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Questões de Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva


ID
1762
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os adjetivos mostram qualidades, características ou especificações dos substantivos;
a alternativa abaixo em que o termo em negrito NÃO funciona como adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • ...de dificuldade: complemento nominal;

    ex: " Tinha a sensação?    de dificuldade"

  • Resposta letra b: A expressão "de dificuldade" completa o sentido do nome sensação, logo é complemento nominal.

    A letra C é uma oração subordinada adjetiva (corresponde a um adjetivo).
    Nas letras A, D e E o que está em negrito qualifica um substantivo, por isso funcionam como adjetivos.
  • Só um completo a resposta da Pri:

    Na A, D e E a palavra difícil não só funciona como é um adjetivo e em dificílima há o grau superlativo absoluto sintético --> difícil + ílimo (a) = dificílima.
    Meu receio é que, às vezes Pri,  poderíamos confundir com locução adjetiva em que substantivos funcionam como adjetivo, caracterizando o substantivo. 
  • Complementando
    O sufixo DADE  indica a transformação de um adjetivo em substantivo

  • Por que não é Adjunto Adnominal?...sensação é um substantivo abstrato então pode ser Complemento Nominal ou Adjunto Adnominal, dependendo se o termo preposicionado, no caso, de dificuldade é um termo agente ou paciente..isso que eu não consegui definir???? alguém ajuda?

  • GABARITO: LETRA B

    sensação de dificuldade:

    ------> uma forma de caracterizar o complemento nominal é o valor passivo: a dificuldade é sentida (está sofrendo a ação, logo temos um complemento nominal), para ficar mais claro:

    Amor à mãe: a mão é amada (sofre a ação, complemento nominal);

    Amor da mãe: (valor possessivo, valor ativo: A mãe ama ---> realiza a ação).

    Força, guerreiros(As)!!

  • "de dificuldade" não está mostrando qualidades, características ou especificações de "sensações", logo, não pode funcionar como um adjetivo.

    Pra matar a questão basta entender que: não é a sensação que é dificultosa.

  • O sentido da sensação é completado, logo é um complemento nominal.

    LETRA B

    APMBB


ID
2047
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Amazônia (1989)

Roberto Carlos - Erasmo Carlos
Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado
O solo manchado;
Feridas na selva
A lei do machado
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida
Quanta falta de juízo
Tolices fatais;
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz [...]
Desde os anos 70, muito antes de o tema "ecologia" entrar
na moda por aqui, Roberto Carlos já abordava o assunto, em
canções como O Progresso. Na década de 80 foi a vez de As
Baleias
e Amazônia, ambas em torno da preservação ambiental.
Nesta canção, ele chama a atenção para a destruição
da maior reserva natural da Terra, que cobre grande parte do
território brasileiro.

(Adaptado de Roberto Carlos Braga II, Na poltrona, Revista de
bordo do Grupo Itapemirim, ano 6, no 67, janeiro 2005, p. 60)

Roberto Carlos já abordava o assunto ... (2a linha)

A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de complemento que o do verbo grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • QUEM ABORDA, ABORDA ALGUMA COISA OU ALGUÉM.
    QUEM PERDE, PERDE ALGUMA COISA OU ALGUÉM.
    ASSIM, AMBOS OS VERBOS SÃO TRANSITIVO DIRETO, POIS SEU COMPLEMENTE NÃO EXIGE PREPOSIÇÃO.

  • recapitulando, a primeira alternativa nao esta correta pois e um verbo de ligacao, e nao um verbo transitivo direto.
    Se eu estiver errado, corrijam-me por favor
  • Vamos lá

    Roberto Carlos já abordava o assunto. O verbo sublinhado é um VTD, o assunto é o seu objeto direto.


    a) A defesa da floresta é o objetivo de várias entidades, tanto do governo quanto da sociedade. ( Verbo de ligação )


     b) Grupos de ambientalistas, preocupados com a devastação da floresta, investiram na educação dos moradores.( VTI )


     c) As notícias sobre derrubada da floresta chegam diariamente à imprensa falada e escrita. ( VI ) diariamente é um adj. adverbial de tempo.


     d) Resposta correta.


     e) O combate à destruição de árvores depende da mobilização de toda a sociedade. ( VTI )




  • enunciado apresenta um verbo transitivo direto

     

    Letra D é a unica alternativa que apresenta enunciado com Verbo Transitivo Direto

  • GABARITO: D

     

    Abordava =VTD

    Perde       =VTD 

     

    Quem aborda, aborda alguma coisa.

    Quem perde, perde alguma coisa.

  • Abordava o quê? 

    R: o assunto (objeto direto)

    Perde o quê! 

    R: enormes áreas de vegetação à cada ano ( objeto direto)

  • d-

    ABORDAR E PERDER = VERBOO TRANSITIVO DIRETO

  • Não sei se estou mais surpreso por ter acertado ou por não ter um comentário do Arthur.

  • D) verbo transitivo direto.
  • Roberto Carlos já ABORDAVA o assunto 

    DICA: pergunte ao verbo, abordava o quê?

    OBJETO DIRETO: o assunto

    "Apesar do controle governamental, a Amazônia PERDE enormes áreas de vegetação a cada ano."

    DICA: pergunte ao verbo, perde o quê?

    OBJETO DIRETO: enormes áreas de vegetação

    CUIDADO: "a cada ano" é um Adjunto Adverbial, e não objeto do verbo.


ID
3604
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 31 a 41 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O governo inglês divulgou recentemente o que é até
agora o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos
do aquecimento global e sobre medidas que poderiam reduzir
as emissões de gases do efeito estufa, na esperança de
evitar algumas de suas piores conseqüências. Ele deixa claro
que o problema não é mais se podemos nos dar ao luxo de
fazer algo sobre o aquecimento global, mas sim se podemos
nos dar ao luxo de não fazer nada.

Esse relatório propõe uma agenda que custaria apenas o
equivalente a 1% do consumo mundial, mas evitaria riscos que
custariam cinco vezes mais. Os custos são mais altos do que
em estudos anteriores porque levam em conta que o processo
de aquecimento é bastante complexo e não-linear, com a possibilidade
de que possa ganhar ritmo muito mais alto do que se
imaginava, além de ser muito maior do que o previsto anteriormente.
O estudo talvez esteja subestimando significativamente
os custos: por exemplo, a mudança do clima pode fazer desaparecer
a Corrente do Golfo - de particular interesse para a
Europa - e provocar doenças.

Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração
de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado
acentuadamente desde o início da era industrial, de que a
atividade humana contribuíra significativamente para esse
aumento e de que ele teria efeitos profundos sobre o clima e o
nível dos mares. Mas poucos previram a rapidez com que a calota
de gelo do Ártico parece derreter. Mesmo assim, alguns
sugerem que, já que não estamos seguros da extensão do problema,
pouco ou nada devemos fazer. A incerteza deve, porém,
levar-nos a agir hoje mais resolutamente, e não menos.

Um efeito global pode ser enfrentado com uma mudança
tributária globalmente consensual. Isso não quer dizer aumento
geral de tributação, mas simplesmente a substituição em cada
país de algum imposto comum por outro, específico, sobre
atividades poluidoras. Faz mais sentido tributar coisas más do
que coisas boas, como a poupança e o trabalho. A boa notícia é
que há muitas formas pelas quais melhores incentivos poderiam
reduzir as emissões. Mudanças de preços que mostrem os
verdadeiros custos sociais da energia extraída de combustíveis
fósseis devem estimular inovação e conservação. Pequenas
alterações práticas, multiplicadas por centenas de milhares de
pessoas podem fazer uma enorme diferença. Por exemplo,
plantar árvores em volta das casas ou mudar a cor de telhados
em clima quente, para que reflitam a luz do sol, podem produzir
uma grande economia na energia consumida pelo ar
condicionado.

Só temos um planeta e devemos cuidar dele. O aquecimento
global é um risco que simplesmente não podemos mais
ignorar.

(Adaptado de Joseph E. Stiglitz. O Globo, Opinião, 19 de novembro de
2006)

Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado acentuadamente ... (início do 3o parágrafo)

Analise a articulação do segmento grifado acima com o termo anterior a ele. A mesma articulação se repete no segmento, também grifado, da frase:

Alternativas
Comentários
  • Estou boiando nessas questões...Eu marquei a questão C), pensando que funcionavam como complemento nominal.Qual o raciocínio para marcar a D)?
  • Ola Cristhiano!Realmente estamos procurando complemento nominal, mas na questão procuramos por complemente de adjetivo e não substantivo. Asssim a única resposta é a d.
  • Analisei  e observei que a única questão que poderia ser substituido o "de" por "de que", sem prejuízo do sentido foi a questão "D"

  • Já em 1995 havia sinais evidentes (adjetivo) de que a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado acentuadamente ... (início do 3o parágrafo) 

    Analise a articulação do segmento grifado acima com o termo anterior a ele. A mesma articulação se repete no segmento, também grifado, da frase:

     

     a) ... que o processo (subst.) de aquecimento é bastante complexo ...  b) ... a mudança (subst.) do clima pode fazer desaparecer a Corrente do Golfo ...  c) ... com que a calota (subst.) de gelo do Ártico parece derreter.  d) ... já que não estamos seguros (adjetivo) da extensão do problema ... Certo  e) ... mudar a cor (subst.) de telhados em clima quente ...
  • Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado acentuadamente ... Sentido paciente , complemento de um nome, cuja preposição é uma exigência do termo anterior.

     

     a) ... que o processo de aquecimento é bastante complexo ... Relação de POSSE = ADJUNTO ADNOMINAL 

     

     b)... a mudança do clima pode fazer desaparecer a Corrente do Golfo ... Relação de POSSE = ADJUNTO ADNOMINAL 

     

     c)... com que a calota de gelo do Ártico parece derreter. Relação de POSSE = ADJUNTO ADNOMINAL 

     

    d) (GABARITO) ... já que não estamos seguros da extensão do problema ... Sentido paciente , complemento de um nome, cuja preposição é uma exigência do termo anterior.

     

     e)... mudar a cor de telhados em clima quente ... Relação de POSSE = ADJUNTO ADNOMINAL.

     

    ERROS, IN BOX.

  • A. que o processo de aquecimento é bastante complexo .

    B a mudança do clima pode fazer desaparecer a Corrente do Golfo -- Relação de POSSE Adj Adnominal.

    C. com que a calota de gelo do Ártico parece derreter. Relação de TIPO adj Adnominal

    D. já que não estamos seguros da extensão do problema ... Verbo ESTAR+ adverbio - Complemento Nominal

    E. mudar a cor de telhados em clima quente - COR - subs concreto. ADC adnominal

  • Para mim faz papel de sujeito


ID
167350
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

        Nos anos 90, o Brasil estabilizou sua economia e deslanchou um importante processo de reformas estruturais, com o forte impulso dado à privatização e à reorientação da política social. Tais mudanças, não é preciso repetir, deram-se como resposta ao precedente modelo de crescimento via substituição de importações, por um lado, e à aceleração da globalização, por outro. Esse conjunto de transformações alterou profundamente as percepções e estratégias "normais" de ascensão social, cujo horizonte deixa de ser apenas individual para tornar-se coletivo. De fato, milhões de brasileiros passam a experimentar a mobilidade social em um contexto de mudança no plano das identidades coletivas; de mudanças que dizem respeito não apenas a taxas ou a padrões individuais de mobilidade, mas ao próprio sistema de estratificação social. A classe C deixa de ser "baixa" e começa a ser "média", disputando espaço com os estratos situados imediatamente acima dela - ou seja, as classes médias tradicionais.
         Na análise da ascensão da classe C, a questão central é a da sustentabilidade. Se a nova classe média resulta, em grande parte, do encurtamento de distâncias sociais em função da difusão do consumo, como irão seus integrantes gerar a renda necessária para sustentar os novos padrões? Serão sustentáveis ? ou antes, sob que condições serão sustentáveis - os índices de expansão do que se tem denominado a "nova classe média"?
        Dada a extrema desigualdade no perfil brasileiro de distribuição de renda, os bons e os maus caminhos bifurcam-se logo adiante. Por um lado, por si só a megamobilidade social a que fizemos referência implica redução das desigualdades de renda. Por outro, o risco de fracasso é alto, o que significa estagnação e, no limite, dependendo de circunstâncias macroeconômicas, até regressão na tendência de melhora na distribuição de renda.
      Deixando de lado a dinâmica macroeconômica, concentramos nossa atenção em fatores ligados à motivação e à autocapacitação (denominados fatores weberianos) na formação de novos valores sociopolíticos.
        De fato, o crescimento econômico dos últimos anos traduziu-se em forte expansão da demanda por bens e serviços. Mas as oscilações da renda familiar geradas por empregos pouco estáveis ou atividades por conta própria sinalizam dificuldades para as faixas de renda mais baixa manterem o perfil de consumo ambicionado. Endividando-se além do que lhes permitem os recursos de que dispõem, as famílias situadas nesse patamar defrontam-se com um risco de inadimplência que passa ao largo das famílias da classe média estabelecida.

(Amaury de Souza e Bolívar Lamounier. O Estado de S. Paulo, Aliás, J5, 7 de fevereiro de 2010, com adaptações)

Considerando-se o 3º parágrafo do texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    Este é um caso típico de Complemento Nominal - 1) É ligado pela preposição ''de''  2) complementa o substantivo abstrato TENDÊNCIA ( os complementos nominais se referem a adjetivo, advérbio e substantivo ''abstrato'' ) 3) Caso fosse retirado do período este perderia o sentido.

    ''até regressão na tendência de melhora na distribuição de renda.''  Observe que o termo grifado complementa o substativo abstrato TENDÊNCIA. 
     

  • Fiquei entre a "c" e a "e" e acabei marcando a primeira. Logo, gostaria que alguém pudesse me esclarecer o porquê de não a letra c, pois, o "só" não seria advérbio, logo não poderia ser flexionado, pergunto
  • Correto E

    Aproveitando a questao, segue a diferença entre:
    Só / sós / a sós

    A palavra só, quando equivale a somente, não varia.

    Quando equivale a sozinho(s), sozinha(s), varia.

    A expressão a sós (sem mais ninguém) é invariável.

    Exemplos:

    Só (somente) esse rapaz não trabalhou / Só (somente) esses rapazes não trabalharam.

    Ele ficou só (sozinho) naquela casa imensa / Elas ficaram sós (sozinhas) naquela casa imensa.

    Ela queria ficar a sós / Eles queriam ficar a sós.

    Assim, a alternativa C está correta e não é alternativa pedida porque a palavra só tem sentido de sozinha, ou seja, varia para o plural.

    "Por um lado, por si só (sozinha) a megamobilidade social a que fizemos referência implica redução das desigualdades de renda".

    "Por um lado, por si sós (sozinhos) os resultados da megamobilidade social a que fizemos referência implicam redução das desigualdades de renda"

    Bom estudo :)
  • GABARITO: LETRA E

    Sobre a letra D, veja o contexto: “Por outro, o risco de fracasso é alto, o que significa estagnação e, no limite, dependendo de circunstâncias macroeconômicas, até regressão na tendência de melhora na distribuição de renda.”.

    O verbo “significa” é VTD, logo exige complemento não preposicionado, ou seja, objeto direto (estagnação e regressão).

    Sobre a letra E, o substantivo ‘tendência’ é que exige um complemento nominal, portanto ‘de melhora na distribuição de renda’ é seu complemento nominal.
  • Texto grande e sem marcação fica cansativo ....

  • O substantivo tendência, como todo e qualquer substantivo, é um nome; logo, exige complemento nominal. 



  • André Almeida, na dúvida marque a que mais certa ou mais errada nesse caso. 

  • affff

  • c) "só" é adjetivo nesse contexto, portanto varia, 

  • E

     

  • Questão trabalhosa, e a digitação do QConcursos só dificulta.

    É pedir muito que destaquem nas alternativas o que é parte do texto e o que é parte da alternativa???!!!!!

  • Essa C, sinceramente, não deu pra entender poha nenhuma!

  • Os investidores têm o direito de serem informados sobre a composição...

    O uso do têm com acento circunflexo indicaria plural quanto ao núcleo do sujeito (Investidores). Concordância verbal == verbo concorda com o núcleo do sujeito.

  • Fundação cansa concurseiro.


ID
236449
Banca
FCC
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Há uma rotina de ideias a que não escapa sequer o escritor original. Os grandes temas, os temas universais, reduzem-se a uma contagem nos dedos – e quem escreve ficção vai beber sempre na mesma aguada. Um ficcionista puxa outro. Dostoievski, Faulkner, Kafka deflagraram muitos contemporâneos, graças à sua força extraordinária de gravitação. Servem de impulso à primeira largada, seus modos de dizer e maneira de ver e sentir o mundo deixam de ser propriedade privada, incorporam-se à literatura como conquista de uma época, um condomínio em que as ideias se desligam e flutuam soltas. 

    Fala-se comumente em influências na obra deste ou daquele autor. O termo, com o tempo, perdeu contorno pejorativo. Quem não tem influências, quem não se abeberou em alguém? Literatura é um organismo vivo que não cessa de receber subsídios. Felizes os que, contribuindo com essa coisa inquietante que é escrever, revigoram-lhe o lastro. Eles se realizam em termos de criação artística e contribuem, com sua experiência e suas descobertas, para que outros cheguem e deitem ali, também, o seu fardo.

    Stendhal inventou para o amor a teoria da cristalização que se poderia aplicar à coisa literária. No fundo, as ideias são as mesmas, descrevem um círculo vicioso que o escritor preenche conscientemente, se acrescentar ao que já encontrou feito uma dimensão pessoal. Criação espontânea, inspiração, musa? Provavelmente não existem, pelo menos na proporção em que os românticos quiseram valorizar as manifestações do seu espírito. Escrever – e falo sempre em termos de criar – é um exercício meticuloso em busca do amadurecimento; quem escreve retoma uma experiência sedimentada, com o dever, que só alguns eleitos cumprem, de alargá-la dentro da perspectiva do homem e da época.

(Hélio Pólvora. Graciliano, Machado, Drummond & Outros. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975, pp. 37-38)

A respeito do 1º parágrafo, é INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta é a letra D.

    Segue abaixo meu entendimento:

    Servem de impulso à primeira largada, (...) incorporam-se à literatura como conquista de uma época ... Os segmentos grifados exercem a mesma função sintática, em seus respectivos períodos.

    À PRIMEIRA LARGADA - complemento nominal.


    À LITERATURA - Objeto indireto (complemento do verbo transitivo indireto incorporam-se).


    Espero ter ajudado.
    Bons estudos

  • Discutindo a questão com os Colegas Daniel e Juliana, concordo com o Gabarito letra D.

    Segue a explicação do Daniel Silva:

    "...Servem de impulso à primeira largada: "à primeira largada" é um complemento nominal que complementa o substantivo "impulso". Incorporam-se à literatura como conquista de uma época: "à literatura" têm função sintática de Objeto Indireto, visto é um complemento obrigatório da forma verbal "incorporam-se" (Quem se incoropora, se incorpora à alguma coisa...)."

  • À primeira largada. Complemento nominal pois está completando o sentido de impulso.

    À literatura. Objeto indireto pois está completando o sentido de incorporam.

    Logo a resposta é a letra D de Deus é por nós.
  • Alguém saberia me dizer onde estão as orações da letra C: 

    Dostoievski, FaulknerKafka deflagraram muitos contemporâneos, graças à sua força extraordinária de gravitação.
    Observa-se entre as orações do período acima relação sintática de consequência e sua causa imediata, respectivamente.

    Só consigo ver um verbo, logo uma oração. 

  • Impulso, neste caso, é substântivo, portanto, "à primeira largada" é complemento nominal.

    Incorporam-se, neste caso, é verbo, portanto, "à literatura" é objeto indireto (o que é evidenciado pela crase)

  • impulso à primeira largada- "à primeira largada" é complemento nominal por ter funcao passiva a impulso.

    "Servem" nao tem transitividade como o verbo do outro periodo. quem serve, serve de alguma coisa. e nao serve de alguma coisa a outra coisa.


ID
280246
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”, qual a função sintática das expressões em negrito?

Alternativas
Comentários

  • “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”

    Metrô de Moscou - adj adv de lugar
    Barack Obama  - aposto especificativo
    Para caçar os culpados - complemento nominal do substantivo ajuda
  • Olá pessoal, 

    A alternativa certa é a letra A, eu explico...

    Todos devem ter noção do que é adjunto adverbial, aposto e complemento nominal, mas com o intuito de fixar, lá vai...

    "... no Metrô de Moscou,..." -> É adjunto adverbial! Já sabemos o seguinte: Adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância, seja ela de lugar (nosso caso), de modo, de causa, dando uma ideia de tempo, e por aí vai...
    Aqui, nós temos um adjunto adverbial de lugar. Vejam só: "Poucas horas depois dos ataques no Metrô de Moscou...." -> "Metrô de Moscou" está modificando, indicando o lugar onde ocorreu os "ataques". Ok?

    "...o presidente americano Barack Obama..." ->
    ATENÇÃO! Não dá para confundir com vocativo, mas para quem confundiu, o erro é o seguinte, reparem que antes de "Barack Obama" tem o substantivo "presidente", certo? O que faz o termo em destaque ser aposto, é justamente a palavra "presidente". Eu explico. O vocativo é uma forma de chamar a atenção, não tem propriamente uma função sintática, podemos chamá-lo de "termo alheio". Se na frase estivesse assim:"Barack Obama, ligue para seu colega russo...", seria um vocativo. Mas a frase diz: "... o presidente (quem é presidente?) Barack Obama...", então, Barack Obama é aposto, não qualquer aposto, mas "aposto especificativo", pois especificou o substantivo genérico "presidente".  Moleza né? Ah, outra coisa, o aposto especificativo, difere-se dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação.

    "... para caçar culpados." -> Minha dica é o seguinte, tente sempre fixar uma ideia contrária de algo que você já sabe, na memória, como eu fiz para fixar a ideia de Complemento Nominal. Eu tenho muita facilidade em Complemento Verbal, e eu fixei uma ideia  
    Complemento Nominal x Complemento Verbal. O Complemento Verbal tem suas regras como: objeto direto, objeto indireto, objeto direto preposicionado... e o complemento nominal segue uma ideia parecida, assim eu consigo fixar uma ideia concreta de CN. Vale ressaltar o seguinte: Tanto o CN como o CV, apenas se relacionam com nomes e verbos, respectivamente, que transitam! É muito IMPORTANTE ter isso em mente. O CN é como se fosse (lembrando que não existe isso em CN!!) os "objetos INDIRETOS (porque eles são regidos por preposição OBRIGATÓRIA!)" de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ao contrário do CV, que é o termo que completa o sentido de um verbo. "... para (preposição) caçar os culpados." -> Complemento Nominal: "... ofereceu ajuda (para quê?) para caçar os culpados", completando o sentido de um nome: ajuda. 

    Espero ter ajudado e bons estudos! Desculpem-me pelo testamento! ;)
  • Eu acertei por eliminação, mas fiquei com dúvida:

    O adjunto adverbial se liga a VERBO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

    O adjunto adnominal se liga a SUBSTANTIVO.

    " Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou..."  -  "no metrô de Moscou" está especificando onde ocorreram os "ataques", que é substantivo, o que qualificaria o trecho em negrito como adjunto adnominal.

    Alguém pode me ajudar ?!
  • Alternativa A esta correta

    Ilustrissimo Gabriel Dobbin Souto Barros qual a principal caracteristica do Adjunto Adnominal ? vejamos (dentre outras) "Toda palavra sem preposição que surge após o núcleo dentro da função sintática, funciona como adjunto adnominal" então no metrô de Moscou, não poderá ser A.A.

    Bons estudos 
  • Lembrando que para ser adjunto adonominal o substantivo não pode ter raíz verbal! Não é o caso de "ataques".

    ataque
    (derivação regressiva de atacar)

  • A possibilidade de ser correta a alternativa "d" poderia ser cogitada, se se considerasse a oração "para caçar os culpados" uma finalidade circunstancial? Assim, ela seria uma oração subordinada adverbial final. Há uma explicação ou prerrogativa decisiva para evitar tal ambiguidade? Complemento nominal ou adjunto adverbial de fim?  Confesso que fico com dúvidas.

  • Também quebrei a cabeça com essa questão.

    O ponto principal é: "no metrô de Moscou" não se liga somente a "ataques" (substantivo se visto em separado) se liga a "depois dos ataques" que é adjunto adverbial de tempo.

    Só pra reforçar: adjunto adverbial se liga a verbo, adjetivo e outro advérbio. Também se incluem as locuções.
  • Gente, me tirem a dúvida: Por ser aposto não deveria estar separado por vírgulas? Uma questão desse tipo seria passível de anulação, não?

  • Marcos Silva, nem sempre um aposto vem separado entre vírgulas, tenta não procurar as vírgulas e sim analisar o termo em destaque junto ao contexto para identificar qual a palavra que ele está se relacionando. O aposto é o a única possibilidade que existe de um substantivo fazer menção a outro dentro de uma oração; o aposto pode: explicar, enumerar, distribuir, resumir ou especificar um outro termo de valor substantivo. Na frase " o presidente americano barack obama ", o aposto ( barack obama) está presente com a função de especificar qual o presidente americano.
    Assim como na frase: "A cidade do Rio de Janeiro continua linda", o Rio de Janeiro, substantivo próprio, funciona como aposto de cidade, substantivo comum. Ele tá especificando qual é a cidade, ou seja, um substantivo atuando em outro. Isso é aposto, e nem sempre vem entre vírgulas.

  • Obrigado, Luiza.

  • LETRA A - adjunto adverbial – aposto – complemento nominal

    “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”


    --> ATAQUES NO METRÔ DE MOSCOU

    ATAQUES - verbo intransitivo  * Verbo intransitivo REJEITA OBJETO, ou seja, teremos o ADJUNTO ADVERBIAL como complemento

    NO METRÔ DE MOSCOU - Adjunto Adverbial

    --> BARACK OBAMA - Aposto - explica quem é o presidente americano

    --> AJUDA PARA CAÇAR OS CULPADOS - AJUDA - substantivo abstrato (decorre da ação de um verbo - ajudar) + PARA - preposição + CAÇAR OS CULPADOS (sofre a ação de ser ajudado) = COMPLEMENTO NOMINAL

  • Sou péssima nesse tipo de questão!!!!! Acerto 1 erro 10!

    Estou enlouquecendo!

    :´(

  • Errei, estava com dúvida entre a A e a D. 

  • a)adjunto adverbial – aposto – complemento nominal

    dos ataques no metrô de Moscou -  sempre que houver um local designado sem ser objeto exigido pela regencia do verbo, sera adverbio de lugar. Adjunto adnominal é o mesmo que adverbio, porem com mais palavras. 

    A funcao do aposto é essa mesmo- a de explicar um substantivo na oração. Geralmente vem com virgulas, mas desta vez, nao.

     ofereceu ajuda para caçar os culpados.- quem oferece ajuda, oferece ajuda PARA algo. Porque a regencia de ajuda exige preposicao DE, trata-se de CN. CN é equivalente a objeto indireto no tange sua característica regencial de exigir preposição. A diferença é que um é verbo, enquanto que o outro é substantivo

  • O termo "para caçar os culpados" não pode ser adjunto adverbial de finalidade?

  • “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou (adjunto adverbial de lugar), o presidente americano Barack Obama (aposto especificador) ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados (complemento nominal).”

    RESPOSTA "A".

  • Esclarecendo o erro da alternativa D...

    No período “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”, qual a função sintática das expressões em negrito?

    Eu marquei a alternativa D, mas analisando melhor a questão podemos concluir que a expressão PARA CAÇAR OS CULPADOS não pode ser adjunto adverbial. Observem:

    O que o presidente americano Barack Obama ofereceu? AJUDA (substantivo na função de objeto direto.)

    Como sabemos o advérbio ou adjunto adverbial não se relaciona com SUBSTANTIVOS, apenas com VERBOS, ADJETIVOS E ADVÉRBIOS. Logo, trata-se de COMPLEMENTO NOMINAL.

    É uma casca de banana essa questão! Na hora de responder, achei que era adjunto adverbial de finalidade, mas não é!

  • O aposto, neste caso, é o especificativo. Ele nomeia alguém ou alguma coisa e não vem entre vírgulas como no aposto explicativo.

    Aposto ESPECIFICATIVO: A prima Júlia chegou - Júlia é o aposto que está ESPECIFICANDO, dando nome ao substantivo prima.

    Aposto EXPLICATIVO: A Priscila, enfermeira, chegou - Enfermeira é o aposto que está EXPLICANDO quem é o substantivo Priscila.


ID
345550
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • a) “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto. ERRADA.

    Na verdade a expressão corresponde ao SUJEITO, é só colocar na ordem direta:
    As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas.

    b) “...de que seus atos repercutem,...” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal. CORRETA.

    c) “Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.” (8º§) – objeto direto. CORRETA.

    d) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens...” (7º§) – objeto direto. CORRETA.

    e) “... que nossa economia floresce,...” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta. CORRETA.
  • Gabarito - A

    Quando surgir a partícula 'O, A, OS, AS' desconfie que é o artigo definido. Lembrando que o artigo em questão define um substantivo. Tire a prova invertando os termos da oração, assim fica mais fácil identificar o dito substantivo como sujeito ou objeto.
     
  • Alternativa A  voz passiva..basta verificar a locução verbal terminada no particípio, lembre-se passiva com 3 verbos  ativa com 2
    verbos

    Passiva :onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo
    Ativa:As primeiras informações sobre o mundo precisam dar
  • “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...”

    Nesta questão foi somente fazer a regência do verbo, quem precisa, precisa DE alguma coisa, o verbo precisar pede a preposição DE.

    Logo; o verbo é VTI.

  • “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto

    O que precisam ser dada?  as primeiras informações sobre o mundo - sujeito.

    precisam ser dadas [ISSO]

    [ISSO] precisam ser dadas.

    ISSO retoma toda a frase onde se encontra o sujeito

    oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Método de identificação:

    1º desconfiar se ver Ser + particípio

    basta lembrar que na voz passiva analítica o "objeto" passa a função de sujeito

    como já dito pelos colegas coloque a frase na ordem direta!

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!


ID
392068
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Volta do bom selvagem A escolha do pobre Vanuatu como o país mais feliz reabre a questão: o que é felicidade?

Okky de Sousa Desde tempos remotos os pensadores tentam definir o que é felicidade. Para o filósofo grego Aristóteles, felicidade seria a manifestação da alma diante de uma vida virtuosa. Na semana passada, a ONG inglesa The New Economics Foundation contribuiu para esse debate com a divulgação de uma pesquisa que traz o ranking dos países onde as populações são mais felizes. O resultado é surpreendente. Seriam os americanos, donos da nação mais rica do planeta, os mais felizes? Nada disso. Os Estados Unidos ocupam um modestíssimo 150.º lugar na classificação. Que tal os italianos, sempre alegres, amantes da boa comida e da boa música? Não passam do 66.º lugar. Os brasileiros aparecem um pouquinho melhor na lista: 63.º posto. Segundo a pesquisa, feliz de verdade é o povo de Vanuatu, um pequeno arquipélago do Pacífico Sul, agraciado com o primeiro lugar na lista. Vanuatu é um país com 210.000 habitantes que vivem basicamente da agricultura de subsistência – colhem coco, cacau e inhame – e não têm acesso à água potável de qualidade. Apenas 3% da população possui telefone fixo, e a mortalidade infantil é de 54 óbitos a cada 1.000 nascimentos, o dobro do índice brasileiro.

A classificação de Vanuatu no topo do ranking dos países mais felizes se explica pelos critérios usados na pesquisa, que levam em conta apenas três fatores: expectativa de vida, bem-estar e extensão dos danos ambientais causados pelo homem em cada país. Como os vanuatuenses se satisfazem com muito pouco, não sabem o que é sociedade de consumo nem sacrificam o meio ambiente para produzir riquezas, acabaram levando a taça. A definição da ONG inglesa para felicidade, portanto, remete à figura romântica do "bom selvagem" criada pelo filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau, que viveu no século XVIII. Rousseau enunciou que "o homem é originalmente bom até ser corrompido pela sociedade". Para a New Economics Foundation, o dito continua valendo. Os critérios utilizados na pesquisa produziram outras excrescências na lista de nações com população mais feliz. Entre os dez primeiros postos estão a Colômbia, país conflagrado por uma guerra civil e pelo narcotráfico, e Cuba, onde a população não tem o que comer e vive oprimida pela ditadura geriátrica de Fidel Castro.

A pesquisa da ONG inglesa surge na esteira de um burburinho provocado atualmente nos meios acadêmicos pelos adeptos da chamada psicologia positiva, cujo objetivo é justamente permitir às pessoas a conquista da felicidade. Psicólogos ligados a universidades americanas respeitadas como a Harvard e a da Pensilvânia pregam uma inversão nas técnicas tradicionais de terapia. Eles induzem seus pacientes a enxergar a si próprios não como um redemoinho de desejos frustrados e violências reprimidas, como ensinou Freud, mas como um repositório de forças positivas e virtudes potenciais capazes de abrir as portas para a felicidade. "Durante muitos anos só os falsos gurus da auto-ajuda escreveram sobre a felicidade. Queremos dar consistência e respeitabilidade a esse tema", diz o psicólogo Tal Ben-Shahar, que ministra o curso de psicologia positiva em Harvard.

Mas, afinal, o que a psicologia positiva entende por felicidade? Não se trata de uma pergunta fácil. "Felicidade é conhecer o melhor de nós mesmos" é uma resposta frequente. "As pessoas felizes em geral são casadas, cultivam muitas amizades e têm vida social intensa", tenta identificar o psicólogo americano Martin Seligman, autor do livro Felicidade Autêntica, já lançado no Brasil. Nenhuma resposta consegue contornar o fato de que felicidade é um conceito abstrato que provavelmente não tem correspondência no mundo real. Ser feliz significa viver isento de contratempos, o que só parece possível na visão que os religiosos têm do paraíso. "Momentos felizes são efeitos colaterais positivos da vida", define Adam Phillips, um dos mais conceituados psicanalistas ingleses da atualidade. "Mas o sujeito que se encaixasse no perfil ideal dos manuais de busca da felicidade seria um perfeito idiota", ele completa. Para saber o que é felicidade, só mesmo perguntando aos nativos de Vanuatu.


http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/volta_bom_se...

Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO desempenha função de agente da passiva.

Alternativas
Comentários
  • Agente da passiva é o termo que pratica a ação verbal.

  • Agente da ativa que pratica Ação não?

  • Gabarito Alternativa A)

    Não há agente da passiva na voz passiva sintética/pronominal.

  • Flávio comprou o livro.

    O sujeito está praticando a ação verbal=Agente da passiva.

    Termo da oração que pratica a ação praticada pelo verbo.


ID
445657
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período: “Os parlamentares recém empossados andam agitadíssimos”. O termo grifado realiza sintaticamente a função de

Alternativas
Comentários
  • ANDAM neste caso é verbo de ligação, pois indica o estado que o parlamentares estão. Agitadíssimos é predicativo do sujeito porque porque o atribui uma característica temporária. 

  • d)predicativo do sujeito.

    agitadissimos é um adjetivo modificando o sujeito, o que o qualifica como predicativo do sujeito. Predicativo do sujeito é o termo da oração que modifica o sujeito por meio de verbos de ligacao (ser, estar, permancer, andar, ficar, continuar etc)

  • Andam estar no sentido não de movimento mais de estado, logo será como verbo de ligação com isto agitadíssimos é predicativo do sujeito Os parlamentares.

  • predicativo do sujeito exprime uma qualidade ou estado


ID
515029
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Medicina Aeronáutica: Uma Componente Aérea da Saúde Militar

                                                                       Coronel, Médico, José Maria Gouveia Duarte

                                               Tenente-Coronel, Médico, Rui Manuel Vieira Gomes Correia

                                     Tenente-Coronel, Médico, Simão Pedro Esteves Roque da Silveira

      À nossa volta tudo é movimento e instabilidade. Se o ser vivo, prodígio da harmonia, resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam, é devido à entrada em ação de oportunos processos de adaptação e compensação, regidos pelo Sistema Nervoso, mas desencadeados pelo próprio distúrbio que se propõem corrigir. Porque ao movimento e instabilidade, ao desequilíbrio, responde o ser vivo na procura de um novo equilíbrio, adaptando-se e criando nova condição que resiste à mudança.

      E é desta sucessão de movimentos e equilíbrios que se faz a vida, onde quer que ocorra, e perante qualquer tipo de condições. A imensa maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude. Apoiando-se diretamente no solo, subjugado pela força da gravidade, o Homem mantém-se num estado de relativa estabilidade no meio ambiente a que se foi adotando ao longo dos tempos, mas que lhe é favorável ao desenvolvimento das suas principais funções.

      Apesar da vontade de olhar a terra de um ângulo mais alto, as mais antigas observações do “mal das montanhas” cedo o fizeram entender que não poderia aceder, impunemente, ao cimo dos mais elevados montes do nosso planeta. Depois foram as subidas em balão que lhe permitiram estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem quando se elevava na atmosfera. É de então a primeira descrição do “mal de altitude”, caracterizado por problemas respiratórios e cardiovasculares, com náuseas após os 5 000 metros, com alterações nervosas progressivas, com cefaleias, astenia extrema e perda de conhecimento pelos 8 000 metros, tornando-se a morte provável se não se encetar rapidamente a descida!

      Contudo, ainda que preso ao solo pela gravidade, desprovido das asas dos muito admirados pássaros que invejavelmente evoluíam nos céus, o homem tinha, no entanto, um cérebro capaz de pensar e imaginar, sonhar e concretizar. E, ainda que com sacrifícios terríveis, capaz de realizar o sonho acalentado durante séculos: voar! (...). Passou-se do princípio de que toda a gente podia voar, para um outro, em que só aos perfeitos era permitida a atividade aérea.

      Na Medicina Aeronáutica, a seleção de pilotos baseia-se tanto em aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva. Passa pelo conhecimento das circunstâncias que envolvem o ambiente em altitude (...), mas também das patologias que por esse ambiente podem ser agravadas ou desencadeadas e das condições físicas ou psíquicas que podem pôr em causa a adaptação do homem ao ambiente; mas passa também pelo conhecimento médico em geral, particularmente das patologias e condições capazes de gerar quadros de incapacidade, agravados ou não pela atividade aérea, numa base de conhecimento epidemiológico de forma a ser possível o estabelecimento de fatores ou índices de risco passíveis ou não de ser assumidos. Daí o estabelecimento de critérios de seleção para o pessoal navegante, e a necessidade de exames médicos e psicológicos de seleção e revisão.

      No meio militar, em que a exigência operacional se impõe de uma forma muito mais intensa, os aspectos ligados à seleção de pessoal assumem características mais prementes. Estamos perante alguém que se propõe operar um sistema de armas, em ambiente não natural para o homem (não fisiológico), sujeito a condições extremas de agressividade, cuja intensidade e variabilidade ultrapassam há muito os mecanismos de adaptação humana. Porque a aviação militar não trata apenas de transporte de passageiros em condições que se aproximam daquelas que se apresentam ao nível do solo. Ao combatente do ar pretende-se que vá mais alto, mais rápido e mais longe. Impõe-se um risco acrescido pela extensão dos limites a atingir e ultrapassar, desenvolvendo-se mecanismos de segurança que têm por objetivo quebrar ainda mais esses limites, mais do que garantir a segurança do operador. Impõe-se a exposição física e emocional ao risco, ao mesmo tempo que se exige a operação racional de sistemas complexos. Prolongam-se as missões para além da fadiga pela necessidade de projeção do poder. Confia-se o piloto à sua máquina em missões dominadas pela solidão, apenas quebrada via rádio. Espera-se que opere o sistema de armas com crítica e eficácia. E espera-se que retorne, para recomeçar dia após dia.

      Paralelamente à investigação médica no campo da seleção, cedo se percebeu que os aviadores também não recebiam apoio médico adequado. Não só os médicos militares não estavam preparados em áreas importantes da atividade aérea (fisiologia de voo, acelerações, desorientação espacial, medo de voar, sujeição a hipobarismo e hipoxia, etc.), como a cultura militar não previa a presença regular do médico junto do combatente. Por exemplo, para consultar o médico, o piloto necessitava de autorização do seu comandante. 

      O conceito de “flight surgeon” surge nesta sequência, com a necessidade sentida da presença de médico especialista nesta área do conhecimento junto das tripulações. A vida aeronáutica militar, pela sua especificidade, pelo risco inerente à operação nos limites da aeronave e do organismo humano, pela necessidade de aumentar a operacionalidade nos pressupostos de mais alto, mais rápido e mais longe, impunha a necessidade de melhor gestão dos recursos humanos, de maior apoio ao pessoal envolvido nas operações, de mais investigação no âmbito da adequação da interface homem-máquina, de mais e melhor treino, da vivência de situações simuladas, de ambientes equivalentes/próximos da operacionalidade real, da exposição em situações de segurança à altitude, acelerações, circunstâncias de menor ou alterada estimulação sensorial, etc.

      Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores não só de forma global, mas também pessoal, com quem consigam estabelecer relações de proximidade e confiança, de forma a melhor avaliarem a prontidão, mas também a fazerem sentir a sua presença, numa atitude preventiva e de colaboração.

       E também a recuperação dos operadores, que se perderam atrás das linhas inimigas, ou que se vão perdendo por doença ou queda em combate, de forma a se tornarem novamente operacionais assume importância relevante na Medicina Aeronáutica. Daí o desenvolvimento de todo um outro conhecimento associado a outras áreas inicialmente não objeto direto da Medicina Aeronáutica – evacuações aéreas, apoio sanitário próximo, investigação de acidentes, diagnóstico e tratamento de doenças capazes de interferir com as aptidões para o voo, etc.

      O conhecimento especializado em áreas médicas e não médicas é requerido ao médico aeronáutico. As especialidades médicas de Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria/Psicologia, são de particular importância.

      O apoio a quem voa é, sem dúvida, cada vez mais um esforço de equipe. O especialista em medicina aeronáutica deverá ser capaz de, para além do conhecimento que lhe é exigido nestas áreas, comunicar com outros especialistas. Assim saberá tratar toda a informação, avaliar o impacto na saúde e estado do piloto, relacioná-lo com o meio e decidir acertadamente sobre a sua atual capacidade para o voo.

      Sendo a prioridade principal de qualquer Força Aérea a manutenção da prontidão operacional que lhe permita o cumprimento das missões que lhe são atribuídas, compete-lhe, portanto, o esforço exigido para a manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e com tripulações treinadas e capazes de cumprir essa missão, com minimização dos riscos e menor custo em termos operacionais.

      A saúde das tripulações, o treino desenvolvido, a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação, as possibilidades de correção de erros e o bom resultado final da cada missão. A prevenção de incapacidades súbitas não esperadas, a condição sensorial do operador, o desempenho adequado em termos físicos, cognitivos ou emocionais, são fatores passíveis de prevenção ou de minimização em termos de riscos assumidos.

      Daí o interesse da medicina aeronáutica, como valência imprescindível de uma organização militar que opere meios aéreos. Não só nas vertentes de seleção de pessoal, como na formação, no treino, na investigação, na operação de simuladores, na programação de algumas missões, no apoio ao combate e no tratamento e reabilitação.

      Os médicos aeronáuticos colocados nas Unidades (Bases Aéreas) constituem a linha da frente da medicina aeronáutica e são, como tal, os primeiros responsáveis pelo apoio ao pessoal navegante. Todos estes médicos estão habilitados com o Curso Básico de Medicina Aeronáutica e cumprem horas de voo nas esquadras sediadas nessas bases. Possuidores de uma preparação clínica, que se pretende sólida, sentem e vivem no seu quotidiano os problemas próprios do voo.

      A sua tarefa na assistência ao pessoal navegante compreende o ensino e a demonstração da fisiologia de voo, a detecção precoce de alterações recuperáveis que possam interferir na aptidão para o voo ou com a otimização da condição física e psicológica para o desempenho das missões, o aconselhamento em termos de adequação das condições de cada tripulante às missões, a suspensão temporária da atividade aérea em casos de incapacidades súbitas e breves, a orientação para o Hospital ou o Centro de Medicina Aeronáutica de situações não passíveis de intervenção a nível da Base Aérea.

      Este estatuto de Flight Surgeon visa, sobretudo, influenciar todo o pessoal navegante que com ele convive diariamente a adotar estilos de vida baseados em medidas preventivas que conduzam à preservação do máximo das suas capacidades e da respectiva aptidão. O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial para a eficácia da atividade aérea, permitindo o cumprimento escrupuloso da segurança de voo.

Texto adaptado de <http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=120> . Acesso em 27 jun. 2009

Assinale a alternativa que apresenta a função correta da expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> “...aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva.”(complemento nominal)

    ===> ADJETIVO "LIGADOS" pedindo um complemento: LIGADOS a alguma coisa (preposição) + artigo definido que acompanha o substantivo "medicina" = à.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
515953
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Aos guerreiros desconhecidos, não os temeremos.”, os termos sublinhados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • "Objeto Direto Pleonástico", "Enfático" ou "Redundante" é apenas um objeto direto sob a forma pronominal. Ele é usado quando queremos dar destaque ou ênfase à idéia contida no objeto direto, por isso, o colocamos no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome oblíquo.

    Ex.: O dinheiro, Pedro o trazia escondido nos bolsos da calça.

           O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.

    https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=5739


ID
518221
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Voltemos à casinha. Não serias capaz de lá entrar hoje, curioso leitor; envelheceu, enegreceu, apodreceu, e o proprietário deitou-a abaixo para substituí-la por outra, três vezes maior, mas juro-te que muito menor que a primeira. O mundo era estreito para Alexandre; um desvão de telhado para as andorinhas."
( Machado de Assis )

" Não serias capaz de lá entrar, curioso leitor." A alternativa que apresenta a mesma função sintática que a do termo sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    " Não serias capaz de lá entrar, curioso leitor." 

