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Questões de Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa)


ID
2629
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 apóiam-se no texto
apresentado abaixo.

Rios caudalosos e lagos deslumbrantes, cachoeiras e
corredeiras, cavernas, grutas e paredões. Onças, jacarés, tamanduás,
capivaras, cervos, pintados e tucunarés, emas e
tuiuiús. As maravilhas da geologia, fauna e flora do Brasil Central
reunidas em três ecossistemas únicos no mundo - Pantanal,
Cerrado e Floresta Amazônica
?, poderiam ser uma abundante
fonte de receitas turísticas. Mas não são, e os Estados da
região agradecem.
Para preservar seus delicados santuários ecológicos, o
Centro-Oeste mantém rigorosas políticas de controle do turismo,
com roteiros demarcados e visitação limitada. Assim é feito
em Bonito, município situado na Serra da Bodoquena, cujas
belezas naturais despertaram os fazendeiros para as oportunidades
do turismo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil,
H16, 20 de novembro de 2005)

O verbo flexionado corretamente está grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) requereramb) vieramc) dispuseram-sed) sobrevierame) obtiveram
  • (A), o verbo “requerer” corretamente flexionado no pretérito perfeito do indicativo é “requereram”.
    (B), o verbo “vir” corretamente flexionado no futuro do presente do indicativo é “virão”.
    (C), o verbo “dispor” (derivado de “pôr”) corretamente flexionado no pretérito perfeito do indicativo é “dispuseram”.
    (D) é a correta, pois “sobrevieram” é derivado do verbo “vir” (vieram).
    (E), o verbo “obter” (derivado do verbo “ter”) corretamente flexionado no pretérito perfeito do indicativo é “obtiveram”
    Bons estudos

  • Como a FCC gosta da conjugação do verbo VIR, PÔR, TER E VER  e seus derivados! Não podemos ir para a prova sem saber isso =)

  • A) Requereram, pretérito perfeito do indicativo.

    B) Virão, do futuro do presente do indicativo.

    C) Dispuseram, pretérito perfeito do indicativo. "Dispor" deriva de "pôr". Assim, lembre de "puseram"

    D) Sobrevieram, pretérito perfeito do indicativo. "Sobrevir" deriva de "vir". Assim, lembre de "vieram"

    E) Obtiveram, pretérito perfeito do indicativo. "Obter" deriva de "ter". Assim, lembre de "tiveram"

  • Em 2006 eu teria passado em um concurso rs


ID
3700
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

Estão inteiramente corretas a forma e a flexão dos verbos na frase:

Alternativas
Comentários
  • * A boa ficção não INSTITUI fantasias gratuitas; ela aprende o real por meio da mais fecunda imaginação.

    * b) Embora muitos DIVIRJAM, não há por que não admitir que um romance policial reuna vários atributos estéticos.

    * c) Embora não sejam propriamente ficções, os bons documentários PROPICIAM a abertura de novos horizontes do real.

    * d) Se achamos que a vida dos afegãos não tem nada A VER com a nossa, o autor lembra que a história de Amir conflue para a de muita gente.

    * e) Muitos autores entremeiam realidade e imaginação em suas narrativas para proverem a ficção dos mais estimulantes atrativos.
  • Alternativa D - No verbo CONFLUIR não existe a conjugação CONFLUE. O correto é conflui.

ID
4021
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Em todo o mundo, há 175 milhões de pessoas vivendo e
trabalhando fora do país em que nasceram. A maior parte desse
contingente é de imigrantes de países pobres em busca de
melhores empregos no Primeiro Mundo. Outro êxodo, mais
discreto mas igualmente intenso, percorre um caminho diferente.
É formado por cidadãos do mundo próspero que vão viver
em outros países. Emprego e qualidade de vida estão no topo
dessa migração.
Uma semelhança entre os dois fluxos é a de que ambos
se dirigem sobretudo aos países ricos. O número de americanos
que vivem fora dos Estados Unidos cresceu; a cada ano
aumenta o número de franceses que moram no exterior; Inglaterra
e Alemanha, que nas últimas décadas foram inundadas
por levas de imigrantes, bateram recentemente o recorde histórico
em emigração. Desde a II Guerra não se viam tantos
alemães de mudança para o exterior. No ano passado, a
quantidade foi equivalente à que saía do país no fim do século
XIX
? época das grandes migrações, quando 44 milhões de
pessoas fugiram da pobreza na Europa, em busca de oportunidades
no Novo Mundo.
Um dos tipos que caracteriza os novos migrantes, que
saem de países ricos, é o de profissionais que encontram no
exterior oportunidade de investir na carreira, se possível
conciliando trabalho com qualidade de vida. A globalização da
economia é o principal catalisador dessa tendência.

(Adaptado de José Eduardo Barella, Veja, 14 de setembro de
2005, p. 100)

Considere as formas verbais que aparecem no texto saem e saía. A mesma relação existente entre ambas, quanto à flexão, está no par

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  letra B.

    saem = presente do indicativo

    saía = pretérito imperfeito indicativo

    Logo, a mesma relação existente entre ambas, quanto à flexão, está no par estão e estava.

  •  Um exemplo:  Eles saem -Presente do Indicativo (ação que ocorre no presente ,agora)                                                                          
     
    Ele saía -Pretérito Imperfeito do Indicativo (ação interrompida ele saía no passado e nao sai mais )

    Eles estão aqui -Presente do Indicativo

    Ele estava aqui -Pretérito Imperfeito do Indicativo (ação interrompida ele estava e não está mais)
  • Alguém pode me dizer o tempo e o modo das formas verbais fogem e fugiu da letra "C"?
  • Fogem - 3a pessoa do plural do presente do indicativo
    Fugiu - 3a pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
  • A)“vão” (presente do indicativo) e “foi” (pretérito perfeito do indicativo). 
    B) “estão” e “estava” encontram-se respectivamente nos tempos presente do indicativo e pretérito imperfeito do indicativo, respectivamente. 
    C) “fogem” (presente do indicativo) e “fugiu” (pretérito perfeito do indicativo).  
    D) “dirigem” (presente do indicativo) e “dirigira” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo).  
    E) “trabalham” (presente do indicativo) e “trabalharia” (futuro do pretérito do indicativo.
    Letra B
    Bons estudos
     

ID
4204
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto
seguinte.

Falamos o idioma de Cabral?

Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou o
monte Pascoal, certamente não foi "terra ã vishta", assim, com
o "a" abafado e o "s" chiado que associamos ao sotaque
português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam
vogais nem chiavam nas consoantes - essas modas surgiram
no século XVII. Cabral teria berrado um "a" bem aberto e dito
"vista" com o "s" sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na
verdade, nós, brasileiros, mantivemos sons que viraram arcaísmos
empoeirados para os portugueses.
Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje
e o português antigo, há ainda mais diferenças. Boa parte delas
é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número
imenso de negros que não falavam português. "Já no século
XVI, a maioria da população da Bahia era africana", diz Rosa
Virgínia Matos, lingüista da Universidade Federal da Bahia.
"Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola",
afirma. Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas
torna-se comum e traços de um impregnam o outro. "Assim os
negros deixaram marcas definitivas", diz Rosa.
Também no século XVI, começaram a surgir diferenças
regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas
costeiras, onde os índios foram dizimados e se multiplicaram os
escravos africanos. No outro, o interior, persistiam as raízes
indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as
imigrações, que geraram diferentes sotaques.
Mas o grande momento de constituição de uma língua
"brasileira" foi o século XVIII, quando se explorou ouro em
Minas Gerais. "Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro",
diz Marlos Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco.
A riqueza atraiu gente de toda parte - portugueses,
bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de
cana e nordestinos. Ali, a língua começou a uniformizar-se e a
exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas
comerciais que a exploração do ouro criou.

(Super Interessante. Almanaque de férias 2003. São
Paulo, Abril, 2003, pp. 50-51)

Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • VERBO CONVIR
    se eu conviesse
    se tu conviesses
    se ele conviesse
    se nós conviéssemos
    se vós conviésseis
    se eles conviessem

  • Não é verdade que os portugueses do século XV engulissem as vogais ou chiassem nas consoantes - ENGULISSEM? NÃO SERIA ENGOLISSEM?
    Imperfeito do Subjuntivo
    se eu engolisse
    se tu engolisses
    se ele engolisse
    se nós engolíssemos
    se vós engolísseis
    se eles engolissem
  • Alguém pode explicar por que a alternativa D está errada?
  • Vinícius, 

    o erro da questão está na forma verbal REVER, quando o correto é REVIR ( Futuro do subjuntivo).
    • a) engulissem --> correto:  engolissem (verbo engolir)
    • b)  trazerem --> correto:  trouxerem (erro crasso)
    • c) convisse --> correto:  conviesse (verbo convir conjuga de acordo com o "vir". Ex: "se ele viesse para o Brasil, iriámos ao aeroporto", e não "se ele visse..."
    • d) rever --> correto:  revir (verbo rever conjuga de acordo com o "ver". Ex: "se ele vir o sinal de trânsito, parará", e não "se ele ver o sinal de trânsito..."
    • e) correto: Foram-se somando ao português do Brasil, ao longo dos séculos, os traços que advieram das línguas dos que para cá emigraram. O verbo advir conjuga conforme o "vir", então o (ad)vieram está perfeito.
  • Uma pequena observação: Quantas vezes perdemos tempo lendo um texto de prova quando as perguntas nem dependem dele? Minutos preciosos que poderiam ser dedicados a uma questão mais difícil. Um professor já me recomendou tentar fazer as questões antes de ler. Boa sorte a todos!

ID
4840
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É preciso voltar a gostar do Brasil


Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa história,
para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeitamente,
o enigma brasileiro. Já independentes, continuamos
a ser um animal muito estranho no zoológico das nações:
sociedade recente, produto da expansão européia, concebida
desde o início para servir ao mercado mundial, organizada
em torno de um escravismo prolongado e tardio, única
monarquia em um continente republicano, assentada
em uma extensa base territorial situada nos trópicos, com
um povo em processo de formação, sem um passado profundo
onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuro
estaria reservado para uma nação assim?
Durante muito tempo, as tentativas feitas para compreender
esse enigma e constituir uma teoria do Brasil foram,
em larga medida, infrutíferas. Não sabíamos fazer
outra coisa senão copiar saberes da Europa (...) Enquanto
o Brasil se olhou no espelho europeu só pôde construir
uma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao constatar
sua óbvia condição não-européia.
Houve muitos esforços meritórios para superar esse
impasse. Porém, só na década de 1930, depois de mais
de cem anos de vida independente, começamos a puxar
consistentemente o fio da nossa própria meada. Devemos
ao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-grande
& Senzala, uma revolucionária releitura do Brasil, visto
a partir do complexo do açúcar e à luz da moderna antropologia
cultural, disciplina que então apenas engatinhava.
(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabeça, realizando um
tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios
dentro da formação social brasileira. (...)
A colonização do Brasil, ele diz, não foi obra do Estado
ou das demais instituições formais, todas aqui muito fracas.
Foi obra da família patriarcal, em torno da qual se
constituiu um modo de vida completo e específico. (...)
Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do antropólogo:
comidas, lendas, roupas, cores, odores, festas,
canções, arquitetura, sexualidade, superstições, costumes,
ferramentas e técnicas, palavras e expressões de
linguagem. (...) Ela (a singularidade da experiência brasileira)
não se encontrava na política nem na economia, muito
menos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se na
cultura, obra coletiva de gerações anônimas. (...)
Devemos a Sérgio Buarque, apenas dois anos depois,
com Raízes do Brasil, um instigante ensaio - "clássico de
nascença", nas palavras de Antônio Cândido - que tentava
compreender como uma sociedade rural, de raízes ibéricas,
experimentaria o inevitável trânsito para a
modernidade urbana e "americana" do século 20. Ao contrário
do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista Sérgio
Buarque não sentia nostalgia pelo Brasil agrário que estava
se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficácia
das vias autoritárias, em voga na década de 1930, que
prometiam acelerar a modernização pelo alto. Observa o
tempo secular da história. Considera a modernização um
processo. Também busca a singularidade do processo
brasileiro, mas com olhar sociológico: somos uma sociedade
transplantada, mas nacional, com características
próprias. (...)
Anuncia que "a nossa revolução" está em marcha, com
a dissolução do complexo ibérico de base rural e a emergência
de um novo ator decisivo, as massas urbanas.
Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos senhores
locais, elas não mais seriam demandantes de favores,
mas de direitos. No lugar da comunidade doméstica,
patriarcal e privada, seríamos enfim levados a fundar a
comunidade política, de modo a transformar, ao nosso
modo, o homem cordial em cidadão.
O esforço desses pensadores deixou pontos de partida
muito valiosos, mesmo que tenham descrito um país
que, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre
girava em torno da família extensa da casa-grande, um
espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o
de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização
que prometia associar-se a modernidade e cidadania.


BENJAMIN, César. Revista Caros Amigos.
Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)

Na construção de uma das opções abaixo foi empregada uma forma verbal que segue o mesmo tipo de uso do verbo haver em "Houve muitos esforços meritórios para superar esse impasse." (l. 20-21). Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta - CEmprega-se o verbo HAVER como impessoal – isto é, sempre na 3ª pessoa do singular – quando tem o sentido de existir. Este é um dos casos de "oração sem sujeito". Exatamente por isso o verbo haver fica neutro, impessoal, pois ele não tem um sujeito com quem concordar. Os substantivos que complementam o verbo haver são considerados seu objeto direto. Assim, para atender aos preceitos da língua culta, é preciso observar a forma no singular quando o verbo haver está conjugado nos tempos pretéritos ou futuros (no presente dificilmente se cometeria um engano: ninguém diria * hão outros casos). Da mesma forma que ‘haver’, o verbo FAZER conserva-se na 3ª pessoa de singular quando indica TEMPO TRANSCORRIDO ou FENÔMENO METEOROLÓGICO. Estando o verbo fazer na função de verbo impessoal (sem sujeito), deve também assumir a forma impessoal o verbo auxiliar que porventura o acompanhar: * Faz dois dias que não chove. [Não caia no erro comum de dizer *Fazem dois dias] * Quando saí da cidade, fazia 40 graus à sombra. * Vai fazer cinco anos que eles estão noivos. * Poderá fazer três anos sem que ele saia do sanatório. * Dizem que faz 10 meses estão se preparando para o concurso. * Em julho fez uns dias de verão.
  • Alguém pode explicar por que a letra B não é impessoal também?
  • Brasileiro cocurseiro. V erbos que indicam fenomenos  da natureza  geralmente são impessoais, mas na letra B o choveram não indica  fenomeno da naureza. Tanto que se vc colocar o sujeito no singular o  verbo também ficara no singular, "choveu elogio ao chefe"

  • Neste caso a letra B seria correta pois o verbo não esta indicando fenômeno da natureza.

  • A. O antropólogo já havia observado a atitude dos grupos sociais. (já tinha observado- verbo pessoal)

    há uma locução verbal, mas o verbo principal é "observar" que é pessoal, assim o verbo auxiliar (haver) ira se flexionar de acordo com o verbo principal se tornando pessoal.

    DIFERE

    HAVER NAS LOCUÇÕES VERBAIS COMO VERBO PRINCIPAL

    Quando o verbo haver no sentido de existir faz parte de uma locução verbal, ele transfere sua impessoalidade ao verbo auxiliar dessa locução, que permanece, por isso, no singular:

    Deve haver outras técnicas para melhorar o cultivo.

    Pelas informações recebidas, está novamente havendo discussões clandestinas

    . Está havendo coisas de arrepiar os cabelos. Não sei se chegou a haver sessões no Senado naquele período. 

    B. Na época da publicação choveram elogios aos livros. (o verbo se flexiona ao sujeito)

    ORDEM DIRETA: Elogios aos livros choveram na época da publicação.

    c. VERBO FAZER IMPESSOAL- Da mesma forma que haver, fazer conserva-se na 3ª pessoa do singular quando indica tempo transcorrido ou fenômeno meteorológico.

    Estando o verbo fazer na função de verbo impessoal (sem sujeito), deve também assumir a forma impessoal o verbo auxiliar que porventura o acompanhar:

    Faz dois dias que não chove.

    Dizem que faz 10 meses estão se preparando para o concurso.

    Quando saí da cidade, fazia 40 graus à sombra.

    Em julho fez uns dias de verão.

    Vai fazer cinco anos que eles estão noivos.

    Poderá fazer três anos sem que ele saia do sanatório.  

    FONTE:NÃO TROPECE NA LÍNGUA nº 046 3ª Edição por Maria Tereza de Queiroz Piacentini *  * * Diretora do Instituto Euclides da Cunha e autora dos livros “Só Vírgula”, “Só Palavras Compostas” e “Língua Brasil – Crase, Pronomes & Curiosidades” www.linguabrasil.com.br-

    resposta: LETRA C.


ID
9442
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a frase em que o verbo sublinhado está flexionado incorretamente.

Alternativas
Comentários
  • o correto da letra "a" seria intreviram ?
  • O certo na letra "a" seria INTERVIERAM
  • O verbo INTERVIR é derivado do verbo VIR e deve ser conjugado como tal.
    Basta fazer a substituição na frase.
    Vc falaria "As tropas viram" ou "As tropas vieram" ?
    O correto seria vieram (pq nesse caso, apesar de ter coerência, o "viram" muda o sentido da frase pq aí seria do verbo ver)
    Então será INTERVIERAM.

    Esta é a técnica do verbo paradigma e dá pra fazer isso com vários outros verbos: por/interpor - calar/intercalar - fazer/refazer etc...
  • Dicas de Português:

    SACIP - todos os verbos que formam o SACIP se conjugam como o verbo VIR

    Sobrevir

    Advir

    Convir

    Intervir

    Provir

    Conjugação do verbo VIR no pretérito perfeito do indicativo: eu vim, tu vieste, ele veio, nós viemos, vós viestes, eles vieram

    Portanto, eu intervim, tu intervieste, ele interveio, nós interviemos, vós interviestes, eles intervieram.

    a) As tropas aliadas intervieram com violência para deter o conflito.

     

  • Comentário válido sobre a alternativa E, fiquei um pouco com o pé atrás em relação a esse "provejo":

    Provejo é a conjugação do verbo PROVER, na primeira pessoa do presente do indicativo.

    Vale destacar a diferença entre PROVER e PROVIR.

    PROVER = providenciar

    PROVIR = ser proveniente, consequência ou descendente de

    Logo o sentido usado na alternativa E é o de prover, " EU sempre provejo (providencio) .. "


ID
11413
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da seguinte frase:

Alternativas
Comentários

  • Não é pedido no enunciado a alternativa que apresenta TODAS as formas verbais corretamente flexionadas?

    Não me parece que os verbos da letra C estão todos corretos?

    Concordam?
  • O sujeito é oracional (cultivar tantos sonhos), portanto, cabe verbo no singular:
    cultivar tantos sonhos aprouve aos adolescentes.
    letra c) correta
  • Letra b- Quando nós conviermos.
  • A) Entretivermos
    B) Conviermos
    C) Certo
    D) Proviessem
    E) Contradisseram
  • Em: "Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações..."

    O correto é provessem, de prover.
    Nâo confundir o verbo prover com provir (que seria proviessem).

    Provir = ser proveniente de, proceder, originar-se

    Prover = abastecer(-se) do que for necessário, providenciar, dispor

    O que as ficções fazem é nos abastecer (prover) de imagens e informações.
    Imagens e informações originam-se ou provêm (de provir) das ficções.

    É preciso tomar cuidado porque o verbo "prover" foge da regra de seguir "ver".

    O pretérito perf. do subjuntivo é: provesse, provesses...
    Não segue a regra do ver: visse, visses...

    A mesma coisa acontece no fut. do subj: Prover, proveres, prover...
    Não segue a regra do ver: vir, vires...


    Fonte: Dic. Houaiss
  • letra a) Se não nos entretermos.  O "nos" é pronome que indica a conjugação "nós", e olhando a conjugação do verbo, o verbo "entretermos", está no Infinitivo Pessoal. OK!

    Já o verbo "dizem", está na conjugação "eles dizem", no Presente. Algumas pessoas dizem, eles dizem. OK, certo!

    E o verbo "preencherá", está conjugado "ele preencherá". Contudo, o restante da frase diz: "nosso tempo ocioso". Então, aqui a frase deveria ser: "com que preenchermos nosso tempo ocioso" (voltando para o infinito pessoal).

    letra b) Quando finalmente convirmos em que os sonhos são estimulantes ... (Está na conjugação nós do Infinitivo Pessoal: "por convirmos nós").

    a eles (aos sonhos) recorreremos para combater nosso ... (Está no Futuro do Presente).

    Porém, no Infinitivo Pessoal: a eles (aos sonhos) recorrermos para combater nosso ...

    O mais razoável, seria que as duas frases estivessem no Futuro do Presente e, desse modo, estaria certa a alternativa:

    Quando finalmente conviremos em que os sonhos são estimulantes ..., a eles recorreremos para combater nosso ... pragmatismo.

    Letra C) Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, (Está na conjugação "ele aprouve", no Pretérito Perfeito)

    --> os adolescentes de ontem (eles): a conjugação é "eles aprouveram". (Pretérito Perfeito)

    por que os (adolescentes) de hoje terão abdicado do direito ...? (eles terão - Futuro do Presente)

    Deveria ser tempo presente: "por que os de hoje...". 

    Portanto, a frase correta seria: "por que os de HOJE TÊM abdicado do direito ... (tempo Presente).

     

     

     

     

     

  • Letra D: Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações, ("provissem" não existe!).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: se as ficções não nos fornecessem   --> conjugação: se eles fornecessem ---> se elas (ficções) fornecessem

    No Pret. Imperf. do Subjuntivo: se as ficções não nos  PROVIESSEM  ----> Conjugação: se eles proviessem.

     

    Segunda Frase: ..., teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias. (nós teríamos - é Futuro do Pretérito).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: (se nós tivéssemos).

    Vamos conferir: "se as ficções não nos proviessem (fornecessem) tantas imagens e informações, tivéssemos (ou, teríamos) mais tempo para criar nossas próprias fantasias."

    Ficou esquisito o "tivéssemos", portanto, só o "provissem" (que não existe! Está errado), o verbo "teríamos" está correto no tempo e modo de conjugação.

     

    Letra E: As sucessivas gerações já muito se contradizeram ... (os termos sucessivas gerações querem indicar passado, e um passado que aconteceu, então, é Pretérito Perfeito).

    O termo "contradizeram" não existe na conjugação do verbo contradizer!

    O Pretérito Perfeito de Contradizer: (as gerações ---> elescontradisseram).

    Então, o CORRETO seria: As sucessivas gerações já muito se contradisseram ...

    Agora, vamos para a segunda frase:

    "ao passo que a DE HOJE parece ter renunciado a todos eles. (está correto, está no tempo Presente).

    Enfim, para esta alternativa estar correta, as frases deveriam estar assim:

    As sucessivas gerações já muito se contradisseram, por força da diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

     

  • Na minha opniao o correto é:

    a- entretivéssemos

    b- conviermos

    d-provêssemos

    e- contradisseram

  • gAB c

    Sempre q vc se deparar com problemas deste tipo, transforma a frase. Use verbos q vc domina.


ID
13498
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao
texto seguinte.

A família na Copa do Mundo

A rotina de uma família costuma ser duramente atingida
numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter
novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa
com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente
para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara,
nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão
interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da
vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria
está em jogo nos gramados estrangeiros.
É preciso também reconhecer que são muito distintas as
atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe
aos homens personificar em grau máximo as paixões
envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o
drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da
Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando
solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com
intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens.
Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é
mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus
próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas
maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação
do pai ou da mãe.
Claro, está-se falando aqui de uma "família brasileira
padrão", seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente
ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do
Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas
pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à
alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às
tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo
? e
disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma
vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os
filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo
pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam
cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por
força dos diferentes papéis que os familiares desempenham
durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis
tradicionais
? até que chegue uma outra Copa.
(Itamar Rodrigo de Valença)

Estão corretamente flexionadas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • b)não é dispor e sim "quem não se dispuser".
    c)não é detessem e sim detivessem, pois o verbo deter deriva-se do verbo ter.
    d)não é retêem e sim retêm, pois devariva-se do verbo ter.
    e)não é detenhem e sim detenham
  • "Querido ou podido"  nunca usaria essa expressao pensado que estaria errada...preciso estudar mais...

  • As outras são de boa... mas essa letra A ..QUERIDO OU PODIDO....kkkkkkk querendo ou não FCC, você me deixou FODIDO...:( : ( 


ID
25090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1   Distraídos com a discussão sobre os índices de
     crescimento, deixamos de perceber que desenvolvimento é o
     processo contínuo pelo qual uma sociedade aprende a
4   administrar realidades cada vez mais complexas.
    Quando dizemos que os suíços ou suecos são
    desenvolvidos, o que temos em mente não é apenas que eles
são mais ricos que nós. O que está subentendido é que
    também sabem gerir melhor os trens e as escolas primárias, as
    florestas e os hospitais, as universidades e as penitenciárias,
10 os museus e os tribunais. Em outras palavras, ser
    desenvolvido é uma totalidade.
    No Brasil temos ilhas de excelência: o Departamento
13 do Tesouro, a EMBRAPA, o Itamaraty, entre outras. Mas
    estão afogadas em oceano de incompetência, em certos pontos
    com profundidades abissais. As demandas de exigência
16 crescente de uma sociedade dinâmica são atendidas pelas
    ilhas de eficiência, mas logo se atolam nos gargalos da
    inépcia. Rubens Ricupero.

Folha de S.Paulo, 26/11/2006, p. B2 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.

I O emprego da primeira pessoa do plural em "deixamos" (l.2), "dizemos" (l.5), "nós" (l.7) e "temos" (l.12) indica a inclusão do autor e do leitor na informação.
II A substituição de "pelo qual" (l.3) por cuja mantém a correção gramatical do período.
III A expressão "Em outras palavras" (l.10) pode, sem prejuízo para a informação do texto, ser substituída por qualquer uma das seguintes: Isto é, Ou seja, Ou melhor, Com efeito.
IV A expressão "se atolam" (l.17) refere-se a "demandas de exigência crescente de uma sociedade dinâmica" (l.15-16).

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Só o item II está incorreto.
    * O pronome cujo deve ter um ANTECEDENTE e um CONSEQUENTE, ambos substantivos e um diferente do outro.
    * Deve concordar em gênero, número com o substantivo CONSEQUENTE.
    * Não admite artigo após si.
    Gramática do Renato Aquino.
  • Assertiva correta "C".
    Apenas o item II está incorreto conforme comentários acima.
  • Expressões de confirmação:
    COM EFEITO, efectivamente, na verdade, de facto, sem dúvida, de certo, deste modo, na verdade, ora, aliás, sendo assim, veja-se, assim, OU SEJA, OU MELHOR...


    http://www.prof2000.pt/users/dani/coesao/coesaofrasicaexp.htm
  • No item III, eu entendi que a expressão OU MELHOR dava idéia de contrário, por exemplo " Isto é desta forma, ou melhor, daquela".....
    Alguém poderia me esclarecer isso??
  • No primeiro item, o uso da primeira pessoa do plural pelo autor, na minha opnião, não inclui obrigatoriamente o interlocutor. Quando ele diz "nós" entendo que está se referindo a ele mesmo e a seus compatriotas brasileiros, não necessariamente ao leitor.

  • II A substituição de "pelo qual" (l.3) por cuja mantém a correção gramatical do período. 
    III A expressão "Em outras palavras" (l.10) pode, sem prejuízo para a informação do texto, ser substituída por qualquer uma das seguintes: Isto é, Ou seja, Ou melhor, Com efeito. 
    IV A expressão "se atolam" (l.17) refere-se a "demandas de exigência crescente de uma sociedade dinâmica" (l.15-16). 
     

  • O que é isso : 

     d)  4. UnB/CESPE - TSE Caderno 19-ÉPSILON Cargo 19: Técnico Judiciário - Área: Administrativa - 3 -

    Esta na alternativa "D" mas acredito que foge totalmente do contexto . o.O

  • Gabarito: C

    Pensei que o item IV referia-se às "ilhas de eficiência"...

  • não tem questões do tipo certo e errado ?

  • Que texto bacana!

  • Acredito que caberia recurso, visto que, na assertiva IV, o sujeito é '' AS demandas de exigencia crescente...''

  • Alternativa C.

    Vamos explicar essa questão:

    I O emprego da primeira pessoa do plural em "deixamos" (l.2), "dizemos" (l.5), "nós" (l.7) e "temos" (l.12) indica a inclusão do autor e do leitor na informação.

    R: Todos os verbos apresentados estão conjulgados na Terceira Pessoa do Plural do Presente do Indicativo. Logo, se referem a todos que fazem parte do discuro (Nós: eu [escritor], tu [leitor], ele [terceira pessoa qualquer]). Logo, está correto.

    II A substituição de "pelo qual" (l.3) por cuja mantém a correção gramatical do período.

    R: "pelo qual" é uma empressão formada por uma preposição (por) + pronome relativo (qual) = "pelo qual". Veja bem, essa expressão pronominal é usado em referência a pessoas ou coisas, enquanto "cuja(s)" ou "cujo(s)" é também um pronome relativo, mas que dá ideia de posse entre substantivos (um possuídor e um possuído), ideia que não encontramos nesse fragmento de texto. Por isso mesmo este item está errado.

    III A expressão "Em outras palavras" (l.10) pode, sem prejuízo para a informação do texto, ser substituída por qualquer uma das seguintes: Isto é, Ou seja, Ou melhor, Com efeito.

    R: "Em outras palavras" dá ideia de reexplicação, de conceito igual através de outros termos e palavras, isto é, uma forma mais explicado para que o raciciocínio seja alcançado. Então, este item está correto.

    IV A expressão "se atolam" (l.17) refere-se a "demandas de exigência crescente de uma sociedade dinâmica" (l.15-16).

    R: Ao ler o fragmento do texto você percebe que "demandas de exigência crescente de uma sociedade dinâmica" é o sujeito das duas orações. "Se atolam", quem se atolam? As demandas de exigência... Item correto.

  • Acredito que caberia recurso, pois não pode se afirmar que o leitor faz parte no uso da 1a pessoa do plural. Imagine que seja um sueco ou um suíço lendo a matéria da Folha de SP.


ID
27043
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O debate sobre a preservação do planeta e sua exploração
tem se tornado cada vez mais acirrado e confuso. Cientistas
que pregam a seriedade do aquecimento global são acusados
de alarmismo. Por outro lado, os que afirmam que não há
provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra
está aquecendo devido à emissão de gases poluentes são
acusados de serem vendidos às indústrias ou ao menos
tendenciosos em suas conclusões.
Manchetes dizem que a década de 1990 foi a mais quente
do século (foi), que o ciclo do El Niño, que marca o aquecimento
das águas do Pacífico perto do Peru, está desregulado
(está), que as calotas polares estão descongelando a taxas
muito altas (estão), que os níveis de poluição em países de rápida
industrialização, como a China e a Índia, estão se tornando
intoleráveis (estão), que o desmatamento acelerado das grandes
florestas, incluindo as nossas, provocará instabilidades climáticas
por todo o planeta (provocará), enfim, notícias que causam
medo, talvez até pânico. Fica difícil saber em que acreditar,
especialmente porque construir uma nova conscientização global
de preservação do planeta pode exigir mudanças custosas
em informar e educar a população, em monitorar indústrias e
plantações, em controlar os esgotos, o lixo, as emissões dos
carros, caminhões, navios, aviões.
O que fazer? Existem três possibilidades. Uma é deixar
para lá essa história de tomar conta do planeta e nos
preocuparmos só quando o problema for realmente óbvio e
irremediável. Péssima escolha. Outra é tentar filtrar do mundo
de informações que recebemos as que de fato são confiáveis e
não tendenciosas. Essa possibilidade é meio difícil pois, a
menos que sejamos especialistas no assunto, não saberemos,
de início, em quem acreditar. A terceira, que me parece a mais
sábia, é usar o bom senso.
Talvez uma analogia entre a Terra e a nossa casa seja
útil. Começamos com a casa limpa, abastecida, e com o
número ideal de pessoas para que todos possam viver com
conforto. O número de pessoas cresce, o espaço aperta, a
demanda por água e alimentos aumenta. Um número maior de
pessoas implica aumento de consumo de energia e maior
produção de lixo. A solução é impor algumas regras, reduzir o
lixo e o consumo de energia. Caso contrário, a casa original
rapidamente não daria conta da demanda crescente dos seus
habitantes.
A Terra é bem maior do que uma casa, mas também é
finita. A atmosfera, os oceanos e o solo reciclam eficientemente
a poluição e o lixo que criamos. Mas todo sistema finito tem um
limite. Não há dúvida de que, se não mudarmos o modo como
usamos e abusamos do planeta, chegaremos a esse limite.
Infelizmente, a ciência ainda não pode prever exatamente
quando isso vai ocorrer. Mas ela, juntamente com o bom senso,
afirma que é mera questão de tempo.

(Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 30 de
abril de 2006, p. 9)

O verbo corretamente flexionado está grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Propuseram-se;
    b) correto
    c) Previram;
    d) Advieram;
    e) Ativeram-se.
  • Questão muito parecida caiu na prova FCC/TRE-CE 2002 Técnico Judiciário (Área Administrativa, de Transportes, etc). Questão 13. Formas verbais: “proporam-se”, “advieram”, “ateram-se”.
    Questão muito parecida caiu na prova FCC/TRT 15ª Região 2005 Técnico de Transportes. Questão 19. Formas verbais: “propuserem”, “advieram”, “ateu-se”, “satisfazeram”.

  • (A) Propuseram (derivado do verbo “pôr”)
    (B) correta.
    (C) Previram (derivado do verbo “ver”)
    (D) Advieram (derivado do verbo“vir”)
    (E) Ativeram (derivado do verbo “ter”)
    Bons estudos


ID
27718
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A INTERNET NÃO É RINGUE

          Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
     O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
     (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
     quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
 5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
          Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
     menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
     você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
     distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
 10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
     sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
     no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
     ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
     mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
     vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
     de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
     fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
     hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
     Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
          Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
     mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
     frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
     ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
     gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
     do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
     surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
          Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
     ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
     de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
     e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
     hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
     terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
     com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
     usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
     colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
     texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
     no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
     espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
     armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
     das relações, você poderá enlouquecer a ponto
     de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
     ainda nem chegou.
50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
     mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
     se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
     dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
     que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
     definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
     veneno seguir o cursor.

     MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)

Complete o período com a oração que apresenta o verbo conjugado de acordo com a norma culta.

Fica mais difícil brigar, se você...

Alternativas
Comentários
  • a) vir - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    b) compuser - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    c) der - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    d) dispuser - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    e) crer - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.


ID
27955
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

Como estava fazendo muito calor, Pedro ___________ comprar um ventilador. Ele ___________ para comprá-lo logo que o seu chefe _____________ . As formas verbais que completam adequada e respectivamente o trecho acima são:

Alternativas
Comentários
  • Os três primeiros no pretérito imperfeito do indicativo: "Eu estava", "Eu pretendia", "Eu sairia". E o último no pretérito imperfeito do subjuntivo: "Se ele permitisse".
  • Gab. E) pretendia - sairia - permitisse.


