SóProvas



Questões de Advérbios


ID
9418
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a afirmativa errada a respeito do texto a seguir:

A administração pública brasileira é ainda um monstro disforme, em que convivem setores modernos, utilizando tecnologias avançadas e desenvolvendo a cultura de um Estado não executor, e setores montados sobre paradigmas antigos, desenvolvendo trabalhos desnecessários ou redundantes.

(Jorge Hori, "Administração pública brasileira no terceiro milênio")

Alternativas
Comentários
  • A administração pública brasileira ainda é um monstro disforme...
    A administração pública brasileira é um monstro disforme...

    Percebemos facilmente não se tratar de partícula expletiva (ou de realce), pois "ainda" marca tempo na oração e subentende-se que a qualquer momento a ADM pode deixar de ser o tal monstro.
  • Eu achava que antigo não poderia ser substituído por antiquado, mas pode! Eles são sinônimos.
    Significado de Antiquado

    adj. Antigo, obsoleto, fora de uso.

  • Eu acredito que o "ainda" na letra C é, sim, uma partícula expletiva que expressa função de adição (ex. ainda, além disso), sendo importante no contexto em que se encontra. Por isso, ao contrário do que afirma a questão, não poderia ser eliminada do trecho sem que houvesse alteração do sentido original. 

  • Não foi difícil ter certeza da errada, "ainda" tem valor no contexto, pois se retirar o "ainda" fica apenas o "é".

    Uma coisa é dizer: "O carro ainda é veloz" (aqui indica que o carro foi, e ainda é veloz)

    Outra coisa é dizer: "O carro é veloz" (aqui indica que apenas é, mas não da pra saber se sempre foi assim)

  • Partícula expletiva: palavra que pode ser retirada sem prejuízo para o entendimento da frase.

    No texto citado, a palavra "ainda" é empregada para exprimir que a tecnologia revolucionou algumas coisas, entretanto, outras AINDA continuam obsoletas.

    Desse modo, a palavra "ainda" não pode ser considerada como partícula expletiva.

    Prepare-se para a GLÓRIA!!!

  • Qual o erro da B ?


ID
9436
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione as ações (1), (2), (3) e (4) com o advérbio semanticamente adequado, conforme mostra o modelo, e assinale, a seguir, a seqüência correta.

Modelo: Falar com orgulho e insolência
            Falar arrogantemente

(1) Exprimir-se com muitas palavras, com palavras em excesso
(2) Agir como criança
(3) Insinuar com perspicácia e delicadeza
(4) Eliminar sem se render a logros

( ) sutilmente
( ) puerilmente
( ) prolixamente
( ) inexoravelmente

A seqüência correta é:

Alternativas
Comentários
  • (3) Insinuar sutilmente(2) Agir puerilmente (1) Exprimir-se prolixamente (4) Eliminar inexoravelmente
  • (1) Prolixamente
    (2) Puerilmente
    (3) Sutilmente
    (4) Inexoravelmente

    Correta Letra E
    Bons Estudos !!!
    Pedro.
     

  • Outras definições:

    Pueril - Relativo a infância. próprio de criança;
    Prolixo - Que se prolonga em palavras, verboso, demorado, extenso;
    Inexorável - que não se deixa mover ou dobrar a rogos ou súplicas, inflexível, implacável;
    Sutil - Perspicaz, hábil, engenhoso, feito com delicadeza.
    Bons Estudos!!!
    Fonte: Dicionário Larousse Cultural Ed. Moderna.



  • Pueril - Relativo a infância. próprio de criança; Basta associar com puericultura: cultivo ou plantação de crianças.

    Prolixo - Que se prolonga em palavras, verboso, demorado, extenso; Palavras em demasia, destinadas pro lixo.

    Inexorável - que não se deixa mover ou dobrar a rogos ou súplicas, inflexível, implacável; Marca de desodorante: INEXodOrÁVEL, anunciado por uma celebridadezinha de quinta categoria.

    Sutil - Perspicaz, hábil, engenhoso, feito com delicadeza. Sutil, da famosa dupla goiana Su Til e Su Cedilha.


    Leia, tome nota e decore: minhas sábias definições certamente cairão em sua próxima prova. Sério.

    Bons estudos!
  • Se avexe não

    Toda caminhada começa no primeiro passo

    A natureza não tem pressa, segue seu compasso

    Inexoravelmente chega lá

    Se avexe não

    Observe quem vai subindo a ladeira

    Seja princesa ou seja lavadeira

    Pra ir mais alto, vai ter que suar

  • "Nada detém a inexorável marcha do tempo."


ID
11248
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca
fundamentalmente a condição humana, como estigma
degradante, e que este mundo material é apenas lugar de
perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-
5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no
tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade
resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,
sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas
forças o homem não conseguiria superar, necessitando da
10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacramentos.
É bem verdade que essa visão pessimista em
relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões
de pecado ou de esquecimento da necessidade de
salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,
15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em
pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra
belíssima de Deus. Essa é justamente uma das
contradições mais fecundas apresentadas pelo universo
religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-
20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).
(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na
Idade Média como concepção "oficial" da Igreja é aquela
da degradação do homem em decorrência do pecado
original e da natureza como reino da perigosa e tentadora
25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.
Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

Considerado o contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer porque a b) está errada? Obrigada!

  • Juliana, creio que não se trata somente dessa ''situação de extrema necessidade material", mas envolve uma necessidade espiritual, de não abandono da fé, de que o ser humano sozinho não tem forças o suficiente para abandonar o pecado e que ele necessita da igreja, ou seja, também existe a "necessidade humana", interior..

    E quanto ao item correto, o advérbio ''justamente'' é modalizador, ou seja, demonstra a ideia do autor, os sentimentos do autor...
    Obrigado! Espero ter ajudado e se eu estiver errado me corrija!
    Deus abençoe!
  • Advérbios Modalizadores
    Por força da tradição gramatical, os advérbios modalizadores são chamados de advérbios
    de afirmação, dúvida, modo ou intensidade. No entanto, estudos linguísticos avançados
    informam que muitos advérbios, em geral terminados em
    -mente, vão além dessas meras
    ideias, para exprimir determinados matizes de sentido dentro do discurso. E isso vem caindo
    em prova de concurso. Por isso, atenção!
    Alguns advérbios são chamados de
    modalizadores, pois, basicamente, exprimem estado
    emocional ou ponto de vista:
    Infelizmente, todos morreram. / Lamentavelmente a seleção
    brasileira de futebol não ganhará a Copa de 2014
    .

    Fonte: A Gramática, Fernando Pestana. 2013

     

     

    Significado de "MISÉRIA" 

    Pobreza, penúria, necessidade, insignificância

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/miséria/


     

  • alguém sabe por que a C está errada?

  • Você lê a maioria e fica na dúvida, aí vem a E e te entrega o doce kkkkkkkkk...por mais questões assim!

    Abraços!

  • ALGUÉM SABE ME DIZER PQ A C ESTÁ ERRADA ?


ID
22822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Passa quase despercebido para o mercado que, na
guerra dos bancos pela carteira dos brasileiros, o Banco do
Brasil S.A. (BB) está mais ativo do que nunca. Foi a casa que
4 mais conquistou novos clientes em 2001, saltando de 10,5
milhões de correntistas pessoa física para 12 milhões.
Na área das empresas, o crescimento também foi
7 robusto. Com a criação de uma divisão de corporate, sua
carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes.
O BB ainda tem um amplo terreno para conquistar
10 clientes menos endinheirados por intermédio das concessões
de crédito. A instituição, mesmo com 24,6% de todos os
ativos do sistema financeiro nacional, não tinha agilidade
13 suficiente para fazer isso, por conta do estoque de créditos
ruins que a ancora. Depois do ajuste patrimonial, ganhou
fôlego.

Acerca de aspectos estruturais e das idéias do texto acima, julgue
os seguintes itens.

No primeiro parágrafo do texto, as duas ocorrências do advérbio "mais" - intensificando "ativo" (L.3) e "conquistou" (L.4) - comprovam que advérbios podem modificar tanto verbos como adjetivos.

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário do que muita gente pensa, os advérbios podem modificar não apenas os verbos; eles podem modificar também os adjetivos, outros advérbios e até frases inteiras "poderoso rsrs". Mas como diria meu professor do SENAI, "Quem não sabe explica, quem sabe dá exemplos", então vamos lá:Ex. Victor Levy chegou cedo.Nesse caso a palavra cedo é o advérbio e se refere ao VERBO chegar.Ex. A carne estava muito queimada.Agora o advérbio é a palavra "muito", que está se referindo ao ADJETIVO queimada.Ex. Você me ligou muito tarde.Agora temos o ADVÉRBIO "MUITO" se referindo a outro ADVÉRBIO; o advérbio "TARDE".Ex. Felizmente, todos nós passaremos no concurso.Nesse caso, temos um advérbio modificando ou se referindo a toda uma oração.Espero ter ajudado a todos que erraram essa questão.Abração!!!
  • Ah! Eu me esqueci de escrever mas é claro que no último exemplo o advérbio é a palavra " Felizmente".Valeu
  • Essa é fácil, não precisava nem ler o texto.

    É só lembrar que o ADVÉRBIO modificAVA, ou seja, modifica Adjetivos, Verbos e o próprio Advérbio.


  • CERTO 

    O ADVÉRBIO imprime uma circunstância sobre:

    1 - VERBO;

    2 - ADJETIVO; e

    3 - ADVÉRBIO. 

  • Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.

     

    Fonte: Só Português.

  • Advérbios:

    - Imprimem uma cirscunstância sobre:

    1 - Verbo;

    2 - Adjetivo;

    3 - ou ao próprio Advérbio.

     

    Modo:

    - Terminados em "mente";

    Intensidade:

    - Bastante, tanto.

    Lugar:

    - Aqui, ali, acolá.

    Tempo:

    - Logo, agora, amanhã.

    Negação:

    - Não, tampouco, jamais.

    Afirmação:

    - Sim, certamente, deveras...

    Dúvida:

    - Quiçá, porventura, possivelmente.

     

    Grau Analítico: mais do que, muito "x".

    Grau Sintético: melhor que, prefixo "íssimo".

  • GABARITO: CERTO

     

    O ADVÉRBIO modifica o sentido de VERBO, ADJETIVO ou outro ADVÉRBIO, expressando circunstâncias.

     

    ADVÉRBIO: VERBO

    ADVÉRBIO: ADJETIVO

    ADVÉRBIO: outro ADVÉRBIO

  • conceito padrão de advérbios, classe de palavras que modificam o verbo, advérbio e o adjetivo

  • GABARITO: CERTO

    → advérbio modifica: VERBO, ADJETIVO e ATÉ MESMO OUTRO ADVÉRBIO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • CERTO

  • Advérbio modifica: verbo, adjetivo e advérbio.

    Correta.

  • QUESTÃO: CORRETO

    Ele modifica verbo,adverbio e adjetivo.

    Os tipos de advérbio podem indicar:

    lugar,

    tempo,

    modo,

    intensidade,

    dúvida,

    afirmação e

    negação.

    e podem apresentar estrutura no superlativo ou comparativo.

    ESPERO TER AJUDADO.

    OPERAÇÃO PRF 2021/2022

  • O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal ou intensifica o sentido de um adjetivo, verbo ou adverbio . É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e as locuções adverbiais exercerem o papel de adjunto adverbial 

    Amanhã voltarei a pé àquela velha praça. 

    As circunstâncias comumente expressas pelo adjunto adverbial são:

     assunto : Falavam sobre futebol.

    causa : As folhas cairam com o vento 

    companhia: Ficarei com meus pais.

    concessão: Apesar de você, serei feliz. 

    conformidade : Fez tudo conforme o combinado.

    dúvida: Talvez ainda chova.

    fim: Estudou para o exame.

    instrumento: Fez o corte com a faca.

    intensidade: Falava bastante.

    lugar : Vou à cidade.

    matéria : Este prato é feito de porcelana.

    meio : Viajarei de trem.

    modo: Foram recrutados a dedo.

    negação : Não há ninguém que mereça.

    tempo : Ontem à tarde encontrou o velho amigo.

  • O advérbio modifica Verbos, Advérbios e Adjetivos. #foconapmal
  • Gabarito: Certo

    Os advérbios e locuções adverbiais de intensidade são para intensificar o sentido dos verbos, adjetivos ou advérbios a que se ligam. 

  • Certo.

    Os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de adjetivos e de outros advérbios. Podem ser classificados como advérbio:

    • de lugar (Demorou, mas chegou longe!)
    • de tempo (Preciso ir, depois nos falamos.)
    • de modo (Ouvia pacientemente as queixas dela = ouvia de modo paciente as queixas dela)
    • de intensidade (Nossas amigas arrumam-se muito depressa.)
    • de afirmação (Decerto passaram por aqui = certamente passaram por aqui.)
    • de negação (Ela não ficou nada satisfeita. Lembrando que esses advérbios são fatores atrativos de próclise)
    • de dúvida (Quiçá chova hoje = talvez chova hoje).

    Advérbios = verbos / advérbios / adjetivos.

    A luta continua !

  • Os advérbios podem modificar VERBOS, ADJETIVOS, outros ADVÉRBIO e até mesmo uma FRASE TODA.

    FONTE: Gramática para Concursos e Vestibulares, prof. Nilson Teixeira.

  • Tenho até medo de marcar kkkkkkkk


ID
165181
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab A.

    Se a palavra "até" for retirada do trecho "a visão de país do futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação", haverá problema de paralelismo sintático.

    Não hevrá problema de paralelismo sintárico pois a retirada do 'até' não muda a classe da palavra irritação.

    Seria um problema de paralelismo sintático se a frase fosse reescrita: "a visão de país do futuro já é motivo de desconfiança, ironia e irritaria algumas pessoas "

  • Na letra B, me parece que com a retirada da palavra "até", fica uma impressão de exatidão (exatos 50%), do que era antes, uma aproximação,(aproximadamente 50%).

  • Para quem ficou na dúvida na alternativa B.

    -"Elevará em 50%"- expressa diferença de 50% entre o valor inicial e final da demanda dos produtos importados;

    "Elevará em até 50%" - expressa o limite máximo da demanda dos produtos importados.

    Mediante a análise realizada, nota-se que a retirada da palavra "até" altera o sentido original do texto.

    Na alternativa A, a palavra "até" é classificada como palavra denotativa de inclusão e a retirada destas palavras numa oração não prejudica o sentido original do texto e não produz problema de paralelismo sintático, ou seja, não muda a função sintática de uma determinada palavra, oração ou período.

    Gabarito: A

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."


ID
290572
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

QUEM É O TORCEDOR

Em solenidade no Palácio do Planalto, a Conferência Brasileira De Futebol (CBF) e o Ministério do
Esporte assinaram um Termo de Cooperação Técnica com o Ministério da Justiça, o Conselho Nacional da Justiça
(CNJ) e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) para
a implantação de uma política nacional de segurança e prevenção da violência nos espetáculos de futebol.
Entre as ações previstas, que seguem o exemplo de experiências internacionais como o combate aos
holligans na Inglaterra, estão o cadastramento e monitoramento dos torcedores nos estádios com o controle de
acesso e a instalação de catracas e câmeras filmadoras.
O cadastramento dos torcedores é importante não somente pela segurança. Uma base de dados
detalhada sobre o perfil do público representa uma possibilidade concreta para aumentar as receitas dos clubes,
que terão a oportunidade de desenvolver ações de marketing e relacionamentos com a torcida.
Arquibaldos e geraldinos sabem os nomes de jogadores, da diretoria dos clubes, dos árbitros e até das
mães dos árbitros; Por outro lado, os clubes não sabem praticamente nada sobre os torcedores.
O Flamengo já vinha desenvolvendo um projeto chamado Cidadão Rubro-Negro, visando a conhecer
melhor seus torcedores e implementar mecanismos para aproveitar o enorme potencial dessa nação. Por isso
vemos com muita alegria a iniciativa do governo de cadastrar os torcedores brasileiros.
Aliás, é preciso ressaltar que o presidente Lula tem sido atencioso com o futebol brasileiro. Os esforços
para alterar a lei Pelé, de forma a permitir que o atleta fique mais tempo no clube formador, a Timemania, a Lei de
Incentivo ao Esporte, e agora esse cadastramento dos torcedores são movimentos significativos para o
desenvolvimento econômico dos clubes brasileiros, que dão alegria à população e geram empregos e renda.
Estima-se que o futebol movimente cerca de 3% do PIB brasileiro. O incentivo governamental ao setor é positivo
para o desenvolvimento nacional.
Agora o torcedor vai ser de carteirinha. O Flamengo agradece!

Textos publicados em O Globo, 30 de março de 2009. Tema em discussão: Carteirinha do torcedor

O efeito de sentido resultante do uso de aliás, no §6°., é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Aliás, é preciso ressaltar que o governo tem sido atencioso com o futebol brasileiro.Os esforços para alterar a lei Pelé, de forma a permitir que o atleta fique mais tempo no clube formador, a Timemania, a Lei de Incentivo ao Esporte, e agora esse cadastramento dos torcedores são movimentos significativos para o desenvolvimento econômico dos clubes brasileiros, que dão alegria à população e geram empregos e renda.

    Morfologicamente, aliás é classificada como um advérbio de modo. No texto, pode-se observar claramente que a palavra aliás, que inicia o 6º parágrafo, introduz uma adição contundente de argumentos a favor da conclusão, ou seja, enumera alguns argumentos que reforçam a conclusão de apoio ao cadastramento de torcedores.

    Aprofundando a análise, na Infopédia (http://www.infopedia.pt/$adverbio) pode-se encontrar uma proposta interessante para a classificação complementar de advérbios. O principal argumento é que alguns advérbios podem afetar toda a frase e não apenas uma palavra. Por isso, defende-se a prposta de uma classificação complementar:

    1. INTRAFRÁSICOS, quando dependem do verbo ou de um dos complementos do verbo:

    Exemplo:

    Eles andam realmente ocupados. (dependente de "ocupados")

    2. EXTRAFRÁSICOS, ou advérbios de enunciação, quando afetam a frase/enunciado no seu todo, e não apenas uma palavra; refletem normalmente a atitude do enunciador perante um enunciado,exprimem a modalidade do enunciador, o seu estado de espírito, as suas certezas/incertezas, as suas opiniões em relação ao conteúdo do seu discurso.

    Exemplos:

    Realmente, eu devia ter-lhes dado ouvidos.

    Francamente, já tens idade para ter juízo!

    Na assertiva, o advérbio aliás afeta a frase no seu todo, introduzindo uma adição contundente de argumentos a favor da conclusão, enquadrando-se portanto na classificação EXTRAFÁSICO.
  • Tente realizar alguma substituição de sentido adicional. Aliás tem valor, aí, de "além disso".


ID
354163
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:
Era assim...
Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: se eu quisesse saber das novidades, das festas, dos encontros, das viagens, eu tinha que encontrar o pessoal ali perto de uma enorme cabeça do Kennedy, em frente aos elevadores. Às vezes, rodávamos a PUC inteira atrás de alguém que estivesse com a tabela do nosso campeonato de futebol. Não havia celular ou internet, e a sala de computadores ainda era a sala das máquinas de escrever. Isso tem 20 anos. O resultado é que nos encontrávamos mais. Estar com as pessoas era o ponto de partida para... estar com as pessoas.
Aí inventaram o celular, a internet e, com ela, uma série de ferramentas para aproximar mais as pessoas. Aproximar?
Hoje, as pessoas já se acostumaram a viver nos seus miniescritórios individuais, com telefone, caixa de correio e música ambiente — o MP3 no ouvido. Ninguém precisa mais encontrar ninguém para saber de nada: as informações vão chegar. Sabemos muito da vida de todos os nossos amigos, sem precisar estar com eles.
Quando uma grande amiga foi morar em Madri, lá no início dos anos 90, semanalmente nos correspondíamos. Por carta. Eu mandava as novidades à mão. E recebia dela — também à mão — as novidades. Esperar pela carta era parte da brincadeira. Dava quase para imaginar as viagens que nossas cartas faziam para levar um pouco de um amigo ao outro. E quando chegava tinha aquela letra dela, com o primeiro sentimento que as palavras deitavam no papel — uma era pré-delete e pré-backspace.
Hoje, se uma amiga que mora a dez minutos daqui dá à luz um filho, recebemos a foto da criança por email, mandamos um SMS com “parabéns” e esperamos o aniversário de um ano, quando receberemos aquele cartão virtual convidando para a festa. Se não pudermos ir, basta entrar na internet e enviar um presente. Incrível que o que foi inventado para encurtar distâncias tenha criado abismos.
Os que ainda não desistiram e me leem agora devem estar meio enjoados com meu saudosismo. Óbvio que toda essa modernidade trouxe milhões de coisas boas. Essas nós sabemos quais são. Mas não deixo de sentir saudade da época em que a vida tinha — ao menos para mim — um outra velocidade. Uma época em que as respostas podiam demorar. Em que o destino agia mais sobre os encontros e desencontros. Uma época em que eu decidia mais com quem eu ia me corresponder.
Sempre alguém pode dizer: “Mas você tem controle sobre isso. Desligue o celular, não olhe seus emails, não entre em redes sociais...”É verdade, é possível fazer tudo isso. Mas hoje em dia equivale quase a investir num retiro tibetano. A impressão é de que estaríamos desistindo da vida em sociedade.
Aí você deve estar pensando: “Mas nem você, que tá aí reclamando disso tudo, teria a força de vontade de abdicar dessas ferramentas do demônio?”
Acho que não. Afinal, enquanto escrevia esta coluna, chegaram cinco emails (que res pondi), consultei o Twitter duas vezes, atendi minha mulher no rádio, um colega de trabalho no celular e mandei dois SMS. Isso em 52 minutos. Tem jeito, não.
(Marcius Melhem / Revista O Globo – 13/06/2010)

No trecho “Quando uma grande amiga foi morar em Madri, lá no início dos anos 90, semanalmente nos correspondíamos.” a palavra destacada exprime ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Quando = Advérbio que denota ocasião temporal.

  • É um Advérbio o uma Conjunção Adverbial de Tempo?


ID
445663
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas do período seguinte.

Eduarda comeu ________ bacia de pipocas e ficou _______ enjoada. Para amenizar o mal-estar, foi à farmácia e comprou __________ anti-ácidos e fez ela ________ sua medicação.

Alternativas
Comentários
  • Eduarda comeu meia bacia (meia esta como adjetivo porque modifica um substantivo. Logo, concorda com ele) de pipocas e ficou meio enjoada (quando meioestiver modificando adjetivo, sera´ adverbio e sempre usado em sua forma padraão- meio) . Para amenizar o mal-estar, foi à farmácia e comprou bastantes (substitui bastante por muito. Se concordar com n°, sera bastantes) anti-ácidos e fez ela mesma (ela mesma, ele mesmo) sua medicação. 


ID
545323
Banca
CESGRANRIO
Órgão
PETROQUÍMICA SUAPE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINHA ALMA (A paz que eu não quero)

A minha alma está armada
E apontada para a cara do
Sossego
Pois paz sem voz
Não é paz é medo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não
Quero conservar
Para tentar ser feliz

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida

Se é você que está nesta prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido pela paz
Que eu não quero seguir admitido

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz

YUKA, Marcelo / O Rappa. CD Lado B Lado A. WEA, 1999.

“Mas não me deixe sentar" (v. 17)
Considerando a passagem transcrita acima, analise as afirmações a seguir.
A colocação do pronome destacado no verso transcrito está adequada à norma padrão da Língua Portuguesa.
                                                                  PORQUE

A palavra “não", advérbio de negação, exige que o pronome oblíquo esteja em posição proclítica.
A esse respeito, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Palavras negativas atraem o pronome
  • Gabarito A

  • De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

     

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

     

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

     

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

     

     

  • "Não" é uma palavra invariável, e segundo a regra geral da colocação pronominal: Antes de palavras invariáveis, o uso da próclise é obrigatório!

  • Como se trata de colocação pronominal em locuções verbais - verbo auxiliar + verbo no infinitivo, correto, também, seria:

    Mas não deixe sentar-me.

    obs: independente de haver a locução verbal, se a palavra negativa preceder um infinitivo é possivel a ênclise, ex. para não fitá-lo, deixei cair os olhos ou para não o fitar, deixei cair os olhos

    ex2: ele finge não me ouvir, ou ele finge não ouvir-me

    ex3: corri para o defender, ou corri para defendê-lo

    ex4: calei me para não contrariá-lo, ou calei-me para não o contrariar

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
580963
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.

Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. O

2. granizo

3. maior

4. principalmente

5. entre


(  ) advérbio

(  ) substantivo

(  ) adjetivo

(  ) preposição

(  ) artigo

Alternativas
Comentários
  • Principalmente - advérbio;

    Granizo - substantivo;

    Maior - adjetivo;

    Entre  - preposição;

    O - artigo.

  • A

    4/ 2/ 3/ 5/ 1


ID
580990
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correlacione a coluna da esquerda (classes gramaticais) com a da direita (respectivos conceitos) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. advérbio

2. substantivo

3. verbo

4. preposição


( ) Varia em modo, tempo, número, pessoa e voz.

( ) Varia em gênero, número e grau.

( ) Varia em grau.

( ) Invariável. 

Alternativas
Comentários
  • C

    3/ 2/ 1/ 4

  • Advérbios variam em grau e são palavras que exprimem circunstâncias, por exemplo, de tempo, de modo, de lugar, e assim, modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. Os advérbios flexionam em dois graus: o comparativo e o superlativo.

    O grau comparativo dos advérbios é dividido em: grau comparativo de igualdade (tão + advérbio + quanto (ou como) - Ele iniciou os estudos tão tarde quanto o pai.); grau comparativo de superioridade (mais + advérbio + (do) que - Ele iniciou os estudos mais tarde do que o pai) e grau comparativo de inferioridade (menos + advérbio + (do) que- Ele iniciou os estudos menos tarde do que o pai).

    O grau superlativo dos advérbios pode ser absoluto analítico (formado por um advérbio de intensidade - Ele iniciou os estudos muito tarde) ou sintético (formado pelo sufixo -íssimo - Ele iniciou os estudos tardíssimo).

    Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.

    ·      Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

    ·      Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

    ·      Preposição de tempoPor dois anos ele viveu aqui.

    ·      Preposição de distânciaA cinco quilômetros daqui passa uma estrada.

    ·      Preposição de causaCom a seca, o gado começou a morrer.

    ·      Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

    ·      Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

    A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc.

    Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, variam em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

    Os verbos sofrem flexão em modo, tempo, número, pessoa, voz e aspecto. Existem três modos verbais: indicativo (usado para indicar realidade - Ele vai à festa); subjuntivo (usado para indicar possibilidade - Tomara que ele vá à festa); imperativo (usado para indicar ordem - Vá à festa).


ID
616387
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alguém paga
Trinta anos após a Declaração de Alma-Ata, aprovada na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde,
cuja meta era levar “Saúde para Todos no Ano 2000”, um terço da população mundial continua sem acesso a serviços básicos
de saúde. Em todo o mundo, centenas de milhões de pessoas sofrem com a falta de alimentos, água potável, moradia,
saneamento básico e educação.
A situação persiste e desafia a liderança e a capacidade de ação de autoridades e especialistas porque lida com uma
complexa conjunção de fatores políticos, sociais, econômicos e científico-tecnológicos. Problemas globais demandam soluções
globais. Nesta categoria está a ampliação do acesso das populações aos medicamentos.
E o ponto central quando se aborda a questão da oferta de medicamentos a “preços acessíveis” são as fontes de
financiamento para a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) de substâncias para o tratamento de doenças de larga incidência em
países pobres e ricos.
Pois os custos envolvidos nas diversas etapas de P&D de um medicamento são estimados em centenas de milhões de
dólares. E o dinheiro precisa vir de algum lugar: Poder Público (isto é, a população), empresas (acionistas e investidores), etc.
Recentemente, um laboratório público anunciou a venda de um novo medicamento a “preço de custo”. Na verdade, a
pesquisa do produto foi paga por um consórcio de países e organizações não-governamentais. O tal preço de custo referia-se
apenas aos gastos de fabricação. Se o medicamento tivesse de ser desenvolvido integralmente – da pesquisa básica à última
fase da pesquisa clínica –, seu preço seria muito maior.
Para o economista Jeffrey Sachs, assessor especial do secretário-geral da ONU para as Metas de Desenvolvimento do
Milênio, doenças como a malária poderiam ser superadas por meio de investimentos coordenados mundialmente. Ele
reconhece, no entanto, que faltam fundos globais para que este objetivo seja alcançado.
Enquanto a comunidade internacional não chega a um consenso sobre um grande pacto que defina fontes de
financiamento, a indústria farmacêutica realiza os elevados investimentos necessários ao desenvolvimento de moléculas
inovadoras, que serão mais tarde recuperados no preço de venda desses produtos.
Sem a decisiva contribuição da indústria, a mobilização para o controle da epidemia de Aids não teria tido o sucesso que
alcançou, no bojo de um processo que levou à criação de 88 medicamentos e atualmente financia o teste de 92 novas
substâncias.
Em 2006, a indústria farmacêutica mundial investiu mais de US$ 75 bilhões na pesquisa de moléculas para o tratamento
de milhares de doenças, como tuberculose (19 substâncias), malária (20), doenças materno-infantis (219), doenças
predominantes entre as mulheres (mais de 700), etc.
Para além da retórica e de projetos ainda incipientes, o fato é que os principais avanços das últimas décadas na síntese de
medicamentos resultaram da iniciativa da indústria farmacêutica e não de governos, organismos internacionais ou ONGs.
(Ciro Mortella, O Globo, 25/08/2008)

Assinale a alternativa que estabelece relação de tempo à estrutura sintática em que ocorre:

Alternativas
Comentários
  • A questão se refere à oração adverbial temporal ( quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo.)


  • Por que não pode ser a "E"?

  • Assinale a alternativa que estabelece relação de tempo à estrutura sintática em que ocorre:

    “Enquanto a comunidade internacional não chega a um consenso...” (7°)  ( quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo.)

  • LETRA C

    Marjory Baxter
    Esa é uma questão em que todo o trecho deve ser lido, para uma total compreensão. No tocante a letra E observe:

    "...o fato é que os principais avanços das últimas décadas na síntese de
    medicamentos resultaram da iniciativa da indústria farmacêutica e não de governos, organismos internacionais ou ONGs."

    No geral o período expressa uma comparação, com sentido de CAUSA/MOTIVO.
    Os avanços das últimas décadas aconteceram POR CAUSA das indústrias famacêuticas. 


ID
640666
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando
fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena
pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente
no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento,
quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de
acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa
reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer
num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção
pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que
parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento
é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao
estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
(Martha Medeiros)

No trecho “Uma pessoa é grande quando perdoa, ...” a palavra destacada denota ideia de:

Alternativas
Comentários
  • "quando" em geral denota tempo. Mas, não concordo com o gabarito. Não acho que "quando" nesse contexto denota tempo, e sim, condição.

  • Concordo com o Alex...


    "A pessoa se torna grande se perdoar "


    acredito que teria o mesmo sentido, condição.

  • a palavra quando ai não expressa tempo na frase ... também acho que este gabarito esta errado.

  • Trata-se de uma oração subordinada adverbial temporal. Portanto, gabarito  correto. Veja as substituições possíveis: 

     “Uma pessoa é grande sempre que perdoa, ...”
     “Uma pessoa é grande ao tempo que perdoa, ...”
     “Uma pessoa é grande depois que perdoa, ...”
     “Uma pessoa é grande desde que perdoa, ...”

  • Também respondi Condição. Não vi essa denotação de tempo na frase. :(

  • Acredito que teria ideia de condição se n tivesse lido o sentido no texto. Se ler o texto verá q denota ideia de tempo.

  • quando ela perdoar, ela é uma pessoa grande. É de tempo, pois indica «em que ocasião ela será uma pessoa grande, mas não disse quando.

  • quando - enquanto - depois que - antes que - assim que 

  • Na grande maioria das vezes, as questões que envolvem conjunção são bem diretas.

    No caso da questão, a alternativa correta é a letra B - Tempo.

    Uma pessoa é grande quando perdoa, ...”

    Uma pessoa é grande no momento em que perdoa.

    QUANDO uma pessoa é grande? NO MOMENTO EM que perdoa.


  • Conjunção temporal:

    As orações subordinadas adverbiais temporais acrescentam uma ideia de tempo ao fato expresso na oração principal, podendo exprimir noções de simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.

    Principal conjunção subordinativa temporal: QUANDO

    Outras conjunções subordinativas temporais: enquanto, mal e locuções conjuntivas: assim que, logo que, todas as vezes que, antes que, depois que, sempre que, desde que, etc.

    Exemplos:

    Quando você foi embora, chegaram outros convidados.
    Sempre que ele vem, ocorrem problemas.
    Mal você saiu, ela chegou.
    Terminada a festa, todos se retiraram. (= Quando terminou a festa) (Oração Reduzida de Particípio)

  • Também achei que fosse condicional.

     

    Uma pessoa é grande contanto que perdoe.

    Uma pessoa é grande desde que perdoe

     

    Mas como uma colega disse abaixo, depois que lemos o texto vemos que o contexto de QUANDO se enquadra mais na hipótese TEMPORAL, vendo só a frase da questão fica meio que ambíguo.

     

  • Uma coisa que aprendi: não procure problema! 

    Quando = tempo

  • De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

     

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

     

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

     

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

     

     

  • Gabarito errado,  

    "quando" nesse contexto não denota tempo, e sim, condição.

     

    Ela só será boa (segundo o texto) se perdoar.

     

  • Prova objetiva, Consulplan?! Me engana que eu gosto!

     

    Há justificativa tanto para a alternativa B (tempo) quanto para a D (condição).

     

    Agora, quem justificou o gabarito pelo contexto do texto está equivocado, já que o próprio enunciado da questão pede para analisar a ideia da palavra "quando" no TRECHO, e não dentro do texto.

     

    Enfim, mais uma questão da Consulplan elaborada de modo propositalmente confuso.

     

     

  • esse sentido é condição heinn??!

  • Somente na hora que ela perdoar. E não somente se ela perdoar. Aqui a circunstancia é temporal. 
    quando - enquanto - depois que - antes que - assim que

  • recantodasletras.com.br/gramatica/2148927

    www.

    Quando condicional.

  • recantodasletras.com.br/gramatica/2148927

    www.

    Quando condicional.

  • Errei, MAS a questão de fato está bem feita, pois ela pergunta somente sobre a PALAVRA, que por sinal está em tempo. No entanto, maldosamente o contexto está em modo, induzindo ao candidato ao erro...

