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Questões de Funções morfossintáticas da palavra QUE


ID
5038
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECOMEÇAR!

"Começar de novo, e contar "comigo", vai valer a pena, ter
amanhecido..."

*Ivan Lins*

Ter coragem de recomeçar a cada vez...fácil de
dizer, difícil de fazer.
Todas as manhãs pelo mundo afora, pessoas
acordam com essa meta, esse desejo de recomeço,
enfrentando o dilema: Por onde e como encontrar
forças pra recomeçar.
É preciso enlaçar as tristezas, num laço apertado,
e jogá-las no desfiladeiro, que só tem o eco como
companheiro.
É preciso enfrentar o inimigo maior, nosso eu
interior, e torná-lo nosso cúmplice.
É preciso que nos tornemos perdoadores de nós
mesmos. Nosso eu é nosso carrasco maior, na maioria
das vezes.
Ninguém nos poderá ajudar nessa tarefa! É uma
incumbência que só podemos delegar a nós mesmos.
É preciso achar o trilho perdido, nesta nossa
vidinha de cada dia, de estradas nem sempre tão
planas, nem sempre bem sinalizadas, que se repartem
em múltiplos caminhos sem setas de chegada.
É necessário, muitas vezes, juntar os cacos
partidos de um coração que de alguma forma foi
estraçalhado.
Abrir a janela e perceber que o sol brilha a cada
manhã, não apenas por nossa causa, mas apesar de
nós. Saber que a vida continua, quer queiramos ou não!
estejamos alegres, ou estejamos tristes...
A vida caminha, esteja nossa alma leve ou
pesada!
Estamos vivos e enquanto houver vida dentro de
nós...temos de ter coragem e esperança de...
começar de novo, ainda que comigo, vai valer a pena,
ter amanhecido!!...

POLLICE, Ercilia de Arruda(adaptado).

Assinale a opção em que a classe gramatical do que difere da dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Vai substituindo todos os "ques" por "o qual/os quais - a qual/as quais", caso se encaixe na frase e faça sentido, significa que o "que" é um pronome relativo... note que em todas as orações, o que pode ser substituido por "o qual", menos na letra B.
  • que só tem o eco como companheiro." (l. 8-9). = (subsitua "que" por "isto)= conjunção integrante

     

    "...que nos tornemos perdoadores de nós mesmos." (l. 12-13 ). que= o qual é pronome relativo

     

    "...que só podemos delegar a nós mesmos." (l. 16). (subsitua "que" por "isto)= conjunção integrante

     

    "que se repartem em múltiplos caminhos..." (l. 19-20). (subsitua "que" por "isto)= conjunção integrante

     

    "...que de alguma forma foi estraçalhado." (l. 22-23). (subsitua "que" por "isto)= conjunção integrante

  • Mas o "que" na letra A não está substituindo desfiladeiro? Então esse "que" seria pronome, não? 

  • Simone Vieira, sua explicação está incorreta...na verdade é o contrário, o único que pode ser substituído por "isso" é a B, ou seja, a única conjunção. Todas as outras são pronomes.

  • A) pronome relativo... como saber? se for possível trocar o que por o(s) qual (is) e a(s) qual (is) será pronome relativo.

    É preciso enlaçar as tristezas, num laço apertado, e jogá-las no desfiladeiro, que (o qual) só tem o eco como companheiro.

    B) conjunção integrante ... como saber? o que está em uma oração subordinada substantiva, deste modo, podemos substituir o que é dito na oração subordinada por isso / disso.

    É preciso (ISSO) que nos tornemos perdoadores de nós mesmos.

    C) pronome relativo

    É uma incumbência que (a qual) só podemos delegar a nós mesmos.

    D) pronome relativo

    É preciso achar o trilho perdido, nesta nossa vidinha de cada dia, de estradas nem sempre tão planas, nem sempre bem sinalizadas, que (as quais) se repartem em múltiplos caminhos sem setas de chegada.,

    E) pronome relativo

    É necessário, muitas vezes, juntar os cacos partidos de um coração que (o qual) de alguma forma foi estraçalhado.

  • galera é só trocar o QUE por ISSO, caso der certo é pq o QUE é conjunção integrante, caso não se encaixar é pq e pronome relativo

  • A)  ...jogá-las no desfiladeiro, que só tem o eco como companheiro. (O desfiladeiro só tem o eco como companheiro. Nesse caso, o "que" é um pronome relativo que está substituindo "desfiladeiro" e introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.)

    B) É preciso que nos tornemos perdoadores de nós mesmos. (Que nos tornemos perdoadores de nós mesmos é preciso. Nessa oração,o "que" está funcionando como conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva, ou seja, a oração em que o "que" está inserido tem valor de sujeito da oração principal.)

    C) É uma incumbência que só podemos delegar a nós mesmos. (Só podemos delegar a incumbência a nós mesmos. O mesmo caso da alternativa A, funciona como pronome relativo, substituindo a palavra 'incumbência", porém, introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.)

    D) ...de estradas nem sempre tão planas, nem sempre bem sinalizadas, que se repartem em múltiplos caminhos sem setas de chegada. ('Que" desempenhando a função de pronome relativo, pois substitui a palavra estradas e introduz oração subordinada adjetiva explicativa.)

    E)...um coração que de alguma forma foi estraçalhado.( Pronome relativo substituindo o termo antecedente, coração, e introduzindo uma oração subordinada adjetiva restritiva.)


ID
13906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3).

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar?

    Defendem tb não estaria além de "diversos sujeitos" e "das causas"?

    abçs!
  • Correta a questão: Para melhor entender é preciso que se substitua o pronome relativo QUE por AS QUAIS e passe a frase para o setido direto: .......o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas AS QUAIS (CAUSAS) OS DIVERSOS SUJEITOS DEFENDEM..... Nesta frase o pronome relativo causa uma elipse do sujeito DIVERSOS SUJEITOS.

  • Duvida com sujeito?

    Nada melhor que perguntar ao verbo.

    Quem defende?

    Diversos sujeitos => sujeito de defendem

    Defendem o que?

    das causas => objeto direto preposicionado.
  • Eu realmente não entendi esta questão, alguem poderia me dizer porque a banca esta sujerindo um sujeito que vem preposicionado? sempre aprendi que sujeito não pode vir precedido de preposição e neste caso esta preposiciondo de DOS

    Veja o reconhecimento DOS DIVERSOS SUJEITOS, e a banca considera como certo, alguem pode me esclarecer realmente depois dessa ja não sei mais nada.

    Obrigada
  • De acordo com a Professora assietente Clodonéa, segue resposta:

    "TODO pronome relativo inicia uma oração e retoma a ideia do termo anterior ao qual se refere".

    Coloquemos o período mencionado em ordem direta para melhor entendimento: " A democratização se coloca em vários planos no que diz respeito à esfera política e tem o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas que defendem como exigência primordial."

    Na oração " e tem o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas ...  " , a expressão O RECONHECIMENTO DOS DIVERSOS SUJEITOS E DAS CAUSAS funciona como objeto direto sendo o núcleo o termo RECONHECIMENTO e as expressões DOS DIVERSOS SUJEITOS E(o reconhecimento) DAS CAUSAS , complemento nominal.

    Na oração iniciada pelo pronome relativo QUE, esse pronome retoma a ideia anterior DIVERSOS SUJEITOS e CAUSAS".

  • subentende-se sintáticamente ser, mas não é, por quê ? por que não temos sujeito preposicionado.---ITEM CORRETO.

  • ERRADO , O sujeito de 

    "No que diz respeito à esfera política, a democratização se coloca em vários planos e tem como  exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos  e das causas QUE defendem. ( o sujeito de defendem é o "que" - PRONOME RELATIVO) 


  • Na ordem direta: O reconhecimento dos sujeitos e das causas que (os sujeitos) defendem. >>>>>>os sujeitos defendem as causas.

  • Esta só pedindo o comentário do professor mesmo.kkk

  • EU APRENDI QUE:

     SUJEITO SINTÁTICO = AQUELE QUE ESTA PRESENTE NA ORAÇÃO  ===> QUE defendem

    SUJEITO SEMÂNTICO = A QUE ou QUEM  SE REFERE ===>OS SUJEITOS

    se alguém puder ajudar, ficarei grata. 

  • Na minha opinião o item está errado, pois apredi que não exite sujeito preposicionado.

  • Não entendi... O sujeito de defendem não é o pronome QUE?

  • da onde isso...  

    "que" eh  o sujeito poww....a cespe pergunta isso todo santo dia

  • Existe sujeito preposicionado? kk

  • Sujeito pode vim preposicionado. NÚCLEO do Sujeito é que NÃO pode.

  • Subentende-se ... sujeito sintático. ... não está falando que é... é interpretativo! Lendo o texto...

  • Nossa, CESPE...

  • Uai, uma hora o Cespe considera o "que" como sujeito e outra hora não...

  • Discordo do gabarito, ora, o QUE quando pronome relativo acaba sendo o sujeito, logo aquele QUE - que antecede o vocábulo defendem - deveria ser o sujeito. Ademais, para o Cebraspe, ora o pronome relativo é sujeito, ora não é.

  • Texto: “ (...) o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas que( Os diversos sujeitos) defendem. (...)”

    Assertiva: Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3). CORRETO.

    Justificativa:

    Quem defende?

    Diversos sujeitos => sujeito de defendem

    Defendem o que?

    das causas => objeto direto preposicionado.

    Fonte: Colegas do QC.

  • Quem defendem? Diversos sujeitos

  • A questão é tão varada que não tem nem o comentário do professor.

  • ao meu ver,o sujeito pode ser preposicionado,o que não pode estar preposicionado é o núcleo do sujeito.

  • A questão perguntou quem era o sujeito SINTÁTICO e no caso é o DEFENDEM. O pronome relativo QUE é o sujeito semântico. Entendi dessa forma.
  • Pronome Relativo está retomando causas, que possui função de objeto.Diversos sujeitos defendem--O QUE ? causas.!!!

    pão pão queijo ..?

  • O ''que'' nessa questão está retomando o termo ''causas'' que são defendidas pelos diversos sujeitos.

    Esse mesmo ''que'' tem a função sintática de objeto direto.

  • Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

    Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3).

    O sujeito sintático de "defendem" é o pronome relativo "que". O qual retoma a expressão "diversos sujeitos".

    Acho que a questão forçou um pouco.

    Mas não adianta brigar com a banca.

    GAB dado pela banca: C

  • Não concordo com o gabarito, visto que, na minha opinião, o sujeito sintático é o pronome relativo que.

  • SOLICITEM O COMETÁRIO DO PROFESSOR. OBS: MENOS DO ERENILDO

  • Quando eu penso que estou aprendendo português....

    Cespe, tira o pé da minha aprovação, pelo amor de Jesus

  • Na minha opinião, o termo correto seria sujeito semântico...

  • Acho melhor ignorar a questão, questões mais recentes tratam isso como sujeito sintatico, definindo o (que) como sujeito sintatico de algum verbo

  • "Na minha opinião o item está errado, pois apredi que não exite sujeito preposicionado."

    Concordo também, contudo o comando da questão diz: "subentende-se", sem fazer a análise ao pé da letra.

  • Acredito que o "que" esteja retomando "causas" que seria seu objeto. Por isso, os "diversos sujeitos" seria o sujeito.

    Diversos sujeitos defendem as causas.

  • Finalmente entendi essa questão rsrs, o sujeito sintático é o "que", mais a banca pergunta o seguinte: "subentende-se....", e de fato resposta é a letra c. Espero ter ajudado.

  • A cespe é uma caixinha de subjetividade.


ID
17683
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Assinale a opção cuja classe gramatical do que difere da dos demais.

Alternativas
Comentários
  • O "que" na letra B é uma conjunçao integrante e os demais pronome relativo.
  • Na alternativa (B), "que" é uma conjunção subordinativa integranteNas alternativas (A), (C, (D) e (E), "que" é um pronome relativo
  • Resposta: B

    Na alternativa B o "que" é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta ("... que seus funcionários sejam preguiçosos" pode ser substituido por "isso")

    Nas demais alternativas o "que" assume a função de pronome relativo.

  • a)pronome relativo

    b)conjunção integrante

    c)pronome relativo

    d)pronome relativo

    e)pronome relativo

     

     

  • b) "...que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro." (l. 14-15)

ID
28345
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DNPM
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO NAVEGAR EM ALTO MAR

A família Schürmann ficou conhecida no Brasil pelas
viagens que fez pelo mundo a bordo de seu veleiro. Como
um de seus membros, posso dizer que vivemos
incontáveis aventuras, mas descobrimos que o nosso
projeto ia além da busca por novas culturas e desafios.
Percebemos que diariamente vivíamos a realidade – e
até mesmo o sonho – de muitos empresários. Aprendemos
na prática o que empresas e executivos procuram
aprimorar no seu dia-a-dia, como, por exemplo, reagir em
situações adversas, enfrentar desafios e transformá-los
em oportunidades, tomar decisões para administrar um
empreendimento com sucesso e conviver em equipe.
Em nossas palestras, procuramos destacar que o
barco a vela é uma excelente ferramenta para fazer uma
analogia com as empresas. Nós vivemos durante 20 anos
dentro de um veleiro de 44 metros quadrados. Para que
tudo desse certo nessas condições, foi preciso um bom
planejamento, uma tripulação unida e perseverança para
enfrentar as mais inesperadas situações. As empresas
passam por problemas similares. Veja alguns deles:
• Quando nos deparávamos com um mar tempestuoso,
procurávamos enfrentá-lo com firmeza. A
análise das condições meteorológicas através de
mecanismos de informações, como satélite, barômetro
e formações de nuvens nos ajudava a prever
a dimensão da situação. Com esses dados em
mãos, tudo ficava mais fácil e previsível. Tínhamos
também uma tripulação bem treinada. Numa empresa
é a mesma coisa. Você precisa utilizar os
recursos tecnológicos e intelectuais disponíveis para
cada uma das situações. E, para se sentir seguro,
não há nada melhor do que promover treinamentos
periódicos e sistemáticos.
• Sempre que estamos no mar, temos de ajustar
constantemente a embarcação, regular as velas,
revisar os materiais e preparar a tripulação. É importante
administrar riscos em situações de pressão
e tomar decisões rápidas nos momentos difíceis.
[...]
• Os ventos fortes sempre forçam o velejador a fazer
mudanças de rumo, mas ele nunca esquece que o
objetivo precisa ser alcançado. Tem de encontrar
soluções e fazer o barco se mover com rapidez e
segurança na tempestade. Para isso, deve contar
com uma tripulação unida, em que cada um cumpre
bem o seu papel.
Para que tudo siga o planejado, é preciso investir em
comunicação. Em um veleiro oceânico, assim como nas
empresas, a comunicação é fator crítico para o sucesso.
Essas são algumas das lições preciosas que aprendemos
em alto-mar. Acredite sempre em dias melhores.
Nem mesmo quando perdemos os nossos mastros em
meio a uma tempestade na Nova Zelândia e ficamos dias
à deriva deixamos de acreditar. O segredo foi estarmos
preparados para superar momentos difíceis e tensos como
aquele.
SCHÜRMANN, Heloisa, Revista Você S/A, Ago. 2004.

"Em nossas palestras, procuramos destacar que... " (l. 13 ) Indique a sentença na qual o vocábulo que ocorre com a mesma classe que apresenta no trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • O "que" tem, no exemplo, função de Conjunção Integrante. A frase seguinte pode ser toda substituída por "isso, isto, disto, disso"
  • Oração subordinada substantiva Objetiva Direta
  • Mesmo estando errado o enunciado, perguntando a classe e não a função sintática, tentaremos acertar a questão.No enunciado o "Que" funciona como conjunção integrante, pois inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta.A- Pronome relativo;B- conjunção subordinada substantiva objetiva direta;C- conjunção subordinada adverbial final;D- conjunção subordinada adverbial comparativa;E- Pronome relativo. Na verdade há três opções que são conjunção do mesmo modo da questão do enunciado, mas só uma completa o verbo( igual à do enunciado), as outras são apenas circunstanciais.
  • b-

    'que' esta como objeto direto. quem percebe, percebe algo.

  • gabarito B

    posso estar equivocado mas minha analise difere dos colegas.

    na minha opinião o que exerce função de realce.

    "Em nossas palestras, procuramos destacar que o

    barco a vela"

    "Em nossas palestras, procuramos destacar o

    barco a vela"

    percebam que há o mesmo valor, entretanto com realce, o mesmo vemos na seguinte frase:

    "Percebemos que diariamente vivíamos a realidade "

    "Percebemos diariamente vivíamos a realidade "

    obs: não estou afirmando que os comentários dos colegas estão equivocados, pelo contrario, estão corretos, é objeto direto! mas minha analise para chegar ao gabarito foi outra.

  • Gabarito, B

    "Em nossas palestras, procuramos destacar ISSO/que... " o "QUE" exerce a função de Conjunção Integrante.

    "Percebemos ISSO/que diariamente vivíamos a realidade -" (l. 6) o "QUE" exerce a função de Conjunção Integrante.

    QUE = ISSO = Conjunção integrante.

    QUE = O QUAL (e suas variações) = Pronome relativo.


ID
161701
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num encontro pela liberdade de opinião

Vimos aqui hoje para defender a liberdade de opinião
assegurada pela Constituição dos Estados Unidos e também
em defesa da liberdade de ensino. Por isso mesmo, queremos
chamar a atenção dos trabalhadores intelectuais para o grande
perigo que ameaça essa liberdade.

Como é possível uma coisa dessas? Por que o perigo é
mais ameaçador que em anos passados? A centralização da
produção acarretou uma concentração do capital produtivo nas
mãos de um número relativamente pequeno de cidadãos do
país. Esse pequeno grupo exerce um domínio esmagador sobre
as instituições dedicadas à educação de nossa juventude, bem
como sobre os grandes jornais dos Estados Unidos. Ao mesmo
tempo, goza de enorme influência sobre o governo. Por si só,
isso já é suficiente para constituir uma séria ameaça à liberdade
intelectual da nação. Mas ainda há o fato de que esse processo
de concentração econômica deu origem a um problema anteriormente
desconhecido - o desemprego de parte dos que estão
aptos a trabalhar. O governo federal está empenhado em
resolver esse problema, mediante o controle sistemático dos
processos econômicos - isto é, por uma limitação da chamada
livre interação das forças econômicas fundamentais da oferta e
da procura.

Mas as circunstâncias são mais fortes que o homem. A
minoria econômica dominante, até hoje autônoma e desobrigada
de prestar contas a quem quer que seja, colocou-se em
oposição a essa limitação de sua liberdade de agir, exigida para
o bem de todo o povo. Para se defender, essa minoria está
recorrendo a todos os métodos legais conhecidos a seu dispor.
Não deve nos surpreender, pois, que ela esteja usando sua
influência preponderante nas escolas e na imprensa para
impedir que a juventude seja esclarecida sobre esse problema,
tão vital para o desenvolvimento da vida neste país.
Não preciso insistir no argumento de que a liberdade de
ensino e de opinião, nos livros ou na imprensa, é a base do
desenvolvimento estável e natural de qualquer povo. Possamos
todos nós, portanto, somar as nossas forças. Vamos manternos
intelectualmente em guarda, para que um dia não se diga
da elite intelectual deste país: timidamente e sem nenhuma
resistência, eles abriram mão da herança que lhes fora
transmitida por seus antepassados - uma herança de que não
foram merecedores.

(Albert Einstein, Escritos da maturidade. Conferência pronunciada
em 1936)

Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • c) Os direitos EM CUJA defesa devemos nos empenhar são os mesmos PELOS QUAIS quais os acumuladores de capital demonstram desprezo. O uso dos pronomes relativos obedece as regências dos verbos:Devemos nos EMPENHAR (EM)Demonstrar DESPREZO (POR) - A combinação da preposição Por + o = PELOS
  • c) Os direitos em cuja defesa devemos nos empenhar são os mesmos pelos quais os acumuladores de capital demonstram desprezo. CORRETA


    a) As pessoas com quem devemos prestar contas são aquelas cujos direitos os setores dominantes não costumam dar atenção.
    A QUEM

    b) Nem sempre conseguem os homens sobrepor-se diante de suas circunstâncias ou redimir-se perante seus fracassos.
    ACIMA / DE

    d) O alerta de Einstein de que nos mantenhamos em guarda é, de fato, um imperativo moral do qual não podemos deixar de atender.
    PARA QUE / AO QUAL

    e) Os métodos legais de cujos se valem os detentores do poder econômico reforçam a má distribuição de renda em que os trabalhadores são vítimas.
    DOS QUAIS / DE QUE

  • b) Nem sempre conseguem os homens sobrepor-se diante de suas circunstâncias ou redimir-se perante seus fracassos.

    SOBREPOR - exige preposição A.

    ex.: A individualidade sobrepõe-se À nacionalidade.
  • Devemos nos empenhar em alguma coisa. | demonstram desprezo por alguma coisa.

  • Essa B foi pra matar, se a C não tivesse tão clara, tinha rodado legal!

  • a) a quem (prestar contas a alguém) / Cujos (correto)

    b) acima (sobrepor-se acima de algo / de (redimir-se de algo)

    c) CORRETA

    d) para que (alerta para algo) / ao qual (atender a algo)

    e) dos quais (se valem de algo) / de que (são vítimas de algo)

  • Natanael,

    O pronome relativo "que" só pode ser antecedido por preposição monossilábica. Logo sua colocação referente a letra "d" está equivocada.

  • c-

    "cujo" é um pronome possessivo que modifica sintagma nominal que vem apos ele, ou seja, concorda com o substantivo apos ele. Verbo empenhar é transitivo indireto e portanto exige preposiçao em.

  • Correta, C

    Trata-se de regência.

    Os direitos em cuja defesa devemos nos empenhar são os mesmos pelos quais os acumuladores de capital demonstram desprezo.

    EMPENHAR = quem se empenha, se empenha EM algo.

    DESPREZO = ter desprezo POR algo ou POR alguém.

    Ademais, o elemento "cuja" foi empregado corretamente, pois refere-se ao antecedente e concorda com o subsequente, dando ideia de posse.


ID
236494
Banca
FCC
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Rita

No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos.
Seus cabelos castanhos - a fita azul - o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco...
Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade.
Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das
coisas, mas pegando dele seu jeito de amar - sério, quieto, devagar.
Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e
também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração.
Minha filha Rita em meu sonho me sorria - com pena deste seu pai, que nunca a teve.

(Rubem Braga. 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro. Record, 1998, p.200)

... com pena deste seu pai, que nunca a teve. (último parágrafo)

O pronome relativo grifado na frase acima está também presente na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • com pena deste seu pai, que nunca a teve. (o QUE retoma a palavra PAI)

     

  • CORRETA LETRA C) Tornou-se difícil encontrar nos jornais crônicas que não tenham como tema a política ou a economia, (o QUE retoma a palavra CRÔNICAS)
  • O pronome relativo sempre se refere a um substantivo. Seguindo essa regra já é possível eliminar as alternativas a) b) d) que possuem verbos antes.

    Outra técnica é substituir o “que” por "o qual/os quais” . Fazendo a substituição a letra e) é eliminada pois não faz sentido “nada mais ambivalente o qual a maternidade ou paternidade” além do que essa oração ser uma oração subordinada adverbial comparativa, o “que” no caso é uma conjunção integrante e não um pronome relativo.

    Sendo assim a única alternativa que resta é a letra C) caso em que o pronome relativo”que” se refere ao substantivo "crônicas"

  • Acho que:

    A) QUE = conjunção coordenativa explicativa

    B) QUE = pronome interrogativo

    C) QUE = PRONOME RELATIVO (gabarito)

    D) QUE = pronome interrogativo

    E) QUE = conjunção subordinativa integrante.

     

    Concordam?

  • GABARITO: C

    Questão de mero reconhecimento do pronome relativo.

    Podemos dizer que o ‘que’ da letra C é um pronome relativo, pois retoma o termo anterior ‘crônicas’.

    (A) Com frequência, o sonho nada mais é [que a realização de nossos mais recônditos desejos].
    Este ‘que’ não retoma termo algum anterior, tão somente liga, comoconector que é, uma oração anterior à posterior, introduzida por ele. Este ‘que’ é uma conjunção integrante. Substitua a oração por ISSO. Este é o grande bizu: “... o sonho é... ISSO”

    (B) É de se perguntar [que outro dilema poderia ter recebido expressão poética tão saborosa: “Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos, como sabê-lo?]”
    Também é uma conjunção integrante pelo mesmo motivo acima. Bizu: “ISSO é de se perguntar”.

    (D) Muitos já notaram [que as crônicas de Rubem Braga são verdadeiros poemas em prosa].
    Conjunção integrante. “Muitos já notaram ISSO”.

    (E) Talvez não haja nada mais ambivalente que a maternidade ou a paternidade, com sua teimosa mistura de risos e lágrimas.
    A estrutura “mais... que” te lembra a estrutura de comparação, certo? “Ele é mais inteligente que ela”. Portanto, este ‘que’ é uma conjunção comparativa.

    Percebeu que o vocábulo ‘que’ pode ser pronome relativo, conjunção integrante, conjunção comparativa, etc.?
  • C) que= as quais


ID
294760
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Tristeza de Cronista

A moça viera da cidade para os lados de Botafogo. No ônibus repleto, dois rapazes de pé conversavam, e
sua conversa era ouvida por todos os passageiros. (Inconveniente dos hábitos atuais). Eram dois rapazes modernos,
bem vestidos, bem nutridos. (Ah! Este excesso de vitaminas e de esportes!). Um não conhecia quase nada da
cidade e outro servia-lhe de cicerone. Mostrava-lhe, pois, a avenida e os seus principais edifícios, a Cinelândia, o
Obelisco, o Monumento dos Pracinhas, o Museu de Arte Moderna, o Aterro, o mar...
O outro interessava-se logo pelas minúcias: qual o melhor cinema? Quantos pracinhas estão ali? que se
pode ver no museu? Mas os ônibus andam tão depressa e caprichosamente que as perguntas e respostas se
desencontravam. (Que fôlego humano pode competir com o de um ônibus?).
Quanto ao Pão de Açúcar, o moço não manifestou grande surpresa: já o conhecia de cartões-postais;
apenas exprimiu o seu receio de vir o carrinho a enguiçar. Mas o outro combateu com energia tal receio, como se
ele mesmo fosse o engenheiro da empresa ou, pelo menos, agente turístico.
Assim chegaram a Botafogo, e a atenção de ambos voltou-se para o Corcovado, porque um dizia: “Quando
você vir o Cristo mudar de posição, e ficar de lado e não de frente, como agora, deve tocar a campainha, porque é
o lugar de saltar”. O companheiro prestou atenção.
Mas, enquanto não saltava, o cicerone explicou ao companheiro: “Nesta rua há uma casa muito importante.
É a casa de Rui Barbosa. Você já ouviu falar nele?” O outro respondeu que sim, porém sem grande convicção.
Mais adiante, o outro insistiu: “É uma casa formidável. Imagine que tudo lá dentro está conforme ele
deixou!” O segundo aprovou, balançando a cabeça com muita seriedade e respeito. Mas o primeiro estava
empolgado pelo assunto e tornou a perguntar: “Você sabe quem foi Rui Barbosa, não sabe?” O segundo atendeu
ao interesse do amigo: “Foi um sambista, não foi?” O primeiro ficou um pouco sem jeito, principalmente porque uns
dois passageiros levantaram a cabeça para aquela conversa. Diminuiu um pouco a voz: ”Sambista, não”. E tentou
explicar. Mas as palavras não lhe ocorriam e ficou por aqui: “Foi... foi uma pessoa muito falada”. O outro não
respondeu.
E foi assim que o Cristo do Corcovado mudou de posição sem eles perceberem, e saltaram fora do ponto.
Ora, a moça disse-me; “Você com isso pode fazer uma crônica”. Respondi-lhe: “A crônica já está feita por
si mesma. É o retrato deste mundo confuso, destas cabeças desajustadas. Poderão elas ser consertadas? Haverá
maneira de se pôr ordem nessa confusão? Há crônicas e crônicas mostrando o caos a que fomos lançados.
Adianta alguma coisa escrever para os que não querem resolver?”
A moça ficou triste e suspirou. (Ai, nós todos andamos tristes e suspirando!).

Meireles, Cecília. Escolha o seu sonho. São Paulo: Círculo do livro, s/d.

Ocorre a relação lógica de conseqüência na palavra sublinhada em

Alternativas
Comentários
  • Podemos responder essa questão observando a conjunção subordinada consecutiva (grifada na frase) ou analisando o sentido da frase.


    os ônibus andam tão depressa e caprichosamente - Fato motivador (causa)

    que as perguntas e respostas se desencontravam. - Fato motivado (consequência)
  • "Mas os ônibus andam TÃO depressa e caprichosamente QUE as perguntas e respostas se desencontravam.” 

    = Tal... que, Tanto... que, Tamanho... que

  • gab=E

    para os não assinantes:

    causa=andar depressa

    consequência= que as perguntas e respostas se desencontravam


ID
361927
Banca
FUNRIO
Órgão
FURP-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ex-fumantes já superam fumantes no Brasil
Pesquisa do IBGE mostra que o número de dependentes de cigarro caiu pela metade nos últimos 15 anos no país.
Ao revelar, ontem, que o índice de fumantes no Brasil teve uma queda surpreendente nos últimos 15 anos – ele caiu pela metade –, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou também um estudo inédito: um perfil detalhado daqueles que ainda
não conseguiram largar o vício.
A equipe que percorreu o País de cima a baixo em setembro de 2008, para produzir a Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab),
registrou um segundo detalhe igualmente extraordinário: o número de ex-fumantes (26 milhões de pessoas) passou a ser maior do
que o de fumantes (24,6 milhões). Dessa forma, os que deixaram o cigarro são equivalentes a 18,2% da população com mais de 15
anos de idade; e os que continuam fumando representam 17,2%.
Ao receber as informações, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, exaltou o êxito da intensa campanha antitabagista
desenvolvida ao longo de uma década e meia. Afinal, 65% dos fumantes disseram que as advertências nos maços de cigarros
fizeram com que eles pensassem em parar de fumar. No entanto, logo em seguida, ele disse que os brasileiros não devem esperar
quedas tão significativas daqui por diante.

PASSOS, José Meirelles. Jornal O Globo, Caderno O País, 28 nov. 2009, p.13. (Fragmento)

A opção cuja classe gramatical do “que” difere da dos demais é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E
     
    Nas alternativas a, b, c, d - o "que" é conjunção integrante, enquanto na alternatiava e - é um pronome relativo.
  • "...um perfil detalhado daqueles que ainda não conseguiram largar o vício." = "...um perfil detalhado daqueles O QUAL ainda não conseguiram largar o vício."


ID
518233
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda o que se pede.

"Sentir as virações do paraíso;
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,"
(Álvares de Azevedo)

A palavra sublinhada no fragmento acima é:

Alternativas
Comentários
  • Conjunção Integrante


    Letra A

  • GABARITO: LETRA D

    E a teus pés, de joelhos, crer ainda Que não mente o amor que um anjo inspira,"

    ===> crer em alguma coisa (o uso de uma oração subordinada faculta o uso da preposição) ===> crer NISSO (conjunção integrante).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O comentário do ☠️ Arthur Carvalho ☠️ esta excelente, só se equivocou no gabarito que é alternativa A


ID
580960
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Japão lança nave movida pela energia do sol

'Pipa solar' será empurrada pela pressão da luz


    Na época de veículos "verdes", os ônibus espaciais estão indo para o ferro-velho e as primeiras "pipas espaciais" ou "veleiros solares", movidos apenas pelo sol, começam a aparecer.

    Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo, a sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz.

    Quando chegar ao Espaço, a nave será parecida com um carretel, com a vela toda enrolada. Girando, em algumas semanas, o tecido – cerca de dez vezes mais fino que um fio de cabelo – se desdobrará, e o objeto ganhará a forma de um quadrado de 14 metros de lado com uma pequena carga útil no centro. A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente.

    Para dirigir a "pipa solar", os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais. Também será levado a bordo, para testes, um jato propulsor movido a gás e energia solar que consegue mudar a trajetória da sonda.

    Como não terá estrutura para sustentar as velas, a nave Ikaros irá contar com a força centrífuga – que faz pressão de dentro para fora – para manter o tecido esticado. Serão colocados quatro pequenos pesos na ponta da vela para puxá-la para fora, e a nave ficará eternamente girando sobre si mesma.

    Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki, que analisará a atmosfera de Vênus e entrará em órbita nesse planeta. A nave solar, contudo, seguirá adiante e dará a volta em torno do sol. Como não utilizam combustível, as naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas, impossíveis de serem feitas com os foguetes tradicionais.

    Duas tentativas de lançar veículos como o Ikaros já foram feitas, mas tiveram problemas no lançamento. No final de 2010, a Planetary Society – uma das maiores ONGs do mundo dedicada à astronomia – pretende colocar no Espaço a sonda LightSail-1, também para testar a tecnologia da "navegação solar".

    O nome Ikaros, apesar de ser uma sigla (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun ou "Nave-pipa Interplanetária Acelerada pela Radiação do Sol") lembra o personagem da mitologia grega Ícaro.

    Segundo a lenda, o jovem alçou voo usando uma asa fabricada com penas e cera, mas se inebriou com a sensação de deixar o chão e chegou perto demais do sol. Suas penas derreteram e ele caiu no mar, morrendo afogado.

    Os engenheiros japoneses, é claro, esperam que a história da nave-pipa tenha um final diferente.

(DefesaNet/17 maio 2010) 

Analise o termo destacado nas frases abaixo.

I. “As naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas."
II. “A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente."
III. “Para dirigir a 'pipa solar', os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais."

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • em II,o termo destacado è predicativo do sujeito.

  • em II,o termo destacado è predicativo do sujeito.

  • I. “As naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas."

    Oração subordinada adjetiva restritiva.

    II. “A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente."

    Oração subordinada substantiva predicativa. ( A ideia é isso.)

    O sujeito sempre concorda com o verbo( As ideias são isso) e se tem verbo de ligação, só pode ser predicativa.

    III. “Para dirigir a 'pipa solar', os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais."

    Oração subordinada adjetiva explicativa.

  • que para ser pronome relativo tem suas variações que é: o qual, os quais, a qual, as quais.

    I - é as naves as quais se movem....... logo, é pronome relativo.

    II - A ideia é que a nave comece sua jornada devagar – temos duas orações, a primeira também chamada de oração principal (A ideia) é segunda é a uma oração subordinada substantiva subjetiva (a nave comece sua jornada devagar). Devemos fazer a pergunta ao verbo: Qual era a ideia? Logo descobrimos que “que a nave comece sua jornada devagar” representa o sujeito da oração em evidência. Dessa forma, esse “que” se classifica como uma conjunção integrante pelo fato de introduzir uma oração subordinada substantiva. (A ideia é isso)

    III - ...um sistema que aumenta........ – um sistema o qual aumenta logo, é pronome relativo. 

    Logo, gabarito letra d.


ID
646231
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 07

       Nos últimos três anos foram assassinadas mais de 140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas por ano. Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência epidêmica, segundo organismos internacionais.

       Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.

       A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc. Uma discussão num botequim de periferia pode  terminar em morte. A privação do emprego, do salário digno, da educação, da saúde, do transporte público, da moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser compreendido, considerando que incide sobre direitos assegurados por nossa Constituição, como tantas outras formas de violência.

  (Silvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto 2010. Adaptado.)


No período Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes, as palavras sublinhadas referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Os dois "ques" possuem função de pronome relativo (a qual, o qual, as quais, os quais), funcionando como sujeito. O primeiro substitui "parcela" e o segundo substitui "polícia".

    Letra A

    Fuvest 2023


ID
717511
Banca
FUNCAB
Órgão
IBRAM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PIPOCA TAMBÉM COMBINA COM MUSEU!

Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
Sabemos que o seu José está na porta do museu
pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
centro da cidade carioca.
No momento que o visitante para em frente ao
museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
semana.
Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
colunas.
Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
bonitos da região.
“Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
seu José).
Mas seu José também leva a família para visitar o
Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
exposição, todos os filhos do seu José vieram!
Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
artista.
Contudo, quem receberia o maior legado seria o
museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
Como viviam?
Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
museus, sabermos como o museu é importante na vida de
seu José!
Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
(in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)

Assinale a opção onde a palavra QUE estabelece a mesma relação morfossintática que em “Sabemos que o seu José está na porta do museu pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas (...)”, no parágrafo 2.

Alternativas
Comentários
  • ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    Corrijam-me, se estiver errado.

  • O.S.S.OI

    sabemos ‘’de algo’’


ID
734029
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique a alternativa correta quanto à classificação das palavras em negrito e sublinhadas, na ordem em que aparecem, presentes no trecho de O Apólogo, de Machado de Assis:

“Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.” [...]

Alternativas
Comentários
  • Fazendo as devidas substituições descobrimos a função sintática dos termos descritos:

    “Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.”
    “Não sei ISSO..."- QUANDO É POSSÍVEL ESSA SUBSTITUIÇÃO É POR QUE QUE O "SE" É UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    "...que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.”
    Quem diz, diz algo... introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Logo é uma conjunção integrante.

    ''...que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.”
    Conseguimos substituir o QUE pelo pronome QUAL E SUAS FLEXÕES É POR QUE SE TRATA DE UM PRONOME RELATIVO.