ID
28348
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DNPM
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO NAVEGAR EM ALTO MAR

A família Schürmann ficou conhecida no Brasil pelas
viagens que fez pelo mundo a bordo de seu veleiro. Como
um de seus membros, posso dizer que vivemos
incontáveis aventuras, mas descobrimos que o nosso
projeto ia além da busca por novas culturas e desafios.
Percebemos que diariamente vivíamos a realidade – e
até mesmo o sonho – de muitos empresários. Aprendemos
na prática o que empresas e executivos procuram
aprimorar no seu dia-a-dia, como, por exemplo, reagir em
situações adversas, enfrentar desafios e transformá-los
em oportunidades, tomar decisões para administrar um
empreendimento com sucesso e conviver em equipe.
Em nossas palestras, procuramos destacar que o
barco a vela é uma excelente ferramenta para fazer uma
analogia com as empresas. Nós vivemos durante 20 anos
dentro de um veleiro de 44 metros quadrados. Para que
tudo desse certo nessas condições, foi preciso um bom
planejamento, uma tripulação unida e perseverança para
enfrentar as mais inesperadas situações. As empresas
passam por problemas similares. Veja alguns deles:
• Quando nos deparávamos com um mar tempestuoso,
procurávamos enfrentá-lo com firmeza. A
análise das condições meteorológicas através de
mecanismos de informações, como satélite, barômetro
e formações de nuvens nos ajudava a prever
a dimensão da situação. Com esses dados em
mãos, tudo ficava mais fácil e previsível. Tínhamos
também uma tripulação bem treinada. Numa empresa
é a mesma coisa. Você precisa utilizar os
recursos tecnológicos e intelectuais disponíveis para
cada uma das situações. E, para se sentir seguro,
não há nada melhor do que promover treinamentos
periódicos e sistemáticos.
• Sempre que estamos no mar, temos de ajustar
constantemente a embarcação, regular as velas,
revisar os materiais e preparar a tripulação. É importante
administrar riscos em situações de pressão
e tomar decisões rápidas nos momentos difíceis.
[...]
• Os ventos fortes sempre forçam o velejador a fazer
mudanças de rumo, mas ele nunca esquece que o
objetivo precisa ser alcançado. Tem de encontrar
soluções e fazer o barco se mover com rapidez e
segurança na tempestade. Para isso, deve contar
com uma tripulação unida, em que cada um cumpre
bem o seu papel.
Para que tudo siga o planejado, é preciso investir em
comunicação. Em um veleiro oceânico, assim como nas
empresas, a comunicação é fator crítico para o sucesso.
Essas são algumas das lições preciosas que aprendemos
em alto-mar. Acredite sempre em dias melhores.
Nem mesmo quando perdemos os nossos mastros em
meio a uma tempestade na Nova Zelândia e ficamos dias
à deriva deixamos de acreditar. O segredo foi estarmos
preparados para superar momentos difíceis e tensos como
aquele.
SCHÜRMANN, Heloisa, Revista Você S/A, Ago. 2004.

Dos verbos apresentados a seguir, o que pode ser conjugado em todas as pessoas do presente do indicativo é:

Alternativas
Comentários
  • Abolir, explodir, falir e reaver: São verbos defectivos, pois apresentam ausência de alguma forma verbal.

    Presente do Indicativo

    eu magôo
    tu magoas
    ele/ela magoa
    nós magoamos
    vós magoais
    eles/elas magoam

  • Verbos Defectivos muito cobrados:

    Adequar
    Precaver
    Reaver
    Falir

    No Presente do Indicativo só são conjugáveis na primeira e segunda pessoa do plural.
  • Segundo a conjugação do Aurelio: Presente do Indicativo eu explodotu explodesele explodenós explodimosvós explodiseles explodem
  • Por incrível que pareça, explodir é defectivo.
  • Quero mais que essa questão se EXPLODA!
  • c-

    verbos defectivos (alguns): adequar, falir, doer, reaver, abolir, colorir, explodir, ruir, exaurir, demolir, esculpir, extorquir.

  • eu magoo tu magoas ele magoa nós magoamos vós magoais eles magoam

    tu aboles ele abole nós abolimos vós abolis eles abolem

    nós falimos vós falis

    nós reavemos vós reaveis

    eu explodo tu explodes ele explode nós explodimos vós explodis eles explodem

    Existe uma grande polêmica em torno do verbo explodir. Alguns gramáticos consideram explodir um verbo defectivo, não sendo conjugado em todas as pessoas ou tempos verbais. Assim, consideram que as palavras exploda e expluda não existem. Por outro lado, alguns dicionários conjugam explodir como um verbo regular, aceitando essas duas opções como formas conjugadas no presente do subjuntivo, salientando que exploda é a forma mais utilizada no português falado no Brasil e expluda é a forma mais utilizada no português falado em Portugal.

    Exemplos:

    Sendo encarado como um verbo defectivo, o verbo explodir não apresenta conjugações completas, sendo conjugado apenas nas formas em que a seguir ao radical vêm terminações iniciadas por i ou e. 


ID
70861
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sucesso da democracia nas sociedades industriais
trouxe inegáveis benefícios a amplos setores antes excluídos da
tomada de decisões; contudo, provocou também a perda de
identidades grupais que tinham sido essenciais nos séculos
anteriores. A consciência de pertencer a determinada comunidade
camponesa, ou família tradicional e poderosa, ou confraria,
ou cidade, ficou esmagada pelo conceito de cidadania que
homogeneíza todos os indivíduos. Novos recortes surgiram -
partido político, condição econômica, seita religiosa etc. - mas
tão maleáveis e mutáveis que não substituíram todas as funções
sociais e psicológicas do velho sentimento grupal. O futebol
inseriu-se exatamente nessa brecha aberta pela industrialização
ao destruir os paradigmas anteriores.

O antropólogo inglês Desmond Morris vai mais adiante e
propõe que se veja no mundo do futebol um mundo de tribos.
Sem dúvida o sentimento tribal é muito forte, acompanha o
indivíduo por toda vida e mesmo além dela. É o que mostra no
Brasil a prática de alguns serem sepultados em caixão com o
símbolo do clube na tampa. [...] A atuação do torcedor no rito do
futebol não é em essência muito diferente da atitude das populações
tribais que, por meio de pinturas corporais, cantos e
gritos, participam no rito das danças guerreiras.

Não é descabido, portanto, falar em tribo no futebol,
porém não parece a melhor opção. Tribo é grupo étnico com
certo caráter territorial, o que não se aplica ao futebol, cujos
torcedores são de diferentes origens e estão espalhados por
vários locais. Tribo é sociedade sem Estado, e o futebol moderno
desenvolve-se obviamente nos quadros de Estados nacionais.
Talvez seja preferível falar em clã. Deixando de lado o debate
técnico sobre tal conceito, tomemos uma definição mínima:
clã é um grupo que acredita descender de um ancestral comum,
mais mítico que histórico, contudo vivo na memória coletiva.
Ainda que todo clube de futebol tenha origem concreta e mais
ou menos bem documentada, com o tempo ela tende a ganhar
ares de lenda, que prevalece no conhecimento do torcedor
comum sobre os dados históricos. É nessa lenda, enriquecida
por feitos esportivos igualmente transformados em lenda, que
todos os membros do clã orgulhosamente se reconhecem. [...]
O clã tem base territorial, mas quando precisa mudar de espaço
(jogar em outro estádio) não se descaracteriza. Em qualquer
lugar, os membros do clã se reconhecem, dizia o grande sociólogo
e antropólogo Marcel Mauss, pelo nome, brasão e totem.

(Hilário Franco Júnior. A dança dos deuses. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p. 213-215)

Deixando de lado o debate técnico sobre tal conceito, tomemos uma definição mínima ... (3º parágrafo) O verbo cuja flexão é idêntica à do grifado acima está também grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Verbos Tomar / esperar - desinência de primeira conjugação "AR"Imperativo-o-espera Túespere vocêesperemos nósesperai vósesperem vocês
  • Verbos terminados em er e ir quando vão para o subjuntivo mudam para a, por exemplo saber : que eu saiba, portanto os verbos saber, pretender, querer e reconhecer estão todos conjugados no presente do indicativo. os verbos tomar e esperar quando vão para o subjentivo mudam para e. que nos esperemos e que nós tomemos. Como o nós no imperativo é retirado do presente do subjuntivo, a opção a está no mesmo modo do enunciado da questão.
  • Tomar e Esperar: verbos da primeira conjugação, primeira pessoa do plural. Que nós tomemos; que nós esperemos.Saber, pretender, querer e reconhecer: verbos da segunda conjugação, primeira pessoa do plural. Que nós saibamos; que nós pretendamos; que nós queiramos; que nós reconheçamos.
  • a) Esperemos, todos, que nossos valorosos jogadores se consagrem campeões nesta temporada. b) SAIBAMOS agora que a decisão final do campeonato se transformará em uma grande festa. c) PRETENDAMOS, nós, torcedores, visitar as dependências do clube ainda antes das reformas. d) QUEIRAMOS que alguns dos troféus conquistados pelo clube fiquem expostos ao público. e) RECONHEÇAMOS, embora constrangidos, que os
  • A questão pede um verbo que esteja no imperativo afirmativo.
  • Como a maioria das pessoas do imperativo afirmativo , tirando TU E VOS,  é formada pelo presente do subjuntivo vale lembrar uma regrinha :

    Verbos da primeira conjugacao ex: AMAR conjuga da 1 pessoa do singular do indicativo AMO tira o O e coloca E AME :
    Que eu ame
    Que tu ames
    Que ele ame
    Que nos amemos
    Que vos ameis
    Que eles amem

    Verbos da segunda e terceira conjugacao  tira o O e coloca A BATO E PARTO  passa ser que BATA E PARTA:

    QUE EU BATA E PARTA
    QUE TU BATAS E PARTAS
    QUE ELE BATA E PARTAS
    QUE NOS BATAMOS E PARTAMOS
    QUE VOS BATAIS E PARTAIS
    QUE ELES BATAM E PARTAM

    Espero que tenha ajudado nesta questao pois confunde sempre a 1 pessoa do plural
    :
  • Gabarito letra a).

     

    Dica para o Subjuntivo: (MAIORIA DOS VERBOS)

     

     

    Verbos terminados em "ar" = terminação passa a ser "e". Ex: colocar -> coloque (Subjuntivo).

     

    Verbos terminados em "ir" e "er" = terminação passa ser "a" = Ex: usufruir -> usufrua (Subjuntivo). fazer -> faça (Subjuntivo).

     

    Tomar -> Tome (Link: http://www.conjuga-me.net/verbo-tomar)

     

    Portanto, o verbo "tomar" está no presente do subjuntivo e deve-se procurar nas alternativas qual verbo está nesse mesmo tempo e modo.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) Esperar -> SUBJUNTIVO = Espere (GABARITO) {Link: http://www.conjuga-me.net/verbo-esperar}

     

    b) Saber -> SUBJUNTIVO = Saiba

     

    c) Pretender -> SUBJUNTIVO = Pretenda

     

    d) Querer -> SUBJUNTIVO = Queira

     

    e) Reconhecer -> SUBJUNTIVO = Reconheça

     

     

     

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ID
72181
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duas linguagens

Na minha juventude, tive um grande amigo que era estudante
de Direito. Ele questionava muito sua vocação para os
estudos jurídicos, pois também alimentava enorme interesse
por literatura, sobretudo pela poesia, e não achava compatíveis
a linguagem de um código penal e a freqüentada pelos poetas.
Apesar de reconhecer essa diferença, eu o animava, sem muita
convicção, lembrando-lhe que grandes escritores tinham formação
jurídica, e esta não lhes travava o talento literário.

Outro dia reencontrei-o, depois de muitos anos. É juiz de
direito numa grande comarca, e parece satisfeito com a profissão.
Hesitei em lhe perguntar sobre o gosto pela poesia, e ele,
parecendo adivinhar, confessou que havia publicado alguns livros
de poemas - "inteiramente despretensiosos", frisou. Ficou de
me mandar um exemplar do último, que havia lançado
recentemente.

Hoje mesmo recebi o livro, trazido em casa por um amigo
comum. Os poemas são muito bons; têm uma secura de estilo
que favorece a expressão depurada de finos sentimentos.
Busquei entrever naqueles versos algum traço bacharelesco,
alguma coisa que lembrasse a linguagem processual. Nada.
Não resisti e telefonei ao meu amigo, perguntando-lhe como
conseguiu elidir tão completamente sua formação e sua vida
profissional, freqüentando um gênero literário que costuma
impelir ao registro confessional. Sua resposta:

? Meu caro, a objetividade que tenho de ter para julgar
os outros comunica-se com a objetividade com que busco tratar
minhas paixões. Ser poeta é afinar palavra justas e precisos
sentimentos. Justeza e justiça podem ser irmãs.

E eu que nunca tinha pensado nisso...

(Ariovaldo Cerqueira, inédito)

Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Não há nada que IMPILA mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação poética essencialmente lírica. b) O juiz disse ao amigo que lhe conviEra freqüentar as duas linguagens, a poética e a jurídica. c) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação profissional do amigo. PERFEITA d) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destituI de objetividade o ofício de julgar. e) Nem bem se detIVera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma linguagem muito depurada.
  • Comentários (fonte: Henrique Nuco, Português FCC, editora Ferreira)

    a) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação poética essencialmente lírica. ERRADO. O presente do subjuntivo do verbo "impelir" é: que eu impila, tu impilas, ele impila, nós impilamos, vós impilais, eles impilam. CORREÇÃO: não há nada que IMPILA mais ao registro confessional da linguagem que uma vocação poética essecialmente lírica. 

    b) O juiz disse ao amigo que lhe convira freqüentar as duas linguagens, a poética e a jurídica. ERRADO. O verbo "convir" conjuga-se como "vir". Assim: viera>conviera. CORREÇÃO:  O juiz disse ao amigo que lhe CONVIERA...

    c) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação profissional do amigo. CERTO. Todas as formas verbais estão corretas: constatou (pretérito perfeito do indicativo do verbo "constatar"), vislumbrava (pretérito imperfeito do indicativo de "vislumbrar"), adviesse (pretérito imperfeito do subjuntivo de "advir", que se conjuga como "vir" > VIESSE = ADVIESSE. 



  • (A)  Impila
    (B)  Conviera
    (C) Correta.
    (D)  Destitui
    (E)  Detivera
    Bons estudos


ID
72694
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Estão corretos o emprego e a forma dos tempos verbais na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERBO CONVIR:

    eu convim
    tu convieste
    ele conveio
    nós conviemos
    vós conviestes
    eles convieram
  • Devem ter digitado errado "valer-se" na hora de passar a prova, só pode ser!
  • Estão corretos o emprego e a forma dos tempos verbais na seguinte frase: Não conveio a Rubem Braga aceitar a suposta fatalidade de ser um gênero "menor", pois decidiu valerse da crônica como veículo de alta expressão literária. Alternativa correta letra "C".
  • a) O leitor que vir... Que vier! Verbo no futuro do subjuntivo.

    b) O grande cronista falava do que lhe prouver... Lhe provera! Verbo no pretérito mais que perfeito do Indicativo.

    c) Verbo convir, já foi conjugado pelo colega acima.

    d) Desafortunado o leitor que não reter... Retem. Verbo no presente do Indicativo.

    e) eu tenho dúvida nessa letra... O verbo advir, poderia ser empregado no futuro do pretérito do indicativo? Adviria...

    Quem puder ajudar?

    Força gente, chegaremos lá!

    Todos temos adversidades, por isso mesmo não podemos desistir!

  • A. O leitor que vir vier a percorrer crônicas do velho Braga estará sabendo atestar o valor de permanência dessas páginas.

    VIR

    Futuro do Subjuntivo

    B. O grande cronista falava do que lhe aprouver aprouvia, confiante na riqueza da matéria oculta de cada cena, de cada fragmento da vida cotidiana com que se depare.

    APROUVER (Aprazer) - VER

    Pretérito Imperfeito do Indicativo

    C. Não conveio a Rubem Braga aceitar a suposta fatalidade de ser um gênero "menor", pois decidiu valer-se da crônica como veículo de alta expressão literária.

    CONVIR - VIR

    Pretérito Perfeito do Indicativo

    D. Desafortunado o leitor que não reter retiver das crônicas de Rubem Braga as lições de poesia e de estilo, que o escritor soubesse ministrar a cada texto.

    RETER - TER

    Futuro do Subjuntivo

    E. Da obra de Rubem Braga advira adviera um prestígio que o gênero da crônica jamais gozara anteriormente, considerada que fosse como simples leitura de entretenimento.

    ADVIR - VIR

    Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo


ID
72889
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A tribo que mais cresce entre nós

A nova tribo dos micreiros* cresceu tanto que talvez já não
seja apenas mais uma tribo, mas uma nação, embora a
linguagem fechada e o fanatismo com que se dedicam ao seu
objeto de culto sejam quase de uma seita. São adoradores que
têm com o computador uma relação semelhante à do homem
primitivo com o totem e o fogo. Passam horas sentados, com o
olhar fixo num espaço luminoso de algumas polegadas,
trocando não só o dia pela noite, como o mundo pela realidade
virtual.

Sua linguagem lembra a dos funkeiros** em quantidade de
importações vocabulares adulteradas, porém é mais ágil e rica,
talvez a mais rápida das tribos urbanas modernas. Dança quem
não souber o que é BBS, modem, interface, configuração,
acessar e assim por diante. Alguns termos são neologismos e,
outros, recriações semânticas de velhos significados, como
janela, sistema, ícone, maximizar.
No começo da informatização das redações de jornal,
houve um divertido mal-entendido quando uma jovem repórter
disse pela primeira vez: "Eu abortei!". Ela acabava de rejeitar
não um filho, mas uma matéria. Hoje, ninguém mais associa
essa palavra ao ato pecaminoso. Aborta-se tão impune e
freqüentemente quanto se acessa.
Nada mais tem forma e sim "formatação". Foi-se o tempo
em que "fazer um programa" era uma aventura amorosa. O
"vírus" que apavora os micreiros não é o HIV, mas uma
intromissão indevida no "sistema", outra palavra cujo sentido
atual nada tem a ver com os significados anteriores. A geração
de 68 lutou para derrubar o sistema; hoje o sistema cai a toda
hora.

Alguns velhos homens de letras olham com preconceito
essa tribo, como se ela fosse composta apenas de jovens, e
ainda por cima iletrados. É um engano, porque há entre os
micreiros respeitáveis senhoras e brilhantes intelectuais. Falar
mal do computador é tão inútil e reacionário quanto foi quebrar
máquinas no começo da primeira Revolução Industrial. Ele veio
para ficar, como se diz, e seu sucesso é avassalador. Basta ver
o entusiasmo das adesões.

(Zuenir Ventura, Crônicas de um fim de século)

* micreiros = usuários de microcomputador.
** funkeiros = criadores ou entusiastas da música funk.

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • ERRADA a) Quem se deter por muito tempo diante de um monitor, envolver-se-á de tal modo com o mundo virtual que o sobreporá ao mundo real. Quem se detiver ..Futuro do Conjuntivo .ERRADA b) Os jovens se entreteram tanto com o computador que nem se deram conta das horas que já haviam transcorrido. Os jovens se entretiveram - Pret. Perfeito ERRADA c) Dizendo que não quer que ninguém se imisque em sua vida, o jovem tranca-se no quarto, para acessar a Internet e se pôr a navegar. Verbo pronominal = imiscuir-se (misturar, intrometer-se)CORRETA d) Sobreveio-lhe uma forte irritação, mas conteve-se e abriu a porta com calma, pedindo ao jovem que cessasse a navegação. e) Os prejuízos que advirem do uso abusivo do computador não serão compensados pelas eventuais vantagens de que o usuário se beneficiou. Futuro do Conjuntivo - advierem
  • a) Quem se detIVEer por muito tempo diante de um monitor, envolver-se-á de tal modo com o mundo virtual que o sobreporá ao mundo real. b) Os jovens se entretIVeram tanto com o computador que nem se deram conta das horas que já haviam transcorrido. c) Dizendo que não quer que ninguém se imisque em sua vida, o jovem tranca-se no quarto, para acessar À Internet e se pôr a navegar. d) Sobreveio-lhe uma forte irritação, mas conteve-se e abriu a porta com calma, pedindo ao jovem que cessasse a navegação. CORRETA e) Os prejuízos que adviErem do uso abusivo do computador não serão compensados pelas eventuais vantagens de que o usuário se beneficiou.
  • COMENTANDO OS ERROS LETRA POR LETRA.

    A)   Quem se deter por muito tempo diante de um monitor, envolver-se-á de tal modo com o mundo virtual que o sobreporá ao mundo real.
     O verbo deter é derivado do verbo ter, por isso se conjuga da mesma forma.
     tiver – detiver
     
    B)   Os jovens se entreteram tanto com o computador que nem se deram conta das horas que já haviam transcorrido.
     O verbo entreter é derivado do ter e se conjuga do mesmo modo.
    Tiveram - entretiveram
    O verbo haver está corretamente conjugado, pois não é impessoal e, por isso, pode ser conjugado no plural.
     
    C)  Dizendo que não quer que ninguém se imisque em sua vida, o jovem tranca-se no quarto, para acessar a Internet e se pôr a navegar.
     Verbo imiscuir, cujo significado é intrometer (muito pouco usado) - que ninguém se imiscua (sempre com c, nunca com q no final)
     
    D)   Sobreveio-lhe uma forte irritação, mas conteve-se e abriu a porta com calma, pedindo ao jovem que cessasse a navegação.
     Alternativa correta. O verbo sobrevir conjuga-se como o verbo vir e o verbo conter conjuga-se como o verbo ter.
     
    E)   Os prejuízos que advirem do uso abusivo do computador não serão compensados pelas eventuais vantagens de que o usuário se beneficiou.
     Verbo advir conjuga-se como o verbo vir. Vierem - advierem
  • GABARITO: D

    A) detiver

    B) entretiveram

    C) imiscua

    D) CORRETA

    E) advierem


ID
74266
Banca
FCC
Órgão
TRT - 22ª Região (PI)
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leis para indigentes morais

Acaba de chegar a Massachussets um grupo de
adolescentes sudaneses que viajaram diretamente da Idade da
Pedra, ou quase, para a América do século XXI. São cinco mil
refugiados, que estão sendo distribuídos pelos EUA. Para
muitos, a viagem de avião é a primeira experiência em um
transporte motorizado.

Qual será o maior estranhamento para esses
jovens? A neve e a calefação? Os celulares? A Internet? (...)
O susto virá da quantidade de leis formais
detalhadas e explícitas que regram a vida americana, enquanto
a vida da tribo era regrada por poucas normas quase sempre
implícitas - ou seja, pela confiança de todos numa moral
comum tácita.

Nossas leis tornam-se cada vez mais detalhadas,
pois há a idéia de que um código exaustivo garantiria o
funcionamento de uma comunidade justa. De fato, essa
proliferação revela a angústia de uma cultura insegura de suas
opções morais. Por sermos indigentes morais, compilamos uma
casuística da qual esperamos que diga exatamente o que fazer
em cada circunstância. O dito legalismo da sociedade
americana, tão freqüentemente denunciado, é apenas o sinal
dessa indigência.

A tentativa de animar uma comunidade por uma
lengalenga de leis testemunha a fraqueza do vínculo social. Não
podemos confiar numa inspiração moral compartilhada, por isso
inventamos regras para ter, ao menos, muitas obrigações
comuns.

(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. S. Paulo: Publifolha,
2004, pp. 66/68)

Todas as formas verbais estão adequadamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Os jovens que proviram (provieram) do Sudão assustar-se-ão com a quantidade de casuísmos a que deverão se submeter em sua nova experiência de vida.

    b) Por vezes, uma comparação da nossa cultura com a de outros povos restitue-nos  (restitui-nos) o desejo de uma sociedade em que nada obstrui o caminho natural da justiça.

    c) Se viajar de avião já constitui, para essa leva de jovens, uma experiência assombrosa, imagine-se o assombro deles quando haverem (houverem) de entrar em contato com nossas leis.

    d) Em suas tribos, os jovens sudaneses entretiam-se (entretinham-se) com as práticas da vida concreta, sem a preocupação de atentarem para intermináveis códigos de leis casuísticas.

    e) Deveríamos agir segundo valores com os quais reouvéssemos o sentido do que é social, e não sob a pressão de códigos que advieram de uma progressiva indigência moral.
     

  • Resposta correta letra "E"

    a) Os jovens que proviram do Sudão assustar-se-ão com a quantidade de casuísmos a que deverão se submeter em sua nova experiência de vida.

    b) Por vezes, uma comparação da nossa cultura com a de outros povos restitue-nos o desejo de uma sociedade em que nada obstrui o caminho natural da justiça.

    c) Se viajar de avião já constitui, para essa leva de jovens, uma experiência assombrosa, imagine-se o assombro deles quando haverem de entrar em contato com nossas leis.

    d) Em suas tribos, os jovens sudaneses entretiam-se com as práticas da vida concreta, sem a preocupação de atentarem para intermináveis códigos de leis casuísticas.

    e) Deveríamos agir segundo valores com os quais reouvéssemos o sentido do que é social, e não sob a pressão de códigos que advieram de uma progressiva indigência moral.
  • c) Na prática, pode-se dizer que reaver é conjugado como haver, mas só existe nas formas em que o verbo haver apresenta “v”. Observe com atenção o pretérito  perfeito  do  indicativo:  reouve,  reouveste,  reouve,  reouvemos, reouvestes, reouveram.

    Por isso, cuidado: 

    Eles reouveram a joia desaparecida.  (Não use reaveram).

  • A - Provieram

    B - Restitui

    C -

    D - Entretiveram

    E - Correta

  • Completando o comentário do Otávio, a letra C deveria ser houverem.

  • Comentário da letra E) É fácil notar que a FCC simplesmente ama as correlações verbais. No caso do "Deveríamos agir segundo valores com os quais reouvéssemos o sentido do que é social, e não sob a pressão de códigos que advieram de uma progressiva indigência moral.", temos a seguinte combinação:

    Futuro do Pretérito do Indicativo (DEVER)

    eu deveria
    tu deverias
    ele deveria
    nós deveríamos
    vós deveríeis
    eles deveriam

    ***

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (REAVER)

    se eu o reouvesse
    se tu o reouvesses
    se ele o reouvesse
    se nós o reouvéssemos
    se vós o reouvésseis
    se eles o reouvessem

    ***

    Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo

    eu adviera
    tu advieras
    ele adviera
    nós adviéramos
    vós adviéreis
    eles advieram


ID
74434
Banca
FCC
Órgão
TRT - 22ª Região (PI)
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crimes hediondos

É correta a disposição do Ministro da Justiça, Márcio
Thomaz Bastos, de aperfeiçoar a Lei de Crimes Hediondos, de
modo a permitir que condenados com base nesse diploma
tenham direito à progressão da pena, isto é, ao abrandamento
das condições de encarceramento.

Mais do que um instrumento efetivo para combater a
criminalidade, a referida Lei, de 1990, foi uma tentativa até certo
ponto açodada do Legislativo de dar uma resposta aos justos
anseios da população por mais segurança. O problema é que
essa legislação, que pode ser resumida como o endurecimento
das penas e do regime de prisão para certos crimes, não
apenas é pouco eficaz para conter a violência criminosa como
ainda gera uma série de efeitos colaterais contraproducentes.
Para começar, ela cria distorções na proporcionalidade entre
delitos e penas. (...)

No mais, a Lei, ao manter por mais tempo o condenado
nos presídios, contribui para a superpopulação das cadeias. Ela
também tira das autoridades carcerárias um instrumento de
controle do detento, que é a possibilidade de recompensá-lo
com a redução da pena por bom comportamento.
Defender uma revisão na Lei de Crimes Hediondos não
significa de modo algum ser leniente com a criminalidade, que
precisa ser combatida com energia pelo poder público. O
melhor remédio contra a violência é justamente a virtual certeza
de que todos os que cometerem crimes serão punidos. E isso,
infelizmente, não existe no Brasil, onde ainda se faz necessário
avançar na formação de uma polícia moderna e eficaz, que
elucide delitos e capture seus perpetradores. É esse o caminho
a seguir, ao lado de medidas de prevenção.

(Adaptado de Folha de S. Paulo, 12 de agosto de 2004, A2)

O verbo flexionado de forma INCORRETA está grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Atenção ao verbo REQUERER, ele não se conjuga da mesma forma que o verbo QUERER.Verbo Querer / Pret Perf Indicativoeu quistu quisesteele quisnós quisemosvós quisestesELES QUISERAMVerbo Requerer / Pret Perf Indicativoeu requeiritu requeresteele requereunós requeremosvós requerestesELES REQUERERAM
  • requerereu requeri (digitei errado, acrescentei um i)
  • O Verbo REQUERER não é conjugado da mesma maneira que o verbo QUERER, ou seja:Eles quiseramEles requereram
  • Para não mais errarmos...

    A forma REQUISERAM  NÃO EXISTE!!!
  • UMA DAS ACERTIVAS ESTÁ DESATUALIZADA SEGUNDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO (C)
    DEEM NÃO DEVE MAIS SER ACENTUADA.

ID
74818
Banca
FCC
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Urbanização abala a saúde de moradores do interior da
Amazônia

Mesmo que aumente o conforto, as conseqüências
do ingresso na vida moderna - com alimentos prontos,
televisão, telefone e máquina de lavar roupa - não são nada
boas para a saúde. Hilton Pereira da Silva, médico e
antropólogo do Museu Nacional, encontrou uma taxa elevada
de hipertensão arterial na população de três comunidades rurais
do Pará que gradativamente deixaram o extrativismo (*) e
começaram a usar bens de consumo tipicamente urbanos.
Aracampina, a maior comunidade estudada,

localizada na ilha de Ituqui, às margens do rio Amazonas, tem
cerca de 600 habitantes. Eram 460 há sete anos, quando Hilton
Silva chegou lá pela primeira vez e notou que a vida mudava
rapidamente - conseqüência da proximidade com Santarém, a
quatro horas de barco. "Quando ocorre a transição para o estilo
de vida moderno e urbano, a primeira mudança é a dieta", diz
ele. "Aumenta o consumo de sal, de enlatados e de comida
industrializada, cheia de aditivos químicos."

Nas primeiras vezes em que esteve lá, o
pesquisador notou que os caboclos pescavam intensamente.
Completavam a alimentação com farinha de mandioca, frutas,
feijão e milho. "Hoje, os caboclos deixaram o extrativismo,
trabalham na pesca industrial, para as madeireiras ou em
fazendas e compram carne em conserva, açúcar, café e
biscoitos", relata. "As mudanças na dieta estão causando uma
mudança gradual na fisiologia do organismo, que leva à
hipertensão."

Ainda não há água encanada em Aracampina, mas
os caboclos agora têm luz elétrica, graças ao gerador a diesel,
fogão a gás, televisão ligada a bateria de carro e telefone que
funciona por meio de rádio. Em conseqüência, houve uma
redução da atividade física que ajuda a equilibrar a pressão
arterial. "Por terem acesso a fogão a gás, não buscam mais
lenha na mata", exemplifica Hilton Silva. "E já usam fralda
descartável, que também reduz o trabalho das mulheres". Mas
surgem outras fontes de estresse, como a necessidade de
ganhar mais dinheiro para comprar comida, relógios, bicicletas e
aparelhos de som.

(Pesquisa. São Paulo: Fapesp, abril 2003.)

(*) extrativismo = atividade que consiste em extrair da natureza
quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins
comerciais ou industriais.

Estão corretamente flexionadas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Os caboclos de fato obtiveram algumas melhorias, mas nem todas as novidades lhes convieram. ok; correta b) O pesquisador deteve-se em alguns dados e percebeu que do progresso advieram, também, alguns prejuízos. c) Conclui-se, da leitura do texto, que a alimentação mais natural constitui um fator de saúde. d) Se o progresso não interviesse na vida de Aracampina, os moradores não fariam novos projetos de vida. e) Quando os habitantes de Aracampina se propuseram a aceitar as novidades, ninguém conteve seu ingênuo entusiasmo.
  • a) OK
    b) O pesquisador deteve em alguns dados e percebeu que do progresso advieram, também, alguns prejuízos.
    c) Conclui-se, da leitura do texto, que a alimentação mais natural constitui um fator de saúde.
    d) Se o progresso não interviesse na vida de Aracampina, os moradores não fariam novos projetos de vida.
    e) Quando os habitantes de Aracampina se propuseram a aceitar as novidades, ninguém conteve seu ingênuo entusiasmo.
  • OBTIVERAM = PRETÉRITO PERFEITO 

    CONVIERAM = PRETÉRITO PERFEITO 

     

    * O pretérito perfeito consiste num processo verbal que exprime um fato passado não habitual; ao passo que o imperfeito exprime um fato habitual, rotineiro. A título de ilustração, analisemos:

    Sempre que a encontrava revivia os bons tempos. (pretérito imperfeito)
    Sempre que a encontrei revivi os bons tempos. (pretérito perfeito)

     

    LOGO, ALTERNATIVA CORRETA 

    LETRA A

     

    BONS ESTUDOS 

  • GABARITO: A

     

     

    INDICATIVO:

    Presente: eu amo, eu vejo, eu sinto.

     

    Pretérito Perfeito: eu amei, eu vi, eu senti.

    Pretérito Imperfeito: eu amava.

    Mais-que-perfeito: eu amara.

    Futuro do Presente: eu amarei.

    Futuro do Pretérito: eu amaria.

    Pretérito Perfeito e Mais-que-perfeito: Se é composto é Tenho e Tinha.

     

    Já no futuro do Presente e Pretérito: é Terei e Teria.

     

     

     

    SUBJUNTIVO:

    Presente do Subjuntivo Conjugue com a conjunção "que" : Que eu ame, que eu veja, que eu sinta E,

    com a conjunção "se": é Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Se eu amasse, se eu visse, se eu sentisse.

    Futuro do Subjuntivo Conjugue com a conjunção "quando" Quando eu amar, quando eu vir, quando eu sentir.

     

    Pretérito Perfeito: Tenha amado

    Mais que perfeito: Tivesse amado

    Futuro Composto: Tiver amado.

    ____________________________

    https://www.youtube.com/watch?v=5B_sF53zJ0w


ID
80740
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondência com o plano simbólico e espiritual. (ADVIER)b) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto à busca de um sereno estabelecimento de acordos. (CONVIERAM)c) Ao longo da História, nações e igrejas muitas vezes se absteram de buscar a convergência de seus interesses.(ABSTIVERAM)d) A pergunta de Stalin proveu de sua convicção quanto ao que torna de fato competitivo um país beligerante. (PROVEIO)e) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador não se conteve e interveio na História com a famosa frase. (ALTERNATIVA CORRETA)
  • Na alternativa (A), deve ser “advier”, pois o verbo é derivado de vier. Portanto tudo que VIER, tudo que ADVIER... Errada a alternativa.

    Na letra (B), deve ser “convieram”, pois é derivado de VIR. Errada.

    Na letra (C) deve ser “abstiveram”, porque é derivado de TER. Eles TIVERAM, eles ABSTIVERAM... Errada.

    Na letra (D), deve ser “proveio”, pois é derivada de “vir”. Ele VEIO, ELE PROVEIO. Errada.

  • GABARITO: E

    Olá pessoal,

    A): “Tudo o que advém...” (presente do indicativo do verbo advir, derivado do verbo vir).

    B): “...nem sempre convieram...” (pretérito perfeito do indicativo do verbo convir, derivado do verbo vir).

    C): “...muitas vezes se abstiveram...” (pretérito perfeito do indicativo do verbo abster, derivado do verbo ter).

    D): “...proveio de sua convicção...” (pretérito perfeito do indicativo do verbo provir, derivado do verbo vir).

    E): as formas “conteve” e “interveio”, ambas conjugadas no pretérito perfeito do indicativo, estão corretamente flexionadas, pois derivam, respectivamente, dos verbos ter e vir.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!!
  • A letra D está errada não é porque conjuga-se "proveio", visto que a forma verbal "proveu", que se encontra no pretérito perfeito do indicativo está completamente correta, basta consultar "www.conjuga-me.net", sendo que o erro da assertiva D não reside no fato de que a conjugação está errada, já que proveu é correto, mas sim, no fato de que o verbo aí utilizado não poderia ser "prover", que tem o significado de abastecer, e a oração em questão pede um outro verbo com outro significado, como por exemplo, "advir", que completando a oração seria "adveio", que significa sobrevir, suceder. O erro da questão, então, não está na conjugação de prover, que está correta, mas na errônea utilização desse verbo nessa oração.

    Bons estudos!!

    Deus nos abençõe!!
  • Cometi um equívoco na questão e vou corrigi-lo. A assertiva D pede o verbo "provir" e não o verbo "prover". Logo, estaria correto o verbo provir (sentido de advir) na 3.ª pessoa do singular que ficaria "proveio". Confundi os verbos prover e provir que são distintos.

    Bons estudos!!

    Que Deus nos instrua e nos ensine!!


ID
89341
Banca
FUNRIO
Órgão
PRF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No português brasileiro, há a preferência pelo emprego da terceira pessoa para o tratamento do interlocutor, como se pode observar no trecho "Respire fundo, tenha consciência de que não vale a pena brigar e, principalmente, pense em sua família.". Assinale a alternativa em que essa mesma tendência é praticada adequadamente.