  • Essa banca cobrou a regra geral, mas já vir, outras, cobrarem o sentido que a palavra expressa na frase.

  • Essa banca cobrou a regra geral, mas já vir, outras, cobrarem o sentido que a palavra expressa na frase.


ID
649030
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entende-se como conexão o processo de sequenciação das diferentes partes de um texto, oral ou escrito, que se opera pelo uso de conectores. Assinale a alternativa em que TODAS as classes gramaticais apresentadas servem a esse propósito:

Alternativas
Comentários
  • Preposição: liga palavras e frases, para dar sentido ao texto.

    Conjunção: liga orações e elementos de uma oração.

    Advérbios: dá sentido em alguns casos, como na locução adverbial, ou como por exemplo os advérbios interrogativos


    gabarito : A

  • "Viagaram" na "mayoneze"

  • Faltaram os verbos de ligação

  • Pronomes substituem o nome, não é papel do pronome fazer ligações para dar sequenciamento em uma oração. Dito isso só pode ser a alternativa A)

  • annabeth henry. Os verbos de ligação estão nos advérbios está para advérbios neste caso.

  • Advérbio complementa o sentido do verbo, mas não liga nada a ninguém. Descordo dessa questão.


ID
665560
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que per tencem as palavras destacadas em: “(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociais TÃO bons.(...)”.

Alternativas
Comentários
  • preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    Tão= adverbio de intensidade.
  • O primeiro 'A' é preposição exigida por causa da regência de "decididos".

    []s
  • a) preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    'e' conj. coordntv aditiv
  • "(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociaisTÃO bons.(...)”.

    A entender - entender é verbo, antes de verbo não há artigo. assim é preposição, pois é invariável e liga dois termos.

    E  - conjunção, relaciona duas oraçoes - a entender e difundir.

    A experiencia - experiencia substantivo, assim A antes do substantivo é artigo.

    Lugar - substantivo, por que dá nome, pode ser visto ou sentido.

    tão - palavra invariável que modifica o adjetivo, verbo etc. bons é adjetivo, tão dá o sentido de intensidade, sendo assim advérbio de intensidade.
  • Questão repetida no QC!

    A - preposição por ligar dois termos
    E - Conjunção por ligar duas orações
    A- Artigo por determinar o substantivo experiência
    Lugar - Substantivo, por ser acompanhado de artigo indefinido UM
    Tão - Advérbio por modificar o adjetivo BONS
  • A experiência sobre como um LUGAR

    Pessoal.

    Põe uma coisa na cabeça.

    ARTIGO somente acompanha SUBSTANTIVO

    Abraços e bons estudos.

    Julio
  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis.
  • ...decididos A (preposição - liga dois termos da oração) entender E (conjunção - liga duas orações, lembrando que cada verbo consiste numa oração neste caso Entender e Difundir) difundir A (artigo - feminino singular concordando com o substantivo que precede) experiência sobre com um LUGAR (substantivo) miserável consegue indicadores sociais TÃO (advérbio) bons.

  • questão muito bacana pra começar a treinar a distinção entre conjunção, preposição e artigo. 


ID
693466
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

Alternativas
Comentários
  • Uma das maneiras de destacar o erro seria afirma que ´´os`` fosse artigo indefinido? 


ID
694129
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I. “Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. “Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Por favor , indiquem para comentário.

    Grata.

  • GABARITO = C

    I - Mas = conjunção adversativa Senhor = pronome de tratamento

    II - Nunca = advérbio de negação 

    III - Tudo =  pronome indefinido 

    IV - Que = conjunção. Não sei qual, mas tenho certeza que no texto não tem ideia de comparação 

    V - De = preposição E =  conjução aditiva

  • Gab=C

    Apenas o único advérbio que tem variação ( TUDO,TODA)

    PRONOME INDEFINIDO.

     

    SERTÃO BRASIL! 

     

    FORÇA E HONRA! 

  • Complementando Graciett Deisiane, minha explicação:

    No IV, o "que" é conjunção explicativa (=porque). Liga orações coordenativas.

  • Gab. C.

    A. Adversidade

    B. Tempo

    D. Explicação

    E. Adição

    Em 27/02/20 às 09:52, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 16/11/18 às 14:04, você respondeu a opção A. Você errou!

    É bom ver a evolução nos estudos...


ID
745450
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje cedo, eu e Ismael _________ encontramos com as garotas, que já estavam___________ preocupadas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D -  "Hoje cedo, eu e Ismael nos encontramos com as garotas, que já estavam menos preocupadas".

    .

    A palavra "menas" está errada, não existe. Sempre que quisermos referir alguém ou alguma coisa em menor número, em menor quantidade, numa posição inferior, devemos utilizar a palavra menos. É uma palavra uniforme e invariável, ou seja, não há flexão da mesma em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural). É correto dizer: menos pão, menos livros, menos água, menos cadeiras, o menos, a menos.

    .

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/menos-ou-menas

    .

    Bons estudos!! o/

  • MENAS não EXISTE!

  • Menas não existe, essa é clássica

  • SEJE MENAS KKKKKKKK
  • Menas foi um antigo faraó do Egito
  • Assertiva C

    Hoje cedo, eu e Ismael __nos_______ encontramos com as garotas, que já estavam____menos_______ preocupadas.

    "Menas " Non ecziste -padre Quevedo-


ID
820129
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Pelo ralo

Este conto foi inspirado nos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Os pratos estão empilhados de um dos lados da pia numa torre irregular, equilibrando-se uns sobre os outros de forma precária, como os destroços de um prédio bombardeado ameaçando cair. Estão sujos. Muito sujos. Foram deixados ali já faz algum tempo, e os pedaços de detritos sobre eles se cristalizaram, tomando formas absurdas, surreais. Há grãos e lascas, restos de folhas amontoados de uma indefinida massa de cor acinzentada. Copos e tigelas de vidro, também empilhados num desenho caótico, exibem a superfície maculada, cheia de nódoas, e o metal das panelas, chamuscado e sujo em vários pontos, lembra a fuselagem de um avião incendiado. Mas há mais do que isso. Há talheres por toda parte, lâminas, cabos, extremidades pontiagudas que surgem por entre os pratos, em sugestões inquietantes. E há ainda a cratera da pia, onde outros tantos pratos e travessas, igualmente sujos, estão quase submersos numa água escura, como se, num campo de batalha, a chuva tivesse caído sobre as cinzas. O cenário é desolador. A mulher se aproxima, os olhos fixos na pia. Suas mãos, cujos dedos exibem dobras ressecadas, resultado de muitos anos de contato com água e detergente, movem-se em torno da cintura e caminham até as costas, levando as tiras do avental vermelho e branco. Com gestos rápidos, ágeis, faz-se a laçada, que ajusta o avental em seu lugar. E a mulher abre a torneira. Encostada à pia, espera, tocando a água de vez em quando com a ponta dos dedos. Ligou o aquecedor no máximo, pois sabe que precisará dela fumegante, para derreter as crostas formadas depois de tantas horas. Logo o vapor começa a subir. Emana da pia, primeiro lentamente, depois numa nuvem mais encorpada, quase apocalíptica, enquanto o jato d'água chia contra a superfície da louça suja. A mulher despeja algumas gotas de detergente na esponja e começa a lavar. Esfrega com vigor, começando pelas travessas que estavam imersas na água parada, pegando em seguida os copos e, por fim, a pilha de pratos. Vai acumulando-os, já envoltos em espuma, de um dos lados da pia, num trabalho longo, árduo. E só depois se põe a enxaguá-los, deixando que a água escoe, levando consigo o que resta dos detritos. De repente, a mulher sorri. As pessoas não acreditam, mas ela gosta de lavar louça. Sempre gostou. A sensação da água quente nas mãos, seu jato carregando as impurezas, são para ela um bálsamo. “É bom assistir a essa passagem, à transformação do sujo em limpo", ouviu dizer um dia um poeta que também gostava de lavar louça. Ficara feliz ao ouvir aquilo. Só então se dera conta do quanto havia de beleza e poesia nesses gestos tão simples. Mas agora a mulher suspira. Queria poder também lavar os erros do mundo, desfazer seus escombros, apagar-lhe as nódoas, envolver em sabão todos os ódios e horrores, as misérias e mentiras. Porque, afinal, do jeito que as coisas andam, é o próprio mundo que vai acabar – ele inteiro – descendo pelo ralo. (SEIXAS, Heloísa. , Rio de Janeiro, 23 de set. 2001. Revista de Domingo, Seção Contos Mínimos. Disponível em: ).

Em relação à ideia expressa no trecho “Estão sujos. Muito sujos.", pode-se afirmar que o advérbio, anteposto ao adjetivo, cumpre o papel de:

Alternativas
Comentários
  • ELE É SUJO

    ELES ESTÃO SUJOS, MUITO SUJOS = aqui ela reforça a ideia de estar sujo.

    DICAS DOS ADVÉRBIOS:

    1- MODIFICA O VERBO

    2- MODIFICA O ADJETIVO

    3- MODIFICA O ADVÉRBIO

    NESTE CASO, O ADJETIVO FOI MORFOLOGICAMENTE ALTERADO!

    GABARITO= E

    AVANTE


ID
826249
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder às questões de números 07 a 12.

                                *Cético do clima se 'converte' ao aquecimento global

O debate sobre as mudanças climáticas, com o perdão do trocadilho, esquentou. Richard Muller, climatologista e físico da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), afirma em novo estudo que há fortes evidências de que os seres humanos estão causando o aquecimento do planeta. Embora ainda considere infundado o alarmismo climático, o cientista se diz agora um “cético convertido". O posicionamento de Muller foi anunciado na semana passada em artigo no jornal New York Times e mostra que ainda há espaço para uma espécie de “troca de lados" no debate sobre as questões climáticas. Afinal, este é um campo de pesquisa relativamente jovem, que ganhou força apenas nos últimos 40 anos. Muller era um dos mais proeminentes “céticos do clima", como são chamados os cientistas que não se convenceram de que a atividade humana esteja provocando o aumento da temperatura do planeta. O que levou Muller a mudar de ideia foi uma pesquisa que ele próprio decidiu empreender, auxiliado por outros especialistas, utilizando uma nova metodologia. Em 2011, o grupo publicou os resultados e concluiu que, sim, o mundo está esquentando, e a melhor explicação para esse aquecimento é a emissão de gases que aceleram o efeito estufa, consequência da atividade humana. Muller pode ter deixado o clube dos “céticos do clima", mas ainda guarda boa distância do ativismo messiânico. E continua defendendo o ceticismo como postura científica: “É dever de um cientista ser cético. Ainda penso que muito, se não a maior parte, do que é atribuído à mudança climática é especulativo, exagerado ou simplesmente errado. Analisei algumas das afirmativas mais alarmistas e meu ceticismo sobre elas não mudou." * Cético = desconfiado, descrente; que duvida. (Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ex-cetico... -afirma-que-aquecimento-global-e-causado-pelo-homem. Acesso em: 04. 08. 2012. Adaptado)

Em – O posicionamento de Muller foi anunciado na semana passada em artigo no jornal New York Times... – a expressão na semana passada e a palavra em indicam, respectivamente, ideia de

Alternativas
Comentários
  • A expressão "na semana passada" trata-se de um adjunto adverbial de tempo, ou seja, traz consigo a ideia de tempo. Já a palavra "em" trata-se de uma preposição que traz, em seu contexto, a ideia de lugar.
    Ex: Estou em casa.
         Ao ficar em casa, ele ficou bem intediado.
         Viajamos à Paraíba no mês passado.
         Ontem, assiti a um filme de terror.
    LETRA B.
  • Data venia, o colega se enganou ao escrever que "na semana passada" é adjunto adverbial de lugar, pois ele é de tempo. É possível essa compreensão, mas faço esse comentário com fim de auxiliar nossos novos camaradas.
  • Os termos "na semana passada" e "em artigo" são adjuntos adverbiais e indicam, respectivamente, circunstâncias de tempo e de lugar. Logo, a LETRA B é a resposta correta.
  •  "na semana passada" é locução adverbial de tempo porque expressa quando a ação ocorreu, enquanto que a preposição "em" indica direção da ação-onde ela ocorreu.
  • Questão fácil assim eu até desconfio, bate até um suspense enquanto aquela barra da resposta fica carregando, rs.

  • troca-se "em" por "onde"

  • Eu acertei essa questão (Marquei certa) e estou acompanhando os comentários dos colegas mas mesmo assim gerou uma dúvida: esse "em" não seria o modo não? Em artigo não seria o modo em que foi anunciado o posicionamento de Muller não? Ele poderia se posicionar por imagens, pela internet, por um comunicado oral, um relato, um documento mas ele preferiu por um artigo.

    Agora no Jornal sim seria de lugar mas esse em não se refere ao artigo e não seria em modo como foi anunciado não?

  • Para mim esse "em" está indicando meio.

  • Gabarito B

    Trecho..."O posicionamento de Muller foi anunciado na semana passada em artigo no jornal New York Times",

    na semana passada = tempo;

    em artigo no jornal = lugar.

  • Assertiva b

     O posicionamento de Muller foi anunciado na semana passada em artigo no jornal New York Times

    ideia de tempo; lugar.


ID
828496
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

                           Carona: uma medida para reduzir o número de veículos nas ruas

Todos os dias, milhões de pessoas se deslocam de casa para o trabalho ou para a escola, para visitas ou passeios, fazendo, inevitavelmente, o retorno ao ponto de origem. No caso da Região Metropolitana de São Paulo, essas viagens somam algumas dezenas de milhões, utilizando ônibus, trens, metrô e automóveis particulares. E também a pé. Estudo de origem e destino, realizado em 1997 pelo Metrô de São Paulo, já revelou números assustadores: diariamente, 10,3 milhões de viagens por meio de transporte coletivo, 10 milhões com veículos particulares e 10,6 milhões a pé. Já na época, estimava-se que 20% dos trabalhadores perdiam cerca de três horas por dia no deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa. Outros 10% chegavam a gastar mais de quatro horas por dia. Ao lado dos investimentos no sistema viário, meios de transporte coletivo e outras medidas que envolvem políticas de médio e longo prazo, além de grandes investimentos, devemos buscar soluções mais baratas e de alcance imediato. Esta é a proposta do “MUTIRÃO DA CARONA – Seja Solidário. Carona é Legal!", que enfatiza a conscientização e a participação para buscar a sustentabilidade do planeta. Fique esperto! No dia 28 de maio, mostre que você é um cidadão consciente de suas responsabilidades, participando das medidas propostas para melhorar a qualidade de vida em nossa cidade. Dê carona aos seus vizinhos e colegas de trabalho, ou faça os seus deslocamentos nos carros de seus amigos, contribuindo para reduzir o número de veículos circulando nas ruas e avenidas. Assim, o trânsito vai fluir com mais rapidez e diminuir o volume de poluentes veiculares emitidos no meio ambiente. Vamos todos ganhar com isso. E você vai receber um adesivo com os parabéns da Secretaria do Meio Ambiente do Estado. Caso contrário, se você estiver andando sozinho em seu carro, desculpe-nos, mas vai ganhar a MULTA LEGAL, só para lembrá-lo de que a participação coletiva é fundamental para o sucesso de ações de recuperação e preservação da qualidade de vida nas grandes cidades. (Disponível em: www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodacarona/carona.html. Acesso em: 14.09.2012. Adaptado)

Em – Assim, o trânsito vai fluir com mais rapidez e diminuir o volume de poluentes veiculares emitidos no meio ambiente. – a palavra em destaque pode ser corretamente substituída, sem que seja alterado o sentido da frase, por

Alternativas
Comentários
  • sinônimos

     Deste modo: 1 desse modo, dessa forma, deste modo, desta forma, dessarte, desta maneira, destarte, deste jeito, desse jeito, dessa maneira.

    GABARITO LETRA C

  • Assertiva C

     Assim = Dessa forma.


ID
828499
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

                           Carona: uma medida para reduzir o número de veículos nas ruas

Todos os dias, milhões de pessoas se deslocam de casa para o trabalho ou para a escola, para visitas ou passeios, fazendo, inevitavelmente, o retorno ao ponto de origem. No caso da Região Metropolitana de São Paulo, essas viagens somam algumas dezenas de milhões, utilizando ônibus, trens, metrô e automóveis particulares. E também a pé. Estudo de origem e destino, realizado em 1997 pelo Metrô de São Paulo, já revelou números assustadores: diariamente, 10,3 milhões de viagens por meio de transporte coletivo, 10 milhões com veículos particulares e 10,6 milhões a pé. Já na época, estimava-se que 20% dos trabalhadores perdiam cerca de três horas por dia no deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa. Outros 10% chegavam a gastar mais de quatro horas por dia. Ao lado dos investimentos no sistema viário, meios de transporte coletivo e outras medidas que envolvem políticas de médio e longo prazo, além de grandes investimentos, devemos buscar soluções mais baratas e de alcance imediato. Esta é a proposta do “MUTIRÃO DA CARONA – Seja Solidário. Carona é Legal!", que enfatiza a conscientização e a participação para buscar a sustentabilidade do planeta. Fique esperto! No dia 28 de maio, mostre que você é um cidadão consciente de suas responsabilidades, participando das medidas propostas para melhorar a qualidade de vida em nossa cidade. Dê carona aos seus vizinhos e colegas de trabalho, ou faça os seus deslocamentos nos carros de seus amigos, contribuindo para reduzir o número de veículos circulando nas ruas e avenidas. Assim, o trânsito vai fluir com mais rapidez e diminuir o volume de poluentes veiculares emitidos no meio ambiente. Vamos todos ganhar com isso. E você vai receber um adesivo com os parabéns da Secretaria do Meio Ambiente do Estado. Caso contrário, se você estiver andando sozinho em seu carro, desculpe-nos, mas vai ganhar a MULTA LEGAL, só para lembrá-lo de que a participação coletiva é fundamental para o sucesso de ações de recuperação e preservação da qualidade de vida nas grandes cidades. (Disponível em: www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodacarona/carona.html. Acesso em: 14.09.2012. Adaptado)

Na frase – ... mostre que você é um cidadão consciente de suas responsabilidades, participando das medidas propostas para melhorar a qualidade de vida em nossa cidade. – a palavra em destaque expressa a ideia de

Alternativas
Comentários
  • ideia de finalidade, basta trocar para por a fim de.

  • AS PRINCÍPAIS CONJUNÇÕES FINAIS SÃO:  PARA QUE , A FIM DE QUE, QUE E PORQUE.

  • mostre que você é um cidadão consciente de suas responsabilidades, participando das medidas propostas com a finalidade de melhorar a qualidade de vida em nossa cidade.

  • PARA + INFINITIVO ---- FINALIDADE

  • PARA + INFINITIVO ---- FINALIDADE

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    PARA + INFINITIVO = Final

    POR + INFINITIVO = Causal

    AO + INFINITIVO = Temporal

    A + INFINITIVO = Condicional

    SEM + INFINITIVO = Concessão

  • GABARITO - A

    As conjunções de finalidade são aquelas que indicam a intenção, o objetivo da oração principal, e unem as sentenças com este propósito. Exemplos de conjunção de finalidade:a fim de que, que, porque e para que.

    PARA = A FIM DE -> será FINALIDADE

    FONTE: significados.com.br

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (:

  • a fim de = para; o sentido da oração é de finalidade. A


ID
830860
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 03.

                                                      Pequenos delitos

Vou fazer as compras do mês. Percorro as prateleiras do supermercado olhando gulosamente tudo aquilo que é bom, mas engorda. Um senhor magro e grisalho para diante dos iogurtes. Olha em torno, cautelosamente. Agarra uma garrafinha sabor morango, abre e vira na boca, bem depressa. Esconde a embalagem. Disfarço, mas sigo o homem. Podem me chamar de abelhudo. Sou. Dali a pouco o homem pega um pacote de bolachas. Abre. Come algumas. A sobremesa? Na banca de frutas. Uvas- -itália tiradas do cacho. Um pêssego pequeno. Devora. Esconde o caroço no bolso. É um senhor com jeito de vovozinho e trajes de classe média. Termina as compras de barriga cheia e com expressão de vitória. – Faço tudo para não praticar pequenos delitos – conta uma amiga. – É uma responsabilidade pessoal. Culposamente, lembro de quando vou comprar fruta seca. Adoro uva-passa. Com a desculpa de experimentar, pego uma. Duas. Três. Trezentas! Hoje em dia se fala muito em ética. Mas, quando podem dar o golpe nas pequenas coisas, muita gente se sente orgulhosa. E quando o troco vem errado? Confesso que a minha primeira reação é de alegria! De repente, tenho mais dinheiro do que pensava. Em seguida lembro que a diferença será paga pelo caixa. Devolvo. Já vi gente feliz da vida porque o dono da loja fez confusão nos preços. Outra coisa que odeio é emprestar e não receber. Há pessoas que não têm vontade de pagar quando a dí- vida é pequena. Mesmo quem empresta fica sem jeito de cobrar. Roubar um queijinho no supermercado parece não ter sequer importância. Mas os pequenos delitos, quando somados, tornam a vida ainda mais selvagem. (Walcyr Carrasco. Pequenos delitos e outras crônicas. Adaptado

Na frase – Olho em torno,cautelosamente. – a palavra destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    Significado de Cautelosamente

    adv. De maneira cautelosa; em que há cautela, cuidado: andava cautelosamente sobre a ponte.

    (Etm. cautelos(o) + mente)

    Sinônimos de Cautelosamente

    Cautelosamente é sinônimo de: cuidadosamente

  • Gabarito C cuidadosamente.

    Cuidadosamente acuradamente, aplicadamente, aprimoradamente, ...

    Cautelosamente: adv. De maneira cautelosa; em que há cautela, cuidado

    Vagarosamente: De uma maneira vagarosa; que ocorre sem pressa; ..

  • Assertiva C

    cautelosamente = cuidadosamente.


ID
830869
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em – Culposamente, lembro de quando vou comprar fruta seca. – a palavra destacada tem sentido de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta : C

    Quando : 

    Advérbio -  No tempo em que; em que ocasião; em que época (ex.: Quando chegou?).

    Conjunção - Introduz frases subordinadas adverbiais temporais (ex.: Quando chegou, desfez a mala.)


  • GABARITO C

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

     

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo:

    A briga começou assim que saímos da festa.
    A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf87.php

  • GABARITO - C

    As conjunções temporais são aquelas que indicam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo:

    Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que).

    Exemplos:

    • Desaprovou o comportamento do filho assim que soube do ocorrido.
    • Apenas pegou o casaco e saiu a correr pela rua fria.

    FONTE: todamatéria

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (:


ID
843943
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em – Culposamente, lembro de quando vou comprar fruta seca. – a palavra destacada tem sentido de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C — http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • Assertiva C

     quando = tempo


ID
923458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pedro dirigia um veículo automotor que lhe fora emprestado por João e foi parado em uma blitz, quando um dos agentes de trânsito lhe pediu que exibisse sua CNH e os documentos de registro e licenciamento do automóvel que dirigia.

A partir dessa situação e sabendo que o CTB define como crime “Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação” e como infração “Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório”, julgue o item seguinte.

Nos trechos do CTB acima citados, a idéia restritiva da expressão “sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação" qualifica “veículo automotor".

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Nos trechos do CTB acima citados, a idéia restritiva da expressão “sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação" qualifica “veículo automotor".

    Qualifica-se Pedro " O motorista"

  • Essa questão está mais pra interpretação de texto. 

  • Qualifica o verbo Dirigir, é uma ideia restritiva para quem dirige. Restringe-se às pessoas que dirigem sem a devida PPD ou CNH.

    Veículo automotor é complemento de dirigir (Objeto Direto). 

  • uma verdadeira pegadinha.. kkkk

  • Qualifica-se o motorista e não o veículo.

  • qualificar implica discriminar

  • Qualifica "dirigir" 

    Nada a ver com a resposta que está em primeiro lugar.

  • pegadinha boa

  • qualifica o condutor, não o objeto conduzido.


  • como a palavra se refere a ''dirigir'' que é verbo, não pode ser adjetivo ( que qualifica) e sim adverbio(circunstancia).

  • GABARITO: ERRADO

    Qualifica o motorista e não o veículo automotor.

  • qualifica o Pedro

  • GABARITO= ERRADO

    QUALIFICA PEDRO.

    AVANTE

  • Às vezes a gente sabe a questão, mas tem que entender o que o examinador quis dizer. paciência....

  • Qualifica o verbo dirigir.

    GAB. E

  • ERRADO

  • O que define como crime?

    Dirigir sem a devida permissão para dirigir ou habilitação.

  • Quem está sem a ppd ou cnh? O veículo ou Pedro?

    Pedro, logo ele é o qualificado!

  • "dirigir veículo automotor sem a devida permissão ou habilitação" qualifica Pedro.

  • Nos trechos do CTB acima citados, a idéia restritiva da expressão “sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação" qualifica “veículo automotor".

    Errado!

    A ideia restritiva do enunciado qualifica a conduta humana de DIRIGIR, e não o veículo.

  • Qualifica o condutor = Pedro. A questão exigiu conhecimentos em língua portuguesa, e não CTB propriamente dito.

  • Qualifica o condutor, e não o veículo. No caso, Pedro.

  • qualifica o verbo dirigir= Pedro
  • Prova no ano de 2002.

    200 questões

    Só português leva quase 2 horas pra responder.

    Acredito que esse tipo de prova era feito em 2 dias como algumas nos dias de hoje, ou a estratégia tinha que ser muito bem bolada pra fazer uma boa pontuação na prova objetiva e ainda ter tempo de desenvolver uma discursiva.

    Ou ainda semelhante a prova da PC-RS:

    30 questões de português na parte da manhã + redação

    50 questões objetivas na parte da tarde.

    Não basta só querer muito, tem que haver superação.

    Parabéns a quem conseguiu.

  • Afinal, qualifica o condutor ou dirigir?

  • Errei porque entendi como uma condição para dirigir... :(


ID
939208
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Mais denso, menos trânsito
    
Henrique Meirelles
    
    As grandes cidades brasileiras estão congestionadas e em processo de deterioração agudizado pelo crescimento econômico da última década. Existem deficiências evidentes em infraestrutura, mas é importante também considerar e estudar em profundidade o planejamento urbano.
    Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de desconcentração, incentivando a criação de diversos centros urbanos, na visão de que isso levaria a uma maior facilidade de deslocamento.
    Mas o efeito tem sido o inverso. A criação de diversos centros e o aumento das distâncias multiplicam o número de viagens, dificultando o escasso investimento em transporte coletivo e aumentando a necessidade do transporte individual.
    Se olharmos Los Angeles como a região que levou a desconcentração ao extremo, ficam claras as consequências. Numa região rica como a Califórnia, com enorme investimento viário, temos engarrafamentos gigantescos que viraram característica da cidade.
    Os modelos urbanos bem-sucedidos são aqueles com elevado adensamento e predominância do transporte coletivo, como mostram Manhattan, Tóquio e algumas novas áreas urbanas chinesas.
    Apesar da desconcentração e do aumento da extensão urbana verificados no Brasil, é importante desenvolver e adensar ainda mais os diversos centros já existentes com investimentos no transporte coletivo.
    O centro histórico de São Paulo é demonstração inequívoca do que não deve ser feito. É a região da cidade mais bem servida de transporte coletivo, com infraestrutura de telecomunicação, água, eletricidade etc. Conta ainda com equipamentos de importância cultural e histórica que dão identidade aos aglomerados urbanos. Seria natural que, como em outras grandes cidades, o centro de São Paulo fosse a região mais adensada da metrópole. Mas não é o caso. Temos, hoje, um esvaziamento gradual do centro, com deslocamento das atividades para diversas regiões da cidade.
    É fundamental que essa visão de adensamento com uso abundante de transporte coletivo seja recuperada para que possamos reverter esse processo de uso cada vez mais intenso do transporte individual devorando espaços viários que não têm a capacidade de absorver a crescente frota de automóveis, fruto não só do novo acesso da população ao automóvel mas também da necessidade de maior número de viagens em função da distância cada vez maior entre os destinos da população.

(Folha de S.Paulo, 13.01.2013. Adaptado)


Em – … mas é importante também considerar e estudar em profundidade o planejamento urbano. –, a expressão em destaque é empregada na oração para indicar circunstância de

Alternativas
Comentários
  • Letra D, pois (em profundidade) é o modo que ele vai usar para estudar.
  • " estudar em profundidade" = "estudar profundamente".

    Modo de estudar.

  • Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

  • Forma com que será estudado

    Abraços


ID
954079
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

                                                                  Veteranos criminosos
          A Guerra do Vietnã se faz presente até hoje. De acordo com uma dissertação de Jason Lindo e Charles Stoecker, a violência vivida e praticada pelos soldados dos EUA no Vietnã se manifesta até hoje em sua vida civil. A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é significativamente mais alta do que para alguém que não tenha sido convocado naquele período – apesar de os tribunais serem mais lenientes com veteranos em transgressões menos graves do que com os não combatentes.
           Os autores do texto presumem que o trauma de guerra não modifica tanto a ersonalidade, mas diminui o limiar do senso de violência dos ex-soldados. Desde os anos 1960, o Exército dos Estados Unidos vem promovendo o “Programa de Dessentivização” – um esforço para aumentar o limite do que é suportável para os ex-soldados. Isso é feito especialmente por meio de  simulações de guerra muito realistas,________ o inimigo se parece com um iraquiano.
(Geo, N.º 40, 2012)

Observe os enunciados:

• A Guerra do Vietnã se faz presente até hoje.

• A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é significativamente mais alta do que...

Os advérbios em destaque expressam, respectivamente, circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • Eu aprendi que as palavras terminadas em "...mente" - ex: "significativamente" significava MODO,por que não seria a letra "E" ? A alternativa (B) foi dada como certa, porém não entendi. Obrigado.
  • o termo significativamente vem da palavra significativo, que segundo dicionario: Que exprime de maneira sensível um pensamento, uma intenção; expressivo: gesto significativo.
  • Pensa assim:
    A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é imensamente mais alta do que...

    A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é terrivelmente mais alta do que...

    A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é significativamente mais alta do que...

    Se voce reparar, essas palavras em negrito representam a intensidade. O quão intenso (ou não) é a chance de um veterano branco ser preso por um crime violento?
  • Eu também aprendi assim, Fabrício Araújo, mas aqui entrou uma exceção à regra, que indica intensidade.

     Significativo (dentre outros significados) - repleto de significado; que denota ou expressa algo relevante, interessante; importante: aumento de salário significativo.

     https://www.dicio.com.br/significativo/

  • Acho que o que estava disfarçadamente oculto ai, era a palavra MAIS depois do significativamente. 

    Na minha opinião pegadinha!

     

     

    Continue, continue... NÃO DESISTA !!!

  • Observe os enunciados: 

    • A Guerra do Vietnã se faz presente até hoje.  Advérbio de tempo

    • A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é significativamente mais alta do que... 

    Aqui acredito que por estar acompanhado do mais o advérbio signficativamente acaba sendo advérbio de intensidade. Do contrário seria advébio de modo. 

     

  • ÓTIMA questão! Errei mas errei feliz!

  • Aprendi que as palavras terminadas em "...mente" indicam modo e me fudi nessa questão!

  • trocou por MUITO é intensidade

  •  significativamente ALTA (INTENSIDADE)

    MUITO ALTA (INTENSIDADE)

    GAB= B

    AVANTE SEU MERD@.

  • Questão que Necessita bastante cautela...

    infelizmente errei, mas serviu de aprendizado.

  • LISTA DE ADBÉRBIOS DE TEMPO

    Hoje

    Logo

    Primeiro

    Ontem

    Tarde

    Outrora (=Antigamente)

    Amanhã

    Cedo

    Dantes (=Antigamente)

    Depois

    Ainda

    Antigamente

    Antes

    Doravante (=De agora em diante)

    Nunca

    Então

    Ora

    Jamais

    Agora

    Sempre

    Enfim

    Afinal

    Amiúde (Frequentemente)

    Breve

    Constantemente

    Entrementes (=Enquanto isso)

    Imediatamente

    Primeiramente

    Provisoriamente

    Sucessivamente

    Às vezes

    À tarde

    À noite

    De manhã

    De repente

    De vez em quando

    De quando em quando

    A qualquer momento

    De tempos em tempos

    Em breve

    Hoje em dia.

    Atualmente

    Anteontem

    Anteriormente

    Precedentemente

    Posteriormente

    Presentemente

    FONTE: QCONCURSO + Estratégia Concurso

  • Hoje

    Amanhã, ontem, cedo, manhã(tempo)

    Significativamente

    muito, pouco, bastante, demais de menos(intensidade)

  • Coloquei de modo, acredito que seja de intensidade pelo fato aparecer a palavra mais após o significamente.

    Questão muito confusa.


ID
961108
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

RUI BARBOSA E O IMPOSTO SOBRE A RENDA MEMÓRIA DA RECEITA FEDERAL


O imposto sobre a renda teve em Rui Barbosa, primeiro Ministro da Fazenda do período republicano, um ardente defensor. Seu relatório de janeiro de 1891 dedica, com erudição e brilhantismo, 38 páginas ao tema. Mostra a história, as formas de aplicação do imposto e as propostas de adoção.
No relatório, Rui Barbosa lembrava as qualidades de um imposto justo, indispensável e  necessário: “No Brasil, porém, até hoje, a atenção dos governos se tem concentrado quase só na aplicação do imposto indireto, sob sua manifestação mais trivial, mais fácil e de resultados mais imediatos: os direitos de alfândega. E do imposto sobre a renda, por mais que se tenha falado, por mais que se lhe haja proclamado a conveniência e a moralidade, ainda não se curou em tentar a adaptação, que as nossas circunstâncias permitem, e as nossas necessidades reclamam”.
Resumidamente, a proposta de Rui Barbosa se sustentava nos seguintes pilares:
1. O imposto incidiria sobre as rendas provenientes de propriedades imóveis, do exercício de qualquer profi ssão, arte ou ofício, de títulos ou fundos públicos, ações de companhias, juros e dívidas hipotecárias e de empregos públicos;
2. Estariam isentas as rendas não superiores a 800$000, a dos agentes diplomáticos das nações estrangeiras, rendimentos das sociedades de socorros mútuos e benefi cência e juros das apólices da dívida pública possuídas por estrangeiros residentes fora do país;
3. A declaração do contribuinte seria o ponto de partida do lançamento. O Fisco devia procurar outras fontes para a verificação fiscal, pois fi caria muito prejudicado caso se baseasse unicamente na declaração do contribuinte. Discordou da posição de alguns em entregar a determinação da renda unicamente ao arbítrio do Fisco. O arbitramento podia degenerar em arbítrio. Na sua visão, o arbitramento seria aceito se a renda não fosse conhecida fixa e precisamente, mas sujeito a conhecimento e impugnação do interessado, com todos os recursos do contencioso administrativo.
Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática.

“Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática”. Dois conectivos que podem substituir adequadamente o sublinhado, sem alterar a ordem do segmento, mantendo-se o sentido, são:

Alternativas
Comentários

  • b) logo / pois. conclusiva.  c) entretanto / contudo. adversativa.  d) mesmo que / ainda que. concessivas.  e) todavia / visto que. adversativa/causal.




  • Análise:

    A alternativa "A" está errada porque apesar de "mas" e "porém" serem conjunções adversativas, o "mas" NÃO pode ser deslocado... ou seja... para ser adversativa, ele deve estar no início da oração para, assim, fazer sentido.

    Veja que não fica "coerente" a oração:
    "Suas sugestões, mas, não encontraram respaldo para serem postas em prática”


    Bons estudos!

  • Concordo com o André Santos.


ID
961141
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

POBRES PAGAM MAIS IMPOSTO QUE OS RICOS NO BRASIL

      Os 10% mais ricos concentram 75% da riqueza do país. Para agravar ainda mais o quadro da desigualdade brasileira, os pobres pagam mais impostos que os ricos.

      Segundo levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apresentado hoje (15/5) ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) reunido em Brasília, os 10% mais pobres do país comprometem 33% de seus rendimentos em impostos, enquanto que os 10% mais ricos pagam 23% em impostos.

      “O país precisa de um sistema tributário mais justo que seja progressivo e não regressivo como é hoje. Ou seja, quem ganha mais deve pagar mais; quem ganha menos, pagar menos”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante a apresentação do levantamento, que foi feito por pesquisadores das diretorias de Estudos Sociais, Macroeconomia e Estudos Regionais e Urbanos, para contribuir na discussão da reforma tributária.

      Os números do Ipea mostram que os impostos indiretos (aqueles embutidos nos preços de produtos e serviços) são os principais indutores dessa desigualdade. Os pobres pagam, proporcionalmente, três vezes mais ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que os ricos. Enquanto os ricos desembolsam em média 5,7% em ICMS, os pobres pagam 16% no mesmo imposto.

      Nos impostos diretos (sobre renda e propriedade) a situação é menos grave, mas também desfavorável aos mais pobres. O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) tem praticamente a mesma incidência para todos, com alíquotas variando de 0,5% para os mais pobres a 0,6% e 0,7% para os mais ricos. Já o IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana) privilegia os ricos. Entre os 10% mais pobres, a alíquota média é de 1,8%; já para os 10% mais ricos, a alíquota é de 1,4%.

      “As mansões pagam menos imposto que as favelas, e estas ainda não têm serviços públicos como água, esgoto e coleta de lixo”, alertou o presidente do Ipea.

“Os 10% mais ricos concentram 75% da riqueza do país. Para agravar ainda mais o quadro da desigualdade brasileira, os pobres pagam mais impostos que os ricos.”

Sobre as ocorrências do vocábulo mais no segmento acima, pode- se afirmar com correção que:

Alternativas
Comentários
  • Quem se habilita a comentar essa?

  • O último mais é um pronome indefinido, pois se relaciona com um substantivo (impostos).

  • Não entendi nada.... por favor alguém comente rs

  • mais ricos = advérbio de intensidade, pois está modificando o adjetivo "ricos"

    agravar ainda mais = advérbio de intensidade, pois está modificando o verbo "agravar"

    os pobres pagam mais impostos = pronome indefinido, pois está ligado ao substantivo "impostos"

  • Como pode a expressão "mais" em "mais ricos" ser advérbio se está ligada a um adjetivo?

  • Gabriel Schneider Lellis Vieira, justamente por adverbio modificarem adjetivos, verbos ou outro adverbio

  • Em "mais ricos", mais é uma partícula expletiva (palavra denotativa), pois modifica uma classe gramatical diferente daquelas alteradas pelos advérbios.

  • Ricos não seria o substantivo núcleo do sujeito?

  • Em "os 10% mais ricos" o mais não está substantivado por causa do artigo os?

  • TODOS OS COMENTÁRIOS ESTÃO EQUIVOCADOS: Os 2 primeiros "mais" são advérbios e o último "mais" Conjunção: mais...que

ID
961549
Banca
CETRO
Órgão
ANVISA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3.

                            Saúde e Anvisa lançam ações para segurança do paciente


O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram, na segunda-feira,1º de abril, o Programa Nacional de Segurança do Paciente. O objetivo é promover melhorias relativas à segurança do paciente, de forma a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação. O programa é resultado da experiência acumulada pela Rede Sentinela, um conjunto de hospitais coordenados pela Anvisa e que atuam fortemente na notificação de eventos adversos que afetam a assistência ao paciente. Uma das principais ações será a obrigatoriedade de que os hospitais e serviços de saúde implantem um Núcleo de Segurança do Paciente. O Núcleo, que deverá entrar em funcionamento em 120 dias a partir da aprovação da norma, será uma referência dentro de cada instituição na promoção de uma assistência segura e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas. Também passará a ser obrigatória a notificação mensal de eventos adversos associados à assistência à saúde. Para isso, a Anvisa vai colocar à disposição de todos os profissionais e serviços de saúde a Ficha de Notificação de Eventos Adversos. O formulário será hospedado no site da Agência e será o canal oficial para a notificação de situações adversas. Os serviços de saúde que não se adequarem à nova norma poderão perder o alvará de funcionamento. De acordo com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a existência de um sistema de notificação compulsória é fundamental para que as medidas necessárias sejam tomadas no tempo correto. “A notificação é muito importante para se investigar o que levou ao evento e para que se tome uma ação pontual de prevenção; é o que permite também uma ação local das vigilâncias sanitárias”, afirmou Padilha. O Programa estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP). Composto por representantes do governo, da sociedade civil, de entidades de classe e universidades, tem por objetivo promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção à saúde. O Comitê também será uma referência para a tomada de decisão na área e de apoio à implantação do Programa.
Portal Anvisa. Adaptado.  


Leia o trecho abaixo, transcrito do terceiro parágrafo e, em seguida, assinale a alternativa cujos termos destacados tenham, respectivamente, a mesma classificação morfológica dos destacados no período abaixo.
Os serviços de saúde que não se adequarem à nova norma poderão perder o alvará de funcionamento.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Os serviços de (PREPOSIÇÃO) saúde que não (ADVÉRBIO) se adequarem à nova norma (SUBSTANTIVO) poderão perder o alvará de funcionamento. 

    a) As (ARTIGO) pessoas dependentes do (PREP. + ARTIGO) serviço público serão as mais assistidas pelo (PREP. +ARTIGO) Programa.

    b) O Comitê também será uma referência para (PREPOSIÇÃO) a tomada de (PREPOSIÇÃO) decisão na área (SUBSTANTIVO).

    c) A notificação é muito (ADVÉRBIO) importante para (PREPOSIÇÃO) se investigar o que levou (VERBO) ao evento.

    d) O formulário será hospedado no site da Agência e (CONJUNÇÃO) será o canal oficial para (PREPOSIÇÃO) a notificação de situações adversas (ADJETIVO).

    e) O Programa Nacional de (PREPOSIÇÃO) Segurança do Paciente (CIPNSP) estabelece, ainda (ADVÉRBIO),criação (SUBSTANTIVO) do Comitê de Implementação.

    Se tiver algo errado me corrijam por favor.

  • DE- PREPOSIÇÃO

    NÃO-  ADVÉRBIO

    NORMA- SUBSTANTIVO

    O Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação.


ID
973057
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Viramundo estranhamente se recusava a comer. Afastara- se e contemplava em silêncio a paisagem. Havia nela algo vagamente familiar”.

Os advérbios destacados acima indicam, respectivamente, as circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    modo, modo, intensidade 

  • Estranhamente - o modo estranho (a maneira que se recusava);

    Em silêncio - o modo que contemplava

    Vagamente - intensidade (um pouco familiar). Nível de intensidade (pouco).


    Letra "C"

  • de que modo ele contemplava a paisagem? Em silêncio

  • Gabarito: C


ID
973153
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a expressão destacada não se classifica como locução adverbial.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C. 

    Pois para ser uma locução adverbial ele tem que acompanhar o verbo. 

    Na letra c. DE maior poder aquisitivo . acompanha o substantivo Os trabalhadores. 

    Portanto acompanhando um substantivo ele é um Adjetivo. 

    Amigos se eu estiver errado me corrijam por favor ..

    Espero ter ajudado .


  • Uma maneira bem simples de resolver esse tipo de questão é prendendo-se ao conceito no qual infere que: Advérbios são invariáveis.

    Ora, passe tais frases para o plural, se variar, não é e não pode ser advérbio. Ex: [...] Os trabalhadores de maiores poderes aquisitivos

    Bons estudos pessoal!

  • Para ser adjunto adverbial deverá estar ligado ao verbo, advérbio ou adjetivo !!! E na alternativa c os trabalhadores é um substantivo! 

  • "de maior poder aquisitivo"é Adjunto Adnominal de "trabalhadores", que, por sua vez é objeto direto do verbo Beneficiar.

  • Gabarito: C

  • A alternativa c é a única em que a locução destacada vem posposta a um substantivo e não um verbo.

    Gabarito C


ID
978247
Banca
MPE-MT
Órgão
MPE-MT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra , dependendo da situação de comunicação, exerce função de advérbio ou de operador argumentativo. Assinale a alternativa em que exerce a função de operador argumentativo.

Alternativas
Comentários
  • Quando exerce a função de advérbio, ao que me parece, pode ser retirado da frase sem prejuízo do contexto, tal qual nas alternativas b, c,d e e.

    Por favor, me corrijam se eu estiver errada

  • Olha Taciana, não sei se você está errada, mas eu avaliei os termos aos quais os "já" estão ligados. Como sabemos que os advérbios se ligam, modificam ou intensificam o sentido de Verbos, Adjetivos e outros Advérbios,  a única acertiva que não possui este tipo de ligação é a "a", onde o termo "já" está ligado ao termo "nos".

    Bons estudos e não esmoreça!


  • É isto mesmo que o Bruno colocou. Advérbio modifica o verbo, o adjetivo e ele mesmo. A única alternativa em que ele não exerce esta função é a A.


  • o advérbio modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio. A única alternativa que não se encaixa nisso é a letra A, visto que o "já" interage com um substantivo.


ID
1000363
Banca
IDECAN
Órgão
Banestes
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
            Até que o beneficiário do plano complete 18 anos, os pais, como responsáveis pelos aportes, têm liberdade para interromper as contribuições e realizar saques. Mas essas medidas vão distanciá-los do objetivo inicial.
           “É importante que o compromisso seja mantido. Certa vez um cliente nos disse que resgatar o valor investido seria o mesmo que assaltar o cofrinho do filho”, lembra João Batista Mendes  Angelo, da Brasilprev.
                                                                                            (Veja, 9 de maio 2012. Com adaptações)

A expressão “até que” indica, no texto, uma ideia

Alternativas
Comentários
  • Temporais: exprimem tempo.

    quando, logo que, assim que, a primeira vez que, agora que, depois que, antes que, sempre que, desde que (verbo no indicativo), até que, assim que, enquanto,.


  • Oi Concurseiros de plantão, sobre a questão se perceberem junto comigo o inicio do texto acima logo encontraremos a resposta correta: Até que o beneficiário do plano complete 18 anos... Logo concluiremos que existe um tempo provisório.  BONS ESTUDOS GALERA!!

  • *CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS

    >>>TEMPORAIS

    QUANDO,

    ENQUANTO,

    EIS QUE

    ASSIM QUE,

    ATÉ QUE,

     LOGO QUE,

    MAL,

    DESDE QUE,

    DEPOIS QUE,

  • Até que o beneficiário do plano complete 18 anos, 

    Está dando a ideia de tempo - assim , é temporal


ID
1000366
Banca
IDECAN
Órgão
Banestes
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
            Até que o beneficiário do plano complete 18 anos, os pais, como responsáveis pelos aportes, têm liberdade para interromper as contribuições e realizar saques. Mas essas medidas vão distanciá-los do objetivo inicial.
           “É importante que o compromisso seja mantido. Certa vez um cliente nos disse que resgatar o valor investido seria o mesmo que assaltar o cofrinho do filho”, lembra João Batista Mendes  Angelo, da Brasilprev.
                                                                                            (Veja, 9 de maio 2012. Com adaptações)

A respeito da oração: “Mas essas medidas vão distanciá- los do objetivo inicial.”, analise as afirmativas.

I. “- los” pode ser substituído por “- lhes” preservando- se a correção da norma culta.

II. “- los” atua como elemento de coesão textual retomando referente anterior.

III. O termo “mas” pode ser substituído por “porém” sem prejuízo de sentido.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra B

     

    A afirmativa I está errada, pois o verbo "distanciar" é transitivo direto (VTD),  e o pronome átono "lhe" substitui objeto indireto (OI), não sendo possível a alteração. 

    As demais afirmativas estão corretas.

  • A resposta é a letra b


    O item I esta errado porque propõe a troca de um objeto direto por um objeto indireto.

    O item II esta correto porque o pronome "los" porque retoma o termo pais.

    O item IIi esta correto já que a palavra  "mas" pode ser substituída por "porém" porque as duas são conjunções que apresentam ideia de oposição-  típica de conjunções coordenativas adversativas. Outras conjunções adversativas: contudo, todavia, entretanto, no entanto...

  • I: ''LHES'' exerce função de objeto indireto, então jamais poderá substituir um termo que tenha função objetiva direta. (F) II: ''los'' é pronome oblíquo átono e refere-se ao termo ''pais'' III: ''Mas'' é conjunção adversativa e pode ser substituída por ''porém'' que tem a mesma função morfológica.RELEMBRANDO AS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS ...Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, não obstante ...


  • O verbo distanciar é Bitransitivo — isto é, direto e indireto. Quem distancia; distancia ALGO de ALGO.

    Mas essas medidas vão distanciá-los(Objeto Direto) do objetivo inicial.(Objeto Indireto).

    Sendo assim, o pronome "los" não poderia ser substituído pelo pronome "lhe", já que este é designado somente para substituir objetos indiretos.

  • GABARITO - B

    Trabalham como Objetos diretos:

    Lo (S) , La (S) - Verbos terminados em R, S, Z.

    No (S) , Na (S) - Verbos terminados em som nasal

    O (s) , A (s)

    Trabalham como Objetos indiretos:

    Lhe (S)

    Bons estudos!


ID
1002901
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada.”

O adjunto adverbial destacado acima expressa a mesma circunstância da expressão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: -  “‘Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.’”

  • Gabarito: D

    Adjunto adverbial de conformidade.

    a) “Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal [...], há 128 mil vigilantes.” Lugar. 

    b) “Quando roubadas, são usadas em crimes comuns.” Temporal. 

    c) “‘Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez...’”  

    d) ‘Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.’” Conformidade 

    e) “Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono...” Tempo.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
1003456
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


“Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de transportes de valores em São Paulo desde 2004 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas.”

Todas as alternativas abaixo apresentam expressões cujo valor semântico é o mesmo da expressão destacada acima, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    ORAÇÃO SUBORDINADA CONCESSIVA

    TODAS AS OUTRAS SÃO TEMPORAIS


  • "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares"

                                        ISSO

     

    Em minha opinião, o "AINDA" neste caso dá ideia de adição (além disso, podemos dizer ainda isso...)

     

    OBS. "ainda que" tem ideia de concessão, tendo o mesmo sentido que embora.

  • não entendi nada. alguém explica? pensi que desde 2004 fosse adj adv de tempo.

  • Na letra C a palavra ainda tem valor de adição, pois equivale à  "também".

  • Ana Carolina, todos crêem nisso.

  • Não entendi... é evidente que "desde" indica tempo. uai

  • As alternativas a,b,d,e assim como a expressão destacada indicam tempo. Na alternativa c o "ainda" pode ser substituído por "inclusive", que não indica tempo.

  • Na letra C, "ainda" não é um advérbio que indique tempo, mas "inclusão". Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Neste caso, poderíamos substituir o advérbio da frase por "também" e teríamos: “Podemos dizer também que, para cada funcionário de empresa regularizada...”

    Advérbios podem ser de: (1) lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe; (2) tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal; (3) modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos; (4) afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente; (5) negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum; (6) dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe; (7) intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos; (8) exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente; (9) inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. ; (10) ordem: depois, primeiramente, ultimamente.

    Não confundir advérbios (muito) com pronomes indefinidos (muitos), esses sofrem flexão, aqueles não.


ID
1003465
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada.”

O adjunto adverbial destacado acima expressa a mesma circunstância de expressão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Adjunto adverbial de conformidade.

     a) “Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal [...], há 128 mil vigilantes.” Lugar. b) “Quando roubadas, são usadas em crimes comuns.” Temporal. c) “‘Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez...’”  d) ‘Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.’” Conformidade e) “Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono...” Tempo.
  • c) “‘Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez...’” 

    cada = pronome indefinido porque antecede um substantivo.

  • só colocar a palavra conforme a que se adequal é a que vc procura.

  • Gabarito D - Adjunto adverbial de conformidade.

     

     a) “Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal [...], há 128 mil vigilantes.” Lugar. b) “Quando roubadas, são usadas em crimes comuns.” Temporal. c) “‘Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez...’”  d) ‘Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.’” Conformidade e) “Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono...” Tempo.


ID
1012615
Banca
FUNDATEC
Órgão
CRA-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Você escreve seu nome na agenda?

01          Tenho o privilégio de ser médico há algumas décadas. Pessoas consultam para tratar doenças,
02   entender melhor algo que ......... percebendo. Buscam diagnóstico, tratamento, alívio. Cada vez mais
03   encontro gente interessada em __________ alterações que podem gerar problemas no futuro – os fatores
04   de risco. São poucas as vezes em que não encontro sugestões para uma vida com mais qualidade e
05   duração mais longa. ____ inúmeras mudanças em hábitos nas nossas vidas que comprovadamente
06   poderão levar a mais e melhores anos de vida. ____ conhecimento científico comprovado disponível.
07          Como é a _______ quando estas mudanças são propostas? Sabe-se que mudar hábitos é difícil. Às
08   vezes, um susto ou medo de que algo ruim aconteça é o que motiva: passar-se por um episódio de doença,
09   ou em familiar ou amigo próximo, pode motivar mudanças.
10          ____ na literatura médica farta comprovação da dificuldade que é manter o uso regular de
11   medicamentos nas doenças crônicas como hipertensão arterial. As pessoas cansam, sentem efeitos
12   colaterais, esquecem, e o resultado é a queda nos índices de aceitação.
13         E as recomendações de mudança de hábitos? Quando um sedentário é identificado, sugere-se que
14   escolha algum tipo de atividade física de que goste (ou “desgoste” menos...) e comece gradualmente a
15   exercitar-se. Depois de quatro a oito semanas, começa-se a perceber sensação de bem-estar, disposição,
16   melhora na qualidade do sono. Mas a transição da inatividade para o hábito do exercício exige esforço e
17   determinação iniciais que nem sempre se encontram. O bem-estar e até o vício pelo exercício só ......
18   depois. Inúmeros são os argumentos que expressam esta resistência: “Não tenho tempo, viajo muito, não há
19   academia próxima...” E 30 minutos de simples caminhada já seriam suficientes para a transformação, diários
20   ou na frequência possível! Qualquer coisa é melhor que nenhuma coisa...
21        Foi assim que recolhi numa palestra de Nuno Cobra a sugestão que utilizo bastante: “Escreva seu
22   nome em sua agenda!”. Reserve um tempo para si próprio e sua atividade física. Você merece uma hora de
23   alguns dos seus dias para plantar saúde em seu corpo!
24        É claro que não é tão simples e que o motivo “falta de tempo” em geral é uma das formas de resistir.
25   Mas, em conversa franca, pode-se chegar à parceria com quem afinal nos procurou, buscando mais e
26   melhores anos de vida.
27        Isto vale como parte das sugestões que se fazem aos que ...... benefícios nas mudanças: hábito de
28   fumar, álcool e drogas, excesso de peso corporal, mau hábito alimentar, postura física, segurança no
29   trânsito, melhora nas relações interpessoais no trabalho e na família, ________ emocionais excessivas, falta
30   de lazer. Estes são alguns pontos que temos que entender e ajudar quem nos procura para que
31   compreenda e encontre maneiras de mudar para melhor.
32        Vale o esforço.
(Kanter, José Flávio – médico -. Zero Hora, 03-2-2010)

Na linha 13, a palavra Quando, considerando o sentido que atribui à oração que inicia, só pode ser substituída por

Alternativas
Comentários
  • Quando um sedentário é identificado, sugere-se que escolha algum tipo de atividade física de que goste (ou “desgoste” menos...) e comece gradualmente a exercitar-se.
    No momento em que um sedentário é identificado, sugere-se que escolha algum tipo de atividade física de que goste (ou “desgoste” menos...) e comece gradualmente a exercitar-se.

    Gab.: "B"

  • QUANDO => Conjunção subordinada temporal( referente a tempo), ao analizaros as altenativas a única que se refere a tempo é a letra B.


ID
1044988
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta.

I. O rápido garoto terminou o exercício.

II. O garoto anda muito rápido.

Alternativas
Comentários
  • gabarito d -  Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.
     
  • Resposta: Letra D

    Na alternativa I , o "rápido" está dando uma característica,uma qualidade ao garoto e por isso é adjetivo. Na alternativa II o "rápido" é o modo como o garoto anda e o seu satélite é o verbo andar e por isso é um advérbio.

    "A dor é temporária. Desistir dura pra sempre".

  • No período I,o predicado é verbal e quando assim o for,o ADJETIVO colocado antes do substantivo e relacionado-se a ele,será adjunto adnominal.

    No período II,há um ADJETIVO pós posto a um ADVÉRBIO DE INTENSIDADE e um verbo INTRANSITIVO,quando assim o for,geralmente será adjunto adverbial,neste caso, de modo,e o adjetivo não se relaciona com o único substantivo da oração GAROTO.

  • Adjetivo - definição e classificação

    Exemplo:

    Creuzomiro usou o serviço da Brega-Brega guindastes. 

    Creuzomiro usou o excelente serviço da Brega-Brega guindastes 

    O que você percebeu de diferente entre as duas frases? Você poderia responder o acréscimo da palavra "excelente".

    E a resposta é essa mesma. Eu acrescentei um adjetivo para caracterizar um substantivo. É esse o papel do adjetivo: mostrar uma característica do substantivo. Nesse caso, o substantivo é "serviço da Brega-Brega guindastes" e eu estou caracterizando esse serviço como "excelente".

    É para isso que o adjetivo serve. Da mesma forma que o advérbio tem relação com o verbo, o adjetivo tem relação com o substantivo.

    Observação: A palavra "excelente" é um adjetivo. A palavra "excelência" já não é mais adjetivo, mas sim um substantivo, tanto que eu posso defini-lo com um artigo.


    Fonte: http://www.blogdogramaticando.com/2012/12/como-estudar-portugues.html

  • I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    Rápido se refere a um substantivo, logo adjetivo

    II. O garoto anda muito rápido.


    Rápido se refere ao advérbio de intensidade "muito", não há como um adjetivo se referir a um advérbio, advérbios referem-se a outros advérbios, adjetivos e verbos

  • Então na segunda frase, temos uma locução adverbial?

  • pra nos que ja erramos 20 das 25 questoes que passou ( =D )  aqui vai um mantra!!

    a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre, a Dor é temporaria. Desistir dura para sempre,

  • Higor, não temos uma locução adverbial, locução adverbial começa com preposição e normalmente está relacionada com o verbo.

  • Questão simples, Apenas tenha isso em mente:

    Adjetivo: Caracteriza o Substantivo

    Ex: O rápido(Adj) garoto (Subs) terminou o exercício.   Veja que a Característica se refere ao Substantivo garoto, logo é um Adjetivo.

    Advérbio: Caracteriza Verbo, Adjetivo ou outro Advérbio.

    Ex: O garoto anda(Verb) muito rápido.(Adv)       Veja que a Característica se refere ao Verbo Anda, logo é um advérbio.

  • A segunda frase eu não posso entender o verbo andar como verbo de ligação? Exemplo: "O ancião está no hospital e anda muito mal". Será que eu devo entender que é verbo de ligação ou de ação só pelo contexto, ou existe alguma regra?

  • Marcos anda apressado...

    Apressado é advérbio ou adjetivo?

  • Gisele no caso da frase Marcos anda apressado é adjetivo pois o termo se relaciona ao substantivo, agora se fosse Marcos anda apressadamente o termo é adverbio pois a palavra se refere ao verbo anda. 

  • I. O rápido (NÃO É QUALQUER GAROTO, MAS SIM, UM RÁPIDO) garoto terminou o exercício. 

    II. O garoto anda muito rápido(O MODO COMO ELE ANDA).

  • RESUMO:

    1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    2 - OS TERMOS QUE DELIMITERMINAM ( DELIMITAM, MODIFICAM ) OS NÚCLEO TEM FUNÇÃO ADJETIVA

    >> PRIMEIRO A ACHAR É O NÚMERO 2 POIS SABEREI QUEM É O SUBSTANTIVO NÚMERO 1

    TABELA PARA INDENTIFICAR A CLASSE MORFOLOGICA 

    REFERE -SE                                                       A PALAVRA É 

    AVA                                 >>                                           ADVERBIO                                                                            

    ADJETIVO

    VERBO

    ADVERBIO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REFERE -SE                                                       A PALAVRA É

    SUBSTANTIVOS               >>                                        PRONOME ADJETIVO

    PRONOMES                      >>                                        ADJETIVO

                                                                                           NÚMERAL ADJETIVO

                                                                                           ARTIGO ADJETIVO

                                                                                           LOCUÇÃO ADJETIVA > PREPOSICIONADA

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------ARTIGO NEM PRECISA COLOCAR NA TABELA----------------------

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    II. O garoto anda muito rápido. 

     a)Em I e II, “rápido” é um advérbio.

     b)Em I e II, “rápido” é um adjetivo.

     c)Em I, “rápido” é advérbio e, em II, é adjetivo.

     d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio. 


    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    QUEM TERMINOU? O RÁPIDO GAROTO

    RÁPIDO SE REFERE AO GAROTO >> ENTAO GAROTO É 

    >> 1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    OLHANDO NA TABELA NÃO É PRONOME, NEM NUMERAL , LOGO É ADJETIVO


    II. O garoto anda muito rápido.

    QUEM ANDA MUITO RÁPIDO ?

    O GAROTO >> O DELIMITANTE ARTIGO TRANSFORMA O GAROTO EM SUJEITO

    ANDA O QUE?

    MUITO RÁPIDO

    ANDA SE REFERE AO VERBO ( TABELA SE REFERE A >> AVA ) ADVERBIO

    RÁPIDO SE REFERE AO ADVERBIO ( TABELA SE REFERE A AVA ) >> ADVERBIO

    ________________________________________ENTÃO___________________________

    I >> RÁPIDO É ADJETIVO ( REFERE-SE A SUBSTANTIVO)

    II >> RÁPIDO É ADVERBIO (REFERE-SE A AVA >> É ADVERBIO ) 

     RESPOSTA >> d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.

  • d-

    é adverbio porque modifica 'andar', o qual esta no sentido de caminhar. se andar estivesse no sentido de estado e.g. O garoto anda muito rápido. -> ele esta muito rápido., andar estaria configurando verbo de ligacao, o que faria 'rapido' ser predicativo do sujeito

  • Na primeira frase, o adjetivo (rápido) está caracterizando o substantivo (garoto).

    Na segunda frase, o advérbio (rápido) é o modo como ele anda.

  • O rápido garoto terminou o exercício. Está associado ao garoto. (Adjetivo)

    O garoto anda muito rápido. Está associado ao verbo ‘’Andar’’ Caracterizando um Adverbio


ID
1058911
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Devo educar meus filhos para serem éticos?

01          Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para
02   a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___
03   portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava
04   levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou
05   qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira.
06   Não estava levando agasalho nenhum, mas estava
07   com pressa, não queria me atrasar.
08          Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal
09   moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da
10   casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai
11   chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua
12   pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que
13   tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família,
14   ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi
15   apenas um episódio memorável de algo que foi o
16   leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um
17   obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade,
18   honestidade, código de conduta, escala de valores,
19   menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental,
20   em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e
21   exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu
22   certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto
23   deslocado.
24         Até hoje chego pontualmente aos meus compro-
25   missos e, na maioria das vezes, fico esperando por
26   interlocutores que se atrasam e nem se desculpam
27   (quinze minutos parece constituir uma “margem de
28   erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador
29   de serviço promete entregar o trabalho em uma data,
30   apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico
31   revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade
32   que não conheço e o motorista tenta me roubar.
33   Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole,
34   que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido.
35   Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao
36   ler o noticiário e saber que, entre os governantes,
37   viceja um grupo de imorais que roubam com criativi-
38   dade e desfaçatez.
39         Sócrates, via Platão, defende que o homem que
40   pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos,
41   pois está em conflito interno, em desarmonia consigo
42   mesmo, perenemente acossado e paralisado por
43   medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma
44   existência desprezível, para sempre amarrado ___
45   algo (sua própria consciência!) onisciente que o
46   condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas,
47   nesse caso acredito que ele foi excessivamente
48   otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais
49   perto da compreensão da perversidade humana ao
50   notar que esse desconforto interior do “pecador”
51   pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a
52   sua consciência, que na verdade não ocorre com a
53   frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que
54   cometem o mal em uma escala menor e o confrontam,
55   Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por
56   si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si
57   próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação
58   era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo
59   corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica
60   para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma
61   determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas
62   não a ele, pelo menos não naquele momento em que
63   está cometendo o seu delito.
64          Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das
65   pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo
66   tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem
67   dramas de consciência, se travassem um diálogo
68   verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam
69   optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado.
70   Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud
71   chamou de superego: seguimos um comportamento
72   moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e
73   renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
74          Na minha visão, só existem, assim, dois cenários
75   em que é objetivamente melhor ser ético do que não.
76   O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita
77   que os pecados deste mundo serão punidos no próximo.
78   Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma
79   sociedade ética em que os desvios de comportamento
80   são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções
81   penais, quer na forma de ostracismo social. O que
82   não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse
83   ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é
84   um país sério.
85          Assim é que, criando filhos brasileiros morando no
86   Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema:
87   acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho
88   para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a
89   nossos filhos os instrumentos para que naveguem,
90   com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo
91   real. E acredito que a ética e a honestidade são valores
92   axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que
93   poderia fazer para preparar meus filhos para viver no
94   Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência,
95   do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a
96   integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a
97   ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia,
98   como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas
99   questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar
100  com atrasos, não insistir para que não colem na escola,
101  não instruir para que devolvam o troco recebido a
102  mais...
103         O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver
104  em um país em que existe um dilema entre o ensino
105  da ética e o bom exercício da paternidade já é causa
106  para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus
107  filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não
108  porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo
109  contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem
110  compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse-
111  guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de
112  meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas
113  do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso,
114  porque acredito que sociedades e culturas mudam.
115  Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram
116  antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um
117  dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a
118  retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser
119  uma vantagem (não um fardo). Oxalá.

Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos
Acessado em 21/10/2013.

Considere as afirmativas abaixo.

I - A palavra devido (l. 46) está sendo empregada como advérbio.
II - A palavra respeito (l. 46) está sendo empregada como substantivo.
III - A palavra tranquilo (l. 66) pode estar sendo empregada tanto como adjetivo quanto como advérbio.
IV - A palavra troco (l. 101) está sendo empregada como verbo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • 'Devido' exerce função de adjetivo da palavra 'respeito'?

  • Acredito que advérbio não modifica substantivo, logo a I está errada.

  • adverbio é invariável e estará ligado sempre a verbo, adjetivo ou outro advérbio. Na questão ,a palavra "devido" está ligada ao substantivo  "respeito", sendo assim um adjetivo que o qualifica.

  • Acrescento ao comentário da Renata que Advérbio pode variar quanto a flexão de grau. Alguns flexionam em gênero ou em número.

  • como,a alternativa III estar certa!?Primeiro: se a palavra TRANQUILO estar modificando o verbo DORMIR,ou seja, TRANQUILO é um adverbio.Segundo:e uma palavra nao pode exercer a funçao de duas classes gramaticais ao mesmo tempo que eu saiba!?

  • ..Quem acha que pode tá errada a terceira alternativa.. nela tá escrito a palavra "PODE" .. quer dizer que a pergunta tem a ver com o uso da palavra de forma geral.. e não..nescessariamente o uso da palavra no texto..

  • Esta questão é passível de recurso. Tranquilo jamais "PODE" exercer o papel de ADJETIVO no texto!

  • Existem casos em que utilizamos um adjetivo como forma de adverbio. É o que chamamos de ADJETIVO ADVERBIALIZADO.

    EX: "Ah, mas pelo menos eu durmo  tranquilamente" ( adv. de modo)

    - Ah, mas pelo menos eu durmo tranquilo” ( adjetivo adverbializado que tenta designar modo).


  • vou comentar o item III: vamos usar o fato do adverbio ser invariável a nosso favor : pelo menos nós dormimos 
    'tranquilo'. se o tranquilo variar, estará concordando com o pronome, senão, estará concordando com o verbo. questão bem interessante. 

  • Devido (l.46) é um substantivo, pois está precedido de um artigo. Toda palavra precedida de artigo torna-se substantivo (processo chamado substantivação).

  • A palavra tranquilo tem variação de gênero, número e grau.

    Ex: Eu durmo tranquilo.

          Ela dorme tranquila.

          Eles dormem tranquilos.

    Portanto, tranquilo neste caso é adjetivo, porque adjetivo pode ter essas variações e advérbio não.

    Advérbio não possui variação nenhuma (gênero, número ou grau).


    Seria advérbio se estivesse da seguinte forma:


    Eu durmo tranquilamente.   

    Ela dorme tranquilamente.

    Eles dormem tranquilamente.


    Vejam que neste caso não existe nenhuma variação. 

