SóProvas



Questões de Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado


ID
2248
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
TRE-RJ
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO . OS COITADINHOS
Clóvis Rossi . Folha de São Paulo, 25/02/01

SÃO PAULO . Anestesiada e derrotada, a sociedade
nem está percebendo a enorme inversão de valores em
curso. Parece aceitar como normal que um grupo de
criminosos estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz.
Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis
senhores que decapitaram ou mandaram decapitar seus
próprios companheiros de comunidade durante as
recentes rebeliões?
A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da Vara
de Execuções Penais, Otávio Augusto Barros Filho,
dizer que não vai resolver nada a transferência e
isolamento dos líderes do PCC (Primeiro Comando da
Capital ou Partido do Crime).
Digamos que não resolva. Qual é a alternativa
oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? Devolvê-los aos
presídios dos quais gerenciam livremente seus negócios
e determinam quem deve viver e quem deve morrer?
Vamos, por um momento que seja, cair na real:
os presos, por mais hediondos que tenham sido seus
crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas
não merecem um micrograma que seja de privilégios,
entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso.
Há um coro, embora surdo, que tenta retratar
criminosos como coitadinhos, vítimas do sistema.
Calma lá. Coitadinhos e vítimas do sistema, aqui, são
os milhões de brasileiros que sobrevivem com salários
obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, não
obstante, mantêm-se teimosamente honestos.
Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente,
aqui, são os parentes dos abatidos pela violência,
condenados à prisão perpétua que é a dor pela perda
de alguém querido, ao passo que o criminoso não fica
mais que 30 anos na cadeia.

Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se
a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos
de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime
Incorporation.

O segmento do texto que apresenta um sujeito posposto ao verbo é:

Alternativas
Comentários
  •  D)  "Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente, aqui, são os parentes dos abatidos pela violência..."

             Verbo: são

             Sujeito: os parentes dos abatidos pela violêcia.

     

            Colocando-se o sujeito antes do verbo fica assim:

            Aqui, os parentes dos abatidos pela violência são coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente.

  • a letra c esta errada pois, Ha e um verbo impessoal, e logo nao ha sujeito da frase. Creio que esta alternativa tenha pegado muita gente.
  • Alguém poderia indicar o erro da letra "B". O sujeito não seria " um grupo de criminosos" e o verbo "Aceitar" aparece antes do sujeito.




    Ajuda.
  • Excelente aula!

  • d) "Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente, aqui, são os parentes dos abatidos pela violência..."; 


    Se trocarmos a ordem:


    Os parentes dos abatidos pela violência são coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente.



  • d) ANESTESIADA e DERROTADA é predicado "a sociedade" nesta questão é o sujeito, e depois dela não interessa, pois já não foi precedida por verbo.

  • @Catia Cilene: grupo de criminosos é sujeito de estendam. O sujeito de parece aceitar é sociedade, e aparece no início do parágrafo.

  • A) Errado . '' A sociedade '' sujeito da locução '' está percebendo''

    B) Errado . O sujeito de ''parece aceitar '' não está no trecho

    C) Errado . Verbo haver com sentido de existir é impessoal , sendo uma oração sem sujeito

    D) Correto . O sujeito do verbo '' são'' é o trecho '' os parentes dos batidos .. '' , sendo que '' coitadinhhos e vítima ..'' seria o predicativo do sujeito

    E)  Errado . O sujeito de ''MERECEM '' não está no trecho


ID
2452
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Alcatrazes
Expedição ao Arquipélago Proibido
Johnny Mazzilli

O balanço do barco, o mar instável e a chuva
puseram parte de nosso efetivo enjoado e cabisbaixo,
durante as quatro horas de travessia. Com a visibilidade
prejudicada, avistamos Alcatrazes já relativamente
próximos, e bastou chegar um pouco mais perto para
esquecermos qualquer mal estar - a paisagem mudara por
completo e olhávamos impressionados as falésias
rochosas com 200, 300 metros verticais assomando
diretamente das águas e entremeadas por mantos de
vegetação tropical - muito, muito maiores do que
imaginávamos.
Ao contornar a ilha principal em busca do Ninhal das
Fragatas, nosso ponto de ancoragem, demos de cara com
a exuberância da fauna, uma espécie de "Galápagos" do
litoral paulista. Milhares de aves se empoleiravam nos
arbustos costeiros e centenas voavam gritando acima de
nós, num cenário que parecia nos remeter ao passado.
O desembarque é moroso - tudo tem que ser
transferido para um bote de borracha com motor de popa
que conduz as tralhas ao costão em sucessivas e lentas
baldeações. Não há praia ou cais e são necessárias
seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o
bote, apenas para descer a carga de uma viagem.
A tralha era extensa - pilhas de mochilas,
equipamentos de mergulho e fotográfico, cordas, bolsas
impermeáveis e caixas, muitas caixas com itens para
pesquisa e coleta de animais. Chovia sem parar enquanto
subíamos carregados pela encosta rochosa escorregadia
em direção ao local do acampamento, a 50 metros dali.
Parou de chover quando montamos o acampamento.
Precisávamos de tempo para as pesquisas e
principalmente para a investida na parede rochosa -
trabalho inédito nas ilhas e que gerou grande expectativa
entre as equipes. Cada time composto por membros do
Projeto Tamar, Instituto Butantã, Fundação Florestal,
Biociências da USP e Projeto Alcatrazes faria, no curto
prazo de dois dias, suas próprias pesquisas com aves,
serpentes, répteis e batráquios.

Revista Planeta, out. 2006, p. 37 (fragmento).

Em "e são necessárias seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o bote" (l. 21), a posição do sujeito em relação ao verbo é a mesma que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  •  No enunciado, o sujeito está posposto ao verbo.Fica fácil observar quando escrevemos:Seguidas aproximações(...)são necessárias.

    Na opção A(que é a resposta), acontece o mesmo.Reescrevendo:Quando Setembro entrar...

    Gabarito:A

    Em todas as outras opções o sujeito está anteposto ao verbo...

  • Alternativa A, sujeito posposto ao verbo, como no enunciado.

    A única que poderia levantar alguma dúvida era a letra C, onde temos uma inversão, em que a oração principal vem depois da subordinada. Passando pra ordem direta ficaria: 

    Eu preciso de você e desse amor (or. princial), como uma abelha necessita de uma flor (or. subord. Adv. comparativa)

    Porém, o enunciado deixa claro que a questão trata sobre sujeito posposto.
  •  Alguém também entende que a letra D poderia ser considerada como sujeito posposto ao verbo ? Tenho ouvido muitos discos é voz passiva.. sujeito paciente...
  • Thiago, acho q na letra D o sujeito está na ordem certinha, só q ele está oculto (sujeito = EU). Seria: Eu tenho ouvido.....

    Hoje, já ñ há mais essa classificação de sujeito oculto ou elíptico. Os autores falam em Sujeito Simples.

    Espero ter colaborado.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Pessoal,

                  Estas inversões complicam a análise sintática, mas não podemos esquecer que o verbo concorda com o sujeito em número (singular e plural).

                   Desta forma, a ordem correta ficaria:
    "Não há praia ou cais e seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o bote são necessárias apenas para descer a carga de uma viagem."

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Muito boa aula, estou aguardando o restante :D

  • Em breve completaremos todo o tópico dos servidores, Silvana! Abraço!
  • Professor Denis o sr é muito bom com suas explicações, mas aquela bolinha ali embaixo onde o sr troca as cores atrapalha para copiar os textos.

    Giani

  • Ola Prof Denis...concordo com Giani Costa...Uma sugestão seria colocar o cursor/ no canto superior esquerdo. Acho que atrapalharia menos o texto.

    Suas aulas são dinâmicas e de fácil entendimento, explicações com exemplos do cotidiano! Muito bom!!

    Obrigada pela atenção,

    Marilia

  • Não estou conseguindo assistir as estas aulas .

  • Basta buscar a frase com ordem inversa: Sujeito+Verbo+Complemento(ordem normal)

    musica boa:

    O Coisinha Tão Bonitinha Do Pai, de Jorge Aragão, kkkk.



  • Estam na ordem inversa como no exemplo:

    "Quando entrar  SETEMBRO e a boa nova andar nos campos"

                       v           Sujeito

  • PQP, eu não acredito que errei esta questão só porque não vi que há dois verbos na letra A, ou seja, há dois sujeitos: "Quando entrar Setembro" (sujeito posposto ao verbo, como no exemplo dado pelo enunciado). Eu só olhei o segundo sujeito: "a boa nova andar nos campos" (sujeito anteposto ao verbo, como nas demais alternativas).

    Por que eu só entendo a questão depois que já errei??? Buááááááa´´aá´´aááá´´aáá!


ID
13906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3).

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar?

    Defendem tb não estaria além de "diversos sujeitos" e "das causas"?

    abçs!
  • Correta a questão: Para melhor entender é preciso que se substitua o pronome relativo QUE por AS QUAIS e passe a frase para o setido direto: .......o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas AS QUAIS (CAUSAS) OS DIVERSOS SUJEITOS DEFENDEM..... Nesta frase o pronome relativo causa uma elipse do sujeito DIVERSOS SUJEITOS.

  • Duvida com sujeito?

    Nada melhor que perguntar ao verbo.

    Quem defende?

    Diversos sujeitos => sujeito de defendem

    Defendem o que?

    das causas => objeto direto preposicionado.
  • Eu realmente não entendi esta questão, alguem poderia me dizer porque a banca esta sujerindo um sujeito que vem preposicionado? sempre aprendi que sujeito não pode vir precedido de preposição e neste caso esta preposiciondo de DOS

    Veja o reconhecimento DOS DIVERSOS SUJEITOS, e a banca considera como certo, alguem pode me esclarecer realmente depois dessa ja não sei mais nada.

    Obrigada
  • De acordo com a Professora assietente Clodonéa, segue resposta:

    "TODO pronome relativo inicia uma oração e retoma a ideia do termo anterior ao qual se refere".

    Coloquemos o período mencionado em ordem direta para melhor entendimento: " A democratização se coloca em vários planos no que diz respeito à esfera política e tem o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas que defendem como exigência primordial."

    Na oração " e tem o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas ...  " , a expressão O RECONHECIMENTO DOS DIVERSOS SUJEITOS E DAS CAUSAS funciona como objeto direto sendo o núcleo o termo RECONHECIMENTO e as expressões DOS DIVERSOS SUJEITOS E(o reconhecimento) DAS CAUSAS , complemento nominal.

    Na oração iniciada pelo pronome relativo QUE, esse pronome retoma a ideia anterior DIVERSOS SUJEITOS e CAUSAS".

  • subentende-se sintáticamente ser, mas não é, por quê ? por que não temos sujeito preposicionado.---ITEM CORRETO.

  • ERRADO , O sujeito de 

    "No que diz respeito à esfera política, a democratização se coloca em vários planos e tem como  exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos  e das causas QUE defendem. ( o sujeito de defendem é o "que" - PRONOME RELATIVO) 


  • Na ordem direta: O reconhecimento dos sujeitos e das causas que (os sujeitos) defendem. >>>>>>os sujeitos defendem as causas.

  • Esta só pedindo o comentário do professor mesmo.kkk

  • EU APRENDI QUE:

     SUJEITO SINTÁTICO = AQUELE QUE ESTA PRESENTE NA ORAÇÃO  ===> QUE defendem

    SUJEITO SEMÂNTICO = A QUE ou QUEM  SE REFERE ===>OS SUJEITOS

    se alguém puder ajudar, ficarei grata. 

  • Na minha opinião o item está errado, pois apredi que não exite sujeito preposicionado.

  • Não entendi... O sujeito de defendem não é o pronome QUE?

  • da onde isso...  

    "que" eh  o sujeito poww....a cespe pergunta isso todo santo dia

  • Existe sujeito preposicionado? kk

  • Sujeito pode vim preposicionado. NÚCLEO do Sujeito é que NÃO pode.

  • Subentende-se ... sujeito sintático. ... não está falando que é... é interpretativo! Lendo o texto...

  • Nossa, CESPE...

  • Uai, uma hora o Cespe considera o "que" como sujeito e outra hora não...

  • Discordo do gabarito, ora, o QUE quando pronome relativo acaba sendo o sujeito, logo aquele QUE - que antecede o vocábulo defendem - deveria ser o sujeito. Ademais, para o Cebraspe, ora o pronome relativo é sujeito, ora não é.

  • Texto: “ (...) o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas que( Os diversos sujeitos) defendem. (...)”

    Assertiva: Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3). CORRETO.

    Justificativa:

    Quem defende?

    Diversos sujeitos => sujeito de defendem

    Defendem o que?

    das causas => objeto direto preposicionado.

    Fonte: Colegas do QC.

  • Quem defendem? Diversos sujeitos

  • A questão é tão varada que não tem nem o comentário do professor.

  • ao meu ver,o sujeito pode ser preposicionado,o que não pode estar preposicionado é o núcleo do sujeito.

  • A questão perguntou quem era o sujeito SINTÁTICO e no caso é o DEFENDEM. O pronome relativo QUE é o sujeito semântico. Entendi dessa forma.
  • Pronome Relativo está retomando causas, que possui função de objeto.Diversos sujeitos defendem--O QUE ? causas.!!!

    pão pão queijo ..?

  • O ''que'' nessa questão está retomando o termo ''causas'' que são defendidas pelos diversos sujeitos.

    Esse mesmo ''que'' tem a função sintática de objeto direto.

  • Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

    Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3).

    O sujeito sintático de "defendem" é o pronome relativo "que". O qual retoma a expressão "diversos sujeitos".

    Acho que a questão forçou um pouco.

    Mas não adianta brigar com a banca.

    GAB dado pela banca: C

  • Não concordo com o gabarito, visto que, na minha opinião, o sujeito sintático é o pronome relativo que.

  • SOLICITEM O COMETÁRIO DO PROFESSOR. OBS: MENOS DO ERENILDO

  • Quando eu penso que estou aprendendo português....

    Cespe, tira o pé da minha aprovação, pelo amor de Jesus

  • Na minha opinião, o termo correto seria sujeito semântico...

  • Acho melhor ignorar a questão, questões mais recentes tratam isso como sujeito sintatico, definindo o (que) como sujeito sintatico de algum verbo

  • "Na minha opinião o item está errado, pois apredi que não exite sujeito preposicionado."

    Concordo também, contudo o comando da questão diz: "subentende-se", sem fazer a análise ao pé da letra.

  • Acredito que o "que" esteja retomando "causas" que seria seu objeto. Por isso, os "diversos sujeitos" seria o sujeito.

    Diversos sujeitos defendem as causas.

  • Finalmente entendi essa questão rsrs, o sujeito sintático é o "que", mais a banca pergunta o seguinte: "subentende-se....", e de fato resposta é a letra c. Espero ter ajudado.

  • A cespe é uma caixinha de subjetividade.


ID
17023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 1 e 2

1
Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao
mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande
observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo
4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de
novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca
da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se,
7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem
eliminar. Vários processos foram experimentados, todos
deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles
10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os
males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições
boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude
13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos
governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos,
era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e
16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens,
felizmente extinta, a que chamam pela língua do país,
kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares,
19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse
preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam
só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas
22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão
especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum
pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram
25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor
que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim,
muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não
28 acudiam às urnas.

Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757.

Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • n entendi o gabarito dessa questao!

    a letra B como incorreta, a meu ver, está correto, pois passa-se da voz passiva  sintetica para a analitica. Já a letra C q está incorreta, pois esbarra-se tem como sujeito O POVO..

    POr  favor, corrijam-mse se estiver errada.

  • COLEGA MARIA

    Vc esta certa, a troca de expressões esta corretísssima, porém a alternativa AFIRMA O CONTRÁRIO, por isso  é a certa.

    Forte abraço, espero ter ajudado!!!

  • Maria, não prejudica a correção gramatical do texto, está corretíssimo o que se afirma como prejudicial na alternativa B, por isso, a acertiva é incorreta.
    Já na questão C, não há sujeito determinado, não se sabe quem esbarra, alguém esbarra, mas não temos como saber quem é. As demais, como é óbvio, estão corretas.
  • Letra B - ERRADA - "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituido uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.

  • Exatamento Alberto, sua explicação está certa... 
  • não entendi por que a "C" esta errada?  

  • Acredito que a letra A esteja errada, porque se trata de "Zeugma" e não "Elipse".

  • GALERA, PELO AMOR DE DEUS, É PARA MARCAR A ALTERNATIVA ERRADA!

  • Gabarito: B  (Lembrando é a INCORRETA que é para marcar)

     

    "Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período."

    Não gera prejuízo a troca sugerida pela banca examinadora.Por isso a resposta é essa.

     

    Originalmente, tem-se voz passiva sintética; posteriormente, voz passiva analítica. Mas o que deve chamar nossa atenção aqui é a concordância estabelecida entre o verbo e o sujeito. Nas duas estruturas, o verbo "fazer" mantém-se em terceira pessoa do singular para concordar com "eleição", antecedente do pronome relativo "que" e pelo qual se faz representar na função de sujeito. Caso o termo estivesse pluralizado (eleições), o verbo deveria ser empregado também no plural.

     

    Fonte: Prof Albert Iglésia - Pontos dos Concursos

  • Uma dica...

     

    Preste atenção quando no comando da questão a banca coloca incorreta.

     

    Sim, estava lá, em negrito, passei batido e errei!!

  • Errei,pq como a maioria não li a assertiva...e fui na A de cara pq estava correta...kkkkk

  • A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

    Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

    Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

    B - INCORRETA!

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

    D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Comentário de CAD:

    A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

    Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

    Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

    B - INCORRETA!

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

    D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Assertiva:Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período. Errado.

    Justificativas:

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituído uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.”

    Fonte: Colegas do QC. (SEM VOCÊS, COM CERTEZA, TUDO SERIA MAIS DIFÍCIL)

  • LETRA B


ID
21139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Famílias e escolas deveriam educar os alunos para
lidar com perdas. Afinal, morrem não só pessoas, mas
também sonhos, projetos, possibilidades. A mídia deveria
4 dar destaque a pessoas altruístas. Contudo, como esperar
que se enfatize a solidariedade em um mundo regido pela
competitividade? Como falar de modéstia em tempos de
7 exibicionismo? Como valorizar a partilha, se tudo gira em
torno da lógica da acumulação?
As drogas não se transformaram na peste do século
10 só por culpa do narcotráfico. Elas são uma quimérica tábua
de salvação nessa sociedade que relativiza todos os valores
e carnavaliza até a tragédia humana. Não se culpe,
13 indagando onde você errou, como professor ou pai.
Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive. E o que
faz para mudá-los.

Frei Betto. Educação e fascínio da fama. In:
Correio Braziliense, 21/8/2003, p. 19 (com adaptações).

A respeito do texto acima e do quadro característico da
civilização contemporânea, julgue os itens subseqüentes.

P A forma verbal "deveriam" (L.1), empregada no plural, concorda com um sujeito composto.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO
    Famílias e escolas (SUJEITO COMPOSTO) fazendo o verbo concordar em numero com esses sueitos
  • Bons tempos da cespe, que não voltam mais, rs...

  • verdade...

  • Da até medo de marcar.

  • Errei pq desconfiei... kkkkk
  • Texto:Famílias e escolas deveriam educar os alunos para lidar com perdas. Afinal, morrem não só pessoas, mas também sonhos, projetos, possibilidades.”

    Assertiva: P A forma verbal "deveriam" (L.1), empregada no plural, concorda com um sujeito composto. Correto.

  • No sujeito composto se :

    O verbo estiver anteposto : verbo no plural

    Ex:Famílias e escolas deveriam educar os alunos ..

    O verbo estiver anteposto: concorda com o mais próximo ou vai para o plural

    Ex: Deveria (m) famílias e escolas educar os alunos ...

  • Correto, pois o verbo "deveriam" concorda com o sujeito composto "Famílias e escolas".

    Não troque ideia com a questão.


ID
47614
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta período construído com os núcleos do sujeito e do predicado da oração principal do período transcrito a seguir.

A partir de um fragmento perdido, no qual o fi lósofo Blaise Pascal fala, de passagem, sobre loucura política, julgada por ele território fértil em imperfeição humana, o velho jornalista e também fi lósofo italiano Emilio Rossi, morto há um mês, escreveu livro saboroso, com o título deste artigo e o subtítulo Ironia e veritá di Pascal (Edizioni Studium, Roma, 1984).

(Rubem Azevedo Lima, A política como loucura, Correio Braziliense, 12/1/2009, 12.)

Alternativas
Comentários
  • Extremamente mal formulada esta questão. O gabarito aponta a letra B:"Com o título A política como loucura, Emilio Rossi escreveu um livro saboroso, a partir de um fragmento de Pascal." Porém o título do livro de Emilio Rossi não é "A política como loucura", e sim o título do artigo escrito pelo autor da matéria: (Rubem Azevedo Lima, A política como loucura, Correio Braziliense, 12/1/2009, 12.)Questão completamente fora do cabo....
  • Emilio Rossi, morto há um mês, escreveu livro saboroso, com o título deste artigo....A questão procede sim amigo...pois o título do artigo escrito pelo Rubem é exatamente esteSujeito é "Emílio.."Predicado é "escreveu um livro a partir de fragmento...."
  • Assinale a opção que apresenta período construído com os núcleos do sujeito e do predicado da oração principal do período transcrito a seguir.



    "[...],o velho jornalista e também filósofo italiano Emílio Rossi, morto há um mês, escreveu livro saboroso[...]"  - Núcleos sublinhados da oração principal



    B) Com o título A política como loucura, Emilio Rossi escreveu um livro saboroso, a partir de um fragmento de Pascal.



    Simples, só teria que ficar atento em separar qual era a oração principal do texto transcrito.A banca não pediu nenhuma coesão com o texto, apenas um período que fosse construído pelos núcleos do sujeito e predicado da oração principal.

  • Alguém poderia dizer o porque da alternativa "C" estar errada?



  • Porque não tem em sua construção o núcleo do predicativo "livro saboroso" da oração principal do enunciado, como pede a questão.

  • Segundo a gramática de Fernando Pestana

    "o verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito). Os verbos de ligação não indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são tradicionalmente “vazios” de significado, indicando apenas estado, e por isso o núcleo do predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas sim o predicativo".

     

    Ou seja, apenas para corrigir o comentário do Diego Hilário (que nos concordo nos outros pontos citados), o núcleo do predicado nesse caso é o verbo "escreveu", e não a expressão "livro saboroso", como foi citado. 

  • R: "[...],o velho jornalista e também filósofo italiano Emílio Rossi(núcleo do suj) escreveu(núcleo verbal) livro saboroso(núcleo nominal)[...]". A oração principal tem um predicado verbo nominal, com 2 núcleos. a) errada. Não tem o núcleo do sujeito nem os do predicado. b) certa. Tem os 3 núcleos. c) errada. Não tem os núcleos do predicado. d) errada. Não tem nenhum. e) errada. Não tem os núcleos do predicado. Letra B.

  • Questão cretina e que caberia recurso facilmente, visto a alternativa C estar também correta.

     

    A alternativa diz: "c) Jornalista e fi lósofo, Emilio Rossi morreu em dezembro de 2008."

     

    Ao ler os dados da matéria, vemos que ela foi publicada em janeiro de 2009. No texto é explicado que " o velho jornalista e também filósofo italiano Emilio Rossi, morto há um mês (...)".

     

    Ora, se a matéria foi publicada em janeiro de 2009 e o jornalista morreu um mês antes, ele logicamente morreu em dezembro de 2008.

     

    Só para comprovar, bastaria uma pesquisa rápida na internet.

     

    " Emilio Rossi (Genova, 11 aprile 1923 – Roma, 4 dicembre 2008) è stato un giornalista italiano. Dopo la riforma legislativa del 1975 divenne il primo direttore del TG1."

     

    https://it.wikipedia.org/wiki/Emilio_Rossi

  • fiquei entre a letra B e a D, porque ambas tem predicado do objeto, mas nao sei qual delas esta certa. Sera que ele quer que esteja correto com a frase acima?


ID
47623
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem sequencialmente um texto adaptado do Editorial do Correio Braziliense de 6/1/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • O erro na B é na palavra inútil, pois deveria ser inuteis.
  • a) ...Sitiada entre o mar e o muro construído por Israel (que controlam entradas e saídas de... coment: quem controlam estradas? Israel CONTROLA.b)Também inútil foram às resoluções da ONU... coment: o que é inútil? às resoluções são INÚTEIS.c) ...os países da Europa faz tentativas de obter trégua afi m de abrir espaço para a diplomacia. coment: quem faz? os países da Europa FAZEM.d)...Até agora as iniciativas foram inútil.coment: O que foram inútil? as iniciativas foram INÚTEIS.e) correta!
  • Na letra "B" além do que já foi comentado pelos colegas, também é importante lembrar que o termo "as resoluções da ONU" é o sujeito da oração e por isso não deve vir preposicionado. Na ordem correta a frase deveria ser escrita da seguinte forma: "As resoluções da ONU também foram inúteis".

  • Poxa, isso chateia muito a galera que ta estudando.

    Na alternativa "E" tá faltando o verbo ser antes de  "...a razão, segundo..."

    Ficando "Essa é a razão[...] de romper a trégua com lançamento..."

    Em relação ao resto, somente a alternativa E apresentasse "perfeita", como bem explicado pelos colegas
  • a) Antes dos conflitos, Gaza estava estrangulada. Sitiada entre o mar e o muro construído por Israel (que controlam entradas e saídas de pessoas e produtos), a estreita faixa depende totalmente de Telavive.

    OPCAO INCORRETA. QUEM CONTROLA E' ISRAEL, VERBO DEVE CONCORDAR COM O NUCLEO DO SUJEITO A QUE SE REFERE, ENTAO => Sitiada entre o mar e o muro construído por Israel (que controla entradas e saídas de pessoas e produtos)

    b) Também inútil foram às resoluções da ONU, sistematicamente desrespeitadas ao longo de sessenta anos. No meio do tiroteio, milhões de inocentes. Eles pagam a conta de outros.

    OPCAO INCORRETA. NAO JUSTIFICA-SE O USO DE CRASE EM às resoluções. "As resolucoes da ONU" e' o sujeito da oracao. Portanto "resolucoes" ,nucleo do sujeito, nao aceita uso de preposicao contraida com o artigo "as" que a antecede, o que torna o uso de crase incorreto.
    ENTAO =>
    Também inútil foram as resoluções da ONU

    c) A resposta desproporcional já fez centenas de mortos e milhares de feridos entre os civis. No vácuo da transição de governo nos Estados Unidos e dos feriados de fim de ano, os países da Europa faz tentativas de obter trégua afim de abrir espaço para a diplomacia.


    OPCAO INCORRETA. ERRO DE CONCORDANCIA. O VERBO DEVE CONCORDAR COM O NUCLEO DO SUJEITO. ENTAO=> os países da Europa fazem tentativas de obter trégua afim de abrir espaço para a diplomacia.

    d) Representantes do Hamas aceitaram ir ao Egito para negociar uma solução. Até agora as iniciativas foram inútil.

    OPCAO INCORRETA. ERRO DE CONCORDANCIA NOVAMENTE. O VERBO DEVE CONCORDAR COM O NUCLEO DO SUJEITOENTAO => Até agora as iniciativas foram inúteis.

    e) O bloqueio de dezoito meses escasseou alimentos, agasalhos, remédios. O cessar-fogo, que previa o levantamento do cerco, não obteve êxito. Essa a razão, segundo o Hamas, grupo que controla Gaza, de romper a trégua com lançamento de foguetes contra o país vizinho.

    AQUI CONFESSO QUE ME CAUSOU DUVIDA A EXPRESSAO escasseou,  e a  ausencia do verbo ser. Como frisou o colega. Porem a ausencia do verbo ser e' permitida por uma figura de estilo chamada elipse, pois o verbo ser ja esta subentendido na oracao. Restando apenas o verbo escassear que era para mim estranho ate' entao. Porem, como o erro era mais que evidante nas opcoes anteriores, marquei sem medo de ser feliz letra E e corri para o abraco.... alem de aprender que esse verbo escasssoar .. .existe...
    LETRA E CORRETA

    Elipse é a supressão de uma palavra facilmente subentendida. Consiste da omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto ou por elementos gramaticais presentes na frase com a intenção de tornar o texto mais conciso e elegante.

    exemplo:
    "No mar, tanta tormenta e tanto dano." (em "Os Lusíadas" de Camões) - onde se omite o verbo "haver", ainda que seja óbvia a intenção do autor.

    mais informacoes sobre elipse e figuras de estilo do genero:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Elipse_%28figura_de_estilo%29

    Tomara que ajude! Nao desanimem! Concurso e' uma fila, quanto mais voce estuda mais rapido a fila anda!

    abracos e bons estudos
  • Se na opção "e" há uma elipse que suprime o verbo ser,na opção "a" pode haver prosopopéia (ou personificação)e infere-se ,portanto,que tanto Israel como o mar "controlam" saídas e entradas
    "Mar" seria conotado,uma prosopopéia,atribuindo características humanas ao mar.Pois,realmente o mar é uma barreira,um "muro",uma limitação ao ir e vir.
    É comum o uso da prosopopéia/personificação,ex. "o deserto derrotava os mais fortes e ria dos limites humanos".
    Ambas,"e" e "a",podem ser f ou v.Conclusão,existem duas respostas que satisfazem à questão.
  • A Antes dos conflitos, Gaza estava estrangulada. Sitiada entre o mar e o muro construído por Israel (que controlam (CONTROLA) entradas e saídas de pessoas e produtos), a estreita faixa depende totalmente de Telavive.

    B Também inútil (INÚTEIS) foram às (AS) resoluções da ONU, sistematicamente desrespeitadas ao longo de sessenta anos. No meio do tiroteio, milhões de inocentes. Eles pagam a conta de outros.

    C A resposta desproporcional já fez centenas de mortos e milhares de feridos entre os civis. No vácuo da transição de governo nos Estados Unidos e dos feriados de fim de ano, os países da Europa faz (FAZEM) tentativas de obter trégua afim de abrir espaço para a diplomacia.

    D Representantes do Hamas aceitaram ir ao Egito para negociar uma solução. Até agora as iniciativas foram inútil. (INÚTEIS)

    E O bloqueio de dezoito meses escasseou alimentos, agasalhos, remédios. O cessar-fogo, que previa o levantamento do cerco, não obteve êxito. Essa a razão, segundo o Hamas, grupo que controla Gaza, de romper a trégua com lançamento de foguetes contra o país vizinho.


ID
67474
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • E) O único argumento a favor do etanol de milho não é econômico, e, sim, político. O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender do petróleo do explosivo Oriente Médio, E NEM TEREM(ERRO DE CONCORDÂNCIA NOMINAL) o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.
  • e) dois erros: "O governo Bush INCENTIVOU-O" e "e nem TER".
  • Respota é a letra E porque: O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender...,e nem terem (e nem ter) o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.
  • Na alternativa E, no trecho "não é econômico, e, sim, político" o emprego das vírgulas está correto?
  • Em relação à pergunta do Adriano, acredito que a construção "... não é economico, e , sim, político." está correta.
    A construção tem um valor adversativo, mas o escritor optou por colocar uma forma pouco usual.
    Assim a vírgula depois de economico é por conta da expressão adversativa que irá sucedê-la.
    As outras vírgulas são para isolar o advérbio "sim". Criando dessa forma, um valor adversativo na construção.

    Espero ter ajudado.


  • gasta-se quase tanta energia suja para produzi-lo que as vantagens praticamente desaparecem.


    Está certo isso??? GASTA-SE QUASE TANTA ENERGIA??

  • Fred Silva, seu questionamento é o mesmo que o meu.


ID
89293
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir compõem, sequencialmente, um texto adaptado do Editorial do Correio Braziliense de 17/01/2010.

Assinale a opção que está gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.B) Na prática, o Haiti perderá, mesmo que momentaneamente sua autonomia, ainda que mantenham a independência formal...C) O Haiti foi precursor na luta das nações americanas pela independência, mas a energia cívica....D) ...que conduziu....E) ...oferecer....
  • Acredito que na letra Co erro se encontra no uso equivocado de crase:

    "...que cuidasse de organizar e incluir socialmente a população." (assim estaria correto)

    Aqui os verbos organizar e incluir são VTD
  • Concordo com o samuka... o problema da c é a crase e não a pontuação. e tava tao escondido para mim que acabei errando :(
  • Realmente o erro mais grave está no apontado pelo samuka.
    No entanto, há também o erro de pontuação, pois o "Mas" é adjunto adverbial e está deslocado na frase (ou seja, no início - em vez do fim que é seu lugar natural na ordem direta).
    E, sempre que deslocado, o aj. adv. deve vir separado por vírgulas. No caso, como ele inicia uma frase, só uma vírgula virá, logo depois dele - o que não acontece na alternativa.

    Esse trecho está assim:
    ...pela independência. Mas a energia cívica...

    E deveria estar assim:
    ...pela independência. Masa energia cívica...
  • b) mesmo que momentaneamente é uma expressão intercalada, portanto deve estar isolada por vírgulas, caso contrário irá separar o verbo de seu objeto, "O Haiti perderá sua autonomia". 
    A palavra matenham deve concordar com o sujeito Haiti, portanto o correto seria MANTENHA e por ser um VTD dispensa a crase, o correto seria "a idenpendência"

    c) população é OD de incluir, portanto dispensa crase

    d) "conduziram -> conduziu, A elite conduziu" , e não existe vírgula após no qual

    e) "oferecem -> oferecer" paralelismo sintático com promover
  • Uma dúvida.

    Na letra "A", não está faltando o acento na palavra 'Talvez"?

  • Vou tentar identificar todos os erros!

    a) O trágico terremoto no Haiti colocou o país numa situação crítica: com a dissolução do poder político e a destruição generalizada da infraestrutura, aquela sofrida nação do Caribe vê na ajuda externa o único caminho para encontrar, talvez, alguma luz no fi m do túnel.

    Aqui achei que "na ajuda externa" sendo adjunto adverbial deslocado deveria estar entre vírgulas.

    b) Na prática, o Haiti perderá, mesmo que momentaneamente , sua autonomia. Ainda que mantenha independência formal, a realidade se impõe: o país que havia até antes do desastre hoje não existe mais.

    c) O Haiti foi precursor na luta das nações americanas pela independência. Mas a energia cívica que ergueu a nação haitiana acabou sendo insuficiente para construir instituições democráticas, ou , ao menos , um Estado que cuidasse de organizar e incluir socialmente a população.

    d) Ao contrário, formou-se ali uma elite política individualista e brutal, que conduziu o país a um enredo de horrores , no qual o abalo sísmico veio como epílogo cruel.O terremoto foi terrível, mas atingiu uma nação que já vinha num beco sem saída.

    e) Não se notava ali o mínimo consenso político para , ao menos , começar a atacar o nó central: promover algum tipo de desenvolvimento econômico, oferecer alguma perspectiva de progresso para os cidadãos. A intervenção das forças de paz da ONU é um sucesso, em termos militares, mas sem o cultivo de oportunidades econômicas reais a missão corre risco. Espero ter contribuído!

  • Só acrescentando e contribuindo com os estudos dos colegas...

    1- "talvez" e "ali" não leva acento... são palavras oxítonas terminadas em (ez) e (i).. e não são acentuadas... as palavras oxítonas são acentudas quando terminadas em : "a", "e", "o", seguidas ou não de s; e também, com as terminações "em" e "ens".

    2- Uso da virgula antes e depois de "Mas": quando o "mas" iniciar orações coordenadas adversativas (idéias opostas) deverá ter virgula antes. O "mas" não pede virgula antes da palavra quando tem ideia de soma, adição. O "mas" é uma conjunção adversativa.

    No texto:

    "O Haiti foi precursor na luta das nações americanas pela independência. Mas a energia cívica que ergueu a nação haitiana acabou sendo insuficiente para construir instituições democráticas (...)" - No texto o autor optou por trocar a virgula pelo ponto final. Por serem orações coordenadas e não subordinadas, elas possuem sentido completo quando vêm separadas.  " O Haiti foi precursor na luta pela independência, mas a energia que ergueu a nação haitiana não foi suficiente para construir instituições democráticas". 


    Só haverá vírgula depois de "mas" se houver uma frase intercalada separando-a do resto da oração da qual ela faz parte.

    Observe os exemplos:

    Mas, apesar dos esforços, a meta não foi alcançada.

    Mas, reconhece o ministro, o Brasil precisa economizar mais energia.


    O que não vem ao caso!!!


    *Não sou professora nem Expert em português... apenas me esforço para aprender e tentar errar o minimo possível. 


    *FORÇA, FÉ E FOCO!!





ID
119623
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as orações:

I. Lembramos os bons momentos.

II. Lembramo-nos dos bons momentos.

De acordo com a norma culta:

Alternativas
Comentários
  • VERBO ESQUECER / LEMBRARquando acompanhados de pronomes são TRANSITIVOS INDIRETOS e constroem-se com DE.ex: Ela se lembrou do namorado distante. Você se esqueceu da caneta no bolso do paletó.constroem-se sem preposição, TRANSITIVOS DIRETOS, se desacompanhados de pronome.ex: Você esqueceu a caneta no bolso do paletó. Ela lembrou o namorado distante.;)
  • O verbo lembrar pode ter objeto direto de pessoa e indireto de coisa – você lembra alguém de alguma coisa: (1) Devo lembrá-lo de que todo cuidado é pouco. E também pode ter objeto direto de coisa e indireto de pessoa (não necessariamente nessa ordem) – você lembra alguma coisa a alguém: (2) Devo lembrar-lhe que sua missão a inda não terminou. Acontece que a preposição DE pode ser omitida na frase (1), conforme ensina Celso Luft no seu Dicionário Prático de Regência Verbal: “A seqüência lembrar-se de que... faculta a elipse da preposição: ‘Não se lembra a sogra que já foi nora’ (Prov.), i. é., ...de que já foi nora.” Então, é essa omissão da preposição que pode dar a falsa noção de dois objetos diretos na frase “Lembro-o que as precauções foram tomadas”, que apesar de tudo continua correta.FONTE:http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=342&rv=Gramatica
  • Quem lembra, lembra algo;
    Quem lembra-se, lembra-se de algo.
  •  

    Entenda a Regência Verbal


    Verbos indiferentemente Transitivos Diretos e Indiretos



    Os verbos esquecer e lembrar  podem ser usados como transitivos diretos ou transitivos indiretos.

    Lembre que nada acontece por acaso. / Lembre-se de que nada acontece por acaso.
     



  • NOS VERBOS LEMBRAR E ESQUECER, LEMBRE QUE É 'TUDO OU NADA'.

    SE TEM PREPOSIÇÃO, TEM PRONOME OBLÍQUO.

    SE NÃO TEM PRONOME OBLÍQUO, NÃO TEM PREPOSIÇÃO.

  • LEMBRAR E ESQUECER - FORMA  NÃO PRONOMINAL-VTD

    LEMBRAR E ESQUECER- FORMA PRONOMINAL-VTI-  ( DE )

  • AS DUAS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS

  • sem pronome sem preposição. com pronome preposição obrigatória!

  • LEMBRAR ALGO

    LEMBRAR-SE DE ALGO

  • sem pronome sem preposição. com pronome com preposição obrigatória!

  • GABARITO LETRA C

    LEMBRAR/ESQUECER = QUEM ESQUECE, ESQUECE ALGO = VERBO TRANSITIVO DIRETO.

    Lembrei algo. (VTD).

    Esqueci algo. (VTD).

    LEMBRAR-SE/ESQUECER-SE (VERBO PRONOMINAIS: SÃO AQUELES ACOMPANHADOS POR PRONOMES "ME" "TE" SE" "NOS", PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS.

    Lembrei-me DE algo. (VTI).

    Esqueci-me DE algo. (VTI).

  • VTD (sem pronome/ sem preposição)

    Esqueci você.

    Lembrou o ocorrido.

    VTI Com pronome me/ te/ se/ nos/ vos

    Com preposição De

    Esqueci-me de você. RESUMINDO: "OU TUDO OU NADA" (sem/sem) (com/com)

  • Lembrar/esquecer algo. VTD.

    Lembrar-se/Esquecer-se DE algo. -> Verbo PRONOMINAL = VTI.

  • Vale dizer, os verbos esquecer e lembrar podem ser VTD/VTI.

  • Ex: Lembrar algo

    Lembrar-se de algo

    Gab.C


ID
119683
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o predicado é verbo-nominal:

Alternativas
Comentários
  • Predicado Verbo-NominalApresenta as seguintes características:a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome;b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.Por Exemplo: Os alunos saíram da aula alegres. Predicado Verbo-Nominal O predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são um verbo (saíram - verbo intransitivo), que indica uma ação praticada pelo sujeito, e um predicativo do sujeito (alegres), que indica o estado do sujeito no momento em que se desenvolve o processo verbal. É importante observar que o predicado dessa oração poderia ser desdobrado em dois outros, um verbal e um nominal. Veja:Os alunos saíram da aula. Eles estavam alegres.Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint14.php

  • Complementando o que o colega acima explica:

    A garota saiu da escola como também saiu chateada.


    A acertiva C  exerce a função de predicado verbo nominal.


    Bons estudos a todos.




  • a) O garoto tímido fez o discurso.
    quem fez o discurso?
    Sujeito : O garoto timido => nao confundir timido com predicativo do sujeito. Aqui esta diretamente associado ao nucleo do sujeto, portanto faz parte do sujeito. O garoto ja era timido. Ele nao ficou timido por causa do discurso. Ja era um estado natural dele. Como se refere a um substantivo concreto torna-se um adjunto adnominal.

    fez o discurso.
    fez: VTDI logo, Predicado Verbal

    b)Não encontraram o suspeito.
    quem nao encontrou?
    Alguem: Sujeito Indeterminado

    nao encontrou quem?
    o suspeito
    encontrou VTD, logo Predicado Verbal

    c) A garota saiu chateada da escola.
    quem saiu da escola?
    A garota Sujeito

    saiu de onde? verbo sair VI
    chateada da escola

    O estado natural da garota nao era chateada, como no exemplo do garoto timido. Alguma cirunstancia fez com que ela ficasse chateada. Portanto, por se tratar de uma qualidade TRANSITORIA do sujeito, torna-se Predicativo do Sujeito. Aqui nesse caso o verbo sair e' verbo intransitivo. Portanto temos um predicado verbal por causa do verbo intransitivo e nominal por causa do predicativo do sujeito. Diz-se entao um predicado verbo-nominal.

    d) O garoto continua internado.
    quem continua internado?
    O Garoto

    continua o que?
    internado

    continua => Verbo de Ligacao
    internado => Predicativo do sujeito
    Predicado Nominal.
    Resposta correta LETRA C

    Bons Estudos

  • Alternativa C)

    c) A garota
    saiu chateada da escola.
    Quem saiu chateada da escola? A garota (Sujeito)/ "...saiu chateada da escola." Predicado.

    Nessa oração podemos notar duas coisas:
    1ª)Temos um verbo que indica uma ação praticada pelo sujeito (A garota); ela
    saiu da escola. 
    2ª)Temos um predicativo do sujeito, ou seja, temos um nome que dá ao sujeito uma qualidade ou um estado; a garota
    saiu chateada da escola. 

    OBS: Se aoração estivesse da seguinte maneira: A garota chateada saiu da escola. Teríamos como sujeito "A garota chateada", ou seja, ela é uma garota chateada. E teríamos um predicado verbal, porque o predicado seria "saiu da escola". Teríamos apenas um verbo significativo "saiu". Mas nesse caso temos "a garota
    saiu chateada."; ela saiu (praticou a ação) chateada (a forma como saiu). Ela não é chateada, apenas saiu chateada. 

