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Questões de Problemas da língua culta


ID
9421
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia estes versos da música "Jura secreta", de Sueli Costa e Abel Silva:


Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada que eu quero me suprime


Muitos dos verbos que aparecem em tais versos foram empregados nas frases abaixo.
Assinale a opção que apresenta erro gramatical relacionado ao emprego do verbo.

Alternativas
Comentários
  • O erro foi a falta de mesóclise. Seria escrito assim:

    Os apaixonados vivem se fazendo juras: Far-te-ei feliz! Farei de ti a pessoa mais feliz! -, mas são poucos os que realmente cumprem o prometido.
  • Quanto à letra B, não deveríamos conjugar os verbos como imperativo negativo?
    Sendo assim, deverámos conjugar o presente do subjuntivo e de lá tirar o imperativo negativo.
    Ocorre que ao fazermos isso, os verbos são conjugados de maneira diferente ao enunciado e portanto o item estaria incorreto.
    Realmente não entendi.
  • Não terás, não matarás, não furturás, não dirás...” o tempo verbal aqui utilizado é o futuro do presente do modo indicativo com força de imperativo.Não é incrível?! Mas por que isso? É simples. O modo imperativo expressa o momento presente (então a ordem é momentânea), enquanto que o futuro do presente, assim contextualizado, expressa a ordem continuada, ou seja, o mando que deve ser obedecido  vida afora. Ok? Não matar, não roubar, não adulterar, assim por toda a vida, como o expressa tão bem o infinitivo, cujo valor é atemporal. Para designar o futuro do presente do modo indicativo os gramáticos dizem mais ou menos assim: O futuro do presente do indicativo expressa uma ação futura tida como certa em relação ao hoje. Uma ação futura tida como certa: Não matarás, não roubarás, não adulterarás, não dirás falso testemunho etc. Não matarás hoje, amanhã, depois, depois de amanhã, em 2020, 2030, e até quando Jesus te chamar para estares com ele no paraíso.
  • A) Se nós nos entristecêssemos com todos os beijos não dados, viveríamos em constante estado de depressão. entristecêssemos, pretérito imperfeito do subjuntivo

    B) Obedece aos mandamentos: Não roubarás, não farás mal a teu semelhante, não causarás dor a teu irmão. O futuro do presente do indicativo expressa uma ação futura tida como certa em relação ao hoje. Uma ação futura tida como certa: Não matarás, não roubarás, não adulterarás, não dirás falso testemunho etc

    C) Os apaixonados vivem se fazendo juras: Farei-te feliz! Farei de ti a pessoa mais feliz! -, mas são poucos os que realmente cumprem o prometido. Falta mesóclise, porque o caso é de futuro do presente. Certo: Far-te-ei feliz! Farei de ti a pessoa mais feliz!

    D) Será suprimida a dor de amor quando não mais fizermos juras falsas. Fizermos como hipótese futura, nós fizermos, futuro do subjuntivo na 1a pessoa do plural.

    E) Quisera ter mais vidas para roubar todos os beijos de amor que não roubei. Quisera é pretérito-mais-que-perfeito do indicativo, 1a pessoa singular. Tempo verbal empregado para indicar uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado. A ação passada é "não roubei", e antes dessa, vem o desejo do autor da frase sobre não "ter mais vidas". Não confundamos com o "queria", pois esse se refere a um fato ocorrido no passado, não completamente terminado, pois o autor da frase ainda quer ter mais vidas.


ID
9430
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única forma gramaticalmente correta, entre as sublinhadas no texto abaixo.


Cumprindo determinação superior, o assistente da diretoria de determinada empresa redigiu documento oficial aos chefes de setor, no qual constava o trecho: "O presidente deseja ter à mão informações a cerca dos pontos fracos e fortes de cada setor afim de subsidiar a elaboração do planejamento estratégico da empresa. Para tanto, fá-se necessário promover reuniões em todos os setores da empresa para discutirmos como aumentar nossa competitividade".

Alternativas
Comentários
  • a letra E está de um jeito no texto e de outro na resposta????????
  • Uma questão capciosa. No texto original da prova, a palavra "discutirmos" está no fim de uma linha e, por não caber totalmente nela, foi corretamente dividida em discutir-mos. O site não manteve a mesma padronização da prova e, por isso, a palavra apareceu sem o hífen no texto, conforme indicou o colega. Quantos aos demais itens:a) à mão (= ao alcance) CORRETOb) acerca dos (= a respeito dos)ERRADOc) a fim de (= para)ERRADOd) faz-se ERRADOe) discutirmos ERRADO
  • a) CORRETA

    b) "A cerca de" indica APROXIMAÇÃO. O correto seria "acerca de" que significa sobre, a respeito de alguma coisa.

    c) "Afim de" indica AFINIDADE. O correto seria "a fim de" que significa finalidade(para).

    d) A conjugação correta do verbo seria "far-se-á" necessário.

    e) A escrita correta seria "discutirmos".

  • "O presidente deseja ter à mão informações....."     ->   prep "a" + artigo "a" = à

    O presidente deseja ter na mão informações.....      ->   prep "em" + artigo "a" = na

  • GABARITO - A

    Afim de - Afinidade

    Juca estava afim de Bila.

    A fim de - Finalidade

    Estudava a fim de ser Juiz.

    A cerca de - Aproximadamente

    O corpo caiu a cerca de 100 metros do local do acidente.

    Acerca de - Sobre

    Conversamos acerca de futebol.


ID
9466
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que pelo menos uma das expressões sublinhadas está empregada erradamente.

Alternativas
Comentários
  • O correto é há cerca de, pois o sentido da frase indica tempo decorrido e deve ser usado o verbo haver.
  •     A       cerca de:  significa a respeito de. Ex.: O presidente falou acerca de seus problemas.

    A cerca de: significa a uma distância aproximada. Ex.: A mulher ficou a cerca de um quilômetro da cena.

    Há cerca de: significa tempo aproximado. Ex.: Há cerca de dois anos, ele partiu sem dizer nada.

    Em vez de: significa em lugar de, ou seja, uma coisa por outra. Ex.:  Em vez de falar a verdade, o prisioneiro contou só uma parte do acidente.

    Ao invés de: significa ao contrário, ou seja, oposição. Ex.: O ensino público, ao invés de dar condições à população que nele estuda, deixa-a sem condições de concorrências com aqueles que estudam em escolas particulares.
  • Há cerca de (tempo decorrido) um ano o assunto ocupou as páginas dos principais jornais do país. Agora, que estamos há cerca de  (tempo decorrido) alguns meses das eleições, com certeza o assunto voltará à pauta dos meios de comunicação.

  • TEMPO = HÁ CERCA DE

  • Caros, as duas expressões do item "C" estão trocadas. Deveria ser AO INVÉS DE seguir à direita, o comboio dobrou à esquerda. Foi a perdição. EM VEZ DA ponte, havia um imenso vazio sobre o rio. A chuva não deixara vestígio da velha ponte de madeira.

    Alternativas "B" e "C" estão erradas.

  • Ao invés de:

    “Invés” vem do latim e significa “inverso”, ao lado oposto. A locução prepositiva “ao invés de” tem o significado de “ao contrário de”. Deve ser usada quando há a ideia de oposição.

    Em vez de:

    A locução prepositiva “em vez de” tem um uso mais abrangente. Significa “no lugar de” e dá a ideia de substituição de alguma coisa ou alguém. Fique ligado: é sinônimo de “ao invés de” e, desse modo, também pode ser usada para indicar situações contrárias. 

    Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/8220-ao-inves-de-8221-ou-8220-em-vez-de-8221/


ID
10669
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

Co-geração é o processo de produção combinada de energia elétrica. Por meio dela __1__ empresas podem tornar-se auto-suficientes nesse aspecto, colaborando na geração global de energia, o que constitui um eficiente processo para ajudar __2__ minimizar __3__ crise energética. Ademais, o produtor poderá auferir ganhos pela venda da energia excedente. Evidentemente __4__ toda uma gama de exigências legais para que se processe __5__ co-geração.

(Adaptado de http://www.aultimaarcadenoe.com)

Alternativas
Comentários
  • Basta observar em (2) que não deve-se utilizar crase antes de verbo (minimizar)
  • Olá
    Letra a- a lacuna 2(não pode haver crase "verbo") e 3 (não podem ter crase pois o verbo minimizar é OD)
    Letra b- a lacuna 2 (quem ajuda ..ajuda alguém..OD) e 4 (pede um verbo)
    letra c- a lacuna 2(quem ajuda ..ajuda alguém..OD) e 3 (não se falou anteriormente na crise- tal crise-) e 4 (verbo em tempo errado)
    letra e- a lacuna 1( não foi mencionado anteriormente...que aquelas?), 3 (essa não... esta) e 4 (tempo do verbo)
  • Correta D.

    Analisando as duas primeiras ocorrências já "matamos" a questão.

    O "as", no item 1, exerce a função de artigo definido e verifica-se que não são satisfeitas as condições necessárias para o uso da crase, pois não há verbo transitivo indireto exigindo seu uso;

    Já no item 2 não é correto o uso do acento indicativo de crase antes de verbos.


ID
10795
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a erro gramatical.

Há pelo menos duas compreensões a cerca do(1) Estado
e sua natureza: ou ele seria um produto da razão pura ou
ética do homem em busca de(2) construir na Terra um
regime de ordem, de paz e de justiça assegurado pelo
Direito positivo erigido, ou, ao contrário, seria uma criação
socioeconômica de base política e militar organizada
juridicamente conforme o(3) interesse material dos
grupos ou classes sociais que(4) dominam efetivamente
as relações econômicas de produção da riqueza de um
país determinado.
Para o pensamento moderno oficial, o Estado é uma
entidade socioeconômica e política criada racional e
conscientemente pelo homem, situando-se(5) acima dos
interesses das classes, que busca a ordem e a paz social
e, ainda, cria o direito positivo e realiza a justiça legal.

(Oscar d'Alva e Souza Filho)

Alternativas
Comentários
  • A cerca de ou cerca de significam "aproximadamente", "mais ou menos".

    Acerca de é sinônimo de "a respeito de".

    Há cerca de exprime tempo decorrido, significando "faz aproximadamente".

  • O erro está em colocar acerca de separado....o termo “acerca” ou a locução prepositiva “acerca de” têm significado de: “a respeito de”, “sobre algo”.O termo a cerca de não existe...O que existe é há cerca de, mas ai já tem outro significado, conforme abaixo Há cerca de 1 ano atrás.... (sentido temporal)
  • discordo do colega acima a expressão "a cerca de" existe e tem o sentido de distância aproximada.
    ex. joão olhava maria a cerca de cem metros.
     estavamos a cerca de dois quilômetros de casa.
  • O correto seria : acerca do Estado....

    acerca de = a respeito de

    a cerca de =  distância aproximada

    há cerca de = aproximadamente, indicando tempo decorrido
  • Duas dúvidas!

    1. O termo (4) "que", é pronome relativo? Podendo ser permutado por "os quais"?

    2. A expressão (2) "em buscar de", é uma locução prepositiva?

    Grato!

  • ACERCA DE = SOBRE = A RESPEITO DE


ID
12475
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

A eterna juventude

Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da
Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a
quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os
homens estão dando um jeito de promover a expansão dos
anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência
começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e
"mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar
nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura
a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia
plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem
questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é
indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer
voltar a "cor natural".
Esse obsessivo culto da juventude não se explica por
uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido
esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica
incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos
hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de
beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí
uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar,
um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se
extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais
diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do
"ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um
tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
São várias as conseqüências dessa idolatria: a
decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de
inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da
mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna
sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se
a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o
motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no
capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer,
de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da
natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos
gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação
para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente
que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da
eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de
experimentar a plenitude própria de cada momento de sua
existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)

Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • POR QUÊ - usado no final da frase.
    PORQUE - usado em respostas, em frases afirmativas.
    POR QUE - USADO PARA INICIAR PERGUNTAS.
    PORQUÊ - usado sempre que houver o artigo "o" antes dele, tem função de substantivo.
  • POR QUÊ - usado no final da frases interogativas.
  • Por que o uso do porquê é complicado? Por quê? Porque não faz sentido algum!
  • Diferenças entre:
    1) Por que (= por que razão, por qual razão, por que motivo, pelo qual)

    Ex:  Este é o ideal por que luto. (= pelo qual)
    2) Por quê (fim de frase recebe o acento, e quando expressa dúvida mais a pontuação)
    Ex: Não sei por quê, mas já o vi antes.
    Ex: Você não veio à aula ontem por quê?
    3) Porque (=conjunção). Trocar por outra conjunção explicativa, causal ou final equivalente: pois, já que, visto que, para que, como.
    Ex: Não fui à escola porque estava doente. (=pois)
    Ex: Orai, porque não entreis em tentação. (= para que)
    4) Porquê (= funciona como substantivo) Trocar pela palavra razão ou motivo. Geralmente antes do porquê vem um artigo, pronome, numeral, adjetivo que são determinantes.
    Ex: Não aceito mais os seus falsos porquês.
    Ex: Diga-me qual o porquê (=razão) de tanta dúvida.
    Ex: Dê-me alguns porquês para tal atitude.
    Comentário de cada alternativa:
    a) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria. (ERRADO)
    Não há uma razão única por que se explique essa idolatria. Confesso que fiquei em dúvida nessa na substituição pela conjunção para que, mas qdo vi a letra c) tive certeza.
    b) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo. (ERRADO)
    Muitos se perguntam por que ocorre esse culto obsessivo.
    c) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê? (CORRETO) Está no final da frase.
    d) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens. (ERRADO)
    Diga-me por que ocorre tamanha idolatria dos jovens.
    e) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado. (ERRADO)
    O porquê desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado.
    Pessoal é isso! Se não estiver correto alguém me corrige ai por favor. Espero ter ajudado.

    • a) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria. (por que)-na qual
    •  
    • b) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo.(por que)- por qual motivo
    •  
    • c) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê? CORRETA -final de frase, separado com acento 
    •  
    • d) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens. (por que)- por qual motivo


    • e) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado. (porquê)-acompanhado de artigo "O", usa o acento "^" e é junto
  • Uso de porque, por que, porquê e por quê sem falha

    Porque - use sempre que puder substi-lo por pois

    Por que - use sempre que puder substi-lo por  por qual, pelo(s) qual(is), por qual razão, por qual motivo

    Porquê - Sempre representa um substantivo e é seguido sempre de artigo definido o ou indefinido um - o porquê / um porquê

    Por quê - Sempre aparece no final da frase.

    01. Quero saber por que estou assim. (por qual motivo - pergunta indireta)
    02. Foi reprovado e não sabe por quê. (por qual motivo)
    03. Por que você está tão aborrecida? (por qual motivo - pergunta direta)
    04. Não vais à aula por quê? (final da frase - pergunta direta)
    05. Reagi à ofensa porque (pois) não sou covarde.
    06. Ignora-se porquê (substantivo) da sua renúncia.
    07. São ásperos os caminhos por que (pelo quais) passei.
    08. Não saí de casa, porque (pois) estava doente.
    09. Quero saber por que não me disse a verdade. (por que motivo - pergunta indireta)
    10. Não sei por que (por qual) motivo ele deixou o emprego.

    Tire todas as dúvidas respondendo 65 questões com gabarito no site: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1059997

     
  • a) por que.
    b) por que.
    c) CORRETO.
    d) por que.
    e) porquê.

  • Porque = conjunção explicativa (usa-se quando se quer introduzir uma explicação, óbvio, rsrs). 

    Ex: Por que devemos estudar muito para concurso? Porque a concorrência está cada vez maior. 



    Por que = usa-se para iniciar uma oração interrogativa, bem como quando se tratar de pergunta indireta. 
    Ex: Por que estudar vale a pena? / Não sei por que, até agora, não fui nomeado.




    Ex: Porquê = usa-se como sinônimo de motivo.
    Ex: É preciso saber o porquê de tantas pessoas quererem o mesmo cargo.




    Por quê = usa-se ao final de uma oração interrogativa (última expressão antes do sinal de interrogação).
    Ex: Estudar todo o edital, por quê?
  • Garanto,nunca mais irão errar o uso correto do porque!!

    https://www.youtube.com/watch?v=w3Zd5NSDT6w

  • POR QUÊ  usa em final de frase.

  • a) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria.

        Não há uma razão única por que (em pergunta indireta ou no início) se explique essa idolatria.

     

    b) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo.

        Muitos se perguntam por que (em pergunta indireta ou no início) ocorre esse culto obsessivo

     

     

    c) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê?

     

     

    d) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens.

        Diga-me por que (em pergunta indireta ou no início) ocorre tamanha idolatria dos jovens.

     

    e) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado.

        O motivo desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado  (Porquê - motivo, razão)

     

    "Por que é separado?

    Porque não é junto!

    Mas por quê?

    O porquê eu não sei!"

  • https://www.youtube.com/watch?v=AQfHQP-JLcA

    Assista e nunca mais erre! rs

  • GABARITO: LETRA C

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    FONTE: QC

  • Li em outros comentários: O "pq" resolve tudo, menos em provas...kkkk


ID
13507
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao
texto seguinte.

A família na Copa do Mundo

A rotina de uma família costuma ser duramente atingida
numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter
novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa
com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente
para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara,
nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão
interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da
vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria
está em jogo nos gramados estrangeiros.
É preciso também reconhecer que são muito distintas as
atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe
aos homens personificar em grau máximo as paixões
envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o
drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da
Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando
solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com
intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens.
Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é
mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus
próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas
maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação
do pai ou da mãe.
Claro, está-se falando aqui de uma "família brasileira
padrão", seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente
ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do
Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas
pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à
alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às
tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo
? e
disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma
vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os
filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo
pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam
cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por
força dos diferentes papéis que os familiares desempenham
durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis
tradicionais
? até que chegue uma outra Copa.
(Itamar Rodrigo de Valença)

Está correto o emprego de ambas as formas sublinhadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • A questão lida com o conhecimento do candidato sobre o uso dos "porquês" e o uso e colocação dos pronomes pessoais oblíquos. A letra C é a correta, por apresentar a forma "porquê", que é substantivo (o que se prova pelo uso do artigo definido "o"), e por usar o pronome oblíquo "os" após a forma verbal "ignora" (pois trata-se de verbo transitivo direto, tendo o pronome a função de objeto direto, retomando o termo "jogos da Copa do Mundo". Por isso, é o único pronome oblíquo adequado).
  • correta letra c.Vou apontar alguns erros que nos ajudam a solucionar a questão.a) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe.o verbo dar é transitivo direto e indireto. O objeto direto é o termo "toda a atenção" e o indireto teria que ser o pronome lhe ou um termo apropriado para esse caso.Porém, foi utilizado o pronome "o" que nunca pode ser utilizado para substituir objeto indireto.b) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo.Temos uma interrogação indireta nesse caso. O certo seria utilizar o porquê separado.c) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo.Totalmente correta.Esse porquê da questão é substantivo e o verbo ignorar pede como complemento um objeto direto, sendo perfeita a substituição pelo pronome "os".d) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa. Esse porquê tem que ser separado.e) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa.verbo afastar é transitivo direto.o uso do pronome lhes esta incorreto.
  • aPENAS FORMATANDO O COMENTÁRIO DO COLEGA:correta letra c.Vou apontar alguns erros que nos ajudam a solucionar a questão.a) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe.o verbo dar é transitivo direto e indireto. O objeto direto é o termo "toda a atenção" e o indireto teria que ser o pronome lhe ou um termo apropriado para esse caso.Porém, foi utilizado o pronome "o" que nunca pode ser utilizado para substituir objeto indireto.b) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo. Temos uma interrogação indireta nesse caso. O certo seria utilizar o porquê separado.c) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo.Totalmente correta. Esse porquê da questão é substantivo e o verbo ignorar pede como complemento um objeto direto, sendo perfeita a substituição pelo pronome "os".d) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa. Esse porquê tem que ser separado.e) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa. verbo afastar é transitivo direto.o uso do pronome lhes esta incorreto.
  • GABARITO: LETRA "C".

    a) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe. INCORRETO.

    "Ao jogo" é o objeto indireto, que não pode ser substituído pelo pronome "o". Já o erro em concentrar, acredito que dispensa comentários.

     b) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo. INCORRETO.

    Quando há uma interrogação indireta, o correto é utilizar o "porquê" separado.

    c) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo.CORRETO.

    PORQUÊ: É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. O pronome "os" substitui o objeto direto: "os jogos". 

    d) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa. INCORRETO.

    POR QUE: Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Relegar, que significa: afastar, banir etc, é VTD e não pode ser complementado com o pronome "lhe". 

    e) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa. INCORRETO.  Manter, no sentido aqui empregado, é VTD. Da mesma forma o verbo Afastar: VTD , significando: 
    Tirar de perto, impedir, arredar, desviar (Michaelis)


  • _FB_ O COMENTÁRIO DA LETRA B ESTÁ EQUIVOCADO

     b) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo. INCORRETO.

    O porque da oração deve ser separado e sem acento pois significa por que motivo, por quê separado e com acento é usado no final de orações

  • O correto não seria na letra C : ignora-los. ?????

  • Gabarito: C


    Caro Julio Aguiar, não há razão para ser "ignorá-los", tendo em vista que o verbo "ignorar", na assertiva, foi empregado no presente do indicativo, de sorte que a sua terminação em vogal (ignorA) não permite a utilização da ênclise acompanhado de "L", mas tão somente a vogal correspondente ao termo que quer fazer referência em anáfase (ignora-a), que, no presente caso, é a expressão "jogos da Copa".