    ===> seria CAPAZ de alguma coisa (o termo destacado é um complemento nominal, completando o sentido de um adjetivo, logo é o que procuramos):

    E) Desrespeitaram a recomendação de não falarem alto. ===> a recomendação DE alguma coisa (DE não falarem alto ===> complemento nominal).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • COMPLEMENTO NOMINAL


ID
518224
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Voltemos à casinha. Não serias capaz de lá entrar hoje, curioso leitor; envelheceu, enegreceu, apodreceu, e o proprietário deitou-a abaixo para substituí-la por outra, três vezes maior, mas juro-te que muito menor que a primeira. O mundo era estreito para Alexandre; um desvão de telhado para as andorinhas."
( Machado de Assis )

Leia as afirmações abaixo, retiradas do texto e, a seguir, responda o que se pede.

I - "curioso leitor" é um aposto.

II - Na oração " Voltemos à casinha." o verbo é intransitivo.

III - "Juro-te que muito menor que a primeira." A palavra sublinhada é conjunção comparativa.

IV - Em "deitou-a abaixo" e "juro-te" as palavras sublinhadas têm a mesma função sintática.

Em relação às afirmações acima, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a II está certa. Alguém pode ajudar?

    Se eu volto, volto a.. [transitivo indireto]

    Agradeço

  • I - "curioso leitor" é um aposto. (Errado)

    Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Vemos, claramente, que "curioso leitor" não se trata de um aposto. Trata-se de um vocativo.

    II - Na oração " Voltemos à casinha." o verbo é intransitivo. (Certo?!)

    Confesso que não consegui ver esse verbo como intransitivo. Existe verbo intransitivo preposicionado? Tá muito mais pra Verbo Transitivo Indireto.

    III - "Juro-te que muito menor que a primeira." A palavra sublinhada é conjunção comparativa. (Certo)

    IV - Em "deitou-a abaixo" e "juro-te" as palavras sublinhadas têm a mesma função sintática. (Errado)

    "Deitou-a abaixou". Quem deita, deita algo. Deitou ela. Portanto, "a" funciona como objeto direto.

    "juro-te". Quem jura, jura algo a alguém. Portanto, "te" funciona como objeto indireto.

    Diante do impasse na afirmativa II, a única maneira de chegar à resposta era por eliminação.

    GABARITO: LETRA C

  • Também não entendi muito bem a afirmação II

  • Não seria VTI?

  • eu acho que o verbo 'voltar' é sim VI, quem volta, volta. ex.: mãe, voltei. se você perguntar ao verbo 'da onde', isso seria adjunto adverbial de lugar. eu acho que na frase "voltemos à casinha" 'à casinha' é uma locução adverbial de lugar e por isso esta com crase.

    É claro que tou muito no achismo, caso eu esteja errado, por favor, retifiquem me.

  • Em relação ao verbo 'voltar', ele indica um DESTINO, o que normalmente é intransitivo, assim como: cair, ir, chegar, vir...

    E esses verbos admitem preposições "a" e "de", como foi visto no texto.

    Espero ter ajudado

  • a assertiva II está correta, "voltemos" = verbo intransitivo, pois não precisa de complemento para ter sentifo completo.

    "Voltei."

    "Cheguei."

    "Morreu."

  • "Voltemos" é intransitivo, não necessita de complemento. Neste caso, "à casinha" seria adjunto adverbial e não um objeto indireto

  • Acho que nesse caso voltar não tem sentido denotativo, simboliza que ele voltará a falar da casinha, e não literalmente voltar à casinha, pois nesse caso de fato não seria intransitivo


ID
580945
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Japão lança nave movida pela energia do sol

'Pipa solar' será empurrada pela pressão da luz


    Na época de veículos "verdes", os ônibus espaciais estão indo para o ferro-velho e as primeiras "pipas espaciais" ou "veleiros solares", movidos apenas pelo sol, começam a aparecer.

    Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo, a sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz.

    Quando chegar ao Espaço, a nave será parecida com um carretel, com a vela toda enrolada. Girando, em algumas semanas, o tecido – cerca de dez vezes mais fino que um fio de cabelo – se desdobrará, e o objeto ganhará a forma de um quadrado de 14 metros de lado com uma pequena carga útil no centro. A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente.

    Para dirigir a "pipa solar", os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais. Também será levado a bordo, para testes, um jato propulsor movido a gás e energia solar que consegue mudar a trajetória da sonda.

    Como não terá estrutura para sustentar as velas, a nave Ikaros irá contar com a força centrífuga – que faz pressão de dentro para fora – para manter o tecido esticado. Serão colocados quatro pequenos pesos na ponta da vela para puxá-la para fora, e a nave ficará eternamente girando sobre si mesma.

    Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki, que analisará a atmosfera de Vênus e entrará em órbita nesse planeta. A nave solar, contudo, seguirá adiante e dará a volta em torno do sol. Como não utilizam combustível, as naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas, impossíveis de serem feitas com os foguetes tradicionais.

    Duas tentativas de lançar veículos como o Ikaros já foram feitas, mas tiveram problemas no lançamento. No final de 2010, a Planetary Society – uma das maiores ONGs do mundo dedicada à astronomia – pretende colocar no Espaço a sonda LightSail-1, também para testar a tecnologia da "navegação solar".

    O nome Ikaros, apesar de ser uma sigla (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun ou "Nave-pipa Interplanetária Acelerada pela Radiação do Sol") lembra o personagem da mitologia grega Ícaro.

    Segundo a lenda, o jovem alçou voo usando uma asa fabricada com penas e cera, mas se inebriou com a sensação de deixar o chão e chegou perto demais do sol. Suas penas derreteram e ele caiu no mar, morrendo afogado.

    Os engenheiros japoneses, é claro, esperam que a história da nave-pipa tenha um final diferente.

(DefesaNet/17 maio 2010) 

Analise as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro ou F para falso, considerando as classificações sintáticas. Em seguida, assinale a alternativa que a apresenta a sequência correta.

( ) “A sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela, que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz."(aposto explicativo)
( ) “Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki." (núcleo do sujeito)
( ) “Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo." (núcleo do objeto direto)

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida quanto a segunda afirmativa: É núcleo do sujeito mesmo? Para mim, mas parece que trajetória é o núcleo do sujeito, pois sem esta palavra o sujeito não tem sentido algum.

  • Concordo com você Danilo.
    Alguém poderia explicar por que "parte" foi considerada núcleo do sujeito?

  • porque " da trajetória" está preposicionado, pela contração " de+a", e nunca o núcleo do sujeito pode ser preposicionado. Por isso parte é núcleo do sujeito.

    Espero ter ajudado.

  • B- F/ V/ V

  • parte - núcleo do sujeito

    da trajetória do Ikaros - adjunto adnominal preposicionado

  • por que não é aposto explicativo na primeira?


ID
580972
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica correta e respectivamente a função sintática das palavras destacadas na frase abaixo.

O relevo impulsiona o desenvolvimento de nuvens de grande espessura vertical nas áreas montanhosas.

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila, sem muito estresse, só ir eliminando.

  • C- Núcleo do sujeito simples, núcleo do objeto direto e núcleo do adjunto adverbial de lugar.

  • Complemento nominal sempre é preposicionado. então o segundo termo só pode ser objeto direto


ID
580999
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo mostra por que doente não busca médico


Quase um terço dos brasileiros se mostra resistente a procurar um médico, mesmo sabendo que precisa. Entre quem tem alguma doença, 30% não foram ao médico em 2008, de acordo com a pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública.

O trabalho não separou a população por sexos nesse quesito, mas supõe-se que os homens contribuam mais do que as mulheres para esses índices. Trabalhos anteriores já mostraram que eles demoram mais para procurar ajuda médica do que as mulheres.

O motivo de metade dos que têm nível superior é a incompatibilidade de horário. À medida que o grau de instrução cai, a falta de dinheiro e o difícil acesso ao serviço se tornam razões mais decisivas para a ausência nos consultórios.

A falta de uma relação médico-paciente sólida faz com que o paciente não ache essencial o atendimento e acabe postergando a consulta. Assim, busca outras fontes de informação para seu problema.

"A falta de preocupação com a saúde é cultural. Mas o médico também não dá as explicações sobre a doença, sobre a importância de fazer acompanhamento, de prevenir complicações", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Segundo o médico, muita gente tenta diagnosticar a própria doença. "O paciente acaba recorrendo ao ‘dr. Google’ para entender o que tem." As classes sociais mais baixas esbarram ainda na falta de estrutura do sistema público.

"A automedicação é intensa no país, mas será que alguém quer mesmo se automedicar? Não, mas, pelo SUS, é quase impossível ir ao médico, é um sistema falido sem a menor condição de dar a mínima assistência aos pacientes", diz Lopes.

Ele diz ainda que os convênios pagam pouco aos médicos por consulta, o que piora a qualidade do atendimento.

Julliane Silveira

da Reportagem Local

(Folha OnLine – 15/05/2010 – 07h26)

Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta quanto à função sintática presente no excerto em destaque.

"A falta de preocupação com a saúde é cultural. Mas o médico também não dá as explicações sobre a doença, sobre a importância de fazer acompanhamento, de prevenir complicações", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Alternativas
Comentários
  • A- Aposto.

  • GABARITO: LETRA A

    → "A falta de preocupação com a saúde é cultural. Mas o médico também não dá as explicações sobre a doença, sobre a importância de fazer acompanhamento, de prevenir complicações", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. 

    temos, em destaque, um aposto explicativo, que traz uma nova característica de Antônio.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Alternativa A)

    Aposto > Isola entre virgulas uma cracterística do sujeito

  • Aposto explicação de um termo, por exemplo, " Disse Pedro, delegado de polícia do Distrito Federal "

    Perceba que está explicando quem Pedro é!

  • Gabarito: A

    Aposto explicativo


ID
631786
Banca
FCC
Órgão
TRE-PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Bárbaros
A hipocrisia é uma característica comum dos impérios,
mas alguns exageram. Quando a rainha Vitória se declarou chocada
com os bárbaros chineses em revolta contra os ingleses,
no fim do século XIX, não mencionou que a revolta era uma
reação dos chineses à obrigação de importar o ópio que os
ingleses plantavam na Índia, tendo destruído sua agronomia no
processo.
Os ingleses obrigavam os hindus a abandonarem culturas
tradicionais para produzir o ópio e foram à guerra para
obrigar os chineses a consumi-lo, num momento particularmente
bárbaro de sua história.
Havia sempre bárbaros convenientes nas fronteiras dos
impérios: orientais fanáticos, monstros primitivos, tiranos sanguinários.
Legitimavam a conquista colonial, transformando-a
em missão civilizadora, enobreciam a raça conquistadora pelo
contraste e – em episódios como o da Guerra do Ópio – disfarçavam
a barbaridade maior dos civilizados alegando a truculência
já esperada de raças inferiores.
As razões do mais forte continuam chamando-se razões
históricas. As razões dos mais fracos são “protestos raivosos
desses bárbaros rebeldes”, que teimam em se opor à sua dominação
pelos mais fortes. E como são os vencedores que se
encarregam de contar a História...
(Adaptado de Luís Fernando Veríssimo, O mundo é bárbaro)

O termo sublinhado em Sabe-se quão barbaramente os ingleses subjugaram os hindus exerce a função de ......, a mesma função sintática que é exercida por ...... na frase Cometeram-se incontáveis violências contra os hindus.

Preenchem corretamente as lacunas do enunciado acima, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se quão barbaramente os ingleses subjugaram os hindus
    - Quem subjugou os hindus ? Os ingleses - SUJEITO 

    Cometeram-se incontáveis violências -  SUJEITO PACIENTE contra os hindus. - VOZ PASSIVA SINTÉTICA

    Só a título de informação se a frase for tranformada em voz passiva analítica ficaria assim :

    - Incontáveis violências foram cometidas contra os hindus - VOZ PASSIVA ANALÍTICA
  • Poderíamos explicar assim???

    Cometeram-se incontáveis violências contra os Hindus.

    Cometeram>> VTDI

    Partícula SE é APASSIVADORA transformando o OBJETO DIRETO em SUJEITO DA PASSIVA.

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA
  • Só para constar: GABARITO LETRA C

  •  c)

    Sabe-se quão barbaramente- oração principal (quão barbaramente - adjunto adverbial)

     os ingleses subjugaram os hindus - oração subordinada --- os ingleses - sujeito

     

    Cometeram-se incontáveis violências contra os hindus.

    Ordem normal:

    incontáveis violências foram cometidas contra os hindus

     

  • A resposta não deveria ser "incontáveis violências"?

  • Cadê o comentário do professor? :( 

     

  • Violências foram cometidas, não os hindus. "Incontáveis" funciona como adjunto adnominal do sujeito "violências".

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Tálita, ele pegou o núcleo do sujeito que será o termo mais importante!


ID
646285
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 21 a 24 tomam por base o fragmento seguinte.
 
 As provocações no recreio eram frequentes, oriundas do enfado; irritadiços todos como feridas; os inspetores a cada passo precisavam intervir em conflitos; as importunações andavam em busca das suscetibilidades; as suscetibilidades a procurar a sarna das importunações. Viam de joelhos o Franco, puxavamlhe os cabelos. Viam Rômulo passar, lançavam-lhe o apelido: mestre-cuca!

 Esta provocação era, além de tudo, inverdade. Cozinheiro, Rômulo! Só porque lembrava culinária, com a carnosidade bamba, fofada dos pastelões, ou porque era gordo das enxúndias enganadoras dos fregistas, dissolução mórbida de sardinha e azeite, sob os aspectos de mais volumosa saúde?
(...)
  Rômulo era antipatizado. Para que o não manifestassem excessivamente, fazia-se temer pela brutalidade. Ao mais insignificante gracejo de um pequeno, atirava contra o infeliz toda a corpulência das infiltrações de gordura solta, desmoronava-se em socos. Dos mais fortes vingava-se, resmungando intrepidamente. 
Para desesperá-lo, aproveitavam-se os menores do escuro. Rômulo, no meio, ficava tonto, esbravejando juras de morte, mostrando o punho. Em geral procurava reconhecer algum dos impertinentes e o marcava para a vindita. Vindita inexorável.
 No decorrer enfadonho das últimas semanas, foi Rômulo escolhido, principalmente, para expiatório do desfastio. Mestrecuca! Via-se apregoado por vozes fantásticas, saídas da terra; mestre-cuca! Por vozes do espaço rouquenhas ou esganiçadas. Sentava-se acabrunhado, vendo se se lembrava de haver tratado
panelas algum dia na vida; a unanimidade impressionava. Mais frequentemente, entregava-se a acessos de raiva. Arremetia bufando, espumando, olhos fechados, punhos para trás, contra os grupos. Os rapazes corriam a rir, abrindo caminho, deixando rolar adiante aquela ambulância danada de elefantíase.
(Raul Pompeia. O Ateneu.)

Tendo em vista a função sintática da palavra grifada no fragmento Para que o não manifestassem excessivamente, fazia- se temer pela brutalidade, assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce a mesma função:

Alternativas

ID
649060
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UMA AÇÃO NECESSÁRIA

O surgimento de várias empresas que produzem notícias para a internet provocou uma enorme distorção no mercado jornalístico brasileiro: surgiram portais que produzem e veiculam o conteúdo jornalístico, mas são administrados por empresas controladas por capital estrangeiro, algo expressamente proibido pela Constituição. O funcionamento desses portais foi motivo de um
pedido formal de investigação, encaminhado na semana passada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelas associações nacionais de Rádio e TV (Abert) e de Jornais (ANJ). As duas entidades exigem providências da PGR sobre essa atuação irregular e pedem explicações sobre quem deve fiscalizar e combater o descumprimento da Constituição na internet.
O artigo 222 da Constituição afirma que “a propriedade de empresa jornalística e de sons e de imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas no país”. A participação do capital estrangeiro fica limitada a 30 %. Na representação encaminhada à PGR, a Abert cita como exemplo de veículo virtual controlado por estrangeiros o portal Terra, que pertence ao grupo espanhol Telefónica. /.../ O advogado Luís Roberto Barroso, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, no seminário Cultura sustentável – Brasil: um caleidoscópio cultural, promovido pelo Senado, em
sua exposição, afirmou que a falta de tratamento isonômico às empresas dos mundos real e virtual é injusta, além de oferecer riscos à soberania do país. “Não se trata de reserva de mercado”, diz ele. “Nenhum país do mundo permite que suas empresas jornalísticas sejam controladas por estrangeiros”.
(Fonte: Isabel Clemente, In: Época, p. 70, 17 de maio de 2010)

A estrutura “do diretor”, em “a resposta do diretor”, funciona com valor de

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Coloquei letra "C", pois pensei em "resposta"como um substantivo abstrato, e do diretor como agente. Logo, adjunto adnominal. Não entendi por que o gabarito é complemento.

  • reposta do diretor.

    resposta = substantivo abstrato ativo = O diretor responde

    logo, é adjunto adnominal

  • Olá, pessoal!


    Essa questão não foi alterada pela Banca. Alternativa correta Letra A, conforme publicado no edital de Gabaritos no site da banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Apesar de não ter sido anulada, entendo que esteja errada. Porque é o diretor quem responde, ele é ativo, não é passivo; portanto, não é complemento nominal. Questão claramente errada. . .

  • Absurdo total, saporra é adjunto adnominal.

  • A banca se equivocou aí... 

    "a resposta(subst. abstrato) do diretor (A.A)  // "A resposta foi dele, ele fez algo"



  • a)complemento.

    embora a resposta mais correta seja adjunto de adjunto adnominal. A menos que a banca tenha entrado no raciocinio que todo adjunto abstrato (resposta é abstrato) seja complemento nominal

  • Resposta Errada!

    "a resposta" (subst. abstrato) - Nesse caso pode ser tanto adjunto adnominal quanto Complemento Nominal.

    "do diretor" (é agente - o diretor quem deu a resposta) - Nesse caso é Adjunto Adnominal.

     

    Complemento Nominal - Completa o sentido de um Adjetivo, Adverbio ou Substantivo Abstrato - É paciente (recebe a ação).

    Adjunto Adnominal - Completa o sentido de um Substantivo Concreto ou Substantivo Abstrato - É agente (Pratica a Ação).

    Ex: A Mordida da Maça. --->  Mordida (Sub. Abstrato); da Maça (Complemento nominal - A maça é paciente, recebeu a ação, foi mordida).

    Ex: A mordida de Paulo Machucou o colega ---> Mordida (Sub. Abstrato); de Paulo (Adjunto Adnominal - paulo quem praticou a ação de morder)

     

    Força, Fé e Foco!

  • Nesse caso é Adjunto Adnominal.

  • parabéns para nós! estudamos tanto que, muitas vezes, sabemos mais que o elaborador!


ID
693463
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 

Com relação à leitura do Texto 3 e do conto O espelho, de Guimarães Rosa, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
693526
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Comércio

Comércio é a troca de produtos. Antigamente, as trocas eram feitas por produtos de valor desconhecido em que cada um valorizava seu produto. Hoje, a troca é feita de forma indireta, uma pessoa troca o dinheiro pelo produto que deseja. A invenção do dinheiro contribuiu para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio. O comércio pode estar relacionado com a economia formal, que é firma registrada dentro da lei, ou com a economia informal, que são firmas sem registros, ou seja, não pagam impostos. O comércio informal traz prejuízos ao país, pois clonam qualquer tipo de produto para a venda mais barata, resultando em altíssimos prejuízos. O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. O surgimento do mercado como um espaço físico ocorreu na Antiguidade antes da invenção do dinheiro. Independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura por mercadorias ou serviços que permitem a existência do comércio. O comércio pode ser realizado entre países, o que chamamos de comércio exterior. Nesse caso, o país se organiza para importar e exportar. Exportar é quando um produto ou bem é vendido para fora do país, e importar consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O comércio atacadista vende produtos em grandes quantidades, visando aos donos de mercados que recebem descontos maiores, por ainda revenderem a mercadoria, enquanto o varejista vende produtos unitários e visa aos consumidores finais para o próprio consumo do produto. Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/comercio.htm. Adaptado. 

Quanto à norma-padrão, marque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas.
( ) No trecho: “O comércio informal traz prejuízos ao país...", o termo sublinhado pede complemento regido de preposição.
( ) No trecho: “...donos de mercados que recebem descontos maiores...", o verbo concorda com o antecedente do termo “que".
( ) No trecho: “...consumidores finais para o próprio consumo do produto.", o termo “próprio" iria para o feminino singular, se a palavra “consumo" fosse substituída por circulação.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • “...consumidores finais para o própria circulação do produto."

    No caso ficaria assim a concordância?

    Errado, então V, V, F

  • Muda-se o termo para o feminino e consequentemente o seu artigo. 
    “...consumidores finais para A própria circulação do produto."

     

    V,V,V.

  • essa questão foi anulada

    a opção II ta errada, o verbo nao concorda com que, concorda com os donos de mercado

    certo seria V F V

  • I----- No trecho: “O comércio informal traz prejuízos ao país...", o termo sublinhado pede complemento regido de preposição.  (Correto. É um VTI.  A quem o comércio traz prejuízos? Ao país. PREPOSIÇÃO A + O = AO Formando uma locução prepositiva. )  

    II---- No trecho: “...donos de mercados que recebem descontos maiores...", o verbo concorda com o antecedente do termo “que". (Correto. O "que" é um pronome relativo podendo ser trocado por "os quais" e concorda com o antecedente "os donos de mercados".) 

    III--- No trecho: “...consumidores finais para o próprio consumo do produto.", o termo “próprio" iria para o feminino singular, se a palavra “consumo" fosse substituída por circulação. (Correto. Ficaria "para própria circulação do produto."  
     

  • A alternativa II pergunta se o verbo concorca com o ANTECEDENTE do termo "QUE", que no caso é o sujeito, DONOS DE MERCADO, e realmente, ele concorda.

     

     

  • v,v,v.

  • o verbo concorda com o antecedente do termo “que". = donos de mercados

     

    VVV !!!!


ID
697597
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

No título Como o lixo vira riqueza! há um verbo que tem a mesma transitividade que o verbo sublinhado na passagem da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar????

  • a) verbo de ligação "está"; b) verbo trans. direto; c) verbo de ligação "ser"; d) e e) também são verbos de ligação.

  • Questão confusa, pois, VIRAR também é um verbo de ligação pois expressa a mesma coisa que TORNAR

  • É bom indicar essa pra comentário.

  • Como o lixo vira riqueza! -> Vira alguma coisa -> VTD

    A única opção que apresenta um VTD é a B ( Relata alguma coisa -> VTD), todas as outras opções apresentam verbos de ligação.

    O que define a transitividade do verbo é o contexto da frase.

  •  verbo de ligação "está

     verbo trans. direto;

    verbo de ligação "ser";

    verbo de ligaco "esta

    verbos de ligação "e

  • A , C, D e E VERBO DE LIGAÇÃO(EXPRESSAM ESTADO)

    GABARITO LETRA B (VTD)


ID
762520
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os termos sublinhados exercem a função sintática de objeto direto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:c
    Percebam que a frase sublinhada ( ...a aplicação da pena de confesso ...) não exerce função de objeto direto,mas sim de sujeito.A frase confunde porque
    está invertida,mas colocando na ordem direta fica claro que ela exerce sintaticamente função de sujeito,veja:

    A aplicação da pena de confesso descabe no caso.      O que é que descabe no caso? >>>> A aplicação da pena de confesso.

    Com relação as outras alternativas,as que podem ter confundido um pouco são as letras d e e ,então vejamos:

    d)Uma resolução tentará padronizar critérios que os juízes devem considerar ao autorizarem escutas.
    Nessa alternativa,o pronome relativo que está se remetendo à palavra critérios,a qual exerce função de objeto direto.Ora,se o "que" se remete a critérios,e critérios é objeto direto,então é lógico que o "que" exerce também função sintática de objeto direto.

    e)Na avaliação de agentes do governo,não faz sentido isentar de impostos sobre a exportação as grandes empresas.
    Percebam que o verbo isentar é bitransitivo,ou seja,transitivo direto e indireto.Quem isenta,isenta alguém( obj.direto) de alguma coisa(obj.indireto).
    Quem foi isentado? As grandes empresas.>>> OBJETO DIRETO
    De quê elas foram isentadas? De impostos sobre a exportação.>>>OBJETO INDIRETO,perceba a preposição marcada em vermelho.

    Se você  ficou com dúvida na letra a ,é só notar que óbice é um complemento verbal sem preposição do verbo haver,portanto,é objeto direto.
    Na letra b,também é fácil notar que a frase sublinhada é um complemento verbal sem preposição do verbo firmar conjugado,portanto,também é objeto direto.Atente para o numeral um,já que este também faz parte do objeto direto.

    Espero ter ajudado,fiquem com Deus!
  • a primeira coisa  a se fazer, SEMPRE, é:

    encontrar o SUJEITO da frase.... deois disso é que encontramos os complementos!

    Bons estudos!

  • Pegadinha maldosa.

  • c-

    houve uso da figura de estilo do hiperbato, invertendo a ordem normal de sujeito e verbo principal. a oração é:

    a aplicação da pena de confesso Descabe no caso.

  • ô questãozinha dos inferno viu

  • Questões como essa separam os homens dos meninos......Parabéns aos que acertaram.......


ID
790780
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Aroeiras - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto a função sintática do termo destacado na frase seguinte:

“O homem anseia por uma vida de liberdade”.

Alternativas

ID
879268
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a frase:

“O ambientalista ficou revoltado quando o legislador lhe informou que as regras haviam mudado".

Sobre a frase é correto afirmar.

1. Há três verbos conjugados no presente do indicativo.
2. O verbo “informar" é transitivo direto e indireto.
3. A expressão “lhe informou" pode ser trocada por “informou a ele" sem prejuízo de sentido.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • HAVIAM - ESTÁ NO MODO INDICATIVO, MAS FLEXIONADO NO PRETÉRITO IMPERFEITO

  • Gabarito D

    Verbo Informar:

    Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto  ao se referir a pessoas, ou vice-versa.

    Por Exemplo:

    Informe os novos preços aos clientes.
    Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)

     

    Bons Estudos!!

  • Os três verbos estao no Pretério e não no presente.

  • 3. analisando GRAMATICAMENTE estaria errado né?

     

    gab D

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!!!!

  •  3. A expressão “lhe informou" pode ser trocada por “informou a ele" sem prejuízo de sentido.

    Está ERRADA gramaticamente essa assertiva.

    O LHE é usado apenas para PESSOAS e em OBJETO INDIRETO. Nesse caso não caberia o "a ele" apenas se tivesse se referendo a alguma coisa.

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO.

  • 3.O lhe pode:

    a- Substituir sujeito

    b- Ser Objeto indireto

    c- Ser objeto direto quando vier acompanhado de: todos, só, apenas ou numeral

    O item 3 está correto, pois "lhe" é OI e foi corretamente substituído por "a ele".


ID
905320
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa correta quanto à função do termo destacado em: “Ele se outorgou esse comportamento desde sua última promoção.” é:

Alternativas
Comentários
  • Ele se outorgou esse comportamento desde a sua última promoção

    Ele: sujeito.

    Quando? desde a última promoção: adjunto adverbial.

    Sobrou o se e esse comportamento.

    Esse comportamento não pode ser Predicativo Sujeito porque o verbo não é de ligação.

    Substituindo se por você: outorgou a você.

    SE: Objeto indireto.

    Esse comportamento: OD.


  • Uma dúvida....

    Esse SE não é pronome apassivador também?Se alguém puder comentar....agradeço.
  • Não é PA, Daniela, pois a ação está voltando ao sujeito. Creio q seja pronome reflexivo...

  • c) objeto indireto.


    • Índice de indeterminação do sujeito - a palavra SE indetermina o sujeito da oração. Não admite a passagem para a voz passiva analítica e o verbo estará sempre na 3ª pessoa do singular.

    Exemplo: Vive- se bem naquele país.


    Pronome apassivador - aparece na formação da voz passiva sintética com verbos transitivo direto, e transitivo direto e indireto; com verbo transitivo apena indireto, não há possibilidade. Na prática, a frase pode ser transporta para a passiva analítica (com dois verbos).

    Exemplo: Reformam- se móveis velhos. (Móveis velhos são reformados)


    Objeto indireto - aparece quando o verbo é transitivo direto e indireto.

    Exemplo: Ele arroga- se a liberdade de sair a qualquer hora.


    • Objeto direto - acompanha verbo transitivo direto que tenha sujeito animado.

    Exemplo: Ergueu- se, passou a toalha no rosto.



  • Por que não poderia ser um objeto indireto pleonástico?

  • OI pleonástico apenas retoma a um OI já mencionado na frase, e neste caso ELE é sujeito.

  • outorgou a quem? preposicionado,OI

  • "Ele se outorgou a si esse comportamento..."------> Só nesse caso seria objeto indireto pleonástico, pois existem dois objetos indireto.

  • Ele outorgou a ele - Objeto indireto.

  • pq não é pronome reflexivo?

  • Pensei que o verbo fosse VTD

  • “Ele se outorgou esse comportamento desde sua última promoção."

    A palavra SE é um pronome reflexivo (do ponto de vista morfológico); e objeto indireto (do ponto de vista sintático). A questão pediu a função sintática da palavra SE.

    Detalhando sintaticamente:

    Ele: sujeito

    Outorgou: verbo transitivo direto e indireto (quem outorga, outorga algo a alguém)

    Esse comportamento: objeto direto (outorgou o quê? "esse comportamento")

    Se: objeto indireto (outorgou a quem? "a ele mesmo")

    Desde sua última promoção: Adjunto adverbial de tempo


ID
905323
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa correta quanto à função do termo destacado em: “Custou-lhe acreditar no que o suposto amigo causara a sua família.” é:

Alternativas
Comentários
  •  a) objeto indireto.

     pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.
  • custar[Do lat. constare.] 

    Verbo transitivo indireto. 

    1.Ser difícil ou doloroso: “Custava-lhe acreditar que o apartamento de Polanco, o seu lar mexicano, também fora desmontado” (Viana Moog, Tóia, p. 38); A morte do filho muito lhe custou

    2.Bras. Ter dificuldade: Custou a entender o que lhe diziam. 4.Bras. Tardar, demorar: Custou a chegar.  

  • O pronome oblíquo lhe "na maioria dos casos é OI"

  • Renato Silva o verbo CUSTAR nunca ligar-se-á a outro verbo por meio das preposições (a) ou (para). 
    E quando este for V.T.I será empregado na 3ª pessoa do singular.

  • a) objeto indireto.

    Custar é verbo transitivo indireto. O que custa, custa algo a alguem. O pronome obliquo atono -lhe é usado como objeti indireto

  • “Custou-lhe acreditar no que o suposto amigo causara a sua família.” 

    Use um Nome masculino.

    ao Cafu - Objeto Indireto

    o Cafu - Objeto Direto

    do Cafu - adjunto adnominal.

    questão a: Custou ao cafu acreditar no que o suposto... Objeto Indireto

    Exemplos:

    nada me detém. nada detém o cafu - Objeto direto

    Nada me abala o espirito. Nada abala o espirito do cafu - adjunto adnominal

  • LHE- sempre será objeto INDIRETO.


ID
953701
Banca
IOBV
Órgão
PM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase em que o termo destacado é um Objeto Direto Pleonástico:

Alternativas
Comentários
  • Para os ainda não viram a maldade, atentem-se:

    Assinale a frase em que o termo destacado é um Objeto Direto Pleonástico:
         
    a) Aos muito ricos, não os invejo. (o "OS" é uma repetição do predicado: "Aos muito ricos")   b) A ele nada lhe devo, contudo ele insiste em me cobrar. (Objeto Indireto) c) Tudo depende de você(Objeto Indireto)

    "Objeto Direto Pleonástico", "Enfático" ou "Redundante" é apenas um objeto direto sob a forma pronominal. Ele é usado quando queremos dar destaque ou ênfase à idéia contida no objeto direto, por isso, o colocamos no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome oblíquo.

    Ex.: O dinheiro, Pedro o trazia escondido nos bolsos da calça.

           O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.

  • Eu achei que "AOS MUITOS RICOS" fossem objeto indireto.


  • Alguém pode esclarecer porque a D está errada?


  • Olá, Denisar:

     

    errei a questão e fiquei com a mesma dúvida que você. Consegui apenas entender o porquê de (talvez) não ser a questão D correta. Explico com outro exemplo:

     

    Aquelas inesquecíveis melodias, ouço-as constantemente.  (o objeto direto da oração foi expresso no início da oração e, em seguida, foi novamente repetido por intermédio de um pronome – perfeitamente ajustável ao discurso)

    Pergunta-se: eu ouço alguma coisa, o quê?

     

    Penso que seja desta forma, se eu estiver equivocada, por favor, corrijam-me!

    :)

     

     

     

  • A questão "d" está incorreta pelo fato de que o verbo causar é bitransitivo. Desta forma, o pronome "me", é objeto indireto.

    Explico melhor, quem causa, causa algo a alguém. O pronome "me" se refere "a mim", assim o temos como objeto indireto do verbo. Já o complemento "muita pena", por sua vez, é objeto direto do verbo.

  • O "me" da frase D é objeto indireto pleonástico.

  • A dúvida na questão é sobre a alternativa A ou D, pois ambas ''são redundantes e aparentam ser OD''

    Vejamo-las:

    A= Aos muitos ricos, não os invejo .[INVEJAR] > Verbo transitivo direto .

    D=A mim, Berenice causou-me muita pena. [CAUSAR] > Verbo Bitransitivo ( EX:Causei um mal aos meus amigos)

    LETRA A

    APMBB


ID
973063
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo destacado abaixo exerce a função sintática de objeto indireto em

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B.

    Verbo entregar - VTDI (Quem entrega entrega algo a alguém). 

    Na frase: Meu coração (O.D) te (O.I). 

    Bons estudos! 

    Foco e força! ;) 

  • Bizu: me / te / se / nos/ vos ---->>>> se conseguir substituir por "o aluno é objeto direto". Se substituir por "Ao aluno é objeto indireto.

    Ex: Entreguei - te meu coração para toda a eternidade -----> Entreguei AO ALUNO meu coração ...... o " Te" exercendo a função de objeto indireto " 

    Vamos que vamos .... Desistir é para os fracos ...

    Abraços 

  • B) entreguei A  você (o te funciona como OI)

    C) aguardava você ( o me funciona como OD) 


    Bons Estudos!!

  • pq não é letra A??????????

  • Verbos Intransitivos

    São os verbos que não necessitam ser completados. Sozinhos, indicam a ação ou o fato.

     

    ComparecerChegarIrVirVoltarCair e Dirigir-se:

    fonte:

    http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/regencia-verbal-exemplos-exercicios.html

  • A alternativa A é um adjunto adverbial de lugar

  • Qual a justificativa da D?


ID
973099
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o termo destacado é complemento nominal?

Alternativas
Comentários
  • O complemento nominal, complementa um substantivo abstrato, um adjetivo e um advérbio....letra B´´áfável é adjetivo, lembrando que o complemento nominal sempre sera preposicionado.

  • a) "De ipanema" caracteriza "manhã" na qual é substantivo concreto. Complemento nominal NÃO caracteriza substantivos concretos.

    b) "Ao paladar" caracteriza "afável" na qual é um adjetivo. Complementos nominais caracterizam ADJETIVOS, alem de substantivos abstratos e advérbios.

    c) "Da esquina" caracteriza "mercearia" na qual é um substantivo concreto. Complementos nominais NÃO caractericterizam substantivos concretos.

    d)"Em pernambuco" dá sentido de lugar, sendo um adjunto adverbial.

     

    RESPOSTA = B)

  • Dica: para encontrá-lo, pergunte ao nome “a quê (em)?”, “de quê (em)?”, “por quê (em)?”.

    Fonte: http://www.coladaweb.com/portugues/complemento-nominal

     


ID
973135
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o termo destacado é um agente da passiva?

Alternativas
Comentários
  •  caracteristica da passiva verbo mais verbo auxiliar .                                                                                                                                                           tem sido muito combatida


  • é só inverter a frase para a voz ativa e verificar qual dos termos em destaque faz a ação.


    Hoje em dia, a ansiedade tem sido muito combatida pelos médicos .


    Os médicos estão combatendo muito a ansiedade, hoje em dia.


    boa sorte

  • a)Objeto Indireto

    b)Agente da Passiva

    c) Adj. Adverbial

    d) (não consegui identificar) alguém ajuda?

  • a D é complemento nominal


ID
977533
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em que sentença há um predicativo do complemento indireto?

Alternativas
Comentários
  • Geralmente, o predicativo do objeto aparece com objeto direto. Raramente aparece com objeto indireto. Alguns gramáticos até consideram que o verbo chamar é o único verbo que admite predicativos do objeto. Vejamos neste exemplo:

    “A vizinha chamou-lhe ladrão”.


  • a) Errada. O auditório (suj) ouviu (VTD) o palestrante (OD) atento (Ad. Adv)

    b) Errada. A polícia (suj.) encontrou (VTD) a porta arrombada (OD)

    c) Errada. Os trens de carga (Suj.) chegaram (VI) atrasados (Ad. Adv.)
    d) Errada. Ela (suj.) deu (VTDI) um presente (OD) à professora (OI)

    e) Correta. Todos nós (Suj.) lhe (OI) chamávamos (VTI) doutor (Predicativa do objeto indireto). A frase poderia ser reescrita como "Todos nós chamávamos a ele doutor". O verbo "chamar" com o sentido de “apelidar” pode exigir ou não a preposição, ou seja, pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.

    Admite as seguintes construções:

    - Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo)
    - Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
    - Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
    - Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)


  • A questão me deixou na dúvida, porque apesar de o verbo do item D ser VTDI, também há um complemento indireto.


ID
991591
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   MAQUINOMEM
O homem esposou a máquina
e gerou um híbrido estranho:
um cronômetro no peito
e um dínamo no crânio.
As hemácias de seu sangue
são redondos algarismos.

Crescem cactos estatísticos
em seus abstratos jardins.

Exato planejamento,
a vida do maquinomem.
Trepidam as engrenagens
no esforço das realizações.

Em seu íntimo ignorado,
há uma estranha prisioneira,
cujos gritos estremecem
a metálica estrutura;
há reflexos flamejantes
de uma luz imponderável
que perturbam a frieza
do blindado maquinomem.

Helena Kolody


gerou um híbrido estranho - estremecem a metálica estrutura - perturbam a frieza do blindado maquinomem

Substituindo-se os elementos grifados acima por um pronome, com os necessários ajustes, o resultado correto será, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gerou um híbrido estranho: quando o complemento for O.D = substituição do objeto por o(s), a(s)

    estremecem a metálica estrutura: terminações em m e (~) são subistituidos por no(s), na(s)

    perturbam a frieza do blindado maquinomem : quando o complemento for O.I : substituição do objeto por lhe(s)
  • O , A , OS, AS ; Quando na Função de Pronome, Sempre Serão Objeto Direto.


    ME, TE, SE, NOS, VOS ; Poderão ser Objeto direto ou Indireto.

    LHE poderá ser:


    COMPLEMENTO NOMINAL(quando vinher ligado a Verbo de ligação)
    ex: O amor era-lhe Sincero.

    OBJETO INDIRETO:(quando for possivel empregar as formas A ele ou A ela.)

    ADJUNTO ADNOMINAL( quando o LHE for substituivel por um pronome possessivo)
    ex: Beijou-lhe as mãos. = Beijou suas mãos.

  • EU TENHO DUVIDA NESSE TIPO DE QUESTAO A RESPEITO DO SEGUINTE:


    O LHE NAO DEVE SER USADO PARA PESSOA EM CONJUNTO COM A PREPOSIÇÃO A? 

    JA VI EM OUTRAS QUESTOES QUE USAM O LHE PARA COISAS.  ALGUEM TEM UMA FUNDAMENTAÇÃO PARA USAR O LHE PARA COISAS TAMBEM?
  • Fábio,

    o pronome átono Lhe pode ser:

    - objeto indireto;
    - Complemento nominal;
    - adjunto adnominal (Talvez a dúvida maior esteja neste caso: poderá usar o lhe quando der ideia de posse.

    Lembrando que o Lhe só pode ser usado quando algum dos complementos acima forem precedidos de PREPOSIÇÃO.

  • Diferentemente do 1o comentário, acho que o uso do pronome LHE, na última frase, é empregado por razão diversa, ou seja, por ligar um substantivo abstrato a um complemento (adjunto adnominal).

    perturbam a frieza (subst. abstrato) do blindado maquinomem (A. Adn).


    Deste modo, como já dito pelos demais colegas, o emprego do LHE, se dá pela ideia de agente do complemento que, para simplificar, pode ser substituído por SUA. Ex.: perturbam SUA frieza

  • Só ressaltando o que a colega Cristiane comentou acima , o "lhe" ,na verdade, na frase : perturbam a frieza do blindado maquinomem :   tem função de adjunto adnominal de "Frieza"(dele,dela) , indica idéia de posse e a substituição do objeto indireto por lhe(s) se faz ,assim, desse forma.

  • Façamos a pergunta ao verbo: 

    Estremecem o QUÊ ? Não exige preposição. Não poderia ser LHE

    Pertubaram a quem ? exige preposição "a". = LHE


  • ERREI ESTA QUESTÃO POR ANALISAR DA SEGUINTE FORMA:
    gerou um híbrido estranho -VTD = GEROU-A 
    estremecem a metálica estrutura - VTD = ESTREMECEM-A
    perturbam a frieza do blindado maquinomem- VTD+CN= PERTURBAM-LHE A FRIEZA

    ALGUÉM PODE ME EXPLICAR PQ O OD "A METÁLICA ESTRUTURA" FOI SUBSTITUÍDO PELO PRONOME "NA" E NÃO PELO "A"?
  • estremecem a metálica estrutura
    O, a, os, as viram lo, la, los, las diante de verbos terminados em r,s,z ou viram no, na, nos nas diante de verbos terminados em ditongo nasal. (am, em, ão, õe...).

  • Os pronomes (o,a,os,as) podem substituir OD, quando o  verbo terminados em (R,S,Z) na mesma situação pode ser trocado por lo,la,los,las.

    Os pronomes lhe,lhes - somente para objeto indireto.

    pronomes (me,te,se,nos,vos)- complementos OD,OI,AA,CN.

  • 1) Os pronomes oblíquos átonos ''o, a, os, as '' exercem função de Objeto Direto. O verbo Gerar, é VTD, por isso, o correto é ''GEROU-O''. Além disso, pronome oblíquo átono não inicia frase, eliminando a letra B.

    2) Quando a palavra tem um som nasal, usa-se os seguintes pronomes oblíquos átonos: '' no, na, nos, nas''. Portanto, seguindo a regência o correto fica: ESTREMECEM-NA

    3) O verbo perturbar é VTDI, então, perturbam o quê? a frieza; de quê? do blindado maquinomem. Como o pronome oblíquo ''lHe'' exerce função de Objeto indireto, o correto fica: Perturbam-lhe a frieza.

  • pronome oblíquo átono com valor possessivo e com função de adjunto adnominal

    Exemplo: Quebraram a asa do passarinho. // Quebraram-lhe a asa


    Fonte: Gramática para Concursos, Fernando Pestana - pag 842-843

  • Alguém consegue dizer pq na primeira substituição o correto é "gerou-o" e não "o gerou"? Como a frase no poema está sendo iniciada pela conjunção "e" pensei que deveria ter próclise por "e" ser palavra atrativa...

  • Daniela, até pensei nisso tbm... nas por eliminação é a A mesmo

  • gerou um híbrido estranho  = VTD

    estremecem a metálica estrutura = VTD

    perturbam a frieza do blindado maquinomem = VTDI...... OBSERVE A PREPOSIÇÃO , SABEMOS QUE -> LHE SEMPRE SERÁ OD.INDIRETO LOGO POR ELIMINAÇÃO RESTA A ALTERNATIVA (A)...

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe

    FONTE: QC


ID
1002892
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Em “Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz.”, a expressão destacada é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Agente da Passiva - é o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de".

    Complemento Nominal - é o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

  • O sujeito paciente da frase é "os dados", pois é ele que recebe a ação

  • fui roubado pelo homem

    pelo homem eh agente da passiva


  • Quem diabos é agente de passiva?

  • carlos oliveira, agente da passiva é um termo integrante da oração que pratica a ação verbal. 

     

    No caso da oração “Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz.”  está na VOZ PASSIVA. Vejamos:

     

    Os dados - Sujeito paciente

    Instituto Sou da Paz- Agente da passiva

     

    Ao passarmos para a VOZ ATIVA temos a noção das inversões que ocorre na transposição de vozes. 

    O instituto Sou da Paz divulgou os dados. 

     

    Instituto Sou da Paz- sujeito da ativa

    Os dados - objeto direto

    Podemos observar que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa será o agente da passiva.

     

    Lembrando que a transposição de voz ativa para voz passiva só ocorre nas orações em que o verbo principal for VTD ou VTDI. 

     

    É interessante que você veja vozes verbais para entender melhor o assunto.

    Bons estudos!!!

     

     

  • Que coisa difícil essa matéria!!!! Muitas regras, muitas observações, muitos detalhes... SÓ DEUS PARA TER MISERICÓRDIA DE NÓS!

  • e)agente da passiva.

    Ha verbo no participio e verbo auxiliar para indicar que sujeito sofre a ação, o que qualifica o complemento da locucao verbal como agente da passiva

  • Gab. E

     

    Verbo principal no particípio + verbo de ligação + preposição  (pela, pelo,por) = AGENTE DA PASSIVA.

    Ex: O estudo é  liderado por nomes importantes.

                                                     

  • Excelente comentário Micke!

  • (VERBO AUXILIAR+ (VERBO PRINCIPAL) participio + PREPOSIÇÃO ( por, a, de--)>>>AGENTE DA PASSIVA

    Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz.

    O problema é agravado pela falta de funcionários nas escolas

    A filha é educada pela mãe.

    agente da passiva é o complemento da frase que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito. 

  • GAB. E

    VOZ ATIVA

    O sujeito pratica a ação.

    VOZ PASSIVA

    O sujeito sofre a ação.

    É aquela que tem o sujeito paciente.

    ** Voz passiva analítica

    Tem locução verbal

    Existe o Agente da passiva (que é aquele que pratica a ação na voz passiva analítica).

    ** Voz passiva sintética

    Sem locução verbal

    Sem Agente da passiva

    Exemplo 1:

    Voz ativa: Os pais fizeram a compra.

    Voz passiva analítica: A compra (suj. paciente) foi feita (loc. verbal) pelos pais (agente da passiva).

    Exemplo 2:

    Voz ativa: O Instituto Sou da Paz divulgou os dados ontem.

