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Questões de Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...


ID
5674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Memória
Potencial para o futuro


Treinar a memória equivale a treinar os músculos
do corpo ? é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas
maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque,
no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias
visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que
se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do
assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador
Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória
sofre influência do humor e da atenção, despertada
quando existe interesse em determinado assunto ou
trabalho ? o desinteresse, ao contrário, é uma espécie
de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra
forma de deixar a memória viva é o convívio com
familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias
e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à
leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir
uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade
para onde já se viajou e relembrar os pontos mais
importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a
memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos
só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver
um suprimento de informações acima do que é capaz
de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de
retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto
se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária.
É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra
Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins
Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas
específicas, requer grande quantidade de energia mental
e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade.
Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços
de memória e conhecimentos a fim de gerar novas
idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela
"luz" que se acende quando se encontra a solução de
um problema. Por exemplo: a comum esquece o
aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia
ser um presente especial para ela. A comum esquece
o nome de um conhecido encontrado na rua; a
inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele
trabalha, pistas que acabam levando ao nome da
pessoa.

CLEMENTE, Ana Tereza; VEIGA, Aida. Receitas para a inteligência.
Revista Época. 31 out.2005. p.77-78.

"É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem." (l. 21-22). Substituindo, no período acima, as orações reduzidas pelas desenvolvidas correspondentes, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • ALGUEM EXPLICA?

  • a) É preciso que se corrija o estilo de vida para que se mantenha a memória funcionando bem. ----> Os verbos "corrigir" e "manter", que na sentença original estavam reduzidos de infinitivo, na letra A passam a estar na forma desenvolvida, conjugado no modo subjuntivo tempo presente.

     b) É preciso a correção do estilo de vida para se manter a memória funcionando bem. ----> não colocou na forma desenvolvida: "correção", por exemplo, passou a ser um nome e deixou de ser um verbo e "se manter" continua no infinitivo reduzido...

     c) É preciso que o estilo de vida seja corrigido a fim de se manter a memória funcionando bem. ------> Continua reduzido....

     d) É preciso que se corrija o estilo de vida para a boa manutenção funcional da memória. -------> passou para forma nominal...

     e) É preciso corrigir o estilo de vida a fim de que se mantenha a memória funcionando bem. ------> Continua reduzido....

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:Sandra

    CORRETA: A (É preciso que se corrija o estilo de vida para que se mantenha a memória funcionando bem.)

    Analisemos as orações reduzidas da frase "É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem".

    As orações reduzidas têm algumas características:

    • não são introduzidas por conjunções
    • apresentam verbo nas formas nominais (infinitivo, particípio e gerúndio)

    (Perceba, candidato, que os verbos "corrigir" e "manter" estão no infinitivo) 

    Para transformar uma oração reduzida em uma desenvolvida, é necessário introduzir a conjunção e fazer a correlação verbal. Assim:

    • É preciso corrigir o estilo de vida > É preciso que se corrija o estilo de vida 
    • ... para manter a memória funcionando bem > ... para que se mantenha a memória funcionando bem

    Assim,as demais alternativas estão incorretas


ID
6400
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta justificativa correta para o emprego da vírgula correspondente.

O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, (1) e as perspectivas do futuro contemplam êxito no trabalho de todas as empresas que atuam nessa área no Brasil, em especial, a Petrobras. Este futuro terá, com certeza, a marca do realismo e da humildade, (2) que são duas virtudes que, invariavelmente, andam juntas. Realismo no reconhecimento das possibilidades e limitações de todas as coisas. Humildade na renúncia a qualquer espécie de soberba, (3) de cega arrogância, (4) entendendo que a construção de uma nação e a consolidação de empresas fortes não são façanhas apenas de um punhado de homens, mas, sim, do esforço de uma sociedade inteira, (5) unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional.

(Joel Mendes Rennó, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • a) Usou-se virgula antes da conjunção "e", pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes. 

    b) A vírgula é proibida no caso de orações adjetivas restritivas.

    c) Isola oração subordinada adjetiva explicativa. "(...) renúncia a qualquer espécie de soberba, (isto é) de cega arrogância, (...)"

    d) CORRETO 
  • A vírgula da letra "E" é por tratar-se de oração reduzida de particípio.

  • c: isolar termos com valor de aposto.
  • gabarito: d
    Segue a justificativa correta para os demais sinais de pontuação. 
    a) A regra é não empregar a vírgula antes da conjunção aditiva "e". Somente é admitida em situações especiais:  I - quando apresenta sujeitos diferentes e seu emprego tem por objetivo a clareza textual
    “O ator agrediu a camareira e o segurança 
    deu queixa na polícia.” --> note que, sem a vírgula antes da conjunção, em uma leitura rápida, poderíamos entender que o ator agrediu a camareira e o segurança (os dois), o que não seria verdade. 
    Agora, 
    releia com a vírgula: “O ator agrediu a camareira, e o segurança deu queixa na polícia.” --> a pausa tornou o texto mais claro;  II - quando faz parte de uma figura de linguagem chamada polissíndeto --> o uso excessivo de vírgulas e de conjunções tem a função estilística de fazer supor um fim que nunca chega. Com isso, enfatiza-se cada oração introduzida pela conjunção "e": De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento.  III - por clareza textual, mesmo que as orações apresentem o mesmo sujeito. Verifica-se isso, por exemplo, quando a primeira oração do período for tão extensa, que exija a retomada do sujeito. Isso é feito a partir da pausa, indicada com a vírgula. Esse é mais um dos casos em que a clareza suplanta a correção gramatical.  No caso da passagem do texto "O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, e as perspectivas do futuro contemplam... ", as duas orações coordenadas possuem sujeitos distintos e, para marcar uma pausa maior, empregou-se uma vírgula antes da conjunção “e”.  b) Agora, sim, a vírgula introduziu uma oração adjetiva explicativa, com comentários sobre “realismo e humildade”.  c) A vírgula separa elementos de uma enumeração --> “renúncia a qualquer espécie de soberba, [a qualquer espécie] de cega arrogância...”  e) Introduz oração adjetiva explicativa, agregando à “sociedade” mais uma qualidade (a de ser unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional).  fonte: Ponto dos Concursos, professora Claudia Koslowski
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: D.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
26050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 A expedição de qualquer diploma pelo TSE e pelos
TREs depende, entre outros fatores, também da prova de
o eleito estar em dia com o serviço militar. Consta que os
4 candidatos eleitos aos cargos de presidente e vice-presidente
da República recebem diplomas assinados pelo presidente do
TSE, os demais ministros, pelo procurador-geral eleitoral.
7 Os eleitos aos demais cargos — governador, senador,
deputados federais, estaduais e distritais, assim como os
respectivos vices e suplentes — recebem diplomas assinados
10 pelo presidente do respectivo TRE.

Internet: <www.agencia.tse.gov.br> (com adaptações).

Com relação às estruturas lingüísticas do texto acima, assinale a
opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Me parece uma oração subordinada substantiva subjetiva.
  • de fato, é uma oração subordinada substantiva subjetiva, onde uma oração pode ser substituída por um sujeito. Outros exemplos para ficar mais claro:
    (1) Foi confirmado que a prova foi cancelada
    "que a prova foi cancelada" faz papel de sujeito
    poderíamos reescrevê-la assim: O cancelamento da prova foi confirmado. O sujeito fica, então, mais claro ("o cancelamento da prova")

    (2) Consta que essas pessoas foram ricas anteriormente.
    ou ainda, "Foi constatado que essas pessoas foram ricas anteriormente." ...
    portanto "que essaspessoas foram ricas anteriormente" assume papel de sujeito, como na questão.
  • consta      . . . (isto)

  • Acredito que, pelo fato do verbo "constar" ser intransitivo, ele não exige o complemento (objeto direto ou objeto indireto. Logo, trocando a oração inteira pelo termo "isso", este representa a função sintática de sujeito.

  • LETRA C

  • Faça pegunta ao verbo conta ( consta o que?) que os

    4 candidatos eleitos aos cargos de presidente e vice-presidente

    da República recebem diplomas assinados pelo presidente...


ID
67093
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a justifi cativa correta para o emprego de vírgula.

A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso signifi ca que o produto e o emprego seguem em declínio, (1) mas a uma velocidade menor. Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições fi nanceiras não fi zeram pouco. Além de construir um piso para a defl ação de ativos, as intervenções de provimento de liquidez suscitaram,(3) diriam os keynesianos,(3) um movimento global no interior da circulação fi nanceira. O inchaço da circulação fi nanceira teve efeitos mesquinhos sobre a circulação industrial,(4) ou seja,(4) sobre a movimentação do crédito e da moeda destinada a impulsionar a produção e o emprego. Observa-se,(5) no entanto,(5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados dos ativos "especulativos" por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-vidas lançados com generosidade pelo gestor em última instância do dinheiro - esse bem público objeto da cobiça privada - os senhores da finança tratam de restaurar as práticas e operações de "normalização dos mercados", isto é, aquelas que levaram à crise. (Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econômico de 14 de outubro de 2009)

Alternativas
Comentários
  • o 3 parece muuuuuuuuuito um aposto, mas oq seria? vocativo nao parece.
  • a) (errado) (1) A vírgula separa oração coordenada sindética adversativa.
    b) (correto) (2) A vírgula separa elementos de mesma função sintática componentes de uma
    enumeração.
    c) (errado) (3) As vírgulas isolam uma oração deslocada.
    d) (errado) (4) As vírgulas isolam expressão explicativa.
    e) (errado) (5) As vírgulas isolam conjunção coordenativa adversativa intercalada na oração.

  • A letra E não está correta porque ''no entanto'' é uma conjunção coordenativa adversativa

    ''Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.''

    De acordo com a letra E (que está errada), ''no entanto'' seria conjunção subordinativa concessiva.
    A verdade é que as conjunções subordinativas concessivas são outraaas! ATENÇÃO:

     Conjunções subordinativas concessivas

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

    Inicia uma oração que indica contrariedade.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.

    É todo graça, embora as pernas não ajudem..


  • "Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições financeiras não fizeram pouco"

    Quatro núcleos do Sujeito composto: Apenas capitalização é separado por conjunção (e). Os demais são virgulados. Portanto, todos exercem a mesma função sintática e formam uma enumeração. 

  • Acredito que o item (3) tenha função de Adjunto Adverbial. Estou correto?


  • O item (3) é uma oracão intercalada... Na ordem direta ela viria ao final da frase.

  • As virgulas tem o sentido de enumaração na frase e isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

  • Eu acredito que o (3) seja uma oração interferente. Por isso vem intercalada por vírgulas. Mas a correta é a letra b(2).

  • b

    A vírgula é pausa breve e separa elementos de uma oração dentro de um período.

  • posso estar bem errado mas eu tentei jogar uma OSA Conformativa na 3ª opção "como/conforme diriam os keynesianos", se estiver errado alguém poderia me dizer o motivo! Abraços!

  • Que coisa boa !! As aulas da Janaína Arruda foram de grande ajuda

    Gabarito B

    Sobre a letra C. Não é um aposto!!!

    ORAÇÃO DESLOCADA


ID
142777
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que não ocorre oração subordinada substantiva:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa que não é oração subordinada substantiva é a alternativa E.
    A-) Oração subordinada substantiva subjetiva
    B-) Oração subordinada substantiva objetiva direta
    C-) Oração subordinada substantiva completiva nominal
    D-) Oração subordinada substantiva objetiva direta
    E-) Oração subordinada adverbial concessiva, e a vírgula antes da conjunção embora não é obrigatória, pois a oração subordinada vem depois da oração principal.
  • Letra d
    Perguntaram quando ele chegaria.
    Fiquei em dúvida em relação a essa, por causa da conjunção "quando".
    Nas orações subordinadas substantivas as conjunções usadas não são apenas o "que"e o "se"?

  • e)Todos se retiraram embora não tivessem terminado a prova.

    Oração sdubordinada adverbial concessiva. Conjunções/locuções concessivas: embora, apesar de, não obstante, ainda que etc


ID
170413
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso.

II. Não se repetiu o sucesso.

III. É verdade.

As orações acima estão corretamente organizadas em um só período, composto por subordinação, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    É verdade (Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito)

    que não se repetiu o sucesso, (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)

    de cuja receita se perdeu a fórmula (Oração Subordinada Adjetiva)

     

    Rapidamente, na letra "b" temos um erro ao incluir um artigo após o pronome relativo "cuja". O pronome relativo CUJO não aceita artigo e sempre vem antes de um substantivo.

  • Alternativa correta:
     d) É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.
    Qual a explicação para o "de" antes de "cuja"?
  •  É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

    Se colocarmos a outra oração em separado temos: A fórmula se perdeu da receita.

    Não faria sentido escrevermos: A fórmula se perdeu receita. Por esse motivo deve ter a preposição "de"
  •  "É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula."
    A meu ver, não haveria resposta.
    Isso porque o enunciado pede um só período em que estejam organizadas CORRETAMENTE as orações.
    Pois bem, na alternativa considerada correta, temos um ambiguidade em "de cuja receita se perdeu a fórmula":
    Sentido 1 (que foi a intenção do examinador): "Fórmula da receita do sucesso foi perdida."
    Sentido 2: "A fórmula se perdeu da receita" (o que pra mim é surreal...rs).
     No sentido 1, o "de" antes de "cuja" não é para completar o sentido da oração "A fórmula se perdeu receita", como sugeriu VPNI, mas sim complementar "sucesso", antes da vírgula: A receita da qual se perdeu a fórmula é a receita DO (de+o) sucesso. Pelo menos o examinador "tentou" expressar isso.
     Vê-se o quão exdrúxula foi a redação dessa frase. Pois "A fórmula se perdeu da receita ". é tão sem sentido quanto dizer que "A fórmula se perdeu receita"
    Muito embora ambiguidade seja um vício e não um erro propriamente dito, seria uma resposta bem melhor, a Letra B, excluindo, claro, o artigo "a" depois de "cuja":

    "É verdade que não se repetiu o sucesso cuja fórmula da receita se perdeu."
  • Não está errada a colocação da vírgula antes de "de cuja"?

  • Pensei:

     

    O enunciado pede um só período, composto por subordinação. Assim, elimino A, C e E, pois são orações coordenadas entre si (além dos erros ortográficos, de sintaxe etc... Dava pra matar a questão por aí também).

    Sobraram as letras B e D. Na letra B, o artigo após o cuja ferrou com a construção da oração. Sobrou a letra D (GABARITO)!

     

    Morgana Panosso, respondendo à sua pergunta...

    A colocação da vírgula antes de "de cuja" se deve ao fato de a oração ser adjetiva explicativa. Com a supressão da vírgula, mudaríamos o sentido para restritiva.

     

    Corrijam-me, se eu estiver errado.

    Bons estudos, turminha do cocoricó!

  • não seria o caso de 2 períodos composto por subordinação, 1 adjetivo e outra substantivo?

  • Não se usa CUJA A , por isso a letra B não pode ser considerada correta

  • Oração subordinada:

    1- Identificar os verbos, eles indicam as orações;

    2- Dividir as orações;

    3- É subordinada se uma oração está dependendo sintaticamente da outra.


  • A] pronome relativo ONDE só pode ser usado para lugar físico.

     

    B] pronome relativo CUJO só pode ser usado entre substantivos. Todavia, pode aparecer um preposição antes.

    É verdade isso.

    É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

     >>> pronome relativo CUJO <<<

     Em regra, só pode ser utilizado entre substantivos. Todavia, pode aparecer uma preposição antes.

    ---> de cuja receita (correto)

    ---> cuja a fórmula (errado)

     

    C] Pontuação errada. Não se separa sujeito do verbo.

     

    D] Gabarito

     

    E] Pontuação errada.

    Não se separa sujeito do verbo.

    Não se separa verbo do complemento verbal (OD ou OI)

    Não se separa verbo de ligação do predicativo do sujeito.

    Não se separa oração principal da oração subordinada.

    Esperamos isso.

    Esperamos que você seja aprovado.

  • Não meta nada depois do seu CUjo

  • Não se mete nada depois do cujo , ele é soberano

  • cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode []cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    jucujha aa não pode

    cuja a não pode

    cuja anõa pode ]cuja a não pode

    cuja a nhão pode

    cuja a não pode cuja a não pode

    cuja a njão pode

    cuja a não pode


ID
206158
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Analise as afirmativas abaixo, relacionadas ao Texto 2.

1. A expressão "professor de Psicologia na Florida State University", sublinhada no texto, é predicativo do sujeito da primeira oração do texto.
2. A segunda oração do texto inicia pelo conectivo "na qual", que poderia ser substituído pelo pronome relativo "onde" sem prejuízo gramatical ou de sentido.
3. A "pesquisa empírica", sublinhada no texto, significa a pesquisa científica baseada no racionalismo.
4. Em "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", a oração sublinhada é uma oração substantiva objetiva direta que complementa o verbo "achar".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • empírico
    em.pí.ri.co
    adj (gr empeirikós) 1 Relativo ou pertencente ao empirismo. 2 Baseado na experiência ou dela derivado: Remédio empírico. 3 Que se baseia somente na experiência ou observação, ou por elas se guia, sem levar em consideração teorias ou métodos científicos; rotineiro. sm 1 V empirista. 2 Indivíduo que trata doenças sem noções científicas; charlatão, curandeiro.

    Fonte:
    Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

  • Com relação a IV: a oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem sua aprovação no vestibular. 
     Objeto Direto 
     
    Todos querem que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal  Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que"(às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.


    Em "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", a oração sublinhada é uma oração substantiva objetiva direta que complementa o verbo "achar"

    Diante da explicação anterior podemos analisar que:  "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas" - Muita gente acha isso.
  • GABARITO D.

     

    Aquele momento que você não lembra se "ONDE" é lugar ou movimento. 

     

    "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

  • LUGAR LONDE

    MAONDE EU VOU

  •  oração substantiva objetiva direta - faltou subordinada, por isso n marquei... aff viu KK


ID
259405
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01       Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir
      mais uma vitória no que toca à igualdade de direitos entre
03  os sexos. Um projeto de lei, em debate no parlamento
      espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o
05  sobrenome do pai vir em primeiro lugar – deixando a cargo
      dos pais escolher a ordem dos sobrenomes. No caso de
07  não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética.

(Revista Língua Portuguesa. dez. 2010, p. 8)


Dadas as proposições seguintes,

I. Há, no texto, uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

II. O último período do texto é composto por oração principal e oração subordinada adverbial condicional.

III. Os verbos conseguir (linha 1), vir (linha 5) e haver (linha 7) introduzem orações reduzidas de infinitivo.

IV. Na expressão, “em debate no parlamento espanhol” (linhas 3-4), há dois adjuntos adverbiais.

verifica-se que estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Vou tentar ajudar sem complicar.

    A oração substantiva objetiva direta é:

    Um projeto de lei propõe que não seja mais obrigatório ...


    Oração condicional.
    Porém, valerá a ordem alfabética no caso de não haver consenso.


  • O   item    IV   pode  estar  correto ,  porque    o adjunto  adverbial  expressa-se    por  : 

     

    1) Advérbio: O balão caiulonge.

    2) Locução Adverbial:O balão caiuno mar.

    3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

    É     isso  que  consta     no site     SóPortuguês,  em  :  http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php


        No  caso  em  questão,      o adjunto estaria  se  expressando  em  locução   adverbial .  


  • Não entendi o item IV.. Alguém???

  • Guerreiros, Continuo não entendo o item IV. Poderiam me ajudar?

  • "Em debate" não seria um complemento nominal por ser passivo ??

    O projeto de lei não debate, ele é debatido...

    e no item III) como o período  do verbo haver é oração reduzida se é introduzido pela conjunção "caso" ??

    alguem me da uma luz ??

  • NO ITEM 1 REALMENTE HÁ UMA ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA:  Um projeto de lei, em debate no parlamento
          espanhol, propõe que não seja mais obrigatório...... NESSE CASO O VERBO PROPOR PEDE COMPLEMENTO, PROPOE ISSO.

    NO ITEM 2  No caso de não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética...., A EXPRESSAO NO CASO EQUIVALE A UMA CONDICIOPNAL, PODENDO SER SUBSTITUIDA POR: SE NAO HOUVER CONSENSO.

    NO ITEM 3 Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir.......  PODE SER SUBSTITUIDA POR QUE PERFEITAMENTE DEVENDO OBVIAMENTE O PERIODO SEGUINTE SER MODIFICADO.

    NO ITEM 4: EM DEBATE INDICA O MODO, OU SEJA, ESTÁ EM DEBATE E NO PARLAMENTO ESPANHOL LUGAR.

     

     

  • Alessandro, Carla, eu  não consigo ver a III como correta....

    Como ficaria a oração desenvolvida "Na Espanha, as mulheres estão presetes a conseguir mais uma vitória" ???

     

  • GABARITO A

    I- "Um projeto de lei, em debate no parlamento espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o sobrenome do pai vir em primeiro lugar"

    "que" = "isso" e introduz o OD da oração, por isso o nome dessa oração é oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    IV- Dois adjuntos adverbiais:

    Em debate --> Modo

    No parlamento ---> Lugar

  • Indiquem para comentário do professor


ID
285271
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


No trecho abaixo, as orações introduzidas pelos termos grifados são classificadas, em relação às imediatamente anteriores, como:

“Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia -
    Como podemos distinguir que se trata de um período composto e que este se dá por subordinação? Primeiro: A presença de duas orações ( basta contar os verbos, neste caso o verbo ''há'' e a locução verbal ''precisaremos curtir'' ) isso demonstra que se trata de um período composto. Segundo: separando as duas orações percebemos que estas não possuem sentido completo de forma isolada, também percebemos a conjunção que ( presente na esmagadora maioria das orações subordinadas substantivas ), outro ponto é o fato da conjunçao ''que'' poder ser substituída MENTALMENTE por isso ( dúvida disso ), fator indicativo de oração subordinada substantiva. Terceiro: A segunda oração faz a funçào de complemento nominal da primeira, observe: Não há duvida ( o substantivo abstrato dúvida, irá ser completado ) de que precisaremos curtir... ( note para a preposição antes do ''que'', é a preposição obrigatória em todo complemento nominal) 
  • Segunda parte...

    precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”
    O período composto estudado, dar-se-á por coordenação, veja que ambas as orações apresentam sentido completo, sendo unidas através de uma conjunção, conjunção considerada adversativa, proporciona um tom de negativa do pensamento. Ex: tudo ia muito bem, mas falhamos. São também conjunçoes adversativas: no entanto, entretanto, porém, todavia, etc.

    Bons estudos!!
  • Amigos, os 2 comentarios estao muito bons, mas me senti na obrigacao de mostrar uma outra forma de matar essa questao de maneira mais rapida que eu usei ok? So' para agregar ao que ja foi dito

    Vamos la':

    1a Oracao:

    Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia
    Substituindo a oracao por isso mantem o sentido?

    Nao ha' duvida disso.
    SIM

    Entao concluimos que trata-se de uma oracao subordinada. Isso ja restringe nossas opcoes a letra A ou D


    Porem, de cara vemos an primeira oracao que o nuncleo da mesma e' o verbo Ha' , logo, oracao sem sujeito.
    Se e' oracao sem sujeito o complemento desse verbo nao pode ser objeto indireto como proproe a letra A e sim um complemento nominal, conforme a letra D, ja era, da apra matar a questao analisando sintaticament a primeira oracao. Mas para confirmar, o que temos na segunda? Oracao Coordenada sindetica( o sindeto no caso e' a conjuncao mas) adversativa, trazenendo ideia de oposicao `a primeira oracao.

    RESPOSTA CERTA LETRA D
    Espero ter ajudado.
    As vezes ganhar um tempinho em questoes como essas fazem diferenca no final da prova!
  • Dúvida - nesse caso está como substantivo feminino! quem tem dúvida tem dúvida de alguma coisa! COMPLEMENTO NOMINAL!

  • Não se esqueça de identificar o verbo ou o nome diante do pronome substantivo: ISSO, NISSO, DISSO.

    Não há dúvida DISSO [de que precisaremos curtir mais o dia a dia], mas nunca à custa de nossos filhos. DISSO completa o nome dúvida. Completiva nominal

    à custa de nossos filhos é uma consequência + uma preposição adversativa.

  • DICA PARA MATAR A QUESTÃO

    a) O segundo termo da oração, o "mas", é uma conjunção caracteristicamente ADVERSATIVA;

    b) No segundo termo da oração, "de que", verifica-se claramente a presença de uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE, que, dentro do contexto, pode ser entendida como "disso";

    c) A confusão poderia surgir nesse momento, pois "se não há dúvida, não há dúvida de algo ou disso". A presença da preposição "de" traz a ideia de que se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva indireta. ENTRETANTO, na expressão "não há dúvida" NÃO EXISTE SUJEITO, logo, não há que se falar em objeto indireto.

    Como a palavra "dúvida" é um substantivo abstrato - pois vem do verbo "duvidar" -, temos a situação perfeita para a existência de um COMPLEMENTO NOMINAL, como visto no restante da oração, sendo esta, portanto, uma oração subordinada substantiva completiva nominal;

    OBS: a situação explicada acima seria completamente diferente se existisse um sujeito no início da oração. Ex.:

    Zeppelin não tem dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos... (oração subordinada substantiva objetiva indireta, pois "quem não tem dúvida, não tem dúvida DE ALGO");

  • Completiva nominal subs+ Preposição + que


ID
347797
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Colocando na ordem correta:

    a voz humana não encontra             - Oração Principal
    quem a detenha                                  - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
    Quando é verdadeira                          - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    quando nasce da necessidade        - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    de dizer                                                  - Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal Reduzida

    Sendo assim temos: 2 OSS + 2 OSAT e uma OP

    Resposta A
  • ola colegas!
    se uma oração é a principal, como podemos dizer que ela tambem é subordinada??? isso ficou confuso.. hehe
    alguem sabe explicar??
    Abraços.
  • A oração substantiva "de dizer" não é objetiva direta, e sim completiva nominal reduzida de infinitivo.
  • Tem razão Julio. Corrigi a resposta lá em cima.

    Não entendi a questão da Anna. A oração principal NÃO é subordinada.
  • O grande MOTE da questão é a parte do enunciado que diz sem esgotar todas as ocorrências oracionais, pois a oração principal "a voz humana não encontra" não está presente na alternativa correta (2 orações subordinadas adverbiais e 2 orações subordinandas substantivas).
    O candidato tende a procurar a resposta que classifique TODAS as orações, o que não é possível, visto que o período possui 5 orações e nenhuma alternativa compreende todas elas.
    Espero ter contribuído!
    Vamos à próxima!
  • 1-Quando é verdadeira,  ( osa  temporal reduzida de infinitivo ) //

    2-quando nasce da necessidade ( osa temporal reduzida de infinitivo)  //

    3-de dizer, ( isto- or sub subs) //

    4-a voz humana não encontra ( or principal) //

    5-quem a detenha.( or sub subs) .

  • Se a gente só contar os verbos desta questão a gente já a mata.

    A letra "A" é a única que fala em quatro orações, ou seja, quatro verbos.

  • Colega Lourran

    Descordo de sua colocação quanto à classificação das Orações Subordinadas Adverbiais. Na minha opinião, veja o que acontece se usarmos um pouco de Lógica. Veja abaixo:

    Situação 1
    Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.

    Situação 2 

    Quando não for verdadeira, nem nasça da necessidade de dizer, a voz humana encontra quem a detenha.

    Logo, fica assim caracterizado que as duas orações substantivas adverbiais estão desempenhando papel de pré-requisito, ou seja, condição para que a voz humana encontre, ou não, quem a detenha.

    Em minha humilde opinião, acredito tratarem-se de Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais. Apreciairia que você pudesse contribuir com sua opinião para enriquecer o debate. 

    Desde já, muito obrigado


  • Paulo,

    Concordo que aparentemente o sentido da frase leva a crer que se trata de uma O.S.A.Condicional. Entretanto, o nexo utilizado na frase é um nexo que aparece exclusivamente (ao menos nos livros onde pesquisei) nas orações temporais. Já vi professores ensinando que nestes casos é interessante classificar mais pelo nexo utilizado do que pelo sentido já que é uma situação bastante controversa. Admito que fiquei bastante dividido nessa situação e concordo que o sentido é de condição, mas o nexo é temporal.


    Se alguém puder contribuir com alguma informação adicional...


  • Colega Lourran

    Muito obrigado pela resposta. Acredito que a diversidade das experiências de cada estudante é um elemento bastante enriquecedor nesse processo. Tenho certeza que seu comentário contribuiu positivamente em meus estudos. Toda sorte do mundo pra você, meu amigo

  • Gente, vamos pelo básico, existem 4 verbos na frase, "é, nasce, dizer, encontra", logo se existem 4 verbos existem 4 orações, só a opção "a" estaria certa, porque todas as outras opções falam que existe 3 orações.

  • Verdade, Renato Oliveira, muito bem observado.

  • Pessoal, assistam ao vídeo do professor que comenta esta questão, é curtinho (3:54) e super objetivo. 

  • Quando é verdadeira = Or Sub Adv Temporal

    Quando nasce da necessidade = Or Sub Adv Temporal

    de nascer = Or Sub Subst Completiva Nominal  (completa o nome necessidade)

    A voz humana não encontra = Or Principal

    quem a detenha = Or Sub Subst Objetiva Direta (encontra isso)

    Gabarito: A

  • Detenha não é verbo também?

  • questao dificil mas que da pra resolver por raciocinio.basta contar as oracoes e serao 4 e a alternativa A e a unica que tem 4 oracoes.

  • pão é pão e queijo é queijo. rsrsr

    oração é = quantidade de verbo.

     

  • "Descupe a nossa falha."

    Prof. Alexandre Soares

  • pessoal, spo não consigo entender classificar oração subordinada substantiva sem conjunsção integrante, alguém me explica isso? ( de dizer) cadê a conjunção?

  • 1 completiva nominal, 1 objetiva direta = 2 substantivas
    2 temporais = 2 adverbiais

  • kkkkkkkkk essa nem precisava saber do assunto para ser uma oraçao tem que ter um verbo conte quantos verbos tem e sabera o numero de oraçoes como nas outras alternativas so existiam 3 então so cabera a resposta - A -

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntouqual era o telefone da moça.Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemospor que a vizinha se mudou.Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntou qual era o telefone da moça Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemos por que a vizinha se mudou. Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:


ID
349546
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • a) em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo.

    Ordem direta: As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas (sujeito) em casa.

    b)precisa ter consciência 
    de que seus atos repercutem,...”
    o que precisa ? Ter consciência DISSO...

    Dica: Todas as orações subordinadas substantivas completivas nominais são iniciadas por preposição que provenha de substantivo abstrato, de adjetivo ou de advérbio.

  • a letra C está incompleta certo? falta alguma coisa ser sublinhada?
  • felipe eu ja vi essa questao em outro caderno, eh a palavra isso que faltou sublinhar

    Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.

    mas como a propria frase disse... corrigir isso eh muito simple rs

    bons estudos
  •  a) “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto SUJEITO paciente Basta colocar a frase na ordem correta - AS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO precisam ser dadas.  b) “...de que seus atos repercutem,...” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal CERTO "...mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem"  - Ter consciência DISSO (oração subordinada substantiva) + oração sublinhada completa o nome consciência = or. subordinada substantiva completiva nominal.  c) “Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.” (8º§) – objeto direto CERTO Isso completa o verbo corrigir (VTD - quem corrige, corrige ALGO).  d) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens...” (7º§) – objeto direto CERTO Jovens completa o verbo recebíamos (VTD - quem recebe, recebe ALGO)  e) “... que nossa economia floresce,...” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta CERTO "Dizem que nossa economia floresce" - Dizem ISSO - oração subordinada substantiva + Exerce função de objeto direto (completa o verbo DIZEM) = or. subordinada substantiva objetiva direta.
  • Alguém poderia, por favor, explicar por que a "Letra E" está correta???

    oração subordinada substantiva objetiva direta

    nesse caso "florescer" me parece verbo insransitivo e não transitivo direto.

    Obrigado!
  • Carlos, vou tentar ajudá-lo:

    As Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas são as que funcionam como Objeto Direto. Veja:

    "Todos queriam que o cometa aparecesse."

    >>>quem quer, quer algo > que o cometa aparecesse > Objeto Direto.

    O mesmo vale para a letra E. Veja:

    "Dizem que nossa economia floresce..."

    >>> quem diz, diz algo > que nossa economia floresce. Objeto Direto.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Gabarito "A"

    Frase na ordem inversa.


ID
355654
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários

  • b) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (1 verbo, 1 oração principal)


    c) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau/ que registram o cotidiano das fábricas. (2 verbos, 2 orações -  1 principal e uma subordinada)
                                                                                          Oração principal                                                                oração subordinada

    subordinada -  Oração cujo sentido depende do de outra, a principal.
  • Alternativa C
    Completando
    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que (Conjunção subordinativa) registram o cotidiano das fábricas.
    Bons estudos
  • No caso, é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritiva

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

    Fonte: http://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adjetiva.htm
  • Orações Subordinadas Adjetivas

    São as orações introduzidas pelos pronomes relativos que, quem, o(a)  qual, os(as) quais, onde, quanto, cujo(a), cujos(as).

    Ex.: Os jogadores de futebol, que são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    No exemplo supracitado acima temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, pois estas são separadas por vírgulas.

    Neste caso, pode-se substituir o pronome que, por outro pronome relativo, neste caso em particular seria os quais.

    Ex.: Os jogadores de futebol, os quais são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    Um abraço!
  • d) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta.(oração coordenada adversativa)

    2 verbos, 2 orações coordenadas

    As conjunções coordenativas adversativas são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia. 
  • Alguém poderia comentar a "A"?
    Empreeender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (OD)


    Não é possível dizer que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
  • Ale

    Empreender está na frase como substantivo e é o sujeito da oração.
  •  Oração Subordinada=Depedência sintatica

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração esta completa =Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau.A segunda oração não esta completa=    que registram o cotidiano das fábricas.                                          Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração.

    Gabarito C

  • Também tive dúvida na alternativa "A", apesar de acertar procurando a mais correta.

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos.

    Quem acredita, acredita em algo ou em alguma coisa. Porque não subordinada objetiva indireta?

    se alguém puder me ajudar, agradeço!

  • Dayana Dutra...


    Há objeto indireto sim, mas isso não é condição para que se tenha relação de SUBORDINAÇÃO.


    VEJA:

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa (percebe-se que por si só, já se satisfaz)

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de superação de obstáculos (por si só , já se satisfaz)


    SÃO períodos independentes, se eu retirar o segundo, não comprometo o primeiro.

  • Gabarito C)  Oração Subordinada= Dependência sintática 

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração está completa = Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau. A segunda oração não está completa=    que registram o cotidiano das fábricas.  Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração. (Edimilson Oliveira) 

    ***OBS *** Só faço uma ressalva, objeto de dúvida entre muitos, inclusive minha, na assertiva A, Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. Eu acredito que é uma oração subordinada reduzida, pois poderia ser desenvolvida deste modo: Empreender significa que se acredite..... Logo, também subordinada, MAS lembrem-se que o comando não pede por orações reduzidas e sim somente subordinada. É isso. Suedilson. 

  •  c)Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    Oração subordinada substantiva subjetiva. Na ordem padrão o período fica:

    Uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas figura entre os bons momentos da coleção.

  • Provas de Tribunais é nível superior (hard)

  • Há exemplo de oração subordinada em:

    A) Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (Período Simples, uma única oração)

    B) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (período simples)

    C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas. (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    D) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta. (oração coordenada adversativa)

    E) Ele é defensor de posições severas em relação às operadoras de planos e seguros de saúde e sustenta sua utilização de maneira ampla em ambas as modalidades, individual e coletiva. (oração coordenada aditiva)

  • Gabarito letra C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    A oração na letra C é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    O pronome relativo "que" que nesse caso pode ser substituído por "as quais", introduz uma oração subordinada adjetiva. As orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas ou explicativas. Como não há vírgula antes do pronome "que", a oração é restritiva.

  • filtrei para orações subordinada substantivas e aparece isso...


ID
392071
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Volta do bom selvagem A escolha do pobre Vanuatu como o país mais feliz reabre a questão: o que é felicidade?

Okky de Sousa Desde tempos remotos os pensadores tentam definir o que é felicidade. Para o filósofo grego Aristóteles, felicidade seria a manifestação da alma diante de uma vida virtuosa. Na semana passada, a ONG inglesa The New Economics Foundation contribuiu para esse debate com a divulgação de uma pesquisa que traz o ranking dos países onde as populações são mais felizes. O resultado é surpreendente. Seriam os americanos, donos da nação mais rica do planeta, os mais felizes? Nada disso. Os Estados Unidos ocupam um modestíssimo 150.º lugar na classificação. Que tal os italianos, sempre alegres, amantes da boa comida e da boa música? Não passam do 66.º lugar. Os brasileiros aparecem um pouquinho melhor na lista: 63.º posto. Segundo a pesquisa, feliz de verdade é o povo de Vanuatu, um pequeno arquipélago do Pacífico Sul, agraciado com o primeiro lugar na lista. Vanuatu é um país com 210.000 habitantes que vivem basicamente da agricultura de subsistência – colhem coco, cacau e inhame – e não têm acesso à água potável de qualidade. Apenas 3% da população possui telefone fixo, e a mortalidade infantil é de 54 óbitos a cada 1.000 nascimentos, o dobro do índice brasileiro.

A classificação de Vanuatu no topo do ranking dos países mais felizes se explica pelos critérios usados na pesquisa, que levam em conta apenas três fatores: expectativa de vida, bem-estar e extensão dos danos ambientais causados pelo homem em cada país. Como os vanuatuenses se satisfazem com muito pouco, não sabem o que é sociedade de consumo nem sacrificam o meio ambiente para produzir riquezas, acabaram levando a taça. A definição da ONG inglesa para felicidade, portanto, remete à figura romântica do "bom selvagem" criada pelo filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau, que viveu no século XVIII. Rousseau enunciou que "o homem é originalmente bom até ser corrompido pela sociedade". Para a New Economics Foundation, o dito continua valendo. Os critérios utilizados na pesquisa produziram outras excrescências na lista de nações com população mais feliz. Entre os dez primeiros postos estão a Colômbia, país conflagrado por uma guerra civil e pelo narcotráfico, e Cuba, onde a população não tem o que comer e vive oprimida pela ditadura geriátrica de Fidel Castro.

A pesquisa da ONG inglesa surge na esteira de um burburinho provocado atualmente nos meios acadêmicos pelos adeptos da chamada psicologia positiva, cujo objetivo é justamente permitir às pessoas a conquista da felicidade. Psicólogos ligados a universidades americanas respeitadas como a Harvard e a da Pensilvânia pregam uma inversão nas técnicas tradicionais de terapia. Eles induzem seus pacientes a enxergar a si próprios não como um redemoinho de desejos frustrados e violências reprimidas, como ensinou Freud, mas como um repositório de forças positivas e virtudes potenciais capazes de abrir as portas para a felicidade. "Durante muitos anos só os falsos gurus da auto-ajuda escreveram sobre a felicidade. Queremos dar consistência e respeitabilidade a esse tema", diz o psicólogo Tal Ben-Shahar, que ministra o curso de psicologia positiva em Harvard.

Mas, afinal, o que a psicologia positiva entende por felicidade? Não se trata de uma pergunta fácil. "Felicidade é conhecer o melhor de nós mesmos" é uma resposta frequente. "As pessoas felizes em geral são casadas, cultivam muitas amizades e têm vida social intensa", tenta identificar o psicólogo americano Martin Seligman, autor do livro Felicidade Autêntica, já lançado no Brasil. Nenhuma resposta consegue contornar o fato de que felicidade é um conceito abstrato que provavelmente não tem correspondência no mundo real. Ser feliz significa viver isento de contratempos, o que só parece possível na visão que os religiosos têm do paraíso. "Momentos felizes são efeitos colaterais positivos da vida", define Adam Phillips, um dos mais conceituados psicanalistas ingleses da atualidade. "Mas o sujeito que se encaixasse no perfil ideal dos manuais de busca da felicidade seria um perfeito idiota", ele completa. Para saber o que é felicidade, só mesmo perguntando aos nativos de Vanuatu.


http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/volta_bom_se...

Em “’Felicidade é conhecer o melhor de nós mesmos...’", a expressão destacada é uma oração subordinada substantiva

Alternativas
Comentários
  • Pode ser substituida por:

    Felicidade é ISTO

    Como há a presença de um verbo de ligação, o ISTo representa um predicativo. Logo a alternativa é a D.



  • “’Felicidade é conhecer o melhor de nós mesmos...’"

    O que é? Felicidade - sujeito

    É o que? conhecer o melhor de nós mesmos - predicativo do sujeito

    Felicidade é isso. Isso retoma o predicativo. Portanto é uma predicativa.

  • GABARITO - D

    A predicativa é conhecida por utilizar muito o verbo ser, no caso ele se encontra como "é", portanto ela é uma predicativa.


ID
440098
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Rio Largo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o período que possui uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Alternativas
Comentários
  •  “O novato Esmir Filho indica que pode vir a ter uma carreira das mais promissoras.”

    - não possui sentido completo, depende da oração principal “O novato Esmir Filho indica.." - oração subordinada
    - apresenta conjunção "que" (= ISSO) -   substantiva
    -
    desempenha função de obj. direto do verbo "indica" - objetiva direta

    LETRA B
  • “O novato Esmir Filho indica que pode vir a ter uma carreira das mais promissoras.” 
    a conjunção integrante "que" pode ser substituida pelo pronome demonstrativo ISSO. 

    “O novato Esmir Filho indica ISSO (OBJETO DIRETO). 

    Quem indica? indica alguma coisa. Indica isso.
    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    RESPOSTA: B.

     


ID
581005
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e marque, nas assertivas, V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Erupção vulcânica na Islândia impede o tráfego aéreo. Uma nuvem de cinzas vulcânicas cobriu parte da Europa e provocou o cancelamento de voos causando enormes transtornos a muitos setores. Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar.”


( ) Pode-se trocar o verbo “haver” no período: “Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos” por “existir”, como em “Existia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos” sem que haja nenhum problema com relação à norma culta.

( ) No período: “o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente”, existe uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

( ) No período: “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar.”, não há nenhum dígrafo.

( ) No período: “é possível dizer que a erupção não vai parar”, tem-se uma oração subordinada substantiva subjetiva. 