    Logo, temos um verbo significativo: saiu; e temos um predicativo do sujeito: chateada. O predicado verbo nominal é caracterizado pela presença de dois núcleos: verbo e nome (predicativo do sujeito).

  • Verbo intransitivo mais predicativo do sujeito = predicado verbo nominal.

    A garota saiu chateada da escola.

    Quem saiu chateada? A garota - sujeito.

    Quem sai? Sai - Verbo intransitivo.

    Chateada - Predicativo do sujeito. Adiciona característica ao sujeito.

  • A garota saiu (e estava) chateada da escola

  • Quer aprender de forma rápida e fácil o conteúdo da questão?

    Aula e dicas: https://www.youtube.com/watch?v=TfkV907JU_4

  • Havia ficado em dúvida com relação a letra A, mas o colega Leandro está de parabéns pela explicação.

  •  a) O garoto tímido (O GAROTO QUE É TÍMIDO) fez o discurso.

     b) Não encontraram(VTD) o suspeito.

     c) A garota saiu(VI) chateada( E ESTAVA CHATEADA) da escola.

     d) O garoto continua(VTD) internado.

  • PREDICADO NOMINAL = VL + PREDICATIVO. -> PREDICADO VERBAL = SEM VL E SEM PREDICATIVO. -> PREDICADO VERBO-NOMINAL = SEM VL e COM PREDICATIVO.

    a) O garoto tímido fez o discurso. -> Quem fez o discurso? O garoto tímido (sujeito) fez (verbo) o discurso (objeto direto). -> PREDICADO VERBAL (SEM VL E SEM PREDICATIVO).

    b) Não encontraram o suspeito. -> Quem não encontraram? Eles (sujeito indeterminado, pois está implícito). PREDICADO VERBAL (SEM VL E SEM PREDICATIVO).

    c) A garota saiu chateada da escola. -> A garota saiu (saiu = verbo intransitivo) chateada (predicativo) da escola. -> SEM VL + PREDICATIVO = VERBO-NOMINAL.

    d) O garoto continua internado. -> O garoto (sujeito) continua (VL) internado (estado). -> VL + PREDICATIVO = PREDICADO NOMINAL.

  • Questão bem legal..

    Algumas observações que são válidas para outras questões..

    C) Em alguns casos é possível encaixar um ( e estava ) antes do termo de função adjetiva (predicativo)

    Isso facilita a identificação..

    A garota saiu ( e estava) chateada da escola.

    D) O garoto continua internado.

    Para quem confundiu tome nota.. continua = verbo de ligação que indica continuidade eu posso trocar por permanece..

    Permanece internado.

    Bons estudos!

  • sentimento+ ação
  • GAB C

    Para a gramática tradicional o verbo “sair” é um verbo intransitivo,“da escola” é um adjunto adverbial de lugar, então não tem nenhuma ligação.

    Porém, “chateada” é uma característica da garota, então vai ser predicativo do sujeito. Não tem verba de ligação, mas tem predicativo, logo é um verbo-nominal.

    PDF gran

  • Predicado verbo-nominal é formado por verbo nocional, verbo de ação, mais predicativo do sujeito; ou no caso de verbo transitivos diretos, predicativo do objeto.

    Gabarito C


ID
203914
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período composto "Amiúde aquele que fura filas e sonega impostos é o mesmo que reclama do governo a realização de obras", o sujeito da oração principal é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : C

    o termo "amíude" é um advérbio, que significa : frequentemente, repetidamente, repetidas vezes .... , advérbio não pode ser sujeito,  portanto, seria necessário achar o substantivo, ou termo substantivado, que é o caso do "aquele",  que é pronome substantivo ( substituindo o substantivo), entao, logo, é o sujeito da oração principal.

  • O Sujeito é o que pratica a ação. Como regra, faz-se essa pergunta para encontrar o sujeito : QUEM É QUE + VERBO ?

    Neste caso: QUEM É QUE RECLAMA DO GOVERNO A REALIZAÇÃO DE OBRAS?

    Respota: AQUELE que fura filas e sonega impostos - SUJEITO DA ORAÇÃO.

    Amiúde - significa FREQUENTEMENTE, é um advérbio, não pode ser sujeito.

  • E eu achando que amiúde era o nome de um cara! --'
  • a) é um adjunto adverbial;

    b) é um predicativo do sujeito;

    d) é o sujeito da oração subordinada;

    e) é um objeto indireto;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
206146
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

A análise sintática do período

"Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los."

leva a uma única afirmativa correta. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • TRATAVAM -  verbo transitivo indireto que pede um complemento com preposição (tratar de quê?)

    DAS DIVERGÊNCIAS - objeto indireto pois acompanha a preposição "DAS".

    OBS: com franqueza é um adjunto adverbial de modo - modo como as divergências eram tratadas.

  • a) Emma e Charles: sujeito composto;

    c) Adj.  adv. de tempo;

    d) Adj. adv. de modo;

    e)Or. sub. adj. restritiva.

     


ID
208126
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que o termo Cristina é sujeito de oração, assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  •  Como Cristina é o Sujeito da Oração, não se deve por vírgula entre o sujeito e o Verbo, neste caso, "encontrar". E nesta frase também não vai vírgula antes do E.

     

  • Entre o sujeito e o verbo não pode haver vírgula, da mesma forma que entre verbo e complemento. Todavia, caso haja um termo intercalando aquelas funções, a orientação gramatical indica seu isolamento. Ressalta-se ainda que a oração é coordenada sindética aditiva e sendo o sujeito o mesmo da duas orações não há vírgula. Caso os sujeitos fossem diferentes, neste caso, a vírgula seria facultativa. Ex. Maria varre e Pedro suja.

  • Resposta: e) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.

    Por serem termos essenciais da oração, diretamente relacionados, nunca separe o sujeito do verbo e o verbo de seus objetos com uma vírgula. Esses termos mantêm uma relação entre si que não pode ser interrompida por uma vírgula:

    - Todos os pecados, podem ser perdoados. (redação inconveniente)
    - Todos os pecados podem ser perdoados. (redação conveniente)

     


  • Resposta letra E

    Como a colega acima citou não se deve por vírgula entre o sujeito.

    ex: Os candidatos, devem esperar no pátio.(errado)


    com relação ao "e", ele só é usado quando vier repetindo ou mudar
    o sujeito.

    ex:   Lúcio era o líder do clã,e Herivelto o o general.
           E ventava, e chovia, e acalmava, e parava.
  • cheguei a conclusão que "Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina" ..

    é uma oração restritiva e não explicativa, portanto, não há virgula

    bons estudos!!!

  • Sujeiro+ verbo= não usa vírgula....eu sabia, e mesmo assim insisti no erro!

  • ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA, OU SEJA, COM CONJUNÇÃO E COM SUJEITO DIFERENTE = VIRGULA OBRIGATÓRIA

    EX: CRISTINA ENCONTRA O CAMINHO, E MÁRCIA FOI À ARGENTINA

    ENTRETANTO QUANDO A CONJUNÇÃO FOR  ADITIVA  "E",  E O SUJEITO FOR IGUAL, A VIRGULA É PROIBIDA

    EXEMPLO DA QUESTÃO: CRISTINA ENCONTRA O CAMINHO E "CRISTINA" RECOMPÕE A ARGENTINA

  • Só se atentar a duas coisas nesse tipo de exercicio :
     Verbo nao pode estar separado do sujeito nem do predicado por VÍRGULAS.

  • Lembrando que antes do E é possível que haja vírgula por questões enfáticas. 

  • -> A vígula antes do "e" é facultativa quando tiverem sujeitos diferentes.
    -> Não se separa a ordem SVOA com vírgulas.

    GABARITO -> [E]

  • e) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina. QUEM É QUE ENCONTRA O CAMINHO? CRISTINA ; SUJEITO = CRISTINA

    ENCONTRA O QUÊ? O CAMINHO E RECOMPÕE... = OBJETO DIRETO E O  A CONJUNÇÃO '' E'' ESTÁ ADICIONANDO

    NÃO PODE SEPARAR COM VIRGULA  O SUJEITO E OS SEUS COMPLEMENTO.

  • A) Não se separa SUJEITO DE VERBO. ( X ) 
    B) Não se separa SUJEITO DE VERBO. ( X ) 
    C) Tirei o que esta entre vírgulas. (...caminho a argentina(X) ) CRASE! 
    D) Não se separa SUJEITO DE VERBO. ( X ) 
    E) GABARITO

    OBS : Caso esse silogismo estiver errado podem me corrigir. 

  • Assertiva E

    Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.

  • Não se separa sujeito de seus complementos.

    Nas frases em que há mais de um sujeito, o uso da vírgula é facultativo.(não é o caso da questão)

    GABARITO E

  • Não se separa SUJEITO DE VERBO.

  • Não se separa sujeito do verbo. GAB. E

    A) Cristina, encontra o caminho e, recompõe, a Argentina. ❌

    B) Cristina, encontra o caminho e recompõe a Argentina. ❌

    C) Cristina encontra o caminho, e recompõe, a Argentina ❌

    D) Cristina, encontra o caminho, e recompõe a Argentina. ❌

    E) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.

    Outro possível caso: Cristina encontra o caminho, e recompõe a Argentina.

    • Vírgula facultativa
  • Por que tantos comentários numa questão dessa?

  • Não se separa com vírgula Sujeito do Verbo.

  • Cristina, encontra o caminho e recompõe a Argentina.

    Não vejo erro gramatical, mas por causa da vírgula o nome próprio Cristina exerce a função de vocativo e não de sujeito da oração.


ID
241588
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voluntário

O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do
hotel em que se hospedara, o serviço de assistência aos
desabrigados pelo temporal. Ninguém lhe dá a idade que tem,
ao vê-lo caminhar desempenado, botar colchão na cabeça,
carregar dois meninos ao mesmo tempo, inclinar-se até o
ladrilho, reassumir a postura erecta sem estalo nas juntas. Só
que não se apressa e, quando um mais afobado desanda a
correr pelo pátio ou a gritar ordens, aconselha por baixo da
bigodeira branca:
? Eh lá, não te apures que é lançante.
E se o outro não entende:
? Devagar pelas pedras, amigo!
Está sempre recomendando calma e jeito; bota a mão no
ombro do voluntário insofrido e diz-lhe, olhos nos olhos:
? Não guasqueies sem precisão nem grites sem ocasião,
homem!
O outro, surpreso, ia queimar-se, mas o rosto claro e
amical do velho o desarma. Ainda assim, pergunta:
? Mas por quê?
? Porque senão te abombachas no banhado, chê!
Como tem prática de campo e prática de cidade, prática
de enchente, de seca, de incêndio, de rodeio, de eleição, de
repressão a contrabando e prática de guerra (autobiografia
oral), propõe, de saída, a divisão dos serviços em setores bem
caracterizados:
? Pois não sabes que tropa grande se corta em mais de
um lote pra que vá mais ligeiro?
Ajuda mesmo, em vez de atrapalhar, e procura impedir
que outros atrapalhem, o que às vezes aumenta um pouco a
atrapalhação, mas tudo se resolve com bom humor. Vendo o
rapazinho imberbe que queria tomar a si o caso de uma família
inteira, que perdera tudo, afasta-o de leve, explicando:
? Isto não é cancha pra cavalo de tiro curto.
Nomeia o rapazinho seu ajudante-de-ordens, e daí a
pouco a família sente que, depois de tudo perder, achara uma
coisa nova: proteção e confiança.
Anima a uns e outros, não quer ver ninguém triste
demais da conta. Suspende no ar o garotinho que não fala nem
chora, porque ficou idiotizado de terror, puxa-lhe o queixo, dálhe
uma pancadinha no traseiro, e diz-lhe:
? Estás que nem carancho em tronqueira, piazito! Toma
lá este regalo.
O regalo é um reloginho de pulso, de carregação, que
ele saca do bolso da calça como se fosse mágico - e é capaz
de tirar outros, se aparecerem mais garotos infelizes.
[...]
(Carlos Drummond de Andrade. Prosa seleta. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, vol. único, 2003, p.570-571)

O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do hotel em que se hospedara, o serviço de assistência aos desabrigados pelo temporal.

A função sintática do termo grifado acima é a mesma do termo, também grifado, da frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    Acredito que sua função seja de Complemento Nominal.

  • Complemento Nominal: complementa um adjetivo, advérbio ou SUBSTANTIVO ABSTRATO.
    Adjunto Adnominal: complementa um substantivo concreto ou ABSTRATO.
    No caso da questão são substativos abstratos (assistencia e repressão), nesse caso deve-se anlisar se a idéia é ativa ou passiva.

    "assistência aos desabrigados "

    desabrigados são assistenciados (idéia passiva).

    "repressão a contrabando ..."
    contrabando sofre repressão (idéia passiva).

    Quando a ideia for passiva será Complemento Nominal.
    Se a ideia for ativa será Adjunto Adnominal.


  • Uma dica (meia doida, mas funciona) para sabermos se um substantivo é ou não abstrato:
     
    Digamos que exista um raio capaz de destruir TUDO no universo. Mas que esse raio sempre, depois de ser usado, deixa uma única "coisa" (o substantivo que queremos saber) sem ser destruída. Depois é só perguntarmos se essa coisa que sobrou pode ou não existir sozinha.
     
    Por exemplo, o raio foi disparado e a única coisa que sobrou foi o "amor". Mas o amor pode existir sozinho? Não! Pois o amor precisa de pessoas para existir. Então, amor é um substantivo abstrato (como "assistência" e "repressão" também são).
     
    Agora, digamos que o raio foi disparado e a única coisa que sobrou foi uma faca. Uma faca pode existir sozinha? Sim! Então, faca é um substantivo concreto.  
     

  • assistência aos desabrigados 

    assistencia => substantivo abbstrato
    aos desabrigados=> termo preposicionado

    os desabrigados assistem ou sao assistidos?
    sao assistidos. Sofrem acao. Complemento Nominal


    a)... quando um mais afobado desanda a correr pelo pátio ... Adjunto adverbial de lugar ERRADA

    b) Como tem prática de campo e prática de cidade ... de repressão a contrabando ...
    OBS. Essa questao me causou duvida pq o complemento nominal e'  "a contrabando" e como nao veio sublinahdo fiquei em duvida se era pega ou foi digitada de forma incorreta. Porem eliminando as demais a unica que restou que se encaixava como complemento nominaL era esta.

    mais uma vez... "repressao a contrabando"

    repressao => substantivo abstrato
    a contrabando => termo preposicionado

    o contrabando reprime ou e' reprimido?
    e' reprimido, sofre a acao => complemento nominal LETRA B CERTA


    c) propõe, de saída, a divisão dos serviços em setores bem caracterizados

    Aposto Explicativo => LETRA C ERRADA

    d) ... mas tudo se resolve com bom humor

    Adjunto Adverbial de Modo (modifica o verbo resolve)  => LERTA D ERRADA

    e) Nomeia o rapazinho seu ajudante-de-ordens .

    Substantivo concreto rapazinho , seu ajudante-de-ordens , adjunto adnominal (modifica o nome rapazinho) => LETRA E ERRADA

    RESPOSTA CORRETA LETRA B DE "B"ONS ESTUDOS








  • Valeu seu Madruga! Ops. Quis dizer black soul.
  • Complemento Nominal: complementa um adjetivo, advérbio ou SUBSTANTIVO ABSTRATO (idéia passiva). A CANA

    Adjunto Adnominal: complementa um substantivo concreto ou ABSTRATO (idéia ativa). 4A

     
  • GABARITO: B
     
    O termo preposicionado do enunciado completa o sentido do nome assistência, logo é um complemento nominal. O mesmo se dá com a contrabando, que é complemento nominal do substantivo repressão.
  • Creio que a letra E seja predicativo do objeto e não adjunto adnominal.

  • O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do hotel em que se hospedara, o serviço de assistênciaaos desabrigados pelo temporal.

    ASSISTÊNCIA- ação - SUBSTANTIVO ABSTRATO 

    AO DESABRIGADOS- paciente (eles sofrem a ação, não a praticam) - COMPLEMENTO NOMINAL 

    a)... quando um mais afobado desanda a correr pelo pátio ... ADJ ADV DE LUGAR 

      b) Como tem prática de campo e prática de cidade ... de repressão a contrabando ...

    REPRESSÃO - REPREENDER - DERIVA DE VERBO - AÇÃO- SUBSTANTIVO ABSTRATO- A CONTRABANDO (PACIENTE) - COMPLEMENTO NOMINAL 

      c) ... propõe, de saída, a divisão dos serviços em setores bem caracterizados ... ADJ ADV DE LUGAR 

      d) ... mas tudo se resolve com bom humor. ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO 

      e) Nomeia o rapazinho seu ajudante-de-ordens ...

    RAPAZINHO - SUBSTANTIVO  CONCRETO - assim, seu ajudante- de- ordens será ADJUNTO ADVERBIAL 


    SUBSTANTIVO ABSTRATO- SAQE- SENTIMENTO- AÇÃO - QUALIDADE ESTADO

    ADJUNTO ADNOMINAL - ACOMPANHA APENAS SUBSTANTIVO, seja concreto ou abstrato- e poderá aparecer com ou sem preposição                

    COMPLEMENTO NOMINAL- acompanha ADJETIVO, ADVÉRBIO, SUBSTANTIVO ABSTRATO- SEMPRE COM PREPOSIÇÃO 

    RESPOSTA: LETRA B. 

  • Substantivo ''assistência'' derivado do verbo ''assistir''.

  • Na Letra E" a ordem da frase está invertida(sujeito deslocado)

    O RAPAZINHO(sujeito) NOMEIA(vtd) SEU AJUDANTE-DE-ORDENS.(obj.direto).

  • Na opção E, "rapazinho" não é sujeito, e sim objeto direto do verbo transobjetivo "nomear". Logo, "seu ajudante-de-ordens" é predicativo do objeto direto.

  • Eu vi totalmente diferente de vcs kkkkkkkkkkkkkkkk

    quem dá assistência, dá assistência A ( PREPOSIÇÃO- OBJ. INDIRETO).

    Logo, a única oção que temos obj, indireto é a letra b

    Repressão A alguma coisa


ID
263755
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases abaixo.
I –  Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    I – Há / EXISTEM amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II – Deviam existir / DEVIA HAVER muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem / HOUVESSE discordâncias entre os elementos do grupo.
  •  Conceitos
    - verbo “haver” com sentido de existir é um verbo impessoal (sem sujeito) será conjugado na 3ª pessoa do singular.
    o mesmo ocorre quando, o verbo “haver” está em uma locução verbal como verbo principal.

    - verbo “existir” é um verbo pessoal (tem sujeito) e como regra o verbo concorda com o sujeito.

    Resolução
    I) Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
    O verbo haver está no sentido de existir, e está conjugado na 3ª pessoa do singular.

    Substituindo pelo verbo existir:
    Existem amigos ... (o verbo existir concorda com o sujeito "amigos")


    II)1ªParte  Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
    é uma locução verbal, onde o verbo auxiliar é conjugado na 3º pessoa do plural, que concorda com o sujeito 

    Substituindo pelo verbo haver:
    Devia Haver ... (o verbo auxiliar fica na 3ª pessoa do singular, porque o verbo principal haver é impessoal)



    II) 2ªParte existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
    o verbo exisitir concorda com o sujeito discordâncias

    Substituindo pelo verbo haver: 
    Houvesse discordâncias ... ( o verbo haver no sentido de existir, é impessoal, será sempre conjugado na 3ª pessoa do singular  )
  • Há / Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos
    Deviam existir/ devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem/ houvesse discordâncias entre os elementos do grupo

    Rsposta Letra A
    Bons Estudos Pessoal

    Paulo.
  • O verbo HAVER, quando não utilizado com o sentido de EXISTIR é conjugado normalmente e assume, dentre outros, significados diferentes:

    No Sentido de Pensar, Julgar, Entender, Considerar:
    =>Todos me haviam por milionário. [haviam = consideravam]
    =>Os professores haviam-no como o melhor da turma.

    No Sentido de Proceder, Portar-se, Desincumbir-se, Sair-se:
    =>O soldado houve-se como herói. [houve-se = portou-se]
  • I – amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    verbo haver no sentido de existir é impessoal, não tem sujeito e fica na 3ª pessoa do singular, porém o verbo "existir" não é impessoal, ele tem sujeito e concorda com ele normalmente.

    I – Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.

    o verbo haver = existir, sendo o verbo principal da oração, mesmo que em uma locução verbal ficará na 3ª pessoa do singular e seu auxiliar também ficará na 3ª pessoa do singular..

    II – Devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.

  • O verbo HAVER transmite sua impessoalidade ao verbo que com ele forma locução verbal.

  • Verbo haver com sentido de existir não varia. Fica na 3ª pessoa do
    singular
    . Se o verbo haver com sentido de existir vier como verbo
    principal de uma locução verbal, o verbo auxiliar ficará igualmente na 3ª
    pessoa do singular.
    Já o verbo existir não é impessoal, logo ele varia em
    número e pessoa com seu sujeito. Por isso, reescrevendo as frases acima
    com as alterações propostas, teríamos:


    I- Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
    II –
    Devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
    houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.

    GABARITO: A.

  • Lembrando que o verbo "haver", quando impessoal, no sentido de "existir", "contamina" o verbo auxiliar. Logo, o verbo auxiliar deve se apresentar na 3° pessoa do singular, como podemos constatar em "devia haver".

    Gabarito: letra A!

  • Em I, deve-se empregar a forma plural "existem", haja vista que "amigos" funciona como sujeito desse verbo. Lembremo-nos de que o objeto direto de HAVER no sentido de EXISTIR se transforma em sujeito quando fazemos a substituição pelo verbo EXISTIR.

    Em II, deve-se empregar a forma plural "deve haver" no lugar de "devem existir", haja vista que HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, o que contamina o auxiliar, que se torna também impessoal e passa a ser flexionado na 3a pessoa do singular.

    Além disso, deve-se empregar a forma "houvesse" no lugar de "existissem". Deve-se empregar a forma singular, haja vista que o verbo "haver" é impessoal.


ID
345550
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • a) “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto. ERRADA.

    Na verdade a expressão corresponde ao SUJEITO, é só colocar na ordem direta:
    As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas.

    b) “...de que seus atos repercutem,...” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal. CORRETA.

    c) “Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.” (8º§) – objeto direto. CORRETA.

    d) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens...” (7º§) – objeto direto. CORRETA.

    e) “... que nossa economia floresce,...” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta. CORRETA.
  • Gabarito - A

    Quando surgir a partícula 'O, A, OS, AS' desconfie que é o artigo definido. Lembrando que o artigo em questão define um substantivo. Tire a prova invertando os termos da oração, assim fica mais fácil identificar o dito substantivo como sujeito ou objeto.
     
  • Alternativa A  voz passiva..basta verificar a locução verbal terminada no particípio, lembre-se passiva com 3 verbos  ativa com 2
    verbos

    Passiva :onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo
    Ativa:As primeiras informações sobre o mundo precisam dar
  • “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...”

    Nesta questão foi somente fazer a regência do verbo, quem precisa, precisa DE alguma coisa, o verbo precisar pede a preposição DE.

    Logo; o verbo é VTI.

  • “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto

    O que precisam ser dada?  as primeiras informações sobre o mundo - sujeito.

    precisam ser dadas [ISSO]

    [ISSO] precisam ser dadas.

    ISSO retoma toda a frase onde se encontra o sujeito

    oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Método de identificação:

    1º desconfiar se ver Ser + particípio

    basta lembrar que na voz passiva analítica o "objeto" passa a função de sujeito

    como já dito pelos colegas coloque a frase na ordem direta!

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!


ID
355594
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na oração “Trabalhar no Tribunal de Justiça é um grande desejo meu”:

Alternativas
Comentários
  • Tratas-se de caso de sujeito oracional, ou seja, o sujeito é um verbo ou oração. Gabarito - Letra  A.

    Sujeito oracional: é quando o núcleo do sujeito for constituído por um verbo.


    É importante que faça isto.
    Parece que ele não vem.
    Convém que estudes.
    Espera-se que sejam aprovados.
    Observações:
    1) O sujeito oracional também pode ser chamado de oração subordinada substantiva subjetiva;
    2) Quando houver sujeito oracional, o verbo da oração principal figura na 3ª pessoa do singular;
    3) O termo que introduz o sujeito oracional é, geralmente, a conjunção integrante "que" ou "se"
  •  Trabalhar  no Tribunal de Justiça/ é um grande desejo meu:(2 verbos, 2 orações)

     Trata-se de sujeito oracional (quando o sujeito de um verbo é uma oração)
  • continuando...

    O sujeito oracional é a Oração Subordinada Substantiva SUBJETIVA. Normalmente é introduzida pelo "que", que nesse caso é chamado de conjunção integrante, mas pode ser também uma Oração Subordinada REDUZIDA de infinitivo, e nesse caso não terá o "que". 

    Ex.: Era dispensável /eu voltar
          (eu) trabalhar no Tribunal de Justiça/ é um grande desejo meu (trabalhar)
  • Trabalhar no Tribunal de Justiça é um grande desejo meu”:

    Isso é um grande desejo meu.

    Trata-se de Sujeito Oracional:

    1) o sujeito oracional é inciado pelas conjunções integrantes "que, se" = isso

    2) quando o sujeito oracional estiver em orações reduzidas não aparecerá a conjunção integrante

    3) o núcleo do sujeito oracional é um verbo

    4) quando houver sujeito oracional, o verbo da oração principal ficará na 3ª pessoa do singular

    5) o sujeito oracional também pode ser descrito como: oração subordinada substantiva subjetiva

  • Concordo com a resposta, mas o que me impediria de inverter a ordem da oração e "um grande desejo meu" virar sujeito.

  • O que ou quem é  um grande desejo meu ? R: Trabalhar no Tribunal de Justiça (sujeito oracional)

  • Gab: A

    O que é um grande desafio meu? Trabalhar no tribunal de justiça.

  • mal formulada era para perguntar qual o nucleo do sujeito pois o sujeito é trabalhar no tribunal de justiça

  • Aula sobre tipos de sujeito (0800)! Não deixe de assistir, vale muito: https://www.youtube.com/watch?v=ijJe-Bu-aBw

  • sujeito oracional trabalha ; no tribunal adjunto adverbial de lugar FONTE thallys

  • Não obstante gostaria de chamar a atenção para os exemplos apontados no livro "novíssima gramática" do professor Cegalla relativo às construções envolvendo sujeito indeterminado. Destarte temos que conforme o professor expressões do tipo:

    Era penoso carregar aqueles fardos enormes.

    É triste assistir a estas cenas repulsivas.

    Configura-se como sujeito indeterminado apesar de ser um sujeito oracional.

    Sendo assim tem-se duas assertivas corretas na mesma questão.

  • Galera, por gentileza.

    O sujeito seria só "trabalhar" ou seria "trabalhar no tribunal de justiça"?

    Se o sujeito for só "trabalhar", em termos sintáticos, "no tribunal de justiça" seria o que?


ID
375784
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


Leia o excerto e assinale a alternativa CORRETA:

“Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente;”.

Alternativas
Comentários
  • Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente;”.

     

    c) As formas verbais estão acentuadas pela pluralização do sujeito.

     

  • Nossa...  são tantos erros de banca que até cansa!
    B e C estão ambas corretas.

  • Elcio Thenorio, a alternativa B está incorreta.

    A palavra família é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

    Analise a divisão silábica: fa-mí-lia.

  • A) Errada - Jovem e juventude são antecedentes do "que" Gab C
  • Letra B está correta por ser a famosa "FALSA PROPAROXÍTONA".

    GABARITO C, com ressalvas ao B

  • tendi foi é nada.

  • NAO SE TRATA DE PLURALIZAÇÃO DO SUJEITO E SIM DO FATO DE SEREM SUJEITOS COMPOSTOS ( ACREDITO EU) mas marquei mesmo assim ( a mais correta)

  • GAB C

    Estes vocábulos e seus descendentes (sujeito) TÊM.


ID
376939
Banca
IPAD
Órgão
COMPESA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em que oração o sujeito não é posposto ao verbo?

Alternativas
Comentários
  • sujeito - referente a quem faz a ação do verbo.
    sujeito posposto é aquele que vem depois do verbo.
    como ele quer a oração em que o sujeito NÃO vem depois do verbo, nosa unica opção é a letra A.
    *quem passou por mim? sete quedas.
  • A alternativa que mais poderá gerar dúvidas, acredito, é a "c"

    c) “Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes, aos apagados fogos de Ciudad Real de Guaira vão juntar-se os sete fantasmas das águas assassinadas”

    obs: Experimente colocar na ordem direta: Os sete fantasmas (...) vão se juntar aos (...)
    obs2: Sempre desconfie dos termos preposicionados, "aos" (no caso), pois são objeto indireto, mais comum é o objeto direto tornar-se sujeito na voz passiva e não o indireto.
  • a) “Sete quedas por mim passaram”
    suj+obj ind+verb

    as outras opções corrigidas:

    b)o estrondo das cachoeiras Cessa.

    d)uma represa Faz-se do movimento.

    e)um silêncio faz-se  da agitação.
  • Questão um tanto complicada pelas duas primeiras alternativas
  • A questão quer saber qual sujeito não está posposto ao verbo. Você observa o verbo e identifica o sujeito a que ele se refere, e verifica se ele está antes ou depois deste.

    Letra A

    a) Sete quedas por mim passaram. (quem passaram? sete quedas- sujeito que não está depois do verbo passar
    b) Cessa o estrondo das cachoeiras. ( o que cessa? o estrondo- sujeito que está depois do verbo cessar).
    c) Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes, aos apagados fogos de Ciudad real de Guaira, vão juntar-se os sete fantasmas das águas assassinadas.
    (quem vão juntar-se aos mortos espanhóis, aos (...) os fantasmas- sujeito que, mesmo deslocado, está depois do verbo vão).
    d) Faz-se do movimento uma represa. (do movimento faz-se o quê? uma represa- sujeito que está depois do verbo faz-se).
    e) Da agitação faz-se um silêncio. (da agitação faz-se o quê? um silêncio- sujeito que está depois do verbo faz-se).

    Espero ter contribuído. Se eu estiver errada me corrijam! Deus abençoe...


ID
380872
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aponte a alternativa em que ocorre a oração sem sujeito.

Alternativas
Comentários
  •                             Ocorre quando não podemos atribuir a nenhum ser a informação contida no predicado. Nesse caso o verbo é chamado de impessoal e o sujeito é chamado de inexistente.


    Um desses casos no qual o sujeito é inexistente é:

    Com os verbos ser, estar e fazer indicando tempo cronológico ou fenômenos metereológicos.

    Ex. Está calor.

    ou seja, a resposta correta é a letra D.

    Hoje fez muito calor em Fortaleza.

    até mais!

    ;)

  • Só completando, cuidado! Sujeito indeterminado não é sujeito inexistente. Como exemplo na letra A:

    "Precisa-se de uma Babá."

    o 'se' classifica-se como um índice de indeterminação do sujeito, logo, o sujeito existe mas não pode ser indicado na oração.

    Gabarito- D
  • Correta: D

    a) Sujeito Indeterminado (Não se sabe quem precisa de uma babá);

    b) "A noite" é o sujeito (Quem caiu? "A noite");

    c) "Alguém" é o sujeito (Quem mentiu? "Alguém");

    d) Suejito Inexistente (Sempre o verbo indicar fenômeno da natureza, o sujeito será inexistente).

    Bons estudos!!
  • Aponte a alternativa em que ocorre a oração sem sujeito.

    A) Precisa-se de uma babá.

    Verbo na 3ª pessoa do singular + SE (IIS). Sujeito indeterminado.

    B) A noite caiu sobre a cidade.

    O que caiu sobre a cidade? A noite caiu sobre a cidade. Sujeito simples é "a noite".

    C) Alguém mentiu.

    Sujeito simples: alguém.

    D) Hoje fez muito calor em Fortaleza.

    Quem fez calor? verbo indicando fenômeno da natureza é oração sem sujeito.

    Gabarito D.

    @pertinazpertin

  • Sujeito indeterminado: não consegue identificar nem pela conjugação verbal nem pelo contexto. ocorre quando há:

    Verbo na 3p. do plural

    verbo na 3p. do singular + SE

    Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: a oração não tem sujeito. Ocorre quando há verbos impessoais:

    HAVER no sentido de existir e acontecer

    HAVER e FAZER quando indica tempo decorrido

    VERBOS QUE EXPRESSAM FENOMENOS DA NATUREZA

    SER E ESTAR quando indicam clima ou tempo


ID
381793
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em todas as orações abaixo o núcleo do sujeito foi corretamente indicado entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • as opções B e D estão erradas.

    B - núcleo do sujeito operação e efeitos

    D - verbo HAVER com sentido de existir a oração é sem sujeito

ID
515023
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Medicina Aeronáutica: Uma Componente Aérea da Saúde Militar

                                                                       Coronel, Médico, José Maria Gouveia Duarte

                                               Tenente-Coronel, Médico, Rui Manuel Vieira Gomes Correia

                                     Tenente-Coronel, Médico, Simão Pedro Esteves Roque da Silveira

      À nossa volta tudo é movimento e instabilidade. Se o ser vivo, prodígio da harmonia, resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam, é devido à entrada em ação de oportunos processos de adaptação e compensação, regidos pelo Sistema Nervoso, mas desencadeados pelo próprio distúrbio que se propõem corrigir. Porque ao movimento e instabilidade, ao desequilíbrio, responde o ser vivo na procura de um novo equilíbrio, adaptando-se e criando nova condição que resiste à mudança.

      E é desta sucessão de movimentos e equilíbrios que se faz a vida, onde quer que ocorra, e perante qualquer tipo de condições. A imensa maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude. Apoiando-se diretamente no solo, subjugado pela força da gravidade, o Homem mantém-se num estado de relativa estabilidade no meio ambiente a que se foi adotando ao longo dos tempos, mas que lhe é favorável ao desenvolvimento das suas principais funções.

      Apesar da vontade de olhar a terra de um ângulo mais alto, as mais antigas observações do “mal das montanhas” cedo o fizeram entender que não poderia aceder, impunemente, ao cimo dos mais elevados montes do nosso planeta. Depois foram as subidas em balão que lhe permitiram estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem quando se elevava na atmosfera. É de então a primeira descrição do “mal de altitude”, caracterizado por problemas respiratórios e cardiovasculares, com náuseas após os 5 000 metros, com alterações nervosas progressivas, com cefaleias, astenia extrema e perda de conhecimento pelos 8 000 metros, tornando-se a morte provável se não se encetar rapidamente a descida!

      Contudo, ainda que preso ao solo pela gravidade, desprovido das asas dos muito admirados pássaros que invejavelmente evoluíam nos céus, o homem tinha, no entanto, um cérebro capaz de pensar e imaginar, sonhar e concretizar. E, ainda que com sacrifícios terríveis, capaz de realizar o sonho acalentado durante séculos: voar! (...). Passou-se do princípio de que toda a gente podia voar, para um outro, em que só aos perfeitos era permitida a atividade aérea.

      Na Medicina Aeronáutica, a seleção de pilotos baseia-se tanto em aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva. Passa pelo conhecimento das circunstâncias que envolvem o ambiente em altitude (...), mas também das patologias que por esse ambiente podem ser agravadas ou desencadeadas e das condições físicas ou psíquicas que podem pôr em causa a adaptação do homem ao ambiente; mas passa também pelo conhecimento médico em geral, particularmente das patologias e condições capazes de gerar quadros de incapacidade, agravados ou não pela atividade aérea, numa base de conhecimento epidemiológico de forma a ser possível o estabelecimento de fatores ou índices de risco passíveis ou não de ser assumidos. Daí o estabelecimento de critérios de seleção para o pessoal navegante, e a necessidade de exames médicos e psicológicos de seleção e revisão.

      No meio militar, em que a exigência operacional se impõe de uma forma muito mais intensa, os aspectos ligados à seleção de pessoal assumem características mais prementes. Estamos perante alguém que se propõe operar um sistema de armas, em ambiente não natural para o homem (não fisiológico), sujeito a condições extremas de agressividade, cuja intensidade e variabilidade ultrapassam há muito os mecanismos de adaptação humana. Porque a aviação militar não trata apenas de transporte de passageiros em condições que se aproximam daquelas que se apresentam ao nível do solo. Ao combatente do ar pretende-se que vá mais alto, mais rápido e mais longe. Impõe-se um risco acrescido pela extensão dos limites a atingir e ultrapassar, desenvolvendo-se mecanismos de segurança que têm por objetivo quebrar ainda mais esses limites, mais do que garantir a segurança do operador. Impõe-se a exposição física e emocional ao risco, ao mesmo tempo que se exige a operação racional de sistemas complexos. Prolongam-se as missões para além da fadiga pela necessidade de projeção do poder. Confia-se o piloto à sua máquina em missões dominadas pela solidão, apenas quebrada via rádio. Espera-se que opere o sistema de armas com crítica e eficácia. E espera-se que retorne, para recomeçar dia após dia.

      Paralelamente à investigação médica no campo da seleção, cedo se percebeu que os aviadores também não recebiam apoio médico adequado. Não só os médicos militares não estavam preparados em áreas importantes da atividade aérea (fisiologia de voo, acelerações, desorientação espacial, medo de voar, sujeição a hipobarismo e hipoxia, etc.), como a cultura militar não previa a presença regular do médico junto do combatente. Por exemplo, para consultar o médico, o piloto necessitava de autorização do seu comandante. 

      O conceito de “flight surgeon” surge nesta sequência, com a necessidade sentida da presença de médico especialista nesta área do conhecimento junto das tripulações. A vida aeronáutica militar, pela sua especificidade, pelo risco inerente à operação nos limites da aeronave e do organismo humano, pela necessidade de aumentar a operacionalidade nos pressupostos de mais alto, mais rápido e mais longe, impunha a necessidade de melhor gestão dos recursos humanos, de maior apoio ao pessoal envolvido nas operações, de mais investigação no âmbito da adequação da interface homem-máquina, de mais e melhor treino, da vivência de situações simuladas, de ambientes equivalentes/próximos da operacionalidade real, da exposição em situações de segurança à altitude, acelerações, circunstâncias de menor ou alterada estimulação sensorial, etc.

      Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores não só de forma global, mas também pessoal, com quem consigam estabelecer relações de proximidade e confiança, de forma a melhor avaliarem a prontidão, mas também a fazerem sentir a sua presença, numa atitude preventiva e de colaboração.

       E também a recuperação dos operadores, que se perderam atrás das linhas inimigas, ou que se vão perdendo por doença ou queda em combate, de forma a se tornarem novamente operacionais assume importância relevante na Medicina Aeronáutica. Daí o desenvolvimento de todo um outro conhecimento associado a outras áreas inicialmente não objeto direto da Medicina Aeronáutica – evacuações aéreas, apoio sanitário próximo, investigação de acidentes, diagnóstico e tratamento de doenças capazes de interferir com as aptidões para o voo, etc.

      O conhecimento especializado em áreas médicas e não médicas é requerido ao médico aeronáutico. As especialidades médicas de Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria/Psicologia, são de particular importância.

      O apoio a quem voa é, sem dúvida, cada vez mais um esforço de equipe. O especialista em medicina aeronáutica deverá ser capaz de, para além do conhecimento que lhe é exigido nestas áreas, comunicar com outros especialistas. Assim saberá tratar toda a informação, avaliar o impacto na saúde e estado do piloto, relacioná-lo com o meio e decidir acertadamente sobre a sua atual capacidade para o voo.

      Sendo a prioridade principal de qualquer Força Aérea a manutenção da prontidão operacional que lhe permita o cumprimento das missões que lhe são atribuídas, compete-lhe, portanto, o esforço exigido para a manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e com tripulações treinadas e capazes de cumprir essa missão, com minimização dos riscos e menor custo em termos operacionais.

      A saúde das tripulações, o treino desenvolvido, a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação, as possibilidades de correção de erros e o bom resultado final da cada missão. A prevenção de incapacidades súbitas não esperadas, a condição sensorial do operador, o desempenho adequado em termos físicos, cognitivos ou emocionais, são fatores passíveis de prevenção ou de minimização em termos de riscos assumidos.

      Daí o interesse da medicina aeronáutica, como valência imprescindível de uma organização militar que opere meios aéreos. Não só nas vertentes de seleção de pessoal, como na formação, no treino, na investigação, na operação de simuladores, na programação de algumas missões, no apoio ao combate e no tratamento e reabilitação.

      Os médicos aeronáuticos colocados nas Unidades (Bases Aéreas) constituem a linha da frente da medicina aeronáutica e são, como tal, os primeiros responsáveis pelo apoio ao pessoal navegante. Todos estes médicos estão habilitados com o Curso Básico de Medicina Aeronáutica e cumprem horas de voo nas esquadras sediadas nessas bases. Possuidores de uma preparação clínica, que se pretende sólida, sentem e vivem no seu quotidiano os problemas próprios do voo.

      A sua tarefa na assistência ao pessoal navegante compreende o ensino e a demonstração da fisiologia de voo, a detecção precoce de alterações recuperáveis que possam interferir na aptidão para o voo ou com a otimização da condição física e psicológica para o desempenho das missões, o aconselhamento em termos de adequação das condições de cada tripulante às missões, a suspensão temporária da atividade aérea em casos de incapacidades súbitas e breves, a orientação para o Hospital ou o Centro de Medicina Aeronáutica de situações não passíveis de intervenção a nível da Base Aérea.

      Este estatuto de Flight Surgeon visa, sobretudo, influenciar todo o pessoal navegante que com ele convive diariamente a adotar estilos de vida baseados em medidas preventivas que conduzam à preservação do máximo das suas capacidades e da respectiva aptidão. O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial para a eficácia da atividade aérea, permitindo o cumprimento escrupuloso da segurança de voo.

Texto adaptado de <http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=120> . Acesso em 27 jun. 2009

“Mas surge também pela necessidade....” 

O verbo surgir do fragmento acima refere-se a um sujeito anteriormente mencionado no texto. Assinale a alternativa que apresenta esse sujeito.

Alternativas
Comentários
  • D

    Conceito de “flight surgeon

  • GABARITO: LETRA D

    O conceito de “flight surgeon surge nesta sequência; Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores ===> O CONCEITO DE FLIGHT SURGEON surge também....

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
516853
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia abaixo o trecho de um poema e responda a questão que segue.

“Esbraseia o Ocidente na agonia
O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de oiro e de púrpuras raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia... ”

Nesse poema, o sujeito de “fogem” é

Alternativas
Comentários
  • C- “Aves em bandos”.

  • GABARITO: LETRA C

    ===> Perguntando ao verbo: Aves em bandos destacados, Por céus de oiro e de púrpuras raiados, Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia..

    ===> Perguntando ao verbo: O quê FOGEM? As aves em bandos FOGEM (temos o nosso sujeito).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Se você observar bem, tem uma uma oração adverbial intercalada no meio da oração.Basta tira-la e verá o sentido da frase mais facilmente .

  • Gente eu também marquei fogem mas, como que o verbo está separado do sujeito entre vírgulas ? isso não seria contra o SVC ?

  • a forma direta é:

    "Aves em bandos destacados fogem por céus de oiro e de púrpuras raiados"

    sujeito

    verbo

    adjunto adverbial

    E por esse motivo o adjunto adverbial fica entre vírgulas, foi posicionado em outra posição no período.