    Por outro lado, se a alternativa tivesse trazido algo no sentido "Devemos ignoraR esse fato"; nesse caso, poderíamos substituir por "Devemos ignorá-LO" pois, quando o verbo termina em R, S ou Z, o  pronome "o" ou "a" deverá vir acompanhado de "L". 



    Outras regras importantes:

    - Verbos cujas terminações sejam em ditongo nasal, usa-se o pronome "o" ou "a" acompanhado de "N". 

    Ex: Compraram os ingressos. => Compraram-no.  

    - Verbos que terminem em vogal, usa-se apenas a vogal "a" ou "o" na colocação pronominal (no singular ou no plural, conforme o caso).

    Ex: Estudei todo o conteúdo da prova. => Estudei-o



    OBS: faz-se necessário, antes de tudo, observar a transitividade do verbo, pois de nada adianta saber dessas informações acima, e o verbo não ser transitivo direto. 




    Bons estudos! 



  • Mesma dúvida do Julio Aguiar...ser alguém puder nos ajudar

  • Usos do porquê


    Há quatro maneiras de se escrever o porquê: porquê, porque, por que e por quê. Vejamo-las:


    Porquê

    É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, três, quatro)
    Ex.

    • Ninguém entende o porquê de tanta confusão.

    • Este porquê é um substantivo.

    • Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?

    • Existem quatro porquês.

     

    Por quê

    Sempre que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela.
    Ex.

    • Ela não me ligou e nem disse por quê.

    • Você está rindo de quê?

    • Você veio aqui para quê?

     

    Por que

    Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí- lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.
    Ex.

    • Por que não me disse a verdade? = por qual razão

    • Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão

    • As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais

    • Ester é a mulher por que vivo. = pela qual

     

    Porque

    É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, pois ou a fim de que.
    Ex.

    • Não saí de casa, porque estava doente. = já que

    • É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois

    • Estudem, porque aprendam. = a fim de que

     

  • Pronomes pessoais oblíquos átonos

     

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos não são precedidos de uma preposição. Podem ser usados quando, na frase, o substantivo que substituem tem função de objeto direto (o, a, os, as) ou de objeto indireto (lhe, lhes).

    Exemplos de pronomes pessoais oblíquos átonos:
    1.ª pessoa do singular - me
    2.ª pessoa do singular - te
    3.ª pessoa do singular - o, a, se, lhe
    1.ª pessoa do plural - nos
    2.ª pessoa do plural - vos
    3.ª pessoa do plural - os, as, se, lhes

    Exemplos:

    Eu comprei-o numa loja no centro da cidade. (objeto direto)

    O diretor ligou-lhe, mas ele não atendeu o telefone. (objeto indireto)

    A ligação dos pronomes pessoais oblíquos átonos aos verbos pode ser feita através de próclise (antes do verbo), mesóclise (intercalado no meio do verbo) ou ênclise (depois do verbo).

    Exemplos:

    não me deram (próclise);

    oferecer-nos-ão (mesóclise);

    ofereceram-me (ênclise).

    Além disso, conforme o verbo a que estão ligados, os pronomes pessoais oblíquos átonos sofrem alterações para: no, na, nos, nas, lo, la, los, las.

    Exemplos:

    Fizeram-nos esperar muito!

    Ela vai seduzi-lo rapidamente.

     

    Fonte: http://www.normaculta.com.br/pronomes-pessoais-obliquos/

  • a) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe. INCORRETA AO JOGO = OBJETO INDIRETO, LOGO NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR "O"

     b) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhesrepresenta numa Copa do Mundo.  INCORRETA POR QUE = POR QUE 

     c) Sem explicar o(DETERMINANTE) porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os (VTD)por completo.

     d) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa. REGAR = VTD 

     e)Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa.  MANTÊM= VTD; 

  • Primeiro gostaria de destacar algumas regras sobre colocação pronominal:

    1) Se o verbo termina  em  R , S ou  Z , retiram-se essas letras e usam-se LO , LA , LOS , LAS. 

    2) Se o verbo termina em ditongo nasal AM , EM , ÃO , ÕE(m), usam-se as formas NO(S) , NA(S) 

    3) PARTICÍPIO  NÃO ACEITA  ÊNCLISE! 

    4) objeto direto (o, a, os, as) ou de objeto indireto (lhe, lhes).

     

    Já com relação ao uso dos porquês:

    1) porquê: deve vir acompanhado de um artigo, pois é substantivo

    2) por que: significa "motivo"

    3) por quê: também significa "motivo", porém é usado perto de pontuação (incluindo vírgula)

    4) porque: significa "pois"

     

    Agora, analisando as alternativas: 

    a) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe.

    O correto seria: Assisti ao jogo, mas não lhe dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar.

    O verbo DAR é VTDI, logo: dei a atenção ao jogo. O lhe está substituindo jogo que é objeto indireto.

    O NÃO é particula atrativa. Logo atrai o ME da locução "permitiu concentrar". 

    b) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo.

    O correto seria: Queria saber por que (motivo) pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, os representa em uma Copa do Mundo.

    O porque é "pois" e por que é "motivo", sendo que a frase pede aquele com o sentido de motivo.

    O verbo representar é VTD, logo pessoas é objeto direto e deve-se usar OS e não LHES.

    c) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo.

    A frase está correta!

    O porquê está com artigo, portanto é substantivo e deve ser usado porquê.

    O verbo ignorar é VTD no caso (pois quem ignora, ignora alguma coisa ou alguém). Portanto, jogos é objeto direto e deve ser usado o OS.

    d) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa.

    A frase correta seria: Os laços familiares são importantes, não há por que (motivo) relegá-los a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa.

    e) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa.

    A frase correta seria: Os homens ligam a televisão, mantêm o olhar nela sem piscar, nada os afasta de seu posto, durante uma Copa.

  • POR QUE= PELO QUAL MOTIVO, POR QUAL RAZÃO , PELO QUAL E PELA QUAL

    PORQUE= POIS (EXPLICAÇÃO)

    POR QUÊ= SEMPRE NO FINAL DE FRASE

    PORQUÊ= SEMPRE ANTECEDIDO DE ARTIGO


ID
20461
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 14 referem-se ao texto
abaixo.

     Em todo o continente americano, a colonização européia
teve efeito devastador. Atingidos pelas armas, e mais ainda
pelas epidemias e por políticas de sujeição e transformação que
afetavam os mínimos aspectos de suas vidas, os povos
indígenas trataram de criar sentido em meio à devastação. Nas
primeiras décadas do século XVII, índios norte-americanos
comparavam a uma demolição aquilo que os missionários
jesuítas viam como "transformação de suas vidas pagãs e
bárbaras em uma vida civilizada e cristã." (Relações dos
jesuítas da Nova França
, 1636). No México, os índios
comparavam seu mundo revirado a uma rede esgarçada pela
invasão espanhola. A denúncia da violência da colonização,
sabemos, é contemporânea da destruição, e tem em Las Casas
seu representante mais famoso.
     Posterior, e mais recente, foi a tentativa, por parte de
alguns historiadores, de abandonar uma visão eurocêntrica da
"conquista" da América, dedicando-se a retraçá-la a partir do
ponto de vista dos "vencidos", enquanto outros continuaram a
reconstituir histórias da instalação de sociedades européias em
solo americano. Antropólogos, por sua vez, buscaram nos
documentos produzidos no período colonial informações sobre
os mundos indígenas demolidos pela colonização.
     A colonização do imaginário não busca nem uma coisa
nem outra.

(Adaptado de PERRONE-MOISÉS, Beatriz, Prefácio à
edição brasileira de GRUZINSKI, Serge, A colonização do
imaginário:
sociedades indígenas e ocidentalização no
México espanhol (séculos XVI-XVIII)).

Verbos do texto foram empregados em novas frases. A que se apresenta totalmente em conformidade com a norma padrão escrita é:

Alternativas
Comentários
  • a) afastaram-se (voz passiva sintética, objeto direto "muitas práticas....indígenas" passa a ser sujeito, e exige verbo no plural)
    c) o correto é VIR (no caso, flexionado no Futuro do Subjuntivo)
    d) "os mais relevantes...soterradas" é o sujeito e, portanto, exige a forma "fossem reconstituídos"
    e) Flexão incorreta do infinitivo pessoal (abandonarem)
  • Apoena,

    Na questão C, o "se" é partícula apassivadora...
  • Apoema...
    O correto é VIR do vebo VER fut. subjuntivo
  • Trata-se de relações complexas, essas que são estabelecidas entre povos de culturas distintas.

    Aqui não estamos falando de RELAÇÕES- no plural? Não deveria ser TRATAM-SE de relações complexas.
  • Também não veja nada de errado com a C, é o tipo de questão colocada em prova para tirar ponto.
  • Na letra B, o verbo tratar está sendo usado como transitivo indireto e o "se" é índice de indeterminação do sujeito, logo, o verbo deve ficar na terceira pessoa do singular: "trata-se".
  • Erro da alternativa C
    Se você vir....
    verbo ver no futuro do subjuntivo
  • a) Com a invasão do europeu, afetou-se, de maneira evidente, muitas práticas tradicionais dos povos indígenas.  R: (afetaram)

    b)  Trata-se de relações complexas, essas que são estabelecidas entre povos de culturas distintas. (VTI + se) = IISuj = verbo na 3°pessoa

    c) Se você ver a colonização da América com o distanciamento que uma análise objetiva exige, muitos aspectos obscuros se esclarecerão. R: (vir) Futuro do Subjuntivo

    d) Seria uma grande conquista se conseguíssemos que fosse reconstituído, pela ação dos antropólogos, os mais relevantes aspectos da cultura soterrada. R: fossem

    e) Eles evitaram inúmeras vezes abandonarem o sítio arqueológico, mas acabaram por fazê-lo. R: abandonar Locução adverbial 2° termo no infinitivo

    Letra B
  • Julius Caesar


    Erro na alternativa "c"
    Se você ver a colonização da América com o distanciamento que uma análise objetiva exige, muitos aspectos obscuros se esclarecerão.

    Pelas correlações verbais exigidas pela gramática normativa e pela lógica modo-temporal, o verbo esclarecerão está no futuro do presente do indicativo e deverá correlacionar-se com o futuro do subjuntivo "vir".






  • FERNANDO, nunca esse SE será uma PA, pois o SE é IIS (VTI + se) = ele é impessoal, não tem sujeito, neste caso ficará sempre no SINGULAR, sempre.

    quando será uma PA? quando a frase for transposta para a voz passiva analítica.
    exemplo: vende-se flores \ flores são vendidas.


    na frase acima, vc não poderá fazer o mesmo por se tratar de um VTI.



    espero ter ajudado, bons estudos.
  • Nas locuções verbais, o verbo principal aparece apenas numa das formas nominais: no gerúndio, no infinitivo ou no particípio. Apenas o verbo auxiliar é flexionado. Assim, o tempo, o modo, o número, a pessoa e o aspecto da ação verbal são indicados pelo verbo auxiliar.


ID
27718
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A INTERNET NÃO É RINGUE

          Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
     O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
     (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
     quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
 5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
          Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
     menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
     você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
     distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
 10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
     sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
     no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
     ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
     mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
     vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
     de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
     fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
     hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
     Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
          Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
     mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
     frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
     ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
     gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
     do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
     surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
          Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
     ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
     de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
     e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
     hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
     terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
     com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
     usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
     colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
     texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
     no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
     espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
     armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
     das relações, você poderá enlouquecer a ponto
     de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
     ainda nem chegou.
50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
     mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
     se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
     dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
     que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
     definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
     veneno seguir o cursor.

     MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)

Complete o período com a oração que apresenta o verbo conjugado de acordo com a norma culta.

Fica mais difícil brigar, se você...

Alternativas
Comentários
  • a) vir - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    b) compuser - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    c) der - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    d) dispuser - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.

    e) crer - terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo.


ID
28096
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Senhor Computador

          Acabo de perder a crônica que havia escrito.
     Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho
     onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
     desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia
5    hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores.
     E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo
     pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça
     de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
     que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho
10  cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do
     antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo
     beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homemmáquina
     com ele.
          Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência
15  de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores
     indolentes virou um clichê, um subgênero batido
     como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho
     opção que não seja registrar meu desalento com as
     máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
20  redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente
     esse texto.
          E registrar a decepção comigo mesmo - com a
     minha dependência estúpida do computador. Não somente
     deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
25 subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no
     computador, vamos ao cinema no computador, fazemos
     compras no computador, amigos no computador. Música
     no computador. Trabalho no computador.
     Escritores mais graduados me confessam escrever
30  somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o
     texto para o computador, "quando já está pronto". Faço
     parte de uma geração que não apenas cria direto no
     computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos
     com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
35 branca do processador de texto, encarando uma tela que
     esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas,
     "o mundo ao toque de um clique".
          Nada mais ilusório.
          O que assustou por aqui foi minha sincera reação
40  de pânico à possibilidade de perder tudo - como se a
     casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
     seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil
     músicas em cada um dos computadores - a cópia de
     segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria
45 impossível que os dois quebrassem - "ainda mais no
     mesmo dia!" Os técnicos e entendidos em informática
     dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
          Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir
     infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do
50 computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007.
(com adaptações)

Não ____________ o que iria acontecer, mas era necessário que ____________ a calma. As formas verbais que preenchem, nesta ordem, as lacunas, são:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: D

    O verbo PREVER segue a conjugação do verbo VER, do qual PREVER deriva.
    Ele/Ela viu/previu - Pretérito Perfeito


    O verbo MANTER segue a conjugação do verbo TER.
    Ele/Ela mantivesse - Imperfeito do Subjuntivo
  • Prezada Silvia,suas explicações estão corretas, mas se enganou ao indicar a letra certa: EAbraços.
  • Verbo Prever
    INDICATIVO:

    Pretérito Perfeito

    eu previ
    tu previste
    ele previu
    nós previmos
    vós previstes
    eles previram

    Verbo Manter
    SUBJUNTIVO:

    Pretérito Imperfeito

    se eu mantivesse
    se tu mantivesse
    se ele mantivesse
    se nós mantivéssemos
    se vós mantivésseis
    se eles mantivessem


ID
47617
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.

nunca mais assistir __1__ tragédias humanitárias como a que dizimou a vida de seis milhões de pessoas entre 1939 e 1945. __2__ esperanças, porém, mostraram-se vãs. Gaza serve de exemplo. Encurralada, __3__ população da faixa de 362km² (1,5 milhão de pessoas) protagoniza o horror que escandaliza __4__ consciências civilizadas dos cinco continentes e mobiliza protestos nas principais cidades da Terra. O cenário assusta. Homens, mulheres e crianças que se concentram numa das regiões de maior densidade populacional do planeta são as vítimas de uma guerra na qual não são soldados. Submetidos __5__ uma chuva de mísseis __6__ onze dias, tiveram o território invadido também por terra. Tanques, armas e os militares mais bem treinados do mundo abrem caminho no terreno em que cada centímetro é disputado por milhares de pessoas. O apagão, aliado ao frio e __7__ falta de água potável, acrescenta desespero ao ambiente digno do inferno de Dante. (Correio Braziliense, Editorial, 6/1/2009.)

Alternativas
Comentários
  • Ao acabar a Segunda Guerra Mundial, o mundo esperava nunca mais assistir a tragédias humanitárias como a que dizimou a vida de seis milhões de pessoas entre 1939 e 1945. As esperanças, porém, mostraram-se vãs. Gaza serve de exemplo. Encurralada,a população da faixa de 362km² (1,5 milhão de pessoas) protagoniza o horror que escandaliza as consciências civilizadas dos cinco continentes e mobiliza protestos nas principais cidades da Terra. O cenário assusta. Homens, mulheres e crianças que se concentram numa das regiões de maior densidade populacional do planeta são as vítimas de uma guerra na qual não são soldados. Submetidos a uma chuva de mísseis ha' onze dias, tiveram o território invadido também por terra. Tanques, armas e os militares mais bem treinados do mundo abrem caminho no terreno em que cada centímetro é disputado por milhares de pessoas. O apagão, aliado ao frio e `a falta de água potável, acrescenta desespero ao ambiente digno do inferno de Dante. (Correio Braziliense, Editorial, 6/1/2009.)

    Esta questao foi facilitada pela banca pelas opcoes 2 e 6, pois apenas a letra C continha respostas compativeis com as lacunas, mas vamos la'

    1 - assistir a tragédias => assistir VTI, quem assiste assiste a alguma coisa, preposicao
    2- As esperanças, porém, mostraram-se vã => esperancas substantivo abstrato iniciando uma oracao. As, artigo
    3- Encurralada,a população da faixa de 362km² => esse caso e' semelhante ao anterior, basta colcoar a oracao em ordem direta. A populacao da faixa de Gaza encurralada. A Artigo
    4- protagoniza o horror que escandaliza as consciências civilizadas dos cinco continentes=> escandaliza VTD quem escandaliza, escandaliza alguem. Consciencias substantivo abstrato, as artigo.
    5 - Submetidos a uma chuva de mísseis. Submetidos VTDI, quem submete, submete alguma coisa a alguem. a uma chuva de misseis, objet direto preposicionado, a preposicao.
    6- Submetidos a uma chuva de mísseis ha' onze dias. Verbo haver utilizado no sentido de tempo.

    Resposta Correta letra C
    Espero ter ajudado. Bons Estudos


  • Perfeito alinhamento das respostas com as opções! 

  • 1= a / 2= As / 3= a / 4= as / 5= a / 6=  há / 7= à


ID
68752
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre uma prosa e outra, "seo" Samuca, morador das
cercanias do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no norte
de Minas Gerais, me presenteia com um achado da sabedoria
cabocla: "Pois é, não sei pra onde a Terra está andando, mas
certamente pra bom lugar não é. Só sei que donde só se tira e
não se põe, um dia tudo o mais tem que se acabar." Samuel
dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre entre
cerradões, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou
sujos e campos cerrados, ecossistemas que constituem a
magnífica savana brasileira. "Ainda bem que existe o Parque",
exclama o vaqueiro, "porque hoje tudo em volta de mim é
plantação de soja e pastagem pra gado."

Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste é viver a surpresa
permanente. Na Serra da Canastra, em São Roque de Minas,
nascente do Rio São Francisco, podem-se avistar tamanduásbandeira,
lobos-guarás e, com sorte, o pato-mergulhão, ameaçado
de extinção. Lá está também a maravilhosa Casca D'Anta,
primeira e mais alta cachoeira do Velho Chico, com 186 metros
de queda livre.

No Jalapão, no Tocantins, o Cerrado é diferente, parece
um deserto com dunas de até 40 metros de altura. Mas, ao
contrário dos Lençóis Maranhenses, tem água em profusão,
nascentes, cachoeiras, lagoas, serras e chapadões. E uma fauna
exuberante, com 440 espécies de vertebrados. Nas veredas,
os habitantes da comunidade quilombola de Mumbuca
descobriram o capim-dourado, uma fibra que a criatividade local
transformou em artigo de exportação.

Em Goiás, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,
o viajante se extasia com a beleza das cachoeiras e das
matas de galeria, das piscinas naturais, das formações rochosas,
dos cânions do Rio Preto e do Vale da Lua. Perto do
município de Chapadão do Céu, também em Goiás, fica o
Parque Nacional das Emas, onde acontece o surpreendente
espetáculo da bioluminescência, uma irradiação de luz azul
esverdeada produzida pelas larvas de vaga-lumes nos
cupinzeiros. Pena que todo o entorno do parque foi drenado
para permitir a plantação de soja. Agrotóxicos despejados por
avião são levados pelo vento e contaminam nascentes e rios
que atravessam essa unidade de conservação. Outra tristeza
provocada pela ganância humana são as voçorocas das nascentes
do Rio Araguaia, quase cem, com quilômetros de extensão
e dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhões
de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.

Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espécies
de plantas locais são utilizadas pela medicina popular), o
Cerrado do "seo" Samuca está minguando e tende a desaparecer.
O que percebo, como testemunha ocular, é que entra
governo e sai governo e o processo de desertificação do país
continua em crescimento assombroso.

Como disse Euclides da Cunha, somos especialistas em
fazer desertos. Só haverá esperança para os vastos espaços
das Geraes, esse sertão do tamanho do mundo, celebrado pela
genialidade de João Guimarães Rosa, se abandonarmos nosso
conformismo e nossa proverbial omissão.

(Araquém Alcântara, fotógrafo. O Estado de S. Paulo, Especial
H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptações)

Pena que todo o entorno do parque foi drenado para permitir a plantação de soja. (4º parágrafo)

Para ser respeitado o padrão culto da Língua, o emprego da forma verbal grifada acima passaria a

Alternativas
Comentários
  • por que nao eh fora drenado?
  • Caro amigo,

    “Foi drenado” é uma locução verbal onde o verbo auxiliar “Foi” leva as flexões do verbo. Foi está no pretérito perfeito simples do indicativo. Para ser respeito o padrão culto, você teria que achar entre as opções qual locução verbal estaria no pretérito perfeito composto. No caso o pretérito perfeito composto de “foi” é “tenha sido”. Por isso a questão certa é letra D.
     

  • Por que não poder ser Fora Drenado? É por que o verbo tem que está no modo subjuntivo; as próprias alternativas nos impõem isso. Vejamos:

    Duas alternativas (a e b) são logo eliminadas, pois não apresentam qualquer lógica.

