Não havia o trazido  mesóclise
  • Concordo com a Maria Luisa e com o Luiz!
  • Quanto à letra "e" ser a resposta correta, a explicação é a seguinte: "na língua portuguesa atual, os fatores de próclise (palavras atrativas) não exercem nenhuma influência sobre o posicionamento do pronome oblíquo associado a locuções verbais". Por isso, na resposta correta, o pronome não foi posicionado após a palavra "ninguém". Veja esse exemplo: Os moradores nunca haviam se preocupado com esse problema. 

    O mais comum é que o pronome fique posicionado entre o verbo auxiliar e o principal, mas também poderá ser usado antes do auxiliar ou depois do principal, desde que não seja particípio. 

    Fonte: Mauro Ferreira, Aprender e Praticar a Gramática.

     

  • MUITO CUIDADO COM ESSA QUESTÃO!!!!! VEJAM A MALÍCIA:

    PRÓCLISE AO VERBO AUXILIAR: ninguém SE havia lembrado ....

    PRÓCLISE AO VERBO PRINCIPAL!!!!!!! : ninguém havia SE lembrado... ( veja que quando o pronome está solto ele se relaciona com o verbo principal e não com o verbo auxiliar; por isso, o termo ninguém não o atrai, muita atenção, pois é aqui o erro.)

    ÊNCLISE AO VERBO PRINCIPAL: NÃO PODE!!!!! É QUE PARTICÍPIO NÃO ADMITE PRÓCLISE. (lembrADO)

    ÊNCLISE AO VERBO AUXILIAR!!!!!!: NÃO PODE!!!! É QUE O PRONOME INDEFINIDO NINGUÉM ATRAI O "SE" ( VEJA QUE NESSE CASO TERÍAMOS ninguém havia-SE lembrado...cuidado!!!! se tiver o hífen, é ênclise ao verbo auxiliar; se tiver o pronome solto no meio da locução verbal, é próclise ao verbo principal, AQUI TAMBÉM É O ERRO DE MUITOS)


    DEUS É PODEROSO!!!! AVANTE!!!

  • Gabarito. E.

    Se ligar no verbo que apresenta algumas das formas nominais. 

    no caso seria o verbo lembrado , no particípio o pronome átomo vai para antes do verbo.

  • Notem que o verbo lembrar pode ter como partícula integrante o pronome "se". 

    Ele se lembrou. (Esse "se" é nada mais nada menos que uma partícula integrante do verbo)


    Por isso que, na questão, foi analisada como correta a posição do pronome "se" antes do verbo principal (lembrar) no particípio, quando no caso geral, o mesmo deveria vir antes do verbo principal.


ID
924985
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da

questão, posto que trata-se de um tema relativamente isolado e também em razão de não

ser tão comum o fato de o profissional de nível singular postular diante da Justiça

Especializada do Trabalho”

Ainda em relação ao período acima, há um desvio às normas gramaticais, em relação às orientações do padrão culto da língua escrita, quanto à sintaxe de colocação pronominal, o que não implica transgressão às regras gramaticais. 

Alternativas
Comentários
  • "Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da questão, posto que trata-se de um tema relativamente isolado e também em razão de não ser tão comum o fato de o profissional de nível singular postular diante da Justiça Especializada do Trabalho."

    O "desvio às normas gramaticais" quanto à sintaxe de colocação pronominal está no trecho "que trata-se" pois o "que" é fator de próclise, portanto o correto é: " ... posto que se trata de..."

    Questão ERRADA.
  • Mas por que é fato de próclise? Me parece estar na função de conjunção que introduz oração coordenada sindética, seria fator de atração apenas se fosse conjunção subordinativa.

    Talvez o erro da questão esteja no fato de a mesma afirmar que há desvio às normas gramaticais...
  • Na verdade "posto que" é uma conjunção concessiva, portanto, o correto seria: posto que se trata, uma vez que se exige próclise em casos de conjunções coordenativas ou subordinativas!!!
  • Ainda em relação ao período anterior, há um desvio às normas gramaticais, em relação às orientações do padrão culto da língua escrita, quanto à sintaxe de colocação pronominal, o que não implica transgressão às regras gramaticais. 

    1. Se não houver desvio às normas gramaticais a questão será errada.

    2. Se houver desvio às normas gramaticais, 99% de chance de implicar transgressão às regras gramaticais.A exceção seria algo que ainda não é consenso entre os gramáticos.

    E como já foi dito, tratá-se de um caso que exige a próclise.

    ERRADA.

  • Complementando...


    o "QUE" atrai a próclise 


    http://www.portugues.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-.html

  • Qual é o termo anterior a qual ele está citando?? Não consigo vizualizar!! 

  • “Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da questão, posto que trata-se( Correto seria posto que se trata...) de um tema relativamente isolado e também...

    Assim, foram feridas as regras gramaticais. 

    Gaba Errado. 

  • Deixa eu só fazer um comentário: essa questão se respondeu por si mesma. Saca só:

    "Ainda em relação ao período acima, há um desvio às normas gramaticais, em relação às orientações do padrão culto da língua escrita, quanto à sintaxe de colocação pronominal, o que não implica transgressão às regras gramaticais. "

    De acordo com  a questão:

    Se um desvio, isso implica transgressão. Então, a resposta seria errada.

    Se não há um desvio, pela lógica da questão, haveria transgressão! Então, a resposta só podia ser, também, errada.

    Viajei ou é bizarro mesmo? =D



  • conjunção subordinativa atrai próclise (próclise obrigatória)

  • BORA LÁ TURMA 

    A AFIRMATIVA JA VEM COM A RESPOSTA EM ? KKKKK BOM DEMAIS ASSIM

     

    FALA QUE HÁ UM DESVIO AS NORMAS GRAMATICAIS E NÃO IMPLICA DESVIO ? COMO ASSIM ? KKK 

     

    QUEM PROCURA PELA VITORIA SEMPRE ALCANÇA! 

  • Resumão dos casos obrigatórios de próclise:

    1. Palavras negativas: não, jamais, nunca, ninguém, etc. Ex: Ninguém me entende.

    2. Advérbios (sem vírgula): já, também, hoje, muito: Hoje se fala em paz mundial.

    Quando há vírgula, evita-se a próclise: Hoje, fala-se em paz mundial

    3. Conjunções subordinativas: necessário decorar todas!

    Quando me esqueço das conjunções erro as questões.

    4. Em + pronome oblíquo átono + gerundio: Em se tratando de português, tudo é díficil.

    5. Pronomes relativos (que, quem, quando, onde, o qual, como e cujo): O rapaz a que me refiro é inteligente.

    6. Pronomes indefinidos substantivos (tudo, nada, alguém, algo, qualquer, etc): Muitos se manifestam a respeito.

    7. Pronomes demonstrativos substantivos: (aquilo, aquele, isso, etc) : Aquilo me interessou.

    8. Frases interrogativas, exclamativas e optativas (expressam desejo):

    Será que ele me ama?

    O ladrão se entregou!

    Que Deus nos dê paz.

  • POSTO QUE SE TRATA...

  • Em “Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da questão, posto que (se) trata-se de um tema relativamente isolado e também em razão de não ser tão comum o fato de o profissional de nível singular postular diante da Justiça Especializada do Trabalho”, em relação à concordância nominal, se a palavra trabalhista for flexionada em número não há agressão às normas da língua escrita, porém pode haver alteração semântica. (Extraído da Revista Visão Jurídica, número 82. p. 13). 


ID
938140
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação do pronome em destaque está de acordo com o português padrão na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Muitos dos efeitos colaterais listados nas bulas dos remédios não manifestam-se na maioria dos pacientes.
    "Não" é expressão negativa que atrai o pronome.
    b) O efeito ocorre sobretudo quando teme-se uma doença ou o tratamento a ser enfrentado.
    "Quando" é advérbio, logo atrai o pronome.
    c) Ao orientar o paciente, deve-se ter o cuidado de ouvi-lo com atenção, mantendo o contato visual.
    Eu marque essa certa, pois no início de frase não pode fazer próclise, então é incorreto escrever "Se deve ter..."
    d) O neurologista Magnus Heier tem dedicado-se ao estudo do efeito nocebo.
    Aqui temos locução verbal composta de auxiliar mais particípio. Então o pronome fica depois do verbo auxiliar "tem-se dedicado".
    Se houvesse partícula atrativa, como o "não", ficaria assim "não se tem dedicado"...

    e) É possível que experimente-se o efeito colateral da quimioterapia antes que a sessão aconteça.
    A conjunção "que" também é partícula responsável por atrair o pronome.
  • Não usamos ênclise(pronome depois do verbo) em apenas 3 casos: quando o verbo estiver no futuro do presente,futuro do pretérito e particípio(verbos terminados com ido e ado).  
    Quando o verbo estiver no futuro do indicativo fazemos a mesóclises( pronone no meio do verbo).
  • o verbo no partícpio nunca pode estar acompanhado de pronome
  •  GABARITO: C  a) Muitos dos efeitos colaterais listados nas bulas dos remédios não SE manifestam na maioria dos pacientes.  b) O efeito ocorre sobretudo quando SE teme uma doença ou o tratamento a ser enfrentado.  c) Ao orientar o paciente, deve-se ter o cuidado de ouvi-lo com atenção, mantendo o contato visual.  d) O neurologista Magnus Heier tem-SE dedicado ao estudo do efeito nocebo.  e) É possível que SE experimente o efeito colateral da quimioterapia antes que a sessão aconteça.
  • Para matar e não complicar galera ....

    1º análise

    PRÓCLISE (pronome antes do verbo)

    Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    - Nada me perturba.

    - Ninguém se mexeu.

    - De modo algum me afastarei daqui.

    - Ela nem se  importou com meus problemas.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    - Quando se  trata de comida, ele é um “expert”.

    - É necessário que a deixe na escola.

    - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

    Verificando as regras eliminamos as alternativas :a,b e e , restam apenas 02.

    -----------

    2 º análise 

    Ênclise (pronome depois do verbo) de verbo no infinitivo está sempre certa.

    - Entregar-lhe (correta)

    - Não posso recebê-lo. (correta)

    Outros casos:

    - Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.

    - Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.

    - Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.

    - Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.


    Verificando a regra , está incorreta a resposta D , pois foge dessa regra , ou seja , ele é um verbo infinitivo impessoal e deve seguir a regra da Ênclise (pronome depois do verbo)

    Resta apenas a alternativa C , o verbo (deve) é um imperativo afirmativo (ordem ,conselho e orientação),aplica-se corretamente a regra da ênclise.


  • Ao orientar o paciente, deve-se ter o cuidado de ouvi-lo com atenção, mantendo o contato visual.

  • Assertiva C

    Ao orientar o paciente, deve-se ter o cuidado de ouvi-lo com atenção, mantendo o contato visual.

  • Gabarito: C

    A) Muitos dos efeitos colaterais listados nas bulas dos remédios não manifestam-se na maioria dos pacientes. (causa de próclise, pois há a palavra atrativa "não" antes do verbo)

    B) O efeito ocorre sobretudo quando teme-se uma doença ou o tratamento a ser enfrentado. (causa de próclise, pois há conjunção subordinativa antes do verbo)

    C) Ao orientar o paciente, deve-se ter o cuidado de ouvi-lo com atenção, mantendo o contato visual. (correto)

    D) O neurologista Magnus Heier tem dedicado-se ao estudo do efeito nocebo. (não pode haver ênclise após verbo no particípio)

    E) É possível que experimente-se o efeito colateral da quimioterapia antes que a sessão aconteça. (causa de próclise, por causa do "que" antes do verbo, exercendo função de conjunção integrante de oração subordinada substantiva subjetiva)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.


     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
938455
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o pronome destacado está posicionado de acordo com a norma-padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra C

    a) palavras de sentido negativo atrai o pronome (próclise)
    d)conjunção subordinativa ( nesse caso é integrante) atrai o pronome
    e)pronome indefinido atrai o pronome ( próclise)
  • Complementando o comentário do colega; a letra B está errada, pois não se usa ênclise em verbo no particípio.
  • Complementando, sobre a alternativa b:
     
    Nas locuções verbais em que há os verbos TER/HAVER + PARTICÍPIO o pronome oblíquo átono fica entre o verbo auxiliar e o verbo no particípio. 
    Se houver uma palavra atrativa, por exemplo, a palavra "não", o "se" ficaria antes do verbo auxiliar: "A menina não se tinha distanciado muito".
     
    No caso do pronome "se" estar ligado ao tinha, poderia ser construída a seguinte frase: "A menina tinha-se distanciado muito da família". 
    E no mesmo caso do pronome "se" estar ligado ao verbo auxiliar "tinha", como "A menina" é sujeito explicito, torna-se caso de uso facultativo da próclise ou ênclise, ficando: "A menina se tinha distanciado muito da família".
     
    Porém em nenhum caso pode ser colocado o pronome oblíquo átono depois do particípio.
  • a) não - palavra de sentido negativo = próclise

    b) tinha distanciado -  verbo auxiliar + participio = não é possível a ênclise do verbo principal. No caso, o correto seria ênclise ao verbo auxiliar.

    c) resposta correta

    d) que - inicia uma conjunção subordinativa objetiva direta = próclise

    e) ninguém - pronome indefinido = próclise 
  • Atraem a Próclise: 
    1- Palavra negativa
    2- Advérbio
    3-Pronome Indefinido/relativo/demonstrativo.
    4- Orações ?!
    5-Em + NDO (Particípio). Em se tratando.
  • Aplicando -se as regras

    o pronome será próclise  com palavras e expressões negativas (eliminam-se a A e E, restma apenas 03)

    O pronome será próclise com com conjunção subordinativas : quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que .(Elimina-se a D.)

    Nunca será Ênclise de verbos no particípio (Elimina-se a B , resta apenas 01 a resposta correta.)



  • a) "não lembrava-se" - valor negativo ---> PRÓCLISE >> não se lembrava

    b) "tinha distanciado-se" - o verbo principal (distanciado) encontra-se no particípio --> o pronome oblíquo átono não pode vir depois dele >> tinha-sedistanciado

    c) "alegrou-se" >> CORRETO (ênclise é a forma natural, para haver próclise ou mesóclise precisa justificativa)

    d) " que perdeu-se" - o "que" atua como conjunção subordinativa -> Uso obrigatório de próclise >> que se perdeu

    e) "Ninguém comprometeu-se" - a palavra "ninguém" tem valor negativo --> Próclise >> Ninguém se comprometeu


    NARIS + D

    N egativa

    A dvérbio

    R elativo

    I ndefinido

    S ubordinativa

    + D emonstrativo


    Com esse macete, consegue abranger quase todos os casos obrigatórios de PRÓCLISE.


  •  a) Ela não lembrava-se do caminho de volta.

    Ela não se lembrava do caminho de volta. 

     

     b) A menina tinha distanciado-se muito da família.

    A menina tinha se distanciado muito da firma.

     

     c) O pai alegrou-se ao encontrar a filha. (CORRETA)

     

     d) A garota disse que perdeu-se dos pais.

    A garota disse que se perdeu dos pais.

     

     e) Ninguém comprometeu-se a ajudar a criança.

    Ningém se comprometeu-se a ajudar a criança.

  • Gabarito: Alternativa (C)

     

    É caso de REGRA GERAL, não há nenhuma exceção a essa regra que nos faça deixar o pronome posicionado anterior ao vervo, de forma proclítica. Admit-se aqui apenas a ênclise.

    Rumo ao TJ-SP, se Deus quiser! 

  • Sujeito expresso próximo ao verbo.

  • gab. C

  • A) Ela não SE lembrava do caminho de volta.

    B) A menina tinha distanciado muito SE da família.

    C) O pai alegrou-se ao encontrar a filha.

    D) A garota disse que SE perdeu dos pais.

    E) Ninguém SE comprometeu a ajudar a criança.

    TODAS ESTÃO CORRETAS.

  • Assertiva C

    O pai alegrou-se ao encontrar a filha.

  • Gabarito: C

    A) Ela não lembrava-se do caminho de volta. (causa de próclise, pois há a palavra atrativa "não" antes do verbo)

    B) A menina tinha distanciado-se muito da família. (não pode haver ênclise após verbo no particípio)

    C) O pai alegrou-se ao encontrar a filha. (correto)

    D) A garota disse que perdeu-se dos pais. (causa de próclise, por causa do "que" antes do verbo, exercendo função de conjunção integrante de oração subordinada substantiva objetiva direta)

    E) Ninguém comprometeu-se a ajudar a criança. (causa de próclise, pois há pronome indefinido antes do verbo) 

  • Após "ido" e "ado" nada é colocado !

  • Gabarito Letra C.

    "pai" é substantivo e não é atrativo de próclise, logo pode ser ênclise.

    a) INCORRETA. Em “Ela não lembrava-se do caminho de volta”, a posição do pronome oblíquo átono SE foi empregada de maneira incorreta gramaticalmente, uma vez que é caso de próclise obrigatória, devido à atração da palavra negativa “não”.

    Reescrita correta: “Ela não se lembrava do caminho de volta”

    b) INCORRETA. Em “A menina tinha distanciado-se muito da família”, a posição do pronome oblíquo átono SE foi empregada de maneira incorreta gramaticalmente, uma vez que a ênclise é proibida quando o pronome oblíquo átono está associado a verbo no particípio.

    Nesse sentido, a posição correta é proclítica (antes do verbo).

    Reescrita correta: “A menina tinha se distanciado muito da família”

    c) CORRETA. Em “O pai alegrou-se ao encontrar a filha”, há um caso facultativo de próclise ou ênclise, uma vez que não há nenhum fator atrativo.

    d) INCORRETA. Em “A garota disse que perdeu-se dos pais”, a posição do pronome oblíquo átono SE foi empregada de maneira incorreta gramaticalmente, uma vez que é caso de próclise obrigatória, devido à presença da palavra QUE, que introduz uma oração subordinada desenvolvida, sendo um importante fator atrativo de próclise obrigatória.

    Reescrita correta: “A garota disse que se perdeu dos pais”

    e) INCORRETA. Em “Ninguém comprometeu-se a ajudar a criança”, a posição do pronome oblíquo átono SE foi empregada de maneira incorreta gramaticalmente, uma vez que é caso de próclise obrigatória, devido à atração do pronome indefinido (ninguém).

    Reescrita correta: “Ninguém se comprometeu a ajudar a criança”

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • Alguém comentou aqui , esta rima me salvou:

    Depois do ADO e do IDO, nada será metido


ID
950452
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está corretamente grafada a oração de uma única alternativa, assinale- a:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar o motivo da letra A estar correta?  :/
    Obrigado!
  • Conjugação Pronominal do Verbo Fazer

    Indicativo do verbo fazer (pronominal)

    Futuro do Presente do Indicativo

    eu fá-lo-ei
    tu fá-lo-ás
    ele fá-lo-á
    nós fá-lo-emos
    vós fá-lo-eis
    eles fá-lo-ão
  • Olá!!!
    Vim a pedido de Morgan Cardoso!! 
    Respondendo a sua pergunta, Morgan: "Fá-lo-á" é um fenômeno da língua portuguesa que se chama "Mesóclise". Trata-se de quando o pronome fica no meio do verbo.
    Exemplos: "Eu farei o trabalho" é equivalente a "Fá-lo-ei"  ...... "Ele fará o trabalho" é equivalente a "Fá-lo-á"  .... "Eu darei a notícia" é equivalente a "Dá-la-ei"  ...... "Ele dará a notícia" é equivalente a "Dá-la-á". 
    Os pronomes são usados para que se evitem repetições desnecessárias. Assim, as pessoas que sabem usar corretamente os pronomes têm menores problemas com os textos em geral.
    Um exemplo de período em que o pronome serve de grande aliado: "Eu gosto muito das questões do QC; só de Português são mais de 15.000; fá-las-ei e passarei num concurso!".

    Por que a letra "B" está errada?! Simples: há um erro aqui: "Chamaram-la". Quando verbo termina em som nasal, o correto é acrescentar "na", "nas", "no" ou "nos". O correto seria "Chamaram-na".
    Por que a letra "C" está errada?! Simples: há um erro aqui: "Convencerá-o". O correto seria "Convencê-lo-á".
    Por que a letra "D" está errada?! Simples: há um erro aqui: "Conviraria-a". O correto seria "Convidá-la-ia".
    Esclareceu, gente? 


    http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html 
  • Perfeito seu comentário, John!!!!!! :)
  • John, obrigado pelo excelente comentário!
  • Comentário perfeito John! Claro e objetivo. Parabéns!

  • John Carneiro: bom de mais.

  • Quando o verbo terminar em:

    - M → no , na.

    - R, -S, -Z → lo, la.

  • GABARITO: A
    a) Fá-lo-á ainda que não o queira


  • Olá pessoal! Quem achou esta questão muito difícil? Acredito que muitos!

    A explicação do John Carneiro foi excelente, mas o ideal é que também fosse comentada pelo professor do QC.

    Por isso, vou notificar um erro (Botão notificar erro) nesta questão e vou colocar nas observações que gostaria que a questão fosse comentada por um professor do QC.

    O ideal é que existisse um botão "Solicitar comentário do professor do QC", no qual nós usuários solicitássemos o comentário do professor do QC, assim, o QC poderia identificar, através de estatísticas,  as questões que nós usuários achamos mais complicadas.

    Também vou fazer um atendimento solicitando a criação do botão. (Somente para usuários com plano avançado!

    Quem acha minha sugestão positiva, faça o mesmo!

  • a) correta

    b) Chamaram-na

    c) Convencê-lo-á

    d) convidá-la-ia

  • Olá, pessoal! 