  • LETRA C

    De acordo com o item I, a palavra DEVIDO está acompanhando o substantivo RESPEITO, definindo-o, caracterizando-o. Os ADVÉRBIOS modificam verbos, adjetivos e/ou outros advérbios, uma vez que lhes transmitem alguma circunstância. Vale lembrar que o advérbio é a classe de palavras INVARIÁVEIS. No texto, a palavra DEVIDO varia para concordar com o substantivo RESPEITO. Portanto, não é um ADVÉRBIO, mas sim um ADJETIVO. Assertiva ERRADA! 

    Segundo o item II, a palavra RESPEITO vem precedida do artigo (O), ainda que esse esteja anteposto ao adjetivo DEVIDO. Ora, os artigos têm o poder de substantivar palavras. Assertiva CORRETA!

    O Item III sugere dupla função da palavra TRANQUILO. Essa palavra pode receber diversas flexões, variando de acordo com o termo que acompanha: tranquila, tranquilos, tranquilas etc. Dessa forma, sua função é adjetiva. Quando acompanhada de um verbo (dormir, no caso do texto), essa palavra é classificada como adjetivo. O mesmo ocorre com o acréscimo do sufixo adverbial MENTE: TRANQUILAMENTE, por exemplo. ASSERTIVA CORRETA!

    Já o item IV sugere que a palavra troco é um VERBO. Ora, aqui, retomo a explicação realizada para o item II. A palavra TROCO está acompanhada de um ARTIGO (o). Os artigos substantivam palavras. Portanto, a palavra troco não está empregada como VERBO, mas sim como SUBSTANTIVO. ASSERTIVA ERRADA!

  • Quando um adjetivo acompanha um verbo ou um adjetivo, ele exerce a função de adverbio.

  • O item 3 é uma pegadinha. No texto, tranquilo só exerce função de advérbio, mas em outras situações pode ser um adjetivo! O advérbio é classificada como invariável, porém, varia em grau. Pode ser comparativo ou superlativo.

  • Concordo Izabela, acertei pois não tinha a alternativa somente a II está correta, mas acho que ficou mal elaborada essa assertiva

    III - A palavra tranquilo (l. 66) pode estar sendo empregada tanto como adjetivo quanto como advérbio. 

    se pode estar sendo empregada é porque refere-se ao contexto apresentado, que seria só advérbio. 


  • Como adjetivo, estaria implícito o verbo de ligação "estar" (durmo "e estou" tranquilo). Como advérbio, estaria, logicamente, caraterizando o MODO da ação de dormir ("tranquilamente). Portanto, a afirmação III está correta.

  • Bastava resolver as alternativas I e II para achar a resposta correta. Tempo de prova é um recurso precioso :)

    Força, Fé e Foco!

  • Segundo o comentário em vídeo do professor, a palavra " DEVIDO" é um substantivo pelo fato de antes dele vir um artigo, mas acredito que o artigo esteja marcando a palavra RESPEITO e não a palavra DEVIDO.


  • O artigo antes de RESPEITO é subentendido.

    A palavra TRANQUILO pode ser lida como um advérbio equivalente (EU DURMO TRANQUILAMENTE ) ou como um adjetivo com o verbo ser subentendido (EU DURMO E ESTOU TRANQUILO).


    Fonte: aula 3 do Andresan

  • O termo "pode estar sendo", além de citar a linha do texto(ali possuindo apenas o contexto de advérbio), deveria anular a questão.

    Na dúvida, responder pela menos errada.

  • Recomendo-lhes lerem o texto e ao final se perguntaram: "Ser ou não ser."


ID
1060759
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • O rapaz e seu amigo foram DETIDOS no Terminal Rodoviário.

    Concorda com o sujeito composto

    Anexas aos documentos estavam as notas fiscais.

    Concorda com notas fiscais

    A bolsa do falsário estava MEIO aberta.

    Meia só pode ser usada para indicar metade ex: meio dia e meia hora

    É PROIBIDA a prática de reprodução de documentos falsos.

    Deve concordar com prática

    Foram encontradas MENOS carteiras de trabalho que cédulas de identidade.

    Menas não existe!!!

  • A alternativa "e" chega a ser Bizarra! a palavra "menas" não existe.

  • Caberia recurso? Poderíamos entender que a bolsa estava metade aberta e metade fechada? Eu entendo que o 'meia' funcionaria sim neste caso, fiquei na dúvida!

  •  a) O rapaz e seu amigo foram detidoS no Terminal Rodoviário.

     b) Anexas aos documentos estavam as notas fiscais. CORRETA

     c) A bolsa do falsário estava meiO aberta.

     d) É proibidA a prática de reprodução de documentos falsos.

     e) Foram encontradas menOs carteiras de trabalho que cédulas de identidade.

  • meia aberta seria uma meia ( de por no pé) aberta. simples assim.

  • a)  O rapaz e seu amigo foram detidos no Terminal Rodoviário.

    b)  Anexas aos documentos estavam as notas fiscais. [GABARITO]

    c)  A bolsa do falsário estava meia aberta.

    d)  É proibida a prática de reprodução de documentos falsos.

    e)  Foram encontradas menas carteiras de trabalho que cédulas de identidade.

  • Gabarito B

    Li essa alternativa como o mestre Yoda hahahah

  • É meio aberta, pode soar estranho, mas esta correto, porque no contexto esta se referindo ao adjetivo aberta, e por isso se trata de adverbio, adverbio é invariável, não flexiona.

  • Depois de errar 20 questões de 10 da FGV, percebo que tudo que vem depois é bobagem..

  • "meia" só cabe no sentido de enumerar alguma coisa. No caso em tela, trata-se da palavra "meio". Uma dica pra diferenciar os dois é trocar o "meio" por quase, mais ou menos, etc.

  • Colocando a frase em ordem canônica ( SVC )

    As notas fiscais estavam anexas aos documentos.

    LETRA B

  • meia- metade de alguma coisa.

    meio- modo como estava aberta.

  • que agonia ler esses erros


ID
1066900
Banca
IBFC
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale abaixo a alternativa em cuja frase a palavra “bastante” possa ser corretamente classificada como um advérbio.

Alternativas
Comentários
  • Todas as 4 frases a palavra bastante tem valor de adverbio?

    • a) Há bastante comida para o jantar
    Bastante se refere ao substantivo comida, logo adjetivo
    • b) O vinho não é bastante
    • Se refere ao substantivo vinho, adjetivo
    • c) Ele já foi bastante rico.
    • Se refere ao adjetivo rico, advérbio
    • d) Chega, você já falou o bastante!
    se refere ao substantivo você, pois o "o" faz o bastante se referenciar ao você

  • Edson, é claro que não. Se a questão pede que se marque a alternativa em que a palavra bastante possa ser classificada corretamente como um advérbio, é porque nas demais não são advérbios. Caso contrário, teríamos mais de uma correta. Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. No caso a palavra bastante está modificando o verbo da letra C

  • Me corrijam se eu estiver errado. Na alternativa   d) Chega, você já falou o bastante! Para mim, bastante tem valor substantivo pela presença do artigo definido o antes de bastante e não tem valor pronominal, pois não está se referindo ao pronome pessoal do caso reto você (tu).


  • Advérbio é um termo acessório, sua retirada não prejudica o entendimento da oração. Bastante(na letra C) é adverbio de intensidade.

  • Advérbios modificam Adjetivo

                                     Verbo

                                     Advérbio

    e oração

  • Pelo o que entendi:

    a)R: adjetivo.

    b)R: adjetivo.

    c)R: advérbio de intensidade.

    e)R: substantivo.


  • Advérbio é  uma palavra invariável que modifica o verbo, adjetivo, outro advérbio ou uma oração inteira

    a) Há bastante comida para o jantar = está ligado ao substantivo "comida", logo é um pronome indefinido.

    b) O vinho não é bastante = está ligado ao substantivo "vinho", logo é um pronome indefinido.

    c) Ele já foi bastante rico. = está ligado ao adjetivo "rico", logo é advérbio.

    d) Chega, você já falou o bastante! = a presença do artigo faz com que o termo "bastante" seja um substantivo.

  • Apenas uma correção ao comentário do João Marcos, de 30/04/14:

    b) O vinho não é bastante = está ligado ao substantivo "vinho", ocorrendo após o mesmo, logo é ADJETIVO (= suficiente).

    bastante + substantivo (= muito) => será pronome indefinido

    substantivo + bastante (=suficiente) => será adjetivo

    bastante referindo-se adjetivo, verbo ou outro advérbio => será advérbio

  • O comentário do professor Alexandre Soares ajudou muito. Parabéns Professor!!!

  • Professor excelente!!! Parabéns!

  • Muito obrigado, professor Alexandre Soares, excelente explicação!

  • a) pronome indefinido

    b) adjetivo

    c) advérbio

    d) substantivo

  •  

    a) está ligado ao substantivo "comida", logo é um pronome indefinido.

    b) está ligado ao substantivo "vinho", logo é um pronome indefinido.

    c) está ligado ao adjetivo "rico", logo é um advérbio.

    d) a presença do artigo "o", faz com que o termo "bastante" seja um substantivo.

    Portanto, alternativa C.

    Muito obrigado meu Deus! Por fazer de mim um servidor público do TCM/RJ.

  • alegria que dá quando a questão de Português é comentada pelo Alexandre e não pelo Arenildo....

  • Com a explicação do professor Alexandre Soares sobre essa questão, entendi tudo.

  • EU GOSTO DOS TRÊS: ISABEL, ARENILDO E ALEXANDRE;

  • AQUI, VOCÊ PODE TANTO USAR O BIZU DO "MUITO(S)" OU JOGAR TODA A FRASE PARA O PLURAL, NESTE CASO, SE O BASTANTE VARIAR É ADJETIVO.

    OUTRA COISA, PERCEBA AS RELAÇÕES SINTÁTICAS ESTABELECIDAS, POIS ADVÉRBIO SO MÓDIFICA (((AVA))): OUTRO ADVÉRBIO, ADJETIVO - NESSES DOIS INTENSIFICANDO A AÇÃO EXPRESSA PELO TERMO- E VERBO- NESTE CASO,  TRANSMUTANDO UMA CIRCUNSTÂNCIA AO VERBO.

     

    Assinale abaixo a alternativa em cuja frase a palavra “bastante” possa ser corretamente classificada como um advérbio.

     a)Há bastante comida para o jantar>>. VEJA: HÁ MUITAS(BASTANTES) COMIDAS PARA O JANTAR. NOTE QUE O VERBO PERMANCEU NO SINGULAR, UMA VEZ QUE SE TRATA DO VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR, MAS A ORAÇÃO FOI PASSADA PARA O PLURAL E JUNTO COM ELA O TERMO BASTANTE QUE NESE CASO É UM ADJETIVO.

     b) O vinho não é bastante>>> OS VINHOS NÃO SÃO MUITOS (BASTANTES). VALOR DE ADJETIVO

     c) Ele já foi bastante rico. NOTE QUE TEMOS UM VERBO DE LIGAÇÃO E UM PREDICATIVO POSPOSTO AO TERMO "BASTANTE", NESSE CASO MATAMOS A QUESTÃO SÓ OLHANDO PARA A RELAÇÃO SINTÁTICA ESTABELECIDA.

     d) Chega, você já falou o bastante! AQUI TEMOS UMA EXCEÇÃO, O TERMO QUE ANTECEDE  A PALAVRA "BASTANTE" É UM ARTIGO, LOGO SE TRATA DE UM SUBSTANTIVO.

     

  • Resolvo esse tipo de questão jogando a frase para o plural ou substituindo por MUITO. Então, se variar, então não é adverbio.

  • A) Há bastante comida para o jantar. (Comida é substantivo, e advérbio não se liga a substantivo, nesse caso bastante é pronome indefinido).

    B) O vinho não é bastante. (O é é verbo de ligação, bastante nesse caso varia, é um adjetivo, ex: substitui por suficiente e coloca no plural. Os vinhos não são suficientes).

    Gabarito: C) Ele já foi bastante rico. (o Advérbio é invariável, e se liga a AVA: Adjetivo(Rico), Verbo, Advérbio)

    D) Chega, você já falou o bastante! (substantivação por causa o artigo antes de bastante)

    Comentário do prof. Alexandre Qc.


ID
1073242
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Já brilha o fogo, companheiro (1) da noite. Correm lentas, silenciosas no azul (2) do céu as estrelas. Martim se embala (3) docemente. (4) Por certo o espera a virgem loura dos castos afetos.” (José de Alencar, adaptado)

Assinale a alternativa que contém a numeração correspondente às palavras ou expressões destacadas no texto classificadas como advérbio ou locução adverbial.

Alternativas
Comentários
  • c) 3 e 4



    Advérbio é uma palavra que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Já as locuções adverbiais são expressões que têm a função dos advérbios. Iniciam- se ordinariamente por uma preposição. Exemplos:




    "Martim se embala docemente." (A palavra destacada "docemente" é um advérbio. Modifica o verbo embalar)





    "Por certo o espera a virgem loura dos castos afetos.” (A expressão destacada "por certo" ( = certamente) é uma locução adverbial.  Modifica o verbo esperar)




    Adjetivos são palavras que expressão as qualidades ou características dos seres. Já a locução adjetiva é uma expressão que equivale a um adjetivo. Exemplos:




    "Já brilha o fogo, companheiro da noite." (A expressão destacada "da noite" é uma locução adjetiva.  Equivale ao adjetivo noturno).




    "Correm lentas, silenciosas no azul do céu as estrelas." (A expressão destacada "do céu"  é uma locução adjetiva. Equivale ao adjetivo celeste).

  • Já brilha o fogo, companheiro (1) da noite. Correm lentas, silenciosas no azul (2) do céu as estrelas. Martim se embala (3) docemente. (4) Por certo o espera a virgem loura dos castos afetos.” (José de Alencar, adaptado)

    Assinale a alternativa que contém a numeração correspondente às palavras ou expressões destacadas no texto classificadas como advérbio ou locução adverbial.

    a) 1 e 2

    b) 1 e 3

    c) 3 e 4

    d) 2 e 4

    da noite - adjetivo, está qualificando o substantivo "companheiro"

    do céu - adjetivo, também qualificando um substantivo, nesse caso "azul"

    docemente - advérbio de modo

    Por certo - advérbio de dúvida

    Gabarito letra C

  • não consigo ver companheiro como substantivo...

    companheiro esta adjetivando fogo.


ID
1084438
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
      O conceito de desenvolvimento sustentável evoluiu ao longo do tempo e incorporou, para além do capital natural, também aspectos de desenvolvimento humano. Desta forma é possível distinguir três dimensões do Desenvolvimento Sustentável (AYUSO e FULLANA, 2002):
      − Sustentabilidade ambiental: deve garantir que o desenvolvimento seja compatível com a manutenção dos processos ecológicos essenciais, da diversidade biológica e dos recursos naturais;
      − Sustentabilidade econômica: deve garantir que o desenvolvimento seja economicamente eficiente, beneficie todos os agentes de uma região afetada e os recursos sejam geridos de maneira que se conservem para as gerações futuras;
      − Sustentabilidade social e cultural: deve garantir que o desenvolvimento sustentável aumente o controle dos indivíduos sobre suas vidas, seja compatível com a cultura e os valores das pessoas, e mantenha e reforce a identidade das comunidades.
      Atualmente, também se associa o Desenvolvimento Sustentável ou Sustentabilidade à responsabilidade social. Responsabilidade social é a forma ética e responsável pela qual a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas, práticas e atitudes, tanto com a comunidade quanto com o seu corpo funcional. Enfim, com o ambiente interno e externo à Organização e com todos os agentes interessados no processo.
      Assim, as definições de Educação Ambiental são abrangentes e refletem a história do pensamento e visões sobre educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
      É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por meio das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos.
(Adaptado de: Guia de Educação Ambiental. Programa de Educação
Ambiental − PEA Sabesp, p. 23-4. http://site.sabesp.com.br/site/interna/

Atualmente, também se associa o Desenvolvimento Sustentável ou Sustentabilidade à responsabilidade social. Responsabilidade social é a forma ética e responsável pela qual a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas, práticas e atitudes, tanto com a comunidade quanto com o seu corpo funcional. Enfim, com o ambiente interno e externo à Organização e com todos os agentes interessados no processo.

Assim, as definições de Educação Ambiental são abrangentes e refletem a história do pensamento e visões sobre educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Os advérbios grifados no trecho acima podem ser substituídos corretamente, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Assim, 


    (...faltou ser grifado)

  • Resposta correta "A"

    Substitua as palavras usando as indicadas nas alternativas e veja aquela que corresponde ao significado da palavra grifada sem prejuízo da oração.

    (con.sen..ne:o)

    1. Que é apropriado, conveniente; ADEQUADO; APROPRIADO: O lugar era consentâneo a seu estilo de vida.

    2. Que combina bem (com alguma coisa); COERENTE; CORRESPONDENTE: A voz da cantora era consentânea à sua opulência física.


    Logo, é possível descartar todas as alternativas com a opção consentaneamente, pois, não existe equivalência de significado com atualmente.


    Sinônimos de Enfim: Final, finalmente e por fim.


    Sinônimos de Assim: Destarte, desta forma, desse jeito, deste modo.


    Aqui o examinador provocou a dúvida nos candidatos, todas as alternativas fornecem sinônimos do advérbio Assim. Porém, somente a alternativa "A" possui o correto equivalente de Atualmente. Temos a seguinte sequência:


    Nos dias de hoje (atualmente) - Por fim (enfim) - Desse modo (Assim)






  • Atualmente > da ideia de tempo > Nos dias de hoje

    Enfim > da ideia de finalidade > Por fim

    Assim > da ideia de modo > Desse modo.

  • Desse: Retoma tudo que foi dito anteriormente!

  • a) Nos dias de hoje - Por fim - Desse modo

  • Consentaneamente = harmoniosamente, adequadamente. 

  • Resposta correta – letra A:

     

    o vocábulo “ Atualmente” pode ser substituído por “Nos dias de hoje” – ambos com função adverbial de tempo;

     

    o vocábulo “Enfim”, substitui-se corretamente por “Por fim” - sentido de conclusão;


    o vocábulo “Assim” substitui-se corretamente por “Desse modo” – também no sentido de conclusão.

     

    Em “B”,

     

    o vocábulo “Atualmente” não pode ser substituído por “consentaneamente”, que significa adequadamente;


    o vocábulo “Enfim” não pode ser substituído por “Afinal de contas”, pois o sentido será alterado;

     

    já o vocábulo “Assim” substitui-se corretamente por “Desse modo” – também no sentido de conclusão.

     

    Em “C”,


    o vocábulo “Atualmente” pode ser substituído corretamente por “Nos dias de hoje” – ambas com função adverbial de tempo;

     

    o vocábulo “Enfim” – conclusão - não pode ser substituído por “ultimamente”, que possui sentido de tempo;

     

    e o vocábulo “Assim” não pode ser substituído por “Do mesmo modo”, visto que o primeiro tem sentido de conclusão e o segundo é empregado no sentido de “comparação”.


    Em “D”

     

    o vocábulo “Atualmente” não pode ser substituído por “consentaneamente”, que significa adequadamente;

     

    o vocábulo “Enfim” não pode ser substituído por “Por derradeiro”, pois o sentido será alterado;


    já o vocábulo “Assim” substitui-se corretamente por “Destarte” – também no sentido de conclusão.

     

    Em “E”,

     

    o vocábulo “ Atualmente” pode ser substituído por “Presentemente” – ambos com função adverbial de tempo;

     

    o vocábulo “Enfim” não pode ser substituído por “Afinal de contas”, pois o sentido será alterado;

     

    já o vocábulo “Assim” não pode ser substituído por “De todo modo” por ocorrer alteração de sentido.


ID
1094092
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nesta parte não se pode construir e morar.” O termo em destaque funciona como advérbio e expressa a mesma circunstância que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


  • LETRA D

    Nesta parte => Advérbio de Lugar

  • Gabarito letra D

    Nesta parte não se pode construir e morar.”  → Locução adverbial de lugar

    B) “preservar zelosamente a mata” → Modo

    C) “é natural que haja chuvas torrenciais no verão” → Tempo

    D) “não morar perto do rio” → Lugar

    Exemplos de advérbios de lugar:

    abaixo, acima, acolá, cá, lá, aqui, ali, aí, além, aquém, algures(= em algum lugar), alhures

    (= em outro lugar), nenhures(= em nenhum lugar), atrás, fora, afora, dentro, perto, longe,

    adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, donde, detrás.


ID
1102300
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TCU identifica pagamentos irregulares a servidores do TJ do Maranhão
Sílvia Freire
Folha On Line (27 de junho de 2008)


Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) identificou pagamentos irregulares a servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão no valor total de R$ 90,5 milhões, ocorridos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, além de um excesso de funcionários comissionados.
A auditoria na folha de pagamento do TJ-MA foi realizada em abril de 2007, a pedido do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a partir de denúncias de irregularidade apresentadas pela Amma (Associação dos Magistrados do Maranhão) sobre contratação de servidores comissionados.
Entre as irregularidades encontradas pelos técnicos do TCU está a permanência de 224 servidores na folha de pagamento mesmo depois de exonerados. Alguns deles eram parentes de magistrados e de diretores do tribunal que deixaram os cargos com base na resolução do CNJ, que proibiu o nepotismo no Judiciário. Foram detectados também gratificações irregulares, duplicidade em remunerações, pagamento de adicional de insalubridade a servidores inativos e inclusão de 15 servidores fantasmas na folha.
O PCA (Processo de Controle Administrativo) instaurado no CNJ para investigar a denúncia foi analisado pelos conselheiros na última terça-feira. Segundo o acórdão do relator, conselheiro Felipe Locke Cavalcanti, aprovado pelos demais conselheiros, os desembargadores que presidiam o TJ no período no qual foram encontradas as irregularidades já estão aposentados e não podem ser punidos pelo CNJ.
O acórdão, no entanto, determinou que o relatório do TCU seja encaminhado ao Ministério Público do Estado para apuração de possíveis crimes contra a administração pública. "São graves as denúncias e claro prejuízo ao erário causado. Há também inúmeros vestígios que sugerem a participação dos então presidentes do Tribunal de Justiça", diz um trecho do acórdão.
Para o juiz Gervásio Protásio, presidente da Amma, o dinheiro pago irregularmente a servidores poderia ter sido usado para reduzir as carências estruturais do Judiciário maranhense. "Todos os desvios administrativos têm reflexo na prestação de serviço jurisdicional. O Maranhão tem muita dificuldade para executar um serviço de excelência por falta de estrutura. Temos comarcas sem internet, com dificuldade de transporte e com falta de material de expediente", disse o juiz.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ-MA, o desembargador Raimundo Cutrim, atual presidente do tribunal, deverá se manifestar hoje sobre o acórdão do CNJ.


(Adaptado de http://www.jusbrasil.com.noticias/38373, acessado em 22 de julho de 2008


Analise as proposições acerca do fragmento que segue e julgue verdadeiras (V) ou falsas (F).

“Há também inúmeros vestígios que sugerem a participação dos então presidentes do Tribunal de Justiça, diz um trecho do acórdão”. (5º §).

I - A flexão dos verbos sugerir e dizer ocorre em concordância com os termos que o antecedem, que e presidentes do Tribunal de Justiça, respectivamente.

II – A presença do advérbio então tem valor enfático e temporal e remete a um momento anterior ao fato narrado.

III – A flexão de número do verbo “diz” exige igualmente a flexão de número em “um trecho do acórdão” com o qual concorda .

IV - A flexão de número dos termos participação e acórdão ocorre de forma semelhante, mudando a terminação para -ões: participações e acórdões.

A seqüência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Plural de ACÓRDÃO = ACÓRDÃOS


ID
1104202
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ética no trabalho


O comportamento qualificado como bom ou mal está ligado a maneira de ver e agir de cada pessoa. A ética está ligada a verdade e este é o primeiro passo para aproximar-se do comportamento correto. No campo do trabalho, a ética tem sido cada vez mais exigida, provavelmente porque a humanidade evoluiu em tecnologia, mas não conseguiu se desenvolver na mesma proporção naquilo que se refere à elevação de espírito.
Na verdade não há fórmula matemática que nos responda, com toda certeza, qual deve ser a atitude ética diante das circunstâncias que a vida profissional nos impõe, mas na dúvida, decida-se pelo correto. Segundo o filósofo alemão Kant, a única coisa certa em qualquer situação é a “boa vontade”, que podemos entender também como boa intenção.
Traduzindo em linguagem mais simples, ética é a ciência da moral. E por sua vez, moral é a parte da Filosofia que trata dos costumes e deveres do homem. A missão da ética é explicar a moral efetiva e nesse sentido pode influir na própria moral. A moral é constituída por atos humanos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.
A atitude ética vai determinar como um profissional trata os outros profissionais no ambiente de trabalho, os consumidores de seus serviços: clientes internos e externos, entre outros membros da comunidade em geral. A conduta do profissional inevitavelmente repercutirá na maneira como ele mesmo será tratado pelos demais, e isso formará uma boa ou má imagem profissional.
As falhas éticas no ambiente de trabalho muitas vezes ocorrem por desconhecimento, por ingenuidade, por alienação e por descuido. Ou seja, nem sempre essas falhas estão associadas ao mau caráter do profissional. Na maioria dos esquemas de corrupção, pessoas desavisadas são usadas como vítimas. Além disso, em muitas situações a pessoa pode se envolver em problemas éticos sem dimensionar o resultado futuro de sua conduta inapropriada. A ética é indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.


(http://www.revistasalute.com.br. Acessado em 24 de julho de 2008)

Em relação ao emprego das preposições e dos advérbios no texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações a seguir.

( ) A preposição “por” exprime o mesmo sentido em “...por atos humanos”(3º §) e “...por desconhecimento” (5º §).
( ) O advérbio “provavelmente” (1º § ) denota incerteza do falante em relação ao que afirma.
( ) O advérbio “inevitavelmente”(4º §) indica posicionamento categórico do falante em relação ao que afirma.
( ) A preposição para em “para exercer sua profissão” (6º §) introduz o sentido de direção.

A seqüência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

  • O primeiro por indica uma divisão do que a moral é constituída e o segundo por indica causa:por que as falhas ocorrem...

    Para exercer- indica ideia de finalidade e não direção.

  • (F ) A preposição “por” exprime o mesmo sentido em “...por atos humanos”(3º §) e “...por desconhecimento” (5º §).

    O primeiro indica a forma/modo como é constituida a moral, já o segundo indica a causa

    ( V) O advérbio “provavelmente” (1º § ) denota incerteza do falante em relação ao que afirma.

    Sim, é provável e não certo.

    (V ) O advérbio “inevitavelmente”(4º §) indica posicionamento categórico do falante em relação ao que afirma.

    O falante considera inevitável, mas não citou embasamento algum sobre isso, outra pessoa talvez considere evitável.

    ( F) A preposição para em “para exercer sua profissão” (6º §) introduz o sentido de direção.

    Não é de direção e sim de finalidade, é com a finalidade de exercer bem a profissão.

    Gabarito letra D


ID
1110130
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a origem de tudo

Marcelo Gleiser

Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a refexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.

Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.

A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?

A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científcas encontram desafos conceituais enormes.

Isso não signifca que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Signifca que precisamos criar um novo modo de explicação científca para lidar com ela.

Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.

Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma futuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma futuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.

Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infnito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521-sobre-a-origem-de-tudo.shtml.

A expressão destacada que expressa o modo da ação verbal se encontra na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Nem entendi o que a questão perguntou !


  • pessoal ajudinha vermelha. não entendi nada!

  • A questão pede o MODO da ação verbal...  resposta E ....   um núcleo radioativo decai DE MODO espontâneo... (espontaneamente - advérbio de modo que acompanha o verbo decair )..

  • A questão quer saber qual das palavras sublinhadas é um ADVÉRBIO  de modo. 

    Advérbio é a palavra que se liga ao verbo para indicar a circunstância em que ocorre a ação. Uma palavra com valor de advérbio também pode ligar-se a outro advérbio ou a um adjetivo.

  • A questão quer saber qual advérbio ligado ao verbo expressa modo, ou seja a maneira como ele irá sofrer a ação. 

    [...] um núcleo radioativo decai espontaneamente ( Como um núcleo radioativo irá decair? Espontaneamente).

  • Questão mal elaborada.

  • “...inevitavelmente leva a refexões...”  ( Na minha opinião está certa também )

    Levar = Verbo

    Inevitavelmente = De modo inevitável   


    “...um núcleo radioativo decai espontaneamente...” 

    Decair = Verbo

    Espontaneamente = De modo espontâneo 



    Resumidamente pergunta mal elaborada ! Deveria ser anulada .

  • Eu acertei, mas a primeira também parece certa!

  • O advérbio "inevitavelmente" nessa questão está indicando certeza. A resposta correta é a letra E.

  • Cheguei a resposta certa com o seguinte raciocínio:
    a) “...inevitavelmente leva a refexões...” (advérbio de afirmação)

    b) “...especialmente para as pessoas de fé...” (advérbio de intensidade)

     c) “...teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões...” (advérbio de tempo)

     d) “Presumivelmente, a vida veio da não vida...” (advérbio de afirmação)

     e) “...um núcleo radioativo decai espontaneamente...” (advérbio de modo)

  • decai como?

  • Basta fazer a pergunta: "como?" e assim você encontrará o modo!

  • Sinceramente viu..... Acho mais fácil passar num concurso do que aprender Língua Portuguesa. Eu heinnnn!

  • Sinceramente viu..... Acho mais fácil passar num concurso do que aprender Língua Portuguesa. Eu heinnnn!


ID
1110517
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Sorocaba
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Quem precisa de Cerimonial e Protocolo?

     O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.

     O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.

     Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito. 

     O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.

     O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios

     É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação

     Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.

                                                               (Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)

                                                                                (www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)



Assinale a alternativa em que o advérbio expressa a mesma circunstância que o advérbio em destaque na frase – O senso comum imagina C & P, jocosamente, como algo afrescalhado.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C)

    "O senso comum imagina C & P, jocosamente, como algo afrescalhado"

    "Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias"

  • Significado de Jocosamente

    adv. De modo jocoso; em que há deboche, ironia, zombaria: opiniões e argumentos foram, jocosamente, profanados contra a manifestação

    Significado de Prenhe

    adj. Diz-se, normalmente da fêmea de animal, do que se encontra no período de gestação, de gravidez.
    Figurado. Cheio; que teve sua capacidade máxima alcançada: prenhe de inteligência.
    Marinha. Diz-se da vela abaulada pelo vento.

  • A letra C é um advérbio com sentido de modo assim como o da questão, já nas outras afirmativas os advérbios têm sentido de tempo.

  • Interpretei mal a questão, entendi que, como o advérbio "jocosamente" estava modificando o verbo, deveria escolher a alternativa em que o advérbio também estivesse modificando  o verbo.

    Deduzi que deveria identificar o sentido de qual palavra o advérbio estava modificando, mas a questão pede a circunstância (tempo, modo, lugar, afirmação, negação, intensidade, dúvida etc) -  essa não me pega mais.

  • Assinale a alternativa em que o advérbio expressa a mesma circunstância que o advérbio em destaque na frase – O senso comum imagina C & P, jocosamente, como algo afrescalhado. (JOCOSAMENETE É ADVÉRBIO DE MODO)

     

     a) Os brasileiros, que costumam ser descritos frequentemente como informais …  Advérbio de tempo

     b) O Cerimonial e o Protocolo sempre estão onde há governo. - Advérbio de tempo

     c) Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias - Advérbio de modo

     d) Posteriormente à posse, os governantes devem investir nos profissionais de C & P. - Advérbio de tempo

     e) Atualmente, começa-se a pensar em instituir os ritos protocolares. - Advérvio de tempo

    Gab. C

  • Fiz a mesma coisa que o Diego. 

  • advérbio De modo jocoso; em que há deboche, ironia, zombaria: opiniões e argumentos foram, jocosamente, profanados contra a manifestação.


ID
1111414
Banca
VUNESP
Órgão
EMPLASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos chegarão lá

RIO DE JANEIRO - O Brasil está envelhecendo. Segundo instituições oficiais calculam, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030. É o óbvio: vive-se mais, morre-se menos e as taxas de fecundidade estão caindo - e olhe que nunca se viram tantos gêmeos em carrinhos duplos no calçadão de Ipanema.

Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 - imagine o volume de Lexotan, Viagra e fraldas geriátricas que isso vai exigir. Não quer dizer que a maioria desses macróbios seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter e cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.

Como a sociedade mudou muito, creio que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon - uma rede de vôlei frequentada diarmente por sexa ou septuagenários, com músculos invejáveis e capazes de saques mortíferos. A vida para eles nunca parou. Para eles, o lema é: se não se trabalha, diverte-se. Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca.

Bem diferente de 1968 - apogeu de algo que me parecia fabri- cado, chamado “Poder Jovem” -, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade” - a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias (como as ocorridas na China, em que velhos eram humilhados publicamente por serem velhos, durante a Revolução Cultural).

Enquanto naquela mesma época o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras, para uma plateia de rapazes e moças idem, hoje, como se viu no Rock in Rio, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.

Considere as passagens do texto:

(...) seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60(...) eram levados (...) (2.° parágrafo)

(...) hoje, como se viu no Rock in Rio, ele é praticado por velhos carecas,(...) (5.° parágrafo)

É correto afirmar que os termos destacados estabelecem, respectivamente, entre as orações, relações de sentido deas passagens do texto:

Alternativas
Comentários
  • mal é subordinada temporal, quando, mal, até que, enquanto, assim que, logo que, agora que, depois que, a primeira vez que, a segunda vez que, a última vez que, ...;

    como = conforme vai ser subordinada conformativa, conformativas: conforme, consoante, segundo, como, de acordo com;

    Lembrando que o como pode ser:
    Aditiva: como = e;
    Comparativa: como = tal qual;
    Conformativa: como = conforme;
    Causal: como (no começo da frase) = visto que
  • A primeira oração não tem nenhuma palavra em destaque.

  • Na primeira frase a palavra mal tem sentido de tempo.

    Já na segunda como pode ser substituída por conforme.

    Logo, tempo e conformidade.

  • Gabarito. C.

    mal = temporal

    como = pode ser substituída por consoante logo é conformativa.

  • Gab C : Temporais:  indicam uma marcação de tempo . As conjunções  mais comuns são : Quando , Mal, logo que,Apenas (sinônimo de quando) No momento que,Enquanto

    Conformidade: Introduzem uma ideia  de estar de acordo , conforme , Como, Segundo, Consoante em Consonância  com que .

    Avante ;)


  • O mal, por regra, é um advérbio de modo, porém, existem situações em que advérbios mudam de sentido, isso foi o que ocorreu com o "mal" da alternativa ao ser empregado na oração com sentido de tempo, causando uma oração subordinada temporal. O mesmo ocorre com o advérbio "como", empregado na oração com sentido de conformidade. Alternativa c é a correta. 