    Analisando as que restaram, as alternativas (c e e) dizem a mesma coisa; apenas uma está no tempo simples e a outra no composto, respectivamente. Pois, no modo indicativo, o pretérito mais-que-perfeito do tempo simples é equivalente ao do composto, vamos exemplificar.

    - Como na questão a voz é passiva, vamos reescrevê-la na voz ativa: - para o tempo simples (Alguém drenara o entorno e...) / para o tempo composto: ( Alguém havia drenado o entorno e...), a voz passiva respectiva é: (o entorno fora drenado por...) / (o entorno havia sido drenado por...).

    - Querem ou não dizer a mesma coisa???!!!!  Logo, não podemos ter duas alternativas corretas, restando a letra (d) como solução, descartando assim o modo indicativo.

    Se soubéssemos, de imediato, que a expressão "Pena que" faz uma consideração sobre um fato, caracterizando assim o modo subjuntivo, mataríamos a questão em 10 segundos, pois a única opção que apresenta verbo nesse modo é a alternativa (d).

     

    Até.

  • LETRA D

    Ref a 1ª, eu penso que "foi drenado" pode ser substituído por "tenha sido
    drenado", pois o "fora drenado" (PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO) refere-se a um passado anterior ao foi (PRETÉRITO PERFEITO)

    Por ex.:
    À tarde, visitou José, de manhã visitara Maria.
    À tarde, foi à casa de José, de manhã fora à de Maria.
    Embora tenha ido, à tarde, a casa de José, de manhã fora à de Maria.

    Fiz-me entender?
  • Não entendi! O enunciado pra mim dá a entender que a locução empregada em seu exemplo está errada em relação ao padrão culto da língua, enquanto que na alternativa "d" está certa. Ora, na locução do enunciado há verbo auxiliar (foi) e verbo no particípio (drenado), o que é suficiente para satisfazer a voz passiva. Então, no que estaria errado nesse quesito? Não encontrei erro na voz passiva, por isso "pulei" pra um outro sentido na questão e acabei colocando a "c" também.
  • Pena que todo o entorno do parque tenha sido drenado para permitir a plantação de soja.

    A expressão "pena que" exige verbo conjugado no modo subjuntivo (usado para exprimir dúvida, sentimento, desejo ou vontade). A única alternativa que apresenta verbo no subjuntivo é a letra D.


  • Impressionante como a FCC gosta de tempos compostos....


ID
74839
Banca
FCC
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Urbanização abala a saúde de moradores do interior da
Amazônia

Mesmo que aumente o conforto, as conseqüências
do ingresso na vida moderna - com alimentos prontos,
televisão, telefone e máquina de lavar roupa - não são nada
boas para a saúde. Hilton Pereira da Silva, médico e
antropólogo do Museu Nacional, encontrou uma taxa elevada
de hipertensão arterial na população de três comunidades rurais
do Pará que gradativamente deixaram o extrativismo (*) e
começaram a usar bens de consumo tipicamente urbanos.
Aracampina, a maior comunidade estudada,

localizada na ilha de Ituqui, às margens do rio Amazonas, tem
cerca de 600 habitantes. Eram 460 há sete anos, quando Hilton
Silva chegou lá pela primeira vez e notou que a vida mudava
rapidamente - conseqüência da proximidade com Santarém, a
quatro horas de barco. "Quando ocorre a transição para o estilo
de vida moderno e urbano, a primeira mudança é a dieta", diz
ele. "Aumenta o consumo de sal, de enlatados e de comida
industrializada, cheia de aditivos químicos."

Nas primeiras vezes em que esteve lá, o
pesquisador notou que os caboclos pescavam intensamente.
Completavam a alimentação com farinha de mandioca, frutas,
feijão e milho. "Hoje, os caboclos deixaram o extrativismo,
trabalham na pesca industrial, para as madeireiras ou em
fazendas e compram carne em conserva, açúcar, café e
biscoitos", relata. "As mudanças na dieta estão causando uma
mudança gradual na fisiologia do organismo, que leva à
hipertensão."

Ainda não há água encanada em Aracampina, mas
os caboclos agora têm luz elétrica, graças ao gerador a diesel,
fogão a gás, televisão ligada a bateria de carro e telefone que
funciona por meio de rádio. Em conseqüência, houve uma
redução da atividade física que ajuda a equilibrar a pressão
arterial. "Por terem acesso a fogão a gás, não buscam mais
lenha na mata", exemplifica Hilton Silva. "E já usam fralda
descartável, que também reduz o trabalho das mulheres". Mas
surgem outras fontes de estresse, como a necessidade de
ganhar mais dinheiro para comprar comida, relógios, bicicletas e
aparelhos de som.

(Pesquisa. São Paulo: Fapesp, abril 2003.)

(*) extrativismo = atividade que consiste em extrair da natureza
quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins
comerciais ou industriais.

Estão corretos o emprego e a posição de ambos os pronomes sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Muita gente diz: - Se é para eu desistir das vantagens do progresso, por que todo mundo fala bem do que é moderno? b) Os avanços tecnológicos a que os caboclos haviam SE submetido os trouxeram também algumas desvantagens. c) Há quem diga: - Não sei POR QUE tantas pessoas trocam o prazer da vida natural pelas complicações que o progresso as trazem. d) Se cada um de nós SE preocupasse mais com a saúde, não SE queixaria mais tarde. e) Não SE deve dar ouvidos a quem nos vende a idéia de que tudo o que é novo só traz-nos benefícios.
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • a - lembrando que 'mim' não conjuga verbo. emprego do 'por que' corretob - 'os' seria objeto direto, mas os avanços tecnológicos trouxeram 'algumas desvantagens' 'aos índios'. ou seja, 'algumas...' - obj. direto e 'aos índios' - obj. indireto, não podendo o 'os' e sim o 'lhes'.c - emprego do 'porquê' errado. seria 'por que'. de 'por que razão', digamos...d - caso de próclise no 'não se queixaria', pois o 'não' puxa o 'se'.
  • Olá,

    Letra B:

    Verbo principal no particípio NUNCA poderá haver ênclise ao verbo principal.

    Abraços!

  • Mas o EU veio preposicionado, e segundo a regra não pode!!!!
    Tem algum caso em que essa regra não se aplica???
  • B) Os avanços tecnológicos a que os caboclos haviam SE submetidos trouxeram também algumas desvantagens, PARTICÍPIO NÃO ADMITE ÊNCLISE 
    C) Há quem diga: - Não sei PORQUE tantas pessoas trocam o prazer da vida natural pelas complicações que o progresso as trazem. 
    D) Se cada um de nós nos preocupasse mais com a saúde, não SE queixaria mais tarde. 
    E) Não SE deve dar ouvidos a quem nos vende a idéia de que tudo o que é novo só traz-nos benefícios.

  • e) (...) tudo o que é novo só traz-nos benefícios. (só nos traz)

    só -> advérbio, por ser palavra atrativa puxa o pronome para a frente do verbo (próclise obrigatória). 

  • gab a

     

  • Kassio você deve perguntar ao verbo. 

    Quem deve desistir das vantagens? Eu ou Mim? Nesse caso EU. 

     

    se estiver errado me avisem! Bons estudos!

  • Eu   = sujeito ativo

    Mim = Sujeito paciente

     

    Eu estudo  =Pratico o verbo

    Por mim.    =Sofro a ação do verbo. (No sentido literal, porque licitações é coisa de outro planeta.)

  • Explico a concordância verbal que poucos observaram na alternativa D.

    (D)Se cada um de nós nos preocupasse mais com a saúde, não queixaria-se mais tarde.

    O verbo preocupasse faz a concordância obrigatória com a locução pronominal indefinida cada um, poder-se-ia fazer a concordância com o pronome reto se a locução estivesse no plural - tratando-se dessa locução especificamente nem variar ela pode.


ID
89296
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que indica onde o texto foi transcrito com erro gramatical.

A lição reafi rmada pela crise é a da (1) instabilidade como pressuposto da economia de mercado, transmitida por dois canais. O primeiro é o da confi ança dos agentes - aspecto crucial nas observações de John Maynard Keynes -, que é volúvel e sujeita a mudança repentina em momentos de incerteza. Tal instabilidade pode ainda ser catalisada (2) pelo canal fi nanceiro, como ficou claro, de forma dramática, em 2008. Falhas de mercado e manifestações de irracionalidade são comuns no capitalismo, sem dúvida, mas a derrocada recente não repõe (3) a polarização entre Estado e mercado. Reforça, isso sim, a necessidade de aperfeiçoar instituições, afim de (4) preservar a funcionalidade dos mercados e a concorrência, bens públicos que o mercado, deixado à (5) própria sorte, é incapaz de prover. (Adaptado de Folha de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)

Alternativas
Comentários
  • O correto seria "A fim de" haja vista ser uma locução prepositiva que indica uma finalidade e equivale a “para”, “com o propósito de” e “com a intenção de”:
  • Resposta: letra D.* Afim é adjetivo equivalente a "igual, semelhante". Ex.: Nós temos vontades afins.* A fim de é locução prepositiva que indica finalidade. Ex.: Ela veio a fim de estudar seriamente.
  • A fim de é uma locução prepositiva que indica uma finalidade e equivale a “para”, “com o propósito de” e “com a intenção de”: Exemplo: Ela marcou um horário com o médico, a fim de verificar seus exames. A locução “a fim de” pode ter ainda sinônimo de “para que” quando associada com o pronome relativo “que”: Exemplo: Treinou bastante, a fim de que conquistasse o primeiro lugar no pódio. Afim, quando substantivo masculino que indica afinidade, parentesco, amigos íntimos, adeptos. Exemplos: Irei convidar todos os amigos de faculdade e afins. Os partidários e afins estão convidados. Comprarei livros e afins. Afim, quando adjetivo admite plural (afins) e pode expor: a) Um parentesco ou uma ligação por afinidades: Parentes afins. b) Proximidade: Os estados de Pernambuco e Paraíba são afins. c) Uma característica comum, semelhante ou idêntica entre termos. É a maneira mais usual: O departamento de compras e de finanças têm funções afins. Observações Importantes: Contudo, uma forma mais utilizada é dizer que alguém está a fim de fazer alguma coisa, ou seja, “está com vontade de”: Estou a fim de ir ao cinema hoje. Use, portanto, dessa forma: a fim de, separado. Outra maneira também bastante comum é dizer que alguém está a fim de outra pessoa, ou seja, está interessado: João está a fim de Maria. Fonte: www.mundoeducacao.com.br/gramatica
  • Quem se arriscaria a comentar a última proposição? Confesso que nunca ouvir dizer que o pronome demostrativo "próprio" aceita acento grave. 
    De antemão, agradeço!
  • Mario, também tive a mesma dúvida que você... e olha só o que eu encontrei:
    (site http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/morfologia/pronomes-demonstrativos.php+crase+pronome+demonstrativo)


    A crase e os pronomes demonstrativos

    A crase não deve ser empregada junto a alguns pronomes demonstrativos.
    Os pronomes demonstrativos não admitem determinantes (artigo, por exemplo). Dessa forma, não é apresentada na oração a contração entre artigo e preposição, mas tão somente a preposição.

    Exemplos

    Os estudos apontados levaram-nos à estas conclusões. [Inadequado] .
    Os estudos apontados levaram-nos a estas conclusões. [Adequado]

    Era exatamente à isso que a gente se referia. [Inadequado]
    Era exatamente a isso que a gente se referia. [Adequado]

    Outros demonstrativos (aquele – e suas flexões –, mesmo, tal e, próprio) admitem a crase quando o termo regido pela preposição "a" é uma palavra feminina determinada por esses pronomes.

    Exemplos

    Voltei, então, aquela estalagem dos sonhos de abril! [Inadequado]
    Voltei, então, àquela estalagem dos sonhos de abril! [Adequado]
    Termo regente: voltar a
    Termo regido: (a) estalagem (palavra feminina)

    As glórias dos garimpeiros vinculavam-se a tal mobilização do governo. [Inadequado]
    As glórias dos garimpeiros vinculavam-se à tal mobilização do governo. [Adequado]
    Termo regente: vincular-se a
    Termo regido: (a) mobilização (palavra feminina)

    No caso do número (5) o verbo "deixar" atua como termo regente e o termo regido é a "sorte" (palavra feminina); por isso, nesse caso, a crase antes de "própria" é permitida!

  • ALTERNATIVA "D"

    Emprega-se "a fim", separado (na maioria das vezes você usará esta forma), quando este fizer parte da locução prepositiva, "a fim de" ou da locução conjuntiva "a fim de que". Em ambos os casos, as locuções denotarão "finalidade, objetivo, meta". Logo, o certo seria:

    "Reforça, isso sim, a necessidade de aperfeiçoar instituições, a fim de preservar (...)"

    OBS: A locução prepositiva "a fim de" equivale a "para".

    Por outro lado, a forma "afim" (junto) é morfologicamente um adjetivo e significa "algo que é semelhante, que é próximo, que possui afinidade".

    Ex: Marcos e Paula tinham temperamentos afins.

    ALTERNATIVA "E"

    Não há crase diante da maioria dos pronomes. Alguns pronomes, no entanto, como "mesma(s), própria(s), e tal" admitem artigo. Se o termo regente exigir a preposição "a", a crase será de rigor.

    NOVA GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS
  • Esclarecendo à dúvida de alguns colegas:

    ATENÇÃO!!!

    Existem alguns pronomes como: ela, você, qualquer, nenhuma, alguma, ninguém, algum etc. não admitem artigo anteposto a eles para fazer a fusão, porém, existem alguns pronomes que admitem artigo, são eles:

    A(s) mesma (s) / O(s) mesmo(s)
    A(s) própria(s) / O(s) próprio(s)
    A(s) senhora(s)
    A(s) senhorita(s)
    A(s) madame(s)
    A(s) dona(s)

  • Resposta correta: letra D

    Reforça, isso sim, a necessidade de aperfeiçoar instituições, afim de (4) preservar a funcionalidade dos mercados e a concorrência, bens públicos que o mercado... ERRADO

    Reforça, isso sim, a necessidade de aperfeiçoar instituições, a fim de preservar a funcionalidade dos mercados e a concorrência, bens públicos que o mercado... CERTO



    AFIM é um adjetivo referente à afinidade: “Sentimentos afins”;

    A FIM é conectivo que indica finalidade (= para): “Estudava muito, a fim de ser aprovado (para ser aprovado)”.

  • Algum filho de Deus, por caridade, pode me explicar porque não há crase no trecho:  "que é volúvel e sujeita A mudança repentina".

    Grata!

  • Afim = afinidade

    A fim = Para, com o propósito de

    -----------------------

    Acerca = A respeito de, sobre 

    A cerca = aproximadamente 

    ----------

    Senão= Porém, mas sim, caso contrário

    Se não= Condicional

     

  • A lição reafirmada pela crise é a da (1) instabilidade como...

    Alguém sabe o porque desse "da" ?

  • Gabarito, D

    Para fixar:

    AFIM DE (junto) é um adjetivo referente à afinidade: "joão está afim de maria".

    A FIM DE (separado) é conectivo que indica finalidade (= para): “Estudava muito, a fim de ser aprovado em concursos públicos" // "Para ser aprovado em concursos públicos, ele estudava muito".

    Outra variante bastante cobrada é o uso do:

    A cerca de (separado) = proximidade / perto de / próximo = "estou a cerca de 100 metros de você".

    Acerca de (junto) = a respeito de algo / sobre algo = hoje vamos falar acerca de concursos públicos" // "hoje vamos falar sobre concursos públicos".

  • eu sabia que esse afim estava errado mas não tava entendo se ele fazia parte do 3 ou do 4


ID
89812
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

Na frase Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte, os elementos sublinhados podem ser correta e respectivamente substituídos por

Alternativas
Comentários
  • Uma coisa que eu sempre confundia e depois que me dei conta melhorou bastante: a diferença do conquanto para o porquanto. PORquanto é sinônimo de POR que e não se confunde com conquanto, que significa mas, porém...
  • Vamos ao comentário da letra A:

    por que(separado e sem acento), pode ser substituido por: por qual razão, por qual motivo, pelo qual, pelas quais etc...

    porque(junto e sem acento), pode ser sustituido por: já que, pois, afim de que,porquanto etc....pois ele pode indicar: causa, finalidade, explicaçao.

    outra noção importante é saber o significado de :

    porquanto:

    1. conjunção coordenativa explicativa: porque, pois, que
    2. conjunção subordinativa causal: porque, pois, como, por isso que, visto que, etc

    É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida.

    conquanto: conj. Relaciona pensamentos opositivos; embora, ainda que, se bem que, posto que etc.:

    ex.: aparenta riqueza, conquanto seja pobre.

          

  • "Por que" separado da ideia de "Por qual razão" e o "porque" junto nesse caso dá ideia de conjunção explicativa ou causal...

    a) A razão pela qual e visto que: CORRETA... 

    b) por cujo motivo e visto que: Cujo virá sempre entre dois substantivos e da ideia de posse... ERRADA

    c) a finalidade pela qual e dado que: A finalidade não se encaixa, pois queremos dar ideia de razão e não finalidade... ERRADA

    d) o motivo por onde e conquanto:Conquanto dá ideia de concessão e a questão se refere a ideia explicativa ou causal... ERRADA

    e) a alegação de que e conquanto:

    Abraços e bom estudo!!!
  • PORQUÊ: quando for pluralizável. Sempre será substantivo. Emprega-se o porquê como substantivo, precedido de artigo ou pronome. Equivale a "motivo", "causa", "razão".
    Exemplos: i) Não entendi o porquê; ii) Não entendo este porquê!

    POR QUÊ: quando, não sendo pluralizável, estiver no final de frases.
    Equivale a "por qual razão".
    Exemplos: i) Sou feliz e sei por quê; ii) Sei o porquê, por quê?

    POR QUE:


    1 - Equivale a "O MOTIVO PELO QUAL": por (preposição) + que (conj. sub. integrante) (conjunção integrante: quando introduz orações que integram ou completam o sentido que foi expresso na oração principal).

    2 - Equivale a "POR QUAL MOTIVO" ou "POR QUAL RAZÃO": por (preposição)+ que (advérbio interrogativo). É usado em perguntas.

    3 - Equivale a "PELO QUAL", "PELA QUAL", "PELOS...": por (preposição) + que (pronome relativo) - substitui o "pelo qual" e suas flexões.

    PORQUE: em todos os demais casos. Equivale à "causa", "explicação".
    Emprega-se o "porque" como conjunção coordenativa explicativa, subordinativa causal e final; equivale a "pois", "uma vez que", "já que", "como", "para que", "a fim de que".
  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "A" - (responde as demais alternativas).

     

    Por que (separado) pode vir acompanhado pela palavra razão ou a mesma pode estar subentendida. Outra alternativa que poderia confundir é a "d", mas vem seguido de por onde e não cabe no trecho. Encontra-se a resposta sem chegar à próxima palavra.

  • CONquanto é CONcessiva! Ainda que, embora, etc.

    PORquanto vem de POR que, visto que, é EXPLICATIVA.


ID
103126
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que os verbos estão flexionados corretamente, de acordo com a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • a) Quando eu vir o carteiro, pedirei a ele para entrar em contato. (CORRETA) b) Quando ele COMPUSER uma canção, certamente será uma surpresa. c) Irei à cerimônia de casamento somente quando ele VIER comigo. d) Quando ele se DISPUSER a aceitar o convite, ficarei eternamente grato. e) Vou completar a remessa quando ele INTERVIER na arrumação.
  • Dica!Toda prova da FCC cobra verbos irregulares! TODA MESMO!Vamos estudá-los!
  • Paulo, essa questão é da Cesgranrio e não FCC.
  • A) Quando eu VIR o carteiro, pedirei a ele para entrar em contato. (verbo VER flexionado no no futuro do subjuntivo)

    B) Quando ele COMPOR uma canção, certamente será uma surpresa. (verbo COMPOR no infinitivo)

    C) Irei à cerimônia de casamento somente se ele VIR comigo. (verbo VIR no infinitivo)

    D) Se ele se DISPOR a aceitar o convite, ficarei eternamente grato. (verbo DISPOR no infinitivo)

    E) Vou completar a remessa se ele INTERVIR na arrumação. (verbo INTERVIR no infinitivo)

    Obs.: Quando o verbo estiver no infinitivo, quer dizer que ele estará em sua forma original, ou seja, sem conjugação, não flexionado, NEUTRO.

    Entendendo esse macete, conseguimos resolver várias questões com verbos.

    Bons estudos!


ID
119668
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:

I. Não entendemos _______ ele agiu de forma tão agressiva.

II. É bonito o ideal _____ você luta.

Alternativas
Comentários
  • Porque, porquê, por que e por quê podem ter o mesmo som, mas na hora de escrever são completamente diferentes.Porque “tudo junto” é uma conjunção e, assim, liga duas orações, indicando entre elas relação de causa, fim ou explicação. Um exemplo é a frase: Não fui ao supermercado, porque estava chovendo.Porquê “tudo junto com acento” é o de uso mais fácil. É substantivo. Pode ser trocado pela palavra razão, como na frase “Não entendo o porquê de tanto frio neste mês”.Por que “separado e sem acento” é usado para substituir termos como “pelo qual”, “por qual razão”, “pelas quais”. Se dá quando há a junção da preposição por com o pronome relativo ou interrogativo “que”. Exemplo: “Por que ele não foi se encontrar com você naquele dia?”I. Não entendemos POR QUE ele agiu de forma tão agressiva.II. É bonito o ideal POR QUE você luta.Por quê “separado com acento” ocorre sempre que a palavra “que” estiver no fim da frase, como na frase: “Ela não compareceu à reunião e não avisou por quê”.
  • GABARITO A.
    I. Não entendemos __POR QUE_____ ele agiu de forma tão agressiva. 

