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Questões de Pronomes Indefinidos


ID
22297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI – questões 19 e 20

1 Câmbio é toda operação em que há troca de
moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. Por
exemplo, quando uma pessoa vai viajar para o exterior e
4 precisa de dinheiro para sua estada ou para suas compras, o
banco vende a essa pessoa moeda estrangeira (recebe moeda
nacional e lhe entrega moeda estrangeira). Quando essa
7 pessoa retorna da viagem ao exterior e ainda possui algum
dinheiro do país que visitou, o banco compra a moeda
estrangeira (recebe a moeda estrangeira e lhe entrega moeda
10 nacional). Denomina-se mercado de câmbio o ambiente
abstrato onde se realizam as operações de câmbio entre os
agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN)
13 — bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e
meios de hospedagem — e entre estes e seus clientes.

Com relação ao texto VI e ao tema nele enfocado, julgue os itens a seguir.

O pronome "toda" (L.1) pode, sem prejuízo para a coerência e a correção gramatical do texto, ser substituído por qualquer.

Alternativas
Comentários
  • GALERINHA QUANTO O PRONOME  "TODO" OU "QUALQUER" FAZEM PARTE DOS PRONOMES INDEFINIDOS.....
  • Pronomes indefinidos todo e toda são empregados assim:

    Quando desacompanhado de artigo, significam "QUALQUER"

    Quando acompanhado de artigo no singular, significa "INTEIRO"

    Quando no plural e acompanhado de artigo, indicam "TOTALIDADE"


    Exemplos:

    Meu funcionário não fez todo o trabalho. o trabalho inteiro

    Todo homen tem problema na vida. qualquer homen

    Todos os amigos foram ao lançamento do jogo. a totalidade dos amigos

    []'s

  • Minha contribuição.

    Pronomes indefinidos => Os pronomes indefinidos são pronomes de 3° pessoa e indicam indeterminação ou sentido vago.

    Ex.: Alguém, ninguém, algo, nada, outrem, todo, qualquer, etc.

    Obs.: Todo pode apresentar sentido de ''qualquer'', de ''totalidade das partes'' ou de ''uma parte na sua totalidade''.

    Ex.: Toda pessoa precisa de descanso. (= qualquer)

    Ex.: A fábrica polui todo rio em volta. (= todos os rios)

    Ex.: A fábrica poluiu todo o rio em volta. (= um rio por inteiro)

    Abraço!!!

  • Too ou quaquer são pronomes indefinidos.

  • Os dois são pronomes indefinidos e expressam uma ideia genérica

  • Os dois são pronomes indefinidos e expressam uma ideia genérica

  • Acerca do "todo" e do "todo o", lembre-se:

    TODO - qualquer.

    TODO O - inteiro.

    Lembre-se que o "O" é um artigo, classe de palavra também chamada de determinante, então, se determina, ou seja, se tem o artigo ao lado do "todo", não poderá ser algo "qualquer" já que é determinado.

    Como todo bolo - como qualquer bolo.

    Como todo o bolo - como o bolo inteiro.

  • TODO

    No singular e junto de artigo ou pronome demonstrativo: significa inteiro

    sem artigo: significa qualquer

    no plural: sempre totalidade

    Fonte: Fernando Pestana

  • Minha contribuição.

    -Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto”, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto“, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical“, ela está unicamente interessada em saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

    Fonte: Direção Concursos / robconcurseiro

    Abraço!!!


ID
27949
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

Aponte a opção em que o pronome qualquer está sendo usado da mesma forma como em "E não existe qualquer música com ararajuba," (l. 22-23).

Alternativas
Comentários
  • Resposta: (E).

    Para esta questão basta substituir: QUALQUER por NENHUMA.
  • E não existe qualquer música com ararajuba.

    Pronome indefinido variável

    Qualquer, Quaisquer. 

    __________________________________________________________________________________

    No caso da questão ele está sendo empreado com o sentido de 'nenhuma'. Para resolver, basta substituir nas opções:

     

    Nenhuma pessoa reconhece um sabiá.

    Ninguém gosta de ser considerado um nenhuma.

    Existem pessoas que querem ganhar fama a nenhuma preço.

    Os brasileiros tomam café bem quente nenhuma que seja a temperatura.

    Nunca houve nenhuma queixa quanto ao trabalho do cientista.

  • Não entendi porque a alternativa A não poder ser considerada correta...

  • A - Qualquer equivale a Todo, por isso nao cabe usar Nenhum.

    E - Qualquer equivale a nenhum, pois existe uma palavra Negativa (Nunca) anterior, da mesma forma que NAO no texto.

     

    GAB E

  • Questão refeita, questão compreendida!

    Como disse o colega abaixo... Qualquer pode significar todo ou nenhum. No caso da questão é nenhum. Basta procurar nas alternativa a que equivale a nenhum.

    #quemquerarranjaumjeitoenãoumadesculpa

  • Qualquer alternativa é certa.


ID
143665
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as frases abaixo e responda a seguir.

(1) Ele não mente, tu bem sabes.

(2) Nada se perde aqui, tudo é aproveitado.

(3) Minha namorada só fala sobre nosso noivado.

Em (1), (2) e (3) encontramos, respectivamente, pronomes:

Alternativas
Comentários
  • 1) ele, tu, nos - são pronomes pessoais.
    2) não sabemos a que o "se" refere-se, logo, trata-se de um pronome indefinido.
    3) A namorada é MINHA - indica uma idéia de posse, logo é pronome possessivo.

  • LETRA: D


ID
693466
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

Alternativas
Comentários
  • Uma das maneiras de destacar o erro seria afirma que ´´os`` fosse artigo indefinido? 


ID
694129
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I. “Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. “Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Por favor , indiquem para comentário.

    Grata.

  • GABARITO = C

    I - Mas = conjunção adversativa Senhor = pronome de tratamento

    II - Nunca = advérbio de negação 

    III - Tudo =  pronome indefinido 

    IV - Que = conjunção. Não sei qual, mas tenho certeza que no texto não tem ideia de comparação 

    V - De = preposição E =  conjução aditiva

  • Gab=C

    Apenas o único advérbio que tem variação ( TUDO,TODA)

    PRONOME INDEFINIDO.

     

    SERTÃO BRASIL! 

     

    FORÇA E HONRA! 

  • Complementando Graciett Deisiane, minha explicação:

    No IV, o "que" é conjunção explicativa (=porque). Liga orações coordenativas.

  • Gab. C.

    A. Adversidade

    B. Tempo

    D. Explicação

    E. Adição

    Em 27/02/20 às 09:52, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 16/11/18 às 14:04, você respondeu a opção A. Você errou!

    É bom ver a evolução nos estudos...


ID
705139
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I.Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Questão repetida: Q235043

  • Pronomes Indefinidos

    Variáveis   

    Algum (uns), alguma (s) 

    Todo(s), toda(s)

    Outro(s), outra(s) 

    Nenhum (uns), nenhuma (s)

    Insvariáveis

    Algo - Alguém - Cada - Nada - Tudo

    Locução pronominal indefinida

    Qualquer um

     Cada um

    Todo aquele que

    Um ou outro

    #DEUS TEM VISTO TUAS LUTAS


ID
1083424
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos e desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a fronteira com a China.

     O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendária Rota da Seda, antigo caminho que ligava a China à Europa e era usado para o transporte de especiarias, pedras preciosas e, evidentemente, seda, até cair em desuso, seis séculos atrás.

     Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.

     A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi'an - cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros de terracota - era a capital da China.

     As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio e além.

     Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação marítima se expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica do país migrou na direção da costa.

     Hoje, a geografia econômica está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da China dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua produção para o interior do país.

     O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai - e de lá por navios que contornam a Índia e cruzam o canal de Suez - é algo que leva cinco semanas. O trem da Rota da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que o trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável.

     Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora algumas empresas planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.



(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473)

Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos. (último parágrafo)

Sem que se faça nenhuma outra alteração no segmento acima, mantêm-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, substituindo-se

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E - isso por tanto.

    A letra C estaria correta se fosse a fim de proteger - separados, sendo locução prepositiva-, visto que afim, juntos, pode ser tanto adjetivo como substantivo. Sendo adjetivo, é sinônimo de semelhante, parecido, similar, análogo, próximo... Como substantivo é sinônimo de parente por afinidade, aliado, adepto, entre outras.

    E, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, para tanto tem o seguinte significado: para tal coisa acontecer. Para tal e para isso serão sinônimos adequados, nesse sentido.

    Espero ter auxiliado!

  • Por que a letra "a" está errada? Alguém pode ajudar?

  • Charles acredito que é porque o verbo cair é intransitivo e não exige preposição.

  • Alguém sabe onde posso encontrar os sinônimos dos indefinidos das variáveis e invariáveis?

    assim dá para ter um pouco mais de noção..

    acertei a questão por eliminação,mas quero ter segurança.

    Obrigada!

  • 40 ºC negativos é uma expressão masculina no plural, por isso não cabe o artigo "a"

  • GABARITO E

    Letra A está errada porque diante de palavras masculinas não é possível uso do acento grave (crase).

  • Gabarito E

     

    Pessoal, o texto quer tanto manter a correção quanto o sentido original.

     

    A- (INCORRETA) - atingir (alcançar) e cair (levar uma queda)  - não manteria o sentido.

     

    B- (INCORRETA)  - o verbo adotar no texto é (VTD) quem adota, adota alguma coisa (VTD) e quem recorre, recorre A (VTI) - não manteria a correção.

     

    C - ( INCORRETA) - ver comentário do Luis Bruno.

     

    D- (INCORRETA) - Complexas (difícil) e amplas (espaçoso) - não manteria o sentido.

     

    E - (CORRETA) 

     

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Nem vi que afim tava tudo junto kkkkk :(

  • Resposta letra E - isso por tanto.

    A letra C estaria correta se fosse a fim de proteger - separados, sendo locução prepositiva-, visto que afim, juntos, pode ser tanto adjetivo como substantivo. Sendo adjetivo, é sinônimo de semelhante, parecido, similar, análogo, próximo... Como substantivo é sinônimo de parente por afinidade, aliado, adepto, entre outras.

    E, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, para tanto tem o seguinte significado: para tal coisa acontecer. Para tal e para issoserão sinônimos adequados, nesse sentido.


ID
1083433
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos e desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a fronteira com a China.

     O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendária Rota da Seda, antigo caminho que ligava a China à Europa e era usado para o transporte de especiarias, pedras preciosas e, evidentemente, seda, até cair em desuso, seis séculos atrás.

     Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.

     A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi'an - cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros de terracota - era a capital da China.

     As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio e além.

     Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação marítima se expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica do país migrou na direção da costa.

     Hoje, a geografia econômica está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da China dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua produção para o interior do país.

     O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai - e de lá por navios que contornam a Índia e cruzam o canal de Suez - é algo que leva cinco semanas. O trem da Rota da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que o trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável.

     Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora algumas empresas planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.



(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473)

Está gramaticalmente correta a redação desse livre comentário sobre o assunto tratado no texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Preocupa ...

    Letra B: transportavam-se...

    Letra D: percorriam-se...

    Letra E: à costa (acho que esse é o único erro da letra E.)

  • Outro erro na letra "e" é o verbo acompanhar grifado no plural. Esse verbo deveria estar no singular, pois quem acompanha os centros políticos e financeiros da china é "a atividade econômica" - sujeito da oração:  Os centros político e financeiro da China deslocaram-se para Pequim no final da Idade Média, fazendo com que a atividade econômica os acompanhasse, seguindo em direção à costa.

  • erro da letra E, o verbo 'acompanhar' não admite a preposição 'com', o correto seria: 'fazendo que a atividade.......

    Logo  GABA C

  • Outro erro da letra E: não existe a expressão "fazendo com que."

  • GABARITO: C

    Fiquem espertos com isso....

    Há diferença entre "à medida que" e "na medida em que".

    "À medida que" é sinônimo de "à proporção de", "conforme".
    Um exemplo do dicionário "Houaiss":
    - À medida que o tempo esfriava, suas condições de saúde iam piorando

    "Na medida em que" pode ser substituído por "porque" ou "desde que".
    Outro exemplo, este de obra do colega Sérgio Nogueira Duarte da Silva:
    - Eles foram demitidos na medida em que não se dedicavam ao trabalho

    O cuidado que se deve tomar é não confundir a grafia de uma expressão com a da outra.

    NÃO EXISTE "NA MEDIDA QUE" nem "À MEDIDA EM  QUE".




  • "Há uma diferença considerável entre as locuções à medida que e na medida em que. Basta atentarmos para o fato de que à medida que se aplica quando nos referimos à ideia de proporção, ao passo que na medida em que à ideia de causa ou condição." 

    Dicas bem legais...http://portuguesdidatico.blogspot.com.br/2013/02/a-medida-que-ou-na-medida-em-que.html
  • Letra A: "Preocupa os fornecedores chineses...", verbo no singular, pois o sujeito é oracional.

    Stay focused.. stay humble.. stay hungry!

  • O erro da alternativa e) está no "acompanhassem".

    "fazendo com que a atividade econômica os acompanhassem"

    Quem "Acompanhassem"? => "A atividade econômica".

    O "os" trata-se do Objeto Direto.

    Sendo assim, na ordem padrão da oração, temos que:

    Fazendo com que a atividade econômica acompanhasse eles.


    Espero ter ajudado.

  • Pessoal, alguém me tira uma dúvida? A expressão "durante a Idade Média" (alternativa "c") não deveria estar entre vírgulas?

  • CONCORDÂNCIA COM O SUJEITO COMPOSTO

    - Quando o sujeito de um verbo vier depois dele e for composto de vários elementos, o verbo concordará com o elemento mais próximo (concordância atrativa), podendo ficar no singular, ou poderá ir para o plural (Concordância lógica). 

    Exemplos: 

    De repente ouviu-se um estouro, um gemido, um grito de triunfo. 
    A minha alma é maior do que supõe: cabem nela amor de mulher, afetos de filha e amizade de irmã. 

    No caso da letra (b), Há seis séculos, transportava-se, com esforço e perdas humanas, especiarias, seda e pedras preciosas pelos caminhos da Rota da Seda,os sujeitos compostos(especiarias, seda e pedras preciosas)vem depois do verbo,ou seja,pela regra o verbo concordará com o elemento mais próximo (concordância atrativa), podendo ficar no singular, ou poderá ir para o plural (Concordância lógica).

    Diante disso,não reconheço o critério que a banca utilizou para considera essa questão errada já que ela poderia figurar no singular ou no plural. 

  • Quanto à letra "b", se o núcleo mais próximo estiver no plural, o verbo ficará obrigatoriamente no plural. Logo, não há possibilidade de anulação da questão RENATOROCHA2.

    Resolvendo a polêmica acerca da letra "e":
    - Letra "e": o verbo FAZER tem transitividade dupla, isso quer dizer que "quem faz, faz algo com alguém". Não há, portanto, que prevalecer a tese de que a preposição "com" é o erro da letra "e". Não é! Seu erro encontra-se na ausência da crase no segmento "seguindo em direção a costa." em que deveria ser "seguindo em direção à costa."

  • SE: Função Sintática

    f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

    Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
    Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

    g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

    - Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
    - Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
    - Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
    - Ama-se a Deus. (VTD)

    h) Sujeito acusativo: é, aparentemente, objeto direto de um verbo e sujeito de outro ao mesmo tempo.

    - Ela deixou-se levar.
    - Ordenaram-se elogiar o espetáculo

  • "Fazendo com que a atividade econômica (sujeito) os (OD) acompanhasse (VTD)"

  • Na letra E, o verbo fazendo não é VTD? Não ficaria errado dizer: "Fazendo com que"?

  • a) preocupa

    b) transportavam-se

    c) 

    d) percorriam-se

    e) à costa

  • alguém sabe por que "durante a Idade Media" da letra C sendo adjunto adverbial temporal deslocado não está entre vírgulas??

  • Eu só acho interessante a FCC não achar que o adjunto adverbial "durante a Idade Média" merece estar entre vírgulas na letra C...

  • A vírgula DEVE ser usada quando o adjunto adverbial (de tempo, de lugar, de modo...) estiver deslocado: “O técnico analisou o problema no seu último relatório.” (ordem direta - sem vírgula); “No seu último relatório, o técnico analisou o problema.” (adjunto adverbial deslocado); “O técnico, no seu último relatório, analisou o problema.” (adjunto adverbial deslocado).

    Observação:

    Esta regra NÃO é rígida. A vírgula pode ser omitida, principalmente em frases curtas e com adjuntos pequenos: “Ontem, os representantes visitaram o sindicato.” Ou “Ontem os representantes visitaram o sindicato.”

    Fonte: coluna do Sergio Nogueira, Dicas de Português

  • a)Preocupam os fornecedores chineses o longo tempo que se leva para transportar por via marítima os produtos que chegam das fábricas do interior aos portos de Xangai. ERRADO.

    ORDEM DIRETA: o longo tempo PREOCUPA os fornecedores.... (bastava analisar o sentido, não tem como os fornecedores preocuparem o longo tempo)

      b) Há seis séculos, transportava-se, com esforço e perdas humanas, especiarias, seda e pedras preciosas pelos caminhos da Rota da Seda. 

    ORDEM DIRETA: Seda e pedras preciosas (sujeito composto) eram transportadas (TRANSPORTAVAM-SE)

      c) À medida que se desenvolvia a navegação no país, as rotas comerciais que floresceram na China durante a Idade Média iam sendo abandonadas.  CORRETA. 

    ORDEM DIRETA-retirando a frase adjetiva intercalada- As rotas comerciais iam sendo abandonadas. 

      d) Em tempos passados, para se chegar da China ao mar Cáspio, percorria-se as poucas, povoadas, estepes da Ásia Central a cavalo ou camelo. ERRADO - As poucas estepes (SUJEITO) eram percorridas (PERCORRIAM-SE) 

      e) Os centros político e financeiro da China deslocaram-se para Pequim no final da Idade Média, fazendo com que a atividade econômica os acompanhassem, seguindo em direção a costa. ERRADO. ... a atividade econômica (sujeito)  ACOMPANHASSE (eles) 


  • Eu não entendi o que a questão pede , help please

  • Uma dúvida: Na alternativa E, temos o seguinte trecho: "Deslocaram-se para". Por ter uma preposição seguida do pronome apassivador "Se", o certo não seria voltar o verbo para o singular?

  • Na letra E vejo dois erros:

    Errado: os acompanhasseM   =>  Certo: os acompanhasse

    Errado: em direção A costa  =>  Certo: em direção à costa

  • ACOMPANHASSEM deveria concordar com atividade econômica...

  • Pessoal, na letra B, a oração não poderia ter o sujeito indeterminado e estar correta?

  • Também estou com dúvida sobre o uso das vírgulas na expressão: "durante a idade média"

  • Correções: 
    a) PREOCUPA os fornecedores chineses o longo tempo que se leva para transportar por via marítima os produtos que chegam das fábricas do interior aos portos de Xangai. 

     b) Há seis séculos, TRANSPORTAVAM-se, com esforço e perdas humanas, especiarias, seda e pedras preciosas pelos caminhos da Rota da Seda. 

     c) À medida que se desenvolvia a navegação no país, as rotas comerciais que floresceram na China durante a Idade Média iam sendo abandonadas. (CORRETA)

     d) Em tempos passados, para se chegar da China ao mar Cáspio, PERCORRIAM-se as poucas, povoadas, estepes da Ásia Central a cavalo ou camelo. 

     e)Os centros político e financeiro da China deslocaram-se para Pequim no final da Idade Média, fazendo com que a atividade econômica os ACOMPANHASSE, seguindo em direção À costa. 


    À MEDIDA QUE = à proporção que (conforme)
    NA MEDIDA EM QUE = porque

  • A) Preocupam os fornecedores chineses o longo tempo que se leva para transportar por via marítima os produtos que chegam das fábricas do interior aos portos de Xangai. LEVAM

    LEVA = VTD

    SE = PA = REGRA= CONCORDA COM O SUJEITO PACIENTE

    LEVA O QUE ? = OS PRODUTOS

     

    b) Há seis séculos, transportava-se, com esforço e perdas humanas, especiarias, seda e pedras preciosas pelos caminhos da Rota da Seda.

    TRANSPORTAR = VTD

    SE = PA CONCORDA COM SUJEITO PACIENTE = ESPECIARIAS

     

    c)À medida que se desenvolvia a navegação no país, as rotas comerciais que floresceram na China durante a Idade Média iam sendo abandonadas.

     

    d) Em tempos passados, para se chegar da China ao mar Cáspio, percorria-se as poucas, povoadas, estepes da Ásia Central a cavalo ou camelo. PERCORRIAM

    PERCORRER = VTD SE = PA

    CONCORDANDO COM AS ESTEPES

     

    e) Os centros político e financeiro da China deslocaram-se para Pequim no final da Idade Média, fazendo com que a atividade econômica os acompanhassem, seguindo em direção a costa.

  • A) O longo tempo (...) preocupa os fornecedores chineses.  [verbo no singular]

    B) transportavam-se especiarias, sedas e pedras preciosas.  [verbo no plural]

    C) correto 

    D) percorriam-se as poucas, povoadas, estepes   [verbo no plural]

    E) seguindo em direção à costa. [crase]

  • Ufa!!!!


ID
1103281
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I: Conversando com o inimigo
Operações policiais expõem os métodos dos pedófilos para atrair crianças via computador


Uma dezena de ações policiais nos últimos tempos tem chamado atenção para o crime monstruoso do abuso sexual de crianças, classificado genericamente como pedofilia. Na Polícia Federal, foram seis grandes operações nos últimos três anos, sendo a mais recente a Arcanjo, realizada em Roraima no começo de junho, na qual entre os oito presos havia dois empresários, um major da PM e o procurador-geral do estado, Luciano Alves de Queiroz, exonerado após a detenção. A Polícia Federal também prendeu em plena biblioteca do Ministério do Planejamento, em Brasília, o corretor de imóveis Gusmar Lages Júnior, 45 anos, que usava os computadores à disposição do público para enviar e-mails com imagens de pornografia infantil. Na Polícia Civil de São Paulo, um pavoroso acervo de imagens de computador foi apreendido com Márcio Aurélio Toledo, 36 anos, operador de telemarketing e pai-de-santo em um terreiro de candomblé, para onde atraiu boa parte de suas vítimas.
Dono do site Orkut, um caminho pelo qual pedófilos têm circulado impunemente, o Google já abriu 3261 álbuns e páginas privadas do site e concordou em liberar outros 18330 à Comissão Parlamentar de Inquérito instalada em março para tratar do assunto. De janeiro a junho deste ano, a SaferNet Brasil, organização não-governamental que combate a pedofilia e a pornografia infantil, registrou 26626 denúncias de ação de pedófilos, quase o dobro do total do mesmo período em 2007. Na Polícia Federal, o número de inquéritos relacionados a esse tipo de crime saltou de 28, em 2000, para 165, no ano passado. Aumentou a pedofilia ou aumentou a ação da polícia? Ambas aumentaram, e o denominador comum é a internet - a rede tanto abriu um campo novo e prolífico para os pedófilos quanto expôs mais o tipo de violência que estes perpetuam, possibilitando punições mais freqüentes. “Só neste último mês recebemos 3000 denúncias, e a maior parte delas envolve a internet”, informa Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI do Senado.
A pedofilia é um transtorno sexual - a atração por crianças - que há sessenta anos, sob o número F65.4, faz parte da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. Quando praticada, transforma-se em crime que assombra as famílias: todos sabem que são parentes ou conhecidos próximos os responsáveis pelos abusos mais freqüentes. O papel da internet nesse mundo foi, basicamente, o de facilitar o acesso a crianças e reunir em uma espécie de comunidade pessoas que, pela repugnância universal que seus atos despertam, só muito raramente tinham contato mútuo. “Na internet, o pedófilo tem a ilusão do anonimato e a sensação da impunidade.”, diz o presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares. Ele atrai suas vítimas em salas de bate-papo e sistemas de comunicação popularíssimos entre crianças, como o MSN e o Orkut. Usando apelidos infantis como “vanessinha10” e “thiago8”, passa-se por criança. O terreno é fértil: em maio, pesquisa do Ibope/NetRatings constatou que, de 23 milhões de pessoas que acessaram 43 bilhões de páginas na internet, 2 milhões tinham entre 6 e 11 anos. Freqüentemente, o pedófilo se integra a sites fechados para troca de pornografia - cenas mais explícitas chegam a custar o equivalente a 150 reais, pagos com cartão de crédito internacional - e até de justificativas distorcidas para seu transtorno. “A internet estimula a ação do pedófilo porque é lá que ele encontra seus semelhantes”, avalia Sérgio Suiama, coordenador do grupo de combate aos crimes de internet do Ministério Público de São Paulo.
Em casos de pedofilia fora da esfera familiar, é comum que os pais sejam os últimos a saber. “Os pais têm dificuldade de entender os sinais que os filhos passam. Se a criança tenta contar, eles duvidam dela. Não fazem isso por maldade, mas porque é difícil acreditar que uma pessoa tão próxima esteja fazendo algo tão cruel com alguém tão indefeso, diz a psicóloga Daniela Pedroso, 34 anos, que há dez anos atende crianças vítimas de violência sexual no Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Em 2007, 805 meninas e meninos de até 12 anos foram encaminhados ao serviço, que recebe, em média, setenta novas crianças por mês e utiliza brincadeiras e desenhos no diagnóstico e no tratamento das pequenas vítimas. Apesar do estigma, ainda existe certa tolerância cultural em determinados meios, em especial quando as pequenas vítimas são muito pobres e os criminosos dispõem de algum tipo de poder. “No Brasil, a pedofilia anda nas colunas sociais, tem mandato, veste toga, tem patente, anda com a Bíblia e reza o terço. É um monstro pior do que o narcotráfico”, alerta, o senador Malta. Cadeia e execração social parecem pouco para os perpetuadores desse tipo de crime, mas são os instrumentos de que a sociedade dispõe para puni-los. Sempre.

Sandra Brasil - Revista Veja, 16 de julho de 2008. p. 148-150 (Adaptação)

Considerando o uso de pronomes, marque a(s) afirmação(ões) correta(s):

I) “todos” (3º§) deveria ser substituído por “todas” para se referir a “famílias” (3º§), dando sentido ao trecho.
II) “nesse” (3º§) refere-se ao mundo da internet, recuperado na compreensão do texto.
III) “todos” e “nesse” (3º§) estão sendo usados inadequadamente, pois não possuem referentes anteriores ou posteriores
IV) “nesse” (3º§) refere-se ao mundo das “famílias” (3º§) e, portanto, tem o seu referente recuperado no texto.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra "C", estava com dúvida quando o item I que perguntou se deveria ser substituído por todas, mas ao ler a frase dá pra entender que isso não deve ser substituído e sim que pode ser, pois todos e todas não se encontram errados, assim foi o que concluí.

  • A questão I fala que deve-se trocar o todo (pronome indefinido) por toda, o que torna a questão errada, caso falasse que poderia ser trocado estaria correta, porque faria referência a família.Já no caso da questão II, o "nesse" não refere-se ao "mundo da internet", o que deixa a alternativa incorreta, porque refere-se apenas ao "mundo".
    A questão três fala que a palavra "nesse" não tem referente( o que já sabemos se referir a "mundo"), ou seja já deixando a questão errada, mas ainda temos outro erro, fala que "todos" também pronome indefinido e variável( todo,todos, toda,todas) não tem referente, o que não é verdade, pois refere-se a todos "nós sabemos", isso não deixa o uso do pronome incorreto. Lembrando que quando um pronome refere-se a algum termo anterior, chamamos de referente anafórico e quando refere-se a termo posterior, elemento catafórico, algumas bancas questionam tal nomenclatura. gabarito letra D

  • ao meu ver o "nesse" se refere ao mundo dos pedófilos e não das famílias

     

  • Pra mim o termo "nesse" está se referindo ao mundo da pedofilia, e não ao da família.

    "A pedofilia é um transtorno sexual - a atração por crianças - que há sessenta anos, sob o número F65.4, faz parte da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. Quando praticada, transforma-se em crime que assombra as famílias: todos sabem que são parentes ou conhecidos próximos os responsáveis pelos abusos mais freqüentes. O papel da internet nesse mundo..."

     

  • Também entendi que o termo "nesse" está se referindo ao mundo da pedofilia, porém neste caso fui pela menos errada!

     

  • "nesse mundo" está relacionado a "que assombra a família" (mundo)

  • Também achei que se referia ao mundo da pedofilia


ID
1103614
Banca
UFCG
Órgão
UFCG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com base no fragmento em destaque, do conto “Ele e suas ideias”, de Lima Barreto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as assertivas sobre a temática, a pontuação e o sentido das formas gramaticais.

Para levar os dias a destilar ideias, ele tinha que passar as noites a pensar. Creio que dormia pouco: todo ele se encontrava em função de ter ideias. E era pródigo, e era generoso, e era desperdiçado: pensava, tinha ideias e dava aos outros.” (p. 63)

( ) A manifestação do eu-lírico objetiva explicar a origem das ideias do personagem.

( ) As duas ocorrências do uso dos dois pontos demarcam funções semelhantes: ambas servem para explicar o termo que os antecede.

( ) A ação rotineira da personagem é marcada por uma continuidade indefinida, justificada pela alternância do infinitivo e do pretérito imperfeito, presentes no texto.

( ) Os termos “pouco” e “todo” funcionam como pronomes e sugerem oposição de ações entre narrador e personagem.

Alternativas

ID
1151299
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                         Marcelo Gleiser

     Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
     Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
     Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
     Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
     Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
     Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
     Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
     O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
     Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
     Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



Assinale a alternativa cuja expressão destacada funciona como pronome indefinido

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS UMA A UMA:

    A) ERRADA. "Aqui" é adjunto adverbial de lugar.


    B) ERRADA. "Nossa" é pronome possessivo.


    C) ERRADA. "Seu" é pronome possessivo.


    D) CORRETA. Alguém, ninguém, tudo, nada, algum, nenhum, todo, muito, pouco, QUALQUER... são todos pronomes indefinidos.


    E) ERRADA. "Tal" é pronome demonstrativo, pode ser substituído por "essa".

  • Alternativa D, e como disse o colega Arthur Favero, o qual já descreveu do que se trata cada uma das alternativas.

  • O "TAL" consta na lista dos pronomes indefinidos, porém neste contexto está dando a ideia de indicação, de demonstração e não de INDEFINIÇÃO. É isso. Suedilson. 

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf50.php
  • LETRA A PRONOME DEMONSTRATIVO

    LETRA B PRONOME PESSOAL DO CASO OBLÍQUO

    LETRA C PRONOME POSSESIVO 

    LETRA D PRONOME INDEFINIDO(RESPOSTA)

    LETRA E PRONOME DEMOSTRATIVO

  • Comungo com os comentários do Artur Favero sobre as alternativas.

  • Pronome indefinido

    ex: Algúém, Todos, Qualquer, Nenhum.


ID
1152100
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  1. Uma epidemia silenciosa
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
    Mônica Tarantino


    A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35), ex-baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê, nas redes sociais. 
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um problema de saúde pública a ser encarado como tal. 
    No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes. 
    Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. 
    No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio - Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. 
    Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais, educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista. 
    Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de que nunca esqueci. No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer. Também se matou, aos 20 anos, a filha de uma jornalista e socióloga com quem trabalhei. A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se os tabus.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado)

A alternativa em que há o emprego de pronome indefnido é

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS UMA A UMA:

    A) CORRETA. Alguém, ninguém, tudo, nada, ALGUM, nenhum, todo, muito, pouco, qualquer... são todos pronomes indefinidos.


    B) ERRADA. "Essa" é pronome demonstrativo.


    C) ERRADA. "meu" é pronome possessivo.


    D) ERRADA. "Isso" é pronome demonstrativo.


    E) ERRADA. "este" é pronome demonstrativo.

  • MOLEZINHA ESSA

    LETRA A PRONOME INDEFINIDO

    LETRA B PRONOME DEMOSTRATIVO

    LETRA C PRONOME POSSESIVO

    LETRA D PRONOME DEMOSTRATIVO

    LETRA E PRONOME DEMOSTRATIVO


  • Pronomes indefinidos:

    Algum, todo, outro, quanto, vário, pouco, muito, bastante, qualquer, nenhum, um, certo, qual, esses são variáveis.

    Cada, ninguém, quem, que, (os) demais, tudo, nada, mais, menos, outrem, esses são invariáveis.


ID
1157353
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alimentos geneticamente modifcados: fato e ficção.

Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modifcados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modifcado no laboratório.

Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir defnitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modifcado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.

Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
Vemos uma grande desconfança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos”, comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil

Existem centenas de estudos científcos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modifcados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afliado a qualquer empresa.
Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfca”.

Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modifcadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.

O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modifcar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastrófcos” de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientifc American”. Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científco, sendo comparáveis aos abusos pseudocientífcos que justifcam posturas quase que religiosas.

Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

Assinale a alternativa cuja expressão destacada funciona como pronome indefnido.

Alternativas
Comentários
  •  a)Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento...”   - Adj. adv. de lugar

     b)“Poucos debates na nossa era são tão importantes.”   - pronome possessivo

     c)“...Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar...”   - pronome possesivo

     d)“...que não é afliado a qualquer empresa.”   - GABARITO

     e)“...mostrando os efeitos “catastrófcos” de tal ciência...”   - pronome demonstrativo

  • Os pronomes indefinidos referem-se à 3° pessoa do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica. Entenda melhor:

    "Na escola de treinamento para homem-bomba, todos os alunos estão reunidos, muito
    concentrados na aula, quando o professor explica:
    – Olha aqui, vocês prestem muita atenção, porque eu só vou fazer uma vez!"

     

    Percebe que todos carrega consigo uma ideia de indefinição ou quantidade indefinida?
    Logo, é um pronome indefinido.

     

    Prof: Fernando Pestana


ID
1169923
Banca
CETRO
Órgão
CHS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Cientistas brasileiros identificam genes suscetíveis à artrite

                            Pesquisa com ratos foi feita por cientistas do Instituto Butantã.
                                    Genes podem ajudar a prevenir doença inflamatória.

         Um grupo de pesquisadores brasileiros identificou em experimentos com ratos de laboratório um conjunto de genes que fazem com que seu portador seja suscetível ao desenvolvimento de artrite reumatoide. A descoberta, caso se confirme também em humanos, permite pensar no desenvolvimento de provas genéticas para prever a doença e de novos tratamentos, segundo a Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), entidade que financiou o projeto.
         Os genes vinculados à artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica e autoimune que afeta principalmente as articulações, foram identificados por cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo.
“         A identificação de genes suscetíveis oferece várias opções de ação. Podemos tentar regular seu funcionamento com remédios ou por meio de técnicas de genética molecular para tentar reduzir a severidade da artrite”, explicou Marcelo De Franco, pesquisador do Instituto Butantã e coordenador do projeto.
“Os genes também podem servir como marcadores genéticos para prever a doença e orientar o tratamento”, acrescentou o pesquisador em declarações citadas em comunicado da Fapesp.
         Os resultados da pesquisa foram destacados na última edição da revista científica internacional ‘PLoS One’.
Segundo os pesquisadores, nos ratos que possuem os genes identificados, ou seja, geneticamente predispostos a desenvolver artrite, o próprio sistema imunológico ataca as membranas sinoviais, que protegem as articulações.
         “Ninguém sabe exatamente como se desenvolve o processo da artrite, mas sabemos que há pessoas mais suscetíveis. O que tentamos descobrir com o modelo experimental em ratos foram os fatores genéticos que conferem essa predisposição”, segundo De Franco.
O pesquisador explicou que, apesar de humanos e ratos terem números de cromossomos diferentes, a ciência já conhece as regiões cromossômicas de cada espécie em que é possível fazer um paralelo.
         “O próximo passo é investigar melhor a interação entre esses genes; descobrir exatamente como eles regulam a resposta inflamatória e começar a validar os descobrimentos em modelos humanos”, acrescentou.

                                                               http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04.


De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às classes de palavras, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, no trecho, a classificação correta dos vocábulos destacados.

Ninguém1 sabe exatamente como se desenvolve o processo2 da artrite, mas3 sabemos que há pessoas mais suscetíveis4 .

Alternativas
Comentários
  • Alguém, ninguém e outrem são pronomes indefinidos (terceira pessoa do discurso de modo vago e impreciso) referem-se a pessoas.

    Algo, tudo e nada (referem-se a coisas).


  • Ninguem > pronome indefinido

    Processo > como tem um artigo anteposto se torna um substantivo

    Mas > conjucao explicativa

    Suscetiveis > adjetivo se referindo a pessoas

  • Ninguém- pronome indefinido

    Processo- como tem um artigo anteposto se torna um substantivo

    Mas- é uma conjunção adversativa. Expressa a ideia de contraste ou compensação.

    Suscetiveis > adjetivo se referindo a pessoas


  • Letra B

    O que poderia complicar e sucestíveis...... que são as pessoas

  • Gabarito. B.

    Pronome indefinido => Ninguém;

    Substantivo =>  processo, qualquer palavra antecedida de artigo é um substantivo;

    Conjunção Adversativa => mas

    Adjetivo => suscetíveis


  • questão que aborda análise da MORFOLOGIA (ou seja: vai de palavra por palavra e vê qual a sua definição).

    (obs: análise sintática é quando analisamos o sentido completo da frase; a ideia geral, e não pedacinho por pedacinho igual na análise morfológica).

    Bons estudos!

  • Suscetíveis é adjetivo ( determinante ) que se relaciona ao substantivo pessoas

  • b) 1. pronome indefinido/ 2. substantivo/ 3. conjunção/ 4. adjetivo.

  • Pessoal, alguns sufixos, quando decorados, ajudam bastante na análise desse tipo de questão. Como por exemplo o sufixo -VEL é típico de adjetivos.
    Veja o plural de suscetível - suscetíveis. 
    Já ajuda bastante na hora da dúvida,bons estudos.

  • Achei que o professor ia tirar minhas duvidas...kkkk


  • Uma dica é sempre observar o termo antecedente. Acredito que a maioria das pessoas ficaram em dúvida à classificação do ultimo termo ou em dúvida entre "B" e "D".

    ...pessoas mais suscetíveis.

    O "mais" em questão é um advérbio, logo, se liga a verbo, advérbio e adjetivo (nunca a substantivo).

  • Esse professor é preguiçoso nas explicaçoes. Tem que rever isso aí.

  • Ninguém - Pronome Indefinido;

    Processo - Substantivo;

    Mas - Conjunção adversativa;

    Suscetíveis - Adjetivo.

    Logo, Gabarito letra B

  • Minha gente... Quando eu vejo que é este professor fazendo os comentarios eu desisto na hora.

  • Tive o mesmo raciocinio do Clauber Santos para resolver a questão. 

     

    ...pessoas mais suscetíveis.

    O "mais" em questão é um advérbio, logo, se liga a verbo, advérbio e adjetivo (nunca a substantivo).

  • Fiquei em dúvida entre a "B" e a "D" e marquei (D) puts

  • Suscetíveis é um caracteristica do substantivo pessoas, portanto um adjetivo (Qualidades ou caracteristicas para os nomes)!


ID
1182832
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É difícil construir um convívio democrático: somos demasiados, demasiado diferentes, demasiado ansiosos por usar a voz que descobrimos ter. Vamos usar não morteiros, pedras, pontapés, cusparadas e insultos, mas inteligência, persistência e firmeza. Democracia não se consegue destruindo: ela é igualitária, de ambos os lados há direitos a serem resguardados, bens, vidas. Democracia é todos terem valor e espaço, todos serem respeitados - respeitando-se. Temos um longo caminho a percorrer ainda, um duro aprendizado que, só ele, pode nos tornar uma sociedade digna.

                                                                                 (LUFT, Lya. Veja, 28/08/2013.)