  • Conjunção Subordinativa Adverbial Temporal: Quando, sempre que, mal, logo que...

    Conjunção Subordinativa Adverbial Conformativa: Conforme, que (pode substituir por "conforme"), de acordo com, segundo consoante...

  • Conforme, consoante, segundo, como(=conforme) ------ Essas são as conjunções conformativas.

  • Gabarito C

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que. 
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que. 

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito C.

    Uma observação, pois é sensacional o uso da palavra mal no sentido temporal, não é frequente e, dependendo do contexto, complica muito.

    FORÇA!

  • Pra acrescentar nos estudos.

    Conforme + verbo = Conjunção Conformativa

    Conforme - verbo = Preposição Acidental

  • Assertiva c

    (...) seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60(...) eram levados (...) (2.° parágrafo)

    ma l= tempo;

    (...) hoje, como se viu no Rock in Rio, ele é praticado por velhos carecas,(...) (5.° parágrafo)

     como = conformidade.

    1. mal é subordinada temporal: quando, mal, até que, enquanto, assim que, logo que, agora que, depois que, a primeira vez que, a segunda vez que, a última vez que, ...;

    1. como = conforme é subordinada conformativa: conforme, consoante, segundo, como, de acordo com;

    Lembrando que o como pode ser:

    Aditiva: como = e;

    Comparativa: como = tal qual;

    Conformativa: como = conforme;

    Causal: como (no começo da frase) = visto que

  • Tempo. Assim que (que também tem sentido de Mal)


ID
1118449
Banca
VUNESP
Órgão
EMPLASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RIO DE JANEIRO - O Brasil está envelhecendo. Segundo instituições oficiais calculam, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030. É o óbvio: vive-se mais, morre-se menos e as taxas de fecundidade estão caindo - e olhe que nunca se viram tantos gêmeos em carrinhos duplos no calçadão de Ipanema.

Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 - imagine o volume de Lexotan, Viagra e fraldas geriátricas que isso vai exigir. Não quer dizer que a maioria desses macróbios seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter e cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.

Como a sociedade mudou muito, creio que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon - uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários, com músculos invejáveis e capazes de saques mortíferos. A vida para eles nunca parou. Para eles, o lema é: se não se trabalha, diverte-se.

Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 - apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” -, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade” - a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias (como as ocorridas na China, em que velhos eram humilhados publicamente por serem velhos, durante a Revolução Cultural).

Enquanto naquela mesma época o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras, para uma plateia de rapazes e moças idem, hoje, como se viu no Rock in Rio, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.

Assinale a alternativa correta, segundo a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • D) Mortífero - Sentido Figurado.

    Em relação ao seu SIGNIFICADO as palavras se subdividem assim:

    Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra.

    Sentido Figurado - é o sentido "simbólico""figurado", que podemos dar a uma palavra. Que depende do contexto.

    Fonte: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-sp/lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.html


  • a-) Não se inicia oração com pronome

    b-) O correto seria: 20% dos habitantes terão mais de 60 anos em 2030.

    c-) se remete à todos ficarão velhos

    d-) mortíferos está em sentido conotativo (figurado)

    e-) correta. "Bem" está no sentido de muito, portanto diz respeito à intensidade

  •            Gabarito e

               a) Em – É o óbvio: vive-se mais, (...) (1.° parágrafo) – a frase continua correta, alterando-se a posição do pronome oblíquo para antes do verbo: É o óbvio: se vive mais, (...) incorreto, pois não se usa próclise antes de pausa e sim ênclise.

               b) Em – (...) 20% da população terá mais de 60 anos em 2030. (1.º parágrafo) – a concordância verbal mantém- -se correta, substituindo-se “população” por “habitantes”: 20% dos habitantes terá mais de 60 anos em 2030 incorreto, 20% da população terá(singular), substituindo população por habitantes(plural), o verbo deveria ir para o plural também, assim: 20% dos habitantes terão.

               c) Em – Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá. (5.° parágrafo) – o termo destacado refere-se a Rock in Rio. incorreto, O termo em destaque refere-se à velhice e não ao rock in Rio

               d) Em – (...) frequentada diariamente por sexa ou septua- genários, com músculos invejáveis e capazes de saques mortíferos. (3.° parágrafo) – o termo destacado está empregado com sentido próprio. incorreto, o termo destacado está no sentido figurado

               e) Em – Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” (...) (4.° pará grafo) – o termo em destaque expressa circunstância de intensidade. correto (bem, adverbio de intensidade)


  • Vou concentrar meu comentário na ultima questão que é a correta. O adverbio é uma classe gramatical invariável quanto ao número e gênero - varia quanto ao grau - que imprime circunstância a um verbo, adjetivo e a um outro advérbio. Primeiro, a palavra "bem" é advérbio, pois antecede um outra advérbio, "diferente", imprimindo-lhe uma circunstância. Segundo, essa circunstância tem sentido de intensidade, "bem" sendo o mesmo que "muito" ou "bastante". Portanto, a questão está correta ao afirmar que o termo em destaque expressa circunstância de intensidade. 

  • Advérbios de Intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, muito, pouco, assaz, quase, quanto, tanto, tão, demasiado, meio, todo, completaMENTE, demasiadaMENTE, excessivaMENTE - Nos casos de MODO...quase todos os advérbios terminados em - MENTE

  • E) BEM = muito , bastante

    Alternativa(e)

  • Essa é a típica questão que faz vc perder tempo de prova até chegar na óbivia letra E.

     

     

    Continue, continue... NÃO DESISTA !!!

     

  • Assertiva E

    Em – Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” (...) (4.° parágrafo) – o termo em destaque expressa circunstância de intensidade.

  • ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

    - Muito

    - Demais

    - Pouco

    - Tão

    - Bastante

    - Mais

    - Menos

    - Demasiado

    - Quanto

    - Quão

    - Tanto

    - Assaz

    - Que (=Quão)

    - Tudo

    - Nada

    - Todo

    - Quase

    - Extremamente

    - Intensamente

    - Grandemente

    - Bem

  • Gabarito e

              a) Em – É o óbvio: vive-se mais, (...) (1.° parágrafo) – a frase continua correta, alterando-se a posição do pronome oblíquo para antes do verbo: É o óbvio: se vive mais, (...) incorreto, pois não se usa próclise antes de pausa e sim ênclise.

              b) Em – (...) 20% da população terá mais de 60 anos em 2030. (1.º parágrafo) – a concordância verbal mantém- -se correta, substituindo-se “população” por “habitantes”: 20% dos habitantes terá mais de 60 anos em 2030 incorreto, 20% da população terá(singular), substituindo população por habitantes(plural), o verbo deveria ir para o plural também, assim: 20% dos habitantes terão.

              c) Em – Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá. (5.° parágrafo) – o termo destacado refere-se a Rock in Rio. incorreto, O termo em destaque refere-se à velhice e não ao rock in Rio

              d) Em – (...) frequentada diariamente por sexa ou septua- genários, com músculos invejáveis e capazes de saques mortíferos. (3.° parágrafo) – o termo destacado está empregado com sentido próprio. incorreto, o termo destacado está no sentido figurado

              e) Em – Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” (...) (4.° pará grafo) – o termo em destaque expressa circunstância de intensidade. correto (bem, adverbio de intensidade)


ID
1132630
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        TEXTO: Letal é o crack


        O debate sobre a presença das chamadas armas de choque no programa “Crack, é possível vencer”, do Ministério da Justiça, precisa ser mais bem compreendido. Essa droga devastadora provoca um drama que assusta e comove a todos, e traz à tona uma triste realidade. Está ali a prova de que a família, a sociedade e a educação como um todo falharam. Hoje, além de uma questão de saúde pública, o crack virou problema de segurança pública.
        Em uma ponta, estão os dependentes que precisam urgentemente de ajuda. Na outra a população que se depara diariamente com os ameaçadores zumbis nas ruas da cidade e os profissionais que vão a campo fazer o trabalho de acolhimento para encaminhá-los a tratamento.
        Acontece que, muitas vezes, esses indivíduos se encontram extremamente agressivos. Como agir numa situação assim? Não fazer nada? Conter a fúria por arma de fogo? A resposta passa pelo uso proporcional da força, defendido pela ONU, no qual as tecnologias não letais têm papel central - entre elas estão as armas de choque, o spray de pimenta e a munição de borracha, entre outros.
        A adoção de armas de choque nessas operações tem como objetivo dar ao agente da lei, devidamente treinado, uma ferramenta para controlar uma possível reação agressiva, reduzindo ao máximo seu risco de vida e preservando a integridade dos profissionais envolvidos na operação e dos próprios viciados.
        A ideia não é distribuir choques indiscriminadamente, mas somente quando todas as etapas anteriores do uso progressivo da força, tal qual defendido pela ONU (conversa, advertência, spray de pimenta, técnicas corporais de imobilização - quando viáveis), não forem suficientes. O choque é o último grau a ser usado antes da arma de fogo.
        O problema das drogas, problema no mundo todo, se agravou com o crack, que precisa ser contido de forma contundente, em nome da recuperação de uma geração de jovens que estão perdendo a luta para a droga - esta sim, letal.

                Ricardo Balestreri (ex-secretário nacional de Segurança Pública)
                        O Globo, 02 de dezembro de 2012, 1º caderno, página 15.

No contexto, o significado preciso do advérbio indiscriminadamente é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Indiscriminado

    1. Diz-se do que não é discriminado; indistinto ou impreciso;
    2. Que não leva as diferenças em consideração;
    3. Que não apresenta qualquer metodologia, lógica ou organização; que é ambíguo ou confuso;
    4. Diz-se do que não foi pensado ou refletido; que foi imprudente, descuidado ou precipitado.
    (Etm. in + discriminado)

    http://www.lexico.pt/indiscriminado/

  • A ideia não é distribuir choques indiscriminadamente, ou seja, a ideia não é distribuir choques de maneira aleatória, é preciso DISTINGUIR quem deve receber o choque e quem não deve, logo, NÃO se pode haver indistinção.


ID
1136512
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CREA-MA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Construindo para o bem

Usar o conhecimento da engenharia para impulsionar o desenvolvimento humano e social. Esse é o alicerce dos Engenheiros Sem Fronteiras, uma rede de OGNs surgida na França, no final dos anos 70, hoje em mais de 40 países. Na linha dos Médicos Sem Fronteiras, os doutores que oferecem serviço de saúde em comunidades carentes mundo afora, dessa vez engenheiros civis, elétricos, mecânicos e químicos, entre outros, extrapolam os limites geográficos de seus países para dar a quem precisa acesso a água limpa e potável, energia elétrica, esgoto e todo tipo de infra-estrutura que possa trazer mais dignidade à vida das pessoas. A idéia é usar e até criar tecnologias auto-sustentáveis, de acordo com a necessidade de cada comunidade, trabalhando com mão-de-obra e materiais locais. Na Guatemala, um grupo de norte-americanos desenhou miniturbinas de energia eólica para substituir o uso de lâmpadas de querosene, prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Na Amazônia peruana, os espanhóis instalaram equipamentos de comunicação movidos a energia solar para facilitar o pedido de remédios e de socorro urgente para pacientes. Por aqui, já foram desenvolvidos projetos estrangeiros no litoral paranaense e na Amazônia. Inspirados nas iniciativas, estudantes de engenharia da USP levantam os pilares dos Engenheiros Sem Fronteiras Brasil, que vai atuar exclusivamente em nosso país, pois já há muito o que ser feito por aqui.


“[...]A idéia é usar e até criar tecnologias auto- sustentáveis[...]”

O termo sublinhado no trecho acima pode ser substituído, mantendo o mesmo sentido no texto, por :

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um advérbio de Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também


ID
1137001
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CBM-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A associação perversa entre bebidas alcoólicas e direção é punida com leis severas na maioria dos países. Nos Estados Unidos, quem provoca uma morte no trânsito dirigindo sob efeito de álcool pega vinte anos de cadeia. Em um caso, no estado de Carolina do Norte, o motorista foi condenado à prisão perpétua. Na Inglaterra, quem mata ao volante fica catorze anos encarcerado. Diante de exemplos como esses, o destino dos motoristas que dirigem embriagados no Brasil configura uma vergonha nacional. As leis brasileiras que tratam do assunto são brandas, e as punições, raras. Motoristas bêbados são deixados à solta nas ruas e estradas pela fiscalização deficiente. Dos 38 000 acidentes de trânsito ocorridos no país em 2008, 45% foram causados por motoristas embriagados. Em outros países, essa percentagem também é alta - 37% nos Estados Unidos, 28% na França. A diferença é que, no Brasil, os motoristas quase sempre são premiados com a impunidade. [...]
O caminho mais curto para evitar as mortes causadas por motoristas embriagados, naturalmente, é tirá-los das ruas. Mas o Código de Trânsito Brasileiro, na prática, dificulta essa ação. Ele estipula que qualquer condutor com concentração de álcool no sangue superior a 0,6 grama por litro pode ser preso em flagrante. A Constituição, porém, garante que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Por isso, o motorista pode se recusar a fazer o teste do bafômetro ou exames de sangue para medir o nível de alcoolemia. [...] A única punição do motorista, nesse caso, é uma multa de 957 reais pela recusa a se submeter aos exames. Diante desse quadro, não é surpresa que os motoristas embriagados continuem a ser uma praga nacional.

            Revista Veja, edição 2156, nº 11, 17 de março de 2010.


O caminho mais curto para evitar as mortes causadas por motoristas embriagados, naturalmente, é tirá-los das ruas.”

Sobre as relações e os recursos linguísticos utilizados no trecho acima, leia as afirmações.

I. O pronome pessoal retoma o referente “motoristas”.
II. O pronome pessoal possui, sintaticamente, a mesma classificação que a expressão “as mortes”.
III. “das ruas” complementa o sentido do verbo “tirar”, exprimindo circunstância de lugar. 

IV. Os dois termos destacados em “mais curto” e “motoristas embriagados” são circunstanciais e indicam, respectivamente, intensidade e modo.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I A partícula enclítica é anafórica ; retomando, pois, ''os motoristas'' ( é tirar os motoristas das ruas)

    II Pronomes pessoais oblíquos átonos , normalmente, terão função de complemento verbal

    III Das ruas é um termo circunstancial que complementa o sentido do verbo : adjunto adverbial de lugar

    IV - Acredito que ''embriagados é predicativo do sujeito ( característica momentânea ) e não adj adverbial

    LETRA A

    APMBB


ID
1141774
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No seguinte período retirado do excerto selecionado do texto "Motoristas e Pedestres - em busca de uma convivencia pacifica” , " ó um privilegio dado somente aos indivíduos capazes física e psicologicamente” , encontra(m)-se

Alternativas
Comentários
  • "capazes física e psicologicamente" = capazes fisicaMENTE e psicologicaMENTE


ID
1151287
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                         Marcelo Gleiser

     Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
     Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
     Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
     Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
     Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
     Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
     Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
     O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
     Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
     Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



Em “...são altamente cancerígenos.”, a expressão expressa

Alternativas
Comentários
  •  d) intensidade. Querem saber qual o tipo de adverbio.

    •  d) intensidade.

  • advérbio de intensidade,huh? 

  • "...são muito cancerígenos". Letra D

  • A "expressão expressa"?Tá de brincadeira né?

  • d) são "mais" canceriginos

  • Advérbios de intensidade =  internsifica o verbo 

  • GABARITO LETRA D.

     

    EX. DE ADVÉRBIOS DE INTENSIDADE: assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco.

     

    EX. DE LOCUÇÕES ADVERBIAS DE INTENSIDADE: em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais.

     

    Na questão: “...são ALTAMENTE cancerígenos.”, reparem que se tirarmos a palavra "ALTAMENTE" não tem tanta intensidade/agravamento quanto se colocarmos ela na oração, pois colocando expressa que essas substâncias são mais agravosas.

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/adverbios-de-intensidade/

  • Advérbio de intensidade


    Altamente: bastante/muito/mais


ID
1152103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  1. Uma epidemia silenciosa
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
    Mônica Tarantino


    A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35), ex-baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê, nas redes sociais. 
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um problema de saúde pública a ser encarado como tal. 
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes. 
    Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. 
    No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio - Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 
    Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais, educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista. 
    Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de que nunca esqueci. No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer. Também se matou, aos 20 anos, a filha de uma jornalista e socióloga com quem trabalhei. A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se os tabus.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado)

A expressão destacada que NÃO indica tempo é

Alternativas
Comentários
  • A) advérbio de modo - de modo especial

    B) advérbio de tempo - de repente

    C) advérbio de tempo 

    D) advérbio de tempo 

    E) advérbio de tempo


    Gabarito da questão e A


    BONS ESTUDOS!!!!


  • Especialmente: Advérbio de modo. 

  • ex: como rapidamente  para dormir mais.modo 

    ex: fiquei à toa na quela festa.modo 

  • Caso deseje ir pelo ´mente´ CERTAMENTE, o candidato irá cair em uma casca de banana na alternativa A

  • o q temos no momento - advérbio de tempo .

ID
1152106
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  1. Uma epidemia silenciosa
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
    Mônica Tarantino


    A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35), ex-baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê, nas redes sociais. 
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um problema de saúde pública a ser encarado como tal. 
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes. 
    Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. 
    No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio - Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 
    Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais, educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista. 
    Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de que nunca esqueci. No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer. Também se matou, aos 20 anos, a filha de uma jornalista e socióloga com quem trabalhei. A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se os tabus.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado)

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões em destaque.

Alternativas
Comentários
  • B)A PALAVRA "ENFIM" EXPRESSA CONCLUSÃO.

  • a) o = OD, retoma amigo

    b) enfim expressa conclusão

    c) com quem = OI, retoma socióloga

    d) outras = pronome indefinido / ADN

    e) as expressões correlativa aditivas: "não só/apenas/somente... mas/como/senão (também ainda)" atraem a PRÓCLISE

  • Enfim: expressa conclusão.

  • Quanta perda de tempo buscando a expressão que alternativa se refere num texto desse tamanho!!! Banca #%*.

  • FGV de vez em quando também faz essa babaquice de não indicar o parágrafo ou a linha em que está a expressão. Dá muita raiva!!!

  • Pra galera que perde tempo lendo o texto completo pra saber aonde está o trecho, se tiver no Google Chrome é só apertar CTRL+F e colocar o pedaço do trecho que o acha rapidamente. Abraço!

  • @Jefferson Davi - Queria saber se dá pra dar um "CTRL + F" na hora da prova...

  • consegui fazer sem ir ao texto só por conta do "Enfim"= CONCLUSÃO.

  • Umas das dicas para observar o O.I é verificar a presença da preposição. Na questão C ( Com)

  • INCORRETA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


ID
1153813
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                         Marcelo Gleiser

     Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
     Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
     Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
     Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
     Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
     Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
     Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
     O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
     Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
     Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



Em “‘ muitos dos inseticidas comumente usados em plantações...’”, a expressão destacada indica

Alternativas
Comentários
  • Para responder esta questões deve-se retornar ao texto e ler o período anterior.

    "Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos."

    O já em negrito pode ser substituído por "porém" que termos a mesma ideia de contraste que o "já" está dando, observe:

    "Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles, PORÉM muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos."


     


    •  a) contraste.
    Para mim, a resposta correta seria B, alguém pode me ajudar!!!

  • Contraste equivale a uma oposição,contradição do que foi anteriormente dito,logo letra A.

  • Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
    gab. A por exclusão!
    b - substitua por Caso ~> altera;
    c- substitua por Quando ~> altera;
    d- substitua por de modo que ~> altera;
    e- substitua por E ~> altera.


  • Poderíamos escrever o trecho assim: "...não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. CONTUDO/MAS/ENTRETANTO/TODAVIA, muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos."

    Logo, temos uma relação de contraste.

  • Resumindo:
    Um não é nocivo, mas o outro sim - ideia de contraste (A)

  • LER O TEXTO ME AJUDOU MUITO..

  • LER O FRAGMENTO DO TEXTO, TB ME AJUDOU MUITO.

  • Ler o fragmento anterior do texto! Substitui o JÁ por PORÉM que mantém a coerência. Se for no automático sem retornar ao texto, é passivel de erro marcando a letra 'C', tempo.

  • dia 31 de outubro de 2020, você errou a questão.

ID
1157347
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alimentos geneticamente modifcados: fato e ficção.

Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modifcados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modifcado no laboratório.

Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir defnitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modifcado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.

Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
Vemos uma grande desconfança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos”, comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil

Existem centenas de estudos científcos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modifcados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afliado a qualquer empresa.
Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfca”.

Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modifcadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.

O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modifcar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastrófcos” de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientifc American”. Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científco, sendo comparáveis aos abusos pseudocientífcos que justifcam posturas quase que religiosas.

Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

Em “...são altamente cancerígenos.”, a expressão expressa

Alternativas
Comentários
  •  d)intensidade.

    A maioria dos adverbios que temrinam em -mente sao de intensidade.

  • GABARITO LETRA D.

     

    EX. DE ADVÉRBIOS DE INTENSIDADE: assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco.

     

    EX. DE LOCUÇÕES ADVERBIAS DE INTENSIDADE: em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais.

     

    Na questão: “...são ALTAMENTE cancerígenos.”, reparem que se tirarmos a palavra "ALTAMENTE" não tem tanta intensidade/agravamento quanto se colocarmos ela na oração, pois colocando expressa que essas substâncias são mais agravosas.

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/adverbios-de-intensidade/

  • Advérbios de intensidade são aqueles que trazem circunstância de " quantidade, tamanho, grandeza" a um verbo. Nesse caso, ele se refere ao verbo de ligação "ser".

ID
1159969
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara Municipal de Presidente Olegário - MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           HISTÓRIA E CULTURA DE PRESIDENTE OLEGÁRIO


         O calendário de eventos da cidade de Presidente Olegário conta com algumas festas, religiosas e profanas. O evento de maior tradição é a Festa de Nossa Senhora da Abadia de Andrequicé, localidade situada cerca de 60 km da sede; esta festa acontece no mês de agosto, e a comemoração propriamente dita tem lugar no dia 15 deste mês. É importante lembrar que a Romaria de Andrequicé (festa irmã da Romaria de Água Suja), tem origens no final do século XIX, quando da doação do terreno e início das celebrações e peregrinações em homenagem à Nossa Senhora da Abadia.
         Nos dias hodiernos, a romaria conta com a presença de romeiros de diferentes partes do Estado de Minas Gerais e de flhos da terra residentes em outros estados e distritos. Ainda no âmbito das festas religiosas, durante o mês de janeiro, o município conta com uma gama de Folias de Reis, realizadas em diferentes localidades rurais e no distrito sede. Em janeiro acontece também a Festa em Louvor a São Sebastião, que tem lugar na localidade de Pissarrão. Até bem pouco tempo, contávamos ainda com a Congada em Louvor a Nossa Senhora do Rosário, festa bonita e interessante por sua natureza e constituição mas que, por motivos outros, deixou de acontecer nesta cidade gloriosa e triste pelo esquecimento de algumas tradições.
         Outra tradição que malgradamente caiu no ocaso foi a bela Contradança dos Godinhos, folguedo iniciado em princípios do século XX pela família que dá nome à dança e que transita entre o sagrado e o profano, constituindo um joguete em que homens constituem pares nos quais a outra parte é um homem vestido de mulher (talvez em protesto ao arraigado patriarcalismo católico cristão do estado das Gerais), dançando ao som de uma sanfona, baixos e um violão e ciceroneados por um palhaço. É interessante notar que a profanação está justamente no vestir-se de mulher e questionar os tabus estabelecidos pelos costumes civeis e religiosos e a sagração, ou seja, a manutenção do sagrado nos símbolos sagrados do catolicismo estampados nas vestimentas dos participantes. A tradição, infelizmente, vem se perdendo, em parte por falta de investimentos de recursos públicos, através das secretarias de cultura, em parte pelo crescente afastamento das gerações hodiernas em manifestações culturais tradicionais, de forma que há apenas uma pessoa que ainda detém parte do conhecimento desta Contradança.
         Outra interessante Festa, que vem perdendo, infelizmente, suas forças ao longo dos anos, é a Festa da Produção, durante a qual o município, através da Prefeitura Municipal e do Sindicado dos Produtores Rurais, expõe, discute e negocia os produtos agropecuários da cidade, além de promover shows musicais no parque de exposições e atrações culturais em diferentes pontos da cidade. Infelizmente, como fora dito, esta festa também tem perdido suas forças, mas nada que não possa ser resolvido com força de vontade e investimentos efetivos nos setores de educação e cultura, principalmente.
         No distrito da Galena também existe uma festa tradicional que é a Festa de Reis, em devoção aos Três Reis que visitaram o menino Jesus após o seu nascimento, ela acontece a partir do dia 25 de dezembro, quando começa a visita da folia nas casas e nas fazendas e no dia 05 de janeiro (dia dos Santos Reis) o dia da Festa, quando todos se reúnem para rezar e comemorar o dia dos Santos Reis.

                                                               (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)


Em todas as alternativas, a circunstância expressa pelo termo ou expressão destacada foi corretamente identifcada, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D  
    em diferentes pontos da cidade (Lugar)


  • Não há o que se comentar dessa questão, quando a Banca retira o texto do WIKIPÉDIA


ID
1165012
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA em relação ao uso dos advérbios onde e aonde:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Onde: estendem-se à noção  de lugar  os sentidos  de "posição, situação,  classe, parte  de um livro  ou obra, espaço  ocupado , localidade , região"


    Aonde: regido por um nexo prepositivo - quando houver  um verbo ou um nome  que requeira  a preposição "a".  Geralmente  equivale  a "para onde" 

    Ex: Por favor, aonde  eu posso  me dirigir( dirigir-se "a")  para  obter informações?

      Estou na escola onde(lugar) estudei, ao sair daqui, aonde(para onde) irei?


    Fonte: Livro de Rodrigo bezerra de Portugues ano 2013 Cap 3 Particularidades lexicais pg 713 .

    Tenho ele em pdf quem quiser só entrar em contato é free!

  • Onde indica lugar fixo, ao passo que aonde expressa movimento (para onde):

    Onde moras?

    Aonde foste no domingo?

  • Onde = Local;
    Aonde = Movimento.

  • Aonde, só se usa quando o verbo exige preposição A

     

  • Onde e aonde são palavras que indicam lugar, entretanto, épreciso entender algumas particularidades. Acompanhe:

    1 -Onde: pode ser pronome relativo (quando introduz uma oração subordinada adjetiva) ou advérbio interrogativo (frases interrogativas). Em ambos os casos, indica localização  Entretanto, quando for pronome relativo, poderá ser substituído por “em que”, o que não acontece quando é um advérbio. Além disso, quando for pronome relativo, fará parte de um período composto, ou seja, terá pelo menos duas orações, já que as orações adjetivas compõem um dos tipos do período composto por subordinação;

    Não sei onde estou.

    Moro na rua onde fica o SAMU.

    Onde coloquei o celular?

    2 - A função sintática do relativo “onde” é sempre de adjunto adverbial de lugar, portanto, muito cuidado com o uso indiscriminado dessa palavra. É um absurdo, mas ela é tida como “coringa” para muitos, quando não se sabe que relativo utilizar, eis que surge a “palavrinha mágica”, como se essa possuísse múltiplas funções. Cuidado! Atente para isso, sua função é de adjunto adverbial de lugar, portanto, só deve ser utilizada nesse caso;.

    Aonde você mora?
    Aonde você foi morar?
    Aonde foi?

  • AONDE só se usa quando o verbo precisa de preposição, caso contrário, ONDE.

  • ONDE: LOCAL FIXO

    AONDE: DÁ IDÉIA DE MOVIMENTAÇÃO ( VAMOS "Aonde")

  • quem vai, vai A algum lugar.

    Vamos Aonde?

    .

    ONDE = EM QUE

  • ONDE é referência de lugar certo, determinado. EX: Onde você nasceu?

    AONDE é referência de incerteza sobre o lugar. EX: Aonde você vai?


ID
1167040
Banca
UFMT
Órgão
MPE-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho do artigo de Maílson da Nóbrega (Veja, 26/06/2013) abaixo.

Era hora, pois, de agir. Dilma, que tempos antes se vangloriava de ter baixado os juros, calou-se e autorizou o BC a acelerar a alta da Selic. Provavelmente já sabia que sua popularidade estava em queda, o que depois o Datafolha e o Ibope confirmariam. Isso não que dizer, porém, que a presidente tenha renunciado à tese da esquerda nos anos 1970 e 1980 segundo a qual é possível vencer a inflação sem custos. Ela chegou a afirmar que o remédio seria aumentar o consumo.

Sobre recursos linguísticos utilizados, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber qual o erro das alternativas B e D.

  • Olha, o único erro que achei na letra b) foi: "As formas verbais vangloriava e acelerar, pretérito perfeito do indicativo e infinito, respectivamente, poderiam ser substituídas, sem prejuízo de sentido, por ufanava e apressar". Não sei se a banca seria capaz de colocar uma "casca de banana" dessas, mas é assim que está escrito na prova - não é erro do site, como comumente encontramos em algumas questões.

    Quanto à letra d), a forma verbal que poderia ser substituída por "renunciara" seria tinha renunciado, que é a forma composta do Pretérito Mais-que-perfeito (Pret. Imp. do Indicativo + Particípio). O caso de "tenha renunciado" (Presente do Subjuntivo + Particípio) corresponde à forma composta do Pretérito Perfeito do Subjuntivo.

  • Já eu gostaria de saber o comentário de todas, por favor.

  • Os erros que acredito ter encontrado são:

    A questão pede para assinalar a afirmativa correta, então

    LETRA B- As palavras podem ser alteradas sem perder o sentido como sugerido na alternativa B porem, faz uma afirmação incorreta ao caracterizar a palavra "vangloriava" como um verbo conjugado no pretérito perfeito, e na verdade ela está conjugada no pretérito imperfeito

    LETRA C- A expressão "tempos antes" acrescenta circunstância de tempo, não de modo.

    LETRA D- a forma verbal "renunciara" está no pretérito mais que perfeito (passado do passado) e a expressão "quer dizer" e "tenha renunciado" estão no presente. 

    LETRA E- o adverbio "provavelmente" indica sobre o fato dela SABER sobre a queda da popularidade e não sobre o fato de cair.


    Gab LETRA  A


ID
1174165
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Empresas criam estratégias para reduzir uso do e-mail


  Em um ano, uma equipe da farmacêutica Boehringer Ingelheim reduziu em 2 859 o número de e-mails por funcionário. “Se você contar que perde cinco minutos com cada mensagem, isso representa um mês e meio de trabalho por ano”, diz F. Rodrigues, gerente responsável pela iniciativa, motivada, segundo ele, pelo fato de a equipe ter se tornado “escrava” da ferramenta.
  Nessa empresa, a meta foi alcançada por meio de ações educativas, como mostrar quando enviar uma mensagem era realmente necessário ou quando eram mais eficientes outras práticas. Responder, por exemplo, diversas vezes a e-mails sobre o mesmo assunto é inútil. Nesses casos, a melhor solução é conversar pessoalmente ou por telefone com o interessado.
  Esse tipo de aprendizado é necessário para que o e-mail não se torne um “vilão” da produtividade, com os profissionais perdendo tempo para responder a centenas de mensagens, em vez de, efetivamente, produzir.
 Para especialistas, o principal pecado dos profissionais em relação aos e-mails é checá-los constantemente. O ideal é estabelecer horários específicos para essa tarefa. 


(Felipe Maia e colaboração de Reinaldo Chaves.Folha de S.Paulo, 17.02.2013. Adaptado)

No segundo parágrafo do texto, apresenta circunstância adverbial de intensidade a expressão:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Nessa empresa - Advérbio de lugar.

    b) Correta - Está intensificando "eficientes".

    c) Diversas vezes - Diversas significa "vários aspectos", "diferentes". É um adjetivo.

    Não está intensificando vezes. O significado é de "diferentes vezes".

    d) Pessoalmente - Advérbio de modo.

    e) Por telefone - Advérbio de modo.

  • GABARITO- B 

    Advérbios de Intensidade: são advérbios que introduzem um sentido de quantidade ao 

    verbo ex:assaz (bastante, suficientemente), bastante, 
    demais, mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco. 


  • b) mais, um exemplo de advérbio de intensidade.

  • Gabarito B.

    Quando se analisa no texto questões relacionadas a advérbio de intensidade, é importante verificarmos (lermos) o trecho sem a presença do advérbio. Assim, poderemos perceber se ele atribui valor de "intensidade" ao verbo, adjetivo ou advérbio.


  • A meu ver "diversas vezes" faz papel de advérbio sim, porém de frequência, já que qualifica o verbo "responder".

  • Eu concordo com o Júlio Oliveira, na minha visão "diversas vezes" é uma locução adverbial que denota frequência. Além disso, "diversas vezes" não se flexiona (não é possível dizer "diversa vez"). Assim como "às vezes" é locução adverbial, "diversas vezes" também pode ser.

    Porém, GABARITO B
  • Gabarito B. Pois o Advérbio Mais dá intensidade ao Adjetivo eficiente. Como a regra é clara. Advérdio somente sera adverbio, se o mesmo referir-se a um verbo, adjetivo, adverbio ou locução adverbial.

  • Pessoal uma dica da profa Adriana do curso NEAF de São Paulo... quando o advérbio estiver se referindo a um adjetivo ele dará ideia de intensidade em 99% das vezes.

  • a) lugar

    b) intensidade.  Dá para substituir por Bastante

    BASTANTE/ BASTANTES 

    são invariáveis quando funcionam como advérbios. Concordam com o nome a que se referem quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou numerais.

    Exemplos:

    As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio)
    Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pronome adjetivo)

    C) é um adjetivo

    d) modo

    e) modo

  • mais - eficientes (adjetivo)

  • Assertiva b

    era realmente necessário ou quando eram mais

  • ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

    Muito

    Demais

    Pouco

    Tão

    Bastante

    Mais

    Menos

    Demasiado

    Quanto

    Quão

    Tanto

    Assaz

    Que (=Quão)

    Tudo

    Nada

    Todo

    Quase

    Extremamente

    Intensamente

    Grandemente

    Bem

  • Letra B

    a) Nessa empresa - Advérbio de lugar.

    b) Correta - Está intensificando "eficientes".

    c) Diversas vezes - Diversas significa "vários aspectos", "diferentes". É um adjetivo.

    Não está intensificando vezes. O significado é de "diferentes vezes".

    d) Pessoalmente - Advérbio de modo.

    e) Por telefone - Advérbio de modo.