    Voz passiva analítica: Os dados (suj. paciente) foram divulgados (loc. verbal) ontem pelo Instituto Sou da Paz (Agente da passiva).”

  • foram divulgados me ajudou, feliz por ter acertado

  • (VERBO AUXILIAR+ (VERBO PRINCIPAL) participio PREPOSIÇÃO ( por, a, de--)>>>AGENTE DA PASSIVA

    Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz.

    O problema é agravado pela falta de funcionários nas escolas

    A filha é educada pela mãe.

    agente da passiva é o complemento da frase que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito. 

    carlos oliveira, agente da passiva é um termo integrante da oração que pratica a ação verbal. 

     

    No caso da oração “Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz.” está na VOZ PASSIVA. Vejamos:

     

    Os dados - Sujeito paciente

    Instituto Sou da Paz- Agente da passiva

     

    Ao passarmos para a VOZ ATIVA temos a noção das inversões que ocorre na transposição de vozes. 

    O instituto Sou da Paz divulgou os dados. 

     

    Instituto Sou da Paz- sujeito da ativa

    Os dados - objeto direto

    Podemos observar que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa será o agente da passiva.

     

    Lembrando que a transposição de voz ativa para voz passiva só ocorre nas orações em que o verbo principal for VTD ou VTDI. 

     

  • e) Agente da passiva.

    Agente da passiva - Termo preposicionado que age na voz passiva analítica. (SER + Particípio. Locução verbal)

    Exemplo:

    A prova será organizada pela FUMARC.

     Suj.      SER + Particípio  Agente da passiva (Por + A)


ID
1002904
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Todas as expressões abaixo são objetos diretos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • LETRA : B

     “...os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas...”

    Neste caso "a quantidade de armas” não é objeto direto e sim sujeito da oração.

    Basta fazer a pergunta ao verbo e encontrarão o sujeito: O QUE DIMINUIU?.... "a quantidade de armas"

  • Objeto direto: liga-se diretamente ao verbo

  • “...os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas...”

    O está funcionando como preposição ?

  • Gabarito: B

    A quantidade de armas diminuiu nas mãos dos civis = Sujeito

  • VTD NAO PEDE PREPOSICAO

  • Hugo e Elaine, esse "a" é artigo

    A quantidade de armas diminuiu

    O nível do rio diminuiu

  • A quatidade de armas ......não pode ser o sujeito ,pois está preposicionada

     

  • essa quiestão esta meio estranha como qui pode ser letra B se o verbo diminuir é VTD, não sei quem é o sujeito mais a quantidade de armas

    qui não é! objeto direto preposicionado poderia ser, se tiver alguem ai qui pode ajudar e explicar os itens (;

  • A quantidade de armas é sujeito e não está preposicionado, tendo em vista que o verbo que o antecede é VTD .

  • Diminuiu, neste caso, é VERBO INTRANSITIVO.

  • Questão estranha...

  • Está na voz passiva analítica!
  • Acredito que está correta a seguinte reescritura da frase:

    “os seguranças podem estar sendo procurados porque a quantidade de armas nas mãos dos civis diminuiu.”

  • O objeto direto é o termo que complementa o sentido de um verbo transitivo direto sem auxílio de preposição. 

    Na alternativa A, o termo sublinhado "um insumo industrial" é o objeto direto da forma verbal transportava. 

    Na alternativa B, o termo destacado "a quantidade de armas" exerce a função de sujeito posposto da forma verbal "diminuiu". Ao inverter a ordem dos termos, torna-se mais fácil a identificação: "porque a quantidade de armas diminuiu."

    Na alternativa C, o verbo transitivo direto "usar" tem como complemento direto o termo "armas longas e fuzis".

    Na alternativa D, o termo "um caminhão" complementa diretamente o sentido do verbo "acompanhavam".

    Na alternativa E, o verbo transitivo direto trazer, flexionado na forma "traz", tem como objeto direto o termo "um balanço". 

    Gabarito: alternativa B.

    Analine Rosa

  • LETRA : B

     “...os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas...”

    Neste caso "a quantidade de armas” não é objeto direto e sim sujeito da oração.

    Basta fazer a pergunta ao verbo e encontrarão o sujeito: O QUE DIMINUIU?.... "a quantidade de armas"


ID
1005013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultivo itinerante na floresta tropical
01         O cultivo de coivara é um tipo de agricultura
        itinerante adotado por populações tradicionais há milênios e
        hoje restrito às regiões tropicais do planeta. Atualmente, há um
04     grande debate sobre a sustentabilidade desse sistema agrícola
        e a possível contribuição para a conservação das florestas
        tropicais. Este artigo caracteriza esse método de plantio e
07     apresenta uma análise dos estudos científicos publicados nas
        últimas décadas sobre o tema, além de dados sobre essa prática
        em comunidades quilombolas do vale do rio Ribeiro, em São
10     Paulo. Os resultados desses estudos, em conjunto, permitem 10
        uma defesa da sustentabilidade do cultivo de coivara.

Walter Alves Neves; Rui Sergio Sereni Murrieta; Cristiva Adams;
Alexandre Antunes Ribeiro Filho; Nelson Novaes Pedroso Júnior.
In: Revista Antropologia Ecológica. Universidade de São Paulo.

Tendo como referência o texto acima, julgue os itens a seguir.

Caso, no complemento nominal “às regiões tropicais do planeta” (l.3), fosse suprimido o artigo “as”, haveria alteração da informação relativa à abrangência dos locais em que remanesce o cultivo de coivara

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA: CORRETO.
    MINHA ANÁLISE: ERRADO.
    É complicado e infrutífero discordar da banca, mas aqui acho que o CESPE deu espaço para uma interpretação alternativa.
    Bem... vou tentar explicar meu raciocínio.
    Primeiramente tenho que fazer menção às regras de crase.
    A crase é a junção de uma preposição e um artigo, de modo que, em regra, há uma junção de uma complementação com uma determinação-especificação.
    Por conta disso,  podemos dizer que o uso da crase específica melhor.
    Vejam esse exemplo:
    Iremos ao cinema hoje. (Um cinema determinado)
    Iremos a cinema hoje. (Qualquer cinema. Há generalidade).
    Agora utilizemos uma palavra feminina:
    Iremos às escolas. ( há determinação as escolas, podemos dizer que se sabe quais escolas)
    Iremos a escolas (Aqui há generalidade nas escolas. Pode ser qualquer uma)
    Notem que há especificação dentro de um universo muito maior.
    Até aqui conseguiram entender? Então, sigamos.
    Agora analisemos o texto propriamente dito:
    I - O cultivo de coivara é um tipo de agricultura itinerante adotado por populações tradicionais há milênios e hoje restrito às regiões tropicais do planeta.
    Vamos fazer um exercício: vamos supor que existam, no total, x regiões tropicais no planeta.
    Da forma que está posta no texto, mesmo determinando as regiões tropicais, semanticamente o cultivo de coivara pode ser feito em qualquer região tropical, pois a ideia anterior já restringiu em relação às demais regiões. (notem o uso de “restrito” )
    Agora vamos generalizar sem o uso do artigo:
    II - O cultivo de coivara é um tipo de agricultura itinerante adotado por populações tradicionais há milênios e hoje restrito regiões tropicais do planeta.
    Notaram que o universo de regiões tropicais, nos dois casos, é a rigor o mesmo? Portanto, a abrangência também seria a mesma.
    Isso ocorre por conta de que no primeiro fragmento, com o uso da crase, há especificação em relação a todo planeta, portanto impossível não haver certa generalidade, pois abarcou todas as regiões tropicais, com ou sem determinação.
    Veja um exemplo com uma palavra masculina para ficar mais claro:
    Sua presença está restrita aos círculos literários parienses.
    Sua presença está restrita a círculos literários parienses.
    Entendo que faz menção ao mesmo universo.
    Alguém concorda?
  • Caso seja retirado o artigo “as”, a oração seria escrita da seguinte forma: “hoje restrito a regiões tropicais do planeta”. Quando há o uso do artigo, o valor semântico da oração indica que são consideradas todas as regiões tropicais do planeta, sem distinção do local onde estão localizadas. Quando consideramos apenas o uso da preposição “a”, a abrangência das regiões tropicais se reduz. Não são todas as regiões tropicais, elas terão que ser definidas por outros termos geográficos (país, continente etc).


    Alternativa correta. 


  • Ilustrando com outro exemplo:
    "Há fome nos países subdesenvolvidos." (Determinei que nos países subdesenvolvidos há fome)
    "Há fome em países subdesenvolvidos." (Em certos países, indeterminados, há fome) 
    Agora faça a comparação com "regiões tropicais". 
    Quando eu incluo ou retiro o artigo, altera-se a informação relativa à abrangência dos locais.
    Questão certa.
  • Concordo com o gabarito apresentado pela banca, pelo simples motivo: As = artigo DEFINIDO.Na frase " Hoje restrito às regiões tropicais do planeta", temos a junção da preposição [A] +artigo DEFINIDO [as]. 

    Ora, se eu defino algoeu restrinjo sua abrangência obrigatoriamente. 

    Observe um outro exemplo: Eu assisto às novelas. [Há uma definição, uma restrição ao universo das novelas - não são todas as novelas]. 
    Já em "Eu assisto a novelas" - ocorreu generalização, visto que não se utilizou o artigo DEFINIDO "as".

    Espero ter ajudado.

    Abs.


ID
1006855
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A dificuldade mais monumental [...] provinha dos desafios técnicos do projeto...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta : LETRA "E"

    Provinha não é uma prova pequenininha...
    Provinha -> 3ª pessoa do singular do verbo "provir" no Pretérito Imperfeito do Indicativo. VERBO TRANSITIVO INDIRETO

    eu provinha
    tu provinhas
    ele provinha
    nós provínhamos
    vós provínheis
    eles provinham

    a) inventou = verbo transitivo direto
    b)iniciavam = verbo transitivo direto
    c) fazia = verbo transitivo direto
    d) armou = verbo transitivo direto
    e) residia = VERBO TRANSITIVO INDIRETO
  • Residia em (...) VTI
    Provinha  de (...) VTI
  • O QC ainda aponta a alternativa "A" como correta, por favor, consertem!!!!!
  • QUE SUSTOOOO....POR DEUS QUE QUASE CHOREI.
    ESTUDANDO TANTO PARA O TRT...PENSEI AGORA, VOU TREINAR UM POUCO DE PORTUGUÊS.

    RESP. E
  • Assim você mata o papai!
  • Realmente, a letra correta é a E.
  • A dificuldade mais monumental [...] provinha dos desafios técnicos do projeto...

    O verbo prover exige a preposição DE. Provém de algum lugar.
    Portanto é verbo transtivo INDIRETO, exigindo objeto indireto.

    A única assertiva que exige também objeto indireto é assertiva E.


    e) O gênio de Brunelleschi residia em seu domínio da dinâmica dos materiais...
    Quem reside, reside EM algum lugar (outra exigência de preposição).
    Portanto, trata-se de verbo transitivo indireto com seu respectivo objeto indireto.
  • O GABARITO DIVULGADO PELO SITE ESTÁ ERRADO. O CORRETO É A LETRA "E".
    PROVINHA = VERBO TRANSITIVO INDIRETO (PROVIR DE)
    AS DEMAIS ALTERNATIVAS CONTÊM VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (VTD).
    SOMENTE A LETRA "E" - OLHEI O GABARITO OFICIAL (DIRETO NA PROVA) - VTI (RESIDE EM).
    PORTANTO, ALTEREM O GABARITO, NÃO É "A" E SIM "E".
  • Os verbos Residir e Provir não são Transitivos Indiretos, sendo Intransitivos. O que vocês estão considerando como OI na verdade é Adjunto Adverbial. Felizmente a questão ajudou.

    Bons estudos. Bons ventos!!
  • Pessoal, vocês repararam que o site tirou da grade as questoes de emprego de modo e tempos verbais? O pior que todo edital da FCC eles cobram esse tópico. E agora? Havia mais de cem questoes sobre esse tema e agora só há essas 3 ou 4.. Já mandei um email e eles até agora nao me responderam.
  • Retificando o comentário do Pedro Santos...

    Verbos morar e residir não tem nada de intransitivos, eles são transitivos indiretos.

    Com os verbos morar, residir, situar e com os adjetivos residente e domiciliado, também devemos usar a preposição “em”. Quem mora sempre mora “em algum lugar”; quem é residente e domiciliado é residente e domiciliado “em” algum lugar. Em linguagem “cartorial”, é frequente lermos coisas do tipo: “Fulano de Tal, residente e domiciliado à Rua das Palmeiras”; “Dr.Beltrano de Tal, com escritório sito à Avenida Paulista…”
    Se, em vez de rua ou avenida, tivéssemos um substantivo masculino, ninguém diria: “Fulano de Tal, residente e domiciliado “ao” Beco das Garrafas”; “Dr. Beltrano de Tal, com escritório sito “ao” Largo do Machado…”
    Se o Fulano de Tal é residente e domiciliado “no” Beco das Garrafas e se o Dr. Beltrano de Tal tem escritório sito “no” Largo do Machado, por uma questão mínima de coerência, o primeiro deve ser residente e domiciliado “na” Rua das Palmeiras e o outro deve ter escritório sito “na” Avenida Paulista. E, para ficar melhor ainda, em vez do “burocrático” sito, use “situado na Avenida Paulista”. É correto e muito mais simples e claro.

    Agora, se for o
    verbo assistir no sentido de morar e residir, aí sim temos um caso de verbo intransitivo acompanhando adjunto adverbial de lugar.

    Por Exemplo: "Assistimos numa conturbada cidade."

    Fonte: http://g1.globo.com/platb/portugues/2010/10/ morar e residir
    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint68.php  assitir (sentido de morar e residir)
    Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/80651 morar e residir
  • cONCORDO C EVERTON,  E O VERBO PROVIR É VTI

    Significado de Provir

    v.t.i. Possuir a procedência em; proceder: animais que provieram de lugares exóticos.
    Possuir origem ou derivar de: a farinha provém do trigo. 
    Ser originário de; descender ou originar: provém de uma família alemã. 
    Ser a consequência de: algumas patologias provém de problemas mentais. 
    (Etm. do latim: provenire)

    Sinônimos de Provir

  • Muito estranha essa questão, pois "provir" é VTI, mas "residir" é Intransitivo.
    Quem reside, reside. O "em algum lugar" é adjunto adverbial de lugar.
  • Os Verbos Residir e Provinha são VTI, não podem ser VI, por que não tem sentido completo.

    Eu vou residir... (Alguem consegue entender?)... em algum lugar.
    O pagamento provinha...(Alguem consegue entender?) de verbas ilícitas.

    Nos dois casos, faz-se necessario complemento preposicionado.
  • Os verbos em questão são intransitivos. Por eliminação dá para perceber que a alternativa E seria a mais correta pois as demais alternativas apresentam verbos transitivos diretos.
    Podemos perceber que o verbo é intransitivo pois o seu complemento não é "alvo" do verbo. Ele adiciona uma circunstância de lugar. Da mesma forma que o verbo residir na alternativa E.

    Ex: O cachorro virou a lata. O complemento é alvo do verbo. O cachorro realmente virou a lata.
    O cachorro virou herói. Nesse caso temos um verbo de ligação. O complemento não é alvo do verbo e nesse caso está no sentido figurado.
  • Cadê as questões de tempos e modos verbais? D:
  • Resposta : E

    O verbo PROVER é transitivo indireto. O que provê, provê DE algo.
    Logo, deve-se procurar o mesmo tipo de verbo. E o único que corresponde é o verbo RESIDIR.

    =)
  • Pois é pessoal, alguém sabe pra onde foram as questões de Tempo e modo Verbal?
  • Residir pode ser VI ou VTI. VI: Fixar residência em, viver em. VTI: quando expressar "consistir, "ter seu fundamento em", que é o caso acima > "O gênio de Brunelleschi residia em  (consiste em) seu domínio..."
  • A dificuldade mais monumental [...] provinha dos desafios técnicos do projeto...
    Prover -> VTI

    a. Inventar -> VTD
    b. Iniciar -> VTD
    c. Faz -> VTD
    d. Armar -> VTD
    e. Residir -> VTI
  • Olá Gui - TRT

    As questões de verbo estão no ítem flexão nominal e verbal.

    Bons estudos!
  • Posso estar enganado, mas o comentário d colega acima está equivocado. O verbo não é transitivo indireto e sim intransitivo.

  • MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE (Intransitivo)

    * Seguidos da preposição EM e não com a preposição A, como muitas vezes acontece.

    Moro em Londrina.

    Resido no Jardim Petrópolis.

    Minha casa situa-se na rua Cassiano.


  • "Provinha" vem do verbo PROVIR (procedência). Logo, verbo INTRANSITIVO. (http://www.conjugacao.com.br/verbo-provir/)

    E por isso, a alternativa E está correta: RESIDIR também é verbo INTRANSITIVO. (http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/80651)


  • De acordo com o site: www.conjugacao.com.br os verbos provir e residir são sim intransitivos, portanto a alternativa (e) está corretíssima.

  • Provir é verbo intransitivo, assim como residir.

  • Pois é colega, acabo de abrir novo chamado solicitando que expliquem ou indiquem onde estão as questões de Flexão nominal. 
    Estou há mais de 2 meses esperando....
    Realmente o negócio é PROCURAR OUTRO SITE, pq o QC não está arrumando o problema, tampouco dando satisfações.  

  • Não sei o que justifica tantas mudanças se no fim elas só atrapalham ao invés de facilitar!!!!
    Em Inglês também mudaram e tá a mesma zona que aqui no Português!!

    CHEGA DE INVENTAR, QC!!! SIMPLIFIQUE!!!

  • Tem algo errado nesta questão. Eu marquei a resposta "E" que é a certa e deu errado porque a resposta é a "E". 

    Quanto à mudança acho que é uma questão de adaptação. Desta forma, dá para ir eliminando do edital o que já foi estudado e separar para estudar o que tenho mais dificuldade.

  • Tenho uma dúvida. Pesquisando aqui vi que realmente MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE E PROVIR são verbos intransitivos seguidos de preposição EM.

    Minha dúvida: Se esses verbos são INTRANSITIVOS por que eles necessitam de complemento regido por preposição?

  • O verbo residir, bem como o morar e situar-se são intrasitivos, contudo regem a preposição "em".

  • guilherme neto o verbo e intrasitivo

  • EXPLICANDO DETALHADAMENTE UMA A UMA.

    A questão pede para assinalar a alternativa que requer o mesmo tipo de complemento do verbo abaixo assinalado:


    A dificuldade mais monumental [...] provinha dos desafios técnicos do projeto...


    Nesse caso, o verbo provinha é classificado como um verbo transitivo indireto, exigindo, portanto, um objeto indireto como complemento (provinha DE que? // dos desafios técnicos do projeto é o objeto indireto).


    A) Ele inventou um guindaste capaz de...

    ERRADA.

    INVENTOU -- quem inventa inventa algo! Trata-se de verbo transitivo direto, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.


    B) ... os governantes da cidade italiana iniciavam uma empreitada épica...
    ERRADA.
    INICIAVAM -- quem inicia inicia algo!Trata-se de verbo transitivo direto, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.


    C) ... ele fazia seus projetos em código.

    ERRADA.

    FAZIA -- quem faz, faz algo! Trata-se de verbo transitivo direto, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.


    D) Em outra ocasião, armou uma farsa para...
    ERRADO.
    ARMOU -- quem arma, arma algo! Trata-se de verbo transitivo direto, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.



    E)O gênio de Brunelleschi residia em seu domínio da dinâmica dos materiais...
    CORRETA.
    RESIDIA -- quem reside reside EM algum lugar! Logo, o complemento do verbo é um objeto indireto.

  •  PROVIR E RESIDIR SÃO INTRANSITIVOS, por isso tem o mesmo complemento, qual seja, NENHUM!

  • Gabarito. E.

    a) quem inventa, inventa o que? VTD;

    b) quem inicia, inicia o que? VTD;

    c) quem faz, faz o que? VTD;

    d) quem arma, arma o que? VTD;

    e) CORRETA - quem reside, reside aonde?  VTI possui preposição;

  • Nessa questão é só levar em consideração que o os verbos Provir e Residir são intransitivos.



  • Luiz, tais verbos são transitivos indiretos.

  • POSSO ESTAR ENGANADA...MAS  INDEPENDENTE DO PROVIR SER TRANSITIVO OU INTRANSITIVO....O COMPLEMENTO NÃO E DE VERBO.....NÃO SE CLASSIFICA LUGAR COMO COMPLEMENTO.....

    E)O gênio de Brunelleschi residia em seu domínio da dinâmica dos materiai....

    ERRADO
    RESIDIA -- quem reside reside EM algum lugar! Logo, o complemento do verbo é um objeto indireto

    ERRADO....LUGAR NAO E COMPLEMENTO DE VERBO!!!!LOGO....O VERBO É INTRANSITIVO....POR QUE NÃO POSSUI TRANSITO.....PODE SER NO MAXIMO UM ADJUNTO ADVERBIAL...

  • O verbo residir (verbo intransitivo) está empregado no sentido figurado (achar-se, estar), por isso, circunstâncialmente é um VTI.

  • Eu copiei um comentario em meu caderno de um colega que me ajudou a responder essa questao e muitas outras do mesmo estilo da FCC.


    'A FCC adota que verbos que indicam deslocamento como : ir , voltar, chegar, regressar, retornar, morar, residir e habitar, podem ser analisados como VTI'

    Depois comecei a notar que a FCC adora esses verbos e analisa-los como VTI


  • Tentando ajudar nos comentários sobre a transitividade do verbo "residir":

    a) Quando significa "morar": é intransitivo (ex: moro em Londres [Londres é AA de lugar).
    b) Quando significa "ter como fundamento", "basear-se": é transitivo indireto (ex: o gênio de Fulano reside na ideia do cristianismo).
  • A dificuldade mais monumental [...] provinha dos desafios técnicos do projeto...

                                                                V.T.I.           O.I.                          C.N.

    e) O gênio de Brunelleschi residia em seu domínio da dinâmica dos materiais...

                                             V.T.I.      O.I.                        C.N.






  • A questão pede um Objeto indireto.

    Letra E
  • Pessoal, ambos os verbos são intransitivos. Não se deixem enganar pela preposição...devemos analisar o que vem depois.

  • GABARITO: E

    Corroborando os comentários:

                         Há divisão entre gramáticos respeitáveis quanto a transitividade de alguns verbos (dirigir-se, ir, partir, voltar, chegar, morar, residir).

                        Uns os classificam como INTRANSITIVOS e os termos que os acompanham seriam ADJUNTO ADVERBIAL de lugar não exercendo, portanto, a função de complemento.

                        Já outros os classificam como TRANSITIVOS INDIRETOS. (POSIÇÃO ADOTADA PELA FCC)

                       Independente de ter conhecimento dessa particularidade a resolução da questão seria possível, pois:


                      Verbo prover: VTI, sendo seu complemento um OI.

    A INVENTOU -- VTD, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.

    B) INICIAVAM -- VTD, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.

    C) FAZIA -- VTD, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.

    D) ARMOU --VTD, logo, o complemento do verbo é um objeto direto.

    E) RESIDIA -- E agora? Para alguns VI para VTI. Bem, de todo modo seria a única alternativa diferente das demais, a 'única possível' pela lógica mesmo para quem o considere VI.


    "Aprenda a jogar as regras do jogo."

  • Na regência verbos que pedem "em": morar, residir, domiciliar, entregar, estar, ficar, permanecer, continuar...


  • No caso da Letra E(gabarito) o verbo no tal contexto é VTI, pois a frase não termina no verbo e sim o complementa com OI.

    Força Guerreiros!!!!!!!

  • Na frase base, o verbo “provir” é transitivo indireto, portanto o termo destacado deve também ser transitivo indireto ou um verbo intransitivo regido de complemento preposicionado, tal qual a FCC vem adotando como linha teórica. Em A, tem-se um verbo transitivo direto. Em B, tem-se um verbo transitivo direto. Em C, tem-se um verbo transitivo direto. Em D, tem-se um verbo transitivo direto. Resposta correta – letra E: Em E, tem-se um verbo intransitivo regido de complemento preposicionado, o que condiz com a frase base. Lembrete: Para a FCC, termos preposicionados ligados ao verbo (objeto indireto e adjunto adverbial) têm a mesma natureza sintática, diferenciando-se dos complementos nominais (ligados ao nome) e dos objetos diretos (ligados a um verbo que não exige preposição).

    Beijos, Flávia Rita 

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  • GABARITO ITEM E

     

    QUESTÃO: PROVINHA-> VTI    PROVÉM DE...

     

    ITEM E : RESIDIR---> VTI        QUEM RESIDE,RESIDE EM...

  • Questão deveria ser anulada, pois  quem reside (residir) , reside em um lugar... e lugar é advérbio, e advérbio é um modificador do verbo, não é um complemento. Enfim, residir é um verbo intransitivo, não pede complemento, pede uma circunstância... etc.

    Sempre que o advérbio recebe uma preposição ele fica parecendo um complemento... dai a confusão está armada na mente! 

    Espero ter ajudado!

     

  • A transitividadedo verbo deve ser analisada dentro do contexto.....um determinado verbo pode ser vi, mas no contexto q foi inserido ser vtd ou vti....

  • Pra quem tá começando agora, entenda, num primeiro momento, o seguinte:

     

    Objeto direto = ISSO

    Objeto indireto = NISSO (em + isso) ou DISSO (de + isso)

     

    a) inventou ISSO
    b)iniciavam ISSO
    c) fazia ISSO
    d) armou ISSO 
    e) residia NISSO 

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Quem provêm, provêm de algum lugar.  Ou seja, rege preposição DE

    provinha de quê? 

    VTI

    ---> ou seja, rege preposição DE

    Basta, agora, procurarmos uma alternativa cujo verbo pede alguma preposição.

    E) quem reside, reside EM algum lugar.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    objeto indireto é um termo que estabelece uma relação sintática com um verbo transitivo indireto ou transitivo direto e indireto, complementando seu sentido.

    Normalmente o objeto indireto é um complemento que representa o ser beneficiado ou o alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a não ser que venha em forma de pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos indiretos são iniciados pelas preposições a, com, contra, de, em, para, por.

    - Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.

    - Gosto de ti, meu nobre.

    - Só depende dos dois resolver essa pendência.

    - Não troque o certo pelo duvidoso.

    - Vamos insistir em promover o novo romance de ficção.

    Como se vê, seu núcleo pode ser representado por substantivo, pronome, numeral, palavra substantivada ou oração.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1011478
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Volta à polêmica sobre patente de remédios

        Patentes de medicamentos geralmente são reconhecidas pelo prazo de dez anos, de acordo com regras internacionais aceitas por muitos países. Esse prazo inclui a fase final de desenvolvimento dos medicamentos, chamada pipeline no jargão técnico. Muitas vezes, esse período até o lançamento comercial do produto pode levar até quatro anos, de modo que em vários casos o laboratório terá efetivamente cerca de seis anos e proteção exclusiva para obter no mercado o retorno do investimento feito. 

        A partir da perda de validade da patente, o medicamento estará sujeito à concorrência de produtos similares e genéricos que contenham princípios ativos encontrados no original. Por não embutirem os custos de pesquisa e desenvolvimento do produto original, os genéricos e similares podem ser lançados a preços mais baixos do que os dos medicamentos de marca, que, no período de proteção exclusiva, tiveram a oportunidade de conquistar a confiança do consumidor e dos médicos que os prescrevem para seus pacientes.

        A pesquisa para obtenção de novos medicamentos comprovadamente eficazes envolve somas elevadíssimas. Daí que geralmente as empresas que estão no topo da indústria farmacêutica são grandes grupos internacionais, ficando os laboratórios regionais mais voltados para a produção de genéricos e similares.

        A necessidade de se remunerar o investimento realizado faz com que, não raramente, os remédios sejam caros em relação à renda da maioria das pessoas, e isso provoca conflitos de toda ordem, em especial nos países menos desenvolvidos, onde se encontram também as maiores parcelas da população que sofrem de doenças endêmicas, causadas por falta de saneamento básico, habitação insalubre, deficiências na alimentação etc.Muitas vezes para reduzir o custo da distribuição de medicamentos nas redes públicas os governos investem em laboratórios estatais, que se financiam com subsídios e verbas oficiais, diferentemente de empresas, que precisam do lucro para se manterem no mercado. Esse conflito chega em alguns momentos ao ponto de quebra de patente por parte dos países que se sentem prejudicados. O Brasil mesmo já recorreu a essa decisão extrema em relação ao coquetel de remédios para tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV e dos que sofrem com a AIDS, chegando depois a um entendimento com os laboratórios.

        O tema da quebra de patente voltou à tona depois que a Corte Superior da Índia não reconheceu como inovação um medicamento para tratamento do câncer que o laboratório suíço Novartis considera evolução do seu remédio original, Glivec. A patente foi reconhecida nos Estados Unidos e em outros 39 países, o que provocou a polêmica. O Brasil hoje é cauteloso nessa questão. Optou por uma atitude mais pragmática, que tem dado bons resultados e permitido, inclusive, o desenvolvimento de novos medicamentos no país. A quebra de patente não pode ser banalizada. 


(O Globo, 07/04/2013) 

O termo sublinhado que desempenha uma função diferente da dos demais, é

Alternativas
Comentários
  • acredito q seja a ação de fazer algo

    b)desenvolvendo algo
    c)lançando algo
    d)distribuindo algo
    e)tratando de algo

    letra A não se enquadra nessa ideia!!!

  • A resposta da questão abrange o conhecimento das diferenças entre Adjunto Adnominal e Complemento nominal:

    1) Complemento nominal complementa susbtantivos abstratos, advérbios  e adjetivos. Adjunto adnominal complementa substantivos concretos e abstratos;

    2)Complemento Nominal sofre a ação implícita no substantivo com o qual se relaciona. Adjunto Adnominal pratica a ação, estabelecendo uma relação ativa com o substantivo.

    3)Complemento Nominal não possui ideia de posse. Adjunto Adnominal determina uma relação de posse.

    Vamos às questões.


    A) Patente de medicamentos. Patente é substantivo concreto, logo "de medicamentos" é Ad. Adnominal (1ª dif.)

    B) Desenvolvimento dos medicamentos. "Dos medicamentos" possui uma relação de passividade com "Desenvolvimento". Os medicamentos são desenvolvidos. Logo é Complemento Nominal(2ª dif.).

    C)Lançamento comercial do produto. "Do produto" complementa um adjetivo(comercial). Logo é Compl. Nominal(1 dif.).

    D) Distribuição de medicamentos. Medicamentos são distribuídos. Relação de passividade. Complemento Nominal(2ª dif).

    E) Tratamento do câncer. Câncer é tratado. Passividade, logo Compl. Nominal (2 dif.).


    Resposta: letra A.

  • Não entendi ainda... se alguém puder explicar melhor agradeço.

  • CONTINUAÇÃO...( SÓ ACEITAM 3.000 caracteres! AFF!)


    Vamos agora analisar as frases da questão:

    a) patentes de medicamentos. -----------> Patentes - Substantivo Concreto. Só A.A se liga aos substantivos concretos. Então o complemento "de medicamentos" é um A.A-------------------->R:  A.A

    b) desenvolvimento dos medicamentos.----------> Desenvolvimento - É um substantivo abstrato. A.A e C.N se ligam a substantivos abstratos e os dois podem se ligar por meio da preposição " de". E agora? Como saber qual deles é? Fácil! Basta você verificar se o complemento "dos medicamentos" está praticando uma ação(ativo) ou sofrendo uma ação (passivo). Na frase os "medicamentos" está desenvolvendo algo ou está sendo desenvolvido por alguém? Está sendo desenvolvido! VEJA: " desenvolvimento dos medicamentos", ou seja, os medicamentos estão sendo desenvolvidos e não estão se desenvolvendo ( a eles mesmos) ou desenvolvendo algo. Então, o complemento nessa frase é C.N. -------------------->      R: C.N


    ESQUEMA ( Vale apenas quando tiver substantivo abstrato + prep. "de")

    Se o complemento for paciente -------------> C.N

    Se o complemento for agente ----------------> A.A

    Para ficar ainda mais claro, vou te dar outros exemplos:

    Nos dois casos temos um substantivo abstrato (leitura) + prep. "de". Como saber se os complementos desse termo é C.N ou A.A?

    A leitura dos livros --------->  " livros" são lidos ou leem? São lidos! Ou seja, sofrem a ação de serem lidos. Portanto, "dos livros" é C.N!

    A leitura dos alunos ---------> "dos alunos" estão sendo lidos ou leem algo? Leem algo! Os alunos estão lendo, os alunos estão fazendo uma leitura e não a leitura os "está fazendo" algo ou "os lendo". Portanto, neste caso temos um A.A!


    c) lançamento comercial do produto. ----------> Lançamento comercial - Substantivo Abstrato e prep. "de". Vamos aplicar o esquema visto anteriormente e concluímos que se trata também de um C.N.  Pois, o " produto"  está sendo lançado e não está lançando nada. Ele é portanto paciente e por isso é C.N!------------------------>        R: C.N

    d) distribuição de medicamentos. (Mesmo raciocínio anterior, "medicamentos" é paciente, pois está sendo distribuído.  -------->  R: C.N

    e) tratamento do câncer. (Também mesmo raciocínio anterior, "câncer" é paciente, pois está sendo tratado. --------->    R: C.N

    Bom, é isso, a letra A é a CERTA, pois é a única que é ADJUNTO ADNOMINAL, enquanto todas as outras são COMPLEMENTOS NOMINAIS.


    Fonte:  Aulas de Gramática do professor Fabrício Dutra e a "A Gramática do Concursando" de José Almir Fontella Dornelles.

  • Oi Flávia! Espero que eu possa te ajudar...

    Primeira coisa você deve verificar se os termos a que se ligam os complementos ( os termos sublinhados das frases) são verbo ou nome( substantivo, adjetivo ou advérbio) para que você possa classificar os complementos.

    Nas frases apresentadas na questão ,todos os termos apresentados são nomes( patentes, desenvolvimento, lançamento comercial, distribuição e tratamento) por isso os seus complementos só podem ser aqueles complementos que se ligam aos nomes, QUAIS SÃO: Adjunto Adnominal, Complemento Nominal e Agente da Passiva. 

    Vou adiantar aqui e dizer que não há nenhum complemento como Agente da Passiva, por isso não vou explicá-lo, mas se quiser manda recado que eu te explico. Bom, então vamos saber as diferenças e semelhanças entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal:


    Adjunto Adnominal (A.A)

    Pode vir preposicionado ou não, se vier com preposição, sempre será a preposição "de" e suas variáveis ( da,das, do,dos). Se liga apenas a substantivo.  Esse substantivo pode ser abstrato( necessita de alguém para existir. Exs: Sentimentos, sensações e ação) ou concreto (independe de alguém, nomeia seres que existam ou não. Ex: Deus, mesa, fada).


    Complemento Nominal (C.N) : 

    SEMPRE vem preposicionado e pode ser qualquer preposição. Se Liga a substantivos, Adjetivos e Advérbios. Se liga somente aos Substantivos Abstratos.



  • Colegas,

    Não consigo ver patente como substantivo concreto, pois trata-se da acao de patentear.

    Podem me esclarecer por favor. Grata.

  • Meire Tavares aí fala PATENTES de medicamentos, a patente do medicamento JÁ EXISTE por isso é concreto!! Não é o ato de tentar uma patente, mas aí deixa claro que já conseguiu a patente!

  • A questão requer a diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento verbal:

    - se o termo apresentar valor paCieNte, será Complemento Nominal;

    - se o termo exprimir valor de AgeNte (ou de não paciente), será Adjunto adNominal.

    b) desenvolvimento dos medicamentos. - CARACTERÍSTICA PASSIVA - OS MEDICAMENTOS SÃO DESENVOLVIDOS - C.N.

    c) lançamento comercial do produto. CARACTERÍSTICA PASSIVA - O PRODUTO É LANÇADO - C.N.

    d) distribuição de medicamentos. CARACTERÍSTICA PASSIVA - OS MEDICAMENTOS SÃO DISTRIBUÍDOS - C.N.

    e) tratamento do câncer. CARACTERÍSTICA PASSIVA - O CÂNCER É TRATADO - C.N.


    Percebem qua só a alternativa "a" (patente de medicamentos) não possui um característica passiva (sofrer a ação), portanto, o termo destacado é adjunto adnominal e difere de todos os outros.

  • patentes = é substantivo abstrato, deriva do verbo patentear.

    creio que a diferença seja pelo fato de medicamentos ser o alvo, sobre quem recai

  • patentes = é substantivo abstrato, deriva do verbo patentear.

    creio que a diferença seja pelo fato de medicamentos ser o alvo, sobre quem recai

  • patentes = é substantivo abstrato, deriva do verbo patentear.

    creio que a diferença seja pelo fato de medicamentos ser o alvo, sobre quem recai

  • Estou ha anos sem estudar portugues, mas me lembrava do "macete" de agente/paciente. Acertei por exclusao, mas tive duvida na letra "A", ja que pensei: medicamentos panteados... Se alguem puder explicar..


  •  letra que não se enquadra por conta que é um adjunto Adnominal e a letra "A", pois o complemento das demais estão relacionada com o verbo, passando a ser um adjunto adverbial.

    Se estiver errado alguém me corrija por favor !

  • Vinicius Machado sua análise está errada sim, dê uma olhada nos demais comentários, trata-se de Adjunto Adnominal e Complemento Nominal 

  • Assinalei a alternativa "a", mas entendo que só por exclusão mesmo, dado o fato que não é totalmente correta.

  • (A) patentes de medicamentos.

    Em minha opinião o examinador considerou duas possibilidades para essa palavra (patente) ser um adjunto adnominal:

    PRIMEIRA POSSIBILIDADE: Ele pode ter considerado essa palavra como substantivo concreto, uma vez que registrado algo perpetua, ou seja, não é algo momentâneo.

    Veja esse vídeo, que essa excelente professora explica a diferença entre substantivo abstrato e concreto.

     www.youtube.com/watch?v=bsMXQv_Q0p4

    Por isso justifica-se dizer que se trata de um Adjunto Adnominal que é satélite de substantivo tanto concreto como abstrato. Nesse caso a palavra patente é substantivo concreto (Adjunto Adnominal) Lembre-se de que o Complemento Nominal não é satélite de SUBSTANTIVO CONCRETO, APENAS SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADJETIVO E ADVÉRBIO.

    SEGUNDA POSSIBILIADDE: Ele pode ter considerado essa palavra (patente) como um substantivo abstrato, até porque existem vários significados para ela, conforme dicionário online de português e por está no plural passa a ser um substantivo concreto segundo uma regra gramatical que diz que:

    Todo substantivo abstrato de qualidade no plural torna-se concreto:

     Ex: a riqueza (abstrato) – as riquezas (concreto).

     Ex: o vício (abstrato) – os vícios (concreto) etc.

    Mais informações nesse site WWW.gramaticaemvideo.com.br/?page-id=1930.

    (B) desenvolvimento dos medicamentos.

    C.N – medicamentos são desenvolvidos

    (C) lançamento comercial do produto.

    C.N – produtos comercializados são lançados.

    (D) distribuição de medicamentos.

     C.N – medicamentos são distribuídos

    (E) tratamento do câncer

    C.N – câncer é tratado.

    Quem estiver com dúvidas quanto à possibilidade da palavra patente, derivar do verbo patentear, Estude “Processo de Formação das palavras” principalmente (o processo de derivação imprópria).

    Com carinho aos colegas de estudo.

    Zilda.


  • correta letra A (patentes de medicamentos)

     trata-se de um adjunto adnominal de um substantivo concreto (que é "patentes").

     "de medicamentos" é adjunto adnominal com função adjetiva desempenhada por uma locução adjetiva. 

    Lembre-se que adjunto adnominal é o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por: adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. O adjunto adnominal tem valor AGENTE.

    A locução adjetiva é a união de duas ou mais palavras (as vezes preposição + substantivos) como foi o caso acima, que tem o valor de adjetivo. Note que "de medicamentos" está dando a qualidade de patentes. 

    As demais alternativas são complemento nominal, tem valor PACIENTE.

    Para ficar mais claro visite o site: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint21.php   

  • Almas esclarecidas, digam-me: o quê que rolou? o que se passa? Perdi até o rumo! Por que é a letra A? obrigada!

  • Patentes é substantivo concreto, logo, Adjunto. Os outros são CN.

  • Os medicamentos sofrem a ação de serem desenvolvidos

    O produto sofre a ação de ser lançado
    Os medicamentos sofrem a ação de serem distribuidos
    O câncer sofre a ação de ser tratado

    Tudo que tem sentido paciente é complemento nominal

  • Uma dúvida, eu não poderia dizer que na letra "a", a função tb é de complemento nominal:

    medicamentos são patenteados..

    O que fiz de errado? P/ mim era CN


    Obs: Essa questão tb está no QC sob o nº Q337157


  • Alternativa A.

    Quando o termo preposicionado está ligado a um substantivo concreto, é adjunto adnominal.

    O termo "de medicamentos" está atrelado ao vocábulo "patentes" (substantivo concreto), funcionando como adjunto adnominal.

  • gabarito: a

    uma dica:

    o primeiro passo é analisar o termo que está sendo complementado. 

    É adjetivo ou advérbio? sim. logo o complemento será uma COMPLEMENTO NOMINAL.

    É substantivo concreto? sim. logo o termo complemento será um ADJUNTO ADNOMINAL.

    agora o bicho pega rsrsr

    É substantivo abstrato? sim. logo pode ser os dois! CN ou ADN.

    Então você analisa se o complemento tem função ativA ou passivA no contexto!

    se ativa: será ADJUNTO ADNOMINAL

    se passiva: será COMPLEMENTO NOMINAL.

    OBS: em alguns casos o complemento terá sentido de posse . 

    logo será ADJUNTO ADNOMINAL

  • Assisti a resolução dessa questão feita pelo ARENILDO e ALEXANDRE SOARES.


    Conclusão: Com arenildo não entendi nada, mal explicado, parece que ele tem má vontade, não só nessa questão em várias é raro ocorrer uma boa explicação.

    Agora com alexandre soares e a professora do qc são os melhores, ta na hora desse arenildo vazar !
  • Eu discordo do professor.

    Patentes é Substantivo Concreto, por isso, de medicamentos é Adjunto Adnominal.

    Mais alguém?

  • Professor falou o seguinte... 

    Substantivo + preposição + IDEIA DE POSSE = ADJUNTO ADNOMINAL

    Substantivo + preposição + IDEIA DE PACIENTE ( paciente que eu digo é oq sofre ação) = COMPLEMENTO NOMINAL 

    Alfartanoooos Força !
  • A, a meu ver é Adj Adnominal, relação de posse.

  • Para diferenciar Adjunto Adnominal de Complemento Nominal siga esses passos. Você só terá dúvida em 2 situações.1- Verifique a preposição, se não for DE, fatamente será complemento nominal.2 - Caso tenha a preposição DE , verifique a que se refere, se é a um substantivo concreto ou abstrato.3 - Substantivo concreto certamente será Adjunto Adnominal, caso for abstrato a dúvida permanecerá.4 - Agora olhe o sentido, passivo é complemento nominal, ativo é adjunto adnominal..Essa questão resolvi em 5 segundos apenas observando que todos os substantivos são abstratos menos o da letra A que é concreto, logo Adjunto Adnominal e o restante complemento nominal.
  • Correta : A - patentes de medicamentos. / tem patentes Adjunto Adnominal

  • Atenção pessoal, a resposta do Marcelo Mendes é exatamente o OPOSTO do que ele disse, o correto é:


    a) patentes de medicamentos. (as patentes são de medicamentos) AA

    b)desenvolvimento dos medicamentos. (os medicamentos são desenvolvidos). CN

    c)lançamento comercial do produto. (o produto foi lançado comercialmente). CN

    d)distribuição de medicamentos. (os medicamentos são distribuídos). CN

    e) tratamento do câncer. (o câncer é tratado). CN
  • AÊ dANILO...DEPOIS DE VER O VÍDEO FICOU MOLE!!!!

  • Essa questão ao meu ver todas são complementos nominais, patentes de medicamentos - O medicamento não patenteou nada, ele foi patenteado, logo também é complemento nominal

  • Na verdade nessa questão a FGV sacaneou mas que o normal, todas tem o valor paciente, mas a alternativa A é a única que pode ter um valor Ativo de todas as alternativas, no caso tem que marcar o que a banca quer né, fazer oque.

  • Comentários pertinentes, é estudar muito e torcer pra o examinador não viajar muito na hora de montar a prova, kKKKKKKK!!!

  • Estudando o assunto vejo que a melhor forma perante essa banca é analisar se o agente é passivo (sofre a ação) ou se é ativo (pratica ou dá ideia de posse à ação)

    Quando for:

    Passivo = Complemento nominal

    Ativo, posse = Adjunto adnominal

    Para verificar se usa a dica de se fazer a seguinte pergunta

     a) patentes de medicamentos. ( Os medicamentos já possuem patentes ou são patenteados?) logo eles já possuem patente - Posse GABARITO



  • Nesse caso, tem que apelar pela relação de "posse", pois verifica-se que todas as alternativas tem valor paciente. gabarito "A", apesar da construção: "medicamentos são patentados pelo homem", ou seja, questão confusa.   

  • Patente está no sentido de certificado, logo substantivo concreto.

    conseguiu desenhar é concreto = vc consegue fazer um desenho de certificado para comprovar a patente

    Não conseguiu desenhar = abstrato = vc não consegue desenhar desenvolvimento,distribuição,tratamento,lançamento

  • GABARITO LETRA A

    PATENTES é substantivo concreto.

  • O termo sublinhado que desempenha uma função diferente da dos demais, é

    patentes de medicamentos. (NESSE CASO EU ACHO QUE O MEDICAMENTO NÃO PATENTEA NADA?)(TIPO PATENTEAR MEDICAMENTOS)

    desenvolvimento dos medicamentos.(DESENVOLVER MEDICAMENTOS)

    lançamento comercial do produto.(NESSE CASO DO PRODUTO NÃO CARACTERIZARIA COMERCIAL?)

    distribuição de medicamentos.(DITRIBUIR MEDICAMENTOS)

    tratamento do câncer.(TRATAR CÂNCER)

  • O examinador foi bastante infeliz em perder tempo de jogar uma merda dessa na prova 

  • Adjuntos adnominais fazem referência a substantivos concretos e abstratos bem como substantivos derivados de verbos geralmente são substantivos abstratos, podendo ser Complemento nominal, como por exemplo Compra(comprar). 
    Ex.: As compras foram ótimas.
    Logo o único que não é Substantivo Abstrato é Patetes, que geralmente seu processo é feito em um papel, são os registros, tem natureza independente, não é derivado do verbo patentear.