    ESPCEX 2021

  • “Esbraseia o Ocidente na agonia

    O sol... Aves em bandos destacados,

    Por céus de oiro e de púrpuras raiados,

    Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia... ”

    • O sujeito e o predicado nunca devem ser separados por vírgulas.

    • Colocando a frase acima na ordem direta, ficaria assim:

    Aves em bandos destacados fogem por céus de oiro e de púrpuras raiados.

    Sujeito: Aves em bandos destacados

    Predicado: fogem por ceús de oiro e de púrpuras raiados.

    • Note que "Por céus de oiro e de púrpuras raiados" é adjunto adverbial.

  • o sujeito de forma completa não deveria ser “aves em bandos destacados”? obrigado desde já


ID
580945
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Japão lança nave movida pela energia do sol

'Pipa solar' será empurrada pela pressão da luz


    Na época de veículos "verdes", os ônibus espaciais estão indo para o ferro-velho e as primeiras "pipas espaciais" ou "veleiros solares", movidos apenas pelo sol, começam a aparecer.

    Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo, a sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz.

    Quando chegar ao Espaço, a nave será parecida com um carretel, com a vela toda enrolada. Girando, em algumas semanas, o tecido – cerca de dez vezes mais fino que um fio de cabelo – se desdobrará, e o objeto ganhará a forma de um quadrado de 14 metros de lado com uma pequena carga útil no centro. A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente.

    Para dirigir a "pipa solar", os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais. Também será levado a bordo, para testes, um jato propulsor movido a gás e energia solar que consegue mudar a trajetória da sonda.

    Como não terá estrutura para sustentar as velas, a nave Ikaros irá contar com a força centrífuga – que faz pressão de dentro para fora – para manter o tecido esticado. Serão colocados quatro pequenos pesos na ponta da vela para puxá-la para fora, e a nave ficará eternamente girando sobre si mesma.

    Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki, que analisará a atmosfera de Vênus e entrará em órbita nesse planeta. A nave solar, contudo, seguirá adiante e dará a volta em torno do sol. Como não utilizam combustível, as naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas, impossíveis de serem feitas com os foguetes tradicionais.

    Duas tentativas de lançar veículos como o Ikaros já foram feitas, mas tiveram problemas no lançamento. No final de 2010, a Planetary Society – uma das maiores ONGs do mundo dedicada à astronomia – pretende colocar no Espaço a sonda LightSail-1, também para testar a tecnologia da "navegação solar".

    O nome Ikaros, apesar de ser uma sigla (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun ou "Nave-pipa Interplanetária Acelerada pela Radiação do Sol") lembra o personagem da mitologia grega Ícaro.

    Segundo a lenda, o jovem alçou voo usando uma asa fabricada com penas e cera, mas se inebriou com a sensação de deixar o chão e chegou perto demais do sol. Suas penas derreteram e ele caiu no mar, morrendo afogado.

    Os engenheiros japoneses, é claro, esperam que a história da nave-pipa tenha um final diferente.

(DefesaNet/17 maio 2010) 

Analise as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro ou F para falso, considerando as classificações sintáticas. Em seguida, assinale a alternativa que a apresenta a sequência correta.

( ) “A sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela, que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz."(aposto explicativo)
( ) “Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki." (núcleo do sujeito)
( ) “Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo." (núcleo do objeto direto)

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida quanto a segunda afirmativa: É núcleo do sujeito mesmo? Para mim, mas parece que trajetória é o núcleo do sujeito, pois sem esta palavra o sujeito não tem sentido algum.

  • Concordo com você Danilo.
    Alguém poderia explicar por que "parte" foi considerada núcleo do sujeito?

  • porque " da trajetória" está preposicionado, pela contração " de+a", e nunca o núcleo do sujeito pode ser preposicionado. Por isso parte é núcleo do sujeito.

    Espero ter ajudado.

  • B- F/ V/ V

  • parte - núcleo do sujeito

    da trajetória do Ikaros - adjunto adnominal preposicionado

  • por que não é aposto explicativo na primeira?


ID
580972
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica correta e respectivamente a função sintática das palavras destacadas na frase abaixo.

O relevo impulsiona o desenvolvimento de nuvens de grande espessura vertical nas áreas montanhosas.

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila, sem muito estresse, só ir eliminando.

  • C- Núcleo do sujeito simples, núcleo do objeto direto e núcleo do adjunto adverbial de lugar.

  • Complemento nominal sempre é preposicionado. então o segundo termo só pode ser objeto direto


ID
581008
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, analise as afirmações e marque V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar”.


( ) Na primeira oração, há elipse do sujeito.

( ) A conjunção destacada pode ser substituída por todavia.

( ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

( ) A vírgula após “ascendente” é dispensável.

( ) A oração destacada é classificada como subordinada adverbial final. 

Alternativas
Comentários
  • A

    F/ V/ V/ V/ F

  • ( V ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

    (

    Havia muitas pessoas / que aguardavam a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    =>

    Havia muitas pessoas / aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Gerúndio

    )

  • A oração destacada na vdd é completiva nominal

    Previsão sempre será "previsão de que?"

    Tiver errado, liga nós

  • Da para matar a questão nas 2 primeiras

    ''Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos''--(HAVER) verbo impessoal= sem sujeito

    ENTRETANTO=CONJUNÇÃO ADVERSATIVA(MAS,PORÉM,NO ENTANTO,TODAVIA)

  • Para resolver a questão bastava saber duas coisas:

    Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi..

    1. Haver com sentido de existir é impessoal e não tem sujeito! (ou seja, se não tem sujeito, ele não está elíptico)
    2. Entretanto é conjunção adversativa , logo pode ser substituída por outra conjunção adversativa( Todavia)

    Com isso, a única alternativa que começa com é a letra A (gabarito da questão)

    A- F/ V/ V/ V/ F


ID
612211
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as alternativas contêm predicado nominal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Predicado Nominal

    Apresenta as seguintes características:

    a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo;

    b) É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito;

    c) Indica estado ou qualidade.

    Por Exemplo:

    Leonardo é competente.
                           Predicado Nominal

     

        No predicado nominal, o núcleo é sempre um nome, que desempenha a função de predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um verbo de ligação. Os exemplos abaixo mostram como esses verbos exprimem diferentes circunstâncias relativas ao estado do sujeito, ao mesmo tempo que o ligam ao predicativo.Veja:

    Ele está triste. (triste = predicativo do sujeito, está  = verbo de ligação)

    A natureza é bela. (bela = predicativo do sujeito, é = verbo de ligação)

    O homem parecia nervoso. (nervoso = predicativo do sujeito, parecia = verbo de ligação)

    Nosso herói acabou derrotado. (derrotado = predicativo do sujeito, acabou = verbo de ligação)

    Uma simples funcionária virou diretora da empresa. (diretora = predicativo do sujeito, virou = verbo de ligação)

  • a) Parecia um atleta no pódio. (parecia - verbo de ligação; atleta - predicativo do sijeito) PREDICADO NOMINAL

    b) O jornalista tornou-se célebre por sua audácia. ( tornou-se - verbo de ligação; célere - predicativo do sujeito) PREDICADO NOMINAL

    c) Os tempos andam difíceis e soturnos. ( andam- verbo de ligação; difíceis/ soturnos - predicativo do sujeito) PREDICADO NOMINAL

    d) Não era uma qualquer a moça de São Bernardo. (era - verbo de ligação; moça - predicativo do sujeito) PREDICADO NOMINAL

    LETRA e) Será inverno agora na Europa? PREDICADO VERBAL.  P
     No predicado verbal, o núcleo é sempre um verbo, que pode ser transitivo ou intransitivo. Para ser núcleo do predicado, é necessário que o verbo seja nocional (que demonstre uma ação).São verbais os predicados das seguintes orações:

    bullet Os agricultores participam do protesto contra a política agrária do governo.
    bullet "Perdi o bonde e a esperança."
    bullet Os alunos foram informados da alteração.

    Verbos intransitivos:

    são capazes de dar uma informação completa a respeito do sujeito, não necessitando, dessa forma, de nenhum termo para completar-lhes o sentido.

    Ex: Ele saiu.

    Verbos transitivos: não são capazes de, sozinhos, formar o predicado, exigindo um  termo para      completar-lhes o sentido.

    Ex: Ela contou um segredo. 



     

  • Alternativa E 

    A)Parecia um atleta no pódio. 
    Temos um caso de Sujeito Oculto/Elíptico, não está expresso na oração, mas sabemos que o sujeito é o pronome ELE.
    Temos um verbo de ligação : parecia. Pois ele está expressando um estado aparente (parecer) do sujeito, ligando o mesmo ao seu predicativo: um atleta no pódio. Então, é um predicado nominal. OBS: Quando houver VL o predicado será nominal!

    B) O jornalista tornou-se célebre por sua audácia. 
    Sujeito: O jornalista;
    VL: tornou-se. Percebe-se o seguinte: o sujeito está em um estado mutatório, ou seja, ele está ficando/virando célebre. Logo, o VL está ligando o sujeito (o jornalista) ao seu predicativo (célebre). Então, temos mais um predicado nominal.

    C) Os tempos andam difíceis e soturnos. 
    Sujeito: Os tempos;
    VL: andam;
    Predicativo do Sujeito: difíceis e soturnos.
    Temos um caso bem interessante aqui. P/ a classificação do verbo quanto a sua predicação deve ser feita de acordo c/ o contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer ora como intransitivo, ora como verbo de ligação. Aqui, "andam" é um VL e quer dizer que "os tempos" estão difíceis, nã está indicando uma ação, pois "o tempo" não anda, ne? Logo, predicado nominal. 

    D) Não era uma qualquer a moça de São Bernardo.
    Sujeito: A moça de São Bernardo;
    VL: era
    Predicativo do sujeito: não... uma qualquer.
    O mesmo caso das questões anteriores. Predicado Nominal.

    E) Será inverno agora na Europa?
    Verbo "SERÁ" é o núcelo da oração. Outra coisa, o verbo "SERÁ" faz o papel de VERBO SIGNIFICATIVO e não de ligação. Logo, predicado verbal. Lembrando que: não há predicativo do sujeito no predicado verbal.
  • T A B E L A   P R Á T I C A  (BIZÚ)

              Para ter                     Vb de Ligação      Predicativo do sujeito        exemplos         

    Predicado Nominal                    +                                 +                   Ela continua feia.
    Predicado Verbo Nominal          -                                  +                  Ela voltou apressada.   
    Predicado verbal                       -                                  -                   Ela correu na rua.

    os verbos de ligação mais frequentes são: ser, estar, parecer, permenecer, ficar e continuar.
  • Caros concurseiros,

    Eu considero esta questão uma casca de banana. Pegadinha!

    Nem sempre um verbo de ligação, será verbo de ligação só por não ser um verbo de ação. Tudo em língua portuguesa deve ser visto pelo contexto.

    "Os tempos andam difíceis e soturnos.". O verbo "andar" em seu sentido stricto sensus, é de ação (Eu ando na calçada; Eu ando muito rápido; etc). Quem pensa assim, marca logo a acertiva "C".

    ESPERE!!!

    Quando o verbo de ação está em seu sentido figurado, ou seja, interagindo com um sujeito denotando "fenômeno da natureza" (ou um sentido que não faça o verbo expressar ação), temos um verbo de ligação. ex.: "O vento virou o barco"; "O pescador virou uma fera"; "O pedreiro caiu doente".

    ACERTIVA C ERRADA!!!

    "Será inverno agora na Europa?"

    SER, verbo de ligação. Acompanhando um sujeito figurativo (denotando neste caso, "tempo"), Verbo de ação!

    Letra E a acertiva CORRETA.

ID
619075
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os termos grifados NÃO exercem a função de sujeito da oração apenas em:

Alternativas
Comentários
  • A opção indicada na alternativa D não exerce função de sujeito.

    O verbo "Haver" no sentido de Existir sempres será TRANSITIVO DIRETO e IMPESSOAL, portanto, não há como a alternativa D possui o sujeito sublinhado.
  •  

    Dois ovos é objeto direto do verbo haver e não sujeito .                  

      O verbo haver indicando existência


    Usado com o sentido de existir, o verbo haver nunca deve ser usado no plural. Também quando é sinônimo de acontecer ou ocorrer, o verbo haver não sai do singular. Nesses casos, o verbo haver é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Muitas pessoas ficam confusas quando empregam o verbo haver, talvez por causa do que ocorre com os sinônimos (existir, ocorrer, acontecer), que sempre concordam com o sujeito. Observe:

    Existem/Há muitas pessoas na sala

    Existiam/Havia muitas pessoas na sala

    Ocorrem/Acontecem/Há muitos acidentes naquela rodovia

    Ocorriam/Aconteciam/Havia muitos acidentes naquela rodovia

    Ocorreram/Aconteceram/Houve muitos acidentes naquela rodovia
       
       






     

  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal e, destarte, não há sujeito.
  • X. Oração sem sujeito

    As orações sem sujeito ocorrem quando o verbo é impessoal e o sujeito inexistente, ou seja, o predicado não pode relacionar-se a nenhum ser.

    - Ocorre no verbo haver no sentido de existir, ou demonstrando algum tempo decorrido.
    Exemplo:
    • Havia muitas pessoas no ônibus. - Existia
    • Há dois dias não converso com ele. - Tempo decorrido
    • Há dois ovos no ninho. - Existe
  • Alternativa certa letra: D

    Verbo HAVER no sentido de "O FERA" = Ocorrer, Fazer, Existir, Realizar-se e Acontecer, o sujeito é inexistente ou oração sem sujeito
  • Haver no sentido de existir não pode ficar no plural.

  • Oração sem sujeito:

    A oração não apresenta sujeito quando o processo verbal não é atribuído a um ser em especial. Diz-se nesse caso, que o verbo e impessoal e só é conjugado na terceira pessoal do singular.

    A) Verbos que indicam fenômenos da naturaza

    Ex: Choveu / Ventou / Anoiteceu

    B) Verbos "TER" e "HAVER" , COM O SENTIDO DE "EXISTIR".  

    Ex: Havia ( Existia ) muitos convidados na festa.



ID
631786
Banca
FCC
Órgão
TRE-PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Bárbaros
A hipocrisia é uma característica comum dos impérios,
mas alguns exageram. Quando a rainha Vitória se declarou chocada
com os bárbaros chineses em revolta contra os ingleses,
no fim do século XIX, não mencionou que a revolta era uma
reação dos chineses à obrigação de importar o ópio que os
ingleses plantavam na Índia, tendo destruído sua agronomia no
processo.
Os ingleses obrigavam os hindus a abandonarem culturas
tradicionais para produzir o ópio e foram à guerra para
obrigar os chineses a consumi-lo, num momento particularmente
bárbaro de sua história.
Havia sempre bárbaros convenientes nas fronteiras dos
impérios: orientais fanáticos, monstros primitivos, tiranos sanguinários.
Legitimavam a conquista colonial, transformando-a
em missão civilizadora, enobreciam a raça conquistadora pelo
contraste e – em episódios como o da Guerra do Ópio – disfarçavam
a barbaridade maior dos civilizados alegando a truculência
já esperada de raças inferiores.
As razões do mais forte continuam chamando-se razões
históricas. As razões dos mais fracos são “protestos raivosos
desses bárbaros rebeldes”, que teimam em se opor à sua dominação
pelos mais fortes. E como são os vencedores que se
encarregam de contar a História...
(Adaptado de Luís Fernando Veríssimo, O mundo é bárbaro)

O termo sublinhado em Sabe-se quão barbaramente os ingleses subjugaram os hindus exerce a função de ......, a mesma função sintática que é exercida por ...... na frase Cometeram-se incontáveis violências contra os hindus.

Preenchem corretamente as lacunas do enunciado acima, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se quão barbaramente os ingleses subjugaram os hindus
    - Quem subjugou os hindus ? Os ingleses - SUJEITO 

    Cometeram-se incontáveis violências -  SUJEITO PACIENTE contra os hindus. - VOZ PASSIVA SINTÉTICA

    Só a título de informação se a frase for tranformada em voz passiva analítica ficaria assim :

    - Incontáveis violências foram cometidas contra os hindus - VOZ PASSIVA ANALÍTICA
  • Poderíamos explicar assim???

    Cometeram-se incontáveis violências contra os Hindus.

    Cometeram>> VTDI

    Partícula SE é APASSIVADORA transformando o OBJETO DIRETO em SUJEITO DA PASSIVA.

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA
  • Só para constar: GABARITO LETRA C

  •  c)

    Sabe-se quão barbaramente- oração principal (quão barbaramente - adjunto adverbial)

     os ingleses subjugaram os hindus - oração subordinada --- os ingleses - sujeito

     

    Cometeram-se incontáveis violências contra os hindus.

    Ordem normal:

    incontáveis violências foram cometidas contra os hindus

     

  • A resposta não deveria ser "incontáveis violências"?

  • Cadê o comentário do professor? :( 

     

  • Violências foram cometidas, não os hindus. "Incontáveis" funciona como adjunto adnominal do sujeito "violências".

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Tálita, ele pegou o núcleo do sujeito que será o termo mais importante!


ID
636808
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:
O judeu de Bethesda

Último dia de aula na escola Walt Whitman. Situada em Bethesda, um bairro intelectualmente sofisticado da região de Washington (DC), é uma das melhores dos Estados Unidos. O pimpolho volta para casa. Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros. Mas o sonho duraria pouco. Ao fim da tarde, chega o pai judeu, carregando uma sacola de livros recém-comprados. Chama o filho, esparrama os livros na mesa da sala e começa a montar o cronograma de leituras, incluindo a cobrança periódica do que terá sido lido. Ignoro quantos pais judeus passaram também nas livrarias. Mas imagino que não foram poucos. (...)
Tais ideias abrem caminho para muitas linhas de atividade. Pais interessados e comprometidos com a educação dos seus filhos podem fazer o mesmo que os judeus de Bethesda. Mas, vamos nos lembrar, se livro fosse cultura, os cupins seriam os seres mais cultos do globo. Só livro lido é cultura. Portanto, cobranças sem dó nem piedade. Mas seria só empurrar livros e mais livros goela abaixo dos filhos? Jamais! É preciso desenvolver o prazer da leitura, e o bom exemplo é essencial. À força, pode sair o tiro pela culatra. Que livros? Não adianta comprar Hegel, Spinoza ou Camões, se as leituras favoritas ainda não passaram muito da Turma da Mônica. É fracasso garantido. Os livros devem andar muito próximo do interesse e da capacidade de compreensão dos leitores, sempre puxando um pouco para cima.
(Cláudio de Moura Castro. Veja, junho/2010 – com adaptações)

De acordo com a função das estruturas linguísticas do trecho em destaque, analise:

O pimpolho volta para casa. Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros.”


I. O sujeito de “Poderia estar sonhando” não precisa ser explicitado porque é o mesmo da oração imediatamente anterior.

II. A expressão “longe dos livros” indica uma circunstância que poderia ser deslocada para o início da oração preservando-se a coerência textual.

III. A locução verbal empregada na 2ª oração apresenta uma ideia que poderia ser expressa sem alteração de sentido por “pode sonhar”.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • acho que essa questão foi mal formulada .Pois na II , poderia sim ser deslocado a expressão "longe dos livros" , mais com as devidas correções. que são elas:
    "o pimpolho volta para casa. Longe dos livros, poderia estar sonhando com três meses de vadiagem. O "L" maiusculo e a vírgulo após livros .
  • Creio que no item II, ao deslocar o termo, o sentido é alterado, mas o trecho continuado sendo textualmente coerente

    Eu errei porque confundi manter "a coerência textual" com manter "o sentido original"
  • a vírgula antes de "longe dos livros" tem a função de elipse da conjunção aditiva "e". Assim não poderia haver o deslocamento.

  • EU COMETI O MESMO ERRO, HÁ PREJUÍZO PARA O SIGNIFICADO ORIGINAL, MAS NÃO NECESSARIAMENTE PARA A COERÊNCIA...

  • Questão mal formulada na minha opinião!!

  • Sobre o item II.

    A expressão “longe dos livros” indica uma circunstância que poderia ser deslocada para o início da oração preservando-se a coerência textual.

    “[O pimpolho volta para casa.][Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros.”]

    “[O pimpolho volta para casa.][Longe dos livros, poderia estar sonhando com três meses de vadiagem.”]

    Obs.: A banca pede para colocar a expressão no início da oração, não do período, como alguns estão supondo.

  • Não concordo com a opção d I e II. Questão correta seria a II isoladamente (c), pois está na minha opnião muito coerente, ao ser comparado com a letra (a).

  • Volta aquela dificuldade de saber se a banca considera coerência e sentido como sendo a mesma coisa. No item II, a banca faz referência à coerência, esta não foi alterada, mas o sentido sim, desta forma pode-se considerar o item correto uma vez que o que é pedido é em relação à coerência enão ao sentido. 

  • "O pimpolho volta para casa."

    O pimpolho = sujeito (quem volta para a casa? o pimpolho)

    para casa = adjunto adverbial de lugar

    volta = VI

     

    (Ele) "Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros."

    (Ele) = sujeito - o pimpolho

    longe dos livros = adjunto adverbial 

    Adjunto adverbial sempre indica circunstância! 

     

    "Poderia estar sonhando"

    Poderia = futuro do pretérito = futuro do pretérito composto = sonharia

     

    Foi assim que resolvi essa questão!

    LETRA D

  • concordo plenamente com felipe, fiz exatamente esse raciocínio. o item II está errado sim por essa razão: após a expressão longe dos livros, deveria sim haver vírgula e também letra  maiúscula no L de longe.

  • Excelente questão. Esse tipo de questão, ou pede a manutenção do sentido original, ou pede coerência. Precisamos estar atentos.

  • Errei a questão, marquei a alternativa A, após ler os comentários e quebrar um pouco a cabeça, cheguei a seguinte conclusão:

    Coerência significa que um período foi elaborado com sentido. Ter coerência é ter sentido na lógica textual. Ex:

    - Eu errei esta questão. - teve coerência, teve sentido, você consegue claramente entender a mensagem transmitida.

    - Eu questão esta errei. - não teve coerência, não teve sentido, é um período mal elaborado, não consigo entender o sentido.

    Não devemos confundir coerência com alteração de sentido. Veja:

    "Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros.” - Tem coerência

    "Longe dos livros, poderia estar sonhando com três meses de vadiagem." - Tem coerência, embora o sentido foi alterado.

    O item II pede a coerência textual, portanto está correto.

    II. A expressão “longe dos livros” indica uma circunstância que poderia ser deslocada para o início da oração preservando-se a coerência textual.

    Acho que é isso, espero ter ajudado quem não entendeu. Se falei bobagem por favor me corrijam.
     

  •                            O pimpolho volta para casa. Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros.”

    I. O sujeito de “Poderia estar sonhando” não precisa ser explicitado porque é o mesmo da oração imediatamente anterior.

    II. A expressão “longe dos livros” indica uma circunstância que poderia ser deslocada para o início da oração preservando-se a coerência textual. [JUNTO COM A VÍRGULA]

     

    Apesar de ter acertado a quetão, a banca deu um vacilo na opção II. Poderia, sim, ser deslocado o termo, porém acredito que teria que ser feito JUNTO COM A VÍRGULA, caso contrário a coêrencia não seria respeitada.

     

    O pimpolho volta para casa. Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros.” [V]
    O pimpolho volta para casa. Longe dos livros, poderia estar sonhando com três meses de vadiagem.” [V]
    O pimpolho volta para casa. Longe dos livros Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem[X]

  • fiquei em dúvida entre a a) e a d) mais consiguir entender que coerência é diferente de manter o mesmo sentdo.

  • Excelente comentário, parabéns, foi muito esclarecedor!!!

  • Apenas discordo do gabarito

    I. O sujeito de “Poderia estar sonhando” não precisa ser explicitado porque é o mesmo da oração imediatamente anterior.

    O pimpolho volta para casa. [ELE] Poderia estar sonhando com três meses de vadiagem, longe dos livros.”

    Embora "ele" refira-se a "o pimpolho" são sujeitos diferentes sintaticamente, não?

    Alguém pode ajudar?


ID
638734
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reconstrução da realidade
As diversas formas de manipulação da linguagem parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade objetiva e a realidade reconstruída pelo discurso da comunicação.
A comunicação supostamente mais objetiva, como a notícia jornalística, não é mais que a “reconstrução” da realidade pelo repórter. Os eventos, com efeito, são percebidos pelo repórter que, além de selecionar apenas os aspectos que lhe parecem relevantes, deixando de fora outros, ainda projeta seus próprios significados conotativos sobre o evento. Ao escrever, a estrutura do discurso – isto é, a sequência dos fatos reportados – introduz sua própria paralinguagem. E a posição da matéria no jornal – primeira página, última página, ângulo superior direito, ângulo inferior esquerdo, etc. – agrega seu quinhão de valorização do evento. O resultado é um produto parcialmente denotativo e parcialmente conotativo, mas reconstruído.
Na informação sobre o ataque da Inglaterra aos argentinos que defendiam as ilhas Geórgia do Sul, a versão inglesa era que os argentinos “se renderam”, enquanto a versão argentina dizia que se “haviam retirado taticamente” para continuar a resistência.
Os meios que manejam signos visuais e auditivos, tais como o cinema e a televisão, possuem ainda maior margem de reconstrução da realidade do que os meios escritos. Eles podem chegar a criar uma “atmosfera” (romântica, de terror, de comicidade) que predispõe o público a perceber a realidade da maneira desejada pelo diretor.
(Juan E. Díaz Bordenave. O que é comunicação. Ed. Brasiliense / fragmento)

Quanto às relações sintáticas estabelecidas no 1º período do texto, assinale a afirmativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Só consegui acertar essa por eliminação...


ID
641734
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

A oração sublinhada exerce a função de sujeito dentro do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • A um espírito sensível e religioso não convém ISTO (ler um filósofo como Montesquieu) ...

    Colocando na ordem direta: ISTO (ler um filósofo como Montesquieu) não convém a um espírito sensível e religioso buscando apoio espiritual.
  • Alguém poderia detalhar o porquê da D estar errada?
    Obrigadoo
  • Complementando.... 

    ASSUNTO: SUJEITO ORACIONAL - Quando está presente na oração essa espécie de sujeito, a regra geral é que o verbo sempre concordará na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional.

    b) A um espírito sensível e religioso não convém ler um filósofo como Montesquieu buscando apoio espiritual. CORRETA!

    Ler um filósofo como Montesquieu não convém.
       Sujeito oracional                                       verbo: 3 p. sing.                        
  • Lucas, na letra D o sujeito é "As ciências humanas", ou seja, ñ há uma oração exercendo essa fç, q já é exercida pelo sujeito simples.

    Quando perguntamos ao verbo (assim fica mais fácil descobrir o sujeito da oração) quem "deveriam libertar-se da religião", chegamos às ciências humanas.

    A oração sublinhada dá idéia de adição ("assim como").

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos! Não desanimem!
  • A Érika é uma das colaboradoras que tem os comentários mais úteis/práticos do site!
    Na quantidade exata: nem mais nem menos!

    Em questões desse tipo, estamos procurando se o termo sublinhado é uma oração subordinada substantiva subjetiva.
    Ache o verbo e pergunte primeiro pelo seu sujeito, senão você pode achar, erradamente, que será objeto direto.
    Se o termo grifado for oração ADJETIVA ou ADVERBIAL, nem perca tempo! Não será sujeito nunca!!

    Quanto a letra (D), não acho que seja adição e, sim, comparação.
    É uma oração subordinada adverbial comparativa.

    []s
  • Érika e Luciano.. obrigado pela ajuda.. agora clareou!!
  • Minha dúvida nessa questão diz respeito ao sujeito do verbo convir.
    Não consigo ver "ler um filosofo..." como sujeito. Parece que o sujeito
    da frase é " a um espirito sensível...".
    Alguém pode me ajudar.

  • thiago soares aleixo de carvalho,
    "A um espírito sensível e religioso" não pode ser sujeito porque está preposicionado; o "a" é preposição. É objeto indireto.
  • alguém poderia me dizer porque a c esta errada?
  • A respeito da C, bom, vamos lá.
    c) Um estudo sério da história das ciências jurídicas não pode prescindir dos métodos de que se vale Montesquieu em O espírito das leis.
    Ela está errada pois, primeiro, o sujeito é "Um estudo sério da história das ciências jurídicas". Só fazer a perguntinha pro verbo: não pode prescindir O QUE?  A resposta é o sujeito.
    Segundo, a expressão sublinhada "
    de que se vale Montesquieu em O espírito das leis." está preposicionada (conforme grifo) e, assim sendo, recai na regra generalíssima de que sujeito não pode ser preposicionado.
  • Alguém poderia me explicar porque a E está errada ?

    Nesta oração, o verbo solapou não exerce função de sujeito oculto por estar se referindo ao sujeito simples "método" ?

    Me corrijam se eu estiver errado, por favor.

    Obrigado

  • a respeito da "E":  QUEM É QUE VALORIZOU AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E SOLAPOU O FINALISMO TELEOLÓGICO E MORAL?

    RESP. O MÉTODO DE MONTESQUIEU, ou seja, caro colega de estudo, é quem exerce a ação, é o mais importante da frase, é o Sujeito.

    Faça essa pergunta ao tentar analisar novamente essa frase e vc verá que faz sentido..

    Espero ter ajudado um pouco.
  • A um espírito sensível e religioso não  - nunca poderia ser sujeito: 

    1)  A é preposição não artigo. (sujeito nunca será preposicionando) 

    2) o verbos esta no singular e ele só concordará com sujeito 

    convém = singular 

    convêm = plural 

    ler um filósofo como Montesquieu  (sujeito simples/singular) convém buscando apoio espiritual.




  • ORAÇÕES REDUZIDAS

    Características:

    -as orações reduzidas NÃO apresentam conjunções;

    -as orações reduzidas apresentam duas orações;

    -presença de vírgula (em regra);

    -as orações reduzidasapresentam verbos nas formas nominais: infinitivo (r); gerúndio (ndo) e particípio (salvo, ado, pago, feito, preso – vo do go.to.so)

    Ex.:  um espírito sensível e religioso não convém ler um filósofo como Montesquieu buscando apoio espiritual.

      Obs: Não há conjunção; apresenta duas orações. Seu verbo está na forma nominal (infinitivo).

    Ex.: Terminada a disputa, voltaram para casa.

      Obs: Não há conjunção; apresenta duas orações; em regra, é separada de vírgula; por fim, seu verbo está na forma nominal – particípio (ado)

    Oração desenvolvida é o oposto da reduzida, pois há conjunção e seu verbo está flexionado.

    Existem três tipos de orações reduzidas, ou seja: reduzidas de infinitivo, gerúndio e particípio.

  • Mesmo quem conhece as regras de concordância pode derrapar em alguns casos. Um deles é o do sujeito oracional. Quando o sujeito de um verbo é uma oração, esse verbo fica na terceira pessoa do singular. Assim:

    Beber dois litros de água por dia faz bem à saúde.

    Ninguém imaginaria fazer o verbo concordar com os dois litros de água, pois o que faz bem é beber os dois litros de água. Essa ação é que faz bem à saúde.

    Muito bem. Se houver mais de uma ação, o verbo continuará no singular. Veja:

    Beber dois litros de água e caminhar dois quilômetros por dia faz bem à saúde.

    É com o conjunto de ações que o verbo concorda. Essa regra sofre alteração quando as ações são opostas, caso em que levam o verbo para o plural. Assim:

    Amar e odiar fazem parte da vida.

    Este último caso é mais raro. O que realmente aparece no dia a dia é o sujeito oracional, que pede verbo no singular

  • SUJEITO ORACIONAL

  • gab: B Para aqueles que têm apenas o limite de 10 questões.

  • Alguém poderia me explicar por que a alternativa A está errada?

     

    Obirgada.

  • Aline, o sujeito do item A seria MONTESQUIEU e não a parte que está sublinhada.
  • O examinador embaralhou os termos pra confundir.

     

    Vamos colocar na ordem direta pra facilitar a localização do sujeito:

     

    Ler um filósofo como Montesquieu não convém  a um espírito sensível e religioso buscando apoio espiritual.

     

    Gabarito: Letra B, de Bons Estudos.

     

    VamuKiVamuRumoÀPosse

  • ASSUNTO: Orações Subordinadas.

    a) Substantiva Objetiva Direta

    b) Sujeito oracional ( gabarito)

    c) Substantiva Completiva Nominal

    d) Subordinada Adverbial Comparativa

    e) Subordinada Substantvia Predicativa do sujeito.

    Se errei, avisem-me pessoal, espero ter ajudado.


ID
693526
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Comércio

Comércio é a troca de produtos. Antigamente, as trocas eram feitas por produtos de valor desconhecido em que cada um valorizava seu produto. Hoje, a troca é feita de forma indireta, uma pessoa troca o dinheiro pelo produto que deseja. A invenção do dinheiro contribuiu para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio. O comércio pode estar relacionado com a economia formal, que é firma registrada dentro da lei, ou com a economia informal, que são firmas sem registros, ou seja, não pagam impostos. O comércio informal traz prejuízos ao país, pois clonam qualquer tipo de produto para a venda mais barata, resultando em altíssimos prejuízos. O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. O surgimento do mercado como um espaço físico ocorreu na Antiguidade antes da invenção do dinheiro. Independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura por mercadorias ou serviços que permitem a existência do comércio. O comércio pode ser realizado entre países, o que chamamos de comércio exterior. Nesse caso, o país se organiza para importar e exportar. Exportar é quando um produto ou bem é vendido para fora do país, e importar consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O comércio atacadista vende produtos em grandes quantidades, visando aos donos de mercados que recebem descontos maiores, por ainda revenderem a mercadoria, enquanto o varejista vende produtos unitários e visa aos consumidores finais para o próprio consumo do produto. Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/comercio.htm. Adaptado. 

Quanto à norma-padrão, marque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas.
( ) No trecho: “O comércio informal traz prejuízos ao país...", o termo sublinhado pede complemento regido de preposição.
( ) No trecho: “...donos de mercados que recebem descontos maiores...", o verbo concorda com o antecedente do termo “que".
( ) No trecho: “...consumidores finais para o próprio consumo do produto.", o termo “próprio" iria para o feminino singular, se a palavra “consumo" fosse substituída por circulação.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • “...consumidores finais para o própria circulação do produto."

    No caso ficaria assim a concordância?

    Errado, então V, V, F

  • Muda-se o termo para o feminino e consequentemente o seu artigo. 
    “...consumidores finais para A própria circulação do produto."

     

    V,V,V.

  • essa questão foi anulada

    a opção II ta errada, o verbo nao concorda com que, concorda com os donos de mercado

    certo seria V F V

  • I----- No trecho: “O comércio informal traz prejuízos ao país...", o termo sublinhado pede complemento regido de preposição.  (Correto. É um VTI.  A quem o comércio traz prejuízos? Ao país. PREPOSIÇÃO A + O = AO Formando uma locução prepositiva. )  

    II---- No trecho: “...donos de mercados que recebem descontos maiores...", o verbo concorda com o antecedente do termo “que". (Correto. O "que" é um pronome relativo podendo ser trocado por "os quais" e concorda com o antecedente "os donos de mercados".) 

    III--- No trecho: “...consumidores finais para o próprio consumo do produto.", o termo “próprio" iria para o feminino singular, se a palavra “consumo" fosse substituída por circulação. (Correto. Ficaria "para própria circulação do produto."  
     

  • A alternativa II pergunta se o verbo concorca com o ANTECEDENTE do termo "QUE", que no caso é o sujeito, DONOS DE MERCADO, e realmente, ele concorda.

     

     

  • v,v,v.

  • o verbo concorda com o antecedente do termo “que". = donos de mercados

     

    VVV !!!!


ID
734044
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a oração cujo sujeito é inexistente.

Alternativas
Comentários
  • Não se pode, no entanto, dizer que o verbo “haver” nunca vai para o plural sempre indicará sujeito inexistente (verbo impessoal), pois isso não é verdade. Ele pode, por exemplo, ser um verbo auxiliar (sinônimo de “ter” nos tempos compostos), situação em que pode ir para o plural com sujeito expresso na frase. Assim:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”:

    Houveram do juiz a comutação da pena.

    Como sinônimo de “considerar”, também tem sujeito:

    Nós o havemos por honesto.

    O mesmo comportamento se observa quando empregado na acepção de “comportar-se”:

    Eles se houveram com elegância diante das críticas.

    O plural também pode aparecer quando usado com o sentido de “lidar”. Assim:

    Os alunos houveram-se muito bem nos exames.

    Fique claro, portanto, que é no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável (verbo impessoal)

    Alternativa correta D


  • Sujeito inexistente - há  no sentido de existir. 

    Nesta questão é só subtituir: não existe possibilidade de êxito. 

  • D- Não há possibilidade de êxito.

  • Por que a alternativa "C" está errada?? A própria gramática Cegalla diz na pág 609 que "o verbo haver transmite sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução"

    Como o próprio exemplo dado pela gramática: " de haver seis meses que ele me mandou chamar a Viseu."

    Dito isso, alguém poderia me explicar o pq de estar errada ou caberia recurso nessa questão?

    Obs: A gramática Cegalla faz parte do edital de livros da EsPcex, por isso pergunto se caberia recursos

  • Johnny Martins, na situação descrita por ti o verbo principal da locução verbal é haver, portanto 'Há' acompanha a impessoalidade do verbo, enquanto na alternativa correta o verbo principal da locução é existir, que é sempre pessoal. Se considerar útil, eu resolvi a questão substituindo o 'Há' por um sinônimo, ''Deve existir uma solução'', e coloquei na voz ativa: Uma solução(sujeito) deve existir.

  • O verbo haver, dependendo da sua significação em um determinado contexto, pode ser pessoal ou impessoal. 

    Na alternativa A, o verbo haver foi empregado no sentido de comportar-se: Comportou-se muito bem o rapaz na prova. Quem comportou-se muito bem na prova? O rapaz. Portanto, a oração possui sujeito simples. 

    Na alternativa B, tem-se um tempo composto formado pelo verbo auxiliar haver + verbo falar no particípio. Quando o verbo haver forma um tempo composto, ele é pessoal. Na alternativa, o sujeito é elíptico (não está expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal).

    Na alternativa C, na forma verbal há de existir, o verbo principal existir é pessoal, portanto, tem-se sujeito simples: uma solução

    Na alternativa D, o verbo haver foi empregado no sentido de existir, sendo, portanto, impessoal e por isso não admite sujeito. Logo, tem-se nessa oração sujeito inexistente. 

    Na alternativa E, o verbo haver foi empregado no sentido de considerar. Equivale a dizer: considerava-o por louco. Quando empregado no sentido de considerar, o verbo haver é pessoal. Nessa oração, o sujeito é elíptico. 

    Alternativa correta: C.

    Prof.: Analine Rosa


ID
757357
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Science fiction
O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331. 

De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em:

Alternativas
Comentários
  • Tem o Verbo, tem o "se", mas não tem o "de" = tudo que vem depois do "se" é sujeito.

    verbo+se = o que vem após é sujeito

    Tem o verbo, tem o "se" e tem o "de", tudo que vem depois do "de" é objeto indireto.

    verbo+se+de = o que vem após é objeto indireto.

     
  • Tem o Verbo, tem o "se", mas não tem o "de" = tudo que vem depois do "se" é sujeito.

    verbo+se = o que vem após é sujeito

    Tem o verbo, tem o "se" e tem o "de", tudo que vem depois do "de" é objeto indireto.

    verbo+se+de = o que vem após é objeto indireto.

     

  • Cuidado Ariadne, seu comentário está incorreto.
    Há indeterminação do sujeito quando o verbo está na 3ª pessoa do plural (eles):

    exemplo:  Entregaram o lápis ao aluno. (Sujeito indeterminado) 

                   Nunca fomos àquele lugar. (1ª pessoa do plural) - (sujeito oculto)
  • (C) Trata-se de resolver questões econômicas.

    A alternativa C é a opção correta, pois indica um dos casos de sujeito indeterminado: 3ª. Pessoa do singular +índice de indeterminação do sujeito. Na alternativa A, temos pronome reflexivo recíproco; na B, pronome reflexivo; nas alternativas  D e E, pronome apassivador
  • Sujeito indeterminado

    Nunca diga: "Precisam-se" de empregados. Verbos transitivos indiretos, que exigem preposição, não podem variar nesses casos, porque o sujeito é indeterminado. O pronome "se" torna indefinido o agente da ação verbal. O correto é: precisa-se de empregados; tratase dos melhores restaurantes; conta-se com os amigos. O contrário acontece quando o verbo é transitivo direto, como em alugam-se casas e ouviram-se gritos. Nesses casos, os sujeitos das frases são os substantivos casas e gritos, logo os verbos têm que concordar com eles. Em caso de dúvida, é só colocar o sujeito na frente: casas são alugadas, gritos foram ouvidos. 

  • " O VERBO Tratar " é VTI. Logo, temos o "se" como um índice de
    indeterminação do sujeito
    e não como partícula apassivadora(VTD ou VTDI).
    Observando as alternativas vemos que o único VTI está na letra " C ", pois quem Trata, Trata de alguma coisa. Dessa forma, temos índice de indeterminação do sujeito.

  • SUJ. INDETERMINADO:


    V.I/ V.L/ V.T.I na 3 do SINGULAR + SE!!


    RESPOSTA "C".


  • Índice de indeterminação do sujeito: Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

    Exemplos:

    Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)

    Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)

    No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php

    Bons estudos!


  • Olhando o verbo na terceira pessoa do singular, chega-se a uma conclusão.

     

     

    Trata-se(3ª pessoa do singular), quem trata, trata de alguma coisa....preposição VTI, portanto PIS. 

     

     

     

  • Se o sujeito da forma verbal OLHARAM-SE não é indeterminado, é o que então, carai?! Oculto?!

    Questão mais absurda que já vi. É a mesma coisa de "OLHARAM o acidente de longe". Ora, o sujeito aqui é indeterminado.

     

     

     

     

  • A - B )       Olharam-se com cumplicidade     /         Barbearam-se todos antes da festa.

     

     

    PRONOME RECÍPROCO:               VERBO SEMPRE NO PLURAL     =   subs. por  "UM AO OUTRO"   

    Neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro e, portanto, também sofrem a consequência da ação praticada.

     

    “UNS AOS OUTROS”    abraçaraM-se       todos se conheceram uns aos outros

     

    Os namorados beijaram-se   

    Pedro e Maria deram-se as mãos.

    Meus pais se amam profundamente.

     

                                   UM COM OS  OUTROS       EX.         Os namorados beijaraM-se    /     RELACIONAM-SE / CUMPRIMENTAM-SE.   Criador e criatura se influenciam

     

    Os dois se olharam encantados.

     

     

     

    C)           Trata-se de resolver questões econômicas.

              -      PIS/IIS:      ALGÉM, QUALQUER UM        VTI, VI, VL (Verbo no singular)     

     

    VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                            QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU “A” ALGUÉM    

                                     

                            Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

    QUEM PREFERE, PREFERE (VTI)     A      OUTRA

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM  (NÃO admite complementos)      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

    .........................................

     

     

    EXCEÇÃO  AO VERBO TRATAR       (querido da CESPE):        Tratar =   VTD - no sentido de  COMPORTAR-se   de certo modo: tratamos o professor com respeito.

     

          VOZ ATIVA:        Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor 

                                       Como há o OD (o turista) e NÃO há preposição, o verbo é VTD. Cabe voz passiva. 