    GABARITO: B

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos ;DD


ID
739309
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione os termos em negrito das orações da segunda coluna  com suas respectivas funções da primeira coluna  e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


1. conjunção coordenativa aditiva 

2. conjunção coordenativa adversativa 

3. pronome relativo 

4. conjunção subordinativa causal 

5. pronome substantivo mterrogativo

6. preposição 


( ) Que aconteceu ontem à noite?

( ) Você não se lembra da confusão que causou?

( ) Outro, que não eu, aceitará viver assim.

( ) Vamos que vai chover bastante.

( ) Tenho que ficar aqui ate ele chegar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → vamos ser objetivos, acertamos só com uma assertiva:

    → (3) Você não se lembra da confusão que causou? → PRONOME RELATIVO retomando o substantivo "confusão".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • -Que aconteceu ontem à noite? -

    (5 - pronome substantivo interrogativo)

    -Você não se lembra da confusão que causou?

    (3 - pronome relativo)

    -Outro, que não eu, aceitará viver assim.

    (2 - conjunção coordenativa adversativa)

    -Vamos que vai chover bastante.

    (4 - conjunção subordinativa causal)

    -Tenho que ficar aqui ate ele chegar.

    (6 - preposição )

    GABARITO: LETRA E


ID
802732
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão 7, considere o trecho abaixo:


“De acordo com pesquisa americana publicada no periódico BMC Public Health, pessoas que acumulam mais de 17 anos de estudo bebem e fumam menos e apresentam um índice de massa corporal (IMC) mais baixo do que aquelas que se dedicam menos à escola.”
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudar-tambem-pode-ajudar-saude- do-coracao. Acesso em 14 de março de 2011.


Analise as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


I. Em “pessoas que acumulam mais de 17 anos de estudo [...]”, o que é um pronome relativo.


II. Em “pessoas que acumulam mais de 17 anos de estudo [...]”, o que introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa.


III.Em “aquelas que se dedicam menos à escola.”, o que é uma conjunção integrante.


IV. Em “aquelas que se dedicam menos à escola.”, o que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVAS CORRETAS I E IV.

    I. Em “pessoas que acumulam mais de 17 anos de estudo [...]”, o que é um pronome relativo.
       Em “pessoas AS QUAIS acumulam mais de 17 anos de estudo


    IV. Em “aquelas que se dedicam menos à escola.”, o que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.
         SÓ AS PESSOAS QUE SE DEDICAM MENOS À ESCOLA.


    Espero ter ajudado...
    Bons estudos ;DD

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas. Por exemplo:

     

    O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
    (que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).

     

    O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo "que".

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva  identifica que a afirmação diz respeito a apenas parte dos elementos do grupo designado pelo pronome relativo. Nesse caso, a oração subordinada não é separada por vírgula.

     

    ex: Os políticos que são corruptos merecem repúdio da população.

     

    Nesse caso estamos falando de um grupo específico de políticos. Subentende-se também que há um outro grupo que não é corrupto.

     

    I. Em “pessoas que acumulam mais de 17 anos de estudo [...]”, o que é um pronome relativo. (CORRETO) O QUE ESTÁ RETOMANDO O SUBSTANTIVO PESSOAS.

     

    IV. Em “aquelas que se dedicam menos à escola.”, o que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva. (CORRETO) O QUE ESTÁ SE REFERINDO A UM GRUPO ESPECÍFICO DE PESSOAS, OU SEJA, RESTRIGINDO AS QUE ESTUDAM E NÃO ESTUDAM.
     

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.php; http://clubedoportugues.com.br/restritiva-x-explicativa/


ID
820123
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Pelo ralo

Este conto foi inspirado nos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Os pratos estão empilhados de um dos lados da pia numa torre irregular, equilibrando-se uns sobre os outros de forma precária, como os destroços de um prédio bombardeado ameaçando cair. Estão sujos. Muito sujos. Foram deixados ali já faz algum tempo, e os pedaços de detritos sobre eles se cristalizaram, tomando formas absurdas, surreais. Há grãos e lascas, restos de folhas amontoados de uma indefinida massa de cor acinzentada. Copos e tigelas de vidro, também empilhados num desenho caótico, exibem a superfície maculada, cheia de nódoas, e o metal das panelas, chamuscado e sujo em vários pontos, lembra a fuselagem de um avião incendiado. Mas há mais do que isso. Há talheres por toda parte, lâminas, cabos, extremidades pontiagudas que surgem por entre os pratos, em sugestões inquietantes. E há ainda a cratera da pia, onde outros tantos pratos e travessas, igualmente sujos, estão quase submersos numa água escura, como se, num campo de batalha, a chuva tivesse caído sobre as cinzas. O cenário é desolador. A mulher se aproxima, os olhos fixos na pia. Suas mãos, cujos dedos exibem dobras ressecadas, resultado de muitos anos de contato com água e detergente, movem-se em torno da cintura e caminham até as costas, levando as tiras do avental vermelho e branco. Com gestos rápidos, ágeis, faz-se a laçada, que ajusta o avental em seu lugar. E a mulher abre a torneira. Encostada à pia, espera, tocando a água de vez em quando com a ponta dos dedos. Ligou o aquecedor no máximo, pois sabe que precisará dela fumegante, para derreter as crostas formadas depois de tantas horas. Logo o vapor começa a subir. Emana da pia, primeiro lentamente, depois numa nuvem mais encorpada, quase apocalíptica, enquanto o jato d'água chia contra a superfície da louça suja. A mulher despeja algumas gotas de detergente na esponja e começa a lavar. Esfrega com vigor, começando pelas travessas que estavam imersas na água parada, pegando em seguida os copos e, por fim, a pilha de pratos. Vai acumulando-os, já envoltos em espuma, de um dos lados da pia, num trabalho longo, árduo. E só depois se põe a enxaguá-los, deixando que a água escoe, levando consigo o que resta dos detritos. De repente, a mulher sorri. As pessoas não acreditam, mas ela gosta de lavar louça. Sempre gostou. A sensação da água quente nas mãos, seu jato carregando as impurezas, são para ela um bálsamo. “É bom assistir a essa passagem, à transformação do sujo em limpo", ouviu dizer um dia um poeta que também gostava de lavar louça. Ficara feliz ao ouvir aquilo. Só então se dera conta do quanto havia de beleza e poesia nesses gestos tão simples. Mas agora a mulher suspira. Queria poder também lavar os erros do mundo, desfazer seus escombros, apagar-lhe as nódoas, envolver em sabão todos os ódios e horrores, as misérias e mentiras. Porque, afinal, do jeito que as coisas andam, é o próprio mundo que vai acabar – ele inteiro – descendo pelo ralo. (SEIXAS, Heloísa. , Rio de Janeiro, 23 de set. 2001. Revista de Domingo, Seção Contos Mínimos. Disponível em: ).

Em todos os exemplos abaixo o QUE é pronome relativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • a)  “[...] pois sabe QUE precisará dela fumegante [...]" (parágrafo 2)  o QUE aqui será uma conjunção integrante.

       “[...] pois sabe = ISTO

     

    OBS: o QUE após um verbo nunca será um pronome relativo.

  • pois sabe ISSO - conjunção integrante

  • NÃO existe pronome relativo DEPOIS de VERBO


ID
828508
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir.

Até muito recentemente, ainda _______muitos pontos de vista sobre o tema do aquecimento global. Mesmo nos dias atuais, ainda _______pesquisadores que não chegaram à conclusão _______a emissão de gases é a principal responsável pela elevação das temperaturas e nem têm certeza de que o homem seja o maior responsável por essa emissão.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Verbo haver no sentido de existir - é impessoal; invariável - fica no singular HAVIA.


    Verbo existir - o que existe? - pesquisadores. Verbo existir acompanha o sujeito e vai para plural. EXISTEM.


    "que não chegaram à conclusão" - quem chega a conclusão, chega a conclusão DE algo ou DE alguma coisa. Portanto, DE QUE
  • Excelente explicação Beatriz!

  • Letra B.

    Haver = existir (impessoal ,fica no singular porque não concorda como o sujeito)

    Deus é Soberano !!!

  • Assertiva B

    havia ... existem ... de que


ID
830881
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.

A honestidade_____________ muitos________   __________compensando gestos__________.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B. A honestidade que muitos observam acaba compensando gestos criminosos.

    - A honestidade que

    - muitos observam

    - (a honestidade) acaba compensando

    - gestos criminosos

    Bons estudos!

  • Quem compensa, compensa algo... Não pede preposição.

    Assim já poderia matar a questão. A  único pronome relativo que não está acompanhado por preposição é a letra B.

     

    GAB. LETRA B

  • Quem OBSERVA, OBSERVA algo... Não pede preposição.

    Assim já poderia matar a questão. A  único pronome relativo que não está acompanhado por preposição é a letra B.

     

    GAB. LETRA B

  • eu matei a questão usando a concordância verbal e nominal. verbal: sujeito a honestidade no singular o verbo acaba também no singular. Nominal: substantivo gestos está no plural e vai concordar com o adjetivo criminosos também no plural.

  • Assertiva b

    que … observam … acaba … criminosos

  • Observam o que?

    Observam a honestidade.

    aquela honestidade A QUAL muitos observam e ACABA compensando.

    QUE - O QUAL A QUAL (Pronome relativo).

    Qualquer erro podem corrigir.

    PCPR

  • Observar é V.T.D,logo não é precedido de preposição

    E o verbo acabar concordar com o sujeito "A honestidade",que por sua vez está no singular,logo o verbo "acabar" deve estar no singular também!


ID
875257
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para as questões.

XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.

PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
In:GALHOZ, Maria Aliete. Fernando Pessoa: obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 213 (Fragmento).

Nos versos acima, o poeta Fernando Pessoa explora vários recursos da língua portuguesa a fim de dar maior organicidade ao pensamento, dentre eles a utilização do vocábulo “que”. Há, na primeira estrofe, duas ocorrências desse vocábulo. Sobre isso, é correto dizer que

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    ----------------------------------------

    Aquela senhora tem um piano
    Que é agradável, mas não é o correr dos rios
    Nem o murmúrio que as árvores fazem...
    Para que é preciso ter um piano?
    O melhor é ter ouvidos
    E amar a Natureza.

     

    (não consigo visualizar o segundo "que" para a palavra "murmurio" mais esse é o gabarito oficial...)


ID
903820
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda às questões propostas.


 Segurança 

       O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados. 

       Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.

        Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.

       Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta-tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar.

       Mas os assaltos continuaram. Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta-tensão, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do perímetro, não conseguiriam entrar nas casas.Todas as janelas foram gradeadas. 

       Mas os assaltos continuaram. 

       Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca.Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. Além do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das saídas. Para sair, só com um exame demorado do crachá e com autorização expressa da guarda, que não queria conversa nem aceitava suborno.

        Mas os assaltos continuaram. 

       Foi reforçada a guarda. 

       Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima. 

        E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos.

        E ninguém pode sair. 

       Agora a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. 

      Mas surgiu outro problema. 

       As tentativas de fuga. E há motins constantes de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade. 

       A guarda tem sido obrigada a agir com energia.

(VERISSIMO, Luis Fernando. Segurança. In: Novas Comédias da Vida Privada Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 103-104.)

“Havia um portão principal com muitos guardas QUE controlavam tudo por um circuito fechado de TV.” (parágrafo 1)

Entre as alternativas a seguir, indique a que NÃO traz a palavra “que” com a mesma função usada no fragmento destacado.

Alternativas
Comentários
  • “Havia um portão principal com muitos guardas QUE controlavam tudo por um circuito fechado de TV.” (parágrafo 1) 

    O "que" introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva: não são quaisquer guardas, são, apenas, aqueles que "controlavam tudo..."

    •  b) “Foi feito um apelo para QUE as pessoas saíssem de casa o mínimo possível.”
    • o QUE  pode ser substituído para A FIM DE QUE

  • Substitua a palavra "QUE" pela palavra "ISSO" e verás que a única alternativa que trará sentido é a letra "b". Diferente das demais alternativas!

    até

  • para que conjuçao  adverbial  de  finalidade...

  • Acredito que seja a alternativa "B", pelo fato de ser UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL, diferênciando-se o QUE das demais alternativas em que esse está exercendo função de pronome relativo.

     

    Nome Abstrato + Preposição= complemento nominal.  ( Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa  o mínimo possível.)


ID
991948
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    a) As informações sensíveis a que temos acesso...

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar a expressão "As informações sensíveis" e exerce a função sintática de complemento nominal de acesso. "quem tem acesso" tem acesso "a" alguma coisa; essa coisa, no trecho em questão, é "que" (=as informações sensíveis). FONTE: Prof Andrea.

        As informações sensíveis as quais temos acesso...

        QUE = Pronome Relativo

    b) Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o" e exerce a função sintática de sujeito de "aconteceria": "que" (=o/aquilo) aconteceria se tivéssemos de passar a lidar...   FONTE: Prof Andrea. 

    Mas que coisa aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

        QUE = Pronome Relativo

    c) O mais provável é que essa súbita mutação...

    ​No trecho acima, "que" é uma conjunção integrante. Ela foi usada para iniciar a oração subordinada substantiva subjetiva "que essa súbita mutação...". "que essa súbita mutação..." (sujeito) é o mais provável (predicado).

    ​Conjunções integrantes são usadas para introduzir orações subordinadas substantivas. FONTE: Prof Andrea.

        O que é mais provável? O mais provável é que essa súbita mutação...

        O mais provável é... (Oração Principal)

        ... que essa súbita mutação... (Oração Subordinada Subst. Subjetiva)

        QUE = Conjunção Integrante

    d) ... uma fração diminuta do que há.

    ​No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o", presente em "do"(=de+o/aquilo), e exerce o papel sintático de objeto direto de "há". O verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto: há algo; há "que" (=o/aquilo). FONTE: Prof Andrea.

         Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta de que coisa(s) há.

        QUE = Pronome Relativo

    e) Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo...

    ​Nesse trecho, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para referir-se a "Os órgãos sensoriais" e exerce o papel sintático de sujeito de "ligam": "que" (=os órgãos sensoriais) no ligam ao mundo... FONTE: Prof Andrea.

        Os órgãos sensoriais os quais nos ligam ao mundo...

        QUE = Pronome Relativo

  • O mais provável é  "isto"(que essa súbita mutação...). Portanto o "Que" é uma conjunção integrante e não um pronome.
  • MACETE para responder esse tipo de questão em até 10 segundos:


    Para encontrar rapidamente se o "QUE" é um "pronome relativo" ou uma "conjunção integrante", basta fazer o seguinte processo:

    ) Substitua o "que" pela palavra "ISSO";

    ) Se a frase continuar coerente, ou seja, é possível entender o que se quer dizer, então, trata-se de uma Conjunção Integrante. Caso, contrário, será um pronome relativo.

    Veja outro exemplo:

    "O importante é que fizemos o nosso melhor." (substituindo o "que" por "isso", temos) ---> "O importante é ISSO." (a frase fica coerente, percebem? ... para conferir, basta substituir o isso pela frase novamente... ou seja... o importante é que fizemos o nosso melhor.) 


    Bons estudos!

  • André Santos vlw pela ajuda, estava pensando como eu iria saber...

  • a) pronome relativo

    b) pronome interrogativo

    c) que = conjunção integrante

    d) pronome interrogativo

    e) pronome relativo

  • Pronome Relativo:  pode ser substituído por o qual, os quais, a qual, as quais.

    EX: O livro que (o qual) analisei foi útil

    Conjunção integrante:   substitua o que por ISSO.

    EX: Não sei se(ISSO) você viajará

  • Macete: Verbo antes, conjunção integrante.

    Gab C

  • Questão de NÃO alguma coisa, arromb@ a vida!

  • A questão pede a alternativa que NÃO é um pronome. O gabarito é a letra C, alternativa em que o QUE é conjunção integrante " O mais provável é ISSO".

    Na alternativa B "Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar" o QUE é pronome relativo (aquilo o qual aconteceria...).

    O comentário da colega Nati ;) está equivocado.


ID
1039795
Banca
IBFC
Órgão
IDECI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

O rapaz contou uma história ________ não acreditei.

Alternativas
Comentários
  • QUEWM ACREDITA ACREDITA EM ALGUMA COISA,POR ISSO A REGENCIA FOI REQUERIDA.
  • GABARITO:  c) em que
     
  • Frederico Mc Kenzie ,

    O comentário da Débora não é idiota! Muitos usuários não têm acesso ao gabarito, portanto comentários como os dela, ao contrário do  que vc pensa, são de fundamental importância.


  • Isso mesmo Natalia... Ela apenas está sendo generosa com quem não tem acesso ao gabarito e não é assinante do QC.

    As pessoas deveriam ser menos grossas estúpidas e arrogantes!

    Muito obrigada pela contribuição Debora Farah! 

  • Muito obrigada Deborah!  Seu comentário é útil sim! 

  • A gabarito pode ser acessado gratuitamente na área de ESTATÍSTICAS.

  • Que/ A qual  se equivalem portanto uma elimina a outra...... ONDE somente usado com ideia de lugar......restou EM QUE,pois quem quem acredita..acredita  EM alguma coisa exige a preposição...

  • Gente eu não consigo entender porque não pode ser a letra B (a qual). Neste caso estaria relacionado ao verbo contou, pois quem conta, conta algo a alguém. Alguém sabe ? Obrigada.

  • quem acredita, acredita EM alguma coisa.

  • Eu não acreditei EM QUE? Na história do rapaz. ;)

  • O rapaz contou uma história ___EM QUE_____ não acreditei. Quem acredita acredita em algo,ou alguma coisa

  • Quem acredita,acredita EM algo.

    Bons estudos.

  • no site do portal do professor (MEC) , eles usa:

    ...uma história a qual.....

     

    errei junto com eles!!

    (http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14637) - atividade 2

  • Lu Mayer,também pensei o mesmo rs

  • Acredito que a letra B estaria correta se fosse: a+a qual= à qual, faltou acento grave. Quem acredita acredita em alguma coisa, ou seja, na história...história na qual = à qual.

    Qualquer erro, enviar mensagem.

  • o verbo acreditar ele rege a preposição "em". Portanto, quem acredita, acredita em alguma coisa. Gabarito letra C.

    agora, vamos entender uma coisa. o pronome relativo "onde" ,em regra, vem subentendido a preposição "em", porém, só deverá ser usado quando o contexto estiver dando uma ideia de lugar. Logo, o gabarito é a letra "C".


ID
1044304
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.


      Em 2010, pela primeira vez na história dos Estados Unidos, o índice de pobreza foi maior nos subúrbios do que nas grandes cidades em torno das quais eles gravitam.
      Demógrafos, como William Frey, e urbanistas, como Vishaan Chakrabarti e outros, hoje chegam a decretar a morte dos subúrbios, que consideram insustentáveis do ponto de vista econômico e pouco eficientes como modelos de planejamento urbano. Em entrevista ao jornal Financial Times, Frey fala em "puxar o freio" de um sistema que pautou os EUA até hoje. É uma metáfora que faz ainda mais sentido quando se considera a enorme dependência dos subúrbios do uso do automóvel.
      Detroit é o caso mais tangível. A cidade que dependia da indústria automobilística faliu porque os moradores mais abastados migraram para os subúrbios a bordo de seus carros, deixando no centro as classes mais pobres, que pouco contribuem com impostos.
      Mas é das cinzas de centros combalidos como esse que novas cidades estão surgindo. Em Detroit, os únicos sinais de vida estão no miolo da cidade, em ruas que podem ser frequentadas por pedestres e que aos poucos prescindirão dos carros, já que está em estudo a ressurreição de um sistema de bondes.
      O número de jovens que dirigem carros também está em queda livre no país. Isso ajuda a explicar por que o bonde urbano e grandes projetos de transporte público estão com toda a força. Enquanto o metrô de superfície ou linhas de ônibus não chegam a cidades desacostumadas ao transporte coletivo, as bicicletas de aluguel ganham fôlego impressionante.
      Nessa troca das quatro rodas por duas, ou mesmo pelos pés, volta a entrar em cena o poder de atração das grandes metrópoles, a reboque da revitalização de grandes centros urbanos antes degradados. Há dois anos, pela primeira vez, a população das metrópoles americanas superou o número de residentes em seus subúrbios.
      "Hoje mais pessoas vivem nas cidades do que nos subúrbios. Estamos vendo surgir uma nova geração urbana nos Estados Unidos", diz Vishaan Chakrabarti. "Essas pessoas dirigem menos, moram em apartamentos mais econômicos, têm mais mobilidade social e mais oportunidades." Nessa mesma linha, arquitetos e urbanistas vêm escrevendo livro atrás de livro no afã de explicar o ressurgimento da metrópole como panaceia urbanística global.
(Adaptado de: Silas Marti. Folha de S. Paulo, Ilustríssima. Acessado em: 28/07/2013)

A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

Alternativas
Comentários
  • Não sei explicar muito bem o uso do "que" como pronome relativo e como conjunção integrante, porém sempre vou com um "macete" que aprendi, o "que" antecedido por verbo ou qualquer outra classe de palavra, que não seja substantivo, sempre será conjunção integrante e exercerá alguma função sintática na frase. Já o "que" antecedido por substantivo será pronome relativo, pois o substitui.
    É um macete, mas que sempre deu certo =D

    Gabarito C
  • Gabarito C

    é a única alternativa em que o "que" é conjunção integrante. Para identificar a CI, basta substituir o "que" por "isso" ...Já (isso) está... (viu, dá certinho), quando isso ocorrer o "que" será conjunção integrante.

    nas outras alternativas o "que" é pronome relativo. E sempre o PL faz referência ao termo anterior e pode ser substituído por: "o qual", "os quais".

    bons estudos!!
  • Em todas as alternativas, menos na c, o "que" retoma um termo anterior. Na c "já que" tem uma função de explicação, e não de retomar algum termo já mencionado. Foi assim que matei a questão.

  • FCC segui a ABL, no que tange a alternativa "c".

    Reparem que em torno de é uma locução prepositiva que ao se juntar com grandes cidades, que está sendo substituída pelo pronome relativo, forma um advérbio de lugar.

    Sendo assim, em torno de + algo, este algo não é complemento nominal, mas sim um advérbio iniciado pela locução prepositiva em torne de.

    Em suma, em torno de (locução prepositiva) + casa formam um adjunto adverbial de lugar.

  • "já que" é uma conjunção causal.

  • GABARITO - C

    Conjunção subordinativa causal: inicia uma oração subordinada denotadora de causa. São elas: porque, porquanto, já que, visto que, se, como (só no início de frase), uma vez que.

    Foi de táxi para a festa porque estava atrasado = Foi de táxi para a festa já que estava atrasado = Como estava atrasado, foi de táxi para a festa.


  • Pronome relativo

    Recomendo este "bizu": substitua-o por o qual, a qual, os quais, as quais. Se for possível usar um desses pronomes relativos substituindo um termo antecedente (não respira!), será um pronome relativo!

    - Este é o motivo por que continuaram a insistir em ajudá-lo. (= Este é o motivo pelo qual...)

    - As atitudes polidas de que lhe falei eram aceitáveis naquela sociedade. (= As atitudes polidas das quais...)

    Obs.: Há um caso que, talvez, possa dificultar sua visão: pronome relativo antecedido de pronome demonstrativo "o" (= isso, aquilo) ou "os, a, as": Um recente desastre nos EUA ceifou muitas vidas, que muito me chocou / que mais aprecio nesta vida é o olhar inocente de uma criança / Mesmo a contragosto, teve de se encontrar com as que iriam ajudá-lo.

    Conjunção integrante

    "Bizu": substitua a oração iniciada pela conjunção que por ISSO. Se for possível, trata-se de uma conjunção integrante mesmo!

    - Não pensem que o poeta é um marginal. (= Não pensem ISSO.)

    - É fato que as paredes têm ouvidos. (= ISSO é fato.)

    - O que importa é que ela me ama e que vamos ficar sempre juntos. (= O que importa é ISSO e ISSO.)

    Fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=saFZybNFAsMHHugDX1RmuWw1RD1F1eHBUE6M6FI3ZEM~

    Bons estudos.

  • EU ACHO QUE VC EH FEIO ---> CONJUNCAO INTEGRANTE - Integrante- Isso... eu acho isso...


    DILMA QUE EH FEIA ----> PRONOME RELATIVO --- tenta mudar por outra classe tipo. dilma a qual da qual eh feia

  • conjunção causal. ja que- uma vez que -visto que...


ID
1057975
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que complete corretamente, pela ordem as lacunas:
Esta é a moça __________ se refere Vinícius de Moraes.
Aqui está a opção __________ propõe a chefe.
O filme __________ assisti foi muito bom.
Ela entendeu a poesia __________fala o poeta.

Alternativas
Comentários
  • 1) Esta é a moça A QUE se refere Vinícius de Moraes (Quem se refere se refere A ALGUÉM --> VTI). 
    2) Aqui está a opção QUE propõe a chefe (Quem propõe, propõe ALGO --> VTD). 
    3) O filme A QUE assisti foi muito bom. (Quem assisti, assisti A ALGO --> VTI). 
    4) Ela entendeu a poesia DE QUE fala o poeta. (Quem fala, fala SOBRE ALGO OU DE ALGO --> VTI). 


ID
1086319
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao ler o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) muitas pessoas podem achar óbvio e desnecessário um artigo determinando que os carros devam trafegar pelo lado direito das ruas.
Também parece claro que os pedestres devem ter uma área específica para atravessar (as faixas), que os veículos precisam ter cintos de segurança e as vias tenham de ser sinalizadas.
Mas o trânsito que vemos hoje é justamente o resultado de avanços de uma legislação que chegou aos 100 anos.

      A primeira legislação nacional de trânsito foi assinada em 1910, pelo então presidente Nilo Peçanha, e tinha o objetivo de traçar regras para o transporte de passageiros e de cargas.
Tudo isso em uma época em que os carros particulares eram raridade, assim como as ruas e avenidas. Por isso, um dos artigos previa justamente formas de concessão das vias para a iniciativa privada e como elas deveriam ser construídas.

      Em 1928, uma nova legislação buscou colocar ordem no trânsito. Nessa época foi determinado o lado de circulação dos veículos e exigiu-se a instalação de placas com números para identificá-los – e as ruas ganharam sinalização.

      Depois disso, houve quatro códigos de trânsito, o atual datado de 1997. A cada novo código, surgia a obrigação de novos equipamentos de segurança, como espelhos retrovisores e indicadores de direção (setas). No código de 1966 já estavam presentes o cinto de segurança e as faixas de pedestres. Até hoje, as autoridades lutam para que pedestres sejam respeitados nessas faixas.


(Adaptado de: Renato Machado. O Estado de S. Paulo, Cidades/Metrópole, C7, 20 de junho de 2010)

Tudo isso em uma época em que os carros particulares eram raridade, assim como as ruas e avenidas. (2o parágrafo)

A expressão pronominal grifada acima pode ser corretamente substituída, sem alteração do sentido original, por:

Alternativas
Comentários
  • Regra:

    EM + QUE = NO QUAL / NA QUAL

    A + QUE = AO QUAL / À QUAL 

    COM + QUE = COM O QUAL / COM A QUAL 

  • Sabemos que o pronome “que” pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais. Quando surge “em que”, ele é substituído por no qual, na qual, nos quais, nas quais. Não podem ser as letras B e C porque “em que” se refere a época, que é palavra feminina e está no singular. Não pode ser a letra D também porque não há relação de posse na oração, e não pode ser a letra E porque “aonde” é usado com verbos que dão ideia de movimento. Se fosse empregado, “aonde” teria relação com “época” que não emite ideia de movimento. Desta forma, a letra correta é a letra A.

  • A ÉPOCA EM QUE

    A ÉPOCA NA QUAL


    GABARITO ''A''

  • pq não a B?

    Posso falar que por ser pronome relativo sempre concorda com anterior, e por isso não concorda com carros?

  • Exatamente isso! O pronome relativo concorda com o termo anterior ao qual se refere (não necessariamente o imediatamente anterior). 


  • Comentário professor :


    Sabemos que o pronome “que” pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais. Quando surge “em que”, ele é substituído por no qual, na qual, nos quais, nas quais. Não podem ser as letras B e C porque “em que” se refere a época, que é palavra feminina e está no singular. Não pode ser a letra D também porque não há relação de posse na oração, e não pode ser a letra E porque “aonde” é usado com verbos que dão ideia de movimento. Se fosse empregado, “aonde” teria relação com “época” que não emite ideia de movimento. Desta forma, a letra correta é a letra A. 

  • A) correto. pronome relativo, está concordando com o termo antecedente = Época.
    B e C ) errado, pois a concordância está sendo feita com o termo posterior- " os carros".
    d) errado. O pronome relativo "CUJA" não pode vir procedido de artigo.
    e) errado. aonde é utilizado para ideia de lugar.

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA A.

  • EM CUJA --> Existe

    CUJO O ---> NUNCAAAA EXISTE PORRRAAAAAAAA

  • aonde é utilizado quando se refere a uma coisa em movimento

  • voce vai aonde com tanta pressa

  • Aonde: Indica lugar em que algo ou alguém está, porém quando o verbo que se relacionar com “onde” exigir a preposição “a”, deve-se agregar esta preposição, formando assim, o vocábulo “aonde”.

  • NA QUAL remete a época.


ID
1087798
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anvisa pede cautela em uso de remédio contra
                                osteoporose



JOHANNA NUBLAT

     O médico deve avaliar, caso a caso, se vale a pena prolongar para além de três anos o uso dos bisfosfonatos no combate à osteoporose.
É o que alerta um boletim elaborado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com base em estudos clínicos e de casos internacionais que avaliaram o uso desses medicamentos por mulheres na pós menopausa.
     Por conta da redução na produção de estrogênio após a menopausa, estima-se que a osteoporose atinja um pouco menos de 20% das mulheres com 50 anos ou mais.
Entre os homens, as taxas estimadas não passam de 6%, descreve o boletim.
     O trabalho não questiona o benefício dos bisfosfonatos - remédios mais usados contra a doença- de forma geral, mas alerta que não há garantias de efetividade da droga após uso prolongado.
     "Não há evidência clara de benefício pelo uso além de três anos e há relatos de eventos adversos desagradáveis, apesar de pouco freqüentes", diz Márcia Fernandes, técnica da agência que trabalhou na produção da análise.
     Um desses eventos adversos é a fratura atípica (por exemplo, no meio do fêmur). Já as fraturas nas vértebras e no fêmur na altura da virilha são tidas como típicas em pacientes com osteoporose.
     As conclusões da Anvisa vão na mesma linha do relatório divulgado, em setembro de 2011, pela FDA (agência americana que regula remédios e alimentos). À época, a agência afirmou que os bisfosfonatos
só tinham benefícios comprovados na prevenção de fraturas até três anos. E informou que, após o quinto ano, não havia mais melhoria na densidade óssea.

     MANTER OU NÃO

     O alerta que faz o boletim da Anvisa já é de conhecimento dos especialistas brasileiros. Eles, no entanto, acham que o estudo pode ser um aviso importante aos não especialistas que tratam pacientes comosteoporose.
     "Tem muita gente usando bisfosfonato há bastante tempo. Os especialistas sabem [do alerta], os generalistas não. E tem muito generalista tratando osteoporose", diz Bernardo Stolnick, vice-presidente do comitê de doenças osteometabólicas da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).
     Para decidir manter, suspender ou trocar de droga é preciso avaliar questões como o passado de fraturas e o aumento da massa óssea, diz Sebastião Radominski, coordenador da comissão de osteoporose da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
     "Há pacientes que, três ou quatro anos depois, continuam com altíssimo risco de ter uma fratura comum, que não aumentaram a massa óssea. Não tenho dúvida [de que ele deve manter o uso]. Porque, assim, você evita 240 fraturas típicas frente a uma atípica que poderia ocorrer", diz.
     Stolnick lembra que há remédios que servem de alternativa aos bisfosfonatos, como o ranelato de estrôncio.
     "É uma excepcional alternativa para quem usou o bisfosfonato e tem que parar após três ou cinco anos." Em fevereiro, o uso da substância foi aprovado no país para o tratamento de homens.

(http://wwwl.folha. uol. com. br/)

Morfologicamente, a palavra "que", em destaque no texto, é:

Alternativas
Comentários
  • Sobre conjunção integrante:

    Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são que e se.

    Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando não, usa-se "se".

    Afirmo que estudei.Não sei se fizeram ou se farão.Espero que ajuda não demore.

    Uma forma de identificar o se e o que como conjunções integrantes é substituí-los por "isso", "isto" ou "aquilo".

    Afirmo que estudei. (afirmo isto)Não sei se fizeram ou se farão. (não sei isto)Espero que a ajuda não demore. (espero isto)

  • Eles, no entanto, acham que o estudo pode ser um aviso importante aos não especialistas que tratam pacientes comosteoporose.

     

    substituir por ISSO = Conjunçaõ integrante

     

    Eles, no entanto, acham ISSO o estudo pode ser um aviso importante aos não especialistas que tratam pacientes comosteoporose.

     

    substitui por A / O QUAL  = Pronome relativo

  • Quase não acho o QUE em destaque!

    rsrs

  • Eles, no entanto, acham que o estudo pode ser um aviso importante aos não especialistas que tratam pacientes comosteoporose.

    Nota-se que existe uma oração substantiva após o 'que', logo, é uma conjunção integrante. A vista disto, uma das formas de saber identificar uma conjunção integrante é substituindo a oração por um substantivo ou um pronome substantivo (Isto).

    Ex: Sei que serei bem sucedido.

    Sei ISTO.

    Eles acham ISTO.

    Letra E.

    Resumo das funções do "que" Professora Adriana Figueiredo:

  • conjunção integrante.


ID
1088317
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Assinale a alternativa em que os vocábulos sublinhados apresentam o mesmo valor semântico.

Alternativas
Comentários
  • Letra B 

    a) “Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava”. / “Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião...”. (Limite de tempo/inclusão) 

    b) “A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516”. / “O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania...” (agente da passiva/agente da passiva) 

    c) “Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal,que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo(verbo+que = conjunção / pronome realtivo = o qual) 

    d) “Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra”. (finalidade/ destinados) 

    e) “Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível(PIV/PA)

  • C.  Dizem isso (objeto direto oracional) - conjunção integrante / ".. sua sociedade ideal, a qual (pronome relativo à sociedade ideal).

  • GABARITO(B)

    A) ATÉ(indica tempo); ATÉ(realce "até mesmo Jonh Lennon)

    C)QUE(conjunção que introduz O.S.Substantiva Objetiva direta);  QUE(O.S.Adjetiva Explicativa)

    D)PARA(conjunção de finalidade);  PARA(Preposição de Objeto Indireto)

    E)SE(apassivador);    SE(reflexivo)
  • A banca está pedindo semelhança de valor semântico, mas na realidade a questão cobra semelhança de valor SINTÁTICO. Atenção nesses detalhes.

  • A) ATÉ: Limite de tempo / Ideia de inclusão

    B) POR: Agente da Ação verbal

    C) QUE: Conjunção integrante / Pronome relativo

    D) PARA: Finalidade / Ideia distributiva (quantidade)

    E) SE: Pronome pessoal oblíquo - Parte integrante do verbo / Pronome pessoal oblíquo - Partícula apassivadora.

  • chega suei, mas consegui


ID
1097680
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Geração do diploma” lota faculdades,
mas decepciona empresários

    Na última década, o número de matrículas no ensino superior no Brasil dobrou. Só entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE. 
    “Mas, mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012, enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)”, diz Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
    O desapontamento do mercado com o que já está sendo chamado de “geração do diploma” é confirmado por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos. 
    “Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E, quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria”, diz o sociólogo e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Pastore. 
    Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras básicas da linguagem. Isso significa que uma parte dos universitários no país até sabe ler textos simples, mas é incapaz de interpretar e associar informações.
    Um exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão. 
    É claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Mas, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), os brasileiros com mais de 11 anos de estudo formariam 50% do contingente de desempregados. 
    “Mesmo com a expansão do ensino e maior acesso ao curso superior, os trabalhadores brasileiros não estão conseguindo oferecer o conhecimento específico que as boas posições requerem”, explica Márcia Almstrom, do grupo Manpower.

(Ruth Costas. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131004_ mercado_trabalho_diplomas_ru.shtml. 09.10.2013. Adaptado)

Considere a frase:

De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.

A expressão destacada pode ser corretamente substituída, mantendo-se inalterado o sentido do texto original e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A proposição "em" é pedido pelo palavra"dificuldade" (quem tem dificuldade, tem dificuldade em algo). Pode ser substituído por "no qual", pois "no" é "em"+"o".

  • LETRA A

    O pronome relativo qual SEMPRE aparecerá precedido de artigo : a qual, as quais, o qual, os quais. Neste caso, o artigo O supre a necessidade da palavra mercado. Porém, a regência nominal de dificuldade, pede a preposição EM. Portanto a junção de: EM + O = NO.

  • LETRA A

    O pronome relativo qual SEMPRE aparecerá precedido de artigo : a qual, as quais, o qual, os quais. Neste caso, o artigo O supre a necessidade da palavra mercado. Porém, a regência nominal de dificuldade, pede a preposição EM. Portanto a junção de: EM + O = NO.

  • em que(que=o qual)

    em o qual

    em+o(qual)

    no(qual)

    no qual

  • REGRA:

    EM + QUE = no qual, na qual

    A + QUE = ao qual, à qual

    COM + QUE = com o qual, com a qual

    Bons estudos!