Em relação ao trecho É difícil construir um convívio democrático: somos demasiados, demasiado diferentes, demasiado ansiosos por usar a voz que descobrimos ter., assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É difícil construir um convívio democrático: (substituível por porque) somos demasiados, demasiado diferentes...

    gab. B
  • O pronome relativo que pode ser substituído por: o qual", "a qual", "os quais", "as quais

  • O emprego do sinal de pontuação dois pontos introduz, por não haver conjunção, a explicação para a dificuldade relatada anteriormente.

    GABARITO: B

  • A preposição por indica uma relação de causa.

    Por + infinitivo = causa

  • A) Nas três ocorrências da palavra demasiado, o sentido se mantém, assim como a classificação gramatical. (Sentido diferente)

    B)O emprego do sinal de pontuação dois pontos introduz, por não haver conjunção, a explicação para a dificuldade relatada anteriormente.

    ( Correto)

    Empregaremos os dois pontos:ANTES DE UM ESCLARECIMENTO, EXPLICAÇÃO, RESUMO, CAUSA OU CONSEQUÊNCIA.

    D)Se o pronome relativo que fosse substituído por na qual, o sentido do trecho não se alteraria.

    demasiado ansiosos por usar a voz NA QUAL descobrimos ter

    PARA DESCOBRIR O PRONOME RELATIVO "QUE":

    1º Retornar o antecedente;

    2º Substituir : a qual, o qual , as quais , os quais

    E)A preposição por indica uma relação de modo, a exemplo de Os rapazes construíram a represa por força.

    Por= causa


ID
1199536
Banca
SHDIAS
Órgão
CEASA-CAMPINAS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Encontramos um pronome indefinido em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    "Vejamos a frase a seguir:

    Alguns cães fazem festinha quando o dono chega.

    A palavra alguns se refere, de modo genérico, a um certo número de cães. Podemos constatar isso por se tratar de um pronome indefinido.

    Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico.

    Os pronomes indefinidos podem ser variáveis, isto é, sofrer flexão de gênero e número, ou invariáveis.

    Eis o quadro de pronomes indefinidos da nossa língua:

    PRONOMES INDEFINIDOSVARIÁVEISINVARIÁVEISalgum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, quem, cada, algo.

    Os pronomes indefinidos também aparecem na forma de locuções: cada um, cada qual, qualquer um, seja qual for, seja quem for, todo aquele que, etc.

    Fonte: INFO ESCOLA

  • a) Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa.
    (Pronome Pessoal Reto e Pronome Pessoal Oblíquo Átono)

    b) Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las.
     (Pronome Demonstrativo e Pronome Oblíquo Átono)

    c) A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa.
     (Pronome Pessoal Tônico (?) e Pronome Possessivo)

    d) Muitas horas depois, eles ainda permaneciam esperando o resultado.
    (Pronome Indefinido e Pronome Pessoal Reto)




    O Senhor é Rei!!!

  • Gabarito Letra D. Errei porque não prestei atenção. Ótima explicação da Bruna Espíndola. É isso. Suedilson. 

  • MAIS + SUBSTANTIVO = PRONOME INDEFINIDO(MAIS)

    MAIS + ADJETIVO E OUTROS... = ADVÉRBIO DE INTENSIDADE(MAIS)


    EX NUNC

  • Gabarito letra D

     

    Muitas horas depois, eles ainda permaneciam esperando o resultado.

     

    A palavra "muitas" pode ser ou pronome indefinido ou adverbio. 

    Na frase o termo Muitas é pronome indefinido pois está ligado ao substantivo horas concordando em gênero, e número. 

    Por que não adverbio? O adverbio não varia e não é ligado de forma alguma a substantivo (E ligado a verbo, adjetivo, ou outro adverbio)

  • Muitas não pode ser Advérbio, pois advérbios não se flexionam.

  • Gabarito D

    Muitos está relacionado a horas.

    Horas é substantivo.

    Palavras que trás ideia de quantidade para substantivo é pronome indefinido.

    Palavras que trás ideia de quantidade para verbo é Advérbio.

    Abraços!

    Deus acima de tudo, chegaremos lá!

  • Relembrando :

    Pronomes pessoais pode ser do caso:

    Reto - exercem função de suj OU

    do caso Oblíquo, exercem função de complemento verbal


ID
1266982
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             A PRECISÃO DOS CLICHÊS

                                                                                                 Por: Chico Viana. Disponível em: http://hom.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/ESLP/textos/blog-ponta/a-precisao-dos- cliches-301498-1.asp Acesso em 17 de dezembro de 2013

       Os manuais de redação dizem que escrever bem é evitar lugares comuns. Nada compromete mais o estilo do que o uso de expressões batidas, do feijão com arroz linguístico, que nada acrescenta à expressão. Mas não é fácil fugir ao clichê (acabei de usar um no período anterior: "feijão com arroz").
       Por que é tão difícil escapar dessas fórmulas? Em parte, porque a língua tem um estoque limitado de imagens; não se pode a todo momento criar uma metáfora e, menos ainda, fazê-la atraente ao leitor. O público às vezes leva tempo para se afeiçoar tanto à semântica quanto à sonoridade de uma imagem nova.
      Nelson Rodrigues dizia que seu maior achado era a repetição. Fiel a isso, recheava seus textos com expressões que os leitores já sabiam de cor. Tanto nas crônicas quanto nos romances, deparamo-nos a todo momento com referências à "ricaça das narinas de cadáver", ao Narciso às avessas, que cospe na própria imagem", ao sol de rachar catedrais". São imagens criadas pelo próprio Nelson, é certo, mas que perderam a novidade de tanto ser repetidas.
      Nem por isto a sua prosa é menos sedutora. Pelo contrário, lemos o autor de "Vestido de noiva" com um prazer oposto ao que nos propicia, por exemplo, um Guimarães Rosa. Lemos para nos deparar com o mesmo, o conhecido, o quase-igual. Para gozar daquele "prazer de reencontro", de que nos fala Freud.
      Uma boa explicação para o sucesso dos clichês encontro na página 199 de "O caçador de pipas", de Khaled Hosseini. Vale a pena transcrever a passagem:
      "Um professor de redação que tive na San Jose State sempre dizia, referindo-se aos clichês: 'Tratem de evitá-lo como se evita uma praga.' E ria da própria piada. A turma toda ria junto com ele, mas sempre achei que aquilo era uma tremenda injustiça. Porque, muitas vezes, eles são de uma precisão impressionante. O problema é que a adequação das expressões-clichês é ofuscada pela natureza da expressão enquanto clichê."
      Não deixa de ser irônico: ao orientar os alunos a rejeitar os clichês, o professor não escapa de produzir um deles ("como se evita uma praga"). Isso mostra que o clichê parece mesmo inevitável; funciona porque é preciso, exato. A precisão faz com que muitas vezes o escolhamos a despeito da sua natureza de lugar-comum. Servimo-nos dele não por preguiça mental, ou carência vocabular, mas por em dado momento não nos ocorrer nada mais expressivo.
      Chico Viana é professor de português e redação.
                                                       www.chicoviana.com


Releia este trecho extraído do 1º parágrafo:

Nada compromete mais o estilo do que o uso de expressões batidas”.

Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços no período a seguir:
A palavra “nada”, destacada no trecho, pertence à classe gramatical dos ______________ e, na oração citada, exerce a função sintática de _______________.

Alternativas
Comentários
  • que é que compromete (bla bla bla bla bla)?

    resposta: Nada (sujeito simples)

    exemplo de pronomes demonstrativos: este e esta ("nada" não tem nada a ver c/ isso)

    bons estudos!

  • LETRA C

     

  • sujeito indeterminado => Vem na 3ª Pessoa do Plural ou na 3ª Pessoa do Singular + Se

  • C

     

  • GABARITO LETRA C

    Pronomes indefinidos: São palavras que referem-se à terceira pessoa do discurso, dando lhe sentido impreciso. Ou expressam quantidade indeterminada.

     

    NADA - pronome indefinido invariável (refere-se a coisas)

     

    Nada compromete mais o estilo do que o uso de expressões batidas”.  = Quem compromete?O que é que compromete? Nada. Logo, nada é o sujeito determinado simples da frase.

     

     

     

     

     

  • Empregado na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa.

    Letra c.


ID
1269868
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           Homenagem ao fracasso

Marcelo Gleiser

      Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
      Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
      Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
      Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
      O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
      Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
      Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
      Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte. Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.

     http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/ 1388789-homenagem-ao-fracasso.shtml

A expressão destacada que NÃO se classifica como pronome indefinido é

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    "Daqueles" é pronome demonstrativo.

  • Alternativa A, pronome indefinido dá ideia de indefinição.

  • A expressão destacada que NÃO se classifica como pronome indefinido é


    Lista de pronomes indefinidos: algum / alguém / bastante / eles / muito / nada / nenhum / ninguém / todo / tudo / vario

    lembrando que há outros variáveis a esses pronomes como: "alguns / bastantes / varias e etc". 


    Pela lista, já exclui o B, D, E.


    a) “...isso é típico daqueles mais arrogantes...”

    b) “Desse fracasso ninguém escapa...”

    c) “...o fracasso é visto como algo embaraçoso...”

    d) “Todo gênio passa pelas dores do processo...”

    e) “...para quem tudo dá certo...”

    A letra C diz, que " o fracasso é visto como algo". Definindo que algo se refere a fracasso. Não sendo Pronome Indefinido.

    O que nos resta é a letra A. Daqueles - Pronome Demonstrativo.

  • Gab. A

     

    B / C / D / E - possuem pronomes indefinidos (sentido vago) - Ninguém/Algo/Tudo/nada

     

    A - possui pronome demonstrativo (demontra algo, ou alguém) - Daqueles/Daquelas/Isso/Aquilo/Este/Aquele

     

  • o questao chata 

  • Pronomes indefinidos se referem de maneira imprecisa à terceira pessoa: alguém, ninguém, algo; ou exprimem quantidades indeterminadas, como: tudo, nada, mais, menos...

  • Daquele é pronome relativo!


ID
1423762
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEGPLAN-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

São exemplos de pronomes demonstrativo, indefinido e relativo, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • b) este; todos; e cujo.


    Pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso. Pessoa do discurso é a que participa ou é objeto do ato da comunicação.

    1º Pronome demonstrativo: São os que indicam o lugar, a preposição ou a identidade dos seres, relativamente às pessoas do discurso.

    Exemplos:

    Compro este carro. (aqui).

    Compro esse carro. (aí).

    Compro aquele carro (lá).

    2º Pronome indefinido: Estes pronomes se referem à 3º pessoa do discurso, designando- a de modo vago, impreciso, indeterminado.

    Exemplos:

    Diz as coisas com tal jeito que todos o aprovaram.

    Algo o incomoda?

    Quem avisa amigo é.

    3º Pronome relativo: são palavras que representam substantivos já referidos, com os quais estão relacionadas. Daí denominarem- se relativos.

    Exemplos:

    "Tirei um colete velho, em cujo bolso trazia cinco moedas de ouro." (Machado de Assis)

    Armando comprou a casa que lhe convinha.


    Fonte:  CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. São Paulo: Nacional, 2008. páginas 179, 183, 184, 185, 186 e 187. 

  • Bem fácil essa

ID
1483027
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O fascínio do bom humor

             O que a obra de Sérgio Rodrigues nos ensina sobre bem viver

FLÁVIA YURI OSHIMA

O bom humor talvez seja um dos mais democráticos estados de espírito. Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir. Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor. Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos. O alemão Arthur Schopenhauer, conhecido como o mais pessimista dos flósofos, dizia que o bom humor é a única característica divina que o homem possui. Ele não tem relação com ser extrovertido e não obriga ninguém a dar risadas. Pode residir num espírito sereno, compenetrado. O bom humor está disponível a todos e em qualquer situação.

Junto com o espanto e a saudade, a partida de uma amiga querida e de um ídolo me fzeram pensar no bom humor esta semana. Não é preciso mencionar o quanto estar em volta de pessoas bem humoradas faz bem para o espírito. Quem é vivo e circula entre humanos sabe disso. O flósofo francês Émile-Auguste Chartier escreveu que o bom humor é um ato de generosidade: dá mais do que recebe. Discordo dele. Acho que os bem humorados recebem tanto quanto dão, dos outros e deles mesmo. Para mim, é uma espécie de carinho consigo mesmo. Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor? Estou tão cansada, para que ter de carregar ainda esse espírito rabugento? A vida é tão curta, as pessoas são tão frágeis, estamos todos no mesmo barco, de que adianta tanto mau humor? Falar é mais fácil que fazer. Por isso, é tão admirável conhecer pessoas que fazem do bom humor um jeito de encarar a vida, independentemente de como ela se apresente. É digno de menção.

Giovanna tinha 36 anos. Lutava contra um câncer na cabeça há dois. Era jornalista. Ela nos deixou no domingo, dia 31 de agosto. Era minha amiga. Sérgio Rodrigues tinha 87 anos. Perdeu a luta contra um câncer de próstata. Era arquiteto e design. Morreu segunda-feira, dia 1º de setembro. Era um ídolo para mim. Os dois não se conheciam. Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos. Passariam por avô e neta ou pai e flha, sem estranhamento.

A morte tem o poder de dar salvo conduto até para os mais insuportáveis, que ganham qualidades variadas depois da partida. Não é o caso desses dois. A gentileza e o bom humor de Giovana sempre foram um ponto fora da curva entre as dezenas de estudantes de comunicação chatonildos da faculdade - me incluo entre eles. A obra de Sérgio Rodrigues fala por si. Mesmo que você não goste de seu estilo, é difícil não esboçar um sorriso ao ver o resultado do seu trabalho. É leve, elegante, criativo e bem humorado. Sérgio Rodrigues tem peças nos acervos do Museu de Arte Moderna, em Nova York, nos museus de Estocolmo, na Suécia, e de Munique, na Bavária (Alemanha). É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.

Acho que cultivar o bom humor em situações extremas é uma forma de vitória. Sérgio conseguiu espalhar pelo mundo seu bom ânimo nas peças que criou, perpetuando-o. Giovana e a medicina não tinham mais recursos para combater aquela coisa que crescia em seu cérebro, mas ela o venceu, da maneira que pôde, com seu bom humor até o fm. O céu fcou mais leve com a chegada dos dois. Talvez até chova.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noti- cia/2014/09/o-fascinio-do-bbom-humorb.html

Assinale a alternativa em que o termo destacado é um pronome indefinido.

Alternativas
Comentários
  • São aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico.

    Ex:

    Alguém bateu à porta, mas ninguém da casa ouviu, porque todos tinham saído.

    A pessoa que batera respondeu que ia visitar os donos da casa, mas que não tinha nada para entregar.

    O carpinteiro não pode vir fazer o trabalho; falem a outrem, para que venha executá-lo em outro dia.

  • a) ELE = Pronome Pessoal Reto 

    b) MIM = Pronome Pessoal Oblíquo Tônico

    c) de (Preposição) + ELE (Pronome Pessoal Oblíquo Tônico)

    d) CONSIGO = Pronome Pessoal Oblíquo Tônico

    e) TODOS = Pronome Indefinido 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ############################### Ele / Ela / Eles / Elas###############################


    Pronome Pessoal Reto = exerce a função de sujeito ou de predicativo

    ex: Vi que ela chegou cedo. (Ela = Sujeito / Chegou = Verbo) 


     Pronome Pessoal Oblíquo Tônico = exerce a função de complemento ou adjunto 

    ex: A casa dele (dele = adjunto adnominal) 

  • Todos quem ?

     

    Bons estudos

  • gab. E 

  • Essa questão não cai na minha prova.


ID
1499482
Banca
IBFC
Órgão
HMDCC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                    O que é filosofia?

Querida Sofia,

Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de esporte.
Também há os que gostam de ler. Mas os tipos de leitura também são muito diferentes. Alguns leem apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances, outros ainda preferem livros sobre temas diversos como astronomia, a vida dos animais ou as novas descobertas da tecnologia.
Se me interesso por cavalos ou pedras preciosas, não posso querer que todos os outros tenham o mesmo interesse. Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte, tenho que aceitar que outras pessoas achem o esporte uma chatice.
Mas será que alguma coisa interessa a todos? Será que existe alguma coisa que concerne a todos, não importando quem são ou onde se encontram? Sim, querida Sofia, existem questões que deveriam interessar a todas as pessoas. E é sobre tais questões que trata este curso.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fazemos esta pergunta a uma pessoa de um país assolado pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio, então a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas.
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise? Os filósofos acham que sim. Eles acham que o ser humano não vive apenas de pão. É claro que todo mundo precisa comer. E precisa também de amor e cuidado. Mas ainda há uma coisa de que todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos.
Portanto, interessar-se em saber por que vivemos não é um interesse “casual” como colecionar selos por exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um problema que vem sendo discutido pelo homem praticamente desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de saber como surgiu o universo, a Terra e a vida por aqui é uma questão maior e mais importante do que saber quem ganhou mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.

                                                                                       (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)

Observe que a estratégia de coesão empregada pelo autor no trecho abaixo é marcada pelo uso de pronomes.

Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de esporte.” (1º §)

Assinale a alternativa que indica a correta classificação do tipo de pronome que cumpriu esse papel.

Alternativas
Comentários
  • c) indefnidos

  • Outras = Pronome indefinido.

    Pronomes Indefinidos

    São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

    Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.

    Não é difícil perceber que "alguém"  indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 

    Classificam-se em:

    Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.

    São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.


    Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.

    algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.


  • Só complementando o comentário do Ferraz F:

     

    Na frase apresentanda temos 2 pronomes:

    "Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de esporte.” (1º §)

     

    Que como já foi comentado são pronomes indefinidos

  • algumas, outras, outras ainda

  • Os termos responsáveis por introduzir cada uma das frases ou orações foram “Muitas”, “Algumas” e “outras”, que são pronomes indefinidos.

    Resposta: C

  • Gabarito: C

    Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de esporte.” (1º §)

    Pronomes Indefinidos Substantivos : algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.

    Pronomes Indefinidos Adjetivosalgum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias, determinada.

    Pronome indefinido adjetivo. 

    Os pronomes deste tipo acompanham substantivos (exemplo: "mania") e lhes conferem uma noção de quantidade aproximada ("certa mania").

    -A palavra "certa" será PRONOME indefinido adjetivo quando vier antes do substantivo.

    Por exemplo: Há algum tempo venho afinando certa mania.

     

    -A palavra "certa" será ADJETIVO quando vier depois do substantivo.

    Por exemplo: Fiquei muito nervoso, mas fui atendido na hora certa.

    Pronomes Indefinidos - São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.

  • GABARITO: LETRA C

    Pronomes Indefinidos:

    São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. Por exemplo:

    Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.

    Não é difícil perceber que "alguém" indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 

    Classificam-se em:

    Pronomes Indefinidos Substantivos:

    Assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.

    São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo. Por exemplo:

    Algo o incomoda?

    Quem avisa amigo é.

    Pronomes Indefinidos Adjetivos:

    Qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.

    São eles: cada, certo(s), certa(s). Por exemplo:

    Cada povo tem seus costumes.

    Certas pessoas exercem várias profissões.

    Note que:

    Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos:

    algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1524751
Banca
Makiyama
Órgão
IF-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A TRANSFIGURAÇÃO PELA POESIA.

 Vinícius de Moraes - Publicado no Jornal A Manhã.

Creio firmemente que o confinamento em si mesmo, imposto a toda uma legião de criaturas pela guerra, é dinamite se acumulando no subsolo das almas para as explosões da paz. No seio mesmo da tragédia sinto o fermento da meditação crescer. Não tenho dúvida de que poderosos artistas surgirão das ruínas ainda não reconstruídas do mundo para cantar e contar a beleza e reconstruí-lo livre. Pois na luta onde todos foram soldados - a minoria nos campos de batalha, a maioria nas solidões do próprio eu, lutando a favor da liberdade e contra ela, a favor da vida e contra ela - os sobreviventes, de corpo e espírito, e os que aguardaram em lágrimas a sua chegada imprevisível, hão de se estreitar num abraço tão apertado que nem a morte os poderá separar. E o pranto que chorarem juntos há de ser água para lavar dos corações o ódio e das inteligências o mal-entendido.

Porque haverá nos olhos, na boca, nas mãos, nos pés de todos uma ânsia tão intensa de repouso e de poesia, que a paixão os conduzirá para os mesmos caminhos, os únicos que fazem a vida digna: os da ternura e do despojamento. Tenho que só a poesia poderá salvar o mundo da paz política que se anuncia - a poesia que é carne, a carne dos pobres humilhados, das mulheres que sofrem, das crianças com frio, a carne das auroras e dos poentes sobre o chão ainda aberto em crateras.

Só a poesia pode salvar o mundo de amanhã. E como que é possível senti-la fervilhando em larvas numa terra prenhe de cadáveres. Em quantos jovens corações, neste momento mesmo, já não terá vibrado o pasmo da sua obscura presença? Em quantos rostos não se terá ela plantado, amarga, incerta esperança de sobrevivência? Em quantas duras almas já não terá filtrado a sua claridade indecisa? Que langor, que anseio de voltar, que desejo de fruir, de fecundar, de pertencer, já não terá ela arrancado de tantos corpos parados no antemomento do ataque, na hora da derrota, no instante preciso da morte? E a quantos seres martirizados de espera, de resignação, de revolta já não terão chegado as ondas do seu misterioso apelo?

Sofre ainda o mundo de tirania e de opressão, da riqueza de alguns para a miséria de muitos, da arrogância de certos para a humilhação de quase todos. Sofre o mundo da transformação dos pés em borracha, das pernas em couro, do corpo em pano e da cabeça em aço. Sofre o mundo da transformação das mãos em instrumentos de castigo e em símbolos de força. Sofre o mundo da transformação da pá em fuzil, do arado em tanque de guerra, da imagem do semeador que semeia na do autômato com seu lança- chamas, de cuja sementeira brotam solidões.

A esse mundo, só a poesia poderá salvar, e a humildade diante da sua voz. Parece tão vago, tão gratuito, e no entanto eu o sinto de maneira tão fatal! Não se trata de desencantá-la, porque creio na sua aparição espontânea, inevitável. Surgirá de vozes jovens fazendo ciranda em torno de um mundo caduco; de vozes de homens simples, operários, artistas, lavradores, marítimos, brancos e negros, cantando o seu labor de edificar, criar, plantar, navegar um novo mundo; de vozes de mães, esposas, amantes e filhas, procriando, lidando, fazendo amor, drama, perdão. E contra essas vozes não prevalecerão as vozes ásperas de mando dos senhores nem as vozes soberbas das elites. Porque a poesia ácida lhes terá corroído as roupas. E o povo então poderá cantar seus próprios cantos, porque os poetas serão em maior número e a poesia há de velar.

Assinale o item em que o pronome grifado tenha sua classificação morfológica CORRETA entre parênteses:

Alternativas
Comentários
  • a) Pronome pessoal oblíquo tônico
    b) Pronome pessoal oblíquo átono
    c) Pronome possessivo (correto)
    d) Pronome definido
    e) Pronome possessivo

  • c) Pronome possessivo

  • bizu e trocar SUA por MINHA


ID
1587736
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     Sobre a Ansiedade


                                                                                                                                               por Karin Hueck


      [...]
      Processar os dados

      [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer?
      A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos.
      [...]
      Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas.
     Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose.
     O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie.

                                                       Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml

Assinale a alternativa em que o termo destacado é invariável.

Alternativas
Comentários
  • Invariáveis: isto, isso e aquilo.

  • Pronomes demonstrativos invariáveis : Isto, Isso, Aquilo

  • É denominado palavra invariável todas as palavras que não fazem flexão de gênero, grau e número.

  • Isso = pronome demostrativo

    Invariáveis: isto,  isso, aquilo.


  • Coloquei tudo no plural e deu certo. kkkkkkkkkkkkk

     

  • Todo é um pronome indefinido variável em número e gênero (ex.: todas elas, todos os carros, toda mulher, etc). No caso acima, poderia-se fazer a substituição por "...se todos os mundos...", por exemplo, ainda que o sentido da frase acabe mudando ("todo mundo", afinal, é uma expressão absoluta no português). Entretanto, a questão não está interessada no valor semântico. Ela pede apenas para que marquemos o que não é variável. Nesse caso, temos os pronomes demonstrativos "neutros": isto, isso, aquilo, que nunca irão variar.

  • Segundo o professor do video, ARENILDO, é coisa podre kkkkkkkkkkkk

  • É denominado palavra invariável todas as palavras que não fazem flexão de gênero, grau e número.

  • INVARIÁVEIS. Macete: PICA  

    Preposição Interjeição Conjunção Advérbio 
  • Gabarito letra E

    Invariável porque não possui flexão gênero, grau ou número, masculino/femino ou plural/singular: ex: issa,issas, issos 

  • Auto confiança me atrapalha. ..

  • INVARIÁVEISMacete: CIPA 

     Conjunção, Interjeição, Preposição, Advérbio 

  • Os pronomes demonstrativos são:

    VARIÁVEIS:

    ESTE, ESTA, ESTES, ESTAS

    ESSES, ESSA, ESSES, ESSAS

    AQUELE, AQUELA, AQUELES, AQUELAS

    INVARIÁVEIS:

    ISTO, ISSO, AQUILO

  • AO PASSAR A FRASE PARA O PLURAL, O PRONOME DEMONSTRATIVO ISSO NÃO ALTERA SUA FORMA, OU SEJA PERMANECE INVARIÁVEL.

  • GABARITO: E

    OBS: Invariável porque não possui flexão gênero, grau ou número, masculino/femino ou plural/singular: ex: issa,issas, issos.

    Exemplos: Pronomes demonstrativos invariáveis : Isto, Isso, Aquilo

    Cuidado com a ambiguidade.

    Ex: O diretor falou com a secretária em sua sala.

    *De quem é a sala: do diretor ou da sua secretária*

  • Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis:

    Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).

    Invariáveis: isto, isso, aquilo.


ID
1648672
Banca
IESES
Órgão
MSGás
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              BACTÉRIAS QUE FAZEM O BEM

                                                                                Monique Oliveira

      Um procedimento ________ inusitado começa a ser testado como uma opção de tratamento para infecção intestinal e obesidade. Trata-se do transporte de bactérias, cujo objetivo é devolver o equilíbrio ________ intestinal, de forma que os problemas sejam corrigidos. No caso da infecção, a técnica já tem sido adotada em vários países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais outros recursos foram ineficazes. Recentemente, um estudo sobre o método, publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine", mostrou que, enquanto os remédios mais usados contra o problema apenas reduzem a frequência das ________ decorrentes das infecções, o transplante promove sua cura.

      Em relação ________, as pesquisas ocorrem em caráter experimental, mas estão deixando evidente a associação entre o aumento de peso e os ____________.

                                                   (Revista Isto É, p. 76, no 2287, 18/9/2013, fragmento) 


Releia este período do texto: “No caso da infecção, a técnica tem sido adotada em vários países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais outros recursos foram ineficazes."

Com relação às palavras grifadas no período, podemos classificá-las como: 


Alternativas
Comentários
  • No caso da infecção (substantivo simples), a técnica  (Adverbios de Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, já, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então,)tem sido adotada em vários (pronome indefinido) países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais (pronome relativo) outros recursos foram ineficazes." 

     d)

    .

  • GABARITO: LETRA D

    Infecção: Substantivo simples (só há um único núcleo).

    Já: Advérbio de tempo ( hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depoisainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamaisagorasempre, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia)

    Vários: Pronome indefinido (palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago -impreciso- ou expressando quantidade indeterminada. Podem ser Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase; e Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada. Exemplos: algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias).

    Quais: Pronome relativo (Representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas. Ex: o qual, cujo, quanto -variáveis- e quem, que, onde -invariáveis)

    FONTE: Comentário Maíra Aires Cavalcante questão Q549535


ID
1648912
Banca
IESES
Órgão
MSGás
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BACTÉRIAS QUE FAZEM O BEM

Monique Oliveira

    Um procedimento ________ inusitado começa a ser testado como uma opção de tratamento para infecção intestinal e obesidade. Trata-se do transporte de bactérias, cujo objetivo é devolver o equilíbrio ________ intestinal, de forma que os problemas sejam corrigidos. No caso da infecção, a técnica já tem sido adotada em vários países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais outros recursos foram ineficazes. Recentemente, um estudo sobre o método, publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine", mostrou que, enquanto os remédios mais usados contra o problema apenas reduzem a frequência das ________ decorrentes das infecções, o transplante promove sua cura. 

Em relação ________, as pesquisas ocorrem em caráter experimental, mas estão deixando evidente a associação entre o aumento de peso e os ____________. (Revista Isto É, p. 76, no 2287, 18/9/2013, fragmento) 

Releia este período do texto: “No caso da infecção, a técnica tem sido adotada em vários países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais outros recursos foram ineficazes."

Com relação às palavras grifadas no período, podemos classificá-las como: 


Alternativas
Comentários
  • c) substantivo simples, advérbio de tempo, pronome indefinido, pronome relativo.

  • Resposta correta: Letra C.

    Infecção: Substantivo simples (só há um único núcleo).

    Já: Advérbio de tempo ( hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depoisainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamaisagorasempre, , enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia)

    Vários: Pronome indefinido (palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago -impreciso- ou expressando quantidade indeterminada. Podem ser Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase; e Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada. Exemplos: algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias).

    Quais: Pronome relativo (Representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas. Ex: o qual, cujo, quanto -váriáveis- e quem, que, onde -invariáveis)



ID
1649152
Banca
IESES
Órgão
MSGás
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        BACTÉRIAS QUE FAZEM O BEM

                                                                                  Monique Oliveira


          Um procedimento ________ inusitado começa a ser testado como uma opção de tratamento para infecção intestinal e obesidade. Trata-se do transporte de bactérias, cujo objetivo é devolver o equilíbrio ________ intestinal, de forma que os problemas sejam corrigidos. No caso da infecção, a técnica já tem sido adotada em vários países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais outros recursos foram ineficazes. Recentemente, um estudo sobre o método, publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine", mostrou que, enquanto os remédios mais usados contra o problema apenas reduzem a frequência das ________ decorrentes das infecções, o transplante promove sua cura.

         Em relação ________, as pesquisas ocorrem em caráter experimental, mas estão deixando evidente a associação entre o aumento de peso e os ____________.

                                            (Revista Isto É, p. 76, no 2287, 18/9/2013, fragmento)




Releia este período do texto: “No caso da infecção, a técnica tem sido adotada em vários países – inclusive no Brasil – para tratar pacientes nos quais outros recursos foram ineficazes."

Com relação às palavras grifadas no período, podemos classificá-las como: 



Alternativas
Comentários
  • d) substantivo simples, advérbio de tempo, pronome indefinido, pronome relativo.

  • Substantivo é o que dá nomes aos seres, como também a sentimentos, a estado  de espiríto, a sençasões, a conceitos filosóficos etc.

    Ex.: mesa, Deus, uva, Carla, saudade, beija-flor, pedreiro etc...

    Advérbio é o que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advébio.

    Ex.: constantemte, tarde,  ontem, aqui, não etc...

    Pronome é o que pode acompanhar ou substituir um substantivo, que determina a pessoa  do discurso, que complementa um verbo.

    EX.: nós, eles, mim, dela, sua, lhe, aquela etc..

     


ID
1725838
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Poá - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Somos muitos ou somos poucos?
Contardo Calligaris


    Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual eu tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
    No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”.O romance me divertiu menos do que “O Código Da Vinci” e“Anjos e Demônios”; mesmo assim, terminei em dois dias.
    O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível.
    Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam,de fato, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
   Ora, enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos,a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capas obre as mulheres que decidem não ter filhos. O olho anunciava:“o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
   Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece como Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor o número médio de filhos por família.
   Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown?Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam?
(Folha de S. Paulo. Ilustrada. E-10. 30 maio 2013. Adaptado)

Ao refletir sobre o tema do texto, o autor emprega a expressão “Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou uma ilha deAngra…” (1.º parágrafo), pode-se afirmar que o termo em destaque tem função

Alternativas
Comentários
  • Fazendo uma analogia: ex:a menina [suj] estava [vl] sozinha [pred. do suj. - adj].

  • e)   Adjetiva.

  • e-

    O sintagma é adjetivo porque qualifica termo anterior o qual, o qual é substantivo,

  • Em compensação,(EU) sozinho, à noite, numa fazenda  na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou uma ilha deAngra… 

     

     a) de complemento nominal. (não tem preposição, obrigatoriedade do CN)

     b) substantiva. (Não há como dizer se tratar de substantivo. Só se fosse: Em compensação, o sozinho estava à noite numa fazenda (...))

     c) pronominal (Errado)

     d) de complemento verbal. (Procura o verbo no fragmento do texto...)

     e) adjetiva. (Sozinho expressa uma qualidade do autor. O cara estava sozinho à noite, numa fazenda (bla bla bla))

     

    GABARITO (E)

  • Acredito que predicativo do sujeito. A ideia que apresenta é de possuir um verbo de ligação. No entanto o gabarito é "E".

  • Assertiva E

    sozinho, = adjetivo

  • Eu (sujeito) estou (verbo de ligação) sozinho (adjetivo).

  • bastava colocar o a palavra TÃO

    TÃO SOZINHO = ADJETIVO

    O SOZINHO não cabe logo não e substantivo.

    gab: E

  • (EU) sozinho

    (Eu estou - sujeito + verbo) sozinho (adjetivo)

    Gabarito E

  • Em compensação, sozinho, à noite

    de complemento nominal. ( Não está complementando um nome, mas sim caracterizando o sujeito.)

    substantiva. ( Não está precedido de um artigo.)

    pronominal. ( Não está retomando nenhum termo.)

    de complemento verbal. ( Não está complementando nenhum verbo.)

    adjetiva. (Sim, pois ele caracteriza o sujeito. Exercendo a função de predicativo do sujeito.)

  • Sujeito oculto eu


ID
1725853
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Poá - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Sr. Pip


    Todo mundo o chamava de Olho Arregalado. Mesmo na época em que eu era uma garota magrinha de treze anos, eu achava que ele sabia do seu apelido mas não ligava. Os olhos dele estavam interessados demais no que havia lá em cima para reparar num bando de garotos descalços.

    Ele tinha o ar de alguém que tinha visto ou vivido um grande sofrimento e que não havia sido capaz de esquecê-lo. Seus olhos grandes na cabeça grande eram mais saltados do que os de qualquer pessoa – como se quisessem abandonar a superfície do rosto dele. Eles nos faziam pensar em alguém que está louco para sair de casa.

    Olho Arregalado usava o mesmo terno de linho todos os dias. As calças colavam nos seus joelhos ossudos devido à umidade.Tinha dias em que ele usava um nariz de palhaço. O nariz dele já era grande o suficiente. Ele não precisava daquela lâmpadavermelha. Mas, por motivos que não conseguíamos imaginar,ele usava o nariz vermelho em determinados dias que talvez tivessem algum significado para ele.

(Jones, Lloyd. O Sr. Pip. Trad. Léa Viveiros de Castro.Rio de Janeiro: Rocco, 2007. p.09. Fragmento)

Alterando-se a oração “As calças colavam nos seus joelhos devido à umidade" mantém-se a crase em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a) devido a toda umidade. [Não ocorre crase diante de pronomes indefinidos].

    .

    b) devido aquela umidade. [Recebe o acento grave o "a" inicial dos pronomes demonstrativos "aquele(s), aquela(s), aquilo, a(s)" quando o termo regente exigir a preposição "a"].

    .

    c) devido a essa umidade do ar. [Não ocorre crase diante de pronomes demonstrativos "este(s), esta(s), esse(s), essa(s) e isso"].

    .

    d) devido a uma umidade persistente. [Não ocorre crase diante de pronomes indefinidos].

    .

    e) devido a qualquer umidade. [Não ocorre crase diante de pronomes indefinidos].

    .

    Fonte: BEZERRA, Rodrigo. "Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos". 6ª ed. Editora: Método. 2013.

    Bons estudos!!

  • Assertiva B

     devido "Á"quela

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1732594
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisam... Acesso em 20 de janeiro de 2014.

     No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.

    A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]     

    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.

    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.

    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação 'fria' dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento", a palavra destacada é um: 

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha do caramba! Alguém pode esclarecer essa, por favor.

  •  “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento". Primeiramente sabemos que Ninguém é pronome indefinido. ficamos com a alternativa B e C.

    Neste caso ele é determinado por ser sujeito simples. Lembre-se que para ser sujeito indeterminado o verbo deve estar na 3ª pessoa do plural, ou então, caso esteja no singular deve ser acompanhado pela partícula se.

ID
1733794
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão toma por base uma passagem da Proposta Curricular do Estado de São Paulo (2008).

                               Prioridade para a competência da leitura e da escrita

      A humanidade criou a palavra, que é constitutiva do humano, seu traço distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que é. Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que estão longe no tempo e no espaço.

      Representar, comunicar e expressar são atividades de construção de significado relacionadas a vivências que se incorporam ao repertório de saberes de cada indivíduo. Os sentidos são construídos na relação entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E é na adolescência, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real.

      A ampliação das capacidades de representação, comunicação e expressão está articulada ao domínio não apenas da língua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertório cultural de cada indivíduo e de seu grupo social, que a elas dá sentido. A escola é o espaço em que ocorre a transmissão, entre as gerações, do ativo cultural da humanidade, seja artístico e literário, histórico e social, seja científico e tecnológico. Em cada uma dessas áreas, as linguagens são essenciais.

      As linguagens são sistemas simbólicos, com os quais recortamos e representamos o que está em nosso exterior, em nosso interior e na relação entre esses âmbitos; é com eles também que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulação com o mundo.

      Em nossa sociedade, as linguagens e os códigos se multiplicam: os meios de comunicação estão repletos de gráficos, esquemas, diagramas, infográficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou à qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de decisão e fazendo uso de linguagens sedutoras e até enigmáticas. Códigos sonoros e visuais estabelecem a comunicação nos diferentes espaços. As ciências construíram suas próprias linguagens, plenas de símbolos e códigos. A produção de bens e serviços foi em grande parte automatizada e cabe a nós programar as máquinas, utilizando linguagens específicas. As manifestações artísticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam.

      Para acompanhar tal contexto, a competência de leitura e de escrita vai além da linguagem verbal, vernácula – ainda que esta tenha papel fundamental – e refere-se a sistemas simbólicos como os citados, pois essas múltiplas linguagens estão presentes no mundo contemporâneo, na vida cultural e política, bem como nas designações e nos conceitos científicos e tecnológicos usados atualmente.

                                                (Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Língua Portuguesa / Coord.

                                                                          Maria Inês Fini. São Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.)

A humanidade criou a palavra, que é constitutiva do humano, seu traço distintivo.

Considerando o contexto e o relacionamento sintático entre os elementos deste período do texto, verifica-se que humano é empregado como

Alternativas
Comentários
  • O artigo definido "o" antes da palavra humano, ou seja, "do humano", faz da palavra um substantivo.

    Os artigos definidos substantivam os termos. ex: verbo saber; "O saber" é lindo! agora ele é substantivo e lindo é seu adjetivo.


ID
1745956
Banca
SIGMA ASSESSORIA
Órgão
Prefeitura de Iracemápolis - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Assustada e________________ furiosa e, no entanto, com ____________violência, dizia ofensas _______________  para escandalizar a todos."

Preenche CORRETAMENTE as lacunas? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B


    A palavra menas está errada, não existe. 

  • Meio -advérbio (meia- somente quando representar numeral). 

    Menos - não existe menas 

    Bastantes - qdo conseguir trocar por muitas (se couber muito o correto é bastante) - Ex: 


  • Acho que "bastantes" está no plural pois faz função de adjetivo e não de advérbio, mas não tenho certeza. No caso provavelmente "bastantes" teria o significado de "excessivas" ou "numerosas".

  • menas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • MENAS LARANJAS.