Alternativas

ID
619129
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a alternativa em que está errada a classificação das orações sublinhadas:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão me deixou com duvidas na letra C....não seria a oração destacada uma or. sub. subj. predicativa do sujeito, já que, ao menos para mim, parece que a oração está invertida....na ordem direta seria assim..."A Polícia Federal é quem faz a segurança dos magistrados" -  nesse caso seria Oração Predicativa do Sujeito....alguem pode me explicar??
  • Tive a impressão de que a letra D seja OR.SUBORDINADA ADV. CAUSAL, e não temporal, pois 
     
    o governo consumirá capital político ----------Se a inflação recrudescer........, logo indica uma condição.

    Por outro lado, acho que está correta a alternativa E.

    Como  (JÁ QUE)  os meninos eram bagunceiros, o porteiro disse que ia impedir sua entrada. Ou seja, o porteiro impediu, pois os meninos eram bagunceiros.


     

  • Letra d. 'Se a inflação recrudscer...' indica ideia de condição e não tempo.
  • Bruno,
    substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada.

    Pela questão, a sublinhada é a oração subordinada - correto? Mas a oração principal apesar de estar na 3ª pessoa do singular tem sujeito - "Polícia Federal" então não cabe a regra acima.
    Se fosse subinhada a oração "é a Polícia Federal" aí sim ela poderia ser considerada subordinada subjetiva. Mas mesmo assim ficaria confuso.
    Creio que esta questão pode ser anulada.





  • A letra A está errada.

    Não se pode esquecer que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]

    O correto é:

    Não se pode esquecer de que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]

    Como o de está subentendido, a oração é subordinada substantiva objetiva indireta.
  • concordo com o felipe. A letra ''A'' está errada, ao passo que a letra ''D'' também!
  • d) Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político. [subordinada adverbial temporal]
    item D incorreto..o.s.a.condicional
    veja: o governo só consumirá o capital SE a inflação recrudescer....
    quanto ao item A eu tb fiquei com essa duvida...
    a) Não se pode esquecer que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]
    como a adverbio NAO obrigatóriamente atrai o pronome oblíquo átono...o verbo passa a ser TRANSITIVO DIRETO e nao TI (no caso de ser pronominal).
    bem..foi assim q eu fiz a análise...
  • a) O verbo "esquecer" pode ser transitivo direto (VTD) ou indireto (VTI)
     
    Será VTD quando não estiver acompanhado por nenhum pronome. 
    Ex: João esqueceu o dinheiro.
     
    Será VTI quando estiver acompanhado por algum pronome (formando próclise, mensóclise ou enclise).
    Ex: João não se esqueceu do dinheiro.
     
    Então, como não temos um pronome junto ao verbo, nesta alternativa, a oração é Sub. Subs. Objetiva Direta mesmo.
     
    b) É possível substituir a frase por um adjetivo equivalente ("existente", por exemplo) e permanece o sentido.
     
    A afinidade é o vínculo existente.
     
    C) Esta maldita foi que me pegou...
     
    A única forma que vi dar sentido a esta questão foi a frase já está na ordem direta, e não na inversa como pensamos logo de cara.
     
    "Quem faz a segurança dos magistrados é a Polícia Federal."
    "Isso é a Polícia Federal." -> Quem é a Polícia Federal? Isso!
     
    Sujeito = Isso = "Quem faz a segurança dos magistrados"
     
    Então, é mesmo Or. Sub. Subs. Subjetiva.
     
    d) "Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político"
       "O governo consumirá capital político, caso a inflação recrudesça"
     
    Or. Sub. Adv. Causal (e não temporal, como afirma a alternativa)
     
    e) "Como os meninos eram bagunceiros, o porteiro disse que ia impedir sua entrada."
       "O porteiro disse que ia impedir sua entrada, porque/por causa que os meninos eram bagunceiros".
     
  • A questão pede a alternativa ERRADA, por isso que a resposta é a letra D, já que trata-se, na verdade, de uma oração subordinada adverbial causal!


  • Questão muito confusa. Marquei a letra C.

    A Oração destacada não faz o papel de O.Subs. Subjetiva (Sujeito) pois o sujeito no caso é a Polícia Federal.



  • Eu não enxergo causalidade na letra D, mas sim condicionalidade.
  • Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político. [subordinada adverbial temporal]"

    Não há mínima possibilidade disso denotar causalidade. Se invertermos a oração, veja como ficaria o sentido:

    O governo consumirá capital político,
    porque a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, já que a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, como a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, visto que a inflação recrudescer.  (causal?)

    Ao substituir conjunção semelhante nas causais, não se pode fazer alterações na frase.


    O governo consumirá capital político, caso a inflação recrudesça.  (condicional)
    O governo consumirá capital político, desde que a inflação recrudesça. (condicional)
    O governo consumirá capital político, contato que a inflação recrudesça. (condicional)

    Ao substituir conjunção semelhante nas condicionais, precisa fazer alterações na frase para manter o sentido.

    Dica do Professor Zambeli
  • Acredito que a letra A esteja errada também, mas por outro motivo. 


    Acredito termos aqui um caso de voz passiva sintética "não se pode esquecer". Se for isso mesmo, teríamos uma oração subordinada substantiva subjetiva. Ficaria: "Não se pode esquecer isso", ou, "Isso não pode ser esquecido". De outra forma, qual seria o sujeito dessa oração?


    O que vocês acham?

  • A questão pede pra marcar a ERRADA,  na minha interpretação existe outra questão errada:

    Quem faz a segurança dos magistrados é a Polícia Federal  =   É a Polícia Federal quem (a qual) faz a segurança dos magistrados.   

              Assim o "quem" seria Pronome relativo, logo é uma oração subordinada Explicativa. Se eu estiver enganado, peço ajuda.

              Obrigado!

                           


     

  • (polêmica!!!!!!)

    Letra c:

    Quem faz a segurança dos magistradosé a Polícia Federal.

    A Polícia Federal é – suj. + verbo de ligação

    (Quem faz (verbo) a segurança dos magistrados) - sujeito oracional (função de sujeito da oração principal, também chamada de oração subordinada substantiva subjetiva) ou oração subordinada subst. predicativa justaposta.  

    Justaposta – não inicia por conjunção integrante – que ou se, senão por pronome ou advérbio interrogativo  – IMPORTANTE!!!!!!                                                                           

  • recrudescer

    re·cru·des·cer

    vint

    1 Tornar-se mais intenso; aumentar. 

    A partir desse significado, eu achei que a classificação temporal (subordinada adverbial temporal) não tinha nada a ver com a frase apresentada e marquei a "d". 


  • Achei a C também um pouco crítica.

  • O fato do verbo "esquecer" estar como transitivo direto não obriga a partícula "se" a ser pronome apassivador ?

    Se você classificar o "se" como índice de indeterminação do sujeito o verbo "esquecer" passaria a ser transitivo indireto

    Como um verbo intransitivo tem objeto direto ?

  • A ausência de regência verbal na alternativa A fez eu errar...


ID
645259
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


“Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência" (5.° parágrafo)

No fragmento acima, as orações de identificar e se existe uma tendência são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que a análise a ser feita é esta:
     
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência
     
    Eliminando-se alguns elementos não essenciais para a análise:
     
    Não implica autoconsciência crítica/ nem (implica) a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    Logo:
     
    Não implica a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    O que não implica?
     
    Resposta: a necessidade. Então “a necessidade” é o sujeito.
     
    “De identificar” liga-se a “a necessidade”.
     
    A necessidade identifica-se ou é identificada? É identificada. Logo, tem sentido passivo. Se tem sentido passivo e refere-se a um substantivo, é complemento nominal. Como é oração, pois tem verbo, e não tem sentido a não ser que esteja ligada a “a necessidade”, é oração subordinada substantiva completiva nominal.
     
    “Se existe uma tendência” liga-se a “de identificar”, pois lhe completa o sentido. Como identificar é verbo transitivo direto, logo “Se existe uma tendência” é seu objeto direto, pois não há preposição obrigatória. “Se existe uma tendência” é também uma oração subordinada, pois possui verbo e não tem sentido sozinha, então se conclui que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
     
    Acredito que está correta a análise, mas não sou muito bom em português. Assim, caso encontrem erros, por favor informem aqui e via mensagem particular.
  • Quanto a segunda parte da frase é só trocar pela palavra "isso":
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar ISSO.

    O "ISSO"
    exerce a função de objeto direto, portanto, oração subordinada subjetiva objetiva direta.
  • Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência” (5.° parágrafo) 


    "nem a necessidade DISTO(de indentificar se existe uma tendência)". O.S.S.CN
    " se existe (VTD) uma tendência (OD)". O.S.S.OD
  • Achei essa questão instigante, então resolvi comentá-la.
    “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência”
    Vamos com calma, e como Jack the Ripper, por partes, brincadeirinha!
    Bem, a primeira pergunta que me fiz para esse trecho foi :
    Quem é o sujeito dessa oração, identifiquei duas hipóteses:
    1.       Estamos na terceira pessoa do singular, logo o sujeito pode estar em algum contexto anteriormente expresso no parágrafo:
    Na cena contemporânea, a tradição não já não é...
    Realmente estava expresso no início do quinto parágrafo;
    2.       Poderia ser algum elemento subsequente a “Não implica”, então perguntei:
    Verbo qual sua regência nesse contexto? Dar a entender, fazer pressupor.
    Logo, o verbo é transitivo direto, e se o que vem depois fosse um sujeito, não haveria objeto! (Bem, tá, tá, confesso, pesquei a regência no  Houaiss!). Perceba que se os termos que são objetos fossem sujeito, o verbo estaria no plural, pois são termos coordenados, portanto de mesmo valor sintático.
    Dado que já sabemos quem é o sujeito (A tradição), quem é o objeto (autoconsciência ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência... Vamos ao que a questão pede:
    “Identificar” é o quê?  Analisemos o termo anterior(necessidade):
    Quem tem necessidade, tem necessidade de algo, logo a regência nominal pede complemento, portanto de identificar é um complemento nominal, vamos dar o nome bonito da oração:
    Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo (identificar = infinitivo impessoal)
  •  
    “Se existe uma tendência ... “ é o quê? Vamos  ver o termo antecedente(identificar):
    Quem identifica , identifica algo ou alguma coisa! Identificar pede um complemento, um objeto direto(veja que não pede preposição!). Nome bonito para oração “Se existe uma tendência”:
    Oração subordinada substantiva objetiva direta (Atente que o verbo está conjugado, logo não é reduzida!)
    Alguns ( eu mesmo, é uma maneira de tirar o couro da gente da reta!kkkk, e num faz tempo não!) perguntam sempre :  Esse “se” , o que ele é?
    Resposta: Conjunção integrante, pois orações subordinadas substantivas são introduzida por essas conjunções.
     
     
    Sim, sim, tomem cuidado com a regra do isso para identificar sujeitos, em geral,  é uma boa regra para identificar sujeitos oracionais, mas pode causar problemas com objetos diretos!
    A arte implicava vida, beleza e glamour. ( Aqui está bem claro!), vamos sacanear, ops, quero dizer complicar!
    A arte que não é inimiga da natureza urbana ou real, há de ter muitos admiradores pelo mundo, não implica originalidade plena, pois tudo pode ser feito por aproveitamento de técnicas, imagens e até mesmo de consciências e estados já pintados antes, mas revisitados com uma nova textura e interpretação.
    Bem, fico por aqui! Espero ter ajudado!
    Qualquer erro, desculpe-me, sou só mais um aprendendo, ou traduzindo, mais um que tentou sintetiza um monte de bagulho lido para contribuir em poucas linhas com o meu e o seu aprendizado! kkkkkkkkkkkkkkkk
    Bons estudos! Abraços!
     
     
  • Necessidade não é verbo, mas um nome, um substantivo, por isso "de identificar" é complemento nominal. Complemento nominal completa substantivo, adjetivo e advérbio. Já a segunda parte é objeto direto: identificar o que? Se existe uma tendência. Identificar é verbo no infinitivo, logo, oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Necessidade de que? de indentificar... Identificar o que? se existe...

    Completiva nominal e Objetiva direta!

  •  b)oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

    A 1° oração complementa o sentido de necessidade. A oração tambem tem função passiva em relação ao sintagma que complementa. a necessidade de identificar significa que identificar é necessário, confirmando a função sintática d aoração como complemento nominal

  • - Necessidade de que? De identificar (completando nome: complemento nominal)

    - Identificar o que? se existe uma tendência (completando verbo, sem preposição: Objeto Direto)

     

    Letra B: Oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • identificar ALGO.

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar / se existe uma tendência

    I) nem a necessidade de identificar se existe uma tendência

    Análise: Não implica a necessidade de identificar...

    implica a necessidade de identificar.

    VTD O.D

    de identificar está completando o sentido do substantivo abstrato necessidade -

    de identificar é passivo - logo, é complemento Nominal.

    Inicia-se por verbo no infinitivo e não tem conjunção Integrante, logo é reduzida.

    [...] nem a necessidade disto - Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal reduzida do Infinitivo.

    II ) de identificar se existe uma tendência"

    Análise:

    de identificar se existe uma tendência"

    VTD Obj. Direto.

    De identificar isto

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Não tente responder pelo enunciado da pergunta (eu errei por isso);

    Volte ao texto para analisar a funçao sintática e responda.

  • melhor explicaçao

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade (DISSO=de + isso) de identificar (ISSO) se existe uma tendência"

    ...nem a necessidade (DISSO=de + isso): CN completa o sentido do substantivo abstrato

    ...de identificar (ISSO) = VTD

  • Será que um dia eu aprenderei as regras da nossa língua portuguesa ? Sinceramente eu acho mais fácil eu conseguir passar num concurso sabia ? Eu heinnn!


ID
665566
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Em “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)", a oração em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "d"
    O "que" é pronome relativo, uma vez que vem após um substantivo (milagre) e pode ser substituído por "os quais". E, como todo pronome relativo inicia uma oração subordinada adjetiva, infere- se que a oração é restritiva pela ausência de vírgulas.
  • exatamente, o QUE é pronome relativo.veja:
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”,
    para ver se é relativo, troca-se o "QUE" por "o qual e variações". Sendo assim, "OS QUAIS salvam vidas."
    se é relativo só existe a possibilidade de ser restritiva ou explicativa.
    -explicativa: SEMPRE virá entra vírgula, travessão, parenteses ou alguma forma de deslocamento. SEMPRE ENTRE essas formas(vírgula antes e dps).
    cuiado para nao confundir O.S.A.explicativa com aposto explicativo. esse não possui verbo.
    -restritiva: não vêm entre vírgula ou travessão etc..
    inclusive a FCC em questões do tipo: "em qual frase há mudança de sentido", em 99%, ela da uma explicativa no exemplo e coloca a restritiva na opção.
  • 1) O "que" é pronome porque pode ser substituído por "os quais", sem perda de sentido.

    2) O "que" é pronome relativo porque liga-se a um nome que o antecede (milagres).

    3) O "que" introduz uma oração que é sintáticamente dependente da oração principal. Logo, é oração subordinada.  

    4) A oração suborinada está fazendo as vezes de adjunto adnominal de um termo da oração principal. 

    Vejam: a oração "que salvam vidas diariamente" liga-se a "milagres" e pode ser retirada sem problemas para o entendimento semântico da primeira oração. Assim, pode-se ler "naquela região se operam, de fato, milagres", sem precisar de "que salvam vidas diariamente", para entender o que se quer passar. Ainda, "que salvam vidas diariamente" tem sentido ativo. Portanto, é oração subordinada adjetiva.

    5) Não são quaisquer "milagres", mas apenas os "milagres que salvam vidas diariamente". Ou seja, restringe-se a esfera dos milagres, deixando de fora os milagres que curam doenças, os milagres para encontrar maridos etc. Portanto, oração subordinada adjetiva restritiva.     
  • Correta: letra d)
    Em suma, orações iniciadas por pronome relativo são Subordinadas Adjetivas. Porém nem toda oração Subordinada Adjetiva é iniciada por pronome relativo (o caso das orações reduzidas.)
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”
    Nesse período, a oração "QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE" exerce função de Adjunto Adnominal de "milagres" e o pronome "QUE" é relativo (refere-se à milagres e pode ser substituido por "os quais") . Portanto ela classifica-se como Adjetiva Restritiva (pois não veio delimitada por pontuação).
  • Isso que são comentários construtivos!
    Parabéns a todos!
    Serão devidamente anotados nos meus resumos! hehe
    []s
  • Wikipedia.org diz o seguinte:

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os jogadores, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os empregados que declararam seu voto foram criticados.

    Adunto adnominal? Não me parece que é a função do termo destacado em:
    Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.
  • Parabéns a todos, ótimos comentários.
  • Pessoal,

                   Vale uma revisão interessante sobre orações subordinadas adjetivas, principalmente para os que têm dificuldade para entender períodos compostos.

                    - O aluno estudioso vence na vida.

                    O adjunto adnominal "estudioso" pode também ser representado por uma oração que, pela equivalência semântica e sintática com estudioso, se chama adjetiva.

                    - O aluno que estuda vence na vida.

                      Lembrando que o "que" acima é um pronome relativo ligado a "aluno".

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • "QUE" Pronome relativo, utilizados em orações subordinadas adverbiais, por que restritivas? Nas orações subordinadas adverbiais deve-se analisar a pontuação, pois, estas classificam a oração como sendo restritivas (quando há ausência de vírgulas) ou explicativas (quando vem entre vírgulas)

  • Babi minha linda é oração subordinada ADJETIVA e não adverbial.

  • SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - Oração Subordinada


    1. SUBSTANTIVA = classificação baseada na Oração Principal

    a) SUBJETIVA = VTD + SE // VI // VL + ADJETIVO

    b) OBJETIVA DIRETA = VTD + OD (sem o SE)

    c) OBJETIVA INDIRETA = VTI 

    d) COMPLETIVA NOMINAL = Nome + preposição

    e) PREDICATIVA = Sujeito + VL

    f) APOSITIVA = ; ou :

    g) AGENTE DA PASSIVA = ser/estar + particípio


    2. ADJETIVA  = classificação baseada na pontuação

    a) RESTRITIVA = sem vírgulas

    b) EXPLICATIVA = com vírgulas


    3. REDUZIDA = Forma Nominal 

    a) INFINITIVO

    b) GERUNDIO

    c) PARTICÍPIO 


    4. ADVERBIAL

    CAUSAL

    CONSECUTIVA

    COMPARATIVA

    CONCESSIVA

    CONDICIONAL

    CONFORMATIVA

    FINAL

    PROPORCIONAL

    TEMPORAL

  • Só para diferenciar a Oração Subordina Adjetiva Restritiva da Explicativa

    RESTRITIVA: qualidade parcial, sem vírgula.

    EXPLICATIVA: qualidade total, com vírgula.


ID
693475
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão na cintura, soltou seu verbo: – Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço, seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe! Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto. O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta, agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar. LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.

Em relação ao Texto 4, leia e analise as proposições que seguem.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
726151
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
seguinte.

Os livros de história sempre tiveram dificuldade em falar de mulheres que não respeitam os padrões de gênero, e em nenhuma área essa limitação é tão evidente como na guerra e no que se refere ao manejo de armas. No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a história é fértil em relatos protagonizados por guerreiras. Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por mais desagradável que essa verdade soe. Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. Semíramis de Nínive, fundadora do Império Assírio, e Boadiceia, que liderou uma das mais sangrentas revoltas contra os romanos, são dois exemplos. Esta última, aliás, tem uma está- tua à margem do Tâmisa, em frente ao Big Ben, em Londres. Não deixemos de cumprimentá-la caso estejamos passando por ali. Em compensação, os livros de história são, em geral, bastante discretos sobre as guerreiras que atuam como simples soldados, integrando os regimentos e participando das batalhas contra exércitos inimigos em condições idênticas às dos homens. Essas mulheres, contudo, sempre existiram. Praticamente nenhuma guerra foi travada sem alguma participação feminina. (Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. p. 7-8) 


A lacuna corretamente preenchida pelo segmento que se encontra entre parênteses está em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    A decadência econômica de Roma fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios.
  • Letra B 

     

    a) Os romanos acreditavam ...... o rei tinha origem divina. (por que) - Errada. Acreditar é VTI, acreditar em algo ou em alguém. Deveria ser "acreditavam que".

     b) A decadência econômica de Roma fez ...... a plebe entrasse em conflito com os patrícios. (com que) - Certa. Fazer é bitransitivo, faz algo com alguém.

     c) O Império Bizantino foi construído no lugar ...... antes existia a colônia grega de Bizâncio. (de que) - Errada. Lugar é sinônimo de "onde". Deveria ser "lugar em que".

     d) O ano de 1453 marca o momento ...... Constantinopla é dominada pelos turcos. (para que) - Errada. Marcar é VTD, marca algo ou alguém, no caso "marca o momento". Após isso é complemento nominal, ligado pelo pronome relativo "em + o + qual = no qual" para conectar as duas orações.

     e) O fortalecimento dos generais contribuiu ...... as guerras civis em Roma avançassem. (em que) - Errada. Contribuir VTI, contribui com alguma coisa ou com alguém. Deveria ser "com que".

  • Mariana Vieira,

    tenho o prazer de seguir o seu perfil para poder acompanhar os seus comentários. Ajudam-me muito!

  • Cuidado! O comentário da Mariana não está totalmente correto.

    Na letra "e" o certo é para que e não com que.

     e) O fortalecimento dos generais contribuiu para que as guerras civis em Roma avançassem. 

    Na letra "d" o mais correto seria usar em que, e na letra "c" seria mais adequado substituir pelo pronome "onde", pois se refere a lugar. 

  • Só questão molóide...

  • a Os romanos acreditavam QUE o rei tinha origem divina. 

    b A decadência econômica de Roma fez COM QUE a plebe entrasse em conflito com os patrícios. 

    c  O Império Bizantino foi construído no lugar EM QUE antes existia a colônia grega de Bizâncio. 

    d O ano de 1453 marca o momento EM QUE Constantinopla é dominada pelos turcos. 

    e O fortalecimento dos generais contribuiu PARA QUE as guerras civis em Roma avançassem.

  • Questão anulável, duas alternativas corretas, porém, em prova, entre (a) e (b), eu marcaria a (b); "mais correta".

    a) Os romanos acreditavam ...POR QUE... o rei tinha origem divina.
    "por que" é um pronome interrogativo que introduz uma Oração Subordinativa Substantiva Objetiva Direta, isto é, tem função de objeto direto.

    b) A decadência econômica de Roma fez ...COM QUE... a plebe entrasse em conflito com os patrícios. 
    Tanto faz usar "fez com que" ou "fez que", pois a preposição "com" é expletiva nessa estrutura; está introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta (preposicionada).

    c) ERRADO – EM QUE

    d) ERRADO – EM QUE

    e) ERRADO – PARA QUE

  • a) Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina;

    c) O Império Bizantino foi construído no lugar em que antes existia a colônia grega de Bizâncio;

    d) O ano de 1453 marca o momento em que Constantinopla é dominada pelos turcos;

    e) O fortalecimento dos generais contribuiu para que as guerras civis em Roma avançassem;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • off: gente, que cargo é esse? kkkkk


ID
762514
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários
  • a) Joana quer mudar seu sobrenome,todavia o nome de família é imutável. -Oração coordenada  sindética adversativa.

    b) O prenome pode ser mudado;o nome de família não. -Oração
    coordenada assindética(sem conjunção).

    c) Já que não pode mudar o nome de família,Joana permanecerá com ele. -Oração
    subordinada adverbial causal.

    d) Quer mudar seu prenome;logo,deve procurar um cartório. -Oração
    coordenada sindética conclusiva.

    e) Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada. -Oração
    coordenada sindética aditiva.
  • Bizu sobre como identificar uma Oração Subordinada Adverbial:

    -Sempre terão a função sintática de Adjunto Adverbial.

    -Temos que saber as conjunções sobordinativas:
    -causal  Ex: porque, que , como
    -Consecutiva Ex:  lembrar do Tesão - tão,tal,tanto,tamanho....... vindo depois um "que"  Ex. Isso tão prazeroso que me vicia.

    -Conformativas
    -Concessivas Ex. embora, conquanto
    -Comparativas Ex. como, que, qual
    -Condicionais Ex. Se, Caso
    -Finais Ex. para que, afim de que
    -Prporcionais
     -Temporais

    A Resposta da questão e a Letra C  - Oração Subordinada Adverbial Causal - Já que - indica causa.


    É isso


    -
  • Complementando:


    Outros exemplos de conjunções subordinadas causais:

    - VISTO QUE

    - POR QUANTO

    - PORQUE


    Bons estudos!

  • a) [Joana quer mudar seu sobrenome], [todavia o nome de família é imutável.]
    O. Coordenada Assindética                    O. Coordenada Sindética Adversativa

    b) [O prenome pode ser mudado]; [o nome de família não "pode ser mudado".]
                                        Orações Coordenadas assindéticas

    c) [Já que não pode mudar o nome de família], [Joana permanecerá com ele.]
     O. Subordinada Adverbial Causal                        Oração Principal

    d) [Quer mudar seu prenome]; [logo, deve procurar um cartório.]
    O. Coordenada assindética       O. Coordenada sindética Conclusiva

    e)[ Almeja mudar seu prenome] [bem como nulificar o sobrenome de casada.]
       O. Coordenada Assindética       O. Coordenada Sindética Aditiva

    Creio que seja isso, portanto, letra C.

  •  c)Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele.

    oração subordinada adverbial causal- expressa causa. usa as seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como etc

    http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gabarito letra C) "Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele." é a única oração subordinada. Trata-se de uma Oração subordinada adverbial causal (não poder mudar o nome de família é a causa de Joana permanecer com ele).

    Letra A) "Joana quer mudar seu sobrenome, todavia o nome de família é imutável." está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética adversativa.

    Letra B) "O prenome pode ser mudado; o nome de família não". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada assindética (sem conjunção)

    Letra D) "Quer mudar seu prenome; logo, deve procurar um cartório" está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva

    Letra E)  "Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética aditiva.


ID
790777
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Aroeiras - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“É bom que estudem bem o programa”. Nesse período há uma oração:

Alternativas
Comentários
  • É bom isso. -> Isso é bom.

    Sujeito, logo: oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    Gab. C

     

     

  • Isso é bom.


ID
812476
Banca
AOCP
Órgão
TCE-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chaplin e Camões na chuva

Eduardo Escorel

1.° Meia hora de chuva moderada foi suficiente para alagar a rua Luís de Camões, no centro do Rio. Para ir a pé até lá, saindo da Rua da Assembleia, foi preciso atravessar a Avenida Rio Branco, seguir pela rua da Carioca, dobrar na Ramalho Ortigão, contornar a igreja São Francisco de Paula, passar em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, cruzar a avenida Passos e chegar ao nº 68, sede do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, instalado em um edifício neoclássico, onde foi aberta em 6 de março a exposição Chaplin e sua imagem. 
2.° No caminho, além do aguaceiro, pessoas vindo em sentido contrário, ou seguindo na mesma direção, mas andando devagar – muitas com dificuldade de seguir em linha reta, tornaram o percurso ainda mais difícil. Isso sem falar das barracas dos ambulantes ocupando a maior parte das calçadas, e dos vendedores apregoando guarda-chuvas chineses por dez reais. 
3.° Não ficar encharcado de todo, nem molhar demais os pés, requereu paciência – uma parada de meia-hora na entrada de uma farmácia no Largo de São Francisco – e perícia, buscando proteção debaixo de um pequeno guarda-chuva em decomposição. E na chegada, antes de poder subir os degraus de entrada do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, foi necessário atravessar a estreita e alagada Luís de Camões na ponta dos pés. 
4.° Logo na entrada, a falta de sinalização levou a perguntar por onde seguir a uma guarda desabada numa cadeira. Em tom incompreensível à primeira escuta, ela indicou com má vontade, e certo ar de desprezo pela desorientação do visitante, a porta em frente como a de acesso à exposição e fez a caridade de informar que ocupa salas do primeiro e segundo andar. 
5.° Uma primeira suposição provou ser infundada – não há interdição para entrar com guarda-chuva e pasta molhados, circunstância inédita em locais do gênero mundo afora. Outra, ainda menos auspiciosa, também caiu por terra. Ao contrário do que imaginara durante a travessia aquática do centro da cidade, havia algumas pessoas vendo a exposição, por volta de meio-dia, nas amplas salas, na pequena rua fora de mão, numa sexta-feira chuvosa. 
6.° Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores. 
7.° A modesta exposição não passa disso – uma série de painéis e alguns trechos de filmes exibidos em monitores –, sendo surpreendente que instituições tão respeitáveis, como a Cinemateca de Bologna, por exemplo, difundam pelo mundo mostra tão pobre, muito aquém, por exemplo, do que é possível ver nas duas horas e meia do documentário O Chaplin que Ninguém Viu (Unknown Chaplin), de 1983, realizado por Kevin Brownlow e David Gill para ser exibido na televisão, e disponível em DVD desde 2005. Como introdução a Chaplin, mais valeria promover em praça pública sessões gratuitas desse documentário. 
8.° O Chaplin que Ninguém Viu inclui imagens da coleção particular de Chaplin e demonstra seu perfeccionismo através das filmagens dos exaustivos ensaios para chegar à gag perfeita, e das várias tomadas feitas de uma mesma cena até obter a encenação mais eficaz. Nessa época, o custo de produção e do filme virgem ainda não haviam tornado proibitivo descobrir filmando o que se queria fazer. 
9.° Percorrida a exposição, com decepção crescente a cada sala, eis que uma risada distante se fez ouvir, parecendo vir do primeiro andar. Voltando sobre os próprios passos, descendo a sinuosa escadaria monumental com corrimão de madeira envernizada, numa das primeiras salas, lá estava a origem do riso: um rapaz de fones nos ouvidos, postado diante de um monitor, divertindo-se à grande
10.° O motivo da alegria era a sequência da luta de boxe de Luzes da cidade (1931). Disponível no Youtube, é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano, sem correr o risco de se molhar. 
11.° A exposição Chaplin e sua imagem estará aberta, até 29 de abril, no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica. Para quem não tiver acesso ao Youtube ou não puder ver O Chaplin que Ninguém Viu, pode valer a pena. As risadas do rapaz comprovam que ressalvas feitas à exposição talvez não façam sentido. 
12.° Evitem apenas dias de chuva para não ficarem com os pés encharcados. 

  Revista Piauí, edição 66.

Em “...é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano.", a oração destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • Basta fazer a pergunta: O QUE É POSSÍVEL? 

    Resposta: Comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    Então essa frase tem sentido de SUJEITO.

  • trata-se de uma oração subordinada subjetiva reduzida de infinitivo

  • "...é possível que a perenidade do humor chapliniano seja comprovada.   "ISSO é possível." -> Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    Sujeito oracional - Comprovar a perenidade do humor chapliniano é preciso.

  • É possível ISSO

     

    As subordinadas podem ser: 


    Substantivas : tem conjunção integrante. 
    Adjetivas: tem pronome relativo. 

     

    GAB.B

  • Basta fazer a pergunta: O que é possível ? se conseguir encaixar o "ISSO" de forme que fique: "É possível isso", você já terá a certeza de que si trata e uma oração subordinada substantiva, para analisar o restante basta observar que - "comprovar a perenidade do humor chaplinianoestá funcionando como sujeito. portanto subjetiva.

     

    Bons estudos

  • b)subordinada substantiva subjetiva.

    Ordem direta:

    comprovar a perenidade do humor chapliniano é possível.

  • b)

    subordinada substantiva subjetiva.

  • Subjetiva pois funciona como sujeito.

  • Letra B. Oração Subordinada Subjetiva. Quando vejo começar pelo verbo de ligação logo me toco que o que vem a seguir será um sujeito oracional. E depois do verbo de ligação é o predicativo do sujeito. Bons estudos
  • Para ser objetiva direta deveria ter um sujeito para o verbo comprovar, mas não há, logo, é uma oração subordinada substantiva!

  • é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    é possível [ISSO] quando couber ISSO será uma subordinada substantiva subjetiva.

    é algo possível comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    é algo possível [ISSO]. veja que não dá.

    algo possível é comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    algo possível é [ESSE]. quando couber ESSE será uma subordinada substantiva predicativa.

  • Gabarito B: Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

  • Oração coordenada tem independência sintática, ou seja, tem nela mesma todos os elementos sintáticos que ela possui.

    Oração subordinada tem dependência sintática, pois um elemento sintático da oração principal estará na oração subordinada.

    Oração subordinada substantiva exerce função de complemento verbal e nominal, sujeito, aposto, predicativo, etc. Pode ser substituída por ISSO

    ERA PARA SER UMA ANOTAÇÃO INDIVIDUAL/PARTICULAR, MAS O QC NÃO CONSEGUE RESOLVER MEU PROBLEMA COM AS ANOTAÇÕES (NUNCA SALVAM). QUEM SABE AGORA NÃO DÃO JEITO NISSO NÉ?


ID
922825
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo.”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

    Errada. Não há subordinação. Há uma oração coordenada Assindética.

    II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

    Correta. Oração coordenada assindética é aquela que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar um termo sintático. É portanto, indepedente. Assindética pois não é introduzida por conjunção.

    III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

    Errada. Felizmente não funciona como conectivo, pois a oração, apesar de ser coordenada, não é Sindética, como dito anteriormente, é Assindética porque não se une através de conectivo com a segunda.
  • Entendo que o FELIZMENTE teria valor de uma conjunção adversativa, portanto a oração seria coordenada sindética. Por favor alguém me corrija...


  • Felício, o termo "felizmente" é advérbio, e tem função sintática de adjunto adverbial de modo

  • FELIZMENTE: Atenham-se ao sufixo "mente" ele sempre quando adicionado a um substantivo transforma-o em advérbio. (triste/tristemente; veloz/velozmente/ rápido/rapidamente) 

    Orações Coordenadas Assindéticas são orações INDEPENDENTES entre si, e pelo fato de não apresentarem nenhum conector (conjunção coordenativa) caracterizam-se por serem assindéticas. 

  • As três afirmações são excludentes entre si, e a afirmação correta é a II.

  • Pessoal, eu tenho uma dificuldade monstra com esse assunto, então se alguém puder me dar uma ajuda, fico grato. Inclusive, na aula sobre orações coordenadas assindéticas aqui do site, a provessora Isabela comenta exatamente esta questão, e mesmo assim fiquei em dúvida. Eu entendo que cada oração deveria fazer sentido se lida independentemente da outra, correto? Se eu ler, "felizmente, era apenas um pesadelo", isso não faz sentido algum, fica meio solto, não? Sei que o que conta é que a oração seja sintaticamente completa (Sujeito + Verbo + Complemento) e a coisa toda não tem muito a ver com o sentido, mas pra mim é estranho. Não sei nem necessariamente qual é a minha dúvida, rs....só sei que tenho uma dificuldade enorme em identificar quando a oração é coordenada.

    Muito obrigado pela atenção.


    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • Juliano Silva o que eu aprendi é que a oração coordenada é independente sintaticamente e não na semântica, pode ser isso que está confundindo suas ideias.

    EX: {O governo é eleito pelo povo;} { devepoisrespeitá - lo.}  Veja que a primeira oração é independente e não tem conectivos como conjunções (oração coordenada assindética) já a segunda também é independente sendo inclusive o sujeito implícito (Ele deve respeita o povo), porém possui o conectivo POIS ,  sendo assim uma oração coordenada sindética conclusiva pelo fato do "pois" estar deslocado.

    Se meu raciocínio estiver errado me corrijam por favor.

  • Acho que enxergando o sujeito que está implícito pela conjugação verbal (deve = ele), realmente fica mais fácil Franciele. Meu problema eu acho que era esse mesmo, eu ficava buscando o sujeito na primeira oração, o que me fazia enxergar uma relação de subordinação entre uma oração e outra. Muitíssimo obrigado.

    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • É errando que se aprende.

    .

  • No meu entendimento, a oração : "Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo." tem duas orações coordenadas. A segunda tem um sujeito oculto para não repetir a primeira oração. 
    (Acordar suando) era apenas um pesadelo. 
    Assim como : "Onde está Maria?"
                           (Maria)"Não sai do quarto." 
    Mas não sei se esse raciocínio está certo. 




  • O portugues esta começando a fluir melhor no meu cérebro !

    Vale a penas passar noites e noites, refazendo rascunhos de analise sintatica :D

    Alfartanooo Forçaa!

  • Para quem não é assinante do site como eu, segue a alternativa certa LETRA B
  • Pensei da seguinte forma: (EU) acordei suando,(MAS/POREM) era apenas um pesadelo. Qualquer coisa corrijam...

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistase despediu-se em seguida.
      1ª oração  2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

    - Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.



    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • GABARITO B 
    O estabelecimento de orações postas uma ao lado da outra - evidenciadas pela vírgula - expressam que são COORDENADAS e traz a conclusão que ambas as formas verbais são ASSINDÉTICAS por não possuírem conjunções.

  • MACETE :  A ORAÇÃO SUBORDINADA aceita ser descolada para o início da frase. Exemplo: Eu estou estudando PARA passar no concurso ( PARA passar no concurso EU estou estudando ). 


    Já as COORDENATIVAS nao aceitam. Exemplo :  Eu quero passar no concurso , porém , não estou estudando.  ( PORÉM não estou estudando , eu quero passar no concurso )  OBS:  A Frase fica sem sentido . 


    Deus abençoe a todos ! 



  • INCORRETA  I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração “Acordei”.


    CORRETA II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma vez que o período não é só composto por orações coordenadas assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim... em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.


    INCORRETA III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para ampliar o sentido do verbo a que se liga.





    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.
     

  • Fransuar, gostei do macete. Será que ele funciona em qualquer situação em orações coordenadas?


ID
973111
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

Não há comprovação científica de que a cafeína seja prejudicial às gestantes.



A oração em destaque no período acima é substantiva

Alternativas
Comentários
  • O complemento nominal liga-se a certos nomes de sentido incompleto. Por ser obrigatoriamente regido de preposição, assemelha-se ao objeto indireto; contudo, o objeto indireto complementa o sentido de um verbo e o complemento nominal, de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplos: Tenho necessidade ( substantivo) de proteção ( CN)

    Na questão: comprovação ( substantivo) de que a cafeína... ( CN)

  • Descomplicando...

    O segredo dessas questões é justamente fazer um passo a passo:

    Primeiro descobrimos se é coordenada( não depende de outra oração para ter sentido completo  ) ou subordinada ( depende de outra oração para ter sentido completo ).
    No caso de ser coordenada analisamos se é assindética ou sindética ( por que se for sindética ela poderá se desdobrar em EXPLICATIVA, CONCLUSIVA, ADVERSATIVA, CONCLUSIVA E ADITIVA.) No caso de ser subordinada devemos analisar se ela é substantiva ( SUBJETIVA, OBJETIVA DIRETA, COMPLETIVA NOMINAL, APOSITIVA E PREDICATIVA. ) No caso de ser adjetiva ( poderá desdobrar-se e EXPLICATIVA E RESTRITIVA.) E finalizando, no caso de ser adverbial ( FINAL, CAUSAL, CONFORMATIVA, CONDICIONAL, COMPARATIVA,CONSECUTIVA, CONCESSIVA, TEMPORAL E PROPORCIONAL). 

    > VOLTANDO AO EXERCÍCIO:

    Não há comprovação científica / de que a cafeína seja prejudicial às gestantes. 

    "Não há comprovação cientifica".... falta algo não ??? "Comprovação científica de alguma coisa", não é verdade ????  Como é um substantivo "pedindo" complemento, iremos usar um complemento para o nome... logo complemento nominal !!

    ORAÇÃO SUBORDINADA (POR QUE ELA DEPENDE DE OUTRA ORAÇÃO )
    SUBSTANTIVA ( A PRÓPRIA QUESTÃO JÁ NOS DISSE MAS É SUBSTANTIVA PORQUE EXERCE SINTETICAMENTE A FUNÇÃO QUE O SUBSTANTIVO RECEBE. )
    COMPLETIVA NOMINAL ( COMPLEMENTA UM NOME )

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL.

    GABA: D

    Espero ter ajudado...
    Bons Estudos :DD

  • D

    completiva nominal.

  • NÃO ENTENDI, o verbo "há'' parece ser impessoal (não tendo sujeito), por isso achei que era SUBJETIVA

  • Comprovação cientifica disso

    Substantivo abstrato + preposição

    LETRA D

    APMBB


ID
976387
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01  Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho
      vagaroso com vagarosas
      paradas
      em cada estaçãozinha pobre
05  para comprar
      pastéis
      pés-de-moleque
      sonhos
      - principalmente sonhos!
10  porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar;
      elas suspirando maravilhosas viagens
      e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
      sempre...Nisto,
      o apito da locomotiva
15  e o trem se afastando
      e o trem arquejando é preciso partir
      é preciso chegar
      é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
20   ...no entanto
      eu gostava era mesmo de partir...
      e - até hoje - quando acaso embarco
      para alguma parte
      acomodo-me no meu lugar
25  fecho os olhos e sonho:
      viajar, viajar
      mas para parte nenhuma...
      viajar indefinidamente...
      como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.)

“Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração:




Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Sindéticas: são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa, nesse caso: adversativa.

    Ótimo resumo: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas-e-sindeticas/

  • Não era um craque - (Oração Coordenada Assindética);

    Mas sua perda desfalcaria o time - (Oração Coordenada Sindética Adversativa)


    OBS:

    Assindéticas não são introduzidas por conjunção.

    Sindéticas são introduzidas por conjunção coordenativa.

  • Não era um craque:é uma oração coordenada '' assindética '',ou seja,não apresenta conjunção coordenativa.


    mas sua perda desfalcaria o time:é uma oração coordenada ''sindética'' ,ou seja, apresenta a conjunção coordenativa ''mas".Dando ideia de oposição a oração anterior.Nesse caso a classificamos como ''Adversativa''.



  • GABARITO: LETRA D

    → Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time

    → temos uma conjunção coordenativa adversativa, dando início a uma oração coordenada sindética ADVERSATIVA (presença de conjunção).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”.

    Estamos diante de uma oração coordenada sindética adversativa.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus

    YOUTUBE: jeffersonlimaadm

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Não obstante  verbo no indicativo = adversativa

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

  • “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time” - (Oração Coordenada Sindética Adversativa) - indica oposição


ID
1000372
Banca
IDECAN
Órgão
Banestes
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
            Até que o beneficiário do plano complete 18 anos, os pais, como responsáveis pelos aportes, têm liberdade para interromper as contribuições e realizar saques. Mas essas medidas vão distanciá-los do objetivo inicial.
           “É importante que o compromisso seja mantido. Certa vez um cliente nos disse que resgatar o valor investido seria o mesmo que assaltar o cofrinho do filho”, lembra João Batista Mendes  Angelo, da Brasilprev.
                                                                                            (Veja, 9 de maio 2012. Com adaptações)

O período “É importante que o compromisso seja mantido.” é composto por

Alternativas
Comentários
  • É importante = Oração principal  (Verbo de ligação + Adjetivo);

    Que o compromisso seja mantido = Oração subordinada substantiva subjetiva 


    Ao infinito e além! 