    II. É bonito o ideal __POR QUE___ você luta.

     

    •  
  • Por que : pode ser substituido por: pelo qual, pela qual, por qual razão.

    Então teremos:

    Não entendemos por qual razão ele agiu de forma tão agressiva.

    É bonito o ideal pelo qual você luta.

    Bons estudos, e força chegaremos lá!!!!
  • http://www.youtube.com/watch?v=wzYiUrbzN_8  

    Samba dos Porquês! 
  • O samba do Porque ajudou demais. Agradeço demais a dica e aconselho. beijoss

  • troque por "pelo qual"


  • GABARITO: A

    I. Não entendemos por que / por qual razão ele agiu de forma tão agressiva. 

    II. É bonito o ideal por que / por qual você luta.

  • O samba dos porquês muito interessante!

  • Por que Em frases interrogativas (diretas e indiretas) Em substituição à expressão "pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais

    Por que ele chorou? (interrogativa direta) Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê No final de frases:  "Eles estão revoltados por quê?", "Ele não veio não sei por quê."

    Porque: Em frases afirmativas e em respostas: Em substituição à expressão "pois, uma vez que, para que" explicativa  "Não fui à festa porque choveu."

    Porquê: Como substantivo: Com sentido de "Causa, Razão, Motivo" Todos sabem o porquê de seu medo. vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral

  • Por que separado ele tem que ter um motivo ou qual motivo separou e o porque junto e no sentido de pois ótima questão da IBFC fé foco determinação rumo a PMSE

  • I. Não entendemos _______ ele agiu de forma tão agressiva.  por qual motivo

    II. É bonito o ideal _____ você luta. pelo qual

  • Subentende-se a palavra motivo e razão após o PORQUÊ no primeiro caso.

    Não entendemo por que motivo/por que razão ele agiu de forma tão agressiva.

    Não entendemo por que ele agiu de forma tão agressiva.

    No segundo caso:

    o porquê pode ser substituído por "PELO QUAL". Segunda regra de uso do Porquê separado e SEM ACENTO.

    Logo:

     É bonito o ideal PELO QUAL você luta.

     É bonito o ideal POR QUE você luta.

    GABARITO: LETRA A

  • Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:

    I. Não entendemos __por que__ ele agiu de forma tão agressiva. (por qual motivo).

    II. É bonito o ideal __por que__ você luta. (Pelo qual). Por (preposição) + que (Pron. relativo).

  • I - Não entendemos POR QUE ele agiu de forma tão agressiva. (Tem o mesmo sentido de "o motivo pelo qual");

    II - É bonito o ideal POR QUE você luta (pode ser substituído por "PELO QUAL").

    GABARITO: A

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus

    YOUTUBE: jeffersonlimaadm

  • ♦ Uso dos PORQUÊS

    • Por que → perguntas diretas e indiretas ( pode ser substituído por " por qual motivo " )

    Ex.: Por que o céu é azul ? <=> Por qual motivo o céu é azul ?

           Quero saber por que o céu é azul. <=> Quero saber por qual motivo o céu é azul.

    • Porque → respostas e explicações ( pode ser substituído por " pois " | " já que " )

    Obs : " porque " é conjunção - Explicativa ou Causal

    Ex.: Eu não fui porque estava doente. <=> Eu não fui pois estava doente.

    • Por quê → aparece no final de frases ou isolado mesmo sendo uma frase interrogativa )

    Ex.: Os organizadores cancelaram o espetáculo por quê ?

          Estou feliz e não sei por quê.

     Porquê → substantivo vem acompanhado de um determinante ( pode ser substituído por "motivo" )

    Ex.: Não entendo o porquê de tanta confusão. <=> Não entendo o motivo de tanta confusão.


ID
119710
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os períodos:

I. Se ele intervisse na discussão, tudo estaria resolvido.

II. Quando ele reaver os bens, ficará em boa situação.

De acordo com a norma culta:

Alternativas
Comentários
  • I. Se ele intervisse na discussão, tudo estaria resolvido. (INCORRETA)Se ele INTERVIESSE na discussão, tudo estaria resolvido.Verbo INTERVIR no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.II. Quando ele reaver os bens, ficará em boa situação.(INCORRETA)Quando ele REOUVER os bens, ficará em boa situação.Verbo REAVER no Futuro do Subjuntivo.
  • Colega Fernandes Marinho Jr::

    INTERVINHESSE???!!!!

    Meu Deus!!!

    Não estamos estudando o mesmo Português!!!

     

  • Eu também fiquei assustada.

  • "intervinhesse"... essa foi boa.. interviesse
  • Parece que o colega Fernandes Marinho foi com muita sede ao pote!!!
  • A elite se diferencia por esses detalhes linguisticos. Que tempo verbal mais danadinho...
  • Pessoal, fica mais fácil quando se busca sua derivação:

    O verbo reaver é defectivo e deriva do verbo HAVER;
    O verbo intervir é irregular e deriva do verbo VIR

    Espero ter colaborado
  • Verbo reaver segue o verbo haver;

    Futuro do subjuntivo: reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem.

    Lembre-se esse verbo não admite versão no presente do subjuntivo.

    Verbo intervir segue o verbo vir;

    se ele/elainterviesse




  • No presente do indicativo, o verbo reaver só existe em nós e vós. Mas pq? é fácil saber...


    * Tanto o verbo reaver quanto o precaver derivam do verbo HAVER.

    * Na conjugação do verbo haver no presente do indicativo, observe quais são as pessoas em que há a presença da letra V no verbo:

    Nós e Vós, correto?

    Pois bem, essas serão as formas que os verbo reaver e precaver terão, onde não tem v, não existira a conjugação pra esses verbos (reaver e precaver). Fica como aí embaixo.

    Eu hei                                                         Eu ----

    Tu hás                                                        Tu ----

    Ele há                                                         Ele ----

    Nós havemos/hemos                                 Nós reavemos/precavemos

    Vós haveis                                                 Vós reaveis/precaveis

    Eles hão                                                    Eles ----

  •  o correto seria interviesse e reouvesse

  • Reaver:

    Esse verbo é conjugado da mesma maneira que haver , mas só apresenta as formas em que o verbo haver tem a letra v.

    indicativo:

    _ presente (eu) #,(tu) # , (ele) #, reavemos, reaveis, eles#.

    _ Pretérito perfeito: eu reouve , tu reouveste , ele reouve , nós reouvemos , vós reouvestes , eles reouveram ( e não eu "reavi" , tu "reaveste", ele "reaveu" etc)

    subjuntivo

    _ presente: não possui nenhuma das seis pessoas. São incorretas, portanto, formas como: que eu "reaveja" que tu "reavejas" etc.

    _ futuro: ( quando eu) reouver , reouveres, reouver, reouvermos , reouverdes, reouveram ( e não: quando eu "reaver" quando tu "reaveres" etc.)

    _ pretérito imperfeito:( se eu) reouvesse , reouvesses, reouvesse , reouvéssemos , reouvésseis, reouvesses ( e não se eu "reavesse", se tu "reavesses" etc.)

    O verbo intervir segue a conjugação do verbo vir:

    vir:

    indicativo;

    _ presente: venho , vens , vem, vimos , vindes , vêm.

    _ pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos , viestes, vieram

    Subjuntivo:

    _ futuro: (quando eu) vier, vieres, vier , viermos , vierdes, vierem ( e não: quando eu "vir", quando tu "vires", quando ele "vir", quando nós "virmos"etc.)

    _pretérito imperfeito: (se eu) viesse , viesses , viesse, viéssemos, viésseis , viesses.

    Seguem a conjugação de vir todos os seus derivados: convir , provir , intervir etc.


ID
130465
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos acaba de
completar 60 anos. Ela representa a eterna aspiração da
humanidade para uma vida com liberdade e dignidade para
todos.

Se, por um lado, progressos consideráveis foram obtidos
em campos como combate ao racismo, condenação dos
regimes ditatoriais e promoção da igualdade de gênero, por
outro lado, desafios surgiram com novos atos de violação dos
direitos humanos e, consequentemente, passíveis de condenação
no âmbito da Declaração Universal. São os casos da
violência e da discriminação a qualquer título e das novas
formas de terrorismo. Isso sem falar em questões antigas, ainda
longe de serem resolvidas, como a luta contra o tráfico de
pessoas e a tortura.

Nesse contexto, o acesso à informação é de importância
capital e um direito que também precisa ser efetivado. O mais
amplo acesso às avançadas tecnologias de informação e
comunicação é fundamental para que todos tenham
conhecimento de seus direitos e das violações cometidas,
independentemente de onde ocorram e contra quem.
Por mais paradoxal que pareça, a Declaração Universal
dos Direitos Humanos é o instrumento internacional mais citado
no mundo, mas está disponível em apenas 350 das cerca de
7.000 línguas faladas e catalogadas no planeta. Ou seja, nem
todos têm acesso ao conteúdo da declaração que assegura
seus direitos. E tais direitos só serão efetivamente reivindicados,
garantidos e exercidos quando forem devidamente
conhecidos.

Portanto, ampliar a disseminação dessa declaração é
tarefa que precisa ser abraçada como prioridade, especialmente
em benefício dos grupos minoritários, os mais vulneráveis e
marginalizados.

Aqui a mídia tem um papel decisivo, atuando inclusive
como mobilizadora da sociedade contra as violações cometidas
globalmente. Assegurar o direito a uma mídia livre e pluralista,
em que todas as vozes sejam ouvidas é, pois, garantia da
promoção dos direitos humanos e do monitoramento contra
suas violações.

(Trecho do artigo de Marcio Barbosa, Diretor-geral-adjunto da
UNESCO. Folha de S. Paulo, 10 de dezembro de 2008, A3,
com adaptações)

Considere as frases abaixo:

I. Os horrores trazidos pela II Guerra Mundial marcaram o porquê da criação de um documento internacional que garantisse o respeito aos direitos humanos.

II. Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não saberão dispor dos instrumentos nem apresentar razões porque reivindicar sua efetiva aplicação.

III. Por falta de divulgação dos termos previstos na Declaração Universal, grupos minoritários se tornam mais vulneráveis à violação de seus direitos, sem mesmo saber por quê.

IV. São inúmeros os benefícios trazidos pela Declaração Universal, embora exista desrespeito aos direitos nela previstos, como a persistência da pobreza, por que passa um terço da população mundial.

Estão escritos corretamente os termos que aparecem grifados em

Alternativas
Comentários
  • # Por que (separado, sem acento)Utiliza-se nas interrogativas, sejam diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo.Exemplos:Por que ele foi embora? (interrogativa direta) Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.Por que pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo. # Porque (junto, sem acento)Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos: Ele foi embora porque cansou daqui. Não vá porque você é útil aqui.Dica: Substitua porque por "pois".Ele foi embora pois se cansou daqui.Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade: Ele mentiu porque o deixassem sossegado.# Por quê (separado, com acento)Em final de frase ou quando a expressão estiver isolada, usa-se por quê. Exemplos: Ele foi embora por quê? Você é a favor ou contra? Por quê?# Porquê (junto, com acento)Equivalendo a causa, motivo, razão, porquê é um substantivo. Neste caso ele é precedido pelo artigo o. Exemplo: Não quero saber o porquê de sua recusa.Dica: Substitua "porquê" por "motivo".Não quero saber o motivo de sua recusa.http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u35.jhtm
  • Por que / Por quê / Porque / Porquê - um pouco + resumidoEscreve-se separado quando equivale Pelo Qual ou Qual RazãoPor que você saiu ?Você saiu por quê? --> Observe que no final da Frase, ou após ponto final o quê é monossílabo tônico então vai acento.-=-=-=-Saí porque quis. -> conjunção explicativa causal. Geralmente equivale a pois.Não entendi o porquê da pergunta. - Substantivo - precedido pelo artigo O.Acho que a dica legal é reparar no artigo O ... ou o UM . Tenho UM porquÊ para ser contestado.
  • apenas a segunda assertiva apresenta-se equivocada.
  • Porquê Por quê
    É um substantivo, o precede:
    Artigo (o, os)
    Pronome adjetivo meu, este, esse, aquele(s), quantos(s)...)
    Numeral (um, dois, três, quatro)
     
    Em final de frase (não importando qual seja o elemento que surja antes dela).
     
    • Ninguém entende oporquê de tanta confusão.
    Esteporquê é um substantivo.
    Quantosporquês existem na Língua Portuguesa?
    • Existem quatroporquês.
     
    • Ela não me ligou e nem disse por quê.
    • Você está rindo de por quê?
    • Você veio aqui para por quê?
     
    Final da frase
    Dica:Substitua "porquê" por "motivo".
    Não quero saber o motivo de sua recusa.
     
     
  • Letra C

    O primeiro, PORQUÊ, é substituível por motivo; pode ser pluralizado por ter função de substantivo; antecedido por artigo, numeral, pronome ou adjetivo.

    O segundo deveria ser POR QUE = pelos quais. Pode ser usado em início de frases; substituível por “para que”; ou em perguntas indiretas.

    O terceiro, POR QUÊ, usado em final de frases ou isolado.

    O quarto o POR QUE = pelo qual.

    Existe o PORQUE – substituível por "pois" com ideia de causa, explicação.

  •  Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não saberão dispor dos instrumentos nem apresentar razões porque reivindicar sua efetiva aplicação. 

    O certo seria: PELAS QUAIS. ( por que) sem acento e separado.

     

    GABARITO ''C''

  • O "por quê" da alternativa III- não deveria estar seguido de pontuação (exclação, interrogação, reticências) ?

  • GABARITO C

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • Porque = pois  (Elsa está chorando porque se machucou) 

    Por quê? = antes de pontuação, geralmente no final da frase (, ! ? ) (Elsa está comemorando por quÊ? ) 

    O porquê = o motivo, a razão. (Elsa sabe o porquê do seu esforço) - tem que ter um artigo antecedendo.  

    Por que = Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão":  - Por que fizeste isso?  - O aluno queria saber por que recebeu nota baixa. 

  • I, III e IV


ID
142744
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEITE DERRAMADO (Chico Buarque)

Não sei por que você não me alivia a dor. Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto. Não sei que graça pode achar nos meus esgares, é uma pontada cada vez que respiro. Às vezes aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar o tempo todo e de repente uma lambada atroz. E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida.
[...]
Eu próprio poderia arcar com viagem e tratamento no estrangeiro, se o seu marido não me tivesse arruinado. Poderia me estabelecer no estrangeiro, passar o resto dos meus dias em Paris. Se me desse na veneta, poderia morrer na mesma cama do Ritz onde dormi quando menino. Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor. Mais tarde, cada vez que eu via um deles ao largo, na rota da Argentina, chamava sua mãe e apontava: lá vai Arlanza!, o Cap Polonio!, o Lutétia!, enchia a boca para contar como era um transatlântico por dentro. Sua mãe nunca tinha visto um navio de perto, depois de casada ela mal saía de Copacabana. E quando lhe anunciei que iríamos em breve ao cais do porto, para receber o engenheiro francês, ela se fez de rogada. Porque você era recém-nascida, e ela não podia largar a criança e coisa e tal, mas logo tomou o bonde para cidade e cortou os cabelos à la garçonne.
[...]
E quando vi sua mãe naquele estado, falei, você não vai. Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação, peguei meu chapéu e saí. Nem parei para pensar de onde vinha a minha raiva repentina, só senti que era alaranjada a raiva cega que tive da alegria dela. E vou deixar de falação porque a dor só faz piorar.

(Fonte: BUARQUE, Chico. Leite derramado. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 10-12)


Observe a sequência de frases abaixo e responda a seguir.

(1) Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor.
(2) Porque você era recém-nascida [...].
(3) Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação [...].


Comparando-as, percebe-se que:

Alternativas
Comentários
  • Por quê = usado para "interrogar", no sentido de "o motivo (pelo qual ou pelos quais), o motivo para";Por que = usado antes de pontuação;Porquê = usado no sentido de "motivo(s)"Porque = usando no sentido de "uma vez que, por visto que"
  • Letra A é a correta

  • (1) Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor. = Pois nas férias... (afirmação, explicação da causa);

    (2) Porque você era recém-nascida [...]. = Pois você era...(afirmação, explicação da causa);

    (3) Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação [...]. = Por quê ( fim de um período ou isolado numa questão indireta).

  • GABARITO A

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos


ID
142756
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o enunciado abaixo e responda a seguir.

________ algumas horas que a ________ dos móveis da viúva ocorrera. Então, organizaram uma ________ para decidir em que ________ do prédio eles seriam guardados até que os diretores dos orfanatos viessem retirá-los.

As palavras que completam a primeira, a segunda, a terceira e a quarta lacunas são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o dicionário, a palavra cessão é o ato de ceder alguma coisa.
    A palavra sessão é o tempo durante o qual está reunido um corpo deliberativo.
    Seção ou secção parte de um todo.
    Resposta letra "E"
  • FAZER no sentido de existir é sempre impessoal e deve ficar no singular;

    CESSÃO significa divisão;

    SESSÃO significa encontro com hora marcada (sessão de cinema);

    SEÇÃO significa setor/departamento (seção eleitoral).

  • Fazia  - Cessão - Sessão - Seção

    Correta letra E
    Bons Estudos !!!

  • Fazia - no sentido de existir é sempre impessoal e deve ficar no singular.

    Cessão - significa divisão.

    Sessão - significa encontro hora marcada (sessão de cinema).

    Seção - significa departamento (seção eleitoral).

    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.

  • Um macete para você NUNCA MAAIIS ESQUECER O SIGNIFICADO DESSES NOMINHOS CHATOS  :::

     1. com três ''S'' significa REUNIÃO -> sessão



    2.com dois ''S'' significa O ATO DE CEDER -> cessão ... 


    3. com um ''S'' significa SETOR -> seção 
    Espero ter ajudado alguém !!

  • Sessão da tarde

    Cessão dos direitos autoras para outra pessoa

    Secção(seção) onde trabalho foi bloqueada, logo não pude ficar lá.

  • e-

    fazer no sentido de tempo passado é sempre impessoal (singular). 

    cessao dos móveis - cede-los

    organizaram uma sessao - audiencia

    secçao do prédio - setor

     


ID
148558
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Empregou-se de acordo com o padrão culto a forma grifada em:

Alternativas
Comentários
  • A) Provi

    B) Indispuserem

    C) Abtessem

    D) Satisfizerem

    E) Revéses

  • Pequena correção....

    C) Caso ele se ABSTIVESSE....

    E) REVESES (sem acento)
  • Pequena correção ...

    C) A conjugação correta do verbo é ABSTENHA (devido à conjunção condicional “caso” e a ideia de futuro, deve-se conjugar o verbo no presente do subjuntivo, e não no presente do indicativo. 

  • tipica questão que separa os homens dos meninos, bastante inteligente.

  • Erro de Digitação:

    E) Art. 577, §único, CPP.


ID
162154
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:

Alternativas
Comentários
  • Correção:

    a) correta
    b) misto
    c) divisar ( avistar)
    d) constitui
    e) prazerosa
  • Correção: * a) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes. (CORRETA) * b) Há quem formule com tanta DESFAÇATEZ seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um MISTO de irrisão e pena. * c) Não há POR QUE imaginar que nos baste DIVISAR imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade. * d) O dilema que CONSTITUI nosso desejo de liberdade diante de amarras INTRINCADAS está diretamente associado à questão da liberdade. * e) É PRAZEROSA a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.
  • Na alternativa "e", não deveria ser "ao encontro", em vez de "de encontro"?
  • Catarina, para que a frase tivesse sentido o certo seria " ao encontro".

  • a) correta
    b) misto
    c) divisar

    d) constitui
    e) prazerosa

     

    Resposta Letra A

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.

  • E a nova regra gramatical ?

    Trema: Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa
  • Fabrício, a questão era de 2008.
  • a) V
    b) F - Há quem formule com tanta desfaçatez seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um misto de irrisão (zombaria, escárnio) e pena.
    c) F- Não há por que imaginar que nos baste divisar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.
    d) F- O dilema que constitui nosso desejo de liberdade diante de amarras intrincadas/ intricadas (confuso, obscuro) está diretamente associado à questão da liberdade.
    e) F- É prazerosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que não de encontro aos mesmos.
  • Se fosse prova pro RJ "Mixto" estaria correto!

    Aaaaaaaaaaaahahahahahha

    Brincadeira ae, cariocasssh!
  • A alternativa correta é a (A). Note a palavra "inverossimilhança" corretamente grafada. O correto é "inconsequentes".
    Na (B), desfaçatez, misto (lembre-se de mistura).
    Na (C), por que (separado e sem acento) divisar.
    Na (D), constitui e intrincadas.
    Na (E), o correto é "prazerosa" e a expressão "de encontro a" não está sendo corretamente utilizada, pois não há oposição neste contexto. Assim, o correto seria: "ao encontro de".
    Sucesso a todos!!!
  • ----> DE ENCONTRO vs AO ENCONTRO

    ----> CONSTITUI

    ----> NÃO HÁ POR QUE 



  • a)Correta, mas pela nova ortografia estaria incorreta, porque não existe mais a crase.

    b) Desfaçatez, misto

    c) por que, divisar

    d) constitui, intrincadas

    e)prazerosa, ao encontro dos mesmo

  • a) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns "inconseqüentes" (inconsequentes).

    b) Há quem formule com tanta "desfaçateza" (desfaçatez) seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um "mixto" (misto) de irrisão e pena.

    c) Não há porquê imaginar que nos baste "divizar" (divisar) imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.

    d) O dilema que "constitue" (constitui) nosso desejo de liberdade diante de amarras "entrincadas" (intrincadas) está diretamente associado à questão da liberdade.

    e) É "prazeirosa" (prazerosa) a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.

