SóProvas



Questões de Adjetivos


ID
1762
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os adjetivos mostram qualidades, características ou especificações dos substantivos;
a alternativa abaixo em que o termo em negrito NÃO funciona como adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • ...de dificuldade: complemento nominal;

    ex: " Tinha a sensação?    de dificuldade"

  • Resposta letra b: A expressão "de dificuldade" completa o sentido do nome sensação, logo é complemento nominal.

    A letra C é uma oração subordinada adjetiva (corresponde a um adjetivo).
    Nas letras A, D e E o que está em negrito qualifica um substantivo, por isso funcionam como adjetivos.
  • Só um completo a resposta da Pri:

    Na A, D e E a palavra difícil não só funciona como é um adjetivo e em dificílima há o grau superlativo absoluto sintético --> difícil + ílimo (a) = dificílima.
    Meu receio é que, às vezes Pri,  poderíamos confundir com locução adjetiva em que substantivos funcionam como adjetivo, caracterizando o substantivo. 
  • Complementando
    O sufixo DADE  indica a transformação de um adjetivo em substantivo

  • Por que não é Adjunto Adnominal?...sensação é um substantivo abstrato então pode ser Complemento Nominal ou Adjunto Adnominal, dependendo se o termo preposicionado, no caso, de dificuldade é um termo agente ou paciente..isso que eu não consegui definir???? alguém ajuda?

  • GABARITO: LETRA B

    sensação de dificuldade:

    ------> uma forma de caracterizar o complemento nominal é o valor passivo: a dificuldade é sentida (está sofrendo a ação, logo temos um complemento nominal), para ficar mais claro:

    Amor à mãe: a mão é amada (sofre a ação, complemento nominal);

    Amor da mãe: (valor possessivo, valor ativo: A mãe ama ---> realiza a ação).

    Força, guerreiros(As)!!

  • "de dificuldade" não está mostrando qualidades, características ou especificações de "sensações", logo, não pode funcionar como um adjetivo.

    Pra matar a questão basta entender que: não é a sensação que é dificultosa.

  • O sentido da sensação é completado, logo é um complemento nominal.

    LETRA B

    APMBB


ID
4471
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

Brasileiro se realiza em arte menor. (1a frase)

O adjetivo flexionado de maneira idêntica ao do grifado acima está na expressão:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,
    alguém poderia me explicar essa questão? Pra mim, a resposta seria letra C... pois "imenso" estaria flexionado da mesma forma que "menor"...

    Meu email é ymsd1@yahoo.com.br

    Agradeço antecipadamente !

    Yuri
  • Gente... questão pegadinha total... não se resolve essa questão pela concepção dos adjetivos anômalos... e sim pela anteposição e posposição do adjetivo que altera o substantivo... arte menor não é menor arte, assim como artes plásticas, não são plásticas artes.
  • Se a pessoa que pede é especial, a gente comenta com mais esmero!
    Bom, a resposta é a letra "E" de Estudar, mas, na minha humilde opinião, existem duas respostas possíveis, uma vez que a letra "D" também pode ser a resposta...
    Já há algum tempo que não estudo adjetivo, mas vou tentar explicar:
    Os adjetivos são bem parecidos com os substantivos... Eles sofrem flexão em número, grau e gênero.
    Brasileiro se realiza em arte menor... Percebam que, se a palavra arte(feminina) fosse substituída pela palavra trabalho(masculina), a palavra "menor"(caracterizadora do substantivo) não sofreria flexão de gênero. A FCC queria que olhássemos isso.
    a) com raras exceções.... "raras" flexiona em gênero, pois existe a palavra "raros"; não é a resposta.
    b) é bastante sintomático.... "sintomático" flexiona em gênero, visto que existe a palavra "sintomática"; não pode ser a nossa resposta.
    c) de imenso apelo popular.... "imenso" flexiona em gênero, já que existe a palavra "imensa"; também não pode ser a nossa resposta.

    d) grandes manifestações artísticas. Acho que o examinador pecou aqui; "grandes", assim como "melhores"(da alternativa "e") e "menor"(do enunciado), também não varia em gênero, pois não existe " mulher granda".
    São os chamados adjetivos uniformes...
    Forta abraço a todos...
  • John, só um pequeno comentário: a alternativa d) trata-se de uma locução adjetiva (manifestações artisticas: de artistas), no enunciado não há locução, por isso a alternativa estaria incorreta também.

  • A posição que o adjetivo ocupa em relação ao substantivo a que se refere é fundamentalpara o tipo de caracterização do ser nomeado pelo substantivo.

    Adjetivo posposto ao substantivo: caracteriza os seres de maneira mais objetiva.

    exemplo: Joana era uma mulher pobre: não ganhava nem para o próprio sustento. (mulher de poucos recursos).

    Adjetivo anteposto ao substantivo: assume caráter subjetivo.

    exemplo: Que pobre mulher era Joana; apesar de ganhar muito dinheiro, não tinha uma amiga sequer. (pessoa que merece dó, compaixão)






  • Eu entendi a pergunta/resposta como sendo uma variação de grau dos adjetivos, mais especificamente, um superlativo relativo.

    Superlativo: Quando há uma intensificação do adjetivo relacionado a apenas um ser, ou seja, não há uma compração entre seres, nem há comparação entre qualidades de um mesmo ser.

    Relativo, pois há uma relação entre mais de um ser, no caso, mais de uma arte, i. e., não há comparação.

    Nesse caso, na frase: Brasileiro se realiza em arte menor, não poderia ser empregado "arte mais pequenta", mas sim menor.

    Na assertiva E, ocorre justamente o mesmo, porém com outro adjetivo, "o melhor". Dessa forma, não devemos escrever: "por nossos mais bons artistas plásticos", mas sim "por nossos MELHORES artistas plásticos".

    O mesmo vale para BOM=MELHOR, mau=pior, grande=maior, pequeno=menor.
  • GABARITO E

    Pessoal, é simples, não viajem. Basta conhecer o grau dos adjetivos.

    GRAU COMPARATIVO:

    •Igualdade -> tão quanto

    •Superioridade:

       •Analítico -> mais (do) que

        •Sintético -> maior (relativo ao analítico: mais grande), melhor (mais bom/bem), menor (mais pequeno), pior (mais mal/mau) que

    •Inferioridade -> menos (do) que

    GRAU SUPERLATIVO:

    •Relativo:

      •Superioridade -> o mais

      •Inferioridade -> o menos

    •Absoluto:

      •Analítico -> muito (grande, pequeno, feio, esperto...), extremamente...

       •Sintético -> -íssimo, -imo, homenzarrão, paupérrimo...



  • Eu custei a entender, porém é simples...

    A questão pede a flexão igual para o plural:

    menor = menorES

    maior = maiorES

     

     

  • A questão QUER QUAL TEM a flexão igual para o plural;

    MENOR = MENORES

    MELHOR = MELHORES

     bem eu acho que é isso...

  • DIogo K sacou a pegadinha .

  • flexão de grau: comparativo de superioridade Mais bom / melhor, Mais pequeno / menor
  • A palavra sublinhada (menor) é um adjetivo terminado em “r”, ou seja, em consoante. Assim, seu plural seria “menores”, pois adjetivos terminados em consoante, de regra, recebem "es" para marcar a flexão de número.

    Ademais, esse vocábulo não sofre flexão de gênero (menino menor; menina menor).

    A única opção que tem um adjetivo terminado em consoante é a letra “e”, nosso gabarito. 

    Nas demais, têm-se vocábulos terminados em vogais que, como tais, recebem a desinência "s" para marcar a flexão de número. (raras; sintomáticos; imensos; grandes). 

    Prof Carlos Roberto

  • Galera, vamos solicitar o comentário do professor!

  • A questão pede a flexão do adjetivo nos graus comparativo (menor, maior, pior, melhor) e superlativo (otimo, péssimo, máximo, muito, BASTANTE, IMENSO, GRANDE, mínimo, pouco, RARA, o melhor, o pior, o maior, o menor etc)

    Brasileiro se realiza em arte menor - grau comparativo

    A) superlativo

    B) superlativo

    C) superlativo

    D) superlativo

    E) COMPARATIVO

  • A palavra sublinhada (menor) é um adjetivo terminado em “r”, ou seja, em consoante. Assim, seu plural seria “menores”, pois adjetivos terminados em consoante, de regra, recebem "es" para marcar a flexão de número. Ademais, esse vocábulo não sofre flexão de gênero (menino menor; menina menor). A única opção que tem um adjetivo terminado em consoante é a letra “e”, nosso gabarito. Nas demais, têm-se vocábulos terminados em vogais que, como tais, recebem a desinência "s" para marcar a flexão de número. (raras; sintomáticos; imensos; grandes). 

  • Brasileiro se realiza em arte menor ( AQUI TEMOS UMA FLEXÃO DE GRAU: COMPARATIVO)

    VAMOS ANALISAR:

     o ibope de alguns carnavalescos é bastante sintomático

    FLEXÃO DE GRAU: SUPERLATIVO ABSLUTO ANALÍTICO

    ADVÉRBIO + ADJETIVO.

    Pestana consegue apenas criar polcas e maxixes de imenso apelo popular. 

    LOCUÇÃO ADJETIVA

    pouco temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes

    manifestações artísticas.

    LOCUÇÃO ADJETIVA

    uma densidade raramente obtida por nossos melhores artistas plásticos ou compositores sinfônicos.

    FLEXÃO DE GRAU: COMPARATIVO


ID
28678
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          José de Arimatéia subiu a escada de pedra do
     alpendrão, e deu com Seu Tonho Inácio na cadeira de
     balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas
     com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas
5   trançazinhas por toda parte (...) - naqueles lugares onde
     o velho gostava de ficar, horas e horas, namorando a
     criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a
     chegada do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação
     em que andava:
10        - Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera
     que a Dosolina quer lhe falar também. Vamos até lá
     dentro...
           E entrou pelo corredor do sobrado, acompanhado do
     rapaz.
15       Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente
     por causa disso aquele sossego e o cheiro murcho de
     coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito grande,
     a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos
     nas paredes: os homens, de testa curta e barbados, as
20  mulheres de coque enrolado e alto (...), a gola do vestido
     justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo
     dos Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona
     Dosolina. Morriam, mas os retratos ficavam para os filhos
     os mostrarem às visitas - contar como aqueles antigos
25  eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas
     deles nos tempos das primeiras derrubadas no sertão da
     Mata dos Mineiros.
          De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome
     sabia.
30       Lembrava-se mas era só do Seu Joaquinzão Carapina,
     comprido e muito magro, sempre de ferramenta na mão
     - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando
     madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de
     tudo ainda, mas já agarrado no serviço, a catar lascas e
35 serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a água
     rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.
     
    PALMÉRIO, Mário. Chapadão do Bugre. Rio de Janeiro: Editora Livraria
José Olímpio, 1966. (Adaptado)

Os vocábulos em negrito estão classificados corretamente, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Os termos que tem artigos referindo-se a eles tornam-se substantivos, ocorre a derivaçao imprópria. Portanto, como a palavra que originariamente é adjetiva, "velho", ao ter colocado um artigo antes de si tornou-se substantivo
  • O artigo antes do adjetivo velho substantivou-o
  • A alternativa "A" é a correta. Artigo tocou substantivou (regra geral).

  • "o velho" é substantivo substantivo e não adjetivo.

  • ''OS'' ->Pronome pessoal do caso oblíquo átono

  • Alternativa “A”.

    A questão exige conhecimentos sobre as classes gramaticais da língua portuguesa, sendo elas:

    1. Substantivo
    2. Artigo
    3. Adjetivo
    4. Pronome                            Variáveis
    5. Numeral
    6. Verbo

    --------------------------------------------------------------------------

    1. Advérbio
    2. Preposição
    3. Conjunção                 Invariáveis
    4. interjeição.

    Em relação à classificação, a questão busca a alternativa INCORRETA (Exceto).

    Na alternativa letra “A”, temos a trecho: “onde o velho gostava de ficar”.

    Nesta oração a palavra “Velho” está substantivada pelo artigo “O”. Logo, não é um adjetivo.

    Caso a oração fosse reescrita da seguinte forma: “o homem velho”. Então a palavra “homem” seria um substantivo e a palavra “velho” seria um adjetivo. Pois, esta última estaria atribuindo uma característica (qualidade ou defeito) ao substantivo.


ID
196723
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escolha o adjetivo composto que completa corretamente a sentença: "O Estado deverá arcar com as despesas _____________ do paciente."

Alternativas
Comentários
  •  Em adjetivos compostos somente o ultimo elemento deve ser flexionado.  (Exceções: azul-marinho;azul-celeste e verde-gaio)

    Ficam invariaveis: adjetivos compostos indicativos de cores quando o ultimo elemento e substantivo (Ex. verde-mar) 

  • Plural dos adjetivos compostos:

    Regra: apenas o último elemento varia em gênero e número para concordar com o substantivo.

    Exemplos: olhos azul-claros

    clínicas médico-cirúrgicas

    questões socioeconômicas

  • Alternativa D

    d) médico-hospitalares

  • No plural dos adjetivos compostos, como luso-americanos, político-sociais, a primeira parte do composto é reduzida e somente o segundo item da composição vai para o plural.
  • Os adjetivos compostos formam o plural variando apenas o segundo elemento.

    Ex.: amizade luso-brasileira, amizades luso-brasileiras Intervenção médico-cirúrgica, intervenções médico-cirúrgicas.


ID
246223
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surgimento dos Andes influenciou de forma decisiva a
imensa biodiversidade na Amazônia. A explosão ocorreu há
cerca de 10 milhões de anos, quando a alteração do relevo e do
curso dos rios provocou o surgimento de habitats sem
comunicação entre si. A datação contraria teorias de que a
riqueza das espécies teria começado há "apenas" 2 milhões de anos. Essas conclusões aparecem em um estudo recentemente
divulgado, trabalho que contou com a participação de quatro
autores brasileiros.
Há cerca de 23 milhões de anos a cordilheira dos Andes,
que estava confinada ao centro e ao sul do continente, começou
a emergir no norte da América do Sul. O evento geológico
provocou mudanças significativas na paisagem. "As formações
montanhosas e a mudança no curso dos rios produziram um
mosaico de habitats onde animais e plantas permaneceram
isolados", explica Francisco Negri, da Universidade Federal do
Acre. "Com o tempo, eles evoluíram e produziram diferentes
espécies."
O geólogo Jorge Figueiredo, da Petrobras, que trabalha
com prospecção de petróleo, afirma que dados da empresa
foram cruciais para os resultados do trabalho. Ao estudar os
dados coletados na região, percebeu que ofereciam informações
valiosas sobre a origem do rio Amazonas, essencial para a
biodiversidade local.

(Alexandre Gonçalves. O Estado de S. Paulo, Vida A33, 12 de
novembro de 2010, com adaptações)

... afirma que dados da empresa foram cruciais para os resultados do trabalho. (último parágrafo)

O único adjetivo que NÃO apresenta semelhança de sentido com o de cruciais, entre aqueles que também aparecem no texto, considerada a forma de masculino singular, é:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o dicionário Priberam da Língua Portuguesa:

    crucial
    (cruci- + -al)
    adj. 2 gén. adj. 2 gén. 1. Que tem a forma de cruz. = cruciforme 2. Que é extremamente importante. = capital, decisivo, determinante, fundamental, principalacessório, secundário
  • Não tem muito o que fazer. Substitua todas as possibilidades. A que não tiver sentido será a errada. :)
  • O adjetivo "isolado" realmente é o único que não transmite uma ideia de importância dos dados para os resultados da empresa. Todos os outros adjetivos transmitem essa ideia.
    Sucesso a todos!!!

ID
284812
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um jornal do Rio de Janeiro, falando do último show de Roberto Carlos no Maracanã, realizado sob chuva no último dia 11 de julho, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, publicou a seguinte manchete:

“Uma plateia com devoção impermeável”

Como outras manchetes, essa também tem duplo significado, construído pelo adjetivo “impermeável” que, nesse caso, pode significar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    1. Impermeável pois estavam lá indiferentes à chuva 

    2. Devoção impermeável: imune às mudanças musicais
  • Impermeável significa: Que não é permeável, que não se deixa atravessar por fluído.

    No sentido denotativo a pláteia estava então imune à chuva e no sentido conotativo imune às mudanças de gostos musicais (pois se estavam ali, debaixo de chuva é porque realmente gostavam da música do Rei).

ID
326887
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

      O processo de licenciamento de Angra III foi mais uma demonstração de como estamos despreparados para conceber uma sociedade que, efetivamente, seja a base para a preservação do planeta. Falas de autoridades públicas, de editoriais e até de alguns ambientalistas defenderam esse tipo de energia com argumentos de que se trata de uma energia limpa, já que não agrava o efeito estufa, e que o Brasil precisa reforçar sua matriz energét ica para se desenvolver a taxas cada vez maiores. Sem contar o absurdo de chamar de energia limpa a fissão nuclear e o seu perigoso lixo atômico, fica evidente que poucos se perguntam sobre as consequências ambientais de se defender cada vez mais o desenvolvimento. Para frear o drama ambiental planetário que se avizinha, precisamos é de menos desenvolvimento e de menos consumo de energia e de recursos naturais.
      Entrou na moda a expressão desenvolvimento sustentável. Empresários verdes, ambientalistas, setores sociais variados agora adoram usar esse termo ecológico. Mas a realidade é que qualquer desenvolvimento, por menor que seja, não é sustentável. A não ser que sejam estancados o crescimento populacional planetário e essa busca desesperada para atingirmos o modelo consumista predatório da natureza das naçõesmais ricas.
       De que maneira participamos do ciclo perverso que começa na extração dos recursos naturais, passa pela produção e distribuição e chega até ao consumidor? Conhecer a cadeia que rege o consumo fica muito claro em vídeo, que circula pela internet, realizado pela ativista Annie Leonard, o original Story Of Stuff. Essa animação bem construída explica a desastrosa cadeia que começa devastando o meio ambiente até chegar ao inconsequente consumidor.
       Já se foi o tempo em que se alimentar e vestir era algo complementar à vida do indivíduo. Hoje em dia, esses hábitos se tornaram uma corrida insana para quem quer que seja se sentir alguém. Os manipuladores da indústria da moda não se cansam de alternar tendências, para que a cada estação tenhamos que renovar o guarda-roupa da cabeça aos pés . Com os eletrodomésticos e eletrônicos em geral, a coisa fica mais cabeluda. Mal aprendemos a utilizar um novo laptop- e já explode no mercado outro mais repleto de possibilidades! Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. E como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa! Dessa forma, subvertemos a lei natural e o ser humano passa a valer menos que o sistema por ele criado. Carros, sapatos, computadores descartáveis, uma corrida desenfreada em busca do último modelo para alimentar a cadeia de
objetos descartáveis para pessoas descartáveis.
       Mas o que fazer e como fazer para parar esse movimento destrutivo? Conhecer os ensinamentos de grandes filósofos como Platão, Buda, Jesus, Gandhi e tantos outros que dedicaram suas vidas para mostrar que a verdadeira realidade se encontra no interior do ser humano. O grande vazio é que nos faz comer demais, comprar demais, amar demais sem conseguir suprir a fome existencial. Para esses líderes espirituais, uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza, produzindo uma sociedade mais consistente e feliz. E sem dúvida faz parte dessa busca sermos capazes de viver uma vida mais frugal.

(RESENDE, Célia & LIMA, Ronie. JB Ecológico: 07 / 01/ 2008, p. 54)

Todos os adjetivos em destaque nos enunciados a seguir expressam avaliação ou valoração pessoal dos autores, COM EXCEÇÃO do que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Em síntese o que essa questão pergunta é qual adjetivo que é um julgamento dso autores, algo que eles qualificam, que eles avalima, um conceito sobre algo que eles acreditam ser, não algo que já exista sem o julgamento deles.
    A) ERRADA
    desesperada se refere ao substantivo busca, e quem avalia que essa busca é desesperada são os autores

    B) ERRADA
    perverso se refere ao substantivo ciclo, e quem avalia que essa ciclo é perverso são os autores, pois nem todos os ciclos são perversos

    C) ERRADA
    desatrosa se refere ao substantivo cadeia, e quem avalia que essa cadeia é desastrosa são os autores, pois nem todas as cadeias são desastrosas

    D) ERRADA
    inconsequente se refere ao substantivo consumidor, e quem avalia que essa inconsequencia do consumidor são os autores, pois nem todos os consumidores são incosequentes

    E) CORRETA
    existencial se refere ao substantivo fome, e a fome (no sentido do texto) existe sem a necessidade da avaliação dos autores, já é natural de cada ser humano 
  • Muito bem Mateus, é isso mesmo!

    a) “... essa busca desesperada para atingirmos o modelo consumista predatório...”  nem toda busca é deseperada, julgamento subjetivo (autor)    b) “De que maneira participamos do ciclo perverso que começa na extração...” nem todo ciclo é perverso, julgamento subjetivo (autor)    c) “Essa animação bem construída explica a desastrosa cadeia...”  nem toda animação é desastrosa, julgamento subjetivo (autor)    d) “... até chegar ao inconsequente consumidor.”  nem todo consumidor é inconsequente (pelo menos a gente imagina ne...), julgamento subjetivo (autor)    e) “... sem conseguir suprir a fome existencial.” (parágrafo 5) fome é característica da existência (vida humana), não é julgamento subjetivo , melhor dizendo, toda fome é existencial (quem dera se eu não precisasse comer nunca mais, bom demais não é?)   Busca desesperada
  • OLA
    BOA TARDE A TODOS,
    TAMBEM CONSIDERARIA QUE A `` FOME EXISTENCIAL``, PODERIA SE TRATAR DE UM
    ADJETIVO ESPECIFICATIVO,
    UMA VEZ QUE TRATA-SE DE UMA TIPOLOGIA DE UM AJDETIVO, ONDE SE TEM UM SUBSTANTIVO =  FOME,
    E UM DETERMINANTE PARA ESTE, EXISTENCIAL. NEM TODA A FOME E EXISTENCIAL NAO E MESMO?
    QUESTAO NECESSITARIA DE ANALISE,
    GRATO.
  • a) desesperada p/ quem?

    b) perverso d qual ponto de vista?

    c) desastrosa p/ quem?

    d) inconsequente d qual ponto de vista?

    e) existencial é existencial p/ todo mundo


ID
347800
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

Em “...alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.”, os termos “que” e “celebrada” tal como estão empregados no fragmento pertencem, respectivamente, às classes de

Alternativas
Comentários
  • Para quem, assim como eu tive, tem dificuldade em reconhecer se um particípio passado tem valor de verbo ou adjetivo, aqui vai:
     
    "[...]há dois critérios:
     
    — se o particípio passado estiver associado aos auxiliares ter (para os tempos compostos) e ser (para a voz passiva), é porque faz parte de uma locução verbal, ou seja, é um dos elementos constitutivos de uma forma verbal:
     
    (i) «Já foi aberta a sessão.»
    (ii) «Tenho perdido muito tempo.»
    (iii) «Temos viajado muito.»
     
    Inclui-se também neste valor o particípio passado dos verbos transitivos e dos intransitivos como chegar ou nascer (inacusativos) quando empregado em orações reduzidas de particípio:
     
    (iv) «Encerrada a sessão, lavrou-se a presente acta.»
    (v) «Chegado ao aeroporto, dirigiu-se a um café.»
     
    — se o particípio aparece como atributo (ou adjunto nominal), isto é, se de algum modo caracteriza um substantivo, então temos um adjectivo:
     
    (iv) «Para ti, há sempre uma porta aberta.»
    (v) «Recolhi um cão perdido.»
    (vi) «É homem viajado.»"
     
    Fonte: http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=22361
  • Colegas, não consegui entender por que o termo "celebrada" é um adjetivo, pensei que fosse verbo no particípio.

    Alguém pode me ajudar ?


    O meu raciocínio ao resolver a questão foi o seguinte:


    O QUE está retomando o "alguma palavra", de tal forma, se não fosse introduzida uma oração adjetiva restritiva, a oração seria a seguinte:
    "Alguma palavra merece ser celebrada ou perdoada pelos demais" ( voz passiva) . A forma na voz ativa seria "Os demais merecem celebrar alguma palavra".

    "Merece ser celebrada" é a locução verbal da voz passiva e "celebrada" é verbo no particípio.
  • Fernanda,

    Dê uma olhada neste link e veja se te ajuda:

    http://lauroportugues.blogspot.com.br/2012/04/adjetivo-ou-verbo-no-participio.html
  • De acordo com o link informado pelo colega acima, seria realmente verbo no particípio, pois está seguido do agente da passiva "pelos demais".

    Continuo sem entender porque a questão afirma ser um adjetivo.
  • Uma das principais confusões no que se refere às classes gramaticais é a distinção entre verbos no particípio e adjetivos terminados em "-ado" ou "-ido". Muitas frases ficam ambíguas por isso, outras são diferenciadas por um detalhe.

       Observe, por exemplo, a oração abaixo:

      A ÁGUA ESTÁ POLUÍDA.

       Temos que, claramente, poluída é um adjetivo, que ocupa a função de predicativo do sujeito, ligado ao sujeito (a água) pelo verbo de ligação (está). No entanto, se tivermos a oração:

       A ÁGUA ESTÁ POLUÍDA POR AGROTÓXICOS.

       Muda-se totalmente a análise morfológica (das classes gramaticais) e, portanto, a análise sintática (das funções). "a água" segue sendo o sujeito, porém paciente da locução verbal formada por verbo auxiliar (está) + verbo no particípio (poluída), com a presença do agente da passiva (por agrotóxicos).

       Sendo assim, o aluno deve estar atento, pois é a presença deste último termo - o agente da passiva - que permite a identificação de poluída como adjetivo ou verbo no particípio. Observe outro exemplo na tirinha.

       Muitos poderiam confundir-se, acreditando que o verbo "são" é um verbo de ligação e que "controlados" é um adjetivo como em (o professor é muitocontrolado). No entanto, temos uma voz passiva e, assim,controlados representa o particípio do verbo "controlar", enquanto o verbo "são" é apenas o auxiliar da locução verbal característica da voz passiva analítica.

    Fonte: http://lauroportugues.blogspot.com.br/2012/04/adjetivo-ou-verbo-no-participio.html


    Na questão em comento, o excerto tirado do texto se assemelha muito com o exemplo que eu trouxe da tirinha, a qual o autor classifica como verbo no particípio passado, tão tal que o último termo aparece o agente da passiva.


    O PORTUGUÊS DA FUNRIO NÃO É COISA DESSE MUNDO!

  • De acordo com o exposto acima, continuo sem entender porque celebrada é um adjetivo, já que a frase ...alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais; estar na voz passiva, logo teria que ser verbo..

  • O que achei mais certo de todos os comentários foi o trecho em que Andrade Andrade diz "O PORTUGUÊS DA FUNRIO NÃO É COISA DESSE MUNDO!"  Então, Gab. C

  • 1° observação: "Ser Celabrada" não se trata de locução verbal já que ambos são verbos nominais

    2° observação: O particípio além do "importantíssimo papel no sisema do verbo como permitir a formação dos tempos compostos"  pode também exercer a função de adjetivo quando " exprimir apenas estado, sem estabelecer nenhuma relação temporal"
    Exemplos:

    a) O vento "enfurecido" açoitava a rancharia

    b) Os grito das gente "desoladas" atroavam a vila "revolvida"

    Fonte adaptada Celso Cunha e Lindley Cunha - Nova Gramática

     

  • Acertei a questão por ler a pergunta em um caso isolado como isto.

    "...os termos “que” e “celebrada” tal como estão empregados no fragmento pertencem, respectivamente, às classes de:"

    C) pronome relativo e adjetivo.

    Eu não tinha focado na oração e sim palavras empregados no fragmento. abçs!

  • "palavra que merece ser celebrada"

    o vocábulo "palavra" está de acordo com "celebrada"

    Palavra (substantivo) ----------------- Celebrada (adjetivo) ---> tem que pensar de forma horizontal e não vertical da gramática

    "que" pode ser substituído por a qual/ as quais, o qual/ os quais = pronome relativo

    Letra C


ID
389047
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

m jornal do Rio de Janeiro, falando do último show de Roberto Carlos no Maracanã, realizado sob chuva no último dia 11 de julho, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, publicou a seguinte manchete:
“Uma plateia com devoção impermeável”
Como outras manchetes, essa também tem duplo significado, construído pelo adjetivo “impermeável” que, nesse caso, pode significar:

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    Impermeável é o que não é permeável, que não se deixa atravessar por fluído.Fonte Priberam

    No sentido denotativo a pláteia estava então imune à chuva e no sentido conotativo imune às mudanças de gostos musicais (pois se estavam ali, debaixo de chuva é porque realmente gostavam da música do Rei).


ID
545158
Banca
CESGRANRIO
Órgão
PETROQUÍMICA SUAPE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             PARA FICAR PASMADO COM A LIXARADA
Acesso ao mirante, em Botafogo, ficou tomado por sacos, papéis, roupas velhas e até galinhas famintas

O acesso a um dos pontos turísticos mais tradicionais do Rio, o Mirante do Pasmado, em Botafogo, ficou tomado pela imundície, na semana passada. Uma equipe do Globo–Zona Sul flagrou uma montanha de lixo espalhado pelo local na quarta-feira, dia 31 de julho. Plásticos, tábuas de madeiras, roupas velhas, vidros, duas malas de viagem, artigos de macumba e outros detritos dividiam a paisagem com algumas galinhas, que buscavam alimento na sujeira.
Por volta das 15 h, moradores de rua ainda rondavam o gramado. A Comlurb só enviou uma equipe para limpar a área no início da noite.
Motorista de uma família que mora próximo ao mirante, Walter Silva, de 48 anos, garante que a população de rua age livremente, danificando o espaço público e cometendo pequenos furtos
 – Isso aqui está sempre cheio de mendigo. Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos postes da rua para revender.
Uma mulher e dois homens – um deles visivelmente bêbado – admitiram viver na área com suas famílias e acusaram o gari que trabalha na área de ter espalhado a sujeira.
A Comlurb informou que o lixo estava ensacado, à espera da passagem do caminhão. A empresa não soube explicar como os detritos foram parar no gramado.
A administradora regional da área, Vitória Cervantes, acredita que os moradores de rua tenham rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta a uma operação feita pela subprefeitura, horas antes.
– A subprefeitura e a Comlurb desocuparam o gramado que vinha sendo habitado por população de rua. Algumas moradias precárias, como pequenas cabanas, foram destruídas, e os pertences abandonados por mendigos, recolhidos. Porém, foi impossível remover tudo no mesmo dia. Isso facilitou a retaliação dos moradores de rua. 
A administradora afirmou ainda que, durante a operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros funcionários da prefeitura.
Indagada sobre o tempo em que a via ficou ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas que eles estavam lá havia “poucos dias”. Ela também não soube precisar quantas pessoas estavam morando no local. MASCARENHAS, Gabriel. O Globo, 10 ago. 2007. 

O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do mirante e a sensação da sociedade carioca diante do descaso governamental com sua população e seu ambiente, a partir de duas classes gramaticais.
Essas classes de palavras são:

Alternativas
Comentários
  • PASMADO - Nome do Mirante - SUBSTANTIVO.

    PASMADO - Qualidade que o visitante fica ao visitar o mirante com a quantidade de lixarada - ADJETIVO.
  • Substantivo- Mirante,ou seja o nome do local

     

    Adjetivo-Pasmado; revela o estado em que a população se encontrou 

  • O enunciado da questão traz essa ordem para análise: nome do mirante e a sensação da sociedade = logo poderíamos deduzir que se trata de um substantivo (nome do mirante) e um adjetivo (pasmados). Alguns confundiram "pasmados" como sendo advérbio, contudo, o advérbio não varia, mas o adjetivo sim (pasmados, pasmadas).


ID
580963
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.

Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. O

2. granizo

3. maior

4. principalmente

5. entre


(  ) advérbio

(  ) substantivo

(  ) adjetivo

(  ) preposição

(  ) artigo

Alternativas
Comentários
  • Principalmente - advérbio;

    Granizo - substantivo;

    Maior - adjetivo;

    Entre  - preposição;

    O - artigo.

  • A

    4/ 2/ 3/ 5/ 1


ID
587590
Banca
FDC
Órgão
CREMERJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

REMÉDIOS
Dicionário histórico – Brasil. Ângela Vianna Botelho e Liana Maria Reis

As drogas medicinais ou “drogas da virtude”, prescritas pelos físicos, odontólogos e médicos homeopatas ou alopatas eram manipuladas por boticários, que importavam remédios europeus e usavam produtos nativos em sua formulação. Os remédios objetivavam muito mais a sintomatologia que a etiologia. A partir de 1837, houve adoção oficial do “Codex medicamentarius gallicus”, que vigorou no Brasil até 1926. Muitas vezes, entretanto, a população recorria à obra Medicina Doméstica, de Buchan, e, posteriormente, à de Chernoviz, bem como à homeopatia de Hahnemann, acabando por se automedicar. As drogas medicinais mais receitadas continuaram a ser o mercúrio, a quina e os vomitivos, purgativos, diuréticos e sudoríficos, muitas vezes extraídos das plantas e raízes nativas, de comprovada eficácia. Eram também muito utilizados os emplastros, fricções e escalda-pés. Aplicações de ventosas, sangrias e sanguessugas eram comumente receitadas, sendo que os banhos de mar e termais passaram a ser prescritos principalmente para infecções cutâneas.

“...extraídos das plantas e raízes nativas, de comprovada eficácia.".
No segmento destacado, o adjetivo nativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Se refere as  plantas e raízes, pois não há nenhuma divisão antes do adjetivo.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
666952
Banca
UFAC
Órgão
UFAC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:

Alternativas
Comentários
  • Plúmbeo = de chumbo.

    De chuva = pluvial.

    Logo a resposta é a alternativa D.

     


ID
693526
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Comércio

Comércio é a troca de produtos. Antigamente, as trocas eram feitas por produtos de valor desconhecido em que cada um valorizava seu produto. Hoje, a troca é feita de forma indireta, uma pessoa troca o dinheiro pelo produto que deseja. A invenção do dinheiro contribuiu para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio. O comércio pode estar relacionado com a economia formal, que é firma registrada dentro da lei, ou com a economia informal, que são firmas sem registros, ou seja, não pagam impostos. O comércio informal traz prejuízos ao país, pois clonam qualquer tipo de produto para a venda mais barata, resultando em altíssimos prejuízos. O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. O surgimento do mercado como um espaço físico ocorreu na Antiguidade antes da invenção do dinheiro. Independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura por mercadorias ou serviços que permitem a existência do comércio. O comércio pode ser realizado entre países, o que chamamos de comércio exterior. Nesse caso, o país se organiza para importar e exportar. Exportar é quando um produto ou bem é vendido para fora do país, e importar consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O comércio atacadista vende produtos em grandes quantidades, visando aos donos de mercados que recebem descontos maiores, por ainda revenderem a mercadoria, enquanto o varejista vende produtos unitários e visa aos consumidores finais para o próprio consumo do produto. Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/comercio.htm. Adaptado. 

Quanto à norma-padrão, marque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas.
( ) No trecho: “O comércio informal traz prejuízos ao país...", o termo sublinhado pede complemento regido de preposição.
( ) No trecho: “...donos de mercados que recebem descontos maiores...", o verbo concorda com o antecedente do termo “que".
( ) No trecho: “...consumidores finais para o próprio consumo do produto.", o termo “próprio" iria para o feminino singular, se a palavra “consumo" fosse substituída por circulação.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • “...consumidores finais para o própria circulação do produto."

    No caso ficaria assim a concordância?

    Errado, então V, V, F

  • Muda-se o termo para o feminino e consequentemente o seu artigo. 
    “...consumidores finais para A própria circulação do produto."

     

    V,V,V.

  • essa questão foi anulada

    a opção II ta errada, o verbo nao concorda com que, concorda com os donos de mercado

    certo seria V F V

  • I----- No trecho: “O comércio informal traz prejuízos ao país...", o termo sublinhado pede complemento regido de preposição.  (Correto. É um VTI.  A quem o comércio traz prejuízos? Ao país. PREPOSIÇÃO A + O = AO Formando uma locução prepositiva. )  

    II---- No trecho: “...donos de mercados que recebem descontos maiores...", o verbo concorda com o antecedente do termo “que". (Correto. O "que" é um pronome relativo podendo ser trocado por "os quais" e concorda com o antecedente "os donos de mercados".) 

    III--- No trecho: “...consumidores finais para o próprio consumo do produto.", o termo “próprio" iria para o feminino singular, se a palavra “consumo" fosse substituída por circulação. (Correto. Ficaria "para própria circulação do produto."  
     

  • A alternativa II pergunta se o verbo concorca com o ANTECEDENTE do termo "QUE", que no caso é o sujeito, DONOS DE MERCADO, e realmente, ele concorda.

     

     

  • v,v,v.

  • o verbo concorda com o antecedente do termo “que". = donos de mercados

     

    VVV !!!!


ID
711034
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                   A palavra

Freud costumava dizer que os escritores precederam os psicanalistas na descoberta do inconsciente. Tudo porque literatura e psicanálise têm um profundo elo em comum: a palavra.
Já me perguntei algumas vezes como é que uma pessoa que tem dificuldade com a palavra consegue externar suas fantasias e carências durante uma terapia. Consultas são um refinado exercício de comunicação. Se relacionamentos amorosos fracassam por falhas na comunicação, creio que a relação terapêutica também poderá naufragar diante da impossibilidade de o paciente se fazer entender.
Estou lendo um belo livro de uma autora que, além de poeta, é psicanalista, Sandra Niskier Flanzer. E o livro se chama justamente “a palavra", assim, em minúsculas e salientando o verbo contido no substantivo. Lavrar: revolver e sulcar a terra, prepará-la para o cultivo.
Se eu tenho um Deus, e tenho alguns, a palavra é certamente um deles. Um Deus feminino, porém não menos dominador. Ela, a palavra, foi determinante na minha trajetória não só profissional, mas existencial. Só cheguei a algum lugar nessa vida por me expressar com clareza, algo que muitos consideram fácil, mas fácil é escrever com afetação. A clareza exige simplicidade, foco, precisão e generosidade. A pessoa que nos ouve e que nos lê não é obrigada a ter uma bola de cristal para descobrir o que queremos dizer. Falar e escrever sem necessidade de tradução ou legenda: eis um dom que é preciso desenvolver todos os dias por aqueles que apreciam viver num mundo com menos obstáculo.
A palavra, que ferramenta. É uma pena que haja tamanha displicência em relação ao seu uso. Poucos se dão conta de que ela é a chave que abre as portas mais emperradas, que ela facilita negociações, encurta caminhos, cria laços, aproxima as pessoas. Tanta gente nasce e morre sem dialogar com a vida. Contam coisas, falam por falar, mas não conversam, não usam a palavra como elemento de troca. Encantam-se pelo som da própria voz e, nessa onda narcísica, qualquer palavra lhes serve.
Mas não. Não serve qualquer uma. A palavra exata é um pequeno diamante. Embeleza tudo: o convívio, o poema, o amor. Quando a palavra não tem serventia alguma, o silêncio mantém-se no posto daquele que melhor fala por nós.
Em terapia – voltemos ao assunto inicial – temos que nos apresentar sem defesas, relatar impressões do passado, tornar públicas nossas aflições mais secretas, perder o pudor diante das nossas fraquezas, ser honestos de uma forma quase violenta, tudo em busca de uma “absolvição" que nos permita viver sem arrastar tantas correntes. Como atingir o ponto nevrálgico das nossas dores sem o bisturi certeiro da palavra? É através dela que a gente se cura. MEDEIROS, Martha. A palavra. Revista O Globo. 18 set. 2011.