     

                                    VOZ PASSIVA:    O Turista é tratado como mero consumidor                     

     

    Q777543

     

    Todos sabem como se tratam os negros 

     

    Todos sabem como são tratados os negros

     

     

     

     

    D  - E)

    PARTÍCULA APASSIVANTE            PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -      VOZ PASSIVA SINTÉTICA.  SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL

    Como pronome apassivador o “SE” serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente.

    Chamamos de sujeito “paciente”.

    O pronome apassivador segue um VTD (verbo transitivo direto) que esteja na 3ª (terceira) pessoa.

     

                                   Ex.          A pergunta que se  (PA) acha  (VTD)

                                               A pergunta é achada

     

     

                            VIDE Q202979

            VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

  • c-

    o 'se' é o famoso indice de indeterminacao do sujeito. e.g.: precisa-se de trabalhadores.

    sem preposicao, o 'se' é somente particula apassivadora - alugam-se salas

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gabriela de Morais

    Na Língua Portuguesa, o sujeito é um dos termos mais importantes da oração, sendo normalmente responsável por sofrer ou realizar determinada ação fazer com que o verbo concorde com ele. É o sujeito quem irá guiar a conjugação verbal em pessoa e número.

    A questão versa sobre as diferentes classificações que o sujeito pode receber. Elas se dividem em: sujeito simples, sujeito composto, sujeito oculto, sujeito indeterminado e sujeito inexistente. 

    Aqui vai uma breve revisão para relembrar cada um desses tipos de sujeito:

    • Sujeito simples: aquele que possui apenas um núcleo, um termo principal. Ocorre nos casos em que o verbo se refere a uma só palavra. Exemplo: "Maria dançou".

    • Sujeito composto: possui dois ou mais núcleosExemplo: "Ele e a amiga viajaram para São Paulo".

    • Sujeito oculto: também conhecido como sujeito elíptico, este tipo de sujeito não se encontra claro na oração. Sua determinação pode se dar por meio da conjugação verbal, da indicação pelo contexto ou quando já foi apresentado em orações antecedentes.

    • Sujeito indeterminado: é aquele em que, mesmo com a conjugação verbal ou termos anteriores, não é possível identificar a quem a flexão verbal está se referindo. Sua ocorrência se dá pelo uso de verbos transitivos diretos na 3ª pessoa do plural ou por meio de verbos transitivos indiretosintransitivos ou de ligação flexionados na 3ª pessoa do singular + pronome “se”Exemplos: "Disseram que ele foi preso"; "Aluga-se esta casa".

    • Sujeito inexistente: neste caso, tratam-se de orações compostas por verbos impessoais, e por essa razão, não admitem agentes da ação, ou seja, sujeitos. Essa situação é frequente com verbos que indicam fenômenos da natureza, com o verbo haver exercendo papel de verbo existir, acontecer ou indicando tempo passado. Também pode ser encontrado em casos com os verbos ir, estar, ser, fazer, passar e haver quando estes indicam distância ou tempoExemplos: "Choveu durante a tarde", "Há muitas lojas no novo shopping center", "Era demasiado cedo".

    ===

    C - Trata-se de resolver questões econômicas. 

    • CORRETO

    • Antes de mais nada, é necessário lembrar que o sujeito indeterminado é aquele em que não é possível identificar a quem o verbo se refere. A conjugação na terceira pessoa do plural, ou do singular + se é a marca desse tipo de sujeito.

    • Em "Trata-se de resolver questões econômicas" temos o uso do verbo tratar de forma impessoal, não se sujeitando a um agente para que seja exercido, se tornando, portanto, um sujeito indeterminado.

ID
762505
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há sujeito indeterminado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Existem 3 casos de sujeito INDETERMINADO:

    1) Verbos na 3 pessoa do plural sem o agente exrpesso.

    Ex: Falaram mal de você.


    2) Verbos VTI, VI, VL na 3 pessoa do singular+ SE (IIS - índice de indeterminação do sujeito) e VTD + ODP (OD preposicionado).

    Ex: Precisa-se de funcionários.  VTI + SE
          Morre-se de fome aqui.  VI + SE
          Na prova, sempre se fica nervoso.  VL + SE
          Comeu-se do bolo.   VTD  + ODP 


    3) Com o verbo no infinitivo impessoal.

    Ex: Era penoso estudar todo aquele conteúdo.

    Na questão em tela temos um VTI + SE. Logo, gabarito letra b.
  • Sujeito Inderteminado: ocorre quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. Em português, há duas formas de indeterminação do sujeito.

    a) Verbos na 3ª pessoa do plural na voz ativa.

    Ex.: Ainda não conseguiram encontrar uma explicação para o fenômeno do canhotismo.

    b) Verbos na 3ª pessoa do singular na voz passiva + se.

    Ex.: Vive-se bem aqui.
  •  a) Não deve haver problemas com a sua contratação.

    Há presença do verbo haver com sentido de existir - sujeito inexistente

     b) Precisa-se de mais computadores no escritório.

    SI - verbo na 3 pessoa do singular + se + VTI (Quem precisa, precisa de) 

     c) (você)  Dê-se ciência às partes da decisão. Não sei essa. 

     d) Alugam-se apartamentos.

    Apartamento são alugados. Sujeito: Apartamentos - está na voz passiva

     e) É preciso entrar com novo recurso. 

    Que é preciso entrar? Com novo recurso (Sujeito).


  • Aula sobre tipos de sujeito (0800)! Não deixe de assistir, vale muito: https://www.youtube.com/watch?v=ijJe-Bu-aBw

  • VTI acompanhado de índice de indeterminação do sujeito = sujeito indeterminado


ID
846331
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir.

Até muito recentemente, ainda _______ muitos pontos de vista sobre o tema do aquecimento global. Mesmo nos dias atuais, ainda _______ pesquisadores que não chegaram à conclusão _______ a emissão de gases é a principal responsável pela elevação das temperaturas e nem têm certeza de que o homem seja o maior responsável por essa emissão.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letra B )
  • Havia ou haviam

     

    As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Ambas são formas conjugadas do verbo haver no pretérito imperfeito do indicativo. Estão, contudo, conjugadas em diferentes pessoas (número). Havia está na 3ª pessoa do singular e haviam está na 3ª pessoa do plural. O verbo haver é usado principalmente com significado de ter ou existir.

    A palavra haver tem sua origem na palavra latina habere, devendo assim ser escrita sempre com h.

    Pretérito imperfeito do indicativo:
    (Eu) havia
    (Tu) havias
    (Ele) havia
    (Nós) havíamos
    (Vós) havíeis
    (Eles) haviam

    O verbo haver é um verbo irregular e complexo, com particularidades em sua conjugação. Simplificando:

    Quando se apresenta como verbo impessoal, sem sujeito, com significado de existir, deverá ser conjugado apenas na 3ª pessoa do singular.

    Exemplos:
    Havia uma criança correndo no parque.
    Havia várias crianças correndo no parque.

    Quando se apresenta como verbo auxiliar, com significado equivalente a ter, poderá ser conjugado em todas as pessoas.

    Exemplos:
    Mais cedo ou mais tarde, ele havia de parar!
    Mais cedo ou mais tarde, eles haviam de parar!

    BONS ESTUDOS

  • Verbo HAVER no sentido de existir, ocorrer ou acontecer trata-se de sujeito inexistente, ou seja, estamos diante de um verbo considerado impessoal. Já o verbo existir está concordando com o sujeito "pesquisadores".
  • Quero ajuda com o DE QUE ou QUE

  • Quem chega à conclusão, chega à conclusão De alguma coisa.  Força e foco!

  • Verbo Haver: Quando tiver sentido de existir, ocorrer ou acontecer é uma oração sem Sujeito, isso signifiva que é um verbo impessoal, e que não admite plural.

    Exceção: Quando houver uma locução verbal, admitirá plural se for VERBO AUXILIAR. Ex: Os deputados haviam contratados novos funcionários.

     

  • GABARITO B 

     

    * Verbo HAVER - no sentido de: ACONTECER, EXISTIR E OCORRER é invariável. 

     

    * Existir é verbo, logo concorda com o sujeito. Pesquisadores existem. 

     

    * Chegaram a conclusão de que ... quem chega à conclusão, chega à conclusão DE alguma coisa.

     

  • Só acertei pelo substantivo conclusão q pede prep. DE
  • Bom dia

    Gente me tira uma dúvida.

    Tô fazendo a análise e gostaria de saber se o trecho à conclusão .............das temperaturas é OD do verbo chegaram?

  • atente-se para a preposição "das" colocado antes de "temperaturas", isso já mostra que se temperaturas for objeto de alguma coisa é indireto e não direto

  • Assertiva b

    havia ... existem ... de que

  • Olá! alguém pode me ajudar?

    Qual o tipo de sujeito em frases com o verbo no infinitivo pessoal como "Era penoso estudar todo aquele conteúdo" e "É triste assistir a estas cenas trágicas" ?

    Obrigada!

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    HAVER -> IMPESSOAL -> NÃO SE FLEXIONA.

    EXISTIR -> PESSOAL -> FLEXIONA-SE

    OBS: NESSE CASO QUANDO VERBO HAVER VIER NO SENTIDO DE EXISTIR, OCORRER E ACONTECER.

  • Filho meu...

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO VAI PARA O PLURAL

  • LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    HAVER - IMPESSOAL - NÃO SE FLEXIONA.

    EXISTIR -PESSOAL - FLEXIONA-SE

  • Chega à conclusão de que?

  • Verbo haver no sentido de existir permanecerá SEMPRE na 3ª pessoa do singular "havia".

    BÔNUS: - Verbo fazer com tempo transcorrido ou para indicar clima fica na 3ª pessoa do singular sem sujeito, "faz".

  • GABARITO B

    Resuminho sobre o verbo ''haver'' no sentido de existir:

    O verbo haver, quando utilizado com sentido de existir, é um verbo impessoal. Isso significa que não tem sujeito, sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.

    • Há problemas aqui. (presente do indicativo)
    • Houve problemas aqui. (pretérito perfeito do indicativo)
    • Havia problemas aqui. (pretérito imperfeito do indicativo)
    • Houvera problemas aqui. (pretérito mais-que-perfeito do indicativo)
    • Haverá problemas aqui. (futuro do presente do indicativo)
    • Haveria problemas aqui. (futuro do pretérito do indicativo) 
    • Que haja problemas aqui. (presente do subjuntivo)
    • Se houvesse problemas aqui. (pretérito imperfeito do subjuntivo) 
    • Quando houver problemas aqui. (futuro do subjuntivo)

    Assim, estão erradas as formas conjugadas no plural:

    • Haviam problemas aqui. (errado)
    • Houveram problemas aqui. (errado)
    • Haverão problemas aqui. (errado)
    • Haveriam problemas aqui. (errado)
    • Se houvessem problemas aqui. (errado)

  • Por que 'de que' e não somente 'que'?


ID
849595
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “[...] medidas policiais eficazes, preventivas e repressivas, como sabem OS ESPECIALISTAS melhor do que eu.”, o termo destacado exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • A frase está na sua forma indireta, mas se colocarmos na sua forma ideal ficará mais clara.


    [...] OS ESPECIALISTAS sabem melhor do que eu."

    Então notamos que na forma direta da frase é clara a classificação de OS ESPECIALISTAS como SUJEITO..

    A melhor maneira é colocar na forma direta uma frase desse tipo.

    Resposta: A de Aprovação.

    Sempre estudando galera, abçs.
  • Ao inverter a oração teremos: "Os especialistas sabem melhor que eu".
    Letra A
  • outra meniera de saber como identificar o sujeito:

    É fazer pergunta ao verbo utilizando "QUE" E "QUEM" por exemplo;

    Na próxima semana,todos terão aulas de sintaxe.


    QUEM TERÃO AULA DE SINTAXE? TODOS

    A resposta da pergunta sera o sujeito
  • é uma oração coordenada sindética comparativa, ligada pelo conectivo como..o sujeito da segunda oração é especialistas.

  • É só encontrar o verbo e fazem a pergunta "quem é que sabe melhor do que eu?" ou se preferir coloque o sujeito no início da oração: Os especialistas sabem melhor do que eu...

  • QUEM SABE ? OS ESPECIALISTAS - SUJEITO SIMPLES :)

  • A frase está na sua forma indireta, mas se colocarmos na sua forma ideal ficará mais clara.

    [...] OS ESPECIALISTAS sabem melhor do que eu."

    Então notamos que na forma direta da frase é clara a classificação de OS ESPECIALISTAS como SUJEITO..

    A melhor maneira é colocar na forma direta uma frase desse tipo.

    Explicado por: Caio César E.S.

    outra meneira de saber como identificar o sujeito:

    É fazer pergunta ao verbo utilizando "QUE" E "QUEM" por exemplo;

    Na próxima semana,todos terão aulas de sintaxe.

    QUEM TERÃO AULA DE SINTAXE? TODOS

    A resposta da pergunta será o sujeito.

    Explicado por: Kerli Ferreira de Sousa

  • GABARITO: LETRA A

    → como sabem OS ESPECIALISTAS melhor do que eu

    → não está na ordem direta, ordem canônica, na ordem direta: OS ESPECIALISTAS sabem.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ALTERNATIVA (E)


ID
879913
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam, que não há ninguém à tua volta para te estender a mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre lágrimas e esperanças, as últimas palavras que sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.
 (Rui Barbosa)

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Em “O árbitro recomenda que a bola seja oficial” há sujeito simples em ambas as frases.
    Análise: Item CORRETO. Árbitro e bola são os sujeitos das frases.

    b) Na frase “Farei amanhã o trabalho”, o sujeito está oculto.
    Análise: Item CORRETO. Sujeito "eu" oculto.

    c) Na frase “O caso é interessante, mas muito difícil de ser resolvido” há uma relação de oposição entre as frases.
    Análise: Item CORRETO. Trata-se de oração coordenada sindética adversativa com o uso da conjunção "mas" que caracteriza relação de oposiçao entre as frases.

    d) Em “É importante que você viaje” temos um período simples.
    Análise: Item ERRADO. Na verdade, trata-se um período composto por subordinação.

    Portanto, assertiva D correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Na alternativa A, temos os sujeitos simples "árbitro" e "bola".

    Na alternativa B, temos o sujeito do verbo "fazer", que se encontra na 1ª pessoa do singular do futuro do presente do indicativo, tendo como sujeito o pronome "eu".

    Na alternativa C, a palavra mas é uma conjunção coordenativa adversativa, ou seja, pertence a uma classificação de conjunções que indicam oposição.

    Na alternativa D percebe-se claramente o uso da conjunção QUE, unindo as orações subordinadas. Havendo a presença de QUE utilizado como conjunção e não como um pronome fica explícito que há duas orações, visto que conjunções servem para unir orações.
  • Letra "D". O périodo não é simples pois possui dois verbos ( ser e viajar).
  • LETRA A
    O árbitro recomenda que a bola seja oficial.
    Há 1 frase e 2 orações. Não há duas frases.... Questão também incorreta.
     

  • na alternativa "c" esse "mas" não poderia ser aditivo?
    "O caso é interessante e muito difícil de ser resolvido"
  • Se colocasse o 'e' seria outra análise. Neste caso o 'mas' está dando ideia de adversidade mesmo.
  • gente, correta a d, mas a c também na está.. nao se trata de oposição, visto que o fato de o fato ser interessante nao significa que seja fácil de ser resolvido.. 
    Nao vejo oposicao.. abcs
  • Não compreendi a letra "d", pois Perido simples ou Oração absoluta, é aquele que possui apenas um verbo, nesta letra "d", identifiquei apenas um verbo.

  • A - Não se existe uma segunda frases, o sentindo é um só mesmo na existência do "recomenda e seja"

    D - existe dois verbo, portanto, é composto.

    PMSC

  • GABARITO: LETRA D

    → Em “É importante que você viaje” temos um período simples. 

    → temos um período composto por SUBORDINAÇÃO: ISSO (que você viaje → oração subordinada substantiva subjetiva) é importante.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • ViaJem é verbo

    ViaGem é substantivo


ID
890398
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o período e as afirmações abaixo:

Paulo, tem certeza da resposta?

I. O nome próprio é o sujeito da oração.

II. A pontuação está incorreta.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D.
    Paulo, tem certeza da resposta?
    I. Falso. "Você" é o sujeito da oração.
    II. Falso. A pontuação está correta.
  • I - Errada. Paulo é vocativo e não sujeito.
    II - A pontuação está correta.
  • Pontuação é um dos assuntos mais cobrados pelas banca de concurso. para complementar o estudo sugiro este post com diversas questões discursivas sobre o assunto acompanhadas de cometários de professores.

    http://praticandoalinguaportuguesananet.blogspot.com.br/2013/03/pontuacao-2-questoes-discusivas-com.html
  • Uma dúvida:

    A pontuação está correta por que paulo é um vocativo?
    não entendi...

    obrigado.


    bons estudos
  • Edilson, há dois termos nalingua portuguesa que sempre vêm acompanhados de vírgula, são eles o aposto e o vocativo.

    Na oração Paulo está sendo chamado, estão perguntando-lhe algo. Paulo é então um chamamento, logo um vocativo.

    O memo ocorre se eu perguntar a você: Edilson, você entendeu?

    Sendo assim a pontuação está correta, pois após vocativo sempre haverá vírgula.

    Se Paulo fosse sujeito a pontuação estaria errada, uma vez que não se pode separar o sujeito do verbo.

    Espero ter ajudado.

    Abraços!!!
  • Só pra complementar o raciocínio da Lilian...
    Com a vírgula é vocativo.
    Sem a vírgula seria sujeito. (Nesse caso, sem a vírgula, o item I estaria correto. Mas como tem vírgula, ele fica errado).
  • o vocativo sempre é separado por vírgulas.

  • O sujeito da oração está oculto.

    Paulo, (você) tem certeza da resposta?

    Paulo é apenas o vocativo. Caso não tivesse a vírgula a frase seria afirmativa e "Paulo" o sujeito da oração.

    Ficaria assim: Paulo tem certeza da resposta.


ID
905221
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos, Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres.” A alternativa que contém a correta classificação, quanto à predicação, do termo em destaque, no contexto em que se apresenta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra c - Verbo de ligação.

    São aqueles que, desprovidos de significação, servem como "ponte" entre o sujeito e uma determinada qualidade, denominada de "predicativo" (Rodrigo Bezerra).

  • ser                      acho que são esses os verbos de ligação 
    estar
    continuar
    andar
    permanecer
    parecer
    ficar
    torna-se

  • Uma professora do ensino fundamental ensinou-me os verbos de ligação e até hoje não esqueci, tipo, ela cantou esses verbos:

    Ser

    Estar

    Ficar

    Continuar

    Parecer

    Permanecer

    Tornar-se


    E sabe o que ela nos falou? Vocês nunca mais esquecerão disso! e é verdade já se passaram uns  15 anos e lembro disso até hoje 2015

  • ATENÇÃO: Além de decorar a lista dos verbos de ligação é necessário que esteja presente o PREDICATIVO DO SUJEITO!

  • Os verbos SER, PARECER e TORNAR-SE sempre serão verbo de ligação. 

    Os outros da lista, irá depender do contexto.
  • Mnemônicozinho básico:

    ESCAPPFT

    São os verbos de ligação:

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

     

     - Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.

    Salmos 37:5

  • FESTAPPC


    Lembrando q nem sempre serão verbos de ligação, pois é preciso avaliar o sentido da frase.


ID
905224
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos, Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres." A alternativa que contém a correta classificação dos termos em destaque, no contexto em que se apresenta, é, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra d - adjunto adnominal, núcleo do predicativo do sujeito, adjunto adnominal.

    Adjunto adnominal é um termo acessório da oração que tem por finalidade a caracterização ou determinação de um substantivo.

    Importante lembrar que o adjunto adnominal sempre indica o ser ativo (agente da ação), não tem por base um verbo transitivo (no presente caso, tem por base um verbo de ligação), sempre indica posse e geralmente completa o sentido de um substantivo completo. Isso ajuda a diferencia-lo do complemento nominal.

    Predicativo do sujeito: É o termo que transmite para o sujeito um estado, um atributo, um modo de ser por meio de um verbo de ligação explícito ou implícito.

  • Não entendi. Alguém poderia explicar melhor?

  • Pessoal, solicitem comentários do professor!

  • Análise sintática


    Bem Wilson(sujeito da oração) se tornou(verbo de ligação entre o sujeito e o predicativo) uma figura familiar(os três termos formam o predicativo do sujeito) Uma(adjunto adnominal) figura(núcleo do predicativo do sujeito) familiar ou da família(adjunto adnominal)

    Observe que FIGURA é um substantivo concreto

  • d) adjunto adnominal, núcleo do predicativo do sujeito, adjunto adnominal.

    Adjunto adnominal:

    artigo: O menino.
    numeral: Um animal.
    pronome (adjetivo): Meu carro.
    adjetivo: Menina estudiosa.
    locução adjetiva: Necessidade de louco.

    complemento nominal:

    substantivo ou expressão substantivada: A invenção da imprensa acelerou o progresso da humanidade.
    pronome: O resultado foi desagradável a todos (complemento nominal de desagradável)
    numeral: A polícia iniciou a investigação aos dois (complemento nominal de investigação)
    oração: Foi feita a leitura que os alunos tanto queriam.

    Predicativo do sujeito é um termo que modifica o sujeito a partir de 1 verb de ligacao. 

    O carro esta sem gasolina. Sem gasolina modifica o carro, mas não é um adjetivo por não estar adjacente ao sujeito. Por usar verbo estar, trata-se de predicatv do sujeito

  • O EXAMINADOR QUE A CLASSIFICAÇÃO DE CADA PALAVRA NO TEXTO.

    UMA -------------- ADJUNTO ADNOMINAL

    FIGURA ----------NUCLÉO DO PREDICATIVO DO SUJEITO

    FAMILIAR --------ADJUNTO ADNOMINAL

    RESPOSTA: LETRA D

  •                                                                  " ... Ben Wilson se tornou uma figura familiar ... "

                                                                             SUJEITO         VL         PRED. SUJ.

     

                                                                                    " ... uma figura familiar ... "

                                                                           ADJ. ADN.   NÚCLEO   ADJ. ADN.

     

    O sintagma "uma figura familiar" é o predicativo do sujeito e é composto por dois adjuntos adnominais "uma" e "familiar" e pelo núcleo do predicativo "figura".

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Tornar, verbo de ligação, introduz o predicativo do sujeito, figura, completado pelo adjunto adnominal 'uma' (artigo indefinido) e por familiar, adjetivo, não preposicionado, portanto adjunto adnominal.

  • uma: adjunto adnominal; figura: núcleo do predicativo do sujeito; familiar: adjunto adnominal.

    uma figura familiar: predicativo do sujeito. D


ID
905263
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

"As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Assinale a alternativa que contém a função sintática do pronome relativo destacado.

Alternativas
Comentários
  •  a) sujeito.


    O Pronome relativo QUE retoma o
    sujeito PINTURAS
  • Retoma o termo "as pessoas" da oração principal, que exerce função de sujeito na oração subordinada adjetiva "que passam pela rua."

  • Ainda não consegui entender ...(

  • "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua."

      


    -Quando der para substituir o QUE por A QUAL , O QUAL e suas variações, então o que exercerá a função morfológica de pronome relativo.


    -Pronome relativo sempre retoma o termo anterior, no caso em questão, AS PESSOAS.


    -Ficaria assim a segunda oração :  AS PESSOAS(...QUE...) PASSAM PELA RUA --- > Quem ou o que passam pela rua ? R: AS PESSOAS(QUE) , portanto o QUE exerce a função de sujeito da segunda oração.

  • Uma dúvida; que antes de verbo sempre será remetente do sujeito?

  • MATHEUS ANDRADAE, nem sempre. Você vai precisar analisar o verbo dentro da oração adjetiva introduzida pelo pronome relativo "QUE". Interessante é você substituir o "QUE"(pronome relativo) pelo rementente, assim você saberá qual é a função sintática dele. 

  •  

    Pessoas (Que) passam pela rua (Sujeito)

     

    GABARITO LETRA - A


ID
910126
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São Paulo como centro de amplo sistema de estradas expandindo-se rumo ao sertão e à costa. Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro, quem pretenda servir-se desses documentos para a elucidação de algum ponto obscuro de nossa geografia histórica. Recordam-nos, entretanto, a singular importância dessas estradas para a região de Piratininga, cujos destinos aparecem assim representados em um panorama simbólico. 
      Neste caso, como em quase tudo, os adventícios deveram habituar-se às soluções e muitas vezes aos recursos materiais dos primitivos moradores da terra. Às estreitas veredas e atalhos que estes tinham aberto para uso próprio, nada acrescentariam aqueles de considerável, ao menos durante os primeiros tempos. Para o sertanista branco ou mamaluco, o incipiente sistema de viação que aqui encontrou foi um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena. Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador inigualável nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos. 
      Eram de vária espécie esses tênues e rudimentares caminhos de índios. Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam- se graças aos galhos cortados a mão de espaço a espaço. Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar uma pista. Nas expedições breves serviam de balizas ou mostradores para a volta. Era o processo chamado ibapaá, segundo Montoya, caapeno, segundo o padre João Daniel, cuapaba, segundo Martius, ou ainda caapepena, segundo Stradelli: talvez o mais generalizado, não só no Brasil como em quase todo o continente americano. Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos eram comumente assinalados a golpes de machado nos troncos mais robustos. Em campos extensos, chegavam em alguns casos a extremos de sutileza. Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na serra de Tunuí: constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais, a maior metida na terra, e a outra, em ângulo reto com a primeira, mostrando o rio. Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o sinal. 

      (Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e fronteiras. 3.ed. S. Paulo: Cia. das Letras, 1994. p.19-20)

Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens [...], sabiam os paulistas como...

O segmento em destaque na frase acima exerce a mesma função sintática que o elemento grifado em:

Alternativas
Comentários
  • os paulistas exerce a função de sujeito. como a questão pede um segmento em destaque que exerce a mesma função sintática, então devemos procurar um que exerce a função de sujeito, no caso a unica alternativa seria a letra "D". 

    a) adverbio de lugar
    b) aposto enumerativo
    c) predicativo do sujeito
    d) sujeito simples
    e) objeto direto
    • b) Às estreitas veredas e atalhos [...], nada acrescentariam aqueles de considerável...

    Aqui, acredito que o termo exerce a função de O.D, pois o verbo é VTDI.

    Concordam?

  • Gente, qual a diferença entre predicativo do sujeito e complemento nominal?
    Grata.
  • Predicativo do sujeito é o termo que transmite para o sujeito um estado, atributo, um modo de ser por meio de um verbo de ligação, confome explica o professor Rodrigo Bezerra.

    Ex: Quem é você?
                       VL PS

    Já o complemento nominal em nada se confunde com o verbo de ligação, pois ele completa o sentido do substantivo, adjetivo ou advérbio, sempre com auxílio de preposição.

    Ex: Ele tinha um profundo medo da morte.
                                                  SUBST.     CN


    Espero ter ajudado!
  • GABARITO: D

    No enunciado, lê-se assim, na ordem direta: “... os paulistas sabiam como...”, logo “os paulistas” é o sujeito. A única opção que apresenta outro termo com função de sujeito é a D: “O que podia significar uma pista?” Resposta: “Uma sequência de tais galhos”. Sujeito simples.

    Veja qual será a função dos demais:
    (A) Adjunto adverbial
    (B) Objeto direto
    (C) Predicativo do sujeito
    (E) Objeto direto
  • Pessoal, pode parecer uma pergunta muito banal para alguns, mas realmente não tô conseguindo entender, segue a duvida:

    Sujeito não é aquele que pratica ação? então onde está a ação de  Uma sequência de tais galhos?

    Desde já agradeço os esclarecimentos

  • O segmento em destaque na frase acima exerce a mesma função sintática que o elemento grifado em: 

    a) Nas expedições breves serviam de balizas ou mostradores para a volta. adj adverbial de lugar b) Às estreitas veredas e atalhos [...], nada acrescentariam aqueles de considerável... objeto direto c) Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o sinal. predicativo do sujeito  d) Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar uma pista. sujeito simples  e) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São Paulo como centro... objeto direito 

    Portanto alternativa d) 


  • sabiam os paulistas como.

    ORDEM DIRETA: OS PAULISTAS SABIAM COMO. (SUJEITO)

    D. Uma sequência de tais galhos  podia significar uma pista. (SUJEITO)

  • Uma sequência de tais galhos = Sujeito

    lembrando que a frase da alternativa d está deslocada


    Nas expedições breves não é sujeito e sim adjunto adverbial de lugar


    Gab D

  • EM(preposição) + AS = NAS

  • CONCORDÂNCIA ENTRE SUJEITO e VERBO:

    Verbo concorda com o NÚCLEO DO SUJEITO.

    PREPOSIÇÃO: Sujeito não é preposicionado

  • SUJEITO

     

    >>> Não existe sujeito preposicionado

    >>> O verbo só concorda com o sujeito

  • Será que só eu que tenho dificuldade em adivinhar o que a banca quer? kkkkkkkkkkkk Eu acertei caçando o sujeito, mas tem vezes que não faço a mínima ideia do que pode ser


ID
953704
Banca
IOBV
Órgão
PM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase em que o sujeito é indeterminado:

Alternativas
Comentários
  • Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo

    a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:

    O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração) 
                          Falaram mal de nós. LETRA C correta

    As demais se encaixam nos caso : 

    Oração sem sujeito

    Oração sem sujeito ou com sujeito inexistente ocorre quando na frase há os chamados verbos impessoais, ou seja: 
    1. Verbos que exprimem fenômenos da natureza:

    «Amanheceu chovendo.» «Relampejou a noite toda.»

    Verbo haver no sentido de existir:

    «Há flores esquisitas naquele jardim.» «Houve confusão na classe ontem.»

    Verbos haver, fazer e ir no sentido de tempo decorrido:

    «Há muito não o vejo.» «Faz dez anos que ele se foi.» «Foram quatro anos de luta.»

    Verbo SER indicando tempo:

    «Eram três horas.» «Era meia-noite.»
  • Gabarito C


    - Falaram - terceira pessoa do plural (eles) => Sujeito Indeterminado

  • Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

    a) Com verbo na 3ª pessoa do plural: O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):

    Por Exemplo:

    Procuraram você por todos os lugares.
    Estão pedindo seu documento na entrada da festa.

     

    b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

    O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

    Exemplos:

    Vive-se melhor no campo.

    (Verbo Intransitivo)
    Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
    No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

     

    c) Com o verbo no infinitivo impessoal:

    Por Exemplo:

    Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
    É triste assistir a estas cenas tão trágicas.

  • É O FAMOSO FOFOQUEIRO

    FALARAM,DISSERAM...

    LETRA C


ID
973060
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

O veículo elétrico não emite gás carbônico ou nenhum outro tipo de gás nocivo ao meio ambiente.


Assinale a alternativa em que o predicado destacado classifica-se como o predicado presente no trecho em destaque na frase acima.

Alternativas
Comentários
  • Meus queridos, para descobrir o predicado e so retirar o sujeito da acão o que resta  na frase é predicado, ou seja e o que se declara do sujeito.

    Nesta frase, o sujeito é  veiculo  o restante predicado.


    Abraços,

    Otimo estudos!

  • Comentando as alternativas.

    As Letras A, B e D tem respectivamente os seguintes verbos, será (Ser), ficará (Ficar) e é (Ser). Estes verbos são classificados como predicado nominal: Quando o verbo é de ligação e o núcleo é o predicativo do sujeito.
    Além disso estes verbos são ligados a adjetivos.
    Letra A. Será mais (adjetivo)...
    Letra B. Ficará cada vez mais (adjetivo)...
    Letra D. É muito(adjetivo).
    Na letra C temos o verbo comprar que expressão ação, sendo classificado como predicado verbal: Quando o núcleo do predicado for um verbo de ação.
    Na frase em questão temos o verbo Emitir que representa uma ação, logo a alternativa correta é a letra C.
    fonte: Vídeo professora Isabel Vega, 50 min. em diante.
  • enunciado: emitir (verbo de ação) + nocivo ao meio ambiente (predicativo do objeto) = predicado verbo-nominal

    letra c: comprar (verbo de ação) + elétricos (predicativo do objeto) = predicado verbo-nominal

  • C- Somente pessoas de alto poder aquisitivo comprarão veículos elétricos .


ID
973147
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Conta a lenda que dormia Uma Princesa encantada A quem só despertaria Um Infante, que viria De além do muro da estrada.”

Os sujeitos dos verbos destacados acima são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • letra (A), verbos intransitivos, geralmente tem o sujeito na frente

  • A- a lenda, Uma Princesa encantada e Um Infante.

  • Pode causar certa confusão pois ocorreu nesse período um hipérbato, que se caracteriza pela inversão da ordem natural das palavras. Para uma melhor resolução é recomendado primeiro rearranjar a frase :)


ID
1003459
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


Em “‘Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.’”, o sujeito é:

Alternativas
Comentários
  • Esta com certeza enganou muitos.
    Sujeitos inexistentes estão presentes quando o verbo indica tempo, distâncias, um fenômeno da natureza, além dos verbos  fazer e haver.
    No caso da frase "...Há brechas na fiscalização por parte da PF" temos o verbo haver, resposta correta A

  • Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.


    Exemplos:

    1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza

    - Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.


    2- verbo haver no sentido de existir ou ocorrer

    - Houve um grave acidente na avenida principal.
    - Há pessoas que não valorizam a vida.


    3- verbo fazer indicando tempo ou clima

    - Faz meses que não a vejo.
    - Faz sempre frio nessa região do estado.


    http://www.infoescola.com/portugues/tipos-de-sujeito/


  • SUJEITO INEXISTENTE (Oração sem sujeito)

     

     1 - Verbo HAVER (singular) = “O FERA”.

      --> Ocorrer, Fazer, Existir, Realizar-se e Acontecer.


     2 - “FA-S-E” = Fazer, Ser e Estar.

      --> tempo decorrido, hora, data ou fenômeno da Natureza.


     3 - Verbos que indicam fenômenos da natureza

     Chover, anoitecer, nevar, ventar, gear, trovejar, relampejar, etc.


     #Observação: Os verbos que exprimem fenômenos da natureza, quando usados em sentido figurado, deixam de ser impessoais/inexistente.


  • utilizando o verbo haver no sentido de existir = suj. inexistente.

  • Verbo HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, logo, sujeito inexistente.

  • Oração sem Sujeito=Sujeito Inexistente = Verbos impessoais

     

  • VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR é impessoal. Inexistente. Não há sujeito já que o verbo haver não se flexionou. 

  • Verbos impessoais (4) SUJEITO INEXISTENTE

    - Haver = Existir

    - Fazer = Tempo decorrido

    - Ser = Tempo e quantidade

    - Fenômeno da natureza

  • Regra básica infalível: Sempre que tiver uma frase que tiver o verbo Haver *(no sentido de existir)*, faço a troca pelo verbo existir, se a troca for boa, fizer sentido, o verbo HAVER não tem sujeito. Ex: “Há pessoas boas na sala” Troca: Existem pessoas boas na sala. Verbo sem sujeito. (Sujeito inexistente)
  • há brechas

    haver= existir <<<>>> Impessoal  Sujeito inexistente

     

  • Sujeito Inexistente

    Verbos que denotam fenômeno natural

    Verbo Haver no sentido de existir, ocorrer ou acontecer

    Verbo Chegar ou bastar no sentido de cessamento

    Verbo ser no sentido de tempo ou distancia

  • Verbo haver é impessoal, no sentido de existir, não existe sujeito.

    Gabarito A


ID
1009021
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa em que não se aponta corretamente a quem se refere o sujeito oculto da expressão verbal indicada:

Alternativas
Comentários
  • letra D


    Sujeito oculto refere-se ao passageiro.

  • O senhor, passageiro, não tem que agradecer.

    verbo não se refere ao motorista, refere-se ao passageiro.

    Gabarito D


ID
1012627
Banca
FUNDATEC
Órgão
CRA-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Você escreve seu nome na agenda?

01          Tenho o privilégio de ser médico há algumas décadas. Pessoas consultam para tratar doenças,
02   entender melhor algo que ......... percebendo. Buscam diagnóstico, tratamento, alívio. Cada vez mais
03   encontro gente interessada em __________ alterações que podem gerar problemas no futuro – os fatores
04   de risco. São poucas as vezes em que não encontro sugestões para uma vida com mais qualidade e
05   duração mais longa. ____ inúmeras mudanças em hábitos nas nossas vidas que comprovadamente
06   poderão levar a mais e melhores anos de vida. ____ conhecimento científico comprovado disponível.
07          Como é a _______ quando estas mudanças são propostas? Sabe-se que mudar hábitos é difícil. Às
08   vezes, um susto ou medo de que algo ruim aconteça é o que motiva: passar-se por um episódio de doença,
09   ou em familiar ou amigo próximo, pode motivar mudanças.
10          ____ na literatura médica farta comprovação da dificuldade que é manter o uso regular de
11   medicamentos nas doenças crônicas como hipertensão arterial. As pessoas cansam, sentem efeitos
12   colaterais, esquecem, e o resultado é a queda nos índices de aceitação.
13         E as recomendações de mudança de hábitos? Quando um sedentário é identificado, sugere-se que
14   escolha algum tipo de atividade física de que goste (ou “desgoste” menos...) e comece gradualmente a
15   exercitar-se. Depois de quatro a oito semanas, começa-se a perceber sensação de bem-estar, disposição,
16   melhora na qualidade do sono. Mas a transição da inatividade para o hábito do exercício exige esforço e
17   determinação iniciais que nem sempre se encontram. O bem-estar e até o vício pelo exercício só ......
18   depois. Inúmeros são os argumentos que expressam esta resistência: “Não tenho tempo, viajo muito, não há
19   academia próxima...” E 30 minutos de simples caminhada já seriam suficientes para a transformação, diários
20   ou na frequência possível! Qualquer coisa é melhor que nenhuma coisa...
21        Foi assim que recolhi numa palestra de Nuno Cobra a sugestão que utilizo bastante: “Escreva seu
22   nome em sua agenda!”. Reserve um tempo para si próprio e sua atividade física. Você merece uma hora de
23   alguns dos seus dias para plantar saúde em seu corpo!
24        É claro que não é tão simples e que o motivo “falta de tempo” em geral é uma das formas de resistir.
25   Mas, em conversa franca, pode-se chegar à parceria com quem afinal nos procurou, buscando mais e
26   melhores anos de vida.
27        Isto vale como parte das sugestões que se fazem aos que ...... benefícios nas mudanças: hábito de
28   fumar, álcool e drogas, excesso de peso corporal, mau hábito alimentar, postura física, segurança no
29   trânsito, melhora nas relações interpessoais no trabalho e na família, ________ emocionais excessivas, falta
30   de lazer. Estes são alguns pontos que temos que entender e ajudar quem nos procura para que
31   compreenda e encontre maneiras de mudar para melhor.
32        Vale o esforço.
(Kanter, José Flávio – médico -. Zero Hora, 03-2-2010)

Em relação às lacunas das linhas 05, 06 e 10 é correto dizer que:

I. Todas poderiam ser preenchidas por .
II. Todas poderiam ser preenchidas por Existe.
III. Todas poderiam ser preenchidas por Existem.
IV. Apenas a primeira poderia ser preenchida por Existe.

Quais das afirmações estão incorretas?

Alternativas
Comentários
  • Resposta d) Apenas II, III e IV estão incorretas

  • letra D

    QUER INCORRETAS

    I-tempo passado, modo impessoal, FICA SEMPRE NO SINGULAR= há, houve, faz, fez... = ok

    ii-deve concordar com linha 5, pois verbo existir concorda com o sujeito

    iii-não concorda com linha 6 e 10

    iv-não concorda com linha citada, linha 5


ID
1021834
Banca
IBFC
Órgão
PM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos







Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



A oração “Mesmo não sendo a rampa”, presente no quinto parágrafo, introduz o seguinte valor semântico no período em que está inserida:

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Letra C
    Introduz um valor concessivo (relação de oposição / contrário à lógica do período)

    "Mesmo não sendo a rampa." (Oração Subordinada Adverbial Concessiva Reduzida de Gerúndio)

    Bons estudos ;D
  • Para alguns que assinalaram a alternativa "a" ai vai uma dica:

    Conjunção adversativa x conjunção concessiva.

    A diferença sintática básica é que a oração coordenada adversativa não exerce função sintática em relação à outra. Por isso ser chamada de coordenada, e não de subordinada, como acontece com a oração concessiva, que funciona como adjunto adverbial da oração principal.
     
    COORDENADA ADVERSATIVA
     
    A coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.
     
    “Ele é um bom político, mas rouba.”
    A oração coordenada adversativa ressalta o defeito do político.
     
    “Ele rouba, no entanto é um bom político.”
    A oração destaca a qualidade do político.
     
    "O trabalho dignifica a pessoa, entretanto a consome por completo."
    O que se destaca é uma crítica ao trabalho.

    "O trabalho consome a pessoa por completo, porém a dignifica."
    Já esta, apresenta uma visão positiva do trabalho.
     
    As conjunções adversativas mais usadas são:
    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, pero, sin embargo.
     
    Brincadeira, claro. As duas últimas são adversativas, mas da língua espanhola.
     
     
    SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA
     
    A subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.
     
    Veja:
    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.
    O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.
     
    Apesar de ser muito estudioso, ele não conseguiu ainda passar no vestibular.
    O esperado seria que ele já houvesse passado no vestibular.
     
    Algumas conjunções e locuções concessivas:
    embora, apesar de, mesmo que,  conquanto, ainda que, se bem que, posto que, não obstante.
     
    Ficou fácil identificar que a oração usada pelo menino preguiçoso da imagem acima foi a adversativa.
     
    Espero ter ajudado.
     
    Bons estudos.
  • Obrigada pela explidação, Hermes! Fiquei muito tempo sem estudar o assunto e fiquei na dúvida entre as duas... :)
  • Troque pelo "AINDA QUE" valor de concessão

  • GABARITO: LETRA C

    → Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro)

    → temos uma conjunção subordinativa concessiva, pode ser substituída por: EMBORA, MESMO QUE, AINDA QUE, CONQUANTO, MALGRADO...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • hermes você merece um abraço cara kkk explicação top

  • GABARITO: LETRA C

    → Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro)

    → temos uma conjunção subordinativa concessiva, pode ser substituída por: EMBORA, MESMO QUE, AINDA QUE, CONQUANTO, MALGRADO...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1027786
Banca
CEPUERJ
Órgão
DPE-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1: Os muros nas favelas e a segregação social

Sob o argumento da proteção ambiental, 13 comunidades, 11 delas localizadas na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, serão cercadas por muros de 3,4 metros de altura, em média. É mais que óbvio para todos a importância que proteger a Mata Atlântica tem nos dias atuais. É claro que o poder público deve se apropriar dessa pauta, a fim de resolver problemáticas como as do desmatamento. Entretanto, ao analisarmos a eficácia e a legitimidade desse projeto, podem-se concluir alguns equívocos, que contribuem para a formação de limites sociais, e não ecológicos.
Tomando como referência a formação desses limites sociais, pode-se aferir a exasperação dos conflitos entre os moradores dessas comunidades e os moradores de classe média, já que a sensação de "segurança" é relacionada diretamente à construção do muro, que, por sua vez, pode aprofundar diversos estigmas que são projetados à população das favelas.
Quando um muro é construído para separar pessoas, nenhuma outra questão está colocada, a não ser a produção de segregação social e espacial. Não podemos esquecer as políticas de sanitarização do século 19, que contribuíram para a visão da pobreza como doença, sujeira e outras coisas mais. Essas políticas, além de moverem os moradores de baixa renda para locais distantes, no caso os subúrbios, estão diretamente relacionadas ao empreendedorismo imobiliário cujo público alvo era as elites emergentes.
A inquietação com o crescimento das favelas deve ter como centro o combate à pobreza, o acesso a direitos e uma política habitacional adequada. Não deve, de forma alguma, ser tratada de forma imediatista, expressando assim o caráter eleitoreiro de nossas políticas públicas. Além do mais, todas as pesquisas relacionadas ao tema nunca contam com a participação de associações de moradores e plebiscitos que são realizados nas comunidades.
(http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/05/26/os-...