  • "Em cujo o qual" Pegou pesado...kkk

  • 1) modo de resolução ONDE = NO QUAL = EM QUE.

     

    2) modo de resolução : 

    mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos 

    SUJEITO = AS EMPRESAS

    têm mais dificuldades para encontrar talentos .em que lugar??? "em "algum lugar

    como é uma oração subordinada adjetiva 

    em + que     ou  em+ o ( mercado) = no qual

     

     

  • AONDE  =            IDEIA DE MOVIMENTO (    Aonde está indo)

     ONDE =         LUGAR    (Estático)    

     NA QUAL  =    EM QUE

     

     

     

    CUJO =   PRONOME RELATIVO que retoma um ANTECEDENTE

     

    -  VEM ENTRE DOIS SUBSTANTIVO COM IDEIA DE POSSE

     

    -  concorda com o substantivo SEGUINTE

     

    Ex. Eis o homem CUJA filha foi aprovada.

          Eis o homem CUJO filho foi aprovado.

     

    -    EVITA A REPETIÇÃO DO SUBSTANTIVO

     

    -   PERGUNTAR AO VERBO, preposição obrigatória: 

    concordei com / com cuja  ;  se referiu, a cujos

     

    Ex.      Vi o filme a cujos atores você se referiu (pede preposição A)

     

    ..........................

     

    1-    Sempre entre dois substantivos

     

     

    2-       Estabelece entre dois substantivos IDEIA DE POSSE – ler do segundo substantivo para o primeiro e coloca a preposição  “de, do, da”

     

     

    3-       Não pode vir seguido de verbo   NÃO UTILIZA:     “CUJO”      +      VERBO

     

    4-      Não pode vir seguido de artigo   NÃO UTILIZA:      “CUJO”     +        ARTIGO (a, o um)

     

     

     

    5-          Exercem a função de adjunto adnominal.

     

    O restaurante Reis,  DE QUE  o poeta era assíduo frequentador       (quem é frequentador, é frequentador DE algum lugar).

     

     


     

  • ONDE = EM QUE/NO QUAL.

    GABARITO -> [A]

  •  as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos NO Brasil.   (no qual)

  • GABARITO A

    O substantivo Brasil deixa implícito o onde, na frase. E equivale no qual

  • Assertiva A

    no qual.

  • Gab. A

    De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado NO QUAL as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.

  • bate um medo quando a questão certa está na letra A.

    PCPR

  • De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.

    As empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos nesse mercado. (No qual)

    GABARITO A.

  • as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos no Brasil >> no qual


ID
1133422
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Rio de Janeiro

A cidade que acolheu a família real portuguesa, em 1808, estava para as rotas marítimas transoceânicas como o aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, está hoje para os vôos intercontinentais. Era uma espécie de esquina do mundo, na qual praticamente todos os navios que partiam da Europa e dos Estados Unidos paravam antes de seguir para a Ásia, a África e as terras recém-descobertas do Pacífico Sul. Protegidas do vento e das tempestades pelas montanhas, as águas calmas da Baía de Guanabara serviam como abrigo ideal para reparo das embarcações e reabastecimento de água potável, charque, açúcar, cacha- ça, tabaco e lenha.[...]

Era uma escala fundamental nas longas e demoradas navegações ao redor do mundo. No começo do século XIX, uma viagem da Inglaterra ao Rio de Janeiro durava entre 55 e 80 dias. Do Rio até a Cidade do Cabo, na África do Sul, eram mais 30 a 50 dias. Até a Índia, de 105 a 150 dias. Para a China, 120 a 180 dias. Até a Austrália, de 70 a 90 dias. A importância estratégica do Rio de Janeiro para essas rotas era tão grande que, após a vinda da família real ao Brasil, a cidade tornou-se sede do quartel-general da Marinha Britânica na América do Sul. [...]

Para os tripulantes e passageiros, a chegada ao Rio de Janeiro, em meio a uma viagem perigosa e monótona, era sempre um evento agradável e surpreendente. Todos os relatos se referem à grandiosidade da natureza, à imponência das montanhas e à vegetação espetacular dominando tudo. Ao passar pelo Rio de Janeiro a bordo do navio Beagle, em abril de 1832, o naturalista inglês Charles Darwin, pai da teoria da evolução e da seleção das espécies, usaria uma inacreditável seqüência de adjetivos para descrever o que tinha diante dos olhos: “Sublime, pitoresca, cores intensas, predomínio do tom azul, grandes plantações de cana-de-açúcar e café, véu natural de mimosas, florestas parecidas, porém mais glorio-sas do que aquelas nas gravuras, raios de sol, plantas parasitas, bananas, grandes folhas, sol mormacento. Tudo quieto, exceto grandes e brilhantes borboletas. Muita água [...], as margens cheias de árvores e lindas flores”.


“A cidade que acolheu a família real..." ; o conectivo QUE exerce idêntico papel sintático em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


  • “A cidade que acolheu a família real..." = “A cidade  (A) qual acolheu a família real..." = pronome relativo

    d) Os navios (OS quais) partiam de outros continentes aqui aportavam. = pronome relativo

  • D

    pronome relativo introduz oração adjetiva e retoma um termo antecedente!

    REGRA DO ITAÚ :D


ID
1145119
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
Conheci a cidade _______ ele foi em julho.

Alternativas
Comentários
  • c. À qual
    (errado) faltou a crase.

    d. CORRETO 

  • Nao é onde pois o verbo Foi é VTI(IR A ALGUM Lugar) 

    Foi pede um A preposiçao

    B . errado pois nao tem a crase

    C .certo

     

     

  • Conheci a cidade _______ ele foi em julho.

    Conheci a cidade [_______ ele foi em julho.]

     

    Quem vai, vai A...

    Conheci a cidade A que ele foi em julho.

    Conheci a cidade Aonde ele foi em julho. (também estaria certo caso viesse a opção no lugar do onde - que está errado)

  • Gab C

    Regência PURA

  • Iuri Araújo, "aonde" denota algo que está em movimento. Sendo assim, não tem como caber nessa oração.

  • Iuri Araújo, "aonde" denota algo que está em movimento. Sendo assim, não tem como caber nessa oração.

  • verbo "foi", em regra, tem-se como VI, e ele rege adjuntos (tempo, lugar), como é o caso.

    >Conheci a cidade _______ ele foi em julho.

    -"em julho": Apenas um a.adv de tempo.

    -e foi "a" algum lugar. (rege a preposição "a")

    a) E, faltou a preposição.

    b) E, a+a qual= à qual, faltou acento grave.

    c) correto, prep.+ pronome relativo "que"

    d) E, prep. a+ onde= aonde

  • questão de respeito ! as questoes atuais da banca são um lixo , mas as antigas são melhores


ID
1145572
Banca
PC-SP
Órgão
PC-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Minha amiga tem razão quando diz que , na velhice, não podemos nos impor uma indigência que não teremos, mas, ainda assim, não podemos afastar de nós a fragilidade e a finitude.” (Dulce Critelli, Folha de S.Paulo, fevereiro de 2010, com adaptações)

Em “...quando diz que (...) não podemos ...” e em “...uma indigência que não teremos...” , as palavras grifadas nos dois fragmentos são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O primeiro Que é conjunção inegrante.  Pode ser substiuido por isto. O segundo é pronome relativo, pode ser substituido pelo a qual. 

  • Em “...quando diz que (ISSO)  (...) não podemos ...” e em “...uma indigência que (A QUAL) não teremos...” , as palavras grifadas nos dois fragmentos são, respectivamente

  • Conjunção Integrante = Isto

    Pronome relativo= a qual

  • Espero ter ajudado, os não assinantes. Gabarito "C"

    C.I = isso, isto, nisso, disto. Troque o "QUE"

    P.R = "QUE" Troque por: o qual, a qual, os quais, as quais. Troque o

    Ex: trouxe o livro "QUE" foi pedido.

    ...........................o livro .........foi pedido. Obs...O LIVRO pode ficar no lugar do "QUE"= PR. que por sua vez é o sujeito.


ID
1145869
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CRC-MA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto de referência para responder às questões de 11 a 15.

PowerPoint com carteirinha


          PowerPoint era o invento que faltava. Permite colocar na parede o que antes era colocado em garranchos escritos no quadro-negro. Fim do pó de giz. Fim da perda de tempo esperando o professor escrever. Viva o império das cores, dos desenhos elegantes, dos sons, dos hipertextos (com YouTube e animações). Fim das falhas de memória, pois, uma vez bem feito, dura para sempre. Mas, se necessário, corrigimos em segundos. Para a sucata o retroprojetor, que precisava de ajudante para passar seus acetatos caros, que não aceitavam correções, que caíam no chão e se misturavam. Só que, na prática, costuma ser um desastre. Cruzes! (...)

(CASTRO, C. M. PowerPoint com carteirinha. Veja, S. Paulo, nº 32, p. 26, agosto 2010)

No fragmento “Para a sucata o retroprojetor, que precisava de ajudante para passar seus acetatos caros, que não aceitavam correções, que caíam no chão e se misturavam.”, a palavra QUE é apresentada três vezes. Em cada uma dessas vezes, considerando-se a ordem em que aparece no trecho, retoma, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  e)

    retroprojetor, acetatos, acetatos. 

  • São Pronomes Relativos

  • GAB: E

    “Para a sucata o retroprojetor, (retroprojetor) que precisava de ajudante para passar seus acetatos caros, (acetatos) que não aceitavam correções, (acetatos) que caíam no chão e se misturavam.”


ID
1151455
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prezados Senhores,


Desde maio de 2000, o filósofo Olavo de Carvalho tem escrito semanalmente artigos para o jornal O Globo e para a revista Época, nos quais tem abordado, de forma cristalina e muitas vezes contundente, sempre com impressionantes inteligência e erudição, temas fundamentais para o homem moderno, e principalmente pontos cruciais da história e da política nacional e internacional. Olavo tem sido um dos poucos se não o único intelectual brasileiro a analisar os problemas e a história do pensamento nacional por um ângulo que não seja o esquerdista, normalmente unilateral e engessado pelos dogmas marxistas. Se seu texto só tivesse essa única qualidade, já mereceria nosso louvor, ou no mínimo nossa atenção. Mas Olavo tem sido uma “vox clamantis in deserto”. Em vez de encetar diálogos honestos e dignos, como convêm a todo intelectual digno do nome, seus artigos tem sido solenemente ignorados pela intelligentsia esquerdista, por motivos que podemos detectar, mas que não vêm ao caso agora. E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de leitores a oportunidade de ler os excelentes textos de O. de Carvalho, parece ter decidido impor-lhe o mesmo silêncio com que nossa intelligentsia tem “reagido” aos seus textos, vetando-lhe o artigo que seria publicado na edição de 03/11. Não podemos aceitar que uma revista prestigiosa como a Época, que vinha demonstrando ser imparcial e aberta às diversas tendências e enfoques de análise jornalística e intelectual, venha perpetrar tal censura (essa é a palavra) a um de seus mais importantes articulistas. Ressalte-se o fato de que na Época (e também em O Globo) os textos de Olavo saem (ou saíam?) sempre na sessão “Opinião”, o que exime a revista de qualquer responsabilidade ou compromisso com as ideias do articulista. Ainda assim seu último texto foi proibido. O que (ou quem) levou Época a tal decisão? Reconhecemos que os editores (e os donos) de um veículo de imprensa devem ter autonomia para decidir o que publicar, mas nos causa espécie o fato de um articulista acima da média ser sumariamente censurado, sobretudo nesse país em que a palavra “censura” se tornou um verdadeiro anátema, principalmente nos meios esquerdistas. Manifesto aqui o meu repúdio à censura imposta por Época ao filósofo Olavo de Carvalho, na esperança de que não percamos o privilégio e a oportunidade de ler, nessa conceituada revista, os textos de um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Pois não será outro o requisito que diferencia um veículo de imprensa dos demais se não a imparcialidade.



Marcos Grillo/RJ
mgrillo@vento.com.br
Adaptado de http://www.olavodecarvalho.org/textos/


“E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de leitores”, o termo destacado

Alternativas
Comentários
  • Sempre que puder substituir QUE por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS E AS QUAIS Vai ser PRONOME RELATIVO

  • Complementando o que Marcia disse, não poderia ser letra B pois não há um verbo ao qual este "QUE" se corresponda, de fato, ele faz referência ao sujeito anteriormente mencionado. Portanto não é objeto mas sim sujeito.

  • Tirando o QUE da expressão ficaria assim:

    A revista Época vinha possibilitando.

    Nesta situação, o QUE retoma o termo antecedente (revista época) consequentemente tem valor de sujeito na oração que o introduz.

  • “E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que (a qual) vinha possibilitando a um número expressivo de leitores”, o termo destacado . pronome relativo

     

    E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de leitores a oportunidade de ler os excelentes textos de O. de Carvalho, ...

    A revista Época vinha possibilitando a oportunidade de ler os excelentes textos .. a um número expressivo de leitores. (sujeito)

     

    O pronome relativo que refere-se ao termo antecedente “Revista ÉPOCA”(o pronome relativo se refere a termo que o antecede, no entanto a sua função será na frase em que se encontra)

      a) é uma  partícula    expletiva. (Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce.)

      b) é um    pronome    relativo      que   atua  como objeto       indireto      do     verbo da oração a qual pertence.

      c) é uma  conjunção  integrante  com  valor de     sujeito. (Existem em orações substantivas, ou seja, quando der para substituir por “isso”)

      d) é um    pronome    relativo      que   atua  como sujeito       da     oração       que introduz.

      e) é uma  conjunção  integrante  que   introduz     uma  oração      de     valor adjetivo.

    ·         PRON. RELATIVO (substitui por o qual, a qual e variações) – oração adjetivas

    ·         CONJ. INTEGRANTE (substitui por isso) – oração substantivas.

    letra D

  • Pessoal lembrando que se for retirar o pronome relativo "QUE" da frase, devemos obrigatoriamente eliminar a vírgula também, pois não se separa sujeito do verbo com vírgula.

    Gab: D


ID
1173961
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: M. Fontes, 1978.

A palavra “que", no último verso, é um(a)

Alternativas
Comentários
  • Pronome relativo, o que do último verso, refere-se à LILI

  • Pronome Relativo: é só substituir que por o qual/a qual os quais/as quais


ID
1175827
Banca
FDC
Órgão
IF-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - Mentira e verdade

Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação. Pensando bem, foi sempre mais ou menos assim. Quem detinha a informação era poderoso - daí que a mídia foi elevada a quarto poder, tese contra a qual sempre me manifestei, achando que a mídia é uma força, mas não o poder.

Com a chegada da internet, suas imensas e inesperadas oportunidades, o monopólio da informação pulverizou-se. Os jornais, creio eu, foram os primeiros a sentir o golpe, os livros logo em seguida, havendo até a previsão de que ele acabará na medida em que se limitar ao seu atual desenho gráfico, que vem de Gutenberg.

Acontece que, mais cedo ou mais tarde, a mídia impressa ficará dependente não dos seus quadros profissionais, de sua estrutura de captação das informações. Qualquer pessoa, a qualquer hora do dia ou da noite, acessando blogs e sites individualizados, ficará por dentro do que acontece ou acontecerá.

Na atual crise que o país atravessa, a imprensa em muitas ocasiões foi caudatária do que os blogs informavam duas, três vezes ao dia. Em termos de amplidão, eles sempre ganharão de goleada da imprensa escrita e falada.
O gigantismo da internet tem, porém, pés de barro. Se ganha no alcance, perde no poder de concentração e análise. Qualquer pessoa, medianamente informada ou sem informação alguma, pode manter uma fonte de notícias ou comentários com responsabilidade zero, credibilidade zero, coerência zero.
O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade.

“O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade”. Nesse segmento do texto, há cinco ocorrências do vocábulo “que”; o trecho em que ele tem uma classe de palavra diferente das demais é:

Alternativas
Comentários
  • a) o Que é Conjunção Integrante - liga duas orações;

    b) “(...) saberemos o que (...)” – saberemos aquilo (o – pronome demonstrativo) que (pronome relativo – sustitui o pronome) = aquilo que...;

    c) “O mercado da informação, que formaria o poder”. O que é pronome relativo, pois substitui mercado da informação – mercado da informa formaria o poder;

    d)“o que é mentira” – que é pronome relativo, pois substitui o pronome demonstrativo (o = aquilo).


  • a) ....em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos..   TÃO.... QUE (CONJUNÇÃO CONSECUTIVA) e não conjunção integrante como diz o colega Edjus. 


    As demais são Pronomes Relativos 

  • Boa noite!

    A QUESTÃO FICA BEM FÁCIL SE LEMBRARMOS DE UMA REGRINHA BÁSICA: O,A,OS,AS - COMBINADOS OU NÃO COM PREPOSIÇÃO - APARECEREM ANTES DE "QUE" E PUDEREM SER SUBSTITUÍDOS POR AQUILO, AQUELE(S), AQUELA(S), SERÃO PRONOMES DEMONSTRATIVOS E "QUE" SERÁ RELATIVO.

    ESSA REGRA SE APLICA NAS LETRAS B e D. NA LETRA C TEMOS PRONOME RELATIVO POIS O "QUE" PODE SER SUBSTITUÍDO POR "O QUAL". SENDO ASSIM, A ÚNICA ALTERNATIVA QUE NÃO TEMOS UM PRONOME RELATIVO É NA LETRA A.

    BONS ESTUDOS!!

  • Como é bom estudar, logo Fica fácil !


ID
1180915
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Feitiço

Nosso samba 
Tem feitiço,
Tem farofa, 
Tem vela e tem vintém 
E tem também 
Guitarra de rock´n´roll, 
Batuque de candomblé 
.................................... 
Tem mangue bit, berimbau 
Tem hip-hop, Vigário Geral 
Tem reggae pop, Fundo de Quintal 
Capão Redondo, Candeal 
Tem meu Muquiço, meu Largo do Tanque 
Tem funk, o feitiço indecente 
Que solta a gente 

Caetano Veloso. CD Eu Não Peço Desculpas
de Jorge Mautner e Caetano Veloso. Fragmento.

Em “... o feitiço indecente que solta a gente”, a palavra em negrito é um pronome relativo; idêntica é a classificação do termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • É uma oração subordinada adjetiva explicativa 

  • Quando temos um substantivo, adjetivo ou advérbio ligados a outro termo referente a eles por meio de preposição temos complemento nominal, logo em: o feitiço indecente que solta a gente, o termo indecente representa o adjetivo, e o conectivo que liga-o a oração subordinada, por isso temos oração subordinada substantiva completiva nominal.


  • Letra A: ERRADA. O termo 'é que' apenas realça aquilo que os sambistas conseguiram. Pode ser retirado da oração sem qualquer prejuízo para o seu sentido. Trata-se de partícula expletiva ou palavra de realce.

    Letra B: ERRADA. A segunda oração explica a primeira. O 'que' pode ser substituído por 'pois', dando a ideia de explicação. Trata-se de uma conjunção explicativa.

    Letra C: CORRETA. A palavra 'que' retoma o substantivo 'samba', exercendo a função de pronome relativo.

    Letra D: ERRADA. A palavra 'que', nesse caso, é uma conjunção integrante. Ele inicia uma oração subordinada substantiva.

  • Pronome relativo, é aquele que retoma um termo antecedente, aparecendo após o substantivo, e podendo substituído por: o qual, a qual, os quais, as quais.

    O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu.

    O samba brasileiro, o qual foi duramente perseguido, sobreviveu.


  • Gabarito. C.

    troca o que por O QUAL se manter a semântica esta correta.

  • Alguém pode me ajudar? a frase: “... o feitiço indecente que solta a gente” é pronome relativo restritivo certo? e : "O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu." pronome relativo explicativo?

  • Letra A - Partícula Expletiva

    Letra B - Conjunção explicativa 
    Letra C - Pronome Relativo
    Letra D - Conjunção Integrante
  • Pronome relativo "que" no meio do período - Se for possivel substituir por: a qual, as quais, o qual, os quais. Será pron relativo, não tem erro, é só gravar e gabaritar!

    O samba brasileiro, o qual foi duramente perseguido, sobreviveu.


  • Galera, a alternativa "b" não seria uma oração subordinada adverbial causal?????? "que amanhã é dia de trabalho" não exerce uma relação de causa em relação a oração principal " Precisamos dormir cedo"?

  • Respondendo ao  João Gilberto:

     Não, pois essa oração é Coordenada e não Subordinada.

    Oração Coordenada Explicativa - está explicando a oração principal, porém não existe dependência sintática entre elas.

  • “... o feitiço indecente que solta a gente” dá pra substituir por o qual.


    a única alternativa que também dá pra fazer essa troca é a C.

  • Boa tarde a todos. 

    Estou iniciando meus estudos em português e gostaria de saber se no início é muito difícil mesmo? Sensação que passa é que não conseguiremos nosso objetivo, aprender essas regras, e associar as respostas ás perguntas.

    Obrigado!

  • Oi Cleuberth! Eu também tenho essa mesma sensação, parece que nunca vou conseguir absorver tudo o que preciso, sei quem ninguém sabe tudo, mas temos que saber muito para chegar lá. Bons estudos e boa sorte para todos!!!

  • a)Os sambistas é que conseguiram a popularização do samba. PARTÍCULA EXPLETIVA

     b)Precisamos dormir cedo, que amanhã é dia de trabalho. POIS  => Explicativa

     c)O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu. O QUAL foi duramente perseguido. => PRONOME RELATIVO
     d)Desejamos que a importância do samba seja reconhecida. Desejamos ISSO => CONJUNÇÃO INTEGRANTE


  • Amigos como servidor que já foi convocado em 3 concursos, eu digo pra vocês não precisa saber tudo e sim saber o que vai cair, se o que você estudou e aprendeu cair na prova pronto, você conseguiu, por isso não desanimem, tenham Fé.

  • O samba brasileiro, O QUAL foi duramente perseguido, sobreviveu. 
    C

  • SABEMOS QUE OS PRONOMES RELATIVOS SÃO: QUE, O QUAL, QUEM, QUANTO, ONDE E CUJO.

    OBS: BASTA TROCAR O PRONOME "QUE" NA ORAÇÃO POR OUTRO TERMO SEMELHANTE, SE HOUVE CONCORDANCIA ESTARÁ CORRETA.

     

     “... o feitiço indecente que solta a gente”

     

    a)Os sambistas é (o qual) conseguiram a popularização do samba. NÃO HÁ CONCORDANCIA.

     b)Precisamos dormir cedo, (o qual) amanhã é dia de trabalho.NÃO HÁ CONCORDANCIA.

     c)O samba brasileiro, (o qual) foi duramente perseguido, sobreviveu.HÁ CONCORDANCIA, ESTÁ CORRETA.

     d)Desejamos (o qual) a importância do samba seja reconhecida.NÃO HÁ CONCORDANCIA.


ID
1181869
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

      ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: M. Fontes, 1978. 

A palavra “que", no último verso, é um(a) :

Alternativas
Comentários
  • Letra "A" - Lili que não amava ninguém, pode ser substituído por Lili "a qual" não amava ninguém.

    Sendo assim, o QUE do último verso, tem função de pronome relativo.


ID
1184239
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Que rapaz estudioso era José!” Qual a função da partícula ‘que’ na oração?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C ? Não pode ser ! Como vai ser advérbio de modo ??? O certo é letra D !
    Editando...
    Esqueci de complementar que a frase poderia ser lida assim " Quão estudioso era José ! ". Bem diferente de falar  " José era um rapaz inteligente." Esse "que" realça a inteligencia do rapaz ,intensifica a qualidade.
    A não ser que me enganei feio,esse gabarito é letra D.

    Alguém pensa diferente ?
  • Concordo perfeitamente com o comentário do Vítor.

    A ideia que passa é o tanto estudioso que era José. Logo ideia de intensidade, não de modo.

    Se alguém puder esclarecer essa questão, seria muito interessante.

  • Concordo com os colegas, também acho que a resposta correta é a letra "D" (intensidade)

  • isso é uma palhaçada, esta questão deveria ter sido anulada.

  • Resposta da BANCA ao recurso dos candidatos.

    Em resposta ao recurso interposto, no que diz respeito à questão 2, a Noroeste Concursos esclarece que, Na frase: “Que rapaz estudioso era José!” o ‘que’ tem função de advérbio de modo, pois o mesmo pode também substituir o “como”.

    Que roupa mal costurada era aquela!

    (Como aquela roupa era mal costurada!)

    Que rapaz estudioso era José!

    (Como José era estudioso)

    Não se trata de advérbio de intensidade, pois o mesmo, como a própria denominação diz, serve para intensificar o termo ao qual se refere. (que = quão)

    Exemplo: Que enganados andam os homens!

    Sendo assim, recurso indeferido


  • Obrigado por nos mostrar a resposta ao recurso.Eu ainda não concordo com a banca.Vejamos :
    Em situações normais esse como dá a ideia de modo. Ok,isso ninguém discute.Mas nesse caso o como pode se transformar em ideia de intensidade.Imagina que sua vizinha fala para sua mãe/pai : "Nossa,  como seu filho é estudioso".Alguém em sã consciência diria que essa pessoa estaria exaltando seu jeito de estudar ?Claro que não ! Em outras palavras ela diz "Seu filho é MUITO estudioso".
    Se a banca não quer mudar o gabarito,paciência.Mas o minimo é aceitar que há uma ideia de intensidade sim.A questão deveria ser anulada.Muda ou anula.Um dos dois.Continuar com o gabarito original não pode.
    Mas esse tipo de questão,infelizmente, nenhuma banca volta atrás.Pode espernear,fazer o que quiser.
    Bola pra frente,galera.


  • Estas bancas andam inventando cada coisa. Quem sabe um novo acordo ortográfico.

    A princípio fiquei bem em dúvida entre "b" e "d" e errei nas duas. Rs.
    Explico:

    O advérbio de intensidade não modifica substantivo (no caso: rapaz), ele modifica ADJETIVO, VERBO ou o próprio ADVÉRBIO e tem valor de "quão",

    Ex. Que interessante sua visão de mundo.
                       adj.

    Para mim, o que mais se aproxima da questão é a partícula expletiva, pois é ela que se refere ao substantivo.
    Expletiva
     – De realce. Diz-se da palavra ou expressão empregada para produzir ênfase, realce. As expressões formadas pelo verbo “ser + que” são expletivas.
    Como é o caso da usual é que: “Nós é que o convencemos a ficar”. A retirada de tal elemento não prejudica o sentido, mas neste caso a ênfase desaparece: “Nós o convencemos a ficar”.

    A partícula expletiva não tem função sintática, nem semântica. Pode se referir ao substantivo ou pode vir combinada com o verbo "ser".

    Ex1. Que emoção ela sentiu naquele dia. (QUE)
                      subs.

    Ex2. É em situação como essa que conseguimos nos superar. (É QUE)

    Obs.: Conforme anotações de aula, o "é que" não precisa estar colado, podem ficar um distante do outro.

    Voltando à questão:

    "Que rapaz estudioso era José." Ao retirar o "que", parece-me que não perde o sentido "Rapaz estudioso era José", apenas o realce.
    A partícula expletiva pode ser retirada nos dois exemplos sem causar prejuízo algum ao contexto.       

    Enfim, advérbio de modo é muito estranho. É preciso inverter a frase inteira para ver dessa forma.
    O modo como José estudava? #sqn

  • Ridícula essa questão! Eu respondi sem sombras de dúvidas, não acreditei quando vi que "errei", e vim procurar, nos comentários, onde estava meu erro! Mas que bom que todos concordam que esse QUE NUNCA seria um advérbio de modo! Mas sabe o que é isso? A terceirização das bancas! Elas dividem as questões entre professores aleatórios, e cada um elabora 5, 10 questões, de acordo com seus entendimentos! Resultado: essa estupidez vista!

  • Ao meu ver a banca viajou no gabarito.

  • Não consigo ver esse "que" com características de advérbio de modo, mesmo me esforçando muito. Só penso que seja de intensidade. Todavia, vale o determinado pela banca.

  • Pessoal,

    Quase 1000 pessoas erraram esta questão.
    Vamos solicitar comentário do professor. Eu já solicitei.

    Abraço e força na caminhada!

  • Onde é Adv. de Modo?

    -_-

  • O professor aqui do QC comenta no vídeo que a banca realmente errou. Poderia ser qualquer alternativa, menos o gabarito dado pela banca.rs

  • "A banca errou, e errou feio...."

  • Como se faz para solicitar comentário do professor? A alternativa correta é D (advérbio de intensidade), não C.

  • Banca vergonhosa, ainda tem coragem de defender isso como advérbio de modo.

  • Que banca sem vergonha

  • Quando a palavra que anteceder o substantivo e tiver o valor de quanto, será o pronome indefinido.

    Já quando a palavra que anteceder o adjetivo e tiver o valor de quão, será advérbio de intensidade.

    Mudando a frase: Quão estudioso era José!

    Realmente só vejo adverbio de intensidade

    Fiquei em duvida, alguém poderia ajudar????

  • Joice, eu ainda acho que a resposta correta é adverbio de intensidade.

  • Segundo o Prof. Fernando Pestana sobre a questão:

    Pronome indefinido, se interpretarmos que o QUE se relaciona com RAPAZ; advérbio de intensidade, se interpretarmos que o QUE se relaciona com o adjetivo ESTUDIOSO. Logo, questão mal formulada e gabarito oficial errado. O vocábulo QUE nunca é um advérbio de modo.


  • Questão totalmente sem noção!!!


  • Oooh Gooooooooooood!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk Que questão looouca!

  • Eu nem resolvo mais essas questões dessas banquinhas fuleiras, só fazem é atrapalhar a gente...

  • Para os que estão defendendo que a resposta poderia ser a letra D, transcrevo um trecho da gramática do professor Fernando Pestana. Para os que a possuem, está na página 880, in verbis:

    uma das funções do vocábulo "quê"
    Pronome indefinido
    Sempre acompanha substantivo, exercendo função de adjunto adnominal. Às vezes equivale a "quanto(a). É praxe vir em frase exclamativa. Ex:
    Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor.
    Que lugar maravilhoso!
    Que raiva!
  • Affffff... Esse elaborador precisa estudar mais!!!

    Cabulou as aulas de uso morfológico do 'QUE'.

  • 1- "Rapaz estudioso" é característica de José = Adjetivo

    2- Que não pode ser partícula expletiva, no caso ele tem mais possibilidade de se enquadrar em um Advérbio de Intensidade.

    3- O "que" ele vem intensificando a característica de José.

    obs: Para mim parece-me mais um Adverbio de Intensidade.

    obs2: Creio que o examinador fez o uso de Cannabis bebendo Daime. (sem desrespeito a quem segue, mas só pra dizer que ele alucinou nessa)

    Grato.

  • Ideal seria modificar o enunciado da questão para indicar entre as alternativas aquela que não corresponde a uma função possível do QUE

  • Que banca pobre kkkkkkk
  • Graças a Deus existe o Professor Arenildo !! 

    Obrigado mestre!! 

  • Banca FDP

  • Adverbio de intensidade: Modifica o adjetivo ou outro advérbio. Equivale a QUÂO.

     

    Obs: Não entendi a resposta. 

  • a palavra que nunca foi advérbio de modo, ela intensifica o adjetivo estudioso.

  • Para vocês terem ideia de como essa questão não está certo o gabarito. Eu coloquei para filtrar pelas questões mais difíceis daí ela foi a primeira. Assim, imagino que o QC (algoritmos; computador) coloca as que têm o grande percentual de erro, daí como essa todo mundo acertou, mas a banca deu como errada daí fica um fluxo alto de erros e assim caracteriza-se como difícil.

  • O pior não é errar, é não consertar o erro. É revoltante a arbitrariedade das bancas, se eles disserem que o certo é errado e vice-versa ninguém pode fazer nada. Como rapaz estudioso era José. Tá de sacanagem

  • NA BOA,NÃO TEM COMO NÃO SER EXPLETIVO !!!!

  • Segundo o professor Sr.Arenildo , este que poderia ser pronome indefinido, partícula expletiva e até adv. de intensidade, só NÃO poderia ser advérbio de modo. Eu concordo com ele.

  • Divs professores, renomados, já REPUDIARAM este gabarito.

    Inclusive a Prof.a Adriana Figueiredo - Estratégia Concursos - aula ministrada em 07-OUT-2021.

    Nem as bancas conhecem o "Português".

    Bons estudos.


ID
1197397
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fragmento: “Entre as suas atribuições está listar o rol de tratamentos e procedimentos mínimos que devem ser cobertos, obrigatoriamente, pelos planos de saúde." (linhas 10 - 11 -12), o conectivo que introduz oração de valor restritivo. Considerando-se esse mesmo comportamento sintático-semântico, julgue os conectivos destacados no fragmento abaixo:


“A precariedade do sistema público, no entanto, praticamente obriga as famílias que podem fazê-lo a contratar um plano privado." (linhas 2 -3)

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

     

    Em ambas as ocorrências funcionam como PRONOME RELATIVO. Dessa forma, Pode-se substituir por "os quais" e "as quais" que retomam: "tratamentos [mínimos] e procedimentos mínimos"; e "famílias", respectivamente.


ID
1197403
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fragmento: “Entre as suas atribuições está listar o rol de tratamentos e procedimentos mínimos que devem ser cobertos, obrigatoriamente, pelos planos de saúde." (linhas 10 - 11 -12), o conectivo que introduz oração de valor restritivo. Considerando-se esse mesmo comportamento sintático-semântico, julgue os conectivos destacados no fragmento abaixo:


O objetivo é manter as práticas atualizadas, para que as pessoas tenham acesso aos exames e tratamentos que se revelaram mais eficientes, [...]"(linhas 14 - 15)

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    No fragmento que a questão pede pra julgar, o "que" exerce a função de pronome relativo, retomando seu antecedente e introduzindo uma oração subordinada adjetiva restritiva. Logo, o mesmo comportamento sintático-semântico do fragmento anterior.

  • Os dois ''que'' são substituíveis por ''os quais'' logo são pronomes relativos

  • Gabarito C

    QUE sendo pronome relativo com valor restritivo.

    ____________________________________________________________________________________________

    Entre outras, a palavra QUE pode ser:

    >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

    Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

    >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

    Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                       Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


ID
1197406
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fragmento: “Entre as suas atribuições está listar o rol de tratamentos e procedimentos mínimos que devem ser cobertos, obrigatoriamente, pelos planos de saúde." (linhas 10 - 11 -12), o conectivo que introduz oração de valor restritivo. Considerando-se esse mesmo comportamento sintático-semântico, julgue os conectivos destacados no fragmento abaixo:


“Não se imagina que a cobertura dos planos não acompanhe as inovações da medicina". (linha 17)

Alternativas
Comentários
  • Entre as suas atribuições está listar o rol de tratamentos e procedimentos mínimos que devem ser cobertos...       (pronome relativo, substituido por "o qual")

     

     

    “Não se imagina que a cobertura dos planos não acompanhe as inovações da medicina.        (conjunção integrante, substituida por "isso")

  • O que é conjunção integrante. Dica: só tentar trocar o "que" por isto ou isso.

  • NÃO SE IMAGINA ISSO

  • Entre outras, a palavra QUE pode ser:

    >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

    Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

    >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

    Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                       Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


ID
1197409
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fragmento: “Entre as suas atribuições está listar o rol de tratamentos e procedimentos mínimos que devem ser cobertos, obrigatoriamente, pelos planos de saúde." (linhas 10 - 11 -12), o conectivo que introduz oração de valor restritivo. Considerando-se esse mesmo comportamento sintático-semântico, julgue os conectivos destacados no fragmento abaixo:


Há quem argumente, por outro lado, que as operadoras acabam se beneficiando, [...]". (linhas 44 -45)

Alternativas
Comentários
  • 1º pronome relativo- substituido por "o qual"

     

    2º conjunção integrante- substituido por "isso"

  • Há quem argumente, por outro lado, que as operadoras acabam se beneficiando, [...]". (linhas 44 -45)

     

    Há quem argumente, por outro lado, uma vez que as operadoras acabam se beneficiando, [...]". (linhas 44 -45)

  • O primeiro ''que'' é um pronome relativo RESTRITIVO

    O segundo ''que'' é uma conjunção integrante

  • 1º Pronome relativo.

    2º Conjunção integrante.

    Qualquer erro me corrijam, por favor.


ID
1197445
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

O termo “que," nas duas ocorrências, estabelecem a coesão textual, apresentando valor explicativo.

Alternativas
Comentários
  • Errado! O primeiro "que" é uma conjunção subordinativa integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva. Na ocorrência do segundo "que" ele funciona como pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa. Logo, somente o segundo "que" possui valor explicativo.

     

    Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas."          

                                                    Conj. Sub. Integrante                                                       Pronome Relativo

  • O correto não seria que a 2° tem valor restritivo? 

    OSAdjetiva explicativa --> entre vírgulas

    OSAdjetiva restritiva --> sem vírgulas

  • O primeiro ''que'' é uma C.I

    O segundo ''que'' é um pronome relativo MAS apresenta um valor restritivo! e não um valor explicativo

  • (1) QUE ---> conjunção integrante

    (2) QUE ---> pronome relativo com valor restritivo

    Entre outras, a palavra QUE pode ser:

    >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

    Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

    >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

    Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                       Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


ID
1197448
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

O termo “que" apresenta a mesma classificação morfossintática nas duas ocorrências.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

     

    Primeiro "que" é uma conjunção subordinativa integrante.