No segundo parágrafo, ao se referir à comunicação, a cronista valoriza a terapia, expressando seu ponto de vista em relação a esta.
O recurso linguístico que evidencia isso é o uso do(a)

Alternativas
Comentários
  • "Consultas são um refinado recurso de comunicação." O adjetivo "refinado" expressa um valor ao termo "consultas" (terapia), expressa também o ponto de vista do autor em relação a este.
  • Neste tipo de questão, infelizmente, o concursando tem que ir linha por linha, verificando à adequação ao tema.

    No segundo parágrafo, ao se referir à comunicação, a cronista valoriza a terapia, expressando seu ponto de vista em relação a esta.

    Note o verbo valorizar, em qual das alternativas há uma valorização do tema, sim linha 8, refinado, conforme explicitado acima pela nossa amiga.
  • Uma das  funções do adjetivo é caracterizar e qualificar os substantivos. E quando vc pergunta o que evidencia a valorização da comunicação  pela terapia, estará se referindo ao adjetivo,  pois essa é a função dele.

  • OPINIÃO GERALMENTE É ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

  • Gente, tive dificuldade em localizar a linha indicada, para mim está na linha 4.


ID
717493
Banca
FUNCAB
Órgão
IBRAM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PIPOCA TAMBÉM COMBINA COM MUSEU!

Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
Sabemos que o seu José está na porta do museu
pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
centro da cidade carioca.
No momento que o visitante para em frente ao
museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
semana.
Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
colunas.
Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
bonitos da região.
“Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
seu José).
Mas seu José também leva a família para visitar o
Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
exposição, todos os filhos do seu José vieram!
Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
artista.
Contudo, quem receberia o maior legado seria o
museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
Como viviam?
Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
museus, sabermos como o museu é importante na vida de
seu José!
Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
(in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)

A alternativa em que as palavras destacadas pertencem, respectivamente, às classes gramaticais substantivo e adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • “Tratam-se de paredes compridas , (...).”

  • “Tratam-se de paredes compridas , (...).”

    paredes = Substantivo

    compridas = adjetivo

    ALTERNATIVA D


ID
717517
Banca
FUNCAB
Órgão
IBRAM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PIPOCA TAMBÉM COMBINA COM MUSEU!

Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
Sabemos que o seu José está na porta do museu
pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
centro da cidade carioca.
No momento que o visitante para em frente ao
museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
semana.
Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
colunas.
Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
bonitos da região.
“Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
seu José).
Mas seu José também leva a família para visitar o
Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
exposição, todos os filhos do seu José vieram!
Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
artista.
Contudo, quem receberia o maior legado seria o
museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
Como viviam?
Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
museus, sabermos como o museu é importante na vida de
seu José!
Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
(in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)

A opção em que o adjetivo em destaque está empregado no grau comparativo é:

Alternativas
Comentários
  • tão/como 

    tão/quanto 

    comparativo de igualdade.

  • gab E= tão/como; tão/quanto= comparativo de igualdade.

    a, b,d = adjetivos sem grau algum

    c= nem adjetivo é. é um substantivo


ID
820129
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Pelo ralo

Este conto foi inspirado nos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Os pratos estão empilhados de um dos lados da pia numa torre irregular, equilibrando-se uns sobre os outros de forma precária, como os destroços de um prédio bombardeado ameaçando cair. Estão sujos. Muito sujos. Foram deixados ali já faz algum tempo, e os pedaços de detritos sobre eles se cristalizaram, tomando formas absurdas, surreais. Há grãos e lascas, restos de folhas amontoados de uma indefinida massa de cor acinzentada. Copos e tigelas de vidro, também empilhados num desenho caótico, exibem a superfície maculada, cheia de nódoas, e o metal das panelas, chamuscado e sujo em vários pontos, lembra a fuselagem de um avião incendiado. Mas há mais do que isso. Há talheres por toda parte, lâminas, cabos, extremidades pontiagudas que surgem por entre os pratos, em sugestões inquietantes. E há ainda a cratera da pia, onde outros tantos pratos e travessas, igualmente sujos, estão quase submersos numa água escura, como se, num campo de batalha, a chuva tivesse caído sobre as cinzas. O cenário é desolador. A mulher se aproxima, os olhos fixos na pia. Suas mãos, cujos dedos exibem dobras ressecadas, resultado de muitos anos de contato com água e detergente, movem-se em torno da cintura e caminham até as costas, levando as tiras do avental vermelho e branco. Com gestos rápidos, ágeis, faz-se a laçada, que ajusta o avental em seu lugar. E a mulher abre a torneira. Encostada à pia, espera, tocando a água de vez em quando com a ponta dos dedos. Ligou o aquecedor no máximo, pois sabe que precisará dela fumegante, para derreter as crostas formadas depois de tantas horas. Logo o vapor começa a subir. Emana da pia, primeiro lentamente, depois numa nuvem mais encorpada, quase apocalíptica, enquanto o jato d'água chia contra a superfície da louça suja. A mulher despeja algumas gotas de detergente na esponja e começa a lavar. Esfrega com vigor, começando pelas travessas que estavam imersas na água parada, pegando em seguida os copos e, por fim, a pilha de pratos. Vai acumulando-os, já envoltos em espuma, de um dos lados da pia, num trabalho longo, árduo. E só depois se põe a enxaguá-los, deixando que a água escoe, levando consigo o que resta dos detritos. De repente, a mulher sorri. As pessoas não acreditam, mas ela gosta de lavar louça. Sempre gostou. A sensação da água quente nas mãos, seu jato carregando as impurezas, são para ela um bálsamo. “É bom assistir a essa passagem, à transformação do sujo em limpo", ouviu dizer um dia um poeta que também gostava de lavar louça. Ficara feliz ao ouvir aquilo. Só então se dera conta do quanto havia de beleza e poesia nesses gestos tão simples. Mas agora a mulher suspira. Queria poder também lavar os erros do mundo, desfazer seus escombros, apagar-lhe as nódoas, envolver em sabão todos os ódios e horrores, as misérias e mentiras. Porque, afinal, do jeito que as coisas andam, é o próprio mundo que vai acabar – ele inteiro – descendo pelo ralo. (SEIXAS, Heloísa. , Rio de Janeiro, 23 de set. 2001. Revista de Domingo, Seção Contos Mínimos. Disponível em: ).

Em relação à ideia expressa no trecho “Estão sujos. Muito sujos.", pode-se afirmar que o advérbio, anteposto ao adjetivo, cumpre o papel de:

Alternativas
Comentários
  • ELE É SUJO

    ELES ESTÃO SUJOS, MUITO SUJOS = aqui ela reforça a ideia de estar sujo.

    DICAS DOS ADVÉRBIOS:

    1- MODIFICA O VERBO

    2- MODIFICA O ADJETIVO

    3- MODIFICA O ADVÉRBIO

    NESTE CASO, O ADJETIVO FOI MORFOLOGICAMENTE ALTERADO!

    GABARITO= E

    AVANTE


ID
840895
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:
Costuma-se contar a história do samba em dois momentos opostos. O primeiro, quando os sambistas eram perseguidos pela polícia — que reprimia manifestações culturais dos negros — e obrigados a tocar escondidos, em vielas dos morros e fundos de quintal. No segundo momento, acontece o contrário: o governo passa a incentivar 5 – o carnaval e as músicas populares. Em 1995, com a publicação do livro O Mistério do Samba, o antropólogo Hermano Vianna revelou que a mudança de postura com relação à música não aconteceu assim tão de repente. Estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial. Em 1802, por exemplo, o comerciante inglês Thomas 10 – Lindley escreveu que as festas dos baianos ricos eram animadas pela “sedutora dança dos negros, misto de coreografia africana e fandangos espanhóis e portugueses". Até mesmo em Portugal, os músicos populares brasileiros eram bem recebidos. No fim do século 18, poucos anos antes de a corte portuguesa fugir para o Brasil, o músico Caldas Barbosa, mestiço filho de uma escrava, encantou a corte de 15 – dona Maria I, a rainha louca, tocando lundus. Hermano Vianna revelou também que o samba, em sua origem, tinha muito pouco de folclórico ou nacionalista. Os estilos europeus fazem parte da raiz ancestral do samba tanto ou mais que a percussão africana. Os primeiros sambistas liam partituras, tocavam instrumentos clássicos, participavam de bandas de jazz, adoravam 20 – ouvir tango e conhecer as novidades musicais nos cabarés parisienses. A cara que o samba tem hoje, de símbolo da “autenticidade brasileira" e da resistência da cultura negra dos morros cariocas, é uma criação mais recente, que de certa forma abafou a primeira. NARLOCH, Leandro. O samba antes do folclore. Guia politicamente incorreto da História do Brasil. São Paulo: Leya, 2009. p. 126-127. Responda:
C, se a proposiçao é certa;
E, se a proposição é errada.

Em “Estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial."(L.7-9), “negros e populares" qualificam “Estilos", assim como “ricos e famosos" qualificam “séculos".

Alternativas
Comentários
  • A primeira parte está certa: "negros e populares" qualificam os estilos. Entretanto, ricos e famosos não qualificam "séculos"; são substantivos e remontam àqueles que eram abastados financeiramente e/ou conhecidos do grande público na época referida pelo texto.
    Gabarito: Errado
  • Concordo plenamente com o comentário do Ivan, agora uma dúvida?
    Depois de ricos e famosos não deveria ter uma vírgula, ficando assim: ...de festas dos ricos e famos, séculos antes de o desfile......
  • Não necessariamente Izaias, o que você esta se referindo é a um aposto explicativo, que como o próprio nome diz, tem a função de explicar a palavra antecedente e é isolado por vírgulas, porém, da forma que esta no texto, sem vírgulas, ainda sim é um aposto mas não um explicativo e sim especificativo, que tem a função (pasme,rss) de especificar a palavra antecedente e não é separado por vírgulas, ou seja, o texto não se referencia a qualquer festa, de modo geral e genérico,  e sim somente as festas dos "ricos e famosos"...

    Não é que deveria ser separado por vírgulas e sim poderia, mas o termo deixaria de exercer a função sintática de aposto explicativo e transformaria-se em aposto especificativo

    Espero ter ajudado, forte abraço e bons estudos.
  • Ricos e famosos são substantivos e não adjetivos.

  • Acho que ricos está ligado a festas e famosos está sim qualificando séculos. De qualquer maneira está errada a assertiva.

  • Acredito que caberia uma vírgula logo após famosos. Assertiva ERRADA.

  • Comentários cheios de achismos nessa questão. E um contradiz o outro...

    Alguém teve acesso ao comentário do professor?

  • ERRADO. Vamos inverter para facilitar o raciocínio. “Estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial."

    Séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial, estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos.

    Entendimento: O estilo tanto é negro quanto popular, logo, neste contexto, ESTILO é qualificado como negros e populares. Já a palavra séculos não é qualificada por ricos e famosos. Como podem observar, é a palavra festas que é qualificada pelos termos ricos e famosos.

     

  • Meu comentário não tem achismo.

    ESTILO - substantivo

    NEGROS E POPULARES - adjetivos qualificam palavra estilo

    FESTAS DOS RICOS E FAMOSOS - adjunto adnominal, por que? porque festa é substantivo concreto e ADN faz referência a dois casos: substantivo concreto ou abstrato, o que elimina CN o qual faz referencia a tres casos: subst abstrato, adverbio e adjetivo.

  • GABARITO ERRADO. Fiz a inversão das frases e entendi o erro da questão:

    “ Séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos.

    Questão:

    “negros e populares" qualificam “Estilos" - CERTO

    assim como “ricos e famosos" qualificam “séculos". ERRADO -- qualificam "festas".

     

    É caso de aposto especificativo, pois não vem isolado por virgula.

     


ID
904972
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém erro de flexão nominal:

Alternativas
Comentários
  • c - errada. Plural dos substantivos compostos:

    adjetivo + substantivo
    CURTO-CIRCUITO
    CURTOS-CIRCUITOS

  • guarda-vidas não se enquadra na mesma regra gramatical de guardas-civis (florestais, noturnos...)? Ou seja, a palavra guarda pode ser verbo ou substantivo. Quando se refere a pessoa, é substantivo e flexiona-se no plural. Alguém poderia comentar algo a respeito?


    Abçs, bons estudos!

  • substantivo composto iniciado por guarda:

    formando uma pessoa -  ambos irão para o plural.

    guarda-noturno - guardas-noturnos.
    guarda-civil - guardas-civis.
  • Guarda + substantivo = guarda (sing) + Subst(plural) --> guarda-vidas / guarda-chuvas / guarda-roupas

     Guarda + adjetivo =  guardas(plural) + adj(plural)  -->  guardas-civis /  guardas-noturnos

    subst + adjetivo =  subst(plural) + adjt (plural) --> barrigas-verdes / cachorros-quentes 

    Adjet + subst =  adjt (plural) + subst (plural)  -->  curtos-circuitos

  • Alguém sabe porque guarda-vidas e guardas-civis se enquadram em normas diferentes? 

  • Guarda civil, guarda florestal... o "guarda" vem do substantivo > O guarda municipal infligiu multa ao rapaz.
    Já guarda vida vem do verbo guardar, entende-se como guardar vidas, guardador de vidas = salva vidas ( salvar vidas)

    Então para quem marcou letra D, cuidado. Nem todo "guarda" que verão por aí ira flexionar-se, atenham ao seu sentido e derivação primeiro. 

    Bons estudos..

  • Se o "sapiente" examinador encontrou uma palavra que não tem no dicionário - que ótimo. Essa ngm erra mais!

  • Nunca vi "guarda-civil" grafado com hífen; somente nesta questão.

    De qualquer modo, está no VOLP:

    "guarda-civil

    s.m.; pl. guardas-civis".

    Fonte: https://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario


ID
905329
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cuja palavra NÃO CORRESPONDE a um exemplo de adjetivo no grau superlativo sintético erudito.

Alternativas
Comentários
  • O grau superlativo sintético erudito de magro é: macérrimo ou magríssimo
  • Acérrimo = acre.

    Magérrimo = magro (forma coloquial aceitável.) correto: macérrimo. magríssimo também é correto, mas não é forma erudita.

    Nigérrimo = negro. negríssimo também é correto, mas não é forma erudita.

    Aspérrimo = áspero.

    Celebérrimo = célebre.

  • Alguém poderia me explicar essa questão?

  • O superlativo analítico é formado a partir do acréscimo de palavras como super, muito, extremamente e extraordinariamente. Veja só alguns exemplos:

    A Mariana é super inteligente.

    Os alunos do oitavo ano são muito esforçados!

    Miguel é um menino extremamente esperto.

    Já o grau superlativo sintético é formado de outra maneira. Não é acrescido de uma palavra, mas sim de um sufixo. Existe a forma erudita, que é de origem latina, e outra popular, que tem origem no próprio vernáculo, ou seja, a língua nativa de um país, em nosso caso, o português. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino acrescido de sufixos, que podem ser -íssimo, imo ou érrimo. Observe alguns exemplos:

    A população daquele país é paupérrima!

    João mostrou-se um amigo fidelíssimo.

    A lista de exercícios estava facílima!

    A forma popular é formada pelo radical do adjetivo mais o sufixo -íssimo. Observe os exemplos:

    A população daquele país é pobríssima!

    As páginas amareladas denunciam o livro antiguíssimo.

    Carolina é uma mãe cuidadosíssima com seus filhos.

    Para que você fique por dentro das regras, observe a tabela com alguns adjetivos flexionados no grau superlativo absoluto sintético e... Bons estudos!

    Adjetivos terminados em -a, -e, -o:

    cauteloso – cautelosíssimo

    Terminados em – vel apresentarão final -bil:

    amável – amabilíssimo

    Terminados em -m e -ão passarão para -n -an:

    jovem - juvenilíssimo

    cristão - cristianíssimo

    Terminados em -z receberão consoante -c:

    feliz – felicíssimo

    Terminados em -u, -l (exceto -vel) e -r:

    mau – malíssimo

    frágil – fragílimo

    regular – regularíssimo

    Terminados em -io, a vogal -osofre queda para receber o sufixo:

    cheio – cheiíssimo

    Superlativos presos às formas latinas:

    cruel – crudelíssimo

    pobre – paupérrimo

    humilde – humilíssimo

    antigo – antiguíssimo

  • magro = macérrimo (magérrimo é linguagem coloquial).

  • ai eu tô loco!


ID
950065
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 04 a 08

                              Políticas Públicas de Segurança no Brasil

Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços, assim como na má socialização a que são submetidos nos âmbitos familiar, escolar e na convivência com subgrupos desviantes. Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. A par das políticas convencionais de geração de empregos e combate à fome e à miséria, ações de cunho assistencialista visariam minimizar os efeitos mais imediatos da carência, além de incutir em jovens candidatos potenciais ao crime novos valores através da educação, da prática de esportes, do ensino profissionalizante e do aprendizado de artes e na convivência pacífica e harmoniosa com seus semelhantes. Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões. (Cláudio C. Beato Filho)

"Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".
Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são

Alternativas
Comentários
  • eu não entendi a pergunta, alguem poderia explicar, poufavor, o que a banca quer...
  • Pura interpretação de texto!

    Ese tipo de questão você tem q está com harmonia ao texto. Não bote dificuldade! Seja o co-autor do texto!



    RESPOSTA CORRETA "C"
  • Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são:

    Pendular: esta explicado no trecho” oscilando entre a reforma social e a dissuação individual”

    Socioeconômicos: esta explicado no trecho “inexistência de políticas”

    Rsposta correta letra C

    Se eu estiver errado me corrijam por favor....
  • Não sei se estou enganado, mas "socioeconômicos" se refere ao trecho seguinte: 
    socieoconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida.

    Observemos que pendular segue a mesma lógica:
    pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual

    Um obrigado para os outros comentaristas. Gabarito: letra C



  • As duas proposições da letra "C" trazem, em comum,orações Adjetivas,em que ambas explicam  algo, porém de forma diferente: enquanto a explicativa,generaliza, a restritiva, particulariza.


    A primeira (pendular) tem, logo à frente, uma oração explicativa; enquanto, (socioeconônicos) traz uma oração adjetiva restritiva.

    Logo os termos que têm explicação , no texto, são pendular e socioeconômicos.
  • Pensei que o enunciado estivesse difícil de entender, mas vejo que não, dificil mesmo é entender como existe pessoas como eles LUCAS.
  • Li essa questão várias vezes e não consegui entender o enunciado. :(

  • Visualizei como duas palavras que possuem subordinadas adjetivas explicativas logo em seguida a elas:

    PENDULAR: "oscilando/que (pronome relativo) oscilam entre a reforma social e dissuação individual"

    SOCIOECONÔMICOS: "que (pronome relativo) bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida"



  • Pendular ok, mas não entendi o porquê do socioeconômico!

  • Nayra Veras, foi separado do texto um pequeno pedaco. nesse pedaco, a pergunta é: quais os 2 adjetivos que estao explicados no proprio pedaço destacado.

  • Mas ele nao esta tambem explicando políticas públicas quando diz que consistem em um movimento pendular?

  • Concordo com a Amanda, para mim, este trecho"movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual '', fala a respeito de políticas públicas....

  • Respondi A - errei, tudo bem - na verdade para mim só ficou clara a explicação de "pendular", mas escolhi "A" por eliminação, pois eu queria uma alternativa com "pendular" -  e não vejo explicação aqui:  fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".  Ainda bem que um colega levou essa questão para um grupo de estudos para  comentários...srsr questão horrível. Ainda bem que é FGV.

  • nada no texto explica o termo socioeconômicos, de fato.

     

  • O trecho"movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual "  refere-se a palavra políticas e não públicas.

  • Respondi a certa por eliminação das improváveis, mas não concordo que o trecho "que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida" explique o termo socioeconômicos.

  • Vc erra pq não entende a questão.. 

  • você acerta sem saber o porquê

  • Quanto mais estuda mais FGV prova que não vale de nada. Bolas de cristal. Tudo bem em não saber a resposta mas não entender nem a pergunta...

  • O grau de dificuldade que têm certas questões, igualam àqueles que estudaram muito, àqueleles que não esturaram nada, tal qual uma loteria: às vezes um bilhete de aposta mínima e aleatoria é o premiado, e aposta máxima por um estatísco, não. 

  • O ideal em questões da fgv com enunciado a principio obscuro, é "desmontar" a questão.Leu de forma ansiosa se fodeu rs

    Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são.

     

    OU seja ela quer os adjetivos explicados no texto.Mamaozinho né.

     

    A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".

     

     

     

     

    A proposição de políticas públicas(sujeito) de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular-(adjetivo)

    CARACTERIZAÇÃO DO ADJETIVO: oscilando entre a reforma social e a dissuação individual.

     

     

    A ideia da reformadecorre da crença de que o crime(SUJEITO)  resulta de fatores socioeconômicos(ADJETIVO)

    CARACTERIZAÇÃO DO ADJETIVO:que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".

  • Pela explicação do professor, o pronome relativo "que" deveria vir antecedido de vírgula para que a oração pudesse ser compreendida como explicativa. Do jeito que está, o termo socioconômico não está sendo explicado, mas sim reduzindo o alcance de sua compreensão.

  • Misericórdia.

  • Letra a) o que consiste em um movimento pendular e a PROPOSICAO de políticas públicas.

    Veja a concordancia do verbo consiste.

    Eu tbm errei essa questão.

  • É UM MOVIMENTO PENDULAR QUE OSCILA ENTRE A REFORMA... (EXPLICATIVA)

     socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".

    DICA= FAZ A PERGUNTA (É QUALQUER MOVIMENTO PENDULAR? NÃO, É O QUE OSCILA..

    GAB= C

  • Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são

  • pendular / socioeconômicos

    LETRA C

    Deus te mostra o caminho, mas não caminhará por você

  • Eu entendi como ideia de restrição e explicação

    §Politicas Públicas = Restringe que somente são politicas publicas

    §Movimento pendular = tipo de movimento (explicação)

    §Reforma social= Restringe que somente houve uma Reforma de caráter social

    §Dissuasão individual= Restringe que o ato de dissuadir é individual

    §Fatores socioeconômicos= Tipo de Fator (explicação) pode ser vários fatores.

  • GABARITO: C

    Como diria Goku: "Mas que porr* é essa?"

  • Os dois adjetivos que encontram-se explicados:

    Pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual 

    Socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida"

     

    GABARITO C)

  • Banca FDP.

  • Fui pelo pendular "oscilando entre a reforma social e a dissuação individual” ... socioeconômico não entendi muito bem...

  • Esse "que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida" não está, na verdade, restringindo o adjetivo "socioeconômicos"?

  • Oq lasca é o enunciado, errei por conta disso, entendi de outra forma.. quando vi o comentário do professor aí sim teve sentido pra mim.

  • Acredito que o socioeconômico não está sendo explicado, mas sim restringido. Mesmo assim marquei a correta segundo a banca.
  • Amiga karla patricia ferreira brandao...

    A resposta a sua pergunta, "eu não entendi a pergunta, alguem poderia explicar, por favor, o que a banca quer...", é:

    A banca quer derrubar o máximo de pessoas possível. Somente isso. Pra ela, pouco importa o conhecimento do candidato. Ela NÃO quer avaliar o seu conhecimento.

    Funciona assim...

    Se a maioria respondesse "C", o gabarito seria "A";

    Se a maioria respondesse "A", o gabarito seria "C";

    Se a maioria respondesse "A" ou "C", eles ainda poderiam colocar o gabarito como "D", se quisessem.

    É isso! Uma questão que eles podem escolher a resposta e derrubar o máximo de pessoas que quiserem.

    E nós aqui, 2:45 da manhã, estudando pra crlh, pra chegar no dia da prova e se deparar com questões como essa, tendo que contar com a sorte de "chutar" o mesmo gabarito do peixinho da FGV!

  • eu nem conseguir entender a questão. credo

  • Só consegui entender depois de muito tempo.

    Essa questão foi de f* mesmo. kkkkk

    A questão são os termos usados, que usam algo variante para autoexplicar-se.

    Ex: pendular / socioeconômicos = pendular é a explicação de movimento / socieconômicos é a explicação da situação/condição social econômica.

  • A questão trata de compreender o enunciado "Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são"

    Logo, ela busca que o candidato analise dentre os adjetivos sublinhados QUAIS SÃO EXPLICADOS , no próprio texto.

    Gab C - PENDULAR E SOCIOECONÔMICO

    PENDULAR = (de pêndulo) oscilando entre a reforma social e a dissuação individual.

    SOCIOECONÔMICO = que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida"

  • O difícil da FGV é justamente entender o que ela quer .


ID
950782
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões 61 a 72 estão relacionadas ao texto abaixo.
01       A palavra direito refere-se a um ramo do conhecimento humano — a Ciência do Direito —, ao mesmo tempo em que.
02  esclarece seu objeto de estudo: o direito, um sistema de normas que regula o comportamento dos homens em sociedade.
03  Muitas vezes, emprega-se a palavra direito em sentido axiológico como sinônimo de justiça. Outras vezes, utiliza-se a palavra
04  em seu sentido subjetivo, como na expressão “é o meu direito”. Trata-se, como ensina Reale, da "regra de direito vista por
05  dentro, como ação regulada".
06       O termo é empregado com seu sentido subjetivo na reivindicação do direito à saúde. Todavia, a referência à regra de direito
07  vista por dentro implica necessariamente ________ compreensão do direito como conjunto de regras do comportamento
08  humano em sociedade. De fato, as normas jurídicas representam as limitações impostas ________ condutas nocivas para a
09  vida social. Assim sendo, a saúde, definida como direito, deve inevitavelmente conter aspectos sociais e individuais.
10  Na perspectiva dos aspectos individuais, o direito à saúde privilegia a liberdade em sua mais ampla acepção. As pessoas
11  devem ser livres para escolher o tipo de relação que terão com o meio ambiente, suas condições de trabalho e, quando
12  doentes, o tipo de tratamento ________ que se submeterão.
13       Em seus aspectos sociais, o direito à saúde privilegia a igualdade. As limitações aos comportamentos humanos são postas
14  exatamente para que todos possam usufruir igualmente as vantagens da vida em sociedade. Assim, para preservar-se a saúde
15  de todos, é necessário que ninguém possa impedir outrem de procurar seu bem-estar ou induzi-lo a adoecer. Essa é a razão
16  das normas jurídicas que obrigam à vacinação, ao tratamento, e mesmo ao isolamento de certas doenças.
17       O direito à saúde, ao apropriar-se da liberdade e da igualdade, caracteriza-se pelo equilíbrio instável desses valores. A
18  história da humanidade é farta de exemplos do movimento pendular que ora busca a liberdade, ora a igualdade. Os homens
19  sempre tiveram a consciência de que para nada serve ________ igualdade sob o jugo do tirano e de que a liberdade só existe
20  entre iguais.
Adaptado de: DALLARI, Sueli Gandolfi. O direito à saúde.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101988000100008 .
Acesso em: 4 mar. 2011.

Considere as seguintes propostas de substituição de segmentos do texto.

1. regra de direito (L. 04) por regra jurídica
2. movimento pendular (L. 18) por movimento do pêndulo
3. jugo do tirano (L. 19) por jugo tirânico


Quais propostas estão corretas e são contextualmente adequadas?

Alternativas
Comentários
  • ALTERNTIVA A

    regra de direito (L. 04) por regra jurídica 
     jugo do tirano (L. 19) por jugo tirânico 
  • Por favor, se comentar a questão explique-a. Pra que copiar a resposta aqui?

  • Alguém sabe dizer por que a 2 está errada?

  • Gabarito A - Gostaria também de uma explicação, por favor peçam para o QC comentar 

  • Movimento pendular não é necessariamente o movimento ''do pêndulo", este seria o movimento do objeto.

  • Gabarito: Alternativa A

    De acordo com o professor Fernando Pestana, em A Gramática para Concursos Públicos, 4.ª Edição, (material complementar):

    A locução adjetiva "de direito" pode ser substituída satisfatoriamente pelo adjetivo "jurídica", pois o contexto permite. Já "pendular" não se refere a um pêndulo literal, logo a locução adjetiva "do pêndulo" não cabe no contexto. Enfim, a locução adjetiva "do tirano" pode ser plenamente substituída pelo adjetivo "tirânico", que significa " relativo ao tirano, à tirania.


ID
961114
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

RUI BARBOSA E O IMPOSTO SOBRE A RENDA MEMÓRIA DA RECEITA FEDERAL


O imposto sobre a renda teve em Rui Barbosa, primeiro Ministro da Fazenda do período republicano, um ardente defensor. Seu relatório de janeiro de 1891 dedica, com erudição e brilhantismo, 38 páginas ao tema. Mostra a história, as formas de aplicação do imposto e as propostas de adoção.
No relatório, Rui Barbosa lembrava as qualidades de um imposto justo, indispensável e  necessário: “No Brasil, porém, até hoje, a atenção dos governos se tem concentrado quase só na aplicação do imposto indireto, sob sua manifestação mais trivial, mais fácil e de resultados mais imediatos: os direitos de alfândega. E do imposto sobre a renda, por mais que se tenha falado, por mais que se lhe haja proclamado a conveniência e a moralidade, ainda não se curou em tentar a adaptação, que as nossas circunstâncias permitem, e as nossas necessidades reclamam”.
Resumidamente, a proposta de Rui Barbosa se sustentava nos seguintes pilares:
1. O imposto incidiria sobre as rendas provenientes de propriedades imóveis, do exercício de qualquer profi ssão, arte ou ofício, de títulos ou fundos públicos, ações de companhias, juros e dívidas hipotecárias e de empregos públicos;
2. Estariam isentas as rendas não superiores a 800$000, a dos agentes diplomáticos das nações estrangeiras, rendimentos das sociedades de socorros mútuos e benefi cência e juros das apólices da dívida pública possuídas por estrangeiros residentes fora do país;
3. A declaração do contribuinte seria o ponto de partida do lançamento. O Fisco devia procurar outras fontes para a verificação fiscal, pois fi caria muito prejudicado caso se baseasse unicamente na declaração do contribuinte. Discordou da posição de alguns em entregar a determinação da renda unicamente ao arbítrio do Fisco. O arbitramento podia degenerar em arbítrio. Na sua visão, o arbitramento seria aceito se a renda não fosse conhecida fixa e precisamente, mas sujeito a conhecimento e impugnação do interessado, com todos os recursos do contencioso administrativo.
Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática.

A alternativa que mostra uma substituição adequada da locução sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

    Aduaneiro: adj. Que se refere a aduana (alfandêga); que pertence ao que é alfandegário: taxas aduaneiras

  • Significado deMonetário

    adj. Que se relaciona com as moedas:sistema monetário.

    Definição deMonetário

    Classe gramatical: adjetivo e substantivomasculino
    Separação das sílabas: mo-ne-tá-rio
    Plural: monetários

    Fonte: http://www.dicio.com.br/monetario/

     A alternativa correta é a letra C:

    "“...sob sua manifestação mais trivial, mais fácil e de resultados mais imediatos: os direitos de alfândega”. / aduaneiros."

  • Resposta: Letra C

    A substituição de alfândega por aduaneiras é correta pois tem os mesmo sentidos.

    Definição Aduaneiro:

    Relativo a Receita Federal no que diz respeito aos trâmites de mercadoria na importação ou exportação.
    Também pode ser utilizado quando um local ou algo está sobre controle da Receita Federal.

  • a) rentável

    b) impostas

    c) correto

    d) externos

    e) fiscal

  • Alguém explica  a E por favor


ID
972433
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um cartaz colado em postes nas ruas trazia o seguinte anúncio: 


Colchão 
Sofá 
Sujo! 
Fone: 9999999.

Considere as afirmações abaixo. 
I. O sentido da mensagem muda se a palavra “sujo” for entendida como verbo ou como adjetivo. 
II. Considerando-se a intenção do cartaz, entende-se que “sujo” é um adjetivo. 

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Que questão esquisita!
    Bom, pelo que eu entendi:
    I - Se for entendida como verbo, a palavra 'sujo' terá sim significado diferente da palavra 'sujo' com sentido de adjetivo.
    Ex1: Verbo. Uma pessoa anuncia que suja sofás e colchões.
    Ex2: Adjetivo. O colchão ou o sofá são sujos.

    II - Acredito que ninguém anunciaria que suja móveis das outras pessoas ( :p ), então a intenção é algo do tipo: "Se você tem sofá ou colchão sujos, ligue para tal número".
  • Realmente muito estranha essa questão mais eu acho que a resposta seria a B e não a C.

    I. O sentido da mensagem muda se a palavra “sujo” for entendida como verbo ou como adjetivo?

    Como adjetivo não muda pois está é a ideia dessa palavra na frase (
    Colchão Sofá Sujo!)
    por esse motivo acho que a I está errada!
  • Realmente,analisando a questão seu comentário faz sentido Marcelo.
  • Acho que o problama dessa questão estar na interpretação que por causa de um erro na digitação da mesma nós que lemos essa questão entendemos errado. pois a 1º ipótese seria uma pergunta e não uma afirmação.
    ficaria assim:
    O sentido da mensagem muda se a palavra “sujo” for entendida como verbo ou como adjetivo? e não assim: O sentido da mensagem muda se a palavra “sujo” for entendida como verbo ou como adjetivo.; não sei se estou certo, mas se não estiver por favor alguem me ajude, já a segunda estar correta pois é uma afirmação.
    Considerando-se a intenção do cartaz, entende-se que “sujo” é um adjetivo. 
  • Está questão foi muito legal, dei risadas dela

    I - No Caso de sujo ser verbo, a frase no plural seria: Verbo: Colchões sofás sujamos e Adjetivo: Colchões sofás sujos.
    II_ Claro que nesta sentença sujo é um adjetivo. Sujo é uma caracteristica do colchao e do sofá.
  •  I. O sentido da mensagem muda se a palavra “sujo” for entendida como verbo ou como adjetivo. - CORRETO (O sentido da mensagem muda sim! Ou alguém vai limpar o que esta sujo, ou vai sujar o que esta limpo)

    II. Considerando-se a intenção do cartaz, entende-se que “sujo” é um adjetivo. Está correto o que se afirma em - CORRETO (Levando em consideração que o dono da mensagem deixou até telefone para contato, a intenção só pode ser oferecer um serviço)

    ALTERNATIVA C


     

  • Se "Sujo" for entendido como verbo significa que o anunciante (que está oculto no texto) trabalha sujando colhões e sofás.


ID
973120
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o termo destacado não é locução adjetiva?

Alternativas
Comentários
  • Na letra A tem se da escravidão posposto a um verbo, logo ele não pode ser considerado uma locução adjetiva, por que um adjetivo qualifica um substantivo.

    Na letra B. pó de ferro, locução adjetiva. Qualifica o tipo de pó. Na letra C. mulheres do povo, locução adjetiva. Qualifica o tipo de mulheres. Na letra D. espetáculo do mundo, locução adjetiva. Qualifica o tipo de espetáculo.
    Logo, a alternativa incorreta é a letra A. 
  • Adjetivo tem que qualificar o substantivo por questões morfologicas. Pó de Ferro, Mulheres do Povo e Espetáculo do mundo são substantivos e estão sendo qualificados.

    Vinha da escravidão não pode ser locução adjetiva, pois vinha é pretérito imperfeito do Indicativo que origina-se do verbo Vir, então da escravidão qualificaria o verbo e não o substantivo. Seria uma relação adverbial e não adjetiva.

    QUESTÃO A deve ser assinalada.

     


ID
973144
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verde da bandeira brasileira representa nossas matas, nossa vegetação. O brasileiro não tem noção da importância dessa riqueza natural, por isso não defende nosso território.

De acordo com o contexto, qual das palavras em destaque classifica-se como adjetivo?

Alternativas
Comentários
  • O verde - substantivo

    bandeira brasileira - adjetivo

    O brasileiro - substantivo

    riqueza natural - substantivo

  • ERRATA: as cores verde e amarelo são homenagem à Casa Real de Bragança, da qual fazia parte o imperador D. Pedro I, e à Casa Real dos Habsburg, da imperatriz D. Leopoldina.

  • Gabarito: D

  • O verde possui um artigo definido substantivando ele

    O mesmo ocorre com Brasileiro

    LETRA D

    APMBB

  • Só curiosidade pra vocês o verde da bandeira não é da mata nem floresta, mas sim um símbolo da família Bragança de D. Pedro I, herdado da primeira bandeira brasileira ainda na época monarca


ID
984130
Banca
Makiyama
Órgão
CPTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado não é classificado como adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Quem inventa, inventa alguma coisa, ou seja, o quê. É VTD, pede OD.
    "bobagem" é OD, e é nucleo do OD. Só pode ser substantivo.
  • Adjetivo é a palavra que acompanha e qualifica o substantivo.
    a) a vida real
    b) uma mulher sensual
    c) a crise matrimonial 
    d) o equilíbrio matrimonial
    e) inventa bobagem
    Observem que nas alternativas a, b, c e d o adjetivo qualifica o substântivo . Já na alternativa "e", inventa é verbo.
    Bons estudos!
  • Usei o seguinte pensamento: que tipo de vida? que tipo de mulher? que tipo de crise? que tipo de equilibrio. Já na última alternativa a pergunta não funcionou!
  • Clarice Petriw Cuidado pra vc não confundir análise sintática com morfologia...

  • Matei a questão analisando as palavras que estavam acompanhado a palavra sublinhada:

    a- vida: substantivo

    b- mulher:substantivo

    c-Crise: substantivo

    d- equilíbrio:substantivo

    e-Inventa: verbo. Correta, pois os adjetivos, em geral, vêm depois do substantivo. 

  • Concordo plenamente com o gato batatinha. Foi o que fiz.

  • e)“Quando a gente está mal, inventa bobagem.”

    Todas as outras opções têm adjunto adnominal. esta opção contém substantivo destacado

  • E

    “Quando a gente está mal, inventa bobagem.”


ID
1021234
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                               Muito além de impressões digitais

      Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente.

      A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe.

      Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha.

      Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano.

      A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaram-se também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.

                                                                                                  (Revista O globo, novembro de 2012.)

Analise os termos grifados quanto à classificação gramatical "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares." Os vocábulos são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  c)

    conjunção    -  Nem

    substantivo  - Acesso

    adjetivo       - Elementares
  • a ante até após com contra desde de em entre para por perante entre sob sobre trás

    eis as preposições...

  • NEM -> conjunção.