  • Pra quem ficou na duvida: oração principal é aquela que se liga a qualquer oração subordinada. Não tem sentido sem complemento da oração subordinada. 

    É importante que o compromisso seja mantido = É importante ISSO = ISSO é importante.

     Logo, oração subordinada subs. subjetiva.

  • Oração principal: É importante

  • Oração subordinada subjetiva é aquela que exerce o papel de SUJEITO da oração principal:

    É importante que o compromisso seja mantido.

    É importante ISSO. 

    ISSO é importante.


  • Tem um verbo de ligação " É" lindo e maravilho ali para facilitar nossa vida rsrs...

  • e.

    Reescrevendo periodo na ordem normal para facil visualizacao:

    Que o compromisso seja mantido é importante.

    O que é importante? Que o compromisso seja mantido.

    Outras marcas de oração subordinada:

    *Conjunção integrante "que"

    *POssibilidade de substituir oração inteira por "isso"

    * natureza de "importante", o qual exige um complemento. Se nao for nominal, tem que vi de outra forma. POr ser predicativo do sujeito, é o proprio sujeito, na forma de oração.

     

  • “É importante / que o compromisso seja mantido.”

    É importante... ISSO----O.S.SUBSTATIVA ( QUE= CONJUÇÃO INTEGRANTE)

     

     

  • É importante que o compromisso seja mantido.

    Isso é importante.

  • CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

  • "É IMPORTANTE ISSO" = SUBJETIVA


ID
1002913
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Em “Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados...”, a oração destacada é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Verbo sugerir é VTD.  Sugere o que ?

  •  c)subordinada substantiva objetiva direta.

    Quem sugere, sugere algo. O que sugere?que os seguranças podem estar sendo procurados

  • Sugere isso – oração subordinada substantiva objetiva direta – letra c.

  • outra sugere - sujeito

    que os seguranças podem estar sendo procurados - objeto direto,pois não se inicia com preposição e nem completa um substantivo ou um verbo.(pode também ser trocada por "isso").

  • NÃO ERRO MAIS NENHUMA, DEPOIS DA EXPLICAÇÃO DESSE PROFESSOR: https://www.youtube.com/watch?v=_kzTFOzf-_w 

     

    #3F

  • As orações subordinadas se divide em 3 grandes áreas. Está em questão trata-se de Oração Subordinada Substantiva (O.S.S). Se tiver subistantivo eu posso substituir a oração inteira pelo pronome (ISSO), todo pronome substitui o Nome correto? Então se substitui o nome eu tenho substantiva. Ex: os estudos mostram as notas. As notas e o subistantivo Troco por (ISSO), “os estudos mostram isso” se não ficou estranho é porque cabe. Agora para confirmar se é Objeto direto. Você deve saber que o Verbo, vai chegar até o objeto de forma direta sem pedir preposição. Ex: “os estudos mostram as notas” o verbo e mostrar, então: quem mostra? mostra algo, mostra as notas. Notas é o objeto mostrado. Então mostrar = V.T.D e notas = O.D. Porquê toda verto transitivo Direto, pedi Objeto Direto.
  • Para os não-assinantes:

     

    Letra C

     

    Vale muito assistir esse professor!! https://www.youtube.com/watch?v=_kzTFOzf-_w 

  • Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados.

    sugere ISSO. Quem sugere, sugere algo. Objetiva Direta.

    Primeiro - identificar o verbo ou o nome diante dos pronomes: ISSO, NISSO, DISSO e QUAL.

    Segundo: substituir a oração subordinada por um dos pronomes.

    Terceiro: Classificar o pronome diante do verbo ou do nome.

    ISSO - Geralmente para Objeto Direto [diante do verbo]  ou Sujeito.

    NISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    DISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo] ou Complemento Nominal [diante do nome] ou adjunto adnominal [diante do nome].

    QUAL - Geralmente para subordinada adjetiva [diante do nome].

    Por favor, me corrijam ou, caso queiram, complementem isso!

  • Não consegui achar o sujeito da oração, logo imaginei que seria a SUBJETIVA. Alguém pra explicar ? Ou o sujeito é o OUTRO ?


ID
1009027
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas

ID
1010488
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,acredito que o motivo por que a questão foi anulada foi o de haver duas questões incorretas,letra a e c.
    Na letra a,fala de oração coordenada aditiva assindética,coisa que não existe,pelo menos eu nunca ouvi falar. Existe apenas oração coordenada assindética,que são aquelas que não são ligadas por conjunção,ex : Estudei,passei na prova.

    Já na letra
    c,a oração em questão não é objetiva indireta,e sim direta,já que não apresenta preposição.Para ficar mais fácil o entendimento,basta substituir a oração subordinada( aquela que contém a conjunção) por ISSO,veja como fica fácil:
    O senhor mostra que tem satisfação em agradar.>>>>> O senhor mostra ISSO.  ISSO=OBJETO DIRETO 
    Note que esse artifício de substituição por ISSO vale apenas para conjunções integrantes ( que e se).

    Portanto,as duas letras estão incorretas,acredito que seja esse o motivo da anulação da questão.

    Abraço,fiquem com Deus.

  • para mim a letra B é a correta.


ID
1035151
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção cuja oração seja substantiva reduzida de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • Para ficar mais fácil a interpretação, vamos organizar a frase:

         Não é fácil encontrar funcionários dedicados.  

         Não é fácil que funcionários dedicados sejam encontrados.    (Não é fácil ISSO.....) 

                                         Oração subordinada subjetiva

  • Letra C. Um macete na questão é que a oração já inicia com infinitivo! 

  • Opa ! Mas o item (d) é uma oração subordinada substantiva adverbial causal reduzida de infinitivo: "não fiz a prova porque não gosto de matemática". Ou não é? Agradeço ajuda.


  • Antonieta, fiquei com a mesma dúvida que você. Alguém pode explicar?

  • A alternativa D traz uma oração adverbial causal reduzida de infinitivo. 

    Ela é adverbial por exercer função de adjunto adverbial e, dessa forma (e nesse caso), exprimir ideia de causa. As orações subordinadas substantivas exercem função de substantivo e jamais exprimiriam ideia de causa, como é o caso da alternativa D.


  • Opa, Antonieta, não existe isso de oração subordinada substantiva adverbial. As orações subordinadas ou são substantivas, ou são adjetivas ou são adverbiais. A sintaxe é uma só, e portanto, impossível uma oração subordinada acumular duas funções sintáticas.

  • Eu errei mais depois de muito ler a questão, posso dizer que é a letra C, porque o verbo não concorda com o sujeito encontrar funcionários, o verbo encontrar está no infinitivo impessoal e não concorda com o verbo de ligação é , as demais frases concordam o sujeito com seus predicados.

  • Tbm errei a questão, marcando a "D". Tudo por falta de atenção, porque o enunciado pedia oração SUBSTANTIVA

  • Colocando na ordem certa. Não é fácil - isso (procurar funcionários dedicados). Isso -não é fácil.ora. sub.subs.subjetiva reduzida do infinitivo.

     

  • C - Não é fácil que se encontrem funcionários dedicados. = Não é fácil isso! = Isso não é fácil! O que não é fácil?  Que se encontrem funcionários dedicados.

    Sendo assim, trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva. A oração subordinada realiza o papel de sujeito.

    Encontrar é VTD, sendo assim a partícula SE é partícula apassivadora. " Que se encontrem funcionários dedicados" = Voz passiva sintética = "que funcionários dedicados sejam encontrados" = Voz passiva analítica.

    D - ERRADA! Por não gostar de matemática = Oração COORDENADA explicativa! orações coordenadas não podem ser reduzidas!!!


  • Orações Reduzidas

    Oração reduzida é a que se apresenta sem conectivo e com verbo numa forma nominal. Em geral, é possível desenvolver orações reduzidas: para isso, substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo e inicia-se a oração com um conectivo adequado, de tal modo que se mude a forma da frase sem lhe alterar o sentido. EXEMPLOS:

    Penso estar preparado (orações reduzidas) = Penso que estou preparado (orações desenvolvidas).

    Dizem ter estado lá (orações reduzidas)= Dizem que estiveram lá (orações desenvolvidas).

    É bom ficarmos atentos (orações reduzidas) = É bom que fiquemos atentos (orações desenvolvidas).

    Fazendo assim, conseguirás (orações reduzidas) = Se fizeres assim, conseguirás (orações desenvolvidas).

    Orações reduzidas de infinitivo

    Podem ser, principalmente:

    a)Substantivas subjetivas: ex.: Não convém procederes assim; b) Substantivas objetivas diretas: ex.:O índio não aceita viver sem liberdade; c) Substantivas objetivas indiretas: ex.: Aconselho-te a mudar de profissão; d) substantivas predicativas: ex.: O essencial é salvarmos a nossa alma; e) Sebstantivas completivas nominais: ex.: Tinha ânsi de chegar lá. E mais....

    Cegalla. Nova minigramática da língua portuguesa. Editora Nacional. página 303 e 304.

  • GABARITO - C

    ( ) Encontrar funcionários dedicados não é fácil.

    Simples! A priori, a oração reduzida é de infinitivo por apresentar um verbo no mesmo modo (encontrar). A posteriori, basta introduzir uma conjunção "que" na oração para se comprovar, o que ficaria assim: Encontrar funcionários que se dedicam, não é fácil.

    CAVEIRA!

  • @PMINAS

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    C

    ORAÇÕES REDUZIDAS: é a que se apresenta sem conectivo e com verbo numa forma nominal (Infinitivo, Gerúndio, Particípio). Retira os conectivos (conjunção QUE) e transforma na forma nominal, ocorrem no caso de período composto (sempre haverá duas construções verbais):

    Oração Reduzida -Infinitivo (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em infinitivo) – AR/ER/IR

    Subjetiva: É necessário que se goste de frutas à É necessário gostar de frutas

    Objetiva Direta: O técnico garantiu que eram seguras à O técnico garantiu serem seguras

    Objetiva Indireta: Gosto de que eu fique sozinho à Gosto de ficar sozinho

    Orações Reduzidas – Gerúndio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em gerúndio) – NDO

    Adjetivas: Gosto de crianças que corram pela casa à Gosto de crianças correndo pela casa

    Adverbiais: Quando faltava alguns minutos eu saí à Faltando alguns minutos eu saí.

    Orações Reduzidas – Particípio (retira o pronome relativo ‘que’ e transforma o verbo em particípio) – IDO/ADO

     Adjetivas: Temos um carro que compramos com sacrifício à Temos um carro comprado com sacrifício

    Não é fácil encontrar funcionários dedicados.  

    Não é fácil que funcionários dedicados sejam encontrados. 


ID
1052140
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

É recorrente, no poema, a construção “É preciso”, sempre relacionada a uma outra oração. Sobre essa outra oração, é correto afirmar que se trata de:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. É preciso isso! Oração subordinada substantiva. Quando a outra oração puder ser substituída pelo pronome isso, ela será subordinada substantiva.

  • c) uma oração subordinada substantiva.


  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva reduzida de  Infinitivo.

  • Letra C)

    A oração é Oração Subordinada Substantiva pois inicia com:

    "Verbo de ligação + predicativo + oração Subordinada Substantiva."

    ex: É preciso ter fé nesse Brasil.

      

  • se alguem puder ser mais claro nesta resposta...pois mesmo com os esforços dos colegas nao entendi...achei que a resposta era oraçao coordenada assindetica, pois nao vi a conjunçao integrante.


  • é que a frase se encontra na forma reduzida "É preciso ter fé nesse Brasil" TER = VERBO NO INFINITIVO


    a frase completa seria: "É preciso que se tenha fé nesse Brasil" 

    QUE (não pode ser substituido por o qual, a qual) é conjunção integrante

    É preciso ISSO  = oração subordinada substantiva

    o que é preciso? Que se tenha fé nesse brasil = sujeito

    então a frase original é uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA REDUZIDA DE INFINITIVO

  • Ou Rômulo, coordenada não poderia ser pois a segunda oração é subordinada a primeira, daí já se descarta as coordenadas.

  • Colegas, gostaria que me ajudassem, se possível. Eu fiquei confusa se era Oração Subordinada Substantiva Subjetiva ou Oração Subordinada Substantiva Predicativa (já que já presença de verbo de ligação). Vocês poderiam me ajudar?

    Obrigada!!!! Bons estudos!!

  • Acredito ser O.S.Subst. Subjetiva: Uma dica bem retardada: os substantivos são infinitos, existem milhares de substantivos no mundo...infinitos...


    As O. S. Substantivas só podem ser reduzidas de INFINITIVO, porque os substantivos são INFINITOS....

    Agora vamos "desreduzir": É preciso que tenha fé nesse Brasil.




  • uma oração subordinada substantiva.

  • São orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo. Nas suas formas desenvolvidas, seriam escritas da seguinte forma:

    é preciso que se tenha fé nesse Brasil; é preciso que se tenha fé; é preciso que se tenha caridade e que se tenha carinho etc.


  • Das questões que ja fiz de portugues.. 99% delas que continha " É preciso..> é uma oração subordinada substativa subjetiva !

  • É preciso que...

    Isso é preciso. - Sempre que puder trocar a conjunção Que por Isso, trata-se de conjunção Integrante resultando em oração subordinada substantiva.
  • Professora Isabel sempre explicando muito bem! 

  •  c)uma oração subordinada substantiva.

    É preciso ter caridade e ter carinho. O que precisa?  ter caridade e ter carinho.

    Ordem normal (S-V-O):

    Ter caridade e ter carinho é preciso.

  • É PRECISO ISTO

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA.

  • Tratam-se de orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo.

     

    Subjetiva = tem função de sujeito

     

    Reduzida de infinitivo = Conjunção implícita e verbo no infinitivo

     

    Ex: Oração desenvolvida = É preciso que tenha fé nesse Brasil.      (Note que há conjunção subordinativa integrante "que")

         

          Oração reduzida de infinitivo = É preciso ter fé nesse Brasil.       (Conjunção implícita e verbo no infinitivo = reduzida de infinitio)

  • Ex:  É preciso ter fé nesse Brasil = É preciso isso = Isso é precisooração subordinada substantiva SUBJETIVA.

    "É" = Verbo de ligação

  • É preciso [ISTO]

    O "isto" é sujeito, tornando a oração em subordinada substantiva subjetiva, ou mais conhecida como sujeito oracional.

    Gab: C


ID
1057996
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção onde a frase em destaque está classificada de forma correta:
Os pais gostam de que os ajudemos na manutenção dos jardins

Alternativas
Comentários
  • Os pais gostam ...

    (quem gosta gosta de) 

    ...de que os ajudemos na manutenção dos jardins” 

    (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta) 



  • VTI + preposição + que =    Os pais gostam...disso 

  • Só uma dica pra galerinha em relação ao Cespe, que gosta de cobrar a adição ou supressão de termos, a preposição "de" no trecho "os pais gostam de"  poderia ser suprimida sem prejuízo gramatical e/ou semântico no período destacado na questão sendo reescrito da seguinte forma: “Os pais gostam que os ajudemos na manutenção dos jardins . Em se tratando de O.S.S.O.I. isso sempre poderá ocorrer sem prejuízo gramatical ou alteração semântica. Outro caso em que é possível a supressão da preposição são nas orações comparativas, ou seja, por exemplo, tanto faz escrever "Ela é mais bonita do que você" ou "ela é mais bonita que você". Espero ter ajudado. Força companheiros. Rumo à nomeação!

  • Os pais gostam disso.

  • Passo 1 ) GOSTAM DISSO..

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA...

    PASSO 2 ) GOSTA DE QUE ? que os ajudemos na manutenção dos jardins (0BJETO INDIRETO ) 

     

  • Os pais gostam de que os ajudemos na manutenção dos jardins

    Gostam disso.


ID
1068817
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo:

“Todos os participantes já estavam cientes de que a aventura pela mata seria longa e cansativa, mesmo assim o guia insistiu em que, antes da partida, eles se alimentassem bem. No início da caminhada, ele relembrou a todos de que o retorno seria à noite, ressaltando de que a união era fundamental para a segurança do grupo."

Assinale a alternativa CORRETA a respeito da palavra em negrito no texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual é a palavra que devemos analisar ?? não está grifada em negrito...

  • Gabarito C

    Tomara que na prova eu tenha essa sorte também, não vi nenhuma marcação e analisei a primeira ocorrência do trecho "de que", que inicia uma oração subordinada substantiva completava nominal.

    Me corrijam se estiver errada.

  • Nem na prova (segue link abaixo, questão 6, página 6) tem qualquer passagem em negrito...

    http://concursosanteriores.ifc.edu.br/docs/2012b/Provas/ANALISTA_DE_TECNOLOGIA_DA_INFORMACAO.pdf


  • Achei que só eu não estava vendo a palavra em destaque. Em uma prova como responder uma questão dessa, afff

  • Não precisei ver qual palavra estava em negrito. 

    Visivelmente é algum dos "que". 

    E todos são CI, portanto letra C.

  • Alguém fez merda... sinto muito..mas a questão DISSE... EM NEGRITOOOO ... CADÊ O NEGRITO??? KKK... eu me recuso a fazer uma questão dessa..kk

  • Nem todos os "que" são CI como foi dito. Neste caso é. 

  • MERDA DE QUESTÃO!!!


ID
1073293
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto à classificação da oração subordinada substantiva em destaque.

Alternativas
Comentários
  • oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Marquei letra C!

    Não entendi a resposta.

    Letra C - Completiva nominal tem que ter preposição antes do que; Por isso marquei C

    Letra D - Preticativa vem sempre "colado" a um verbo de ligação - Acho que esta certo;

    Eu acho que a resposta é a letra C

     

     

     

     

     

  • Em D, a oração em destaque é subjetiva, pois funciona como sujeito do verbo da oração principal parece. Equivale à seguinte

    estrutura: Isso (=que não vou morrer [com esses cabelos brancos]) parece (= é provável). A oração é predicativa quando exerce função de predicativo do sujeito da oração principal,como em Seu receio era que morresse. (= Seu receio era a morte.) 

    Nas demais alternativas, as orações estão corretamente classificadas: 

    • Em A, que ele é meio pateta é objeto direto do verbo dizer, que foi mencionado no primeiro verso e está elíptico no terceiro verso. 

    • Em B, a oração equivale a um aposto, que apresenta qual é o fato extraordinário expresso na oração principal. 

    • Em C, a oração é completiva nominal, ainda que a preposição de tenha sido omitida: medo (de) que lhe dissessem alguma coisa.

    (CEGALLA, Domingos Paschoal, Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

    2008. p. 383 a 386)

    http://concursos.eear.aer.mil.br/provas/cfs-me-bct2014/gabprovcfs_me_bct2014.pdf

  • D

    “...com esses cabelos brancos parece que não vou morrer...” (predicativa)

  • Essa questão devia ser anulada, pelo fato do nome "medo" exigir complemento seguida de preposição "de"

  • ué, na C não tinha q vir a preposição? kk

  • Errado, Silas Lopes, ela é sim completiva nominal, a preposição não se encontra, pois quando é O.S.S.CN o uso da preposição é facultativo, ela fica meio que em elípse.

  • GABARITO - D

    A oração é objetiva direta, pelo fato do verbo "reconhecer" necessitar de objeto direto, pois eu reconheço o que??


ID
1123195
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Redução da maioridade penal: O elo perdido

                     Robson Sávio Reis Souza

       Todas as vezes que ocorre um crime a provocar grande comoção nacional, parte da sociedade brasileira - capitaneada por um discurso minimalista e conservador, com repercussão imediata na grande mídia - clama por leis draconianas como lenitivo para diminuir a criminalidade violenta. Foi assim com a "criação" da lei de crimes hediondos, por exemplo. O resultado desse tipo de medida repressiva e pontual - objetivando o adensamento do estado penal - não apresenta resultado efetivo em termos de diminuição dos crimes.
       É admissível e compreensível que, diante de um crime bárbaro, os parentes da vítima desejem vingança. Sob o ponto de vista privado, essa é uma prerrogativa do indivíduo; dos que sofrem a violência desproporcional de qualquer forma e estão sob o impacto dela. Porém, o Estado não tem essa prerrogativa. Considerando-se que o indivíduo pode, intimamente, desejar vingança (haja vista nossa cultura judaico-cristã, que valoriza os atos sacrificiais), o Estado - mantenedor das conquistas do processo civilizatório, cuja base está na garantia dos direitos humanos - não pode ser vingativo e passional em seus atos.
       A mesma indignação que move muitas pessoas a desejarem o recrudescimento penal (desde que seja sempre direcionado para o outro) em momentos de comoção não é mobilizadora frente à violência e carnificina generalizadas que atingem, cotidianamente, milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, do total de 1.103.088 mortes notificadas em 2009, 138.697 (12,5%) foram decorrentes de causas externas (que poderiam ser evitáveis), representando a terceira causa mais frequente de morte no Brasil.
        A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento. Nos últimos 20 anos, nosso sistema prisional teve um crescimento de 450%. Hoje, são mais de 550 mil presos (cerca de 60% cometeram crimes contra o patrimônio; 30%, crimes relacionados a drogas e menos de 10% crimes contra a vida). Superlotado, o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Em condições degradantes e subumanas, quase 80% dos egressos prisionais voltam a praticar crimes. É neste sistema que desejamos trancafiar adolescentes autores de atos infracionais?
       Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. A Organização Mundial de Saúde informa que taxas de homicídio acima de 10 mortes por 100 mil habitantes são epidêmicas. A média brasileira, nesse quesito, é de 29 por 100 mil, sendo que na maioria das capitais essa cifra supera 30 homicídios por 100 mil, chegando, por exemplo, em Maceió, à estrondosa cifra de 86 por 100 mil, ou seja, oito vezes mais do que o aceitável. Segundo relatório recente da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, dentre as 34 nações mais violentas, o Brasil encontra-se em 13º lugar. No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Por que assistimos a esse massacre com tanta passividade? [...]

 (Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013, Caderno "Pensar e Agir").


A alternativa que contém período composto por subordinação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra C. 

    Se alguém puder explicar a letra D...   

  • acredito que errei pq estou acostumado com as orações subordinadas do tipo adverbial, e esqueci as outras.

    na letra C), se a gente colocasse a frase na ordem direta, teríamos:

    A resposta simplista para enfrentar a criminalidade violenta / é o encarceramento da sociedade e do estado.

  • @Junior


    Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Aposto: Sem valor semântico para questão


    Paradoxalmente,  as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Sujeito: as taxas (núcleo)

    mantiveram-se: VTDI: quem mantém, mantém algo em algum lugar.

    -se: sujeito (OD)

    em patamares elevadíssimos (OI)

    Função gramatical completa, ou seja, temos Sujeito, Verbo e Complemento e apenas uma oração.

    Errei a questão pq não alisei esta última.

  • GABARITO : C

    A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

    Creio que a única com 2 verbos

    Enfrentar : Verbo Nocional

    Ser : Verbo de ligação

  • Dois verbos, duas orações, somente a letra C possuí essa característica.

  • Vamos lá moçada: 
    Período ---> enunciado linguístico que baseia-se em um verbo (ou locução verbal) denominado de simples, ou em mais de um verbo( ou locução verbal) denomina-se composto.
    Existem dois tipos de período composto ( descarto aqui o período misto) que são:
    Subordinação: é perceptível por uma relação de dependência sintática 

    Coordenação: Não há dependência sintática

    Estamos então procurando um período composto por subordinação.

    a) Porém, o estado não tem essa prerrogativa. Período Simples


    b) No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Período Simples.


    c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.Período Composto


    d) Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. Período Simples


  • para quem sabe o conceito de período composto,não teria grandes problemas em resolver essa questão,visto que apenas a letra C possuem dois verbos enfrentar e é, por isso que uma base de teoria é fundamental,já que as bancas ultimamente têm cobrado conceito nos enunciados

  • PARA = Oração subordinada Adverbial Final e ENFRENTAR + É = Período Composto 

  • A C é o único período com dois verbos, logo, é o único com duas orações.

  • Procure os verbos ;D

    Bons estudos !

  • Quando você erra e vai ler os comentários e depara-se com mais absurda falta de atenção e sente-se envergonhada.

    Que mixórdia!

  • A alternativa C possui uma oração reduzida de infinitivo (que só pode ser caso de subordinação). Logo, alternativa correta. 

  • c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

     

    -> Oração subordinativa adverbial final!

  • letra C- Oração subordinativa adverbial final (para)

  • Comece pelos verbos, pronto, acertou!

  • orações subordinadas : funciona como termo de outra oração; por isso são orações dependentes, ou seja, sem a conjunção não tem sentido.


  • FINAL:PARA QUE,PORQUE

  • Para+infinitivo=Final

  • c - Oração subordinada adverbial final reduzida no infinitivo.

  • A questão requer conhecimento de análise sintática das orações: período simples e período composto.

    Período simples – quando há apenas uma oração.

    Período composto – quando há duas ou mais orações.

    Lembrando que, para ser oração, é preciso ter verbo ou locução verbal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Como só há um verbo (ter), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Como só há um verbo (ser), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Como há dois verbos (enfrentar; ser), trata-se de um período composto. É um período composto por subordinação, uma vez que a oração “é o encarceramento" depende semanticamente da oração “para enfrentar a criminalidade".


    “para enfrentar a criminalidade violenta" = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.


    “A resposta simplista, da sociedade e do Estado é o encarceramento" = oração principal.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Como só há um verbo (manter), trata-se de um período simples.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C).
  • Gabarito letra C) "A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento". Oração subordinada adverbial final. O encarceramento é a resposta simplista com o fim de enfrentar a criminalidade. Portanto, é a única alternativa que apresenta período composto por subordinação.

    As demais alternativas (A, B, D) são períodos simples, pois possuem apenas um verbo (ter, ser, manter, respectivamente).

  • GABARITO - C

    Acrescento um ponto importante:

    I) Período Simples >

    Período simples é aquele constituído por uma única oração, chamada de oração absoluta.

    Ex: Nós estávamos tristes

    II) Período Composto >

    Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações.

    Ex: Ele disse / que não viria ao encontro.

    Bons estudos!!

  • Basta procurar o verbo. Questão nem chega a cobrar diferença entre coordenação e subordinação, uma pena (nem sonhem com essa mamata na PCMG21). Achar o período composto já é suficiente.


ID
1158163
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MAPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Brasil ainda fosse uma monarquia?


Dom Luiz de Orleans e Bragança estrelaria os desfiles de Sete de Setembro, data que teria muito mais pompa, já que não haveria o Quinze de Novembro para rivalizar como dia mais importante da nação. E, sem a Proclamação da República em 1889, o governo Getúlio, a ditadura militar e a redemocratização do País, as seis constituições que tivemos em cem anos não existiriam ou seriam diferentes. Nosso rei de hoje, então, seguraria as rédeas do governo com o Poder Moderador, herança da Constituição de 1824 que o coloca acima dos três poderes. “Se um partido fosse contra o que o rei queria, ele colocava a oposição no lugar”, diz Eduardo Afonso, professor de história da Unesp.

A capital seria Brasília do mesmo jeito, por se tratar de um plano da monarquia. Em 1823, o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, apresentou o projeto de levar a capital ao Centro-Oeste, distante de ataques de corsários no litoral. E seria nessa região que o governo teria seu maior apoio. Os produtores de soja e outros grãos seriam a base da política imperial, assim como os cafeicultores foram no século 19. “O império nunca formulou uma política econômica, só seguiu o projeto de uma colônia que sobrevive de seu reservatório”, explica Estevão Martins, professor de história da UnB. Assim, agricultura, mineração e petróleo seriam ainda mais importantes para a economia do que são hoje

Nos anos 60, para combater a “ameaça comunista” dos movimentos da época, o imperador D. Pedro Henrique diminuiria o poder do Parlamento. Nessa ditadura, a MPB faria barulho com letras cheias de metáforas contra o império, driblando a censura.


Essa não seria a única ameaça, já que houve um racha na linhagem real em 1908, quando D. Pedro de Alcântara renunciou ao direito dinástico ao se casar com uma reles condessa (e não uma princesa), passando a coroa ao irmão Luis Maria. A situação não ficou tensa porque, bem, já não havia um trono a disputar. Mas, se ainda fôssemos um reino, as relações familiares ficariam ruins. Os descendentes de D. Luis Maria, do chamado ramo de Vassouras, teriam de lidar com a oposição dos primos do ramo de Petrópolis. Isso ficaria claro em 2013. Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas, temendo “envolvimento em atos de anarquismo”. Se fosse rei, a declaração o deixaria no alvo dos protestos. E o nome do liberal D. João, do ramo de Petrópolis, ganharia força. Empresário, fotógrafo e surfista, ele defende as monarquias parlamentaristas e representaria um sopro de mudança - pelo menos até que a república fosse declarada.

(Nathan Fernandes. Disponível em: http://super.abril.com.br/historia/se-brasil-ainda-fosse-monarquia-769935.shtml.)

A oração destacada em “Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas [...]” (4º§), classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada substantiva é intorduzida por conjunção integrante. 

    "... recomendou a seus seguidores ISSO (Oração Subordinada Substantiva conj. Integrante")... que não fosssem às ruas.

    Quem recomenda, recomenda alguma coisa - VTD.

    Logo, oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Só completando colega (e me corrija se estiver errado). 

    No caso acima o verbo esta desempenhando função de VTDI, recomenda "alguma coisa" a "alguém". 

    Recomendou "que não fossem às ruas" a "seus servidores".

  • Quem recomenda, recomenda algo a alguém.

  • QUE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE

    QUE NÃO FOSSEM ÀS RUAS - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

  • Não conseguir entender a questão alguém pode me ajuda? Achava que era letra A

  • Francisco, a oração para ser subordinada adjetiva é necessário que seu "QUE" seja um pronome relativo, ou seja, substituível por: o qual, a qual, os quais, as quais. Portanto, não seria adjetiva já que tal mudança seria incorreta. Vejamos: “Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas [...]”, aqui facilmente percebemos o "QUE" como conjunção integrante "Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores ISTO...Logo, temos uma oração subordinada substantiva. Resta-nos saber se é objetiva direta ou indireta, para tanto, observemos o trecho: D. Luiz recomendou A (preposição) seus seguidores (O.I) que não fosse às ruas (O.D), assim, chega-se a resposta final, a saber: oração subordinada substantiva objetiva direta já que o termo destacado representa o O.D. Espero ter sido claro e se existir, aqui, algum equívoco, favor corrigir!

  • ... recomendou isto, isto o que? Que os seus seguidores não fossem às ruas. OD

    Note que não é possível trocar por o qual, seria pronome relativo, e sim isso, isto, disto. 

    gab LETRA B

  • recomenda ''algo'' a ''alguém'' (VTDI)

    algo = que não fossem às ruas  (funciona como objeto direto)

    a alguém =  a seus seguidores (funciona como objeto indireto)

  • Para quem tem dúvidas assista os vídeos de Diego Raigorodsky no youtube

  • É SÓ COLOCAR NA ORDEM DIRETA

    D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      D. LUIZ ( NETO DE LEIS MARIA) RECOMENDOU    QUE NÃO FOSSEM ÁS RUAS         A SEUS SEGUIDORES.

                                                                   ( V T D I )                 ( O D)                                                     ( O I )

     **** APOS O VERBO RECOMENDAR TEM COLOCAR O PRON SUBS---> isso... DEU NE? LOGO, É UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTATIVA

     ****JÁ QUE NO OD HÁ UM VERBO, ENTÃO SE TORNA OBJETIVA DIRETA. 

       

    Se estiver errado algo... corrigam-me !                               

  • Desculpe, eu sei que não tem muito a ver, mas porque é a seus seguidores em vez de aos seus seguidores?


  • Francisco, eu consegui resolver substituindo toda a oração por isso e descartei a letra A e como a oração não tem preposição também descartei a C e D. : )

  • recomendar é um verbo bitransitivo pede OD e OI / como a primeira esta exercendo função de OI logo a segunda é OD.

  • Joyce, muito pertinente tua indagação. O porquê de ser "a (preposição) seus seguidores" e não "aos (preposição + artigo) seus seguidores" justifica-se, simplesmente, pelo fato de que o artigo "os" foi omitido, isso não prejudica a correção gramatical, é plenamente possível, verás muito isso.

     

  • Recomendou a seus seguidores = ISSO

    Quem recomenda, recomenda algo a alguém. VTDI

    Recomendou alguma coisa = OD = que não fossem às ruas. 


  • Os coments dos alunos estão top ! Já o do professor ... uma grande Bo#$@

  • Verbo recomendar é transitivo direto e indireto.

    Reescrevendo a frase:

    ...recomendou a seus seguidores isso... ou ...recomendou isso a seus seguidores...

    isso = complemento direto
    a seus seguidores = complemento indireto

  •  b)oração subordinada substantiva objetiva direta. 

    quem recomenda, recomenda algo a alguém. recomendar = verbo transitivo direto & indireto.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    O verbo “recomendou” é transitivo direto e indireto, o termo “a seus seguidores” é o objeto indireto e a oração “que não

    fossem às ruas” é a oração subordinada substantiva objetiva direta (recomendou isso a alguém).

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • aslkf kwqklr oror o rj 

  • Entendo sua revolta Andre !! 

  • Sempre que o OI vem primeiro eu sento na banana! :(

  • gabarito B 

    Oraçaõ subordinada substantiva objetiva direta 

  • Eu fiz todo o raciocínio da regência do verbo "recomendar".. Quem recomenda, recomenda algo a alguém.. Mas cheguei a conclusão errada... " Shame on me"... 

  • Muito facil gabarito B 

    e so trocar o QUE por ISSU se couber e oraçao subordinada substantiva 

     

  • Gabarito B 

     

  • Observem a regência do verbo "recomendar." Na no excerto "recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas" ele é bitransitivo, isto é, exige dois complementos verbais, um objeto direto e outro indireto. O objeto indireto está expresso nesta oração: "a seus seguidores". Já o objeto direto está manifestado na oração seguinte, "que não fossem às ruas." Portanto, o trecho em destaque, "que não fossem às ruas", representa uma O.S.S. Objetiva Direta.

     

    Letra B

  • Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou (isso)  que não fossem às ruas 

    RECOMENDAR (VTDI) - RECOMENDOU ( QUE NÃO FOSSEM ÀS RUAS - OBJ DIRETO) A  ( SEUS SEGUIDORES -  OBJ IND ) ]

    Oração subordinada substantiva objetiva direta. 

     


ID
1186930
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Diploma e monopólio
        Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional?

        Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam.
        Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência - mas trata-se aí de uma questão secundária. (...)

(Ve ja, 07.03.2007. Adaptado)


Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ...

Alternativas
Comentários
  • a) Conjunção integrante (substituir por "isso") (GABARITO)

    b) Conjunção condicional.

    c) Índice de indeterminação do sujeito.

    d) Parte integrante do verbo.

    e) Pronome apassivador.

  • Daniele, creio que na alternativa e) "se" é um índice de indeterminação do sujeito. O verbo ler é intransitivo nesse caso, bastante é um adjunto adnominal de intensidade e não um objeto direto. Assim, não tem como ter voz passiva nesse caso.

  • Questionamos também (isso), se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas

    "Se" está como conjunção integrante, o que se repete na alternativa (A)

     

    A sociedade não chega a saber (isso); se os advogados são muito corporativos.

  • a) Conjunção integrante✔️

    b) Conjunção condicional.

    c) Índice de indeterminação do sujeito.

    d) Pronome apassivador

    e) Índice de indeterminação do sujeito

  • O "se" é uma conjunção subordinativa integrante, logo eu tenho uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Assertiva A

    A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos.

    "Troca Por isso" Conjunção integrante

  • -------------------------------------------

    C) O advogado afirma que se trata de uma questão secundária.

    Índice de indeterminação do sujeito.

    1) Geraldo Amaral Arruda esclarece que o verbo tratar pode ter sujeito, como na frase:

    "O autor, nesta ação, trata de seus direitos hereditários".

    2) Continua afirmando, todavia, que, em outro contexto, pode-se preferir omitir o sujeito da oração, dizendo-se:

    "Nesta ação, trata-se de direitos hereditários".

    3) E extrai ele as seguintes ilações:

    "O verbo continua na voz ativa e continua a reger objeto indireto; somente desapareceu o agente, que ficou indeterminado, servindo a partícula se precisamente como índice de indeterminação do sujeito".

    4) Exatamente porque o sujeito é indeterminado com um direito ou com vários direitos, é que a flexão de tal substantivo para o plural não influi na concordância verbal:

    Trata-se de um direito hereditário

    Trata-se de direitos hereditários

    [...]

    Link: https://www.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/23100/tratar-se-de

    Que se trata ou que trata-se?

    Uma casa de shows da zona sul de São Paulo foi interditada nesta sexta-feira.

    Trecho de nota sobre o assunto, veiculada no UOL:

    - O local foi lacrado pela prefeitura nesta sexta depois que o proprietário admitiu, em entrevista, que trata-se de casa de prostituição

    Há vários casos que pedem próclise, nome dado à exigência de o pronome vir antes do verbo.

    Um deles é o das conjunções de orações subordinadas, caso do "que" do exemplo acima.

    O pronome "se", por causa disso, deveria ter sido colocado antes de "trata":

    - O local foi lacrado pela prefeitura nesta sexta depois que o proprietário admitiu, em entrevista, que se trata de casa de prostituição

    Link: https://noticias.uol.com.br/educacao/dicasport/ult2781u608.jhtm

    -------------------------------------------

    D) É um curso no qual se exercita lógica rigorosa.

    Parte integrante do verbo.

    [...]

    c) Parte integrante do verbo  integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros.

    Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.

    LinK: https://www.portugues.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html

    -------------------------------------------

    E) No curso de direito, lê-se bastante.

    Lê-se é a forma do verbo ler conjugado na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo com a partícula indeterminadora do sujeito se:

    Lê-se Muito durante todo Ensino Obrigatório.

    Na Biblioteca Lê-se em silêncio.

    Link: https://duvidas.dicio.com.br/lesse-ou-le-se/

  • Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ...

    A) A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos. [Gabarito]

    Conjunções integrantes: que, se. Troque por: (isso)

    Espero (isso) que você chegue rápido.

    Quero muito (isso) que este dia chegue logo.

    É importante(isso) que você compareça na audiência.

    Não sei (isso) se ele já chegou ao Brasil.

    Quero saber (disso) se o Projeto foi autorizado.

    Link: https://www.normaculta.com.br/conjuncao-integrante/

    -------------------------------------------

    B) Se os advogados aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico.

    A culpa é da fragilidade do ensino básico, Caso os advogados aprendam pouco.

    Conjunção condicional.

    [...]

    c) Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”.

    Ex: Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos aproveitar mais o passeio.

    Or. subordinada adverbial condicional

    Poderíamos aproveitar mais o passeio, Caso tivéssemos saído mais cedo.

    Link: https://www.portugues.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html

  • Gab. A

    A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos.

    Troca Por ''ISSO" Conjunção integrante

  • Questionamos também [ISSO] = CI

    A sociedade não chega a saber [ISSO] = CI

    Bons estudos.

  • A letra "C" não é Conjunção Integrante?

    C) O advogado afirma que se trata de uma questão secundária.

    O advogado afirma [ISSO] que se trata de uma questão secundária.

    Se usarmos esse macete do ISSO dá certo.


ID
1197277
Banca
IBFC
Órgão
SEAP-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as sentenças:

É preciso que ela se encante por mim!
Chegou à conclusão de que saiu no preiuízo.

Assinale abaixo a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as orações subordinadas substantivas (O.S.S.) destacadas

Alternativas
Comentários
  • 1 ° ) Desempenha a função de Sujeito da oração do verbo  ser


    Ordem direta :Que ela se encante por mim é preciso

    2 ° )  Exerce a função de Complemento Nominal 
    Chegou à conclusão . Conclusão de que ?
    de que saiu no  prejuízo
  • É preciso ISSO > O.S.S. subjetiva 

     

  • O.S.S Subjetiva: É classificada quando exerce a função de sujeito em relação à oração principal;

     

    O.S.S Objetiva Direta: Exerce a função de O.D em relação à oração principal;

     

    O.S.S Objetiva indireta: Exerce a função de O.I em relação à oração principal. Vem sempre introduzida por preposição, e essa preposição estará ligada ao VERBO da oração principal;

     

    O.S.S Completiva Nominal: Exerce a função de complemento nominal em relação à oração principal. Vem sempre introduzida por preposição, e essa preposição estará ligada a um NOME da oração principal;

     

    O.S.S Predicativa: Função de predicado do sujeito. Vem sempre ao lado de um verbo de ligação da oração principal. Ex.: Seu receio era que chovesse.

     

    O.S.S Apositiva: Exerce a função de aposto. Geralmente aparece após dois-pontos. Ex.: Só desejo uma coisa: que seja feliz.

     

    Fonte: Livro do Professor Agnaldo Martino.

  • BIZU:

    SUBSTANTIVO +PREPOSIÇÃO +QUE = COMPLETIVA NOMINAL

    GABA B

  • É preciso que ela se encante por mim!  (É PRECIDO O QUE? ISSO, ISSO É PRECISO- oração subordinada substantiva sujetiva, introduzida por uma conjunção integrante)
    Chegou à conclusão de que saiu no preiuízo. ( A CONCLUSÃO DE ALGO, DE QUE?- oração subordina substantiva completiva nominal, introduzida por uma conjunção integrante)

     

    As orações subordinadas substantivas também podem ser introduidas por PRONOME E ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS.

    EX.: Não sei como isso deu certo / ele sabia quem estava lá.

  • É preciso que ela se encante por mim!  = É preciso isso =  Isso É preciso  = Or. Sub. Subs. Subj.

     **Na  completiva  nominal,  não  é  o  verbo  que  exige  o complemento, é o nome
    Chegou à conclusão de que saiu no preiuízo.  = Chegou à conclusão disso = Or. Sub. Subs. Comp. Nom.


ID
1222630
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Anderson Silva quebra a perna e perde a revanche para Weidman no UFC 168

O brasileiro Anderson Silva não tem mesmo sorte diante de Chris Weidman. Ao tentar retomar o cinturão dos médios no UFC 168, ele acabou sofrendo uma séria lesão e ainda não sabe quando poderá voltar ao octógono. Ele não foi bem no lº round, mas no seguinte tentava ditar o ritmo da luta quando acertou um chute no rival e acabou tendo uma fratura na canela esquerda. Teve de desistir do combate e viu o cinturão ficar mais distante.