     

    Segundo "que" é um pronome relativo.

  • O que deve destacar ? 

    Podemos trocar por " isso, isto ou disso ", aí saberemos se é conjunção integrante.

  • O primeiro ''que'' é uma C.I (trocando por ''isso'')

    O segundo ''que'' é um pronome relativo (trocando por ''as quais'')

  • 1º QUE ---> Conjunção integrante (Deve-se destacar isso)

    2º QUE ---> Pronome relativo (as diretrizes as quais balizam)

    Entre outras, a palavra QUE pode ser:

    >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

    Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

    >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

    Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                       Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.

  • Conjunção integrante não tem função sintática


ID
1197451
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

O termo “que", na segunda ocorrência, pode ser substituído por “onde", mantendo-se o mesmo nível de linguagem.

Alternativas
Comentários
  • Errado! "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.

  • onde = em que = na qual

  • GABARITO: ERRADO

    O onde só pode substituir quando for EM QUE

    EX: a cidade em que eu moro e bonita

    no caso de cima pode existir a substituição

  • Na língua culta (escrita ou falada), o pronome relativo “onde” deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico/espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso do em que, no qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais).

    >>> Quero uma cidade tranquila, onde possamos caminhar em paz.

    >>> Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência impera.

  • BIZU: Na primeira oração se vier precedido de TANTO, TAL, TÃO,TAMANHO, o "que" na segunda oração introduzirá uma CONSEQUENCIA.

    4T


ID
1197454
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

Os termos “se" e “que", nas duas ocorrências, são formas pronominais.

Alternativas
Comentários
  • Já daria pra matar a questão no inicio..

     

    O primeiro "que" e um conjunção.. e nao um pronome. Ja o segundo e um pronome relativo.

     

    Espero ter ajudado de alguma forma.

     

  • "SE": pronome.

    Primeiro "QUE": conjunção integrante. Segundo "QUE": pronome


    As conjunções integrantes são aquelas que podem ser substituídas por "isso". Veja na questão:

    Nesse sentido, deve-se destacar ("isso") que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

  • 1º QUE ---> Conjunção integrante (Deve-se destacar isso)

    2º QUE ---> Pronome relativo (as diretrizes as quais balizam)

    Entre outras, a palavra QUE pode ser:

    >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

    Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

    >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

    Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                       Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


ID
1198621
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 2 e 3 referem-se ao texto seguinte.  

Japão tenta resgatar indústria de televisores, ícone de seu poder tecnológico


Os televisores se transformaram em um empecilho para gigantes como a Sony, Panasonic e Toshiba, asfixiados pela queda da demanda, pela alta dos custos e pela concorrência feroz da Coreia do Sul.

Para trás ficam sucessos como as famosas telas Trinitron da Sony, que venderam mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008, quando deixaram de ser fabricadas.

Hoje, são empresas sul-coreanas como Samsung e LG as que lideram em grande medida o desenvolvimento tecnológico do setor.

A queda global dos preços, a pouca rentabilidade de uma divisão que sofre também em função da força do iene e a dura concorrência obrigaram os líderes da eletrônica japonesa a buscar novas estratégias para evitar o 'blecaute' de seus televisores.
(Revista VEJA. 30/5/2012). 

De acordo com o contexto sintático, na expressão “que venderam mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008" (2º parágrafo), o que

Alternativas
Comentários
  • É um pronome relativo, porque o "que" pode ser substituído por "as quais".

    E tem a função do termo ao qual está se referindo,no caso "famosas telas Trinitron da Sony", que é o sujeito.

  • Os passos:

    Vamos analisar a frase:

    Para trás ficam sucessos como as famosas telas Trinitron da Sony, que venderam mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008, quando deixaram de ser fabricadas.

    1º Temos que isolar as orações de modo que fiquem com sentido completo, ficaria assim ao meu ver:

    Para trás ficam sucessos como as famosas telas Trinitron da Sony, [que venderam] mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008, quando deixaram de ser fabricadas.

    2º Temos que substituir o Pronome relativo pelo termo antecedente:

    as famosas telas Trinitron da Sony venderam mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008, quando deixaram de ser fabricadas.

    3º A partir disto, precisamos identificar a função da parte que foi substituída, ela indica a função sintática do pronome, na frase em questão, façamos a pergunta: Quem venderam mais de 280 milhões de unidades? As telas da Sony, logo é o sujeito da oração.

    Então a alternativa correta é a B, força guerreiros.

  • GABARITO - B

    É pronome Relativo quando pode ser substituído por "o qual"; "a qual"; "os quais"; "as quais"

    "as famosas telas Trinitron da Sony, as quais venderam mais de 280 milhões de unidades...

    É pronome relativo...

    as famosas telas Trinitron da Sony venderam mais de 280 milhões de unidades...

    Quem vendeu? famosas telas

    O "que" sendo Pronome Relativo retoma "as famosas telas" logo é sujeito...

    Visãooooooooooo!!!


ID
1200811
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Assistência médica

        Devido ao fato de não estar aguentando mais levar teus desaforos em casa, chamei uma dessas UTIs móveis pra te internar bem longe daqui. Eu tenho direito a quinze minutos desse espetáculo, não? Eles vão te amarrar numa maca, te entubar a seco, espetar tua carne e sair correndo, fazendo aquele barulho de guerra pela cidade. Teu coraçãozinho vaidoso vai aparecer em diversas televisões que apitam de graça, lançando sinais evidentes da tua maldita presunção. Tudo incluído na mensalidade. Já vão chegar. Não conhecem trânsito. Você vai, finalmente, ter o caminho livre. Tuas furiosas gripes espanholas serão cuidadas por outros trouxas profissionais. Você vai correr à vontade. Ter visão de raio x. Dar de cara no poste.

                        BONASSI, Fernando. Entre vida e morte. São Paulo: FTD, 2004.

No período “Teu coraçãozinho vaidoso vai aparecer em diversas televisões que apitam de graça, lançando sinais evidentes da tua maldita presunção”, o vocábulo “que” é

Alternativas
Comentários
  • Teu coraçãozinho vaidoso vai aparecer em diversas televisões QUE apitam de graça, lançando sinais evidentes da tua maldita presunção.

    O termo que no período é um pronome relativo. Para sabermos se é complemento nominal ou adjunto adnominal devemos analisar o termo TELEVISÕES que é um substantivo concreto. Quando o termo antecessor for um substantivo concreto sempre estaremos diante de um ADJ. ADN.

  • Oracao subordinada adjetiva restritivas ou explicativas usam pronome relativo. Entre a D e a E a alternativa E esta correta porque essa oraçao, como o proprio nome diz, introduz uma oraçao adjetiva que qualifica televisao. Adjetivos, numerais, artigos e etc sao considerados sintaticamente adjuntos nominais. Sao basicamente os termos que orbitam um substantivo.

  • Resposta: Letra D

    Tente substituir o que por qualquer pronome relativo(as quais, os quais , o qual , a qual). caso de certo é pronome relativo.

    Teu coraçãozinho vaidoso vai aparecer em diversas televisões as quais apitam de graça

    Televisão é substantivo concreto.

    substantivo concreto = ADJ. ADN.

  • d) pronome relativo e funciona como adjunto adnominal do substantivo antecedente.

    Que é pronome relativo porque relaciona ao subst da oração anterior. Que tambem como funciona como adjuento adnominal assim como artigos, adjetivos e tudo que modifica o substantivo


ID
1200817
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“É claro, portanto, que a paz universal é a melhor dentre todas as coisas que contribuem à nossa felicidade.”

                                 (Dante Alighieri)


No texto acima, o vocábulo “que” está introduzindo, respectivamente, orações:

Alternativas
Comentários
  • “É claro, portanto, que a paz universal é a melhor dentre todas as coisas que contribuem à nossa felicidade.”


    I. É claro que a paz universal é a melhor dentre todas as coisas. 

    Verbo ser + predicativo= oraç. subord. substanntiva subjetiva. Que é conjunção integrante.

    II. ... todas as coisas que contribuem à nossa felicidade.

    Coisas - substantivo antecede pronome relativo que. Or. Sub. Adjetiva Restritiva.

  • Apenas completando o comentário da LIS, o que faz com que o item II seja classificado da forma com fez a colega é o fato de não haver vírgula separando coisas de que contribuem à nossa felicidade, eis que, caso houvesse, teríamos uma oração explicativa, tendo em vista ser esse instrumento de pontuação o nosso elemento de distinção entre uma coisa e outra. 

    Exemplo:


    Os pais, que são responsáveis por seus filhos, devem comparecer a reunião de pais e mestres -> Explicativa. 


    Os pais que são responsáveis por seus filhos devem comparecer a reunião de pais e mestres -> Restritiva. 




  • “É claro, portanto, que a paz universal é a melhor dentre todas as coisas que contribuem à nossa felicidade.”

    É claro isso. Isso é claro. Subjetiva

    as quais. Adjetiva restritiva

  • subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva.


ID
1222630
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Anderson Silva quebra a perna e perde a revanche para Weidman no UFC 168

O brasileiro Anderson Silva não tem mesmo sorte diante de Chris Weidman. Ao tentar retomar o cinturão dos médios no UFC 168, ele acabou sofrendo uma séria lesão e ainda não sabe quando poderá voltar ao octógono. Ele não foi bem no lº round, mas no seguinte tentava ditar o ritmo da luta quando acertou um chute no rival e acabou tendo uma fratura na canela esquerda. Teve de desistir do combate e viu o cinturão ficar mais distante.

A contusão foi tão séria que Anderson precisou sair de maca do octógono, com cara de dor e a perna imobilizada, enquanto Weidman recebia o cinturão de campeão sem ter muitos motivos para festejar. "Ele ainda é o melhor de todos os tempos, que Deus o abençoe. Eu me sinto bem com a vitória, mas não queria que ele se machucasse dessa maneira. Vinha trabalhando essa defesa nos meus treinamentos", disse Weidman. Agora ele terá pela frente outro brasileiro, Vitor Belfort, que assistiu à luta e aguarda a data do confronto. "Eu preciso relaxar um pouco, mas será um grande teste para mim", concluiu Weidman.

Vitor Belfort, por sua vez, lamentou a lesão de Anderson Silva e prometeu trazer o cinturão de volta para o País. "Foi muito triste essa lesão, senti a dor dentro de mim. Fico triste em saber que o resultado terminou desta forma. De qualquer forma, estou pronto e esperando a minha vez. Vou trazer esse cinturão para o Brasil, tenho confiança na minha vitória. É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve", afirmou Belfort.

Somente um brasileiro saiu vitorioso no UFC 168: William Patolino, que castigou tanto o rosto de Bobby Voelker que seu cabelo ficou manchado de vermelho com o sangue do adversário. "Ele absorve muito bem as pancadas, minha mão está até doendo. Me impressionei bastante com ele" afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds. "Quero dedicar essa vitória à Baixada Fluminense e aos locais que estão tendo enchente". [...]

(www. estodoo. com. br)

É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve [...].

Sobre o trecho em destaque, analise as afirmações.

I. A palavra "que", a qual o introduz, é classificada como conjunção integrante.
II. A oração em destaque é classificada como subordinada substantiva objetiva direta.
III. A palavra "o" é classificada morfologicamente como artigo.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

    Todas as afirmações estão corretas.

    É trabalho duro e acho isso

    Oração subordinada substantiva objetiva direta , portanto há uma conjunção integrante ( não pronome relativo)

    O "o" é um artigo.


    Se você ainda tem dificuldade para classificar :


    1-)Classifique o QUE ( se é pronome relativo ,é outra classificação)

    2-)Continue se for conjunção integrante.

    2-)Troque o isso por tudo que o "que"  introduz.Essas decorebas ,em geral, são perigosas.São ótimas ferramentes ,mas não usem indiscriminadamente.Analisem com calma a oração.

    3-)A oração introduzida pelo "QUE" pode ser o sujeito, objeto direto,indireto,predicado , enfim, é o que vai nos dar a classificação.

    Então, por exemplo,uma oração subordinada substantiva objetiva indireta ,apesar do nome grande, diz que a oração introduzida pelo QUE faz função de objeto indireto.




    Abraços


  • Integrantes

    Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se.

    Por exemplo:Espero que você volte. (Espero sua volta.)
    Não sei se ele voltará. (Não sei da sua volta.)

  • Pra min era O.S.S Subjetiva !!!

  • Pedro Henrique, seria substantiva sujetiva se não houvesse sujeito verbal determinado. Nesse caso a forma verbal "...acho..." identifica a primeira pessoa do singular (eu acho). Exemplo de substantiva subjetiva: É preciso que o combate seja marcado.

  • Pensei da mesma forma que o Pedro 29 e errei a bosta.

     

    Nesse caso o sujeito está eliptico subentendido pela conjugação do verbo. 

     

    É trabalho duro e (eu) acho (verbo está conjugado na primeira pessoa do singular) que o combate será marcado em breve [...].
     

  • Minha contribuição.

    É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve [...]

    (Eu) > Sujeito elíptico / oculto / desinencial / omitido.

    (acho) > VTD

    (que) > Conjunção Subordinativa Integrante ´´CSI``

    (que o combate será marcado em breve...) > Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: Exerce função de objeto direto que é um termo não preposicionado. Uma característica marcante das orações subordinadas substantivas é que quando estão desenvolvidas elas sempre iniciam por conjunção subordinativa integrante.

    As orações subordinadas substantivas podem ser classificadas em:

    . Subjetiva

    . Objetiva direta

    . Objetiva indireta

    . Completiva nominal

    . Apositiva

    . Predicativa

    Abraço!!!


ID
1222633
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Anderson Silva quebra a perna e perde a revanche para Weidman no UFC 168

O brasileiro Anderson Silva não tem mesmo sorte diante de Chris Weidman. Ao tentar retomar o cinturão dos médios no UFC 168, ele acabou sofrendo uma séria lesão e ainda não sabe quando poderá voltar ao octógono. Ele não foi bem no lº round, mas no seguinte tentava ditar o ritmo da luta quando acertou um chute no rival e acabou tendo uma fratura na canela esquerda. Teve de desistir do combate e viu o cinturão ficar mais distante.

A contusão foi tão séria que Anderson precisou sair de maca do octógono, com cara de dor e a perna imobilizada, enquanto Weidman recebia o cinturão de campeão sem ter muitos motivos para festejar. "Ele ainda é o melhor de todos os tempos, que Deus o abençoe. Eu me sinto bem com a vitória, mas não queria que ele se machucasse dessa maneira. Vinha trabalhando essa defesa nos meus treinamentos", disse Weidman. Agora ele terá pela frente outro brasileiro, Vitor Belfort, que assistiu à luta e aguarda a data do confronto. "Eu preciso relaxar um pouco, mas será um grande teste para mim", concluiu Weidman.

Vitor Belfort, por sua vez, lamentou a lesão de Anderson Silva e prometeu trazer o cinturão de volta para o País. "Foi muito triste essa lesão, senti a dor dentro de mim. Fico triste em saber que o resultado terminou desta forma. De qualquer forma, estou pronto e esperando a minha vez. Vou trazer esse cinturão para o Brasil, tenho confiança na minha vitória. É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve", afirmou Belfort.

Somente um brasileiro saiu vitorioso no UFC 168: William Patolino, que castigou tanto o rosto de Bobby Voelker que seu cabelo ficou manchado de vermelho com o sangue do adversário. "Ele absorve muito bem as pancadas, minha mão está até doendo. Me impressionei bastante com ele" afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds. "Quero dedicar essa vitória à Baixada Fluminense e aos locais que estão tendo enchente". [...]

(www. estodoo. com. br)

Observe o trecho a seguir:

"Me impressionei bastante com ele", afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds."

Sobre ele, analise as afirmações e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • não pode jamais iniciar conforme exposto na alternativa C.... deveria ser:

    "Impressionei-me..."

    Pode marcar e partir pra próxima que vc ganhou tempo na prova!

    bons estudos!

  • a) 3 orações

    b) conjunção

    c) começo de frase ou oração a ênclise é obrigatória (impressionei-me)

    d) impressionei é verbo da primeira conjugação (impressionar)

    e) não verifiquei palavra com erro de ortografia grave

  • Uma frase não pode começar com pronome oblíquo átono! E qual seria essa diferença? 
    O pronome oblíquo átono é aquele que não é precedido de preposição, diferente do pronome oblíquo tônico, que permite o uso da preposição (mim, ti, ele, ela, etc)! 

    Bons estudos! 

  • GABARITO LETRA C

  • IMPRESSIONEI-ME

  • GABARITO C

    É PROIBIDO o uso de PRÓCLISE em início de frase !! Só aceita a ÊNCLISE !!

    ______________________________________________________________

    CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos


ID
1223008
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Prazeres mútuos
                            (Danuza Leão)

         É normal, quando você vê uma criança bonita, dizer “mas que linda”, “que olhos lindos”, ou coisas no gênero. Mas esses elogios, que fazemos tão naturalmente quando se trata de uma criança ou até de um cachorrinho, dificilmente fazemos a um adulto. Isso me ocorreu quando outro dia conheci, no meio de várias pessoas, uma moça que tinha cabelos lindos. Apesar da minha admiração, fiquei calada, mas percebi minha dificuldade, que aliás não é só minha, acho que é geral. Por que eu não conseguia elogiar seus cabelos?
         Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. Ela, que estava séria, abriu um grande sorriso, toda feliz, e sem dúvida passou a gostar um pouquinho de mim naquele minuto, mesmo que nunca mais nos vejamos.
         Fiquei pensando: é preciso se exercitar e dizer coisas boas às pessoas, homens e mulheres, quando elas existem. Não sei a quem faz mais bem, se a quem ouve ou a quem diz; mas por que, por que, essa dificuldade? Será falta de generosidade? Inveja? Inibição? Há quanto tempo ninguém diz que você está linda ou que tem olhos lindos, como ouvia quando criança? Nem mesmo quando um homem está paquerando uma mulher ele costuma fazer um elogio, só alguns, mais tarde, num momento de intimidade e quando é uma bobagem, como “você tem um pezinho lindo”. Mas sentar numa mesa para jantar pela primeira vez, só os dois, e dizer, com naturalidade, “que olhos lindos você tem”, é difícil de acontecer.
         Notar alguma coisa de errado é fácil; não se diz a ninguém que ele tem o nariz torto, mas, se for alguém que estiver em outra mesa, o comentário é espontâneo e inevitável. Podemos ouvir que a alça do sutiã está aparecendo ou que o rímel escorreu, mas há quanto tempo você não ouve de um homem que tem braços lindos? A não ser que você seja modelo ou miss - e aí é uma obrigação elogiar todas as partes do seu corpo-, os homens não elogiam mais as mulheres, aliás, ninguém elogia ninguém.
         E é tão bom receber um elogio; o da amiga que diz que você está um arraso já é ótimo, mas, de uma pessoa que você acabou de conhecer e que talvez não veja nunca mais, aquele elogio espontâneo e sincero, é das melhores coisas da vida.
         Fique atenta; quando chegar a um lugar e conhecer pessoas novas, alguma coisa de alguma delas vai chamar a sua atenção e sua tendência será, como sempre, ficar calada. Pois não fique. Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou; o quanto a achou simpática, como parece tranquila, como seu anel é lindo, qualquer coisa. Todas as pessoas do mundo têm alguma coisa de bom e bonito, nem que seja a expressão do olhar, e ouvir isso, sobretudo de alguém que nunca se viu, é sempre muito bom.
         Existe gente que faz disso uma profissão, e passa a vida elogiando os outros, mas não é delas que estamos falando. Só vale se for de verdade, e se você começar a se exercitar nesse jogo e, com sinceridade, elogiar o que merece ser elogiado, irá espalhando alegrias e prazeres por onde passar, que fatalmente reverterão para você mesma, porque a vida costuma ser assim.
         Apesar de a vida ter me mostrado que nem sempre é assim, continuo acreditando no que aprendi na infância, e isso me faz muito bem.

                                        (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0611200502.htm)


Ao observar o último parágrafo do texto, percebem-se vários elementos coesivos. Assinale a opção que apresenta um comentário morfológico ou sintático incorreto sobre um desses elementos.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que esta questão foi anulada, pois a letra b também está errada, já que o verbo acreditar é transitivo indireto. Portanto "no que" significa "em que", quem acredita, acredita em alguma coisa. 


ID
1228798
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

As questões de números 09 e 10 têm como base o trecho — Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

A palavra que aparece três vezes no trecho, sendo que,

Alternativas
Comentários

  • C) nas duas primeiras ocorrências, trata-se de pronome relativo e, na última, forma uma locução conjuntiva concessiva com a palavra mesmo ( "mesmo que", "posto que", "conquanto", "ainda que", "embora"....


  • Num governo, é o oposto de assistencialismo, que(o qual) dá alguns trocados aos despossuídos,

     

    em lugar de emprego e educação, que(a qual) lhes devolveriam a dignidade.

     

    É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses( mesmo que contrarie...luta - esta tendo uma contradição por isso é Concessivas: introduz uma oração que expressa ideia contrária à da principal)

     

     

    Gabarito C

  • Assertiva C

    nas duas primeiras ocorrências, trata-se de pronome relativo e, na última, forma uma locução conjuntiva concessiva com a palavra mesmo.


ID
1244554
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Texto:

No Brasil, registrou-se uma descoberta que vem sendo considerada uma revolução no tratamento ortopédico. Gilberto Orivaldo Chierice, professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, desenvolveu um polímero que pode adquirir a porosidade do osso, além de pinos feitos de outra espécie de polímero - tudo à base de óleo de mamona. O sensacional dessa história é que o organismo não reconhece o implante como corpo estranho.

Revista Veja - Edição 1989 . 30 de dezembro de 2006. Adaptado.

No texto acima, há três ocorrências do vocábulo QUE. Nas duas primeiras ocorrências, o vocábulo QUE tem a mesma função de pronome relativo e, como tal, inicia orações subordinadas adjetivas; na última ocorrência, tem a função de conjunção integrante e, nesse caso, inicia oração subordinada substantiva predicativa.

Alternativas
Comentários
  • Substitui-se o que por a qual (ou o qual), para pronome relativo e para conjunções (isso):

    No Brasil, registrou-se uma descoberta que vem sendo considerada

    No Brasil registrou-se uma descoberta a qual vem sendo considerada. (pronome relativo)


    (...) desenvolveu um polímero que pode adquirir a porosidade do osso.

    (...) desenvolveu um polímero o qual pode adquirir a porosidade do osso. (pronome relativo)


    O sensacional dessa história é que o organismo não reconhece (...)

    O sensacional dessa história é isso: o organismo não reconhece. (conjunção integrante)

    Item correto.


  • GABARITO: CERTO


    Estou apenas organizando o brilhante comentário da colega "Arethusa Soares":


    Nos  pronomes relativos, substituímos o "QUE" por "A QUAL"


    No Brasil, registrou-se uma descoberta QUE vem sendo considerada

    No Brasil registrou-se uma descoberta A QUAL vem sendo considerada. (pronome relativo)


    (...) desenvolveu um polímero QUE pode adquirir a porosidade do osso.

    (...) desenvolveu um polímeroO QUAL pode adquirir a porosidade do osso. (pronome relativo)


    Já nas conjunções, podemos substituir por "ISSO:"


    O sensacional dessa história é QUE o organismo não reconhece (...)

    O sensacional dessa história é ISSO: o organismo não reconhece. (conjunção integrante)



    Mais umas vez afirmo: Somente organizei o brilhante comentário da colega, que inclusive me ajudou a entender a questão!

    Juntos construiremos o conhecimento! Fé, foco e perseverança. Forte Abraço

  • Considerando que:

    1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.

    Exemplos:

    - É preciso que o grupo melhore.
    Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva

    - É necessário que você compareça à reunião.
    VL + predicat. O. S. S. Subjetiva

    - Consta que esses homens foram presos anteriormente.
    VI + O. S. S. Subjetiva

    - Foi confirmado que o exame deu positivo.
    Voz passiva O. S. S. Subjetiva

    2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.

    Exemplos:

    - A dúvida é se você virá.
    Suj. + VL + O. S. S. Predicativa

    - A verdade é que você não virá.
    Suj. + VL + O. S. S. Predicativa

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-subordinadas-substantivas/
    Na frase: O sensacional dessa história  (sujeito) é (verbo de ligação) que o organismo não reconhece o implante como corpo estranho (oração subordinada substantiva).






  • O sensacional dessa história é (Verbo de Ligação) que o organismo não reconhece o implante como corpo estranho. (Predicativo do Sujeito)

     

    O sensacional dessa história é isso  --> Conjunção integrante

  • CORRETA a assertiva.

    A cargo de ampliar o conhecimento dos colegas:

     quais são os verbos de ligação?

    Eis um mnemônico: SECAPPF

    SER

    ESTAR

    CONTINUAR

    ANDAR

    PERMANECER

    PARECER

    FICAR

  • correto. o VERBO de LIGAÇÃO nao apresenta COMPLEMENTO E OU OBJETO DIRETO... prof pablo jamilk '' FORÇA GUERREIROS''.

  • A palavra que pode ser:

    >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

    Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

    >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

    Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                       Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


ID
1249210
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Depois dos táxis, as ‘caronas’ 

 
        No princípio era o táxi.Dezenas de aplicativos de celular para chamar amarelinhos proliferaram no ano passado, seduzindo passageiros e incomodando cooperativas.Agora,a nova onda de soluções móveis para o trânsito tenta abolir taxistas por completo em busca de objetivo mais ambicioso: convencer motoristas a aderirem, de vez, às caronas.
        Um dos modelos é inspirado em softwares que fazem sucesso - e barulho - em São Francisco e Nova York, a exemplo de Uber e Lyft. A primeira experiência do tipo no Brasil atende pelo nome de Zaznu - gíria em hebraico equivalente ao nosso “partiu?” - e começou pelo Rio, mês passado.
        Por meio do app, donos de smartphones solicitam e oferecem caronas a desconhecidos. Tudo começa com o passageiro, que aciona o programa para pedir uma carona. Com base na localização e no perfil da pessoa, motoristas cadastrados que estiverem nas redondezas decidem se topam ou não pegá-lo. Quando a carona é aceita, os dois conversam por telefone para combinar o ponto de encontro.
         Para garantir a segurança dos passageiros, o Zaznu diz entrevistar os motoristas cadastrados,além de checar antecedentes criminais. Já os passageiros precisam registrar um cartão de crédito para pagamentos “voluntários”.
         É justamente por não ser gratuito que o aplicativo já faz barulho.Tão logo surgiu, taxistas abriram a página no FacebookZaznu, a farsa da carona solidária”, que denuncia “o crime que é oferecer serviço de transporte em carro particular”,como explicou o criador do grupo, Allan de Oliveira. O sindicato da categoria no Rio concorda.
         - É irregular,iremos à Justiça.Mas temos certeza de que a prefeitura vai detê-lo - disse o diretor José de Castro.
         Procurada por duas semanas, a Secretaria Municipal de Transportes do Rio não se manifestou.
         Em sua defesa,Yuri Faber,fundador do Zaznu,alegou que o aplicativo não constitui um serviço pago de transportes porque seus termos de uso classificam o pagamento como “doação opcional”. A sugestão de preço equivale a 80% do preço que seria cobrado por um táxi no mesmo trajeto. A Zaznu fica com um quinto do valor, o resto vai para o motorista.
        - O passageiro tem todo o direito de decidir se paga,e quanto paga. O app só sugere um valor - justificou.
                                                                                                                                                (O Globo,20/04/2014.)

O vocábulo “que” pode apresentar diversas funções e pertencer a diferentes classes de palavras. Identifique, dentre os destaques a seguir, o trecho que apresenta uma relação diferente estabelecida pelo “que” em relação às demais ocorrências.

Alternativas
Comentários
  • Todos os itens retomam o substantivo anterior,isto é, são pronomes, exceto a letra D que é conjunção integrante.

  • Letras a, b, c, e: Pronome relativo, retomam o termo anterior  (softwares, passageiro, motoristas cadastrados, página no Facebook)

    Letra d: Partícula expletiva, observem que, embora tenha três verbos "é", " ser"  e "faz"  temos apenas duas orações e os termos "é" e "que" podem ser eliminados sem prejuízo para o sentido:   "Justamente por não ser gratuito, o aplicativo já faz barulho.”  Logo, trata-se de partícula expletiva. Não há que se falar em conjunção integrante, pois temos um período composto formado por uma  oração principal (o aplicativo já faz barulho) e uma oração subordinada adverbial causal (por não ser gratuito). Conjunção integrante liga a oração principal à oração subordinada substantiva.
  • Pronomes relativos???? 

     

  • A – Pronome relativo;

    B - Pronome relativo;

    C - Pronome relativo;

    D - Conjunção integrante;

    E - Pronome relativo.

  • o que da letra D não é conjunção integrante, é uma particula expletiva, como o colega falou mais a cima.
  • Que viagem a de vocês.

    Na alternativa D, temos uma Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.

    É justamente por não ser gratuito(causa) que o aplicativo já faz barulho(consequência).


ID
1252750
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Trabalhe no que você gosta... e seja mais feliz e bem-sucedido

      Você gosta do que faz? De verdade? Seus olhos brilham quando você chega em casa e vai contar para a família como foi seu dia, os projetos que realizou, as metas que atingiu? Se este não é o seu caso, saiba que você não é o único. São poucas as pessoas que encontram realmente paixão naquilo que fazem, mas são justamente elas exemplos de profissionais bem-sucedidos, tanto no campo pessoal quanto no profissional. [...]
      A possibilidade de fazer o que se gosta e unir prazer ao trabalho diário pode trazer, além de muita felicidade, entusiasmo e qualidade de vida, ganhos expressivos também financeiramente. É o que afirma Mark Albion, autor do livro “Making a Life, Making a Living”, ainda sem tradução para o português. Albion concedeu recentemente uma entrevista à Revista Você S.A., em que comentou a pesquisa que realizou sobre o assunto. Ele investigou a vida de 1.500 profissionais que obtiveram seu diploma de MBA (Master in Business Administration) nas melhores escolas americanas há 20 anos. Quando fizeram sua primeira opção de emprego após o curso, 83% (1.245 pessoas) afirmaram que ganhariam dinheiro primeiro, para depois fazer o que realmente desejavam. Escolheram o emprego por causa do salário. O restante, 17%, disse que faria aquilo que realmente lhe interessava, independente da questão financeira. Vinte anos depois, os resultados são surpreendentes: entre os 1.500 pesquisados, Albion encontrou 101 multimilionários. Apenas um deles pertence ao primeiro grupo. Os outros 100 faziam parte do segundo, de 255 profissionais que seguiram sua paixão. A experiência mostra que as chances de ficar milionário fazendo o que se gosta são 50 vezes maiores de quem trabalha apenas para ganhar dinheiro.
      O fato é que esse conceito de trabalhar fazendo o que gosta é relativamente novo. Até meados da década de 80, o trabalho era visto como uma forma de ganhar dinheiro - e só. “As pessoas escolhiam que carreira seguir pensando nas possibilidades de ganhar mais, sem saber que na verdade o dinheiro é só uma consequência de um trabalho bem feito, principalmente quando é feito com prazer”, analisa a psicóloga Rosângela Casseano. Somente nos últimos anos as pessoas começaram a ter uma preocupação maior com as suas carreiras e verdadeiros interesses profissionais, o que levou a uma procura por testes vocacionais e terapeutas que trabalhem com orientação profissional. “Hoje já existe uma infinidade de serviços para orientar os recém-formados e quem quiser informações sobre carreiras e profissões: são sites, universidades, pesquisas e estudos, terapeutas. Você tem menos chances de errar e fazer aquilo que não gosta”, diz Rosângela.

                        (Camila Micheletti. Disponível em: http://carreiras.empregos.com.br. Acesso em: 05/2014. Adaptado.)


Dentre outras atribuições, os elementos de coesão textual são importantes para que as ideias e expressões sejam devidamente retomadas contribuindo também para que a mensagem atinja a compreensão desejada. A partir de tais considerações, indique, dentre os termos destacados, o que possui classificação diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Na letra C, o pronome é complemento verbal e em todos os outros itens ele é complemento nominal.

  • letra c) conjunção integrante.

    Demais assertivas Pronomes relativos..

  • não cosigo ver a diferença


  • Gab. C

    Nas letras A,B D e E o ''que'' é pronome relativo, pois introduz orações adjetivas (explicativa ou restritiva).
    dica 1: vem sempre acompanhado de um substantivo (colado ou um pouco distante).
    dica 2: na or. adjetiva vc consegue trocar o ''que'' por termos semelhantes como ''o qual, a qual, os quais, as quais'', na or. substantiva com conjunção integrante, não consegue. 

    EX:  a) “[...] as metas que atingiu?” (1º§) > metas - substantivo
    -
    Já a letra C o ''que'' se trata de uma conjunção integrante - introduz orações subordinada substantiva.
    Na oração inciada pelo ''que'' ele exerce a função de sujeito da oração, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto.
    dica 1: Não tem o que retomar na oração.
    dica 2: a oração substantiva pode ser substituída sem prejuizo da estrutura por um pronome substantivo ''ISSO''.
    EX: [...] saiba que você não é o único.” (1º§)
         [...] saiba ''isso''.

  • a)

    “[...] as metas que atingiu?” (1º§)   .... A QUAL... atingiu

     

    b)

    “[...] os projetos que realizou, [...]” (1º§)  ...... A QUAL ... realizou

     

    c) “[...] saiba que você não é o único.” (1º§)  ... sabia... ISSO ... você.... (CONJUNÇÃO INTEGRANTE)

     

    d)

    “[...] paixão naquilo que fazem, [...]” (1º§) .... A QUAL fazem

     

    e)

    “São poucas as pessoas que encontram [...]” (1º§)  A QUAL encontram

  • Gabarito: C

    É uma conjunção integratante, ...sabia isso.

    Demais = Pronomes relativos


ID
1253110
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


A palavra “que” destacada no período “[...] porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, [...]” (4º§) desempenha uma função morfossintática DIFERENTE em

Alternativas
Comentários
  • Qual a função morfossintática do que?

  • Em todas as frases oque tem a função de pronome relativo (se refere a um termo anterior), somente na letra a , que ele não se refere a nenhum termo.

  • No otem c, entendi o "que" como parte de uma locuçao expletiva (ênfase): "é...que", logo, nao se trata de pronome relativo. Estou certo? 

  • Alguém poderia comentar a letra c? Nao consigo ver esse "que"como pronome relativo.

    Obrigado.

  • Alexandre, 

    Os pronomes relativos referem-se a um termo anterior, chamado antecedente (que pode ser um substantivo ou pronome substantivo).

    Exemplos de pronomes relativos: QUE, O QUAL (e suas flexões), QUEM, CUJO, ONDE, COMO, QUANDO e QUANTO.

    Na letra C, tente substituir por CUJO. Assim sendo, a frase reescrita ficaria assim:

    "[...] é no campo da religião e da politica CUJA intolerância se manifesta [...]"

  • Gabarito Letra A

    “[...] porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, [...]” - Pronome Relativo referindo-se ao animal.

    a)  Conjunção Integrante, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta ( Quem é ... é alguma coisa )

    b)  Pronome Relativo referindo-se ao "mundo"

    c) Pronome Relativo referindo-se à " campo da religião" e "política"

    d) Pronome Relativo referindo-se à "civilização ocidental"

    e) Pronome Relativo referindo-se à "realidade cultural"

  • Alexandre:

    substitua o "que" por as quais " é no campo da religião e da política AS QUAIS a intolerância...."


ID
1255219
Banca
IDECAN
Órgão
AGU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          50 anos depois

       [...] No cinquentenário da República, ninguém questionava a quartelada que derrubou o Império em 1889. Nos 50 anos do Estado Novo, poucos deram atenção ao período que transformou a economia e a sociedade brasileiras. Pois hoje, dia 31 de março de 2014, 50 anos depois do golpe militar, o Brasil é tomado de debates inflamados e de um surto incomum de memória histórica. [...]
      Houve avanços em quase todas essas áreas. Estabilizamos a moeda, distribuímos renda, pusemos as crianças na escola. As conquistas não são poucas, vieram aos poucos e estão longe de terminadas. Todas elas são fruto do ambiente livre, em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas. Todas são fruto, numa palavra, da democracia.
      Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em 1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje, não mais. Se há pensamento autoritário no país, ele é minoritário. Nossas instituições democráticas deram prova de vitalidade ao promover o impeachment de um presidente, a condenação de corruptos poderosos no caso do mensalão e ao manter ampla liberdade de opinião e de expressão. A cada eleição, o brasileiro gosta mais da democracia.
      Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada. Democracias jovens, como Venezuela, Argentina ou Rússia, estão aí para mostrar como o espectro do autoritarismo pode abalar os regimes de liberdade. A luta pela democracia e pelas liberdades individuais precisa ser constante, consistente e sem margem para hesitação.

                               (Helio Gurovitz. Época, 31 de março de 2014. Adaptado.)


As relações de coesão textual contribuem para que a compreensão de um texto possa ser plena. Dentre os elementos utilizados com tal objetivo estão os pronomes relativos, destacados a seguir, que exerce(m) tal função apenas

I. “[...] a quartelada que derrubou o Império em 1889.” (1º§)
II. “[...] em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas.” (2º§)
III. “[...] período que transformou a economia e a sociedade brasileiras.” (1º§)
IV. “[...] que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada.” (4º§)

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Dúvida. Fiquei entre A e D. No caso, a III não seria conjunção integrante? 