    ALGUÉM LEMBRA DO AUTOR?

  • GABARITO B

    BASTANTE --> substituível por MUITO

    BASTANTES --> substituível por MUITOS

    Na questão: [...] dizia MUITAS ofensas para todos. Logo o BASTANTES é o correto.


    bons estudos


ID
1747267
Banca
BIO-RIO
Órgão
CEPEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

                        MACONHA E CLASSE SOCIAL

Em recente entrevista, o presidente Barak Obama afirmou que fumar maconha é menos nocivo do que ingerir álcool. Defensor da legalização do uso recreativo, acrescentou que a criminalização dessa droga prejudica mais os jovens negros e latinos das classes pobres do que os garotos de classe média, que raramente vão para a prisão pelo seu uso.

      Os dois argumentos revelam muito da ideologia dita progressista do presidente.

      Adepto do que se convencionou chamar de Estado-babá, ele pauta suas opiniões e decisões de acordo com o perigo que determinada atividade possa representar aos cidadãos. Assim, se a maconha é menos nociva que o tolerado álcool, pode ser liberada. Já o argumento segundo o qual a legalização beneficiará os mais pobres, que costumam ser punidos com mais rigor pela lei opressora, denota sua firme adesão à teoria da luta de classes.

      O consumo e comercialização da maconha devem ser liberados sim, mas não pelos fracos argumentos usados pelo presidente. O primeiro é cientificamente controverso e o segundo, embora verdadeiro, é tosco, uma vez que, no limite, pode ser usado para defender a descriminalização de qualquer atividade ilícita, inclusive os crimes contra a vida e a propriedade. Afinal, os mais pobres costumam ser punidos com mais rigor por quaisquer crimes, e não só tráfico e consumo de drogas. A questão relevante aqui deveria ser: devemos criminalizar atividades que não prejudiquem ninguém, além dos próprios agentes?

      Ora, se uma atividade deve ser proibida ou autorizada de acordo com os níveis de risco à vida ou à saúde de seus praticantes, deveríamos aplaudir a proibição de esportes radicais, consumo de açúcares, gorduras, álcool, cigarros e, até mesmo, guiar automóveis. Se tais atividades são admitidas, malgrado todos os perigos a elas inerentes, é porque consideramos que temos o direito de escolher o nosso próprio caminho, de buscar a própria felicidade de acordo com os nossos valores e avaliações, não os do governo, dos cientistas ou de qualquer outra atividade.

                                                                                       João Luiz Mauad, o Globo, 19/02/2014

Observe as frases abaixo:

I. “...a criminalização dessa droga prejudica mais os jovens negros...".

II. “...a legalização beneficiará os mais pobres..."

III. “...costumam ser punidos com mais rigor pela lei..."

Sobre o emprego do vocábulo sublinhado, podemos afirmar com correção que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    I - ADVÉRBIO

    II - ADVÉRBIO

    III - PRONOME INDEFINIDO

    Se eu estiver errada, por favor me corrijam!

    Bons estudos!


  • Qual vocábulo sublinhado? No meu não aparece nenhuma palavra sublinhada.....

  • I. “...a criminalização dessa droga prejudica mais os jovens negros...".  - ADVÉRBIO, VISTO QUE SE RELACIONA AO VERBO "PREJUDICAR"

    II. “...a legalização beneficiará os mais pobres..." - ADVÉRBIO, PORQUE SE RELACIONA AO ADJETIVO "POBRES"

    III. “...costumam ser punidos com mais rigor pela lei..." PRONOME INDEFINIDO, JÁ QUE SE RELACIONA AO SUBSTANTIVO "RIGOR"

    OBS.: ADVÉRBIOS SÓ SE RELACIONAM A ADJETIVOS, VERBOS E OUTROS ADVÉRBIOS; OS PRONOMES COSTUMAM RELACIONAR-SE A SUBSTANTIVOS.

  • Pensei que rigor fosse adjetivo. EX: Foi punido com rigor. é diferente de "Escrevia com o rigor exigido"

  • ADVÉRBIOS SÓ SE RELACIONAM COM ADJETIVOS, VERBOS E ADVÉRBIOS>> AAAV

    "PRÓ-NOMES" RELACIONAM-SE COM NOMES (SUBSTANTIVOS).

    Aproveitando a deixa do Daniel Pires Mendes da Nóbrega.


ID
1747543
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

As classes gramaticais das palavras grifadas foram corretamente identificadas em quase todas as alternativas, EXCETO EM UMA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • "QUANDO" é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA TEMPORAL. 

  • Quando é conjunção subordinativa adverbial temporal

    preposição acidental é quando vc tem o verbo ter e haver + que + infinitivo.

    Ex: Tenho que reler o livro. O que é uma preposição acidental, perceba que antes tem o verbo TER e após tem o verbo no infinitivo, Macete substitui o que por DE . Tenho de reler o livro. Tendo sentido é preposição acidental.

    Fé na missão!!!

  • artigos definidos : o,a,os,as

    artigo indefinido : um, uma, uns, umas.

  • Abarrotada no contexto da alternativa E é adjetivo: ...conversa abarrotada.

  • Gabarito: Letra C

    Fico - verbo

    arrepiado - adjetivo

    quando - conjunção subordinativa temporal

    alguém - pronome indefinido

    vem - verbo

    com - preposição

    uma - artigo indefinido

    conversa - substantivo

    abarrotada - adjetivo

    de - preposição

    termos - substantivo

    como - conjunção subordinativa comparativa

    esses - Pronome demonstrativo 

  • quando é um adv

    aborratada um adj

    termos subs

     

  • Significado de Quando

    adv.Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.Em qual época: quando partiram?adv.rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.conj.[Gramática] Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.conj.[Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.conj.prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.conj.[Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.conj.conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.loc. conj.Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.loc. conj.Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.(Etm. do latim: quando)

    Sinônimos de Quando

    Quando é sinônimo de: enquanto, caso, acaso, se, embora, posto que

    Definição de Quando

    Classe gramatical: advérbio, conjunção e pronome relativo
    Separação das sílabas: quan-do

     

    fonte:https://www.dicio.com.br/quando/

  • alguém explica como abarrotada pode ser verbo?


  • Cara, estudar p concurso é dureza; tantas horas dedicadas aos estudos, renuncias feitas em nome da aprovação e aí vem um incompetente de examinador p abalar tudo; como é q ABARROTADA é verbo? Quem puder me explicar, me chame, por favor.

  • Todos os particípios passados são adjetivos desde que usados em frases predicativas, ou seja, com verbo copulativo (ser, estar, ficar parecer, permanecer, tornar-se, revelar-se,..).
  • abarrotada verbo?


ID
1769209
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Porto Barreiro - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinalar a alternativa cuja oração apresenta um pronome indefinido:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes indefinidos invariáveis:alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo.

  • a) pronome possessivo "minha"
    b) GABARITO
    c) pronome demonstrativo "este"
    d) pronome possessivo "tuas"

  • Todos seria o que? pronome demonstrativo?

  • to.do 
    (ôpron adj e indef (lat totu1 Integral, inteiro (seguido de artigo ou após o substantivo): Trabalhava todo o dia e descansava a noite toda. 2 Cada, qualquer: É todo dia a mesma coisa. Toda noite vai ao cinema. Todos os homens são mortais. Emprega-se também expletivamente: Viu submergir todas as suas esperanças. adv Completamente, de todo, inteiramente (variando excepcionalmente em gênero e número): O copo ficou todo quebrado, e a toalha toda encharcada. sm 1 Agregado de partes que formam um conjunto, um corpo completo: Um todo harmonioso. 2 Aspecto geral; generalidade: "Cada homem (microcosmo de loucura) imagina-se um todo" (Castilho). 3 O aspecto físico, tomado no seu conjunto: O todo da obra não está ruim. sm pl Todo o mundo, toda a gente: Todos aplaudiram o candidato. De todo: V de todo em todo. De todo em todo: completamente.Estar em todas: participar ativamente da vida social, estar bem informado.Todo o mundo: todo e qualquer homem. Pl: todos (ô). Fem: toda (ô); pl dofem: todas (ô).

    Link: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/todo%20_1055944.html

  • No meu entender essa questão é passível de recurso, pois o pronome "todos" também é indefinido.


    Pronomes indefinidos se referem sempre à 3.ª pessoa gramatical, indicando que algo ou alguém é considerado de forma indeterminada e imprecisa.

    Foi apresentada alguma justificativa para o atraso na entrega da mercadoria? Ninguém se quer responsabilizar por esta tarefa.

    Exemplos de pronomes indefinidos: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, algum, algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra, outras, muito, muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.

    Fonte: http://www.normaculta.com.br/tipos-de-pronomes/
  • a) A minha casa está aberta para todos (todos vocês) - não é pronome indefinido!!!

    Pronome indefinido:TUDO, nada, algum, qualquer, certo, muito, pouco, ninguém,...
    Por isso o gabarito é a letra B
  • Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. Os pronomes indefinidos podem ser variáveis, isto é, sofrer flexão de gênero e número, ou invariáveis. algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.  Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade. Para mim, A e B são corretos.
  • Resposta: b) Ninguém (Pronome Indefinido - Invariável) sabe quantos eram. 


    Para aprofundamento: http://www.infoescola.com/portugues/pronome-indefinido/


  • Sobre a letra a:


    Ex:


    - Esta carteira é válida em todo território nacional.


    - Esta carteira é válida em todo o território nacional.


    Segundo o professor Pestana o todo da primeira frase significa qualquer. Ou seja, em qualquer território, desde que seja uma nação, a carteira é válida. Diferente da segunda frase, em que todo o significa inteiro. Ou seja, a carteira é válida no inteiro território nacional. Só aqui no Brasil.


    Gabarito Letra B

  • Para mim está questão deveria ser anulada ,pois a correta é a letra A. A questão quer sabe a alternativa que tem UM pronome indefinido. 

    xa) 1 todos

    b) 2 ninguém e quantos

    c) Não tem

    d) não tem.

    Nem sempre a banca tá certa!!!

  • Só um a dúvida: então o todos deixou de ser indefinido por que o pronome possessivo "minha" dá uma ideia de que o o dono da casa conhece "todo mundo", num é isso?

  • Letra A:- Aberta para todos....substituindo vocês

  • http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf50.php

  • Pronomes indefinidos:

    Têm sentido vago ou indeterminado. Aplicam-se na 3ª pessoa. São eles:

    - Algum 
    -Nenhum 
    -Todo 
    - Outro 
    - Muito 
    - Certo 
    - Vários 
    - Tanto 
    - Quanto 
    - Alguém 
    - Bastante 
    - Ninguém 
    - Tudo 
    - Outrem 
    -Nada 
    - Cada 
    -Algo 
    - Mais 
    - Que 
    - Quem

    Ex: Ninguém me ama, ninguém me quer. 
    Ele tem muito orgulho dos filhos. (atenção que o muito neste caso refere-se a orgulho, que é substantivo. Não confundir com advérbio, lembrando que advérbio só modifica verbo/adjetivo/advérbio, o que não é o caso)
    ----------------------------- 
    Logo, gab: B

  • Nível superior? 

  • Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. Os pronomes indefinidos podem ser variáveis, isto é, sofrer flexão de gênero e número, ou invariáveis. algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.

    Pronomes Indefinidos - Português - InfoEscola

    www.infoescola.com/portugues/pronome-indefinido/

  • Gabarito da banca: Letra B

     

    Porém na Letra A: TODOS - é pronome indefinido.

     

    Questão passível de anulação, pois há duas alternativas corretas: A e B

  • Eu vejo aqui pessoas tentando justificar que "todos" não seria um pronome indefinido, alegando estar implícito o pronome de tratamento "vocês". Sinceramente, eu não entendi a linha de raciocínio, uma vez que independe de estar - ou não- subentendido, mesmo assim a classificação de "todos" não mudaria, pois  ainda sim haveria a ideia de generalização ou indefinição, tal como ocorre com muitos/alguns/nenhum/.. Isto é, não é possível definir com total certeza quem pertence a este conjunto "todos" ( E por que justamente "todos vocês" não poderia ser também: todos os três, todos os homens, todos os cidadãos, todos os meus vizinhos, todos os meus amigos etc.? - o que comprova ser de fato indefinido). A banca Objetiva errou! Existem duas assertativas corretas, e como um colega nosso já disse, seria totalmente passível de recurso.

  • TODOS NÃO É INDEFINIDO, POIS SIGNIFICA - INTEIRO - TODO MUNDO

  • Eu concordo com o comentário do professor Arenildo e da @Gleicegleice. Ou a questão possui duas alternativas corretas (sendo essa questão passível de recurso) ou na elaboração da questão faltou grifar o termo que deveria ser analisado, já que a alternativa A apresenta dois pronomes diferentes e o examinador quisesse avaliar o pronome minha que possui valor diferente do pronome todos. Acho que tentar analisar além disso para justificar a resposta do gabarito é procurar "pelo em ovo"

    Segue a análise:

     a) minha - pronome possessivo; todos - pronome indefinido.

     b) Ninguém -pronome indefinido. 

     c) Este - pronome demonstrativo.

     d) Tuas - pronome possessivo.

  • vou ensinar um verso

    Escutei Muito pouco um ou outro qualquer tanto quanto o certo o todo, qual, algum, nenhum, ninguém, outrem, tudo ou nada, cada.

    Só decorar e saberá quem são os indefinidos.

  • Pessoal, o professor QC comentou essa questão.

    Letra A e B contém pronomes indefinidos: Ninguém, quantos e todos

  • Gente, alguém sabe o motivo do "Todos" ser pronome indefinido?

    De acordo com Fernando Pestana, "Todos" no plural, tem valor de totalidade e mesmo sem estar acompanhado de artigo ou pronome demonstrativo, ele pode indicar totalidade de maneira enfática, concordando com o ser a qual se refere, como se houvesse uma intensificação.

    Alguém?

  • Para mim, neste caso, todos possui valor de SUBSTANTIVO.

  • pronome indefinido todas/todos o uso do artigo é OBRIGATÓRIO, não tem artigo portanto esse "todos" NÃO é pronome indefinido...

ID
1775380
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O PADEIRO

      Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:

       - Não é ninguém, é o padeiro!

       Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? Então você não é ninguém?

       Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

        Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo.

(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, Crônicas. Editora do autor, Rio de Janeiro, 1960)

Assinale a alternativa que apresenta o comentário CORRETO sobre o trecho abaixo:

“Assim ficara sabendo que não era ninguém..." (4°§) 

Alternativas
Comentários
  • a) Ninguém é pronome indefinido

    b)Correta

    c) "Assim ficara sabendo que NÃO era ALGUÉM"  Não, né? Ficaria sem sentido!!!!

    d) Fiquei com muita dúvida aqui!!! Alguém ajuda????

    Acertei porque a B estava muitoooo certa, mas a D me deixou com dúvida

  • Gab B












  • Ficara está flexionado na terceira pessoa do singular e era também. Assim (ele) ficara sabendo que (ele) não era ninguém.

  • Gab B

    Pretérito-mais-que-perfeito do indicativo: ideia de uma ação ocorrida no passado e anterior a outra ação também ocorrida no passado.

    - Desinência: -RA/ -RE  “Assim ficara sabendo que não era ninguém..."

  • Boa Tarde Suzane,

    O Verbo ERA está conjulgado na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo e vem do verbo SER, segue abaixo a conjulgação do SER no PII:



    EU ERA

    TU ERAS

    ELE ERA

    NÓS ÉRAMOS

    VÓS ÉREIS

    ELES ERAM

    Att,

  • Alternativa (D)

    Realmente o verbo FICAR na primeira e na terceira pessoa no pretérito mais-que-perfeito do Indicativo apresenta a mesma forma, ou seja, FICARA.

    E o verbo SER na primeira e na terceira pessoa no pretérito perfeito do indicativo apresenta a mesma forma, ou seja, ERA.

    Se analisarmos o contexto, fica claro que os verbos supra citados estão conjugados na terceira pessoa. 


  • A letra D é respondida pelo contexto: Ele abriu um sorriso largo. (...) Assim ficara sabendo que não era ninguém... 

  • Letra B


    Pretérito mais que perfeito indica uma ideia anterior ao pretérito perfeito, apresentado as formas verbais com terminação -RA.

    Ex: Eu cheguei (pretérito perfeito) e ela saíra (pretérito mais que perfeito).


    OBS: o pretérito mais que perfeito admite a forma verbal composta, com os verbos auxiliares TER ou HAVER mais o Particípio do verbo principal, vejamos:

    Ex: Eu cheguei (pretérito perfeito) e ela tinha/havia saído (pretérito mais que perfeito)

  • “Assim ficara sabendo que não era ninguém..."


    Letra B

    Pretérito - Fatos no passado

    Pretérito Mais Que Perfeito - existem duas ações concluídas no passado (ficara sabendo + não era ninguém). Uma foi concluída antes (não era ninguém) da outra (ficara sabendo), ou seja, uma é "mais que concluída, mais que perfeita" se compararmos a segunda ação.

  • “Ninguém" é um advérbio de negação.'' (Errado)

    ''Ninguém'' é pronome indefinido.


    O verbo “ficara" está flexionado no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo. (Correto)

    Está na terceira pessoal do singular (Ele/ela ficara)



    Seria possível substituir “ninguém" por “alguém" sem mudança de sentido. (Errado)



    Os dois verbos destacados estão flexionados na primeira pessoa do singular. (Errado)


    Ficara = Pretérito mais-que-perfeito. Está 3ª pessoa (ele/ela). Modo Indicativo

    Era = Pretérito imperfeito. Está na 3ª pessoa (ele/ela). Modo Indicativo.


    (Gabarito B)



  • bbbbbbbbbbbbbbbb

    cert

     

  • b certa

     

  • GABARITO LETRA B.

    BIZU>>>> Ordem cronológica dos verbos no PRETÉRITO do modo indicativo. (VERBOS REGULARES)

     

    CANTEI, CANTAVA, CANTARA , respectivamente PRETÉRITO PERFEITO, PRETÉRITO IMPERFEITO E PRETÉRITO MAIS-QUE PERFEITO.

     

    Acertei dessa forma!!!

    Nos encontramos na posse!!!

  • só uma dica na "b":

    - FICAVA : preterito imperfeito

    - FICARA : preterito mais-que-perfeito 

    - FICOU : preterito perfeito.

     

     

    GABARITO ''B"

  • a) pronome

    b) certo

    c) mudaria o sentido

    d) terceira pessoa do singular

  • Na C qual a mudança que ocorre no sentido?

  •  

     c) Seria possível substituir “ninguém" por “alguém" sem mudança de sentido.

    ex 1 - ninguém veio a festa = expressa uma ideia ampla.

    ex 2 - alguém não veio a festa = expressa uma ideia específica.

    Analisando dessa forma, temos uma visão de que existiria alteração.

    espero ter ajudado.

  • deveria ser anulada a questão a letra d também está certa. pretérito imperfeito do indicativo eu era. pretérito mais-que-perfeito do indicativo eu ficara.

  • Antônio Silva, creio que a afirmativa "D" está incorreta pois temos duas pessoas possíveis para as flexões. "Ficara" e "era" podem ser flexões referentes à primeira e à terceira pessoa do singular. Então, não podemos afirmar, sem dúvidas, que se refere à primeira pessoa. Já a afirmativa "B"  não faz menção à pessoa, apenas ao modo e tempo, tornando-a correta, sem "brecha" para outra interpretação. Bons estudos!

  • Assim (ELE) ficara sabendo que (ELE) não era ninguém.

     "d) Os dois verbos destacados estão flexionados na primeira pessoa do singular." ERRADO, pois os verbos estão flexionados na 3ª pessoa do sing.

  • Gab B

  • GABARITO B

    A- Pronome INdefinido.

    B- GABARITO.

    C-  Ambos pronome indefinido, porém, com a mudança ocorre alteraçao de sentido.

    D- FICARÁ(Flexão do verbo ficar na: 3ª pessoa do singular do futuro do presente do indicativo) e ERA ( Flexão do verbo ser na : 1ª e 3ª  pessoa do singular do Pretérito Imperfeito do indicativo).

    #PMSE

    DEUS É FIEL.

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!!!

    Na referida questão temos 2 (duas) alternativas correttas, velam pessoal:

    d) Os dois verbos destacados estão flexionados na primeira pessoa do singular. (CORRETO)

    Os Verbos ficara era, são conjugados na 3ª pessoa do indicativo E NA 1ª PESSOA DO INDICATIVO TAMBÉM. confiram:

     

    Pretérito Imperfeito do Indicativo:

    eu era
    tu eras
    ele era
    nós éramos
    vós éreis
    eles eram

    Mais-que-perfeito do Indicativo:

    eu ficara
    tu ficaras
    ele ficara
    nós ficáramos
    vós ficáreis
    eles ficaram

     

    GABARITO: A e D

     

    Fonte:https://www.dicio.com.br/ficar/era

     

    Bons Estudos!!!

     

     

  • Os verbos ficara e era podem ser conjugados tanto na 1ª como 3ª pessoa do singular do pretérito-mais-que-perfeito do Indicativo, porém o texto evidencia que se refere ao pronome ele (o padeiro).

    Alternativa B


ID
1782268
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O site Cracked separou sete coisas que ninguém sabia sobre os celulares. São várias teorias sobre a nocividade dos aparelhos sobre o corpo humano. Quer saber quais são elas? Então vamos à lista:

1. Celulares são responsáveis pela destruição de famílias.
Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis. Atualmente, a grande maioria dos casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma não há tanto risco de outra pessoa atender às ligações. Isso sem falar em reuniões familiares, que são constantemente atrapalhadas (ou ignoradas) por filhos e filhas que preferem as mensagens de texto às conversas com os pais.
2. Ele põe sua vida em risco.
No Brasil, falar ao celular enquanto se está no volante é uma infração de trânsito. Isso acontece porque o telefone realmente tira a atenção dos motoristas. Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além: até mesmo quando estamos caminhando, ficamos mais suscetíveis a acidentes quando estamos em ligações.
3. Seu telefone é uma colônia de bactérias.
Um dos principais problemas dos celulares são os micróbios. Muitos utilizam os aparelhos no banheiro, o que pode infectá-los com bactérias dos mais variados tipos. Sujeiras dos bolsos, chão e mesas também afetam os telefones. Em suma, os celulares são verdadeiras colônias de germes e outros pequenos vilões da saúde humana.
4. Mensagens estão em nosso subconsciente.
Um estudo alemão mostrou que grande parte das pessoas de até 30 anos está com os caminhos para a digitação de mensagens gravados no subconsciente. Isso significa que, mesmo sem um teclado visível, os usuários conseguem saber onde estão as letras de seus celulares.
Parece o mesmo que acontece com os teclados de computadores, mas nos experimentos somente os números eram mostrados e, incrivelmente, as pessoas envolvidas conseguiam decifrar os códigos mais rapidamente.
5. Você está perdendo seus sentidos.
Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo. Possivelmente os celulares estejam fazendo com que seus olhos sejam afetados (a radiação faz com que eles sejam aquecidos). Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido.
6. Eles deixam as crianças malcriadas.
Estudos mostram um dado curioso. Mulheres que usam celular durante a gravidez e durante os primeiros anos de vida de seus bebês têm 50% a mais de chances de terem filhos com sérios problemas comportamentais. A causa disso? A radiação por celulares estaria estimulando a liberação de melatonina (um hormônio que regula várias funções corporais).
7. Celulares podem causar esterilidade.
Segundo apontam cientistas, celulares emitem radiação eletromagnética. É ela que, supostamente, causa danos ao cérebro. Novas teorias apontam para o fato de que essa mesma radiação poderia ser responsável por afetar também o sistema reprodutor dos homens. Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade.

A frase abaixo em que o vocábulo MUITO pertence a uma classe gramatical diferente das demais é:

Alternativas
Comentários
  • Neste tipo de questão deve-se buscar o que o vocábulo está dando valor: No caso da (a) é tempo e nas seguintes são de grau superlativo, se estiver errado me corrijam o importante é o debate de ideias. Abraços

  • Nas alternativas B, C, D e E, o MUITO está acompanhando um advérbio. Logo, é advérbio.

    Na alternativa A, ele está acompanhando um substantivo. Logo, nesse caso, é pronome indefinido.


    É advérbio - quando referir-se a verbo, adjetivo ou outro advérbio;

    Pode ser numeral, adjetivo ou pronome - quando referir-se a substantivo ou pronome.


    Acho que é isso.


    GAB: A 

  • a) �Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade";
    (Como os celulares FICAM TEMPO nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade) ao retirar, a frase fica incompleta

     

    b) Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis;
    (Antes dos telefones celulares, os casais eram mais fiéis) ao retirar a frase continua completa, só a intensifica  - Advérbio

    c) �Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além";
    (Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai mais além) Idem 



    d) �Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo"
    ( Em uma velocidade baixa, mas isso está acontecendo) Idem


    e) �Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido"
    ( Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes altos em fones de ouvido) idem

  • Ludmila M. Essa sua regrinhas de retirar termos das orações vale para quais casos?
  • acho que a B,C e D estão acompanhando adjetivos e a A está acompanhando um advérbio, não sei se estou certa, eu errei essa questão


  • Ótima explicação, Ludmila!

    Tnks!

  • Boa dica Ludmila!!!  Adotarei essa regra de supressão de termos da oração para descobris se é adverbio ou adjetivo.


  • Não seria a "A" a alternativa correta porque na "B" e na "C" o MUITO é antecedido por verbo e precedido de adjetivo, na "D" é precedido por um adjetivo e na "E" é precedido também por um adjetivo? E na "A" não tem essa, na "A" o MUITO é precedido SOMENTE pelo substantivo tempo? E já que os advérbios recebem como satélite adjetivos, verbos e um outro advérbio apenas?

  • A) Adjunto Adnominal (acompanha um substantivo e flexiona - muito tempo, muitos dias, muita comida ... )

    B, C, D, E) Advérbio (modifica um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio e NÃO flexiona - muito mais (adv./adv.), muito baixa (adv./adj.), muito alto (adv./adj.), fala muito (verbo/adv.) ... )
  • Taianne Flaubert, em A o termo "muito" funciona como adjunto adnominal. Veja:

    Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.
    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint21.php
    Mais:

    Observe como os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente notável quando substituímos um substantivo por um pronome: todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição.

    Por Exemplo:

    O notável poeta português deixou uma obra originalíssima.

    Ao substituirmos poeta pelo pronome ele, obteremos:

    Ele deixou uma obra originalíssima.

    As palavras "o", notável e português tiveram de acompanhar o substantivo poetapor se tratar de adjuntos adnominais. O mesmo aconteceria se substituíssemos o substantivo obra pelo pronome a. Veja:

    O notável poeta português deixou-a.
  • muito = pronome indefinido x advérbio


    troca o muito por  algum outro advérbio de intensidade (bem, quase) se der certo e advérbio. Lembrando que o adverbio é invariável e o pronome é variável.

    Ex.: as moças são muito bonitas (o muito não varia, e vem antes de um adjetivo, é advérbio de intensidade)

    lemos muitas revistas (o muito variou, e vem antes de um substantivo, ou seja, é um pronome indefinido)

    a dica que Ludmilla deu é boa, mas não se aplica a todas as frases, essa que eu dei acima é um bom exemplo, se omitir o "muitas", ficaria "lemos revistas", a frase está completa.

  • Advérbio: modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio:

    Muito mais: advérbio
    Muito alta:- advérbio; modifica o adjetivo que caracteriza o substantivo volume: volume alto
    Muito baixa:- advérbio; modifica o adjetivo que caracteriza o substantivo velocidade:- velocidade baixa
    Gabarito letra A:- Muito tempo: substantivo (Logo pronome indefinido)
  • Corrigindo o Felipe (logo abaixo) e outras pessoas que afirmaram que o advérbio "muito" remete a outros advérbios em todas as alternativas (exceto na A, obviamente).

    Na verdade, nas alternativas D e E, o advérbio "muito" se refere a ADJETIVOS, e não a advérbios. 

    Na alternativa D, "baixa" é adjetivo de "velocidade" - ou seja, está qualificando o substantivo "velocidade" (velocidade baixa).

    Na alternativa E, "altos" é adjetivo de "volumes" - ou seja, está qualificando o substantivo "volumes" (volumes altos).

    Portanto, o advérbio "muito" remete, nestes casos, a ADJETIVOS ("baixa" e "altos").

    LEMBRANDO QUE ADVÉRBIO NUNCA SE LIGA A SUBSTANTIVO.

  • De todos os comentários, o da Ludmila M. foi o mais simples e prático!
  • MUITO + adjetivo (mais, baixa, altos) = Advérbio

    Letra B, C, D, E


    MUITO + substantivo (tempo) = Pronome Indefinido

    Letra A 

  • GABARITO A

    MUITO TEMPO = PRONOME INDEFINIDO + SUBSTANTIVO

    Nas demais alternativas, o vocábulo MUITO assume o papel de advérbio.

    Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro advérbio e não sofre flexões. Ex: Eu corri muito.

    Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexões. Ex: Eu corri muitos quilômetros.


    Bons estudos!

  • Tentei substituir MAIS por BASTANTE, a única que deu certo foi a letra A.

  • Sensacional pela objetividade Ludmila.

  • Ótima explicação do professor Alexandre.

  • MUITO LIGADO A ADJETIVO- ADVÉRBIO OU  A VERBO -SERÁ ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

    MUITO LIGADO A SUBSTANTIVO  - NÃO SERA ADVÉRBIO  - SERÁ PRONOME INDEFINIDO 

     

     

    A frase abaixo em que o vocábulo MUITO pertence a uma classe gramatical diferente das demais é:

     a)“Como os celulares ficam muito tempo (SUBSTANTIVO)  nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade"; É A RESPOSTA. 

     b)“Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais (ADVÉRBIO) fiéis(ADJETIVO);

     c)“Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais (ADVÉRBIO) além ";

     d)“Em uma velocidade muito baixa(ADJETIVO), mas isso está acontecendo";

     e) “Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos (ADJETIVO) em fones de ouvido".

  • a)advérbio de tempo. Tempo não é advérbio/adjetivo/ verbo. LOGO não será um advérbio.

    Quando advérbio estiver ligado a SUBSTANTIVO será = Pronome .

     

    Advérbio ligado a advérbio/ substantivo/ advérbio = Intensidade

    b)Muito está ligado  a Mais que é um advérbio = logo MUITO será um advérbio de intensidade

    c) Muito está ligado a Mais que é um advérbio = logo MUITO será um advérbio de intensidade

    d) Muito está ligado a BAIXA que é um adjetivo = logo MUITO será UM ADVÉRBIO de intensidade.

    e)Muito está ligado a ALTO  que é um adjetivo = logo MUITO será um advérbio de intensidade.   advérbio + substantivo = intensidade

     

  • Uma boa questão para exercitar .Analisando as alternativas temos:

    a) O 'muito' citado aqui se refere a palavra tempo, que é um substantivo. Note que a palavra 'muito' está complementando o sentido de tempo, intensificando. Os advérbios podem modificar (ou complementar): 1 - outro advérbio, 2 - adjetivo ou 3 - verbo e não substantivo. O termo 'muito' aqui é um PRONOME INDEFINIDO.

    b) O termo 'muito' se refere a 'mais', complementando o sentido: não pouco, mas muito. Note então que muito é um advérbio complementando outro advérbio (mais).

    c) Vide explicação da letra 'b'. Muito = advérbio, mais = advérbio.

    d) O termo 'muito' se refere a 'baixa', complementando o sentido: não pouco, mas muito baixa. Note então que 'muito' é um advérbio complementando um adjetivo (baixa).

    e) Vide explicação da letra 'e'. Muito = advérbio, altos = adjetivo.

  • Gabarito: letra a. Nessa alternativa trata-se de um pronome indefinido, nos demais casos, de advérbio. 

  • troque a palavra Muito por Bem. 

    B os casais eram bem mais fieis

    C vai bem mais além 

    D velocidade bem baixa

    E por volumes bem altos

     já na letra A não é possível 

    A como os celulares ficam Bem tempos nos bolsos .

    o correto seria trocar por bastante para dar sentido a frase.

     

  • CORREÇÃO:

    Na alternativa A o muito está ligado a um substantivo (tempo) sendo pronome indefinido, nas demais alternativas está ligado a  adjetivo ou a adverbio, sendo portanto classificado como adverbio.

  • Notem que ao retirar o "MUITO" do período a estrutura se mantém funcionando em todos os casos, salvo letra "A". Também podemos analisar a função do muito através do papel que exerce no período, seja ele de fornecer grau a um adjetivo ou acompanhar um substantivo. 

  •  

     

    MACETE

     

     

    ''muito'' ligado a SUBSTANTIVO ----- > PRONOME INDEFINIDO

    ''muito'' ligado a ADJETIVO/ ADVÉRBIO/ VERBO -----> ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

  • GABARITO LETRA "A"

     

    MUITO  quando estiver ligado a SUBSTANTIVO    => PRONOME INDEFINIDO  (Não existe advérbio que modifique um sustantivo) 

    MUITO  ligado a ADJETIVO/ ADVÉRBIO/ VERBO  =>  ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

     

    Na alternativa "A" a palavra  MUITO está ligado a um substantivo, sendo assim, um pronome indefinido.Nas demais alternativas está ligada a advérbios ou adjetivos, sendo um advébio. 

     

  • Alternativa A

     

    Substuitua muito por "um pouco" se fizer sentido é adverbio.

  • Veja-se que na alternativa A o termo muito está ligado ao termo "os celulares", ou seja, os celulares muito tempo ficam nos bolsos. Nas demais, o muito é adverbio.

  • Igor Morais completamente equivocada sua afirmação,

    Ao contrário do que vc diz, na alternativa A o termo muito está ligado a tempo (substantivo) 

  • MUITO  quando estiver ligado a SUBSTANTIVO    => PRONOME INDEFINIDO  (Não existe advérbio que modifique um sustantivo) 

    MUITO  ligado a ADJETIVO/ ADVÉRBIO/ VERBO  =>  ADVÉRBIO DE INTENSIDADE (modificando-o)

     

     

    a) ''muito'' ligado ao substantivo ''tempo''.

    b) ''muito'' ligado ao advérbio ''mais"

    c) ''muito'' ligado ao advérbio ''mais"

    d) ''muito'' associado ao adjetivo ''baixa''

    e) ''muito'' associado ao adjetivo ''alto.

     

    Na alternativa "A" a palavra  MUITO está ligado a um substantivo, sendo assim, um pronome indefinido.Nas demais alternativas está ligada a advérbios ou adjetivos, sendo um advébio. 

     

     

     

  • Troque o "muito" por "bastante", assim foi um dos macetes que utilizei. O que o "bastante" fizer sentido é porque significa que estamos diante de um pronome indefinido, pois o "muito" está ligado ao substantivo!
  • ► A palavra “muito” é pronome indefinido quando se liga a substantivo e indica quantidade vaga: tenho mais/muitos amigos.

    ► Quando se refere a verbo, adjetivo ou advérbio, com sentido de intensificação, é advérbio.

    Somente na letra a, “muito” se refere a substantivo (tempo). Nos demais casos, é advérbio, pois se refere a adjetivo (fiéis), verbo (vai), adjetivo (baixa) e adjetivo (altos).

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Para resolver a questão eu li cada alternativa retirando o ''muito'' da frase.

    A única frase que tem seu sentido prejudicado por essa retirada é o Item A.

    Todas as demais mantêm seu sentido e a compreensão não é prejudicada.

    Gabarito: A

  • Advérbio é a palavra invariável que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio.

    "Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis". Modifica o advérbio "mais".

    "Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além". Modifica o advérbio "mais".

    "Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além". Modifica o advérbio "mais".

    "Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo". Modifica o adjetivo "baixa"

    “Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido". Modifica o adjetivo "altos".

  • MUITO + VERBO / ADJETIVO / ADVÉRBIO ==> ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

    MUITO + SUBSTANTIVO ================> PRONOME INDEFINIDO

  • GABARITO LETRA A

    Duas possibilidades de classificação morfológica da palavra MUITO:

    A) Advérbio de intensidade: É INVARIÁVEL

    -  MUITO será sempre ADVÉRBIO quando depois dele vier um adjetivo

    B)  Pronome indefinido: É VARIÁVEL (tanto para a forma feminina como para a forma plural)

    - Muito será PRONOME INDEFINIDO em duas situações:

        1) Quando vier antes de um substantivo

        2) Quando vier sozinho – apenas na forma masculina plural – ‘’muitos’’ (não seguindo nem de substantivo nem adjetivo)

    Link:

  • Consegui resolver a questão substituindo "Muito" por "Pouco".

  • já eu apenas retirei o "muito"

    Se o advérbio é acessório, então se retirá-lo não atrapalha em nada a frase. Assim só a letra A que não permite isso.

  • Dara, se vc substituir por pouco não conseguirá fazer a questão de modo correto 

  • Para diferenciar o muito de quantidade do de intensidade, podemos formular perguntas utilizando "quanto" ou "quão", verificando qual cabe no sentido do texto:

    “Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade";

    Quanto tempo os celulares ficam no bolso? Muito tempo.

    Quão tempo os celulares ficam no bolso? SEM SENTIDO

    “Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis;

    Quão fiéis eram os casais? Muito fiéis.

    Quanto fiéis - sem sentido

    “Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além";

    Quão além vão as distrações? Muito além.

    Quanto além - sem sentido

    “Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo";

    Quão baixa é a velocidade? Muito baixa

    Quanto baixa - sem sentido

    “Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido".

    Quão altos são os volumes? Muito altos.

    Quanto altos - sem sentido

  • a) “Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade";

    nesse caso MUITO se refere a tempo, e TEMPO é um SUBSTANTIVO, sendo assim esse MUITO É UM PRONOME INDEFINIDO.

    B) “Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis;

    esse MUITO se relaciona com MAIS, que é um advérbio. Lembrando a regra do advérbio: ADVÉRBIO SE RELACIONA COM VERBO, ADJETIVO OU OUTRO ADVÉRBIO. Portanto, esse MUITO É UM ADVÉRBIO.

    C) “Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além";

    mesmo raciocínio da letra B

    D) “Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo";

    esse MUITO se relaciona com BAIXA, que é um ADJETIVO. Lembrando a regra do advérbio: ADVÉRBIO SE RELACIONA COM VERBO, ADJETIVO OU OUTRO ADVÉRBIO. Portanto, esse MUITO É UM ADVÉRBIO.

    E) “Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido".

    mesmo raciocínio da letra C

  • Observe que se “muito” estiver subordinado a um substantivo, será um pronome adjetivo indefinido; por outro lado, se estiver subordinado a um verbo, a um adjetivo ou a um advérbio, consistirá em um advérbio de intensidade.

  • Se o MUITO estiver ligado a um SUBSTANTIVO, é PRONOME INDEFINIDO;

    Se estiver ligado a um VERBO, ADVÉRBIO, OU ADJETIVO, o MUITO é ADVÉRBITO DE INTENSIDADE.

  • Muito: advérbio ou pronome indefinido?

    1 • Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo ou a outro advérbio e NÃO sofre flexões. Ex.: 

    • Eu corri muito. (No caso, “muito” é o advérbio)

    2 • Pronome indefinido: relaciona-se a um substantivo e SOFRE flexões. Ex.: 

    • Eu corri muitos quilômetros. (No caso, “muitos” é o pronome indefinido. Referiu-se ao substantivo quilômetros e variou em número).
  • Basta substituir muito por bem [ advérbio de intensidade].

  • Analisei assim:

    “Como os celulares ficam  grande parte do tempo ou bastante tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade"

    Gab. A


ID
1782967
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Pinhais - PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Uso em excesso do fone de ouvido com som alto causa

                                                 danos à saúde

      Médico de Itapetininga (SP) orienta sobre cuidados com o uso do fone. Dependendo da intensidade os problemas podem ser irreversíveis.