Alternativas
Comentários
  •  a) "Venha pra Caixa você também."  b) "Faça um 21." c) "Seja mais um motorista consciente." (correta)  d) "Deixe a preguiça no sofá. Ande de bicicleta." e) "Afaste de mim esse cálice."
  • essa questão está cobrando o conhecimento da formação do Imperativo. Segundo a gramática normativa, o imperativo é formado assim: a 2ª. pessoa do singular é retirada do presente do indicativo, menos o “S “, e a 3ª. pessoa é retirada do presente do subjuntivo; daí justificar-se a resposta correta: Seja (você) – 3ª. Pessoa originária do presente do subjuntivo(que eu seja).

  • porque a letra "A" está errada? venha "você" ....?
  • IMPERATIVO AFIRMATIVO:
    vem tu
    venha você
    venhamos nós
    vinde vós
    venham vocês

    http://www.conjuga-me.net/verbo-vir
  • Fabiano, a letra A está errada porque está escrito "VEM" e vem é segunda pessoa do afirmativo imperativo e a questão pede 3° pessoa, assim devendo ser "VENHA"... Aliás, um adendo... O slogan da Caixa esta errado.. O certo seria:

    "Vem pra Caixa tu também, vem!" ou... "Venha para caixa você também, venha!"

  • Todos os erros, alternativas A, B, D, E, são por causa da troca da 3° pessoa pela 2° do imperativo. Aquela a questão pede como correta.


ID
93349
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um sonho de simplicidade

Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz
da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um
sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a
tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos
cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem
falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque,
por que procurar a voz de mulher na penumbra ou os amigos no
bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?

Uma vez, entrando numa loja para comprar uma gravata,
tive de repente um ataque de pudor, me surpreendendo assim,
a escolher um pano colorido para amarrar ao pescoço.

Mas, para instaurar uma vida mais simples e sábia, seria
preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio
de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de
dizer coisas, dizer coisas... Seria preciso fazer algo de sólido e
de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de
útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma
sossegada e limpa.

Todo mundo, com certeza, tem de repente um sonho
assim. É apenas um instante. O telefone toca. Um momento!
Tiramos um lápis do bolso para tomar nota de um nome, de um
número... Para que tomar nota? Não precisamos tomar nota de
nada, precisamos apenas viver - sem nome, nem número,
fortes, doces, distraídos, bons, como os bois, as mangueiras e o
ribeirão.

(Rubem Braga, 200 crônicas escolhidas

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • O comentário da Luciana está correto, mas com umaressalva: na alternativa E o verbo fica RETIVÉSSEMOS, com acento agudo.
  • A forma mais fácil de resolver este tipo de questão é trocar as formas derivadas dos verbos Ter, Vir e Pôr, pela própria conjugação desses verbos.Veja como facilita na resolução:a) Se todos se detessem mais do que um instante, um sonho seria mais que um sonho.deter deriva do verbo ter, então quando retiramos o "de" obtemos a forma: tessem, claramente errada, o correto seria tivessemb) Como nunca te conviu sonhar, deduzo que sejas feliz.convir deriva do verbo vir, então quando retiramos o "con" obtemos a forma:viu, e o correto seria veio (preste atenção que o verbo é vir e não ver)c) O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes.prover (abastecer, suprir) deriva de ver, entao quando retiramos o "pro" obtemos a forma vê, que está correta!d) De onde proviram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?Provir (ter procedência) deriva de vir, então quando retiramos o "pro" obtemos a forma viram, e o correto seria vieram.e) Ah, se retêssemos por mais tempo os sonhos que valham a pena sonhar...reter deriva de ter, então quando retiramos o "re" obtemos a forma têssemos, claramente errada, o correto seria tivéssemos.A FCC cobra muito sobre os derivados dos verbos ter, vir e pôr, mas utilizando esta regrinha você gabarita qualquer uma.
  • ótimo comentário do amigo ...com certeza ajudará muita gente.. como me ajudou...valeu amigo....

    Comentado por Carlos Eduardo Predebon há aproximadamente 1 ano.
  • a) F - Se todos se detivessem mais do que um instante, um sonho seria mais que um sonho.
    b) F - Como nunca te conveio sonhar, deduzo que sejas feliz.
    c) Correto
    d)F - De onde proveram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?
    e)F - Ah, se retivessemos por mais tempo os sonhos que valham a pena sonhar...

  • Eu corrigi da seguinte forma:

     De onde 
    provêm as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?
  • c) O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes.

  • a) ERRADO. Se todos se detessem (detivessem) mais do que um instante, um sonho seria mais que um sonho.

    Deter é conjugado igual ao ver ter.

    b) ERRADO. Como nunca te conviu (conveio) sonhar, deduzo que sejas feliz.

    Convir é conjugado igual ao verbo vir.
     

    c) GABARITO. O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes.

    – O verbo prover é frequentemente confundido com o verbo provir. Prover indica, principalmente, o ato de providenciar ou fornecer o que é necessário; Já provir indica, principalmente, o ato de ser proveniente de, consequência de ou descendente de.

    – Tome cuidado, pois o verbo prover tem conjugação toda regular (tipo o verbo comer). Entretanto, Ele só é conjugado irregularmente igual ao verbo ver, apenas, no tempo presente do indicativo e o tempo presente do subjuntivo (e claro o modo imperativo). 
     

    d) ERRADO. De onde proviram (provieram) as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?

    Provir é conjugado igualmente ao verbo vir. E significa ter origem de.
    – Não confunda com prover que significa fornecer o que é necessário.
     

    e) ERRADO. Ah, se retêssemos (retivéssemos) por mais tempo os sonhos que valham a pena sonhar...

    Reter é conjugado igualmente ao verbo ter.

  • A. Se todos se detessem detivessem mais do que um instante, um sonho seria mais que um sonho.

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    B. Como nunca te conviu conveio sonhar, deduzo que sejas feliz.

    CONVIR - VIR

    Pretérito Perfeito do Indicativo

    C. O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes.

    PROVER (Abastecer) - VER

    Presente do Indicativo

    D. De onde proviram provieram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?

    PROVIR (Proceceder) - VIR

    Pretérito Perfeito do Indicativo

    E. Ah, se retêssemos retivéssemos por mais tempo os sonhos que valham a pena sonhar...

    RETER - TER

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo


ID
95107
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Limites das cotas

As regras anunciadas pela UnB (Universidade de
Brasília) para seu programa de cotas raciais para negros e
pardos dão bem a medida da inconsistência desse sistema. Os
candidatos que pretendem beneficiar-se das cotas serão
fotografados "para evitar fraudes".

Uma comissão formada por membros de movimentos
ligados à questão da igualdade racial e por "especialistas no
tema" decidirá se o candidato possui a cor adequada para
usufruir da prerrogativa.

Para além do fato de que soa algo sinistra a criação de
comissões encarregadas de avaliar a "pureza racial" de alguém,
faz-se oportuno lembrar que, pelo menos para a ciência, o
conceito de raça não é aplicável a seres humanos. Os recentes
avanços no campo da genômica, por exemplo, já bastaram para
mostrar que pode haver mais diferenças genéticas entre dois
indivíduos brancos do que entre um branco e um negro. (...)

Esta Folha se opõe à política de cotas por entender que
nenhuma forma de discriminação, nem mesmo a chamada
discriminação positiva, pode ser a melhor resposta para o grave
problema do racismo. A filosofia por trás das cotas é a de que
se pode reparar uma injustiça através de outra, manobra que
raramente dá certo. (...)

(Folha de S. Paulo. 22/03/2004, p. A-2)

Estão corretos o emprego e a flexão de todos os verbos na frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo:a) O conselho houve por bem estribar-se no critério racial para prencher as vagas na sua universidade.b) Não se sabe se diminui ou não, drasticamente, o número de negros e pardos que permanecerão alijados do sistema universitário.Alijado: lançado fora; retirado, afastado.c) Quem se opuser à política de cotas haverá de imaginar alguma outra saída, que tanto favoreça os negros e os pardos como também os brancos pobres.d) Aqueles que sempre retiveram as vagas não haverão de concordar com o novo sistema, pelo qual o critério racial se sobrepõe ao do mérito.;)
  • complementando a brilhante explicaçao do colega embaixo

     

    o certo é PREENCHER,e nao PRENCHER como está na letra A.


ID
103126
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que os verbos estão flexionados corretamente, de acordo com a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • a) Quando eu vir o carteiro, pedirei a ele para entrar em contato. (CORRETA) b) Quando ele COMPUSER uma canção, certamente será uma surpresa. c) Irei à cerimônia de casamento somente quando ele VIER comigo. d) Quando ele se DISPUSER a aceitar o convite, ficarei eternamente grato. e) Vou completar a remessa quando ele INTERVIER na arrumação.
  • Dica!Toda prova da FCC cobra verbos irregulares! TODA MESMO!Vamos estudá-los!
  • Paulo, essa questão é da Cesgranrio e não FCC.
  • A) Quando eu VIR o carteiro, pedirei a ele para entrar em contato. (verbo VER flexionado no no futuro do subjuntivo)

    B) Quando ele COMPOR uma canção, certamente será uma surpresa. (verbo COMPOR no infinitivo)

    C) Irei à cerimônia de casamento somente se ele VIR comigo. (verbo VIR no infinitivo)

    D) Se ele se DISPOR a aceitar o convite, ficarei eternamente grato. (verbo DISPOR no infinitivo)

    E) Vou completar a remessa se ele INTERVIR na arrumação. (verbo INTERVIR no infinitivo)

    Obs.: Quando o verbo estiver no infinitivo, quer dizer que ele estará em sua forma original, ou seja, sem conjugação, não flexionado, NEUTRO.

    Entendendo esse macete, conseguimos resolver várias questões com verbos.

    Bons estudos!


ID
116731
Banca
FCC
Órgão
TRE-AC
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso Amina Lawal

A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar
uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal - vista por observadores como certa - poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.

(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo:a) Caso não se detivessem nas questões formais, os responsáveis pelo julgamento de Amina não teriam satisfeito as expectativas internacionais.b) Toda mulher que mantiver uma relação amorosa fora do casamento será submetida ao rigor da lei islâmica.c) As leis nigeriana provêem da tradição islâmica, e jamais se abstiveram de observar os rígidos postulados desta.d) Se a Anistia e outros órgãos internacionais não interviessem no caso de Amina, não haveria o que contivesse o ânimo punitivo do tribunal nigeriano.:)
  • Acrescento ainda o erro da letra "C". O correto é "PROVÊM", pois o verbo que está sendo usado é o verbo PROVIR (e não o verbo prover), o qual acompanha a conjugação do verbo "VIR".

    PROVÉM = 3ª p. singular do verbo PROVIR: “O produto provém da Argentina.”
    PROVÊM = 3ª p. plural do verbo PROVIR: “Os produtos provêm da Argentina.”
    PROVÊEM = 3ª p. plural do verbo PROVER ( = abastecer): “Os armazéns se provêem do necessário” (Segundo o novo acordo, será proveem).
  • (A) Caso não se detivessem nas questões formais, os responsáveis pelo julgamento de Amina não teriam satisfeito as expectativas internacionais.
    (B) Toda mulher que mantiver uma relação amorosa fora do casamento será submissa ao rigor da lei islâmica.
    (C) As leis nigerianas provêm da tradição islâmica, e jamais se abstiveram de observar os rígidos postulados desta.
    (D) Se a Anistia e outros órgãos internacionais não interviessem no caso de Amina, não havia o que contivesse o ânimo punitivo do tribunal nigeriano.
    (E) Não se propusessem os formadores de opinião pública a intervir no caso de Amina, é quase certo que a ela se imporia a pena de morte por apedrejamento
    .
    Gabarito: E
    Bons estudos

  • A) Errado. Detessem , derivado do verbo ''ter '' , então a conjunção correta é detivessem ; Particípio do verbo ''satisfazer '' não é ''Satisfazido'' , mas sim ''Satisfeito' '

    B) Errado. Manter , derivado do verbo ''ter'' no Futuro do Subjuntivo será '' TIVER'' , ou seja , '' Mantiver''

    C) Errado . Não se acentuam palavras com entonação de duas letras . Absteram , derivado do verbo ''ter'' então será '' Abstiveram''

    D) Errado . Intervissem é derivado do verbo ''ter'' , então a conjugação correta é ''interviessem''

    E) Correto


ID
116899
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cuidado, isso vicia

Quem precisava de uma desculpa definitiva para fugir da malhação pode continuar sentadão no sofá. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) demonstra que, a exemplo do que ocorre com drogas como o álcool e a cocaína, algumas pessoas podem tornar-se dependentes de exercícios físicos. Ao se doparem, os viciados em drogas geralmente
experimentam um bem-estar, porque elas estimulam, no sistema nervoso, a liberação da dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. A privação da substância, depois, produz sintomas que levam a pessoa a reiniciar o processo, num ciclo de dependência. Os exercícios físicos podem resultar em algo semelhante. Sua prática acarreta a liberação da endorfina, outro neurotransmissor, com propriedades analgésicas e entorpecentes. É como se os exercícios físicos estimulassem a liberação de drogas do
próprio organismo.
Às vezes, a ginástica funciona como uma válvula de escape para a ansiedade, e nesses casos o prazer obtido pode gerar dependência. Na década de 80, estudiosos americanos demonstraram que, após as corridas, alguns maratonistas sentiam euforia intensa, que os induzia a correr com mais
intensidade e freqüência. Em princípio, isso seria o que se pode considerar um vício positivo, já que o organismo se torna cada vez mais forte e saudável com a prática de exercícios. Mas existem dois problemas. Primeiro, a síndrome da abstinência: quando não tem tempo para correr, a pessoa fica irritada e ansiosa. Depois, há as complicações, físicas ou no relacionamento social, decorrentes da obsessão pela academia. Atletas compulsivos chegam a praticar exercícios mais de uma vez ao dia, mesmo sob condições adversas, como chuva, frio ou calor intenso. E alguns se exercitam até quando lesionados.


(Revista VEJA, edição 1713, 15/08/2001)

Estão corretas as duas formas verbais sublinhadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Se não nos convierem os exercícios intensos, abdiquemos deles.

    b) Quando uma experiência conter CONTIVER um risco, é preciso que a evitemos.

    c) Há pessoas que não se detém DETÊM nem mesmo diante do que fatalmente lhes trará malefícios.

    d) Para que não soframos com o excesso de ginástica, é preciso que nos instruemos INSTRUAMOS acerca dos riscos que representam.

    e) Quando havermos HOUVERMOS de colher os frutos da nossa imprudência, arrepender-nos-emos.
     

  • Se não nos convierem os exercícios intensos, abdiquemos deles. Correta

    Quando uma experiência conter (CONTIVER) um risco, é preciso que a evitemos.

    Há pessoas que não se detém (DETÊM) nem mesmo diante do que fatalmente lhes trará malefícios.

    Para que não soframos com o excesso de ginástica, é preciso que nos instruemos (INSTRUAMOS) acerca dos riscos que representam.

    Quando havermos (HOUVERMOS) de colher os frutos da nossa imprudência, arrepender-nos-emos.

     


ID
117853
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A idéia de que o povo é bom e que deve, por conseguinte, ser o titular da soberania política, provém, sem dúvida, de Rousseau. Mas o pensamento do grande filósofo sobre esse ponto era muito mais complexo e profundo do que podem supor alguns de seus ingênuos seguidores.
Do fato de que o homem é sempre bom, e que a sociedade o corrompe, não se seguia logicamente, no pensamento de Rousseau, a conclusão de que as deliberações do povo fossem sempre boas. "Cada um procura o seu bem, mas nem sempre o enxerga. O povo nunca é corrompido, mas é freqüentemente enganado, e é então que ele parece querer o mal" - advertia o filósofo.
É aí que se insere a sua famosa distinção entre vontade geral e vontade de todos. Aquela "só diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado, sendo apenas a soma de vontades particulares". Para Rousseau, nada garantiria que a vontade geral predominasse sempre sobre as vontades particulares. Ao contrário, ele tinha mesmo da vida em sociedade uma visão essencialmente pessimista. Sustentava que os povos são virtuosos apenas na sua infância e juventude. Depois, corrompem-se irremediavelmente.
Não há, pois, maior contra-senso interpretativo do que afirmar que o princípio da soberania absoluta do povo tem origem em Rousseau. Na verdade, ele, que sempre foi um moralista, preocupado antes de tudo com a reforma dos costumes, descria completamente de qualquer remédio jurídico para os males da humanidade.



(Fábio Konder Comparato)

Estão corretos o emprego e a forma do verbo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) São grandes os esforços que o complexo pensamento de Rousseau sempre requereu de seus intérpretes.
    CORRETO. O verbo se encontra no pretérito perfeito do indicativo:

    eu requeri
    tu requereste
    ele requereu
    nós requeremos
    vós requerestes
    eles requereram

    b) Advêm de Rousseau as principais formulações sobre a soberania política do povo.

    Presente do Indicativo
    eu advenho
    tu advéns
    ele advém
    nós advimos
    vós advindes
    eles advêm

    c) A teoria de Rousseau ainda hoje contribui para a análise das relações entre o homem e a natureza. Presente do Indicativo
    eu contribuo
    tu contribuis
    ele contribui
    nós contribuímos
    vós contribuís  
  • d) Os ingênuos seguidores de Rousseau não se detiveram na complexidade de seu pensamento. Pretérito Perfeito do Indicativo
    eu detive
    tu detiveste
    ele deteve
    nós detivemos
    vós detivestes
    eles detiveram
              e) Em seu tempo, Rousseau interveio radicalmente na formação do pensamento democrático.

     

    Pretérito Perfeito do Indicativo
    eu intervim
    tu intervieste
    ele interveio
    nós interviemos
    vós interviestes
    eles intervieram
  • DICA:

    INTERVIR NÃO É DERIVADO DO VERBO VIR: Logo: ele viu, mas não interveio.


ID
118792
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O andar do bêbado

Nadar contra a corrente da intuição é uma tarefa difícil.
Como se sabe, a mente humana foi construída para identificar
uma causa definida para cada acontecimento, podendo por isso
ter bastante dificuldade em aceitar a influência de fatores
aleatórios (*) ou não diretamente relacionáveis a um fenômeno.
Portanto, o primeiro passo em nossa investigação sobre o papel
do acaso em nossas vida é percebermos que o êxito ou o
fracasso podem não surgir de uma grande habilidade ou grande
incompetência, e sim, como escreveu o economista Armen
Alchian, de "circunstâncias fortuitas". Os processos aleatórios
são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida
cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os
compreende nem pensa muito a seu respeito.
O título deste livro - O andar do bêbado - vem de uma
analogia que descreve o movimento aleatório, como os trajetos
seguidos por moléculas ao flutuarem no espaço, chocando-se
incessantemente com suas moléculas irmãs. Isso pode servir
como uma metáfora para a nossa vida, nosso caminho da
faculdade para a carreira profissional, da vida de solteiro para a
familiar, do primeiro ao último buraco de um campo de golfe. A
surpresa é que também podemos empregar as ferramentas
usadas na compreensão do andar do bêbado para entendermos
os acontecimentos da nossa vida diária.
O objetivo deste livro é ilustrar o papel do acaso no
mundo que nos cerca e mostrar de que modo podemos
reconhecer sua atuação nas questões humanas. Espero que
depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, você, leitor,
comece a ver a vida por um ângulo diferente, menos
determinista, com uma compreensão mais profunda dos
fenômenos cotidianos.

(*) aleatório: que depende das circunstâncias, do acaso;
fortuito, contingente. (Houaiss)

(Do prólogo de Leonar Mlodinow para seu livro O andar do
bêbado)

Estão corretamente flexionadas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Temos a impressão de que um bêbado, andando na rua, somente executará os movimentos que lhe APROUVER. b) As teorias do acaso não GRANJEIAM muitos adeptos numa época em que imperam os determinismos de todo tipo.c) Pode-se considerar aleatório todo fenômeno ou comportamento que não PROVIER, aparentemente, de um padrão já definido.d) Os exemplos que o leitor se PROPUSER a acompanhar no livro convencê-lo-ão do importante papel do acaso em nossa vida.e) Se não conviesse aos físicos estudar a aleatoriedade, esta ficaria adstrita ao campo das crendices e superstições.Alternativa - e
  • Questão clássica de correlação verbal.

    Se não conviesse aos físicos estudar a aleatoriedade, esta ficaria adstrita ao campo das crendices e superstições.

          (Pret. Imperf. Subj)                                                                  (Fut. Pret. Ind)

     

  • Errei a questão, por que, achei que não seria possível conjugar os físicos com estudar, achei que seria aos físicos estudarem...

ID
128569
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais para a conscientização do cidadão a respeito de seus direitos. Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do jornalista se torna indispensável, pois cabe a ele transformar informações originadas de meios especializados em notícia assimilável pelo leitor.
Para que consiga atingir o grande público, ao elaborar uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos meios de comunicação informações sobre fatos complexos relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle externo do Judiciário, julgamento de crimes de improbidade administrativa, súmula vinculante, entre tantos outros.
Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande número de matérias atinentes às Cortes de Justiça, às reformas na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas. O campo jurídico é tão complexo como alguns outros assuntos enfocados em segmentos especializados, como a economia, a informática ou a medicina, campos que também possuem linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo jurídico, o jornalista arrisca-se a cometer uma série de incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como as notícias são veiculadas. Uma das razões para esse risco é lembrada por Leão Serva:


Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são alheios, mas que permitem um certo nível imediato de compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser o seu leitor. Por conta desse procedimento, noticiários confusos aparecerão simplificados para o leitor, reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de compreensão da totalidade do significado da notícia.

(Adaptado de Tomás Eon Barreiros e Sergio Paulo França de
Almeida. http://jus2.uol.com.br.doutrina/texto.asp?id=1006)


A flexão dos verbos e a correlação entre seus tempos e modos estão plenamente adequadas em:

Alternativas
Comentários
  • a)vieramb)certo. seria( futuro do preterito)....conviessem, seguissem(imperfeito do subj).c)dispuserd)sobreviere)detiveram
  • Uma dica que peguei de outra pessoa e replico:
    b) Convir (no pretérito imperfeito do Subjuntivo) - Que Eles Conviessem
        Fica mais fácil conjugar o verbo VIR.
    Outra dica válida é o site conjuga-me.net 

ID
134185
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais

Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.
Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.
A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.
Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.
(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Estão corretos o emprego e a flexão de todas as formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) RETIVER no lugar de reter (deriva do verbo ter - logo, se ele TIVER)b) APREENDIDAS no lugar de aprendidas (do verbo aprender)c) CORRETAd) ADVIEREM no lugar de advirem (deriva do verbo vir - logo, VIER)e) SOBREPOR no lugar de sobrepuser

ID
138370
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Estão corretos o emprego e a flexão de todas as formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     (A)ERRADA, porque deve ser “sobrepor” em lugar de “sobrepuser”: “No caso de um direito individual se sobrepor...”. 

    (B)ERRADA, pois deve ser “retiver”, já que é derivado de “ter” (se ele “tiver” – se ele “retiver”: “Se um cidadão for irresponsável e não reter”. 

    (C)ERRADA, pois a forma do particípio do verbo “apreender” está mal empregada, devendo ser corrigida para “apreendidas”, já que “aprendidas” é do verbo “aprender”, não “apreender”. 

    (E)ERRADA, pois deve ser “advierem”, uma vez que é derivada do verbo “vir” (os efeitos que vierem – os efeitos que advierem).


ID
142606
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelas ruas de Gênova, lá vamos nós

Durante os protestos contra o G-8 (grupo que abrange os sete países mais ricos do mundo mais a Rússia), reunido em Gênova, a imprensa europeia entrevistou políticos da esquerda oficial e veteranos de 1968. Vários aproveitaram a oportunidade para lamentar, nesses novos manifestantes, a falta de "verdadeiros"
projetos de sociedade. "São carentes de propostas políticas, crescerão", disse Mario Capanna, que foi líder do movimento estudantil de Milão em 68. Engraçado: sob a direção de Capanna, o movimento, na época, foi declaradamente stalinista.
Se essa for a "proposta política" que falta, melhor que os "carentes" não cresçam mesmo.
Prefiro evitar as nostalgias e reconhecer que aos manifestantes de Gênova não falta nada. Ao contrário, graças à sua diversidade confusa ou mesmo atrapalhada, talvez eles representem, da melhor maneira possível, o estado de espírito de muitos que estão, hoje, social e politicamente insatisfeitos.
De fato, parece-me que poderia manifestar-me com cada um dos componentes dessa massa contestaria. Os grupos diversos e, às vezes, opostos levaram pelas ruas de Gênova diferentes fragmentos de meus humores reformistas ou revoltados.
Olhe só. O resto de minhas esperanças socialistas desfila com a esquerda clássica italiana, em versão social-democrata. Identifico-me com os ecologistas puros e duros, mais preocupados com o planeta do que com as mazelas dos homens. Posso ter um coração caritativo, animado por paixões missionárias contra a fome e as doenças do mundo. E sobra-me uma raiva que deve valer a dos mais radicais movimentos anarquistas, de pedras na mão.

(Adaptado de Contardo Calligaris, Terra de ninguém)

Quanto ao emprego das formas verbais e ao tratamento pessoal, está plenamente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • b) Ide, juntai-vos àquele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que achastes.
    c) Queremos que Vossas Senhorias se juntem àquele grupo de manifestantes e depois digam-nos o que acharam.
    d) Queremos que Suas Excelências se juntem àquele grupo de manifestantes e depois digam-nos o que acharam.
    e) Senhores, vão juntar-se àquele grupo de manifestantes e depois digam-nos o que acharam.

  • Comentário objetivo:

    No IMPERATIVO AFIRMATIVO, as 2as pessoas (singular e plural) buscam a conjugação do presente do indicativo e tiram a letra "s" do final.

    Isso está correto na alternativa A.

    Vai, junta-te àquele grupo de manifestantes e depois dize-me o que achaste.

    VAIS (Presente do Indicativo)  ->  VAI (Imperativo Afirmativo)
    JUNTAS (Presnte do Indicativo)  ->  JUNTA (Imperativo Afirmativo)
    DIZES (Presnte do Indicativo)  ->  DIZE (Imperativo Afirmativo)

  • Por que não pode ser a "e"? Alguém pode explicar?
  • O erro na letra e está na conjugação do verbo ir no modo imperativo.
    O correto seria: "Senhores,
    ide  juntar-vos àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos o que acharam".
  • Essa questão é covardia.

  • Lembrem-se: pronome de tratamento exige verbo na terceira pessoa.


ID
143668
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe a frase abaixo e responda a seguir.

Fizeram uma reunião animada e produtiva.

Ao passarmos o verbo sublinhado para o tempo pretérito mais-que-perfeito composto do modo indicativo, mantendo a mesma pessoa, teremos:

Alternativas
Comentários
  • TEMPOS COMPOSTOS: PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO = VERBO AUXILIAR(TER/HAVER) NO PRET. PERFEITO DO INDICATIVO + PARTICÍPIO DO VERBO PREINCIPALPRETÉRITO PERFEITO = VERBO AUXILIAR (TER/HAVER) NO PRESENTE DO INDICATIVO + PARTICÍPIO DO VERBO PRINCIPAL
  • O pretérito mais-que-perfeito composto do modo indicativo. É uma locução verbal com o aux TER OU HAVER no pretérito perfeito do indicadivo 
    e o verbo principal no particípio

    Assim... FIZERAM
    Pret. perf. indi - (eles) Tinham
    particípio - Feito

    Pontanto - Tinha Feito

    Gabarito letra A
     
  • É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.

    NÃO É PERFEITO.

  • Por que a E está errada?

    FIZERAM também pode ser pretérito perfeito. Aí presente + particípio é o tempo composto do pretérito perfeito.

  • Por que a E está errada?

    FIZERAM também pode ser pretérito perfeito. Aí presente + particípio é o tempo composto do pretérito perfeito.


ID
143671
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa com a correta conjugação do verbo HAVER no tempo presente do modo indicativo:

Alternativas
Comentários
  • Letra B
    Eu    hei
    Tu    hás
    Ele   há
    Nós   havemos ≈ hemos
    Vós    haveis ≈ heis
    Eles   hão
  • havemos = Paroxítona terminada em Os. não acentua.

    "hávemos " muda totalmente o significado da palavra.


ID
148120
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O país é o mesmo. O dia, mês e ano também. Brasil,
28 de abril de 2009. No Rio Grande do Sul, o índice de chuvas
está 96% abaixo do que seria normal neste período. A taxa de
umidade despencou para menos de 20%, enquanto o saudável
é praticamente o dobro. Tudo é seca e insolação. Brasil, 28 de
abril de 2009. No Piauí os moradores enfrentam as piores
cheias dos últimos 25 anos. Chove sem parar. Cidades estão
ilhadas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram desabrigadas.

"O tempo anda louco", eis a frase leiga e padrão que
mais se fala e mais se ouve nas queixas em relação às radicais
discrepâncias climáticas. Vale para o Norte e Nordeste do país,
vale para a região Sul também. A mais nova e polêmica
explicação para tais fenômenos é uma revolucionária teoria
sobre as chuvas, chamada "bomba biótica", e pode mudar os
conceitos da meteorologia tradicional.

Olhemos, agora, por exemplo, não para a loucura do
tempo em um único país, mas sim para a "loucura a dois". Por
que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como
no interior da Amazônia, enquanto países como a Austrália se
transformam em deserto? Dois cientistas russos sustentam,
embasados na metodologia da bomba biótica, que as florestas
são responsáveis pela criação dos ventos e a distribuição da
chuva ao redor do planeta - como uma espécie de coração que
bombeia a umidade. Esse modelo questiona a meteorologia
convencional, que explica a movimentação do ar sobretudo pela
diferença de temperatura entre os oceanos e a terra. Ao falarem
de chuva aqui e de seca acolá, eles acabam falando de um dos
mais atuais e globalizados temas: a devastação das matas.

Para o biogeoquímico Donato Nobre, do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia e principal proponente da
linha da bomba biótica no Brasil, somente ela é que explica com
clareza a contradição entre a seca e a aridez que estão
minguando as lavouras na região Sul e as chuvas intensas que
transbordam o Norte e o Nordeste.

De acordo, porém, com o professor americano David
Adams, da Universidade do Estado do Amazonas, os físicos
russos estão supervalorizando a força da bomba biótica.

(Adaptado de Maíra Magro. Istoé, 6/5/2009, p. 98-99)

Olhemos, agora, por exemplo... (3º parágrafo)

O verbo flexionado de forma idêntica à do grifado acima está também grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Olhemos:  1ª pessoa do plural do presente do Subjuntivo.

  • REspota letra 'd'. Olhemos = verbo no subjuntivo ~ Façamos = verbo no subjuntivo

    Para a 1ª conjugação:

    Verbo Presente Indicativo - Desinencia "O" = Verbo no Subjuntivo + Desinencia "E"

    Ex: Olhar.

    Eu Olh - O (Pres. Ind) ..................Eu Olh - E (Pres. Subj)

    Para a 2ª e 3ª conjugação:

    Verbo Presente Indicativo - Desinencia "O" = Verbo no Subjuntivo + Desinencia "A"

    Ex: Fazer.

    Eu Faç - O (Pres. Ind.)...............Eu Faç - A (Pres. Subj)

  • Eu creio que o verbo grifado esteja no imperativo afirmativo. Ele não transmite desejo ou possibilidade (que é característica do subjuntivo), mas sim ordem ou pedido: "Olhemos não para a loucura em um único país, mas para a 'loucura a dois'". O autor pede ao leitor que, junto com ele, olhe para uma loucura ao invés da outra.

    E na alternativa "d": "Façamos nossa parte...". Aqui o autor pede ao leitor que, junto com ele, faça cada qual a sua parte.

    O que não muda absolutamente nada da resposta, visto que o imperativo afirmativo é derivado do subjuntivo. Mas é sempre importante captar o sentido real das frases.

    Bons estudos a todos! :-)
  • Concordo com o comentário do colega raphael, a questão está inferindo estar no modo imperativo. 

    eu matei a questão dessa forma

    Façamos nós!

    Olhemos nós!


ID
148264
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O país é o mesmo. O dia, mês e ano também. Brasil,
28 de abril de 2009. No Rio Grande do Sul, o índice de chuvas
está 96% abaixo do que seria normal neste período. A taxa de
umidade despencou para menos de 20%, enquanto o saudável
é praticamente o dobro. Tudo é seca e insolação. Brasil, 28 de
abril de 2009. No Piauí os moradores enfrentam as piores
cheias dos últimos 25 anos. Chove sem parar. Cidades estão
ilhadas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram desabrigadas.

"O tempo anda louco", eis a frase leiga e padrão que
mais se fala e mais se ouve nas queixas em relação às radicais
discrepâncias climáticas. Vale para o Norte e Nordeste do país,
vale para a região Sul também. A mais nova e polêmica
explicação para tais fenômenos é uma revolucionária teoria
sobre as chuvas, chamada "bomba biótica", e pode mudar os
conceitos da meteorologia tradicional.

Olhemos, agora, por exemplo, não para a loucura do
tempo em um único país, mas sim para a "loucura a dois". Por
que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como
no interior da Amazônia, enquanto países como a Austrália se
transformam em deserto? Dois cientistas russos sustentam,
embasados na metodologia da bomba biótica, que as florestas
são responsáveis pela criação dos ventos e a distribuição da
chuva ao redor do planeta - como uma espécie de coração que
bombeia a umidade. Esse modelo questiona a meteorologia
convencional, que explica a movimentação do ar sobretudo pela
diferença de temperatura entre os oceanos e a terra. Ao falarem
de chuva aqui e de seca acolá, eles acabam falando de um dos
mais atuais e globalizados temas: a devastação das matas.

Para o biogeoquímico Donato Nobre, do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia e principal proponente da
linha da bomba biótica no Brasil, somente ela é que explica com
clareza a contradição entre a seca e a aridez que estão
minguando as lavouras na região Sul e as chuvas intensas que
transbordam o Norte e o Nordeste.

De acordo, porém, com o professor americano David
Adams, da Universidade do Estado do Amazonas, os físicos
russos estão supervalorizando a força da bomba biótica.

(Adaptado de Maíra Magro. Istoé, 6/5/2009, p. 98-99)

Olhemos, agora, por exemplo... (3º parágrafo)

O verbo flexionado de forma idêntica à do grifado acima está também grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • OLHEMOS = 1ª pessoa do plural, imperativo afirmativo (formado a partir do presente do subjuntivo)a) observamos = 1ªp.p. presente do indicativob) chegamos = 1ªp.p. presente do indicativoc) vemos = 1ªp.p. presente do indicativod) devemos = 1ªp.p. presente do indicativoe) façamos = 1ªp.p. imperativo afirmativo
  • VERBO - OLHEMOS (IMPERATIVO AFIRMATIVO DO PLURAL).
    GABARITO E. e) Façamos nossa parte, agindo como cidadãos conscientes da necessária preservação das florestas. (IMPERATIVO AFIRMATIVO)

  • O verbo “olhemos” encontra-se “e”, que não é a vogal temática, pois esse verbo no infinitivo mostra a vogal temática “a”: mostrar.
    Assim, esse verbo estará no presente do subjuntivo ou no imperativo afirmativo, pois se encontra na primeira pessoa do plural e sabemos que nesta pessoa as duas formas são iguais e não possuem a vogal temática.
    Apesar de ser apenas uma frase, percebemos em “olhemos” uma motivação à realização de algo. Isso cabe ao imperativo.
    Assim, o único verbo que se enquadra nisso é “façamos”. Note que seu infinitivo é “fazer”. Sua vogal temática “e” também não aparece na construção “façamos”, por isso podemos entender como imperativo, haja vista produzir o mesmo emprego do verbo “olhemos”.
    Veja que os outros verbos sublinhados estão no presente do indicativo, pois conservam a vogal temática do infinitivo (observar“observamos”
    chegar“chegamos”, ver“vemos”, dever“devemos”). Por tudo isso, a Alternativa correta é a (E).
    Fonte: Prof. Décio Terror
    Bons estudos

  • e-

    imperativo é um modo verbal comumente para generos orais. é usado para instrucoes e comandos, assim como conselhos e convites. 