A contusão foi tão séria que Anderson precisou sair de maca do octógono, com cara de dor e a perna imobilizada, enquanto Weidman recebia o cinturão de campeão sem ter muitos motivos para festejar. "Ele ainda é o melhor de todos os tempos, que Deus o abençoe. Eu me sinto bem com a vitória, mas não queria que ele se machucasse dessa maneira. Vinha trabalhando essa defesa nos meus treinamentos", disse Weidman. Agora ele terá pela frente outro brasileiro, Vitor Belfort, que assistiu à luta e aguarda a data do confronto. "Eu preciso relaxar um pouco, mas será um grande teste para mim", concluiu Weidman.

Vitor Belfort, por sua vez, lamentou a lesão de Anderson Silva e prometeu trazer o cinturão de volta para o País. "Foi muito triste essa lesão, senti a dor dentro de mim. Fico triste em saber que o resultado terminou desta forma. De qualquer forma, estou pronto e esperando a minha vez. Vou trazer esse cinturão para o Brasil, tenho confiança na minha vitória. É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve", afirmou Belfort.

Somente um brasileiro saiu vitorioso no UFC 168: William Patolino, que castigou tanto o rosto de Bobby Voelker que seu cabelo ficou manchado de vermelho com o sangue do adversário. "Ele absorve muito bem as pancadas, minha mão está até doendo. Me impressionei bastante com ele" afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds. "Quero dedicar essa vitória à Baixada Fluminense e aos locais que estão tendo enchente". [...]

(www. estodoo. com. br)

É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve [...].

Sobre o trecho em destaque, analise as afirmações.

I. A palavra "que", a qual o introduz, é classificada como conjunção integrante.
II. A oração em destaque é classificada como subordinada substantiva objetiva direta.
III. A palavra "o" é classificada morfologicamente como artigo.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

    Todas as afirmações estão corretas.

    É trabalho duro e acho isso

    Oração subordinada substantiva objetiva direta , portanto há uma conjunção integrante ( não pronome relativo)

    O "o" é um artigo.


    Se você ainda tem dificuldade para classificar :


    1-)Classifique o QUE ( se é pronome relativo ,é outra classificação)

    2-)Continue se for conjunção integrante.

    2-)Troque o isso por tudo que o "que"  introduz.Essas decorebas ,em geral, são perigosas.São ótimas ferramentes ,mas não usem indiscriminadamente.Analisem com calma a oração.

    3-)A oração introduzida pelo "QUE" pode ser o sujeito, objeto direto,indireto,predicado , enfim, é o que vai nos dar a classificação.

    Então, por exemplo,uma oração subordinada substantiva objetiva indireta ,apesar do nome grande, diz que a oração introduzida pelo QUE faz função de objeto indireto.




    Abraços


  • Integrantes

    Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se.

    Por exemplo:Espero que você volte. (Espero sua volta.)
    Não sei se ele voltará. (Não sei da sua volta.)

  • Pra min era O.S.S Subjetiva !!!

  • Pedro Henrique, seria substantiva sujetiva se não houvesse sujeito verbal determinado. Nesse caso a forma verbal "...acho..." identifica a primeira pessoa do singular (eu acho). Exemplo de substantiva subjetiva: É preciso que o combate seja marcado.

  • Pensei da mesma forma que o Pedro 29 e errei a bosta.

     

    Nesse caso o sujeito está eliptico subentendido pela conjugação do verbo. 

     

    É trabalho duro e (eu) acho (verbo está conjugado na primeira pessoa do singular) que o combate será marcado em breve [...].
     

  • Minha contribuição.

    É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve [...]

    (Eu) > Sujeito elíptico / oculto / desinencial / omitido.

    (acho) > VTD

    (que) > Conjunção Subordinativa Integrante ´´CSI``

    (que o combate será marcado em breve...) > Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: Exerce função de objeto direto que é um termo não preposicionado. Uma característica marcante das orações subordinadas substantivas é que quando estão desenvolvidas elas sempre iniciam por conjunção subordinativa integrante.

    As orações subordinadas substantivas podem ser classificadas em:

    . Subjetiva

    . Objetiva direta

    . Objetiva indireta

    . Completiva nominal

    . Apositiva

    . Predicativa

    Abraço!!!


ID
1228849
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões de números 24 a 28 referem-se ao texto.

O empobrecimento da nossa sociedade provocou uma diminuição crônica dos investimentos em educação em nosso país e, por causa disso, houve nítida piora da qualidade do ensino público. Essa queda se acentuou nos últimos 30 anos, e a educação pré- universitária foi, com certeza, a mais prejudicada. É consenso que o acesso ao conhecimento é fator fundamental para inclusão e transformação social. Assim, mais do que nunca, todos os brasileiros devem ter acesso à educação, desde a mais tenra idade até a profissionalização, seja esta de que nível for. No caso brasileiro, contudo, é preciso ir além desse consenso. Tendo em vista os graves problemas sociais que vivenciamos atualmente, não basta apenas educar até o estágio profissionalizante. É necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica.

(Marcos Boulos, Folha de S.Paulo, 21.08.2006)

Em — É necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. — a oração substantiva em destaque funciona sintaticamente como

Alternativas
Comentários
  • É um oração substantiva objetiva direta....

  • Discutir o que? que tipo de profissionalização devemos promover = Objeto direto

  • É necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover.

    Esse que ( conjunção integrante) pode nos confundir quanto a transitividade.

    Mas note que podemos deslocar o que:

    É necessário discutir o tipo de profissionalização que devemos promover.

     

     

  • Exercem a função sintática de OBJ. DIRETO DO VERBO da oração principal.

    gab. letra E

  • será que é só eu que sou analfabeto ao Itálico do Qconcursos?

  • Fiquei com uma duvida porque ela não pode ser subjetiva se o sujeito não esta na oração principal?

  • Alysson Cordeiro, tbm fiquei com essa mesma dúvida.

  • Fiquei procurando o sujeito.

  • e-

    quem discute, discute algo. discutir é transitivo direto, exigindo objeto direto

  • no: 2013

    Banca: FUMARC

    Órgão: TJM-MG

    Prova: Oficial Judiciário - Oficial de Justiça

    Resolvi certo

    texto associado   

    Em “É assustador que ninguém tenha ouvido um termo desses.”, a oração destacada tem a função de

     a)

    sujeito.

     b)

    predicativo.

     c)

    objeto direto.

     d)

    complemento nominal.

    Gabarito =a Essa questão Deveria ser anulada 

  • ACHO QUE ESTÁ ERRADA A QUESTÃO, POIS PRA SER OBJETO DIRETO TERIA QUE TER O SUJEITO NA PRIMEIRA ORAÇÃO.

    CADE OS PROFESSORES PRA COMENTÁRIO???

  • Verbo de ligação + adjetivo + que = oração subordinada substantiva subjetiva, não?

  • Gabarito: E

     

    Discutir isso é necessário. 

     

    Ordem: Sujeito + Objeto Direto + Verbo de Ligação + Predicativo

  • Em — É necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. — a oração substantiva em destaque funciona sintaticamente como:

    a) aposto -> INCORRETO. Aposto SEMPRE está acompanhado por pontuação.

    b) predicativo -> O "que" em questão não é pronome relativo, e sim, conjunção integrante. Logo, não tem como ser predicativo. (é necessário discutir ISSO).

    c) complemento nominal.-> INCORRETO. Discutir é verbo. Complemento Nominal acompanha NOME, e PREPOSICIONADO.

    d) sujeito. -> O que é necessário? Discutir.

    e) objeto direto -> É necessário discutir ALGO/ISSO. Objeto Direto.

  • Perceba

    Se fosse sem o verbo discutir, ia ser oração subordinada substantiva subjetiva (=sujeito)

    É necessário que tipo de profissionalização devemos promover.

  • Eu acho que ao invés dessas propagandas chatas, diárias e infinitas de renovação de planos que o Qconcursos faz, dizendo que "são os últimos dias para aproveitar", deviam investir mais em estrutura do site e responder aos alunos quando são enviados emails com questionamentos, por exemplo.

    Outro exemplo, são questões como esta aqui (entre outras centenas), de um concurso gigante como é o TJ, e como podemos ver com bastante dúvidas de alunos, sem a explicação de um professor...isso quando não botam um professor bocejando pra explicar, que ao invés de explicar, só lê a questão com má vontade...Por isso que seguem perdendo espaço no mercado e os poucos professores bons que tinham estão migrando para outros cursos.

    Atenciosamente

  • Diz a lenda que esse rapaz esta esperando ajuda até hoje.

  • Diz a lenda que esse rapaz esta esperando ajuda até hoje.

  • Pessoal, tendo em vista o último edital é possivel q uma questão com esse assunto caia? Não consegui identificar esse tema

  • Depois de muito pensar sobre ela:

    Discutir algo é necessário.

    Necessário --> predicativo

    É --> VL

    Tirando o discutir da oração --> que tipo de profissionalização devemos promover é necessário --> não faz sentido, fica faltando algo, ou seja, discutir (a parte que eu suprimi) não é um mero complemento, é um termo essencial da oração, no caso: o sujeito.

    Discutir é necessário --> agora faz mais sentido, logo, a parte suprimida só poderá ser um complemento verbal, no caso um objeto direto devido à transitividade do verbo discutir.

    #TJSP2021

  • O que é necessário = Discutir = Sujeito

    Discutir que = OSSOD

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta = verbo VTD ou VTDI

    • Quando uma oração exerce a função de objeto direto,

    • Ex.: Entendi que deveria ficar quieto. (= Entendi isso.)

  • É necessário que se discuta (discutir - sujeito oracional) que tipo de profissionalização devemos promover (objeto direto oracional, compelemento do verbo discutir).

    Gabarito E


ID
1248028
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione adequadamente a classificação das orações subordinadas substantivas às respectivas orações.

1. Subjetiva.                        ( ) Cada situação permite que se aprenda algo novo. 
2. Objetiva direta.               ( ) Só quero uma coisa: que tires a tua carteira. 
3. Objetiva indireta.            ( ) Tenho esperança de que o trânsito melhore. 
4. Completiva nominal.      ( ) É importante que todos colaborem. 
5. Predicativa.                     ( ) Meu desejo é que sejas classificado. 
6. Apositiva.                        ( ) Lembrei-me de que já estava errado. 


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe me explicar pq a resposta A está errada ??
    obg

  • Lauro, está errada porquê na oração 'Cada situação permite que se aprenda algo novo' o sujeito é 'Cada situação' e o verbo permitir é verbo transitivo direto, ou seja, é seguido de um objeto direto. 


    na oração Lembrei-me de que já estava errado, o verbo lembrar exige que se tenha uma continuação(lembrei-me DE QUE), então por isso é objetiva indireta. 

    Já na oração 'Tenho esperança de que o trânsito melhore' não exige, pois tem sentido sozinha. 

  • (2) - Cada situação permite que se aprenda algo novo. - A oração em destaque (subordinada substantiva) está completando o sentido do verbo permite (VTD). Cada situação permite o quê? Que se aprenda algo novo. Objetiva direta.


    (6) - Só quero uma coisa: que tires a tua carteira. - A oração em destaque está explicando o substantivo anterior (coisa). Apositiva


    (4) -  Tenho esperança de que o trânsito melhore. - A oração em destaque está completando o sentido do substantivo "esperança". É seu complemento nominal. Completiva nominal.


    (1) - É importante que todos colaborem. - Que é que é importante? Que todos colaborem. A oração aparece como sujeito do verbo. Subjetiva.


    (5) - Meu desejo é que sejas classificado. - O verbo ser (é) é Verbo de Ligação. Portanto, a oração é predicativa.


    (3) - Lembrei-me de que já estava errado. - Quem se lembra, se lembra DE alguma coisa, VTI. Objetiva indireta.


  • Tenho uma dúvida sobre orações subordinadas substantivas subjetivas e gostaria que alguém me esclarecesse.

    No Período "É fundamental que você compareça à reunião." Caso eu o reescreva da seguinte forma "Fundamental é que você compareça à reunião." A oração em negrito passa a ser predicativa com tal transformação?

  • Classificação das orações subordinadas substantivas

    As orações subordinadas substantivas podem funcionar como: 

    - subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada. 
    Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa. 

    - objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo. 
    Ex: Quero saber como você chegou aqui. 
    - objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal. 
    Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.

    - completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição. 
    Ex: Tenho certeza de que não há esperanças. 


    GABARITO B
  • Nessa questão bastava saber as " Objetiva direta" e " Objetiva indireta" que são as mais fáceis, e já dava para responder....
    Objetiva direta - verbo não exige preposição:
                          (Cada situação permite que se aprenda algo novo. "permite: quem permite, permite algo");

    Objetiva indireta: verbo exige preposição:
                         (Lembrei-me de que já estava errado
    . "lembrei-me: quem lembra, lembra DE alguma coisa");


  • Karine Reis excelente explicação. 

  • Fui direto na predicativa com verbo de ligação 

  • 1. Subjetiva.                      (2) "Cada situação permite que se aprenda algo novo."  (completa sentido do VTD);
    2. Objetiva direta.              (6) "Só quero uma coisa: que tires a tua carteira."  (exerce a função de aposto)
    3. Objetiva indireta.           (4) "Tenho esperança de que o trânsito melhore." (completa o sentido do subs. abstrato);
    4. Completiva nominal.       (1) "É importante que todos colaborem." (exerce a função de sujeito da oração principal);
    5. Predicativa.                   (5) "Meu desejo é que sejas classificado." (tem função de predicativo do sujeito, separado pelo VL);
    6. Apositiva.                      (3) "Lembrei-me de que já estava errado." (completa o sentido do VTI);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Primeiro - identificar o verbo ou o nome diante dos pronomes: ISSO, A ISSO, NISSO, DISSO e QUAL.

    Segundo: substituir a oração subordinada por um dos pronomes.

    Terceiro: Classificar o pronome diante do verbo ou do nome.

    ISSO - Geralmente para Objeto Direto [diante do verbo] ou Sujeito. (sempre teste o ISSO antes do verbo) Se a frase ficar coesa, geralmente é um sujeito. Outra questão é que, se o termo retomado estiver depois de dois pontos, será um aposto ou uma apositiva.

    A ISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    NISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    DISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo] ou Complemento Nominal [diante do nome] ou adjunto adnominal [diante do nome].

    QUAL - Geralmente para subordinada adjetiva [diante do nome].

    Por favor, me corrijam ou, caso queiram, complementem isso!

    1. Subjetiva. ( ) Cada situação permite ISSO [que se aprenda algo novo]. Objetiva Direta

    2. Objetiva direta. ( ) quero ISSO uma coisa: [que tires a tua carteira]. Apositiva

    3. Objetiva indireta. ( ) Tenho esperança DISSO [de que o trânsito melhore]. Completiva Nominal

    4. Completiva nominal. ( ) [ISSO (É importante] ISSO) [(que todos colaborem]). Veja a coerência da frase com o pronome antes e depois do verbo retomando o mesmo termo. Subjetiva

    5. Predicativa. ( ) ISSO [Meu desejo] é ISSO [que sejas classificado]. Quando couber ISSO antes e depois de um verbo e este retomar termos diferentes nas duas pontas, geralmente teremos uma predicativa.

    6. Apositiva. ( ) Lembrei-me DISSO [de que já estava errado]. Objetiva Indireta

  • CN> NOME+ PREPOSIÇÃO+ORAÇÃO

    OD> TEM SUJEITO NA 1º ORAÇÃO

    OI> VERBO+PREPOSIÇÃO+ORAÇÃO

    SUBJETIVA> NÃO HÁSUJEITO NA 1º ORAÇÃO( O SUJEITO É ORACIONAL)

    PREDICATIVA> SER+ QUE


ID
1258378
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda à questão proposta.                  

  O fim da partida


        Rola a pelota, o mundo roda. Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, enquanto a lua trabalha, embora a ciência tenha dúvidas a esse respeito. Por outro lado, está comprovado, com toda a certeza, que o mundo gira em torno de uma bola que gira: a final do Mundial de 94 foi contemplada por mais de dois bilhões de pessoas, o público mais numeroso de todos os que se reuniram ao longo da história deste planeta. A paixão mais compartilhada: muitos adoradores da bola jogam com ela nos gramados e nos campos de terra, e muitíssimos mais integram a teleplateia que assiste, roendo as unhas, ao espetáculo proporcionado por vinte e dois senhores de calção que perseguem a bola e, aos pontapés, demonstram seu amor
       No final do Mundial de 94, todos os meninos que nasceram no Brasil se chamaram Romário, e a grama do estádio de Los Angeles foi vendida em pedaços, como uma pizza, a vinte dólares a porção. Uma loucura digna de melhor causa? Um negócio vulgar e comum? Uma fábrica de truques manipulada por seus donos? Eu sou dos que acreditam que o futebol pode ser isso, mas também é muito mais do que isso, como festa dos olhos que o olham e como alegria do corpo que o joga. Uma jornalista perguntou à teóloga alemã Dorothee Sölle:        
       – Como a senhora explicaria a um menino o que é a felicidade?
       – Não explicaria – respondeu. – Daria uma bola para que jogasse.
        O futebol profissional faz todo o possível para castrar essa energia de felicidade, mas ela sobrevive apesar de todos os pesares. É talvez por isso que o futebol não pode deixar de ser assombroso. Como diz meu amigo Ángel Ruocco, isso é o melhor que tem: sua obstinada capacidade de surpresa. Por mais que os tecnocratas o programem até o mínimo detalhe, por muito que os poderosos o manipulem, o futebol continua querendo ser a arte do improviso. Onde menos se espera salta o impossível, o anão dá uma lição ao gigante, e o negro mirrado e cambaio faz de bobo o atleta esculpido na Grécia.
       [...]


(GALEANO, Eduardo. O fim da partida. In: Futebol ao sol e à sombra. Tradução de Eric Nepomuceno e Maria do Carmo Brito. 3ª ed. PortoAlegre: L&PM, 2004. p. 203-204) (adaptado)

Indique a alternativa que contém a correta relação entre a oração destacada e sua classificação.

Alternativas
Comentários
  • daria pede um outro verbo,por exemplo:te daria flores se tivesse,um verbo se liga ao outro pela conjução integrante "que" e como sei que é uma conjução troque-a por "isso".

  • FINAL.PARA QUE,A FIM DE QUE.

  • GABARITO LETRA C 

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL: PARA QUE, A FIM DE QUE 

  •           "Daria uma bola / para que jogasse."

         Oração Principal         O. S. Adverbial Final                              (com qual finalidade deu a bola? Para que deu a bola?)

     

    a) trata-se de uma Oração Coordenada Assindética (não há presença de síndeto, ou seja, de conjunção coordenativa);

    b) trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (introduzida pelo pronome relativo "que" e sem vírgulas);

    d) trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (introduzida pelo pronome relativo "que" e sem vírgulas);

    e) trata-se de uma Oração Subordinada Adverbial Temporal (introduzida pela conjunção subordinativa adverbial "enquanto");

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer que encontremos a correta relação entre a oração destacada e sua classificação. Vejamos:

     

    A “Rola a pelota, O MUNDO RODA.” (§ 1): oração coordenada sindética aditiva.

    Errado. A oração em destaque é coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

     

    B “...todos os meninos QUE NASCERAM NO BRASIL se chamaram Romário...” (§ 2): oração subordinada substantiva objetiva indireta.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

     

    C “Daria uma bola PARA QUE JOGASSE.” (§ 4): oração subordinada adverbial final.

    Certo!

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que).

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

     

    D “...o público mais numeroso de todos os QUE SE REUNIRAM AO LONGO DA HISTÓRIA DESTE PLANETA.” (§ 1): oração coordenada sindética explicativa.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adjetiva restritiva.

     

    E “Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, ENQUANTO A LUA TRABALHA...” (§ 1): oração subordinada adverbial condicional.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

     

    Gabarito: Letra C


ID
1258522
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Os legisladores e o Verbo Divino

                                          Cláudio de Moura e Castro

    1.§ Pensemos na seguinte situação. Três pessoas 
estão em uma sala, prontas para devorar uma travessa de 
comida. E eis que chegam mais três. Será preciso deitar 
água no feijão, para dividi-lo entre os comensais. Todos 
comem feijão aguado. Os mesmos três estão ouvindo um 
cantor, quando irrompem mais três na sala. Mas agora é 
diferente, ninguém ouve ou vê menos pela presença dos 
outros. Não há do que privar-se, pois ninguém “come” 
o som e a imagem dos outros. Se continuar a chegar 
gente, acabarão todos se acotovelando e cochichos 
atrapalharão o deleite da música. Mas quantos serão, a 
ponto de reduzir o prazer da cantoria? Obviamente, isso 
dependerá do tamanho da sala, do formato, da acústica, 
do volume da voz e se há amplificação, entre outros 
fatores. Não há um número mágico.
    2.§ Esse experimento abstrato pode ser comparado 
a uma sala de aula. Quando chegam mais alunos, não 
é como o caso do feijão aguado. Pelo contrário, é 
semelhante ao do cantor. Mais gente na sala não prejudica 
o aprendizado. E não é preciso muita imaginação para 
concluir que aulas maiores custam menos, economizando 
recursos, vantagem nada trivial. No primeiro ano de 
Harvard, muitas aulas são em anfiteatros, com todos os 
400 alunos iniciantes. O curso de introdução à economia, 
em Berkeley, tinha 1200. Se essa fórmula fosse tão ruim, 
Harvard não seria a melhor universidade do mundo e 
Berkeley, a melhor pública. As salas do ensino médio 
coreano tinham mais de sessenta alunos. Mesmo assim, 
a Coreia já possuía um excelente sistema educativo. No 
Brasil, temos o exemplo dos cursinhos, operando com 
salas enormes. Para a maioria dos alunos, é o melhor 
ensino que jamais experimentarão.
    3.§ A realidade é ainda mais turva. Pergunte-se 
ao público se prefere ouvir Caetano Veloso em uma 
sala com 100 espectadores ou um cantor menor, em 
uma sala com 35. Pergunte-se aos alunos se preferem 
um grande professor, em uma sala enorme, ou um 
medíocre, em uma salinha de 35 lugares. Em ambos os 
casos, a resposta é a mesma e óbvia. Para os puristas, 
se há muitos alunos, dilui-se a interação deles com o 
professor. É um argumento sério, sempre e quando tal 
interação for praticada. Mas isso é raríssimo, qualquer 
que seja o tamanho da sala. Tais perplexidades atraíram 
muitos estudos, na tentativa de determinar o impacto do 
tamanho da sala de aula sobre o aprendizado. De fato, 
esse é um dos temas mais pesquisados, com medidas 
cuidadosas e grupos de controle. São centenas de 
pesquisas, tantas que não mais se justifica fazer outras. 
E o que nos dizem? Simplesmente, com a única exceção 
constituída pelos alunos pobres dos anos iniciais, não há 
nenhuma associação entre o tamanho da sala e o nível de 
aprendizado. Infere-se que os casos de interação aluno-
professor são raríssimos. Desde que se possa ver e ouvir 
o mestre, pôr ou tirar alunos não afeta o rendimento. 
É leviano negar o que diz a avalanche de pesquisas. 
Entendamos, os resultados descrevem o coletivo das 
escolas.

4.§ Tais análises não avaliam métodos eficazes que requerem poucos alunos. Isso porque sua superioridade não pode ser medida se quem os adota está perdido em um mundão de escolas tradicionais. A própria definição de tamanho de sala vai se esfarelando. Imaginemos um colégio com professores excelentes dando aulas em salas com sessenta estudantes. Depois, grupos de dez alunos se reúnem com professores mais jovens para discutir os assuntos da aula. Além disso, os alunos fazem duas disciplinas a distância, uma delas com um tutor por 500 alunos e outra, totalmente informatizada (relação aluno/professor = infinito). Quantos professores por aluno há nessa escola? Desde que temos Ideb e Enem, o tema é irrelevante. Se o estudante aprendeu, pouco importa como funciona a sala de aula. Pois não é que o nosso Legislativo, com uma pauta atolada de problemas angustiantes, se mete a legislar sobre o número de alunos na sala de aula? Pela proposta em discussão, no ensino médio, não será possível ultrapassar o número mágico de 35. Deve ser uma cifra que, em sua infinita magnificência, Deus revelou aos legisladores, pois de nenhuma pesquisa saiu. 

    
                                  Revista Veja, edição 2.299, p. 28.


Em “não será possível ultrapassar o número mágico de 35.” (4.§), a função sintática da oração destacada é a mesma encontrada em

Alternativas
Comentários
  • "..ultrapassar o número.." (OD)

    "Infere-se que os casos de interação.."

    quem infere, infere algo (VTD)

    que os casos de interação.. (OD)

    Gabarito: C

  • Na verdade trata-se de O.S.Substantiva Subjetiva !

    No primeiro caso: 

    "não será possível ultrapassar o número mágico de"

    a oração em destaque funciona como sujeito, 

    macete: substitua por Isso,


    Ex: Isso não será possível ..


  • “não será possível ultrapassar o número mágico de.”  (A oração está reduzida de infinitivo)

    “não será possível QUE ultrapasse o número mágico de.” (oração desenvolvida)

    Neste caso, fica mais fácil observar que se trata de uma O.Sub.Subst. SUBJETIVA. (ISSO não será possível)

     

  • Questão simples...Explicação, não tem erro.
    Regra: se TENHO V.L + PREDICATIVO minha subordinada é o SUJEITO

     

    QUESTÃO -

    Em “não será     possível    ultrapassar o número mágico de 35.” (4.§), 
                   V.L  +  Predicativo     SUJEITO

     

    Faz a mesma analise na frase de baixo:

     

    que os casos de interação aluno-professor são raríssimos.” (3.§)
                                                                          V.L + PREDICATIVO a outra parte tem que ser SUJEITO.

     

    Uso esse macete e SEMPRE acerto!

     

  • 3 Casos de oração subordinada substantiva subjetiva
    A) Verbo de ligação com a oração subordinada longe do verbo de ligação
    B) Verbo Intransitivo
    C) VTD + SE( Partícula apassivadora)

  • "não será possível ultrapassar o número mágico de 35." ----> Ultrapassar o número mágico de 35 não será possível. 
    A frase em questão tem função de SUJEITO. "O que não será possível? Ultrapassar o número mágico de 35.

     "...os casos de interação aluno-professor são raríssimos."  
    Tem a mesma estrututra do enunciado.
     

     

  •  

    “...que os casos de interação aluno-professor são raríssimos

     “não será possível ultrapassar o número mágico de 35.”

    em ambos os casos a frase destacada tem função de sujeito. gaba c

  • Gab. C

    Transpondo para a voz passiva analítica, teríamos:

    Que os casos de interação aluno-professor são raríssimos é inferido.

  • O "se" de infere-se é partícula apassivadora, que indica que o termo que o procede será obrigatoriamente sujeito.

  • não será possível ( ISSO) ultrapassar o número mágico de 35." ----> Ultrapassar o número mágico de 35 não será possível. 

    A frase em questão tem função de SUJEITO ORACIONAL. "O que não será possível? Ultrapassar o número mágico de 35.

     "...os casos de interação aluno-professor são raríssimos."  -----> SÃO RARÍSSIMOS (ISSO) OS CASOS DE INTERAÇÃO ALUNO-PROFESSOR.

    INVERTENDO A ORDEM DA ORAÇÃO PERCEBEMOS QUE A FRASE TEM FUNÇÃO SE SUJEITO.

    COMO RECEBEM O ISSO IMPLICITAMENTE SE TRATAM DE ORAÇÕES SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS REDUZIDAS.

  • muito difícil, nem sequer entendi o que estava sendo pedido.

  • procurei perguntando ao verbo o sujeito e funcionou. força!

  • A unica expressão que não inicia com preposição e é conjunção integrante é a alternativa C

  • Enunciado: Não será possível (O QUÊ?) ISSO: ultrapassar o número mágico de 35 (Sujeito Oracional).

    Letra C: Infere-se que os casos de interação aluno-professor são raríssimos.

    Infere-se o quê? ISSO: os casos de interação aluno-professor são raríssimos (Sujeito Oracional).

    No entanto, é preciso prestar atenção no verbo, para não confundir com verbos que levem ao índice de indeterminação do sujeito.

    Na letra é C é um verbo transitivo direto + partícula apassivadora em uma construção passiva sintética.

    Para ficar mais fácil de identificar, transforma-se em voz ativa:

    Os casos de interação aluno-professor que são inferidos são raríssimos.

  • Comentário do Biólogo Forense é o mais didático. Segue:

    .

    "Enunciado: Não será possível (O QUÊ?) ISSO: ultrapassar o número mágico de 35 (Sujeito Oracional).

    Letra C: Infere-se que os casos de interação aluno-professor são raríssimos.

    Infere-se o quê? ISSO: os casos de interação aluno-professor são raríssimos (Sujeito Oracional).

    No entanto, é preciso prestar atenção no verbo, para não confundir com verbos que levem ao índice de indeterminação do sujeito.

    Na letra é C é um verbo transitivo direto + partícula apassivadora em uma construção passiva sintética.

    Para ficar mais fácil de identificar, transforma-se em voz ativa:

    Os casos de interação aluno-professor que são inferidos são raríssimos."


ID
1265581
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3: Leia com atenção o texto a seguir, para resolver a questão.


Ética Profissional e relações sociais

      O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude
ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as pessoas.
      As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que,  independente de receber elogios, faz a coisa certa.

GLOCK, R.S.; GOLDIM, J.R. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre) 2003; XLI (335): 2-3.

Analise a constituição dos períodos a seguir:

- O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva,
- o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos,
- o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia,
- a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro,

Sobre os tipos de orações presentes nos 4 (quatro) períodos destacados, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta - Todas as orações apresentam pronome relativo "que"  cuja finalidade é referir-se ao termo anterior, Característica das orações adjetivas. Restritivas pois evitam a generalização. (Não é qualquer varredor de rua, é o varredor de rua que se preocupa em limpar o canal...)

    B) Correta - Oração adverbial temporal presente na última e penúltima ("Após ir" -  "Antes de completar" - Temporais reduzidas de infinitivo), e oração adverbial final presente na antepenúltima ("Para colocar" - Final reduzida de infinitivo)

    C) Errada - Reduzida de gerúndio e reduzida de particípio caracterizam-se pela ausência de conjunção e a presença de um verbo em sua forma nominal, no gerúndio (NDO) e no particípio(ADO,IDO), respectivamente. O que não ocorre em nenhuma das opções.

    D) Correta - Ocorre na segunda e terceira oração.


  • Se todas apresentam o pronome relativo que, como pode ter uma substantiva? não seria todas adjetivas? Quem puder me tirar essa dúvida, fico grato, podem mandar mensagens inbox.

  • Sim, André Farias, todas são adjetivas restritivas, mas isso não impede que outra oração (subordinada ou coordenada) seja inserida dentro delas, como explicou o Luiz Gustavo. 

  • Não há verbos no gerúndio (terminação NDO(A)) nem no particípio (terminação ADO/IDO)

  • Tenho a mesma dúvida do colega André Farias. Assim, gostaria também de pegar carona no pedido dele: caso alguém saiba responder, por gentileza,  me mandem uma mensagem inbox. Grato

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO !!! 

  • Respondendo às dúvidas do  André e do Fabiano:
    Há oração substantiva objetiva direta na segunda e terceira frase, pois basta trocar a oração que segue a oração principal por ISSO, por exemplo: 
    o auxiliar de almoxarifado que verifica ISSO
    - o médico cirurgião que confere ISSO 
    Não há perca do sentido se fizer isso com as orações substantivas. Diferentemente das adjetivas e adverbiais, que haverá perca do sentido.
    Espero ter ajudado.

  • Filipe Brakman, discordo. Quando vc diz que o "médico cirurgião confere as suturas", no caso o objeto direto é um substantivo e não uma oração. Desta forma, não vejo oração substantiva objetiva direta no terceiro período...

  • Apenas infinitivo

  • Renato Orlandi, no caso da terceira é uma oração substantiva objetiva direta mesmo, pois "O médico cirurgião que confere" é a oração principal. O que você diz que é o substantivo é apenas "O médico cirurgião", mas quando você diz que ele confere, se torna oração principal, pois quem confere, confere alguma coisa, logo, objetiva direta.

  • Não entendo.

    Da pra colocar ISSO em qualquer lugar.

    O varredor de rua que se preocupa em limpar ISSO

    A atendente do asilo que se preocupa com ISSO

    Gostaria que um professor pudesse responder essa.

  • LETRA A) CORRETA. Em todos os períodos há pronome relativo "que" introduzindo oração adjetiva. Todas são restritivas, pois não há vírgula antes do "que" e busca-se restringir o sentido (não é qualquer médico cirurgião, é aquele médico cirurgião que confere as suturas... etc).

    LETRA B) CORRETA. Há oração subordinada adverbial temporal no período 3 e 4. (antes de completar e após ir). Além disso, há oração subordinada adverbial final no período 2. (destinado para).

    LETRA C) INCORRETA. Não há orações reduzidas de gerúndio (ando, endo, indo) e nem orações reduzidas de particípio (ado, ido).

    LETRA D) CORRETA. Há orações substantivas objetivas diretas no período 2 e 3. O auxiliar de almoxarifado verifica algo (verbo transitivo direto) e o médico cirurgião confere algo (verbo transitivo direto).

    Portanto, a única alternativa incorreta é a letra C, gabarito da questão.

  • Quem errou ou ficou com dúvidas recomento que assista aulas da Flavia Rita e da Grasiela Cabral no Youtube. Serão de grande ajuda.


ID
1318123
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a classificação apresentada entre parênteses esteja CORRETA em relação ao termo destacado em cada frase.

Alternativas
Comentários
  • É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal

    a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso"

    Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

    1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

    É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado

    2- Expressões na voz passiva, como:

    Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado

    3- Verbos como:

    convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer

    Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.


ID
1318153
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases a seguir e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pq a letra "e" está correta? 
    Não vi nenhum pleonasmo. 


    Letra B:OPOR - não exige preposição "em"

    1. algo A algo (confrontar, contrapor, contrastar)

    _ Opôs o ideal de bem-estar social à política do liberalismo.

    2. algo A alguém (apresentar como obstáculo; criar impedimento)

    _ As tropas não opuseram resistência aos invasores.

    3. alguém A alguém (colocar como adversários Ø)

    _ O divórcio opôs os filhos aos pais.

    4. ~ (se) A algo (ser contrário; objetar Ø)

    _ O investigador opunha-se à decisão do delegado.

    •  e) Em “A carta(OD), deixei(vtd)-a(OD) sobre a escrivaninha para ser levada a uma agência do correio”, há pleonasmo.

    Correto: Objeto pleonástico

    Antecipa o OD, colocando-o no inicio da frase e depois repetimos por meio de um pronome obliquo.

    FLAVIA RITA SARMENTO

  • Essa respondi por eliminação porque não consegui encontrar uma resposta 100% correta.

  • Alguém poderia explicar a letra A, por favor?

  • São denominadas orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais, ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.
     As orações reduzidas de formas nominais podem, em geral, ser desenvolvidas em orações subordinadas. Essas orações são classificadas como as desenvolvidas correspondentes.
     As orações reduzidas não são introduzidas por conectivo.
     No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou não. Na frase:

     

    Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.

    Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.

    Exemplos de orações reduzidas de infinitivo:

    Substantivas subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito do verbo de outra oração. Exemplos:

    Não convém agires assim
    É certo ter ocorrido uma disputa de desinteressados.
    Urge partires imediatamente.

  • GABARITO: B

    Comentando sobre a "d", errei por falta de atenção... (ಠ_ಠ)

    Em suas classes "sim" e "não" são advérbios. Mas daí vem a tal da substantivação.  ༼ つ ಥ_ಥ ༽つ

    "O sim e o não..." 

     

    É isso aí, mais atenção na próxima.

     

    Bons estudos.

  • Achei ambiguidade na E, e não pleonasmo.

    O que será levada? A carta ou a escrivaninha?

     

  • Nascimento ,


    o pronome contido em "deixei-A"refere-se à carta, o que caracteriza o pleonasmo.


    Se você ler novamente com atenção, verá que "deixou a carta sobre a escrivaninha para que seja levada (a carta) ao correio."


    Caso não existisse o pronome, poderia haver ambiguidade, como você pensou.

  • “Não convém agires assim” Está reduzida do infinitivo pessoal >> agires tu.

    “Não convém que tu ajas assim”

    A quem não convém? a tu, sujeito desinencial

    Não convém isso.

    Isso não convém.  Isso retoma o sujeito

    Oração subordinada substantiva subjetiva

  • Sobre a alternativa E...

    Em “A carta, deixei-a sobre a escrivaninha para ser levada a uma agência do correio”, há pleonasmo. (CORRETO)

    a carta


ID
1321078
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Veja:

"O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preco por ação em sua oferta pública inicial (lPO. em inglês) foi elevada em 30%"

Em relação ao trecho sublinhado, são feitas as seguintes afirmações:

I. A oração em destaque é uma Subordinada Substantiva,

II. A oração sublinhada exerce função sintática de Objeto Direto em relação à Principal.

III. O "que" que abre a oração sublinhada é uma conjunção integrante.

Agora, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  A palavra que pode ser, entre outras coisas, pronome relativo e conjunção integrante. Vejamos como estabelecer a diferença entre essas duas classes:

    O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva.

    O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

    Com a conjunção integrante não ocorre essa relação entre o verbo posterior e o substantivo anterior, e sim ela inicia uma oração que exerce uma dentre seis funções sintáticas concernentemente à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

    Ex:

    Os livros que os jovens leem moldam seu modo de pensar. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa)

    Os livros, que sempre trazem algo de sabedoria, deveriam ser mais manuseados pelos jovens. (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

    Sabemos que os livros trazem sabedoria. (Oração Subordinada Substantiva)


  • Excelente comentário Rodrigo. Aprendi muito com ele. Obrigado.
    Só uma pequena correção:
    Nos exemplos, a primeira é Restritiva e a segunda Explicativa.

  • Com relação ao comentário do colega Rodrigo, entre virgulas é explicativa (generalidade) e sem virgulas é restritiva.

  • Mais tempo tentando desvendar as alternativas do que a questão. --'

  • Alguém poderia me explicar porque a afirmativa II está incorreta?


ID
1333702
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cair do cavalo

Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.

De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)

O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo - concreta e metaforicamente - e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver - Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito - o “como viver” do título.

Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.

LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 7 de abril de 2012, p. 2

Considere as afirmativas abaixo.

I) No período De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. há uma oração que está na função de complemento nominal.

II) No segmento Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos há uma oração que está na função de adjunto adverbial de tempo.

III) No segmento e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois a última oração tem como termo antecedente um pronome demonstrativo.

IV) No segmento Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: há três orações reduzidas, e duas delas exemplificam uma situação de paralelismo sintático.

Alternativas

ID
1334017
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto.

Ronald Golias

Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias
fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de alfaiate, funileiro e
aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia
de cumprir aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso
primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o
espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos
mestres de uma comédia muito brasileira, mas que, com sua mor-
te, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de humor
circense com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à
rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do cinema.
(Veja, 28.12.2005)

Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Letra A...por causa da conjunção "para".

  • subordinada porque se "encaixa" na anterior, explicando a finalidade das atividades: sobreviver

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • boa ISAIAS 

  • fiquei entre A e B e marquei a correta,mas qual o porquê de nao ser a B ?!

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • subordinada, depende da oração principal "fez de tudo" fez de tudo para que.... Para sobreviver- a fim de sobreviver

  • Fiz de tudo afim de sobreviver finalidade:afim de que,para que,que.

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    a) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    b) e c) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    d)coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    e)subordinada adverbial consecutiva, encerrando idéia de conseqüência.

  • Pensei que pelo fato de para + verbo infinitivo(AR, ER e IR) ser igual a finalidade, a letra A seria a correta (é o gabarito). Porém, sou péssima nesse tipo de questão.

  • GAB-A

    subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    A FINALIDADE É SOBREVIVER.

    OBJETIVO É SOBREVIVER.

    FINALIDADE, OBJETIVO A MISSÃO É SOBREVIVER.

    GAB-A

    PODE MARCAR DE OLHOS FECHADOS, CONFIA NO PAI. TO AQUI.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    Compilação

    A) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade. [Gabarito]

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    "fez de tudo A fim de sobreviver." 

    -----------------------------------------------------------------------

    B) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    Ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    -----------------------------------------------------------------------

    C) subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    -----------------------------------------------------------------------

    D) coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    As Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas são aquelas que mantêm uma relação de contraste, de oposição com relação à  antecedente por meio de uma Conjunção Coordenativa Adversativa. Geralmente, a Conjunção Coordenativa Adversativa é antecedida por vírgula.

    Fez de tudo para sobreviver, Mas não sobreviveu.

    Link: https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-adversativas/

    -----------------------------------------------------------------------

    E) subordinada adverbial consecutiva, encerrando ideia de conseqüência.

    Oração subordinada adverbial consecutiva

    Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal.

    As pessoas da torcida gritaram tanto que ficaram roucas.

    Mariana desistiu de ser perfeita, de modo que acabou sendo feliz.

    Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas:

    que;

    tanto que;

    tão que;

    tal que;

    tamanho que;

    de forma que;

    de modo que;

    de sorte que;

    de tal forma que.

    Link: https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/


ID
1357561
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

A oração “que lhe respondeu” tem sua correta classificação sintática indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Mas as orações subordinadas adjetivas explicativas vêm isoladas por virgulas, acho que é o caso desta oração

  • Se levarmos em consideração apenas a oração citada na questão, fica difícil de responder. Contudo, se observarmos o texto, fica mais fácil.

    * Primeiro: se conseguimos substituir o "QUE" pelo "O QUAL"  (Comunicou isto ao general, O QUAL lhe respondeu), já podemos afirmar que é uma oração adjetiva. 

    *Segundo: para distinguir se é O.S. Adjetiva Explicativa ou O. S. Adjetiva Restritiva, basta observar novamente o texto e lembrar da regra: RESTRITIVA nunca tem vírgula; EXPLICATIVA vem isolada entre duas vírgulas ou entre uma vírgula e um ponto. Neste caso, a oração está isolada entre uma vírgula e os dois pontos, portanto, é explicativa.

  • "Comunicou ISTO ao general, QUE LHE RESPONDEU:" 

    Acredito que seja explicativa porque "ele" não comunicou "isto" a qualquer general, mas aquele que lhe respondeu. O "que lhe respondeu" explica para qual general ele comunicou. 

  • Vamos dividir as orações: Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 

    1. Comunicou isto ao General.

    2. O General lhe respondeu.

    Com isso já dá para dizer que o "que" é um pronome relativo, pois se refere ao General. Se tem pronome relativo posso dizer que a oração "que lhe respondeu" é um adjunto adnominal que está caracterizando o substantivo General, dizendo que ele respondeu, sendo precedida de vírgula. Isso mostra que é um Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Explicativa e vírgula tudo a ver, Restritiva e vírgula nada a ver.

