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Questões de Uso do ponto e vírgula


ID
14290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Afinal, o que vem a ser uma democracia?
Prof. Boris Fausto - Existe um consenso básico a
respeito do que seja democracia: é o regime em que aqueles
4 que dirigem a nação recebem, por meio de eleição, um
mandato popular. A idéia de que a soberania reside no povo
e é ele que elege seus representantes distingue a democracia
7 de qualquer regime autoritário, totalitário. Ela também
significa a garantia da livre expressão das idéias - não
existe democracia onde existe, por exemplo, censura à
10 imprensa. A discussão maior consiste em saber se os
aspectos sociais se incluem na definição de democracia.
Há quem entenda o conceito e diga: não, democracia sem
13 igualdade, sem maior acesso da população a todos os direitos
de educação, saúde etc. não chega a ser democracia.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

A partir do trecho de entrevista transcrito acima, julgue os itens
subseqüentes.

Na linha 8, a substituição do travessão pelo sinal de ponto-e-vírgula
manteria a correção e a coerência do texto.

Alternativas
Comentários
  • Na linha 8 o travessão introduz uma expressão enfática, ou seja, ele retifica a ideia anterior e introduz uma informação a mais.

    O ponto-e-vírgula no lugar do travessão separa orações coordenadas assindéticas, que guardam uma relação entre si.

    A substituição não acarretaria nenhum prejuízo gramatical e à coerência do texto.


ID
17050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Um fator a  ser revisto no MERCOSUL é o foco: não adianta
     debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas. É preciso
     focar as ações de modo pragmático, com as seguintes prioridades:
4   concluir a união aduaneira; eliminar barreiras jurídicas e
    monetárias; facilitar os negócios entre as empresas dos países
    membros e obter financiamentos em nome do bloco no Banco
7   Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, o que até agora
    sequer foi pleiteado. As questões alfandegária e fitossanitária
    devem ser harmonizadas o mais rapidamente possível, pois não
10 haverá bloco econômico viável enquanto houver entrave no
    intercâmbio entre os Estados-membros. Finalmente, é preciso
    considerar que, no mundo globalizado, as relações externas afetam
13 o cotidiano das empresas e das pessoas. O atual impasse no
    MERCOSUL só será superado se os empresários se organizarem na
    defesa de seus interesses e direitos, por meio da informação e da
16 mobilização da sociedade sobre as implicações internas das
    decisões tomadas em fóruns internacionais. Abram Szajman.

O Globo
, 26/11/2006 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra a) pega muita gente pois para quem não lê com cuidado pensa que seria: "não, prejudica a correção gramatical do texto" ...peguinha
  • Letra D ERRADA - a primeira ocorrência do SE na linha 14 indica uma CONJUNÇÃO CONDICIONAL e a segunda ocorrência trata de um PRONOME REFLEXIVO. " O atual impasse no MERCOSUL só será superado se os empresários se organizarem na ..."
  • Marquei a B por achar mais correta. Fiquei em dúvida sobre o erro da letra C. Alguém pode dar uma ajuda??
  • Na letra C, o termo "o que" é um aposto em referência a uma oração. Neste caso, refere-se a "obter financiamentos em nome do bloco no Banco Mundial" e não a "para ampliar a infra-estrutura regional", que é uma oração subordinada reduzida de infinitivo adverbial final.

  • O termo que está retomando tudo o que veio antes.

  • GAB OFICIAL: LETRA B

  • COMENTÁRIOS

    A: a alteração sugerida NÃO prejudica a correção gramatical.

    B: [CORRETA] uma das funções do sinal de

    ponto e vírgula é isolar elementos de uma enumeração (como nestes comentários!)

    C: o termo “o que” retoma “as prioridades” (concluir; eliminar; facilitar; obter);

    D: a palavra se na linha 14 (“será superado se os empresários”) é conjunção condicional e na linha 15 (“os empresários se organizarem na defesa”) é pronome reflexivo.

  • Ponto e vírgula exerce a mesma função que a vírgula.


ID
23233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 11.

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
mais jovens.
Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.
Para o jovem que está começando sua vida financeira e
profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
valor líquido

Tomando por base as construções sintáticas utilizadas no texto, julgue os itens que se seguem com referência à pontuação.

Emprega-se ponto-e-vírgula ao final de enumerações de itens sempre que, no interior desses, a exemplo do que ocorre no último parágrafo do texto, há indicação de pausa de menor duração.

Alternativas
Comentários
  • Usa-se ponto-e-vírgula para indicar uma pausa intermediária.
  • Acho que caberia recurso nessa questão!

    Aqui fala: "há indicação de pausa de menor duração." ...em relação ao ponto final. Mas em relação à virgula, indica uma pausa de maior duração.

    Não está clara a questão.
  • Concordo com o Caio, o texto deveria dizer em relação a que ele está comparando o ponto e vírgula.
  • STC - SUPREMO TRIBUNAL DO CESPE.....rsrsrs...

    Com certeza caberia algum recurso, pois a banca deixa vago a quem ou o que seria esta "menor duração".
  •  "Emprega-se ponto-e-vírgula ao final de enumerações de itens sempre que, no interior desses, a exemplo do que ocorre no último parágrafo do texto, há indicação de pausa de menor duração."

    ou seja, usa-se ponto e vírgula quando se pretende enumerar algum texto, ou sentença, onde dentro desse texto ou sentença ocorre a presença da vírgula (pausa de menor duração).


  • o texto exige habilidade de interpretação e não apenas conhecimento no uso da virgula. A  "menor duração" refere-se às virgulas no interior do texto. O ponto e virgula indicara ao final, uma pausa de maior duração. pode até ser uma pegadinha, mas quem estuda pra concurso deve ficar ligado, e ler o enunciado mais de uma vez. 

  • O ponto-e-vírgula pode ser empregado de três formas:

    1) Para separar itens que aparecem enumerados;

    2) Para separar um período que já se encontrava dividido por vírgulas (no contexto: menor duração);

    3) Para separar partes do texto que se equilibram em importância.

    No caso desta questão, corresponde ao segundo emprego abordado acima.

    obs.: vírgula pode ser tratada como pausa de menor duração, enquanto que ponto-e-vírgula como pausa de maior duração.

  • Pelo que entendi a "pegadinha" da Cespe aqui foi ao parafrasear a existência de vírgula por: "...há indicação de pausa de menor duração." e também por inverter a ordem natural da frase que ficaria clara e compreensível da seguinte maneira: Emprega-se ponto-e-vírgula ao final de enumerações de itens sempre que, no interior desses, houver indicação de pausa de menor duração (vírgulas), a exemplo do que ocorre no último parágrafo do texto. 

    Dessa forma, o texto estaria claro e seria fácil a resolução, pois estaria de acordo com as normas do emprego do ';'. Usa-se ponto e vírgula em enumerações que em seu interior já contenham vírgulas. Ponto e Vírgula (pausa intermediaria), Vírgula (pausa menor)

  • Não entendi. O ponto e virgula pode vir no final do item c:

     c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
    valor líquido   (;)

    Q?

  • nao entendi


ID
25186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


1 Um fator a ser revisto no MERCOSUL é o foco: não
adianta debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas.
É preciso focar as ações de modo pragmático, com as seguintes
4 prioridades: concluir a união aduaneira; eliminar barreiras
jurídicas e monetárias; facilitar os negócios entre as empresas
dos países-membros e obter financiamentos em nome do bloco
7 no Banco Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, o que
até agora sequer foi pleiteado. As questões alfandegária e
fitossanitária devem ser harmonizadas o mais rapidamente
10 possível, pois não haverá bloco econômico viável enquanto
houver entrave no intercâmbio entre os Estados-membros.
Finalmente, é preciso considerar que, no mundo globalizado, as
13 relações externas afetam o cotidiano das empresas e das pessoas.
O atual impasse no MERCOSUL só será superado se os
empresários se organizarem na defesa de seus interesses e
16 direitos, por meio da informação e da mobilização da sociedade
sobre as implicações internas das decisões tomadas em fóruns
internacionais.

Abram Szajman. O Globo, 26/11/2006 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Na linha 1, a substituição do sinal de dois-pontos por ponto final, com a modificação de inicial minúscula para maiúscula na palavra "não", prejudica a correção gramatical do texto. ERRADA! Não há nenhuma incoerência gramatical nessa mudança. Vejamos : "Um fator a ser revisto no MERCOSUL é o foco. Não adianta debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas."

    b) O emprego de sinal de ponto-e-vírgula (L.4-5) justifica-se por isolar elementos de uma enumeração. CORRETA! Quando os itens da enumeração são longos ou quando já há vírgulas no período, é perfeitamente aceito o uso do ponto e vírgula.

    c) Na linha 7, o termo "o que" retoma o antecedente "ampliar a infra-estrutura regional". ERRADA! O termo antecedente retomado é "concluir a união aduaneira; eliminar barreiras jurídicas e monetárias; facilitar os negócios entre as empresas dos países embros e obter financiamentos em nome do bloco no Banco Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, O QUE"... 
     

    d) O vocábulo "se" (R.14-15) exerce a mesma função sintática em ambas as ocorrências. ERRADA! “O atual impasse no MERCOSUL só será superado se(conjunção subordinativa condicional) os empresários se(pronome reflexivo – a si mesmos) organizarem na defesa de seus interesses e direitos."

    OBS.: A particula se, funcionando como pronome reflexivo, pois função sintática de objeto direto.
     

  • Correta, B

    Ponto e vírgula pode ser usado:

    • p/ separar itens enumerados (caso da assertiva "B");
    • separar estruturas coordenadas muito extensas OU que já possuam vírgula;
    • separação de conjunções adversativas (“José saiu mais cedo de casa; porém, chegou atrasado ao destino.”).

ID
31732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do segundo parágrafo do texto.

Alternativas

ID
93085
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O brasileiro tem elevado grau de consciência sobre
sustentabilidade, superior ao de moradores de países ricos
como Alemanha e Suécia. Ao mesmo tempo, tem grande
dificuldade em trazer o conceito para o seu dia a dia e para
suas decisões de consumo. Escassez de água e poluição
ambiental, por exemplo, figuram em terceiro lugar entre as
maiores preocupações de 61% da população e ficam atrás de
educação (68%) e violência (72%). Mudanças climáticas e
aquecimento global, por sua vez, são motivo de preocupação
para 49% dos brasileiros.

Quando a sociedade é questionada sobre suas ações
efetivas para proteger o meio ambiente, os números são mais
modestos: 27% dos brasileiros reciclam seus resíduos e fazem
uso de produtos recicláveis; 20% afirmam conservar árvores;
13% dizem proteger a natureza e apenas 5% controlam o
desperdício de água.

Esses dados constam de uma pesquisa atual, em que
foram ouvidas mais de 24 mil pessoas em dez países diferentes.
O estudo também aponta o brasileiro como um dos mais
atentos no mundo às práticas de sustentabilidade das empresas:
86% afirmam estar dispostos a recompensar companhias
com boas práticas e 80% dizem punir as que agem de forma
irresponsável nas questões socioambientais.

Há também ceticismo em relação à falsa propaganda
sobre as atitudes "verdes" das empresas. Para 64% dos brasileiros
elas só investem em sustentabilidade para melhorar sua
imagem pública. Outro obstáculo é que os produtos "verdes"
ainda são vistos como nichos de mercado e ficam restritos a
consumidores de maior poder aquisitivo.

O porta-voz do estudo no país acredita que o elevado
grau de consciência sobre sustentabilidade pode ser explicado
pela presença do tema na mídia e pela percepção de que os
recursos naturais são um diferencial no Brasil, considerado um
país rico nesse aspecto.

(Andrea Vialli. O Estado de S. Paulo, Vida & Sustentabilidade,
H6, Especial, 30 de outubro de 2009, com adaptações)

Considere as afirmativas seguintes a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:

I. A presença de pontos-e-vírgulas no 2°parágrafo assinala pausa maior entre as afirmativas separadas por esses sinais.

II. O segmento introduzido pelos dois-pontos no 3° parágrafo constitui um argumento que justifica a afirmativa que o precede.

III. As aspas na palavra "verdes", em ambas as situações no 4° parágrafo, conferem a ela sentido especial no contexto, como sinônimo de atitudes e produtos que respeitam o meio ambiente.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Vivendo e aprendendo:O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula, no entanto menor que a do ponto. E é empregado para: * Separar as partes de um período. * Separar orações coordenadas que sejam quebradas no seu interior por vírgula; para marcar pausa maior entre as orações: o Não esperava outra coisa; afinal, eu já havia sido avisado. * Frisar o sentido adversativo antes da conjunção; * Separar orações coordenadas que se contrabalanço em força expressiva (formando antítese, por exemplo): o Muitos se esforçam; poucos conseguem. o Uns trabalham; outros descansam. * Separar orações com certa extensão, que dificultem a compreensão e respiração: o Os jogadores de futebol olímpico reclamaram com razão das constantes críticas do técnico; porém o teimoso técnico ficou completamente indiferente aos apelos dos atletas. * Separar diversos itens: o a) a alta de desemprego no país; o b) a persistente inflação; o c) a recessão econômica. * Separar itens de uma enumeração (em leis, decretos, portarias, regulamentos etc.):
  • Eu excedi minha cota diária para ver a resposta. Qual é a resposta certa?
  • A resposta correta é a letra E.  



    Cabe salientar que é só dar dois cliques na prova que fica no enunciado (logo abaixo do número da questão) para você visualizar o gabarito e a prova respectivos.

    Abraço e bons estudos!

ID
108442
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta em relação à pontuação.

a)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR(acesso em dez./2010)

b)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: III - a violência sexual entendida como qualquer conduta, que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força, que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição mediante: coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

c)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta, que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez ao aborto ou à prostituição, mediante: coação, chantagem, suborno ou manipulação ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

d)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar de qualquer modo a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

e) Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta, que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez ao aborto ou à prostituição, mediante: coação, chantagem, suborno ou manipulação, ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

Alternativas

ID
147988
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caipiradas

A gente que vive na cidade procurou sempre adotar
modos de ser, pensar e agir que lhe pareciam os mais
civilizados, os que permitem ver logo que uma pessoa está
acostumada com o que é prescrito de maneira tirânica pelas
modas - moda na roupa, na etiqueta, na escolha dos objetos,
na comida, na dança, nos espetáculos, na gíria. A moda logo
passa; por isso, a gente da cidade deve e pode mudar, trocar de
objetos e costumes, estar em dia. Como consequência, se entra
em contato com um grupo ou uma pessoa que não mudaram
tanto assim; que usam roupa como a de dez anos atrás e
respondem a um cumprimento com certa fórmula desusada;
que não sabem qual é o cantor da moda nem o novo jeito de
namorar; quando entra em contato com gente assim, o citadino
diz que ela é caipira, querendo dizer que é atrasada e portanto
meio ridícula.

Diz, ou dizia; porque hoje a mudança é tão rápida que o
termo está saindo das expressões de todo dia e serve mais
para designar certas sobrevivências teimosas ou alteradas do
passado: músicas caipiras, festas caipiras, danças caipiras, por
exemplo. Que, aliás, na maioria das vezes, conhecemos não
praticadas por caipiras, mas por gente que finge de caipira e
usa a realidade do seu mundo como um produto comercial
pitoresco.

Nem podia ser de outro modo, porque o mundo em geral
está mudando depressa demais, e nada pode ficar parado. Hoje,
creio que não se pode falar mais de criatividade cultural no
universo do caipira, porque ele quase acabou. O que há é impulso
adquirido, resto, repetição - ou paródia e imitação deformada,
mais ou menos parecida. Há, registre-se, iniciativas culturais
com o fito de fixar o que sobra de autêntico no mundo caipira. É
o caso do disco Caipira. Raízes e frutos, do selo Eldorado,
gravado em 1980, que será altamente apreciado por quantos se
interessem por essa cultura tão especial, e já quase extinta.

(Adaptado de Antonio Candido, Recortes)

Atente para as seguintes afirmações sobre o primeiro parágrafo:

I. Com a expressão o que é prescrito de maneira tirânica, o autor está qualificando modos de ser, pensar e agir, com cuja imposição os citadinos estão acostumados.

II. A submissão dos citadinos aos valores da moda é a causa de uma alternância de valores que reflete uma clara hesitação entre o que é velho e o que é novo.

III. No último e longo período, a sequência de pontose- vírgulas destaca uma enumeração de traços que identificam um caipira aos olhos do citadino.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    I e III, apenas.

  • A "II" está errada pois não hesitação do citadinos no que se refere aos valores da moda

ID
161200
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil abriga 13% das espécies da fauna e da flora
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.

Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.

A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.

(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo
, nov/dez 2007, p.30/31)

As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha. (2º parágrafo) Considere as afirmativas seguintes sobre os sinais de pontuação empregados no segmento transcrito.

I. O ponto-e-vírgula pode ser substituído por doispontos, sem alteração do sentido original.

II. A vírgula assinala a ausência do verbo na frase, cuja repetição é desnecessária, por ser o mesmo da frase anterior.

III. Uma vírgula pode ser empregada em substituição ao travessão, sem alterar o sentido original.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O item I encontra-se incorreto, pois ao se colocar os dois pontos no lugar de ponto e virgula daria a ideia de iniciar uma explicacao sobre o termo anterior, ou mesmo uma enumaracao...
  • LETRA DI-INCORRETA = O emprego do ponto e vírgula,nesse caso, é para separar as orações que contêm ideias independentes entre si.II-CORRETA = Assinala a supressão do verbo SER. "AS BORBOLETAS E LAGARTAS SÃO 1800"III-CORRETA = Essa vígula pode ser substituída pelo travessão e por parênteses também, pois separa um aposto.
  • As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas são 1.800. 

    As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. 

    A vírgula no lugar do verbo é a famosa elipse.


ID
167383
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Guerra!", escreveu Thomas Mann em novembro de
1914. "Sentimo-nos purificados, libertos, sentimos uma
enorme esperança." Muitos artistas exultaram com o início
da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes
fantasias de violência e destruição houvessem se tornado
realidade.
Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde
chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações
entre os ataques do exército alemão à França e suas próprias
investidas contra os valores da burguesia decadente.
Em carta a Alma Mahler, datada de agosto de 1914,
demonstrou um entusiasmo extremado pela causa alemã,
atacando de um só golpe a música de Bizet, Stravinski
e Ravel. "É hora de acertar as contas!", disparou
Schoenberg. "Reduziremos, agora, esses defensores do
kitsch à escravidão e lhes ensinaremos a venerar o espírito
germânico e a adorar o Deus alemão." Durante parte
da guerra, manteve um diário meteorológico, acreditando
que determinadas formações de nuvens pressagiavam a
vitória ou a derrota alemã.
Berg também sucumbiu à histeria, pelo menos no
início. Ao terminar a marcha das Três Peças, escreveu ao
professor dizendo ser "muito vergonhoso acompanhar
esses importantes eventos como mero espectador".
O massacre de Dinant, o incêndio de Louvain e
outras atrocidades de agosto e setembro de 1914 não
foram apenas acidentes de guerra. Tais ações se
enquadravam no programa do estado-maior alemão,
visando à destruição "total dos recursos materiais e
intelectuais do inimigo". A noção de guerra total exibia um
desagradável grau de semelhança com a mentalidade
apocalíptica da arte austrogermânica recente.
Nem todos foram vítimas da "psicose de guerra".
Richard Strauss, por exemplo, se recusou a assinar um
manifesto no qual 93 intelectuais alemães negavam
qualquer ato ilícito do exército em Louvain. Em público,
declarava que, como artista, não queria se envolver em
confusões políticas, mas em particular sua posição
parecia claramente isenta de patriotismo. "É revoltante",
escreveu alguns meses depois a Hofmannsthal, "ler nos
jornais sobre a regeneração da arte alemã [...] sobre como
a juventude da Alemanha emergirá limpa e purificada
dessa guerra 'gloriosa', quando, na verdade, devemos
agradecer se pudermos ver esses infelizes livres de
piolhos e percevejos, curados de suas infecções e, uma
vez mais, afastados do hábito do assassinato!" A declaração
parece uma resposta à apologia da violência de
Mann. Da próxima vez que a Alemanha entrasse em
guerra, os dois trocariam de lugar; Strauss seria a figura
de proa, Mann, o dissidente.

(Alex Ross. O resto é ruído. Trad. de Claudio Carina e Ivan
Weisz Kuck. São Paulo: Cia. das Letras, 2009, p. 81-2)

Atente para as seguintes observações sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em Muitos artistas exultaram com o início da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes fantasias... (1º parágrafo), o ponto e vírgula poderia ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

II. Em Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações entre os ataques... (2º parágrafo), a vírgula não poderia ser retirada sob pena de comprometimento do sentido e da coesão da frase.

III. Em Strauss seria a figura de proa, Mann, o dissidente (último parágrafo), a segunda vírgula indica a elipse do verbo seria da primeira das orações.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Cadê os gramáticos aqui pra ajudar...... hahahahahahahaha
  • LETRA D
    I. Em Muitos artistas exultaram com o início da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes fantasias... (1º parágrafo), o ponto e vírgula poderia ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CORRETA
    O ponto-e-vírgula e os dois pontos têm uma finalidade em comum: a separação de orações coordenadas explicativas/conclusivas. Volta-e-meia a FCC cobra isso. Detalhe: se houvesse uma conjunção entre as orações, essa substituição não seria possível.
    II. Em Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações entre os ataques... (2º parágrafo), a vírgula não poderia ser retirada sob pena de comprometimento do sentido e da coesão da frase. ERRADA
    Existem casos em que a vírgula antes da conjunção aditiva "e" é obrigatória (leia mais). Contudo, deve-se notar que aqui o "e" não é uma conjunção aditiva, como é mais comum de encontrá-lo. Há um encadeamento lógico entre essas orações e, nesse caso, a vírgula é obrigatória. (leia mais).
    III. Em Strauss seria a figura de proa, Mann, o dissidente (último parágrafo), a segunda vírgula indica a elipse do verbo seria da primeira das orações. CORRETA
    A elipse é uma figura de estilo que "consiste da omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto ou por elementos gramaticais presentes na frase com a intenção de tornar o texto mais conciso e elegante" (Wikipédia). Sem elipse, o trecho fica: "Strauss seria a figura de proa, Mann seria o dissidente".
  • Ainda não entendi o item "I", alguem poderia explicar?
  • Átila, desculpe-me, mas como o item II é errado não poderíamos concluir portanto que a vírgula é não obrigatória?

  • Eu acredito que o item II trata de uma CAUSA/CONSEQUÊNCIA(O. Sub. Adverbial Consecutiva) introduzida pelo conectivo "e".

    Logo, estando a oração na ordem direta, permitiria sua faculdade.

    Não consigo enxergar outra possibilidade! Alguem se habilita??



  • Atenção p/ o inciso II:


    a vírgula neste caso é facultativa, pois se trata de um mesmo sujeito:  


    "Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações
    entre os ataques do exército alemão à França e suas próprias investidas contra os valores da burguesia decadente."

    Neste caso Schoenberg foi acometido e traçou comparações entre os ataques; ou seja ele pratica as duas ações da frase, e neste caso a virgula é usada somente para dar ênfase!!!


    Segue regrinha da aula da Prof. Flávia Rita:

    - mesmo sujeito: virgula facultativa (só para dar enfase). ex: o governo investe em educação e espera resultados; ou: o governo investe em educação, e espera resultados. (virgula facultativa)

    - sujeitos distintos: deve-se usar a virgula! ex: o governo investe em educação, e a população espera resultados

    - polissindoto: obrigatória! ex: ele chorava, e gritava, e pedia



    Fé em Jesus!

  • Na II dá a entender que esse ''e'' poderia ser substituído por ''mas'', por isso errei.


ID
468970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ME
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o emprego dos sinais de pontuação nos fragmentos de
texto contidos nos itens a seguir.

Na Medicina, quando se comete um erro em um hospital, outras pessoas em outros hospitais, aprendem com ele. A troca de informações é constante, e acontece em nível mundial; isso ocorre o tempo todo e ajuda a fazer avançar o conhecimento.

Alternativas
Comentários
  • Item incorreto pois ocorreu a separação do verbo e a intercalação não fora respeitada.

    Vírgula

       Antes de tudo, sobre vírgula, é bom reiterar que seu conhecimento de sintaxe precisa estar “em dia” para que entenda bem o que vou dizer a partir de agora, beleza?

       A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.

       Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber em que situações gerais não se usa a vírgula.

       1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e logo após o seu verbo.

       – Todos os alunos daquele professor, entenderam a explicação


    PESTANA (2012)
  • Ótimo comentário Vanessa, adorei... Valeuuu!!!

  • SEPAROU O SUJEITO:"outras pessoas "DO VERBO:" aprendem com ele".

    BORA ESTUDAR!

  • Na Medicina, quando se comete um erro em um hospital, outras pessoas, EM OUTROS HOSPITAIS, aprendem com ele.

    "EM OUTROS HOSPITAIS" é um adjunto adverbial de lugar e está intercalado na oração, por isso é necessário que esteja entre vírgulas.

    A posição normal do adjunto adverbial dentro da oração seria assim: Outras pessoas aprendem com ele em outros hospitais. Dessa forma, não precisa de vírgula.

  • "Na medicina" é adjunto adverbial de que?

  • Na Medicina, quando se comete um erro em um hospital, outras pessoas em outros hospitais, aprendem com ele. A troca de informações é constante, e acontece em nível mundial; isso ocorre o tempo todo e ajuda a fazer avançar o conhecimento.

    Não se separa o sujeito do seu respectivo verbo dessa forma.

    Gabarito errado.

  • Não vi ninguém comentar sobre a vírgula depois de"...constante", ao meu ver não caberia essa vírgula, pois o sujeito de "acontece" é o mesmo da oração anterior ("A troca de informações")


ID
518203
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento abaixo, extraído da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo ( as letras maiúsculas foram, intencionalmente, trocadas por minúsculas ) e, a seguir, responda o que se pede.

"não obstante ( ) as casinhas do cortiço ( ) à proporção que se atamancavam ( ) enchiam-se logo ( ) sem mesmo dar tempo a que as tintas secassem ( ) havia grande avidez em alugá-las ( ) aquele era o melhor ponto do bairro para a gente do trabalho ( ) os empregados da pedreira ( ) preferiam todos morar lá ( ) porque ficavam a dois passos da obrigação ( ) "

Assinale a alternativa que, seqüencialmente, completa corretamente os sinais de pontuação do fragmento. O " X " corresponde a nenhuma pontuação:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Não entendi, completaram dez lacunas com apenas nove respostas.

  • Essas questões é só feita por eliminação kkk

  • os empregados da pedreira ( x) preferiam todos morar lá --> não separa sujeito de seu verbo.

    sabendo apenas isso já descobriria a resposta

  • Questão por eliminação rs

    I) "...as casinhas do cortiço ( , ) à proporção que se atamancavam ( , )" - oração subordinada adverbial proporcional, se estiver intercalada ou antecer a oração principal leva vírgula.

    Sabendo isso já eliminavámos a A e E.

    II) "...( ) os empregados da pedreira ( x ) preferiam todos morar lá ( , ) porque ficavam a dois passos da obrigação ( . )" - Não se separa sujeito do verbo e o porque quando tem sentido explicativo é antecedido de vírgula, logo só sobrava o ponto final.

    Com isso descobrimos a resposta. Fé no pai que a aprovação sai!

    LETRA D


ID
617437
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos transcritos abaixo apresentam apenas um sinal de pontuação. Em qual deles, o sinal pode ser substituído por ponto e vírgula (;), com as adaptações necessárias, se for o caso?

Alternativas
Comentários
  • “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais” pode ser escrito “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam; nenhum citou cartões-postais”.

    LETRA B
  • (A) “Há 15 dias, uma educadora no Recife”
     
    Vírgula usada para isolar adjunto adverbial (Há 15 dias) antecipado. Nesses casos, a substituição da vírgula por ponto e vírgula não é adequada.
     
     
    (B) “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais”
     
    As orações “que eles conheciam” e “nenhum citou cartões-postais” estão relacionadas. Os termos “eles” e “nenhum” têm o mesmo referente – os estudantes.
     
    O período “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam” já estava grande e optou-se por colocar um ponto para separá-lo da oração “nenhum citou cartões-postais”.
     
    Esse ponto pode ser substituído por ponto e vírgula.
     
     
    (C) “Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história”
     
    O uso do ponto e vírgula não é adequado para separar uma oração subordinada de uma oração principal.
     
     
    (D) “tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão”
     
    O ponto e vírgula não deve ser usado no lugar de um travessão.
     
     
    (E) “reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato”
     
    O uso do ponto e vírgula não é adequado para separar uma oração subordinada adjetivo da oração principal.
     
    http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html

  • Ponto e vírgula ( ; )

    O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

    - para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

    Por Exemplo:

      • O rio está poluído; os peixes estão mortos.

    - para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

    Por Exemplo:

      • O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.

    - para separar itens de uma enumeração.

    Por Exemplo:

      • No parque de diversões, as crianças encontram:
        brinquedos;
        balões;
        pipoca.

    - para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.

    Por Exemplo:

      • Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei amanhã.

    - para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.

    Por Exemplo:

    •  
    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php

ID
628099
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETA a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  •  REPOSTA C

        Antes de mais nada, podemos concluir que estamos diante de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Como concluímos isso? Através da presença do pronome relativo "que" (facilmente substituído por os quais que por natureza se refere ao termo "animais" evitando assim sua repetição na oração). Voltando à sugestão da alternativa, ao colocar a vírgula após o pronome relativo "que" estaríamos cometendo o erro pois este funciona sintaticamente como sujeito da oração a que pertence e, como sabemos, não podemos separar o sujeito do verbo em uma oração. Senão vejamos:

     Para sabermos a função do pronome relativo em uma oração, basta substituirmos este pelo nome a que se refere. Assim:

         ...os animais que deles dependem para sobreviver (já vimos que o P.R. "que" se refere à "os animais")
         
         Substituindo "que" por "os animais":

         Os animais dependem deles para sobreviver
            (Sujeito)

        Confirmamos, como afirmado incialmente, que o pronome relativo "que" funciona como sujeito na oração e, portanto, não pode ser separado do verbo da oração.

      Assim, podemos concluir de uma só vez como verificar a função sintática de um pronome relativo em uma oração e ver o porquê da vírgula não poder ser empregada nesse caso específico.

    Espero ter ajudado.
    Bons estudos a todos!
  • Eu particularmente não concordo. A vírgula transformação a oração de adjetiva para explicativa o que alteraria o sentindo, mas não hé prejuízo na estrutura do text. Não o tornaria gramaticalmente incorreto.
     

  • Vírgula Proíbida

    I- Entre o sujeito e o predicado;
    Ex: A velha irmã de Quaresma não tinha grande interesse pelo violão.
                    Suj.                                                      Predicado

    II- Entre o verbo e seus complementos;
    Ex: O orvalho frio e a névoa garoenta dão uma ligeira trégua às crianças.
                                                                       VTDI        OD                           OI
    III- Entre o nome e seus adjuntos adnominais;
    Ex: O bom e velho jogo está presente em vários momentos de nossa vida.

    IV- Entre o nome e seu complemento.
    Ex: Brincar é uma atividade acessível a todo ser humano.

  •    Opa Renato!
       É o seguinte amigo: caso a questão estivesse cogitando a colocação da vírgula ANTES do pronome relativo, aí sim você estaria completamente correto. Passaríamos de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva para uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. O caso é que a alternativa sugere a colocação da vírgula após o "que", portanto, o meu comentário está correto.
       Para fins de esclarecimento aos que nutrem alguma dúvida sobre a diferenciação entre esses dois tipos de oração subordinada, segue uma breve explicação:

    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
    - Não vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
    - Refere-se a um grupo restrito de indíviduos/coisas.

    Ex.:   As crianças que são estudiosas ganharão um brinde.
    (Semanticamente falando, a frase quer dizer que apenas as crianças que são estudiosas - restringe o grupo de crianças - ganharão o brinde)

    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
    - Vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
    - Denota uma explicação a respeito do grupo a que se refere;
    - Não causa efeito de restrição ao grupo referido assim como na Or. Sub. Adj. Restritiva.

    Ex.: As crianças, que são estudiosas, ganharão um brinde.
      (Aqui fica claro que todas as crianças a que me refiro são estudiosas sem haver nenhuma restrição e todas desse grupo ganharão um brinde)


        Espero ter deixado claro para todos essa diferenciação semântica que ocorre entre os dois tipos e ter esclarecido a importante indagação do Renato.

    Abraços!
    Bons estudos a todos!
  • Lembrete:
    Vírgula odeia pronome.



  • gabarito C!!

    comentário objetivo:

    A introdução de vírgula antes do pronome alteraria o sentido da frase - de oração sub. adjetiva restritiva >> para subordinada adjetiva explicativa.

  • a vírgula é DEPOIS do pronome e não antes....
  • a) Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. (2º parágrafo) CORRETO
    - A própria alternativa explica a questão - O ponto e vírgula surge para separar os dois segmentos do período por meio de uma pausa mais forte. 
    b) O longo segmento introduzido pelos dois-pontos no 2º parágrafo constitui uma enumeração especificativa. CORRETO
    “O impacto do homem sobre o meio ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou a fragmentação de habitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaques para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climatica e introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma.”       
    c) tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. (3º parágrafo) 
    A presença de uma vírgula após o pronome que seria facultativa, pois não traria nenhuma alteração à estrutura da frase. 
    ERRADO
    Explica-se:
    1- a vírgula deve ser colocada ANTES do pronome “que” e não depois.
    2 - A colocação da vírgula após o pronome “que” gera erro, portanto a vírgula é PROIBIDA e não facultativa.
    3 - A questão diz: A presença de uma vírgula após o pronome "que" seria facultativa, pois não traria nenhuma alteração à estrutura da frase. "Alteração a estrutura" significa alteração GRAMATICAL e não alteração de sentido.

    d) (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução) 
    O segmento entre parênteses, no 2º parágrafo, contém sentido explicativo para a expressão caça predatória.
    CORRETO
    Os parênteses podem ser substituídos por virgulas ou travessões, sem ocorrer alteração semântica ou gramatical.
    e) Os segmentos isolados por aspas no último parágrafo correspondem a transcrições das palavras de uma autoridade envolvida com o problema apontado no texto. CORRETO
    Trata-se de uma citação, por isso a ocorrência das aspas.
    Fonte: Professora Grasiela Cabral
  • Eu acho que o Arthur Neves nem está mais cadastrado no QC pelo tempo, mas queria parabenizá-lo pela explicação, melhor que meu livro rsrsrsrsr

  • Mais não da nem pra Identificar os parágrafos nesta questão...

  • ANTES DO QUE TEM O VALOR EXPLICATIVO.


ID
766600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal; vertical; e descontínuos.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o correto seria:

    Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal; vertical; e descontínua

  • Os ítens estão em enumeração, não deveriam ser separados apenas por vírgulas simples?

  • Caraca, estou fazendo questões de ponto e vírgula e não percebi o erro hahaha

  • Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal, vertical e descontínua.

  • Locução "Tipos de" - mais comum usar o singular. ex: tipos de comida; tipos de trabalho; tipos de viagem. Ainda assim, caso fosse usado o plural depois de "tipos de", a palavra crescimento é abstrata que indica trajetória/período. Já pensou se o médico dissesse: "vamos acompanhar os crescimentos dos seus filhos" (?)

ID
807787
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a pontuação da frase está correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A RECURSO N.° do Protocolo: 22/ 44/111/ 135/ 168/ 172/ 185 N.° da Questão: 21

    Embora a pontuação proposta pela alternativa C não seja habitual, é admitida por Evanildo Bechara. Haveria, assim, duas alternativas corretas, razão pela qual a questão deve ser anulada.

  • Alguém sabe o erro da letra E?

  • Falta uma vírgula na letra E, Aline. "Que belos olhos tens, Margarida, menina bonita!

     

  •  

    Sobre a alternativa C, encontrei um texto bastante esclarecedor...

    (...) lê-se esta frase: "Adivinhe quem fez Senai?".
    Que lhe parece o ponto de interrogação empregado no cartaz? Como se sabe, o ponto de interrogação -o próprio nome já diz- assinala o fim de uma pergunta. Para ser mais preciso, o fim de uma pergunta direta, o que não ocorre na mensagem do Senai.
    Na frase do cartaz, há uma interrogação indireta, já que a pergunta propriamente dita ("Quem fez Senai?") é apenas parte do enunciado. Ocorreria o mesmo se a frase fosse "Pergunte quem fez Senai" ou "Adivinhe quem vem para jantar". Não haveria ponto de interrogação, já que não se trataria de perguntas diretas.
    É inegável, no entanto, o forte tom interrogativo desse tipo de frase, fortíssimo quando se emprega o verbo "adivinhar". Esse tom é tão intenso que se torna muito difícil resistir à tentação de encerrar esses enunciados com o sinal de interrogação, que, convém repetir, só deve ser empregado nas perguntas diretas.
    Bem, já que falamos de "adivinhar", é bom frisar que há "i" depois do "d", no verbo e nas demais palavras da família ("adivinhação", "adivinho", "adivinhão", "adivinhador", "adivinhona" etc.). "Adivinhar", por sinal, vem do latim "addivinare", que resulta de "ad divinare". Qualquer semelhança com a idéia de poderes divinos não é mera coincidência.
    Também é bom aproveitar a ocasião para lembrar por que nas perguntas indiretas se escreve "por que" e não "porque". Quando se diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta", não há ponto de interrogação, já que não se trata de pergunta direta. O fato de não haver ponto de interrogação, no entanto, não significa que não haja pergunta nessa frase. Afinal, quem diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta" indiretamente faz uma pergunta ("Por que ela não aceitou nossa proposta?"). E perguntas (diretas ou indiretas) são introduzidas com "por que" ("separado", como diz o povo).
    Esse "por que" equivale a "por qual razão", "por que razão" ("Quero saber por qual razão ela não aceitou nossa proposta").

    https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1705200106.htm

     


ID
879955
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam, que não há ninguém à tua volta para te estender a mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre lágrimas e esperanças, as últimas palavras que sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.
 (Rui Barbosa)

Considerando o correto uso de ponto e vírgula, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: D

    O ponto e vírgula é utilizado em substituição à virgula que separa orações.


    Obs:
    Oração: Para ser oração basta ter verbo.
    Frase: Deve ter sentido completo.
  • Geralmente, o ponto e virgula é usado para separar orações coordenadas.
  • Ponto e vírgula: O ponto e vírgula é empregado para indicar uma pausa maior do que a vírgula e um pouco mais breve do que o ponto final, sem, contudo, encerrar o período.
    Usa-se nos casos seguintes:
    a. para separar orações de um período relativamente extenso, sobretudo se uma das orações já apresenta vírgula:
    ex.: "Aí, a fiscalização era rigorosa; nem lhe escapavam (o texo continua) 
    Nesta hipóstese encontra-se a letra "b"
    b. para substituir, facultativamente, a vírgula em orações coordenadas sindéticas adersativas:
    ex.: Um dia da caça; outro do caçador
    ex.: Não sou barqueiro de vela; Mas sou um bom remador
    c. para separar orações coordenadas sindéticas conclusivas:
    ex.: As doses eram diárias e diminutas; tinham, portanto, de guardar um londo prazo antes de produzido o efeito.
    A letra "d" não se encaixa em nenhuma das hitótese mencionada.
  • Somente hoje; eu daria tudo para ter minha tranquilidade de volta.

    Adjunto adverbial de tempo deslocado, deve ser separado por vírgula.


ID
1068010
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se vangloria de conhecê-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o mundo.

A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.

(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)

Considere as frases abaixo.

I. Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural.

II. Na frase Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após inconsciência, sem prejuízo para a correção.

III. Na frase De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais..., o ponto e vírgula pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido original, por dois-pontos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O verbo "é" concorda com o sujeito. juntamente com a morte, com ou sem vírgula, não é sujeito. Portanto, o verbo não deve ser flexionado.

    juntamente com a morte é Adjunto adverbial.
  • Na frase I temos : Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural.
    Adjunto adverbial de companhia
     (junto com, com, na companhia de)

    Irei viajar com meus irmãos.
    O presidente se reuniu com o prefeito.


  • Existe um "qc" logo após a alternativa C, que é a correta. Por favor, pessoal do QC, apaguem isso!

  • Acho que no 1º o erro está na parte em que diz: " o verbo deverá ser flexionado no plural" sendo que Sujeito composto > núcleos ligados pela preposição COM, se estiver s/ virgulas pede de preferência o verbo no plural ou concorcando com o primeiro para realçá-lo

    Então o deverá deixa errada a primeira.

  • A opção II, correta pois, apesar de mudar o sentido restringindo-o, a correção esta sim correta.
    Na opção III, a frase inicial passa a ter sentido de introdução explicativa da frase que vem depois. 
  • Alguém sabe explicar qual a regra se aplica a troca do ponto e vírgula pelos dois pontos, no item III ? Obrigada.

  • Faço das palavras da Simone Antunes as minhas. Não entendi a regra aplicada para que seja trocado o ponto e vírgula por dois pontos...

  • Pesquisei e não encontrei nada sobre a substituição doponto e virgula pelo os dois pontos. nunca ouvi falar nisso. que locura.

  • Na frase III - um dos empregos dos dois-pontos é introduzir uma explicação ao trecho anterior. Acredito que essa seja a aplicação na questão.

  • Hipóteses aceitáveis para fazermos uso do sinal dedois pontos:

    1_ usa-se na enumeração, explicação, notícia subsidiária

    2_ para esclarecer algo que já foi explicado

    3_ citações que precedem discurso direto

    =D


    Abraço

  • Sem alterar o sentido? Impossível, FCC!!!

  • Achei que ponto e vírgula só era substituído por ponto ou por vírgula.

  • Esta é uma questão interessante. A alternativa correta, de acordo com o sistema do Questões de Concurso é a letra C, onde contemplam-se as alternativas I e III.

    Na alternativa I, o que gera dúvida são as aspas. Se mantidas, torna-se inviável o uso da vírgula, pois o trecho alterado fica sem sentido.  Já a alternativa III, foi a única que considerei correta. No caso, tem-se duas orações coordenadas. Neste caso, o ponto e vírgula pode ser substituído por dois pontos. Há um vídeo da professora Isabel Vegas disponível aqui no QC que explica esta regra. 
  • Pessoal, discordo que o "juntamente com a morte" (item I) seja adjunto adverbial, posto que ele não modifica o sentido do verbo ou de um advérbio, mas sim o do nome "dor", de forma que, a meu ver, trata-se de um ADJUNTO ADNOMINAL.