  • Fiquei em dúvida com a II, não consegui identificar o pronome relativo.

  • I.“[...] a quartelada que derrubou o Império em 1889.”  - O "que" está retomando o substantivo antecedente "quartelada"
    II. “[...] em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas.” - O "que" pode ser substituído por outro relativo: "no qual"
    III. “[...] período que transformou a economia e a sociedade brasileiras.”  - O "que" está retomando o substantivo antecedente "período"
    IV.“[...] que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada.”  - acredito que se trata de uma conjunção integrante

  • IV.: "Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada". Oração subordinada adverbial concessiva.

  • gabarito letra D


    A IV é a única conjunção integrante

  • gabarito letra D

    A IV é a única conjunção integrante


ID
1256254
Banca
Quadrix
Órgão
SERPRO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Homens são maioria em financiamento coletivo pela internet

        Pesquisa mostra que os projetos de crowdfunding que fomentam atividades artísticas e culturais são os que despertam mais interesse dos financiadores


             Um homem, morador do Sudeste, entre 25 e 30 anos, com renda de R$ 3 mil a R$6 mil mensais, funcionário de uma empresa privada da área de comunicação, administração ou tecnologia. Esse é o perfil da maioria dos que participam de financiamentos coletivos de projetos pela internet, os chamados crowdfundings, de acordo com pesquisa realizada em parceria entre o Catarse, comunidade de financiamento coletivo do País, e a Chorus, empresa de pesquisa com foco em projetos de cultura e sociedade.
             O crowdfunding é usado para obtenção de capital, principalmente de pessoas físicas e através da internet, com o objetivo de colaborar com uma gama de setores, que vai de pequenos negócios e startups a demandas de regiões afetadas por desastres naturais, mas também com forte participação de projetos culturais.
             Segundo a pesquisa, os homens são maioria (59%) e o grupo com formação superior completa é o que mais tem participantes na plataforma de financiamento (39%). Os participantes de crowdfunding classificam como "freqüente" o hábito de fazer compras pela internet. A esmagadora maioria busca informações em sites e portais de notícias (81%) e nas mídias sociais (80%). Jornais aparecem na seqüência como fonte de informação (55%), antes de televisão (46%), revistas (43%) e rádio (43%).
             Apesar de o usuário padrão, de acordo com a pesquisa, ter renda entre RS 3 mil e R$ 6 mil (29%), o grupo que forma a maioria das pessoas (64%) nessa rede coletiva de financiadores de projetos tem salário mais baixo, de até R$ 6 mil por mês. Entre os mais ricos, a participação é menor. Os que ganham entre R$ 6 mil e R$ 10 mil, por exemplo, respondem por 14% do total de participantes do crowdfunding.
             O Sudeste, que concentra 42% da população brasileira, engloba 63% dos participantes de financiamento coletivo. No Nordeste, o total de participantes é de 9% da população. A menor proporção dos participantes de crowdfunding é concentrada na região Norte - apenas 1%.
             O Retrato do Financiamento Coletivo no Brasil tenta traçar o cenário do crowdfunding brasileiro e, para isso, colocou questões para a base de usuários, assinantes de newsletter e seguidores do Catarse em redes sociais. No total, foram consultadas 3.336 pessoas, que responderam a um questionário entre 29 de agosto e 17 de setembro do ano passado. A margem de erro é de 1,7%.


                                                   (www. estadao. com. br)

No subtítulo da matéria há três ocorrências da palavra "que". Sobre elas, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O que é o último "que"?

    Obrigada

  • O último "que" é Pronome Relativo,substitui por "os quais" relacionado com a palavra"projetos".

  • GOSTARIA QUE ALGUÉM PUDESSE EXPLICAR MELHOR ESSA QUESTÃO PARA MIM.

  • Primeiro "que": Conjunção integrante que une duas orações.

    Segundo "que": pronome relativo

    Terceiro "que": pronome relativo

  • Joelma, 

    segue uma explicação fácil: 

    o 1º que é conjunção integrante, pois basta substitui-lo por isso ( na frase fica assim: "pesquisa mostra isso" 

    os demais são Pronome Relativo, pois tem valor de "os quais".

    espero ter ajudado.

    Bons estudos. 

  • Que (pronome relativo): Introduz uma oração subordinada adjetiva e possui função sintática na oração subordinada.

    crowdfunding que fomentam atividades artísticas e culturais são - Oração subordinada adjetiva restritiva

    os que despertam mais interesse dos financiadores - Oração subordinada adjetiva restritiva

    Quando houver artigo antes do "que" substituir por "aquele" ou "aquilo" se fizer sentido o que será pronome relativo. Ex.: ... culturais são aqueles que despertam...

    Que (conjunção integrante): Introduz uma oração subordinada substantiva e não possui função sintática.

    Pesquisa mostra que os projetos - Oração subordinada substantiva objetiva direta (A pesquisa mostra isso)

  •  

       Pesquisa mostra que  [isso] os projetos de crowdfunding que  [os quais]   fomentam atividades artísticas e culturais são os que [ os quais]despertam mais interesse dos financiadores.Não tem segredo se aceita a palavra isso é conjunção integrante .Se aceita o pronome relativo os quais e as quais é pronome relativo.só isso ,espero ter te ajudado Joelma.

  • a-
    'que' apos verbo principal é  conjuncao integrante. 'que' quando referir a sujeito ou objeto é pronome relativo, podendo restringir ou explicar seu sentido

  • Gabarito A

    Pesquisa mostra(ISSO) que os projetos de crowdfunding que(RETOMA TERMO ANTERIOR) fomentam atividades artísticas e culturais são os que(RETOMA TERMO ANTERIOR) despertam mais interesse dos financiadores

  • "Pesquisa mostra (=isso, CSI) que os projetos de crowfunding (=os quais,PR) que fomentam atividades artísticas e culturais são (aqueles que,PR) os que despertam mais interesses dos financiadores".


ID
1262200
Banca
INSTITUTO INEAA
Órgão
CREA-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo:

Servidores da Funai morreram ao tentar contato com índios isolados na Amazônia

A imensidão do Brasil revela que existem regiões que não foram desbravadas e que mantêm até hoje povos que habitavam o solo nacional, antes da chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral. Na Terra Indígena Vale do Javari, na fronteira do Brasil com o Peru e Colômbia, por exemplo, existem entre 2 mil e 3 mil índios que nunca tiveram contato com homens de outras etnias. O vale tem 8,5 milhões de hectares, sendo considerado o maior mosaico visual de referências indígenas isoladas do mundo.

Nos últimos 15 anos, nove servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) morreram tentando contato com tribos isoladas na região. Atualmente, a luta que ocorre diariamente é para preservar o direito dos índios de permanecer no isolamento. A região tem mais de dez mil índios contatados e 16 referências de índios isolados, sendo nove confirmadas.

Segundo o coordenador regional da Funai, Bruno Pereira, a política de acabar com os contatos com grupos isolados partiu da experiência de indigenistas, funaianos e sertanistas, que, ao longo de 120 anos de indigenismo de Estado, comprovaram que a aproximação era feita sem o cuidado devido e somente os índios se prejudicavam. O principal dano eram as doenças contagiosas, que quase levaram etnias à extinção, como aconteceu com os matis, também chamados de matsés, etnia reduzida a menos da metade, em apenas dois anos.

O último grupo contatado foi da etnia korubo, em 2003. Atualmente, o grupo de korubos tem 29 índios. Conhecidos como caceteiros da Amazônia, eles mataram alguns madeireiros que invadiram a mata, em busca de madeira, e que queriam expulsar os índios do próprio território. Três índios korubos morreram no confronto, o que fez com que eles se aproximassem de algumas comunidades na região de Atalaia do Norte, a 1 138 quilômetros de Manaus. A Funai foi acionada para tentar acabar com o confronto.

                                                                                    (Extraído de: www.acritica.uol.com.br.)

Uma das funções da partícula que é a de conjunção integrante, podendo, por exemplo, introduzir uma oração com valor de objeto direto. Das cinco ocorrências do que, no primeiro parágrafo, a única que tem essa característica é a do trecho

Alternativas
Comentários
  • Tudo bem que o enunciado diz que é uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta. Todavia, fiquem com dúvida. Por que não poderia ser Oração Subordinada Substantiva Subjetiva?



  • A imensidão do Brasil revela que existem regiões que não foram desbravadas.... O verbo revelar pede complemento, revelar o que "isso (que existem regiões)", logo, objetiva direta. O sujeito da oração é quem revela:" A imensidão do Brasil", Não pode ser subjetiva porque o sujeito da oração está na oração principal.

             

  • GABARITO: B 

    A imensidão do Brasil revela ( revela O QUÊ?  O QUE  está como O.D do verbo REVELA) que  existem regiões que ( RETOMA às regiões desbravadas : sujeito)  não foram desbravadas e queRefere-se às regiões ñ foram desbravadas : sujeito  Podemos substituir por isso , ficando: ISSO mantém até hoje ) mantêm até hoje povos que ( Outro caso de sujeito: povo. Substituindo ficará : ELES habitam o solo nacional) habitavam o solo nacional, antes da chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral. Na Terra Indígena Vale do Javari, na fronteira do Brasil com o Peru e Colômbia, por exemplo, existem entre 2 mil e 3 mil índios que (retoma índios, sujeito.Substituindo ficará : Eles nunca tiveram contato ) nunca tiveram contato com homens de outras etnias. O vale tem 8,5 milhões de hectares, sendo considerado o maior mosaico visual de referências indígenas isoladas do mundo.

  • Na minha opinião, questão bastante confusa. De fato o único "QUE" que assume o valor de conjunção integrante é o primeiro, os demais são pronomes relativos. Entretanto, aprendi que o "QUE" só tem valor sintático quando for pronome relativo. Talvez a pegadinha seja: introduz uma oração com valor de O.D, e não o "QUE" como O.D. Bastante confusa!

  • Realmente o "que" da resposta correta é uma conjunção subordinada integrante (a oração seguinte pode ser substituída por ISTO). Mas ele também introduz o objeto direto, pois podemos perguntar ao verbo: revela o que?

  • Gabarito letra B


    O 'que' vai exercer a função de Conjunção integrante quanto for imediatamente precedido de verbo.

  • reparem que a questão dá a dica: "..., introduzir uma oração com valor de objeto direto." e logo de cara temos o verbo (revelar) que, neste caso, é vtd, pede objeto direto. A imensidão do Brasil revela que existem regiões que não foram desbravadas e que mantêm até hoje povos que habitavam o solo nacional, antes da chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral.

     

    a imensidão do brasil (sujeito)  revela (vtd)  que existemregiões... (objeto direto) ps.: conjunção integrante que introduz objeto direto!bons estudos!!!

  • O "que" sempre será uma conjunção integrante quando introduzir uma oração subordinada substantiva. Bizu para identificá-la: substituí-la por isto.

    A imensidão do Brasil revela que existem regiões. = revela isto.

  • "[...] comprovaram que a aproximação era feita sem o cuidado devido e somente os índios se prejudicavam."

     

    Esse trecho não está nas alternativas, mas também é conjunção integrante, com o "que" também exercendo papel de OD.

  • O verbo ''revelar'' é transitivo direto (quem revela, revela algo).

    ''A imensidão do Brasil revela que existem regiões que não foram desbravadas''


ID
1266127
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Palavras, sintagmas, orações associam-se, no discurso, em virtude de variadas relações semânticas, umas vezes intuídas pelo locutor/receptor graças a fatores extralinguísticos, outras explicitadas por uma numerosa gama de elementos de ligação.

À luz dessa diversidade de possibilidades, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. "Falta" é substantivo? Alguém pode ajudar?

  • Depende Juliana, Falta pode ser substantivo ou verbo, dependerá de como está sendo usada na frase. Como a palavra não está sendo usada na questão comentada, não tem como te ajudar muito.


  • não entendi :(

  • Essa banca é Marota!! :(

  • FALTA -> SUBSTANTIVO FEMININO.

    LOGO O GABARITO DA QUESTÃO É A LETRA  A.
  •  FALTA DE EDUCAÇÃO E VELOCIDADE
    falta nesse caso é substantivo
    A FALTA DE EDUCAÇÃO E VELOCIDADE


  • Vamos lá, galera, esclarecer essas questões o porquê de ser uma e não outra.

     

    A) (QUESTÃO CERTA)

    "DE EDUCAÇÃO E VELOCIDADE" complementa o sentido do substantivo "FALTA", é o mesmo que dizer: 'A falta de educação e de velocidade', porém a autora utilizou figuras de lingaguem para reduzir a frase.

     

    E por quê, neste exemplo, a palavra "FALTA" não pode ser classificado como um verbo?

    Porque não se pode atribuí-lo a um sujeito. Pense dizer algo do tipo: 'Ele(a) falta de educação e velocidade', soa estranho, não é verdade? A verdade é que o verbo "FALTAR", na qualidade de VTI rege a preposição 'a' em vez 'de': «Três homens faltaram ao trabalho hoje.». Logo, se soou estranho falar o exemplo citado por mim: «Ele(a) falta de educação e velocidade», é provalvemente porque você associou o substantivo "FALTA" ao verbo CARECER, que significa «ter falta de», que rege geralmente um grupo preposicional introduzido pela preposição de, a qual, por sua vez, rege um grupo nominal:

    i) «Ele carece de educação e velocidade»

    ii) «Este texto carece de pontuação.»

    Portanto, 'FALTA' é um substantivo !

     

    B) (QUESTÃO ERRADA)

    No exemplo dado, SE é partícula apassivadora. A mesma frase pode ser parafraseada assim: «A natureza é recolhida humilhada»

     

    C) (QUESTÃO ERRADA)

    'QUE' ou 'DO QUE' (antecedidos por: mais/menos; maior/menor; melhor/ pior) é uma locução conjuntiva e não um pronome relativo. Portanto, o primeiro "QUE" é a uma locução conjuntiva subordinativa adverbial correlativa comparativa, UFFA ! que nome grande eim ! HAHA 

     

    D) (QUESTÃO ERRADA)

    A conjunção 'MAS' só é possível substituí-la pela conjunção senão, quando for antecedida por algum advérbio de negação

    i)  «Jamais conseguiremos vencer por protecionismo, senão por capacidade.»

    ii) «Por desgraça dele a primeira moeda grande que achara, não era ouro nem prata, senão ferro, duro ferro.»

     

    Fato que não pode ser possível com o segundo 'MAS'

     

    E) (QUESTÃO ERRADA) É um pronome adjetivo, funciona como adjunto adnominal de desperdício.

     

  • ALTERNATIVA "A" CORRETA  - Faltar algo. Que algo? Educação e Velocidade, ou seja, representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos).

     

    ALTERNATIVA "B" INCORRETA  - No trecho o sujeito é NATUREZA e o SE é pronome reflexivo.

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA - Apenas na segunda ocorrência o QUE é um pronome relativo, no primeiro é conjunção subordinativa comparativa.

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - o conectivo MAS é uma conjunção coordenativa que une duas ou mais unidades (palavras, sintagmas ou orações) da mesma classe formal e mesmo valor sintático. A palavra SENÃO, no entanto, quando substantivo, significa “caso não”; quando ideia conjunctiva, significa “mas também” e tem valor aditivo; como palavra de exclusão, significa e “exceto” NÃO possuindo, portanto, a mesma força morfossemântica do conectivo “MAS”.

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA - ESSE é um pronome adjetivo (Pronomes adjetivos são aqueles que acompanham, determinam e modificam os substantivos, ou seja, atribuem particularidades e características ao substantivo, como se fossem adjetivos)

  • Verbo tem valor de substantivo quando vem depois de artigo.

    No caso, estava implicito o artigo

    "A falta de educação e velocidade..."

  • Falta pode ser substantivo ou verbo, dependerá de como está sendo usada na frase. 

    a)certa.

  • Galera, não entendi o porquê da letra A

    Pelo entendimento do texto ocorrem falta de educação e ocorre muita velocidade no trânsito,

    a letra A afirmando que velocidade é complemento de FALTA, está dizendo que é FALTA DE VELOCIDADE, onde que o texto da a entender que falta velocidade?

  • o SE não é partícula apassivadora na verdade é um pronome reflexivo.]

    Quando tiver o SE e você encontrar o agente NUNCA será PIS ou PA será reflexivo ou expletiva etc..

  • O complemento nominal vem normalmente ligado por uma preposição a um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio, integrando o seu sentido ou limitando-o. ... Se for ativo, a função é de adjunto adnominal (tudo com “a” – substantivo Abstrato com idéia Ativa é Adjunto Adnominal). Se for passivo, é complemento nominal.

    No caso da questão, falta é um substantivo abstrato com valor passivo, pois a "falta" não faz executa/faz nada sozinha.

    Gabarito letra A, portanto.


ID
1266430
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


      Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
      Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
      Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
      O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
      O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
      Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


Analise as afirmativas a seguir, a respeito do segundo parágrafo.

I. Nas quatro ocorrências, a classe gramatical do UM é artigo indefinido.
II. Na segunda ocorrência, o QUE é um pronome relativo.
III. O verbo HAVER, na oração, é impessoal e está no pretérito perfeito do indicativo.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    I - ERRADA; Sobre essa alternativa, o 2º UM do parágrafo é NUMERAL. Perceba no trecho: "Ele possuía apenas apenas um terno velho..." A palavra APENAS inserida na frase dá ideia de número, deixando-a incorreta.

    II- Correta; o QUE é pronome relativo e se refere ao terno velho: ".... um terno velho, que nunca usava..."

    III- Correta; O verbo HAVER no sentido de existir, acontece, ocorrer, suceder, realizar-se, ou indicando tempo é impessoal. E ele realmente se encontra no pretérito perfeito do indicativo.

    Pretérito Perfeito do Indicativo
    eu houve
    tu houveste
    ele houve
    nós houvemos
    vós houvestes
    eles houveram

    Bons estudos! ;)

  • Faça a alteração do QUE na segunda ocorrência pelo O QUAL, assim fica fácil!


ID
1268014
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       EVITE O ABUSO DO VERBO "FAZER"
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-ponta/evite-o-abuso-do-verbo-fazer-301353-1.asp Acesso em 19 de dezembro de 2013

       - O que o músico faz em comum com o sapateiro?
       - Sola.
       No diálogo acima, há um jogo de palavras que se apoia na homonímia da palavra "sola". Ela é verbo e substantivo. Significa, no primeiro caso, o ato de "executar um canto ou solo". E no segundo, a "sola do sapato".
       O jogo de palavras só foi possível graças ao emprego do verbo "fazer". Ele significa "produzir, confeccionar" no que diz respeito ao ofício do sapateiro ("sola", ou "solado", é mesmo o que o sapateiro faz). No que tange à atividade do músico, "fazer" não tem sentido próprio; substitui o verbo "solar". Ou seja: é um verbo vicário.
      Vicários são os termos que aparecem no lugar de outros. Pronomes, numerais, advérbios (sim e não) e o verbo "ser" também desempenham esse papel. Veja alguns exemplos: "Pedro desistiu de concorrer a uma vaga para medicina. Ele não tinha esperança de passar", "Veio acompanhado de um irmão e um primo; o primeiro era mais educado do que o segundo", "Você gosta de cinema? Sim (ou seja: gosto)", "Se desistiu, foi porque não teve o estímulo da família (quer dizer: "desistiu porque não teve o estímulo da família)".
       O verbo "fazer", seguido ou não de pronome, pode substituir qualquer verbo de ação da língua portuguesa. Uma pergunta como "O que você faz?" admite como respostas frases do tipo: "Estudo", "Construo prédios", "Organizo eventos" etc. "Fazer" toma o lugar de todas essas ações.
      A amplitude semântica desse verbo pode levar a abusos no seu emprego. É quando, em vez de empregar uma forma verbal específica, usa-se "fazer" seguido de substantivo. Eis alguns exemplos retirados de redações: "Decidiu-se fazer a votação de duas propostas bem especiais", "É preciso fazer uma avaliação honesta do que está ocorrendo no País", "O governo precisa fazer uma sondagem na opinião pública".
      Devem-se evitar essas construções perifrásticas. O texto ganha em economia e expressividade quando elas são substituídas pelos verbos correspondentes. Por que não dizer "votar duas propostas" "avaliar honestamente" ou "sondar a opinião pública"? Além de ter mais energia do que o nome, o verbo designa diretamente a ação.
       Há casos em que o conjunto "verbo mais substantivo" é pertinente (como em "fazer um levantamento"), mas na maioria das vezes ele afrouxa a expressão.
              Chico Viana é professor de português e redação. www.chicoviana.com

Sobre os recursos de construção textual utilizados, avalie as proposições a seguir. Em seguida assinale a alternativa que contenha a resposta correta sobre a análise das mesmas.

I. Em: “jogo de palavras que se apoia na homonímia" (3º par.), a palavra “que” é um pronome relativo.
II. Em: “no que diz respeito ao ofício do sapateiro” (4º par.) a palavra “que” é uma conjunção subordinativa concessiva.
III. A palavra “que” pode desempenhar a função de pronome interrogativo. Então, sem perda de sentido, outra forma correta de escrever o trecho: “O que você faz” (6º par.) seria: “você faz o que?”.
IV. No último parágrafo, em “Há casos em que o conjunto ‘verbo mais substantivo’ é pertinente”, a palavra “que” é um pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Me ajudem, estou com dúvidas.

    I - Entendido

    II - Entendido

    III - Esse preciso de ajuda. O pronome "que" é explicativo, então porque ele essa alternativa está errada? O "que" no final da frase deixa de ser pronome?

    IV - Etendido

  • III - O correto seria "você faz o quê?", com acento.

  • I - Correta - Basta substituirmos a palavra "que" por "o qual" para constatarmos que o "que" se trata de um pronome relativo. "jogo de palavras que se apoia na homonímia." ---> "jogo de palavras o qual se apoia na homonímia.".

    II - Incorreta - As conjunções concessivas expressam contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la. Alguns exemplos de conjunções concessivas são: Malgrado, conquanto, ainda que/quando,mesmo que, se bem que, posto que, nem que, apesar de que.

    III - Incorreta - O "que" no final de frase deve vir acentuado. "Você faz o quê?"

    IV - Correta - Idem item I com substituição de "em que" por "nos quais".

  • Bá, que falta de atenção minha.

    Hora de errar é agora.

    Força, guerreiros.


ID
1269700
Banca
MPE-MS
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a oração na qual a palavra “quê” aparece como conjunção integrante:

Alternativas
Comentários
  • A- Conjunção explicativa pode ser substituído por POIS

    B-Correta-Desejo ISSO

    C-É uma preposição acidental, sempre aparecem entre verbos, repare que pode ser trocado por DE,,,Temos de agir agir sempre

    D-Advérbio de modo

    E-Advérbio de intensidade

  • a letra D, não é partícula de Realce? 

  • Verdade Isabel, o "como que" está ali somente para realçar a oração, podendo corretamente dizer "ficamos extasiados". Portanto, palavra de realce ou partícula expletiva!

  • Desejo "isso".


ID
1278577
Banca
UEG
Órgão
TJ-GO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão.

LINGUAGEM JURÍDICA

Ao evitar o uso de palavras e termos complicados, que torna o texto por vezes inexplicável, você ajuda a
democratizar o Direito e ampliar para a sociedade o acesso à justiça.
Reconhecer a necessidade de simplificação da linguagem jurídica é o primeiro passo para a real democratização
e pluralização da Justiça. É preciso perceber que o contato diário do juiz com o jurisdicionado e com a própria
sociedade não enfraquece o Poder Judiciário. Ao inverso, tende a conferir-lhe maior grau de legitimidade.

MAGALHÃES PINTO, Oriana Piske de Azevedo. Visão Jurídica. São Paulo, n°. 01, p.16. [Adaptado].

O pronome “que”, sublinhado no texto, refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim.O termo "que" sublinhado no texto introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa sendo um pronome relativo. O pronome relativo faz referência ao termo anterior. 

    o que torna o texto por vezes inexplicável? " O uso de palavras e termos complicados". GABARITO: A. 

  • Quem usa, "usa" alguma coisa. No gabarito, "palavras e termos complicados"


ID
1304332
Banca
EXATUS
Órgão
PM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             ANO NOVO, VIDA NOVA
                                                                                                               Moacyr Scliar

1º Vida é dor, e acordo com dor de dentes. O dia é  belíssimo, um sol de verão invade o barraco; quanto a  mim, choro de dor. Choro também por outras razões,  mas principalmente de dor. 

2º Vida é combate. De nada me adianta ficar  deitado. Levanto-me e começo a fazer ginástica. Ao  fletir o tronco, dou com o bilhete da Francisca, em cima  da cadeira.

3º Escrever é uma conquista recente de Francisca,  que frequenta, com muito sacrifício, um curso noturno  de alfabetização. A caligrafia melhora dia a dia,  constato, desdobrando a mensagem que, infelizmente,  não me dá outros motivos de satisfação: Francisca  acaba de me deixar, optando por um estivador – o que  afinal de contas está bem de acordo com a falta de  sensibilidade dela, mas me cria problemas: quem vai  cozinhar? Quem vai arrumar o barraco? Quem vai me  arranjar dinheiro para o cinema? Ai, vida é  preocupação. 

4º Mas a vida também é alegria. O Sol brilha, a  ginástica me faz bem, e, se Francisca me deixou, mulheres não me faltarão. Aliás, não guardo nenhum  rancor a Francisca. Ela nunca esteve à minha altura.  Porque, se hoje moro em barraco, é por opção: fui  criado por um tio rico, e nada me faltou a não ser o  tédio. Por causa deste me tornei hippie. Depois resolvi  profissionalizar-me e me tornei pobre de verdade. Foi  assim que vim morar neste barraco, a princípio sozinho;  mais tarde trouxe a Francisca, então uma simples  empregada doméstica, uma analfabeta. Agora ela me  deixou. Mas não tem nada, vamos em frente, amanhã  será outro dia. 

5º A dor de dentes, momentaneamente aliviada,  retorna feroz. Preciso ir ______ dentista, concluo. Cachaça com fumo não vai me adiantar, principalmente se a gente não tem – como é o meu caso – nem cachaça  nem fumo. Nestas horas me arrependo um pouco de ter deixado o lar do meu tio. Pelo menos, não deveria ter  jogado fora o cartão de crédito que ele me deu.

6º Decido ir ao dentista da associação beneficente  da vila, que trata os pobres de graça. O dentista é uma  bela pessoa, gordinho e simpático; examina-me  rapidamente e decide que o caso é de extração. Posso  escolher, informa-me; extração com anestesia (o que  me custará uma módica quantia), ou sem. Escolho sem,  e berro quando o dente é arrancado. O dentista pensa  que eu grito de dor, mas se engana; berro de satisfação  pelo dinheiro poupado. Gastar só para me tornar  insensível? Absurdo. Vida é sofrimento; sofrer é tragar  a vida a grandes goles, conforme explico ao dentista ao  me despedir, com a boca cheia de sangue. 

7º Cuspindo glóbulos pelos caminhos empoeirados  da vila, desço _____ cidade, com o propósito de
arranjar um café, senão o da manhã, pelo menos o da  tarde: são quase três horas. 

8º O movimento nas ruas do centro me surpreende. Uma quantidade enorme de pessoas, nas ruas, nas lojas. E aí me dou conta: é 31 de dezembro. O último dia do ano! 

9º Vida é emoção. Lembro-me de como eu e o tio  comemorávamos a passagem do ano: muito doce, muita  champanha. Meu tio, esqueci-me ______ dizer, era  importador de vinhos finos, de modo que o champanha  era sempre do melhor, embora eu custasse um pouco a  me embebedar com ele. A noite de 31 de dezembro era  de sonhos e esperanças. Lembrando-me disso sento na  sarjeta e choro, choro...

Em todas as alternativas o “que” exerce a mesma função, exceto:

Alternativas
Comentários
  • letra D, alguém pode me explicar por que?

  • Funções do QUE

    Conjunção integrante - nas orações substantivas/ substituir a partir do QUE por ISSO

    Pronome relativo - nas orações adjetivas/ substituir o QUE por o (a) qual ou os (as) quais / retoma função e completa sentido

    Expletiva ou realce - "se + que" ex: Foram nossas mães que cuidaram .

  • O "que" está sendo usado como pronome relativo, remetendo texto citado antes dele. Na letra "D" ele é usado como conjunção.

    Funções da palavra QUE - Português - InfoEscola

  • Letra D é uma conjunção causal

  • Letra D, substituiu a oração toda pela palavra ISSO, se der, o que é uma conjunção integrante.

  • Conjunção integrante. Oração Subordinada substantiva


ID
1318090
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a leitura do texto a seguir para responder a questão.

                                 Você é um número

     Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante
em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um
número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente
falando você também é. Para ser motorista, tem carteira com número, e chapa de carro. No
Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu
número de apartamento – tudo é número.
     Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade,
também. Se é sócio de um clube tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de
Letras tem o número da cadeira.
     É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber das coisas.
Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso
saber alguma coisa sobre cálculo integral.
     Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.
     Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência também é solicitado por um número.
Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio recebe um número. Para tomar um
avião, dão-lhe um número. Se possui ações também recebe um, como acionista de uma
companhia. É claro que você é um número no recenseamento. Se é católico recebe número de
batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica tem. E
quando a gente morre, no jazigo, tem um número.
     E a certidão de óbito também. Não somos ninguém? Protesto. Aliás é inútil o protesto. E
vai ver meu protesto também é um número.
    Uma amiga minha me contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava
com filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro
do horário previsto pelo médico a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o
número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.
    Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa
metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.
     Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-
mesmo.
     E Deus não é número.
     Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um
número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7.
Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando
com um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número
e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de
genuinidade.
     Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?
                                                                            

                                                                                                                                 07 de agosto de 1971.
(LISPECTOR, Clarice. Você é um número. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1999).

A partir da leitura do texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • d) Nos fragmentos, “Se você não tomar cuidado...” e “Para tomar um avião, dão-lhe um número”, os termos em destaque são classificados, respectivamente, como conjunção condicional e pronome oblíquo átono. 

    se é conjuncao condicional. O período é composto por oração subordinada adverbial condicional. "Lhe" é um pronome oblíquo átono porque nao consitui sílaba tônica. 

    O "que" de conjunção integrante ocorre quando não houver substantivo antes do "que":

    Sabemos que a vida é curta.

    É necessário que mais justiça seja feita.

    Quando "que" for usado para qualificar um substantivo, será pronome relativo. Orações subordinada adjetivas são um exemplo clássico:

    O livro que foi esquecido é muito famoso.

    Os trabalhadores, que não tiveram salário aumentado, não têm escolha. 

    ref.:

    http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3

  • A – “Félix” é paroxítona.

    B – Embora o novo acordo tenha retirado a maioria dos acentos diferenciais, manteve para os verbos “pôr” e “pôde”.

    C – 1º “que”: partícula expletiva. 2º “que”: conjunção integrante.

    D – Correto.

    E – “Dos”: pronome demonstrativo (basta substituir por "daqueles").

  • Por que o 1º "que" da alternativa C seria partícula expletiva? Partícula expletiva não é aquela que dá realce e pode ser retirado da frase sem prejuízo? Se retirar o que desta 1ª frase não faria falta?

  • SE não é conjunção integrante ??


ID
1318120
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a função morfossintática das palavras destacadas no trecho a seguir, assinale a alternativa que estiver CORRETA.
“NORMALMENTE, quando as pessoas falam em gramática, desconhecem que podem estar falando não de uma coisa só, mas de coisas bem diferentes. Essa falsa impressão é também decorrente daquela já referida redução que os fatos linguísticos têm sofrido.”

Alternativas
Comentários

  • Letra A

    Pronome relativo: troque-o por a/o qual

    ex: A proposta de redação que(a qual) eu escolhi foi difícil

    Conjunção integrante: troque-a por ISSO

    ex: É importante que vocês estudem

                Isso é importante (que vocês estudem)

  • gab. E

    ~> (...) quando as pessoas falam em gramática, desconhecem que podem estar falando não de uma coisa só, mas de coisas bem diferentes.a frase iniciada pelo QUE pode ser substituída por ISSO, vejam: quando as pessoas falam em gramática, desconhecem isso.
      
    Logo sua função é de oração subordinada substantiva obj direta, pois complementa o verbo desconhecer. 

    ~> Essa falsa impressão é também decorrente daquela já referida redução que os fatos linguísticos têm sofrido. 

    Aqui o QUE faz a função sintática de pronome relativo por se tratar de uma oração adjetiva restritiva.fonte: nova gramática da LP para concursos, pág. 466 a 478
  • Letra E

    ... desconhecem (que) --- .(isso) Conj Integrante

    ...redução que (pronome relativo)(redução)




ID
1320928
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Primeira parcela do 13° de aposentados soma R$ 11 bi

SANDRA MANFRINI - Agência Estado

BRASÍLIA - A antecipação do pagamento de metade do valor do 13o salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai representar uma injeção extra na economia de R$ 11,220 bilhões nos meses de agosto e setembro. Os dados são do Ministério da Previdência Social, que informou ainda que serão contemplados com a antecipação 25.617.695 benefícios em todo o Brasil.

O decreto autorizando o pagamento antecipado desse benefício foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e a parcela virá com a folha de pagamento de agosto, que será paga entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro. Nessa primeira parcela do 13o não haverá desconto do Imposto de Renda, o que, pela legislação, só é cobrado em dezembro, quando é feito o pagamento da segunda parcela da gratificação.

Essa é a sexta vez que a Previdência antecipa o pagamento da parcela do 13o. A primeira foi em 2006, resultado de acordo firmado entre governo e entidades representativas de aposentados e pensionistas, que estabelecia que a antecipação seria feita até 2010. No entanto, o governo atendeu a uma reivindicação dos aposentados e manteve o pagamento antecipado neste ano, colaborando, segundo a Previdência, para "o aquecimento da economia".

O Ministério da Previdência explicou que, por lei, não têm direito ao 13o salário e, portanto, não receberão a antecipação, os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário- família.

                                                                                                        (Disponível em www.estadao.com.br)

Sobre o trecho "a parcela virá com a folha de pagamento de agosto, que será paga entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro.", pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Que = O qual -----> Pronome Relativo

    Que = Isso -----> Conjuncao Integrante

  • Gabarito B

    o "que" RETOMA  folha de pagamento de agosto.


ID
1321072
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Reveja o trecho reproduzido abaixo:

"O governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no pais."

Sobre a palavra "que", em destaque no trecho, analise as informações abaixo.

I. Trata-se de um pronome relativo.

II. A palavra "que" inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva.

III. A palavra "que" tem função sintática de sujeito, assim como o termo a que se liga.

IV. Trata-se de uma palavra que contém ditongo nasal crescente.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • As informações corretas na questão são I e II

  • RESPOSTA: C

    CORREÇÕES:

    I. Trata-se de um pronome relativo. CORRETO

    II. A palavra "que" inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva. CORRETO

    III. A palavra "que" tem função sintática de sujeito, assim como o termo a que se liga. ERRADO, o pronome relativo "que" refere-se a um termo da oração anterior e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva, e não funciona com sujeito do termo a que se liga.

    IV. Trata-se de uma palavra que contém ditongo nasal crescente. ERRADO, ditongo oral crescente.

  • A palavra "que" é um dígrafo vogal? As letras UE formam um único som (ê). 

  • Ai foi pegadinha. Se ela inicia uma oração subordinada, ela é uma conjunção, o que eu concordo. Se ela for conjunção, não pode ser pronome relativo ao mesmo tempo. Agora, a pegadinha pode ser que a banca não disse para observar exclusivamente o contexto do período onde ela está inserida, aí sim, a palavra "que" pode ser um pronome relativo. 

  • Conjunções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, não as subordinadas adjetivas. Sem pegadinhas, Breno.


ID
1321078
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Veja:

"O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preco por ação em sua oferta pública inicial (lPO. em inglês) foi elevada em 30%"

Em relação ao trecho sublinhado, são feitas as seguintes afirmações:

I. A oração em destaque é uma Subordinada Substantiva,

II. A oração sublinhada exerce função sintática de Objeto Direto em relação à Principal.

III. O "que" que abre a oração sublinhada é uma conjunção integrante.

Agora, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  A palavra que pode ser, entre outras coisas, pronome relativo e conjunção integrante. Vejamos como estabelecer a diferença entre essas duas classes:

    O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva.

    O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

    Com a conjunção integrante não ocorre essa relação entre o verbo posterior e o substantivo anterior, e sim ela inicia uma oração que exerce uma dentre seis funções sintáticas concernentemente à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

    Ex:

    Os livros que os jovens leem moldam seu modo de pensar. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa)

    Os livros, que sempre trazem algo de sabedoria, deveriam ser mais manuseados pelos jovens. (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

    Sabemos que os livros trazem sabedoria. (Oração Subordinada Substantiva)


  • Excelente comentário Rodrigo. Aprendi muito com ele. Obrigado.
    Só uma pequena correção:
    Nos exemplos, a primeira é Restritiva e a segunda Explicativa.

  • Com relação ao comentário do colega Rodrigo, entre virgulas é explicativa (generalidade) e sem virgulas é restritiva.