ID
159499
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na primeira metade do século XIX, as ferrovias surgiam
como o meio quase mágico que permitiria transpor enormes
distâncias com rapidez e grande capacidade de carga, atravessando
qualquer tipo de terreno. No Brasil, onde a era ferroviária
se iniciou em 1854, algumas vozes apontaram o
descompasso que tenderia a se verificar entre as modestas
dimensões da economia nacional e os grandes investimentos
requeridos para as construções ferroviárias. Mas pontos de
vista como esse foram vencidos pela fascinação exercida pelo
trem de ferro e pela fé em seu poder de transformar a realidade.

De um ponto de vista econômico, não seria propriamente
incorreto dizer que a experiência ferroviária no Brasil não
passou de um relativo fracasso - que se traduziria, hoje, no
predomínio das rodovias, ao contrário do ocorrido em outros
países de grandes dimensões. De acordo com supostas
explicações, o triunfo das rodovias no Brasil teria sido obtido
graças a um complô que envolveria governos e grandes
empresas petrolíferas e automobilísticas. Mas a verdade é que,
além de outras deficiências estruturais, o setor ferroviário nacional
nunca chegou a formar uma autêntica rede cobrindo todo
o território. Como a economia dependia da agroexportação, o
problema consistia simplesmente em ligar as regiões produtoras
aos portos marítimos.
A partir dos anos 30, quando se colocou o desafio da
efetiva integração econômica do país como parte do processo
de expansão do mercado interno, os transportes rodoviários 
mais ágeis, necessitando de uma infra-estrutura muito menor
que a das vias férreas - demonstraram uma flexibilidade que o
trem não tinha como acompanhar. Isso não significa que as
ferrovias não tenham desempenhado um importante papel
econômico no país. Elas foram fundamentais no período dominado
pela agroexportação e continuaram a ser importantes
também no contexto da industrialização acelerada.

Mas as estradas de ferro não podem ser analisadas
apenas mediante critérios estritamente econômicos. No Brasil,
as ferrovias criaram novas cidades, como Porto Velho, e revitalizaram
antigas. Representaram uma experiência indelével, freqüentemente
dramática, para os trabalhadores mobilizados nas
construções. Objeto de fascínio, elas impuseram um novo ritmo
de vida, marcado pelos horários dos trens, e reorganizaram
espaços urbanos, nos quais as estações se destacavam como
"catedrais" da ciência e da técnica.

(Adaptado de Paulo Roberto Cimó Queiroz, Folha [Sinapse],
p. 20-22, 22 de fevereiro de 2005)

O verbo corretamente flexionado está na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) sastisfizeram
    b)intervieram
    c)correta
    d)provieram
    e)reveram

    "Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo de plantamos"

  • a) Em sua época, as ferrovias não SATISFIZERAM plenamente as necessidades de transporte no Brasil.

    b) Altos custos de construção e de manutenção das ferrovias INTERVIERAM como agravantes para seu abandono no País.

    c) CORRETA

    d) Empresas interessadas no desenvolvimento dos transportes PROVIERAM recursos para a construção de rodovias.

    e) Vários investidores REVIRAM seus projetos para a área de transporte, direcionando-os para outros setores da economia.

  • A alternativa C está certa mesmo. Entretanto, não teria desrespeitado à próclise, já que o advérbio "Ultimamente" seria atrativo para a partícula "se"?

  • A letra D fica com mais sentido, seu usado o verbo PROVER, cuja conjugação seria PROVERAM. Regra especial.

     

    Comentários?

  • Gabarito letra C.

    http://www.conjuga-me.net/verbo-satisfazer

    http://www.conjuga-me.net/verbo-intervir

    http://www.conjuga-me.net/verbo-propor

    http://www.conjuga-me.net/verbo-prover

    http://www.conjuga-me.net/verbo-rever

  • Caro Bruno Nobre:

    PROVER ou PROVIR
    Prover = abastecer, fornecer:
    Ele deve prover o seu armazém.
    Provir = vir de, originar-se:
    Isto pode provir do espaço sideral.

    Na alternativa D o verbo usado é o prover.

    As empresas PROVERAM ...

  • A letra C é a única correta no que diz respeito à flexão verbal, mas ela precisa ter a colocação pronominal corrigida. A frase deveria ser reescrita como próclise: " Ultimamente se propuseram novos investimentos..."

  • A letra C é a única correta no que diz respeito à flexão verbal, mas ela precisa ter a colocação pronominal corrigida. A frase deveria ser reescrita como próclise: " Ultimamente se propuseram novos investimentos..." Errei por isso


ID
173119
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O reflorestamento tem o papel de conservar a biodiversidade
da Mata Atlântica e retomar as funções ecológicas que a
tornam tão importante. Mas é possível fazer com que uma floresta
secundária avance para a condição de floresta nativa?
Segundo a diretora de restauração florestal da SOS
Mata Atlântica, as florestas secundárias geralmente não conseguem
atingir as mesmas condições ecológicas que as primárias,
mas têm o seu valor. "Uma floresta estabelecida, ainda que
secundária, absorve água e forma um reservatório natural,
impede o assoreamento dos rios e gera emprego e renda para
quem atua na restauração."
A manutenção de funções ecológicas na floresta secundária
depende de seu desenvolvimento. "Se ela atingir determinado
tamanho, diversidade e microclima adequado, poderá
ter funções semelhantes às da mata nativa", diz ela. Também a
capacidade de absorver carbono é uma das diferenças entre as
duas florestas. A mata secundária sequestra muito mais carbono,
mas isso não a torna melhor do que a primária, ela explica.
O grau de biodiversidade é um dos principais fatores que
diferenciam florestas primárias e secundárias. Esse grau depende
de vários aspectos, especialmente a idade e a existência
de mata nativa nas proximidades. As florestas secundárias são
definitivamente mais vulneráveis do que a primária, principalmente
em relação ao fogo. Na Amazônia, a idade média de uma
floresta secundária é de seis ou sete anos, já que muitas delas
são queimadas mais de uma vez.
A diretora avalia ainda que a perda de espécies na mata
secundária está relacionada ao ambiente mais aberto. Intervenções
como corte de cipó e plantio de espécies que funcionem
como uma barreira podem contribuir para a restauração e a
conservação das florestas.

(Ana Bizzotto. O Estado de S. Paulo, Especial Sustentabilidade,
H6, 30 de janeiro de 2009, com adaptações)

Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Todos os verbos estão conjugados no Pretérito Perfeito do Indicativo:

    b) dispuseram / prevessem

    c) abstiveram / consideram

    d) estaria / deteve

    e) sobreveio / destruiu

    : )

  • Gabarito letra A.

    O colega abaixo já explicou tudo, entretanto, equivocou-se quanto a "prevessem". O correto é previssem.

    PreVER (conjuga-se igual ao verbo ver) http://www.conjuga-me.net/verbo-prever

     

  • Resposta letra A.

    na alternativa B: dispuseram

    na alternativa C: abstiveram

    na alternativa D: deteve

    na alternativa E: sobreveio
  • a) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução.(CORRETA)

    b) Em vários países, autoridades se dispuseram a elaborar projetos que previssem a exploração sustentável do meio ambiente.

    c) Os consumidores se abstiveram de comprar produtos de empresas que não consideram a sustentabilidade do planeta.

    d) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteve a exploração descontrolada daquela área de mata nativa.

    e) Com a alteração climática sobreveio o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.


  • Pq na letra A não cabe o pretérito-mais-que-perfeito (abstivera)? Alguém sabe me dizer?


ID
186271
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No exercício de funções governamentais de responsabilidade,
um tipo de conhecimento indispensável é aquele que
se caracteriza pela aptidão para entender o conjunto das coisas.
Esse tipo de conhecimento, associado à compreensão da relação
entre meios disponíveis e fins desejáveis, é o que confere
ao governante perícia estratégica para perceber o que está
aberto às possibilidades futuras. Tal conhecimento tem a feição
de uma "visão global". É uma espécie de "quadro mental", fruto
da experiência, da sensibilidade e do domínio de assuntos, que
permite a um governante, sem perder o sentido de direção, ir
contextualizando a informação fragmentada que provém do
mundo complexo e interdependente em que vivemos.

Entender o conjunto das coisas que estão ocorrendo no
mundo, com destaque para a crise econômico-financeira, que a
partir dos EUA se espraiou globalmente, é uma dificuldade compartilhada
em todos os lugares por governantes e governados.

Qual é o significado e o alcance dessa crise, que aprofunda
tensões difusas em todos os países, inclusive no Brasil?

Os economistas fazem uma distinção entre risco e
incerteza. O risco comporta cálculo, enseja alguma previsibilidade
e abre horizontes para cenários de possibilidades que o
imprevisto pode trazer. Os vários tipos de seguro, desde a sua
origem, como o seguro marítimo, os hedges, são uma expressão
de um cálculo probabilístico que permite a gestão de riscos.
A incerteza, ao contrário, não comporta cálculo e por isso tende
a propiciar o imobilismo, do qual são exemplos os bancos que
não emprestam, os investimentos empresariais que se suspendem
e o consumo dos particulares que se contém.

O risco é uma característica da sociedade moderna e o
capitalismo nela identifica um caminho de inovação e progresso.
Nesta nossa era de globalização, Anthony Giddens chama a
atenção para o novo risco do risco. Este provém de um maior
desconhecimento do nível de risco, manufaturado pela ação
humana. Disso são exemplos o risco ecológico, o nuclear e o da
direção do conhecimento científico-tecnológico que, com suas
constantes inovações, transpõe continuamente barreiras antes
tidas como naturais. A crise financeira, como crise de confiança,
é uma expressão do risco manufaturado pelo sistema financeiro
global que, por conta de suas falhas de avaliação, gestão
temerária, carência de supervisão e de normas, se transformou
num não debelado curto-circuito de incerteza.

A crise é global e os seus efeitos estão se internalizando
na vida dos países, em maior ou menor grau, à luz de suas
especificidades.

(Trecho do artigo de Celso Lafer. O Estado de S. Paulo, A2, 15
de fevereiro de 2009, com adaptações)

Ambos os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C!

    A) ABATEU / SOBREVEIO

    B)DETEVE

    C)CORRETA

    D)COMPUSERAM

    E)PREVISSEM

  • A) ABATEU ou ABATERA / SOBREVEIO

    B)DETEVE

    C)Correta

    D)COMPUSERAM

    E)PREVISSEM

  •  Alternativa correta: letra c.

    Justificação:

    Ambos os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

    a) Do impacto da crise que se abateu sobre vários países, sobreviu (sobreveio) o pânico, com a queda no valor de seus investimentos.

    b) Um dos analistas políticos, que se deteu(deteve) na análise dos problemas decorrentes da crise, receia ainda a gravidade de seu desdobramento.

    c) Em vários países governantes se dispuseram a liberar enormes quantias para as empresas refazerem o capital necessário à produção.

    d) Foram vários os fatores que comporam(compuseram) o cenário em que se delineou a atual crise econômica mundial.

    e) Os ventos favoráveis da economia mundial alimentaram a ampla circulação de instrumentos financeiros, sem que se prevessem(previsse) os perigos subjacentes.

     Fiquemos todos sempre com Deus.
    Bons estudos e sucesso a todos.
    Deus habita em nosso coração.

  • Resposta letra C.

    As outras alternativas são tão absurdas que nem merecem comentário.
  • Alguém pode me ajudar? refazerem está em que conjugação?
  • Priscila, veja:

    Infinitivo Pessoal
    eu: refazer
    tu: refazeres
    ele: refazer
    nós: refazermos
    vós: refazerdes
    eles: refazerem
  • Priscila,
    Geralmente utilizo o site para tirar dúvidas.
    http://www.conjuga-me.net/verbo-refazer
  • Não é fazendo propaganda não, mas depois q aprendi verbo em um curso da Flávia Rita que ensina o " caminho das pedras" erro bem menos esse tipo de questão.

  • Gabarito C

    Queria ter feito essa prova ,pena que comecei a estudar bem depois


ID
202219
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Imagens da História

O livro Revoluções, organizado por Michel Löwy, de
500 páginas, é um terrível e fascinante painel da história dos
séculos XIX e XX. "As fotos de revoluções revelam ao olhar do
observador uma qualidade mágica ou profética que as torna
sempre atuais, subversivas", escreve o organizador.
Você pode multiplicar por 10 o surrado clichê de que
uma imagem vale por mil palavras, quando o assunto são revoluções
políticas, e o professor Löwy dá razões para tanto: "É
claro que as fotografias não podem substituir o historiador, mas
elas captam o que nenhum texto escrito pode transmitir: certos
rostos, certos gestos, certas situações, certos movimentos. A
fotografia possibilita que se veja, de modo concreto, o que
constituiu o espírito singular de cada revolução". A foto das
usinas Krupp, continua o pesquisador, não acrescenta nada,
mas o senhor Krupp cumprimentando Hitler, em companhia de
outros industriais e banqueiros, é um documento fascinante
sobre a cumplicidade entre capitalistas alemães e nazistas.

(Adaptado de Carlos Haag, PESQUISA Fapesp, no 167)

Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Para resolver esse tipo de questão é recomendável que você procure um paradigma ou o verbo original, que derivou o verbo em questão. Assim, vamos às alternativas:

    a) Nenhum comentário que sobrevir SOBREVIER ao impacto causado por esse livro terá força comparável à de suas fotos.

    b) Se sempre retêssemos RETIVESSEMOS dos clichês um mínimo de verdade, acabaríamos por tomá-los como verdades completas.

    c) Se os fotógrafos não intervissem INTERVIESSEM na realidade, documentando cada barbárie, a história humana seria ainda mais violenta.

    d) Industriais e políticos nazistas convieram quanto aos interesses comuns, que se sobrepunham às suas ambições particulares. CORRETA!

    e) O fotógrafo teria intervido INTERVINDO na cena de brutalidade, se pudesse, mas limitou-se a registrá-la. Essa alternativa pode ter deixado muita gente em dúvida. Cabe aqui o comentário inicial quanto a procurar um paradigma ou o verbo original. Nesse caso, intervir deriva do verbo vir. Substituindo um pelo outro, teríamos: "O fotógrafo teria vindo...". Assim, a mesma conjugação deve ser usada com o verbo derivado (intervir).

  • Até posso concordar com a explicação sobre o verbo intervir! Agora não estou concordando com a parte final que diz: Sobrepunham...Na minha concepção para haver uma correlação correta na flexão deveria usar-se a expressão: "Sobrepuzeram"...combinando com a flexão Convieram...
  • Indicativo
    Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
    eu sobreponho eu sobrepus eu sobrepunha
    tu sobrepões tu sobrepuseste tu sobrepunhas
    ele/ela sobrepõe ele/ela sobrepôs ele/ela sobrepunha
    nós sobrepomos nós sobrepusemos nós sobrepúnhamos
    vós sobrepondes vós sobrepusestes vós sobrepúnheis
    eles/elas sobrepõem eles/elas sobrepuseram eles/elas sobrepunham
     
  • Atenção para a conjugação do verbo convir no pretérito perfeito:

    Pretérito Perfeito
      eu  convim tu  convieste ele  conveio nós  conviemos vós  conviestes eles  convieram
    Fonte: Dicionário Aurélio

ID
202411
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Os incentivos existem em três tipos de sabores básicos: econômico, social e moral. É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três varieda­des. Tomemos a campanha antitabagista dos últimos anos. O acréscimo da "taxa do pecado" de $ 3 em cada maço é um forte incentivo econômico contra a compra de cigarros. A proibição do fumo em restaurantes e bares é um poderoso incentivo social. E a afirmação do governo americano de que os terroristas angariam fundos com a venda de cigarros no mercado negro atua como um incentivo moral bastante estridente.

LEVITT, Steven D., DUBNER, Stephen J. Freakonomics. O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Tradução Regina Lyra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p. 23.

Na oração, incluída no Texto 2,

"Tomemos a campanha antitabagista dos últimos anos",

o verbo tomar está conjugado:

Alternativas
Comentários
  •  

    Alternativa C

    Imperativo Afirmativo do verbo tomar

    toma tu - 2ª p.s.

    tome ele - 3ª p.s.

    tomemos nós - 1ª p.p.

    tomai vós - 2ª p.p.

    tomem eles - 3ª p.p.

  • Dica:

    Vale ressaltar o processo de formação do Imperativo Afirmativo e do Imperativo Negativo:

    IMPERATIVO AFIRMATIVO:

    Presente do Subjuntivo
    Exemplo: Não fales aquilo que não sabes (2a Pessoa do Singular do Presente do Subjuntivo)
    Exemplo: Não dance a múscia se a acha chata
    (3a Pessoa do Singular do Presente do Subjuntivo)

    IMPERATIVO NEGATIVO:

    2a Pessoa (Singular e Plural): Presente do Indicativo sem o 's' final
    Demais: Presente do Subjuntivo

    Exemplo: Fala aquilo que sabes (2a Pessoa do Singular do Presente do indicativo menos o 's' final -> FALAS - 'S' = FALA)
    Exemplo: Dance a música se a acha legal
    (3a Pessoa do Singular do Presente do Subjuntivo)

  • Pessoal,
    Segue o quadradinho da super drica!
    Espero que ajude e que eu não tenha dificultado na hora de tentar explicar!
    é super bacana!



    Quadro mudança das vogais dos verbos
    As vogais mudam

    INFINITIVO                        SUBJUNTIVO
    A ------------------------------------E                             (verbo amar – que eu ame)
    E/I ----------------------------------A                             (verbo perder – que eu perca)





     
    MACETE DO QUADRADINHO – PROF. DRICA
     
    Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
     
    Eu                  -------
    Tu                   = (-s)
    Ele                   ‡
    Nós                  ‡   
    Vós               = (-s)
    Eles                 ‡
     
     
    =(-s) permanece a vogal e se retira o S
    ‡ (muda a vogal)
     
    Eu             --------
    Tu                   ‡
    Ele                  ‡
    Nós                 ‡
    Vós                 ‡
    Eles                ‡
     
     
     ‡ (todas as vogais diferentes)
             SUBJUNTIVO
     
     
     
    Imperativo Afirmativo -  AMAR Imperativo Negativo - AMAR
     
    AMA TU
    AME ELE
    AMEMOS NÓS
    AMAI VÓS
    AMEM ELES
     
     
     
     
    NÃO AMES TU
    NÃO AME ELE
    NÃO AMEMOS NÓS
    NÃO AMEIS VÓS
    NÃO AMEM ELE
     

ID
219571
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento
global e suas consequências se tornou onipresente entre
governos, empresas e cidadãos. É louvável que todos queiram
salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao
patamar da irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas,
estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário
pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU. Segundo
elas, ou se tomam providências radicais para cortar as
emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade
humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de
uma catástrofe. Nos últimos três meses, numa reviravolta
espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se
desmanchando na esteira de uma série de escândalos.
Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação
aos relatórios emitidos pelo IPCC não passam de especulação
sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem
esses estudos manipularam dados para amparar suas
conclusões.

A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início
do ano quando se descobriu um erro grosseiro numa das
pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em
2007. O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem
desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global. O
derretimento traria consequências devastadoras para bilhões de
pessoas na Ásia, que dependem da água produzida pelo degelo
nas montanhas. Os próprios cientistas que compõem o IPCC
reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento
científico e foi elaborada com base em uma especulação. O
mais espantoso é que tal previsão tenha sido tratada como
verdade incontestável por três anos, desde a publicação do
documento.

Os relatórios do IPCC são elaborados por 3000
cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam o melhor
conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos
climáticos. O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior,
transformar suas conclusões em dogmas.

(Okky de Souza. Veja, 24 de fevereiro de 2010, pp. 94-95,
com adaptações)

Ambos os verbos estão corretamente flexionados na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) Ninguém previu com segurança as consequências que o derretimento de geleiras poderia trazer para diversas populações.

    B) O descrédito sofrido pelo mais recente relatório sobreveio da descoberta de ter havido manipulação dos dados nele apresentados.

    C) As informações que compuseram o relatório sobre Mudanças climáticas contiam erros só descobertos de depois de algum tempo.

    D) Os relatórios sobre o aquecimento global, sem que se quisesse, trouxeram conclusões pessimistas sobre a vida do planeta.

    E) Correta.

  • A- Verbo é PREVER - significa: Ver antes - conjuga-se pelo verbo VER. Ex:  Ele viu/Ele previu. Diferentemente do verbo PROVER - significa: abastecer, suprir, fornecer - conjuga-se no presente do indicativo e presente do subjuntivo pelo verbo VER, nos demais tempos pelo verbo VENDER. Já o verbo PROVIR - significa: ter origem - conjuga-se pelo verbo VIR.

    B- Verbo SOBREVIR - conjuga-se pelo verbo VIR. Ele veio/Ele sobreveio.

    C- Verbo Compor - conjuga-se pelo verbo PÔR. Eles puseram/Eles compuseram.

    D- Verbo QUERER- verbo irregular.

    Perfeito do Indicativo
    eu quis
    tu quiseste
    ele quis
    nós quisemos
    vós quisestes
    eles quiseram

    E - O verbo Fazer está no Infinitivo - forma nominal que só posiciona o tempo do fato m combinação com outro verbo exposto no contexto. Observe que vem precedido de preposição: por fazerem. O fato de vir procedido de preposição nos auxlia a fazer  distinção entre o infinitivo pessoal e o futuro do subjuntivo que possui terminações idênticas. Se o verbo for precedido de preposição estará no  INFINITIVO; se precedido de CONJUNÇÃO estará no FUTURO DO SUBJUNTIVO.

  • A) errada - Ninguém (previu) com segurança (prever-Pretérito Perfeito do Indicativo- previ, previste, previu, previmos, previstes, previram)

                       As consequências (...) (poderiam trazer) para as diversas populações. ( Futuro do Pretérito do Indicativo - poderia, poderias , poderia, poderíamos, poderíeis,   poderiam)

    B) errada - O descrédito sofrido (...) (sobreveio) (sobrevir-Pretérito Perfeito do Indicativo-conjuga-se igual ao verbo vir - sobrevim,sobrevieste, sobreveio, sobreviemos, sobreviestes, sobrevieram)

    C) errada-As informações que (compuseram) o relatório ( compor - deriva do verbo pôr- Pretérito Perfeito do Indicativo - compus, compuseste, compôs, compusemos, compusestes, compuseram)

                      As informações que (continham) erros só descobertos depois de algum tempo. (Pretérito Imperfeito do Indicativo - deriva do verbo ter - continha, continhas, continha, contínhamos, contínheis, continham)

    D) errada - Os relatórios (...), sem (querer) (verbo no infinitivo), (trouxeram) (Pretérito Perfeito do Indicativo - trouxe, trouxeste, trouxe,trouxemos, trouxestes, trouxeram) conclusões pessimistas.

    E) correta

  • Comentário objetivo:

    a) Ninguém preveu PREVIU com segurança as consequências que o derretimento de geleiras poderia trazer para diversas populações.

    b) O descrédito sofrido pelo mais recente relatório sobreviu
    SOBREVEIO da descoberta de ter havido manipulação dos dados nele apresentados.

    c) As informações que comporam
    COMPUSERAM o relatório sobre Mudanças Climáticas contiam CONTINHAM erros só descobertos depois de algum tempo.

    d) Os relatórios sobre o aquecimento global, sem que se queresse
    QUISESSE, troxeram TROUXERAM conclusões pessimistas sobre a vida no planeta.

    e) Alguns cientistas de todo o mundo tiveram sua reputação abalada por fazerem previsões aleatórias, sem base científica.   
    PERFEITO! 
     

  • Fico resolvendo questões pelo celular, e ninguém em minha volta entende quando eu vibro kkkkk (quando acerto), acham que estou vendo um jogo de futebol.

ID
241576
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voluntário

O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do
hotel em que se hospedara, o serviço de assistência aos
desabrigados pelo temporal. Ninguém lhe dá a idade que tem,
ao vê-lo caminhar desempenado, botar colchão na cabeça,
carregar dois meninos ao mesmo tempo, inclinar-se até o
ladrilho, reassumir a postura erecta sem estalo nas juntas. Só
que não se apressa e, quando um mais afobado desanda a
correr pelo pátio ou a gritar ordens, aconselha por baixo da
bigodeira branca:
? Eh lá, não te apures que é lançante.
E se o outro não entende:
? Devagar pelas pedras, amigo!
Está sempre recomendando calma e jeito; bota a mão no
ombro do voluntário insofrido e diz-lhe, olhos nos olhos:
? Não guasqueies sem precisão nem grites sem ocasião,
homem!
O outro, surpreso, ia queimar-se, mas o rosto claro e
amical do velho o desarma. Ainda assim, pergunta:
? Mas por quê?
? Porque senão te abombachas no banhado, chê!
Como tem prática de campo e prática de cidade, prática
de enchente, de seca, de incêndio, de rodeio, de eleição, de
repressão a contrabando e prática de guerra (autobiografia
oral), propõe, de saída, a divisão dos serviços em setores bem
caracterizados:
? Pois não sabes que tropa grande se corta em mais de
um lote pra que vá mais ligeiro?
Ajuda mesmo, em vez de atrapalhar, e procura impedir
que outros atrapalhem, o que às vezes aumenta um pouco a
atrapalhação, mas tudo se resolve com bom humor. Vendo o
rapazinho imberbe que queria tomar a si o caso de uma família
inteira, que perdera tudo, afasta-o de leve, explicando:
? Isto não é cancha pra cavalo de tiro curto.
Nomeia o rapazinho seu ajudante-de-ordens, e daí a
pouco a família sente que, depois de tudo perder, achara uma
coisa nova: proteção e confiança.
Anima a uns e outros, não quer ver ninguém triste
demais da conta. Suspende no ar o garotinho que não fala nem
chora, porque ficou idiotizado de terror, puxa-lhe o queixo, dálhe
uma pancadinha no traseiro, e diz-lhe:
? Estás que nem carancho em tronqueira, piazito! Toma
lá este regalo.
O regalo é um reloginho de pulso, de carregação, que
ele saca do bolso da calça como se fosse mágico - e é capaz
de tirar outros, se aparecerem mais garotos infelizes.
[...]
(Carlos Drummond de Andrade. Prosa seleta. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, vol. único, 2003, p.570-571)

... no posto mais próximo do hotel em que se hospedara ...

O emprego da forma verbal grifada acima indica

Alternativas
Comentários
  • Pretérito Mais-que-Perfeito
    eu: hospedara
    tu: hospedaras
    ele: hospedara
    nós: hospedáramos
    vós: hospedáreis
    eles: hospedaram

    Ex.: À tarde visitou José, de manhã, visitara Maria.

    Resp. letra C : ação passada, anterior a outra, também no passado.

  • O Verbo hospedara está empregado no Pretérito mais-que-perfeito deste modo cabe lembrar que emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar um fato passado em relação a outro também no passado (o passado do passado, algo que aconteceu antes de outro fato também passado).

    O pretérito mais-que-perfeito aparece nas formas 'simples' e 'composta', sendo que a primeira costuma aparecer em discursos mais formais e a segunda, na fala coloquial.

    • Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito simples:
      • Ele comprou o apartamento com o dinheiro do carro que vendera.
      • "Levava comigo um retrato de Maria Cora; alcançara-o dela mesma… com uma pequena dedicatória cerimoniosa." (Machado de Assis, Relíquias de Casa)
      • Morava.. no arraial de São Gonçalo da Ponte, cuja ponte o rio levara, deixando dela somente os pilares de alvenaria." (Gustavo Barroso, O Sertão e o Mundo)
      • Te dou meu coração, quisera dar o mundo
    • Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito composto:
      • Quando eu cheguei, ela já tinha saído.
      • Tinha chovido muito naquela noite.

ID
247087
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que se apresenta adequado e uniforme o tratamento pessoal e verbal é:

Alternativas
Comentários
  • o verbo vir no presente do indicativo na 1° pessoa do plural é nos vimos que é igual ao ver no pretérito perfeito do indicativo nós vimos , questão maliciosa. o pronome de tratamento deve ser tratado com 3° pessoa ( ele, ela , você)

  • Presente do Indicativo
    eu: venho
    tu: vens
    ele: vem
    nós: vimos
    vós: vindes
    eles: vêm
  • Alguém, por gentileza, conseguiria me explicar o motivo da certa ser a alternativa E???????
  • Suelem,

    os pronomes de tratamento são pronomes de terceira pessoa, portanto tudo que se referir a eles deverá estar na terceira pessoa.

    Ex: Vossa Senhoria DEVE (e não "deveis") trazer SEUS (e não "vossos") documentos CONSIGO (e não "convosco").

    Vossa Excelência TEM (e não "tendes") que se contentar com SEUS (e não "vossos") assessores.

    Espero tê-la ajudado.
  • Os pronomes de tratamento se referem à 2ª pessoa do discurso, porém sua concordãncia é feita na 3ª pessoa.
  • a) que vos digneis - não pode
    b) 
    se digneis - não pode, além do viemos.
    c) solicitar-
    vos que acolhais - não pode
    d)  solicitar
    -vos e remetais - não pode, além do Vêm
     
  •  Boa questão!

    Vamos lá:

    a) Vimos, por este intermédio, solicitar a Vossa Senhoria que vos digneis a acolher e enviar ao Juiz da 4a Vara os autos do processo em tela.

    Erro - Vos digneis;
    Correto - se digne;


    b) Viemos, por este intermédio, solicitar que Vossa Excelência se digneis a acolher o parecer do processo em tela e enviá-lo ao Juiz da 4a Vara.

    Erro - Se digneis;
    Correto - se digne;


    c) Vimos, por este instrumento, solicitar-vos que acolhais o parecer que dispomos sobre o processo, e encaminhá-lo ao Juiz da 4a Vara.

    Erro - Que acolhais;
    Correto - Que acolha;


    d) Vêm aqui, por este recurso, solicitar-vos os interessados que Vossa Excelência remetais o parecer do processo em tela ao Juiz da 4a Vara.

    Erro - Vários;

    e) Vimos, por este dispositivo, solicitar que Vossa Senhoria acolha e encaminhe ao Juiz da 4a Vara os autos do referido processo.

    CORRETA!

    Verbo vir - Presente do Indicativo - Nós Vimos.
     

  •  Vimos é presente do verbo vir, enquanto viemos é passado do mesmo verbo.

    Presente do Indicativo                                                         Pretérito Perfeito do Indicativo
    Eu venho                                                                                Eu vim
    Nós vimos                                                                             Nós viemos

    Atenção: Vimos também é o passado do verbo ver:
    Presente do Indicativo                                                         Pretérito Perfeito do Indicativo
    Eu vejo                                                                                    Eu vi
    Nós vemos                                                                            Nós vimos
  • Dentre as alternativas a opção E está de acordo com a normal culta mas fere os preceitos do manual de redação oficial, já que, apesar de costumeiro, não se deve iniciar documentos do padrão ofícios com esse tipo de abordagem:

    "– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta;"

    dizer que é por "este intermédio", "este recurso", "este instrumento", é totalmente óbvio (afinal é o próprio meio de comunicação em), caracteriza-se, então, falta de concisão e economia preconizados pelo manual.
     
    apesar de correto, consiste um absurdo apresentar uma proposição como essa, reproduzindo esse costume horrível no serviço público




     

  • se isso for uma simples prova de português então a alternativa CORRETA é a "E"

    mas ... se for uma prova de REDAÇÃO OFICIAL, pelamordeus!!!
    nunca se poderia começar qualquer documento oficial dessa maneira...
  • Gabarito: E
    O verbo "vimos" está corretamente empregado no presente do indicativo, o pronome "Vossa Senhoria" é o tratamento cerimonioso dirigido a qualquer cidadão ou a ocupante de cargo que não seja de altas autoridades, por isso está correto. Os verbos "acolha" e "encaminhe" estão corretamente empregados na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo.
    Sucesso a todos!!!
  • GABARITO: E, de escola! :)

    Relembrando: o pronome de tratamento exige que os verbos e outros pronomes que se referem a ele estejam na 3ª pessoa do discurso. Só há isso na letra E. Ponto.
  • os pronomes de tratamento são pronomes de terceira pessoa, portanto tudo que se referir a eles deverá estar na terceira pessoa.

    Ex: Vossa Senhoria DEVE (e não "deveis") trazer SEUS (e não "vossos") documentos CONSIGO (e não "convosco").

    Vossa Excelência TEM (e não "tendes") que se contentar com SEUS (e não "vossos") assessores.
     

  • os pronomes de tratamento são pronomes de SEGUNDA pessoa, MAS, PORÉM, TODAVIA, ENTRETANTO, os verbos e demais pronomes deverão estar na terceira pessoa.************************

  • GABARITO E

     

    Lembrem-se, sempre usar sem muita formalidade, sempre na 3ª pessoa. Troque o pronome pessoal por um nome próprio pra conseguir ver como ficará e marque sem medo. ;)


ID
263764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sob Medida  

                                       (Chico Buarque)

           Se você crê em Deus
           Erga as mãos para os céus e agradeça
           Quando me cobiçou
           Sem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Presente do Indicativo
    eu: creio
    tu: crês
    ele: crê
    nós: cremos
    vós: credes
    eles: creem

    Imperativo Afirmativo
    tu: ergue
    ele: erga
    nós: ergamos
    vós: erguei
    eles: ergam

    Imperativo Afirmativo
    tu: agradece
    ele: agradeça
    nós: agradeçamos
    vós: agradecei
    eles: agradeçam

    Pretérito Perfeito
    eu: cobicei
    tu: cobiçaste
    ele: cobiçou
    nós: cobiçamos
    vós: cobiçastes
    eles: cobiçaram

    Pretérito Perfeito
    eu: acertei
    tu: acertaste
    ele: acertou
    nós: acertamos
    vós: acertastes
    eles: acertaram

  • Complementando...

    Cabe aqui acrescentar a regra de formação dos imperativos (afirmativo e negativo) das formas verbais.

    IMPERATIVO AFIRMATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As 2as pessoas (TU e VÓS) são derivadas do presente do infinitivo, sem o "s" final;
    As demais pessoas (ELE, NÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    fala TU
    fale ELE
    falemos NÓS
    falai VÓS
    falem ELES

    IMPERATIVO NEGATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As demais pessoas (TU, ELE, NÓS, VÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    NÃO fales TU
    NÃO fale ELE
    NÃO falemos NÓS
    NÃO faleis VÓS
    NÃO falem ELES
  • Aplicando a teoria na prática:

    Presente do indicativo
    eu ergo
    tu ergues
    ele ergue
    nós erguemos
    vós ergueis 
    eles erguem

    Imperativo Afirmativo
    ergue tu (sem o "s")
    erga você
    ergamos nós
    erguei vós (sem o "s")
    ergam vocês

    O mesmo raciocínio para o AGRADECER.

    []s
  • Cadê os "s" das formas "cobiçasteS" e "acertasteS"?

  • Letra B. A primeira forma verbal (crê) está na 3ª pessoa do singular do presente do
    indicativo, logo ficamos entre a letra A e B, pois a 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo do verbo crer é (tu) crês. A segunda forma verbal (Erga) está na 3ª pessoa
    do singular do imperativo afirmativo, que é cópia da 3ª pessoa do singular do presente
    do subjuntivo (vale dizer que o imperativo é formado pelo presente do indicativo e
    pelo presente do subjuntivo). Passando para a 2ª pessoa do singular do imperativo,
    temos que copiá-la da 2ª pessoa do singular do presente do indicativo (sem a terminação
    -s), a saber: ergue. Pronto! Batemos o martelo já! Mas, já que estamos aqui,
    comentaremos os demais verbos: agradece vem da 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo (sem o s) para formar o imperativo afirmativo; cobiçaste e acertaste são
    formas de 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.
    FONTE: ''A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS'' FERNANDO PESTANA

  • CRÊ: verbo “crer” conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo

     

    ERGA: verbo “erguer” conjugado na 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo

     

    AGRADEÇA: verbo “agradecer” conjugado na 3ª pessoa do singular no imperativo afirmativo

     

    COBIÇOU: verbo “cobiçar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    ACERTOU: verbo “acertar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    TU

    crês / ergue / agradece / cobiçaste / acertaste


ID
325798
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG-TELECOM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta INCORREÇÃO.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber por que esta questão está indicada no assunto "Pontuação". Acredito que o erro da letra C esteja relacionado com a flexão verbal de "rever", sendo a flexão correta "revirem", 3ª pessoa / futuro / subjuntivo. Há algum erro na pontuação também?
  • Olá Monica. Concordo, acho que a questão está mal classificada mesmo. 
  • LETRA C - O verbo "rever" é derivado do verbo "ver":

    FUTURO DO SUBJUNTIVO    
                                         
     - VER -                                          - REVER -
    Qdo eu vir                                      Qdo eu revir
    Qdo tu vires                                   Qdo tu revires
    Qdo ele vir                                     Qdo ele revir
    Qdo nós virmos                            Qdo nós revirmos 
    Qdo vós virdes                              Qdo vós revirdes
    Qdo eles virem                              Qdo eles revirem

    corrigindo:  c) Quando revirem as filmagens do evento...
  • Há um erro de PONTUAÇÃO na letra A no quesito uso de vírgula:

    Sem que pesem as opiniões divergentes, as condições de trabalho, naquele local, são não apenas penosas e insalubres, mas sub-humanas.