    Eu errei a questão. E assim como a maioria das pessoas que a fizeram, tive dúvida em relação a acentuação de "fá-lo-á". Por que acentua-se esse "fá"? E fui pesquisar, que é a melhor coisa a se fazer pra sanar a dúvida.

    Acabei encontrando uma resposta muito interessante nesse link: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=16797 

    Em resumo, segundo a usuária Ana Vilas, tal construção remete à época da construção da língua portuguesa, em que, na evolução do latim vulgar para as línguas românicas em geral, o verbo "habere" era usado como auxiliar nas construções que designavam o tempo futuro. Então, por exemplo, o fará, era construido como "facere habet". 

    Continuando na mesma linha de raciocínio, ela destaca: "O que a mesóclise do português mostra é que essa desinência ainda mantém um certo grau de independência, o qual advém de ter origem numa unidade gramatical independente. A perífrase de futuro haver de, com infinitivo, é também um resquício desse emprego do antigo verbo ‘habere’ como auxiliar."

    Exemplo: Haverá de fazer; Há de chover; Há de haver alguém em dúvida nessa questão. (Estas construções são resquícios do português arcaico) 

    Dessa forma, quanto a "Fá-lo-á", temos uma espécie de "haverá de fazê-lo", só que mais evoluído. Temos o "Fá-lo", que é o verbo faz + o pronome oblíquo "o", junto com o "á" derivado do verbo haver.

    Da mesma forma amá-lo-á, oferecê-lo-ia, oferecê-la-á, vós repô-lo-eis. É de se perceber então, que nos verbos de 1ª conjugação (com o fim -AR) e nos de 2ª conjugação (os que terminam em -ER e os derivados do verbo pôr), quando em conjugação pronominal no futuro do presente e do pretérito do indicativo, perdem a letra "R" e recebem acento agudo ou circunflexo.

    Exemplos: Fá-lo-á, detê-la-ia, supô-lo-ia, arcá-lo-ei, marcá-la-á.


    OK, gente? BLZ

  • Gabarito letra A



    a) CORRETO. Fui por eliminação, tbm tive dúvidas sobre o acento "fá-lo-á". Só complementando os comentários dos meus colegas.

    Quando o verbo do futuro (pretérito, presente ou subjuntivo) iniciar a oração, a MESÓCLISE é OBRIGATÓRIA.




    b) ERRADO. Chamaram-la para que se explicasse pelo que fez. - 

    Quando o verbo terminar em M, mantém o M e acrescenta o "na(s)" ou "no (s)".


    Correto seria: Chamaram-na para que se ....


    Outro exemplo: Mandaram o caio sair da sala.


    Mandaram-no sair da sala.

     

    ps: Quando o verbo terminar em "S","Z", "R", retiram se essa última letra e acrescenta o pronome oblíquo "la(s)" ou "lo(s)".


    Ex1: Refez o bolo. - Tira o Z de REFEZ e acrescenta o pronome oblíquo 'lo".

    refê-lo.


    Ex2: Propôs a tese à monografia. - tira o S de PROPÔS e acrescenta o "la".


    Propô-la à monografia.


    Ex3: Para não convidar a Maria à festa, não comentei nada. - Tira o R de CONVIDAR e acrescenta o "la".

    Para não convidá-la à festa, não comentei nada.


    ps: o pronome oblíquo "lo(s)" e "la(s)" são usados para verbos transitivos direitos ou bitransitivos. E o pronome oblíquo "la(s)" e "lo(s)" ficam no lugar do O.D.





    c) ERRADO. Mesóclise obrigatória já que verbo no futuro inicia a oração.

    Convencê-lo-á a tratá-la melhor.





    d) ERRADO. Anualmente, convidaria-a para viajarem juntos. 

    Ordem direta S-P-C. O adverbio de tempo "anualmente" esta deslocado na frase.

    convidá-la-ia para viajarem juntos anualmente.

    Mesóclise iniciando a oração,com verbo no futuro, é obrigatória.


     

    Bons Estudos

  • GABARITO = A

    A-)Fá-lo-á (USO CORRETO DA MESÓCLISE) ainda que não o (ESTE "O" ESTÁ POSICIONADO ADEQUADAMENTE, ATRAÍDO PELO NÃO) queira.CORRETA
    B-)Chamaram-la (SE O VERBO TERMINAR EM M OU ~, ELE FICA NASALIZADO. NESTE CASO UTILIZA-SE O "N" --> CHAMARAM-NA) para que se explicasse pelo que fez.
    C-)Convencerá-o(NO FUTURO DO PRESENTE NÃO PODE HAVER ÊNCLISE!) a tratá-la melhor. PODERÍAMOS USAR A MESÓCLISE, FICANDO ASSIM --> CONVENCE-LO-A!
    D-)Anualmente, convidaria-a (SE O VERBO ESTIVER NO FUTURO DO PRESENTE OU NO FUTURO DO PRETÉRITO COMO É O CASO, NÃO PODE HAVER A ÊNCLISE - PRONOME DEPOIS DO VERBO)para viajarem juntos. NESTE CASO NÃO PODERIA SER A PRÓCLISE POR CAUSA DA VÍRGULA. O MAIS INDICADO SERIA A MESÓCLISE, FICANDO ASSIM --> CONVIDA-LA-IA!


ID
953884
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém explique para mim  a razão da resposta correta. Estou iniciando os estudos e essa questão me deixou com dúvida. Obrigada
  • Alternativa A - Errada
    O passageiro ao lado jamais imaginou-se na situação de ter de procurar a dona de uma bolsa perdida.
    O "jamais" é uma palavra atrativa (advérbio) por isso o correto seria próclise.

    Alternativa B - Errada

    O homem se indignou quando propuseram-lhe que abrisse a bolsa que encontrara.
    O "quando" também é uma palavra atrativa, exigindo a próclise.

    Alternativa C - Errada 

    Nos sentimos impotentes quando não conseguimos restituir um objeto à pessoa que o perdeu.
    Não se inicia frases com a próclise.

    Alternatuva D - Correta

    Para que se evite perder objetos, recomenda-se que eles sejam sempre trazidos junto ao corpo.

    Alternativa E - Errada

    Em tratando-se de objetos encontrados, há uma tendência natural das pessoas em devolvê-los a seus donos.
    Quando se trata de "em + verbo no gerúndio" é correto utilizar a próclise.


  • Jamais = advérbio de tempo.
  • A colocação pronominal está correta na afirmativa "d" pois em:

    "Para que se evite perder objetos" -> O "que" é uma palavra atrativa, exigindo a próclise (pronome antes do verbo).

    "recomenda-se que eles sejam" - > orações coordenadas assindéticas não podem iniciar com pronome (se não fosse esse tipo de oração  a palavra "que" funcionaria, novamente, como elemento atrativo e provocaria próclise.


  • letra e) Em tratando-se, Preposição EM + pronome SE + verbo no gerundio = Em se tratando, Proclise.

  • Na letra E basta EM

    + GERÚNDIO que já caracteriza a próclise.

  • Assertiva D

    Para que se evite perder objetos, recomenda-se que eles sejam sempre trazidos junto ao corpo.

  • na letra C "a pessoa que o perdeu " o QUE não é um atrativo ?

  • sempre apanho nos pronomes... :-(

  • LETRA "D"

    Para quem teve dúvida na "E":

    Quando se tem:

    "EM" + "SE" + "GERÚNDIO" (Em se tratando)

    É obrigatório a Próclise.

  • SOBRE "E"

    _____________________________

    Em tratando-se de objetos encontrados, há uma tendência natural das pessoas em devolvê-los a seus donos.

    ..

    A questão cobrou a regra, pois em verbos no gerúndio, a regra e usar a énclise - EXCETO, quando precedido por "EM"


ID
954076
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

                                                                  Veteranos criminosos
          A Guerra do Vietnã se faz presente até hoje. De acordo com uma dissertação de Jason Lindo e Charles Stoecker, a violência vivida e praticada pelos soldados dos EUA no Vietnã se manifesta até hoje em sua vida civil. A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é significativamente mais alta do que para alguém que não tenha sido convocado naquele período – apesar de os tribunais serem mais lenientes com veteranos em transgressões menos graves do que com os não combatentes.
           Os autores do texto presumem que o trauma de guerra não modifica tanto a ersonalidade, mas diminui o limiar do senso de violência dos ex-soldados. Desde os anos 1960, o Exército dos Estados Unidos vem promovendo o “Programa de Dessentivização” – um esforço para aumentar o limite do que é suportável para os ex-soldados. Isso é feito especialmente por meio de  simulações de guerra muito realistas,________ o inimigo se parece com um iraquiano.
(Geo, N.º 40, 2012)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e à colocação pronominal, de acordo com a norma- padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker expõem que se manifestam ... --> MANISFETA - REMETE À VIOLÊNCIA

    b) Se manifesta até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA ...  --> MANIFESTA-SE - FORMA CORRETA

    c) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker expõe ... --> EXPÕEM - REMETE AOS AUTORES - ELES EXPÕEM

    d) Se manifestam até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo expõe

    e) Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em sua dissertação --> CORRETA

  • "a violencia vivida e praticada", não seria sujeito composto e, dessa forma, o sujeito composto posposto ao verbo admite que o verbo fique no singular.
  • Resposta Certa: E

    Resolvi esta questão de maneira diferente, vamos lá:

    De cara as letras B e D estão erradas, pois pela regra de colocação pronominal, não se começa uma frase com um pronome oblíquo átono(me/te/se/lhe/o/a/nos/vos/lhes/os/as).

    Sobraram então, as questões A, C e E.

    Letra A => Verbo expõem está ligado a "Em sua dissertação" e por isso, o certo é: expõe. Já o pronome está correto: Próclise.(antes do verbo)

    Letra C => Ao contrário da letra A. Verbo expõe está certo. No entanto, o pronome está incorreto: Próclise.(deveria estar antes do verbo)

    Letra E => Agora sim o verbo está ligado a "Jason Lindo e Charles Stoecker" e por isso: expõEM.

    Fonte: Nilson Teixeira de Almeida.
  • Complementando....

    Nessa tipo de questão tente ORGANIZAR: DICURSO DIRETO.

    Ex: Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em sua dissertação.

    De uma forma DIRETA: Segundo expõem
     (os autores-citam) Jason Lindo e Charles Stoecker em sua dissertação, n
    a vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã manifesta-se (quem manisfeta? A violência) até hoje.
  • o erro que encontrei no item (a) foi a colocação do pronome demonstrativo estes;  deveria ter usado o ESSES , para fazer referencia a algo que ja foi dito.
  •  a) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker expõem que se manifestam até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por estes no Vietnã. Errado! "... se manifesta a violência..."

    b) Se  manifesta até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo expõem Jason Lindo e Charles Stoecker em sua dissertação. Errado! Não ocorre próclise em início de frase: "Manifesta-se...".

    c) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker expõe que manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por estes no Vietnã. Errado!
    Ocorre próclise, pois "que" é palavra atrativa: "... que se manifesta...
    ".
    E
     "
    expõe" está posposto ao sujeito composto e, nesse caso, o sujeito manda no verbo: "... Jason Lindo e Charles Stoecker expõem...".

    d) Se manifestam até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo expõe Jason Lindo e Charles Stoecker em sua dissertação. Errado! Idem de B.

    e) Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em sua dissertação. 

    Bons estudos!
  • Raquel Marques
    A alternativa "a" é um caso de sujeito composto anteposto ao verbo e, nesse caso, o sujeito manda no verbo, portanto está correto e ocorre o mesmo na alternativa "e". Se, nesse caso, a frase estivesse na ordem indireta (...expõe/expõem Jason Lindo e Charles Stoecker...) o verbo concordaria com o mais próximo ou com os dois é o que ocorre nas alternativas "d" e "e". Já na alternativa "c" vc diz que está certo, mas está errado, conforme dito anteriormente: na ordem direta (S+V+C), o sujeito manda no verbo e na ordem indireta (V+S+C) o verbo concorda com o mais próximo ou com os dois... e ocorre próclise pq o "que" é palavra atrativa.

    Espero ter ajudado!

     

     

  • Sujeito composto posposto ao verbo: Opcional a concordância, concordar com o núcleo do sujeito mais próximo- assim ficando no singular- ou concordando com os 2 núcleos- plural.


    Sujeito composto anteposto ao verbo: Sujeito deve concordar com o verbo- verbo no plural, sujeito no plural e vice-versa.

  • Por eliminação:

     C e D - verbo expor conjugado erroneamente (expõem);

    B- Com verbo no inicio de frase sempre ênclise (manifesta-se);

    A-o que se manifesta ? a violência  (singular)

    E- correta.





  • A-o que se manifesta ? a violência  (singular)

    BeD "se manifesta " já pode para de ler, nunca se começa com pronome 

    C-  "expõe que manifesta-se " o que atrai o pronome  (  expõe que se manifesta )

    E- È a boa 


  • a) que se manifesta   (é referente á violência)

    b)Não pode começar com pronome a oração

    c)EXPÕEM

    d)Não pode começar com pronome a oração

    e)

     

     

  • Assertiva E

    Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em sua dissertação.

  • Dps que vc aprende as regras, fica fácil demais. #pmto #pmgo


ID
954088
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 07 a 09.

____________________décadas tenho privado com alcoólatras em vários estágios de dependência. Todos resistentes a tratamento. Um deles nem admitia o assunto, mesmo quando os vômitos matinais de sangue já tornavam sua situação desesperadora. A eventualidade de uma internação, com a interrupção do fornecimento de bebida, lhe era intolerável.
            Quando se trata de álcool, a dependência leva anos para se instalar, durante os quais o bebedor tem tempo para constituir família, aprender um ofício e afirmar-se profissionalmente – até que a progressão da doença acabe com tudo. ___________vezes, uma última centelha de consciência ____________ faz procurar ajuda. Se esta __________ a tempo, e o processo destrutivo for interrompido e controlado, a pessoa, com esforço e sorte, pode retomar sua vida e tentar devolvê-la ao que era antes de a dependência ter se instalado.
(Ruy Castro, “Sem começo ou meio”. Folha de S.Paulo, 17.10.2012. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação e à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    A vírgula deve ser usada quando a oração adjetiva é EXPLICATIVA: “Dr. José Cláudio dos Santos, que é o coordenador do projeto, viajou a São Paulo.” “Nossa empresa, que foi fundada em 1988, já apresenta um alto faturamento.” “A natureza deve ser respeitada pelo homem, que é um ser mortal.” (= todo homem é mortal)
  • Completando o comentário anterior a próclise é obrigatório com verbos modificados diretamente por advérbios antepostos a eles. Por isso a A está errada.
  • dá pra ir eliminando as alternativas só pela falta das virgulas.
  • Letra "B"

    Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de sangue já lhe tornavam a situação desesperadora, nem admitia o assunto.

    Emprego obrigatório da próclise (pronome átono antes do verbo). 

    O já (advérbio de tempo) atrai o lhe (pronome átono), para antes de tornavam (verbo).

  • b) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de sangue já lhe tornavam a situação desesperadora, nem admitia o assunto

  • Pessoal,essa questão é bem simples :)


    ''Um deles nem admitia o assunto'' é a oração principal e ''mesmo quando os vômitos matinais de sangue já lhe tornavam a situação desesperadora'' é a oração intercalada,então,nas orações intercaladas,devemos usar 2 vírgulas 

    a) foi usado,apenas,uma vírgula

    b)correto

    c)apenas uma vírgula

    d) nenhuma vírgula

    e)apenas uma vírgula

    Então,pessoal,não precisaríamos nem ver a questão da colocação pronominal,mas,tão somente,a questão das vírgulas. 

  • Fui salvo pela falta de vírgulas das demais alternativas

  • Esta como colocação pronominal, mas sério mesmo passei 4 minutos analisando e só acertei pro causa das vírguas 

  • "JÁ", palavra atrativa.

  • UM DELES,........, NEM ADMITIA O ASSUNTO

  • Assertiva B

    Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de sangue já lhe tornavam a situação desesperadora, nem admitia o assunto.

    S.V.C.A

  • Como é bom, resolver uma sequencia de "Português" e acertar varias.


ID
973051
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono não está correta, segundo a norma culta.

Alternativas
Comentários
  • O pronome indefinido "Ninguém" atrai o pronome me para antes do verbo. O correto seria:

    a) Ninguém  me trouxe boas notícias naquele momento.

  • Letra A

     a) Ninguém trouxe - me boas notícias naquele momento. ERRADA (pronome indefinido)

     b) Felizmente, há pessoas que nos são fiéis toda a vida. -pronome relativo

     c)Nada me aborrecerá neste momento de paz. -advérbio de instensidade

     d) Defenda - nos junto ao chefe, meu amigo! -começo de frase, admite ênclise.


ID
978241
Banca
MPE-MT
Órgão
MPE-MT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a expressão pronominal sobre o qual preenche corretamente a lacuna do enunciado.

Alternativas
Comentários
  • letra C

    o verbo depois do pronome é regido pela prep. sobre, q por sua vez é colocada(transferida) antes do relativo qual

  • Gente, por que não poderia ser a letra E?

    Contemplar o trabalho de Marie Curie _______ saíram descobertas incríveis para o século XX nos faz admirar uma das mulheres mais notáveis do mundo da ciência.

    ... saíram descobertas incríveis sobre o trabalho de Marie Curie...

    A princípio eu também pensei que se tratasse apenas dela, mas poderia perfeitamente estar se tratando do trabalho dela.


  • Por que não poderia ser a letra "a"?

  • Fiquei com dúvidas

    Porém, provavelmente, as justificativas são:


    Sobre o qual

    Acerca de + o qual

    Acerca do qual

     Significa acerca do qual/a respeito do qual?


    Analisando cada alternativa:

    A) Pretender é VTDnão pede preposição;

    Quem pretende, pretende algo.


    B)O verbo TRATAR é VTI.

    Quem trata, trataDE algo?


    C)Quem afirma,afirma ACERCA DE ALGO (SOBRE ALGO).

     c) Descartes elaborou um modelo de universo  SOBRE O QUAL afirmou que teria mais cuidadoque Copérnico em perceber o mundo por meio de ideias claras e distintas.

     c) Descartes elaborou um modelo de universo  ACERCA/A RESPEITO DO QUAL afirmou que teria mais cuidadoque Copérnico em perceber o mundo por meio de ideias claras e distintas.


    D) REVELAR pode ser VTD ou VTDI.

    Quem revela,revela algo. VTD

     OU

    Quem revela,revela algo e A alguém. VTDI


    E) Sair é  VERBO INTRANSITIVO.

  • "O enunciado pede que seja marcada a alternativa que tem a resposta para o uso de 'sobre o qual'. Para responder a questão, vamos analisar esta expressão pronominal calmamente. Sobre é uma preposição que indica, entre suas características, a noção de algo. Ao ler e analisar as alternativas, percebemos que o 'sobre' pode se encaixar na letra C, pois o modelo de universo elaborado por Descartes é sobre 'perceber o mundo por meio de ideias claras e distintas'.Quando a preposição 'sobre' é usada, ela exige o uso de 'o qual', 'a qual', 'os quais', 'as quais' no lugar de 'que' por ser dissílaba. Desta forma, veremos se tem como usar 'o qual' nesta alternativa. Ora, estes pronomes se referem a termos empregados anteriormente. Ao analisarmos novamente a alternativa, percebemos que 'o qual' se refere a 'modelo de universo'. Desta forma, o 'modelo de universo' é 'sobre o qual Descartes percebe o mundo por meio de ideias claras e distintas'.


    A questão, então, é a letra C."

  • Luís Araújo, pois a locução verbal que segue ("pretendia substituir") não é compatível com a preposição "sobre".

    Isto é, o filósofo pretendia substituir a escolástica por um sistema complexo, e não sobre um sistema complexo.



ID
979858
Banca
VUNESP
Órgão
DCTA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o pronome está posicionado em conformidade com a norma-padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Próclise (pronome antes do verbo), ocorrerá entre outros casos, quando houver  palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    A única que não se encaixa nesta regrinha é a Letra C.

    Corrigindo:

     a) As crianças não se dispuseram a fazer suas malas.  b) Ninguém se recusou a arrumar as malas no carro.  c) Meus amigos dedicaram-se a deixar a casa em ordem.  d) Hoje os motoristas nem se irritaram uns com os outros.  e) Nada se apresentou como um empecilho para a viagem.


    Espero ter ajudado!;)

  • Olá,

    Ajudou e muito.

    Obrigada!
  • PARA COMPLEMENTAR.

    Lembrando que quando houver um sujeito explícito na frase e não tivermos um caso de proclise e nem de enclise, ambos serão
    facultativos.


    Meus amigos se dedicaram a deixar a casa em ordem.

    Força galera!!
  • Complementando:

    Em Locuções Verbais como "dedicaram a deixar" o pronome átono "se" pode vir antes ou depois do verbo, uma vez que, a locução permite tanto próclise quanto ênclise pronominal.

    Isto vale para Locuções Verbais: 

    - Perfeitas;

    - com auxiliar modal; 

    ou formadas por ter de/haver de + verbo no infinitivo pessoal.

  • a C tá correta por que nao apresenta a partícula atrativa, que no caso, atrai o "se" para frente do verbo, formando-se assim uma próclise.


    A particula atrativa foi devidamente conceituada pela colega abaixo

  • NARIS + D

    N egativa

    A dvérbio

    elativo

    ndefinido

    S ubordinativa

    + D emonstrativo

    Com esse macete, consegue abranger quase todos os casos obrigatórios de PRÓCLISE.