    A) Patentes= Subst. Concreto, tem natureza independente, não é derivado de verbo.
    B) Desenvovlimento= Desenvolver-- Subst. Abstrato
    C) Lançamento= lançar--Subst. Abstrato
    D) Distribuição= Distribuir --Subst. Abstrato
    E) Tratamento= Tratar-- Subst. Abstrato

    Letra B, C, D e E são também chamados de derivação Deverbal, pois advem de um verbo, que logo são toso abstratos.

    Avante!

  • No caso, eu posso dizer: Medicamentos sao patentados. Entao nao seria um termo paciente tb? Fiquei confuso

  • patentear é verbo = "medicamentos são patenteados" - termo paciente???

  • Fgv. Quando vc acha que aprendeu as respostas, ela muda as perguntas.   haha 

  • Fgv. Quando vc acha que aprendeu as respostas, ela muda as perguntas.   haha 

  • Eu sou muito fraco de portuga, mas pra mim todos são complementos...

  • Medicamentos tem a patente - sentido de posse -> ADJUNTO ADNOMINAL

  • Até dá pra acertar usando a regra de que Adjuntos trazem ideia de posse, como o Prof. Alexandre comentou. Por outro lado, poder-se-ia também dizer "os medicamentos não patenteiam, eles SÃO PATENTEADOS", o que daria uma ideia de termo paciente, típica de um complemento nominal.

  • Sobre a letra A: Medicamentos são patenteados. E agora , José?

    Minha maior dificuldade nesse assunto é justamente quando há dúvida se é SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO. Pelas respostas dos colegas foi demonstrado ser concreto , mas percebam que ele também permite essa passividade. Logo eu errei.

    Enfim, sigo com minhas dúvidas nessa diferenciação.

  • Questões desse tipo, eu gosto de usar os eguinte macete :

    desenvolvimento dos medicamentos.

    medicamentos são desenvolvidos

    lançamento comercial do produto.

    produto é lançado

    distribuição de medicamentos.

    medicamentos são distribuídos

    tratamento do câncer.

    cancer é tratado

    Percebe-se que a unica frase que não faz sentido é a alternativa A

    Gab: A


ID
1021228
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                               Muito além de impressões digitais

      Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente.

      A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe.

      Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha.

      Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano.

      A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaram-se também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.

                                                                                                  (Revista O globo, novembro de 2012.)

Observe o trecho "Máquinas fotográficas eram artigos de luxo. Assinale a alternativa na qual o trecho em destaque tem classificação sintática igual a do item sublinhado no período anterior.

Alternativas
Comentários
  • d)



    Acredito que se trate de um PREDICATIVO DO SUJEITO
  • Locução Adjetiva

  • Pessoal, corrijam-me, se estiver errado.
    "Máquinas fotográficas eram artigos de luxo." O termo em destaque é um adjunto adnominal, pois a questão pediu a classificação sintática, e não morfológica.
    Classificação sintática dos demais:
    A) Errado. Ela comprou um celular. Objeto Direto.

    B) Errado. Ela não se lembra de seu passado. Objeto indireto.

    C) Errado. Os dados foram divulgados em setembro. Adjunto Adverbial de tempo.

    D) Certo. A máquina com defeito foi trocada na loja. Adjunto Adnominal.

    E) Errado. Atualmente, as possibilidades de registro são maiores.Complemento Nominal.

    Gabarito letra D.

    Bons estudos!


  • A)errado, termo integrante= complemento verbal objeto direto

    B)errado, termo integrante= complemento verbal objeto indireto

    C)errado, termo acessório adjunto adverbial

    D)correto, termo acessório, adjunto adnominal=  de luxo

    E)errado, termo integrante complemento nominal

  • a) OD

    b) OI

    c) Adj.Adv

    d) Adj. Adn

    e)CN

  • Bom, uma dica que me ajudou na resolução desta questão foi observar que, após excluídas as alternativas 'a' 'b' e 'c', por serem OD, OI e A.Adv. respectivamente, para definir se o caso trata-se de Ajunto Adnominal ou Complemento Nominal é necessário observar se o termo está ligado a um substantivo concreto ou abstrato, em caso de S.Concreto trata-se de Ad. A. e em caso de substantivo abstrato temos Complemento Nominal ou ainda Ad. Adnominal.

    Máquinas fotográficas eram artigos de luxo

    Nesse caso 'artigos' trata-se de um substantivo concreto, o mesmo que ocorre em: "A máquina com defeito foi trocada na loja", onde o termo 'máquina' também é um substantivo concreto.

    É importante lembrar que o Adjunto Adnominal liga-se tanto a substantivos concretos quanto a abstratos, enquanto o Complemento Nominal liga-se apenas a substantivos abstratos.

    Caso esteja errado por favor me corrijam.

  • Pessoal, alguém poderia colocar a alternativa "E" na forma direta.

  • Forma direta da letra "E":

    As possibilidades de registro são maiores, atualmente.

  • EU FIQUEI MEIO EM DÚVIDA,MAIS UM MACETE DEIXA BEM CLARO A QUESTÃO.

     os dois itens que estão sublinhados é uma locução adj.quando se tratar de:artigo,pronome,numeral,adjetivo e locução adj  SERÁ UM ADJUNTO ADNOMINAL,caso não seje nenhuma dessas classes será COMPLEMENTO NOMINAL.

    Lembrando que o adjunto adnominal sempre se liga a um  substantivo
  • Os adjuntos adnominais são elementos que ficam "juntos" do subtantivo: determinando-o, qualificando-o ou especificando-o.

    Podem ser, morfologicamente falando: artigo, adjetivo, locução adjetiva, numeral ou pronome adjetivo.

    Terá função de complemento nominal - se o termo anterior à preposição necessitar de complemento e for:

    *Adjetivo

    *Advérbio

    *Substantivo abstrato

    Terá função de adjunto adnominal - se o termo anterior à preposição necessitar de complemento e for:

    *Substantivo concreto

    No exercício, analisando as alternativas "d" e "e":

    d)...máquina com defeitomáquina = substantivo concreto, logo, "com defeito" = adjunto adnominal. (análise similar a "artigos de luxo").

    e)...possibilidades de registro: possibilidades = substantivo abstrato, logo, "de registro" = complemento nominal.

    Assim, gabarito é letra d.

  • Gabarito (D)

    Estava lendo empolgada uma dica aqui quando me deparei com a palavra "seje". Decidi ir até a gramática ao invés de dar alguma credibilidade ao comentário hahaha

  • Não consegui entender porque todos responderam que a oração: "Máquinas fotográficas eram artigos de luxo" é sintaticamente classificada como adjunto adnominal, cuja qualidade atribuida ao sujeito está dentro so proprio sujeito. O que nao ocorre, ao meu ver. Para mim, "de luxo" seria predicativo do sujeito (a qualidade atribuida ao sujeito encontra-se dentro do predicado).

    maquinas fotográficas --> sujeito 
    predicado --> eram artigos de luxo.
    Assim, "de luxo" está dentro do predicado, se referindo ao sujeito.Por favor, quem souber explicar o porquê de ser adjunto adnominal, eu agradeço.
  • EXPLIQUEM POR FAVOR.

    Máquinas fotográficas(suj) eram(VL) artigos(PRED. DO SUJEITO- ADJETIVO) de luxo (CN)

    .

    Se "artigos" é um adjetivo- pred do suj então DE LUXO é CN, e pra quem considera " artigos de luxo" como sendo o conjunto todo pred. do suj. eu discordo, pois se fosse esse o caso a banca teria sublinhado o conjunto e não so "de luxo".

    .

    Alguém poderia explicar sobre essa frase, por que estão considerando como AA?

     

    A) Ela comprou um celular. Objeto Direto.

    B) Ela não se lembra de seu passado. Objeto indireto.

    C)  Os dados foram divulgados em setembro. Adjunto Adverbial de tempo.

    D)  A máquina com defeito foi trocada na loja. Adjunto Adnominal.

    E) Atualmente, as possibilidades de registro são maiores.Complemento Nominal.

  • ADJUNTO ADNOMINAL:

    - pode ser preposicionado ou não;

    - substantivo concreto ou abstrato;

    - agente.

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    - preposicionado;

    - substantivo abstrato;

    - paciente.

     

     

     

  • a) OD

    b) OI

    c) Adj.Adv

    d) Adj. Adn

    e)CN


ID
1068193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01   Os garotos da Rua Noel Rosa
       onde um talo de samba viça no calçamento,
       viram o pombo-correio cansado
04   confuso
       aproximar-se em voo baixo.

       Tão baixo voava: mais raso
07   que os sonhos municipais de cada um.
       Seria o Exército em manobras
       ou simplesmente
10   trazia recados de ai! amor
       à namorada do tenente em Aldeia Campista?

       E voando e baixando entrançou-se
13   entre folhas e galhos de fícus:
       era um papagaio de papel,
       estrelinha presa, suspiro
16   metade ainda no peito, outra metade
       no ar.

       Antes que o ferissem,
19   pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
       que o dos homens
      e o dos homens costuma ser mortal
22  uma senhora o salva
      tomando-o no berço das mãos
      e brandamente alisa-lhe
25  a medrosa plumagem azulcinza
      cinza de fundos neutros de Mondrian
      azul de abril pensando maio.

28  283235-58-Brasil
      dizia o anel na perninha direita.
      Mensagem não havia nenhuma
31  ou a perdera o mensageiro
      como se perdem os maiores segredos de Estado
      que graças a isto se tornam invioláveis,
34  ou o grito de paixão abafado
      pela buzina dos ônibus.
      Como o correio (às vezes) esquece cartas
37  teria o pombo esquecido
      a razão de seu voo?

      Ou sua razão seria apenas voar
40   baixinho sem mensagem como a gente
       vai todos os dias à cidade
       e somente algum minuto em cada vida
43   se sente repleto de eternidade, ansioso
       por transmitir a outros sua fortuna?

       Era um pombo assustado
46   perdido
      e há perguntas na Rua Noel Rosa
      e em toda parte sem resposta.

49   Pelo quê a senhora o confiou
       ao senhor Manuel Duarte, que passava
       para ser devolvido com urgência
52   ao destino dos pombos militares
       que não é um destino.

Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.

No que se refere à estrutura linguística e vocabular do texto, julgue os itens a seguir.

O vocábulo “o” empregado nos versos 18, 22 e 23 desempenha função de complemento verbal.

Alternativas
Comentários
  • Esta CERTO.

    Certos verbos presentes numa oração não possuem sentido completo em si mesmos (por si só). Sua significação só fica completa com a presença de outros termos, chamados integrantes, que auxiliam a compreensão. São eles: complementos verbais (objeto direto e objeto indireto); complemento nominal; agente da passiva.

    Em uma análise criteriosa, podemos notar que, em todos os casos mencionados na assertiva, o emprego de "o" atua justamente complementando o sentido do verbo e esclarecendo quem sobre sua respectiva ação. Trata-se de uma situação de Objeto Direto, pois o termo "o" completa o sentido dos verbos transitivos diretos do trecho, ligando-se a eles sem necessidade de auxílio de preposições. Nos casos propostos, faz a ligação apenas com o uso do pronome oblíquo, firmando claramente a referencia a "ele" (o pombo-correio). Vejamos:


    Antes que o ferissem, (...que ferissem "ele")
    pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
    que o dos homens
    e o dos homens costuma ser mortal
    uma senhora o salva (...senhora salva "ele")
    tomando-o no berço das mãos (...[senhora] toma "ele" no berço da mãos)
    e brandamente alisa-lhe
    a medrosa plumagem azulcinza
    cinza de fundos neutros de Mondrian
    azul de abril pensando maio.


  • Certo!


    Em todas as frases o "o" substitui "ele" e exerce função de objeto direto completando o sentido dos verbos: ferir, salvar e tornar respectivamente. Logo, são complementos verbais ( completam o sentido dos verbos)

  • Os verbos "ferissem", "salva" e "tomando" são transitivos diretos. Com isso, o pronome "o", nas três ocorrências, tem função sintática de objeto direto. Portanto, são complementos verbais.

    Gabarito: C

  • A título de entendimento de sentido, o complemento verbal ''o" está substituindo o substantivo pombo-correio. Um recurso usado para não repetir muito as palavras, nós usamos também nas redações..usar pronomes..kkk


    -> Antes que ferissem o pombo-correio
    -> Uma senhora salva o pombo-correio
    -> tomando o pombo-correio no berço das mãos



    PARA TIRAR A DÚVIDA, BASTAVA ACHAR O REFERENTE, E FAZER COMO EU FIZ...SUBSTITUIR.

    GABARITO : CERTO
  • QUESTÃO CERTA.

    Pronomes retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles/elas): são sempre SUJEITO.

    Pronomes oblíquos (me, te, se, o, os a, as, lhe, lhes): são sempre COMPLEMENTO

    Se houver erro, peço que me corrijam. Agradecido.

  • O, A, Os, As ~> São sempre objetos diretos (Complementos de verbo)

  • Lucas Daniel, Os Pronomes Oblíquos : o, os, a, as , Podem ser também sujeito dos verbos: DE FA MA VOS

    Deixar, Fazer, Mandar, Ver, Ouvir e Sentir. Portanto, eles nem sempre funcionar-se-ão como complemento, somente.

    EX. : Mandei-o sair. ( O, é sujeito,)

  •  o objeto direto pode ser representado por um pronome oblíquo átono (pleonástico)-

    ·          me-te -se-o-a-lhe

    ·         nos-vos-se-os-as-lhes

  • C!

    Não precisa ler o texto, os pronomes oblíquos átonos a, o, as, os exercem função de objeto direto.

  • O , A ,OS,AS FORMAS DIRETA REMETEM SUBSTANTIVO OD -OBJETO DIRETO

    LHE: FORMA INDIRETA REMETEM A PREPOSIÇÃO- OI -OBJETO INDIRETO

    #ESTUDAGUERREIRO

    #FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !

  • Texto: "Antes que o ferissem, (...que ferissem "ele")"

    "uma senhora o salva (...senhora salva "ele")"

    Assertiva: O vocábulo “o” empregado nos versos 18, 22 e 23 desempenha função de complemento verbal. Correto.

    Justificativas:

    Nas 2 ocorrências "o" substitui "ele" e exerce função de objeto direto completando o sentido dos verbos: ferir, salvar e tornar respectivamente. Logo, são complementos verbais ( completam o sentido dos verbos). Ou seja, O, A, Os, As ~> São sempre objetos diretos (Complementos de verbo).

    Fonte: Colegas do QC. (SEM VOCÊS, COM CERTEZA, TUDO SERIA MAIS DIFÍCIL)

  • Complemento verbal = objeto direito ou indireto.

    No caso da questão, "o" é OD em todas as ocorrências.

    GABARITO CERTO

    #TJRJ2021


ID
1073266
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Eu também já fui brasileiro / moreno como vocês. / Ponteei viola, guiei forde / e aprendi na mesa dos bares / que o nacionalismo é uma virtude.”

Em relação à oração a que pertence, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gaba: b


  •  b) moreno é predicativo do sujeito.

  • B- moreno é predicativo do sujeito.

  • I - Eu também já fui brasileiro. => Quem já foi brasileiro? Eu (sujeito). Predicativo do sujeito.

    II - Eu também já fui moreno.=> Quem já foi moreno? Eu (sujeito).Predicativo do sujeito.

    III - E aprendi na mesa dos bares que o nacionalismo é uma virtude. => Aprendi o que? Isso. Na verdade nacionalismo faz parte de oração substantiva objetiva direta.

    IV - Ponteei viola. => Ponteei o que? Viola. Objeto direto.

    Alternativa B)

    Bons estudos!!!

  • B , é tudo que se diz do sujeito

ID
1073272
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo em destaque pode assumir a função de objeto indireto.

Alternativas
Comentários
  • d) O mundo pode acabar com tanta violência.




    Objeto indireto é o complemento verbal regido de preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa, ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere à ação verbal.


    O mundo pode acabar com tanta violência.




    Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras, que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.


    O mundo, com tanta violência, pode acabar. (causal)



    O mundo pode, com tanta violência,  acabar. (causal)



    O mundo pode acabar, com tanta violência. (causal)



    Fonte: CEGALLA.

  • Na dúvida, veja se existe alguma alternativa que se diferencie das demais.

  • Quem acaba, acaba com alguma coisa


ID
1073275
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Há um cemitério de bêbados na minha cidade. Nos fundos do mercado de peixe e à margem do rio ergue-se o velho ingazeiro ? ali os bêbados são felizes. A população considera- os animais sagrados, provê suas necessidades de cachaça e peixe (...). No trivial contentam-se com as sobras do mercado.”
(Dalton Trevisan)

Dos termos destacados no trecho acima, qual se classifica como complemento nominal?

Alternativas
Comentários
  • Não existe complemento nominal p/ substantivo concreto

    ex cemitério, Margem, sobras.

  • gabarito: D

    diferenças entre o complemento nominal e o adjunto adnominal. 

    PRIMEIRA DIFERENÇA:

    o complemento nominal se liga a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios;

    o adjunto se liga a substantivos, que podem ser abstratos ou concretos. 

    SEGUNDA DIFERENÇA:

    o complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe a ação expressa pelo nome a que se liga;

    oadjuntotem sentido ativo, isto é, ele pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele. 

    TERCEIRA DIFERENÇA:

    o complemento não expressa ideia de posse;

    o adjunto frequentemente indica posse

    Assim, pela terceira teoria excluirmos as alternativas a, b e c, pois têm valores de posse!!

    espero ter ajudado

  • Só vc trabalhar com o conceito de passivo e ativo.

     

    "de cachaça e peixe" é quem tem necessidades, ou o sujeito "A população" é quem tem necessidades?

    Se quem necessita é a população, então aquele trecho é passivo e só pode ser completo nominal.

     

    Outro macete é o substantivo abstrato e verificar sem tem preposição.

    Forte abraço!

  • Muita gente se confunde com o substantivo "SOBRAS", acham que por ele ser um cognato do verbo sobrar é um substantivo abstrato, mas NÃO é.

    Sobras nesse caso é o mesmo que lixo do mercado, resto..enfim... portanto, funciona como Subst CONCRETO, se tem um substantivo concreto logo o termo destacado "do mercado" será ADJUNTO ADNOMINAL.

    A resposta correta é "NECESSIDADE DE CACHAÇA E PEIXE".

    NECESSIDADE = Subst. Abstrato + Paciente = COMPLEMENTO NOMINAL.

    Para APRENDER!!!

    Se tem PREPOSIÇÃO pode ser >>> ADJUNTO ADNOMINAL ou COMPLEMENTO NOMINAL (nesse caso é sempre PREPOSICIONADO);

    Liga-se ao SUBSTANTIVO ABSTRATO OU CONCRETO >>> ADJUNTO ADNOMINAL;

    Liga-se ao SUBSTANTIVO ABSTRATO ou ADJETIVO ou ADVÉRBIO >>>COMPLEMENTO NOMINAL;

    AGENTE: ADJUNTO ADNOMINAL

    PACIENTE: COMPLEMENTO NOMINAL.


ID
1082197
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Distúrbios que afetam as lembranças


Conheça as doenças mais comuns que levam à perda da memória


09 de maio de 2012

Mal de Alzheimer


     Comum em idosos, a doença se caracteriza pela incapacidade do paciente de se lembrar de eventos recentes - a degeneração da memória a curto prazo. O mal de Alzheimer piora com o tempo, e sintomas nos estágios mais avançados incluem a debilitação de habilidades cognitivas e de linguagem, instabilidade emocional e até perda de memória a longo prazo.
     A doença ainda não tem cura, mas o tratamento - à base de medicações e reabilitação neuropsicológica - permite retardar a degeneração e reduzir os sintomas.
Manter o cérebro "trabalhando" durante todas as fases da vida é a melhor forma de evitar o Alzheimer, de acordo com o neurologista Erich Fonoff, do Hospital Sírio-Libanês.

Amnésia


     Ocorre quando o cérebro perde a capacidade de processar e armazenar informações obtidas a curto ou longo prazo, seja por causa do mau funcionamento das células nervosas, seja devido a um trauma psicológico que inibe as lembranças. O distúrbio pode se aplicar às memórias adquiridas antes ou depois do evento causador - geralmente um traumatismo craniano, um tumor cerebral, uso indevido de medicações ou deficiência de vitamina B.
     A perda da memória pode ser transitória ou permanente. No primeiro caso, o paciente perde a noção de quem é, o que faz, o que aconteceu, mas aos poucos - ou até imediatamente - retoma as lembranças.
No segundo, mais comum em casos pós-traumáticos, os efeitos são irreversíveis. O tratamento, quando possível e se necessário, é feito com base na psicoterapia.

Síndrome de Korsakoff


     É um tipo específico de amnésia, relacionado ao déficit crônico de vitamina Bl, comum em alcoólatras.
Ocorre uma lesão no hipotálamo, uma pequena região na parte inferior do cérebro fundamental para a aquisição de novas memórias. O paciente sofre um déficit cognitivo irreversível e torna-se incapaz de
adquirir e armazenar novas informações. É uma síndrome bastante rara e, até agora, não tem cura.

(www. estadao. com. br)

A expressão "das células", em destaque no texto, exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • "mau funcionamento das células" = mau funcionamento delas = mau funcionamento celular.

    Por essa razão é adjunto adnominal e note que não tem altenativa para tal.

    Por isso anulada!

  • A questão foi anulada porque não existe alternativa correta, mas vamos resolver a questão para exercitar. Vamos lá:

    O primeiro passo é identificar a qual termo a expressão "das células" faz referência. Podemos observar que a expressão se refere ao termo "funcionamento" que é um substantivo abstrato, ou seja, um nome. Assim, o termo tem que exercer uma das funções que complementam nomes, quais sejam: adjunto adnominal, complemento nominal, aposto e predicativo. Só aí poderíamos excluir as alternativas "A", "B" e "E". Podemos observar que não se trata de um aposto, pois a expressão "das células" não está retomando nenhum outro termo. Assim, restaria apenas complemento nominal. Contudo, quando estamos diante de um termo que completa o sentido de um substantivo abstrato, mas que tem valor agente, trata-se de um adjunto adnominal. Observem:

    o mau funcionamento das células >>>> o funcionamento pertence às células, são elas que funcionam. Portanto, seu valor é agente, não podendo ser complemento nominal, visto que essa função assume um valor paciente

     

     a) Sujeito Simples (incorreto, pois sujeito jamais pode vir preposicionado)

     b) Vocativo (incorreto, pois não representa um chamamento e não é complemento de um nome)

     c) Aposto (incorreto, pois não retoma nenhum termo citado anteriormente)

     d) Complemento Nominal (incorreto, pois apesar de completar o sentido de um substantivo abstrato, exerce função paciente)

     e) Adjunto Adverbial (incorreto, pois é complemento verbal, e a expressão completa o sentido de um nome)

    O gabarito seria: Adjunto Adnominal


ID
1086346
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Onde houvesse música jovem, nos anos 60 e 70, lá estaria o carro, símbolo máximo de independência. Mas algo mudou. Desde 1990, jovens de países desenvolvidos, como Reino Unido, Alemanha e Japão, têm dirigido cada vez menos. O fenômeno até ganhou um nome japonês – kuruma banare, ou desmotorização. Também nos Estados Unidos, os jovens estão dirigindo menos, andando mais de bicicleta ou a pé e utilizando o transporte público. Mesmo aqueles de renda familiar mais elevada dobraram seus gastos com transporte público entre 2001 e 2009.

      A crise global tem seu papel nesse movimento – sem dinheiro, jovens deixam para depois o casamento, os filhos e o financiamento da casa própria. Em vez disso, alugam apartamento perto do trabalho, das compras e da diversão. Substituem a propriedade por serviços ou trocas. É uma geração que investe em si mesma. "O automóvel passou a ser identificado como um produto antigo – afinal seus pais e avós já tinham carro na garagem", diz Adriana Mariotti, professora da Faculdade de Economia e Administração da USP, pesquisadora de novas tecnologias da indústria automotiva. "Além disso, não tem o mesmo apelo tecnológico de smartphones e tablets e é considerado o vilão em questões ambientais."

      Enquanto as economias avançadas veem o declínio da posse de bens materiais, em mercados emergentes, como o brasileiro, jovens que ascenderam à classe média entram no mercado de consumo e, pela primeira vez, podem comprar bens mais caros. O resultado é que, em outubro de 2012, o Brasil superou o Japão como o 3o mercado automobilístico do mundo, atrás de China e EUA.


(Adaptado de: Alexandre Versignasi, Maurício Horta, Rafael Quick e Davi Augusto. Superinteressante, dezembro de 2012, p. 66-68)

... alugam apartamento perto do trabalho...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • A questao pede uma VTD a)VTI   b)VI   c)VTD   d)VTI   e)VTI entao,é letra C
  • Pietro, transitividade verbal depende se o verbo precisa ou não de complemento (objeto) para fazer sentido. Para achar o objeto direto você faz a pergunta "o que?" (quem) após o verbo; enquanto a resposta do objeto indireto sempre virá acompanhada de preposição.

    Existem também os objetos diretos e indiretos.

  • (enunciado) ALUGAR ---> VTD ----> COMPLEMENTO SEM PREPOSIÇÃO, OU SEJA, OBJETO DIRETO

    (alternativa ''C'') GANHAR ---> VTD ----> COMPLEMENTO SEM PREPOSIÇÃO, OU SEJA, OBJETO DIRETO  GABARITO


  • Pietro,ve video aulas sobre verbos (oque é um verbo transitivo...) e  tipos de sujeitos, ajuda bastante nesse tipo de exercicio.

  • Errei por ter acreditado que o ganhou na letra C fosse um verbo de ligação. Mas foi desatenção, pois ganhar demonstra uma ação, mesmo o que o verbo esteja demonstrando uma característica do sujeito!! Estou melhorando, mas confesso que portugues é muito dificil!!

  • Força concurseira maravilhas! Também estou melhorando aos pouco. Tente assistir as aulas da professora Flavia Rita, pois ela ensina o caminho das pedras em português. O mais importante é o treino das regras, tudo vai da certo. 

  • a] verbo transitivo indireto

    b] verbo intransitivo

    c] verbo transitivo direto

    d] verbo transitivo indireto

    e] verbo transitivo indireto

  • Uma dica que eu dou é que ao fazer questões de Português escolha uma banca apenas. Por ser de enorme complexidade, melhor vc aprender a base parta ter uma ideia pra depois se aventurar em diversas bancas

  • ... alugam apartamento perto do trabalho... Verbo T.D --> Pede complemento sem o uso obrigatorio da preposição.

    O fenômeno até ganhou um nome japonês ... Verbo T.D --> Pede complemento sem o uso obrigatorio da preposição.

    OBS.: Objeto direto pode ser preposicionado em alguns casos:

    • Pronome pessoal oblicuo;
    • Quando for expresso pelo pronome QUEM;
    • Quando vir com nome proprio DEUS;
    • Verbos que exprimem sentimentos;
    • Pronomes substantivos demonstrativo, indefinido ou interrogativo;
    • Desfazer ambiguidades;
    • Quando vir com objeto direto antecipado;
    • Obj. direto pleonastico.

ID
1086673
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.

     Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim, não me causava medo nenhum.

     Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

(MEIRELES, Cecília. Quatro vozes. Record: Rio de Janeiro, 1998, p. 73).

Na última frase do 2º parágrafo “A mim, não me causava medo nenhum.” a vírgula

Alternativas

ID
1094098
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para completar seu significado, o verbo perder, de modo geral, exige um complemento chamado objeto direto, o qual em “perderam familiares” é “familiares”. A palavra em negrito NÃO possui essa mesma função no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    cresce exuberante floresta


  • Crescer é um verbo intransitivo.

    Portanto, não necessita de transitividade, dispensando o complemento de objeto direto.

  • C

    verbo CRESCER é INTRANSITIVO, portanto não exigem complemento!

  • Verbos INTRANSITIVOS não tem complemento e sim SUJEITO

    VERBOs IMPESSOAIS NAO TEM SUJEITO E SIM COMPLEMENTO


ID
1096093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Em “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”, a expressão destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • MUITOS NEUROCIENTISTAS CONSIDERAM O LIVRE ARBÍTRIO UMA ILUSÃO.

    Muitos neurocientistas = sujeito

    Consideram = verbo transitivo direto.

    O livre arbítrio = objeto direto

    Uma ilusão = predicativo do objeto.

    Observe que "uma ilusão" qualifica o termo " o livre arbítrio" que é objeto direto; logo, será predicativo do objeto, tendo em vista que o PREDICATIVO DO OBJETO se refere ao objeto de um verbo transitivo.

    O predicativo subdivide-se em dois:

    O predicativo do sujeito quando exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende por um verbo de ligação, no predicado nominal. Ex: As crianças estavam com fome. ( as crianças = sujeito; estavam = verbo de ligação; 

    com fome = predicativo do sujeito). 

    Faça a pergunta: Quem estavam com fome? As crianças. Logo, o termo com fome está associado ao termo crianças, que é o sujeito da oração.

    PREDICATIVO DO OBJETO = termo que se refere ao objeto de um verbo  transitivo. Ex: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Observe que uma ilusão faz referência ao livre arbítrio, que é objeto direto, e não a muitos neurocientistas, que é o sujeito da oração. Por isso, será predicativo do objeto.    

     

  • Amigos, se alguém puder me ajudar... Por que "Consideram" é um verbo transitivo direto '-', ao meu ver "Consideram" não expressa ação - eu não sou bom em português, por favor, me ajudem, treino todo dia pra isso =/. 

  •  Diego, O verbo considerar é transitivo direto porque necessita de um complemento para completar o sentido da oração.

    O complemento desse verbo é o objeto direto. Quem considera, considera algo. A resposta (algo) será o complemento do verbo, ou seja, o seu objeto.

    Na oração: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão, o verbo "considerar" estar empregado no sentido de julgar, ponderar, e nesse sentido, será transitivo direto. 

    Os verbos podem ser nocionais, aqueles que exprimem processos, ou seja, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental. EX: considerar, acontecer, desejar, chover, correr, pretender, raciocinar.

    Os verbos não nocionais exprimem estado; são conhecidos como verbo de ligação.

    Ex: ser, estar, permanecer, continuar...


    Fonte: soportuguês.com.br 

  • Ótima dica do professor Marcelo Bernardo para diferenciar predicativo do objeto de adjunto adnominal.


    Troque o objeto por um pronome, o que sobrar em seguida será PREDICATIVO DO OBJETO.

    Ex: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão


    Trocando: Muitos neurocientistas consideram-no uma ilusão.

    Sobra: uma ilusão. Então será PREDICATIVO DO OBJETO.


    Quando, ao realizar a troca, o termo seguinte for "engolido" pelo pronome, será ADJUNTO ADNOMINAL.

    Ex: O artista deixou uma obra belíssima

    Substituindo: O artista deixou-a


    Neste caso, o termo "belíssima foi "engolido" pelo pronome. ADJUNTO ADNOMINAL.


    Espero ter ajudado, bons estudos!


  • EM  “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”, O VERBO SER ESTA ELIPTICO  “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio SER  uma ilusão.”, LOGO ''UMA ILUSÃO'' É PREDICATIVO DO OBJETO ''LIVRE  ARBITRÍO''.

  • ERREI A QUESTÃO POR FALTA DE ATENÇÃO, FIQUEI CONFUSO QUANTO A NATUREZA SUBSTANTIVA OU ADJETIVA DO TERMO A SER JULGADO!

    PARA VERIFICAR SE O TERMO É PREDICATIVO QUANDO NÃO ESTIVER SEPARADO DO TERMO A QUE SE REFERE, É SÓ PASSAR PARA A VOZ PASSIVA, ASSIM TEMOS:

    O LIVRE ARBÍTRIO É CONSIDERADO UMA ILUSÃO POR MUITOS NEUROCIENTISTAS.

    NA VOZ PASSIVA UMA ILUSÃO É PREDICATIVO DO SUJEITO.

    NA VOZ ATIVA UMA ILUSÃO É PREDICATIVO DO OBJETO.

  • Muitos neurocientistas = Sujeito

    consideram = V.T.D ( Verbo "transobjetivo", pois além de pedir um complemento sem preposição obrigatória (Obj. Dirt), ele pede um qualificador para esse objeto.)

    o livre arbítrio = obj. drt.

    uma ilusão = Predicativo do Objeto

    resposta: letra " C "

  • Excelentíssimos comentário mas faltou dizer de forma clara o gabarito da questão. Predicativo do objeto letra: C

  •                                            (o que?)                               (qualidade ou estado do livre arbítrio) 

    Muitos neurocientistas     consideram    o livre arbítrio uma ilusão."

                 sujeito                        vtd                            od

  • Outra dica pra diferenciar adjunto adnominal de predicativo do objeto, quando o verbo vier antes do Objeto e do complemento, é passar para a voz passiva.

    exemplos:

    A.A ou P. Obj.?

    "O presidente nomeou Carlos diretor"

    "Aquele senhor levou a bolsa mais cara"

    Passando para a voz passiva

    "Carlos foi nomeado Diretor pelo Presidente" P. Obj.

    "A bolsa mais cara foi levada por aquele senhor" A.A


    No caso da questão ficaria assim:

    "O livre arbítrio é considerado uma ilusão por muitos neuro cientistas" Predicativo do Objeto direto

  • Todo verbo em que se pode substituir por "CONSIDERAR", é TRANSOBJETO. Esses, obrigatoriamente, pedirão um predicativo do objeto. Então, quando você ver ''nomeou'', ''achou'', ''elegeu'', ''considerou'', ''chamou'' etc. e ao transformar por ''considerar''  e a frase manter sentido, tenha certeza que é transobjeto e que será, inevitavelmente Pred. Obj. 

  • Não entendi, por que não é predicativo do sujeito, e sim do objecto?

  • segue a sequencia de raciocínio: 1 procura o sujeito, 2 o verbo é VTD, logo UMA ILUSÂO só pode ser predicativo do OD. 

  • Quem considera, considera algo ou alguém ----> VTD

    Consideram o livre arbítrio (objeto direto).

    Mas consideram o livre arbítrio o que ? R: uma ilusão(Predicativo do objeto, pois está qualificando-o).

     

    Ex: Considero meu amigo(OD) muito legal(PO)

  • não sei diferenciar o predicativo do sujeito do predicativo do objeto, alguém pode me explicar por favor?

  • Alguém saberia explicar porque não pode ser considerado um Complemento Nominal?

    Desde já, obrigado.

  • Predicativo do Sujeito aparece quando o verbo é de ligação. PS nada mais é que uma característica do sujeito.
    Ex.: Ela é linda.
    Podemos perceber que "linda" é uma característica do sujeito (quem é linda? Ela)

    Predicativo do Objeto nada mais é que um complemento do objeto direto ou indireto. Na frase da questão, o verbo é TD tendo seu objeto direto e logo após, seu complemento.

    Tentei explicar. Se me equivoquei, corrijam-me por favor!

  • Outra maneira boa de diferenciar o predicativo do objeto do adjunto adnominal, é que o predicativo geralmente vem separado do termo com que se relaciona por uma virgula ou um verbo, no caso da questão é a exceção que ele vem junto do termo, ai para tirar a dúvida se é predicativo ou adjunto é só passar para voz passiva analitica:

                                          “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”,   (JUNTINHOS)( ADJ ADN OU PREDICATIVO)

                      O livro arbítrio foi considerado uma ilusão por muitos neurocientistas   ( SEPARADOS NA VOZ PASSIVA, ENTÃO SEI QUE PREDICATIVO)

                                                  

  • c)predicativo do objeto. predicativo é o termo da oração que modifica o sujeito ou objeto. Quando se refere ao sujeit, geralmente usa verbio de ligação.

    Uma ilusão se refere ao objeto e nao ao sujeito. Os neurocientistas nao sao uma ilusão

  • Verbos transobjetivos, como achar, julgar, considerar, além do Objeto Direto, pedem um predicativo do objeto.

  • Gostaria tb de saber pq não é um complemento nominal.

  • complemento nominal completa o significado de um substantivo abstrato, de um advérbio ou de um adjetivo.

    Sempre vem antecedido de preposição.

    predicativo é uma característica, uma qualificadora. Pode ser do objeto ou do sujeito.

  • dia 16 de outubro de 2020, você errou a questão. dia 31 de outubro de 2020, você errou novamente a questão
  • Para matar a questão, lembre que o Adjunto adnominal é uma característica inerente do sujeito. O predicativo, por sua vez, normalmente reflete uma característica transitória do sujeito. Ademais, o predicativo do objeto trata de um característica transitória do objeto. Podemos desvincular "uma ilusão" do sujeito facilmente:

    Muitos neurocientistas (sujeito)consideram (VT) o livre arbítrio  (OD) uma ilusão (Diz respeito ao sujeito ou ao objeto? é uma característica do objeto e que não é inerente a ele, é transitório, já que não é um consenso geral esse pensamento).


ID
1098079
Banca
CETRO
Órgão
FCP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A crônica “Filho da dor e pai do prazer”, de Santiago Dias, inicia-se com uma menção ao passado escravocrata: 

     Uma vez, um negro velho contou-me que, no tempo da escravidão, os homens dormiam acorrentados nas barras de ferro que havia nas paredes das senzalas. Depois de trabalhar exaustivamente e maltratados, tinham que se ajeitar para descansar de qualquer maneira naquele lugar sujo e fétido. 

                                                                                      (O Plantador de manhãs. Crônicas. Inédito). 

     Percebe-se a denúncia do tratamento dispensado aos escravos, e a referência à dura realidade a que estavam submetidos na sociedade escravocrata. 

     Se, por um lado, o sofrimento e a insatisfação eram motivo de tristeza, por outro, o samba e a capoeira representavam alegria e prazer. A dualidade dor/ prazer anda lado a lado. Privados da possibilidade de serem donos de si mesmos, os escravos viam, na manifestação cultural afro-brasileira, uma maneira de manter viva sua tradição ancestral. Para tanto, faziam uso de alguns artifícios, como tocar durante a noite e usar instrumentos como código de comunicação, inclusive durante fugas, a fim de enganar os perseguidores que pensavam ser canto de LITERAFRO – www.letras.ufmg.br/literafro pássaros. 

     Assim, os afrodescendentes conseguiam preservar parte de sua cultura. Neste sentido, o samba surge, nas senzalas, como forma de sufocar a dor e o lamento e como forma de resistência, para depois se configurar como manifestação tipicamente afro-brasileira. Por isso, o samba é entendido como “filho da dor e pai do prazer”. 

     O samba, enquanto manifestação cultural afro-brasileira, nasceu da influência de ritmos africanos adaptados para a realidade dos escravos brasileiros e, ao longo do tempo, sofreu transformações de caráter social, econômico e musical até atingir as características conhecidas hoje. É a respeito disso que nos fala Santiago, na crônica citada. Nela, o autor apresenta os elementos que compõem o samba e ao mesmo tempo resgata a identidade cultural dos seus ancestrais, construindo a história desse ritmo através da descrição dos elementos de percussão que o acompanham. 

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à sintaxe, assinale a alternativa cujo termo destacado não tenha a mesma função sintática do termo destacado na frase abaixo.

“O samba e a capoeira representavam alegria e prazer.”

Alternativas
Comentários
  •       a) A operação apreendeu carros de luxo, joias, armas e drogas.

    • b) Mudança no desenvolvimento chinês torna ainda mais incerto ambiente da economia brasileira.
    •  c) O hotel fica em Londrina.
            d) Os membros do Parlamento fizeram uma reunião extraordinária.
    • e) As autoridades também decidiram adotar o fuso horário da capital russa.
    Letra B é a única opção que não vem antecedido de verbo.

  • https://www.instagram.com/reel/CZuqMzSv0fu/?utm_medium=copy_link


ID
1106038
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fomos uma geração de bons meninos. E acreditem: em boa parte por causa dos heróis dos quadrinhos. Éramos viciados em gibis. Nosso ideal do bem e mesmo a prática do bem podem ser creditados ao Batman & Cia. tanto quanto ao medo do inferno, aos valores da família e aos ensinamentos da escola. Os heróis eram o exemplo máximo de bravura, doação pessoal e virtude.
Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil, sem cobrar pela lição. Não era só por exigência da família, da escola ou da religião que os meninos tinham de ser retos e bons; eles queriam ser retos e bons - como os heróis. Viviam o bem na imaginação, porque o bem era a condição do herói. A lei e a ordem eram a regra dentro da qual transitavam os heróis. Eles eram o lado certo que combatia o lado errado.
Atualmente não sei. Parei de ler gibis, só pego um ou outro da seção nostalgia. Nos anos de 1970 e 80 ainda surgiram heróis interessantes, mas alguns parecem cheios de rancor, como o Wolverine, ou vítimas confusas sem noção de bem e mal, como o Hulk, ou exilados freudianos, como o belo Surfista Prateado, ou presas possíveis da vaidade, como o Homem- Aranha. Complicou-se a simplicidade do bem. Na televisão, os heróis urram, gritam, destroem, torturam, tão estridentes quanto os arqui-inimigos maléficos. Não são simples, e retos, e fortes, e afinados com seus dons, como os heróis clássicos; são complexos, e dramáticos, e ambíguos, como ficou o mundo.

(Fragmento de Ivan Angelo. Meninos e gibis. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.147-9)


Atentando-se para a sintaxe, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • d) Em Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil, o segmento grifado exerce a função de objeto indireto.


    Gibis abasteciam  --> Quem abastece, abastece algo, de alguém (de algum outro algo). 

    o vasto campo da fantasia infantil --> OBJETIVO DIRETO

    de ética  --> OBJETO INDIRETO.

  • a) predicado nominal = verbo de ligação + predicativo do sujeito  (regra = predicativo do sujeito)

    b) sujeito simples = arqui-inimigos

    c) sujeito oculto

    d) abastecer = VTDI   (o vasto campo = OD ; de ética = OI

    e) OD


  • Em Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil

    abasteciam=verbo transitivo direto e indireto

    gibis=sujeito

    o que? o vasto campo de fantasia infantil --->od

    de que? de ética--->obj ind

  • Letra D. Em Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil, o segmento grifado exerce a função de objeto indireto.


    O Objeto Indireto neste caso é caracterizado pela presença da preposição "de", exercendo ligação.


    ...A respeito da alternativa A, encontramos um exemplo de predicativo do sujeito, que por sua vez é o termo que caracteriza e complementa o sujeito. Ele aparece apenas com o predicado nominal, em junção com o verbo de ligação. (Ex.: O bombardeio foi de assustar)



  • Em A, o segmento grifado é predicativo do sujeito, pois se trata de uma qualificação. Em B, o termo estacado é um  adjunto adverbial de comparação. Em C, trata-se de um caso de sujeito oculto ou desinencial – “(Nós ) éramos...”. Resposta correta – letra D: O segmento grifado exerce função de objeto direto do verbo abastecer. Em E, o termo destacado é objeto direto do verbo combater.

    Beijos, Flávia Rita

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  •  d)

    Em Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil, o segmento grifado exerce a função de objeto indireto.

  • D)  Em Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil, o segmento grifado exerce a função de objeto indireto.

     

      Objeto Indireto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.

  • É HORRÍVEL LER UMA QUESTAO DE CONCURSO QUE NAO RESPEITA PONTUACAO

  • Correção da B) Na frase "Na televisão, os heróis urram, gritam, destroem, torturam, tão estridentes quanto os arqui-inimigos maléficos" o segmento grifado é um adjunto adverbial de comparação.


ID
1112023
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O barulho é um som de valor negativo, uma agressão ao silêncio ou simplesmente à tranquilidade necessária à vida em comum. Causa um incômodo àquele que o percebe como um entrave a seu sentimento de liberdade e se sente agredido por manifestações que não controla e lhe são impostas, impedindo- o de repousar e desfrutar sossegadamente de seu espaço. Traduz uma interferência dolorosa entre o mundo e o eu, uma distorção da comunicação em razão da qual as significações se perdem e são substituídas por uma informação parasita que provoca desagrado ou aborrecimento.
O sentimento do barulho surge quando as sonoridades do ambiente perdem sua dimensão de sentido e se impõem como uma agressão irritante, da qual não há como se defender. Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social e a interpretação que o indivíduo faz do ambiente sonoro em que se encontra. Às vezes o mesmo som é inversamente percebido por outra pessoa como um invólucro que lhe é indiferente. No limite, o barulho constante das ruas acaba sendo abafado, ao passo que os excessos sonoros dos vizinhos são percebidos como indesejáveis e como violações da intimidade pessoal. Os barulhos produzidos por nós mesmos não são percebidos como incômodo: eles têm um sentido. Quem faz barulho são sempre os outros.
O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o nascimento da sociedade industrial - e a modernidade o inten- sificou de maneira desmesurada. O desenvolvimento técnico caminhou de mãos dadas com a penetração ampliada do barulho na vida cotidiana e com uma crescente impotência para controlar os excessos. À profusão de barulhos produzidos pela cidade, à circulação incessante dos automóveis, nossas socie- dades acrescentam novas fontes sonoras com os televisores ligados e a música ambiente que toca no interior das lojas, dos cafés, dos restaurantes, dos aeroportos, como se fosse preciso afogar permanentemente o silêncio. Nesses lugares troca-se a palavra por um universo de sons que ninguém escuta, que enervam às vezes, mas que teriam o benefício de emitir uma mensagem tranquilizante. Antídoto ao medo difuso de não se ter o que dizer, infusão acústica de segurança cuja súbita ruptura provoca um desconforto redobrado, a música ambiente tornou-se uma arma eficaz contra certa fobia do silêncio. Esse persistente universo sonoro isola as conversas particulares ou encobre os devaneios, confinando cada um em seu espaço próprio, equivalente fônico dos biombos que encerram os encontros em si mesmos, criando uma intimidade pela interferência sonora assim forjada em torno da pessoa.
Nossas cidades são particularmente vulneráveis às agressões sonoras; o barulho se propaga e atravessa grandes distâncias. As operações de liquidação do silêncio existem em abundância e sitiam os lugares ainda preservados, incultos, abandonados à pura gratuidade da meditação e do silêncio. A modernidade assinala uma tentativa difusa de saturação do espaço e do tempo por uma emissão sonora sem fim. Pois, aos olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se beneficiar de um uso mais rentável.