      O uso em excesso do fone de ouvido com som alto causa danos à saúde, segundo o médico de Itapetininga (SP), José Otávio Ayres. Ele explica que o sintoma de uma lesão auditiva por exposição a ruído alto é zumbido. “É um alerta que a pessoa está tendo uma perda de audição. Se o zumbido for intermitente, sumir, for temporário, a lesão em parte reverteu. Mas se ele for permanente a lesão provavelmente também é."

      O limite de tolerância ao ruído está relacionado ao tempo de uso e à intensidade do som. Quanto mais alto, menos tempo deve-se ficar com o fone. Se estiver a 85 decibéis, por exemplo, é possível ficar 8 horas com o equipamento. Já 100 decibéis desce para uma hora o tempo máximo recomendado de exposição. Com 115 decibéis são apenas 7 minutos.

      Para o otorrinolaringologista Ayres, para utilizar os fones é preciso ter bom senso. “Não escutar com o volume muito alto, escutar no menor possível que ele seja capaz de compreender. E não fazê-lo por muito tempo seguido, ter horas de descanso."

      Os fones em formato de concha são mais recomendados do que aqueles posicionados no interior do ouvido, de acordo com o médico. Esses maiores vedam o som ambiente e impedem o externo. Mas independentemente do formato ou da cor é preciso então se preocupar com os efeitos a longo prazo que os fones podem trazer.

      O DJ Michel Max depende dos fones, são horas de trabalho com o som alto nos ouvidos. Além disso, quando não está em eventos e baladas está no estúdio. “Única coisa que eu percebo geralmente é quando acaba o evento e na hora de dormir que eu percebo um pouco de zumbido, um incômodo, mas no outro dia está normal", conta.

      O cantor João Hernani também usa os fones na hora de gravar as músicas e até mesmo no palco quando se apresenta pra se comunicar com a produção. “Deixo alto porque a gente tem uma cozinha com a bateria atrás, e a gente precisa ouvir muito bem a voz para gente poder cantar sem forçar", explica.

      Já o Professor José Ricardo Favoretto costuma ouvir músicas na hora de malhar, ele diz que ajuda no desempenho. “Sempre que você está fazendo um exercício, às vezes uma série mais pesada que você precisa de um pouco mais de energia, normalmente o som ajuda. Eu tenho preocupação, sei que com o som muito alto os danos aos ouvidos são irreversíveis."

Texto adaptado: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/ noticia/2014/06/uso-em-excesso-do-fone-de-ouvido-com-som-altocausa-danos-saude.html


Em “'Não escutar com o volume muito alto...'", a palavra em destaque exerce função de 

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

     

  • C.

    advérbio de intensidade é designa quantidade/medida de algo sendo executado.eles sao:

    bastante 
    mais 
    menos 
    muito 
    pouco 
    quase 
    tanto 
    tão 
    demais 
    demasiadamente 
    assaz 

  • GABARITO: LETRA C

    Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1783111
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    O QUE DIZEM AS CAMISETAS

                                                                                     Carlos Drummond de Andrade 

1º       Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tenha nada escrito.

2º       – Que é que ele está anunciando? – Indagou o cabo eleitoral, ___________, – Será que faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!

3º       – O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.

4º       – Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro.  

5º       A discussão ia rolar, quando apareceu Christiane Torloni, pedestre, ostentando bem visível, no peito, o nome de Eduardo Mascarenhas. Todos ficaram deslumbrados.

6º       – Nessa eu votaria até para presidente. Da República, do Banco Central, da ONU, de qualquer troço – exclamou outro.

7º       – Ela não é candidata.

8º       – E precisa?

9º       Ficou patente que as pessoas reparam mais no rosto do que na inscrição, embora a falta de inscrição provoque a idéia de que falta alguma coisa – a identidade, o nariz, sei lá.

10       Vi na rua Sete de Setembro um homem que trazia a inscrição “Guiné-pipi” na frente e nas costas. 

11       – Candidato a vereador? – Perguntei. – De que partido?

12       – Não senhor. Erva contra reumatismo. Quer experimentar? É um porrete.

13       – Obrigado, amigo. O dr. Nava já cuida do meu.

14       – Mas qualquer problema, o senhor não tenha cerimônia. É só dizer, que eu falo com os colegas, conforme o caso. Ou o senhor mesmo fala, se encontrar com um deles.

15       – E como é que eu vou saber?

16       – Pela camiseta, é claro. Tem o Cipó- Azougue, que é balaço contra eczema, aliás, pessoalmente, é um cara ótimo. O Beldroega (faz pouco ele passou por aqui) toma conta do fígado e depura o sangue. Do Sete-Folhas, que é até meu vizinho, vejo que o senhor não carece, pois é para emagrecer. Agora, convém não esquecer o Boldo. Lá um dia a gente tem uma ressaca, e o Boldo resolve.

17       Vi que as camisetas da medicina natural são numerosas, mas as de uísques, vinhos alemães, motos, motéis, cigarros, antigripais, cursinhos, judô, budismo, loteria, jogo de búzios, etc. não fazem por menos. Hoje em dia não há produto que não tenha, além dos comunicadores remunerados, outros absolutamente gratuitos, e estes são maioria. Todo mundo anuncia alguma coisa, e a camiseta é o cartaz na pele. Sendo de notar que há tendência para anunciar até no bumbum. Mas este é um ramo ainda experimental (...).  

18       Quis empreender pesquisa de campo no domínio das inscrições no anverso e no reverso do vestuário. _________ porque teria de elaborar um código de classificação muito complexo, tamanha a variedade de interesses humanos que se refletem numa etiqueta comercial, industrial, política, esportiva, religiosa, onírica. Hoje em dia a camiseta serve para tudo, até (não principalmente) para vestir. E acompanha também a veloz deterioração das coisas, sinal de finitude hoje mais visível do que nunca. _______, como as coisas acabam cada vez mais depressa! Não há mais condições para gravar palavras eternas em muros de catedral. Hoje estampam-se recados em camisetas descartáveis. Como esta crônica.

                                                     Moça deitada na grama. Rio de Janeiro, Record, 1987. p. 38-40.  

Analise as afirmativas e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas e, em seguida, assinale a sequência correta de cima para baixo:

( ) É só dizer, que eu falo – pronome relativo.

( ) Estes são maioria – pronome demonstrativo.

( ) Anuncia alguma coisa – pronome indefinido.

( ) Ponderou um senhor moderado – artigo definido.

( ) Outros absolutamente gratuitos – substantivo. 

Quais afirmativas estão corretas?  


Alternativas
Comentários
  • Gab: A. Mas Alguém explica o porquê deste QUE ser pronome relativo? É só dizer, QUE eu falo.

  • essa era minha pergunta também!!! Cadê professores para nos ajudar? 

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    É só dizer, que eu falo.

    O "que", da frase, introduz relação com "é só dizer".

     

  • Será que esse "que" é pronome relativo por causa da vírgula que vem antes dele? Pois caso contrário não seria, pois antes dele tem um verbo, e pronome relativo substitui um nome. Se algum professor puder explicar se é por causa da vírgula ou não agradeço !!

     

     

  • Falei com um professor de lingua portuguesa, segundo ele esse gabarito está errado. Pois esse "que" não será em nunhuma hipótese um pronome relativo. Ele é uma Conjunção subordinativa adverbial consecutiva

  • Um conteúdo tão explorado em prova como esse deveria colocar alguma aula tirando as dúvidas de todos nessa questão.

  • Esse ( QUE ) aí nunca foi pronome relativo, com certeza houve recurso dessa questão. 

  • Não há como esse "que" ser um pronome relativo, pois o pronome relativo se refere a um substantivo ou pronome que o anteceda, antes dele não há nenhum deles. 

  • Meio errada essa questão, não é mesmo?

  • Questãozinha lixosa.

  • (V) É só dizer, que eu falo – pronome relativo.* ( Indiquei para comentário, acho que é conj. int. ) 



    (VEstes são maioria – pronome demonstrativo. 



    (V) Anuncia alguma coisa – pronome indefinido. 



    (F) Ponderou um senhor moderado – artigo INdefinido. 



    (F) Outros absolutamente gratuitos – substantivo. ( Adjetivo )

     

  • QUE pronome relativo? Não mesmo. Conj. integrante.


ID
1785670
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Corda sensível

pequena Maria, apertando na mão uma fatia de pão com manteiga, olhava extasiada. A cor azul escura da casimira, sob a claridade noturna que enchia a sala, modelava macieza de veludo e fingia reflexos de roxo. Nas ombreiras do fardão poisavam as dragonas maciças, de grande gala, com o seu chuveiro de torçais de ouro; e na frente o papo se escancarava, deixando ver a tela de croché, com que se costuma proteger as mobílias. A um lado corriam-lhe os oito botões, cada um crescido como um olho-de-boi...
Mas, quando a pequena deu com o empastamento de condecorações que encobria lado a lado o peito ao fardão, não pôde resistir ao chamariz, e pondo um joelho à beira do assento e com os bracinhos estirados agarrando-se aos braços da cadeira, subiu, apesar do balanço. As mangas da farda começaram então um movimento de pêndulo, roçando no tapete os canhões encastoados pelas pesadas divisas de coronel. O amor ao equilíbrio forçou a pequena Maria a ir com a mão ao tope da cadeira, e aí, olha lá manteiga pelas abas.
Acode naquela cabecinha castanha uma ligeira idéia de remorso, e o que há de mais simples é deixar as coisas como estavam. A esse tempo brilhavam no escuro da rua, à altura do peitoril da janela, os olhos da filha do cabo de ordens, que espiava para dentro, pode ser que arrastada pelo cheiro da ceia, cujos tirlintintins se ouvia. Que ótimo desvio! E as duas começaram a conversar-se na janela, como pessoas sisudas; bem entendido, a pequena do cabo de ordens comendo o enfastiado pão com manteiga, a célebre fatia.
No dia seguinte, quando a criada veio sacudir os móveis, caiu das nuvens, coitada! Cada rombo deste tamanho, afora uma porção de relidinhas, na casimira do fardão, de modo que a intertela e os recheios do peitilho estava tudo estripado e esbrugado. Conseqüência: um ódio entranhado aos ratos. Os cantos da casa povoaram-se de ratoeiras. Era um nunca acabar.
Pois, senhores, roerem a mais linda, a mais garbosa, a mais rica, a mais nobre farda da província?! Ah! se o coronel pudesse estrepar toda a ratagem unânime das nações na ponta de seu gládio!
Em um amanhecer de abril, sofrivelmente belo, a criada, deixando para mais tarde a visita às ratoeiras, aconteceu que ajuntaram-se à pequena Maria o pequeno Manuel e o caçula, e foram despescar, por sua conta e risco, as da despensa. O cabeça do motim, que todos sabem ser a senhora dona Maria, como lhe chama a mãe quando se enfeza, não teve mais o que fazer, e, cercada pelos dois bargados consócios, assentou-se no chão, depondo a ratoeira sobre o pano do vestido que se fazia entre as duas perninhas abertas.
A ratoeira não era mais de que uma cúpula de arame cozida a uma rodelazinha de pinho. Dentro, porém, havia era um bicho cinzento e uma porção de bichinhos vermelhos, da cor dos dedinhos do caçula: fenômeno raro, que provocou uma gritaria hilariante, aliás inconveniente, porque atrás acudiram a criada, a mamãe e até o coronel, a ver o que fazia aquela troça de quenquéns.
Maria estava metendo a mão para abocanhar a bicharada – em tempo de ser mordida! – e o Manuel procurava também se havia outro buraco onde ele pudesse meter a dele.
– Virgem Maria! – vozeava a criada.
– Isto é o diabo! – roncava o coronel.
Recuaram todas as mãos, e a curiosidade das criancinhas foi achar nos olhos delas o desejado e inviolável refúgio.
A mamãe, porém, encarando o caso, juntou as mãos enternecidamente, e, cobrindo o marido e os três filhinhos com um daqueles olhares que só em mulheres se depara, exclamou cheia de profundo sentimento materno:
– Espera, que é uma ratinha que deu à luz na ratoeira!
O duro militar ficou basbaque. Enquanto a rata puérpera, impunemente, pacatamente, com o salvo-conduto de sua boa estrela de mãe, Saia, como um anão no meio de enormes gigantes de conto de fada, e galgava novamente as prateleiras prenhes de queijo. A ninhada se amontoava no regaço da pequena Maria, - uma porção de bichinhos vermelhos, da cor das carnes tenras do caçula, cujo corpinho nu estava ali acocorado, a alma de criança aberta nuns olhos admirativos, exclamando com jubilosa admiração:
– Uói! - apontando para os ratinhos com o dedinho vermelho.

PAIVA, Manoel de Oliveira. Corda Sensível. Rio de Janeiro: Graphia, 1993.
Disponível em: http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos. Acessado em 30/10/2014.

Quanto ao uso dos pronomes, marque a alternativa CORRETA em que o pronome indefinido tem significação positiva.

Alternativas
Comentários
  • realmente, "algumas coisas são dificeis de intender", nao intendi essa questao :/

  • A palavra algumas se refere, de modo genérico, a um certo número de coisas. Podemos constatar isso por se tratar de um pronome indefinido, ou seja, não define o número exato.

  • Nobres, 

     

    Quanto ao uso dos pronomes, marque a alternativa CORRETA em que o pronome indefinido tem significação positiva.

     

     a)Algumas coisas são difíceis de entender. GABARITO.

     

     b)Afinal, não modificaremos coisa alguma ...

     

     c)Sei que você não precisa de coisa alguma.

     

     d)Em hipótese alguma deixarei de preparar-me para o concurso.

     

    É "simples"...

     

    Quando colocado antesposto ao substantivo, o pronome indefinido "algumas" tem valor positivo, pois, passa a sugerir, ainda que indefinidademente, que existe algo. No caso, fica claro que existe algo, existe "algumas coisas", "algumas coisas difíceis de entender".

     

    Ao contrário seria se a sentença fosse, por exemplo, "Coisa alguma é difícil de entender". Percebam que neste caso, o pronome indefinido está posposto ao substantivo, indicando que não há absolutamente nada que seja difícil de ser entendido. A significação, neste caso, é negativa. Tal raciocínio pode ser utilizados nas demais alternativas, conforme se percebe.

     

    Smj,

     

    Avante!

  • Buguei nessa questão :(

  • Fui substituindo os termos por "nenhuma" (caráter negativo). A única alternativa que não se encaixou foi a alternativa "A". Vejamos:

    A) Algumas coisas são difíceis de entender. (gabarito)

    B) Afinal, não modificaremos coisa nenhuma

    C) Sei que você não precisa de coisa nenhuma.

    D) Em nenhuma hipótese deixarei de preparar-me para o concurso.

    Obs: não sou gramático (muito pelo contrário), porém foi essa forma que encontrei para resolver a questão. Foco na missão!

  • Gabarito: A

    Questão que complica mais na compreensão do que efetivamente na resolução.

    Percebam que o enunciado pede o único termo com caráter positivo (ou, ao menos, não negativo).

    Analisando as alternativas, após identificarmos todos os pronomes indefinidos, chega-se à conclusão de que a única que obedece aos parâmetros é a alternativa A. Vejamos:

    b) Afinal, não modificaremos coisa alguma.

    Pronome indefinido -> Alguma

    Pode ser substituído por "nenhuma" -> Não modificaremos coisa nenhuma.

    c) Sei que você não precisa de coisa alguma.

    Pronome indefinido -> Alguma

    Pode ser substituído por "nenhuma" -> Não precisa de coisa nenhuma.

    d) Em hipótese alguma deixarei de preparar-me para o concurso.

    Pronome indefinido -> Alguma

    Pode ser substituído por "nenhuma" -> Em hipótese nenhuma.

    Por fim, vamos à resposta correta:

    a) Algumas coisas são difíceis de entender.

    Pronome indefinido -> Algumas

    Não pode ser substituído por nenhuma! Pelo contrário, traz a ideia de que pelo menos algumas coisas (viés positivo, +1 de coisa, de existência de itens) são de difícil compreensão.

  • e, nunca sabemos de tudo

  • a) Algumas (pode trocar por 'certas') coisas são difíceis de entender.

    'Certas' possui caráter positivo nesse contexto.


ID
1832293
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento”, a palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • Quem diz isso abertamente?

    Ninguém (sujeito determinado)

     

    Gab. B 


ID
1851265
Banca
IBAM
Órgão
Prefeitura de Santo André - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Assinale a única alternativa que não obedece aos critérios da língua padrão quanto ao emprego dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "D"

    Os pronomes pessoais do caso reto "eu, tu ,ele, nós, vós, eles" não podem vir preposicionados, salvo se continuarem a exercer a funçaõ de sujeito.

    EX: Entre eu e tu nunca vai haver nada ERRADO

           Entre mim e ti nunca vai haver nada CORRETO, pois verbo haver com sentido de existir -oração sem sujeito, portanto o pronome não  está exercendo a função de sujeito.

            Entre eu sair e tu saíres, saio eu CORRETO, aqui o "eu" exerce a função de sujeito do verbo sair, por isso está correto a utilizaçaõ do pronome reto.


    Como a letra D, o sujeito da frase é "a conversa", não pode ser pronome reto.


  • Eu marquei a letra c e ela está errada. Apesar do verbo ''amar'' ser um verbo transitivo direto - quem ama, ama alguém'' quando usamos o pronome quem, esse deve ser antecedido por preposição. Nesse caso o pronome está relativo a um objeto direto preposicionado.

  • Daniel, vc está errado. O "quem" só pode ser usado para referir-se a pessoas, entretanto, pede um pronome do caso reto quando seguido de VTD para melhorar a eufonia. É uma regra e está correta a letra C

  • Preposição " mim e ti " sem preposição eu e tu " exceção preposição + verbo no infinitivo " recomendaram para eu nao "sair" hoje. ha novas mensagens para tu"leres"..
  • Acertei pq lembrei da Dona Florinda falando para o Chaves. " E o burro vai na frente" rsrs

  • ENTRE MIM E ELA.

  • Maria era a filha a quem ele amava.

     

    O pronome relativo "quem" se  refere a um termo antecedente, substituindo-o no início da oração seguinte, que obrigatoriamente estará subordinada à primeira.

    Ele sempre será precedido de uma preposição – a, com, de, por, etc. Nessa situação teremos o chamado objeto direto preposicionado:

    "O rapaz que conheci ontem está em minha sala": o pronome “que” funciona como objeito direto.

    Substituindo pelo “quem”, teremos: "O rapaz a quem conheci ontem está em minha sala."

     

    IMPORTANTE: o pronome relativo não será precedido de preposição quando exercer função de sujeito da oração:

    "Foi ela quem me trouxe presentes."

     

    Atenção!

     

    1. Evite o emprego da expressão “sem quem” (cacófato), prefira “sem o qual”:

    Marcos é meu braço direito, sem o qual não consigo me organizar.

     

    2. O pronome relativo também pode ser usado para coisas personificadas. Essa construção é pouco usual, mas permitida:

    Este é Chico, meu cachorro, a quem considero como fiel escudeiro.

     

    3. A vírgula não deve ser empregada entre o “quem” e o segundo verbo que concorda com ele:

    Quem viver verá. 
    (Errado: Quem viver, verá).

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/uso-pronome-relativo-quem.html

  • Gabarito: d. 

    A conversa entre mim e ela foi muito tensa. 

    Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/a, nós, vós) assumem, na maioria das vezes, a função de sujeito de uma oração. Enquanto isso, os pronomes pessoais oblíquos (mim, comigo, contigo) assumem a função de complemento, na maioria das vezes como objeto da oração.

    Assim, é incorreto usar eu, pronome do caso reto, como objeto da oração “isso é entre eu e ele”.

    O correto é usar o pronome que já assume esta função: o mim. É a mesma lógica, por exemplo, da frase “Ele enviou o presente para mim”: no caso, o sujeito é ele, pronome pessoal do caso reto, e o complemento do objeto é mim, pronome pessoal oblíquo.

    Pelo mesmo motivo, nunca devemos escrever “para mim fazer” e semelhantes: pronome oblíquo jamais pode ser sujeito de uma oração. Fique ligado!

    https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/entre-eu-e-ele-ou-entre-mim-e-ele/

  • Sempre lembrando do Chaves... "o burro vem sempre na frente" rsrsrs

    Gab.: D

  • Achei que na "a" devesse ser mesóclise:

    Motivo algum far-me-á desistir.

    Porém, como o "algum" é atrativo, dá-se preferência ao uso da próclise. Portanto a alternativa está correta.

    Chaves mitanto sempre......

  • Professor Girafales me ensinou, Estavamos no pátio, Kiko e eu kkk

     

  • Os pronomes eu e tu nunca podem ser regidos de preposição. Devemos substituir-los pelos pronomes mim e ti.

  • Entre, sobre, perante: usar MIM E TI

    Gab -> D

  • Bizu: Só será possível usar o eu se após esse pronome vier verbo no infinitivo, caso contrário será, min e ela.

    Isso é para eu fazer.

    min e ela iremos a praia.


ID
1853752
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de São Sebastião do Caí - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.”. 

O destino viaja de ônibus 

    O que era para ser uma rotineira e inconsequente viagem, entre duas pequenas localidades, acaba mudando o destino de muitas vidas. O ônibus atola por causa de uma tempestade e está pronto o cenário. No percurso, cada passageiro criara um ______ de privacidade e proteção, cada um deles ruminando os próprios problemas. A partir daí começa a socialização. Juan, Alice, Camile, Tim tomam consciência que formam uma comunidade e o destino deles ainda não fora definido.
     “O destino viaja de ônibus” é um dos grandes romances do norte-americano John Steinbeck, Prêmio Nobel de Literatura de 1962. Ele assume uma das comparações favoritas da existência: a vida é uma grande viagem. Somos nós e nossas circunstâncias. Uma viagem monótona pode tomar cores vivas. A pessoa pode estar no lugar errado no momento errado. Ou ao contrário: estar no lugar certo no momento certo. Mesmo assim não podemos atribuir tudo _____ sorte ou ao azar.
    Afinal, você foi até o Terminal Rodoviário, escolheu o destino, escolheu o horário, escolheu o ônibus e até mesmo foi consultado sobre a poltrona favorita. Mas não escolheu os demais que viajariam no ônibus e também não teve qualquer decisão sobre o bom ou mau tempo, sobre a tempestade e sobre o atoleiro. Nossas escolhas ______ sempre alguma conexão entre elas. Depois surgem os outros e as circunstâncias.
    Podemos aumentar a alegoria lembrando que cada um dos viajantes carrega sua mala. Há malas importadas, malas que já fizeram muitas viagens, malas quase vazias, malas que transportam dinheiro, malas que transportam coisas inúteis, malas grandes ou pequenas, cada uma com um nome e todas elas protegendo seu segredo.
     Os fatalistas garantem que tudo está decidido. Temos a sensação de liberdade, mas esta liberdade é redirecionada a cada curva do caminho. Os imprevistos têm força de _____. Outros são de opinião que somos inteiramente livres e construímos sozinhos o nosso projeto.
    Quando nascemos, carregamos nosso destino. Somos feitos, direcionados, para Deus. As circunstâncias que surgem podem mudar o roteiro, podem nos levar longe do projeto original. Mas Deus refaz nosso projeto para alcançarmos um final feliz. Por outro lado, a felicidade não está no fim do caminho, mas é um modo de viajar. [...]

(Aldo Colombo – Jornal Correio Riograndense – Edição nº 5417 - disponível em http://www.correioriograndense.com.br – acesso em 15/04/2015 - adaptado)

Quanto ao sentido de palavras empregadas no texto, analise cada uma das afirmações a seguir e assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    a palavra tempestade no texto tem seu sentido real (uma chuva forte), seu sentido denotativo

    seria conotativo se fosse em sentido figurado, como em "Ele enfrentava uma tempestade de problemas naquele mês."

  • Denotativo: sentido real, dicionarizado.

    conotativo: sentido figurado. 


ID
1858273
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE
                               ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                 

Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:              http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-a-classe-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

      No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]

      Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação 'fria' dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento", a palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: 

    Classificação e Emprego do Pronome
    Indefinido
    Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica. Entenda melhor:
    Na escola
    Na escola de treinamento para homem-bomba, todos os alunos estão reunidos, muito concentrados na aula, quando o professor explica:
    – Olha aqui, vocês prestem muita atenção, porque eu só vou fazer uma vez!
    Percebe que todos carrega consigo uma ideia de indefinição ou quantidade indefinida? Logo, é um pronome indefinido.
    Variáveis
    Invariáveis
    algum, alguma, alguns, algumas
    algo
    nenhum(ns), nenhuma(s)
    tudo

    todo, toda, todos, todas
    nada
    outro, outra, outros, outras
    mais/menos²
    muito, muita, muitos, muitas
    quem
    bastante, bastantes

    alguém
    pouco, pouca, poucos, poucas
    ninguém
    certo, certa, certos, certas
    outrem
    vário, vária, vários, várias¹
    (os) demais*

    quanto, quanta, quantos, quantas
    cada (é sempre pronome adjetivo)#
    tanto, tanta, tantos, tantas
    que
    qualquer, quaisquer

    qual, quais


    um, uma, uns, umas

    tal, tais (= um: Ele diz as coisas de tal jeito...)

     

    PESTANA (2012)

  • Geralmente, quem está começando a estudar cai nessas pegadinhas,então, fique ligado!


    "Ninguém" é um pronome indefinido, pois você não sabe quem é a pessoa.

    A função sintática da palavra "Ninguém" é de sujeito(sujeito simples)


ID
1861555
Banca
Nosso Rumo
Órgão
Prefeitura de Mairinque - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à concordância.

Alternativas
Comentários
  • Substituir BASTANTE por MUITO -Se MUITO variar, BASTANTE também varia.

    Nenhumas desulpas: como NENHUMA se refere ao substantivo, então trata-se de um pronome que, por sua vez, concorda com o substantivo.

  • Chocante a existência de "nenhumas"!

  • Eu teria marcado Nenhumas... kkkkkkkkkkkk

  • Nunca falei "nenhumas"! Kkkkkkkkkkkkkkkk poxa vida!

  • BASTANTE - ADVERBIO : Substitui por MUITO - INVARIAVEL

    BASTANTE - ADJETIVO : Substitui por SUFICIENTES - VARIAVEL

  • NENHUMAS

    pronome indefinido.

    Se vier anteposto ao substantivo pode variar.


ID
1884169
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como seremos amanhã?

  Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo. 
      Sempre me fascinaram as mudanças - às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. Hoje andam incrivelmente rápidas, atingindo usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então, de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa! Como tudo mudou!”
     Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas. [...]
       Na saúde, acho que melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia do parto à cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era impensável, sobretudo para crianças, e eu pré- adolescente gordinha, não podia nem falar em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem pensar”.
     Em breve estaremos menos doentes: célula-tronco e chips vão nos consertar de imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a mais que nos será concedido... [...]
    Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, porque de alguma forma seremos menos violentos. 
[...]
      As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades. Mas as emoções humanas, estas eu penso que vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis, não podemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem graça! 

Lya Luft, Veja. São Paulo, 2 de março, 2011, p.24 

Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra ou locução destacada foi corretamente indicada entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Pronomes Indefinidos

    São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

    Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.

    Não é difícil perceber que "alguém"  indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 

    Classificam-se em:

    Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.

    São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.

    Por exemplo:

    Algo o incomoda?

    Quem avisa amigo é.

    Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.

    São eles: cada, certo(s), certa(s).

    Por exemplo:

    Cada povo tem seus costumes.

    Certas pessoas exercem várias profissões.

    Note que:

    Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos:

    algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.

    Por exemplo:

    Poucos vieram para o passeio.

    Poucos alunos vieram para o passeio.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf50.php

  • Mas ridículo nao é adjetivo?

  • Acredito que, na letra d), RIDÍCULO foi usado como um substantivo. Não sei se estou certo, mas foi por isso que eliminei essa alternativa

  • Advérbio fica sempre no masculino e singular. Então, no caso da letra ( E ) MUITAS não pode ser advérbio. 

  • a) “ÀS VEZES avanço” (locução adverbial de modo)
    "às vezes" se refere a "avanço" que é verbo, então "às vezes" é uma locução adverbial de tempo

     

    --> b) "Um CERTO equilíbrio entre duas atitudes ajuda” (pronome indefinido)
    "Certo" se refere a "equilíbrio" que é um substantivo, então "Certo" é pronome indefinido

     

    c) "HOJE andam incrivelmente rápidas (substantivo)
    "hoje" se refere a "andam" que é verbo, então "hoje" é advérbio de tempo

     

    d) " correndo o perigo de confusões ou RIDÍCULO" (adjetivo)
    Substantivo

     

    e) " MUITAS vezes por mães alienadas ."( advérbio de intensidade)
    "muitas" se refere a "vezes" que é substantivo, então "muitas" é pronome indefinido

  • Certo (s), certa (s):

    * Após o substantivo são adjetivos.

    * Antes do substantivo são pronomes indefinidos.

  • Sim, rídiculo foi usado como substantivo porque, e corrigindo a falta de paralelismo do texto original, temos que 

    "correndo o perigo de confusões ou RIDÍCULO" deveria ser corrigido, na forma culta, para 

    "correndo o perigo de confusões ou do RIDÍCULO" que é o mesmo que escrever "correndo  o perigo de confusões ou de+o RIDÍCULO". Assim, o termo ridículo tem, no texto original, um artigo subentendido substantivando o termo ridiculo, mais usado como adjetivo. Mas tudo depende do contexto.

    Outros casos de substantivação:

    “Os milhões foram desviados dos cofres públicos” → milhões não é numeral aqui!

    “Os dedicados sempre vencem” → dedicados não é adjetivo aqui!

    Até verbo pode ser usado como substantivo --> Muitos apreciam o amanhecer.

     

  • A palavra " certo" está precedida de artigo. Mesmo assim pode ser um pronome?, nao seria um substantivo? 

  • ridiculo nao é adjetivo?????

  • Carlos Oliveira, o artigo "um" está se referindo ao substantivo "equilíbrio" e não a palavra "certo". "Certo" é pronome indefinido pois está anteposto (antes) ao substantivo "equilíbrio". Se estivesse posposto seria adjetivo.

  • TEM QUE RETORNAR NO TEXTO PESSOAL, ESSA QUESTÃO DEMANDA DE ATENÇÃO!!

    ALTERNATIVA B

  • Confundi Certo com adjetivo, mas é pronome ADJETIVO indefinido(assim como Outro, cada..). Agora não erro mais

  • Confundi Certo com adjetivo, mas é pronome ADJETIVO indefinido(assim como Outro, cada..). Agora não erro mais


ID
1895725
Banca
FUNIVERSA
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

São exemplos de pronomes demonstrativo, indefinido e relativo, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Como diz o professor Arenildo do qc " questao podi podi " kkk

  • Sabendo que CUJO é pronome relativo, já se sabe qual é a alternativa correta.

  • Gabarito letra B

     Pronomes demonstrativos situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no discurso em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala (este) ou com quem se fala (esse).

    CUJO é pronome relativo. 

    Não devemos subestimar as questões, pois são das fácies que avançamos para as mais dificies.

    Feliz Natal para tds! 


ID
1899325
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A OVELHA NEGRA

      Havia um país onde todos eram ladrões.

      À noite, cada habitante saía, com a gazua e a lanterna, e ia arrombar a casa de um vizinho. Voltava de madrugada, carregado e encontrava a sua casa arrombada.

      E assim todos viviam em paz e sem prejuízo, pois um roubava o outro, e este, um terceiro, e assim por diante, até que se chegava ao último que roubava o primeiro. O comércio naquele país só era praticado como trapaça, tanto por quem vendia como por quem comprava. O governo era uma associação de delinquentes vivendo à custa dos súditos, e os súditos por sua vez só se preocupavam em fraudar o governo. Assim a vida prosseguia sem tropeços, e não havia nem ricos nem pobres.

      Ora, não se sabe como, ocorre que no país apareceu um homem honesto. À noite, em vez de sair com o saco e a lanterna, ficava em casa fumando e lendo romances. Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam.

      Essa situação durou algum tempo: depois foi preciso fazê-lo compreender que, se quisesse viver sem fazer nada, não era essa uma boa razão para não deixar os outros fazerem. Cada noite que ele passava em casa era uma família que não comia no dia seguinte.

      Diante desses argumentos, o homem honesto não tinha o que objetar. Também começou a sair de noite para voltar de madrugada, mas não ia roubar. Era honesto, não havia nada a fazer. Andava até a ponte e ficava vendo a água passar embaixo. Voltava para casa, e a encontrava roubada. 

      Em menos de uma semana o homem honesto ficou sem um tostão, sem o que comer, com a casa vazia. Mas até aí tudo bem, porque era culpa sua; o problema era que seu comportamento criava uma grande confusão. Ele deixava que lhe roubassem tudo e, ao mesmo tempo, não roubava ninguém; assim sempre havia alguém que, voltando para casa de madrugada, achava a casa intacta: a casa que o homem honesto devia ter roubado. O fato é que, pouco depois, os que não eram roubados acabaram ficando mais ricos que os outros e passaram a não querer mais roubar. E, além disso, os que vinham para roubar a casa do homem honesto sempre a encontravam vazia; assim iam ficando pobres.

      Enquanto isso, os que tinham se tornado ricos pegaram o costume, eles também, de ir de noite até a ponte, para ver a água que passava embaixo. Isso aumentou a confusão, pois muitos outros ficaram ricos e muitos outros ficaram pobres.

      Ora, os ricos perceberam que, indo de noite até a ponte, mais tarde ficariam pobres. E pensaram: “Paguemos aos pobres para ir roubar para nós”. Fizeram-se os contratos, estabeleceram-se os salários, as percentagens: naturalmente, continuavam a ser ladrões e procuravam enganar-se uns aos outros. Mas, como acontece, os ricos tornavam-se cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

      Havia ricos tão ricos que não precisavam mais roubar e que mandavam roubar para continuarem a ser ricos. Mas, se paravam de roubar, ficavam pobres porque os pobres os roubavam. Então pagaram aos mais pobres dos pobres para defenderem as suas coisas contra os outros pobres, e assim instituíram a polícia e constituíram as prisões.

      Dessa forma, já poucos anos depois do episódio do homem honesto, não se falava mais de roubar ou de ser roubado, mas só de ricos ou de pobres; e, no entanto, todos continuavam a ser pobres.

      Honesto só tinha havido aquele sujeito, e morrera logo, de fome.

(ÍTALO CALVINO. In: Um general na biblioteca. Companhia das Letras, São Paulo, 2001)

No texto, as referências onde ocorrem os fatos são feitas de modo vago, não se dando nome ao país nem às personagens, daí se justifica o grande emprego de

Alternativas
Comentários
  • Esse é um exemplo de questão que é possível responder sem precisar ler o texto.

    Vamos na fé

  • O texto foi apenas para assustar o candidato

  • Questão não precisa do texto para ser respondida, PORÉM O TEXTO É BEM INTERESSANTE!

  • Gabarito: A - Pronomes indefinidos.
  • GABARITO: LETRA  A

    Pronomes indefinidos:
    Pronomes indefinidos recebem essa nomenclatura porque esvaziam semanticamente o referente, ou seja, indicam uma quantidade incerta ou uma identidade imprecisa. Isso quer dizer que não estabelecem uma significação específica na sentença em que operam.

    Quando você recebe a informação de que “alguém andou falando mal de você”, a intenção de quem emprega esse tipo de frase é ocultar quem foi o “boca mole” que andou falando da sua pessoa. Para essa finalidade, há os pronomes indefinidos.

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.
     

  • Pronomes indefinidos são aqueles que fazem referência, de forma vaga, à 3.ª pessoa do discurso. É o que verificamos nos exemplos:

    • Alguém pode explicar o que aconteceu?
    • Todos ficaram felizes com a tua chegada.
    • Qualquer um serve.

    Há pronomes indefinidos variáveis e invariáveis.

    algum, alguns, alguma, algumas alguém nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas ninguém todo, todos, toda, todas tudo outro, outros, outra, outras outrem muito, muitos, muita, muitas nada pouco, poucos, pouca, poucas cada certo, certos, certa, certas algo vário, vários, vária, várias tanto, tantos, tanta, tantas quanto, quantos, quanta, quantas qualquer, quaisquer

    https://www.todamateria.com.br/pronomes-indefinidos/


ID
1899328
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A OVELHA NEGRA

      Havia um país onde todos eram ladrões.

      À noite, cada habitante saía, com a gazua e a lanterna, e ia arrombar a casa de um vizinho. Voltava de madrugada, carregado e encontrava a sua casa arrombada.

      E assim todos viviam em paz e sem prejuízo, pois um roubava o outro, e este, um terceiro, e assim por diante, até que se chegava ao último que roubava o primeiro. O comércio naquele país só era praticado como trapaça, tanto por quem vendia como por quem comprava. O governo era uma associação de delinquentes vivendo à custa dos súditos, e os súditos por sua vez só se preocupavam em fraudar o governo. Assim a vida prosseguia sem tropeços, e não havia nem ricos nem pobres.

      Ora, não se sabe como, ocorre que no país apareceu um homem honesto. À noite, em vez de sair com o saco e a lanterna, ficava em casa fumando e lendo romances. Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam.

      Essa situação durou algum tempo: depois foi preciso fazê-lo compreender que, se quisesse viver sem fazer nada, não era essa uma boa razão para não deixar os outros fazerem. Cada noite que ele passava em casa era uma família que não comia no dia seguinte.

      Diante desses argumentos, o homem honesto não tinha o que objetar. Também começou a sair de noite para voltar de madrugada, mas não ia roubar. Era honesto, não havia nada a fazer. Andava até a ponte e ficava vendo a água passar embaixo. Voltava para casa, e a encontrava roubada. 

      Em menos de uma semana o homem honesto ficou sem um tostão, sem o que comer, com a casa vazia. Mas até aí tudo bem, porque era culpa sua; o problema era que seu comportamento criava uma grande confusão. Ele deixava que lhe roubassem tudo e, ao mesmo tempo, não roubava ninguém; assim sempre havia alguém que, voltando para casa de madrugada, achava a casa intacta: a casa que o homem honesto devia ter roubado. O fato é que, pouco depois, os que não eram roubados acabaram ficando mais ricos que os outros e passaram a não querer mais roubar. E, além disso, os que vinham para roubar a casa do homem honesto sempre a encontravam vazia; assim iam ficando pobres.

      Enquanto isso, os que tinham se tornado ricos pegaram o costume, eles também, de ir de noite até a ponte, para ver a água que passava embaixo. Isso aumentou a confusão, pois muitos outros ficaram ricos e muitos outros ficaram pobres.

      Ora, os ricos perceberam que, indo de noite até a ponte, mais tarde ficariam pobres. E pensaram: “Paguemos aos pobres para ir roubar para nós”. Fizeram-se os contratos, estabeleceram-se os salários, as percentagens: naturalmente, continuavam a ser ladrões e procuravam enganar-se uns aos outros. Mas, como acontece, os ricos tornavam-se cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

      Havia ricos tão ricos que não precisavam mais roubar e que mandavam roubar para continuarem a ser ricos. Mas, se paravam de roubar, ficavam pobres porque os pobres os roubavam. Então pagaram aos mais pobres dos pobres para defenderem as suas coisas contra os outros pobres, e assim instituíram a polícia e constituíram as prisões.

      Dessa forma, já poucos anos depois do episódio do homem honesto, não se falava mais de roubar ou de ser roubado, mas só de ricos ou de pobres; e, no entanto, todos continuavam a ser pobres.

      Honesto só tinha havido aquele sujeito, e morrera logo, de fome.