    GABARITO: LETRA A (ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO)

  • Acho que poderia considerar como questão desatualizada. 

  • Com certeza, Anderson Silva, uma vez que não se emprega mais o trema com o NAO (Novo Acordo Ortográfico), com exceção das palavras de nomes estrangeiros, ex.: Müller 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    a)A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes.Errada, o trema foi abolido.

     b)Há quem formule com tanta desfaçateza seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um mixto de irrisão e pena.Errado, miSto

     c)Não há porquê imaginar que nos baste divizar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.Errado, esse porquê é substantivo, devendo ter um determinante.

     d)O dilema que constitue nosso desejo de liberdade diante de amarras entrincadas está diretamente associado à questão da liberdade.Errado constituI, A FCC GOSTA DISSO

     e)É prazeirosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.Errado, prazErosa.

  • Questão chata. Eu acertei, mas bem chatinha!


ID
196735
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a proposição em que o segmento sublinhado está correto:

Alternativas
Comentários
  •  1. A cerca de ou cerca de significam “aproximadamente”, “mais ou menos”.
    Estávamos a cerca de dois quarteirões do local do crime.

    2. Acerca de é sinônimo de “a respeito de”.
    Falei acerca da situação econômica do Brasil.

    3. Há cerca de exprime tempo decorrido, significando “faz aproximadamente”.
    Ele viajou há cerca de duas horas.
    fonte: Minigramática

  •  A fim de é uma locução prepositiva que indica uma finalidade e equivale a “para”, “com o propósito de” e “com a intenção de”:

    Afim, quando substantivo masculino que indica afinidade, parentesco, amigos íntimos, adeptos.

     

     

  • Por isso e a partir de :

     

    São expressões que, por serem compostas por vocábulos independentes,

    são grafadas separadamente. Por isso ( e não porisso), de repente ( e não derrepente),

    por isto ( e não poristo), a partir de ( e não apartir de).

     

  • Use “se não” (união da conjunção se + advérbio não) quando puder trocar por “caso não”, “quando não” ou quando a conjunção “se” for integrante e estiver introduzindo uma oração objetiva direta: Perguntei a ela se não queria dormir em minha casa.

    Use “senão” quando puder substituir por “do contrário”, “de outro modo”, “caso contrário”, “porém”, “a não ser”, “mas sim”, “mas também”.

    Veja alguns exemplos:

    a) Você tem de comer toda a comida do prato, senão é desperdício. (de outro modo)
    b) Se o clima estiver bom você vai, senão não vai. (do contrário)
    c) Não lhe resta outra coisa senão pedir perdão. (a não ser)
    d) Se não fosse o trânsito, não tinha me atrasado. (caso não)
    e) Não fui eu se não der certo. (caso não)

    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/senao-ou-se-nao.htm

  • Comentário objetivo:

    a) Ao afirmar que não vê possibilidades de outro resultado senão a derrota dos adversários, o candidato foi incongruente, pois havia dito que "ganhe quem ganhar, aceitaremos o resultado". PERFEITO!

    b) Localizado acerca A CERCA de 15 quilômetros de Wernigerode, o monte é o ponto mais alto da cordilheira.

    c) Estamos afim A FIM de escolher a pessoa certa.

    d) Apartir A PARTIR de novembro a vacinação será oferecida a todos.

    e) O caso é controverso, porisso POR ISSO suscita tantas discussões.

  • LETRA A

     

    no sentido de :"A NAO SER","EXCETO" E "SALVO",usa-se SENAO.

  • vi a certa e marquei a errada! Aqui pode!

    Na hora da prova NAOOOOO.

  • Quero ver cair isso na minha prova.

  • Pegadinha do malandro.

  • falta de atenção minha. aqui pode

  • GABARITO A

    Escreva SENÃO tudo junto quando significar DO CONTRÁRIO. Assim, na frase “Fale alto, SENÃO ninguém vai ouvir”. Devemos escrever esse SENÃO tudo junto, pois tem o sentido de “Fale alto, DO CONTRÁRIO ninguém vai ouvir”.

    Devemos escrever SE NÃO separado quando pudermos substituir por CASO NÃO.

    bons estudos

  • Sobre a letra b)

    Acerca de - Sobre

    A cerca de - perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”

    Há cerca de - “desde aproximadamente”, “faz aproximadamente”:

    a) O curso foi lançado há cerca de dois anos.


ID
196744
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas:

Perguntou o professor: ________? Respondi: Já sei __________ é importante sopesar os fatos na determinação do procedimento administrativo; é _________ seu motivo - a matéria de fato - vai fornecer subsídios à análise da decisão tomada.

Alternativas
Comentários
  •  Por que

    O por que tem dois empregos diferenciados:

    Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

    Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
    Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

    Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

    Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

    Por quê

    Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
    Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

    Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

    Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

    Porquê

    É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

    Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
    Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)


    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

  • Correta B:

    Perguntou o professor: POR QUÊ? Respondi: Já sei  POR QUE  é importante sopesar os fatos na determinação do procedimento administrativo; é PORQUE seu motivo - a matéria de fato - vai fornecer subsídios à análise da decisão tomada.

    Sendo:
    POR QUÊ - usamos essa forma quando está no final de frases e antes de ponto.
    POR QUE - pode ser substituído por POR QUE MOTIVO, POR QUAL RAZÃO.
    PORQUE - para explicação, causa ou consequência.

    Bons estudos pessoal!



ID
248032
Banca
FCC
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora pudesse estar estampada na primeira página de um jornal, a manchete que NÃO está redigida de acordo com a norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E errada:
     Condenado a vinte anos de prisão por homicídio duplamente qualificado

    Ex.:
    O júri o condenou a 10 anos de prisão;
    “Que grande crime teria ela cometido para que Deus a condenasse a tão duro castigo?” (Coelho Neto, Turbilhão, p. 191).

     
  • Há é empregado se ação ocorre no passado e o a se usa se ação  refere ao futuro,a questao correta é a que  o uso do há esta equivocado.ITEM "e".
  • A resposta é a alternativa e.
    O correto seria:
    Condenado a vinte...
    Condenado a que? Após a palavra condenado exige-se a preposição "a".
    é um verbo, e na questão supracitada o seu uso é errado.
  • Letra E

    está errada porque o termo "há" é usado em frases que estejam no PASSADO, por isso deve-se mudar para "a".

    Bons Estudos !!!
    Pedro.

  • Condenado há vinte anos de prisão por homicídio duplamente qualificado
    essa frase está no futuro e não no passado, era para se usar o A, mas como a questão pede
    a manchete que NÃO está redigida de acordo com a norma culta, esta alternativa está correta

    a - correto
    b - correto
    c - correto
    d - correto
    e - errado 

    Regra do há e o a :

    - Há é usado para frases no passado (O meu amigo morreu há 10 anos atrás )
    - o A é usado para frases no futuro (O velório do meu amigo vai ser daqui a 3 dias)

    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.


     

  • Nesta questão, acredito que a dúvida tenha ficado entre as duas últimas alternativas, pois, vou tentar explicar a penúltima, porquanto já tenham explicado brilahntemente a alternativa errada

    Os verbos terminados em EAR (pentear, frear, pleitear...) sempre receberão a letra I após a letra

    Para lograr sucesso nestas questões, a dica é tentar conjugar verbos similares ao que foi pedido. ex: pentear, passear..
  • Sentindo-me imensamente burra por ter errado essa questão. Esse "há" passou batidinho pelos meus olhos.

  • Nossa errei feio!

  • Gabarito, E

    A = indica tempo futuro;

    HÁ = indica tempo passado.

    Lembrando que o elemento "HÁ", como verbo no sentido de EXISTIR / OCORRER é impessoal, não variando:

    HÁ muitos concurseiros por ai.

    Existem muitos concurseiros por ai.

  • A vogal a, quando escrita isoladamente e sem acento, indica principalmente um artigo definido ou uma preposição.

    Enquanto artigo, o a determina um substantivo feminino:

    • a mãe;
    • a amiga;
    • a despedida;
    • a bola;
    • a verdade;
    • a escolhida;
    • ...

    Enquanto preposição, estabelece diversas relações de sentido, como direção, distância, modo, tempo, espaço, entre outros:

    • a todos;
    • a Deus;
    • a prazo;
    • a pé;
    • a partir de:
    • a fim de;

    Quando a vogal a é escrita com acento grave (à) indica que ocorre crase, ou seja, que ocorre a contração de duas vogais idênticas. A contração mais comum é a da preposição a com o artigo definido feminino a. Assim, a contração à nunca é utilizada antes de uma palavra masculina ou de uma palavra que não se determina, como um verbo.

    É usada em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas:

    • à tarde;
    • à esquerda;
    • às vezes; 
    • à vista;
    • à exceção de;
    • à custa de;
    • à medida que;

    É também usada em verbos cuja regência é feita com a preposição a e há um objeto indireto determinado com um artigo:

    • ir à praça brincar;
    • agradecer à amiga;
    • sujeitar-se às birras da filha;
    • referir-se à mudança de opinião;
    • pertencer à classe trabalhadora;
    • ...

    Usa-se ainda a contração à (ou a forma no plural às) na indicação exata e determinada de horas:

    • à meia-noite;
    • à uma da tarde;
    • às quatro da tarde;
    • às 17h;
    • às 20h;
    • ...

    À utiliza-se apenas isoladamente, no singular (à) ou no plural (às), e nas seguintes palavras:

    • àquele;
    • àqueles;
    • àquela;
    • àquelas;
    • àquilo;
    • àqueloutro;
    • àqueloutros;
    • àqueloutra;
    • àqueloutras.

    Há é a forma conjugada do verbo haver na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo. É usada quando o verbo haver atua como um verbo impessoal, sem sujeito, devendo, assim, ser conjugado sempre na 3.ª pessoa do singular.

    Isso ocorre quando o verbo haver tem sentido de existir:

    • Há comida na geladeira.
    • Há uma festa na rua.
    • Há carros estacionados na calçada.
    • Há amizades que duram para sempre.
    • ...

    Ocorre também quando o verbo haver indica tempo passado, sendo sinônimo de faz ou tem:

    • Há quanto tempo!
    • Há muitos anos que não te via.
    • Estou esperando há vinte minutos.
    • Já sou veterinária há quatro anos.

    https://duvidas.dicio.com.br/quando-usar-a-a-a-ha-e-ah/

  • ACRESCENTANDO:

    : Verbo impessoal haver, sentido de existir; tempo passado

    LETRA E


ID
263767
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego da palavra/expressão destacada está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    mal-humorado

    bom : substitui por mau
    bem: substitui por mal
     
    Diz-se: bem-humorado
  • Completando o comentário da colega

    Letra A


    mal-humorado

    mau E sempre adjetivo, variável

    mal, Depende do contexto pode ser: advérbio invariável, conjunção temporal e também pode ser substantivo
     
    Diz-se: 
    bem-humorado
              
     bom-humor
     
     
     
  • Clique para ampliar

  • Só complementando:

    amau é adjetivo, antônimo de bom

    mal pode ser:
    advérbio de modo, antônimo de bem (mal-educada, mal-humorada)
    conjunção subordinativa temporal - sinônimo de assim que, qual (mal chegou e já teve que sair)
    substantivo - deve ser precedido de artigo ou outro determinante (esse mal é difícil de curar)


    b) "por que" - preposição por + pronome que. Equivale a pelo qual, por qual
    "por quê" - quando o pronome interrogativo se posiciona no fim da frase, ou aparece seguido de pausa forte (você reclama de tudo, por quê, meu filho?)
    . Recebe o acento circunflexo 
    "porque" - conjunção, equivale a uma vez quevisto quepoispara que
    "porquê" - substantivo. Aparece sempre antecedido de um determinante


    c) Embora os clássicos não tenham feito distinção entre essas duas palavras, a tendência atual é a seguinte: onde é usado em verbos que exprimem permanência (Onde fica a loja?); aonde é usado com verbos que indicam movimento, deslocamento (aonde iremos?)


    dse não equivale a caso nãosenão equivale a do contráriomas sima não serdefeitomácula. No caso de defeito e mácula tem valor de substantivo e deve ser antecedido de determinante ("Nem um senão no todo dela existe" (Alberto de Oliveira))



    e"Acerca de" significa a respeito de, sobre.
    "Cerca de" significa aproximadamente.
    "Há cerca de", que vem do verbo haver, é utilizado para indicar existência de algo ou tempo decorrido. Pode ser substituído por existe(m) ou faz (indicando tempo decorrido). Ex: Estamos aguardando o ônibus há cerca de vinte minutos
    No "A cerca de", o A é preposição, utilizada em a cerca de para marcar distância no espaço e no tempo futuro. Ex: Vimos o acidente a cerca de 50 metros de onde estávamos
  • Para memorizar: 

    Escreve-se Mal porque o contrário é bem (note que em letra manuscrita L é um E "maior").

    Quando percebi isso, nunca mais errei!     =D

  • RECURSO DE MEMÓRIA:
    Aprendi com um professor de redação um macete inesquecível, sobre os antônimos de bem/bom e mal/mau.
    Basta lembrar das seguintes "palavrinhas":
    "BOMÚ" = o antônimo de BOM é MAU (com U); 
    "BEMÉLE" = o antônimo de BEM é MAL (com L - "éle").
    É tosco, mas nunca mais se esquece.



  • mal=bem  mau=bom

  • bom- mau

    bem-mal

  • Olha, já vi diversos macetes para tentar decorar essa regra.

    Mas eu descobri a coisa mais simples e tola! Lembrei de um macete pra ninguém nunca mais esquecer.

    Vocês conhecem a novela da globo: Meu Bem Meu Mal? (http://pt.wikipedia.org/wiki/Meu_Bem,_Meu_Mal).

    Pronto! Na dúvida, é só lembrar do título da novela.

  • É simples de se lembrar:

    (1) Ex.: O lobo é bem, ou é bom ?

    R : se for bom, sempre será com " U ", se for bem será sempre com " L". 

    (2) Ex.: O lobo mau, faz o bem ou o bom?

    R : se faz o bem, então usa-se o " L ", se for bom usa-se o " U ".

    Bons estudos !

    Vanderley Barbosa 

  • Estava MAL-humorado.

  • A) Estava mal-humorado

  • Letra A 

    b Om  = ma U

    maL  =  bEm 

    é só gravar a grafia O/U , L/E 

  • Mau é o contrário de bom.
    Mal é o contrário de bem. 

    Assim, "Estava mal-humorado [...]" 

    E o hífen é mesmo necessário? Sim! 
    As formações vocabulares com MAL- exigem hífen caso a palavra principal inicie-se por -vogal, -h, -l. Exemplos: mal-estar, mal-empregado, mal-humorado, mal-limpo. 

    Fonte de apoio: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mal-humorado-mau-humor-aprenda-a-usar-o-hifen


  • Alternativa A- 

    Esta incorreta pois neste contexto o emprego correto seria MAL , com L. Pois o contrario de mau- é bem, e a palavra bem não faz sentindo nesse contexto.

    As outras alternativas estão corretas pelos seguintes motivos.

    Letra B- o POR QUE ,( separado e sem acento) é usado para fazer perguntas diretas e indiretas no inicio ou meio da frase.

    Letra C- o AONDE , foi muito bem emprego, pois passa a ideia de movimento e não de lugar como é o caso da palavra ONDE.

    Letra D- o SENÃO, é empregado como uma preposição acidental, para entender melhor substitua senão por a não ser ", que o sentido será mantido.

    Letra E- ACERCA DE, é usado com sentido de "assunto, a respeito de, sobre"

  • MaU  bOm 

    MaL bEm 

     

    Obs: o "U" tem curvinha embaixo que nem o "O"

    já o "L" forma um ângulo de 90 grau embaixo que nem o "E".

     

    Foi assim que aprendi pra depois entender as outras regras mas avançadas

  • Pessoal, a palavra "mau humor" contrário de "bom humor" tem a grafia sem o hífen por que não são consideradas palavras compostas (sem elemento de ligação), correto? Obrigada!  

  • vamos vencer essa batalha juntos...

  • Via de regra, o verbo chegar é intrasitivo. Mas, no caso em apreço, ele está acompanhado de um adjunto adverbial de lugar e não de um pronome relativo. Observe, o "aonde" da letra c indica um lugar sendo preposicionado por "a" seguido de advérbio de lugar "onde", resultando em aonde. 

  •  

     

     

    Q741865

     

     

    *** O hífen é usado em palavras com MAL quando a segunda parte do composto começa por   VOGAL, H ou  L.

     

     

     

    Resumindo:

     

    a) MAL: mal-humorado, mal-amado, mal-educado, mal-intencionado (hífen antes de h ou L e de vogais); demais casos, sem hífen: malfeito, malformado, maldito, malcriado, malmequer...      MAL-LIMPO, MAL-ENTENDIDO, mal-humorados

     

     

     

     

    Q15569

     

    Diferença Entre "MAU" e "MAL" - Não erre Mais!

    MAU

    É um ADJETIVO  =       BOM  (Regra: é usado como contrário de bom.)

    Exemplos:


    - Eduardo é um mau garoto.


    - Ela está sempre de mau humor.

     

     

    MAL

     

    Pode ser:


    - advérbio de MODO (Regra: é usado como contrário de bem.)
    - substantivo (Regra: é usado com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia.)
    - conjunção temporal (Regra: é usado com o sentido de quando.)

     

  • (A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.

     

    mau-humorado ou mal-humorado?

     

    Se mau é contrário de bom e se mal é contrário de bem, mau-humorado seria o contrário de bom-humorado (que não existe).

     

    Assim, se o certo é bem-humorado, o contrário é mal-humorado.

     

    (B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

     

    por que  = “por que motivo” ou “pelo qual”

    por quê = “por que motivo” no fim da frase (sempre antes de um ponto)

    porque = “pois”

    porquê = “motivo” (é um substantivo)

     

    Na frase: Indaguei a razão “pela qual” se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

     

    (C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta pressa.

     

    onde ou aonde?

     

    Onde = lugar em que. Indica permanência, o lugar em que se está ou que se passa um fato. (Veja a noção estática dessa palavra)

     

    Aonde = lugar a que se vai, retorna, chega etc. Indica movimento para algum lugar. É usado com verbos como “ir”, “retornar”, “chegar”. Trata-se da combinação da preposição “a” com a palavra “onde”.

     

    Na frase: ela pretendia chegar a algum lugar (aonde) – veja o uso de “aonde” com o verbo “chegar”, e veja também a noção de movimento.

     

    (D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.

     

    se não ou senão?

     

    se não = o “se” equivale a “caso” ou equivale a “ou”

    senão = “do contrário”; “de outro modo”; “mas sim”; “mas também”; “a não ser”

     

    Na frase: Não almejava mais nada da vida, “a não ser” dignidade.

     

    (E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição.

     

    acerca de, a cerca de ou há cerca de?

     

    acerca de = “sobre”, “a respeito de”

    a cerca de = “aproximadamente”

    há cerca de = tempo decorrido e aproximado

     

    Na frase: Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala “a respeito de” eleição.

  • Estava MAL-humorado.

  • SEMPRE ASSOCIO:

    yin-yang (BEM e o MAL)... BEM-HUMORADO, logo MAL-HUMORADO


ID
291325
Banca
FMP Concursos
Órgão
MPE-MT
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que você precisa saber para fazer um planeta melhor.

Para começo de conversa, entenda _____________ é tão importante reduzir o
consumo de três _____________ _____________ nos dias de hoje.
ÁGUA. Ela até cai do céu, mas é um recurso esgotável e raro em muitos lugares do
mundo. Se em apenas cinco minutos você escovar os dentes com a torneira
escancarada, 12 litros de água potável serão _____________ .

ENERGIA ELÉTRICA. O consumo cada vez mais requer a construção de usinas
hidrelétricas, e mais florestas vão desaparecer para dar lugar a elas. Acredite: o
simples gesto de desligar as luzes dos ambientes quando estiverem vazios pode ajudar
a evitar mais hidrelétricas.

COMBUSTÍVEIS. A queima dos fósseis, como o diesel e a gasolina, é a maior
responsável pela emissão de gases do aquecimento global. Segundo o urbanista e ex-
prefeito de Curitiba Jaime Lerner, “nas grandes cidades são produzidos 75% de todo o
CO2 jogado na atmosfera”. Pense nisso antes de entrar no carro só para ir à padaria da
esquina.

Manual de Etiqueta Planeta Sustentável. Editora Abril. São Paulo. 2007.

As lacunas do texto são preenchidas correta e respectivamente pelas palavras na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Letra D)

    Por que: Equivale a "por qual motivo"

    Itens: Não se acetua paroxítona terminada em A, E, O, EM e respectivos plurais.

    Imprescindível e desperdiçados: Grafia correta
  • Natalia

    "Para começo de conversa, entenda por que é tão importante reduzir o
    consumo de três itens imprescindível nos dias de hoje.


    O que é imprescindível nos dias de hoje? REDUZIR o consumo de três ítens.

    Acho que é isso msm =S
  • REDUZIR é imprescindível ou OS ITENS são imprescindíveis??
  • Reduzir é imprescindível.