(LE BRETON, David. O Estado de S. Paulo, Aliás, 2 de junho de 2013, com adaptações)


Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social... (2º parágrafo)

O verbo que apresenta o mesmo tipo de complemento exigido pelo grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • põe = V.T.D (pode ser considerado transobjetivo, pois pede um qualificador para seu obj. drt)

    a) toca = V.I. / no interior das lojas é adj. adverbial de lugar. Verbo seguido de adj.adverbial fica intransitivo.

    b) caminhou = V.I

    c) Intensificou = V.T.D. / de maneira desmesurada = adj. adv. de modo

    d) desfrutar = V.T.I

    e) é = V.L

    resposta: letra " C "


  • Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social... 

    verbo pôr = VTDI  ; um contexto social = OD ;  em relevo = OI

    a) ... e a música ambiente que toca no interior das lojas...

    verbo tocar = seguido de ADV, torna-se intransitivo ; no interior das lojas = ADV de lugar ; a música = Sujeito

    b) O desenvolvimento técnico caminhou de mãos dadas...

    verbo caminhar = VI ; de mãos dadas = ADV de modo

    c) ... e a modernidade o intensificou de maneira desmesurada.

    verbo intensificar = VTDI ; o = OD ; de maneira desmensurada = OI

    d) ... e desfrutar sossegadamente de seu espaço.

    verbo desfrutar = VTI ; de seu espaço = OI

    e) ... como um invólucro que lhe é indiferente.

    verbo ser = VL ; indiferente = predicativo do sujeito ; lhe = CN

  • Alguém poderia esclarecer as divergências dos comentários anteriores?

  • Gabarito. C.

    VTD possui o mesmo tipo de complemento. OD

  • Na letra c, que é correta, intensificar NÃO é VTDI como foi afirmado anteriormente. A pergunta é intensificar o que?.

    Logo "o" serve de Objeto Direto.

    - Resposta correta.

  • Concordo com o João Marcos, o verbo põe do enunciado é VTDI

  • Pessoal, peço ajuda rsrsrs...O verbo desfrutar não está seguido de advérbio de modo (sossegadamente) e portanto não seria VI? Pois, pelo o que entendi, verbo seguido de advérbio tonar-se-ia VI. Obrigada por quem puder me ajudar.

  • in.ten.si.fi.car[Intenso + -ificar.x1A] Verbo transitivo direto e pronominal. 1. Tornar(-se) intenso ou mais intenso. [C.: 1A] § in.ten.si.fi.ca.ção Substantivo feminino

  • E um OBJ direto seguido de um adj adverbial

  • Natalia Oliveira  Entendi assim: "... e desfrutar   sossegadamente de seu espaço."  Sossegadamente é adjunto adverbial de modo que está transposto, é permitido sem vírgula porque é pequeno, somente uma palavra. 
    Na ordem: "... e desfrutar   de seu espaço sossegadamente."  Assim não é o caso do adjunto após o verbo torná-lo intransitivo, neste caso desfrutar exige complemento: Desfrutar de quê? De seu espaço. De é preposição, complemento preposicionado, Objeto Indireto.
    "Mas esse sentimentopõe em relevo   um contexto social..."Em relevo não é complemento do verbo. É adjunto adverbial de modo que está transposto, é permitido sem vírgula porque é pequeno, são somente duas palavras. Na ordem: Mas esse sentimentopõe um contexto socialem relevo...
  • Complementando as respostas dos colegas, a letra C está errada pois o verbo "É", trata-se de verbo de ligação, logo, " INDIFERENTE" é um predicativo do sujeito.

  • Gente! pra mim a alternativa faz menção a um objeto direto preposicionado...

  • Acredito que o verbo INTENSIFICAR, no contexto, seja um VTDI.


    VEJAMOS:

    O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o nascimento da sociedade industrial - e a modernidade o intensificou de maneira desmesurada.


    ... e a modernidade o intensificou de maneira desmesurada.


    o: (O SENTIMENTO DO BARULHO) -> O.D

    de maneira desmesurada -> O.I


    ... E A MODERNIDADE INTENSIFICOU O SENTIMENTO DO BARULHO DE MANEIRA DESMESURADA.


    FÉ EM DEUS E BONS ESTUDOS.


  • Resposta letra C

    ...e a modernidade o intensificou de maneira desmesurada.

    a modernidade é o sujeito(Quem o intensificou de maneira desmesurada?)

    intensificou- objeto direto (intensificou quem?) Ele, representado pelo "o"

    de maneira desmesurada - adjunto adverbial de modo

    O verbo intensificar assim como o verbo põe do enunciado pedem o complemento "objeto direto"

  • Eu costumo colocar a frase na ordem:


    Esse sentimento põe um contexto social em relevo   = Põe [algo] [de certo modo]

    A modernidade intensificou [algo] de maneira desmesurada  = Intensificou [algo] [de certo modo]


    Percebe-se a mesma estrutura em ambos os itens.

  • Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social... 

    verbo pôr = VTDI  ; um contexto social = OD ;  em relevo = OI


    c) ... e a modernidade o intensificou de maneira desmesurada.

    verbo intensificar = VTDI ; o = OD ; de maneira desmensurada = OI


    Gabarito Letra C

  • Pessoal, passei mó tempo pra resolver essa questão... Acabei acertando, mas não estou muito convencido.

     

    Pensei muito pelo fato de não conseguir saber se o verbo era VTD (com adj. adverbial na oração) ou VTDI.

    Relacionei com exemplos do tipo: irei pôr o jantar (OD) na mesa (OI). Associei o verbo (necessariamente) como: por algo em algum lugar. Geralmente, identificamos o adj. adverbial de cara e já matamos a questão, mas essa foi uma daquelas questões que não me deixou de boa com a vida rsrsrs enfim, a dúvida era: esse em relevo é OI ou adj. adverbial?

     

    Não sou de ficar procurando chifre em cabeça de cavalo, mas será que a questão não pôs um caso de "verbo transitivo circunstancial"? Posso estar muito errado... Ou não! Bom, fato é que eu NUNCA tinha ouvido falar disso até então, porém, pesquisando; me deparei com esse troço. Não entrei muito em detalhe do que seja, nem se é aceito esse tipo de coisa na nossa gramática (se é, com certeza não cai muito em prova rsrs). Mas, se você não ficou satisfeito com a resposta (como eu), dê uma pesquisada nesse tal de complemento circunstancial. Ah, tem uma explicação muito bacana em http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/gramatica-3/ (Não liguem para o artigo, procure o comentário do Pedro Falco Mineiro explicando sobre o assunto).

     

    Se estiver errado, me avisem. Qualquer correção é bem-vinda. Estamos aqui pra aprender!

    Espero ter contribuído, bons estudos!

  • Questão dificil!! 

  • Olha, caros colegas, fiquei algum tempo pesquisando nesta questão. Mas ainda estou sem concordar que o intensificar seja VTDI como realmente está o verbo por. 

     

    Acho que na alternativa C, o verbo intensificar é apenas VTD pois o termo "de maneira desmensurada", na minha opinião, é um adjunto adverbial de modo. Eu concluo isso porque a frase continuará com o mesmo sentido se trocarmos "de maneira desmensurada" para "desmensuradamente" 

    Bons estudos!

  • Gab C

    Concordo com Gustavo Ribas que o verbo ''põe'' é VTD ''em relevo'' é um advérbio

    letra C, intensificar é VTD

  • Questão difícil da poha

  • c-

    por e intensicar sao verbos transitivos diretos

  • Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social.. PÕE ---> UM CONTEXTO SOCIAL ---> EM RELEVO

    VT OD ADJ. ADV

  • Primeiramente eu achei que "pôr" se tratava de VTDI, mas não achei outro VTDI nas alternativas. Ao contrário do que alguns colegas comentaram, penso que "de maneira desmesurada" não seja objeto indireto, e sim uma locução adverbial (desmesuradamente). Sendo assim, fui por eliminação, visto que não poderia ser as alternativas com VTI, muito menos a com verbo de ligação.

    Abraço!

  • Assim como muitos, achei que o verbo pôr fosse VTDI, mas não achei a alternativa, ai fiquei analisando e percebi que o termo "em relevo" é um adjunto adverbial de modo, o verbo pôr é VTD.


ID
1121968
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

... e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos pelos pesquisadores.

O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • O tipo de complemento que é pedido trata-se de um adjunto adverbial ( de intensidade ).

    Resposta letra e) uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que...

    Analisando a oração da questão, ela poderia ser reescrita de outra forma para percepção do seu complemento e foi dessa maneira que cheguei a resposta :

    e os motivos, que levaram ao seu colapso, ainda são questionados e debatidos pelos pesquisadores.

    e os motivos ainda ( adjunto adverbial de tempo ou inclusão. Nesse caso acredito que seja de inclusão pois pode ser substituído por também ) são questionados e debatidos pelos pesquisadores - Oração Principal

    que levaram ao seu colapso - Oração subordinada adjetiva explicativa, pois coloquei entre vírgula.

    Pronome relativo que exercendo função sintática de sujeito pois refere-se ao termo antecedente ( os motivos )

    Como a oração subordinada não está separada por vírgulas ela é adjetiva restritiva o que inicialmente me deixou confuso e supondo que o complemento verbal tratava-se de um objeto direto preposicionado ( ao seu colapso ) que não encontrei nas opções.

    Fontes : http://www.infoescola.com/portugues/complemento-verbal/

    http://www.brasilescola.com/gramatica/objeto-direto-objeto-indireto.htm

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

    http://www.portugues.com.br/gramatica/funcoes-sintaticas-dos-pronomes-relativos.html

    Bons estudos a todos!

    A luta continua!

  • Não sei se entendi a explicação do colega Luciano.

    Eu pensei que o complemento do verbo levaram ( VTI )era o objetivo indireto "ao seu colapso"

    Os motivos levaram A algo, A alguma coisa... Ao colapso.

    Na letra E, fiz a análise sintática pensando que quem depende, depende DE ALGO... dependem dos reservatórios.

    O muito está ali como adv de intensidade, realmente, mas a questão pergunta o tipo de complemento do verbo, e no meu ponto de vista o complemento do depender são os reservatórios, e não o muito.



  • @fernanda, concordo com vc. A questão pede o mesmo tipo de complemento. No caso seria objeto indireto. Não tem relação com o advérbio.

  • VAMOS LÁ
    A questão pede para assinalar aquela que apresenta o mesmo tipo de complemento do verbo grifado na frase a seguir:
    ... e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos pelos pesquisadores.
    LEVARAM -- É verbo transitivo indireto, (levaram a algo -- levaram ao colapso), portanto, pede um objeto indireto.

    Assim, devemos assinalar a frase em que o verbo pede um objeto indireto.


    A) ... os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal...
    ERRADA.
    FIZERAM -- fizeram o que? -- uma escavação... -- uma escavação.... é objeto direito.

    B) ... que os maias não estão mortos.
    ERRADA.
    ESTÃO -- é verbo de ligação. Liga mortos aos maias.

    C) ... que a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da água.
    ERRADA.
    TINHA -- tinha o que? -- um método sustentável.... -- Neste caso, o verbo é transitivo direto, exigindo um objeto direito.

    D) ... o que de fato aconteceu.
    ERRADA.
    ACONTECEU -- é verbo intransitivo.


    E) .. .uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que...

    CORRETA. 

    DEPENDIAM -- dependiam DE que? dos reservatórios. Aqui "dos reservatórios" é objeto indireto, logo está correta.

    OBS: "muito" nessa frase é advérbio de intensidade, referindo-se ao verbo dependiam.

  • "... e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos pelos pesquisadores."

    levaram a quê? ao seu colapso... Portanto, o verbo "levar" é VTI.

    a) ... os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal... (fizeram o quê? = VTD)

    b) ... que os maias não estão mortos. (estão = verbo de ligação)

    c) ... que a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da água. (tinha o quê?= VTD)

    d) ... o que de fato aconteceu. (aconteceu = VI)

    e) ... uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que... (dependiam do quê? = VTI) - resposta correta.

  • levaram AO seu colapso (verbo transitivo indireto)

    dependiam muito DOS reservatórios (verbo transitivo indireto)

  • GABARITO: E

    Verbo depender: transitivo indireto

    Significa: Estar na dependência de; Estar sujeito ou subordinado a; estar sob o domínio, autoridade ou influência de; Viver a expensas de outra pessoa.

  • Gabarito. E.

    quem leva, leva algo | VTI;

    quem depende depende de algo ou de alguma coisa  | há preposição logo é um VTI;


    a) quem faz, faz algo ou o que? sem preposição   VTD -> OD;

    b) quem estar, estar o que? sem preposição VTD -> OD;

    c) quem tem, tem o que? sem preposição VTD -> OD;

    d) acontecer VI -> não possui complemento;

    e) quem depende, depende de algo ou de alguma coisa -  com preposição  VTI -> OI;


  • a) quem faz, faz algo ou o que? sem preposição  VTD -> OD;

    b) quem estar, estar o que? sem preposição VTD -> OD;

    c) quem tem, tem o que? sem preposição VTD -> OD;

    d) acontecer VI -> não possui complemento;

    e) quem depende, depende de algo ou de alguma coisa -  com preposição  VTI -> OI;

  • Gabarito. E.

    a) quem faz, faz algo ou o que? sem preposição  VTD -> OD;

    b) quem estar, estar o que? sem preposição VTD -> OD;

    c) quem tem, tem o que? sem preposição VTD -> OD;

    d) acontecer VI -> não possui complemento;

    e) quem depende, depende de algo ou de alguma coisa -  com preposição  VTI -> OI;

  • Corrijam-me se eu estiver errada, mas para mim o verbo da letra "B" é um verbo de ligação. O que acham?

  • b) Morto é predicativo do sujeito, portanto, estar nesse contexto é verbo de ligação.

  • Essa questão da FCC, trata-se de localizar o Verbo transitivo indireto e nesta questão a alternativa foi marcada foi a letra E, pois o verbo depender exige complementação com preposição. muito  dos reservatórios que é objeto  indireto cujo núcleo é o vocábulo reservatórios que é um substantivo.

  • os motivos que levaram ao seu colapso: 

                              VTI

    eles dependiam muito dos reservatórios

                          VTI


  • a) vtd

    b) vl

    c) vtd

    d) vi

    e) vti

    :)


  • LEVARAM AO SEU COLAPSO (VTI) // levaram A algo: 


    a ... os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal... 
    --> ERRADA: fizeram algo (VTD); 


    b ... que os maias não estão mortos. 
    --> ERRADA: estão (VL); 

    c ... que a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da água. 
    --> ERRADA: tinha algo (VTD); 

    d ... o que de fato aconteceu. 
    --> ERRADA: aconteceu (VI); 

    e ... uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que... 
    --> CORRETA: dependiam DE algo (VTI).

  • Letra E 

  • "quem leva, leva algo" .. não tem preposição. Mas acredito que a interpretação de sentido, neste caso, não é essa, mas sim "Se levaram, levaram A algum lugar"

  • Retificando o comentário do colega abaixo:

     

    Na alternativa "b" se trata de um verbo de ligação, não vtd.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Basta procurar a alternativa que apresenta OBJETO INDIRETO.

    a) Verbo Transitivo Direto | Objeto Direto

    b) Verbo de Ligação | Predicativo do Sujeito

    c) Verbo Transitivo Direto | Objeto Direto

    d) Verbo Intransitivo

    e) Gabarito

    Levaram a quê?

    Ao seu colapso  (Ou seja, rege preposição A)

    Dependiam de quê?

    Dos reservatórios (Ou seja, regre preposição DE)

    PS MACHADO sempre comentando erroneamente.

    ---> Principais verbos de ligação: SER / ESTAR / PARECER / FICAR / CONTINUAR / ANDAR / TORNAR


ID
1127380
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.
        Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.
       A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.
       A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.
       É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.
       Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam
.


                     (Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)


Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

O segmento cujo verbo possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

    Alguns dos artistas mais criativos = Sujeito

    saíram = V.T.I

    desses ateliês = obj. ind. / desses = de + esses

    sua visão mental diferia = V.T.I ( se difere, difere "de algo", "de alguém" )

    resposta: letra "a"

  • Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... =

    Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês

    sair = VTI ; desses ateliês = OI , porém em verbos que indicam movimento, muitos gramáticos encaram o complemento do verbo como complemento circunstancial de lugar, ou seja, ADV de lugar 

    sair = VI ; desses ateliês =  ADV de lugar

    a) ...sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros... VTI

    b) ... em que os problemas insolúveis arrefeciam.   VI

    c) ... a loucura era um processo progressivo de degenerescência... VL

    d) ... e inventou outro caminho... VTD

    e) ... o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre... VL

  • Questão passível de recurso, pois quem sai, simplesmente sai! Ou sai DE ALGUM LUGAR = advérbio de lugar. Quem sai não sai algo, ou de algo (não uso substantivo para completar seu sentido, mas advérbio). Eu assinalei a alternativa "b", pois "em que" refere-se ao universo mágico, advérbio de lugar, e arrefeciam é V.I, como sair. Alguém mais concorda comigo, ou pode me esclarecer em que ponto estou errado?

  • Questão 666...hahah...para quem está com dúvida como eu estava segue a resolução..

    http://www.youtube.com/watch?v=tS8Mu8wwrXE
  • GABARITOO (A) 

    Concordo com o amigo de baixo, SAIR é verbo intransitivo, o que vem depois dele é adjunto adverbial;Mas vai-se pela banca!

  • O verbo 'sair' está com sentido de 'vir', ter sido originado. 

  • Dai o cara acaba de estudar predicado verbal com uma professora top e linda, Flávia Rita, que diz que nem sempre um termo preposicionado pode ser objeto indireto, pois se expressar circunstância, de lugar por exemplo, será adjunto adverbial de tempo. 

  • A Fcc adota o entendimento do gramático Celso Pedro Luft em que ele admite que os verbos que indicam ''deslocamento'' como:

    ir ,voltar,chegar,regressar ,retornar,morar,residir e habitar, podem ser analisados como TRANSITIVO INDIRETO .

    Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

    SAÍRAM - VTI  / Desses ateliês -objeto indireto           

    INFELIZMENTE A  FCC adota esse entendimento do LUFT               


  • Observem antes de tudo se a frase não está INVERTIDA, depois é que se analisa o verbo. CUIDADO.

  • Jurava que era V.I. ! 

    Serião que as bancas vão sempre cobrar algo q está divergente , na gramatica , na doutrina do direito ? Pode isso Arnaldo?

  • Eu acertei a questão pela intuição de pensamento: o que sai SAI DE algum lugar (desses ateliês)/ Difere de. 

    Mais suave que essa, só meu vinho aqui de casa.

     

  • O problema é saber o que o examinador quer definir como certo

  • Esse professor faz parecer tão fácil hahaha

  • Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... 

    1ª observação --> não existe sujeito preposicionado 

    Colocando a oração na ordem direta:

    Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

  • Essa demorei pra captar hem! Sair até onde sei é VI, porém, no contexto, ''sair de algum lugar (ateliê)...até português mais nada é absoluto kkkkkkkkkkk

  • Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

    Colocando em ordem canônica...

    Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês

    Sujeito: alguns dos artistas

    Verbo: Sair ( vti) quem sai, sai de algum lugar ( mas pode ser uma predicação oscilante)

    OI: Desses ateliês

    Agora só achar qual verbo é transitivo indireto

    Letra a


ID
1131979
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém um complemento verbal pleonástico.

Alternativas
Comentários
  • As moedas = OD.

    as (trazia) = OD Pleonástico.

    Opção correta = B.

  • Objeto pleonastico, representa a repetição enfatica do objeto indireto ou direto por meio de um pronome, reforçando a ideia que aparece no objeto direto ou indireto.

  • a) Assistimos à missa e à festa.

    Errado, aqui não tem repetição de nada que é o que indica o complemento pleonástico

    b) As moedas, ele as trazia no fundo do bolso.

    Correta, se pergunte ele trazia o que? Automaticamente você responderá As moedas, após isso se pergunte As trazia quem no fundo do bolso ? Automaticamente você responderá As moedas

    c) Deste modo, prejudicas-te e a ela.

    Errado, não tem redundância

    d) Atentou contra a própria vida e dos passageiros.

    Errada, não repete nada

    e) Técnica e habilidade sobram-lhe e aos adversários.

    Errada, são pessoas diferentes


ID
1143181
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Em um belo artigo, o físico Marcelo Gleiser, analisando a constatação do satélite Kepler de que existem muitos planetas com características físicas semelhantes ao nosso, reafirmou sua fé na hipótese da Terra rara, isto é, a tese de que a vida complexa (animal) é um fenômeno não tão comum no Universo.
            Gleiser retoma as ideias de Peter Ward expostas de modo persuasivo em "Terra Rara". Ali, o autor sugere que a vida microbiana deve ser um fenômeno trivial, podendo pipocar até em mundos inóspitos; já o surgimento de vida multicelular na Terra dependeu de muitas outras variáveis físicas e históricas, o que, se não permite estimar o número de civilizações extraterráqueas, ao menos faz com que reduzamos nossas expectativas.
Uma questão análoga só arranhada por Ward é a da inexorabilidade da inteligência. A evolução de organismos complexos leva necessariamente à consciência e à inteligência?
            Robert Wright diz que sim, mas seu argumento é mais matemático do que biológico: complexidade engendra complexidade, levando a uma corrida armamentista entre espécies cujo subproduto é a inteligência.
            Stephen J. Gould e Steven Pinker apostam que não. Para eles, é apenas devido a uma sucessão de pré-adaptações e coincidências que alguns animais transformaram a capacidade de resolver problemas em estratégia de sobrevivência. Se rebobinássemos o filme da evolução e reencenássemos o processo mudando alguns detalhes do início, seriam grandes as chances de não chegarmos a nada parecido com a inteligência.


                        (Adaptado de Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 28/10/2012)


...complexidade engendra complexidade...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • engendrar = vtd

    retomar = vtd
  • Para quem não conhece o significado da palavra engendrar:


    v.t.d. Fazer existir; gerar: engendrar projetos. 


    Criar de maneira imaginativa; inventar: engendrar desculpas.

  • Para acrescentar:

    a) Constatação De que? De que existem muitos planetas... VTI

    b) Temos dois verbos na oração. Porém seguem a mesma regra:

         Surgimento De e Dependeu De - VTI

    c) Argumento sobre o que? VTI

    d) Quem Retoma, retoma alguma coisa (o que?) as ideias de... - VTD

    e) Quem Leva, leva A - VTI

    VTI com preposição

    VTD não rege preposição.

    Por favor, me corrijam se eu estiver errada.

  • Fiquei em dúvida nesta questão. Acho que, na verdade, o verbo da alternativa a) seja "existem" e não "constatação de". E o coplemento de "existem" seria o objeto direto "muitos planetas". Assim, teríamos dois verbos transitivos direto VTD: existem (a) e retoma (d).


    Alguém poderia ajudar?

  • Maria Cerqueira,

    Creio que o verbo existir e Intransitivo. Quem existe, existe.

    Abraços

  • Existir

    v.i. Haver: Ali existe um bosque de eucaliptos.
    Logo, na assertiva "A" o verbo "existir" é V.I.
  • ...a constatação [...] de que existem muitos planetas... 

    existe-V.intransitivo

    muitos planetas- sujeito de existir

  • Significados de engendrar (Flexões) :

    2. Engendrar

    Gerar, inventar, produzir, imaginar, causar, formar.

    Fonte:http://www.dicionarioinformal.com.br/engendra/

  • A) Existem VI (sujeito invertido Muitos planetas existem)

    B) Dependeu VTI

    C) é característica do sujeito VL

    D) retoma VTD

    E) levando VTI

  • GAB D

  • A] muitos planetas existem (verbo intransitivo)

    B] dependeu de (verbo transitivo indireto; regre proposição DE)

    C] é (verbo de ligação); principais verbos de ligação: ser, estar, parecer, continuar, ficar

    D] gabarito

    E] levando a uma (verbo transitivo indireto; rege preposição A)


ID
1147507
Banca
VUNESP
Órgão
UFTM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem ama inventa

Quem ama inventa as coisas a que ama... Talvez chegaste quando eu te sonhava. Então de súbito acendeu­se a chama! Era a brasa dormida que acordava... E era um revoo sobre a ruinaria, No ar atônito bimbalhavam sinos, Tangidos por uns anjos peregrinos Cujo dom é fazer ressurreições... Um ritmo divino? Oh! Simplesmente O palpitar de nossos corações Batendo juntos e festivamente, Ou sozinhos, num ritmo tristonho... Ó! meu pobre, meu grande amor distante, Nem sabes tu o bem que faz à gente Haver sonhado... e ter vivido o sonho!


Ocorre objeto direto preposicionado quando, principalmente nos verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de senti­ mento, se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece.

A definição de Bechara é exemplificada com o seguinte verso do poema:

Alternativas
Comentários
  • Objeto direto preposicionado é passível de confusão com o objeto indireto.

    O Verbo amar é verbo transitivo direto (quem ama, ama alguém ou algo)

    Dessa forma a frase: Quem ama inventa as coisas a que ama..". é a alternativa correta.

    Se estiver errado podem comentar abraços e boa sorte


  • Complementando o comentário do Renato. A preposição A está somente dando ênfase ao sentimento, tanto que se ela for retirada não se perde o sentido.


ID
1148686
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A canção de Cartola diz: “Ainda é cedo, amor. / Mal começaste a conhecer a vida, / Já anuncias a hora de partida, / Sem saber mesmo o rumo que irás tomar”.

Essa estrofe tem cinco orações. Qual a única que coloca o complemento do verbo ANTES do verbo?

Alternativas
Comentários
  • Dá-lhe Cartola! Questão revela o perfil de um examinador em extinção.

    LETRA E, O que retoma rumo, que é complemento verbal em ordem inversa.

  • Pessoal, algum comentário mais esclarecedor desta quetãooo, por favor!

  • Legal demais. Função sintática do QUE. Tomar o que? Tomar o RUMO. O QUE retoma a palavra RUMO. 

  • Não sei se foi uma pegadinha ou questão mal elaborada.

    Reparem que no cabeçalho a CESPE marca apenas 4 orações:

    1. ainda é cedo, amor; 2. mal começaste a conhecer a vida; 3. já anuncias a hora de partida; 4. sem saber mesmo o rumo que irás tomar.

    Mas no enunciado da questão ele diz que a estrofe tem 5 orações.

    A banca separa a quarta oração em duas.....

    Se vc não separar a quarta oração em duas, perceberá facilmente que "que irás tomar" se remete a palavra anterior RUMO. se você fizer questão como a banca fez, separando "que irás tomar" acaba se perdendo.

    .


  • Carlos, a palavra que nesta frase é um pronome relativo (pode ser substituído por "o qual"), introduzindo um oração subordinada adjetiva restritiva.


    Ainda é cedo, amor. Verbo de ligação + predicativo + vocativo


    Mal começaste a conhecer a vida, verbo transitivo direto + objeto direto


    Já anuncias a hora de partida, verbo transitivo direto + objeto direto


     Sem saber mesmo o rumo verbo transitivo direto + objeto direto


     que irás tomar (que substitui a palavra “rumo”, anterior a ele, e possui função sintática de objeto direto do verbo tomar)



    Silvana, são sim cinco orações, as orações são contadas por cada verbo (ou locução verbal). Temos 4 verbos e uma locução verbal no total.

  • FUNLIXO!

  • e)

    Que irás tomar.

  • Questão muito mal elaborada. Essa banca é horrível!

  • Que irás tomar. "Que" retoma rumo, significando "'Rumo' que irá tomar".

  • Fiquei na dúvida,no comentário do professor ele diz que o verbo" é " na primeira estrofe é verbo de ligação.Não seria verbo intransitivo?

    Pois está acompanhado de adjunto adverbial e não apresenta predicativo do sujeito?
  • É tão horrível que só dá pra fazer por exclusão

  • Acertei no chute , péssima essa banca

ID
1151296
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                         Marcelo Gleiser

     Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
     Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
     Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
     Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
     Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
     Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
     Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
     O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
     Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
     Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



A alternativa em que a expressão destacada NÃO funciona como objeto direto é:

Alternativas
Comentários
  • a) quem vê ( vê algo/alguém)

    b) quem encontra ( encontra algo/ alguém)

    c) quem antagoniza ( antagoniza algo)

    d) quem lidera ( lidera algo/alguém)

    e) quem existe ( existe e pronto, ora pois!!)

     além disso todas as frases podem ser passadas para a voz passiva, menos a letra " E "

  • Resposta Letra E. 

    “Existem aqui ecos...”, invertendo a frase para a ordem direta ficaria "Ecos existem aqui". O termo sublinhado "ecos" tem a função de sujeito.

  • Só para clarear, UMA é artigo indefinido...

  • Gabarito. E. 

    eco é o sujeito da oração.

  • Resposta letra E.

    Existir é verbo intransitivo. Quem existe existe. ;)

  • ANTAGONIZAR =Ser oposto ou contrário a algo ou alguma coisa.

  • e) Existir é verbo intransitivo e ecos é o sujeito da oração.

  • Não precisa de complemento para "existir" (verbo intransitivo)

  • Ecos é sujeito da oração

  • Letra E: existem não precisa de complemento OBJETO DIRETO e OBJETO INDIRETO esta relacionado ao VERBO INTRANSITIVO

  • Entendi que Ecos é o sujeito da oração. Estou errado?

  • Faz a pergunta "o que" ?

     para encontrar o OD

    a) vemos (o que vemos? quem vê, vê alguma coisa) 

    b) o leitor encontra ( o que o leitor encontra? - quem encontra encontra algo) 

    e) existem (quem existe, existe) verbo intransitivo, não precisa de complemento

  • “Existem aqui ecos...”, invertendo a frase para a ordem direta ficaria "Ecos existem aqui". O termo sublinhado "ecos" tem a função de sujeito.

  • Ecos existem aqui

  • 'Ecos' tem função de SUJEITO.

  • EXISTIR é verbo INTRANSITIVO


ID
1151305
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                         Marcelo Gleiser

     Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
     Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
     Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
     Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
     Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
     Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
     Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
     O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
     Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
     Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



Em “...qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana...”, a expressão destacada funciona, sintaticamente, como:

Alternativas
Comentários
  • nocivo = Adjetivo que pede complemento preposicionado. Complemento preposicionado de adjetivo, advérbio e substantivo abstrato é Complemento Nominal.

    se é nocivo ( é nocivo a alguém/ para alguém )

    resposta: letra " B "

  • Gabarito. B.

    nocivo é um adjetivo, logo pede um complemento, que é o Complemento Nominal.

    Se ligar nos nomes e verbos antes do complemento.

  • TERMOS ligados ao nome: sem pontuação - Adjunto Adnominal (se refere a substantivos concretos e abstratos e normalmente não é preposicionado, o adjunto adnonominal pode ser um artigo, pronome, numeral ou adjetivo que antecedem os substantivos). O AA nunca pode ser separado  do substantivo. Se na transposição para a voz passiva o termo ficar separado pelo verbo - rá! É CN.

    Complemento nominal - Se refere a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios e  sempre pede preposição. Se o termo antecedente for um substantivo abstrato e para verificar se é CN ou A.Adn. verificar se o termo é paciente. Se for paciente, trata-se de COMPLEMENTO NOMINAL . Ex. Introdução da democracia - A democracia foi introduzida. Então, democracia sofre a ação e é complemento nominal. 
    Se o termo for agente da ação é Ajunto Adnominal.
    Tá quase ficando óbvio para mim! kkkkk
  • GABARITO LETRA ''B''

    A expressão ''à saúde humana'' está relacionada com a palavra ''nocivo'' que é um adjetivo/característica. Portanto, funciona como complemento nominal. O complemento nominal acompanha os seguintes termos: ADJETIVO, ADVÉRBIO E SUBSTANTIVO ABSTRATO (QUANDO O TERMO FOR O PACIENTE, OU SEJA, QUE SOFRE A AÇÃO)

  • IMportante verificar a relação entre os termos


  • O complemento nominal vai interagir com (ADJETIVO/ SUBSTANTIVO ABSTRATO E ADVÉRBIO)

    E ele vai vir sempre PREPOSICIONADO. Ele admite qqr preposição ( a, para, com, de (...) ).


    Ao contrário do adj adnominal que só interage com substantivos ( concretos ou abstratos), pode vir sem preposição e não admite qqr preposição, somente as com "de" e suas variações.

    Se ficar na dúvida entre adj adn e complemento esses critérios ajudam bastante. 


     

  • RESPOSTA: 

    • b) complemento nominal.


    Comentários : 

    Nocivo é um adjetivo , pois se refere ao EFEITO --> EFEITO NOCIVO. Logo, não é cabível categorizar como obj. indireto. Como estamos diante de um adjetivo preposicionado e A saúde humana RECEBE a ação do efeito nocivo ( paciente), então, enquadra-se À SAÚDE HUMANA em COMPLEMENTO NOMINAL :


  • "a saúde humana", completa o adjetivo "nocivo" é isso?

  • A expressão "a saúde humana" está ligada a palavra nocivo que é um adjetivo, qualquer termo ligado a Adjetivo é Complemento Nominal.

    TERMO LIGADO A ADJETIVO = CN

    EX. na frase : Este aluno é passível de aprovação.  A expressão "de aprovação" está ligada a passível que é um adjetivo, logo exerce a função de Complemento Nominal

  • b) complemento nominal.

    Quando houver regencia nominal exigindo prep, é CN. Nocivo ao que? à saude humana. CN é um termo integral da oração, enquanto adjunto adnominal é termo acessorio. Na duvida, basta remover um deles e observar se a oração faz sentido. Se ainda fizer, sera adjunto adnominal

  • Gabarito:B. complemento nominal.Fiz e acertei,mas quando acho que sei alguma coisa de complemento nominal faço uma questão FGV! Ai tenho certeza de que não sei porra nenhuma!!!

  • complemento nominal completa o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.

    Sempre vem antecedido por preposição

  • use

    TÃO para adjetivos, e

    TANTO, TANTA, TANTOS E TANTAS para substantivo

    aquela que fizer sentido então é a correta, ex...

    TANTO nocivo ???? não ficou legal

    TÃO nocivo ? sim, combinou, logo é adjetivo


ID
1152088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  1. Uma epidemia silenciosa
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
    Mônica Tarantino


    A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35), ex-baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê, nas redes sociais. 
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um problema de saúde pública a ser encarado como tal. 
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes. 
    Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. 
    No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio - Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 
    Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais, educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista. 
    Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de que nunca esqueci. No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer. Também se matou, aos 20 anos, a filha de uma jornalista e socióloga com quem trabalhei. A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se os tabus.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado)

Em “Há alguns anos, o flho adolescente de um amigo pulou pela janela...”, a expressão destacada funciona sintaticamente como

Alternativas
Comentários
  • A meu ver a expressão em destaque "alguns anos" seria adjunto adverbial de tempo, alguém pode comentar melhor?

  • Também gostaria de entender melhor. Alguém pode dar uma luzinha?

  • Concordo com o Artur Favero, pois, na minha opinião, a expressão seria adjunto adverbial de tempo. Alguém pode nos ajudar??? Grata.

  • alguns anos é objeto direto do verbo haver que é impessoal.


  • Pois é pessoal, por falta de atenção, acabei errando essa questão também. E acho que foi o que aconteceu com a maioria do pessoal.

    Eu acabei analisando o trecho inteiro " Há alguns anos", quando na verdade a questão pede para analisar só a parte destacada " Há alguns anos ". Nesse caso, realmente, o termo em destaque funciona como objeto direto, pois o verbo HAVER é transitivo direto.

    Do contrário, se fosse para ser analisado o termo inteiro, daí sim, seria uma adjunto adverbial.

    Melhor errar aqui que no dia da prova...heheh

    Força, fé e foco!

  • Gabarito. C.

    o verbo haver estar como um vtd.

    havia o ?

    sem preposição, VTD logo o termo destacas é um O.D.


  • Verbo "HAVER" no sentido de Existir é uma oração sem sujeito.Logo,o que vem após será o complemento verbal com função sintática de Objeto Direto

  • Pessoal, pelo que entendi a expressão completa " Há alguns anos" é classificada como Adjunto Adverbial de tempo; mas apenas o que foi sublinhado " alguns anos" , apenas esse pequeno trecho, é o complemento verbal do verbo "Há" anterior.

      Há alguns anos...    ( o que é que há ? alguns anos - OD )

  • Bem pelo que entendo a primeira parte antes da vírgula não é um adjunto adverbial e sim uma oração subordinada adverbial. Confirmado pela presença do verbo haver. E a expressão sublinhada é o objeto (objeto direto) do verbo haver. Cada uma das orações do período tem seus "brinquedinhos" rsrs. 

    Bons estudos a todos!!

  • Vejam a oração ao lado dos nossos nomes. Sem dúvida, esse indica tempo e; embora a quantidade de meses que vem em seguida também contenha a ideia de tempo, não deixa, por isso, de ser objeto do verbo haver. 

  • Pegadinha das boas, fui direto no automático, mas tenho que concordar que o verbo haver no sentido de existir pode até não ter sujeito, mas sempre terá um objeto.

  • RESPOSTA: C) OBJETO DIRETO

    Comentários:

    HÁ ALGUNS ANOS (...) substitua por FAZ e , depois, pergunte ao verbo. Faz O QUÊ? ALGUNS ANOS ( obj. direto)

  • questão muito sinistra. nem com a explicação do professor, esgotei as minhas duvidas;

  • Verbo 'HAVER' com sentido de existência ou tempo decorrido é impessoal. Portanto não tem sujeito,mas sempre objeto direto.

  • Também achei que fosse adjunto adverbial de tempo. :(

  • Restruture a frase:

    O filho adolescente de um amigo pulou a janela alguns anos...

     analise a primeira oração:

    O filho adolescente de um amigo pulou/ o que? pois quem pula, pula algo ou alguma coisa . Portanto, trata-se de VTD

    o restante será Objeto Direito.

  • Maconha da banca.

  • objeto direto. verbo haver no sentido de tempo passado exige objeto direto, no caso o tempo passado

  • O verbo haver no sentido de existir ou que indique tempo decorrido é impessoal. Logo, estamos diante de uma oração SEM sujeito.

    Como não há sujeito na oração em análise, o termo "alguns anos" é o que se chama de complemento verbal, como este complemento não é precedido de preposição, trata-se de objeto direto do verbo haver.

  • Se estivesse grifado Há alguns anos, seria adjunto adverbial de tempo, como foi apenas "alguns anos" trata-se de um objeto direto.

  • É, sou mais um que escorregou nessa casca de banana da terra :(

  • primeira vez que vejo uma pegadinha de português dessa banca.. E foi das boas..

  • Ráaaa pegadinha do malandro!!!

    fui seco no Adjunto adverbial

  •  Tipo de questão :Vc aprende com ela. 

  • Até o Neymar caiu nessa 

    Gabarito: C

  • VENDO OS COMENTÁRIOS, FIQUEI ATÉ MAIS TRANQUILO.

    BONS ESTUDOS.

  • ESSA BANCA É SURTADA

  • depois dessa porrada, eu não esqueço mais
  • Nossaaaaaaa. Que questão! Jamais esquecerei!

  • Haver tem objeto?

    Existir tem sujeito?

    Se souber isso da pra responder.

  • Poxa eu tinha o comentario do professor para essa questO e nao estou tendo má acesso. Qconcursos ta tendo alguns problemas tecnicos ultimamente.

  • cruz credo. kkkk'

  • A expressão Há alguns anos é ad adverbial , entretanto o complemento do verbo haver, alguns anos, parte sublinhada, é objeto direto. Gabarito C

ID
1152094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  1. Uma epidemia silenciosa
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
    Mônica Tarantino


    A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35), ex-baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê, nas redes sociais. 
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um problema de saúde pública a ser encarado como tal. 
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes. 
    Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. 
    No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio - Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 
    Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais, educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista. 
    Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de que nunca esqueci. No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer. Também se matou, aos 20 anos, a filha de uma jornalista e socióloga com quem trabalhei. A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se os tabus.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado)

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afrma a respeito das expressões destacadas.

Alternativas
Comentários
  • às pessoas = sentido de lugar ==> adjunto adverbial de lugar.


  • Chegar é verbo intransitivo, ou seja, não precisa de complemento. O que vier "após" será adjunto adverbial. 

  • Gabarito. E.

    se ligar no comando da questão

    chegar e um V.I, não necessita de complemento.


  • O verbo CHEGAR é intransitivo, pois não pede complemento.

    o verbo chegar é intransitivo só que ele rege a preposição (a), e como o substantivo PESSOAS é feminino logo ocorre a junção da preposição do verbo CHEGAR com o artigo do substantivo PESSOAS. É a tal da CRASE. KKKKKK

    Ou seja, a crase está correta,mas o complemento não. VALEUUUUUUUU



  • RESPOSTA:  e) Em “...chances de chegar às pessoas...”, funciona como objeto indireto. ( O CORRETO: ADJ. ADVERVIAL)

    COMENTÁRIOS:


    VERBO CHEGAR === > Verbo intransitivo ( não exige Obj, direto ou/e indireto), por isso , o que complementar é ADJ. adverbial.  Se retirarmos ÀS PESSOAS não fará falta ao verbo de ação. Além de que as pessoas fazem a ação de chegar ( agente) 

  • o verbo chegar exige preposição "a" quando seguidos de adjuntos adverbiais de lugar indicando destino (como nessa questão). Por isso ocorre a crase em "às pessoas" e "às pessoas" é adjunto adverbial e não objeto indireto. Mas o verbo não deixa de ser intransitivo indireto exigindo (a) quando acompanhados de adjunto adverbial.

    Outros verbos como: voltar, comparecer, ir e retornar possuem essa mesma regra.

    GABARITO: E

  • Na letra E, o verbo chegar é intransitivo, "às pessoas" funciona como adjunto adverbial, e não objeto indireto, portanto a resposta.
  • C.V.C. I.R    SÃO INTRANSITIVOS!!!!!

    CHEGAR ,VOLTAR, COMPARECER, IR, RETORNAR.........INTRODUZEM ADJ.ADVERBIAL

  • mas na letra C contraste de ideias significa concessao e nao oposiçao. Nao entendi.
  • Anotação mental para instituto AOCP: contraste = concessão e oposição

  • Chegar é verbo intransitivo, ou seja, não precisa de complemento.

    Gabarito letra ¨E

    ÀS PESSOAS¨ : :LOCUÇÃO ADVERBIAL FEMININA

    O VERBO ¨CHEGAR¨NÃO EXIGE NEM UMA PREPOSIÇÃO

  • Luft considera o verbo chegar como intransitivo, vou salvar esta questão, para ver se a AOCP mantém o padrão.


ID
1155973
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    PM do Rio de Janeiro diminui participação no desfle da Independência


                        Mudança será feita para aumentar a segurança das ruas no sábado,
                        quando estão programadas mais manifestações


            O tradicional desfile de 7 de Setembro na avenida Presidente Vargas, no centro, vai fcar desfalcado neste ano. A Polícia Militar do Estado, que conta com várias unidades na parada, confirmou apenas a presença da Academia Dom João VI, de oficiais. O porta-voz da corporação, tenente- coronel Cláudio Costa Oliveira, explicou nesta quinta-feira (05) que a mudança será feita para aumentar a segurança das ruas no próximo sábado, quando estão programadas diversas manifestações.
            “Estamos definindo o aumento do efetivo em razão dessas manifestações que estão sendo passadas pela internet”, explicou. “Mas isso não está totalmente definido”, disse o tenente-coronel. Ele informou que nesta sexta-feira (6) será decidida a programação do desfile.
            Anualmente, homens e mulheres dos batalhões de Choque, Florestal e de Operações Especiais, entre outras unidades, participam do desfle da Independência. A parada também conta com representantes da Marinha, do Exército, além de bandas de escolas públicas. Amanhã, segundo Oliveira, será divulgado ainda o esquema de segurança para o sábado.
            Martha Rocha, chefe da Polícia Civil, disse que o esquema da corporação para sábado será o mesmo de todos os feriados, com os delegados titulares de plantão. “Todos estarão trabalhando como sempre estivemos em qualquer feriado”, comentou, em entrevista concedida ontem.
            Na página do grupo Black Bloc, no Facebook, foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfle, às 7h30, na Avenida Presidente Vargas, na altura da Rua Uruguaiana, no centro. No mesmo local, está marcada para começar às 9h a manifestação popular do Grito dos Excluídos, que desde 1995 reúne no Dia da Independência, entidades, indivíduos, movimentos sociais e religiosos comprometidos com as causas dos excluídos. Também estão agendados nas mídias sociais o bloco Antiproibicionista, às 10h, em frente ao Instituto de Filosofa e Ciências Sociais (Ifcs), da Universidade Federal do Rio, no centro; o manifesto Fora Renan, às 17h, na Cinelândia; e o ato Independência de Quem?, também às 17h, no Largo do Machado, na zona sul da cidade.



Adaptado de http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/2013-09-05/pm-do -rio-de-janeiro-diminui-participacao-no-desfle-da-independencia


Em “... foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfle...”, a expressão destacada na oração exerce função de

Alternativas
Comentários
  • Agente da passiva

    É o termo da oração que complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal.

    http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/mini/agentedapassiva.htm
  • Gabarito. B.

     “... foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfile...”

    "...um ato paralelo ao desfile foi convocado pelo grupo..."

  • O agente da passiva só pode ser introduzido pelas preposições DE POR PELO(A).
     Apenas  o OD da voz passiva corresponde ao sujeito da voz ativa. Na voz passiva nunca haverá OD pois ele virou sujeito paciente.

    Meu avó (sujeito agente) fundara a cidade (OD)
    A cidade (sujeito paciente) fora fundada por meu avó (agente da voz passiva)
  • Por que não pode ser um aposto?

  • Gabriel !!

    Não pode porque o trecho destacado é agente da passiva, pois a frase está na voz passiva oque fica evidente com a teminação verbal no particípio FOI CONVOCADO

    VOZ PASSIVA: foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfile 

    VOZ ATIVA:  O grupo convocou um ato paralelo ao desfile

    Repare que na voz ativa se tiver um verbo na passiva terá dois,  se na ativa tiver dois na passiva terá três e assim sucessivamente, ou seja, a Ativa sempre terá um verbo a menos


    Espero ter ajudado..