(ÍTALO CALVINO. In: Um general na biblioteca. Companhia das Letras, São Paulo, 2001)

Assinale a alternativa onde a palavra em negrito está empregada como pronome substantivo indefinido

Alternativas
Comentários
  • Pronome substantivos são aqueles que podem substituir um nome. Pronomes adjetivos são aqueles que somente acompanham o nome.
    a) UM país (acompanha país)
    c) UM vizinho (acompanha vizinho)
    d) UM tostão (acompanha tostão)
    e) UM homem (acompanha homem)
    Todos esses acima são pronomes adjetivos, pois nao substituem o nome, mas sim o acompanham, são apenas adjuntos adnominais. O único que é pronome substantivo é o que consta na alternativa B. "UM roubava o outro". Nesse caso, "um' é sujeito do verbo roubar. 

  • A questão já começa errada pelo enunciado: "Assinale a alternativa onde a palavra". Onde se refere a lugar...Prova para professor de português hein...

  • A palavra UM pode ser artigo, numeral ou pronome indefinido. Para ser classificada como pronome indefinido, geralmente vem substituindo um substantivo, além de vir empregado juntamente com o pronome indefinido OUTRO. Ex.: Um gosta de futebol, outro de vôlei.

  • Errei de bobeira.

     

  • GABARITO LETRA B.

  • “Havia um país onde todos eram ladrões”. 


    “... pois um roubava o outro”.  (acertei sem querer eu acho, deduzi que era a unica questão diferente pois tinha um verbo depois do pronome)..


    “... ia roubar a casa de um vizinho”. 


    “... ficou sem um tostão”. 


    “...apareceu um homem honesto”. 



ID
1904434
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Como seremos amanhã?


      Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo.

      Sempre me fascinaram as mudanças - às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. Hoje andam incrivelmente rápidas, atingindo usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então, de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa! Como tudo mudou!”

      Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas. [...]

      Na saúde, acho que melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia do parto à cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era impensável, sobretudo para crianças, e eu pré- adolescente gordinha, não podia nem falar em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem pensar”.

      Em breve estaremos menos doentes: células-tronco e chips vão nos consertar de imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a mais que nos será concedido... [...]

      Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, porque de alguma forma seremos menos violentos.

      [...]

      As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades. Mas as emoções humanas, estas eu penso que vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis, não podemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem graça!

                               

   Lya Luft, Veja. São Paulo, 2 de março, 2011, p.24 

Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra ou locução destacada foi corretamente indicada entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.

    São eles: cada, certo(s), certa(s)."

  • A letra "e" também é pronome indefinido, pois advérbios não variam.

  • a) “ÀS VEZES avanço” (locução adverbial de DÚVIDA) 

    b) "correndo o perigo de confusões ou RIDÍCULO". (SUBSTANTIVO)

    c) "HOJE andam incrivelmente rápidas" (ADVÉRBIO DE TEMPO) 

    d) "Um CERTO equilíbrio entre as duas atitudes ajuda” (pronome indefinido) - CORRETO

    e) "MUITAS vezes por mães alienadas." (PRONOME INDEFINIDO) 

  • "CERTO"

    Este vocábulo só será pronome indefinido quando vier anteposto a um substantivo.

    "Um CERTO equilíbrio(Substantivo) entre as duas atitudes ajuda”

  • E ao contrário? Um equilíbrio CERTO,  seria esse passando a funcionar como adjetivo?

     

  • Nivia Freitas, com certeza será sujeito, pois eu já vi uma questão CESPE fazer essa inversão em uma questão e perguntar justamente o que você questionou.

    certo equilíbrio --> CERTO = pronome

    equilíbrio certo --> CERTO = adjetivo

  • Segundo a correção da Prof. Isabel Vega, “ÀS VEZES avanço” (locução adverbial de TEMPO)


ID
1910920
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o seguinte texto, escrito poucos dias antes do início da última Copa do Mundo.

                                  A tão falada lição

      Passam os anos menos depressa do que dizem, quando dizem que o tempo corre. Passam mais depressa do que se pensa, quando se trata de vivê-los. São 64 anos. Por exemplo, entre este e 1950, ano de muitas agitações.

      Na política, pela volta de Getúlio, se não para redimir-se da ditadura encerrada cinco anos antes, porque ditadura nenhuma tem redenção, para um governo que, mesmo inconcluído, legou ao Brasil os instrumentos que permitiriam fazer o grande país que não foi feito – Petrobras, BNDE, uma infinidade de outros.

      Entre tantas agitações mais, lá estava a Copa do Mundo, a primeira depois da Segunda Guerra Mundial, no maior estádio do mundo, para fazer dos brasileiros os campeões mundiais.

      Nos 64 anos seguintes, Getúlio e seu governo desapareceram sob a dureza das versões degradantes e do getulismo mitológico. A Copa e seu final desastroso satisfizeram-se com explicação única e simples: fora do campo, os excessos da autoglorificação antecipada, com louvações e festejos movidos a políticos, artistas, jornalistas, a publicidade comercial; e, no campo, uma (inexistente) falha do goleiro das cores pátrias.

      Há 64 anos se repete essa ladainha de 50, como símbolo e como advertência. Quem quiser uma ideia melhor da explicação dada a 50, é fácil. Basta uma olhadela nos jornais e na TV, a gente da TV e outras gentes em visita à "concentração", a caçada a jogadores, convidados VIP para ver treinos, lá vai a estatueta ao palácio presidencial, os comandantes Felipão e Parreira são claros: "Nós já estamos com uma mão na taça". Igualzinho. Está nos genes.

                        Janio de Freitas, Folha de S. Paulo, 03/06/2014. Adaptado. 

Acerca dos seguintes pronomes presentes nos dois primeiros parágrafos do texto, a única afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • a- quando se trata ( Quando é um adverbio. Então proclise obrigatória)

    b- viver se refere a anos.

    c- se ocorre ideia de presente, se usa este.

    d- Gabarito -- Pode-se empregar algum com o sentido de nenhum, quando, em orações negativas, algum vier depois de um substantivo.

    e- outros = instrumentos. - ocorre uma extrapolação.


ID
1927831
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cascavel - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           A AIDS na adolescência

      A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta. Algumas dessas transformações e dificuldades que a juventude enfrenta, principalmente relacionadas à sexualidade, bem como ao abuso de drogas ilícitas, aumentam as chances dos adolescentes de adquirirem a infecção por HIV, fazendo-se necessária a realização de programas de prevenção e controle da AIDS na adolescência.

      Estudos de vários países têm demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os adolescentes, sendo que, atualmente, as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20 anos, conclui-se que a grande parte das infecções aconteceu no período da adolescência, uma vez que a doença pode ficar por longo tempo assintomática.

      Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade entre os adolescentes. Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo quando em relacionamentos estáveis, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal, apesar de que, no mundo, hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o outro. Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.

      Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que “todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem”.

(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3867/-1/a-aids-na-adolescencia.html. Adaptado. Acesso em: 19/04/2016.)

De acordo com a classe de palavras, assinale a relação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra c.
    Algumas  é um pronome indefinido. 

  • Para completar, é um pronome adjetivo indefinido, já que está antecendendo um substantivo.

  • Nessa questão a palavra algumas é um pronome indefinido.

  • Também é ADVÉRBIO DE INCLUSÃO 

  • Algumas é pronome.Letra C

  • Na letra A, a palavra tudo é Pronome Indefinido Substantivo: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.

     

    São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.

     

    Por exemplo:

     

    Algo o incomoda?

    Quem avisa amigo é.

     

    Fonte: soportugues.com

  • Não entendi a questão. A banca queria a classificação da frase inteira?
  • "Também" é advérbio?

  • Tudo >>> Pronome indefinido invariáveis

    Também >>> Advérbio de inclusão, ( dá ideia de adição... até, inclusive, mesmo, ademais, também...)

    Algumas >>> Pronome indefinido variáveis

    Importante >>> Adjetivo

    Por >>> Preposições essenciais ( a, ante,após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.)

     

  • Gabarito letra C

     

    Tudo: Pronome indefinido invariáveis

    Também :Advérbio de inclusão, ( dá ideia de adição... até, inclusive, mesmo, ademais, também...)

    Algumas : Pronome indefinido variáveis

    Importante : Adjetivo

    Por :Preposições essenciais ( a, ante,após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.)

  • A) CORRETA. "TUDO" é pronome indefinido.
    B) CORRETA. "TAMBÉM' é advérbio de inclusão.
    C)INCORRETA. "ALGUMAS" é pronome indefinido variável.
    D)CORRETA. "IMPORTANTE" é adjetivo.
    E)CORRETA. "POR" é uma preposição.

  • http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2412452

    Muita gente boa embarca na tendência de que os advérbios terminados em [-mente] devem ser, obrigatoriamente, grafado entre vírgulas. Puro engano. Não há obrigatoriedade de colocá-los entre vírgulas; mesmo no início, ou no fim da frase. Entretanto, você pode usá-los entre vírgulas se quiser realçar, dar ênfase ao que ele expressa:

    ●   Infelizmente o juiz viu o pênalti.

    ●   Infelizmente, o juiz viu o pênalti. (com realce)

    ●   Felizmente não houve feridos no acidente.

    ●   Felizmente, não houve feridos no acidente. (com realce)

    ●   Ele agiu generosamente com você.

    ●   Ele agiu, generosamente, com você. (com realce)

    ●   A bailarina dança lindamente.

    ●   A bailarina dança, lindamente. (com realce)

    ●   As fotos correspondem respectivamente ao pai e ao filho.

    ●   As fotos correspondem, respectivamente, ao pai e ao filho. ®Sérgio.

  • http://www.infoescola.com/portugues/adverbios/

     

    Advérbios são palavras invariáveis que exprimem circunstância (de lugar, de tempo, de modo, etc.) e possuem a capacidade de modificar o verbo, o adjetivo, ou outros advérbios.

    Exs.:

     

    Eu gosto muito de café.

    Esse chocolate é muito gostoso.

    Nunca mais brigue com sua mãe.

    Os advérbios, além de modificarem o verbo, o adjetivo e o próprio advérbio, também podem modificar a oração inteira. Nesse caso, o advérbio pode ocorrer em qualquer posição.

    Ex.:

    Infelizmente, não encontramos nossos amigos na festa.

    Não encontramos nossos amigos na festa, infelizmente.

    Quando a frase possui mais de um advérbio de modo terminados em -mente, apenas o último advérbio recebe o sufixo.

    Ex.:

    O carrossel girava lenta e suavemente.

    Os advérbios são classificados de acordo com as circunstâncias que exprimem. Eles podem ser de afirmação, de negação, de modo, de lugar, de dúvida, de intensidade, de tempo e interrogativos. A seguir, uma lista com os principais advérbios de cada tipo.

    Advérbios de afirmação: sim, perfeitamente, pois sim, positivamente, efetivamente, certamente.

    Exs.:

    A Maria sabe ler perfeitamente em francês.

    Jonas certamente conhecia a estrada.

    Advérbios de negação: não, nunca, nada, jamais.

    Exs.:

    Mariana nunca teve um animal de estimação.

    Jamais faça bagunça na biblioteca!

    Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também, depressa, devagar e, em geral, os adjetivos femininos acrescidos do sufixo -mente.

    Exs.:

    Joana caminhava depressa.

    A menina segurava a boneca delicadamente.

    Advérbios de lugar: aqui, ali, lá, além, perto, longe, fora, dentro, onde, acima, adiante.

    Exs.:

    Marina mora perto de Sofia.

    O cachorro está fora do quintal.

    Advérbios de dúvida: talvez, porventura, provavelmente.

    Exs.:

    Talvez o João tenha viajado.

    Provavelmente a Maria não volta para o jantar.

    Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, menos, mais, tão, tanto, todo, completamente, excessivamente.

    Exs.:

    Maria trabalha bastante para sustentar os seus filhos.

    Carlos dormiu pouco esta noite.

    Advérbios de tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois, sempre, nunca, jamais, hoje, ontem, amanhã.

    Exs.:

    João chegou agora da fábrica.

    Amanhã viajaremos para o Canadá.

    Advérbios interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa)

    Exs.:

    Onde você está?

    Quando você volta de São Paulo?

    Como vamos voltar para casa?

    Por que vocês brigaram?

    Advérbios de inclusão: até, também.

    Ex.:

    A Joana também vai viajar.

    Advérbios de exclusão: exclusivamente, somente.

    Ex.:

    Somente Joaquim estava brincando.

  • Bizu: 

    Lembre-se que Advérbio modifica:Adjetivo e verbo.

    Diferença entre advérbio e pronome indefinido: 

    Advérbio: modifica Advérbio e não sofre flexão nem de gênero nem número.
    Pronome indefinido: relaciona-se a substantivo e sofre flexões.

    Ex1:

    Existe muito homem frouxo e muita mulher valente.

    Apenas com este exemplo já podemos perceber que o termo “muito” varia em gênero, logo é um pronome.

    Ex2:

    Muito trabalhador não tem carteira assinada.

    Muitos trabalhadores não têm carteira assinada. 

    Neste exemplo, podemos verificar que podemos flexionar o termo “muito” em número, logo é pronome.

    Ex3:

    Muito trabalho e não tenho carteira assinada.

    Muito trabalhamos e não temos carteiras assinada. 

    Não flexiona, logo é advérbio.

                                                      

                                                                        

                                                                  

     

     

  • "Tambem" nao e um adverbio de inclusao, mas uma palavra DENOTATIVA de inclusao. A CONSULPLAN a considera como adverbio.

     

    (Perdoem a falta de acentuacao, o teclado esta com defeito)

  • a) “Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta.” (1º§) – Pronome.    (PRONOME INDEFINIDO)

    b) “Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros.” (3º§) – Advérbio. (ADVÉRBIO DE INCLUSÃO)

    c) “Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV.” (3º§) – Conjunção.  (ERRADO- ALGUMAS É PRONOME INDEFINIDO)

    d) “Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente.” (4º§) – Adjetivo. (ADJETIVO)

    e) “A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais.” (1º§) – Preposição.  (PREPOSIÇÃO)

  • Na alternativa "A" não deveria ter acento indicativo de crase?
  • A um - não se usa crase antes de artigo indefinido.

    A sua volta - uso de acento grave é opcional antes de pronome possessivo feminino.

  • De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

     

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

     

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

     

    INCLUSÃO: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

     

     

  • Alguma (s) alguem ,ninguem ,todo etc

    são pronomes indefinidos 

    gabarito C

  • Questão respeitável até chegar na C. O pronome indefinido variável "algumas" como conjunção não desce.

    GAB C

  • letra c: pensei, conjunção liga duas orações,levando em consideração que não há uma oração antes da palavra algumas, a logica me levou a pensar que a questão c seria a  incorreta

  • na minha questão não estava destacada as palavras que ele queria. algum bug nisso?
  • Existem algumas características comportamentais...

    O que é que existem? algumas características comportamentais= características é o núcleo do sujeito (substantivo), algumas e comportamentais qualificam o núcleo . Portanto são adjetivos .

  • Advérbio -> Ligado à adjetivo, verbo ou outro advérbio

    Pronome indefinido -> Ligado a substantivo

    "Existem algumas características comportamentais..."

    Liga-se ao substantivo características. Logo, pronome indefinido.

    Alternativa: C


ID
1933774
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             UM QUARTO DE RAPAZ

                                                                                                     Elsie Lessa

      Abro as venezianas na alegria do sol desta manhã e só não ponho a mão na cabeça porque, afinal das contas, o correr dos anos nos dá uma certa filosofia. Essa rapaziada parece que é mesmo toda assim.

      Quem sai para uma prova de matemática não há mesmo de ter deixado a cama feita, tanto mais quando ficou lendo Carlos Drummond de Andrade até às tantas, como prova este Poesia até agora, rubro de vergonha de ter sido largado no chão junto a este cinzeiro transbordante e às meias azuis de náilon. E dizer que desde que esse menino nasceu tento provar-lhe que já não estamos – hélas! – no tempo da escravidão e que somos nós mesmos, brancos, pretos ou amarelos, intelectuais ou estudantes em provas, que devemos encaminhar ao destino conveniente as roupas da véspera. Qual, ele não se convence. Também uma manta escocesa, de suaves lãs macias, que a mãe da gente trouxe embaixo do braço da Inglaterra até aqui, para que nos aqueça nas noites de inverno, não devia ser largada no chão, nem mesmo na companhia de um livro de versos. E quem é que está ligando para tudo isso?

      Ó mocidade inquieta, só mesmo o que está em ordem dentro deste quarto são os montes de discos. E estes livros, meu Deus? Como é que gente que gosta de ler pode deixar os próprios livros numa bagunça dessas? Coitado do Pablo Neruda, olha onde foi parar! E o Dom Quixote de la Mancha, Virgem Santíssima! Há três gerações que os antepassados desse menino não fazem outra coisa senão escrever livros, e ele os trata assim!

      − Livro é pra ler! Não é para enfeitar estante!

      − Está certo! Que não enfeite, mas também não precisam ser empurrados desse jeito, lá para o fundo, com esse monte de revistas de jazz em cima! E custava, criatura, custava você pendurar essas calças nesse guarda-roupa que é para você, sozinho, que é provido de cabides, que não têm outro destino senão abrigar as suas calças?

      − Mania de ordem é complexo de culpa, já te avisei! Meu quarto está ótimo, está formidável. E não gosto que mexa, hein, senão depois não acho as minhas coisas!

      E pensar que esse menino um dia casa e vai levar essas noções de arrumação para a infeliz da esposa, e que juízo, que juízo vai fazer essa moça de mim, meu Deus do céu! Há bem uns quinze anos que esse problema me atormenta, tenho trocado confidências com amigas e há várias opiniões a respeito. Umas acham que um dia dá um estalo de Padre Vieira na cabeça desses moleques e passam a pendurar a roupa, tirar pó de livro, desamarrar o sapato antes de tirar do pé.

      Pode ser. Deus permita! Mas que agonia, enquanto isso não acontece.

      Dizer que peregrinei por antiquários para descobrir nobres jacarandás, de boa estirpe, que o rodeassem em todas as suas horas, que lhe infundissem o gosto das coisas belas. Qual! Pendurei a balada do “If”1 em cima de todos esses discos de jazz, e sobre a vitrola, já nem sei por quê, esse belo retrato de Napoleão, em esmalte, vindo das margens do Sena! E ele está se importando? O violão está sem cordas, e em cima do meu retrato, radioso retrato da minha juventude, ele já pôs o Billy Eckstine, a Sarah Vaughan, a Ava Gardner de biquíni e duas namoradas ora descartadas! E não tira um, antes de colocar o outro! Vai empurrando por cima e já a moldura estoura com essa variedade de predileções! São Sebastião, na sua peanha dourada, está de olhos erguidos para o alto e, felizmente, não vê a desordem que anda cá por baixo.

      Vejo eu, olho em roda para saber por onde começar. Custava ele despejar esses cinzeiros? Onde já se viu fumar na cama e fazer furos nos meus lençóis? E, em tempos de provas, é hora de ficar folheando livros de versos, até tarde da noite, desse jeito? O caderno de física está assim de poesias e letras de fox e caricaturas de colegas, não sei também se de algum professor! E para que seis caixas de fósforo em cima dessa vitrola? E onde já se viu misturar na mesma mesa esse nunca assaz manuseado Manuel Bandeira, e El son entero, de Nicolás Guillén, e os poemas de Mário de Andrade, e os Pássaros Perdidos de Tagore, e Fernando Pessoa, e esse pocket book policial? Quer ler Graham Greene, e fazer versos, e fumar feito um desesperado, e não perder praia no Arpoador, nem broto na vizinhança, nem filme na semana e passar nas provas. E em que mundo isso é possível?

      Guardo os chinelos, que ficam sempre emborcados. Já lhe disse que isso é atraso de vida. E ele morre de rir. E ponho as cobertas em cima da cama. E abro as janelas, para sair esse cheiro de fumo. E deixo só uma caixa de fósforos. Mas não faço mais nada, porque abri um caderno, de letra muito ruim, até a metade com os seus versos.

1 Poema célebre do escritor indiano Rudyard Kipling (1865- 1936), Prêmio Nobel de Literatura de 1907.

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.

Assinale a opção em que se analisou ERRONEAMENTE a classe gramatical da palavra sublinhada.

Alternativas
Comentários
  • Umas é artigo indefinido! questão deveria ser anulada

  • Umas (pessoas) acham que..   Prononome indefinido, não?

  • letra d

    "Umas" nesse caso tem sentido de numeral! 

  • Este "UMAS" corresponde às amigas que ela tem trocado confidêcias.

    Dessa forma, esse Umas não tem valor de artigo e sim de pronome demostrativo, pois subistitui Amigas.

    Ou seja: Há bem uns quinze anos que esse problema me atormenta, tenho trocado confidências com amigas e há várias opiniões a respeito. Umas ( amigas) acham que um dia dá...

  • Esse "umas" seria artigo se fosse empregado em um contexto diferente, mas nesse contexto, esse umas é pronome indefinido, pois se referi a alguém.

  • Alguém explica esse "certa" na alternativa C como pronome?

  • Esse "certa" anteposto da palavra é pronome indefinido e posposto é adjetivo.

  • esse umas é pronome, se refere a "pessoas". O gabarito está correto. 

  • Nesse contexto:

    Umas = algumas = pronome indefinido

  • O problema é que a classe gramatical da palavra não é a mesma coisa que a classe gramatical da palavra no contexto.

  • Eu não errei essa questão, mas ele perguntou a classe da palavra sublinhada.

    A letra "A" a palavra "correr" é um verbo e só será substantivo se for acompanhado com o artigo.

    Como ele só sublinhou a palavra "correr" e só perguntou classe da palavra essa questão está mal formulada.

  • Assim como o (a, os, as) – artigo definido – é, em determinadas situações, pronome pessoal ou demonstrativo, também um (uma, uns, umas) – artigo indefinido – poderá ser considerado pronome indefinido, quando o «nome» a que se refere não está expresso.

  • o inimigo é sujo meus amigos!


ID
1952536
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento”, a palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • ''Quem diz'' ----> Ninguém = sujeito (sintaticamente falando)

     A sintaxe é: Sujeito, predicado, complementos.

    Agora morfologicamente o NINGUÉM  é um pronome indefinido

     A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

     

     

  • Sujeito Indeterminado: ocorre quando a informação dada no predicado se refere a um elemento que não se pode identificar. Dicas: 1ª) O verbo é posto na 3ª pessoa do plural e não há nenhum outro termo na frase que nos forneça informações para identificá-lo. Exemplo: Cortaram a grama. 2ª) O verbo é posto no singular juntamente com a partícula se. Exemplo: Precisa-se de remédios.

     


ID
1956049
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como se classificam os pronomes destacados nos versos abaixo, na ordem em que aparecem?

“Liberdade essa palavra

que o sonho humano alimenta:

que não há ninguém que explique,

e ninguém que não entenda.” (Cecília Meireles)

Alternativas
Comentários
  • Ninguém- Indefinido pois não se refere a alguém.

  • GABARITO = d)Demonstrativo, relativo e indefinido. 

  • Relativo - Sua principal característica é servir de vínculo gramatical entre 2 orações, estabelecendo relação de subordinação.

  • Vamos lá...

    “Liberdade  essa palavra

    que o sonho humano alimenta:

    que não há ninguém que explique,

    e ninguém que não entenda.” 

    • Caso você não tenha decorado os pronomes demonstrativos pegue a palavra essa e substitua pela palavra aquela ficando... Aquela palavra ( perceba que manteve o sentido com isso concluímos que é um pronome demonstrativo).

    eliminamos as assertivas B e C

    • Agora vamos pro segundo pronome... Pegue o pronome Que e substitua pela palavra a qual,.Essa palavra A qual o sonho... (perceba que manteve o sentido com isso concluímos que é um pronome relativo).

    • Perceba que o pronome ninguém ai não dá nenhuma ideia de posse, então só pode ser pronome indefinido mas caso você queira ter certeza substitua o Ninguém por Alguém Algum perceba... Que não há Alguém Algum... (perceba que manteve o sentido com isso concluímos que é um pronome indefinido).

  • Este (esta, isto) são usados para chamar a atenção para algo que vamos dizer.

    Ex.: Estes são os meus amigos: Ana, Pedro e Julia.

    - Esse (essa, isso) são usados para retomar algo que já dissemos.

    Ex.: Não voltou a sair; isso fazia parte de seu passado.

    - Este (esta, isto) são usados para se referir ao texto em si.

    Ex.: Neste capítulo, vamos aprender Classes Gramaticais.

    - Esse (essa, isso) são usados para se referir a algo dito pelo interlocutor.

    Ex.: - Vamos sair?

    - Isso está fora de questão.

    - Expressões de uso fixado, ou seja, que independem do seu sentido básico:

    Além disso, isso é, isto de, nem por isso, nisso (no sentido de então), por isso. 


ID
1966393
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Albert Einstein, Ernest Rutherford e muitos outros são gênios não porque estivessem certos sempre, mas porque suas certezas mudaram o rumo da ciência. Thomas Edison, o maior inventor de todos os tempos, dizia que os erros mostram os caminhos que não devem voltar a ser trilhados.

São pronomes indefinidos

Alternativas
Comentários
  • muitos, outros e todos. 


ID
1972141
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Albert Einstein, Ernest Rutherford e muitos outros são gênios não porque estivessem certos sempre, mas porque suas certezas mudaram o rumo da ciência. Thomas Edison, o maior inventor de todos os tempos, dizia que os erros mostram os caminhos que não devem voltar a ser trilhados.

São pronomes indefinidos

Alternativas
Comentários
  • Gab: letra A

    São pronomes indefinidos :

    Algum, Nenhum, todo,outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer. (todos viram em gênero e numero)

    O sentido de alguns destes como certo e muito pode variar. devemos observar a colocação deles na frase.

    Ex: Certo pode significar correto(como no enunciado) ou algum, qualquer(certo dia deitei na rede e dormi)

  • Gabarito: A


ID
1974610
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo.

Com relação ao número de pronomes destacados no texto acima, é correto afirmar que há

Alternativas
Comentários
  • todo -> qualquer

    algum 

    R: Dois pronomes indefinidos

  • Lhe é oblíquo e OI

    ele e ela é pron. Pes. Reto

  • Todo e Algum são indefinidos variáveis

  • POA - lhe, lhe

    Caso RETO - ela, ele

    Indefinido - Todo.; algum

    Possessivo - seus


ID
1974640
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o valor característico do pronome indefinido destacado está incorreto.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica pf

  • "...uma certa graça de quando moça."

    Nesse caso, o pronome certa indica proximidade, parte de.

    Alternativa C)

  • questão malucaaaaaaaaa

  • GABARITO: LETRA C.

    Divulgo a explicação que Fernando Pestana dá no livro "A Gramática para Concursos Públicos":

    Alternativa A) "Algo" se refere a coisas, e não a pessoas, logo indica ausência de pessoa.

    Alternativa B) "Todo" indica totalidade, intensidade neste contexto.

    Alternativa C) "Certa" indica quantidade indefinida, e não ausência de particularização.

    Alternativa D) "Alguma" à esquerda do substantivo tem valor positivo, à direita do substantivo, negativo. Se a oração fosse "buscando arranjar coisa alguma", o sentido seria negativo, assim como em "não espero coisa alguma de você".

  • Se algum é indefinido, como pode expressar ideia positiva, afirmativa?

  • mil milhões de vezes Inglês que Português, Deus me livre.


ID
1974907
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura desbotada 

Daniel Piza

Antigamente havia uma noção razoavelmente disseminada de que ter “cultura geral” era importante, de que fazia parte dos requisitos da cidadania. Hoje, na suposta Era da Informação, é difícil imaginar compromisso mais fora de moda. Mesmo artistas, escritores e professores têm lacunas tremendas na formação cultural. Como se via na seção “Antologia pessoal” que este caderno mantinha, eles não leram muitos clássicos, dominam mal os conceitos filosóficos e científicos e se interessam pouco por história. Penso em diretores de cinema como Bergman e Fellini, no conhecimento amoroso que tinham de literatura, teatro, pintura e música, e comparo com os atuais, dos quais tenho conhecido alguns. A diferença de repertório é abissal e, mais importante, se manifesta nos filmes, hoje tão mais vazios.

Ou então leio Assunto Encerrado, de Ítalo Calvino, livro de 1980 que acaba de sair aqui (Companhia das Letras), e não consigo escapar da pergunta: não se faz mais gente assim? Calvino conversa com o leitor de modo erudito e sedutor ao mesmo tempo, sobre os mais diversos assuntos, e sempre com algo próprio a dizer. Ele critica, por exemplo, os que não entenderam a lição de Flaubert, pois a tomaram por um exercício linguístico em vez da experiência vital, e diz que isso resultou em “romances desbotados, como a água da lavagem dos pratos, em que nada a gordura de sentimentos requentados”. Como se vê, Calvino, que critica o formalismo de Barthes, o escapismo dos beatniks e elogia o cientista Galileu como um dos maiores prosadores da língua italiana, não é o pós-modernista que muitos de seus fãs querem nos fazer crer. Por sinal, gosto muito de sua ficção em O visconde partido ao meio e As cidades invisíveis, embora ele mesmo confesse uma opção pelos personagens “sem introspecção”; mas o ensaísta de Seis propostas para o próximo milênio e Por que ler os Clássicos merece ser mais lido do que nunca. São livros perfeitos para que se entenda que ter cultura não é acumular referências, e sim um processo orgânico no qual o prazer é fundamental, desde que não seja visto como mera reação emocional a estímulos de superfície. No Brasil é comum que pseudointelectuais torçam a vista para a palavra “prazer” aplicada a obras de arte e pensamento que eles julgam sacrossantas porque, na verdade, sua inteligência – ou de seus orientadores universitários – não as alcança.

Inteligência, claro, também parece tão fora de moda quanto usar chapéus. Programas de TV e revistas falam o tempo todo em “tipos de inteligência” ou em “inteligência emocional”, mas não conseguem disfarçar o sabor de vingança que sentem com esse desprestígio do raciocínio articulado, formado por leituras atentas. E desvincular inteligência e cultura é outra tática que só serve ao conservadorismo dos nossos tempos, ao consumismo sentimental que emana da mídia sem parar. Sim, há pessoas que leram muito e continuam burras, mas isso porque leem burramente... O difícil é querer que as pessoas realmente inteligentes não sejam curiosas por natureza, atraídas pelo conhecimento porque sabem que sem ele não há equipamento mental que se aprimore.

Essa overdose audiovisual, adversária da concentração sem a qual não existe formação – e toda formação exige alto grau de autodidatismo –, é apenas uma das causas do crescente desbotamento cultural da humanidade. A visão do intelectual como um sujeito ou insensível ou desajeitado, ainda que muitos intelectuais a confirmem, tem outras motivações históricas. Pode reparar que nos filmes de ação, sobretudo americanos, os vilões são sempre mais “sofisticados” que os heróis; se estes triunfam, é porque têm bom coração. Em parte isso tem a ver com os estereótipos sobre o nazismo, que provocam a pergunta banal sobre “como alguém que escuta Schubert pode matar milhões de pessoas” (escutar Schubert não é atestado moral); mas, na verdade, os antecede, como na cultura rousseauniana que as Américas adotaram.

Já passa da hora de entender que a aproximação a uma cultura mais voltairiana, “europeia” no melhor sentido (não dessa Europa deprimida e deprimente de Berlusconis e Sarkozys), faria bem ao mundo. Nesse extraordinário livro com os textos para a rádio BBC, Ouvintes Alemães (Zahar), Thomas Mann – outro exemplo de artista-intelectual em extinção – critica a mutilação da noção de Europa pelos nazistas: “Ela era o contrário da estreiteza provinciana, do egoísmo ilimitado, da brutalidade nacionalista e da falta de educação; significava liberdade, amplitude, espírito e bondade. ‘Europa’, isso era um patamar, um padrão cultural.” Mann demonstra ainda o que é cosmopolitismo ao criticar seu próprio país: “O nazismo é uma caricatura terrível de todas as fraquezas e loucuras da essência alemã, a ponto de corrermos o perigo de esquecer suas virtudes.” Não existem povos eleitos.

Aqui chegamos a outro motivo da desvalorização da “cultura geral”: a campanha contra o tal eurocentrismo, contra a civilização ocidental que, com seus “machos brancos” ou seus recalques vitorianos, teria calado as demais – campanha que, ironicamente, começou nas academias da Europa. Mas o Renascimento e o Iluminismo, assim como a arte moderna, são criações europeias que evidentemente a distinguem de outras civilizações – como a islâmica ou a chinesa, que tinham estado à sua frente em séculos anteriores. Familiarizar-se com todas elas é o caminho, mas ele implica não renegar a importância cultural da história polifônica que vai de Dante a Picasso e de Galileu a Einstein.

Há também a questão do trabalho cada vez mais especializado, que compartimenta os saberes em jargões e pretensões. Mas o melhor especialista é o que se beneficia do contato com outras áreas, e hoje felizmente se começa a ver que um olhar transversal ou multidisciplinar é indispensável. E uma cultura não vive apenas de especialistas. Basta lembrar jornalistas como Otto Lara Resende, Antonio Callado, Paulo Francis: todos liam muito sobre história e tinham a liberdade de se interessar por diversos temas. O grande inimigo, porém, é a noção de que vivemos num eterno presente, como se o reexame da tradição não fosse fundamental para as ideias e as artes. E tome uma “elite” cada vez mais antenada e cada vez mais inculta.

 

Marque a alternativa CORRETA, quanto às palavras destacadas:

Alternativas
Comentários
  • GABA: C

    Não há coisa alguma

    Há coisa nenhuma

    Nenhuma coisa há

  • Quando posposto ao substantivo, o pronome indefinido coisa tem sentido negativo. Vale a volta.

    Alternativa C).

  • Quando colocado antesposto ao substantivo, o pronome indefinido "algumas" tem valor positivo, Se ao contrário seria se a sentença fosse, por exemplo, "Coisa alguma é difícil de entender". Percebam que neste caso, o pronome indefinido está posposto ao substantivo, indicando que não há absolutamente nada que seja difícil de ser entendido. A significação, neste caso, é negativa.

  • no meu entender, para D ser correta deveria ser: pronome possessivo substantivado, devido ao "dos" que antecede o "seus"


ID
1980523
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                             O mito do tempo real 

      O descompasso entre a velocidade das máquinas e a capacidade de compreensão de seus usuários leva a um quadro de ansiedade social sem precedentes. Em blogs, redes sociais, podcasts e mensagens eletrônicas diversas todos pedem desculpas pela demora em responder às demandas de seus interlocutores, impacientes como nunca. E-mails que não sejam atendidos em algumas horas acabam encaminhados para outras redes, em um apelo público por uma resposta.

      No desespero por contato instantâneo, telefones chamam repetidamente em horas impróprias, mensagens de texto são trocadas madrugada adentro, conversas multiplicam-se por comunicadores instantâneos e toda ocasião – do trânsito ao banheiro, do elevador à cama, da hora do almoço ao fim de semana – parece uma lacuna propícia para se resolver uma pendência.

      A resposta imediata a uma requisição é chamada tecnicamente de “tempo real”, mesmo que não haja nada verdadeiramente real nem humano nessa velocidade. O tempo imediato, sem pausas nem espera, em que tudo acontece num estalar de dedos é uma ficção. Desejá-lo não aumenta a eficiência. Pelo contrário, pode ser extremamente prejudicial.

      O contato estabelecido com o mundo real é marcado por demoras e esperas, tempos aparentemente perdidos em que boa parte da reflexão e do aprendizado acontecem. Entupir cada pausa com textos, músicas, jogos, vídeos e atividades multitarefa leva a uma sobrecarga cognitiva que só aumenta o estresse e a frustração. Conectados por tempo integral, todos parecem estar cada vez mais tensos, divididos, esquartejados entre várias demandas, muitas delas desnecessárias.

      A dependência da conexão é tamanha que leva usuários de smartphones a sofrerem uma espécie de síndrome de abstinência cada vez que são submetidos ao extremo desconforto cada vez que os esquecem ou veem sua bateria esgotar.

      Muitos combatem a superficialidade nas relações digitais pelos motivos errados, questionando a validade dos “amigos” no Facebook ou “seguidores” no Twitter ao compará-los com seus equivalentes analógicos. O problema não está na tecnologia, mas na intensidade dispensada em cada interação. Seja qual for o meio em que ele se dê, o contato entre indivíduos demanda tempo, e nesse tempo não é só a informação pura e simples que se troca. Festas, conversas, leituras, relacionamentos, músicas e filmes de qualidade não podem ser acelerados ou resumidos a sinopses. Conversas, ao vivo ou mediadas por qualquer tecnologia, perdem boa parte de sua intensidade com a segmentação. O tempo empenhado em cada uma delas é muito valioso, não faz sentido economizá-lo, empilhá-lo ou segmentá-lo. O tempo humano (que talvez seja irreal, se o “outro” for provado real) é bem mais devagar. Nossas vidas são marcadas tanto pela velocidade quanto pela lentidão.

      Acelerado, multitarefa e disponível em páginas e bases de dados cada vez maiores e interligadas, o conteúdo da rede é congelado em prateleiras cada vez maiores e mais complexas. Se por um lado essa compilação FÁCILita o acesso à informação, por outro ela achata a percepção de continuidade, tempos e processos. Na grande biblioteca digital tudo acontece no presente contínuo. O passado é achatado, o futuro vem por mágica.

      Essa quebra da sequência histórica faz com que muitos processos pareçam herméticos ou misteriosos demais. Quando não há uma compreensão das etapas componentes de um processo, não há como intervir nelas, propondo correções, adaptações ou melhorias. Tal impotência leva a uma apatia, em que as condições impostas são aceitas por falta de alternativa. Escondidos seus processos industriais, os produtos adquirem uma aura quase divina, transformando seus usuários em consumidores vorazes, que se estapeiam em lojas à procura do último aparelho eletrônico que se proponha a preencher o vazio que sentem.

      Incapazes de propor alternativas ou sugerir mudanças, os consumidores bovinos são estimulados pela publicidade a um gigantesco hedonismo e pragmatismo. A FÁCILidade de acesso à abundância leva a uma passividade e a um pensamento pragmático que defende a ideia de “vamos aproveitar agora, pois quando acontecer um problema alguém terá descoberto a solução”, visível na forma com que se abordam problemas de saúde, obesidade, consumo, lixo eletrônico, esgotamento de recursos e poluição ambiental.

      Em alta velocidade há pouco espaço para a reflexão. Reduzidos a impulsos e reflexos, corremos o risco de deixar para trás tudo aquilo que nos diferencia das outras espécies.

(Luli Radfahrer. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/1191007-o-mito-do-tempo-real.shtml.)

No primeiro parágrafo do texto, o autor lança mão de um pronome para conferir ênfase à problematização do tema, ampliando, assim, o alcance do enunciado. Que termo é esse?

Alternativas

ID
2003884
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O pronome indefinido está em destaque em:

Alternativas
Comentários
  • A-Menos = advérbio de intensidade

    B-Um = numeral

    C-Quem = pron. Relativo ( em certas ocasiões poderá ser pron. Indefinido, se não tiver antecedentes )

    D- GABARITO - ALGUNS = PRON. INDEFINIDO.

  • O quem antecedido de preposição será pronome relativo.

    GABARITO LETRA D

  • PRONOMES INDEFINIDOS:

    algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer. alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, quem, cada, algo


ID
2012608
Banca
Exército
Órgão
IME
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

A respeito do texto podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • QConsursos precisa organizar melhor esta questão... Qual será a segunda estrofe???