  • A) Ocorre próclise com palavras com sentido negativo.
    B) Ocorre próclise com pronomes indefinidos.
    C) Ocorre ênclise com verbos no gerúndio. [GABARITO]
    D) Ocorre próclise com palavras com sentido negativo.
    E) Ocorre próclise com pronomes indefinidos.

  • Dica, quando tem uma palavra negativa, essa palavra puxa o "se"

    Alternativa C

  • não teria uma regra , quando termina em M, fica "no" ?

  • Sujeito expresso próximo ao verbo.

  • gab. C

  • Assertiva C

    Meus amigos dedicaram-se a deixar a casa em ordem.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.


     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

    quando tem uma palavra negativa, essa palavra puxa o "se" , se mata todas as questoes pelo raciocínio.

  • Cadê a regra dos verbos terminados em ditongos nasais (am,em,ão,õe),os pronomes o,a,os,as alteram-se para no,na,nos,nas.?


ID
991591
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   MAQUINOMEM
O homem esposou a máquina
e gerou um híbrido estranho:
um cronômetro no peito
e um dínamo no crânio.
As hemácias de seu sangue
são redondos algarismos.

Crescem cactos estatísticos
em seus abstratos jardins.

Exato planejamento,
a vida do maquinomem.
Trepidam as engrenagens
no esforço das realizações.

Em seu íntimo ignorado,
há uma estranha prisioneira,
cujos gritos estremecem
a metálica estrutura;
há reflexos flamejantes
de uma luz imponderável
que perturbam a frieza
do blindado maquinomem.

Helena Kolody


gerou um híbrido estranho - estremecem a metálica estrutura - perturbam a frieza do blindado maquinomem

Substituindo-se os elementos grifados acima por um pronome, com os necessários ajustes, o resultado correto será, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gerou um híbrido estranho: quando o complemento for O.D = substituição do objeto por o(s), a(s)

    estremecem a metálica estrutura: terminações em m e (~) são subistituidos por no(s), na(s)

    perturbam a frieza do blindado maquinomem : quando o complemento for O.I : substituição do objeto por lhe(s)
  • O , A , OS, AS ; Quando na Função de Pronome, Sempre Serão Objeto Direto.


    ME, TE, SE, NOS, VOS ; Poderão ser Objeto direto ou Indireto.

    LHE poderá ser:


    COMPLEMENTO NOMINAL(quando vinher ligado a Verbo de ligação)
    ex: O amor era-lhe Sincero.

    OBJETO INDIRETO:(quando for possivel empregar as formas A ele ou A ela.)

    ADJUNTO ADNOMINAL( quando o LHE for substituivel por um pronome possessivo)
    ex: Beijou-lhe as mãos. = Beijou suas mãos.

  • EU TENHO DUVIDA NESSE TIPO DE QUESTAO A RESPEITO DO SEGUINTE:


    O LHE NAO DEVE SER USADO PARA PESSOA EM CONJUNTO COM A PREPOSIÇÃO A? 

    JA VI EM OUTRAS QUESTOES QUE USAM O LHE PARA COISAS.  ALGUEM TEM UMA FUNDAMENTAÇÃO PARA USAR O LHE PARA COISAS TAMBEM?
  • Fábio,

    o pronome átono Lhe pode ser:

    - objeto indireto;
    - Complemento nominal;
    - adjunto adnominal (Talvez a dúvida maior esteja neste caso: poderá usar o lhe quando der ideia de posse.

    Lembrando que o Lhe só pode ser usado quando algum dos complementos acima forem precedidos de PREPOSIÇÃO.

  • Diferentemente do 1o comentário, acho que o uso do pronome LHE, na última frase, é empregado por razão diversa, ou seja, por ligar um substantivo abstrato a um complemento (adjunto adnominal).

    perturbam a frieza (subst. abstrato) do blindado maquinomem (A. Adn).


    Deste modo, como já dito pelos demais colegas, o emprego do LHE, se dá pela ideia de agente do complemento que, para simplificar, pode ser substituído por SUA. Ex.: perturbam SUA frieza

  • Só ressaltando o que a colega Cristiane comentou acima , o "lhe" ,na verdade, na frase : perturbam a frieza do blindado maquinomem :   tem função de adjunto adnominal de "Frieza"(dele,dela) , indica idéia de posse e a substituição do objeto indireto por lhe(s) se faz ,assim, desse forma.

  • Façamos a pergunta ao verbo: 

    Estremecem o QUÊ ? Não exige preposição. Não poderia ser LHE

    Pertubaram a quem ? exige preposição "a". = LHE


  • ERREI ESTA QUESTÃO POR ANALISAR DA SEGUINTE FORMA:
    gerou um híbrido estranho -VTD = GEROU-A 
    estremecem a metálica estrutura - VTD = ESTREMECEM-A
    perturbam a frieza do blindado maquinomem- VTD+CN= PERTURBAM-LHE A FRIEZA

    ALGUÉM PODE ME EXPLICAR PQ O OD "A METÁLICA ESTRUTURA" FOI SUBSTITUÍDO PELO PRONOME "NA" E NÃO PELO "A"?
  • estremecem a metálica estrutura
    O, a, os, as viram lo, la, los, las diante de verbos terminados em r,s,z ou viram no, na, nos nas diante de verbos terminados em ditongo nasal. (am, em, ão, õe...).

  • Os pronomes (o,a,os,as) podem substituir OD, quando o  verbo terminados em (R,S,Z) na mesma situação pode ser trocado por lo,la,los,las.

    Os pronomes lhe,lhes - somente para objeto indireto.

    pronomes (me,te,se,nos,vos)- complementos OD,OI,AA,CN.

  • 1) Os pronomes oblíquos átonos ''o, a, os, as '' exercem função de Objeto Direto. O verbo Gerar, é VTD, por isso, o correto é ''GEROU-O''. Além disso, pronome oblíquo átono não inicia frase, eliminando a letra B.

    2) Quando a palavra tem um som nasal, usa-se os seguintes pronomes oblíquos átonos: '' no, na, nos, nas''. Portanto, seguindo a regência o correto fica: ESTREMECEM-NA

    3) O verbo perturbar é VTDI, então, perturbam o quê? a frieza; de quê? do blindado maquinomem. Como o pronome oblíquo ''lHe'' exerce função de Objeto indireto, o correto fica: Perturbam-lhe a frieza.

  • pronome oblíquo átono com valor possessivo e com função de adjunto adnominal

    Exemplo: Quebraram a asa do passarinho. // Quebraram-lhe a asa


    Fonte: Gramática para Concursos, Fernando Pestana - pag 842-843

  • Alguém consegue dizer pq na primeira substituição o correto é "gerou-o" e não "o gerou"? Como a frase no poema está sendo iniciada pela conjunção "e" pensei que deveria ter próclise por "e" ser palavra atrativa...

  • Daniela, até pensei nisso tbm... nas por eliminação é a A mesmo

  • gerou um híbrido estranho  = VTD

    estremecem a metálica estrutura = VTD

    perturbam a frieza do blindado maquinomem = VTDI...... OBSERVE A PREPOSIÇÃO , SABEMOS QUE -> LHE SEMPRE SERÁ OD.INDIRETO LOGO POR ELIMINAÇÃO RESTA A ALTERNATIVA (A)...

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe

    FONTE: QC


ID
997147
Banca
FCC
Órgão
PGE-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere:

A boa educação dos filhos deve começar em casa, mas, se os pais ......, como poderão ...... uma educação adequada, para ...... a um melhor convívio social.

A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que o pronome oblíquo "lhe"  não altera  a forma verbal (não retira o "r,z ou s" da terminação verbal transmitir).
    E que ele é usado para verbos que exigem a preposição "a" e quando esse verbo se referir a "pessoa" .

    Como podemos ver:
    "...,como poderão transmitir-lhes uma educação adequada,..." , ou seja,

    transmitir (VTDI- quem transmite, transmite algo- "uma educação adequada")
    transmitir (VTDI- a alguém- aos filhos (referindos-se aos filhos, portanto a pessoa- usamos o lhes)

    Só acrescentando ao bom comentário da colega acima.

    Bons estudos!
  • nao tiveram o que?  (Educação) nao e pessoa e o verbo pede objeto direto. portanto nao deve usar o lhe.

    Transmitir a quem? (Aos fihos) é pessoa e o verbo pede objeto indireto, portanto Lhe.

    Capacitar (r,s,z) pede lo. O verbo pede lo. 
  • " Uma ajudinha nos estudos"


    na próclise,
    são palavras atrativas:

    palavras negativas,
    advébios,
    pronomes indefinidos, interrogativos,
    conjunções,
    em + verbo no gerúndio,

    ênclise

    início de frases,
    vírgulas,
    preposição A + verbos no infinitivos,
    após gerundio.

    Mesóclise:

    verbos no futuro do presente e futuro do pretérito, do indicativo.
    Obs: se tiver palavra atrativa, a próclise é obrigatória.

  • Trata-se de emprego de Pronomes (pessoais), a fim de fazer substituição a alguns termos.

    Regras: 

    1) O termo será substituído por NO / NA, quando se juntar a VERBOS terminados em -M-ÃO-ÕES;

    2) Outros termos serão substituídos por LO / LA, estes, por sua vez, quando se juntarem a VERBOS  terminados em -R-S-Z;

    3) Observe que as duas regras acima serão insuficientes para casos em que não há "contração" com o verbo. Assim, estando diante de um OBJETO DIRETO,  apenas substitui o termo pelo pronome O ou A. (observando as regras de colocação pronominal)

    4) Para os demais casos, em que o VERBO (que irá receber o termo substituído por um pronome pessoal) exigir no seu complemento (regência  / transitividade) um OBJETO INDIRETO, ou seja, quando o verbo pedir ali uma PREPOSIÇÃO, o pronome pessoal certo para substituir o termo será tão somente o LHE. (aqui nao importa se irá, ou não, contrair com o verbo, devendo-se observar as regras de colocação pronominal quando contrair).

    tiveram: verbo terminado em -M, usa o NO / NA para substituir. Contudo,  pela atração do NÃO (devido ao uso da próclise - regra de colocação pronominal)  não há contração,  sendo este termo substituído objeto direto, usa apenas o pronome A.

    Transmitir: verbo que pede preposição, (apesar de terminado em -R), prevalece o uso do pronome LHE.

    -Capacitar: verbo terminado em -R, (não pede preposição em obejto indireto), substitui corretamente por -LOS
  • Gabarito. D.

    não a tiveram -> expressão ou palavra negativa chama o pronome para antes do verbo;

    transmitir-lhes -> sem palavra atrativa antes do verbo, pode ocorrer a ênclise;

    capacitá-los -> sem palavra atrativa antes do verbo, pode ocorrer a ênclise;



  • FÁCIL.

  • Esse Isaias tem não sei quantos mil comentários pq só comenta isso. Hoje já deve ser chefe em algum departamento do FBI


ID
1032325
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao emprego dos pronomes, segundo o padrão culto, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Esse gabarito está certo?

    "Com nós outros?"

    E qual o erro da "C"?
  • Segundo Prof. Pestanna do EVP
    o COM NÓS/VÓS podem ser usados com: MESMO,PRÓPRIO,TODOS,OUTROS,AMBOS...QUALQUER NUMERAL OU EXPRESSÃO.
    acertei a questão pq lembrei desta dica.
    bons estudos.










     

  • Não entendi também, qual o erro da alternativa "C"?
  • Galera, a letra C está errada, pois só devemos colocar artigo antes do pronome relativos QUE, quando o mesmo estiver exercendo função de substantivo (ex: Entendi o quê da questão), de pronome interrogativo (Ex: O que ele veio fazer aqui?) e de pronome demostrativo (Ex: Ele é o que foi embora mais cedo). 
    A letra B está correta pois, "com nós/vós" é uma expressão que pode ser usada quando vier seguida de uma palavra que a reforce.
    Exemplos: Você vai embora conosco ou com nós dois. / Devo ir convosco ou com vós mesmos.
    São exemplos de palavras de reforço para com nós/vós: mesmos, ambos, dois, outros, outras...
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos!
  • E a D)? qual é o erro no pronome?? 
  • O erro da letra D está em "que fui convidado" não se usa o "que" neste caso. Poderiamos usar o "para a qual fui convidado", por exemplo.
  • porém o que nao é substituido sem problemas por o qual e derivados  ? 
  • Correta: Letra B. As expressões "com nós e com vós" podem ser usadas quando seguidas de uma palavra que as reforcem.
    Exemplos de palavras de reforço: mesmos, ambos, dois, outros, outras...

    Justificativas:
    a)  Jean é a segunda pessoa, logo o crreto seria contigo.

    c) não se emprega artigo antes de pronomes relativos.
    d) o correto seria "para a qual".

  • a) Jean é a 2ª pessoa do discurso, logo deveria ser usado contigo

    b) Usa-se “com nós”  se antes tiver acompanhado das expressões: mesmos, próprios, todos, outros,ambos, numeral e aposto.

    Tal problema não acontece com nós outros.

    As crianças irão conoscoe não convosco.

    c) não se usa artigo antes de pronome relativo, exceto se estiver substantivado, for pronome interrogativo ou demonstrativo.

    d) Na árvore, para lá da montanha, houve uma reunião de tropeiros, para que (para a qual) fui convidado.


  • Com as palavras: Mesmos, próprios, OUTROS, ambos, todos e numeral, é obrigatório usar as formas analíticas: Com nós ou com vós. Devido a isso a resposta correta é letra B

  • Alguns colegas estão equivocados sobre a alternativa "c". A questão está errada pelo fato de o "o" ser um pronome demonstrativo e não um artigo.

    C: Havia pouco o que reduzir.

    R: Ou seja, "Hávia pouco aquilo que reduzir" não faz o menor sentido.

  • Ninguém sabe o que ele resolveu. [o= aquilo]

    Em vez de conosco, convosco, diz-se com nós, com vós, sempre que esses pronomes vierem

    acompanhados de palavra determinativa, como próprios, mesmos, outros, todos, etc.

    Com nós outros isso não acontece. Falei com vós mesmos.

    O barco virou com nós três.

    Os pronomes reflexivos si e consigo, para serem usados de acordo com a norma culta da língua, devem referir-se ao sujeito da oração. Exemplos: O egoísta só pensa em si. [si refere-se ao sujeito egoísta]

  • Letra B:

    "Nós / Vós

    Usam-se com nós e com vós quando estes são seguidos de "ambos, todos, outros, mesmos, próprios, um numeral, um aposto explicativo ou uma oração adjetiva"; caso contrário, usa-se conosco e convosco.

    • Viajou com nós ambos.
    • Saiu com vós todos.
    • Estava com nós outros.
    • Com nós mesmos / próprios, vocês poderão contar. " (PESTANA, 2021, p. 264)

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. atual. ampl. Rio de Janeiro: Método, 2021.


ID
1035154
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto a colocação pronominal, marque a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Falaria-lhe-ia -> não existe
    Me faça -> Faça-me, pois não tem nenhum atrator
    Não agrada-me -> "Não" atrai o pronome -> Não me agrada.

  • Mas quem RESPONDE, NÃO RESPONDE ALGO, OU ALGUÉM? Cadê a preposição que é requisito para se usar o pronome LHE?

  • Na verdade,  seria " quem responde, responde algo ou alguma coisa A a alguem" eis ai o motivo da preposição -LHE

  • Dê -me um segundo e lhe responderei a questão. \por regra se usa ênclise pronome seguido de verbo. E não se começa uma frase com o uso de uma próclise assim veio seguido de uma ênclise verbo seguido do pronome me opção correta.               

           

    ( ) Falaria-lhe-ia sobre a prova se você não fosse tão impaciente. Para se usar um pronome no meio do verbo deve se corta o verbo na sua forma de infinitivo ficaria falar-lhe-ia forma culta.       

           

    ( ) Me faça um favor, desista dessa loucura. Próclise usada de forma incorreta.         

           

    ( ) Não agrada-me a soberba de algumas pessoas. Pronome usado seguido de particípio forma incorreta a próclise deve ser usado sempre que o verbo se apresentar na forma de gerúndio.

  • No meu ver o inicio da acertiva B era pra ser da seguinte forma, corrijam-me se eu estiver errada: FALAR-LHE-AI e não FALARIA-LHE-AI.

  • Vim no embalo e errei a questão mais besta da noite kkkkkkk

    Falaria-lhe-ia é Foda.    o correto é Falar-lhe-ia. 

    Obs: Corta o verbo no R do infinitivo.

    Atenção!!!

    FOCO.

  • Existe um pequeno detalhe na C não notado.

    "ME faça um favor" poderia está certo caso estivesse inserido em uma conversação.

    a falta da pontuação do paragrafo que deixou a questão errada, não apenas o critério de não se iniciar frases em próclise.

  • esse LHE na oração da letra A não seria caso de mesóclise? porque o verbo está no futuro do presente do modo indicativo, isto é caso de próclise facultativa?


ID
1044991
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As raízes do racismo
Drauzio Varella

       Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.
      Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.
      Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento adolescentes que não se conheciam.
      Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.
      A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.
Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".
      Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.
      Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?
      Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agruparse foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.
      A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.
      Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.
      A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é a crueldade dirigida contra os "outros".
      Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.
      Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
      Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração, o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à Presidência do país.
      O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.
      A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.
     Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.

Considere o período e as afirmações abaixo.

Os estudantes que praticam atividades físicas sempre sentem- se mais dispostos.

I. Se a oração subordinada fosse colocada entre vírgulas, não haveria qualquer alteração de sentido.

II. Deveria ter sido usada a próclise.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Por Cristiana Gomes http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/


    Colocação Pronominal (próclise, mesóclise, ênclise)
    É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo.

     

    Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).

    Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

    PRÓCLISE

    Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    Nada me perturba.
    Ninguém se mexeu.
    De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se importou com meus problemas.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
    - É necessário que a deixe na escola.
    - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

    (3) Advérbios

    Aqui se tem paz.
    Sempre me dediquei aos estudos.
    Talvez o veja na escola.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

    Alguém me ligou? (indefinido)
    - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
    Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

    (5) Em frases interrogativas.

    Quanto me cobrará pela tradução?

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    - Deus o abençoe!
    - Macacos me mordam!
    - Deus te abençoe, meu filho!

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    Em se plantando tudo dá.
    Em se tratando de beleza, ele é campeão.

    (8) Com formas verbais proparoxítonas

    - Nós o censurávamos.

  • Os estudantes que praticam atividades físicas sempre sentem- se mais dispostos. 

    I. Se a oração subordinada fosse colocada entre vírgulas, não haveria qualquer alteração de sentido. 

    "Os estudantes, que praticam atividades físicas, sempre se sentem mais dispostos"

    Quando colocamos a oração subordinada entre vírgulas estamos discriminando quais são os estudantes que sempre se sentem mais dispostos, que neste caso, são os que praticam atividades físicas. 
  • Confusão mental: Achei que a oração subordinada adjetiva quando colocada/retirada vírgula mudaria o sentido da oração no caso das vírgulas explicarem e sem vírgulas restringirem  o núcleo da paradinha aí.

  • Maria Fernanda concordo com Bruna olha esses sites.

    http://www.portugues.com.br/gramatica/o-uso-virgula-entre-os-periodos-compostos-por-subordinacao-.html

    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/as-oracoes-subordinadas-uso-virgula.htm

    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-uso-virgula-nas-oracoes-subordinadas.htm

  • Porque deveria ter sido usado próclise neste caso?já entendi. O sempre é um advérbio. Obrigada


  • Exemplo 1:

    Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    Nesse período, observe que a oração em destaquerestringe e particulariza o sentido da palavra "homem":trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.

    Exemplo 2:

    O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
     Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    Nesse período, a oração em destaque  não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".


  • A colega Maria Fernada se equivocou abaixo:


    Orações restritivas - a) Restringe a significação do substantivo ou do pronome; 
    b) É indispensável ao sentido da frase; c) Não se separa por vírgula da oração principal


    Oração explicativa:

    a) Acrescenta uma qualidade de acessória ao antecedente; b) É dispensável; c) Vem separada por vírgula da oração principal. 

    Bom proveito e bons estudos!

  • Considerem o comentário do Gilberto. 

                         |

                         |

                        V

  • A cara Colega, Maria Fernanda se equivocou. As orações explicativas vêm com pontuação e as orações restritivas vêm sem pontuação.

  • Maria Fernanda, seria bom você retirar seu comentário para não confundir as pessoas. Eu mesmo já me confundi uma vez com comentários errados aqui no site e tive que ir a fundo saber o que era verdade.

  • As vezes é melhor deixar um recado de retificação de resposta na página da pessoa pois nem sempre elas voltam a questão! !

  • Gab : B

    Gente, por favor quando comentarem as questões coloquem o gabarito.

  • Aos colegas que acompanham esta questão: As duas frases "Os estudantes que praticam atividades físicas sempre sentem-se mais dispostos" e, a outra, com as vírgulas: "Os estudantes, que praticam atividades físicas, sempre se sentem mais dispostos", dá-me a ideia de que o sentido permanece igual. Alguém poderia me explicar?

  • Renato Filho, toda vez que há o "QUE" Pronome Relativo, ele introduz uma Oração Subordinada Adjetiva que pode ser restritiva (no caso de não haver vírgulas) ou explicativa (entre vírgulas).

    Sem vírgulas: "Os estudantes que praticam atividades físicas sempre se sentem mais dispostos." = Dentre os estudantes, SOMENTE os que praticam atividade física se sentem mais dispostos. (RESTRINGE)

    Com vírgulas: "Os estudantes, que praticam atividades físicas, sempre se sentem mais dispostos." = TODOS os estudantes praticam atividades físicas e se sentem mais dispostos. (GENERALIZA)

    A dica é não se apegar ao sentido e sim a regra: sempre haverá alteração de sentido ao tirar ou acrescentar vírgulas em uma oração subordinada adjetiva.