"...podem-se concluir alguns equívocos, que contribuem para a formação de limites sociais, e não ecológicos...”

O pronome relativo em destaque desempenha a seguinte função sintática:

Alternativas
Comentários
  • a) sujeito do verbo “contribuir”; concorda em número e pessoa com o termo antecedente “alguns equívocos”



    O pronome relativo "QUE" retoma ALGUNS EQUÍVOCOS , que concorda em NÚMERO e PESSOA com o verbo CONTRIBUEM
  • Passando para a voz passiva, encontramos o sujeito,neste caso, "alguns equívocos".

    Situação problema  "...podem-se concluir alguns equívocos, que contribuem para a formação de limites sociais, e não ecológicos...”

    Resolução: Passando para voz passiva, pois a partícula "se" é apassivadora, encontramos o sujeito.

    Alguns equívocos podem ser concluidos...


ID
1031983
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O VÕO DA ÁGUIA
     A Águia pode viver por 70 anos. Sabe por quê?
     A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar um séria decisão.
     É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil...
     A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que vai durar 150 dias. Esse
processo de renovação consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não
necessite voar.
     Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
     Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
     Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor.
     Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.

FONTE: Jornal carta, 09.05.2003 www.Tonoticias.jor.br


Em “Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas”, o termo sujeito “asas” posiciona-se após o verbo. A alternativa abaixo em que essa inversão também se verifica é:

Alternativas
Comentários
  • d) " Quando as novas unhas começam a nascer"

  • Percebe-se que se fizer a inversão: suas asas estão apontadas contra o peito. há coerência e o sujeito da frase é: asas, o mesmo acontece em:

    As novas unhas começam a nascer quando(...) ha coerência e o sujeito da frase é: As novas unhas.


  • Sujeito posposto ao verbo


ID
1032610
Banca
Makiyama
Órgão
DETRAN-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as orações abaixo:

I Somos o que comemos.

II Comemos o que somos.

Sobre ambas as orações, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A função sintática que denominamos sujeito, é um termo essencial da frase e pode se comportar de várias maneiras, dependendo da intenção da mesma: agente, paciente, etc.

    Vejamos agora quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados para que possamos identificá-los.

    Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.

    Exemplo:

    - Deus é perfeito!

    Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.

    Exemplo:

    Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.

    Sujeito oculto, elíptico, subentendido ou desinencial: é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. 

    Exemplo:

    Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)

    Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.

    Exemplos:

    1- verbo na 3ª pessoa do plural

    - Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)

    2- verbo na 3ª pessoa do singular + se, índice de indeterminação do sujeito

    - Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)

    Sujeito Inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.

    Exemplos:

    Verbos indicando Fenômeno da Natureza

    - Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.


    Gabarito: d

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/tipos-de-sujeito/




  • Fiquei confuso. Muitos professores da nossa língua afirmam não existir sujeito oculto, pois esse faz parte do sujeito simples.

  • gramáticas tradicionais citam sujeito oculto, mas correntes mais recente o classificam como sujeito simples. No caso, o que faço quando possuem as duas alternativas>

  • Sujeito Oculto: Não esta explícito na oração, porém se deduz no contexto.
    NÓS (Somos o que comemos.)
    NÓS  (Comemos o que somos)
     

  • Há ocorrência de sujeito oculto ou implícito

    (Nós) Somos o que comemos.

    (Nós) Comemos o que somos

  • Sujeito "oculto" não foi extinto pela NGB???

  • Sujeito oculto é o mesmo que sujeito desinencial - aquele que pode ser identificado apenas a partir da forma verbal utilizada na frase.

  • Engraçado que muitas bancas de concursos consideram sujeito oculto como sujeito simples. Vai entender isso.

     

     

    Concurseiro sofre viu!!!

  • Há ocorrência de sujeito oculto ou implícito

    (Nós) Somos o que comemos.

    (Nós) Comemos o que somos

  • Acho que esse comentário do PH SILVA, colega aqui do QC, esclarece muito sobre sujeito, por isso estou reproduzindo aqui para o acesso de todos.

    Pergunta-se "quem" ou "o que"

    Se a resposta for exata, é simples ou composto;

    Se a resposta for alguém, é indeterminado;

    Se não houver possível resposta, é inexistente.

    Estuda-se muito nesse colégio.

    QUEM estuda muito? ALGUÉM, logo, é sujeito indeterminado.

    Comecei a fazer reflexões amargas

    QUEM começou a fazer reflexões amargas? EU comecei, sujeito oculto.

    “Na juventude, muitos fatos lhe haviam acontecido”

    O QUE havia acontecido? MUITOS FATOS sujeito simples.

    Obs.: A parte que está em azul, são complementos meus.

  • As bancas continuam cobrando sujeito oculto?


ID
1034209
Banca
CPCON
Órgão
PM-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a piada, analise as proposições, a seguir, e marque a(s) vedadeira(s).

1 - Aluno de Direito ao fazer prova oral: - O que é uma fraude? - É
2 - o que o senhor professor está fazendo - responde o aluno. O
3 - professor fica indignado: - Ora essa, explique-se.Então diz o
4- aluno: - Segundo o Código Penal, ‘comete fraude todo aquele
5 -que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar’.

I- A palavra “indignado” (linha 3) pode ser substituída por “revoltado” sem perder o sentido.

II- Em “Ora essa, explique-se” há um sujeito explícito, tendo em vista que a partícula “se” faz referência ao aluno.
III- Em [...] “Segundo o Código Penal” [...] (linha 4) o termo em destaque foi empregado para exprimir conformidade ao que estabelece a lei.

IV- Em “[...]’comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar’” (linhas 4-5) o pronome oblíquo “o” substitui o termo “outro”.

Está(ão) CORRETA(S), apenas:

Alternativas
Comentários
  • I - Revoltado = não aceitar determinada situação . Indignação = revolta que resulta de algo indigno, ou seja, são SINÔNIMOS

    III- Em [...] “Segundo o Código Penal” [...] O termo aqui foi empregado para aludir ao código penal, ou seja, a conjunção ''segundo'' exprime conformidade com o CÓDIGO PENAL. Poderia ser a mesma substituída por '' de acordo ''

    IV- Em “[...]’comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar’”

    coloque a palavra mesmo(a) na frente do pronome demonstrativo "o"

    [...] para o mesmo prejudicar

    o mesmo quem ? o outro

    LETRA E

    APMBB


ID
1035142
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas alternativas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa. Em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA:

( ) As flores têm pétalas vermelhas. (oração com sujeito simples)

( ) Havia flores na varanda. (Oração sem sujeito)

( ) Amanheceu subitamente. (Oração sem sujeito)

( ) Fazia um calor terrível. (oração com sujeito simples/paciente)

Alternativas
Comentários
  • ( V ) As flores têm pétalas vermelhas. (oração com sujeito simples: Sujeito com um só núcleo: As Flores) 
    ( V ) Havia flores na varanda. (Oração sem sujeito: Verbo haver no sentido de existir) 
    ( V ) Amanheceu subitamente. (Oração sem sujeito: Verbo que exprime fenomeno da natureza: amanhecer) 
    ( F ) Fazia um calor terrível. (oração com sujeito simples/paciente) Oração sem sujeito: Verbo usado para indicar fenomeno meteorológico: fazer.

     a) ( ) V, V, V, F.
  • TIPOS DE SUJEITO

    Sujeito simples . possui um so nucleo.

    sujeito composto possui dois ou mais nucleo.

    sujeito oculto fica apenas subtendido.

    sujeito indeterminado nao se pode ou nao se quer determinar.

    oracao sem sujeito nao se refere a sujeito algum.

  • Fazia está na 3° pessoa do singular, sujeito indeterminado.

    Letra A

  • IMPUTAÇÃO =

    substantivo feminino

    Incriminação; ação de culpabilizar alguém por um crime qualquer.

    https://www.dicio.com.br/imputacao/


ID
1039792
Banca
IBFC
Órgão
IDECI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a oração e as afirmativas a seguir. Precisa-se de funcionário com experiência.

I. A oração encontra-se na voz passiva.

II. O sujeito é indeterminado.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Precisa-se de funcionário com experiência.

    VAMOS LÁ GALERA:
    V+SE+OI = SUJEITO INDETERMINADO
    OU  SEJA VERBO + SE(PRON.INDETERMINADOR DO SUJEITO)+OBJ INDIRETO= É JUSEITO INDETERMINADO E A PESSOA ESTARÁ NA VOZ ATIVA.

    DIFERENTE SE FOSSE:
    EX:
    CONCERTOU-SE A BISCICLETA.
    OBSERVE QUE TEMOS OBJETO DIRETO E EU POSSO JOGAR ESTÁ PALAVRA PARA A VOZ PASSIVA(BISCICLETA SAO CONCERTADAS)
    ENTAO TERÁ SUJEITO,O SE SERÁ PARTICULA APASSIVIADORA
  • Na opção I notem que só aprece 1 verbo na orção e não 2 ou mais que é uma característica da voz passiva .
  • Isso aí Marcelo.

    E quanto aos comentários galera, vamos lembrar que estamos em um local de estudo, então mesmo que expliquem corretamente vamos ter atenção aos detalhes.
    Como ali em cima CONCERTO.

    CONCERTO = EX: Ele esteve em um CONCERTO de música.

    CONSERTO = EX: Ele levou sua bicicleta para o CONSERTO.
  • KKKKKKK O PIOR É BISCICLETA
    Mas vamos lá............

    I. A oração encontra-se na voz passiva. 
    A voz passiva pode ser: 
    Voz passiva analítica – Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) OU Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador). Neste caso.... " Precisa-se de funcionário..." porque não é Voz passiva sintética?  Simples.... Quem precisa, precisa DE ALGO, ou seja, VTI (Verbo Transitivo Indireto) o que indica SIS (Símbolo de INdeterminação do Sujeito)                    

    II. O sujeito é indeterminado. Já respondido..... VTI só pode indicar SIS. 

    Mas atenção.................. Se houver Verbo Transitivo Direto + Verbo Transitivo Indireto (VTDI) aí é Partícula Apassivadora, ou seja, apenas o agente é indeterminado.............

  • A voz passiva (sujeito é paciente da ação verbal) é determinada de duas maneiras: 

    1) Analítica: verbo auxiliar (geralmente ser e estar) + particípio LONGO (IDO, ADO)

    2) Verbos na 3º pessoa singular/plural + SE ( partícula apassívadora) SOMENTE OS VERBOS VTD E VTDI


    O presente verbo é um VTI, pois quem precisa, precisa DE alguma coisa (olha a preposição ali), o SE, neste caso, é Indíce de Indeterminação do Sujeito (IIS), isso significa que ele é SUJEITO INDETERMINADO!


    Lembrem-se:

    Sujeito Indeterminado:

    1) 3ºpessoa plural

    2) VI, VTI,VL + SE

  • verbos transitivos indiretos não admitem voz passiva – nem a analítica, nem a sintética.

  • Comentários:
    a) I- ERRADO

    Precisa-se (de) = Exige a preposição, logo é um VTI (Verbo Transitivo Indireto)
    * Nesse caso a primeira opção não pode ser Voz Passiva Sindética pois esta só aceita VTD (Verbo Transitivo Direto) e VTDI (Verbo Transitivo Direto e Indireto) - E claro, acompanhado do PA (Pronome Apassivador): -SE
    Obs:
    O Sujeito sempre vem explicito, e o verbo concorda com ele em numero e pessoa.

    b) II- CERTO
    Nesse caso foi usado o VTI na 3º pessoa do singular + PIS (Pronome Indeterminador do Sujeito) ou seja, uma das regras do Sujeito Indeterminado é quando houver: VL, VTI, VTI ou (VTD + Preposição) na 3º Pessoa do Singular + SE (indicando uma ideia de generalização/indeterminação) o Sujeito será Indeterminado.

    Espero ter ajudado.

  • VTI/VL/VI = IIS

    VTD/VTDI = PA

  • SUJEITO INDETERMINADO

     

    1-VERBO NO INFITIVO IMPESSOAL. EX.: CHORAR É UM GOLPE BAIXO

    2-VERBO NA 3ª PESSOA DO SINGULAR +SE (PIS) COM VL, VTI, VI.

    3-VERBO NA 3ª DO PLURAL, SEM TER SIDO CITADO ANTERIORMENTE

  • se está na voz passiva tem que ser VTD.... matou a questão


ID
1060348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Pavio do destino
                        Sérgio Sampaio

01   O bandido e o mocinho
       São os dois do mesmo ninho
       Correm nos estreitos trilhos
04   Lá no morro dos aflitos
       Na Favela do Esqueleto
       São filhos do primo pobre
07   A parcela do silêncio
       Que encobre todos os gritos
       E vão caminhando juntos
10   O mocinho e o bandido
       De revólver de brinquedo
       Porque ainda são meninos

13   Quem viu o pavio aceso do destino?

       Com um pouco mais de idade
       E já não são como antes
16   Depois que uma autoridade
       Inventou-lhes um flagrante
      Quanto mais escapa o tempo
19  Dos falsos educandários
      Mais a dor é o documento
      Que os agride e os separa
22  Não são mais dois inocentes
      Não se falam cara a cara
      Quem pode escapar ileso
25  Do medo e do desatino

      Quem viu o pavio aceso do destino?

      O tempo é pai de tudo
28  E surpresa não tem dia
      Pode ser que haja no mundo
      Outra maior ironia
31  O bandido veste a farda
      Da suprema segurança
      O mocinho agora amarga
34  Um bando, uma quadrilha
      São os dois da mesma safra
      Os dois são da mesma ilha
37  Dois meninos pelo avesso
      Dois perdidos Valentinos
      Quem viu o pavio aceso do destino?


Acerca de aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir.

O sujeito da forma verbal “viu”, nos versos 13, 26 e 39, é indeterminado, pois não se revela, no texto, quem pratica a ação de ver

Alternativas
Comentários
  • ERRADO O sujeito da forma verbal viu é o pronome quem, que exerce função substantiva.

  • Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

    a) Com verbo na 3ª pessoa do plural

    (...)

    b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

    (...)

    c) Com o verbo no infinitivo impessoal

    (...)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php


    Lembrando que o Verbo Indeterminado não deve conter OBJETO DIRETO.

  • Não entendi...

  • Quem viu o pavio aceso do destino?o sujeito de viu é o quem. 

  • São os substantivos e as palavras com valor substantivo que atua  como núcleos do sujeito. Nesse caso o pronome relativo "quem" ( valor de substantivo) que exerce a função sintática de sujeito. 

    Para facilitar a identificação do sujeito, basta substituir o pronome relativo, "quem", pelo pronome pessoal, "ele", e fazer a pergunta ao verbo.

    Ex:   

           Ele viu o pavio aceso do destino. SUJ. ele = quem

      

  • Aqueles que sentiram dificuldade em entender que "QUEM" é o sujeito podem substituir o quem por eles e ver que o verbo varia com a substituição:

    "Eles viram o pavio aceso do destino?"


  • Quem viu o pavio aceso do destino?  substitua Quem por um nome próprio, vejamos:

    Juliano viu o pavio aceso do destino? agora ficou fácil achar o sujeito da oração.

  • Acho que é sujeito inexistente! 

    Sujeito Indeterminado:

    1. caso: 3ª pessoa do plural

    Roubaram minha carteira ( Quem roubou minha carteira??? Não diga "eles", pois não tem nada a ver. Você não consegue determinar o sujeito)

    2. caso: Verbo intransitivo + se (Ex: Vive-se bem aqui) = Sujeito indeterminado

     Verbo transitivo indireto + se (Ex: Precisa-se de operários) = Sujeito indeterminado

    Verbo de ligação + se  (Ex: É-se feliz no campo) = Sujeito indeterminado



  • O sujeito não é inexistente.


    Sujeito inexistente é sujeito de verbos impessoais ( Haver = sentido de existir; Fazer = sentido de tempo... entre outros)

    O sujeito da frase é Simples e desinencial ( o antigo Sujeito Oculto).

    Galera é só lembrar que sujeito indeterminado se configura em duas possibilidades:

    3º Pessoa do Singular + ISS ( Partícula SE)
    3º Pessoa do Plural


  • "Quem" é o sujeito. 

  • Existe uma foma de sujeito indeterminado pouco cobrada, que a de sujeito de infinitivo. Observe no exemplo, os verbos no infinitivo. Indicam uma determinada ação, mas os agente da mesma não poder ser determinado. 
    Ex: Era difícil produzir aquelas provas imediatamente.

  • Eu vi o pavio aceso do destino, por isso acertei a questão :)

  • Uendel.........vc é telepata?????kkkkkkkk

  • O enunciado informa que o sujeito da forma verbal “viu” nos versos 13, 26 e 39 é indeterminado. A afirmação é incorreta, pois o sujeito da oração é representado pelo pronome interrogativo “Quem”. Desta forma, o sujeito é simples.


    Alternativa incorreta.


  • QUEM é o sujeito?
    QUEM é o sujeito!


    =P

  • Leste disse tudo. O sujeito pode ser: um substantivo, palavra substantivada, numeral substantivado ou PRONOME substantivado.

  • Quem viu o pavio aceso do destino? --->> Alguém viu o pavio aceso do destino, Joao.

    sujeito=Quem, Alguém.

  • GABARITO ERRADO!

    O pronome "QUEM" é o sujeito do verbo VER...


  • Para indeterminar um verbo deve-se colocá-lo em 3º pessoa do plural sem referente ou com partícula "SE" como índice de indeterminação em verbos transitivo indireto, intransitivo ou de ligação, isto é , em verbos sem sujeito.

  • o pronome quem só pode exercer a funçao de objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva.

  • Quando o núcleo do sujeito é um pronome indefinido ou interrogativo, não há indeterminação do sujeito, ou seja, há sujeito simples!

    Quem me ligou? (Suj. Simples "Quem")  - Alguém ligou, pai. (Suj. Simples "Alguém").

    (Fonte: A nova gramática para Concursos Públicos. Fernando Pestana. Elsevier. Página 578.)

  • _ Quem viu o pavio acesso do destino?_ Ken (namorado da Barbie) viu o pavio acesso do destino!!!NAS 2 ORAÇÕES O SUJEITO É O KEN/ QUEM.


  • ERRADO! Amigos, façamos a pergunta ao verbo para descobrirmos o sujeito: quem viu o pavio? A resposta é: quem. Embora pareça muito estranho, é o correto. Outro exemplo clássico de concurso: Quem saiu? Sujeito: Quem.

  • Simples assim: Para um verbo não pronominal ter sujeito (INDERTEMINADO): 3 PESSOA DO PLURAL ex: chegaram

    ELE VIU? === 3 PESSOA DO SINGULAR!

    Ele chegou

    Chegou (sem o ele)

    BLZ?

  • O termo "quem" é o sujeito.

  • GABARITO: ERRADO

     

    *O sujeito da forma verbal viu é QUEM. Logo, é um SUJEITO DETERMINADO.

  • Arrêgo! Errei por falta de atenção.

  • para ser suj indeterminado o verb deveria estar na 3º p do plural 

  • Sujeito Indeterminado deve ter um verbo na terceira pessoa do plural " PROCURAVAM você em todos os lugares"

    ou ainda na terceira pessoa do singular mais a partícula indeterminadora do sujeito "VIVE-SE melhor no campo"

  • Complementando: "Quando o núcleo é um pronome indefinido ou interrogativo, não há indeterminação do sujeito, ou seja, há sujeito simples nestas frases."

    A gramática para concurso público, Fernando Pestana.

  • errei por burrice

  • sujeito indeterminado só tem duas regras:

    1) verbo é na terceira pessoa do plural sem referência

    2) verbo no singular acompanhado de índice de inderterminaço do sujeito

  • O sujeito indeterminado há a terceira maneira que é o verbo de uma oração subordinada reduzida de infinitivo impessoal. Ex: É importante estudar de forma orientada. Sujeito da oração 1: ESTUDAR DE FORMA ORIENTADA; Sujeito da oração 2: Sujeito indeterminado.

  • Pronome quem está exercendo a função substantiva

      Quem viu o pavio aceso do destino?

    Ele viu o pavio aceso do destino?

  • Sujeito Indeterminado

    Verbos na terceira pessoa do plural.

    Ex: falaram de você.

    comeram sua marmita

    VTI+se verbo transitivo indireto + se, que nesse caso é o índice de indeterminação do sujeito

    VI+se verbo intransitivo +se

    VL+se verbo de ligação +se

  • Minha contribuição.

    Quem viu o pavio aceso do destino? ===> Sujeito = Quem

    Sujeito indeterminado

    a) Verbo na 3° pessoa do plural ===> Pode ser empregado com qualquer tipo de verbo.

    Ex.: Telefonaram para você. (VTI)

    Ex.: Pintaram o prédio. (VTD)

    Ex.: Gritaram no corredor. (VI)

    b) Verbo na 3° pessoa do singular + (se) (índice de indeterminação do sujeito) ===> Só pode ser empregado com verbo intransitivo ou transitivo indireto ou verbo de ligação.

    Ex.: Vive-se com conforto aqui. (VI)

    Ex.: Nesta casa gosta-se de música. (VTI)

    Obs.: Diferença entre sujeito em elipse em 3° pessoa do plural e sujeito indeterminado.

    Ex.: As crianças brincaram com tinta e (elas) sujaram tudo. ==> Elipse ==> Há referente

    Ex.: Sujaram tudo com tinta. ==> Indeterminado ==> Não há referente.

    Abraço!!!

  • O enunciado informa que o sujeito da forma verbal “viu” nos versos 13, 26 e 39 é indeterminado. A afirmação é incorreta, pois o sujeito da oração é representado pelo pronome interrogativo “Quem”. Desta forma, o sujeito é simples. 

    ERRADO

  • Errei de bobeira

    São determinados porque a todo tempo o texto se refere aos meninos, por isso que a resposta deve ser dada como CORRETA

  • acredito também que para o sujeito ser indeterminado o verbo tinha que está na terceira pessoa do plural.

  • Não é indeterminados, pois o pronome quem é o sujeito da oração.

    O pronome é que passa a ideia de indeterminação.

  • exemplo de sujeito indeterminado:

    precisa-se de um carro.

    GABARITO= ERRADO

    AVANTE

  • Na construção “Quem viu o pavio aceso do destino?”, o sujeito da forma verbal “viu” é o pronome interrogativo “Quem”. Dessa forma, trata-se de sujeito determinado, pois é possível identificar um termo que atua como sujeito da forma verbal.

  • Quem = sujeito

  • Quando o núcleo do sujeito é um pronome indefinido ou interrogativo, não há indeterminação do sujeito, ou seja, há sujeito simples!

    - Quem me ligou? (Suj. Simples "Quem")

    - Alguém ligou, pai. (Suj. Simples "Alguém").

    (Fonte: A nova gramática para Concursos Públicos. Fernando Pestana. Elsevier. Página 578.)

  • Temos aqui um caso de pronome substantivado?

  • CADA SUJEITO ESTÁ LIGADO A UM VERBO.

    Errastes, DIMAIS, 2020

  • Dica: quando existir na oração "quem", "ninguém", entre outros nesse sentido, trocar por "uma pessoa". Fica mais fácil encontrar o sujeito e evitar o erro na questão.

  • Acertei, mas pelo motivo errado.Não sabia que o pronome quem poderia ser sujeito simples.

  • Ele viu o pavio aceso do destino. SUJ. ele = quem

  • Acertei pelo simples fato de lembrar de uma aula do Alexandre Soares.

    Então galera, o QUEM pode exercer função de sujeito.

    é até estranho, mas a pergunta fica assim:

    Quem viu o pavio acesso do destino ?

    Sujeito : Quem.

  • Quem viu? Os meninos uai
  • O sujeito da forma verbal viu é quem: Qy.em viu o pavio aceso do destino?, logo, é um sujeito determinado. 

  • O enunciado informa que o sujeito da forma verbal “viu” nos versos 13, 26 e 39 é indeterminado. A afirmação é incorreta, pois o sujeito da oração é representado pelo pronome interrogativo “Quem”. Desta forma, o sujeito é simples

  • Gab. errado

    O item afirma que o sujeito da forma verbal "viu" (versos 13, 26 e 39) é indeterminado, pois não se revela, no texto, quem pratica a ação de ver. Os três versos trazem a mesma frase: "Quem viu o pavio aceso do destino?".

     

    Vamos ver, a princípio, o que é o sujeito indeterminado.

     

    Na oração com sujeito indeterminado, o sujeito está presente, mas não pode ser identificado pelo contexto ou pela terminação do verbo. O sujeito indeterminado pode expresso de três formas:

     

    1. 3ª pessoa do plural do verbo, sem que haja um termo, explícita ou implicitamente, ocupando a função de sujeito. Exemplo: Falaram que ele viria. / Quebraram todas as vidraças.

    2. 3ª pessoa do singular ou verbo no infinito, mas com valor de 3ª pessoa do plural, sem que haja um termo ocupando a função de sujeito. Essa forma é mais utilizada na linguagem coloquial. Exemplo: Diz que a eleição será disputadíssima. (sentido de "Dizem que")

    3. verbo na 3ª pessoa do singular + pronome 'se' como índice de indeterminação do sujeito. Exemplo: Come-se bem naquele restaurante. / Precisa-sede ajudante.

     

    Para diferenciar o "se" índice de indeterminação do "se" partícula apassivadora, lembre-se de que o sujeito indeterminado ocorre com verbos que não admitem complementos diretos, ou seja, com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação.

    A voz passiva, por outro lado, só pode ser feita com verbos que admitem objetos diretos. Ex: Vendem-se casas (Casas são vendidas).

     

     

    Voltando à questão, vejamos novamente a frase: "Quem viu o pavio aceso do destino?"

    O sujeito dessa oração é o pronome indefinido "Quem", que tem valor de substantivo. Para visualizar melhor essa situação, podemos substituir o pronome indefinido por um pessoal, ou por um substantivo próprio. Veja:

     

    Quem viu o pavio aceso do destino?

    Ela viu o pavio aceso do destino?

    Carlos viu o pavio aceso do destino?

     

    O fato de o pronome ser indefinido não significa que o sujeito seja indeterminado! Para que o sujeito seja indeterminado, é preciso que a oração se enquadre em um daqueles casos que foram apresentados acima.

     

    Veja esse exemplo:

     

    Alguém destruiu as provas do crime. - Semanticamente, o pronome indefinido "alguém" indica pessoa indeterminada. Sabe-se que as provas do crime foram destruídas, mas não quem praticou tal ato. Sintaticamente, o sujeito é determinado e explícito, pois o pronome indefinido tem valor de substantivo e exerce essa função.

     

    Para que o sujeito fosse indeterminado, a oração teria que ter a seguinte estrutura: Destruíram as provas do crime. Nesse caso, o verbo foi empregado na 3ª pessoa do plural, e não existe qualquer termo que ocupe a função de sujeito.

     

    Prof. Denise Carneiro

  • "Quem" quando puder ser substituído pelo termo " uma pessoa", será o verbo.

    Quem viu o pavio aceso do destino?

    Uma pessoa viu o pavio aceso do destino?

    Quem viu? Uma pessoa----> sujeito simples

  • Quem viu, ver alguma coisa. E essa coisa, é a pessoa.

    Se foi a pessoa: Sujeito simples.

    Se for pra cair, que seja atirando!

  • "Quem" exerce a função de sujeito da oração.

  • Na dúvida é só lembrar: para indeterminar o sujeito só com índice indeterminador de sujeito ou quando está na terceira pessoa do plural.

  • O Ken viu

  • Quem>>>> sujeito simples.

  • O sujeito é quem!!!

  • A afirmação é incorreta, pois o sujeito da oração é representado pelo pronome interrogativo “Quem”. Desta forma, o sujeito é simples.

  • Errado.

    “Quem viu o pavio aceso do destino?”, o sujeito da forma verbal “viu” é o pronome interrogativo “Quem”.

    Dessa forma, trata-se de sujeito simples, pois é possível identificar um termo que atua como sujeito da forma verbal.

  • Quando o núcleo do sujeito é um pronome indefinido ou interrogativo, não há indeterminação do sujeito, ou seja, há sujeito simples!

    Quem me ligou? (Suj. Simples "Quem") - Alguém ligou, pai. (Suj. Simples "Alguém").

  • [QUEM] é o sujeito.

    GAB.E

  • Verbo na terceira pessoa do singular não é uma configuração para sujeito indeterminado.

    O sujeito do verbo "viu" é o pronome "QUEM".

  • Gabarito: errado.

    Dava pra resolver por exclusão, pois a questão não traz nenhum caso de sujeito indeterminado.

    Sujeito Indeterminado

    Enquanto o sujeito oculto é aquele que existe e pode ser determinado pelo contexto, o indeterminado também existe, porém, não consegue ser determinado.

    Há três casos em que podemos encontrar o sujeito indeterminado:

    1) Verbo flexionado na 3ª pessoa do plural

    Esse é o caso mais popular de sujeito indeterminado. Há a flexão do verbo na 3ª pessoa do plural, sem que exista um referente citado anteriormente.

    Falaram que a prova será muito difícil.

    Trouxeram uma apostila muito boa de estudos.

    Nesse caso, o verbo está conjugado em relação ao referente eles/elas, porém, não existe a certeza de que o real sujeito realmente seja “eles/elas”. Explicamos: em ambas as frases, não é possível saber se mais de uma pessoa realizaram as ações de “falar” ou “trazer”.

    É possível que mais de uma pessoa, ou seja, eles/elas, tenha realizado as ações ou pode ser que tenha sido uma única pessoa. Dessa forma, não é possível determinar o sujeito, já que não possui um referente e também não possibilita uma análise de seu número: está no plural, mas não sabemos se o sujeito realmente é plural.

    2) Verbo seguido do pronome se

    Esse é um caso muito peculiar, em que o pronome “se” atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa forma ocorre com verbos que não são complementados por objeto direto: verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação. É uma obrigatoriedade que o verbo esteja flexionado na terceira pessoa do singular. Vejamos os exemplos:

    Necessita-se de uma ajuda do professor para a resolução do exercício. (Verbo transitivo indireto)

    Vive-se plenamente em momentos de clareza. (Verbo intransitivo)

    Nas provas, sempre se fica preocupado. (Verbo de ligação)

    O caso do verbo transitivo indireto é o preferido pelas bancas em provas de concursos. Costumeiramente, as bancas colocam um termo plural após o verbo e também flexionam o verbo transitivo indireto no plural. Segue o exemplo abaixo, adaptado da primeira frase dos exemplos acima:

    Necessita-se de algumas ajudas do professor para a resolução do exercício -> Correto.

    Necessitam-se de algumas ajudas do professor para a resolução do exercício -> Errado.

    3) Verbo impessoal no modo infinitivo

    Nesse caso, os exemplos são a melhor maneira de demonstrar a impossibilidade em determinar o sujeito.

    Era muito difícil passar os finais de semana estudando.

    Ter um pensamento crítico é essencial à evolução.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tipos-de-sujeito-aprenda-a-classifica-los-e-como-os-utilizar/


ID
1065454
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens” . O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar” . Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.

RODRÍGUES, S. Sobre pâlâvrâs.Veja, São Paulo. 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

Alternativas
Comentários
  • Essa eu errei por falta de atenção!!

    Gabarito: letra "e".

  • coesão por elipse do SUJEITO

    “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o virus se apossa do organismo infectado.”

  • Como se trata de um verbo transitivo direto o sujeito encontra-se elíptico (quem supõe? EU) sendo assim o SE funciona como partícula apassivadora. e "que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado" funciona como oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Letra E

    A Elipse foi utilizada como um recurso de coesão(evitar a repetição). Pra estabelecer a relação entre "grippe" que foi citada anteriormente e omitida posteriormente:

     Supõe-se que(grippe) fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.

            (Sujeito do verbo fazer).






  • A alternativa D parece-me correta, pois o ``segundo (termo) era apenas...``

  • Para quem ficou em dúvida na C ou D também, observe isso:

    C) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’ .”

    D) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]"

    As duas sentenças possuem as mesmas funções sintáticas, a intenção de ambas é a mesma. Ora, se alguma delas fosse o gabarito a outra necessariamente deveria ser também, tornaria o gabarito contundente. Entre as outras, a única que atende é a letra E


ID
1073257
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione as colunas quanto aos tipos de sujeito. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

(1) indeterminado
(2) simples
(3) composto
(4) oculto

( ) João da Cruz e Sousa nasceu no Desterro, atual Florianópolis, em 1861.
( ) Deixaram a biblioteca limpa e arrumada.
( ) Nas palavras daquele texto, permaneci imerso por horas.
( ) Glauceste Satúrnio e Dirceu são os pseudônimos de dois grandes líricos da poesia arcádica brasileira.

Alternativas
Comentários
  • João da Cruz e Sousa nasceu no Desterro, atual Florianópolis, em 1861. Quem nasceu no Desterro? João da Cruz e Sousa, perceba-se aqui que o sujeito possui apenas um núcleo, portanto, é sujeito simples o examinador quis confundir. Se fossem duas pessoas o verbo flexionaria e teríamos nasceram.

    Deixaram a biblioteca limpa e arrumada.  Quando tivermos verbos na terceira pessoa do plural ou VI (Verbo intransitivo) VL (verbo de ligação) VTI (Verbo transitivo indireto) + partícula se, teremos sujeito indeterminado.

    Nas palavras daquele texto, permaneci imerso por horas. Quem permaneceu? Eu, sujeito oculto.

    Glauceste Satúrnio e Dirceu são os pseudônimos de dois grandes líricos da poesia arcádica brasileira. Sujeito Composto



  • essa pegadinha ai da letra A foi fatal para o meu erro ....

  • Aline Rodriguez quando aparecer casos assim e surgir a dúvida olhe o verbo. Neste caso está no singular, logo é apenas uma pessoa. Então é Sujeito Simples. Quando o verbo aparecer no plural como neste caso: João da Cruz e Sousa nasceram no Desterro, atual Florianópolis, em 1861.  É sujeito Composto.

  • Gab C

  • Bora lá!!

    1) João da Cruz e Sousa nasceu no Desterro, atual Florianópolis, em 1861. - Não são duas pessoas diferentes, e sim, uma única pessoa (Então Sujeito Simples);

    2) Deixaram a biblioteca limpa e arrumada. - Alguém deixou a biblioteca limpa e arrumada (Então Sujeito Indeterminado);

    3) Nas palavras daquele texto, permaneci imerso por horas. - Nas palavras daquele texto, (eu) permaneci imerso por horas (Então Sujeito Oculto);

    4) Glauceste Satúrnio e Dirceu são os pseudônimos de dois grandes líricos da poesia arcádica brasileira. - São pessoas diferentes que são pseudônimos da poesia arcádica brasileira. É a correta!!

  • C- 2, 1, 4, 3


ID
1073266
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Eu também já fui brasileiro / moreno como vocês. / Ponteei viola, guiei forde / e aprendi na mesa dos bares / que o nacionalismo é uma virtude.”

Em relação à oração a que pertence, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gaba: b


  •  b) moreno é predicativo do sujeito.

  • B- moreno é predicativo do sujeito.

  • I - Eu também já fui brasileiro. => Quem já foi brasileiro? Eu (sujeito). Predicativo do sujeito.

    II - Eu também já fui moreno.=> Quem já foi moreno? Eu (sujeito).Predicativo do sujeito.

    III - E aprendi na mesa dos bares que o nacionalismo é uma virtude. => Aprendi o que? Isso. Na verdade nacionalismo faz parte de oração substantiva objetiva direta.

    IV - Ponteei viola. => Ponteei o que? Viola. Objeto direto.

    Alternativa B)

    Bons estudos!!!

  • B , é tudo que se diz do sujeito

ID
1073281
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as seguintes frases:

I- Na milésima segunda noite, Scherazade degolou o sultão.
II- Angustiado estou com sua indiferença.
III- Saímos curiosos da apresentação.

Quanto ao predicado, pode-se firmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A 


    Em I, temos um verbo de ação, e não há predicativo nem para o sujeito nem para o objeto. O predicado, então, é verbal. 


     Em II, há o verbo de ligação estou e o predicativo angustiado, o que caracteriza o predicado nominal.

     

     Em III, temos o verbo de ação saímos e o predicativo curiosos qualificando o sujeito, combinação que dá ao predicado a classificação de verbo-nominal. 

  • Questão fácil, pois se você souber como se caracteriza o Predicado nominal, vai perceber que só tem a assertiva A com o ll, Ou seja, que tem o VERBO DE LIGAÇÃO: ESTOU.  Portanto, as demais não têm nominal nas assertivas, o que comprova a facilidade. Rsrs. 

  • A- II é nominal e III é verbo-nominal.


ID
1078351
Banca
IDECAN
Órgão
CREFITO-8ª Região(PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não vivemos sem monstros

Os monstros fazem parte de todas as mitologias. Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas. Os aborígines falam de uma criatura com corpo humano, cabeça de cobra e tentáculos de polvo. Entre os gregos, há relatos de gigantes canibais de um olho, do Minotauro, de uma serpente que usa cabeças de cachorros famintos como um cinto.
Não importam as diferenças de tamanho e forma. Os monstros têm uma característica em comum: eles comem pessoas. Expressam nossos medos de sermos destruídos, dilacerados, mastigados, engolidos e defecados. O destino humilhante daqueles que são comidos é expresso em um mito africano a respeito de uma ave gigante que engole um homem e, no dia seguinte, o expele. Além de significar a morte, este tipo de destino final nos diminui, nos tira qualquer ilusão de superioridade em relação aos outros animais.
Para os homens de milhões de anos atrás esta era uma realidade. Familiares, filhos, amigos eram desmembrados e devorados. Passamos muito tempo da nossa história mais como caça do que caçador. Tanto que até hoje estamos fisiologicamente programados para reagir a situações de estresse da mesma forma com que lidávamos com animais maiores – e famintos.
O arquétipo do monstro, tão recorrente em nossa história cultural, expressa e intensifica nosso medo ancestral dos predadores. A partir do momento em que criamos estes seres e os projetamos no reino da mitologia, nos tornamos capazes de lidar melhor com nossos medos. Em sua evolução no plano cultural, os monstros passaram a explicar a origem de outros elementos que nos assustam e colocam nossas vidas em risco, em especial fenômenos naturais como vulcões, furacões e tsunamis.
Mais que isso, esses seres fictícios nos permitiram lidar com a mudança de nossa situação neste planeta. Conforme nos tornamos predadores, passamos a incorporar os monstros como forma de autoafirmação. E, diante do imenso impacto que provocamos nos ecossistemas que tocamos, também de autocrítica. De certa forma, nos tornamos os monstros que temíamos. Isso provoca uma sensação dupla de poder e culpa.
Começamos com os dragões, os primeiros arquétipos de monstros que criamos, e chegamos ao Tubarão, de Steven Spielberg, e ao Alien, de Ridley Scott. Nessas tramas, o ser maligno precisa ser destruído no final, mesmo que para voltar de forma milagrosa no volume seguinte da franquia.
Precisamos dos monstros. Eles nos ajudam há milênios a manter nossa sanidade mental. É por isso que os mitos foram repetidos através dos séculos, alimentaram enredos literários e agora enchem salas de cinema. Não temos motivo nenhum para abrir mão deles.

(Paul A. Trout. Revista Galileu. Março de 2012, nº 248 I. Editora Globo.)

Os havaianos acreditam em um homem com uma boca de tubarão nas costas.” (1º§) Marque a alternativa que apresenta o verbo com predicação idêntica à do verbo sublinhado na frase anterior.

Alternativas
Comentários
  •  b) “Precisamos dos monstros.” (7º§)

    Precisar == verbo transitivo indireto, necessita complemento (preposição).


      a) “... esta era uma realidade.” (3º§) - verbo de ligação

      c) “Isso provoca uma sensação dupla...” (5º§) - verbo transitivo

      d) “Entre os gregos, há relatos de gigantes…” (1º§)  - verbo impessoal

      e) “Os monstros têm uma característica em comum:…” (2º§) - verbo deligação

  • kct.... eu tava analisando se o predicado era nominal, verbal ou verbo-nominal......então quer dizer que predicação e o mesmo que transitividade??


  • ''acreditam ( em algo/ necessita complemento) em um homem ''

    “Precisamos( de algo /necessita de complemento) dos monstros.”

  • João Júnior e Fábio, predicação não é a mesma coisa de transitividade. Todavia, a determinação daquela depende desta. 

    Predicado é aquilo que se declara sobre o sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal. 


    Assim, para se determinar qual o tipo de predicado fica mais fácil usar a tabela abaixo:


    Predicado verbal --> VI, VTD, VTI ou VTDI (sem nenhum predicativo). 

    Predicado nominal --> VL (Pode ter predicativo do sujeito).

    Predicado verbo-nominal --> VI, VTD, VTI, VTDI (+ predicativo do sujeito ou do objeto) 


    Agora, sobre a questão eu não entendi uma coisa: 

    "Em um homem" é objeto indireto, mas "com uma boca de tubarão nas costas" não seria um predicativo do objeto? Não está exprimindo uma caraterística do objeto?


    Se alguém puder me ajudar, obrigado. 


  • estava analisando o sujeito e predicado ... p%¨&&%$

  • Pelo que eu entendi, predicação verbal é igual à transitividade...


    Neste link fica bem claro isso:

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint11.php

  • A questão pede um predicado verbal.

    a) predicado nominal

    c) predicado verbo nominal

    d) predicado nominal

    e) predicado nominal

  • Line , porque a questão E é verbo de ligação ?

     

  • Predicação Verbal

    Chama-se predicação verbal o resultado da ligação que se estabelece entre o sujeito e o verbo e entre os verbos e os complementos. Quanto à predicação, os verbos podem ser intransitivostransitivos ou de ligação.

  • Qual a classificação sintática do termo "com uma boca de tubarão nas costas"? Alguém pode me ajudar, por favor. 

  • ''Os havaiamos'': Sujeito

    ''acreditam'': VTI

    ''em um homem'': OI

    ''Com uma boca de tubarão'': predicativo do objeto 

    ''nas costas'': Adjunto adverbial de lugar

  • Resposta: Alternativa "b".

     

    "Os havaianos acreditam (VTI) em um homem com uma boca de tubarão nas costas.”

    b) "Precisamos (VTI)  dos monstros.”

  • O verbo “acreditam” é transitivo indireto. Assim, devemos
    encontrar essa transitividade dentre as alternativas.


    Na alternativa (A), o verbo “era” é de ligação, “esta” é o sujeito e “uma
    realidade” é o predicativo.   
    VERBOS DE LIGAÇÕES ( SER,ESTAR,FICAR,CONTINUAR,PERMANECER,PARECER,ANADAR TORNAR E VIRAR)

    VL + PREDICATIVO DO SUJEITO = PREDICADO NOMINAL

     


    A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “Precisamos” é transitivo
    indireto, o sujeito fica subentendido como “nós” e “dos monstros” é o objeto

    indireto.   GABARITO


    Na alternativa (C), o verbo “provoca” é transitivo direto, “Isso” é o
    sujeito e “uma sensação dupla” é o objeto direto.