  • a-o sujeito da oração que compõe o 3° verso da 2ª estrofe é simples, assim como o é o sujeito do 1° verso da mesma estrofe.( Errada)

    Comentário = o sujeito da 2 estrofe é simples, porém o do 1 verso da mesma estrofe é inexistente com o verbo ''haver''

    b- um pronome indefinido tem a função sintática de complemento nominal no 2° verso da 1ª estrofe (ERRADO)

    Comentário: percebemos que o pronome ''aquele'' é demonstrativo e não indefinido.

    c-o adjunto adverbial de modo “decadentes”, citado na 3ª estrofe refere-se à situação da natureza de todo aquele lugar.(ERRADA)

    Comentário : acredito que o adjunto adverbial decadentes esteja restringido pelo adjunto adverbial temporal '' agora'' restringindo; assim o decadentes aos troncos

    d- o adjunto adverbial de lugar do 1° verso da 3ª estrofe não se refere às palavras “sítio” e “prado” da 1a estrofe.( CERTO)

    Comentário: O autor na 3 estrofe do 1 verso diz: Árvores aqui vi tão florescentes, perceba que ele viu , mas não vê mais nesses sítios e prado, pois tudo mudou.

    e-o verbo no infinitivo da 4ª estrofe é sujeito no infinitivo do pronome “eu”.(ERRADO)

    Comentário : acredito que seja o verbo auxiliar '' venho'' que determina o sujeito , desinencial no caso.

    LETRA D

    APMBB

    Por favor, corrijam-me, para que possamos progredir.


ID
2015548
Banca
IBFC
Órgão
Câmara Municipal de Araraquara - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMUNIDADES - DAS PRIMEIRAS ÀS NOVAS LEITURAS DO CONCEITO

(...)

Por meio dos autores reunidos por Fernandes, percebe-se que a ideia de comunidade remete ao sentimento de vida em comum fundado nas relações de parentesco e vizinhança, baseado na reciprocidade, norteado por laços afetivos que ligam indivíduos que convivem em um mesmo espaço físico e nele adquirem os recursos básicos para a sua subsistência. Cada um dos autores apresentados por Fernandes atribui valor a um ou outro dos atributos. Mas, se pudéssemos identificar um tipo ideal de comunidade, no sentido weberiano do termo, a partir dos diversos autores reunidos por Fernandes, esta teria: base territorial comum, fortes laços afetivos, reciprocidade, autonomia política e econômica e subordinação do individual ao social.

Já uma sociedade seria definida por relações voluntárias e contratuais. Na medida em que compartilham determinado interesse, indivíduos podem se associar para alcançar objetivos relacionados ao mesmo, embora não necessariamente tenham outros aspectos de suas vidas compartilhados, tais como relações de parentesco, interdependências econômicas ou convivam numa mesma base territorial. Portanto, o conceito de sociedade é mais amplo e inclui o de comunidade.

Essa diferenciação conceituai vem à tona a partir do aprofundamento do processo da divisão social do trabalho. A fragmentação das atividades laborais, a prevalência do contrato sobre o status, a multiplicação dos grupos formais, a passagem da família para o Estado como forma de organização social predominante e a ampliação e internacionalização das trocas comerciais são algumas condições sociais que promovem modos de vida societários e fundamentam a separação conceituai entre comunidade e sociedade; e, mesmo, sugerem a passagem da primeira forma à segunda como modo predominante de agrupamento social, embora a bibliografia seja quase unânime em afirmar a coexistência entre as duas formas sociais ao longo da História. (...)

http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/78561/83089 - acesso em 02/05/2016. 

Com base na leitura do texto, especificamente do trecho citado, indique a alternativa que somente apresenta pronomes. Assinale a alternativa correta.
Cada um dos autores apresentados por Fernandes atribui valor a um ou outro dos atributos.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Pronome , basicamente , é a classe gramatical que substitui o substantivo 

    no caso , ''dos'' e ''a'' não fazem isso 

    Abraços

  • São Pronomes indefinidos invariáveis 

    .Alguém, Ninguém

    .Tudo, Nada

    .Outrem

    .Cada

    .mais, menos e demais 

  • só para complementar ;)

     

    Pronomes indefinidos se referem sempre à 3.ª pessoa gramatical, indicando que algo ou alguém é considerado de forma indeterminada e imprecisa.

    ex.:

    Foi apresentada alguma justificativa para o atraso na entrega da mercadoria?

    Ninguém se quer responsabilizar por esta tarefa.

     

    Exemplos de pronomes indefinidos: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, CADA, algo, algum, algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, OUTRO, OUTRAS, muito, muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.

     

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.php

  • Dos, das e a, são preposições. 

  • Rosenthal:

     

    Pronomes indefinidos
     

    Referem-se,    de    forma    vaga,    à    3a    pessoa:

    TODO,    TODOS,    TODA,    TODAS,    TUDO,    ALGUM,    ALGUNS,    ALGUMA,    ALGUMAS,    ALGUÉM,    ALGO,    NENHUM,    NENHUNS,    NENHUMA,    NENHUMAS,    NINGUÉM,    NADA,    OUTRO,    OUTRA,    OUTROS,    OUTRAS,    OUTREM,    MUITO,    MUITA,    MUITOS,    MUITAS,    POUCO,    POUCA,    POUCOS,    POUCAS,    QUANTO,    QUANTA,    QUANTOS,    QUANTAS,    MAIS,    MENOS,    BASTANTE,    BASTANTES,    CADA,    QUALQUER,    QUAISQUER,    TANTO,    TANTA,    TANTOS,    TANTAS,    DEMAIS,    VÁRIOS,    VÁRIAS,    QUE    (QUAL),    QUEM,    UM,    UMA,    UNS,    UMAS.

    Ex.:        Já    não    tenho    mais tempo.    Eu    vi    que    (qual)    aluno    fugiu    de    sala.

    Obs.:    É    importante    não    confundir    o    pronome    indefinido    QUE    com    o    pronome    relativo    QUE.    Aquele    ocorrerá    quando    puder    ser    substituído    por    QUAL    ou    QUAIS;    já    este,    por    O    QUAL,    A    QUAL,    OS    QUAIS,    AS    QUAIS

  • Gabarito letra B

     

    Exemplos de pronomes indefinidos: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, CADA, algo, algum, algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, OUTROOUTRAS, muito, muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.

     

  • Gabarito: B

    Dos = de (preposição) + os (artigo)

    Das = de (preposição) + as (artigo)

    a = preposição ( atribui valor "A" alguma coisa)

  • PUTS!

    .

    Errei por escassez de atenção.

  • Pronomes Indefinidos - São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.

    Pronomes Indefinidos Substantivos : algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.

    Pronomes Indefinidos Adjetivosalgum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.


ID
2019547
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada é um advérbio.

Alternativas
Comentários
  • mais - está nos dando ideia de intensidade logo é um advébio.

  • Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

  • Só queria saber o porquê da letra C, onde tem "...muito tempo", não ser advérbio de TEMPO...

    Alguém me explica???

  • IVELTON SANTANA, advérbio não concorda com subst. e é invariáveL. se vc trocar a palavra (tempo) por (horas) note que ficaria assim :

    MUITAS HORAS, logo, irá variar, entao não é advérbio.

  • Por que não a letra B? =/

  • Joyce 

     

    O nada da letra B é pronome indefinido 

  • Obrigada Débora! Como diferencio nada advérbio de nada pronome indefinido neste caso??

  • Pq a C esta errada? Eu posso substituir por "mais" e a afirmativa permanece com sentido. Alguem explica?

  • Cynthia e Joyce,

    se o termo se referir a um verbo, a um adjetivo ou a outro advérbio, ele será advérbio. Já se o termo se referir a um substantivo, ele será pronome indefinido.

    Na letra C: ''por muito tempo'', o ''muito'' se refere a ''tempo'', que é substantivo; portanto, esse muito é pronome indefinido. Até porque não se define por quanto tempo não foi possível manter esse controle, o autor da frase deixou o tempo indeterminado!

    Diferenciação de nada advérbio e de nada pronome:

    ''Nada do que eu fiz funcionou.'' Esse nada é pronome indefinido.

    ''Ele não entendeu nada''. Esse nada se refere a entender, intensifica-o, portanto, advérbio de intensidade.

  • “Essa definição aparece por último, como informal e recente”. 

    Definição recente. = adjetivo

     

    Nada podia ser igual ao que a realeza usava”.

    “Nada” => pronome , sujeito da oração

     

    “Não foi possível manter esse controle por muito tempo”. 

    Pronome indefinido. Observe que está relacionado a "tempo" (substantivo). Advérbios se relacionam a verbos/ advérbios/ adjetivos.

     

    “As classes mais pobres passavam a ter acesso a cópias dos acessórios reais”.

    "Pobres" é adjetivo, “mais” é advérbio de intensidade.

  • ADVÉRBIO
    Palavra que se subordina ao verbo para indicar informação circunstancial sobre a ação verbal (lugar, tempo, modo, causa, intensidade, afirmação, negação, dúvida, instrumento, companhia).

    Exemplo:
    Ele foi ao cinema ontem com o pai de Uber.
    Nessa frase, todos os termos estão subordinados ao verbo, pois indicam circunstância.


    “Ao cinema” responde à pergunta: “aonde ele foi?” (locução adverbial de lugar).

    “Ontem” responde à pergunta: “quando?” (advérbio de tempo).

    “Com o pai” responde à pergunta: “Com quem?” (locução adverbial de companhia).

    “de Uber” responde à pergunta: “como?” (locução adverbial de modo).

     

    ATENÇÃO: Alguns advérbios (de intensidade ou de modo) também podem se subordinar a adjetivos ou a outros advérbios. Contudo, os advérbios jamais se subordinam a substantivos.
    Exemplos:
    O professor fala muito (advérbio de intensidade).
    O professor fala muito rápido (advérbio de modo).
    O professor é muito eloquente (advérbio de intensidade subordinado a um adjetivo).

     

    PORÉM EM: O professor fala muito termo técnico. (“muito” está subordinado ao substantivo “termo”, portanto, não pode ser advérbio. Trata-se de um pronome adjetivo indefinido).

     

    OBS.: os advérbios são palavras invariáveis, ou seja, não flexionam.
    Ex.: A diretora está (meia) meio nervosa hoje. 

     

    Fonte: Grancursos (Tereza Cavalcanti)

     

     

  • CLASSES MAIS POBRES ---> SUBSTANTIVO, ADVÉRBIO DE INTENSIDADE E ADJETIVO DE CLASSES.

    As outras assertativas são ADJETIVOS, pois concordam com SUBSTANTIVOS.

    GAB. D

  • GABA d)

    b) e c) → pronomes indefinidos (ideia de quantidade vaga)


ID
2019667
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cascavel - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A AIDS na adolescência
A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta. Algumas dessas transformações e dificuldades que a juventude enfrenta, principalmente relacionadas à sexualidade, bem como ao abuso de drogas ilícitas, aumentam as chances dos adolescentes de adquirirem a infecção por HIV, fazendo-se necessária a realização de programas de prevenção e controle da AIDS na adolescência.
Estudos de vários países têm demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os adolescentes, sendo que, atualmente, as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20 anos, conclui-se que a grande parte das infecções aconteceu no período da adolescência, uma vez que a doença pode ficar por longo tempo assintomática.
Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade entre os adolescentes. Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo quando em relacionamentos estáveis, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal, apesar de que, no mundo, hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o outro. Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.
Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que “todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem”.
(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3867/-1/a-aids-na-adolescencia.html. Adaptado. Acesso em: 19/04/2016.)

De acordo com a classe de palavras, assinale a relação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Algumas é pronome

  • Pronome indefinifo - substitui um nome.

    letra C

  • Fiquei na dúvida entre a letra b e c... marquei b e errei.

    Pesquisando na Gramática Fácil do Bechara, vi que também pode ser advérbio de inclusão.

    Inclusão - também, até, mesmo, inclusive, ademais, além disso, de mais a mais, etc.

  • Algumas = Pronome indefinido

  • a) “Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta.” (1º§) – Pronome.  (CERTO - Pronome indefinido)

    b)  “Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros.” (3º§) – Advérbio. (CERTO - Está se referindo ao verbo Observar, portanto, Advérbio)

    c) “Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV.” (3º§) – Conjunção. (ERRADO - Algumas é pronome indefinido)

    d) “Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente.” (4º§) – Adjetivo. (CERTO - Está se referindo ao substantivo Fator, portanto, Adjetivo)

    e) “A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais.” (1º§) – Preposição. (CERTO - O termo por indica meio pelo qual...)

    Gab.: C

    Creio que seja assim.

  • Pronomes Indefinidos

    São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

     

    Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.

    Não é difícil perceber que "alguém"  indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 

     

    Classificam-se em:

    Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.

    São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, TUDO.

    Por exemplo:

    Algo o incomoda?

    Quem avisa amigo é.

     

    Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.

    São eles: cada, certo(s), certa(s).

    Por exemplo:

    Cada povo tem seus costumes.

    Certas pessoas exercem várias profissões

     

    Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos:

    algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.

    Por exemplo:

    Poucos vieram para o passeio.

    Poucos alunos vieram para o passeio

     

    GABARITO Letra C

  • c)“Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV.” (3º§) – Conjunção.  Errado!!! PRONOME INDEFINIDO!

     

     

    algum
    nenhum
    todo
    muito
    pouco
    vários
    tanto
    outro
    quanto

    alguém
    ninguém
    outrem
    tudo
    nada
    algo
    cada

     

    qualquer

    quaisquer

     

  • algumas pronome indefinido 

    gabarito C

  • Letra C

    Algumas é pronome indefinido, porque substitui um nome e traz ideia vaga, imprecisa

  • Errei por nao saber os pronomes.

    VARIÁVEIS

    algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.

    INVARIÁVEIS

    alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, quem, cada, algo.


ID
2032126
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Em “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”, à é:

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis, observe:

    Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).

    Invariáveis: isto,  isso, aquilo.

    - Também aparecem como pronomes demonstrativos:

    o (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.

    Por exemplo:

     

    Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)

     

    Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)

  • Parabéns Rafael pelo excelente comentário da questao supracitada

  • O "que" também não deveria estar grifado?

  • Rafael obrigado pelo comentário.

    Mas não entendi de onde veio esta crase. Caso  voce ou qualquer pessoa poderia me ajudar??

     

  • O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.

    ... evolução semelhante à evolução que aconteceu nos desportos.

  • Aprendi que "a" com o sinal da crase é artigo + preposição, totalmente confusa, ainda grifa o "a" craseado e diz que é pronome, mais confusa ainda.

  • Esse "a" com crase achei que fosse preposição. Pensei que se fosse demonstrativo, o "que" também deveria estar grifado.Fique confusa...

  • Ao meu entender o "à" é uma preposição pedida pela palavra semelhante + pronome demonstrativo "a", pois este retoma o termo "evolução".

     

  • Gabarito: B

     

    “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”

     

    Classificação do "A":

    Artigo definido: quando marca o substantivo feminino.

    Pronome oblíquo: quando equivale ao termo ela.

    Pronome demonstrativo: quando a que equivale aquela que. (Esse é o caso da questão, por isso a é pronome demonstrativo)

    Preposição: quando for invariável.

     

     

  • o acento indicativo de crase é, neste trecho, o resultado da mescla entre:

         

         - a preposição "a" contida no complemento nominal regido pelo adjetivo semelhante

         

         - e o pronome demonstrativo "a", que equivale ao "aquela"

     

     

    ANÁLISE DO TRECHO:

     

    ( semelhante : adjetivo ) - [ ( a : preposição ) ( a : pronome demonstrativo )

     

    ( que aconteceu nos desportos : oração subordinada adjetiva restritiva ) ]

     

    que - pronome relativo anafórico - estabelece uma referência dependente com um termo antecedente (evolução)

     

    aconteceu - verbo intransitivo no pretérito perfeito do indicativo

     

    nos desportos - advérbio especificando o lugar

     

     

    * Empregar-se-á o acento grave, quando for possível substituir o "a" do a que por aquela ou aquelas

     

    Exemplo: Policiais erram e entram em casa vizinha à que era roubada

     

     

    B) (gabarito) pronome demonstrativo.

  • semelhante REGE A PROPOSIÇÃO "A"; "aquela É PRONOME DEMONSTRATIVO  REFERENTE À EVOLUÇÃO, QUE POR SUA VEZ O TEXTO DEIXOU IMPLÍCITO

  • Sem rodeios. O "a" antes de pronome relativo será sempre DEMONSTRATIVO. O "a" após senelhante é prepsição exigida pela palavra. 

    Segundo Evanildo Bechara, nem sempre o "a" craseado representará a fusão de dois "a", pois nas e expressões adverbiais femininas elas vão servir para dar ênfase.

    Questão sem resposta ja que "à" representa preposição +demonstrativo e não existe essa alternativa.

  • Pronome demostrativo 
    Os pronomes demostrativos O, A, OS, AS aparecem em alguns casos: antes de pronome relativo QUE, antes da preposição DE e quando substitui um termo ou uma frase inteira ( só o demonstrativo O atua nesse terceiro caso, vindo normalmente acompanhado dos verbos SER ou FAZER). Tais pronomes podem ser substituídos por AQUELE(A/S) ou AQUILO


    "Quer vencer ?
    encontre um meio não uma desculpa"

     

  • Questão lamentável! dúbia... a meu ver deveria se anulada.

    Crase representa a fusão de sons de "a"

    Um deles será obrigatoriamente preposiçao

    o outro pode ser:

    - artigo

    - pronome demonstrativo a (redução de aquele) ou com a primeira sílaba dos pronomes demonstrativos aquele, aquela (s), aquilo.

    fonte: aula de português(crase) do QC - professora Isabel

  • A crase ocorre quando a
    preposição a se liga a um artigo feminino ou ao pronome demonstrativo
    iniciado por A.

    Prof. Fernando Pestana www.estrategiaconcursos.com.br

  • Bom, até da pra acertar por eliminação, mas o correto mesmo, como alguns já disseram aqui, seria dizer que é a preposição+artigo, ou, nesse caso, preposição+ pronome demonstrativo. 

  • Se o artigo puder ser substituído por "aquele", "aquela" ou "aquilo", vai ser pronome demonstrativo. Ex: Foi errado o (aquilo) que você fez.

    No caso da questão: "O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à (àquela) que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão."

  • O o(s) / a(s), também aparecem como pronomes demonstrativos quando estiverem antecedendo o "que" = "o que" ou "a que" e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s) ou aquilo.

     

     “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”    

                   

                                                                              semelhante a (igual a)  - este "a" é PREPOSIÇÃO +

                                                                              semelhante a + a - REDUÇÃO do pronome aquela =

                                                                              semelhante a + aquela = semelhante àquela = semelhante à

                                                                              

     

    O "aquela" retoma o termo "evolução": * "[..] passa por uma evolução semelhante a aquela {evolução} que aconteceu [...]"

    Crase é a função de dois sons de "a", em que um deles é obrigatoriamente o som da preposição "a" e o outro som pode ser o artigo "a", ou do pronome "a" (redução de "aquela" - que é este caso aqui), ou o da primeira sílaba dos pronomes demonstrativos "aquele", "aquela" (e seus plurais) e "aquilo". Ex: Limite-se àquilo que combinamos. (limite-se a + aquilo) = àquilo.

    Enfim, a regência do adjetivo "semelhante a", "igual a", obriga a preposição "a" e a forma reduzida do pronome "aquela" é "a".

     

    Fonte: Vídeo aula - "Crase" - Isabel Vega - QC

     

  • DEVERIA TER OUTRA ATERNATIVA COM A OPÇÃO: PREPOSIÇÃO + PRONOME RSRSRS, FIQUEI SEM ENTEDER....

  • Em “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”, à é: 

    o êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante a + aquela = àquela que aconteceu nos desportos. Pronome demonstrativo

  • É um pronome demosntrativo, a gente pode apenas substituir por "semelhante àquela que aconteceu nos desportos", flw!

  • Não se usa crase antes de pronomes indefinidos, interrogativos, relativos...

  • o à na minha opinião é uma preposição . para se obter essa reposta de pronome demonsrativo ele deveria ter grifado o ``QUE``

  • Questão mal feita, mal elaborada e explicações forçadas. Tudo horrível.Falar que à é pronome demonstrativo é o fim do português. kkkkkkkk no minimo a + a temos preposição e ae cabe discussão agora afirmar que à é pronome demonstrativo... chama o hospício...

  • Semelhante à= aquela= pronome demosntrativo

  • Preposição a  + Pronome aquele(a)

    Bem simples.

  • A letra "A" pode ser exercer função de: 

     

    Artigo = Quando anteceder substantivo. 

     

    Preposição = Quando anteceder verbo. 

     

    Pronome = Quando for reduçao do pronome demonstrativo "aquela" e pronome obliquo "ela". 

     

    Caso alguém saiba mais alguma função da letra "A", pode comentar aqui. Somos mais produtivos nos ajudando. =) 

     

    Si vis pacem para bellum. Bons estudos! 

  • Questão mal formulada é preposição + pronome demonstrativo

  • Gabarito letra B : Quando se pode trocar o o(s) ou a(s) por: "Aquilo(s), "Aquele(s)" é pronome demonstrativo. Seria preprosição se a questão fosse:  “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante que aconteceu nos desportos ". Sem o uso da crase, pois nao tem a junção do artigo+preposição pra ser á, so tem a preposição a. Bons estudos!!! :)

  • àquela

  • A,AS,O,OS quando estiver antecediddo do pronome relativo QUE e puder ser   substituido por AQUELE,AQUELAS (s) ,AQUILO será um pronome demonstrativo.

  • CASO DR.

     

    PRONOME DEMONSTRATIVO (À) SEGUIDO DE PRONOME RELATIVO (QUE)

     

    Flávia Rita.

  • * GABARITO APROPRIADO: "b" e "d".

    ---

    * COMENTÁRIOS DO PROFESSOR

    Reconheceu como alternativas CERTAS as acima digitadas; explicando, de forma resumida, o seguinte: se apareceu crase, tem PREPOSIÇÃO + se o "a" puder ser substituído por "aquilo", este "a" é PRONOME DEMONSTRATIVO.

    ---

    * COMENTÁRIO PESSOAL: acertei a questão por ter percebido a "maldade" da banca. Cabe recurso tranquilamente.

    ---

    Bons estudos.

  • A letra D está incorreta pois, o à (craseado) não é artigo, se a alternativa disesse que o "à"era a junção de "a" pronome + "a" preposição estaria correto. Porém o "à" craseado por si só não é pronome.
  • Nesse caso também, não cabe a crase...

    Crase diante de pronome é proibido.

  • Gabarito letra B.

    O “a” antes de pronome relativo “que”, será um pronome demonstrativo, se puder ser substituído por “aquela”: semelhante à (aquela) que aconteceu...

  • Bom dia a todos.

    A questão está muito ruim. Pois havia duas opções que conferiam com a justificativa da crase, isto é, a (preposição) mais a (pronome demonstrativo). Mas concurso tem dessas coisas.

  • Bom dia a todos.

    A questão está muito ruim. Pois havia duas opções que conferiam com a justificativa da crase, isto é, a (preposição) mais a (pronome demonstrativo). Mas concurso tem dessas coisas.

    Mas marquei o opção de pronome.

  • Bom dia Alexandre Melo!

    “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à (àquilo) que aconteceu nos desportos"

  • “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”

    → Semelhante a (preposição) + a que = aquela.

    → Semelhante à que aconteceu = semelhante àquela que aconteceu.

  • pronome demonstrativo.

  • pronome demonstrativo e preposição. a+a=à
  • Que malabarismo pra defender uma questão mal feita dessa. Crase é a fusão de preposição + pronome, B e D corretas.


ID
2045113
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um candidato a emprego foi convidado a escrever, em língua padrão, um texto sobre “Ética e Democracia”, tendo produzido o seguinte parágrafo inicial:

“A democracia e a ética andam juntas, apartir do momento que você tem sua opinião própria, valores e normas e sabe respeitar os valores e opiniões de outros indivíduos você está exercendo a democracia e a ética.”

O avaliador do texto anotou que esse trecho tem problemas:

I – de progressão sequencial: agrupa elementos sintáticos que deveriam estar em períodos separados;

II – de registro: “você” com valor indefinido é marca de oralidade.

III – de ortografia e de regência: “a partir” e “do momento em que”;

IV – de pontuação: falta uma vírgula depois de “indivíduos”;

Devemos reconhecer que são pertinentes quantas das anotações do avaliador?

Alternativas
Comentários
  • Acerteiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!! haaaaaaaaaaaaa!!!

     

  • É uma questão lógica. Se existe vírgula depois de  '' indivíduo'' , logo existe elementos sintáticos que deveriam estar em períodos separados. 

    Se eu estiver errado, pode corrigir.

  • Vírgula não define período! Gabarito confuso.
  • Alternativa "a".

  • Quando eu li o texto eu pensei comigo mesma, "esse texto está todo errado" e não é que acertei! Kkkkk

  • Alguém poderia explicar o item II ?


ID
2045323
Banca
IBEG
Órgão
Prefeitura de Resende - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder a questão.

Texto 1

FICHAMENTO

    O Fichamento é uma parte importante na organização para a efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho.
    Os registros e a organização das fichas dependerão da capacidade de organização de cada um. Os registros não são feitos necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Podem ser feitos em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante é que elas estejam bem organizadas e de acesso fácil para que os dados não se percam.
    Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou de conteúdo, e o fichamento de citações.
     FICHA BIBLIOGRÁFICA: é a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
    FICHA DE RESUMO OU CONTEÚDO: é uma síntese das principais ideias contidas na obra. O pesquisador elabora esta síntese com suas pró­ prias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da obra. Observação: Existem dois tipos de resumos:
    a) Informativo: são as informações específicas contidas no documento. Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do documento original.
    b) Indicativo: são descrições gerais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada. FICHA DE CITAÇÕES: é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
BELLO, 2004, apud GONÇALVES, Jonas Rodrigo. Metodologia Científica e Redação Acadêmica. 7. ed. Brasília: JRG, 2015, passim. (com adaptações)]

Analise as assertivas a seguir com base no trecho: "Podem ser feitos em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador.”

I. "qualquer” é pronome adjetivo indefinido.

II. "em”, "de”, e "ou” são preposições.

III. "comum” é adjetivo.

IV. "modernamente” é adjetivo de modo.

Com base nas proposições acima, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 3 - advérbio

  • I. "qualquer” é pronome adjetivo indefinido. -> acompanha o substantivo "programa" (V)

    II. "em”, "de”, e "ou” são preposições.-> "ou" não é preposição (F)

    III. "comum” é adjetivo. (V)

    IV. "modernamente” é adjetivo de modo. -> adVérbio (F)

    letra D

  • "ou" é o quê?

  • Preposições Essenciais: são as que sempre foram Preposições 

    Ei-las: 

    a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, 
    per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 

    Preposições Acidentais: São palavras de outras classes 
    gramaticais que acidentalmente funcionam como Preposições 

    conforme (= de acordo com), consoante, segundo, durante, 
    mediante, visto (= devido a, por causa de), como, etc. 

    Locuções Prepositivas: São expressões com função de Preposição. 
    Em geral são formadas de advérbio (ou locução adverbial) + Preposição: 

    abaixo de, acima de, a fim de, além de, a par de, apesar de, 
    atrás de, através de, antes de, junto de, junto a, embaixo de, 
    em frente de, em frente a, em cima de, em face de, longe de, 
    defronte a, a instâncias de, de acordo com, por causa de, 
    por trás de, não obstante (= apesar de), para com (o respeito 
    para com os mais velhos), a despeito de (=apesar de), 
    devido a, em vortude de, em atenção a, em obediência a, 
    a favor de, até a (foi até à porta), sob pena de, etc. 

    1) A Preposição a combina-se com os artigos e pronomes demonstrativos o, os e com o advérbio onde, dando: ao, aos, aonde. 
    »2) As Preposições a, de, em, per contraem-se com os artigos e, algumas delas, com certos pronomes e advérbios. Eis alguns exemplos: 
    a + a = à 
    a + as = às 
    a + aquele = àquele 
    a + aquela = àquela 
    a + aquilo = àquilo de + o = do 
    de + ele = dele 
    de + este = deste 
    de + isto = disto 
    de + aqui = daqui em + esse = nesse 
    em + o = no 
    em + um = num 
    em + aquele = naquele 
    per+ o = pelo

    Fonte(s):http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061004055752AAboI6H

  • Luise Espinosa, entendo que "ou" é uma conjução alternativa.

  • I. "qualquer” é pronome adjetivo indefinido. - O papel comum ou papel qualquer. Pronome indefinido qualquer servindo como adjetivo.

    II. "em”, "de”, e "ou” são preposições. OU é conjunção alternativa sindética.

    III. "comum” é adjetivo. Comum no texto é um adjetivo. "O papel comum"

    IV. "modernamente” é adjetivo de modo. "sufixo -mente é atribuído somente a classe dos advérbios"

  • nuca ouvi falar em Adjetivo de Modo.

  • Pronomes indefinidos são aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo vago, genérico e impreciso. Pode funcionar como pronome adjetivo ou pronome substantivo.

    Pronome adjetivo: pronome que modifica um substantivo, dando ideia de posse, de localização espacial ou temporal, de quantidade indeterminada, de indefinição etc. (por exemplo: meu, teu, seu, este, esse, aquele, algum, nenhum, certos, vários, um etc.)

     "Podem ser feitos em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer ==> programa de banco de dados de um computador.”

    Pronome substantivo: pronome que nunca se usa junto a um nome, e sim, sempre substituindo-o, podendo ser demonstrativo, indefinido, interrogativo etc. (por exemplo: isto, isso, aquilo, algo, alguém, ninguém, quem, tudo, nada). 

    "Podem ser feitos em folhas de papel <== comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador.”


ID
2090311
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sauna ajuda nas atividades físicas e organiza o sistema respiratório

As saunas são conhecidas há séculos por seus aspectos sociais e terapêuticos. Em Brasília, a tradição é mantida em casas especializadas ou em academias de ginástica. Existem, basicamente, dois tipos: as secas e as úmidas. As primeiras elevam a temperatura corpórea e deixam o ambiente mais ressecado. Construídas em madeira, elas são populares em países nórdicos e mantêm a temperatura entre 60ºC e 80ºC. As saunas úmidas são bem mais difundidas no Brasil e funcionam a vapor da água. Feitas em pedra ou azulejo, atingem até 50º C.

O estudante e atleta Túlio Cipriani, 21 anos, herdou do pai o costume de frequentar saunas. Sua primeira incursão foi aos 8 e não parou desde então. “A sauna é para relaxar. É um momento que eu tenho, fico sozinho, pensando em muita coisa. Quando venho depois do treino, reflito sobre o que eu posso melhorar”, avalia Túlio, que faz, em média, três sessões por semana.

A sauna pode ser aliada na prática de exercícios físicos, já que a vasodilatação proporcionada ajuda na recuperação do corpo. Além disso, rejuvenesce a pele, facilita a liberação de toxinas (pelo suor), promove o relaxamento e pode reorganizar o sistema cardiorrespiratório. Há indício de que os banhos de calor sejam benéficos em casos de paralisia cerebral. Pessoas nesse estado tiveram lesionadas áreas do cérebro, muitas vezes, por falta de oxigenação. A hipótese dos cientistas é que a sauna contribui para a chamada perfusão sanguínea. A perfusão sanguínea é a atividade de penetração do sangue em todos os seguimentos do corpo por via capilar e venular. A diminuição de oxigênio no sangue e a isquemia (comprometimento da perfusão) tendem a danificar as células cerebrais. A tolerância corpórea e a capacidade de cada pessoa definem o tempo limite de permanência dentro de uma sauna. Para o professor de educação física Marcellus Peixoto, a medida é o conforto e o bem-estar de cada um. “O tempo indicado de permanência em uma sauna é de 15 a 20 minutos, mas existem pessoas que suportam mais e pessoas que não aguentam nem 5 minutos”, explica. Os benefícios de uma sessão perduram por até 3 dias. Então, duas vezes por semana já está de bom tamanho.

Um dos maiores mitos envolvendo saunas diz respeito à perda de peso. O banho de calor não queima caloria. O que ocorre é que o corpo perde líquido e desidrata momentaneamente. A sauna é favorável à atividade física, mas a desidratação é capaz de reverter os eventuais benefícios. Com menor concentração de água, as reações químicas intracelulares tendem a não acontecer nas velocidades adequadas. A condução do impulso nervoso pode ficar prejudicada. Portanto, se passar do ponto, a sauna prejudica a resistência do corpo.
[...]
Texto adaptado: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/08/noticia_saudeplena,147792/sauna-ajuda-nas-atividades-fisicas-e-organiza-o-sistema-respiratorio.shtml

Em “Pessoas nesse estado tiveram lesionadas áreas do cérebro, muitas vezes, por falta de oxigenação.”, a expressão destacada

Alternativas
Comentários
  • nesse estado  - Termo anafórico que remete a “casos de paralisia cerebral”. 

  • "B" OU "D"


ID
2099221
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Jandira - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O Relacionamento Aberto

                                                       (Por Gregorio Duvivier)

    “Todos os relacionamentos fechados se parecem”, diria Tolstói em “Anna Kariênina”. “Cada relacionamento aberto é infeliz à sua maneira.”

    Abrir um relacionamento pode se revelar uma tarefa mais difícil do que abrir uma embalagem de CD. Há grandes chances de você perder um dente. E, depois de aberto, há grandes chances de você se perguntar: “Valia a pena tudo isso? Nem gostava desse CD. Aliás, ninguém mais ouve CD”.

    Há, no entanto, quem defenda que os relacionamentos, assim como as ostras, merecem que a gente perca tempo abrindo-os — mesmo que, em ambos os casos, exista um forte risco de intoxicação.

    Uma porta pode estar aberta, encostada, entreaberta, escancarada. Na relação escancarada, tudo é possível e nada é passível de ciúme (parece que esse fenômeno só aconteceu uma vez, e foi nos anos 1970). Há muitas relações escancaradas que, quando você vai ver de perto, são de fato escancaradas, mas não são relações: não se pode dizer que existe uma porta aberta porque não há sequer porta, já que tampouco há parede.

    O relacionamento entreaberto, no entanto, pode se entreabrir de mil maneiras: pode poder tudo desde que conte tudo pro outro ou desde que o outro não fique sabendo ou desde que não seja com amigos ou desde que seja com amigos ou desde que não se apaixone ou desde que seja por paixão.

    Há relacionamentos cuja abertura é sazonal: o namoro à distância internacional costuma ser como as cantinas de escola, que abrem nove meses por ano e fecham nas férias, enquanto o relacionamento intermunicipal costuma funcionar como os correios: abre em dia útil, fecha no final de semana.

    O relacionamento encostado parece que está trancado. Mas para amigos e vizinhos, é só empurrar o portão. E tem os namoros que, apesar de trancados, ninguém trocou a fechadura: o ex ainda tem a chave e entra quando quiser.

    Há, é claro, o relacionamento trancado a sete chaves e blindado. Aquele que se uma paixão de adolescência batesse na porta, e se por acaso vocês transassem, ninguém ficaria sabendo, mas mesmo assim você diz: “Não, não. Estou num relacionamento”. Parece que esse aí morreu. Talvez fique pra história como as ombreiras ou a pochete. Talvez volte com tudo em 2017, assim como as ombreiras e a pochete.

    Preparem-se. Não sei se estamos prontos pra essa loucura. A próxima coisa a voltar pode ser o Crocs.

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ gregorioduvivier/2016/07/1792729-o-relacionamento-aberto.shtml . Acesso em: 18/07/2016)

No quarto parágrafo, o autor emprega dois pronomes indefinidos em “tudo é possível e nada é passível de ciúme” e, por meio deles:

Alternativas
Comentários
  • nada ser passível de ciúme é possível. Pois,tudo é possível  São ideias não excludentes.

  • Do meu ponto de vista há dois entendimentos para a mesma questão:

     

    “tudo é possível e nada é passível de ciúme”

     

    1ª - “tudo é possível (se TUDO é possível, é possível também sentir ciúme) e nada é passível de ciúme”. 

    2ª - “tudo é possível (TUDO pode, TUDO é permitido)  e nada é passível de ciúme (mas não pode, não é permitido sentir ciúme de NADA, ou seja, NADA pode ser motivo para sentir ciúmes...) ” 

     

    Na boa, todas as alternativas fazem sentido e podem ser consideradas corretas...

     

    Questão mal elaborada!

  • Algo ser passível de ciúmes não é possível, logo nem tudo é possível. Na minha opinião esta questão deveria ser anulada

  • A questão está relacionada com o trecho em que o autor comenta sobre relacionamentos abertos. Então "traduzindo" no contexto: "tudo é possível de ser feito dentro do relacionamento, mas nada do que for feito gerará ciumes". Não há paradoxo aqui, apesar da contradição de "tudo" e "nada". Fica mais fácil se analisarmos pelo contexto! Portanto, as ideias não se excluem (se se excluíssem, aí sim seria paradoxo).

    GAB. C

  • TUDO ..... E NADA .......: A frase apresentada ideias que se complementam, explicam um tipo de relcionamento.

    O 'E" está acrescentando mais uma característica (NADA é passível de ciume). Por isso elas não são excludentes.

    Gabarito C

     

  • Esses examinadores filósofos... 

  • Pelo raciocínio da Bruna Santos, finalmente consegui entender! Fez sentido para mim! Obrigada :D

  • "passível de ciúme" PA e não PO possível

  • Jurava que era paradoxo "aparente falta de nexo ou de lógica; contradição".

  • Marcela Lira,

     

    Paradoxo: contradição de ideias.

     

    L6. Na relação escancarada, tudo é possível e nada é passível de ciúme [...]

     

    Observe que nada é passível de ciúme pq tudo é possível na relação escancarada.

     

    A segunda ideia complementa a primeira (por isso não são excludentes). Logo, alternativa C.

     

     

  • Paradoxo é tudo aquilo que vai contra uma idéia ou teoria que é tida como verdadeira pela maioria. O contrario do alguém pensa ser verdade. Do esperado.

  • “tudo é possível e nada é passível de ciúme”

    Tudo é possível, inclusive nada ser passível de ciúme.   Não há nenhuma basa para ciúmes numa relação escancarada. Não são paradoxos, pois as ideias concordam.

    São idéias não excludentes. Gab: C

  • Pela lógica clássica, seria um paradoxo sim (o "tudo" envolve o "algum", que exclui o "nada"). Contudo, pelo contexto se pode notar que a intenção não era a de compor ideias excludentes, então dá p/ responder.

  • TUDO é possível e NADA é passível de ciúme”

     

    Não cabe nessa frase a famosa figura de linguagem chamada paradoxo ou oxímoro.

     

    Se a Banca tivesse cobrado alguma FIGURA DE LINGUAGEM esta seria ===> ANTÍTESE (observe que TUDO é o antônimo/contrário de NADA).

     

    Gabarito: "C"

     

    Deus é Fiel! ;)

  • De fato a questão está correta: Se tudo é possível (pode-se tudo), então nada é proibido, assim, ter ciúmes está dentro do universo de tudo é possível.

  • C) aponta ideias que não são excludentes. Antítese= opostos que se suportam.

  • Letras a), b) e d) falam praticamente a msm coisa (antagonia, paradoxo...), já é de se esperar que a c) vai ser a resposta

  • Questão muito inteligente.

  • Questão Selva !!

  • Gabarito letra C

    Deve-se verificar o contexto: "Na relação escancarada (relacionamento aberto), tudo é possível e nada é passível (suscetível) de ciúme". Pode tudo, não se tem ciúmes - as ideias não são excludentes. Se fossem, seria paradoxo.

  • tudo é possível e nada é passível de ciúmes . A CONJUÇÃO (E ) É ADIÇÃO !! LOGO NÃO SAO EXCLUDENTES .

  • para obter êxito com a IBFC, é necersário, apenas, não estudar!

    Ô BANCA, VUN!

  • Se estudarem MUITO as conjunções, vão matar MUITAS questões da IBFC de diferentes temas, inclusive, como esta questão.


ID
2118610
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:

                                    Queimadas

      Nuvens de fumaça das queimadas bloqueiam 20% da luz solar, diminuem as chuvas e esfriam a Amazônia.