    Conjunção é elemento de ligação entre duas orações ou termos da oração. A expressão nem é classificada como uma conjunção coordenativa adiditiva, coordenativa porque não não necessita da oração anterior para ter sentido, e nem poque expressa a ideia de soma "nem fotos, nem documentos".

    ELEMENTARES -> adjetivo.

    Adjeitvo é a palavra que expressa qualidade, no caso acima elementares se refere aos direitos "quem são elementares??"

  • Conjunções Coordenativas

    São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.


  • Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.

  • "o acesso"


    O termo ou expressão que vier acompanhado de ARTIGO é um substantivo (o artigo tem o poder de substantivar = fazer com que elementos de outras classes gramaticais tenham valor substantivo na oração).

  • Ops! Surgiu aqui uma dúvida.

    Concordo que: O ACESSO (artigo acompanhando o verbo irá substantivá-lo).

    Porém, o termo GRIFADO é apenas "ACESSO". Por isso respondi errado.

  • TERMOS GRIFADOS PARA QUEM NÃO CONSEGUE VER

     

    --

     

    Analise os termos grifados quanto à classificação gramatical "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares." Os vocábulos são, respectivamente, 

     

     

    Não coloquei resposta para não dar spoiler

  • Gabarito 

    c) conjunção, substantivo e adjetivo.

     

  • Para que a resposta correta fosse a letra B a frase tinha que está assim: "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede  acesso aos direitos mais elementares." Sem o O precedido antes de acesso e ai classificariamos como verbo,porém o artigo define como substantivo pelo processo de substantivação. 

     

  • Nem - conjunção coordenativa aditiva

    Acesso - substantivado (acompanhado por artigo o)

    Elementares - adjetivo

  • acesso poder ser verbo,pode ser substantivo,e pode ser adjetivo dependo do contexto,ele nao e classificado so como verbo,como as pessoas estao comentando

  • O acesso. Temos uma derivação regressiva.

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos os termos grifados quanto à classificação gramatical "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares.". Vejamos:

     .

    A) artigo, verbo e adjetivo.

    Errado.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Dividem-se os artigos em definidos e indefinidos.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

    Verbo: palavra variável que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. O verbo é palavra indispensável na organização do período. Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais rica em flexões. Com efeito, o verbo reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. São três os tempos verbais: presente, pretérito (= passado) e futuro. Os modos do verbo são três: indicativo, subjuntivo e imperativo. São formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada. Na frase, os adjetivos exercem as funções sintáticas de predicativo e adjunto adnominal.

     .

    B) conjunção, verbo e substantivo.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. As conjunções dividem-se em coordenativas e subordinativas. Ex.1: Tristeza e alegria não moram juntas. (Nesse caso, "e" liga duas palavras da mesma oração e é uma conjunção). Ex.2: Os livros ensinam e divertem. (Nesse caso, "e" liga duas orações e é uma conjunção).

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. Dividem-se os substantivos em comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados, coletivos.

     .

    C) conjunção, substantivo e adjetivo.

    Certo. "Nem" é conjunção coordenativa aditiva. "Acesso" é um substantivo. "Elementares" é um adjetivo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     .

    D) preposição, substantivo e adjetivo.

    Errado.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    E) preposição, substantivo e substantivo.

    Errado.

     .

    Gabarito: Letra C   


ID
1044988
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta.

I. O rápido garoto terminou o exercício.

II. O garoto anda muito rápido.

Alternativas
Comentários
  • gabarito d -  Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.
     
  • Resposta: Letra D

    Na alternativa I , o "rápido" está dando uma característica,uma qualidade ao garoto e por isso é adjetivo. Na alternativa II o "rápido" é o modo como o garoto anda e o seu satélite é o verbo andar e por isso é um advérbio.

    "A dor é temporária. Desistir dura pra sempre".

  • No período I,o predicado é verbal e quando assim o for,o ADJETIVO colocado antes do substantivo e relacionado-se a ele,será adjunto adnominal.

    No período II,há um ADJETIVO pós posto a um ADVÉRBIO DE INTENSIDADE e um verbo INTRANSITIVO,quando assim o for,geralmente será adjunto adverbial,neste caso, de modo,e o adjetivo não se relaciona com o único substantivo da oração GAROTO.

  • Adjetivo - definição e classificação

    Exemplo:

    Creuzomiro usou o serviço da Brega-Brega guindastes. 

    Creuzomiro usou o excelente serviço da Brega-Brega guindastes 

    O que você percebeu de diferente entre as duas frases? Você poderia responder o acréscimo da palavra "excelente".

    E a resposta é essa mesma. Eu acrescentei um adjetivo para caracterizar um substantivo. É esse o papel do adjetivo: mostrar uma característica do substantivo. Nesse caso, o substantivo é "serviço da Brega-Brega guindastes" e eu estou caracterizando esse serviço como "excelente".

    É para isso que o adjetivo serve. Da mesma forma que o advérbio tem relação com o verbo, o adjetivo tem relação com o substantivo.

    Observação: A palavra "excelente" é um adjetivo. A palavra "excelência" já não é mais adjetivo, mas sim um substantivo, tanto que eu posso defini-lo com um artigo.


    Fonte: http://www.blogdogramaticando.com/2012/12/como-estudar-portugues.html

  • I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    Rápido se refere a um substantivo, logo adjetivo

    II. O garoto anda muito rápido.


    Rápido se refere ao advérbio de intensidade "muito", não há como um adjetivo se referir a um advérbio, advérbios referem-se a outros advérbios, adjetivos e verbos

  • Então na segunda frase, temos uma locução adverbial?

  • pra nos que ja erramos 20 das 25 questoes que passou ( =D )  aqui vai um mantra!!

    a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre,

  • Higor, não temos uma locução adverbial, locução adverbial começa com preposição e normalmente está relacionada com o verbo.

  • Questão simples, Apenas tenha isso em mente:

    Adjetivo: Caracteriza o Substantivo

    Ex: O rápido(Adj) garoto (Subs) terminou o exercício.   Veja que a Característica se refere ao Substantivo garoto, logo é um Adjetivo.

    Advérbio: Caracteriza Verbo, Adjetivo ou outro Advérbio.

    Ex: O garoto anda(Verb) muito rápido.(Adv)       Veja que a Característica se refere ao Verbo Anda, logo é um advérbio.

  • A segunda frase eu não posso entender o verbo andar como verbo de ligação? Exemplo: "O ancião está no hospital e anda muito mal". Será que eu devo entender que é verbo de ligação ou de ação só pelo contexto, ou existe alguma regra?

  • Marcos anda apressado...

    Apressado é advérbio ou adjetivo?

  • Gisele no caso da frase Marcos anda apressado é adjetivo pois o termo se relaciona ao substantivo, agora se fosse Marcos anda apressadamente o termo é adverbio pois a palavra se refere ao verbo anda. 

  • I. O rápido (NÃO É QUALQUER GAROTO, MAS SIM, UM RÁPIDO) garoto terminou o exercício. 

    II. O garoto anda muito rápido(O MODO COMO ELE ANDA).

  • RESUMO:

    1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    2 - OS TERMOS QUE DELIMITERMINAM ( DELIMITAM, MODIFICAM ) OS NÚCLEO TEM FUNÇÃO ADJETIVA

    >> PRIMEIRO A ACHAR É O NÚMERO 2 POIS SABEREI QUEM É O SUBSTANTIVO NÚMERO 1

    TABELA PARA INDENTIFICAR A CLASSE MORFOLOGICA 

    REFERE -SE                                                       A PALAVRA É 

    AVA                                 >>                                           ADVERBIO                                                                            

    ADJETIVO

    VERBO

    ADVERBIO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REFERE -SE                                                       A PALAVRA É

    SUBSTANTIVOS               >>                                        PRONOME ADJETIVO

    PRONOMES                      >>                                        ADJETIVO

                                                                                           NÚMERAL ADJETIVO

                                                                                           ARTIGO ADJETIVO

                                                                                           LOCUÇÃO ADJETIVA > PREPOSICIONADA

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------ARTIGO NEM PRECISA COLOCAR NA TABELA----------------------

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    II. O garoto anda muito rápido. 

     a)Em I e II, “rápido” é um advérbio.

     b)Em I e II, “rápido” é um adjetivo.

     c)Em I, “rápido” é advérbio e, em II, é adjetivo.

     d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio. 


    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    QUEM TERMINOU? O RÁPIDO GAROTO

    RÁPIDO SE REFERE AO GAROTO >> ENTAO GAROTO É 

    >> 1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    OLHANDO NA TABELA NÃO É PRONOME, NEM NUMERAL , LOGO É ADJETIVO


    II. O garoto anda muito rápido.

    QUEM ANDA MUITO RÁPIDO ?

    O GAROTO >> O DELIMITANTE ARTIGO TRANSFORMA O GAROTO EM SUJEITO

    ANDA O QUE?

    MUITO RÁPIDO

    ANDA SE REFERE AO VERBO ( TABELA SE REFERE A >> AVA ) ADVERBIO

    RÁPIDO SE REFERE AO ADVERBIO ( TABELA SE REFERE A AVA ) >> ADVERBIO

    ________________________________________ENTÃO___________________________

    I >> RÁPIDO É ADJETIVO ( REFERE-SE A SUBSTANTIVO)

    II >> RÁPIDO É ADVERBIO (REFERE-SE A AVA >> É ADVERBIO ) 

     RESPOSTA >> d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.

  • d-

    é adverbio porque modifica 'andar', o qual esta no sentido de caminhar. se andar estivesse no sentido de estado e.g. O garoto anda muito rápido. -> ele esta muito rápido., andar estaria configurando verbo de ligacao, o que faria 'rapido' ser predicativo do sujeito

  • Na primeira frase, o adjetivo (rápido) está caracterizando o substantivo (garoto).

    Na segunda frase, o advérbio (rápido) é o modo como ele anda.

  • O rápido garoto terminou o exercício. Está associado ao garoto. (Adjetivo)

    O garoto anda muito rápido. Está associado ao verbo ‘’Andar’’ Caracterizando um Adverbio


ID
1058911
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Devo educar meus filhos para serem éticos?

01          Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para
02   a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___
03   portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava
04   levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou
05   qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira.
06   Não estava levando agasalho nenhum, mas estava
07   com pressa, não queria me atrasar.
08          Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal
09   moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da
10   casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai
11   chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua
12   pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que
13   tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família,
14   ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi
15   apenas um episódio memorável de algo que foi o
16   leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um
17   obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade,
18   honestidade, código de conduta, escala de valores,
19   menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental,
20   em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e
21   exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu
22   certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto
23   deslocado.
24         Até hoje chego pontualmente aos meus compro-
25   missos e, na maioria das vezes, fico esperando por
26   interlocutores que se atrasam e nem se desculpam
27   (quinze minutos parece constituir uma “margem de
28   erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador
29   de serviço promete entregar o trabalho em uma data,
30   apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico
31   revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade
32   que não conheço e o motorista tenta me roubar.
33   Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole,
34   que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido.
35   Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao
36   ler o noticiário e saber que, entre os governantes,
37   viceja um grupo de imorais que roubam com criativi-
38   dade e desfaçatez.
39         Sócrates, via Platão, defende que o homem que
40   pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos,
41   pois está em conflito interno, em desarmonia consigo
42   mesmo, perenemente acossado e paralisado por
43   medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma
44   existência desprezível, para sempre amarrado ___
45   algo (sua própria consciência!) onisciente que o
46   condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas,
47   nesse caso acredito que ele foi excessivamente
48   otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais
49   perto da compreensão da perversidade humana ao
50   notar que esse desconforto interior do “pecador”
51   pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a
52   sua consciência, que na verdade não ocorre com a
53   frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que
54   cometem o mal em uma escala menor e o confrontam,
55   Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por
56   si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si
57   próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação
58   era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo
59   corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica
60   para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma
61   determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas
62   não a ele, pelo menos não naquele momento em que
63   está cometendo o seu delito.
64          Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das
65   pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo
66   tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem
67   dramas de consciência, se travassem um diálogo
68   verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam
69   optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado.
70   Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud
71   chamou de superego: seguimos um comportamento
72   moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e
73   renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
74          Na minha visão, só existem, assim, dois cenários
75   em que é objetivamente melhor ser ético do que não.
76   O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita
77   que os pecados deste mundo serão punidos no próximo.
78   Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma
79   sociedade ética em que os desvios de comportamento
80   são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções
81   penais, quer na forma de ostracismo social. O que
82   não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse
83   ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é
84   um país sério.
85          Assim é que, criando filhos brasileiros morando no
86   Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema:
87   acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho
88   para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a
89   nossos filhos os instrumentos para que naveguem,
90   com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo
91   real. E acredito que a ética e a honestidade são valores
92   axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que
93   poderia fazer para preparar meus filhos para viver no
94   Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência,
95   do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a
96   integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a
97   ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia,
98   como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas
99   questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar
100  com atrasos, não insistir para que não colem na escola,
101  não instruir para que devolvam o troco recebido a
102  mais...
103         O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver
104  em um país em que existe um dilema entre o ensino
105  da ética e o bom exercício da paternidade já é causa
106  para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus
107  filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não
108  porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo
109  contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem
110  compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse-
111  guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de
112  meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas
113  do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso,
114  porque acredito que sociedades e culturas mudam.
115  Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram
116  antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um
117  dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a
118  retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser
119  uma vantagem (não um fardo). Oxalá.

Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos
Acessado em 21/10/2013.

Considere as afirmativas abaixo.

I - A palavra devido (l. 46) está sendo empregada como advérbio.
II - A palavra respeito (l. 46) está sendo empregada como substantivo.
III - A palavra tranquilo (l. 66) pode estar sendo empregada tanto como adjetivo quanto como advérbio.
IV - A palavra troco (l. 101) está sendo empregada como verbo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • 'Devido' exerce função de adjetivo da palavra 'respeito'?

  • Acredito que advérbio não modifica substantivo, logo a I está errada.

  • adverbio é invariável e estará ligado sempre a verbo, adjetivo ou outro advérbio. Na questão ,a palavra "devido" está ligada ao substantivo  "respeito", sendo assim um adjetivo que o qualifica.

  • Acrescento ao comentário da Renata que Advérbio pode variar quanto a flexão de grau. Alguns flexionam em gênero ou em número.

  • como,a alternativa III estar certa!?Primeiro: se a palavra TRANQUILO estar modificando o verbo DORMIR,ou seja, TRANQUILO é um adverbio.Segundo:e uma palavra nao pode exercer a funçao de duas classes gramaticais ao mesmo tempo que eu saiba!?

  • ..Quem acha que pode tá errada a terceira alternativa.. nela tá escrito a palavra "PODE" .. quer dizer que a pergunta tem a ver com o uso da palavra de forma geral.. e não..nescessariamente o uso da palavra no texto..

  • Esta questão é passível de recurso. Tranquilo jamais "PODE" exercer o papel de ADJETIVO no texto!

  • Existem casos em que utilizamos um adjetivo como forma de adverbio. É o que chamamos de ADJETIVO ADVERBIALIZADO.

    EX: "Ah, mas pelo menos eu durmo  tranquilamente" ( adv. de modo)

    - Ah, mas pelo menos eu durmo tranquilo” ( adjetivo adverbializado que tenta designar modo).


  • vou comentar o item III: vamos usar o fato do adverbio ser invariável a nosso favor : pelo menos nós dormimos 
    'tranquilo'. se o tranquilo variar, estará concordando com o pronome, senão, estará concordando com o verbo. questão bem interessante. 

  • Devido (l.46) é um substantivo, pois está precedido de um artigo. Toda palavra precedida de artigo torna-se substantivo (processo chamado substantivação).

  • A palavra tranquilo tem variação de gênero, número e grau.

    Ex: Eu durmo tranquilo.

          Ela dorme tranquila.

          Eles dormem tranquilos.

    Portanto, tranquilo neste caso é adjetivo, porque adjetivo pode ter essas variações e advérbio não.

    Advérbio não possui variação nenhuma (gênero, número ou grau).


    Seria advérbio se estivesse da seguinte forma:


    Eu durmo tranquilamente.   

    Ela dorme tranquilamente.

    Eles dormem tranquilamente.


    Vejam que neste caso não existe nenhuma variação. 

  • LETRA C

    De acordo com o item I, a palavra DEVIDO está acompanhando o substantivo RESPEITO, definindo-o, caracterizando-o. Os ADVÉRBIOS modificam verbos, adjetivos e/ou outros advérbios, uma vez que lhes transmitem alguma circunstância. Vale lembrar que o advérbio é a classe de palavras INVARIÁVEIS. No texto, a palavra DEVIDO varia para concordar com o substantivo RESPEITO. Portanto, não é um ADVÉRBIO, mas sim um ADJETIVO. Assertiva ERRADA! 

    Segundo o item II, a palavra RESPEITO vem precedida do artigo (O), ainda que esse esteja anteposto ao adjetivo DEVIDO. Ora, os artigos têm o poder de substantivar palavras. Assertiva CORRETA!

    O Item III sugere dupla função da palavra TRANQUILO. Essa palavra pode receber diversas flexões, variando de acordo com o termo que acompanha: tranquila, tranquilos, tranquilas etc. Dessa forma, sua função é adjetiva. Quando acompanhada de um verbo (dormir, no caso do texto), essa palavra é classificada como adjetivo. O mesmo ocorre com o acréscimo do sufixo adverbial MENTE: TRANQUILAMENTE, por exemplo. ASSERTIVA CORRETA!

    Já o item IV sugere que a palavra troco é um VERBO. Ora, aqui, retomo a explicação realizada para o item II. A palavra TROCO está acompanhada de um ARTIGO (o). Os artigos substantivam palavras. Portanto, a palavra troco não está empregada como VERBO, mas sim como SUBSTANTIVO. ASSERTIVA ERRADA!

  • Quando um adjetivo acompanha um verbo ou um adjetivo, ele exerce a função de adverbio.

  • O item 3 é uma pegadinha. No texto, tranquilo só exerce função de advérbio, mas em outras situações pode ser um adjetivo! O advérbio é classificada como invariável, porém, varia em grau. Pode ser comparativo ou superlativo.

  • Concordo Izabela, acertei pois não tinha a alternativa somente a II está correta, mas acho que ficou mal elaborada essa assertiva

    III - A palavra tranquilo (l. 66) pode estar sendo empregada tanto como adjetivo quanto como advérbio. 

    se pode estar sendo empregada é porque refere-se ao contexto apresentado, que seria só advérbio. 


  • Como adjetivo, estaria implícito o verbo de ligação "estar" (durmo "e estou" tranquilo). Como advérbio, estaria, logicamente, caraterizando o MODO da ação de dormir ("tranquilamente). Portanto, a afirmação III está correta.

  • Bastava resolver as alternativas I e II para achar a resposta correta. Tempo de prova é um recurso precioso :)

    Força, Fé e Foco!

  • Segundo o comentário em vídeo do professor, a palavra " DEVIDO" é um substantivo pelo fato de antes dele vir um artigo, mas acredito que o artigo esteja marcando a palavra RESPEITO e não a palavra DEVIDO.


  • O artigo antes de RESPEITO é subentendido.

    A palavra TRANQUILO pode ser lida como um advérbio equivalente (EU DURMO TRANQUILAMENTE ) ou como um adjetivo com o verbo ser subentendido (EU DURMO E ESTOU TRANQUILO).


    Fonte: aula 3 do Andresan

  • O termo "pode estar sendo", além de citar a linha do texto(ali possuindo apenas o contexto de advérbio), deveria anular a questão.

    Na dúvida, responder pela menos errada.

  • Recomendo-lhes lerem o texto e ao final se perguntaram: "Ser ou não ser."


ID
1060759
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • O rapaz e seu amigo foram DETIDOS no Terminal Rodoviário.

    Concorda com o sujeito composto

    Anexas aos documentos estavam as notas fiscais.

    Concorda com notas fiscais

    A bolsa do falsário estava MEIO aberta.

    Meia só pode ser usada para indicar metade ex: meio dia e meia hora

    É PROIBIDA a prática de reprodução de documentos falsos.

    Deve concordar com prática

    Foram encontradas MENOS carteiras de trabalho que cédulas de identidade.

    Menas não existe!!!

  • A alternativa "e" chega a ser Bizarra! a palavra "menas" não existe.

  • Caberia recurso? Poderíamos entender que a bolsa estava metade aberta e metade fechada? Eu entendo que o 'meia' funcionaria sim neste caso, fiquei na dúvida!

  •  a) O rapaz e seu amigo foram detidoS no Terminal Rodoviário.

     b) Anexas aos documentos estavam as notas fiscais. CORRETA

     c) A bolsa do falsário estava meiO aberta.

     d) É proibidA a prática de reprodução de documentos falsos.

     e) Foram encontradas menOs carteiras de trabalho que cédulas de identidade.

  • meia aberta seria uma meia ( de por no pé) aberta. simples assim.

  • a)  O rapaz e seu amigo foram detidos no Terminal Rodoviário.

    b)  Anexas aos documentos estavam as notas fiscais. [GABARITO]

    c)  A bolsa do falsário estava meia aberta.

    d)  É proibida a prática de reprodução de documentos falsos.

    e)  Foram encontradas menas carteiras de trabalho que cédulas de identidade.

  • Gabarito B

    Li essa alternativa como o mestre Yoda hahahah

  • É meio aberta, pode soar estranho, mas esta correto, porque no contexto esta se referindo ao adjetivo aberta, e por isso se trata de adverbio, adverbio é invariável, não flexiona.

  • Depois de errar 20 questões de 10 da FGV, percebo que tudo que vem depois é bobagem..

  • "meia" só cabe no sentido de enumerar alguma coisa. No caso em tela, trata-se da palavra "meio". Uma dica pra diferenciar os dois é trocar o "meio" por quase, mais ou menos, etc.

  • Colocando a frase em ordem canônica ( SVC )

    As notas fiscais estavam anexas aos documentos.

    LETRA B

  • meia- metade de alguma coisa.

    meio- modo como estava aberta.

  • que agonia ler esses erros


ID
1073245
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a seguinte frase: “Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando.” (Graciliano Ramos, Vidas Secas)

Assinale a alternativa em que, reescrevendo-se a frase, os adjetivos ficam no grau comparativo.

Alternativas
Comentários
  • B de Bola,  Tão quanto  denota Grau  Comparativo de Igualdade.


ID
1074187
Banca
CAIP-IMES
Órgão
UNIFESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O substantivo e o adjetivo não se alteram, quando flexionados em gênero, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A Mártir - A Suicida

  • a) sultão - sultana | ladrão - ladra ou ladrona 
    b) etíope - etiopisa | plebeu - plebéia 
    c) o mártir suicida | A mártir suicida 
    d) o maestro competente - A maestrina competente

  • substantivo uniforme comum de dois gêneros: são aqueles que têm uma só forma para ambos os gêneros, porém com artigos distintos para definir o sexo

    o mártir / a mártir

    o dentista / a dentista

    o agente / a agente

    o ginasta /  a ginasta

    logo,

    o mártir suicida / a mártir suicida



ID
1078333
Banca
IDECAN
Órgão
CREFITO-8ª Região(PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.
Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.
Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.
O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.
Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.
Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.
Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Em “... esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta.” (5º§), a palavra que possui o sentido oposto de “fictício” é

Alternativas
Comentários
  • Sinônimo de fictício: figurado, hipotético, imaginário e suposto


    Antônimo de fictício: verdadeiro

    http://www.dicio.com.br/ficticio/



  • Se algo não é fictício, então algo é real! Gab. A

  • Só quem não percebeu a palavra "oposto" no enunciado que errou, assim como eu kkkk


ID
1088752
Banca
FGV
Órgão
TCE-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A festa cristão

     A Igreja Católica denuncia a amoralidade e o materialismo pelo vazio espiritual da moderna civilização. A decomposição das famílias, a violência, a corrupção, as drogas, a dissolução dos costumes e a falta de solidariedade com os menos afortunados seriam sintomas de um mundo sem fé.
     “Ao lado do racionalismo grego, nada influenciou tanto a história do Ocidente quanto o cristianismo" , registra o filósofo Karl Popper. “O cristianismo foi o principal ingrediente do pensamento europeu. Mesmo sob ataque, manteve seus críticos em sua órbita. São ainda condenados a esgrimir com a ética e a moralidade cristã até mesmo os ateus" , observa o historiador Fernand Braudel. Humanistas prisioneiros de métodos científicos, desamparados pela fé, celebram também com o Papa Francisco “o Natal como anúncio de alegria, esperança e ternura".
     O historiador Paul Johnson argumenta que “a ascensão cristã não foi acidental, mas sim o atendimento de uma ampla, urgente e mal formulada necessidade de um culto monoteísta no mundo grego. As divindades tribais não forneciam mais explicações satisfatórias para uma sociedade cosmopolita em expansão, com crescentes padrões de vida e pretensões intelectuais" . Era a versão mediterrânea da globalização derrubando deuses locais.
     O mesmo pode ser dito da contaminação viral das ideias socialistas. A “morte" de Deus e o “desencantamento" do mundo exigiram uma nova religião secular e universal. O marxismo e suas pretensas bases científicas revelaram‐se não apenas um formidável equívoco intelectual mas também um trágico experimento político, social e econômico. Mas disseminaram‐se por seu apelo a nossos ancestrais instintos de solidariedade e altruísmo, heranças da moralidade dos pequenos bandos e das grandes religiões. Pois, afinal, “a predisposição à crença religiosa é a mais complexa, poderosa e provavelmente irremovível força da natureza humana" , considera o biólogo Edward Wilson.
     Por outro lado, apesar de criticados por sua impessoalidade e incompreendidos pelas massas, os mercados globais formam uma extensa rede de cooperação social abrangendo bilhões de indivíduos. “Nossas dificuldades resultam de que precisamos ajustar nossas vidas, pensamentos e emoções a esses dois mundos diferentes" , diagnostica o economista Friedrich von Hayek.

                                                        (Paulo Guedes, O Globo, 23/12/2013)

Os adjetivos indicam qualidades, características, estados e relações.

Assinale a alternativa que apresenta o adjetivo que mostra uma qualidade, ou seja, é fruto da opinião do enunciador.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A (CORRETA): trágico é qualidade do experimento. Poderia ser "ótimo experimento", "péssimo experimento". Está sendo gerado valor/qualidade em sentido positivo ou negativo.

    LETRA B: moderna é estado da civilização. A mesma pode ser moderna, antiga...

    LETRA C: grego é característica do racionalismo.

    LETRA D: europeu é característica do pensamento

    LETRA E: cristã é característica da mentalidade.

  • O nome dado ao "fruto da opinião do autor" é modalização, ou seja, diferentes modos de visão sobre algo. Modalização está na moda.

  • sim, irei conseguir

  • como tem pessoas inteligentes aqui, nossa sem hora

  • Conforme a aula da profª Grasiela Cabral . Uma das classificações do adjetivo:

    a) Objetivo: ele apresenta um fato, uma realidade.

    livro azul (quando você diz que o livro é azul, isso é um fato. Então esse adjetivo é objetivo)

    b) Subjetivo: ele apresenta uma opinião, um juízo de valor.

    livro bom (quando você diz que o livro é bom, bom é uma opinião, é um juízo de valor. Então é um adjetivo subjetivo.

    Trágico experimento - é uma opinião, demais são fatos.

  • Alternativa A, fiquei na dúvida entre a D e a A, mas consegui acertar.

  • Meu raciocínio foi assim: 

    O que é fruto da opinião do enunciador? 

    B)  moderna civilização -mencionado pela Igreja católica, 

    C) racionalismo grego -  mencionado por Karl Popper, 

    D) pensamento europeu -  mencionado pó Fernand 

    E) o texto fala sobre moralidade cristã e não mentalidade. 

    A única que sobrou foi a alternativa A

  • até que enfim eu acertei essa kkkkk fiquei com medo de ser outra alternativa . vai entender essa banca doida parece que fuma um baseado as vezes 

  • Eu vi em um comentário em outra questão que um Bizu legal para questões assim é poder discordar do que diz o adjetivo usado.
    Ex: "ela era um homem FEIO" Feio indica uma opinião do autor, pois outra pessoa pode achar esse homem bonito.
    Voltando pra questão, vejamos se faz sentido: "TRÁGICO experiemento". É possível discordar disso ? Talvez rsrs
    "Ah, nao acho que esse experiemento tenha sido do tão trágico assim..."  
     

  • ADJETIVOS SUBJETIVOS ( ESTRUTURA)

    ADJETIVO + SUBSTANTIVO ( celso cunha )

    * expressa uma verdade que não é UNIVERSAL

    LETRA A

    APMBB


ID
1089751
Banca
VUNESP
Órgão
CODESP-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Teatro das ruas


     Há talentos dramáticos pelas ruas. Mais precisamente pelas esquinas. Os intérpretes têm variados estilos, encarnam numerosos papéis. O público-alvo é o dos automóveis que param nos sinais vermelhos do trânsito.

     Os próprios artistas desenvolvem a maquiagem e o vestuário para as personagens que interpretam. Além de figurinistas e maquiadores, são diretores, criadores das falas e gestos.

     De uns anos para cá, artistas circenses têm feito concorrência aos de teatro. Apresentam números com toscos malabares ou bolinhas, acreditando oferecer certa compensação pelos trocados que esperam receber.

     Dos programas sociais brasileiros, o mais antigo, o mais amplo, o mais visível não é um daqueles criados pelos governos.
Seus beneficiários recebem a pensão pingada de mão em mão, direto do contribuinte. É o Bolsa Esquina.

(Ivan Ângelo, Veja, ago.2009. Adaptado)

No trecho - Apresentam números comtoscos malabares... - o adjetivo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários

ID
1098094
Banca
CETRO
Órgão
FCP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação ao grau dos adjetivos, assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, ao grau superlativo absoluto dos adjetivos destacados nas frases abaixo.

I. O segredo de Maria era sagrado.
II. Apesar de todo seu dinheiro, Pedro era uma pessoa simples.
III. Gero era uma personagem notável.
IV. Pareciam ser um casal feliz.

Alternativas
Comentários
  • Procurar no youtube por (120 questões R L Cespe questão 87). Essa questão pode ser resolvida pelo método das conclusões falsas, em que se as premissas forem V e a conclusão F, terei um argumento Invalido, logo não poderá ser uma proposição verdadeira.

  • eu lembrei de saCramento, saCristão... por isso acertei rsrs. Letra B

ID
1098637
Banca
Makiyama
Órgão
IF-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA flexão dos dois substantivos compostos em destaque para o plural.

Alternativas
Comentários
  • Regra geral do Plural dos Compostos  varia as palavras Substantivas, Adjetivas e Numerais

    a) salvo-conduto é uma exceção pode ser salvo-condutos ou salvos-condutos; Correta
    frutas(subs)-pães(subs) cai na regra geral; Correta

    b) alto-falantes é uma exceção;
    livres(adj.)-docências(subs.) cai na regra geral;

    c) guarda-sois(subs.) = 'guarda' + subs. só varia o substantivo;
    arranha(Verbo)-céus(Sub.) cai na regra geral;

    d) pés-de-moleque = subst.(varia) + prep. + subs.;
    batatas(subs)-doces(adj.) cai na regra geral;

    e)porta(verbo)-bandeiras(subs.) cai na regra geral;
    peixes-bois ou peixes-boi é exceção;

  • Existe uma regra que diz que em compostos formados por dois substantivos sempre que o segundo indicar tipo ou finalidade do primeiro, só o primeiro será flexionado. Por que isso não se aplica à "fruta-pão"?

  • Mesmo Fruta e pão sendo substantivos, a palavra "Fruta-pão" não cairia na regra que o segundo termo determina o primeiro?, neste caso, não é qualquer fruta e sim um "Fruta-pão", o pão determina o tipo. 

  • É verdade pessoal, frutas-pães ou frutas-pão, por isso é necessário saber as regras e exceções, já que a banca poderá adotar qualquer uma das formas. 

  • joão rc, segundo o professor pestana, quando o segundo substantivo especificar o primeiro somente o primeiro varia, mas tem gramáticos que diz que os dois variam. fica a dica!

  • Alguém sabe me explicar o porquê de batata-doce não seguir a mesma orientação de peixe-boi ? O segundo elemento não especifica o primeiro, ou seja, não é batata do tipo doce, ao contrário de batata inglesa, calabresa etc. ?

  • Bem confusa também fiquei com duvida dos plurais das palavras batata-doce e peixe-boi                                                                       Mais pesquisei um pouco o que eu achei foi só não tenho certeza se está correto

    Quando a palavra for composta por dois substantivos – Os dois elementos vai para o plural Como

    Peixe-boi                           Peixes-bois

    Batata-doce             Batatas-doces.

    Mais na gramática do Evanildo Bechara a palavra peixe-boi

    Está na regra só primeiro elemento varia                                                                                                                                             Em que os dois são substantivos onde o segundo exprime ideia de fim, semelhança, ou limita a significação da primeira

    peixe-boi    peixes-boi


  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    a) (CORRETA) salvo-conduto; fruta-pão = salvos-condutos; frutas-pães - Flexionam-se ambos os elementos dos compostos de palavras variáveis.)

    b) (ERRADA) alto-falante (Plural correto: alto-falantes. Flexiona-se somente o último elemento dos compostos em que o primeiro é palavrainvariável); livre-docência (Plural correto = livres-docências. Mesma regra da Letra A-palavras variáveis)

    c) (ERRADA) guarda-sol; arranha-céu; (Plurais corretos: guarda-sóis e arranha-céus. Neste caso, a mesma regra vale para ambos: flexiona-se somente o último elemento dos compostos em que o primeiro é verbo

    d) (ERRADA) pé-de-moleque (Plural correto: pés-de-moleque. Flexiona-se somente o primeiro elemento dos compostos ligados por preposição); batata-doce (Plural correto: batatas-doces. Mesma regra da Letra A-palavrasvariáveis).

    e)(ERRADA) porta-bandeira (Plural correto: porta-bandeiras. Flexiona-se somente o último elemento dos compostos em que o primeiro é palavra invariável ou verbo; peixe-boi (Plural correto: peixes-bois. Mesma regra da Letra A-palavras variáveis)

  • Para quem achou que porta-bandeira flexionava completamente eu explico:

    ''porta'' nesse caso é do verbo portar, ou seja, porta-bandeira = guarda-bandeira.
    Com isso, segundo a regra geral, Tema verbal + substantivo = só o substantivo varia.

    O correto seria: porta-bandeiras

  • Questão duvidosa... mas por eliminação fui pela ALTERNATIVA (A)

    a) salvos-condutos    frutas -pão  (frutas-pães)

    b) (advérbio não varia)alto - falantes     livres-docências

    c) guarda-sóis            arranha-céus 

    d)  pés-de-moleque   batatas- doce  ou (batatas-doces)

    e) porta- bandeiras .  peixes-boi ERRADO.

     

     

    SIGO O LIVRO DO CELSO CUNHA LINGUA PORTUGUESA MODERNA, COM TODO RESPEITO Á BANCA, MAS EU NEM VOU ADICIONAR AO MEU CADERNO DE ESTUDOS, PARA NÃO ME CAUSAR FUTURAS DÚVIDAS. 

    NO LIVRO ENSINA  POR EXEMPLO : Onde ocorre dois substantivos, porém o segundo componente especifica o anteiror somente o primeiro componente adiciona-se o plural

    fruta-pão= frutas-pão

    batata-doce= batatas-doce

    peixe-boi = peixes- boi

    A MAIORIA DAS BANCAS SEGUEM SEGUEM CELSO CUNHA COM EXCESSÃO DESSA. EHHHEHE

     

  • A) salvo-conduto; fruta-pão = salvos-condutos; frutas-pães : Correto, todos variam (Adjetivo+Substantivo); (Substantivo+Substantivo)

    B) alto-falante; livre-docência = altos-falantes; livre- docências: Incorreto (Alto é advérbio=não varia); (livre é adjetivo=deve variar: livres)

    C) guarda-sol; arranha-céu = guardas-sois; arranhas-céus: Incorreto (guarda e arranha são verbos=não variam)

    D) pé-de-moleque; batata-doce = pé-de-moleques; batatas- doce: Incorreto (substantivo+preposição+substantivo=só o 1° substantivo varia: pés); (doce é adjetivo=deve variar: doces)

     E) porta-bandeira; peixe-boi = portas-bandeiras; peixes-boi: Incorreto (porta é verbo=não varia); (boi é substantivo=deve variar: bois)

  • ✅Gabarito letra A.

    Salvo-conduto; Fruta-pão = salvos-condutos; frutas-pães

    PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS.

    Repetida+Repetida=último elemento se flexiona. EX: pula-pulas.

    Substantivo+Preposição+substantivo=primeiro elemento se flexiona.

    Substantivo+Substantivo= os dois se flexionam.

    Adjetivo+Substantivo=os dois se flexionam.

    Substantivo+Adjetivo=os dois se flexionam.

    Verbo+Substantivo=segundo elemento se flexiona.

    Verbo+Substantivo= O plural permanece inalterado quando o plural for determinado por artigos ou pronomes que os acompanhem.

    Substantivo+Substantivo: Caso o segundo elemento delimite o primeiro em tipo ou finalidade, só se flexiona o primeiro elemento. Ex: Bananas-maçã.

    Invariável+Substantivo=Só o segundo se flexiona.

    Macete para ajudar, mas não vá por fórmulas só use quando for realmente necessário, pois na língua portuguesa há muitas especificidades.

    Bons estudos!✍


ID
1101817
Banca
Makiyama
Órgão
DOCAS-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito à flexão nominal, assinale a alternativa INCORRETA quanto ao superlativo sintético dos adjetivos dados:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, acho que o gabarito está errado, pois o superlativo absoluto sintético de pobre é paupérrimo ou pobríssimo, e o de doce é dulcíssimo.

    Alguém sabe explicar?

  • 1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo.

    2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob duas formas : uma erudita, de origem latina, outra popular, de origem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino +  um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo.