  • Os estudantes, que praticam atividades físicas, sempre sentem- se mais dispostos

    1)o termo em negrito é uma oração subordinada adjetiva explicativo pois está entre vírgula.

    2)colocar a oração subordinada entre vírgulas modifica o sentido da frase.

    3)sempre=adverbio de tempo 

  • Gab B


    "sempre" = Advérbio.

    ADV é um um caso de atração para a colocação da próclise ( pronome antes o verbo)
  • Acredito que na oração Os estudantes que praticam atividades físicas sempre sentem- se mais dispostos. 

    a oração subordinada sem vírgulas tem um sentido restritivo (somente aqueles estudantes que fazem exercício)

    Por outro lado, ao limitar por vírgulas, o sentido passa a ser explicativo. Portanto, existe alteração de sentido.
     

  • PELO O QUE ENTENDI, A MUDANÇA DO SENTIDO ESTÁ EM: 

    QUE PRATICAM ATIVIDADE FISICA SEMPRE (SEM VÍRGULA): FREQUÊNCIA DA ATIVIDADE

    ,QUE PARTICAM ATIVIDADE FÍSICA, RESTRINGE O TERMO ESTUDANTES

  • Pronome relativo"que" -com vírgula (explica) - sem vírgula (restringe) Se tirar ou colocar vírgula ( altera o sentido) e ( não altera gramaticalmente)
  • Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.

  • GAB: B                                                                                                                                                                                                                                     Rumo a PM PB!!!                                                                                                                                                                                                                        Foco Força e Fé!!!

  • GABARITO B

    I. Se a oração subordinada fosse colocada entre vírgulas, não haveria qualquer alteração de sentido. ( ERRADO

    Nesse caso a frase está restritiva, colocando as vírgulas , ficaria explicativa.

    II. Deveria ter sido usada a próclise. (CORRETO)
    Palavra atrativa atrai para próclise.

    DEUS É FIEL!

    #PMSE
     

  • b-

    ADVERBIOS SEMPRE, NUNCA, AGORA ETC ATRAEM PROCLISE.

  • SEM VIRGULA = RESTRITIVA

    COM VIRGULAS = EXPLICATIVA

  • Sempre é advérbio, atrai a próclise.

    Bons estudos!


ID
1051732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O chefe de uma seção do DPF solicitou a um funcionário que transcrevesse uma conversa gravada. Recomendou que o diálogo fosse apresentado em forma de relato e que fossem respeitadas as regras da norma padrão da língua escrita.
A seguir, são apresentados duas falas do diálogo e os respectivos relatos escritos pelo funcionário.

Fala 1 Indivíduo X: Você tem certeza de que tinha dois carros aqui?
            Indivíduo Y: Tenho. Dois carros e uma bicicleta.

Fala 2 Indivíduo X: O que você vai dizer se te chamarem para testemunhar?
            Indivíduo Y: Eu falo que estava escuro e que não vi nada. Além do mais, eu tava só de passagem.
 
Relato 1 O indivíduo X perguntou para o indivíduo Y se ele tinha certeza de que tinha dois carros no local onde estavam, e o indivíduo Y respondeu que tinha certeza, e que havia dois carros e uma bicicleta.

Relato 2 Indagado pelo indivíduo X sobre o que diria se o chamassem para testemunhar, o indivíduo Y respondeu que falaria que estava escuro, que não tinha visto nada e que, além do mais, estava só de passagem.

Julgue os itens subseqüentes, relativos à redação de expedientes e à situação hipotética apresentada acima.

No relato 2, para atender rigorosamente ao que lhe foi solicitado, o funcionário deveria ter escolhido a construção se caso chamassem-o em vez de “se o chamassem”.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Dica de Resolução: Verbos terminados em M, ÃO ou ÕE, os pronomes o,a,os,as se transformarão em no,na,nos nas. 


  • "se" - conjunção subordinativa adverbial = atrai pronome oblíquo!! (texto correto)

    "caso" - conjunção subordinativa adverbial = atrai pronome oblíquo!! (erro na proposição)

    "se caso" - construção indevida, ou é "se" ou é "caso"!! (erro na proposição)

  • Gabarito. Errado.

    conjunção se atrai  o pronome para antes do verbo.

  • chamassem-NO

  • Marquei como errado pelo fato de ser SE OU CASO  que são conjunções condicionais ou e um ou outro . Caso esteja equivocado agradeço ajuda ..... DEUS ACIMA DE TUDO .

  • PS MACHADO, comentário perfeito. Existem elementos que atraem os pronomes oblíquos, como pronomes relativos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos, advérbios... Sempre que eles estiverem na oração, atrairão os pronomes oblíquos para perto de si. Para entender melhor, é importante ler a gramática na parte "colocação pronominal", pois há muitas regras a decorar =/


  • conjunção subordinativa condicional tem pronome atrativo sempre!!!

  • Você só precisa saber uma coisa para distinguir quais palavras são atrativas: "todas as palavras atrativas são INVARIÁVEIS"

    Nesse caso o "se", que é invariável, puxa o "o" para antes do verbo, não admitindo que este seja posposto.



  • se + caso = conjunção condicional. Então ou um ou outro não pode usar os dois termos(  se caso ai já era kkkk)

  • Errado!!

    As conjunções atraem os pronomes para antes do verbo causando o efeito da chamada próclise,no caso a conjunção SE atraiu-o para antes do verbo.

    Bons estudos!!

  • Errado.

    Epressão adverbial anteposta, necessariamente, deverá haver PROCLISE.

     

    Se caso O chamassem.

     

  • Se caso o chamassem. [Próclise]

     

    Mesmo se fosse caso de ênclise, a questã estaria errada, pois o correto seria "chamassem-no"

  • O "se" constitui, na questão em comento, conjunção subordinativa; e conjunção subordinativa é atrativa de próclise.

  • As conjunções atraem os pronomes para antes do verbo causando o efeito da chamada próclise,no caso a conjunção SE atraiu-o para antes do verbo.

  • Obs.: Classificação das orações subordinadas adverbiais: causa, comparação, conformidade,conseqüência, concessão, condição, finalidade, proporcionalidade e tempo.
     

  • * Chamassem-no.

  • Com terminação em (-am, -em, -ão, -õe): emprega-se os pronomes -na, -no, -nas, -nos (depois do verbo somente)

    "se caso chamassem-o" -> chamassem-no.

  • Vi muita gente falando sobre a colocação do pronome,mas poucos viram a verdadeira pegadinha da questão Não existe “se caso” Não há “se caso” Ou uma ou outra,
  • 2 erros:

     

    chamassem-no

    se caso

  • CHAMASSEM-NO GAB ERRADO

  • se caso = ERRADO.

    caso se ou se acaso = correto.

  • SE CASO, DEIXO DE SER SOLTEIRO. KKKK

  • ERRADO

  • Pronome Oblíquo átono,com verbo terminado em Som nasal ( M ou ~)

    o pronome passa para no-nos-na-nas.

    ex: Viram+o = Viram-no

    Mas uma vez na luta.

  • Existem dois erros:

    O pronome oblíquo que neste caso seria "no" e não "o"

    E o fato de ser uma oração subordinada , que requer obrigatoriamente próclise.

  • Caso de próclise!

  • Gabarito errado:

    Ele escolheu para falar no relato 2 da seguinte forma:

    'se o chamassem',

    A partícula se, enquadra-se como conjunção subordinada, que é uma das causas de atracão do pronome átono "O". Uma das regras de próclise, fazendo assim o pronome ser colocado antes do verbo e não depois.

  • Errado,pois trata-se de próclise,o pronome vai para antes do verbo,atraído pela conjunção SE.

    Importante lembrar,também,que a questão apresenta uma pegadinha.Veja só:

    Como se deve usar: SE CASO ou SE ACASO?

    1) Se caso ela voltar, avise-me.

    2) Se acaso ela voltar, avise-me.

    A frase 1 está errada, porque não se usam duas conjunções condicionais (“se” e “caso”) uma ao lado da outra na mesma frase.

    A frase 2 está certa, porque a conjunção condicional (“se”) está seguida de um advérbio de dúvida (“acaso”).

    Bons estudos!!

  • Verbos terminados em M, AÕ ou ÕE, os pronomes o,a,os,as se transformarão em no, na, nos, nas

    Ex.: O transformarão em um monstro // Transformarão-no em um monstro 

  • Verbos terminados em M ou ~

    será usado NO-NA-NOS-NAS

    chamassem-No seria o correto.

    PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

    XANDÃO SOARES NA ÁREA!!!

  • Conjunções subordinativas condicionais.

    Ou é "se", ou é "caso", ou é "se acaso"...

    Se caso, não.

    Obs.: No texto, as conjunções foram utilizadas no sentido de condição.

    By Prof. Rodrigo Bezerra.

  • Chamassem-no.

  • o período é interrogativo.

  • O periodo da frase é interrogativo, Nesse caso, não poderar usar usar ÊNCLISE.


ID
1060768
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Os policiais sempre ofereceram-nos ajuda.

    Os policiais sempre nos ofereceram ajuda.

    Advérbio sempre – palavra atrativa de pronome oblíquo átono

    O correto seria: Os policiais sempre nos ofereceram ajuda

    Nunca informaram-me sobre o seguro desemprego

    Advérbio nunca – palavra atrativa de pronome oblíquo átono

    O correto seria: Nunca me informaram sobre o seguro desemprego

    Nos avisaram que a polícia já havia sido chamada

    Os pronomes oblíquos átonos ("me", "te", "lhe(s)", "nos", "vos") não devem iniciar uma frase.

    O correto seria: Avisaram-nos que a polícia já havia sido chamada

    Assim que telefonarem-lhe, ele tomará providências.

    Pronome que – palavra atrativa de pronome oblíquo átono.

    O correto seria: Assim que lhe telefonarem, ele tomará as providências

    Não lhe disseram que os passaportes eram falsos.

    Correta!


  • Macete:  Naris+d.   Para o macete se escreve Nariz de forma errada.

    É atrativa as palavras:

    N -  NEGATIVAS

    A - ADVÉRBIOS

    R - pron. RELATIVOS

    I - pron. INDETERMINADOS

    S - conj. SUBORDINADA

    +

    D - pron. DEMONSTRATIVO

  • a) diante de advérbio - próclise obrigatória (sempre nos ofereceram)

    b) diante de advérbio - próclise obrigatória  (Nunca me informaram)

    c) Nunca se inicia uma frase com pronome oblíquo átono (Avisaram-nos)

    d) diante de conjunção subordinativa - próclise obrigatória (Assim que lhe telefonarem)

    e) correta.

  • Palavra de negação atrai o pronome, ou seja: PRÓCLISE. Letra E

  • Dizer é VTDI, sendo o "lhe" o pronome correto, a negativa atrai a próclise, fazendo o "lhe", obrigatoriamente, ser colocado antes do verbo.

  • Assertiva E

    Não lhe disseram que os passaportes eram falsos

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.


     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • Nos avisaram que a polícia já havia sido chamada-errado

    avisaram-nos que a polícia já havia sido chamada-correto

  • GABARITO: E

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

    Não lhe disseram que os passaportes eram falsos.

    -Negação = próclise


ID
1066903
Banca
IBFC
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à colocação pronominal, assinale abaixo a alternativa que apresenta erro, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "D".

    Com o emprego do tempo verbal no futuro do presente, como nesse caso, o adequado é o emprego do pronome em posição de mesóclise.

    Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo (tempos, originalmente compostos), desde que não haja outra situação que justifique a próclise. Em havendo, a próclise deverá ser priorizada.

    Mas por que a mesóclise ocorre apenas com esses dois temos do modo indicativo? Vejamos:

    O Futuro do Presente é originalmente formado pelo "Infinitivo do Verbo" + o "Presente do Indicativo" do verbo haver;

    O Futuro do Pretérito é originalmente formado pelo "Infinitivo do Verbo" + o "Pretérito Imperfeito" do verbo haver.

    Logo, o pronome obliquo átono (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) será colocado entre o Infinitivo e o verbo haver, gerando a mesóclise. Essa forma de colocação pronominal ocorre apenas com os tempos Futuro e Futuro do Pretérito, do modo indicativo. Assim, o pronome fica intercalado ao verbo.

    Exemplos:

    Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)
    Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

  • Ainda não entendi porque a ênclise está correta e não a mesóclise.

  • Carla Costa, a questão pede a alternativa que apresenta erro. A ênclise está errada e não a mesóclise, por isso a resposta certa é alternativa "d".

  • Questão simples de ser resolvida:Em todos os casos trata-se de uma Mesóclise, ou seja, o pronome está no meio do verbo. Como regra a mesóclise deve sempre vir depois do ''R'' e em alguns casos o substituindo quando precede os artigos ''a'' ou ''o'' trocando por lo.

    No caso da questão o ''o'' não vem depois do ''r'' então já podemos considera errado.



  • Por que a letra "c" não está correta?


  • Boa noite Camila,  O enunciado pede a incorreta. logo a alternativa C está correta.

  • Por que cabe próclise na letra c? Pronome pessoal não vai próclise, vai?

  • Letra D: Com verbos no Futuro, JAMAIS haverá ênclise.

    FONTE: Prof. Agnaldo Martino

  • No caso da letra C, caso não haja palavra atrativa é facultado o uso da próclise ou ênclise quando antecedidos de pronomes pessoais do caso reto.

  • verbo no futuro do presente = Mesóclise, caso ocorra palavra atrativa pode haver próclise, o que não pode é a ênclise (depois do verbo), isso( refiro-me à ênclise) ocorre também quando o verbo está no particípio (final ADO e IDO), nunca ênclise. Acho que é isso. Boa Noite!

  • A ênclise é a REGRA GERAL. Ocorre próclise quando há alguma palavra atrativa. A e B não existe palavra atrativa, portanto, ênclise. Na letra C aparece o sujeito pronominal EU atraindo o pronome oblíquo átono, ok! Na opção D, verbo no futuro do presente e não há palavra atrativa na frase. Caso de ênclise obrigatória.

  • Sinceramente, não consigo entender por o item c está correto, uma vez que a mesóclise ocorre com verbos no futuro do presente ou do pretérito. Não há palavra que atraia o pronome. Por gentileza, alguém sabe qual a regra que justifica que o item c está correto. Na minha visão, existem dois itens incorretos o "c" e o "d". Agradeço caso alguém colabore para sanar minha dúvida.

  • Na letra C é facultativo, pois o "EU" é pronome pessoal do caso reto. 

  • Casos Facultativos :
    A-Sujeito expresso/próximo ao verbo
    B-Verbo no infinitivo antecedido de "NAO" ou "PREPOSIÇAO" 
    --
    A Letra ''C",como alguns colegas já falaram esta correta, devido ser um CASO FACULTATIVO !

    Eu o matarei ou não terei paz novamente

    Eu (Sujeit expresso,proximo ao verbo "MATAREI")
     o (Pron.obliq.atono)
     matarei (verbo)
     


  • Questão boa!!!

    Quando temos um caso em que é possível ocorrer próclise e mesóclise, damos preferência à próclise.
    Então: Eu o matarei ou não terei paz novamente.

    Lembrando que o 'Eu' é um pronome RETO, e pronomes também são atrativos.

  • 5. Quanto à colocação pronominal, assinale abaixo a alternativa que apresenta erro de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
    a) Darei-te um beijo.
    b) Der-te-ei um beijo.
    c) Dar-te eu irei um beijo.
    d) Eu te darei um beijo.
    RESPOSTA: A
    QUESTÃO A SER ANULADA PELA BANCA. CABE RECURSO.
    COMENTÁRIO:
    a) ERRADA. O verbo no futuro do presente no início da oração exige mesóclise, ou seja, pronome oblíquo no meio da estrutura do verbo: Dar-te-ei um beijo.
    b) ERRADA. Alguma falha ocorreu na digitação e na revisão da banca, e deve ter deixado passar este erro na grafia do verbo: DER-te-ei, quando deveria ser DAR-te-ei. Embora não tenha havido erro na colocação do pronome, a grafia do verbo está errada, e isso prejudica a alternativa.
    c) CERTA. Frase invertida com locução verbal, sem caso de próclise obrigatória, e pronome posposto ao verbo no infinitivo (dar). Ordem direta: Eu irei dar-te um beijo.
    d) CERTA. O verbo no futuro está no interior da oração. Assim, tanto cabe próclise (Eu te darei um beijo.) quanto mesóclise (Eu dar-te-ei um beijo.).

    Fonte: https://www.facebook.com/ProfessorMarcioWesley/posts/370471176422061

    assim, concluo que quando o verbo no futuro do presente está no início da oração exige mesóclise. Esse é o erro da letra D

  • Essa questão se resolve da seguinte maneira:

    1. Precisamos saber o conceito de próclise, ênclise e mesóclise. (Se não fazem ideia revisem e vejam as exceções e regras facultativas)

    2. Análise principal: SEMPRE ocorre ÊNCLISE (regra geral). Ou seja, o pronome irá ficar depois do verbo até que provem que pode ocorrer próclise ou mesóclise.

    3. No caso de ocorrer mais de uma situação possível segue-se a ordem: Próclise(mais forte/prioridade) - Mesóclise - Ênclise (menos forte)


    Analisando as questões:


    A) Matá-lo-ei ou não terei paz novamente.
    - Pode ocorrer próclise? (O matarei ou não terei paz novamente.) NÃO, pois não se pode começar orações com pronome oblíquo atono. - Pode ocorrer mesóclise? (Matá-lo-ei ou não terei paz novamente.) SIM, pois o verbo está no futuro do presente. - Pode ocorrer ênclise? (Matarei - o ou não terei paz novamente.) TEORICAMENTE SIM. *Nesse caso irá prevalecer o que tem mais força, como disse no item 3. A mesóclise tem mais força/prioridade do que a ênclise, portanto nessa frase o correto é usar a MESÓCLISE.

    B) Matá-lo eu irei ou não terei paz novamente.
     - Pode ocorrer próclise? (matar eu irei ou não terei paz novamente.) NÃO, pois não se pode começar orações com pronome oblíquo atono. - Pode ocorrer mesóclise?NÃO, pois o verbo não está no futuro do presente nem do pretérito.
    - Pode ocorrer ênclise? (Matá-lo eu irei ou não terei paz novamente.) SIM.
    *Nesse caso não houve duas situações então a colocação pronominal correta só pode ser ênclise.

    C) Eu o matarei ou não terei paz novamente.

     - Pode ocorrer próclise? (Eu o matarei ou não terei paz novamente.) SIM, trata-se de uma regra facultativa. Com o uso de pronomes pessoais o uso da próclise ou ênclise é opcional.  - Vejam o uso facultativo do pronome para colocação pronominal

    - Pode ocorrer mesóclise? (Eu Matá-lo-ei ou não terei paz novamente.) SIM, pois o verbo está no futuro do presente.

    - Pode ocorrer ênclise? (Eu Matarei - o ou não terei paz novamente.) SIM. Faz parte das regras facultativas.
    *Caso em que todas as colocações são possíveis, entretanto qual tem mais força sobre outra? A próclise tem prioridade/mais força sobre a mesóclise que tem mais força sobre a ênclise. Portanto a colocação correta é com o uso da próclise.


    D) Matarei-o ou não terei paz novamente

     - Pode ocorrer próclise? (matarei ou não terei paz novamente.) NÃO, pois não se pode começar orações com pronome oblíquo atono.

    - Pode ocorrer mesóclise?SIM, pois o verbo está no futuro do presente

    - Pode ocorrer ênclise? (Matarei - o ou não terei paz novamente.) SIM.

    *Esse caso está errado, pois aparece a possibilidade de usar a mesóclise, sendo que a banca apresentou a frase como ênclise. Por isso a alternativa D está errada e as demais corretas.

    Espero ter contribuído!!! Bom estudo.

  • Parabéns Andrei Braga ! Explicação perfeita.

  • É POSSÍVEL RESPONDER A QUESTÃO COM APENAS UM CONHECIMENTO:

    NUNCA ,NUNCA,JAMAIS, EM TEMPO ALGUM PODE HAVER ÊNCLISE COM FUTURO DO INDICATIVO, OU SEJA, FUTURO DO PRESENTE OU FUTURO DO PRETÉRITO. LOGO, NÃO EXISTE A CONSTRUÇÃO:

    MATAREI-O

    LOGO, A RESPOSTA D É A CERTA (A QUESTÃO PEDE A INCORRETA)


    PAZ A TODOS.

  • Essa banca é complicado, haja vista que em várias questões desta, ela não aceita prócles sem que haja uma particula atrativa(p.a). E nesta questão ela trabalhou contrariando seu jeito de trabalhar.

  • Futuro = mesóclise , regra da gramática, banca não pode mudar isso.

  • Matarei- o é FOOOOODA né kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Até pela entonação, o cara falando e tal soa estranho hahaha!

  • Banca descontínua, ora aceita casos facultaivos ora os rejeita... 

  • "Matarei-o ou não terei paz novamente" futuro do presente e futuro do pretérito não aceitam ênclise! 

     

  • GAB: D                                                                                                                                                                                                                                       Rumo a PM PB!!!                                                                                                                                                                                                                        Foco Força e Fé!!!

  • GAB.: D

  •  d)

    Matarei-o ou não terei paz novamente

    Pessoal, nesse caso seria mesóclise. 

    Quais casos ocorre mesóclise?

    Verbo no futuro do presente.

    Verbo no futuro do pretérito.