  • Pessoal, a forma mais simples, para mim, de resolver essa questão, e que resume os comentários aqui, é a seguinte:

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:"

    - Esse "que" é relativo > General (antecedente). Dessa forma, essa oração é Subordinada Adjetiva > exerce função de adjetivo e pode ser introduzida por pronome relativo (referindo-se a um antecedente) e pronome indefinido "quem" (sem antecedente);

    - As orações sub. adj. explicativas VEM ENTRE VÍRGULAS; < Gabarito >

    - As orações sub. adj, restritivas NÃO VEM ENTRE VÍRGULAS.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Pelo que entendi esta pedindo para analisar somente a parte "que lhe respondeu:" da pra eliminar apenas uma sabendo-se que se trata de oração subordina. Minha duvida foi em razão da APOSITIVA, pois termina com dois pontos, fiquei entre letra A e C, não tive a maldade de analisar todo o contexto. =(

  • Muito boa sua explicação, Vinícius Cerqueira.

  • Errei essa questão.

    Pois lembrei que ao retirar Orações Adj Explicativas não fazem diferença. 

    Tirando "que lhe respondeu" perde o sentido.

  • Comunicou isto ao general, que(ao qual ) lhe respondeu : ExpliCativa= Com vírgula

    Comunicou isto ao general que(ao qual) lhe respondeu : Restritiva=  SEM VÍRGULA

    segue os estudos ! 

  • Comunicou(1) isto ao general, que(2) lhe respondeu(1).


    *VAMOS BRINCAR DE ANÁLISE SINTÁTICA
    1. ACHE OS VERBOS
    2. VEJA SE O "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE OU PRONOME RELATIVO...
    * E COMO FAÇO ISSO... VEJA SE DÁ PRA TROCAR POR (ISSO), SE DER, ENTÃO SERÁ CONJUNÇÃO

    3.SE FOR PRONOME RELATIVO A ORAÇÃO SERÁ CHAMADA DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
    *JÁ QUE TEM DOIS VERBOS E HÁ UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E OUTRA SUBORDINADA, ESTA CONTENTO O "QUE" PRONOME

    4. SE TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA
        SE NÃO TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA
    ** SE COLOCAR OU TIRARMOS A VÍRGULA MUDAREMOS O SENTIDO ( isso despenda em questões da Cespe )

    GABARITO "A"
  • ótima explicação Eliel!

  • Complementando:

    Orações Subordinadas Substantivas Apositivas

    Funcionam como aposto da principal; vêm normalmente separadas por dois-pontos, vírgula ou travessão.

    – Quero apenas uma coisa de você: que aprenda português.

    – Tenho um grande sonho, que você aprenda português!

    – A minha vontade – que você aprenda português – se realizou.

    Obs.: A conjunção integrante da oração apositiva pode vir implícita: “Corre um boato na

    principal rede de televisão, a saber: (que) o dono da emissora pretende vendê-la.”.


    Fonte: A Gramática para Concursos( Fernando Pestana. pg. 818)

  • Gabarito: A  Oração subordinada adjetiva explicativa

    Comunicou isto ao general, que lhe respondeu

    c: com; v: vírgula.

     

     

  • expliCativa: Com vírgulas

    reStritiva: Sem vírgulas

  •  a)Oração subordinada adjetiva explicativa

    è OSAE porque está explicando o objeto do período. Se fosse oração subordinada adjetiva restritiva viria sem virgula, cujo significado seria de que haveria vários generais e o narrador esta referindo àquele que respondeu.

  • Ótima dica, Lucas Bernardo!
  • esta certinho, pois esta isolada por pontuacao.

  • explicativa = com vírgula

    restritiva = sem vírgula

  • A

    A

  • Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

    Pronome Relativo>> "que" troque por "o qual"

    Comunicou isto ao general, o qual  lhe respondeu:

     

  • ...Comunicou isto ao general, [O QUAL] que lhe respondeu...

    Oração subordinada adjetiva explicativa. Olhe a virgula.

  • o pronome relativo ~QUE~sempre introduz uma oraçao subordinada substantiva ADJETIVA

  • Observe que o "QUE" é um pronome relativo (pode ser trocado por "o qual")

    Nesse caso, a oração será subordinada adjetiva.

    MACETÃO:

    Explicativa - Entre vírgulas

    reStritiva - Sem vírgulas

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:" (Vejam que apareceu a vírgula)

    Gabarito: A - Oração subordinada adjetiva explicativa

  • troca o "que" pelo "o qual" , se tiver sentindo é pronome relativo, função de adjetivo.

    "comunicou ao general, O QUAL lhe respondeu"

  • GABARITO - A

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA!

  • Custa sublinhar o texto, IBFC?

  • Por que não a letra C ?

  • GABARITO A


ID
1358263
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto 4 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • É um transtorno de conduta / o que pode existir nesses casos.

  • SÓ DUAS PERGUNTAS: A PRIMEIRA ORAÇÃO É O.S.ADJETIVA RESTRITIVA??? A SEGUNDA É O.S. SUBJETIVA???

  • Gostaria de saber quais são os dois verbos desta alternativa! Pois este "transtorno" está com um artigo antes (um), e então este verbo não estaria sendo substantivado? Se alguém souber ou puder responder ficarei agradecido.

  • Concordo com João Neto. Colocando a frase na ordem direta é possível perceber que se trata de duas orações, sendo a segunda subordinada substantiva predicativa. Ademais, para facilitar a identificar a oração substantiva bastava fazer a seguinte troca: Um trastorno de conduta é "ISTO".

  • Márcio, vc deve observar que a primeira oração é " um transtorno de conduta é " ( primeiro verbo), enquanto a segunda é " o que pode existir" ( locução verbal). 


  • Gabarito = A

    É simples. Percebam que há a presença de um PRONOME RELATIVO "que". Consequentemente ele trará uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Através dessa percepção já consegue-se resolver a questão. Pois a única alternativa que fala sobre oração subordinada é a alternativa "A".

  • Vejam que: Nesses casos, o que pode existir/ é um transtorno de conduta. São orações que possuem vínculo uma com a outra, portanto só sobra a alternativa A, já que é a única que fala sobre ORAÇÃO SUBORDINADA.

  • Essa questão da pra matar tranquilamente se pensar que depois do "QUE" em diante é oração subordinada, sendo assim só a uma alternativa afirmando isso. Bons estudos.

  • Letra (a)


    Colocando a frase na ordem direta fica mais fácil, vejamos: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesse caso.
    1ª Oração: Um transtorno de conduta é;
    2ª Oração: O que pode existir nesse caso.
    A 2ª oração está subordinada à primeira.
  • o que pode existir é um transtorno de conduta -----> você consegue substituir um transtorno de conduta pelo termo "isso"

     O que pode existir é / isso  

    Duas oraçoes e a segunda sendo oração subordinada substantiva. 

    Desistir é para os fracos .

    Gabarito A


  • Acertei a questão apenas analisando o verbo, pois só existem 2 verbos, logo duas orações.

  • Dois verbos -> Duas orações! Simples assim!

  • Oracao  subordinada substantiva predicativa.


  • Gabarito A) Bem explicados por todos, ordem direta: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos. Duas orações: 1º Um transtorno de conduta é - 2º O que pode existir nesses casos. Uma subordinada à outra. (Lembrando que locução verbal, PODE EXISTIR, é apenas uma oração). Eu errei essa questão, por que deixei passar dois detalhes, Orações Reduzidas não têm CONJUNÇÃO ou PRONOME RELATIVO QUE e quando há LOCUÇÃO VERBAL não há oração reduzida. É isso. Suedilson. 

  • Para cada locução verbal, só se caracteriza uma oração. (Professor Alexandre Soares)

  • Oração  subordinada substantiva predicativa devido ao verbo "e" que exerce função de verbo de ligação.

  • Não é uma oração subordinada substantiva predicativa, pois as orações subordinadas substantivas iniciam, em regra, por uma conjunção integrante "que" ou "se" ( a menos que seja uma oração justaposta ou reduzida, o que não é o caso).

    .

    Neste caso  "que" é um pronome relativo e seu antecedente é "o" (pronome demonstrativo = aquilo, isto).

    - “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”;

    - Um transtorno de conduta é "o" "que" pode existir.- Um transtorno de conduta é "aquilo" -  "aquilo" pode existir - .
    .
    Se  é iniciada por um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva.

  • Comentário do professor bom, mas incompleto!!!!!

    Teria que explicar sobre o caso de subordinação que confunde a sua identificação 
    :/
  • Macete para a parte da subordinação: Como as coordenadas são invariáveis , não daria para trocar o segundo termo pelo primeiro , mas já as subordinadas são variáveis e o termo pode ser descolado e mesmo assim daríamos para entender a frase. 


    Exemplos:  O que pode existir é um transtorno de condutas( nesses casos ) I

    Portanto é SUBORDINADA. 

    Espero ter ajudado. 

    Deus é fiel ! 

  • O bom do conhecimento diversificado é que é possível usar outra forma de acertar a questão; no meu caso como estou com algumas dúvidas frutos do preparo, é que eu encontrei a qtde de orações pelos verbos.

    FÉ EM DEUS!!!! E BORA ESTUDAR!!!!!

  • GABARITO "A" PORQUE ?
    sem confusão...
    DE MANEIRA SIMPLES:
    1 verbo para cada oração. (locução verbal conta como 1 verbo). atenção agora nessa parte, o "O QUE" são 2 pronomes, "O" = pronome indefinido(aquilo)  e  "QUE" pronome relativo(o qual). aquilo o qual. o pronome relativo "o qual" esta se referindo a "aquilo", logo ele é aquilo que ele faz referencia, pode ser ler assim : aquilo pode existir é um transtorno de conduta. ou então assim: aquilo o qual pode existir é um transtorno de conduta. na primeira oração pelo fato de não haver virgula tem se uma oração subordinada adjetiva restritiva. AQUILO O QUAL PODE EXISTIR - ORAÇAO 1.  É UM TRANSTORNO DE CONDUTA -ORAÇAO 2.

    cuidado com o " O QUE " sempre tente trocar o "O" por aquilo para saber se ele é pronome indefinido. se você tentar colocar o qual direto não vai da certo, ex: O o qual ? não! aquilo(o) o qual(que).

  • Analisando a função do período:

    “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”.


    "Nesses casos" é um termo acessório deslocado que pode facilmente calar-se, ou seja, ser retirado.

    No trecho sublinhado trata-se duma Or. Sub. Adj. Res.

    No trecho negritado trata-se duma Or. Principal.


    Não há o que se falar em subordinada substantiva.

    Atenção aos comentários!

  • Engraçado que as explicações dos concurseiros são bem mais completas do que as dos professores do QConcursos (pelo menos de português)..  os caras só falam o óbvio... não têm nem o trabalho de colocar a frase na ordem direta e esclarecer a função de cada termo.. ridículo!!

  • Passando para reduzida enxergamos melhor e colocando-a na forma direta.

    Um transtorno de conduta é   o que existe nesses casos.

  • Nesse caso surgiu uma dúvida se era OSSPredicativa do Sujeito ou OSAdjetiva restritiva. Apesar de retornar ao termo anterior( poderia ser adejetiva) não se restringe a nada,  dessa forma penso que é OSSPS devido a seguinte construção: SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO NA 3ª PESSOA

  • 1 locução verbal + 1 verbo = duas orações

     

    :p

  • eu contei  foi  todos  os  verbos do texto! aff.

     

  • Afinal, é oração subordinada substantiva PREDICATIVA ou ADJETIVA?

  • Colocando na ordem direta:  "Um transtorno de conduta é o que pode existir" -

    No caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva, pois há o pronome demonstrativo "o" (equivalente a "aquilo"), seguido do pronome relativo "que", o qual retoma o pronome demonstrativo (o) na segunda oração, sendo esta subordinada em relação àquela. 

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:   TRATA-SE DE  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

     

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

     

      A   oração "que pode existir"  é o predicativo de  "um transtorno de conduta"

     

    Pois o verbo ser pede predicativo do sujeito. Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva predicativa.

     

    -   O VERBO "SER"    é verbo de ligação e não pede complemento.

     

    -  Não é uma oração subordinada substantiva subjetiva

     

     

     

     

     

     

    VIDE     Q738346

     

     

    pode existir (LOCUÇÃO VERBAL)   +   é

    ORAÇÃO CONTA POR NÚMEROS DE VERBOS

     

    TRÊS VERBOS, SENDO QUE

    02 VERBOS = LOCUÇÃO VERBAL      CONTA  COMO   01  ORAÇÃO  ( pode existir)   +    01 oração ( é )

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem  que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

     O QUAL/CUJO   = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    ISSO = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 

     

     

  • Marquei uma só oração, me achando o cara,  achando que o "é...que..." era um termo expletivo.

    Alguém sabe porque não é? 

  • "Pode existir" (locução verbal) é considerada uma oração apenas.

  • Cuidado com os comentários!  

    O Rafael Guerreiro e o Dalton foram os colegas que melhor explicaram!

     

  • Pensei que era Oração Subordinada Substantiva Predicativa Reduzida do Infinitivo

  • Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta. 

    Em ordem normal:

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

    Pra ser uma oração subjetiva substantiva haverá a conjunção integrante (que) onde a totalidade da oração substantiva pode ser substituída por (isso, disso, com isso ou a isso).

    Um transtorno de conduta é isso. 

    Como o ver ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicatvo do Sujeito.

    Logo, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

    Se estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    E quanto ao número de orações, temos 3 verbos, sendo que dois (locução verbal) valem por um.

    Temos então, duas orações.

     

    Opção A.

  • Caraaaca, na boa, vou parar de ler os comentários. A maioria escrevendo livro para explicar uma parada boba, quase bizonha.Vamos ser mais simples, objetivo e direto. Facilita no aprendizado.Não sabe, não lembra,não comenta, simples assim.

  • Dois verbos, duas orações

  • Um transtorno de conduta é isso [que pode existir nesses casos]. 

    Como o verbo ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicativo do Sujeito.

    Portanto, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

  • Simples!

    Perceba q a frese contém 2 orações!

    Pode Existir (Locução verbal) + é

    Quando dá pra substituir a frase por ISSO ou ISTO, logo, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.

  • Além de existirem duas orações (pode existir + o verbo de ligação "é"), o que acabou facilitando o encontro da alternativa foi lembrar que as orações subordinadas aceitam o deslocamento.

    "O que pode existir é um transtorno de conduta nesses casos". (VÍRGULA OPCIONAL).

    Única alternativa contendo claramente uma subordinada é a letra A.

  • O que = Pronome Demonstrativo + Pronome Relativo = Aquilo que...

  • Orações aqui se referem a verbos? Porque se for, a banca tem que usar o termo verbo, não?

  • ...o QUE PODE EXISTIR é um trantorno de conduta.

    O:pronome demonstrativo(aquilo)

    Aquilo é um transtorno de conduta.

    O(aquilo):sujeito do verbo de ligação "é".

    QUE PODE EXISTIR:oração subordinada adjetiva restritiva,com o "QUE" retomando o "o"(aquilo).

    Não existe nenhuma oração subordinada substantiva predicativa no período,conforme alguns insistem em observar.

    Bons estudos!

  • APENAS DUAS ORACOES , CONTA OS VERBOS

    A

  • O (aquilo) / que pode existir / é um transtorno de conduta

    Oração 1 (principal)

    Oração 2 (subordinada adjetiva restritiva)

    Resolvi desta forma: Separando as orações, com a oração adjetiva intercalando a oração principal. Se retirarmos a oração adjetiva (que tem função sintática de Adjunto Adnominal) a frase fica: "Aquilo é um transtorno de conduta"

    Se eu estiver errado, comuniquem-me!

    Bons estudos!

  • Quero ver me pegar denovo. auuuuuuuuuuu

  • mano, conta os verbos e ver o total de orações. Depois vai por eliminação... faz o simples que poupa tempo.


ID
1388452
Banca
IMA
Órgão
Câmara Municipal de Governador Edson Lobão - MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Superando o analfabetismo funcional

1 É consenso entre os pesquisadores da área de educação que o Brasil deve ter entre sua população alfabetizada cerca de 70% de analfabetos funcionais. Esse dado mostra o estado de calamidade pública em relação ao ensino em nosso país.

2 O analfabetismo funcional é um fenômeno no qual pessoas alfabetizadas, em todos os níveis de ensino, sabem ler e escrever, mas não conseguem interpretar os textos lidos. Manolo Perez, diretor pedagógico da Ponto Cursos e Concursos, nos dá um exemplo de como esse mecanismo funciona: "Na frase O mundo é uma aldeia global, imaginemos que uma pessoa identifique corretamente a ideia de mundo como planeta, a ideia de aldeia como a vila de uma tribo e a palavra global como algo que tem a ver com o globo. No entanto, ela não consegue compreender que a frase tem um componente metafórico no qual o mundo é colocado como um lugar onde as relações de proximidade e familiaridade de uma pequena vila são reproduzidas em grande escala, em âmbito global".

3 Em razão disso, podemos dizer que, em um plano mais abstrato, um leitor proficiente também entenderá que essa frase tem a ver com o mundo atual, mundo de possibilidades de comunicação instantânea e global.

4 O processo que leva uma pessoa a ser um analfabeto funcional ainda é um tanto ou quanto desconhecido. Alguns pesquisadores da área de educação pensam que o problema reside na qualidade do processo de alfabetização, ou da má utilização dos novos métodos de alfabetização. A falta de conhecimento profundo desses métodos por parte do professor acaba gerando uma implementação apenas superficial do ensino da linguagem.

5 Por outro lado, alguns argumentam que a distância cada vez mais acentuada entre língua escrita e falada no Brasil teria acabado por provocar a necessidade de um duplo trabalho para o aluno alfabetizado: ler e escrever em português como se estivesse traduzindo uma língua estrangeira para a sua língua nativa, aquela na qual pensa e se comunica verbalmente. Nesse caso o alfabetizador só teria sucesso na superação do analfabetismo funcional ao abordar o Português com um método de ensino para línguas estrangeiras.

6 Segundo o professor Manolo, que trabalha com superação de problemas escolares há mais de 30 anos e é pesquisador do Gepi - Grupo de Estudos e Pesquisas em Interdisciplinaridade da PUC/SP-, o analfabetismo funcional é o grande desafio do Brasil no início do século XXI. Segundo ele, a Ponto Cursos e Concursos, escola preparatória para concursos públicos, identificou o problema do analfabetismo funcional mesmo entre os alunos que almejam cargos públicos de nível superior e resolveu atuar sobre o problema. "A partir dos conceitos da Interdisciplinaridade, produzimos um projeto pedagógico voltado para a superação dos problemas escolares e entre eles o analfabetismo funcional. É necessário trabalhar o conhecimento da língua tanto com a gramática como com a interpretação e criação de textos. Sem a superação na compreensão textual fica muito difícil aprender mais e avançar em qualquer tipo de preparação, seja ela acadêmica ou profissional."

7 Os pesquisadores em educação estão trabalhando sobre esse assunto tão importante, mas resta perguntar: e a população, dá importância a esse problema?

8 Sem vontade política e demanda social não há como superar o problema do analfabetismo funcional.

Extraído de: http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras- linguagem/39/superando-o-analfabetismo-funcional-a- gravidade-de-um-problema-242121-1.asp

Sobre o trecho: “O analfabetismo funcional é um fenômeno no qual pessoas alfabetizadas, em todos os níveis de ensino, sabem ler e escrever, mas não conseguem interpretar os textos lidos.” (2º parágrafo), assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Adjunto Adnominal

    É o termo que determinaespecifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetivana oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos enumerais adjetivos. Veja o exemplo a seguir:

    O poeta inovadorenvioudois longos trabalhosao seu amigo de infância.

    Sujeito              Núcleo do Predicado Verbal               Objeto Direto                 Objeto Indireto

  • d)A palavra “funcional” desempenha a função de adjunto adnominal.

    Todo adjetivo/locução adjetiva é um adjunto adnominal

  • Pq a letra c ta errada?

  • Mariana Ribeiro, está errada porque o "ser" é verbo de ligação e fenômeno funciona como predicativo do sujeito e não complemento de "é".

  • Neste caso, nao poderia ser complemento nominal, pois esse sempre, sempre vem companhado com preposição.

  • Podiam colocar a resposta certa, porque eu coloquei a D) A palavra “funcional” desempenha a função de adjunto adnominal, e errei minha questão da prova.


ID
1388620
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão versar sobre aspecto da redação oficial.

Considere as seguintes afirmações sobre a divisão de períodos em orações e a classificação das respectivas orações.

I. No período Convém que as partes arquem com os custos processuais, temos duas orações: a primeira é a principal; a segunda é uma oração subordinada substantiva subjetiva.
II. No período Entendemos que a situação não é fácil para as partes envolvidas no litígio, temos duas orações: a primeira é a principal; a segunda é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
III. No período A razão é que dei a minha palavra ao acusado, temos duas orações: a primeira é a principal; a segunda é uma oração subordinada substantiva predicativa.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • A questão envolve conhecimento sobre orações subordinadas.

    "Convém que as partes arquem com os custos processuais". Nesta oração temos sujeito oracional, ou seja, que contém um verbo. A oração principal é "Convém". Ao substituirmos o sujeito oracional "que as partes arquem com os custos processuais" por "isto", percebemos o sujeito: "Isto convém". Temos então uma oração subordinada substantiva subjetiva, pois a oração exerce função de sujeito.

    Em "Entendemos que a situação não é fácil para as partes envolvidas no litígio" temos um verbo com complemento: "Entendemos" apresenta o complemento "que a situação não é fácil para as partes envolvidas no litígio. A regência do verbo apresenta um complemento sem preposição, o que torna a oração como subordinada substantiva objetiva direta.

    A oração "A razão é que dei a minha palavra ao acusado" apresenta a oração principal "A razão é" e o seu complemento "que dei a minha palavra ao acusado". Percebemos que na oração principal temos um verbo de ligação e que o complemento é ligado a este verbo. Temos, então, uma oração subordinada substantiva predicativa. 

    Desta forma, as três orações estão corretas.


    A resposta correta é a letra (E).
  • Convêm isso (Sujeito)

    Entendemos (VTD)= isso (Objeto direto)

    A razão é isso ( Predicativo do sujeito)

  • Alternativa: E

     

    Orações Subordinadas (Questões sempre muito capciosas)

    I - Convém (oração principal) que as partes arquem com os custos processuais (oração subordinada). O que é que convém? Isto (2ª oração). Trata-se, pois, de oração subordinada substantiva subjetiva (a 2ª oração funciona como sujeito).

    II - Entendemos (oração principal) que a situação não é fácil para as partes envolvidas no litígio (oração subordinada). Quem entende, entende algo (VTD). A 2ª oração funciona como objeto direto, pois não há preposição (de, da, para). Trata-se, portanto, de oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    III - A razão é (oração principal + verbo de ligação "é") que dei a minha palavra ao acusado (oração subordinada). Quando houver verbo de ligação e se tratar de oração subordinada, certamente será uma oração subordinada substantiva predicativa.
     

  • Errei duas vezes essa questão, por não tentar localizar o sujeito primeiro na primeira assertiva. 

     

    No período Convém que as partes arquem com os custos processuais, temos duas orações: a primeira é a principal; a segunda é uma oração subordinada substantiva subjetiva. 

     

    Reescrita: Às partes convém arcarem com os custos processuais. Convém a quem? Às partes. Partes, portanto, é o sujeito. Logo, a segunda oração é substantiva subjetiva, como bem sinalizou a assertiva. 

     

    Respota: E. 


ID
1390192
Banca
CONED
Órgão
Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BILHÕES EMBAIXO D’ÁGUA NO FUNDO DO LAGO DE TUCURUÍ

[...] Construído a toque de caixa pelo regime militar, o lago da usina de Tucuruí, no Pará, inundou uma área de 2000 km2 sem que dela se retirasse a floresta. A decomposição orgânica elevou os níveis de emissão de gases a ponto de fazer da represa, nos anos 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]

A primeira oração deste período: ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

Alternativas
Comentários
  • Consequencia

  • c) causa

  • Como no início de frase quando pode ser substituído por Uma vez que dá ideia da causa

  • Gab C

    Só colocar no inicio da frase Uma vez que

    Uma vez que ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

    Forças galerinha!!! 

    Bons estudos...

  • c-

    causa - nao ha contato com ar

    consequencia- nao apodrece

  • Já que não tem contato com o ar...

    Uma vez que não tem...

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]”. Vejamos:

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    A conformidade

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

     

    B condição

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se... 

    Ex.: Se você for,eu vou! 

    C causa

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Como você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    D concessão

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    E consequência

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    .

    Em relação à questão, se substituirmos o "como" pela conjunção "porque", ficará mais fácil de ver seu valor causal: "a parte submersa dessas árvores não apodrece PORQUE não tem contato com o ar."

    Gabarito: Letra C


ID
1431745
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Muitos países vivem da venda de matérias-primas, petróleo, minério, recursos não renováveis que, com o tempo, diminuirão e, eventualmente, desaparecerão. E, depois, o que esses países farão? Para ter outra fonte de receita, essas nações devem tentar desenvolver novos setores da economia e fabricar produtos tecnológicos que consigam vender – podem até ser produtos agrícolas, mas que exijam uso da tecnologia. Os países que fizerem isso encontrarão formas de dar um bom padrão de vida a todas as pessoas. Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho para manter a paz no mundo, porque as pessoas que trabalham duro paraganhar mais não querem desperdiçar isso numa guerra. Os países que não fizerem isso não prosperarão. Eles correm o risco de ver a qualidade de vida cair. Muitos desses países, em algum momento, começarão a desmoronar, e milhões de pessoas começarão a emigrar para as nações mais ricas. Comolidar com essa visão melancólica do futuro? Podemos resolver isso ao incentivar e ensinar o empreendedorismo tecnológico . Para que os cidadãos numa nação dediquem sua capacidade intelectual a projetar, fabricar e vender produtos inovadores, é necessário que o país crie condições certas. Entre elas, encorajara formação de engenheiros e cientistas, e encorajá-los a empreender.

                                                                                  Dan Shechtman. Revista Época, 23 jul. 2012, p. 77

Com relação as orações em destaque nas transcrições abaixo,

I. “[...] recursos não renováveis que, com o tempo, diminuirão[...]"
II. “[...] e fabricar produtos tecnológicos que consigam vender[...]"
III. “Os países que fizerem isso encontrarão formas [...]"
IV. “Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho[...]"
V. “[...] porque as pessoas que trabalham duro para ganhar mais[...]

é correto dizer:

Alternativas
Comentários
  • I , II , III e V - QUE = PRONOME RELATIVO

    IV. “Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho[...]"

     

    Acredito nisso (Conjunção integrante)

     

    LETRA E

  • I. “[...] recursos não renováveis que, com o tempo, diminuirão[...]"    ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva


    II. “[...] e fabricar produtos tecnológicos que consigam vender[...]" ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva


    III. “Os países que fizerem isso encontrarão formas [...]"                  ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva


    IV. “Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho[...]" ---> que (=isso) ---> O.S Substantiva


    V. “[...] porque as pessoas que trabalham duro para ganhar mais[...]  ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva

     

    GABARITO (E)

  • Não poderia ser a letra D, pois Oração Absoluta possui apenas 1 verbo.

    Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho para manter a paz no mundo, = 3 verbos.


ID
1447816
Banca
INAZ do Pará
Órgão
BANPARÁ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Vocações

                                                                                                          Luís Fernando Veríssimo

Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas não perdeu a mania. A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi com carinho. Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue.

“Mas, Leninha, como é que..."
“Deixa que eu me arranjo."
Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne malpassada. Ou ketchup.
Um arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para
socorrê-la - era o instinto médico - , mas botava o curativo com o rosto virado.
“Acertei? Acertei?"
“Acertou o joelho. Só que é na outra perna!" Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso.
“E as aulas de Anatomia, Leninha? Os cadáveres?"
“Deixa que eu me arranjo."
Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos.
A Olga descreveria tudo para ela.
“Agora estão no fígado. Tem uma cor meio..."
“Por favor. Sem detalhes."
Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que
precisou explicar os olhos fechados.
“É concentração, professor."

Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas.

“Mais para a esquerda... Aí. Agora corta!"
Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi
tomar um cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia muito nervoso.

“Algum problema?" - perguntou, pronta para medicá-lo.
“Você tem medo de voar?"
“Pavor. Sempre tive."
“Então por que voa?"
“Na minha profissão é preciso." “Qual é a sua profissão?"
“Piloto."
Casaram-se uma semana depois.

Sobre o primeiro período do texto, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resolvendo:

     

    Sujeito Simples - Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.

     

    Todas as orações do primeiro período são formadas por sujeito simples, logo há sujeito simples.

    Letra a) está correta.

     

    Sujeito Elíptico - Sujeito presente, porém ocultado na frase.

    Ex.: ...quando crescesse, ia ser médica. Quem quando crecesse ia ser médica? Leninha. Podemos responder pelo contexto.

    Passava horas brincando de médico com as bonecas. Quem o fazia? Leninha. O contexto nos dá a resposta.

     

    Portanto, a letra b) está correta

     

    Há uso de linguagem quando utilizamos a palavra ia se tornar ao invés de tornar-se-ia.

     

    Letra d) correta.

     

    Há oração subordinada adverbial temporal - "... Quando crecesse,..."

     

    Letra e) correta.

     

    Letra c) Sujeito indeterminado é aquele que, embora existindo, não pode ser determinado pelo contexto. Letra c) é única incorreta.

  • A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre .... aí não tem sujeito elíptico???? pra mim o sujeito aparece 4 vezes....estou errado?

  • 1º PERIODO:  "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica."

     

    a)Traz ocorrência de Sujeito Simples

    Certo. "Todos diziam que a Leninha ia ser médica."  TODOS = Sujeito simples (um só núcleo)

     

    b)"Há três ocorrências de Sujeito"

    "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica." 1º Todos; 2º Leninha (sujeito eliptico da forma verbal crescesse); 3ºLeninha ia ser médica

     

    d) "ia ser" ----> marca de informalidade. Formal: "seria médica"

     

    e) Todos diziam ---> Oração principal

    Que Leninha ia ser médica ------> oração subordinada substantivo objetiva direta.

     

     

    Se algum colega identificar algum, me corrija, por favor.  

    Valeu!

  • Fabio Henrique, o primeiro período vai só até o ponto: "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica."

  • A-Sujeito Simples: Todos

    B- três Sujeitos - Todos; a Leninha; (ela) crescesse

    C - NAO Há Sujeito Indeterminado

    D - Há uso de linguagem informal

    E - Há Oração Subordinada substantiva objetiva direta - a Leninha, quando crescesse, ia ser médica.


ID
1459309
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o item em que a oração destacada se classifica como subordinada substantiva:

Alternativas
Comentários
  • Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso".

    Os amigos sabem onde ela estuda.
    Os amigos sabem "isso"

    “Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”.” (Josué 1.9 – NVI)
  • Amém! Bendito seja Deus.


  • A oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso".
    Os amigos sabem onde ela estuda.
    Os amigos sabem "isso"
    Gab.: C

  • Gabarito C

     

    c) Os amigos sabem (oração principal) onde ela estuda (ISSO - oração subordinada substantiva subjetiva)

    quem sabe, sabe algo, sabe isso. Isso é o sujeito.

     

    d) Morava onde conseguisse abrigo (NISSO - oração subordinada substantiva objetiva indireta)

    quem morava, morava em algum lugar, morava nisso.

     

     

    Alguém sabe comentar as demais??

    a) O colégio onde ela estuda é antigo.

    b) Onde ela mora, não canta galo nem vive cristão batizado.

    e) Todos ignoram o lugar onde ela mora.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint32.php

  • c

    Verbio saber é transitivo direto, o qual exige objeto direto. No caso é a oração seguinte, classificando-a como subordinada objetiva direts

  • Os amigos : sujeito , sabem : predicado , onde ela mora :O.S.S .OBEJTIVA DIRETA.

  • Os amigos sabem ISSO.


ID
1474291
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada

Alternativas
Comentários
  • Gab. c)

    ninguém sem limites de questões pode resolver essas questões?? :(

  • eu resolvi assim: se o enunciado da questão afirma que a oração “de quem não tem pressa” está exercendo a mesma função sintática de "vagaroso" e "vagaroso" está funcionando como adjetivo, então essa oração deve exercer uma função adjetiva. Logo, gabarito C.


    Obs: só não entendi o fato da oração (“de quem não tem pressa”) funcionar como subordinada. Não há outra oração funcionando como principal ali... alguém poderia esclarecer?

  • Pablo, as orações que fornecem um valor de adjetivo são subordinadas. A frase "o passo vagoroso" é dependente sintaticamente da outra oração, mesmo que tenha sentido sozinha.

    Corrijam-me se tiver algo errado na minha explicação, por favor hehe

     

  • Apresento a análise, eliminando informações supérfluas, para facilitar o entendimento.

    O passo [de quem não tem pressa] descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente

    A oração destacada é sub adj restritiva, por qualificar o substantivo "passo". O núcleo verbal da OP é "descia".

  • ninguem fala o mais importante ,que o QUEM e pronome relativo por retomar um termo antecedente ,e ser precedido por preposiçao . resultando em uma oraçao subordinada adjetiva.


ID
1476319
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE” é subordinada:

Alternativas
Comentários
  • O "é" é verbo de ligação, logo o complemento será predicativo.

  • MACETE!

    Quando temos um verbo de ligação junto com a conjunção, temos uma predicação. Função de predicativo.

    Ex:  É QUE na compaixão.

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa  x   Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    V.Lig + que/se (=isso)                       V.Lig + Predicativo + que (=isso)


ID
1477801
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro... problema que as árvores parecem propor-nos é o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaríamos que falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilégio do silêncio, num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar. Fiéis a si mesmas, decididas a guardar um silêncio que não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar tudo de uma composição social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada que está na linguagem articulada, no jogo de transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.

Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos só atingem por alguns instantes e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.

De resto, o homem vai renunciando a esse processo de captura da árvore através da arte. Uma revista de vanguarda reúne algumas dessas representações, desde uma tapeçaria persa do século IV, onde aparece a palmeira heráldica, até Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título: Decadência da Árvore. Vemos através desse documentário que num Claude Lorrain da Pinacoteca de Munique, Paisagem com Caça, a árvore colossal domina todo o quadro, e a confusão de homens, cães e animal acuado constitui um incidente mínimo, decorativo. Já em Picasso a árvore se torna raríssima, e a aventura humana seduz mais o pintor do que o fundo natural em que ela se desenvolve.

O que será talvez um traço da arte moderna, assinala- do por Apollinaire, ao escrever: "Os pintores, se ainda observam a natureza, já não a imitam, evitando cuidadosamente a reprodução de cenas naturais observadas ou reconstituídas pelo estudo... Se o fim da pintura continua a ser, como sempre foi, o prazer dos olhos, hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente do proporcionado pelo espetáculo das coisas naturais". Renunciamos assim às árvores, ou nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos, que elas, polidamente, se permitem ignorar.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. "A árvore e o homem", em Passeios na Ilha, Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p. 7-8)

No segmento ...hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente..., a oração sublinhada complementa o sentido de um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Pedimos = VTDI

    OD - que procure tirar dela um prazer diferente - Este complemento só pode ser substituído por um substantivo e não verbo nem adjdetivo.

    OI - ao amador

  • não entendi, a questão

  • letra a.

    No segmento ...hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente..., a oração sublinhada complementa o sentido de um

    O QUE  é conjunção integrante porque pode ser substituído por ISSO (não é pronome relativo), e toda conjunção integrante inicia uma frase SUBSTANTIVA. 



  • Completa o sentindo do verbo "pedimos" e ela pode ser substituída por isso substantivo "isso".

    Hoje pedimos ISSO.


  • Oração principal:" hoje pedimos ao amador."


    Oração secundária:" que procure tirar dela um prazer diferente."

    Verbo pedir = TDI.

    "Ao amador" é o objeto indireto do verbo pedir; "que procure tirar dela um prazer diferente" funciona como objeto direto do verbo "pedir".  Dessa forma, conclui-se que essa oração é subordinada substantiva objetiva direta, pois exerce a função própria dos substantivos, além de se referir ao verbo da oração principal.  


  • pedimos (VTDI) ao amador (OI) "isso"(OD) - fica esperto aí com os termos deslocados - tá ligado?

  • hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente

    procure tirar = OS

    dela = Prepos.

    um prazer diferente = adj. adv

    Troque por "isso"

  • Fabiana ótima explicação! Conj. intergrante=isso. 

  • Conjunção subordinativa integrante (QUE/SE) introduz uma oração subordinada SUBSTANTIVA, com essa noção ja dava pra eliminar todas as outras alternativas, com exceção da A (gabarito). 

  •  Gabarito (A)

    ...hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente... = 

    ...hoje pedimos [...] ISSO -  Conjunção Subordinativa Integrante 'QUE' sempre introduz Oração Subordinativa Substantiva 

  • Sinceramente, gente alguém aí acertou 70 por cento de português dessa prova?

  • sinceramente, eu odeio português...

    Prefiro raciocínio...

    Mas ele faz parte... Então, pensamento positivo e um pouco mais de esforço... :(

  • A pior prova que ja fiz aqui no qc foi essa terrivel


  • A oração sublinhada é complemento do verbo PEDIMOS e tem função sintática de SUJEITO, então pode ser substituída por um SUBSTANTIVO.

  • GABARITO A 

     

    ...hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente...

    Quem pede, pede alguma coisa a alguém! 

     

     

    Hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente. 

             VTDI        OI                           OD

     

     

    Hoje pedimos ao amodor ISSO

             VTDI          OI          OD 

  • Gabarito: A

    O comentário do EDUARDO MARTINS está equivocado, pois não se trata de sujeito, e sim de objeto direto.

     

    ...hoje pedimos ao amador QUE procure tirar dela um prazer diferente...

     

    ...hoje pedimos ao amador => ISSO. Esse QUE é uma conjunção integrante. Logo, estamos diante de uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, a qual complementa o verbo pedimos, cujo sujeito é NÓS - implícito na frase:

     

    ...hoje "NÓS" pedimos ao amador QUE procure tirar dela um prazer diferente...

     

    Avante...

     

     

  • Pior é saber o assunto, mas errar por não saber interpretar o enunciado.

    Eu entenderia se fosse assim: 

    A oração sublinhada complementa o que? 

    Complementa o verbo (pedir)... que pode ser substituído por um substantivo. OK

    Ou... A oração complementa o sentido DO verbo (pedir), que pode ser substituído.... OK

    Assim eu entendi que a oração TEM o sentido DE verbo.... , ERRADO

    Às vezes parece até filosofia rsrsrs

     

  • Pooor favor QC, nunca troquem de prof. de português! O Alexandre é o CARA! 

  • fcc fugiu das regrinhas e foi pro conceito, interpretação, Orações subordinadas substantivas são orações que exercem as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, tendo a mesma função que um substantivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com as conjunções integrantes que e s

    letra A

  • Respondi a questão de forma semelhante ao Einstein Concurseiro, porém adicionei o raciocínio de tentar substituir o OD por um adjetivo. Ao fazer isso, o adjetivo acabava caracterizando o "amador".

  • Melhor comentário: Einstein Concurseiro

  • Basta empregar o verbo "pedir" numa situação cotidiana:

    "Pedi a você uma caneta", "Pediram ao chefe um dia de folga", "Pedia ao senador o fim do foro privilegiado".

    Perceba que a porção transitiva direta do verbo é um substantivo.

  • hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente...

     

    - > Quem pede, pede algo a alguém, ou seja, o verbo é VTDI (Verbo Transitivo Direto e Indireto). 

    -> A oração sublinhada exerce a função sintática de Objeto Direto do verbo ''Pedir''.

    -> LOGO, a oração sublinhada é um complemento do verbo ''Pedir''.

    -> Analisando a oração, percebe-se que ela não tem sentido completo e que, portanto, ela é subordinada. Mas qual oração subordinada?

    -> Ao trocar toda a oração por ''ISSO'' percebemos que se trata, então, de uma oração subordinada substantiva.

     

    -> OU SEJA: Complementa o sentido de um verbo e pode ser substituída por um substantivo pelo fato de introduzir uma oração subordinada substantiva.

  • Verbo "Pedir" é verbo transitivo direto/indireto.


    "...hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente...,"


    O que tá sublinhado poderia ser substituído por "isso"


    ...hoje pedimos "isso" ao amador...,"


    Como complementa o sentido de um verbo transitivo direto/indireto, a parte indireta é representada por "ao amador", pois quem pede, pede algo a alguém...


    Logo temos aí uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, ou seja, um substantivo que complementa um verbo. GABARITO A

  • Letra A. Veja o verbo “pedimos”: quem pede, pede algo (que procure tirar dela um prazer diferente) a alguém (ao amador). A oração é subordinada substantiva objetiva direta, ela funciona como complemento verbal.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • "Hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente"

    Note que a oração sublinhada está complementando o sentido do verbo PEDIR, bem como pode ser substituída por ISSO e é iniciada por conjunção integrante QUE. Todos esses fatores resultam em uma oração subordinada SUBSTANTIVA, a qual tem função sintática própria de um substantivo e tem um papel de complementação (por isso também pode ser chamada de Oração Completiva).

  • Mas "isso" é um pronome demonstrativo. Não entendi a ideia de ser substituída por um substantivo. Alguém me ajuda?


ID
1478785
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Considerando a passagem em destaque em “Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA.” , é correto dizer que há nela:

Alternativas
Comentários
  • Dúvida: "AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA" não seria uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

    ... a oração adjetiva não seria apenas: "QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA"? 

    estou errado? cabe recurso?

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA


    a) RESTRITIVA (sem vírgulas)- um dos- alguns dos 
    b) EXPLICATIVA (com vírgulas)- um só - todos
  • Especificadora é sinônimo de restritiva e generalizadora de explicativa? 

  • Nao entendo o que vem a ser especificadora. Nem marquei achando que estivesse errado este item.

  • Restritivas: limitam o sentido (restringem o sentido)
    Explicativas: ampliam o sentido (dão o sentido geral)


  • Penso assim:

    a) e b) estão corretas. 

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada substantiva objetiva direta.

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada adjetiva restritiva.

    Ps: O examinador, provavelmente não queria ter usado as palavras: ¨AS ÁGUAS¨ e aí, sim, apenas b) seria opção correta.

  • Olá, boa tarde.

    Também me confundi. O comando da questão está ambíguo, podendo estarem corretas as letras A e B.