      Quase todo mundo já viu esta cena, ao vivo ou na televisão: nuvens de fumaça tingem de cinza o céu da Amazônia no auge da estação das queimadas, entre agosto e outubro, a época mais seca do ano na região.

      Nesse período, por falta de visibilidade, microscópicas partículas decorrentes da combustão da vegetação, chamadas de aerossóis, turvam de forma tão marcante o firmamento que aeroportos de capitais como Rio Branco e Porto Velho fecham constantemente para pousos e decolagens.

      Num dia especialmente opaco, um falso, lento - e lindo - pôr do sol pode começar ao meio-dia e se arrastar por horas.

      Tudo por causa da sombra de aerossóis que paira sobre partes significativas da Amazônia quando o homem usa uma das formas mais primitivas e poluidoras de limpar e preparar a terra para o cultivo, o fogo. A escuridão fora de hora, como se sobre a floresta houvesse um guarda-sol gigante fabricado pelo homem, pode ser o efeito mais visível de uma atmosfera saturada de finíssimas partículas suspensas, mas nem de longe é o único.

      Só agora a ciência começa a ter elementos para ver que as queimadas, principal fonte de aerossóis durante a estiagem na região Norte, perturbam o clima e a vegetação de formas ainda mais sutis e perversas. Ao desencadear uma cascata de eventos físico-químicos poucos quilômetros acima da floresta, a espantosa concentração de aerossóis na Amazônia no auge da estação do fogo - com picos de 30 mil partículas por centímetro cúbico de ar, uma taxa cerca de 100 vezes maior do que a verificada na poluída cidade de São Paulo em pleno inverno - altera o ambiente imediatamente abaixo da nuvem de fumaça: reduz em média um quinto da luz solar que incide sobre o solo, tem potencial para esfriar a superfície em até 2° Celsius e diminuir de 15% a 30% as chuvas na região.[...]

      O ser humano é o maior responsável pelos incêndios florestais, devendo ser implantado um programa permanente de educação ambiental, visando a sua conscientização sobre os prejuízos decorrentes das queimadas e a vantagem de se utilizar outras técnicas agrícolas mais modernas.

      A conscientização das pessoas é um importante passo à prevenção e pode ser feita nas escolas, através da imprensa, e por instituições sociais.[...]

      O Corpo de Bombeiros e as Brigadas Voluntárias de Combate a Incêndios Florestais devem sempre ser avisados o mais depressa possível em casos de incêndio.

(in:<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambientequeimadas/queimadas.php> fragmentado e adaptado. Acesso em 18/06/2012) 

Na construção de um texto, os pronomes têm papel fundamental, pois estabelecem a coesão textual, isto é, a ligação entre os períodos e os parágrafos que estruturam o texto. A alternativa em que se justifica, corretamente, o emprego do pronome TUDO, no quinto parágrafo, como elemento de coesão entre as partes do texto é:

Alternativas
Comentários
  •  Resposta: A

  • (A) retoma o que foi dito no parágrafo anterior, resumindo as informações.


ID
2119282
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.

133. “Não pensar mais em si”

Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105.

O mecanismo de uso anafórico dos pronomes contribui para a coesão e para a compreensão dos textos, porque evita repetições e garante a manutenção dos sentidos referidos. Exemplo inadequado a essa definição pode ser identificado no uso do pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • b) “para socorrer ALGUÉM que está se afogando

     

    São chamados de pronomes ANAFÓRICOS aqueles que estabelecem uma referência dependente com um termo ANtecedente

     

  • ALGUÉM - PRONOME INDEFINIDO, não é utilizado para retomada.

  • Dentre todas as opções a mais "errada" seria a D, pois temos uma referência catafórica (por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando) sendo inserida por um pronome anafórico (ISSO) que está sendo usado inadequadamente em uma catáfora. Questão estranha.

  • JK vc está equivocado; de onde tirou q o indefinido não pode exercer função anafórica? Veja, Muitas pessoas presenciaram o acidente, tomara q ALGUÉM venha nos ajudar. Alguém dos tantos q presenciaram...está retomando o q foi anteriormente dito.

  • Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando


ID
2176510
Banca
INTEGRI
Órgão
Prefeitura de Salesópolis - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a frase tenha um Pronome Indefinido:

Alternativas
Comentários
  •  a) Alguém entendeu a aula?   - GABARITO

     b) Essa criança está nervosa.    - pronome demonstrativo

     c) Não entendi esse texto.    - pronome demonstrativo

     d) Você é muito estressado.    - pronome de tratamento

  • Resposta: letra A

    Pronomes indefinidos

    Invariáveis: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, algo, cada

    Variáveis: algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário, tanto, outro, quanto

  • a) Alguém entendeu a aula? - GABARITO

     b) Essa criança está nervosa.  - pronome demonstrativo

     c) Não entendi esse texto.  - pronome demonstrativo

     d) Você é muito estressado.  - advérbio intensidade


ID
2206300
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Itapema - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Havia um importante serviço a ser feito e Todo Mundo estava certo de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém pensou nessa hipótese. Alguém reclamou porque o serviço era de Todo Mundo, mas Todo Mundo estava certo de que Qualquer Um o faria. Só que Ninguém poderia imaginar que Todo Mundo iria tirar o corpo fora. Por fim, Todo Mundo terminou culpando Alguém porque Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.” (José Albuquerque Gueiros). 

Analise os itens e assinale a opção certa:
I - As personagens do texto são Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
II - Todas as personagens fizeram um serviço importante, cumpriram a sua parte.
III - Os pronomes indefinidos do texto são Todo, Alguém, Qualquer e Ninguém.
IV - Todas as personagens do texto são pronomes indefinidos.
V - Como todas as personagens são nomeadas por pronomes indefinidos, o serviço deixou de ser feito, pois não foi possível definir quem deveria fazê-lo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    O único item incorreto é o II. Conforme passagem do texto, "...porque Ninguém fez...".

  • Achei que Ninguém fosse uma personagem então o serviço teria sido feito por este. Mas como todas as opções o V estava correto, foi por eliminação.

  • Fiquei na Dúvida quanto ao Ninguém ser um personagem, até que notei que seria então também pronome indefinido e acertei meio na dúvida. rsrsrs

  • O item V desmente o item II. Se o item V está correto logo o II está errado.

  • Como o item II está bem óbvio que está errado, já ajuda na eliminação, pra mim ajudou demais no acerto da questão.

  • Achei que o item III, estava erado também.

  • Texto muito inteligente... 

  • Discordo do gabarito, pra mim só 1 e 3 estão corretas.

     

    A 4 está incorreta, pq "Todo Mundo" não é um pronome indefinido, mas sim uma locução pronominal indefinida. Tanto é que na 3 ela não coloca "Todo Mundo" e sim "Todo".

    E a 5 tbm está incorreta visto que "Ninguém" é um personagem e este fez o trabalho como o próprio texto disse: "... porque Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.”

  • Texto inteligente, questão não tanto!

  • Que viagem é essa mermão.


ID
2258227
Banca
REIS & REIS
Órgão
Prefeitura de Cipotânea - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmações abaixo:
I - A locução adjetiva de fogo corresponde ao adjetivo ígneo.
II - Na frase: “Considerei inviável a dimensão daquele projeto” a palavra destacada classifica-se sintaticamente como “predicativo do sujeito”.
III - Na frase “Recuso que outrem modifique o trabalho que fiz”, o termo destacado classifica-se morfologicamente como “pronome indefinido”.
IV - Em “Não fui eu. Logo...” o emprego das reticências indica a suspensão do pensamento.
V - O sujeito da frase Aconteceram coisas inexplicáveis classifica-se como “indeterminado”.
É correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
2400697
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Analise as proposições abaixo. Em seguida, assinale a alternativa que contém a resposta correta.
I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado.
II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado.
III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada.
IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica.

Alternativas
Comentários
  • I - Correto;

    II Correto;

    III Errado. Na verdade a vírgula separa uma oração SUBORDINADA, "Se nada mudasse"

    IV Errado. A palavra ATÉ não é monossílaba, e sim dissílaba, A -´TÉ. Logo é uma oxitona terminada em "E", por isso leva acento.

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado. (NINGUÉM PRONOME INDEFINIDO)

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado. (ADJUNTO ADVÉRBIAL DESLOCADO)

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada. (É ORAÇÃO SUBORDINADA CONDICIONAL)

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica. (ATÉ NÃO É MONOSSÍLABA É OXITONA TERMINADA EM "E")

  • c) Estão corretas apenas as proposições I e II. 

  • I - Quem se entenderia? Ninguém!
    II - "Um desvio da norma gramátical foi considerado por muito tempo um erro" ou "Um desvio da norma gramátical foi considerado um erro por muito tempo".
    III - SE --> Condição, --> OSCond.
    IV - A - TÉ --> Monossílaba?

  • Eu não marquei nada. Pois não sabia o que marcar. Considerei certa apenas a II.

  • Essas questões que envolvem vários assuntos são muito boas..

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado. (CORRETA) - "ninguém" é quem pratica a ação do verbo "entender".

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado. (CORRETA) - É um adjunto adverbial considerado grande, por ter três ou mais palavras. Se fosse pequeno, a vírgula não seria obrigatória (segundo a ABL).

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada.(INCORRETA) - Aqui não há uma oração coordenada, mas sim uma oração subordinada à oração principal com valor condicional.

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica. (INCORRETA) - A palavra "até" é acentuada por ser oxítona terminada em "e".

     

    Gabarito: C.

  • I -> "Ninguém" exerce a função de sujeito.
    II -> A ordem direta no período simples: sujeito + verbo + complemento + (adj. adv.)
    III -> Não é coordenada, é subordinada.
    IV -> A palavra até é uma oxítona! "A-té"

    GABARITO -> [C]

  • Muito bons os comentários. Não sabia que adjunto adverbial quando contiver três ou mais palavras é obrigatoriamente isolado por vírgulas. Sigamos aprendendo. Avante!

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito simples determinado.

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado.

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração subordinada adverbial condicional.

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada em a(s), e(s), o(s), em, ens.

  • PARA VOCÊS VEREM QUE NÃO É BRINCADEIRA, O BRASILEIRO NÃO SABE SEPARAR SÍLABA!


ID
2406352
Banca
CRO - SC
Órgão
CRO - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pesquisa mostra que todas as línguas da família indoeuropeia, incluindo as latinas, tiveram origem na mesma região
Por Guilherme Rosa 23 ago 2012, 19h44 - Atualizado em 6 maio 2016, 16h28 Adaptado de: http://veja.abril.com.br/ciencia/lingua-ancestral-do-portugues-se-originouna-turquia/ Acesso em 02 dez 2016.
    [...] Os idiomas que fazem parte da mesma família linguística têm uma origem comum. Por isso, acabam herdando algumas características dessa língua original, como palavras cognatas e construções linguísticas. A família com mais línguas é a Niger-Congolesa, que tem mais de 1.510 idiomas registrados, e 382 milhões de falantes. Já a família indo-europeia tem 426 idiomas catalogados, mas é falada por quase três bilhões de pessoas. [...]
   A família linguística indo-europeia reúne alguns dos idiomas mais falados em todo o planeta. Até o século 16, eles se restringiam à Europa e ao leste asiático, mas se espalharam pela América, África e Oceania. Hoje em dia, é falada por quase três bilhões de pessoas em todo o mundo. A segunda maior família de línguas é a sinotibetana, que inclui o chinês, o tibetano e o birmanês, e é falada por 1,3 bilhão de pessoas.
  Até agora, os cientistas haviam desenvolvido duas teorias para explicar a origem da família indo-europeia. Uma delas propunha que ela era descendente de um idioma falado por um povo seminômade que habitava estepes ao norte do Mar Cáspio, na Rússia, há 6.000 anos. A outra hipótese previa que a língua havia surgido na região da Anatólia, no extremo oeste asiático, onde hoje se encontra a Turquia. Segundo essa teoria, ela teria se espalhado pelo mundo entre 9.500 ou 8.000 anos atrás, com a expansão da agricultura.
  Os pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, resolveram testar qual desses cenários era mais provável. Para isso, resolveram adaptar um método estatístico utilizado por biólogos evolutivos para estudar a evolução de algumas espécies. Esses cientistas costumam usar semelhanças e diferenças no DNA para traçar as origens dessas espécies e montar uma árvore genealógica com seus ancestrais.
  Os pesquisadores usaram a mesma abordagem para montar a árvore genealógica dos idiomas indo-europeus. Em vez de procurar por semelhanças no DNA, buscaram por palavras cognatas em 103 idiomas da família, desde os mais modernos aos já extintos.
    Depois de montar a árvore genealógica e de traçar como cada língua se espalhou pela Europa e Ásia, eles estimaram onde cada uma delas havia surgido, chegando até o idioma original.
    Como resultado, confirmaram que a família indo-europeia surgiu na Turquia entre 8.000 e 9.500 anos atrás. Segundo os pesquisadores, o desenvolvimento da agricultura levou essa “língua-mãe” ao resto da Europa e oeste da Ásia.
     Com a evolução do idioma e a relação com outras culturas, acabaram surgindo diversas sub famílias no decorrer do tempo. As cinco principais, que são faladas ainda hoje – o céltico, germânico, itálico, balto-eslavo e indo-iraniano – começaram a se diferenciar entre 4.000 e 6.000 anos atrás.

Analise as proposições a seguir sobre as palavras destacadas no primeiro parágrafo:
I. A palavra “cognatas”, destacada no texto, significa: de mesma origem.
II. A palavra “têm”, destacada no primeiro parágrafo, é acentuada por ser um monossílabo tônico terminado em “-em”.
III. A palavra “algumas” pertence à classe dos pronomes indefinidos; e “dessa” é uma contração de pronome demonstrativo com preposição.
IV. O hífen em “Niger-Congolesa” justifica-se pelo fato de o hífen sempre ser empregado na composição de gentílicos compostos.
Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.

Alternativas
Comentários
  • têm é para diferenciar do singular (ele tem/eles têm)

    gab. B

     

  • Analise as proposições a seguir sobre as palavras destacadas no primeiro parágrafo:

    I. A palavra “cognatas”, destacada no texto, significa: de mesma origem.

         Correto.  Coganatas = Mesma origem

    II. A palavra “têm”, destacada no primeiro parágrafo, é acentuada por ser um monossílabo tônico terminado em “-em”.

         a regra não é monossílabo tônico ,  mas sim Acento diferencial para diferenciar palavras homógrafas (de mesma grafia) .  Têm/Tem   Pôde/Pode ,    Pôr/Por   ,    Fôrma/Forma,    

    III. A palavra “algumas” pertence à classe dos pronomes indefinidos; e “dessa” é uma contração de pronome demonstrativo com preposição.

         Correto.  Pronomes Variáveis: algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário, tanto, outro,quanto

                      Pronomes Invariáveis: alguém,ninguém,outrem,tudo,nada,algo,cada

    .

                      Preposição Essenciais: a, ante, após, até, com contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem sob, sobre, trás

                      Preposição Acidentais:afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, salvo, segundo, visto

                      A contração ocorre quando a preposição, na união com outra palavra, sofre alterações fonológicas, ou seja, há perda de sons.

                     dessa = de (preposição) + essa (pronome demonstrativo) 

     

    IV. O hífen em “Niger-Congolesa” justifica-se pelo fato de o hífen sempre ser empregado na composição de gentílicos compostos.

             Correto. Adjetivo gentílicos são aqueles que se referem a países, continentes, estado, cidade, vila, povoado.  Separa-se por hífen tais adjetivos.

    Atenção !!!!        Palavras compostas que se referem à Botânica,  nomes científicos, adjetivos gentílicos emprega-se o hífen

     

    Gabarito . Letra B

  • Só acrescentando ao ótimo comentário do marcio, a palavra forma no sentido de molde é facultativo o acento.

    a fôrma de bolo

    a forma de bolo.

  • b-

    Tem, sem acento, 3° pessoa do singular do presente do indicativo.

    têm, com acento circunflexo, 3° pessoa do plural do presente do indicativo. 

  • Questão que nem precisa ler ou retornar ao texto para que possamos acertá-la.

  • GABARITO: B


ID
2439481
Banca
CRO - SC
Órgão
CRO - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUA ANCESTRAL DO PORTUGUÊS SE ORIGINOU NA TURQUIA
Pesquisa mostra que todas as línguas da família indoeuropeia, incluindo as latinas, tiveram origem na mesma região 
Por Guilherme Rosa 23 ago 2012, 19h44 - Atualizado em 6 maio 2016, 16h28 Adaptado de: http://veja.abril.com.br/ciencia/lingua-ancestral-do-portugues-se-originouna-turquia/ Acesso em 02 dez 2016. 
[...] Os idiomas que fazem parte da mesma família linguística têm uma origem comum. Por isso, acabam herdando algumas características dessa língua original, como palavras cognatas e construções linguísticas. A família com mais línguas é a Niger-Congolesa, que tem mais de 1.510 idiomas registrados, e 382 milhões de falantes. Já a família indo-europeia tem 426 idiomas catalogados, mas é falada por quase três bilhões de pessoas. [...] 
A família linguística indo-europeia reúne alguns dos idiomas mais falados em todo o planeta. Até o século 16, eles se restringiam à Europa e ao leste asiático, mas se espalharam pela América, África e Oceania. Hoje em dia, é falada por quase três bilhões de pessoas em todo o mundo. A segunda maior família de línguas é a sinotibetana, que inclui o chinês, o tibetano e o birmanês, e é falada por 1,3 bilhão de pessoas.
Até agora, os cientistas haviam desenvolvido duas teorias para explicar a origem da família indo-europeia. Uma delas propunha que ela era descendente de um idioma falado por um povo seminômade que habitava estepes ao norte do Mar Cáspio, na Rússia, há 6.000 anos. A outra hipótese previa que a língua havia surgido na região da Anatólia, no extremo oeste asiático, onde hoje se encontra a Turquia. Segundo essa teoria, ela teria se espalhado pelo mundo entre 9.500 ou 8.000 anos atrás, com a expansão da agricultura.
Os pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, resolveram testar qual desses cenários era mais provável. Para isso, resolveram adaptar um método estatístico utilizado por biólogos evolutivos para estudar a evolução de algumas espécies. Esses cientistas costumam usar semelhanças e diferenças no DNA para traçar as origens dessas espécies e montar uma árvore genealógica com seus ancestrais. 
Os pesquisadores usaram a mesma abordagem para montar a árvore genealógica dos idiomas indoeuropeus. Em vez de procurar por semelhanças no DNA, buscaram por palavras cognatas em 103 idiomas da família, desde os mais modernos aos já extintos. 
Depois de montar a árvore genealógica e de traçar como cada língua se espalhou pela Europa e Ásia, eles estimaram onde cada uma delas havia surgido, chegando até o idioma original.
Como resultado, confirmaram que a família indoeuropeia surgiu na Turquia entre 8.000 e 9.500 anos atrás. Segundo os pesquisadores, o desenvolvimento da agricultura levou essa “língua-mãe” ao resto da Europa e oeste da Ásia. 
Com a evolução do idioma e a relação com outras culturas, acabaram surgindo diversas subfamílias no decorrer do tempo. As cinco principais, que são faladas ainda hoje – o céltico, germânico, itálico, balto-eslavo e indo-iraniano – começaram a se diferenciar entre 4.000 e 6.000 anos atrás. 

Analise as proposições a seguir sobre as palavras destacadas no primeiro parágrafo:
I. A palavra “cognatas”, destacada no texto, significa: de mesma origem.
II. A palavra “têm”, destacada no primeiro parágrafo, é acentuada por ser um monossílabo tônico terminado em “-em”.
III. A palavra “algumas” pertence à classe dos pronomes indefinidos; e “dessa” é uma contração de pronome demonstrativo com preposição.
IV. O hífen em “Niger-Congolesa” justifica-se pelo fato de o hífen sempre ser empregado na composição de gentílicos compostos.
Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.

Alternativas
Comentários
  • Gentílico composto  refere-se à nacionalidade, origem.

  • GABARITO: A

    I  (CORRETA) - Palavras Cognatas são aquelas que possuem a mesma origem que as que usamos em português. Com isso, as grafias são iguais ou semelhantes e o significado é o mesmo, no máximo com pequenas discrepâncias.

    II  (ERRADA) -  O verbo "ter" está na 3ª pessoa do plural para concordar com "idiomas". 

    Vide questão: "Os idiomas têm uma origem comum."

  • Niger-Congolesa”   -   gentílicos compostos.

    NORTE-AMERICANO

     

    MAS,  AFRODESCENDENTE

  • Leão de Judá: afrodescendente não é um gentílico composto, pois os dois elementos devem ser gentilicos, o que não é o caso de descendente, apenas de afro Ex: lusofonia; eurocomunista

ID
2442496
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:
Muita gente ainda se ofende com a insistência dos cientistas em nos chamarem de macacos evoluídos. Mas devíamos nos orgulhar de nossos antepassados, que encontraram meios de sobreviver em um ambiente austero e cheio de predadores.”
A correta e respectiva classificação dos pronomes destacados no texto acima é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

  • Gab. D

    No trecho "Muita gente" Pronome Indefinido. Já elimina as alternativas B e C. Aqui não vejo dificuldades.

    Quanto ao SE, são pronomes oblíquos Átonos: (em vermelho o singular e em azul o plural)

    Me

    Te

    SE, o a, lhe

    Nos (sem o acento ´. Não é pronome reto para ser Nós)

    Vos (sem o acento ´. Não é pronome reto para ser Vós)

    Se, os, as, lhes

    Pode marcar o gabarito e passar para a próxima.

  • Gabarito: letra D

    "Muita (pronome indefinido) gente ainda se (pronome oblíquo átono) ofende com a insistência dos cientistas em nos (pronome oblíquo átono) chamarem de macacos evoluídos. Mas devíamos nos orgulhar de nossos  (pronome possessivo) antepassados, que (pronome relativo) encontraram meios de sobreviver em um ambiente austero e cheio de predadores.” 





  • Os pronomes oblíquos átonos Ñ tem acento

    ME TE SE NOS VOS (O(s), A(s), LHE(s))

  • tão fácil que dá até medo

  • tão fácil que dá até medo

  • Nunca subestime uma questões!

  • MUITA (INDEFINIDO) GENTE AINDA SE (PRONOME OBLÍQUO ÁTONO) OFENDE COM A INSISTÊNCIA DOS CIENTISTAS EM NOS (PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NÃO TEM ACENTO) CHAMAREM DE MACACOS EVOLUÍDOS. MAS DEVÍAMOS NOS ORGULHAR DE NOSSOS (POSSESSIVO) ANTEPASSADOS, QUE (RELATIVO/ OS QUAIS) ENCONTRARAM MEIOS DE SOBREVIVER EM UM AMBIENTE AUSTERO E CHEIO DE PREDADORES.

    D

  • Muita gente ainda se ofende com a insistência dos cientistas em nos chamarem de macacos evoluídos. Mas devíamos nos orgulhar de nossos antepassados, que encontraram meios de sobreviver em um ambiente austero e cheio de predadores.” A correta e respectiva classificação dos pronomes destacados no texto acima é

    Indefinido: MUITA

    Oblíquo átono: SE (3 pessoa do singular)

    Oblíquo átono: NOS ( 1 pessoa do plural)

    Possessivo: NOSSOS

    Relativo: QUE (Invariável)


ID
2514961
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                            ACORDO COM A CLASSE SOCIAL


                                    Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-a-classe-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.


      No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]

      Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...] É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento”, a palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um sujeito simples, realizado através do pronome indefinido ninguém.

    Semanticamente, este pronome tem uma interpretação genérica, mas, do ponto de vista sintático, ele está lexicalmente realizado, pelo que não pode ser considerado nulo.

  • Alternativa "d".

  • Pronomes indefinido: Generalizar uma ideia vaga

    Ninguém diz isso abertamente ?

    Quem diz ? Ideia vaga pronomes indefinido

    mas é o corolário do seu pensamento

    Execer a função do sujeito determinado

  • sujeito simples


ID
2577526
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  DIÁLOGO DE SURDOS


                                                           Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

     http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017.


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                            Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas

ID
2582848
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.


Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                             DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...] 

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas

ID
2583088
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DIÁLOGO DE SURDOS


Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016.
Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos
Acesso em 30 out 2017.


    A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

    Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

    Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

    Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

    Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

    Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

    Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

    Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

    A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

    Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.


Sírio Possenti 
Departamento de Linguística
Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D  

     

    A palavra "mesmo" como adjetivo, com sentido de adequado, conveniente, exato, idêntico etc..

    Ex:"A leitura é ela mesma infinita"

    No texto(1ºpar.): "...De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras)...''

    ======

    Sobre o item 2 que fala sobre as vírgulas:

    "NA VERDADE" é uma LOCUÇÃO ADVERBIAL DE AFIRMAÇÃO... (tenso né?!)

    Portanto, o uso das vírgulas tá certo. Realmente antecipam um adjunto adverbial (no caso, locução adverbial)

     

    (comentei mas também errei...)

    https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues

  • Então, os adjetivos são usados para dar qualidade, certo?

    "Mesmas" está qualificando "coisas" (pois as "coisas" poderiam ser diferentes, bonitas, difíceis,...) e "estranha", qualificando "forma", correto?

     

    Eu também errei rs

  • Comentário aqui, por enquanto, só de pessoas que erraram (inclusive eu kkkkkk)
    Vi que a IV estava correta, fiz besteira de pensar que havia encontrado erro na alternativa II e fui procurar chifre em cabeça de cavalo kkkkkkkkkkkkkk

  • Questão comentada pelo professor Felipe Lucas , estratégia concursos- https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-portugues-igp-sc-perito-recurso/ ( disponivel em : 11/02/2018)

  • Essa questão foi anulada. Já notifiquei o QC.


ID
2591977
Banca
Prime Concursos
Órgão
Prefeitura de Santo Expedito - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o pronome está utilizado adequadamente:

Alternativas
Comentários
  • Ninguém sairá sem mim.

    Entre mim e ti não há qualquer divergência.

    Emprestaram o livro para eu pagar a despesa.

     

    (Quem gostou bate palmas, quem não gostou, paciência) 

  • O Mim sempre cabe no fim.

  • MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!! ,<<<<<<<-------Cuidadooooo

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Forma Errada:

    entre eu e tu;

    entre eu e você;

    entre eu e ele 

    após a preposição ENTRE não podemos usar o pronome pessoal do caso reto, devemos usar os pronomes do caso obliquo, o correto seria: entre você e MIM.

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.

    A) Esta sua blusa lhe caiu bem ? o correto é "essa" pois está perto do ouvinte e não do falante.

    B) Todo o aluno merece atenção ? o correto é todo "aluno" (=sentido genérico); ao falar "todo o aluno" (=refere-se a um aluno somente, a ele por completo).

    C) Quero falar consigo agora, João! ? o correto é "contigo".

    D) Entre eu e você, não haverá discórdias ? após a preposição "entre" usa-se "mim" e não "eu" (=entre mim e você).

    E) Gosto de chocolate quente e sorvete; este no verão, aquele no inverno pois aquece até a alma ? correto, pronome demonstrativo "este" referindo-se ao último termo mencionado e pronome demonstrativo "aquele" referindo-se ao primeiro termo mencionado.

    ão pronomes pessoais:

     

    Retos         Oblíquos        

     

                   Átonos        Tônicos

    Eu             me           mim,contigo

    Tu             te            ti,contigo

    Ele            se,o,a,lhe      se,ele,ela

    Nós            nos           nós, conosco

    Vós            vos           vós, convosco

    Eles           se,os,as,lhes   si, eles, elas

  • MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!! ,<<<<<<<-------Cuidadooooo

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Forma Errada:

    entre eu e tu;

    entre eu e você;

    entre eu e ele 

    após a preposição ENTRE não podemos usar o pronome pessoal do caso reto, devemos usar os pronomes do caso obliquo, o correto seria: entre você e MIM.

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.

    A) Esta sua blusa lhe caiu bem ? o correto é "essa" pois está perto do ouvinte e não do falante.

    B) Todo o aluno merece atenção ? o correto é todo "aluno" (=sentido genérico); ao falar "todo o aluno" (=refere-se a um aluno somente, a ele por completo).

    C) Quero falar consigo agora, João! ? o correto é "contigo".

    D) Entre eu e você, não haverá discórdias ? após a preposição "entre" usa-se "mim" e não "eu" (=entre mim e você).

    E) Gosto de chocolate quente e sorveteeste no verão, aquele no inverno pois aquece até a alma ? correto, pronome demonstrativo "este" referindo-se ao último termo mencionado e pronome demonstrativo "aquele" referindo-se ao primeiro termo mencionado.

    ão pronomes pessoais:

     

    Retos         Oblíquos        

     

                   Átonos        Tônicos

    Eu             me           mim,contigo

    Tu             te            ti,contigo

    Ele            se,o,a,lhe      se,ele,ela

    Nós            nos           nós, conosco

    Vós            vos           vós, convosco

    Eles           se,os,as,lhes   si, eles, elas


ID
2595349
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.  


                               DIÁLOGO DE SURDOS 

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                Sírio Possenti

Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas

ID
2601148
Banca
Orhion Consultoria
Órgão
Prefeitura de Jaguariúna - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase a seguir: Bastantes postos aumentaram o valor do combustível. Assinale a alterativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Atenção ao comando que pede a alternativa >>> CORRETA <<<.

     

    Analisando as alternativas:

     

    b) Na frase acima, “bastantes” é um advérbio de intensidade, por isso é variável. 

    Errada. Advérbio é uma classe gramatical de extrema importância em provas e é INVARIÁVEL!

     

     

    c)  Na frase acima, “bastantes” é um adjetivo, por isso deve concordar com o substantivo em número. 

    Errada. Bastantes está qualificando QUEM? Sinceramente, não consigo enxergar o que a alternativa afirma.

     

     

    d) Na frase acima, “bastantes” deveria ser escrito no singular, por representar quantidade ou qualidade indefinida. 

    Errada. [ ... ]Deveria ser escrito no singular, [...] . Não necessariamente.

     

     

    * O caminho mais fácil para essa questão é por eliminação.

     

     

    Letra A

  • GABARITO : LETRA A

    Na letra A, a palavra bastantes está no sentido de muitos, sendo um pronome indefinido, devendo concordar com o substantivo a que se refere.

    Bastantes postos aumentaram o valor do combustível. Muitos postos aumentaram o valor do combustível.

    Quando bastante está no sentido de advérbio, ele fica invariável, veja só:

    Os jogadores correram bastante durante a partida. (Correram muito)

  • REGRA GERAL.

    QUANDO APARECER, MUITO, BASTANTE, MESMO CARO e BARATO, REFERINDO-OS A SUBSTANTIVOS, SÃO VARÍAVEIS, CONCORDAM EM NÚMERO E GÊNERO.

    QUANDO REFERE-SE A ADJETIVO, VERBO OU ADVERBIO, SÃO INVARÍAVEIS, FLEXIOANDO COMO ADVÉRBIO.

     

    Bastantes postos aumentaram​ (BASTANTES O QUÊ?----> POSTO)

     

    POSTO É SUBSTANTIVO, LOGO CONCORDA EM NÚMERO E GÊNERO.

    BONS ESTUDOS

  • Dica!

    Bastantes, certos, vários: Quando se referirem a substantivos poderão ser pronomes indefinidos ou adjetivos.

    Se vierem ANTES DO SUBSTANTIVO, serão PRONOMES INDEFINIDOS. Exemplo: Certas pessoas.

    Se vierem DEPOIS DO SUBSTANTIVO, serão ADJETIVOS. Exemplo: Pessoas certas.

    Dica profª Adriana Figueiredo, anotações do meu caderno.

    Essa dica pode ser aplicada à questão, já que bastantes se refere a postos, que é um substantivo. Bastantes está ANTES do SUBSTANTIVO, portanto será classificado como pronome indefinido.

  • Palavra "BASTANTE"

    Para não errar seu emprego, basta entender a diferença da classificação morfológica:

    * Advérbio: Invariável

    Ex.:O posicionamento do governo mudou BASTANTE.

    * Pronome Indefinido: Variável

    Ex.: Meu irmão estudou BASTANTES matérias

    * Adjetivo: Variável

    Ex.:Havia indícios BASTANTES sobre o caso.

     

    Dica:

    A sugestão é trocar a palavra “bastante” pela palavra “muito” e observar sua possibilidade de flexão.

     

    Prof. Pablo Jamilk

  • Bastantes postos ===> Muitos postos ===> Quantos postos? Quantidade indefinida ===> pronome indefinido

  • Replico o comentário da Priscilla Berti.

  • Na alternativa C diz que: Na frase acima, “bastantes” é um adjetivo, por isso deve concordar com o substantivo em número.  Esta correto pois bastante é um adjetivo ( o que é variável ) e ele esta concordando com o substantivo.

    Só que na alternativa A foi explicito que '' Bastante '' esta fazendo o papel de pronome indefinido concordando com o sub. portanto Correta.

    A banca colocou isso pra tentar burlar o cidadão.

  • Bastantes também pode significar "suficientes". Esse que é o significado primário do termo.

    Assumindo ser a palavra nesse caso empregada como "suficientes", tem-se um adjetivo.

    "Suficientes postos aumentaram o valor do combustível" - ou - "Postos suficientes aumentaram o valor do combustível".

    Onde há erro nisso?

  • Se falasse em pronome adjetivo, teríamos duas alternativas corretas! Complicado que abre margem de interpretação, por ser também um pronome com função adjetiva. Não?!
  • A questão é sobre concordância nominal. Para se resolver a questão é preciso identificar a classe gramatical da palavra BASTANTE que está inserida no texto.

    a) Em afirmar que “bastantes” assume a função de pronome indefinido", o examinador colocou de forma correta. Existe uma forma efetiva de se descobrir quando que é pronome indefinido, se puder trocar por suficientes,muitos, e muitas será adjetivo, mas se só puder ser trocada por muitos , muitas e algumas ai será pronome indefinido e se não puder trocar por nenhuma dessa será advérbio desde que não esteja seguida de artigo definido.

    Bastantes postos aumentaram o valor do combustível

    MUITOS postos aumentaram o valor do combustível

    alguns postos aumentaram o valor do combustível

    CORRETA.

    b) Na frase acima, “bastantes” é um advérbio de intensidade, por isso é variável.

    Não poderia ser advérbio já pelo fato de está pluralizada e poder fazer a troca por outros pluralizados. INCORRETA.

    c) Não é adjetivo, vimos que quando não pode ser trocada por suficientes não se enquadra nessa classe gramatical. INCORRETA.

    d) É um pronome indefinito e esse apresenta variações. INCORRETA.

    GABARITO A

  • BASTANTES, antes de substantivo é pronome indefinido.. Porque indefinido? Porque não é possível localizar a quantidade de postos. Ou seja, indefinido...


ID
2611150
Banca
FAPESE
Órgão
UFS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho: “Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa, direito?” As palavras sublinhadas correspondem, pela ordem, a:

Alternativas
Comentários
  • b) pronome indefinido, advérbio, substantivo, interjeição;

  • "Mas pesquisar alguns  (pronome indefinido) sinônimos não faz mal (advérbio) a ninguém: posse (sunstantivo), regalia, concessão, direito. Opa (interjeição), direito?” 

     

    Gabarito B

  • Pronome possessivo: sao pronomes que, ao indicar a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ele a ideia de posse de algo (coisa possuida).

    Pronome indefinido: são palavras que se refere a terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada

    Pronome relativo: aqueles que apresentam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam

    Pronome pessoal: substitui os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso

  • "Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa, direito"

     

    Alguns (pronome indefinido plural)

    Mal (advérbio, conjunção e substantivo masculino)

    Posse (substantivo feminino)

    Opa (interjeição e substantivo feminino)

  • Alguns = pronome indefinido

    Mal=  advérbio

    Posse=  substantivo

    Opa =  interjeição

  • Sabendo que ''mal'' é advérbio dava pra matar a questão.

     

    Mas como saber se é advérbio ou adjetivo ? Simples, mal e bem são advérbios e bom e mau são adjetivos.Substitua um pelo outro , se mantiver o sentido , então será advérbio ou adjetivo.

     

    Ex: O ser humano é mau --> O ser humano é bom ( manteve o sentido ) ADJETIVO

     

       Pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém --> Pesquisar alguns sinônimos não faz bem a ninguém (manteve o sentido ) ADVÉRBIO

  • "Mal" é advérbio de modo e oposto de bem, nesse contexto sabemos que sua relação será entorno de verbos, adjetivos ou outroS advébios provocando modificações neles.

     

    Ex: Que homem bem intencionado!!! -------modifica adjetivo

           Estudo bem assim que acordo---------modifica verbo

            Na prova, fui, extremamente, bem-------modifica outro advérbio.

    não obstante, "mal" também pode exprimir relação temporal. Muito empregado em orações subordinadas adverbiais de tempo.

     

    EX: Mal recebeu o salário, gastou metade com cachaça.

           

    No mais, as outras são mais simples, dispensando maiores explicações.

     

    GABARITO B

  • B

  • Não consigo ver o sublinhado no celular, snif.
  • No trecho: “Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa, direito?” As palavras sublinhadas correspondem, pela ordem, a:

    CORRETO: letra b) pronome indefinido, advérbio, substantivo, interjeição;

     

    VEJAMOS:

    -ALGUNS -> é um PRONOME INDEFINIDO VARIÁVEL empregado no plural.
    Só uma dica, o pronome indefinido ALGUM, quando anteposto ao substantivo, assume frequentemente o significado de : "qualquer, um, certo, um pouco de". 

    O pronome algum poderia, facilmente, ser substituído por "um pouco de".

     

    -MAL -> é um ADVÉRBIO DE MODO.
     

    -Posse-> é um SUBSTANTIVO FEMININO.
    De acordo com Rodrigo Bezerra (2017, p. 151-152), os sustantivos possuem duas caracatéristicas fundamentais que possibilitam sua identificação:
    O substantivo geralmente vem acompanhado de um DETERMINANTE*;
    2ª O substantivo exerce as funções sintáticas de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, aposto e vocativo.

     

    -OPA-> é uma INTERJEIÇÃO: palavra invariável que exprime os sentimentos ou a sensação de: dor, alegria, admiração, animação, aplauso, apelo ou invocação, desejo, silêncio, pavor ou terror, espanto ou surpresa, indignação, suspensão, advertência, descontentamento, repulsa.
    No caso, a interjeição opa, assume a função de expressar a sensação de ESPANTO; poderia, portanto, ser facilmente substituída por: "ué, uai etc.

    *Determinante é uma outra palavra que determina o substantivo. Funcionam como determinantes: artigos, adjetivos, pronomes adjetivos e os numerais.
     

    OBS: qualquer incorreção ou discordância, por favor, comentem! Estamos todos em um eterno processo de aprendizado e aperfeiçoamento.

  • Pedindo a Deus pra cair uma questão assim na minha prova ! 

  • GABARITO: B  

     

    -ALGUNS: é um pronome indefinido variável empregado no plural.
     

    -MAL: é um advérbio de modo (imprime circunstância ao verbo “faz”)
     

    -POSSE: é um substantivo feminino.

     

    -OPA: é uma interjeição (palavra invariável que no contexto exprime a sensação de: espanto ou surpresa)

     

  • Onde estão as palavras sublinhadas? Pra mim aqui só aparecem entre aspas! Como posso resolver uma questão dessas??!!

  • Entendi.

  • Onde estão as palavras sublinhadas ?

  • E precisa arrumar a questão ,a respeito do sublinhado

  • ALGUNS = PRONOME INDEFINIDO 

    MAL = ADVÉRBIO, quando pode ser trocado por bem.

    POSSE =SUBSTANTIVO, quando se referir ao empoderamento.

    OPA! = INTERJEIÇÃO, palavra usada para expressar um sentimento.

    GAB: B

  • Sublinha isso aí

  • Estou fazendo questões no notebook e aqui aparece sublinhado. Pode ser que no aplicativo não apareçam para vcs.