  • DEUS no comando

  • Mesóclise

  • Ênclise é proibido para verbos no Futuro e Particípio.Só é permitido pra Gerúndio e Infinitivo

    Letra D não aceita ênclise.

    Matarei-o está errado porque só aceita Mesóclise.(Matá-lo-ei)

  • REI ou RIA nunca recebe ênclise


ID
1068814
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema, do escritor modernista, Oswald de Andrade:
Pronominais

Dê-me um cigarro 
Diz a gramática 
Do professor e do aluno 
E do mulato sabido 
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira 
Dizem todos os dias 
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro. 

Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTU4NjA3/ Acesso em: 10 nov. 2012. 


Assinale a alternativa INCORRETA referente ao uso da colocação pronominal:

Alternativas
Comentários
  • Questão equivocada, repare que ele fala "referente ao uso da colocação pronominal" não disse que era referente "ao uso no poema". Na minha opinião facilmente anulável, pois na alternativa "c" afirma que a gramática não admite o uso de pronome antes de verbo, como não!? tem casos que é obrigatório , por exemplo, como no caso de verbo no particípio -(Ela me havia avisado.)   

  • d) afirma que não há normas para o uso de pronomes.

  • Eu havia colocado a letra (c), pois há casos que se aplica sim pronome antes do verbo como:

    - Não se entregaria tão fácil...

    Logo não é correta a afirmação. Se alguém souber explicar a questão, agradeço!

  • d) afirma que não há normas para o uso de pronomes. 

    Alternativa correta "D". Foi solicitado o item INCORRETO.

  • nessa questão a letra C e D poderiam ser consideradas corretas...

  • Questão mal formulada. 

    Não há direcionamento algum.

    Bom... é só uma exceção

    Gabarito: D

  • achei que a banca quis confundir na questão de regras dos pronomes..

     

  • Gabarito D.

    A - correta

    B- Correta

    C - Correta. O que se pode entender é que ele refere-se aos empregos dos pronomes do texto. Onde "me dê" e "me dá" estariam errados por ser início de frase.

    D- errada, gabarito.

    E- acredito que seja por causa da transformação do me de para Dê-me.


ID
1069105
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema, do escritor modernista, Oswald de Andrade: Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

4Assinale a alternativa INCORRETA referente ao uso da colocação pronominal:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

  • Gabarito D.

    A - correta

    B- Correta

    C - correta. O que se pode entender é que ele refere-se aos empregos dos pronomes do texto. Onde "me dê" e "me dá" estariam errados por ser início de frase.

    D- errada, gabarito.

    E- acredito que seja por causa da transformação do me de para Dê-me.


ID
1083427
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos e desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a fronteira com a China.

     O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendária Rota da Seda, antigo caminho que ligava a China à Europa e era usado para o transporte de especiarias, pedras preciosas e, evidentemente, seda, até cair em desuso, seis séculos atrás.

     Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.

     A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi'an - cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros de terracota - era a capital da China.

     As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio e além.

     Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação marítima se expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica do país migrou na direção da costa.

     Hoje, a geografia econômica está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da China dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua produção para o interior do país.

     O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai - e de lá por navios que contornam a Índia e cruzam o canal de Suez - é algo que leva cinco semanas. O trem da Rota da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que o trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável.

     Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora algumas empresas planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.



(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473)

cruzando os desertos do oeste da China- que contornam a Índia - adotam complexas providências

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados acima foram corretamente substituídos por um pronome, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    São verbos transitivos diretos.

    obs: "Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe), assumem as formas no, na, nos, nas."

  • Letra D:

    - cruzando-os = o pronome "os" exerce a função de objeto direito, ao substituir o complemento verbal não regido de preposição obrigatória.

    - que a contornam = "que" é uma partícula atrativa, de modo que ocorre a próclise, ficando o pronome "a" antes do verbo.

    - adotam-nas = após as formas verbais terminadas em som nasal, o pronome "as" assume a forma "nas".

  • Casos obrigatórios de PRÓCLISE:

    -> Palavras de sentido negativo (não, nem, jamais, nada...)

    -> Conjunções subordinativas (que, se, caso, quando, enquanto...)

    -> Pronome relativo (que, quem, onde, cujo, o qual, como)

    -> Advérbio curto sem vírgula (já, hoje, pouco, agora, ainda, também)

    -> Gerúndio precedido de em (em se tratando de)

  • Resposta: D

    cruzando (o quê? - VTD) os desertos do oeste da China- que contornam (O quê? - VTD) a Índia - adotam (O quê? - VTD) complexas providências 

    Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados acima foram corretamente substituídos por um pronome, respectivamente, em: 

    •  a) os cruzando - que contornam-lhe - adotam-as 
    •  b) cruzando-lhes - que contornam-na - as adotam 
    •  c) cruzando-os - que lhe contornam - adotam-lhes 
    •  d) cruzando-os - que a contornam - adotam-nas 
    •  e) lhes cruzando - que contornam-a - as adotam 



  • Só não entendo a segunda (que contornam a Índia), pois quando aprendi me ensinaram que sempre diante de um VTD terminado em "m" não se usa os átonos a(s), o(s), pois no lugar se acrescenta na(s), no(s). Mas pelo que vi então esta regra estaria errada. Se algum abençoado passando puder me ajudar com isso eu agradeço.

  • matheus, nesse caso o pronome relativo "que" torna a próclise obrigatória!

  • gab. D

  • Em “cruzando os desertos do oeste da China”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “cruzar”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “os”, resultando em “cruzando-os” ou “os cruzando”. Tanto faz posicionar o pronome antes ou depois da forma verbal, uma vez que nada há “forçando” a próclise (pronome antes do verbo) ou a ênclise (pronome depois do verbo).

    Em “que contornam a Índia”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “contornar”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Como há a presença do pronome relativo “que”, força-se a próclise (pronome antes do verbo), resultando na construção: “que a contornam”.

    Por fim, em “adotam complexas providências”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “adotam”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “as”. Este, ao se combinar com o verbo de final “-m”, se converte em “-nas” (= adotam-nas).

    Resposta: D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe

  • Em “cruzando os desertos do oeste da China”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “cruzar”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “os”, resultando em “cruzando-os” ou “os cruzando”. Tanto faz posicionar o pronome antes ou depois da forma verbal, uma vez que nada há “forçando” a próclise (pronome antes do verbo) ou a ênclise (pronome depois do verbo).

    Em “que contornam a Índia”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “contornar”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Como há a presença do pronome relativo “que”, força-se a próclise (pronome antes do verbo), resultando na construção: “que a contornam”.

    Por fim, em “adotam complexas providências”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “adotam”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “as”. Este, ao se combinar com o verbo de final “-m”, se converte em “-nas” (= adotam-nas).

    Resposta: D


ID
1087273
Banca
IESES
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Disseram-nos ( Não se começa uma oração com pronome oblíquo )

    b) CERTA (caso de mesóclise e palavra atrativa - "não" )

    c) Por-me-ia ( Verbos futuro do presente "EI" ou Futuro do pretérito "IA" caso obrigatório de MESÓCLISE )

    d)...,manifeste-se a esse respeito. ( Não se começa uma oração com pronome oblíquo )

    ESMORECER JAMAIS!!!

  • Regras para a colocação dos pronomes oblíquos:

    1) Não se inicia oração com pronome oblíquo.

    2) Se houver sujeito claro (escrito), a posição do pronome oblíquo será facultativa.

    3) A ênclise é proibida no futuro do presente (rei) e no futuro do pretérito (ria) e no particípio (ado / ido)

    4) Se houver atrativo, a próclise será obrigatória. Atrativos: pronomes (indefinidos, relativos, interrogativos, isso, isto, aquilo), advérbios (ontem, amanhã, etc desde que estejam sem pontuação), expressões de semântica negativa (não, nunca, nada), conjunções (alternativas, subordinativas, nem, quando, à medida que). O MAS não é atrativo.

    5) Preposição EM + Gerúndio (NDO) usa-se a próclise. Exemplo:

    Em se tratando de português, tudo é possível. 

    Em se estudando com afinco, o resultado sempre aparece. 

    Quais são os pronomes oblíquos? 

    me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as

    lhe e lhes ---> nunca serão OD (objeto direto). Serão OI (objeto indireto), CN (complemento nominal) ou AA (adjunto adnominal)

    o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na, nos, nas) ----> serão sempre OD (objeto direto)

    me, te, se, nos, vos ----> pode ser tudo



ID
1089757
Banca
VUNESP
Órgão
CODESP-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases:

I. O mendigo não interessou-se pelo trabalho.

II. Ele é o mesmo senhor que nos pediu dinheiro ontem.

III. Me informaram que a idosa não era tão pobre.

A colocação pronominal está de acordo com a norma culta apenas em

Alternativas
Comentários
  • I - observa-se a presença da forma atrativa NÃO a qual puxa o pronome oblíquo para si.

    II - Correta

    III - O erro aparece logo no início da frase, não se inicia frase com pronomes oblíquos.

    Bons estudos!!


  • só completando a resposta a alternativa II esta correta pq o "que" é palavra atrativa, logo temos a próclise

  • GABARITO: LETRA "B"




    I. O mendigo não interessou-se pelo trabalho.  ERRADO.O mendigo não SE interessou pelo trabalho. 




  • I. O mendigo não interessou-se pelo trabalho. = O mendigo não se interessou pelo trabalho.

    III. Me informaram que a idosa não era tão pobre.  = Informaram-me que a idosa não era tão pobre.

    GABARITO -> [B]

  • gab. B

  • Assertiva b

    II. Ele é o mesmo senhor que nos pediu dinheiro ontem.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • I. O mendigo não interessou-se pelo trabalho.  (não é fator atrativo de próclise)

    O mendigo não se interessou pelo trabalho.

    II. Ele é o mesmo senhor que nos pediu dinheiro ontem.  

    III. Me informaram que a idosa não era tão pobre. (não se inicia a frase com pronome)

    Informaram-me que a idosa não era tão pobre assim

  • quando tem uma palavra negativa, essa palavra puxa o "se"

  • lll - ME (não se inicia a frase com pronome)

  • I. O mendigo não interessou-se pelo trabalho. - ERRADA

    R: O mendigo não se interessou pelo trabalho. Palavras negativas atraem o pronome oblíquo.

    II. Ele é o mesmo senhor que nos pediu dinheiro ontem. Correta

    R: O pronome relativo que atraí o pronome oblíquo nos

    III. Me informaram que a idosa não era tão pobre. Errada

    R: Informaram-me que a idosa não era tão pobre. Início de frase não se começa com próclise.


ID
1094557
Banca
CETRO
Órgão
INMET
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa incorreta " a" - oração incorreta,  pois o pronome "se" é atraído pelo pronome relativo "que", conduzindo a um caso de próclise e não de ênclise como ocorre na alternativa.  O correto seria "Observei o aluno que se dirigia ao pátio."

    •  b) Quanto me pagará pela tradução do livro?  (alternativa correta - oração correta: orações interrogativas, iniciadas por pronomes interrogativos, exigem próclise).
    •  c) Ouvindo-o cantarolar reconheci sua voz imediatamente. (alternativa correta - oração correta: nunca se inicia uma oração por pronome óbliquo átono)
    •  d) Encontrar-me-iam, caso minha presença à reunião fosse imprescindível. (alternativa correta - oração correta: verbo no futuro do pretério, exite mesóclise).



  • Gabarito: Letra A é a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal pois o pronome relativo QUE que está antes do verbo funciona como palavra ATRATIVA ocorrendo desta forma a PRÓCLISE.

    "Observei o aluno que dirigia-se ao pátio." => Observei o aluno que SE dirigia ao pátio.

    Bons estudos!!!



  • OBSERVEI O ALUNO QUE SE DIRIGIA AO PÁTIO.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "Observei o aluno que dirigia-se ao pátio."

    A partícula "que" atrai o pronome para posição proclítica. O correto é "...que se dirigia..."

    b) Correta.

    "Quanto me pagará pela tradução do livro?"

    Em frases interrogativas, usa-se próclise.

    c) Correta.

    "Ouvindo-o cantarolar reconheci sua voz imediatamente."

    Em começo de frase, sem verbo no futuro do indicativo, usa-se ênclise.

    d) Correta.

    "Encontrar-me-iam, caso minha presença à reunião fosse imprescindível."

    Em começo de frase, com verbo no futuro do indicativo, usa-se mesóclise.

    e) Correta.

    "Convém contar-lhe toda a verdade."

    O verbo no infinito faculta o uso da ênclise.

    Gabarito: A


ID
1095631
Banca
CETRO
Órgão
INMET
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A é a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal pois o pronome relativo QUE que está antes do verbo funciona como palavra ATRATIVA ocorrendo desta forma a PRÓCLISE.

    "Observei o aluno que dirigia-se ao pátio." => Observei o aluno que SE dirigia ao pátio.

    Bons estudos!!!

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal) e ênclise (após o verbo). Analisemos as alternativas:

    a) Observei o aluno que dirigia-se ao pátio.

    Incorreto. O pronome "que" reclama para perto de si o pronome "se". Correção: "que se dirigia ao pátio";

    b) Quanto me pagará pela tradução do livro?

    Correto. O pronome O pronome "que" reclama para perto de si o pronome "me";

    c) Ouvindo-o cantarolar reconheci sua voz imediatamente.

    Correto. Não se encabeçam orações com pronomes átonos;

    d) Encontrar-me-iam, caso minha presença à reunião fosse imprescindível.

    Correto. O verbo está no futuro do pretérito e o pronome átono não pode iniciar orações. Logo, deve se alojar entre o radical e a desinência;

    e) Convém contar-lhe toda a verdade.

    Correto. Depois de infinitivo impessoal, é sempre bem acolhida a ênclise.

    Letra A

  • Pronome relativo é um caso que atrai próclise


ID
1098097
Banca
CETRO
Órgão
FCP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à colocação pronominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Confiar-lhe-ia (futuro do pretérito não admite ênclise)

    Ninguém o viu ("ninguém" é pronome indefinido e fator de próclise)

    Todos haviam se calado (é proibido o uso de ênclise em verbos no particípio)

    CORRETA (emprego correto da próclise devido ao fator de atração "não")

    Alguém nos chamou ("alguém" é pronome indefinido e fator de próclise)
  • FÁCIL.


ID
1110103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a origem de tudo

Marcelo Gleiser

Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a refexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.

Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.

A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?

A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científcas encontram desafos conceituais enormes.

Isso não signifca que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Signifca que precisamos criar um novo modo de explicação científca para lidar com ela.

Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.

Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma futuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma futuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.

Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infnito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521-sobre-a-origem-de-tudo.shtml.

Em “...você e eu tivemos pais que nos geraram.”, a colocação do pronome nos se justifica pela atração

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B".

    O pronome oblíquo átono "nos" é atraído pelo pronome relativo "que".

  • 1)  Pronome relativo "que" = "as quais" é atrativo - Próclise

    2) "Que" como Conjunção Integrante Subordinativa também é atrativa.
    Gabarito B.
  • FATORES DE ATRAÇÃO PARA PROCLISE

    * Palavras Negativas - não, nunca..

    * Pronomes ( Relativos, demonstrativos, indefinidos, Pessoais retos (quando sujeitos )

    * Numerais ( um, uma... - DIFERENTE DE ARTIGO)

    * Oração exclamativa ( mesmo sem ponto de exclamação)

    * Conjunçao subordinativa ( Apenas a subordinativa, conjunções coordenativas não são fatores)

    * EM + Gerundio

    --> Quando tiver fator de próclise, não podemos colocar mesóclise, mesmo que se encaixe em regra de mesóclise

  • Haverá próclise(ou seja, o pronome átono ficará antes do verbo) quando for precedido por pronome relativo. No caso o pronome relativo "que" atrai o pronome átono nos.

    Resposta: b

  • CIPAP

  • Regrinha básica de próclise: PRONOMES/CONJUNÇÕES/ADVERBIOS + PRONOME OBLÍQUO + VERBO.

     

    OBS: Substantivo não é particula atrativa. Não obriga e nem se proíbe.

    GABARITO B.

  • gabarito B

    " que nos geraram" = que - pronome relativo que atrai ( próclise)

  • [GABARITO: LETRA B]

    “...você e eu tivemos pais que nos geraram.”

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • Pronomes relativos, demonstrativos, indefinidos "chamam" a próclise!!


ID
1110820
Banca
FEPESE
Órgão
IPREV
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel da língua portuguesa na carreira do advogado

Giulianna Louise Christofoli

Assim que nascemos, já temos o nosso primeiro contato com a língua portuguesa. Entramos na escola e o Português nos acompanha desde o primeiro dia de aula até a formatura. Alguns se apaixonam por ele; muitos, não querem nem sua amizade. Ocorre que, aqueles que no passado não deixaram o Português entrar nas suas vidas, hoje se arrependem e perdem muito por isso. Sabemos que a língua portuguesa é meio fundamental de comunicação. Necessitamos dela o tempo inteiro. Falar, todos nós sabemos. Agora, falar corretamente…
Sem perceber, as pessoas que não têm intimidade com o Português perdem muitas oportunidades na vida. Não só na vida profssional, mas na vida social e pessoal. Até quando vamos querer esconder a ideia de que saber falar corretamente é e sempre será essencial? Se aceitássemos essa ideia e buscássemos uma amizade com a língua portuguesa, veríamos que as nossas chances na vida seriam bem maiores. Hoje, a pessoa que sabe falar bem destaca-se. E se passa como diferente, num país em que falar e escrever bem deveria ser comum. Pois bem, agora que sabemos o quão fundamental é se comunicar bem, imaginemos a sua importância na esfera jurídica.
Primeiramente, vamos tratar dos concursos públicos, febre que vem aumentando nos dias atuais. Os examinadores já se deram conta do papel do Português na esfera pública e não existe um concurso sequer que não caia a matéria mais temida pelos concursados. A exigência da língua portuguesa é obrigação que deveria vir presente em todas as provas profissionalizantes, para seleção de pessoal. Posso inclusive dizer que a Língua Portuguesa talvez seja a única matéria essencial para todas as áreas profssionais, tanto humanas como exatas, podendo ser considerada como a única que utilizamos a vida inteira, o tempo inteiro. Vai dizer que não é importante?
Agora refitam sobre a carreira do advogado. Os advogados, profissionais que deveriam merecer extremo respeito, por buscarem fazer “jus à justiça”, sofrem grandes preconceitos. Digo-lhes o motivo: o bendito Português. O advogado que não tiver o conhecimento da sua própria língua fca prejudicado na carreira e dá maiores chances para os concorrentes. É muito claro que se não combinarmos advocacia com a língua portuguesa, o advogado não saberá se comunicar oralmente, não saberá interpretar a lei da melhor forma e, principalmente, não saberá elaborar peças, atividade fundamental da advocacia. Quantas vezes nos deparamos com peças mal elaboradas, sustentações orais incoerentes e interpretações sem sentido? Até mesmo a comunicação com outros profissionais do Direito deve observar as formalidades do Português. Esses pequenos detalhes resultam em pontos negativos e a culpa é inteirinha do nosso amigo tão falado.
(…)
Devemos dar mais importância ao Português, um camarada que está do nosso lado desde o momento em que nascemos e que vai nos acompanhar ao longo da nossa trajetória. Reflitam. Parem de fugir do Português e comecem a correr atrás dele antes que seja tarde.

Fonte: , acesso em 20.10.2013.


Das frases abaixo, extraídas do texto, é feita uma análise do termo sublinhado.

Assinale a alternativa que contém a análise correta.

Alternativas
Comentários
  • A. São acentuadas as palavras oxítonas (possuem a última sílaba tônica) terminadas em A,E e O; regra pela qual "saberá" é acentuada.

    B. Verbos como ver, ter, crer e outros, são grafados com acento circunflexo, quando aludem a sujeitos no plural e sem o referido acento quando se tratar de sujeito no singular.

    C. A frase retrata um caso de colocação pronominal com Próclise - pronome oblíquo antes do verbo.

    D. Crase é resultado de fusão A (preposição) + A (artigo). Na frase da alternativa, se substituirmos português (masculino logo antecedido pelo artigo O) por latim (também masculino, logo antecedido pelo artigo O), não há o que se falar em crase.

    E. Trata-se de verbo no modo imperativo, indicando ordem, pedido.

  • C) uso obrigatório de próclise, advérbio - palavra atrativa.

  • Discordo do gabarito, pois na letra B o verbo em destaque é VIR e não VER, po isso naão deveria ser acentuado!

  • O 'chapeuzinho' funciona como sendo um acento diferencial, ex: vem --> 3ª p. do singular, vêm---> 3ª p. do plural

  • Herbert,

    O assento circunflexo que foi dispensando pela nova regra ortográfica é "veem" da terceira do pessoa do plural, presente do indicativo do verbo ver.

  • letra b

    segundo a professora Flávia Rita, recebem acento diferencial os seguintes vocábulos:

    - pôr (verbo) e por (preposição)

    - pôde (pretérito) e pode ( presente) 

    - verbo poder- têm (plural) e tem (singular) - verbo ter

    - vêm (plural) e vem (singular) - verbo vir

    - fôrma (substantivo) - é facultativo
  • Conforme o novo acordo ortográfico, não são acentuadas as formas plurais dos verbos "CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ" 

    Ex: Ele CRÊ - Eles CREEM

    Da mesma forma para (DEEM, LEEM e VEEM)


    Obs: As formas plurais dos verbos TER e VIR continuam sendo acentuadas.