    Ps. Imprescindíveu doeu!
  • Entenda o "motivo pelo qual"

    Abraços


ID
328168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os fragmentos incluídos nas opções abaixo, na ordem em que estão apresentados, são partes sucessivas de um texto adaptado do Editorial de O Globo de 15/10/2010, assinale a opção em que o fragmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • A) Existem, pois o verbo concorda com DÚVIDAS.

    B) Não há necessidade de crase no ''vale à regra'' e '' com à participação''

    C) excesso de vírgulas no ínicio da frase.

    D) CORRETA

    E) ''próximos de seus limites''

  • Na letra "d" não deveria ser País?

  • C) ESTIMA-SE que a demanda de passageiros necessária para atrair capital privado (oração subordinada substantiva subjetiva - tem função de sujeito pois a partícula "SE", nesse caso, tem valor de partícula apassivadora e não índice de indeterminação do sujeito) - VERBO DEVE FICAR INVARIÁVEL quando se trata se sujeito oracional - 3ª pessoa do singular.


     SERIA (a demanda seria, não a demanda seriam) de quase cinco vezes...

     

    O que acham?

     

  • e) Atenter A demanda.

    Sem crase

    Errada.

  • O erro da alternativa C não está no excesso de vírgulas, como Fabianna Brandão alegou em seu comentário abaixo. Estã no "estimam-se".

  • Excesso de vírgula não é erro, se todas forem bem empregadas.

  • A) Verbo existir deve concordar com "dúvidas". "Existem".

    B) "Vale" é VTD. Logo, não exige preposição.

    C) O que seria quase 5 vezes ? "a demanda", portanto o verbo deve ficar no singular.

    D) correct

    E) "Atender" é VTD. Por conseguinte, não exige preposição.

  • GAB: Letra D

    Na letra C o correto é: Seria para manter a concordância com Demanda.


ID
328177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os fragmentos incluídos nas opções abaixo, na ordem em que estão apresentados, são partes sucessivas de um texto adaptado do Editorial do Correio Braziliense de 15/10/2010, assinale a opção em que o fragmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • O erro sutil da letra B e que o verbo RESPONDER, com o sentido de suceder, é VTI.

    "...responder às exigências autais.

  • Na letra B, também há este erro: 

    Um se refere à melhora das condições gerais de sobrevivência. O outro, AOS desafios que a nova realidade impõe aos governantes. 

    Já que no segundo período, acredito eu, a vírgula depois de "o outro" foi usada para marcar uma zeugma (omissão de um termo já dito antes, neste caso: "se refere"). Assim, deve ser colocada a preposição exigida pelo termo omitido "se refere". (Quem se refere, se refere a algo).

    ... ????

  • Gabarito: A

     

     

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje."  Karen Lamb

     

     

  • qual o erro da E? Na letra A pq não pode ser até a pouco?

  • a) GAB

    b) responder às exigências (verbo responder no sentido de responder A algo --> VTI)

    c) assemelha a (sem crase antes de pronome indefinido) uma bomba...

    d) Segundo a pesquisa,... (vírgula isolando o adjunto adverbial)... , em 2030,... (vírgula isolando o adjunto adverbial)

    e) Projeções indicam o quê? que daqui há duas décadas a participação de idosos... (temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta, não podemos isolá-la por vírgulas).

  • Fiquei um bom tempo entre a A e B, obrigado pelos comentários, erro bem sutil mesmo

  • Sobre o erro da letra E no meu ponto de vista: 

    Tal como ocorre no mundo desenvolvido, a tendência é estagnar nesse patamar. Projeções indicam, que daqui a duas décadas, a participação de idosos na população será igual a dos jovens.

    Há -  indica passado

    A - indica futuro

  • O avanço, porém, se assemelha à moeda.

    Esse "se" não é um pronome oblíquo átono? Se sim, o ",porém," inibe a regra de próclise (não começar com pron. ob. átono) ?

  • Outro erro (na alternativa E) é a virgula antes do pronome "que", o qual inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Errado: Projeções indicam, que daqui há duas décadas, a participação de idosos na população será igual a dos jovens.

    Correto: Projeções indicam que, daqui há duas décadas, a participação de idosos na população será igual a dos jovens. ( assim, as vírgulas separam um adjunto adverbial.)

  • Discordo q a letra A seja a correta, pois, a partícula SE não é conjunção integrante, não podendo iniciar a frase após a vírgula, o que seria fator de ÊNCLISE.

    O progresso da ciência trouxe benefícios indiscutíveis. Entre eles está o prolongamento da vida das pessoas. Medicamentos e aparelhos cada vez mais sofisticados combatem males até há pouco considerados fatais. O avanço, porém, se assemelha à moeda.

    O progresso da ciência trouxe benefícios indiscutíveis. Entre eles está o prolongamento da vida das pessoas. Medicamentos e aparelhos cada vez mais sofisticados combatem males até há pouco considerados fatais. O avanço, porém, assemelha-se à moeda.

    Corrijam-me se eu estiver errado, estou em dúvida...

  • Nada errado na letra A

    " O avanço, porém, se assemelha à moeda".

    O que se assemelha à moeda? O avanço (sujeito).

    A construção do período está correto. " O avanço, porém, se assemelha à moeda". O termo em negrito está entre virgulas... seria o mesmo que ler: " O avanço se assemelha à moeda".

  •   Letra B) Um se refere à melhora das condições gerais de sobrevivência. O outro, os desafios que a nova realidade impõe aos governantes. Um se refere à melhora ... e o outro, aos desafios.

    O outro se refere aos desafios.

    responder às exigências (verbo responder no sentido de responder A algo --> VTI)

  • DAQUI

    Antes de analisarmos as diferenças nas expressões, vamos entender a palavra em referência no subtítulo.

    Ela é a união entre a preposição “de” e o advérbio “aqui”. Assim, já é possível perceber que estamos falando de algo que está no local de onde se fala (aqui) ou de algo que está no presente, mas olha para o futuro, certo?

    Dessa forma, pode indicar um ponto de partida ou, simplesmente, algo que está “aqui”.

    Exemplos:

    Eu vou me comportar melhor daqui para frente;

    Eu tiro todas as questões daqui do meu material;

    São 5 minutos daqui até a escola.

    DAQUI A POUCO

    Já sabendo o sentido de “daqui”, bem como que “a” nunca indicará situação passada, percebemos que a expressão “daqui a” indica algo se movimenta para frente, que dá início a alguma coisa a partir de um determinado ponto, que olha para o futuro.

    Assim, é possível perceber que “daqui a pouco” significa que algo que está aqui se direciona ao futuro e, por ser em pequena quantidade de tempo (pouco, certo?), logo chegará.

    Destarte, podemos dizer que “daqui a pouco você entenderá todas as diferenças” ou que “daqui a pouco você chegará ao seu destino”.

    DAQUI HÁ POUCO (“HÁ” COM IDEIA DE TEMPO)

    Como vimos que “há” quando tiver ideia de tempo indicará tempo passado e que “daqui” indica algo que parte do “aqui” para frente, fica claro que nunca existirá “daqui há pouco” com ideia de tempo, certo?

    Dessa forma, se o desejo é se referir ao que passou, utilizaremos o verbo haver, mas nunca associado ao “daqui”, por ser absolutamente impróprio e incoerente.

    Nesse passo, podemos dizer, por exemplo:

    Ainda há pouco chegou a professora (veja, a professora chegou faz pouco tempo, algo que já aconteceu);

    O filme começou há pouco (o filme iniciou faz pouco tempo);

    Há 10 anos que não o vejo (olhando a partir de hoje, tem 10 anos que não o vejo).

    DAQUI HÁ POUCO (“HÁ” COM IDEIA DE EXISTÊNCIA)

    Como já falamos, o verbo haver também nos leva ao sentido de existir e é a única ideia com a qual o “daqui” consegue se unir.

    A expressão “daqui há pouco” é de difícil aplicação, já que a maioria das vezes o “daqui” se refere a tempo. No entanto, quando nos referimos a algo que é pouco e existe no local da fala, podemos utilizar a expressão em debate, ou seja, podemos dizer que aqui existe algo que é pouco.

    Exemplos:

    Para a mudança, daqui há pouco a ser levado (de onde estou existe pouco a ser levado na mudança);

    Daqui há pouco a ser doado (de onde estou existe pouco a ser doado);

    Para a prova, daqui há pouco a ser estudado (do material que está comigo existe pouco a ser estudado para a prova).

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/daqui-a-pouco-ou-daqui-ha-pouco-voce-sabe-a-diferenca/

  • A alternativa A também está errada: não se pode iniciar oração com pronome oblíquo átono/próclise.

  • Não tem gabarito Certo, na A é possível perceber o erro de colocação pronominal; pronome oblíquo atono não começa frase.

    Além disso, há outro erro na B, faltou o ''ponto final''.


ID
331669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentado um trecho adaptado
do texto A eleição dos 135 milhões, de Gustavo Ribeiro, publicado
na revista Veja de 28/7/2010. Julgue-os quanto à correção
gramatical e ortográfica.

Os milhões de brasileiros escolherão seus representantes em um processo que transcorre de modo tranquilo, seguro e ágil, graças à eficiência da justiça eleitoral e a robustês das urnas eletrônicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito foi dado como errado. 

  • ERRADA!

     

    Os milhões de brasileiros escolherão seus representantes em um processo que transcorre de modo tranquilo, seguro e ágil, graças à eficiência da justiça eleitoral e a robustês das urnas eletrônicas.

     

    O CERTO É ROBUSTEZ COM Z!

     

     

    HAHAHAHAHAHAH

     

    VALEU, VANESSA!

  •  graças à eficiência da justiça eleitoral e (à) robustê(z) das urnas eletrônicas.

  • Português é pra se fumar. ....oremos

  • Outro erro tá nos tempos verbais: Os milhões de brasileiros escolherão seus representantes em um processo que transcorre de modo tranquilo, seguro e ágil, graças à eficiência da justiça eleitoral e a robustês das urnas eletrônicas.

  • Usa-se “Z” nas seguintes situações:

    a)   Nos formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos, terminados com sufixo: “ez” ou “eza”.

    Exemplo:

    Sensatez, Altivez, embriaguez, magreza, certeza, mesquinhez, moleza, etc.

    RobustÊS ------> RobustEZ

    Outro erro, agora de paralelismo: graças à eficiência da justiça eleitoral e a (à) robustês das urnas eletrônicas.

  • O correto é ROBUSTEZ, não ROBUSTÊS, muito menos ROBUSTÊZ.

  • Agora pense! O candidato é eliminado por causa de um "s" no lugar do "z" e um "chapeuzinho" em lugar errado.

  • Eu vi primeiro o tempo verbal dissonante, depois a quebra do paralelismo e por fim: o erro ortográfico "à robustês" grafada com z !


ID
331672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentado um trecho adaptado
do texto A eleição dos 135 milhões, de Gustavo Ribeiro, publicado
na revista Veja de 28/7/2010. Julgue-os quanto à correção
gramatical e ortográfica.

A universalização do voto no Brasil consolidou-se de tal maneira que, para os mais jovens, é difícil imaginar um tempo no qual assim não fossem. Não poderiam haver melhores notícias para a democracia brasileira.

Alternativas
Comentários
  •  é difícil imaginar um tempo no qual assim não fossem.

     

    Gabarito dado como errado. 

  • Verbo haver no sentido de exitir, sendo verbo principal, dentro de uma locução verbal, força o verbo auxiliar a ficar paradinho também.

    ERRADO: Não poderiam haver melhores notícias para a democracia brasileira.

     

    CERTO: Não poderia haver melhores notícias para a democracia brasileira.

     

     

  • Locução verbal cujo verbo principal é um verbo impessoal, no caso "haver", no sentido de existir, o verbo auxiliar não se flexiona, mantendo-se igualmente impessoal: Não poderia haver...

  • GABARITO: ERRADO.

    ENUNCIADO:

    "A universalização do voto no Brasil consolidou-se de tal maneira que, para os mais jovens, é difícil imaginar um tempo no qual assim não fossem. Não poderiam haver melhores notícias para a democracia brasileira."

    Como deveria ser escrito:

    "A universalização do voto no Brasil consolidou-se de tal maneira que, para os mais jovens, é difícil imaginar um tempo no qual assim não o fosse. Não poderia haver melhores notícias para a democracia brasileira."

  • Essa questão nem parece do CESPE...

  • Verbo a haver é muito influenciador...

    Contamina verbos que estao ao lado dele


ID
331675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentado um trecho adaptado
do texto A eleição dos 135 milhões, de Gustavo Ribeiro, publicado
na revista Veja de 28/7/2010. Julgue-os quanto à correção
gramatical e ortográfica.

Nunca antes na história do Brasil tantos brasileiros puderam votar. Trata-se de mais um atestado de força da democracia brasileira. Seria ainda, melhor, se mais eleitores tivessem ido a escola.

Alternativas
Comentários
  • Gab. errado.

     

    ERRO:  ido a escola. 

     

  • ERRO: IDO A ESCOLA

    CORRETO: IDO À ESCOLA

     

  • Nunca antes na história do Brasil tantos brasileiros puderam votar. Trata-se de mais um atestado de força da democracia brasileira. Seria ainda melhor se mais eleitores tivessem ido à escola.

  • Membro: Coisa Julgada > explicação completa.

  • A questão envolveu mais regência de que a própria acentuação.Não sabia se era acentuação ou regência.
  • Faltou a crase...

    Rumo à PCDF.

  • Nunca antes na história do Brasil, tantos brasileiros puderam votar. Trata-se de mais um atestado de força da democracia brasileira. Seria ainda melhor (,) se mais eleitores tivessem ido à escola.

    (,)=FACULTATIVO

  • Questões assim tem que analisar pontuação, ortográfia, regência, complemento, adjuntos E..........

  • Seria ainda melhor se mais eleitores tivessem ido à escola

    quem vai..vai em algum lugar.... a escola

  • achei esse "ainda, melhor" tão tosco q pensei q fosse pegadinha

  • 2010 ? Lula, é você escrevendo?

    Brinks ...... Bju

  • crase referente a lugar

    macete: quem vai A e volta DA -> crase haverá

    quem vai A e volta DE -> crase não vai ter


ID
331678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentado um trecho adaptado
do texto A eleição dos 135 milhões, de Gustavo Ribeiro, publicado
na revista Veja de 28/7/2010. Julgue-os quanto à correção
gramatical e ortográfica.

Quando o primeiro dos 135 milhões de brasileiros aptos a votar nas próximas eleições acionar a urna digital, ela não registrará apenas um voto. Registrará a história: será o início da maior eleição já feita no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo.

     

    Sem correção. 

  • A primeira vírgula está separando oração subordinada adjetiva de lugar

  • Acredito que o verbo "acionar" deveria concordar com "135 milhões de brasileiros". Corrija-me se estiver equivocado.

  • Julio Cesar,

    "Quando o primeiro dos 135 milhões de brasileiros aptos a votar nas próximas eleições acionar a urna digital..."

    Quem vai acionar a urna é o primeiro dos 135 milhões, por isso o verbo concorda com ele (ele é o sujeito), seguindo no singular.

  • ''votar'' não deveria concordar com os milhões de brasileiros?

  • Mais um detalhe: o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito, que não deve ser preposicionado. Por isso, o verbo não pode concordar com "dos 135 milhões de brasileiros", pois a expressão está preposicionada.

  • Tem um comentário errado ali embaixo.

    "A primeira vírgula está separando oração subordinada adjetiva de lugar"

    ERRADO. É uma oração de TEMPO, basta ver o "quando".

  • parece que tá errada, mas tá certa!


ID
335566
Banca
IESES
Órgão
CRA-AC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das opções completa adequadamente o enunciado abaixo. Identifique-a.

__________ você não veio à festa? Em minha opinião, é __________ você não conseguiria explicar o ___________ de seu comportamento de ontem pela manhã. Aliás, talvez essa seja a razão _________ você ainda não conseguiu fazer amizades por aqui.

Alternativas
Comentários
  • DECORAAAAAAAAAARRRRRR

    Por que é separado?

    Porque não é junto.

    Mas por quê?

    O porquê eu não sei.

  • __Por que___ você não veio à festa? ___Pois_______ você não conseguiria explicar o __Motivo_________ de seu comportamento de ontem pela manhã. Aliás, talvez essa seja a razão ___Pela Qual_____ você ainda não conseguiu fazer amizades por aqui.

    Gabarito: D


ID
335680
Banca
IESES
Órgão
CRA-AC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa adequada quanto ao uso de a (preposição), à (preposição + artigo) ou há (verbo haver):

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra B

     Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.

    Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.

    Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.

    • Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.

    Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.

    Faz muito tempo que não como esse bolo.

    Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.

    Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.

    Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.

    • Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.

    Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.

    Estamos a dez minutos de onde você está.

  • GABARITO: LETRA B

    A) Este hospital está a 150 dias sem infecção hospitalar. ? O correto seria usar o verbo "haver" indicando tempo decorrido: há 150 dias (já decorreram 150 dias).

    B) Há alguns anos aconteceu um fenômeno similar ao ocorrido agora. ? correto, verbo "haver" indicando perfeitamente o tempo decorrido, é a nossa resposta.

    C) Daqui Curitiba são três horas de viagem. ? daqui a algum lugar; o correto seria o uso da preposição "a" indicando local.

    D) Espero que não haja objeções à realização da prova daqui duas semanas. ? o correto seria o uso da preposição "a" indicando projeção de tempo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • RESUMÃO:

    Usa-se...

    A>> espaço de tempo que está por vir.

    ex: Ele chegará daqui a duas horas.

    Há>>espaço de tempo que já passou.

    ex: Ele saiu de casa há duas horas

    obs: pode ser substituído por "faz."

  • Gente, alguém sabe explicar o porquê daquela crase na alternativa D?

  • Fabiano, a crase da letra D se deve a regência nominal de OBJEÇÕES, quem faz objeções, faz objeções A alguém ou A alguma coisa


ID
352882
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o período que, ao dar continuidade ao trecho abaixo, respeita o padrão morfossintático da língua portuguesa escrita, a coesão textual e/ou a coerência entre as idéias.

O panorama atual no Brasil não é dos mais animadores. O rebaixamento da exigência para se entrar (e sair) de um curso superior tem criado uma enorme quantidade de bacharéis e licenciados que não conseguem entrar no mercado de trabalho em suas áreas de especialização. Assim, já se encontram em nosso país muitos motoristas de táxi que fizeram direito, telefonistas que concluíram comunicação, digitadoras que terminaram psicologia.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

(Jaime Pinsky. O Japão não é aqui. Correio Braziliense, 17/9/2006, 17)

Alternativas

ID
352891
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos a seguir reproduzem parcialmente o texto de um recurso contra a avaliação de uma prova discursiva. Assinale o fragmento que respeita integralmente as normas do padrão formal escrito da língua portuguesa.

Alternativas

ID
352894
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho inteiramente correto quanto à pontuação, grafia e estruturação morfossintática.

Alternativas

ID
352897
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foram introduzidos erros morfossintáticos, de pontuação e/ou de falta de paralelismo em artigos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará. Assinale o único artigo inteiramente correto.

Alternativas

ID
352906
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única reescritura do segmento sublinhado que, em vez de corrigi-lo, introduz erro de natureza morfossintática ao texto.

    
     A campanha “Sua Nota Vale Dinheiro. Ganha você. Ganha o Ceará”, desenvolvida pela Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará - SEFAZ, atinge o seu primeiro ano de atividades, (a) cujo crescimento de suas estatísticas revela o sucesso da campanha. Ela premia os participantes com 0,5% do valor das operações constantes nos cupons e notas fiscais enviados e digitados na SEFAZ.

     (b) Participantes de todo Ceará tem aderido à campanha de educação tributária, (c) que objetiva a conscientizar à população acerca da importância da emissão de documentos fiscais nas compras no comércio atacadista e varejista, além de incentivar projetos sociais desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos. 

    Para se ter uma amostra do alcance da “Sua Nota”, 286 entidades, de acordo com os dados consolidados até o dia 16 de agosto, (d) procederam o cadastramento na coordenação-executiva da promoção, o que perfaz um total de 70.354 participantes indiretos e 47.297 pessoas diretamente cadastradas na SEFAZ. Números que, certamente, podem mudar (e) à medida que novos cadastramentos se forem concretizando

(Adaptado de http://www.sefaz.ce.gov.br/comunicacaosocial/sefaznot.asp#, consulta em 20/10/2006)


Reescrituras:

Alternativas

ID
355585
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o uso das palavras sublinhadas e aponte e alternativa que apresenta erro:

Alternativas
Comentários
  • a) porque= ...pois foi eleito. (ver letra d)

    b) O juiz acaba de explicar por que determinou a aplicação sistêmica da alíquota residencial do IPTU. (o motivo, a razão que determinou a aplicação sistêmica. Equivale a "pelo qual."

    c) O e-mail de fl. 52 esclarece o porquê da não utilização dos serviços. O porquê está substantivado, isto é, possui um determinante antes (artigo, numeral, pronomes)

    d) É A QUE POSSUI O ERRO: O imóvel do impetrante deveria ter sido classificado como misto, até por que o uso do bem não é exclusivamente residencial. 
    O porquê deve ser junto e sem acento (porque) por ser uma conjunção (equivale a pois). A conjunção inicia a justificativa (explica que o uso do bem não é exclusivamente residencial.). É importante lembrar que esta conjunção também pode iniciar uma pergunta quando a própria pergunta servir de justificativa para uma pergunta anterior.
    Ex.: Por que você não ficará? Porque João chegou? (A razão de não ficar é a chegada de João. A segunda pergunta justifica a primeira)

    e) O fato de a empresa ter alegado que creditou o valor cobrado pelo serviço nas faturas seguintes não significa que tenha culpa pelos acontecimentos, mesmo porque a prova dos autos vai em sentido contrário. Cabe a mesma explicação da letra d.
  • a) Ele não corre do compromisso, porque foi eleito pelo povo. CORRETA, poís,o "porque" é utilizado quando a pergunta é acompanhada de uma hipótese de resposta.