  • doce    dulcíssimo ou docíssimo

    pobre  paupérrimo ou pobríssimo

    magro  macérrimo ou magríssimo

    frio       frigidíssimo ou friíssimo

    comum    comuníssimo

     

    pobrissimo é diferente de pobrerrimo

  • Jutificativa da B:

    As palavras macérrimomagríssimo magérrimo existem e são formas corretas do grau superlativo absoluto sintético do adjetivo magro. Devem, contudo, se adequar ao tipo de discurso, ou seja, se formal ou se informal. Se referem a uma pessoa muito magra, extremamente magra. A palavra macérrimo é utilizada numa linguagem formal e as palavras magríssimo e magérrimo são utilizadas numa linguagem informal

    Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/macerrimo-magrissimo-ou-magerrimo/


ID
1103278
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I: Conversando com o inimigo
Operações policiais expõem os métodos dos pedófilos para atrair crianças via computador


Uma dezena de ações policiais nos últimos tempos tem chamado atenção para o crime monstruoso do abuso sexual de crianças, classificado genericamente como pedofilia. Na Polícia Federal, foram seis grandes operações nos últimos três anos, sendo a mais recente a Arcanjo, realizada em Roraima no começo de junho, na qual entre os oito presos havia dois empresários, um major da PM e o procurador-geral do estado, Luciano Alves de Queiroz, exonerado após a detenção. A Polícia Federal também prendeu em plena biblioteca do Ministério do Planejamento, em Brasília, o corretor de imóveis Gusmar Lages Júnior, 45 anos, que usava os computadores à disposição do público para enviar e-mails com imagens de pornografia infantil. Na Polícia Civil de São Paulo, um pavoroso acervo de imagens de computador foi apreendido com Márcio Aurélio Toledo, 36 anos, operador de telemarketing e pai-de-santo em um terreiro de candomblé, para onde atraiu boa parte de suas vítimas.
Dono do site Orkut, um caminho pelo qual pedófilos têm circulado impunemente, o Google já abriu 3261 álbuns e páginas privadas do site e concordou em liberar outros 18330 à Comissão Parlamentar de Inquérito instalada em março para tratar do assunto. De janeiro a junho deste ano, a SaferNet Brasil, organização não-governamental que combate a pedofilia e a pornografia infantil, registrou 26626 denúncias de ação de pedófilos, quase o dobro do total do mesmo período em 2007. Na Polícia Federal, o número de inquéritos relacionados a esse tipo de crime saltou de 28, em 2000, para 165, no ano passado. Aumentou a pedofilia ou aumentou a ação da polícia? Ambas aumentaram, e o denominador comum é a internet - a rede tanto abriu um campo novo e prolífico para os pedófilos quanto expôs mais o tipo de violência que estes perpetuam, possibilitando punições mais freqüentes. “Só neste último mês recebemos 3000 denúncias, e a maior parte delas envolve a internet”, informa Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI do Senado.
A pedofilia é um transtorno sexual - a atração por crianças - que há sessenta anos, sob o número F65.4, faz parte da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. Quando praticada, transforma-se em crime que assombra as famílias: todos sabem que são parentes ou conhecidos próximos os responsáveis pelos abusos mais freqüentes. O papel da internet nesse mundo foi, basicamente, o de facilitar o acesso a crianças e reunir em uma espécie de comunidade pessoas que, pela repugnância universal que seus atos despertam, só muito raramente tinham contato mútuo. “Na internet, o pedófilo tem a ilusão do anonimato e a sensação da impunidade.”, diz o presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares. Ele atrai suas vítimas em salas de bate-papo e sistemas de comunicação popularíssimos entre crianças, como o MSN e o Orkut. Usando apelidos infantis como “vanessinha10” e “thiago8”, passa-se por criança. O terreno é fértil: em maio, pesquisa do Ibope/NetRatings constatou que, de 23 milhões de pessoas que acessaram 43 bilhões de páginas na internet, 2 milhões tinham entre 6 e 11 anos. Freqüentemente, o pedófilo se integra a sites fechados para troca de pornografia - cenas mais explícitas chegam a custar o equivalente a 150 reais, pagos com cartão de crédito internacional - e até de justificativas distorcidas para seu transtorno. “A internet estimula a ação do pedófilo porque é lá que ele encontra seus semelhantes”, avalia Sérgio Suiama, coordenador do grupo de combate aos crimes de internet do Ministério Público de São Paulo.
Em casos de pedofilia fora da esfera familiar, é comum que os pais sejam os últimos a saber. “Os pais têm dificuldade de entender os sinais que os filhos passam. Se a criança tenta contar, eles duvidam dela. Não fazem isso por maldade, mas porque é difícil acreditar que uma pessoa tão próxima esteja fazendo algo tão cruel com alguém tão indefeso, diz a psicóloga Daniela Pedroso, 34 anos, que há dez anos atende crianças vítimas de violência sexual no Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Em 2007, 805 meninas e meninos de até 12 anos foram encaminhados ao serviço, que recebe, em média, setenta novas crianças por mês e utiliza brincadeiras e desenhos no diagnóstico e no tratamento das pequenas vítimas. Apesar do estigma, ainda existe certa tolerância cultural em determinados meios, em especial quando as pequenas vítimas são muito pobres e os criminosos dispõem de algum tipo de poder. “No Brasil, a pedofilia anda nas colunas sociais, tem mandato, veste toga, tem patente, anda com a Bíblia e reza o terço. É um monstro pior do que o narcotráfico”, alerta, o senador Malta. Cadeia e execração social parecem pouco para os perpetuadores desse tipo de crime, mas são os instrumentos de que a sociedade dispõe para puni-los. Sempre.

Sandra Brasil - Revista Veja, 16 de julho de 2008. p. 148-150 (Adaptação)

Com relação ao uso dos termos (1) “monstruoso” e (2) “pavoroso” (1º§), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra a)


    "Pavoroso" caracteriza o substantivo crime e "pavoroso" caracteriza o termo acervo de imagens de computador.
  • GABA: A
    Corrigindo o comentário anterior: "monstruoso" caracteriza o substantivo crime e "pavoroso" caracteriza o termo acervo de imagens de computador.

  • Essa questão na mesma prova entra em conflito com a questão Q367756


ID
1103764
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CIDADE URGENTE

    Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana” e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte significativa da pauta dos meios de comunicação.
    Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90% ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema? 
    Parece incrível, mas os grandes operadores do sistema econômico e político tratam os problemas das cidades como grilos que irritam ao estrilar. Passados os incômodos de cada crise, quem ganha dinheiro no caos urbano toca em frente seus negócios e quem ganha votos, sua campanha. Só alguns movimentos populares e organizações civis - Passe Livre, Nossa São Paulo e outros - insistem em plataformas, debates e campanhas para enfrentar os problemas e encontrar soluções sustentáveis. 
    A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos arranjos eleitorais.
    A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão para as grandes obras de fachada, transporte inviabilizado por um século de submissão ao mercado do petróleo. A fragmentação vem do descompasso entre União, Estados e municípios, desunidos por um pacto antifederativo, adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas dos cidadãos. 
    (....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos. Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções. 

Marina Silva, Folha de São Paulo, 7/1/2014.


A alternativa em que um dos adjetivos mostra um processo de formação diferente dos demais, porque se origina de uma classe gramatical diferente, é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: e.

    Tenho certeza de que o vocábulo "sustentável" é derivado de um verbo, mas tenho dúvida quanto a origem da palavra imobiliária. Andei pesquisando aqui no dicionário para comentar, acredito que seja uma adaptação do francês "immobilier" que significa imóvel, portanto um substantivo concreto. Embora esteja convencido disto, não se firmem em meu comentário, pois não tenho maiores conhecimentos em formação das palavras. Espero ter ajudado.

  • Alguém poderia explicar antifederativo / econômico. ?

  • Acredito que o anti-federativo possa ser entendido como derivado do substantivo "federação", de mesma forma como econômico... que teria vindo de economia. Mas... não tenho certeza.

  • LETRA E, Imobiliária é substantivo feminino deriva do adjetivo ou substantivo masculino imobiliário e Sustentável é adjetivo e deriva de verbo sustentar + vel, portanto são oriundos de formações de palavras diferentes.

  • Letra e,

    porque todos os outros adjetivo se originam de um substantivo, e como a questão diz um dos adjetivos se origina de outra classe gramatical, sendo assim a palavra sustentável se origina do verbo sustentar, e não de um substantivo.

  • Alguém pode explicar  "b) antifederativo / econômico." para mim, nesse caso, a primeira é pela prefixação e a segunda é pela sulfixação.

  • De  acordo com a maneira que a questão foi posta, vc pode excluir as alternativa que contem apenas palavras repetidas.

  • Errei por considerar o antifederativo como um processo de prefixação. Mas, embora esta possua um processo de formação diferente, deriva-se de um substantivo,assim como todas as demais, exceto uma.. Diferentemente de sustentável que é uma derivação sufixal, porém, proveniente de um verbo
    Eu deveria ter lido o enunciado com mais atenção..=(

    Bons estudos pessoal! 

  • Resposta A

    Concordo que  a maioria das palavras derivam de um substantivo. Porém, diferente dos comentários li, vejo duas palavras que não segue essa derivação, segue as duas:

    Sustentável - Deriva do verbo sustentar.

    Pesquisador - Deriva do verbo pesquisar.


    Segundo o gabarido pesquisador não deriva de verbo, por quê?


  • No meu entendimento pesquisador deriva de pesquisa...

  • Eu acertei pois fui no pensamento de que imobiliária não conseguimos achar o processo de formação desta palavra. 

    Pelo menos não conheço palavras como imóbil ou móbil, nem sequer o verbo mobiliar tem relação com esta palavra, portanto marquei a E.

  • creio que seja a resposta "e" pq sustentável deriva de sustentar (verbo), enquanto todas as outras derivam de substantivo.

  • De acordo com o www.dicio.com.br o SIGNIFICADO DE PESQUISADOR


    adj. Diz-se do que ou da pessoa que pesquisa.

    s.m. O indivíduo que faz pesquisa(s).
    (Etm. pesquisar + dor)

    assim, tem origem de um verbo. Passível de anulação, mas a FGV RARAMENTE anula questões de português.

    Além disso,

    SIGNIFICADO DE IMOBILIÁRIA


    s.f. Companhia responsável pela construção, venda ou aluguel de imóveis. 
    (Etm. Fem. de imobiliário)

    Sendo a palavra imobiliário um adjetivo.


    Então, não sei qual foi a forma para explicar o motivo da FGV ter colocado como gabarito a alternativa E.


    Obs. a explicação abaixo me pareceu coerente no início.

    Abraços

  • Comentário sobre a letra A.

    ocorre um processo de formação por derivação sufixal. Radical + Sufixo!!

    O EIRO de brasileiro possui valor agente e é sinônimo do DOR da  palavra pesquisador q também possui valor agente. É o mesmo que ocorre com as palavras engenheiro e jogador

  • Bem, eu vi da seguinte forma:

    a) brasileiro (BRASIL) / pesquisador (PESQUISA) - Todas derivam de substantivo.

    b) antifederativo (FEDERAÇÃO) / econômico (ECONOMIA) - Todas derivam de substantivo.

    c) econômico (ECONOMIA) / municipal (MUNICÍPIO) - Todas derivam de substantivo.

    d) municipal (MUNICÍPIO) / imobiliária (IMÓVEL) - Todas derivam de substantivo.

    e) imobiliária (IMÓVEL) / sustentável (SUSTENTAR) - A única palavra dentre as demais que deriva de um verbo. 

    Logo, gabarito letra E.

  • Fiquei na dúvida entre a B e a E, mas optei pela alternativa E e acertei a questão.

  • Se for assim eu concordo com Irenio quando ele questiona o fato de pesquisador derivar do verbo (pesquisar) ou do substantivo (pesquisa) e vou mais além... Sustentável tambem pode derivar do verbo (sustentar) bem como do substantivo (sustento). Ou será errado este pensamento se alguem puder justifique se estiver errada essa forma de raciocinar.

  • Não entendi essa questão...


    será que alguém pode explicar melhor.

  • -dor

    adicionado a verbos e formador de substantivos, exprime a ideia de agente; adicionado a verbos e formador de adjetivos, que exprime a ideia de agente.

    -vel

    sufixo formador de adjetivos a partir de verbos, com a ideia de "pode-se/é possível/é imaginável "

    NÃO ENTENDO PORQUE PESQUISADOR VEM DE PESQUISA! Preciso urgentemente de uma justificativa plausível, não to conseguindo nem mais dormir direito com essa dúvida hahahahaha

  • Jonathan condack sua explicação é excelente parabéns

  • E por que "sustentável", nesse caso, não pode ser derivado de "sustento"? 

  • Norton Makarthu, Boa Tarde!

    Sustentável :

    Que se pode sustentar, mantendo-se constante ou estável por um longo período.

    Sustentável vem do verbo sustentar , portanto é a única palavra dentre as alternativas que não deriva de um substantivo.

    Abraços,



  • Porque pesquisador não pode originar do verbo pesquisar?

    Porque sustentável não pode originar do substantivo "o" sustento.

    Aiii esse português!!!


  • Brasil/Pesquisador: Bom a palavra "pesquisa" que é um substantivo, dá origem ao  verbo "pesquisar" que por sua vez dá origem ao adjetivo pesquisador, então significa dizer : Que o adjetivo pesquisador, tem sua origem em um substantivo e não em um verbo,porque antes de "pesquisar" existe a "pesquisa" ( o substantivo dá lugar ao verbo).



    imobiliária / sustentável: Bom, antes do verbo "sustentar" existe o substantivo "sustento",ou seja : "Sustentar" (verbo) "deriva", "tem sua origem"  do substantivo "sustento", que por sua vez dá origem ao adjetivo "sustentável". 

    Eu pensei desse modo,se eu estiver errada por favor me informem.

  • Bem, eu vi da seguinte forma:

    a) brasileiro  / pesquisador - 

    b) antifederativo / econômico  - 

    c) econômico / municipal -

    d) municipal / imobiliária  

    e) imobiliária / sustentável : A única que veio com duas palavras PAROXÍTONAS com formas diferentes de acentuação.

    Logo, gabarito letra E.

    Reportar abuso

  • O que pede a questão? Ela não quer saber se a derivação foi prefixal ou sufixal (ou todas as outras). Quer saber de que classe gramatical vieram os adjetivos.

    A dúvida foi em "pesquisador". A banca não considerou que pesquisador vem de pesquisa como muitos disseram. Realmente "pesquisador" vem de pesquisar. Então seria o mesmo caso de "sustentável"? (Sustentável vem de sustentar. A resposta é NÃO.

    O sufixo (d)or forma SUBSTANTIVO a partir de um verbo. Mas no exercício, PESQUISADOR não é substantivo, e sim um ADJETIVO. O próprio exercicio disse que SÃO ADJETIVOS. Logo o ADJETIVO "pesquisador" foi derivado do SUBSTANTIVO "pesquisador". Palavras mudam de classe gramatical. Isso seria uma DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA. 

    Agora é possível responder como correta a letra "e", pois SUSTENTÁVEL veio de um VERBO, já que o sufixo "vel " forma adjetivo de um verbo. As outras alternativas só têm adjetivos derivados de substantivos.

    Ele é pesquisador. Adjetivo

    O pesquisador chegou. Substantivo. 

    Espero ter ajudado. 

  • Só eu que escolhi a letra ''e'' porque "imobiliária" é um substantivo e foi usada como adjetivo? Ou seja, derivação imprópria. 

  • Todos os pares são adjetivos, ele pede para verificar o processo de formação de cada um deles. Todos adquiriram afixos na sua formação, precisamos verificar agora a palavra de origem de cada vocábulo para podermos identificar sua classe gramatical:

    a) brasileiro; pesquisador = Brasil; pesquisa (ambos substantivos)b) antifederativo; econômico = federação; economia (ambos substantivos)c) econômico; municipal = economia; município (ambos substantivos)d) municipal; imobiliária = município; imóvel (ambos substantivos)e) imobiliária; sustentável = imóvel ( substantivo); sustentar (verbo) Obs. Na minha opinião não posso considerar sustento como substantivo, pois para que ele seja substantivo seria  o sustento (caso de derivação regressiva, no qual o substantivo deriva do verbo) Vejamos o exemplo:Sustento minha casa. ( percebe-se que se trata de um verbo)O sustento de uma casa está cada dia mais difícil. ( percebe-se a substantivação do verbo pelo artigo).Foi assim que cheguei a resposta espero ter ajudado. Foco, força e fé! Bom estudo, Ale.
  • Viajei... achando que sustentável vem de sustetabilidade... rs

  • Cometi o mesmo erro da Bárbara Suarez... Analisei conforme as desinências e optei pela B.... Por que compliquei se era tão mais simples ??? (Vejam a importância de ler bem o enunciado da questão!!!)

  • FGV é aprender a resolver prova, pois ao aprender;  as questões se repetem.

  • Rafael Silva, essa questão não é para dizer o processo de derivação, mas sim que qual classe gramátical a palavra derivou. Essa foi a sua confusão.

     

  • GAB: E

    Melhor comentário: Jonathan Condack 

  • Valeu Jonathan Condack

    excelente explicação e sanou minha dúvida

    bons estudos!

  • Letra E. Sustentável vem do verbo sustentar e os outros vieram de substantivos.

  • Aff... Ao invés de xingar a banca vou xingar a mim mesma!

    Brasileiro vem de Brasil e não "do Brasil"! Confundi adjetivo pátrio com substantivo!

  • O professor comenta no vídeo que de fato é a letra E porque sustentável vem de sustentar que é verbo. Ok!

    Mas pesquisador, não poderia vir do verbo pesquisar? Ele fala que vem de pesquisa, mas e se vier de pesquisar que tb é verbo? Quem pode me esclarecer por favor?

    Pois para mim, existem duas respostas: letra A e letraE

  • LEIAM BEM E COM CALMA, ESTA É A EXPLICAÇÃO REAL, EXATA; É óbvio q a dificuldade estava entre PESQUISADOR e SUSTENTÁVEL, pois havia a dúvida se os 2 viessem do verbo ou não; eis aí a explicação, prestem atenção, pois irão achar outras questões da FGV assim, iguais. O q devia ter induzido a acertar é o sufixo; o sufixo DOR é indicador (por coincidência né, indicador é aquele ou aquilo q indica) de alguém ou algo q realiza a ação descrita pelo radical da palavra, portanto, pescador é aquele ou aquilo q pesca, jogador é aquele ou aquilo q joga, lutador é aquele ou aquilo q luta, navegador é aquele ou aquilo q navega, portanto, necessariamente devem derivar da própria ação, isso é, do substantivo e não do verbo, pois eles praticam a ação; pelo contrário, o sufixo VEL indica aquele ou aquilo q recebe a ação, vejam, amável aquele ou aquilo q pode ser amado, negocial aquele ou aquilo q pode ser negociado, alcançável aquele ou aquilo q pode ser alcançado, comestível aquele (nesse caso seria aquela..eita, comentário sexista, desconsidere...kkk) ou aquilo q pode ser comido (kkk eita q vontade louca de dizer: comestido...kkkk), percebam q não praticam a ação indicada pela radical da palavra, mas a recebem, sustentável aquele ou aquilo q pode ser sustentado, portanto derivam do verbo e não da ação (o substantivo); espero ter ajudado.

  • E eu pensei que sustentável estava vindo de sustento! kkkkk

  • Bem vistas as coisas, não é difícil. Mas eu só acertaria no chute. :p

ID
1107649
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

GUERRA DA ÁGUA É SILENCIOSA, MAS JÁ ESTÁ EM CURSO

     Quanto vale a vida? “Para começar, um bom copo de água”, responde com ironia Jerôme, um dos participantes do Fórum Mundial Alternativo de Água (FAME) que se reuniu na França, paralelamente ao muito oficial Fórum Mundial da Água (FME). Duas “cúpulas” e duas posturas radicalmente opostas que expõem até o absurdo o antagonismo entre as multinacionais privadas da água e aqueles que militam por um acesso gratuito e igual a este recurso natural cuja propriedade é objeto de uma áspera disputa nos países do Sul. Basta apontar a identidade dos organizadores do Fórum Mundial da Água para entender o que está em jogo: o Fórum oficial foi organizado pelo Conselho Mundial da Água. Este organismo foi fundado pelas multinacionais da água Suez e Veolia e pelo Fundo Monetário Internacional, incansáveis defensores da privatização da água nos países do Sul.

     O mercado que enxergam diante de si é colossal: um bilhão de seres humanos não têm acesso à água potável e cerca de três bilhões de seres humanos carecem de banheiro. O tema da água é estratégico e tem repercussões humanas muito profundas. Os especialistas calculam que, entre 1950 e 2025, ocorrerá uma dimi-nuição de 71% nas reservas mundiais de água por habitante: 18 mil metros cúbicos em 1950 e 4.800 metros cúbicos em 2025. Cerca de 2.500 pessoas morrem por dia por não dispor de um acesso adequado à água potável. A metade delas é de crianças. Comparativamente, 100% da população de Nova York recebe água potável em suas casas. A porcentagem cai para 44% nos países em via de desenvolvimento e despenca para 16% na África Subsaariana.

     As águas turvas dos negócios e as reivindicações límpidas da sociedade civil, que defende o princípio segundo o qual a água é um assunto público e não privado e uma gestão racional dos recursos, chocam-se entre si sem conciliação possível. Um exemplo dos estragos causados pela privatização desse recurso natural é o das represas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, a oeste do Amazonas, no Brasil. As duas represas têm um custo de 20 bilhões de dólares e, na sua construção, estão envolvidas a multinacional GDF-Suez e o banco espanhol Santander. A construção dessas imensas represas provocou o que Ronack Monabay, da ONG Amigos da Terra, chama de “um desarranjo global”. As obras desencadearam um êxodo interior dos índios que viviam na região. Eles foram se refugiar em outra área ocupada por garimpeiros em busca de ouro e terminaram enfrentando-se com eles.

     (...) Brice Lalonde, coordenador da Rio+20, cúpula da ONU para o Meio Ambiente, prometeu que a água será “uma prioridade” da reunião que será realizada no Rio de Janeiro em junho. O responsável francês destaca neste sentido o paradoxo que atravessa este recurso natural: “a água é uma espécie de jogo entre o global e o local”. E neste jogo o poder global das multinacionais se impõe sobre os poderes locais.

As ONGs não perdem as esperanças e apostam na mobilização social para contrapor a influência das megacorporações.
Neste contexto preciso, todos lembram o exemplo da Bolívia. Jacques Cambon, organizador do Fórum Alternativo Mundial da Água e membro da ONG Aquattac, recorda o protesto que ocorreu na cidade de Cochabamba: “dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se na rua em protesto contra o aumento da tarifa da água potável imposto pela multinacional norteamericana Bechtel”.

A guerra da água é silenciosa, mas existe: conflito em Barcelona causado pelo aumento das tarifas, quase guerra na Patagônia chilena por causa da construção de enormes represas e da privatização de sistemas fluviais inteiros, antagonismos em Barcelona e em muitos países africanos pelas tarifas abusivas aplicadas pelas multinacionais. A pérola fica por conta da Coca Cola e de suas tentativas de garantir o controle em Chiapas, México, das reservas de água mais importantes do país. Jacques Cambon está convencido de que “o problema do acesso à água é um problema de democracia. Enquanto não se garantir o acesso e a gestão da água sob supervisão de uma participação cidadã haverá guerras da água em todo o mundo”.

     (...) A ONU apresentou na França um informe sobre o impacto da mudança climática na gestão da água: secas, inundações, transtornos nos padrões básicos de chuva, derretimento de geleiras, urbanização excessiva,globalização, hiperconsumo, crescimento demográfico e econômico. Cada um destes fatores constitui, para as Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem respostas da humanidade.

     A margem de manobra é estreita. Nada indica que os tomadores de decisão estão dispostos a modificar o rumo de suas ações. A mudança climática colocou uma agenda que as multinacionais, os bancos e o sistema financeiro resistem a aceitar. Seguem destruindo, em benefício próprio e contra a humanidade. Ante a cegueira das multinacionais, a solidariedade internacional e o lançamento daquilo que se chamou na França de “um efeito mariposa” em torno da problemática da água são duas respostas possíveis para frear a seca mundial.

Eduardo Febbro - De Paris
Tradução: Katarina Peixoto
(Adaptado de www.cartamaior.com.br)

O caráter opinativo do texto lido se evidencia, entre outros, no seguinte recurso:

Alternativas
Comentários
  • Só pra abrir mais o leque do conhecimento...

    Por Dicionário inFormal (SP) em 17-12-2009

    Sofisma (do grego antigo "fazer raciocínios capciosos") em filosofia, é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de infundir uma ilusão de verdade a algo, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.
    Historicamente o termo sofista, no primeiro e mais comum significado, é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, todavia, conduz a um resultado nitidamente absurdo. Atualmente, no uso freqüente e do senso comum, sofisma é qualquer raciocínio caviloso ou falso, mas que se apresenta com coerência e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé.

    Sofisma é contrário às próprias leis

    Ex: Boa parte dos programas dos políticos ou dos partidos políticos. Para galgar o poder sempre prometem fazer o melhor e, corriqueiramente, "esquecem" o prometido para agir de forma inversa.

  • Letra C

    Adjetivo com valor subjetivo ou indicativo de qualidade

    Já no primeiro parágrafo e possível  a identificarão : um bom copo de água 

    Vc pode falar um mau copo de água 

    Ocorre com a avaliação expressa da opinião de quem utilizou , ou seja possui um nítido valor opinativo.


  • aprendendo adjetivos em 23:44 min *O*
    adorei as questões que em toda banca e da mesma forma que pedem .

  • Sofisma:

    É uma mentira, propositalmente maquiada por argumentos verdadeiros, para que possa parecer real.

    Para quem não conhecia está palavra como eu é só lembrar do horário eleitoral kkk

  • Questão pra mim difícil, a pesar de ter acertado. Não sabia claramente o que é um texto OPINATIVO. Então ai vai: 

    Texto opinativo ou de opinião é um texto breve e claro na interpretação dos fatos. É opinativo porque o sujeito que escreve emite opinião, ou seja, expõe o que pensa sobre o assunto em pauta, mas é um texto devidamente fundamentado, não fere a ética e o rigor da escrita. http://helenaconectada.blogspot.com.br/2009/12/texto-opinativo.html 
    Talvez a chave para essa questão é ver o contexto e identificar a opinião do autor sobre o tema. É isso. 

  • peço que o cqc conserte os vídeos do professor Alexandre Soares porque a maioria deles estão com defeitos.

  • Oie gente!!!

    Gabarito alternativa C.

    O uso de adjetivos 'opinativos', conforme a questão, diz respeito a modalização dos adjetivos.

    Explicando....

    Modalização dos adjetivos tem relação a característica SUBJETIVA do adjetivo, ou seja, ele está ligado a uma opinião do autor, um ponto de vista que pode ser diferente para cada pessoa.

    ;) 


ID
1137199
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Em “instigantes debates” (1º parágrafo), o adjetivo precede o substantivo, invertendo a colocação mais rotineira dos termos no sintagma. A anteposição do adjetivo também ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • a) símbolos - religiosos, (africanos, carnavalescos, etc) (adjetivando o substantivo "símbolos")

    b) igual, (fraca, nula, etc) (adjetivando o substantivo "consideração") 

    c) atuação - positiva, (negativa, engraçada, etc) (adjetivando o substantivo "atuação")
    d) laicidade (de laico)-  estatal, (pessoal, universal, etc) (adjetivando o substantivo "laicidade")
  • Gab. B

    “igual consideração” (3º parágrafo)


  • Professores comentam a questão


ID
1141057
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o trecho extraído do texto 1 e analise as afrmativas a seguir, tendo em vista a norma padrão da língua portuguesa.

“Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”

1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocutores as pessoas presentes no velório e como finalidade homenagear o morto.
2. A expressão “meus senhores” é um vocativo e pode ser deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas.
3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito.
4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão empregadas como adjetivos.
5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão anafórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam como aposto resumitivo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Prova cancelada, estamos aguardando remarcação!

  • Mas a afirmativa três esta correta ou não, afinal? E a 5?

  • Acho que a três está errada.

    "vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade"

    Se o tem ficar no plural... acabará tendo como sujeito "a natureza". Não estará errada, só vai ter alterado o sujeito.

  • O tem pode concordar com "um" ou com "belos caracteres", por isso está errada!

  • Eu entendi o item 3 como um caso de Concordância facultativa envolvendo expressão partitiva/coletiva:

    UM DOS QUE
    Ex. Ele foi um dos colegas  que mais me apoiaram.
    Ele foi um dos colegas que mais me apoiou (Quando se quer destacar o indivíduo dentro do grupo, emprega-se o verbo no singular)

    A MAIORIA DOS/DAS
    eX: A maioria dos aposentados se descuida.(concordância lógica)
    A maioria dos apostentados se descuidam. (concordância atrativa/estilística)
    A maioria das residências possui/possuem grades.
    (Mas cuidado : se a expressão partitiva não estiver determinada pela  flexiona. Ex: A maioria se descuida com a própria saúde; A maioria possui grades)

    GRANDE PARTE/NÚMERO

    EX: Grande número de trabalhadores ganha pouco.
    Grande número de trabalhadores ganham pouco.

    UM E OUTRO
    Um e outro procurou/procuraram o juiz.
    (Mas cuidado com a reciprocidade, que mantém no plural: Um e outro abraçaram-se.)

    NEM UM NEM OUTRO
    Nem um nem outro falou/falaram sobre o assunto.
    (Mas cuidado com a reciprocidade, que mantém no plural:Nem um nem outro agrediram-se.)

    ----ATENÇÃO----CUIDADO-------
    MAIS DE UM (EM REGRA, SINGULAR). Ex: Mais de uma pessoa estava ali.
    EXCEÇÃO : vai para o plural quando:
    -repete: Mais de um cantor, mais de uma atriz apresentaram seus trabalhos.
    -reciprocidade: Mais de um aluno abraçaram-se no auditório.

    Espero que seja por aí, se não, me corrijam, por favor..

  • Resposta letra D

    1, 2 e 5 corretas.

  • Eu acho que a número está errada, veja a questão:

    "1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocutores as pessoas presentes no velório e como finalidade homenagear o morto." - PLURAL


    Veja o trecho: "que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: - “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre fnado.”
    Bom e fel amigo!" ESTÁ NO SINGULAR"


    Não foram interlocutores, mas apenas um interlocutor!

  • 1. Correta.
    2. Correta.
    3.  O tem pode concordar com "um" ou com "belos caracteres", por isso está errada!
    4. A palavra“azul” esta empregadas como substantivo, com sentido de céu, por isso está errada!
    5.  Correta.

  • errei porque essa merda de "aposto resumitivo" está mais com cara de sujeito da oração, daí pensei: "se é sujeito, não pode ser um aposto"...f*ck!

  • adjetivo comparativo de superioridade analítico: comparam duas caracteristicas de um mesmo ser. 

    ex: Saul é mais inteligente do que bonito

    adjetivo de superioridade sintetico: comparam dois seres. 

    ex: Mr. White é melhor do que Pinkman


ID
1141777
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educaçao no transito tem duas vertentes: primeira, conhecimento teorico de regras e treinamento pratico nas ruas; segunda, criacao de valores que envolvem amor a vida e ao proximo. A primeira pode ser ministrada em escolas e em cursos especiais; a segunda, vem de dentro do indivíduo e resulta de sua vida familiar. Tambem pode ser desenvolvida posteriormente, mas exige trabalho mais complexo que a simples divulgacao de normas, regulamentos e treinamento nas ruas. Nem sempre e bem sucedida. Resultado: pedestres e motoristas emocionalmente despreparados para uma convivência social harmoniosa, o pedestre, colocando sua propria vida em risco e o motorista, transformando-se em serio perigo para a sociedade. Testes psicologicos devem ser-lhe aplicados e negada a licenca de dirigir a todo cidadao que não revelar condicoes para faze-lo com tranquilidade e segurança. Afinal, dirigir não e um direito natural. E um privilegio dado somente aos indivíduos capazes física e psicologicamente.

Leia o fragmento seguinte retirado do texto acima: "Tambem pode ser desenvolvida posteriormente, mas exige trabalho mais complexo que a simples divulgaçao de normas, regulamentos e treinamento nas ruas.” Identifique o grau em que se encontra nele empregado o adjetivo "complexo” .

Alternativas
Comentários
  • Comparativo de superioridade

  • COMPARATIVO: Ocorre quando se estabelece uma relação de qualidade entre os dois elementos.

    TAMBEM pode ser desenvolvida posteriormente....

    de SUPERIORIDADE: Ocorre quando se estabelece uma relação de MAS QUE, MAS DO QUE.

    MAS exige trabalho mais complexo que a simples divulgação......


ID
1144000
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
SEMED-MA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO B

Meu gerente me disse que meu defeito é querer trabalhar pelos outros. Eu concordo com ele. Quando vejo que alguma coisa vai atrasar, ou não vai sair bem-feita, vou lá e faço. Só não entendo por que meu gerente chama essa atitude de “defeito”. - Luly

Digamos que essa seja uma virtude perigosa, Luly. O trabalho pode sair bem-feito, mas sua atitude desperta alguns sentimentos em seus colegas. Na melhor hipótese, de agradecimento por sua preocupação. Na pior, de raiva incontida por sua intromissão. Seu gerente precisa administrar um departamento inteiro, e cabe a ele equilibrar a parte técnica (o trabalho bem-feito) com a parte humana (o bom ambiente de trabalho). Se sua atitude, Luly, colocar todos os seus colegas contra você, gerando um clima de insatisfação, seu gerente terá um problema. E ele lhe deu o primeiro aviso, ao chamar de “defeito” a sua proatividade invasiva. Para que isso se transforme em virtude, você só precisa trocar “vou lá e faço” por “vou lá e ofereço ajuda”.

Leia o fragmento abaixo, considerando o contexto em que ele se insere, e responda às questões 05 e 06.

Digamos que essa seja uma virtude perigosa, Luly. O trabalho pode sair bem-feito, mas sua atitude desperta alguns sentimentos em seus colegas. Na melhor hipótese, de agradecimento por sua preocupação. Na pior, de raiva incontida por sua intromissão.”

Considerando o contexto, é CORRETO afirmar que no fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A -- ambos os verbos, quando conjugados no presente do Subjuntivo, ficam, na 2º pessoa do plural, em Digamos e Admitamos



    B) a conjunção "mas" possui sentido de adversidade, oposição,como na oração da questão, contudo, a conjunção "mas também, mas ainda" terá sentido de adição



    C) bem-feito / mal-feito



    D) Acredito que o elemento "que", nesta assertiva, corresponde a uma conjunção subordinada integrante - CSI. Verifica-se também que se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.



    E) Verbo ser está conjugado no Presente do modo Subjetivo cujo sentido transmite a ideia de incerteza e não de fato certo, como está na assertiva.



    Se houver algum erro, notifiquem-me por mensagem no privado, por gentileza. Abraço, pessoal.

  • Não compreendi o erro da letra C

  • Priscila, o oposto de "bem" é "mal" (com L) e não "mau". Daí o erro.


ID
1150282
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Analise as afirmativas abaixo, considerando o texto 2.


1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido.
2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados.
3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre […]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada […], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito.
4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”.
5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • 1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido. ERRADA, o terceiro "A" é uma preposição. Quem atribui, atribui alguma coisa a algo.


    2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados. NÃO ENTENDI
    3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre […]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada […], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito. CORRETO. VERBOS "É" e "ERA" são verbos de ligação, sendo suas estruturas desta forma: sujeito > VL > predicado do sujeito.
    4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”. CORRETO. Quem REPETE, repete alguma coisa. O objeto direto está "escondido".


    5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro. NADA A VER IRMÃO, ERRADA.


ID
1169923
Banca
CETRO
Órgão
CHS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Cientistas brasileiros identificam genes suscetíveis à artrite

                            Pesquisa com ratos foi feita por cientistas do Instituto Butantã.
                                    Genes podem ajudar a prevenir doença inflamatória.

         Um grupo de pesquisadores brasileiros identificou em experimentos com ratos de laboratório um conjunto de genes que fazem com que seu portador seja suscetível ao desenvolvimento de artrite reumatoide. A descoberta, caso se confirme também em humanos, permite pensar no desenvolvimento de provas genéticas para prever a doença e de novos tratamentos, segundo a Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), entidade que financiou o projeto.
         Os genes vinculados à artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica e autoimune que afeta principalmente as articulações, foram identificados por cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo.
“         A identificação de genes suscetíveis oferece várias opções de ação. Podemos tentar regular seu funcionamento com remédios ou por meio de técnicas de genética molecular para tentar reduzir a severidade da artrite”, explicou Marcelo De Franco, pesquisador do Instituto Butantã e coordenador do projeto.
“Os genes também podem servir como marcadores genéticos para prever a doença e orientar o tratamento”, acrescentou o pesquisador em declarações citadas em comunicado da Fapesp.
         Os resultados da pesquisa foram destacados na última edição da revista científica internacional ‘PLoS One’.
Segundo os pesquisadores, nos ratos que possuem os genes identificados, ou seja, geneticamente predispostos a desenvolver artrite, o próprio sistema imunológico ataca as membranas sinoviais, que protegem as articulações.
         “Ninguém sabe exatamente como se desenvolve o processo da artrite, mas sabemos que há pessoas mais suscetíveis. O que tentamos descobrir com o modelo experimental em ratos foram os fatores genéticos que conferem essa predisposição”, segundo De Franco.
O pesquisador explicou que, apesar de humanos e ratos terem números de cromossomos diferentes, a ciência já conhece as regiões cromossômicas de cada espécie em que é possível fazer um paralelo.
         “O próximo passo é investigar melhor a interação entre esses genes; descobrir exatamente como eles regulam a resposta inflamatória e começar a validar os descobrimentos em modelos humanos”, acrescentou.

                                                               http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04.


De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às classes de palavras, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, no trecho, a classificação correta dos vocábulos destacados.

Ninguém1 sabe exatamente como se desenvolve o processo2 da artrite, mas3 sabemos que há pessoas mais suscetíveis4 .

Alternativas
Comentários
  • Alguém, ninguém e outrem são pronomes indefinidos (terceira pessoa do discurso de modo vago e impreciso) referem-se a pessoas.

    Algo, tudo e nada (referem-se a coisas).


  • Ninguem > pronome indefinido

    Processo > como tem um artigo anteposto se torna um substantivo

    Mas > conjucao explicativa

    Suscetiveis > adjetivo se referindo a pessoas

  • Ninguém- pronome indefinido

    Processo- como tem um artigo anteposto se torna um substantivo

    Mas- é uma conjunção adversativa. Expressa a ideia de contraste ou compensação.

    Suscetiveis > adjetivo se referindo a pessoas


  • Letra B

    O que poderia complicar e sucestíveis...... que são as pessoas

  • Gabarito. B.

    Pronome indefinido => Ninguém;

    Substantivo =>  processo, qualquer palavra antecedida de artigo é um substantivo;

    Conjunção Adversativa => mas

    Adjetivo => suscetíveis


  • questão que aborda análise da MORFOLOGIA (ou seja: vai de palavra por palavra e vê qual a sua definição).

    (obs: análise sintática é quando analisamos o sentido completo da frase; a ideia geral, e não pedacinho por pedacinho igual na análise morfológica).

    Bons estudos!

  • Suscetíveis é adjetivo ( determinante ) que se relaciona ao substantivo pessoas

  • b) 1. pronome indefinido/ 2. substantivo/ 3. conjunção/ 4. adjetivo.

  • Pessoal, alguns sufixos, quando decorados, ajudam bastante na análise desse tipo de questão. Como por exemplo o sufixo -VEL é típico de adjetivos.
    Veja o plural de suscetível - suscetíveis. 
    Já ajuda bastante na hora da dúvida,bons estudos.

  • Achei que o professor ia tirar minhas duvidas...kkkk


  • Uma dica é sempre observar o termo antecedente. Acredito que a maioria das pessoas ficaram em dúvida à classificação do ultimo termo ou em dúvida entre "B" e "D".

    ...pessoas mais suscetíveis.