  • Mais tempo tentando desvendar as alternativas do que a questão. --'

  • Alguém poderia me explicar porque a afirmativa II está incorreta?


ID
1332943
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerando-se o contexto, a palavra que no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • O erro da alternativa E é que esse "que" não é pronome e sim conjunção integrante que introduz um OD.

  • Que = isso : conjunção integrante;
    Que = as quais/ a qual/ os quais/ o qual: pronome.

  • a) ... que remonta aos autos medievais... (5 parágrafo) é um pronome com a função de objeto indireto. O O.I. do verbo é "aos autos medievais", logo não está relacionado com o "QUE", (ERRADA);

    b) As atividades que o grupo desenvolveu... (2o parágrafo) é uma conjunção que equivale a “conforme”. As atividades AS QUAIS... o que é um pronome relativo;

    c) ... temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar... (1o parágrafo) é uma conjunção que introduz o predicativo do sujeito. ... temas e formas de expressão artística AS QUAIS... o que assume o valor gramatical de pronome relativo;

    e) ... e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare... (6o parágrafo) é um pronome que introduz um objeto direto. ... e costuma dizer ISTO... o que é uma conjunção integrante, logo, não assume função sintática, pois para tal o "QUE" deve ser pronome relativo!


  • Na verdade, Fabiane, esse que é uma conjunção integrante realmente, porém introduz uma Oração Subordinada Substantiva. 


  • para resolver essa questão temos que observar as diferenças entre pronome relativo e conjunção, será conjunção normalmente que antes da partícula QUE vier um verbo, nunca neste caso será um pronome relativo, daí já é possível eliminar alguns itens,a outra dica é que pode ser substituído por OS QUAIS, neste caso é pronome relativo e retoma um termo da oração antecedente.

  • Para saber qual a função sintática do pronome relativo que

    d)... mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel. (5o parágrafo) é um pronome com a função de sujeito.

    Isole a oração do pronome relativo de modo que a outra tenha sentido completo: (que se dedicaram ao gênero do cordel) 

    Identifique o termo antecedente do pronome relativo: autores populares 

    Reconstrua a oração substituindo o pronome relativo pelo termo antecedente: Autores populares se dedicaram ao gênero do cordel.

    A função sintática do pronome relativo será a mesma do termo antecedente na oração que vc construiu: quem se dedicou ao gênero do cordel? Autores Populares = sujeito. Portanto a função sintática do pronome relativo é: Sujeito. 


    Fonte: Aulas da melhor professora de português, na minha opinião, Flávia Rita. Curso específico para a banca FCC. 

  • A FCC é mesmo melindrosa

  • Em A, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito (= isso remonta aos autos medievais). Em B, tem-se “que” como pronome relativo, com função de objeto direto.  Em C, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito. Resposta correta – letra D: Em D, tem-se  “que” como pronome relativo, com função de sujeito . Em E, tem-se “ que” como conjunção integrante,  introduzindo um objeto direto.

    Beijos

    Flávia Rita

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  • Portugues e mandarim pra mim era a mesma coisa, nao entendia nada, mas graças a Deus encontrei a Flávia Rita através do meus amigos do TJMG.Meus resultados tem sido cada dia melhor!

     

    Eu chego lá!!!É só questão de tempo.

  • " Espero que você tenha entendido" Arenildo.

    Que explicação mequetrefe. Aliás, não houve explicação da opção correta. 

    Melhore.

  • Macete do Alexandre que aprendi e nunca mais esqueci: Se tem verbo antes a conjunção é integrante

    Na letra E: costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare...

    Verbo dizer antes do que -> CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Nós usamos o Qconcursos mais pelas questões mesmo, porque pra depender da explicação pelo professor tá complicado.


ID
1334089
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão baseia no texto.

Sete milhões deixam a classe média

A classe média está menor. Entre 1980 e 2000, sete milhões
de pessoas que ocupavam essa faixa da sociedade perderam seus
empregos e não conseguiram ______. Em conseqüência, tiveram
seu poder de compra reduzido, o padrão de vida rebaixado e, as-
sim, saíram forçadamente da classe B para passar a tomar parte
na classe C. Segundo o IBGE, em 1980 os assalariados que parti-
cipavam do estrato social respondiam por 31,7% da População
Economicamente Ativa (PEA). Vinte anos depois, porém, essa
participação caiu para 27,1%. “A perspectiva é de que o número
de pessoas expulsas da classe média aumente nos próximos anos”,
diz o economista Márcio Pochman, professor do Instituto de Eco-
nomia da USP. “O ajuste do mercado de trabalho se deu princi-
palmente nas profissões tipicamente de classe média, e esse ajus-
te continua.”
(Istoé Online, 15.03.2006. Adaptado)

Observe as ocorrências da palavra que:
I. ... sete milhões de pessoas que ocupavam essa faixa da sociedade perderam seus empregos...
II. “A perspectiva é de que o número de pessoas expulsas da classe média aumente nos próximos anos”...
É correto afirmar que a palavra que

Alternativas
Comentários
  • Na segunda hipótese o "que" vem como Conjunção Integrante da Oração Subordinada. 

    DICA: A perspectiva é/ ISTO 

    O verbo de ligação "é" foi determinante, já que sem ele poderia facilmente o "que" retomar o substantivo Perspectiva e ser um Pronome Relativo.

  • Gabarito A

     

    I. ... sete milhões de pessoas que(as quais) ocupavam essa faixa da sociedade perderam seus empregos... 

     


    II. “A perspectiva é de(algo) [que o número de pessoas expulsas da classe média aumente nos próximos anos”]... 
    Obs:Conjunção integrante: orações subordinadas substantiva.... da pra substituir por pronome

                            Ex:

                            A perspectiva é de.....algo

                           Não sabia.....isso/algo

  • Se for ponome  o termo que antecede será um substantivo (pessoas)

    Se não for , será uma conjunção.

  • Assertiva A

    é um pronome no primeiro caso, retomando a expressão sete milhões de pessoas e, no segundo, uma conjunção.

  • no segundo caso, o QUE introduz uma oração subordinada substantiva objetiva indireta? alguém?

  • Alternativa A

    Na primeira frase o "que" pode ser substituído por "as quais", ou seja, é um pronome relativo.

    Na segunda frase, o "que" é uma conjunção subordina substantiva integrante, que introduz uma oração subordinada substantiva completiva nominal

  • Funções da palavra "Que" - Língua Portuguesa.


ID
1341163
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto  

                                        Retrato falado

    Uma das coisas que não entendo é retrato falado. Em filme policial americano, no retrato falado sai sempre a cara do criminoso, até o último cravo. Mas na vida real, que nada tem de filme americano, o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso.

- Atenção. Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando. Foi feito de acordo com a descrição de dezessete testemunhas do crime. Decorem bem a sua fisionomia. Está decorada?
- Sim, senhor.
- Então, procurem exatamente o contrário deste retrato. Não podem errar.
 Imagino os problemas que não deve ter o artista encarregado dos retratos falados na polícia. Um homem sensível obrigado a conviver com a imprecisão de testemunhas e as rudezas da lei.
- O senhor mandou me chamar, delegado? 
- Mandei, Lúcio. É sobre o seu trabalho. Os seus últimos retratos falados...
- Eu sei, eu sei. É que estou numa fase de transição, entende? Deixei o hiper-realismo e estou experimentando com uma volta as formas orgânicas e...
- Eu compreendo, Lúcio. Mas da última vez que usamos um retrato falado seu, a turma prendeu um orelhão. 
O pior deve ser as testemunhas que não sabem descrever o que viram.
- O nariz era assim, um pouco, mais ou menos como seu, inspetor.
- E as sobrancelhas? As sobrancelhas são importantes.
- Sobrancelhas? Não sei... como as suas, inspetor.
- E os olhos? 
- Os olhos claros, como os...
- Já sei. Os meus. O queixo?
- Parecido com o seu.
- Inspetor, onde é que o senhor estava na noite do crime?
- Cala a boca e desenha, Lúcio. 
E há os indecisos.
- Era chinês.
- Ou era chinês ou tinha dormido mal.
E deve haver a testemunha literária!
- Nariz adunco, como de uma ave de rapina. A testa escondida pelos cabelos em desalinho. Pelos seus olhos, vez que outra, passava uma sombra como uma má lembrança. A boca de uma sensualidade agressiva mas ao mesmo tempo tímida, algo reticente nos cantos, com uma certa arrogância no lábio superior que o lábio inferior refutava e o queixo desmentia. Narinas vívidas, como as de um velho cavalo. Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos.
Os sucintos:
- Era o Charles Bronson com o nariz da Maria Alcina.
- Tipo Austregésilo de Athayde, mas com bigodes mexicanos.
- Uma miniatura de cachorro boxer, comandante da Varig e beque do Madureira.
- Bota aí: a testa do Jaguar, o nariz do Mitterrand, a boca do porteiro do antigo Fred's e o queixo da Virgínia Woolf. Uma orelha da Jaqueline Kennedy e a outra, estranhamente, do neto do Getty.
- A Emilinha Borba de barba depois de um mal voo na ponte aérea com o Nélson Ned. E há as surpresas.
- Bom, era um cara comum. Sei lá. Nariz reto, boca do tamanho médio, sem bigode. Ah, e um olho só, bem no meio da testa.
O ciclope ataca outra vez! 
Experimente você dar as características para o retrato falado de alguém.
- Os olhos de Sandra Brea. Um pouco menos sobrancelha. O nariz de Claire Bloom de 15 anos atrás. A boca de Cláudia Cardinale. O queixo da Elizabeth Savala. Um seio de Laura Antonelli e outro da Sydne Rome. As pernas da Jane Fonda.
- Feito. Mas quem é essa?
- Não sei, mas se encontrarem, tragam-na para mim depressa. E vival

(Luis Fernando Veríssimo. Retrato falado. In: PINTO, Manuel da Costa. Crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Salamandra, 2008.)

Releia os seguintes trechos da crônica.

I. "Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando." (29°§ )

II. "[...] procurem exatamente o contrário deste retrato." (49°§ )

Sobre as palavras destacadas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Que - pronome relativo que retoma o substantivo homem.

    Deste - pronome demonstrativo

  • E qual seria a função sintática?

  • Mesma classe gramatical: pronome

    Funções sintáticas diferentes: 

    que = conjunção explicativa, introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa  /    deste = adjunto adnominal 

  • QUE (pronome relativo), pois está relacionado a homem. EX. O home que...., o QUE pode ser substituído pelo O QUAL.


    DESTE ( pronome demonstrativo)

  • Denise, na verdade é uma conjunção reastritiva, introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva . Note que não há vírgulas .

  • QUE: PRONOME RELATIVO

    DESTE: PRONOME DEMONSTRATIVO

    OBS: mesma classe gramatical, mas funções sintaticas diferentes .

  • A função sintática é a de objeto direto no primeiro caso e complemento nominal no segundo. Veja: "Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando." ; O ''que'' liga a primeira oração à segunda oração e retoma ''Homem''. Substituindo o ''que'' por ''homem''e colocando a segunda oração na forma direta fica :'' Estamos procurando o homem'' repare que há um sujeito elíptico ''nós'' . Quem procura, procura algo ( o homem). Então, o ''Que'' nessa oração é objeto direto. Partindo pra segunda oração temos :'' procurem exatamente o contrário deste retrato'' ; o termo ''deste'', tem a função de complemento nominal,pois complementa o sentido do termo '' o contrário'' ( o contrário de algo) , ou seja, o contrário disso ( de + isso) . Concluindo : ambos os termos são pronomes, porém têm funções sintaticas diferentes ! gabarito letra C !

  • QUE- pronome relativo que se refere a termo anterior (anafórico). DESTE- pronome demostrativo que se refere a termo posterior (catafórico).
  • As duas pertencem à mesma classe gramatical (pronome), mas desempenham funções sintáticas diferentes (O “que” assume a classe de pronome relativo tem a função de ligar duas orações subordinadas e o “deste” é um pronome demonstrativo que se refere ao termo seguinte “retrato”).


ID
1346620
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - LAR DO DESPERDÍCIO

     De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.
     O banheiro é onde há mais desperdício. A simples descarga de um vaso sanitário pode gastar até 30 litros de água, dependendo da tecnologia adotada. Uma das mais econômicas consiste numa caixa d'água com capacidade para apenas seis litros, acoplada ao vaso sanitário. Sua vantagem é tanta que a prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação hídrica que substituiu 350 mil vasos por modelos mais econômicos. As substituições reduziram de tal forma o consumo que seria possível abastecer 250 mil pessoas a mais. No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede, que costuma ter um altíssimo nível de consumo. O ideal é substituí-las por outros modelos.
     O banho é outro problema. Quem opta por uma ducha gasta até 3 vezes mais do que quem usa um chuveiro convencional. São gastos, em média, 30 litros a cada cinco minutos de banho. O consumidor - doméstico, industrial ou agrícola - não é o único esbanjador. De acordo com a Agência Nacional de Águas, cerca de 40% da água captada e tratada para distribuição se perde no caminho até as torneiras, devido à falta de manutenção das redes, à falta de gestão adequada do recurso e ao roubo.
     Esse desperdício não é uma exclusividade nacional. Perdas acima de 30% são registradas em inúmeros países. Há estimativas de que as perdas registradas na Cidade do México poderiam abastecer a cidade de Roma tranquilamente. 

                                                                                                            (Ambientebrasil, outubro de 2014)

“Sua vantagem é tanta que a prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação hídrica que substituiu 350 mil vasos por modelos mais econômicos. As substituições reduziram de tal forma o consumo que seria possível abastecer 250 mil pessoas a mais. No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede, que costuma ter um altíssimo nível de consumo”.

Sobre as ocorrências do vocábulo que presentes nesse segmento do texto 2, a afirmação correta é a de que:

Alternativas
Comentários
  • A primeira e a terceira são Conjunções Consecutivas, já a segunda e a quarta são Pronome Relativo.

    Gabarito - A


  • Não concordo, a última ocorrência e CONJUNÇÃO INTEGRANTE!!!

     

  • Não tem como o último QUE ser Conjunção Integrante. Na dúvida, substitua o QUE por isso/isto. Portanto é PR

  • Galera, vídeo sobre as funções do "que".

    Espero que gostem, e o mais importante que ajude.

    https://www.youtube.com/watch?v=1tOKTLEJNlM

  • "Sua vantagem é tanta que  (de sorte que/ de forma que) a prefeitura lançou um programa (...)"  - Acredito que seja uma conjunção subordinada consecutiva. Temos verbos de ambos os lados, e o "que" poderia ser substituído por "de sorte que/ de forma que"

    "(...) um programa de conservação hídrica que  (o qual) substituiu 350 mil vasos (...)" - Pronome relativo. Basta substituir "que" por "o qual". O pronome relativo "que" retoma um substantivo ou termo substantivado. Há também um verbo após o pronome relativo. Assim, lemos: "o programa substituiu..."

    "(...) reduziram de tal forma o consumo que (de sorte que/ de forma que) seria possível abastecer 250 mil pessoas a mais (...)" Perceba que não é possível substituir o "que" por suas variações (o qual, a qual, os quais, as quais), logo não se trata de um pronome relativo. Não faria sentido o segmento: "consumo seria possível". Acredito que nesse caso, temos uma conjunção subordinada consecutiva, basta substituir por de sorte que/de forma que para perceber. 

    "(...) muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede, que costuma ter um altíssimo nível de consumo”. Esse "que" é um pronome relativo. Ele se refere ao substantivo descargas (do tipo embutidas), retomando-o. Assim, podemos ler da seguinte maneira: "descargas embutidas costumam ter um altíssimo nível de consumo". 

    Lembrando que nesse último caso houve um erro de concordância: ao invés de "costuma", deveria ser "costumam". O que foi "corrigido" na questão Q448869 .

    Resposta: A

  • Quando o que for consecutivo vai  ser precedido de expressões: tal que, tanto que, quanto que...

    1ª caso, é tanta que......

    3º caso, reduziram de tal forma o consumo que.....

    Letra A

  • GABARITO - A
    No 1º e 3º casos são conjunções subordinativas adverbiais consecutivas. São elas: tal...que; tão...que; tanto...que; tamanho...que; de...que.
     OBS.: para serem classificadas como consecutivas, obrigatoriamente têm que ter estas conjunções. Não tem jeito. Para saber tem que decorar.

    No 2º e 4º casos são pronomes relativos. Pois estão se referindo a um termo antecedente (coisa/pessoa).
  • Como disse o Tiago, é importante saber das conjunções consecutivas para responder esta questão, no entanto, eu acertei somente analisando o período. O "que", além de ser uma conjunção subordinada adverbial consecutiva, também é "causal" e temos que analisar o contexto para descobrir.

  • Há um problema de concordância após a última ocorrência da palavra "que". A palavra "que" na última ocorrência é um pronome relativo e retoma o termo "descargas embutidas na parede", logo a forma verbal deveria estar no plural: "que costumam ter um altíssimo nível de consumo”. Não sei se foi problema na digitação da questão ou se realmente a prova tinha tal desvio gramatical.

  • A)

    1ª - Conjunção Consecutiva (ideia de consequência)

    2ª – Pronome Relativo (Refere-se ao termo anterior)

    3ª - Conjunção Consecutiva (ideia de consequência)

    4ª- Pronome Relativo (Refere-se ao termo anterior)

  • 1º QUE - Conjunção consecutiva, ideia de consequência: Tanto que, tamanho que, tal que..

    2º QUE - Pronome relativo, pois retoma "um programa de conservação hídrica", pode ser substituído por "o qual"; 3º QUE - Conjunção consecutiva; 4º QUE - Pronome relativo, está retomando "descargas embutidas", introduz uma oração adjetiva explicativa.
  • Sobre as ocorrências da palavra “que” no segmento transcrito, é correto afirmar que a primeira e a terceira pertencem à mesma classe gramatical: conjunção subordinativa consecutiva.

    A consecutiva introduz oração indicadora de consequência, a qual sempre vem precedida de uma principal, indicadora de causa, como segue:

    (1ª) tanta vantagem (causa)  > programa para substituir 350 vasos (consequência)

    (2ª) grande redução no consumo (causa)  > abastecimento de 250 mil pessoas a mais.

    Nas outras duas ocorrências, “que” é pronome relativo.

  • Essa questão poderia ser anulada pois tem um erro de concordância no COSTUMA.

    "No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede, que costumaMMMMMMM ter um altíssimo nível de consumo”.

     

    Fiz essa mesma questão aqui no Q concursos em que uma das alternativas  corrigia esse erro.

  • A professora Isabel Vega é ótima!!!

  • GAB:A

    A primeira e a terceira são Conjunções Subordinadas Consecutivas enquanto a segunda e a quarta possuem função de Pronome Relativo retomando expressões/termos anteriores.

  • "QUE" com valor de conjunção consecutiva ( tão, tanto, tal e tamanho)

    APMBB


ID
1377496
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                                  Sabores

     Nunca me esqueci da tarde em que, voltando da escola acompanhado pela empregada lá de casa... bem, naquele tempo politicamente incorreto, a gente chamava de “empregada”. Eu sei que, hoje, costuma-se chamar de funcionária, secretária, ajudante, amiga, auxiliar... Mas, como estou falando de antigamente, manterei o termo da ocasião. Pois voltava da escola coma empregada, ela entrou numa padaria para comprar leite eme perguntou:
     –Quer comprar um sonho?
     Sabores Sonhos não se recusam. Mas também não são oferecidos. Estranhei. Ela insistiu eme apontou o sonho a que se referia. Vi, pela primeira vez na vida, aquele doce, em forma de almofada, soltando creme para todos os lados. Aceitei e, na primeira mordida, percebi que tinha um sabor que eu nunca havia experimentado. E era delicioso. Foi dos melhores prazeres gastronômicos a que já tive acesso. Até hoje procuro pelo sonho de padaria perfeito. Mas nunca mais o encontrei.
     Nas férias de verão, sempre passadas no Rio, meu irmão costumava me levar para jantar na casa da tia Maria Caldas. Tia Maria Caldas – ela sempre foi chamada assim, com nome e sobrenome – era a solteirona da família. Morou a vida inteira num conjugado na Avenida Copacabana. Tinha cozinha mínima. Mas aparentava gostar de cozinhar para meu irmão e eu. Num desses jantares, não me lembro do prato principal, mas lembro-me muito bem de um dos acompanhamentos: ovos mexidos. Ovo não era um alimento muito popular lá em casa. Não era inteiramente rejeitado, como a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do cardápio. Mas era ocasional. E em outras formas, como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca tinha visto. Eu não gostava muito de ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava preparando aqueles. Mas, desde a primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir aquela experiência. Faço ovos com bacon, com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem macios, ponho água para ficarem mais leves... Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas.
     Minha primeiríssima viagem internacional foi a Buenos Aires. Ainda era universitário, tempos de dureza, e, na Argentina, me submeti a uma dieta de massas num dos restaurantes mais populares da cidade, o baratíssimo Pippo. Mas uma noite, eu e o grupo que me acompanhava cometemos uma extravagância e fomos jantar num restaurante que tinham me recomendado: El Palacio de La Papas Fritas. Na verdade, assim como o Pipo, o El Palacio era uma rede de restaurantes. Também era popular, mas com um cardápio com preços um pouco acima do outro. E usava toalhas de mesa, diferentemente do Pipo que preferia cobrir as mesas com papel de pão. A ideia era comer carne, mas o que me surpreendeu foi o acompanhamento, as tais papas fritas. Em forma de pequenas almofadas – devo ter alguma obsessão gastronômica por almofadas –, as batatas, fritas no ponto exato, estouravam na boca espalhando seu sabor. Voltei muitas vezes a Buenos Aires. Nunca deixei de ir ao El Palacio em busca daquele gosto. Mas nunca mais o encontrei.
     Resumo da ópera: os melhores sabores são os da primeira vez.

          (XEXÉO. Artur. Revista O Globo. 01/09/2013.)

A palavra QUE, no período “[...] Aceitei e, na primeira mordida, percebi que tinha um sabor que eu nunca havia experimentado [...]” (parágrafo 3), tem o mesmo papel na relação entre as orações que aquele destacado na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Foi no chute = B 

  • a alternativa possui dois "QUE"

    Aceitei e, na primeira mordida, percebi QUE (conjunção integrante) tinha um sabor QUE (pronome relativo) eu nunca havia experimentado [...]” 

    E agora José???????????

  • b-

    é o "que" de conjunção integrante, o qual sempre vem depois do verbo da oração principal

  • por eliminação.. o primeiro QUE na frase é CI e o segundo QUE é PR.

    O jeito foi verificar alternativa por alternativa..

    paciência..

  • Caramba, esse examinador é muito raro....


ID
1377595
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escola × Violência

Jussara de Barros

Parágrafo 1 A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.

Parágrafo 2 A violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco têm levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos conforme esses modelos sociais.

Parágrafo 3 Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando a atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.

Parágrafo 4 Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. As próprias instituições públicas se utilizam desse conceito errôneo, princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.

Parágrafo 5 Levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente em nossas vidas, possibilitando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social.

Parágrafo 6 Com recortes de jornais e revistas, pesquisas, filmes, músicas, desenhos animados, notícias televisivas, dentre outros, os professores podem levantar discussões acerca do tema numa possível forma de criar um ambiente de respeito ao próximo, considerando que todos os envolvidos no processo educativo devem participar e se engajar nessa ação para que a mesma não se torne contraditória. E muito além das discussões e momentos de reflexão, os professores devem propor soluções e análises críticas acerca dos problemas a fim de que os alunos se percebam capacitados para agir como cidadãos. Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta.

Disponível em: < http://www.brasilescola.com/educacao/escola-x-violencia.htm>. Acesso em: 25 maio 2014. (Adaptado)

Analise as ocorrências da palavra que nos períodos abaixo.

I. A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas (…). (Parágrafo 1)

II. Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo através de atitudes que  levassem à amizade (…). (Parágrafo 3)

III. Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. (Parágrafo 4)

IV. Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta. (Parágrafo 6)

Considere as afirmativas abaixo.

Considere as afirmativas abaixo.
1. “Que” é pronome relativo em I, II e III.
2. Em III, “o que” faz referência à “ao pé da letra”.
3. Em I, “que” exerce a função de objeto direto.
4. Em IV, não há vírgula antes do “que” por ser uma oração adjetiva explicativa.
5. São pronomes relativos as duas ocorrências de “que” em IV.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:

    a) É correta apenas a afirmativa 1 

    ...A respeito da 4, vale lembrar que A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa,ou seja, uma vírgula.

  • Na IV, é conjunção integrante o primeiro "que". O segundo "que" é PR.

  • Complementando o comentário dos colegas, na assertiva 4 não há que se falar em oração adjetiva em relação ao primeiro "que". Aliás, questão mal redigida pela banca, pois não fica especificado qual "que" do período (que possui dois) deve ser considerado na avaliação da afirmativa. O primeiro "que", que exerce a função de conjunção integrante, inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois complementa o verbo "mostrar" presente na oração principal. A dica para saber quando a oração é subordinada substantiva é verificar se o "que" pode ser substituído por "isso".

     

    "Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta."

     

    "Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens isso."

     

    Já o segundo "que" (pronome relativo) realmente introduz oração adjetiva, mas restritiva, não explicativa, como afirma a assertiva. Para ser explicativa, o "que" deveria ser precedido de vírgula, como demonstrado a seguir:

     

    "...é possível vencer os desafios e problemas, que a vida apresenta."


ID
1383346
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Contraste entre discurso e realidade


    No contexto político em que vivemos, sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia. Se para Sócrates a verdade está ligada à sabedoria humana, o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são. Na profundidade do pensamento de Santo Agostinho, a verdade não é minha e nem tua para que seja nossa, ou, como muito bem conceituou Santo Tomás de Aquino, a verdade é a adequação entre a inteligência e a coisa, ou seja, a realidade das coisas. Parece que nenhum deles se ajusta ao contexto das atuais propagandas políticas.
    O que chama atenção de todos nós neste momento é que nos debates políticos não aparece com relevância a riqueza do conceito de verdade, pois os mesmos não demonstram sabedoria humana, não se diz com transparência como as coisas são, não aparece a adequação entre a inteligência e a realidade das coisas, e carece de humildade para dizer que a verdade não está apenas naquilo que eu afirmo, ou que outros do meu partido estão afirmando, subestimando o todo, e, portanto, nunca poderá ser nossa no sentido mais amplo. Esquecemo-nos muitas vezes de sublinhar que a verdade tem uma dimensão ética de compromisso com aquilo que é anunciado publicamente no discurso.
    A maquiagem marqueteira que conduz os atores políticos esconde o significado profundo da verdade, resultando em debates carentes em profundidade de argumentos, e não imbuídos de verdade sobre a realidade, limitando-se a discussões acusativas, ofensivas e contraditórias. Os contrastes entre o discurso e a realidade, a riqueza de experiências humanas dos candidatos e a superficialidade de suas propostas, a carência de discussões e debates de temas de relevância para o país, entre outros, estiveram distantes de nossas propagandas políticas nestas eleições.
    Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos, não subestimando a inteligência de nosso povo, pois o mesmo conhece bem a realidade das coisas, estando ávido para ouvir as propostas e assumir-las como verdadeiras, subsidiando as suas escolhas e pensando melhor no futuro de nosso Brasil.

                                                                (Adaptado. Josafá Carlos de Siqueira, O Globo, 22/10/2014)

Assinale a opção que indica a frase do texto em que a forma que destacada tem classe gramatical diferente das demais, não se referindo a nenhum termo anterior.

Alternativas
Comentários
  • Quer saber o pronome relativo que refere-se ao termo anterior.
    Na letra D é conjunção integrante, substituível por ISSO

  • gab. D
    todas as palavras após o QUE são verbos, exceto a letra D. Foi assim que eu consegui resolver essa questão, não sei se essa didática esta certa, mas deu certo.

    a)“No contexto político em que vivemos”.
    b)“sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia”.

    c)“o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são.”

    d)“Parece que nenhum(?) deles se ajusta ao contexto...”.

    e)“que chama atenção de todos nós...”.

  • VERBO antes do QUE = Conjunção integrante. Nesse caso, teremos uma oração subordinada substantiva (basta substituir o "que" por "isso"). 

    NOME antes do QUE = Pronome relativo. Nessa caso, teremos uma oração subordinada adjetiva (explicativa, se vier com vírgula; ou restritiva, se vier sem vírgula). Vejam que o QUE, nesse caso, serve de elemento anafórico, tendo em vista que RETOMA o termo ao qual faz referência, servindo como elemento de coesão para que o texto não fique muito repetitivo. 

  • Que: podendo ser trocado por isso : Conjunção integrante.

    Que: podendo ser trocado por o (a) qual : Pronome Relativo.

    Lembrando que (o/a) que vem antes do que e podendo ser trocado por aquele,aquela,aquilo, é um pronome demonstrativo e o que será relativo.

    a)“No contexto político em que (no qual) vivemos” P.RELATIVO

     

    b) “sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que (os quais) estão na raiz da filosofia e da teologia”. P.RELATIVO

    c)“o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que (o qual) diz como as coisas são.” P.RELATIVO

    d)“Parece que (isso) nenhum deles se ajusta ao contexto...”. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    e)“O (aquilo) que chama atenção de todos nós...”. P.RELATIVO

  • O trocado por aquilo

    tem q ser demonstrativo

    se por QUE for seguido esse QUE é relativo

    autora Prof Flavia Rita 

  • A) P.R

    B) P.R

    C) P.R

    D) CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E) P.R


ID
1384594
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


      Todos desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
      O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos deixamos extraviar. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
      A aviação e o rádio nos aproximou. A própria natureza dessas coisas são um apelo eloquente à bondade do homem, um apelo à fraternidade universal, a união de todos nós. Neste mesmo instante, a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora. Milhões de desesperados: homens, mulheres, criancinhas, vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que podem me ouvir eu digo: não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia, da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbirão e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. Sei que os homens morrem, mas a liberdade não perecerá jamais.


                       (Charles Chaplin)

Assinale a opção que indica a frase em que o vocábulo que sublinhado tem classe gramatical diferente das demais.

Alternativas
Comentários
  • Todos são pronomes relativos, exceto a letra E que é conjunção integrante

  • Gabarito E

    trata-se de uma conjunção integrante,oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • O que da letra (e) é uma conjunção integrante.

  • Gabarito letra E.

    As alternativas A,B,C e D trata-se de pronome relativo, o vocábulo "que" equivale a O QUAL e flexões. 

    A - “Aos que podem me ouvir eu digo: não desespereis!”. - 

            A+os(todos) que  | (os quais) podem me ouvir eu digo: não desespereis!

    B - “A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia,”

            A desgraça  | a qual tem caído ........

    C - “...da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano”.

                da amargura de homens | os quais temem .......

    D - “Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbirão e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo”.

            Os homens | os quais  odeiam ........

    E - “Sei que os homens morrem, mas a liberdade não perecerá jamais”.

    Conjunção Subordinada Integrante ( Quando inicia oração subordinada substantiva)

  • As alternativas A,B,C e D trata-se de pronome relativo, o vocábulo "que" equivale a O QUAL e flexões.

    Já na letra E trata-se de conjunção integrante que pode ser substituída por "ISSO"  -> Sei isso (que os homens morrem).
  • Matei a questão de um modo diferente e deu certo. Troquei o "que" por "porque".

    Sei que os homens morrem, mas a liberdade não perecerá jamais=Sei porqueos homens morrem, mas a liberdade não perecerá jamais.

    Conjunções Coordenativas Explicativas= Porque, Porquanto,Pois e Que.

  • Quando o “que” for pronome relativo, aparecerá após o substantivo substituído por ele e poderá ser substituído por o  qual,  a qual,  os quais,  as quais. 

    Ex. Achei muito bela a garota que você me apresentou. = Achei muito bela a garota a qual você me apresentou.

    Quanto o  “que” for conjunção subordinativa integrante, iniciará oração que exerce função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto não iniciado por pronome relativo. A oração iniciada pela conjunção integrante será chamada de oração subordinada substantiva. 

    Ex. Acho  que você está equivocado. (A oração “que você está equivocado” funciona como objeto direto do verbo achar, denominada oração subordinada substantiva objetiva direta) 

    Ela só pensa em uma coisa: que seu filho seja aprovado. (A oração “que seu filho seja aprovado” funciona como aposto, denominada oração subordinada substantiva apositiva)

  • Nunca teremos pronomes depois de verbos. Simples assim.

  • As alternativas A,B,C e D trata-se de pronome relativo, o vocábulo "que" equivale a O QUAL e flexões.Já na letra E trata-se de conjunção integrante que pode ser substituída por "ISSO"  -> Sei isso (que os homens morrem).

  • Não sou nenhum fenômeno em português, veio verbo antes do QUE já pode SER uma conjunção integrante.
  • ALguma dica, macete pra resvolser esse tipo de questão?

  • Se SOMENTE pedir para DIFERENCIAR a CLASSE faça o seguinte; 

    - SE o termo que sucesse o "QUE" pode ser substituido por "ISSO" então é CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    - SE o "QUE" pode ser substituido por "O QUAL", "OS QUAIS", "EM QUE", "NOS QUAIS" então é PRONOME RELATIVO

  • Letra E : Sei ISSO ( Conjunção integrante )

     

    As outras são pronomes relativos.

  • E- conjunção integrante. As outras alternativas são pronomes relativos.

    APMBB


ID
1385893
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Paraibano - MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Gerenciamento de estresse em professores

1 A sociedade contemporânea tem sido classificada como a sociedade do estresse. O incessante ritmo da globalização, as constantes alterações tecnológicas, as rotineiras mudanças e “imposições” sociais ditadas pela mídia e pela moda, assim como a progressiva requisição de qualidade nos produtos e serviços exigidos pelo nosso atual modelo social têm impelido boa parte das pessoas a um estado de perplexidade e impotência frente a tais circunstâncias da vida. Para alguns indivíduos, a aquisição de um corpo que se enquadre dentro dos modelos eleitos pela sociedade passa a ser uma obrigação; para outros, a conquista de status profissional é um pré-requisito para a felicidade. Dependendo da intensidade de nossa cobrança, tais desejos podem produzir emoções desastrosas. Ninguém está a salvo das possíveis garras do estresse, e entre suas potenciais vítimas encontram-se os professores, quer sejam do ensino básico, fundamental, médio ou universitário. Todavia, antes de versar sobre esta população em especial, é prudente definir melhor o que vem a ser estresse.

2 O estresse é um fenômeno biológico comum e conhecido por todos nós através de nossas experiências. Em sua etimologia o verbete estresse tem como sinônimo o termo “strain” e remonta às origens das línguas indo-europeias. No grego antigo, era a raiz de “strangale” e do verbo “strangaleuin” que significa estrangular. Em latim, a raiz formou o verbo “stringere” que significa apertar. Logo, as raízes do estresse remetem à ideia do empenho de forças fundamentalmente contrárias.

3 A percepção do estresse é bem antiga. Para os homens primitivos, a perda de vigor e o sentimento de exaustão que sentiam após um trabalho intenso ou exposição prolongada ao frio, ao calor, perda de sangue, medo ou doença teriam alguma semelhança entre si.

4 Um dos primeiros passos em direção ao entendimento do estresse foi dado por Walter Cannon, fisiologista de homeostase americano que desenvolveu a noção ou de Homeostase ou homeostasia (harmonia ou estado estável) do qual depende a qualidade de vida do ser humano. Esses mecanismos são os responsáveis pela detecção e correção de variações em diversos parâmetros orgânicos. Tendo esses conceitos como base, o austríaco Hans Selye, em 1938 definiu o estresse como um estado de alteração da homeostase, onde o organismo apresenta diversos sintomas que demonstram sua capacidade em adaptar-se aos agentes físicos ou corpo puramente mentais. Sendo assim, o corpo pode ser preparado para lutar ou fugir mediante a visão de um predador real, ou mesmo mediante a imaginação deste.

5 Diferentes indivíduos possuem diferentes capacidades de resistir às influências adversas do meio ambiente.

6 Logo, o que pode ser percebido como um fator gerador de estresse para uma pessoa, para outra pode ser um fato corriqueiro. Um indivíduo estressado pode passar por três estágios: no primeiro momento a experiência parece ser muito dura - é a reação de alarme do organismo. Em seguida acostuma-se a ela - é o estado de resistência; e finalmente não pode mais suportá-la - é o estado de exaustão. É este estado de exaustão que caracteriza o estresse crônico, que produz desequilíbrios orgânicos e patologias diversas, também chamadas mais recentemente de distresse.

7 Entre os principais sintomas encontrados no estresse destacam-se a dificuldade de concentração, inquietação, dores de cabeça e musculares, tonturas, fadiga, ansiedade, e até mesmo depressão. Outro agravante tem sido documentado na literatura científica, os problemas associados ao sono. Durante o processo do dormir ocorrem modificações fisiológicas e comportamentais importantíssimas. Há também uma interferência direta nos processos cognitivos e de aprendizagem.