    Letra A: OSS Objetiva Direta -> TODA A ORAÇÃO EM RELAÇÃO À ANTERIOR.

    Letra B: DENTRO da oração destacada há uma OS Adjetiva Restritiva.

    A ambiguidade está em requerer algo NELA (dentro dela? sobre ela?).


ID
1482247
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo.

Todos os alunos estavam cientes de que a aula começaria no horário de sempre. Os próprios representantes de classe insistiram em que todos preferiam assim. Dessa forma, o reitor decidiu que puniria os alunos retardatários.

Assinale a alternativa com a afirmação correta quanto à classificação das orações subordinadas substantivas em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Todos os alunos estavam cientes de que a aula começaria no horário de sempre. Os próprios representantes de classe insistiram em que todos preferiam assim. Dessa forma, o reitor decidiu que puniria os alunos retardatários. 


    A primeira oração temos um verbo de ligação (estavam), e a oração subordinada apresenta a preposição 'de', portanto trata-se de uma completiva nominal.

    A segunda oração é objetiva indireta, pois o complemento do verbo 'insistir' pede complemento prepositivo.

    A terceira oração o verbo decidir é VTD, portanto, objetiva direta.


    Esse foi meu raciocínio, me corrijam se estiver errado!!

  • As orações subordinadas substantivas exercem as funções próprias dos substantivos (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto). No texto, as orações em destaque classificam-se, respectivamente, como completiva nominal, objetiva indireta e objetiva direta. Observe:  
    - de que a aula começaria no horário de sempre - tem a função de complemento nominal do adjetivo cientes da oração anterior.  
    - em que todos preferiam assim - funciona como objetivo indireto, pois complementa o verbo transitivo indireto insistir da oração anterior. - - que puniria os alunos retardatários - funciona como objeto direto do verbo decidir da oração anterior. 
    CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática de Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, p. 383-386.

  • questão muito rodada da EEAR

  • D

    A primeira oração é completiva nominal; a segunda, objetiva indireta; a terceira é objetiva direta.


ID
1484542
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                O verão em que aprendi a boiar
                            Quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades
                                       fazem de nós pessoas diferentes do que éramos

                                                                                                                             IVAN MARTINS

            Sei que a palavra da moda é precocidade, mas eu acredito em conquistas tardias. Elas têm na minha vida um gosto especial.
            Quando aprendi a guiar, aos 34 anos, tudo se transformou. De repente, ganhei mobilidade e autonomia. A cidade, minha cidade, mudou de tamanho e de fisionomia. Descer a Avenida Rebouças num táxi, de madrugada, era diferente - e pior - do que descer a mesma avenida com as mãos ao volante, ouvindo rock and roll no rádio. Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada.
            Talvez porque eu tenha começado tarde, guiar me parece, ainda hoje, uma experiência incomum. É um ato que, mesmo repetido de forma diária, nunca se banalizou inteiramente.
            Na véspera do Ano Novo, em Ubatuba, eu fiz outra descoberta temporã.
            Depois de décadas de tentativas inúteis e frustrantes, num final de tarde ensolarado eu conquistei o dom da flutuação. Nas águas cálidas e translúcidas da praia Brava, sob o olhar risonho da minha mulher, finalmente consegui boiar.
            Não riam, por favor. Vocês que fazem isso desde os oito anos, vocês que já enjoaram da ausência de peso e esforço, vocês que não mais se surpreendem com a sensação de balançar ao ritmo da água - sinto dizer, mas vocês se esqueceram de como tudo isso é bom.
            Nadar é uma forma de sobrepujar a água e impor-se a ela. Boiar é fazer parte dela - assim como do sol e das montanhas ao redor, dos sons que chegam filtrados ao ouvido submerso, do vento que ergue a onda e lança água em nosso rosto. Boiar é ser feliz sem fazer força, e isso, curiosamente, não é fácil.
            Essa experiência me sugeriu algumas considerações sobre a vida em geral.
            Uma delas, óbvia, é que a gente nunca para de aprender ou de avançar. Intelectualmente e emocionalmente, de um jeito prático ou subjetivo, estamos sempre incorporando novidades que nos transformam. Somos geneticamente elaborados para lidar com o novo, mas não só. Também somos profundamente modificados por ele. A cada momento da vida, quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades irrompem e fazem de nós uma pessoa diferente do que éramos. Uma pessoa capaz de boiar é diferente daquelas que afundam como pedras.
            Suspeito que isso tenha importância também para os relacionamentos.
            Se a gente não congela ou enferruja - e tem gente que já está assim aos 30 anos - nosso repertório íntimo tende a se ampliar, a cada ano que passa e a cada nova relação. Penso em aprender a escutar e a falar, em olhar o outro, em tocar o corpo do outro com propriedade e deixar-se tocar sem susto. Penso em conter a nossa própria frustração e a nossa fúria, em permitir que o parceiro floresça, em dar atenção aos detalhes dele. Penso, sobretudo, em conquistar, aos poucos, a ansiedade e insegurança que nos bloqueiam o caminho do prazer, não apenas no sentido sexual. Penso em estar mais tranquilo na companhia do outro e de si mesmo, no mundo.
            Assim como boiar, essas coisas são simples, mas precisam ser aprendidas.
            Estar no interior de uma relação verdadeira é como estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes você boia, de vez em quando, morto de medo, sente que pode afundar. É uma experiência que exige, ao mesmo tempo, relaxamento e atenção, e nem sempre essas coisas se combinam. Se a gente se põe muito tenso e cerebral, a relação perde a espontaneidade. Afunda. Mas, largada apenas ao sabor das ondas, sem atenção ao equilíbrio, a relação também naufraga. Há uma ciência sem cálculos que tem de ser assimilada a cada novo amor, por cada um de nós. Ela fornece a combinação exata de atenção e relaxamento que permite boiar. Quer dizer, viver de forma relaxada e consciente um grande amor.
            Na minha experiência, esse aprendizado não se fez rapidamente. Demorou anos e ainda se faz. Talvez porque eu seja homem, talvez porque seja obtuso para as coisas do afeto. Provavelmente, porque sofro das limitações emocionais que muitos sofrem e que tornam as relações afetivas mais tensas e trabalhosas do que deveriam ser. Sabemos nadar, mas nos custa relaxar e ser felizes nas águas do amor e do sexo. Nos custa boiar.
            A boa notícia, que eu redescobri na praia, é que tudo se aprende, mesmo as coisas simples que pareciam impossíveis.
            Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de melhorar. Mesmo se ela acabou, é certo que haverá outra no futuro, no qual faremos melhor: com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo.
            O verão, afinal, está apenas começando. Todos os dias se pode tentar boiar.

                                                                      http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martin...
                                                                                                   verao-em-que-aprendi-boiar.html

No período “Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada.", a oração em destaque tem função de

Alternativas
Comentários
  • o que revelou-se uma delicia insuspeitada?? pegar a estrada com os filhos pequenos

  • Ao analisar uma frase, a primeira coisa que precisamos encontrar é o sujeito. Nesse caso, o termo grifado é o sujeito, o qual fazemos a pergunta: o que revelou-se uma delicia insuspeitada? E temos como resposta o termo grifado.

    Alternativa C

  • É só fazer a pergunta relativa ao verbo. "O que revelou-se uma delícia insuspeitada?" Resp: Pegar a estrada com os filhos pequenos.

    Letra C

  • Sujeito Oracional - Verbo na 3 do singular

  • O QUE/QUEM ? ANTES DO VERBO = SUJEITO

    O QUE/QUEM ? DEPOIS DO VERBO - OD

  • Caso de sujeito oracional.

  • c-

    oração subordinada substantiva subjetiva reduzida do infinitivo

  • caso do sujeito oracional! gab c

  • SUJ ORACIONAL. GAB C

  • caso claro do sujeito oracional. gab c

  • Só perguntar para o verbo: quem ou o quê? A resposta será o sujeito. Como tem verbo, é um sujeito oracional.

  • Gabarito: C

    Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada.",

    REVELOU= Verbo Transitivo Direto

    SE= Partícula apassivadora

    Pegar a estrada com os filhos pequenos = Seria o objeto direto do VTD, porém o acréscimo da P.A faz com que o objeto direto vire sujeito.


ID
1487227
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


                           São Silvestre chega a 89ª  edição com recorde de participantes 

                       Em 88 anos, desde 1925, número de atletas saltou de 146 para 27,5 mil


          Quase nove décadas e 88 edições transformaram a tradicional corrida de São Silvestre em um  megaevento capaz de reunir 27,5 mil pessoas de 41 países nas ruas de São Paulo. No dia 31 de dezembro de 1925, após o jornalista Cásper Libero se inspirar em um  evento realizado em Paris, deu-se o pontapé  inicial para a histórica prova de atletismo da capital paulista. 
           Na primeira edição, apenas 146 atletas paulistanos participaram do evento. No total, 60 percorreram todos os 6,2 mil metros entre a Avenida Paulista e a Ponte Pequena (atual estação Armênia do metrô). Alfredo Gomes, do Clube Espéria, cruzou a linha de chegada  às 0h23 do dia 1° de janeiro de 1926 em primeiro lugar, com o tempo de 23ml0s. Segundo o regulamento da  época, somente os primeiros 25 atletas receberam medalhas. 
           A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941. Na ocasião, o percurso já havia mudado, chegando a sete mil metros entre a esquina da Avenida Paulista com a avenida Angélica e o Clube de Ragatas Tietê (próximo à atual ponte das Bandeiras). A 17ª corrida de São Silvestre já contava com 1.289 atletas. 

INTERNACIONAL

           A primeira edição internacional ocorreu em 1945, com a presença de convidados sul-americanos. 0 brasileiro Sebastião Alves Monteiro travou uma dura batalha com o uruguaio Oscar Moreira e venceu a prova em 21m54s. 0 local da chegada era o mesmo de 1941. A largada, por sua vez, ocorreu em frente ao Estádio do Pacaembu. Após  o bicampeonato de Sebastião Alves, no ano seguinte, o Brasil viveu um longo jejum de vitórias. Coube a José João da Silva, em 1980, colocar ponto final à estiagem.
           No hiato, o belga Gaston Roelants sagrou-se tetracampeão em 1964, 1965, 1967 e 1968. Já o argentino Osvaldo Suarez cruzou a linha de chegada em primeiro lugar três anos seguidos, entre 1958 e 1960. Mais cinco atletas conquistaram mais de dois titulos: o colombiano Victor Mora (1972, 1973, 1975 e 1981), o equatoriano Rolando Vera (de 1986 a 1989), o brasileiro Marílson Gomes dos Santos (2003, 2005 e 2010), além dos quenianos Robert Cheruiyot (2002, 2004 e 2007) e Paul Tergat (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). 

           Os atletas do Quênia, inclusive, dominam a prova  desde a vitória de Simon Chemwoyo, em 1992. Desde então,  o país africano conquistou 13 vitórias em 21 edições. Já o Brasil venceu seis: Ronaldo da Costa (1994), Émerson Iser Bern (1997), Franck Caldeira (2006), além do tricampeonato  de Marílson dos Santos. No total, o País tem 11 conquistas - João da Mata de Ataíde cruzou em primeiro em 1983 - e     está a duas vitórias dos quenianos.

MULHERES


             As mulheres passaram a disputar a prova em 1975. Como ocorre na prova masculina, as quenianas têm  a  supremacia, com dez conquistas. Portugal e Brasil vêm em  seguida, com sete e cinco vitórias, respectivamente. A  portuguesa Rosa Mota é  a maior vencedora, com seis títulos  seguidos entre 1981 e 1986. A mexicana Maria Del Carmen  Diaz venceu em 1989, 1990 e 1992. O Brasil chegou em  primeiro lugar com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado  (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende  (2002) e Lucélia Peres (2006).
             A 89ª  edição do megaevento paulistano terá  início  às 8h40. A corrida noturna ocorreu de 1925 a 1988. Depois, veio o período em que a prova era disputada no período da  tarde. A largada ocorre nas primeiras horas do dia 31 desde  o ano passado.
                                                                                                                       (www. estadao. com.br)















Observe:

A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.

Aparece, em destaque no trecho, uma oração. Como ela se classifica?

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adjetiva explicativa: sempre introduzida por pronome relativo. A substituição do PR na frase sempre fica correto com "no/a qual" e "em que".

  • Diferença entre oração subordinada adjetiva explicativa & apositiva:

    É a oração que funciona como aposto explicativo. É sempre iniciada por um pronome relativo* e, da mesma maneira que o aposto explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. 

  • A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.
                    Oração subordinada adjetiva explicativa

    A oração subordinada adjetiva explicativa  exerce função sintática de predicativo qualificando ou generalizando o sentido do substantivo a que se refere.

  • Bizu Master, Power Turbo.

     

    O.S.A  ReStritiva --> Sem Vírgula.

    O.S.A  ExpliCativa --> Com Vírgula.

     

    GAB.: Letra "D"

  • A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.
                    Oração  subordinada adjetiva explicativa.

    Macete do William:

    O.S.A  ReStritiva --> Sem Vírgula.

    O.S.A  ExpliCativa --> Com Vírgula.

  • Subordinada adjetiva explicativa.

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941". Vejamos:

    A Coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B Subordinada substantiva predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    C Subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    D Subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    E Subordinada adverbial causal

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • GAB. D


ID
1499488
Banca
IBFC
Órgão
HMDCC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                    O que é filosofia?

Querida Sofia,

Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de esporte.
Também há os que gostam de ler. Mas os tipos de leitura também são muito diferentes. Alguns leem apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances, outros ainda preferem livros sobre temas diversos como astronomia, a vida dos animais ou as novas descobertas da tecnologia.
Se me interesso por cavalos ou pedras preciosas, não posso querer que todos os outros tenham o mesmo interesse. Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte, tenho que aceitar que outras pessoas achem o esporte uma chatice.
Mas será que alguma coisa interessa a todos? Será que existe alguma coisa que concerne a todos, não importando quem são ou onde se encontram? Sim, querida Sofia, existem questões que deveriam interessar a todas as pessoas. E é sobre tais questões que trata este curso.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fazemos esta pergunta a uma pessoa de um país assolado pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio, então a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas.
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise? Os filósofos acham que sim. Eles acham que o ser humano não vive apenas de pão. É claro que todo mundo precisa comer. E precisa também de amor e cuidado. Mas ainda há uma coisa de que todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos.
Portanto, interessar-se em saber por que vivemos não é um interesse “casual” como colecionar selos por exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um problema que vem sendo discutido pelo homem praticamente desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de saber como surgiu o universo, a Terra e a vida por aqui é uma questão maior e mais importante do que saber quem ganhou mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.

                                                                                       (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)

Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” (6º §)

Assinale a alternativa em que se faz um comentário sintático INCORRETO sobre o trecho em análise.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a assertiva "d)", teríamos:

    d) O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência do verbo "precise".

    Justificativa:

    Pois o verbo "precisar" no sentido de necessitar é VTI e VTD, podendo aceitar a regência. Quem precisa, precisa "de" algo.
    Caso fosse o mesmo verbo utilizado com o sentido de "especificar, detalhar, identificar" seria um VTD.


  • Tudo bem, concordo que a alternativa 'd' está incorreta. Mas, na minha opinião, a alternativa 'a' está meio estranha.

    Ela diz que há apenas uma oração subordinada e que é introduzida pela conjunção integrante "que". Realmente há uma oração subordinada substantiva: "Será ISSO".

    Porém o período também apresenta uma oração subordinada adjetiva: "... de que todo mundo precise". 

    Se não estou muito enganado, a função dos pronomes relativos é introduzir uma oração subordinada adjetiva.

    Sou iniciante nos estudos, se alguém puder me ajudar ficarei feliz.

  • Rodrigo, segundo a alternativa A, "Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante 'que'". A oração subordinada adjetiva não se encaixa na descrição justamente por, como você bem disse, ser introduzida por um pronome relativo, e não por uma conjunção integrante. Abs

  • Para mim a letra A está incorreta também, pedi comentários mas como sempre responderão quando a gente estiver em outra fase de estudo :(

  • Pessoal, nao estou bem convencido que a letra C esteja correta. Alguem poderia explicar ???

  • Leandro Orviedo,

    Não estou bem certo meu amigo, mas acredito que seja necessidade satisfeita. Sendo satisfeita um predicativo de necessidade. O que é que estará satisfeita - > necessidade.

    Espero ter ajudado

  • A RESPEITO DA LETRA C 

     

    “Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” (6º §)

    “Mas, uma vez(SENDO)satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” (6º §)

    SATISFEITAS -->>PREDICATIVO DO SUJEITO

     

    GABA  D

  • quem precisa,precisa de alguma coisa,logo o pronome ''que'' puxa o complemento pra perto dele

  • obs: A letra D:  obedece a regencia desse nome!!! acertei a questão mas pelo fato de não saber que nome é esse!!!! então considerei errada.

    Sei que isso não justifica mas....

  • a) Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que”. (CORRETO)

    b) “alguma coisa” cumpre a função sintática de sujeito simples do verbo “resta”. (CORRETO)

    c) O adjetivo “satisfeitas” exerce, no contexto, a função sintática de predicativo. (CORRETO) o verbo de ligação ta implícito.

    d) O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência desse nome.(ERRADO) o ''de'' é exigido por causa do verbo ''precisar''.

     

    UM HOMEM SEMI ANALFABETO COMEÇOU A ESTUDAR E COM PERSISTENCIA PASSOU EM UM CONCURSO.

    SE ELE CONSEGUIU, VOCE TAMBÉM CONSEGUE !!!!

  • GABARITO D 

    "será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?"

    Não é ligada ao nome "coisa" e sim à regência do verbo PRECISAR: quem precisa, precisa de algo. 

  • Quem precisa, precisa DE algo. resposta letra D

  • No vídeo "comentáios do professor" ele marcou como errado o intem "a)" - mas o item está correto. Por que? porque o item afirma que só existe uma oração subordinada que foi introduzida através da conjunção integrante "que", isto porque o outro "que" existente na oração  se refere ao substantivo "coisa" e portanto não é uma conjunção, isto é impossível.

    a) Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que”. 

  • O professor se embananou na explicação da letra A (no vídeo "comentários do professor"). Está correta sim. Ele fala uma coisa, e dpois não segue o mesmo raciocínio.

  • Existem duas respotas aí. Letra A e E

  • gab:D

    a letra A está correta pq o outro ''que'' não e conjunção integrante e sim pronome relativo que equivale a ''a qual''

    será que ainda resta=conj,intgrante

    alguma coisa de que todo mundo precise?= da qual( pron.relativo)

  • PREEECISA -------> DE

    Quem precisa, precisa DE ALGO

    GABA D

  • D)O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência desse nome.. A regência se dá através verbo Precisar,pois quem precisa,precisa de algo ou alguma coisa.
    (...) 
    de que todo mundo precise?

     

  • DO VERBO PRECISAR E NÃO DO NOME GAB LETRA D

  • Cadê os anjos que comentam e explicam alternativa por alternativa! APAREÇAM SEUS LIND@S :)

  • Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” 

     

    a)CORRETA-Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que”. (se trocar o "que" por "o qual, as quais..." é pronome relativo). Neste caso da frase, trata-se de uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVA(Conjunção integrante introduzida por "que, se") >> 

     

    b)CORRETA-“alguma coisa” cumpre a função sintática de sujeito simples do verbo “resta”. Resta o que? "alguma coisa"

     

    c)CORRETA-O adjetivo “satisfeitas” exerce, no contexto, a função sintática de predicativo. Todas essas necessidades(sujeito) são(verbo de ligação) satisfeitas(predicativo)

     

    d)INCORRETA-O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência desse nome. obedece a regência do verbo PRECISAR(VTI)+de >> precisar de. 

     

    Caso tenha algo errado, corrijam-me, por favor!

     

    Bons estudos!

  • precise de

  • QUEM PRECISA, PRECISA DE -> REGÊNCIA do VERBO PRCISAR.

  • Não concordo com a explicação do professor. Para mim, não há polêmica.

    De fato, existe apenas uma oração iniciada por conjunção integrante.

    A segunda oração subordinada é adjetiva, introduzida por um pronome relativo; portanto, a alternativa correta é a letra D!

    Força, guerreiros!

  • a) Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que” CORRETA

    Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que (CONJUNÇÃO INTEGRANTE) ainda resta alguma coisa de que (PRONOME RELATIVO) todo mundo precise?” (6º §)

    Ou seja, só tem um QUE que é CONJUNÇÃO INTEGRANTE!

    LETRA D

  • .Vou encarar essa banca dia 2 de fev. , nunca me sai mal em português, não é possível que dessa vez ocorra diferente

  • Havendo pronome relativo, a preposição desloca para antes dele. Sendo assim, a letra E tá correta , pois o DE é exigido pelo verbo precise.

    Exemplos:

    Aquela é a pessoa de que falei.

    Este é o autor de cuja obra eu gosto.

    Só é ter atenção e ir no final do período.

    PM/BA 2020

  • QUE BANCA


ID
1500835
Banca
IF-SE
Órgão
IF-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

                        MOMENTO NUM CAFÉ
                                                                              Manuel Bandeira

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem
                                                                 [ finalidade

Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.


Em: “Os homens que se achavam no café”, o elemento conectivo inicia:

Alternativas
Comentários
  •  b)Uma oração subordinada adjetiva;

    oração subordinada adjetiva restritiva porque esta restringindo o sentido do sujeito. Não sao quaisquers homens; somente os que se achavam no café

     

  • Quando a palavra “que” é pronome relativo, ocorre oração subordinada adjetiva.

  • GABARITO B

    b) Uma oração subordinada adjetiva;

                                     Os homens (ORAÇÃO PRINCIPAL) que se achavam no café (ORAÇÃO SUBORDINADA).

    Por que subordinada? Pois uma oração depende da outra para ter sentido (uma oração exerce função sintática para outra) - a oração subordinada depende da principal.

    Por que adjetiva? Pois são orações, introduzidas por pronomes relativos, que exercem função de adjunto adnominal para a oração principal.  

    Clareando a explicação:

    Ache o substantivo na oração - homens.

    O pronome relativo que introduz a oração subordinada adjetiva será o - QUE (pronome relativo) - RETOMA E SUBSTITUI SEU ANTECEDENTE - HOMENS (SUJEITO DO VERBO ACHAVAM).

    Para além da questão - Por que adjetiva restritiva? Pois, não se refere a todos os homens - mas, SOMENTE aqueles que se achavam no café.

    Outro exemplo.

    Os políticos que são honestos merecem o nosso respeito.

    Substantivo - políticos.

    Pronome relativo - que (introduz a oração subordinada e retoma a palavra políticos).

    São todos os políticos que a oração faz referência? Não. Apenas aqueles que são honestos. RESTRITIVA.

     

    Uma palavra principal - o substantivo.

    Que se encontra - na oração principal.

    A oração subordinada é introduzida por - pronome relativo.

    O papel da oração principal é o - adjunto adnominal - que define ou especifica o -  nome (substantivo).

  • Os homens [OS QUAIS] que se achavam no café.

    Uma oração subordinada adjetiva

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas);

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • A questão quer saber a classificação da oração iniciada pelo conectivo "que" em “Os homens que se achavam no café”. Vejamos:

    A Uma oração subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    B Uma oração subordinada adjetiva;

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

     

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

     

    C Uma oração coordenada explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    D Uma oração subordinada substantiva

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva. 

    E Uma oração subordinada adverbial concessiva.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    .

    Em relação à questão, em “Os homens que se achavam no café”, temos uma oração subordinada adjetiva restritiva (Sem vírgula. Restringe "homens").

    Gabarito: Letra B

  •  OS QUAIS


ID
1503022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Poluição atmosférica pode reduzir quantidade de proteínas
                                                                     nos alimentos
                         Pesquisa feita com trigo mostrou que essa queda pode ser de até 3%
                                                              nas próximas décadas

            Quantidades elevadas de dióxido de carbono no ar impedem o trigo de produzir todas as proteínas necessárias para seu crescimento e para a nutrição humana (Thinkstock).
            Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez que as mudanças climáticas podem comprometer a qualidade nutritiva dos alimentos. Isso ocorre porque níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção pelas plantas de nitrato, utilizado para a síntese de proteínas essenciais para o ser humano. Segundo os especialistas, nas próximas décadas pode ocorrer uma queda de até 3% na quantidade de proteínas disponíveis para consumo. Realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo foi publicado no periódico Nature Climate Change neste domingo.
             “A qualidade dos alimentos está declinando com os crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera", afirma Arnold Bloom, professor do departamento de ciência das plantas e principal autor do estudo. Segundo ele, diversas explicações já foram elaboradas para essa queda de qualidade, mas o trabalho atual é o primeiro a demonstrar através de um estudo de campo que o dióxido de carbono em excesso inibe a conversão de nitrato em proteína nas plantações.
            Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta. O problema é ainda maior no caso dos alimentos, uma vez que o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas necessárias para a nutrição do homem. O trigo corresponde a cerca de um quarto de toda a proteína na dieta humana ao redor do mundo.
            Para observar a resposta do trigo a diferentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, os pesquisadores estudaram amostras cultivadas em 1996 e 1997, nos Estados Unidos. Nessa época, ar enriquecido com dióxido de carbono foi liberado nas plantações, criando um nível elevado de carbono nos locais de teste, similar ao que se espera acontecer nas próximas décadas. Amostras de trigo para controle também foram cultivadas, sem interferência nas taxas de carbono.
            Depois de colhidas, todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo, e depois secas no forno e armazenadas a vácuo, para minimizar mudanças nos compostos de nitrogênio ao longo do tempo. Isso permitiu que, mais de uma década depois, os autores do estudo atual realizassem um tipo de análise química que não existia na época da colheita.
            De acordo com os cientistas, a quantidade total de proteínas disponíveis para consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas. Uma intensa fertilização das plantações com nitrogênio poderia compensar parcialmente essa redução, mas causaria outras consequências, como aumento dos custos, além do aumento da contaminação das águas por nitrato e da emissão de óxido nitroso, que colabora com o efeito estufa.

                                                                   Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/poluicao-...
                                                                              ca-pode-reduzir-quantidade-de-proteinas-nos-alimentos





“Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta.”
Podemos afrmar que, de acordo acordo com sua estrutura, a oração destacada no período acima trata-se de

Alternativas
Comentários
  • 'Que é denominado assimilação'....

    Que= o qual (retoma 'processo'), dessa forma, inicia uma oração subordinada adjetiva e por esta entre vírgula é explicativa.

  • "esse processo"(oração principal)
     "desempenha um papel primordial no crescimento da planta".( oração principal)
    "que é denominado assimilação"( oração subordinada adjetiva explicativa.)
    pronome relativo+verbo+vírgula.
  • Gramática da língua portuguesa tem que "tá" no sangue! 

     

    Orações coordenadas e subordinadas são leis em provas

     

    o que , na questão, está funcionando como um pronome relativo que pode ser substituido por "a qual". De acordo com as alternativas ele juntamente com a oração é uma oração subordinada adjetiva explicativa

  •  e)uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Esta explicando o sentido de processo. Se viesse sem virgulas, seria oração subordinada adjetiva restritiva porque estaria se referindo especificando ao processo descrito na oração.

  • Quando a palavra “que” é pronome relativo, ocorre oração subordinada adjetiva.

     

    Se essa oração for antecedida por vírgula, é oração subordinada adjetiva explicativa.

     

    Se não houver vírgula é oração subordinada adjetiva restritiva. 

  • ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS: VÊM SEMPRE SEPARADAS POR PONTUAÇÃO ( VÍRGULA, TRAVESSÕES OU PARÊNTESES. SEGUNDO LIVRO DO PESTANA.

  • Sem virgula restritiva.

  • GABARITO E

     

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS SÃO DIVIDIDAS EM :

     

    SUBSTANTIVAS: Inicia com conjunção integrante (que/se). obs.: Pode substituir por ISTO.

     

    ADJETIVA: Sempre iniciada por pronome relativo. São divididas em:

                                            - ReStritiVa Sem Virgula

                                           - ExpliCatiVa: Com Virgula

     

    ADVERBIAIS: Outras conjunções

     

     

    bons estudos

  • O que aí é um Pronome Relativo, ou seja, oração subordinada adjetiva. No caso, o que está entre vírgulas, então é explicativa

  • Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. 

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. 

  • subordinada adjetiva explicativa.

  • Só complementando;

    QUE : Anafórico retoma por meio de referência um termo anterior.

  • Só para complementar

    QUE; Anafórico- retoma por meio de referência um termo anterior.

  • Que é pronome relativo, então a oração é subordinada adjetiva. Como está entre vírgulas é explicativa.

  • sempre que o "que" for pronome relativo, exerce função de oração subordinada explicativa ou restritiva o esquema é assim:

    duas virgulas=explicativa

    uma virgula a esquerda= explicativa

    uma virgula a direita= restritiva

    sem virgulas =restritiva

    e quando o "que" não for pronome relativo? eu faço o que Luiz Vinicius de Lucena??

    caso ele exerça a função de conjunção integrante será inserida uma oração subordinada substantiva(subjetiva)!!

  • “Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta.”

    Bizu: Pronome relativo/ com verbo - funciona como aposto explicativo.

    Gabarito E - Oração subordinada adjetiva explicativa.


ID
1508992
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.”

Assinale a alternativa que apresenta a oração subordinada com a mesma ideia das orações grifadas acima.

Alternativas
Comentários
  • acredito que está correto devido a questão se ater a inversão da frase, sujeito predicado  -- predicado sujeito

  • A oraçao sublinhada tem caracteristica subordinada e a outra como principal.

  • Eu acho que é  uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva. 

    Tem a ideia de conceder. Para deixar mais claro:

    "Embora" chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.”
     

  • Chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.” A questão quer saber qual assertiva tem a ideia de CONCESSÃO. 

    “Embora chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.” (oração subordinada adverbial concessiva)

     

     

    a. Você não sairá sem antes me avisar

      (Você não sairá SEM QUE me avise) --> CONDIÇÃO

     

    b. Aprendeu a ler sem ter frequentado escola.

    ( EMBORA não tenha frequentado a escola, aprendeu.) --> CONCESSÃO

     

    c. Retirei-me discretamente, sem ser percebido.

    (Retirei-me discretamente, TANTO QUE não fui percebido.) --> CONSEQUÊNCIA

     

    d. Não podia fitá-lo sem que risse.

     (Não podia fitá-lo A NÃO SER QUE risse.) --> CONDIÇÃO

     

    e. Aqui viverás em paz, sem ser incomodado.

    (Aqui viverá em paz, DE FORMA QUE não será incomodado). --> CONSEQUÊNCIA

     

    gabarito B

     

  • Colocar a oração na ordem direta ajuda à entender melhor a questão. 

    Exemplo:

     “Chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.”   (Ordem Inversa)

    "O Major não faltava, embora chovesse ou fizesse sol" (Ordem Direta)

     


ID
1509163
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

A verdade é que o rapaz tem medo de que as pessoas descubram que ele não sabe ler.

No trecho destacado, há três orações subordinadas substantivas, que são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • C

    predicativa, completiva nominal, objetiva direta.


  • A verdade é que( presença de verbo de ligação) + sujeito . só pode ser predicativo do sujeito

     

    rapaz tem medo de que(complemento nominal ) substantivo abstrato+ preposição

    as pessoas descubram que (objeto direto ) presença de predicado verbal+ sujeito , então só olhar qual vai ser a transitividade do verbo

    Essas questões requerem conhecimento nos termos acessórios e essenciais, pois somente assim o compreendimento é maior)

  • GABARITO - C

    descubram que ele não sabe ler. Descubram o que? OBJETIVA DIRETA e você já matou a questão!

    Bons estudos!


ID
1512082
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto abaixo.

                  Apenas Sudeste cumpre a meta de 2,5 médicos por  mil habitantes

      Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE,  com base em informações do Conselho Federal de Medicina.
      A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95  médicos para cada mil habitantes, quando o recomendado  pelo ministério é 2,5 médicos por mil habitantes.
      Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61  médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior  relação médico/habitante, com apenas 0,98. O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País:  apenas 0,68 médico para cada mil habitantes. A melhor
relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil  habitantes.
      Outra carência revelada pelos indicadores sociais é de leitos hospitalares, embora os dados só cheguem até  2009. O País tinha 2,3 leitos em estabelecimentos de saúde  para cada mil habitantes em 2009. É um número que vem  caindo ano a ano: em 1999, eram três leitos por mil  habitantes.

                                                                                                                             (www. estodao. com.br)

Observe o trecho abaixo.

"Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

Qual é a classificação da oração em destaque?

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo.


    Que a problemática só será resolvida com o programa. 


  • substitua o que pela a qual, entao pron. relativo, ou seja, o.s.adj. restrit.

  • Orações Subordinadas Adjetivas:

    Explicativa e Restritiva, normalmente a diferença é apontada pela pontuaçã.

    Se tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva explicativa. Ex: O homem, que é racional, mata.

    Se não tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva restritiva Ex: O homem que fuma morre mais cedo.

     

  • Subordinada adjetiva restritiva.

  • Minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas sempre iniciam por pronome relativo. O pronome relativo é um termo que se refere a outro anterior chamado de antecedente.

    "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

    As orações subordinadas dividem-se em dois tipo: adjetivas / restritivas.

    Adjetivas: Geralmente estão isoladas por vírgulas, parênteses ou travessões.

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha.

    Restritivas: Ao contrário das adjetivas não vêm isoladas por vírgulas.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha.

    Dica# O pronome relativo vai exercer a função sintática de sujeito na oração onde está inserido. Ele apenas refere-se ao antecedente. Cuidado!!

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em...”. Vejamos:

    A Coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    B Coordenada sindética explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    C Subordinada substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D Subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    E Subordinada adverbial causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • aparece o que equivalente a qual e sem vírgula? Restritiva!

  • GABARITO: D

  • Quando tiver diante de uma questão como esta basta olhar para a virgula, Com virgula, expliCativa, Sem virgula, reStritiva.

  • Quando eu tiver o "que" e conseguir trocar por seus derivados ( o que, o qual, os quais....) estarei diante de um Pronome Relativo (PR), consequentemente terei uma Oração Subordinada Adjetiva. Lembre-se, com vírgula (explicativa), sem vírgula (RESTRITIVA).


ID
1516360
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase: “Não sei como ela chegou até aqui”. Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta para o trecho destacado.

Alternativas
Comentários
  • Correta: D

     

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem sua aprovação no vestibular.
                                       Objeto Direto       

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

                               
                                                                                                         
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • .....

     

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

     

     

    O verbo “saber” para ter seu sentido completado seleciona um complemento do tipo objeto direto, que indica aquilo que é sabido, ou não, se se tratar de uma frase negativa. É justamente essa informação que a oração destacada recorta. A oração não pode ser coordenada, porque ele não é independente, mas sim dependente sintática e semanticamente da outra oração presente no enunciado. Também não pode ser subordinada substantiva subjetiva, pois não informa aquele que (não) sabe. Esse, embora não esteja formalizado, é aferido pela presença da desinência número-pessoal presente no verbo “saber”.

     

     

    Fonte: CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2004.

  • (Eu) Não sei como ela chegou até aqui

    Sujeito /V.T.D / O.D

    oculto

    Oração subordinada substantiva objetiva direta


ID
1517590
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e marque, nas assertivas, V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Erupção vulcânica na Islândia impede o tráfego aéreo. Uma nuvem de cinzas vulcânicas cobriu parte da Europa e provocou o cancelamento de voos causando enormes transtornos a muitos setores. Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar."

( ) Pode-se trocar o verbo “haver" no período: “Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos" por “existir", como em “Existia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos" sem que haja nenhum problema com relação à norma culta.
( ) No período: “o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente", existe uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
( ) No período: “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar.", não há nenhum dígrafo.
( ) No período: “é possível dizer que a erupção não vai parar", tem-se uma oração subordinada substantiva subjetiva.

Alternativas
Comentários
  • R: Não tem gabarito.

    O verbo ter pode ser usado também no sentido de “existir”. Essa é considerada a flexão informal do verbo “haver”:

    ·        Havia muitas pessoas na fila

    ·        Tinha muitas pessoas na fila.

    ·        Existia muitas pessoas na fila.

    Logo, pode trocar o verbo havia por existia.

    “o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente” - há duas orações, pois, há dois verbos (afirmou e está) – há uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ·        Oração principal: o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou

    ·        Oração subordinada substantiva objetiva direta: que o processo ainda está em fase ascendente.

    Possibilidade – dígrafo consonantal (ss).

    “é possível dizer que a erupção não vai parar”, tem-se uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ·        Oração principal: é possível dizer

    ·        Oração subordinada substantiva objetiva direta: que a erupção não vai parar.


ID
1521271
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

    Quando saímos do batel, disse-nos o Capitão que seria bom que fôssemos diretamente à cruz.

Há no período duas orações subordinadas substantivas, que se classificam como

Alternativas
Comentários
  • 1) "...o capitão disse-nos que seria bom..." Disse o quê a nós? que seria bom. (Or. Sub. Subst. Objetiva direta)


    2) "...seria bom que fôssemos diretamente à cruz." "Que fossemos diretamente à cruz" é o sujeito e "bom" é a característica do sujeito ligada pelo verbo "seria". (Or. Sub. Subst. Subjetiva).


    Obs: as classificações são sempre feitas com as orações que carregarem as conjunções ou pronomes relativos.

  • num sei,só sei que foi assim


  • D- objetiva direta e subjetiva.


ID
1525963
Banca
Makiyama
Órgão
IPREJUN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


A oração “não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade” é

Alternativas
Comentários
  • letra c, com ressalvas. A pasaagem destacada pela questao diz oração, mas na realidade ha 2 orações, as quais ficam mais discerníveis colocando na ordem direta:

    Encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade não é usual.

  • Não é usual ISSO. 

  • não é usual encontrar ISSO.

    ISSO NÃO É USUAL  =  O.S.S.S.

  • Desenvolvendo: não é usual que se encontre... (Isso não é usual.) Sujeito

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

  • GABARITO LETRA C

    Esse pessoal que tem como macete ISSO, vai chegar uma hora que essa muletas não vai funcionar, é melhor você entender do que usar muletas

    encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade não é usual


ID
1526440
Banca
BIO-RIO
Órgão
ETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia. As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”

“Não basta rezar para chover”; nesse segmento do texto há duas orações reduzidas com verbos no infinitivo; a modificação correta dessas duas orações para formas desenvolvidas oracionais é:

Alternativas
Comentários
  • Orações desenvolvidas - possuem o "que" na frente do verbo e o verbo fica flexionado. gaba A

  • Para chover (Infinitivo)

    Para que (Afim disso) se chova  (Afim de que se chova)


ID
1529581
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o texto abaixo.

                                          Você ainda vai usar uma moeda virtual

    Quando a Apple lançou sua nova geração de iPhones, há algumas semanas, muita gente ficou desapontada. A empresa que era líder isolada em inovação dessa vez pareceu estar a reboque. A grande novidade em hardware foi o tamanho dos aparelhos, que cresceram.
    Mesmo isso foi "cópia" do que os concorrentes já vinham fazendo. Mas quem olhar com cuidado vai ver que verdadeira novidade estava no software, com o lançamento do Apple Pay, uma entrada de cabeça da empresa no mercado de pagamentos virtuais.
    O Apple Pay foi lido como um passo da empresa para se aproximar dos bancos e das empresas de cartão de crédito para resolver um problema que ambos não foram capazes de resolver sozinhos: massificar os celulares como meio de pagamento, transformando-o no novo "cartão de crédito" do futuro.
    No entanto, a leitura mais interessante não apareceu em muitos lugares. O Apple Pay é também uma porta de entrada para as chamadas "moedas virtuais", especialmente para o Bitcoin.
    Para quem ainda não está familiarizado, o Bitcoin é uma moeda cujo banco central é a própria internet. Ela é gerada por um complexo conjunto de regras definidas por software e está se tornando hoje um ativo cada vez mais importante.
    Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo. Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
    Outra é que o Apple Pay vai ser aberto para o desenvolvimento por terceiros. Em outras palavras, aplicativos que estão experimentando com o uso do Bitcoin (como o Stripe e o PayPal) poderão ser integrados ao sistema Apple Pay.
    O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.
    Cada vez mais lojas vão aceitar o "smartphone" como meio de pagamento. Uma vez que isso aconteça, Inês é morta. Não importará se você tem no bolso dólares, reais, bitcoins, ou dirhams marroquinos. Qualquer moeda do planeta pode ser usada para qualquer transação.
    Nesse momento, o rei do pedaço vira o Bitcoin, moeda "nativa" da internet e que se adapta melhor a ela do que qualquer dinheiro emitido em papel.
    [...]
    Isso parece ficção científica, mas anote essas palavras: você ainda vai usar uma moeda virtual.

                                                                       (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos)



Releia as seguintes passagens do texto.

I.     Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo.
II.    Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
III.   O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer qual é a classificação da frase "que eram banidos até então." ?

    Agradeço desde já.

  • Guilherme,

    A frase "que eram banidos até então.", é classificada como oração subordinada adjetiva explicativa, pela presença de vírgulas. O 'que', nesse caso, é pronome relativo e retoma o termo 'aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais'.

  • Miguel , se retomasse  'unidades monetárias virtuais' o adjetivo deveria ser banidas e não banidos , pois concorda com o sujeito em numero e gênero  , o 'que' na minha opinião se refere a 'aplicativos' .

  • Concurseira Carioca adorei sua explicação!


  • Mauro Valle, obrigado pela correção! O pronome "que" retoma a expressão inteira "aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais".

  • LETRA D - CORRETA

    DE A APPLE - SUJEITO NÃO PODE SER PREPOSICIONADO!

  • a)O trecho destacado em I apresenta uma incorreção. O adequado seria usar a forma “da”. - ERRADA

    Segundo Pestana, em A Gramática para Concursos, NÃO contrai, preposição + artigo, ANTES de SUJEITO de verbo no INFINITIVO (declarar). 

     b) A palavra “que”, destacada em II, é classificada morfologicamente como conjunção e contribui para a coesão textual. - ERRADA

    Que - pronome relativo, visto que retoma "aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais".

    Obs.: Não tem como o pronome relativo retomar apenas 'aplicativos', pois perderia o sentido do texto , parágrafo 6º.

     c) Das três palavras sublinhadas em III, uma é oxítona e as duas outras são proparoxítonas; apenas duas estão corretamente acentuadas. - ERRADA

    Sim-bó-li-co : proparoxítona ; fa-rá : oxítona ; ne-ces-sá-ria : paroxítona

     d) Em I, a separação entre preposição e artigo, no trecho destacado, é prescrita pela norma culta da língua. - CORRETA, justificativa na 'a'.

     e) Em II, a oração introduzida pelo “que” em destaque é classificada como subordinada substantiva subjetiva. ERRADA

    Pronome relativo : inicia oração subordinada ADJETIVA, neste caso , explicativa.