    Ex: 

    Ele TEM - Eles TÊM

    Ele VEM - Eles VÊM


    Logo, a alternativa correta é a letra "B"

  • Ninguém deu atenção ao comentário do colega Herbert Lins Santos que observou que o verbo em comentou é o verbo "vir" e não o verbo "ver". Eles veem não possui acento quando conjugado na 3ª pessoa do plural!

    PresentePretérito perfeitoPretérito imperfeito
    euvejoeuvieuvia
    tuvêstuvistetuvias
    ele/elaele/elaviuele/elavia
    nósvemosnósvimosnósvíamos
    vósvedesvósvistesvósvíeis
    eles/elasveemeles/elasvirameles/elasviam

    Agora veja o verbo "vir"

    PresentePretérito perfeitoPretérito imperfeito
    euvenhoeuvimeuvinha
    tuvenstuviestetuvinhas
    ele/elavemele/elaveioele/elavinha
    nósvimosnósviemosnósvínhamos
    vósvindesvósviestesvósvínheis
    eles/elasvêmeles/elasvierameles/elasvinham
    Logo, a expressão trata do segundo verbo "vir". 

    Tentando entender!! abraços


  • Vem ou vêm

    As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Ambas são formas conjugadas do verbo vir no presente do indicativo. Estão, contudo, conjugadas em diferentes pessoas. Vem está na 3.ª pessoa do singular e vêm está na 3.ª pessoa do plural. O verbo vir possui uma grande variedade de significados, podendo se referir ao ato de chegar, comparecer, retornar, resultar, ocorrer, nascer, entre outros.

    Presente do indicativo:
    (Eu) venho
    (Tu) vens
    (Ele) vem
    (Nós) vimos
    (Vós) vindes
    (Eles) vêm

    Exemplos:

    • Ele vem todos os dias visitar a avó no hospital.
    • Eles vêm todos os dias visitar a avó no hospital.
    • Ela vem de carro, por isso está quase chegando.
    • Elas vêm de carro, por isso estão quase chegando.

  • A resposta correta é a letra B porque....

    O acento no verbo vir, diferencia o singular do plural.

    Eles vem - Singular

    Eles vêm- Plural


  • Uma pequena ajuda para lembrar a diferença entre o verbo VIR e VER

    Verbo VIR: Singular: Vem / Plural: Vêm ------ Verbo VER: Singular: Vê / Plural: Veem   (lembrar que os dois "ee" aludem a dois "olhos", ai vai lembrar que Veem é sempre do Verbo VER, e que o Vêm é do Verbo VIR)
    Bom estudo a todos.

  • a)Não saberá interpretar a lei da melhor forma. (acento obrigatório por se tratar de palavra trissílaba e proparoxítona)
    Errado, saberá e oxítona terminada em a

    b)Uma febre que vem aumentando nos dias atuais. (se o sujeito da frase estivesse no plural, a expressão sublinhada teria a seguinte redação: “vêm aumentando”)
    Certa. "Vêm" e plural do verbo "Vir"

    c)Os examinadores já se deram conta do papel do Português na esfera pública e não existe um concurso sequer. (pronome obrigatoriamente enclítico ao verbo)
    Errada. O pronome "se" está na posição Proclítica

    d)Devemos dar mais importância ao Português. (se a palavra fosse substituída por “Latim”, aconteceria o fenômeno da crase para unir essa palavra ao termo completado por ela)
    Errada. Tanto a palavra "Português" quanto a palavra "Latin" são palavras masculinas (O idioma PORTuGUÊS, O idioma LATIM)

    e)Parem de fugir do Português e comecem a correr atrás dele antes que seja tarde. (verbo conjugado no modo subjuntivo que estabelece uma ordem, um desejo)
    Errada. Verbo Parem realmente expressa ordem, porém, está conjugado no modo IPERATIVO
    Me corrijam se estiver equivocado em alguma análise.
    Bons estudos!!
  • - ENCLÍTICO - APÓS O VERBO.
    - PROLÍTICO - ANTES DO VERBO.
    - NÃO SE USA CRASE ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS, EXCETO À MANEIRA DE, À MODA DE. QUANDO SE SUBENTENDER QUE TEM MESMO QUE ESCONDIDO ESSE SIGNIFICADO - PODE (EX: À MACHADO DE ASSIS).

  • "Coisa podre"... é engraçado !!! kkkk

    Professor Arenildo é uma figurinha ... Muito boa explicação!

  • LETRA B


ID
1131970
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o trecho sublinhado pode ser substituído por “lhe”, sem modi- ficar o sentido original.

Alternativas
Comentários
  •   a) A governanta batia no menino (quem bate, bate em alguém então é verbo é transitivo Indireto usando o pronome lhe) correta

     b) A moça aspirou com gosto o suave perfume (quem aspira, aspira algo) objeto direto não usa o pronome LHE

    C)  Como o auxiliar via o fiscal de campo, Armando agiu com calma. (Quem ver, ver algo) idem letra B

     d) Ainda pensou em chamar o atendente ( chamar e VTD) mesmo raciocínio de cima 

     e) Faltou informar o homem sobre o horário de visitas. (Achei que fosse essa porém analisando a questão o HOMEM É QUEM AVISA E NÃO SOFRE A AÇÃO DE SER AVISADO)

    acho que é isso gente 

  • Resposta letra "A"

    Referente a letra "E":

    Verbo INFORMAR:  

    Quem informa , informa alguém (objeto direto- o homem), sobre alguma coisa(objeto indireto - sobre o horário de visitas )..é o caso da questão . Sendo assim não poderia trocar "o homem" que nesse caso é OD por "lhe" que é OI.

    ou

    Quem informa, informa alguma coisa ( o horário de visitas - OD)  a(prep) alguém ( ao homem - OI).Onde nesse caso sim poderia trocar por "LHE".  "Faltou informar o horário de visitas ao homem." ( que não é o caso da questão)

    ESMORECER JAMAIS!!!


  • Uma breve colocação a NataliaPietraDaniel

    Quem vê, vê algo. E não, "quem ver, ver algo".

  • Descomplicando...

    Lhes, lhe - exercem função exclusiva de objeto indireto....

    Também sabemos que o verbo "bater" é VTI porque quem "bate", "bate em alguém", pedindo complemento preposicionado
    O lhe só substituirá a área demarcada sem prejudicar a norma culta na assertiva A.

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos :DD

  • lhe é objeto indireto que completa frase com verbo que pede preposição.

  • lhe - para objeto indireto


ID
1138786
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Toda conversa sobre Graciliano Ramos esbarra no cineasta Nelson Pereira dos Santos. E o inverso é mais do que verdadeiro.

Tem sido assim desde 1963, quando Pereira levou ao cinema um dos clássicos do autor, Vidas Secas (1938). Quebrou na ocasião uma lei antiga: a de que livro bom rende filme ruim.

Vinte anos depois, repetiu a façanha, novamente com Ramos, ao adaptar o livro Memórias do Cárcere (1953). São os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras que lhes serviram de base, representam dois marcos da cultura brasileira no século 20.

Além das transposições das duas obras de Graciliano para o cinema, Pereira adaptou escritores como Nelson Rodrigues e Guimarães Rosa. É o único cineasta a integrar a Academia Brasileira de Letras.

Graciliano e Pereira tinham amigos em comum e frequentavam os mesmos ambientes, mas nunca chegaram a se falar. O cineasta viu o autor uma única vez, em 1952, num almoço em homenagem a Jorge Amado, mas ficou tão encabulado diante do ídolo que não teve coragem de puxar conversa.

O contato mais intenso ocorreu por meio de carta. Pereira pretendia levar à tela o livro São Bernardo (1934), de Graciliano. Queria autorização do autor para mudar o destino de Madalena, que se mata no fim do romance. Nelson ficara encantado com a personagem e imaginava um desfecho positivo
para ela. Mas Graciliano não gostou da ideia. A relação artística começaria de fato uma década depois, com o escritor já morto. "Queria fazer um filme sobre a seca. Criei uma história original, mas era muito superficial. Então me lembrei de Vidas Secas". Durante as filmagens, o mais difícil, diz, foi lidar com os bichos: papagaio, gado e, especialmente, a cachorra que "interpretava" Baleia. A cena em que Baleia morre é um dos momentos mais impressionantes da literatura e do cinema nacional.

(Adaptado de: ALMEIDA, Marco Rodrigo. Folha de S.Paulo, 26/06/2013)

Considere as afirmativas abaixo.

I. Na frase São os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras que lhes serviram de base, representam dois marcos da cultura brasileira no século 20 (3o parágrafo), o segmento grifado pode ser corretamente substituído por “serviram de base a elas”.
II. No segmento a cachorra que "interpretava" Baleia (último parágrafo), o uso das aspas justifica-se por se tratar da transcrição exata das palavras de Nelson Pereira dos Santos.
III. Mantém-se a correção gramatical do segmento A relação artística começaria de fato uma década depois (último parágrafo) substituindo-se o verbo grifado por começou.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia dizer porque esta frase está errada: "que lhes serviram de base"  o "que" não seria um pronome relativo e com isso  atrairia o pronome "lhes" ?? 

    Obrigado...

  • Tbém gostaria de saber pq q letra "a" está errada. Alguém sabe explicar?


  • Andréa Sago, eu me atrevo a tentar explicar com meus humildes conhecimentos o erro da alternativa "a". É que o correto seria "serviram de base a ELES", pois as obras serviram de base aos filmes, e filme é substantivo masculino. Portanto ELES e não ELAS. 

  • I. Na frase São os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras que lhes serviram de base, representam dois marcos da cultura brasileira no século 20 (3o parágrafo), o segmento grifado pode ser corretamente substituído por “serviram de base a elas”. ==== INCORRETO.

    Vejamos o contexto: São os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras que <lhes> serviram de base.... O pronome LHES poderia ser corretamente substituído por A ELES (e não por "a elas"), já que se refere aos "filmes mais famosos de Pereira", termo masculino no plural. Assim, a alternativa estaria correta sim assim escrita: "Na frase São os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras que lhes serviram de base, representam dois marcos da cultura brasileira no século 20 (3o parágrafo), o segmento grifado pode ser corretamente substituído por “serviram de base A ELES”."

    II. No segmento a cachorra que "interpretava" Baleia (último parágrafo), o uso das aspas justifica-se por se tratar da transcrição exata das palavras de Nelson Pereira dos Santos. ==== INCORRETO.

    As aspas não foram usadas por se tratar de transcrição exata das palavras de Nelson Pereira dos Santos. Elas foram usadas para realçar a palavra "interpretava", indicando certa ironia.

    E a 3ª assertiva tá perfeita. Como se trata de fatos passados, pode-se usar o pretérito perfeito.


  • Na frase l o QUE é um emento atrativo de próclise, então, acho que deveria ser QUE a eles serviram de base. O QUE prononome relativo atraí o pronome. Por favor, se estiver errado me corrijam, estou aberto para aprender. 

  • Excelente comentário do Rafael Prado. 
    No entanto, humildemente ouso discordar da resposta dada pela banca para a alternativa III, pois "começaria" está no futuro do pretérito do indicativo e "começou" pretérito perfeito do indicativo, então não estão no mesmo tempo e não querem dizer a mesma coisa, afinal o FUTURO DO PRETÉRITO expressa uma ação que era esperada no passado, porém que não aconteceu, enquanto PRETÉRITO PERFEITO  expressa uma ação pontual, ocorrida em um momento anterior à fala, feito e acabado. Então, acredito que não podem ser simplesmente substituídos pois não teriam o mesmo sentido. Será que estou pensando certo? Se alguém puder ajudar...

    Bons estudos!
    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/tempo-e-modo-verbal/
  • Natalia eu quase q faço o mesmo que vc, porem em uma segunda leitura da alternativa III notei que ele não pergunta se mantém o sentido ou não, apenas se a correção gramatical está certa.


  • I.  Na fraseSão os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras quelhes serviram de base, representam dois marcos da cultura brasileira no século 20(3oparágrafo), o segmento grifado pode ser corretamente substituído por “serviram de base a elas”.

    II.  Existe uma regra que funciona bem para o uso do lhe.

    III.  Primeiro você faz a pergunta ao verbo; se for VTD não é possível usar o lhe como próclise. Caso você faça a pergunta ao verbo, e ele exigir a preposição A  e se  refira à pessoa ou a um elemento personificado então será possível a próclise. Neste caso o verbo é VTD, por isso que a questão está errada.

      Espero ter ajudado!


  • Discordo do gabarito desta questão também!!

  • Ótimo comentário da professora.

  • Serviram de base a ELES [os filmes] (seria o Correto)

    Pegadinha... 
  • Sinceramente, depois de um gabarito desses, não tenho dúvida em afirmar que prefiro a CESPE. Acho os enunciados da FCC complexos, não vão direto ao assunto. 

  • Atenção ao enunciado, gente!

    manter a correção gramatical É DIFERENTE de manter o sentido e não necessariamente um será consequência do outro.

    No caso da assertiva III o sentido muda, mas a correção gramatical continua perfeita.

  • Comentário:  PROF. RAFAELA FREITAS-ESTRATÉGIA CONCURSOS

     

    Observe que nem sempre a FCC traz questões
    exclusivamente de pontuação, ela mistura conteúdos. Nesta questão temos
    pontuação, verbo e pronome. Vamos analisar cada uma das afirmativas:


    I. Na frase São os filmes mais famosos de Pereira, e, assim como as obras
    que lhes serviram de base, representam dois marcos da cultura brasileira no
    século 20 (3o parágrafo), o segmento grifado pode ser corretamente
    substituído por “serviram de base a elas”.

     

    – Não. A substituição ideal seria
    aquela em que o pronome elas estivesse no masculino (eles),
    concordando com filmes. As obras serviram de base para os filmes.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

     

    II. No segmento a cachorra que "interpretava" Baleia (último parágrafo),
    o uso das aspas justifica-se por se tratar da transcrição exata das palavras de
    Nelson Pereira dos Santos.

     

    – Não. A palavra “interpretava” está entre
    aspas para mostrar que a palavra está sendo usada de maneira
    figurada. Um animal não sabe interpretar.

    --------------------------------------------------------------

     

    III. Mantém-se a correção gramatical do segmento A relação artística
    começaria de fato uma década depois (último parágrafo) substituindo-se o
    verbo grifado por começou.

     

    – Sim, pois trata-se de tempo passado,
    pretérito perfeito.

     


    GABARITO: D - III
     

  • serviram de base aos filmes 

     

    serviram de base a eles 

     

     

     

    começaria ---> futuro do pretérito

     

    começou ---> pretérito perfeito

     

    Gramaticalmente correta, mudando apenas o sentido.

  • gab. D


ID
1138813
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"O amor acaba", disse Paulo Mendes Campos, em sua crônica mais bonita; só não disse o que fica no lugar. É na esperança, talvez, de entender essa estranha melancolia, esse vazio preenchido por boas lembranças e algumas cicatrizes, que a encontro a cada ano ou dois. Marcamos um almoço num dia de semana.Falamos do passado, mas não muito. Falamos do presente, mas não muito. Há uma vontade genuína de se aproximar e o tácito reconhecimento dessa impossibilidade.

Dois velhos amigos, quando se reveem, voltam no ato para o território comum de sua amizade. Reconstroem o pátio da escola, o prédio em que moraram - e o adentram. Para antigos amantes, no entanto, é impossível restabelecer o elo, o elo morreu com o amor, era o amor. O que sobra é feito um cômodo dentro da gente, cheio de objetos valiosos, porém trancado. Sentimos saudades do que está ali dentro, mas não podemos nem queremos entrar. Como disse um grego que viveu e amou há 2.500 anos: não somos mais aquelas pessoas nem é mais o mesmo aquele rio.

Uma vez vi um filme em que alguém declarava: "Se duas pessoas que um dia se amaram não puderem ser amigas, então o mundo é um lugar muito triste". O mundo é um lugar triste, mas não porque antigos amantes não podem ser amigos: sim porque o passado não pode ser recuperado.

(Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S.Paulo, 20/02/2013)

Reconstroem o pátio da escola - entender essa estranha melancolia - restabelecer o elo

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

Alternativas
Comentários
  • Reconstroem o pátio da escola: Reconstroem-no.
    Reconstroem o quê? - VTD.
    obs.: VTD terminado em M, ÃO e ÕE, o complemento será NO(S) ou NA(S), quando ênclise e O(S) ou A(S), quando próclise. 
    Como não se deve começar frase com pronome oblíquo, de imediato já retiramos as letras C e E. Em sequência, devido ao uso do pronome LHE, também poderemos retirar a letra B.

    entender essa estranha melancolia: entendê-la.
    entender o quê? - VTD.
    obs.: VTD terminado em R, S e Z, no caso de ênclise, retira-se a última letra e utiliza-se LA(S), LO(S). Em caso de próclise, utiliza-se A(S) ou O(S). 
    Aqui já dá para resolver a questão (mesmo que o candidato não saiba o lugar certo da colocação pronominal), pois sobraram apenas duas alternativas, A e D, sendo que na letra D encontramos o pronome LHE, inadequado de acordo com o contexto. Restando, portanto, somente a alternativa A (correta).


    Para finalizar:

    restabelecer o elo: restabelecê-lo.
    restabelecer o quê? - VTD.
    obs.: VTD terminado em R, S e Z, no caso de ênclise, retira-se a última letra e utiliza-se LA(S), LO(S). Em caso de próclise, utiliza-se A(S) ou O(S).
  • Se o pronome estiver após verbos terminados em R,S ou Z. Retira-se a consoante e acrescenta-se a eufônica L

    Se estiverem após verbo com terminação nasalada M, ÃO,ÕE. Acrescenta-se a eufônica N;portanto o correto é a letra A.

  • O grifo da expressão "essa estranha melancolia" deveria ser na expressão inteira essa estranha melancolia.

  • Objetos diretos... Logo, nunca LHE (S)

    GABARITO A.
  • gab. A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    QUANDO FOR OBJETO INDIRETO TROCA-SE POR "LHE OU LHES"

    QUANDO FOR OBJETO DIRETO TROCA-SE POR "O, A, OS, AS"

    QUANDO O VERBO TERMINAR EM "R, S, Z" SUBSTITUI-SE POR "LO, LA, LOS, LAS"

    QUANDO O VERBO TERMINA EM DITONGO NASAL, AM, EM, ÃO, ÕE, SUBSTITUI-SE POR "NO, NA, NOS, NAS"


ID
1146625
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O labirinto dos manuais

Há alguns meses, troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções! Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.

- Manual só confunde - disse didaticamente. - Dá uma de curioso. Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo botar a campainha de volta!

Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na capa, a promessa: “Rápido e fácil” - um guia prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz*?

Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!

Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!

No trecho do 5º parágrafo, observe que o cronista empregou um pronome para evitar a repetição de palavras.

Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?


Tendo por referência a gramática normativa, a alternativa em que os pronomes substituem corretamente, as expressões em destaque no Tentei ouvir as mensagens. A secretária ele disparou todas as mensagens, desde o início do

Alternativas
Comentários
  • Tentei ouvir as mensagens. Regrinha básica, verbos terminados em r/s/z/ - tais letras são retiradas e acrescenta -la/lo/las/los. Então ficaria: Tentei ouvi-las. Ele disparou todas as mensagens. Quem dispara, dispara algo. Sendo assim, concluímos que o verbo disparar é VTD, podendo acrescentar a/o/as/os. Então ficaria: Ele disparou-as. FOCO NO CONCURSO!!


ID
1148689
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um observador do comércio de rua colheu na cidade cinco frases que continham o pronome SE. Apenas uma delas se enquadra na estrutura chamada de passiva sintética ou pronominal. Qual?

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva:

    - Sintética:  VERBO + "SE" + SUJEITO.

    - Analítica: SUJEITO PACIENTE + VERBO AUXILIAR (ser ou estar) + VERBO + PREPOSIÇÃO + AG. DA PASSIVA.

    Resposta letra: D

  • Apenas na alternativa "d" há um vtd (não aparece preposição). Em todas as demais alternativas  há vti e vti não tem voz passiva. Quanto a letra "e" observe que aparece a preposição "de"

  • VERBO VTD + SE .


    Quem  empresta .. empresta A alguém... + SE

  • Na e) Comprar aparece como um VTI pois tem o sentido de Adquirir a posse de ... ( Adquiri-se a posse de tudo)!

  • Ele disse OU pronominal... A letra C não é pronominal?

    Alguém pode me ajudar? Penso que há duas respostas possíveis. 

  • D

    Não é possível traspor um VTI para a voz passiva.

  • A "C" não está na passiva, mas no imperativo.

  • Respondendo à dúvida: Voz passiva sintética é o mesmo que voz passiva pronominal. A alternativa "c" apresenta um caso de voz reflexiva.

  • GABARITO "D"


    A QUESTÃO QUERIA O PRONOME APASSIVADOR---> verbo transitivo direto + se....facil assim..kkk
  • Para saber se é voz passiva sintética, passe a frase para a voz passiva analítica (perífrase verbo ser + particípio):

    a) De costureiras é preciso.

    b) Por seu carro usado é pagado bem.

    c) Para um novo tempo é preparado.

    d) Dinheiro vivo é emprestado.

    e) De tudo é comprado.

    A única a fazer sentido nessa forma é a letra D.

  • pq a letra A  está errada, alguém pode me explicar.

  • Jardel Pimentel, se pra ser voz passiva sintética ou pronominal é preciso seguir a regra de:

    VERBO + "SE" + SUJEITO

    consideramos que a alternativa "a" tem:

    VERBO + SE + NÃO TEM SUJEITO

    (Precisa-se de costureiras)

    Logo, como o sujeito não admite preposição, como é o caso da alternativa acima - de costureiras, podemos dizer que a alternativa "a" está descartada, assim também como as demais, estão descartadas pelo o mesmo motivo,

    b) Paga-se bem por seu carro usado.

    c) Prepare-se para um novo tempo.

    e) Compra-se de tudo

    O que resta como correta é a alternativa:

    e) Empresta-se dinheiro vivo.