    O "mais" em questão é um advérbio, logo, se liga a verbo, advérbio e adjetivo (nunca a substantivo).

  • Esse professor é preguiçoso nas explicaçoes. Tem que rever isso aí.

  • Ninguém - Pronome Indefinido;

    Processo - Substantivo;

    Mas - Conjunção adversativa;

    Suscetíveis - Adjetivo.

    Logo, Gabarito letra B

  • Minha gente... Quando eu vejo que é este professor fazendo os comentarios eu desisto na hora.

  • Tive o mesmo raciocinio do Clauber Santos para resolver a questão. 

     

    ...pessoas mais suscetíveis.

    O "mais" em questão é um advérbio, logo, se liga a verbo, advérbio e adjetivo (nunca a substantivo).

  • Fiquei em dúvida entre a "B" e a "D" e marquei (D) puts

  • Suscetíveis é um caracteristica do substantivo pessoas, portanto um adjetivo (Qualidades ou caracteristicas para os nomes)!


ID
1175029
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Noção de palavra

Toda palavra é enigma.
Quebra-cabeça de peças invisíveis,
diáfano e difuso.

Até lá têm muitas pedras num caminho de ferro.
E, depurada, abarca o mundo
inteiro.

Tem antes a consumação
de uma ânsia,
de um prêmio puro
mas no mundo escuro
está tão longe.

BARBOSA FILHO, Hildeberto. Nem morrer é remédio (poesia reunida). João pessoa: Ideia, 2012. p.53.


O adjetivo “depurada”, negritado no poema, na segunda estrofe, concorda em gênero e número com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    "Depurada" - encontra-se no singular e feminino, podendo eliminar as respostas restantes:

    A) peças invisíveis (plural)

    B) quebra-cabeça (masculino)

    D) muitas pedras (plural)


  • Comparativa e alternativa

  • Comparativa e alternativa


ID
1182817
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quebrar bancos e lojas, invadir prefeituras e assembleias, impedir civis de entrar e sair de casa, até de ir trabalhar, é uma forma de ditadura momentânea e pontual, de péssimo gosto e efeito contrário.

                                                                        (LUFT, Lya. Veja, 28/08/2013.)


A respeito desse trecho, analise as afirmativas.

I - Apesar de o verbo ser referir-se a três ações, está empregado no singular, pois a concordância é feita com a expressão uma forma de ditadura.
II - A preposição de, em até de ir trabalhar, não é necessária, pois ela não estabelece relação entre palavras, constituindo inadequação.
III - Os adjetivos momentânea e pontual produzem redundância, pois o sentido de cada um, que emerge da leitura, é semelhante.
IV - A expressão efeito contrário indica que quem pratica essa forma de ditadura não alcança seus objetivos.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    (para quem passou das 10)

  • I - Apesar de o verbo ser referir-se a três ações, está empregado no singular, pois a concordância é feita com a expressão uma forma de ditadura
    IV - A expressão efeito contrário indica que quem pratica essa forma de ditadura não alcança seus objetivos.

    I e IV, apenas. Gabarito: D


ID
1184245
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujos termos destacados na frase sejam respectivamente advérbio, substantivo, adjetivo, pronome e verbo.

Alternativas
Comentários
  • d)

    Infelizmente podemos observar uma sociedade com visões distorcidas, e a conseqüência disto é uma geração que não conhece o que é o amor.

  • Infelizmente - Adverbio

    Sociedade - Substantivo

    Visões DISTORCIDAS - Adjetivo

    Disto - Pronome

    É- Verbo


ID
1186969
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        As projeções sobre qual impacto o aquecimento global terá em relação à saúde das pessoas ainda são pouco precisas, principalmente quanto à incidência de doenças. Mas uma coisa é certa: a maior freqüência de eventos climáticos extremos, como secas e inundações, vai deixar populações, cujo destino será incerto, em situação de fragilidade ainda maior. O problema é que os estudos são pouco específicos sobre os países onde ocorrerão as maiores alterações climáticas. Sabe-se apenas que esses lugares sofrerão com o aumento das ondas de calor e das doenças respiratórias.
        Previsões sobre desnutrição, aumento de moléstias ligadas à água, como diarréias, são genéricas. Não há dúvidas de que haverá esse impacto na população, mas exatamente quando, onde e como não se sabe.

(O Estado de S.Paulo, 07.04.2007. Adaptado)


O grau do adjetivo maior em – … situação de fragilidade ainda maior. – repete-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito acredito q seja E, pois:

    Grau comparativo de superioridade

    Grau comparativo de superioridade = mais (adjetivo) que/ do que


  • Exceto a letra "E", as outras alternativas apresentam o grau superlativo " O mais / o menos"


    Na alternativa E, temos o grau comparativo de superioridade. 

  • Gabarito E

     

    Em relação ao grau, utiliza-se o adjetivo a fim de comparar os substantivos entre si.
    O adjetivo apresenta dois graus:


    a. Grau Comparativo


    Como o próprio nome já diz, esse grau deverá ser utilizado com a finalidade de comparar dois substantivos.

     

    Exemplos:
               “Esta classe é tão confortável quanto aquela”.
               “Ele é mais dedicado que o irmão”.
               “Este sapato é menos caro que o meu”.

     

    b. Grau Superlativo


    O grau superlativo deverá ser utilizado quando se compara um substantivo entre muitos.

     

    Trata-se do superlativo relativo.

     

    Exemplos:

                 “Ele é o mais inteligente da classe”. (superlativo relativo de superioridade)
                 “Ele é omenos tímido do grupo”. (superlativo relativo de inferioridade)

     


    Quando não houver comparações, o adjetivo estará no grau


    Superlativo Absoluto Analítico: “Ela é muito bela”.
    Superlativo Absoluto Sintético: “Ela é belíssima”.

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Graus dos adjetivos

    1) Grau comparativo: usado para comparar a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características a um único ser.

    a) Igualdade

    Ela é tão exigente quanto (ou como) sua mãe.

    b) Superioridade

    Ela é mais exigente que (ou do que) sua mãe.

    c) Inferioridade

    Ela é menos exigente que (ou do que) sua mãe.

    Atenção!

      Os adjetivos bommaugrande epequeno apresentam formas sinéticas para o grau comparativo de superioridade: melhor, pior, maior, menor. Veja só:

      Ela é melhor do que eu.  (mais boa)

      Ela é pior do que eu.  (mais má)

      Ela é maior do que eu.  (mais grande)

      Ela é menor do que eu.  (mais pequena) 

      Em se tratando de qualidades do mesmo ser, as formas analíticas devem ser usadas.  Veja:

    Ela é mais grande do que propriamente gorda.

    2) Grau superlativo: consiste na intensificação do sentido do adjetivo.  Há dois tipos. Vamos a eles.

    a) Relativo: destaca um ser diante de outros da mesma espécie.  Pode ser de:

    Superioridade: Ela é a mais dedicada da turma.

    Inferioridade: Ela é a menos dedicada da turma.

      Observe dois fatos: a presença do artigo e a ausência do conector comparativo (que / do que).

  • Mais ameno que ... Comparativo (maior). Mais inferior que alguma coisa. É uma comparação

    Superlativo seria "O mais", "O melhor".

    Confia no SENHOR e pratica o bem; assim habitarás em paz na terra e te nutrirás com a fé. Deleita-te no SENHOR, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia Nele, e o mais Ele fará. (Salmos 37:3-5)

  • por que é a letra E ? 

  • Questão ~ situação de fragilidade AINDA MAIOR (GRAU COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE)

    Para melhor compreender voltamos ao texto do enunciado

    Mas uma coisa é certa: a maior freqüência de eventos climáticos extremos, como secas e inundações, vai deixar populações, cujo destino será incerto, em situação de fragilidade ainda maior ~

    refazendo a frase de uma forma simples: "A população que sofre com problemas clímaticos é MAIS fragil DO QUE a população de modo geral"

    Verificando frase com o mesmo grau nas alternativas:

    a) A floresta tropical da Amazônia será substituída por uma vegetação MENOS rica QUE a savana.(Grau Comparativo de Inferioridade) ERRADA

    b) As populações da África são as MAIS vulneráveis do planeta. (Grau Superlativo Relativo de Superioridade) ERRADA

    c) Os novos projetos de desenvolvimento sustentável são os MELHORES até agora apresentados. (Grau Superlativo Relativo de Superioridade) ERRADA

    d) O cenário para o meio ambiente é o MAIS sombrio já projetado.(Grau Superlativo Relativo de Superioridade) ERRADA

    e) O relatório científico deste ano teve um tom MAIS ameno QUE o do ano passado. (GRAU COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE) RESPOSTA CERTA

  • Assertiva E

    O relatório científico deste ano teve um tom mais ameno que o do ano passado.

  • https://youtu.be/VVtGfvt35tA

  • A frase me trás um grau comparativo de superioridade, situação ainda mais fragil do que já é.

    Temos o 2 a 1.

    Situação de fragilidade atual e situação de fragilidade ainda maior

    Dois atributos e o ser populações

    A) A floresta tropical da Amazônia será substituída por uma vegetação menos rica que a savana.

    esta situação nos trás o grau comparativo mas de inferioridade

    B) As populações da África são as mais vulneráveis do planeta.

    esta situação nos tras o grau superlativo absoluto

    Aqui o jogo é empatado em 1 a 1 rsrs, um atributo para 1 ser. Podendo ser absoluto que abrange todos os individuos especie e etc.. ou relativo que como eu entendi restringe a comparação apenas a parte da especie ou indiduo.

    C) Os novos projetos de desenvolvimento sustentável são os melhores até agora apresentados.

    Situação de superlativo relativo.

    D) O cenário para o meio ambiente é o mais sombrio já projetado.

    Situação de superlativo relativo.

    E) O relatório científico deste ano teve um tom mais ameno que o do ano passado

    Aqui temos o nosso gabarito grau de compativo de superioridade.

    Tudo posso naquele que me fortalece!!!

  • Grau superlativo - indica que uma característica é atribuída em máxima intensidade ao ser . subdivide-se em:

    Superlativo absoluto: quando uma característica é atribuída a um único ser, isoladamente.

    Superlativo relativo: quando uma característica é atribuída a um único ser , associando-o a outros seres que também a apresentam.

    Segue o quadro geral da formação do superlativo:

    Superlativo absoluto:

    Analítico: palavra intensificara (ex: muito) + (adjetivo). Ex: a viagem foi muito linda.

    Sintético: (adjeitivo) + sufixo ( ílimo , érrimo , íssimo) . Ex: a viagem foi lindíssima.

    Superlativo relativo:

    De superioridade: o/a mais + (adjetivo) + de/dentre . EX : essa igreja é a mais antiga da cidade.

    De inferioridade: o/a menos + (adjetivo) + de/dentre. Ex: Carlos é o menos esforçado do grupo.


ID
1190017
Banca
Instituto Ânima Sociesc
Órgão
Companhia Águas de Joinville
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Por que chove tanto

        Não há cidade que passe incólume por chuvas da intensidade das que desabaram sobre São Paulo neste início de ano. A pergunta que todos fazem é: Por que chove tanto em um único lugar?
        A resposta mais curta é que existe uma conjunção excepcional de fatores meteorológicos, cada um deles contribuindo para a continuidade do aguaceiro. Já a devastação que as águas provocam, por meio de alagamentos e enxurradas, é também consequência do perfil geográfico da cidade e das características da urbanização conduzida através dos anos.
         No que diz respeito à meteorologia, a chuva resultou de três fenômenos. O primeiro é o fluxo de ar úmido que todo ano segue da região amazônica em direção ao Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Esse fluxo é intensificado pela evaporação das águas do Oceano Pacífico na região equatorial e do Oceano Atlântico no Caribe. Pois bem. Neste verão, o efeito El Niño aqueceu as águas do Pacífico equatorial em 2 graus. As águas do Caribe, por sua vez, também estão 1 grau mais quentes. A maior temperatura aumentou ainda mais a intensidade da umidade vinda do Norte, tornando-a mais propensa a provocar chuvas fortes.
        O segundo fator que concorreu para a formação de temporais em São Paulo e no Sudeste foi o aquecimento do Atlântico - em 1,5 grau - na sua porção próxima à costa do Sudeste brasileiro. Isso faz com que a brisa marinha que chega ao planalto paulista, onde se localiza a capital, favoreça a ocorrência de fortes pancadas de chuva, principalmente no fim da tarde.
        O terceiro fator é o calor na cidade de São Paulo em janeiro. As temperaturas foram mais altas que a média do mês de janeiro nas últimas seis décadas. O calor favorece o aquecimento do solo, que por sua vez esquenta o ar. Este fica mais leve e sobe, formando nuvens carregadas. É um ciclo infernal de retroalimentação.
        As chuvas fortes não causariam tantos problemas em São Paulo caso a cidade tivesse sido preparada para elas. Portanto, é preciso encontrar meios de minimizar os danos, evitar alagamentos prolongados e garantir que a tormenta atrapalhe o mínimo a vida dos habitantes.

                                (VEJA, 10 fev. 2010, adaptado.)


Aponte a alternativa incorreta quanto à correspondência entre a locução e o adjetivo:

Alternativas
Comentários
  •  As palavras pluvial e fluvial existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Pluvial se refere a algo relativo à chuva, que provém da chuva. Fluvial se refere a algo relativo aos rios, próprio dos rios ou que vive nos rios. 

    Fluvial e pluvial são adjetivos uniformes que apresentam sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino: água pluvial/reservatório pluvial e água fluvial/reservatório fluvial. Na língua portuguesa, os adjetivos terminados em –l são adjetivos uniformes, apresentando a mesma forma no masculino e no feminino: pluvial, fluvial, amável, azul, fiel, cordial, banal,…

    As palavras fluvial e pluvial são escritas de forma parecida e são pronunciadas de forma parecida, mas os seus significados são diferentes. A este tipo de palavras chamamos palavras parônimas. Na língua portuguesa, existem diversas palavras parônimas: fluvial/pluvial iminente/eminente, retificar/ratificar, cumprimento/comprimento, precedente/procedente, descrição/discrição, entre outras.


    Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/pluvial-ou-fluvial/

  • Pluvial = Agua da Chuva

    Fluvial= Agua do Rio

    Resposta Incorreta letra B

  • Macete pra nunca mais esquecer essa diferença

    Pluvial com P de Pinga

    Fluvial de Fluir...

  • FLUVIAL OU PLUVIAL?

    Ambos são adjetivos que caracterizam a origem da água:

     pluvial- a água é oriunda da chuva;

     fluvial- a água é oriunda dos rios.


ID
1214518
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo do historiador cuiabano Rubens de Mendonça e responda à questão.


Minhocão do Pari 

      No rio Cuiabá acima existe um lugar denominado Pari. A água naquele trecho do rio corre velozmente. Além do mais tem uma quantidade de poços. Num deles mora uma agigantada serpente. Ela constitui o terror dos banhistas e canoeiros.
      O pescador incauto é atraído pelo minhocão e quando menos espera morre afogado. Vários canoeiros afirmam já terem visto a terrível serpente.
      A sua estória é horripilante. Ela tem matado muita gente. O minhocão não é propriamente um mito, mas sim um monstro.

(Roteiro Histórico Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. Cuiabá: SEC-MT; Integrar; Defanti, 2012.)

Sobre a linguagem do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O termo naquele é um pronome possessivo formado com a junção da preposição em.

    Pronome demonstrativo.

  • Sobre a linguagem do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

    C - O termo naquele é um pronome possessivo formado com a junção da preposição em.

  • Que gabarito é esse? Marquei C, mas o site aponta B como correta.
  • EU LMARQUEI A C E NÃO ABRO MÃO. CREDO! JÁ É A SEGUNDA, VAMOS LÁ QCONCURSO, AJUDE-NOS.

  • Gabarito B

     

    Pronomes demonstrativos contraídos com preposições:
    Preposição a – àquele, àquela, àqueles, àquelas, àquilo.
    Preposição em – neste, nesta, nestes, nestas, nisto, nesse, nessa, nesses, nessas, nisso, naquele, naquela, naqueles, naquelas, naquilo.
    Preposição de – deste, desta, destes, destas, disto, desse, dessa, desses, dessas, disso, daquele, daquela, daqueles, daquelas, daquilo.

  •  

    MUITA ATENÇÃO, PESSOAL.

    A questão pede pra assinalar a INCORRETA

     

    Quanto a letra C:

     

    Resultado do dicionário para incauto

    adjetivo substantivo masculino

    1.

    diz-se de ou aquele que não tem cautela; descuidado, imprudente.

    2.

    que ou o que é destituído de malícia; crédulo, ingênuo.

  • a) Em Ela tem matado muita gente, a expressão verbal indica ação continuada. 

     

    No meu ver a expressão se encontra no participio, pois indica o estado da ação depois de finalizada, transmitindo assim uma noção de conclusão de ação verbal.

     

    Exemplos de verbos com particípios regulares:

     

    Verbo amar: amado

    Verbo estar: estado

    Verbo ter: tido

    Verbo viver: vivido

    Verbo partir: partido

    Verbo sair: saído

     

    Há, contudo, verbos que, além dos particípios regulares, apresentam também particípios irregulares, habitualmente terminados em -to ou -so.

     

    Exemplos de verbos com particípios regulares e irregulares:

     

    Verbo pagar: pagado e pago

    Verbo ganhar: ganhado e ganho 

    Verbo eleger: elegido e eleito 

    Verbo envolver: envolvido e envolto 

    Verbo extinguir: extinguido e extinto 

    Verbo exprimir: exprimido e expresso 

     

    Para que a expressão verbal estivesse indicando uma ação continuada ela deveria estar no GERÚNDIO:

     

    Gerúndio:

    O gerúndio indica o estado de uma ação prolongada, que ainda está em curso, transmitindo assim uma noção de continuidade de ação verbal.

     

    No gerúndio, os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ando, os da 2.ª conjugação terminam em -endo e os da 3.ª conjugação terminam em -indo.

     

    Exemplos de gerúndios:

     

    Verbo falar: falando

    Verbo estudar: estudando

    Verbo trazer: trazendo

    Verbo querer: querendo

    Verbo sentir: sentindo

    Verbo vir: vindo

     

    ALTERNATIVA INCORRETA

     

    Alguém me explica, por favor?

  • Incorreta bebê

  • A - Em Ela tem matado muita gente temos o verbo principal no particípio (matado) acompanhado de um verbo auxiliar no presente (tem). Dessa forma, há um tempo composto e não simplesmente um verbo no particípio.

    Quando o tempo composto é formado por verbo auxiliar no presente + particípio, constitui-se o pretérito perfeito composto do indicativo, que indica ação iniciada no passado, mas que se estende até o tempo presente. Portanto, ação continuada.

    B - GABARITO. Naquele é um pronome demonstrativo.

    C - incauto

    adjetivo substantivo masculino

    1 - diz-se de ou aquele que não tem cautela; descuidado, imprudente.

    2 - que ou o que é destituído de malícia; crédulo, ingênuo.

    D - Velozmente é um advérbio de modo e está ligado ao verbo correr.


ID
1216585
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esse é o hino

De quatro em quatro anos, por ocasião das Copas do Mundo, milhões de pessoas pelo planeta afora têm a oportunidade de entrar em contato com uma das melhores realizações que o Brasil já foi capaz de pôr em pé - o Hino Nacional Brasileiro, tocado e transmitido globalmente antes do começo de cada jogo. É sempre um momento de sucesso garantido junto ao público. O time, no campo, pode ir melhor ou pior, mas o hino não falha nunca. Seus primeiros acordes já deixam claro para a plateia presente aos estádios que ela vai ouvir, nos instantes que se seguem, música de primeira qualidade no gênero; dali para frente as coisas só melhoram. Ao se executar a última nota, todos os que prestaram atenção ao que estavam ouvindo ficam com a impressão de ter recebido um brinde inesperado antes do jogo: em vez da monotonia habitual dos hinos nacionais, em geral áridas arrumações de movimentos marciais que têm como característica mais notável o fato de parecerem todas iguais umas às outras, o que se ouve é uma das melodias mais vibrantes, calorosas e inspiradas que se podem escutar numa cerimônia oficial. 

 
Não há momento sequer de tédio no Hino Nacional; tudo ali é energia, emoção, vigor. Com quase 200 anos de vida, a peça composta por Francisco Manuel da Silva em 1822 mantém intactas até hoje todas as qualidades que fizeram dela uma das composições mais bem-sucedidas na história da música brasileira. Escrita originalmente em homenagem à Independência, e oficializada como Hino Nacional Brasileiro após a proclamação da República, a obra de Francisco Manuel tem um longo histórico de aplausos. Louis Gottschalk, o grande compositor americano do século XIX, que morreu no Brasil em 1869 e tinha entre seus admiradores Chopin, Liszt e Berlioz, considerava-a um dos melhores momentos da criação musical de sua época; em sua homenagem, escreveu a celebrada Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro. [...]
 
Mas e a letra? Já se falou mal o suficiente da letra do Hino Nacional para que se ganhe alguma coisa insistindo no assunto. Sua linguagem, provavelmente, já era antiquada na época em que foi escrita, 101 anos atrás; é confusa, às vezes absurda, e muito pouca gente consegue decorá-la direito, mesmo porque muita pouca gente entende o que ela está dizendo. Mas isso não afeta a melodia nem embaraça o gênio de Francisco Manuel - que, por sinal, já estava morto quase meio século antes de colocarem palavras em sua música. Além do mais, a letra do Hino Nacional nunca causou prejuízo a ninguém - e, francamente, talvez nem seja pior que a média das letras presentes em hinos de outros países, em geral, obcecados por sangue, morte, canhões, tiranias e outros horrores. O mais prático, portanto, é deixar tudo como está, antes que venha a ideia de adotar uma nova letra através de concurso público. Com certeza, teríamos muita saudade, aí, do lábaro estrelado e dos raios fúlgidos.

Em relação aos recursos de linguagem utilizados, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    "...a peça composta por Francisco Manuel da Silva em 1822 mantém intactas até hoje todas as qualidades" o termo destacado não denota circunstância de modo, já que nao é um adverbio e sim adjetivo.

    Lembrando que os adverbio (cirscunstÂncia e invariavel) de modo são palavras tais como: assim, bem, mal, devagar, melhor, e a maior parte das palvras formadas de um adjetivo mais com a terminação "mente"(levemente, calmamente etc.. )

    bons estudos (:


  • O TERMO INTACTAS ESTÁ LIGADO AO SUBSTANTIVO QUALIDADES PORTANTO ESSE TERMO NÃO PODE SER UM ADVÉRBIO. NA ORDEM DIRETA FICARIA: a peça composta por Francisco Manuel da Silva em 1822 mantém todas as qualidades intactas até hoje, NO CASO ESSE TERMO É PREDICATIVO DO OBJETO.


  • Na verdade, a questão de gabarito letra A, facilmente poderia ter sido identificada uma vez que  a circunstância de MODO aplica-se apenas aos advérbios. Fazendo uma breve recordação dos conceitos básicos destes, sabe-se que são modificadores de verbos, adjetivos e até ele mesmo, outro conceito é que os advérbios são invariáveis em gênero,número e grau, logo, "intactas"  só pela variação (está no plural) e por estar associada ao substantivo "qualidade" não pode ser considerado como advérbio. 

    Bons estudos!

  • Kkkk essa Babi sabe muito, fico bobo.

  • Entendi a explicação. Só uma dúvida : Nunca não é advérbio de tempo? 

    Bons estudos
  • Diego,

    Alguns gramáticos consideram o nunca como advérbio de tempo, outros como advérbio de negação e ainda tem aquele que o considera como negação e tempo!

    Por isso, ao analisar a questão devemos verificar que a alternativa "a" é a errada sem dúvida alguma, até mesmo porque advérbio não varia, mas se não existisse outra opção "mais errada" poderíamos marcar a c.

  • NUNCA, assim como JAMAIS, são advérbios de valor temporal e não de negação, como afirma a questão.

  • NUNCA, assim como JAMAIS, são advérbios de valor temporal e de negação!!!!!!

  • NUNCA e JAMAIS é de tempo e negação depende do contexto da oração, portanto podem classifica-los como essas duas formas de advérbio


ID
1226314
Banca
VUNESP
Órgão
EMPLASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comer ___________ de nozes, castanhas, amêndoas e outras sementes oleaginosas todos os dias pode ser um dos segredos para a longevidade dos ___________ . Um estudo feito nos Estados Unidos descobriu que pessoas que ___________ esse hábito desfrutam ___________ uma melhor qualidade de vida do que aquelas que nunca consomem esses alimentos. (...) A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira na revista The New England Journal of Medicine.

(http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-nozescontribui-com-a-longevidade 21.11.2013)

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto, segundo a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    O "X" da questão está no "mantêm", se referindo ao plural (PESSOAS),

    por isso a utilização do acento.

  • Gabarito A.

    1ª e 2ª lacuna: Substantivos simples terminados em -ão; têm três opções para plural -ãos, -ães, -ões. Acredito que nesses casos só leitura (não seu se tem regra)

    Porção -> Porções;

    Cidadão ->Cidadãos;

    Tabelião -> Tabeliães;

    3ª Lacuna: Verbo ter e derivados

    Ele tem -> Eles Têm;

    Contem -> Contêm

    4ª Lacuna:

    Quem desfruta, desfruta de alguma coisa;


    Se houver regra para a 1º e 2º lacuna, põe aí!




  • Quem desfruta, desfruta "DE" alguma coisa. Além da palavra MANTÊM que tem que está no plural para concorda com pessoas.  O pega da questão estava aí.. E, exercícios sempre mais e mais!  Gabarito A.

  • Acredito que o maior problema da questão seja na terceira lacuna, quanto ao emprego correto do verbo "manter".

    Observa-se que o núcleo do verbo na frase é o termo "pessoas" - este no plural, portanto é necessária a concordância. Deste modo:

    O verbo "manter" é derivado de "ter", e a variação deste é assim feita:

    Singular: Tem

    Plural: Têm

    O verbo manter segue no plural a mesma regra de seu "pai" , ficando "mantêm"; porém caso fosse o emprego da forma singular, este recebe acento agudo, ficando "mantém".


    Bons estudos

  • Errei essa questão por não está apercebida em "pessoas " que está no plural.

    "pessoas" plural: mantêm

    singular: mantem

    Gabarito: A

  • Apenas complementando, corrijam se tiver algo errado:

    Primeira lacuna: Porções
    http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11081&sid=716

    Segunda lacuna: Cidadãos
    http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11081&sid=716

    Terceira lacuna: Mantêm
    Plural do verbo Manter; "As pessoas mantêm."

    Quarta lacuna: De
    Quem desfruta, desfruta "de" alguma coisa; Logo, exige preposição.

    Alternativa correta: A

    Bons estudos!


  • Letra: A 
    Mantém (singular) / Mantêm (plural) 
    Desfrutar -> de algo.

  • Gabarito A

    O correto é 'cidadãos' e não 'cidadões'

    É acrescentado o acento circunflexo quando o sujeito é plural, 'pessoas que mantêm'.

  • Assertiva A

    porções... cidadãos ...mantêm... de

  • Mantem = singular

    Mantêm = plural


ID
1244545
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Texto:

Os delírios são raciocínios aparentemente lógicos, mas em que o delirante perde a capacidade de comparar as conclusões dos raciocínios com a realidade observável. Eles podem ter grande coerência interna – consta que a palavra “louco” é corruptela de “lógico” – mas não resistem a qualquer comparação com a realidade externa do pensamento. Comparação, no entanto, que o delirante é incapaz de fazer. Por exemplo, imaginar que os cavalos têm asas é delirar.

No texto acima, é possível identificar diferentes classes de vocábulos, entre os quais:

a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coerência, exemplo etc.

b) Adjetivos ou locuções adjetivas: delirante, louco, do pensamento, incapaz etc.

Alternativas
Comentários
  • Falsa.


    As palavras em negrito classificadas como substantivo são adjetivos e vice-versa:

    a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coerência, exemplo etc.

    b) Adjetivos ou locuções adjetivas: delirante, louco, do pensamento, incapaz etc.

  • Apenas "lógicos" está na categoria errada, devendo estar na categoria de adjetivos.

  • Lógico qualifica raciocínios, logo, é adjetivo.

  • No inicio da alternativa "A" já daria para matar a questão. 

     

    a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coerência, exemplo etc. 

     

    Os delírios são raciocínios aparentemente lógicos (Adjetivo)...


ID
1244599
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Em relação aos vocábulos compostos, permanecem invariáveis (sem flexionar) os adjetivos compostos formados por adjetivo + substantivo. Essa regra só é aplicável a um dos exemplos a seguir.

Exemplos:

a) Os cavalos puro-sangue serão transportados de Porto alegre para o Rio de Janeiro em breve.
b) Os peles-vermelhas são índios americanos.
c) Em nossa escolas, as crianças mal-educadas são acompanhadas por um psicólogo.

Alternativas
Comentários
  • Verdadeira.


    Adjetivo composto:

    Com raras exceções, o adjetivo composto tem seus elementos ligados por hífen.


    Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular.

    Caso haja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.


    - Olhos verde-claros (adj. + adj. = varia).

    - Calças azul-escuras (adj. + adj. = varia) e camisas verde-mar (adj. + subst. = não varia).

    - Telhados marrom-café (adj. + subst. = não varia) e paredes verde-claras (adj. + adj. = varia).


    Azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são sempre invariáveis.


    Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados: surdos-mudos e peles-vermelhas.

    (www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&iddetalhe=422&idsubcat=17&idcateg=3)

  • Regra: substantivo + adjetivo = os dois variam. Ex.: gentis-homens

    Exceções: quando se referir a cores: quando o composto for formado por substantivo e adjetivo ou vice-versa, nenhum varia (ex.: calças amarelo-canário, gravatas verde-garrafa). Todavia se o composto for usado como substantivo, os dois variam (os verdes-garrafas);

    No caso de verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo: somente o último varia.

    a) Os cavalos puro-sangue (puro- adj + sangue - subs.) serão transportados de Porto alegre para o Rio de Janeiro em breve. NÃO VARIA.
    b) Os peles-vermelhas (peles - subs. + vermelhas - adj) são índios americanos. AMBOS VARIAM
    c) Em nossa escolas, as crianças mal-educadas (mal - advérbio + educadas - adj.) são acompanhadas por um psicólogo. SOMENTE O ÚLTIMO VARIA.

     

  • De acordo com o site do Instituto de Linguística, o adjetivo puro-sangue varia ambos os elementos. 

    Pra quem quiser checar: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/advanced.php?action=lemma&lemma=135481

  • Tb de acordo com essa página da USP a forma correta seria puros-sangues: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/pc/comps_todoComposto.htm


ID
1248010
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione adequadamente as classes gramaticais às respectivas classificações das palavras destacadas.


1. Vocativo.
2. Aposto.
3. Adjetivo.
4. Adjunto adverbial.

( ) Na próxima vez que você, leitor do sexo masculino, disputar espaço com uma mulher no trânsito, pense duas vezes antes de soltar aquela frase machista:...” (1º§)


( ) “Incluem-se aqui aquelas práticas execráveis como dirigir embriagado, abusar da velocidade e andar colado ao veículo da frente.” (2º§)


( )
“Vai pra casa, dona Maria!” (1º§)


( ) “Muitos dos acidentes envolvendo mulheres acontecem porque as motoristas tentam virar à direita ou à esquerda repentinamente,...” (3º§)


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • De acordo com minhas análises se soubermos as afirmativas que são aposto e vocativos, facilmente, conseguiremos acertar a questão.

    leitor do sexo masculino: Aposto, pois refere-se ao termo anterior "você"

    dona Maria! : Vocativo

  • C ) 2, 3, 1, 4.


    Aposto: é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração.

    Exemplos:

    D. Pedro II, imperador do Brasil, foi um monarca sábio.

    Casas e pastos, árvores e plantações, tudo foi destruído pela enchente.

    Prezamos acima de tudo duas coisas: a vida e a liberdade.


    Adjetivos: são palavras que expressam as qualidades ou características dos seres.

    Exemplo:

    "O velho touro da fazenda saiu, arrogante." (Raquel de Queirós) 


    Vocativo: [do latim "vocare" = chamar] é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou interpelar a pessoa, o animal ou a coisa personificada a que nos dirigimos.

    Exemplos:

    "A ordem, meus amigos, é a base do governo." (Machado de Assis)

    "Serenai, Verdes mares!" (José de Alencar)


    Adjunto Adverbial: é o termo  que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras, que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.

    Exemplo:

    "Meninas numa tarde brincavam de roda na praça." (Geraldo França de Lima)


    Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. São Paulo: Nacional, 2008. páginas 158, 364, 365 e 366.

  • Sabendo o Adjetivo você ja mata essa questão  “Incluem-se aqui aquelas práticas execráveis como dirigir embriagado, abusar da velocidade e andar colado ao veículo da frente.” (2º§) 

  • Fui pelo que considero mais fácil. Adjunto adverbial ( vem junto do verbo, neste caso o 4 fica na ultima posição.) Depois o adjetivo (que dá características). Pronto questão resolvida.

    Gabarito letra C.
  • Na verdade, por qualquer classe gramatical que o candidato começar, ele acerta a questão. dos colegas acima, um começou pelo adjunto adverbial, outro, pelo vocativo e aposto e os dois acertaram. Eu comecei pelo aposto, que era a letra 'a'. Mas, vejam que se o candidato confunde aposto e vocativo, também poderia ter iniciado pelo adjetivo, que acertaria a questão.

    Todos nós sabemos classificar um adjetivo e, no caso da questão, a opção que equivale ao adjetivo em sua posição correta é letra 'c'!

    Sem querer ofender, longe de mim, mas essa questão foi boba para o nível do cargo - superior.

    Toda questão tem seu grau de dificuldade e deve ser valorizada. Mas, essa questão para esse cargo foi o mesmo que chamar o QI dos candidatos de ameba.

  • 1. Execráveis

    Significado de Execráveis Por Dicionário inFormal (SP) em 10-10-2013

    ADJ. Característica daquilo que é abominável, que causa horror.

    Os assassinatos foram execráveis.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/execr%C3%A1veis/

  • c

    Aposto é o termo da oração que explica um termo anterior, enquanto que vocativo é o termo que invoca o interlocutor. "À direita" é uma locução adverbial de lugar

  • GABARITO: LETRA C

    Bizu: 

    Vocativo: estou falando COM alguém (relação de interlocução)

    Aposto: estou falando DE alguém/alguma coisa (relação de especificação, explicação, etc.).

    FONTE: QC

  • GABARITO - C

    Cabe observar que os adjetivos na análise sintática exercem a função de adjunto adnominal.

    Bons estudos!


ID
1256026
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Preceitos científicos; modelo democrático


ID
1273564
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão está  relacionada à redação oficial.


Leia o trecho abaixo, extraído e adaptado de documento oficial.

Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Um Secretário de Diligências apresentou propostas de alteração de passagens do trecho. Assinale com 1 as propostas que manteriam o significado e a correção gramatical do trecho e com 2 aquelas que não os alterariam.

(   ) Inserir acento grave no a que antecede o substantivo pessoas, pois o substantivo assistência exige complemento nominal regido pela preposição a.

(   ) Suprimir o adjetivo cabal, pois seu uso, no contexto, é redundante.

(   ) Inserir vírgulas antes e depois do segmento mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos, pois o segmento em questão constitui oração subordinada.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • vou te contar...


ID
1286485
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Valores democráticos 

      Deu  no  Datafolha:  para  62%  dos  brasileiros,  a  democracia “é sempre melhor que qualquer outra  forma de governo". Folgo em  saber  que  a  imagem  da  democracia  vai bem, mas a frase  é verdadeira? 
      Eu não  faria uma  afirmação  tão  forte. Como Churchill,  acho melhor  limitar  a  comparação  ao  universo  do  conhecido."Ninguém  pretende que a democracia  seja  perfeita  ou  sem defeito.Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo  todas  as demais que têm sido experimentadas de  tempos em tempos", proclamou o estadista britânico.  
     Com efeito, não há necessidade de transformar a democracia num  valor  religioso. Ela  deve  ser  defendida  por  suas  virtudes práticas. Para descobri-las, precisamos listar seus defeitos.  
     Já  desde Platão sabemos que ela é sensível à ação dos demagogos. E, quanto  mais  avançamos  no  conhecimento do cérebro e da psicologia humana, descobrimos novas e mais sutis maneiras  de  influenciar os eleitores, que  usam  muito mais a emoção do que a razão na hora de fazer suas escolhas. É verdade que, com a prática, os cidadãos aprendem a defender-se, mas, demodo geral, são os marqueteiros que têm a vantagem.  
     Outro ponto sensível e delicado é o levantado pelo economista Bryan Caplan. A democracia até tende a limitar o radicalismo nas situações em que os eleitores se dividem bastante sobre um tema, mas ela se revela impotente no assuntos em que vieses cognitivos estão em operação, como é o caso  da  fixação  de  políticos  e eleitores  por criar empregos, mesmo que eles reduzam a eficiência econômica.  
     Se a democracia se presta a manipulações e não evita que a maioria tome decisões erradas, por que ela é boa? Bem, além de promover a moderação em parte das  controvérsias, ela oferece um  caminho  para  grupos  antagônicos  disputarem  o  poder  de forma  institucionalizada  e  pouco  violenta. É  menos do que sonhavam os  iluministas, mas dado o histórico de nossa espécie, isso não é pouco. 

                     (Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 01/04/2014)

Em todos os segmentos a seguir, há formas de graus de adjetivos, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • A questão pede a alternativa com adjetivo sem grau de comparação ou superlativo.

  •  A alternativa (C) é a resposta.

  • alguem poderia explicar melhor ?

  • O adjetivo sofre flexões de gênero que é o masculino e o feminino, de número que é o singular e o plural e de grau( do qual trata a questão) que é o grau comparativo e o superlativo que poderá ser feita comparação entre qualidades ou então exagerar essas características que é o chamado superlativo.

    A questão pede para marcar a única opção em que essa flexão de grau não ocorre, como exemplo de alternativa que ocorre tem a letra a em que “...a democracia ‘é sempre melhor que qualquer outra forma  de governo’”, verifica-se que ocorre uma comparação entre a democracia e outra forma de governo. A alternativa correta é a letra c, pois, não ocorre uma comparação ou o exagero de determinado adjetivo.

  • Grau do adjetivo:

    Graus do adjetivo

    O adjetivo apresenta flexão de grau em três níveis: normal, comparativo e superlativo.

    Grau normal

    O adjetivo está na sua forma comum de uso:
    «Rafael é elegante.»

    Grau comparativo

    Admite três posições:

    • Comparativo de igualdade
      Usando as palavras tão ... quanto:

    «Rafael é tão elegante quanto João.»

    • Comparativo de inferioridade
      Usando as palavras menos... que ou do que:

    «Rafael é menos elegante do que/que Paulo.»

    • Comparativo de superioridade
      Usando as palavras mais ... que ou do que:

    «Rafael é mais elegante do que/que Paulo.

    Grau superlativo

    Admite duas posições:

    • Superlativo relativo
      Com dois modos:

    Superioridade:
    Com as palavras a/o mais:
    «Rafael foi o convidado mais elegante da festa.»