  • gab: letra d. A maioria dos gramáticos, respaldados pela doutrina de que ''o sujeito não pode vir regido de preposção'', dizem que isso é uma incorreção gramatical:
    Em virtude da regra gramatical impedir (...) 
    O correto seria:
    Em virtude de a regra gramatical impedir (...)

    fonte: a gramática do pestana.

  • isso mesmo, Super Concurseira!

  • a)O trecho destacado em I apresenta uma incorreção. O adequado seria usar a forma “da”. - ERRADA

    Segundo Pestana, em A Gramática para Concursos, NÃO contrai, preposição + artigo, ANTES de SUJEITO de verbo no INFINITIVO (declarar). 

     b) A palavra “que”, destacada em II, é classificada morfologicamente como conjunção e contribui para a coesão textual. - ERRADA

    Que - pronome relativo, visto que retoma "aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais".

    Obs.: Não tem como o pronome relativo retomar apenas 'aplicativos', pois perderia o sentido do texto , parágrafo 6º.

     c) Das três palavras sublinhadas em III, uma é oxítona e as duas outras são proparoxítonasapenas duas estão corretamente acentuadas. - ERRADA

    Sim-bó-li-co : proparoxítona ; fa-rá : oxítona ; ne-ces-sá-ria : paroxítona

     d) Em I, a separação entre preposição e artigo, no trecho destacado, é prescrita pela norma culta da língua. - CORRETA, justificativa na 'a'.

     e) Em II, a oração introduzida pelo “que” em destaque é classificada como subordinada substantiva subjetivaERRADA

    Pronome relativo : inicia oração subordinada ADJETIVA, neste caso , explicativa.


ID
1535557
Banca
Quadrix
Órgão
COREN-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Cientistas descobrem 'superantibiótico' em
                                                 sangue de pandas

                               Composto mostrou potencial contra variantes de
                                 micro­-organismos resistentes a medicamentos.

                                                                                                                              03 de janeiro de 2013 | 8h 57

       Cientistas da Universidade Agrícola de Nanjing, na China, descobriram no sangue de um panda gigante um poderoso antibiótico capaz de matar bactérias e fungos.
        Segundo afirmam os especialistas, a substância encontrada na corrente sanguínea desses mamíferos poderia ser a base para a criação de uma nova geração de medicamentos antibacterianos.
       Ao analisar o DNA do panda, os pesquisadores encontraram o composto, denominado cathelicidin-AM, que "revelou uma atividade potencial antimicrobiana contra um amplo espectro de micro-organismos, incluindo bactérias e fungos, tanto em suas versões comuns como nas variantes resistentes aos medicamentos", disse o médico Xiuwen Yan, responsável pelo estudo.
      O cathelicidin-AM é liberado pelo sistema imunológico desse tipo de urso em estado selvagem, especialmente para protegê-los de infecções.

Preservação

      Os pandas gigantes estiveram à beira da extinção e hoje existem em torno de 1,6 mil exemplares nas florestas.
      Yan, entretanto, descartou os temores de que, com a descoberta, possa haver uma caça maciça aos animais
      Ele explica que sua equipe de cientistas conseguiu sintetizar artificialmente o composto químico em laboratório, por meio da decodificação dos genes e, assim, produzindo uma molécula conhecida como peptídeo.
      A ideia agora é desenvolver a substância como um novo remédio contra superbactérias ou como antisséptico para limpar superfícies e utensílios.
      Os cientistas, entretanto, acreditam que ainda haja outros compostos a serem descobertos no genoma dos pandas.
       Após a destruição dos bosques de bambu na China e no Sudeste Asiático, habitat natural desses animais, o número de ursos diminuiu consideravelmente.
       Apesar de grandes somas de dinheiro investidas em projetos de preservação, houve pouco progresso nos últimos anos.
       Segundo especialistas, os pandas dificilmente se reproduzem em cativeiro, além de apresentar um comportamento individual, o que dificulta a conservação da espécie.

                                                                                                               ( Disponível em www.estodao.com.br)

Sobre o trecho destacado em "Ele explica que sua equipe de cientistas conseguiu sintetizar artificialmente o composto químico em laboratório, por meio da decodificação dos genes e, assim, produzindo uma molécula conhecida como peptídeo.", analise as afirmações.

I. É uma oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
II. É uma oração iniciada por uma conjunção subordinativa adverbial causai.
III. Apresenta um problema sério de concordância verbal.

Pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Quem explica, explica algo ou alguma coisa.

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

  • Sobre o trecho destacado em "Ele explica que sua equipe de cientistas conseguiu sintetizar artificialmente o composto químico em laboratório, por meio da decodificação dos genes e, assim, produzindo uma molécula conhecida como peptídeo.", analise as afirmações.
     

    Análise:

    I. E. 1 -Vamos identificar primeiramente a oração principal e a subordinada.

    Ele explica que sua equipe de cientistas conseguiu sintetizar artificialmente o composto químico em laboratório

    OR. PRINCIPAL  OR. SUBORDINADA

    2 - Perceba que toda a oração subordinada pode ser sintetizada pelo termo 'isso' complementando o sentido da oração anterior.

    Ele explica isso

    OR. PRINCIPAL  OR. SUBORDINADA

    3 - Quando isso acontece, temos uma oração subordinada substantiva. Agora há vários tipos de orações subordinadas substantivas: 1 - subjetivas, 2 - objetiva, ... 

    Ele explica isso

    OR. PRINCIPAL  OR. SUBORDINADA SUBSTANTIVA

    4 - Perceba que não temos um o.s.s. subjetiva porque a palavra 'isso' não é sujeito da oração. O sujeito é o termo 'Ele'. Logo podemos afirmar que não temos um oração subordinada substantiva subjetiva. Na verdade ela é uma substantiva objetiva direta (atua como objeto direto).

    Ele explica isso

    OR. PRINCIPAL  OR. SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    ELE - sujeito

    2. E. Se é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, não temos conjunções subordinativas adverbiais. Ou temos uma conjunção subordinativa substantiva ou conjunção subordinativa adverbial (indicando uma circunstância). Ex:

    Quando for aprovado, comprarei uma casa de luxo

    OR. SUBORDINADA, OR. PRINCIPAL

    Quando = conjunção subordinativa adverbial condicional.


    III. E. Não há erros na concordância.

    d) X

  • Excelente explicação Roger Sampaio, Obrigada!

  • Minha contribuição.

    Os tipos de orações subordinadas substantivas são respectivamente:

    a) Oração subordinada substantiva subjetiva;

    Ex.: Que todos estudem é importante.

    Oração principal

    Oração subordinada substantiva subjetiva ---> Função de sujeito

    b) Oração subordinada substantiva predicativa;

    Ex.: O importante é que estudemos.

    Oração principal

    Oração subordinada substantiva predicativa ---> Função de predicado

    c) Oração subordinada substantiva objetiva direta;

    Ex.: Eu espero que todos estudem.

    Oração principal

    Oração subordinada substantiva objetiva direta ---> Função de objeto direto

    d) Oração subordinada substantiva objetiva indireta;

    Ex.: Todos visam a que passem no concurso.

    Oração principal

    Oração subordinada substantiva objetiva indireta ---> Função de objeto indireto

    e) Oração subordinada substantiva completiva nominal;

    Ex.: Eu estou certa de que vocês estudam.

    Oração principal

    Oração subordinada substantiva completiva nominal ---> Função de complemento nominal

    f) Oração subordinada substantiva apositiva.

    Ex.: Eu tenho uma certeza: que vocês estudam.

    Oração principal

    Oração subordinada substantiva apositiva ---> Função de aposto

    Abraço!!!


ID
1536154
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A geração de pais-avôs
                    Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice
                   chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos
                         têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem
                                                  deixar de ser jovem.


                                                                                                                                               Isabel Clemente

        Eles tiveram filhos depois - ou bem depois - dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.
        [...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.
        Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade", da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.
        “Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre".
        Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se". Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.
        A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho" é um exercício inútil.
        “Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer", diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.
        Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas". Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem", você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.

                                                              Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clem...
                                                                                                   noticia/2014/03/geracao-de-bpais-avosb.html

“Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro...”

No excerto acima, a oração destacada estabelece

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Oração Subordinada Adverbial Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que).
  • Conjunções subordinativas finais: iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade, objetivo.

    para que, a fim de que, porque [para que], que

    ex: Aqui vai o livro para que o leia. Fiz-lhe sinal que se calasse.

  • PARA + Infinitivo = FINALIDADE

  • Subordinada Adverbial Finais:  para que, a fim de que, que

  • uma relação de finalidade em relação à oração que a antecede.

  • GABARITO: LETRA E

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro...”. Vejamos:

    A uma relação de causalidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    B uma relação temporal em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    C uma relação de concessão em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    D uma relação de conformidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

    E uma relação de finalidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções  

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

    Gabarito: Letra E

  • PARA + INFINITIVO = Final


ID
1536469
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Descoberta de gene ligado à puberdade precoce pode
                                                antecipar diagnóstico


            Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilas e na região pubiana, menstruação, mudança do tom de voz são sinais comuns da puberdade. Os que estão relacionados às meninas aparecem, normalmente, entre os 8 e os 14 anos; nos meninos, eles despontam entre os 9 e os 15 anos. A transformação natural do corpo humano já é uma fase que requer acompanhamento. Quando ela ocorre de forma precoce, às vezes aos 5 anos, os reflexos podem ser físicos, como a interrupção do crescimento, mas também psicológicos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) identificou um gene relacionado à doença que pode antecipar o diagnóstico e facilitar o tratamento.
            A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas, percebeu, ao longo dos mais de 20 anos de carreira, que era recorrente a presença de histórico familiar entre os casos de puberdade precoce. “Observamos a ocorrência de familiares afetados e até então não havia nenhum tipo de estudo", disse. O que se sabia, a partir de um estudo israelense desenvolvido em 2004, é que a hereditariedade da puberdade precoce estava presente em aproximadamente 27% dos casos, informou a endocrinologista.
            Foram selecionadas 15 famílias, reunindo 40 pessoas. A doença causa o desenvolvimento acelerado do corpo pelo aumento prematuro na produção do hormônio que libera as gonadotrofinas: o GnRH, que comanda o amadurecimento sexual do organismo. A partir do sequenciamento genético desses pacientes, Ana Claudia identificou uma nova causa para o início antecipado da puberdade: uma falha no gene MKRN3. Os resultados foram publicados na revista científica americana New England Journal of Medicine.
            O estudo não tem como objetivo trazer mudanças no tratamento da puberdade precoce. “O procedimento terapêutico é totalmente estabelecido e efetivo", destacou. A partir da compreensão da causa, no entanto, é possível antecipar o diagnóstico e iniciar o uso dos remédios assim que aparecerem os primeiros sintomas. “Se o teste genético estiver disponível, pode-se fazer a análise antes mesmo de ocorrer a manifestação clínica para saber se está ou não sob risco de desenvolver precocemente", apontou.
            Ana Claudia destaca que quanto mais cedo é iniciado o tratamento, mais se evitam os efeitos negativos da doença. Entre eles, os de viés psicológico, como a estigmatização da criança em razão do aparecimento de sinais puberais estranhos à faixa etária. “A menina passa a ter mama, até a menstruar muito cedo, e isso é um desconforto psicológico muito grande para a criança e para a família", avaliou. Segundo os pesquisadores, a antecipação da menarca pode, inclusive, sujeitar a criança a algum tipo de abordagem sexual inadequada.
Do ponto de vista endocrinológico, há também o comprometimento da estatura. “Com o aumento dos hormônios sexuais, como o estradiol, nas meninas, e testosterona, nos meninos, há alteração da maturação óssea e diminui o tempo de crescimento", explicou. A interrupção do desenvolvimento ósseo pode provocar a perda de 10 a 12 centímetros de altura em relação ao esperado para vários padrões familiares. Na vida adulta, as mulheres com puberdade precoce estão mais sujeitas a ter câncer de mama e de endométrio. Além disso, são mais frequentes os transtornos de ordem psicológica.

                                                                  http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/descoberta-de-gene-liga- do-a-puberdade-
                                                                                                                              precoce-pode-antecipar-diagnostico,9101b056a3d-
                                                                                                                                          04410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html


Em “A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas...”, a oração em destaque

Alternativas
Comentários
  • "que atua na área.." (quando que exerce função de pronome relativo, a oração é subordinada adjetiva). Portanto, as orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas (sem vírgula) ou explicativas (com vírgula). Lembrando que o uso ou não de vírgula altera o sentido da frase. Nesse caso é uma oração subordinada adjetiva (porque possui o pronome relativo "que") explicativa (porque há vírgula). 

    Gabarito: D

  • Gab: D

     

     ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    RESTRITIVA = NÃO POSSUI VÍRGULA

     

    EXPLICATIVA = POSSUI VÍRGULA

  • OSAE - Oração subordinada adjetiva explicativa.

  • D

    Pois é uma Or.Sub.Adj.Exp.

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ( O TERMO APARECE ENTRE VÍRGULAS). 

  • Sim Gabryelle Nogueira o verbo da oração é "percebeu" que se encontra logo depois da ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

  • GABARITO: LETRA D

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas) ;

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • EXPLICATIVA = Com Vírgula

    RESTRITIVA = Sem Vírgula

  • Sobre a oração em destaque em “A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas...”, podemos afirmar:

    A expressa restrição, pois o autor não está se referindo a qualquer pesquisadora, mas especificamente à Ana Claudia Latronico.

    Errado, Expressa explicação.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    B é uma completiva nominal, pois funciona como complemento do substantivo antecedente, no caso, o nome da pesquisadora.

    Errado. É subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE 

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO) 

    C é uma oração subordinada subjetiva, pois exerce função de sujeito.

    Errado. É subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D é uma oração explicativa, pois acrescenta informação à oração principal.

    Certo!

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    E não deveria ser precedida por vírgula em decorrência da função que exerce.

    Errado. Pode vir precedida por vírgula sim! Nesse caso, a vírgula indica explicação.

    Gabarito: Letra D

  • Eles botam o trecho sem a vírgula no final pra quê? Todo mundo vai olhar pra conferir se é explicativa ou restritiva.

  • As orações subordinadas adjetivas explicativas, que são introduzidas por pronomes relativos, vêm com vírgula, podem ser retiradas do período sem causar danos ao sentido.

    Letra D.


ID
1544899
Banca
IDECAN
Órgão
CNEN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Texto I

                                     Visão comunicativa


      Até pouco tempo atrás, a qualificação de empresários, headhunters, executivos e CEOs e dos mais variados profissionais se fundava no domínio de outro idioma - o inglês em particular. Num mundo globalizado, saber outra língua é signo e condição competitiva.
      Décadas recentes demonstraram, no entanto, que já é digna de atenção a maneira como nossos recursos humanos buscam reciclar o próprio português. Aumenta a necessidade de usar o idioma de forma refinada, como ferramenta nos negócios, ou pelo menos de modo a não pôr a perder um negócio.
      O mercado brasileiro avança em seus próprios terrenos, não só os globalizados. Vivemos hoje num país em que mais de 800 milhões de mensagens eletrônicas diárias são trocadas, muitas das quais enviadas para tratar de questões empresariais. Há mais relatórios, encontros entre empresários, almoços de negócios, apresentações em reuniões de trabalho. Cresce o número de situações em que as pessoas ficam mais expostas por meio da escrita e da retórica oral, expondo a fragilidade de uma má formação em seu próprio idioma. Não por acaso, cresce também a procura  por aulas de língua portuguesa, destinadas a executivos, gerentes e os mais diversos tipos de profissionais.
     A velocidade da mensagem eletrônica não perdoa desatenção. Texto de correio eletrônico, de redes sociais com fins corporativos e de intranets deve ser simples, mas exige releitura e cuidado para acertar o tom da mensagem. Se por um lado a popularização da tecnologia nos ambientes de trabalho fez com que as pessoas passassem a ter contato diário com a língua escrita, por outro a enorme quantidade de mensagens trocadas nem sempre deixa claro onde está o valor da informação realmente importante. As mensagens eletrônicas do mundo empresarial dão ainda muita margem a mal-entendidos, com textos truncados, obscuros ou em desacordo com normas triviais da língua e da comunicação corporativa.
      Quem se comunica bem no mundo profissional não é quem repete modelinhos e regras, ideias e frases feitas aprendidas em cursos prêt-à-porter de comunicação empresarial. Saber interagir num ambiente minado como o das organizações ajuda a carreira, mas para ter real efeito significa dar voz ao outro, falar não para ouvir o que já sabia, mas descobrir o que não se percebia por pura falta de diálogo.

                           (Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa. Ed. Segmento. Janeiro de 2014.)

Acerca da construção “Num mundo globalizado, saber outra língua é signo econdição competitiva."(1º§), é correto afirmar que pode ser identificada uma

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos como oração subordinada  subs. subjetiva, é interessante, neste caso, colocá-la na ordem direta, ficando da seguinte forma:


    "É signo e condição competitiva, num mundo globalizado, saber outra língua" (começando com o verbo saber dá no mesmo)

    Para facilitar, é bom substituir a oração subordinada substantiva subjetiva pelo pronome substantivo ISSO

     A função que a palavra isso desempenhar será a função da oração. 
    O verbo da oração principal vem sempre na terceira pessoa do singular, dai o porquê da informação ser IMPESSOAL.

    Desta forma temos:
    É signo e condição competitiva . . . saber ISSO /   Saber ISSO é signo e condição competitiva  /  ISSO é sujeito.

    Portanto, Gab. E

  • Acredito que o ISSO seja a frase toda: "saber outra língua"

    ISSO é signo e condição competitiva

    É signo e condição competitiva ISSO

  • E o que diferenciou ser E, e não D (pessoal/impessoal)?

  • 1 Num mundo globalizado, saber outra língua É signo e condição competitiva.

    O que é? Sujeito / é o que? Predicativo do sujeito.

    Saber o que? outra língua. saber isso. Isso retoma o sujeito. Portanto oração subordinada substantiva subjetiva.

    2 A razão É que dei a minha palavra ao acusado.

    O que é? Sujeito / é o que? Predicativo do sujeito.

    A razão É isso. Isso retoma o sujeito? Não, retoma o  Predicativo do sujeito, Neste caso será oração subordinada substantiva predicativa.

  • GABARITO - E

    saber outra língua é signo e condição competitiva.

    saber outra língua é ( isso )

    Trocando o " que" por " isso " = Conjunção Integrante

    A conjunção integrante introduz orações substantivas.

    A subordinada está trabalhando como sujeito.

    Uma das estruturas da Subjetiva :

    i) verbo de ligação + predicativo:

    Or. Principal / Or. Sub. Subst. Subjetiva

    É impossível / fazer isso

  • (saber outra língua) é (signo de....)

    (sujeito) (verbo de ligaçao) (predicativo do sujeito)

    no lugar do sujeito temos uma oração, pois há um verbo =

    oração subordinada substantiva subjetiva

    o verbo está no infinitivo impessoal


ID
1549093
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que a oração destacada é subordinada substantiva objetiva direta:

Alternativas
Comentários
  • 1) Objeto Direto

    É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.

    Por Exemplo:

    Abrios braçosao vê-lo. Objeto Direto

    O objeto direto pode ser constituído:

    a) Por um substantivo ou expressão substantivada.

    Exemplos:

    O agricultor cultiva a terra./ Unimos o útil ao agradável.

    b)  Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos.

    Exemplos:

    Espero-o na minha festa. / Ela me ama.

    c) Por qualquer pronome substantivo.

    Por Exemplo:

    O menino que conheci está lá fora.

    Atenção:

    Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa. Isso pode ocorrer:

    - quando o objeto é um substantivo próprio: Adoremos a Deus.

    - quando o objeto é representado por um pronome pessoal oblíquo tônico: Ofenderam a mim, não a ele.

    - quando o objeto é representado por um pronome substantivo indefinido: O diretor elogiou a todos.

    - para evitar ambiguidade: Venceu ao inimigo o nosso colega.

    Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso colega).

  • Objetiva Direta

     O  verbo  possui  sujeito,  é  transitivo  direto ( Quem sabe, sabe algo, sabe alguma coisa)  e  necessita  de  um complemento, o qual será toda a oração posterior.

    Eu sei o que eles pensam. = Eu sei isso = subordinada substantiva objetiva direta


ID
1577038
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pouco importava que os homens se esforçassem ou que contestassem as novas regras”. Sobre a análise deste período, assinale o que for INCORRETO.

Alternativas

ID
1587586
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir
                                                                abastecimento de água
                                                                                                                                                                    20/03/15

        Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda está distante.
        De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.
     O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.
     Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050.
      Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que faz parte da solução."
      Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.
     No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação.
    O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos.

                                                                   Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/
                                                                                                                    ver_noticia/5215/controler:noticias 

Assinale a alternativa que apresenta Período Composto.

Alternativas
Comentários
  • O período composto caracteriza-se por possuir uma ou mais orações - ou seja, têm de possuir mais de um verbo - indicando o término por uma pontuação (ponto final, exclamação ou interrogação). A única alternativa que se encaixa nessa descrição é a letra D. Observe:

    “Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante”.

    Bons estudos e sucesso pra nós!

  • Letra D. Oração subordinada Substantiva Objetiva Direta. Acho que é isso. Abraços.


  • PERCEBA OS PERIODOS


     a) “O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22)”.--> SIMPLES


     b) “O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição”.---> SIMPLES


     c)“No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste”.---> SIMPLES


     d)“Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante”.--> COMPOSTO ** GABARITO **


     e)“Os desafios futuros serão muitos”.--> SIMPLES
  • Quem diz, diz algo ou alguma coisa. Logo a oração subsequenbte é subordinada substantiva objetiva direta; letra D.

  • a) Locução verbal -> será + lançado SIMPLES

    b) atribui SIMPLES

    c) ganhou SIMPLES

    d) diz ; tem COMPOSTO

    e) serão SIMPLES

  • O período composto caracteriza-se por possuir uma ou mais orações - ou seja, têm de possuir mais de um verbo - indicando o término por uma pontuação (ponto final, exclamação ou interrogação). A única alternativa que se encaixa nessa descrição é a letra D. Observe:

    “Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante”.

     

    PERCEBA OS PERIODOS

     

     

     

     a) “O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22)”.--> SIMPLES

     


     b) “O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição”.---> SIMPLES

     


     c)“No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste”.---> SIMPLES

     


     d)“Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante”.--> COMPOSTO ** GABARITO **

     


     e)“Os desafios futuros serão muitos”.--> SIMPLES

  • Na letra D temos um período composto por subordinação e a oração subordinada é SUBSTANTIVA SUBJETIVA, já que a subordinada (que o Brasil tem reserva de água importante) pode ser trocada por ISTO, sem prejudicar o entendimento.

  • Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta - Verbo dizer é transitivo direto. O que Ary Mergulhão disse? Que o Brasil tem reserva de água importante. 

  • Gab: letra D

    Substitui o que por ISSO  encontra a segunda oração

    Ary Mergulhão diz (ISSO) o Brasil tem reserva de água importante

     Ary Mergulhão diz  = Primeira oração

    que o Brasil tem reserva de água importante = segunda oração

  • Letra D

    Período composto por subordinação e a oração é subordinada substantiva objetiva direta

  • Simples pessoal só procurar se tem 2 verbos simples não complica

  • “Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante”.

    Letra D, pois o pronome "que" é uma conjunção integrante podendo ser substituída por ISSO; ficando:

    "Ary Mergulhão diz ISSO".

    Logo, será uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.

    Exemplos:

    Período Composto - apresenta duas ou mais orações.

    Exemplos:

    O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.

    Fonte: site todamateria


ID
1610170
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que diria e o que faria Mandela?

 O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...] 

      A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.

Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015.Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)

Acerca dos elementos evidenciados, informe se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta.

( ) Em “para a Europa", o “para" contém uma ideia de finalidade.

( ) As duas ocorrências da expressão “no entanto" apresentam o mesmo valor.

( ) No último parágrafo do texto, “sempre" traz uma ideia de tempo, assim como “ainda".

( ) O segmento “o drama humanitário e os dilemas europeus" é sujeito composto pois possui dois núcleos.

Alternativas
Comentários
  • Poderíamos começar a responder do último item para o primeiro a fim de eliminar as demais.

    O segmento “o drama humanitário e os dilemas europeus" é sujeito composto pois possui dois núcleos. Se encontra falso pois o sujeito é mundo, ou seja, simples.(F)

    No último parágrafo do texto, “sempre" traz uma ideia de tempo, assim como “ainda". Exato. Se houvessem dúvidas poderíamos trocar o "sempre" por "todo tempo".(V)

     As duas ocorrências da expressão “no entanto" apresentam o mesmo valor. Exato. no entanto é adversativa nos dois contextos. (V)

    Em “para a Europa", o “para" contém uma ideia de finalidade. (F) Confesso que tive dificuldades nessa alternativa então fui por eliminação mesmo KKKKKKKK :*

  • Eu entendo que na primeira alternativa, o "para" tem a mesma ideia de "Em direção à Europa" que no caso não expressa uma finalidade, diferentemente do seguinte exemplo:

    ex : Vou à Europa para comprar uma casa

    O "para" na frase acima expressa ideia de finalidade, pois, apresenta o motivo da pessoa ir à Europa.

    Espero ter ajudado, bons estudos!!!

  • "Para a Europa" é finalidade.

    Quem elaborou essa questão não estava batendo bem das ideias.


ID
1611967
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao período “Em tudo na vida, é razoável que a verdade prevaleça.”, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O período é composto por coordenação.

( ) O período é simples, portanto coordenado.

( ) O período é composto, com presença de oração subordinada adjetiva.

( ) O período é composto, com presença de oração subordinada substantiva.

Alternativas
Comentários
  • Ou ele é coordenado ou ele é Subordinado, correto? no caso ele é Subordinada Substantiva. Você pergunta para o verbo : o que é Rasoável? Ele "responde" : isso (que a verdade prevaleça). A prevalência da  da verdade é razoável.

    Ajudem-me se estiver errado...

  • Sim. Composto por apresentar dois verbos e subordinado substantiva pode ser identificado pela presença do 'que' ou pela semântica. Abraços

  • Jovens, 

     

    essa oração é subjetiva e só kkkkkkk

    Me matei aqui atoa kkkkk

    O resto  não cabe.

  • Por interpretação dá pra fazer tranquilo. Não tem como ser mais de uma alternativa, o que leva a crer que apenas uma seria Verdadeira.

  • Muito obrigado, mestra Fabiana dos Anjos.

  • B

    F – F – F – V

  • Período composto por coordenação apresenta orações independentes, ao contrário da subordinação. (Ou é coordenada ou subordinada).

    "Em tudo na vida, é razoável / que a verdade prevaleça" - (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)

  • Ordem direta da oração:

    É razoável que a verdade prevaleça em tudo na vida.

    É razoável = oração principal que não apresenta sujeito.

    que a verdade prevalesça em tudo na vida = exerce a função de sujeito da oração principal, sendo portanto, oração subordinada substativa subjetiva.


ID
1627492
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CORECON - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Obrigado por ligar. Sua ligação é muito importante para nós. Se desejar serviços de instalação, tecle 1. Para reagendamento de visita, tecle 2. Para verificação de dados cadastrais, tecle 3. Para informações sobre plano de pagamento, tecle 4. Para falar com um de nossos atendentes...

Não, você não conseguirá falar com um de nossos atendentes. Mas poderá ouvir, durante 25 minutos ou mais, sucessos como “Moonlight Serenade” e o tema de “Golpe de Mestre”.

Também, quem mandou você não ter em mãos o número de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na Comunidade NetLig?

Muitas coisas mudam de forma e de nome, mas no fundo permanecem iguais. A peregrinação que temos de fazer de tecla em tecla é a mesma que, antigamente, nos levava a passar horas nas filas de uma repartição burocrática.

Cada tecla, afinal de contas, não passa de um guichê, e o cartão que devemos ter por perto ou a senha que se impõe saber de cor equivale ao papel, à guia, ao documento que nos exigem e que nunca está a contento do funcionário.

É a burocracia sem papel, a burocracia dos impulsos eletrônicos. Claro, há vantagens: não é preciso sair de casa e, enquanto você espera atendimento, com o telefone encaixado entre o ombro e a bochecha, sempre poderá fazer alguma outra coisa. Sugestões: pôr os papéis em ordem na gaveta (você poderá encontrar o cartão de crédito cujo desaparecimento tentava comunicar); teclar alguma outra senha de acesso no computador, se tiver internet banda larga (se não tem, disque para nós hoje mesmo); alongar os músculos do pescoço e da nuca; ou entregar-se a outras atividades corporais cujo nome não seria conveniente declinar aqui.

De todo modo, a burocracia eletrônica segue os princípios da antiga. Quanto mais a instituição ou a empresa economizam, mais o usuário perde tempo. No hospital público ou na assistência técnica da máquina de lavar, sempre vigora a lei da seleção natural: eliminam-se os fracos, para que só os mais fortes, ou os mais desesperados, cheguem até o fim do processo.

Claro que, quanto mais procurado o serviço, maior a fila. Se notamos tanta burocracia nas instituições públicas, é porque seu acesso é universal. Em inúmeras entidades privadas vemos a burocracia aumentar, justamente porque passaram a ser procuradas pelo grosso da população. Os planos de saúde particulares constituem o maior exemplo disso, mas bancos e cartões de crédito, cujo universo de clientes se ampliou muito, não ficam atrás.

Experimento reações contraditórias quando vou a um caixa eletrônico. Em comparação com a fila tradicional, sem dúvida ganho tempo. Mas sinto que estou também “trabalhando” para o banco. Passo a senha, digito, confirmo, conto o dinheiro: eis que sou um novo funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto algum bancário foi despedido em troca.

Tudo bem. Gasto menos tempo no banco. Mas diminuiu também a minha impressão de perder tempo. Todo trabalho, por mais mecânico que seja, faz o tempo passar mais depressa do que a pura espera. Fala-se de democracia participativa, mas a “burocracia participativa” também deveria merecer os seus filósofos.

À medida que um serviço se generaliza, crescem as possibilidades de fraude. Quando uma empresa, pública ou privada, passa do âmbito de uma distinta clientela para o universo multitudinário e turvo da humanidade em seu conjunto, torna-se inevitável multiplicar as precauções contra os indivíduos de má-fé; isso significa mais burocracia.

O que é um antivírus, um firewall ou um anti-spam, a não ser a burocratização do nosso computador? Eu costumava usar um antivírus que tinha rigores de fiscal de alfândega, parecia usar carimbos de Polícia Federal em dia de operação-tartaruga toda vez que se punha a examinar a mensagem que entrava e a mensagem que saía do meu Outlook.

Acontece que o computador, como tudo o que tem telinha (um caça-níqueis, uma TV, um videogame, um caixa eletrônico) sempre oferece ao usuário algo de lúdico, de viciante, de hipnótico.

Já a burocracia telefônica (volto a ela) é muito pior. Seu maior pecado, a meu ver, está na confusão que estabelece entre as categorias de tempo e de espaço. Entre num desses sistemas de “tecle 5 se deseja isto, tecle 6 se deseja aquilo...” e tente corrigir uma decisão errada.

Os sistemas mais extensos e irritantes usam a famigerada tecla 9 -”para mais opções”-, abrindo-se em alternativas que, para serem conhecidas integralmente, exigiriam a vida inteira. Tudo ficaria mais fácil, se o sistema fosse visualizado no espaço, num esquema em árvore, num organograma, num menu de website -ou mesmo num mapa de repartição, com suas ramificações em corredores, departamentos e guichês. No máximo, ficaremos andando de um lado para outro.

O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço. Somos forçados a prosseguir em alternativas que será sempre mais custoso reverter; avançamos em decisões tomadas no escuro, como se navegássemos num fluxo betuminoso, por rios e córregos cada vez mais estreitos, cada vez mais espessos, carregados de todas as opções já feitas, de todo o tempo acumulado e perdido naquela ligação, sem muita esperança de que, na extrema ponta do percurso, uma voz humana venha afinal falar conosco.

É assim que o sistema de ramais automáticos guarda incômoda semelhança com nossa própria vida adulta; tem algo de anacrônico, de auditivo, de analógico. Já as telas da internet, organizadas espacialmente, com seus cliques de mouse, seus compartimentos de todas as cores, seus guichês planificados e seus pop-ups imprevistos e festivos, são um modelo bem alegre em que mirar. Desde que a conexão não caia de repente.

COELHO, Marcelo. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1703200416.htm>.Acesso em: 12 abr. 2015. (Adaptado)


Assinale a alternativa em que o termo destacado foi classificado CORRETAMENTE nos parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Também, quem mandou          ISSO. ( ISSO = Substantivas).

    Objetiva direta, pois quem manda, manda alguma coisa 

  • Resposta: Letra B

    Erro da letra A

    Complemento nominal vem sempre preposicionado

    Erro da letra C

    O termo destacado é Predicativo do Sujeito

    Erro da letra D

    O termo destacado é Objeto Indireto


    Se estiver equivocada comentem, por favor!

  • A assertiva A está errada, porque o termo está completando o sentido de um substantivo concreto. Assim, trata-se de adjunto adnominal.

  • No meu entender " problema" da letra A é substantivo abstrato. O problema só existe enquanto ocorre. O termo destacado é adjunto adnominal pois tem natureza ativa, isto é, é agente. "Tecle isto, tecle aquilo tem problema."

  • Cadê a conjunção integrante na letra B para ser uma oração subordinada substantiva? Não entendi. Alguém me explica?

  • Na letra A, o termo destacado é o sujeito.  O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço.” 

  • a) “O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço.” (COMPLEMENTO NOMINAL)

    ERRADO, pois o termo “tecle isto, tecle aquilo” está restringindo o substantivo “problema”, mantendo com ele uma relação de posse (esta é a regra que uso para verficar quando o caso é de adjunto adnominal). Logo, trata-se de adjunto adnominal, não de complemento nominal.

     

    b) “Também, quem mandou você não ter em mãos o número de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na Comunidade NetLig?” (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA)

    CORRETO, pois a oração “você não ter (...)” está complementando o verbo “mandou”, exercendo a função sintática de objeto direto.

     

    c) “Passo a senha, digito, confirmo, conto o dinheiro: eis que sou um novo funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto algum bancário foi despedido em troca.” (PREDICATIVO DO OBJETO)

    ERRADO, pois a expressão “um novo funcionário” está caracterizando o sujeito oculto “eu”. Logo, trata-se de predicativo do sujeito, não de predicativo do objeto.

     

    d) “A peregrinação que temos de fazer de tecla em tecla é a mesma que, antigamente, nos levava a passar horas nas filas de uma repartição burocrática.” (OBJETO DIRETO)

    ERRADO, pois a expressão “a passar” está complementando o verbo “levava” com o uso da preposição “a”. Logo, trata-se de oração subordinada substantiva objetiva indireta, não de objeto direto.

  • Eu forcei a letra A porque não enxerguei a conjunção integrante iniciando a oração subordinada na letra B. Porém, revisando minhas anotações, nem sempre uma oração subordinada será iniciada por conjunção. É o caso da alternativa B, que, embora não tenha conjunção integrante, pode perfeitamente ser substituída por ISSO.

  • Josmar, é exatamente isso. A oração substantiva só vai ser iniciada por uma conjunção integrante quando ela for desenvolvida. Observe que na oração da alternativa "b", o verbo encontra-se na forma nominal (infinitivo). Portanto, trata-se de uma oração reduzida e, sendo assim, não tem conjunção. Apesar disso, continua sendo uma oração subordinada substantiva objetiva direta

     

    a) trata-se de um adjunto adnominal;

    c) trata-se de um predicativo do sujeito;

    d) trata-se de um objeto indireto oracional;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
1635067
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitorias. Tínhamos um sistema de jogo. Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal. O trabalho não foi de todo ruim. Foi uma derrota ruim, sabemos disso. O fiasco acabou, e a equipe está no caminho certo. Se formos avaliar os números, estamos no caminho certo e perdemos um jogo." (Luis Felipe Scolari. Revista Língua, ano 9, no. 106, agosto de 2014.

Assinale a alternativa em que se refere equivocadamente ao fragmento retirado do texto acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    b)Em “Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias.", temos um período composto por subordinação.


    Está errada, não se trata de um período composto, mas sim de período simples, observem, apenas um verbo. O que poderia confundir seria a primeira parte da frase (depois das confederações), mas trata-se ela de adj adv.

  • Alternativa B
    Pois temos um período simples, ou seja, uma oração.

    força e fé sempre !

  • Em ordem direta --> (Nós) Tivemos uma derrota e nove vitórias depois da Copa das confederações.

    No caso 1 verbo, ou seja, período simples!

  • B= Período simples, pois contém um verbo! 

  • "O trabalho não foi de todo ruim"

    "a equipe está no caminho certo"
    7x1 foi pouco Felipão
  • 7 x 1 - Mineiraço


ID
1687612
Banca
OBJETIVA
Órgão
EPTC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       No mundo inteiro, busca-se melhorar a segurança no trânsito com ações de engenharia, de fiscalização e de educação. Todas as experiências em educação de crianças e de adolescentes objetivam _________ como pedestres e ciclistas, bem como contribuir para a formação de cidadãos que respeitem a legislação e que não se envolvam em acidentes de trânsito. Espera-se que as lições aprendidas na escola perdurem até que esses jovens cresçam e tornem-se motoristas.

       Exceto por pouquíssimos programas educativos que adotam a cidadania como referência para desenvolver a consciência crítica sobre direitos e deveres no trânsito, quase todas as práticas educativas existentes no Brasil e no Exterior abordam o tema sob o ponto de vista informativo. Partem da premissa de que os alunos precisam conhecer comportamentos seguros para atravessar as vias (treinamento de habilidades psicomotoras).

       Essa prática reflete a visão de que o homem precisa adaptar-se ao automóvel, e os acidentes não são entendidos como consequência de um modo de vida que cultua o individualismo e a competição. A grande maioria das ações educativas atuais, portanto, colabora para a dominação da máquina sobre o homem. Se aos alunos não for permitido refletir criticamente sobre o trânsito, sobre as consequências da liberdade do automóvel no sistema viário, e se eles não puderem vivenciar os valores éticos, as ações educativas não estarão contribuindo para a formação de cidadãos nem de motoristas que respeitem as regras por ____________ como condição fundamental para a vida em sociedade.

       (…)

                                                                                                   http://www.sinaldetransito.com.br - adaptado

Assinalar a alternativa em que a palavra “se” NÃO inicia uma oração substantiva:

Alternativas
Comentários
  • O se em questão exprime ideia de Condição, ou seja, conjunção subordinativa condicional. Como toda oração substantiva vem com conjunção integrante, o SE da alternativa A é o gabarito!

  • As orações subordinadas substantivas exercem, em relação à oração principal, as funções sintáticas próprias do substantivo


    Bizu: Substitua o SE/QUE por ISSO, se fizer sentido será conjunção integrante


    Tudo estaria perfeito se ele tivesse resolvido o problema. Tudo estaria perfeito isso

    Sentiremos muito se vocês não vierem à festa. Sentiremos muito isso

    Não sei se comprou o carro de seus sonhos. Não sei isso

    Poderias me dizer se meu chefe já saiu?  Poderias me dizer isso

  • ~Por que não??? Tudo estaria perfeito CASO ele tivesse resolvido o problema.

  • Aternativa A temos uma ideia condicional

ID
1699417
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo toma por base um fragmento da crônica de Otto Lara Resende, intitulada “Balanço", publicada no jornal Folha de S.Paulo (05/10/2002):

Por que hei de agradar o rude sofrimento e mais rude torná-lo, na desesperança? Por que proclamar a tristeza inútil diante das coisas que secretamente e melhor compreendo? Não falarei do desamparo que finamente aperta os dedos na garganta. Não citarei o sentimento peculiar aos que têm propensão para o desengano e, mais do que nunca, ao crepúsculo, sentem-se traídos e ultrajados sem motivo. Não mais me referirei a estados de alma que nada contêm além de um vazio cinzento e interminável, um abismo de sombra e de abstrato, onde a tristeza rumina o seu cadáver.

No trecho “Não falarei do desamparo que finalmente aperta os dedos na garganta", temos o emprego da palavra “que" com o mesmo valor encontrado em: 

Alternativas
Comentários
  • VOU DAR MINHA OPINIÃO SOBRE A QUESTÃO... SE ALGUÉM QUISER AJUDAR... só lembrando no enunciado da questão... o "que" funciona como pronome relativo, dando ideia de restrição.


    A) GABARITO... PRESTE ATENÇÃO QUE NA ORAÇÃO NÃO DÁ PRA TROCAR A PARTE QUE COMEÇA COM O "QUE" POR ISSO, DESSA FORMA PODEMOS DIFERENCIÁ-LA DE PRONOME OU CONJUNÇÃO INTEGRANTE.
    Ouvi aquela música (que) você recomendou e, de fato, emocionei-me com sua letra. 

    VEJA QUE O "QUE" rsrs... RELACIONA A MUSICA COM A QUE VC RECOMENDOU E DÁ UMA IDEIA DE RESTRIÇÃO.

    B) Não conseguimos perceber que ela era apenas uma mulher desmemoriada.( ISSO)O QUE FAZ O PAPEL DE CONJUNÇÃO INTEGRANTE NA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    C) Estávamos tão encantados com as palavras do poeta que praticamente sonhávamos.

    Conjunção Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

    D) Rolo na cama, veja o relógio marcar sete horas da manhã, mas não sei que dia é hoje.( ISSO ) CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E) Olhei para a paisagem pela janela, que afinal minha casa tem janelas, mas desisti.ESSA EU CONSIDEREI COMO CONJUNÇÃO ..POIS A "A", EU JÁ HAVIA CONSIDERADA COMO CERTA...TRADUZINDO...ESSA EU N SEI..rsrs
  • Eliel , a letra Dse trata de Oração Subor. Adj. explicativa  e esta entre vírgulas  , o "que" É PRONOME RELATIVO .

    Abraço 

  • O "que" da alternativa A é restritivo, assim como o do enunciado.

  • Sempre que a palavra "que" puder ser substituída pelo termo "o qual" será pronome relativo, como a frase do enunciado. A única frase em que é possível fazer essa substituição e mantendo o seu sentido é na opção a: Ouvi aquela música que ( = o qual ) você recomendou... Nas demais opções, ao fazer essa troca, perde-se o sentido da frase!

  • O "que" na frase "Olhei para a paisagem pela janela, que afinal minha casa tem janelas, mas desisti" é expletivo, já que pode ser retirado da frase sem alteração do sentido.