  • Segue o comentário da apostila do Estratégia Concursos:

    Comentário: a afirmativa II é a única correta. Veja as outras:
    I. Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural. Informação errada. As vírgulas não podem ser suprimidas, pois separam um adjunto adverbial. O verbo só iria para o plural se toda a estrutura mudasse: a dor e a morte são sem dúvida a experiência humana...

    III. Na frase De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais..., o ponto e vírgula pode
    ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido original, por dois pontos. Nesta frase, o ponto e vírgula está sendo usado para separar orações coordenadas assindéticas, função que os dois pontos não possui. Afirmação errada.

    Gabarito Errado!


ID
1082953
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se vangloria de conhecê-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o mundo.

A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.

(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)

Considere as frases abaixo.

I. Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural.
II. Na frase Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após inconsciência, sem prejuízo para a correção.
III. Na frase De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais..., o ponto e vírgula pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido original, por dois-pontos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Outra com gabarito alterado. Correta letra A

  • Um comentário em relação ao item III:

    "sua espessura"  refere-se ao corpo que está na oração anterior, então o pronome "sua" está retomando o sujeito. Mas substituir o ponto e vírgula por dois pontos não terá prejuízo para a correção? 

    alguém poderia explicar?

  • 3. Dois-pontos

    Os dois-pontos são empregados para:

    a) introduzir a fala do personagem:

    O avô costumava resmungar:

    “Quem sai aos seus, não degenera.”

    b) indicar uma citação alheia ou própria:

    Já dizia Rui Barbosa: “O homem criando, através do

    trabalho, assemelha-se a Deus”.

    c) indicar um esclarecimento ou explicação:

    Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior:

    seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para

    magoar Lucila.

    d) indicar uma enumeração:

    “Nós éramos quatro: uma prima, dois neguinhos e eu.”

    (Mario Quintana)

    Observe que os dois-pontos são também usados na

    introdução de exemplos, notas ou observações.

    Parônimos são vocábulos diferentes na significação e

    parecidos na forma. Exemplos: ratificar/retificar,

    descriminar/discriminar, etc.

    Nota: A preposição per, considerada arcaica, somente

    é usada na frase de per si (= cada um por sua vez,

    isoladamente).

    Observação: Na linguagem coloquial pode-se aplicar o

    grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, longinho,

    melhorzinho, pouquinho, etc.


  • Alguém sabe dizer qual é a regra que se aplica a troca do ponto e vírgula pelos dois pontos, no item III ? Obrigada.

  • Simone, nesse caso os dois pontos é e pode ser utilizado para marcar uma pausa entre duas orações coordenadas.

    Observe que há uma relação de explicação / causa ou consequência entre elas.


  • Olá! 

    Na afirmativa II, ao incluir a vírgula imediatamente após "inconsciência" o sentido muda (deixa de ser restritivo) ou não?

    Outra dúvida: porque o verbo "é" na afirmativa I não vai para o plural na condição expressa ?

    Obrigado !

  • I. Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural. 

    Errada, pois o verbo poderá ser flexionado no plural, valorizando os dois núcleos. Poderá também permanecer no singular, valorizando o primeiro núcleo.


    II. Na frase Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após inconsciência, sem prejuízo para a correção.

    Correta, pois se for acrescentada uma vírgula imediatamente após inconsciência, não haverá prejuízo para a correção, isto é, para a parte GRAMATICAL. 

    P.S. Se a assertiva trouxesse a expressão "sem prejuízo para a correção e o sentido original", estaria errada, pois o sentido seria alterado após a inserção da vírgula.


    III. Na frase De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais..., o ponto e vírgula pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido original, por dois-pontos. 

    Correta! Quando a temática for explicativa poderá ser usado tanto o ponto e vírgula como os dois-pontos. Se for possível substituir o ponto e vírgula ou dois-pontos por "pois", a temática será explicativa. No caso em tela, faz-se possível a substituição do ponto e vírgula por "pois". Desse modo, a substituição do ponto e vírgula por dois-pontos respeita a correção e o sentido original.


    Fonte: Heber Vieira, EuVouPassar.

    Gabarito (A)


  • I. Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural.

    Para quem questionou o plural desse item... entendo que temos apenas um sujeito, "dor", pois morte está precedido de preposição, logo, não pode ser sujeito. Mantem-se o singular.

  • ATENÇÃO, Eduardo Meneghini.


    Corrigindo o item I: 


    As vírgulas não podem ser suprimidas do trecho "A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..." porque separam um ADJUNTO ADVERBIAL. 


    A vírgula, em regra, serve para separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado. 


    Exemplos: 


    Viajando pelo mundo, lembrei de você você. 

    Os concursos públicos, na maioria das vezes, são difíceis.


  • Comentário da professor Rafaela Freitas (Estratégia): 


    Comentário: a afirmativa II é a única correta. 
    Veja as outras: I – Informação errada. As vírgulas não podem ser suprimidas, pois separam um adjunto adverbial. O verbo só iria para o plural se toda a estrutura mudasse: a dor e a morte são sem dúvida a experiência humana... 
    III – Nesta frase, o ponto e vírgula está sendo usado para separar orações coordenadas assindéticas, função que os dois pontos não possui. Afirmação errada. 
    Mais uma questão que me deparo com comentários errado, nesse material. =S
  • a)

     No primeiro, dor é o sujeito, o que faz com que o verbo concorde com ele, ficando no singular


ID
1164463
Banca
FAFIPA
Órgão
UFFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Frio congelante e calor fatal: quando temperaturas extremas podem matar?

A costa leste dos Estados Unidos enfrentou ontem seu dia mais gelado em quatro décadas, com uma queda histórica das temperaturas que, aliada ao intenso vento, provocou sensação térmica de até -50ºC em alguns pontos. A intensa onda de frio foi provocada por um “vórtice polar” - uma massa de ar densa e fria que gira no sentido anti-horário -, e Estados como Minnesota viram descer seus termômetros até -48ºC, batendo recordes de duas décadas, acompanhada de neve e chuvas de granizo. Tais temperaturas são difíceis de imaginar no Brasil, onde no mesmo período foi registrado calor de quase 40ºC no sul do Brasil, onde o clima costuma ser mais ameno.

O “vórtice polar” que atingiu os Estados Unidos esta semana é um ciclone de ar extremamente frio situado normalmente no norte do Canadá, mas que se deslocou para o sul acompanhado de fortes rajadas de vento. O fenômeno ligou o alarme no nordeste e meio-oeste do país, onde escolas foram fechadas, milhares de voos cancelados e recomendado que os cidadãos, na medida do possível, não saiam de suas casas. O frio é tanto que inclusive os ursos polares e os pinguins dos zoológicos de algumas cidades como Chicago foram cobertos.

O frio registrado em boa parte dos EUA foi tão intenso que a água quente, em ponto de fervura, de um copo lançado ao ar congela quase instantaneamente, passando a se transformar automaticamente em neve. A severa frente fria afeta 140 milhões de pessoas de 26 Estados e provocou milhares de atrasos e cancelamentos de voos, além de cortes de luz em diversas regiões. Existe risco de hipotermia, e não é recomendado permanecer parado à intempérie durante muito tempo. Combinadas com rajadas de vento, temperaturas tão baixas são potencialmente fatais. Mais de uma dezena de mortes foram registradas, de maneira direta ou indireta, devido ao mau tempo e baixas temperaturas nos Estados Unidos.

Quando a temperatura fica abaixo dos -25ºC, a pele exposta fica congelada em questão de minutos e a hipotermia não demora a surgir. O frio intenso pode provocar graves lesões na pele em poucos minutos de exposição ao ar livre. As autoridades recomendam usar manoplas ao invés de luvas, não permanecer na rua molhados e, se as circunstâncias permitirem, não ir para as ruas de modo algum. Os habitantes são convocados a permanecer em suas casas e a fazer estoques de alimentos.

Os sintomas do congelamento são a perda da sensibilidade e a palidez nos dedos, orelhas e nariz. A hipotermia se manifesta com perda de memória, desorientação, fadiga e calafrios. Neste caso, deve-se levar a vítima a um lugar coberto, fornecer bebidas quentes e depois ir ao médico. Autoridades pediram aos americanos que fiquem dentro de casa e estoquem alimentos e remédios. Especialistas alertam à população que a pele exposta a tais condições pode sofrer queimaduras em menos de cinco minutos.

Se o frio intenso pode causar queimaduras, imagine se expor a temperaturas muito quentes. Na segunda-feira, enquanto os Estados Unidos registravam temperaturas entre 11 e 22 graus abaixo da média, a temperatura chegava aos 41,1°C em Santa Rosa, cidade argentina na província de La Pampa. O país registrou a pior onda de calor em seu território no último século. A umidade relativa do ar era de apenas 9%, uma situação de emergência pelos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ficar em um ambiente muito quente (com temperaturas acima de 40ºC) por períodos prolongados dificulta o controle térmico do corpo e pode causar a condição conhecida como hipertermia.

Se houver exposição prolongada ao calor em excesso, é possível aparecerem sintomas como aumento da irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e dificuldade de concentração. Sintomas mais graves, como desidratação, insolação e cãibras, estão entre os principais indícios do calor extremo no organismo, que também costuma causar náuseas, vômito e suor intenso. Aumenta ainda o risco de câncer de pele - o mais frequente na população - e há a possibilidade de ocorrer queimaduras solares que, se não tratadas, podem evoluir para um câncer de pele.

No primeiro parágrafo, o emprego de dois travessões poderia ter sido substituído, sem alterar o sentido do texto, por:

Alternativas

ID
1200295
Banca
SHDIAS
Órgão
CEASA-CAMPINAS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das frases abaixo, qual delas, emprega INCORRETAMENTE os sinais de pontuação?

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Desertos, irão aumentar. Nunca se separa sujeito de predicado.


  • Separou-se sujeito do verbo na alternativa A. Além disso, como pode a alternativa B não ter pontuação alguma no final e estar correta?

  • essa banca é paraguaia, os caras tem um em cada 5 questões anuladas... 


ID
1218586
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se vangloria de conhecê-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o mundo.
A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.

Considere as frases abaixo.

I. Ao se suprimirem as vírgulas do trecho A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana..., o verbo deverá ser flexionado no plural.

II. Na frase Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após inconsciência, sem prejuízo para a correção.

III. Na frase De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais..., o ponto e vírgula pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido original, por dois-pontos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • correta LETRA A (para o que têm acesso apenas a 10 questões diárias)


    OBS: questão repetida. veja Q360982

  • Em relação ao item I, esse link pode ajudar: Concordância com sujeito com «junto com» (http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=30263)

  • A chave da questão é  III, pois os dois pontos podem ser usados antes de orações apositivas.

    Essas orações nós todos conhecemos como APOSTO, pois ele se faz presente quando explica um termo anterior a ele e esta explicação está também intrinsicamente a ele ligada.

    ....o corpo se faz invisível, inflexível é explicado o porque disso. Porque sua espessura é apagada pelas ritualidades sócias....

    Contribuição humilde, mas me engrandece que reforço o que aprendi.


  • To respondendo a mesma questão pela terceira vez! Atenção aí QConcursos!


ID
1316989
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que foram plenamente atendidas as regras de emprego de sinais de pontuação nos trechos adaptados da obra Humor, língua e discurso, de Sírio Possenti.

Alternativas
Comentários
  • Bem, vou contribuir com base em meus conhecimentos:


    a)  Há um traço discursivo marcante de nosso tempo, que merece investigação mais detalhada. Diria que se trata de um processo deeufemização. Suponho que esteja relacionado, de alguma forma, (FALTOU ESSA VÍRGULA_QUE JÁ COLOQUEI_ APÓS “RELACIONADO”, PARA MARCAR O ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO NA ORAÇÃO) ao ambiente cultural relativista, que desconfia de qualquer realismo, seja epistemológico (quem pode garantir a mais mísera verdade sobre o mundo, se é que ele existe?), seja ético (quem sabe o que é certo ou errado?).


    b)  O exagero dessa posição consiste em sustentar que a própria realidade não existe. Tudo seria efeito de discurso. Gente bastante sem compromisso ri à socapa, em bares e em salas de aula, ou (PARECE-ME ESTAR INCORRETA ESTA VÍRGULA ANTES DO “OU”, POIS SÓ SE USA ESTA VÍRGULA SE A CONJUNÇÃO ESTIVER REPETIDA NA FRASE) em artigos eruditos das posições antiquadas dos realistas. É que, em geral, (TERMO DESLOCADO NA FRASE, LOGO DEVE ESTAR ISOLADO ENTRE VÍRGULAS, ASSIM COMO COLOQUEI) esses “modernos” são também apolíticos, o que sempre significa que fazem a política conservadora dominante.


    c)  Correta!


    d)  Palavras que designam pessoas afetadas por certas doenças engrossam a lista: não há mais aidéticos, somente soropositivos, (DEVERIA SER EMPREGADO PONTO E VÍRGULA) também não há mais surdos; (DEVERIA SER EMPREGADO VÍRGULA) mas portadores de deficiência auditiva; não há mais impotência, mas disfunção erétil; nem presos, só apenados; e os meninos presos, (ESTA VÍRGULA DEVERIA ESTAR EMPREGADA APÓS “FUNDAÇÃO CASA” OU ENTÃO AUSENTE) na Fundação Casa são jovens em conflito com a lei.


    e)  O eufemismo é uma figura de linguagem clássica, portanto, (FALTOU A VÍRGULA_COMO COLOQUEI_ APÓS O “PORTANTO”, VISTO QUE CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS DESLOCADAS SAO SEPARADAS POR VÍRGULA) o fenômeno não é novo. De fato, especialmente para evitar termos tabus, (FALTOU A VÍRGULA NO FINAL: ORAÇÃO COM NATUREZA EXPLICATIVA, POR ISSO DEVE FICAR ISOLADA ENTRE VÍRGULAS) sempre se enunciaram palavras atenuadoras. Em vez de morrer, os parentes falecem, ou faltam. Ao lado do eufemismo, os jargões, principalmente os dos especialistas, dos intelectuais ganharam destaque. Para os médicos, as pessoas não só não morrem, elas, sequer falecem. Nem faltam. Elas “vão a óbito”.


    FONTE: FERNANDO PESTANA, A GRAMATICA PARA CONCURSOS, 2013.

    BONS ESTUDOS!

  • Depois desta aula,...não ficou dúvida alguma. Muito obrigado Karen!!!

  • Complementando a B: não havia visto o "em geral" sen vírgula. Quanto ànvirgula antes do "Ou", achei correta. Achei este artigo: 

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-virgula-antes-de-ou/30931

  • Karen B, em relação ao seu comentário e correção da letra C, acho que houve um engano em relação ao ponto e virgula após o termo 'surdos'. Na verdade o ponto e virgula vai após 'soropositivos'. Veja que a partir daí, segue-se o mesmo padrão em relação à pontuação dos demais períodos.Certo?
  • O pronome seu do trecho em seu lugar refere-se a quem?

    Entendo que faz referência ao termos tradicionais. Se estou certo por que o trecho Em seu lugar não foi conjugado no plural - Em seus lugares?

    Alguém consegue me explicar?


ID
1343308
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariame nte limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

No desenvolvimento da argumentação, o autor faz concessão a ponto de vista divergente daquele que defende em:

Alternativas
Comentários
  • O autor explica que apesar da visão dos cientistas serem holísticas sobre o assuntos, o modismo existe. Aí ele admite uma situação contrária a que ele defende.

  • IDEIA DO AUTOR --> "A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. APESAR DE QUE  "(Modismos, claro, existem sempre)".  - Ideia de Concessão 


    Obs.: CONCESSÃO =  admite uma contradição ou um fato inesperado. "Vou lhe dar mais uma chance, embora ele não mereça".

    Estabelece uma situação que justificaria uma ação contrária à descrita na oração principal, indicando que houve uma concessão.


ID
1477813
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro... problema que as árvores parecem propor-nos é o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaríamos que falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilégio do silêncio, num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar. Fiéis a si mesmas, decididas a guardar um silêncio que não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar tudo de uma composição social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada que está na linguagem articulada, no jogo de transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.

Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos só atingem por alguns instantes e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.

De resto, o homem vai renunciando a esse processo de captura da árvore através da arte. Uma revista de vanguarda reúne algumas dessas representações, desde uma tapeçaria persa do século IV, onde aparece a palmeira heráldica, até Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título: Decadência da Árvore. Vemos através desse documentário que num Claude Lorrain da Pinacoteca de Munique, Paisagem com Caça, a árvore colossal domina todo o quadro, e a confusão de homens, cães e animal acuado constitui um incidente mínimo, decorativo. Já em Picasso a árvore se torna raríssima, e a aventura humana seduz mais o pintor do que o fundo natural em que ela se desenvolve.

O que será talvez um traço da arte moderna, assinala- do por Apollinaire, ao escrever: "Os pintores, se ainda observam a natureza, já não a imitam, evitando cuidadosamente a reprodução de cenas naturais observadas ou reconstituídas pelo estudo... Se o fim da pintura continua a ser, como sempre foi, o prazer dos olhos, hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente do proporcionado pelo espetáculo das coisas naturais". Renunciamos assim às árvores, ou nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos, que elas, polidamente, se permitem ignorar.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. "A árvore e o homem", em Passeios na Ilha, Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p. 7-8)

Atente para as frases abaixo sobre a pontuação do texto.

I. No segmento ...genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título... (3o parágrafo), a vírgula pode ser corretamente suprimida, uma vez que é seguida da conjunção aditiva "e".

II. No segmento ...nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo... (2o parágrafo), o ponto final pode ser corretamente substituído por ponto e vírgula, feita a alteração entre maiúscula e minúscula.

III. No segmento ...seduz mais o pintor do que o fundo natural... (3o parágrafo), o acréscimo de uma vírgula imediatamente após "pintor" acarretaria a separação equivocada do verbo e seu complemento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Pessoal! vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Não entendi... Alguem me explica o motivo de somente a 2 estar correta?

  • caramba, acho que estou ficando burro...

    antes da conjunção aditiva "E" a regra diz que será facultativa (para dar ênfase ao texto).

  • Olá, boa tarde!

    Comentário em relação ao item III:

    Na frase III, temos a estrutura da comparação: "seduz mais o pintor do que o fundo natural".
    Nesse tipo de correlação entre oração principal / oração comparativa, não se usa vírgula.

    Crédito: Professor João Bolognesi.

    Obrigada, Natália.

  • I - Errado, pois a vírgula isola um aposto.

    II - Correto, ponto e vírgula significa uma pausa mais longa que somente a vírgula e mais curta que o ponto final.

    III - Errado, pois não está separando o verbo do seu complemento e sim uma situação comparativa.

  • I) vírgulas estão isolando um posto explicativo ( até Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, )explicando termo Chirico;

    II) PONTO E VÍRGULA separando orações coordenadas adversativas e conclusivas (então) com conectivos deslocados;

    Ex: Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!

    III) pintor não é verbo, or. Comparativa


    GAB LETRA E

  • Uso do ";":


    D) Para marcar pausas entre orações, quando se intercala alguma conjunção entre as mesmas.


    Exemplo:


    - Eles sabiam de tudo o que se passava no colégio interno; mas, como já era de se esperar, nunca fizeram nada. Esse não é um caso obrigatório.

    - Quero sair mais com você; pois um casal precisa ter boas amizades.

    - Amanhã é dia de prova; porém não comecei a estudar ainda.

    - Ele chegou adiantado, como de costume; por isso, presenciou a cena desde o começo.


    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/ponto-e-virgula/

  • Alguém traria um comentário plausível para o item II? Não entendi o porque do uso do ponto e vírgula.

  • O ponto e virgula é para dizer que tem alguma coisa fora do lugar... 

  • "NUNCA DESISTA": a vírgula não pode ser retirada porque está separando um aposto explicativo. Não se pode simplesmente tirar uma vírgula e deixar a outra lá "perdida" no texto. Seu pensamento está correto, porém não neste caso.

  • O comentário plausível sobre o item II é que se trata de uma oração (coordenada) CONCLUSIVA: "Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança; ENTÃO, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo!" 

    Como existe uma continuidade de sentido entra as duas orações,elas não precisam ser separadas por ponto. Podem ser separadas por ponto-e-vírgula.

  • Errei...não voltei ao texto na I.
    O erro da I, também, é por ser equivalente a ''mas''.
    Mas os principais erros são:

    I- Há uma intercalação explicativa antes, não pode deixar a vírgula lá perdida. (alguns colegas já indicaram o mesmo)

    II - É uma conclusiva, o ponto e vírgula pode separar o. coordenadas que já possuam vírgula em seu interior.

    III - É uma comparativa, sem problema separar com vírgula.


ID
1506808
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum*, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar.

Neste jantar, a que meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simbólico.

No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de champanha e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía a liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas ideias e imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens não podiam roubar sem pecado.

Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio abraçar-me os pés. Um dos meus amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça, e pediu à ilustre assembleia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo.

No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza:
-Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...
-Oh! meu senhô! fico.
-...Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudo cresce neste mundo; tu cresceste imensamente. Quando nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu. Deixa ver; olha, és mais alto quatro dedos...
-Artura não qué dizê nada, não, senhô...
-Pequeno ordenado, repito, uns seis mil réis; mas é de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu vales muito mais que uma galinha. Justamente. Pois seis mil réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.

Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.

Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí pra cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre. [...]

*Literalmente, “depois do golpe", “depois do fato". (Adaptado de: ASSIS, Machado de. "Bons dias!", Gazeta de Notícias, 19 de maio de 1888)

Sobre a pontuação do texto, considere:

I. Mantém-se a correção alterando-se a pontuação da frase Oh! meu senhô! fico. (7 o parágrafo) para Oh, meu senhô, fico!

II. O ponto e vírgula, no segmento ... por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade...(11 o parágrafo), pode ser substituído por dois-pontos.

III. No segmento Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio...(1 o parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após juro.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • O ponto de exclamação pode ser usado em interjeições, expressando alegria, tristeza, dor, espanto, alívio, raiva, entre outros.

    Exemplos:

    ·  Ufa! Que alívio!

    ·  Ai! Cortei meu dedo!

    - Nos vocativos, substituindo a vírgula.

    Exemplos:

    ·  Filipe! Está na hora de dormir.

    ·  Não coma tão depressa, menina!

    ·  Crianças!

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotéticoPor seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

    ·  Não fale tão alto,Rita!

    Senhor presidente,queremos nossos direitos!



    A vida,minha amada,é feita de escolhas.


  • Eu estranhei a "I" porque juntou todos os termos numa frase. A interjeição "Oh" não tem que ficar isolada com o ponto de exclamação?

  • Tirando a exclamação, não deixaria de ser um vocativo??????????

  • Também fiquei em dúvida quanto ao item I, mas como fala apenas em correção, nada falando em sentido.... 

  • Pra quem está em duvida na a) é só lembrar que o vocativo deslocado fica entre vírgulas.

  • Alguém poderia explicar o item 2 e 3 ?

  • Alguém explica a II?

  • No item II, a frase mantém a correção, pois o sinal de DOIS PONTOS também é usado para indicar uma 

    sensível suspensão da voz numa frase não concluída. Podendo ser usado para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse.

      Ex: Marcelo era assim mesmo: não tolerava ofensas.

     

  • E a III ?

  • Oh! meu senhô! fico. (7 o parágrafo) para Oh, meu senhô, fico!

    Inicialmente não tem exclamação após "fico".  Concordo que "Oh, meu senhor!" esta correto, mas acho que a exclamação após o "fico" altera algo a frase. Não sei explicar, mas para mim esta estranho. 

  • Otávio existe a alteração no sentido, na intenção, mas não a correção. A assertiva pede apenas a correção gramatical.
    Assim como na III Marcelo. Deixa de ser uma restrição e passa a ser uma explicação, alteração do sentido e não da correção gramatical.


  • Marcelo Neves

    Quanto ao item III, este (e juro). Esta sendo usado apenas como realce. Tanto é verdade que se vc retirar (e juro) da frase esta não perderá o sentido. Isto vale para o: e juro; e , digo. Se ambas fossem retiradas da frase ainda assim a citada permaneceria sem alteração no sentido.


  • A grande sacada na I e III era perceber que as alterações, por mais que mudem o sentido, ainda continuam corretas gramaticalmente. Após ler os comentários dos colegas, creio que se possa chegar a essa conclusão. Alguém discorda?

  • também queria entender a alternativa 2 ;(

  • Questão absurda! O item I ESTÁ TOTALMENTE INCORRETO! Aí, pergunta-se se mantêm a correção....Claro que não, a redação "Oh, meu senhô! fico" está totalmente errada!

  • Detalhando item por item:

    I. Mantém-se a correção alterando-se a pontuação da frase Oh! meu senhô! fico. (7 o parágrafo) para Oh, meu senhô, fico

    O ponto de exclamação é utilizado após as interjeições, frases exclamativas e imperativas. Pode exprimir surpresa, espanto, susto, indiganação, piedade, ordem, súplica, etc. Portanto, a frase acima poderia ser alterada - CERTA.




    II. O ponto e vírgula, no segmento ... por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade...(11 o parágrafo), pode ser substituído por dois-pontos. 

    O ponto e vírgula pode ser substituído por dois-pontos para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse. Efeitos da liberdade resume toda ideia anterior da frase, vejamos: "Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade". CERTA.



    III. No segmento Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio...(1 o parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após juro. 

    Ao acrescentar a vírgula após juro será apenas para dar ênfase, pois é utilizado para os termos coordenados ligados por e, ou, nem.



    Bons estudos! 

    Avante, concurseiros!


  • Na I mantém-se a correção sim Bruno Dourado. As vírgulas, nesse contexto, servem para isolar o vocativo "meu senhô", mudança o sentido e não a correção.Muda o sentido porque não tem mais o ponto de exclamação para dar ênfase na interjeição "Oh", colocando a vírgula em seu lugar e deslocando o segundo ponto de exclamação para o final da frase a fim de isolar o vocativo.

    Avante.

    Eu acertei. #Lacrando a FCC

  • meus sinceros parabéns pra quem acertou a II.

  • Questão leve como um coice de mula ! 

  • I. Mantém-se a correção alterando-se a pontuação da frase Oh! meu senhô! fico. (7 parágrafo) para Oh, meu senhô, fico! Sempre que a exclamação for trocada por outro ponto será mantida a correção, mas nunca o sentido.

    II. O ponto e vírgula, no segmento ... por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade...(11 parágrafo), pode ser substituído por dois-pontos. Quase sempre é aceito ponto e vírgula por dois pontos

    III. No segmento Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio...(1 parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após juro. Separando uma coordenada de uma subordinada adverbial condicional.


ID
1509010
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção que justifica a colocação do ponto e vírgula e da vírgula utilizados por José de Alencar no período.

Depois Iracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.”

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    É a única resposta em que se menciona a coordenação e a oração reduzida, prováveis razões para a pontuação utilizada. 

  • No período citado, as duas primeiras orações são completas e independentes, por isso

    orações coordenadas. A terceira oração é subordinada reduzida de gerúndio separada

    obrigatoriamente por vírgula. Esse fato obriga a separação das duas primeiras orações por

    ponto-e-vírgula.

  • Letra B. Questão difícil! Tem que ter uma boa percepção para matar essa.

  • As orações estao completas, entao são coordenadas. Descarta A, C e E.

    Ela deu a haste ao desconhecido e guardou a ponta farpada. -Ou seja, sem mudanca de sujetio

    Allternativa B


ID
1545217
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O primeiro... problema que as árvores parecem propor-nos é o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaríamos que falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilégio do silêncio, num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar. Fiéis a si mesmas, decididas a guardar um silêncio que não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar tudo de uma composição social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada que está na linguagem articulada, no jogo de transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.
    Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos só atingem por alguns instantes e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.
    De resto, o homem vai renunciando a esse processo de captura da árvore através da arte. Uma revista de vanguarda reúne algumas dessas representações, desde uma tapeçaria persa do século IV, onde aparece a palmeira heráldica, até Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título: Decadência da Árvore. Vemos através desse documentário que num Claude Lorrain da Pinacoteca de Munique, Paisagem com Caça, a árvore colossal domina todo o quadro, e a confusão de homens, cães e animal acuado constitui um incidente mínimo, decorativo. Já em Picasso a árvore se torna raríssima, e a aventura humana seduz mais o pintor do que o fundo natural em que ela se desenvolve.
    O que será talvez um traço da arte moderna, assinalado por Apollinaire, ao escrever: "Os pintores, se ainda observam a natureza, já não a imitam, evitando cuidadosamente a reprodução de cenas naturais observadas ou reconstituídas pelo estudo... Se o fim da pintura continua a ser, como sempre foi, o prazer dos olhos, hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente do proporcionado pelo espetáculo das coisas naturais". Renunciamos assim às árvores, ou nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos, que elas, polidamente, se permitem ignorar.


                                                (Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. "A árvore e o homem", em
                                                                           Passeios na Ilha, Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p. 7-8)

Atente para as frases abaixo sobre a pontuação do texto.

I. No segmento ...genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título... (3o parágrafo), a vírgula pode ser corretamente suprimida, uma vez que é seguida da conjunção aditiva "e".

II. No segmento ...nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo... (2o parágrafo), o ponto final pode ser corretamente substituído por ponto e vírgula, feita a alteração entre maiúscula e minúscula.

III. No segmento ...seduz mais o pintor do que o fundo natural... (3o parágrafo), o acréscimo de uma vírgula imediatamente após "pintor" acarretaria a separação equivocada do verbo e seu complemento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Sobre a alternativa III

    seduz mais o pintor do que o fundo natural....

    Não se trata de separação do verbo e seu complemento,  e sim a separação de uma oração comparativa


  • I- O e tem vírgula, quando se trata de sujeitos diferentes

    O e não tem virgula quando se trata de sujeitos iguais

    Na alternativa, os sujeitos são diferentes - vírgula não pode ser suprimida


    II- ; para conclusão e explicação


    III- Não se separa a oração comparativa, além da vírgula vir depois do nome e não do verbo.

  • III. Caso as orações subordinadas adverbiais venham antepostas à principal, a vírgula é indispensável. Caso uma oração subordinada adverbial se intercalar à oração principal, a vírgula é também obrigatória. Em uma oração subordinada adverbial posposta à oração principal, como no caso, a vírgula é facultativa (dispensável). A segunda oração "do que o fundo natural..." é subordinada adverbial comparativa, razão pela qual pode ou não haver vírgula antes, ou seja, após o termo "pintor". Importante observar que nas orações subordinadas comparativas pode haver supressão do verbo, porque ele é idêntico ao da oração principal. Caso o verbo não fosse suprimido teríamos a seguinte forma:

    (1 oração) a aventura humana seduz mais o pintor (,)

    (2 oração) do que seduz o fundo natural em que ela se desenvolve

     A assertiva está errada, pois o acréscimo de uma vírgula imediatamente após "pintor" não separaria o verbo de seu complemento, mas sim uma oração principal de uma oração subordinada.

  • I. A vírgula antes da conjunção "e" não pode ser suprimida pois separa um aposto explicativo: (,)o criador da árvore genealógica do sonho(,) ,que é aposto de "Chirico".

    II. O ponto e vírgula é proibido em período simples e período composto por subordinação. Esse sinal somente é usado entre orações coordenadas.  A colocação do ponto e vírgula antes do "então" separaria duas orações coordenadas entre si e , portanto, estaria correta.


  • Q492602 professor comentou.

  • VALEU MASCARENHAS. REALMENTE A FCC SE SUPEROU NESSA QUESTAO. CAI QUE NEM CRIANCA NA RUA RSRS

  • Minha dúvida é a seguinte, fazendo a substituição que a alternativa manda, ficaria assim: "Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança; então, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade," A vírgula imadiatamente após 'então' ainda continuaria correta? Que eu saiba, a vírgula é facultativa quando as conjunções conclusivas e adversativas (exceto 'mas') iniciarem período, suprimindo o ponto, a conjunção não estaria mais iniciando o período, a vírgula continuaria facultativa ? 

  • O erro do ítem I está no fato de que o "e" não se trata de uma conjução aditiva. Para responder a questão é preciso interpretar o texto e observar que o "e" significa MAS (conjunção adversativa). Ou seja, o uso da vírgula é indispensável.

    obs: Q492602 comentários do Professor.


ID
1577029
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                FÁBRICA TROCA HOMENS POR MULHERES, CRIA
                                       'VALE-SALÃO' E DOBRA PRODUTIVIDADE

                                            

Afonso Ferreira, Do UOL, em São Paulo (SP) Em: 03/12/2013 Disponível em:  http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/12/03/fabrica
                               -troca-homens-por-mulheres-cria-vale-salao-e-dobra-produtividade.htm#fotoNav=1 
                                                                                                              Acesso em 21 de janeiro de 2014.

      Em meio às faíscas e ao barulho da linha de produção, lábios com batom e rostos maquiados. Na fábrica de equipamentos industriais Dimensão Máquinas, em Trindade (GO), são as mulheres que fazem o trabalho pesado.
      Desde que passou a contratar força de trabalho feminina para atuar na linha de produção, em 2009, o empresário Francisco Luciano Alves de Jesus, 37, diz que a produtividade aumentou e os negócios começaram a prosperar.
      Jesus diz que, enquanto três homens demoravam 45 dias para produzir um equipamento, o mesmo número de mulheres fazia o serviço em metade do tempo. No ano, eles produziam a média de oito peças e elas, 16.
      "Com os homens, tinha dificuldade para dividir tarefas porque eles eram mais orgulhosos. Já as mulheres trabalham melhor em equipe, o que possibilitou o aumento no quadro de funcionários e, consequentemente, a produtividade."
      [...] A mudança começou quando o empresário precisou de apoio na produção para dar conta dos pedidos. "Na época, só tinha eu e três homens na produção. Pedi para a secretária dar uma força e ela gostou do trabalho. Conforme a empresa foi crescendo, comecei a contratar apenas mulheres", diz. A secretária, que hoje não trabalha mais na fábrica, gostou da atividade e pediu para permanecer na linha de produção, segundo Jesus. Depois dela, outras secretárias foram contratadas, mas também pediram para mudar de setor.
       De acordo com o empresário, a inclusão de operárias na produção começou a incomodar os homens. "Eles não aceitaram ter mulheres na mesma função e com o mesmo salário. Em um ano, os três pediram demissão", declara.
      Hoje, a empresa tem 11 funcionárias e quatro estagiárias e fabrica oito peças por mês. As funções são de soldadora, eletricista, montadora, torneira mecânica e pintora. Nenhum homem, além do proprietário, trabalha na empresa.

Funcionárias são vaidosas e ganham 'vale-salão'      
       Para premiar a equipe quando uma meta é atingida, o empreendedor criou o "vale-salão". Elas ganham de R$ 50 ou R$ 100 por mês como motivação quando batem a meta.
      "O salão de beleza é apenas uma sugestão para uso do dinheiro, mas elas podem gastar o benefício como quiserem", afirma.
      [...] Além do "vale-salão", o empresário disponibiliza estojos com batom, rímel e cremes para as operárias retocarem a maquiagem durante o expediente. "Ainda que tenhamos de usar uniforme e o trabalho seja um pouco desgastante, não deixamos de lado nossa vaidade", declara a gerente de produção Joice Ioleni da Silva, 26. 

Ambiente misto favorece troca de ideias na empresa  
      Para a consultora do Sebrae-GO (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás) Paula Cristina Borges Gomide, as mulheres têm algumas virtudes inatas, como maior capacidade de concentração e de executar várias tarefas ao mesmo tempo.

      [...] A gerente nacional de recrutamento e seleção do grupo Manpower, Lisângela Melo, afirma que a contratação de profissionais não deve levar em consideração características como sexo, idade, altura, peso, etnia ou religião. A competência deve ser o quesito principal.

      "Um ambiente misto, com homens e mulheres, jovens e profissionais experientes, é sempre o mais indicado, pois favorece a troca de ideias e faz com que um problema seja analisado com olhares diferentes", declara. 


Sobre a estruturação e construção de sentido do texto, analise as proposições a seguir. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. Em “No ano, eles produziam a média de oito peças e elas, 16”, poderíamos colocar ponto e vírgula após a palavra “peças”, melhorando, assim, a clareza do período.


II. A primeira frase do texto é nominal, o que empresta um caráter dinâmico ao texto.

III. No segmento: “as mulheres têm algumas virtudes inatas”, o acento no verbo é facultativo, pois deve ser empregado na conjugação do verbo ter em terceira pessoa do plural quando sua ausência provocar ambiguidade, já que em terceira pessoa do singular, o verbo escreve-se da mesma forma.


IV. Em: “Para a consultora do Sebrae-GO (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás)”, os parênteses foram empregados para indicar uma outra possibilidade de leitura e poderiam ser substituídos por travessões sem perda de sentido.

Alternativas

ID
1597000
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum*, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar.

      Neste jantar, a que meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simbólico.

    No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de champanha e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía  a liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas ideia se imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens não podiam roubar sem pecado.

      Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio abraçar-me os pés. Um dos meus amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça, e pediu à ilustre assembleia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo.

      No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza:

      − Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

      − Oh! meu senhô! fico.

      − ...Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudocresce neste mundo; tu cresceste imensamente. Quandonasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais altoque eu. Deixa ver; olha, és mais alto quatro dedos...

      − Artura não qué dizê nada, não, senhô...

      − Pequeno ordenado, repito, uns seis mil réis; mas é de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu vales muito  mais que uma galinha. Justamente. Pois seis mil réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.

      Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.

      Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí pra cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre. [...]


*Literalmente, “depois do golpe”, “depois do fato”.

                                            (Adaptado de: ASSIS, Machado de. "Bons dias!", Gazeta deNotícias, 19 de maio de 1888)

Sobre a pontuação do texto, considere:


I. Mantém-se a correção alterando-se a pontuação da frase Oh! meu senhô! fico. (7° parágrafo) para Oh, meu senhô, fico!


II. O ponto e vírgula, no segmento ... por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade... (11° parágrafo), pode ser substituído por dois-pontos.


III. No segmento Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio... (1° parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após juro.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Copiando a explicação da Priscila Souza na Q502267

     

    Detalhando item por item:

    I. Mantém-se a correção alterando-se a pontuação da frase Oh! meu senhô! fico. (7 o parágrafo) para Oh, meu senhô, fico

    O ponto de exclamação é utilizado após as interjeições, frases exclamativas e imperativas. Pode exprimir surpresa, espanto, susto, indiganação, piedade, ordem, súplica, etc. Portanto, a frase acima poderia ser alterada - CERTA.




    II. O ponto e vírgula, no segmento ... por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade...(11 o parágrafo), pode ser substituído por dois-pontos. 

    O ponto e vírgula pode ser substituído por dois-pontos para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse. Efeitos da liberdade resume toda ideia anterior da frase, vejamos: "Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade". CERTA.



    III. No segmento Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio...(1 o parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após juro. 

    Ao acrescentar a vírgula após juro será apenas para dar ênfase, pois é utilizado para os termos coordenados ligados por e, ou, nem.

  • uma questão só para assustar o pessoal no fim da prova de português. A explicação do Cassiano está bacana.


ID
1609930
Banca
NC-UFPR
Órgão
PM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Ensaio sobre a cegueira


      E então o Congresso saltitou de alegria porque aprovou que nos próximos dez anos 10% do PIB serão destinados para a Educação.

      E então os governadores e prefeitos trombetearam de satisfação porque o Congresso deixou para posterior regulamentação as formas de garantir a aplicação adequada desses recursos e a responsabilização de quem não cumprir.

      E então os empresários serpentearam de júbilo porque as verbas não são, assim, propriamente para a educação pública.

      E então o governo federal ululou de felicidade porque a medida é um resgate histórico de lutas pela melhoria da educação e com recursos ninguém segura esse país e esse é um país que vai pra frente e quem não gostar, ora, deixe-o.

      E então as empresas de informática e de outras parafernálias de última geração para garantir ensino como nunca se viu nesse país deliciaram-se com o êxito da medida que gerará empregos e revolucionará para sempre a educação pátria.

      E então muitos professores sapatearam frevos, polcas e mazurcas porque agora terão computadores e tablets, quadros digitais e outras ferramentas tecnológicas a aí sim, a educação vai deslanchar.

      E então muitos pais exultaram emocionados e eufóricos porque agora as crianças receberão uniforme escolar e materiais diversos e enfim poderão aprender e tornarem-se cidadãos melhores e mais preparados.

      E então muitos alunos festejaram e fizeram chacrinhas e chistes uns com os outros porque agora terão aulas em tempo integral, com muitas atividades de informática e outras atividades lúdicas e jogos e não precisarão mais ficar em casa sem fazer nada.

      E então disse o mestre Saramago: “Por que foi que cegamos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos, que, vendo, não veem”.


                          Daniel de Medeiros, 18/06/2014, http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/educacao-no-dia-a-dia/

José Saramago, prêmio Nobel de Literatura, é conhecido por subverter o uso da pontuação. É possível observar isso na citação feita no último parágrafo, retirada do livro Ensaio sobre a Cegueira. Se reescrevêssemos o trecho usando as normas canônicas de pontuação, teríamos que utilizar outros sinais, além daqueles usados pelo escritor. Sem alterar a sintaxe do texto, que sinal poderia ser dispensado nessa reescrita?

Alternativas
Comentários
  • gab.B sinal indispensável seria ponto e vírgula 

     

  • Ao contrário do que o colega disse:

    gab. B: O sinal de ''ponto e vírgula'' é dispensável no trecho dado entre aspas.

  • Não entendi. Porque seria indispensável o ponto de exclamação?

  • o ponto e vírgula pode ser substituído por virgulas e vice e versa, quando separar um período mais ou menos extenso, principalmente ,quando estiver este período subdividido por vírgulas

    LETRA B

    APMBB

  • gabarito letra B

    o ponto e vírgula é dispensável, os demais devem ser empregados.

    “Por que foi que cegamos? Não sei! talvez um dia se chegue a conhecer a razão. Queres que te diga o que penso? Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos - Cegos que veem - Cegos que, vendo, não veem”.

    bons estudos

  • Por que foi que cegamos?

    Não sei! talvez um dia se chegue a conhecer a razão

    Queres que te diga o que penso?

    Diz!

    Penso que não cegamos, penso que estamos cegos - Cegos que veem - Cegos que, vendo, não veem”.

  • Por que foi que cegamos?

    Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão

    A letra minúscula no "talvez" indica que o correto é uso de vírgula.

    Queres que te diga o que penso?

    Diz!

    Penso que não cegamos, penso que estamos cegos. Cegos que veem. Cegos que, vendo, não veem”.

    A letra maiúscula depois indica que seria um ponto, e não um travessão ou ponto e vírgula.


ID
1627495
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CORECON - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Obrigado por ligar. Sua ligação é muito importante para nós. Se desejar serviços de instalação, tecle 1. Para reagendamento de visita, tecle 2. Para verificação de dados cadastrais, tecle 3. Para informações sobre plano de pagamento, tecle 4. Para falar com um de nossos atendentes...