    Inferioridade:
    Com as palavras a/o menos:
    «Rafael é o convidado menos elegante da festa.»

    • Superlativo absoluto
      Com dois modos:

    Analítico:
    Quando usa-se um advérbio para fazer a modificação:
    «Rafael é muito elegante. / Rafael é imensamente elegante.»

    Sintético:
    Quando usa-se um sufixo para fazer a modificação:
    «Rafael é elegantíssimo.»

    Veja também O que é superlativo absoluto

    Fonte: http://www.lpeu.com.br/q/qrm1

  • A alternativa é C porque há ADVÉRBIO.

    Na dúvida entre advérbio e adjetivo basta ver se a palavra pode ser flexionada na frase. O ''melhor'' nesse caso não poderia virar ''melhores''.

    ''Acho melhor limitar''...

    Eles acham melhor

    Nós achamos melhor

  • é simples a resolução!

    adjetivo qualifica substantivos.

    advérbio qualifica verbos, adjetivos e os próprios advérbios.

    Na letra C o advérbio melhor qualifica o verbo acho.

    Todas as outras opções, que não a C, estão qualificando substantivos, logo são adjetivos.

  • a) “...a democracia ‘é sempre melhor que qualquer outra forma  de governo - (superlativo relativo de superioridade)

    b) “Eu não faria uma afirmação tão forte”. -  (superlativo absoluto analítico)

    c) “...acho  melhor  limitar  a  comparação  ao  universo  do  conhecido”. ( não há comparação de adjetivos -  melhor - adverbio)

    d) “Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo...”  (superlativo relativo de infioridade)

    e) “...descobrimos novas e mais sutis maneiras de influenciar...”  (grau normal)


  • “...a democracia‘é sempre melhor que qualquer outra forma  de governo - (superlativo relativo de superioridade)

    Dúvida.

    "melhor que" não seria grau comparativo?

  • Modifica o verbo Achar...então eh adverbio.. letra C

  • Mitchell T-Bag, boa tarde!  Em resposta a sua pergunta

    .a democracia‘é sempre melhor que qualquer outra forma  de governo - (comparativo de superioridade)

    O grau comparativo de superioridade tem estrutura fixa na língua

    Mais ... (do) que - o "do" é facultativo

    Nesta frase seria a democracia é sempre mais boa* que qualquer outra forma de governo 

    Na língua culta mais bom = melhor.

    Neste exemplo está se comparando a democracia com outra forma de governo.

    O superlativo relativo de superioridade também tem estrutura fixa na língua. 

    artigo + mais + adjetivo

    João é o mais inteligente da classe  ( Aqui é a relação entre a inteligência de João e a inteligência da classe).

    Abraços.



  • Ao meu ver, o adjetivo da c é "universo do conhecido" que se caracteriza como 'de relação' portanto não possui grau. Ex: de irmao => fraterno.

  • Acho que a explicação do Daniel Cardoso é a  mais objetiva e combina com o que o enunciado da questão está pedindo.


ID
1293391
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                               A ciência rigorosa
      A vampirologia - não ria - acaba de perder um expoente. Morreu no sul da França o historiador romeno Radu Florescu, 88 anos, professor emérito do Boston College, nos EUA, e responsável por revelar a ligação entre o conde Drácula, personagem criado pelo escritor inglês Bram Stoker em 1897, e um monarca do século 15, o príncipe Vlad Tepes [pronuncia-se como te-pesh], que dominou a região da Valáquia, entre o Danúbio e os Cárpatos, perto da Transilvânia, na atual Romênia.
      Em parceria com seu colega de cátedra, o americano Raymond T. McNally, Florescu foi autor, em 1972, do livro “Em Busca de Drácula", grande sucesso de vendas e que tornou Vlad quase tão famoso quanto o próprio conde. Um dos motivos era o fato de que, em seu apogeu, o príncipe mandou empalar cerca de 100 mil otomanos, quase devastando as matas da região com sua política de obrigar os inimigos a sentar-se sobre estacas pontiagudas.
      O fato de Vlad gostar de sangue e ser também conhecido como Dracul - dragão ou, na intimidade, o diabo - foi suficiente para que Florescu e McNally explorassem a crença daquela região em vampiros e fizessem a conexão. Na verdade, não há uma linha no livro em que se prove essa identidade. O que há é uma argumentação que finge que se leva a sério, dá voltas em torno do assunto e sugere muito mais do que afirma. Infalível para convencer quem quer se deixar convencer.
      Até então, Florescu era um homem austero, especialista em Leste europeu e autor de livros sérios, um deles sobre as relações diplomáticas anglo-turcas. O estouro de "Em Busca de Drácula" mudou sua vida. De repente - e até o fim - , ele passou a viver de palestras muito bem pagas em universidades, às quais comparecia usando uma capa de vampiro.
      A história - como bem sabem os historiadores - já foi uma ciência mais rigorosa.
(Ruy Castro, Folha de São Paulo)

“as relações diplomáticas anglo-turcas". Sobre a grafia do adjetivo “anglo-turcas", assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • eu errei, pq sei bem que a variação é só do segundo adjetivo, por isso marquei D, o enunciado deveria dizer com relação ao texto, aí sim seria a A

  • Concordo com ana paula, pois do jeito que está o enunciado não ficou entendido que era sobre o texto.
    A expressão também pode ficar no singular: anglo-turca ou plural anglo-turcas


  • Eu marquei a letra D e errei, pois achei que estava se referindo aos tipos de variação que poderia sofrer e não só ao texto.

  • A questão ficou dúbia. Deveria informar que a grafia se referia à passagem do texto, mas é a FGV.

  • mais uma questão que gera ambiguidade da FGV...te contar...

  • Isso é falta de respeito com o candidato. Estudamos tanto para fazer uma questão dessa, responder o correto e errar porque de forma subentendida a FGV refere-se a estrutura do texto. Uma coisa é certa, criticamos ao Cespe, mas em suas questões que dão margem à duplicidade de sentido são anuladas. Era o mínimo que deveria ocorrer com essa questão. 

  • cara... ridículo isso... não seguem um padrão... as vezes querem que olhemos para o todo e em outras para a palavra em si... nunca especificando o desejado no enunciado... concurso não é loteria...

  • Que m......de banca!!!

     

  • A questão não gerou ambiguidade, gerou sacanagem mesmo, falta de respeito com o concursando e  violênica no tocante a intepretação de texto. Pede-se análise da grafia e não se faz menção ao texto bem como em diversas questões da própria FGV. Lamentável uma banca que não se propõe a elaborar questões de cunho vocacional ao candidato.

  • Ainda bem que tem as estásticas e vemos que ela realmente não foi clara!! Maldosa mesmo, ainda bem que meu concurso não é essa banca rs

  • Fgv lixo

  • Alguém poderia me explicar por que só o segundo termo ficou no plural, qual a regra específica... vlw!

  • adjetivo+ adjetivo apenas o último varia

  • adj. pátrio composto, apenas o último elemento é flexionado.

    Índia indo- / Por exemplo: Guerras indo-paquistanesas 
    Inglaterra anglo- / Por exemplo: Letras anglo-portuguesas 
    Itália ítalo- / Por exemplo: Sociedade ítalo-portuguesa 
    Japão nipo- / Por exemplo: Associações nipo-brasileiras 
    Portugal luso- / Por exemplo: Acordos luso-brasileiros

  • Alternativa A

    O gabarito se refere ao texto.

    Plural dos Adjetivo compostas

    Somente o ultimo vai para o plural:

    palavra invariável + adjetivo: anti sociais.

    adjetivo + adjetivo: técnico profissionais.

    exceção: azul marinho (invariável), claro escuro (claros escuros), surdo mudo (surdos mudos).

    Sao invariáveis:

    adjetivo de cor + substantivo: verde mar.

    Tmb são invariáveis fruta cor, ultravioleta, infravermelho.

  • A questão não foi clara.

  • Banca de merda essa FGV

  • Concordo Jaqueline, a questão não foi clara se queria verificar somente a grafia ou o uso no texto.

  • FGV pensa que somos videntes pra saber o que ela quer... Sacanagem... E eu fico aqui horas estudando tipos de enunciados pra ela fazer essa m... FVG te faz de doida não...Nota zero pra esta desrespeitosa banca

  • Não adianta reclamar, quem estuda sabe que a FGV é uma banca semântica, tudo deve ser analisado no contexto em que se apresenta.

  • holy s8, que nada a ver

     

  • Adjetivo + Adjetivo ==> Somente o último elemento varia.

     

    FGV é uma banca semântica, tudo deve ser analisado no contexto em que se apresenta.

  • ADJETIVO COMPOSTO ===> REGRA DO "MAPLU" (MANTÉM O 1º E PLURAL NO ÚLTIMO, CONCORDANDO COM O SUBSTANTIVO) : INTERVENÇÕES MÉDICO-CIRÚRGICAS

  • Essa questão não foi muito objetiva, mas percebam que além de ter o texto associado a questão cita a frase específica e depois pergunta a respeito do adjetivo composto da frase.

    “as relações diplomáticas anglo-turcas". Sobre a grafia do adjetivo “anglo-turcas", assinale a afirmativa correta.

    Gabarito: A

  • Alguém sabe o erro da alternativa D) ?

  • Banquinha do meu ódio :(

  • Eu respondi a questão por eliminação, uma vez que se a B estivesse certa a C também estaria, bem como se a D estivesse certa a E também estaria, por isso marquei letra "A"

  • Penso que esses ´´examinadores´´ da fgv deveriam passar em concurso público E psiquiátrico antes de fazerem tantas questões esdrúxulas. Não se trata da banca cobrar muita semântica, mas de cobrarem coisas além da obrigação de abstrair do candidato.. bagunça.


ID
1299223
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Muito além do ridículo (fragmento)

     "Certa vez, ante o espanto da opinião pública com a violência de uma rebelião de presos, o memorável jurista Evandro Lins e Silva saiu-se com esta: espantoso, mesmo, é que os detentos enjaulados em condições subumanas não estejam realizando mais motins pelo país afora.

     Lins era um humanista por excelência e sempre achou equivocada a política penitenciária. Não havia ironia no que disse. Com mais de 500 mil presos, o sistema atual tem capacidade para receber pouco mais de 300 mil. O que sobra fica amontoado em celas fétidas, sujeito à disseminação de doenças e, o que é pior, a mais violência. Como é possível imaginar que um ser humano se adapte a tais condições?

     Do outro lado dos muros das prisões, uma sociedade acuada pela escalada da violência urbana prefere imaginar que lugar de bandido é na cadeia, deixando o Estado à vontade para varrer a sujeira tapete abaixo. Construir presídios e dar tratamento digno ao preso não rendem votos. Punir, sim.

     Daí porque se discute tanto um novo Código Penal, como se fossem frouxas as 117 leis penais especiais e os 1.170 crimes tipificados de que dispomos. Inclusive trazendo de volta a ideia da maioridade penal, que na prática significa transformar menino em delinquente e sujeitá-lo à crueldade das prisões. Nada mais autoritário. O que a juventude precisa é de amparo, de oportunidade, de educação, e não de medidas que visem a puni-la.

     A sociedade não pode virar as costas ao drama dos presídios".

                                                                                                      (Marcus Vinicius Furtado)

Assinale a alternativa que mostra dois adjetivos de valor subjetivo.

Alternativas
Comentários
  • Adjetivos de valor subjetivo é o que tem juízo de valor por parte do autor.

    Condições subumanas ->o autor vê como subumana a condição do preso, mas outras pessoas podem dizer que são boas as condições.

    Memorável jurista -> o autor vê o jurista como um ser memorável, mas outras pessoas podem dizer que o jurista é desconhecido.

    Opinião pública -> ou é pública ou é particular, adjetivo restritivo.

    Detentos enjaulados -> por estar na condição de detento já se considera o sujeito preso, sobre custódia. Enjaulados, ele quis dar um ênfase comparando-os aos animais "enjaulados". Mas ainda assim o adjetivo é restritivo, ou está enjaulado ou está preso, de todas as formas será ambíguo, pois a condição de detento já significa que ele está atras das grades...(essa eu achei a mais difícil)


  • ADJETIVOS SUBJETIVOS -> aqueles antepostos ao substantivo, formando uma opinião ou juízo de valor sobre ele.

    ADJETIVOS OBJETIVOS -> aqueles pospostos ao substantivo, qualificando-o.

    Gab. D
  •  

    Subjetivo é o oposto de objetivo (objetivo: claro, direto;
    subjetivo: passivo de interpretação pessoal, indireto)

    VOCE TEM UM OLHAR SUBJETIVO PARA A RELIGIÃO.

     OU Algo vago, sem uma única definição.

    Ex: Ela é uma rosa.

  • referente ao comentario do felipe

    Condições subumanas ->o autor vê como subumana a condição do preso, mas outras pessoas podem dizer que são boas as condições.

    se essa argumentação é válida, como o gabarito confere a '' memorável jurista'' certa?  pois outras pessoas também podem achar o Jurista nao memorável...

    Indico o comentário da Virgínia M.

  • SENTIDO DO ADJETIVO

    VALOR RELACIONAL =====> SEM OPINIÃO ====> NÃO INVERTE

    # opinião pública

    Não posso dizer que a opinião é pública para mim e para outra pessoa é privada

    Não posso inverter a ordem

    # detentos enjaulados

    Não posso dizer que os detentos estão enjaulados para mim e para outra pessoa não estão

    Não posso inverter a ordem

    VALOR SUBJETIVO ======> COM OPINIÃO ====> INVERTE

    # memorável jurista

    Para eu pode ser memorável, para outro pode não ser

    Memorável jurista ou jurista memorável

    # condições subumanas

    Para eu pode ser subumano, para outro pode não ser

    Condições subumanas ou subumanas condições


ID
1299460
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico. E, embora não existam estudos científicos que comprovem, os médicos que trabalham na área garantem que a forma como a pessoa encara a doença é determinante para o sucesso do tratamento. É por isso que espaços que permitem a troca de experiências – seja em encontros presenciais, criados por associações de pacientes, por exemplo, ou na Internet – são tão importantes. Eles ajudam a entender que ninguém está sozinho nessa luta que leva tempo.

(Saúde Uol)

As orações adjetivas equivalem a adjetivos. Assinale a opção que indica a substituição de segmento de oração adjetiva que se mostra adequada.

Alternativas
Comentários
  • Que assusta = assustadora

  • Eu acertei, mas por que não poderia ser a letra d também?

  • Permissivo: Que ou quem sofre uma ação de forma passiva; irresoluto, tolerante, indulgente.

    Acredito que a banca se baseou nessa definição para considerar a letra D errada...

    http://www.dicionarioinformal.com.br/permissivo/

    http://www.dicio.com.br/permissivo/

  • Que permitem - permissionário (adj. Que alcançou ou conseguiu permissão e/ou licença; licenciado)

  • A letra "d" está certa também! 

  • Letra A.

     

     b) Que comprovem = comprovados

     c) Que trabalham = trabalhadores

     d) Que permitem = permissionários

     e) Que leva tempo = demorada (ou qualquer sinônimo de demorar)

  • Dá até medo... Você marca e fica esperando alguma magia da banca.

  • Só uma observação companheiros na letra (d) o adjetivo que cai melhor seria permeáveis*

    A dor é momentânea, a glória eterna.

  • n entendi nada

     

  • Gabarito A

    A Que assusta =EU SOU assustadora

    B Que comprovem =EU SOU provadores(COMPROVADOR).

    C Que trabalham =EU SOU trabalhistas(TRABALHADOR).

    D Que permitem = EU SOU permissivos(PERMISSIONÁRIO).

    E Que leva tempo =EU SOU eterna(ETERNO) eu sou Monrraaar o seeer eteeeeeerno.

  • Olha os cara estudando errado e justificando "permissionário". Povo, acorda! parem de tentar justificar as merdas da banca.
  • Permissivo está correto.

    Novidade alguma quando se trata de uma banca autoritária.

  •  É por isso que espaços que permitem a troca de experiências

     É por isso que espaços que possibilitam a troca de experiências

  • Pelo visto vou ter que estudar o dicionário...

  • Além das viagens delirantes de quem, como o Gabriel Costa q literalmente inventou (mano, permeável vem do verbo permear. O mesmo que: atravessáveis, furáveis, cruzáveis; nada a ver com permitir), tb vejo outras viagens, menos delirantes, mas ainda viagens. Galera, PERMISSIONÁRIO é aquele q recebe a permissão, não quem a concede ou a proporciona, q nem CONCESSIONÁRIO, é aquele q recebeu a concessão, não quem a concedeu, este é o concedente, portanto não tentem justificar, PERMISSIVO está correto, vejam a definição: Que mostra tolerância, permite, que concede, que deixa fazer. Há 2 respostas válidas, eu acertei exatamente pq me liguei na cagadinha da banca q, sabendo a natureza dela, nunca irá anular essa questão, mas q devia ser anulada é inquestionável.

  • Eu marcaria a letra a....

  • o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico.

    o câncer é uma palavra assustadora qualquer paciente no momento do diagnóstico.

    Deveria haver alterações na oração, para que a construção ficasse correta, não é isso? Não entendi, alguém me ajuda???

  • Cara pode trocar "que assusta" por assustadora. Entendi isso, mas a forma que a frase vai ser elaborada está correta? Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra ASSUSTADORA qualquer paciente no momento do diagnóstico. ESSA SUBSTITUIÇÃO É COERENTE??

  • Vocês não tão errados! Essa questão que é um cocô. "Prefeitura".

  • Questão bem mequetréfe...

  • a única coisa que consegui entender nesse enigma é que a palavra assustadora é a única que não tem duplo sentido, por isso o gabarito A.


ID
1299478
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico. E, embora não existam estudos científicos que comprovem, os médicos que trabalham na área garantem que a forma como a pessoa encara a doença é determinante para o sucesso do tratamento. É por isso que espaços que permitem a troca de experiências – seja em encontros presenciais, criados por associações de pacientes, por exemplo, ou na Internet – são tão importantes. Eles ajudam a entender que ninguém está sozinho nessa luta que leva tempo.

(Saúde Uol)

A opção em que a correspondência entre adjetivo/substantivo é inadequada é

Alternativas
Comentários
  • eu acho q para término seria terminal.

  • Questão pra não zerar.

  • questão pra não zerar!

    Letra B

  • Eu fico é com medo de marcar qd vem assim. kkkk

  • Encontre a função X de modo que:

    a) Solistício de verão

    b) Relatividade de Einstein

    c) Lei 9784

    d) Convecção térmica

    e) Todos somos iguais perante a lei.

  • FGV : A crase é a junção de preposição + artigo, sendo assim, indique a quantidade de vezes que 10 pessoas piscaram os olhos, levando em consideração que o sol é quadrado e a terra é plana.

  • Meus queridos colegas, acho que não acrescenta em nada comentários do tipo ¨para não zerar

    Só lembrando que eu acertei a questão.

    Mas tem pessoas que estão começando os estudos agora e acabam errando, e isso desanima bastante ler comentários assim... E só mais um adendo, geralmente quem faz comentários assim ainda não passou em por.. nenhuma... FICA A DICA

  • Esse povo é fogo...


ID
1299691
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                           

                                           Alimentos especiais 

    Gelatinas que podem se transformar em filezinhos ou pós que viram cenouras são alguns dos produtos específicos para idosos desenvolvidos pela indústria alimentícia japonesa, que encontrou um filão no envelhecimento da sua sociedade.

    Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente.

    Esses produtos podem ser encontrados nos supermercados com rótulos como "sênior" e com características adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de consumo.

    Muitos japoneses da terceira idade, com mais de 65 anos, vivem e comem sozinhos – entre 20% e 40%, segundo dados da Associação Japonesa da Dieta –, o que tem feito os fabricantes optarem em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo.
  
                                                                                                                             (Notícias Uol)                                                                                                                                                               

O título dado ao texto – Alimentos especiais – traz um adjetiv (especiais), que, nesse caso, significa

Alternativas
Comentários
  • Gelatinas que podem se transformar em filezinhos ou pós que viram cenouras são alguns dos produtos específicos para idosos desenvolvidos pela indústria alimentícia japonesa, que encontrou um filão no envelhecimento da sua sociedade. Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente.


    Letra C

  • O ERRO DA LETRA C É ESPECIFICAR O ATO DA VENDA. O PRODUTO É VENDIDO PARA QUALQUER UM, MAS DIRECIONADO PARA O CONSUMO DE IDOSOS.

  • GABARITO - C

    " Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente."

    É voltado para pessoas com idade avançada.. não necessariamente doentes.


ID
1299709
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                           

                                           Alimentos especiais 

    Gelatinas que podem se transformar em filezinhos ou pós que viram cenouras são alguns dos produtos específicos para idosos desenvolvidos pela indústria alimentícia japonesa, que encontrou um filão no envelhecimento da sua sociedade.

    Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente.

    Esses produtos podem ser encontrados nos supermercados com rótulos como "sênior" e com características adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de consumo.

    Muitos japoneses da terceira idade, com mais de 65 anos, vivem e comem sozinhos – entre 20% e 40%, segundo dados da Associação Japonesa da Dieta –, o que tem feito os fabricantes optarem em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo.
  
                                                                                                                             (Notícias Uol)                                                                                                                                                               

Em “pré-cozidos e embalados individualmente”, observa-se que

Alternativas
Comentários
  • Gera ambiguidade justamente por não ser possível definir que o advérbio “individualmente” se refere a “pré-cozidos” E/OU “embalados”.

  • “pré-cozidos e embalados individualmente”. A ambiguidade se dá por não ser possível afirmar com exatidão se: a) os alimentos são pré-cozidos e então embalados individualmente, ou b) se são pré-cozidos e embalados individualmente, "de forma direta" e sem pausa nas ações. Acho que é por aí, a interpretação fica um tanto prejudicada.

  • A ambiguidade: 1- pré-cozidos e embalados individualmente (além de pré-cozido o mesmo alimento foi embalado individualmente).

                                 2- pré-cozidos e embalados individualmente ( um tipo de alimento é pré-cozido e outro embalado individualmente).

  • pré-cozidos (individualmente) e embalados (individualmente) OU pré-cozidos (todos juntos) e embalados (individualmente)? 

  • Pré- cozido não significa antes do cozimento??

  • Pré-cozidos significa o que então minha gente? Se não ser caracterizado como uma coisa que vem a anteceder o cozimento. Marquei a letra B
  • Gabarito E

    Pense em "cozimento pela metade" antes de realmente ser cozido para consumo.

    A refere-se a alimentos o advérbio “individualmente” se refere a “pré-cozidos” e “embalados”.

    B cozido parcialmente o vocábulo “pré-cozidos” equivale a “antes de serem cozidos”.

    C antes a forma “pré” é uma abreviação do verbo “preparar”.

    D dar duplo entendimento(ambiguidade) o advérbio “individualmente” se liga apenas ao adjetivo “pré-cozidos”.

    E o advérbio “individualmente” gera ambiguidade.

  • Bem complexa essa questão, pior é que não tem um professor pra tirar essa duvida .

  • A única coisa que não gera é ambiguidade.

  • Pré-cozido significa q já foi parcialmente cozido; embora tenha acertado, não achei q o advérbio gerasse ambiguidade.

  • Pré-cozidos individualmente e embalados também individualmente.. ou pré-cozidos e depois embalados individualmente. Foi assim que eu resolvi, posso estar errado.

  • Vamos pedir explicação do professor, galera!

  • GABARITO - E

    Acredito que esta possa ser a ambiguidade:

    pré-cozidos (individualmente)

    embalados (individualmente)

    OU pré-cozidos (todos juntos)

    e embalados (individualmente)

     

  • ambiguidade = duplo sentido

ID
1299904
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma gramática de língua portuguesa diz que os adjetivos de relação "Não admitem graus de intensidade e vêm normalmente pospostos ao substantivo

                                      (Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo).
 
As alternativas a seguir apresentam exemplos para esse tipo de adjetivo, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • a) Pessoa simples.

  • alguém poderia explicar, pfv?

  • Os adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos. Eles restringem a extensão do significado de unidades desta classe de palavras e normalmente não admitem flexão de grau.

    Exemplos: Audição -> auditivo; cabelo --> capilar; nariz --> nasal.

    Na gramática do Cegalla eles estão descritos como adjetivos eruditos

    Assim, fica fácil sabermos qual adjetivo não se encaixa nesse grupo:

    b) Nota mensal --> de mês.

    c) movimento estudantil --> de estudantes.

    d) Casa paterna --> de pai.

    e) Vinho português --> de Portugal.

    Por isso, a letra A é o gabarito.

  • Errei feio


  • Adorei a resposta Arethusa!!! Obrigada!!!

  • Outra dica, tente variar o grau

    a) pessoa muito simples? ok, existe, não é adjetivo de relaçao

    b) nota muito mensal? nao..

    c) movimento muito estundantil? nao

    d) casa muito paternal? nao 

    e) vinho muito portugues? nao

     

  • RESPOSTA: A
    Complementando o que a amiga Arethusa, há muito, disse, os Adjetivos Eruditos são adjetivos que signfiicam:

    -"Relativo a"
    -"Semelhante a"
    -"Próprio de"

    Na mairoia dos casos possuem alguma locução adjetiva correspondete (ou seja, a junção de preposição+substantivo).

    Exemplifica-se: água serrana -> água da serra

                            (loc. adjetiva)     (prep+subst.)

    A única alternativa que não se coaduna com o padrão anterior é a LETRA A, visto que o vocábulo "simples" tem classificação morfológica de Adjetivo Simples.

  • Gabarito: A

    Simples não varia!

  • Acertei de primeira!

  • Estou dedicando muita atenção às questões sobre adjetivos da FGV, pois essa banca ama cobrar esse assunto; essa é uma das mais fáceis q achei; tem outras q dá vontade de chorar de tão complicadas q são; quando parece q comecei a entender bem a coisa e q vou acertar todas, la vem um erro...poxa!!!! Essa estava difícil de errar, não tinha como perder essa questão, ainda bem q acertei, pois se tivesse errado essa, ia p brejo minha confiança.


ID
1299913
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas frases abaixo o adjetivo subjetivo sublinhado é acompanhado de uma explicação, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra A, pois nesta opção, a oração é restritiva, e não explicativa. 

    Exemplo 1:

    Mandei um telegrama para meu irmão que mora em Roma.

    No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordinada adjetiva restritiva. 

    Exemplo 2:

    Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.

    Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.Portanto, Explicativa.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php


  • Ótima explicação, Letícia. Já li diversas vezes esse assunto, mas nunca havia ficado tão claro quanto sua explicação :)

  • GABARITO: LETRA A

    A) "Uma ideia medíocre que desperta entusiasmo irá mais longe do que uma grande ideia que não inspira entusiasmo algum". ------> temos em destaque uma oração adjetiva restritiva (não está entre vírgulas), a explicativa encontra-se entre vírgulas (Uma ideia medíocre, que desperta entusiasmo, irá mais longe).

    B) "Todas as respostas que sabemos tornaram-se inúteis porque as perguntas mudaram". ------> por qual motivo elas se tornaram inúteis (porque as perguntas mudaram ----> temos a nossa explicação).

    C) "Seja um bom vizinho e me deixe sozinho". -------> qual a explicação para ser um bom vizinho (é aquele que deixa em paz a outra pessoa ---> temos a nossa explicação).

    D) "Um arqueólogo é o melhor marido que uma mulher pode ter: quanto mais velha ela fica, mais interessado fica ele". -------> qual a explicação para ele ser o melhor marido? (pois quanto mais velha a esposa fica, mais interessado fica ele ---> temos a nossa explicação).

    E) "A única pessoa realmente livre é aquela que não tem medo do ridículo". ------> qual é a única pessoa realmente livre (é aquela que não tem medo do ridículo).

    Força, guerreiros(As)!!


ID
1300957
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o trecho extraído do texto 1 e analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a norma padrão da língua portuguesa.

Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”


1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocutores as pessoas presentes no velório e como finalidade homenagear o morto.
2. A expressão " meus senhores" é um vocativo  e pode ser   deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas.
3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito.
4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão empregadas como adjetivos
5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão anafórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam como aposto resumitivo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Essa prova foi reaplicada pela banca. Mas segundo o gabarito preliminar a resposta correta seria a letra D e não a letra C, conforme informado pelo QC.

  • 3) UM dos que-admite tanto a forma plural quanto a forma singular, então, tanto tem como têm estão corretas, por isso o erro dessa assertiva.

  • Complementando as respostas anteriores, notadamente em relação às assertivas que tive maior dificuldades:

    Quanto à hipótese 4 da questão, os vocábulos "sombrio" e "escuro" realmente foram empregados como adjetivos. No entanto, o vocábulo "azul" é substantitivo, pois, no texto, está precedido de "O".

    Na hipótese 5, infere-se que o "tudo isso" foi empregado para referir a parte anterior do texto, tal como consta da assertiva, o que de fato constitui função anafórica.


ID
1302508
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Óbito do autor

     Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou  sua morte, não  a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical  entre este livro e o Pentateuco.

      Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía  cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante  e tão triste, que levou um daqueles fiéis  da última  hora  a intercalar esta  engenhosa ideia  no discurso que  proferiu à  beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus  senhores, vós  podeis   dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado   a  humanidade. Este ar  sombrio, estas  gotas do céu, auqelas  nuvens  escuras que cobrem o azul como um  crepe funéreo, tudo isso é  dor  crua  e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um  sublime louvor ao nosso ilustre finado."

      Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered  country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço  príncipe, mas pausado e trôpego como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido.[...]

ASSIS, Machado de. [1881] Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 9-10

Considere o trecho extraído do texto 1 e analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a norma padrão da língua portuguesa.

“Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o  azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado."

1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocutores as pessoas presentes no velório e como finalidade homenagear o morto.

2. A expressão “meus senhores” é um vocativo e pode ser deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas.

3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito.

4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão empregadas como adjetivos.

5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão anafórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam como aposto resumitivo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Comentários
  • Sacanagem !Apesar de ser discurso direto,  No item 1 a banca fala em Interlocutores as pessoas presentes???? ou seria uma das pessoas presentes??Ta evidente que foi, somente, uma pessoa que falou. Para estar correta deveria estar no singular a afirmação. Tanto que no último parágrafo ele agradece. 

    - Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei.

     

  • O item " 5 " estaria errado porque aposto vem sempre entre virgulas.

  • Interlocutores sao os presentes a pessoa que diz o discurso é o orador

  • Alguém poderia me explicar:

    3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito.

    "a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade"

    quando uso o tem (sem acento) estaria me referindo a "um"? e não a "dos mais belos"?

  • Oi Valteisa! A expressão um dos mais.., pede verbo no plural., assim como a expressão um dos que. Concordância verbal é cruel, a expressão mais de um pede verbo no singular, eu fico revoltada.


ID
1303372
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esquadrão de quatro patas


      Dia do show de Madonna. Ruas fechadas, policiamento ostensivo, pessoas revistadas, gente para todo lado. Mas foi no palco, antes de a cantora dar boa-noite aos cariocas, que uma cena chamou atenção. Enquanto os ávidos fãs da diva do pop chegavam ao Parque dos Atletas, na Barra, o soldado Boss, da PM do Rio, comandava seus amigos Scot e Brita numa varredura completa em busca de qualquer objeto suspeito no perímetro onde a estrela americana iria se apresentar. Caixas, camarim, backstage, tudo foi vasculhado. Nada encontrado. Sinal verde para começar o espetáculo.
      Boss é um labrador de 6 anos. Ele e seus colegas rottweilers, pastores e malinois vêm atingindo números excepcionais no que diz respeito ao combate ao crime. Na quarta passada foram divulgados índices atualizados, já incluindo a primeira semana de dezembro - constata-se, por exemplo, que a quantidade de drogas apreendidas graças ao faro dos cachorros é vinte vezes maior em relação a 2010. O desempenho da equipe incomoda de tal maneira os líderes do tráfico que, há algumas semanas, a ordem partida do comando do crime era atirar diretamente nos cachorros. “Foi um momento de tensão”, revela o tenente-coronel Marcelo Nogueira, do Batalhão de Ação com Cães (BAC). Bem que tentaram, mas nenhum foi atingido. Os 69 animais do BAC continuam de pé, em quatro patas.
      Meliantes se desesperam, autoridades se regozijam. “Os cães são uma ótima alternativa no combate ao crime, têm uma atuação fantástica”, elogia o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Desde o início da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, a tropa canina sempre esteve envolvida. E também se destaca em qualquer grande evento que o Rio receba, além de acompanhar as principais personalidades que desembarcam na cidade. Em 2011, foram os cachorros policiais que vasculharam o carro de Barack Obama e toda a frota presidencial americana.
      Seu quartel-general, o BAC, fica em Olaria, na Zona Norte do Rio. Os animais trabalham seis horas por dia, fazem duas refeições - 250 gramas de ração por vez - , dormem à tarde e só entram na piscina quando não há mais operações previstas. Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos, ágeis e que gostam de buscar objetos. Para a turma boa de olfato e que caça bem, os policiais atrelam ao seu brinquedo favorito como uma bolinha, o cheiro de uma droga ou de pólvora. Assim, toda vez que o bicho sobe uma favela, para ele é nada mais, nada menos que uma possibilidade de “divertimento”. Por sua vez, o grupo destinado a intervenções (que ataca sob ordens dadas em português, inglês e alemão) passa por um treinamento físico mais rígido e por variadas simulações de busca por reféns, procura de bandidos e invasões a locais de difícil acesso. A carreira é curta: se com 1 ano e 8 meses o animal está formado, com 8 anos é aposentado e encaminhado para adoção.
      Os primeiros cães policiais chegaram ao Rio em 1955, vinte no total, vindos de um criadouro em São Paulo. Hoje pode-se dizer que a maior parte da tropa é nascida no canil de Olaria. As raças se alternam ao longo do tempo. Se no começo era o pastor-alemão que combatia os ladrões do mundo inteiro, nas décadas seguintes o dobermann e o rottweiler ganharam fama de maus na caça aos criminosos. De dez anos para cá, destacam-se o pastor-holandês e os temidos malinois, estes com participação fundamental na ação contra o terrorista Bin Laden. Por aqui, logo após o episódio do ônibus 174, em 2000, o treinamento intensivo com cães para resgate de reféns foi reforçado. “Se acontecesse hoje, o seqüestrador teria sido imobilizado por um cão e nenhum inocente sairia ferido”, ressalta o tenente-coronel Nogueira.
      Até a Copa de 2014 está prevista a aquisição de oitenta cães europeus já treinados, o que vai permitir que cada soldado tenha seu próprio cachorro (atualmente existe um revezamento). Com vistas à Olimpíada de 2016, serão intensificados os intercâmbios com a polícia de Espanha, Suíça e França - aliás, uma força parisiense esteve aqui na semana passada para mais uma etapa de aprimoramento dos trabalhos com animais. “Em três anos, teremos uma das melhores companhias do mundo”, aposta o major Victor Valle, do BAC. Ali, existe uma máxima: o melhor amigo do homem está se tornando o inimigo número 1 do crime.

(Renan França, in Revista Veja Rio, 19/12/2012)

No trecho: “Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos [...]'', o adjetivo corajosos foi empregado no grau:

Alternativas
Comentários
  • No superlativo relativo, a qualidade expressa pelo adjetivo é posta em relação a outros elementos. 

    Como no exemplo : " identificar is filhotes mais corajosos". ( superioridade entre os filhotes)
  •                                    [Inferioridade- menos+ adj+ do que

    Comparativo_______[ Igualdade- tal, tanto qual                                 *COMPARATIVO: compara seres ou qualidades de um mesmo ser

                                      [Superioridade- mais+ adj + do que  

     

     

    Superlativo________[Relativo_ Inferioridade- o/a menos; Superioridade- o/a mais   *SUPERLATIVO: intensifica as qualidades de um ser

                                       [Absoluto_ Sintético- adj + sufixos; Analítico- adj+ adv

  • comparativo de igualdade: A receita dela é tão saborosa quanto a sua.

    comparativo de de superioridade: A receita dela é mais saborosa do que a sua.

    comparativo de inferioridade: A receita dela é menos saborosa do que a sua.

     

    superlativo relativo - quando o engrandecimento se refere a um conjunto: Dentre os livros de sua autoria, aquele é o mais complexo.

     

    superlativo absoluto - quando se refere a apenas um substantivo: Aquele livro é muito complexo.

     

     

    Os graus superlativo relativo e superlativo absoluto dividem-se, ainda, em:

     

    1.1 superlativo relativo de superioridade: É o mais responsável dos filhos.


    1.2 superlativo relativo de inferioridade: É o menos responsável dos filhos.


    2.1 superlativo absoluto analítico: Ele é muito responsável.


    2.2 superlativo absoluto sintético: Ele é responsabilíssimo.

     

    Enquanto o grau superlativo absoluto analítico conta com a presença de um advérbio (muito, pouco, bastante), o superlativo absoluto sintético é formado com sufixos (íssimo, por exemplo).

     

    GAB: LETRA C

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/grau-dos-adjetivos/

  • Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos.

    superlativo relativo superioriedade = vai ter apenas um elemento na frase. ex; filhotes


ID
1304338
Banca
EXATUS
Órgão
PM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             ANO NOVO, VIDA NOVA
                                                                                                               Moacyr Scliar

1º Vida é dor, e acordo com dor de dentes. O dia é  belíssimo, um sol de verão invade o barraco; quanto a  mim, choro de dor. Choro também por outras razões,  mas principalmente de dor. 

2º Vida é combate. De nada me adianta ficar  deitado. Levanto-me e começo a fazer ginástica. Ao  fletir o tronco, dou com o bilhete da Francisca, em cima  da cadeira.

3º Escrever é uma conquista recente de Francisca,  que frequenta, com muito sacrifício, um curso noturno  de alfabetização. A caligrafia melhora dia a dia,  constato, desdobrando a mensagem que, infelizmente,  não me dá outros motivos de satisfação: Francisca  acaba de me deixar, optando por um estivador – o que  afinal de contas está bem de acordo com a falta de  sensibilidade dela, mas me cria problemas: quem vai  cozinhar? Quem vai arrumar o barraco? Quem vai me  arranjar dinheiro para o cinema? Ai, vida é  preocupação. 

4º Mas a vida também é alegria. O Sol brilha, a  ginástica me faz bem, e, se Francisca me deixou, mulheres não me faltarão. Aliás, não guardo nenhum  rancor a Francisca. Ela nunca esteve à minha altura.  Porque, se hoje moro em barraco, é por opção: fui  criado por um tio rico, e nada me faltou a não ser o  tédio. Por causa deste me tornei hippie. Depois resolvi  profissionalizar-me e me tornei pobre de verdade. Foi  assim que vim morar neste barraco, a princípio sozinho;  mais tarde trouxe a Francisca, então uma simples  empregada doméstica, uma analfabeta. Agora ela me  deixou. Mas não tem nada, vamos em frente, amanhã  será outro dia. 