    Regra: usamos a vírgula para intercalar adjuntos adverbiais.
  • Também marquei a letra A por causa do erro de vírgula. Questão mal formulada.
  • Questão correta, mesmo sendo da FUMARC, dessa vez não contém erros - Gabarito letra (C)
    Quanto ao erro de pontuação indicado pelos colegas, com todo respeito que é devido, entendo que as vírgulas não são obrigatórias, mas sim facultativas, colocando-as dará mais ênfase ao que se quer dizer, no caso de texto, "naquele local".

    Bons estudos!
  • Eu fui na primeira por causa da sequência "são não", mesmo sabendo que era uma pegadinha pra pegar bobo... T_T

    Agora, o verbo na 3ª pessoa do plural "REVEREM" é muito utilizado no dia-a-dia. O real erro, na minha opinião está ai.

  • Em que pesem as opiniões divergentes, as condições de trabalho naquele local são não apenas penosas e insalubres, mas sub-humanas.

    A ausêcia da vírgula na Questão A, entre a locução adverbial é correta, pois a gramatica do Cegala diz que no caso de deslocamente de adverbios e locuções adverbiais ou marcar-se por entre vírgulas ou uso de  nenhuma, isso para os casos de deslocamento das classes quando forem palavras menos estensas, caso trata-se de expressões mais longas, a gramática indica o uso da vírgula para demarcar o deslocamento. 

  • Em A não há desvios gramaticais. A palavra "sub-humanas" está devidamente grafada, pois usa-se hífen diante de h.

     

    em B não há erros gramaticais. A palavra "contracheques" foi devidamente grafada, pois só se usa hífen com o prefixo contra- se ele vier seguido de h ou a.

     

    Resposta correta: Em C, a forma "reverem" está inadequada, pois há conector e, portanto, o correto seria "revirem", condizente
    com o futuro do subjuntivo do verbo rever.

     

    Em D, não há desvios gramaticais, a mesóclise, junto ao verbo realizar, é facultativa.

     

    Em E, não há desvios em relação à norma culta.

  • Quando desconfiar de um modo verbal--> trocar por "fazer"

    Quando reverem as filmagens do evento...

    Quando fazerem as filmagens do evento... (não faz sentido), logo --> Quando fizerem as imagens... (faz mais sentido, tendo como correspondente revirem ao invés de reverem

  • Gabarito C

    O futuro de “rever” é escrito com “i” também é um verbo derivado do verbo “ver”

     

    Correto: Quando revIREM as filmagens do evento, os peritos dar-se-ão conta, seguramente, de que houve uma falha no equipamento.

     

            Passado – Presente – Futuro

    VER    VIMOS                      VIR

     

    VIR     VIEMOS      VIMOS 


ID
326413
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG-TELECOM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A flexão do verbo sublinhado está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • A -  Os preços se manteram  (MANTIVERAM) nesse patamar durante todo o semestre. B -  Se os professores não reporem (REPUSEREM)as aulas perdidas em decorrência da greve, serão penalizados. C -  Se a autoridade monetária não tivesse intervindo, a situação do câmbio estaria pior. Correta. Lembrando que o particípio e o gerúndio do verbo vir importam na mesma forma . vindo. Esta regra aplica-se aos verbos derivados.Ex: intervir, provir, convir etc. D -  Os dois poderiam viajar somente se reavessem ( REOUVESSEM) os documentos até o final da semana.
  • Só tirando uma dúvida a respeito da correção do João Felipe aqui acima. A letra A realmente está errada mas o correto não seriam MANTIVESSEM?

    Já que manter é derivado de ter e a conjugação desse verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo seriam assim:

    SE EU TIVESSE
    SE EU TIVESSES
    SE ELE TIVESSE
    SE NÓS TIVÉSSEMOS
    SE VÓS TIVÉSSEIS
    SE ELES TIVESSEM

    O que acham?

  • Dica: TER e derivados, com conector, apresentam como base TIVE.


ID
333436
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.


(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

O verbo corretamente empregado e flexionado está grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Erros das questões

    - Antevissem

    B - Alternativa correta

    C- sortisse. Atenção!!!!!!!!!! Já vi em algumas questões da FCC a colocação do verbo surtir no local do verbo sortir.

    Verbo surtir = Ter por consequência; originar, produzir
    Verbo sortir = Abastecer

    D-  Maldissessem

    E- sobrepuseram
  • questão repetida, identica à Q111253
  • CLARO QUE A QUESTÃO É IGUAL, AS PROVAS DE PORTUGUÊS PARA ANALISTAS (ADM, JUDICIARIO, MEDICINA) SÃO IGUAIS 
  • d - maldigam...

  • SERIA FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO "CASO NÃO SE SURTIRIA..."


ID
333766
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.
(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

O verbo corretamente empregado e flexionado está grifado em:

Alternativas
Comentários
  • A) ANTEVER conjuga-se como o verbo ver: antevisse, antevisses, antevisse, antevíssemos, antevísseis,antevissem;

    B) Tem um pega: 
    O que quer que os compelisse:  O "os" é objeto de compelir então "compelir" se flexiona no singular com em "O menino os compeliu". A impressão que dá é que essa questão está errada e se corrigiria assim:  O que quer que os compelissem;

    C) O verbo SURTIR está erradamente empregado. Surtir tem significado de obter resultado, produzir. O verbo que corretamente se adequaria a frase é suprir. Caso não se suprisse (...);

    D) MALDIZER: conjuga-se como o verbo dizer: maldissesse, maldissesses, maldissesse, maldisséssemos, maldissésseis, maldissessem.

    E) SOBREPOR: conjuga-se como o verbo pôr: sobrepusera, sobrepuseras, sobrepusera, sobrepusêramos, sobrepuséreis, sobrepuseram.

  • c) Caso não se surtisse com os mantimentos necessários para o longo percurso, o viajante corria o risco de literalmente morrer de fome antes de chegar ao destino. (ERRADA)
    Segundo o dicionário Michaelis
    sortir
    (lat sortire) vtd e vpr 1 Abastecer(-se), prover(-se): Sortir a despensa. Precisa você sortir-se de paciência. vtd 2 Variar, alternar, mesclar: Só um gênero de leitura não é recomendável; convém sorti-la um pouco. Conjug, pres indic: surto, surtes, surte; sortimos, sortis, surtem. Pretérito imperfeito: sortia, sortias, sortia; sortíamos, sortíeis, sortiam.
    surtir
    (surto+ir) vtd 1 Dar origem a; ter como resultado; terminar por: O plano surtiu efeito. vti e vint 2 Ter bom ou mau êxito: Ao partido não surtiu a campanha. Surtiu mal a conspirata. vti e vint 3 Emergir, sair, surdir: Das águas mansas do rio surtiu a cabeça de um jacaré. Surtem rolos de fumaça pela chaminé. O vulcão estava em erupção; a lava surtia.

    Obs.: O comentário da colega acima foi muito bem feito, entretanto acredito que o verbo sortir se encaixe melhor segundo o contexto da frase. A banca trocou o verbo sortir por surtir justamente pela semelhança para que o candidato não percebesse na hora da prova.
    Conceito de parônimos: palavras de sentidos diferentes, mas semelhantes na escrita. Ex.: sortir (abastecer) e surtir (originar).

ID
354928
Banca
FADESP
Órgão
Prefeitura de Juruti - PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pronomes de tratamento como “Vossa Excelência”, “Vossa Magnificência”, “Vossa Senhoria”, de uso frequente na redação oficial, exigem que o verbo fique na

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A, mas acho que está equivocado.

  • Segundo o próprio texto da redação oficial:

    "Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: "Vossa Senhoria nomeará o substituto"; "Vossa Excelência conhece o assunto".

            Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: "Vossa Senhoria nomeará seu substituto" (e não "Vossa ... vosso..."

  • Questão um tanto confusa.

  • Nao seria 3ª pessoa do singular?

  • Este gabarito só pode estar errado... não tem como ser letra A.


ID
375784
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


Leia o excerto e assinale a alternativa CORRETA:

“Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente;”.

Alternativas
Comentários
  • Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente;”.

     

    c) As formas verbais estão acentuadas pela pluralização do sujeito.

     

  • Nossa...  são tantos erros de banca que até cansa!
    B e C estão ambas corretas.

  • Elcio Thenorio, a alternativa B está incorreta.

    A palavra família é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

    Analise a divisão silábica: fa-mí-lia.

  • A) Errada - Jovem e juventude são antecedentes do "que" Gab C
  • Letra B está correta por ser a famosa "FALSA PROPAROXÍTONA".

    GABARITO C, com ressalvas ao B

  • tendi foi é nada.

  • NAO SE TRATA DE PLURALIZAÇÃO DO SUJEITO E SIM DO FATO DE SEREM SUJEITOS COMPOSTOS ( ACREDITO EU) mas marquei mesmo assim ( a mais correta)

  • GAB C

    Estes vocábulos e seus descendentes (sujeito) TÊM.


ID
446338
Banca
MPE-MS
Órgão
MPE-MS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção incorreta quanto à flexão verbal:

Alternativas
Comentários
  • O verbo intervir deriva do verbo vir, que conjugado no Pretérito Perfeito do Indicativo fica assim:

    vim/ vieste/ veio/ viemos/ viestes/ vieram 

    acrescendo o prefixo inter :

    intervieram
  • ACREDITO QUE QUANDO O SUJEITO FOR IDÊNTICO AO DA ORAÇÃO PRINCIPAL, O INFINITIVO PODE, OU NÃO, VARIAR.
    POE ISSO É QUE A ACERTIVA "E" NÃO ESTÁ ERRADA.
    JÁ NA LETRA "A" A CONJUGAÇÃO CORRETA É INTERVIERAM. BASTA CONJUGAR O VERBO VIR PARA CONFIRMAR:
    EU VIM
    TU VIESTE
    ELE VEIO
    NÓS VIEMOS
    VÓS VIESTES
    ELES VIERAM ( E NÃO VIRAM)
    VALEW!

    PORTANTO GABARITO ACERTIVA "A" (ESTA ERRADA)
  • Dicas de Português

    Intervir = "inter-" +  "vir".

    Não é difícil perceber que se trata de uma palavra prefixada, ou seja, nasceu da adição do prefixo "inter-" ao verbo "vir". Assim, resta-nos seguir, passo a passo, a conjugação do verbo "vir". O equívoco mais frequente é seguir a conjugação do verbo "ver" (como ocorreu na letra "a"), que não tem nada a ver com a história.

    Assim, no presente do indicativo, temos o seguinte: eu venho/ eu intervenho, ele vem/ ele intervém, nós vimos/ nós intervimos, eles vêm/ eles intervêm. 

    No passado (pretérito perfeito), temos o seguinte: eu vim/ eu intervim, ele veio/ ele interveio, nós viemos/ nós interviemos, eles vieram/ eles intervieram.

    Para não errar, basta conjugar o verbo "vir", que é a sua base. No modo subjuntivo, encontramos formas como "se eu viesse"/ "se eu interviesse", "quando ele vier"/ "quando ele intervier" etc.

    Resumindo:

    "Intervir" é derivado de "vir"

    O verbo "intervir", como "provir" e "advir", deriva do verbo "vir". Dessa maneira, fica fácil deduzir que se conjuga exatamente como o verbo de origem, mantendo seu comportamento irregular.

    Se dizemos que alguém veio, também devemos dizer que alguém interveio. É simples: basta conjugar primeiro o verbo “vir” (não “ver”) e, em seguida, acrescentar o prefixo “inter-”. Assim: ele veio/ ele interveio; se ele viesse/ se ele interviesse; se ele vier/ se ele

    Tentativa de memorização: INTER vir, PROvir, ADvir  (tá tudo juntinho de "vir", então só pode "vir" do verbo "vir"  e não ver (Não entendeu? então deixa prá Alá!)
  • Alguém mais se habilita a esclarecer a dúvida levantada pelo colega Pedro?

    Quando flexionar o infinitivo?
  • No caso em questão, o infinitivo é impessoal (ou não-flexionado), pois o verbo "participar" refere-se ao mesmo sujeito que o verbo "deslocar".

     O infinitivo será pessoal (ou flexionado), entre outros casos, quando os sujeitos dos verbos forem diferentes.

    Por exemplo:
    Eu vi os convidados chegarem para a festa.

    Sujeito1: eu
    Sujeito2: os convidados

    verbo infinitivo flexionado: chegarem.
  • sobre a letra c:

    Verbo Reaver...

    Pretérito Perfeito do Indicativo:  ele reouve

ID
515944
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aceitemos o labéu, e corrompamos de cabeça erguida o idioma luso, na certeza de estarmos a elaborar obra magnífica.”

(Monteiro Lobato, “A Língua Brasileira”)

Passando os verbos, acima sublinhados, para a 2ª pessoa do plural e mantendo o mesmo modo, tempo ou forma nominal, a alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Presente do subjuntivo : Que tu aceites

  • GABARITO LETRA E : aceitai, corrompei, estardes

  • Aceitemos : Imperativo Afirmativo (nós) ------ aceitai (vós) 2 P.L

    Corrompamos: Imperativo Afirmativo (nós) ---- corrompei (vós) 2 P.L

    Sabendo disso já daria pra achar a resposta. Gab E


ID
570037
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O segredo da acumulação primitiva neoliberal         

          Numa coluna publicada na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas errando ao largo da costa do Benin. Ao ler o texto – que era inspirado , o navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana: ilha à deriva, mistura de leprosário com campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.

           Elio Gaspari propunha um termo para designar esse povo móvel e desesperado: “os cidadãos descartáveis”. “Massas de homens e mulheres são arrancados de seus meios de subsistência e jogados no mercado de trabalho como proletários livres, desprotegidos e sem direitos.” São palavras de Marx, quando ele descreve a “acumulação primitiva”, ou seja, o processo que, no século XVI, criou as condições necessárias ao surgimento do capitalismo.

          Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais fossem, à força, expropriados do pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se. Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas obrigadas a vender seu trabalho para sobreviver

          Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado? Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos descartáveis globais para um capitalismo enfim global.

          Simples continuação ou repetição? Talvez haja uma diferença – pequena, mas substancial – entre as massas do século XVI e os migrantes da globalização: as primeiras foram arrancadas de seus meios de subsistência, os segundos são expropriados de seu lugar pela violência da fome, por exemplo, mas quase sempre eles recebem em troca um devaneio. O protótipo poderia ser o prospecto que, um século atrás, seduzia os emigrantes europeus: sonhos de posse, de bem-estar e de ascensão social.

          As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas. A expropriação que torna essa passagem possível é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e social, para sermos lançados numa procura infinita de status (e, hipoteticamente, de bem-estar) definido pelo acesso a bens e serviços. Arrancados de nós mesmos, deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos.

          Depois da liberdade de vender nossa força de trabalho, a “acumulação primitiva” do  neoliberalismo nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, ou seja, de cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso. E, desde o prospecto do emigrante, a oferta vem se aprimorando. A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só
devesse, mas quisesse, ir para a cidade.

          O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou filmes para todos. Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade
e, portanto, uma insatisfação radical. Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços por eles serem indispensáveis para alcançarmos nossos ideais de status, de bem-estar e de felicidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso que toda satisfação conclusiva permaneça impossível.

          Para fomentar o sujeito neoliberal, o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração; é alimentar nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita e corpo perfeito. Pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e garantem, assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.

          Melhor deixar como está. No entanto, a coisa não fica bem. Do meu pequeno observatório psicanalítico, parece que o permanente sentimento de inadequação faz do sujeito neoliberal
uma espécie de sonhador descartável, que corre atrás da miragem de sua felicidade como um trem descontrolado, sem condutor, acelerando progressivamente por inércia – até que os
trilhos não agüentem mais.

(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2002)


Estão corretamente flexionadas e articuladas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • letra D é a correta.

    Letra A.  SOBREVIERAM.

    Letra B. CONVIERAM.

    Letra C. SE ALGUM COLEGA PUDER AJUDAR, AGRADEÇO.

  • Complementando:

    a) destitui

    c) extinga; houvesse

    d) adviriam (futuro do pretérito - suponha ser esta a resposta com base no verbo ESTAR que também possui esta conjugação)

    Assim a letra E realmente está certa.

    Aguardo qualquer complemento ou correção.
  • A) Para que não sobreviesse maior violência, seria preciso interferir nesse processo de acumulação, que a tantos destitui das mínimas condições de sobrevivência.

    B) O autor do texto e seu colega Elio Gaspari convieram em que os “cidadãos descartáveis” constituíam (constituem) o efeito vivo do funcionamento da máquina liberal.

    C) Para que se extinga essa expropriação histórica, far-se-ia (faz-se) necessário que houvesse (haja) pleno controle do processo de acumulação.

    D) Os sonhos que adviessem (advierem) da contínua sedução que sobre nós exerce a máquina neoliberal estariam (estarão) condenados à insatisfação.

    E) CORRETA

    Esse é o meu ver sobre a questão. A letra C pediu um estudo à parte, e é por isso que comentar vale a pena demais. Então, vamo comentar aê, galera!
  • Por não terem podido resistir à expropriação de seus pedacinhos de terra, os servos feudais não contiveram um processo que só fez crescer ao longo dos séculos.

    INDICATIVO
      Pretérito perfeito  
        eu contive    
        tu contiveste    
        ele/ela conteve    
        nós contivemos    
        vós contivestes    
        eles/elas contiveram
           
    VERBO: PODER
    Gerúndio: 
    podendo
    Particípio passado: podido
  • A - Sobreviesse - destitui

    B - convieram

    C - faz - se

    D - advierem

    E - gab


ID
612286
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o verbo em negrito está flexionado de modo INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Para mim a alternativa c também apresenta erro,pois consoante ao novo acordo ortográfico os verbos crer,dar,ler e ver quando em sua forma plural perde o acento circunflexo e dobra a letra E . Corrijam me caso esteja errado

  • A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo ...até lá, só se estiver previsto no edital do concurso.
    be careful!
  • felipe, o edital deste concurso prevê a exigência do novo acordo.
  • Letra "E"

    PORCENTAGEM OU FRAÇÃO: Quando o sujeito é formado de expressões que indicam porcentagem ou fração, o verbo concorda com o numeral que acompanha essas expressões:

    Vinte e cinco por cento  constituem a comissão de ética do senado federal. 


    Um quinto do eleitorado não soube usar as urnas eletrônicas.

    Dois terços não quizeram participar

    OBS: Notem que o verbo vai para o plrual  apartir de dois como no primeiro e último exemplo.  

    OBS: Quando a expressão indicadora de porcentagem ou fração vem especificada por um adjunto adnominal, o verbo concorda com o numeral ou com a especificação.
     
    70% do grupo sofrem (ou sofre) dos transtornos de ansiedade. 
              ad. ad..

    Fonte: Gramática Aplicada ao Texto ( Marcos Pacco) 
     

  • Muita gente erra por isso, porque quer responder o que não está sendo perguntado.

    O verbo tem que estar flexionado de modo incorreto, e não acentuado de modo incorreto.
  • exato felipe! a questão versa sobre flexão do verbo. acaba sendo uma pegadinha.. o camarada vem lendo, encontra um erro, como o  de acentuação acima e pimba! marca como errada! nem acaba de ler as outras opções...

    quanto a explicação da colega ana, perfeita! e quanto ocomentário do colega felipe nobre, um alerta! o novo acordo ortográfico já está valendo!!! o prazo de até 31/12/2012 é para o "mercado", para as editoras recolherem e retificarem os livros, revistas, e etc. percebam que as questões estÃO sendo cobradas pela nova reforma. aconteceu que alguns editais já tinham sidos lançados ou estavam em fase de aprovação, estes ficaram pela regra antiga. agora, lembrando que alguns examinadores são doidos, podem colocar respostas do "acordo antigo e novo" na mesma questão, aí valerá o novo, caso contrário, valerá o velho. 

    sds!!! lembrando que


ID
640678
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando
fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena
pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente
no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento,
quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de
acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa
reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer
num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção
pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que
parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento
é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao
estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
(Martha Medeiros)

Assinale a afirmativa que apresenta a forma verbal adequada:

Alternativas
Comentários
  • eu ganhei

    tu ganhaste

    ele ganhou

    nós ganhamos





























  • a) Fomos nós que ganhamos. (CORRETA) 

    b) O responsável é eu. ( O responsável sou eu. )

    c) Algum de nós entregaremos o prêmio. ( Algum de nós entregará o prêmio. )

    d) Quem foi os culpados? ( Quem foram os culpados? )

    e) Marta eram as preocupações de sua mãe. ( Marta era as preocupações de sua mãe. )

  • É facultativo: "Fomos nós que (ou quem) ganhamos".

    Complementando:  as expressões "Fomos" e "que" são chamadas de partículas expletivas, que podem ser retiradas da oração, sem que isso traga prejuízo gramatical ou semântico.

    A oração ficaria assim: "Nós ganhamos"

  • BO@ NO:*TE!


    Expletiva – De realce. Diz-se da palavra ou expressão empregada para produzir ênfase, realce. As expressões formadas pelo verbo “ser + que” são expletivas, como é o caso da usual é que: “Nós é que o convencemos a ficar”. A retirada de tal elemento não prejudica o sentido, mas neste caso a ênfase desaparece: “Nós o convencemos a ficar”. As palavras expletivas são também conhecidas como “partículas expletivas”, como é o caso de cá, lá, que, etc.: “Tenho  minhas dúvidas”, “Sabe-se  o que ele foi fazer ali”, “Quase que caí da escada”. Pronomes oblíquos podem ser usados como partículas expletivas, como em “Não me venha com essa lengalenga outra vez”, “Foi-se embora sem avisar”  “Riu-se demais com a piada”. As partículas, palavras e expressões expletivas não exercem qualquer função sintática na oração e têm apenas valor estilístico, expressivo.

    Profº Paulo Hernades.

  • Qual de nós?/ Quais de vois? / Algum de nós?/ Alguns de vóis?

    Pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, verbo também no singular.

    Qual de vós deseja um táxi?

    Pronomes interrogativos ou indefinidos no Plural, verbo também no Plural.

    Alguns de vós concluireis/concluirão o curso.

  • a) Fomos nós que ganhamos. (CORRETA) 

    b) O responsável é eu. ( O responsável sou eu. )

    c) Algum de nós entregaremos o prêmio. ( Algum de nós entregará o prêmio. )

    d) Quem foi os culpados? ( Quem foram os culpados? )

    e) Marta eram as preocupações de sua mãe. ( Marta era as preocupações de sua mãe. )

  • Joesley Batista  falando, uai !

     

     

    MACETE: sem decorar os verbos.

     

     

    1   -    Presente, indicativo =   colocar: HOJE   Eu canto, sinto, sou.... NORMALMENTE, GERALMENTE

     

        Indica ideia de regularidade, rotina:  atribui validade permanente a uma afirmação.

     

    REGULARIDADE, NORMALMENTE = HOJE as formas verbais flexionadas no presente do indicativo indicam eventos que se repetem com os passar dos dias, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

     


    2  -   Pretérito perfeito, indicativo =     AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, colocar:  ONTEM   Eu cantei

     

    Ação pontual no passado, ação momentânea

     

     INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala:   teve, foram, aconteceu, vi, veio, fez, esteve

     

     

     

    3  -   Pretérito imperfeito, indicativo =    colocar: NAQUELA ÉPOCA, frequentemente   (VA-IA-INHA) eu cantaVA ,  ERAM

     

    INDICA PASSADO  HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

     

    4  -   Pretérito mais-que-perfeito, indicativo   =    PASSADO DO PASSADO, anterior do outro. Eu cantara  -  terminado com “RA”

     

    DESTAQUE, RELEVÂNCIA INDICA      DUAS AÇÕES NO PASSADO

     

    5  -   Futuro do presente, indicativo =   colocar:  AMANHÃ ...Eu cantarei

     

    PREVISIBILIDADE     CERTOS e PROVÁVEIS. As formas verbais PROVARÁ, SERÁ, DARÁ:    FUTURO CERTO

     

     

    6  -  Futuro do pretérito, indicativo    =      HIPÓTESE,   colocar ATÉ ...RIA eu cantaria  

     

    Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado

     

    ..........

     

    7  -  Presente, subjuntivo =    TALVEZ, INCERTEZA  QUE eu cante

     

    Processos hipotético, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO, TRANSMITE  INCERTEZA, DÚVIDA

     

     

    NÃO TEM VOGAL TEMÁTICA

     

     

    8  -  Pretérito imperfeito, subjuntivo  =      CONDIÇÃO = SE  ,  SSE   desinência temporal

     

    Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS irreais e HIPOTÉTICOS do passado

     

     

    9  -  Futuro, subjuntivo     =     QUANDO, possibilidade

     

     

     

    QUANDO,  SE

     

    POSSIBILIDADE

     

    Fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve.


ID
648751
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho:

E falou longe: “Eu passei a teu lado, mas ias tão perdido em teu sonho dourado, meu pobre sonhador, que nem sequer me viste!”

Temos:

I – um dígrafo na ( L1).

II- o verbo ir (L 2) está na 2ª pess.pl. do pretérito perfeito do indicativo.

III – um pronome pessoal reto de 1ª pessoa (L 1).

Está (ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

Alternativas

ID
665710
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a alternativa emque o verbo emdestaque foi corretamente conjugado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E
     
    a) Se você INTERPUSER (Futuro do subjuntivo)
    b) Ele INTERVEIO (Pretérito perfeito do indicativo)
    c) Se você VIR (Futuro do Subjuntivo)
    d) Quando você VIER (Futuro do subjuntivo)
  • "se você interpuser" é correto em a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação.

    Correto: e) e) Você só será respeitado se se IMPUSER.

    No português, modo subjuntivo usado com as conjunções "quando", "se", "caso"
  • Olá pessoal!!
    Resposta: "E" de Elefante!
    Derivações dos verbo "por" e "vir"....
    a) "Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação." ERRADO! O correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."
    b) "Ele INTERVIU assim que a situação piorou." ERRADO! O correto seria "Ele INTERVEIO assim que a situação piorou."
    c) "Se você VER que a situação piorou, volte para cá." ERRADO! O correto seria "Se você VIR que a situação piorou, volte para cá."
    d) "Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria." ERRADO! O correto seria "Quando você VIER para cá, traga a pasta da diretoria."
    Forte abraço, bons estudos e fiquem com Deus!!

  • Caught now in two minds:



    Você só será respeitado se se IMPUSER (correto- modo subjuntivo é usado com conjunções subordinadas condicionais)

    Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. (se você interpusesse)
  • Olá pessoal!!
    Resposta: "E" de Elefante!
    Derivações dos verbo "por" e "vir"....
    a) "Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação." ERRADO! O correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."
    b) "Ele INTERVIU assim que a situação piorou." ERRADO! O correto seria "Ele INTERVEIO assim que a situação piorou."
    c) "Se você VER que a situação piorou, volte para cá." ERRADO! O correto seria "Se você VIR que a situação piorou, volte para cá."
    d) "Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria." ERRADO! O correto seria "Quando você VIER para cá, traga a pasta da diretoria."
    Forte abraço, bons estudos e fiquem com Deus!!
  • formas corretas:

        a) Se você INTERPuser um recurso, talvez consiga reverter a situação.

        b) Ele INTERVeio assim que a situação piorou.

        c) Se você Vir que a situação piorou, volte para cá.

        d) Quando você Vir para cá, traga a pasta da diretoria.
  • Atenção com verbos que derivam dos verbos "ter, por, ver, vir". Eles devem seguir a mesma conjugação dos verbos que os originaram.
    Alguns exemplos:
    1) TER
    - Eu tive = eu mantive, eu entretive, eu abstive...
    - Eles tiveram = eles mantiveram, eles entretiveram, eles abstiveram...
    2) POR
    - Eu pus = propus, dispus, pressupus...
    - Eles puseram = propuseram, dispuseram, pressupuseram (esse é brabo!)
    -
    Se nós puséssemos = propuséssemos, pressupuséssemos...
    3) VIR
    - eu vim = intervim
    - eles vieram = intervieram
    - ele veio = interveio

    OBS: Sempre que houver quando ou se indicando possibilidade:
    Ver -> Vir; (Quando eu vir seu amigo; quando tu vires meu professor...)
    Vir -> Vier (Quando tu vieres da Bahia; se tu vieres logo...)



    Bons estudos!!!



  • John Carneiro

    A questão que vc comentou na altenativa a
    Você colocou que o correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."

    Não seria desta forma: Se você interpusesse um recurso, talvez conseguiria reverter a situação.
                                                 

    Interpusesse - Pretérito Imperfeito do subjuntivo + Conseguiria - Futuro do Pretérito do Indicativo.




  • Oi Tarci!!
    Você está certa! Eu errei sim!! Vacilei na correlação verbal! Obrigado por indicar meu equívoco!
    Ótimos estudos!
  • Pessoal,

    Tenho dificuldade nesta correlação de modos verbais. Alguém pode me ajudar?

    Abraços!!!

  • Por quê não poderia ser a alternativa C ? Não concordo com o colega que disse "se você VIR".Nâo tem como usar vir na frase.
    Me corrijam se estiver errada.

    Obrigada!
  • Acho que o colega Wrase se equivou em relação à letra D.
    O certo seria: "Quando vc VIER para cá..."

  • Verbo VER - FUTURO DO SUBJUNTIVO:

    Eu vir
    Tu vires
    Ele (você)  vir
    Nos virmos
    Vós virdes
    Eles  virem
  • essa questão voce pode resolver tendo apenas conhecimento básico de nossa lingua, e com as regras do chutometro, dá pra eliminar as 4 primeiras alternativas
    bons estudos

  • Bom, as estatísticas mostram que metade das pessoas que fizeram a questão errou-a. Sem falar que alguns, antes de responder, olham os comentários para ver a resposta.
  • Entendo que o correto é:

    Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez CONSEGUISSE reverter...(como foi sugerido pelo colega em sua primeira colocação) , devido a presença da palavra talvez.

    Observe que ainda que se interponha o recurso, não existe a certeza de conseguir reverter a situação.

    Bons estudos.
  • GABARITO E. a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. ERRADO (INTERPUSESSE)
    b) Ele INTERVIU assimque a situação piorou. ERRADO (INTERVEIO)
    c) Se você VER que a situação piorou, volte para cá. ERRADO ( VIR)
    d) Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria. ERRADO ( VIER)
    e) Você só será respeitado se se IMPUSER. CORRETO
    •  
  • a) Se você INTERPOR  INTERPUSESSE (pret. imp. do sub.) um recurso, talvez consiga reverter a situação.
     b) Ele INTERVIU INTERVEIO (pret. perf.) assim que a situação piorou.
     c) Se você VER (pres. do ind.) que a situação piorou, volte para cá.
     d) Quando você VIM VIER (fut. do sub.) para cá, traga a pasta da diretoria.
     e) Você só será respeitado se se IMPUSER (infinitivo)

    leg.: ERRADO CERTO
  • Fiquei em dúvida quanto a correção da letra a. Penso que seja: Se você INTERPUSER um recurso, talvez consiga reverter a situação.
  • Gisele,

    você esta correta! só agora vi seu comentário e percebi o equívoco.

    Quando houver um tempo verbal no subjuntivo ( no caso da alternativa a - interpusesse), seguido da forma que gera duvida "talvez", "oxalá", o verbo que precede manterá o mesmo tempo verbal da oração anterior.

    Assim, a forma correta da alternativa a: Se você interpusesse um recurso, talvez conseguisse reverter a situação."
    Essa foi a forma que o colega John Carneiro corretamente colocou!

    bons estudos :)
  • Fiquei com a mesma dúvida do Ítalo.
  • Tudo bem que a resposta é a letra "E". Mas...



  • Eu errei porque achei estranho esse se²...mas concordo que a letra b está correta. Português tem dessas, nem tudo que parece ser é!

  • a) interpuser

    b) interveio

    c) vir

    d)vier

    e) Correta

  • a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. O "se" indica possibilidade, modo subjuntivo, na 3a pessoa, pretérito imperfeito, fica "se ele/você interpusesse".

    b) Ele INTERVIU assim que a situação piorou. Lembre-se do verbo "vir", de onde vem "intervir". Colocar "ele viu" no verbo faria sentido? Não. O certo é "ele veio".

    c) Se você VER que a situação piorou, volte para cá. Verbo "ver" no modo subjuntivo da 3a pessoa, pretérito imperfeito: "se você vir".

    d) Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria. Futuro do subjuntivo da 3a pessoa é "se você vier", ou "se você vir".

    e) Você só será respeitado se se IMPUSER. Futuro (será ...) do subjuntivo (se...) da 3a pessoa.


ID
701674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo entre parênteses está conjugado de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos falir, brandir e florir são anômalos. Não existem formas nas pessoas e tempos apresentados na questão.
    O verbo precaver tb é anômalo. Só é conjugado nos tempos e pessoas em que o verbo haver apresenta a letra V, seguindo o modelo do verbo vender.
    Presente do Indicativo HAVER                                 Verbo PRECAVER

    hei                                                                              não  há forma
    hás                                                                              "
    há                                                                               "                                                                          
    havemos                                                                    precavemos
    haveis                                                                        precaveis
    hão                                                                            não há forma

    REAVER tb é anômalo.Só é conjugado tb nos tempos e pessoas em que o verbo HAVER apresenta a letra V e segue o modelo do verbo HAVER.
    Correto: nós reouvemos


  • Só fazendo uma pequena correção a colega Andrea:

    Na verdade, esses verbos citados não são Anômalos e sim Defectivos. Verbos anômalos são aqueles irregulares que possuem variações (ou irregularidades) acentuadíssimas, chegando, às vezes, a desaparecer o radical. Ex:. IR - vou, fui, irei....


    De resto, a explicacão foi boa, parabéns Andrea.
  • Concordo com o colega Daniel os verbos citados são defectivos e não anômalos!
     Mas, também é fácil confudir os nomes e é o que mais nos leva a errar nas questões.
  • Uma pequena correção aí em cima
    Verbos com conjugação igual à de Brandir:
    abolir, aturdir, banir, carpir, demolir, colorir. 

    Substituindo o verbo colorir no item B ficaria

    O príncipe colore a sua espada às margens do rio"  ,  logo

    O príncipe brande a sua espada às margens do rio"
  • Para quem ultrapassou o limite de questões:


    Letra E. (Nós reouvemos os objetos roubados na rua.)
  • CORRIGINDO :

    a) Desse jeito, ele fali a loja do pai.

    b) O príncipe brande a sua espada às margens do rio. (brandir)

    c) Os jardins florescem na primavera. (só há na conjugação do verbo florescer, pois florir não apresenta conjugação nessa pessoa e tempo e modo.)

     d) Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. Sem forma

    e) Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver).CORRETA


  • Que a letra E está correta não tenho dúvida, mas não vejo erro também na letra C, nos comentários anteriores disseram que a forma correta seria "florescem", mas essa forma é conjugação do verbo "florescer" e não "florir".

  • Cuidado pessoal, no verbo FALIR, as únicas pessoas que têm a forma no presente do indicativo são o NÓS (falimos) e VÓS (falis). NÃO existe ELE FALI!

  • Floram...respondendo ai em cima

  • Não seria REAvermos na letra e?