Não, você não conseguirá falar com um de nossos atendentes. Mas poderá ouvir, durante 25 minutos ou mais, sucessos como “Moonlight Serenade” e o tema de “Golpe de Mestre”.

Também, quem mandou você não ter em mãos o número de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na Comunidade NetLig?

Muitas coisas mudam de forma e de nome, mas no fundo permanecem iguais. A peregrinação que temos de fazer de tecla em tecla é a mesma que, antigamente, nos levava a passar horas nas filas de uma repartição burocrática.

Cada tecla, afinal de contas, não passa de um guichê, e o cartão que devemos ter por perto ou a senha que se impõe saber de cor equivale ao papel, à guia, ao documento que nos exigem e que nunca está a contento do funcionário.

É a burocracia sem papel, a burocracia dos impulsos eletrônicos. Claro, há vantagens: não é preciso sair de casa e, enquanto você espera atendimento, com o telefone encaixado entre o ombro e a bochecha, sempre poderá fazer alguma outra coisa. Sugestões: pôr os papéis em ordem na gaveta (você poderá encontrar o cartão de crédito cujo desaparecimento tentava comunicar); teclar alguma outra senha de acesso no computador, se tiver internet banda larga (se não tem, disque para nós hoje mesmo); alongar os músculos do pescoço e da nuca; ou entregar-se a outras atividades corporais cujo nome não seria conveniente declinar aqui.

De todo modo, a burocracia eletrônica segue os princípios da antiga. Quanto mais a instituição ou a empresa economizam, mais o usuário perde tempo. No hospital público ou na assistência técnica da máquina de lavar, sempre vigora a lei da seleção natural: eliminam-se os fracos, para que só os mais fortes, ou os mais desesperados, cheguem até o fim do processo.

Claro que, quanto mais procurado o serviço, maior a fila. Se notamos tanta burocracia nas instituições públicas, é porque seu acesso é universal. Em inúmeras entidades privadas vemos a burocracia aumentar, justamente porque passaram a ser procuradas pelo grosso da população. Os planos de saúde particulares constituem o maior exemplo disso, mas bancos e cartões de crédito, cujo universo de clientes se ampliou muito, não ficam atrás.

Experimento reações contraditórias quando vou a um caixa eletrônico. Em comparação com a fila tradicional, sem dúvida ganho tempo. Mas sinto que estou também “trabalhando” para o banco. Passo a senha, digito, confirmo, conto o dinheiro: eis que sou um novo funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto algum bancário foi despedido em troca.

Tudo bem. Gasto menos tempo no banco. Mas diminuiu também a minha impressão de perder tempo. Todo trabalho, por mais mecânico que seja, faz o tempo passar mais depressa do que a pura espera. Fala-se de democracia participativa, mas a “burocracia participativa” também deveria merecer os seus filósofos.

À medida que um serviço se generaliza, crescem as possibilidades de fraude. Quando uma empresa, pública ou privada, passa do âmbito de uma distinta clientela para o universo multitudinário e turvo da humanidade em seu conjunto, torna-se inevitável multiplicar as precauções contra os indivíduos de má-fé; isso significa mais burocracia.

O que é um antivírus, um firewall ou um anti-spam, a não ser a burocratização do nosso computador? Eu costumava usar um antivírus que tinha rigores de fiscal de alfândega, parecia usar carimbos de Polícia Federal em dia de operação-tartaruga toda vez que se punha a examinar a mensagem que entrava e a mensagem que saía do meu Outlook.

Acontece que o computador, como tudo o que tem telinha (um caça-níqueis, uma TV, um videogame, um caixa eletrônico) sempre oferece ao usuário algo de lúdico, de viciante, de hipnótico.

Já a burocracia telefônica (volto a ela) é muito pior. Seu maior pecado, a meu ver, está na confusão que estabelece entre as categorias de tempo e de espaço. Entre num desses sistemas de “tecle 5 se deseja isto, tecle 6 se deseja aquilo...” e tente corrigir uma decisão errada.

Os sistemas mais extensos e irritantes usam a famigerada tecla 9 -”para mais opções”-, abrindo-se em alternativas que, para serem conhecidas integralmente, exigiriam a vida inteira. Tudo ficaria mais fácil, se o sistema fosse visualizado no espaço, num esquema em árvore, num organograma, num menu de website -ou mesmo num mapa de repartição, com suas ramificações em corredores, departamentos e guichês. No máximo, ficaremos andando de um lado para outro.

O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço. Somos forçados a prosseguir em alternativas que será sempre mais custoso reverter; avançamos em decisões tomadas no escuro, como se navegássemos num fluxo betuminoso, por rios e córregos cada vez mais estreitos, cada vez mais espessos, carregados de todas as opções já feitas, de todo o tempo acumulado e perdido naquela ligação, sem muita esperança de que, na extrema ponta do percurso, uma voz humana venha afinal falar conosco.

É assim que o sistema de ramais automáticos guarda incômoda semelhança com nossa própria vida adulta; tem algo de anacrônico, de auditivo, de analógico. Já as telas da internet, organizadas espacialmente, com seus cliques de mouse, seus compartimentos de todas as cores, seus guichês planificados e seus pop-ups imprevistos e festivos, são um modelo bem alegre em que mirar. Desde que a conexão não caia de repente.

COELHO, Marcelo. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1703200416.htm>.Acesso em: 12 abr. 2015. (Adaptado)


Em relação ao emprego de sinais de pontuação presentes, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) Entendi que o ponto e vírgula, neste caso, é usado para dar uma pausa maior que a vírgula, a fim de que os termos seguintes fossem enumerados em sequência. É isso. Suedilson. 

  • Na alternativa B, o ponto-e-virgula é aplicado para separar orações cuja conjunção "pois", que está implícita, é facilmente percebida. Reescrevendo: “É assim que o sistema de ramais automáticos guarda incômoda semelhança com nossa própria vida adulta, pois tem algo de anacrônico, de auditivo, de analógico.”. A alterativa B está errada, porque não dá ideia de oposição.

  • Para quem ficou na dúvida : Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.


ID
1659511
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Assinale a alternativa cuja alteração na pontuação NÃO acarreta alteração do sentido proposto no texto ou problemas na composição do trecho.  

Alternativas
Comentários
  • O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos [...].

    Todas as ocorrências de ;(ponto e vírgula) podem ser substituídas pelo . (ponto). 

  • a) texto : Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  

    questão: Na década seguinte o governo Lula promoveu a histórica estabilização, da economia.

    "na década seguinte" deve vir obrigatoriamente por vírgula, por se tratar de um adjunto adverbial de tempo longo e deslocado. O restante da oração está na ordem direta, não podendo ter vírgula.

    sujeito: governo Lula

    verbo transitivo direto : promoveu 

    objetivo direto: a histórica estabilização

    completo nominal: da economia (não pode ter vírgula)

    obs.: na ordem direta, é proibido separar termos essenciais e integrantes: sujeito + verbo + complementos verbais (objeto direto e indireto) + predicativos + complemento nominal + adjunto adverbial


    b) texto: Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego.

    questão : Existiu de fato ampla inclusão social no período, propiciada, por dois grandes fatores, o Bolsa Família e a geração de emprego.

    analisando a 1ª oração: "Existiu, de fato, ampla inclusão social no período"

    verbo transitivo direto: existiu

    adjunto adverbial de afirmação: de fato (adjunto adverbial longo deslocado, obrigado a estar entre vírgulas)

    sujeito: ampla divulgação social

    adjunto adverbial de tempo: no período

    analisando a 2ª oração: "propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego."

    observem que a oração está reduzida de particípio (pode ser subordinada ajetiva ou adverbial nesse caso). Na forma não reduzida ficaria: que propiciou dois grandes fatores. (é, assim, uma oração subordinada adjetiva explicativa). Se fosse adjetiva restritiva, restringiria o termo, e não existiria a vírgula entre período e propiciada

    verbo = propiciada

    objeto direto: dois grandes fatores (este termo não poderia ser separado por virgula, pois está na ordem direta)

    aposto explicativo: o bolsa família e a geração de emprego. (é possível sim substituir a vírgula por travessão nesse caso)


    da mesma forma da pra analisar as outras alternativas




  • O ponto e vírgula pode substituir o ponto em uma frase.


ID
1664125
Banca
IESES
Órgão
TRE-MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   A ÁGUA QUE VEM DO AR

Na falta de chuvas, ninguém precisa passar sede. E nem depender da dessalinização do mar, um processo caro e de logística complexa. Conheça a região no meio do deserto chileno que tira água do ar, sem gastar um pingo de energia.

Por: Fellipe Abreu; Luiz Felipe Silva. Editado por: Karin Hueck. Adaptado de: http://super.abril.com.br/ideias/a-agua-que-vem-do-ar Acesso em 18 jul. 2015.

      Entre a longa Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, no país mais esticado do mundo, está o maior deserto latino-americano, o chileno Atacama. A aridez domina a região e os municípios próximos - são quase 1.500 km de extensão onde a média de chuvas é de 0,1 mm ao ano, com áreas onde a água fica sem cair por séculos. Nesse mar de sequidão, fica a região de Coquimbo, no município de Chungungo, que é banhado pelo mar, e onde choveu apenas cinco vezes em todo o ano de 2013. Na área, a média histórica de chuvas é de apenas 100 mm ao ano - contra 1.500 mm em São Paulo, por exemplo. Mas, ao contrário da capital paulista, aqui não falta água - é possível tirá-la do ar. 

      O que acontece em Coquimbo é que faltam chuvas, mas sobram nuvens hiperúmidas. São as "nieblas costeras", que se formam sobre a orla, movem-se em direção ao continente e acabam aprisionadas por uma serra, num fenômeno chamado de camanchaca, as "chuvas horizontais". A camanchaca acontece em condições muito específicas de geografia, clima e correntes marítimas, e é bem comum ao longo do litoral peruano e chileno. Essa neblina é composta por minúsculas gotas de água, que, de tão leves, se mantêm suspensas no ar. Se a nuvem encontrar algum tipo de obstáculo, as partículas de água se chocam umas com as outras e começam a se concentrar. Alcançam, então, peso suficiente para cair, virar gotas de água, e deixar um rastro de umidade por onde passam. Nas regiões em que o fenômeno acontece, é comum encontrar árvores eternamente encharcadas e animais com os pelos molhados o tempo todo. A umidade é visível por aqui. Nas altitudes entre 600 e 1.200 metros, onde o fato é mais intenso, a vegetação é abundante e frondosa - ao contrário das zonas em que as neblinas costeiras não acontecem, e que têm solo seco e pouca flora. Foi observando esse contraste que, há 50 anos, pesquisadores da Universidad de Chile tiveram uma ideia: se a água não cai das nuvens, será que daria para pegá-la de dentro delas? Assim nasceu a ideia dos atrapanieblas (em português, algo como "capta-nuvem") - artefatos criados para tirar, literalmente, água do ar.  

      As engenhocas são simples: basta esticar malhas de polietileno de alta densidade (parecidas com as que são usadas para proteger plantações do sol), de até 150 metros de largura, entre dois postes de madeira ou aço. A neblina passa pela malha, mas os fios de plástico retêm parte da umidade, que condensa, vira água e escorre até uma canaleta que leva a um reservatório. O negócio é barato e eficiente: cada metro quadrado da malha capta, em média, 4 litros de água por dia, e um atrapaniebla de 40 m2 custa entre US$ 1.000 e 1.500. Para melhorar, o modelo é 100% sustentável. Não atrapalha a flora e a fauna, e funciona durante quase o ano todo, o que torna possível planejar a produção de água. Mas não para por aí: a verdadeira vantagem é que os atrapanieblas não utilizam luz elétrica. Diferentemente de outros métodos caros de obtenção de água em regiões secas, como a dessalinização do mar, eles não precisam de energia para funcionar. O vento trata de espremer as nuvens pelas malhas, e a gravidade cuida de carregar a água até os baldes. Perfeito.

      Infelizmente, o projeto não é replicável no mundo todo por causa das condições necessárias de clima e temperatura. Mas países como México e Peru também utilizam a técnica. No árido Estado de Querétaro, na região central do México, e nas secas áreas costeiras do Peru - que inclui a capital Lima, onde a média anual de pluviosidade é de menos de 10 mm, mas cuja umidade relativa do ar chega a 98% -, o projeto já funciona em larga escala. O maior complexo de malha do mundo, contudo, localiza-se em Tojquia, Guatemala: são 60 captadores que, ao todo, compõem uma rede de 1.440 m2 e captam quase 4 mil litros de água diariamente, abastecendo cerca de 30 famílias. Sem gastar energia.

Assinale a alternativa em que há ERRO quanto ao emprego dos sinais de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Não sei porque mas deve ser pela falta de emprego de crase em "a oeste" e "a leste". Alguém ajuda?

  • Simplificando


    Coquimbo é banhada pelo oceano pacífico. 


    A frase correta tem 2 opções:


    1- ... é banhada, a oeste, pelo oceano pacífico.


    2- ...é banhada a oeste pelo oceano pacífico.



  • b) Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada a oeste, (1 – vírgula desnecessária) pelo Oceano Pacífico; (2 – ponto e vírgula desnecessário) e faz divisa, a leste, com a Argentina.
    O correto seria:
    Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada a oeste pelo Oceano Pacífico e faz divisa, a leste, com a Argentina.
    1 – não se separa com vírgula uma sequência lógica como “é banhada a oeste pelo Oceano Pacífico”.
    2 – não devemos usar vírgula nem ponto e vírgula antes da conjunção “e”, a não ser em casos específicos (quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes, quando a conjunção “e” vier repetida com a finalidade de dar ênfase ou quando a conjunção assumir valores distintos que não seja da adição).

  • É banhada... POR alguma coisa (PELO PACIFICO)
    "Pelo pacifico tem função de Objeto indireto, logo não pode ser separado por virgula.

  • Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada a oeste, pelo Oceano Pacífico; e faz divisa, a leste, com a Argentina.

    Na minha opinião a expressão em negrito é Agente da Passiva, por isso não pode estar separado do verbo.

  • Gabarito B

    A vírgula não pode ser usada entre o verbo e logo após o seu complemento(OD,OI( em forma de oração inclusive))

  • Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada a oeste, pelo Oceano Pacífico; e faz divisa, a leste, com a Argentina.

     Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada ,A OESTE , pelo Oceano Pacífico; e faz divisa, a leste, com a Argentina.
    OBS: O ERRO ESTÁ NA FALTA DE VIRGULA INTERCALANDO " A OESTE ", QUE É OBRIGATÓRIA POIS  "A LESTE " FICOU INTERCALADA.
  • EXCELENTE QUESTÃO! AVANTE PPMG.


ID
1665418
Banca
IESES
Órgão
TRE-MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           A ÁGUA QUE VEM DO AR

Na falta de chuvas, ninguém precisa passar sede. E nem depender da dessalinização do mar, um processo caro e de logística complexa. Conheça a região no meio do deserto chileno que tira água do ar, sem gastar um pingo de energia.

                                        Por: Fellipe Abreu; Luiz Felipe Silva. Editado por: Karin Hueck. Adaptado de:

                                        http://super.abril.com.br/ideias/a-agua-que-vem-do-ar Acesso em 18 jul. 2015.

      Entre a longa Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, no país mais esticado do mundo, está o maior deserto latino-americano, o chileno Atacama. A aridez domina a região e os municípios próximos - são quase 1.500 km de extensão onde a média de chuvas é de 0,1 mm ao ano, com áreas onde a água fica sem cair por séculos. Nesse mar de sequidão, fica a região de Coquimbo, no município de Chungungo, que é banhado pelo mar, e onde choveu apenas cinco vezes em todo o ano de 2013. Na área, a média histórica de chuvas é de apenas 100 mm ao ano - contra 1.500 mm em São Paulo, por exemplo. Mas, ao contrário da capital paulista, aqui não falta água - é possível tirá-la do ar. 

      O que acontece em Coquimbo é que faltam chuvas, mas sobram nuvens hiperúmidas. São as "nieblas costeras", que se formam sobre a orla, movem-se em direção ao continente e acabam aprisionadas por uma serra, num fenômeno chamado de camanchaca, as "chuvas horizontais". A camanchaca acontece em condições muito específicas de geografia, clima e correntes marítimas, e é bem comum ao longo do litoral peruano e chileno. Essa neblina é composta por minúsculas gotas de água, que, de tão leves, se mantêm suspensas no ar. Se a nuvem encontrar algum tipo de obstáculo, as partículas de água se chocam umas com as outras e começam a se concentrar. Alcançam, então, peso suficiente para cair, virar gotas de água, e deixar um rastro de umidade por onde passam. Nas regiões em que o fenômeno acontece, é comum encontrar árvores eternamente encharcadas e animais com os pelos molhados o tempo todo. A umidade é visível por aqui. Nas altitudes entre 600 e 1.200 metros, onde o fato é mais intenso, a vegetação é abundante e frondosa - ao contrário das zonas em que as neblinas costeiras não acontecem, e que têm solo seco e pouca flora. Foi observando esse contraste que, há 50 anos, pesquisadores da Universidad de Chile tiveram uma ideia: se a água não cai das nuvens, será que daria para pegá-la de dentro delas? Assim nasceu a ideia dos atrapanieblas (em português, algo como "capta-nuvem") - artefatos criados para tirar, literalmente, água do ar.  

      As engenhocas são simples: basta esticar malhas de polietileno de alta densidade (parecidas com as que são usadas para proteger plantações do sol), de até 150 metros de largura, entre dois postes de madeira ou aço. A neblina passa pela malha, mas os fios de plástico retêm parte da umidade, que condensa, vira água e escorre até uma canaleta que leva a um reservatório. O negócio é barato e eficiente: cada metro quadrado da malha capta, em média, 4 litros de água por dia, e um atrapaniebla de 40 m2 custa entre US$ 1.000 e 1.500. Para melhorar, o modelo é 100% sustentável. Não atrapalha a flora e a fauna, e funciona durante quase o ano todo, o que torna possível planejar a produção de água. Mas não para por aí: a verdadeira vantagem é que os atrapanieblas não utilizam luz elétrica. Diferentemente de outros métodos caros de obtenção de água em regiões secas, como a dessalinização do mar, eles não precisam de energia para funcionar. O vento trata de espremer as nuvens pelas malhas, e a gravidade cuida de carregar a água até os baldes. Perfeito.

      Infelizmente, o projeto não é replicável no mundo todo por causa das condições necessárias de clima e temperatura. Mas países como México e Peru também utilizam a técnica. No árido Estado de Querétaro, na região central do México, e nas secas áreas costeiras do Peru - que inclui a capital Lima, onde a média anual de pluviosidade é de menos de 10 mm, mas cuja umidade relativa do ar chega a 98% -, o projeto já funciona em larga escala. O maior complexo de malha do mundo, contudo, localiza-se em Tojquia, Guatemala: são 60 captadores que, ao todo, compõem uma rede de 1.440 m2 e captam quase 4 mil litros de água diariamente, abastecendo cerca de 30 famílias. Sem gastar energia.  

Assinale a alternativa em que há ERRO quanto ao emprego dos sinais de pontuação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: Não manjo de portuga, mas acho que o certo seria: Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada, a oeste, pelo Oceano Pacífico; e faz divisa, a leste, com a Argentina.


    Corrijam-me se eu estiver errado, por favor.

  • Marcus, eu também não entendo muito, mas acredito que possa ser escrita de duas formas.

    1) Isolando o termo "a oeste".

    Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada, a oeste, pelo Oceano Pacífico; e faz divisa, a leste, com a Argentina.

    2) Eliminando a vírgula antes do termo "a oeste", já que não se pode separar (sujeito + verbo + complemento).

    Quem é banhada, é banhada POR alguma coisa, objeto Indireto (PELO oceano pacífico).


    Coquimbo, uma das 15 regiões do Chile, é banhada a oeste pelo Oceano Pacífico; e faz divisa, a leste, com a Argentina.


    Espero ter ajudado! ;)
  • Assim estaria correto ?

    Coquimbo , uma das 15 regiões do Chile, é banhada a oeste pelo Oceano Pacífico  e faz divisa a leste com a Argentina.

  • LETRA A) ANALISANDO A LOCUÇÃO VERBAL , CONCLUÍMOS QUE ESTA NA VOZ PASSIVA ANALÍTICA.LOGO DEVEMOS ESPERAR QUE NA FRASE TENHAMOS UM AGENTE DA PASSIVA,QUE NA FRASE É O TERMO "PELO OCEANO PACÍFICO",E UM SUJEITO PACIENTE.TENDO DESCOBERTO O AGENTE DA PASSIVA, VIMOS QUE ELE É SEPARADO DO VERBO POR VIRGULA(QUANDO VOCE NAO COLOCA VÍRGULA NO INICIO DO TERMO A OESTE ,ACABA SEPARANDO O AGENTE DA PASSIVA DO VERBO),O QUE É CONSIDERADO ERRADO PELA GRAMÁTICA.LOGO O GAB É A LETRA A)


ID
1717123
Banca
IESES
Órgão
CRM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta da pontuação cabível neste período:

Disse Charles Chaplin A humanidade não se divide em heróis e tiranos as suas paixões boas e más foram-lhes dadas pela sociedade não pela natureza

Alternativas
Comentários
  • Imagino que seja isso. (A)

    Disse Charles Chaplin: "A humanidade não se divide em heróis e tiranos; as suas paixões, boas e más, foram-lhes dada pela sociedade, não pela natureza."


  • Creio que possa estar equivocado o gabarito, pois temos os seguintes casos sobre aspas e outros pontos:

    1) A frase começa e termina com aspas: o ponto fica antes das últimas aspas.

    Exemplo: 

    -“O verdadeiro e o falso são atributos da linguagem, não das coisas.” Com esse pensamento de Thomas Hobbes, a professora iniciou a aula.

    2) A frase não começa com aspas, mas termina com elas: o ponto fica depois das últimas aspas. Exemplos:

    - O prefeito disse que “ainda é cedo para se guiar por pesquisas”.

     http://www.portuguesnarede.com/2011/09/aspas-e-ponto-em-citacao.html#sthash.wS7RUNRr.dpuf

  • Questaozinha do satanás 


  • Christopher, aí é facultativo pode ser tanto antes como depois por causa dos dois pontos antes da citação

    exemplo

    O ministro disse à comissão: “Se todos estão de acordo, apresentarei o relatório na próxima reunião”.

    O ministro disse à comissão: “Se todos estão de acordo, apresentarei o relatório na próxima reunião.”



  • “Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.” Essas palavras

    são de Freud. (Ponto dentro, ainda não terminou)

    São palavras de Freud: “Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos

    de ferro”. (Ponto fora, terminou)


    Prof(a) Geneide Ferreira, EVP

  • O conectivo 'e' está em elipse na última virgula.

  • Disse Charles Chaplin: "A humanidade não se divide em heróis e tiranos; as suas paixões, boas e más, foram-lhes dadas pela sociedade, não pela natureza."

    Disse Charles Chaplin: "A humanidade não se divide em heróis e tiranos como também as suas paixões, boas e más, foram-lhes dadas pela sociedade, não pela natureza."

    Substitua como também por ponto e vírgula agora encaixe as virgulas respeitando a entonação, separando qualificadores, advérbios e quebra de sequência lógica de ideias.

    Tente isso sem olhar as opções para não te confundires.


ID
1727167
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Embora o meu vocabulário seja voluntariamente pobre – uma espécie de Brasileiro Básico – a única leitura que jamais me cansa é a dos dicionários. Variados, sugestivos, atraentes, não são como os outros livros, que contam sempre a mesma estopada* do começo ao fim. Meu trato com eles é puramente desinteressado, um modo disperso de estar atento... E esse meu vício é, antes de tudo, inócuo para o leitor.

      Na minha adolescência, todo e qualquer escritor se presumia de estilista, e isso, na época, significava riqueza vocabular... Imagine-se o mal que deve ter causado a autores novos e inocentes o grande estilista Coelho Neto: grande infanticida, isto é o que ele foi.

      Orgulhamo-nos, como das nossas riquezas naturais, da opulência verbal de Rui Barbosa. O seu fraco, ou o seu forte, eram os sinônimos. (...)

      *aquilo que é maçante, enfadonho, aborrecedor.

(Adaptado de: QUINTANA, Mário. Dicionários. Caderno H. 7. ed. São Paulo: Globo, 1998, p.176) 

Atente para as seguintes afirmações sobre o emprego dos sinais de pontuação:

I. Em não são como os outros livros, que contam sempre a mesma estopada do começo ao fim, a retirada da vírgula implicaria prejuízo ao sentido original.

II. A substituição por parênteses dos travessões que isolam o segmento uma espécie de Brasileiro Básico implicaria prejuízo para a correção da frase.

III. Em e isso, na época, significava riqueza vocabular..., a retirada da primeira vírgula acarretaria prejuízo para a correção da frase.

Está correto APENAS o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    I -  O sentido mudaria , pois com a vírgula estamos diante de uma oração adjetiva explicativa e com a retirada ela ficaria restritiva 

     

    II -  As vírgulas podem ser substituídas por parênteses e travessões sem prejuízo

     

    III -  Acarretaria em prejuízo, pois estamos diante de um adjunto adverbial deslocado que deve estar entre vírgulas.

     

    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!

  • Resposta Letra C

    Discordo da explicação do Cassiano para o item III.

    III - Acarretaria prejuízo à frase, pois iria separar o sujeito do verbo. "e isso, na época, significava riqueza vocabular..." Não acarretaria prejuízo se fossem retiradas as duas vírgulas, que, neste caso, é opcional. 
  • GABARITO: C

    Jacqueline, eu errei essa questão, mas esse caso das vírgulas no item III é o seguinte:

    Está errada a retirada de apenas uma vírgula, ou tira as duas ou não tira nenhuma. A retirada de apenas uma vírgula torna a frase incorreta.


  • Cristiane, o que temos nesta questão é uma intercalação, que, no caso, ou retiro as duas vírgulas ou nenhuma (essas vírgulas são opcionais).  

    Não fui muito clara na minha resposta anterior, quis dizer que se eu retirar uma vírgula a outra sobraria separando o sujeito do verbo, o que tornaria, neste caso também, a questão errada. Embora fosse o que a banca queria explorar, não precisaria saber sobre as regras da vírgula na intercalação para resolver a questão.

    PS- Se fosse uma oração adverbial deslocada, as vírgulas seriam obrigatórias.


  • Exatamente como a Jacqueline falou.


    No item III, se retirar apenas a primeira virgula o termo "na época" acaba fazendo parte do sujeito e assim teríamos uma virgula separando sujeito de predicado, o que é proibido.

    Com as duas vírgulas está correto, pois seria um termo deslocado, portanto deve permanecer entre virgulas.

    Sem as duas virgulas também estaria correto, pois não estaria separando sujeito de predicado.

  • Discordo de quem afirma que se pode colocar parênteses no lugar dos travessões sem prejuízo, assim como discordo do gabarito. Se os travessões dessem lugar aos parênteses, seria necessário incluir uma VÍRGULA antes de "a única". Portanto, implicaria prejuízo para a correção.


    Deveria ter uma alternativa "I, II e III".

  • https://www.youtube.com/watch?v=0iC09PqdnJQ

  • Acertei Miseravi, o problema não é o tamanho do adjunto, mas, como já comentaram alguns colegas, o erro sintático.Caso, retires a vírgula estarás separando o sujeito ( pronome relativo "isso") do verbo- significava.

  • BANCA FCC: ITEM I

    QUE

    Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

    - Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa (nesse caso iniciada pelo pronome relativo que) , tirando a vírgula irá se transformar em uma oração subordinada adjetiva restritiva (ocorrendo assim mudança de sentido).   

     Em não são como os outros livros, que contam sempre a mesma estopada do começo ao fim, a retirada da vírgula implicaria prejuízo ao sentido original.

  •  

    I - vou mudar o sentido de explicação, para restrição.

    II - continua com o sentido original - explicação.

    III- não podemos separar o sujeito do verbo

  • I & III

    II esta errado porque parenteses e travessao, nesse caso, sao usados para isolar explicações ou oração intercalada.Sem prejuizo se usar 1 em vez do outro

  • Altos professor marrento! RS quando eu aprender vou ficar assim tbm.
  • I. Em não são como os outros livros, que contam sempre a mesma estopada do começo ao fim, a retirada da vírgula implicaria prejuízo ao sentido original.
    ( SE TORNARIA RESTRITIVA)
    II. A substituição por parênteses dos travessões que isolam o segmento uma espécie de Brasileiro Básico implicaria prejuízo para a correção da frase. 
    (NÃO IMPLICARIA EM PREJUÍZO, UTILIZA-SE A REGRA DO JAPA ENSINADA POR ZAMBELI)
    III. Em e isso, na época, significava riqueza vocabular..., a retirada da primeira vírgula acarretaria prejuízo para a correção da frase.

    (A FRASE ESTÁ NA ORDEM INDIRETA E A VÍRGULA É OBRIGATÓRIA)

  • Eu emprestei o livro para meu irmão, que mora Recife.

     

    Com vírgula ---> oração adjetiva EXPLICATIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Mais de um, sendo que um deles mora em Recife.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Eu emprestei o livro para meu irmão que mora em recife.

     

    Sem vírgula ---> oração adjetiva RESTRITIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Só um, e ele mora em Recife.


ID
1728178
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que contém erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • E) Em 2010, foi proibidA

  • Pessoal,

    Na letra D não deveria ser assim, 
    ....Estima-se que 1 milhão de veículos PASSE por lá diariamente. (Concordado com 1 milhão)???

  • Carolina, Quando houver especificador pode concordar com ele ou com o numeral:

    Ex: " ...que 1 milhão de veículos passem (concordando com veículos) ou passe ( concordando com 1 milhão).Quando não houver especificador concorda somente com o numeral :Ex: " ...que 1 milhão passe " ou " ...que 2 milhões passem "
  • Em 2010, foi proibida a entrada... // proibido entrada (concordância nominal)

  • Carolina Silva, as duas formas estão corretas: "Estima-se que 1 milhão de veículos PASSE por lá diariamente" e "Estima-se que 1 milhão de veículos PASSEM por lá diariamente".

    Quando temos um sujeito partitivo (1 milhão de veículos), o verbo concorda com o termo mais próximo ou o mais distante.
  • na letra "e" tbm faltou crase ?

  • Erro de pontuação não constitui erro gramatical? Para mim está claro que a letra C deveria conter uma vírgula logo após "Justiça", uma vez que trata-se de duas orações com sujeitos distintos. Acertei a questão por escolher a que considerei a mais errada gramaticalmente...

  • Regência do verbo "comparar"

    Qual o problema com a manchete abaixo?

  • Comparar Lula e FHC é cinismo de Tarso

    O problema está na regência do verbo. Compara-se uma pessoa a outra. Ou então uma pessoa com outra. Só não é possível o uso do "e", como feito na manchete.
  • Comparar Lula a FHC é cinismo de Tarso
  • Comparar Lula com FHC é cinismo de Tarso.
  • Silvana, na letra C a conjunção aditiva "e" está coordenando duas orações de natureza sintática similares. Não é preciso vírgula, portanto.

  • Bruna R, vc está certa. Faltou também a crase na alternativa e. O que me incomodou mais nessa questão foi a vírgula na alternativa a depois da palavra diários, a qual eu julgo estar separando o sujeito do verbo.

  • Crase na letra e????? Não vi isso não...

  • Realmente faltou crase na letra e:

    Muitos motociclistas desobedecerem à regra / ao regulamento.

  • Sempre que utilizar verbo de ligação (ser, estar, parecer, ficar, permanecer, continuar), principalmente o verbo ser, e não houver elemento modificador do sujeito (artigo, adjetivo, numeral), tanto o verbo quanto o predicativo do sujeito devem permanecer na forma masculina, singular. Caso contrário, ou seja, se houver o elemento modificador, ambos - o verbo e o predicativo - concordam com o modificador.

    O correto seria "Foi proibido entrada" ou "Foi proibida a entrada."http://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/e-proibida-entrada.htm
  • Na letra D a concordância do verbo passar ("Estima-se que 1 milhão de veículos passem por lá diariamente")

    tanto pode ficar no plural como no singular, visto que tanto o verbo pode permanecer no singular para concordar com “milhão” – que representa um substantivo masculino no singular – ou pode ir para o plural, concordando atrativamente com o especificador “veículos”.

  • Acertei porque escolhi a mais errada. Depois o pessoal ainda reclama da Cespe. 

  •  

    Segundo o prof Arenildo

    gab: letra E


    ERRO 1: falta de concordância em " proibido a entrada". O correto seria proibida a entrada ou proibido entrada 
    ERRO 2: faltou crase em "desobedecerem a regra".

  • E) Em 2010, foi proibido a entrada de motos na pista expressa da Marginal Tietê – apesar de muitos motociclistas desobedecerem a (à) regra. O correto seria “proibida a entrada ou proibido entrada”  o trecho contém um erro de concordância e “ em desobedeceram a regra o “a” é craseado”

  • Importante para abordar o tema SEÇÃO da letra C)

    Sessão - Escrita desse modo significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc. Para se lembrar desse significado é só pensar que ela advém do latim “sessio” e que significa “sentar-se”. Logo, todas as sessões que exijam da pessoa que ela se sente é escrita com três "esses".
    Exemplos: A sessão demorou muito a começar, mas o filme valeu a pena.
    A sessão terá como objetivo aprovar ou não a nova lei do estudante.
    A sessão com o psicólogo durou um pouco mais do que o planejado.

    Cessão - Escrita desse modo tem um único significado: ceder, ou seja, transferir algo, dar posse de algo a outrem. Para se lembrar do modo como se escrever lembre-se que “ceder” começa com “c”.
    Exemplos: A cessão de suas terras foi aceita.
    Autorizei a cessão dos materiais deste departamento à instituição carente que os solicitou.

    Seção - Desse modo quer dizer o mesmo que secção, ou seja, do ato ou efeito de repartir. Significa ainda: divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento.
    Exemplos: Saiba tudo sobre as novas regras ortográficas! É só clicar na seção "Acordo Ortográfico" do Portal Brasil Escola.
     Cada seção deste projeto vai ter que ser analisada.

  • GAB: E

    Além do erro de crase tem-se o de concordância nominal.

  • CADÊ A VÍRGULA??? A FALTA DE VÍRGULA NÃO É ERRO GRAMATICAL?

    (C) A seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com ação civil pública na Justiça e o Ministério Público abriu inquérito contra a mudança.

  • Muito cuidado com essas construções. Caso o vocábulo esteja determinado a concodância é obrigatória.

    É PROIBIDO ENTRADA DE ANIMAIS;

    É PROIBIDA A ENTRADA DE ANIMAIS;

    É NECESSARIO PRESENÇA DOS PAIS;

    É NECESSÁRIA A PRESENÇA DOS PAIS.


ID
1731628
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

“Crônica tem esta vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem o faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou o comentário precisos que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial, e desperte em nós a inclinação para o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal, ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais do que isto seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo”.

                        (Carlos Drummond de Andrade - "Ciao", in Shopping News - City News) 

Com base na compreensão e análise do texto 1, responda a questão.

No excerto do texto: “Crônica tem esta vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem o faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa”., o uso do ponto-e-vírgula se justifica para

Alternativas
Comentários
  • - Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

    Por Exemplo:

    O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.

    gabarito: E

  • Alguém explica porque não a alternativa a?

  • Por que não é a B?


ID
1745569
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho seguinte.

      O advogado indispensável à administração da Justiça é defensor do Estado democrático de direito da cidadania da moralidade pública da Justiça e da paz social subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.

                                                                  (Código de ética e disciplina da OAB, Cap. I, Art. 2°,  

                                www.oab.org.br/arquivos/pdf/LegislacaoOab/codigodeetica.pdf. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o texto apresentado está corretamente pontuado.

Alternativas
Comentários
  • a alternativa b e d estão separando o sujeito do verbo (é) pela vírgula

    perceba: O advogado indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático, por isso estão erradas.
    o erro da letra c está no ponto antes do Subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce. como o assunto continua o mesmo, não deveria ter ponto e sim vírgula.o erro da letra e esta toda errada, isolou este termo:O advogado indispensável, à administração da Justiça,... e no final isolou a palavra 'que exerce'
  • Explicação do item A:

    1- separar os predicativos de valor explicativo antepostos;

    2- separar orações coordenadas assindéticas.
  • Caberia recurso pois a letra B também está correta, mas passando um outro sentido na frase

    Letra A: Passa a ideia do advogado QUE É indispensável (O advogado, pessoa que é indispensável à administração da Justiça, ...)

    Letra B: Passa a ideia do PERFIL do advogado  (O advogado que é indispensável à administração da Justiça, tem o perfil:...

  • Alguém pode me explicar qual é o erro da  C?
     Eu marquei a C por causa do ponto final depois das palavras "paz social". Por que eu não posso colocar este ponto final ou talvez um ponto e vírgula? 

  • Marieli Soares, o erro é justamente o ponto final. A palavra "subordinando" complementa as ações do advogado, fazendo necessário o uso da vírgula no lugar do ponto final (pois o ponto final encerraria a oração).
    Como o "subordinando" faz relação com a oração principal, não tem como simplesmente jogá-lo para outra oração, ainda mais estando o verbo no gerúndio.
    Lembrando que o texto pede a alternativa CORRETA, ou seja, a C está errada devido aos itens que citei acima. 
    Não sei se deu pra entender a explicação rsrss

  • Muito boa sua explicação Marcio, adorei!  Agora consegui entender o erro. Obrigada!!!

  • Disponha Marieli. Bons estudos.

  • NOSSA ACERTEI, MAS FOI UM VERDADEIRO JOGO DOS 7 ERROS


    LETRA :=====>> A

  • Além da mudança semântica na letra  B,  conforme bem exemplificado por Marcio Santos , o erro fatídico se encontra na separação do sujeito do verbo na oração:

    O advogado indispensável à administração da Justiça , é defensor do Estado democrático

                         SUJEITO                                      VERBO    

     

       

    Espero ter ajudado e rumo à posse.              

  • PRIMEIRO PASSO : REESTRUTURAR A FRASE.

    O advogado é defensor do Estado democrático de direito.

    SUJEITO = Advogado

    Verbo = é (ser)

    VERBO/ SUJEITO não podem vir separados. 

     

     

    INDISPENSÁVEL está relacionado com administração pública e não ao ADVOGADO.

    indispensável á administração pública

     

    ISOLANDO O TERMO FICA : 

    O advogado, INDISPENSÁVEL Á ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, é defensor do Estado democrático de direito.

    Só nesse pensamento elimanos as alternativas : b - d- e

    QUANTO Á ALTERNATIVA (C)

    Há casos e casos. A colocação da vírgula antes do gerúndio é correta quando ele introduz uma oração reduzida equivalente a uma coordenada aditiva. Ou seja: em vez de usar e + o verbo conjugado no tempo apropriado à frase, você usa a vírgula gerúndio (que não tem forma específica para presente, passado ou futuro; o tempo é dado pela oração principal). 

    Exemplos:

    1) O plano veio para estabilizar a economia, acabando com a inflação. 

    2) Silvio Santos dá uma nova tacada com a reedição do programa, garantindo audiência com o elenco de bonitões e bonitonas.

    3) Produto largamente utilizado nas décadas de 70 e 80, durante os anos 90 o VM perdeu sua exclusiva característica, dando lugar às novas tecnologias que hoje se encontram à nossa disposição.

    4) Em 2000 ela mudou-se para Blumenau e casou-se imediatamente, abandonando mais uma vez o emprego.

     

    ALTERNATIVA (A) CORRETA.

     

  • Muito boa a explicação Caio Felipe, ajudou bastante, obrigada!!

  • você precisa saber que aposto explicativo deve aparecer entre vírgulas. Nesse caso ficam somente as alternativas A e C. Na C, o erro é que não se deve iniciar frase com oração reduzida de gerúndio.

     c) O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social. Subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.

    resposta: alternativa A

  • Gabarito A. Vunesp adora esse tipo de questão.

    Força patrulheiros!


ID
1751662
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                           Gramática e Interpretação de Texto da Língua Portuguesa

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

O rio Paraíba corria bem próximo ao cercado. Chamavam-no "o rio". E era tudo. Em tempos antigos fora muito mais estreito.
Os marizeiros e as ingazeiras apertavam as duas margens e as águas corriam em leito mais fundo. Agora era largo e, quando descia nas grandes enchentes, fazia medo. Contava-se o tempo pelas eras das cheias. Isto se deu na cheia de 93, aquilo se fez depois da cheia de 68. Para nós meninos, o rio era mesmo a nossa serventia nos tempos de verão, quando as águas partiam e se retinham nos poços. Os moleques saíam para lavar os cavalos e íamos com eles. Havia o Poço das Pedras, lá para as bandas da Paciência. Punham-se os animais dentro d’água e ficávamos nos banhos, nos cangapés. Os aruás cobriam os lajedos, botando gosma pelo casco. Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. O leito do rio cobria-se de junco e faziam-se plantações de batata-doce pelas vazantes. Era o bom rio da seca a pagar o que fizera de mau nas cheias devastadoras. E quando ainda não partia a corrente, o povo grande do engenho armava banheiros de palha para o banho das moças. As minhas tias desciam para a água fria do Paraíba que ainda não cortava sabão.
O rio para mim seria um ponto de contato com o mundo. Quando estava ele de barreira a barreira, no marizeiro maior, amarravam a canoa que Zé Guedes manobrava.
Vinham cargueiros do outro lado pedindo passagem. Tiravam as cangalhas dos cavalos e, enquanto os canoeiros remavam a toda a força, os animais, com as cabeças agarradas pelo cabresto, seguiam nadando ao lado da embarcação. Ouvia então a conversa dos estranhos. Quase sempre eram aguardenteiros contrabandistas que atravessavam, vindos dos engenhos de Itambé com destino ao sertão. Falavam do outro lado do mundo, de terras que não eram de meu avô. Os grandes do engenho não gostavam de me ver metido com aquela gente. Às vezes o meu avô aparecia para dar gritos. Escondia-me no fundo da canoa até que ele fosse para longe.
Uma vez eu e o moleque Ricardo chegamos na beira do rio e não havia ninguém. O Paraíba dava somente um nado e corria no manso, sem correnteza forte. Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa comigo, e quando procurou manobrar era impossível. A canoa foi descendo de rio abaixo aos arrancos da água. Não havia força que pudesse contê-la. Pus-me a chorar alto, senti-me arrastado para o fim da terra. Mas Zé Guedes, vendo a canoa solta, correu pela beira do rio e foi nos pegar quase que no Poço das Pedras. Ricardo nem tomara conhecimento do desastre. Estava sentado na popa. Zé Guedes porém deu-lhe umas lapadas de cinturão e gritou para mim:

− Vou dizer ao velho!