    Na alternativa (D), o verbo “há” é transitivo direto e “relatos de
    gigantes” é o objeto direto
    . quando o verbo “haver” estiver no sentido de “existir”, será transitivo direto e não terá
    sujeito.


    Na alternativa (E), o verbo “têm” é transitivo direto, o sujeito é “Os
    monstros” e “uma característica em comum” é o objeto direto.

     

     

  • Resposta; Alternativa B.

    "Os havaianos acreditam (VTI) em um homem com uma boca de tubarão nas costas.”

    b) "Precisamos (VTI)  dos monstros.”

  • Questão fácil + enunciado diferente = dúvida. Banca esperta.

    Gabarito letra B)

  • KKKKKKKKKKKK

  • GABARITO - B

    Os havaianos acreditam em um homem

    Acreditam / em algo

    VTI - Em um homem

    a) “... esta era uma realidade.” (3º§)

    VL

    b) “Precisamos dos monstros.” (7º§)

    VTI - Objeto indireto = Dos monstros

    ___________________________-

    c) “Isso provoca uma sensação dupla...” (5º§)

    VTD - OD = uma sensação dupla

    ___________________________-

    d) “Entre os gregos, há relatos de gigantes…” (1º§) qc

    VTD = OD = RELATOS .

    ____________________________.

    e) “Os monstros têm uma característica em comum:…” (2º§)

    VTD = OD = UMA CARACTERÍSTICA ...


ID
1087252
Banca
IESES
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   CANTO DE PÁSSARO, LINGUAGEM DE GENTE

                                                                                                                        Por: Sofia Moutinho. Adaptado de:
                                                                                           http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/02/can...
                                                                                   linguagem-de-gente Acesso em 20 de outubro de 2013

       Pássaros e humanos estão bem distantes na história evolutiva, mas compartilham uma habilidade rara entre outros animais: a linguagem falada. Não, você não leu errado. Para muitos cientistas, inclusive o neurobiólogo Erich Jarvis, da Universidade Duke (Estados Unidos), não existe diferença biológica entre o canto de alguns pássaros e a fala humana.
      O pesquisador e sua equipe acabam de anunciar, no encontro anual da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), realizado nesta semana em Boston, que identificaram em mandarins-diamante e beija-flores um grupo de 40 genes ligados ao controle da fala semelhantes aos encontrados em humanos.
      Jarvis estuda as bases biológicas da linguagem há 20 anos. Na maior parte de suas pesquisas, examina o comportamento e o cérebro desses dois pássaros e de papagaios - os três têm em comum a capacidade de aprender a vocalizar sons (sejam eles típicos da espécie ou não). Segundo o pesquisador, o que acontece no cérebro dessas aves quando cantam é muito similar ao que ocorre em nosso cérebro quando falamos.
      Os resultados do estudo anunciado durante a conferência ainda não foram publicados, mas depois de analisar moléculas geradas por genes ativos em mais de 4.700 amostras de tecido cerebral de mandarins-diamante e beija-flores - alguns do Brasil - e compará-las às do cérebro humano, Jarvis está seguro de suas conclusões.
      “Nossos resultados apontam que comportamentos e conexões neurais associados à fala e ao canto estão ligados a traços genéticos compartilhados por humanos e alguns pássaros que estão separados de nós por três milhões de anos na história da evolução", diz. “Isso é incrível, pois nem nossos parentes mais próximos, como os chimpanzés, têm essa habilidade de aprender e reproduzir sons".
      Para o cientista, a habilidade teria evoluído independentemente em humanos, pássaros e outros animais que aprendem sons, como as baleias e os golfinhos.

Nada de especial nos humanos

      Jarvis tem uma visão sobre a linguagem bem diferente do senso comum e da dos linguistas. Para ele, a linguagem nada mais é do que “a capacidade de controlar os movimentos da laringe para reproduzir sons". Sendo assim, o pesquisador explica que não há diferença entre o canto dos pássaros e a fala humana.
      “As definições de fala e linguagem falada são diferentes para a neurologia e a linguística ou psicologia comportamental", explica. “Quando se trata de cérebro, linguagem e fala são a mesma coisa. O que diferencia os humanos e esses pássaros dos demais animais é a habilidade de imitar sons. A capacidade de entender a linguagem não é única dos humanos; cães e até galinhas podem entender a linguagem e te obedecer quando você diz 'senta'."
      Para Jarvis, a diferença entre os beija-flores, mandarins-diamante e humanos está apenas na complexidade da linguagem. “Acredito que esses pássaros têm um nível de linguagem mais complexo do que o imaginado; nós não percebemos porque é um trabalho duro medir a complexidade da vocalização de tantas espécies. Mas, dito isso, eles ainda estão muito longe da complexidade que a linguagem humana adquiriu."
      A psicóloga Janet  Werker, da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), que estuda a aquisição da linguagem em bebês, acredita que os resultados de Jarvis podem fomentar a compreensão sobre a evolução da linguagem humana.
      Werker aponta que enquanto a maioria das espécies, inclusive as estudadas por Jarvis, usa sons para atrair parceiros para o acasalamento, somente os humanos usam a linguagem majoritariamente para a comunicação.
      “É possível que no início da nossa história evolutiva usássemos, assim como esses pássaros, a fala e o canto como atrativos sexuais e depois passamos a usar como forma de comunicação também", sugere. “O interessante é tentar descobrir como se deu essa mudança."

Sobre os recursos de construção de sentido do texto, analise as proposições a seguir:

I. Os parênteses empregados nos três primeiros parágrafos têm, em todos os três, a mesma função.
II. Em: “depois de analisar moléculas geradas por genes ativos em mais de 4.700 amostras de tecido cerebral de mandarins-diamante e beija-flores [...] e compará- las às do cérebro humano”, o pronome oblíquo empregado gera falta de clareza no entendimento do texto.
III. Há o predomínio do nível formal na linguagem empregada no texto, que é escrito em terceira pessoa. E a linguagem utilizada é a referencial.
IV. Em: “esses pássaros têm um nível de linguagem mais complexo do que o imaginado; nós não percebemos [...]” o ponto e vírgula foi empregado para separar orações de sujeitos diferentes em uma construção que não permitiria o emprego do ponto.

Alternativas
Comentários
  • por favor alguém poderia me responder porque a opção A está certa?

  • I. Os parênteses empregados nos três primeiros parágrafos têm, em todos os três, a mesma função.

    ERRADA. Os dois primeiros parênteses são usados como meio de explicação. Já os terceiros parênteses têm a função de destacar um termo na frase: "(...) os três têm em comum a capacidade de aprender a vocalizar sons (sejam eles típicos da espécie ou não)." Observe que, neste último parágrafo, não se explica nada do que foi dito anteriormente, só se acrescentou uma informação nova ("sejam eles típicos da espécie ou não") e os parênteses foram colocados como forma de ênfase, no que também caberia o uso de travessões.


    I. Em: “depois de analisar moléculas geradas por genes ativos em mais de 4.700 amostras de tecido cerebral de mandarins-diamante e beija-flores [...] e compará- las às do cérebro humano”, o pronome oblíquo empregado gera falta de clareza no entendimento do texto. 

    CERTA. Não se sabe se o pronome oblíquo "las" se refere a "moléculas" ou "amostras". Caso clássico de ambiguidade.


    III. Há o predomínio do nível formal na linguagem empregada no texto, que é escrito em terceira pessoa. E a linguagem utilizada é a referencial. 

    CERTA. Linguagem referencial = ligada ao "referente", ou seja, ao assunto do que se fala. Também é chamada de informativa.


    IV. Em: “esses pássaros têm um nível de linguagem mais complexo do que o imaginado; nós não percebemos [...]” o ponto e vírgula foi empregado para separar orações de sujeitos diferentes em uma construção que não permitiria o emprego do ponto.

    ERRADA. Creio que seja porque o ponto poderia ser empregado neste período sem prejuízo. Alguém sabe certinho o porquê?


ID
1087789
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anvisa pede cautela em uso de remédio contra
                                osteoporose



JOHANNA NUBLAT

     O médico deve avaliar, caso a caso, se vale a pena prolongar para além de três anos o uso dos bisfosfonatos no combate à osteoporose.
É o que alerta um boletim elaborado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com base em estudos clínicos e de casos internacionais que avaliaram o uso desses medicamentos por mulheres na pós menopausa.
     Por conta da redução na produção de estrogênio após a menopausa, estima-se que a osteoporose atinja um pouco menos de 20% das mulheres com 50 anos ou mais.
Entre os homens, as taxas estimadas não passam de 6%, descreve o boletim.
     O trabalho não questiona o benefício dos bisfosfonatos - remédios mais usados contra a doença- de forma geral, mas alerta que não há garantias de efetividade da droga após uso prolongado.
     "Não há evidência clara de benefício pelo uso além de três anos e há relatos de eventos adversos desagradáveis, apesar de pouco freqüentes", diz Márcia Fernandes, técnica da agência que trabalhou na produção da análise.
     Um desses eventos adversos é a fratura atípica (por exemplo, no meio do fêmur). Já as fraturas nas vértebras e no fêmur na altura da virilha são tidas como típicas em pacientes com osteoporose.
     As conclusões da Anvisa vão na mesma linha do relatório divulgado, em setembro de 2011, pela FDA (agência americana que regula remédios e alimentos). À época, a agência afirmou que os bisfosfonatos
só tinham benefícios comprovados na prevenção de fraturas até três anos. E informou que, após o quinto ano, não havia mais melhoria na densidade óssea.

     MANTER OU NÃO

     O alerta que faz o boletim da Anvisa já é de conhecimento dos especialistas brasileiros. Eles, no entanto, acham que o estudo pode ser um aviso importante aos não especialistas que tratam pacientes comosteoporose.
     "Tem muita gente usando bisfosfonato há bastante tempo. Os especialistas sabem [do alerta], os generalistas não. E tem muito generalista tratando osteoporose", diz Bernardo Stolnick, vice-presidente do comitê de doenças osteometabólicas da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).
     Para decidir manter, suspender ou trocar de droga é preciso avaliar questões como o passado de fraturas e o aumento da massa óssea, diz Sebastião Radominski, coordenador da comissão de osteoporose da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
     "Há pacientes que, três ou quatro anos depois, continuam com altíssimo risco de ter uma fratura comum, que não aumentaram a massa óssea. Não tenho dúvida [de que ele deve manter o uso]. Porque, assim, você evita 240 fraturas típicas frente a uma atípica que poderia ocorrer", diz.
     Stolnick lembra que há remédios que servem de alternativa aos bisfosfonatos, como o ranelato de estrôncio.
     "É uma excepcional alternativa para quem usou o bisfosfonato e tem que parar após três ou cinco anos." Em fevereiro, o uso da substância foi aprovado no país para o tratamento de homens.

(http://wwwl.folha. uol. com. br/)

O núcleo do sujeito da forma verbal "alerta", em destaque no segundo parágrafo do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • É o que alerta um BOLETIM elaborado pela Anvisa.

    Quem alerta, alerta algo alguma coisa, logo a resposta é BOLETIM.
  • está na forma indireta,

    É o que alerta um boletim elaborado pela Anvisa

    forma direta

    Um boletim elaborado pela Anvisa é o que alerta.

    creio que é assim. Se alguém conseguiu resolver essa questão de uma outra forma por favor contribua.

  • Questão fácil pessoal.

    O que é que esta alertando sobre o prolongamento para além de três anos o uso dos bisfosfonatos no combate à osteoporose??

    O boletim elaborado pela Anvisa = Sujeito

    Núcleo do sujeito = subst boletim

  • Um = ARTIGO INDEFINIDO (morfologicamente)

    Um = adjunto adnominal (sintaticamente)

    Nessa situação

  • A questão pareceu tão fácil que marquei com medo. rs

  • Estava com a barra de rolagem pra baixo e não achava as palavras da alternativa (olhava o segundo texto). Esse tipo de questão deveria vir com as linhas enumeradas, ou a indicação de qual texto. 

  • Neste caso precisamos perguntar para o verbo, quem é que alerta? Um BOLETIM elaborado pela Anvisa. Boletim é o que dá significado principal, é o núcleo do sujeito.

  • Um boletim é o que alerta. ( o que alerta é Predicativo do Sujeito?????????) ALGUÉM ME RESPONDA, POR FAVOR!!!


ID
1093552
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Texto: A melhor resposta à dor

        As cidades constituem-se como o maior artefato da cultura. E, justamente, se opõem à natureza. Qualquer condição urbana é um intervento sobre as condições naturais, o que desequilibra o status quo.
        O convívio é algo necessariamente conflituoso, tenso, perigoso. E, como não temos o controle sobre a natureza, precisamos trabalhar com o imponderável e revesti-lo de cuidados compatíveis com as possibilidades do universo em convivência.
        A ocupação das margens de rios é um modelo convencional na produção urbana. Todas as culturas o fizeram. Muitas cidades já sofreram com enchentes - e mesmo assim se mantiveram no mesmo lugar. É que razões mais determinantes foram escolhidas.
        Também a ocupação de encostas e de morros é outro modelo universal. Mas há encostas firmes, há encostas frágeis. Há encostas que rompem sem ação antrópica e outras onde é a ação do homem que causa a derrubada.
        No entanto, as cidades vitoriosas foram aquelas que souberam ajustar suas razões às da natureza. Mas, para o fazerem, planejaram, escolheram, construíram sistemas próprios, capazes de alcançar um patamar de confiança e conforto em que pudessem superar as incertezas do meio.
        O Rio de Janeiro é uma cidade que tem aprendido. Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço de geotecnia extremamente bem-sucedido da GeoRio. Nesses 40 anos, a cidade tem investido poderosamente na contenção de encostas e na eliminação de risco.
        O Rio também tem investido na proteção a famílias em risco. É claro que não é simples, considerando-se que a falta de política habitacional é uma realidade no nosso país. Mas é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias, pelo menos desde a década de 90, através do programa Morar Sem Risco.
        O monitoramento das condições meteorológicas é outro trabalho importante que obviamente não previne as chuvas, mas pode ser útil na prevenção do dano. Monitorar e informar, alertar as famílias em risco, é tarefa complexa, de grande exigência tecnológica, que hoje já pode ser feita com bom resultado.
        Agora, ante a dor, a melhor resposta será a busca da cooperação.


(Sérgio Magalhães - O Globo, 16/01/2011- disponível em: http://www.cidadeinteira.blogspot.com/ - fragmento)

Em “... é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias...” é alterada a ordem direta da frase.

Para realçar o sujeito, “o esforço...”, está colocado depois do verbo e do predicativo. Também há sujeito posposto ao verbo em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço...



ID
1099081
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A união monetária demandaria elevada solidariedade na região. Acontece que ainda não existem europeus, mas alemães, franceses, italianos, espanhóis. Os operosos alemães não aceitam pagar impostos para salvar países tidos como menos esforçados (Mailson da Nóbrega – Veja/11 de julho/2012, p. 24).

O fragmento do texto “Acontece que ainda não existem europeus” pode também ser escrito – sem danos à norma padrão – da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Verbos impessoais, quando acompanhados de auxiliares, transmitem a estes sua impessoalidade, ficando no singular. ( deve haver europeus)

  • a) Acontece que ainda não deve existir europeus......... Existir é v. pessoal e está como principal da locução, portanto o auxilar na locução verbal vai para o plural concordando com o sujeito ("...europeus.") --- > DEVEM EXISTIR

     

    b) Acontece que ainda não devem haver europeus......HAVER é v. impessoal e está como v. principal da locução, portanto o auxilar na locução verbal obrigatoriamente fica no singular, não tem sujeito, europeus é objeto direto da locução-- > DEVE HAVER

     

    c) Acontece que ainda não haverão europeus. ......Haver é verbo impessoal no sentido de ocorrência ou existência, portanto fica no singular sempre. Europeus é objeto direto do verbo haver -----> Há

    d) Acontece que ainda não existe europeus. Existir é v.pessoal,  precisa concordar com o sujeito no plura, europeus ----> EXISTEM


    e) (GABARITO)Acontece que ainda não deve haver europeus.....Haver é verbo impessoal, seu auxilar deve conjugar assim como ele se conjugaria,3ª pessoa do singular

  • A questão exigia o conhecimento de como ficam as locuções verbais quando um dos verbos é impessoal. A regra é clara, locução verbal com verbo impessoal ela toda fica no singular. Logo, apenas a alternativa E é a correta.

     

    Bons Estudos!!


ID
1099084
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A união monetária demandaria elevada solidariedade na região. Acontece que ainda não existem europeus, mas alemães, franceses, italianos, espanhóis. Os operosos alemães não aceitam pagar impostos para salvar países tidos como menos esforçados (Mailson da Nóbrega – Veja/11 de julho/2012, p. 24).

O termo sintático expresso pela oração sublinhada no texto é um

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (C)  
      
    Acontece [isso]  = [Isso] acontece 

    [Isso] = "...que ainda não existem europeus"  (Oração subordinativa substantiva subjetiva)

    O que acontece ? R: [Isso](Sujeito)
  • Famoso sujeito oracional! 

    Oração subordinada substantiva subjeitva!

    Aconte isto!

  • c-

    Na ordem padrao, o periodo é:

     

    que ainda não existem europeus  acontece

     

    Sempre deve haver um agente praticante da ação, com exceção de verbo haver e fazer no sentido de existir ou tempo passado. QUem pratica a ação é o sujetio


ID
1100218
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

Releia o trecho: “Essas tais 'máscaras sociais' são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana". Analise as informações abaixo a respeito dele e assinale a alternativa correta.

I – Trata-se de um período composto por subordinação apenas.
II – Trata-se de um período composto por três orações.
III – “internalizados" é predicativo do objeto e está no masculino plural para concordar com: “os três principais elementos"

o pronome relativo que grifado exerce a função de sujeito, substituindo “os elementos".

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "d".

    Essa Ms concursos e seus textos que mais parecem livros!!!

  • Quem marcou a alternativa A, se joga!!!!!

     

    Nem tem afirmativa para a assertiva. Hahaha

     

    Vamos ler pessoal, não façam questões por fazer, saibam ao menos interpretá-las. Errar por falta de conhecimento é uma coisa, agora errar por não ter lido a questão e ter chutado?. Sinto-lhe informar que assim jamais vai passar. 

  • GRAÇAS A DEUS NÃO SERÁ A BANCA DO CONCURSO DE 2017

  • Pessoal, mesmo sendo oficialmente a letra "d" com gabarito desta questão, não há gabarito de fato, porquanto o item "I" está correto, não havendo, portanto, qualquer oração coordenada e o período em questão trata-se de um período composto por subordinação. Apesar de existir um trecho que se inicia pelo conectivo "e", ele não faz referência ao início de uma oração, mas a um adjunto adverbial de tempo.

    Então, de fato, não há gabarito e todos os itens estão corretos.

    Um abraço!

  • Em resposta ao dito pelo Gabriel Oliveira, há sim uma oração coordenada nesse período composto. É ele: "Essas tais "máscaras sociais" são verdadeiramente complexas".

    Sujeito = máscaras sociais

    Verbo = são

    Predicado = verdadeiramente complexas


ID
1103767
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CIDADE URGENTE

    Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana” e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte significativa da pauta dos meios de comunicação.
    Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90% ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema? 
    Parece incrível, mas os grandes operadores do sistema econômico e político tratam os problemas das cidades como grilos que irritam ao estrilar. Passados os incômodos de cada crise, quem ganha dinheiro no caos urbano toca em frente seus negócios e quem ganha votos, sua campanha. Só alguns movimentos populares e organizações civis - Passe Livre, Nossa São Paulo e outros - insistem em plataformas, debates e campanhas para enfrentar os problemas e encontrar soluções sustentáveis. 
    A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos arranjos eleitorais.
    A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão para as grandes obras de fachada, transporte inviabilizado por um século de submissão ao mercado do petróleo. A fragmentação vem do descompasso entre União, Estados e municípios, desunidos por um pacto antifederativo, adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas dos cidadãos. 
    (....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos. Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções. 

Marina Silva, Folha de São Paulo, 7/1/2014.


Sobre a estrutura sintática do período “Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções” a única alternativa com uma afirmação correta é

Alternativas
Comentários
  • Esse período é subordinado?

  • Sim, meu amigo, esta oração é uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, uma vez que a expressão “Quem vive e estuda problemas" funciona como sujeito da outra oração. Olhe: “Quem vive e estuda problemas", ou seja, essa pessoa, esse cara que vive e estuda problemas ajuda a achar soluções. Veja, também, que o verbo '' ajudar'' da segunda oração está na 3 pessoa do singular, pois o sujeito é oracional, logo o verbo deve concordar com oração, devendo, assim, aparecer na 3 pessoa do singular.


    Espero que tenha ajudado, força para todos nós.

  • Obrigado, Paulo Henrique, ajudou muito. Acho muito difícil de identificar esses casos de suj. oracional... Mas foi uma ótima explicação.

  • "Quem vive e estuda problemas"


    há de ser uma oração coordenada aditiva, não?

  • Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções.

    Analisando o período: As duas orações formam período composto por subordinação, visto que "ajudar a achar soluções " tem sentido incompleto falta o sujeito, sendo assim "Quem vive e estuda problemas" sujeito oracional da segunda oração; dando sentido ao período .

    Analisando as orações separadamente: O pronome "Quem" exerce função de sujeito  desta  primeira oração. Resposta letra B.

  • "Quem vive e estuda problemas"
    "há de ser uma oração coordenada aditiva, não?" [2]

    Pois é... Isto não coordenação? Alguém poderia explicar?
  • Outra dúvida: No caso parece claro que o "Quem vive e estuda problemas" é sujeito. Assim, como pode ter uma vírgula depois separando do verbo?

  • Olá, pessoal! Os comentários me deixaram com dúvidas a respeito da coordenação e subordinação. Gostaria da indicação de alguma fonte para consultar. Acho que existe uma relação de subordinação entre "Quem vive e estuda problemas" e "ajuda a achar soluções". Para mim, a relação seria de causa/consequência, no entanto, não tenho segurança. Acho que a oração  "Quem vive e estuda problemas" não seria sujeito, pois, se assim fosse, infringiria a regra de não poder haver vírgula entre o sujeito e o verbo.

  • Creio que essa questão é merecedora de "Comentários do professor" 

  • Acredito que a questão mereceria recurso.

    Se analisarmo sintaticamente o período identificamos que a oração "Quem vive e estuda problemas" é sujeito da locução verbal "ajudar a achar", sujeito oracional, correto?  No entanto, não se separa por vírgula sujeito e verbo, por conseguinte não é recomendável a separação entre orações subordinada substantiva e a principal. 

    Exemplo de O.S.S.: Não permito que você pare de estudar (Oração Principal = Não permito e O.S.S = que você pare de estudar).

    Além disso, ninguém comentou a assertiva correta pelo gabarito. Na oração "Quem vive e estuda problemas"  o pronome "quem" exerce função de sujeito? O sujeito é indeterminado, então como o pronome pode exercer a função de sujeito? 


  • O sujeito pode ser qualquer coisa que você imaginar, "Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções" poderia ser substituído por: Leonardo vive e estuda problemas, Leonardo ajuda a achar soluções. 

  • A)errada, o período é composto por subordinação substantiva predicativa, a vírgula subtraiu o verbo ser + conjunção que, pode- se construir a frase perfeitamente assim:  Quem vive e estuda problemas é aquele que ajuda achar soluções

    B)correta

    C)errada, "problemas" é objeto direto

    D)errada, "soluções é objeto direto

    E)errada, possuem o mesmo complemento verbal que é soluções

  • Fiquei muito confuso:  O sujeito é "Quem vive e estuda problemas", ou apenas o "Quem"????

  • Justamente por ter um pronome é que a oração poderá ter sujeito mesmo ele sendo indefinido como os pronomes "todos", "cada", "alguns", etc... por isso viver e estudar problemas, ajudar e achar soluções tendo verbos na oração estão fazendo referência ao pronome Indefinido "quem".... existe uma pessoa que está indefinida.

     veja alguns pronomes indefinidos que podem fazer papel de sujeito: 

    Variaveis >>>>>>>> algum, nenhum,  todo, muito, pouco, tanto.

    Invariáveis >>>>>>>>> alguém, outrem, ninguém, tudo, nada, algo, cada.

    obs: existe a oração com o sujeito porque há verbos na mesma

    não existe período composto pois não há conectivo depois da virgula

  • QUEM despreposicionado sempre será sujeito.

  • Análise sintática:

    "Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções." 
    Quem = Sujeito Simples; 

    Vive = Verbo; 

    E = Conjunção Aditiva; 

    Estuda = Verbo;  

    Problemas = Complemento verbal (vive - estuda). 

    Logo, nós temos: Sujeito (quem) + Verbo (vive e estuda) + complemento (problemas). Isto é o básico de uma oração com sujeito.

    A letra (A) pode fazer você extrapolar, ou seja, ir além do que a questão pede.
  • Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções.

    Essa é uma Oração Subordinada adjetiva restritiva deslocada (por isso tem a vírgula) . O quem é um pronome relativo, apenas pronomes relativos possuem função sintática. Pra achar a função sintática basta verificar, na maioria dos casos, a seguinte ordem: Sujeito + Verbo + complementos verbais/nominais. 

    Temos os verbos: vive e estuda; complemento verbal: problemas. Falta o sujeito que no caso seria o quem.

  • A galera se confundiu completamente! 

    Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções.

    Essa é uma Oração Subordinada adjetiva restritiva deslocada (por isso tem a vírgula) . O quem é um pronome relativo, apenas pronomes relativos possuem função sintática. Pra achar a função sintática basta verificar, na maioria dos casos, a seguinte ordem: Sujeito + Verbo + complementos verbais/nominais. 

    Temos os verbos: vive e estuda; complemento verbal: problemas. Falta o sujeito que no caso seria o quem.


    Só para esclarecer alguns comentários:

    - Essa oração NUNCA poderá ser uma OS Substantiva seja ela qual for, pq já que a resposta é a letra b, se a oração fosse OS Substantiva o quem funcionaria como uma conjunção integrante e CONJUNÇÕES INTEGRANTES não possuem função sintática. Só o que possui função sintática é PRONOME RELATIVO, ou seja, estes pronomes aparecem em OS ADJETIVA RESTRITIVA OU EXPLICATIVA

    - Além do motivo anterior, a vírgula impede que essa oração funcione como sujeito mostrando mais uma vez que não pode ser uma OS Substantiva subjetiva 


  • O pronome relativo QUEM somente funciona como SUJEITO, quando puder ser substituído por o que, os que, a que, as que, aquele que, aqueles que, aquela que, aquelas que.

    Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções”

    Aquele que  vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções.

    GAB:B

  • Olá, pessoal! Verifiquei que a questão gerou muita polêmica, por isso resolvi ajudar. O período é composto por três orações. Só para recordar, ORAÇÃO é todo enunciado estruturado em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Assim, temos:

    VIVE, ESTUDA e AJUDA. 

    Esse período é composto por três orações, as duas primeiras são coordenadas, mas a última é subordinada. Logo, a resposta está errada, pois no período não temos apenas coordenação, temos uma subordinação também.

  • Aprendi a trocar o "quem" por "uma pessoa":

    Quem vive e estuda. = Uma pessoa vive e estuda.

    Uma questão que vi perguntava o sujeito da seguinte frase: "Quem partiu?". Bati cabeça, até aprender o macete rss.

    Quem partiu = Uma pessoa partiu. Sujeito Simples.

  • A alternativa A está incorreta, pois ao analisarmos o período, verificamos que há coordenação, mas também há subordinação (apesar da alternativa não estar indicando que há APENAS coordenação). E a alternativa B ? também deveria ser considerada errada, pois ao analisarmos o período, o sujeito deve ser oracional (Quem vive e estuda) ?

  • Como uma vírgula faz a diferença...

  • Thales, quando  o período tem mais de uma oração vc terá mais de um tipo de sujeito. "quem estuda e vive é o sujeito do verbo  "ajuda a achar" e o sujeito do verbo "vive" e "estuda" é a palavra "quem".

  • Amigos,

    Existe duas vertentes sobre essas dúvidas apresentadas. Para alguns gramáticos como Adriano Kury e Bechara esse "quem" seria um mero pronome indefinido e a oração iniciada por ele como substantiva outros como Rocha Lima e Celso Cunha consideram que o "quem" equivale a "aquele que", sendo um relativo sem antecedente.Então o "quem" sendo um pronome relativo sem atecedente poderia ser um sujeito, logo a justificativa para essa questão seria a banca ter utilizado do intendimento que esse "quem" equivale a "aquele que". 

    Sendo assim a questão ficaria: Aquele que ou Quem vive e estuda problemas, é aquele que ou quem ajuda a achar soluções. Vejam que a um paralelismo, pois por se tratar de um pronome relativo sem antecedente, cria-se uma idéia do verbo "ser" estar subintendido e isso justifica a vírgula.

  • Letra B.

     

    Comentário:

    A alternativa (A) está errada , apesar de possuir a conjunção coordenativa “e” iniciando a segunda oração, não é composto apenas por coordenação, mas também por subordinação haja vista a última oração ser subordinada.
    A alternativa (B) é a correta, haja vista que os verbos “vive” e “estuda” fazem referência ao sujeito “Quem”.
    A alternativa (C) está errada, pois o termo “problemas” é objeto direto dos verbos “vive” e “estuda”. Assim, entendemos a hipótese de

    alguém viver problemas e os estudar. Com base nisso, também sabemos que a alternativa (E) está errada.
    A alternativa (D) está errada, pois o termo “soluções” é objeto direto do verbo “achar”.

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Décio Terror

     

  • Questão fácil q da medo de marcar 

  • B. o pronome “quem” exerce a função de sujeito. correta

  • A - está errada, apesar de possuir a conjunção coordenativa “e” iniciando a segunda oração, não é composto apenas por coordenação, mas também por subordinação haja vista a última oração ser subordinada.

    B - é a correta, haja vista que os verbos “vive” e “estuda” fazem referência ao sujeito “Quem”.

    C - está errada, pois o termo “problemas” é objeto direto dos verbos “vive” e “estuda”. Assim, entendemos a hipótese de alguém viver problemas e os estudar. Com base nisso, também sabemos que a alternativa (E) está errada.

    D - está errada, pois o termo “soluções” é objeto direto do verbo “achar”.

    Gabarito: B

    Estratégia Concursos

  • E essa vírgula aí separando sujeito do verbo, pode isso Arnaldo?

  • Saudade dessas questões raiz na prova da gv.


ID
1106089
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O dia 12 de outubro de 1822, data da aclamação do imperador Pedro I, amanheceu nublado e chuvoso no Rio de Janeiro. Mas nem a chuva nem as rajadas de vento conseguiram atrapalhar a primeira grande festa cívica do Brasil independente. Logo ao alvorecer, a cidade foi acordada por uma ensurdecedora salva de canhões, disparada das fortalezas situadas na entrada da baía de Guanabara e dos navios de guerra ancorados no porto. As ruas estavam ocupadas pela multidão e das varandas pendiam colchas, toalhas bordadas e outros adereços. Os moradores colocaram suas melhores roupas e saíram às janelas para ver o espetáculo.


(Adaptado de Laurentino Gomes. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. p. 207)


... das varandas pendiam colchas, toalhas bordadas e outros adereços.

O segmento grifado exerce na frase acima a função de

Alternativas
Comentários
  • Basta mudar a ordem da oração para identificar a função do termo grifado.


    Pendiam da janela colchas, toalhas bordadas e outros adereços.

    Pergunte para o verbo: O que pendia da janela? Colchas, toalhas bordadas e outros adereços, logo, encontramos o sujeito.

  • PERGUNTE PARA O VERBO-- quem pendiam( DESCOBRIR O SUJEITO)? ---> colchas, toalhas e outros abordados ! 

    CUIDADO COM O QUE PERGUNTA AO VERBO... ** se perguntar errado, vai ter a resposta errada !
  • Quando for possível inverter a frase, será sujeito: 

    ... das varandas pendiam colchas, toalhas bordadas e outros adereços. ➞ colchas, toalhas bordadas e outros adereços pendiam das varandas.

  • Cuidado! É uma questão até fácil, mas errei  porque li rápido e achei que era "pediam" ao invés de "pendiam", me conduzindo a resposta "A".

  • Letra A.

     

    Muita gente confunde com objeto direto, pois ao perguntar também ao verbo "pender", ele se mostra transitivo direto, porém cuidado, pois a frase é composta por duas orações, então fica assim:

    As ruas estavam ocupadas pela multidão e das varandas pendiam colchas, toalhas bordadas e outros adereços.

      suj.       verbo          pred. do suj.           pred. verbal    verbo                                  suj.

     

    Só seria objeto direto se fosse um pred. verbo nominal, havendo outro verbo vtd.

  • a)sujeito.

    ordem normal:

    colchas, toalhas bordadas e outros adereços pendiam  das varandas

  •  

    Resposta correta – letra A: Trata-se de uma oração invertida. “das varandas” não pode ser sujeito, pois a expressão está precedida preposição. Logo, “colchas, toalhas e outros adereços” pendiam das varandas, sendo o termo, portanto, sujeito.

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  • Acho que o q! não é local pra Merchandise...

  • Dollynho, quando pegamos a resposta em uma fonte não informamos a mesma para dar credito a quem realmente tinha a resposta? No caso dela, ela respondeu a questão, gerando ajuda para essa comunidade, e informou onde você pode buscar ajuda com ela mesma para dar um upgrade nos seus conhecimentos. Se tivesse somente a propaganda do produto dela aleatoriamente, acho que seu comentário seria válido.

  • Pendiam - verbo intransitivo, portanto não há objeto.
    Das varandas - adjunto adverbial de lugar.
    Colchas, toalhas bordadas e outros adereços - sujeito.

    Invertendo: Colchas, toalhas bordadas e outros adereços pendiam das varandas.

  • CARA NAO SEI DE NADA..TO PREOCUPADO OH..TODO MUNDO SABE DE TUDO AQUI :(

  • Olhe as estatísticas de erros das questões Bolsonaro :D, e veja também o tempo de QC de vários colegas. Todo aprendizado tem o seu tempo.

    Aos não assinantes, letra:A.

  • Errei porque li o "Pendiam" achando que era "PEDIAM". kkkkkk

  • Eu lendo pediam


ID
1110820
Banca
FEPESE
Órgão
IPREV
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel da língua portuguesa na carreira do advogado

Giulianna Louise Christofoli

Assim que nascemos, já temos o nosso primeiro contato com a língua portuguesa. Entramos na escola e o Português nos acompanha desde o primeiro dia de aula até a formatura. Alguns se apaixonam por ele; muitos, não querem nem sua amizade. Ocorre que, aqueles que no passado não deixaram o Português entrar nas suas vidas, hoje se arrependem e perdem muito por isso. Sabemos que a língua portuguesa é meio fundamental de comunicação. Necessitamos dela o tempo inteiro. Falar, todos nós sabemos. Agora, falar corretamente…
Sem perceber, as pessoas que não têm intimidade com o Português perdem muitas oportunidades na vida. Não só na vida profssional, mas na vida social e pessoal. Até quando vamos querer esconder a ideia de que saber falar corretamente é e sempre será essencial? Se aceitássemos essa ideia e buscássemos uma amizade com a língua portuguesa, veríamos que as nossas chances na vida seriam bem maiores. Hoje, a pessoa que sabe falar bem destaca-se. E se passa como diferente, num país em que falar e escrever bem deveria ser comum. Pois bem, agora que sabemos o quão fundamental é se comunicar bem, imaginemos a sua importância na esfera jurídica.
Primeiramente, vamos tratar dos concursos públicos, febre que vem aumentando nos dias atuais. Os examinadores já se deram conta do papel do Português na esfera pública e não existe um concurso sequer que não caia a matéria mais temida pelos concursados. A exigência da língua portuguesa é obrigação que deveria vir presente em todas as provas profissionalizantes, para seleção de pessoal. Posso inclusive dizer que a Língua Portuguesa talvez seja a única matéria essencial para todas as áreas profssionais, tanto humanas como exatas, podendo ser considerada como a única que utilizamos a vida inteira, o tempo inteiro. Vai dizer que não é importante?
Agora refitam sobre a carreira do advogado. Os advogados, profissionais que deveriam merecer extremo respeito, por buscarem fazer “jus à justiça”, sofrem grandes preconceitos. Digo-lhes o motivo: o bendito Português. O advogado que não tiver o conhecimento da sua própria língua fca prejudicado na carreira e dá maiores chances para os concorrentes. É muito claro que se não combinarmos advocacia com a língua portuguesa, o advogado não saberá se comunicar oralmente, não saberá interpretar a lei da melhor forma e, principalmente, não saberá elaborar peças, atividade fundamental da advocacia. Quantas vezes nos deparamos com peças mal elaboradas, sustentações orais incoerentes e interpretações sem sentido? Até mesmo a comunicação com outros profissionais do Direito deve observar as formalidades do Português. Esses pequenos detalhes resultam em pontos negativos e a culpa é inteirinha do nosso amigo tão falado.
(…)
Devemos dar mais importância ao Português, um camarada que está do nosso lado desde o momento em que nascemos e que vai nos acompanhar ao longo da nossa trajetória. Reflitam. Parem de fugir do Português e comecem a correr atrás dele antes que seja tarde.

Fonte: , acesso em 20.10.2013.


Das frases abaixo, extraídas do texto, é feita uma análise do termo sublinhado.

Assinale a alternativa que contém a análise correta.

Alternativas
Comentários
  • A. São acentuadas as palavras oxítonas (possuem a última sílaba tônica) terminadas em A,E e O; regra pela qual "saberá" é acentuada.

    B. Verbos como ver, ter, crer e outros, são grafados com acento circunflexo, quando aludem a sujeitos no plural e sem o referido acento quando se tratar de sujeito no singular.

    C. A frase retrata um caso de colocação pronominal com Próclise - pronome oblíquo antes do verbo.

    D. Crase é resultado de fusão A (preposição) + A (artigo). Na frase da alternativa, se substituirmos português (masculino logo antecedido pelo artigo O) por latim (também masculino, logo antecedido pelo artigo O), não há o que se falar em crase.

    E. Trata-se de verbo no modo imperativo, indicando ordem, pedido.

  • C) uso obrigatório de próclise, advérbio - palavra atrativa.

  • Discordo do gabarito, pois na letra B o verbo em destaque é VIR e não VER, po isso naão deveria ser acentuado!

  • O 'chapeuzinho' funciona como sendo um acento diferencial, ex: vem --> 3ª p. do singular, vêm---> 3ª p. do plural

  • Herbert,

    O assento circunflexo que foi dispensando pela nova regra ortográfica é "veem" da terceira do pessoa do plural, presente do indicativo do verbo ver.

  • letra b

    segundo a professora Flávia Rita, recebem acento diferencial os seguintes vocábulos:

    - pôr (verbo) e por (preposição)

    - pôde (pretérito) e pode ( presente) 

    - verbo poder- têm (plural) e tem (singular) - verbo ter

    - vêm (plural) e vem (singular) - verbo vir

    - fôrma (substantivo) - é facultativo
  • Conforme o novo acordo ortográfico, não são acentuadas as formas plurais dos verbos "CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ" 

    Ex: Ele CRÊ - Eles CREEM

    Da mesma forma para (DEEM, LEEM e VEEM)


    Obs: As formas plurais dos verbos TER e VIR continuam sendo acentuadas.

    Ex: 

    Ele TEM - Eles TÊM

    Ele VEM - Eles VÊM


    Logo, a alternativa correta é a letra "B"

  • Ninguém deu atenção ao comentário do colega Herbert Lins Santos que observou que o verbo em comentou é o verbo "vir" e não o verbo "ver". Eles veem não possui acento quando conjugado na 3ª pessoa do plural!

    PresentePretérito perfeitoPretérito imperfeito
    euvejoeuvieuvia
    tuvêstuvistetuvias
    ele/elaele/elaviuele/elavia
    nósvemosnósvimosnósvíamos
    vósvedesvósvistesvósvíeis
    eles/elasveemeles/elasvirameles/elasviam

    Agora veja o verbo "vir"

    PresentePretérito perfeitoPretérito imperfeito
    euvenhoeuvimeuvinha
    tuvenstuviestetuvinhas
    ele/elavemele/elaveioele/elavinha
    nósvimosnósviemosnósvínhamos
    vósvindesvósviestesvósvínheis
    eles/elasvêmeles/elasvierameles/elasvinham
    Logo, a expressão trata do segundo verbo "vir". 

    Tentando entender!! abraços


  • Vem ou vêm

    As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Ambas são formas conjugadas do verbo vir no presente do indicativo. Estão, contudo, conjugadas em diferentes pessoas. Vem está na 3.ª pessoa do singular e vêm está na 3.ª pessoa do plural. O verbo vir possui uma grande variedade de significados, podendo se referir ao ato de chegar, comparecer, retornar, resultar, ocorrer, nascer, entre outros.

    Presente do indicativo:
    (Eu) venho
    (Tu) vens
    (Ele) vem
    (Nós) vimos
    (Vós) vindes
    (Eles) vêm

    Exemplos:

    • Ele vem todos os dias visitar a avó no hospital.
    • Eles vêm todos os dias visitar a avó no hospital.
    • Ela vem de carro, por isso está quase chegando.
    • Elas vêm de carro, por isso estão quase chegando.

  • A resposta correta é a letra B porque....

    O acento no verbo vir, diferencia o singular do plural.

    Eles vem - Singular

    Eles vêm- Plural


  • Uma pequena ajuda para lembrar a diferença entre o verbo VIR e VER

    Verbo VIR: Singular: Vem / Plural: Vêm ------ Verbo VER: Singular: Vê / Plural: Veem   (lembrar que os dois "ee" aludem a dois "olhos", ai vai lembrar que Veem é sempre do Verbo VER, e que o Vêm é do Verbo VIR)
    Bom estudo a todos.

  • a)Não saberá interpretar a lei da melhor forma. (acento obrigatório por se tratar de palavra trissílaba e proparoxítona)
    Errado, saberá e oxítona terminada em a

    b)Uma febre que vem aumentando nos dias atuais. (se o sujeito da frase estivesse no plural, a expressão sublinhada teria a seguinte redação: “vêm aumentando”)
    Certa. "Vêm" e plural do verbo "Vir"

    c)Os examinadores já se deram conta do papel do Português na esfera pública e não existe um concurso sequer. (pronome obrigatoriamente enclítico ao verbo)
    Errada. O pronome "se" está na posição Proclítica

    d)Devemos dar mais importância ao Português. (se a palavra fosse substituída por “Latim”, aconteceria o fenômeno da crase para unir essa palavra ao termo completado por ela)
    Errada. Tanto a palavra "Português" quanto a palavra "Latin" são palavras masculinas (O idioma PORTuGUÊS, O idioma LATIM)

    e)Parem de fugir do Português e comecem a correr atrás dele antes que seja tarde. (verbo conjugado no modo subjuntivo que estabelece uma ordem, um desejo)
    Errada. Verbo Parem realmente expressa ordem, porém, está conjugado no modo IPERATIVO
    Me corrijam se estiver equivocado em alguma análise.
    Bons estudos!!
  • - ENCLÍTICO - APÓS O VERBO.
    - PROLÍTICO - ANTES DO VERBO.
    - NÃO SE USA CRASE ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS, EXCETO À MANEIRA DE, À MODA DE. QUANDO SE SUBENTENDER QUE TEM MESMO QUE ESCONDIDO ESSE SIGNIFICADO - PODE (EX: À MACHADO DE ASSIS).