    Espero que tenha ajudado!

  • Nessas questões desta banca ruim é mais fácil procurar o verbo que não tem preposição !!


ID
1150969
Banca
FUMARC
Órgão
AL-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal esteja INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A paz!

    GAbarito: Letra B.

    "A requerente, então deputada, sustentou que o vereador havia acusado-a de compra de votos, fato que, no seu entender, teria atingido sua honra."

    Quando se tratar de locução verbal, presença de 2 ou mais verbos, e o verbo principal estiver no particípio, o pronome oblíquo virá após o verbo auxiliar, ou seja, estará entre os dois verbos.

    Ex.: Paula havia me explicado sobre o quanto Deus é bom conosco.

    O pronome oblíquo átono me está após o verbo auxiliar havia.

    Porém, se existir uma palavra atrativa antes da locução verbal, o pronome oblíquo átono ficará ANTES do verbo auxiliar. Palavras atrativas como por exemplo as que expressam uma ideia de negação.

    Ex.: Não me haviam chamado para o baile de formatura.

    Nesse caso o pronome oblíquo me está antes do verbo auxiliar, já que existe a presença de uma palavra atrativa antes da locução verbal.


    Deus seja louvado!


  • Na minha análise entendo que a regência do verbo acusar neste contexto pede um objeto indireto(acusado de), portanto a a colocação pronominal deveria ser o "lhe" ao invés do "a". Se estiver errada por favor me corrijam!!!

  • Isabela, o erro não está na regência do verbo, pois o ''de'' está na frase. O erro é que Locuções verbais com verbo principal no particípio não podemos colocar ênclise.


    LEMBRE-SE:

    Particípio

    Proíbe a ênclise.

    ( Quando  locuções verbais)

  • A letra (a) o verbo discutir está no futuro do pretérito, a regra diz que se trata de uma mesóclise. Discutir-se-iam. Sendo assim no meu ponto de vista acho que a letra (a) está incorreta também. 

  • Caro Fábio Lemos na letra A, o primeiro "SE" é uma conjunção subordinativa, e não um pronome. A questão está sobre o segundo "SE", que é um pronome. Nesse caso, é atraído pela presença da conjunção subordinativa, que mesmo após o verbo no futuro do pretérito, será atraído. 

  • Gabarito. B.

    Pronome relativo atrai o pronome oblíquo atono para antes do verbo.

    IMPORTANTE - quando houver 2 verbos ficar de olho no que apresente uma das fomas nominais |como - Gerúndio, particípio e infinitivo| 

  • Pq a D está certa? o "se" não deveria estar perto do "não" por ele ser fator de atração? pq o "se" deve estar depois de "distanciar" nessa frase?

    Obrigada!

  • a)  Há tendência no sentido de se esvaziar a cobrança do valor, porquanto empregadores rurais discutiriam se a incidência se daria sobre o faturamento, o lucro ou, ainda, a folha de salários. Correto.

    Próclise quando:

    Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo*

    * que, se, como, quando, assim que, para que, à medida que,já que, embora, consoante e etc.

    b)  A requerente, então deputada, sustentou que o vereador havia acusado-a de compra de votos, fato que, no seu entender, teria atingido sua honra. Errada.

    Em locuções verbais:

    Quando o verbo principal for constituído por um particípio, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. Isso sem palavra atrativa.

    Ex: Haviam-me convidado para a festa.

    c)  Pode-se dizer que a atuação desse órgão é de grande relevância, haja vista que o atual governo vem atribuindo-lhe tarefas importantes. Correto.

    Em locuções verbais:

    Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio,se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen).

    – Devo-lhe esclarecer o ocorrido. / Devo lhe esclarecer o ocorrido. / Devo esclarecer-lhe o ocorrido.

    – Estavam-me chamando pelo rádio. / Estavam me chamando pelo rádio. / Estavam

    chamando-me pelo rádio.

    Havendo palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

    – Não posso esclarecer-lhe o ocorrido. / Não lhe posso esclarecer mais nada.

    – Não estavam chamando-me. / Não me estavam chamando.

    d)  A aprendizagem profissional auxilia os jovens em sua inserção no mercado de trabalho, mas não pode distanciar-se da educação formal.

    Questão correta, pois é facultativa a ênclise e próclise.

    Havendo palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

    – Não posso esclarecer-lhe o ocorrido. / Não lhe posso esclarecer mais nada.

    – Não estavam chamando-me. / Não me estavam chamando.


  • Muito boa sua explicação, Jocelio!

  • Não se usa ênclise com particípio, seja locução verbal ou não.

  • B) Pronome não pode aparecer enclítico em um particípio
  • Assinale a alternativa em que a colocação pronominal esteja INCORRETA.

     a)Há tendência no sentido de se esvaziar a cobrança do valor, porquanto empregadores rurais discutiriam se a incidência se daria sobre o faturamento, o lucro ou, ainda, a folha de salários. (CORRETA)  uso de enclise não há conjunçao subordinativa

     b)A requerente, então deputada, sustentou que o vereador havia acusado-a de compra de votos, fato que, no seu entender, teria atingido sua honra. (Incorreta tem um pronome no qual tem palavra atrativa)

     c)Pode-se dizer que a atuação desse órgão é de grande relevância, haja vista que o atual governo vem atribuindo-lhe tarefas importantes. (Correto a atribuição da enclise)

     d)A aprendizagem profissional auxilia os jovens em sua inserção no mercado de trabalho, mas não pode distanciar-se da educação formal. (INCORRETO) possui palavra  atrativa q atrairia a proclise.

    questao para ser anulada a resposta

  • E) está correta, pois em locução verbal com verbo no infinitivo pode o pronome ficar no meio da locução ou fazer a enclêse com o verbo principal  independente de palavra atrativa.

  • A letra D) está CORRETA , pois a próclise é FACULTATIVA em presença de verbo no infinitivo pessoal MESMO COM PALAVRAS NEGATIVAS o antecedendo

    ex: Esforcei-me para não o magoar . ou . Esforcei-me  para não magoá-lo.

  • Gente, é a letra B porque quando há locução verbal em que o verbo principal é particípio, o pronome oblíquo sempre ficará depois do verbo auxiliar.

    Certo - ...havia (auxiliar) a (pron. obli.) acusado (principal) de compra...

    Errado - ...havia acusado-a de compra...

    Espero ter ajudado!

  • NO CASO DA LETRA C O PRONOME LHE NÃO É USADO SOMENTE AO SE REFERIR A UMA PESSOA?

  • a) Há tendência no sentido de se esvaziar a cobrança do valor. CORRETA - Preposição + verbo no infinitivo é caso facultativo. 

    b) sustentou que o vereador havia acusado-a de compra de votos. GABARITO - Não há ênclise quando o verbo estiver no particípio.

    c) Pode-se dizer que a atuação desse órgão. CORRETA - Não se inicia frase com pronomes.

    d) mas não pode distanciar-se da educação formal. CORRETA - Quando houver 2 verbos + um caso de próclise, a colocação pronominal será antes do primeiro verbo ou depois do segundo, nunca no meio.

     

     

     

  • OBS= Não se usa pronome oblíquo átono após o particípio.

  • Letra B: Particípio não aceita ênclise.

  • Nunca se deve colocar pronomes átonos após o particípio, por esse motivo ênclise não ocorre em verbos que estão no particípio.

    Por exemplo: Tinham se queixado ao professor.

  • Nunca se deve colocar pronomes átonos após o particípio, por esse motivo ênclise não ocorre em verbos que estão no particípio.

    Por exemplo: Tinham se queixado ao professor.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. O candidato deve indicar a assertiva que há um erro de colocação pronominal. Vejamos:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a resposta correta. Analisemos:

    a) Correta.

    “Há tendência no sentido de se esvaziar a cobrança do valor, porquanto empregadores rurais discutiriam se a incidência se daria sobre o faturamento, o lucro ou, ainda, a folha de salários.”

    Diante de verbo no infinitivo, o pronome oblíquo pode ficar em próclise ou ênclise.

    b) Incorreta.

    “A requerente, então deputada, sustentou que o vereador havia acusado-a de compra de votos, fato que, no seu entender, teria atingido sua honra.”

    Não pode colocar pronome em ênclise quando o verbo estiver na forma de particípio, que é verbo geralmente terminado em (ido e ado). O correto seria " o vereador havia a acusado)

    c) Correta.

    "Pode-se dizer que a atuação desse órgão é de grande relevância, haja vista que o atual governo vem atribuindo-lhe tarefas importantes."

    O verbo diante de locução verbal formado por verbos no gerúndio, que é verbo terminado em (ndo), pode ficar após o verbo principal, antes ou após o auxiliar.

    Ex: vem-lhe atribuindo, vem lhe atribuindo, vem atribuindo-lhe.

    d) Correta.

    "A aprendizagem profissional auxilia os jovens em sua inserção no mercado de trabalho, mas não pode distanciar-se da educação formal."

    O verbo diante de locução verbal formado por verbo no infinitivo , que é verbo terminado em (r), quando houver palavra atrativa que é o caso em tela, pois a palavra "não" é atrativa de próclise, nesse caso, o pronome pode ficar antes do auxiliar, após o principal ou antes do principal, mas sem hífen.

    Ex: não se pode distanciar, não pode se distanciar, não pode distanciar-se.

    Gabarito do monitor: B


ID
1151440
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prezados Senhores,


Desde maio de 2000, o filósofo Olavo de Carvalho tem escrito semanalmente artigos para o jornal O Globo e para a revista Época, nos quais tem abordado, de forma cristalina e muitas vezes contundente, sempre com impressionantes inteligência e erudição, temas fundamentais para o homem moderno, e principalmente pontos cruciais da história e da política nacional e internacional. Olavo tem sido um dos poucos se não o único intelectual brasileiro a analisar os problemas e a história do pensamento nacional por um ângulo que não seja o esquerdista, normalmente unilateral e engessado pelos dogmas marxistas. Se seu texto só tivesse essa única qualidade, já mereceria nosso louvor, ou no mínimo nossa atenção. Mas Olavo tem sido uma “vox clamantis in deserto”. Em vez de encetar diálogos honestos e dignos, como convêm a todo intelectual digno do nome, seus artigos tem sido solenemente ignorados pela intelligentsia esquerdista, por motivos que podemos detectar, mas que não vêm ao caso agora. E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de leitores a oportunidade de ler os excelentes textos de O. de Carvalho, parece ter decidido impor-lhe o mesmo silêncio com que nossa intelligentsia tem “reagido” aos seus textos, vetando-lhe o artigo que seria publicado na edição de 03/11. Não podemos aceitar que uma revista prestigiosa como a Época, que vinha demonstrando ser imparcial e aberta às diversas tendências e enfoques de análise jornalística e intelectual, venha perpetrar tal censura (essa é a palavra) a um de seus mais importantes articulistas. Ressalte-se o fato de que na Época (e também em O Globo) os textos de Olavo saem (ou saíam?) sempre na sessão “Opinião”, o que exime a revista de qualquer responsabilidade ou compromisso com as ideias do articulista. Ainda assim seu último texto foi proibido. O que (ou quem) levou Época a tal decisão? Reconhecemos que os editores (e os donos) de um veículo de imprensa devem ter autonomia para decidir o que publicar, mas nos causa espécie o fato de um articulista acima da média ser sumariamente censurado, sobretudo nesse país em que a palavra “censura” se tornou um verdadeiro anátema, principalmente nos meios esquerdistas. Manifesto aqui o meu repúdio à censura imposta por Época ao filósofo Olavo de Carvalho, na esperança de que não percamos o privilégio e a oportunidade de ler, nessa conceituada revista, os textos de um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Pois não será outro o requisito que diferencia um veículo de imprensa dos demais se não a imparcialidade.



Marcos Grillo/RJ
mgrillo@vento.com.br
Adaptado de http://www.olavodecarvalho.org/textos/


Considerando as normas gramaticais, assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra B.

    seus artigos têm sido solenemente...Quando o sujeito estiver no plural, o complemento verbal também irá para o plural.O plural do verbo ter é: têm. Se a frase fosse: seu artigo tem sido solenemente... aí sim,  ficaria no singular (tem).
  • a)...por motivos que podemos detectar, mas que não vêm ao caso agora. -->

    MOTIVOS não vêm ao caso agora - o pronome relativo "que" se refere a motivos logo o verbo "vem" deverá estár na 3º pessoa no plural VÊM, o que não pode ser substituído por VEM - errado. 

     

    b) Em “... seus artigos tem sido solenemente...”, a expressão destacada deve ser substituída por “têm”. deveria estar na 3º pessoa do plural - TÊM - logo está correta a alternativa. 

     c) Em “Olavo de Carvalho tem escrito...” a expressão destacada deve ser substituída por “têm”. 3º pessoa do singular - TEM - não pode ser substituído  - errado 

     d) Em “...Ressalta-se o fato de...”, a expressão destacada pode ser substituía por “Se ressalta” não se pode usar pronome oblíquo no início da frase (não cabe próclise)

     e) Em “... vetando-lhe o artigo...” a expressão destacada pode ser substituía por “lhe vetando”.

    intelligentsia tem “reagido” aos seus textos, vetando-lhe o artigo  não deve usar proclise (pronome oblíquo antes do verbo) depois de vírgula. 

  • SEUS ARTIGOS TÊM.

  • GABARITO B


    TEM --> usado quando sujeito estiver no singular. Ex.: A menina tem duas bonecas.

    TÊM --> usado quando sujeito estiver no plural. Ex.: As meninas têm quatro bonecas.


    Bons estudos

  • Resposta correta letra B.

    seus artigos têm sido solenemente...Quando o sujeito estiver no plural, o complemento verbal também irá para o plural.O plural do verbo ter é: têm. Se a frase fosse: seu artigo tem sido solenemente... aí sim, ficaria no singular (tem)

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal e acentuação. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a única assertiva com a uma afirmação correta. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Em “por motivos que podemos detectar, que não vêm ao caso agora....”

    O verbo está com o acento diferencial para concordar no plural com "motivos", pois o verbo deve concordar com o seu sujeito. No caso em tela, o sujeito é a partícula "que", que retoma "motivos".

    O acento diferencial é usado para diferenciar o plural do singular de alguns verbos, por exemplo, “têm, mantêm, vêm”. Assim, a afirmação que deveria ser alterada está incorreta.

    b) Correta.

    Em “... seus artigos tem sido solenemente...”, a expressão destacada deve ser substituída por “têm”.

    O verbo deveria estar com o acento diferencial para concordar no plural com "seus artigos", pois o verbo deve concordar com o seu sujeito.

    c) Incorreta.

    Em “Olavo de Carvalho tem escrito...”

    O verbo está com o acento diferencial para concordar no plural com "Olavo de Carvalho", pois o verbo deve concordar com o seu sujeito. Assim, a afirmação que deveria ser alterada está incorreta.

    d) Incorreta.

    Em “...Ressalta-se o fato de...”

    Não se começa período com pronome oblíquo.

    e) Incorreta.

    Em “... vetando-lhe o artigo...”

    Logo após a vírgula não pode iniciar com pronome oblíquo, assim, a afirmação que deveria ser alterada está incorreta.

    Gabarito: B


ID
1151746
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A posição do pronome oblíquo destacado é facultativa em

Alternativas
Comentários
  • A - Facultativo, pois não tem atrativo

    B - é advérbio de tempo

    C - Quem é pronome

    D - Porque é advérbio de causa

  • Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    (3) Advérbios.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

    (5) Em frases interrogativas.

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    Ex: Em se plantando tudo dá.

  • Explicação medíocre do professor, ele poderia explicar não só a alternativa correta, mas também os erros das outras alternativas, sempre bom para vermos se nosso raciocínio nas opções apresentadas está coerente.

  • Em caso de sujeito expresso torna-se facultativo o uso da próclise ou da ênclise .

  • Usa-se PRÓCLISE com:

    IRRESIGNADO

    (I) - Pronomes indefinidos. (tudo, nada, ninguém, qualquer, nenhum) Ex: Nada me interessa.

    (R) - Pronomes relativos. (que, o qual, quem, onde, quanto, cujo) Ex: Esta é a casa onde me encontro.

    (E) - Frases exclamativas (!) Ex: Macacos me mordam!

    (S) - Conjunções subordinadas. (que, se, como, quando, assim que, para que, já que, embora) Ex: Quando te vi, fiquei feliz.

    (I) - Frases interrogativas (?) Ex: Quem te falou isso?

    (G) - Gerúndio precedido de "em". Ex: Em se tratando de política

    (N) - Palavras de sentido negativo. (não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco, sequer etc.) Ex: me abrace.

    (A) - Advérbios curtos, sem vírgula. (já, agora, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,) Ex: Hoje te vi.

    (D) - Pronomes demonstrativos.  (isso, isto, aquilo, este, esse) Ex: Isto me interessa.

    (O) - Frases optativas (Exprimem desejo). Ex: Deus te abençoe/ PMMG me ame.


ID
1152082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  1. Uma epidemia silenciosa
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
    Mônica Tarantino


    A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35), ex-baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê, nas redes sociais. 
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um problema de saúde pública a ser encarado como tal. 
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes. 
    Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. 
    No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio - Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 
    Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais, educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista. 
    Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de que nunca esqueci. No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer. Também se matou, aos 20 anos, a filha de uma jornalista e socióloga com quem trabalhei. A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se os tabus.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado)

Assinale a alternativa cuja colocação pronominal NÃO está de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa cuja colocação pronominal NÃO está de acordo com a norma padrão.

    Resposta: letra A

    Jutificativa: a) “Mais recentementeme admiro...”  a virgula EXPULSA o pronome! Não pode existir PRÓCLISE COM VÍRGULA.

  • não se pode começar frase com pronome oblíquo

  • Gabarito. A.

    REGRA DA PRÓCLISE

    o pronome oblíquo átono antes do verbo, só nas seguintes oportunidades:

    -> Palavra ou expressões negativas;

    -> Pronomes relativos;

    -> Pronomes indefinidos;

    -> Conjunções Subordinativas;

    -> Advérbios;

    -> Pronomes interrogativos; 

    -> Em + gerúndio; 

    ->Particípio;

    ->Sentenças Optativas.


  • Na verdade a explicação está nas regras de uso de Ênclise, já que o erro está em "me admiro" e o correto seria "Mais recentemente, admiro-me". 
    Vejamos a regra de ênclise que se enquadra no exemplo:

    A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem possíveis:


    4) Quando houver pausa antes do verbo. 
    Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

  • Poderia Cair uma Dessas na minha prova.

  • Vírgula junto de pronome da lobisomem.

  •  Ênclise

    Usa​-se:


    a) Com verbos no infinitivo: Viver é adaptar​-se.
    b) Com verbos que iniciam oração: Mostrou-me o livro, retirou-se calado, deixandome só na sala.

    Curiosidade: Nas orações intercaladas, o pronome pode aparecer também antes do
    verbo:


    Tão lindos, disse​-me a mulher, são os teus olhos. (correto)
    Tão lindos, me disse a mulher, são os teus olhos. (correto)

    Português esquematizado®: Agnaldo Martino
     

  • Alternativa A.

    Pronomes oblíquos átonos não podem iniciar frases!

  • VIRGULAS JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM!!!!

  • GABARITO: LETRA A

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a única assertiva com a colocação do pronome oblíquo está incorreta. Analisemos:

    a) Incorreta.

    “Mais recentemente, me admiro...”

    Após a vírgula não se usa próclise. O correto é "admiro-me".

    b) Correta.

    “No Brasil, estima-se que 25 pessoas...”

    Usa-se ênclise após a vírgula.

    c) Correta.

    “...da visibilidade”, disse-me o psiquiatra...”

    Usa-se ênclise após a vírgula.

    d) Correta.

    “...90% das pessoas que se mataram...”

    Usa-se próclise diante da partícula "que".

    e) Correta.

    “Danem-se os tabus.”

    Usa-se ênclise em começo de período.

    Gabarito: A

  • Gab a! Depois de vírgula, usar enclise


ID
1153024
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.

Os raios do Sol podem atingir o solo e irradiar calor na atmosfera, informam os pesquisadores à população.

Reescrevendo a frase e substituindo-se os termos em negrito pelos pronomes pessoais, o correto é:

Alternativas
Comentários
  • Se o verbo pedir objeto direto e terminar em R, S ou Z, suprimem-se estas terminações e usa-se -lo(s), -la(s).  


    Se o verbo pedir objeto indireto, usa-se -lhe. 


    As duas situações acontecem na resposta: Letra C

  • Resposta C (para os que tem acesso limitado)

  • podem atingir o solo:

    o solo - objeto direto - utiliza o (elimina a letra a/d/e)

    podem - verbo auxiliar, se carrega o pronome, o pode ser próclise ou ênclise (letra b, nesse parte, correta)

    atingir - verbo principal no infinitivo - se carrega o pronome só pode ser ênclise (letra c, nessa parte correta)

    informam OD (os pesquisadores) + OI (à população) - VTDI e 

    inicia oração não pode usar próclise (elimina a letra b/d, agora só resta a letra c)

    lhe - objeto indireto (no singular =  à população)


  • Na alternativa "c" o verbo está no tempo verbal diferente: informaram, em vez de informam. Se a questão pede para reescrever corretamente usando os pronomes, este verbo teria que ser conjugado igual à frase original. É a única alternativa com o verbo no passado e não no presente.  Será que foi transcrita errada a alternativa aqui noo site?