Não disse nada. Apenas a viagem malograda me deixou alarmado. Fiquei com medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria ele a ser para mim mestre de vida.

(REGO, José Lins do. "O Rio". In: VV.AA. O Melhor da Crônica Brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1997, p. 43)

Dadas as alterações, a frase do texto cuja a pontuação está correta é:

Alternativas
Comentários
  • Não precisa nem voltar ao texto para resolver essa questão de pontuação!

  • Cara, FCC está cada vez pior com essas questões O.o 

  • a) Incorreta: os travessões podem ser substituídos por vírgula, porém os dois pontos foram empregados de forma incorreta. 

    b) Incorreta: pois a vírgula está separando o objeto do seu complemento. 

    c) Correta: Equivalências: a vírgula pode ser substituída por travessões. 

    d) Incorreta: a vírgula tb está separando o verbo do seu objeto. 

    e) Incorreta: faltou uma vírgula apos "havia" ex: Havia, lá para as bandas da Paciência, o poço das pedras...

  • que nada, caio hahahahhaha

  • a) Ricardo desatou a corda − meteu-se na canoa comigo – e: quando procurou, manobrar era impossível. (3º parágrafo).

     

    No caso da letra A, além do emprego errado dos dois pontos, também não estaria errado isolar duas orações coordenadas sindéticas que possuem o mesmo sujeito???? Pensei que o correto seria o seguinte:

     

    Ricardo desatou a corda - meteu-se na canoa comigo e quando procurou - manobrar era impossível. Ou

     

    Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa e quando procurou, manobrar era impossível.

     

    Alguém poderia ajudar????

  • Anderson,

    O erro se encontra na falta de virgula pelo termo intercalado

    Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa e, quando procurou manobrar, era impossível.

    Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa e quando procurou manobrar era impossível.

  • e) Havia lá para as bandas da Paciência, o Poço das Pedras; punham-se os animais dentro d'água, e ficávamos nos banhos nos cangapé

    Faltou a vírgula após havia, pois é um aposto explicativo.

    aposto explicativo complementa uma informação acerca de um termo anterior, ou seja, onde fica o poço das pedras? lá para as bandas da paciência.

  • Na alternativa A)

    O professor do vídeo aí falou q não seria possível o uso da primeira vírgula, porém o próprio texto possui :

    "Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa comigo, e quando procurou manobrar era impossível. "

    O que me chamou a atenção foi separar por vírgulas a locução "procurou manobrar" e por isso marquei errada já!

    pensei errado?

     

  • Alguém pode me explicar por que na letra C, a vírgula foi substituida por apenas 1 travessão? pode isso? pensei que só poderia haver substituição quando houvesse a 'abertura e o fechamento', ou seja, quando houvesse a substituição das 2 virgulas por 2 travessões.

  • Em relação à letra "E", acredito que o trecho: "lá para as bandas da Paciência" se refere a um adjunto adverbial locucional deslocado - que deve ser separado por vírgulas; não um aposto explicativo.

  • Na Letra E, acredito que ainda tenha mais um erro além daquele que os outros já elencaram:

    "Havia lá para as bandas da Paciência, o Poço das Pedras; punham-se os animais dentro d'água, e ficávamos nos banhos nos cangapés."

    Essa Oração sublinhada é coordenada aditiva, introduzida pela conjunção "e", logo não deveria ter vírgula antecedendo.

  • Que explicação horrorosa,e ainda fica na frente do texto.

    Professor morto de preguiça.

  • E o comando da questão "Dadas as alterações, a frase do texto cuja a pontuação está correta é:"?
    Custei a acreditar que fosse erro da FCC, mas no caderno de prova está assim mesmo D:

  • fcc errando no enunciado..artigo depois de "cujo"


ID
1774573
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

      Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 81-82, fragmento. 

Nos fragmentos do texto transcritos a seguir, foram feitas alterações no emprego dos sinais de pontuação. A alteração foi feita em consonância com as normas de pontuação em:

Alternativas
Comentários
  • Tupixiiiii

  • Gabarito: D

    O drama humano não tinha instante para começar: precedera-me há horas, há milênios.

  • Letra d. Poderia ser colocada entre vírgulas. Explicativa.

  • Alguém pode explicar porque a letra C está errada? Grande abraço!

  • c) ENFIM está deslocado, deveria vir entre virgulas...

     

    Eu acho... faz 200 anos que não estudo português ...

  • Felipe Rozelio,

     

    As conjunções 'pois', 'porém', 'portanto', 'não obstante', 'contudo', 'enfim'... quando vier depois do verbo, deverá ser separada por vírgula:

     

    ** Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

     

    «Eu já enviei minhas desculpas, espero, pois, que você entenda.»
    «Você não veio ontem, nada impede, porém, que continue fazendo parte da equipe vencedora.»
    «Terminei a prova com antecedência, não me digas, portanto, que não posso sair.»
    « Apesar de toda a minha insistência, disse-me, contudo, que estava estressadíssimo.»

     

    fonte: http://www.lpeu.com.br/q/v73qc

  • O drama humano não tinha instante para começar: precedera-me há horas, há milênios.

    Separa termos coma mesma função sintática ou elementos de enumeração; 

    EX.: Maria, Manoel, Pedro, Paulo e Renato saíram.


ID
1790638
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria... (3° parágrafo)

Mantendo-se a correção, uma pontuação alternativa para o trecho acima encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • c)

    − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

    =================

    Os três pontinhos, ou melhor reticências, podem marcar uma interrupção de pensamento, que indica que o sentido da oração ficou incompleto, ou uma introdução de suspense, depois da qual o sentido será completado. 

    No primeiro caso, a seqüência virá em maiúscula - uma vez que a oração foi fechada com um sentido vago proposital e outra será iniciada à parte. 

    No segundo caso, há continuidade do pensamento anterior, como numa longa pausa dentro da mesma oração, o que acarreta o uso normal de minúscula para continuar a oração. 


    Exemplos: 

    Ah, como era verde o meu jardim... Não se fazem mais daqueles. 

    Foi então que Manoel retornou... mas com um discurso bastante diferente! 

    Fonte: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080226074658AAyPqI2

  • Uso dos travessões:

    - No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    - Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    - Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.


  • rapaiz mai que professor ruim pqp o qc insiti em manter esse prof.

  • Não achei o professor ruim! Explicou bem, ao meu ver.  

  • Alguém poderia explicar por que foi utilizado o '... ' no lugar do ' ; ' ?

  • Alguém poderia explicar por que foi utilizado o '... ' no lugar do ' ; ' ?

  • Não achei esse professor ruim, achei ele simplesmente péssimo.

     

  • Uso das reticências: Marcam uma interrupção da sequência lógica da frase, muitas vezes, devido a elementos de natureza emocional. São usadas:

    A) Para indicar continuidade de uma ação ou fato.
    Ex.: O balão foi subindo...

    B) Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
    Ex.: E eu que trabalhei tanto pensando que...

    C) Para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada.
    Ex.: Não quero sair... porque... porque eu não estou com vontade.

    D) Para realçar uma palavra ou expressão.
    Ex.: Não há motivo para tanto... choro.

    FONTE: Professor Marcelo Bernardo.

  • Deixo aqui minha clara indignação com o fato: questões com baixo nível de dificuldade recebem a atenção e os comentários do professores; já questões com médios e altos níveis de dificuldade acabam por serem negligenciadas pelo QC e pelo corpo docente que o assiste.  

    .

    Prestem mais atenção às solicitações de "INDICAR PARA COMENTÁRIO"!

  • Achei o comentário do professor normal. Acho que mesmo discordando, devemos ficar atentos à forma que reclamamos disso. Mais respeito é sempre bom.
  • A explicação do professor é muito vaga. De acordo com o prof. Agnaldo da LFG, sempre podemos trocar travessões por virgulas ou vice versa. 

  • Gabarito: C

    − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

  • com todo respeito, sem querer diminuir o professor, mais de fato a didatica do professor não me agrada, nunca explica com detalhes  é sempre vago e pareçe q ta com má vontade !

  • Português é assim: você pensa que sabe, mas na realidade você nunca aprende sempre tem algo que te surpreende. 

  • LETRA C

     

    QUESTAO MUITO BOA, BASTAVA O CANDIDATO PERCEBER QUE ERA UMA CONVERSA ENTRE DUAS PESSOAS E PRONTO; QUESTAO RESOLVIDA.

     

    − Vamos, confesse!

    − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

  • Não entendi porque a B está errada. Pode-se usar travessões no lugar das vírgulas.

  • Levei meia hora pra responder e o prof solta uma "mole mole" heheh..foda! =/

  • Alguém sabe dizer por que a B está errada? O professor não falou nada com nada. Acredito que talvez o uso dos parênteses seja uma pausa muito pequena ou então não pode ser utilizado em fim de frase? Alguém?

  • O ponto depois de confesse está incorreto, Cristopher.

  • "Gabarito C"

     

    Complementando os colegas através do esquema:

     

                                        Sentido da oração completo = sequência virá com inicial MAIÚSCULA. Ex: "Vamos jantar amanhã?                                                                                                                                                                                      – Vamos...Não...Pois vamos.

    RETICÊNCIAS ->

    (suspensão ou interrupção do pensamento)

                                    Sentido da oração incompleto = sequência virá com inicial MINÚSCULA. Ex: Não há motivo para tanto...mistério

     

     

    Deus sempre ouvirá nossas orações. Bons Estudos.

  • ERRO DA B

    É o ponto final 

     b)

    − Vamos − confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria).

  • Gabarito Letra C

     

     

    Na verdade, O ERRO DA LETRA  B NÃO É O USO DO PONTO CONTINUATIVO, e sim, o fato de que há dois travessões na fala de um mesmo personagem.

     

     

    b) (ERRADA) − Vamos confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria).

    ( CORREÇÃO) − Vamos, confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria)

                                                                                        OU ENTÃO

                               − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria). 

  • Esse professor precisa evoluir mais essa didática dele! Usa palavras muito rebuscadas para explicar coisas simples! E fica sempre dizendo: ''Podre". Falta de respeito com quem está aprendendo. Porque para ele essa questão pode ser fácil, mas para algumas pessoas é um desafio aprender.


ID
1841608
Banca
IBFC
Órgão
Emdec
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Aprendendo a pensar
                                                          (Frei Beto)

  Nosso olhar está impregnado de preconceitos. Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante. Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.
  O educador e cientista Glenn Doman se colocou a pergunta: em que fase da vida aprendemos as coisas mais importante que sabemos?
  As coisas mais importantes que todos sabemos é falar, andar, movimentar-se, distinguir olfatos, cores, fatores que representam perigo, diferentes sabores etc. Quando aprendemos isso? Ora, 90% de tudo que é importante para fazer de nós seres humanos, aprendemos entre zero e seis anos, período que Doman considera “a idade do gênio”.
  Ocorre que a educação não investe nessa idade. Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos primeiros anos da vida.
  Glenn Doman tratou crianças com deformações esqueléticas incorrigíveis, porém de cérebro sadio. Hoje são adultos que falam diversos idiomas, dominam música, computação etc. São pessoas felizes, com boa autoestima. Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. A mais velha tinha quatro anos...
  Ele ensina em seus livros como se faz uma criança, de três ou quatro anos, aprender um instrumento musical ou se autoalfabetizar sem curso específico de alfabetização. Isso foi testado na minha família e deu certo. Tenho um sobrinho- neto alfabetizado através de fichas. A mãe lia para ele histórias infantis e, em seguida, fazia fichas de palavras e as repetia. De repente, o menino começou a ler antes de ir para a escola.
[...]

(Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.
Dhp?artld=5069. Acesso em 27/12/15, adaptado)

Há, entre as duas orações do período, uma relação semântica. Desse modo, sem prejuízo de sentido, no lugar do ponto e vírgula que as separam poderia ser empregado o seguinte conectivo:  
Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem."

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    Nós, adultos, sabemos CONTUDO as crianças não sabem.

    Conjunção Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.


  • Para manter a relação semântica sem prejuízo de sentido, no lugar de um ponto e vírgula teria que ser uma conjunção coordenativa. Gabarito:B

  • Há uma nítida relação de adversidade entre as orações, daí a utilização do "contudo".

  • Nós, adultos, sabemos;(porém, contudo) as crianças não sabem.

  • Ideia de adversidade: conjunções adversativas: mas, não obstante, porém, só que, contudo, senão (= mas sim), todavia,  agora, entretanto, antes, no entanto e ainda assim.

    Obs: Faltou destacar o período do texto para fazer a análise.

  • Existem dois momentos no texto onde está presente a acentuação ponto e vírgula no texto , qual dos dois seria  ?

  • ponto e virgula só é usada em orações coordenadas....das alternativas a letra B é a unica conjunção referente a oração coordenada.

  • REDAÇÃO DO ENUNCIADO PRA DAR TRABALHO MESMO. PORÉM, MESMO HAVENDO DOIS PERÍODOS COM PONTO E VÍRGULA, EM AMBOS PODE-SE SUBSTITUIR POR "CONTUDO", QUE É CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA.

    AS ORAÇÕES COORDENADAS PODEM SER SEPARADAS POR VÍRGULA, PONTO E VÍRGULA, DOIS PONTOS E TRAVESSÃO. NO CASO, TEMOS PONTO E VÍRGULA E É NOTÁVEL QUE UMA ORAÇÃO É INDEPENDENTE DA OUTRA E ESTÁ COMPLETA (POSSUI SUJEITO E PREDICADO). SUBSTITUI-SE, PORTANTO, O PONTO E VÍRGULA POR UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA, QUE NA QUESTÃO ESTÁ NA LETRA B "CONTUDO".

    A - DESDE QUE É SUBORDINATIVA CONDICIONAL;
    C - VISTO QUE É SUBORDINATIVA CAUSAL;
    D - COMO (= PORQUE) É SUBORDINATIVA CAUSAL.

    GABARITO: B

  • A banca poderia facilitar colocando a linha ou o paragrafo a qual está se referindo...

    Perde-se muito tempo na hora da prova.

    (DESABAFO)

  • Linha 1

    Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.

  • Ivo Verão, se você pegar o caderno de questões disponível no QC, verá que a banca destacou o respectivo trecho que a questão faz referência.

  • Enunciado - Há, entre as duas orações do período, uma relação semântica. Desse modo, sem prejuízo de sentido, no lugar do ponto e vírgula que as separam poderia ser empregado o seguinte conectivo:

    Existem dois períodos com ponto e vírgula no texto, mas apenas um tem apenas duas orações

    Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. [4 orações]

    Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem. [2 orações]

    Quando se substitui o ponto e vírgula por contudo sem ser precedido por ponto final e maíscula ou vírgula, ficamos com uma frase sem sentido: "Nós, adultos sabemos contudo (...)?!! Gabarito: ANULADA.

  • "Contudo" ideia contrária, oposto.

  • Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.

  • são duas orações coordenadas!

    vale frisar o seguinte :entre essas orações não há relação sintática , conquanto há relação semântica sim !

  • Adversativa

  • Estabelece “uma relação adversativa, pois Nós, adultos, sabemos, contudo as crianças não sabem.” Ou seja, os adultos sabem e as crianças não. Ideia de conjunção adversativa é unir ideias contrárias, opostas.

  • ADVERSATIVO. NÓS,ADULTOS, SABEMOS;MAS AS CRINÇAS NÃO SABEM.

  • Olha as conjunções fazendo efeito. Decore as conjunções. PESTANA
  • Gab B                   RUMO A APROVAÇÃO ! PM SE

  • Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem. 

                                    Contudo 

                                    No entanto 

                                    Entretanto 

                                    Todavia 

                                        .....

  • Giovanna Soares legal sua disponibilidade,mas já esta ficando chato toda questão que venho ver os comentários....... tem seu comentário falando desse minicurso. 

  • Adversativas:  ligam duas  orações  ou  palavras,  expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém,  contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.Fé foco determinação Senhor na frente do meu Sonho #PMSE.

  • Nós, adultos, sabemos; (CONTUDO, MAS, PORÉM, NO ENTANTO) as crianças não sabem."

    GAB: B CONJUÇÕES ADVERSATIVAS VALOR SEMANTICO: OPOSIÇÃO, CONTRASTE, RESSALVA. 

  • errei marque letra c 13/06/2018

  • GABARITO B

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

     

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

  • ADVERSATIVAS

    Mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, todavia, senão, que, e

  • Gab B

     

    Conjunções Coordenativas

     

    Ativiva: Relação de soma = E, Nem, Não só...Mas também

     

    Adversativa: Oposição = Mas, Porém, Contudo, Entretanto, Todavia

     

    Alternativa: Alternãncia = Ou, Quer..Quer, Ora...Ora

     

    Conclusiva: Conclusão = Logo Portanto , Então, Pois ( Depois do verbo )

     

    Explicativa: Explicação = Que, Porque, Porquanto, Pois ( Antes do verbo)

     

     

    Subordinativas Integrantes

    Que / Se = Introduzem Oração Subordinada Substantiva

     

    Subordinativas Adverbiais

     

    Causal = Já que, Uma vez que 

     

    Comparativa = Como, mais ( do ) que, tanto que, tal que

     

    Condicional = caso, se, contanto, desde que

     

    Conformativa = conforme, consoante, segundo

     

    Concessiva = Embora, ainda que, mesmo que

     

    Final = Para que, a fim de que

     

    Proporcional = à medida que, à proporção que

     

    Temporal = Logo que, sempre que

  • b-

    Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem."

    Ha a idea de contrsate entre adultos e cirancas; logo, conjnção adversativa deve ser usada para manter este sentido

  • Na verdade, se não houver vírgula antes do "contudo", a oração se torna errada.
  • Contudo, porém, todavia... etc.

  • Pessoal, se a palavra deu ruim e não encaixou bem, tá certo. Mas também é importante saber as palavras sinônimas que podem ser usadas no lugar.
  • Letra B alternativa correta, Contudo conjunção adversativa.

  • A questão quer saber qual conjunção podemos colocar no lugar do ponto e vírgula na frase "Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.", que traz uma ideia de oposição entre as orações. Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A desde que

    Pode ser condicional ou temporal!

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado... 

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que... 

    Ex.: Desde que você estude muito, passará no concurso. 

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica... 

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    B contudo

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas. 

    C visto que

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão... 

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que... 

    Ex.: Visto que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes. 

    D como

    Pode ser comparativo ou conformativo

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo... 

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)... 

    Ex.: Ele come como um leão. (come) 

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância... 

    São elas: conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu como combinamos. 

    Gabarito: Letra B

  • kkkk Ô banca , errei porque não sabia de qual vírgula a questão estava falando .


ID
1851817
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior economia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas.

O uso do ponto e vírgula, nesse trecho, justifica-se porque há, no período,

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

     

    O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

     

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

    - Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.​

    - Para separar itens de uma enumeração.​

    - Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.​

    - Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.​

     

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php

     

  • Como verdadeiras orações justapostas, as orações intercaladas (ou interferentes) são aquelas que acrescentam um comentário, em determinado ponto da frase, acerca do que está sendo dito. Tais orações sempre são separadas por vírgulas, travessões, parênteses ou colchetes.
    É bom dizer que a oração intercalada, na maior parte dos casos, não exerce função sintática alguma, por não manter relação sintática com oração alguma fora da intercalação. Os comentários embutidos em tais orações têm determinados valores semânticos, como: esclarecimento, opinião, desejo, desculpa, permissão, ressalva.

    EX: Em 2006 – isto aconteceu na minha formatura, cujo dia marcou minha vida – nunca mais me esqueci de quão bom é ter um curso superior.

    Não confunda o conceito de intercalação com oração intercalada. Certas expressões ou orações podem estar intercaladas, mas não serem orações intercaladas. Exemplo: O mundo, que é belo, nunca irá perecer. (a oração subordinada adjetiva está intercalada, ou seja, ela está no meio do período, separada por vírgulas). Uma oração intercalada (ou interferente), de fato, em tese, não exerce função sintática alguma, diferentemente do exemplo que acabamos de ver. 

    Fonte: A gramática para concursos públicos (Fernando Pestana)

  • Por que não poderia ser a B ? Alguém pode me explicar?

  • Entendi da seguinte forma:

    Ter num período orações adjetivas de valor explicativo não é requisito necessário para se empregar o ponto e vírgula, contudo, estas orações exigem vírgulas que ás isole dos demais termos do período e até mesmo para diferenciá-las da orações adjetivas restritivas.

    O que exige o ponto e vírgula em tal período é a necessidade de destacar a enumeração de orações adjetivas explicativas (dentre as vírgulas que as mesmas exigem) que compõem o período.


ID
1851820
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior economia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas.

Sobre as vírgulas empregadas no trecho, é correto afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A


    Significado de Agramatical:

    Chama-se agramatical a uma frase construída à margem da norma prescrita para regular o uso oral e escrito de uma determinada língua. Agramatical é o contrário de gramatical, isto é, gramaticalmente correto. 


    Ex.: Os do bairro petizes as féria está a de fim do ano gozar.

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/agramatical/7773/

  • Fernandinha, está errada pelo simples fato de que se retirar a vírgula, haverá sim mudança de sentido. Deixará de ser Oração Subordinada Adjetiva Explicativa e passará a ser O.S.A Restritiva.

    Até pode retirar a vírgula, mas haverá mudança de sentido.

    Espero ter ajudado :)

  • Gabarito A.

    Deixa de ser uma oração explicativa e passa a ser uma oração restritiva.

  • Agramatical:

    que não foi formado de acordo com princípios e regras de uma determinada gramática ['modelo da competência'] (diz-se de sentença) [Não se confunde com ininteligível; uma sentença pode ser inteligível e agramatical, como, p.ex., eu não saber onde ficar meu hotel. ].

    (Definições do Oxford Languages)


ID
1858159
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Recado ao Homem do 903

Rubem Braga

Vizinho

quem fala aqui é o homem do 1003 recebi outro dia consternado a visita do zelador que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento recebi depois a sua própria visita pessoal devia ser meia-noite e a sua veemente reclamação verbal devo dizer que estou desolado com tudo isso e lhe dou inteira razão.

Fonte: Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1991. Disponível em http://educacao.uol.com.br/ disciplinas/portugues/cronica-genero-entre-jornalismo-e-literatura.htm. Acesso em set. de 2012. 

O início da crônica de Rubem Braga está reproduzido acima sem qualquer sinal de pontuação, e sem as indicações de letra maiúscula, portanto.

A reescritura desse fragmento com uma pontuação compatível com a norma culta da Língua Portuguesa é apresentada em: 

Alternativas
Comentários
  • letra maiúscula depois de virgula?

  •   Sempre que iniciar parágrafo, usa-se letra maiúscula. Mesmo depois da vírgula do vocativo.

         


ID
1860757
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa corretamente pontuada.

Alternativas
Comentários
  • questão redodinha (PERFEITA)

  • LETRA E

  • Importante dizer tbm que usa-se aspas simples para citar algo dentro de freses já citadas, exemplo disso é a fala de Tiago Luis para Neymar na citação da entrevista. " '  ' "

    Espero ter ajudado. Gab-E

  • menino ney.

  • GAB E.

    NEYMAR QUERIA NOS DERRUBAR NESSA QUESTÃO

  • RESENHA

    Menino ney é concurso

    Futebol é vida

    #pokasideia

  • Alguém poderia dar um help........explicar essas aspas triplas no final desde já agradeço.............. concentração’”.

  • Adulto Ney

  • como camarada acima essas aspas no final ``` não entendi, eu ia marcar ela mais vi estas aspas achei que fosse um erro. essa banca está de sacanagem mesmo.

  • o elemento deu uma declaração dentro da declaração, e ambas foram isoladas para demarcar a sua fala.

  • AVANTE PM-PR!!!

    ALAGOAS\BRASIL!

  • neymar cai mais uma vez

  • Importante dizer também que usa-se aspas simples para citar algo dentro de frases já citadas, exemplo disso é a fala de Tiago Luis para Neymar, na citação da entrevista. " ' ' "

    Gab-E

    apoio do colega - Eduardo Sergio - muito obrigado, salvou!


ID
1865794
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

As questões 07, 08 e 09 têm como base o trecho reproduzido a seguir.

A demanda urbana (1) por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes (2) áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade (3) propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação (4) intensiva da terra.

No que se refere aos sinais de pontuação utilizados no trecho, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Os travessões podem ser substituídos por vírgulas e parênteses. Letra B

  • Qual o erro da C?

  • Izabela, não há oração adjetiva explicativa. Não há verbos. Não existe oração sem verbo.

  • Eu pensei na letra B, mas não marquei porque confundi a virgula  , do contrário,  com a virgula do travessão. Ficaria duas virgulas  uma após a outra. Ai fiquei na duvida. Achei que tivesse que ficar entre parenteses. Acabei marcando  Oração adjetiva explicativa (não tem nada haver hehe) que realmente entre os travessões não existem verbos. Realmente confundi como ficaria no final do ultimo travessão.

  • (-,,-)

  •  a) os travessões poderiam ser substituídos, sem comprometimento do sentido, por ponto e vírgula. (por vírgula)

     

     b) os travessões, no segundo período, poderiam ser substituídos, sem comprometimento do sentido, por vírgulas.  (CORRETA)

     

     c) há uma informação intercalada entre travessões funcionando sintaticamente como oração adjetiva explicativa. (As duas informações entre travessões  funcionam como apostos explicativos de economia de escala e de economia de  aglomeração respecitivamente)

     

     d) há uma expressão entre vírgulas funcionando sintaticamente como conjunção conclusiva.  (ao contrário - funciona como conjunção adversativa)

     

  • Os travessões podem ser substituídos por vírgulas e parênteses.

    Letra B.


ID
1866397
Banca
Itame
Órgão
Câmara Municipal de Inhumas - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das frases abaixo, qual está devidamente pontuada e traz o emprego correto da crase?

Alternativas
Comentários
  • Sempre acentua-se o à(s):

    •  Antes de palavra feminina, que venha acompanhada de artigo:

    •  Antes de palavra masculina, porém quando se puder subtender de por meio uma palavra feminina.

    •  Na designação das horas

    •  Nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina

    Exemplo: ... às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações

  • GABARITO LETRA B

  • GABARITO B

     

    Usamos crase sempre antes de locuções adverbiais femininas: às pressas, às claras, à noite, às vézes ... 

     

    Regrinhas:

     

    Ocorre CRASE quando:

     

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

     

    Bons estudos

  • Crase é a junção de 2 (dois) As. Ex.; A (preposição) + A (artigo/pronome) = À

    By Prof. Diego Amorim (o cara)

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1869895
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Poá - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1956, John McCarthy, um cientista da computação do Dartmouth College, então com menos de 30 anos, cunhou a expressão inteligência artificial (IA). De forma simples como os aros pesadões de seus óculos, ele definiu o novo campo de estudos: “A engenharia de fabricar máquinas inteligentes".

      A ambição de criar robôs dotados de esperteza é anterior, remete aos mitos da Grécia antiga, tal qual o de Talo, o gigante de bronze criado pelos deuses. Mas foi só a partir de meados do século passado, com o trabalho de estudiosos como McCarthy, que a chance de produzir androides come- çou a ser levada a sério. Rapidamente brotaram medos exagerados e possibilidades descabidas, refletidas na ficção em obras da literatura. O exemplo mais evidente é o clássico Eu, Robô, de Isaac Asimov – no qual se apresentaram as Três Leis da Robótica, que controlariam a IA e, desrespeitadas, gerariam monstros de ferro e alumínio nas veias. Hoje, sabe- -se que não passa de bobagem a mirabolante visão de um futuro de guerras fratricidas contra nossas crias.

      A IA progrediu e, silenciosamente, está perto de superar a capacidade mental humana, principalmente em tarefas padronizadas e exatas, como nos cálculos financeiros ou na promessa de carros sem motorista. Não há o conflito desenhado, a não ser no cinema. É cada um na sua. As máquinas não param de evoluir, mas estritamente como máquinas. Os humanos serão cada vez mais humanos, com fraquezas, inseguranças e imperfeições.

      Pedir a um software capaz de pintar como Van Gogh que cortasse a própria orelha deixaria os algoritmos tontos, perdidos, incapazes de entender o comando suicida.

(Felipe Vilic, Raquel Beer e Rita Loiola, Cada um na sua. Veja, 22.07.2015, p. 78. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação e o emprego de pronomes e verbos estão de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Não ocorre o emprego de vírgula em oração subordinada substantiva.

     Ex: Seu desejo| era que todos o visitassem.
    Or. principal     | oração subordinada substantiva predicativa.

     

    B) Os robos afiguram-se a seres monstruosos 

     Não há vpirgulas entre o verbo e seus complementos (objeto direto e indireto), mesmo que o objeto indireto se anteponha ao objeto direto.

    Ex: Entreguei |aos clientes| os pedidos.
                          O. Indireto  | O. Direto.

     

    C) advem.  A ideia advem ( além do erro de concordância verbal  não poderiam ser separados SUJEITO/VERBO)

    D) Já perto de superar a capacidade humana, etc.

    E) Segundo período faz alusão ao primeiro. O termo "cujo" está funcionado como adjunto adnominal, indicando posse : O trabalho é dele (McCarthy). CORRETA.

     

  • a) Sabe-se hoje, que: não passa de bobagem a mirabolante visão, onde se delineia um futuro de guerras, fratricidas, contra até, nossas crias.

       Sabe-se hoje que não passa de bobagem a mirabolante visão, da qual se delineia um futuro de guerras fratricidas contra até nossas crias.

     

    b) Na concepção literária onde o objetivo não é científico, os robôs afiguram-se, a seres monstruosos compostos somente de: ferro e alumínio.

        Na concepção literária cujo objetivo não é científico, os robôs afiguram-se a seres monstruosos compostos somente de ferro e alumínio.

    OBS: Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome "cujo". (Uso inadequado)

              Fonte: http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/

     

    c) A ideia de criar robôs não é recente; advêm da antiguidade grega, que os mitos dela (como o de Talo), já haviam criado um gigante de bronze.

       A ideia de criar robôs não é recente, advém da antiguidade grega, que os mitos dela (como o de Talo) já haviam criado um gigante de bronze.

     

    d) Já perto de superar a capacidade, humana a IA evolue em tarefas padronizadas o qual é exemplo: o cálculo financeiro.

       Já perto de superar a capacidade humana, a IA evolue em tarefas padronizadas da qual é exemplo: o cálculo financeiro.

     

    e) De McCarthy, cujo trabalho no campo da ciência da computação foi pioneiro, proveio a famosa expressão “inteligência artificial". CORRETA!

     

    Editado em 11/01/2017

    Colegas,

    Meus posts são meramente opinativos...Fiquem à vontade para corrigir-me quando eu estiver equivocada.

    Correção EXATA somente dos professores, então, na dúvida, indiquem para comentário!

    Bons estudos a todos!!!

     

    https://duvidas.dicio.com.br/o-qual-do-qual-no-qual-ou-pelo-qual/

  • O verbo provir (originar-se) é frequentemente confundido com o verbo prover (abastecer).

    Verbo vir e provir no pretério perfeito do indicativo

    Eu vim - provim 

    Tu vieste - provieste

    Ele veio - proveio

    Nós viemos - proviemos

    Tu viestes - proviestes

    Eles vieram - provieram

     

  • Não concordo com as respostas da Camila, se alguém puder opiniar:

     

    a) Camila = Sabe-se hoje que não passa de bobagem à mirabolante visão, a qual se delineia um futuro de guerras fratricidas contra até nossas crias.

    Sabe-se hoje que não passa de bobagem - QUAL BOBABEGM, QUE BOBAGEM (NÃO TEM PREPOSIÇÃO, LOGO, SEM CRASE)

    de bobagem a mirabolante visão, ( VISÃO DE QUÊ? DE QUE SE DELINEIA UM FUTURO...)

     

     

    B) Camila = Na concepção literária, a qual o objetivo não é científico, os robôs afiguram-se a seres monstruosos compostos somente de ferro e alumínio.

    Na concepção literária cujo o objetivo (o objetivo da concepção literária não é científico)

     

    c) concordo com a explicação - o correto seria advém porque " a idéia advém"

     

    d) Camila = Já perto de superar a capacidade humana, a IA evolue em tarefas padronizadas a qual é exemplo: o cálculo financeiro.

    Quem é exemplo, é exemplo de que alguma coisa e não a alguma coisa, o correto seria (...a IA evolue em tarefas padronizadas de que é exemplo: o cálculo financeiro.)

     

     

    Estou aberta a discussões,

     

    Obrigada

  • Gostaria que os professores comentassem as questões mais difíceis como esta. Já indiquei para comentário.

  • Proveio me pegou, proveio do capiroto essa questão.

  • GABARITO LETRA E

    CONSEGUI ACERTAR SOMENTE PELAS VÍRGULAS. PRA QUEM SABE PONTUAÇÃO, NÃO TEM ERRO.

    BOM ESTUDO A TODOS.

  • A ideia advém.


ID
1871734
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4

    O céu está limpo, não há nenhuma nuvem acima de nós. O avião, entretanto, começa a dar saltos, e temos de por os cintos para evitar uma cabeçada na poltrona da frente. Olho pela janela: é que estamos sobrevoando de perto um grande tumulto de montanhas. As montanhas são belas, cobertas de florestas; no verde-escuro há manchas de ferrugem de palmeiras, algum ouro de ipê, alguma prata de embaúba — e de súbito uma cidade linda e um rio estreito. Dizem que é Petrópolis.

      É fácil explicar que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima, como também o ar é mais frio debaixo da leve nuvem. A um passageiro assustado o comissário diz que “isso é natural". Mas o avião, com o tranquilo conforto imóvel com que nos faz vencer milhas em segundos, havia nos tirado o sentimento do natural (...)

                                                                  (BRAGA, In, PAULINO, 2013, p.37-38)

Observe as proposições no que tange ao emprego dos sinais de pontuação.  

I. Uma das funções da vírgula é separar as conjunções pospostas, como ocorre em “O avião, entretanto, começa a dar saltos" (linha 1).

II. O emprego dos dois pontos (linha 2) tem como finalidade introduzir um enunciado de natureza explicativa.

III. A vírgula após a expressão “para baixo e para cima" (linha 6) poderia ser substituída por dois pontos, sem prejuízo de sentido.

IV. O ponto que separa o enunciado “Dizem que é Petrópolis" (linha 5) infringe a norma culta, por isso deveria ser substituído por vírgula.

V. O ponto e vírgula, após o termo “florestas" (linha 4), separa as partes da descrição, levando o leitor a uma pausa mais acentuada.

Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens  

Alternativas
Comentários
  • Gab E

     

  • III. A vírgula após a expressão “para baixo e para cima" (linha 6) poderia ser substituída por dois pontos, sem prejuízo de sentido. 

    Alguém para explicar essa acertiva.

    AGRADEÇO DESDE JÁ.

  • Thayrone,

    o trecho "que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima" ( oração subordinada substantiva subjetiva) é sujeito da oração principal "é fácil explicar" . Logo, não poderíamos usar dois pontos para separar os termos do sujeito.

    ( que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima) Isso é fácil explicar.

    Espero ter ajudado !!!

  • Jacira e Thayrone,

    Trocar a vírgula ''por dois'' pontos NÃO vai separar o sujeito. O erro da III não é esse! Inclusive a vírgula já existe.

    Ocorre que a expressão ''como também'' tem valor de conjunção aditiva. Por isso, só cabem ''vírgula'' ou ''ponto e vírgula''!

    Colocar dois pontos traria ideia de explicação, isso alteraria o sentido do texto. (Por exemplo, veja que o item II trás ideia de explicação). 

    trecho

    ''É fácil explicar que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima, como também o ar é mais frio debaixo da leve nuvem.''

    assertiva:

    III. A vírgula após a expressão “para baixo e para cima" (linha 6) poderia ser substituída por dois pontos, sem prejuízo de sentido (assertiva errada)

    GABARITO: E

    Espero ter ajudado.


ID
1874770
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O senhor ao meu lado, aguardando o avião, começou a me contar como é prático usar o iPhone para saber onde seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho consigo. “Mas melhor mesmo será quando pudermos implantar um chip no cérebro. Além de saber onde todos estão, eu não precisarei mais carregar esse telefone o tempo todo. Você que é neurocientista: não seria ótimo? Quanto tempo até podermos implantar chips e melhorar o cérebro da gente?" 

    Olhei o telefone que ele manipulava – um de dois aparelhos, com números diferentes: um pessoal, outro do trabalho, o qual ele acabara de perder e achar. Perguntei-lhe de quanto em quanto tempo ele trocava os aparelhos. “Todo ano", ele disse. A tecnologia rapidamente se torna obsoleta, sobretudo com as atualizações do sistema operacional que exigem cada vez mais do hardware.

    Pois é. Imagine investir alguns milhares de dólares para implantar um chip em seu cérebro – um procedimento invasivo, sempre com risco de infecção – só para descobrir, em não mais que dois anos, que ele já está obsoleto, gerações atrás do mais novo modelo, e que aliás nem consegue mais receber a mais recente versão do sistema operacional? Só aqui em casa o número de aparelhos celulares obsoletos já está nas dezenas, esquecidos pelas gavetas.

    Por outro lado, lembrei-lhe, o hardware que ele leva naturalmente na cabeça não fica obsoleto nunca – porque é capaz de se atualizar e se modificar conforme o uso, aprendendo ao longo do caminho. Mesmo quando envelhece, e não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente customizado: é o seu hardware, personalizado a cada instante da vida, ajustado e otimizado para aquelas funções que de fato lhe são imprescindíveis.

   Certo, o sistema operacional de alguns parece continuar na Idade Média, querendo impor seus gostos e neuras pessoais à vida dos outros – mas é em grande parte por uma questão de escolha pessoal. Até esses sistemas mais renitentes podem ser atualizados.

    Infinitamente mais prático, e sensato, é continuar aproveitando essas extensões tecnológicas do nosso hardware como os periféricos que são, conectados ao cérebro via dedos e sentidos. Se o periférico fica obsoleto, é trocado. Nosso hardware mental ainda não tem competição à altura. Muito mais proveitoso do que sonhar com o dia em que poderemos incorporar metais inertes ao nosso cérebro é investir nele como ele já é.

(Suzana Herculano-Houzel, Obsolescência. Folha de S.Paulo, 10.11.2015)

Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao trecho obedece à norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Não há problema de paralelismo na alternativa C???

  • a)Lembrei-lhe, por outro lado,  que o hardware...

    b)  aprendendo ao longo do caminho

    c)CORRETA.

    d) O sistema operacional , de alguns,  parece continuar  na Idade Média.

    e) Imagine: investir alguns milhares de dólares

     

  • Nada é fácil, tudo se conquista!

  • Se voces forem reparar a questao C, ele fala de mais de um telefone ao qual vai falando a caracteristica e colocando virgulas.

  • ...é capaz de se atualizar, e se modificar...

    esse seria um erro da B? eliminei ela por isso.

  • Não se usa vírgula antes do "e" se as orações separadas por essa conjunção tiverem o MESMO SUJEITO.

     

    ...é capaz de se atualizar, e se modificar...

     

    O que é capaz de se atualizar e se modificar? O sistema operacional

  • Sempre que você se sentir confuso, pegue a frase e a coloque de forma direta, com adjuntos adverbiais sem estarem deslocados e essas coisas, e vá fazendo a análise sintática da frase para descobrir os erros na colocação da vírgula.


ID
1877122
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Feira Grande - AL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fica a indagação ___ por que destruímos tantos ônibus ___ prejudicando o já tão maltratado povo ___ O que haverá por trás disso ___ 

LUFT, Lya. Não podemos ser uma nau sem rumo. Veja. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-nao-podemos-ser-uma-nau-sem-rumo>.Acesso em: 02 maio 2014.

 

Assinale a alternativa em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas do período.  

Alternativas
Comentários
  • Obs.: Sobre a pontuação depois de 'ônibus': a vírgula separa orações reduzidas de gerúndio, particípio ou infinitivo com valor de oração adverbial, de coordenada aditiva (gerúndio) ou adjetiva explicativa.

     

    Regra bem específica, daí me chamou a atenção.

     

    Ref.: A Gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.


ID
1878313
Banca
INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção cuja pontuação está correta:

Alternativas
Comentários
  • Não se pode terminar um parágrafo com ;


ID
1881928
Banca
VUNESP
Órgão
DETRAN-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto ao uso da pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: Definição
    Como verdadeiras orações justapostas, as orações intercaladas (ou interferentes) são aquelas que acrescentam um comentário, em determinado ponto da frase, acerca do que está sendo dito. Tais orações sempre são separadas por vírgulas, travessões, parênteses ou colchetes.
    É bom dizer que a oração intercalada, na maior parte dos casos, não exerce função sintática alguma, por não manter relação sintática com oração alguma fora da intercalação.
    Os comentários embutidos em tais orações têm determinados valores semânticos, como: esclarecimento, opinião, desejo, desculpa, permissão, ressalva. Vejamos a seguir...
    Obs.: Não confunda o conceito de intercalação com oração intercalada. Certas expressões ou orações podem estar intercaladas, mas não serem orações intercaladas. Exemplo: O mundo, que é belo, nunca irá perecer. (a oração subordinada adjetiva está intercalada, ou seja, ela está no meio do período, separada por vírgulas). Uma oração intercalada (ou interferente), de fato, em tese, não exerce função sintática alguma, diferentemente do exemplo que acabamos de ver. Entenda melhor com a leitura do capítulo. No entanto, saiba que este assunto do capítulo tem 0,1% de chance de cair em prova, mas... vai que...
    Tipos
    1) Oração Intercalada de Citação (Discurso Direto)
    Este tipo de oração intercalada é o único que, para a maioria dos gramáticos, exerce função sintática – normalmente sujeito, objeto direto ou aposto. Substitua essa oração intercalada (marcada por aspas ou travessão) por isso para ver a função sintática mais claramente.
    Se você nunca ouviu falar em discurso direto, este é o momento. Dizemos que o discurso é direto quando a fala da personagem vem entre aspas ou antecedida por travessão.
    – Para os alunos, as aulas não estão boas: “Precisamos imediatamente de um bom professor!”.
    Note que a oração intercalada só exercerá função sintática se houver um verbo dicendi (ou elocutivo) antecipando a fala da personagem. Veja exemplos desse tipo especial de oração intercalada, que exerce função sintática:
    – Foi avisado a mim diversas vezes: “Menino, comece a estudar!”. (sujeito: Isso foi avisado a mim diversas vezes.)
    – Avisou-se diversas vezes a mim: “Menino, comece a estudar!”. (sujeito: Avisou-se isso diversas vezes a mim.)
    – “Menino, comece a estudar!”, meus parentes me avisaram diversas vezes. (objeto direto: Meus parentes me avisaram isso diversas vezes.)
    – Meus parentes me avisaram algo diversas vezes: – Menino, comece a estudar! (aposto)
    Veja uma questão sobre isso:
    (Cespe/UnB – IRBr – Diplomata – 2012) Si o incitavam a falar exclamava:
    – Ai! Que preguiça!...
    e não dizia mais nada.
    No fragmento, o período iniciado em “Si o incitavam a falar” inclui uma frase em discurso direto como complemento de verbo dicendi, seguida de oração coordenada, que se inicia em outra linha do texto

     

    PESTANA (2012)

  • Na ordem direta ficaria assim:

    É possível ceder à frustração para que a raiva seja aliviada em certas circunstâncias segundo alguns psicólogos.