ID
1175014
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “Aprisionado ao próprio corpo inerte por uma doença degenerativa, o historiador inglês Tony Judt ainda conseguiu ditar uma brilhante autobiografia intelectual.”, a palavra “ainda”, negritada, estabelece, predominantemente, uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Oposição de ideias.

    O fato de o historiador sofrer de uma doença degenerativa se apresentaria como um obstáculo à produção literária. No entanto, mesmo paralizado, "conseguiu ditar uma brilhante autobiografia intelectual".

  • Galera, desculpe a minha ignorância, mas por que não podia ser ambiguidade?

  • oposição- apesar de ter uma doença degenerativa conseguiu uma brilhante autobiografia 

  • Oposição , apesar de tudo ele ainda conseguiu
  • Ainda; ainda assim; porém; contudo; todavia; entretando; no entanto; não obstante; apesar disso - todas são conjuções de adversidade, oposição ou contraste.


ID
1179829
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia dois trechos do conto O Pároco da Aldeia, de Alexandre Herculano, para responder à questão

I. A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo.
II. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um m omento a luz se apague ou a esperança se desvaneça!

                     (Extraído de Massaud Moisés, A literatura portuguesa)


Assinale a alternativa em que a expressão destacada é indicativa de modo.

Alternativas
Comentários
  • O modo indicativo é um modo verbal que expressa uma certeza, um fato.

    letra c

  • A preposição "com" nesse exercício estabelece relação de MODO; indica o modo de seguir os caminhos da vida, "... com os olhos fitos na luz..." - Resposta C.

  • COMPATRIOTAS, QUAL É O CAMINHO PARA FILTRAR QUESTÕES DE LITERATURA,.....POR FAVOR

  • … que segue os caminhos da vida, DE MODO QUE os olhos fitos na luz 

  • GABARITO: LETRA C

    → … que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz …→ de qual MODO ele segue os caminhos da vida? COM OS OLHOS FITOS NA LUZ (adjunto adverbial de modo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
1184245
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujos termos destacados na frase sejam respectivamente advérbio, substantivo, adjetivo, pronome e verbo.

Alternativas
Comentários
  • d)

    Infelizmente podemos observar uma sociedade com visões distorcidas, e a conseqüência disto é uma geração que não conhece o que é o amor.

  • Infelizmente - Adverbio

    Sociedade - Substantivo

    Visões DISTORCIDAS - Adjetivo

    Disto - Pronome

    É- Verbo


ID
1195387
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Sobre o amor, desamor

Chega a notícia de que um casal de estrangeiros, nosso amigo, está se separando. Mais um! É tanta separação que um conhecido meu, que foi outro dia a um casamento grã-fino, me disse que, na hora de cumprimentar a noiva, teve a vontade idiota de lhe desejar felicidades “pelo seu primeiro casamento”. 

E essas notícias de separação muito antes de sair nos jornais correm com uma velocidade espantosa. Alguém nos conta sob segredo de morte, e em três ou quatro dias percebemos que a cidade inteira já sabe − e ninguém morre por causa disso. 

Uns acham graça em um detalhe ou outro. Mas o que fica, no fim, é um ressaibo amargo − a ideia das aflições e melancolias desses casos. 

Ah, os casais de antigamente! Como eram plácidos e sábios e felizes e serenos... (principalmente vistos de longe. E as angústias e renúncias, e as longas humilhações caladas? Conheci um casal de velhos bem velhinhos, que era doce ver − os dois sempre juntos, quietos e delicados. Ele a desprezava. Ela o odiava.) 

Sim, direis, mas há casos de amor lindos para toda vida, a paixão que vira ternura e amizade. Acaso não acreditais nisso, detestável Braga, pessimista barato? 

E eu vos direi que sim. Já me contaram, já vi. É bonito. Apenas não entendo bem por que sempre falamos de um caso assim com uma ponta de pena. (“Eles são tão unidos, coitados.”) De qualquer modo, é mesmo muito bonito; consola ver. Mas como certos quadros, a gente deve olhar de uma certa distância. 

“Eles se separaram” pode ser uma frase triste e às vezes nem isso. “Estão se separando” é triste mesmo. 

Adultério devia ser considerado palavra feia, já não digo pelo que exprime, mas porque é uma palavra feia.

Concubina também. Concubinagem devia ser simplesmente riscada do dicionário; é horrível.

Mas do lado legal está a pior palavra: cônjuge. No dia em que a mulher descobre que o homem, pelo simples fato de ser seu marido, é seu cônjuge, coitado dele.

Mas no meio de tudo isso, fora disso, através disso, apesar disso tudo − há amor. Ele é como a lua, resiste a todos os sonetos e abençoa todos os pântanos.

(Braga, Rubem. Pequena antologia do Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997.)  


Em “No dia em que a mulher descobre que o homem, pelo simples fato de ser seu marido, é seu cônjuge, coitado dele.", o termo destacado denota a ideia de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D


    Outros exemplos de advérbios de tempo: agora, já, depois, anteontem, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora, breve etc.

  • Sempre que a locução denotar algo que aconteceu ou a regularidade com que algo ocorre, sera locução adverbial de tempo

  • De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

     

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

     

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

     

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

     

     


ID
1211587
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão. .

Cultura matemática


Hélio Schwartsman

     SÃO PAULO - Saiu mais um estudo mostrando que o ensino de matemática no Brasil não anda bem. A pergunta é: podemos viver sem dominar o básico da matemática? Durante muito tempo, a resposta foi sim. Aqueles que não simpatizavam muito com Pitágoras podiam simplesmente escolher carreiras nas quais os números não encontravam muito espaço, como direito, jornalismo, as humanidades e até a medicina de antigamente.
     Como observa Steven Pinker, ainda hoje, nos meios universitários, é considerado aceitável que um intelectual se vanglorie de ter passado raspando em física e de ignorar o beabá da estatística. Mas ai de quem admitir nunca ter lido Joyce ou dizer que não gosta de Mozart. Sobre ele recairão olhares tão recriminadores quanto sobre o sujeito que assoa o nariz na manga da camisa.
     Joyce e Mozart são ótimos, mas eles, como quase toda a cultura humanística, têm pouca relevância para nossa vida prática. Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com uma ponta de desprezo, torna-se cada vez mais fundamental, mesmo para quem não pretende ser engenheiro ou seguir carreiras técnicas.
     Como sobreviver à era do crédito farto sem saber calcular as armadilhas que uma taxa de juros pode esconder? Hoje, é difícil até posicionar-se de forma racional sobre políticas públicas sem assimilar toda a numeralha que idealmente as informa. Conhecimentos rudimentares de estatística são pré-requisito para compreender as novas pesquisas que trazem informações relevantes para nossa saúde e bem-estar.
     A matemática está no centro de algumas das mais intrigantes especulações cosmológicas da atualidade. Se as equações da mecânica quântica indicam que existem universos paralelos, isso basta para que acreditemos neles? Ou, no rastro de Eugene Wigner, podemos nos perguntar por que a matemática é tão eficaz para exprimir as leis da física.

(Folha de S.Paulo. 06.04.2013. Adaptado).



Releia os trechos apresentados a seguir.

• Aqueles que não simpatizavam muito com Pitágoras podiam simplesmente escolher carreiras nas quais os números não encontravam muito espaço... (1.º parágrafo)

• Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com uma ponta de desprezo, torna-se cada vez mais fundamental... (3.º parágrafo)

Os advérbios em destaque nos trechos expressam, correta e respectivamente, circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • Simples >>>>. Modo simples de escolher.                                                                                                                                                             Ainda >>>>>> ainda vai, ainda vamos, ainda seremos >>> tudo tempo.


  • Você ainda está enrolando para começar a estudar !!!
    O tempo para nós concurseiras (os) vale ouro.
  • modo e tempo

  • Advérbios de modo: bem, mal, errado, tristemente, (e muitos adjetivos adverbializados com o sufixo "-mente"), depressa, devagar, assim, adrede (com intenção), debalde, melhor, pior etc. Exemplos:

    i) Provavelmente, a carga tributária continuará se elevando.

    ii) É certamente difícil a disputa em concursos públicos.

    Advérbios de tempo: ainda, agora, amanhã, dantes, cedo, tarde, hoje, logo, outrora, imediatamente, anteriormente, antigamente, posteriormente, depois, antes, precedentemente, então, sempre, ora, anteontem, entrementes (enquanto isso), afinal, atualmente, amiúde, nunca, jamais etc.

    i) Ele dorme cedo.

    ii) Ela chegou tarde.

     

     

  •  b)modo e de tempo.

    adverbios de mdo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e os que terminam em "-mente" quando nao expressam intensidade: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

    adverbios/adjuntos adverbiais de tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

  • Assertiva b

    modo e de tempo.

  • O advérbio simplesmente é um advérbio de modo usado para transmitir a ideia de unicamente, meramente. É também sinônimo das palavras apenas, exclusivamente e só.

    Pode ser também usado para referir que alguma coisa foi feita de modo simples e natural, ou seja, abertamente, espontaneamente, facilmente, puramente, sinceramente. 

    Exemplos:

    • Ele quer, simplesmente, ser seu amigo.
    • Simplesmente não me conformo com o que aconteceu!
    • Pretendo viver simplesmente, desfrutando a Natureza e os prazeres da vida

    Assim, tendo sua origem no adjetivo simples, o advérbio simplesmente deverá ser também escrito com e na segunda sílaba: simples/simplesmente.

    O sufixo -mente é um sufixo adverbial que se junta à forma feminina de um adjetivo para dar origem a um advérbio de modo, como:

    • absolutamente;
    • bondosamente;
    • lindamente;
    • rapidamente;
    • … 


ID
1213723
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma abaixo.

Alternativas
Comentários
  • c  (gabarito)             adição

  • Não compreendi a assertiva E, assinlaei como incorreta. Alguém pode me explicar?

  • Na letra D, ele usa a expressão "AQUECIMENTO MEDIEVAL'' pra justificar algo que não era conhecido já que na época já existiam as altas temperaturas e os povos medievais usavam poucas roupas no dia a dia. CORRETA


    C - Relação de adição
  • Explicação perfeita da professora Isabel Vega em "comentários do professor".

  • Conjunções coordenativas:

    Aditivas: E, nem, mas tamém (Idéia de adição)

    Adversativas (ideia de contraste) Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto

     

    Bons estudos

  • E) A expressão “aquecimento medieval(3.§) está em destaque para se referir a um fenômeno que ainda não era mencionado no período em questão.

    Medieval é um termo que se utiliza nos dias de ´´hoje´´ para remeter ao ´´passado´´. Antigamente essa palavra não era usada por ninguém.

  • O QUE SÃO MODALIZADORES ???

    SÃO PALAVRAS QUE UTILIZAMOS COM A MISSÃO DE EXPRESSARMOS A OPINIÃO! PODEM SER EMPREGADAS TANTO NO DISCURSO QUANTO NA ESCRITA!

    não existe interação comunicativa sem modalização, uma vez que, sempre que nos expressamos, estamos indicando nosso ponto de vista em relação ao assunto em questão

  • São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.


ID
1214497
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fundador de Cuiabá 

      [...]
      A exploração continuava até que numa madrugada avistou a maloca dos bravos coxiponés, que, vendo a inferioridade numérica da bandeira, provocaram o combate. [...]
      Os paulistas deitaram-se no chão, era essa a tática usada, e responderam com uma descarga contra as trincheiras, que alcançou os indígenas, ouvindo-se gritos de dor, gritos de raiva, gritos terríveis.
      Atrás das trincheiras mostravam-se bustos de índios, gesticulando extraordinariamente, num formigar humano, numa confusão indescritível, que permitiu aos paulistas carregarem de novo as suas armas.
      O combate estava travado.
      [...]
      Tiros, gritos de dor se faziam ouvir também do lado dos bandeirantes; as setas, atingindo o alvo, selavam com o sangue paulista o território de Cuiabá; muitos mordiam a terra já na ânsia da morte.
      Os coxiponés abandonaram as trincheiras levando a vitória, que suas buzinas e maracas celebravam numa melodia monótona e triste e que a mata ecoou tristemente. 

 (Nos bastidores da História de Mato Grosso. Cuiabá: SEC-MT; Integrar: Defanti, 2012.)

Sobre termos do texto e a caracterização dada a cada um, analise as proposições.

I - Até que → locução prepositiva que indica limite, termo espacial ou lugar de destino.
II - Contra → preposição que indica oposição, direção contrária.
III - Também → advérbio que tem sentido de igualmente, do mesmo modo.
IV - → preposição que realça a expressão adverbial na ânsia da morte.

Estão corretas as proposições

Alternativas
Comentários
  • Até que -> Locução prepositiva nesse caso formula a ideia de tempo e não de lugar. (ERRADO)  Contra → preposição que indica oposição, direção contrária. (CERTO). III - Também → advérbio que tem sentido de igualmente, do mesmo modo. (CERTO)  Já → preposição que realça a expressão adverbial na ânsia da morte. (ERRADO), "já" está dentro da estrutura "ânsia da morte", "Já na ânsia da morte" é a expressão adverbial que enfatiza o verbo "mordiam".

  • I. Até que - (ERRADO), pois se trata de uma conjunção subordinativa temporal. Ex: (Quando, enquanto, mal, até que, desde que, depois que...).  II.  Contra - (CORRETO), preposição que indica oposição. III. Também - (CORRETO), advérbio de inclusão que tem sentido de igualmente, do mesmo modo. Ex: (também, inclusive...). IV. Já - (ERRADO), pois se trata de um advérbio de tempo. Ex: (, agora, nunca, ontem, ainda,tarde...).

  • (1) Pronome relativo: «Já li o livro que me ofereceram.»

    (2) Conjunção completiva: «Julgo que é um bom livro.»

    (3) Determinante interrogativo: «Que livro te ofereceram a ti?»

    (4) Pronome interrogativo: «Que compraste na feira do livro?»

    (5) Conjunção explicativa: «Despacha-te a comprar, que está quase a esgotar!»

    (6) Conjunção causal: «Não pude comprá-lo, dado que[1] está esgotado!»

    (7) Conjunção temporal: «Venderam-se muitos livros, até que acabaram por esgotar!»

    (8) Conjunção consecutiva: «Esse livro é tão bom, que já esgotou!»

    (9) Conjunção comparativa: «Este livro é mais caro do que esse.»

    (10) Partícula enfática: «Este livro é que já está autografado.»

    (11) Partícula expletiva: «Quase que se ia esgotando, o livro!»

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-uso-da-locucao-ate-que/25970


ID
1214518
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo do historiador cuiabano Rubens de Mendonça e responda à questão.


Minhocão do Pari 

      No rio Cuiabá acima existe um lugar denominado Pari. A água naquele trecho do rio corre velozmente. Além do mais tem uma quantidade de poços. Num deles mora uma agigantada serpente. Ela constitui o terror dos banhistas e canoeiros.
      O pescador incauto é atraído pelo minhocão e quando menos espera morre afogado. Vários canoeiros afirmam já terem visto a terrível serpente.
      A sua estória é horripilante. Ela tem matado muita gente. O minhocão não é propriamente um mito, mas sim um monstro.

(Roteiro Histórico Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. Cuiabá: SEC-MT; Integrar; Defanti, 2012.)

Sobre a linguagem do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O termo naquele é um pronome possessivo formado com a junção da preposição em.

    Pronome demonstrativo.

  • Sobre a linguagem do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

    C - O termo naquele é um pronome possessivo formado com a junção da preposição em.

  • Que gabarito é esse? Marquei C, mas o site aponta B como correta.
  • EU LMARQUEI A C E NÃO ABRO MÃO. CREDO! JÁ É A SEGUNDA, VAMOS LÁ QCONCURSO, AJUDE-NOS.

  • Gabarito B

     

    Pronomes demonstrativos contraídos com preposições:
    Preposição a – àquele, àquela, àqueles, àquelas, àquilo.
    Preposição em – neste, nesta, nestes, nestas, nisto, nesse, nessa, nesses, nessas, nisso, naquele, naquela, naqueles, naquelas, naquilo.
    Preposição de – deste, desta, destes, destas, disto, desse, dessa, desses, dessas, disso, daquele, daquela, daqueles, daquelas, daquilo.

  •  

    MUITA ATENÇÃO, PESSOAL.

    A questão pede pra assinalar a INCORRETA

     

    Quanto a letra C:

     

    Resultado do dicionário para incauto

    adjetivo substantivo masculino

    1.

    diz-se de ou aquele que não tem cautela; descuidado, imprudente.

    2.

    que ou o que é destituído de malícia; crédulo, ingênuo.

  • a) Em Ela tem matado muita gente, a expressão verbal indica ação continuada. 

     

    No meu ver a expressão se encontra no participio, pois indica o estado da ação depois de finalizada, transmitindo assim uma noção de conclusão de ação verbal.

     

    Exemplos de verbos com particípios regulares:

     

    Verbo amar: amado

    Verbo estar: estado

    Verbo ter: tido

    Verbo viver: vivido

    Verbo partir: partido

    Verbo sair: saído

     

    Há, contudo, verbos que, além dos particípios regulares, apresentam também particípios irregulares, habitualmente terminados em -to ou -so.

     

    Exemplos de verbos com particípios regulares e irregulares:

     

    Verbo pagar: pagado e pago

    Verbo ganhar: ganhado e ganho 

    Verbo eleger: elegido e eleito 

    Verbo envolver: envolvido e envolto 

    Verbo extinguir: extinguido e extinto 

    Verbo exprimir: exprimido e expresso 

     

    Para que a expressão verbal estivesse indicando uma ação continuada ela deveria estar no GERÚNDIO:

     

    Gerúndio:

    O gerúndio indica o estado de uma ação prolongada, que ainda está em curso, transmitindo assim uma noção de continuidade de ação verbal.

     

    No gerúndio, os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ando, os da 2.ª conjugação terminam em -endo e os da 3.ª conjugação terminam em -indo.

     

    Exemplos de gerúndios:

     

    Verbo falar: falando

    Verbo estudar: estudando

    Verbo trazer: trazendo

    Verbo querer: querendo

    Verbo sentir: sentindo

    Verbo vir: vindo

     

    ALTERNATIVA INCORRETA

     

    Alguém me explica, por favor?

  • Incorreta bebê

  • A - Em Ela tem matado muita gente temos o verbo principal no particípio (matado) acompanhado de um verbo auxiliar no presente (tem). Dessa forma, há um tempo composto e não simplesmente um verbo no particípio.

    Quando o tempo composto é formado por verbo auxiliar no presente + particípio, constitui-se o pretérito perfeito composto do indicativo, que indica ação iniciada no passado, mas que se estende até o tempo presente. Portanto, ação continuada.

    B - GABARITO. Naquele é um pronome demonstrativo.

    C - incauto

    adjetivo substantivo masculino

    1 - diz-se de ou aquele que não tem cautela; descuidado, imprudente.

    2 - que ou o que é destituído de malícia; crédulo, ingênuo.

    D - Velozmente é um advérbio de modo e está ligado ao verbo correr.


ID
1222990
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Prazeres mútuos
                            (Danuza Leão)

         É normal, quando você vê uma criança bonita, dizer “mas que linda”, “que olhos lindos”, ou coisas no gênero. Mas esses elogios, que fazemos tão naturalmente quando se trata de uma criança ou até de um cachorrinho, dificilmente fazemos a um adulto. Isso me ocorreu quando outro dia conheci, no meio de várias pessoas, uma moça que tinha cabelos lindos. Apesar da minha admiração, fiquei calada, mas percebi minha dificuldade, que aliás não é só minha, acho que é geral. Por que eu não conseguia elogiar seus cabelos?
         Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. Ela, que estava séria, abriu um grande sorriso, toda feliz, e sem dúvida passou a gostar um pouquinho de mim naquele minuto, mesmo que nunca mais nos vejamos.
         Fiquei pensando: é preciso se exercitar e dizer coisas boas às pessoas, homens e mulheres, quando elas existem. Não sei a quem faz mais bem, se a quem ouve ou a quem diz; mas por que, por que, essa dificuldade? Será falta de generosidade? Inveja? Inibição? Há quanto tempo ninguém diz que você está linda ou que tem olhos lindos, como ouvia quando criança? Nem mesmo quando um homem está paquerando uma mulher ele costuma fazer um elogio, só alguns, mais tarde, num momento de intimidade e quando é uma bobagem, como “você tem um pezinho lindo”. Mas sentar numa mesa para jantar pela primeira vez, só os dois, e dizer, com naturalidade, “que olhos lindos você tem”, é difícil de acontecer.
         Notar alguma coisa de errado é fácil; não se diz a ninguém que ele tem o nariz torto, mas, se for alguém que estiver em outra mesa, o comentário é espontâneo e inevitável. Podemos ouvir que a alça do sutiã está aparecendo ou que o rímel escorreu, mas há quanto tempo você não ouve de um homem que tem braços lindos? A não ser que você seja modelo ou miss - e aí é uma obrigação elogiar todas as partes do seu corpo-, os homens não elogiam mais as mulheres, aliás, ninguém elogia ninguém.
         E é tão bom receber um elogio; o da amiga que diz que você está um arraso já é ótimo, mas, de uma pessoa que você acabou de conhecer e que talvez não veja nunca mais, aquele elogio espontâneo e sincero, é das melhores coisas da vida.
         Fique atenta; quando chegar a um lugar e conhecer pessoas novas, alguma coisa de alguma delas vai chamar a sua atenção e sua tendência será, como sempre, ficar calada. Pois não fique. Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou; o quanto a achou simpática, como parece tranquila, como seu anel é lindo, qualquer coisa. Todas as pessoas do mundo têm alguma coisa de bom e bonito, nem que seja a expressão do olhar, e ouvir isso, sobretudo de alguém que nunca se viu, é sempre muito bom.
         Existe gente que faz disso uma profissão, e passa a vida elogiando os outros, mas não é delas que estamos falando. Só vale se for de verdade, e se você começar a se exercitar nesse jogo e, com sinceridade, elogiar o que merece ser elogiado, irá espalhando alegrias e prazeres por onde passar, que fatalmente reverterão para você mesma, porque a vida costuma ser assim.
         Apesar de a vida ter me mostrado que nem sempre é assim, continuo acreditando no que aprendi na infância, e isso me faz muito bem.

                                        (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0611200502.htm)


O modo pelo qual as palavras se relacionam no texto é determinante para a construção de sentidos. Assim, no fragmento “Apesar da minha admiração, fiquei calada,”, é possível notar que a expressão “apesar da” assume valor:

Alternativas
Comentários
  • Apesar da minha admiração, fiquei calada. Ela queria falar mas concedeu à timidez. 

    Dá idéia de conceder algo.

    Apesar de querer jogar o jogo, deixei meu amigo ir no meu lugar. 

    Apesar da vontade, concedi o sorvete ao meu filho.

  • Conjunções de valores concessivos: ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, conquanto, apesar de que, por mais que, sem que, embora, malgrado, a despeito de...

  • concessivo = oposição

  • Concessivo = permissão, privilégio, licença ( significado de concessivo ) Mas talvez isto te interesse: 

    Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc. 
    Exemplos: Acompanhou a multidão, embora o tenha feito contra sua vontade; A harmonia do ambiente daquela sala, de súbito, rompeu-se, ainda que havia silêncio.

  • Quem não é assinante e quiser saber o gabarito das questões, pode usar a versão antiga do site e clicar no ícone da impressora ao lado do número da questão que sempre irá abrir outra página com a resposta da mesma.

  • Concessivas: Introduzem uma oração cujo o fato não altera o fato da outra oração (sendo incapaz de impedir este). Ou seja, apesar de dar uma ideia de oposição ao fato principal, este ainda se concretiza. 


    CONQUANTO fosse tarde, ainda saí de casa.



  • Pessoal, cuidado ao decorar conjunções associadas aos seus valores. Nem sempre a questão se apresenta com o valor usual, muitas vez tem aquelas "pegadinhas" que pegam o candidato distraído. É bom para usar como referência, mas não pensem neles como valores absolutos.

  • Exprimem ideia contrária ao fato expresso na oração principal.

  • Resposta muito boa a do bruno

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

     

    Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. 
    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.
     

    letra b) Apesar da minha admiração, fiquei calada.

  • Concessivos: Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese..

    Fonte: Prof Elias Santana - GranCursos

  • "Apesar de" é concessivo.


ID
1226281
Banca
VUNESP
Órgão
EMPLASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07.

A bruxa nos relógios

      Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual já tenho refletido muito.
      Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones em que eu eventualmente dormia lá, morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal, tique-taque, tique-taque, tecendo em longas mantas o tempo de nossa vida.
      Nessas reflexões mais uma vez constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude – e do poder, do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre embalsamados em seus 20 ou 30 anos. Ou ter, aos 60, “alma jovem”, o que acho discutível, pois deve ser melhor ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada e áspera.
      A maturidade pode ter uma energia muito boa, pensamento e capacidade de trabalho estão no auge, os afetos mais sólidos, a capacidade de enfrentar problemas e compadecer-se dos outros mais refinada. Passada (ou abrandada) a insegurança juvenil, é possível desafiar conceitos que imperam, limpar o pó desse uniforme de prisioneiros, deixar de lado as falas decoradas, a tirania do que temos de ser ou fazer. Pronunciar a nossa própria alforria: vai ser livre, vai ser você mesmo, vai tentar ser feliz.
      Portas continuam se abrindo: não apenas sobre salas de papelão pintado, porém sobre caminhos reais. Correndo pela floresta das fatalidades, encontramos clareiras de construir. De se renovar, não importa a cifra indicando a nossa idade. E sempre que alguém resolver não pagar mais o altíssimo tributo da acomodação, mas dar sentido à sua vida, verá que a bruxa dos relógios não é inteiramente má. E vai entender que o tempo não só nega e rouba com uma das mãos, mas também, com a outra, oferece – até mesmo a possibilidade de, ao envelhecer, alargar ainda mais as varandas da alma.

(Lya Luft. Revista Veja, edição 2344, 23.10.2013. Adaptado)


No trecho – … morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal, tique-taque, tique-taque…, (2.º parágrafo) – a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por

Alternativas
Comentários
  • Sinônimos: rapidamente   muito   demais   agitadamente   eufóricamente   exaltadamente  

  • FRENÉTICO = muito agitado, impaciente, convulso


    Vamos repassar cada assertiva para entender os significados:

    a) TRANQUILAMENTE = (modo) sossegado, calmo, sereno

    b) COMPASSADAMENTE = (modo) regulado, medido, cadenciado

    c) RUDEMENTE = (modo) grosso, áspero, bruto

    d) AGITADAMENTE = (modo) inquieto, frenético, impaciente

    e) RESIGNADAMENTE = (modo) conformado, que se submete pacientemente, que aguenta sem se opor

    Portanto, a única assertiva correta é a D

  • Assertiva D

    freneticamente = agitadamente.


ID
1226299
Banca
VUNESP
Órgão
EMPLASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 08 a 11.

Tablets indicam a policiais onde ocorrem os crimes

      Com um ou dois cliques nos tablets das viaturas da Polícia Militar ou nos computadores das delegacias, os policiais de São Paulo podem agora visualizar, sem qualquer dúvida, os crimes cometidos nas áreas em que eles atuam – ou em qualquer outra do Estado.
      A Secretaria de Segurança Pública (SSP) implementou o sistema e está treinando os policiais para seu uso. A ferramenta permitirá cobrar resultados no combate ao crime de forma muito mais concreta do que antes e representa um crescimento na ênfase à inteligência e à gestão.
      Ao contrário do que o nome comprido sugere, o Relatório A. G. de Segurança Pública (Regisp) veio simplificar a vida de policiais, delegados e oficiais da PM que queiram saber o que está acontecendo em sua área, com informações sobre o momento e o lugar exatos das ocorrências. O que ficará mais difícil será explicar por que em determinada rua não havia policiamento em certa hora que o sistema já tiver mostrado ser de maior incidência dos crimes.
      Os dados, baseados nos boletins de ocorrência e na central de ligações da PM, já estavam disponíveis, mas eram de acesso e leitura complicados. Geravam tabelas pouco amigáveis para quem não é versado em estatística. Agora, o sistema produz, com nitidez, mapas com cores, que vão do amarelo ao vermelho, de acordo com a incidência dos crimes.
      Também há balões sobre cada rua, com o número de ocorrências dentro. Clicando neles, o policial vê os detalhes de cada ocorrência. O Regisp é restrito à intranet da SSP.
      Atualmente, os bancos de dados das polícias civil e militar de forma alguma conversam entre si. Isso acarreta precariedade operacional, já que o que uma polícia sabe a respeito de um mesmo crime pode ser desconhecido da outra. O secretário Fernando Grella, no entanto, disse a jornalistas que os bancos de dados serão unificados dentro de um a dois meses. O Estado inteiro passará a trabalhar com a mesma ferramenta. Elimina a pessoalidade, o voluntarismo – ou a ausência dele.

(Lourival Sant’Anna. http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,tablets-indicam-a-policiais-onde-ocorrem-os-crimes,1087905,0.htm 20.10.2013. Adaptado)


Observe as passagens do texto:

– A Secretaria de Segurança Pública (SSP) implementou o sistema e está treinando os policiais para seu uso. (2.º parágrafo)

– Agora, o sistema produz, com nitidez, mapas com cores, que vão do amarelo ao vermelho... (4.º parágrafo)

As locuções adverbiais para seu uso e com nitidez expressam, respectivamente, circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    1 - [...] o sistema e está treinando os policiais para qual finalidade? R:para seu uso.
    2 - Agora, o sistema produz mapas com cores de que modo? R: com nitidez.

    Bons Estudos!

  • Gabarito C

     

    Advérbios

     

    Afirmação: sim, certamente, efetivamente.
    Negação: não, nunca, jamais.
    Inclusão: também, inclusive.
    Intensidade: muito, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, tanto, quão.
    Dúvida: talvez, quiçá, tomara, será.
    Lugar: aqui, ali, ai, aquém, acima, abaixo, atrás, dentro, junto, defronte, perto, longe, algures, alhures, nenhures.
    Tempo: agora, já, depois, anteontem, ainda, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora, breve.
    Modo: assim, bem, mal, depressa, devagar, melhor, pior, adrede, maioria “mente”.
    Interrogação: onde, como, quando e por que.
    Designação: eis.

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Conjunção subordinada adverbial FINAL 

     

    ---> para que 

    ---> a fim de

  • Assertiva c

    As locuções adverbiais para seu uso com nitidez expressam, respectivamente, circunstâncias de finalidade; modo.


ID
1228780
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Em — ... está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. — as duas expressões adverbiais em destaque estabelecem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • Adverbios de Intensidade: muito, demais, pouco, tão, bastante, mais, menos, quanto, bem.

    Adverbios de modo: bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar, aos poucos, desse jeito, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor,  amorosamente, docemente, escandalosamente, malandramente, generosamente.

    b

  • GABARITO: LETRA B (para os não assinantes)

  • Gabarito B

     

     

     

    Principais tipos de advérbios:

     

    Lugar: aqui, ali, acolá, perto, longe, dentro, fora, junto, acima, atrás…

     

    Tempo:  agora, hoje, amanhã, ontem, anteontem, sempre, nunca, jamais, tarde, outrora, breve, cedo, já, dentro, ainda…

     

    Modo: bem, mal, assim, depressa, adrede, melhor, pior, devagar, (a maioria dos advérbios de modo usa o sufixo-mente).

     

    Negação: não, nunca, jamais, tampouco, absolutamente…

     

    Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente, decerto, acaso, porventura…

     

    Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, tanto, demais, tão

     

    Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente, deveras…

     

    Obs: jamais tanto pode ser negação como tempo. Observar o contexto da frase.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Assertiva b

    intensidade e modo.

  • Tão: Advérbio de intensidade

    ex: nas leis TÃO mal cumpridas... (as leis estão muito mal cumpridas)

    Mal: advérbio de modo.

    ex: As leis (estão como/ de que modo?) mal cumpridas no país


ID
1234705
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico.

O advérbio grifado na frase acima tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Repentinamente: 

    adv. De maneira repentina; que ocorre de repente.
    Em que há imprevisto ou surpresa; imprevistamente.
    Que ocorre de súbito; subitamente. 

    Gab B

  • à revelia significa sem o conhecimento de, à margem de , ao acaso, à toa

    de imediato = imediatamente

    dia a dia = diariamente      Ela melhora dia a dia / Ela melhora dia após dia 

    dia - a - dia = cotidiano     O dia- a - dia do paulistano / O cotidiano do paulistano 

    na atualidade= atualmente 

  • Quando se fala imediato, dá-se a entender que se fala do momento narrado, ou devido a um fato narrado anteriormente.

  • Lembremos que, quem tem morte súbita, morre repentinamente.

  • TA DE BRINCADEIRA ?!

    oq é imediato, é também súbito ...recurso nessa porra

    Sinônimos de Súbito

    Súbito é sinônimo de: subitamente, imediato, inesperado, inopino, repentino, subitâneo, ímpeto,assalto

    https://www.dicio.com.br/subito/

  • Qual a diferença entre súbito e imediato??? Na minha opinião somente a grafia.

  • Olá Jaylton!

    De súbito é algo que aconteceu INESPERADAMENTE, REPENTINAMENTE, uma SURPRESA.

    "Que acontece sem previsão; que aparece de repente; que não pode ser previsto; repentino ou inesperado."

    de imediato é algo que acontece logo em seguida, sem intervalo mas não "pega de surpresa" como na definição anterior.

    "Que é ou age sem intermediário; direto: sucessor imediato; coisa imediata. Que acontece sem intervalo: alívio imediato...."

    Na minha opinião tem diferença sim.

    Abraços!

     

  • É só lembrar de morte súbida, que é uma morte inesperada, repentina.

  • Boa tarde! Questão mal elaborada, tendo em vista que subitamente e imediatamente são sinônimos.

  • Acredito que há 2 respostas corretas. Devia ter sido anulada

    sinônimos de súbito 

    Que acontece de forma inesperada:

    1 inesperado, repentino, imprevisto,surpreendente, abrupto, rápido, brusco, imediato, instantâneo

  • ideia de tempo.

  • Na letra “A”, a expressão “à revelia” significa sem consentimento, sem conhecimento por parte de alguém.

     

    Resposta correta – letra B: o advérbio “repentinamente” possui o sentido de “de súbito”.

     

    Em “C”, o advérbio está no sentido de “imediatamente”.

     

    Em “D”, o advérbio está no sentido de “diariamente”.


    Em “E”, o advérbio está no sentido de “atualmente”.