  • Fica difícil assim, no tablet não aparece a palavra sublinhada :(
  • Estava fazendo pelo internet explorer e não aparecia sublinhado, então abri pelo google chrome e apareceu o sublinhado _/l\_

  • Faltou sublinhar

  • Bom seria se estivesse sublinhado no App .
  • No trecho: “Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa, direito?” As palavras sublinhadas correspondem, pela ordem, a:

    (ALGUNS, MAL, POSSE, OPA)

  • b) pronome indefinido, advérbio, substantivo, interjeição;

     

     

    “Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa, direito?” 

     

    -alguns: Pronome indefinido.

    Pronomes indefinidos são aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo vago, genérico e impreciso. Pode funcionar como pronome adjetivo ou pronome substantivo. Veja: Todos poderão participar do concurso literário. Muitos... - Veja mais em

    https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/pronomes-indefinidos-e-interrogativos-nenhum-outro-qualquer-quem-quanto-qual.htm

     

    -mal: advérbio de modo. Ex: bem, mal, melhor, pior, despreparadamente... - "fulano foi mal na prova" - mal é o modo como fulando foi na prova.

     

    -posse: substantivo abstrato, que dependem de outros seres para existir. Ex: romance, inveja, ciúmes, posse, falta. - "sinto sua falta" - é preciso alguém para sentir a falta, senão, ela não existe.

     

    -"Opa!": interjeição. Palavra que exprime sensação, emoção, uma ordem, um ruído. Ex: "psiu!", "caramba!", "nossa!", etc...

  • Assertiva b

    pronome indefinido, advérbio, substantivo, interjeição;

  • Bem/ mal: advérbio

    Bom/mau: adjetivo

  • GABARITO: B

    Pronomes indefinidos: indicam que

    algo ou alguém é considerado de forma

    indeterminada e imprecisa.

    Advérbios: são palavras que indicam

    uma circunstância. Essa circunstância (de

    tempo, de lugar, de modo, de

    intensidade,…) modifica um verbo, um

    adjetivo ou um advérbio.

    Substantivo: são palavras que

    nomeiam seres, lugares, qualidades,

    sentimentos, noções, entre outros. Podem

    ser flexionados em gênero (masculino e

    feminino), número (singular e plural) e grau

    (diminutivo, normal, aumentativo).

    Interjeição: são estruturas

    linguística simples que não possuem função

    sintática e podem ser compreendidas

    isoladamente. São invariáveis e são

    formadas, principalmente, por sons

    vocálicos e palavras soltas.


ID
2655877
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa onde temos um pronome indefinido.

Alternativas
Comentários
  • Pronomes Indefinidos: São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

     

    No caso:

    Meu amigo caminha muitos quilômetros. 

  • Quê?

  • A quantidade da quilometragem é expressa de forma vaga, imprecisa, não determinada...

    Letra: C. Foi a minha linha de raciocínio.

  • Na letra C, "muitos" é um pronome indefinido variável (poderia ser "muito", dependendo do contexto). Sua função é representar a terceira pessoa ("quilômetros", no caso). Caminhou QUANTOS quilômetro? Não sei, caminhou MUITOS (é indefinido, pois não definiu uma quantidade exata).

     

    Na letra A, "muito" é um advérbio de intensidade que modifica o verbo "caminhar".

     

    Nas letras B e D, "muito" é um advérbio de intensidade que modifica o adjetivo "despreocupado" e o advérbio "lentamente".

     

    Obs.: advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo (letra A), do adjetivo (letra B) e do próprio advérbio (letra D).

  • GAB.: C

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Trata-se de uma questão que exige do candidato saber a diferença entre Pronome Indefinido e Advérbio.

    Para diferenciar essas duas classes de palavras é necessário saber que o advérbio sempre intensifica verbo, adjetivo ou outro advérbio e o Pronome Indefinido refere-se a um substantivo.

    a) Meu amigo caminha muito.(advérbio intensificando verbo

    b) Meu amigo caminha muito despreocupado. (advérbio intensificando adjetivo

    c) Meu amigo caminha muitos quilômetros. ( Muitos = pronome indefinido, é fácil identificar ao notar que está no plural, o advébio não é pluralizável, quilômetros = substantivo)

    d) Meu amigo caminha muito lentamente.  (advérbio intensificando advérbio

    e) Estou demais triste. (advérbio intensificando adjetivo

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

  • Muitos (quem são?) = indefinido

  • Só trocar muito por bastante, se couber será advérbio, caso contrário, pronome.

  • Letra C: "muitos" qualifica "quilômetros" que é um substantivo.

  • Letra C: "muitos" qualifica "quilômetros" que é um substantivo.

  • GABA "C"

    Pessoal, façam a pergunta à palavra e ela mesma irá te responder o que é. Se na resposta ela se voltar ao substantivo, é pronome indefinido. Qualquer outra coisa é advérbio.

    A) Meu amigo caminha muito.

    Caminha muito o quê?

    Caminha muito, ué. Veja que "muito" se volta ao verbo "caminhar", logo é advérbio.

    B) Meu amigo caminha muito despreocupado.

    caminha muito o quê?

    Muito despreocupado. "Muito" se volta, nesse caso, ao advérbio "despreocupado". Portanto, só pode ser advérbio.

    C) Meu amigo caminha muitos quilômetros.

    caminha muitos o quê?

    Muitos quilômetros. "Muito" se volta, nesse caso, ao substantivo "quilômetros". Só pode ser, nesse caso, pronome indefinido.

    D) Meu amigo caminha muito lentamente.

    caminha muito o quê?

    Muito lentamente. "Muito" se volta, nesse caso, ao advérbio "lentamente". Portanto, só pode ser advérbio.

    E) Estou demais triste.

    está demais o quê?

    Demais triste. "Demais" se volta, nesse caso, ao advérbio "triste". Portanto, só pode ser advérbio.

    Corrijam-me, em caso de erro.

    Bons estudos! :)

  • Substituindo pelo pronome indefinido '' vários'' conseguimos chegar na alternativa correta.

  • QUANTOS QUILÔMETROS ? pronome indefinido


ID
2702227
Banca
UTFPR
Órgão
UTFPR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda.


    "Nenhuma das alternativas acima é acidental. Em qualquer caso, é um sintoma de mudanças estruturais, mudanças que se farão cada vez mais evidentes à medida que o novo século se desenrolar. O mundo como o conhecemos desde o final da Segunda Guerra Mundial, com os longos anos da descolonização, a Guerra Fria e a derrota do comunismo, esse mundo acabou. Outro longo e mortal jogo começou. O principal choque da primeira metade do século XXI não será entre religiões ou civilizações. Será entre a democracia liberal e o capitalismo neoliberal, entre o governo das finanças e o governo do povo, entre o humanismo e o niilismo. O capitalismo e a democracia liberal triunfaram sobre o fascismo em 1945 e sobre o comunismo no começo dos anos 1990 com a queda da União Soviética. Com a dissolução da União Soviética e o advento da globalização, seus destinos foram desenredados. A crescente bifurcação entre a democracia e o capital é a nova ameaça para a civilização. Apoiado pelo poder tecnológico e militar, o capital financeiro conseguiu sua hegemonia sobre o mundo mediante a anexação do núcleo dos desejos humanos e, no processo, transformando-se ele mesmo na primeira teologia secular global. Combinando os atributos de uma tecnologia e uma religião, ela se baseava em dogmas inquestionáveis que as formas modernas de capitalismo compartilharam relutantemente com a democracia desde o período do pós-guerra - a liberdade individual, a competição no mercado e a regra da mercadoria e da propriedade, o culto à ciência, à tecnologia e à razão." (...)


Fonte: Achille Mbembe. In.: A era do humanismo está terminando, por Achille Mbembe. Disponível em jornalggn.com.br 


Analise as assertivas, quanto às formas em negrito no texto.


I) Os termos, "qualquer" e "outro", indicam indefinição de conceitos.

II) O pronome "ele", refere-se a "capital financeiro".

III) A forma pronominal "Ela", refere-se à "democracia liberal".

IV) A forma "seus", refere-se a capitalismo.


Está (ão) correta(s) apenas: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    I) Os termos, "qualquer" e "outro", indicam indefinição de conceitos. CORRETÍSSIMO, pois ambos são pronomes indefinidos.

     

    II) O pronome "ele", refere-se a "capital financeiro". CORRETÍSSIMO, o capital financeiro conseguiu sua hegemonia sobre o mundo mediante a anexação do núcleo dos desejos humanos e, no processo, transformando-se ele mesmo (o capital financeiro) na primeira teologia secular global.

     

    III) A forma pronominal "Ela", refere-se à "democracia liberal". ERRADO, A crescente bifurcação entre a democracia e o capital é a nova ameaça para a civilização.(...) Combinando os atributos de uma tecnologia e uma religião, ela (a democracia​) se baseava em dogmas inquestionáveis.

     

    IV) A forma "seus", refere-se a capitalismo. ERRADO, O capitalismo e a democracia liberal triunfaram sobre o fascismo em 1945 e sobre o comunismo no começo dos anos 1990 com a queda da União Soviética. Com a dissolução da União Soviética e o advento da globalização,seus (O capitalismo e a democracia liberal) destinos foram desenredados. 

     

    Quaisquer erros, favor me corrijam.

     

  • A alternativa III, creio estar errada pois o pronome "ela" refere-se à "primeira teologia secular global".

     

    "...transformando-se ele mesmo na primeira teologia secular global. Combinando os atributos de uma tecnologia e uma religiãoela (a primeira teologia secular global) se baseava em dogmas inquestionáveis..."

     

    Penso assim, pois os termos "religião" e "dogmas" estão mais alinhados com uma teologia do que uma democracia, dando mais sentido ao trecho.


ID
2717752
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Debaixo da ponte


       Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.

      À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.

                        (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)

Na passagem – Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma... – os pronomes destacados expressam, correta e respectivamente, as ideias de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.

     

    Qualquer e alguma são pronomes indefinidos. Qualquer, antes do substantivo, tem ideia de indeterminação: Qualquer parte (alguma parte, parte não especificada). Quando depois do substantivo, “qualquer” passa a ter valor depreciativo: Uma parte qualquer (sem valor, comum, ordinária).

    Quando o pronome “alguma” vem depois do substantivo, passa a ter essa ideia de negação: “parte alguma” equivale a “nenhuma parte”.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/questoes-vunesp-provas-area-policial-2018/

  • Pronome Indefinido QUALQUER

    • ANTES do substantivo
    • → ideia de indeterminação, generalizante, parte não especificada
    • DEPOIS do substantivo
    • → valor depreciativo → uma parte qualquer, sem valor, comum, ordinária

    Pronome Indefinido ALGUM (A)

    • ANTES do substantivo
    • → ideia de indeterminação, parte não definida
    • DEPOIS do substantivo
    • → ideia de negação → parte alguma nenhuma parte
  • Pra resolver esta questão usei o raciocínio lógica do RLM.

    Negação de " ALGUM = NENHUM".

  • GABARITO: C

    "Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma..."

    pronomes indefinidos. Qualquer, antes do substantivo, tem ideia de indeterminação: Qualquer parte (alguma parte, parte não especificada). Quando depois do substantivo, “qualquer” passa a ter valor depreciativo: Uma parte qualquer (sem valor, comum, ordinária).

    Quando o pronome “alguma” vem depois do substantivo, passa a ter essa ideia de negação: “parte alguma” equivale a “nenhuma parte”.

  • Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. O pronome “qualquer” tem a propriedade de generalizar, uma entre outras. Ex. Qualquer pessoa pode entrar. (uma entre todas) O pronome “algum”, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo. Ex. Dinheiro algum trará sua família de volta. (= nenhum)


ID
2730268
Banca
IBFC
Órgão
PM-SE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Em três anos, violência urbana mata mais de 120 jovens em Rio Preto, SP


Assassinatos e acidentes de trânsito são as principais causas de morte. No Brasil, morte de jovem por homicídio cresceu mais de 200% em 30 anos.


    Um estudo do centro latino-americano mostra que a violência envolvendo jovens cresceu mais de 200% nas últimas três décadas no país. Foram computados casos de mortes por homicídio e no trânsito. No noroeste paulista, as autoridades afirmam que os crimes estão controlados, mas para as famílias das vítimas, muita coisa ainda precisa ser feita para que a população se sinta segura.

    No Brasil, a morte de jovens por homicídio e acidente cresceu quase 210% nos últimos 30 anos. As estatísticas fazem parte do Mapa da Violência, divulgado pelo Centro de Estudos Latino-americanos.

    Apesar de em São José do Rio Preto (SP), o número de mortes ter diminuído, as estatísticas não deixam de ser preocupantes. O levantamento feito entre 2009 e 2011 mostra que durante esse período: 45 jovens foram assassinados e 83 morreram no trânsito.

    O tenente da Polícia Militar Ederson Pinha explica porque pessoas de 18 a 30 anos estão entre as principais vítimas. “Hoje o jovem com 18 anos já tem a carteira de habilitação e tem um veículo, além da motocicleta, que cresce com os jovens. Tem também a questão da imaturidade e inexperiência ao volante. Quando o jovem percebe que não tem essa maturidade, ele já se envolveu no acidente”, afirma o tenente.

    Tão preocupante quanto as mortes de jovens no trânsito é o número de acidentes provocados por eles. A imprudência, o consumo de álcool e o excesso de velocidade têm transformado veículos em verdadeiras armas nas mãos de alguns motoristas. [...]


(Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-pretoaracatuba/noticia/2013/07/em-tres-anos-violencia-urbana-matamais-de-120-jovens-em-rio-preto-sp.html.Acesso em 23/05/18)

Considere o trecho abaixo para responder a questão.


muita coisa ainda precisa ser feita para que a população se sinta segura.” (1º§)


Atente para a análise da classe gramatical do vocábulo destacado em “muita coisa”(1º§). Em seguida, assinale a alternativa em que se destaca um exemplo de palavra de mesma classificação morfológica.

Alternativas
Comentários
  • Sabendo-se que o advérbio é invariável já dá para resolver a questão. abraço

  • Seguinte, o advérbio é INVARIÁVEL.

    E o pronome é VARIÁVEL

     

    Se a oração "muita coisa ainda precisa..." for escrita no plural "muitas coisas ainda precisam...quer dizer que a particula MUITA é pronome indefinido. Porque foi para o plural.

     

    a) Todos estudaram bastante. Advérbio

     

    b) Algumas pessoas chegaram atrasadas. Pronome indefinido

     

    c) Queria muito a sua ajuda. queriam muito as suas ajudas. Advérbio

     

    d) Ficaram bem agitados os alunos. bem = bastante = muito. ficaram muito agitados... Advérbio

     

  • PRONOME INDEFINIDO

  • O adverbio faz relação com o adjetivo, verbo e outro adverbio e na frase citada o muito esta relacionado com um substantivo logo ele não é adverbio.

    A unica alternativa em que a referida palavra não é adverbio é a letra C

  • o básico que dá certo !

  • Só substituir a palavra grifada nas alternativas por 300.

    300 pessoas chegaram atrasadas.

  • É um tema bastante explorado pela FGV. É o seguinte, o advérbio se relaciona com verbos,adjetivos e outros advérbios. Quando ele passa a se relacionar com substantivos, recebe a classificação morfológica de pronome indefinido.

  • A palavra "muita" jamais poderia ser adverbio de intensidade, pois está de forma variável,então presume-se que seja um PRONOME. Letra B

  • Bastante invariável = advérbio.

    bastante variável = pronome indefinido.

  • Benício, desculpa adverti lhe, mas sua colocação pronominal está incorreta de acordo com a gramatica .

  • Essa questão é passível de anulação. Pelo seguinte:

    1º) O comando da questão ordena que o candidato faça uma análise estritamente morfológica, e ainda reforça para se atentar para as classes de palavras, todos sabem que muito e bastante são advérbios de intensidade/quantidade. Nesse sentido somente a letra "B" estaria incorreta.

    2º) Se partimos para uma análise morfossintática veremos que a alternativa "C" seria o gabarito da questão, porque a própria banca restringe a interpretação para o termo "muita coisa", logo, não haveria como fugir. Assim, o termo "queria muito" responderia o comando da questão, uma vez que muito morfologicamente é adverbio de intensidade/quantidade.

    3º) Análise sintática é totalmente diversa da análise morfológica, pois, uma palavra que morfologicamente pertence a uma classe, pode, por meio da sintaxe, exercer função de outra. Como no gabarito equivocado da questão. Note bem que em: "algumas pessoas chegaram atrasadas". O termo algumas é morfologicamente um pronome indefinido, exercendo na frase função de substantivo, pois pode ser substituído por eles/elas, sendo sujeito do verbo chegar. A BANCA DETERMINOU SOMENTE ANÁLISE MORFOLÓGICA ! o candidato que conhece pegadinhas ficou de mãos atadas, pois, pelas regras básicas, não poderia responder de modo adverso.

    Questão passível de anulação.

  • Parabéns Roberto B sua explicação é o entendimento da banca, porém Katia Abreu aprofundou naquilo que deveria ser entendido por aqueles que já se aprofundaram na gramática, leiam o comentário de Katia pois está completamente de acordo com o entendimento gramatical, a banca pecou eu formular uma questão somente pelo ponto de vista da pegadinha, mesmo que a questão seja de fácil entendimento para nv médio algumas pessoas com conhecimento mais aprofundado acabam errando.

  • Às vezes o melhor pra responder português dessa banca é não ler o texto.

  • "muita coisa" Pronome indefinido, pois: se relaciona com substantivo coisa e semânticamente dá ideia de quantidade.

    Todos estudaram bastante. - se relaciona com o verbo, advérbio

    B) Algumas pessoas chegaram atrasadas. Pronome indefinido

    C) Queria muito a sua ajuda. - se relaciona com o verbo, advérbio

    D) Ficaram bem agitados os alunos. se relaciona com o verbo, advérbio

  • lembrar que, "bastante'' no sentido de suficiência é adjetivo. Acho que é a unica que pode confundir. GAB B

  • Fiz da seguinte forma: avaliei quem estava acompanhando quem... no caso do enunciado, é um Pronome Indefinido que acompanhava um substantivo simples, assim como na alternativa B.

  • Seguinte, o advérbio é INVARIÁVEL.

    E o pronome é VARIÁVEL

     

    Se a oração "muita coisa ainda precisa..." for escrita no plural "muitas coisas ainda precisam...quer dizer que a particula MUITA é pronome indefinido. Porque foi para o plural.

  • quem ai estudando nesse carnaval de 2022


ID
2739601
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles":

Assinale a opção em que a palavra destacada pertence à mesma classe gramatical do vocábulo destacado nos trechos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    Indicam, em ambos os casos, um momento anterior.  ( meu raciocínio ) 

     

    Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a  (aquela) OUTRA (injustiça)

     

    A ( aquela ) MESMA pessoa esteve aqui.

  • também pensei assim! 

     

  • Acho que ambas estão exercendo a função de pronome demonstrativo.

  • somando aos queridos colegas:

    O(S) A(S)

     serão pronomes demonstrativos quando estiverem antes de QUE  e DE e estiverem  sentido de Aquilo ou Aquela

    ou antes dos verbos ser ou fazer

    #tododiaeuluto!

  • No meu entendimento, ambas têm uma função anafórica.

  • Não tem nada a ver com função. O enunciado "fala" claramente em CLASSE GRAMATICAL. 

     

    A meu ver, todos os vocábulos são pronomes indefinidos.

     

    O vocábulo da d, contudo, é um pronome demonstrativo (assim como o do enunciado, claro.) 

     

     

     

  • Gabarito D

     

     

    A questão se trata de pronome demonstrativo.

     

    "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA (aquela outra injustiça)...

     

    A única alternativa que é pronome demonstrativo é a D, pois as outras são pronomes indefinidos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • PRONOME DEMONSTRATIVO = SE LIGA A SUBSTANTIVO.


ID
2744524
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles":


Assinale a opção em que a palavra destacada pertence à mesma classe gramatical do vocábulo destacado nos trechos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • A palavra outras da uma ideia de retomar um nome ; a classe gramatical que exprime a mesma ideia sao os pronomes olhando as alternativas a unica que tem a ideia de substituir um nome é a letra B

  • A presença de um artigo não substantiva a palavra?

  • A MESMA 

    A OUTRA  ----------------------- A Júlia esteve aqui 

    PRONOME = nesse caso dá a ideia de substituir um nome

  • Gabarito B

     

     

    A questão se trata de pronome demonstrativo.

     

    "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA (aquela outra injustiça)...

     

    A única alternativa que é pronome demonstrativo é a B, pois as outras são pronomes indefinidos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
2747680
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


                                                    Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles":


Assinale a opção em que a palavra destacada pertence à mesma classe gramatical do vocábulo destacado nos trechos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • Ainda não consegui resolver esta questão.


  • Alguns pronomes indefinidos são variáveis, ou seja, sofrem flexão de gênero e número, como nenhum, outro, qualquer.

     

     

    Outros são invariáveis, como tudo, nada, cada, quem.... COMO NAS ASSERTIVAS B E D.

     

     

    SE ALGUÉM PUDER EXPLICAR MELHOR ESTA QUESTÃO.

    GABA  C

     

  • Eu não entendi completamente a questão, mas consegui acertar raciocinando da seguinte maneira:

    OUTRA é um pronome demonstrativo que aponta para o outro tipo de justiça, a social.

    Percebi que nas letras A, B e E as palavras destacadas são pronomes indefinidos.

    Fiquei em dúvida entre a C e a D, mas achei que a D TB fosse pronome indefinido e que a letra C retomava alguma pessoa no texto, fazendo papel de pronome demonstrativo.

    PECAM COMENTARIOS DO PROFESSOR. GOSTARIA MUITO DE ENTENDER MELHOR ESTA QUESTAO.

  • Pessoal entendi que é um pronome demonstrativo a letra C igual do enunciado. As demais são pronomes indefinidos.

    fonte de auxilio para explicação: aluno Eneas Carneiro

  • Outro é  pronome demonstrativo?

  • Gabarito C

     

     

    A questão se trata de pronome demonstrativo.

     

    "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA (aquela outra injustiça)...

     

    A única alternativa que é pronome demonstrativo é a B, pois as outras são pronomes indefinidos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Respondi essa questão analisando a classe gramatical do vocábulo próximo de cada um dos termos. O único que se diferencia, como substantivo, é a palavra "pessoa". Por esta razão marquei a letra C.

  • Pronome demonstrativo. Logo, o gabarito é a letra C, pois os outros são pronomes indefinidos.
  • Não entendi essa questão. Procurei no Dicionário Aurélio Digital e MESMA está como elemento substantivo feminino. Pedi comentário do professor. A A,B e D estão como Pronomes simplesmente, como outras é pronome, marquei nela. Realmente...

  • Questão com Erro. O vocábulo "Outra" é sem dúvidas pronome indefinido . Dentre as alternativas , todas são pronomes indefinidos , exceto, "Mesma" que classifica-se como pronome demonstrativo. Logo , há um erro claro no comando da questão .

ID
2871622
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O homem cuja orelha cresceu

            Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam à cintura. Finas, compridas, como fitas de came, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.

            Quando chegou na pensão, a orelha saía pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco, incapaz de pensar, dormiu de desespero.

            Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para iá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fóra da cama. Dormiu.

            Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.

            Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.

            E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, cham aram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.

            E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que ó senhor não mata o dono da orelha?”

(Ignácio de Loyoia Brandão, Os melhores contos de Ignácio de Loyola Brandão. Seleção de Deonísio da Silva. São Paulo: Global, 1993. p.135.) 


Em “[...] iria mostrar o QUE estava acontecendo.”, o QUE, morfologicamente, é: 

Alternativas
Comentários
  • "Que" substituível por o qual / a qual ( e seus respectivos plurais) é pronome relativo. Gabarito = E.

  • Caso DR

    O (=aquilo) QUE = Pron. Demonstrativo + Pron. Relativo

    Musiquinha para decorar:

    "O" trocado por aquilo

    tem que ser demostrativo

    se por "QUE" vier seguido

    esse "QUE" é relativo...


    Fonte: Flavia Rita

  • Muito bom

  • "Que" substituível por o qual / a qual ( e seus respectivos plurais) é pronome relativo. Gabarito = E.

  • Alguém me explica? Pra mim esse "que " é conjunção integrante


  • tbm não entendi, pra mim trata-se de Conj. Subordinativa Integrante.

  • Iria mostrar aquilo que estava acontecendo...Toda vez que vc puder trocar o "o" por aquilo o "que" será pronome RELATIVO.


    Gab:E


    Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.


    Jeremias 29:11

  • Eu acho que nao é Conj Sub Integrante pelo fato de que ficaria estranho trocar pelo isto.


    Veja: "...iria mostrar o isto"

  • Caso DR

    O (=aquilo) QUE = Pron. Demonstrativo + Pron. Relativo

    Musiquinha para decorar:

    "O" trocado por aquilo

    tem que ser demostrativo

    se por "QUE" vier seguido

    esse "QUE" é relativo...


    Fonte: Flavia Rita

  • Morfologicamente, pronome relativo. Sintaticamente, conj.integrante!

  • Em 24/01/19 às 17:16, você respondeu a opção D.

    Em 11/01/19 às 12:07, você respondeu a opção C.

    Em 09/01/19 às 11:39, você respondeu a opção C.

    Tá phoda pra mim acertar isso !!!

  • Iria mostrar o qual estava acontecendo como isso pode estar certo ?

  • Se o 'que' é pronome relativo, ele esta retomando o que?

    Alguem pode me dizer?

  • Se o 'que' é pronome relativo, ele esta retomando o que?

    Alguem pode me dizer?

  • Se o 'que' é pronome relativo, ele esta retomando o que?

    Alguem pode me dizer?

  • Se o 'que' é pronome relativo, ele esta retomando o que?

    Alguem pode me dizer?

  • As Conjunções não exercem função sintática. Assim como as preposições, são apenas conectivos.

    Gab: E

  • Respondeu errado em 15/03/19

  • Nunca que esse QUE é pronome relativo, pois não esta retomando a nenhum termo antecedente.

    Ele seria uma conjunção integrante É só substituir a oração "Iria mostrar o QUE estava acontecendo" por

    "Iria mostrar ISSO" Orações substantivas não se iniciam com pronomes relativos e sim com conjunções integrantes.

  • Morfologicamente é um Pronome Relativo ( pode ser substituído por ISSO)

    Sintaticamente é uma Conjunção Integrante

  • Caros, lembrem-se que o "O" é um demostrativo - substitua por "aquilo" - e logo após vem o relativo "que", retomando ao termo anterior "o = aquilo".

  • É uma oração subjetiva, tem que ser integrante...

  • PMSC2019

  • Questão passível de anulação, esse QUE da frase não é pronome relativo nem aqui nem na China!.

  • Vejo alguns equívocos abaixo, uma coisa é análise morfológica, outra é análise sintática! questão correta.

  • Pronome relativo ? Tá de sacanagem ?
    O QUE PODE SER SUBSTITUÍDO POR ISSO, ESSA PORRA É CONJUNÇÃO INTEGRANTE !!!

  • Israel da Silva Leite Junior, preste atenção no enunciado da questão. Ela está pedindo a análise morfológica da palavra!

  • Os pronomes relativos "que" e "qual" podem ser antecedidos pelos pronomes demonstrativos "o", "a", "os", "as" (quando esses equivalerem a "isto", "isso", "aquele(s)", "aquela(s)", "aquilo".). Por exemplo:

    Não sei o que você está querendo dizer.

    Fonte:

  • socorro

  • QUE

    Morfologicamente - Pronome relativo

    Sintaticamente - Conjunção Subordinativa Integrante

  • Quanta risada com esse texto.

  • Pronome relativo é um pronome que, no período composto, retoma um antecedente (palavra ou expressão anterior a ele), representando-o no início de uma nova oração. Concorda sempre com o antecedente.

    EX: Os textos que li são excelentes.

    Os pronomes relativos são:

    *que;

    *quem;

    *o qual (a qual, os quais, as quais); 

    *onde (equivalendo a em que); 

    *quanto (quanta, quantos, quantas);

    *cujo (cuja, cujos, cujas);

    Podendo ser precedidos ou não por preposições.

    Bons estudos.

  • Gente, vocês estão zoando né? Vocês copiam e colam comentários completamente errados, como se concordassem com ele, mas na verdade nem pesquisaram sobre. Vocês atrapalham MUITO o pouco que sabemos!!!

    Tanto pronome relativo como conjunção integrante são classificações referentes à morfologia.

    O que é pronome relativo e se refere ao pronome demonstrativo o. Sim, o é pronome demonstrativo porque pode ser substituído por aquilo. Ponto!! Para ver a função sintática do que deve-se reescrever a frase substituindo o termo a qual ele se refere. Se a frase é "...iria mostrar o que estava acontecendo.", podemos substituir por aquilo: "...iria mostrar AQUILO que estava acontecendo". Separando as orações: iria mostrar AQUILO. AQUILO estava acontecendo.

    O pronome relativo exerce sintaticamente a função de sujeito.

    Conjunções, assim como preposições e interjeições, não exercem funções sintáticas.

    Além disso, pronomes relativos se referem a orações subordinadas adjetivas.

    Conjunções integrante se referem a orações subordinadas substantivas. Não vamos misturar os dois.

    Lembrar que o que como substantivo é sempre acentuado: quê

    Sim, eu deveria ter acentuado ele algumas vezes no meu comentário

  • CARAMBA... QUE TEXTO TOP!

  • TODA vez que vc puder trocar o "o" por aquilo o "que" será pronome RELATIVO.

  • "O QUE"

    Quando substituído por AQUILO

    O: Pronome demonstrativo

    QUE: Pronome relativo

  • Tabelinha do Poder

    aquilo O | QUE o qual

    aquela A | QUE a qual

    aqueles OS | QUE os quais

    aquelas AS | QUE as quais

    |

    PR. DEMO | PR. RELATIVO


ID
2937403
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Olivia

                                                                           Luís Fernando Veríssimo.

      Querida Olivia Schmid, muito obrigado pela carta que você mandou no hospital Pro Cardíaco, quando soube que eu estava internado lá, semana passada. Sua carta me emocionou, bem como as muitas mensagens que recebi dos amigos e de desconhecidos como você, desejando meu restabelecimento. O restabelecimento era garantido, pois eu estava nas mãos dos médicos Claudio Domenico, Marcos Fernandes, Aline Vargas, Felipe Campos e toda a retaguarda de craques do hospital, além do dr. Alberto Rosa e do dr. Eduardo Saad, que instalou no meu peito o marca-passo que, se entendi bem, vai me permitir competir. Mas, infelizmente, não pude responder sua cartinha porque você não colocou seu endereço. Só sei que você se chama Olivia (lindo nome), tem 10 anos, mora na Tijuca e cursa o quinto ano da Escola Municipal Friedenreich. E que gosta muito de ler.

      Você me fez uma encomenda: pediu que eu escrevesse uma história sobre pessoas que não gostam de acordar cedo de manhã, como você. Vou escrever a história, Olivia, inclusive porque pertenço à mesma irmandade. Concordo que não existe maldade maior do que tirar a gente do quentinho da cama com o pretexto absurdo de que é preciso ir à escola, trabalhar etc., todas essas coisas que não se comparam com o prazer de ficar na cama só mais um pouquinho. Acho até que poderíamos formar uma associação de pessoas que pensam como nós, uma Associação dos que Odeiam Sair da Cama de Manhã (AOSCM). Poderíamos até fazer reuniões do nosso grupo - desde que não fossem muito cedo de manhã, claro.

      Você me fez um pedido e eu vou fazer um a você, Olivia. Por favor, continue sendo o que você é. Não, não quero dizer leitora dos meus livros, se bem que isto também. Continue sendo uma pessoa que consegue emocionar outra pessoa com um simples ato de bondade, sem qualquer outro pretexto a não ser sua vontade de ser solidária. Você deve ter notado que o pessoal anda muito mal-humorado, Olivia. Se desentendem e brigam porque um não tolera a opinião do outro. Conversa vira bate- boca, debate vira, às vezes, até troca de tapas. Uma das crises em que o Brasil está metido é uma crise de civilidade. Não deixe que nada disso mude a sua maneira de ser, Olivia. O seu simples ato de bondade vale mais do que qualquer um desses discursos rancorosos. Animou meu coração mais do que um marca-passo. O Brasil precisa muito de você, Olivia.

Marque a alternativa em que “um” está classificado morfologicamente como pronome indefinido:

Alternativas
Comentários
  • c)um não tolera a opinião do outro.

    Nenhum tolera a opinião do outro.

    Fiz a troca por outro pronome indefinido e deu certinho.

    Português fica mais fácil quando aprendemos a fazer a troca de palavras por outra equivalente.

  • Um artigo é uma palavra que antecede um nome. Os artigos indefinidos (um, uns, uma,umas) colocam-se antes de um substantivo não determinado, ou que não foi referido antes:

    (i) «Comprei um casaco amarelo.»

    Quando um artigo indefinido ocorre isoladamente, ou seja, em que o nome foi elidido, este pode ser entendido como um pronome indefinido. Veja-se o seguinte exemplo:

    (ii) «Convidei várias crianças para a festa. Umas apareceram, outras não.»

    Em que quer umas quer outras substitui o nome crianças.

  • Artigo x Pronome Indefinido

    O Artigo sempre vem antes de um substantivo, acompanhando-o. Não significa que precisa estar "colado" nele, pois pode haver outros determinantes entre eles.

    Já o Pronome irá substituir um substantivo e não acompanhá-lo. Normalmente, na mesma frase aparece também o pronome "outro"

    No trecho: "Você deve ter notado que o pessoal anda muito mal-humorado, Olivia. Se desentendem e brigam porque um não tolera a opinião do outro"

    o / pessoal = artigo acompanhando o substantivo

    um = pronome indefinido que substitui o substantivo "pessoal"

    outro = pronome indefinido que substitui o substantivo "pessoal"

  • gabarito:C

  • letra C

    FORÇA GUERREIROS, NUNCA DESISTAM !

  • Um/uma como pronome indefinido nunca acompanha substantivo e, normalmente, na frase, há outro pronome indefinido outro.


ID
2944966
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de São Benedito - CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção que contém apenas pronomes indefinidos.

Alternativas
Comentários
  • Pronomes indefinidos

    Invariáveis

    alguém,ninguém,outrem,tudo,nada,algo,cada

    Variáveis

    algum ,nenhum, todo, muito, pouco, vário, tanto ,outro e quanto

    GABARITO C

  • GABARITO: LETRA C

    Eliminando letra por letra:

    a) que (pronome relativo)

    b) este/aquele (pronome demonstrativo)

    d) que (pronome relativo)

    e) minha/nossas/seu (pronomes possessivos)

    Força, guerreiros(as)!!

  • Outrem = outra pessoa/ outro alguém


ID
2953525
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Acaraú - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

São pronomes indefinidos invariáveis.

Alternativas
Comentários
  • Alguém - cada - quem .... São palavras invariáveis. Não há feminino e masculino, singular e plural delas. Apenas permanecem como estão.

    Gabarito: C

    Para os não assinantes.

  • Alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, algo, cada -> Pronomes Indefinidos Invariáveis

  • Palavras invariáveis são aquelas que não variam em gênero, número e grau.

  • quem e pronome relativo .

  • Quem é relativo!!

  • Pronomes indefinidos invariáveis: alguém, ninguém, tudo, nada, algo, cada, quem, que, etc.

  • Tente jogá-los para o plural! kkkk Questão divertida de fazer.

  • Pronome indefinido referem-se á 3º pessoa

    invariáveis *** algo, tudo, nada, mais/menos, quem, alguém, ninguém, outrem, cada ( é sempre pronome adjetivo) que

    Gramática/ Fernando pestana

  • O pronome "qual" também pode ser indefinido, além interrogativo.


ID
2978899
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Canto do Buriti - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo (...)”


É correto afirmar sobre a classificação das palavras destacadas na ordem em que aparecem na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo (...)”

    ===> LHE ===> pronome pessoal oblíquo átono com função sintática de objeto indireto.

    ===> NÃO ===> advérbio de negação.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Advérbios são palavras que indicam uma circunstância. Essa circunstância (de tempo, de lugar, de modo, de intensidade,…) modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio.

    O bebê nasceu aqui.

    O bebê nasceu ontem.

    O bebê nasceu de manhã.

    O bebê nasceu rapidamente.

    O bebê  nasceu.

    Conjunções são palavras que atuam como elementos de ligação entre termos semelhantes de uma oração ou entre duas orações, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. 

    As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.

    Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração:

    Vi sua mãe e seu pai na feira.

    Exemplo de conjunção ligando orações:

    Estudei muito e aprendi a matéria.

    fonte: <https://www.normaculta.com.br/>

  • Valeu Arthur Carvalho sempre somando!

  • “O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo (...)”

    É correto afirmar sobre a classificação das palavras destacadas na ordem em que aparecem na frase:

    lhe - pronome pessoal oblíquo átono

    Não - advérbio de Negação : não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

  • GABARITO: LETRA B

    O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me

    - 2ª pessoa do singular (tu): te

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, o, a, lhe

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, os, as, lhes

    Classificação dos Advérbios:

    Negação: nãonem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Na frase “O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo (...)”, temos o lhe como um pronome pessoal do caso oblíquo e o não como um advérbio de negação.

    Pronomes pessoais do caso oblíquo: exercem a função sintática de complemento nominal, complemento verbal (objeto direto ou indireto), agente da passiva, adjunto (adnominal ou adverbial) ou ainda sujeito de uma oração reduzida.

    Ex.: Entregou-me a encomenda. (complemento do verbo ‘entregar’)

    Estes podem ser ainda átonos (não antecedidos por preposição) ou tônicos (precedidos por preposição).

    São átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.

    São tônicos: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    A Pronome oblíquo - conjunção.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática)

    B Pronome oblíquo – advérbio.

    Explicado acima

    C Pronome indefinido - advérbio.

    Pronomes Indefinidos: referem-se à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.

    São eles: algum(a) (s) (ns), qual (is), certo (a)(s), qualquer, quaisquer, muito (a) (s), quanto (a)(s),nenhum(a) (s) (ns), tanto (a)(s),outro (a) (s), quanto (a)(s),todo (a) (s), um(a) (s) (ns) = aproximadamente, pouco (a)(s) algo, nada, tudo (usados para coisas), alguém, ninguém, outrem, cada (usados para pessoas)

    D Pronome relativo - conjunção.

    Pronomes relativos: Retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração. São eles: o(a) qual, os(as) quais, cujo (a) (s), quanto (a)(s), que, quem, onde

    Gabarito: Letra B


ID
3058321
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 


O relógio

O relógio de Nasrudin vivia marcando a hora errada.

- Mas será que não dá para tomar uma providência? - alguém comentou.

- Qual providência? - falou Mullá.

- Bem, o relógio nunca marca a hora certa. Qualquer que seja a providência já será uma melhora.

Nasrudin deu uma martelada no relógio. O relógio parou.

- Você tem toda a razão - disse ele. - De fato, já dá para sentir uma melhora.

- Eu não quis dizer "qualquer providência", assim literalmente. Como é que agora o relógio pode estar melhor do que antes?

- Bem, antes ele nunca marcava a hora certa. Agora, pelo menos, duas vezes por dia ele vai estar certo.

AL-DIN, K. N. O relógio. ln: Costa, F. M. de. (org.). Os 100 melhores contos de humor da literatura universal. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.  

No texto, é possível observar o uso do pronome indefinido "qualquer" em duas situações: "Qualquer que seja a providência já será uma melhora." (§4°) e "- Eu não quis dizer "qualquer providência", assim literalmente." (§7°). Cada uma dessas situações indica um significado para o referido pronome. Assinale a opção que apresenta a justificativa mais adequada para a diferença semântica dessas suas frases.

Alternativas