    Ex.: Você não veio votar porque é contrário ao projeto?;
    Essa medida provisória merece prosseguimento na tramitação porque é urgente?.

    Quando uma locução introduz uma explicação, um motivo.
    Ex.: O deputado disse que votou contra o projeto porque o considerou lesivo aos interesses do país.

    b) O juiz acaba de explicar por que determinou a aplicação sistêmica da alíquota residencial do IPTU. CORRETA, poís, utiliza-se o "Por que" em frases interrogativas.

    Ex.: Por que você me deixou esperando todo esse tempo?;
    Por que você não se habitua a ler jornais.

    Em frases afirmativas, desde que no seu emprego esteja subtendida a idéia de motivo, causa, razão, pelo qual, para que.

    Ex.: Não sei por que esse aluno é tão rebelde;
    O deputado explicou por que precisa de mais tempo para apresentar seu relatório;
    Era o apelido por que (pelo qual) era conhecido;
    O assessor estava ansioso por que começasse a votação.  

    c) O e-mail de fl. 52 esclarece o porquê da não utilização dos serviços. CORRETA, poís, utiliza-se o "Porquê" quando não apenas o sentido, mas é usado em lugar de um desses substantivos (ou seja, é substantivada): motivo, causa, pergunta, e forma, com a preposição por, uma só palavra.

    Ex.: Não entendo o porquê da sua revolta;
    A mãe deixou de fazer o almoço e não explicou o porquê;
    Há muitos porquês para a queda do edifício.

    d) O imóvel do impetrante deveria ter sido classificado como misto, até por que o uso do bem não é exclusivamente residencial. ERRADA, poís, deveria ser utilizado o "porque", conforme a explicação da assertiva A.

    e) O fato de a empresa ter alegado que creditou o valor cobrado pelo serviço nas faturas seguintes não significa que tenha culpa pelos acontecimentos, mesmo porque a prova dos autos vai em sentido contrário. CORRETA, conforme explicação da assertiva A.

  • RESUMO

    POR QUE = "por qual razão" ou "pelo qual"

    POR QUÊ = antes de ponto . ? ! ---- continua com o sentido "por qual razão"

    PORQUE = pois

    PORQUÊ = "o motivo", "a razão" 




  • Errada "D".

    COMENTÁRIO:

    Correta - Emprego dos Porquês

    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.

    POR QUÊ

    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

    PORQUE

    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

    PORQUÊ

    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

    Veja abaixo o quadro-resumo:

    Forma

    Emprego

    Exemplos

    Por que

    Em frases interrogativas (diretas e indiretas)

    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)

    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê

    No final de frases

    Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.

    Porque

    Em frases afirmativas e em respostas

    Não fui à festa porque choveu.

    Porquê

    Como substantivo

    Todos sabem o porquê de seu medo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php

    • a) Ele não corre do compromisso, porque (pois) foi eleito pelo povo.
    • Porque: usa-se para substituir a conjunção "pois".
    •  b) O juiz acaba de explicar por que (motivo) determinou a aplicação sistêmica da alíquota residencial do IPTU.
    • Por que - .quando houver a possibilidade acrescentar a palavra motivo
    •  c) O e-mail de fl. 52 esclarece o porquê da não utilização dos serviços.
    • Porquê: usa-se, quando puder ser substituído pela palavra Razão. (é substantivo)
    •  d) O imóvel do impetrante deveria ter sido classificado como misto, até por que  (pois)o uso do bem não é exclusivamente residencial.
    • Porque: usa-se para substituir a conjunção "pois".
    •  e) O fato de a empresa ter alegado que creditou o valor cobrado pelo serviço nas faturas seguintes não significa que tenha culpa pelos acontecimentos, mesmo porque (pois) a prova dos autos vai em sentido contrário.
    • Porque: usa-se para substituir a conjunção "pois".
  • USO DO PORQUE

    Na língua portuguesa, existem quatro tipos de “porquês”. Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:
     

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:

    - Por que fizeste isso?

    Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:

    - Pelo qual motivo fizeste isso?

    Por que -> pelo qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir

    FONTE: infoescola
     

  • D-O imóvel do impetrante deveria ter sido classificado como misto, até por que ( PELO QUAL) o uso do bem não é exclusivamente residencial.

    Pra mim também está certa!


ID
361021
Banca
MOVENS
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que se apresenta conforme o padrão culto da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A- acesso à internet B- haveria C- Gabarito D- aprendizagem- será necessária

ID
366190
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Crime organizado e militarização

       Apesar de todos os avanços ocorridos no estado de direito, o crescimento da violência e da criminalidade, ao lado do agravamento das já graves violações de direitos humanos no ano de 1994, conduziu as autoridades a uma militarização crescente do enfrentamento da violência. Os resultados bastante limitados, para dizer o mínimo, atingidos pela ocupação militar da cidade do Rio de Janeiro mostram claramente a ineficiência dessa abordagem. O equívoco não é apenas logístico, mas reside na concepção mesma da abordagem militarizada.


         O estereótipo das sociedades modernas, em especial as cidades, como o lugar da violência faz crer que a violência urbana tenha aumentado de forma ininterrupta desde a formação das grandes cidades, mas isso não corresponde à realidade. Na realidade, o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram levaram a uma crescente “pacificação” do espaço urbano. Se os níveis de criminalidade forem tomados como um indicador de violência, fica claro que esta declinou desde meados do século XIX até meados do século XX: somente por volta dos anos 1960 a violência e o crime começam a aumentar, tornando-se o crime mais violento depois dos anos 1980.


         Apesar da violência, do crime, das graves violações de direitos humanos, não está em curso no Brasil uma “guerra civil” que exige uma crescente militarização, com a intervenção das forças armadas – como ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. A noção de guerra é equivocada por que os conflitos ocorrem no interior da sociedade, onde seus membros e grupos sociais – especialmente em sociedades com má distribuição de renda – jamais cessam de viver em situações antagônicas. É a democracia que permite à sociedade conviver com o conflito, graças ao respeito das regras do jogo definidas pela constitucionalidade e dos direitos humanos, tanto direitos civis e políticos como sociais e econômicos: o enfrentamento militarizado do crime organizado não é compatível com a organização democrática da sociedade. Nenhuma pacificação na sociedade é completa. A matança pela polícia, a violência do crime, as chacinas, os arrastões, a guerra do tráfico não são episódios de uma guerra civil nem retorno ao estado de natureza. São consequências de conflitos e políticas de Estado permanentemente reproduzidas pelas relações de poder numa sociedade autoritária ao extremo, por meio das instituições e das desigualdades sociais.
(...)
        Essa crítica às operações militares e ao equívoco, a nosso ver, do governo federal e do governo do estado do Rio de Janeiro em prolongar, com pequenas modificações, um convênio de duvidosa legitimidade constitucional não visa pregar a inação do governo federal, ou até mesmo das forças armadas. É intolerável para o estado de direito e para a forma democrática de governo que largas porções do território nacional estejam controladas pelo crime organizado como em várias favelas e bairros ou nas fronteiras dos estados. Mas é inaceitável, na perspectiva de uma política de segurança sob a democracia, uma delegação do governo civil às forças armadas para um enfrentamento do crime que tem contornos das antigas operações antiguerrilhas. De alguma forma essa intervenção militar velada no estado do Rio de Janeiro confere novas formas inquietantes da militarização das questões civis da segurança pública, agravando a continuidade da influência das forças armadas já presente na manutenção do policiamento ostensivo por forças com estatuto de subsidiárias às forças armadas e pelo foro especial das justiças militares estaduais. Ora, a formalidade estrita da democracia requer que o governo civil exerça a plenitude de seu poder na definição e no exercício da política de segurança.

In: DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em pedaços – direitos humanos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 31-34.


“...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram...

” Assinale a alternativa que NÃO apresenta correção em relação à norma culta devido ao erro no emprego da preposição.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Quem necessita necessita DE....

    “...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole para (DE) que os habitantes da cidade progressivamente necessitaram...”


    até

  • necessitaram de alguma coisa, e nao para alguma coisa

    Quem necessita necessita De algo,  por isso que a alternativa B esta errada, ficaria assim então:

     “...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole de que os habitantes da cidade progressivamente necessitaram...”


    é isso ai.....


ID
375808
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


NÃO obedeceu à norma culta a frase:

Alternativas
Comentários
  • e) Bastante estudiosos se preocupam em zelar pelo idioma.

  •   (Bastantes, Muitos ou Varios) estudiosos se preocupam em zelar pelo idioma.

  • Bastantes estudiosos se preocupam em zelar pelo idioma.


    Este "bastante" funciona como um pronome indefinido, portanto ocorrerá a variação em número para concordar com o termo "estudiosos".

    A palavra Bastante não sofrerá variação quando assumir função de Advérbio de Intensidade, ou seja, quando quisermos intensificar um ideia.

    Ex: Estudamos bastante (=muito) para a avaliação de Português.


    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/bastante-ou-bastantes.htm


ID
380863
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Veja as quatro frases a seguir.
I. Não durmo há cerca de três noites.
II. Estou em Belo Horizonte há seis meses.
III. Estamos há cerca de cinco horas de nosso destino.
IV. Daqui há pouco vai ser divulgado o resultado do exame.
As frases que apresentam CORRETAMENTE o emprego do verbo haver são

Alternativas
Comentários
  • I - Não durmo há cerca de três noites - Há três noites , ou seja faz três noites que ele não dorme logo está CORRETA
    II - Estou em Belo Horizonte há seis meses - Há seis meses ele está em BH, ou seja faz 6 meses que ele está em BH logo está CORRETA
           com isso você ja sabe qual é a resposta.
    III - Estamos há cerca de cinco horas do nosso destino - O certo seria usar '' a '' porque daqui a 5horas, ou seja está no futuro, logo está ERRADA
    IV - Daqui há pouco vai ser divulgado o resultado do exame - O certo seria com '' a '' porque daqui a pouco vai sair o exame, está no futuro, logo ERRADA

    Resposta Letra B
    Bons Estudos Pessoal !!
    Me corrijam se tiver algo errado, Obrigado !!

    Paulo. 

  • Corrigindo...

    Não se inicia frase com pronome oblíquo átono.

    CORRETO é: "Corrijam-me se tiver algo errado."

ID
453445
Banca
FUMARC
Órgão
MPE-MG
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I. Depois de expor seu ponto de vista, concluiu dizendo que apenas ______ todo casamento é bom.

II. Suspeitou-se, ______, que se tratava de um OVNI, mas depois se constatou que a imagem era apenas o planeta Vênus.

III. ______, não estou interessado em mudar de emprego, mas, na hipótese de uma oferta melhor, posso pensar.

IV. ______, eles detestaram o Brasil; entretanto, passadas poucas semanas, não queriam mais voltar para a Europa.


Assinale a alternativa que preencha CORRETAMENTE, na ordem em que ocorrem, as lacunas das frases acima.

Alternativas
Comentários
  • Ambas são locuções adverbiais que se parecem na forma e por isso são freqüentemente confundidas, mas têm empregos diferentes. 

    A princípio equivale a "no começo", "inicialmente": "A princípio, o time estava meio preso, mas depois se soltou e surgiram os gols", "A princípio, a seleção turca respeitou o Brasil, mas depois começou a gostar do jogo" e "A princípio, Edmilson estava meio nervoso, mas acabou firmando-se na partida".

    Em princípio significa "em tese", "preliminarmente", "de modo geral", como em "Em princípio, concordo com o esquema tático da seleção brasileira", "Em princípio, a Seleção era favorita no jogo de estréia" e "Em princípio, quase todas as equipes têm chance".

    www.paulohernandes.pro.br

  • A resposta é alternativa A , com certeza.


  • EM PRINCÍPIO = EM TESE (EM RESUMO, EM SUMA)

    A PRINCÍPIO = PRIMEIRAMENTE (INICIALMENTE)

  • Inicialmente

    ___________, eles detestaram o Brasil; entretanto, passadas poucas semanas, não queriam mais voltar para a Europa. 

  • “A princípio” se refere a começo, início, e substitui no começo, inicialmente, antes de tudo ou antes de mais nada.

    “Em princípio” equivale a por princípioem tese, de forma geral.

    Fonte: Novo Dicionário Aurélio, Editora Guanabara Koogan.

  • Brabo, comentário cartesiano.

  • se citasse um exemplo ficaria melhor ainda

  • Em princípio, estudar para concurso requer muita dedicação e comprometimento. A princípio, eu estudava de qualquer jeito; atualmente, tenho mais disciplina.

ID
464068
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão.

I – por que                             P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. 
II – porque                             Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
III – porquê                            R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?                    
                                              S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.


O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:

Alternativas
Comentários
  • P – As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. (para explicar, responder)
    Q – Não sei o porquê de tanta preocupacão com a pressa. (substantivo, o "o" está determinando)
    R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia por quê? (final de frase - com acento)
    S – Ignoro por que  razão as pessoas não se habituam à solidão.  (Por que -> pelo qual motivo

    logo,

    b) I ( por que) – S ( Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido)
        II (porque) – P (Utilizamos esse formato para responder perguntas; É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido
        III ( porquê) - Q ( Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo)

    Não precisa ser sábio para entender as "coisas", basta ser sensato - frase extraída de um conto de minha autoria

  • LETRA B:

    P: porque
    conjunção
    equivale a uma vez que


    Q: porquê
    substantivo

    R: por quê
    não está entre as opções
    prep. por + pron. que
    pergunta
    final de frase

    S: por que
    prep. por + pron. que
    equivale a por qual razão
  • Correta B - Emprego dos Porquês

    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.

    POR QUÊ

    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

    PORQUE

    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

    PORQUÊ

    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

    Veja abaixo o quadro-resumo:

     

    Forma

    Emprego

    Exemplos

    Por que

    Em frases interrogativas (diretas e indiretas)

    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)

    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê

    No final de frases

    Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.

    Porque

    Em frases afirmativas e em respostas

    Não fui à festa porque choveu.

    Porquê

    Como substantivo

    Todos sabem o porquê de seu medo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php



     

  • Só para Completar:

    porque = explicativo - pois, já que, a fim de que, como;

    por que = pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual motivo, por qual razão;

    porquê = razão - motivo, causa;

    por quê = final de frase
  • USO DO PORQUE

    Na língua portuguesa, existem quatro tipos de “porquês”. Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:
     

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:

    - Por que fizeste isso?

    Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:

    - Pelo qual motivo fizeste isso?

    Por que -> pelo qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir

    FONTE: infoescola
     

  • Por que 

    Pode ser usado com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, e trata-se da junção da preposiçãopor + o pronome interrogativo que:

    Exemplos: Não sei por que não quis ficar até mais tarde.
    Por que ficar até mais tarde?

    Ainda pode ser empregado quando se tratar da preposição por + pronome relativo que e, neste caso, será relativo à “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou ainda “para que”:

    Exemplos: A rua por que passei ontem não era parecida com essa!
    Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.


    Por quê 

    O uso do por quê é equivalente ao “por que”, porém, é acentuado quando vier antes de um ponto, seja final, de interrogação ou exclamação:

    Exemplos: Ficar na festa até mais tarde, por quê?
    Não sei por quê.


    Porque 

    O termo porque é uma conjunção causal ou explicativa e o seu uso tem significado aproximado de “pois”, “já que”, “uma vez que” ou ainda indica finalidade e tem valor aproximado de “para que”, “a fim de”.

    Exemplos: Vou fazer mais um trabalho porque tenho que entregar amanhã. (conjunção)
    Não faça mal a ninguém porque não façam a você. (finalidade)


    Porquê 

    Quando aparece nessa forma o porquê é um substantivo e denota o sentido de “causa”, “razão”, “motivo” e vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:

    Exemplos: Diga-me o porquê de sua contestação.
    Tenho um porquê para ter contestado: meu cartão bancário foi clonado.

  •  - Ignoro por que razão as pessoas não se habituam à solidão. 

    Por que: tem dois empregos diferenciados. 

    1º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome interrogativo ou indefinido "que" possuirá o significado de "por qual razão" ou "por qual motivo"

    Exemplo (frase do exercício): Ignoro por que razão (por qual motivo) as pessoas não se habituam à solidão. 

    2º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome relativo "que" possuirá o significado de "pelo qual" e poderá ter as flexões "pelos quais", "pela qual" e "pelas quais". 

     - As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. 

    Porque: É uma conjunção causal ou explicativa, com o valor aproximado de "pois", "uma vez que" ou "para que". 

    Exemplo (frase do exercício): As pessoas ficaram tranquilas porque (uma vez que) não tiveram de refazer o trabalho. 

    - Não sei o porquê de tanta preocupação com a pressa. 

    Porquê: é um substantivo e pode ser substituído por "o motivo" ou "a razão". Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. 

    Exemplo (frase do exercício): Não sei o porquê (o motivo) de tanta preocupação com a pressa. 

    Observação: 

    Temos ainda: por quê -> Usado antes de pontos como o interrogativo e o exclamativo, geralmente no final da frase. 

    Continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplo:  Vocês não comeram tudo? Por quê?



  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • b-

    porque - resposta

    por que = por qual

    porquê - sempre o porquê

  • Essa questão ficou embaralhada, não consegui entender direito.

  • 30 minutos pra entender qual foi a criptografia usada, 1 minuto pra responder


ID
499243
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa em que a expressão “porque” deve vir separada:

Alternativas
Comentários
  • b) O regramento do protocolo está contido no § 2º do art. 525, e não no art. 524, daí porque por que (motivo) foi necessária a alteração.

    Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.
  • Usos dos porquês:

    A) porquê: é um substantivo, e deverá ser sempre precedido por um artigo, pronome ou numeral;
    Ex: Não entendi o porquê de tudo aquilo.

    B) porque: é uma conjunção que liga duas orações, indicando causa, finalidade ou explicação. Para facilitar, pode-se substituir por "já que", "pois" ou "afim de";
    Ex: Estudava porque queria passar no teste.

    C) por que: quando há a união entre por + pronome interrogativo "que" ou pronome relativo "que". Pode-se substituir por  "por qual", pelos quais", "por qual razão" para facilitar;
    Ex: Por que você chora?
    Não entendi por que todos estão assim.

    D) por quê: sempre que a palavra "que" vier no final da frase, o acento é colocado, não importando qual preposição venha antes (de, para, por).
    Ex: Você tem medo de quê? Você fala baixo por quê?
  • Correta "B"
    Emprego dos Porquês
    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":
    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?
    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a"pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.
    POR QUÊ
    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que"passa a ser tônico.
    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
    PORQUE
    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.
    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
    PORQUÊ
    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).
    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
    Veja abaixo o quadro-resumo:
    Forma Emprego Exemplos
    Por que Em frases interrogativas (diretas e indiretas)
    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)
    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)
    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)
    Por quê No final de frases Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.
    Porque Em frases afirmativas e em respostas Não fui à festa porque choveu.
    Porquê Como substantivo Todos sabem o porquê de seu medo.
    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php
  • Uso dos porquês

    Porque
    • Em frases afirmativas ou negativas, quando pode
    ser substituído por pois. Ex: Venha porque precisamos
    de você.
    • Para introduzir justificativas ou causas em frases
    declarativas, no início ou no meio de respostas. Ex: Ela
    não veio porque não quis.

    Porquê
    • Em qualquer tipo de frase, desde que antecedido
    de artigo ou pronome. Ex: Não me interessa o porquê
    de sua ausência.

    Por que
    • Quando equivale a pelo qual (e suas flexões). Ex:
    Essa é a rua por que passamos.
    • Quando equivale a “por que razão”. Ex: Eis por que
    não te amo mais.
    • No início de perguntas. Ex: Por que ela não veio?

    Por quê
    • No final de frases interrogativas. Ex: Ela não veio por
    quê?
    • Quando a expressão estiver isolada. Ex: Nunca mais
    volto aqui. Por quê?

ID
516823
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo.

Daqui ____ pouco terá início ___ aula inaugural, e deverei comparecer ____ cerimônia; _____ tempo não vou ____ escola, por isso prometo assistir ____ todas as aulas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito para os não assinantes: A

  • GABARITO: LETRA A

    Daqui A pouco terá início A aula inaugural, e deverei comparecer À cerimônia; tempo não vou À escola, por isso prometo assistir A todas as aulas.

    ===> pouco é masculino, logo não há artigo, logo não há crase;

    ===> A aula inaugural terá início (sujeito);

    ===> comparecer A algum lugar (preposição) + artigo definido que acompanha cerimônia = à;

    ===> HÁ tempo (verbo "haver" com sentido de "fazer" sendo impessoal e invariável, demonstrando tempo decorrido);

    ===> quem vai, vai A algum lugar (preposição) + artigo definido "a" = à;

    ===> assistir com sentido de VER é transitivo indireto (leva preposição "a"), porém TODO não é acompanhando de artigo definido "a".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • DICA: QUEM VAI A (ALGUM LUGAR) E VOLTA DA.... PÕE CRASE

    GAB A


ID
527128
Banca
FAPEU
Órgão
TRE-SC
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas proposições abaixo, preencha as lacunas com a forma entre parênteses, devidamente flexionada em gênero e número.