5º A dor de dentes, momentaneamente aliviada,  retorna feroz. Preciso ir ______ dentista, concluo. Cachaça com fumo não vai me adiantar, principalmente se a gente não tem – como é o meu caso – nem cachaça  nem fumo. Nestas horas me arrependo um pouco de ter deixado o lar do meu tio. Pelo menos, não deveria ter  jogado fora o cartão de crédito que ele me deu.

6º Decido ir ao dentista da associação beneficente  da vila, que trata os pobres de graça. O dentista é uma  bela pessoa, gordinho e simpático; examina-me  rapidamente e decide que o caso é de extração. Posso  escolher, informa-me; extração com anestesia (o que  me custará uma módica quantia), ou sem. Escolho sem,  e berro quando o dente é arrancado. O dentista pensa  que eu grito de dor, mas se engana; berro de satisfação  pelo dinheiro poupado. Gastar só para me tornar  insensível? Absurdo. Vida é sofrimento; sofrer é tragar  a vida a grandes goles, conforme explico ao dentista ao  me despedir, com a boca cheia de sangue. 

7º Cuspindo glóbulos pelos caminhos empoeirados  da vila, desço _____ cidade, com o propósito de
arranjar um café, senão o da manhã, pelo menos o da  tarde: são quase três horas. 

8º O movimento nas ruas do centro me surpreende. Uma quantidade enorme de pessoas, nas ruas, nas lojas. E aí me dou conta: é 31 de dezembro. O último dia do ano! 

9º Vida é emoção. Lembro-me de como eu e o tio  comemorávamos a passagem do ano: muito doce, muita  champanha. Meu tio, esqueci-me ______ dizer, era  importador de vinhos finos, de modo que o champanha  era sempre do melhor, embora eu custasse um pouco a  me embebedar com ele. A noite de 31 de dezembro era  de sonhos e esperanças. Lembrando-me disso sento na  sarjeta e choro, choro...

Considere as seguintes afirmações sobre classe e funções de palavras e expressões no texto:
I - O vocábulo “me” em “não vai me adiantar” (5º parágrafo) é pronome pessoal do caso oblíquo em função de objeto indireto do verbo adiantar.
II - O vocábulo “que” em “cartão de crédito que ele me deu” (5º parágrafo) é pronome relativo em função de objeto direto do verbo dar.
III - O vocábulo “gordinho e simpático” (6º parágrafo) são adjetivos em função de predicativo do sujeito.
Quais afirmações estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar qual a análise de transitividade do verbo adiantar no 5º parágrafo?

  • Porque a primeira esta certa ?

  • Como assim ? 

  • Não vai me adiantar = Não vai adiantar para mim

    Então, neste caso, o pronome pessoal oblíquo "me" faz a função de objeto indireto do verbo.

  • A primeira está errada pois,  ME está alterando o sentido do verbo.

    "Vou adiantar( avançar) o rélogio."

    "Cachaça com fumo não vai me adiantar(nesse caso pode ser entendido como "não vai me ser útil" "

  • Adiantar é VTD, sob minha análise.

  • Não vai me adiantar

    Quem adianta, adianta alguma coisa a alguém ou para alguém... neste caso, para mim (me adiantar)

    Objeto indireto do verbo adiantar em relação a mim (me)


ID
1313452
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavras ou expressões podem servir para caracterizar o substantivo, equivalendo semântica e sintaticamente a um adjetivo. Assim, a junção de uma preposição + um substantivo pode servir de substituto de um adjetivo, como no seguinte exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Jurava que o gabarito seria a letra B. Alguém sabe explicar pq o gab é a letra A?

  • Eu também marquei letra B e não entendi o porque da letra A.

  • Creio que "de Thomas Edson" esteja qualificando "a invenção", assim atende a questão de "preposição (de) + um substantivo (Thomas Edson)".


    Eu marquei a alternativa B também, e a unica explicação que encontro é que "de trás" é uma locução adjetiva, mas composta de "proposição + ADVÉRBIO" (de trás = traseira), não atendendo a questão...


  • Errei por falta de atenção mesmo! Fui na lata achando que era a alternativa "b", mas o enunciado se refere à "preposição + um substantivo"

  • A letra A seria um Adjunto Adnominal, pois " A invenção de Thomas Edson"  da uma ideia de posse. A invenção dele, invenção de Thomas Edson.

  •  a) A invenção de Thomas Edson mudou a face do mundo. Adj. Adnominal (Thomaz Edson Inventou, valor ativo), Adjetivo (de + substantivo próprio)

    b) As patas de trás do gato estavam machucadas. Não sei, mas trás não é substantivo.

    c) A invasão do terreno pelos desabrigados ocorreu à noite. (Valor passivo, Complemento Nominal), por isso não serve.

    d) O prazer de matar é próprio do ser humano Matar é verbo, não serve.

    e) A construção de novos estádios é obrigatória na Copa. (Valor passivo, complemento nominal), por isso não serve.

    Foi assim que cheguei na alternativa A.

  • É uma Locução Adjetiva: Preposição + substantivo, se voltando a outro substantivo com ideia de posse. 

  • a chave dessa questao é saber se é adjunto adnominal e complemento nominal

  • Duas horas e meia de teoria para já errar a primeira questão!

    Trás é advérbio e não substantivo!

  • A invenção humana.

ID
1313455
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na flexão dos adjetivos compostos, apenas o segundo elemento recebe a forma de plural, com exceção de alguns casos. Assinale a opção cujo adjetivo mostra corretamente flexão de plural nos dois termos.

Alternativas
Comentários
  • Plural dos adjetivos compostos

    Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural:

    cantor norte-americano - cantores norte-americanos

    Exceções:

    1. adjetivos compostos invariáveis:

    sapato azul-marinho - sapatos azul-marinhocamisa azul-celeste - camisas azul-celeste

    2. São invariáveis os adjetivos compostos cujo último elemento é um substantivo:

    Blusa verde-bandeira – blusas verde-bandeiratecido verde-abacate - tecidos verde-abacatebatom vermelho-paixão  – batons vermelho-paixão

    3. Também são invariáveis os adjetivos composto por COR+DE+SUBSTANTIVO:

    Blusa cor-de-rosaBlusas cor-de-rosa

    4. Flexão dos dois elementos:

    Menino surdo-mudo – meninos surdos-mudos
    http://www.infoescola.com/portugues/adjetivo-composto/

  • FGV é essa, sempre peculiar, pediu a exceção da regra.RS

  • a)VERMELHO- CLARAS  . ADJETIVO + ADJETIVO  = variação no último componente.

    b) surdos- mudos. CORRETO. É a excessão da regra. DECORAR, DECORAR,DECORAR,DECORAR,DECORAR,DECORAR,DECORAR...

    c) amarelo-ouro .  Adjetivos referente a corer são invariáveis quando o segundo elemento da composição é um substantivo.

    d) luso- brasileiros.  Adjetivos pátrios compostos. Variação somente no segundo termo.

    e) verde- oliva  Adjetivos referente a corer são invariáveis quando o segundo elemento da composição é um substantivo.

  • ⇒Varia apenas o último elemento se o adjetivo composto é formado por ADJETIVO+ADJETIVO.

    ex.: verde-claros.

    Por essa regra, eliminamos as opções: a, c, e. 

     

    ⇒Sendo o adjetivo composto formado por uma palavra INVARIÁVEL (1º elemento) e o segundo VARIÁVEL, apenas esse será pluralizado. 

    ex.: mal-educados, semi-selvagens.

    Portanto: luso-brasileiros

     

    ⇒O adjetivo surdo-mudo flexiona seus dois elementos. Aqui é exceção, precisa ser decorada!!!

    Portanto, a alternativa b está correta.

    Alunos surdos-mudos. 

     

     

  • CORRETO: B - AMBOS VARIAM

    • A - Blusas vermelhO-clarAS. - REGRA: SÓ O ÚLTIMO ELEMENTO VARIA EM GÊNERO E EM NÚMERO
    • B - Alunos surdos-mudos. - CASO EXCEPCIONAL. Mulher(es) surda(s)-muda(s).
    • C - Canários amarelO-ourO. - CASO EXCEPCIONAL: COR + SUBSTANTIVO ADJETIVADO = INVARIÁVEL.
    • D - Acordos lusO-brasileirOS - REGRA: SÓ O ÚLTIMO ELEMENTO VARIA EM GÊNERO E EM NÚMERO
    • E - Uniformes verdE-olivA - CASO EXCEPCIONAL: COR + SUBSTANTIVO ADJETIVADO = INVARIÁVEL.

  • adjetivos compostos -> COR + SUBS = INVARIÁVEL

    Ex: camisas azul-piscina, ternos amarelo-canário, quadros cor-de-rosa

  • OBS:

    Os adjetivos compostos que fazem referência a cores, são invariáveis quando o segundo elemento é um substantivo.

    Carros Amarelo ouro.

    Os adjetivos azul-marinho e azul-celeste são invariáveis.


ID
1313518
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

Analise as seguintes afirmações sobre o texto.

I. A expressão “até” (4º parágrafo) reforça o reconhecimento da correlação citada pelo autor no período anterior.

II. A expressão “até” (6º parágrafo) reforça o julgamento que o autor faz da MP 627 no parágrafo anterior.

III. A flexão de grau do adjetivo “generoso”, no 1º parágrafo, deixa implícito um julgamento do autor do texto a respeito do tema tratado.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • explícito não?

  • Alternativa C

     

     

    I Refoça termo anterior.

    II O paragrafo 6º é uma oposição do anterior.

    III Ele não expoe sua opniao do porquê generoso.

  • Pensei que estivesse explícito.

    Será que alguém pode me dizer por que ficou como implícito??

  • Acredito que "implícito" tenha uma posição mais similar a uma ironia, e a ironia, é um pensamento ímplicito sobre algo.


ID
1313524
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

No texto lido, assinale a alternativa que apresenta o único dos casos abaixo em que a inversão entre o substantivo e seu adjetivo caracterizador modificaria o sentido.

Alternativas
Comentários
  • próximo perdão - aquele que virá

    perdão próximo - aquele que está perto


ID
1314163
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II 

Nos reinos da intolerância 
A  intolerância  sexual  reverberou  na  Casa  Branca  e  no 
Vaticano.  O  presidente  Barack  Obama  criticou  os  países  que 
adotam  leis  discriminatórias  contra  homossexuais.  “Não  tenho 
nenhuma  tolerância  com  os  países  que  tentam  tratar  gays, 
lésbicas ou pessoas transgênero de uma maneira que os  intimide 
ou  prejudique”,
declarou.  Já  o  Papa  Francisco  distinguiu-se  de 
seus antecessores, explicando que não tem o direito de  julgar as 
inclinações sexuais dos indivíduos.
Normatizar  o  comportamento  sexual  de  um  indivíduo,  algo 
que  só pertence  a ele,  constitui uma das  formas mais  cruéis de 
violência.  Cada  ação  política  nessa  direção  potencializa  a 
discriminação e o ódio sexual. Obama entendeu isso e até o Papa 
ensaiou  uma  mudança  na  tradicional  posição  doutrinária  da 
Igreja.  Entretanto,  a  política  da  intolerância  continua  a  imperar 
nos países que negaram o valor dos direitos individuais. 
(Axé SilvaO Mundo, setembro de 2013)  

Os adjetivos formam uma classe que acrescenta algo ao texto; eles representam características, qualidades, estados ou relações. Dentre os adjetivos sublinhados a seguir, assinale a opção que indica aquele que é incluído entre os que expressam característica.

Alternativas
Comentários
  • d) o adjetivo distantes expressa característica da diocese: perto e distante, o que não ocorre em anacrônica= fora de sua época, é uma posicionamento e não uma caracterísitica.

  • Alguém poderia dizer que tipo de adjetivo é americano, discriminatórias, sexuais e anacrônica? Representam qualidades, estados ou relações?

  • Caracterização Objetiva e Subjetiva. A posição que o adjetivo ocupa em relação ao substantivo a que se refere é fundamental para o tipo de caracterização do ser nomeado pelo substantivo. Quando pospostos, os adjetivos caracterizam os seres de maneira mais objetiva; quando antepostos, de modo mais subjetivo. Transcrição Livre de Ernani Terra - Curso Prático de Gramática.

    Considerando que a letra E é a única alternativa com o adjetivo anteposto, considero que a banca queria a caracterização subjetiva.

    Essa FGV tá me dando uma surra em Português..afff rs.

  • Ok, entendi com relação a "anacrônica" e "distante". Mas e sexual e discriminatória????? não são características???

  • O americano não seria um adjetivo pátrio?

  • O adjetivo tem a função de expressar características, qualidades, estados, etc., dos seres.

    DICA » o adjetivo se refere sempre a um substantivo.

    Exemplo:

    O biscoito é delicioso.

    O adjetivo delicioso está se referindo ao substantivo biscoito.

    Vejamos alguns exemplos de adjetivos expressando:

    - Qualidade:

    Aquele cavalo é rápido.

    O banco do seu carro é confortável.

    - Estado:

    Exemplos:

    A criança estava calma.

    O trânsito de Recife está agitadíssimo.

    - Característica:

    Joana é uma modelo linda e simpática.


    Adjetivos de relação

    Adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos. Restringem a extensão do significado de unidades desta classe de palavras e normalmente não admitem flexão de grau. Por exemplo, ígneo = de fogo e férreo = de ferro

    Fonte http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica048.html

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/adjetivo.htm 


  • Adjetivo por si só já é uma característica. Mais uma questão estúpida da FGV. Embora tenha acertado.

  • Adjetivos de relação

    São derivados de substantivo e não se flexionam em grau:

    Os pátrios (brasileiro, americano), fluvial, solar, natalino, marítimo, imperial, bíblico, etc. 

    Portanto, presidente americano e inclinações sexuais são adjetivos de relação.

  • Letra D 

     a)Presidente americano  (Presidente muito americano? Não / america - substantivo / americano não tem antonimo) - Adetivo de relação

     b)Leis discriminatórias   ?

     c)Inclinações sexuais    (estado)

     d)Dioceses distantes  (característica)

     e)Anacrônica posição (Anacronica muita posição? Não / anacronica - susbtantivo) adjetivo de relação 

  • Em suma, ninguém explicou direito!

  • indiquem para comentário do professor

  • Eu raciocinei assim:

    Presidente americano Pátrio (fiquei em dúvida mesmo assim)

    Leis discriminatórias > Tipo de lei, qualitativo

    Inclinações sexuais > Tipo de inclinação, qualitativo

    Dioceses distantes > Caracteriza uma diocese especificamente!

    Anacrônica posição > Tipo de posição, qualitativo

  • gabarito D

    eu tou achando bem parecido adjetivo de relação com o de característica.

    Presidente americano é de relação pois é algo inerente aquele presidente, mas também é algo específico aquele presidente, não consegui diferenciar muito bem ainda.

  • Grito de guerra: Ê, FGV, QUERO QUE TU VÁ SE compadecer rsrsrsr


ID
1323268
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro.
Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

O filósofo Platão disse que “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”.

Nesse pensamento de Platão aparece o adjetivo “ínsita”, que significa:

Alternativas
Comentários
  • c) inata;


    (...)sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma(...)  A palavra ínsita significa "Inserido, disseminado pela natureza; natural, inato."
  • nato = nascer, e inato = nascer com. ...........experiência pessoal e ínsita (inata) em sua alma (nascida com sua alma.....)

  • Caracas... tenho dó de quem fez essa prova...

  • Que maldade com o ser humano!

  • A quem tiver interesse, segue uma explicação complementar:


    Nato ou Inato?


    1) Um leitor ficou sabendo que o correto seria empregar a palavra inato para significar uma qualidade de sempre de uma pessoa, como em nadador inato. Conferiu depois, no dicionário, e constatou quenato e inato são sinônimas. E indaga: são corretas ambas as construções?


    2) Parta-se do princípio de que tais palavras não são efetivamente sinônimas, mas, em realidade, até mesmo têm sentidos opostos: nato significa nascido, enquanto inato significa não nascido.


    3) E também se afirme, desde logo, que as confusões que podem surgir são mais de entendimento equivocado de seu conteúdo semântico nos casos concretos do que qualquer outra coisa.


    4) Considere-se, por primeiro, o seguinte exemplo: "Ele é um político nato". O que se quer dizer, em tal caso, em suma, é que ele (i) já nasceu político, (ii) comportou-se como um político já em seus primeiros passos, (iii) tinha muito jeito no trato com os colegas desde os bancos escolares, etc. Em síntese: já nasceu político.


    5) Considere-se outro exemplo: "A política é inata nele". O que se quer dizer não é que ele não tenha a política no sangue, e sim o contrário: (i) a política não se manifestou nele num determinado momento de sua vida; (ii) em verdade, ela sempre esteve com ele. Ou seja: a política não nasceu nele num certo momento, mas é congênita, nasceu com ele.


    Fonte: http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI129206,81042-Nato+ou+Inato
  • Eu teria marcado D. Que banca é essa?

  • PROVA CABULOSA 

  • Significado de Ínsito

    adj. Inserido, disseminado pela natureza; natural, inato.
    Figurado. Que está profundamente guardado no ânimo, no espírito.
    Que é característico, particular ou fundamental a uma pessoa ou coisa; inerente.

    Obs: no dia da prova, não temos acesso a um dicionário, como fica? Acho que a FGV veio para nos 'condenar'.

  • Afsss...que banca é essa...ínsita...a pronto, agora sou obrigado a conhecer todos os verbetes! Que droga!

  • GABARITO "C"

     

    Significado de ínsito: (1) Inserido, disseminado pela natureza; natural, inato. (2) [Figurado] Que está profundamente guardado no ânimo, no espírito.

  • "sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias

    Como não sabia o significado da palavra "ínsita" optei por tentar associar a um termo dito posteriormente. Para mim, a única que fez sentido foi "inata", pois logo depois é falado que foi visto como "qualidade alheia, nas almas alheias" ou seja, significa que não era inerente ao Juiz saber sobre injustiça, por isso ele estudou a injustiça como uma qualidade alheia nas almas alheias.

    Gabarito: C

  • Quem possui bom vocabulário acerta com tranquilidade esse tipo de questão.

  • Usem de lógica, se o filósofo diz que o juiz deve ter conhecimento sobre a justiça por ter a estudado, e não por ela ser íncita a sua alma... É possível concluir que algo íncita é o oposto de algo estudado ou aprendido, algo natural, um talento nato.

  • Gosto muito quando vejo comentários tipo o do Melkzedec Ojeda pq percebo q vem de uma pessoa q nunca será um válido concorrente p mim; gente com ele nunca tirará a vaga de mim; comentários assim indicam a insuficiência emocional, estrutural e cultural de quem não tem como tomar minha vaga. Agradeço, continue assim.

  • Quem já está estudou imunologia responde essa questão facilmente!

  • ínsito

    1. implantado, semeado pela natureza
    2. figurado
    3. que está intimamente gravado, impresso no ânimo
    4. que é um constitutivo ou uma característica essencial de uma pessoa ou coisa; inerente, congênito, inato


ID
1329856
Banca
VUNESP
Órgão
SAP-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Seu Firmino e o STF

      Quando eu era um moleque, meu caminho para a escola passava todos os dias bem na frente da quitanda do Seu Firmino,um português de bigodes e sotaque fartos, que costumava ficar na porta do estabelecimento para acompanhar aquela romaria de muitas mães, avós e tias e poucos pais (eram outros tempos) levando a meninada para a escola.
      O velho Firmino ficava na quitanda, entre alfaces e chicórias, batatas e laranjas e aconselhava todo moleque, como eu, que passava com uniforme escolar: “Não esqueças o guarda-chuva.” Podia estar um sol de rachar ou podíamos estar atravessando a maior estiagem, não importava: Seu Firmino não cansava de repetir que a gente tinha de estar pronto para um pé-d’água. Confesso que passei anos escutando e não dando ouvidos para a ladainha. Até o dia em que fui surpreendido por uma tempestade no caminho de volta para casa. Já era grande o suficiente para ir e voltar sozinho, mas não para escutar o conselho. Fui parar, encharcado e despenteado, justamente na quitanda. Lembro que o velho Firmino pegou uma toalha e esfregou primeiro minha cabeça, depois os braços.Logo recuperei a temperatura e fiquei esperando a chuva passar.Assim que a chuva deu um tempo, eu me preparei para sair. Fui detido pelo velho quitandeiro. Ele me deu um guarda-chuva desses antigos, com cabo de madeira, e falou com mais propriedade do que nunca: “Não esqueças mais o guarda-chuva.”
      Foi o que aconteceu. Peguei uma certa mania de ter sempre à mão um guarda-chuva.
      Lembrei dessa história porque muita gente me chama de chato por ser repetitivo em certas coisas. Reconheço que devo mesmo chatear muita gente com essa minha particularidade. Sou repetitivo, sim. Porque num país como o nosso, só repetindo verdades à exaustão a gente tem chance de ser ouvido! Robert Collier,autor de livros de autoajuda, garantia que a repetição constante leva à convicção.
      O fato é que fiquei feliz quando o STF decidiu que dirigir embriagado é crime. E fiquei contente porque foi uma dessas coisas que repeti, repeti e repeti, especialmente no “Brasil Urgente”, programa que apresento na TV.

                                                                 (Diário de S.Paulo, 06 de novembro de 2011. Adaptado)

Em – … um português de bigodes e sotaque fartos,… (1.º parágrafo) – o adjetivo fartos refere-se

Alternativas
Comentários
  • O ADJ. dando as características do bigode e sotaque

  • O grande segredo para uma boa interpretação é ler, re-ler... com calma e atenção. Essa questão é bem tranquila. Resposta: "A"

  • bem legal

  • gabarito: letra "a" - apenas bigodes e sotaques.

  • Ao meu ver

    (...) Seu Firmino,um português de bigodes e sotaque fartos (...)

    bigode e sotaque são substantivos "emprestados" para o uso de adjetivos. Fartos (também como adjetivo) concorda com estes adjetivos, pois um português está para Seu Firmino e pode ser trocado na frase numa boa.

    "Seu Firmino de bigodes e sotaque fartos"


    Assim sendo, letra A.

  • Se o adj farto nao estivesse no plural estaria apenas para  sotaque

  • Assertiva A

    apenas a bigodes e sotaque.


ID
1333150
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que indica o adjetivo que tem sua função corretamente indicada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Educação básica.


    A palavra "básica" especifica, entre outras possíveis, qual é a educação.


    Ex.: educação infantil, educação fundamental, educação superior.

  • Fiquei entre C e E. Alguém ajuda?

  • Não entendo o erro na alternativa E, afinal, existem várias tipos de experiências e nesse caso o substantivo foi ESPECIFICADO pelo adjetivo eleitoral. Alguém me mostre o erro do meu raciocínio por favor.

  • Eleitoral é o tipo da experiência; assim como "básica" é o tipo da educação.

  • Acredito que o erro da letra "E" esteja na explicação do item: qualificar o substantivo. Assim como na letra "C", está especificando o tipo de experiência.

  • Acredito que o adjetivo de "experiência eleitoral", seja um adjetivo de relação.
    ADJETIVOS QUALIFICADORES: expressam noções de referencialmente variáveis ou decorrente de opinião. Ex.: passagem estreita, alimentação nutritiva, dentes forte, roupas escandalosas, bancos confortáveis. 
     ADJETIVOS DE RELAÇÃO: s

    ão derivados de substantivo e não se flexionam em grau: Ex.: maioridade penal, mesa retangular, festas natalinas, passagem bíblica. 


  • a letra E ( experiencia eleitoral) não é adjetivo de qualidade (não está qualificando), para mim seria adjetivo de relação.

    eu marquei a A, alguém sabe o erro da letra A?

    Vamos indicar para comentários (basta clicar no botão direito "INDICAR PARA COMENTÁRIO", abaixo da questão :) 

     

  • A letra E, não há adjetivo qualificativo, pois esse indica uma qualidade e a qualidade é algo bem pessoal, eleitoral é uma característica, portanto a definição não corresponde, assim como na letra A, ruína socialista, ora, o fato de ser socialista não pode ser uma opinião de quem afirma isso, se é socialista, é socialista e basta, será socialista p todos; na letra D há uma opinião, não uma informação, na B é um adjetivo de relação, não indica estado, então sobra a letra C

  • Complemento:

     adjetivos subjetivos: dependem da vontade do falante. Agora, alguns exemplos :

    Aquele menino é divertido;

    Esse macarrão é gostoso;

    O armário dele é prático.

     adjetivos objetivos:

    quando não dependem da vontade do falante:

    Esta é uma água pluvial

    Aquele homem é um cientista;

     Essa menina é surfista;

     O meu vestido é verde.


ID
1334014
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto.

Ronald Golias

Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias
fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de alfaiate, funileiro e
aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia
de cumprir aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso
primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o
espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos
mestres de uma comédia muito brasileira, mas que, com sua mor-
te, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de humor
circense com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à
rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do cinema.
(Veja, 28.12.2005)

O emprego do grau aumentativo atribui ao adjetivo espertalhão a idéia de

Alternativas
Comentários
  • Para mim não é nem ironia e nem intensidade, pois alguém muito esperto (intensidade) não é chamado de espertalhão,pois essa palavra da um sentido diferente, de alguém provido de malícia. Ele também não falou com ironia, pois não queria dizer outra coisa. Deveria ser anulada, pois não é nenhuma das alternativas.

  • Concordo plenamente com o amigo do comentario anterior!

    Para mim se trata de ironia.

  • Acredito que esta questão deveria ter sido anulada, pois o gabarito não condiz com a realidade de inferência do texto.

  • Espertalhão só pode ter dois sentidos: Trapaceiro ou quando se faz o uso do adjetivo na forma pejorativa.

    Em se tratando do personagem bronco o sentido seria de imoral pois ele era um tremendo trapaceiro. Não consigo entender a intensidade como gabarito.

  • A questão está pedindo o emprego do grau aumentativo

     

    Não confundir com interpretação da palavra segundo a frase,  texto ou contexto.

  • Quantas vezes NA VIDA você já ouviu alguém se referindo a uma pessoa muito inteligente como "ESPERTALHONA" ?
    Zero? pois é... eu também....

  • Eu marquei a letra C) INTENSIDADE pelo seguinte:
    tamanho, descaso e imoralidade é fato que não é.
    Pra quem tem dúvida porque não é ironia pense. Você é irônico quando diz que a pessoa é algo que voce não acha que ela é.
    Se o autor diz:
    Sucesso primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o
    espertalhão Bronco, de A Família Trapo –,
    ele usou duas palavras que podemos dizer de admiração: sucesso e imortalizou. Ele nao foi irônico porque realmente foi um sucesso e realmente imortalizou. Logo querer chamar de muito esperto, ele disse: espertalhão, pois o cara lançou um sucesso que imortalizou, ou seja foi muito esperto.
    Não sou muito boa de explicar.. Espero que entendam.. bons estudos.

  • Só entende o sentido quem já assistiu o Bronco...

    O cara era malaco mesmo, então não poderia ser ironia.

     

    Gab. C

  • Resposta: C - intensidade.

    ''em que imortalizou o espertalhão Bronco''

    Me corrijam se eu estiver errado, mas para mim é superlativo absoluta analítico porque nessa situação a palavra imortalizou auxílio a palavra espertalhão, dando a ela uma ideia de intensidade.

  • Alguém espertalhão é alguém MUITO esperto.

  • Não sou dessa época... Rsrsrs

  • Assertiva C

    Espertalhão tem "a ideia de" intensidade.

  • Espertalhão nunca foi usado como intensidade de alguém esperto, mas sim de alguém trapaceiro, que engana. Pra mim, assim como outros colegas, é sentido de ironia, pois diz algo contrário ao que deveria.

    espertalhão

    adjetivo substantivo masculino

    1. PEJORATIVO
    2. que ou quem age, ou tenta agir, utilizando meios pouco honestos; que ou quem trai a confiança de outrem; finório
  • Se fosse ironia (pegando o trecho isolado, sem conhecer o personagem), poderíamos afirmar que é ironia se fossem empregadas aspas.

  • Leia o texto.

  • Questão que exemplifica bem que sempre devemos avaliar o contexto. Se eu perguntar "um" é numeral ou artigo? "Segundo" é numeral ou preposição acidental? Depende tem que se avaliar o contexto para responder
  • Essa questão pegou os espertalhões que não leram o testo e se fu8 que nem eu kkkk

  • Fundamento. Explico.

    A questão comporta anulação. Há duas alternativas corretas.

    Entendemos ser a alternativa (b) também a correta, ao lado da (c), dado que, no contexto em que está inserida, a palavra espertalhão engloba os dois sentidos.


ID
1334827
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



Por tratar-se de um texto objetivo, são abundantes os encontros de substantivos + adjetivos objetivos. A alternativa que mostra um par de valor subjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A) Conclusão cínica (o que é cínica para um pode não ser para outro, é subjetivo)

  • Significado de adjetivo subjetivo: adjetivos que caracterizam o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal.

     

    Letra A, a palavra cínica será uma avaliação pessoal.

     

    Bons estudos !!!

     

     

     

  • Quanto a alternativa C, complemento o fundamento com o conceito de poluidor trazido pela Lei que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente:

    Lei nº 6.938/81. Art. 3º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

    Art. 4º A Política Nacional do Meio Ambiente visará: VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (responsabilidade civil)

    Se não cumprir o dever de reparar e/ou indenizar os danos ambientais causados, o poluidor será coagido, por diversos meios, a cumprir, a exemplo da multa diária.

    Lei nº 9.605/98. Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. (responsabilidade administrativa)

  • Subjetivo traz uma ideia de valor de juízo.


ID
1334965
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - NAUFRÁGIO IMINENTE

Luís Garcia, O Globo, 20/03/2012

É da natureza dos partidos políticos divergirem uns dos outros. O que não indica má índole ou alguma espécie de incompatibilidade congênita, simplesmente, isso acontece porque todos eles buscam o poder - e também acontece que o poder não dá para todos.

Nada é mais natural e até saudável, portanto, que cada um defenda seus interesses e suas ambições baixando o porrete, verbalmente, é claro, nas costas dos demais.

Às vezes, no entanto, eles se juntam na busca de algum objetivo comum. É o que está acontecendo agora. Todas as legendas que compõem o cenário político estão unidas na perseguição de um objetivo comum: derrubar uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

O TSE decidiu, por quatro votos contra três, que, nas eleições deste ano, o registro das candidaturas dependerá da aprovação das contas da campanha de 2010. Não parece ser exigência descabida. Contas não aprovadas são prova óbvia de malandragem ou incompetência - com óbvia tendência, dirão cidadãos mais espertos ou de melhor memória, de mais casos da primeira hipótese.

É preciso registrar que a exigência de ficha limpa está limitada às eleições de dois anos atrás. Provavelmente, os ministros, por bondade de seus corações ou simplesmente por bom-senso, consideraram que poucas legendas - ou, quem sabe, nenhuma delas - sobreviveria a uma inquirição mais ampla.

Note-se, com alguma tristeza - mas talvez sem surpresa -, que estamos diante de uma atitude rara, se não for absolutamente inédita: qual foi mesmo a última vez que todos os partidos políticos brasileiros uniram-se na defesa de uma causa?

É também curioso e lamentável que a iniciativa dos partidos entre em choque com uma exigência que nasceu de um raríssimo - se não tiver sido inédito - movimento de origem popular (ou seja, sem qualquer ligação com políticos e seus partidos), a campanha da Ficha Limpa. E também não há demérito para o TSE numa associação de sua exigência de contas limpas com aquela recente, mas já histórica, campanha popular.

No fim das contas, os partidos, unidos como talvez jamais tenha acontecido antes - pelo menos na discussão de questão intrinsecamente política -, estão remando contra a correnteza duplamente: enfrentam tanto a vontade expressa da opinião pública como uma decisão explícita da Justiça Eleitoral. Um naufrágio parece tão iminente quanto indispensável.

Muitos adjetivos de língua portuguesa não podem ser empregados no grau comparativo ou superlativo, como é o caso do seguinte adjetivo sublinhado:

Alternativas
Comentários
  • a - descabidíssma; b- malíssima; c- naturalíssima, d - não existe, e - raríssimo 

  • Questão típica da FGV.

  • GABARITO: D

  • A questão se refere aos adjetivos de relação:

    Uma observação interessante:

    Os adjetivos de relação são absolutos. 

    Ex: Usina nuclear, partidos políticos,  alienação escolar...

    Qual o oposto de:

     "escolar" = doméstico? da rua? laboril? (depende da questão em análise)

    Não é antônimo porque é um sentido oposto variável, passa múltiplas ideias contrapostas ao que foi afirmado.

     

    Já os adjetivos qualificativos tem seus antônimos.

    A casa grande x A casa pequena

    O homem gordo x O homem magro

    Rico x Pobre

    Bonito x Feio

    Por mais que representem um opinião, seus opostos são absolutos. Por isso, possuem antônimos.

  • Por definição, um adjetivo de relação é aquele que a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista; b) é derivado por sufixação de um substantivo; c) vem colocado após o substantivo; d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado.

    Exemplos:

    – vinho do Chile: vinho chileno

    – energia do núcleo: energia nuclear

    – roteiro de Carnaval: roteiro carnavalesco

    Note que não se pode (em condições normais de temperatura e pressão, ou seja, em linguagem denotativa) variá-lo em grau: “vinho muito chileno/chileníssimo”(?), “energia muito nuclear/nuclearíssima”(?), “roteiro muito carnavalesco/carnavalesquíssimo”(?).

    FONTE: https://materiais.portuguescompestana.com.br/voce-sabe-o-que-e-um-adjetivo-de-relacao/#:~:text=Por%20defini%C3%A7%C3%A3o%2C%20um%20adjetivo%20de,seja%2C%20n%C3%A3o%20pode%20ser%20intensificado.


ID
1335514
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                          TEXTO – O COTIDIANO DAS
                                                                       CIDADES CONTEMPORÂNEAS

                                                                      Roberto Catelli Junior, História em rede

    Conforme o censo demográfico 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), 84,3% da população brasileira vivia nas grandes cidades; em 2000, esse percentual era de 81,2%. Isso quer dizer que, no ano 2000, 137.670.088 brasileiros viviam nas cidades, enquanto em 2010 esse número chegava a mais de 160 milhões. Além disso, 775 municípios brasileiros possuíam mais de 90% de sua população vivendo em áreas urbanas.

     Em um passado não tão distante, entretanto, a situação era bastante diferente. Em 1940, apenas 31,4% dos brasileiros viviam em cidades; somente em 1970 a população urbana ultrapassou a rural. Dessa forma, só podemos falar na predominância da vida urbana no Brasil há poucas décadas, pois durante mais de quatrocentos anos predominou a vida agrícola.

    Outro fenômeno importante a ser observado é o crescimento acelerado da população brasileira. Estima-se que em 1550, no início da colonização do Brasil, havia cerca de 15 mil habitantes europeus e 5 milhões de indígenas. Em 1700, seriam 300 mil habitantes no total, já tendo sido exterminados muitos povos indígenas. Em 1872, a população passou para quase 10 milhões de habitantes; em 1900, era quase o dobro – mais de 17 milhões -, e, em 1920, atingia cerca de 30 milhões de habitantes. Em 1960, essa população já havia duplicado – mais de 70 milhões de habitantes -, o que se repetiu em 1991, chegando a mais de 145 milhões de habitantes. Em 2000, conforme o censo demográfico, o Brasil já tinha quase 170 milhões de brasileiros, e, em 2010, mais de 190 milhões de habitantes. Em 2009, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), existiam, em contrapartida, cerca de 600 mil indígenas.

    O cientista americano Carl Sagan, em seu livro Bilhões e bilhões, de 1998, considera que, se as populações continuarem a crescer de forma exponencial, como vem ocorrendo nos últimos séculos, a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos, tornando pouco provável que nosso planeta possa garantir condições de sobrevivência a todos. No caso do Brasil, no século XX, a população aumentou quase nove vezes, dobrando a cada trinta ou quarenta anos. Caso continuemos nesse ritmo, seremos cerca de 300 milhões de brasileiros no ano 2040 e cerca de 600 milhões no ano 2080, com, provavelmente, mais de 90% dessa população vivendo nas cidades. Como seria, assim, nossa vida urbana?

Sabemos que os adjetivos, em sua grande parte, podem sofrer variação de grau; o único adjetivo sublinhado abaixo que admite essa alteração é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.
    Exemplo de variação de grau para esse adjetivo:
    Mais distante, menos distante, tão distante quanto...

  • Pela semântica, letra A

  • Olhei todas as alternativas e observei que 5 tinham o mesmo sentido,e a única diferente era a alternativa A.Não lembrava de variação de grau...

  • do item B ao item E, temos adjetivos de RELAÇÃO, que não podem ser flexionados em grau. Por este motivo, o item correto é a letra A, no qual o adjetivo DISTANTE, permite flexão em Grau.
  • A) Passado muito distante

    B) População muito europeia

    C) Censo muito demográfico

    D) Cientista muito americano

    E) População muito mundial

    O "muito" irá ajudar você a descobrir quais frases podem sofrer variação de grau.


ID
1339705
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco” . O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo” , disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva, Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seriamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
     Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de "selfies" . O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
      ''Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados” , disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”
     Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadai em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies” , a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida” . Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal com o bem”.

AQUINO, Ruth de. Rev. Época: 05 maio 2014


Em todos os enunciados a seguir, os adjetivos em destaque implicam valoração ou avaliação pessoal, subjetiva, da autora - EXCETO o que se lê em:

Alternativas
Comentários
  •  O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco a pro p r io u -se do gesto genial...


    Branco diz respeito a cor do casal antes explicitado na frase anterior. 

  • Branco é uma constatação, pois é o que o casal é realmente, sem valoração da autora...

  • Esse negócio de cor é complicado, afinal, a cor é como a pessoa acha que tem... Logo, é pessoal sim vindo da autora... Mas deixa quieto...

  • Mas na alternativa b tamvem existe o adjetivo 'genial".


ID
1342054
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


......................................................................

AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



Em todos os enunciados a seguir, os adjetivos em destaque implicam valoração ou avaliação pessoal, subjetiva, da autora – EXCETO o que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Não há subjetividade em branco, há um fato.


ID
1343329
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariame nte limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue me explicar essa questão?

  • preceitos CIENTÍFICOS E modelo democráticos....As demais não tem como adjetivar.

  • Você pode substituir por um adjetivo quando o termo for adjunto adnominal.
    Adjunto Adnominal ==> o termo é ativo (agente)
    Complemento Nominal ==> o termo é passivo (paciente)

    a) modelo DE DEMOCRACIA (§ 6) - donos DA VERDADE (§ 6 ) 

    -A democracia é o próprio modelo = "de democracia" tem valor ativo
    -A verdade não é dona de nada (ela pertence a alguém) = "da verdade" tem valor passivo


    b) rotulação DO CIENTISTA (§ 1) - preceitos DA CIÊNCIA(§ 1)
    -O cientista é rotulado = "do cientista" tem valor passivo
    -Os preceitos pertencem à ciência = "da ciência" tem valor ativo

    c) preceitos DA CIÊNCIA (§ 1) - modelo DE DEMOCRACIA(§ 6)
    -Os preceitos pertencem à ciência = "da ciência" tem valor ativo
    -A democracia é o próprio modelo = "de democracia" tem valor ativo
    CERTO

    d) formas DE CONHECIMENTO (§ 3) - rotulação DO CIENTISTA(§ 1)
    -O conhecimento é formado = "de conhecimento" tem valor passivo

    -O cientista é rotulado = "do cientista" tem valor passivo


ID
1344742
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mobilidade urbana

Por Fernando Rebouças

A qualidade de vida, principalmente, de um trabalhador que necessita utilizar o transporte público e as vias de acesso, diariamente, tem sido alvo de debate em todo mundo. Como uma cidade pode crescer, gerar renda, emprego e, ao mesmo tempo, renovar suas estruturas de transporte?