    Gabarito E.

  • GABARITO: E

  • Primeiro agradeço imensamente a todos da comunidade que contribuem com comentários e explicações. Já que esse vídeo de explicação não funciona (assim como a maioria que estou acessando) Alguém poderia me explicar, porque a alternativa A, não está correta? Obrigado!
  • A questão da letra A até a D tenta utilizar a vírgula em casos onde seu uso é proibido. Observando que não se usa vírgula entre sujeito e verbo, nem entre sujeito e complemento, podemos responder essa questão com maior facilidade. Só a letra E não faz esse uso errôneo. O restante, aborda esses tipos de erros.


ID
1886587
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

Considere as frases abaixo.


I. O segmento que se estende de uma planície inundada até uma bruma nacarada (3° parágrafo) constitui explicação do termo antecedente, de maneira que poderia ser iniciado por “que é”, sem prejuízo para o sentido.

II. Neste mesmo segmento, as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgulas, uma vez que se trata de uma sequência de características atribuídas a um mesmo termo.

III. No mesmo período, a oração iniciada por emergindo pode tanto subordinar-se a assemelha-se como a Terra.


Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • I. O segmento que se estende de uma planície inundada até uma bruma nacarada (3° parágrafo) constitui explicação do termo antecedente, de maneira que poderia ser iniciado por “que é”, sem prejuízo para o sentido. ( sim retoma termo antecendente e explica pois está entre vírgulas)

    II. Neste mesmo segmento, as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgulas, uma vez que se trata de uma sequência de características atribuídas a um mesmo termo. (Não, pois trata de uma or. explicativa - Vírgula obrigatória)

    III. No mesmo período, a oração iniciada por emergindo pode tanto subordinar-se a assemelha-se como a Terra. (Sim)

  • Não entendi porque "emergindo" pode se subordinar a " assemelha-se".  Alguém ?

  • Lua, eu pensei da seguinte forma: se vc retirar a vírgula após" ilhas" não há alteração no texto:

    à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos.

     

     

  • Não entendi o item III também.

  • Explicação da III

    Subordinando ao verbo: "assemelha-se"

    O arrabalde de Santos...assemelha-se à própria Terra, emergindo... (Oração subordina adverbial temporal reduzida de gerúndio).

    O arrabalde de Santos...assemelha-se à própria Terra, quando emerge... (Oração subordinada adverbial temporal - desenvovida).

    Subordinando  ao substantivo: "Terra"

    O arrablde de Santos...assemelha-se à própria Terra, emergindo (Oração subordina adverbial temporal reduzida de gerúndio)

    O arrabalde de Santos...assemelha-se à própria Terra, que emerge... (Oração subordinada adjetiva explicativa - desenvolvida)

  • alguém explica a III

  • Credo ... só o Junior Silva para salvar essa questão. Obrigado

  • Indiquem para comentário do professor!

  • CORREÇÃO DA PROVA : https://www.youtube.com/watch?v=zBix_qMVKj4   23:30

  • Pra quem não gosta da CESPE... As questões da FCC são muito mais difíceis :(

  • Quando se fala de portugês, as questões da FCC colocam a do CESPE no bolso.

  • Prefiro Mil vezes a CESPE.

     

  • Acho as da CESPE muito mais difíceis. Principalemente as de interpretação. Raramente encontro uma questão difícil da FCC, essa é um exemplo delas. Kkkk

  • Eu acho bem chato quando as pessoas fazem isso, mas... Vamos pedir comentários do professor, porque essa questão merece, pelo menos no que toca a assertiva III rsrs

  • Comentários do professor, please! Não entendi porra nenhuma... A FGV é nojenta, mas estou vendo que a FCC não fica muito para trás....

  • GABARITO "D"

    I- O arrabalde de Santos,que é  uma planície inundada ... (CORRETO)

    II- O arrabalde de Santos, ORAÇÃO EXPLICATIVA , assemelha-se à própria Terra (...) ( ERRADO)- Oração explicativa sempre vírgula!!

    III- O arrabalde de Santos, ORAÇÃO EXPLICATIVA ,assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. Acho que a banca forçou um pouco a barra , na minha opinião só pode ser subordinada a TERRA.(CORRETO).

     

  • Ta demorando para os professores comentarem essa questão. Pelo que vi a maioria das pessoas está com a mesma dúvida em relação ao item 3, o qual eu também não entendi.

  • Pessoal, vamos focar os comentários na tentativa de explicar a questão. Desabafos vão , com tempo, deixando esse espaço inviável. 

  • FCC querendo ser FGV!

  • Junior Silva já matou a III olhem os comentários antes de ficar pedindo pra alguém comentar.

  • Questão nível nasa, pressão!

     

    Errei por pensar o seguinte:

     

    "uma planície inundada, CRIVADA de lagoas e pântanos, ENTRECORTADA por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada" -> pensei que esse termo não explicava "O ARREBALDE DE SANTOS" mas sim "UMA PLANÍCIE INUNDADA" por conta das palavras no feminino.

     

    Quem pensou o mesmo dá um joinha!

  • Amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo esse professor

  • Prof. Arenildo, sensacionallllllll!!!!! Obrigadaaaaa

  • É o melhor Professor do site, sem dúvidas. Mas acertei só pela primeira afirmação, já que a III está de ferrar.

  • II) Intercalação por vírgula, () ou travessão. o ponto e vírgula não é para separar intercalação e sim enumeração. Atenção

  • ESSA QUESTÃO FOI PARA ACALMAR OS NERVOS, VEIO DE BRINDE!

     

  • Prof maravalhoso, lindoooooooooooo

  • Como assim a FCC é mais difícil que a Cespe?? Estão loucos, as questões de interpretação e gramática da Cespe são muito mais difíceis é óbvio! Essa da FCC é exceção por ser difícil, pois costumam ser todas fáceis, já da Cespe a fácil é exceção...

  • Professor Arenildo não é apenas um dos professores do qc, ele é o melhor professor do qc!

  • I. só fazer a frase sem esse miolo imenso aí ( que é um aposto explicativo ). Nada trevoso.

    II. essa explicação do item para substituição por ';' é simplesmente errada por conceito. Pode separar por '-' e por '( )'.

    III. fiz por eliminação. Se a I estava correta e a II errada, a única resposta possível é a III estar certa também. Nem li.

  • Pô, essa questão é sensacional, principalmente o item 3.

  • FCC, nas provas de Português de nível superior, cobra num nível alto. 

  • Eu acho um pouco de forçação de barra a III estar correta. Pelo sentido da oração, fica claro que "emergindo(...)" se refere ao substantivo "Terra", portanto, não creio que haja ambiguidade.

  • ;-, ) é para separar enumeração e não intercalação!

  • Se tivesse apenas I entre as alternativas, eu teria marcado. Essa III é bem complicada...

  • Resumindo: I: Certo II: Errado III: Muito errado Qualquer outra explicação é querer defender o gabarito esdrúxulo da banca!
  • O SEGMENTO, QUE A II SE REFERE É UMA ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA?

  • GAB D. Passei meia hora tentando responder! Redação confusa.


ID
1891129
Banca
IOBV
Órgão
Prefeitura de Ituporanga - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise estas afirmações sobre o uso do ponto e vírgula:


I. É usado para separar orações coordenadas quando pelo menos uma delas já tem vírgula no seu interior.

II. Indica partes suprimidas de um texto que não interessam à citação.

III. Separar orações coordenadas que se opõem quanto ao sentido.

IV. Separar os diversos itens de considerandos, decretos, leis, portarias, etc.

V. Separar as orações coordenadas sindéticas, exceto as iniciadas pela conjunção e.


A única alternativa que contém todas as afirmações corretas é a: 

Alternativas
Comentários
  • O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

    Por Exemplo:

     

     

    O rio está poluído; os peixes estão mortos.

    - Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

    Por Exemplo:

     

    O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.

     

    - Para separar itens de uma enumeração.

    Por Exemplo:

     

    No parque de diversões, as crianças encontram:
    brinquedos;
    balões;
    pipoca.

     

    - Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.

    Por Exemplo:

     

    Gostaria de vê-lo hojetodavia, só o verei amanhã.

     

    - Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.

    Por Exemplo:

    Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns

  • Gabarito: C

    I. CORRETO: Perfeito

    II. INCORRETO: Não faz parte das regras de uso do ponto e vírgula.

    III. CORRETO: Ponto e vírgula antes de conectivos adversativos.

    IV. CORRETO: Separação de itens de uma enumeração.

    V. INCORRETO: Não faz parte das regras de uso do ponto e vírgula.


ID
1893487
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Criciúma - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Conjunções Coordenativas deslocáveis na oração, uso obrigatório de vírgula antes e depois - ,porém,

    Se for para abrir oração só uma vírgula antes:

    Ex: - Ele veio, porém não viu o livro. - Abertura da segunda oração

           - Ele veio; não viu, porém, o livro. - Deslocada na oração

  • GABARITO LETRA B

     

    PRIMEIRA VÍRGULA : SEPARA TERMO DE UMA MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA 

    PONTO E VÍRGULA : SEPARA ORAÇÃO COORDENADA ADVERSATIVA QUANDO A CONJUNÇÃO VEM NO MEIO DA ORAÇÃO

     

  • leo kusbick, Em Portugal, o Dicionário Terminológico inclui-os mesmo numa subclasse advérbios, a dos advérbios conectivos. Tendo em conta esse carácter adverbial, é aceitável queporémtodaviacontudo e no entanto surjam entre vírgulas, mesmo no começo de uma oração, situação impossível com mas, veja:

    frase: Pode enviar nova versão, porém, a publicação ficará atrasada.

    ou seja a sua frase "Ele veio, porém não viu o livro. - Abertura da segunda oração" pode também ter duas vírgulas....

  • nao..

     

  •  b)

    Todas as informações procediam de documentos, de testemunhas; havia, porém, algumas que vinham da própria vítima.

    Todas as informações procediam de documentos, de testemunhas , porém havia algumas que vinham da própria vítima.

     

    primeira virgula separa termos com mesma função sintática ( no Objeto indireto = de documentos e de testemunhas)

    o ponto e virgula omissão  da conjunção adversativa( PORÉM que está desloca  na oração )

     

    A sua estrada é somente sua! Outros podem acompanhá-lo,mas ninguém pode andar por você

  • jesus estou ficando bom kkkkkk

    pc sc

  • Fui na menos errada :P

  • Gabarito letra b.

    Observe que a conjunção adversativa “porém” está entre vírgulas, pois está deslocada. Se estivesse iniciando a oração, a vírgula seria desnecessária.

    Lembrete: o “mas” não aceita deslocamento, devendo vir iniciando a oração adversativa. A vírgula vem antes do “mas”, não após.

  • a Letra D também está correta.


ID
1915471
Banca
UFMT
Órgão
IF-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os filósofos enfrentam a morte e a sua própria morte de muitas maneiras: os estoicos, desprezando-a; os platônicos, afirmando a imortalidade da alma; os religiosos, admitindo a ressurreição, como o cristão, ou a identificação com o Absoluto, como os budistas; os existencialistas, considerando que a morte define a nossa existência, o que leva alguns à angústia e outros a uma consideração e valorização mais cuidadosa da vida.

A pontuação revela-se muito importante na construção desse trecho. Sobre sinais de pontuação usados, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A vírgula, usada inúmeras vezes no trecho, propicia maior expressividade às ideias, interferindo na melodia e na entonação.

( ) O uso dos sinais : e ; (dois pontos e ponto e vírgula) conferem ao trecho organização, logicidade, contribuindo para o entendimento do leitor.

( ) A vírgula, após estoicos, platônicos, religiosos e existencialistas, é mecanismo coesivo de elipse, retomando o sentido de “enfrentar a morte”.

( ) No segmento os existencialistas, considerando que a morte define a nossa existência, o que leva alguns à angústia e outros a uma consideração e valorização mais cuidadosa da vida.,as vírgulas não são sintaticamente necessárias.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (F ) A vírgula, usada inúmeras vezes no trecho, propicia maior expressividade às ideias, interferindo na melodia e na entonação.

    (V ) O uso dos sinais : e ; (dois pontos e ponto e vírgula) conferem ao trecho organização, logicidade, contribuindo para o entendimento do leitor.

    (V ) A vírgula, após estoicos, platônicos, religiosos e existencialistas, é mecanismo coesivo de elipse, retomando o sentido de “enfrentar a morte”.

    (F) No segmento os existencialistas, considerando que a morte define a nossa existência, o que leva alguns à angústia e outros a uma consideração e valorização mais cuidadosa da vida.,as vírgulas não são sintaticamente necessárias.

  • letra B

  • Sobre o último item, ele é falso porque se trata de uma Oração Subordinada Adjetiva Reduzida do Gerúndio, no qual o uso de vírgulas se faz necessário.


ID
1925983
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo está gramaticalmente correta.

O índice de casos da gripe H1N1 neste ano está preocupando o governo; contribuíram para isso o número de doentes infectados e o de óbitos.

Alternativas
Comentários
  • Corrreta questão:

     verifique que existem  os artigos nos exemplos citados, concordando com " contribuiram".

    ... para isso o número de doentes infectados e o de óbitos. 

  • "neste ano", adjunto adverbial de pequena exensão as vírgulas são facultativas.

    "contribuíram" está flexionado no plural para concordar com o número de doentes e o de óbitos.

     

    Gabarito certo.

     

  • O PONTO E VÍRGULA não tem função nem de ponto final e nem de vírgula, mas é um intermediário entre eles. Ou seja, não há pausa total, nem breve, mas uma moderação entre as duas.

    É usado:

    Para separar itens em uma enumeração (comuns em leis):

    Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta Lei.
    Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:
    a) as locações:
    1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas;
    2. de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos;
    3. de espaços destinados à publicidade.

    Para apartar orações coordenadas muito extensas ou que já possuam vírgula:

    “Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida; sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer coisa boa.” (Rubem Braga)

    Pode vir ainda substituindo a vírgula, a fim de se ter uma pausa um pouco mais longa. Isso acontece antes das conjunções adversativas (contudo, mas, porém, entretanto, todavia):

    1. Quero sair mais com você; pois um casal precisa ter boas amizades.
    2. Amanhã é dia de prova; porém não comecei a estudar ainda.

     

    GABARITO CERTO

    BONS ESTUDOS
     

  • Ainda não tinha ouvido falar de adjunto adverbial de curta/longa extensão.

    Vamos na fé.

  • Pensei que fosse no pronome "isso" o erro da frase, achava que o correto seria "isto", mas me enganei.

  • Certo

     

    Afinal, o que é um adjunto adverbial de curta extensão e o que é um adjunto adverbial de longa extensão? Quando usar a vírgula? 

     

    Segundo a Academia Brasileira de Letras (com ela concordo!), se houver três ou mais vocábulos, já se pode considerar o adjunto adverbial como de longa extensão.

     

    A maioria dos gramáticos ensina que adjuntos adverbiais de longa extensão devem ser separados por vírgula, quando deslocados.

     

    Exemplo: “Na favela da Rocinha, a pacificação está dando certo”.

     

    Se o adjunto adverbial for de curta extensão, a vírgula será facultativa, segundo a maioria dos gramáticos: “Na favela, a pacificação está dando certo” ou “Na favela a pacificação está dando certo”.

     

    Olhando assim, parece que não há dificuldade alguma, certo? Errado!

     

    Veja o que a banca de Português do Cespe/UnB, esquizofrenicamente, fez com todos os candidatos: 

     

    1)  Considerou “errada” a retirada da vírgula de adjunto adverbial de longa extensão deslocado. CESPE/UnB – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2011 – QUESTÃO 1

    2) Não considerou errada a omissão das vírgulas do adjunto adverbial deslocado de longa extensão da frase a seguir: “Os envolvidos no jogo não hesitam em apelar para a violência e a eliminação física. Além disso, o secretário nacional antidrogas da Presidência da República identifica NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS DE JOGOS DE AZAR uma forma de legalização do dinheiro do narcotráfico internacional”. (CESPE/UnB – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2010 – QUESTÃO 10)

     

    Como diria o Galvão Bueno… “Pode isso, Arnaldo?”.

     

    Pestana

  • Alguém consegue justificar o uso do ponto vírgula especificamente nesta questão? Obrigado pela atenção.

  • Nesse caso, seria uma oração muito extensa e o ponto e virgula foi usado para dar uma pausa, sem ter de utilizar o ponto final. 

    O ponto e virgula é um sinal intemediário entre o ponto e a virgula; marca uma pausa média.

     

  • Gabarito C de churrasco da vitória.

    Ponto-e-vírgula

    a) para separar oraçãoes de um período mais extenso, sobretudo se uma das orações já contibver vírgula:

    '' Nem tudo são vaidades, como quer o Eclesiates, nem tudo perfeições, como opina o doutor Pangloss; há larga ponderação de e bens (...)

                                                                                     (Machado de assis)

    b) para separar orações coordenadas assindéticas que encerrem pensamentos opostos:

    " Matamos o tempo; o tempo nos enterra."

                    (Machado de Assis)

    Fonte: Teixeira, Nílson.Gramática para Concursos. Ed. Saraiva.

    Graça e Paz

     

  • Neste caso, há orações coordenadas explicativas e com a conjunção elíptica, neste caso o PONTO E VIRGULA se faz necessário.

  • O ponto e virgula que era o "alvo" da questão, não há dúvidas. Acho que ninguém discorda de que esta certo. Entretanto, acho esquisito a falta da vírgula na segunda oração:
    "(...) contribuíram para isso, o número de doentes infectados e o de óbitos."

    Acredito que esta vírgula (em verde) deveria estar presente pq a frase não está na ordem direta. Na ordem direta seria: 

    SUJEITO        VERBO        COMPLEMENTO

    o número de doentes infectados e o de óbitos contribuíram para isso

    Como não colocaram esta vírgula, pq a questão não foi dada como errada? Alguém poderia me explicar?

  • O ponto e vírgular  é usado para marcar uma pausa maior do quer a da vírgular.

          Seu objetivo é colaborar com a clareza do texto. 

  • O ponto e vírgula está separando duas orações independentes, coordenadas. Poderia haver um ponto final entre elas; porém, fica melhor o ponto e vírgula porque há entre as orações certa relação de explicação ou conclusão: a segunda seria uma das causas para a primeira.

  • Marcelo Bhering, mesmo a oração estando na ordem inversa, não pode ter vírgula entre sujeito (o número de doentes infectados e o de óbitos) e predicado (contribuíram para isso).


ID
1949212
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o texto foi pontuado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Bom, se eu estiver errado, que alguém me corrija. Eu aprendi que o ponto e vírgula é usado para separar orações coordenadas entre si. 

    A resposta da questão é a letra d); notem, todavia, que ele está separando uma oração coord. de uma oração sub.

     

    "Os leitores adquirem, ao longo dos anos, muitas experiências preciosas(or. coor. assindética); enquanto isso, os não leitores, sem perceber, furtam-se de um universo incontável de saber. (or. sub. adv. temporal)."

     

    A vírgula depois de "enquanto isso" foi usada apenas para separar um oração adv deslocada.

    Destarte, a banca confunde o aluno. ¬¬'

  • Eu acho que as orações são coordenadas.

    "Os leitores adquirem, ao longo dos anos, muitas experiências preciosas."

    "Os leitores, sem perceber, furtam-se de um universo incontável de saber."

    Não há relação de subordinação e, sim, coordenação.

    Acredito que a expressão "enquanto isso" seja a conjunção temporal que liga as duas orações coordenadas, mas não tenho certeza.

    Talvez, alguém possa dar uma explicação melhor. Mas espero ter ajudado em alguma coisa.

    Bons estudos

  • GAB é D.

  • Eu fiquei em dúvida entre as alternativas D e E. Mas aqui vai minha conclusão depois de melhor analisar:

    d) Os leitores adquirem, ao longo dos anos (está entre vírgulas por que se trata de um adjunto adverbial deslocado na oração, deveria estar no final), muitas experiências preciosas; (aqui se usa ";" por que tem diversos usos de vírgula na segunda oração coordenada e arrisco dizer que há a elipse de uma conjunção coordenada adversativa, como "porém", por exemplo) enquanto isso (está separado por vírgula por que é um adjunto adverbial deslocado na frase), os não leitores, sem perceber (se trata de uma oração intercalada, então precisa vir isolada por vírgula do resto da oração), furtam-se de um universo incontável de saber.

    e) Sem perceber (deveria estar isolado por vírgula por que se trata de uma oração intercalada) as pessoas vão deixando para trás, quando abandonam a leitura (está entre vírgulas por que é uma oração adverbial deslocada), um universo completamente precioso; ao mesmo tempo os leitores fiéis acumulam sabedoria e ideias novas.

    Por favor me corrijam se estiver errada.

  • Bem... A letra "A" e "B" é fácil achar o erro. No entanto, as 3 últimas opções necessitam de mais atenção. Na letra "C", a última frase (, e gabinetes de leitura) não deveria está acentuado. Isso, porque está fora do paralelismo por não possuir artigo. Portanto, ela deveria ser uma frase que se ligaria aquela anteriormente escrita " as experiências advindas das bibliotecas", desse modo, sem virgula. Já a letra E, apresenta uma oração deslocada de sentido completo " sem perceber", que, para não ser virgulada, deveria está no final da frase.

  • Na letra A, "Segundo pesquisas, brasileiros, leem mais que paraguaios e bolivianos; por outro lado, utilizam bem menos, as bibliotecas públicas," há dois erros: 1) Vírgula entre sujeito e verbo (brasileiros, leem); vírgula entre VTD e seu Objeto direto ( A vírgula após "menos" deve ser retirada)Na letra B, "Na infância, as crianças aprendem que, a leitura exige concentração", o erro estar em separar o VTD do seu complemento verbal. Nesse caso, após o vocábulo QUE, que inicia Oração Objetiva Direta, não deve haver virgula.

    Instagram: @professorvolney


ID
1958926
Banca
Instituto Legatus
Órgão
Prefeitura de Curralinhos - PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a pontuação empregada no seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    A Senhor, nós estamos estudando; poderia pedir para aqueles alunos no balcão da biblioteca conversarem mais baixo, por favor?

    B Você deve ser compreensivo, uma vez que, se não aceitar minha maneira de pensar, (<-- separa verbo do complemento) dificilmente poderemos conviver.

    C Se não chegarmos, (<- não sei explicar, mas acho que não deveria haver essa vírgula) logo, poderão fechar os portões e assim, perdermos a prova.

    D Enquanto assistia ao jogo, que você me recomendou, (<-- separa verbo do complemento) as pessoas iam se empolgando, e assim aumentando o ânimo da torcida.

    E Admita,(<-- separa verbo do complemento) que você não atendeu à minha orientação, e tomou uma decisão, que contrariou o bom senso.

    Não existe vírgula isolada pra separar

     - Sujeito e verbo. 

     - Os verbos e seus complementos imediatos.  

     - O nome e o Complemento Nominal. 

  • Gab: A

    A Senhor, nós estamos estudando; poderia pedir para aqueles alunos no balcão da biblioteca conversarem mais baixo, por favor?

    B Você deve ser compreensivo, uma vez que, se não aceitar minha maneira de pensar, (<-- separa verbo do complemento) dificilmente poderemos conviver.

    C Se não chegarmos, (<- não sei explicar, mas acho que não deveria haver essa vírgula) logo, poderão fechar os portões e assim, perdermos a prova.

    D Enquanto assistia ao jogo, que você me recomendou, (<-- separa verbo do complemento) as pessoas iam se empolgando, e assim aumentando o ânimo da torcida.

    E Admita,(<-- separa verbo do complemento) que você não atendeu à minha orientação, e tomou uma decisão, que contrariou o bom senso.

    Não existe vírgula isolada pra separar

     - Sujeito e verbo. 

     - Os verbos e seus complementos imediatos.  

     - O nome e o Complemento Nominal. 


ID
1965499
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As alternativas abaixo mostram uma notícia publicada no Valor Econômico de 04/03/2016 transcrita com pontuações diferentes. Assinale a única que está rigorosamente correta quanto ao uso dos sinais de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • 1. Não se usa vírgula: 
    Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si: 
    a) entre sujeito e predicado.
    Qualquer uma das crianças = sujeito / poderia ter feito isso = predicado. 

    b) entre o verbo e seus objetos. 
    As aulas custaram = V.T.D.I / sacrifícios = O.D. / dos alunos = O.I.

    Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal. 

    2. Usa-se a vírgula: 
    Para marcar intercalação: 
    a) do adjunto adverbial:. 
    b) da conjunção:  
    c) das expressões explicativas ou corretivas: 

    Para marcar inversão
    a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Cinco noites depois, eles chegam ensopados em casa. 

    b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Às mães, nada foi dito. 

    c) do nome de lugar anteposto às datas: São Paulo, 16 de abril de 1952. 

    Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração): 

    Era uma bela modelo segura, bonita, elegante
    Levamos uvas, maças, peras e pêssegos para enfeitar a mesa do jantar. 

    Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo: 

    Eles querem comida; nós, arte. 

    Usa-se a vírgula para isolar: 

    - o aposto: 
    Thiago, considerado o melhor atacante do campeonato, não jogará a próxima partida. 

    - o vocativo: 
    Ei, Vânia, venha ver o que eu fiz!

  • Cara eu fui de letra b nessa pq a letra E tem virgula demais,eu não concordo com esse gab,esse monte de virgula seria oq?todos intercalação de adj.adverbiais?ou orações intercaladas?pelo amor de deus,pelo menos eu não entendi ainda,alguém poderia explicar?

     

  • Mas o gabarito é a alternativa D e não a E, colega Jose Silva!

     

    Não se usa vírgula entre o verbo e seu predicado (complemento).

    "O Tribunal Superior Eleitoral (sujeito) concedeu (Verbo - concedeu o que?) um ano para que todos os partidos do país estabeleçam em seus estatutos um prazo razoável para que suas unidades municipais e estaduais formem diretórios (predicado), em substituição às comissões provisórias."

    GABARITO: D

  • José Silva, o erro da letra "b" é que a vírgula separa o sujeito do objeto: 

    - Quem vai estabelecer em seus estatutos um prazo razoável para que suas unidades municipais e estaduais formem diretórios, em substituição às comissões provisórias? 

    -Todos os partidos....

     

  •  

    O Tribunal Superior Eleitoral concedeu um ano para que todos os partidos do país estabeleçam em seus estatutos um prazo razoável para que suas

                        I                            I                                                                                 I

                   SUJEITO                  VTD                                                                   OBJETO DIRETO

    unidades municipais e estaduais formem diretórios, em substituição às comissões provisórias.

                                      I

                              OBJETO DIRETO

    sujeito do verbo estabelecer ? todos os partidos do país 

    verbo estabelecer pede ''em'' adjunto adverbial (estabelecer onde?)

    Havia errado tbm marquei letra c nao dá realmente para quebrar ao meio um adjunto adverbial 

  • eu li os comentários, mas não entendi , rsr. Qual é o erro da letra C?

  • Samuel, o erro da letra C está em separar o complemento verbal do seu verbo.

     

    Situando:

    O Tribunal Superior Eleitoral concedeu um ano para que todos os partidos do país estabeleçam (o que ? em que? = VTDI) em seus estatutos (OI), um prazo razoável (OD) para que suas unidades municipais e estaduais formem diretórios, em substituição às comissões provisórias.

     

    Logo, a vírgula depois de estatutos é indevida.

  • Gente vamos colocar o gabarito pois muitos não tem condições de pagar!

     

    LETRA D


ID
1973887
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A República dos Estados Unidos da Bruzundanga tinha, como todas as repúblicas que se prezam, além do presidente e juízes de várias categorias, um Senado e uma Câmara de Deputados, ambos eleitos por sufrágio direto e temporários ambos, com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto.
O país vivia de expedientes, isto é, de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxavam-no a mais não poder, de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores de uma valorização duvidosa. Daí vinha que a grande nação vivia aos solavancos, sem estabilidade financeira e econômica; e, por isso mesmo, dando campo a que surgissem, a toda hora, financeiros de todos os seus cantos e, sobretudo, do seu parlamento.
Naquele ano, isto dez anos atrás, surgiu na sua Câmara um deputado que falava muito em assuntos de finanças, orçamentos, impostos diretos e indiretos e outras coisas cabalísticas da ciência de obter dinheiro para o Estado.
Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso. Se era advogado, médico, engenheiro ou mesmo dentista, não se sabia bem; todos tratavam-no de doutor, embora nada se conhecesse dele.
(Lima Barreto, Um grande financeiro. Os bruzundangas. Adaptado)

Assinale a alternativa em que os sinais de pontuação estão empregados segundo os mesmos princípios da norma- padrão adotados na passagem – com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro vamos analisar o trecho:

     

    com certa diferença na duração do mandato : (aqui há dois-pontos, isso impõe ao texto uma pausa longa, com a finalidade de fazer uam citação ou uma explicação) 

    o dos senadores, mais longo( nesse caso, foi inserido uma vírgula para que pudesse ser explicado algo sobre termo anteriormente mencionado

    ; (foi colocado ponto e vírgula, com a finalidade de fazer uma alternancia) o dos deputados, mais curto.

     

    A única alternativa que traz as mesmas características e a letra A: Veja

     

     a) Gabarito: A separação os fez perder muita coisa:( dois pontos para uma pausa longa) ele, a guarda dos filhos(termo explicativo) ;(ponto e virgula para alternancia) ela, a casa em que morava com as crianças(termo explicativo).

     

     b) Errado. Há algo importante a explicar:( dois pontos para uma pausa longa)  a perda de clientes, muitos deles inadimplentes(termo explicativo); entretanto(adversidade), ninguém fala nada.

     

    c) Errado. Os meios de divulgação são os seguintes:( dois pontos para uma pausa longa)  internet, mensagem de celular e jornais(enumeração); com eles, atingiremos o público.

     

    d) Errado. Foi o que disse o funcionário:( dois pontos para uma pausa longa)  o carregamento não chegou, ainda; e os pedidos estão se acumulando(adição), mais e mais.

     

    e) Errado. Fui reticente, mas agora me explico:( dois pontos para uma pausa longa) meu dinheiro acabou, nada me resta; e meu pai não pode me ajudar, coitado(adição).

  • Galera, em minha humilde opinião, a explicação é decorrente de um caso em que a vírgula marca elipse. Vejamos:

     

    "..... ambos eleitos por sufrágio direto e temporários ambos, com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto." --> O dos senadores é mais longo; o dos deputados é mais curto.

    Letra A -->  A separação os fez perder muita coisa: ele, a guarda dos filhos; ela, a casa em que morava com as crianças. ----> Ele perde a guarda dos filhos;ela perde a casa em que morava com as crianças.

     

    Agora vamos a outros exemplos:
    Há vários casos para o uso da vírgula. Um deles é para marcar a omissão (ou elipse) do verbo. É melhor continuar a explicação com exemplos:

    - Eu leio jornal todos os dias; minha namorada lê apenas nos fins de semana

    Não está errada a frase. Mas é possível evitar a repetição do verbo "ler". O recurso é omiti-lo (o termo fica subentendido pelo contexto). Nessa situação, usa-se uma vírgula para marcar a elipse. Repare:

    - Eu leio jornal todos os dias; minha namorada, apenas nos fins de semana

    É esse o problema da frase abaixo, veiculada nesta semana:

    - No ensino público, os professores fingem que ensinam, e os alunos que aprendem

    O redator procurou não escrever duas vezes o verbo "fingir". Correto. Faltou apenas indicar a omissão com a vírgula:

    - No ensino público, os professores fingem que ensinam, e os alunos, que aprendem

    Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/dicasport/ult2781u349.jhtm

  • caso de virgula 

    Elipse do verbo

    exemplo Sócrates marcou dois gols; zico, apenas um.

    para nao escrever  Sócrates marcou dois gols e zico, apenas um.

    omite-se no caso a conjução aditiva E

  • Nada é fácil, tudo se conquista!

  •  No ensino público, os professores fingem que ensinam; e os alunos que aprendem.

    Neidinha, se usasse a vírgua, incluiria todos os alunos; acredito que o redator optou pela oração restritiva. Eu acho que foi por isso.

  • Assinale a alternativa em que os sinais de pontuação estão empregados segundo os mesmos princípios da norma-padrão adotados na passagem 

  • Usa-se vírgula em ORAÇÃO SUBSTANTIVA APOSIVA.  GAB ( A ).

  • Há a presença de elipse de palavra ou de sintagma nominal.

    Ex.: Maria [gosta] de cantar; José, de tocar violão. (vírgula vicária).

    Portanto, a alternativa correta é letra A.

  • GABARITO: A

    Zeugma é uma figura de linguagem na língua portuguesa, que consiste na omissão de uma palavra já mencionada numa frase.

    Para evitar a repetição sucessiva de termos repetidos, o zeugma garante a omissão destas palavras, sem prejudicar o entendimento total da oração, graças ao contexto e aos elementos gráficos que fazem parte da frase.

    Exemplo: “Eu gosto de sorvete; Maria, de chocolate” / “Sua casa é enorme, a minha é mais simples”.

    O zeugma é classificado como uma figura de construção, utilizado na linguagem oral e escrita para conceder maior expressividade ao texto.

    Além de evitar a repetição das palavras, esta figura de linguagem também possibilita a criação de um discurso mais dinâmico

     

    Zeugma e Elipse

    O zeugma pode ser considerado um tipo especial de elipse, sendo que esta última se destaca pelo fato de ocultar um termo que nunca foi utilizado em determinada frase.

    Exemplo de elipse: “Na minha cama, roupas e toalhas usadas”.

    Já no caso do zeugma, como visto, o termo oculto já foi utilizado anteriormente.

    Exemplo de zeugma: “O consultor imobiliário vende casas; o padeiro, pães”.

    Portanto, acho que é caso de ZEUGMA, pois a palavra mandato já foi mencionada na frase.

  • Alternativa correta: A

    A vírgula está marcando a elipse na oração.

    A elipse é a supressão de um termo facilmente subentendida no texto.

    As frases:

    Com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, (é) mais longo; o dos deputados, (é) mais curto.  A vírgula substituiu o verbo ser.

    A separação os fez perder muita coisa: ele, (perdeu) a guarda dos filhos; ela, (perdeu) a casa em que morava com as crianças. A vírgula substituiu o verbo perder.

  • Fui na semântica: a única alternativa que compara é a alternativa A

  • A banca quer a opção que traga a mesma regra de pontuação do enunciado: a regra da Zeugma, omissão da palavra "mandato":

     

    o dos senadores, (mandato) mais longo; o dos deputados, (mandato) mais curto.

     

    Esse tipo de pontuação também ocorre na letra a:

     

    A separação os fez perder muita coisa: ele, (perder) a guarda dos filhos; ela, (perder) a casa.

     

    Prof. Felipe Luccas, Estratégia Concursos

     

    P.S.: Confiram o comentário do colega Ewerton Silva para melhor explicação sobre o Zeugma.

  • A semelhança é no uso do ponto e vírgula nessa hipótese:

    1) Separar orações coordenadas cuja conjunção “implícita” é facilmente percebida.

    – Comeu muito na festa, exageradamente; não conseguiu ir à aula de hoje. (= Comeu

    muito na festa, exageradamente, por isso não conseguiu ir à aula hoje.)

    Nos dois trechos há a supressão da conjunção "e".

    Além disso, a vírgula marca a elipse do verbo 'ser' em relação à palavra 'mandato'


  • Gabarito letra a.

    A banca quer a opção que traga a mesma regra de pontuação do enunciado: a omissão de um verbo implícito.

    O dos senadores,(é) mais longo; o dos deputados,(é) mais curto.

    Esse tipo de pontuação também ocorre na letra a:

    A separação os fez perder muita coisa: ele,(perder) a guarda dos filhos; ela,(perder) a casa

  • pode ser chamado de ZEUGMA , utiliza um verbo e dois sujeitos diferentes .


ID
1999108
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

A pontuação do trecho “O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.” (4º§) também estaria correta com a(s) seguinte(s) alteração(ões): 

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, o pronome relativo "QUE" funciona como sujeito do verbo da oração, logo, não podendo separar-se do verbo "RECUSAVA".

    GAB- B


ID
2004160
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Procure não gritar, mesmo tendo razão; o valor das palavras não está no volume com que elas são ditas.

Apenas uma das orações em negrito abaixo recebe a mesma classificação da destacada acima. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A oração do enunciado é explicativa e facilmente podemos ajustar o ''porque'' ou o ''pois''. Vejam: 

     

     Procure não gritar, mesmo tendo razão; o valor das palavras não está no volume com que elas são ditas.

    (Procure não gritar, mesmo tendo razão, pois/porque o valor das palavras não está no volume com que elas são ditas.)

     

    Todas as alternativas têm valor de adversidade, excetuando a letra C, cujo sentido é o mesmo da sentença do enunciado.

     

    Gabarito C

  • só fazer substituição e o que dé sentido tá certo.

    Procure não gritar, mesmo tendo razão; (pois) o valor das palavras não está no volume com que elas são ditas.

    A) Queria muito se bronzear nas areias de Copacabana; (embora) o dia amanhecera nublado.

    B) Escolheu o automóvel mais caro;(porém) não teve como pagá-lo.

    C) Devia haver gente na casa;(pois/porque) as luzes estavam acesas.

    D) Sempre quis casar na igreja;(portanto/logo) terminou solteiro


ID
2008033
Banca
IBEG
Órgão
Prefeitura de Resende - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ABNT recomenda a utilização de apenas um dos dois sistemas:

                                            autor-data ou numérico.


No sistema autor-data, após a citação direta longa, aparecerá entre parênteses o último sobrenome do autor em letras maiúsculas, o ano de publicação da obra e a página da qual foi extraída aquela citação. Se o sobrenome do autor aparecer fora dos parênteses, terá apenas a inicial maiúscula. Quando se tratar de paráfrase (citação indireta), pode-se omitir o número da página citada, mas mencionar o autor e o ano é obrigatório. Neste sistema, a referência bibliográfica completa aparecerá apenas no capítulo de Referências. Só serão permitidas as notas de rodapé de natureza explicativa. (MEZZAROBA & MONTEIRO, 2008)

No sistema numérico, a fonte consultada aparecerá na nota de rodapé (conforme o padrão ABNT de referências), mediante a utilização de uma numeração sequencial e crescente em todo o trabalho ou capítulo. Neste sistema, não podem aparecer notas de rodapé de natureza explicativa. Atenção: introdução e conclusão (considerações finais) não são apropriadas para notas de rodapé.

[GONÇALVES, Jonas Rodrigo. Metodologia Científica e Redação Acadêmica. 7. ed. Brasília: JRG, 2016, p.14.]

Analise as proposições a seguir acerca do trecho: “A ABNT recomenda a utilização de apenas um dos dois sistemas: autor-data ou numérico.”

I. Os dois-pontos após “sistemas” poderiam ser substituídos por ponto-e-vírgula sem prejuízo quanto à correção gramatical.

II. A substituição de dois-pontos após “sistemas” por ponto-e-vírgula consertaria gramaticalmente o período.

III. A substituição de dois-pontos após “sistemas” por ponto-e-vírgula prejudicaria gramaticalmente o período.

IV. A substituição de dois-pontos após “sistemas” por ponto-e-vírgula manteria a correção gramatical.

A partir das assertivas acima, encontre a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • prejudicaria c

  • Melhor resposta:  A vírgula é pausa breve. Separa elementos de uma oração ou orações dentro de um período. Corretamente usada, dá ritmo á frase; usada sem necessidade, corta idéia e informação pela metade. Prova bom estilo arrumar os elementos da frase de maneira a reduzir o número de vírgulas ( “para ter, em Brasília, um apartamento” é inferior a “para ter um apartamento em Brasília” ). 

    Se é necessário enfatizar uma oração intercalada ou marcar uma pausa dramaticamente, a vírgula pode ser substituída pelo travessão. Mas o travessão não serve para separar orações (como o ponto e o ponto-e-vírgula) nem substitui os dois-pontos. 

    O ponto marca o fim de oração ou período. E o ponto-e-vígula é um ponto de menor força; ele separa duas orações que têm afinidade entre si. 

    Sempre que uma idéia apresentar a que vem em seguida ou explica a anterior, é hora de usar os dois-pontos. 

    A explicação indispensável que corre o risco de quebrar o ritmo ou toldar o sentido da frase deve ir entre parênteses. 

    Abrem-se parágrafos segundo a lógica de texto e também para criar espaços em branco na página, evitando que a matéria tenha aspecto massudo. 



    Algumas indicações sobre pontuação: 


    Não há vírgula depois de que, exceto quando antecede uma intercalada: “disse que, naquele momento, faria uma pausa”. 


    Em seguida aos dois-pontos, no meio de parágrafo, usa-se letra minúscula, exceto quando os dois-pontos apresentam citações ou transcrição. 


    Usa-se vírgula antes da conjunção e se ela une duas frases com sujeitos diferentes ou que, sem pausa, sofreriam uma mudança de ritmo e sentido: “Ela chegou, e começou a chover”. (sem a vírgula, ela teria começado a chover). 


    A vírgula também serve para, precedida de ponto-e-vírgula, marcar o lugar que seria ocupado por um verbo oculto: “Você é bom; ele, (é) mau,”


ID
2045923
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A questão pediu para marcar a alternativa INCORRETA.

    Em: “Fazia um silêncio sepulcral na casa; todos, pensava eu, tinham saído ou morrido” (Clarice Lispector), o “ponto-e-vírgula” foi utilizado para marcar uma pausa, função idêntica a da vírgula. ERRADO. O ponto-e-vírgula foi utilizado em função idêntica a de um ponto final.

    Gabarito: D

  • o ponto-e-vírgula tem intensidade de pausa maior que a vírgula, servindo justamente para separar duas orações que contém vírgulas.


ID
2067898
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Se conhecêssemos a verdade, vê-la-íamos; tudo o mais é sistema e arredores. Basta-nos, se pensarmos, a incompreensibilidade do universo; querer compreendê-lo é ser menos que homens, porque ser homem é saber que não se compreende.
PESSOA, Fernando. O livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 117.  

Assinale a alternativa correta em relação aos aspectos formais da língua padrão culta.