  • "Coisa podre"... é engraçado !!! kkkk

    Professor Arenildo é uma figurinha ... Muito boa explicação!

  • LETRA B


ID
1110823
Banca
FEPESE
Órgão
IPREV
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“É difícil encontrar persuasão onde existe fraqueza de redação; sem a virtude gramatical não existe fascínio ideológico; não convence o expositor de uma ideia quando demonstra insegurança gramatical na forma de expô-la. Quem se acostumou à Filosofa, às Letras Clássicas e ao Direito dá à ideia valor igual ao de sua externação; escolaridade e falta de educação linguística não se coadunam para quem se familiarizou com a civilização greco-latina. Como respeitar a ideia de quem não respeita o idioma em que a expõe?”

Napoleão Mendes de Almeida, Dicionário de Questões Vernáculas (adaptado)


Analise as afirmativas feitas sobre o texto 2 e a partir dele.

1. A força da redação vem do poder de persuasão do autor do texto.

2. Um dos temas do texto é a necessidade do respeito ao idioma pátrio.

3. De acordo com a norma culta, estão corretamente grafadas as palavras: “ajudicasão, lesivo, sucetível, acórdão, fungível”.

4. A expressão sublinhada no texto pode ter o valor semântico de “não se harmonizam”.

5. Na frase “Sem a virtude gramatical não existe fascínio ideológico”, a palavra sublinha é verbo impessoal e pode ser trocada por “há” sem prejuízo de sentido ao texto e sem desvio de concordância verbal.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Não concordo que o item D seja o gabarito. Em nenhum momento o texto fala que "um dos temas seria o respeito ao IDIOMA PÁTRIO". Ele fala em respeito ao idioma no qual o autor expőe suas idéias.
  • Acredito que a referência ao idioma pátrio é feita no trecho: " familiarizou com a civilização greco-latina " 

  • Não consegui detectar o erro da 5. Alguém viu?

  • Item 5 - O verbo haver é impessoal, no entanto o verbo existir não. 

    O verbo existir faz flexão com o sujeito.

  • Idioma pátrio? Nada haver mesmo, ele diz o idioma que se expõe e não o pátrio...

  • Não consegui encontrar onde afirmativa 1 encontra embasamento:
    1. A força da redação vem do poder de persuasão do autor do texto. 

    O texto só afirma que um elemento para a persuasão é a correção gramatical...

  • Essa questão deveria ser anulada, ou ao menos revisada pelo QC. Só há comentários de pessoas com dúvidas em relação ao enunciado da questão.

  • 1. A força da redação vem do poder de persuasão do autor do texto.

    Também fiquei em dúvida nesta alternativa 1, pois para mim, não o autor do texto é que tem a força mas sim o texto. Como quem escreve o texto é o autor, por tabela é ele (o autor) é quem imprime a força. Se o autor for fraco em Português, o texto não será forte.

    Segundo, as alternativas 2 e 4 estão corretas; como elas não aparecem sozinhas não tive como escolher outra alternativa, é lógico.  

  • 3. De acordo com a norma culta, estão corretamente grafadas as palavras: “ajudicasão, lesivo, sucetível, acórdão, fungível”. 
    ERRADA! A forma correta da grafia seria: aDjudicação, lesivo, suScetível, acórdão, fungível.

    *

    4. A expressão sublinhada no texto (não se coadunam) pode ter o valor semântico de “não se harmonizam”. 

    CORRETA! 

    1. Significado de "coadunar" (lat coadunare) vtd 1 Ajuntar em um, reunir para formar um todo: Na ausência de um professor, coadunamos duas classes. 2 vtd e vti Incorporar, reunir: Ela tem o dom de coadunar a virtude com a bondade. vtd e vpr 3 Combinar(-se), conformar(-se), HARMONIZAR(-se): Coadunar opiniões. michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?palavra=coadunar

  • 5. Na frase “Sem a virtude gramatical não existe fascínio ideológico”, a palavra sublinha é verbo impessoal e pode ser trocada por “há” sem prejuízo de sentido ao texto e sem desvio de concordância verbal. ERRADA! O verbo EXISTIR não é impessoal. Mas pode ser trocado pelo "há" em prejuízo de sentido do texto.

    Você sabe o que são verbos impessoais? Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. Podemos citar ainda: os que exprimem os fenômenos da natureza: chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar, estar e fazer (meteorologia). E os que indicam tempo: ser (indicando data, hora, distância) e fazer (tempo). 
    Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR. Veja alguns exemplos:  a) Havia fatos que precisavam ser resolvidos. b) Há motivos para que eu vá. c) Faz muito tempo que não a vejo. d) Amanheceu muito frio hoje. 
    Nas locuções verbais, o verbo auxiliar acompanha o principal: Deve haver um caixa eletrônico por aqui. Vai fazer dois anos que estou aqui. LEMBRE-SE QUE O VERBO “EXISTIR” NÃO É IMPESSOAL e, portanto, é conjugado normalmente em concordância com o sujeito: Existem muitas cadeiras aqui. Existe um motivo para eu estar feliz. Fonte: http://www.mundoeducacao.com/gramatica/verbos-impessoais.htm

  • Ainda sobre a assertiva 5 e o emprego do "há", vejamos:


    Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito: 


     Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular. 

    Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo. 

    Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.


    • Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”. 

    Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo. 

    Faz muito tempo que não como esse bolo. 

    Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”. 

    Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa. Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa. 


    • Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”. 

    Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora. 

    Estamos a dez minutos de onde você está. 

    Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. 

    Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido. 

    Por Sabrina Vilarinho, Graduada em Letras, Equipe Brasil Escola. Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/a-ou-ha.htm

  • Gab: D.

    Olá, pessoal, por favor, ao comentarem as questões coloquem o gabarito para aqueles, como eu, e muitos, têm direito apenas 10 questões.


ID
1123216
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Redução da maioridade penal: O elo perdido

                     Robson Sávio Reis Souza


       [...]
       Enquanto apontamos os dedos para adolescentes infratores, milícias e esquadrões da morte formados, inclusive, por agentes públicos, continuam impunes.
       A redução da maioridade penal pode ser defensável sob o ponto de vista da racionalidade instrumental pós-moderna, do minimalismo midiático, das emoções pessoais e mesmo do sentimento coletivo de vingança e punição. Porém, não se sustenta sob o ponto de vista de uma ética da alteridade, da generosidade e da responsabilidade de todos nós, adultos, que devemos reconhecer que o segmento mais vulnerável da nossa população, os adolescentes - tratados como "futuro do país" -, não tem seus direitos garantidos no presente.
       A querela acerca da redução da maioridade penal em boa medida é fruto do sensacionalismo e do desconhecimento em relação à ampliação descomunal do Estado penal. Lastreado na exploração da emoção e na desinformação da maioria dos brasileiros sobre a baixa eficiência das políticas públicas protetivas - que deveriam preceder qualquer medida punitiva -, esse debate sustenta, lamentavelmente, o discurso oportunista e eleitoreiro de políticos que descumprem impunemente aquilo que tanto atacam o ECA.
       A relação entre a violência e a imputabilidade penal é um sofisma. O debate sobre o tempo da pena ou da idade do infrator é secundário. Serve para lançar uma nuvem de fumaça a encobrir a questão fulcral: quais são condições objetivas que favorecem a criminalidade em nosso país?
       Nossas crianças e adolescentes demandam por mais Estado constitucional e menos Estado penal.

 (Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013,Caderno "Pensar e Agir").


A Concordância Verbal justifica-se pelo sujeito composto em:

Alternativas
Comentários
  • CASOS ESPECIAIS DE SUJEITO COMPOSTO

    Quando o sujeito vem antes do verbo, este vai para o plural.

    Letra B)

    Sujeito composto: "Nossas crianças e adolescentes"

    verbo: "demandam"


    Bons estudos!

  • Sujeito Composto é aquele que possui mais de um núcleo do sujeito

    b) Nossas crianças e adolescentes demandam por mais Estado constitucional e menos Estado penal.

    Conforme ressaltado pela colega

    Sujeito composto antes do verbo ---> verbo no plural

    Agora se o verbo vem antes do sujeito, existe a possibilidade de concordar com o núcleo mais próximo, ou seja, ficando no singular.



  • Mas nesse caso, de qualquer forma, com sujeito composto ou não, o verbo se manteria no plural. Isso porque ambos sujeitos estão no plural. Acho que no caso há dupla justificativa. Mesmo que houvesse apenas um dos sujeitos, o verbo ficaria no plural....


  • Questões de português:

    PASSO 1 - ANTES de TUDO o VERBO!

    PASSO 2 - Ordenação da frase (sujeito + verbo + complemento)

    PASSO 3 - NÃO COMECE NENHUMA QUESTÃO SEM TER identificado OS PASSOS 1 e 2, ai sim pode despejar seu conhecimento


    Sujeito Composto - apresenta-se com mais de um núcleo, não se trata de mais de um sujeito, é um único sujeito, que é formado com 2 ou mais núcleos.


    A - O debate sobre o tempo da pena ou da idade do infrator é secundário (F)


    B - Nossas crianças e adolescentes demandam por mais Estado constitucional e menos Estado Penal (V)


    C - Porém, não se sustenta sob o ponto de vista de uma ética da alteridade, da generosidade e da responsabilidade de todos nós, adultos, ...(F)

    (essa tive que reescrever para entender: Nós, os adultos, não nós sustentamos sob o ponto de vista de uma ética da alteridade, da generosidade e da responsabilidade... - lembrar também que substantivo preposicionado 99% da vezes não é sujeito.


    D - ... esse debate sustenta, lamentavelmente, o discurso oportunista e eleitoreiro de políticos... (F)

  • Cuidado para não confundir a ideia de sujeito simples/ composto com oração simples/ composta.


    Se não souber diferenciar um do outro pode gerar equívocos.

  • A questão exige conhecimentos acerca de tipos de sujeito e concordância verbal.


    Sujeito simples – quando a oração possui apenas um núcleo do sujeito.


    Sujeito composto – quando a oração possui dois ou mais núcleos do sujeito.


    A concordância verbal se faz pelo núcleo do sujeito. Se for sujeito simples com núcleo singular, o verbo fica no singular; se o núcleo do sujeito for plural, o verbo vai ao plural. Já com sujeito composto, em regra geral, o verbo vai ao plural.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Trata-se de um sujeito simples (O debate sobre o tempo da pena ou da idade do infrator) cujo núcleo “debate" está no singular, portanto o verbo deve ficar no singular, concordando com o núcleo do sujeito.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Sujeito composto (Nossas crianças e adolescentes); diante disso, o verbo deve se flexionar no plural.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Trata-se de um sujeito simples “A redução da maioridade penal" (2º parágrafo) cujo núcleo “redução" está no singular, portanto o verbo deve concordar com ele.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Trata-se de um sujeito simples (esse debate) cujo núcleo “debate" está no singular, portanto o verbo deve ficar no singular, concordando com o núcleo do sujeito.


    A única alternativa em que há um sujeito composto é a (B).


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B).

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Concordância Verbal com o Sujeito Composto:

    Se o sujeito é composto, o verbo concorda em número e pessoa com os núcleos do sujeito.

    A Copa do Mundo e as Olimpíadas beneficiarão muito o Brasil em 2014 e em 2016.

    O verbo está no plural porque os núcleos do sujeito também estão.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Acertei mas nao entendi até agora

  • Um caso especial de concordância :

    sujeito composto posposto ao verbo = concordância atrativa.

    Chegou patrão e empregada.

    Chegaram patrão e empregada.

    Bons estudos!


ID
1131964
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o sujeito do verbo “forjar” no período abaixo.

Chama atenção das pessoas atentas, cada vez mais, o quanto se forjam nos meios de comunicação modelos de comportamento ao sabor de modismos lançados pelas celebridades do momento.

Alternativas
Comentários
  • O que forjam? Modelos de comportamento.

    Alt. B

  • Sujeito é quem pratica ou sofre a ação.. neste caso, sofreu

  • FÁCIL

  • B- modelos de comportamento

  • Uma analise na frase dada pela questão, percebe-se que fora 'modelos de comportamento' o resto das alternativas começam com preposição e como já sabemos sujeito nao comeca com preposição.

  • modelos de comportamentos são forjados


ID
1136521
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CREA-MA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.

Considerando as idéias e a estrutura do texto, bem como as relações de referência nele estabelecidas, julgue as opções a seguir e assinale a CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • "Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização..."

    ??? Na letra A, o "QUE" não seria uma conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

    Pelos meus cálculos, o "QUE" da antipenúltima linha é esse! Corrijam-me se eu estiver errada.

     

  • raquel você esta certa!!!! ta errada essa questão.

  • Errada a questão. A alternativa 'a' deveria se refereir à "penúltima linha do primeiro parágrafo" para ficar correta. Todas as alternativas estão erradas.

  • Que questão mais doida viu !

  • "uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção"


    antepenúltima linha seria esta. este "que" faz referência a "uma das maiores pragas"


    o "que" ao qual a questão se refere deveria ser o da última linha, assim, a alternativa A estaria correta.

  • rapaz, que loucura! Essa questão não foi anulada?

  • "assentados em reforma agrária que". Na prova original esse pronome relativo aparece na antepenúltima linha do primeiro parágrafo. Infelizmente o QC apenas copiou e colou o texto, e não cuidou este detalhe.

  • Abram a prova em PDF, pois o Qconcursos transcreveu a estrutura dos parágrafos do texto de forma equivocada

  • Apesar do erro de formatação, dá pra responder por exclusão.

    A) GABARITO: "Uma investigação [...] indica que o [...] (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras." - o QUE retoma "assentados em reforma agrária" (quem vendeu direitos? os assentados em reforma agrária)

    B) O sentido e a correção gramatical do texto seriam mantidos caso o termo inicial mesmo fosse substituído por sobretudo. - ERRADO: Muda o sentido. O mesmo está no sentido de ainda, e o sobretudo dá ênfase, seria um sentido de "principalmente".

    C) A correção sintático-gramatical seria mantida se fosse usada uma vírgula em O jornal, informa que “os assentamentos cobrem...” (segundo parágrafo). - ERRADO, não se separa o sujeito do verbo com vírgula quando na ordem direta.

    D) Em “[...]Segundo o jornal britânico “The Independent[...]””, o termo destacado é um numeral, indicando ordem (segundo parágrafo). - ERRADO. Não é numeral, está no sentido de "de acordo com"

    E) No terceiro parágrafo a expressão à custa (muitas vezes) de é uma locução verbal que tem como sujeito “massacres de seus proprietários”. ERRADO - nenhuma dessas palavras é verbo, logo não há como se ter uma locução verbal

    QUALQUER ERRO ME AVISEM!

    gab: A


ID
1137346
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CBM-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO A

“Cada homem é uma raça.” A frase, título de um livro do escritor moçambicano Mia Couto, sintetiza a ideia de que cada indivíduo tem sua história, seu repertório cultural, seus desejos, suas preferências pessoais e, é claro, uma aparência física própria que, no conjunto, fazem dele um ser único. Rótulos raciais são, portanto, arbitrários e injustos. Mia Couto, com sua concepção universalista da humanidade, é citado algumas vezes em Uma Gota de Sangue - História do Pensamento Racial (Contexto; 400 páginas; 49,90 reais), do sociólogo paulistano Demétrio Magnoli, recém-chegado às livrarias. Trata-se de uma dessas obras ambiciosas, raras no Brasil, que partem de um esforço de pesquisa histórica monumental para elucidar um tema da atualidade. Magnoli estava intrigado com o avanço das cotas para negros no Brasil e resolveu investigar a raiz dessas medidas afirmativas. O resultado é uma análise meticulosa da evolução do conceito racial no mundo. Descobre-se em Uma Gota de Sangue que as atuais políticas de cotas derivam dos mesmos pressupostos clássicos sobre raça que embasaram, num passado não tão distante, a segregação oficial de negros e outros grupos. A diferença é que, agora, esse velho pensamento assume o nome de multiculturalismo - a ideia de que uma nação é uma colcha de retalhos de etnias que formam um conjunto, mas não se misturam. É o racismo com nova pele.
Em todos os povos ou períodos da história, a sensação de pertencimento a uma comunidade sempre foi construída com base nas diferenças em relação aos que estão de fora, “os outros”.

            Diogo Schelp IN: Revista Veja, 2 set 2009.


Em relação às estruturas linguísticas empregadas no texto, examine os itens abaixo.

I. A supressão da preposição de em “sintetiza a ideia de que cada indivíduo tem...” não altera as regras da norma padrão da língua escrita.
II. A expressão “Cada homem” empregada na frase inicial, citada no texto, tem valor totalizante porque indica o conjunto de negros, de acordo com o contexto.
III. O uso da expressão “colcha de retalhos”, ao final do primeiro parágrafo, legitima a conotação como um recurso expressivo que institui um reforço a uma leitura mais provocativa.
IV. As formas verbais “derivam” e “embasaram”, no texto, têm sujeitos diferentes.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários

ID
1145581
Banca
PC-SP
Órgão
PC-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado...”, o sujeito é

Alternativas
Comentários
  • Quem têm direito?

    C) Todos.

     

     


ID
1145851
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CRC-MA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto de referência para responder às questões 08 e 09.


O despertar de um novo Brasil


          Com 7 anos para organizar a Copa do Mundo e a Olimpíada, o país tem diante de si um desafio que pode revelar se está à altura de seu papel global.

(FONTENELL, A.. O despertar de um novo Brasil. Época. São Paulo: nº 594, out 2009. 146 p)

Considere as seguintes assertivas:

I. “O despertar de um novo Brasil” é uma frase nominal.

II. Em “O despertar de um novo Brasil”, O e novo têm a mesma função sintática.

III. O despertar é sujeito da oração “O despertar de um novo Brasil.”

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  •  “O despertar de um novo Brasil” é uma frase nominal. 

    II. Em “O despertar de um novo Brasil”, O e novo têm a mesma função sintática. 

    3) Acessórios

    Desempenham função secundária (especificam o substantivo ou expressam circunstância). São representados por:

    adjunto adnominal;
    adjunto adverbial;
    aposto.

    Obs.: 
    O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração.


  • ALGUÉM PODE EXPLICAR PORQUE NAO É SUJEITO? NAO ENTENDI O FATO DE NAO SER SUJEITO

     

  • Olá Carla.

    Só a sujeito quando há verbo. Em uma frase nominal não há verbo, logo não há sujeito.

  • achei que "despertar" fosse verbo!

  • Se a frase não tem verbo não é uma oração e tambem não tem que analisar nada , só não entendi O e NOVO , sendo que este é adjetivo e aquele artigo . Alguem me explica

  • I. “O despertar de um novo Brasil” é uma frase nominal.correto, so tem nome .

    II. Em “O despertar de um novo Brasil”, O e novo têm a mesma função sintática.sim,são adjuntos adnominais

  • I. “O despertar de um novo Brasil” é uma frase nominal.( correto so tem nomes, se você perguntar QUEM ou O QUE não acha nenhuma resposta) frase nominal.

    II. Em “O despertar de um novo

    Brasil”, O e novo têm a mesma função sintática. CORRETO O, E NOVO SAO ADJUNTOS ADNOMINAIS


ID
1149394
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O ‘Hubble’ fotografa uma supernova que surpreende por seu brilho

A explosão de uma estrela descoberta, por pura casualidade, por uns estudantes britânicos há pouco mais de um mês se converteu em tema de interesse de astrônomos de todo o mundo, que inclusive apontaram o telescópio espacial Hubble para vê-la. É a supernova mais brilhante detectada nos últimos 27 anos e ainda é visível no céu com telescópios modestos de amadores. Além disso, é de um tipo especial (Ia) que os cosmólogos utilizam para medir grandes distâncias no universo. Mas o céu costuma surpreender os cientistas. Um grupo de especialistas da Universidade de Berkeley (EUA) está estudando a supernova que foi batizada ofcialmente de SN 2014J, e viu que é estranha porque seu brilho aumentou mais rápido do que o esperado. “Pode ser que esteja nos mostrando algo das supernovas de tipo Ia que os teóricos precisem compreender; talvez o que pensávamos que fosse um comportamento normal de uma dessas supernovas seja o anormal”, diz Alex Filippenko, líder da equipe.

Uma supernova é uma explosão colossal de uma estrela que ocorre quando ela se desestabiliza. A descrição padrão desses fenômenos fala de astros imensos que, quando as reações nucleares de seu interior já consumiram todo o seu hidrogênio, deixando-os sem combustível, colapsam desencadeando todo o processo de explosão na forma de supernova. Mas, as do tipo Ia são diferentes: são estrelas anãs brancas, velhas e muito densas, tanto que nelas uma massa como a do Sol está comprimida em um tamanho equivalente ao da Terra; quando roubam matéria de um astro próximo ou se se fundem duas delas, podem superar um certo umbral de massa a partir do qual deixam de ser estáveis e se desencadeia uma colossal explosão.

O valor das Ia como marcação de medida de distâncias no universo se deve a que essas supernovas geram o mesmo brilho mais ou menos, o que permite estimar a distância a que está a galáxia na qual se produzem essas explosões. E foi precisamente com duas pesquisas independentes que usaram essas supernovas para medir distâncias no cosmos e medir a velocidade de recessão das respectivas galáxias que se descobriu a inesperada aceleração da expansão do universo.

Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/03/04/sociedad/1393959611_405560.html>  [Adaptado]

Acesso em 07/03/2014.


Considerando aspectos linguísticos, analise as afirmativas abaixo em relação ao trecho extraído do texto 2.


“A explosão de uma estrela descoberta, por pura casualidade, por uns estudantes britânicos há pouco mais de um mês se converteu em tema de interesse de astrônomos de todo o mundo, que inclusive apontaram o telescópio espacial Hubble para vê-la”.

1. O vocábulo “por”, nas duas ocorrências sublinhadas, tem o mesmo sentido que na construção “lutou por uma vaga”. 
2. O uso de vírgulas isolando “por pura causalidade” se justifica por esta construção estar empregada como adjunto adverbial intercalado no período. 
3. O sujeito de “converteu” é indeterminado, o que se evidencia pelo uso da partícula “se”. 
4. A construção “de todo o mundo” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “do mundo inteiro”.
5. Em “vê-la”, o pronome sublinhado é objeto do verbo “ver” e faz referência a “a explosão de uma estrela”.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Breve comentário das assertivas incorretas:


    1. O vocábulo “por”, nas duas ocorrências sublinhadas, tem o mesmo sentido que na construção “lutou por uma vaga”. 
    Em "lutou por uma vaga'', o vocábulo POR está empregado no sentido de "...pela vaga". Na primeira ocorrência não é empregado o mesmo sentido; basta fazer a substituição e ver que não permanece a coerência. 

    3. O sujeito de “converteu” é indeterminado, o que se evidencia pelo uso da partícula “se”. 
    O sujeito é ''A explosão de uma estrela", logo, não é indeterminado.



    Bons estudos!!

  • D


ID
1149787
Banca
UERR
Órgão
PM-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                TEXTO I
                                    Começa processo para tombar Pedra Pintada


Integrantes do Ministério Público Federal em Roraima, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) estiveram esta semana na Pedra Pintada, sítio arqueológico que integra o Patrimônio Cultural Brasileiro protegido pela Lei 3.924/61, localizado na Terra Indígena São Marcos, no Município de Pacaraima, norte do Estado. O objetivo da visita ao sítio arqueológico da Pedra Pintada foi identificar a atual situação do local, seu acesso e conservação, além de instruir e iniciar o processo de tombamento do sítio. O primeiro passo foi afixar placas de identificação. A equipe também visitou a Terra Indígena Anaro. Os integrantes da aldeia são os responsáveis pela proteção do sítio arqueológico, sobretudo quanto ao seu acesso e visitação.
Conforme o procurador da República Fernando Machiavelli Pacheco é necessário iniciar o processo de tombamento para proteger o sítio arqueológico. “Depois de concluir o processo, a comunidade poderá, inclusive, desenvolver o turismo de forma sustentável no local”, disse. O procurador da República Fernando Machiavelli Pacheco conversou com a comunidade, ouviu algumas reivindicações e falou da preocupação das instituições na defesa do patrimônio histórico e defesa dos direitos indígenas, além de outros temas relativos à manutenção da posse da Terra Indígena, do fornecimento de energia elétrica - ainda inexistente-, do acesso à saúde e à educação. SÍTIO - A Pedra Pintada fica no interior da Terra Indígena São Marcos e a visitação ao sítio, só é permitida atualmente, pela Fundação Nacional do Índio. A Pedra tem mais de 35 metros de altura, com altitude de 83 metros em relação ao nível do mar. Dentro da pedra é possível encontrar uma caverna, além de pinturas rupestres, pedaços de cerâmicas, machadinhas, entre outros artefatos. Por fora da rocha, há pinturas em cor branca rosada.


Disponível em http://folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=142770, acesso em 22/12/12.



A partir do TEXTO I, em relação à concordância verbal, julgue os itens e marque a alternativa VERDADEIRA:

I - No terceiro parágrafo, “é necessário” está no singular, tendo em vista que o sujeito é introduzido por um verbo no infinitivo.
II - No quarto parágrafo, os verbos “ouviu” e “falou” estão no singular, pois possuem o mesmo sujeito que “conversou”.
III - Há casos, como do verbo “haver”, último período do texto, em que o verbo não varia por ausência de sujeito na frase.

Alternativas
Comentários
  • onde estar o terceiro parágrafo??

  • Esta questão está errada, pois os verbos "ouviu", "falou"e "conversou" possuem o mesmo sujeito que no caso é "O procurador da República" então a alternativa II está correta. Já no segundo caso o verbo haver expressando sentido de "existência ou acontecimento" é impessoal, resumindo não há sujeito na oração, logo a alternativa III está correta também. Desse modo a letra B é a correta!

  • A questão é interessante mas a resposta verdadeira é letra B!

  • Indiquem para comentário do professor.


  • I- É necessário "isto" OSSS

    II-os verbos “ouviu” e “falou” tem sujeito indeterminado,direferentemente do sujeito de " conversou" que é O procurador da República Fernando Machiavelli Pacheco

    III-Verbo haver no sentido de existir é sempre invariavel,portanto,nunca terá sujeito.

    Corrijam ai ,a questão é dificil mesmo.

  • Todas estão certas, porém, ser olharmos para as respostas que temos, teremos a palavra "APENAS", fazendo com que as questões fiquem erradas. E a letra a) é a única que não. 

  • Marcelo pinheiro

    Sujeito Indeterminado?????

    Oh agora quem poderá me ajudar???? Alguem explica essa questão pelo amor de Deus.

  • que bosta de questão

  • TODOS OS ITENS ESTÃO CORRETOS.

     

    GAB.: Letra "A"

  • Sujeito oracional , surge quando o sujeito de uma oração é toda uma outra oração

    Podem aparecer de 3 formas

    Iniciadas pela conjunção Que/Se

    Iniciadas por verbos no infinitivo

    Iniciadas por advérbios interrogativos

  • Muito obrigado, professora Isabel Vega!!!

  • Todas estão certas, a questão exigiu atenção nas alternativas, esse “ apenas “ é que eliminou as demais dando apenas a I como correta.


ID
1151296
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                         Marcelo Gleiser

     Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
     Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
     Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
     Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
     Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
     Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
     Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
     O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
     Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
     Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



A alternativa em que a expressão destacada NÃO funciona como objeto direto é:

Alternativas
Comentários
  • a) quem vê ( vê algo/alguém)

    b) quem encontra ( encontra algo/ alguém)

    c) quem antagoniza ( antagoniza algo)

    d) quem lidera ( lidera algo/alguém)

    e) quem existe ( existe e pronto, ora pois!!)

     além disso todas as frases podem ser passadas para a voz passiva, menos a letra " E "

  • Resposta Letra E. 

    “Existem aqui ecos...”, invertendo a frase para a ordem direta ficaria "Ecos existem aqui". O termo sublinhado "ecos" tem a função de sujeito.

  • Só para clarear, UMA é artigo indefinido...

  • Gabarito. E. 

    eco é o sujeito da oração.

  • Resposta letra E.

    Existir é verbo intransitivo. Quem existe existe. ;)

  • ANTAGONIZAR =Ser oposto ou contrário a algo ou alguma coisa.

  • e) Existir é verbo intransitivo e ecos é o sujeito da oração.

  • Não precisa de complemento para "existir" (verbo intransitivo)

  • Ecos é sujeito da oração

  • Letra E: existem não precisa de complemento OBJETO DIRETO e OBJETO INDIRETO esta relacionado ao VERBO INTRANSITIVO

  • Entendi que Ecos é o sujeito da oração. Estou errado?

  • Faz a pergunta "o que" ?

     para encontrar o OD

    a) vemos (o que vemos? quem vê, vê alguma coisa) 

    b) o leitor encontra ( o que o leitor encontra? - quem encontra encontra algo) 

    e) existem (quem existe, existe) verbo intransitivo, não precisa de complemento

  • “Existem aqui ecos...”, invertendo a frase para a ordem direta ficaria "Ecos existem aqui". O termo sublinhado "ecos" tem a função de sujeito.

  • Ecos existem aqui

  • 'Ecos' tem função de SUJEITO.

  • EXISTIR é verbo INTRANSITIVO


ID
1152499
Banca
UFGD
Órgão
UFGD
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No enunciado a seguir, retirado de um texto do gênero Editorial, observa-se, na passagem destacada, a não contração da preposição e do artigo.


"Em contraste com a oposição, parlamentares governistas parecem não ver nenhum inconveniente no fato de o presidente da República impor sua pauta ao Congresso".

O EXECUTIVO é a Lei. Folha de S.Paulo. Disponível em . Acesso em 26 out. 2010.

Isso ocorreu porque

Alternativas

ID
1153522
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            V - O samba

            À direita do terreiro, adumbra-se* na escuridão um maciço de construções, ao qual às vezes recortam no azul do céu os trêmulos vislumbres das labaredas fustigadas pelo vento.
            (...)
            É aí o quartel ou quadrado da fazenda, nome que tem um grande pátio cercado de senzalas, às vezes com alpendrada corrida em volta, e um ou dois portões que o fecham como praça d’armas.
            Em torno da fogueira, já esbarrondada pelo chão, que ela cobriu de brasido e cinzas, dançam os pretos o samba com um frenesi que toca o delírio. Não se descreve, nem se imagina esse desesperado saracoteio, no qual todo o corpo estremece, pula, sacode, gira, bamboleia, como se quisesse desgrudar- se.
            Tudo salta, até os crioulinhos que esperneiam no cangote das mães, ou se enrolam nas saias das aparigas. Os mais taludos viram cambalhotas e pincham à guisa de sapos em roda do terreiro. Um desses corta jaca no espinhaço do pai, negro fornido, que não sabendo mais como desconjuntar-se, atirou consigo ao chão e começou de rabanar como um peixe em seco. (...)


                                                                                                José de Alencar, Til.

(*) “adumbra-se” = delineia-se, esboça-se.

Na composição do texto, foram usados, reiteradamente,

I. sujeitos pospostos;
II. termos que intensificam a ideia de movimento;
III. verbos no presente histórico.

Está correto o que se indica em

Alternativas

ID
1164355
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara Municipal de Guairáça - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Manifestações no Brasil: quais as razões?


          O início das manifestações populares no Brasil, desde o meio de junho, deixou perplexas as autoridades da União, estados e municípios. De um protesto contra o aumento da passagem dos ônibus, a população incorporou temas pouco discutidos. Em que cenário surgiram os questionamentos por parte da população? São vários, mas alguns desses assuntos refletem diretamente na vida das pessoas.
          O cenário econômico internacional revela que nossos problemas internos não são causados por fatores vindos de fora; o cenário interno revela aumento da inflação, baixo crescimento da economia sem perspectivas de melhora no curto e médio prazo, perda de poder aquisitivo face a reajustes automáticos de serviços públicos privatizados (pedágio, transporte coletivo, telecomunicações, energia) e serviços prestados ao povo sem o padrão Fifa; para a Copa de 2014, houve gastos questionáveis para construir estádios particulares sem a transparência adequada e necessária. A Fifa, uma entidade privada internacional, impõe (e o governo aceita) exigências que ignoram nossa soberania.
          Além disso, há uma sensação de que os condenados pelo mensalão não irão ficar atrás das grades. Aumenta a corrupção porque a impunidade assegura meios de os políticos corruptos escaparem da prisão. A PEC 37, já derrubada, defendia que o Ministério Público não tivesse mais o poder investigativo (contra corrupção, desvio de recursos, obras superfaturadas etc.), e pergunta-se: quem se beneficiaria com a exclusão do MP das investigações?
          Há um silêncio sepulcral por parte dos governantes (nas três esferas) quando a população questiona algum gasto público não esclarecido quanto ao seu objetivo ou necessidade. Nenhuma discussão sobre a adoção de medidas econômicas que podem afetar a política fiscal, em que mais gastos são autorizados sem contrapartida de receita. Não se propõe uma reforma tributária com menos impostos, gastos com maior retorno econômico e social, com um substancial corte de despesas da União, estados e municípios.
          No dia 21, a presidente da República falou para a nação em cadeia nacional de rádio e televisão, buscando dar respostas aos anseios da população. Atitude louvável, mas o que o povo questiona já não deveria ser de conhecimento de todas as autoridades? A presidente pode dar as respostas junto com os demais poderes. Que cada poder assuma suas atribuições de fato, cortando os próprios privilégios. Hoje, o político cassado volta para sua casa legislativa, o condenado pelo Supremo não está na cadeia e à população cabe somente a tarefa de pagar impostos.
          O Brasil precisa mudar, e muito. E que comece pelo poder político, que é a reforma mais urgente de que a nação precisa. A reforma política de verdade deve contemplar fidelidade partidária, voto distrital, mandato do partido e não do político, fim da reeleição para todos os níveis, vereador como trabalho voluntário e não remunerado, cargos comissionados representando no máximo 2% do total de servidores, e fim do aparelhamento do Estado com indicações políticas. O que é necessário para mudar o país de agora e do futuro não são medidas pontuais para baixar o preço da passagem, mas medidas profundas, estruturais, de curto, médio e longo prazo.


Moisés Farah Jr., economista, é professor do mestrado profissional de Planejamento e Governança Pública da

Cargo: SECRETÁRIO EXECUTIVO


UTFPR. Disponível

em:
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao


Identifique o núcleo do sujeito desta oração: "O início das manifestações populares no Brasil, desde o meio de junho, deixou perplexas as autoridades da União, estados e municípios" (1º parágrafo).

Alternativas
Comentários
  • Letra D inicio

    Sujeito: O início das manifestações populares no Brasil

    INICIO ESTÁ CONCORDANDO COM O VERBO DEIXAR

  • O núcleo é o ínicio, ok, mas por qual motivo? Simples, o núcleo do sujeito jamais poderá ser preposicionado.

  • não pode ser manifestações populares por começar pela preprosição De

  • comentário rápido, claro e objetivo do professor

  • Sujeito não pode ser preposicionado ( até pode, em alguns casos)

    e o sujeito deve concordar com o verbo "deixou"

    O início deixou as autoridades...

  • GABARITO: D).

    ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊ ▊▊▊

    Tudo isso é o sujeito: "O início das manifestações populares no Brasil"...

    Porém, quanto ao "núcleo" do sujeito, será o termo: "INÍCIO", afinal, o núcleo do sujeito não poderá ser preposicionado.


ID
1167553
Banca
IADES
Órgão
SEAP-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Concha Acústica

1 Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de Brasília - MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada
4 por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969 e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília (hoje Secretaria de Cultura), destinada a espetáculos ao ar livre.
7 Foi o primeiro grande palco da cidade. 


Disponível em: <http://www.cultura.df.gov.br/nossa-cultura/conchaacustica.html>.
Acesso em: 21/3/2014, com adaptações. 



No período “Foi o primeiro grande palco da cidade.” (linha 7), para retomar o termo “Concha Acústica do DF” (linha 3), sem repeti-lo, é correto afirmar que o autor fez uso do(a)

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está divergente do divulgado pela banca.

    O gabarito oficial é letra "e".

    Sujeito elíptico, subentendido ou desinencial: é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito. Antigamente era chamado de sujeito oculto.

    Exemplos:

    - Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais - oculto apenas na segunda frase)

    Fonte: Infoescola.


  • Gabarito. E.

    o sujeito oculto ou desinencial, a gente sabe que ele existe mas está oculto. 

  • Como diz uma professora de português: utilizar o termo "sujeito oculto" só revela a idade da pessoa, pois é uma expressão em desuso. Atualmente, "a moda" é falar desinencial.

    Rs.

  • O sujeito oculto pode ser descoberto no contexto. É esse o caso, onde podemos encontrá-lo anteriormente.

  • Fiquei com a mesma impressão de Elipse

  • O sujeito desinencial ou Elíptico: é aquele q só pode ser conhecido pela análise da desinência  verbal.
    Pode ser chamado, também, de oculto, implícito, fossilizado.
    Ex: Negarás os teus parentes?
          (negarás - sujeito desinencial tu)

    Fonte: Coleção Vade-Mécum língua Portuguesa do professor Fernando Moura

  • Não entendi ainda. Se foi usado a terceira pessoa do singular, o sujeito não seria indeterminado ?

  • Diego Guedes, é certo que o verbo foi usado na terceira pessoa do singular, mas note que pelo contexto, podemos identificar facilmente a sujeito da última oração - A Concha acústica de Brasília. Por isto o sujeito é oculto ou desinencial, pois sabemos a quem estamos nos referindo!

  • É só perguntar:


    Quem foi o primeiro grande palco da cidade? R: A Concha acústica. 


    Como no texto temos a determinação do sujeito, por isso, nessa frase, o sujeito está oculto.

  • Podemos observar a desinência no final da palavra Foi (oi), assim não está explícito mas conseguimos descobrir perguntando ao verbo.

  • Nao ha necessidade de especificar sujeito se esta claro pelo contexto. Logo, é sujeito oculto/desinencial

  • Yuri boiba, sujeito indeterminado é aquele que não se pode determinar e não sabe quem é, acredito q tbm não consegue ser encontrado no texto! Nesta questão está bem explícito que "Foi o grande palco da Cidade" refere-se à concha Acústica, mas está sob a forma de anáfora por elípse, logo sujeito elíptico/oculto/desinencial.

  • Letra E.

     Pelo texto, é possível perceber que quem foi o primeiro grande palco da cidade foi a “Concha Acústica”. Mas note que o sujeito não está expresso no último período do texto, todavia é identificável, uma vez que o verbo “foi”, na terceira pessoa do singular, permite esse entendimento. A alternativa correta é a letra e.

    Há um sujeito não expresso, porém é possível fazer a referência no texto. 

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1174444
Banca
ACAFE
Órgão
PC-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Texto 1

                  Falta cuidado com a psique dos policiais brasileiros


          Ele cumpre uma rotina de treinamentos puxados e regras rígidas, arrisca a própria pele por um salário que não cobre as suas contas e ainda sofre preconceitos da sociedade. É duro ser policial no Brasil. Um dia o autocontrole escapole e o dedo puxa o gatilho. Nada justifica a violência, mas é sábio evitar o estresse em quem tem por missão garantir a segurança da população.
         A qualidade de vida dos policiais brasileiros e a sua saúde mental, além da física, preocupam a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que realizou, no fim de 2008, uma pesquisa sobre os programas de atenção à saúde e qualidade de vida dos profissionais de segurança pública do Brasil. A pesquisa constatou que a maior parte das instituições estaduais possui estruturas de atenção à saúde física e mental dos seus servidores, mas elas são incipientes, principalmente no que diz respeito à saúde mental.
          De acordo com a responsável pela pesquisa, Tatiana Vasconcelos, há carência de profissionais capacitados ao atendimento e de materiais, equipamentos e estrutura física. “Grande parte dos recursos humanos e materiais é destinada ao atendimento exclusivo da saúde física. Ou seja, é dada maior importância ao fato de o profissional estar bem fisicamente para exercer suas funções, em detrimento dos seus aspectos psíquicos e emocionais”, afirma a especialista em políticas públicas e gestão governamental da Senasp.
         Segundo Tatiana, o que mais faz falta é o apoio dos níveis estratégicos das instituições para implementação, fomento e sustentabilidade de programas de qualidade de vida para os profissionais de segurança pública. “São necessárias a regulamentação e a institucionalização dos programas e a destinação de recursos para seu pleno funcionamento”, diagnostica.          
           Para a realização do estudo, foram contratados seis consultores, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que visitaram 19 estados. Eles levantaram dados sobre os tipos de programas existentes, sua estrutura, funcionamento e necessidades.
          Em cada estado, os pesquisadores passaram três dias coletando informações nos comandos gerais da Polícia Civil, da Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros. Um questionário com perguntas sobre os atendimentos já realizados, as carências e a estrutura dos serviços e programas de saúde foi respondido pelos responsáveis em cada força.
          Os pesquisadores identificaram que quase a totalidade das instituições visitadas - 96,2% - possuem algum tipo de Programa de Atenção à Saúde do Servidor. Os mais frequentes são de acompanhamento e apoio ao policial e de assistência à família do policial vitimado e os menos frequentes são de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e de assistência religiosa e espiritual.
          Na maioria dos estados, o atendimento psicológico existe, mas configura-se basicamente em atendimento clínico individual. Apenas 58% das instituições visitadas possuem programas de qualidade de vida que envolvam a promoção do atendimento às necessidades dos profissionais, sua saúde, segurança, autoestima, capacitação pessoal, oportunidades de lazer, esportes e cultura e a valorização do relacionamento da organização com os seus servidores.
          Apesar da existência de iniciativas em prol da qualidade de vida em muitos estados, os relatos indicam inúmeras necessidades de aprimoramento e de apoio para que esses programas possam ser efetivos. As maiores dificuldades relatadas referem-se à necessidade de recursos humanos e infraestrutura.
          De acordo com Tatiana, as condições de trabalho nas instituições de segurança pública acarretam sobrecarga física e emocional nos policiais e as pressões da sociedade por eficiência afetam sua saúde, geram desgaste, insatisfação e provocam estresse e sofrimento psíquico, prejudicando o seu desempenho profissional. “Urge a necessidade de um trabalho específico de qualidade de vida para os profissionais da segurança”, defende.



LEMLE, Marina.
Disponível em: http://www.comunidadesegura.org.br/pt- br/MATERIA-falta-cuidado-com-a-psique-dos-policiais. Acesso em: 29/09/2010. Fragmento adaptado.


Com base no texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Errada a) A frase “Um dia o autocontrole escapole e o dedo puxa o gatilho” equivale a: “Quando o autocontrole escapole, o dedo puxa o gatilho”. 

     

    Justificativa= A expressão "um dia..." equivale a um dia qualquer; já o "Quando..." equivale no momento em que, ou seja, o resultado da falta de controle, como consequência disso, fará que o policial puxe o gatilho.

     

    Gabarito b)  Em “São necessárias a regulamentação e a institucionalização dos programas e a destinação de recursos para seu pleno funcionamento, diagnostica”, o sujeito do verbo “ser” é composto e posposto. 

     

     Errada c) Em “Apesar da existência de iniciativas em prol da qualidade de vida em muitos estados, os relatos indicam inúmeras necessidades de aprimoramento e de apoio para que esses programas possam ser efetivos”, o sintagma destacado em negrito exerce a função de adjunto adverbial do verbo “indicam”

     

    Justificativa= os relatos  indicam isso...oração sub. objetiva direta

     

     

     Errada d) Em “A pesquisa constatou que a maior parte das instituições estaduais possui estruturas de atenção à saúde física e mental dos seus servidores, mas elas são incipientes, principalmente no que diz respeito à saúde mental”, existe um erro de concordância verbal, pois o verbo destacado em negrito deve concordar com “instituições estaduais”. 