8 Os dados fornecidos pelas pesquisas científicas são alarmantes, uma vez que durante o estresse o organismo automaticamente utiliza suas reservas de energia para se reequilibrar, ou seja, ocorre uma ação reparadora do organismo tentando restabelecer o seu equilíbrio interno. Nesta fase, dois sintomas aparecem de modo bastante frequente: a sensação de desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a memória. No nível fisiológico, muitas mudanças ocorrem, principalmente em termos do funcionamento de algumas glândulas endócrinas, como as adrenais que produzem mais corticosteróides, hormônios que sabidamente minam o sistema imunológico, aumentando assim a probabilidade da pessoa adoecer.

de http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas- demografia/35/artigo206897-1.asp

Considere a oração “O tratamento de que preciso custa muito caro” a palavra em destaque exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • "de" é preposição, entao objeto indireto.

  • Separando as frases ligadas pelo pronome relativo, encontramos: o tratamento custa muito caro // preciso do tratamento

    Logo, o pronome relativo "que" está substituindo "tratamento" para unir as frases, que é um OBJETO INDIRETO, já que o verbo precisar pede complemento "de".

  • a) Pronome interrogativo. (ERRADA! São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas). 

     

    b) Pronome indefinido. (ERRADA! São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada). 

     

    c) Objeto indireto (CERTO! É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida). 

    QUEM PRECISA, PRECISA "DE" ALGO OU ALGUMA COISA. 

     

    d) Objeto direto. (ERRADA! O objeto direto completa o sentido de um verbo transitivo direto, sem a presença obrigatória de uma preposição). 

  • Eu acertei!


ID
1385902
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Paraibano - MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Gerenciamento de estresse em professores

1 A sociedade contemporânea tem sido classificada como a sociedade do estresse. O incessante ritmo da globalização, as constantes alterações tecnológicas, as rotineiras mudanças e “imposições” sociais ditadas pela mídia e pela moda, assim como a progressiva requisição de qualidade nos produtos e serviços exigidos pelo nosso atual modelo social têm impelido boa parte das pessoas a um estado de perplexidade e impotência frente a tais circunstâncias da vida. Para alguns indivíduos, a aquisição de um corpo que se enquadre dentro dos modelos eleitos pela sociedade passa a ser uma obrigação; para outros, a conquista de status profissional é um pré-requisito para a felicidade. Dependendo da intensidade de nossa cobrança, tais desejos podem produzir emoções desastrosas. Ninguém está a salvo das possíveis garras do estresse, e entre suas potenciais vítimas encontram-se os professores, quer sejam do ensino básico, fundamental, médio ou universitário. Todavia, antes de versar sobre esta população em especial, é prudente definir melhor o que vem a ser estresse.

2 O estresse é um fenômeno biológico comum e conhecido por todos nós através de nossas experiências. Em sua etimologia o verbete estresse tem como sinônimo o termo “strain” e remonta às origens das línguas indo-europeias. No grego antigo, era a raiz de “strangale” e do verbo “strangaleuin” que significa estrangular. Em latim, a raiz formou o verbo “stringere” que significa apertar. Logo, as raízes do estresse remetem à ideia do empenho de forças fundamentalmente contrárias.

3 A percepção do estresse é bem antiga. Para os homens primitivos, a perda de vigor e o sentimento de exaustão que sentiam após um trabalho intenso ou exposição prolongada ao frio, ao calor, perda de sangue, medo ou doença teriam alguma semelhança entre si.

4 Um dos primeiros passos em direção ao entendimento do estresse foi dado por Walter Cannon, fisiologista de homeostase americano que desenvolveu a noção ou de Homeostase ou homeostasia (harmonia ou estado estável) do qual depende a qualidade de vida do ser humano. Esses mecanismos são os responsáveis pela detecção e correção de variações em diversos parâmetros orgânicos. Tendo esses conceitos como base, o austríaco Hans Selye, em 1938 definiu o estresse como um estado de alteração da homeostase, onde o organismo apresenta diversos sintomas que demonstram sua capacidade em adaptar-se aos agentes físicos ou corpo puramente mentais. Sendo assim, o corpo pode ser preparado para lutar ou fugir mediante a visão de um predador real, ou mesmo mediante a imaginação deste.

5 Diferentes indivíduos possuem diferentes capacidades de resistir às influências adversas do meio ambiente.

6 Logo, o que pode ser percebido como um fator gerador de estresse para uma pessoa, para outra pode ser um fato corriqueiro. Um indivíduo estressado pode passar por três estágios: no primeiro momento a experiência parece ser muito dura - é a reação de alarme do organismo. Em seguida acostuma-se a ela - é o estado de resistência; e finalmente não pode mais suportá-la - é o estado de exaustão. É este estado de exaustão que caracteriza o estresse crônico, que produz desequilíbrios orgânicos e patologias diversas, também chamadas mais recentemente de distresse.

7 Entre os principais sintomas encontrados no estresse destacam-se a dificuldade de concentração, inquietação, dores de cabeça e musculares, tonturas, fadiga, ansiedade, e até mesmo depressão. Outro agravante tem sido documentado na literatura científica, os problemas associados ao sono. Durante o processo do dormir ocorrem modificações fisiológicas e comportamentais importantíssimas. Há também uma interferência direta nos processos cognitivos e de aprendizagem.

8 Os dados fornecidos pelas pesquisas científicas são alarmantes, uma vez que durante o estresse o organismo automaticamente utiliza suas reservas de energia para se reequilibrar, ou seja, ocorre uma ação reparadora do organismo tentando restabelecer o seu equilíbrio interno. Nesta fase, dois sintomas aparecem de modo bastante frequente: a sensação de desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a memória. No nível fisiológico, muitas mudanças ocorrem, principalmente em termos do funcionamento de algumas glândulas endócrinas, como as adrenais que produzem mais corticosteróides, hormônios que sabidamente minam o sistema imunológico, aumentando assim a probabilidade da pessoa adoecer.

de http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas- demografia/35/artigo206897-1.asp

Analisando a oração “Os brasileiros não esperavam que a Holanda ganhasse” a função sintática da palavra destacada é a mesma em:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação. Vejamos:

    a oração "que a Holanda ganhasse” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta da oração principal “Os brasileiros não esperavam". (quem espera, espera algo: "que a Holanda ganhasse”) exercendo, portanto, a função de um objeto direto. Pois bem, o "QUE" em destaque é uma conjunção integrante, e como tal não exerce função sintática nenhuma. Como o próprio nome diz, apenas integra uma oração a outra. Na verdade quem está desempenhando a função de OBJETO DIRETO é o sintagma inteiro "que a Holanda ganhasse". Vc poderia trocar toda ela por um substantivo, veja: Os brasileiros não esperavam O GANHO.

  • NO MEU ENTENDIMENTO TODOS OS " QUE" DAS OPÇOES A B C SAO PRONOMES RELATIVOS

  • Como bem pontuou o colega Eliones, a questão é passível de anulação. O "que" de “os brasileiros não esperavam que a Holanda ganhasse” é conjunção integrante e, como tal, não tem função sintática. Introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O sintagma INTEIRO "que a Holanda ganhasse" é, sim, objeto direto. Por outro lado, todos as alternativas apresentam "que" pronome relativo, que tem função sintática.

  • Por isso aprendi a dar valor à Cespe.


ID
1392289
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da democracia 

    A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
    O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
    Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito. 
    Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação. 
    As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros. 
    A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura. 
    A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional. 
    Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
    Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia. 

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.) 

Em “[...] a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros." (5º§), a palavra destacada tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • QUE = PRONOME RELATIVO

    Retoma termo anterior!
  • Nesse caso, o pronome QUE retoma as palavras: pressões, prisões, ameaças e abusos.

    É como se tivéssemos as seguintes construções:

    ... pressões que se abateram sobre seus quadros...

    ... prisões que se abateram sobre seus quadros...

    ... ameaças que se abateram sobre seus quadros...

    ... abusos que se abateram sobre seus quadros...

  • GAB D 

     

     

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

     

    A)    Subordinativa causal: Saio daqui a pouco, que parou de chover. Irei à praia mais
    tarde que parou de chover. (=porque)

    Q671779

    CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL:

     

    CAUSAL:                             QUE =       JÁ QUE,   PORQUE, COMO

    TRISTE     QUE    ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

    Me esperem que eu vou com vocês!”

    Vão mais rápido, que devem chegar na hora. 

     

     

     

    B)          Subordinativa condicional: Se ficares famoso, perderás tua liberdade. Passarás,
    se estudares. (= caso)

     

     

     

     

    C)       

     

    Q646429      Q785520

    -        CONSECUTIVA    =        IDEIA DE  CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TANTO, TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                                                  ESTUDOU TANTO, QUE PASSOU

     

                                                                                  TÃO DELICADA QUE ENCATA

     

    Bizu     TESÃO     ( Tal, Tanto, Tamanho).

     

     

     

    D)    

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

    -             INICIAM A ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    -               RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

                   ****      Oração Subordinada ADJETIVA, RESTRIÇÃO   =     SEM  VÍRGULA

     

                    ****     Oração Subordinada ADJETIVA, EXPLICAÇÃO =     VÍRGULA

     

  • Acredito que não poderia ter relação de causa ou consequência e nem de condicão porque o trecho é formado apenas por uma oração (1verbo). Para expressar relação tem que haver mais de uma oração. Portanto, a questão fica fácil!

  • Pronome relativo retoma a ideia anterior.


ID
1422421
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Camaçari - BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falência múltipla
                                                                        Lya Luft


      Um jornalista comentou recentemente num programa de televisão que pediu a um médico seu amigo um diagnóstico do que está ocorrendo no Brasil: infecção, virose? A resposta foi perfeita: “Falência múltipla dos órgãos”.
      Nada mais acertado. Há quase dez anos realizo aqui na coluna minhas passeatas: estas páginas são minha avenida, as palavras são cartazes. Falo em relações humanas e seus dramas, porém mais frequentemente nas coisas inaceitáveis na nossa vida pública. Esgotei a paciência dos leitores reclamando da péssima educação — milhares de alunos sem escola ou abrigados em galpões e salinhas de fundo de igrejas, para chegarem aos 9, 10 anos sem saber ler nem escrever.
      Professores desesperados tentando ensinar sem material básico, sem estrutura, salários vergonhosos, estímulo nenhum. Universidades cujo nível é seguidamente baixado: em lugar de darem boas escolas a todas as crianças e jovens para que possam entrar em excelentes universidades por mérito e esforço, oferecem-lhes favorecimentos prejudiciais.
      Tenho clamado contra o horror da saúde pública, mulheres parindo e velhos morrendo em colchonetes no corredor, consultas para doenças graves marcadas para vários meses depois, médicos exaustos trabalhando além dos seus limites, tentando salvar vidas e confortar os pacientes, sem condições mínimas de higiene, sem aparelhamento e com salário humilhante.
      Em lugar de importarmos não sei quantos mil médicos estrangeiros, quem sabe vamos ser sensatos e oferecer condições e salários decentes aos médicos brasileiros que querem cuidar de nós?
      Tenho reclamado das condições de transporte, como no recente artigo “Três senhoras sentadas”: transporte caro para o calamitoso serviço oferecido. “Nos tratam como animais”, reclamou um usuário já idoso. A segurança inexiste, somos mortos ao acaso em nossas ruas, e se procuramos não sair de casa à noite somos fuzilados por um bando na frente de casa às 10 da manhã.
      E, quando nossa tolerância ou resignação chegou ao limite, brota essa onda humana de busca de dignidade para todos. Não se trata apenas de centavos em passagens, mas de respeito.
      As vozes dizem NÃO: não aos ônibus sujos e estragados, impontuais, motoristas sobrecarregados; não às escolas fechadas ou em ruínas; não aos professores e médicos impotentes, estradas intransitáveis, medo dentro e fora de casa. Não a um ensino em que a palavra “excelência” chega a parecer abuso ou ironia. Não ao mercado persa de favores e cargos em que transformam nossa política, não aos corruptos às vezes condenados ocupando altos cargos, não ao absurdo número de partidos confusos.
      As reclamações da multidão nas ruas são tão variadas quanto nossas mazelas: por onde começar? Talvez pelo prático, e imediato, sem planos mirabolantes. Algo há de se poder fazer: não creio que políticos e governo tenham sido apanhados desprevenidos, por mais que estivessem alienados em torres de marfim.
      Infelizmente todo movimento de massas provoca e abriga sem querer grupos violentos e anárquicos: que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações.
      Não sei como isso vai acabar: espero que transformando o Brasil num lugar melhor para viver. Quase com atraso, a voz das ruas quer lisura, ética, ações, cumprimento de deveres, realização dos mais básicos conceitos de decência e responsabilidade cívica, que andavam trocados por ganância monetária ou ânsia eleitoreira.
      Que sobrevenham ordem e paz. Que depois desse chamado à consciência de quem lidera e governa não se absolvam os mensaleiros, não se deixem pessoas medíocres ou de ética duvidosa em altos cargos, acabem as gigantescas negociatas meio secretas, e se apliquem decentemente somas que poderão salvar vidas, educar jovens, abrir horizontes.
      Sou totalmente contrária a qualquer violência, mas este povo chegou ao extremo de sua tolerância, percebeu que tem poder, não quer mais ser enganado e explorado: que não se destrua nada, mas se abram horizontes reais de melhoria e contentamento.

                                                                              http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/lya-luft/


Em “Que sobrevenham ordem e paz.”, a expressão destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • O que seria partícula de realce?

  • É um termo da oração considerado desnecessário, podendo ser retirado sem qualquer prejuízo para ela. A partícula expletiva é também chamada de partícula de realce.

    Exemplos:

    1) O que que você está lendo?

    O que você está lendo?

    que = partícula expletiva ou de realce

    2) Vejam só o que eu ganhei!

    Vejam o que eu ganhei!

     = partícula expletiva ou de realce

    3) Vou-me embora pra Pasárgada.

    Vou embora pra Pasárgada.

    me = partícula expletiva ou de realce

    Observação:

    Quando os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos) estiverem juntos de verbos intransitivos que possuam sujeito, eles serão considerados partículas expletivas ou de realce.

    Fonte:https://professoramarialucia.wordpress.com/2012/02/23/o-que-e-uma-particula-expletiva/

  • Gente, mas conjunção só se realiza com a presença de duas orações, e não é esse o caso da questão acima. Além disso, para ser conjunção integrante a oração precisa ser subordinada substantiva, pois tem a função de completar a oração principal. Confesso que não conhecia o conceito de "partícula de realce", e só por isso fiquei entre a letra "b" e "e". Marquei a "b", mas também observei que não é um caso de pronome relativo; infelizmente fiquei insegura de marcar a "e". Mas sinceramente, pelo que estudei, não poderia ser a letra "a", de jeito nenhum. Obrigada!  

  • Gabarito A

    Que = conjunção integrante
    Introduz oração subordinada
  • Nossa errei feio, marquei com toda convicção do mundo letra b) Pronome Relativo. se alguém tiver alguma colocação que possa me ajudar, agradeço!

  • Rafael,

    O verbo está oculto e o QUE inicia uma oração subordinada objetiva direta.

    (Eu espero) QUE sobrevenham ordem e paz.

    Quem espera, espera alguma coisa. Por iniciar a oração subordinada objetiva direta o "QUE" é conjunção integrante.

    Espero ter ajudado!

  • Por que é uma conjunção?? 

  • Com todo respeito ao comentário do colega Guilherme Pires, porém, acho, que o sujeito oculto aí não necessariamente seria o da 1ª pessoa do singular, vejam:

    Eles esperam que sobrenham a ordem e a paz.

    Acho que a justificativa para ser conjunção integrante, não seria exatamente a apresentada.

    Não entendi esta...

  • Para descobrir se se trata de uma conjunção integrante (que) é só analisar que antes dele não há um substantivo. Portanto, ele não faz o papel de substituto de nenhum termo. 

  • Tande Mota, o sujeito oculto seria na 1ª pessoa para concordar com o texto, que é todo escrito em 1ª pessoa. Mas ainda sim, achei meio forçosa essa questão. E não tenho certeza que a justificativa para essa alternativa A seria a apresentada pelo colega Guilherme Pires, pois não consigo ver a oração como subordinada. Aguardemos o comentário do Professor!

  • Não existe sujeito oculto na 3º pessoa, no caso a questão é sujeito indeterminado, o problema é saber pq é conjunção integrante kkkkkkk

  •  

    (Eu espero) QUE sobrevenham ordem e paz. (Eu espero ISSO).

    Quando o que pode ser trocado por ISSO, será conjunção integrante.

     

  • O "que" é uma conjunção integrante.

    A frase é do tipo optativa.

    Está implícita a oração principal: Espero que sobrevenham ordem e paz.

    – Prof. Fernando Pestana.

  • e eu, que fui de partícula de realce... rsrsrsrs


  • Se vcc não ler o texto não vai entender...ideia implícita.

  • O FATO É QUE TERÍAMOS QUE VER TODO O CONTEXTO DESSA ORAÇÃO DENTRO DO TEXTO. QUE FEZ SÓ A LEITURA , FORA DE CONTEXTO, CERTAMENTE ERROU. ESSE TIPO DE QUESTÃO QUE PEDE A FUNÇÃO DO QUE NO INÍCIO PODE GERAR PROBLEMA

  • A alternativa E é a "casca de banana" dessa questão;.


ID
1433251
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas" (1º parágrafo), a palavra “que" retoma uma expressão anterior. O mesmo processo ocorre com a palavra “que" no seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Que sendo pronome relativo "bizu" troque o "que" por: a qual, os quais, no qual, nos quais se manter o sentido pode marcar :D

  • Para reconhecer se o que é conjunção integrante e logo, não pronome relativo, troque o que por "isso". O que não couber isso, será pronome relativo, o que couber será conjunção integrante.

     

     a) “O mundo já entende que uma bacia hidrografica" = O mundo já entende isso - Conjunção integrante

     b) “Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso" = Observe isso - Conjunção integrante

     c) “nem há perspectiva de que haja" = nem há perspectiva disso (de + isso) - Conjunção integrante

     d) “podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água" = podemos ver claramente isso - Conjunção integrante

     e) “uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado" = uma perspectiva fatalista isso ????????? - Não cabe, logo, pronome relativo Gabarito E.

  • Questões assim muitas das vezes nem precisa ler. Ver - se claramente o verbo + pronome + pronome indefinido.

  • GABARITO: LETRA E

    PRONOME RELATIVO : quando puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE : quando puder ser substituído por ISSO/DISSO/NISSO.

    FONTE: QC


ID
1444900
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura imortal

Na língua banto, “zumbis” são os mortos recentes cujo corpo mantém a alma, sua identidade, mas não o espírito que lhe conferia a vontade de existir (“espírito” e “alma” não são sinônimos no imaginário quimbundo). Por isso, ficavam à mercê de feiticeiros se não fortalecessem seu espírito (em encontros rituais com os vivos), para ganharem força e rumarem para a luz. No vodu, o termo designa os que, revividos por feiticeiros, perdem a vontade própria. Segundo o dicionário Houaiss, o termo vem do quimbundo nzumbi (espírito atormentado). Para o escritor e pesquisador Nei Lopes, em quimbundo a raiz nzumbi está ligada à imortalidade, daí a relação com o nome “Zumbi”, dada ao líder do quilombo dos Palmares.

                                                                                    MURANO, Edgard. Revista Língua Portuguesa, n° 94, ago 2013.


“[...] mas não o espírito que lhe conferia a vontade de existir (“espírito” e “alma” não são sinônimos no imaginário quimbundo).” Nesse período, a oração destacada classifica-se como subordinada adjetiva. Dessa forma, qual a função sintática do pronome relativo QUE?

Alternativas
Comentários
  • Analisando a parte do texto que contém o período destacado:

    "cujo corpo mantém a alma, ... mas não o espírito que lhe conferia a vontade de existir" o trecho "que lhe conferia a vontade de existir"  equivale a "espírito que conferia ao corpo a vontade de existir", o pronome "que" se refere ao "espírito" e portanto sujeito da oração, e o pronome oblíquo "lhe" se refere "ao corpo" (objeto indireto do verbo conferir).

    Gabarito: A

  • Uma oração subordinada adjetiva é aquela que tem função de adjetivo. Elas vem introduzidas por pronome relativo (nesse caso o QUE) e funcionam como adjunto adnominal do antecedente. 

    Além de conectar as orações, o pronome relativo tem a função sintática de ocupar o papel do antecedente na oração subordinada.
    Para reconhecer que o QUE funciona como pronome relativo, podemos substituí-lo por  O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS. Veja:
    mas não o espírito que lhe conferia a vontade de existir...
    mas não o espírito O QUAL lhe conferia a vontade de existir...
    Resposta: A
  • Que retoma "espirito" que é o sujeito de conferir.

    Letra: A.


ID
1446571
Banca
CETRO
Órgão
AEB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As alternativas abaixo apresentam o termo “que" exercendo a função de pronome relativo, exceto uma. Assinale a alternativa em que este termo é classificado como conjunção integrante.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Todos disseram que não gostariam de concorrer com empresas estrangeiras devido à concorrência desleal

    Todos: Sujeito

    Disseram: VTD

    Que: Conjunção Integrante

    gostariam de concorrer com empresas estrangeiras devido à concorrência desleal: O.D

    Trata-se de uma Oração subordinada substantiva Objetiva Direta

    O resto é Adjetiva(Restritiva ou Explicativa) com PR.


ID
1452634
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um outro leitor declara o seguinte: “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto: porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu alguém? Se o objetivo das balas é matar e, na melhor das hipóteses, ferir alguém, sempre que aquilo acontece a bala cumpriu sua função e, assim sendo, não deveria ser chamada de bala perdida”.

Observe os segmentos do texto:

I. “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto...”
II. “... porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida
III. “... aquela que atingiu alguém?”

Assinale a opção que indica as frases em que a palavra sublinhada pertence à mesma classe gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    I e II conjunção integrante 

    III pronome relativo 


  • I.Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário ISSO -Conjunção Integrante                                              .

    II. “... porque será ISSO - Conjunção Integrante
    III. “... aquela ISSO? Não faz sentido neste caso cabe : ...aquela a qual atingiu alguém. - Pronome Relativo

  • O pronome "que", nas assertivas I e II, trata-se de conjunção integrante, e, na assertiva III, trata-se de pronome relativo. Uma regra básica para decorar essas definições é:

    1) Que = pronome relativo 

    Definição: Ocorre quando o pronome "que" puder ser substituído por "o/a qual (s)". Neste caso, o pronome irá se referir a um termo antecedente.

    Ex: A caneta que comprei é azul (reescrevendo: a caneta a qual comprei é azul)


    2) Que = conjunção integrante 

    Definição: Ocorre quando o pronome "que" vier após um verbo ou nome e puder ser substituído por "isso".

    Ex: Maria informou ao seu chefe que não iria ao trabalho (reescrevendo: Maria informou isso ao seu chefe)

  • Essa questão deveria ser anulada, visto que não se pode iniciar uma oração interrogativa com "porque" junto, ainda que o meio da oração. Isso traz sentido duvidoso na resolução da questão, interferindo na semântica do "que".

     

  • porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida”. Esse "que" trata-se de um "que" expletivo junto do verbo "será". Como eu sei disso? Tirando-o da frase. Vejamos: Porque as pessoas insistem em chamar de bala perdida. Olhem aí não afetou a coerência nem a coesão, é uma expressão expletiva, portanto I- Conjunção integrante, II - partícula de realce, junto do será, III- Pronome relativo = letra A) AS CLASSES SÃO DIFERENTES!!!

  • Se SOMENTE pedir para DIFERÊNCIAR a CLASSE faça o seguinte; 

    - SE o termo que sucesse o "QUE" pode ser substituido por "ISSO" então é CONJUNÇÃO INTEGRANDE

    - SE o "QUE" pode ser substituido por "O QUAL", "OS QUAIS", "EM QUE", "NOS QUAIS" então é PRONOME RELATIVO

  • Uso do que, se e como. Muito cobrados pela FGV. Vamos à análise.

    O que pode assumir várias formas, sendo as usadas na questão as seguintes:

    - Vocábulo "que" sendo usado como particula integrante, para saber, basta substituir a oração iniciada pelo "que" por "isso", vamos usar as frases da própria questão para melhor entendimento. 

    I. “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto...” 
    Comentário: Toda vez que vejo ou leio no noticiário o quê? Resposta: ISSO! Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário isso. (o "isso" consegue substituir toda a oração posposta a ele) 
    II. “... porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida” 
    Comentário: Por que será o quê? Resposta: ISSO! Por que será isso.  Acho que o "porque" antes acaba tentando nos confundir nessa alternativa, mas ele não afeta em nada, pois quando o "que" vem repetido, explicita-se só o primeiro. 
    Exemplo: O que importa é que ela me ama e vamos ficar sempre juntos.
    Passando para o "teste do isso" ficaria: O que importa é isso.

    Vócabulo "que" sendo usado como o pronome relativo

    É o mais fácil e simples de todos, basta trocar por: o qual, as quais. Nesse caso, o que está se referindo a um termo anterior. Vamos usar o exemplo da própria questão: 

    “... aquela que atingiu alguém?”  ficaria: aquela a qual atingiu alguém? 

  • Para mim, a II é uma partícula de realce, não há de se falar em conjunção integrante. Pois a sua retirada não prejudica a correção nem o sentido da frase.

    Logo o gabarito deveria ser letra A.

  • Ao meu ver, as classes são diferentes.

  • B) I e II, somente. Conjunções subordinadas integrantes

  • Assim como alguns outros e outras colegas, entendo que o verbo ser + que formam uma locução expletiva:

    Por que será que as pessoais insistem em chamar de bala perdida?

    Por que as pessoas insistem em chamar de bala perdida?

  • Na questão há um erro no uso dos porquês!

  • Conjunções integrantes I e II

    III- pronome relativo

    APMBB

  • O pronome "que", nas assertivas I e II, trata-se de CONJUNÇÃO INTEGRANTE, e, na assertiva III, trata-se de PRONOME RELATIVO. Uma regra básica para decorar essas definições é:

    1) QUE = Pronome Relativo.

    Definição: Ocorre quando o pronome "que" puder ser substituído por "o/a qual (s)". Neste caso, o pronome irá se referir a um termo antecedente.

    Ex: A caneta que comprei é azul (reescrevendo: a caneta A QUAL comprei é azul).

    2) QUE = Conjunção Integrante.

    Definição: Ocorre quando o pronome "que" vier após um verbo ou nome e puder ser substituído por "isso".

    Ex: Maria informou ao seu chefe que não iria ao trabalho (reescrevendo: Maria informou ISSO ao seu chefe).

  • I e II = Conjunção integrante. É possível que sejam substituídos por "isso" III = Pronome Relativo. É possível que seja substituído por "a qual"
  • I. “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto...”

    II. “... porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida”

    III. “... aquela que atingiu alguém?”

    -> toda vez que vejo, ou leio, ..., ISSO => oração subordinada substantiva objetiva direta

    --> (na ordem direta) as pessoas insistem em chamar de bala perdida será por quê?(feitos os ajustes)

    (na ordem direta) sujeito + VL + predicativo do sujeito ==> oração subordinada substantiva subjetiva

  • Por que não pode ser expletivo o ser+que do II?


ID
1473172
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

No trecho, “[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]”, a palavra sublinhada substitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A (para aqueles que só leem 10 por dia)

  • A questão foi mal feita. Deveria estar escrito "refere-se à" e não "sublinhada".
  • O "Que", pronome relativo,  nesse caso é o sujeito da segunda oração, logo, substitui a palavra "pais" sujeito da primeira oração.

  • Resposta: Letra A.

    A questão é duvidosa! Particularmente, discordo do gabarito e afirmo que a Banca Examinadora cometeu erro crasso.

    O pronome relativo refere-se a substantivo anteriormente expresso, geralmente o mais próximo. Na oração em análise, o termo aparentemente apresenta ambiguidade, podendo referir-se a pais ou a solidão; essa imprecisão, contudo, facilmente é desfeita mediante a substituição do pronome relativo por quaisquer de suas formas compostas, concordando com o referente. Desse modo, considerando-se pais como referente, verifica-se "agora é hora de os pais na montanha terem a solidão os quais queriam..."; a oração adjetiva, pois, não tem sentido junto à oração principal. Diferentemente, considerando-se solidão como referente, observa-se "agora é hora de os pais na montanha terem a solidão a qual queriam..."; a oração adjetiva assume sentido, complementando a ideia de solidão: não qualquer tipo, mas a solidão que os pais queriam. Diante dessa análise, verifica-se não haver ambiguidade efetivamente, porquanto há impossibilidade de o pronome relativo que referir-se ao substantivo pais.

    Esse equívoco também é identificado por intermédio da substituição, na oração adjetiva, do pronome relativo por seu referente. Considerando-se que o referente é pais, a devida substituição dos termos tornaria a oração adjetiva em os pais queriam. Porquanto o verbo querer é transitivo direto, a oração apresentaria sentido incompleto, caracterizando falta de coesão e de coerência. Não obstante, considerando-se solidão como referente, a substituição dos termos formaria a sentença queriam a solidão, oração de sentido completo. Nesse caso, a ideia de pais é retomada por meio de sujeito oculto ou desinencial: os pais queriam a solidão.

    Diante desses motivos, reasseguro que, ao adotar a alternativa A como correta, a Banca Examinadora cometeu erro grave. A resposta correta é efetivamente a Letra B.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • ¬¬

  • [...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]”

    ...a solidão A QUAL queriam. 

    Não adianta, eu discordo desse gabarito. O PR "que" refere-se à solidão e não mudo minha opinião. A banca quis "pegar o besta".

  • Pensei o mesmo  Vannessa M. 

     

    Forçaram demais essa.

  • Sinceramente, não consigo enxergar o "que" substituindo "pais". Pra mim é muito óbvio que se refere a solidão.

    .

  • Gente pede os comentarios do professor..Por favor!

  • Perguntei a uma professora DOUTORA em Língua Portuguesa que ensina na UEPB e na UFRN e a resposta que obtive foi:"Entendo que a palavra se refere à solidão. A ideia é a solidão querida ou desejada pelos pais, não qualquer solidão. Por exemplo, na frase "Chegaram as pessoas que convidei para o evento" o que tem função de objeto direto, a frase direta seria "Convidei as pessoas para o evento" então chegaram apenas as pessoas convidadas, ou seja, que convidei."

  • Já fiz muitas provas da FCC com pronome relativo "que" no meio das questões. Quase sempre é substituindo pelo A QUAL, AS QUAIS, O QUAL, OS QUAIS. Nesse caso, não encontro argumentos para dizer o contrário. Fui de A, mas é B, não tenho ideia da defesa gramatical dessa questão... Aliás, nenhum comentário é preciso.

  • [...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]
    Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão / os pais queriam a solidão.

    Que funciona como sujeito do verbo querer, e substitui a palavra os pais.

    Respondi com base esta aula ->  https://www.youtube.com/watch?v=b1Y5HfZ1hMI  (recomendo assitir)

  • O enunciado está claro quando fala "...substitui. Se usasse refere-se a respota seria solidão, já que trata-se de pronome relativo. Porém, como a questão pergutou qual a expreção o pronome relativo substitui, a respota correta é Pais.

    Neste caso fazendo a substituição " ... pais queriam". Tanto é que podemos perceber a concordandia verbal. Por que se substituíssemos pais por pai(dixando no singular), teriamos a seguinte expressão: “[...] agora é hora de o pai na montanha ter a solidão que queria,[...]”. Como podem ver, com a variação de pais para pai, o verbo vai para o singular e então teriamos "...pai queria."

    Espero ter consguido explicar ;-)

  • Fato letra B..iria entrar com recurso fáci.

    lembrando que o "que"sempre inicia outra oração.

     

    "agora é hora de os pais na montanha terem a solidão/ que queriam(uma oração) FICARIA: QUERIAM QUE. QUERIAM A SOLIDÃO. ELES (OS PAIS) QUERIAM A SOLIDÃO.

    PORTANTO, NO MEU PONTO DE VISTA. O ''QUE" É PRONOME RELATIVO COM FUNÇÃO DE O.D. 

    SE EU TIVER ENGANADO, PODEM CORRIGIR"

    QUESTAO LETRA B. PARA MIM!

  • Se a questão tivesse pedido o referente, eu até aceitava o gabarito. Mas com esse enunciado aí, nunca que eu ia marcar letra "a"

  • “[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que (Eles os pais) queriam,[...]”...É só ficarem atentos, o Que se refere a Eles, quem são eles? os Pais...

  • a)

    pais

  • O melhor é indicar para comentário, também marquei a letra B e fiquei com dúvida.

  • Letra A ( para aqueles que só leem 5 por dia)

  • pesquisei e  achei a resposta do professor pestana!

     

     

    Fernando Pestana Joterdan, seu gabarito não procede.

    Gabarito: B.

    Eles (os pais) queriam a solidão.

    Portanto, o pronome relativo QUE retoma "solidão".

  • No trecho, “[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]

    Pela minha ótica, o P.R., nesse contexto, tem função sintática de (objeto direto) e substitui (a solidão); o sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva é oculto "Eles", que faz referência anafórica à "os pais". Posto isso, palavra "QUE" é OD e substitui "a solidão"

    >>>>>>>>“[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão / que (eles) queriam,[...]

    >>>>>>>> Eles queriam a solidão (Eles=Os Pais / A solidão= Que)

    Gab B.

  • Eu acho que o gabarito está correto ( mesmo eu errando a questão). Se fosse a solidão retomada, ficaria estanho.

    A solidão queriam??? Não, né!


ID
1488019
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Coisas de que só eu gosto
                    Aquilo que a gente ama nos define. Quem a gente ama nos
                                                          distingue.

                                                                                                                                                         IVAN MARTINS

      Na lanchonete Real, perto de casa, prepara-se um filé com ervilhas que me faz feliz há mais de uma década. Mas noto que o prato já não é tão popular. Nas últimas vezes em que o pedi, deparei com o olhar confuso do garçom, como se perguntasse: “Filé com quê?". Então repito: “Filé com ervilhas". E mostro com o dedo: “Aqui, está no cardápio". O pessoal da cozinha ainda lembra como se prepara o meu prato favorito, pelo menos.
      Esse filé está na categoria das coisas de que só eu gosto. Ou quase. É como Tropas estelares, um filme de ficção científica com estética de seriado de TV dos anos 1950. Vi no cinema com meus filhos quando foi lançado, em 1997 e, desde então, mais uma dezena de vezes. Dias atrás, ao listar meus 10 filmes favoritos, percebi ele que vinha em terceiro, atrás de O último tango em Paris e Texas, duas obras primas. O que faz uma aventura romântica e juvenil em tão nobre companhia eu não sei. Talvez seja nostalgia da adolescência e dos seus amores impossíveis, como os do filme.Ao pensar no filé e no filme, assim como nos livros de Jorge Semprún ou nas calças boca de sino, percebo que há peculiaridades de gosto que definem quem sou. Ou quem você é. Milhões de pessoas gostam das mesmas coisas, e isso não as distingue. Mas cada um tem preferências únicas, ou quase únicas, que ajudam a definir quem é, no meio da multidão.
      Entre aquilo que mais nos distingue está a pessoa de quem gostamos e com quem dividimos a vida. Ela é única em seus defeitos e qualidades, na beleza ou na falta de atrativos. Não há ninguém mais com o mesmo sorriso ou a mesma combinação de gestos. Entre bilhões de pessoas no planeta, piores ou melhores, ninguém carrega as lembranças que ela carrega. Ninguém divide conosco as memórias que ela divide. Essa Maria, seja ela quem for. Esse João, por comum que seja. Não há ninguém em todo o mundo igual a nenhum deles. Amar essa singularidade humana nos torna igualmente singular.
      Ontem, vi uma foto de Gisele Bündchen desfilando em Paris, de minissaia e botas. Pensei: “Que linda". Milhões devem ter pensado a mesma coisa. Haverá no mundo um milhão de homens, talvez mulheres, apaixonados por ela. Gostar de Gisele Bündchen talvez defina a vida de muitos.Gostar dela será, nesse caso, como gostar de um filme de grande sucesso ou de um livro best-seller. Algo que se pode partilhar com milhares ou milhões. Não é o mesmo que gostar de Maria ou João.
      O gostar que nos define está ligado às entranhas de alguém, não à imagem que projeta. Está ligado a seus sentimentos secretos, não apenas ao que diz e faz em público. Essa conexão existe apenas entre gente de verdade, que se define, necessariamente, de dentro para fora. O que há entre nós e a aparência dos outros é somente fantasia e ilusão. Vale para Gisele ou para a garota mais bonita do colégio, por quem todos parecem apaixonados.Elas não contam como experiência única.
      Aquilo que marca a biografia, aquilo que nos define, é o que nos toca e se deixa tocar. É o que se mistura ao que somos. Pode ser a mulher mais bonita do prédio que, vista de perto, era despretensiosa e divertida. Pode ser a garota com cheiro de cloro, cuja intimidade era tão rica que, anos depois, você ainda se lembrará dela com saudades. O essencial é criar vínculos que durem. Entrar em contato. Gostar e deixar-se gostar. Permitir que o outro nos olhe e pense: “Esse é meu amor". Que é uma forma de dizer: “Esse é quem sou". Ou será que isso é tão romântico que somente Heathcliff diria a Catherine?

                                   http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martin.../noticia/2014/10/coisas-de-
                                                                                                                                         que-bso-eu-gostob.html


Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa D, que é uma conjunção integrante e não um pronome relativo.

  • http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.php

  • Pronome Relativo 
     QUE – refere-se a pessoa ou coisa

    Ex.: Preciso de alguém que me compreenda.

    Preciso dos livros que encomendei.