Alternativas
Comentários
  • a) nada a ver. Errado.

    b) não, não pode, início de oração, usa-se ênclise, orações às vezes se iniciam depois duma vírgula inclusive. Errado.

    c) não, não pode, palavra negativa atrai próclise.Errado

    d)Gaba.

    e) não se põe vírgula entre termos integrantes. Errado.

  • Pode ser substituido por um ponto, mas altera a oração seguinte que teria que começar com letra maiúscula. Ex.: ''Tudo o mais...''

    Penso que a questão está imcompleta ou mal feita. Se alguém puder me ajudar, comente. 

  • Sérgio Almeida, a alternativa correta é letra d mesmo, pq ele fala em alteração de SENTIDO e, de fato, não altera o sentido (não tem nada a ver com a quetão gramatical). Espero ter ajudado! :)

  • Como o colega a baixo citou, a alternativa não fala sobre correção gramatical e sim sobre alteração de sentido.

    Valeu !!!! Bons estudos GALERAA

  • complementando...

    por que não altera o sentido?

    tudo o mais é sistema e arredores.

    sujeito: tudo

    é : verbo de ligação

    sistema e arredaores :predicativo do sujeito.  predicativo não muda sentido, apenas caracteriza o verbo.

  • a)O termo “vê-la-íamos”(mesóclise só pode ser usada com verbos no futuro) é traduzido por “vimos( pretérito perfeito) a verdade”. 

    acho que esse é o erro. Correções fiquem à vontade.

  • Gabarito''D''.

    Assinale a alternativa correta em relação aos aspectos formais da língua padrão culta.

    O ponto e vírgula utilizado após a expressão “vê-la-íamos” pode ser substituído por um ponto, sem causar mudança de sentido ao texto.

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
2099902
Banca
IF-CE
Órgão
IF-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA?
Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público?
Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos e ideologias. [...]
(Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 02/09/2103.)

Aponte o item que preenche corretamente as lacunas do texto que segue, de acordo com o uso devido dos sinais de pontuação. “Quando se trata de mulheres__ duas coisas são essenciais__ a primeira é não tentar entendê-las__ a segunda é nunca contrariá-las__ especialmente em assunto que tenham razão e se quiser dormir em paz.”

Alternativas
Comentários
  • Dois pontos é usado para indicar uma enumeração. A partir dessa informação você já mata a questão.
  • d)Vírgula (isola oração subordinada adverbial temporal), dois pontos (como o colega notou, é para enumeração), ponto e vírgula (pausa dentro de enumeração), vírgula (isola oração subordinada substantiva apositva).


ID
2113789
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Apessoados

    Nossa língua tem mistérios nunca devidamente estudados - ou então já fartamente esclarecidos sem que nós, os comuns, ficássemos sabendo. Por exemplo: nunca entendi o que quer dizer “bem-apessoado”. Se existe “bem-apessoado” deve existir “mal-apessoado” - significando exatamente o quê? Eu sei, eu sei, diz-se que alguém é “bem-apessoado” quando tem uma boa aparência. O “bem-apessoado” é agradável aos olhos, sua companhia é sempre bem-vinda e seu visual melhora qualquer ambiente. Já o “mal-apessoado” deve ser alguém que não se completou como pessoa, que falhou na sua representação humana. Pode até ter um belo interior, mas não o exterioriza.

    Desconfio que a expressão “bem-apessoado” surgiu como eufemismo. Quando não se podia dizer que alguém era bonito, dizia-se que era bem-apessoado. Como chamar uma mulher de vistosa quando não se pode chamá-la de linda. “Vistosa” é um adjetivo suficientemente vago - descreve montanhas tanto quanto mulheres - para não melindrar ninguém. Curiosamente, não se usa, que eu saiba, “bem-apessoada”. O termo só se aplica a homens. O que leva a outra conclusão: “bem-apessoado” seria uma maneira de um homem falar da beleza de outro homem sem, epa, mal-entendidos.

    - Bem, você não acha o George Clooney maravilhoso?

    - Bem-apessoado, bem-apessoado.

    Outrossim, outro termo intrigante que raramente tive a oportunidade de usar é “outrossim”. Descobri que a palavra quer dizer exatamente o que parece, outro “sim”, ou um “sim” adicional, mas que nunca é usada neste sentido. “Outrossim” é como ponto e vírgula; poucos sabem como e onde empregá-lo corretamente. Nas poucas vezes em que usei “outrossim” - e ponto e vírgula também - foi com uma certa trepidação, como quem invade a propriedade de alguém sem saber se vai ser corrido pelos cachorros, no caso os guardiões do vernáculo. Há quem sugira que só se possa usar o ponto e vírgula com autorização expressa da Academia Brasileira de Letras.

    Outra palavra estranha é “amiúde”. Ninguém mais a usa, pelo menos não amiúde. Mas ela pode voltar, graças à música “Geni” que o Chico Buarque resgatou do seu musical “A ópera do malandro” e é um dos pontos altos do seu show atual. A Geni vai com todo o mundo...

 “E também vai amiúde

 Com os velhinhos sem saúde.”

        Bendita Geni.

Luiz Fernando Veríssimo, in O Globo, Caderno Opinião, 25/03/2012.

Segundo o autor, “‘Outrossim’ é como ponto e vírgula; poucos sabem como e onde empregá-lo corretam ente.” De acordo com a gramática, o ponto e vírgula deve ser empregado, entre outras razões, para:

Alternativas
Comentários
  • O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

    O rio está poluído; os peixes estão mortos.

    - Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

    O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.

    - Para separar itens de uma enumeração.

    No parque de diversões, as crianças encontram:
    brinquedos;
    balões;
    pipoca.

    - Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.

    Gostaria de vê-lo hojetodavia, só o verei amanhã.

    - Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.

    Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php

     

     

     

  • Ponto e vírgula Para orações coordenadas com relação entre si; Orações coordenadas adversativas com a conjunção no meio da oração; e itens enumerados.
  • Gabarito: C

    A) indicar interrupção do pensamento: reticências.

    B) anunciar a fala de um personagem: dois pontos.

    C) separar itens de uma enumeração: ponto e vírgula.

    D) anunciar uma citação: dois pontos.

    E) separar sujeito e predicado: A banca tenta ludibriar o candidato, inserindo uma regra que não se aplica ao uso da vírgula, ou seja, não se separa por vírgula sujeitos de predicados relacionados a eles.

  • Usos do Ponto e Vírgula:

    1. Separação de orações

    2. enumeração de elementos na frase

    3. Omissão de verbos

    4. Separação de conjunções adversativas

    ________________________________________________________________________

    outrossim- advérbio

    do mesmo modo; igualmente; likewise


ID
2116279
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Lages - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta pontuação correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Em suma, exceto pela letra A, todas têm erros de pontuação, a maioria separando sujeito do predicado
    Na alternativa A, a vírgula pós ela tem a função de substituir o verbo "andava" para evitar repetições desnecessárias e melhorar a coesão textual.

    bons estudos

  • A alternativa A trata-se da figura de construção textual denominada de Zeugma, onde se tenta evitar repetições indesejadas, utilizando o ponto e virgula.

  • ALTERNATIVA: A

     

    a) Ele andava a cavalo; ela, de bicicleta.

     

    Comentário: Trata-se, conforme já explicado pelo colega O estudioso, de ZEUGMA ou SILEPSE (prefiro esta última). Veja-se que, a fim de não repetir o verbo "andava", se pode usar a vírgula para suprimi-lo.

     

    Ex.: Eu tenho 20 anos; ela (tem), 21 (anos).

  • ERROS..

     c) Tinha, pés duros e mão calejadas, o coitado! VERBO TER É TRANSITIVO, ASSIM ( pés duros e mão calejadas) É O OBJETO DIRETO E AS VIRGULAS NÃO PODEM SEPARAR O VERBO DO SEU COMPLEMENTO VERBAL.

     e) Andava tão grudado, ao cavalo, que em dias de chuva pareciam uma só figura. ANDAVA TÃO GRUDADO a algo. ( ao cavalo) , ASSIM A VIRGULA NÃO PODENDO SEPARAR A LOCUÇÃO VERBAL DO COMPLEMENTO VERBAL.

    SOBRE O GABARITO : zeuma ou silepse são bem fáceis de ver, pois  a virgula serve para omitir uma palavra já desacada no texto - evitar repetição.

     

     

    GABARITO ''A''

  • Trata-se de zeugma ou silepse. 

    Letra A

  • a) Ele andava a cavalo; ela, de bicicleta. 

     

    A vígula nesse caso está subistituindo o verbo andava, chama-se zeugma. A zeugma ocorre para evitar a repetição de palavras.

  • B) sem vírgula
    C) a primeira vírgula está incorreta
    D) depois de quando não há vírgula
    E) a primeira vírgula está incorreta; já a segunda, depende, se quiser sr restritiva é sem vírgula, mas se optar por explicativa, é com vírgula. 

  • Gabarito:A Segundo o professor Adriano Pachielo o certo seria conforme a regra usar duas vírgulas,uma para a elipse ou zeugma e outra onde está colocado o ponto e vírgula. Mas é plenamente aceito o uso do ponto e vírgula antes e posteriormente a vírgula para a elipse(zeugma).
  • Gabarito letra A

     

    a) Ele andava a cavalo; ela, de bicicleta. 

     

    A vígula  está subistituindo o verbo andava, que denominamos de zeugma. A zeugma ocorre para evitar a repetição de palavras.

  • GABARITO LETRA "A".

     

    A Vírgula dentro do Período Composto:

    Marca a elipse de um verbo (às vezes, de seus complementos).
    O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. (=… a portaria regulamenta os casos particulares)
    Em 1994, Romário ganhou a Copa do Mundo; em 2002, Ronaldo. (=… em 2002, Ronaldo ganhou a Copa do Mundo)

  • Na letra "E" não tem nada a ver com oração sub. explicativa ou restritiva, mas sim conjunção (tão... que) expressa consequência. Exp: Ele era tão feio que ninguém o queria.

  • A- Ele andava a cavalo; ela, de bicicleta. Correta. a virgual usada na elipse. ela andava de bicicleta.


    Cada qual, tem a vida, que lhe parece. Errado. Separou o verbo tem.
    Tinha, pés duros e mão calejadas, o coitado! Errado. separou o verbo tinha.
    Ainda não sei, quando, ele chegará à cidade. Errado. não tem a segunda virgula.


    Andava tão grudado, ao cavalo, que em dias de chuva pareciam uma só figura. Separou o objeto - ao cavalo.



ID
2132647
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Apessoados

      Nossa língua tem mistérios nunca devidamente estudados - ou então já fartamente esclarecidos sem que nós, os comuns, ficássemos sabendo. Por exemplo: nunca entendi o que quer dizer “bem-apessoado”. Se existe “bem-apessoado” deve existir “mal-apessoado” - significando exatamente o quê? Eu sei, eu sei, diz-se que alguém é “bem-apessoado” quando tem uma boa aparência. O “bem-apessoado” é agradável aos olhos, sua companhia é sempre bem-vinda e seu visual melhora qualquer ambiente. Já o “mal-apessoado” deve ser alguém que não se completou como pessoa, que falhou na sua representação humana. Pode até ter um belo interior, mas não o exterioriza.

      Desconfio que a expressão “bem-apessoado” surgiu como eufemismo. Quando não se podia dizer que alguém era bonito, dizia-se que era bem-apessoado. Como chamar uma mulher de vistosa quando não se pode chamá-la de linda. “Vistosa” é um adjetivo suficientemente vago - descreve montanhas tanto quanto mulheres - para não melindrar ninguém. Curiosamente, não se usa, que eu saiba, “bem-apessoada”. O termo só se aplica a homens. O que leva a outra conclusão: “bem-apessoado” seria uma maneira de um homem falar da beleza de outro homem sem, epa, mal-entendidos.

      - Bem, você não acha o George Clooney maravilhoso?

      -Bem-apessoado, bem-apessoado.

      Outrossim, outro termo intrigante que raramente tive a oportunidade de usar é “outrossim”. Descobri que a palavra quer dizer exatamente o que parece, outro “sim”, ou um “sim” adicional, mas que nunca é usada neste sentido. “Outrossim” é como ponto e vírgula; poucos sabem como e onde empregá-lo corretamente. Nas poucas vezes em que usei “outrossim” - e ponto e vírgula também - foi com uma certa trepidação, como quem invade a propriedade de alguém sem saber se vai ser corrido pelos cachorros, no caso os guardiões do vernáculo. Há quem sugira que só se possa usar o ponto e vírgula com autorização expressa da Academia Brasileira de Letras.

      Outra palavra estranha é “amiúde”. Ninguém mais a usa, pelo menos não amiúde. Mas ela pode voltar, graças á música “Geni” que o Chico Buarque resgatou do seu musical “A ópera do malandro” e é um dos pontos altos do seu show atual. A Geni vai com todo o mundo...

      “E também vai amiúde

      Com os velhinhos sem saúde.”

      Bendita Geni.

                Luiz Fernando Veríssimo, in O Globo, Caderno Opinião, 25/03/2012. 

Segundo o autor, “‘Outrossim' é como ponto e vírgula; poucos sabem como e onde empregá-lo corretamente.” De acordo com a gramática, o ponto e vírgula deve ser empregado, entre outras razões, para: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Funções do ponto-e-vírgula:

    Separa várias partes do discurso, que têm a mesma importância.

    Ex.: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...”

    Separa partes de frases que já estão separadas por vírgulas.

    Ex.: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio e cobertor.

    Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos,

    decreto de lei, etc. Ex.:

    - Ir ao supermercado;

    - Pegar as crianças na escola;

    - Caminhada na praia;

    - Reunião com amigos.

    Fonte: http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com/2013/04/pontuacao-resumo-com-questoes.html

  • Ponto e Vírgula (;)

    Quando utilizar o ponto e vírgula:

    a) Para separar itens: 

    Em Português, deve-se estudar: morfologia; sintaxe; semântica

    b) Pode ser usado para evitar o excesso de vírgulas:

    Foram à feira de negócios José comprou um carro; Paulo, uma moto; João, um barco

    c) Para separar antítese

    Uns mandam; outros obedecem

    d) Para dar maior pausa a conjunções adversativas

    (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc)

    A equipe jogou certo; porém, perdeu o jogo 

  • GABARITO = A

    QUESTÃO SIMPLES.

    PM/SC

    DEUS

  • a-

    Ponto e vírgula ( ; )

    1- separa orações coordenadas não unidas por conjunção

    2- alonga a pausa de conjunções adversativas

    3- Omissão de verbos

    4 - separar itens de uma enumeração.


ID
2135881
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mobilidade Urbana
Rodolfo F. Alves Pena
A mobilidade urbana, isto é, as condições oferecidas pelas cidades para garantir a livre circulação de pessoas entre as suas diferentes áreas, é um dos maiores desafios na atualidade tanto para o Brasil quanto para vários outros países. O crescente número de veículos individuais promove o inchaço do trânsito, dificultando a locomoção ao longo das áreas das grandes cidades, principalmente, nas regiões que concentram a maior parte dos serviços e empregos.
O Brasil, atualmente, vive um drama a respeito dessa questão. A melhoria da renda da população de classe média e baixa, os incentivos promovidos pelo Governo Federal para o mercado automobilístico (como a redução do IPI) e a baixa qualidade do transporte público contribuíram para o aumento do número de carros no trânsito. Com isso, tornaram-se ainda mais constantes os problemas com engarrafamentos, lentidão, estresse e outros, um elemento presente até mesmo em cidades e localidades que não sofriam com essa questão.
Outro fator que contribui para aumentar o problema da falta de mobilidade urbana no Brasil é a herança histórica da política rodoviarista do país, que gerou um acúmulo nos investimentos para esse tipo de transporte em detrimento de outras formas de locomoção. Com isso, aumentou-se também a presença de veículos pesados, como os caminhões, o que dificulta ainda mais a fluidez do trânsito no Brasil.
A cidade de São Paulo é uma das que mais sofrem com esse problema. Em média, o paulistano pode passar até 45 dias do ano no trânsito, algo impensável para quem deseja uma melhor qualidade de vida no âmbito das cidades. Aparentemente, as medidas criadas para combater essa questão não foram de grande valia: o sistema de rodízio de automóveis, a construção de mais ruas, viadutos e avenidas para a locomoção, entre outras.
A grande questão é que, segundo especialistas, não há perspectiva de promoção de uma real mobilidade urbana no Brasil se as medidas adotadas privilegiarem o uso do transporte individual. É preciso, pois, melhorar as características do transporte público de massa, com mais ônibus, metrôs e terminais. Além disso, incentivos a meios de transporte como as bicicletas, além de contribuir para essa questão, ajudam a reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e melhorar a qualidade de vida no meio urbano. Por isso, a construção de ciclofaixas ou ciclovias surge como uma saída viável e inteligente.
Outra solução apontada para combater o inchaço de veículos nas cidades é a adoção do chamado pedágio urbano, o que gera uma grande polêmica. Com isso, os carros e motocic letas teriam de pagar taxas para deslocar-se em determinados pontos da cidade, o que recebe apoio de muitos especialistas, mas também o rechaçamento de outros. Se, por um lado, essa medida estimularia o transporte coletivo ao invés do individual; por outro , as críticas colocam que apenas a população de menor renda média é que seria direcionada para esse sentido, o que representaria, em tese, uma exclusão desse grupo ao espaço da cidade.
Vale ressaltar também que o modelo histórico de organização do espaço g eográfico brasileiro não contribui para uma mudança desse cenário. Afinal, ao longo do século XX, houve uma rápida urbanização do país, que assistiu a um acelerado processo de crescimento das cidades e também de metropolização, ou seja, a concentração da população nas grandes metrópoles. Se o país tivesse passado por um processo de Reforma Agrária adequado, de forma a conter o elevado êxodo rural e, consequentemente, os níveis de urbanização, talvez essas e outras questões urbanas fossem de mais fácil resolução.
Disponível em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana.htm> . Acesso em: 26 Ago. 2016. [Adaptado]

Considere o excerto a seguir.
Se, por um lado, essa medida estimularia o transporte coletivo ao invés do individual; por outro, as críticas colocam que apenas a população de menor renda média é que seria direcionada para esse sentido, o que representaria, em tese, uma exclusão desse grupo ao espaço da cidade.
O uso do ponto e vírgula serve para separar

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

     

    a) ERRADA, pois o ponto e vírgula não encerra período.

    c) ERRADA, de forma alguma é uma enumeração.

    d) ERRADA, não é valor de conclusão e sim de oposição

  • Discordo do gabarito, pois o "Se" da primeira oração é condicional/hipótese e o ";" mais a expressão "por outro lado" dá a ideia de conclusão/consequência, portanto não podem ser coordenadas.

    A alternativa mais próxima seria letra D, se estivesse escrita no singular:  "O uso do ponto e vírgula serve para separar oração de valor conclusivo."

  • "Por outro lado" dá ideia de oposição: por um lado isso, por outro lado aquilo.

    Não entendi a colocação da colega Mariana, ideia de conclusão/consequência? Conclusão e consequência são distintos

  • Por exclusão, e pelo fato de ser facilmente identificável - no excerto - a ideia de oposição, fui obrigado a optar pela letra b. Porém, acredito que o ponto e vírgula foi empregado inadequada mente, já que provoca uma leve pausa (menor que a do ponto final e maior do que a vírgula ), inapropriada para a intenção de relacionar as duas orações coordenadas de sentidosaber opostos. Mas, enfim...Questão objetiva de banca ruim: opte pela menos errada. 

  • ACERTEI KKKKKK SE LIGA NAS RESPOSTAS E FAZ POR ELIMINAÇAO

     

    LETRA B

  • Uso de ponto-e-vígula:

    Nesta caso, foi utilizada para separar duas orações coordenadas assíndéticas. Mas pode ser utilizado para separar orações coordenadas sindéticas adversativas e conclusiivas, como também separar os itens de uma enumeração.

    FONTE: Gramática para Concursos - Marcelo Ronsenthal.

     

  • Gabarito: B

    Só para complementar o estudo.

    O ponto e vírgula, sinal empregado para denotar que o período não foi encerrado integralmente, é empregado para contribuir com a clareza textual. Deve ser empregado:  
    a) em orações coordenadas extensas, quando, dentro destas, já houver a ocorrência de vírgula.  
     Exemplo: Ela, que é muito esperta, queria uma ajuda do pai; necessitava, acima de tudo, da aquiescência da mãe, dos avós e dos irmãos; sabia que, antes de qualquer coisa, o seu nome estava em jogo.  
    b) para separar itens de uma lei, um estatuto, um decreto ou outro documento semelhante
     Exemplo: 
     Artigo 1º - Será considerado mau cidadão aquele que cometer alguma das seguintes faltas: 
     I) cuspir no chão, em ambientes fechados ou abertos;

    II) avançar o sinal vermelho em qualquer via pública;

     c) antes de conjunções adversativas e conclusivas, empregadas no início da oração. Com isso, o sentido adversativo (ou conclusivo) dos conectivos fica acentuado, realçado. 
     Exemplos:  Vá aonde quiser; porém, fique morando conosco.  
    Ele sabia toda a matéria; mas não era ela quem iria reconhecer a sabedoria do irmão.     
     d) em orações coordenadas assindéticas, ainda que apresentem um valor adversativo. 
     Exemplo: Fiz todo o meu serviço; ninguém reconheceu o meu esforço. (= Fiz todo o meu serviço, porém ninguém reconheceu o meu esforço.)

    Fonte: Prof. Fabiano Sales (Estratégia Concursos)  

  •  b)

    orações coordenadas que se opõem quanto ao sentido.

  • não compreendo a coordenação... se isoladas perdem o sentido!

    :-(

  • USO DO ; 

    recomenda-se....

    entre orações coordenadas longas

    entre orações coordenadas opostas pelo sentido (ALTERNATIVA B)

    entre orações coordenadas simétricas

    entre orações coordenadas que já tenham vírgula no interior

    entre orações coordenadas agrupadas entre si

    para separar considerandos de uma enumeração translinear (de uma linha para outra)

    Não se usa...

    em períodos simples

    separar oração subordinada da principal

     

  •  b)

    orações coordenadas que se opõem quanto ao sentido.

  • MARIA SOUSA

    A coordenação (independência) é Sintática, e não Semântica.

  • Isolou oração coordenada ALTERNATIVA.

    As orações coordenadas são: ALTERNATIVA, adversativa, aditiva, conclusiva e explicativa.

     

    Ponto e Vírgula

     O ponto e vírgula serve para:

    1) Separar orações coordenadas assindéticas normalmente entre trechos já separados por vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando uma enumeração.

     2) Separar vários itens de uma enumeração (frequente em leis).

    3) Separar orações coordenadas cuja conjunção “implícita” é facilmente percebida.

    – Comeu muito na festa, exageradamente; não conseguiu ir à aula de hoje. (= Comeu muito na festa, exageradamente, por isso não conseguiu ir à aula hoje.) Obs.: Se a conjunção vier explícita, por motivo de ênfase, também se pode usar o ponto e vírgula: 

    4) Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado.

    – Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém. – Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!

     

    A Gramática para Concursos - Fernando Pestana

     


ID
2240533
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

5 dicas da ciência para você tomar boas decisões

Carol Castro


Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores.


    DISTANCIE-SE DO PROBLEMA

    Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo com você. Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi o que pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir sobre traição no namoro. A ideia era analisar o cenário caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo. Em seguida, tiveram de responder a algumas perguntas – todas elas foram pensadas de acordo com critérios de pensamento coerente e racional: do tipo,reconhecer o limite do outro, considerar as perspectivas do parceiro, motivos que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes, baseadas na razão e não apenas na emoção. Como fazer isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar consigo mesmo como se o problema não fosse seu.


    PENSE EM OUTRO IDIOMA

    Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, quando pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o lado racional se sobrepõe ao emocional. É como se a língua gringa removesse a conexão emocional que talvez você pudesse ter ao pensar em português.


    TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

    Se você é do tipo que entende e lida bem com as emoções (as suas e as alheias), é mais provável que não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a situação influenciarem nas tomadas de decisões. É o que garante uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Toronto. E isso envolve todos os tipos de emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções na hora de tomar decisões. Eles retiram só as emoções que não têm a ver com a decisão”, explica Stéphane Côté, autora da pesquisa.


    APAGUE A LUZ

   Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá.

    Pesquisadores canadenses levaram voluntários para comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em salas bem iluminadas tendia a achar o molho mais apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e as pessoas mais atraentes. É que ambientes iluminados parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e, claro, influenciar nas impressões e decisões.


    DÊ UM TEMPO

    Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem pesquisadores americanos. Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações. Só que não consegue distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se houver algo contraditório, é possível que você não perceba e escolha o caminho errado. Mas quando você dá um tempo extra para que o cérebro consiga reunir outras informações e analisá-las melhor, os riscos diminuem. E nem precisa esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no mínimo, 50 milissegundos permite ao cérebro focar atenção nas informações mais relevantes e bloquear as distrações”, explica Jack Grinband, um dos autores do estudo.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia-para-voce-tomar-boas-decisoes/

Em “Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a um amigo ou um parente. Mas não ocorrendo com você.”, há uma inadequação gramatical quanto à

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO Nº 02 RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada. JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista que a ausência da preposição “a” na transcrição do excerto do texto, no enunciado da questão: “Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a um amigo ou “a” um parente. Mas não ocorrendo com você.”, causou dúvidas e gerou confusão entre os candidatos no momento de assinalar a resposta correta. Portanto recurso deferido.

  • qual seria a resposta correta p banca?

ID
2276392
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Várzea Paulista - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A surpresa

      Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.

                               (Clarice Lispector. Aprendendo a viver. São Paulo, Rocco, 2004)

O período do texto – A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. – está corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão de pontuação, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • na palavra "TALVEZ" ou colocamos dupla virgula, ou não coloca nenhuma

     

    A isto se chamaria, talvez, de narcisismo...( é como se estivesse pulando a palavra talvez.. a isto se chamaria de narcisismo)

     

  • Talvez é isolado por vírgula ,pois é um adj.adverbial intercalado e que também explica uma possibilidade.

    alternativa (b)

  •  a) A isto se chamaria talvez, de narcisismo, mas eu chamaria de “alegria de ser”.  QUEM CHAMA, CHAMA ALGUEM DE ALGUMA COISA.

     b) A isto se chamaria, talvez, de narcisismo; mas eu chamaria de alegria de ser. ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO.

     c) A isto, se chamaria, talvez de narcisismo, mas eu chamaria de – alegria de ser.   SUJEITO E PREDICADO SEPRADO

     d) A isto se chamaria, talvez de narcisismo. Mas, eu chamaria de... alegria de ser.  MESMA COISA

     e) A isto, se chamaria talvez, de narcisismo, mas, eu chamaria de alegria de ser.  MESMA COISA

  • GABARITO: B


ID
2287246
Banca
UNITINS
Órgão
UNITINS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A natureza da economia

    A economia é um tipo de conhecimento muito diferente daquele das “ciências naturais” como a física ou a química, onde se pode, às vezes, estudar efeitos da causa “x” sobre o evento “y”, isolando, cuidadosamente, a alteração de outras variáveis que poderiam, eventualmente, perturbá-la. A diferença é que a descoberta de “leis” naquelas ciências deixa a natureza imperturbada. Depois que Galileu descobriu a lei da aceleração do movimento, Newton formulou a lei da gravidade universal e Faraday descobriu a lei da indução eletromagnética, a natureza não tomou conhecimento. Não pensou em reagir alterando a constante gravitacional!

    A “natureza”, na economia, é a “sociedade humana”. Uma combinação de indivíduos heterogêneos que reagem aos estímulos de formas diferentes, pensam, têm memória e interesses. Formam um sistema complexo de inter-relações que se alteram conforme seus membros tomam consciência de que, pela organização desses interesses e pelo “sufrágio universal”, podem mudá-las! É por isso, e algumas outras coisas, que a economia não tem relações estáveis (“leis”) e os economistas têm de construir sempre novos modelos, sujeitos à extraordinária hipótese de que “todo resto permanece constante”.

    O objeto da economia não muda. Muda o comportamento da sociedade, à medida que ela se conhece. O fato de ser uma modesta disciplina e não uma ciência “dura” não impede, entretanto, que ela tente usar a mesma metodologia para acumular conhecimentos úteis à administração privada e pública.

    É por isso que a discussão entre ortodoxos e heterodoxos é uma lamentável perda de tempo. Em economia, toda ideia realmente nova é, por definição, “heterodoxa”. Depois, dependendo da qualidade retórica da narrativa e da sobrevivência e da sua sobrevivência ao teste empírico é, ou não, incorporada à ortodoxia. Keynes foi um grande heterodoxo bem-sucedido. Hoje está incorporado à ortodoxia pelo neokeynesianismo, que infecciona os modelos de equilíbrio geral dinâmico estocástico (DSGE) de quase todos os bancos centrais. Robert Lucas foi, sob alguns aspectos, um heterodoxo malsucedido. Foi afoitamente abraçado pela ortodoxia mal informada que acreditou na racionalidade “divina” exigida pela teoria das expectativas “racionais”.

    A economia recepciona boa parte do que sugere o “mainstream”, principalmente que existem limites físicos insuperáveis; deve existir equilíbrio entre a expansão de consumo e a do investimento; há necessidade de boa ordem fiscal e monetária para que haja espaço para políticas anticíclicas; as tentativas de violar as identidades da contabilidade nacional sempre terminam muito mal; o desenvolvimento econômico é apenas o codinome do aumento da produtividade do trabalho e requer um Estado forte, constitucionalmente controlado, capaz de regular e garantir o bom funcionamento dos mercados. Mas não recepciona a ideia de que os mercados são autorreguláveis, obedecem ao imperativo categórico kantiano e levam ao pleno emprego, nem que há harmonia entre os membros da sociedade. Sabe que ela é dividida entre “ganhadores” e “perdedores” e que, portanto, toda política econômica altera essa relação.

    A sociedade democrática pretende combinar três objetivos não inteiramente compatíveis: liberdade individual, mitigação das desigualdades produzidas pelo acidente do local do nascimento e eficiência produtiva. No Brasil, só o exercício permanente e paciente da política – acompanhado do esclarecimento da maioria (“perdedora”) – poderá vencer nas urnas, o “ganhador”, o estamento estatal que se apropriou do poder.

    Fiquemos com a boa e modesta economia e aceitemos que ela não é “ciência”, mas pode ser muito útil na administração pública e privada. Como confessou Alan Greenspan (“o Maestro”, suposto portador da “ciência monetária” transformada em “arte”), no seu depoimento ao congresso dos Estados Unidos, em outubro de 2008, no auge da crise: “Ela é muito maior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado... Estou chocado e incrédulo. Cheguei à conclusão de que nossos modelos (os do Fed) não perceberam a estrutura crítica que define o funcionamento do mundo”. Você ainda acredita que agora o Fed sabe o que está fazendo?

(NETTO, Antônio Delfin*. A natureza da economia. In. CARTA CAPITAL. O Brasil à venda: a redescoberta 500 anos depois. Ano XXII, nº 920. 28 set. 2016)

* Antônio Delfin Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento.

Analise o trecho abaixo quanto ao uso do ponto-e-vírgula e ao sentido que ele ajuda a construir no texto.

A economia recepciona boa parte do que sugere o “mainstream”, principalmente que existem limites físicos insuperáveis; deve existir equilíbrio entre a expansão de consumo e a do investimento; há necessidade de boa ordem fiscal e monetária para que haja espaço para políticas anticíclicas; as tentativas de violar as identidades da contabilidade nacional sempre terminam muito mal; o desenvolvimento econômico é apenas o codinome do aumento da produtividade do trabalho e requer um Estado forte, constitucionalmente controlado, capaz de regular e garantir o bom funcionamento dos mercados.  

Pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Há orações coordenadas separadas por ponto e vírgula, como elementos de enumeração, orientações indicadas pelo "mainstream", cujos itens foram acolhidos pela economia.

    Gab-A

  • [                                                        PONTO E VÍRGULA

    EMPREGA-SE O PONTO E VÍRGULA PARA:

    SEPARAR ITENS DE ENUNCIADOS ENUMERATIVOS EM LEIS, DECRETOS, PORTARIAS ETC.

       Considerando:a alta taxa de desemprego no país; a elevação da taxa de juros; a recessão econômica; solicitamos especial atenção ao nosso pedido. NO ENTANTO, "o pulo do gato" para resolver corretamente essa questão é observar que o sentido de indicar é totalmente diferente do sentido de determinar.

     

    INDICAR:transitivo direto e bitransitivo

    dar (a alguém) sugestão acerca de; aconselhar, recomendar

     

    DETERMINAR:transitivo direto

    precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação; definir, propor]


ID
2307331
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Veja os itens sobre pontuação e assinale a alternativa correta:
I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. 
II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.
III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.
IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário.
V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

Alternativas
Comentários
  • questão muito boa,somente acerta que estudou.

     

  • I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. OK

    II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.OK

    III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.OK

    IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário. OK

    V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas ( Explicação ou generalizaçao utilizamos vírgulas). 

  • GABARITO: ''B'' ... COMPLEMENTANDO: 

     ASPAS ( “ ” )

    a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

    b) indicar uma citação textual.  

     

    VÍRGULA ( , ) 

    a) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. ITEM ''V''  - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

  • Não consigo concordar com a I. Explicação de pontuação da tia da quinta série, que também não sabia a regra.
     

    Posso criar uma oração bem curta e usar ponto-e-vírgula.

    Ontem, fui; voltei, porém, cedo.

  • Usamos a virgula para separar orações explicativas... aspas serve para outra coisa,como para citações; destacar palavras pouco usadas,quando usamos uma ironia no texto...

  • Olá, 

    As aspas são utililzadas para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações.

    Portanto, não se deve usar aspas para separar expressões conforme o item V

  • Aspas:

    - Isolar palavras ou expressões fora da norma padrão;

    - Indicar citação textual.


ID
2323354
Banca
PROMUN
Órgão
Prefeitura de Campos do Jordão - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que está indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo:

“Como amanhã será o nosso grande dia_____duas coisas serão importantes_____uma é a tranquilidade _____a outra é a observação minuciosa do que está sendo solicitado”.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi! Fique em dúvida entre A e  D. 

     

    Marquei A mas a resposta é D?? 

  • Vejamos:

     

    “Como amanhã será o nosso grande dia_____duas coisas serão importantes_____uma é a tranquilidade _____a outra é a observação minuciosa do que está sendo solicitado”. 

     

    1) Como amanhã será o nosso grande dia, duas coisas serão importantes

    A Oração subordinada adverbial causal está deslocada, então se faz obrigatório o uso da vírgula

    Mas por que é causal? R- A causa de termos duas coisas importantes é que amanhã será nosso grande dia. 

     

    1.1) Duas coisas serão importantes, como amanhã será o nosso grande dia. 

    Está na ordem (1º a oração principal e 2º a oração subordinada). Neste caso a vírgula será facultativa 

     

    2) (...)duas coisas serão importantes:

    Dois pontos, pois introduz uma observação. 

     

    3) (...)uma é a tranquilidade _____a outra é a observação minuciosa do que está sendo solicitado”. 

     Ponto e vírgula, pois separa os itens de uma enumeração. BIZU - pode ser facilmete substituido pelo "e"  

     

  • “Como amanhã será o nosso grande dia, duas coisas serão importantes: uma é a tranquilidade;a outra é a observação minuciosa do que está sendo solicitado”. 

    O ponto e virgula foi utilizada para a omissão da conjunção "e".

  • Como amanhã será o nosso grande dia ( virgula separa oraÇÃo subrodinada adverbial causal da oraÇÃop principal ) duas coisas serão importantes (2 pontos introduz uma enumeração)uma é a tranquilidade (ponto e vírgula pode substituir conjunção quando nao afetar sentido) a outra é a observação minuciosa do que está sendo solicitado”. 


ID
2393533
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 4º Distrito Naval
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Língua, religião e alta cultura são os únicos componentes de uma nação que podem sobreviver quando ela chega ao término da sua duração histórica. São os valores universais, que, por servirem a toda a humanidade e não somente ao povo em que se originaram, justificam que ele seja lembrado e admirado por outros povos. A economia e as instituições são apenas o suporte, local e temporário, de que a nacão se utiliza para seguir vivendo enquanto gera os símbolos nos quais sua imagem permanecerá guando ela própria iá não existir.” (Olavo de Carvalho)

Com relação ao emprego da vírgula no período destacado, assinale a opção em que o comentário está correto.

Alternativas
Comentários
  • Olavo de Carvalho é sacanagem... rsrs

  • Mas se retirar as vírgulas não iria mudar o sentido?


    No caso o suporte está sendo explicado que é um suporte local e também temporário. Porém se retira não iria restringir a um suporte apenas local e temporário???


    Errei na prova e to errando aqui de novo!

  • Rachel, acredito que só alteraria se tivesse um "que" ali, como não tem...


ID
2450533
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       TEXTO 2
  Este é um fragmento do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último, no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir.
   “Assim, quando em uma Democracia, as palavras e seus sentidos — que são um bem comum, cotidiano e simbólico de todos, posto que pertencem ao povo, que age delimitando e estabelecendo novos sentidos — são forçadas a mudar pelo arbítrio de um, ou de um grupo particular, sabemos que há algo fora da normalidade democrática. Usurpações de poder nunca se restringem apenas à esfera institucional mais imediata. Se o poder se faz pelo discurso, de modo que o próprio discurso é um elemento de poder, o discurso é o poder que se faz não apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre o próprio discurso, isto é, se exerce também sobre as palavras e os termos, que são a unidade mínima de todo discurso. O comando discursivo é a voz do poder; e o silêncio, o signo da obediência: consentida ou imposta.”
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/

Assinale a alternativa que explica corretamente o uso do ponto e vírgula e da vírgula neste período.

“O comando discursivo é a voz do poder; e o silêncio, o signo da obediência (...)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA D

  • Gabarito: alternativa D. O ponto e vírgula separa orações coordenadas, ligadas pela conjunção “e”, que têm sujeitos diferentes e já apresentam vírgula; a vírgula sinaliza a supressão do verbo ser.

    “O comando discursivo é a voz do poder; e o silêncio,(É) o signo da obediência (...)”

    - Oração 1: Quem é a voz do poder? R: O comando discursivo (sujeito). 
    - Oração 2: Quem é o signo da obediência? O silêncio (sujeito).

  • complementado os comentários... Na alternativa "d", estamos diante de uma figura de linguagem, qual seja: Zeugma(figura de construção ou síntese. É utilizada para omitir um termo que já foi empregado, geralmente um verbo.)

     

    Bons estudos!


ID
2478337
Banca
Quadrix
Órgão
CRO - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Falso dentista é preso1 e confessa atuar há mais de 16 anos, diz polícia

Ele foi preso em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. Homem de 57 anos foi flagrado2 após fazer extração dental em paciente.

      Um homem de 57 anos foi detido3 , em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, na manhã de quarta-feira (18), após ser flagrado atuando ilegalmente como cirurgião-dentista, segundo informações da Polícia Militar. Ele confessou à polícia que trabalhava sem formação há mais de 16 anos.

      A polícia recebeu denúncia do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CROBA). Uma guarnição do 1º Pelotão da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar foi até o local e encontraram o suspeito, que tinha acabado de realizar uma extração dental em um paciente. No local, outros pacientes ainda aguardavam atendimento.

      Os policiais encontraram condições precárias de higiene no imóvel onde ele atuava, na Rua da Barragem, no bairro Guarani. Segundo a PM, o falso dentista foi autuado pelo crime de exercício ilegal da profissão e, se condenado, pode ficar preso de seis meses a dois anos.

                                                             (g1.globo.com. Acesso em Junho/2016.) 

A respeito da pontuação no trecho “No local, outros pacientes ainda aguardavam atendimento.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •                                                              No local, outros pacientes ainda aguardavam atendimento

     a) Depois de “outros pacientes” deveria obrigatoriamente ter sido empregada uma vírgula. Errado, pois não se separa sujeito de verbo.

     b) A vírgula depois de “no local” foi corretamente empregada. Correto, em adjunto adverbial deslocado com menos de três palavras é optativo, caso fosse em mais de três seria obrigatório.

     c) O ponto empregado depois de “atendimento” não tem qualquer justificativa gramatical. Errado, o ponto se justifica para encerrar o período

     d) A vírgula depois de “no local” deve ser, obrigatoriamente, substituída por ponto e vírgula. Errado, não é obrigatório.

     e) Deveria ter sido empregada uma vírgula entre “aguardavam” e “atendimento”. Errado, não pode separar o verbo de seu complemento.

    Gab. B

  • não e adjunto adverbial não e locução adverbial nesse caso e obrigatorio FERNANDO 

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA


ID
2478622
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Açaí faz bem para a cabeça

       Pesquisadores brasileiros e canadenses testam o potencial do fruto

                contra doenças neuropsiquiátricas, como a bipolaridade

Uma iguaria paraense com sucesso no Brasil todo, o açaí já foi associado ao melhor controle do colesterol e à prevenção do câncer. Agora, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e da Universidade de Toronto, no Canadá, adicionam outra façanha à lista: a possível melhora no quadro de transtorno bipolar.

É que o extrato do fruto reverteu, em laboratório, uma disfunção nas mitocôndrias, organelas que produzem energia para as células – na doença, elas acabam liberando os perigosos radicais livres. “Além disso, houve redução na inflamação”, conta o biomédico  Alencar Kolinski Machado, um dos brasileiros envolvidos no projeto. “Sabemos que indivíduos bipolares têm uma ativação inflamatória crônica”, informa.

De acordo com Machado, é provável que o consumo do fruto (e não só do extrato) já traga vantagens. Um estudo demonstrou, por exemplo, que 120 mililitros do suco por dia promoveram um efeito anti-inflamatório capaz de amenizar a dor. O açaí na tigela cairia igualmente bem, pois contém a polpa do alimento. Basta evitar certos acompanhamentos, como xarope de guaraná e leite condensado. Prefira frutas naturais e um pouco de mel – e não abuse da granola.

Disponível em:  <http://super.abril.com.br/saude/acai-faz-bem-para-a-cabeca/>. Acesso em: 24/04/2017, às 19h11min.  

Sobre a estrutura sintática desse texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Prefira você e abuse você (O "você" se conjuga na 3a pessoa --> Ele) 

    Para encontrar o imperativo afirmativo, utilize, em regra, o presente do subjuntivo: "Maria quer que você prefira bolo a leite" ; "Maria quer que você abuse das frutas"  

    Exceção: 2a pessoa do singular e do plural, onde se usa o presente do indicativo sem o S.

    Tu preferes --> Prefere (tu)

    Tu abusas --> Abusa (tu)

    Logo, o sujeito de ambas as formas trazidas no texto é o "você". 