Esse desafio ganhou um termo, a “mobilidade urbana”, uma das principais questões das cidades de todo o mundo, e interfere diretamente sobre o acesso a diferentes pontos das cidades (incluindo o local de trabalho), aos serviços públicos e ao meio ambiente. Durante o século XX, o uso do automóvel foi uma resposta eficaz para se ter autonomia na mobilidade diária, mas, no início do século XXI, o aumento dos engarrafamentos nas grandes cidades tem gerado a necessidade de pensar em novas alternativas de transportes sustentáveis para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade.

Hoje, com o crescimento da população, da maior oferta de carros e do inchaço urbano, ter um carro não é mais sinônimo de autonomia, velocidade e conforto. Ficar parado num trânsito se tornou uma perda de tempo e de qualidade de vida.

Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções. A solução mais cabível é o investimento em transportes coletivos integrados, de qualidade e não poluentes, como primeiro passo para uma mobilidade urbana sustentável em todos os sentidos.

O transporte coletivo envolve a instalação de veículos sobre trilhos, como trens, metrôs e bondes com nova tecnologia, além da melhoria dos ônibus, os tornando não poluentes. Sendo necessário integrar o transporte de uma cidade com ciclovia, elevadores de alta capacidade, e sistemas de bicicletas públicas.
É necessário incentivar a população a utilizar o transporte coletivo e deixar o carro em casa, e respeitar o espaço do pedestre, também necessitado de calçadas mais confortáveis e seguras, protegidas por sinalização, sem buracos ou qualquer tipo de obstáculo.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/transporte/mobilidade-urbana/. Adaptado.)

Em “Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções.” (4º§), as palavras podem ser classificadas, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Resposta da banca para anular a questão


    Recurso procedente. Questão anulada Em “Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções.” (4º§), as palavras podem ser classificadas, respectivamente, em: “artigo; verbo; adjetivo; substantivo; preposição; e, substantivo”. Dessa forma, não há opção que atenda ao questionamento abordado, devendo a questão ser anulada. Fonte: CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e Interação. 3ª Ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 2009. 


    Agora eu pergunto onde que a palavra aumentou pode ser considerada artigo?

  • Na prova o artigo "a" foi destacado.  "Nos últimos dez anos, a...".

    Sem alternativa correta. 


ID
1346593
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

Observando os pares “empolgado escrivão”, “ancestrais lusitanos” e “políticas públicas”, podemos constatar, no emprego de adjetivos, que todos os elementos dessa classe:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Mas esse enunciado ficou meio ambíguo. Quando ele fala "no emprego de adjetivos" dá entender de primeira que ele está se referindo não somente aos adjetivos exposto no enunciado, mas à classe gramatical toda. Mas, vamos lá: Realmente, os adjetivos "escrivão", "lusitanos" e "públicas" se referem aos seus respectivos substantivos "empolgado", "ancestrais" e "políticas".

  • Pedro Vicente, acredito que "empolgado" que seja o adjetivo e "escrivão" o substantivo, não?

  • Vamos obedecer às ordens das alternativas:

    A - Escrivão empolgado / lusitanos ancestrais / públicas políticas.

    As duas primeiras hipóteses não alteraram em nada os termos. Continuaram sendo adjetivos e substantivos. Já quanto as políticas, ao trocar de lugar com públicas significa que: antes eram privadas (sem acesso às noticias delas pelo povo) e depois ficaram públicas, por exemplo. Assim: público alto / alto público. São coisas muito diferentes.

    B - acabei fazer isso acima. Só o último que consegue essa façanha. O resto pode trocar de lugar o quanto quiser. Nada acontece.

    C - Os adjetivos podem variar em grau: belo/belíssimo, gênero: belo / bela, número: belo / belos. Nenhum apresentou variação de grau, mas tão somente de gênero e número.

    D - os dois primeiros indicam a opinião do autor, mas a última não. Políticas públicas não contém nada de opinião do autor. Ex. eu poderia dizer: "belo escrivão". O autor achou-o empolgado. Eu achei belo. Políticas públicas: sem saída.

    E - Sim! Os adjetivos quase que só possuem essa função: referirem-se a termos substantivos. Como eu vou usar um adjetivo para um verbo? Difícil. Ex. "a colheita de maconha aumentou de 2013 para 2014." Vamos dizer que foi assombroso esse fato? Como? "O aumento da colheita de maconha foi assombroso entre 2013 e 2014". Tive que transformar o verbo em nome (substantivo) para conseguir me referir a ele.

    gabarito: E.


  • Boa explicação da colega!

  • Excelente explicação, Adriana! Obrigada! 

  • tem certas respostas que é mais no feeling a coisa...

  • Tudo bem que por exclusão é a letra E mas discordo quando a banca coloca :" Função Substantiva" . Não existe função substantiva existe função de Sujeito, Adjunto Adnominal, Predicativo etc que podem ser exercidas pelas classes gramaticais. Substantivo é uma classe das 11 existentes na gramatica , não é função é classe substantiva, como existe a classe adjetiva, adverbio, pronome,numeral etc. Logo a alternativa deveria assim ser: ".. refere-se a termo de classe substantiva."

    Esses examinadores tem tanta ansiedade  pra derrubar o candidato que dar nojo na meticulosidade/preciosidade  que usam e acabam se enrolando e errando.

  • Adjetivo é satelite de Substantivo, simples assim. XD

  • A questão parece difícil, mas não é! Basta verificar a definição do que é o adjetivo. ADJETIVO é toda palavra que caracteriza o SUBSTANTIVO, indicando-lhe qualidade, defeito, estado, condição, etc. Ex.: homem bom (qualidade), menino traquina (defeito), moça feliz (estado), família rica (condição). Por isso, TODOS os elementos dessa classe:

    e) referem-se a termos de função substantiva.

  • Na verdade não dá pra entender muito bem o enunciado, pois não dá pra entender se só se refere ao texto ou a todos os adjetivos.

  • Eu achei a questão razoavelmente simples, pois a função do adjetivo é realmente referir-se ao substantivo (ou a um termo que exerce essa função).

  • Talvez as referencias substantivas possam ser:

    - empolgado escrivão: Pero Vaz de Caminha;
    - ancestrais lusitanos: Portugueses;
    - políticas públicas: ações do governo.
  • FGV deixa alunos de escolas públicas a ver navios. 

  • Um dia desses um professor daqui falou que a FGV tinha a intenção de democratizar a provar, me deu vontade de rir. Fazer um mundo de questões mal feitas e com duplicidade é democratizar em qual planeta ?
  • Acertei, mas fiz por eleminação. Como muitas questões da FGV, as vezes é só a menos errada, ou a menos estranha, mas nunca certeza.

  • e) referem-se a termos de função substantiva. 

    FAZEM REFERÊNCIA A SUBSTANTIVOS 

    EMPOLGADO ESCRIVÃO - CAMINHA 

    ANCESTRAIS LUSITANOS- PORTUGUESES 

    POLÍTICAS PÚBLICAS. - AÇÕES DO GOVERNO 

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Nesta questão, devemos apenas tomar cuidado, pois questão faz referência a todos os adjetivos para cada consideração

    das alternativas.

     

    Dessa forma, fica fácil perceber que os adjetivos “empolgado”, “lusitanos” e “públicas” se referem, respectivamente,

    aos substantivos “escrivão”, “ancestrais” e “políticas”. Assim, a alternativa (E) é a correta.

     

    As alternativas (A) e (B) estão erradas, porque a expressão “empolgado escrivão” se liga à expressão “da frota de Cabral”.

    Assim, transmite-nos a ideia de que o escrivão da frota de Cabral é empolgado. Já a segunda forma “escrivão empolgado”

    transmitiria a ideia de um escrivão empolgado com a frota de Cabral. Isso ocorre simplesmente por conta da aproximação

    do adjetivo com a locução adjetiva “da frota de Cabral”.

     

    Além dela, a troca de posição entre “políticas públicas” e “públicas políticas” transmite mudança de sentido. A primeira

    transmite a ideia de uma política voltada ao povo. A segunda significaria políticas que são publicadas.

     

    A alternativa (C) está errada, porque nenhum dos adjetivos apresenta variação de grau.

     

    A alternativa (D) está errada, porque apenas o adjetivo “empolgado” pode ser considerado um modalizador, isto é,

    transmite a opinião do autor. Na visão do autor, Caminha estava empolgado ao relatar a situação na terra descoberta.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Gabarito E

    Relação Adjetiva

    ·       Aspecto objetivo;

    ·       Colocado após substantivo;

    ·       Deriva de um substantivo;

    ·       Invariável;

  • Os comentários do prof. Alexandre Soares são os melhores!!!


ID
1352455
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco” . O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo” , disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva, Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
     Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seriamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbells. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: "Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí? ’’ Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
     Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “ selfies " . O casal Luciano Huck -Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado o de macaco apropriou -se do gesto genial , por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo" e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados” , disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas” .
     Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies” , a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida” . Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal com o bem” .

AQUINO, Ruth de. Rev. Época: 05 maio 2014.

Em todos os enunciados a seguir, os adjetivos em destaque implicam valoração ou avaliação pessoal, subjetiva, da autora - EXCETO o que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C)  "BRANCO o casal [...] apropriou-se do gesto genial...” (§3)

  • c-

    'branco' nao é opiniao, mas uma realidade


ID
1352596
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco” . O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo” , disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva, Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seriamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbells. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: "Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?’’ Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “ selfies". O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou -se do gesto gen ial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo" e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
      “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados” , disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadai em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies” , a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida” . Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal com o bem”

 AQUINO, Ruth de. Rev. Êpoca: 05 maio 2014.



Em todos os enunciados a seguir, os adjetivos em destaque implicam valoração ou avaliação pessoal, subjetiva, da autora - EXCETO o que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

     


ID
1353091
Banca
FUNCAB
Órgão
SEMAD
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Verdade ou mentira
      Verdade ou mentira, o que eu vou contar aqui é meio esquisito e merece ser lido com alguma atenção. [...]
      Por mais impressionante que seja a história,procure controlar os nervos. [...]
      Houve uma mulher que amou um amor de verdade.
      Por mais estranho que pareça, foi isso que me contaram exatamente.
      Um dia ela conheceu um homem, então descobriu que seu amanhecer já não era o mesmo, e os dois trocaram juras eternas, e, o que é mais fantástico ainda, essa mulher, pelo que consta, amou mesmo esse homem, só a ele,muito e sempre.
      Parece que ele não era especialmente bonito,rico nem inteligente, era boa gente apenas e (segundo fontes seguras) tinha um sorriso engraçado.
      Ela também era uma pessoa normal (pelo menos aparentemente) e só apresentou esse comportamento estapafúrdio em toda a sua vida.
      Os motivos que levaram essa mulher a amar tanto esse tal homem, de forma tão descabida e excessiva, nunca ficaram provados.
      Primeiro levantaram a hipótese de um surto de loucura passageiro. (Um atestado de insanidade resolveria a questão sem a necessidade de uma análise mais apurada.)Não era. [...]
      O fato foi tomando proporções maiores à medida que o tempo passava e o amor daquela mulher não diminuía. [...]
      Houve quem apostasse que aquele amor todo era mentira da mulher, com a clara intenção de aparecer na mídia. [...]
     A mulher foi ficando meio assustada com aquela agonia de gente e flashes de repórter, confere daqui, examina de lá, até que acabou fugindo,coitada.Aquilo já estava impossível.
      O homem ficou muito triste, é óbvio, por perder um amor assim tão interessante.
      Há quem garanta que até hoje ele passa o dia bebendo na esquina e chora constantemente.
      Dela, nunca mais se teve notícia.Possivelmente se auto exilou em algum lugar ignorado.


                       FALCÃO, Adriana. O doido da garrafa. São Paulo: Planeta,2003. p. 43-44. (Fragmento)

A opção em que está correta, quanto aos aspectos gramatical e sintático, a análise do período “Houve uma mulher que amou um amor de verdade.”, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • A) O verbo "haver" está no singular pois, sempre que ele estiver no sentido de "existir" a regra é que ele nunca vai para o plural
  • O pronome ''QUE'' está exercendo a função do sujeito poR que estão substituindo o substantivo MULHER!!!

  • B) INCORRETA. Em"que amou um amor de verdade" a expressão DE VERDADE realmente é uma locução adjetiva. Veja que é substituível por um adjetivo. “amor de verdade” = “amor verdadeiro”.

    Ainda, exerce a função sintática de predicativo do OBJETO da segunda oração, pois está complementando o objeto “um amor”. Vejamos:

      "que     amou    um amor      de verdade" 

     Sujeito    VTD       OD          Predicativo do objeto


    D) INCORRETA. O pronome relativo QUE sempre são usados para anteceder uma oração subordinativa adjetiva.


    OBS: demais assertivas já comentadas pelos colegas.

    GABARITO: C

  • O professor do vídeo é uns dos mais objetivos e claros que já vi. Parabéns prof.Arenildo!

  • Quem amou um amor de verdade? "uma mulher". O pronome relativo "que" retoma mulher. Desta forma, excerce função de sujeito.

    Gabarito letra C!


ID
1356952
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 – A FAMÍLIA MUDOU

Teresinha Saraiva

Nasci e vivi minha infância numa família constituída por três gerações, vivendo sob o mesmo teto, harmoniosa e amorosamente: meus avós, meus pais, meus tios casados, minhas tias solteiras e nós, os oito netos. Éramos 20 pessoas. Os homens trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa e à educação das crianças. Na minha família só havia, inicialmente, uma mulher que trabalhava fora, minha mãe, que era professora. Muitos anos depois, três de minhas tias solteiras foram trabalhar fora.

Lembro-me até hoje, embora muitas décadas tenham se passado, da enorme sala de jantar, com uma grande mesa retangular onde se sentavam 12 adultos, para as refeições e para as prolongadas conversas, e uma mesa oval, onde se sentavam as oito crianças e adolescentes – os netos.

Vivi uma infância tranquila numa família nuclear unida. Minha adolescência e juventude já foi passada numa família constituída por meus pais, ambos trabalhando e contribuindo para o sustento da família, meu irmão e eu. Todos os domingos nos reuníamos à família inicial, na enorme casa da Rua do Bispo, hoje integrando o espaço físico ocupado pela Universidade Estácio de Sá, em inesquecíveis almoços e ceias.

A família brasileira mudou.

No texto 3 há a presença de muitos adjetivos; a opção em que os adjetivos mostram valor diferente dos demais, por ambos serem classificados como adjetivos de relação, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar o gabarito dessa questão?

  • Creio que se dá essa classificação em relação as pessoas, já os outros intensificam os substantivos

  • Adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos."  (http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica048.html)

    Entendo que a palavra "solteiro" pode ser tanto substantivo quanto adjetivo, no entanto, em virtude do contexto empregado na alternativa, trata-se de adjetivo, e por ser oriundo de substantivo, chama-se de adjetivo de relação.

  • Pesquisei se havia alguma explicação a respeito de adjetivos relacionais que pudessem justificar considerar tios casados / tias solteiras como adjetivo de relação e a única coerente que pode ser considerada veio de um site português, que informa que apesar de ser difícil delimitar as características dos adjetivos relacionais, as mais evidentes e consensuais em relação a eles são:

    a) Derivam de nomes;

    b) Não admitem flexão em grau;

    c) Ocorrem em posição pós-nominal.

    De qualquer forma, a banca poderia ter escolhido um melhor exemplo.


  • Gabarito "A". 

    Adjetivos que mostram valor diferente dos demais, ou seja, ANTÔNIMOS.

  • Difícil, o comentário do professor seria bom.

  • Gabarito A - tios casados / tias solteiras;  
    Adjetivos de relação são, em regra, qualificadores oriundos de substantivos e não admitem variação de grau (comparativo e superlativo).Ou seja, a pessoa é casada ou não, é solteira ou não. Não existe "pouco casado" ou "muito casado"...
    b) Errado, pois ENORME e GRANDE variam em grau superlativo "enormíssimo" e "grandíssimo".                                    Fonte http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=lemma&lemma=130047 c) Errado, pois ENORME varia em grau, conforme dito acima.

    d) Errado, pois BRASILEIRA e PROLONGADAS também variam em grau. 

    e) Errado, pois, embora "nuclear" seja um adjetivo de relação, INESQUECÍVEIS pode variar em grau comparativo, como "pouco inesquecível" ou "muito inesquecível".


    Foi esse o raciocínio que eu utilizei, caso haja algum erro, favor me corrigir! =)

  • Pensei em relação familiar.

  • Os adjetivos funcionam para caracterizar substantivos, indicando:

    a) uma qualidade (ou defeito);

    b) o modo de ser;

    c) o aspecto ou aparência;

    d) o estado.

  • A unica alternativa que não traz os adjetivos de relação é a alternativa A.

    Os Adjetivos, podem ter algumas classificações pela ótica de alguns gramáticos.Azeredo,por exemplo, classifica os adjetivos em duas subclasses. Adjetivos de Relação ou classificação e os Adjetivos Qualificadores. Adjetivos de Relação se apresentam como o adjetivo que classifica, dar procedência, especifica. Ex: Família Brasileira. (não é qualquer Família). Peixe Fluvial. O adjetivo Fluvial, classifica o tipo de peixe.Desta forma as alternativas B,C.D e E se apresentam.
    Os Adjetivos Qualificadores, são aqueles que expressam referencias variáveis ou de opinião: Bancos confortáveis. Alimentação nutritiva. Os Adjetivos confortáveis e Nutritiva exprimem uma referencia de opinião e por isso são classificados de Qualificativos.  Casados/ Solteiras são referencias para o substantivo Tios.

    Alternativa correta letra A.
    Abçs
  • O adjetivo expressa qualidade ou estado de substantivo

  • Adjetivo De Relação (indica um fato): adjetivo com valor objetivo. Normalmente vem posposto aos substantivos. Não admite variação de grau.

    no item 'a'  é um fato e não opinião.


  • LETRA A 


    COMO A NÃO VARIAÇÃO É UMA CARACTERÍSTICAS DOS ADJETIVOS DE RELAÇÃO , A FORMA DE ENCONTRÁ-LOS E TENTAR TIRAR A FORMA ORIGINAL DELE , COMO NA LETRA A 


    A FORMA : TIO CASADOS , NÃO ESTÁ DE ACORDO COM A NORMA CULTA - JÁ AS DEMAIS OPÇÕES DA QUESTÃO ADMITE FLEXÃO EM GRAU , PLURAL OU SINGULAR

  • Gabarito letra A

    Essa vai para você nunca mais hesitar numa questão referente à adjetivos de RELAÇÃO!!!

    Conforme próprio enunciado em outra questão da FGV, o adjetivo de relação não pode ser usado antes do substantivo a que se refere E também não aceitam a variação no superlativo (eu uso o "muito"). 

    Vem comigo!! rs

    A) tios casados / tias solteiras  

    são adjetivos? SIM

    estão após o substantivo a que se referem? SIM

    aceitam a variação no superlativo? NÃO

    veja: tios muito casados / tias muito solteiras?????

    Perfeito, achamos a resposta!!! 

     

    B) enorme sala / grande mesa   (veja que o adjetivo está antes, então logo não é adjetivo de relação)

    C) mesa retangular / enorme sala (idem B)

    D) família brasileira / prolongadas conversas (idem B)

    E) família nuclear / inesquecíveis almoço (idem B)

  • Outras questões acerca do tema: Q588118 (FGV - 2015), Q587843 (FGV - 2015), Q452315.

    Bons estudos!

  • Uma característica inerente dos adjetivos de relação é que NÃO ADMITEM DESLOCAMENTO.

    Sabendo disso, matava-se tranquilamente essa questão.

     

    a) tios casados / tias solteiras; ( não cabe casados tios / não cabe solteiras tias) - GABARITO

    b) enorme sala / grande mesa; (cabe sala enorme / cabe mesa grande )

    c) mesa retangular / enorme casa; (não cabe retangular mesa / cabe casa enorme)

    d) família brasileira / prolongadas conversas; (não cabe brasileira família / cabe conversas prolongadas)

    e) família nuclear / inesquecíveis almoços. (não cabe nuclear família / cabe almoços inesquecíveis)

     

  • Adjetivos de relação (NÃO ADMITEM GRAU DE INTENSIDADE)

  • Acredito que a relação presente na alternativa A (Gabarito) é de propriedade.


ID
1358935
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Em todas as alternativas abaixo há a presença de um substantivo + um adjetivo (ou vice-versa). Assinale a alternativa em que o adjetivo mostra uma opinião do autor do texto.

Alternativas
Comentários
  • E gramado verde-verdinho não é uma opinião?? Não entendi!!

  • pedir ajuda dos universitários ou melhor dos professores. aiai

  • Acho que é porque verde-verdinho não é substantivo + adjetivo ,como o enunciado pede.

  • FGV me matando desde 2015 hauhauahauhau

  • No texto está "bom Alves". Na questão está "bom Aires"

  • Estou ficando cego igual o bom Alves ou na alternativa está escrito "Aires"? kkkkkkkk

  • Questão sobre modalizador semântico. Na superfície textual, adjetivos e advérbios podem ser empregados para exprimir o ponto de vista do autor, ou seja, uma opinião, um juízo de valor. É o que ocorre na assertiva (E), em que o adjetivo “bom” qualifica “Aires”, segundo o subjetivismo do autor. Nas demais opções, os adjetivos têm valor descritivo, ou seja, não expressam opinião.

    Comentário do Prof. Fabiano Sales.
  • fgv fgv....haja fé com vc!

  • Tá escrito Bom Alves no texto, a questão deveria ter sido anulada ou é problema no site?

  • Bom Alves(Bom Aires) classifica uma opinião do autor.

    Um sentimento próprio.
    Gabarito:E
  • Bom Aires ????? Não existe em lugar algum isso no texto, portanto nao pode ser opiniao do autor.

    Bom Alves seria outra coisa.

  • "O bom Alves era cego". Erro de digitação na alternativa, galera. Mas nem tinha como errar essa.

  • o adjetivo anteposto ao substantivo, em regra, marca o caráter opinativo.

  • Gabarito E

     

    Letra A, B, C temos substantivo + adjetivo.

     

    Letra D velho (adjetivo / substantivo) linguista (adjetivo / substantivo)

    Velho neste caso é substantivo. Então temos Substantivo + Adjetivo.

     

    Letra E bom (adjetivo / substantivo) Aires (substantivo)

    Bom neste caso é adjetivo de opinião.  Então temos Adjetivo + Substantivo.

    Bom não poderia ser substantivo, porque teríamos Substantivo + Substantivo.

  • Gabarito: E

     

    O adjetivo pode expressar:

    1. Qualidade: diz respeito a opinião de uma pessoa (adjetivo qualificador). Nem todas as pessoas podem ter a mesma opnião sobre algo ou alguém. Ex. dizer que algo ou alguém é belo, ruim, capaz etc. é expressar uma qualidade. Para mim uma pessoa pode ser bela e para outra pessoa feia (opiniões diferentes).

    2. Característica: objetivo, não depende de opinião. Ex. azul, largo, simétrico etc.

    3. Origem: ex. brasileiro, alemão, sino-nipônico

     

    Fonte: aula do Prof. Pablo Jamilk - Focus Concursos

  • Gabarito E

    Opinião é subjetiva - o que é bom/bonito para uma pessoa pode ser ruim a outra.

    A língua portuguesa sempre vai ser a mesma;

    B gramado verde sempre vai ser verde;

    C espetáculos esportivos sempre um espetáculo;

    D velho linguista sempre vai ser velha;

    E bom Aires - já o ar pode estar bom para um assim como para outros não(exemplo de alguns lugares que possui ar rarefeito: para o povo da região é bom, mas para outras, teriam dificuldade de respirar).

  • poxa profe, Aires é nome proprio, substantivo proprio, trata-se de um indivívuo.

  • Segundo a gramática de Celso Cunha, os adjetivos podem possuir valor subjetivo ou objetivo , conforme a posição do mesmo.

    Adjetivo + Substantivo = valor subjetivo

    Substantivo + Adjetivo = valor objetivo

    Nesta questão, restam-nos as alterativas D e E

    Velho Linguista > Adjetivo que denota delimitação explicativa

    Bom Alves > Adjetivo que denota opinião

    LETRA E

    APMBB


ID
1365268
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - CONSTRUIR A REALIDADE

José Antonio Marina

Todos queremos viver em liberdade e procuramos construir caminhos para alcançar esse propósito. Se um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois há limitações e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem saída.

Felizmente, a inteligência nos permite encontrar soluções e nos possibilita criar alternativas. O pensamento liberta! Não nos contentamos em conhecer, não nos basta possuir, não somos seres passivos. Nossos projetos buscam conectar-se à realidade e ampliá-la. Por exemplo, milhares de pessoas leem livros de autoajuda, pois desejam mudar sua própria realidade, ainda que os resultados sejam pequenos. Então, por que continuam lendo? Porque a simples ideia de que “se pode” mudar enche o coração de esperança.

Em muitas ocasiões, nos sentimos presos à realidade, sem poder agir, limitados pelas contingências da vida. Felizmente, a inteligência nos diz que, dentro de certos limites - a morte é um deles -, a realidade não está totalmente decidida; está esperando que acabemos de defini-la. A realidade não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, não há maniqueísmo. A vida é um conjunto de possibilidades que devem ser construídas. Por isso, nada é definitivo, tudo está por vir. As coisas adquirem propriedades novas quando vamos em direção a elas com novos projetos.

Observemos essa explosão do real em múltiplas possibilidades. Cada coisa é uma fonte de ocorrências, cada ponto se converte na intersecção de infinitas retas, ou de infinitos caminhos. Cada vez mais se desfazem os limites entre o natural e o artificial. 4

“A realidade não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, não há maniqueísmo.”

O par de palavras abaixo que obedece ao mesmo padrão dos adjetivos (bela/feia, justa/injusta, exultante/deprimente) no segmento destacado é:

Alternativas
Comentários
  • habitual e inóspito obedeçe o mesmo pedrão de adjetivo?

  • (bela/feia, justa/injusta, exultante/deprimente)

    Os adjetivos possuem sentidos opostos. A alternativa que obedece ao padrão (sentido antagônico) é o da letra A:

    transferido - dá ideia de que algo foi mudado/ mantido - dá ideia de que algo não foi mudado

    Habitual - dá ideia de cotidiano/ inóspito - dá ideia de sem hospitalidade (não tem sentidos opostos)

  • Alternativa correta: A) transferido/mantido.


    a respeito da C:

    Impávido é alguém que não sente medo, logo não pode ser o oposto de orgulhoso.


  • aprendi que inedito é algo que nao foi publicado, impresso. tambem pode ser novo, original

  • inóspito - hospitaleiro; inédito - reprise; impávido - medroso; eficaz - ineficaz; habitual - casual; orgulhoso - humilde

  • A questão avalia o conhecimento do candidato com relação aos antônimos (palavra que tem um significado oposto em relação a outra palavra). Desta forma, a alternativa correta é a letra A, a única formada por palavras opostas.

    Transferido= cedido, mudado, transportado.

    Mantido= preservado, guardado.

  • Eu marquei a letra (a) mas não tem relação com nenhum dos comentários anteriores que eu li. Eu marquei apenas por essa assertiva apresentar PAROXÍTONAS nas duas palavras. 

  • Bom, você acertou no chute mesmo. Nada tem a ver a questão com paroxítonas, aqui embora seja concurso público, cobrou-se uma disciplina de ensino fundamental que os candidatos pouco dão valor, antônimos. A letra B pode gerar dúvidas, mas entendam que inédito é algo novo e desconhecido é simplesmente algo que não se conhece. Um antônimo para inédito seria, velho,conhecido,comum....

  • Affs..Pensei que fosse, antônimos....

  • Letra (a). 


    Transferido = Ele foi transferido do cargo. 
    Mantido = Ele foi mantido no cargo.
    Termos antônimos.
  • Busquei na questão adjetivos que possuíam relação contrária, ou seja, são antônimos. Descartei a letra A exatamente por não serem adjetivos. A questão busca apenas que você saiba o que são antônimos. 

  • obrigada, hino nacional, por me ajudar a lembrar o que era um "impávido colosso"

  • b) Inédito/Desconhecido: Novo, original/Que não se conhece. Não sabe-se o que é, de onde vem nem pra onde vai.


    c) impávido/orgulhoso: Que é destemido; que não se enfraquece com preocupações, receios ou medo/ É uma pessoa que não admite que sofre , que ama, que sente falta, que necessita de algo, apenas para não dar o "braço a torcer".


    d) eficaz/eficiente: Capaz de atuar com eficiência/ Que desenvolve alguma coisa, trabalho ou tarefa, de modo correto e sem erros, obtendo um ótimo resultado.


    e) habitual/inóspito: Que se faz ou sucede por hábito/ Que não recebe com hospitalidade; Diz-se do lugar que apresenta más condições de vida para o Homem

  • Transferido = SAIR
    Mantido = FICAR
    Antônimos

    Podemos também classificar da seguinte forma:

    Por exclusão: 
    Ela é bela ou Ela é feia. // Ele foi transferido ou Ele foi mantido.
  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Maniqueísmo significa o emprego de opostos (antônimos), como ocorre com os adjetivos “bela/feia, justa/injusta,

    exultante/deprimente”. O mesmo ocorre com os adjetivos “transferido/mantido”, por isso a alternativa (A) é a correta.

     

    Os adjetivos “inédito” e “desconhecido” são sinônimos. O adjetivo “impávido” significa destemido, sentido diferente de
    orgulhoso, mas devemos notar que esses não são opostos.

     

    Gramaticalmente, os adjetivos “eficaz” e “eficiente” são sinônimos, apesar de alguns ramos da Administração discordarem

    por essas palavras transmitirem-lhes sentidos mais específicos.

     

    O adjetivo “habitual” significa corriqueiro, rotineiro; já o adjetivo “inóspito” significa lugar em que não se consegue viver ou

    hospedar-se. Tais adjetivos não são sinônimos nem antônimos (opostos).

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • MANIQUEÍSMO = Conforme o filosofo persa Mani (séc. III), predominam 2 princípios antagônicos no mundo: o bem absoluto e o mal absoluto.

    ANTÔNIMOS

    transferido/mantido

    SINÔNIMOS

    inédito/desconhecido;

    impávido/orgulhoso;

    eficaz/eficiente;

    SEM RELAÇÃO DE SENTIDO

    habitual/inóspito.

  • transferido/mantido;


ID
1368757
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Da mesma forma que temos o adjetivo composto “judaico- cristã”, poderíamos ter outro adjetivo composto formado com os adjetivos “técnica e científica”, no segundo parágrafo.

Nesse caso, assinale a opção que indica a forma correta desse adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • ADJETIVOS COMPOSTOS - Regra Geral Apenas o Ultimo Elemento Varia Letra  "A"

  • Po, pra mim existia "tecno-científico"

    não vi essa nas alternativas e não soube pra onde ir. :/

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Não sei se é o Qc, mas a letra E está com erro de grafia. 

  • Verdade Babi Ferreira. kkkk

  • Apenas complementando a observação do amigo Marlon Domingos, a ordem da palavra composta começa sempre com a palavra menor (menos caracteres).

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Adjetivos compostos:

    Variam apenas o último elemento.

    hospital médico-cirúrgico / clinica médico-cirúrgica

    sapato amarelo-claro / blusa amarelo-clara

    homem luso-brasileiro / mulher luso-brasileira

    NOTA: Surdo-mudo é o único adjetivo composto da língua portuguesa que ambos os elementos variam.

    Fonte:Agnaldo Martino

  • Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php
  • uai, científico tá sem acento. Eu marquei a 'A' por isso.

    mas no google há 8x mais entradas para técnico-científico
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro. Olhos verde-claros Calças azul-escuras e camisas verde-mar. Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

  • Em um adjetivo composto, o último elemento adjetivo acompanhará o substantivo, que nesse caso é "lenda". Portanto, somente científico será feminino para acompanhar o substantivo lenda. 

    Resposta: técnico-científica. Gabarito LETRA A.

  • Regra geral do adjetivo composto: só haverá variação de gênero e de número no último dos elementos, salvo exceções.

     

    judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    A questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )

  • a-

    a passagem é "a sapiência técnica e científica"

    logo, Técnico-científica é a unica opcao correta q concorda com o sintagma nominal


ID
1370722
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Remédios e Venenos

No início do século XX, a indústria farmacêutica propagandeava as virtudes do ópio e da cocaína, puros e em vários remédios, para diversas finalidades, que eram consumidos livremente pela população, de crianças a idosos. Mas assim como não há registros da eficácia curativa dos remédios, também não há notícias de intoxicações e overdoses, e a ideia de "dependente de drogas" não existia.

Aracy de Almeida contava que, nos anos 30, se reunia com Noel Rosa, Mário Reis e outros artistas na Taberna da Glória e, quando a noite avançava e o cansaço chegava, mandavam um moleque à farmácia buscar "um bujãozinho de cocaína da Merck suíça", que era vendido legalmente no Brasil até 1937.

(....) Drogas sempre existiram, mas quando e como o consumo abusivo virou uma epidemia comportamental? Talvez nos anos 60, quando os hippies promoveram a cultura do LSD e da maconha, que eram associados ao ócio e à improdutividade, ao comportamento antissocial e à sensualidade pagã. A reação conservadora veio, nos Estados Unidos, com Nixon e a "guerra às drogas", que Reagan transformou em política de Estado, com os resultados desastrosos que se conhece e que fizeram tantos países repensar essa estratégia. Hoje a venda de maconha "medicinal" é livre em vinte estados americanos. Como no início do século XX.

No Uruguai, ela será comercializada pelo Estado, a preços populares (um terço da cotação atual na rua), mas sujeita a inúmeras, e inúteis, restrições. Estrangeiros não podem comprar, só fumar, e os usuários locais têm cota mensal de 40 gramas, mas podem vender a um amigo. Só 30% da população apoiam, mas o tabu foi quebrado e a experiência deles será uma pesquisa valiosa para nós.

(MOTTA, Nelson. O GLOBO, 13/12/2013)

Em muitas passagens do texto o autor empregou adjetivos que mostram sua opinião sobre o que está abordando.

Assinale a alternativa em que o adjetivo sublinhado introduz uma opinião.

Alternativas
Comentários
  • Modalização - adjetivo utilizado para expressar o ponto de vista do autor.

    O que é desastroso pra ele pode não ser para outra pessoa.

  • Não entendi a questão. Alguém pode explicar? Obrigada

  • O que é popular para um pode não ser para outro. Não entendi também

  • Muito mal elaborada.

  • Em consumo abusivo, o termo abusivo também dá margem para interpretação

  • Questão mal elaborada, tanto poderia ser a opção "d" quanto a "b".

  • Respondi a questão da seguinte maneira.

    A questão pede o adjetivo que introduz opinião, logo será a do autor.

              a) eficácia curativa. Não existe registro que da cura dos remédios. 2º  oração do 1º  paragrafo. Logo não expressa opinião e sim uma informação.          

              b) consumo abusivo.     Faz parte de uma pergunta do 1º oração do 3º paragrafo.

              c) epidemia comportamental . idem letra B.               

              e) preços populares. Preço da venda no Uruguai. Está informando. 1º oração do 4º paragrafo.
              d) resultados desastrosos.  desastroso ficou por conta do autor.


  • Sistema FGV para acertar suas questões de português:
    1º Estude muito sobre o assunto para eliminar as 3 "menos" óbvias.
    2º Reze para acertar aquela que o elaborador escolheu.

  • rapaz...

    O cara se mata de estudar, passa dias se preparando para provas... para cair uma questão mal elaborada como essa!

    O que é abusivo para um, pode nao ser para o outro; O que é desastroso para um, pode nao ser para o outro...

    brincadeira!

  • Hummmm.... Desastroso para mim pode não ser para o outro??? Pelo texto observa-se que o termo desastroso está ligado a um consenso geral: "com os resultados desastrosos que se conhece e que fizeram tantos países repensar essa estratégia..." . Por exclusão eu respondi essa, mas fiquei tentada em responder a C tbém... Enfim.... Em se tratando de FGV, a confusão é certa!

  • Melhor explicando por que não pode ser a letra B: apesar de gerar dúvidas e parecer, sim, que a palavra "abusiva" denota opinião, muitas vezes esse termo tem seu limite pré-estabelecido. Por exemplo, se você tomar uma aspirina, provavelmente não acontecerá nada de errado com você; caso tome umas vinte, o efeito colateral será certo. A quantidade de química no seu corpo ultrapassou o limite; quem decide não é você ou outra pessoa, mas seu próprio corpo, pela sua intolerância a um composto químico em alta dose, determinou que o consumo foi abusivo. Ou seja, nesse contexto, "abusivo" é aquilo o qual ultrapassa um limite pré-estabelecido.

    Pode-se estender esse entendimento para outros contextos. Por exemplo, um agente de trânsito que pede propina para livrar um infrator de uma multa comete ação abusiva, pois está agindo fora de sua competência legal e preceitos éticos. Mais uma vez, não foi a opinião de alguém que determinou como abusiva a atitude, mas o texto legal e as convenções humanas.

    Foi esse raciocínio que me fez excluir a alternativa B, mas confesso que ela é bem tentadora de marcar.

  • Pereba que os adjetivos nas alternativas (a, b, c, e) são objetivos, derivam de expressões linguísticas sedimentadas na língua portuguesa: 
    eficácia curativa = eficácia da cura
    consumo abusivo = consumo em excesso
    epidemia comportamental = epidemia do comportamento
    preços populares = preços baixos

    Gabarito D

  • com os resultados desastrosos que se conhece e que fizeram tantos países repensar essa estratégia

    mas desastrosos foi comprovado, foi um fato...não entendi isso

  • a) não poderia ser essa alternativa no meu entendimento pois: ele não estava expressando sua opnião e sim informando que naquela época não existia indícios de cura, como também não haviam dependentes químicos.

    b) / c) Nas alternativas "consumo abusivo" faz uma relação aos novos conhecimentos acerca das drogas após determinado tempo de uso de uma substância que ate então não se tinha muito conhecimento cientifico (mas uma vez sem opnião pessoal)

    D) resta a letra D, na qual ele usa o termo resultados desastrosos a respeito das drogas para fazer uma referencia a atual liberação da maconha após todos esses eventos histórios que anteriormente ele havia apenas citado, neste ele introduz sua opnião sobre a legalização da maconha atualmente