  • Cascuda essa!

  • Essa dá pra cair! rs

  • Só acertei graças a uma aula de regência nominal e verbal a muito tempo no YouTube... as provas do BB são fracas não né?

  • Pessoal, cuidado com os comentários. Tem gente comentando errado em alguns pontos. Acabei de assistir à explicação da professora Isabel no vídeo e ela disse que o verbo falir é um verbo defectivo, portanto, somente se conjuga no NÓS E VÓS. Inclusive, excelente explicação dela. O Q Concursos deveria explorar mais essa parte, gravando mais explicações de respostas nas questões.

  • A ) Desse jeito, ele fale a loja do pai. (falir) - Falir é verbo defectivo... Para não confundir com o verbo FALAR. Não é conjugado em todas as pessoas. Não há conjugação para terceira pessoa.

    B)O príncipe branda a sua espada às margens do rio. (brandir) - BRANDE

    C) Os jardins florem na primavera. (florir) - Não é conjugado na terceira pessoa do presente. E se fosse seria FLOREIAM.

    D) Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. (precaver) - Não é conjugado na primeira pessoa, e se fosse seria PRECAVENHO.

    E) Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver). - Ok... Está no pretérito perfeito. Por isso REOUVEMOS.


ID
705136
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio
...

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A- As prateleiras e os armários estão vazias?( existe dois termos com gênero feminio e masculino, portanto o masculino prevalece e o correto séria VAZIOS)

    B-Permutando-se “os clientes" por “o freguês" e conjugando-se o verbo no presente do indicativo, estaria correto: O freguês corra.( Corra está se refereindo a tu mais freguês encontra-se na 3 pessoa do singular,O FREGUÊS CORRE  seria correto.)

    C- Substituindo-se o termo “carteiras" por “bolsos" e “bolsas", estaria correto: Os bolsos e as bolsas ficaram magras.( Como acontece na letra A, se existe um termo masculino ambos iram concordar com o verbo no masculino OS BOLSOS E AS BOLSAS FICARAM MAGROS)

    D- Permutando-se o termo “despesas" por “gastos" e “compras", o correto seria: os gastos e as compras, cortados. ( Gabarito- letra D perfeita, concordando em gênero )

  • Mas e a concordância por aproximação? 

     

  • GABARITO: A

    a)  As prateleiras e os armários estão vazias?( existe dois termos com gênero feminino e masculino, portanto o masculino prevalece e o correto séria VAZIOS).

    b) Permutando-se “os clientes" por “o freguês" e conjugando-se o verbo no presente do indicativo, estaria correto: O freguês corra.( Corra está se referindo a tu mais freguês encontra-se na 3 pessoa do singular,O FREGUÊS CORRE  seria correto.)

    c) Substituindo-se o termo “carteiras" por “bolsos" e “bolsas", estaria correto: Os bolsos e as bolsas ficaram magras.( Como acontece na letra A, se existe um termo masculino ambos iram concordar com o verbo no masculino OS BOLSOS E AS BOLSAS FICARAM MAGROS)

    d) Permutando-se o termo “despesas" por “gastos" e “compras", o correto seria: os gastos e as compras, cortados. ( Resposta correta)


ID
735898
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Completam adequadamente as lacunas abaixo, respectivamente:

I. ______________ no saguão do hospital minha mãe, meu pai e eu.

II. É importante saber que cada um dos estudantes __________direito à assistência médica ao ingressar na Universidade.

III. Foi difícil se conscientizar de que ele __________ os amores de sua mãe.

Alternativas
Comentários
  • I. ______________ no saguão do hospital minha mãe, meu pai e eu. ( NÓS ) - estávamos

    II. É importante saber que cada um dos estudantes __________direito à assistência médica ao ingressar na Universidade. -(terá) - verbo concordando com "cada um dos estudantes"

    III. Foi difícil se conscientizar de que ele __________ os amores de sua mãe.(era)

    Gabarito letra C


ID
766606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.

Alternativas
Comentários
  • ...novas leis, que garantam o equilíbrio ....

  • "cuja a eficiência" -nunca se deve colocar artigo definido depois de cujo(s) ou cuja(s)

  • Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.

    o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.

    A eficiência do equilíbrio entre espaços rurais e urbanos deve ser preservada.

  • Erradíssimo!!!

    Não é permitido o uso do artigo definido após a palavra cuja.

    As construções com o pronome relativo cujo seguido de um artigo definido estão erradas, porque o próprio pronome cujo sofre a flexão em gênero e número, não sendo necessário a presença do artigo definido.

  • Errado.

    NÃO ENFIE NADA NO SEU CUJO !!!

    "Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada."

    Logo, é errado a colocação de artigo definido após o termo "cujo" e suas variações.

    Lembrando que o elemento CUJO/CUJA indica posse ao termo anterior, mas concorda com o termo subsequente.

  • Garantam o equilíbrio...

    Cuja eficiência...

    Pertenceremos

  • Errado.

    Não se usa artigo depois de "cuja".

    É valido destacar que o elemento cuja(o) indica posse ao termo anterior, mas concorda com o termo subsequente.

    Questão: "Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada."

    Correção: "Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja eficiência deve ser preservada.

  • Forma correta

    Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja eficiência deve ser preservada.

    #PMAL2021


ID
807793
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
reunião, _______ a calma e, felizmente, _______ todas as acusações e ainda ________ a plateia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo "manter" -> mantive ("MANTI" NÃO EXISTE)

     

    Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo "rebater" -> rebati ("REBATIVE" NÃO EXISTE)

     

    Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo "entreter" -> entretive ("ENTRETI" NÃO EXISTE)

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Os verbos manter e entreter são derivados do verbo ter, ao passo que o verbo rebater é derivado do verbo bater

    O tempo verbal é o pretérito perfeito do indicatido

    eu tive/mantive/entretive

    tu tiveste/mantiveste/entretiveste

    ele teve/manteve/entreteve

    ----------------------------------------

    eu bati/rebati

    tu bateste/rebateste

    ele bateu/rebateu

  • tipo que questão que entrego pra deus

  • Que coisa bem estranha esse entretive. Parece que perfuraram meu tímpano.


ID
875227
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos versos abaixo, o espaço pontilhado pode ser preenchido com a seguinte forma verbal:

“Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus já ................... partido, uma outra gente possa te redimir da terra que te abraça” (Lord Byron).

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    -------------------------------

     quando tu e os teus já ...tiverdes... partido,  (FUTURO)

     

    #UAB2018


ID
876655
Banca
FEPESE
Órgão
CASAN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É importante que os pais estabeleçam limites para os jovens. Se não acham correto que a garotada beba, devem dizer abertamente, ainda que isso cause divergências. Esse conflito é importante para o amadurecimento do adolescente. Diante de uma negativa, o jovem é obrigado a tomar uma decisão. Ou ele vai contra os pais e segue por sua conta e risco, arcando com as consequências, ou acata a determinação. Esse tipo de ponderação é o que leva à maturidade.


Adaptado de:

http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_038.html)

Assinale a alternativa em que, como nas frases do texto, correlação entre as formas verbais apresentadas.

Alternativas
Comentários
  • a) Se eu vir meus flhos beberem, fcarei preocupado.- Correto

    Verbo "ver" conjugado no Futuro do Subjuntivo


    b) Se preservarmos nossos recursos hídricos, teríamos melhor qualidade de vida.

    Correto: Se preservarmos nossos recursos hídricos, teremos melhor qualidade de vida.

    c) É necessário que se saiba o quanto nossos flhos precisariam de nós.

    Correto: É necessário que se saiba o quanto nossos filhos precisam de nós.

    d) Quando você estabelecer normas para seus flhos, eles teriam aprendido .

    Correto: Quando você estabelecer normas para seus filhos, eles terão aprendido.

    e) Se todos se preocupassem com as questões ambientais, todos ganharão.

    Correto: Se todos se preocupassem com as questões ambientais, todos ganhariam.

  • GABARITO LETRA A 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO + FUTURO DO SUBJUNTIVO 


ID
879274
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo:

As aventuras não têm tempo, não têm princípio nem fim. E meus livros são aventuras; para mim são minha maior aventura. Escrevendo descubro sempre um novo pedaço de infinito […] Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. […] Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem.

Guimarães Rosa. In. Literatura comentada

Sobre o texto é correto afirmar:
1. A alma humana está sendo comparada à profundidade de grandes rios.
2. Na frase: “Escreva, rabisque e ajude sua alma a viver aventuras incríveis" está empregado o modo imperativo afirmativo nos verbos.
3. As frases: “Escrevendo descubro sempre um novo pedaço do infinito" e “Gostaria de ser um crocodilo" apresentam o mesmo tempo verbal já que ambas dizem respeito à primeira pessoa do singular: “eu descubro" e “eu gostaria"
4. O texto possui apenas um parágrafo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. 

    1. A alma humana está sendo comparada à profundidade de grandes rios. 

    Marquei como errada pois vi na assertiva uma inversão do que é dito no texto, onde, a meu ver, o autor compara os rios  à alma humana, e não a alma humana aos rios.

    GAB: D

     

  • A afirmativa 1 está errada! Pois não é alma do homem que está sendo comparada à profundidade de grandes rios, mas o contrário (a profundidade de grandes rios que está sendo comparada à alma do homem).

  • O que se compara é a profundidade da alma humana e a profundida do rio


ID
879283
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões 7, 8 e 9.

Na Fila

— Olha a fila! Olha a fila! Tem gente furando aí! — Tanta pressa só pra ver um caixão… — Um caixão, não: o caixão do Dom Pedro. — Como é que eu sei que é o Dom Pedro mesmo que tá lá dentro? — A gente tem que acreditar, ora. Já se acredita em tanta coisa que o Go… — Com licença, é aqui a inauguração do Dom Pedro Segundo? — Meu filho, duas coisas. Primeiro: não é o segundo, é o primeiro. E segundo: a inauguração do viaduto foi ontem. Esta fila é para ver o caixão de Dom Pedro. — Eles inauguraram o viaduto primeiro. — Como, primeiro? — Primeiro inauguraram o viaduto e depois chegou o Dom Pedro Segundo? — Segundo, não! Primeiro. — Primeiro o quê? — O Dom Pedro! Dom Pedro Primeiro! — Primeiro chegou o Dom Pedro e depois inauguraram o viaduto. — Olha a fila! — Primeiro inauguraram o Viaduto Dom Pedro Primeiro e, segundo, chegou o Dom Pedro Primeiro em pessoa. Quer dizer, no caixão. Está claro! E eu acho que o senhor está puxando conversa para pegar lugar na fila. Não pode não. Eu cheguei primeiro. — Ouvi dizer que ele não serviu para nada. — Como, para nada? E o grito? E a Independência? — Não! O viaduto. — Ah. Não sei. Mas é bonito. Como esse negócio todo, o caixão, os restos do imperador, as bandeiras, Brasil e Portugal irmanados, essas coisas simbólicas e tal. Eu acho bacana. — Olha a fila! Vamos andar, gente. Pra frente, Brasil. — Andam dizendo que os portugueses nos enganaram, que quem está no caixão não é o Dom Pedro Primeiro, mas o D. Pedro Quarto. Nos lograram em três. — Mas é a mesma coisa! Dom Pedro era primeiro aqui e quarto em Portugal. — Então eu não compreendo por que ele quis voltar pra lá… Aqui tinha mais prestígio. — Olha o furo! — Me diga uma coisa. Quer dizer que o Dom Pedro Segundo era na verdade Dom Pedro Quinto? — Em Portugal, seria.  Não empurre. Segundo aqui e quinto em Portugal.
Governo do Estado de Santa Catarina
— Tem alguma coisa que ver com a diferença de horário, é?
— Não, minha senhora. Francamente. Se a senhora entende tão pouco de História, o que está fazendo nesta fila! — Quero ver o caixão, ué! Essa badalação toda! E eu sempre gostei de velório. Só não me conformo de eles não abrirem o caixão pra gente ver a cara do moço. — Não teria nada para ver. Só osso. Ele morreu há... nem sei. Mais de cem anos. — Faz mais de cem anos que o Dom Pedro foi enforcado?! — O senhor está confundindo com Tiradentes. — Olha a fila! — Afinal, o Mártir da Independência Luso-Brasileira quem é? — É Dom Pedro Segundo. Aliás, Primeiro. Que Primeiro, é Tiradentes! Agora eu é que estou confuso! Essa fila não anda… — Aquela festa que fizeram outro dia com o Triches, os Golden Boys e a Rosemery, para quem era? — Para Tiradentes. — Mas Tiradentes não era contra os portugueses? — Era, mas faz muito tempo. Hoje Brasil e Portugal são uma coisa só. Eles podem até votar aqui. — Para governador, presidente, essas coisas… — Mais ou menos. É tudo simbólico, compreende? — Como o viaduto? — Isso. Olha a fila!
Luís Fernando Veríssimo

Considere a seguinte frase extraída do texto:

— Aquela festa que fizeram outro dia com o Triches, os Golden Boys e a Rosemery, para quem era?

Assinale a alternativa correta em relação a essa frase.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    Pretérito Perfeito --> Indica um fato ocorrido e concluído antes do momento em que se fala

     

    Pretérito Imperfeito -->   Na lição de Celso Cunha, “Por expressar, normalmente, um fato inacabado, impreciso, em contínua realização na linha do passado para o presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta a descrições e narrações.”


ID
879910
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam, que não há ninguém à tua volta para te estender a mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre lágrimas e esperanças, as últimas palavras que sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.
 (Rui Barbosa)

Assinale a alternativa que apresenta o verbo flexionado INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa d, se começou a usar "tu" não deveria continuar usando
    Não deveria ser "Se tu vires o Coronel, avisas a ele..."
     
    Se alguém puder postar a ajuda nos meus recados, serei muito grato
  • Me explicaram, "avisa a ele" continua na segunda pessoa do singular, mas está no imperativo
  • Resposta letra B:

    Verbo HAVER não varia devendo ficar ''...havia pessoas...''

    Além do que, NA ÚLTIMA  não concorda com Festão que é palavra masculina e, deveria ser No último.



ID
885622
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todos os verbos estão conjugados segundo a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Absteu-se do álcool durante anos; agora, voltou ao vício.
    absteve - Pretérito perfeito do indicativo

    b) Perderam seus documentos durante a viagem, mas já os reaveram.
    reouveram - pretérito perfeito do indicativo

    c) Avisem-me, se vocês verem que estão ocorrendo conflitos.
    virem - futuro do subjuntivo

    d) Só haverá acordo se nós propormos uma boa indenização.
    propusermos - futuro do subjuntivo

    e) Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos.
    correto -  pretérito imperfeito do modo indicativo.
  • só corrigindo o nobre colega,
    Entretinha- pretérito imperfeito do modo indicativo.
  • corrigido, Erick Francisco de Oliveira. Valeu!
  • Patrícia Lira, cuidado para não confundir os colegas, o verbo Reaver não deriva do verbo Ver

     O verbo reaver significa “recuperar”, ou seja, é “haver de novo”. É, portanto, derivado do verbo haver. Deve seguir a conjugação do verbo haver. O pretérito perfeito do indicativo do verbo haver é: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes e houveram. Assim sendo, o verbo reaver fica: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes e eles reouveram.

    Cuidado!!!!
  • Verbo Entreter será conjugado conforme o verbo ''ter''

    Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos.

    Comentário: Percebe-se que as crianças se entretinha com jogos, antes do jantar, no entanto nada indica que depois do jantar elas pararam, formando; assim, um passado continuo, logo é Pretérito imperfeito do Indicativo

    LETRA E

    APMBB


ID
885937
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todos os verbos estão conjuga- dos segundo a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "E".

    Vejamos...
    a) haverá acordo se nós propormos uma boa indenização. Veja que há uma condição. A idéia é de que  ocorra a negociação, no Futuro, se "nós", também no Futuro, "propusermos" uma boa indenização. Neste caso, devido à condição, é necessário o uso do Futuro Subjuntivo, "se nós propusermos".
    b) Perderam seus documentos durante a viagem, mas os reaveram. O verbo "reaver" é Defectivo (não pssui todas as conjugações) e neste caso esta empregado no Pretérito Perfeito, indciando situação ocorrida num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado ("já"). Nesta condição o emprego correto será o "reouveram".
    c) Avisem-me, se vocês verem que estão ocorrendo conflitos. Não existe a forma "verem". A conjugação adequada do verbo "ver" seria "virem" (eles), conjugado no Futuro do modo Sujuntivo, indicando um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual, desde que atendida certa condição ("se")
    d) Absteu-se do álcool durante anos; agora, voltou ao vício. Não existe a forma "absteu-se", visto que o correto seria "absteve-se". Trat-se da forma verbal do verbo "abster" no Passado, expressando um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.
    e) Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos. Única opção com apenas um verbo, visto que "jantar" esta empregado como substantivo. O verbo "entreter" assume a forma "entretinha" no Pretérito Imperfeito, denotando situação passada que aconteceu apenas por certo periodo, sem continuidade. Este tempo expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. Esta adequado ao contexto.
  • Esta questão trabalha com os verbos irregulares e verbos derivados de outros verbos.   a) PROPOR derivado de POR. Se aprendermos o verbo POR e sua conjugação mataremos por tabela os seus DERIVADOS: antepor, dispor, propor, repor, sobrepor, etc Só haverá acordo se nós propormos uma boa indenização. (quando nós PORMOS ou quando nós PUSERMOS?) "se nós" equivale a "quando" -> Futuro do Subjuntivo. quando eu (pro|ante|dis|re|sobre)PUSER quando tu (pro|ante|dis|re|sobre)PUSERES quando ele (pro|ante|dis|re|sobre)PUSER quando nós (pro|ante|dis|re|sobre)PUSERMOS quando vós (pro|ante|dis|re|sobre)PUSERDES quando eles (pro|ante|dis|re|sobre)PUSEREM   b) REAVER não é derivado de VER. Se aprendermos a conjugação do verbo VER aprenderemos por tabela todos os seus DERIVADOS: rever, prever, antever, etc Presente Perfeito do Indicativo eu (re|pre|ante)VI tu (re|pre|ante)VISTE ele (re|pre|ante)VIU nós (re|pre|ante)VIMOS vós (re|pre|ante)VISTES eles (re|pre|ante)VIRAM   Perderam seus documentos durante a viagem, mas já os reaveram. O verbo REAVER é irregular (o radical é alterado em alguns tempos/modos verbais) e defectivo (não tem algumas pessoas de alguns tempos/modos) Neste caso só fazendo e refazendo sua conjugação para se familiarizar (decorar). Presente Perfeito do Indicativo eu REOUVE tu REOUVESTE ele REOUVE nós REOUVEMOS vós REOUVESTES eles REOUVERAM   c) Aqui está cobrando apenas a conjugação correta do verbo VER. Se aprendermos a conjugação do verbo VER aprenderemos por tabela todos os seus DERIVADOS: rever, prever, antever, etc Avisem-me, se vocês verem que estão ocorrendo conflitos. (quando eles VEREM ou quando eles VIREM?) Este "se" mostra um futuro incerto. Futuro do Sbjuntivo. quando eu (re|pre|ante)VIR quando tu (re|pre|ante)VIRES quando ele (re|pre|ante)VIR quando nós (re|pre|ante)VIRMOS quando vós (re|pre|ante)VIRDES quando eles (re|pre|ante)VIREM
  • d) ABSTER é derivado de TER. Logo, se você aprender a conjugação do verbo TER terá aprendido dos seus derivados: obter, ater, abster, deter, manter, reter, entreter, etc   Absteu-se do álcool durante anos; agora, voltou ao vício. (ele TEU ou ele TEVE?) Pretérito perfeito eu (ob|a|abs|de|man|re|entre)TIVE tu (ob|a|abs|de|man|re|entre)TIVESTE ele (ob|a|abs|de|man|re|entre)TEVE nós (ob|a|abs|de|man|re|entre)TIVEMOS vós (ob|a|abs|de|man|re|entre)TIVESTES eles (ob|a|abs|de|man|re|entre)TIVERAM   e) ENTRETER é derivado de TER. Logo, se você aprender a conjugação do verbo TER terá aprendido dos seus derivados: obter, ater, abster, deter, manter, reter, entreter, etc Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos. (ele ENTRETIA ou ele ENTRETINHA? ele TIA ou ele TINHA?) Pretérito Imperfeito eu (ob|a|abs|de|man|re|entre)TINHA tu (ob|a|abs|de|man|re|entre)TINHAS ele (ob|a|abs|de|man|re|entre)TINHA nós (ob|a|abs|de|man|re|entre)TÍNHAMOS vós (ob|a|abs|de|man|re|entre)TÍNHEIS eles (ob|a|abs|de|man|re|entre)TINHAM
  • Assertiva e

    Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos.


ID
910135
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São Paulo como centro de amplo sistema de estradas expandindo-se rumo ao sertão e à costa. Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro, quem pretenda servir-se desses documentos para a elucidação de algum ponto obscuro de nossa geografia histórica. Recordam-nos, entretanto, a singular importância dessas estradas para a região de Piratininga, cujos destinos aparecem assim representados em um panorama simbólico. 
      Neste caso, como em quase tudo, os adventícios deveram habituar-se às soluções e muitas vezes aos recursos materiais dos primitivos moradores da terra. Às estreitas veredas e atalhos que estes tinham aberto para uso próprio, nada acrescentariam aqueles de considerável, ao menos durante os primeiros tempos. Para o sertanista branco ou mamaluco, o incipiente sistema de viação que aqui encontrou foi um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena. Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador inigualável nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos. 
      Eram de vária espécie esses tênues e rudimentares caminhos de índios. Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam- se graças aos galhos cortados a mão de espaço a espaço. Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar uma pista. Nas expedições breves serviam de balizas ou mostradores para a volta. Era o processo chamado ibapaá, segundo Montoya, caapeno, segundo o padre João Daniel, cuapaba, segundo Martius, ou ainda caapepena, segundo Stradelli: talvez o mais generalizado, não só no Brasil como em quase todo o continente americano. Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos eram comumente assinalados a golpes de machado nos troncos mais robustos. Em campos extensos, chegavam em alguns casos a extremos de sutileza. Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na serra de Tunuí: constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais, a maior metida na terra, e a outra, em ângulo reto com a primeira, mostrando o rio. Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o sinal. 

      (Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e fronteiras. 3.ed. S. Paulo: Cia. das Letras, 1994. p.19-20)

Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam-se graças aos galhos cortados a mão de espaço a espaço.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Mais uma vez a FCC repete o seu amor pelo Pretérito Imperfeito

    Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam-se graças aos galhos cortados a mão de espaço a espaço.

    distinguiam-se = pretérito imperfeito


    e) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais...

    contava = pretérito imperfeito

    As demais alternativas
    a) fora = pret. mais que perfeito
    b(houvesse =  pret impef. do subjuntivo
    c)desorientam = presente do indicativo
    d)acrescentariam = fut. do pret do indicativo


    Espero ter ajudado
  • GABARITO: Letra E

    Pessoal, a FCC simplesmente AMA questões com o pretério imperfeito do indicativo, como é possível notar através das resoluções de questões sobre este assunto. Sabendo disso decorei um "macete" que nunca mais me fez errar qualquer questão com este tempo verbal, espero que seja útil para vocês também!

    Tinha uma galinha que miava. Mas, se gato mia, pinto pia.
    Se
    era uma galinha, cacarejava ou se ela era gatinha, miava

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO:

    IA (er, 2a.conjugação)
    AVA (ar, 1a.conjugação)
    NHA
    ERA
    (exceção!)

  • Adoreiiii a dica da colega acima...super útil :)
  • Outro macete da professora Flávia Rita Coutinho, igualmente útil ao da colega, é
    "tudo que é IMPERFEITO merece uma VAINHA, pq ja ERA!!!"
    VA IA NHA ERA.
    Estão ai as terminações do Pretérito imperfeito do indicativo, verdadeira ficção da FCC.
    Bons estudos!!!
  • Constava - Pretérito imperfeito do modo  indicativo

    Distinguiam - Pretérito imperfeito do modo  indicativo

  • a)... um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena... e = PMQP

    b)Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos... SSE = PRETERITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    c)Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro... = PRESENTE DO INDICATIVO

    d)... nada acrescentariam aqueles de considerável... RIA  = FUTURO PRETERITO DO INDICATIVO

    e) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais... VA= PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

  • Distinguiam ---> pretérito imperfeito

    A] fora (pretérito mais-que-perfeito); eu fora, tu foras, ele fora (...) VERBO IR

    B] houvesse (pretérito imperfeito do subjuntivo)

    C] desorientam (presente do indicativo)

    D] acrescentariam (futuro do pretérito)

    E] constava (pretérito imperfeito)


ID
923734
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um dispositivo apelidado de “botão do pânico” deverá ser a nova arma de mulheres do Espírito Santo contra ex-parceiros agressores. O Estado tem a maior taxa de assassinatos de mulheres do país – o dobro da média nacional. Com cerca de cinco centímetros e um chip interno igual aos de celulares, o aparelho poderá ser levado na bolsa para, quando acionado, enviar uma mensagem à polícia e à Justiça alertando, por exemplo, a aproximação de um potencial agressor. Caberá à própria mulher apertar o botão em situações que considerar de perigo. A mensagem dará à polícia, pelo sistema GPS, as coordenadas de onde ela está. Não há aparelho semelhante em outros Estados. O botão será lançado em 4 de março pelo Tribunal de Justiça capixaba, que mantém uma coordenadoria específica para tratar de casos de violência doméstica. O público-alvo são as mulheres já protegidas por medidas judiciais, previstas na Lei Maria da Penha, como as que determinam que o homem saia do lar ou mantenha uma distância mínima delas. Nos últimos cinco anos, a Justiça do Estado concedeu 13,6 mil medidas protetivas a mulheres que se queixaram de agressões ou ameaças. Segundo o Mapa da Violência 2012, estudo feito em todo o país a partir de dados de homicídios computados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Espírito Santo é o Estado com a maior taxa de assassinatos de mulheres: 9,8 casos para cada 100 mil mulheres. A média no Brasil é de 4,6 homicídios por 100 mil. “A Lei Maria da Penha é boa, mas costumo dizer que por um pequeno cochilo do legislador faltou (prever) a fiscalização (do cumprimento) das medidas protetivas”, afirmou a juíza Hermínia Azoury, responsável pela coordenadoria de violência doméstica. “O juiz determina ao agressor: você não pode chegar a menos de 500 metros da mulher. Mas o juiz vai fiscalizar? Ou o promotor vai? É inviável, tem que ter um mecanismo”, diz a juíza. O aparelho é fabricado na China e, segundo o TJ, cada unidade custará até R$ 80,00 para ser importada.

(Adaptado de: TUROLLO JR., R. No ES, mulher ameaçada terá “botão de pânico” contra ex. Folha de S. Paulo. São Paulo, 23 fev. 2013. Cotidiano 2. p.3.) 

Acerca do trecho “A Lei Maria da Penha é boa, mas costumo dizer que por um pequeno cochilo do legislador faltou (prever) a fiscalização (do cumprimento) das medidas protetivas”, considere as afirmativas a seguir.

I. A conjunção “mas” tem sentido de explicação da oração anterior.

II. O termo “protetivas” tem o mesmo significado que “preventivas”.

III. As aspas marcam a presença do discurso direto.

IV. A flexão do verbo na primeira pessoa revela o caráter opinativo do trecho.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESP.  C,

    Questão fácil, vejamos:

    I. ERRADO A conjunção “mas” tem sentido de explicação da oração anterior.
    A conjunção mas tem sentido adversativo;

    II. ERRADO O termo “protetivas” tem o mesmo significado que “preventivas”.
    Protetiva significa proteger, abrigar, cobrir e Preventiva significa evitar;

    III. CORRETO As aspas marcam a presença do discurso direto.
    Este tipo de discurso os personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos ( travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas );

    IV. CORRETO A flexão do verbo na primeira pessoa revela o caráter opinativo do trecho.
    Perfeito, dispensa maiores comentários;

    Bons estudos galera
  • Que ambiguidade... Entendo que prevenir é um desdobramento do ato de proteger... Que medo dessa banca!

  • @Guilherme, essa banca é casca de banana!!


ID
978250
Banca
MPE-MT
Órgão
MPE-MT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual enunciado apresenta todas as formas verbais corretamente flexionadas?

Alternativas
Comentários
  • Vamos aos erros:

    A) Dissessem
    B) Correta
    C) Serão
    D) Puserem
    E) Tivesse

    Lembrando que estas não são as únicas correções possíveis, por exemplo, na letra "E" o verbo "tiver" poderia ser mantido, desde que o "Morreria", por sua vez, fosse substituído por "morrerá". Mas enfim, é só um basicão mesmo.


    Bons estudos

  • a) Ninguém mais acreditaria de modo pleno em mistérios a cercar os acidentes aéreos, mesmo se dissessem que os investigadores não encontraram outras causas.

    b) correta

    c) Se a turma exigir diferente metodologia, os facilitadores serão obrigados a revirem sua prática pedagógica ou irão embora.

    d) Enquanto os funcionários não puserem a limpo esse comentário, ordem expressa do chefe do departamento, não haverão vantagens financeiras.

    e) Morrerá aquele que tiver menos paciência, como preveem alguns homens religiosos a modo de cativar os fiéis.


ID
993061
Banca
Makiyama
Órgão
CPTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“______(mexer) com colher de pau. _______(untar) a fôrma com margarina e _______(salpicar) açúcar.” Ao empregar a 3ª pessoa do singular do modo imperativo, os verbos indicados entre parênteses são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não estar acostumado a conjugar verbos a questão se torna difícil!

    para te ajudar a conjugar verbos eu indico esse site: http://www.conjuga-me.net/verbo-olhar

    Gabarito letra D!

    ---
    mexe TU
    mexa ELE
    mexemos NÓS
    mexeis VÓS
    mexam ELES
    bons estudos.
  • A primeira e a terceira do imperativo singular se fazem com o presente do subjuntivo, portanto. Que eu mexa Que ele mexa Mexa ele. LETRA D
  • Gabarito letra d).

     

    MODO IMPERATIVO = Ligado à ideia de "comando", mas nem sempre usa-se esse modo verbal para dar uma ordem. Quase sempre, a intenção, ao utilizar o imperativo, é estimular ou exortar alguém a cumprir a ação indicada pelo verbo. Mas também usa-se o imperativo para proibir, rogar e convidar.

     

    Fonte: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/modo-imperativo-e-uniformidade-de-tratamento.htm

     

     

    SUBJUNTIVO/CONJUNTIVO PRESENTE

     

    que eu mexa/unte/salpique

    que tu mexas/untes/salpiques

    que ele/ela/você mexa/unte/salpique

    que nós mexamos/untemos/salpiquemos

    que vós mexais/unteis/salpiqueis

    que eles/elas/vocês mexam/untem/salpiquem

     

    Dica para o Subjuntivo: (MAIORIA DOS VERBOS)

    Verbos terminados em "ar" = terminação passa a ser "e". Ex: colocar -> coloque (Subjuntivo).

    Verbos terminados em "ir" e "er" = terminação passa ser "a" = Ex: usufruir -> usufrua (Subjuntivo). fazer -> faça (Subjuntivo).

     

     

    IMPERATIVO AFIRMATIVO

     

    mexe/unta/salpica tu

    mexa/unte/salpique ele/ela/você

    mexamos/untemos/salpiquemos nós

    mexei/untai/salpicai vós

    mexam/untem/salpiquem eles/elas/vocês

     

     

    IMPERATIVO NEGATIVO

     

    não mexas/untes/salpiques tu

    não mexa/unte/salpique ele/ela/você

    não mexamos/untemos/salpiquemos nós

    não mexais/unteis/salpiqueis vós

    não mexam/untem/salpiquem eles/elas/vocês

     

     

    Fontes: 

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-mexer

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-untar

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-salpicar

     

     

    DICA 1: NO IMPERATIVO AFIRMATIVO, OS PRONOMES "ELE(S)", "ELA(S)", "VOCÊ(S)", "NÓS" MANTÊM AS MESMAS CONJUGAÇÕES NO PRESENTE DO SUBJUNTIVO.

     

    DICA 2: NO IMPERATIVO NEGATIVO, REPETE-SE A MESMA CONJUGAÇÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
993271
Banca
Makiyama
Órgão
IF-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A TRANSFIGURAÇÃO PELA POESIA.

 Vinícius de Moraes - Publicado no Jornal A Manhã.

Creio firmemente que o confinamento em si mesmo, imposto a toda uma legião de criaturas pela guerra, é dinamite se acumulando no subsolo das almas para as explosões da paz. No seio mesmo da tragédia sinto o fermento da meditação crescer. Não tenho dúvida de que poderosos artistas surgirão das ruínas ainda não reconstruídas do mundo para cantar e contar a beleza e reconstruí-lo livre. Pois na luta onde todos foram soldados - a minoria nos campos de batalha, a maioria nas solidões do próprio eu, lutando a favor da liberdade e contra ela, a favor da vida e contra ela - os sobreviventes, de corpo e espírito, e os que aguardaram em lágrimas a sua chegada imprevisível, hão de se estreitar num abraço tão apertado que nem a morte os poderá separar. E o pranto que chorarem juntos há de ser água para lavar dos corações o ódio e das inteligências o mal-entendido.

Porque haverá nos olhos, na boca, nas mãos, nos pés de todos uma ânsia tão intensa de repouso e de poesia, que a paixão os conduzirá para os mesmos caminhos, os únicos que fazem a vida digna: os da ternura e do despojamento. Tenho que só a poesia poderá salvar o mundo da paz política que se anuncia - a poesia que é carne, a carne dos pobres humilhados, das mulheres que sofrem, das crianças com frio, a carne das auroras e dos poentes sobre o chão ainda aberto em crateras.

Só a poesia pode salvar o mundo de amanhã. E como que é possível senti-la fervilhando em larvas numa terra prenhe de cadáveres. Em quantos jovens corações, neste momento mesmo, já não terá vibrado o pasmo da sua obscura presença? Em quantos rostos não se terá ela plantado, amarga, incerta esperança de sobrevivência? Em quantas duras almas já não terá filtrado a sua claridade indecisa? Que langor, que anseio de voltar, que desejo de fruir, de fecundar, de pertencer, já não terá ela arrancado de tantos corpos parados no antemomento do ataque, na hora da derrota, no instante preciso da morte? E a quantos seres martirizados de espera, de resignação, de revolta já não terão chegado as ondas do seu misterioso apelo?

Sofre ainda o mundo de tirania e de opressão, da riqueza de alguns para a miséria de muitos, da arrogância de certos para a humilhação de quase todos. Sofre o mundo da transformação dos pés em borracha, das pernas em couro, do corpo em pano e da cabeça em aço. Sofre o mundo da transformação das mãos em instrumentos de castigo e em símbolos de força. Sofre o mundo da transformação da pá em fuzil, do arado em tanque de guerra, da imagem do semeador que semeia na do autômato com seu lança- chamas, de cuja sementeira brotam solidões.

A esse mundo, só a poesia poderá salvar, e a humildade diante da sua voz. Parece tão vago, tão gratuito, e no entanto eu o sinto de maneira tão fatal! Não se trata de desencantá-la, porque creio na sua aparição espontânea, inevitável. Surgirá de vozes jovens fazendo ciranda em torno de um mundo caduco; de vozes de homens simples, operários, artistas, lavradores, marítimos, brancos e negros, cantando o seu labor de edificar, criar, plantar, navegar um novo mundo; de vozes de mães, esposas, amantes e filhas, procriando, lidando, fazendo amor, drama, perdão. E contra essas vozes não prevalecerão as vozes ásperas de mando dos senhores nem as vozes soberbas das elites. Porque a poesia ácida lhes terá corroído as roupas. E o povo então poderá cantar seus próprios cantos, porque os poetas serão em maior número e a poesia há de velar.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à classificação dos verbos (entre parênteses) assinalados nas frases.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O verbo haver na 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo corretamente conjugado é " que eles HAJAM".

    Observe a correta conjugação do verbo haver no presente do subjuntivo:


    Que eu haja

    Que tu hajas

    Que ele haja

    Que nós hajamos

    Que vós hajais

    Que eles hajam

  • Grazy Burtuli não há problema algum.O comando da questão pede a INCORRETA.

  • Hão (verbo: haver - Presente do INDICATIVO - 3ª pessoa do plural).