    As transitividades são diferentes. O verbo preferir é transitivo direito e indireto: Prefiro pão a doce.

    O verbo abusar é transitivo indireto: Abusei dos doces esse fim de semana.

    Qualquer erro, podem comentar a vontade. Bons estudos!!!! 

     

     

     

  • "NÃO ABUSE" Isso não é imperativo afirmativo, mas sim imperativo negativo. Errei por pensar assim. 

  • O que há de errado com a letra A?

  • A) A letra A é um adjunto adverbial de lugar e não um aposto explicativo.

    B) verbo haver no sentido de ocorrer/existir/acontecer/ tempo transcorrido é impessoal. Não varia, não vai para o plural.

    C)  ,conta o  biomédico  Alencar Kolinski Machado, é um aposto explicativo e não restritivo.

    D) correta, que os colegas já explicaram.

    E) o QUE na primeira ocorrência é sujeito e na segunda é obj.direto. ( essa aqui não tenho certeza da primeira ocorrência do QUE, então, quem souber me ajude aí.

    Bjs #força

  • Entendo que o erro da assertiva A é afirmar que o aposto poderia ser separado por " ; ". Não pode!

    Acredito que a separação possa se dar apenas por vírgula ou dois pontos.

  • Qual o erro da letra E? Por que o primeiro "que" seria um sujeito?

  • Alex Large, o primeiro "que" (é provável que o consumo do fruto...) introduz uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, pois podemos substituir a oração por ISSO é provável, sendo assim, "que o consumo do fruto..." é Sujeito

    O segundo "que" (Um estudo demonstrou, por exemplo, que 120 mililitros do suco...) introduz uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, pois podemos substituir a oração por Um estudo demonstrou ISSO, sendo assim, "que 120 mililitros do suco..." é Objeto Direto.

    Espero que tenha ajudado. Bons estudos pessoal.

  • Livro da Flávia Rita diz:

    " O aposto pode ser isolado por vírgulas, por travessões, por parênteses ou por dois pontos."

    Então acredito que o erro da letra A seja isso... concordo com a elaine pieri.

     

  • Agente focada, não sei onde você tirou que é a letra "a" é um adjunto adverbial.

     

    Aposto

    Pode aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere, bem como ser destacado ou não por sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão. Pode ainda ser precedido ou não de preposições ou de expressões explicativas (isto é, como,...).

    Exemplos de aposto

    Luís de Camões, importante poeta português, escreveu poemas sobre os descobrimentos portugueses.

    Aquelas duas meninas – a Camila e a Tatiana – ficaram ajudando no fim da festa.

    A professora mais antiga da escola, D. Cristina é respeitada por todos.

    Visitei a cidade de Salvador e adorei!

    Apenas tenho um único objetivo de vida: ser muito feliz!

     

     

    https://www.normaculta.com.br/aposto/

  • LETRA A)O termo “Uma iguaria paraense com sucesso no Brasil todo” é um aposto explicativo que aparece invertido com o termo a que se refere, motivo pelo qual a vírgula que aparece depois dele poderia ser substituída por ponto e vírgula.

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. Nada de ponto e vírgula.

    LETRA E) O conectivo que, nas duas ocorrências destacadas no texto, inicia orações que desempenham a mesma função sintática: são objetos diretos das formas verbais presentes nas suas orações principais.  
    Dica: Troque por ISTO

    ..."é provável que o consumo do fruto (e não só do extrato) já traga vantagens."

    "..é provável ISTO."

     Veja que a oração tem função de sujeito.


    "Um estudo demonstrou, por exemplo, que 120 mililitros do suco por dia promoveram um efeito anti-inflamatório capaz de amenizar a dor."
    "Um estudo demonstrou ISTO"
     Veja que a oração tem função de objeto direto.
     

  • Gente alguém pode me explicar pq o verbo abuse não é do imperativo negativo?
  • LETRA A É UM APOSTO EXPLICATIVO TOPICALIZADO E O ERRO, COMO JÁ MENCIONADO PELOS COLEGAS, É QUE ESSA ESTRUTURA NÃO SUPORTA PONTO E VÍRGULA. PONTO E VÍRGULA SERVE PARA OCASIONAR UMA PAUSA MAIOR QUE A VÍRGULA, DESSA FORMA, REFLETE ÊNFASE E CLAREZA AO QUE ESTÁ SENDO DITO. SERVE PARA ENUMERAÇÕES, SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS.  

  • Concordo com o Messias Aguiar.

    Por que é imperativo afirmativo?

  • Acertei a letra D, justamente pela questão referir-se: a mesma classificação de tipo de sujeito, "mas têm transitividades diferentes."

    E não por 'indicar'  imperativo negativo ou afirmativo.  Revejam a transitividade.

  • reforcando os pedidos, por que é imperativo afirmativo?

  • Letra C: Uma vírgula poderia ter sido usada antes de “Alencar Kolinski Machado”, já que esse termo é um aposto restritivo, função sintática que normalmente aparece separada do restante da oração por algum tipo de pontuação. ERRADO.

     

    Trata-se de aposto ESPECIFICATIVO, o qual não é marcado por sinais de pontuação. 

     

    > Aposto especificativo: Especifica um substantivo de uso genérico. Geralmente é um nome próprio de pessoa ou lugar e não vem isolado por vírgulas.

     

    Fonte: http://www.gabarite.com.br/dica-concurso/126-aposto-explicativo-enumerativo-resumitivo-e-especificativo

     

     

     

  • não entendi essa transitividade falada na alternativa d.

  • Texto: "Prefira frutas naturais e um pouco de mel – e não abuse da granola."

    Questão: As formas verbais “Prefira” e “abuse”, flexionadas na terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo, apresentam a mesma classificação de tipo de sujeito, mas têm transitividades diferentes.  

    Minha opinião: questão passível de anulação pois está formulada incorretamente. Os dois verbos estão no Imperativo. O primeiro no Imperativo Afirmativo ( "prefira" ) e o segundo no Imperativo Negativo ( "não abuse" ).

    As transitividades são diferentes (OK - correto): o verbo preferir é VTDI e o verbo abusar é VTI.

  • Prefira: verbo bitransitivo. Pode pedir preposição ou não.

    Abuse: transitivo indireto. Pede preposição. Quem abusa, abusa "de".

     

    Mas esse lance do "imperativo negativo", tá osso. Fui por eliminação das outras.

  • Alguém explica pq é subjetiva e não predicativa, a primeira ocorrência do vacábulo "que"?

  • "Não abuse" está flexionado no imperativo afirmativo? Anulem essa questão por favor.

  • Para esclarecer a dúvida de muitos colegas aqui a respeito do imperativo, segue explicação:

     A frase "não abuse" para ser imperativo negativo deveria ser conjugada da seguinte maneira: não abuses.

    A regra para a conjugação no imperativo negativo é utilizar o verbo no presente do subjuntivo respectivamente como se conjuga.

     

    Diferente, é como se conjuga o imperativo afirmativo; utiliza-se a conjugação do presente do indicativo sem a letra s do final.

    ex. tu abusas (presente do indicativo)

    abusa tu (imperativo afirmativo) .

     

  • banca mulamba!!! considerou imperativo afirmativo e negativo as mesmas coisas!!! vai..........

  • Por que a questão foi anulada????

  • Questão mulamba, foi anulada


ID
2496574
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A pontuação está correta na alternativa: 

Alternativas
Comentários
  • first!


ID
2516098
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Público não é gratuito


Mais uma vez, foi o Supremo Tribunal Federal a dar um passo refugado pelo Congresso. Na quarta-feira (26), 9 dos 10 ministros presentes ao pleno liberaram a cobrança de cursos de extensão por universidades públicas.

O assunto havia sido objeto de proposta de emenda constitucional que terminou rejeitada – por falta de meros quatro votos para se alcançar o quórum necessário – na Câmara dos Deputados, pouco menos de um mês atrás.

O tema chegou ao Supremo e ao Parlamento por suposto conflito entre a cobrança, corriqueira em boa parte das instituições federais e estaduais de ensino superior, e o artigo 206 da Constituição – este prevê a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

Para o STF, cursos de extensão, como os de especialização e MBA, não se enquadram no conceito do ensino que o Estado está obrigado a prover, em condições de igualdade, para toda a população.

Seria o caso de questionar se a formação superior deve ou não figurar no escopo da educação que todo brasileiro tem direito de receber sem pagar. Parece mais sensato limitar tal exigência ao ensino básico (fundamental e médio).

O Supremo não avançou na matéria porque já firmara jurisprudência de que cursos de graduação, mestrado e doutorado estão cobertos pelo artigo 206. A desejável revisão das normas atuais, portanto, depende do Legislativo.

A educação pública, é bom lembrar, não sai de graça: todos pagamos por ela, como contribuintes. Apenas 35% dos jovens de 18 a 24 anos chegam ao nível superior, e muitos dos matriculados nas universidades públicas teriam meios para pagar mensalidades.

A resultante do sistema atual é um caso óbvio de iniquidade: pobres recebem educação básica em escolas oficiais de má qualidade e conseguem poucas vagas nas universidades públicas; estas abrigam fatia desproporcional de alunos oriundos de colégios privados, que têm seu curso superior (e futuro acesso a melhores empregos) custeado por toda a sociedade.

A exceção ora aberta para os cursos de extensão é limitada. As universidades estaduais paulistas, por exemplo, já têm mais de 30 mil pagantes matriculados nessa modalidade, mas a receita adicional assim auferida se conta em dezenas de milhões de reais por ano, contra orçamentos na casa dos bilhões.

A exceção é igualmente tímida, porque seria mais justo derrubar de vez o tabu da gratuidade e passar a cobrar – só de quem possa pagar, claro esteja – também nos cursos de graduação e pósgraduação.

(PÚBLICO não é gratuito. Folha de S. Paulo. São Paulo, 28 de abril de 2017. Editorial. Disponível em:<www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 13 mai 2017.)


Texto II


STF decide que universidade pública pode cobrar por especialização


O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta (26) que as universidades públicas podem cobrar mensalidade em curso de especialização lato sensu (como pós-graduação).

Os cursos de mestrado e doutorado (stricto sensu) continuam com gratuidade garantida.

Oito ministros seguiram o voto do relator, Edson Fachin. O ministro Marco Aurélio votou contra, e Celso de Mello não estava presente no julgamento.

A decisão tem repercussão geral, ou seja, vai para todas as instâncias do Judiciário.

Outros 51 casos estão esperando a decisão do STF.

(CASADO, Letícia; SALDAÑA, Paulo. STF decide que universidade pública pode cobrar por especialização. Folha de S. Paulo. São Paulo, 26 de abril 2017. Disponível em:<www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 13 mai 2017.)


Considerando os textos I e II, assinale a alternativa que apresenta afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  a) “Para o STF, cursos de extensão, como os de especialização e MBA, não se enquadram no conceito do ensino que o Estado está obrigado a prover, em condições de igualdade, para toda a população.” O artigo “a”, destacado nesta transcrição do 4º parágrafo do Texto I constitui partícula expletiva, de modo que sua ausência não prejudicaria o sentido original da frase.


    Toda a população "totalidade".
    Toda população "qualquer população".

    Gab.: "a"

     

  • Boa celso vargas , vamo q vamo.

  • O artigo definido "a" individualiza o substantivo "população", sua supressão alteraria o sentido da original da frase.

    GABARITO -> [A]

  • A letra D nao seria Zeugma?

  • (alternativa C) O ponto e vírgula presente no 8º parágrafo do Texto I separa orações justapostas que exprimem contrastes.

    Achei confusa a especificação do termo "orações". Quais? As do segundo período? No meu entendimento o parágrafo indicado tem quatro orações (não 2 "orações justapostas"), após os dois pontos. Elas são de 2 tipos diferentes. Então, apenas a segunda exprime um contraste dentro dela mesma, não entre os dois períodos.

    Por gentileza, alguém poderia me corrigir, se for o caso?

    Período 1
    (oração 1 - causa) - pobres recebem educação básica em escolas oficiais de má qualidade
    (oração 2 - consequência)- e conseguem poucas vagas nas universidades públicas;

    Período 2
    (oração 1) estas abrigam fatia desproporcional de alunos oriundos de colégios privados,
    (oração 2 - adversativa)- que têm seu curso superior custeado por toda a sociedade.

     

    iniquidade = ação ou coisa contrária à moral e à religião.

  • (alternativa C) O ponto e vírgula presente no 8º parágrafo do Texto I separa orações justapostas que exprimem contrastes.


    TAMBÉM ACHEI CONFUSA NESSE SENTIDO.

    USA-SE DOIS PONTOS PARA INDICAR: CITAÇÃO, EXPLICAÇÃO E ENUMERAÇÃO DEPOIS DOS DOIS PONTOS.

    USA-SE PONTO E VIRGULA PARA: UMA LEVE MUDANÇA DE ASSUNTO, QUANDO TEM VÁRIAS VÍRGULAS E SEPARA ITENS DE UMA ENUMERAÇÃO EM UM ENUNCIADO COM MUITAS VÍRGULAS.


    ENTÃO SERIA PONTO E VÍRGULA, NÃO DOIS PONTOS CORRETO ?


    ALGUEM PODERIA ME AJUDAR NESSA CONFUSÃO ?

  • Não 'enxerguei' a elipse na alternativa D. Alguém pode apontar, por gentileza?

  • Gabarito: A

    Ajudando o questionamento do Lucas Silva de Mattos, com relação a alternativa "D", a elipse está na palavra "cursos" entre o artigo "os" e a preposição "de":

    "Para o STF, cursos de extensão, como os_________ de especialização e MBA...(cursos).

    Espero ter ajudado!!

    Bons estudos!!

  • TODA SEM ARTIGO = QUALQUER

    TODA COM ARTIGO = TOTALIDADE

    “Para o STF, cursos de extensão,(AQUI) como os de especialização e MBA, não se enquadram no conceito do ensino que o Estado está obrigado a prover, em condições de igualdade, para toda a população.” Nesta reprodução do 4º parágrafo do Texto I, é possível verificar que o redator, buscando a concisão e evitando a redundância, valeu-se do ocultamento de uma expressão, por meio de recurso conhecido como elipse.

    CREIO QUE A ELIPSE ESTEJA

    COMO OS CURSOS

    USA-SE VIRGULA COM A CONJUNÇÃO E QUANDO UNIR 2 ORAÇÕES DIFERENTES

    FACULTA QUANDO FOR CONJUNÇÃO ADITIVA

    USA-SE REPETIDA OU INTERCALADA POR E

    VEDADA:EM TERMOS DE MESMO VALOR SINTÁTICO

    EX: TENHA MUITO CUIDADO COM MEUS FILHOS E FILHAS

    USA-SE EM QUALQUER POLISSINDÉTICO

    E,E/

    NEM,NEM/

    ORA,ORA/

    OU,OU


ID
2577280
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a sequência correta dos sinais de pontuação necessários nas lacunas para dar sentido e correção ao período a seguir. Não sendo necessários qualquer sinal, 0 indicará essa inexistência


Com o passar do tempo __ os jovens perceberam que precisavam de apoio ___ e não de aprovação ___ para dar continuidade ao seu projeto ___ modificar a realidade ___ e assim toda a sociedade saiu ganhando.

Alternativas
Comentários
  • Com o passar do tempo, os jovens perceberam que precisavam de apoio, e não de aprovação para dar continuidade ao seu projeto: modificar a realidade; e assim toda a sociedade saiu ganhando. 

     

    1ª lacuna >> Vírgula: Separa adjunto adverbial deslocado.

    2ª lacuna >> Vírgula: Separa oração coordenada adversativa (a conjunção "e" equivale a "mas", nesse caso).

    3ª lacuna >> Não há pontuação. Contudo, entendo que é caso facultativo. De qualquer forma, não existe alternativa com esse opção.

    4ª lacuna >> Dois pontos: Introduz um aposto explicativo (explica o termo "projeto").

    5ª lacuna >> Ponto e vírgula: O ponto e vírgula é utilizado para tornar o texto mais claro, porém confesso que não consegui fazer a análise sintática desse trecho, mas é nítida a quebra de ideias.


ID
2600794
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CODEMIG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


O Parque das Águas de Caxambu, principal atração turística da cidade localizada no Sul de Minas Gerais, ganha nova gestão a partir do dia 1º de outubro de 2017. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do empreendimento, assume a administração do espaço, que estava sob gestão da Prefeitura Municipal desde 1989. O funcionamento do Parque das Águas e o acesso da comunidade e dos turistas serão mantidos, permanecendo o valor de R$ 5,00 para os turistas e R$ 2,50 para a comunidade caxambuense. O plano da Empresa para o empreendimento, incluindo o balneário, prioriza a recuperação dos ativos, por meio de melhorias em calhas, telhado, equipamentos (duchas, banheiras, sauna) e instalações (rede de água quente, louças, metais, bomba, drenagem), além de limpeza geral e revitalização de pisos e paredes, por exemplo.

Em junho deste ano, o setor de Engenharia da Codemig realizou vistoria no local, para avaliação das condições das edificações e dos equipamentos do parque, visando o recebimento do patrimônio público estadual que se encontrava sob gestão da Prefeitura Municipal. O custo total estimado para colocar em melhores condição de uso foi orçado em aproximadamente R$ 11 milhões, incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral), na área da piscina, nas lojas, na área do pedalinho, nas portarias, nos fontanários e coreto, além de redes internas, quadras, brinquedos, pavimentações, cercamento, regularização do AVCB, desassoreamento do lago, iluminação e instalações elétricas, entre outros.

A equipe de trabalho da Codemig assumirá as operações do parque e do balneário a partir de outubro, em substituição aos servidores da Prefeitura e os de livre nomeação que até então prestam serviços no espaço e estão vinculados à Administração Municipal.

Em paralelo, a Codemig está preparando licitação para captar um parceiro privado visando à formação de uma Sociedade em Conta de Participação para o negócio de águas minerais e seus correlatos. Dados apresentados pela Prefeitura Municipal de Caxambu apontaram que o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal para atuação no Parque e à não cobrança dos aluguéis referentes a cessão de espaço.

Em meio a esse cenário contábil de reiteradas perdas e frente aos desafios que se impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica em um mercado cada vez mais competitivo, a Codemig considerou essencial a construção conjunta de uma solução eficaz e efetiva. A Empresa busca potencializar o dinamismo do empreendimento, ampliar o público-alvo do local e valorizar a eficiência na prestação dos serviços à população, além de contribuir para maior projeção de Caxambu e Minas Gerais no segmento turístico, respeitando sempre as comunidades local e regional.

A Codemig reconhece a importância do Parque das Águas de Caxambu para além das esferas local e regional, valorizando o espaço como rico e diversificado patrimônio. Empresa pública indutora do desenvolvimento de Minas Gerais, a Codemig atua em prol do crescimento econômico sustentável, do bem-estar dos mineiros e da preservação de acervos turísticos e históricos do estado.

[...]

CODEMIG. Disponível em:  <https://goo.gl/VhUow>. Acesso em: 25 set. 2017 [Fragmento adaptado].

Analise as afirmativas a seguir.


I. No trecho “[...] o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal [...]”, o travessão pode ser substituído por ponto e vírgula.

II. No trecho “[...] incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral) [...]”, os parênteses podem ser substituídos por travessões.

III. No trecho “[...] o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 [...]”, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.


Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • a questão não mencionou se poderia fazer alteração ou não...

     

    na III

    ''o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário. O resultado de 2013 a 2016''

    depois do ponto final não teria que mudar para letra maiúscula? Achei que estivesse errada por isso...

     

    gabarito está d) I, II e III

     

  • Acho que a afirmação III tá errada. 

  • Eu  errei essa questão porque eu pensei que no item III deveria ser corrigido para maiúsculo logo apos o ponto. Penso que esta questão cabe recurso porque  na questão não pede para ser feito esta correção.

  • Concordo com os senhores.

     

    Acredito que um bom recurso consiga alterar o gabarito para A.

  • Também errei, mas na verdade a banca é quem está errada, pois após o ponto final, o "o" deve ser maiúsculo.

    Espero que o gabarito seja alterado para "A"

     

    Bons estudos!

  • O ponto e vírgula pode substituir o travessão pelo fato de o ";"  também ser utilizado para  separar orações coordenadas assindéticas que exprimam relações de sentido entre si, como foi o caso da letra A. 

  • Galera, pensei que estivesse ficando "brôco", já que ali na III seria necessário dizer que o "o" deveria vir como maiúsculo. Errei também devido a esta merda mal formulada.

  • Eu fiquei em dúvida se a banca estava considerando a variação do o maiúsculo ou não. Achei que seria muito bobo cobrar isto.

    Mas é dose... vai da sorte mesmo.

  • Nada a ver essa questão em, tá tirando com a nossa cara.

  • Também achei que a opção III estava errada, pois no final da descrição só coloca como "o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final." Se for só esse "movimento" estaria errada, pois como nas aulas da tia TETECA rsrs ela sempre dizia que "Após ponto final se começã com letra maiúscula".

  • Questões que envolvem este tipo de assunto quanto à substituição de Elementos, sejam eles de pontuação, ortografia ou a palavras como “mas” por outra. Deve ser levada em conta a questão semântica do contesto, portanto, qualquer alteração tem aconteça na oração ou frase seja ela qual for! Altera a semântica do texto e pode também alterar tanto concordância nominal e verbal.

  • Fui quente na A tb!

  • Fiz essa prova e fiquei A 1 PONTO PARA a correção da redação ´por conta dessa questão.

    A banca COVARDE negou o meu recurso; veja abaixo:

    Fundamentação: 
    Referente à questão 08 de língua portuguêsa. Ao trocar o sinal de dois pontos por ponto final, mantêm-se o sentido original do trecho.Porém, e, de acordo com a norma-padrão, não se preserva a correção gramatical, visto que , ao se iniciar a frase, após o ponto final, deve-se utilizar letra maiúscula.Como no comando da questão não versa sobre os devidos ajustes que deveriam se feitos para manter também a correção gramatical e, o artigo "o" está grafado em minúsculo, a alternativa que atende perfeitamente à questão seria portanto a letra A itens I e II, apenas.

    RESPOSTA COVARDE:

    Situação atual: INDEFERIDO

    Em resposta ao recurso interposto contra o gabarito preliminar e o conteúdo das questões da prova objetiva para o concurso público da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Edital 01/2017, a Comissão de Análise de Recurso esclarece o que se segue.
     
    A questão solicita que o candidato avalie a veracidade das afirmativas sobre o uso da pontuação e assinale a alternativa correta. Sendo assim:

     
    A afirmativa I está CORRETA, pois é possível fazer a alteração sem comprometer o sentido original do trecho.
    A afirmativa II está CORRETA, pois é possível fazer a alteração sem comprometer o sentido original do trecho.
    A afirmativa III está CORRETA, pois é possível fazer a alteração sem comprometer o sentido original do trecho.

    Dessa forma, a Banca indefere o recurso e mantém o gabarito.


    Viram como a banca não tratou da CORREÇÃO gramatical? Simplesmente ignorou o meu JUSTO pedido.

    Não justificaram a questão do artigo "o" após o ponto final.

    Sabemos que no Brasil, ao contrário do que prega a Constituição, EXISTE SIM TRIBUNAL DE EXCEÇÃO;

    FAZEM O QUE QUEREM (fora da norma-padrão) SEM TER QUE DAR SATISFAÇÃO A NINGUÉM. NEM AO STF.

  • Meu amigo... Que gabarito escroto da moléstia!!!! O ítem 3 está correto em que planeta????????
    Além de obrigar a alteração da letra da frase para maiúscula (erro ortográfico), muda o sentido semântico da oração seguinte, que deixa de ser uma explicação ligada à frase anterior e passa a ser uma oração "desvinculada".

    Simplesmente ridículo!!!!!

  • * ITEM III: O enunciado também pede a alternativa DE ACORDO COM A NORMA PADRÃO. E, de acordo com a norma padrão de língua portuguesa, após o ponto final, obrigatoriamente, o "O" é maiúsculo. rsrs. Por isso que a alternativa III deveria ser considerada errada.

    ---

    Bons estudos.

  • Com tantos problemas a Fundep deveria anular a questão. Mas, assim como eu fiz este concurso, vejo que outros colegas daqui também o fizeram. Tenho estudado para outros concursos com a banca Fundep e tenho achado as questõers de português dela muito complicada

    Alguém pode me dar uma dica de cursos gratuitos de portugês e noções de informática. Desde já agradeço a atenção de todos. Bons Estudos.

  • Pessoal, infelzmente não adianta achar ruim, é aquela questão que você erra mas não é nem por culpa sua

    o jeito é marcar a alternativa certa pra não aparecer mais por aqui.

    Seguimos em frente!

  • o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.   OI?

  • Tipo de questão Que faz bem erra. Vida que segue
  • Até que tenho achado as perguntas da banca coerentes. Essa errei por não saber que poderia alterar o travessão por ponto é vírgula.

    Fiz uma deles para advogado, essa sim foi o cão chupando manga, muitas questões de gabarito duvidoso, cobranças bem complexas, pegadinhas.

  • No item III, as orações tem relação de causa e consequência. Se forem feitas as alterações pedidas pela banca se perderá a função de subordinação que o período apresenta, gerando uma mudança no sentido original. Parece que a banca exige do candidato desconsiderar quaisquer correções semânticas necessárias, mas o problema é que isso fica subentendido, não aparece no enunciado.

  • Pra mim é super passível de anulação. Não explica que vc pode trocar por ponto final e desconsiderar que a próxima oração vem com letra minúscula.

  • Não pode trocar o sinal de dois pontos pelo ponto final sem alterar a letra inicial da frase.

  • No CESPE a III estaria ERRADA.. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAF FUNDEP.u.t.a.

  • (ERRADO)

    III - o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 [...]”, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.

    Sem o ajuste do artigo "O" para maiúscula não poderia.

    Mantendo o sentido original? JAMAIS

  • que banca loka mano, no dia da minha prova vou levar é pinga no lugar de agua para resolver essas questões de interpretação.

    pessoal vamos pedir um comentario do prof. para ver se existe alguma logica ou padrão de resposta para essa banca,

  • Pelo visto acho que apreende errado afff. Vida de concurseiro não é bole não!!

  • Quem marcou a letra "D" olhou no gabarito.. Deus ta vendo viu ...

  • Vim correndo olhar os comentários para ver se alguém teria alguma justificativa para a III ser verdadeira, mas percebi que estão todos sem entender kkkk

  • "Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão"

    A letra D vai contra tudo o que foi pedido. Primeiro, há alteração semântica. Segundo, o artigo deveria ser maiúsculo.

    Eu rezarei para quem for fazer prova dessa banca. Tenham sorte e paciência.

  • "Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão"

    A letra D vai contra tudo o que foi pedido. Primeiro, há alteração semântica. Segundo, o artigo deveria ser maiúsculo.

    Eu rezarei para quem for fazer prova dessa banca. Tenham sorte e paciência.

  • O examinador pergunta, o coelho pode morrer?

    Alguns comentários: COMO ASSIM MORRER? morrer indica algo relacionado ao mundo paralelo onde os animais não faz parte, apenas os seres humanos podem ter esse direito.

    Crias, responda apenas o que foi perguntado!

  • A banca não especifica no enunciado se pode alterar ou não alterar gramaticalmente as afirmações. Ficando nós reféns da sorte de ter o palpite certo quanto a posição da banca na afirmativa III.São uns imundos

  • Incrível a lll , colocar ponto final sem alterar para maiúscula a proxima palavra . Ter que advinhar o gabarito é complicado !


ID
2695381
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CRF-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO PARA A QUESTÃO

Crime no mundo virtual

    Alastram-se, mundo afora, os temores pela crescente agressão que usuários das redes sociais vêm praticando contra as pessoas, na maioria das vezes pela via do anonimato ou acobertados na improcedência das fontes autoras. Os Estados Unidos surgem como principal vítima desse mal, tendo a segui-los vários países europeus. No Brasil, há casos que primam pelo grotesco, quando não pecam ainda mais na covardia das fotomontagens; sem faltar o horror imposto a novos casais com a divulgação de fotos de relações passadas.
    Seja em que lugar for, observa-se que as mulheres figuram no centro preferencial dessa violência; em especial, as que gozam de maior publicidade, nas artes e nos esportes, surpreendidas com a publicação de cenas de sua intimidade postadas na internet. Protestam, processam os autores, quando ocorre identificá-los, mas sem poderem eliminar o mal que as atingiu, porque, quando a Justiça, se provocada, age, mandando corrigir a ofensa, a honra da vítima permanece arranhada.
    Em meio a essa crescente preocupação, lia-se, no fim de semana, carta aberta de Tim Berners Lee, nos 29 anos de sua invenção, a WEB, na qual apela às empresas provedoras das redes sociais para que apressem a regulamentação desses serviços, de forma que a internet não acabe se transformando em arma descontrolada e sem compromissos no mundo virtual, com as ciladas construídas nos sites e aplicativos. Cabe levar em consideração, pois Lee é autoridade na matéria.
    Estamos diante de um desafio, de forma alguma novidade. Um olhar sobre as conquistas da inteligência humana mostra, com exemplos múltiplos, que as grandes criações, não obstante seus méritos, não deixam de produzir eventuais defeitos contrários, nem sempre removíveis. Santos Dumont não suportou ver sua invenção prestar-se aos bombardeios e, antes, o advento do automóvel empurraria para a falência milhares de fábricas de diligências e carroças. Nem escaparam poderosos medicamentos, que trouxeram consigo inconveniências colaterais. Cabe hoje, como sempre se deu, corrigir o que compromete a boa essência das coisas. Tal como agora se queixa dos excessos que pessoas mal formadas, criminosas, aproveitam-se do mundo virtual e suas maravilhas para denegrir e prejudicar.
    Os prejuízos materiais causados pelo uso deformado dos equipamentos não se comparam aos danos provocados ao consagrado direito da privacidade alheia. É preciso rigor no combate a essa distorção, sem que para tanto tenhamos de partir em busca de novos dispositivos legais. Bastaria, a bem dizer, recorrer à proteção do artigo 5º, inciso 10, da Constituição Federal, que cuida da privacidade como direito básico da pessoa. Depois disso, é com a polícia e seus órgãos especializados.
    As pessoas sofrem enormemente quando se veem agredidas em sua vida privada, aberta a manipulações criminosas. Esses bandidos das madrugadas em salas trancadas não podem ter à mão e à mente doentia os avanços da tecnologia. Eles são a grave exceção, que já preocupava um especialista, o italiano Gianbatista Vico, em seu ensaio “Scienza Nuova”. Temeroso de que, por obra e desgraça dos criminosos, a tecnologia acabasse levando a civilização de volta à barbárie. Ela não pode aceitar desvios em seus objetivos, mas ser utilizada racionalmente em nome da humanidade. (Jornal do Brasil)
Disponível em: http://www.jb.com.br/editorial/noticias/2018/03/20/crime-no-mundo-virtual/

No trecho “Seja em que lugar for, observa-se que as mulheres figuram no centro preferencial dessa violência; em especial, as que gozam de maior publicidade, nas artes e nos esportes, surpreendidas com a publicação de cenas de sua intimidade postadas na internet”, a utilização de ponto e vírgula por parte do autor ocorreu para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    -----

    Ponto e vírgula

    O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

    Por Exemplo:

    O rio está poluído; os peixes estão mortos.

    - Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

    Por Exemplo:

    O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo;nove, contra.

    - Para separar itens de uma enumeração.

    Por Exemplo:

    No parque de diversões, as crianças encontram:
    brinquedos;
    balões;
    pipoca.

    - Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.

    Por Exemplo:

    Gostaria de vê-lo hojetodavia, só o verei amanhã.

    - Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.

    Por Exemplo:

    Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.

    -----

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php

  • PONTO E VÍRGULA ( ; ) separar termos coordenados
    a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência etc.
    Art. 127 – São penalidades disciplinares:
    I- advertência;
    II- suspensão;
    III- demissão;
    IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
    V- destituição de cargo em comissão;
    VI- destituição de função comissionada.
    (cap. V das penalidades Direito Administrativo)
    b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham tido utilizado a vírgula. “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) "
    (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)

     

    Fonte: www.profguri.blogspot.com.br

    Professor Dalvani

  • Ponto e vírgula Principais empregos: 1. Para separar orações coordenadas; 2. Para separar membros de uma enumeração, principalmente quando um deles estiver subdividido por vírgulas; 3. Para separar itens de um artigo de lei, e 4. Para marcar a omissão da conjunção coordenativa nas orações coordenadas.
  • Uso do ponto e vírgula neste caso:

    SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS, ESPECIALMENTE QUANDO JÁ HÁ PONTUAÇÃO DENTRO DELAS.
    Outro exemplo: As leis, em qualquer caso, não podem ser infrigidas; mesmo em caso de dúvidas, portanto, elas devem ser respeitadas.

    fonte: A Gramática para Concursos - Fernando Pestana.

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistas   e despediu-se em seguida.
                       1ª oração                                        2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    Logo letra e distinguir uma oração coordenada relativamente estenda. 


ID
2717530
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Não ameis à distância!


      Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas, em outra há outros milhões; e as cidades são tão longe uma da outra que nesta é verão quando naquela é inverno. Em cada uma dessas cidades há uma pessoa; e essas pessoas tão distantes acaso podem cultivar em segredo, como plantinha de estufa, um amor à distância?

      Andam em ruas tão diferentes e passam o dia falando línguas diversas. Não se telefonam mais; é tão caro e demorado e tão ruim e, além disso, que se diriam? Escrevem-se. Mas uma carta leva dias para chegar; ainda que venha cheia de sentimento, quem sabe se no momento em que é lida já não poderia ter sido escrita? A carta não diz o que a outra pessoa está sentindo, diz o que sentiu na semana passada... e as semanas passam de maneira assustadora.

      E ao que ama o que importa é a pessoa amada hoje, agora, aqui − e isso não há. Então a outra pessoa vira retratinho no bolso, borboleta perdida no ar, brisa que a testa recebe na esquina, tudo o que for eco, sombra, imagem, um pequeno fantasma, e nada mais.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. A traição das elegantes. Rio de Janeiro, Record, 1982, p. 34

Não se telefonam mais; é tão caro e demorado e tão ruim e, além disso, que se diriam?


Preservando-se o sentido do texto, a expressão que substitui o sinal de ponto e vírgula na frase acima é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    O termo depois do ponto e vírgula introduz uma explicação. De modo que o termo a ser utilizado é o porque (junto e sem acento)


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Algumas formas de diferenciar a utilização  dos porquês.

    - Por que: Pode ser uma locução adverbial interrogativa de causa quando equivale a  "por qual razão", "por qual motivo".

            Juro que não sei por que (por qual motivo) fiz isso.

    - Porque: Pode ser uma conjunção causal ou explicativa (Equivalendo a pois, já que)

           Você fez isso porque (pois) queria dinheiro, não é?

    - Por quê: Pode ser usada antes de pausa representada por sinal de pontuação, em fim de frase ou isolada.

           Por quê?

    -Porquê: É um substantivo e geralmente vem acompanhada de artigo, pronome, numeral ou adjetivo.

          Quero saber o porquê disso.

     

    Fonte: A gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana.

     

        

  • POR QUE = PELO QUAL

    PORQUE = POIS

    PORQUÊ= substantivo

    POR QUÊ?

  • Gab. "C"

     

    Porque = POIS = Conjunção Coordenativa Explicativa

     

    Um adendo: Pois antes do verbo é Conjunção explicativa depois do verbo é conjunção conclusiva. 

     

    #DeusnoComando

  • A) Por que = equivale a " por qual motivo" , " por qual razão" , representa a sequência de uma preposição (Por) e um pronome interrogativo (Que).


    B) Porém = Conjunção Coordenada Adversativa ( Mas, porém , contudo , todavia , no entanto , entretanto , e ).


    C) Porque = é uma conjunção causal equivalente a pois , já que , uma vez que , como, na medida em que , porquanto, Haja vista que .


    D) Por Em , Preposição por e preposição Em kkkk .


    E) Porquê = representa um substantivo significa "causa", "razão", "motivo", normalmente surge acompanhada de palavra determinante ( ex: artigo).



  • TROCA PELO POIS GAB LETRA C


  • Cuidado pra não acharem que, por ser uma pergunta, deveria ser usado "por que"!

  • Analise a frase da seguinte forma,

    A consequência é: Não se telefona mais

    A causa é : É caro e demorado

    Será uma conjunção causal, só poderia ser porque

    Letra C.

  • por que não se telefonam mais? (por qual motivo)

    porque é caro, demorado e ruim. (explicação)

     

    GAB C

  • Macete que vi por aí:

    Por que tem acento?

    Porque sim!

    Mas por quê?

    O porquê eu não sei.

    Bons estudos!

  • Porque _ Pois _>:

    Avante! 

    Sertão !

  • Porque no início de resposta, junto.

  • Por que não se telefonam mais ? (Separado)

    R=  porque é caro e demorado ... (junto)

  • O ponto e vírgula é empregado também para separar orações coordenadas adversativas, conclusivas ou explicativas, com as conjunções elípticas


    Porque: Explicativo.

  • Não se telefonam mais; é tão caro e demorado e tão ruim e, além disso, que se diriam?

    Nesse caso o ; introduz uma explicação e pode ser substituído por um conectivo explicativo. Logo, o (porque) é o conectivo explicativo que mantém o sentido e a correção gramatical.

  • 1-          PORQUE → Conjunção →   CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

    - CAUSAL:      POIS     ideia de causa

     Faltei   pois = porque estava doente.

    A juventude às vezes erra ............é muito ansiosa

               Ela foi elogiada porque chegou cedo

            Cheguei agora porque estava chovendo

    - EXPLICATIVA:    JÁ QUE, uma vez que   SIC POR causa de que )

              Chegou cedo, porque temos muito trabalho

    -  FINAL: PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

            Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

    2-      PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

    Q857206       SEUS PORQUÊS,   DO PORQUÊ,     UM PORQUÊ,   O PORQUÊ

            .........................

    3-     POR QUE → Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

              3.1 - Por (preposição)  Que (PRONOME INTERROGATIVO)

    Interrogativa INDIRETA:        POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

    Desejo saber POR QUE não veio.     

    Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava

                                                         

    Interrogativa  Direta:  Por que faltou à reunião ?

    3.2-      Por         (preposição)         QUE (PRONOME RELATIVO)

                      POR QUE =  PELOS QUAIS    POR QUAIS

      O problema por que passei será superado

               Conheço o caminho POR QUE =  PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

    4-       POR QUÊATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

    Q54756  Q87342    

                      Ex. Às vezes sem saber por qu Ê, o povo escolhe determinados candidatos para cargos importantes.

    Não conseguimos saber por qu Ê , mas tentamos.

    QUÊ -> só será acentuado em 3 situações:

    * Estiver no fim da frase: "Estão falando nem sei do quê."

    * Desempenhar papel de Substantivo: "Tem um quê de mistério este livro."

    * For uma Interjeição: "Quê! Você conseguiu?"

  • por que não se telefonam mais? (por qual motivo)

    porque é caro, demorado e ruim. (explicação)

     

    GAB C

  • A pergunta no final da frase não faria ser "por que"? fiquei em duvida


ID
2817352
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IPM - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

    A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

   Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

   Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

    Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

    Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

   * Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

Considerando as regras referentes à pontuação e sua função em cada contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    A)GABARITO

     

    B) significa que é ao mesmo tempo pessoal e/ou familiar, podemos escolher uma das duas ou as duas.

     

    C) Interrogativa.

     

    D) Não deve, é um aposto explicativo.

     

    E) Aspas com sentido de realçe.

  • Pra mim a A está errada poisé uma explicação, explicando como se dá a reflexão causada pela aproximação entre fotografia com o cidadão.

    Alguém concorda????


  •  a) Gabarito

    Os dois pontos introduzem um complemento, uma explicação deste "papel reflexivo"

     

    b) O / torna a expressão ambivalente, contudo, há uma obrigatoriedade de ter "ambos" considerados, tanto a história pessoal, quanto a história familiar, não há portanto a opção de desprezar nenhuma das duas, eis porque não é o gabarito.

     

     c) Trata-se de uma interrogação (e não uma exclamação)

     

     d) Na verdade o trecho entre os parênteses não deve ser ignorado, uma vez que serve para especificar a quebra de padrões.

     

     

     e) Sim, é uma palavra comum, mas não foi usada em um contexto diferenciado, foi usada em um "sentido" diferenciado.

     

  • A barra (/) indica adição, ambivalência e não alternância.

  • Henrique Andrade realmente indica uma explicação, porém, se formos levar em consideração o sentido da oração, está complementando/ adicionando informações à aproximação entre a fotografia e o cidadão.

    Além disso, às vezes temos que ir na "menos errada" (visto que as outras 4 alternativas estão completamente equivocadas).


    Gab.: A

  • Gabarito letra A.

    De fato os dois pontos antecedem uma explicação de "papel reflexivo".

  • Em “E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos”,

    a pontuação em destaque introduz um complemento da ideia apresentada.

    que papel reflexivo é esse? de quem somos em meio a toda essa loucura...

    a função dos : é de explicar e não de complementar.

    porém, as outras alternativas tinham erros mais gritantes, por isso, gab A.

  • LETRA A

    O sinal gráfico dois pontos ( : ) é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala ou para iniciar uma enumeração.

    Exemplos:

  • Quase não marquei a A por entender que devesse constar como "explicação" e não como "complemento"

  • Dois-pontos é um sinal de pontuação que anuncia uma citação, uma enumeração, um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer. Corresponde a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente. Em matemática, os dois-pontos são utilizados como símbolo da divisão.

    Fonte: wikipédia

  • ALTERNATIVA A – CERTA – O sinal de dois pontos tem por função introduzir a especificação do que vem a ser o papel reflexivo citado.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A barrinha lateral em destaque não tem por finalidade denotar uma escolha, e sim uma adição.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Trata-se de uma finalização interrogativa.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Os parênteses não sinalizam que o leitor deva ignorar a informação. Sua finalidade é destacar uma informação adicional. Não é uma informação essencial, o que não significa que deva ser ignorada.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – O emprego das aspas em “treinados” dá um caráter de diferenciação à palavra. Não se trata de qualquer treinamento.

    Resposta: A

  • Em: "pessoal / familiar" temos "um e o outro", não "um ou o outro".

  • LETRA A

    O sinal gráfico dois pontos ( : ) é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala ou para iniciar uma enumeração.

  • GABARITO: LETRA A

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula é:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    RESUMO TIRADO AULAS DO PROFº PABLO JAMILK.

  • GABA: A

    FUI POR ELIMINAÇÃO

    p/ quem teve dúvida na A:

    Não tem nenhuma conjunção explicativa: : pois/porque (antes do verbo), porquanto, por exemplo...