  • repentinamente = subtamente

  • Significado de Repentinamente

    advérbio De maneira repentina; que ocorre de repente. Em que há imprevisto ou surpresa; imprevistamente. Que ocorre de súbito; subitamente.

    substantivo feminino Que acontece subitamente; cuja ocorrência se dá sem que alguém saiba. Que ocorre ou denota ímpeto; que acontece de maneira imprevista:

    Ex: sua repentina chegada.


ID
1259731
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Questão de isonomia

      Meu último artigo levou alguns leitores a me perguntarem o que acho da isonomia salarial. Como sempre, a resposta depende de como definimos os termos da pergunta.
      Se entendemos por isonomia apenas o tratamento jurídico dispensado ao trabalhador, sou totalmente a favor. Mas, se tentarmos, numa interpretação mais forte, aplicar o conceito no nível dos resultados, isto é, ao salário final de cada empregado, sou contra.
      Colocando de outra forma, devemos nos opor a toda e qualquer discriminação salarial que não tenha por base o desempenho individual do trabalhador, e defendê-la quando tem essa origem. É injusto pagar menos uma mulher apenas pelo fato de ela ser mulher, mas, se a diferença no vencimento se deve ao fato de um profissional ter produzido mais que o outro, ela é bem-vinda, por mais difícil que seja, em muitas atividades, definir e mensurar o que é “produzir mais”.
      Um bom exemplo é o dos jogadores de futebol. Em princípio, todos eles exercem a mesma função, que é jogar futebol e, pela regra da isonomia forte, deveriam receber o mesmo, mas, se você quiser acabar com os campeonatos e dificultar o surgimento de craques, é só baixar uma lei que iguale o salário dos Neymares aos de qualquer cabeça de bagre.
      No setor privado, a coisa até funciona, pois se permite ao empresário avaliar seus funcionários como quiser e fixar seus vencimentos dentro de parâmetros elásticos. A complicação surge no serviço público, onde a isonomia forte é levada a ferro e fogo. Reconheça-se que é muito difícil criar um sistema de avaliação impessoal, como se exige do poder público. Mas fazê-lo é imperativo. A razão principal do fracasso dos países socialistas é que, numa caricatura da isonomia, desenvolveram um regime em que valia mais a pena esconder- se na ineficiência do que buscar a inovação e a excelência.

                    (Hélio Schwartsman. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em 25.05.14. Adaptado)


Na frase – É injusto pagar menos uma mulher apenas pelo fato de ela ser mulher… –, o termo em destaque expressa circunstância de

Alternativas
Comentários

  • Gabarito:

    c) restrição, podendo ser corretamente substituído por .

  • Restringe, assim como pode ser substituído pelos advérbios só ou somente.


ID
1260670
Banca
VUNESP
Órgão
IMESC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

                        Herança maldita

        SÃO PAULO – O roteiro é manjado. O protesto, seja lá contra o que for, começa pacífico até que um grupo mascarado, como se atendesse a um comando único, toma a frente da marcha e começa a quebrar tudo o que surge pela frente.
        “Chegaram os black blocs’”, costuma-se ouvir entre os manifestantes, num tom que mistura medo e um certo glamour da violência.
        O “black bloc”, na verdade, não é um movimento, e sim uma estratégia de protesto anarquista. Seus adeptos cobrem o rosto e  se vestem de preto para dificultar a identificação e a fim de parecer uma massa única, criando uma aura revolucionária.
        Esse método apareceu nos protestos antiglobalização no fim da década de 1990. Símbolos capitalistas são os alvos preferidos, mas a versão tupiniquim tem especial atração por semáforos, radares, cabines da PM e outros equipamentos públicos.
        Por aqui, seus adeptos deram as caras nos primeiros atos pela redução da tarifa de ônibus, em São Paulo. De lá para cá, entretanto, muita coisa mudou. Os “black blocs”, especialmente paulistas e cariocas, crescem em progressão geométrica, estão sempre preparados para a guerra e já organizam as suas próprias 
manifestações.
        Em “assembleia” assistida pela Folha, discutiram táticas  para escapar da polícia, entre elas hospedar sites em servidores da Rússia ou de Taiwan, “impossíveis de derrubar”.
        As “vozes das ruas” produziram conquistas inegáveis. A principal delas foi dar à classe política a sensação de estar sendo constantemente vigiada. Nesse balanço, porém, pode-se dizer que os “black blocs” são a herança maldita dos protestos.
(Alan Gripp, Herança maldita. Folha de S.Paulo, 01.08.2013. Adaptado)

Na frase – A principal delas foi dar à classe política a sensação de estar sendo constantemente vigiada. –, o advérbio em destaque expressa circunstância de

Alternativas
Comentários
  • letra c

    poderiamos dizer: vigiada de duas em duas horas, de tres em tres horas, mas foi dito vigiada constantemente=adverbio de tempo.

    antonimo de constantemente é raramente.

  • Diuturnamente é uma derivação de diuturno, que significa algo que vive muito tempo; que tem longa duração, que se prolonga, prorroga ou se protela no tempo.
    Diuturno é uma palavra derivada do Latim diuturnu (adj. :que vive muito tempo; que dura muito.


  • constantement é adverbio de tempo consoante a lista abaixo:

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

  • Assim como na questão Q493788, a VUNESP entende que constantemente é advérbio de tempo!

     

  • antônimo é sinônimo de desatenção

  • A principal delas foi dar à classe política a sensação de estar sendo constantemente vigiada

    Substituindo...

    A principal delas foi dar à classe política a sensação de estar sendo o tempo todo vigiada

    Percebeu a noção/ideia de tempo?

    Bons estudos!

  • Assertiva C

    tempo e, nesse contexto, é antônimo de raramente.

  • A desatenção é uma das nossas maiores inimigas nessa altura do campeonato. A gente pode ter estudado o quanto for e respondido centenas de questões, mas vacilar numa questão como essas pode custar muito caro na hora da prova!

    Aos que erraram, assim como eu: precisamos ler com calma e atenção, sempre!

    Foco e persistência, vai dar tudo certo!

  • CONSTANTEMENTE é advérbio de TEMPO!


ID
1263493
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B para quem não é assinante.

  •  Gab.: B

    Em “...tomo café com açúcar...” funciona como complemento nominal [Errado]

    "Café" não exige complemento, logo, é um adjunto adnominal, termo acessório da oração.

  • GABARITO LETRA B.

     

    ADJUNTO ADNOMINAL: é o termo da oração que acompanha e modifica um substantivo, conferindo-lhe características e atributos. Acompanha sempre o substantivo nuclear de uma determinada função sintática, ou seja, acompanha o núcleo do sujeito, o núcleo do objeto direto.

     

    CLASSIFICAÇÃO SINTÁTICA:

     

    EU= SUJEITO DESINENCIAL/OCULTO

    TOMO (NO SENTIDO DE INGERIR) = VERBO TRANSITIVO

    CAFÉ COM AÇÚCAR= OBJETO DIRETO 

     

    >COM AÇÚCAR= ADJUNTO ADNOMINAL QUE ACOMPANHA O SUBSTATANTIVO (CAFÉ) e o OBJETO DIRETO DA ORAÇÃO.

     

     

  • c) Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, pode ficar após o verbo.

     

    O correto não seria "DEVE ficar após o verbo" ??

     

    Fiquei com essa dúvida.

  • são duas as respostas erradas,pois na letra C a próclese é proibida,sendo obrigatório o uso da ênclese,e não apenas uma possibilidade.

  • SEMPRE QUE SE REFERIR A UM SUBSTANTIVO CONCRETO SERA ADJUNTO ADNOMINAL. SEMPRE QUE FORMAR LOCUÇÃO ADJETIVA ( CAFÉ ACUCARADO) SER ADJ. ADVERBIAL. A DUVIDA IRA SURGIR QNDO FOR SUBSTANTIVO ABSTRATO + PREP DE, AÍ TEREMOS QUE VER O SENTIDO. SE FOR A ATIVO É ADJ ADN ( AAAAAA) SE FOR PASSIVO É COMPLEMENTO. OUTRA DICA. O COMPLEMENTO ACEITA TODAS AS PREPOSIÇÕES, O ADJ SO A PREP. DE.

  • A alternativa B está errada, pois o termo é um adjunto adverbial! Para ser um complemento deveria se referir a um nome!

  • Alternativa "C" está ERRADA !!!!

    Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, pode ficar após o verbo.

    Não "pode", DEVE ficar após o verbo !!!!!

    Instituto AOCP , assim fica difícil !

  • letra C também está INCORRETA!

    "ME" é pronome oblíquo átono, não se inicia uma oração com pronome oblíquo átono.

  • A) Em “...são ponderações longas...”, funciona como predicativo. (CERTO, temos um verbo de ligação + uma característica);

    B)Em “...tomo café com açúcar...” funciona como complemento nominal; AQUI O FILHO CHORA E A MÃE NÃO Vê:

    CN vs. Adj. Adnominal

    café com açúcar -- CAFÉ é substantivo CONCRETO, então, ja descarta a possibilidade de CN. Lembrando, adjunto adnominal completa sentido de substantivo concreto ou abstrato e numeral, não é nenhum desses? então parte para o CN;

    A duvida se é CN ou Adj Adn. Só vai ocorrer se SUBST ABSTRATO + DE --- temos que verificar se é AGENTE ou PACIENTE; Exemplos:

    • O peso da mesa .... PESO é substantivo abstrato, temos a preposição DE na jogada, verificando: A MESA É PESADA --- ATIVO, logo, ADJ ADN.
    • Ele tem orgulho do filho. ORGULHO substantivo abstrato, temos a prep DE, verificando: o filho tem orgulho ou o filho é o motivo(recebe) do orgulho? o filho é o motivo, sentido PASSIVO, logo, CN.

    C) Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, pode ficar após o verbo. Para mim existe uma diferença entre PODER e DEVER, no caso, DEVERIA estar após o verbo.

    D) Em “...imagina ter também a liberdade...”, indica acréscimo. OK

    E) Em “...são feitas inconscientemente, sem nosso controle...”, expressa modo. OK

    Para aprender mais sobre Complemento nominal e Adjunto Adnominal, recomendo essa aula completíssima do professor Victor Linard:

    https://www.youtube.com/watch?v=DjU6QC_Cv0w


ID
1268992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Para dar mais coerência ao texto e ajudar a manter a sua unidade temática, a autora repete a palavra “ainda” nada menos do que seis vezes ao longo da crônica. Assim, fatos, ações, crenças ou comportamentos narrados ficam todos atrelados a uma circunstância de

Alternativas
Comentários
  • São advérbios de tempo as palavras:

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde (frequentemente), breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente. 

    Locuções adverbiais de tempo: 

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    http://www.infoescola.com/portugues/adverbios-tempo/

  • Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.


ID
1299709
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                           

                                           Alimentos especiais 

    Gelatinas que podem se transformar em filezinhos ou pós que viram cenouras são alguns dos produtos específicos para idosos desenvolvidos pela indústria alimentícia japonesa, que encontrou um filão no envelhecimento da sua sociedade.

    Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente.

    Esses produtos podem ser encontrados nos supermercados com rótulos como "sênior" e com características adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de consumo.

    Muitos japoneses da terceira idade, com mais de 65 anos, vivem e comem sozinhos – entre 20% e 40%, segundo dados da Associação Japonesa da Dieta –, o que tem feito os fabricantes optarem em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo.
  
                                                                                                                             (Notícias Uol)                                                                                                                                                               

Em “pré-cozidos e embalados individualmente”, observa-se que

Alternativas
Comentários
  • Gera ambiguidade justamente por não ser possível definir que o advérbio “individualmente” se refere a “pré-cozidos” E/OU “embalados”.

  • “pré-cozidos e embalados individualmente”. A ambiguidade se dá por não ser possível afirmar com exatidão se: a) os alimentos são pré-cozidos e então embalados individualmente, ou b) se são pré-cozidos e embalados individualmente, "de forma direta" e sem pausa nas ações. Acho que é por aí, a interpretação fica um tanto prejudicada.

  • A ambiguidade: 1- pré-cozidos e embalados individualmente (além de pré-cozido o mesmo alimento foi embalado individualmente).

                                 2- pré-cozidos e embalados individualmente ( um tipo de alimento é pré-cozido e outro embalado individualmente).

  • pré-cozidos (individualmente) e embalados (individualmente) OU pré-cozidos (todos juntos) e embalados (individualmente)? 

  • Pré- cozido não significa antes do cozimento??

  • Pré-cozidos significa o que então minha gente? Se não ser caracterizado como uma coisa que vem a anteceder o cozimento. Marquei a letra B
  • Gabarito E

    Pense em "cozimento pela metade" antes de realmente ser cozido para consumo.

    A refere-se a alimentos o advérbio “individualmente” se refere a “pré-cozidos” e “embalados”.

    B cozido parcialmente o vocábulo “pré-cozidos” equivale a “antes de serem cozidos”.

    C antes a forma “pré” é uma abreviação do verbo “preparar”.

    D dar duplo entendimento(ambiguidade) o advérbio “individualmente” se liga apenas ao adjetivo “pré-cozidos”.

    E o advérbio “individualmente” gera ambiguidade.

  • Bem complexa essa questão, pior é que não tem um professor pra tirar essa duvida .

  • A única coisa que não gera é ambiguidade.

  • Pré-cozido significa q já foi parcialmente cozido; embora tenha acertado, não achei q o advérbio gerasse ambiguidade.

  • Pré-cozidos individualmente e embalados também individualmente.. ou pré-cozidos e depois embalados individualmente. Foi assim que eu resolvi, posso estar errado.

  • Vamos pedir explicação do professor, galera!

  • GABARITO - E

    Acredito que esta possa ser a ambiguidade:

    pré-cozidos (individualmente)

    embalados (individualmente)

    OU pré-cozidos (todos juntos)

    e embalados (individualmente)

     

  • ambiguidade = duplo sentido

ID
1309039
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Cafezinho

   Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

   Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

   — Ele foi tomar café.

   A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

   — Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

   Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

   — Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

   Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:  

   — Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

   — Ele disse que ia tomar um cafezinho...

   Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

   — Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu
dele está aí...

   Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.


    Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

                                                                                                                                      (Rubem Braga)

"Longamente" é um advérbio formado pela forma feminina de um adjetivo ("longa") e o sufixo -mente. Assinale a opção que indica o advérbio que foi formado erradamente

Alternativas
Comentários
  • Qual seria o correto para BURGUESAMENTE? uma luz amiguinhos.

  • Significados de Burguesmente :

    1. Burguesmente


    De modo burguês.

    Burguesmente, só ando a pé para fazer exercícios

    http://www.dicionarioinformal.com.br/burguesmente/

  • Comentário sobre a letra C:

    Cristãmente: Advérbio, que significa de modo cristão.
  • Tava foda essa prova hein.

  • Me sinto em contato com o Divino, por ter acertado essa questão.

  • kkkkkkkkkkkkk eu também LCN

  • Como estudar para este tipo de questão? '-'

  • Galerinha, vai uma dica de como eu cheguei no gabarito, não sei se está certo, mas foi com esse raciocínio que cheguei no resultado.

     

    Observem no comando da questão que ele diz: um ADJETIVO + SUFIXO MENTE

     

    A) ERRADO. Rico( adjetivo) + mente

     

    B) ERRADO. Elegante(adjetivo) + mente

     

    C) ERRADA. Cristã(adjetivo) + mente. 

    OBS: Note que a palavra é cristãmente, a palavra cristã é adjetivo, entretanto a palavra cristão é substantivo. Qual a diferença? A primeira diferença que a banca é FGV e é preciso pensar além, a palavra cristã utilizada na assertiva não é a forma feminina de cristão, e sim um adjetivo que qualifica algo. Exemplo: Ouvi uma música cristã. 

     

    D) GABARITO. Burgues(SUBSTANTIVO) + mente

     

    E) ERRADA. Alto(adjetivo) + mente

  • Regra geral: Os advérbios com final -mente são formados acrescentando-se o sufixo ao adjetivo na forma feminina.

    Exceções: advérbios derivados de adjetivos terminados em -es. Assim, temos burguesmente, e não *burguesamente, eportuguesmente ao invés de *portuguesamente

    Obs.: Creio que a exceção não se aplica a cortesmente, pois o adjetivo de origem, cortês, é uniforme, possuindo só uma forma tanto para o masculino quanto para o feminino. 

    Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/ainda-sobre-a-formacao-dos-adverbios-de-modo-em--mente/27889

  • Que porcaria!!! Eu achei que fosse pra se basear na palavra "erradamente", e não que o comando queria a alternativa incorreta. Aff!!!

  • Trecho transcrito do livro A Gramática Para Concursos Públicos, capítulo 13, página 463, 3ª edição, do professor Fernando Pestana:

     

    Por via de regra, o advérbio terminado em "mente" se liga a adjetivo feminino, uniforme ou terminado em "ês": graciosamente (graciosa + mente), favoravelmente (favorável + mente), burguesmente (burguês + mente). Logo, "burguesamente" não existe.

  • Desde quando burguês é substantivo?

  • FGV a banca que veio Fuder você. Uu O português da FGV é como raciocínio lógico.
  • Errei como a maioria.

  • Particularidades:

    1. formação advérbios terminado em -mente a partir:

    a) adj. feminino + suf. -mente: Ex: Rapidamente.

    b) adj. uniformes: Ex: Exemplarmente 

    c) terminado em 'ês': Ex: burguesmente 

    Os requisitos pra responder essa questão é saber (1) diferenciar adjetivos uniformes de biformes, (2) reconhecer o gênero dos adjetivos e por último (3) gravar a exceção para adjetivos terminado em 'es':

    Analisando a questão:

    "Longamente" é um advérbio formado pela forma feminina de um adjetivo ("longa") e o sufixo -mente. Assinale a opção que indica o advérbio que foi formado erradamente ou seja qual advérbio não segue as particularidades acima:

    a) ricamente (rica 'adjetivo feminino' + sufixo -mente) correto

    b) elegantemente ( elegante 'adj. uniforme + sufixo -mente) correto

    c) cristãmente (cristã 'adj feminino' + sufixo -mente) correto

    d) burguesamente (exceção a regra: terminado em 'ês') o mesmo valeria para português - portuguesmente.

    e) altamente (alta 'adj feminino' + mente) correto

  • Depois de fazer 10 questões acertei 1, já posso fazer concurso para essa banca !!

  • Na língua portuguesa, existe apenas um único sufixo adverbial: É o sufixo "-mente", derivado do substantivo feminino latino mens, mentis que pode significar "a mente, o espírito, o intento".

    Este sufixo juntou-se a adjetivos, na forma feminina, para indicar circunstâncias, especialmente a de modo. Exemplos:

    altiva-mente, brava-mente, bondosa-mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente

    Já os advérbios que se derivam de adjetivos terminados em –ês (burgues-mente, portugues-menteetc.) não seguem esta regra, pois esses adjetivos eram outrora uniformes. Exemplos:

    cabrito montês / cabrita montês.

    Fonte:

  • Aí tu fica na dúvida:

    Ou marca "D" de Deus ou vai na alternativa que fala de Cristão. Fui na D e me ferrei. Aff

  • errei pq não prestei atenção que burguês não é adjetivo e sim substantivo...

  • O problema dessa questão é que a palavra 'burguesamente' não existe. O certo é 'burguesmente'.

    Sendo assim de acordo com o que o enunciado pede, que é a questão errada, letra 'C'.

  • Errei por falta de atenção, li errado a C, achei que tava escrito CRISTÃOMENTE

  • BURGUESAMENTE NÃO EXISTE

    O CORRETO É BURGUESMENTE SEM O A


ID
1313158
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

A cooperação pela água constrói a paz

A água é essencial para a vida no planeta e para o desenvolvimento socioeconômico, porém, é um recurso finito e distribuído de maneira desigual no tempo e no espaço. Inclusive no Brasil que é um país com grande reserva de água doce. A demanda pela água tem crescido cada vez mais. Ela é necessária para satisfazer os mais diversos tipos de necessidades humanas, possuindo desde usos domésticos até usos na produção de alimentos, geração de energia, produção industrial etc. A pressão por esse recurso ainda se agrava em decorrência da rápida urbanização, da poluição e das mudanças climáticas.

{Folha do Meio Ambiente - abril de 2013)

Assinale a alternativa cuja frase mostra uma inadequação entre o tempo verbal utilizado e o termo adverbial sublinhado

Alternativas
Comentários
  • Nos tempos de aeora? Não seria "agora"?

  • "..Nos tempos de agora.."

  • E eu imaginando quem seria "Aeora". rsrs

  • Fiz por eliminação. haha

  • Olá, pessoal!


    Essa questão foi alterada. Os erros encontrados foram corrigidos. Alternativa Anulada. Conforme publicada no Edital de Gabarito no site da Banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • tinha crescido = crescera = pretérito mais que perfeito

    A demanda pela água crescera nos tempos de agora. Existe uma incoerência na frase. Não entendi a anulação.

  • No site  não está anulada. 


  • No meu entender esse crescido, tinha que ser substituido por crescendo no gerundio, já que se trata de uma coisa que está em andamento.

    Se eu estiver errada, por favor,me corrijam!

    Bons estudos e Fé em Deus sempre.

  • Alternativa D

     A demanda pela água tinha crescido (tempo passadonos tempos de agora (tempos presente).

  • A demanda pela água tinha crescido nos tempos de agora. Nos tempos de agora a demanda pela água tinha crescido. (ERRADO)

    A demanda pela água tem crescido nos tempos de agora. Nos tempos de agora a demanda pela água tem crescido (CORRETO)

     

    Ao meu ver o problema está em parte da locução verbal!

  • A demanda pela água tinha crescido nos tempos de outrora. Agora - presdente >> Outrora passado.

  • Tinha crescido nos tempos de agora

    Pretérito mais que perfeito composto ''ação ocorre no passado antes mesmo de outra ocorrer, então não se pode ter um termo circunstacial que retoma o presente .

    LETRA D

    APMBB

  • A alternativa (D) é a errada, pois “tinha crescido” é o tempo pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo, o qual se refere a um tempo passado, porém a expressão adverbial “nos tempos de agora” tem sentido de tempo presente. 

  • Até que enfim acertei. Como é triste responder questões da FGV :(


ID
1314835
Banca
IESES
Órgão
TRT - 14ª Região (RO e AC)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A PERSISTIR O PEDANTISMO, O LINGUISTA DEVERÁ SER CONSULTADO


Por Aldo Bizzocchi Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a-persistir-o-pedantismo-o-linguista-devera-ser-consultado-313578-1.asp Acesso em 24 ago 2014.

   Onde há excesso de leis,em geral há falta de educação. Por exemplo, a lei que reserva um dos assentos do transporte público a idosos e deficientes só existe porque o brasileiro, via de regra, não cede espontaneamente seu lugar a uma pessoa necessitada. Em países com maior espírito de civilidade, esse tipo de regulamentação é desnecessário.
   É por termos o mau hábito da automedicação que o governo instituiu a obrigatoriedade de os anúncios de medicamentos trazerem o alerta “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”. O problema é que essa lei, nascida da cabeça de algum parlamentar com formação bacharelesca (como grande parte de nossos políticos) e nenhuma sintonia com o povo (como a quase totalidade deles) obriga a propaganda a trazer uma mensagem que, embora destinada sobretudo às pessoas mais humildes (justamente as que, pela precariedade do serviço público de saúde, mais se automedicam), utiliza um linguajar incompreensível pelo vulgo.
   “A persistirem” é construção infinitiva pessoal equivalente ao gerúndio “persistindo”, forma esta um pouco mais corrente nos dias de hoje. Mesmo assim, “persistindo os sintomas, o médico deverá ser consultado” ainda é bastante rebuscado, já que o gerúndio, no caso, oculta uma oração condicional: “se os sintomas persistirem...” (é a chamada oração subordinada reduzida de gerúndio). Alguns comerciais até empregam, provavelmente à revelia da lei, “se persistirem os sintomas”, formulação que, embora mais transparente, ainda peca pela inversão entre sujeito e predicado.
   E quanto à oração principal? Em lugar da voz passiva de “o médico deverá ser consultado”, iria muito melhor aí a voz ativa (“deve-se consultar o médico”) ou - a mais feliz das soluções em se tratando de comunicação com o público – o uso do imperativo: “consulte o médico”.
   Em resumo, não fosse o pedantismo com que os nossos legisladores empregam a língua, como se erudição fosse índice de competência ou honestidade, eríamos um aviso muito mais simples, direto e acessível à massa: “Se os sintomas persistirem, (ou “continuarem”, ou “não passarem”), consulte o médico”.
   O mesmo vício se encontra naquele famoso aviso presente em todos os elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Se era para ser pedante, por que não redigiram logo algo como “Antes de adentrar o elevador, certifique-se de que o mesmo encontra-se parado no presente andar”?
   Tivesse esse aviso sido escrito por um publicitário ou marqueteiro, certamente teríamos algo simples e sucinto como “Antes de entrar no elevador, verifique se ele está parado neste andar”. E também teríamos nos livrado da péssima colocação pronominal “encontra-se” no lugar de “se encontra” (em orações subordinadas, só se usa próclise). Isto é, além de pedante, esse aviso peca pela hipercorreção.

   Também nos elevadores, há o aviso de que é proibida a discriminação de pessoas por raça, cor, credo, condição social, doença não contagiosa, etc. Só que o aviso, uma mera transcrição do texto legal, não diz “é proibido”, diz “é vedado”. Ora, a maioria das pessoas sujeitas a sofrer os tipos de discriminação elencados nessa lei certamente não sabe o que significa “vedado” (talvez os pintores de paredes pensem na vedação contra umidade). Tampouco saberiam o que é “porte e presença de doença não contagiosa por convívio social”. E assim vamos levando a vida neste país em que falta educação, civilidade e urbanidade, mas abundam leis e sobram (ou melhor, sobejam) políticos bem-falantes e mal-intencionados.

Aldo Bizzocchi
é doutor em Linguística pela USP, com pós-doutorado pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena). www.aldobizzocchi.com.br

Observe as palavras destacadas no último parágrafo (ora, tampouco, mas) e escolha a alternativa que contém a classificação correta delas:

Alternativas
Comentários
  • letra D. ora é interjeição invariável  que exprime emoção. E tampouco  é conjunção aditiva e mas é conjunção adversativa.

  • Tampouco não é advérbio ?

  • interjeiçao expressa emoçao. 

    alternativa correta letra a

  • Achava que " tampouco" era advérbio de negação...

  • Gabarito: Letra A

    Mas - conjunção adversativa.

    tampouco - equivale a "também não", é conjunção aditiva.

    RELEMBRANDO!

    “Ora” pode ser advérbio, conjunção ou interjeição.


    Como advérbio, tem o sentido de agoranesta ocasiãoneste momento

    Ex.: o programa, ora em funcionamento, foi feito por mim.

    Como conjunção, significa “seqüência de discurso ou transição de pensamento” e “pois bem, entretanto”. 

    Ex.: se quisesse o doce, pediria, ora, se não pediu, não quer. 

    Como conjunção alternativa, “ora” ainda pode ser empregado repetido no início de duas frases.

    Ex.: ora comia, ora bebia.

    Já como interjeição exprime impaciência, espanto, dúvida e/ou menosprezo. 

    Ex.: ora, não me incomode mais com esse assunto!


ID
1321084
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Releia o quarto parágrafo do Texto II.

"Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente."

Sobre ele, analise as afirmações e, em seguida, dê como resposta a soma dos itens corretos.

(02) A forma verbal "vêm" é de um verbo da terceira conjugação.

(04) A forma verbal "vêm" deveria aparecer no plural; para concordar com o sujeito, c que não acontece.

(08) A palavra "atualmente" é um advérbio e classifica-se, sintaticamente, como adjunto adverbial.

(16) A palavra "sociais" funciona, sintaticamente, como Complemento Nominal de "redes".

(32) Há, no trecho, quatro verbos no gerúndio. Não ocorre, no entanto, o vício de linguagem chamado de "gerundismo".

Alternativas
Comentários
  • (02) - (Ele) vem [1o pessoa do singular] ; (Nós) vimos ; (Vós) vindes ; (Eles) vêm [3o pessoa do plural] 

    (08) - adjunto adverbial de tempo 

    = 10

  • Olá, pessoal!

    Essa questão não foi alterada pela Banca. O Enunciado e as alternativas estão de acordo com a prova publicada no site!


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • (02) A forma verbal "vêm" é de um verbo da terceira conjugação. [correta]

    (04) A forma verbal "vêm" deveria aparecer no plural; para concordar com o sujeito, c que não acontece. [errada - já está no plural]

    (08) A palavra "atualmente" é um advérbio e classifica-se, sintaticamente, como adjunto adverbial. [correta]

    (16) A palavra "sociais" funciona, sintaticamente, como Compiemento Nominal de "redes". [errada - é adjunto adnomial]

    (32) Há, no trecho, quatro verbos no gerúndio. Não ocorre, no entanto, o vício de linguagem chamado de "gerundismo" [errada - só tem dois verbos no gerúndio (atraindo e transformando)]


ID
1331644
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Calor faz indústria suar para elevar ganho

O calor recorde do início do ano transformou o que seria
um início de ano morno em grandes oportunidades, sobretudo
para fabricantes de produtos sazonais. Mas a indústria foi pega
de surpresa e só quem tinha alguma estratégia de emergência
conseguiu aproveitar o aumento de demanda.
Os fabricantes de água atenderam aos pedidos extras com o
esquema que prepararam para a Copa. O desempenho de janeiro
elevou de 20% para 30% a previsão de expansão de vendas no
ano. “Até 45% de alta tudo bem. Se for mais do que isso, poderá
ser o caos. Faltarão embalagem e caminhão para transporte”, diz
Carlos Lancia, presidente da Abinam (Associação Brasileira da
Indústria de Água Mineral).
Entre os fabricantes de eletroeletrônicos, tem gente espe-
rando uma trégua no calor para dar um respiro na produção de
ventiladores. Na linha de produção da Qualitas, em Itapira (SP),
o volume de horas extras cresceu 40% e, ainda assim, o empre-
sário Paulo Stivalli não consegue atender a todos os pedidos de
ventiladores. “Cheguei ao meu limite e estou com dificuldade
para obter componentes”, diz o empresário, que estima vender
neste verão o que havia planejado para o ano inteiro. “É uma
tristeza deixar de aproveitar a oportunidade, mas não há mais
capacidade”.
(Mariana Marbosa, Ingrid Fagundes, Folha de S.Paulo, 16.02.2014. Adaptado)

Considere as seguintes passagens do texto:
• Mas a indústria foi pega de surpresa e quem tinha alguma estratégia de emergência conseguiu aproveitar o aumento de demanda. (primeiro parágrafo)
• Entre os fabricantes de eletroeletrônicos, tem gente esperando uma trégua no calor para dar um respiro na produção de ventiladores. (terceiro parágrafo)
Os termos e para, em destaque, expressam, respectivamente, noções de

Alternativas
Comentários
  • Gab. A)

    Só - somente, poucos, alguns, restrito à...

    Para - a fim de, com a finalidade de, com o propósito de...

    "A excelência de um homem não é uma questão de ato, mas sim de hábito"

  • Só: Restringe algo (Ou é um ou é outro)

    Para: Finalidade (Geralmente PARA é advérbio de finalidade)

     

    Alternativa: A

  • SÓ QUEM ESTUDA É APROVADO. (RESTRIÇÃO)

    SÓ QUEM AMA SOFRE. (RESTRIÇÃO)

    PARA FICAR FORTE, FAZ ACADEMIA (FINALIDADE)

    PARA PASSAR ESTUDA (FINALIDADE)

    PARA SER SOLTEIRO TRAIU A ESPOSA (FINALIDADE)

    GABARITO= A

    AVANTE GUERREIROS.


ID
1334056
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é base para a questão.

Como a tão malbaratada palavra “ética”, muito vocábulo per-
de seu sentido quando envereda por trilhas falsas. “Ética” desig-
nava comportamento, ou conjunto de regras, em geral não escri-
tas, que ditavam esse comportamento. Vivia-se a ética nos
tribunais, entre parlamentares, entre países amigos ou adversários,
e também nas relações cotidianas entre pessoas. O termo devia
ser comum entre nós, como água e pão. Comportamentos éticos
ou não éticos configuram nosso dia-a-dia na rua, na praia, no
trabalho, a começar pela família – onde aprendemos alguns con-
ceitos talvez nunca verbalizados, mas introjetados, que passam a
fazer parte de nós.

(Lya Luft. Veja, 30.11.2005)

Considerando-se a primeira frase do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, letra A. 

    Muito admite flexão.

    Evereda não é verbo impessoal.

    A vírgula não está incorreta.

    O pronome destacado somente engloba o termo "vocábulo".

  • "Como" expressa ideia de  Causa, de Conformidade e comparação.

    Neste caso é de Comparação.

    Está comparando Algo anterior no texto com a palavra “ética”

  • Gabarito A.

    a) A conjunção Como estabelece entre as informações uma relação de comparação. - "Como" está em sentido de comparação com palavra "ética"...Como a tão malbaratada palavra “ética”... Certa.

    b) O termo muito, por ser advérbio, não admitiria flexão, caso vocábulo fosse para o plural. "Muito" quando vier como adjetivo, concordará em número (singular ou plural) muitos vocábulos perdem...

    c) Se o termo vocábulo fosse flexionado no plural, apenas perde concordaria com ele, já que envereda é verbo impessoal. (trecho do texto ..."muito vocábulo perde seu sentido quando envereda por trilhas falsas". Muitos vocábulos perdem seus sentidos quando enveradas por trilhas falsas.

    d) A pontuação no trecho está incorreta, devendo-se omitir a vírgula após “ética”, virgula não está incorreta, uso comum no início da frase para separar modo, lugar, tempo, outros...

    e) O pronome seu está incorreto, pois, por englobar os termos “ética” e vocábulo, deveria estar flexionado no plural. "Seu" está concordando com "Vocábulo"(que está no singular).

    Qualquer erro, por favor, avise por mensagem...

  • Alterando a ordem para facilitar a compreensão:

    Muito vocábulo perde seu sentido quando envereda por trilhas falsas Como a tão malbaratada palavra “ética”.

    Relação de comparação.

    Gab. Letra A.

  • Assertiva A

    A conjunção Como estabelece entre as informações uma relação de comparação.

    "Como" Sentido de comparação


ID
1343101
Banca
VUNESP
Órgão
SP-URBANISMO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pobres das Flores dos Canteiros

Pobres das flores dos canteiros dos jardins regulares.
Parecem ter medo da polícia…
Mas tão boas que florescem do mesmo modo
E têm o mesmo sorriso antigo
Que tiveram para o primeiro olhar do primeiro homem
Que as viu aparecidas e lhes tocou levemente
Para ver se elas falavam…

No penúltimo verso, o advérbio levemente expressa relação de

Alternativas
Comentários
  • O advérbio levemente expressa relação de:

    modo, equivalendo a "com suavidade"

    Como o homem a tocou... Qual o modo ele a tocou...