     

    Justificativa= Expressões partitivas "a maior parte de...a menor parte de...grande parte de..." faz com que o verbo concorde tanto com a referida expressão quanto com o seu elmento constitutivo. Assim, a oração poderia ser "A pesquisa constatou que a maior parte das instituições estaduais possui/possuem. Apenas uma observação: no primeiro caso, o verbo estará dando ênfase a expressão partitiva (a maior parte das); já no segundo, estará dando ao seu elemento constitutivo ( instituições estaduais)


ID
1181887
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa noite em que voltei para casa muito bêbado de uma de minhas andanças pela cidade, achei que o gato evitava minha presença.

                                       POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. São Paulo: Larousse Jovem, 2005.

A oração “que o gato evitava minha presença", sintaticamente, é:

Alternativas
Comentários
  •  "achei que o gato evitava minha presença"

    Quem é que achou? Eu - Sujeito

    Achei o que? Que o gato evitava minha presença = Objeto direto

  • Depois de verbo = Complemento verbal

    "achei que o gato evitava minha presença" quem acha (acha alguma coisa ou alguém) = Obejeto direto.

  • O.S.S.O.D

    Compl.Verbal do verbo achar.

  • complemento verbal

  • Sempre que puder substituir o Que por Isso, será uma Oração Subordinada Substantiva.

    Dentre as substantivas, temos a Objetiva Direta, que completa o sentido do verbo Achei: Quem acha, acha algo. Portanto, OSSOD.


ID
1184260
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder as questões de 5 a 12.

As impressões digitais são realmente únicas? (...) “não há, no mundo, duas pessoas com relevos idênticos, nem mesmo gêmeos. Por isso as impressões digitais são um sinal infalível de identidade.”
(...) como se pode afirmar isso se não há um banco de dados com digitais de todas as pessoas do mundo?

Não há duas impressões digitais iguais porque a estatística e a biologia nos garantem isso. Como não há duas pessoas absolutamente iguais, não há como ter uma com a mesma impressão digital da outra. Quando há casos de digitais muito parecidas, os papilocopistas - possivelmente o nome de profissão mais legal que existe - analisam mais linhas das mãos até encontrar as diferenças, por menores que elas sejam.
A impressão digital é composta de inúmeras particularidades. Cada pessoa possui um desenho específico, composto pelas elevações da pele. A formação da digital é resultado da influência genética e também dos movimentos do feto na barriga da mãe. Isso aí, os primeiros rolezinhos do bebê produzem marcas características nos dedos.
Além dos movimentos na barriga, os sentimentos da mãe e o que ela come interferem na formação das impressões digitais. Nem as digitais de gêmeos univitelinos, que têm o DNA idêntico, são iguais. Elas são muito parecidas, mas os efeitos externos fazem com que apresentem diferenças.
A papiloscopia, ciência que estuda as linhas das mãos e dos pés, separa pontos de referência em cada impressão digital que vão ser usados para a comparação computadorizada entre duas pessoas. Antônio Maciel Aguiar Filho, presidente da Federação Nacional de Papiloscopia, afirma que atualmente as análises são muito precisas.
“Mesmo que a impressão fosse extremamente parecida, eu ainda poderia verificar a posição dos poros, orifícios por onde saem o suor”, explica.
Em todo caso, sinta-se livre para fazer esse banco de dados com as impressões digitais de 7 bilhões de pessoas.

Superinteressante, 08/05/2014

Assinale a alternativa CORRETA quanto ao sujeito da oração: “Cada pessoa possui um desenho específico”.

Alternativas
Comentários
  • Sujeito: aquele,ou aquilo, a respeito do qual se transmite uma informação. 

    a) Simples: aquele que apresenta apenas um núcleo (apenas uma ação é praticada).

    Dica: Para achar o sujeito,pergunte ao verbo.


ID
1198618
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 2 e 3 referem-se ao texto seguinte.  

Japão tenta resgatar indústria de televisores, ícone de seu poder tecnológico


Os televisores se transformaram em um empecilho para gigantes como a Sony, Panasonic e Toshiba, asfixiados pela queda da demanda, pela alta dos custos e pela concorrência feroz da Coreia do Sul.

Para trás ficam sucessos como as famosas telas Trinitron da Sony, que venderam mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008, quando deixaram de ser fabricadas.

Hoje, são empresas sul-coreanas como Samsung e LG as que lideram em grande medida o desenvolvimento tecnológico do setor.

A queda global dos preços, a pouca rentabilidade de uma divisão que sofre também em função da força do iene e a dura concorrência obrigaram os líderes da eletrônica japonesa a buscar novas estratégias para evitar o 'blecaute' de seus televisores.
(Revista VEJA. 30/5/2012). 

Assinale a opção que justifica o plural da forma verbal “obrigaram" no último parágrafo do texto.

Alternativas
Comentários
  • A queda global dos preços, a pouca rentabilidade de uma divisão que sofre também em função da força do iene e a dura concorrência obrigaram os líderes da eletrônica japonesa a buscar novas estratégias para evitar o 'blecaute' de seus televisores.

     

    a) O sujeito é composto, tem como núcleos: “queda", “rentabilidade" e “concorrência".


ID
1198645
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir para responder às questões de 9 a 12. 
                                                       O ciclista

Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.

É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.

Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.

Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.

Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Dentre as questões gramaticais seguintes, acerca do último parágrafo desse texto, somente uma opção está errada. Qual?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 
    O núcleo do sujeito simples, que o verbo 'guardar' concorda em número, é José e não pássaro como fala a questão.
    Feliz ano novo e que seja o ano de nossa nomeação.
    "Até aqui nos ajudou o senhor" 

  • Amém, Josafa que assim seja!!!

  • Que os anjos digam " Amém", a essa tão desejada NOMEAÇÃO!

     

  • Pois é Josefa , concurso era difícil, agora mais do que nunca , o homem que estar no poder ñ gosta de concursos públicos. As promessas são privatizações e o que sobrar vai para uma reforma administrativa em que os empregados ou servidores públicos perderam a estabilidade . Muitos desses serviços vão ser terceirizados, . Tirando os cargos de poder, porque então aí já seria demais .

    Boas festas e tudo bom. Por isso vamos tambem ter o plano 'C"


ID
1201918
Banca
OBJETIVA
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          A cultura da desobediência

     Pesquisa divulgada nesta semana pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas evidencia, com percentuais, o que já se sabia pela prática: a maioria dos brasileiros considera fácil desobedecer às leis e vê com naturalidade o chamado “jeitinho", que permite burlar normas, enganar autoridades e levar vantagem individual mesmo quando isso causa prejuízos ____ coletividade. A percepção das pessoas em relação ____ esses temas é preocupante: dos 3,3 mil entrevistados em oito Estados, 82% reconhecem facilidade em descumprir ____ leis no Brasil, 79% acreditam que todos usam algum tipo de subterfúgio para desobedecer a regras legais, e 54% veem poucas razões para essa obediência.

    Uma das curiosidades do levantamento relaciona-se ____ impunidade. É elevado o percentual de brasileiros que temem ser punidos por delitos, como pequenos roubos e infrações de trânsito, mas essas mesmas pessoas consideram tolerável fazer barulho capaz de incomodar os vizinhos, fumar em local não permitido, jogar lixo na rua ou comprar produtos piratas. No entanto, grandes crimes e tragédias invariavelmente têm na sua origem descasos e omissões com coisas que aparentam ter pouca importância.

    Vale lembrar, por exemplo, que o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, foi o resultado de um conjunto de inépcias e de descuidos com recomendações técnicas. Existe no país uma cultura da irresponsabilidade, pela qual as pessoas, das autoridades aos cidadãos, costumam adiar decisões, transferir atribuições, fingir que não é com elas.

    Precisamos, decididamente, de uma revolução cultural para que cada cidadão assuma a sua parcela de obrigações. A população habituou-se a tolerar o desleixo, a conformar-se com pequenos desvios, a considerar normal o descumprimento de normas e de convenções. Essa tolerância, além de se transformar em salvo-conduto para a impunidade, acaba também estimulando comportamentos pouco civilizados e até mesmo delituosos; os brasileiros reconhecem-se como protagonistas das pequenas infrações, mas acreditam que a corrupção é praticada apenas pelos ocupantes do poder. Aí está o grande equívoco: o padrão ético de um país é sempre resultado do comportamento de cada indivíduo. E, quando a maioria dos cidadãos convive pacificamente com a irresponsabilidade, não há jeitinho que resolva.

Segundo a gramática normativa, analisar os itens abaixo:

I - Em “... o que já se sabia pela prática...”, o vocábulo sublinhado é um pronome demonstrativo.
II - Em “... não há jeitinho que resolva.”, o verbo “haver” é pessoal e transitivo.
III - Em “É mister para mim manter o padrão ético.”, o pronome oblíquo está corretamente empregado.
IV - Em “... os brasileiros reconhecem-se...”, o pronome poderia estar proclítico sem prejuízo semântico.
V - Em “... o percentual de brasileiros que temem ser punidos...”, o verbo auxiliar e o adjetivo poderiam concordar com o núcleo do sujeito e estar no singular também.

Estão CORRETOS:

Alternativas
Comentários
  • Para mim manter? Isso está correto?

  • Eu parei no enunciado da afirmativa "II" quando disse que o verbo "há" é "pessoal" e "intransitivo" e fui por eliminatória, so restando a alternativa "A", a qual, inclusive, foi apontada como correta. Entretanto, realmente não consigo afirmar se "para mim manter" está de acordo com a normal padrão da língua.

  • Manter o padrão ético é mister para mim? Essa seria a ordem correta?

  • O pronome oblíquio não é sujeito do verbo manter, e sim, o padrão ético

  • “para mim” deve ser usado quando assume a função de complemento em uma oração. Nesse caso, ele será .

    Exemplos:

    Ele trouxe os brigadeiros para mim.

    Para mim, estudar para o vestibular é muito divertido.

    Aquelas canetas coloridas são para mim, não para você.

  • Matava a questão só pela II

    II - Em “... não há jeitinho que resolva.”, o verbo “haver” é pessoal e transitivo

    O verbo é impessoal, pois está no sentido de “existir”.


ID
1222813
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Função Sintática = é o papel que os elementos da frase exercem em seu interior, considerando as relações entre eles. (Ex. sujeito, objeto, adjunto adnominal etc.).

    Diferente da "classe gramatical" (ex. artigo, substantivo etc.)


    Letra D:


    "O único compromisso" = SUJEITO (sendo compromisso = núcleo do sujeito).

    "nossa imaginação" = SUJEITO (sendo imaginação = núcleo do sujeito).


  • Gabarito: letra D

     

    a) Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Funções sintáticas diferentes: viagens de avião e de metrô (sujeito); certa semelhança (objeto direto).

     

    b) Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós. Funções sintáticas diferentes: tais (adjunto adnominal); sós (adjunto adverbial).

     

    c) Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica. Funções sintáticas diferentes: ninguém (sujeito); engenhoca (objeto indireto).

     

    d) O único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Mesma função sintática: compromisso (núcleo do sujeito); imaginação (núcleo do sujeito).

     

    e) Chegando à nossa estação, retomaremos a rotina. Funções sintáticas diferentes: nossa (pronome possessivo; função sintática adjunto adnominal); rotina (objeto direto).

     

     

     

      

  • Acredito que o sós na alternativa B, é Predicativo do sujeito.

    Explicação: Pois está qualificando o sujeito oculto e concordando com o verbo de ligação. Sendo modificado pelo advérbio surpreendentemente. 

  • Na alternativa B - SÓS é o modo como (nós) estamos, portanto é um adjunto adverbial!

  • LEMBRANDO QUE: O NÚCLEO DO SUJEITO SÓ VAI SER UM SUBSTANTIVO OU UM PRONOME SUBSTANTIVO, E NUNCA VAI SER ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO!

  • Gab. D

     

     

    a) ERRADO. Sujeito/OD.

    b) ERRADO. Adjunto adnominal/Adjunto adverbial.

    c) ERRADO. Sujeito/OI.

    d) CORRETO. Sujeito/Sujeito.

    e) ERRADO. Adjunto adnominal/Sujeito.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Achei a D mais correta. Porém, na alternativa B, acredito que sós é um adjetivo com função sintática de Adjunto Adnominal. Sós significa sozinho. Nós estamos surpreendentemente sozinhos.


ID
1224697
Banca
IBFC
Órgão
SEDS-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa


Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?”


Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar


Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
“Pai, vou me matricular”
Mas me diz um cidadão
“Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar”


Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer


Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
“Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar”

Ao observar a concordância verbal em “Fui eu quem criou a terra”, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • Em minhas anotações de um curso que fiz diz que para saber a função sintática do "QUE" numa frase você faz o seguinte:

    1) Corta o QUE

    2) Pega os termos vizinhos

    3) Construa a nova frase na ordem direta

    4) A função sintática do "QUE" será a do termo antecedente

    Fui eu quem criou a terra

    Eu criei a terra

    Eu = Sujeito

    Então o QUEM é sujeito


  • Gabarito A.

    b) os dois verbos não estão flexionados na mesma pessoa.

    "Fui" está flexionado na 1ª pessoa do singular, e "criou" está na 3ª pessoa do singular.


    c) se fosse usado "que" no lugar de "quem", haveria alteração na concordância.

    O verbo criar teria que concordar com o seu novo sujeito, "que", passando para a 1ª pessoa.

    "Fui eu que criei a terra".


    d) o pronome "eu" é sujeito apenas da primeira oração. O sujeito da segunda oração é o pronome "quem".

  • Daniel, você acertou tudo, mas sua 4º explicação ficou errada. Os pronomes relativos são os únicos que possuem uma função sintática em orações, para descobrir sua função isola-se o pronome de forma que o que restar faça sentido. Feito isso, constrói-se uma nova oração com o TERMO ANTECEDENTE (Em sua explicação meu caro, você construiu a oração com o termo posposto - após - ao pronome). Posteriormente, fazemos a análise sintática da nova frase, a função que o termo antecedente tiver será a mesma do pronome relativo. 
    A frase construída deveria ser esta: Fui eu. Ficou estranho,mas é porque está fora da ordem canônica, só colocar na ordem, Eu fui > Quem foi? eu (sujeito)

    Bons estudos! 

  • #DICA: Pra quem gosta de planejar qual conteúdo estudar e controlar o tempo de estudo, segue a dica de planejamento de estudos.
    obs 1: por controlar o tempo leia-se "vou estudar todo o conteúdo até a data da prova", e não "às 6h vou estudar afo, etc". Pra quem tem disciplina e detesta estabelecer horários específicos/mecanização/chatice, é uma boa ideia. 
    obs 2: é útil pra quem gosta de cronometrar tudo também.
    https://pt.surveymonkey.com/s/93PJHVJ

  • A partir da leitura da assertica C), eu entendi que não ocorreria a mudança na concordância como ocorrreu na frase da questão (Fui / Criou). Sendo que, na verdade, a banca quis dizer que não ocorreria alterações na frase original, mesmo que o pronome relativo fosse modificado pelo "que". Entendo que a forma como foi redigida a assertiva pode trazer alguma ambiguidade. Não sei se isso aconteceu somente comigo. Mais alguém?

  • questão pra ficar dentro das vagas,muito boa!

    gab:A

  • TOP. vou dá a explicação que a Linda Prof. Flavia Rita nos dá

    QUEM ( pronome relativo ) ----> SUJEITO 

    -> concorda com o antecedente OU

    -> permanece na 3 pessoa do SING.

     

    FUI eu QUEM fiz ( fez) ISSO.

    Fiz concorda com EU

    Fez concorda com QUEM

     

    erros, avise-me. MUITOOOOOOOOOOOOOOO OBRIGADO AOS QUE MANDAM MENSAGEM DE AGRADECIMENTO, OS QUE MANDAM RETIFICAR, OU OS QUE ME COMPARTILHAM AS MESMA DIFICULDADES QUE EU TENHO E TEM MEDO DE MANFAR MENSAGEM rsrs VAMOS CONSEGUIR GALERA, NÃO IMPORTA SE NO PROXIMO CONCURSO OU NO PROXIMO DO PROXIMO. EU NÃO DESISTO, ESPERO QUE VC NÃO FAÇA O MESMO, seu bosta!

    GABARITO ''A''

  • Daniel Luz, perfeito essa maneira de identificar a função do "QUE". Normalmene uso dessa forma.

  • É isso mesmo ! As postagens ajudam muito! 

    Valeu!

  • QUESTÃO FÁCIL!

  • GABARITO: LETRA A

     

    Complementando o que disse o colega Eliel:

    PRONOME RELATIVO: QUE E QUEM.

     

    QUE: uma regra -> O pronome relativo "QUE" não puxa a concordância  e o verbo CONCORDA OBRIGATORIAMENTE COM O TERMO ANTECEDENTE..

                        Ex.: Fui eu que criei a terra.

     

    QUEM: duas regras -> O pronome relativo "QUEM" permite as duas formas de concordância: 

            a) Fica na 3ª pessoa do singular, concordando com o pronome relativo QUEM; ou

            b) Concorda com o antecedente, desde que se trate de pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles).

                         Ex1.: Fui eu quem criei a terra  - CORRETO                                                                                                                                           Fui eu quem criou a terra  - CORRETO       

                         Ex2.: Foste tu quem compraste aquele livro ali?                                                                                                                                             Foste tu quem comprou aquele livro ali?                                                                                                                                                                                                                                     

     

    Algum equívoco, favor informar.

  • GAB: A
    #PMSE

  • cada bzu top 

    QUEM ( pronome relativo ) ----> SUJEITO 

    -> concorda com o antecedente OU

    -> permanece na 3 pessoa do SING.

     

    FUI eu QUEM fiz ( fez) ISSO.

    Fiz concorda com EU

    Fez concorda com QUEM

  • que> concorda com o antecedente

    quem>concorda com o antecende ou fica na 3ª pessoa do singular

  • O pronome relativo QUEM é usado p substituir PESSOAS ou coisas personificadas,nesse caso esta substituindo o pronome do saco reto substantivo EU na função sintática de suj.

    Oração P. FUI EU

    Oração S. QUEM CRIOU A TERRA(oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida)

  • Fui eu quem criou a terra

    Notar a diferença entre referente e sujeito.

    Ex: Pedro que comeu a laranja

    Que - Sujeito

    Pedro - Referente

    Fui eu quem criou a terra

    Quem - sujeito de criou

    Eu - Referente

    Eu - Sujeito de Fui

  • Questãozinha FDP. Fala em concordância verbal, mas na verdade que é saber a função do pronome relativo na frase.

  • ALTERNATIVA A – CERTA – De fato! A forma verbal “criou” concorda com o relativo “quem”, que atua como seu sujeito. Também seria possível a concordância com o antecedente “eu”: Fui eu quem criei a terra.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Com certeza, não! A forma “Fui” é flexão de 1ª pessoa; “criou”, de 3ª.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Se no lugar do relativo QUEM, empregássemos QUE, seríamos obrigados a concordar o verbo com o antecedente: Fui EU que CRIEI a terra.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – O sujeito de FUI é o pronome reto EU; já o sujeito de CRIOU é o relativo QUEM.

  • Ótimo comentário da professora.

  • Pra mim, essa questão tem um grande erro.

    Quem, neste caso, não é pronome relativo. O que ele está retomando?

    Em Fui eu quem criei a terra ele é pronome relativo, retomando o pronome pessoal EU.

    Já em Fui eu quem criou a terra, segundo a professora Adriana Figueiredo, quando o verbo concorda com o pronome quem, esse pronome é classificado como pronome indefinido e não como pronome relativo, porque ele não retoma mais o pronome pessoal.

  • Minha contribuição para os estudantes!

    A

    o pronome relativo “quem” é sujeito do verbo “criou”.

    O quem é o sujeito do verbo criou, e o eu é o sujeito do verbo fui

    B

    os dois verbos estão fexionados na mesma pessoa gramatical.

     Errado: Eu fui 1 pessoa do singular, Ele criou 3 pessoa do singular

    C

    se fosse usado “que” no lugar de “quem”, não haveria alteração na concordância.

    Errado, haveria sim alteração: Fui eu que criei

    D

    o pronome “eu” é sujeito das duas orações.

    O quem é o sujeito do verbo criou, e o eu é o sujeito do verbo fui

  • Acertei a questão, porém discordo do gabarito esse quem não pronome relativo, mas, sim pronome indefinido. O quem relativo vem sempre precedido de preposição.


ID
1228777
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia.
Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna. Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Sobre a oração — ... a pobre anda humilhada demais. — afirma-se que

I. o sujeito é a expressão a pobre;

II. o predicado é verbal;
III. o núcleo do predicado é o termo anda.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O núcleo do predicado é humilhada, pois a frase é composta de um predicado nominal em que a palavra humulhada é o predicativo do sujeito.

    Os principais verbos de ligação são:

    SER= O carro é novo.
    ESTAR= João está feliz.
    PARECER= Joice parece cansada.
    PERMANECER= A moça permanece aflita.
    FICAR= Nicole ficou triste.
    CONTINUAR= Diana continua feliz.
    ANDAR= Cláudia anda nervosa.


    Veja um exemplo: Predicado Nominal

    É formado por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito.O pred. nominal nos informa algo a respeito do sujeito.Indica um estado ou uma qualidade do sujeito.


    O núcleo do pred. nominal é o predicativo do sujeito.


    Ex. A prova era difícil.


    Sujeito = a prova
    Núcleo de sujeito = prova
    Predicado = era difícil
    Tipo de Predicado = nominal (verbo de ligação + predicativo do sujeito)
    Verbo de ligação = era
    Predicativo do sujeito = difícil
    Núcleo do predicado nominal = difícil.


    fontes: http://www.infoescola.com/portugues/verbos-de-ligacao/

    http://www.infoescola.com/portugues/tipos-de-predicado/


  • II -> Predicado nominal
    III -> O núcleo do predicado nominal é o termo "humilhada demais"

    GABARITO -> [A]

  • PREDICADO NOMINAL - é qndo tem:

    predicativo do sujeito - tem que ter VERBO DE LIGACAO = "anda"

    ou predicativo do objeto 

     

    PREDICADO VERBAL - tem que ter os verbos :

    VTD - VTI - VTDI - VI

    nao tem no predicado verbal - VERBOS DE LIGACAO 

  • Gabarito letra a

    -A probre: é o Sujeito, o resto é Predicado!

    -Anda: é verbo de ligação e não assume seu próprio sentido, pois tem sentido de "está"... Humilhada.

    Quando o verbo não é significativo, ou seja, não tem o seu significado próprio (neste caso seria caminhar) ele não poderá ser o núcleo do predicado e por este motivo o predicado não será Verbal.

    -Humilhada: é predicativo do sujeito e núcleo do predicado. Pois trata-se de uma características/estado importante do sujeito. 

    Como o predicativo do sujeito é humilhada, e se refere ao nome (a pobre) o núcleo do predicado será nominal.

     

  • SEGUE UMA TABELA PRA FACILITAR.

    HÁ PREDICATIVO? NÃO/   HÁ VERBO DE LIGAÇÃO? NÃO = PREDICADO VERBAL

    HÁ PREDICATIVO? SIM/  HÁ VERBO DE LIGAÇÃO? SIM = PREDICADO NOMINAL

    HÁ PREDICATIVO? SIM/  HÁ VERBO DE LIGAÇÃO? NÃO = PREDICADO VERBO-NOMINAL

     

     

  • a pobre anda humilhada demais. — afirma-se que

    QUEM É QUE ANDA HUMILHADA? A POBRE = SUJEITO.

    I. o sujeito é a expressão a pobre; CERTO

    II. o predicado é verbal; ERRADO

    ANDAR É VERBO DE LIGAÇÃO +  HUMILHADA DEMAIS É PREDICATIVO DO SUJEITO = CLASSIFICAÇÃO PREDICIADO NOMINAL

    III. o núcleo do predicado é o termo anda. ERRADO

    O NUCLEO DO OBJETO  É" HUMILHADA"

    VERBOS DE LIGAÇÃO: SER,ESTAR,FICAR,CONTINUAR,PERMANECER,PARECER,ANDAR,TORNAR E VIRAR

     

     

  • Dei-me um HELP pessoal, eu tinha aprendido que sempre o VERBO, tanto do predicado Verbal/Nominal quanto Verbo-Nominal seria  o PRÓPRIO VERBO. Está errado esse pensamento ? 

  • com certeza essa questão tem que ser do tj 2007 kkkk

  • "a pobre anda humilhada demais" Passos para uma boa análise sintática : Achar o verbo: anda Achar o sujeito: fazer a pergunta "o que , quem" = a pobre Humilhada demais é uma qualidade atribuída ao sujeito fora do sujeito = predicativo do sujeito anda: é o verbo de ligação pq liga o sujeito ao predicativo do sujeito , o VL não é pode expressar ação , o andar não quer dizer de andar de fato VL sempre predicativo nominal
  • É predicado verbo-nominal, onde há 2 núcleos: um verbo (anda) e um predicativo do sujeito (humilhada). O verbo andar nessa oração tem a função de ligar o predicativo ao sujeito.

  • porque o 'anda' não pode ser o núcleo do predicado ?

  • Análise da questão:

    I) o sujeito é a expressão a pobre; (Correta)

    II) o predicado é verbal; (Errada) O predicado é nominal

    III) o núcleo do predicado é o termo anda; (Errado) O verbo "Andar" exerce a função de verbo auxiliar, portanto, não é o núcleo do predicado, pois o está função é exercida pelo verbo principal "humilhar".

  • Assertiva A

    I. o sujeito é a expressão a pobre;

  • Olá! alguém pode me ajudar?

    Qual o tipo de sujeito em frases com o verbo no infinitivo pessoal como "Era penoso estudar todo aquele conteúdo" e "É triste assistir a estas cenas trágicas" ?

    Obrigada!

  • Bom

    sujeito: a pobre

    verbo andar no sentido de se encontrar : V. de ligação ou seja predicado nominal.

    núcleo do predicado: humilhada

  • Lembre-se de Cafes p2 ( verbos de ligações que são de predicado nominal )

    C= continuar

    a= andar

    f= ficar

    e= estar

    s= ser

    p= parecer

    p= permanecer

    O predicado em questão é nominal, por verbo de ligação, seu núcleo é a característica que ele expressa, no caso : humilhada ( é uma característica momentânea que o sujeito está sentindo )

    LETRA A

    APMBB


ID
1230073
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                            Gente-casa


        Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa- apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um labirinto.
        Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas masmorras.

(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)


Ao longo do texto, percebe-se a ocorrência de diferentes tipos de sujeito. Assinale a opção em que ocorre erro na análise da classificação do tipo de sujeito dos verbos em destaque.

Alternativas
Comentários
  • quem é que é simples?

    resposta: Ninguém.

    logo: sujeito da oração!

    bons estudos!

  • Apenas complementando:

    Sujeito oracional ocorre quando há uma oração subordinada substantiva fazendo papel de sujeito. 

    Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde.

    Perceba que a oração “Praticar exercícios frequentemente” é sujeito do predicativo “é bom para saúde”.

    Para identificar um sujeito oracional, basta substituir a oração por “isso”.

    Ex: Isso é bom para saúde.

    PS: O sujeito oracional equivale ao masculino singular. Logo, é preciso ter atenção com concordância.


  • SUJEITO COMPOSTO: apresenta mais de um núcleo explícito. ex.: Tanto a felicidade como a tristeza são estados de espírito.


    SUJEITO INEXISTENTE: as orações sem sujeito sempre apresentam verbos impessoais, os quais, por sua semântica, não apresentam um sujeito promovendo a ação verbal. Tais verbos são usados na 3ª pessoa do singular (exceto o 'ser'). ex.: Houve duas confusões ali.


    SUJEITO INDETERMINADO: apesar de o verbo indicar que houve uma ação praticada por alguém, a identidade do sujeito é indeterminada. ex.: Esconderam minha bolsa.


    SUJEITO ORACIONAL: vem em forma de oração. O verbo do sujeito oracional fica sempre na 3ª pessoa do singular. ex.: Quem semeia vento colhe tempestade.


    FONTE: LIVRO "A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS" - FERNANDO PESTANA

  • NINGUÉM = PRONOME INDEFINIDO PORÉM SUJEITO DETERMINADO.

  • Concordo plenamente com o gabarito. Só queria entender uma coisa na letra A: Existe gente-casa e gente-apartamento...O certo não seria Existem gente-casa e gente-apartamento? Dois núcleos, sujeito composto. Da maneira que está, parece-me que o "existe" está implícito antes de "gente-apartamento". Ao meu ver, seriam 2 orações. O verbo da primeira, existe, seria apenas para "gente-casa". Não seria simples??

    Esquece...já achei...é o chamado sujeito composto posposto. Pode concordar com o primeiro núcleo que aparece ou com ambos.

    :D

  • Tipos de sujeitos:

    1-existente: 

          1.1 determinado--> 1.1.1-  simples (1 núcleo) que se divide em expresso e desinencial/oculto;

                                          1.1.2 - composto ( + de 1 núcleo);

                                          1.1.3-  oracional ou oração subjetiva.

     

        1.2 Indeterminado-->  1.2.1 - 3 pes do plural sem referente;

                                            1.2.2- 3 pes do singular + SE (IIS);

                                            1.2.3- Infinitivo pessoal.

     

    2- Inexistente---> 2.1- haver (existencial);

                                2.2-  Haver/fazer (tempo);

                                2.3- fenômeno natural;

                                2.4- ser (hora/data/distância);

                                2.5- chega de/ basta de/ passa de.

     

                                     

                               

                                    

  • Não concordo com o gabarito!. O sujeito da letra "c" é determinado e simples. Na minha humilde opnião, acredito que o gabarito correto seja a letra "b", pois o verbo haver é impessoal, logo o sujeito é inexistente.

  • Eduardo Pontes, você concorda com o gabarito sim. A questão pede a alternativa incorreta, ou seja, a letra C. Cuidado!
  • O tem que lembrar que a questão pede a alternativa incorreta. 

  • HÁ UM ERRO NA LETRA "A" DE CONCORDÂNCIA, O CORRETO SERIA EXISTEM

  • Gomes a concordância esta correta sim, este caso é de Sujeito posposto ao verbo (LÓGICA OU ATRATIVA)     :)

  • Gomes Silva quando o verbo está anteposto ao sujeito ele poderá ficar tanto no singular como no plural.

  • pessoal pelo amor de Deus, é a alternativa incorretaa! gab:C. porque ele determina quem é o sujeito, Ninguem

  • Qual o erro? 

    É o seguinte:

    Substantivo;

    Pronome;

    Expressão substantivada;

    Podem ser núcleo do sujeito, ou seja, o que está posto ai é um pronome indefinido ninguém, sendo assim sujeito simples!

    Indeterminado seria:

    Verbo na 3° pessoa do plural sem referente expresso.

    Ex. Bateram o carro.

    Verbo VTI, VI, VL+SE, sujeito indeterminado e verbo fica no singular.

    Espero ter ajudado.

    Ass. Leonardo Meneses

    ...bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito pra ser insignificante.

    Augusto Branco

     

     

     

     

  • c)

    ninguém é pronome indefinido.

    Na análise sintática, é sujeito simples.

  • Gab C

     

    Ninguém é simples

     

    Quem é simples? Ninguém = Sujeito simples

  • o verbo pode ficar no singular ou plural se o substantivo posposto ao verbo for sinônimo ou uma gradação.

  • Sujeito : Ninguém!

  • a) “Existe gente-casa e gente-apartamento.” - Sujeito composto. (CORRETO).

    b) “ pessoas pequenas” - sujeito inexistente. (Verbo haver no sentido de existir = sujeito inexistente).

    c) “Ninguém é simples.” - Sujeito indeterminado. (Quem não é simples? Ninguém!) = Ninguém é o sujeito. (ERRADO).

    d) “É sempre arriscado prejulgar” - Sujeito oracional. (Sujeito oracional = Oração subordinada substantiva subjetiva).

  • Na letra C, o sujeito da forma verbal “é” é representado pelo pronome indefinido NINGUÉM. Trata-se, dessa forma, de um sujeito determinado, pois é possível identificar na oração um termo que funciona como sujeito.

    Resposta: C

  • d) O SUJEITO PODE SER SUBSTITUÍDO POR ISSO...É ISSO.


ID
1233862
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Balneário Camboriú - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o sujeito da frase está corretamente sublinhado.

Alternativas
Comentários
  • Quem recebe muitos turistas no verão todos os anos? Esta cidade.

  • Não existe sujeito preposicionado.

  • Quem sabe que Não existe sujeito preposicionado já elimina Todas, com exceção da letra (a). Preposição "de" nelas.

  • A) Todos os anos, esta cidade recebe muitos turistas no verão. --> Sujeito

    B) Quem quer que a rainha mais bonita da cidade seja eleita? --> Adjunto Adnominal

    C) A Prefeitura de Balneário Camboriú está com diferentes frentes de trabalho por toda a cidade. --> Adjunto Adnominal

    D) É preciso fazer o conserto de tubulações, a execução de bocas de lobo e calçadas e a limpeza de estradas. --> Adjunto Adnominal

    E) A Defesa Civil informa que há previsão de chuvas contínuas com intensidade moderada a forte para a região do Vale do Itajaí. --> Adjunto Adnominal

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Sujeito é não só o termo que representa o ser ou o fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por isso que o verbo/locução verbal concorda em número e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um (1) verbo. 

    Bizu do achamento do sujeito

    Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma oração é fazer a pergunta “o que…?” ou “quem…?” antes do verbo.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1236094
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Internet e a importância da imprensa

       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

                                       (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)


“Trata de um dos aspectos mais festejados da internet...” (§ 1)

De acordo com a sintaxe do texto, o termo em função de sujeito em relação ao verbo da oração transcrita acima é:

Alternativas
Comentários
  • questão C está errada porque o empowerment é aposto.

  • Para achar o sujeito basta fazer a clássica pergunta: "Quem trata de um dos aspectos mais festejados da internet?"

    Resposta: Este artigo

  • O aposto é o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome, ou a um equivalente destes á título de explicação (sempre isolado por vírgulas, travessões, ou parenteses) ou de apreciação.

    Para mais sobre isso, assistam a ótima aula aqui no Qc Sintaxe - Vocativo e Termos acessórios da oração: Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial, Aposto

    Autor Isabel Vega

  • Bizu:

    Comece sempre perguntando ao verbo... Ele é o dedo duro da análise sintática.

    “Trata de um dos aspectos mais festejados da internet...” (§ 1) Verbo? Tratar.

    Quem trata de um dos aspectos mais festejados da internet? Encontre a resposta no contexto e encontrará o sujeito.

    Resposta: Letra B.

    Eu acredito cada dia mais... eu recebo de coração esta benção e tô feliz desde já. 

  • questão capciosa 


ID
1241470
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 


(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)

Na frase Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo, os elementos sublinhados têm, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • Os elementos grifados exercem, respectivamente, as funções de sujeito e de adjunto adverbial.


    Alternativa (A), no trecho “... um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões”, o termo “ressentimento” é núcleo do objeto direto do verbo “refletir”, considerando-se o trecho no seu todo: “... refletia um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões...”. Já a expressão “nas suas primeiras ilusões” funciona como adjunto adverbial. 

    Alternativa (B) CORRETA - Em “... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas...”, o primeiro exerce a função de sujeito da oração, enquanto o segundo é adjunto adverbial. As funções, portanto, correspondem às destacadas no trecho do enunciado. 

    Alternativa (C), no trecho “... essa lei dos reflexos toma a forma de um desinteresse...”, as funções sintáticas exercidas pelos termos em destaque são, respectivamente, sujeito e complemento nominal. 

    Alternativa (D), no trecho “... o excesso engendrava o excesso contrário...”, as funções exercidas pelos termos destacados são, respectivamente, núcleo do sujeito e adjunto adnominal. 

    Alternativa (E), no segmento “... de modo geral, nós nos lemos através dos livros”, exercem, respectivamente, as funções de objeto direto do verbo “ler” e adjunto adverbial de modo.

    Bons estudos! =)


  • Questão me deixou muito confuso.

    Alguém saberia explicar como ''a gente'' exerce a função de sujeito? Não consigo enxergar de maneira nenhuma...


    Grato desde já!

  •  Ler um livro é desinteressar-se(PA) a gente(OD) deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo

    seria OD mas na passiva OD torna-se  Sujeito paciente.

    Verifique este conteudo.

  • Diego, a expressão: " Ler um livro é desinteressar-se a gente" é a mesma coisa de dizer " ...é a gente desinteressar-se" ( a ordem apenas está invertida). Todo verbo tem um sujeito. O sujeito de "é"  é "ler um livro (sujeito oracional) e o sujeito de " desinteressar-se" é "a gente"

    Veja neste exemplo: O grande problema É a gente ENCONTRAR uma vaga.

     O Sujeito do verbo "ser" é "O grande problema" e o Sujeito do verbo " encontrar" é " a gente".
    ok?
  • Fernanda, adjunto adverbial é um termo acessório que pode ser retirado sem prejuízo da oração.

    Logo, eu posso dizer: os românticos perdiam terreno. Sem prejuízo da oração, pois a oração permanece.

    Assim como: Ler um livro é  a gente desinteressar-se  deste mundo comum e objetivo para viver. (Deixei na ordem)

    Retirei da duas orações o adjunto adverbial e as orações continuaram. Normalmente as pessoas confundem os adjuntos pensando que eles são objetos diretos ou objetos indiretos, os quais não podem ser retirados da oração sem prejuízo da mesma.

  • A Luana se garante mesmo! Obrigadaaa pelos excelentes comentários!

  • "Em proveito dos naturalistas" é adjunto adverbial de quê?

  • Olá, gostaria de saber se o Sujeito de VIVER seria A GENTE. Alguém pode me tirar esta dúvida ?

  • Luana, bom dia! Gostaria de saber por que os elementos desta frase: (Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo) são respectivamente sujeito e adjunto adverbial.

    José Alberto

  • Beleza, identifiquei  sujeito e adj adverbial. Mas o adjunto adv da frase é de lugare o da B??? Ou analiso somente o fato de qual função sintática "adj adverbial"? 

    Qualquer coisa recado, por favor. Valeeu.

  • "os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas." = os românticos perdiam terreno para (em prol de) os naturalistas.

    Acredito que indica finalidade.
  • Quem vai ler um livro e desinteressar-se deste mundo? A gente. Logo, "a gente" é sujeito.

    "Viver" é verbo intransitivo, tudo que o acompanhar será "adjunto adverbial".
    A questão só quer saber isso, não quer saber qual o tipo de adjunto adverbial.
  • Gab. B.

     

    Preciso de um curso intensivo de Portugues para FCC, OMG!!

  • As melhores respostas estão com a "Ana Silva" e a "Luana" galera... a mesma resposta dos prof..

  • Pra quem está em dúvida quanto ao trecho: em proveito dos naturalistas, serem adjunto adverbial, vejam o link abaixo  ele explica que é um adjunto adverbial de inclinação ou oposição.

     este link: https://books.google.com.br/books?id=kA5LywXfV-kC&pg=PT452&lpg=PT452&dq=em+prol+%C3%A9+adjunto+adverbial&source=bl&ots=E5p6afFdqJ&sig=affgU4UjsUhLd_XHe1IhFObIga0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwinvJLe7YvLAhWMgJAKHYkyBmIQ6AEISjAI#v=onepage&q=em%20prol%20%C3%A9%20adjunto%20adverbial&f=false

  • pois eu pensei que fosse desinteressar-se da gente desse mundo...cabia essa interpretação tbm?dava pra anular,entrar com recurso?

     

  • Esse professro Arenildo é muito fraco. Ele não fornece uma eplicação completa. Vários comentários dele são assim, sempre deixam alguma coisa em aberto, nunca são completos.

  • Coloque a frase na ordem direta: " Ler um livro é a gente desinteressar-se... para viver noutro mundo(sujeito/adj. adverbial)

     

    a) ... um ressentimento de namorado ainda ferido nas suas primeiras ilusões. (objeto direto/adj. adv.)

    b) ... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas. (sujeito/adj. adverbial_GABARITO)

    c)... essa lei dos reflexos toma a forma de um desinteresse...(sujeito/comp. nominal)

    d)... o excesso engendrava o excesso contrário. (sujeito/adj. adnominal)

    e) ... de modo geral, nós nos lemos através dos livros. (obj. direto/adj. adverbial)

     

    Avante, rumo à posse!!!

  • Não entendi "em proveito [...]" como adjunto adverbial. o.o

  •  "em proveito [...]" Adjunto adverbial de modo.

    De um modo proveitoso.

    Quem achou essa questão difícil??

  • PROVA DO DEMONIIO

  • Haja português para enfrentar a magnífica FCC!

  • "Em proveito dos naturalistas" é adjunto adverbial de quê?

  • a gente = sujeito

    noutro mundo = adjunto adverbial

    os românticos = sujeito

    em proveito dos naturalistas = adjunto adverbial

  • achei que "noutro mundo" fosse objeto indireto do verbo viver, acertei errando, não façam isso kkkk

  • Prova enjoadíssima!!!

  • A gente ler um livro [...] SUJEITO

    viver é VERBO INTRANSITIVO , logo o não há complemento e sim um termo circunstancial facultado.

    BASTA ACHAR NAS ALTERNATIVAS UM SUJEITO E UM ADJUNTO ADVERBIAL

     os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas.

    SUJEITO: OS ROMÂNTICOS

    VERBO : PERDIAM

    OD: TERRENO

    ADJUNTO ADVERBIAL : EM PROVEITO DOS NATURALISTAS

    LETRA B

    APMBB

  • Essa questão fritou, acredito eu, todos os meus neurônios... E esse texto pqp.

    Caso eu passe em um bom concurso, eu vou comprar "todos os livros" desse cara para fazer de papel higiênico.

  • CASO QUEIRA FAZER UMA REVISÃO USE AS PROVAS DA FCC.

    CASO QUEIRA FICAR PUT0 FAÇA QUESTÕES DA FGV( EU NÃO FAÇO DAS QUESTÕES DA FGV UM APRENDIZADO, POIS TEM ALGUMAS QUESTÕES SUBJETIVAS QUE COMPROMETEM O APRENDIZADO).

    CASO QUEIRA FAZER UM REVISÃO MUITO DETALHADA FAÇA QUESTÕES DA CESPE(SÃO DETALHES IMPORTANTES E IRRITANTES).

  • SEGREDO!

    ACHA O SUJEITO E O VERBO , O RESTO FICA MAIS FÁCIL

    A gente : a= artigo gente=substantivo = Sujeito ( TERMO ESSENCIAL)

     viver noutro mundo : quem vive , vive "em" algum lugar : Adjunto adverbial (TERMO ACESSÓRIO)

  • Colocando na ordem direta:

    ... a gente desiteressar-se deste mundo comum... para viver noutro mundo.

    "a gente" é sujeito e "noutro mundo" é adjunto adverbial

    Vamos então para as alternativas:

    a) sujeito e complemento nominal, respectivamente

    b) sujeito e adjunto adverbial, respectivamente

    c) sujeito e adjunto adnominal, respectivamente

    d) sujeito e adjunto adnominal, respectivamente

    e) objeto direto e adjunto adverbial, respectivamente

  • "nos vemos na posse" só se for a Posse em Nova Iguaçu, do jeito que erro essas questões