  • Demorei um tempo para marcar a C por causa do verbo(informar) está no tempo verbal diferente.Faço a mesma pergunta do amigo, será que houve erro de digitação?

  • Em resposta aos comentários do Concurseiro Operacional e Seu João, informo que errei pelo mesmo motivo mencionado pelos colegas. 

    O problema é que verifiquei que a digitação da questão no site é idêntica ao do PDF da prova. Nessa a FCC sacaneou com a alteração do tempo verbal de "informar".

  • Assim fica difícil não é mesmo, Marlo Oliveira. 

  • Galera, prestem atenção ! Não se trata de tempo verbal esta questão, mas somente substituição dos termos pelos pronomes pessoais, pronomes pessoais obliquios átonos. 

    Colocaram o verbo no pretérito perfeito justamente para confundir a todos, mas a questão permanece correta quando se trata de colocação pronominal.

    Alternativa C 


  • Pessoal, só prestar atenção na regência dos verbos; 

    Verbo atingir neste caso é VTD porque está se referindo a coisa "solo"; 
    E o verbo informar geralmente é utilizado como transitivo direto e indireto. Como o complemento " à população" está preposicionado na junção do artigo a + preposição a, será substituído pelo pronome lhe, já que o complemento "os pesquisadores" exerce função de complemento de objeto direto. 
    Sabendo isso, já eliminaria as alternativas A, D e E. Na letra B a colocação dos pronomes está errado, logo a resposta correta é a letra C. 
    Espero que eu tenha ajudado! Bons estudos! ;-)
  • Eu errei a questão exatamente em razão da mudança do tempo verbal.

    Creio qua única justificativa para o erro da alternativa E seria o uso de próclise após uma vírgula. Porém esse é um caso que deve ser evitado, não é proibido. Assim acho que devemos observar em outras questões se a FCC tem o costume de entender pela proibição da próclise depois de vírgula.  

  • Gabarito letra c).

     

     

    Primeiramente, deve-se separar as orações (DICA: NESSES TIPOS DE QUESTÕES, FAÇA SEMPRE A SEPARAÇÃO).

     

    1°) Os raios do Sol podem atingir o solo (VTD) e irradiar calor na atmosfera...

     

    Nesse caso, é possível tanto a ênclise (atingi-lo) ou a próclise (o atingir), pois não há atrativo e impeditivo.

     

     

    2°) informam os pesquisadores à população (VTI).

     

    Com a separação das orações, percebem-se duas orações distintas. Já que não se pode utilizar próclise para início de oração, o correto é "informaram-lhe".

     

     

    Seguem dois links para complementar: 

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-casos-virgula.htm

     

    http://www.lpeu.com.br/q/iphvm

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • MOLE!

  • gab. C

  • B) Os raios do Sol podem o atingir e irradiar calor na atmosfera, lhes informam os pesquisadores.

    Dois ERROS na alternativa.

    Primeiro o pronome após a vírgula , neesse caso ,deveria ser enclise.

    Segundo por estar errado a concordância, visto que LHES é plural e a palavra a ser substítuída era POPULAÇÃO, singular.


ID
1155124
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR

            No início do século XIX, como consequência da campanha Napoleônica de conquista do continente europeu, a Família Real portuguesa, juntamente com sua corte, decide se mudar para o Brasil. Aqui chegando, a Corte instalou-se no Rio de Janeiro, iniciando a reorganização do Estado no dia 11 de março de 1808, com a nomeação de Ministros.
            A segurança pública na época era executada pelos chamados "quadrilheiros", grupos formados por “bons homens do Reino”, armados de lanças e bastões, responsáveis pelo patrulhamento das vilas e cidades da metrópole portuguesa, cujo modelo foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte.
            Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente, D. João VI criou a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia da Corte (DMGRP), sendo esta formada por 218 guardas com armas e trajes idênticos aos da Guarda Real Portuguesa. Era composta por um Estado-Maior, 3 regimentos de Infantaria, um de Artilharia e um esquadrão de Cavalaria.
            AGuarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a PMERJ, teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na independência do país. No início de 1822, como retorno de D. João VI a Portugal, começaramas articulações para tornar o Brasil um país independente. A Guarda Real de Polícia, ao lado da princesa D. Leopoldina e do ministro José Bonifácio de Andrade e Silva, manteve a ordem pública na cidade de forma coesa e fiel ao então príncipe D. Pedro, enquanto ele viajava às terras do atual Estado de São Paulo.
            Com a criação do Município Neutro da Corte (atual área do Município do Rio de Janeiro) através do Ato Adicional de 1834, foi também criada, no ano seguinte, na província, outra força policial denominada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, que recebeu a alcunha de "Treme-Terra", uma alusão à força e à coragem dos membros daquela Corporação.
            No conflito com o Paraguai (1865), como o país não dispunha de um contingente militar suficiente para combater os quase 80 mil soldados paraguaios, o governo imperial se viu forçado, então, a criar os chamados "Corpos de Voluntários da Pátria". Partiram então 510 oficiais e praças do local onde hoje está situado oQuartel General da Polícia Militar, noRio de Janeiro.
            Durante a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a PMERJ foi a única Corporação policial a se fazer presente naquele momento, com suas tropas estacionadas no Campo de Santana, onde ficava a residência do Marechal Deodoro da Fonseca e o Quartel General do Exército, sede domovimento insurgente.
            Em 1960, a capital do país foi transferida para Brasília e a cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, passou a ter o nome de Estado da Guanabara.Até então a instituição, que naquela cidade era denominada Polícia Militar do Distrito Federal, passou a ser chamada Polícia Militar do Estado da Guanabara (PMEG). No restante do estado, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
            Em 1974, com a fusão dos dois estados pelo Governo Federal, a nova unidade da federação receberia o nome de Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, fundir-se-iam, as duas corporações policiais-militares. Surgiu então a corporação assim como a conhecemos hoje, com seu Quartel-General no antigo Quartel dos Barbonos, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.


                                                                                                                        ( texto adaptado do site da PMRJ)


A frase abaixo em que a colocação do pronome oblíquo está correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. 

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint74.php

  • A) Emprega-se Mesóclise quando verbo no fut do ind iniciar a frase

    B) Não inicia frase com pronome oblíquo

    C) Nunca é palavra atrativa, logo atrai o pronome oblíquo me para perto de si

    D) Nada é palavra atrativa logo atrai o pronome oblíquo me para perto de si

    E) Não usa próclise após gerúndio precedido de em

  • A) Emprega-se Mesóclise quando verbo no fut do ind iniciar a frase

    B) Não inicia frase com pronome oblíquo

    C) Nunca é palavra atrativa, logo atrai o pronome oblíquo me para perto de si

    D) Nada é palavra atrativa logo atrai o pronome oblíquo me para perto de si

    E) Não usa próclise após gerúndio precedido de em

  • GABARITO: LETRA A

    A) Entregar-me-ão o projeto ainda hoje. → verbo no futuro, o uso da mesóclise está plenamente correto.

    B) Me chamaram para resolver a questão. → não é correto, de acordo com a norma-padrão, iniciar frase com o pronome oblíquo.

    C) Nunca revelaram-me o resultado do exame. → temos a palavra "nunca" sendo um advérbio e um fator atrativo, logo deveria ter ocorrido a próclise.

    D) Nada incomodava-me naquela noite. → temos a palavra "nada" sendo um pronome indefinido e um fator atrativo, logo deveria ter ocorrido a próclise.

    E) Em tratando-se de teatro, prefiro as comédias. → depois do verbo no gerúndio nada é metido, o correto seria: em SE tratando.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
1155835
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            A pior explicação [para o resultado do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo realizado recentemente no país] me parece ser a que divide o “não” e o “sim” entre bandidos e mocinhos. O “não” é o partido da bala, o “sim” é o partido da paz; o “não” defende o direito de matar, o “sim” é pela vida; o “não” é a opção pela barbárie, o “sim” é a escolha da civilização e coisas do gênero.
            A explicação é maniqueísta na medida em que divide o mundo em bons e maus. É presunçosa quando coloca seu defensor do lado dos bons. É elitista e arrogante quando desrespeita a opinião de 60 milhões de brasileiros, reduzindo-os a partidários do mal ou, no mínimo, a idiotas enganados e manipulados por um grupo maquiavélico de fabricantes e comerciantes de armas.
            Creio haver certa concordância entre analistas sobre o fato de que a força da campanha do “não” consistiu em enfatizar dois pontos, o direito individual à legítima defesa e a crítica ao fracasso das políticas públicas de segurança, isto é, ao não-cumprimento pelo Estado do dever de proteger os cidadãos.
            Sem entrar na discussão substantiva do tema, eu diria que a surpresa do resultado do referendo provém exatamente do fato de que tais argumento tenham encontrado recepção tão positiva. Houve seguramente fatores tópicos que afetaram os resultados, como a tradição gaúcha de uso de armas, as necessidades de defesa das populações de fronteira. Mas eles não explicam a vitória generalizada do “não”.
            A surpresa vem, sobretudo, do eco encontrado pela defesa de um direito civil clássico, a proteção da própria vida. Pesquisa de opinião pública na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 1997, revelou muito baixa consciência de direitos, sobretudo políticos e civis. Do total de entrevistados, 57% não conseguiram mencionar nem um direito sequer. Apenas 2% mencionaram direitos políticos e 12% direitos civis. A situação só melhorava um pouco em relação aos direitos sociais, reconhecidos por 26% dos entrevistados.
            O referendo veio mostrar que, colocados diante de um problema concreto de direitos, os eleitores identificaram com clareza um direito civil clássico. É sintomático também que, na pesquisa, a consciência de direitos variava na proporção direta da escolaridade. O “não” predominou exatamente entre os mais educados.
            Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico, isto é, de um liberalismo do século 19. Mas, em nossa tradição estatista e patrimonial, desenvolver a consciência de direitos individuais, mesmo com um século de atraso, é, sem dúvida, uma novidade e mesmo um progresso
            O progresso do outro argumento não foi surpresa. Nossa tradição sempre atribuiu ao Estado a tarefa de resolver tudo, inclusive o problema da segurança (nesse ponto, aliás, ela não diverge da tradição do Estado gendarme). É o óbvio ululante que nossos governos, nos três níveis de administração, com ou sem contingenciamento de verbas, têm falhado miseravelmente em proteger o cidadão. Impedir que o cidadão decida se vai ou não comprar uma arma quando o governo não consegue defendê-lo, restringir um direito ao mesmo tempo que não se cumpre um dever - eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo “não”, concorde-se ou não com a decisão.
            Não por acaso, em Diadema, onde a prefeitura executa há cinco anos, antes do Estatuto do Desarmamento, uma política eficiente de segurança, o “sim” venceu, embora por pequena margem.


(CARVALHO, José Murilo de. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)


A substituição do complemento verbal em negrito pelo pronome átono está gramaticalmente incorreta em:

Alternativas
Comentários
  • PROTEGER : É VTD, ou seja, deve-se usado lo ou los, pois palavras terminadas em ar, er e ir tem de se colocar lo,la,los e las

     

  • GABARITO: LETRA  E

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1155838
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            A pior explicação [para o resultado do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo realizado recentemente no país] me parece ser a que divide o “não” e o “sim” entre bandidos e mocinhos. O “não” é o partido da bala, o “sim” é o partido da paz; o “não” defende o direito de matar, o “sim” é pela vida; o “não” é a opção pela barbárie, o “sim” é a escolha da civilização e coisas do gênero.
            A explicação é maniqueísta na medida em que divide o mundo em bons e maus. É presunçosa quando coloca seu defensor do lado dos bons. É elitista e arrogante quando desrespeita a opinião de 60 milhões de brasileiros, reduzindo-os a partidários do mal ou, no mínimo, a idiotas enganados e manipulados por um grupo maquiavélico de fabricantes e comerciantes de armas.
            Creio haver certa concordância entre analistas sobre o fato de que a força da campanha do “não” consistiu em enfatizar dois pontos, o direito individual à legítima defesa e a crítica ao fracasso das políticas públicas de segurança, isto é, ao não-cumprimento pelo Estado do dever de proteger os cidadãos.
            Sem entrar na discussão substantiva do tema, eu diria que a surpresa do resultado do referendo provém exatamente do fato de que tais argumento tenham encontrado recepção tão positiva. Houve seguramente fatores tópicos que afetaram os resultados, como a tradição gaúcha de uso de armas, as necessidades de defesa das populações de fronteira. Mas eles não explicam a vitória generalizada do “não”.
            A surpresa vem, sobretudo, do eco encontrado pela defesa de um direito civil clássico, a proteção da própria vida. Pesquisa de opinião pública na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 1997, revelou muito baixa consciência de direitos, sobretudo políticos e civis. Do total de entrevistados, 57% não conseguiram mencionar nem um direito sequer. Apenas 2% mencionaram direitos políticos e 12% direitos civis. A situação só melhorava um pouco em relação aos direitos sociais, reconhecidos por 26% dos entrevistados.
            O referendo veio mostrar que, colocados diante de um problema concreto de direitos, os eleitores identificaram com clareza um direito civil clássico. É sintomático também que, na pesquisa, a consciência de direitos variava na proporção direta da escolaridade. O “não” predominou exatamente entre os mais educados.
            Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico, isto é, de um liberalismo do século 19. Mas, em nossa tradição estatista e patrimonial, desenvolver a consciência de direitos individuais, mesmo com um século de atraso, é, sem dúvida, uma novidade e mesmo um progresso
            O progresso do outro argumento não foi surpresa. Nossa tradição sempre atribuiu ao Estado a tarefa de resolver tudo, inclusive o problema da segurança (nesse ponto, aliás, ela não diverge da tradição do Estado gendarme). É o óbvio ululante que nossos governos, nos três níveis de administração, com ou sem contingenciamento de verbas, têm falhado miseravelmente em proteger o cidadão. Impedir que o cidadão decida se vai ou não comprar uma arma quando o governo não consegue defendê-lo, restringir um direito ao mesmo tempo que não se cumpre um dever - eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo “não”, concorde-se ou não com a decisão.
            Não por acaso, em Diadema, onde a prefeitura executa há cinco anos, antes do Estatuto do Desarmamento, uma política eficiente de segurança, o “sim” venceu, embora por pequena margem.


(CARVALHO, José Murilo de. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)


Reescreveram-se os trechos abaixo, alterando-se apenas a colocação do pronome átono:

I - “Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico” / Pode alegar-se que se trata propriamente de um direito clássico.
II - “o governo não consegue defendê-lo” / o governo não o consegue defender.
III - “ao mesmo tempo que não se cumpre um dever” / ao mesmo tempo que não cumpre-se um dever.
IV - “eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo ‘não’” / eis a combinação explosiva que parece ter levado-me 60 milhões a votar pelo “não”.

Estão de acordo com as normas descritas nas gramáticas as alterações realizadas em:

Alternativas
Comentários
  • Na frase 1 há uma locução verbal no início da frase. Só cabe uma ênclise em relação ao verbo auxiliar ou uma ênclise em relação ao verbo principal.

    Na frase 2 também há uma locução verbal. Nesse caso preciduda por uma partícula atrativa de sentido negativo, o que permite próclise em relação ao verbo auxiliar ou ênclise em relação ao verbo principal. 

    Na frase 3 a presença da partícula atrativa de sentido negativo não permite outra posição do pronome oblíquo átono além da próclise.

    Na frase 4 o pronome relativo não permite outra posição do pronome oblíquo átono além da próclise. 

  • GAB: A

    I E II ESTÃO CORRETAS.

  • Com verbos infinitivos impessoais, a colocação pronominal é facultativa. Por isso a I está correta.

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal) e ênclise (após o verbo). Analisemos as alternativas.

    I - “Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico” / Pode alegar-se que se trata propriamente de um direito clássico.

    Correto. A ênclise após infinitivo impessoal é sempre bem acolhida;

    II - “o governo não consegue defendê-lo” / o governo não o consegue defender.

    Correto. Outra oportuna colocação, embora rara entre os brasileiros, acha-se em Moderna Gramática Portuguesa, de Bechara, gramático que leciona ser possível o pronome átono vir antes da negação. Exs.: Ele me não disse;

    III - “ao mesmo tempo que não se cumpre um dever” / ao mesmo tempo que não cumpre-se um dever.

    Incorreto. Apenas a próclise é legítima;

    IV - “eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo ‘não’” / eis a combinação explosiva que parece ter levado-me 60 milhões a votar pelo “não”.

    Incorreto. Não se aceita ênclise após verbo no particípio.

    Letra A


ID
1159726
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faz pelo menos dois anos que o mundo aguarda uma pandemia do calibre da gripe espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Se não provocou ainda a epidemia globalizada, porém, a cepa pré- apocaliptica do vírus H5N1 já garantiu um belo surto de pânico midiático.


Nunca os jornais falaram tanto de algo que não aconteceu. Talvez, apenas, na nunca materializada pandemia de Sars, a “pneumonia asiática” que tirou o sono de muita gente em novembro de 2002 e causou menos de 800 mortes.

O terror na forma de vírus vem mais uma vez da Ásia. A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo. O contágio jornalístico parece muito mais fácil que o físico.

Há motivo para precaução de autoridades sanitárias? Sem dúvida. Mas não para pânico público, nem para sair comprando do próprio bolso caixas e caixas de oseltamivir (marca registrada Tamiflu). Até que haja contágio entre humanos, e não de ave para homem, corre-se o risco de gastar dinheiro à toa. Já se o H5N1 ganhar a faculdade de infectar humanos facilmente, nada garante que a droga vá ser eficaz contra o vírus mutante.

Enquanto isso, o remédio é buscar um pouco de informação. O H5N1 é uma cepa do tipo A do vírus da influenza (gripe), bem mais problemático que os outros dois, B e C. Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias). Desse reservatório pode ser transmitido para pessoas, quando manifesta alta capacidade de matar (em alguns surtos, as mortes chegaram a um terço dos doentes)

O nome atribuído às cepas tem relação direta com seu poder sinistro, mais precisamente com proteínas de sua superfície cruciais para a capacidade de invadir células do aparelho respiratório, multiplicar-se dentro delas e depois abandoná-las em legião. O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão, e o N à neuraminidase, que ajuda as partículas virais multiplicadas a deixarem a célula infectada.

O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas, do que ainda não se tem notícia. Os repetidos surtos de infecção de gente que lida com galináceos multiplicam as chances estatísticas de que isso se torne uma realidade. Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo, levando-o por exemplo para a Europa, mas muito improvavelmente para a América do Sul.

O temor de epidemiologistas é que o vírus sofra uma recombinação (intercâmbio de material genético), no corpo dos raros doentes, com o vírus da gripe comum. Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança, mas, de novo, nada garante que isso vá ocorrer.

É como andar de avião, ou morar perto de uma usina nuclear: probabilidade muito baixa de um acidente, que no entanto teria efeitos devastadores. A diferença é que, no mundo globalizado, ninguém pode escolher deixar de respirar.


No texto, deu-se preferência à próclise do pronome se nas seguintes passagens

I - “A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente”.

II - “O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão”.

III - “O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas”.

IV - “do que ainda não se tem notícia”.

V - “de que isso se torne uma realidade”.:

Segundo as gramáticas, seria também perfeitamente admissível a ênclise, isto é, a posposição do pronome ao verbo, nas seguintes passagens:

Alternativas
Comentários
  • Com sujeito expresso e próximo ao verbo, inexistindo palavra atrativa, a colocação é facultativa

  • Porque a acertivas III está incorreta?

  • Helena, 

    acredito que a palavra 'só' é advérbio, e assim atrai o pronome

    Me corrijam se estiver errada..

  • Helena a palavra TORNARIA está no futuro do pretérito ,implicando a mesma a ser mesóclise...

  • I- Uso facultativo: "...se espalharam" ou "... espalharam-se...".

    II- Uso facultativo: "O H se refere..." ou "O H refere-se...".
    III- Uso obrigatório da mesóclise: "O H5N1 só tornar-se-ia.
    IV- Uso obrigatório da próclise, em virtude da partícula atrativa (não) atrair o pronome oblíquo átono.
    V- Uso obrigatório da próclise, em virtude da partícula atrativa (pronome demonstrativo isso) fazer com que o pronome oblíquo átono fique ao seu lado.
  • GAB: A

    OS INTES I E II SÃO CASOS QUE SE ACEITAM A PRÓCLISE OU ENCLISE.

  • Fabíola Guizza

    VC ESTÁ ERRADO POIS ADVERBIO NÃO ACOMPANHA SUBSTANTIVO COMO É A SITUAÇÃO.

  • ESPALHARAM-SE  ÊNCLISE.

    REFERE-SE   ÊNCLISE.

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal) e ênclise (após o verbo). O enunciado solicita em que itens houve preferência pela próclise, ou seja, nos quais também se poderia usar ênclise sem lesionar a norma culta. Vejamos:

    I - “A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente”.

    Correto. Sem fator atrativo. Poder-se-ia aplicar a ênclise;

    II - “O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão”.

    Correto. Sem fator atrativo. Poder-se-ia aplicar a ênclise;

    III - “O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas”.

    Incorreto. Só a próclise é legítima, visto existir fator atrativo (advérbio);

    IV - “do que ainda não se tem notícia”.

    Incorreto. Só a próclise é legítima, visto existir fator atrativo (advérbio);

    V - “de que isso se torne uma realidade”.:

    Incorreto. Só a próclise é legítima, visto existir fator atrativo (pronome demonstrativo).

    Letra A