ID
1032598
Banca
Makiyama
Órgão
DETRAN-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questões de 01 a 05.
                                                 O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde.

Acredito que se um homem vivesse a sua vida plenamente, desse forma a cada sentimento, expressão a cada pensamento, realidade a cada sonho, acredito que o mundo beneficiaria de um novo impulso de energia tão intenso que esqueceríamos todas as doenças da época medieval e regressaríamos ao ideal helênico*, possivelmente até a algo mais depurado e mais rico do que o ideal helênico. Mas o mais corajoso homem entre nós tem medo de si próprio. A mutilação do selvagem sobrevive tragicamente na autonegação que nos corrompe a vida. Somos castigados pelas nossas renúncias. Cada impulso que tentamos estrangular germina no cérebro e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e acaba com o pecado, porque a ação é um modo de expurgação. Nada mais permanece do que a lembrança de um prazer, ou o luxo de um remorso. A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedermos-lhe. Se lhe resistirmos, a nossa alma adoece com o anseio das coisas que se proibiu, com o desejo daquilo que as suas monstruosas leis tornaram monstruoso e ilegal. Já se disse que os grandes acontecimentos do mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e apenas neste, que ocorrem os grandes pecados do mundo.
*Ideal helênico: refere-se ao ideal de beleza e perfeição cultuado na antiguidade grega clássica.

Somos castigados pelas nossas renúncias.”

Como ficará escrita a oração acima se o verbo grifado for conjugado na segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Presente do subjuntivo

    Que eu seja

    Que tu sejas

    Que ele seja

    Que nós sejamos

    Que vós sejais

    Que eles sejam

  • Dica: Para o presente do subjuntivo, use "Maria quer que" pessoa + verbo. Maria quer que tu sejas.

  • Presente do subjuntivo indica desejo atual.  "Quero que" sejas castigado pelas tuas renúncias


ID
1068808
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder a questão. 


Desterritorializar

      As buscas mais radicais sobre o que significa estar entrando e saindo da modernidade são as dos que assumem as tensões entre desterritorialização e reterritorialização. Com isso refiro-me a dois processos: a perda da relação "natural" da cultura com os territórios geográficos e sociais e, ao mesmo tempo, certas relocalizações territoriais relativas, parciais, das velhas e novas produções simbólicas. 
      Para documentar essa transformação das culturas contemporâneas, analisarei primeiro a transnacionalização dos mercados simbólicos e as migrações. Depois, proponho-me a explorar o sentido estético dessa mudança seguindo as estratégias de algumas artes impuras.
      1. Houve um modo de associar o popular com o nacional que nutriu, conforme notamos em capítulos anteriores, a modernização das culturas latino-americanas. Realizada primeiro sob a forma de dominação colonial, logo depois como industrialização e urbanização sob modelos metropolitanos, a modernidade pareceu organizar-se em antagonismos econômico-políticos e culturais: colonizadores vs. colonizados, cosmopolitismo vs. nacionalismo. O último par de opostos foi o utilizado pela teoria da dependência, segundo a qual tudo se explicava pelo confronto entre o imperialismo e as culturas nacional-populares. 
      Os estudos sobre o imperialismo econômico e cultural serviram para conhecer alguns dispositivos usados pelos centros internacionais de produção científica, artística e comunicacional que condicionavam, e ainda condicionam, nosso desenvolvimento. Mas esse modelo é insuficiente para entender as atuais relações de poder. Não explica o funcionamento planetário de um sistema industrial, tecnológico, financeiro e cultural, cuja sede não está em uma só nação, mas em uma densa rede de estruturas econômicas e ideológicas. Também não dá conta da necessidade das nações metropolitanas de flexibilizar suas fronteiras e integrar suas economias, sistemas educativos, tecnológicos e culturais, como está acontecendo na Europa e na América do Norte. 
      A desigualdade persistente entre o que os dependentistas chamavam o primeiro e o terceiro mundo mantém com relativa vigência alguns de seus postulados. Mas ainda que as decisões e benefícios dos intercâmbios se concentrem na burguesia das metrópoles, novos processos tornam mais complexa a assimetria: a descentralização das empresas, a simultaneidade planetária da informação e a adequação de certos saberes e imagens internacionais aos conhecimentos e hábitos de cada povo. A disseminação dos produtos simbólicos pela eletrônica e pela telemática, o uso de satélites e computadores na difusão cultural também impedem de continuar vendo os confrontos dos países periféricos como combates frontais com nações geograficamente definidas. 


[....] CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da modernidade Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 1997. p. 283-350: Culturas híbridas, poderes oblíquos. 

Verifique nas frases abaixo a flexão das formas verbais e assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    a) Houve...
    b) Havia...
    c) Correta
    d) ...impedem (não tenho certeza se o erro era esse)
    e) ...opostos foi...

  • Qual é o erro da letra d?


ID
1072786
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observadas a regência e a flexão verbal, está correta a seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Ressentiu-se, com razão, da oposição da prima, e pensou que, se expusesse com calma seus motivos, poderia obter sua concordância. (correta)

    b) A casa que, na época, nos instalamos era a que podíamos pagar, mas tínhamos um pacto: se todos se mantessem firmes em seus empregos, moraríamos melhor. (errada)


    A casa em que, na época, nos instalamos era a que podíamos pagar, mas tínhamos um pacto: se todos se mantivessem firmes em seus empregos, moraríamos melhor. (Pessoal, já coloquei o "em". Não havia percebido esse detalhe na época em que escrevi o comentário. Valeu pela observação!)


    c) Aborreceu-se de tanta conferência de abaixo-assinados e requis transferência para outro setor da administração. (errada)


    Aborreceu-se de tanta conferência de abaixo-assinados e requereu transferência para outro setor da administração.


    d) Dizem que é ele que obstroi a discussão, por isso, para defender-se, aludiu o nome do responsável pelo atraso. (errada)


    Dizem que é ele que obstrui a discussão, por isso, para defender-se, aludiu ao nome do responsável pelo atraso.


    De acordo com o dicionário Houaiss, o verbo aludir é VTI.


    e) Medio, sim, seu encontro com esse advogado mais experiente, pois sei como você está temeroso pelo poder de argumentação do promotor. (errada)


    Medeio, sim, seu encontro com esse advogado mais experiente, pois sei como você está temeroso pelo poder de argumentação do promotor.

  • Atenção com os verbos especiais queridinhos da FCC:

    Formam a sigla "MARIO" (MEDIAR - ANSIAR - REMEDIAR - INCENDIAR - ODIAR) e seguem a flexão do verbo ODIAR (mais utilizado no cotidiano). Logo, como exemplo, a primeira pessoa do singular no presente do indicativo é: EU MEDEIO (LETRA E); EU ANSEIO;EU REMEDEIO; EU INCENDEIO; EU ODEIO.
  • Para completar seu excelente comentário Andrew:

    Na dúvida de como se conjulgam os verbos especificados pela palavra MARIO basta conjugar o verbo Odiar:

    eu odeio - tu odeias - ele odeia - nós odiamos - vós odiais - eles odeiam

    o mesmo segue para os outros verbos:

    eu remedeio - tu remedeias - ele remedeia - nós remediamos - vós remediais - eles remedeiam.

    façam isso com todos os verbos, a terminação é a mesma que o verbo odiar e em todos os tempos verbais.

    eu odiei = eu mediei = eu ansiei = eu remediei = eu incendiei

    eu odiava = eu mediava = eu ansiava = eu remediava = eu incendiava

    eu odiara = eu mediara = eu ansiara = eu remediara = eu incendiara

    e assim por diante.

  • Macete para esses verbos que a FCC ama

    MARIO É FEIO


    MEDIAR-MEDEIO

    ANSIAR- ANSEIO

    REMEDIR-REMEDEIO

    INCENDIAR-INCENDEIO

    ODIAR-ODEIO

  • a. Ressentiu-se, com razão, da oposição da prima, e pensou que, se expusesse com calma seus motivos, poderia obter sua concordância. CORRETA. 
    b A casa que, na época, nos instalamos era a que podíamos pagar, mas tínhamos um pacto: se todos se mantessem firmes em seus empregos, moraríamos melhor. 
    A CASA EM QUE, na época, nos instalamos... 
    VERBO MANTER- MANTIVESSEM

    c Aborreceu-se de tanta conferência de abaixo-assinados e requis transferência para outro setor da administração.VERBO REQUERER- REQUEREU (não é requis, não segue o verbo querer)

    d Dizem que é ele que obstroi a discussão, por isso, para defender-se, aludiu o nome do responsável pelo atraso.VERBO OBSTRUIR- OBSTRUI

    e Medio, sim, seu encontro com esse advogado mais experiente, pois sei como você está temeroso pelo poder de argumentação do promotor 
    VERBO MEDIAR (conjuga igual o verbo odiar) EU ODEIO - EU MEDEIO

    08

  • Larissa, ótimo comentário, mas falta corrigir na letra b o que a Fabiana apontou: A CASA EM QUE, na época, nos instalamos

  • Vejam o comentário da Fabiana, abaixo. Está excelente! Só vou complementar um pouquinho quanto ao erro da letra B.


    Para aqueles que tem dúvidas sobre essa alternativa, aí vai:


    B) A casa que, na época, nos instalamos era a que podíamos pagar, mas tínhamos um pacto: se todos se mantessem firmes em seus empregos, moraríamos melhor. 

    O correto é: A CASA EM QUE, pois quem se INSTALA se INSTALA EEEEMMMMMM algum lugar. Portanto, esse "em" vai para o início da frase: A CASA EM QUE.

  • Rafael Augusto, 

    O sujeito do verbo "ressentiu-se" é indeterminado, note que o verbo está na terceira pessoa do singular (SEMPRE SERÁ IIS, OU SEJA, VERBO NO SINGULAR 3 PESSOA + SE). 

    Quem ressentiu???? ALGUÉM, logo se fala em Índice de Indeterminação do Sujeito, há presença da partícula  "se". 

    GAB LETRA A, altos termos deslocados para confundi o cidadão.

  • Sobre o verbo ressentir:


    a) Ressentiu-se, com razão, da oposição da prima, e pensou que, se expusesse com calma seus motivos, poderia obter sua concordância. (correta)


    Ressentiu-se do quê? Da oposição da prima.


    Portanto, nesse contexto, o verbo "ressentir" é transitivo indireto. 


    Sempre que houver um verbo transitivo indireto + "SE", o sujeito será indeterminado e, por isso, o verbo deverá permanecer no singular.


    Obs.: Nesse caso, o "SE" é um índice de indeterminação de sujeito.
  • Eu só não entendi uma coisa. "Ressentiu-se da oposição da prima". Não poderia ser: "Ele se ressentiu da oposição da prima"? Porque se a gente consegue por "Ele" na frase, ela acaba por ter um sujeito subentendido (oculto). Daí minha dúvida, se ele for um índice de indeterminação do sujeito (a partícula "se") não pode ser subentendido (o sujeito). Ou seja, a minha pergunta é:

    Quem se ressente, se ressente DE algo ou POR algo e se ressente COM alguém? Por isso não daria para escrever "Ele se ressentiu da oposição da prima"? Alguém pode me responder?

  • Além do erro no verbo requerer na letra C, quem se aborrece, aborrece-se COM alguma coisa.

    Aqui tem alguma regências: http://www.revisoeserevisoes.pro.br/gramatica/regencias/

  • Não entendi o seguinte:

    Letra a)  se expusesse esta após vírgula então não deveria ser : expusesse-se????
  • Incorreto Adriana, olha como fica na ordem direta:

    Ressentiu-se, com razão, da oposição da prima, e pensou que, se expusesse com calma seus motivos, poderia obter sua concordância.

    Ele(suj. elíptico) Ressentiu-se(VTI - pede a preposição "de" - de + a = da-) da oposição da prima e pensou que poderia obter sua concordância SE(CASO - condicão) expusesse com calma seus motivos com razão.

    O "se" nesse caso não é PIS ou PA.

  • GABARITO A



    a) CORRETA. Ressentiu-se, com razão, da oposição da prima, e pensou que, se expusesse com calma seus motivos, poderia obter sua concordância.




    b) ERRADA. A casa que, na época, nos instalamos era a que podíamos pagar, mas tínhamos um pacto: se todos se MANTIVESSEM (pret. imperfeito do subjuntivo) firmes em seus empregos, moraríamos melhor.




    c) ERRADA. Aborreceu-se de tanta conferência de abaixo-assinados e REQUEREU (Pret. perfeito do indicativo) transferência para outro setor da administração.




    d) ERRADA. Dizem que é ele que OBSTRUI (presente do indicativo) a discussão, por isso, para defender-se, aludiu o nome do responsável pelo atraso. 




    e) ERRADA. MEDEIO, (presente do indicativo) sim, seu encontro com esse advogado mais experiente, pois sei como você está temeroso pelo poder de argumentação do promotor.

  • MEDEIO!! Essa é nova pra mim... =(

  • -
    muito bom seu macete Camila!!

    #avante

  • Pensei que o verbo ressentir pedisse a preposição com

  • Minha dúvida quanto à alternativa correta foi no emprego do verbo RESSENTIR, ao pesquisar seu significado, vi que existem 2 significados para ele. Portanto, todo cuidado é pouco.

    RESSENTIR - sentir novamente. é VTD

    RESSENTIR-SE - (pronominal)  ofender-se    Ela ressentiu-se DA oposição da prima.

  • O verbo mediar tem, por mais estranho que soe, em sua primeira pessoa eu medeio.

  •                    ressentir-se de

    Muitos dos habitantes do sul, estimulados por políticos populistas, passaram a se ressentir dos estrangeiros e dos moradores do norte.Folha de São Paulo, 06/04/2011

    Os policiais disseram ressentir qualquer implicação de que a questão racial influenciou na prisão do especialista em estudos afro-americanos da Universidade de Harvard, Louis Gates Jr.Folha de São Paulo, 24/07/2009

    Os negócios devem se ressentir da ausência das Bolsas americanas, devido a um feriado local (Martin Luther King Jr.Folha de São Paulo, 18/01/2010

    caí nessa..do verbo não caio mais.

     

  • Gab. A

    a) CORRETO. Ressentiu-se, com razão, da oposição da prima, e pensou que, se expusesse com calma seus motivos, poderia obter sua concordância.

     

    b) ERRADO. A casa (em) que, na época, nos instalamos era a que podíamos pagar, mas tínhamos um pacto: se todos se mantessem (mantivessem) firmes em seus empregos, moraríamos melhor.

     

    c) ERRADO. Aborreceu-se de tanta conferência de abaixo-assinados e requis (requeriu) transferência para outro setor da administração.

     

    d) ERRADO. Dizem que é ele que obstroi (obstrui) a discussão, por isso, para defender-se, aludiu (a)o nome do responsável pelo atraso.

     

    e) ERRADO. Medio (medeio), sim, seu encontro com esse advogado mais experiente, pois sei como você está temeroso pelo poder de argumentação do promotor


ID
1083253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida...

Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, mantém- se a correção gramatical substituindo-se os elementos grifados pelo que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Olá, a pedidos, eis meus comentários sobre esta questão.  1º) É proibida a ênclise com verbo flexionado no futuro.  Por essa razão, as aternativas (a), (b) e (d) podem ser descartadas de imediato ("Saberia-a" é erro; "teria-me" também).  Restam as alternativas (c) e (e).  Deve-se atentar para a noção de passado contida em "afirmara" (texto original).  A forma "afirmara" aponta para tempo passado.  Essa noção de passado não é preservada com a forma "afirmaria" (b). Por isso, tal alternativa também dever ser descartada.  A resposta é a alternativa (e), pois o composto "teria afirmado" confere tom hipotético e, no caso, passado.  A questão envolve normas gramaticais e aspectos verbais.  Um grande abraço a todos.  

  • Apesar do cacófato "me teria...", só resta a alternativa "e", mesmo.

  • 1) Verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo iniciando a oração é caso obrigatório de mesóclise.

    2) Quando o verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo não iniciar a oração, pode-se optar pela próclise ou mesóclise.

    O tempo verbal que caracteriza hipótese no modo indicativo é o futuro do pretérito.

  • Me teria afirmado? Que banca lixo...

  • Valeu Professor adorei a dica.

  • Marquei a A sem nem pensar duas vezes, por seguir a regra de que verbo no pretérito mais que perfeito equivale à locução ter/haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio (único caso que continha isso era na A). Aliás, continuo sem entender muito bem a lógica da questão!

  • me teria é foda, literalmente!! hahahaha

  • A questão não pede por equivalentes, mas que os verbos sejam colocados na forma HIPOTÉTICA.

  • Ótimo comentário do professor. Amei a dica.

  • Adorei Professor....Agradecemos

  • Valeu Professor...vídeo e comentários ótimos...sucintos e direto ao ponto!!!...

  • E tem gente que reclama do Cespe......

  • Continuo sem entender...

    Para mim, tanto "teria me afirmado" quanto "me afirmaria" estão no futuro do pretérito, a diferença é que o primeiro está na forma composta e o segundo na simples, ou seja, os dois passam a ideia de hipótese e não há anterioridade de um com relação a outro...

  • Anelise, a diferença é que o verbo afirmaria, por estar no futuro do pretérito não pode vir em próclise. Verbos no futuro o uso da mesóclise é obrigatório, logo: o certo seria afirma-me-ia; porém nenhuma das alternativas a utilizou.

  • Questão difícil.

  • -

    questão muuuuuito boa.

    Misturou um monte de assunto e me fez errar... mas sei que um monte
    de gente errou junto comigo, viu a explicação do Professor e agora não
    errará mais!

    Depois dessa, não errarei mais as colocaçoes pronominais

    [me aguarde FCC -muuuaaaarrraaaa]
    ¬¬

  • Fui pela lógica e me dei bem!!

    A questão pede ideia hipotética, somente a letra E tem. 

  • Boa observação, Carla kkkk

     

  • Letra E.

     

    Professor Arenildo Santos diz:

    É proibido principiar um período com pronome obliquo átono;
    É proibido ênclise com verbo flexionado no futuro;
    É proibido ênclise com verbo no particípio.

  • CA RAAAAAÁ LEO!

    Perdi o rumo de casa, vou até a praça agora tomar uma!


    meteu mesóclise me phulascou.

  • Continue com esse nivel de explicação professor parabèns,pois ajuda em muito...... 

  • Fui procurando logo o tom hipotético, pois tentar entender essa questão e tentar achar boniteza é perca de tempo.kkk


ID
1091914
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

A forma simples da locução verbal destacada em“[...] ainda hoje não CONSEGUEM OBTER consenso [...]” (§ 1) encontra-se flexionada com ERRO no seguinte contexto:

Alternativas
Comentários
  • d) obterem (errado) = obtiverem (certo).

  • D) se um dia obterem consenso = Se um dia ObTIVEREM consenso: (mesma flexão do verbo "TER")

  • Marreta (MNEMÔNICO):

    ter = tiver (futuro);

    por = puser (futuro)

    ver = vir (futuro; sentido de olhar)

    vir = vier = futuro; sentido de "vem de algum lugar).

    funciona pra palavras que contenham tais estruturas!

    Bons estudos!

  • Terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo do verbo OBTER = OBTIVEREM.

    Obs.: para facilitar a conjugação do futuro do subjuntivo é só colocar a a palava QUANDO antes:

    QUANDO ELES OBTIVEREM.

  • Gabarito: letra D


    O certo seria: se um dia [eles] OBTIVESSEM consenso


    ;O)

  • Daiana, houve equívoco na hora de conjugar o verbo OBTER, como segue abaixo:

    Pretérito imperfeito do Subjuntivo

    se eu obtivesse
    se tu obtivesses
    se ele obtivesse
    se nós obtivéssemos
    se vós obtivésseis
    se eles obtivessem


    Disponível em http://www.conjugacao-de-verbos.com/verbo/obter.php
  • A Daiana passou uma informação errada e um monte de gente colocou como útil, temos que tomar cuidado...

  • O "x" da questão é identificar o verbo primitivo(ter) e conjugá-lo nos respectivos tempos e modos. Naturalmente "obterem" não vai ser encontrado nessa lista.

  • O infinitivo pessoal jamais aceita anteposição de conjunções; ele admite, no máximo, a presença de preposições ou locuções prepositivas. Quando os verbos são regulares as flexões do infinitivo pessoal são idênticas ao futuro do subjuntivo, a diferença é que o futuro do subjuntivo exige anteposição de conjunções, geralmente "se" e "quando".

    O verbo obter é irregular.

    Quando os verbos são irregulares, o infinitivo pessoal é totalmente distinto do futuro do subjuntivo.

    Infinitivo Pessoal
    por obter eu
    por obteres tu
    por obter ele
    por obtermos nós
    por obterdes vós
    por OBTEREM eles

     

    Futuro do Subjuntivo
    se/quando eu obtiver
    se/quando tu obtiveres
    se/quando ele obtiver
    se/quando nós obtivermos
    se/quando vós obtiverdes
    se/quando eles OBTIVEREM


    SE UM DIA OBTEREM (3a pessoa do plural - infinitivo pessoal) CONSENSO. 

    ERRADO, INFINITIVO PESSOAL NÃO ADMITE ANTEPOSIÇÃO DE "SE" OU "QUANDO"
     

    SE UM DIA OBTIVEREM (3a pessoa do plural - futuro do subjuntivo) CONSENSO.

    CERTO - FUTURO DO SUBJUNTIVO EXIGE "SE" OU "QUANDO"


    No caso a LETRA D está errada com o verbo "obter" flexionado no infinitivo pessoal, o certo seria ele estar flexionado no futuro do subjuntivo.



    REFERÊNCIA:
    BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 5a edição - página 288.

  • Obrigada Cidinha pela dica do site de conjugar verbos!

  • obterem (errado) = obtivessem (certo).

  • Lider : Ter

    Se eles obtiverem

  • De tão simples, deu medo.

  • Se eles tiverem. ......... Se eles obtiverem. 
    O mesmo ocorre com demais verbos que derivam do verbo ter, tais quais:
    Deter (detiver, detiverem);
    Conter (contiver, contiverem);
    E os pronominais:
    Abster-se (abstiver-se, abstiverem-se);
    Ater-se (ativer-se; ativerem-se).
  • O correto seria se eles obtiverem. 

  • D) Se um dia obtiverem consenso. 


ID
1093558
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Texto: A melhor resposta à dor

        As cidades constituem-se como o maior artefato da cultura. E, justamente, se opõem à natureza. Qualquer condição urbana é um intervento sobre as condições naturais, o que desequilibra o status quo.
        O convívio é algo necessariamente conflituoso, tenso, perigoso. E, como não temos o controle sobre a natureza, precisamos trabalhar com o imponderável e revesti-lo de cuidados compatíveis com as possibilidades do universo em convivência.
        A ocupação das margens de rios é um modelo convencional na produção urbana. Todas as culturas o fizeram. Muitas cidades já sofreram com enchentes - e mesmo assim se mantiveram no mesmo lugar. É que razões mais determinantes foram escolhidas.
        Também a ocupação de encostas e de morros é outro modelo universal. Mas há encostas firmes, há encostas frágeis. Há encostas que rompem sem ação antrópica e outras onde é a ação do homem que causa a derrubada.
        No entanto, as cidades vitoriosas foram aquelas que souberam ajustar suas razões às da natureza. Mas, para o fazerem, planejaram, escolheram, construíram sistemas próprios, capazes de alcançar um patamar de confiança e conforto em que pudessem superar as incertezas do meio.
        O Rio de Janeiro é uma cidade que tem aprendido. Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço de geotecnia extremamente bem-sucedido da GeoRio. Nesses 40 anos, a cidade tem investido poderosamente na contenção de encostas e na eliminação de risco.
        O Rio também tem investido na proteção a famílias em risco. É claro que não é simples, considerando-se que a falta de política habitacional é uma realidade no nosso país. Mas é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias, pelo menos desde a década de 90, através do programa Morar Sem Risco.
        O monitoramento das condições meteorológicas é outro trabalho importante que obviamente não previne as chuvas, mas pode ser útil na prevenção do dano. Monitorar e informar, alertar as famílias em risco, é tarefa complexa, de grande exigência tecnológica, que hoje já pode ser feita com bom resultado.
        Agora, ante a dor, a melhor resposta será a busca da cooperação.


(Sérgio Magalhães - O Globo, 16/01/2011- disponível em: http://www.cidadeinteira.blogspot.com/ - fragmento)

No primeiro parágrafo, o autor emprega o substantivo intervento. Substituindo-o por verbo, a frase correta é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B intervém (singular)  intervêm (plural)

  • verbo intervir derivado do verbo vir - presente do indicativo

    eu intervenho 

    tu intervéns

    ele/ela intervém

     nós intervimos

    vós intervindes

    eles/elas intervêm


  • Verbo VIR e TER 


    singular (vem / tem)

    plural (vêm / têm)


    Derivados dos verbos VIR e TER


    singular (intervém / detém)

    plural (intervêm / detêm)


    ---------------------------------------------------------------------------------------------------


    Verbos CRER, DAR, LER, VER + derivados 


    singular (ver / antever)

    plural (veem / anteveem)



ID
1094269
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
PGM - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Se os grileiros de terra _______ atitudes nefastas, precisarão se _______ com a justiça, quando a população brasileira _______ contra a repetição de tais abusos.

Para formar frase correta e coerente, as lacunas devem ser preenchidas por:

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei por eliminação, pois não sei em qual sentido o verbo haver foi usado. Alguém pode me dizer? Obrigado.

  • Frank,

    eu também desconhecia o significado do verbo haver no contexto e fui pesquisar essa palavra que parece ter 1001 utilidades.

    Na frase "... se haver com a justiça," é o mesmo que "... ajustar contas com a justiça".

    Trata-se, nesse caso, de um verbo pronominal (haver-se), e significa comportar-se, proceder, arranjar-se, entender-se, ajustar contas.

    Ex.: Ele há de se haver comigo. (=Ele há de se entender / prestar contas comigo).

    É um verbo que, pelos múltiplos sentidos, merece ser pesquisado no dicionário.

    Fonte: Dicionário Prático de Regência Verbal (Celso Pedro Luft)

    Bons estudos.

  • Muito obrigado pelos esclarecimentos, João! Bons estudos!

  • INTERVIR ou INTERVIER?

    Não devemos confundir o INFINITIVO dos verbos (=INTERVIR) com o FUTURO DO SUBJUNTIVO (=INTERVIER).

    Use o seguinte “macete”:

    Quando o verbo vier antecedido de preposições (=A, DE, PARA…), use oINFINITIVO:

    “Ele foi obrigado A INTERVIR no caso.”

    “Ele foi proibido DE INTERVIR no caso.”

    “Ele tomou esta decisão PARA INTERVIR no caso.”

    Quando o verbo vier antecedido das conjunções (=SE ou QUANDO) ou do pronome QUEM, use o FUTURO DO SUBJUNTIVO:

    “SE o presidente INTERVIER no caso, poderá haver protestos.”

    “QUANDO o presidente INTERVIER no caso, o problema será

    solucionado.”

  • Lula há de se haver com a justiça. Opa... ele já houvera. kkkkk

    tá preso


ID
1094827
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Verifica-se flexão INCORRETA do verbo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D -d) Cada um dos candidatos devem preencher corretamente o cartão - a concordância deve ser feita de acordo com o numeral UM - DEVE.

  • Quem deve preencher corretamente o cartão? Cada um dos candidatos. 

  • Qual o erro da letra c)?

  • com as expressões um dos .... que ou uma das .... que : o verbo pode ficar no sigunlar ou no plural

  • Na alternativa D, o verbo não poderia concordar com candidatos. Pois neste  caso ocorre uma expressão quantitativa com um determinante.

  • a) O que há de mais chamativo nas revistas são as fofocas  

    b) Se o sujeito coletivo estiver especificado ou na oração tiver um sujeito especificado junto com expressão partitiva tais como: “grande parte de”, “o resto de”, a maioria de”, “uma porção de”, metade de”, “ a maior parte de”, etc o verbo poderá ficar no singular ou no plural;

      A maior parte dos presentes recusaram-se / recusou-se a mudar de veículo.

    c) Quando o pronome relativo (que = função de sujeito) estiver precedido das expressões “um dos que”, “uma das que”, o verbo poderá ficar no singular ou no plural;

    Uma das situações que mais o incomodam / incomoda é a mentira.

     

    d) Quando tiver o pronome indefinido “cada” dentro do sujeito o verbo ficará no singular.

    Cada um dos candidatos deve preencher corretamente o cartão

  • D) Quando o sujeito começar com "Cada um(a) de, do(s)/da(s)...................", o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular (Profa. Flavia Rita Coutinho)


ID
1106077
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Só me faltam seis meses e 28 dias para estar em condições de me aposentar. Deve fazer pelo menos cinco anos que mantenho este cômputo diário de meu saldo de trabalho. Na verdade, preciso tanto assim do ócio? Digo a mim mesmo que não, que não é do ócio que preciso, mas do direito a trabalhar no que eu quiser. Por exemplo? Jardinagem, quem sabe. É bom como descanso ativo para os domingos, para contrabalançar a vida sedentária e também como defesa secreta contra minha futura e garantida artrite.

(Mário Benedetti. A trégua. Trad. de Joana Angelica D’Avila Melo)

Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:

Alternativas
Comentários
  • Estou com algumas dúvidas e espero que alguém possa me ajudar:

    -Na letra "B": conviesse para mim é pretérito imperfeito do subjuntivo. No entanto, a frase não está indicando futuro? Porque o autor estará disposto a trabalhar depois de aposentado. Para mim, e posso estar muito enganada e por isso preciso de ajuda, seria convier.
    -Na letra "C": mantivesse novamente pretérito imperfeito do subjuntivo e a frase está no presente, ou seja se o autor mantiver com disciplina...do que lhe resta para aposentar-se. OU seja, ele tem de manter isso agora no presente.
    -Na letra "D": Se nos _____ a trabalhar depois de aposentados, novamente pede o futuro do subjuntivo, por conta também do SE. Eu colocaria "propusermos".
    Agradeço desde já! 
  • a) É possível que ele requeira imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido não lhe seja denegado.

    b) correta

    c) Se o autor mantivesse com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, faria contas pelos próximos seis meses e 28 dias.

    d) Se nos propuséssemos a trabalhar depois de aposentados, evitaríamos os males que costumam acometer os ociosos.

    e) Os que houverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.

  • Larissa, foi mto útil e agradeço mto!!!Bons estudos!

  • Dá pra matar rápido essa questão dando uma lida em correlação verbal. São na verdade simples formulas para relacionar verbos. 

    *Verbo no fut. do pret. indicativo -->  verbo pret. imp. so subjuntivo = Entregaria o livre se ele estivesse aqui

    *verbo no fut. do pres. indicativo --> fut. pres. sub. = Entregarei o livro quando ele estiver aqui

    *usa-se o pretérito mais-que-perfeito do indicativo para fato concluído que aconteceu antes de outro fato = Quando você chegou, ele já partira




  • a) REQUEIRA

    B) CORRETO
    C) MANTIVER 
    D) PROPUSERMOS 
    E) HOUVEREM
  •  a)

    É possível que ele requera (requeira) imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido não lhe seja denegado.

     b)        

    O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de aposentado, para assim imunizar- se contra os males do ócio.

    c)

    Se o autor manter (mantiver) com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias.

    d)

    Se nos propormos (propusermos) a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam acometer os ociosos.

    e)

    Os que haverem (houverem) de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.


ID
1132474
Banca
CEFET-MG
Órgão
CEFET-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em consonância com a linguagem padrão, o emprego da forma verbal está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A


    Erros:

    Letra B: quando VER seu primo (...)

    Correto: quando VIR seu primo (...)


    Letra C: (...) tenho TRAGO (...)

    Correto: (...) tenho TRAZIDO (...)


    Letra D: (...) FAZEM muitos anos (...)

    Correto: (...) FAZ muitos anos (...)


    Letra E: (...) HOUVERAM reuniões (...)

    Correto: (...) HOUVE reuniões (...)

  • Quando vir (futuro do subjuntivo)

  • Quem "tem trago" é o cara do bar!!! Isso não existe kkk (sobre a letra C)

  • -Cade meu chope?

    -Penseique já tivesse trago.

    -Meu nobre, trago só no cigarro.


    kkkkkkkkkk

    Aqui no rj é assim...kkk

  •  a)Se nos mantivermos calmos, nossas reivindicações serão aceitas. mantivermos ( futuro do subjuntivo) indicando hipotese - CORRETA 


    b)Quando ver seu primo, dê-lhe um abraço meu. (ERRADA)
    Quando VIR seu primo

    c)Todos os dias tenho trago o cadeado prometido.(ERRADA)
    verbo aux. ( TER e HAVER ) funcionam com verbo do participio regular ( -ado e -ido);verbo aux. ( SER e ESTAR) funcionam com verbos do participio irregular. tenho trazido


    d)Antigamente, fazem muitos anos, as escolas eram levadas a sério.(ERRADA) Faz muitos anos,

    os verbos FAZER e SER indicando tempo são impessoais, assim como o verbo HAVER = existir (impessoal)e os verbos indicando fenomenos da natureza ( impessoal)exceto no sentido conotativo. Ex.: Chove canivetes.

     e)Ontem houveram reuniões e debates para que se encontrassem melhores formas de aprimorar o ensino. (ERRADA)verbo haver = existir (impessoal) Ontem houve reuniões e debates ...

  • Trago, nem no cigarro, só no Beck!

    Hehehehehehhe


ID
1146646
Banca
FCC
Órgão
TRT - 5ª Região (BA)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        "Te embalarei com uma canção sentida."

            Senta-te aqui ao meu lado, amiga, e te contarei uma história. Faz tempo que não te conto uma história na beira deste cais. A noite está cheia de estrelas, são homens valentes que morreram. Senta-te aqui, dá-me tua mão, vou te contar a história de um homem valente. Vês aquela estrela lá longe, mais além do navio fundeado, mais além do forte velho, da sombra das ilhas? Deve ser ele iluminando o céu da Bahia. [...]
            Já viste da beira do cais o vento noroeste se despenhar sobre a cidade e o mar, levar embarcações, desatracar navios, mudar o rumo de transatlânticos, transformar a cor das águas? É rápido, inquietante, belo, quase irreal. Dura um instante na medida do tempo. Mas, mesmo depois que o noroeste passa e volta a calmaria, fica a sua lembrança e é impossível esquecê-lo porque tudo mudou na face das coisas: é outra a fisionomia do cais e o ar que se respira é mais puro. Assim, negra, foi Castro Alves. Tinha a força do vento noroeste, o seu ímpeto, a sua violência. Tinha a sua beleza também. E deixou o ar mais puro, a sua lembrança imortal.
            Tinha a precocidade desses moleques de rua a quem acaricias a cabeça e dos quais te contei a história. Começou muito moço e muito moço terminou. Foi o mais belo espetáculo de juventude e de gênio que os céus da América presenciaram.
            No tempo que andou nestas e noutras ruas, disse tantas e tão belas coisas, amiga, que sua voz ficou soando para sempre e é cada vez mais alta e cada vez mais a voz de centenas, de milhares, de milhões de pessoas. É a sua voz, negra, é a voz do cais inteiro e da cidade lá atrás também. Falou por todos nós como nenhum de nós falaria. É ainda hoje o maior e o mais moço de todos nós.
            No teatro grande lá de cima ouviste certa vez uma numerosa orquestra. Lembras-te da hora em que os músicos se juntaram todos num esforço supremo e produziram com os seus instrumentos e com sua virtuosidade uma nota mais alta que todas, que todas mais bela, nota que ficou soando na sala mesmo após a saída dos espectadores? Pois assim foi Castro Alves. Há momentos no mundo em que todas as forças de uma nação se conjugam e, como uma nota mais alta que todas, aparece, tranquilo e terrível, demoniacamente belo, justo e verdadeiro, um gênio. Nasce dos desejos do povo, das necessidades do povo. Nunca mais morre, imortal como o povo.
            Este, cuja história vou te contar, foi amado e amou muitas mulheres. Vieram brancas, judias e mestiças, tímidas e afoitas, para os seus braços e para o seu leito. Para uma, no
entanto, guardou ele as melhores palavras, as mais doces, as mais ternas, as mais belas. Essa noiva tem um nome lindo, negra: liberdade.
            Vê no céu, ele brilha, é a mais poderosa das estrelas. Mas o encontrarás também nas ruas de qualquer cidade, no quarto de qualquer casa. Seja onde for que haja jovens, corações pulsando pela humanidade, em qualquer desses corações encontrarás Castro Alves.
            Dá-me agora tua mão direita, ouve o ABC do poeta.