    “E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo:

    = uma conclusão de uma ideia!


ID
2821615
Banca
MPE-GO
Órgão
MPE-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as proposições seguintes e responda à questão sobre pontuação:


I. Sinal de pontuação que deve ser empregado para separar os núcleos de um termo, para isolar o aposto, para isolar o vocativo, para isolar adjuntos adverbiais deslocados, para indicar a elipse do verbo e para isolar determinadas expressões explicativas.

II. Sinal de pontuação empregado entre orações coordenadas que já apresentam vírgulas, entre orações coordenadas longas e entre itens de leis, decretos, regulamentos etc.

III. Sinal de pontuação empregado para iniciar uma enumeração, introduzir a fala de uma pessoa e esclarecer ou concluir algo já explicitado.

IV. Sinal de pontuação empregado para indicar indecisão, surpresa ou dúvida na fala de uma pessoa, indicar, em um diálogo, a interrupção de uma fala, sugerir ao leitor que complete um raciocínio e indicar a exclusão de trechos de um texto.

V. Sinal de pontuação empregado para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

Alternativas
Comentários
  • A) vírgula - ponto e vírgula - dois-pontos - reticências - travessão;

  • Vírgula- Sinal de pontuação que deve ser empregado para separar os núcleos de um termo, para isolar o aposto, para isolar o vocativo, para isolar adjuntos adverbiais deslocados, para indicar a elipse do verbo e para isolar determinadas expressões explicativas.

    Ponto e vírgula- Sinal de pontuação empregado entre orações coordenadas que já apresentam vírgulas, entre orações coordenadas longas e entre itens de leis, decretos, regulamentos etc.

    Dois pontos- Sinal de pontuação empregado para iniciar uma enumeração, introduzir a fala de uma pessoa e esclarecer ou concluir algo já explicitado.

    Reticências- Sinal de pontuação empregado para indicar indecisão, surpresa ou dúvida na fala de uma pessoa, indicar, em um diálogo, a interrupção de uma fala, sugerir ao leitor que complete um raciocínio e indicar a exclusão de trechos de um texto.

    Travessão- Sinal de pontuação empregado para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.


ID
2887771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Analise a pontuação do seguinte trecho: “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente”. Uma alternativa também correta de pontuação desse trecho seria:

Alternativas
Comentários
  • a) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    b) "conciência das regras, usadas, ..." - NÃO PODE SEPARAR ADJUNTO ADNOMINAL DO NOME

    c) GABARITO

    d) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    e) "não temos, muita conciência..." - NÃO PODE SEPARAR OD DO VERBO

  • Gabarito C

  • pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já que nunca encabeça a oração da qual participa .

    Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, POR CAUSA QUE essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente

    Como no texto ela tem valor causal acaba deixando os itens "A,B,D,E" errados

    GAB: C

  • Acertei pela regra de pontuação para o uso do "que". Para manter com o mesmo sentido da frase inicial ,somente a C poderia ser o gabarito, pois se colocarmos uma vírgula antes do "que" a oração passa de restritiva para explicativa mudando o seu sentido original.

  • Antes da conjunção alternativa ou há vírgula…

    Quando a conjunção ou é usada em enumerações com objetivo enfático:

    EX. Pode vir quem vier: você, ou minha mãe, ou meu pai, ou minha avó, ou meu avô, ou o presidente, ou o papa.

    Quando a conjunção ou une orações extensas:

    eX.Tenho fraca capacidade de memorização. Ou porque não treinei essa capacidade durante a infância e o ensino fundamental, ou porque as novas tecnologias substituem cada vez mais essa função do nosso cérebro.

    Quando a conjunção ou marca uma pausa antes da introdução de uma retificação:

    eX. Resolvam o assunto imediatamente, ou não contém mais com a minha ajuda.

    O uso da vírgula antes da conjunção ou nas situações acima descritas é recomendado mas não é, contudo, obrigatório. A noção de pausa é subjetiva e a estruturação do pensamento varia de pessoa para pessoa.

    A vírgula antes da conjunção ou apenas é obrigatória se a conjunção fizer parte ou vier depois de uma expressão ou oração intercalada:

    eX. Você vai aceitar isso, de forma calma e controlada, ou você vai continuar brigando?

    eX. Todos estudaram, ou deveriam ter estudado, durante o fim de semana.


ID
2888746
Banca
NC-UFPR
Órgão
Câmara de Quitandinha - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             O nobilíssimo ponto e vírgula


      Estava na “capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É correto o seu emprego? [...]

      Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc.

      As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que 67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar.

      As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo etc.

      O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao mesmo assunto. […]

(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall>  . Acesso em 01/06/18. Adaptado) 

Com base no seu conhecimento e na explicação dada pelo autor, considere o uso do ponto e vírgula nas seguintes afirmativas:


1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco.

2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte.

3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair.

4. Uns trabalham; outros descansam.


Está correto o uso do ponto e vírgula em:

Alternativas
Comentários
  • D.

    2, 3 e 4.

  • Ponto e vírgula indica pausa maior que vírgula e menor que ponto, empregado nos seguintes casos:

    Separar orações coordenadas (sendo um dos elementos já separado com vírgula,

    Separar itens de uma enumeração,

    Pausas após conjunções adversativas,

  • Gabarito D.

    PONTO E VÍRGULA

    Ponto e vírgula indica pausa maior que vírgula, sem indicar o fim do período frásico, e menor que ponto. É, assim, um sinal intermédio entre a vírgula e o ponto final.

    Como usar o ponto e vírgula?

    O ponto e vírgula tem uma utilização flexível, não havendo situações em que seja fundamentalmente obrigatório o seu uso. É usado conforme a necessidade de criar uma melhor estruturação das frases, para que estas sejam facilmente entendidas pelos leitores.

    É utilizado principalmente em enumerações e em substituição da vírgula, para que o seu uso repetitivo não cause dificuldade de leitura de um enunciado. Tal como a vírgula, após o ponto e vírgula deverá ser utilizada letra minúscula, uma vez que este sinal de pontuação não finaliza as orações.

    Quando usar o ponto e vírgula?

    É empregado nos seguintes casos:

    a) Separar itens de uma enumeração: O ponto e vírgula separa itens enumerados em listas, bem como explicações ou instruções divididas em itens. É comumente utilizado em leis, decretos e editais, bem como em manuais de instrução e em receitas culinárias.

    Exemplos:
    Foi requisitado o seguinte material:
    papel;
    cartolinas;
    réguas;
    lápis;
    canetas;
    borrachas;
    lápis de cor.

    A política dos 3Rs é:
    Reciclar;
    Reduzir;
    Reutilizar.

    b) Separar orações coordenadas (sendo um dos elementos já separado com vírgula): O ponto e vírgula é utilizado para evitar o excesso de vírgulas que prejudica a leitura do enunciado, nomeadamente para separar orações em períodos longos quando já houver muitas vírgulas no meio das orações ou quando houver a omissão de um verbo já marcada pela vírgula.

    Exemplos:

    - Prefiro matemática; meu irmão, português; minha irmã, ciências.

    - Milena gosta de sorvete de doce de leiteeu, de chocolate.

    - Este verbo indica o ato de estabelecer diferenças, ou seja, distinguir, diferenciar, separar; o ato de especificar, listando, descrevendo ou relacionando; o ato de separar, segregar e marginalizar.

    c) Pausas após conjunções adversativas: O ponto e vírgula permite alongar ligeiramente a pausa existente antes das conjunções adversativas.

    Exemplos:

    - Todos acreditamos que tudo ficaria resolvido; contudo, não foi possível.

    - Pode contar com a nossa ajuda e orientação; porém, não se esqueça de fazer o seu melhor.

    d) Orações sindéticas com o verbo antes da conjunção

    O ponto e vírgula é usado para separar orações quando o verbo aparece antes da conjunção, que aparece meio da oração.

    Exemplos:

    - Sabemos que já está na hora de ir embora; queremos, todavia, ficar mais um pouco.

    - Não segui todas as indicações; esperei, contudo, ter um resultado semelhante aos outros.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/ponto-e-virgula-o-que-e-como-usar/

  • A alternativa 1 está errada, porque há uma separação de termos Aditivos.

    1.Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco.

    usa-se ponto e vírgula para a separação de termos Adversativos.

    2. Na linguagem escrita é o leitor; MAS na fala, o ouvinte.

    3. Ele chegou adiantado, como de costume;MAS como de costume, foi o último a sair.

    4. Uns trabalham; MAS outros descansam.

  • GAB D

    1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco.

    2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte.

    3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair.

    4. Uns trabalham; outros descansam.

    COMENTÁRIO ITEM 1: O ponto e vírgula tem uma utilização flexível, não existe uma situação em que seja obrigatório seu uso. É principalmente utilizado em enumerações e também para substituir a vírgula, para que o uso repetitivo não cause dificuldade de leitura de um enunciado. FONTE: SIMULADO ALFA.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • A resposta está no texto:

    O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao mesmo assunto. […]

  • Primeira questão especificamente sobre ponto e vírgula que respondo na vida.

  • Em 1, os termos coordenados pela expressão aditiva nem ... nem devem ser isolados por vírgula, não por ponto e vírgula.

    Em 2 e em 4, o emprego do ponto e vírgula se faz correto, no sentido de enfatizar uma comparação ou contraste entre as orações coordenadas entre si.

    Em 3, o emprego do ponto e vírgula se faz correto, para enfatizar um contraste entre os conteúdos das duas coordenadas.

    Resposta: D

  • O ponto e vírgula ? --- > PENSA COMIGO! como deve ser seu conhecimento, AMIGO, marca uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final.

    Segundo o professor ALEXANDRE SOARES (em A Gramática para concursos públicos), o ponto e vírgula pode ser utilizado em quatro ocasiões:

    I. Separar orações coordenadas assindéticas, normalmente entre trechos já separados por vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando uma enumeração.

    II. Separar vários itens de uma enumeração (frequente em leis)

    III. Separar orações coordenadas cuja conjunção “implícita” é facilmente percebida.

    IV. Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado.

    O próprio texto, porém, nos traz informações mais precisas de como devemos fazer uso daquela pontuação: a “separação de partes autônomas de um todo, isto é, blocos que apresentam sentido e informação completos [independentes, pois] e pertencem ao mesmo conjunto, ao mesmo assunto.

    1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco. (Uso incorreto, por ter havido a separação entre termos interdependentes. Perceba que, caso não tivéssemos a expressão “nem em preto e branco”, o período ficaria incoerente.)

    2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte. (Uso correto, separando orações coordenadas assindéticas – e, como tal, independentes, autônomas, de sentido completo, embora de tratem do mesmo assunto.)

    3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair. (Uso correto, separando orações coordenadas assindéticas – e, como tal, independentes, autônomas, de sentido completo, embora de tratem do mesmo assunto/sujeito.)

    4. Uns trabalham; outros descansam. (Uso correto, separando orações coordenadas assindéticas – e, como tal, independentes, autônomas, de sentido completo, embora de tratem do mesmo assunto.)

    GAB: D

    FORÇA GUERREIROS!!

  • 1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco. O correto seria: Não foi possível fazer a impressão do documento; nem colorida, nem em preto e branco.

  • o pessoal falou, falou, falou; e até agora não entendi pq a primeira esta errada ):

  • Errei, mais aprendi; Estuda que a vida muda.

  •  O ponto e vírgula, como deve ser seu conhecimento, Caveira, marca uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final.

    Segundo o professor Fernando Pestana (em A Gramática para concursos públicos), o ponto e vírgula pode ser utilizado em quatro ocasiões:

    I. Separar orações coordenadas assindéticas, normalmente entre trechos já separados por vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando uma enumeração.

    II. Separar vários itens de uma enumeração (frequente em leis).

    III. Separar orações coordenadas cuja conjunção “implícita” é facilmente percebida.

    IV. Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado.

    O próprio texto, porém, nos traz informações mais precisas de como devemos fazer uso daquela pontuação: a “separação de partes autônomas de um todo, isto é, blocos que apresentam sentido e informação completos [independentes, pois] e pertencem ao mesmo conjunto, ao mesmo assunto.”

    1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco. (Uso incorreto, por ter havido a separação entre termos interdependentes. Perceba que, caso não tivéssemos a expressão “nem em preto e branco”, o período ficaria incoerente.)

    2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte. (Uso correto, separando orações coordenadas assindéticas

    – e, como tal, independentes, autônomas, de sentido completo, embora de tratem do mesmo assunto.)

    3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair. (Uso correto, separando orações coordenadas assindéticas – e, como tal, independentes, autônomas, de sentido completo, embora de tratem do mesmo assunto/sujeito.)

    4. Uns trabalham; outros descansam. (Uso correto, separando orações coordenadas assindéticas – e, como tal, independentes, autônomas, de sentido completo, embora de tratem do mesmo assunto.)

  • AVANTE PM-PR!!!


ID
2912317
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento, a seguir, retirado do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e responda à questão.


Cassi Jones, sem mais percalços, se viu lançado em pleno Campo de Sant’Ana, no meio da multidão que jorrava das portas da Catedral, cheia da honesta pressa de quem vai trabalhar. A sua sensação era que estava numa cidade estranha. No subúrbio tinha os seus ódios e os seus amores; no subúrbio, tinha os seus companheiros, e a sua fama de violeiro percorria todo ele, e, em qualquer parte, era apontado; no subúrbio, enfim, ele tinha personalidade, era bem Cassi Jones de Azevedo; mas, ali, sobretudo do Campo de Sant’Ana para baixo, o que era ele? Não era nada. Onde acabavam os trilhos da Central, acabava a sua fama e o seu valimento; a sua fanfarronice evaporava-se, e representava-se a si mesmo como esmagado por aqueles “caras” todos, que nem o olhavam. [...]

Na “cidade”, como se diz, ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade, diante daqueles rapazes a conversar sobre cousas de que ele não entendia e a trocar pilhérias; em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava, Cassi vexava-se de não suportar a leitura; comparando o desembaraço com que os fregueses pediam bebidas variadas e esquisitas, lembrava-se que nem mesmo o nome delas sabia pronunciar; olhando aquelas senhoras e moças que lhe pareciam rainhas e princesas, tal e qual o bárbaro que viu, no Senado de Roma, só reis, sentia-se humilde; enfim, todo aquele conjunto de coisas finas, de atitudes apuradas, de hábitos de polidez e urbanidade, de franqueza no gastar, reduziam-lhe a personalidade de medíocre suburbano, de vagabundo doméstico, a quase cousa alguma.


BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. Rio de Janeiro: Garnier, 1990. p. 130-131. 

Em relação aos recursos linguísticos presentes no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    C) No fragmento “Onde acabavam os trilhos da Central”, o verbo está no plural para concordar com seu complemento “trilhos”. ----> Os TRILHOS da Central ACABAVAM. O termo "trilhos" não é complemento, mas sim um sujeito. INCORRETA.

    E) Em “tinha os seus companheiros, e a sua fama de violeiro”, a vírgula é utilizada para separar sujeitos diferentes. ----> No subúrbio, Cassi Jones (1 SUJEITO) tinha os seus companheiro, e a sua fama de violeiro percorria todo ELE (2 SUJEITO). "ELE" refere-se ao SUBÚRBIO, portanto realmente há sujeitos diferentes e a função da vírgula foi separá-los. CORRETA.

  • Uma pequena correção à colega que redigiu o comentário anterior, que é muito bom.

    Na letra E, o sujeito, na verdade, é ' sua fama de violeiro'


ID
2930056
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dicas de Segurança: Em casa

• Em sua residência, ao atender um chamado, certifique-se de quem se trata, antes mesmo de atendê-lo. Em caso de suspeita, chame a Polícia.
• À noite, ao chegar em casa, observe se há pessoas suspeitas próximas à residência. Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.
• Não mantenha muito dinheiro em casa e nem armas e joias de muito valor.
• Quando for tirar cópias de suas chaves, escolha chaveiros que trabalhem longe de sua casa. Dê preferência a profissionais estabelecidos e que tenham seus telefones no catálogo telefônico.
• Evite deixar seus filhos em casa de colegas e amigos sem a presença de um adulto responsável.
• Cuidado com pessoas estranhas que podem usar crianças e empregadas para obter informações sobre sua rotina diária.
• Cheque sempre as referências de empregados domésticos (saiba o endereço de sua residência).
• Utilize trancas e fechaduras de qualidade para evitar acesso inoportuno. O uso de fechaduras auxiliares dificulta o trabalho dos ladrões.
• Não deixe luzes acesas durante o dia. Isso significa que não há ninguém em casa.
• Quando possível, deixe alguma pessoa de sua confiança vigiando sua casa. Utilize, se necessário, seu vizinho, solicitando-lhe que recolha suas correspondências e receba seus jornais quando inevitável.
• Ao viajar, suspenda a entrega de jornais e revistas. 
• Não coloque cadeados do lado de fora do portão. Isso costuma ser um sinal de que o morador está viajando.
• Cheque a identidade de entregadores, técnicos de telefone ou de aparelhos elétricos.
• Insista com seus filhos: eles devem informar sempre onde estarão, se vão se atrasar ou se forem para a casa de algum amigo. É muito importante dispor de todos os telefones onde é possível localizá-los.
• Verifique se as portas e janelas estão devidamente trancadas e jamais avise a estranhos que você não vai estar em casa.

Adaptado de https:<//sesp.es.gov.br/em-casa>. Acesso em: 30/jan./2019.



Considere o trecho “Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.” e assinale a opção correta quanto ao uso de pontuações alternativas.

Alternativas
Comentários
  • Recomenda-se o emprego da vírgula antes da conjunção “equando há orações aditivas de sujeitos diferentes a fim de criar-se uma leitura mais clara. Exemplo: João pegou suas coisas, e Isabel se trancou no quarto. [“João” pratica a ação de pegar; Isabel, a de trancar-se no quarto.

  • Casos em que a vírgula antes do e é aceita:

    Quando o e conecta duas orações com sujeitos diferentes:

       A guerra mata os filhos[,] e as mães choram desesperadamente.

       A mudança se exprime através de tensões graves[,] e destruições de toda ordem a acompanham.

       Não há diferença entre culpa leve e grave[,] e a doutrina e os tribunais pouco têm se ocupado em distingui-las.

    Exemplos retirados de Piacentini (2015, p. 33).

    Quando o e é repetido no início de orações em uma sequência (polissíndeto):

       E eles riem[,] e eles cantam[,] e eles dançam. (Ó. Ribas, EMT, 75 apud CUNHA E CINTRA, 2008, p. 661)

       Comigo, o mundo canta[,] e cisma[,] e chora[,] e reza[,]

       E sonha o que eu sonhar. (Teixeira de Pascoaes, OC, III, 27 apud CUNHA E CINTRA, 2008, p. 661)

    Quando o e tem sentido adversativo (equivale a mas, contudo):

       O capitão estava ferido[,] e (=mas) continuou lutando.

       São uns incompetentes[,] e (=mas) ocupam altos cargos.

    Exemplos retirados de Cegalla (2012, p. 143).

    Quando o e é precedido de uma intercalação:

       “Silvano Valentino[,] vice-presidente[,] e Vicenzo Barello fizeram duas visitas ...”

       “Mulher só[,] de Harold Robbins[,] e O mistério do trem azul, de Agatha Christie.”

       “Ficções[,] de Jorge Luís Borges[,] e dois livros de Carlos Eduardo Novaes.”

       “Imperialismo na América do Sul[,] de Octavio Ianni[,] e Psicologia da arte, de Juan Mosquera.”

  • c)

  • "Caso haja suspeita, não estacione" --> Vírgula obrigatória (Adjunto adverbial condicional de grande extensão)

    .

    "Ligue para a polícia e aguarda a sua chegada" --> Não pode ter vírgula antes do "E" por não termos sujeitos diferentes e também não não existir o sentido adversativo.

    .

    Alternativa correta: "Caso haja suspeita, não estacione. Ligue para a polícia e aguarde a sua chegada."

    .

    Logo, GABARITO LETRA C.

  • Com base no material de Flávia Rita

    Gabarito C) Caso haja suspeita, não estacione. Ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.

    Caso haja suspeita, não estacione. = Tem virgula porque é uma Oração Subordinada Adverbial (nesse caso, de condição) ANTEPOSTA à PRINCIPAL. Vejam que "caso haja suspeita" é uma circunstância do "não estacione" que NA ORDEM DIRETA "NÃO ESTACIONE CASO HAJA SUSPEITA".

    " item 15 dos casos de vírgula: Isolar or. subordinada adverbias antepostas ou intercaladas À principal. Se a or. subordinada adverbial estiver após a principal, a vírgula será facultativa."

    Ligue para polícia e aguarde a sua chegada = Mesmo sujeito: Não é recomendada.

    sujeitos distintos = recomendada.

    (quem vai praticar a ação é a mesma pessoa).

    Espero ter ajudado <3

  • erro da A?

  • Letra C

    Não há vírgula entre sujeito e predicado.

  • Letra C.

    PONTO E VÍRGULA: indica pausa maior que vírgula, sem indicar o fim do período frásico, e menor que ponto. É, assim, um sinal intermédio entre a vírgula e o ponto final.

    O ponto e vírgula permite alongar ligeiramente a pausa existente antes das conjunções adversativas.

    Exemplo: - Todos acreditamos que tudo ficaria resolvido; contudo, não foi possível.

    O ponto e vírgula tbm é utilizado para evitar o excesso de vírgulas que prejudica a leitura do enunciado, nomeadamente para separar orações em períodos longos quando já houver muitas vírgulas no meio das orações ou quando houver a omissão de um verbo já marcada pela vírgula.

    A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:

    a) quando o sujeito for diferente: Ana estudou, e Jucélia trabalhou.

    Cuidado!! Para o Cespe, quando for uma conjunção aditiva com o “E” será facultativa independente do sujeito ser diferente para cada verbo.

    b) quando o sentido for de contraste, oposição: Estudei muito, e (mas) não entendi nada.

    c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter valor significativo no texto, o qual chamamos de numeração subjetiva. Veja: Enumeração subjetiva:  _________, e _________, e _________, e _________, e _________.

  • GABARITO LETRA C

  • AOCP é uma mãe! hahahaha

  • O Ponto e vírgula pode ser substituído pelo ponto, SEMPRE.

  • Eu me perguntei : como eu escreveria essa frase ? Marquei da forma que eu escrevo rs

  • Gabarito C

    USA-SE VÍRGULA

    ·       Nas enumerações. Ex.: Era uma pessoa bonita, inteligente e simpática.

    ·       Para separar orações ligadas por conjunções coordenativas. Ex.: A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou.

    ·       Antes da conjunção E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes. Ex.: Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos.

    ·       Para separar orações subordinadas adverbiais e adjuntos adverbiais deslocadas. Ex.: Aberta a sessão, o secretário abriu a ata. Obs.: Após advérbio até 3 palavra é facultativo.

    ·       Para isolar aposto. Ex.: Janjão, o zagueiro, está muito fora de forma.

    ·       Para separar ou isolar vocativo. Ex.: Janjão, vá falar com sua avó.

    ·       Para separar quaisquer outros elementos intercalados. Ex.: Veja-se, por exemplo, o que dizem os jornais de hoje.

    ·       Para separar orações adjetivas explicativas. Ex.: O Fusca, que foi considerado carro do ano, possui várias soluções mecânicas econômicas.

    ·       Para indicar a supressão de um verbo. Ex.: Eu cuido das crianças; tu, das malas.

    ·       Para separar, nas datas, o nome do lugar. Ex.: Porto Alegre, 31 de outubro de 2009.

    Obs.: deficitária, ou ineficiente não constitui infração à norma gramatical.

    NÃO SE USA VÍRGULAS

    ·       Entre verbo e sujeito. Ex.: O diretor da Faculdade de Educação foi a Brasília.

    ·       Entre o verbo e seus complementos. Ex.: Aos amigos dedicados oferecemos esta prova de afeto e gratidão

    ·       Antes de oração subordinada substantiva. Ex.: Lembrei-me de que teria de ir a uma reunião do clube.

    ·       Antes de complemento nominal. Ex.: Ensinei-lhes o respeito aos valores culturais.

    ·       Antes de termos de significação restritiva. Ex.: O juiz de futebol Armando Marques goza de grande conceito.

  • ALTERNATIVA B - APENAS SE O SUJEITO FOSSE DIFERENTE.

  • a)Caso haja suspeita. Não estacione, ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.

    ERRADO: pois " Caso haja suspeita, não estacione" é uma oração composta por subordinação. "Caso haja suspeita" é oração subordinada adverbial condicional da Oração principal " não estacione", logo não pode vir separado por ponto final.

    b)Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia, e aguarde a sua chegada.

    ERRADO: visto que "ligue para a polícia, e aguarde a sua chegada." são orações coordenadas. A oração " ligue para a polícia" é uma oração coordenada assindética, já a segunda é uma oração coordenada sindética aditiva, ligada pela conjunção "e". Dessa forma, não se separam orações coordenadas sindéticas aditivas, porém alguns gramáticos dizem que o vírgula é facultativa antes da conjunção aditiva"e" e ''nem'' ligando orações com sujeitos diferentes.

    c)Caso haja suspeita, não estacione. Ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.

    CORRETA

    d)Caso haja suspeita, não estacione, ligue para a polícia, e aguarde a sua chegada!

    ERRADA: a explicação da letra B é suficiente para descartar essa alternativa.

    e) Caso haja suspeita; não estacione. Ligue para a polícia! (e aguarde a sua chegada).

    ERRADA: a explicação da letra B é suficiente para descartar essa alternativa.

  • Gab C

  • Gab C

  • qual o erro da letra A?

     

  • Gabarito : C.

    A Explicação do Pablo Victorino é a melhor .

    Bons Estudos !!!

  • Letra C.

    O que mudou foi o ponto e virgula para o ponto final, então vamos ver o porquê.

    ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou.

     O ponto final ( . ), ou simplesmente ponto, é um sinal gráfico que como o próprio nome indica, é utilizado no final de frases declarativas ou *IMPERATIVAS* (afirmativas ou negativas), marcando uma pausa mais longa.

  • "Caso haja suspeita, não estacione" --> Vírgula obrigatória (Adjunto adverbial condicional de grande extensão)

    .

    "Ligue para a polícia e aguarda a sua chegada" --> Não pode ter vírgula antes do "E" por não termos sujeitos diferentes e também não não existir o sentido adversativo.

    .

    Alternativa correta"Caso haja suspeita, não estacione. Ligue para a polícia e aguarde a sua chegada."

    .

    Logo, GABARITO LETRA C.

  • excelente explicação, eu tinha acertado mas fiquei um tempo sem estudar e quando fui fazer a questão novamente, adivinha..? eu errei! kkkkk

  • GAB: C

    De forma sucinta e esquematizada:

    Quando pode haver vírgula antes do E?

    1 - Quando forem sujeitos diferentes (A vírgula é FACULTATIVA diante da conjunção “e”, quando esta une duas orações de sujeitos diferentes.)

    ex: Maria passa, e joana lava. (certo)

    ex: Maria passa e joana lava. (certo)

    ex: Maria passa, e lava (errado)

    2 - Quando o e for equivalente a uma conjunção adversativa.

    Ex: Maria faltou, e tirou nota boa na prova.

    Persevere!


ID
2939470
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


    O vento gemera durante o dia todo e a chuva fustigara as janelas com tal fúria que mesmo ali, no coração da grande Londres feita de homens, éramos obrigados a afastar a mente da rotina da vida por um instante e reconhecer a presença daquelas grandes forças elementares que gritam para a humanidade através das grades de sua civilização, como animais indomáveis numa jaula. À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa; na chaminé, o vento chorava e soluçava como uma criança.

Adaptado de: Doyle, A. C. Um caso de Sherlock Holmes: as cinco sementes de laranja. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 142.

Considerando o texto, analise as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta.


I. Em “À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa [...]”, o uso da vírgula é facultativo.


PORQUE


II.  pode-se substituir a vírgula pelo ponto e vírgula no trecho “À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa [...]”, a fim de marcar uma pausa longa entre as orações intercaladas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    I. Em “À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa [...]”, o uso da vírgula é facultativo. >>> falso, vírgula obrigatória para separar uma oração subordina adverbias proporcionais, marcada pela locução conjuntiva em destaque.

    II. pode-se substituir a vírgula pelo ponto e vírgula no trecho “À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa [...]”, a fim de marcar uma pausa longa entre as orações intercaladas. >>> falso, não houve uma maior pausa para o uso de ponto e vírgula.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Caraca Arthur,tu é sinistro heim

  • GABARITO: LETRA E.

    As afirmativas I e II são falsas.

  • Resposta: alternativa e

    A alternativa II está errada porque não se separa orações subordinadas com ponto e vírgula (nem a subordinada da oração principal)

  • Letra E

    I- Falso, vírgula obrigatória.

    II- Falso, não é possível substituir a vírgula pelo ponto e vírgula, visto que, não se separa orações subordinadas com ponto e vírgula.

    Uma mistura de português com raciocínio lógico.

  • Completando as respostas

    Adj. Adv. de grande extensão, quando estiver no:

    Final da frase = a vírgula é facultativa

    Início da frase = a vírgula é obrigatória

    Meio da frase = dupla vírgula obrigatória

    No exemplo citado : À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa

    Em negrito é o adj. adv. de grande extensão deslocado para o início da frase, portanto vírgula obrigatória após o adj adv.

  • sério, eu tenho a habilidade de eliminar 3 e, dentre duas, escolher a alternativa errada!

  • GAB.: E

    I- ORDEM INDIRETA USO DA VÍRGULA OBRIGATÓRIA (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL) 

    II- PONTO E VÍRGULA APENAS PARA A COORDENAÇÃO JAMAIS PARA SUBORDINAÇÃO 

  • Gab: E

    Orações Adverbiais:

    Ordem direta: VÍRGULA FACULTATIVA

    Ordem Indireta: VÍRGULA OBRIGATÓRIA

  • O uso da vírgula se dá pelo fato de isolar um adjunto adverbial deslocado;

     

    Adjunto adverbial (com 3 palavras ou mais) deslocado: uso obrigatório;

    Adjunto adverbial (com 3 palavras ou mais) na ordem direta: uso facultativo;

    Adjunto adverbial (com 1 ou 2 palavras) independente se está deslocado ou não: uso facultativo;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • I - a vírgula sempre será obrigatória para separar orações subordinadas.

    II - a vírgula que separa orações subordinadas, por regra, não pode ser substituída por ponto-e-vírgula. Esse tipo de substituição só caberia às orações coordenadas ou palavras/ expressões coordenadas.

  • Quanto à assertiva II, ela é falsa porque não há orações intercaladas, mas sim oração principal e oração subordinada adverbial temporal.

  • PORTUGUÊS É UM TREM COMPLICADO DEMAIS....

    POR MAIS COMENTÁRIOS DOS TEACHER´S PARA VER SE ASSIM A GENTE CONSEGUE ENTENDER ESSA MATÉRIA ENJOADA...

  • GABARITO LETRA E

    Vamos lá

    Quando a oração SUBORDINADA, que nesse caso é de proporção, estiver no inicio da frase, a virgula é obrigatória

    Não se usa ponto e virgula em oração subordinadas adverbiais

  • Não se separa por vírgula o sujeito de seu predicado e os verbos de seus complementos.
  • GABARITO: LETRA E

    Adj. Adv. de grande extensão, quando estiver no:

    Final da frase = a vírgula é facultativa

    Início da frase = a vírgula é obrigatória

    Meio da frase = dupla vírgula obrigatória

    No exemplo citado : À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa

    Em negrito é o adj. adv. de grande extensão deslocado para o início da frase, portanto vírgula obrigatória após o adj adv.

  • ALTERNATIVA E)

    _________________

    O item I apresenta afirmativa falsa, pois o uso da vírgula é obrigatório, uma vez que separa orações subordinadas adverbiais proporcionais.

    O item II também está incorreto, dado ser contrário à norma-culta o uso de ponto e vírgula para separar orações subordinadas.

    Fonte: Prof. Flávia Rita

  • Ponto e virgula pra separar orações subordinadas é probido.

  • O ordem aplicada foi indireta, portanto, a vírgula é obrigatória; a oração subordinada proporcional está anteposta a principal, esse foi o motivo dela ter sido usada!

  • A única matéria que você nunca tem 100% de certeza.

  • Não é apenas uma questão de adjunto adverbial curto ou longo deslocado que define a presença da vírgula na oração subordinada, a classificação também influencia.

    Vamos lá!

    Orações Subordinadas Adverbiais CONCESSIVAS/ CONDICIONAIS/ CONFORMATIVAS: a vírgula que separa as duas orações é obrigatória tanto quando a oração subordinada está na ordem direta ou deslocada.

    Orações Subordinadas Adverbiais FINAIS/ PROPORCIONAIS/ TEMPORAIS: a vírgula que separa as duas orações é facultativa quando a oração subordinada está na ordem normal; a vírgula é obrigatória quando a oração subordinada está em posição deslocada.

    Orações Subordinadas Adverbiais CAUSAIS/ CONSECUTIVAS/ COMPARATIVAS: São orações em que não há a possibilidade de ambiguidade na maioria dos casos e, a vírgula como um elemento que determina clareza, não encontra lugar (vírgula proibida). Exceção: ORAÇÕES CAUSAIS: se a consequência vem primeiro e a causa depois, vírgula facultativa. Ex: Passei mal, porque comi demais. Se a Causa vem primeiro e a consequência depois, vírgula obrigatória. (raramente fazemos isso na linguagem do dia a dia). Ex: Porque comi demais, passei mal.

  • Na II temos Oração Subordinada Adverbial Proporcional, À medida que uma coisa acontece .... ocasiona isso.

    Não se deve separar orações subordinadas por ponto e vírgula.

  • Na II temos Oração Subordinada Adverbial Proporcional, À medida que uma coisa acontece .... ocasiona isso.

    Não se deve separar orações subordinadas por ponto e vírgula.

    I- ORDEM INDIRETA USO DA VÍRGULA OBRIGATÓRIA (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL) 

    II- PONTO E VÍRGULA APENAS PARA A COORDENAÇÃO JAMAIS PARA SUBORDINAÇÃO 

    I- Falso, vírgula obrigatória.

    II- Falso, não é possível substituir a vírgula pelo ponto e vírgula, visto que, não se separa orações subordinadas com ponto e vírgula.


ID
2949463
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Cabeceira Grande - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho transcrito de uma obra de Monteiro Lobato e atente para sua pontuação.

“Pedrinho não podia compreender férias passadas em outro lugar que não fosse no Sítio do Picapau Amarelo, em companhia de Narizinho, do Marquês de Rabicó, do Visconde de Sabugosa e da Emília. E tinha de ser assim mesmo, porque Dona Benta era a melhor das vovós; Narizinho, a mais galante das primas; Emília, a mais maluquinha de todas as bonecas; o Marquês de Rabicó, o mais rabicó de todos os marqueses; e o Visconde de Sabugosa, o mais ‘cômodo’ de todos os viscondes. E havia ainda a tia Nastácia, a melhor quituteira deste e de todos os mundos que EXISTEM.”

(LOBATO, Monteiro. O Saci. In: Obra infantil completa. S. Paulo: Brasiliense, 1982, p.199)


Veja outras possibilidades de pontuação nas seguintes passagens.

I. E tinha de ser assim mesmo; porque Dona Benta era a melhor das vovós.

II. O Marquês de Rabicó; o mais rabicó de todos os marqueses.

III. Emília – a mais maluquinha de todas as bonecas.

IV. E havia ainda a tia Nastácia: a melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem.

Marque a alternativa que apresenta as passagens onde a pontuação foi substituída CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • III e IV.

  • serio mesmo anderson que tu descobriu a resposta certa kkkk é cada comentário

  • Para quem não sabe, os amigos deixam a resposta correta nos comentários em solidariedade aos outros usuários que não são assinantes e têm limite diário.

  • qual o erro da ll?

  • Pelo visto, só é possível usar dois pontos, travessão e virgula para introduzir aposto. Ponto e virgula é incorreto.

  • Letra B

    I e II - De certa forma mudaria o sentido, se fosse trocada a vírgula pelo ponto e vírgula, visto que mudaria a progressividade do texto (o ponto e vírgula traz uma pausa maior do que a vírgula). No texto original, a vírgula é usada para iniciar uma oração explicativa da oração anterior.

    III. Emília – a mais maluquinha de todas as bonecas.

    A vírgula pode ser trocada pelo travessão, quando a oração exprime aposto explicativo.

    IV. E havia ainda a tia Nastácia: a melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem. 

    A vírgula pode ser trocada por dois pontos, quando a oração exprime aposto explicativo.

    Outro adendo, segundo a Gramática de Fernando Pestana, na maioria dos casos, é possível trocar a vírgula por ponto e vírgula, inclusive nesse caso (a fim de dar mais ênfase). MAS O CANDIDATO QUE QUER ACERTAR A QUESTÃO, É PRECISO CONSIDERAR A MAIS CERTA. Nessa questão a III e IV estão mais corretas.

  • Alison,esta justificativa que vc deu aí ,para os dois primeiros itens, não cola. Indiquem para comentário.
  • I - Não se emprega ponto e vírgula antes de conjunção causal;

    II - Se considerarmos a segunda frase como um aposto explicativo, pode sim estar separada por ponto e vírgula. Penso que a banca se equivocou nesse ponto.

    Gab. B

  • Acredito que na frase II a vírgula estava marcando a silepse do verbo "era":

    "O Marquês de Rabicó era o mais rabicó de todos os marqueses."

    Mas nesse caso a frase III tambem teria uma silepse e eu não sei se essa pode ser marcada por travessão

    Gab:B

  • alternativa: I) o Ponto e vírgula costuma ser usado quando a oração posterior é Conclusiva ou Adversativa . ex: A aluna estudou muito ; não passou, porém, na prova. Na questão em si , está sendo usada para ligar uma oração coordenada explicativa , daí o erro . II) Aposto explicativos não são isolados por pontos vírgula, mas sim por vírgulas ou dois pontos .

ID
2972560
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia, o texto a seguir.

“Toma: é a tua carta de liberdade, ela será a tua punição de hoje em diante, porque as tuas faltas recairão unicamente sobre ti; porque a moral e a lei te pedirão uma conta severa de tuas ações. Livre, sentirás a necessidade do trabalho honesto e apreciarás os nobres sentimentos que hoje não compreendes.”

(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2017. p.161.)


Em relação aos sinais de pontuação, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir sobre o texto exemplificado.

( ) O ponto e vírgula serve para separar itens de enunciados enumerativos.

( ) Após a palavra “liberdade”, a vírgula indica a supressão da palavra “carta”.

( ) A vírgula antes do primeiro "porque" separa uma oração coordenada sindética.

( ) A vírgula, após a palavra “Livre”, separa elemento de valor meramente explicativo.

( ) Os dois-pontos foram empregados para indicar um esclarecimento do que foi enunciado.


De acordo com as afirmações, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Tem que ler atentamente, caso não, é pegadinha na certa.

  • O ponto e vírgula de fato tem, em uma de suas finalidades, separar elementos enumerativos e enunciativos, contudo no texto, ele está sendo empregado para separar duas orações. Portanto, falso, logo, alternativa A e B estão incorretas.

    A vírgula não está suprimindo a palavra liberdade, já que o pronome ela está retomando o termo carta,

    Gabarito letra C.

    As demais afirmativas encontram-se corretas.


ID
2999827
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Parnamirim - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; que[1] a América Latina é a região com mais alta taxa anual de aborto (44 a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva) e com a mais alta taxa de gravidez indesejada (96 a cada 100 mulheres). Mostrou também que a taxa de aborto é similar entre os países que legalizaram e os que continuam proibindo a prática. Em suas palavras: "Restrições jurídicas não eliminam o aborto. Em vez disso, aumentam as chances de abortos inseguros, pois[2] mulheres são compelidas a buscar a via clandestina". 

Sobre o uso da pontuação, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Acertei por eliminação, mas alguém poderia dar uma explicação completa?
  • GABARITO: LETRA D

    ===> Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento.

    ===> temos uma antecipação de uma expressão explicativa fora de sua ordem direta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO D

    TEXTO COMPLETO: Há dois meses, o Instituto Guttmacher lançou um profundo relatório sobre a situação do aborto ao redor do mundo (Abortion worldwide 2017: uneven progress and unequal access). Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; 

    NA ORDEM DIRETA: O Instituto Guttmacher lançou há dois meses um profundo relatório sobre a situação do aborto ao redor do mundo que apontou entre os achados da pesquisa que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento.

  • Ponto e vírgula

    Indica uma pausa maior do que a vírgula e um pouco mais breve do que o ponto-final, sem, contudo, encerrar o período. Usa-se nos seguintes casos:

    a) para separar orações de um período relativamente extenso, sobretudo se uma das orações já contiver vírgula

    b) para separar orações coordenadas assindéticas que encerrem pensamentos opostos

    c) para substituir, facultativamente, a vírgula em orações coordenadas sindéticas adversativas

    d) para separar orações coordenadas sindéticas conclusivas ( com as conjunções pospostas ao verbo)

    e) para separar os considerados e artigos de decretos, sentenças, petições etc.:

  • Parênteses

    Servem para:

    a) separar uma reflexão, um comentário, uma explicação:

    b) encerrar a citação de nome de autores e as referências bibliográficas:

    c) para indicar supressão de palavras ou frases não relevantes numa citação (caso em que se colocam reticências entre parênteses):

  • Aspas

    Usadas para:

    a) indicar uma citação:

    b) destacar palavras ou expressão que se queira dar especial relevo na frase, por exemplo, palavras estrangeiras, arcaísmos, neologismos, termos de gírias etc.:

  • GABARITO: LETRA D.

    Aspas

    Usadas para:

    a) indicar uma citação:

    b) destacar palavras ou expressão que se queira dar especial relevo na frase, por exemplo, palavras estrangeiras, arcaísmos, neologismos, termos de gírias etc.:

  • A)  Em suas palavras: "Restrições jurídicas não eliminam o aborto. 

    Entre as funções dos dois pontos encontra-se a de anunciar uma citação como no exemplo:

    Como dizia o verso de Manoel Bandeira: A vida inteira poderia ter sido, mas não foi.

    B) Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; que[1] a América Latina é a região com mais alta taxa anual de aborto (44 a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva) e com a mais alta taxa de gravidez indesejada (96 a cada 100 mulheres). 

    O Ponto é utilizado é uma pausa máxima sendo que a ideia do ; é totalmente adversa ao encerramento do segmento.

    c) os parênteses poderiam ser substituídos por aspas.

    Mesmo apresentado finalidades similares como no caso dos parênteses (Comentários ou reflexões, indicações bibliográficas) não se confundem com as funções: indicar citações, Nomes de livros.

    (Pashoalin & Spadoto)

    Equívocos? Dúvidas? mande msg, Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!