    Foram eles que fizeram o comentário.

    Conjunção Integrante
     QUE – Introduz uma oração (chamada de substantiva).

    Obs.: Uma forma de identificar o que como conj. integrantes é substituí-lo por "isso":

    Afirmo que sou inteligente. (Afirmo isto.)

    Espero que você não demore. (Espero isto.)



  • Substitui QUE por O QUAL - OS QUAIS.

    A única opção que não fica coerente é a letra D.

  • que="o qual" se encaixar esta correta.

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

    Gabarito D
  • Dica:  encaixar o pronome demonstrativo ISTO  antes da palavra QUE. Se encaixar na frase, será conjunção integrante.

  • “Permitir que o outro nos olhe e pense..."

     

    Permitir o que ? Permitir (ISSO), quando o "que" puder ser substituído por "isso" será uma conjunção integrante

     

    Permitir VTD, quem permite permite alguma coisa: que o outro nos olhe e pense... (Pronome "que" introduzindo uma oração exerce papel de conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva, que nesse caso tem papel de objeto direito, portanto:

     

    Oração subordinada substantiva objetiva direta

     

    ps: O pronome "que" terá valor de pronome relativo, quando puder ser substituído por: o qual, a qual, os quais, as quais

     

    Bons estudos

  • OBS: o comentário da rebeca ximenes esta equivocado... creio que ela digitou errado

     

    CONJUNÃO INTEGRANTE ( substituir por ISSO)

    PRONOME RELATIVO ( trocar por a/o qual)

  • Gabarito D

    Pessoal apenas cuidado com o enunciado dessa banca, ela fala sobre a alternativa que NÃO é um pronome relativo. Essa banca gosta de enganar os candidatos através do enunciado.

    Pronome relativo, basta trocar o QUE por A / O QUAL.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Gabarito Letra D 

     

    O texto quer sabe qual das alternativas é uma conjução integrante, pois as outras são todas pronomes relativos . 

     

    Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um pronome relativo.

     A) “... prepara-se um filé com ervilhas que me faz feliz..."  CERTO que= OS QUAIS 

     

     B)“O gostar que nos define está ligado às entranhas de alguém..."CERTO que= OS QUAIS 

     

     C) “... ninguém carrega as lembranças que ela carrega."CERTO que= AS QUAIS 

     

     D) “Permitir que o outro nos olhe e pense..."  Gabarito.  Conjunção integrante. Oração subordinada substantiva subjetiva . OSSS

     

     E) “Ninguém divide conosco as memórias que ela divide."CERTO que= AS QUAIS. 

  • Em relação a B

    O gostar- substantivo, nesse caso o que(pronome relativo), retoma gostar, exercendo a função de sujeito.

  • permitir isso

  • Sobre a letra B:O gostar = verbo foi substantivado e pegadinha recorrente nas provas , já que o pronome relativo não pode retomar verbo, mas na letra B o gostar e substantivo.

    Unica opção que não se refere a verbo e a letra D.


ID
1489909
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



O vocábulo “que” desempenha, na Língua Portuguesa, funções morfossintáticas diferentes. Releia, então, os seguintes trechos do texto:

1. “Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (1º§)
2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§)
Com base nos trechos apresentados, analise as afirmativas.
I. O trecho 1 é formado por três verbos e o trecho 2, por dois verbos.
II. Nos dois trechos, o vocábulo “que” desempenha a mesma função sintática.
III. O vocábulo “que” foi usado, em ambos os trechos, para retomar informações anteriormente expressas.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Acredito que nos dois trechos a conjunção "que" esteja introduzindo uma oração substantiva, no caso uma oração substantiva objetiva direta. Se eu estiver errado por favor me corrijam. LETRA C

  • São conjunções integrantes nos 2 casos.


  • Ambos os casos a conjunção integrante QUE é elemento que constitui uma oração substantiva. Sendo orações subordinadas substantivas Objetivas diretas. A assertiva III está errada por não se tratar de retomada de informações e sim COMPLEMENTO de informações (função do QUE na oração substantiva)

  • Lucas Fernandes Objetiva Direta em I e Indireta em II quem Acredita, acredita EM algo, verbo transitivo indireto, logo, O.S.S. Objetiva Indireta.

  • Estranho as funções sintáticas em 1 e 2 são diferentes. Aquela é objetiva Direta. Esta é objetiva INdireta. Gabarito deveria ser B.

  • as funções sintáticas são diferentes, apesar de ambas serem integrantes.

  • As duas orações (I e II) são subordinadas substantivas objetivas diretas. Acreditar é VTD em período composto. Se fosse VTI, haveria uma preposição, mas não há. Gabarito mais que correto: letra C

  •  Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

     

    Todos querem sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto    

                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.-> A professora verificou ISSO

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

  • Video explicativo das funções do "QUE" 

    https://www.youtube.com/watch?v=SykQfaBpUmE

  • Na minha concepção, a resposta está errada. Apesar de os dois "ques" serem conjunções integrantes, foi pedida a função sintática em cada trecho. No 1, é está introduzindo uam oração substantiva objetiva direta; na 2, indireta. Quanto à preposição que não está presente, na pág 311 do livro do Prof. Marcelo Rosenthal ( Gramática para Concursos, 6ª Edição) há a seguinte citação:

    " Convém informar que, o complemento sendo oracional, é comum a preposição ser suprimida.

    Ex: Acredito (em) que haverá aula."

    Portanto, creio que a resposta seria a opção B.

  •  

    GAB  C

     

    RESUMO PARA ACERTAR TODAS !!!

     

     

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

     

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Q711194

     

    É CERTO ISSO =   “QUE”  É CONJUNÇAO INTEGRANTE

     

    Q223165

    VERDADE É QUE  =     ISSO

     

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:                              SUBSTITUI TODA A ORAÇÃO APÓS O “QUE” POR “ISSO”

    QUE  =    ISSO

    PEÇO ISSO

                    DIZ  QUE (ISSO)

                                                                                 

             Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

                                                                                  Não sei que pessoa é esta

     

     

    ............

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • I. Correta
    1. “Minha filha chega da escola dizendo que revolução na rua.” (1º§)  - 3 verbos
    2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§) -  2 verbos

     

    II. Correta
    1. “Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (1º§) - Minha filha chega da escola dizendo isso Conjunção integrante
    2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§) “ - Acreditava, até então, nisso Conjunção integrante

    III. Incorreta
    Como vimos na afirmação anterior trata-se de uma conjunção integrante. Caso estivesse retomando seria um pronome relativo o "que" poderia ser substituido por o(s) qual(is), a(s) qual(is)

     

    Espero ter ajudado, bons estudos a todos!

  • Ser "conjunção integrante" não é função sintática, meu Deus, isso é classificação morfológica.

    É a mesma coisa que falar que ser "pronome indefinido" é função sintática, ser "verbo de ligação" é função sintática, ser "advérbio de intensidade" é função sintática, etc.

    Tá errado, não tem desculpa. O examinador é burro e a banca é um lixo.

    Sintaticamente, o primeiro que introduz oração subordinada substantiva objetiva direta e o segundo objetiva indireta.

    Força controladora do universo, não permita que isso aconteça no meu concurso. Amém.

    Fora Temer. Fora Consulplan.

    Próxima.

     

  • Está certa. A grande confusão é saber diferenciar morfologia de sintaxe e prestar atenção ao que o enunciado pede. 

     

    Temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta: Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (DIZENDO ISSO)

     

     

    Temos uma oração subordinada substantiva objetiva indireta: “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos  (ACREDITAVA NISSO)

     

     

    Na primeira a função sintática do termo "QUE" é TERMO INTEGRANTE DA ORAÇÃO, já a função sintática de:  "QUE HÁ REVOLUÇÃO " = OBJETO DIRETO

     

     

    Na segunda a função sintática do termo "QUE" é TERMO INTEGRANTE DA ORAÇÃO, já a função sintática de "QUE SE DETERIA UM EXÉRCITO = OBJETO INDIRETO (o dificilmente é adjunto adverbial de modo)

     

     

    Perceba que na frase : a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros." O "QUE" EXERCE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO NA ORAÇÃO (SINTAXE). O "QUE" É UM PRONOME RELATIVO (MORFOLOGIA). Letra C. 

  • Do ponto de vista sintático, a conjunção não exerce função sintática alguma, mas participa de construções coordenadas e subordinadas, ligando normalmente termos de mesma função sintática, orações, períodos e parágrafos, numa relação lógica (Fernando Pestana, pag. 525 3a edição)

     

    Sendo assim, desempenham a mesma função sintática: NENHUMA

     

    Acho que só pensando dessa maneira a questão pode ser marcada como c); de outra forma seria anulada

    PS: eu tinha marcado b)


ID
1494670
Banca
IBFC
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            A percepção que temos de nossa memória

[...] Você acha que tem má memória? Por quê? Espera que sua memória seja perfeita? Demora para se lembrar das coisas, mais do que costumava demorar em outros tempos? Esquece o nome de pessoas conhecidas com mais frequência do que no passado? Precisa escrever tudo para não se esquecer de nada? Se respondeu “sim" a essas perguntas, podemos afirmar com segurança que você acredita realmente que tem “má" memória".

Nesta nossa era tecnológica, em que tudo acontece depressa, talvez você veja sua memória como um tipo de dispositivo gravador que serve para guardar os dados históricos de sua vida. Talvez espere que sua memória seja perfeita, que armazene o nome de cada pessoa que você conheceu na vida, que não o deixe esquecer seus compromissos, ocasiões e acontecimentos especiais, que o lembre das exigências de um determinado trabalho e do prazo para entregá-lo, que saiba o que há na geladeira e quais são os ingredientes necessários para o preparo de um prato para o jantar, que memorize a agenda de seu cônjuge, de seus filhos e de outras pessoas queridas. [...] A lista de coisas que esperamos que nossa memória guarde é infinita. E quando esquecemos uma única coisa, reclamamos de nossa capacidade de lembrar. Dizemos que temos “má memória" ou, pior ainda, nos convencemos de que estamos nos primeiros estágios do mal de Alzheimer.

Esses pensamentos apresentam alguns problemas. Primeiro, são percepções subjetivas que temos de nossa própria memória, e não avaliações objetivas de nossa real capacidade mental. Assim, são imensuráveis, não podem ser testados e levam à negatividade. Mais ainda, essa negatividade cria ansiedade e diminui a autoestima, agravando os problemas de memória. Ansiedade e outras emoções negativas prejudicam a capacidade de lembrar [...] Esses pensamentos negativos também tornam impossível o desenvolvimento da necessária habilidade de melhorar a memória, porque eliminam a possibilidade de mudança. Quanto mais nos convencemos de que temos “má memória", mais cresce a probabilidade de simplesmente aceitarmos isso como um fato e deixarmos de trabalhar para melhorá-la.

(Douglas J. Mason e Spencer X. Smith. Cuide de sua memória. Trad. Vera Martins. São Paulo: Arx, 2006. p.33-5.)

Uma importante ferramenta linguística de coesão textual consiste no emprego do pronome relativo, que contribui para a sequência de ideias sem a repetição de palavras. Desse modo, assinale a opção em que NÃO se destaca um exemplo de pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A = Conjunção integrante.

  • Todo pronome relativo apresenta uma sequência chamada antecedente, que é o substantivo que vem antes do pronome relativo. Assim: "a lista de coisas que"; percepções (subjetivas) que", etc. O pronome relativo equivale ao antecedente. O pronome relativo nunca pode ser um verbo, mas apenas substantivo ou termo substantivado.

  • Trocou por isso é integrante;

    Trocou por as quais é pronome relativo

  • O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.

    Por exemplo: O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual) / A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual) / Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais) / As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)


  • Para complementar, como diz o professor Alexandre, na maioria das vezes, "é verbo antes, conjunção integrantes".

  • MACETE básico para saber se é pronome relativo:
    Substituir na frase por (o qual, a qual, os quais, as quais), se substituir corretamente sera PRONOME RELATIVO!

    Se não substituir corretamente sera CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • GAB A
    #PMSE !!!

  • Letra A < Termo integrantre... ESPERA ISSO

  • Easy GG!

  • Só é substituir por a qual, as quais.

  • MACETE básico para saber se é pronome relativo:

    Substituir na frase por (o qual, a qual, os quais, as quais), se substituir corretamente sera PRONOME RELATIVO!

    Se não substituir corretamente sera CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • O vocábulo "que'' empregado na alternativa A, é uma CSI/conjunção integrante. Pois introduz uma oração subordinada substantiva. O restante das alternativas empregam PR/pronomes relativos. DICA: troque o "que" pelo o "qual".

    GABARITO->A

  • #PMMINAS


ID
1495051
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Pronome Relativo

     QUE – refere-se a pessoa ou coisa

    Ex.: Preciso de alguém que me compreenda.

    Preciso dos livros que encomendei.

    Foram eles que fizeram o comentário.

    Conjunção Integrante

     QUE – Introduz uma oração (chamada de substantiva).

    Obs.: Uma forma de identificar o que como conj. integrantes é substituí-lo por "isso":

    Afirmo que sou inteligente. (Afirmo isto.)

    Espero que você não demore. (Espero isto.)

  • Substitui QUE por O QUAL.

    A única opção que não dá é a D.

  • Durante uma aula de resoluções de questões a professora disse que: " o que depois de um verbo é conjunção". Por isso, li cada questão e fiquei com a letra D, pois o "que" vem depois do verbo permitir, ou seja, não é pronome relativo.

  • Gabarito D

    Pessoal, muito simples... basta substitui o QUE por O QUAL ou A QUAL.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Dica: Pronome relativo NUNCA vem depois de um verbo. 

  • “O gostar que ( o qual) nos define está ligado às entranhas de alguém..."

  • D CONJUNÇÃO INTEGRANTE (ISSO)

  • "O gostar" fica substantivado por causa do artigo "o".


ID
1500565
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 6

O FUMO NÃO PRODUZ CÂNCER

Os cientistas soviéticos afirmam que chegaram à conclusão de que não há nenhuma relação entre o tabagismo e o câncer. Informam que depois de minuciosas experiências com aplicação de tabaco nos lábios e na pele de ratos, não conseguiram produzir o câncer. 'É possível, contudo, esclarecem, que o nosso tabaco georgiano não contenha cancerígenos'.
Os norte-americanos, entretanto, na pessoa do Dr. Cuyler Hammond, diretor de Pesquisas Estatísticas da Sociedade Americana de Câncer e professor de biometria da Universidade de Yale, declaram que o cigarro é responsável por numerosos casos de câncer, nos Estados Unidos. [...] 'O Estudo não deixou dúvida alguma - prossegue - que o tipo de câncer que mais aumenta nos Estados Unidos, o câncer de pulmão masculino, é mais comum entre os fumantes do que entre os não fumantes'[...]
                                                                                                (IV Congresso Internacional do Câncer)

Estão sublinhadas nos trechos do texto 6 cinco ocorrências do vocábulo QUE; aquele que possui uma classe diferente das demais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


      Me corrijam se eu estiver errado, porém na letra e, o "que" tem função de pronome relativo da expressão tipo de câncer, enquanto nas demais alternativas o "que" tem função de conjunção subordinativa.

  • Gabarito E

    O QUE próximo do verbo tem função de Conjunção Integrante
    O QUE próximo do substantivo tem função de Pronome Relativo -  Introduz uma Oração Subordinada Subjetiva.
  • O ultimo "que" tem função de pronome relativo, visto que os outros tem função de conjunção integrante.


    'O Estudo não deixou dúvida alguma - prossegue - que o tipo de câncer que (o qual) mais aumenta nos Estados Unidos, o câncer de pulmão masculino, é mais comum entre os fumantes do que entre os não fumantes'[...]

  • O Professor Marcondes (LFG)  ensina que na dúvida pode-se fazer a substituição do que  pela expressão isso, se for possível é porque o que é conjunção integrante; quando não puder ser substituído tratar-se-a de Pronome relativo. Resumindo: QUE = ISSO: Conjunção integrante.
    Que a vitória venha!
  • Mais uma informação: o "que" como sendo pronome relativo substitui perfeitamente a expressão à qual faz referência. É um elemento anafórico. 

  • Só dá para responder a questão indo p o texto.

  • Não concordo com esse gabarito, pois há duas alternativas corretas, a C e a E.

    As outras alternativas(A, B, D) introduzem objeto direto dos verbos. Já a alternativa C introduz o sujeito da oração, e a E introduz oração adjetiva restritiva.
  • Eu substitui nas alternativas A, B, C e D o "que" por "isso" e encontrei a diferenca presente na alternativa E.Nas as letras A,B,C e D o "que" e um termo integrante, na letra E nao ocorre um termo integrante.

  • As alternativas A, B, C e D possuem conjunções integrantes e são orações subordinadas  substatntivas objetivas diretas. A alternativa E possui pronome relativo e é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

  • Não entendi o motivo de a letra C ser uma conjunção. Se alguém puder me ajudar?

     

  • Sarah Oliveira, a letra "C" traz uma oração subordinada substantiva subjetiva: 'É possível, contudo, esclarecem, que o nosso tabaco georgiano não contenha cancerígenos'. Não ordem direta ficaria: que o nosso tabaco georgiano não contenha cancerígenos é possível. A oração sublinhada é o sujeito oracional. Você pode também substituir a orações por "ISSO": ISSO é possível. Dessa forma o "que" é conjunção integrante, mesma classe gramatical das alternativas "b", "c" e "d".                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

  • QUE:

    PRONOME RELATIVO : trocavel por O QUAL, A QUAL (s)

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE : trocavel por ISSO. 

    Os cientistas soviéticos afirmam que ( ISSO) chegaram à conclusão de que não há nenhuma relação entre o tabagismo e o câncer. Informam que (ISSO) depois de minuciosas experiências com aplicação de tabaco nos lábios e na pele de ratos, não conseguiram produzir o câncer. 'É possível, contudo, esclarecem, que ( ISSO ) o nosso tabaco georgiano não contenha cancerígenos'. 
    Os norte-americanos, entretanto, na pessoa do Dr. Cuyler Hammond, diretor de Pesquisas Estatísticas da Sociedade Americana de Câncer e professor de biometria da Universidade de Yale, declaram que ( ISSO) o cigarro é responsável por numerosos casos de câncer, nos Estados Unidos. [...] 'O Estudo não deixou dúvida alguma - prossegue - que o tipo de cânceque (O QUAL)  mais aumenta nos Estados Unidos, o câncer de pulmão masculino, é mais comum entre os fumantes do que entre os não fumantes'

     

    GABARITO ''E''

  • Classificação dos vocábulos QUE na ordem em que aparecem:

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - Introduz uma Or. Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - Introduz uma Or. Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - Introduz uma Or. Subordinada Substantiva Subjetiva (Sujeito Oracional)

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - Introduz uma Or. Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    PRONOME RELATIVO - Introduz uma Or. Subordinada Adjetiva Restritiva

    Bons estudos!


ID
1503028
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Poluição atmosférica pode reduzir quantidade de proteínas
                                                                     nos alimentos
                         Pesquisa feita com trigo mostrou que essa queda pode ser de até 3%
                                                              nas próximas décadas

            Quantidades elevadas de dióxido de carbono no ar impedem o trigo de produzir todas as proteínas necessárias para seu crescimento e para a nutrição humana (Thinkstock).
            Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez que as mudanças climáticas podem comprometer a qualidade nutritiva dos alimentos. Isso ocorre porque níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção pelas plantas de nitrato, utilizado para a síntese de proteínas essenciais para o ser humano. Segundo os especialistas, nas próximas décadas pode ocorrer uma queda de até 3% na quantidade de proteínas disponíveis para consumo. Realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo foi publicado no periódico Nature Climate Change neste domingo.
             “A qualidade dos alimentos está declinando com os crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera", afirma Arnold Bloom, professor do departamento de ciência das plantas e principal autor do estudo. Segundo ele, diversas explicações já foram elaboradas para essa queda de qualidade, mas o trabalho atual é o primeiro a demonstrar através de um estudo de campo que o dióxido de carbono em excesso inibe a conversão de nitrato em proteína nas plantações.
            Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta. O problema é ainda maior no caso dos alimentos, uma vez que o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas necessárias para a nutrição do homem. O trigo corresponde a cerca de um quarto de toda a proteína na dieta humana ao redor do mundo.
            Para observar a resposta do trigo a diferentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, os pesquisadores estudaram amostras cultivadas em 1996 e 1997, nos Estados Unidos. Nessa época, ar enriquecido com dióxido de carbono foi liberado nas plantações, criando um nível elevado de carbono nos locais de teste, similar ao que se espera acontecer nas próximas décadas. Amostras de trigo para controle também foram cultivadas, sem interferência nas taxas de carbono.
            Depois de colhidas, todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo, e depois secas no forno e armazenadas a vácuo, para minimizar mudanças nos compostos de nitrogênio ao longo do tempo. Isso permitiu que, mais de uma década depois, os autores do estudo atual realizassem um tipo de análise química que não existia na época da colheita.
            De acordo com os cientistas, a quantidade total de proteínas disponíveis para consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas. Uma intensa fertilização das plantações com nitrogênio poderia compensar parcialmente essa redução, mas causaria outras consequências, como aumento dos custos, além do aumento da contaminação das águas por nitrato e da emissão de óxido nitroso, que colabora com o efeito estufa.

                                                                   Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/poluicao-...
                                                                              ca-pode-reduzir-quantidade-de-proteinas-nos-alimentos





Assinale a alternativa em que o termo destacado trata-se de um pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Letra d. O pronome relativo retoma um nome, nesse caso, o substantivo processo. Nas letras a, b, e, o que é uma conjunção integrante. O que é precedido de verbos: Mostrou que... / demonstrar que... / permitiu que...

  • > Que: quando puder ser permutado por "o qual" ou um de seus termos derivados. Ultiliza-se o pronome "que" para referencias a pessoas ou coisas.

  • Pronome relativo pode ser substituído por: O QUAL, A QUAL, OS QUAIS E AS QUAIS;                                                               Conjunção Integrante: substitua a oração iniciada pela conjunção que por ISSO
  • Letra D. Trata-se uma Oração Adjetiva Explicativa, iniciada com pronome relativo.

  • d-

    em pronome relativo, o 'que' remete ao sintagma nominal imediatamente proximo a ele, restringido ou explicando seu significado.

  • A) Conjunção Integrante- Funciona introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta

    B) Através de (locução adverbial) um estudo de campo - Adjunto adverbial de modo que modifica o verbo demonstrar.

    QUE= funciona como uma conjunção integrante que introduz um oração subordinada substantiva objetiva direta.

    C) Conjunção Proporcional- Funciona introduzindo uma oração subordinada Adverbial Proporcional.

    E) Conjunção Integrante que introduz uma Oração subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Se o "que" puder ser substituído pelos pronomes o qual e as quais, trata-se de pronome relativo.

ID
1503196
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Monte Mor - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Logo que começou a chover, fui embora.”, a palavra que tem valor de

Alternativas
Comentários
  • nao entendi????

  • CORRETA > B


    Acrescenta uma ideia de tempo à expressão: "logo que, assim que, depois que, desde que..."

    Sangue nos olhos!
  • Acho que essa questão foi mal formulada; não é o valor de QUE, mas sim da expressão.

  •  Típica pegadinha, a banca colocou uma conjunção: "LOGO QUE" e perguntou o valor de "QUE", segundo a regra gramatical a conjunção "LOGO QUE" não se separa em "LOGO" e "QUE", portanto tanto "LOGO" e "QUE" fazem parte da mesma conjunção "LOGO QUE"

  • esta questão pede para analisar a semântica, ou seja, a ideia da frase. 

    O "que" na frase demonstra tempo.

     “Logo que começou a chover, fui embora.

    poderia dizer assim para entender:

    Assim que começou a chover, fui embora. 

    Quando fui embora

    quando iniciou a chuva. 

  • Não é o "que" que tem valor de conjunção temporal, mas o "logo que"....difícil assim né


ID
1505095
Banca
FRAMINAS
Órgão
Prefeitura de Itabirito - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Noel Rosa, também conhecido como “o poeta da Vila", é o autor da canção “Último desejo", lançada originalmente por Dalva de Oliveira.

Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo numa festa de São João
Morre hoje sem foguete, sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo, tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo você não pode negar
Se alguma pessoa amiga pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora, que você lamenta e chora
A nossa separação
Às pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto, que meu lar é o botequim
E que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida que você pagou pra mim


Sobre essa canção, foram feitos alguns comentários. Analise-os como (V) verdadeiros ou (F) falsos.

( ) Ao se acionar o conhecimento prévio, nota-se que o amor cantado pelo sujeito poético teve seu início no mês de junho.
( ) Está implícita a relação semântica de causa-consequência no verso “Tudo penso e nada falo, tenho medo de chorar".
( ) A função do pronome “se" é a mesma nos versos “Se alguma pessoa amiga pedir que você lhe diga" e “Se você me quer ou não".
( ) A substituição do artigo “o" pelo artigo “um" em “que meu lar é o botequim" traz mudanças significativas ao significado do trecho.
( ) O termo “que" que inicia o verso: “Que eu não mereço a comida que você pagou para mim" é um pronome relativo.

A sequência correta de classificação, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
1505920
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Assinale a alternativa na qual o termo sublinhado substitui uma palavra ou expressão que o antecede no texto.

Alternativas
Comentários
  •  b)

    Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente.

    que se refere a fotografia, só substituir


ID
1506076
Banca
FRAMINAS
Órgão
Prefeitura de Araxá - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BUSCA DA IDENTIDADE NA ADOLESCÊNCIA]

É na puberdade que o jovem reconstrói seu universo interno e cria relações com o mundo externo.                                          Entenda os processos que marcam a fase.

(1§) A transformação tem início por volta dos 11 anos. Meninos e meninas passam a contestar o que os adultos dizem. Ora falam demais, ora ficam calados. Surgem os namoricos, as implicâncias com outros adolescentes e a vontade de conhecer intensamente o mundo. Os comportamentos variam tanto que professores e pais se sentem perdidos: afinal de contas, por que os adolescentes são tão instáveis?

(2§) A inconstância, nesse caso, é sinônimo de ajuste. É a maneira que os jovens encontram para tentar se adaptar ao fato de não serem mais crianças - nem adultos. Diante de um corpo em mutação, precisam construir uma nova identidade e afirmar seu lugar no mundo. Por trás de manifestações tão distintas quanto rebeldia ou isolamento, há inúmeros processos psicológicos para organizar um turbilhão de sensações e sentimentos. A adolescência é como um renascimento,marcado, dessa vez, pela revisão de tudo o que foi vivido na infância.

(3§) Para a pediatra e psicanalista francesa Françoise Dolto, autora de clássicos sobre a psicologia de crianças e adolescentes, os seres humanos têm dois tipos de imagem em relação ao próprio corpo: a real, que se refere às características físicas, e a simbólica, que seria um somatório de desejos, emoções, imaginário e sentido íntimo que damos às experiências corporais.Na adolescência, essas duas percepções são abaladas. A puberdade (conjunto das transformações ligadas à maturação sexual) faz com que a imagem real se modifique - a descarga de hormônios desenvolve características sexuais primárias (aumento dos testículos e ovários) e secundárias (amadurecimento dos seios, modificações na cintura e na pélvis, crescimento dos pelos, mudanças na voz etc.). É comum que aflorem sentimentos contraditórios: ao mesmo tempo em que deseja se parecer com um homem ou uma mulher, o adolescente tende a rejeitar as mudanças por medo do desconhecido. Essas mudanças do corpo acabam refletindo em mudanças sociais. Isso, para o jovem, é assustador.

(4§) Isso ocorre porque a imagem simbólica que ele tem do corpo ainda é carregada de referências infantis que entram em contradição com os desejos e a potência sexual recém-descoberta. É como se o psiquismo do jovem tivesse dificuldade para acompanhar tantas novidades. Por causa disso, podem surgir dificuldades  de higiene, como a de jovens que não tomam banho porque gostam de sentir o cheiro do próprio suor (que se transformou com a ação da testosterona) e a de outros que veem numa parte do corpo a raiz de todos os seus problemas (seios que não crescem, pés muito grandes, nariz torto etc.). São encanações típicas da idade e que precisam ser acolhidas. "O jovem deve ficar à vontade para tirar dúvidas e conversar sobre o que ocorre com seu corpo sem que sinta medo de ser diminuído ou ridicularizado. Além disso, ele necessita de privacidade e, se não quiser falar, deve ser respeitado", afirma Lidia Aratangy, psicóloga e autora de  livros sobre o tema. Apenas quando perduram as sensações de estranhamento com as mudanças fisiológicas um encaminhamento médico é necessário.

                                                                            (http://goo.gl/vLF5z. Acesso: 10/10/2012. Adaptado.)

Em todos os trechos abaixo, retirados do texto, há a presença do QUE. Em todos os trechos, o QUE tem a mesma função, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Os comportamentos variam tanto que ..." = Que introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva.

     

  • TÃO / TANTO / TAL / TAMANHO + QUE = O. S. ADV. CONSECUTIVA.


    EX.:


    É TÃO grande QUE mal passa na porta (causa = ser grande; consequência = quase não passa na porta).


    É TÃO delicada QUE a todos encanta (causa = ser delicada; consequência = encanta a todos).


ID
1507099
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de São João da Barra - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                  Ciclovia

    As ciclovias exercem um grande fascínio sobre a população em geral, em especial nos ciclistas leigos. A crença que só a segregação do ciclista em relação ao trânsito proporciona segurança no pedalar é muito enraizada. A realidade apresentada por pesquisas mostra que não é bem assim. Não resta dúvidas que ciclovias têm qualidades, mas não existe milagre e elas também apresentam seus pontos fracos. Talvez o ponto mais forte do conceito ciclovia esteja no imaginário das pessoas.  Ciclovia é uma dentre várias opções técnicas de segurança de trânsito para melhoria da vida do ciclista. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada. Em várias situações é mais apropriado ter faixas para ciclistas, sinalização, trânsito partlhado ou mesmo não fazer absolutamente nada. Em cidades de pequeno porte ou no interior de bairros onde o trânsito é de baixa velocidade e tranquilo, ciclovias provavelmente são totalmente desnecessárias. 
    A matemátca é simples: a quase totalidade dos acidentes envolvendo ciclistas acontece em cruzamentos, portanto resolvendo estes pontos, o índice de acidentes envolvendo ciclistas pratcamente zera. E aí vem o detalhe: não existe ciclovia sem algum tipo de cruzamento. 
    Mas há outros fatores a ponderar antes de optar pela ciclovia. Para criar uma via apropriada é necessário tirar espaço de alguém, seja dos veículos motorizados ou até mesmo dos pedestres, o que faz com que processo de implementação seja realizado no mínimo com alguma espécie de atrito.
      Ciclovia é sempre a opção mais complicada de ser implementada e a mais cara. Os altos custos de sua manutenção também devem ser levados em consideração ou então o dinheiro investido será jogado no lixo.

“As ciclovias exercem um grande fascínio sobre a população em geral, em especial nos ciclistas leigos. A crença que só a segregação do ciclista em relação ao trânsito proporciona segurança no pedalar é muito enraizada. A realidade apresentada por pesquisas mostra que não é bem assim. Não resta dúvidas que ciclovias têm qualidades, mas não existe milagre e elas também apresentam seus pontos fracos. Talvez o ponto mais forte do conceito ciclovia esteja no imaginário das pessoas”.

Nesse primeiro parágrafo do texto, a afirmação correta sobre as três ocorrências da palavra sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • pronome relativo

  • gabarito Letra c. Não concordo. Poderia ser letra b ou e.

    (Primeiramente, as regências do texto estão erradas)

    O primeiro "que" é pronome relativo porque pode ser substituído por "(n)a qual": A crença na qual só a segregação ...

    O segundo "que" não pode ser substituído por  "a qual", não pronome relativo. Pode ser substituído "isto", então é conjunção integrante.

    O terceiro "que" não pode ser substituído por  "(d)a qual", não pronome relativo. Pode ser substituído "disto", então é conjunção integrante.

  • Concordo com a fernanda. Essa questão deve ter sido anulada.

  • Pelo contexto das frases, todos são pronomes relativos ...

    O pronome relativo retoma um substantivo ou pronome substantivo antecedente.

    Pode ser substituído por outro pronome relativo, por exemplo, "o qual" .

  • A crença (de) que só a segregação do ciclista em relação ao trânsito proporciona segurança no pedalar é muito enraizada. (conjunção integrante, introduz OSS Completiva Nominal)


    A realidade apresentada por pesquisas mostra que não é bem assim. (conjunção integrante, introduz OSS Objetiva Direta)


    Não resta dúvidas (de) que ciclovias têm qualidades, mas não existe milagre e elas também apresentam seus pontos fracos. (conjunção integrante, introduz OSS Completiva Nominal)


    Gabarito: C.

  • Pessoal, acho que o que gerou dúvida foi a questão da regência (a ausência dela).

    A crença que só a segregação do ciclista em relação ao trânsito proporciona segurança no pedalar é muito enraizada. ---> A crença NISSO...

    A realidade apresentada por pesquisas mostra que não é bem assim. ----> ...mostra ISSO...

    Não resta dúvidas que ciclovias têm qualidades, mas não existe milagre e elas também apresentam seus pontos fracos. ----> Não resta dúvidas DISSO...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE.


ID
1508515
Banca
FGV
Órgão
SSP-AM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Este livro é o primeiro a sustentar que (1) a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que (2) este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que (3) nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que (4) todas as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que (5) podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra.”

Cinco ocorrências do vocábulo QUE estão numeradas no texto; as ocorrências em que esse vocábulo não possui um significado real, porque NÃO se refere a nenhum termo anterior, são:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém comente essa questão.

  • d ... alguem poderia explicar?

  • "que" (3) -- retoma "aspectos"

    "que" (5) -- retoma "instrumentos"
  • 1o. que: "Este livro é o primeiro a sustentar isto: a televisão não pode ser melhorada (a referência é posterior).

    2o. que: "Os problemas [...] são tão perigosos que este instrumento de massas deveria ser eliminado." (o "tão ... que" compõe uma oração subordinada adverbial consecutiva. Não faz referência a nenhum outro termo e, junto com "tão" intensifica "perigosos".)

    3o. que: "o autor aborda aspectos [...] que nunca antes dele tinham sido relacionados." ( a redação é confusa, mas, como já comentado pelo colega, que faz referência a "aspectos". Antes do autor, os aspectos nunca tinham sido relacionados)

    4o. que: "A ideia de que todas as tecnologias são 'neutras' - Esta ideia: todas as tecnologias são neutras (a referência também é posterior

    5o. que: instrumentos benignos que podem ser utilizados... como já dito abaixo, o "que" retoma "instrumentos"

    eu acho que é isso!

  • no 3 e 5  "que" é pronome relativo, logo refere-se a termo anterior. Nas demais é conjunção. Caí nessa...mas não caio mais!!! 

  • Excelente análise do Bruno Soares, bem esclarecedor. Obrigado. 

  • PRA MATAR A QUESTÃO:


    A BANCA pede pra achar os "ques" que RETOMAM termo anterior. Ou seja, pra retomar um termo anterior, a banca quer que achemos os PRONOMES RELATIVOS.


    1 ) QUE- Introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta (sustentar ISSO). É conjunção integrante.


    2) QUE - Conjunção CONSECUTIVA (tão perigosos QUE por consequência). Conjunção consecutiva, ideia de consecução.


    3) QUE - RETOMA aspectos QUE nunca (...). Pronome relativo.


    4) QUE - Introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.


    5) QUE - RETOMA "instrumentos", ou seja, instrumentos QUE podem (...). Pronome relativo.


    Portanto, apenas 1, 2 e 4 NÃO RETOMAM nenhum termo anterior. Apenas 3 e 5 retomam.


    GABA. D

  • Prezados,


    Com todo respeito, todas as explicações até agora estão equivocadas.

    O primeiro ponto é: a banca quer OS QUEs que NÃO SÃO PRONOMES RELATIVOS, ou seja, que INICIAM ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (que e se podem funcionar como conjunção integrante) ou realizam outra função.


  • Não entendi o comentário do Stefanos Drakoulakis...

    Com todo respeito, todas as explicações até agora estão equivocadas.
    O primeiro ponto é: a banca quer OS QUEs que NÃO SÃO PRONOMES RELATIVOS, ou seja, que INICIAM ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (que e se podem funcionar como conjunção integrante) ou realizam outra função.



  • Esse professor arrasou na explicação. Sou graduada em Letras e fiquei louca com essa questão.

    Parabéns, Alexandre Soares.

  • Atenção, cuidado com o comentário do colega Marcus.

    O item 4 é complemento NOMINAL, ideia é nome. 

  • achei que no 2: "esse instrumento de massa" tivesse se referindo a televisão! :(

  • Gabarito: D (1) (2) (4)

    • 1) Que = Conjunção subordinativa objetiva direta (sustentar isso)
    • 2) Que = Conjunção subordinativa adverbial consecutiva (tão perigosos que)
    • 3) Que = Pronome Relativo (retoma aspectos da televisão)
    • 4) Que = Conjunção subordinativa completiva nominal (a ideia disso)
    • 5) Que = Pronome Relativo (retoma instrumentos)
  • Fiquei em dúvida no número 4, para ser conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva completiva, não deveria ter uma oração principal antes? " A ideia" não é oração por ausência de verbo, não estou conseguindo enxergar :((