  • A) modo, equivalendo a “com suavidade”.

     

    De que jeito tocou? De que modo? Levemente.

     

    Bons estudos

  • Assertiva A

    modo, equivalendo a “com suavidade”.


ID
1344112
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Palhoça - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Existe uma pequena chance de supervulcões (e não asteroides, como alguns pensam) terem acabado com os dinossauros, milhões de anos atrás, com sua lava e a sua fumaça tóxica. Então, como não conseguiriam destruir a nós, meros humanos?

Hoje, existem cerca de cinco supervulcões no mundo. Um dos menores consegue alcançar 240 mil km cúbicos (quase a Itália inteira) só com a lava. A fumaça alcançaria mais. Juntos, os cinco conseguiriam torrar uma grande parcela da população mundial, e ainda espalhariam fumaça letal aos montes. Isso sem falar que a fumaça ainda iria cobrir o céu da Terra por muito tempo, impedindo o sol de chegar às matas, matando tudo à nossa volta.”

Victor Bianchin: Adapt. de 6 maneiras como o mundo pode realmente acabar no futuro. In: Mundo estranho. São Paulo: Abril, 21 dez. 2012. 


OBS: Os números entre os parênteses  nas questões  indicam o parágrafo em que se encontram os fragmentos apresentados.



Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    O verbo 'haver' não vai para o futuro quando seu sentido for 'existir'.

  • A - ERRADA.

    A palavra "então" não é advérbio de tempo, e sim, uma conjunção.

    São advérbios de tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente,

    Locuções Adverbiais de Tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
    B- CORRETA. O verbo existir equivale a HÁ.
    C- ERRADA
    A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.
    D - ERRADA
    E-  ERRADA
    Segundo o Michaelis o verbo torrar tem alguns significados, destaco 2 : 
    tor.rar - 1 VTD - Ressequir (ao fogo ou ao sol); tornar excessivamente seco:A canícula torrara as espigas. 2 gír Acabar com, gastar: Torrar a mesada.

  • A letra D está incorreta, ao meu ver, por ter ocorrido gerundismo -transformação desnecessária de um verbo para o gerúndio- visando forçar a progressividade de uma ação.

    A forma correta seria: enviarei, ainda hoje, a proposta. 

    Espero ter colaborado! Bons estudos!

  • Não entendi o erro da letra "D"...

  • Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

     

    agora, a letra B não está certa nem fudendo.

  • Erro da D é o vício de linguagem chamado Gerundismo:  "gerundismo seria a proliferação de uso (inadequado) do gerúndio, e por isso o sufixo ismo de gerundismo é o mesmo que ocorre nos vocábulos consumismo, derrotismo, oportunismo, que veicula a ideia pejorativa de tendência viciosa, mania, mau uso"


ID
1344349
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Altera-se fundamentalmente o sentido do enunciado com a substituição da locução em destaque proposta em:

Alternativas
Comentários
  • A PROPÓSITO

    Da forma correta:

    1 bem, direito, certo, corretamente, acertadamente, adequadamente, devidamente, excelentemente, habilmente, satisfatoriamente, talentosamente, conforme, apropriadamente, decentemente, ajustadamente.

    De forma apropriada:

    2 propriamente, oportunamente, congruentemente, a propósito, no momento certo, no momento favorável, no momento adequado, na ocasião certa, na ocasião favorável, na ocasião adequada, na hora, a tempo.


    DECERTO

    Advérbio de afirmação:

    1 com certeza, certamente, por certo, sem dúvida, certo.




ID
1344748
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mobilidade urbana

Por Fernando Rebouças

A qualidade de vida, principalmente, de um trabalhador que necessita utilizar o transporte público e as vias de acesso, diariamente, tem sido alvo de debate em todo mundo. Como uma cidade pode crescer, gerar renda, emprego e, ao mesmo tempo, renovar suas estruturas de transporte?

Esse desafio ganhou um termo, a “mobilidade urbana”, uma das principais questões das cidades de todo o mundo, e interfere diretamente sobre o acesso a diferentes pontos das cidades (incluindo o local de trabalho), aos serviços públicos e ao meio ambiente. Durante o século XX, o uso do automóvel foi uma resposta eficaz para se ter autonomia na mobilidade diária, mas, no início do século XXI, o aumento dos engarrafamentos nas grandes cidades tem gerado a necessidade de pensar em novas alternativas de transportes sustentáveis para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade.

Hoje, com o crescimento da população, da maior oferta de carros e do inchaço urbano, ter um carro não é mais sinônimo de autonomia, velocidade e conforto. Ficar parado num trânsito se tornou uma perda de tempo e de qualidade de vida.

Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções. A solução mais cabível é o investimento em transportes coletivos integrados, de qualidade e não poluentes, como primeiro passo para uma mobilidade urbana sustentável em todos os sentidos.

O transporte coletivo envolve a instalação de veículos sobre trilhos, como trens, metrôs e bondes com nova tecnologia, além da melhoria dos ônibus, os tornando não poluentes. Sendo necessário integrar o transporte de uma cidade com ciclovia, elevadores de alta capacidade, e sistemas de bicicletas públicas.
É necessário incentivar a população a utilizar o transporte coletivo e deixar o carro em casa, e respeitar o espaço do pedestre, também necessitado de calçadas mais confortáveis e seguras, protegidas por sinalização, sem buracos ou qualquer tipo de obstáculo.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/transporte/mobilidade-urbana/. Adaptado.)

Assinale a afirmativa, transcrita do texto, que apresenta um advérbio de negação.

Alternativas
Comentários
  • Resposta da banca para anular a questão

    Recurso procedente. Questão anulada. As frases “... ter um carro não é mais sinônimo de autonomia, velocidade e conforto.” (3º§) e “O transporte coletivo envolve a instalação de veículos sobre trilhos, como trens, metrôs e bondes com nova tecnologia, além da melhoria dos ônibus, os tornando não poluentes.” (5º§) apresentam advérbio de negação. Dessa forma, há duas opções que atendem ao enunciado da questão, devendo, esta, ser anulada. Fonte: CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e Interação. 3ª Ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 2009. 


    Bom, na primeira frase o adverbio de negação é o não: ter um carro não é mais sinônimo de autonomia, velocidade e conforto.” (3º§).


    Mas não entendi a segunda frase: “O transporte coletivo envolve a instalação de veículos sobre trilhos, como trens, metrôs e bondes com nova tecnologia, além da melhoria dos ônibus, os tornando não poluentes.” (5º§). Não consegui identificar o adverbio de negação nessa frase. Alguém poderia explicar?



  •  " Os tornando NÃO poluentes"   

    Acho que esse  "não"  seja adv. de negação.

  • Negação: nãonem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.


ID
1346029
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não precisamos mais ________ preocupar com Carla, pois ela está apenas ______ nervosa.

Alternativas
Comentários
  • nos= pronome deve concorda com a 1 pessoa do singular

    meio= um modo (advérvio)

  • MEIO OU MEIA


    PRA GRAVAR

    Meio = numeral fracionário. Virá vinculado a um substantivo e concorda normalmente: meia-noite, meia garrafa, meia folha.

    Meio = advérbio de intensidade. Virá vinculado a um adjetivo e não se flexiona: meio cansada, meio distraída, meio louca, meio triste.

    ______________________________________________________________________________________________
    Não precisamos mais...... NOS PREOCUPAR OU SE PREOCUPAR?
    O CERTO É " Não precisamos mais NOS PREOCUPAR.

    GABARITO: LETRA "A"
  • "Meio" como advérbio é invariável.

    GABARITO -> [A]

  • meia>>>metade dela esta nervosa.....kkkkkk só para descontrair 

  • Quando vem na "A" eu sempre pesno: a de armadilhaaaa

  • Faz a troca por "um pouco", se for equivalente, o correto será meio.

    Não precisamos mais nos preocupar com Carla, pois ela está apenas um pouco nervosa.

    Não precisamos mais nos preocupar com Carla, pois ela está apenas meio nervosa.

  • Pronome SE corresponde a terceira pessoa. De quem se fala.

  • BIZU DO MEIO E MEIA

    MEIO= um pouco

    MEIA= metade de algo

    Que horas são?

    Meia hora

    Lembra das horas, sempre ajuda e na hora tu vai lembrar.

    GAB A

    APMBB


ID
1347508
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada é um advérbio.

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.php

  • Muita gente, e isso me inclui, marcou letra "c". Alguém sabe dizer se o "muito" da alternativa "c" não é advérbio???

  • "tempo" é substantivo. Advérbio não se relaciona com substantivo. Portanto MUITO, no contexto, está empregado na forma de pronome indefinido. 

  • Jedu. No caso da letra C, tempo é substantivo e o termo muito esta seguindo o substantivo, logo, é um adjetivo, melhor dizendo pronome adjetivo. Isto é, pronome na função de adjetivo.

  • Um ADVÉRBIO se relaciona com VERBOSADJETIVOS OU ADVÉRBIOS, normalmente.


    “As classes (substantivo) mais (advérbio que intensifica o adjetivo que acompanha) pobres (adjetivo) passavam a ter acesso a cópias dos acessórios reais”.

    Bons estudos!!!

  • Nenhum comentário pertinente

  • Advérbio é a palavra geralmente invariável que modifica a ideia do verbo.

    Os advérbios de Intensidade, além de modificarem a ideia do verbo, também podem modificar a ideia de um adjetivo ou de outro advérbio.


    Fonte | Gramática para Concurso - Marcelo Rosenthal (pag 105)

  • Dúvida na letra (B), alguem pode me explicar.
    O "nada" não esta alterando a oração inteira?
    Ele é o que então?

  • Felipe, sujeito.

  • Fellipe, "nada" é pronome, por substituir o substantivo que faria as vezes de sujeito.

  • "muito" não é advérbio no caso da letra C, e isso pode ser verificado se observarmos que: 1) "muito" está acompanhando o substantivo "tempo", e advérbios são satélites apenas de verbos, adjetivos ou de outro advérbio. 2) "muito", nesta situação, poderia variar se "tempo" fosse substituído por uma palavra no plural. Por exemplo: muitoS anos. Advérbio não varia em número, apenas em grau ("muitíssimo", por ex.), portanto trata-se de um PRONOME INDEFINIDO. "muito tempo": não indica o tempo exato, apenas de modo vago, indefinido...

  • Na letra B, "Nada" é sujeito.

  • concurso para trabalhar em uma prefeitura do interior de MG, porém, essa questão foi de  alto nível. derrubou muita gente aqui, inclusive eu.

  • O advérbio se relaciona apenas  ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio para atribuir-lhes uma circustância.

    Pobres é um adjetivo.

  • Muito não é advérbio de intensidade ?


  • Depende da classe que pertence o termo ao qual ele se refere. Muito, no caso da alternativa c, está sendo usado como pronome indefinido.

  • A) Essa definição (subst) aparece por último, como informal e recente (adjetivo) NÃO EXISTE ADVERBIO
    B) Nada (pronome indefinido, exerce função subst.) podia ser igual ao que a realeza usava
    C) Não foi possível manter esse controle por muito (pronome indefinido, variável) tempo (subst.) ADVERBIO NÃO VARIA
    D) As classes mais pobres (adj,) passavam a ter acesso a cópias dos acessórios reais CORRETO
  • Se observar a única alternativa sublinhada que poderemos retirar do texto e ainda sim o mesmo contínua com sentido é a alternativa (D). 

  • Questão muuito bem explicada por professor arenildo 

  • tempo é subtantivo!
     

    Substantivo Simples: é aquele formado por um único elemento.

    Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc.
    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf21.php

  • Pobre está caracterizando classes, portanto é adjetivo. Lembrando que advérbio é satélite de adjetivo, verbo ou outro advérbio, e nada mais além disso. 

  • A observação do Einstein Concurseiro  se pode aplicar pra todas as frases referentes a adverbios?

  • Professor explicou muito bem!!

  • Muito bom professor!

  • MAIS + substantivo = pronome indefinido

    MAIS + adjetivo = advérbio de intensidade

     

    Gabarito d)

  • Perfeita explicação do professor!

     


ID
1356697
Banca
Quadrix
Órgão
CRN - 3ª Região (SP e MS)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                                OBESIDADE QUADRUPLICA EM PAÍSES EM 

                                         DESENVOLVIMENTO, DIZ RELATÓRIO DA

                                                                                                                                             BBC BRASIL

O número de adultos acima do peso ideal ou obesos nos países em desenvolvimento quase quadruplicou desde 1980, diz um relatório divulgado hoje na Grã- Bretanha.

De acordo com o estudo, quase um bilhão de pessoas vivendo nesses países - nações como China, índia, Indonésia, Egito e Brasil - estão acima do peso.

O relatório prevê um "enorme aumento" em casos de ataques cardíacos, derrames e diabetes à medida que os hábitos alimentares no mundo em desenvolvimento se aproximam dos padrões de países desenvolvidos, com mais consumo de açúcar, gordura animal e alimentos industrializados na dieta.

O estudo, feito pelo Overseas Development Institute, um dos principais centros de estudo sobre desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha, comparou dados de 1980 com dados de 2008, e verificou que na América Latina, por exemplo, o percentual de pessoas acima do peso recomendado era de 30% em 1980 e de quase 60% 18 anos depois.

                                                    OBESIDADE GLOBALIZADA

Globalmente, o percentual de adultos que apresentavam obesidade ou sobrepeso - que têm um índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 - cresceu de 23% para 34% entre 1980 e 2008. Em números absolutos, isso representa um crescimento de 250 milhões de pessoas em 1980 para 904 milhões em 2008.

A maior parte deste aumento foi visto no mundo em desenvolvimento, especialmente nos países onde os rendimentos da população cresceram, como no Egito e no México.

O relatório do ODI diz que a composição das dietas nesses países mudou de cereais e grãos para o consumo de mais gorduras, açúcar, óleos e produtos de origem animal.
Isso se compara a 557 milhões em países de alta renda. No mesmo período, a população mundial quase dobrou.

Ao mesmo tempo, no entanto, a subnutrição é ainda reconhecida como um problema para centenas de milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento, particularmente entre as crianças.

As regiões do Norte da África, Oriente Médio e América Latina apresentaram grandes aumentos nas taxas de sobrepeso e obesidade, para cerca de 58% da população geral, um nível em pé de igualdade com a Europa.
Enquanto a América do Norte ainda tem o maior percentual de adultos com excesso de peso, 70%, regiões como a Austrália e sul da América Latina não ficam muito atrás, com 63%

O maior crescimento em pessoas com sobrepeso ocorreu no sul da Ásia oriental, onde a percentagem triplicou a partir de um ponto de partida mais baixo de 7%, para 22%.

Entre os países, o relatório descobriu que a taxa de sobrepeso e obesidade quase dobrou na China e no México, e aumentou em um terço na África do Sul desde 1980.

Muitos países do Oriente Médio também registraram um alto percentual de adultos com excesso de peso.

                                   'PUBLICIDADE, INFLUÊNCIAS DA MÍDIA'

Um dos autores do relatório, Steve Wiggins, apontou para várias razões explicando os aumentos.
"Com renda mais alta, as pessoas têm a possibilidade de escolher o alimento que eles querem. Mudanças no estilo de vida, o aumento da disponibilidade de alimentos processados, publicidade, influências da mídia... tudo isso levou a mudanças na dieta", afirma.
Wiggins vê o fenômeno especialmente em economias emergentes, onde uma maior classe média vive em centros urbanos e faz pouco exercício físico.

O resultado, diz ele, é "uma explosão de sobrepeso e obesidade nos últimos 30 anos", o que poderia levar a sérias implicações para a saúde.

O estudo cita países que conseguiram evitar aumentos da obesidade graças à valorização de dietas tradicionais à base de cereais e vegetais, como Peru e Coreia do Sul.

(wwwl.folha.uol.com.br/bbc/2014/01/1392816-obesidade-quadruplica-em- paises-em-desenvolvimento-diz-relatorio.shtml)

TEXTO II


                              POBRES TÊM MAIS DOENÇAS CRÔNICAS, DIZ ESTUDO 
                                               DA USP DE RIBEIRÃO PRETO

                                                                                                                           ISABELA PALHARES
                                                                                                                               DE RIBEIRÃO PRETO

Hipertensão, diabetes e colesterol alto ocorrem com maior incidência em pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Essas três enfermidades são consideradas um termômetro para o risco de doenças cardíacas.

Pesquisa realizada pela FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto), da USP, analisou a presença das doenças em 515 pessoas, divididas em cinco faixas de renda familiar.

A faixa de até dois salários mínimos (R$ 1.448) registrou a presença de 28,3% das pessoas com hipertensão, 15,9% com diabetes e 15,9%, com colesterol alto. A incidência é menor nas outras faixas.

Cláudio Miranda, responsável pela pesquisa, afirmou que nessa faixa de renda também há maior concentração de pessoas que afirmam nunca se exercitar (44,2%).

"São dados preocupantes, mas que podem servir para a formulação de políticas públicas. É preciso pensar em maneiras para conscientizar essa parcela da população", disse o pesquisador.

De acordo com o cardiologista do Hospital das Clínicas da USP Fernando Nobre, a população com menor renda em geral apresenta mais casos de obesidade e sedentarismo, condições favoráveis para o desenvolvimento das doenças analisadas.

"As pessoas de baixa renda têm uma alimentação rica em carboidratos que favorece a obesidade. Some-se à falta de exercícios e você tem a base para essas três doenças", disse Nobre. Há sete anos, desde que descobriu que estava com hipertensão, a analista Luciana Badim, 40, passou a controlar a alimentação. "Tento fazer caminhada também, mas não faço com muita frequência por falta de tempo. A alimentação foi mais fácil de mudar, apesar de dar algumas escapadas", disse.

(wwwl.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2014/01/1402039-pobres- tem-mais-doencas-cronicas-diz-estudo-da-usp-de-ribeirao-preto.shtml)

Em "Há sete anos, desde que descobriu que estava com hipertensão, a analista Luciana Badim, 40, passou a controlar a alimentação", o termo em destaque:

I. funciona como adjunto adnominal.
II. é um complemento nominal.
III. funciona como advérbio de tempo.
IV. funciona como conjunção condicional.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADO - é adjunto adverbial (indica tempo)

    II - ERRADO - não completa o sentido de nome; completa o sentido de verbo

    III - CORRETO - de acordo com o item I

    IV - ERRADO - é conjunção temporal


  • Desde que não é uma conjunção condicional ???  é o que diz no meu livro aqui =s

  • Fernando, depende do contexto. Se fosse, por exemplo: "desde que você estude, passará", acredito que se encaixaria na ideia de "condicional". Repare que o sentido nesta frase  e o da questão são diferentes.


    Alguém me corrija caso eu esteja equivocado. 

  • não é conjunção condicional pois não dá ideia de hipótese  na frase

    é advérbio de tempo pois fala que há sete anos que ela descobriu a doença.

  • Lembrando que: DESDE QUE, também pode aparecer numa oração como uma conjunção subordinativa TEMPORAL. 

  • Ao substituir DESDE QUE por DESDE QUANDO é possível perceber melhor o contexto temporal do advérbio, que está modificando o verbo descobriu, no caso.


    Em questões como essa procuro expressões semelhantes que possam substituir a que estou analisando, mantendo o sentido, para confirmar meu raciocínio.


    Bons estudos!!!

  • Passou a controlar desde que  descobriu a hipertenção..... Advérbio de tempo

    Passou a controlar com calma   a hinpertenção  ....  Advérbio de modo 
  • Então, seria Condicional se estivesse condicionando algo, ex.

    Você irá se sair bem na prova, desde que estude muiiiiito! Condição para ir bem na prova = Estudar muito

    Porém, entretanto, contudo, todavia, o texto da questão refere-se ao tempo em que a Fulana descobriu tal doença = Há 7 anos, desde que descobriu. Quando descobriu? Há 7 Anos. 

    Dica: Não fiquem limitados as decorebas das conjunções, levem também em consideração a Interpretação. Abraços


    Entre as matérias que estudo: D. Constitucional, administrativo, eleitoral, etc... O português de longe é a que mais me da trabalho.

  • Letra D. Condicional ou temporal, depende da ideia. No caso aqui é de tempo! 

  • d)somente III.

    Com desde de....A ideia é de tempo.

    Não é adjunto adnominal nem complemento nominal por nao estar acompanhando substantivo ou adjetivo. Não é conjunção subordinada adverbial condicional porque nao ha condições.

  • há sete anos, quando descobriu que...

  • Na realidade, não é um advérbio, mas uma conjunção subordinativa temporal que introduz uma oração que funciona como adjunto adverbial da oração principal. Em todo caso, na falta de uma alternativa melhor ...

     

    Lembrando apenas que conjunções não exercem função sintática. Logo, apenas o termo "desde que" não poderia ser classificado como adjunto adverbial.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
1371961
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.

“Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente”; nesse segmento do texto 1, os termos verbo + advérbio (opinou favoravelmente) poderiam ser substituídos por um só verbo como “concordou” ou “apoiou”, reduzindo a extensão do texto. A frase abaixo em que essa mesma estratégia foi empregada de forma adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Entendo o seguinte:


    A questão pede a substituição na frase dos termos Verbo + Adverbio ( opinou favoravelmente ) por um só verbo com o fito de reduzir a extensão do texto. Assim, devemos buscar dentre as assertivas a que melhor substitui o Verbo + Adverbio por um só veerbo, como requerido.


    a) entregar-se totalmente ao estudo do problema / voltar-se para; ( ERRADA)
     ( Nesta opção sequer há alguma concordância; Ficando: Voltar-se para ao estudo do problema :X) 

     b) purificar integralmente a gasolina / deturpar a gasolina; (ERRADA)
    ( Nesta opção a modificação mudaria o sentido da frase pois, PURIFICAR = LIMPAR ;  DETURPAR = ESTRAGAR) 

     c) distinguir claramente a causa do problema / identificar;( CORRETA )
    ( Ficando : Identificar a causa do problema, não mudando o sentido da frase )

     d) providenciar urgentemente mudanças na lei / realizar; ( ERRADA)
    ( Nesta opção os verbos providenciar / realizar não guardam o mesmo sentido, apesar de serem verbos parecidos providenciar não é realizar. Providenciar é prover e realizar é concretizar. ( não sei se me fiz entender.) =p percebam, "Vou providenciar outros meios de realizar isso". Vê-se neste caso que não caberia a repetição de qualquer um dos verbos.);

     e) apagar totalmente um texto / destruir  (ERRADA)
    ( Também nesta opção os verbos em destaque não possuem o mesmo significado, ou seja, você apagar um texto é totalmente diferente de você destruir um texto, acarretando então uma mudança no sentido da assertiva) 

  • Entendo que as letras A,B e D estão erradas. OK.

    mas não concordo com o gabarito LETRA C .

    Distinguir - É o mesmo que diferençar, discriminar, dividir, separar;

    identificar - Tornar idêntico a; estabelecer a identidade de;

    Logo tem sentidos diferentes.

    Nessa questão a MENOS ERRADA poderia ser a letra E.

    Fonte : http://www.dicionarioinformal.com.br/

  • PRA MIM A MENOS ERRADA É A LETRA E A LETRA C NÃO ERA PRA SER O GABARITO POIS DISTINGUIR É O MESMO QUE DIFERENCIAR E NÃO DE IDENTIFICAR.....CABERIA RECURSO SIM.

  • Distinguir claramente a causa do problema.

    São várias causas apresentadas então devemos identificar entre elas as mais claras .

  • Entendo  o erro da E pelo seguinte pensamento: posso rasgar um texto, estarei destruindo-o, mas não o apagando totalmente. 

  • Não concordo com os colegas, a letra C é a mais coerente. Distinguir é como diferenciar, assim como identificar 

    Consegui distinguir qual era a garota que você me falou em meio a multidão.
    Consegui identificar qual era a garota que você me falou em meio a multidão.

  • A letra C é a mais coerente sim. Mas a FGV adora se meter em polêmicas.

    A letra E não está totalmente errada. Destruir e apagar têm sentidos muito próximos. Posso sim, lógico, destruir um texto, não estarei apagando? A resposta seria não dentro de uma leitura subjetiva.

    No mínimo a banca forçou, novamente.

  • Letra (C). 

    Distinguir claramente = Identificar (separar para saber quem é quem).
  • Letra A) "Voltar-se para O estudo do problema" seria o correto e "Voltar-se PARA Ao estudo" seria o errado.

    A questão já tinha uma preposição na sua assertiva. Logo não caberia outra - PARA.

  • Marquei a "C". Entendo os comentários acerca das confusões que a FGV faz nas provas, mas a mais acertada seria a "C" ao invés da "E". Não vejo relação em apagar e destruir. O jeito é ir por eliminação mesmo. 

  • Concordo que no caso tratava-se da alternativa mais correta, mas identificar não necessariamente significa distinguir. 

    Descartei a alternativa pensando que, por mais que 'algo' esteja identificado, não está diferenciado de outro (como seria no sentido de discriminar, fazer diferença).

    "Identifiquei o problema em meio à amostra".

    "Distingui claramente o problema em meio à amostra". 

  • tive o mesmo raciocínio que o josé na resolução dessa questão...

  • Aqui a gente tem q escolher a menos errada...

  • Significado de Distinguir v.t. Diferençar, discriminar.


    Divisar, avistar.
    Perceber, ouvir.
    Identificar: distinguir alguém na multidão.
    Fig. Dar preferência a: distinguiu-o entre os amigos.


    http://www.dicio.com.br/distinguir/

  • FGV é uma destruidora de sonhos! Mas o meu não, vamos estudar!

  • Nas alternativas A, B e E (erradas) o advérbio tem relação de "Intensidade". Diferente de Facilmente no texto que indica "Modo".

    Já na C e D tem relação de modo.

    Na alternativa C (correta) o adjunto adverbial "Distinguir claramente" tem o mesmo sentido de identificar, pois, distinguir de modo claro é identificar.

    Na alternativa D (errada) o verbo de substituição não engloba o mesmo sentido, logo está errado.

  • Raciocinei assim:

    - Distingue o quê?.......a causa do problema

    - Identifica o quê ?.......a causa do problema.

    Acho que é uma questão mais de lógica e sentido das palavras.

  • Notem que o termo alvo da comparação - opinou favoravelmente -, não tem a mesma identidade semântica (!) das alternativas, pois em todos os itens o advérbio intensifica a ação do verbo que por si só teria sentido apenas acompanhado do nome enquanto que favoravelmente apenas dá a ideia da posição que foi tomada, (favoravelmente / desfavoravelmente).

  • Me aproveitando das anotações do Sérgio, apenas para esclarecer:

    a) entregar-se totalmente ao estudo do problema / voltar-se para; ( ERRADA)

     (Voltar-se para o estudo do problema estaria errado, o correto seria Voltar-se AO estudo do problema.

     b) purificar integralmente a gasolina / deturpar a gasolina; (ERRADA)
    ( DETURPAR = ESTRAGAR, seria certo DEPURAR a gasolina) 

     c) distinguir claramente a causa do problema / identificar;( CORRETA )

     d) providenciar urgentemente mudanças na lei / realizar; ( ERRADA)
    ( realizar mudanças na lei não dá o indício de urgência pedido para manter o mesmo sentido com um verbo só, providenciar e realizar são sinônimos. Possível seria, talvez, ACELERAR as mudanças na lei, ADIANTAR as mudanças na lei, PRIORIZAR as mudanças na lei);

     e) apagar totalmente um texto / destruir  (ERRADA)
    ( Os verbos em destaque não possuem o mesmo significado, apagar é  diferente de destruir um texto, acarretando mudança no sentido da assertiva. Possível seria, talvez, DELETAR um texto, EXCLUIR um texto, LIMPAR um texto) 

  • Pessoal, providenciar mudanças é você se reunir e pensar em alternativas. Realizar é realizar.

    A FGV tem resoluções místicas, os elaboradores das questões veem gnomos, vivem em nárnia (ou na Jamaica).

  • Bom, eu só coloquei um sujeito e adequei a concordância ao restante da frase!

    Funcionou!

     

    Na alternativa D, isso ficou muito nítido (inadequação do providenciar e realizar), quando precedi com "O Presidente vai...".

     

    Abraços!

  • c) distinguir = identificar

    d) o correto seria prover

    e) apagar # destruir - não são sinônimos

  • Eu já tinha marcado a C e fui pra D!

    Pqp, FGV!


ID
1372621
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas um tiroteio na madrugada

São 2:30 da madrugada e eu deveria estar dormindo, mas acordei com uma rajada de metralhadora na escuridão. É mais um tiroteio na favela ao lado.

Além dos tiros de metralhadora, outros tiros se seguem, mais finos, igualmente penetrantes, continuando a fuzilaria. Diria que armas de diversos calibres estão medindo seu poder de fogo a uns quinhentos metros da minha casa.

No entanto, estou na cama, tecnicamente dormindo. Talvez esteja sonhando, talvez esteja ouvindo o tiroteio de algum filme policial. Tento em princípio descartar a ideia de que há uma cena de guerrilha ao lado. Aliás, é fim de ano, e quem sabe não estão soltando foguetes por aí em alguma festa de rico?

Não. É tiroteio mesmo. Não posso nem pensar que são bombas de São João, como fiz de outras vezes, procurando ajeitar o corpo insone no travesseiro.

Estou tentando ignorar, mas não há como: é mais um tiroteio na favela ao lado. [...]

O tiroteio continua e estamos fingindo que nada acontece.

Sinto-me mal com isso. Me envergonho com o fato de que nos acostumamos covardemente a tudo. Me escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize. Me escandaliza que minha mulher durma e nem ouça que há uma guerra ao lado, exatamente como ela já se escandalizou quando em outras noites ouvia a mesma fuzilaria e eu dormia escandalosamente e ela ficava desamparada com seus ouvidos em meio à guerra.

Sei que vai amanhecer daqui a pouco. E vai se repetir uma cena ilustrativa de nossa espantosa capacidade de negar a realidade, ou de diminuir seu efeito sobre nós por não termos como administrá-la. Vou passar pela portaria do meu edifício e indagar ao porteiro e aos homens da garagem se também ouviram o tiroteio. Um ou outro dirá que sim. Mas falará disso como de algo que acontecesse inexplicavelmente no meio da noite.

No elevador, um outro morador talvez comente a fuzilaria com o mesmo ar de rotina com que se comenta um Fia - Flu. E vamos todos trabalhar. As crianças para as escolas. As donas de casa aos mercados. Os executivos nos seus carros.

Enquanto isso, as metralhadoras e as armas de todos os calibres se lubrificam. Há um ou outro disparo durante o dia. Mas é à noite que se manifestam mais escancaradamente. Ouvirei de novo a fuzilaria. Rotineiramente. É de madrugada e na favela ao lado recomeça o tiroteio. Não é nada.

Ouvirei os ecos dos tiros sem saber se é sonho ou realidade e acabarei por dormir. Não é nada. É apenas mais um tiroteio de madrugada numa favela ao lado.

Affonso Romano de Sant'Anna. Porta de colégio. São Paulo. Ática, 1995, p. 69-71.

Em: “ENQUANTO isso, as metralhadoras e as armas de todos os calibres se lubrificam.”, a palavra destacada expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • A)Conformativas: conforme, consoante, segundo, como...

    B)Comparativas: igual a, mais do que, tanto quanto, assim como, como...

    C)Concessivas: embora, apesar de, otro sim, conquanto, mesmo que, ainda que, posto que, menos que, em que, se bem que, por mais que...

    D)Causais: já que, visto que, uma vez que, porque, pois(antes de verbo), como...

    E)Temporais: quando, depois que, antes que, enquanto, assim que, logo que, desde que, quando, ao (sentido de quando)...


ID
1373692
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A instrução de reescrita que, uma vez observada, altera o sentido de: “Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.” (§ 1) encontra-se proposta em:

Alternativas
Comentários
  • “Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.” ( a raiz está no sentido de origem, começo, início) Logo, se substituirmos pela forma literal "o produto" ( a frase fica no sentido de resultado). 

    Observem:

    “Talvez esteja aqui o produto (o resultado) de tanta confusão e desentendimento.” E isso vai de encontro ao sentido do texto.


  • eu acertei, mas a D também mudaria o sentido, ou não?

  • GABARITO: letra A.


    Eu errei marcando a letra D. Mas ao analisar além do trecho exposto na pergunta da questão, tem-se: 

    "Ela [a ciência] vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui [em tal desconhecimento] a raiz de tanta confusão e desentendimento". Realmente não muda o sentido da oração.

    Bons estudos!!!

  • A letra B também altera o sentido da frase. Fiquei na dúvida entre as duas alternativas (A e B), e chutei errado. Se você disser "Encontra-se aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento."  também está alterando o sentido da frase, não? Mudando uma suposição do autor, para uma certeza.

  • Deh, a alternativa não diz para retirar o "talvez", somente o "esteja" ficando assim: encontra-se talvez aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

    Bons estudos

  • Concordo com a Daniele Galvão !!

    Inclusive reforço que a alternativa "A" altera o sentido, justamente, pois raiz (= origem) e não o produto (=resultado)

  • Acabei escorregando na casca de banana. 

    Fui pela "metafísica" da questão e me ferrei! 

    Coloquei alternativa (b), pois entendi que fosse

    para apagar o "esteja" e iniciar com "Encontra-se" no 

    lugar do "Talvez". 

    Portanto, alterntiva certa (A)

    A raiz = origem

    Produto = Resultado

  • Alguém saberia me dizer o erro da alternativa "C" ?

  • messias a alternativa C não altera o sentido da oração ....ela está correta ... o enuciado quer saber a alternativa que  altera o sentido ou seja a errada....

  • Verdade, Ednelson. olhando rapidamente, nem tinha percebido o enunciado. Mas obrigado! 

  • Ola Messias! talvez consiga te ajudar. Veja a frase: Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

    Veja se colocar o: Porventura no local de talvez como fica o sentido da frase!!!! as duas situações estão duvidando  entretanto nenhuma afirma coisa alguma.
    observe também, que a questão deseja a que altera o sentido e não é o caso da letra C. espero ter ajudado na minha simples explicação e o senhor nos guie.
  • Funcab malandra, aqui não JOÃO KLEBER! uhehuehuhuehuehue

    Raiz = FONTE;

    Produto = RESULTADO;

    Gabarito letra A! vem PMSC.