            Obs.: Ortografia atualizada segundo as normas vigentes.
            (Jorge Amado. ABC de Castro Alves; 14. ed. São Paulo: Martins, 1968. p. 15-17)


Ambos os verbos flexionados nos mesmos tempo, modo e pessoa estão grifados em:

Alternativas
Comentários
  • resposta: E

    IMPERATIVO AFIRMATIVO

    --> verbo : VER

    vê tu

    veja ele

    vejamos nós

    --> Verbo: OUVIR

    ouve tu
    ouça ele
    ouçamos nós


  •  a) No teatro grande lá de cima ouviste (Pretérito perfeito- tu ouviste) certa vez uma numerosa orquestra. Lembras-te (presente do verbo lembrar-se - lembras-te ) da hora em que os músicos... errei essa questão por falta de atenção e estou com raiva até agora kkk...confundi lembraste do verbo lembrar com lembras-te do verbo lembrar em sua forma pronominal. lembraste segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo lembrar. lembras-te conjugação pronominal reflexa da segunda pessoa do singular do presente do verbo lembrar
    b) São (presente do indicativo) homens valentes que morreram (pode ser pretérito perfeito do indicativo ou pretérito mais que perfeito do indicativo)
     c) Faz (3. p. s. presente do indicativo) tempo que não te conto (1. p. s. presente do indicativo )uma história na beira deste cais.
    d) Vês ( presente do indicativo ) aquela estrela lá longe... Já viste  (pretérito perfeito )da beira do cais o vento noroeste...
    e) Vê  (2.p.s. imperativo afirmativo) no céu... ouve ( 2.p.s. imperativo afirmativo )o ABC do poeta

  • Qual o erro da letra b?

  • a) 2ª plural - pret. perf /// 2ª sing - pres. ind

    b) 3ª plural - pres. ind. /// 3ª plural - pret. perf

    c) 3ª singular - pres. ind // 1ª sing - pres. indic

    d) 2ª sing - pres. ind // 2ª sing - pret. perf.

    e) 3ª sing - pres. ind // 3ª sing - pres. ind

  • Alguém pode transcrever a letra C corretamente, por favor? Obrigada!

  • Ele vê

    Ele ouve

    correto esse raciocínio? corrijam-me por favor.

  • Questão muito boa!

    Cobrou tempo, modo pessoa.

    Vê ---> presente do indicativo ; 3ª pessoa do singular [eu vejo; tu vês; ele vê]

    Ouve ---> presente do indicativo ; 3ª pessoa do singular [eu ouço; tu ouves; ele ouve]

    A] errada

    Ouviste (2ª pessoa do singular; pretérito perfeito)

    Lembras (2 ª pessoa do singular; presente do indicativo)

    B] errada

    São (3ª pessoa do plural; presente do indicativo)

    Morreram (3ª pessoa do plural; pretérito perfeito)

    C] errada

    Faz (3ª pessoa do singular; presente do indicativo)

    Conto (1ª pessoa do singular; presente do indicativo)

    D] errada

    Vês (2ª pessoa do singular; presente do indicativo)

    Viste (2ª pessoa do singular; pretérito perfeito)

    E] correta

    Vê (3ª pessoa do singular; presente do indicativo)

    Ouve (3ª pessoa do singular; presente do indicativo)

  • OBRIGADA!


ID
1148680
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Plínio dedicara-se aos estudos e certamente conseguiria a aprovação.” Se substituirmos os verbos simples dessa frase por seus equivalentes compostos, a reescritura será:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar ?

  • Dedicara - Pretérito mais que perfeito 

    Conseguiria - Futuro do pretérito


    Quando passamos essas formas simples para a composta usamos um auxiliar (havia ou tinha)

  • "dedicara-se" = pretérito mais-que-perfeito. Para obter sua forma composta, se utiliza o verbo "TER ou HAVER" no pretérito Imperfeito + participio, ou seja, "dedicara-se" = tinha/havia se dedicado.

    "conseguiria" = futuro do pretérito. Para obter sua forma composta, se utiliza o verbo "TER ou HAVER" no futuro do pretérito + participio, ou seja, "conseguiria" = teria/haveria conseguido!!!

    Resposta letra "C"

  • Tempo Composto = Verbos auxiliares Ter ou Haver + Particípio do Verbo Principal. 

    Só isso! 

  • c) Plínio havia se dedicado aos estudos e certamente teria conseguido a aprovação.

  • Brilhantes os seus comentários, Crislene.

  • Concordo com o Fagner! kkkk

  • Para quem quiser conhecer melhor o assunto veja a aula sobre verbos compostos do Prof. Fábio Alves no link a seguir => https://www.youtube.com/watch?v=gX2NU3vio4U

  • Melhor comentário Crislene.


ID
1148692
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém frase com desvio na flexão da forma verbal.

Alternativas
Comentários
  • Depois que sua irmã vir aquelas fotos, nunca mais nos perdoará.

  • verbo "VER" não existe conjugação "ver" em nenhum tempo, nem modo. o correto é "vir": depois que ela vir aquelas fotos...

  • Verbo ver – Futuro do subjuntivo 
    (Se eu ou quando eu) vir 
    (Se tu ou quando tu) vires 
    (Se ela ou quando ela) vir 
    (Se nós ou quando nós) virmos 
    (Se vós ou quando vós) virdes 
    (Se eles ou quando eles) virem 


    Exemplos: 
    Se eu vir seu irmão, digo que você o procura. 
    Se você vir o que foi feito, vai ficar furiosa! 

    Não confundir! 
    Já o verbo vir, conjugado na 1ª pessoa do singular no futuro do subjuntivo, fica vier. 

    Verbo vir – Futuro do subjuntivo 
    (Se eu ou quando eu) vier 
    (Se tu ou quando tu) vieres 
    (Se ele ou quando ele) vier 
    (Se nós ou quando nós) viermos 
    (Se vós ou quando vós) vierdes 
    (Se eles ou quando eles) vierem 

    Exemplos: 
    Se você vier cedo, passe em minha casa. 
    Se eu vier à festa, trago também meu filho.
  • alguém pode me explicar por que a letra D está certa? Quando aparece o pretérito do subjuntivo não deveria vir acompanhado do futuro do pretérito do indicativo?


ID
1181776
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche com a forma verbal correta as lacunas do texto abaixo.

Trabalho demais, agenda cheia, internet, celular e carros que chegam a mais de 200 km/h __1__ o homem moderno numa espécie de Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente atrasado. E doente. Literalmente. A velocidade, símbolo do desenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e consumo cada vez mais vorazes, __2__ um sentimento de urgência que poucos conseguem administrar. Se é que em algum momento o __3__ mesmo. O resultado é um novo mal que é a cara do nosso tempo: a doença da correria. Mas há quem __4__ diferente, e __5__ a esse excesso. Em todo o mundo, grupos, mais ou menos organizados, vêm criando maneiras de diminuir o ritmo, de abrir mais espaço para o lazer e a família.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Trabalho demais, agenda cheia, internet, celular e carros que chegam a mais de 200 km/h transformaram o homem moderno numa espécie de Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente atrasado. E doente. Literalmente. A velocidade, símbolo do desenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e consumo cada vez mais vorazes, criou um sentimento de urgência que poucos conseguem administrar. Se é que em algum momento o conseguem mesmo. O resultado é um novo mal que é a cara do nosso tempo: a doença da correria. Mas há quem pense diferente, e reaja a esse excesso. Em todo o mundo, grupos, mais ou menos organizados, vêm criando maneiras de diminuir o ritmo, de abrir mais espaço para o lazer e a família.


ID
1182820
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o segmento abaixo e responda

Nesta atual crise de confiança, de respeito e de autoridade, cada um de nós precisa encontrar sua autoridade interna, seus limites. Pois, quando não despontam líderes confiáveis, quando políticos se calam ou parecem atarantados, governantes não sabem o que fazer para manter ou estender seu poder, instituições estão desacreditadas porque não funcionam e leis são descumpridas, estamos todos perplexos.

                                                                                         (LUFT, Lya. Veja, 28/08/2013.)


Em relação a aspectos gramaticais e textuais do segmento, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Em cada um de nós precisa, o verbo deveria estar na primeira pessoa do plural, pois liga-se ao pronome pessoal nós.
( ) Os termos Nesta e atual remetem o fato crise para o que está acontecendo no momento da escrita do texto, o primeiro é elemento coesivo e o segundo, qualificativo.
( ) Se no trecho quando não despontam líderes confiáveis for empregada a ordem canônica da frase, a concordância verbal não se alteraria.
( ) Em instituições estão desacreditadas, caso fosse inserida a palavra empresa junto a instituições, as concordâncias verbal e nominal não se alterariam.
( ) No trecho estamos todos perplexos, tendo em vista que perplexos refere-se a todos, o verbo deveria obrigatoriamente estar na terceira pessoa do plural.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (V) Em instituições estão desacreditadas, caso fosse inserida a palavra empresa junto a instituições, as concordâncias verbal e nominal não se alterariam. PROPOSTA ~>  empresa, instituições estão desacreditadas (concordância por soma = elas) porque não funcionam e leis são descumpridas, estamos todos perplexos. 

    excluindo a C e A.

    ( V) Os termos Nesta e atual remetem o fato crise para o que está acontecendo no momento da escrita do texto, o primeiro é elemento coesivo e o segundo, qualificativo. 

    Função do pronome demonstrativo: 

    No tempo:

    Este ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente.

    Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo.

    Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.

    fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

    assim a letra B também está descartada!



  • A ordem canônica das frases é a ordem pela qual aparecem os constituintes básicos das frases de uma língua: sujeito, verbo, objetos.

    No português, a ordem básica é SVO (sujeito, verbo, obje{#c|}to), como se pode ver numa frase como «O João comeu o bolo».



  • alguém poderia me dizer por que essa alternativa "Em cada um de nós precisa, o verbo deveria estar na primeira pessoa do plural, pois liga-se ao pronome pessoal nós" esta falsa? 

  • ( F) Em cada um de nós precisa, o verbo deveria estar na primeira pessoa do plural, pois liga-se ao pronome pessoal nós.
    (V ) Os termos Nesta e atual remetem o fato crise para o que está acontecendo no momento da escrita do texto, o primeiro é elemento coesivo e o segundo, qualificativo.
    ( V) Se no trecho quando não despontam líderes confiáveis for empregada a ordem canônica da frase, a concordância verbal não se alteraria.
    (V ) Em instituições estão desacreditadas, caso fosse inserida a palavra empresa junto a instituições, as concordâncias verbal e nominal não se alterariam.
    ( F) No trecho estamos todos perplexos, tendo em vista que perplexos refere-se a todos, o verbo deveria obrigatoriamente estar na terceira pessoa do plural.

    GABARIDO: D

  • sthephane keith, nessa questão o sujeito é uma expressão partitiva seguida de um termo determinante, logo o verbo poderá concordar com ambos, CADA UM ou NÓS.

  • sthephane keith, nessa questão o sujeito é uma expressão partitiva seguida de um termo determinante, logo o verbo poderá concordar com ambos, CADA UM ou NÓS.


ID
1191856
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A poderosa indústria da informação deve perceber, a qualquer momento, que entregou às redes sociais o seu potencial de irradiação e seu poder político. O início da Era Virtual coincidiu com o desabamento das ideologias que fomentavam a organização política de nações. As utopias que inspiravam os projetos coletivos foram aos poucos substituídas pela ênfase aos direitos do indivíduo. A internet materializou-se no momento em que o culto à individualidade chegava ao ápice.
        As antigas redes sociais eram, até há poucos anos, as audiências da grande mídia. A situação reverteu-se: hoje a grande mídia está a reboque do imponderável. A internet criou o fluxo contínuo do noticiário, tornou-o obrigatório, é a sua força. A qualquer hora do dia sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo. É também sua fraqueza: difícil avaliar a dimensão e implicações dos milhões de itens noticiados em simultâneo.
        O jorro informativo sem os intervalos para avaliação - fim do dia, da semana, do mês - perde o sentido e a contundência. Jornais e revistas sobreviveram ao longo de quatro séculos porque souberam acompanhar o movimento da informação. Aprenderam a deter-se em intervalos regulares para oferecer a súmula, a costura e eventuais arremates, antes da nova irrupção. A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência e acrescida de uma tremenda carga de frivolidades pode anular as vantagens da mídia digital.
        O público jovem, que com ela se alimenta avidamente, um dia deixará de ser jovem. As dificuldades políticas, econômicas e ambientais, que se prenunciam, tornarão o jovem mais exigente. O bumerangue da urgência pode forçar a volta de algumas antiqualhas, joias “retrô”. Uma delas, o venerando jornalismo de qualidade.

                                (Alberto Dines. Revista de Jornalismo. ESPM, maio de 2012. Adaptado)


Jornais e revistas ....

A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência, ....

Sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo, mas não ....


completam-se, correta e respectivamente, de acordo com a modalidade-padrão, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B, pela crase da segunda oração já se define!

  • E pelo não como palavra atrativa de próclise da terceira oração já se eliminam as alternativas A, D, E.

  • Eduardo, a crase não é obrigatória na resposta certa.

  • Gabarito B

     

    Maicon, neste caso o uso da crase é obrigatória sim, veja:

     

    Como sabemos, no verbo somar: soma-se uma coisa soma A outra. (esse A é preposição).

     

    No caso da questão, esse A (preposição) + o A (artigo), que acompanha a palavra carga, formam a crase.

     

    Alternativa B: A obsessão pela instantaneidade sem o contrapeso da consistência, somada (A, preposição + A, artigo, que acompanha carga) À carga de  frivolidades, anula as vantagens da mídia.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

     

  • Pela colocação pronomial na última frase, dá pra eliminar 3 em 10 segundos de leitura...

  • Consegui matar a questão pela crase

  • Maicon RZP realmente está certo se perguntar "A retirada da crase ocorreria erro gramatical ? " estaria errado, pois a retirada da crase não causa erro gramatical, no entanto gera mudança de sentido-prejuízo gramatical.


    Passaria a ser apenas uma preposição e no caso a carga deixaria de ser especificada e passaria a ser em sentido genérico.

  • Assertiva B

    detinham-se em intervalos regulares. / somada à carga de frivolidades, anula as vantagens da mídia. / se conhecem as consequências dos milhões de notícias.

  • dAs milhões de notícias, não "dos". Tudo errado aí kkkkk


ID
1194847
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento.

A frase acima permanecerá correta com a substituição das formas verbais sublinhadas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Não sejais (2a pessoa do PLURAL) mais comportados do que o necessário; ponde (2a pessoa do PLURAL) alguma sobriedade no bom comportamento.

    Deixando ambos os verbos no SINGULAR, temos a letra D como resposta.

    IMPERATIVO NEGATIVO - VERBO SER (Utiliza-se o presente do subjuntivo para a sua formação)

    não sejas tu
    não seja ele
    não sejamos nós
    não sejais vós
    não sejam eles

    IMPERATIVO AFIRMATIVO - VERBO POR (Utiliza-se o presente do indicativo sem o "S" final -nas segundas pessoas- e o presente do subjuntivo para sua formação)

    põe tu
    ponha ele
    ponhamos nós
    ponde vós
    ponham eles



ID
1198645
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir para responder às questões de 9 a 12. 
                                                       O ciclista

Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.

É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.

Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.

Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.

Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Dentre as questões gramaticais seguintes, acerca do último parágrafo desse texto, somente uma opção está errada. Qual?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 
    O núcleo do sujeito simples, que o verbo 'guardar' concorda em número, é José e não pássaro como fala a questão.
    Feliz ano novo e que seja o ano de nossa nomeação.
    "Até aqui nos ajudou o senhor" 

  • Amém, Josafa que assim seja!!!

  • Que os anjos digam " Amém", a essa tão desejada NOMEAÇÃO!

     

  • Pois é Josefa , concurso era difícil, agora mais do que nunca , o homem que estar no poder ñ gosta de concursos públicos. As promessas são privatizações e o que sobrar vai para uma reforma administrativa em que os empregados ou servidores públicos perderam a estabilidade . Muitos desses serviços vão ser terceirizados, . Tirando os cargos de poder, porque então aí já seria demais .

    Boas festas e tudo bom. Por isso vamos tambem ter o plano 'C"


ID
1203754
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espírito das leis

- O mais difícil, em certos processos, não é julgar os fatos expostos. É julgar os fatos ocultos. 


Foi o que ouvi, há muito tempo, quando eu ainda pensava em fazer Direito, de um parente juiz. Estranhei a expressão “fatos ocultos”, que me cheirou a esoterismo, mas ele explicou: 


- A gente costuma estudar um caso, avaliar as razões das partes, pesar os dados levantados, consultar minuciosamente a legislação e a jurisprudência, para, enfim, dar a sentença. Mas há situações em que a intuição e a experiência de um juiz fazem-no sentir que a verdade profunda do caso não foi exposta. Por vezes, ao ouvir os litigantes, esse sentimento cresce ainda mais. Aí a tarefa fica difícil. Objetivamente, um juiz não pode ignorar o que está nos autos; subjetivamente, no entanto, ele sabe que há mais complexidade na situação a ser julgada do que fazem ver as palavras do processo. Esses são os fatos ocultos; essa é a verdade que sofreu um processo de camuflagem da parte do impetrante, do impetrado ou de ambos.

- E o que faz você numa situação dessa? 


- Ele parou de falar por um tempo, dando a impressão de que não iria responder. Mas acabou esclarecendo: 


- Aplico a lei, naturalmente. É tudo o que devo e posso fazer. No entanto, para isso preciso também sentir o que se entende por espírito da lei, aquilo que nem sempre está nela explicitado com todas as letras, mas constitui, sem qualquer dúvida, o que a justifica e a legitima em sua profundidade. Como vê, às vezes julgo fatos ocultos com o concurso do espírito...


Foi uma manifestação de bom humor, não um gracejo; foi uma lição que me ficou, que me parece útil para muitas situações da nossa vida.

(Etelvino Corrêa e Souza, inédito) 


Estão corretamente grafadas e flexionadas todas formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) correta.

    c) Assessorar.

    d) Remedeie.


    e) Interviesse. 

  • Qual é o erro do item B?

  • b)  dispuser - ok
    prover - errado ; provier - correto.

  • O erro da B) eu entendi da seguinte forma:

    B) Se não se dispor a examinar bem o caso e não se prover da melhor intuição, poderá proceder injustamente.


    Quando (troquei pelo "Se" pois é Futuro Subjuntivo) não se DISPUSER (Futuro do Subjuntivo) a examinar bem o caso e não se PROVER (Futuro do Subjuntivo) da melhor intuição, PODERÁ (Futuro do Presente do Indicativo) proceder injustamente.


    Futuro do subjuntivo + Futuro do Presente do Indicativo = Correlação Verbal correta.

  • Como ninguém falou sobre isso:

    "Se não se dispuser a examinar bem o caso e não se prover da melhor intuição, poderá proceder injustamente."

    Trata-se de paralelismo verbal. A conjunção condicional "SE" indica hipótese, os verbos seguintes deverão seguir esta lógica:

    PROVER fica PROVIER (SE PROVIER)

    PODERÁ QUE ESTÁ NO FUTURO DO INDICATIVO=CERTEZA, DEVERÁ SER TROCADO POR UM VERBO HIPOTÉTICO= PODERIA (FUTURO DO PRETÉRITO), EXPRESSANDO INCERTEZA


ID
1222633
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Anderson Silva quebra a perna e perde a revanche para Weidman no UFC 168

O brasileiro Anderson Silva não tem mesmo sorte diante de Chris Weidman. Ao tentar retomar o cinturão dos médios no UFC 168, ele acabou sofrendo uma séria lesão e ainda não sabe quando poderá voltar ao octógono. Ele não foi bem no lº round, mas no seguinte tentava ditar o ritmo da luta quando acertou um chute no rival e acabou tendo uma fratura na canela esquerda. Teve de desistir do combate e viu o cinturão ficar mais distante.

A contusão foi tão séria que Anderson precisou sair de maca do octógono, com cara de dor e a perna imobilizada, enquanto Weidman recebia o cinturão de campeão sem ter muitos motivos para festejar. "Ele ainda é o melhor de todos os tempos, que Deus o abençoe. Eu me sinto bem com a vitória, mas não queria que ele se machucasse dessa maneira. Vinha trabalhando essa defesa nos meus treinamentos", disse Weidman. Agora ele terá pela frente outro brasileiro, Vitor Belfort, que assistiu à luta e aguarda a data do confronto. "Eu preciso relaxar um pouco, mas será um grande teste para mim", concluiu Weidman.

Vitor Belfort, por sua vez, lamentou a lesão de Anderson Silva e prometeu trazer o cinturão de volta para o País. "Foi muito triste essa lesão, senti a dor dentro de mim. Fico triste em saber que o resultado terminou desta forma. De qualquer forma, estou pronto e esperando a minha vez. Vou trazer esse cinturão para o Brasil, tenho confiança na minha vitória. É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve", afirmou Belfort.

Somente um brasileiro saiu vitorioso no UFC 168: William Patolino, que castigou tanto o rosto de Bobby Voelker que seu cabelo ficou manchado de vermelho com o sangue do adversário. "Ele absorve muito bem as pancadas, minha mão está até doendo. Me impressionei bastante com ele" afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds. "Quero dedicar essa vitória à Baixada Fluminense e aos locais que estão tendo enchente". [...]

(www. estodoo. com. br)

Observe o trecho a seguir:

"Me impressionei bastante com ele", afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds."

Sobre ele, analise as afirmações e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • não pode jamais iniciar conforme exposto na alternativa C.... deveria ser:

    "Impressionei-me..."

    Pode marcar e partir pra próxima que vc ganhou tempo na prova!

    bons estudos!

  • a) 3 orações

    b) conjunção

    c) começo de frase ou oração a ênclise é obrigatória (impressionei-me)

    d) impressionei é verbo da primeira conjugação (impressionar)

    e) não verifiquei palavra com erro de ortografia grave

  • Uma frase não pode começar com pronome oblíquo átono! E qual seria essa diferença? 
    O pronome oblíquo átono é aquele que não é precedido de preposição, diferente do pronome oblíquo tônico, que permite o uso da preposição (mim, ti, ele, ela, etc)! 

    Bons estudos! 

  • GABARITO LETRA C

  • IMPRESSIONEI-ME

  • GABARITO C

    É PROIBIDO o uso de PRÓCLISE em início de frase !! Só aceita a ÊNCLISE !!

    ______________________________________________________________

    CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos


ID
1224697
Banca
IBFC
Órgão
SEDS-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa


Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?”


Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar


Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
“Pai, vou me matricular”
Mas me diz um cidadão
“Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar”


Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer


Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
“Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar”

Ao observar a concordância verbal em “Fui eu quem criou a terra”, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • Em minhas anotações de um curso que fiz diz que para saber a função sintática do "QUE" numa frase você faz o seguinte:

    1) Corta o QUE

    2) Pega os termos vizinhos

    3) Construa a nova frase na ordem direta

    4) A função sintática do "QUE" será a do termo antecedente

    Fui eu quem criou a terra

    Eu criei a terra

    Eu = Sujeito

    Então o QUEM é sujeito


  • Gabarito A.

    b) os dois verbos não estão flexionados na mesma pessoa.

    "Fui" está flexionado na 1ª pessoa do singular, e "criou" está na 3ª pessoa do singular.


    c) se fosse usado "que" no lugar de "quem", haveria alteração na concordância.

    O verbo criar teria que concordar com o seu novo sujeito, "que", passando para a 1ª pessoa.

    "Fui eu que criei a terra".


    d) o pronome "eu" é sujeito apenas da primeira oração. O sujeito da segunda oração é o pronome "quem".

  • Daniel, você acertou tudo, mas sua 4º explicação ficou errada. Os pronomes relativos são os únicos que possuem uma função sintática em orações, para descobrir sua função isola-se o pronome de forma que o que restar faça sentido. Feito isso, constrói-se uma nova oração com o TERMO ANTECEDENTE (Em sua explicação meu caro, você construiu a oração com o termo posposto - após - ao pronome). Posteriormente, fazemos a análise sintática da nova frase, a função que o termo antecedente tiver será a mesma do pronome relativo. 
    A frase construída deveria ser esta: Fui eu. Ficou estranho,mas é porque está fora da ordem canônica, só colocar na ordem, Eu fui > Quem foi? eu (sujeito)

    Bons estudos! 

  • #DICA: Pra quem gosta de planejar qual conteúdo estudar e controlar o tempo de estudo, segue a dica de planejamento de estudos.
    obs 1: por controlar o tempo leia-se "vou estudar todo o conteúdo até a data da prova", e não "às 6h vou estudar afo, etc". Pra quem tem disciplina e detesta estabelecer horários específicos/mecanização/chatice, é uma boa ideia. 
    obs 2: é útil pra quem gosta de cronometrar tudo também.
    https://pt.surveymonkey.com/s/93PJHVJ

  • A partir da leitura da assertica C), eu entendi que não ocorreria a mudança na concordância como ocorrreu na frase da questão (Fui / Criou). Sendo que, na verdade, a banca quis dizer que não ocorreria alterações na frase original, mesmo que o pronome relativo fosse modificado pelo "que". Entendo que a forma como foi redigida a assertiva pode trazer alguma ambiguidade. Não sei se isso aconteceu somente comigo. Mais alguém?

  • questão pra ficar dentro das vagas,muito boa!

    gab:A

  • TOP. vou dá a explicação que a Linda Prof. Flavia Rita nos dá

    QUEM ( pronome relativo ) ----> SUJEITO 

    -> concorda com o antecedente OU

    -> permanece na 3 pessoa do SING.

     

    FUI eu QUEM fiz ( fez) ISSO.

    Fiz concorda com EU

    Fez concorda com QUEM

     

    erros, avise-me. MUITOOOOOOOOOOOOOOO OBRIGADO AOS QUE MANDAM MENSAGEM DE AGRADECIMENTO, OS QUE MANDAM RETIFICAR, OU OS QUE ME COMPARTILHAM AS MESMA DIFICULDADES QUE EU TENHO E TEM MEDO DE MANFAR MENSAGEM rsrs VAMOS CONSEGUIR GALERA, NÃO IMPORTA SE NO PROXIMO CONCURSO OU NO PROXIMO DO PROXIMO. EU NÃO DESISTO, ESPERO QUE VC NÃO FAÇA O MESMO, seu bosta!

    GABARITO ''A''

  • Daniel Luz, perfeito essa maneira de identificar a função do "QUE". Normalmene uso dessa forma.

  • É isso mesmo ! As postagens ajudam muito! 

    Valeu!

  • QUESTÃO FÁCIL!

  • GABARITO: LETRA A

     

    Complementando o que disse o colega Eliel:

    PRONOME RELATIVO: QUE E QUEM.

     

    QUE: uma regra -> O pronome relativo "QUE" não puxa a concordância  e o verbo CONCORDA OBRIGATORIAMENTE COM O TERMO ANTECEDENTE..

                        Ex.: Fui eu que criei a terra.

     

    QUEM: duas regras -> O pronome relativo "QUEM" permite as duas formas de concordância: 

            a) Fica na 3ª pessoa do singular, concordando com o pronome relativo QUEM; ou

            b) Concorda com o antecedente, desde que se trate de pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles).

                         Ex1.: Fui eu quem criei a terra  - CORRETO                                                                                                                                           Fui eu quem criou a terra  - CORRETO       

                         Ex2.: Foste tu quem compraste aquele livro ali?                                                                                                                                             Foste tu quem comprou aquele livro ali?                                                                                                                                                                                                                                     

     

    Algum equívoco, favor informar.

  • GAB: A
    #PMSE

  • cada bzu top 

    QUEM ( pronome relativo ) ----> SUJEITO 

    -> concorda com o antecedente OU

    -> permanece na 3 pessoa do SING.

     

    FUI eu QUEM fiz ( fez) ISSO.

    Fiz concorda com EU

    Fez concorda com QUEM

  • que> concorda com o antecedente

    quem>concorda com o antecende ou fica na 3ª pessoa do singular

  • O pronome relativo QUEM é usado p substituir PESSOAS ou coisas personificadas,nesse caso esta substituindo o pronome do saco reto substantivo EU na função sintática de suj.

    Oração P. FUI EU

    Oração S. QUEM CRIOU A TERRA(oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida)

  • Fui eu quem criou a terra

    Notar a diferença entre referente e sujeito.

    Ex: Pedro que comeu a laranja

    Que - Sujeito

    Pedro - Referente

    Fui eu quem criou a terra

    Quem - sujeito de criou

    Eu - Referente

    Eu - Sujeito de Fui

  • Questãozinha FDP. Fala em concordância verbal, mas na verdade que é saber a função do pronome relativo na frase.

  • ALTERNATIVA A – CERTA – De fato! A forma verbal “criou” concorda com o relativo “quem”, que atua como seu sujeito. Também seria possível a concordância com o antecedente “eu”: Fui eu quem criei a terra.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Com certeza, não! A forma “Fui” é flexão de 1ª pessoa; “criou”, de 3ª.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Se no lugar do relativo QUEM, empregássemos QUE, seríamos obrigados a concordar o verbo com o antecedente: Fui EU que CRIEI a terra.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – O sujeito de FUI é o pronome reto EU; já o sujeito de CRIOU é o relativo QUEM.

  • Ótimo comentário da professora.

  • Pra mim, essa questão tem um grande erro.

    Quem, neste caso, não é pronome relativo. O que ele está retomando?

    Em Fui eu quem criei a terra ele é pronome relativo, retomando o pronome pessoal EU.

    Já em Fui eu quem criou a terra, segundo a professora Adriana Figueiredo, quando o verbo concorda com o pronome quem, esse pronome é classificado como pronome indefinido e não como pronome relativo, porque ele não retoma mais o pronome pessoal.

  • Minha contribuição para os estudantes!

    A

    o pronome relativo “quem” é sujeito do verbo “criou”.

    O quem é o sujeito do verbo criou, e o eu é o sujeito do verbo fui

    B

    os dois verbos estão fexionados na mesma pessoa gramatical.

     Errado: Eu fui 1 pessoa do singular, Ele criou 3 pessoa do singular

    C

    se fosse usado “que” no lugar de “quem”, não haveria alteração na concordância.

    Errado, haveria sim alteração: Fui eu que criei

    D

    o pronome “eu” é sujeito das duas orações.

    O quem é o sujeito do verbo criou, e o eu é o sujeito do verbo fui

  • Acertei a questão, porém discordo do gabarito esse quem não pronome relativo, mas, sim pronome indefinido. O quem relativo vem sempre precedido de preposição.


ID
1225345
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cantigas de roda

Há quem veja tão somente fantasia e ingenuidade nas palavras das cantigas de roda: “Ciranda, cirandinha / Vamos todos cirandar"... Mas há algumas que fazem pensar, e muito: vão bem mais fundo do que parecem. Têm, às vezes, versos trágicos, como estes: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora". Trágicos, sim: podem ser ouvidos e entendidos como uma síntese da nossa vida, do tempo curto da nossa vida, a que viemos para entrar na roda, cantar alguma coisa de nós e partir... para sempre. É pouco? É tudo. E tem gente que vai embora sem nunca ter cantado coisa nenhuma. A escritora Orides Fontela usou esses versos populares como epígrafe de seu livro de poemas Helianto. Era a dona de uma poesia fina e trágica, cantava como poucos.

(Carlos Rossignol, inédito)


As formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a maior dúvida dessa questão ficaria entre a D e a E. 

    Muita gente acha que o verbo requerer tem a mesma base do verbo querer, porém o verbo “requerer” significa “pedir por meio de requerimento”, “exigir”. Sua conjugação, particular, relaciona-se diretamente ao radical “requere-“. No presente do indicativo, por exemplo: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem. (Exame)

    Logo, o correto na letra d seria: Seu canto era muito curto, requereu pouco tempo na roda, mas era belo....

    Na resposta certa, letra E, o verbo convir tem conjugação semelhante ao verbo vir. Na assertiva o verbo está conjugado no futuro do subjuntivo.

    Verbo vir: Se ele não VIER...

    Verbo convir: Se não lhe conVIER

  • qual a forma correta da letra c) ?

  • a) deteve

    b) revir

    c) condissesse

    d) requereu

  • Na letra “A”, a flexão do verbo está incorreta, a forma adequada seria “... Orides Fontela se deteve...”.


    Em “B”, a flexão do verbo está incorreta, a forma adequada seria “... Se você revir...”.

     

    Em “C”, a flexão do verbo está incorreta, a forma adequada seria “... por isso não condissesse...”.


    Em “D”, a flexão do verbo está incorreta, a forma adequada seria “...requereu pouco tempo...”.


    Resposta correta – letra E: “Se não lhe convier...” – Futuro do subjuntivo.

     

    Comentário: Prof. Flávia Rita.


ID
1228786
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados...

Na frase, a referência do discurso é a 1.ª pessoa do plural, o que se confirma pelo emprego do pronome nos. Alterando-se essa referência para a 3.ª pessoa do plural, em norma culta, obtém- se: Exige grande coragem dizer não quando a tentação

Alternativas
Comentários
  • Os verbos transitivos diretos têm como complemento as formas o, a, os, as, e os transitivos indiretos que regem a preposição “a” requerem as formas lhe ou lhes.

    Assediar é verbo transitivo direto, logo, exige o pronome "o"

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/pronomes-o-e-lhe-empregam-se-em-situacoes-diversas.jhtm

  • Os pronomes do caso reto não podem ser objeto desse verbo, portanto, procurar os do caso oblíquo. 

    (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes).

  • Assertiva E

    os assedia de todos os lados.

  • Gabarito E

    O VERBO NÃO PODE REGER DOIS OI OU DOIS OD

    os(OD) assedia(VTDI) de todos os lados(OI)

  • correto assediar verbo TD " logo pronome nos OD

  • Alguém sabe informar por que a colocação pronominal está em próclise ?

  • Assediar VTD --> quem assedia, assedia alguém; se o "alguém" é objeto direto, então troco por os.

    3° pessoas do plural = eles.

    GABARITO E

    #TJSP2021


ID
1228792
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Assinale a alternativa em que o verbo em destaque está corretamente grafado e flexionado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A crise de autoridade advêem do casamento infeliz da corrupção com cumplicidade. (Advém)
    Muita gente interveio tentando lutar pelo bem comum social. CERTA
    Se uma pessoa pôr sua coragem em prática, dirá não quando a tentação assediar (Pusesse)
    Se uma pessoa quizer manter sua decência, deverá praticá-la.(Quiser)
    As leis mal cumpridas do país contém em si a tão necessária moralidade. (contêm)

  • A explicação do Renato está correta, porém, o gabarito é a alternativa B.

  • Corrigindo a letra c) do Renato.

    Acredito que o ideal seria colocar o verbo pôr no futuro do subjuntivo:
    -Se (quando) uma pessoa puser sua coragem em prática, dirá não quando a tentação assediar.

    Caso colocassemos o verbo pôr no passado do subjuntivo, o ideal seria colocar o verbo dizer no futuro do pretérito:
    -Se uma pessoa pusesse sua coragem em prática, diria não quando a tentação assediar.

  • B) Muita gente interveio tentando lutar pelo bem comum social. 

     

    a expressão “a gente” segundo a gramática é de cunho singular

    Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/a-gente-plural-ou-singular/13318#ixzz53d0X3yPb

  • Acredito que para usar o verbo "pusesse" o verbo "dirá" deve estar no futuro do pretérito, fica mais coerente

  • Assertiva b

    Muita gente interveio tentando lutar pelo bem comum social.

  • eu intervim

    tu intervieste

    ele interveio

    nós interviemos

    vós interviestes

    eles intervieram

    pretérito perfeito indica um fato que aconteceu em um determinado momento no passado,

    enquanto o pretérito imperfeito é usado para indicar uma ação que não foi concluída. Neste caso, do verbo INTERVIR, a conjugação da3ª pessoa do singular seria Ele intervinha.