  • E pq não pode ser um complemento nominal?

  • @Oswaldo, não é complemento nominal porque o nome "convocado" não exige complementação. Veja:
    foi convocado um ato paralelo ao desfle. 

    Viu como continua tendo sentido. Se não fosse agente da passiva, qualquer qualificador do nome "convocado" seria adjunto adnominal e não complemento. 

  • Olá !! Boa Noite !! Bom eu queria saber porque o gabarito é a B ??

  • o agente da passiva pratica a ação dentro da voz passiva. veja o exemplo:

    A CRIANÇA FOI CRITICADA PELO PROFESSOR.

    a criança sofreu a ação, e o professor praticou a ação dentro da voz passiva (O PROFESSOR FOI O AGENTE DA PASSIVA) .

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Temos de ter cuidado para não pensarmos no pronome 'por' e marcarmos na correria objeto indireto. a

    aposto.

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. 

    "O garoto, lambedor de maçanetas, foi pego no ato pelo amigo".  


    b

    agente da passiva.

    Correta. Quando transferimos a voz ativa para a voz passiva, algo curioso acontece. O sujeito da ativa transforma-se em agente da passiva, aquele que pratica a ação sobre o objeto, e objeto por sua vez exerce o papel de sujeito na voz passiva. "... O grupo convocou um ato paralelo ao desfile.""... foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfile." Que por sua vez, tem valor igual à oração "... foi convocado um ato paralelo ao desfile pelo grupo".  Os examinadores gostam de brincar com a posição do sujeito, verbo e complemento. Atenção, pois em todas as variantes apresentadas a ordem é INVERSA, ou seja, o sujeito se encontra posposto ao verbo, quando na ativa geralmente as bancas colocam na ordem direta.   

    c

    objeto direto.

    O objeto direto sumiu? Não, ele tornou-se sujeito da oração.

    d

    objeto indireto.

    Quando o verbo é indireto ele não transita para a voz passiva.

    e

    complemento nominal.

    Complementos nominais não se ligam a verbos, exceto quando estes exercem função substantiva. Eles ligam-se apenas a substantivos abstratos, advérbios e adjetivos. 

  • O Sr Bogolino é muito bom! Parabéns pela explicação ajudou muito. Obrigado.

  • Voz Passiva: Sintética ou Analítica

    Sintética: VTD + partícula "SE"

    Analítica: verbo SER + Particípio + preposição "POR" ou "DE"

  • Voz passiva ele foi convocado pelo grupo- o que era sujeito na ativa passa a ser agente da passiva.  Letra b.

  •  foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfle... AGENTE DA PASSIVA

    NA VOZ ATIVA: O GRUPO CONVOCOU UM ATO PARALELO...

    SUJ DA ATIVA VIRA AGENTE NA PASSIVA

    GAB B

    CASO EU ESTEJA ERRADO, CORRIJAM-ME.

    NOSSO DEUS É SOBERANO.

  • Foi convocado por alguém.

    Quem convocou esse ato paralelo?

    - grupo.

  • b-

    foi convocado pelo grupo um ato paralelo ao desfle. - agente da passiva.

    foi a convocação pelo grupo um ato paralelo ao desfle. - complemento nominal.

  • Agente da passiva, normalmente, vem antecedido pelas preposições: POR, PELO (S), e PELAS (S)


ID
1190632
Banca
ACAFE
Órgão
PC-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a palavra destacada em negrito é complemento nominal.

Alternativas
Comentários
  • a) Gosto muito de música clássica. Quem gosta, gosta de algo Verbo transitivo indireto

    b) Você será responsável pela alimentação. Complemento nominal

    c) Maria escreveu uma carta para seu irmão. Verbo transitivo direto e indireto

    d) O carro novo quebrou. Adjunto adnominal.
     - Amigos, caso achem alguma falha, por favor me corrijam. - 

  • Letra B ( correta)  " Você será responsável pela alimentação".

    O verbo " será "  é um verbo de ligação. A palavra "responsável" é um adjetivo.  Logo, a expressão " pela alimentação" só pode ser um complemento nominal.

    Lembrando que complemento nominal sempre vem para completar adjetivo, advérbio, ou substantivo abstrato. Também sempre vem preposicionado.

    Espero ter ajudado.

    (Todo homem já nasce soldado da própria guerra).

     

  • a) Gosto muito de música clássica.

                               (Objeto Indireto)

     

    b) Você será responsável pela alimentação. 

                                          (Complemento Nominal)

     

    c) Maria escreveu uma carta para seu irmão.

                                                 (Objeto Indireto)

     

    d) O carro novo quebrou.

             (Ajunto Adnominal)

  • A - onjeto indireto

    B- ok

    C- objeto indireto

    D- adjunto adnominal

  • Não entendi porquê não considerou o muito da letra A, como advérbio.


ID
1195234
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

                                 (Lispector, Clarice. “Laços de Família”. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1998. - Fragmento.)


Em “Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte.", o termo destacado estabelece coesão textual e desempenha a mesma função sintática que o destacado em

Alternativas
Comentários
  • LHE = pronome pessoal indicando pessoa quando complemento verbal é objeto indireto. (A frase seria assim = "Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava a ela....)

    A) coisa = substantivo

    B) banho = objeto direto

    C) testa = objeto direto

    D) das empregadas = complemento nominal

    E) a tudo = objeto indireto 

  • Aline,

    Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte,…”
    Ana (sujeito) dava (verbo transitivo direto e indireto "VTDI") a tudo (objeto indireto/complemento com a preposição "a" = pode ser trocado pelo pronome oblíquo átono LHE),tranquilamente (adjunto adverbial de modo), sua mão pequena e forte,... (objeto direto/complemento sem preposição)
    Enfim, espero ter ajudado.
    Jesus Bless You! ;)
  • “... o canto importuno das empregadas do edifício. Note que "das empregadas" está completando um nome.

    Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte,…” Já aqui se fala no complemento do verbo dava, regido pela prep "a".
    LHE = OI
    dava A tudo = OI

    GAB LETRA E

  • JUAREZ INFELIZMENTE VC ESTÁ ERRADO NA FUNÇÃO SINTÁTICA DAS EMPREGADAS NA LETRA D

    PERCEBA QUE O PERIODO O CANTO IMPORTUNO  DAS EMPREGADAS (DÁ IDEIA DE POSSE) , POIS IDEIA DE POSSE É ADJUNTO ADNOMINAL E NÃO COMPLEMENTO.

    O CANTO IMPORTUNO É DE QUEM? R: DAS EMPREGADAS.

    A RESPOSTA É LETRA E; Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida. 

    ANA DAVA SUA MAO PEQUENA E FORTE,SUA CORRENTE DE VIDA  A TUDO.

    ANA DAVA O QUÊ? R: SUA MAO PEQUENA E FORTE, SUA CORRENTE DE VIDA

    ANA DAVA A QUEM? A TUDO(A ELE).


  • Lhe = objeto indireto (a ela)
    A tudo = objeto indireto
    Gabarito E

  • LHE -> Função sintática de objeto indireito.
    GABARITO -> [E]

  • o canto importuno das empregadas do edifício." o termo grifado não seria Complemento nominal? Inoportuno não é adjetivo?

     

    Se alguém puder esclarecer...desde já agradeço!

  • Lhes é sempre Objeto indireto; sabendo disso (e sabendo que o que separa um objeto direto de um indireto é que o indireto é o complemento do verbo regido por preposição) só preciso procurar as questões cujas palavras grifadas são regidas por uma preposição com um verbo antes.

    Isso elimina a A, B e C, que não tem preposição nas frases.

    Apenas D e E possuem preposição.

    Mas a letra D não tem verbo na frase... não tem como ter objeto.

    Resta a letra E, que tem um verbo e uma preposição.

  • Pronome LHE pode ter três funções sintáticas:

    OI (ligado ao verbo: Dei-lhe um prêmio) - é o caso da questão do enunciado e da letra E (resposta) Complemento Nominal (ligado ao nome: substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio: Maria não lhe foi fiel) - é o caso da opção D Adjunto Adnominal (pode ser trocado por um pronome possessivo: Troquei o telhado de minha casa, mas o vento arrancou-lhe as telhas. [...], mas o vento arrancou as suas telhas. [...], mas o vento arrancou as telhas dele)
  • “LHE”, na frase acima, é OBJETO INDIRETO, lembrava a quem? = a LHE. Em A, B e C, temos objetos diretos, “via algo”, “tomava algo”, “enxugava algo” (todos verbos transitivos diretos). Pode-se ter dúvidas em D e E, pois são regidos de preposição, mas em D, não há verbo para os elementos subsequentes – conferi no texto, não há – logo, o elemento só poderia estar se referindo ao substantivo abstrato “canto”, que assume uma forma "ativa" (as empregadas cantavam...), sendo um adjunto adnominal, impossível ser OI. Em E, temos: “dava o quê? = sua mão pequena e forte, a quem? = “a tudo”. Note a preposição...é um objeto indireto.


ID
1198645
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir para responder às questões de 9 a 12. 
                                                       O ciclista

Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.

É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.

Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.

Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.

Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Dentre as questões gramaticais seguintes, acerca do último parágrafo desse texto, somente uma opção está errada. Qual?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 
    O núcleo do sujeito simples, que o verbo 'guardar' concorda em número, é José e não pássaro como fala a questão.
    Feliz ano novo e que seja o ano de nossa nomeação.
    "Até aqui nos ajudou o senhor" 

  • Amém, Josafa que assim seja!!!

  • Que os anjos digam " Amém", a essa tão desejada NOMEAÇÃO!

     

  • Pois é Josefa , concurso era difícil, agora mais do que nunca , o homem que estar no poder ñ gosta de concursos públicos. As promessas são privatizações e o que sobrar vai para uma reforma administrativa em que os empregados ou servidores públicos perderam a estabilidade . Muitos desses serviços vão ser terceirizados, . Tirando os cargos de poder, porque então aí já seria demais .

    Boas festas e tudo bom. Por isso vamos tambem ter o plano 'C"


ID
1213732
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que a passagem da voz ativa para a voz passiva está correta.

Alternativas
Comentários
  • Tbm não entendi a E... :(

  • Na letra E o verbo alastrar no contexto que está empregado é intransitivo, portanto não tem voz passiva..

  • ...seus membros desprezaram o talento” (6.§) / O talento foi desprezado pelos seus membros.

    Agente da passiva= verbo ser + particípio

  • Importante analisar que somente os verbos transitivos diretos e verbos transitivos diretos e indiretos aceitam voz passiva!!!! Exceto quando a oração for sem sujeito (havia uma dívida) - vtd + od !!!!

  • a

    “Muitos previram o fim do mundo...” (1.§) / O fim do mundo tinha sido previsto.

    O fim do mundo foi previsto por muitos.  Por motivos desconhecidos a segunda frase está no mais-que-perfeito.


    “...o alarmismo vem de ambientalistas...” (2.§) / O alarmismo vem vindo de ambientalistas.

    Verbo transitivo indireto.


    c

    “...defende-se o estancamento da expansão...” (7.§) / Tem sido defendido o estancamento da expansão.

    No caso, a mudança na alternativa refere-se à voz passiva sintética e à analítica. o "se" é partícula apassivadora.  


    d

    “...seus membros desprezaram o talento” (6.§) / O talento foi desprezado pelos seus membros.

    Certinha. 


    e

    “...a fome se alastraria.” (1.§) / A fome seria alastrada.

    Alastrar no sentido de espalhar-se é verbo pronominal, requer pronome oblíquo, então o que foi feito na alternativa? O verbo no particípio passou a ser estado, adjetivo, "seria" então atua como verbo de ligação.


    Bons estudos. 

  • Quando se coloca na voz passiva, fica claro que o termo "o talento" sofre a ação do sujeito "seus membros". Resposta certa.

  • Voz Passiva: Sintética ou Analítica

    Sintética: VTD + partícula "SE"

    Analítica: verbo SER + Particípio + preposição "POR" ou "DE"

  • O objeto direto(da voz ativa) será o sujeito da voz passiva.

    O sujeito da voz ativa ,será, na voz passiva o agente da passiva.

     

  • Só passa a voz ativa para passiva se houver VTD.

  • GABARITO: D


    Todas as passagens devem ser para a voz passiva analítica, já que nenhuma opção apresentou uma transformação com o pronome "se" no resultado.

     

    Logo, é necessário que se acrescente o verbo "ser", sem incluir nenhum verbo novo, além do da frase original; que se mantenha o mesmo tempo verbal; e que a frase original esteja na voz ativa.

     

    As alternativas C e D não podem ser resposta porque já estavam na voz passiva (sintética) e, portanto, não houve "passagem" para a voz passiva.

  • Dica: VTD e VTDI admitem transformação para a voz passiva.

  • Macete:

    voz ativa: O sujeito pratica a ação

    voz passiva: O sujeito sofre a ação

    OBS: há uma troca dos sujeitos

    Vamos analisar a questão correta (LETRA D)

    ...seus membros desprezaram o talento" (6.§) quem desprezou o talento? Seus membros! (sujeito) VOZ ATIVA

    / O talento foi desprezado pelos seus membros. Quem sofreu a ação de desprezo? O talento (sujeito)! VOZ PASSIVA

  • Na verdade teria que ser "O talento foi despresado POR seus membros" ao invés de PELOS.
  • Seus membros desprezaram o talento" (6.§) quem desprezou o talento? Seus membros! (sujeito) VOZ ATIVA

    O talento foi desprezado pelos seus membros. Quem sofreu a ação de desprezo? O talento (sujeito)! VOZ PASSIVA


ID
1222030
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CFM amplia lista de itens obrigatórios nos consultórios

        O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou reforço na fiscalização das unidades de saúde do País. Resolução da entidade publicada ontem lista uma série de procedimentos que deverão ser observados em todo o País. "Unidades que não seguirem as especificações terão um prazo para atender às exigências", afirmou o vice-presidente da entidade e relator da resolução, Emmanuel Fortes. As fiscalizações começam em janeiro e irregularidades não resolvidas renderão relatório para o Ministério Público e Tribunais de Contas. Médicos que atuarem no serviço em cargos de chefia poderão sofrer processos éticos.
        "A ideia não é suspender o atendimento. É garantir a segurança da população", disse Fortes. De acordo com ele, as exigências listadas na recomendação trazem itens já definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. "Acrescentamos itens de instrumentação, que são indispensáveis e não eram mencionados nas normas já existentes."
        As exigências variam de acordo com o grau de complexidade de atendimento médico. Consultórios simples, por exemplo, são obrigados a ter pia, sabonete, estetoscópio e balança. "Pode parecer óbvio, mas existem serviços cujos consultórios não apresentam nem cadeira para pacientes e acompanhantes", diz Fortes.

                                                                                (www. estadao. com. br)


O termo "na fiscalização", em destaque no texto, exerce a mesma função sintática de um dos termos destacados nas passagens do texto citadas abaixo. Qual é esse termo?

Alternativas
Comentários
  • Me corrijam se eu estiver errado:
    "na fiscalização" é complemento nominal.

    a) ontem -> adjunto adverbial 
    b) às exigências -> objeto indireto 
    c) éticos -> adjunto adnominal
    d) o atendimento -> objeto direto
    e) da população -> complemento nominal - RESPOSTA CORRETA.

  •  Não pode ser adjunto adnominal? Passando para a voz passiva -  não separa do termo antecedente: A seguranca da população é garantida. O sujeito é agente, não separa do termo a que se refere e da ideia de posse....


  • Sim mas na letra é o sujeito é agente

  • Pessoal tenho muita dificuldade nesse assunto, mas pensei ser um adjunto adnominal por que sendo um termo acessório, pode ser retirado da frase sem alterar sua estrutura sintática. Seria isso? E retirando da população e da fiscalização a frase não fica sem sentido. Ajudem! Obg.

  • não seria um complemento nominal? 

  • Também pensei que fosse CN, mas passando para voz passiva analisei o seguinte:

    O reforço na fiscalização foi anunciada pelo CFM.    Como "na fiscalização" ficou antes do verbo na voz passiva será Adj. Adnominal.


    Na letra E,   ....a segurança da população.

    Nesse caso a população tem segurança, logo é também adjunto adnominal.

    Caso eu esteja enganado, peço ajuda.


  • Eu acho que é COMPLEMENTO NOMINAL, pelo seguinte:

    ''...reforço na fiscalização...''; o termo ''na fiscalização'' está sofrendo a ação de ser reforçada,e o termo ''reforço'' está funcionando como subs. abstrato. Portanto, quando temos termos paciente acompanhados de subs. abstratos, exercem a função de COMPLEMENTO NOMINAL... a fiscalização sofre a ação de ser reforçada


    Eu acho que é isso!! rs''

  • Adjunto Adnominal - refere-se ao: Substantivo Concreto; Substantivo Abstrato; *com ou sem preposição.

    Complemento Nominal - refere-se ao: Adjetivo; Adverbio; Substantivo Abstrato; *com preposição.

    No caso de Substantivo Abstrato, será Complemento Nominal se o termo que completa o nome for o alvo da ação (relação objetiva). Será Adjunto Adnominal, caso o termo preposicionado seja possuidor do termo regente ou agente da ação (relação subjetiva)

    Ex: 

    Governo suíço cede e aceita a investigação de contas de estadunidenses. (complemento nominal) - O termo de contas é alvo da ação (contas são investigadas)

    A decisão dos alunos foi precipitada. (Adjunto Adnominal) - O termo dos alunos é agente da ação (os alunos decidiram)



    FONTE: Gramática objetiva para concursos - Claiton Natal; páginas 65 e 66. Editora Alumnus.

  • Errei a questão porque entendo que "da população" é uma locução adjetiva.
    Marquei a alternativa C porque entendi que era complemento nominal... Uma das diferenças entre ADN e CN é a transitividade do verbo. 

  • Em "a segurança da população" o termo "da população" ter função sintática de adjunto adnominal é fácil de visualizar. Agora "reforço na fiscalização" o termo "na fiscalização" NÃO ser entendido como complemento nominal é complicado. Marquei "e" porque era a que mais se aproximava. Porém e se houvesse outra alternativa com um complemento nominal?

    Alguém saberia uma nova informação para identificar um CN? Porque saber se o substantivo é abstrato ou não, se o termo está preposicionado ou não, se sofre ou não a ação do termo regente, se há ou não relação de posse, não foram suficientes para se chegar objetivamente a resposta...
  • Que confusão ein?

  • "na fiscalização" é complemento nominal, pois se refere a reforço e sua natureza é passiva, a fiscalização irá ser reforçada. Também é um termo preposicionado "na" = em+a. O adjunto adnominal é termo de natureza ativa.

    b) Objeto indireto

    c) Adj. Adn.

    d) Objeto direto

    e) CORRETA - Complemento Nominal (Termo preposicionado, referindo-se à "segurança" , de natureza passiva) 

  • complemento Nominal.

  • Pensei que " na fiscalização" fosse uma locução adverbial de lugar. Acabei marcando letra "a". 

  • Na minha opinião, o termo "da população", na letra E, não é COMPLEMENTO NOMINAL, mas sim ADJUNTO ADNOMINAL, assim como "na fiscalização", na questão,  também é. Por isso a resposta certa é a letra E.

    O que difere a letra E da C, é que o termo "éticos" não é ADJUNTO ADNOMINAL, mas sim PREDICATIVO DO OBJETO.

    Não vi nenhum comentário olhando a questão dessa forma. Porém, posso estar errada.

  • Fiquei confuso também. Reforço não seria verbo? Assim, quem reforça, reforça alguma coisa, logo, "na fiscalização" não seria OD?

  • e-

    A regencia nominal de "reforço" exige complemento com preposição. reforço onde? na fiscalização. por isso é complement nominal

  • Alguns podem se confundir achando que na letra E, "da população" tem sentido de posse sobre "segurança". Mas percebam que a "segurança" é PARA a população , e não a população que "faz a segurança". Vemos um valor passivo em "da população", por conseguinte, temos um complemento nominal.

    Gabarito letra E!

  • QUEREMOS COMPLEMENTO NOMINAL

    " É garantir a segurança da população"

    SEGURANÇA = SUBSTANTIVO ABSTRATO

    OK.. PODE SER CN OU ADJ

    AGORA TESTE DO ATIVO E PASSIVO

    A POPULAÇÃO SOFRE A AÇÃO DE SER SEGURADA = PASSIVO = CN

  • Pensei que fosse da FGV. Comemorei cedo. :(


ID
1222813
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Função Sintática = é o papel que os elementos da frase exercem em seu interior, considerando as relações entre eles. (Ex. sujeito, objeto, adjunto adnominal etc.).

    Diferente da "classe gramatical" (ex. artigo, substantivo etc.)


    Letra D:


    "O único compromisso" = SUJEITO (sendo compromisso = núcleo do sujeito).

    "nossa imaginação" = SUJEITO (sendo imaginação = núcleo do sujeito).


  • Gabarito: letra D

     

    a) Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Funções sintáticas diferentes: viagens de avião e de metrô (sujeito); certa semelhança (objeto direto).

     

    b) Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós. Funções sintáticas diferentes: tais (adjunto adnominal); sós (adjunto adverbial).

     

    c) Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica. Funções sintáticas diferentes: ninguém (sujeito); engenhoca (objeto indireto).

     

    d) O único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Mesma função sintática: compromisso (núcleo do sujeito); imaginação (núcleo do sujeito).

     

    e) Chegando à nossa estação, retomaremos a rotina. Funções sintáticas diferentes: nossa (pronome possessivo; função sintática adjunto adnominal); rotina (objeto direto).

     

     

     

      

  • Acredito que o sós na alternativa B, é Predicativo do sujeito.

    Explicação: Pois está qualificando o sujeito oculto e concordando com o verbo de ligação. Sendo modificado pelo advérbio surpreendentemente. 

  • Na alternativa B - SÓS é o modo como (nós) estamos, portanto é um adjunto adverbial!

  • LEMBRANDO QUE: O NÚCLEO DO SUJEITO SÓ VAI SER UM SUBSTANTIVO OU UM PRONOME SUBSTANTIVO, E NUNCA VAI SER ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO!

  • Gab. D

     

     

    a) ERRADO. Sujeito/OD.

    b) ERRADO. Adjunto adnominal/Adjunto adverbial.

    c) ERRADO. Sujeito/OI.

    d) CORRETO. Sujeito/Sujeito.

    e) ERRADO. Adjunto adnominal/Sujeito.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Achei a D mais correta. Porém, na alternativa B, acredito que sós é um adjetivo com função sintática de Adjunto Adnominal. Sós significa sozinho. Nós estamos surpreendentemente sozinhos.


ID
1224685
Banca
IBFC
Órgão
SEDS-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa


Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?”


Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar


Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
“Pai, vou me matricular”
Mas me diz um cidadão
“Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar”


Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer


Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
“Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar”

Em “ eu trabalhei também”, o termo em destaque pode ser classificado, sintaticamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Adjunto adverbial -  É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php

    neste caso ele, modifica o verbo trabalhar (trabalhei) eu fiz: Eu trabalhei lá também. Bom estudos a todos!
  • Fica mais facil resolver se colocar na ordem sujeito+verbo+predicado, ficaria :Eu trabalhei lá também.
  • Lá - Adjunto adverbial de lugar.

  • a)

    adjunto adverbial

     

    Falou de lugar, é adjunto adverbial.

  • Pra quem ficar em dúvida sobre ser objeto direto, não é: QUEM TRABALHA, TRABALHA EM ALGUM LUGAR (INDIRETO). 

  • Rui Lemos, perguntas nem sempre servem como parâmentro para análise sintática. Por exemplo, se um verbo estiver acompanhado apenas de adjuntos adverbiais ele será intransitivo. Ademais, nem todo verbo intransitivo tem sentido completo. Portanto, nem é objeto direito, nem objeto indireto. 

     

    Além do exemplo em tela, segue mais alguns: 

     

    Falta tecnologia em boa parte do mundo

    V.I       sujeito             Adj. Adv. de Lugar 

     

    São quase duas horas     (oração sem sujeito)

    V.I     Adj. Adv. Tempo

     

    Ela acordou nervosa naquele dia.

    Sj.     V.I       Pred. Suj.   Adj. Adv. Tempo

     

    Bizu da Prof(a) Flávia Rita.  

  • adjunto adverbial de lugar ( LÁ)

    PMSE2018 veeenhaaaaa

  • Noção de lugar sempre será adjunto adverbial.

  • Onde trabalhou? lá! -> Adjunto Adverbial de lugar.

  • lá - indica o local onde foi trabalho -, assim adjunto adverbial de lugar.

  • Adjunto adverbial de Lugar -> Onde trabalhou? Lá.

  • Rui Lemes, "TRABALHAR" também pode ser transitivo, uma vez que tenha significado de "melhorar", "consertar".

    Ex: Trabalhar o meu discurso.

    Trabalhar o metal.

    FONTE:

    https://www.dicio.com.br/trabalhar/#:~:targetText=Significado%20de%20Trabalhar,trabalha%20no%20Banco%20do%20Brasil.&targetText=verbo%20transitivo%20Executar%20cuidadosamente%2C%20com,trabalhar%20a%20madeira%2C%20o%20metal.

  • LÁ- INDICA LUGAR- ADJUNTO ADVERBIAL

  • Eu errei...analisei como adjunto adnominal por estar colado do nome(substantivo simples).

  • ADJUNTO ADVERBIA indica uma circunstância e traz alguma idéia. Ele tbm não varia, logo não concorda com ninguém. Pode-se subistituir por (ele,ela) se não fizer sentido teremos adj.adverbial.

    qualquer equivoco me corrijam, por favor!

    • Lá ,indica lugar, portando é adjunto adverbial!
  • Lá.

    Lá aonde?

    Faça a pergunta ao adverbio que ele te responderá.

  • Rumo ao socioeducativo 2022


ID
1234699
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

... o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • a) VL

    b) VL

    c)VTI

    d)VTI

    e)VTD

    A questão pede um VTD. (...) que MARCA muito bem (...)

    Quem MARCA, marca algo ou alguma coisa.

  • Thiago,

    Só acrescentaria que na letra d - o verbo nascer também pode ser um V.I.

    Afinal, ele não precisa de complemento, é autônomo em seu sentido.

    "Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer".
    -- Carlos Drummond de Andrade

  • Minha opnião não é bem por ai

  • A alternativa E é a correta porque é possível passar para a voz passiva analítica, uma vez que isso distingue a função de obejto direto do sujeito.

  • Thiago Caldas , o verbo aparecer não é verbo de ligação e o verbo nascer não é VTI. Estes verbos são intransitivos.

  • aparecer NÃO é verbo de ligação galera...

  • Relacionais (Estado/ mudança de estado)


    De Ligação


    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se


  • Depende do contexto

  • O grifado é : VTD

    a)

    Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens ...  ( esse é um VL, além de você ter que saber a lista dos verbos de ligação, tem que identificar o sujeito e o predicativo do sujeito)

    b)

    Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932 ...  ( O que apareceram em livro? Seus primeiros trabalhos (sujeito) ;  em livro e em 1932 são circunstâncias de lugar e tempo, logo são adjunto adverbias e o verbo aparecer é um verbo intransitivo, não podera ser vtd ou vti, já que não pede nenhum complemento e não pode ser VL porque não tem predicativo do sujeito e nem é um verbo da lista)

    c)

    ... o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. 

     

    d)

    Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905 ...  ( Quem Nasceu no  Rio? Érico Veríssimo ( sujeito); no Rio Grande do Sul e em 1905 são circunstâncias de lugar e tempo ( adjunto adverbiais);  Nasceu---> Verbo intransitivo.

    e)

    A obra do ficcionista [...] abrange duas etapas ...  ( O que abrange duas etapas? A obra....( sujeito) ; O que abrange, abrange algo ou alguma coisa--> VTD--> abrange o que ? duas etapas.) ( RESPOSTA)

     

     

     

    LISTA DE VERBOS DE LIGAÇÃO COM MNEMÔNICO: SECAPPFT ( Seca para os pf de Teresopolis) --->    SER, ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR E TORNAR-SE.

  • Alternativa E

     

    "...o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade". 

    Quem é que marca?   R. O romance... - Sujeito

    Marca o quê?   R. ...o início da sua popularidade  (o que marca, marca algo ou alguma coisa VTD) -  Obejto direto 

     

     

    "A obra do ficcionista [...] abrange duas etapas ..."

    Quem é que abrange? R.  A obra... - Sujeito

    Abrange o quê? R. duas etapas. ( o que abrange, abrange algo ou alguma coisa - VTD) - Obejeto direto 

     

    "Só tem poder quem age"

     

       

  • aparecer  não seria Verbo Intransitivo ?

  • GABARITO E


    Verbos de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se


    bons estudos

  • e-

    marcar & abranger sao verbos transitivos diretos, exigindo objeto direto sem preposicao

  • GABARITO: LETRA  E

    ACRESCENTANDO:

    objeto direto é um termo que estabelece uma relação sintática com um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto, complementando seu sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação verbal e não vem preposicionado.

    - De um modo completo mas didático, ensinei gramática aos alunos.

    - Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.

    - Quem vocês conhecem deste lugar?

    - Libertaram os demais, pois não haviam feito nada de ilícito.

    - Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.

    - O técnico convocou somente os do Brasil. (os = aqueles)

    - Comprei três daqueles videogames, mas ainda não chegaram.

    - Nos últimos dias, Deus começará o despertar de um novo mundo.

    - Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades da vida sozinho.

    Como se vê, seu núcleo pode ser representado por substantivo, pronome, numeral, palavra substantivada ou oração.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1241470
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

Na frase Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo, os elementos sublinhados têm, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • Os elementos grifados exercem, respectivamente, as funções de sujeito e de adjunto adverbial.


    Alternativa (A), no trecho “... um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões”, o termo “ressentimento” é núcleo do objeto direto do verbo “refletir”, considerando-se o trecho no seu todo: “... refletia um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões...”. Já a expressão “nas suas primeiras ilusões” funciona como adjunto adverbial. 

    Alternativa (B) CORRETA - Em “... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas...”, o primeiro exerce a função de sujeito da oração, enquanto o segundo é adjunto adverbial. As funções, portanto, correspondem às destacadas no trecho do enunciado. 

    Alternativa (C), no trecho “... essa lei dos reflexos toma a forma de um desinteresse...”, as funções sintáticas exercidas pelos termos em destaque são, respectivamente, sujeito e complemento nominal. 

    Alternativa (D), no trecho “... o excesso engendrava o excesso contrário...”, as funções exercidas pelos termos destacados são, respectivamente, núcleo do sujeito e adjunto adnominal. 

    Alternativa (E), no segmento “... de modo geral, nós nos lemos através dos livros”, exercem, respectivamente, as funções de objeto direto do verbo “ler” e adjunto adverbial de modo.

    Bons estudos! =)


  • Questão me deixou muito confuso.

    Alguém saberia explicar como ''a gente'' exerce a função de sujeito? Não consigo enxergar de maneira nenhuma...


    Grato desde já!

  •  Ler um livro é desinteressar-se(PA) a gente(OD) deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo

    seria OD mas na passiva OD torna-se  Sujeito paciente.

    Verifique este conteudo.

  • Diego, a expressão: " Ler um livro é desinteressar-se a gente" é a mesma coisa de dizer " ...é a gente desinteressar-se" ( a ordem apenas está invertida). Todo verbo tem um sujeito. O sujeito de "é"  é "ler um livro (sujeito oracional) e o sujeito de " desinteressar-se" é "a gente"

    Veja neste exemplo: O grande problema É a gente ENCONTRAR uma vaga.

     O Sujeito do verbo "ser" é "O grande problema" e o Sujeito do verbo " encontrar" é " a gente".
    ok?
  • Fernanda, adjunto adverbial é um termo acessório que pode ser retirado sem prejuízo da oração.

    Logo, eu posso dizer: os românticos perdiam terreno. Sem prejuízo da oração, pois a oração permanece.

    Assim como: Ler um livro é  a gente desinteressar-se  deste mundo comum e objetivo para viver. (Deixei na ordem)

    Retirei da duas orações o adjunto adverbial e as orações continuaram. Normalmente as pessoas confundem os adjuntos pensando que eles são objetos diretos ou objetos indiretos, os quais não podem ser retirados da oração sem prejuízo da mesma.

  • A Luana se garante mesmo! Obrigadaaa pelos excelentes comentários!

  • "Em proveito dos naturalistas" é adjunto adverbial de quê?

  • Olá, gostaria de saber se o Sujeito de VIVER seria A GENTE. Alguém pode me tirar esta dúvida ?

  • Luana, bom dia! Gostaria de saber por que os elementos desta frase: (Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo) são respectivamente sujeito e adjunto adverbial.

    José Alberto

  • Beleza, identifiquei  sujeito e adj adverbial. Mas o adjunto adv da frase é de lugare o da B??? Ou analiso somente o fato de qual função sintática "adj adverbial"? 

    Qualquer coisa recado, por favor. Valeeu.

  • "os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas." = os românticos perdiam terreno para (em prol de) os naturalistas.

    Acredito que indica finalidade.
  • Quem vai ler um livro e desinteressar-se deste mundo? A gente. Logo, "a gente" é sujeito.

    "Viver" é verbo intransitivo, tudo que o acompanhar será "adjunto adverbial".
    A questão só quer saber isso, não quer saber qual o tipo de adjunto adverbial.
  • Gab. B.

     

    Preciso de um curso intensivo de Portugues para FCC, OMG!!

  • As melhores respostas estão com a "Ana Silva" e a "Luana" galera... a mesma resposta dos prof..

  • Pra quem está em dúvida quanto ao trecho: em proveito dos naturalistas, serem adjunto adverbial, vejam o link abaixo  ele explica que é um adjunto adverbial de inclinação ou oposição.

     este link: https://books.google.com.br/books?id=kA5LywXfV-kC&pg=PT452&lpg=PT452&dq=em+prol+%C3%A9+adjunto+adverbial&source=bl&ots=E5p6afFdqJ&sig=affgU4UjsUhLd_XHe1IhFObIga0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwinvJLe7YvLAhWMgJAKHYkyBmIQ6AEISjAI#v=onepage&q=em%20prol%20%C3%A9%20adjunto%20adverbial&f=false

  • pois eu pensei que fosse desinteressar-se da gente desse mundo...cabia essa interpretação tbm?dava pra anular,entrar com recurso?

     

  • Esse professro Arenildo é muito fraco. Ele não fornece uma eplicação completa. Vários comentários dele são assim, sempre deixam alguma coisa em aberto, nunca são completos.

  • Coloque a frase na ordem direta: " Ler um livro é a gente desinteressar-se... para viver noutro mundo(sujeito/adj. adverbial)

     

    a) ... um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões. (objeto direto/adj. adv.)

    b) ... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas. (sujeito/adj. adverbial_GABARITO)

    c)... essa lei dos reflexos toma a forma de um desinteresse...(sujeito/comp. nominal)

    d)... o excesso engendrava o excesso contrário. (sujeito/adj. adnominal)

    e) ... de modo geral, nós nos lemos através dos livros. (obj. direto/adj. adverbial)

     

    Avante, rumo à posse!!!

  • Não entendi "em proveito [...]" como adjunto adverbial. o.o

  •  "em proveito [...]" Adjunto adverbial de modo.

    De um modo proveitoso.

    Quem achou essa questão difícil??

  • PROVA DO DEMONIIO

  • Haja português para enfrentar a magnífica FCC!

  • "Em proveito dos naturalistas" é adjunto adverbial de quê?

  • a gente = sujeito

    noutro mundo = adjunto adverbial

    os românticos = sujeito

    em proveito dos naturalistas = adjunto adverbial

  • achei que "noutro mundo" fosse objeto indireto do verbo viver, acertei errando, não façam isso kkkk

  • Prova enjoadíssima!!!

  • A gente ler um livro [...] SUJEITO

    viver é VERBO INTRANSITIVO , logo o não há complemento e sim um termo circunstancial facultado.

    BASTA ACHAR NAS ALTERNATIVAS UM SUJEITO E UM ADJUNTO ADVERBIAL

     os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas.

    SUJEITO: OS ROMÂNTICOS

    VERBO : PERDIAM

    OD: TERRENO

    ADJUNTO ADVERBIAL : EM PROVEITO DOS NATURALISTAS

    LETRA B

    APMBB

  • Essa questão fritou, acredito eu, todos os meus neurônios... E esse texto pqp.

    Caso eu passe em um bom concurso, eu vou comprar "todos os livros" desse cara para fazer de papel higiênico.

  • CASO QUEIRA FAZER UMA REVISÃO USE AS PROVAS DA FCC.

    CASO QUEIRA FICAR PUT0 FAÇA QUESTÕES DA FGV( EU NÃO FAÇO DAS QUESTÕES DA FGV UM APRENDIZADO, POIS TEM ALGUMAS QUESTÕES SUBJETIVAS QUE COMPROMETEM O APRENDIZADO).

    CASO QUEIRA FAZER UM REVISÃO MUITO DETALHADA FAÇA QUESTÕES DA CESPE(SÃO DETALHES IMPORTANTES E IRRITANTES).

  • SEGREDO!

    ACHA O SUJEITO E O VERBO , O RESTO FICA MAIS FÁCIL

    A gente : a= artigo gente=substantivo = Sujeito ( TERMO ESSENCIAL)

     viver noutro mundo : quem vive , vive "em" algum lugar : Adjunto adverbial (TERMO ACESSÓRIO)

  • Colocando na ordem direta:

    ... a gente desiteressar-se deste mundo comum... para viver noutro mundo.

    "a gente" é sujeito e "noutro mundo" é adjunto adverbial

    Vamos então para as alternativas:

    a) sujeito e complemento nominal, respectivamente

    b) sujeito e adjunto adverbial, respectivamente

    c) sujeito e adjunto adnominal, respectivamente

    d) sujeito e adjunto adnominal, respectivamente

    e) objeto direto e adjunto adverbial, respectivamente

  • "nos vemos na posse" só se for a Posse em Nova Iguaçu, do jeito que erro essas questões


ID
1242214
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história da Europa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre a Floresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região da França. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação do dialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.
      Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é ao mesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã e protestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.; posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a “cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). A influência germânica na cidade era tão forte que, já no começo do século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmente francesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados, motivo para a guerra de 1871.
      Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianos adotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvir um alsaciano dizer que está indo para a França quando vai a Paris. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos. A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, mas possui sobrenome alemão.
      Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidade cultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visita a essa belíssima região, arduamente reconstruída depois da destruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica e curiosa.

                  (Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)


... a história da Europa acompanha o Reno.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários

  • Na frase: - ... a história da Europa acompanha o Reno-, verifica-se que o verbo acompanha é transitivo direto (VTD), ou seja, não necessita de complemento (= preposicão). Olhar nas assertivas a transitividade dos verbos e marcar a que possua VTD!

    a) As raízes da área [...] remontam ao período dos romanos. (quem remonta, remonta A alguma coisa! VTI)

    b) De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes... (quem muda, muda DE ou PARA algum lugar! VTI)

    c) Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno.  (Olhem a CRASE. Significa que ali tem preposicao pedida pelo verbo: VTI)

    d) ...que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). GABARITO (Vtd)

    e) O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano ... (Nesse caso, funcionava é verbo intransitivo! Pode-se ver que como funcionava é uma curiosidade de quem tá ouvindo! rs).

     

  • d-

    invadir e acompanhar sao verbos transitivos diretos

  • letra c) verbo "FICAR" é VL e "ÀS MARGENS" é Adjunto Adverbial (por isso há crase)


ID
1243393
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Os antiéticos e os aéticos

Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética? Ou eu devo dizer que aquilo é antiético? Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção, aquele que para o carro em fila dupla praticou um ato não ético ou antiético? Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê? Porque, se você tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar, então você está submetido ao campo da ética.

Não existe “falta de ética”. Essa expressão é equivocada, talvez o que se queira dizer é: “Isso é antiético”, algo contrário a uma ética que esse grupo compartilha e aceita. Não confunda aético - isto é, aquele a quem não se aplica a questão da ética - com antiético.

Existe algum tipo de ser humano que eu posso dizer que é aético? Sim, aquele que não pode decidir, avaliar e julgar. Por exemplo, o Imposto de Renda tem uma legislação que permite que seja seu dependente quem for incapaz: o menor até determinada idade, uma pessoa com muita idade, pessoas com algum tipo de defciência.

[…]

Uma palavra que designa confito ético é “dilema”. Dilema é quando você quer os dois, por isso é que seu prefxo é “di”. Os dois podem ser escolhidos, mas apenas um é eticamente correto. Se você tem autonomia e liberdade, vive dilemas éticos. Não tem como você não vivê-los. E você a eles vai sobreviver melhor quanto mais tiver claro quais são seus princípios e valores.

             CORTELLA, Mario Sergio. Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 11. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010. p. 109-111 [Adaptado]


Considere o trecho extraído do texto 1:

“Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética? Ou eu devo dizer que aquilo é antiético? Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção, aquele que para o carro em fila dupla praticou um ato não ético ou antiético? Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê? Porque, se você tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar, então você está submetido ao campo da ética.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Sujeito em ambos os casos.

    b) Posso falar = facultativo. Devo falar = obrigatório.

    c) Aquele (jovem) que praticou. Para usar praticaram deveria ser aqueleS.

    d) OK Gabarito.

    e) Nada a ver. Banca botou pra encher linguica!

  • Diego, poderia explicar por que você considera que na a é Sujeito em ambos os casos? Ou alguém que entendeu do mesmo modo. Pra mim, os dois são OD.

  • Vanessa Fachinelo, o verbo EXISTIR é pessoal e intransitivo. No caso da frase “Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética?...", ALGUÉM é o sujeito do verbo existir - alguém existe - da mesma maneira que na segunda ocorrência ALGUÉM é sujeito do verbo ter - alguém não tem ética.

    Pode ocorrer confusão, quando falamos do verbo EXISTIR, com o verbo HAVER. Este é impessoal e transitivo direto, o que tornaria o pronome indefinido alguém OD.

    Há alguém: OBJETO DIRETO

    Existe alguém: SUJEITO


ID
1244368
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

O ‘Hubble’ fotografa uma supernova que surpreende por seu brilho

A explosão de uma estrela descoberta, por pura casualidade, por uns estudantes britânicos há pouco mais de um mês se converteu em tema de interesse de astrônomos de todo o mundo, que inclusive apontaram o telescópio espacial Hubble para vê-la. É a supernova mais brilhante detectada nos últimos 27 anos e ainda é visível no céu com telescópios modestos de amadores. Além disso, é de um tipo especial (Ia) que os cosmólogos utilizam para medir grandes distâncias no universo. Mas o céu costuma surpreender os cientistas. Um grupo de especialistas da Universidade de Berkeley (EUA) está estudando a supernova que foi batizada ofcialmente de SN 2014J, e viu que é estranha porque seu brilho aumentou mais rápido do que o esperado. “Pode ser que esteja nos mostrando algo das supernovas de tipo Ia que os teóricos precisem compreender; talvez o que pensávamos que fosse um comportamento normal de uma dessas supernovas seja o anormal”, diz Alex Filippenko, líder da equipe.

Uma supernova é uma explosão colossal de uma estrela que ocorre quando ela se desestabiliza. A descrição padrão desses fenômenos fala de astros imensos que, quando as reações nucleares de seu interior já consumiram todo o seu hidrogênio, deixando-os sem combustível, colapsam desencadeando todo o processo de explosão na forma de supernova. Mas, as do tipo Ia são diferentes: são estrelas anãs brancas, velhas e muito densas, tanto que nelas uma massa como a do Sol está comprimida em um tamanho equivalente ao da Terra; quando roubam matéria de um astro próximo ou se se fundem duas delas, podem superar um certo umbral de massa a partir do qual deixam de ser estáveis e se desencadeia uma colossal explosão.

O valor das Ia como marcação de medida de distâncias no universo se deve a que essas supernovas geram o mesmo brilho mais ou menos, o que permite estimar a distância a que está a galáxia na qual se produzem essas explosões. E foi precisamente com duas pesquisas independentes que usaram essas supernovas para medir distâncias no cosmos e medir a velocidade de recessão das respectivas galáxias que se descobriu a inesperada aceleração da expansão do universo.

Disponível em [Adaptado]

Acesso em 07/03/2014.




Considerando aspectos linguísticos, analise as afirmativas abaixo em relação ao trecho extraído do texto 2.

“A explosão de uma estrela descoberta, por pura casualidade, por uns estudantes britânicos há pouco mais de um mês se converteu em tema de interesse de astrônomos de todo o mundo, que inclusive apontaram o telescópio espacial Hubble para vê-la”.

1. O vocábulo “por”, nas duas ocorrências sublinhadas, tem o mesmo sentido que na construção “lutou por uma vaga”.

2. O uso de vírgulas isolando “por pura causalidade” se justifica por esta construção estar empregada como adjunto adverbial intercalado no período.

3. O sujeito de “converteu” é indeterminado, o que se evidencia pelo uso da partícula “se”.

4. A construção “de todo o mundo” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “do mundo inteiro”.

5. Em “vê-la”, o pronome sublinhado é objeto do verbo “ver” e faz referência a “a explosão de uma estrela”.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Por que a 3 está errada?

    Seria porque o ''se'' não é partícula apassivadora e sim índice de indeterminação do sujeito?

     

  • Gean,o sujeito de ''converteu'' é ''a explosão de uma estrela'',não é indeterminado.

  • Creio que a maior dúvida seja na pergunta de número 3. Para isso devemos pegar o verbo que no caso seria "converteu", pois bem, quem foram os responsáveis do tema no mundo inteiro sobre astronomia???? A resposta seria os britânicos, não foram americanos ,portugueses ou japoneses, está bem específico que eles que causaram toda essa repercussão, ou seja ,um sujeito determinado e exclusivos na descoberta.


ID
1244557
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

O objeto indireto e o complemento nominal, quando formados por preposição seguida de um substantivo, apresentam a mesma estrutura e, por isso, podem se confundir. Todavia, a diferença entre eles é a seguinte: o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto; o complemento nominal completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Servem de exemplo:

a) Objeto indireto:

• O inimigo não resistiu ao ataque.
• Eles não precisam de apoio.

b) Complemento nominal:

• Anteriormente ao presidente, falou o embaixador.
• Vou me esforçar, mas não tenho certeza do resultado positivo.
• Estou cercado de chupins.