  • Letra A. Vejam bem: O "que"  do enunciado e o "que" da letra A    RESTRINGEM o "desamparo" e a "música" , ou seja, não é qualquer desamparo e nem qualquer música. Portanto, em ambos os casos, as orações são subordinadas adjetivas restritivas, com pronome relativo "que".

  • Creio que a questão tenha sido mal elaborada. Quando o enunciado da questão diz: "...temos o emprego da palavra “que" com o mesmo valor encontrado em..." Não fica claro o que ele quer, pois o QUE pode ter dois valores:

    1) Or. Subordinada Substantiva (que = conj. integrante = isso) ou Or. Subordinada Adjetiva (que=pron. relativo = o qual)  https://www.youtube.com/watch?v=i4BPCrpzoFU                                                                                                                  2) Se for Or. Subordinada Adjetiva, como o QUE retoma um termo antecedente, ele pode ainda ter o mesmo valor deste temo antecedente que ele retomou, tendo neste caso outro valor.Como na questão:  “Não falarei do desamparo que finalmente aperta os dedos na garganta" o QUE tem valor de O QUAL, ele tem o valor de PRONOME RELATIVO - Or. Subordinada Adjetiva Restritiva (já que a frase não possui vírgulas), mas o QUE está retomando o termo "do desamparo" tendo assim a mesma função deste na frase em que esse termo se encontra: Não falarei do desamparo". Quem não fala, não fala sobre algo, DESAMPARO = OBJETO INDIRETO, logo, QUE = OBJETO INDIRETO.   

    Feita essa análise, qual valor do QUE o elaborador queria? O pronome relativo ou Objeto Indireto???
  • "que" com sentido restritivo, alternativa A.

  • Sobre a Letra D.

    d) Rolo na cama, veja (o) o relógio marcar sete horas da manhã, mas não sei que dia é hoje.

    Comentário: O “que” da oração acima parece um pronome interrogativo. São representados por pronomes indefinidos “que, quem, qual e quanto, em pergunta direta ou indireta”.

    Exemplos: Não sei que queres/Não sei que caderno queres.

    Rótulo sintático: Objeto direto ou melhor O.S.S.O.D.

    Fonte.: Língua Portuguesa para Concurso - PROF. Arenildo

  • 1) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA 

     

    A) GABARITO - ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    B) ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    C) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA

    D) ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    E) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

  •  “Não falarei do desamparo que finalmente aperta os dedos na garganta", Que - pronome relativo "que (=o desamparo) ...e aperta os dedos na garganta ,  valor de sujeito 

     a)Ouvi aquela música que você recomendou e, de fato, emocionei-me com sua letra.  

    voce recomendou aquela música - que com valor de objeto direto- 

     b)Não conseguimos perceber que ela era apenas uma mulher desmemoriada. 

    Não conseguimos perceber isso ( que =oração substantiva objetiva direta) 

     c) Estávamos tão encantados com as palavras do poeta que praticamente sonhávamos.

    por isso praticamente sonhávamos-valor conclusivo 

     d)Rolo na cama, veja o relógio marcar sete horas da manhã, mas não sei que dia é hoje.

    mas não sei isso oraçaõ subordinada objetiva direta. 

     e)Olhei para a paisagem pela janela, que afinal minha casa tem janelas, mas desisti.

    das janelas da minha casa olhei a paisagem  - a paisagem pelas janelas de minha casa foram olhadas por mim (sujeito) 

  • GABARITO A

     

    Eliel, creio que a alternativa D seja explicativa, pois está entre vírgulas, exercendo a função de aposto.

     

     

    bons estudos.

  • Procure o "que " pronome relativo nas alternativas. O enunciado traz uma oração subordinada adjetiva restritiva.


    A) CERTA

    B) oração subordinada substantiva objetiva direta

    C) oração sub. adverbial consecutiva = tão...que...

    D)oração sub. subst. objetiva direta

    E) oração sub. adjetiva explicativa


  • "Não falarei do desamparo / que finalmente aperta os dedos na garganta."

            Oração Principal              Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

     

    O "que" é um pronome relativo que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva e exerce função sintática de sujeito da oração a qual ele pertence. Logo, precisamos encontrar um "que" com as mesmas características. Podemos eliminar todas as assertivas em que o "que" é uma conjunção (seja subordinativa advergial, seja integrante), pois conjunção não exerce função sintática. São os casos:

     

    b) o "que" é uma conjunção integrante (introduz uma O.S. Substantiva Objetiva Direta), sem função sintática;

    c) o "que" é uma conjunção subordinativa adverbial (introduz uma O.S. Adverbial Consecutiva), sem função sintática;

    d) o "que" é uma conjunção integrante (introduz uma O.S. Substantiva Objetiva Direta), sem função sintática;

     

    Restam, então, as assertivas "a" e "e", nas quais o "que" é um pronome relativo. Contudo, estamos procurando aquele que introduz uma oração adjetiva restritiva e exerce função sintática de sujeito. Eliminamos, assim, a assertiva "e", pois

     

    e) o "que" é um pronome relativo (introduz uma O. S. Adjetiva Explicativa). Logo, exerce função sintática de aposto.

     

    O gabarito, portanto, é "a". Vejamos:

     

    a) o "que" é um pronome relativo (introduz uma O. S. Adjetiva Restritiva) e exerce a função sintática de sujeito da oração subordinada.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Quando eu vejo no enunciado "com o mesmo valor encontrado em..." Já dá um frio na barriga, porque além de escolher a alternativa correta/incorreta tenho que saber o que o enunciado quer.

  • COMENTÁRIO ARLEM AMORIM:

    1) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA 

     

    A) GABARITO - ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    B) ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    C) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA

    D) ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    E) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA


ID
1699921
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os processos de subordinação e coordenação servem para mostrar as diferentes relações semântico-sintáticas que as orações podem estabelecer entre si. Na subordinação, a relação sintática é a que se destaca. Na coordenação, por outro lado, é a semântica que se torna mais evidente. Considerando tudo isso, leia as opções abaixo.
I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro.
II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.
III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!
IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.
Dos períodos acima, quais têm orações ligadas por subordinação?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro.(oração coordenada adversativa)

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.(oração subordinada adverbial causal)

    III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!(oração subordinada adverbial causal)

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.(oração subordinada substantiva integrante)



  • Discordo do gabarito.

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.(oração coordenada explicativa)

    Note que: "parecer cansado" não pode ser causa para "trabalhar bastante"

    Se fosse o inverso – "Ele parecia cansado porque trabalhou bastante" – , seria subordinada causal.

    A causa vem antes do fato e não depois.


  • Também discordo do gabarito. Para mim o período II possui oração coordenada explicativa.

  • II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.

    Ele parecia cansado, e a causa disso foi ele ter trabalhado bastante

  • Essa questão com certeza poderia ser anulada..

    A oração II é nitidamente coordenada explicativa, porque ter trabalhado bastante parece mais uma suposição de ele estar cansado. Não tem nítida relação causa e efeito.

  • Uma dúvida: em I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro., "publicar seu livro" não é uma oração reduzida?

  • Questão horrível.


    A segunda oração do período II não é ligada por subordinação, pois, assim, seria ela uma oração subordinada adverbial causal. Como tal oração não exprime o motivo/causa de ele ter trabalhado bastante, as relações estão trocadas. Veja: Ele ter trabalhado bastante (1ª oração) é que foi o motivo/causa de parecer cansado (2ª oração - a que contém o conectivo).


    Portanto, o período II têm orações ligadas por conjunção coordenativa!


    Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.


    (porque = conjunção; porque parecia cansado = oração coordenada explicativa)

  • A II tem relação de causa e consequência sim !

  • Fabio Libonati, a IV seria oração subordinada substantiva objetiva direta , podendo ser substituída por "isso" .

  • Acertei só por me lembrar de que "mas" é uma conjunção coordenativa adversativa...

  • "Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado" 

    Não seria uma conjunção coordenativa explicativa

  • Também discordo sabei de vê a aula,onde a professora cita um exemplo parecido com esta segunda frase e coloca ela como coordenativa explicativa de dedução. Inclusive a unica letra que sobra como resposta tirando essa segunda como certa e a letra b. 

  • Concordo com o pessoal que acha que a frase II é coordenada explicativa

  • A oração II é conclusiva, pois ela dá a ideia de que o cansaço é por ele ter trabalhado muito. Note que a oração diz: Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado. Ou seja, por se notar o cansaço dele é que conclui que ele trabalhou muito.

  • A oração II é consecutiva!!! Ele estar cansado é consequência de ter trabalhado muito. Diferente da III na qual ele ter estudado muito é a causa de ter conseguido cedo o diploma.

  • "A II tem relação de causa e consequência sim !"

    Tem porque eu quero e pronto, argumento que é bom nada hein
  • Aff, nitidamente a II é coordenada explicativa. Para quem estuda é uma palhaçada um tipo de questão dessas. Miseráveis!! haha 


    #chateada.

  • Galera, há relação de subordinação tanto no item II quanto no item III. Vocês estão se prendendo à palavra "porque" como se ela apenas pudesse ser usada em orações coordenadas, quando isso não é verdade. É preciso avaliar o contexto da palavra empregada no texto. Tanto no item 2 quanto no 3 ela tem o sentido de causa/consequência, sendo o II Or. Sub. Consecutiva (podendo ser substituída por "de modo que") e o III Or. Sub. Causal (substituída por "visto que").

  • Fiz a seguinte análise:

    I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. (Oração Coordenada, pois ambas são sintaticamente independentes. MAS - indica que se trata de adversativa)

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado. (Tb entendo que seja Oração coordenada, pois, conforme ensinado, se trata de uma dedução, uma explicação da fala, daquilo que observei e deduzi. Portanto, a meu ver , trata-se de Or. Coord. Sindética Explicativa. Até porque observe q se trata de orações independentes sintaticamente)

    III – Consegui cedo o meu diploma / porque estudei muito! (Trata-se de uma oração Subordinada Adverbial Causal, pois explica a causa de um fato.)

    IV – Ela achou / que fosse sair cedo hoje. (Com certeza Subordinada, pois o verbo é Transitivo Direto e se perguntarmos para o verbo "achar" (Ela achou o q?) encontramos uma Oração Subordinada com função de Objeto Direto.

    Espero ter ajudado!

    Deus é fiel.


  • Nitidamente a II é coordenada explicativa.


    Sendo assim, recurso administrativo neles!

    Caso seja indeferido, recurso judicial e ponto final.

  • Eu vejo uma relação de causa e consequência na ll, como o professor falou: tem que abrir o coração e forçar um pouco a barra. 

    O fato de estar cansado é porque trabalhou bastante, ao mesmo tempo em que explica há uma relação de causa e consequência.

    Concurseiro é isso ai...aguenta coração!

  • Na II as orações são independentes, portanto é formado por coordenação. Só é fazer a divisão das orações e ver que uma não depende sintaticamente da outra.

  • A alternativa II é causal, nem sempre ficamos cansados depois que trabalhamos bastante, e a III é explicativa, pois só se consegue o diploma se estudarmos muito. 

  • A alternativa II é coordenativa explicativa, haja vista - principalmente -  que o termo "ele trabalhou bastante" é uma suposição, fazendo parte do sistema SOS (suposição, ordem e sugestão), que é uma espécie de macete para diferenciar estas orações das subordinativas causais (vide Professora Rafaela Motta).

     

    Tal questão foi levantada inclusive pelo Professor Alexandre Soares (assista ao vídeo gravado por ele em "comentários do professor"). 

  • Para o item II ser Explicativa, o verbo deveria estar no IMPERATIVO, tb não é Causal- substituir conjunção por POR+ verbo no infinitivo, portanto é Consecutiva causa/consequencia.

     

     

  • I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. (ADVERSATIVAS – COORDENAÇÃO)

    II – Ele trabalhou bastante (CAUSA), porque parecia cansado.(CONSEQUENCIA) – ênfase na frase que está com a conjunção – coordenada  ????????????- SERIA EXPLICAÇÃO E NÃO CAUSA ,mas não tem resposta de acordo.

    III – Consegui cedo o meu diploma (CONSEQUENCIA) porque estudei muito!(CAUSA) – ênfase na frase que não tem a conjunção – SUBORDINADA

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje. (isso) – SUBSTANTIVA – SUBORDINADA. – OD

    letra b. 

  • I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. ( coordenada adversativa, segunda frase inroduzida pela conjunção "mas")

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.( subordinada causal, uma vez que as frases apresentam dois fatos, diferente da coordenada explicativa explicativa, em que há uma ordem na primeira frase e um fato na segunda, como pode ser visto: " Venha imediatamente , pois sua presença é indispensavel")

    III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!( subordinada causal, uma vez que as frases apresentam dois fatos)

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.( subordinada subst. objetiva direta- substitui por isso).

     

  • Atenção, pessoal! Não confundam a coordenada explicativa com a adverbial causal. As explicativas não geram consequências e apresentam um fato prévio hipotético (suposição) ou que pode ser sugestão ou ordem (o famoso S.O.S).

     

    Quando se trata de uma ordem ou sugestão é fácil distinguir. A dúvida reside quando é caso de fato prévio concreto (adverbial causal) ou fato prévio hipotético (suposição da coordenada explicativa). Como diferenciar?

     

    Muitas vezes, quando a ação da oração se refere à 1ª pessoa, há um domínio dos fatos de modo que se pode afirmar com certeza. Tem-se, então, um fato prévio concreto. Quando a ação se refere ao campo dos outro, ou seja, 3ª pessoa, não há como garantir de modo que será uma hipótese, inferência ou suposição. Observem os exemplos:


                                "Eu bati o carro / porque dirigia a 100 km/h."          "Ele bateu o carro / porque dirigia a 100 km/h."

                                    Oração Principal       O.S. Adverbial Causal             Oração Principal       O.C. Sindética Explicativa

     

     

  • Questão deveria ter sido anulada, pois nenhuma das opções esta correta.

  • Que alívio. kkkk

    Essa alternativa II é EXPLICATIVA sim.

    Ele parecer cansado não é a causa dele ter trabalhado muito.

  • II - "Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado" 

    Para essa frase ser coordenada, deveria ser o contrário "Ele parecia cansado, porque trabalhou bastante."

    - Orações Coordenadas Explicativas: caracterizam-se por fornecer um motivo, explicando a oração anterior. 

    - Orações Subordinadas Adverbiais Causais: exprimem a causa do fato. 

  • Comentário do professor Alexandre minuto 6:15 kkkkkkk Apesar de ser correto é engraçado.

  • Explicação do professor termina com "Isso é raro, mas acontece."... Honestamente, nessa banca não é raro, não. Tem muita coisa absurda e louca.

  • a unica subordinada é a 4. uma vergonha para uma banca

  • a unica subordinada é a 4. uma vergonha para uma banca


ID
1716676
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia:

1. “Parece que já nascem sabendo."

2. “No nosso tempo de criança é que era bom."

3. “Shakespeare dizia que o homem é feito da mesma matéria de seus sonhos."

4. “Quantas vezes deixamos de receber bênçãos que nos são dadas."

5. “Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos."

Contêm orações subordinadas substantivas as frases 

Alternativas
Comentários
  • A oração subordinada substantiva pode ser substituída pela palavra ISTO.

    Exemplo: "Todos notaram que ele estava nervoso". trocando = "Todos notaram ISTO".

  • Orações erradas: 

    2 e 4

    Oração 2: É adjetiva restritiva pois em "No nosso tempo de criança é que era bom", onde QUE é PRONOME RELATIVO e também não possui VIRGULAS. (regra)

    Para saber se é PRONOME RELATIVO é só trocar a conjunção por O QUAL, se não mudar o sentido da frase é PR.

    Oração 4: É também adjetiva restritiva pois em "Quantas vezes deixamos de receber bênçãos que nos são dadas", onde QUE também  é PR e a oração não possui virgulas.

     

  • Dica:

    Para reconhecer uma oração subordinada substantiva, fazemos a troca dela por um substantivo ou pronome substantivo (isso, isto, aquilo).

    Exemplo: Peço-lhe que me dê a mão.

                    Peço-lhe isto.

  • B

    1, 3, 5.

  • 1. “Parece que já nascem sabendo."( Parece insto - OSSOD)

    2. “No nosso tempo de criança é que era bom." (O qual era bom - OSARestritiva)

    3. “Shakespeare dizia que o homem é feito da mesma matéria de seus sonhos." (dizia isso - OSSOD)

    4. “Quantas vezes deixamos de receber bênçãos que nos são dadas." (as quais nos são dadas - OSARestritiva)

    5. “Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos." ( Penso que isso é .... - OSSSubjetiva)

  • Sabendo a 4 mata a questão

  • 1. “Parece ISSO

    3 -Shakespeare dizia ISSO

    5 - Penso ISSO

    ..

    Gab/B


ID
1728610
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      Desenredo

      Do narrador seus ouvinte:

      - Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela - longe - sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos. Dedicou-se a endireitar-se.

      [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar- e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

  ROSA, João Guimarães. Tutameia - Terceiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967,p.38-40.

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio,
ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

A classificação da oração destacada no fragmento “O real e válido, na árvore, é a reta QUE VAI PARA CIMA." é oração subordinada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Adjetiva restritiva.

  • "Que" com sentido de "o qual" + oração sem vírgula antes do pronome relativo = Adjetiva Restritiva.

  • Frase escrita de forma direta.
    "Na árvore, o real e válido é a reta QUE VAI PARA CIMA"
    Veja Como não existe a vírgula depois de "reta", então a frase NÃO "está fechada" ou seja "cercada por vírgulas".  E quando não está "cercada por vírgulas" ela está LIVRE. E quando a frase está LIVRE ela ADJETIVA RESTRITIVA. Ex. A mulher que bebe água tem saúde. (Somente a mulher que bebe água)
    Já quando existe uma oração subordinada EXPLICATIVA, a frase fica cercada por vírgulas.  E quando está cercada de vírgulas ela fica PRESA. E quando está PRESA, então será explicativa. Ex. A mulher, que bebe água, tem saúde (todas as mulheres que bebem água)

  • Pensei o seguinte, por favor, me corrijam se estiver errada:

    “O real e válido, na árvore, é a reta QUE VAI PARA CIMA."

     Na árvore (Adj. Adverbial de Lugar), "a reta que vai para cima" (Sujeito) /  é (VL) o real e válido (Predicativo).

    Que vai para cima -tem sentido de adjetivar = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

             

  • Parabéns Herbet Araujo pela explicação ! Simples e objetivo.Obrigado!

  •  a)adjetiva restritiva.

    Com esse período confuso e sem sentido, é melhor resumi-lo para melhor visualização:

    O real é a reta QUE VAI PARA CIMA. Ele especifica a reta, afirmando o que ela faz. Se viesse com virgula, generalizando as retas, seria oração subordinada adjetiva explicativa

  • Se vocês observarem, o "que" não é uma conjunção integrante, pois a oração que ele introduz não pode ser substituída pelo pronome demonstrativo, não sendo, portanto, oração substantiva. Assim, eliminamos "b" e "d". O "que" também não exerce função de conjunção subordinativa adverbial, pois a oração introduzida por ele não modifica a ideia da oração principal, dando a ela uma circunstância, não sendo, pois, oração adverbial. Assim, eliminanos "c". Logo, o "que" exerce função de pronome relativo, intruduzindo uma oração subordinada adjetiva. Como ela não vem separada por vírgulas, eliminamos a "e", pois trata-se de uma oração restritiva.

     

    Lembrando:

    reStritiva: Sem vírgula;

    expliCativa: Com vírgula;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  •  “O real e válido, na árvore, é a reta QUE VAI PARA CIMA

    DICA PERGUNTA ASSIM:

    É QUALQUER RETA?

    Não, apenas aquelas que vai para cima.

    Logo, temos uma RESTRIÇÃO.

    AJETIVO RESTRITIVO.

    GABARITO= A

    AVANTE GUERREIROS, DEUS PERMITIRÁ ABUNDANCIAS EM 2020.


ID
1730827
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o texto abaixo.

Pacientes sofrem com a falta de medicamentos fornecidos de graça

    Pacientes que dependem de remédios fornecidos de graça estão enfrentando sufoco e meses de espera. Isso está acontecendo no Rio de Janeiro e também em São Paulo. Para alguns medicamentos, farmácias da rede pública não têm nem uma previsão na entrega. Para quem busca remédios caros para doenças raras, essa pode ser a pior a resposta: "Eu continuo sem previsão de compra", afirma um atendente.

        Uma mulher que não quis se identificar foi a uma farmácia na região central de São Paulo em busca de remédio gratuito para o pai, um idoso de 82 anos que tem uma doença na próstata, mas não conseguiu encontrar o medicamento Dudasterida. “Não é só o pai da senhora. Não é só esse medicamento. Eu não sei falar o que está acontecendo”, diz o atendente. [...]

         No Rio, a saúde de mais de 33 mil pessoas depende dos remédios que são distribuídos. A Farmácia Estadual de Medicamentos Especiais do Rio de Janeiro deveria distribuir gratuitamente para pacientes cadastrados 150 remédios considerados muito caros ou difíceis de encontrar nas farmácias comuns. O problema é que parte desses remédios não está disponível e os pacientes que precisam fazer uso contínuo desses medicamentos não têm a quem recorrer.         É o caso da filha da dona de casa Tereza Almeida, que precisa usar todos os dias um remédio caro para controlar uma inflamação que atinge o aparelho digestivo, a doença de Chron. “Sem o medicamento ela fica muito mal”, afirma Tereza. Ela diz que não tem como pagar as despesas mensais com o medicamento: “Olha, é uma faixa de R$ 600”, conta. [...] “Eles me disseram que eu entre na Justiça, vou tentar, mas olha só, isso demora, enquanto isso ela fica sem o medicamento”, diz a dona de casa.

    A Secretaria Estadual de Saúde do Rio informou que o pedido de entrega do medicamento para paciente foi indeferido: “O protocolo do Ministério é o protocolo da Organização Mundial da Saúde. Ele segue o protocolo da Organização Mundial da Saúde. Foi retirado. Aí retirou. O Ministério não autoriza”. Mas quem tem autorização também enfrenta dificuldade. Faz três meses que a aposentada Maria das Graças Aguiar Paixão tenta levar para casa o mesmo remédio. Ela tem recebido mensagens pelo celular avisando que já poderia pegá- lo na farmácia, mas quando chega lá: “Não tem. Não tem Mesalazina. Não existe. E não está programado, não sabe quando vai ter. É lamentável, porque eu não tenho dinheiro para comprar”, relata.

    O Ministério da Saúde informou que a distribuição do medicamento Mesalazina é responsabilidade dos estados. A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa. [...]

(g1.globo.com)

Releia a seguinte passagem do texto:

“A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa."
Agora, assinale a alternativa correta sobre regência verbal, conforme a passagem acima.

Alternativas
Comentários
  • “A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa."


    Nesse contexto, quem diz, diz alguma coisa. Diz o que? "que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa."

    Objeto direto oracional.

    A oração é subordinada substantiva objetiva direta.


    Gabarito d)

  • "A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa."

    Sujeito: A SECRETARIA DE SAÚDE DO RIO - quem é que disse? 
    Verbos: DISSE e OCORREU, logo temos duas orações nesse período.
    Quem diz, diz alguma coisa, então, DISSE O QUE? QUE O ATRASO DA ENTREGA DESSE REMÉDIO OCORREU PORQUE A LICITAÇÃO FOI SUSPENSA. 
    Como se observa, uma oração completando o sentido de um verbo SEM PREPOSIÇÃO, portanto trata-se de uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    Primeira coisa: encontrar sempre o sujeito.
    Segunda coisa: encontrar os verbos e complementos.
    Terceira coisa: Demais termos.

  • "desse remédio": complemento nominal e não verbal!

  • ( A Secretaria de Saúde do Rio disse{ verbo transitivo direto } ORAÇÃO PRINCIPAL ) [ que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa. ]  ISSO : oração subordinada substantiva objetiva direta


     
    Se errei, corrija-me.

    GABARITO "D"
  • alguém me explica o erro da letra A?

  • Só para complementar o comentário dos colegas e colocar um pouco de pimenta na discussão rs, acredito que o porque em " porque a licitação foi suspensa.", inicie uma oração subordinada adverbial causal, uma vez que a causa do atraso foi a suspensão da licitação. O que acham?

  • Maria Hernandes,

    Não é a alternativa de letra a) pois o verbo "ocorrer" no sentido de "acontecer" é intransitivo, isto é, não possui complemento. Repare que a ideia é completa, o atraso da entrega desse remédio simplesmente ocorreu:

    >>A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu (oração com informação completa).

    A segunda oração, "porque a licitação foi suspensa" é uma adverbial causal.
  • O verbo dizer é VTD ou VTI ; porém no contexto é VTD - quem diz, diz alguma coisa - no  contexto apresentado  , não existe a figura do  interlocutor explicitamente ( a quem se diz o argumento proposto) por esse motivo o verbo é classificado sintaticamente como VTD

  • Obrigada, Vini Concurso! Boa sorte pra nós! :)

  • simplificando-

    1 passo: separe a orações entre os conectivos no caso o (que) ficaria assim: A secretaria de saúde do rio disse/ que o atraso....

    2 passo- ache o verbo no caso seria o verbo DISSE

    3- passo pergunte o que ou quem, no caso caberia QUEM DISSE? você teria como reposta A SECRETARIA DE SAÚDE ( é o seu sujeito)

    4 passo- pergunte novamente para o verbo, o que ele disse? disso isso: que o atraso da entrega... se cabe isso logo é uma oração subordinada substantiva. agora é só olhar a classificação do verbo que é VTD, logo é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. (goooolll kkkkk) 

  • Disse o que? Issoooooo (que o atraso...)

  • “A Secretaria de Saúde do Rio disse/ que o atraso da entrega/ desse remédio ocorreu/ porque a licitação foi suspensa."

    Disse o quê? Que o atraso...(Oração Subordinada substantiva objetiva direta)

    Da entrega... Entrega de quê? Desse remédio(Oração Subordinada substantiva objetiva indireta)

    Ocorreu porque? Poque a licitação foi supensa(Oração Subordinada adverbial de causa)

    Logo, o verbo “dizer", no contexto em que aparece, é transitivo direto e é, sintaticamente, complementado por uma oração.

    LETRA D

     

     

  • b) Errada: pois é formado por um verbo auxiliar + verbo principal; formando uma locuçao verbal.

  • Isaias TRT

  • LETRA (D) OSSOD SUBSTITUE POR  (ISSO)

  • “A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa."

     

    O verbo "disse" é transitivo direto e realmente tem como complemento verbal a O.S.S. Objetiva Direta "que o atraso da entrega desse remédio..."

     

    Letra D

  • A Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa."

                 Sujeito                            VTD                                         Objeto oracional

     

     

    A Secretaria de Saúde do Rio disse isso."

     

     

    Substitua o complemento oracional por "isso" que fica fácil de visualizar

  • "A Secretaria de Saúde do Rio disse / que o atraso da entrega desse remédio."

                  Oração Principal                        O.S. Substantiva Objetiva Direta

     

    "que o atraso da entrega desse remédio." está completando o sentido do VTD disse. Além disso, é introduzido por uma conjunção integrante e pode ser substituído por um pronome demonstrativo (isso) sem prejuízo sintático. Logo, é um objeto direto e, por conter verbo, é oracional.

     

    a) o verbo "ocorrer" é intransitivo, tanto que é acompanhado somente por um adjunto adverbial, no caso, oracional;

    b) o verbo "ser", nesse caso, não é impessoal, tanto que tem como sujeito o sintagma "a licitação";

    c) os verbos foram empregados corretamente quanto à regência verbal;

    e) o sintagma "desse remédio" não completa o sentido de um verbo, mas de um substantivo abstrato (a entrega). Além disso, tem valor passivo. Logo, trata-se de um complemento nominal.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Verbo Transitivo Direto letra D

  • Complemento verbal de um verbo de ligação kkkkkkkkkkk


ID
1731517
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a letra de canção a seguir

                              Balada do Louco (Mutantes) 

Dizem que sou louco

por pensar assim

Se eu sou muito louco

por eu ser feliz

Mas louco é quem me diz

que não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon

Se eles são famosos, sou Napoleão

Mas louco é quem me diz

que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor

Não ser o normal

Se eu posso pensar que Deus sou eu e Brrrrr... 

Se eles têm três carros, eu posso voar

Se eles rezam muito, eu já estou no céu

Mas louco é quem me diz

Que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor

Não ser o normal

Se eu posso pensar que Deus sou eu e Brrrrr...

Sim, sou muito louco, não vou me curar

Já não sou o único que encontrou a paz

Mas louco é quem me diz

E não é feliz

Eu sou feliz 

                                                                                (http://www.vagalume.com.br/)

A oração "que encontrou a paz", em destaque na última estrofe, pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

    Já não sou o único que(o qual) encontrou a paz. --> O pronome relativo "que" retoma "único" 


    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva RESTRITIVA --> pronome relativo não isolado por vírgulas 

    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva EXPLICATIVA --> pronome relativo isolado por vírgulas 
  • Já não sou o único QUE ENCONTROU A PAZ

    Que= pronome relativo
    encontrou= verbo transitivo direto. Pergunte ao verbo: Quem encontra, encontra algo?
    a paz= Objeto direto, complemento do verbo encontrar
    temos um sujeito subentendido na frase: EU ( já não sou o único)
  • Impossível errar essas questões com esse bizu:

    ReStritiva: Sem vírgula

    ExpliCativa: Com vírgula

     

  • Já não sou o único [O QUAL] que encontrou a paz

  • não seria coordenativa por ser uma oração completa sintaticamente?

  • Segue a minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas iniciam sempre com pronome relativo (pronome relativo se refere a um termo anterior chamado de antecedente).

    Principais pronomes relativos:

    Simples > que, quem, onde, cujo, quanto

    Composto > o qual, a qual, os quais, as quais

    Obs.: Como os colegas comentaram anteriormente existe uma classificação nas orações subordinadas adjetivas elas podem ser de natureza restritiva ou de natureza explicativa. Para identificar você analisa se elas estão ou não acompanhadas de vírgula/parênteses/travessões.

    Sem vírgulas/parênteses/travessões restritiva

    Com vírgulas/parênteses/travessões explicativa.

    Muita atenção!!!!! Como trata-se de oração subordinada o sujeito vai ser o pronome relativo, apenas a referência é que vai ser do termo anterior.

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Já não sou o único que encontrou a paz". Vejamos:

    A Coordenada Sindética Explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO) 

    C Subordinada Substantiva Predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    D Subordinada Adverbial Consecutiva.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    E Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    Gabarito: Letra E

  • E

    PM-PR


ID
1742776
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   O fim do marketing
A empresa vende ao consumidor
— com a web não é mais assim


Com a internet se tornando onipresente, os Quatro Ps do
marketing — produto, praça, preço e promoção — não funcionam
mais. O paradigma era simples e unidirecional: as
empresas vendem aos consumidores. Nós criamos produtos;
fixamos preços; definimos os locais onde vendê-los; e fazemos
anúncios. Nós controlamos a mensagem. A internet transforma
todas essas atividades.
(...)
Os produtos agora são customizados em massa, envolvem
serviços e são marcados pelo conhecimento e os gostos dos
consumidores. Por meio de comunidades online, os consumidores
hoje participam do desenvolvimento do produto. Produtos
estão se tornando experiências. Estão mortas as velhas
concepções industriais na definição e marketing de produtos.
(...)

Graças às vendas online e à nova dinâmica do mercado,
os preços fixados pelo fornecedor estão sendo cada vez mais
desafiados. Hoje questionamos até o conceito de “preço”, à
medida que os consumidores ganham acesso a ferramentas
que lhes permitem determinar quanto querem pagar. Os consumidores
vão oferecer vários preços por um produto, dependendo
de condições específicas. Compradores e vendedores
trocam mais informações e o preço se torna fluido. Os mercados,
e não as empresas, decidem sobre os preços de produtos
e serviços.
(...)
A empresa moderna compete em dois mundos: um físico
(a praça, ou marketplace) e um mundo digital de informação
(o espaço mercadológico, ou marketspace). As empresas não
devem preocupar-se com a criação de um web site vistoso,
mas sim de uma grande comunidade online e com o capital
de relacionamento. Corações, e não olhos, são o que conta.
Dentro de uma década, a maioria dos produtos será vendida
no espaço mercadológico. Uma nova fronteira de comércio é a
marketface — a interface entre o marketplace e o marketspace.
(...)
Publicidade, promoção, relações públicas etc. exploram
“mensagens” unidirecionais, de um-para-muitos e de tamanho
único, dirigidas a consumidores sem rosto e sem poder.
As comunidades online perturbam drasticamente esse modelo.
Os consumidores com frequência têm acesso a informações
sobre os produtos, e o poder passa para o lado deles. São eles
que controlam as regras do mercado, não você. Eles escolhem
o meio e a mensagem. Em vez de receber mensagens enviadas
por profissionais de relações públicas, eles criam a “opinião
pública” online.
   Os marqueteiros estão perdendo o controle, e isso é muito bom.
(Don Tapscott. O fim do marketing. INFO, São Paulo,Editora Abril, janeiro 2011, p. 22.)

Nós criamos produtos; fixamos preços; definimos os locais onde vendê-los; e fazemos anúncios. Nós controlamos a mensagem.


Nas orações que compõem os dois períodos transcritos, os termos destacados exercem a função de

Alternativas
Comentários
  • Os verbos criar, fixar, definir, fazer e controlar são

    transitivos diretos e regem, respectivamente, os

    objetos diretos produtos, preços, os locais, anúncios e a

    men sagem.

  • GABARITO - B

    Questão muuuito imples! Bast se perguntar: Criamos o que? Definimos o que? ---> Quando se pergunta o que, o uso de objeto direto é certo.

    Obs - Quando se usa preposição e a pergunta é a quem, o objeto indireto prevalece.

    CAVEIRA!


ID
1744810
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
Prefeitura de Palmeiras de Goiás - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Texto

                                                História de bem-te-vi

                                                                                                                           Cecília Meireles

   

  Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico; e outras até acham que seja apenas antiguidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos.
      Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e "querejuás todos azuis de cor finíssima...". Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura...
       Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar.
      E é pena, pois com esse nome que tem — e que é a sua própria voz — devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborreceria.
       O que me leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: "...te-vi! ...te-vi", com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
      Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão — como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? — animou-se a uma audácia maior Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar apenas daqui, dali, invisível e brincalhão: "...vi! ...vi! ...vi! ..." o que me pareceu divertido, nesta era do twist.
      O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol — que se não há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram.
      Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar E cantava assim: "Bem-bem-bem...te-vi!" Pensei: "É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!..." Depois, o passarinho mudou. E fez: "Bem-te-te-te... vi!" Tornei a refletir: "Deve estar estudando a sua cartilha... Estará soletrando..." E o passarinho: "Bem-bem-bem...te-te-te...vi-vi-vi!"
      Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram e disseram: "Que engraçado! Um bem-te-vi gago!"
      (É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira...)

         Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho", Editora Record – Rio de Janeiro, 2002, pág. 53

Em “muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico", a oração destacada tem valor:

Alternativas
Comentários
  • Valor substantivo: Substitua o "que" por "isso" = "Muita gente pensa isso".

    Valor adjetivo: exerce função de adjunto adnominal os adjetivos.

    valor adverbial: exerce função de adjunto adverbial, ou seja exprimem circunstâncias de tempo, fim, causa, condição etc.

    Gab: A

  • Oração subordinada substantiva objetiva direta, ou seja, o termo em destaque exerce função de objeto direto da oração.

  • muita gente pensa (isso)

    muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico(Substantivo)

  • muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico


    Quem pensa = muita gente. Sujeito. Aqui descartamos ser OSSS.

    que = equivale a conjunção integrante ( troca por ISSO) . Aqui descartamos ser ADJETIVA e ADVERBIAL

    Quem pensa, pensa algo. Muita gente pensa ISSO -> que o passarinho é coisa só de jardim zoológico. Oração Substantiva Objetiva Direta.

    É impossível ser apositiva, pois não vem entre pontos!




  • passiva sindética/voz ativa: muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico = (isso) = (valor de objeto direto)

    >>> muita gente pensa isso!

    Passiva analitica/voz passiva: Isso é pensado por muita gente (isso) = (substantivo)


    A oração tem valor de substantivo porque temos que colocá-la no sentido direto, se assim não o fosse, teria valor de objeto direto como muitos estão comentando ai: Muita gente pensa, pensa o quê? isso! O isso tem valor de objeto direto.

  • Poderia existir a opção INÚTIL, porque vemos cada explicação errada. ¬¬'

  • Muita gente pensa ISSO. O. S. SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. 

  • GABARITO A

     

     

    As orações subordinadas são dividas em:

     

    SUBSTANTIVAS: Inicia com conjunção integrante (que/se). OBS: Pode substituir por ISTO.

    Aqui podem ser objetivas diretas, indiretas, completivas nominais e diversas outras ...

     

    ADJETIVA: Sempre iniciada por pronome relativo. São divididas em:

                                            - ReStritiVa : Sem Virgula

                                           - ExpliCatiVa: Com Virgula

     

    ADVERBIAIS: Outras conjunções (causal, explicativa ...)

     

    Vamos à questão:  “muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico"

         

    Substituindo: "Muita gente pensa ISSO ".  Logo, podemos observar se tratar de uma conjunção integrante. Então só pode ser : oração subordinada substantiva.  Quem pensa, PENSA alguma coisa. Então temos um OBJETO DIRETO. Concluindo: Oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

     

    bons estudos 

  • pensa isso


ID
1746076
Banca
SIGMA ASSESSORIA
Órgão
Câmara de Jahu - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fiz-lhe sinal que se calasse. A oração destacada classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

  •  b)Subordinada adverbial final;

    A oração indica finalidade: Fiz-lhe sinal para que se calasse.

  • Gabarito: B

    Fiz-lhe sinal com a finaliade que se calasse.

  • Fiz-lhe sinal que se calasse.

    Fiz-lhe [ISSO] sinal [DISSO]que se calasse.

    quem faz sinal, faz sinal a alguém ou para alguém ou para que alguém faça algo. Portanto mesmo que sinal não tenha se originado de um verbo, [DISSO] é uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

    Aí você nas opções e cadê a completiva? Como não está lá tem que continuar investigando!

    Fiz-lhe sinal para que se calasse.

    Subordinada adverbial final.

    Oh, vida de concurseiro!


ID
1747552
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

“Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal.". Marque A correta classificação da oração grifada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    “Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal." --> O pronome relativo "que" retoma "alguém" 

    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva RESTRITIVA --> pronome relativo não isolado por vírgulas 
    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva EXPLICATIVA --> pronome relativo isolado por vírgulas 
  • b)oração subordinada adjetiva restritiva.

    pronome relativo que + ausência de virgulas = oração subordinada adjetiva restritiva

  • adjetiva restritiva.

  • GABARITO: LETRA B

    As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.

    Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

    As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas.

    Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas:

    Separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.

    Exemplos:

    O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.

    -Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.

    -Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.

    Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas:

    Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.

    Exemplos:

    As pessoas que são racistas merecem ser punidas.

    -Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.

    -Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga". Vejamos:

    A oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO)  

    B oração subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    C oração coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D oração subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    E oração subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    Gabarito: Letra B


ID
1769218
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Porto Barreiro - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinalar a alternativa que apresenta uma oração subordinada apositiva:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B


    A oração subordinada substantiva apositiva exerce função de aposto de algum termo da oração principal.


    Aposto: é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.


    Na questão a única que tem aposto é a letra B

    O problema é só um: a impunidade impera.  

    Aposto: a impunidade impera



    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint34.php

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php



  • Como que a oração é subordinada se não temos período composto?

  • Apositiva explicativa nen sempre.

  • a) Não é período composto

    b) Oração Subordinada Substantiva Apositiva
    c)Não é período composto
    d) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
  • gabarito : B
    .Oração subordinada substantiva apositiva exerce a função de aposto, isto é, explica, esclarece um termo anterior (da oração principal).

    B)O PROBLEMA É SÓ UM(oração principal) : A IMPUNIDADE IMPERA ( oração subordinada substantiva apositiva) 
  • Um pouco sobre o Aposto. Vale a pena LER (FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php)


    CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO:


    Aposto Explicativo

    Aposto Enumerativo

    Aposto Resumidor ou Recapitulativo

    Aposto Comparativo

    Aposto Distributivo

    Aposto de Oração


    Além desses, há o Aposto Especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos).

  • ITEM "A" : A verdade é esta. SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO


    ITEM "B" : O problema é só um: a impunidade impera. ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO SUBORDINADA SUBS. APOSITIVA
    ITEM "C": Convenci-me disto. SUJEITO INDETERMINADO + VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO+ OB.DIRETO + OBJ. IND.
    ITEM "D"Tenho certeza de que vou mudar de escola. ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO SUBORDINADA SUBS. COMPLETIVA NOMINAL.


    GABARITO 'B"
  • gabarito : B.Oração subordinada substantiva apositiva exerce a função de aposto, isto é, explica, esclarece um termo anterior (da oração principal).B)O PROBLEMA É SÓ UM(oração principal) : A IMPUNIDADE IMPERA ( oração subordinada substantiva apositiva) 

  • A Oração Subordinada Substantiva Apositiva é a ÚNICA Oração Subordinada Substantiva que é separada por sinal de pontuação. Neste caso, o sinal é ":".

  • Oração subordinada substantiva apositiva vem após os :

    É a única que inicia após os dois pontos.

  • Essa é para eliminar os candidatos "juninhos",aqueles que iniciaram ontem os estudos. Uma banca dessa é uma mãe.

  • letra B
    o problema é sóo um:  A IMPUNIDADE IMPERA= EXCLARECIMENTO

  • O problema é só um: a impunidade impera.  Funciona como um vocativo, ou seja, explica e tem verbo, logo será uma Oração Subordinada Apositiva.

     

    O problema é só um: a impunidade impera.

    |Sujeito|   |V.L|  P.N  |      O.S.A

     

    Gabarito:B

  • A oração subordinada substantiva apositiva exerce função de aposto de algum termo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Fernanda tinha um grande sonho: a chegada do dia de seu casamento.
                                                  Aposto
    Fernanda tinha um grande sonho: que o dia do seu casamento chegasse.
                                    Oração Subordinada Substantiva Apositiva

    Respota: letra B

  • A oração subordinada substantiva apositiva exerce função de aposto de algum termo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Fernanda tinha um grande sonho: a chegada do dia de seu casamento.
                                                         Aposto
    (Fernanda tinha um grande sonho: isso.

  •  Oração Subordinada Substantiva Apositiva

    Respota: letra B