Alternativas
Comentários
  • O objeto indireto é o complemento verbal regido de preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa, ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere à ação verbal. Lembre-se que o objeto indireto completa a significação dos verbos.

    • O inimigo não resistiu ao ataque. (quem resiste, resiste a alguma coisa = preposição, objeto indireto)
    • Eles não precisam de apoio. (quem precisa, precisa de alguma coisa = preposição, objeto indireto)

    Importantíssimo não confundir objeto indireto de complemento nominal. Este é o termo complementar reclamado pela significação transitiva incompleta, de certos substantivos, adjetivo e advérbios. Também vem sempre regido de preposição. É os casos elencados na letra b.

    Item correto.

  • Errei por me confundir com algumas palavras, mas acho que seria isto:

    - O embaixador falou (verbo) anteriormente (advérbio de tempo) ao presidente (complemento nominal).

    - Vou me esforçar, mas não tenho (verbo) certeza (substantivo) do resultado positivo (complemento nominal).

    - Estou (verbo) cercado (adjetivo) de chupins (complemento nominal).


  • Li cercado como verbo... :(

  • correto-

    Complemento nominal acontece com uso de outras preposições além de 'de': ao, por, pelo etc. Complemento nominal tambem complementa adjetivo e adverbio, além de ter função passiva na oração, enquanto que adjunto adnominal é ativo:

    • Anteriormente ao presidente, falou o embaixador. complementa adverbio - CN
    • Vou me esforçar, mas não tenho certeza do resultado positivo. - o resultado é objeto de certeza, ou o objeto é certezeado. CN
    • Estou cercado de chupins.- cercado é predicativo do sujeito, modificando o sujeito como sintagma adjetivo. CN

  • Gab Certo

     

    Teremos Complemento nominal quando tivermos:

    Ajetivo+ Preposição+Substantivo... Segue o exemplo!

    Ex: O alubo estará apto à vaga. 

     

    Teremos Complemento Nominal quando tivermos. 

    Adverbio+Preposição+Substantivo

     

    Ex: O candidato agiu indiferentemente ao pedido. 

     

    Bons Estudos Galerinha!!!

  • A questão esta errada, complemento nominal esta relacionado apenas a substantivo abstrato, adjetivo e adverbio, na questão fala substantivo de maneira generalista


ID
1253272
Banca
IDECAN
Órgão
AGU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...] Pesquisas mostraram baixo stress em advogados defendendo causas difíceis, o qual virava alto stress diante do trânsito engarrafado. Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia fazendo seu relatório. Supressa! O stress só aparece na delegacia, absolutamente segura. A lógica é cristalina. O advogado passou anos se preparando para lidar como stress dos tribunais, mas não os imponderáveis do trânsito. O mesmo ocorre com o policial. Tomar facas é sua profissão. Escrever um relatório que pode ser criticado por seus superiores é terreno pantanoso.

      Em segundo lugar, stress não é necessariamente uma coisa ruim. Pode ser boa. O ato de criação pode ser estressante. Tarefas desafiadoras podem ser estressantes e boas. Portanto, evitar o stress pode significar distanciar-se de realizações. Entrar nas universidades de primeira linha é dificílimo. Mas é nelas que se concentram as melhores cabeças e de onde saem as melhores ideias e inovações. É por isso que ouvimos falar tanto de Harvard ou Stanford. [...] 


(Cláudio de Moura Castro – Veja, 23 de agosto de 2011.)

Acerca das relações sintáticas que ocorrem no interior do período a seguir “Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia fazendo seu relatório.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. "D"
    Policiais tomam facas (O.D)

    Policiais perseguem bêbados (O.D)
    Policiais fazem relatórios (O.D)
  • LETRA D

    A) O SUJEITO É POLICIAIS B) SUJEITO SIMPLES C) OD. / COMPL. NOMINAL E)  COMPL. NOMINAL / IDEIA DE LUGAR
  • GABARITO "D"

    Os verbos: tomar, perseguir e fazer, os três, admitem apenas Objeto Direto.

    Tomam (o quê?): facas (O.D.).

    Perseguem (o quê/quem?): bêbados (O.D.).

    Fazem (o quê?): relatórios (O.D.).

  • GAB: D

     

    A) O sujeito é policiais

    B) Sujeito simples, um só núcleo

    C) Bêbados = objeto direto ; criminosos = objeto indireto

    D) Ambos são objetos diretos

    E) Termos que indicam circunstâncias = advérbios

    somente "na estrada" e "na delegacia" expresam ideia de circustância de lugar.

  • Excelente o vídeo da profª Isabel explicando essa questão! 

  • de criminosos é adjunto adnominal, nao complemento como o colega SouMar Brr colocou. Fiquem ligados!

  • GABARITO - D

    A) “o dia” é sujeito do verbo “terminar”. ( Errado )

    "“Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia"

    Quem termina o dia na delegacia?

    Os policiais terminam.

    _________________________________

    b) o sujeito do período, Policiais de Los Angeles, é composto.

    Policiais - Núcleo

    Sujeito simples

    ___________________________________

    C) “bêbados” e “criminosos” apresentam-se na função de sujeito.

    Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia fazendo seu relatório.”

    Perseguem / alguém = Bêbados ( Objeto direto )

    Fazendo / algo = Relatórios ( Objeto direto )

    _____________________________________

  • Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos

    "de criminosos" é adjunto adnominal


ID
1255216
Banca
IDECAN
Órgão
AGU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          50 anos depois

       [...] No cinquentenário da República, ninguém questionava a quartelada que derrubou o Império em 1889. Nos 50 anos do Estado Novo, poucos deram atenção ao período que transformou a economia e a sociedade brasileiras. Pois hoje, dia 31 de março de 2014, 50 anos depois do golpe militar, o Brasil é tomado de debates inflamados e de um surto incomum de memória histórica. [...]
      Houve avanços em quase todas essas áreas. Estabilizamos a moeda, distribuímos renda, pusemos as crianças na escola. As conquistas não são poucas, vieram aos poucos e estão longe de terminadas. Todas elas são fruto do ambiente livre, em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas. Todas são fruto, numa palavra, da democracia.
      Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em 1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje, não mais. Se há pensamento autoritário no país, ele é minoritário. Nossas instituições democráticas deram prova de vitalidade ao promover o impeachment de um presidente, a condenação de corruptos poderosos no caso do mensalão e ao manter ampla liberdade de opinião e de expressão. A cada eleição, o brasileiro gosta mais da democracia.
      Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada. Democracias jovens, como Venezuela, Argentina ou Rússia, estão aí para mostrar como o espectro do autoritarismo pode abalar os regimes de liberdade. A luta pela democracia e pelas liberdades individuais precisa ser constante, consistente e sem margem para hesitação.

                               (Helio Gurovitz. Época, 31 de março de 2014. Adaptado.)


Dentre os termos destacados a seguir, identifique o que possui função sintática DIFERENTE dos demais.

Alternativas
Comentários
  • A) sujeito

    B) sujeito

    C) Objeto Direto

    D) sujeito

    E) sujeito

  • Gabarito C

    Avanços é objeto direto

     

    Verbo HAVER no sentido de existir, ocorrer é impessoal, logo não varia.

     

    Deve haver bons concursos neste mês

                       (Objeto direto)

     

    Devem existir bons concursos neste mês

                          (Sujeito)

                     

    Reparem que é a mesma semântica, entretanto a estrutura sintática é diferente.

  • c-

    o unico que nao é sujeito.

    verbo haver sentido existir ==IMPESSOAL

  • GABARITO - C

    Verbo haver no sentido de existir = Impessoal

    O que vem após = Objeto direto

    Houve avanços  ( OBJETO DIRETO )

    Bons estudos!

  • Sério, não acerto uma dessas questões de análise sintática, mds q eu faço?!!!!!!!!!


ID
1256038
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


O termo oracional em destaque que funciona como objeto direto encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    a) “Ela vem justamente do desconhecimento sobre com o funciona A CIÊNCIA .” (§ 1)

    - Funcionar é verbo intransitivo, ou seja não exige complemento. 

    - O termo "A CIÊNCIA" é sujeito do verbo funcionar: "(...)como a ciência funciona."

    b) “ Preocupa -m e [ . . . ] A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]” (§ 1 )

    - O termo "A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]" é sujeito do verbo preocupa. 

    c) “ [...] existem MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos.” (§ 7 )

    Existem é verbo intransitivo, ou seja, não necessita de complemento. O termo em destaque é sujeito.

    d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza (o que?) é verbo transitivo direto, exige complemento objeto direto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Não entendi a letra B. Preocupa VTDI, preocupa - ME, eu me preocupo com a rotulação....não seria passível de recurso? Alguém pode me ajudar?


ID
1265215
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    complemento nominal??

  • é complemento nominal sim (ao controle), porque essência é um substântivo

  • a)Em “Em quem vou votar na próxima eleição?”, funciona como objeto indireto.  (CORRETO) OBS. Verbo VTI, logo precisa do OI.

     

    b)Em “...ligada na sua essência ao controle...” funciona como objeto indireto.  (ERRADO)   OBS. OD é na sua essência, logo o ao controle é CN.

     

    c)Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, expressa contraste.   (CORRETO) OBS.  faz uma oposição a ideia anterior.

     

    d)Em “Talvez a confusão sobre o livre arbítrio...”, expressa dúvida.   (CORRETO) OBS.  Não é uma certeza

     

    e)“...estão mudando isso de forma radical...”, expressa modo.   (CORRETO) OBS. Modo como estar mudando

  • Discordo do gabarito, já que me parece que a banca trocou as bolas. A letra "C)" está errada e a "B)" está correta, pois aquela expressa ideia de concessão e não de adversidade enquanto esta não há que se falar em complemento nominal.

    LETRA C):

    "Mesmo assim, me parece que existem..." Equivale a "Apesar disso, me parece que existem..."

    Ideia concessiva(permissiva) é diferente de adversativa(contrária)!

    LETRA B):

    Vou retirar os termos 1 por 1, para tentar enxergar quem é o quê:

    "A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida [...]"

    "A questão do livre arbítrio, ligada ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida [...]"

    "A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência, é tradicionalmente debatida [...]"

    Fica um pouco mais nítido (inclusive pelo sentido do texto) que a questão do livre arbítrio está ligada ao controle que temos sobre nossas vidas e não a "sua essência".

    Alguém concorda?

  • GABARITO: B

    ..." está       ligada      ao controle     na sua essência."

                 Pred do Suj     CN

                  (adjetivo)

    Comentário de FLA DRESSEN, aluna do QCONCURSOS nessa mesma questão em https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e0a6589e-2b

    Q421168

  • Vi muitos comentários, porém, não concordei tanto. Se vocês analisarem o texto, e não se limitarem as alternativas, verão a quantidade de absurdos colocados aqui...

    a)ERRADA, Em “Em quem vou votar na próxima eleição?”, funciona como objeto indireto. - Quando votamos, votamos em algo ou EM alguém, portanto, é VTI, que requer objeto indireto.

    b)CORRETA (incorreta), Em “...ligada na sua essência ao controle...” funciona como objeto indireto.

    Vamos lá: o trecho na qual a passagem está inserida é:

      A questão do livre arbítrio(sujeito), ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é (VL) tradicionalmente (Advérbio) debatida por filósofos e teólogos (predicado)

    Percebam que o excerto está intercalado entre vírgulas para marcar uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio (ligada), que em sua forma estendida fica assim: "que é ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas".

    Assim fica mais fácil de analisar! é (verbo de ligação) ligada (substantivo feminino abstrato) ao controle (Complemento nominal)(...).

    Ademais, a banca considerou o "ligada" como substantivo abstrato.

  • Quer explicação de professor? Pois bem, fui buscar lá no TEC, QC anda valendo menos que nada

    Beatriz de Assis Oliveira

    Gabarito: Letra B

     

    A questão solicita que analisemos as proposições quanto à classificação sintática dos termos destacados em cada oração e identifiquemos a classificação incorreta. Vejamos.

     

    a) Em “Em quem vou votar na próxima eleição?”, funciona como objeto indireto.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. O verbo “votar” é transitivo indireto e exige complemento verbal regido pela preposição “em”. Então, “em quem” é o objeto indireto.

     

    b) Em “...ligada na sua essência ao controle...” funciona como objeto indireto.

    Alternativa correta. A classificação está incorreta. “Ao controle” completa o sentido do adjetivo “ligada”. Então, trata-se de complemento nominal e, não, verbal.

     

    c) Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, expressa contraste.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. “Mesmo assim” é locução conjuntiva de valor concessivo. Então, expressa contraste ou oposição a fato ocorrido na oração principal.

     

    d) Em “Talvez a confusão sobre o livre arbítrio...”, expressa dúvida.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. Assim como: possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente, “talvez” expressa valor de dúvida.

     

    e) Em “...estão mudando isso de forma radical...”, expressa modo.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. “De forma radical” é o mesmo que “radicalmente”. Expressa valor de modo.


ID
1265716
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDUNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                O líder narcisista

     Manfred Kets de Vries, fundador do Centro de Liderança da escola de negócios Insead, revela já ter identificado em altos executivos características de personalidade nocivas e deses­tabilizadoras tanto para a equipe quanto para a organização. Um desses perfis comportamentais é o narcisista.
     Todos nós, em maior ou menor grau, manifestamos caracte­rísticas narcisistas, o que muitas vezes é necessário para manter nosso equilíbrio emocional. Há momentos em que o amor pró­prio predomina, sentimo­-nos orgulhosos de nossas realizações e somos levados a externar uma saudável autoestima.
     O problema surge quando o narcisismo se manifesta de uma forma exacerbada. Ou seja, quando o indivíduo sucumbe sob o peso da vaidade. Em torno desta postura invariavelmente gravi­tam o autoritarismo, a dificuldade do diálogo, a falta de empatia e, consequentemente, uma coleção de animosidades.
    No contexto empresarial, sobretudo em cargos de gestão, uma dose moderada de narcisismo – evidentemente alicerçada em reais competências – fortalece ainda mais habilidades como a iniciativa, a criatividade, a versatilidade, o gosto por desafios, componentes fundamentais para o exercício de uma liderança efetiva.
     Em face dessa autovalorização, o líder com essa caracterís­tica coloca mais empenho no alcance de resultados, não teme seus pares, inspira e valoriza a participação da equipe, e, por entender que um bom convívio social é fundamental para sua liderança, não transforma o ambiente de trabalho em batalha ccompetitiva. É o que se denomina de líder narcisista produtivo.
     Por outro lado, quando essa autovalorização é vivenciada de forma excessiva, devemos entendê-la como uma liderança tóxica que afetará negativamente a moral e a efetividade de sua equipe.
     Um líder que adota tal postura a manifesta de formas varia­das: dificuldade em aceitar as falhas alheias, autoritarismo nas suas decisões, necessidade compulsiva de se destacar, pretensa autossuficiência, clichês baseados em convicções pessoais, ausência de empatia, entre outras de igual efeito destrutivo.
     Nenhum líder está imune ao narcisismo. No entanto, se suas ações são movidas unicamente por uma vitaminada vaidade, cui­dado! Você é um líder com tendências narcisistas destrutivas e o convívio difícil não será apenas com seus liderados; com a alta gestão da empresa você também não transitará com facilidade. 
Um salto sem rede para sua carreira!
     O antídoto para não cair na malha dos efeitos tóxicos do narcisismo exagerado será o contínuo exercício do autoconhe­cimento, a busca do equilíbrio. Fugir desse “império do ego" é retirar tanto a lente de aumento que procura superdimensionar habilidades, como a máscara que esconde limites.
(Ruth Duarte. O Estado de S.Paulo, 13 de abril de 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque tem a mesma função com que foi empregada no trecho: 

 

Um líder que adota tal postura, a manifesta de formas variadas: dificuldade em aceitar as falhas alheias, autoritarismo nas suas decisões, … (7.º parágrafo).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) Pronome obliquo feminino substituindo "A dose"  CERTO
    B) Preposição exigível do verbo "levar" (Somos levados ao que? a externar)
    C) Artigo definido que acompanha o substantivo feminino "a dificuldade"
    D) Artigo definido que acompanha o substantivo feminino "a lente de contato"
    E) Preposição exigível do verbo "olhar" (basta lançarmos um olhar a quem? a seus subordinados)

    Bons estudos

  • Excelente comentário do colega Renato, como sempre. Mas, neste caso, creio que o pronome oblíquo "a" substitui a palavra "iniciativa", e não "dose". Corrijam-me, por favor, se eu estiver equivocado. Bons estudos!

  •  

    Teacher Onizuka tem razão...

  • Mesma dúvida, teacher.

  • O enunciado possui erro gramatical kkkkkkkk

  • Concordo com as explicações de Renato, com exceção de que em "A)", o pronome oblíquo substitui Iniciativa e não Dose.

    RENATO:

    Gabarito Letra A

    A) Pronome obliquo feminino substituindo "A dose" CERTO

    B) Preposição exigível do verbo "levar" (Somos levados ao que? a externar)

    C) Artigo definido que acompanha o substantivo feminino "a dificuldade"

    D) Artigo definido que acompanha o substantivo feminino "a lente de contato"

    E) Preposição exigível do verbo "olhar" (basta lançarmos um olhar a quem? a seus subordinados)

  • Alternativa A.

    Discordo quando a análise da alternativa E.

    Entendi que o termo " olhar" foi substantivado pelo numeral "um" e por isso é um substantivo, funcionando como complemento do verbo "lançar". Posso substituir "um" por " dois" e aí teremos " basta lançarmos dois olhares a seus subordinados.

    A presença da preposição se deve à regência do verbo "lançar" pela forma como foi empregado na oração:

    - lançar algo a alguém - VTDI.

    Quanto as demais alternativas, em relação à função sintática, que foi o que a questão pediu:

    A) O pronome obliquo "a" é objeto direto do verbo "fortalecer" e seu referente é o termo "iniciativa".

    B) Preposição "a" devido a transitividade da locução verbal "somos levados". Quem é levado é levado a alguma coisa.

    C) Artigo "a" é adjunto adnominal do substantivo "dificuldade".

    D) Artigo "a" é adjunto adnominal do substantivo lente".

    "Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo."

  • LETRA A

    As duas são pronomes pessoais do caso oblíquo átono, ambas substituem termos anteriores evitando, o que evita a repetição deliberada.

  • (A) Ambos tem função de objeto direto

  • buguei....

  • Por que o "a" pode ser um pronome oblíquo? esses pronomes não podem abrir oração.
  • Um líder que adota tal posturaa manifesta de formas variadas: dificuldade em aceitar as falhas alheias, autoritarismo nas suas decisões, … (7.º parágrafo).

    Pra quem não entendeu o enunciado, o A foi usado para substituir a palavra postura, evitando uma repetição desnecessária, caso contrário, a frase reescrita ficaria assim:

    Um líder que adota tal postura, manifesta essa postura de formas variadas.

    Embora tenha sentido, ficou estranha essa oração, concorda?

    Em um cargo de gestão, uma dose moderada de narci­sismo é útil à iniciativa, fortalecendo-­a.


ID
1266118
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Em uma das alternativas a seguir, o termo destacado do texto 2 funciona como objeto direto da oração a qual pertence. Assinale-o,

Alternativas
Comentários
  • A paz!

    Gabarito: Letra C.

    Segue o fragmento do texto:
    "Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora"

    De acordo com a regência do verbo pegar, ela pede um OD (Objeto direto).


    Sagrado coração de Jesus, sede nossa confiança!

  • O verbo suspiram neste caso, não poderia ser VTI por suspiram por algo que nesse caso suspiram por desperdício?

  • Muito bom comentário do vídeo! Vale apena assistir

  • Suspirar, VI.

  • a) cansados = predicativo do sujeito

    b) por todo esse desperdício = objeto indireto

    c) restos de vida = objeto direto

    d) de autoridade e respeito = objeto indireto

    e) Todo o seu ar = sujeito

     

    GABARITO: ALTERNATIVA "C"


ID
1266442
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


      Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
      Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
      Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
      O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
      O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
      Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


Assinale a alternativa em que o termo destacado introduz uma oração cuja função sintática é objeto direto.

Alternativas
Comentários

  • Para Delfina que sabe ( o quê?)  "QUE" .....


    Os demais "QUE"   São pronomes relativos

    a) Que refere-se a "um Colt Cobra 38"

    b) Que refere-se a "moça pobre"

    c) Que refere-se a "ciderela"

    d) Que refere-se a "um tempo"

  • Questão bem formulada, pois o primeiro QUE é um pronome relativo com função de OD, porém a questão pediu uma oração com a função de objeto direto, ou seja, só caberia uma resposta que tivesse uma conjunção integrante e uma oração subordinada substantiva objetiva direta. 

  • gabarito: E

    dica: para saber se o QUE introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta ou indireta troque o mesmo por ISSO.

    EX: e) “ 'Para Delfina que sabe QUE a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria,G.F.’” (§ 6)

    e) “ 'Para Delfina que sabe ISSO...

    ISSO = QUE a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria,G.F.’” (§ 6)

    Caso contrário não será.

    espero ter ajudado


  • O verbo ser antecede o objeto direto que na letra E - correta

  • Complementando.

    Caso altere a oração subordinada por "ISSO" = Objeto Direto

    Caso altere a oração subordinada por "DISSO" = Obejto Indireto Ex: Necessito de que tenham calma.


ID
1266799
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III - A escola dos meus sonhos

      Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, conhecer mecânica de automóvel e de geladeira, e algo de construção civil. Trabalham na horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra.

      Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim, aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

             Frei Betto. Contraversões: civilização ou barbárie na virada do século. Emir Sader e Frei Betto. São Paulo: Boitempo, 2000. Página 210. Fragmento


“... em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana...” Quanto ao emprego do pronome pessoal em destaque, nesse trecho, é correto afirmar que exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    complemento do verbo assegurar e se refere a toda a população


  • O pronome pessoal se refere a população. 

    Substituindo o pronome pessoal na prase por "população" podemos ver que é objeto indireto:

    “... em suas conexões subterrâneas que, à superfície, asseguram à população limpeza urbana."

    Gabarito c)



ID
1269133
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Erradicar a fome

                                              Amarílis Lage, Bruno Algarve, Tarso Araújo e Alessandra Kalko.

          Coisas óbvias como o treinamento no campo reduziriam bastante o desperdício. Por exemplo: colocar todas as berinjelas com o caule na mesma direção, para que uma não machuque a casca da outra, evita que muitas estraguem. Em Maringá, no Paraná, uma campanha educativa fez a perda de soja cair pela metade em 18 anos.
          Muitas soluções são simples e baratas. A Embrapa ensina agricultores a fazer uma tenda de R$ 300 que não deixa hortaliças recém-colhidas estragarem com o sol e o calor. Já o Zeer é um cooler de baixo custo: um pote dentro do outro, com terra úmida no meio. Nele, as frutas duram cinco dias a mais.
          No século 19, a invenção dos enlatados revolucionou o abastecimento de comida no mundo, aumentando radicalmente seu tempo de conservação. Agora, um programa da União Europeia investe milhões em busca de embalagens do futuro. Pesquisa-se, por exemplo, modelos que identifiquem e matem bactérias no produto.
          Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte. O arroz, por exemplo, dura seis meses numa saca comum. Mas pode durar o dobro numa versão criada pelo Instituto de Pesquisa Internacional do Arroz. Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock para reduzir a proliferação de insetos.
          Para não estragar vegetais, quanto menos manipulação, melhor. Uma saída para esse problema foi criada na Ceasa de Belo Horizonte, que administra um banco de caixas padronizadas de plástico. A ideia é que o produto possa ir do produtor ao mercado a bordo do mesmo engradado. Como se faz com as cervejas, por exemplo.
          A Ceasa do Rio combate a fome fazendo um sopão com os ingredientes encalhados, para distribuir aos pobres. Mas comerciantes não doam salgadinhos que sobram para não evitar processos em caso de intoxicação. Nos EUA, existe uma lei que impede essa situação e incentiva as doações diretas. No Brasil, há um projeto de lei com a mesma ideia, parado no Congresso desde 1997.
          No Brasil, algumas ONGs recolhem e doam alimentos saudáveis rejeitados pelos mercados por estarem danificados ou “fora do padrão”. Na Itália, o governo começou a privilegiar em seus contratos as redes que fizerem isso por conta própria. E, nos EUA, a Foodstar fez disso um negócio - oferecendo esses alimentos via internet e delivery, por preços econômicos.
          A Itália tem uma lei que torna obrigatório o desconto de pelo menos 50% em produtos cuja validade está próxima. O consumidor só precisa ficar atento para não comprar mais do que consegue aproveitar. Senão, o desperdício apenas se muda do mercado para casa.
          Um estudo publicado em janeiro estima que a causa de 40% do desperdício de comida é o apego dos consumidores a padrões estéticos. Legumes e frutas “fora do padrão” são recusados mesmo sendo saudáveis. E esse preconceito afeta toda a cadeia produtiva. Em Portugal, tentam reverter o problema com uma Feira da Fruta Feia.
          E se o pote de maionese aberto na geladeira avisasse quando está prestes a estragar? A escocesa Insignia Technologies lançou uma etiqueta que muda de cor conforme o produto “passa de fase”: recém-aberto, use logo e prazo expirado. Outros fabricantes têm tecnologias parecidas, mas ainda são todas caras. Para ficar mais barata, basta a ideia ser adotada em massa.

http://super.abril.com.br/alimentacao/ideia-79-erradicar-fome-766088. shtml

A expressão que NÃO funciona sintaticamente como objeto direto é

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - SUJEITO

    “Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock..

    UMA CAMADA.....BASTOU

  • Pessoal, corrijam-me se eu estiver errada:

    Para facilitar, costumo verificar se o verbo precisa de algum complemento. O verbo "bastou" não precisa, pois é um VERBO INTRANSITIVO.

    Quanto aos demais, acredito que sejam O.D.

     

    :)

     


  • Verbo BASTAR: Intransitivo.

  • A meu ver a letra C trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    "Bastou.....ISSO". (uma camada extra...).   Pois o verbo bastar está na terceira pessoa do singular.

  • Letra C

    Questão dificil q pega qualquer um q não tiver bastante preparado

  • uma camada extra de plástico e um fecho ziplock 
    é sujeito e não OD

  • É só perguntar ao verbo: O que bastou?

    R: uma camada extra de plástico e um fecho ziplock.. (SUJEITO)

  • É verbo intransitivo, ou seja, não precisa de complemento.

  • “Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock...” - "Uma camada extra e plástico e um fecho ziplok (sujeito) bastou (Verbo Intransitivo)...Resposta: C

  • Bastou = verbo intrasitivo.

  • Segundo C. P. Luft (Dicionário Prático de Regência Verbal, São Paulo, Editora Ática), o verbo bastar é:

    a) transitivo indireo, quando significa «ser suficiente»: «A/para bom entendedor, meia palavra basta.»

    b) transitivo indireto pronominal, com o sentido de «ser auto-suficiente»: «Eles bastam-se para as necessidades mais imediatas.»

    c) impessoal transitivo indireto, como expressão de inconformidade: «basta de reclamações!»


    Desse modo a opção C é a resposta pois o termo grafado em “Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock...” é o sujeito da da oração e não o objeto direto

  • Para saber se é VTD para passar as frases para a vos passiva:

    A) Os alimentos são oferecidos(...) É possível a conversão, portanto VTD;
    B) Uma etiqueta foi lançada pela (...). É possível a conversão, portanto VTD;
    D) Toda  a cadeia produtiva foi afetada por esse preconceito. VTD
    E) Tecnologias parecidas são tidas por outros fabricantes. (VTD).
    C) Verbo intransitivo. RESPOSTA.
  • c)

    a ordem está invertida. A ordem padrão é:
    Uma camada extra de plástico e um fecho ziplock bastaram.



  • TÊM não é verbo de ligação?

  • Nessas questões talvez seja uma boa ideia tentar mudar a classificação sintática de todas as construções destacadas - nesse caso, como estão pedindo os objetos diretos, tentar "transformá-los" em sujeitos funciona muito bem; você percebe que "uma camada extra de plástico e um fecho ziplock" é sujeito o verbo bastar. Não tenho certeza se funciona sempre, mas é um bom bizu.

  • bas·tar - Conjugar

    verbo intransitivo

    1. Ser suficiente.

    2. Satisfazer.


    "basta", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/basta [consultado em 29-06-2016].

  • Alternativa C.

     

    Bastou é verbo intransitivo, não exige complemento.

  • Ordem direta! 

    Uma camada...(bastou) => VI

  • Um adendo:

    Sujeito composto posposto ao verbo tem-se concordância facultativa.

  • To há 2 semanas querendo entender essa de objeto direto e indireto...

    Esse professor em 1:48 conseguiu me explicar!

     

  • ''Se você não consegue explicar algo de forma simples, é porque você não entendeu de verdade''

    Nem com o comentário do professor consegui decifrar essa questão. Quem sabe dizer qual é o ponto chave para identificar a frase como sujeito? Visto que em todas as outras frases também se completam o sentido com ''isto''

  • O segredo é identificar o sujeito, logo, quem não for sujeito só pode ser objeto direto

  • “...oferecendo esses alimentos via internet e delivery...”

    ALGO

    “A escocesa Insignia Technologies lançou uma etiqueta...”

    ALGO

    “Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock...”

    O QUÊ?

    “E esse preconceito afeta toda a cadeia produtiva."

    ALGO

    “Outros fabricantes têm tecnologias parecidas...”

    ALGO

  • A alternativa (C) é a que não possui objeto direto, pois o verbo “Bastou” é intransitivo, neste contexto.

    É fácil perceber isso entendendo que ninguém basta algo, mas simplesmente que algo basta a alguém.

    Assim, o verbo “bastar” pode ser transitivo indireto (algo basta a alguém) ou intransitivo (algo basta).

    Esta última transitividade é a que se encontra neste contexto. O termo “uma camada extra de plástico e um fecho ziplocké o sujeito.

    Possivelmente você ficaria na dúvida do motivo de o verbo permanecer no singular, mesmo havendo um sujeito composto, isto é, com dois núcleos. Veremos na aula de concordância que o sujeito composto, quando posposto ao predicado, faz com que o verbo possa concordar com o núcleo mais próximo ou com a totalidade. Assim, tal verbo pode se flexionar tanto no plural quanto no singular.

    Fonte: Professor Terror

  • aquilo que basta, basta a alguém - pede complemento OI


ID
1273564
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão está  relacionada à redação oficial.


Leia o trecho abaixo, extraído e adaptado de documento oficial.

Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Um Secretário de Diligências apresentou propostas de alteração de passagens do trecho. Assinale com 1 as propostas que manteriam o significado e a correção gramatical do trecho e com 2 aquelas que não os alterariam.

(   ) Inserir acento grave no a que antecede o substantivo pessoas, pois o substantivo assistência exige complemento nominal regido pela preposição a.

(   ) Suprimir o adjetivo cabal, pois seu uso, no contexto, é redundante.

(   ) Inserir vírgulas antes e depois do segmento mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos, pois o segmento em questão constitui oração subordinada.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • vou te contar...


ID
1310311
Banca
FEPESE
Órgão
SJC-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Muito se tem falado sobre a crescente violência no Brasil e no mundo e cada vez mais se tem assistido à participação de adolescentes nesse contexto de violência. A população mostra-se assustada, com razão, diante dessa realidade e sente-se aprisionada em suas residências, cada vez mais cercadas e supostamente protegidas de pessoas perigosas que se encontram à solta. A cada notícia sensacionalista da mídia, especialmente quando se trata da participação de adolescentes, a sociedade manifesta indignação e exige providências no sentido de tirar de circulação os que ameaçam seu direito de ir e vir, ou - o que está em voga atualmente - cobram a redução da maioridade penal para que o quanto antes estes jovens que cometem atos infracionais sejam “jogados” nas prisões e de lá não saiam tão cedo.

(…)

Nossa Carta Magna de 1988, em seu artigo 227 estabelece que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Beatriz Prudêncio Soares. Adolescentes infratores e suas relações afetivas. (excerto) in: acesso em 20.10.2013

Sobre o texto é correto afirmar.

1. Em uma primeira exposição, o texto apresenta a ideia de que a redução da maioridade penal é um clamor da sociedade que busca seu direito de ir e vir. 


2. O texto apresenta, em um segundo momento, origem legal e mostra que a sociedade também é responsável pela liberdade do adolescente.

3. O segundo parágrafo do texto é complementar ao primeiro, e não estabelece ideias contrárias a este.

4. Considerando-se a regência verbal do verbo “assistir”, na expressão sublinhada na primeira frase do texto, a crase justifica-se pelo sentido desse verbo que é, neste caso, “a sociedade contribuir” para o contexto de violência praticada pelos adolescentes.

5. Na frase “cobram a redução da maioridade penal”, o termo sublinhado é objeto direto e pode ser substituído por “a atenuação”, sem perder o sentido nem alterar a classificação sintática do termo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários

ID
1313473
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a construção frasal com objeto direto ou indireto pleonástico apresenta erro.

Alternativas
Comentários
  • O correto na E é "Eram estas as atitudes as que você devia tomar"

  • a) Esta boneca, trouxe-a ontem. (ênclise correta)

    b) Eu o comprei, o dicionário pretendido. (próclise = o Sujeito, eu, atrai o pronome)

    c) A mim me parece que o tempo vai mudar.

    d) A mim parece-me que nada vai mudar.                 

    Não entendi porque as letras "c" e "d" estão corretas.
    Alguém me ajuda?!

  • RAFAEL:

    A palavra MIM é um pronome pessoal, dessa forma não é obrigatória a próclise, podendo ser antes ou depois do verbo, ou seja, próclise ou ênclise. Entendeu?


    OBS: Sempre quando não houver uma palavra que obrigue o pronome a ficar junto dela, é alternativo, antes ou depois do verbo!

  • É necessário o uso da vírgula para isolar objetos pleonásticos,  caso as vírgulas das letras A e B fossem retiradas as construções também passariam a estar incorretas.

    As letras C e D apresentam caso de próclise facultativa, pois o verbo está entre palavras invariáveis.

  • Complicada esta, mas explicável: a oração adjetiva iniciada por "...que você devia tomá-las" diz respeito à palavra "atitudes" da Oração Principal. Assim, o pronome relativo "que", ao recuperar o vocábulo "atitudes", assumirá o mesmo papel desta palavra na oração que inicia, sendo, dessa forma, objeto direto da locução "devia tomar".

    Portanto não se pode ter objeto direto pleonástico num contexto em que o pronome relativo "que" (que possui natureza anafórica) já repete o papel do termo "as atitudes".

    Só observo nas letras C e D um possível erro de pontuação, porém se uma estivesse errada, a outra também deveria estar. Portanto, por eliminação, não deveriam ser marcadas. As outras duas estão corretas. 

  • O erro da letra E  está em toma-las, porque se esqueceu o acento da palavra: TOMÁ-LAS.

    Obs.: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em A, E, O, EM e ENS.

    E a palavra TOMÁ-LAS é oxítona terminada em A, já que o complemento LAS não interfere na regra de acentuação.

  • Júlio, vc está equivocado. O erro de "toma-las" não é o acento mas sim a locução verbal. O acento foi erro do QC, pois vi a prova e lá o acento está empregado corretamente

  • "Você já deve ter ouvido falar de uma figura de linguagem chamada “pleonasmo”. Ela está expressa na linguagem coloquial, quando as pessoas dizem “subir para cima’, “entrar para dentro”. Pois bem, como pleonasmo significa “superabundância” (do grego), esta figura de linguagem consiste na repetição de palavras, expressões, com o objetivo de enfatizar uma ideia.

    Contextualizando o termo para a análise sintática, um objeto pleonástico, obviamente, estará expresso na frase duas vezes, sob a forma de um pronome pessoal oblíquo átono." 

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/objeto-direto-e-indireto-pleonasticos/

    No caso: Eram estas as atitudes que você devia toma-las.


  • Babi Ferreira vc tem o link da prova com o acento, pois a que eu encontrei não tem acento.

    https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_prova/39676/fgv-2014-seduc-am-professor-lingua-portuguesa-prova.pdf

  • A explicação do professor, nesta questão, é que o erro está na falta do assento em "tomá-las" só isso.

  • FGV brincou com a nossa cara ... rsrsrsrs


  • mas que sacanagem !!! kkkk

  • acentuam-se as oxítonas terminadas em : A, E,O, EM e ENS

  • Gente, o erro que eu vi é que "atitudes" é sujeito da oração, e não OD. Colando na ordem direta: As atitudes que você devia tomar eram estas. Para existir um OD pleonástico, o que tem que repetir é o OD, porém o "las" refere-se a atitudes, que é o sujeito.

    E claro, também há um erro em relação a acentuação, mas acho que o foco principal dessa questão é a análise sintática, e não a acentuação gráfica.

    Corrijam-me se eu estiver equivocada, por favor.

  • Gabarito E) - Lembre-se que o comando pede a assertiva que contem ERRO de OBJ. DIRETO (OU INDIRETO) PLEONÁSTICO.

    a) Esta boneca, trouxe-a ontem. (Correta, o pronome A, em trouxe-a, retoma o obj. direto boneca). 

    b) Eu o comprei, o dicionário pretendido. (Correta, o pronome O, em o comprei, retoma o obj. direto dicionário pretendido). 

    c) A mim me parece que o tempo vai mudar. (Não ocorre caso de Objeto Pleonástico e sim caso de próclise). 

    d) A mim parece-me que nada vai mudar. (Não ocorre caso de Objeto Pleonástico e sim caso de ênclise). 

    e) Eram estas as atitudes que você devia toma-las. - Questão Errada. Gabarito. Neste caso o pronome átono em tomá-las (faltou o acento) esta fazendo referência ao Sujeito (As atitudes) e não ao Obj. Direto. 

    Questão mal elaborada. É isso. Suedilson. 


    Reportar abuso

  • vejam a explicação do professor, mas que questão ordinária...

  • Na realidade é mais simples do que parece.


    "Eram" é verbo de ligação e verbo de ligação não tem objeto. Logo a alternativa incorreta é a E que estaria errada de qualquer forma por não possuir o acento agudo no tomá-las.

  • Sacanagem!!

  • Suedilson, você se equivocou bastante...cuidado....

  • "tomá-las"

  • Alguém poderia explicar o motivo pelo qual o "que" das alternativas C e D não é partícula atrativa obrigatória do pronome "me"?

  • De fato, na prova o "toma-las" está sem acento. Busquei a prova no site da FGV.

    http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/seduc-am/superior

     

  • Questão corretíssima!!! Assunto da aula de hoje: 1º lugar: OBSERVE A TERMINAÇÃO DO VERBO. Regra nº 1 ---> Se terminar com vogais é possível substituir o objeto direto por O(S). A(S). Regra nº 2 ---> Se o verbo terminar em R,S, ou Z, retire a consoante e insira o LO(S) ou LA(S). Regra nº 3 ---> Se o verbo terminar em M ou TIL(~) substitua o objeto direto por NO(S), NA(S). ********Observação: na regra nº 2, onde há a retirada da consoante, o verbo se tornará uma palavra oxítona terminada em A, E ou O, por isso, TEM QUE TER O ACENTO.  Bons estudos!!!

  • A particula que é atrativa perante a próclise, na questão esse termo aparece após a posição de colocação pronominal.

  • tomá no c......... essa fgv

  • Estas usado para pessoa EU , NÓS.

    Essas usado para pessoa TU, VÓS, VOCÊS

     

    Ex: Eram ESSAS as atitudes que VOCÊ deveria toma-las

  • O professor informa que o erro da letra "E" está no fato de que o verbo "Tomar" é oxítona terminada em "a", devendo ser acentuada = "TOMÁ-LAS".

     

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. o erro da questão era o acento!!! toma-las... tomÁ-las kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk as bancas exigem olho MUITO atento

  • FGV sua...

  • olha o acento de "tomÁ-las"

  • O meu consolo é que essa prova foi pra professor de língua portuguesa...

  •  

    Eram estas as atitudes que você devia tomar.

  • Acertei pensando em outra coisa, e na verdade o erro é devido pontuação.

     

    haha

  • O erro está em simlesmente na falta de acento em ''tomá-las''.

     

    Consagra ao SENHOR todas as tuas obras e os teus planos serão bem-sucedidos. ( PV 16:3 )

     

  • Nossa! Mero detalhe!

    Erro de acentuação.

    Alternativa E. "Tomá-las".

  • O comentário mais curtido ta errado. Falta o acento em toma_las, oxitona(toma) terminada em A.

    Gab E

  • Apesar de o erro ser o acento, considero passível de anulação (era 2015 rsrs), pois o acento nada tem a ver com o pronome que caracteriza o objeto pleonástico. Os caras inventam tanto que acabam fazendo besteira, isso que dá querer fugir do que seria mais correto que é cobrar a matéria como ela é.

  • Questão desnecessária,querem inventar tanto,que acabam se perdendo, e no momento da prova perdemos tempo procurando o erro..

  • Além do acento, existe outro erro. FONTE: PROJETO CAVEIRA.

    O pronome relativo deve sempre assumir dois papéis: um exofórico (ou seja, de conectar a oração adjetiva com a anterior) e um endofórico (de assumir uma função sintática dentro da oração em que ele está). Perceba: o pronome relativo SEMPRE deve assumir uma função dentro da oração em que ele está, sem possibilidade de pleonasmo. Perceba que o “que” retoma “atitudes”, que é justamente o complemento de “devia tomar”. Por isso, não deveria haver o “las” na oração, já que o complemento já é assumido pelo relativo. A correção da frase é esta: “Eram estas as atitudes que você devia tomar.” 

  • Além do acento, existe outro erro. FONTE: PROJETO CAVEIRA.

    O pronome relativo deve sempre assumir dois papéis: um exofórico (ou seja, de conectar a oração adjetiva com a anterior) e um endofórico (de assumir uma função sintática dentro da oração em que ele está). Perceba: o pronome relativo SEMPRE deve assumir uma função dentro da oração em que ele está, sem possibilidade de pleonasmo. Perceba que o “que” retoma “atitudes”, que é justamente o complemento de “devia tomar”. Por isso, não deveria haver o “las” na oração, já que o complemento já é assumido pelo relativo. A correção da frase é esta: “Eram estas as atitudes que você devia tomar.” 

  • O projeto caveira colocou essa questão no simulado e acentuou a palavra. Aí que deu ruim mesmo de achar.

  • Acho que eu não sou a única que ficou confusa procurando erro na questão por não ter prestado atenção na falta de acentuação.

    Tô certa ou tô errada?

    Alguém me leva nas óticas Carol, fazer um óculos urgenteeeee?????

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Assim como o Bruno Dias Pereira, também acho que o erro seja na colocação pronominal e não em acentuação (como a maioria está dizendo). Vemos que na alternativa "e" tem o pronome relativo QUE (partícula atrativa), portanto o pronome oblíquo átono ficaria antes da locução verbal.


ID
1318165
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém entre parênteses a classificação CORRETA do termo em destaque em cada frase.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar a D ?

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO POR FAVOR

  • "estavam cansados e famintos

     

    Apenas ''cansados'' e ''famintos'' fazem parte do predicativo do sujeito, o verbo ''estar'' não. Este apenas liga as duas propriedades ao sujeito. A questão sinaliza como se o verbo ''estavam'' fizesse parte do predicativo, por tal razão está incorreta a alternativa D. 

  • GALERINHA ALGUÉM PODERIA EXPLICAR ESTA QUESTÃO POR FAVOR?


  • A isso nao pode ser sujeito, pois nao existe sujeito preposicionado.

    (ele - Suj Oculto) Quereria chamar a isso (OI) de desorganizado

    2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere o predicativo preposicionado ou não.

    Exemplos:

    A torcida chamou o jogador mercenário.

    A torcida chamou ao jogador mercenário.

    A torcida chamou o jogador de mercenário.

    A torcida chamou ao jogador de mercenário.

    O pai chamou-lhe (OI) de campeão(Pred. Objeto).

  • A) “[...] e teria a segurança de aventurar” (objeto indireto)

    Incorreto. O termo é adjunto adnominal do substantivo concreto "segurança".

    B) “É o que contarei no outro capítulo.” (objeto indireto)

    Incorreto. O termo é adjunto adverbial.

    C) “[...]nem esperou que eu lhe perguntasse pela filha.” (agente da voz passiva)

    Incorreto. O termo é objeto indireto da forma verbal "perguntar".

    D) “Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. (predicativo do sujeito)

    Incorreto. O termo grafado constitui todo o predicado da oração. É predicativo do sujeito apenas a construção "cansados e famintos".

    E) “A isso quereria chamar de desorganização[...]” (objeto indireto)

    Correto. O verbo em questão é transitivo indireto quando no sentido de qualificar, caso em que faz necessária a presença de predicativo do objeto.

    Gabarito na alternativa E


ID
1320940
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pedro Pedreiro (Chico Buarque)

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando

Assim pensando o tempo passa e a gente vai ficando pra trás
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol, esperando o trem
Esperando aumento desde o ano passado para o mês que vem

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém
Pedro pedreiro espera o carnaval

E a sorte grande do bilhete pela federal todo mês
Esperando, esperando, esperando, esperando o sol
Esperando o trem, esperando aumento para o mês que vem
Esperando a festa, esperando a sorte
E a mulher de Pedro, esperando um filho pra esperar também

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém

Pedro pedreiro tá esperando a morte
Ou esperando o dia de voltar pro Norte
Pedro não sabe, mas talvez no fundo
Espere alguma coisa mais linda que o mundo

(...)

Esperando a festa, esperando a sorte
Esperando a morte, esperando o Norte
Esperando o dia de esperar ninguém
Esperando enfim, nada mais além 

Da esperança aflita, bendita, infinita do apito de um trem

Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem

Que já vem
Que já vem

(Disponível em http://letras.mus.br/)

Em "esperando o trem" (primeiro verso), "o trem" exerce determinada função sintática. A mesma função é exercida pelo termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Objeto Direto.

  • "víntém"  exerce a mesma função sintatica de "o trem"
    Obejto direto!
    Letra "C"


ID
1321075
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Reieid o último período do Texto I:

"A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos."

Sobre ele, marque V (verdadeiro) e F (falso) para cada afirmação e, em seguida, assinale a alternativa que contenha a seqüência correta.

( ) A expressão "esses equipamentos" retoma 'tablets" e é usada para evitar a repetição de termos no texto.

( ) A forma verbal 'concedendo" tem como complemento direto "desoneração de impostos" e como complemento indireto "ao produto".

( ) A locução verbal "vai incluir" poderia ser substituída por incluiria sem alteração de sentido e sem causar problemas estruturais ao texto.

Alternativas
Comentários
  • eu nao acredito que errei, por nao saber que complemento direto = objeto direto =/

  • Nossa caí nessa, tomem cuidado.
    Na última afirmação esta escrito "INCLUIRIA" e não "INCLUIRÁ"

  • Ao produto a desoneração é concedida


ID
1321414
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


      Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
      Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
      Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
      O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
      O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
      Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


Assinale a alternativa em que o termo destacado introduz uma oração cuja função sintática é objeto direto.

Alternativas
Comentários
  • Substituímos o termo que complementa o verbo por ISSO:

    Para Delfina que sabe ISSO (que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria...)


ID
1332940
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e... (1o parágrafo)

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado na frase acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "levar": VTDI

  • O verbo 'familiarizou' não seria VTD??

  • Verbo Familiarizar - Fazer com que alguém se torne familiar, passar a pertencer a familiaridade de - Bitransitivo

                                     Fazer com que (algo ou alguém) se torne conhecido e comum - VTD
    A infância passada no sertão familiarizou  (ALGUÉM) o futuro escritor e dramaturgo com (ALGUMA COISA) temas e-  BITRANSITIVO
    Eu entendi assim...
  • roney mendes
    Nas alternativas "d" e "e" os verbos são intransitivos.

  • A transitividade verbal confunde muito se você ficar preso somente ao verbo e esquecer os outros termos da oração que vão ajudar tambem a classificar. Ai estamos lá na prova e perguntamos ao verbo " existir" ou ao "surgir": existi ou surgi algo ou alguma coisa ( mateeeei a questão é VTD), muita calma nessa hora, vamos respirar e analisar:

              

           d)

                     ...existe na cultura popular a noção de que a história..

    ( COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A noção de que a historia.....existe na cultura popular.) --> O que existe na cultura popular?  A noção....(sujeito); na cultura popular( ideal de lugar--> adjunto adverbial) ; Existir ( verbo intransitivo ).

                                                    A noção...... existe.  ( não pede complemento)

            e)

               ...surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel.

         (COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A chamada literatura de cordel surgiu no Nordeste). O que surgiu no Nordeste A chamada..(sujeito) ; no Nordeste ( adjunto adverbial); surgiu (verbo intransitivo)

     

     

    * A banca quer brincar justamente com isso, ela tira a frase da ordem direta para você achar que é um VTD, sempre desconfie e analise a oração toda, não confie somente na pergunta ao verbo.

  • Pensei que aí se tratasse de um verbo bitransitivo... errei a questão.

  • Familiariza- se algo VTD

    Com alguém ou com alguma coisa VTI:

    -Familiarizo-me com você

    -Familiariza o futuro escritor com temas...

    B) Quem leva, leva algo VTD

    para alguém VTI

    "Verbos Bitransitivos"

    Segui este raciocínio.

  • Aí você vai na explicação do professor e colocam um cara preguiçoso para explicar a questão..

  • Acredito que a resposta da questão está no sentido do verbo "familiarizar", que, neste caso, me parece ser de "tornar" ou até mesmo "fazer" o escritor apto aos temas e expressões do sertão.

    Dentro dessa interpretação, o verbo "familiarizar" se torna VTD (pense no verbo tornar ou fazer: se alguém FAZ, faz ALGO ou ALGUMA COISA; ALGO se torna, ALGUMA COISA se torna, e assim por diante).

    (A) FOI = VL (ser)

    (B) LEVAR = VTD (se leva, leva ALGO ou ALGUMA COISA)

    (C) REMONTA = VTI (se remonta, remonta A algo ou A alguma coisa)

    (D) EXISTE = VI (se existe, EXISTE. Não precisa de complemento; entendemos que algo existe e isso basta)

    (E) SURGIU = VI (se surge, SURGE. Não há complemento = entendemos que algo surgiu, apenas isso é suficiente).

    Este foi o meu raciocínio, resposta (B).

  • O verbo familiarizar está no sentido de VTDI.

    familiarizar ALGO com ALGO.

    A unica alternativa que tem verbo VTDI é a B)

    Quem LEVA, LEVA ALGO a alguém.

    foi assim que eu entendi.

  • No contexto, não está como bitransitivo! Cuidado ao analisar sem olhar o contexto!

  • A forma verbal “familiarizou” em destaque é classificada como transitiva direta e indireta, tendo como objeto direto “o futuro escritor e dramaturgo” e como objeto indireto “com temas e...”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma verbal “foi”, referente ao verbo “ser”, corresponde a um verbo de ligação.

    ALTERNATIVA B – CERTA – A forma verbal “levar” é classificada na frase como transitiva direta e indireta. O termo “o teatro” funciona sintaticamente como objeto direto e “ao povo”, objeto indireto.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “remonta” é classificada como transitivo indireto e tem como objeto indireto “aos autos medievais”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A forma verbal “existe” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a noção...” corresponde ao sujeito. Já “na cultura popular”, adjunto adverbial.

    ALTERNATIVA E – ERRADA - A forma verbal “surgiu” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a chamada literatura...” corresponde ao sujeito. Já “no Nordeste”, adjunto adverbial.

    Resposta: B

  • Eu entendi da seguinte forma: Quem familiariza, familiariza alguém (o futuro escritor) ou familiariza com alguma coisa (com temas...). sendo esse bitransitivo.

    Da mesma forma quem leva , leva algo (o teatro) ou leva a alguém (ao povo). Portando a letra B é gabarito pela bitransitividade dos dois verbos.

  • RESPOSTA B

    A infância passada no sertão familiarizou (VTDI) o futuro escritor e dramaturgo (Objeto direto) com temas e...(Objeto indireto)

    a) O caldo cultural do Nordeste (...) foi (VL) primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna.

    b) ...levar (VTDI) o teatro (OD) ao povo (OI) por meio de apresentações...

    c) que remonta (VTD) aos autos medievais...

    d) existe (VI) na cultura popular a noção de que a história...

    e) surgiu (VI) no Nordeste a chamada literatura de cordel.


ID
1334074
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O trecho a seguir é a introdução de um texto de Jô Soares. Leia-o
para responder a questão.

A verdade é que não se escreve mais como antigamente, pois
naquele tempo não havia computadores e, por incrível que pare-
ça, nem mesmo canetas esferográficas. Porém, se fôssemos re-
gistrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria
sequer uma resma para os cartões de Natal.

(Jô Soares. Veja, 01.05.1996)

Para responder a questão, observe:

A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

A oração que completa sintaticamente A verdade é funciona como seu

Alternativas
Comentários
  • PREDICATIVO: VERBO DE LIGAÇÃO + CARACTERÍSTICAS

    Ex: As pessoas estão críticas demais na sociedade.

  • Verbos de ligação : Não possuem ação ou fenômeno da natureza, e não possuem ,claro, objeto.

    Exemplos : Ser ,estar, parecer, tornar-se, ficar,permanecer (etc...)

     

  • A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

     

    Verdade - Verbo inexpressivo, geralmente não muda a sintaxe da frase e serve de ponte de ligação, diferente do verbo intransitivo que expressa ação mas não necessita de continuação, como o nome já diz ele não transita é "intransitivo".

     

    Esses 2 verbos possuem um elo de diferenciação que faz vc amiguinho acertar esta questão de forma eficiente, prestem atenção, "NÃO EXISTE verbo de ligação sem PREDICATIVO meus amiguinhos". Logo conclui-se que, a frase descrita tem como o posterior de "A verdade" o seu predicativo.

     

    A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

    •  A oração que completa sintaticamente A verdade é funciona como seu

     b () predicativo.

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos!

  • É possível reescrever o período da seguinte forma: A verdade é ESTA.

    O que fizemos?

    Aglutinamos o conteúdo da oração “que não se escreve ...” na forma do pronome demonstrativo substantivo ESTA.

    Analisando sintaticamente o agora período simples “A verdade é ESTA.”, identificamos o termo “ESTA” como predicativo, associado ao verbo de ligação.

  • A VERDADE = A SUBSTANTIVA O TERMO VERDADE.

    É = VERBO DE LIGAÇÃO.

    O QUE É VERDADE?

     que não se escreve mais como antigamente

    PREDICATIVO DO VERBO = É.

    AVANTE GABARITO= B

    PRF DAQUI 10 ANOS.

  • "A verdade é que não se escreve mais como antigamente"

    A verdade é ISSO

    Arrumando a casa fica : ISSO é a verdade ( Oração subordina subjetiva), portanto o termo "a verdade" é Predicativo.

    Brasil ! Fé na missão.

  • A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

    Lista de Verbos de Ligação:

    Mnemônico: SEECAAP PF FV TV

    Verbo Ser 

    Verbo Estar 

    Verbo Encontrar-se 

    Verbo Continuar

    Verbo Andar

    Verbo Achar-se

    Verbo Parecer

    ---------------------

    Verbo Permanecer 

    Verbo Ficar

    ---------------------

    Verbo Fazer-se

    Verbo Viver 

    ---------------------

    Verbo Tornar-se 

    Verbo Virar 

     Obs: "NÃO EXISTE verbo de ligação sem PREDICATIVO"

    By: "Amiguinho do Qc"

  • OS Verbos de Ligação são acompanhados de um predicativo do sujeito.

    Os verbos de ligação indicam um estado, modo, sentimento e apontam para uma caracterização. Ou seja, os verbos de ligação são pontes entre o sujeito e o predicativo (atribui característica ao sujeito). Eles são estudados na da Língua Portuguesa e devem estar acompanhados do predicativo do sujeito na oração. 

  • Verbos de Ligação

    Café para Sp Tv...

    CAFE P SP TV

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Permanecer

    Ser

    Parecer

    Tornar

    Virar

  • Ser, estar, ficar, permanecer. Parecer, continuar, tornar-se e andar. (Tenho uma música na cabeça, desde os tempos do ensino médio. Jamais esqueci.

  • Very hard!

  • Tomei pra mim que A verdade era o sujeito da oração, logo tudo o que vem depois dela e não tem pontuação específica é predicado.

    Não é complemento nominal pois não precisa complementar o sentido da verdade, pois sozinha ela não exprime sentido algum. Necessita pelo menos de um predicado em seguida pra aí sim a complementação ser analisada.

  • GAB B

    Percebe-se na oração o verbo de ligação "SER".

    "A verdade é que não se escreve mais como antigamente..."

    Se há VL, há PREDICATIVO DO SUJEITO

    BIZU VERBOS DE LIGAÇÃO:

    "TV CAFÉ SP2"

    Tornar-se

    Virar

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Ser

    Parecer + Permanecer

  • Verbo de ligação + que

  • Predicativo + verbo de ligação + sujeito oracional

  • sujeito + verbo de ligação + que = só pode ser predicativo


ID
1337941
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                      Lua cheia, lua crescente, lua minguante

   Como a lua nos lembra o que se passa conosco!

   Não há quem não tenha seus dias de lua cheia! Tudo correndo bem, saúde boa, família em paz, todos se entendendo e se amando. Se não há dinheiro sobrando, não há dinheiro faltando...

   Também não há quem não tenha seus dias de lua minguante... A saúde meio emperrada; incompreensões e aborrecimentos em casa, no trabalho, entre amigos; desilusões, cansaço de viver...

   Mas volta a lua crescente... Volta a esperança. Tudo continua, mais ou menos, na mesma. Talvez até pior. Mas, por dentro, há mais coragem, mais força!...

   E o que nos vale é que variam, de pessoa para pessoa, os dias de fossa, os dias de esperança, os dias de alegria plena... Por que, então, não termos paciência uns com os outros e não nos ajudarmos mutuamente? Mas, em geral quem anda em lua minguante tem até raiva de quem anda em lua cheia. Parece um roubo. Acontece, também, que quem anda em lua cheia, em geral, não tem olhos, nem tempo, nem paciência para fcar ouvindo lamúrias da lua minguante...

   Ah! Se conseguíssemos o ideal de manter permanentemente em nós o espírito da lua crescente, o espírito da esperança!

   Há quem, em plena fase da lua cheia, ande triste. Há pessoas que, em lugar de aproveitar a felicidade que têm na mão, tornam-se incapazes de aproveitá-la, porque ficam o tempo todo pensando que a felicidade é passageira, vai acabar, já está acabando...

   Em plena lua cheia, quando o desânimo chega, vamos expulsá-lo, pensando: É verdade. Nem sempre será lua cheia. Virá a lua minguante. Mas de minguante passará a crescente e, de novo a cheia.

   Quando nos convenceremos de que é ingratidão deixar que a esperança se apague dentro de nós?!... Guardem o título de um livro de poemas, que vale como um programa de vida: FAZ ESCURO, MAS EU CANTO! Sim. No meio da maior escuridão, em pleno voo cego, sem enxergar um palmo diante dos olhos.
Mesmo aí, mesmo assim, temos que manter viva a esperança. FAZ ESCURO, MAS EU CANTO!

Disponível em: < http://escritabrasil.blogspot.com.br/2007/11/texto-do-arcebispo-helder-cmara.html >
Acesso em 17 julho de 2014.


Leia a frase a seguir.

“Mas volta a lua crescente...”
O termo destacado na oração acima tem a função sintática de:

Alternativas

ID
1339069
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não há hoje no mundo, em qualquer domínio de atividade artística, um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles Chaplin. A razão vem de que o tipo de Carlito é uma dessas criações que, salvo idiossincrasias muito raras, interessam e agradam a toda a gente. Como os heróis das lendas populares ou as personagens das velhas farsas de mamulengos.
     Carlito é popular no sentido mais alto da palavra. Não saiu completo e definitivo da cabeça de Chaplin: foi uma criação em que o artista procedeu por uma sucessão de tentativas erradas.
      Chaplin observava sobre o público o efeito de cada detalhe.
      Um dos traços mais característicos da pessoa física de Carlito foi achado casual. Chaplin certa vez lembrou-se de arremedar a marcha desgovernada de um tabético. O público riu: estava fixado o andar habitual de Carlito.
      O vestuário da personagem - fraquezinho humorístico, calças lambazonas, botinas escarrapachadas, cartolinha - também se fixou pelo consenso do público.
      Certa vez que Carlito trocou por outras as botinas escarrapachadas e a clássica cartolinha, o público não achou graça: estava desapontado. Chaplin eliminou imediatamente a variante. Sentiu com o público que ela destruía a unidade física do tipo. Podia ser jocosa também, mas não era mais Carlito.
      Note-se que essa indumentária, que vem dos primeiros filmes do artista, não contém nada de especialmente extravagante. Agrada por não sei quê de elegante que há no seu ridículo de miséria. Pode-se dizer que Carlito possui o dandismo do grotesco.
      Não será exagero afirmar que toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a realização da personagem de Carlito, como ela aparece nessas estupendas obras-primas de humor que são O garoto, Em busca do ouro e O circo.
      Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário discernimento psicológico. Não obstante, se não houvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criação à vulgaridade dos artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do público.
      Aqui é que começa a genialidade de Chaplin. Descendo até o público, não só não se vulgarizou, mas ao contrário ganhou maior força de emoção e de poesia. A sua originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seus dados pessoais, em sua inteligência e em sua sensibilidade de exceção, os elementos de irredutível humanidade. Como se diz em linguagem matemática, pôs em evidência o fator comum de todas as expressões humanas.


(Adaptado de: Manuel Bandeira. “O heroísmo de Carlito”.Crônicas da província do Brasil. 2. ed. São Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 219-20)

... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a realização da personagem de Carlito...

O verbo empregado com o mesmo tipo de complemento do verbo grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Não sei responder essa questão...se puder ajudar...por favor...

  • Os dois verbos são transitivos indiretos, portanto necessitam de complemento preposicionado. 

    Logo:

    quem colabora, colabora --> para; com

    quem condescende, condescende --> com


    Espero ter ajudado!

  • Larissa,

    Para responder esse tipo de questão você já deve saber identificar se o verbo pede complemento com preposição ou não, ou seja, se o verbo é transitivo direto ou transitivo indireto. Ex: de verbos transitivos indiretos: dar, proceder, compartilhar etc. Quem dá, dá algo a alguem; quem procede, procede a alguma coisa; quem compartilha; compartilha algo com alguém.

    Espero que tenha entendido.

    Boa sorte!

  • Questão típica de eliminação por opções. 

    Basta estudar regência verbal e conhecer quais são tipo de verbos (transitivos, intransitivos, ligação, etc..) e os seus complementos.


    Abs

  • O verbo colaborar pode ser bitransitivo (precisa de objeto direto e indireto), intransitivo e transitivo indireto. No presente caso, é transitivo indireto. Diante disto, devem ser analisadas as assertivas.

    a. ERRADO.O verbo ser pode ser transitivo direto, intransitivo e auxiliar.Não pode ser transitivo indireto.

    b ERRADO. O verbo ganhar pode ser  bitransitivo indireto, verbo intransitivo, verbo transitivo circunstancial, verbo transitivo circunstancial e indireto, verbo transitivo direto e verbo transitivo direto e indireto. Neste caso, é transitivo direto.

    c ERRaDO. Destruir pode ser  intransitivo ou transitivo direto.Neste caso, é transitivo direto.

    d .CERTO. Condescender é transitivo indireto.

    e ERRADO. Extremar é verbo transitivo direto.

    Resposta: D

  • Verbo transitivo indireto - necessita de complemento preposicionado.

    Quem condescende, condescende -- com

    Gabarito D


  • a) VL      b) VTD      c) VTD      d) VTI      e) VI 

  • Vale lembrar que vtd pede um od, porém existem casos de od preposicionado....... fiquemos atentos.......

    Exemplo::::quando fizer referencia a Deus, ou a sentimento......e outros casos

    Ex. Amo à Deus....

    Amo =vtd, mas foi colocado preposicao por excepcionalidade

  • QUAL COMPLEMENTO?

    NA ESTRUTURA SUGERIDA PELO EXAMINADOR, O VERBO COLABORAR É INTRANSITIVO. 

    COLABOROU ONDE? NAS SALAS(...) - VERBO INTRANSITIVO - POIS TEMOS UM ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR. 

    Não há resposta.

    A) VL;           B) VTD;              C) VTD;             D) VTI;                 E) PRONOMINAL

     

  • Veio intercalado. Só usar um pouco de atenção:

    "colaborou" (VTI: exigindo com/para) "nas salas de cinema" (Adj. Adv. de Lugar) "para a realização da personagem de Carlito..." (Obj. Indireto) 

  • peçamos comentário para esta questão.

  • Respondi identificado o verbo que, assim como no exemplo trazido pela questão, estava acompanhado de preposição.

    Reposta: ITEM D

  • Colaborou PARA algo... na dúvida sempre coloque na ordem correta e faça a análise.

    Nas salas de cinema ,não será exagero afirmar que toda a humanidade (sujeito) viva colaborou (VTI) para a realização da personagem de Carlito

  • d

    quem colabora, colabora para algo. é .a regencia é a mesma de condescer com, o qual tb é verbo trnasitivo indireto.


ID
1343341
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo oracional em destaque que funciona como objeto direto encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    a) “Ela vem justamente do desconhecimento sobre com o funciona A CIÊNCIA .” (§ 1)

    - Funcionar é verbo intransitivo, ou seja não exige complemento. 

    - O termo "A CIÊNCIA" é sujeito do verbo funcionar: "(...)como a ciência funciona."

    b) “ Preocupa -m e [ . . . ] A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]” (§ 1 )

    - O termo "A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]" é sujeito do verbo preocupa. 

    c) “ [...] existem MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos.” (§ 7 )

    Existem é verbo intransitivo, ou seja, não necessita de complemento. O termo em destaque é sujeito.

    d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza (o que?) é verbo transitivo direto, exige complemento objeto direto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • a-

    caracteriza o quê? A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS

    os outros periodos usam hiperbato para formular seus enunciados, invertendo suj. & verbo principal

    B= A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO Preocupa -me

    C- MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos.”] existem

    D- como A CIÊNCIA funciona


ID
1358956
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado representa o paciente (complemento nominal) e não o agente (adjunto adnominal).

Alternativas
Comentários
  • Até outro curso informa que essa questão deveria ser anulada.

    Não há como diferenciar CN de ADN

    Não ha agente nem paciente nos termos apresentados

    CN - Valor passivo, substantivo abstrato 

    ADN - Valor agente ou possessivo, substantivo concreto.

    Nada se aplica ao caso pois todos seriam ADN


  • Concordo, não tem como analisar esses termos soltos, precisa de uma frase.

  • vamos solicitar comentário do professor

  • Tem que ler o texto associado a questão.

  • vamos solicitar comentário do professor (2).

  • Alguém pode explicar essa questão?

  • O futebol é comentado pelos comentaristas. Não vejo dificuldade toda nessa questão, sério. Nem acho que deva ser anulada. Gente, reclamar não ajuda. Hasta La Vitoria!

  • Ué, o complemento nominal não tem que vir ligado com um substantivo abstrato?

  • Adjunto Adnominal - pratica a ação expressa pelo substantivo abstrato

    Complemento Nominal - recebe a ação expressa pelo substantivo abstrato

    Os comentaristas recebem as "informações" do futebol.

    Alternativa B.

    Bom estudo!

  • Pois é Lorena Duarte, também concordo. Entendo que comentaristas é um substantivo concreto e, neste caso, a assertiva B seria adj. adnominal.

  • Já solicitei comentários do professor, vamos pessoal!

  • Complemento Nominal, como o próprio nome diz, completa o significado de um nome; ao passo que o adjunto é apenas um termo acessório, não é necessário para dar sentido ao nome .

    Para não ter essa dificuldade, o estudante tem de ficar atento às diferenças entre o complemento nominal e o adjunto adnominal. 
    PRIMEIRA DIFERENÇA: o complemento nominal se liga a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios; o adjunto se liga a substantivos, que podem ser abstratos ou concretos. 
    SEGUNDA DIFERENÇA: o complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe a ação expressa pelo nome a que se liga; o adjunto tem sentido ativo, isto é, ele pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele. 
    TERCEIRA DIFERENÇA: o complemento não expressa ideia de posse; o adjunto frequentemente indica posse. - See more at: http://www.portuguesnarede.com/2011/03/complemento-nominal-x-adjunto-adnominal.html#sthash.HWa1OVBp.dpuf

  • Esta prova não foi aplicada na Prova de Técnico administrativo. Não há esta questão. Há uma outra questão relacionada nesse mesmo assunto, mas com textos diferentes

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/mpms_tecnico_ii_tipo_02.pdf questão 12

  • Bem, as únicas opções que dão para transformar o substantivo em verbo é a alternativa B e D

    Em B temos: Comentaristas de futebol = O futebol é comentado (ESTRANHO)

    Em D temos: Transmissões de nossa Televisões: Nossa televisões transmitem. 

    Uma coisa certa: em D, Nossas televisões transmitem, televisões é agente, pratica a ação. Então não é essa a resposta. Sobra: LETRA B

  • Nenhuma resposta. Questão deveria ser anulada.

  • Questão magnífica, alto nível.

    "Futebol é comentado pelos comentaristas".

    Notem que o agente é "comentaristas". Nesse caso o termo "de futebol" é sim um CN.

  • a) Quando consegue-se substituir a locução adjetiva por um adjetivo, a ideia agente estará presente. Logo, a aula latina é um adjunto adnominal. Alternativa incorreta. 
    b) O futebol está sendo comentando, logo, ele é paciente e, portanto, complemento nominal. Alternativa correta. 
    c) Campos é um substantivo concreto, logo, ele será um sempre um adjunto adnominal. Alternativa incorreta. 
    d) A televisão transmite, logo, ela é agente, portanto, adjunto adnominal. Alternativa incorreta. 
    e) Étimo = origem, logo, é a origem dele (= do substantivo). E sempre que houver a ideia de posse é adjunto adnominal. Alternativa incorreta.

  • Se utilizarmos o mesmo raciocínio da letra A : Aula de latim = Aula Latina, temos também para a letra B: Comentaristas de futebol = Comentaristas futebolísticos, logo para realmente acertar esta questão temos que utilizar a lógica do Complemento Nominal onde : Os comentaristas recebem as "informações" do futebol.

  • Comentaristas não é um substantivo concreto?????  campos é, e comentaristas não???

  •  


    a) Aula de Latim  (substantivo abstrato)

     

    b)Comentaristas de futebol.  (substantivo abstrato)

     

    c)Campos de futebol.  (substantivo concreto)

     

    d)Transmissões de nossa televisão. (substantivo abstrato)

     

    e)Étimo de nosso substantivo  (substantivo abstrato)
    Mas a dica do dia é: quando a questão pedir para diferenciar adj. adn. de compl. nom. não busquem saber se o termo a que se referem é substantivo abstrato ou concreto, isso em regra dá erro. Basta analisar a questão da natureza, ativa ou passiva, na maioria das vezes dá certo, por isso, "especializem-se" nisso e nunca mais errarão.

     

  • Substantivo abstrato, é referente a algo em que só existe enquanto alguém a produz tal coisa.
    Comentaristas só existem enquanto rola o jogo, diferentemente do campo que sempre estará lá.

    Porém, tanto o adjunto adnominal e complemento nominal se relacionam com substantivo abstrato.

  • Comentaristas, para mim, é concreto. Errei.

  • Acertei a questão , mais mesmo assim vamos esclarecer uma coisa. Mesmo o CN sendo ligado a substantivo concreto ( Comentarista ) , ninguém notou seu valor passivo não ?

  • O segredo é tentar voltar com a frase:

    a) Aula de Latim  (substantivo abstrato) - Não tem como voltar.
    b)Comentaristas de futebol.  (substantivo abstrato) - O futebol é comentado.(Ele sofre a ação, logo ele é paciente e todo termo paciente é CN.
    c)Campos de futebol.  (substantivo concreto) - Não tem como voltar
    d)Transmissões de nossa televisão. (substantivo abstrato) - Nossa televisão transmite (Porém a televisão transmite, logo ele é agente).
    e)Étimo de nosso substantivo  (substantivo abstrato) - Não tem como voltar.
    OBS: Todo termo que estiver ligado a um substantivo concreto, teremos um Adjunto Adnominal.
    Se um termo estiver ligado a um substantivo Abstrato, ele poderá ser:
    Agente = Adjunto Adnominal ou
    Paciente = Complemento Nominal, é o caso da alternativa B.
    Esse é meu entendimento, espero ter ajudado.
  • futebol foi comentado

  • Bem, as únicas opções que dão para transformar o substantivo em verbo é a alternativa B e D

    Em B temos: Comentaristas de futebol = O futebol é comentado (ESTRANHO)

    Em D temos: Transmissões de nossa Televisões: Nossa televisões transmitem. 

    Uma coisa certa: em D, Nossas televisões transmitem, televisões é agente, pratica a ação. Então não é essa a resposta. Sobra: LETRA B

  • B) o nosso futebol é comentado pelos comentaristas (FUTEBOL sofrendo ação) (Paciente) (Complemento Nominal) (PCN)

    C) Nossa televisão transmite ... (TELEVISÃO praticando ação) (Agente) Adjunto Adnominal (AAA)

  • Televisão não transmite nada.

    "Nossa televisao transmite" errado.

    "Nossa televisao é transmitida" ... de alguma estacao de TV.


    Televisão é apenas receptor.

    Questão furado, banca de ladrões.


  • Vamos adiante tesouro, não dê bola para essa questão gentalha.

  • Não tem jeito é preciso decorar isso.

    CN (complementa adjetivo, advérbio e substantivo abstrato, geralmente, a polêmica é sobre o que é ou não abstrato. Abstrato é aquilo que eu não posso imaginar, criar ou pegar.)

    ADN (está próximo a um substantivo concreto ou abstrato, geralmente, é confundido com CN porque ambos podem se referir a um substantivo abstrato. Logo, é preciso saber quem está complementando o substantivo abstrato e quem é apenas um termo adereço, dispensável)

    No desempate:

    CN vai complementar o substantivo abstrato. E esse complemento funciona como paciente. Se funcionar como agente, será ADN.

    PORÉM, a banca não cobrou isso.

    Itens:

    A) aula de Latim (aula - substantivo feminino, concreto)

    B) comentaristas de futebol (comentarista - adjetivo)

    C) campos de futebol (campos - substantivo masculino, concreto)

    D) Transmissões de nossa televisão (transmissão - substantivo feminino, abstrato)

    E) Étimo de nosso substantivo (étimo - substantivo masculino, abstrato)

  •  gabarito: letra b. 

    Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado representa o paciente (complemento nominal) - e não o agente (adjunto adnominal).

    CN- Nunca se refere a substantivo concreto, apenas a substantivo abstrato (sentido de paciente, sofre a ação) 

    ADJ ADN- refere-se tanto a substantivo concreto quanto abstrato  (sentido de agente, pratica a ação) 

    substantivo Abstrato - sentimento - ação (decorre de verbo) - qualidade- estado . 

    a)Aula  (s. concreto) de Latim - ADJ ADN 

     b) Comentaristas (deriva do verbo comentar - ação) de futebol. o futebol é comentado por alguém - logo será paciente.  CN 

     c) Campos (s. concreto)  de futebol. ADJ ADN. 

     d) Transmissões (s. abstrato- deriva do verbo transmitir- ação)  de nossa televisão. A televisão que transmite _ agente não é paciente. ADJ ADN . 

     e) Étimo (s concreto) de nosso substantivo  ADJ ADN 

  • COMENTARISTA NÃO É  CONCRETO.

     

    SÓ SERA CONCRETO SE NÃO DEPENDER DE NADA PARA EXISTIR.

     

    COMENTARISTA SÓ EXISTE POIS ALGUÉM COMENTA.

    DEUS É CONCRETO, POIS NÃO DEPENDE DE NADA PARA EXISTIR MESMO SEM VC TOCÁ-LO 

  • Gente, alguém viu a explicação do professor? Ele disse que em "aula de latim" cabe a ideia de posse, de aula DELE, DO LATIM. Ou que poderia substituir por "aula latina". Que sentido isso faz? Aula de inglês seria AULA DO INGLÊS? Imagino um inglês dando aula e não uma disciplina. Isso é inaceitável!

  • Comentarista é abstrato aonde? O galvão bueno é bem concreto, vc pode pegar, abraçar, beijar ele se quiser

     

    "Comentarista so existe quando acontece o jogo, já o campo sempre tá lá" Como assim? O galvão bueno entra num bueiro e só aparece magicamente na hora dos jogos? kkkk

  • As opções possíveis são b & d.
    b) Comentaristas de futebol.

    d) Transmissões de nossa televisão.

    usando o método de passar para a voz passiva (CN é passivo enquanto AA é ativo), temos:

    d) Transmissões de nossa televisão - nossa televisão é transmitida (até é possível, se a tv estiver aparecendo na transmissão. Mas semanticamente não é o caso.)

    b) Comentaristas de futebol - futebol é comentado. correto

  • LETRA B.

    ENTENDI "COMENTARISTA" COMO SENDO ADJETIVO; PORTANTO, COMPLEMENTO NOMINAL.

  • "Comentarista" é substantivo abstrato??? Não conisgo engolir isso.

  • Comentaristas de Futebol é uma Locução adjetiva logo Complemento nominal

  • TORCER PRA NENHUM COMENTARISTA DE PROFISSÃO TER FEITO ESSA QUESTÃO...

     

    POIS A BANCA REBAIXOU ELES A UM MERO "ESTADO". EU NAO SOU UM COMENTARISTA, EU ESTOU UM COMENTARISTA! HAHAHA!

     

    JOGADOR DE FUTEBOL É SUBSTANTIVO CONCRETO NÉ, BANCA? 

     

    FALA SERIO!!!

  • Cheguei a conclusão que a questão não está nem aí para AA ou CN. Ela quer saber quem é agente e paciente.. só isso. Contou uma historinha para enganar os bestas(nós).

     

  • Diferenças entre complemento nominal e adj. adnominal (quando ambos vem acompanhados de preposição):

    C. nominal

    - o termo que se liga a ele pode ser adverbio, adjetivo ou substantivo abstrato (NUNCA CONCRETO)

    - nao tem ideia de posso

    - tem sentido PASSIVO

    Adjunto Adnominal

    - se liga a substantivo abstrato ou concreto

    -tem ideia de posse

    - tem sentido passivo

    * nao ficou claro pra mim qual a classe gramatical de comentarista, entao resolvi a questao pelas outras caracteristicas (de futebol é paciente).

     

  • Vou tentar apagar essa questão da minha humilde cabeça.

    Porque esta foi dose. comentarista é um substantivo abstrato. Foi demaaaaaaaaaaaaaaaaaaais.

     

  • COMENTARISTA É SUBSTANTIVO CONCRETO ATÉ QUE ALGUÉM ME CONVENÇA DO CONTRÁRIO!!!!!!!!! Pra mim, não tem resposta esta questão, ainda que o professor tenha afirmado que a alternativa B seja a correta!!!!! Se fosse "comentários de futebol" aí sim, seria CN e a alternativa estaria correta!

  • Essa foi bizarra mesmo, comentarista na minha ignorância é substantivo concreto.

  • Entendi que o futebol não comenta, ele é comentado, por isso passivo.
  • Pessoal, comentarista é adjetivo e não subst. abstrato.

    Esqueminha:

    CN: completa subst. abstrato, ADJETIVO ou advérbio. (paciente)

    AA: refere-se a subst. abstrato ou concreto. (agente)

    Nesse caso : O futebol é comentado.(paciente)

    FGV ama colocar adjetivo pq a gente pensa logo em subst. concreto e pensa q é AA. Já errei várias assim tb. :/

    Vê tb questão Q588195

    Obs: A fonte do esqueminha é da gramática da prof. Flávia Rita

  • Cara, comentarista é um adjetivo.
    Para um termo ser complemento nominal ele tem que ser qualquer um dos abaixos (desde que preposicionados):

    - Advérbio;
    - Adjetivo;
    - Substantivo Abstrato

    Ex.: O uso de remedios é prejudicial á saúde.
    observe que PREJUDICIAL é um adjetivo e "á saúde" é o seu complemento nominal.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Concordo que essa questão deveria ter sido anulada. Como ninguém entrou com recurso contra ela na época? Eu hein...

  • Quer dizer que o latim está dando aulas?

  • Gente...comentárista não é substantivo concreto?

  • FGV passou muito dos limites , mas muito mesmo 

     

    Mas isso a gente sabe que é normal dela colocar uma questão errada pra ninguem gabaritar sua disciplina em concurso grande 

  • Alexandre Soares forçou a barra tentando defender esse lixo de banca ... 

    Se fosse 

    COMENTÁRIOS de Futebol, eu concordaria com ele 

  • Adjunto adnominal se relaciona com substantivo concreto ou abstrato, na dúvida? indicará Posse! E sem preposição.

    Complemento nominal é quando o termo for precedido de: Advérbio/adjetivo ou Substantivo Abstrato além de termo PACIENTE. COM PREPOSIÇÃO

  • comentarista não é substantivo concreto e sim cognato (derivado) do verbo "comentar", logo, abstrato.

    Comentaristas de futebol ( futebol é comentado) CN

  • Comentarista, ADJETIVO.

    Adjetivo é toda palavra que se refere a um substantivo indicando-lhe um atributo.

    O garoto é um comentarista.

    Obs: Dependendo do contexto a classificação pode mudar. Substantivo X Adjetivo.

  • Comentarista é substantivo abstrato?! Essa pra mim é nova.

  • Engraçado que a banca ainda foi boazinha ao dar o macete de agente e paciente, mas errei assim mesmo kkkk Vida que segue

  • Marquei A, alguém pode explicar por que está errada ?

  • Complemento nominal

    É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo.

    Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

    Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos e outros elementos que desempenhem a função adjetiva.

    O único termo que pode ser entendido como adjetivo é comentaristas, portanto o termo sublinhado: de futebol, é complento nominal.

  • Gleivan, a A vc não consegue colocar na voz passiva

  • Sinceramente, a letra B tb não se encaixa, pois comentarista não é substantivo abstrato.

  • RESPOSTA DO PABLO JAMILK: EM TODAS AS EXPRESSÕES, HÁ SUBSTANTIVO CONCRETO. NA LETRA B, NO ENTANTO, O SUBSTANTIVO COMENTARISTAS É PREVENIENTE DE UM ADJETIVO E O TERMO FUTEBOL TEM UMA NATUREZA PASSIVA EM RELAÇÃO AO COMENTÁRIO. SE FIZÉSSEMOS UMA TRANSFORMAÇÃO NA ESTRUTURA DA FRASE, O RESULTADO SERIA: O FUTEBOL É COMENTADO. ISSO NÃO SE NOTA EM NENHUMA DAS OUTRAS SENTENÇAS.

  • Até o Saci é substantivo abstrato, só o comentarista que não é.

    Para quem não assiste futebol (como deve ser o caso do elaborador) o comentarista é um ser-humano, tem como tocar, olhar, conversar,imaginar ele.

  • Jurava que COMENTARISTA era substantivo concreto, portanto errei a questão.

  • Em 29/12/20 às 09:33, você respondeu a opção B. Você acertou!

    Em 21/12/20 às 23:20, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 15/12/20 às 14:00, você respondeu a opção E.Você errou!

  • Para mim, Transmissão é substantivo abstrato.

  • Transmissão é sim substantivo abstrato. A dúvida entre adjunto adnominal x complemento nominal se dá justamente aí. Substantivos concretos, ao contrário dos abstratos, não dão essa dúvida porque se tratam sempre de adjunto adnominal.

    Assim, localizado um substantivo abstrato, devemos ver se há valor passivo ou ativo: as televisões transmitem ou são transmitidas? Elas transmitem, obviamente. Valor ativo, nesse caso.

  • Comentaristas é substantivo concreto, não? Esse é o tipo de questão que pra vc nenhuma alternativa é correta.

  • (eles) são o quê? Comentaristas. Comentaristas, então, não é substantivo e sim adjetivo.

  • Alguém poderia explicar essa questão com uma fonte diferente e confiável?

  • FUTEBOL NÃO COMENTA, ELE É COMENTADO.

  • Comentaristas de futebol pode até ter uma noção de passividade, porém é um substantivo concreto, pois caracteriza um ser, poderia ser o motorista do ônibus, o fato de o ônibus ser um termo paciente, o qual sofre a ação, não significa necessariamente que será um complemento nominal, deve-se analisar primeiro a origem da classe gramatical ou o papel que exerce dentro da frase, para assim poder classificar como adjunto adnominal ou complemento nominal.

    Destaca-se que: Adjunto adnominal se liga apenas a substantivos (concretos e abstratos), já o complemento a advérbios, adjetivos e substantivos (apenas abstrato). E é nesse ponto onde a banca vai explorar, quando for substantivo abstrato, porém foi infeliz em destacar um substantivo concreto que mesmo possuindo ideia passiva não descaracteriza sua função de adjunto adnominal.

    @veia.policial

    Questão sem gabarito

  • Ele é COMENTARISTA de futebol . Perceba que comentarista é um termo ADJETIVO.

  • Essa questao foi não foi anulada??
  • Engraçado que tem uma prof no YouTube que diz que a FGV coloca substantivos nas alternativas. Tem uma questão deles onde aparece a opção £

    A) Salvadora da Pátria. Salvadora pode ser entendido como adjetivo, mas a questão entendia como substantivo abstrato.

    KKKKKKKKK ai ai

  • O futebol sofre a ação de ser comentado pelos comentaristas, logo é CN


ID
1372633
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas um tiroteio na madrugada

São 2:30 da madrugada e eu deveria estar dormindo, mas acordei com uma rajada de metralhadora na escuridão. É mais um tiroteio na favela ao lado.

Além dos tiros de metralhadora, outros tiros se seguem, mais finos, igualmente penetrantes, continuando a fuzilaria. Diria que armas de diversos calibres estão medindo seu poder de fogo a uns quinhentos metros da minha casa.

No entanto, estou na cama, tecnicamente dormindo. Talvez esteja sonhando, talvez esteja ouvindo o tiroteio de algum filme policial. Tento em princípio descartar a ideia de que há uma cena de guerrilha ao lado. Aliás, é fim de ano, e quem sabe não estão soltando foguetes por aí em alguma festa de rico?

Não. É tiroteio mesmo. Não posso nem pensar que são bombas de São João, como fiz de outras vezes, procurando ajeitar o corpo insone no travesseiro.

Estou tentando ignorar, mas não há como: é mais um tiroteio na favela ao lado. [...]

O tiroteio continua e estamos fingindo que nada acontece.

Sinto-me mal com isso. Me envergonho com o fato de que nos acostumamos covardemente a tudo. Me escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize. Me escandaliza que minha mulher durma e nem ouça que há uma guerra ao lado, exatamente como ela já se escandalizou quando em outras noites ouvia a mesma fuzilaria e eu dormia escandalosamente e ela ficava desamparada com seus ouvidos em meio à guerra.

Sei que vai amanhecer daqui a pouco. E vai se repetir uma cena ilustrativa de nossa espantosa capacidade de negar a realidade, ou de diminuir seu efeito sobre nós por não termos como administrá-la. Vou passar pela portaria do meu edifício e indagar ao porteiro e aos homens da garagem se também ouviram o tiroteio. Um ou outro dirá que sim. Mas falará disso como de algo que acontecesse inexplicavelmente no meio da noite.

No elevador, um outro morador talvez comente a fuzilaria com o mesmo ar de rotina com que se comenta um Fia - Flu. E vamos todos trabalhar. As crianças para as escolas. As donas de casa aos mercados. Os executivos nos seus carros.

Enquanto isso, as metralhadoras e as armas de todos os calibres se lubrificam. Há um ou outro disparo durante o dia. Mas é à noite que se manifestam mais escancaradamente. Ouvirei de novo a fuzilaria. Rotineiramente. É de madrugada e na favela ao lado recomeça o tiroteio. Não é nada.

Ouvirei os ecos dos tiros sem saber se é sonho ou realidade e acabarei por dormir. Não é nada. É apenas mais um tiroteio de madrugada numa favela ao lado.

Affonso Romano de Sant'Anna. Porta de colégio. São Paulo. Ática, 1995, p. 69-71.

Que função sintática exerce o termo destacado em: “ ...em outras noites ouvia AMESMA FUZILARIA...”?

Alternativas
Comentários
  • Quem ouve, ouve algo ou alguma coisa... VTD

    AMESMA FUZILARIA = OD


ID
1373713
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

O termo oracional em destaque que funciona como objeto direto encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar com esta questão? Obrigada. 

  • pronome sua é objeto direito sempre será.

  • RESPOSTA : d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza, algo, O QUÊ? "SUA ATITUDE(...)"   (OBJETO DIRETO DO VERBO CARACTERIZA)

    Comentários:

    a) ERRADA - A CIÊNCIA = sujeito ( faça a substituição: "(...) sobre como A CIÊNCIA FUNCIONA") ;

    b) ERRADA - A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...] = sujeito (  faça a substituição: "A ROTULAÇÃO  [...] preocupa-me ”) ; 

    c) ERRADA - MUITO MAIS ASTRÓLOGOS = sujeito (  faça a substituição: "MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos" por ELES = ELES existem)

  • Letra D-que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.

    obs: A Sua refere-se ao objeto direto

  • Não entendi essa questão. :(

  • Qual o termo que funciona como objeto direto?



    a) “Ela vem justamente do desconhecimento sobre com o funciona A CIÊNCIA .” (§ 1)

    - Funcionar é verbo intransitivo, ou seja não exige complemento. 

    - O termo "A CIÊNCIA" é sujeito do verbo funcionar: "(...)como a ciência funciona."



    b) “ Preocupa -m e [ . . . ] A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]” (§ 1 )

    - O termo "A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]" é sujeito do verbo preocupa.  



    c) “ [...] existem MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos.” (§ 7 )

    Existem é verbo intransitivo, ou seja, não necessita de complemento.



    d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza (o que?) é verbo transitivo direto, exige complemento objeto direto.



    Letra d) Correta

    Bons estudos! ;)


ID
1385611
Banca
FDC
Órgão
AGERIO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

“A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido.”

Em relação ao fragmento, o correto é afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Há vírgula sendo usada para separar os adverbios e outras o aposto.

    C) incorreta, o verbo é diz (trasitivo direto) e o OD é "respeito", ao uniforme é complemento do nome "respeito" e não do verbo.


    D) incorreta, nem todos são sujeitos simples "apresentavam-se" não é.

    E) incorreta, "adversário" é paroxítona terminada em ditongo.

  • qual é o erro da C? 


  • Larissa Almeida,

    o erro da letra c (penso eu),

    "ao uniforme" é um complemento do nome "respeito", que é um substantivo masculino. Então, é um complemento nonimal.

  • Galera o erro da "C" é a preposição, OD não pede preposição. É direto.

  • "Ao uniforme" é complemento nominal de RESPEITO.

    Não existe objeto indireto nessa frase. Apenas um objeto DIRETO que complementa o verbo "dizer".

  • Nem todos os verbos apresentam o mesmo tipo de sujeito, haja vista os verbos haver e ser, os quais exercem respectivamente a transitivadade direta e intransitivo.

    Quanto a letra C, muitos estão equivocados, pois não se trata de OD e sim de complemento nominal: quem diz respeito, diz respeito A ALGUMA COISA. 

  • Havia ocasiões... não tem sujeito...

    Verbo "haver", quando no sentido de ocorrer, existir é impessoal, portanto, sem sujeito.

  • Como vocÊs conseguiram encontrar juízo de valor em - uma em cada dez, não mais que isso - " ? eu vi isso como uma explicação, não como juízo de valor. Por favor, indiquem para comentário!

  • Nem que eu procurasse durante anos conseguiria ver juízo de valor na letra B.

  • Quem entendeu juízo de valor aí é maluco

  • A) Há vírgula sendo usada para separar os adverbios e outras o aposto.

    B) O juízo de valor esta na cabeça do examinador pq to procurando até agora kkk

    C) incorreta, o verbo é diz (trasitivo direto) e o OD é "respeito", ao uniforme é complemento do nome "respeito" e não do verbo.

    D) incorreta, nem todos são sujeitos simples "Havia ocasiões... não tem sujeito..."

    E) incorreta, "adversário" é paroxítona terminada em ditongo.