I - Os ................... sempre causaram confusão. (leva-e-traz)
II - Nossa reunião será realizada todas as ......................... . (quarta-feira)
III - O evento contará com cinco ....................... . (mesa-redonda)
IV - No Brasil, os ......................... têm pouca expressão política. (vice-presidente)
V - Há necessidade de colocar dois .................... em cada quarto. (criado-mudo)

Assinale a opção que indica, de cima para baixo, a utilização CORRETA das flexões.

Alternativas
Comentários
  • Plural dos substantivos compostos.

    I- leva e traz
    Os dois radicais permanecem invariáveis, pois o substantivo composto é formado por VERBO+VERBO.

    II- quarta-feira
    Os dois radicais vão para o plural, pois o substantivo composto é formado por NUMERAL+SUBSTANTIVO. Ficará então assim: quartas-feiras.

    III- mesa-redonda
    Os dois radicais vão para o plural, pois o substantivo composto é formado por SUBSTANTIVO+SUBSTANTIVO. Ficará então assim: mesas-redondas.

    IV- vice-presidente
    Apenas o segundo radical vai para o plural, pois o substantivo composto é formado por PALAVRA INVARIÁVEL+PALAVRA VARIÁVEL. Ficará então assim: vice-presidentes.

    V- criado-mudo 
    Os dois radicais vão para o plural, pois o substantivo composto é formado por SUBSTANTIVO+ADJETIVO. Ficará então assim: criados-mudos.


    Sendo assim, a alternativa correta é D.
  • I - Os ................... sempre causaram confusão. (leva-e-traz) 

    O correto:  

    Os leva-e-traz.

    verbos de sentido oposto permancem no singular.

    Outro exemplo:

    Os perde-ganha

    II - Nossa reunião será realizada todas as ......................... . (quarta-feira) 

    Os dois substantivos são flexionados quando são formados por palavras variáveis, no caso tanto quarta quanto feira aceitam plurar:

    As quartas são as piores.
    As feiras de rua ploriferam-se.

    Então o correto deve ser:   As quartas-feiras.


    III - O evento contará com cinco ....................... . (mesa-redonda) 

    Mesmo caso da anterior.
    Tanto mesa quanto redonda aceita plural.
    Cinco Meses-Redondas

    IV - No Brasil, os ......................... têm pouca expressão política. (vice-presidente) 

    Quando uma palavra é invariável , seja ela a primeira ou a segunda, então a palavra invariavel permanece no singular e a variável vai para o plural.

    Vice-presidentes torna-se vice-presidentes.


    V - Há necessidade de colocar dois .................... em cada quarto. (criado-mudo) 

    As duas palavras são variáveis então trata-se de  "criados-mudos"
  • Apenas corrigindo o que provavelmente foi apenas uma falta de atenção dos colegas acima:

    I - Web
     
    "III- mesa-redonda
    Os dois radicais vão para o plural, pois o substantivo composto é formado por SUBSTANTIVO+ADJETIVO. Ficará então assim: mesas-redondas."
     
    II - T. Renegado
     
    "I - Os ................... sempre causaram confusão. (leva-e-traz) 
     
    O correto:  
     
    Os leva-e-traz.
     
    VERBOS de sentidos opostos permancem no singular."

ID
588442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e por quê.

Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

Alternativas
Comentários
  • o segundo por QUE deveria estar separado---razão/motivo.

  • Gabarito:Errado


    POR QUE: Por qual razão, por qual motivo

    PORQUE:Pois, uma vez que 

    POR QUÊ: Continua significando "por qual motivo", porém o acento é utilizado quando ele vem seguido de um ponto final, interrogativo, exclamação.

    PORQUÊ: é substantivo, vem acompanhado de pronome, artigo, adjetivo ou numeral

  • PORQUE=CONJUNÇÃO CAUSAL(POIS)

    PORQUÊ=SUBSTANTIVO EM ACOMPANHADO DE ARTIGO

    POR QUE=PRONOME INTERROGATIVO(MOTIVO), PRONOME RELATIVO(PELOS QUAIS)

    POR QUÊ=PRONOME INTERROGATIVO(MOTIVO)PRONOME RELATIVO(PELOS QUAIS), SENDO QUE NO FINAL DA FRASE FICA ACENTUADO.DEVIDO A TONICIDADE.

    O CERTO SERIA:

    POR QUE=MOTIVO PRONOME INTERROGATIVO

    POR QUE=PELOS QUAIS PRONOME RELATIVO

    PORQUE=POIS CONJ.ADV.CAUSAL

    POR QUE=MOTIVO PRONOME INTERROGATIVO

    LOGO POR QUE(MOTIVO) QUESTÃO ESTA ERRADA.

  • Errado.


    Na frase: "...qual o motivo porque defendo tal sistema...", estaria correto se estivesse grafado POR QUE.

  • O segundo "porque" deveria ser escrito "por que" já que quando é substituido por PELO QUAL, utiliza o " por que".

  • Se me perguntam por que (1) sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque(2) defendo tal sistema, explico de pronto: porque(3) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque(4) o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    (1): Correto. 
    O POR QUE pode ser usado nas seguintes situações: 
    a. quando puder ser substituído por por qual/por quais ou por pelos quais e variantes
    b. quando puder acrescentar "razão"e não estiver só ou em fim de frase 
    c. quando ele significar a soma do pronome "por" com a conjunção "que".

    (2): Errado. O correto seria POR QUE, pelo mesmo motivo do (1).
    O PORQUE pode ser usado quando:
    a. poder ser substituído por pois (causa/ explicação)
    b. ou por a fim de que (finalidade)

    (3): Correto. Justificativa do item (2).

  • Porques.

     

    Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE

    Porquê = Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido.

    Por que = A) Equivale a motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais.

    Por quê = A) Equivale a motivo ou razão e vem seguido de pontuação.

     

    Fonte: Professora Maria Augusta. Boa sorte pessoal :_)

  • ERRADO

    Se me perguntam 1 (por que = por qual motivo, por qual razão) sou favorável ao voto distrital, qual o motivo 2 (porque =pois, já que, uma vez que, como) defendo tal sistema, explico de pronto: 3 (porque =pois, já que, uma vez que, como.Utilizado em respostas, para explicação ou causa.)com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso,(porque = 3) o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    2 PORQUE está ERRADO o correto seria POR QUE.

  • Se me perguntam por que = pode-se colocar (motivo) logo após o porquê, portanto, correto. Sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque: está incorreto, sendo que a forma correta, seria (por que), defendo tal sistema, explico de pronto: porque: (visto que, já que, pois) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque: Certo  (visto que, já que, pois), o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    Por favor me corrijam se estiver errrado!

  • vemos aí uma sequenciação de pergunta indireta + resposta a essa sequenciação

    "Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital,"

    Se na sequencia em seguida do texto ta tipo uma enumeração que segue (pq sou favoravel ao voto distrital, qual o motivo....) vemos que esse por que deeve ser um substantivo então seria PORQUÊ ( ficaria assim: "Se me perguntam o porquê sou favorável ao voto distrital, qual o motivo o porquê defendo tal sistema​"

     explico de pronto: porque (conj. explic.) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque (conj. explic). o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

  • O porque equivale a pois, uma vez que ou para que.

    O por que equivale a pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas quais.

    "Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque defendo tal sistema, explico de pronto:" (construção errada).

    "Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo por que (pelo qual)  defendo tal sistema, explico de pronto:" (construção correta). 

     

     

     

  • Se me perguntam por que [o porquê] sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

  • O unico ponto aonde esta errado é no primeiro "porquê".
     Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital [..]

    Nesse caso o "porquê" é substantivo então seria "Se me perguntaram porquê sou favorável ao voto distrital[...]"

  • Ao meu ver, o erro está no segundo "porque", deveria ser "por que". Acredito que o primeiro esteja correto. 

  • Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    1º por que = correto, preposição + pronome interrogativo

    2º porque = errado, preposição + pronome relativo = por que

    3° porquecorretoconjunção explicativa

    4º  porque correto,  conjunção explicativa

     

  • "qual o motivo porque defendo tal sistema" ERRADO!

    Correto seria: "qual o motivo por que (razão) defendo tal sistema.

    .

    Bons estudos!

  • RESOLUÇÃO

    Em azul os empregos corretos e, entre parênteses, a justificativa; em laranja, os empregos equivocados e, entre parênteses, a correção e a justificativa.

    Se me perguntam por que (= por que motivo > pronome interrogativo) sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque (por que =pelo qual > preposição POR + pronome relativo QUE) defendo tal sistema, explico de pronto: porque (= pois > conjunção causal/explicativa) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque (= pois > conjunção causal/explicativa) o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    Resposta: ERRADO

  • Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    1º por que correto, preposição + pronome interrogativo

    2º porque = errado, preposição + pronome relativo = por que

    3° porque = corretoconjunção explicativa

    4º  porque correto,  conjunção explicativa

  • Por que = pelo qual;

    GAB. E

  • O segundo porque deve ser escrito separado e sem acento, pois indica uma preposição + pronome relativo. Pode ser substituída por "pelo qual".

    Gabarito: Errado

  • Se me perguntam por que ( está certo, pois é uma pergunta indireta) sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque (errado, pois deveria ser POR QUE, devido ser uma pergunta indireta)defendo tal sistema, explico de pronto: porque (está certo, é uma explicação) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque ( está certo, explicativo) o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

  • RESOLUÇÃO

    Em azul os empregos corretos e, entre parênteses, a justificativa; em laranja, os empregos equivocados e, entre parênteses, a correção e a justificativa.

    Se me perguntam por que (= por que motivo > pronome interrogativo) sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque (por que =pelo qual > preposição POR + pronome relativo QUE) defendo tal sistema, explico de pronto: porque (= pois > conjunção causal/explicativa) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque (= pois > conjunção causal/explicativa) o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

    Resposta: ERRADO

  • 1 - Porquê - Substantivo ( = o motivo, a razão).

    Diga-me o porquê de você está aqui.

    2 - Porque - Conjunção explicativa / causal. (= pois).

    Não gosto de dormir pouco porque acordo com sono.

    3 - Por que (separado e sem acento).

    3.1 - Pronome interrogativo em perguntas diretas e indiretas (= por que motivo).

    Por que você não gosta de mim ?

    3.2 - Preposição POR + Pronome relativo QUE (= pelo qual .... ).

    Os momentos por que passamos foram lindos.

    4 - Por quê (separado e com acento)

    Pronome interrogativo em final de frase ou oração (= por quê motivo).

    Você não gosta de estudar por quê ?

  • Por que

    Trata-se da junção da preposição POR com o pronome interrogativo QUE ou com o pronome relativo QUE.

    -No primeiro caso, ele assume o significado de “por qual motivo” ou “por qual razão” e e pode ser aplicado tanto em frases interrogativas quanto afirmativas.

    *Por que ainda não retornaram meus e-mails? ( Por qual motivo não retornou meus e-mails?)

    -Já no segundo caso, quando o que é um pronome relativo, o “por que” passa a significar “pelo/pela qual

    Por quê

    Também é resultado do POR (preposição) + QUE (pronome interrogativo) e por isso também significa “por qual motivo”. A única diferença é que o por quê acentuado só aparece no final de frases interrogativas.

    *Se a documentação já foi enviada, você está nervoso por quê?

    Porque

    O porque, junto, é uma conjunção (palavra que liga dois termos ou duas orações que têm a mesma função sintática em uma frase). Como se trata de uma conjunção causal ou explicativa, para saber se o porque de uma frase é ou não junto tente substituí-lo por “pois” ou “uma vez que”.

     *  Não foi à festa porque teria prova no dia seguinte. (Não foi à festa pois teria prova no dia seguinte.)

    Porquê

    O porquê, junto e acentuado, vem sempre precedido por um artigo definido ou indefinido e, por isso, passa a funcionar como um substantivo. Significa razão ou motivo.

      * Ninguém me disse    o porquê da reunião. (Ninguém me disse o motivo da reunião.)

    Fonte :www.guiadoestudante.abril.com.br.

  • Gab: ERRADO

    Se me perguntam por que ( está certo, pois é uma pergunta indireta) sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque (errado, pois deveria ser POR QUE, devido ser uma pergunta indireta)defendo tal sistema, explico de pronto: porque (está certo, é uma explicação) com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque ( está certo, explicativo) o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

  • Essa é fácil, vai ter muito bizonho errando em!

  • Por que - pergunta

    Porque - resposta

    Por quê - final de frase

    O porquê - substantivo

  • o motivo POR QUE defendo tal sistema;

    o motivo PELO QUAL defendo tal sistema.

    ERRADO!

  • PORQUE: EXPLICANDO – choro porque machuquei o pé.

    PORQUÊ: MOTIVO – todos riam juntos mas ninguém me dizia o porquê.

    POR QUE : PERGUNTA NO INÍCIO E MEIO DE FRASE- porque você já não foi dormir?

    POR QUÊ: PERGUNTA NO FIM DE FRASE – você não comeu, por quê?

  • Se me perguntam porque sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque (por que) defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

  • Trecho 1:

    "Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital,(...)" :

    CORRETO: por que motivo - pronome interrogativo. Interrogativa indireta.

    Trecho 2:

    "(...) qual o motivo porque defendo tal sistema (...)",

    FALSO: devemos empregar "por que" visto que se trata de pronome relativo "que" (por que = pelo qual);

    Trecho 3:

    "(...) explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos partidos de cada distrito."

    CORRETO: conjunção explicativa.

    Trecho 4:

    "Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a possibilidade de controlar quem foi por ele eleito".

    CORRETO: conjunção explicativa.

    =====

    • Por que: início de frase ou substituindo "pelo qual";

    • Porque: sentido explicativo; "pois"; gramaticamente é uma conunção;

    • Por quê: final da frase;

    • Porquê: substitui um substantivo; sento de "o motivo";


ID
588445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e por quê.

Alguns prefeitos se reelegem com extrema facilidade. Por que isso ocorre? Por que prefeitos de municípios recém-criados se reelegem com muito mais facilidade do que os demais? Provavelmente, porque têm mais liberdade para gastar e amplas possibilidades de contratar novos funcionários para compor a burocracia local.

Alternativas
Comentários
  • Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão":

    - Por que fizeste isso?
    - O aluno queria saber por que recebeu nota baixa.

    Podemos trocar o "por que" por "por qual motivo", sem alterar o sentido:

    - Por qual motivo fizeste isso?

    Por que -> por qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o "por quê" em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir


    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/uso-dos-porques/

  • Gabarito:Certo


    POR QUE: Por qual razão, por qual motivo

    PORQUE:Pois, uma vez que 

    POR QUÊ: Continua significando "por qual motivo", porém o acento é utilizado quando ele vem seguido de um ponto final, interrogativo, exclamação.

    PORQUÊ: é substantivo, vem acompanhado de pronome, artigo, adjetivo ou numeral

  • QUESTÃO CORRETA

    POR QUE=MOTIVO PRONOME INTERROGATIVO.
    POR QUE=PELOS QUAIS PRONOME RELATIVO. PORQUE=POIS CONJ.ADV.CAUSAL.
  • Por que = motivo/razão

    Porque = justificativa

  • Pra você nunca mais esquecer:
    -----Perguntas-----
    Por que = Inicio de pergunta / Ex:. Por que você vai sair?
    Por quê = Final de pergunta / Ex:. A Lúcia saiu de casa por quê?
    ----Respostas-----
    Porque = Explicar o motivo / Ex:. Eu sai de casa porque estava cansada.
    Porquê = Explicar o motivo, quando antecedido de artigo./ Ex:. o porquê dela sair foi o cansaço. 

  • Porques.

     

    Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE

    Porquê = Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido.

    Por que = A) Equivale a motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais.

    Por quê = A) Equivale a motivo ou razão e vem seguido de pontuação.

     

    Fonte: Professora Maria Augusta. Boa sorte pessoal :_)

  • (...)"mais facilidade do que os demais?"

    Aquele "que" era pra vir com acento circunflexo..Dá uma joinha quem concorda.

  • Gabarito certo.

    Alguns prefeitos se reelegem com extrema facilidade. Por que(=por qual motivo) isso ocorre? Por que(=por qual motivo) prefeitos de municípios recém-criados se reelegem com muito mais facilidade do que os demais? Provavelmente, porque(=pois) têm mais liberdade para gastar e amplas possibilidades de contratar novos funcionários para compor a burocracia local.

    Deus no comando!!!

  • Por que - Pergunta/começo
    Porque - Motivo/razão/explicação (pelo qual)

     

  • Boa noite,

     

    Porquê: palavra substantivada

    ·        Não sabia o porquê de tanta felicidade

     

    Por que (preposição + pronome): inicia perguntas diretas ou está no interior de perguntas indiretas, podendo ser substituído por “por qual razão” ou “por qual motivo” ou “pelos quais, pelas quais”;

     

    ·        Quero saber por que você não atende meus telefonemas;

    ·        Os lugares por que viajei são inesquecíveis;

     

    Por quê (preposição + pronome): aparece no final da frase acompanhado por um sinal de pontuação (?), pode ser substituído por “por qual motivo”; (é um “que” tônico);

     

    ·        Você parece triste, por quê?

    ·        Ela está chorando sem saber por quê.

     

    Porque: conjunção explicativa ou causal

     

    ·        Jogou mal, porque não treinou;

    ·        Estude, porque as provas serão semana que vem;

     

    Bons estudos

  • O primeiro "Por que", presente em “Por que isso ocorre?”, está correto, pois está inserido em uma interrogativa direta. O segundo "Por que", presente em “Por que prefeitos de municípios recém-criados ... facilidade do que os demais?” também está correto pelo mesmo motivo. O terceiro "porque", presente em “Provavelmente, porque têm mais liberdade para gastar...” está correto, pois se trata de uma conjunção explicativa, equivalente a “pois”.

  • Por que = em pergunta;

    Porque = Justificativa, afirmativa.

    GAB. C

  • 1º - Por que = preposição + pronome interrogativo, longe de sinal de pontuação para perguntas diretas ou indiretas.

    2º - Por que = preposição + pronome interrogativo, longe de sinal de pontuação para perguntas diretas ou indiretas.

    3º - porque = conjunção explicativa.

    • POR QUE: deve ser inserido em uma interrogativa direta; equivalente a "por que motivo", "por qual razão"; pode também significar "pelo qual" e ainda ser empregado em frases interrogativas diretas.

    Exemplos:

    Por que você faltou a aula? (frase interrogativa direta)

    ► Não sei por que você age assim. (por qual motivo)

    ► A situação difícil por que passamos será resolvida. (pela qual)

    • PORQUE: tra-se de uma conjunção explicativa; equivale a "pois", "uma vez que";

    Exemplos:

    ► Não fui à escola porque estava doente.


ID
588448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e por quê.

Em cada eleição se manifesta o desejo de permanência ou mudança. Mudar por quê? Nem todos os porquês são razoavelmente justificáveis. É preciso que cada um reflita seriamente para saber por que quer mudar, ou por que quer a continuidade de determinado grupo no poder.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão":

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas.

    É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o "por quê" em final de frases:

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/uso-dos-porques/

  • POR QUE = equivale a'pelo(a) qual','por qual razão', 'por qual motivo'. É preposição + pronome

    POR QUÊ = utilizado em finais de frases, ou seguido de pausa forte. Ex: Você reclama de tudo, por quê, meu filho?

    PORQUE = é uma conjunção e equivale a uma vez que, visto que, para que. Utilize para responder uma pergunta.

    PORQUÊ = é um substantivo e sempre aparece precedido de determinante.

  • QUESTÃO CERTA

    POR QUÊ=  MOTIVO, PRONOME INTERROGATIVO EM FINAL DE FRASE TEM TONICIDADE.

    PORQUÊ=SUBSTANTIVO ACOMPANHADO DE ARTIGO.

    POR QUE=MOTIVO,PRONOME INTERROGATIVO.

  • Por que: equivalente a PELO QUAL, podendo vir acompanhado pela palavra razão, mesmo que subentendido.

    Este é o caminho por que passo.

                                pelo qual

    Por que você foi embora logo?

    Por que razão.



    Por quê: segue a mesma regra da palavra "que", quando utilizado no final no final de uma frase, será sempre acentuado.


    Ele faltou, mas não sei por quê.



    Porque: usa-se quando equivalente a "pois", é uma explicação ou uma causa.


    A memina está grávida, porque entrou na loja de gestantes.(explicação)

    As calças estão molhadas poque choveu. (causa)



    Porquê: sempre antecedido de artigo, adjetivo, numeral ou pronome, pois é substantivo.


    Não sei o porquê de tanta raiva.


  • Em cada eleição se manifesta o desejo de permanência ou mudança. Mudar por quê (por qual motivo, final de frase, sinal de interrogação)? Nem todos os porquês (Substantivado) são razoavelmente justificáveis. É preciso que cada um reflita seriamente para saber por que (por qual motivo) quer mudar, ou por que (por qual motivo) quer a continuidade de determinado grupo no poder.


    CORRETO

  • Por quê = pontuação 

    Porquê = substantivo

  • Acredito que a dúvida da grande maioria tenha sido o uso do "por que" fora de interrogativas diretas. Pois bem, o "por que"  é um pronome interrogativo que pode ser utilizado tanto em interrogativa direta, quanto em interrogativa indireta. Sendo seu valor equivalente a "por qual razão" ou "por qual motivo".

    No mais, o "por quê" também é um pronome interrogativo que pode ser utilizado tanto em interrogativa direta, quanto em interrogativa indireta, se diferenciando do "por que" (sem acento) somente porque vem no final de frases ou orações.

    Já o "porquê" tem a função de substantivo, sendo antecedido de artigo ou pronome (este, aquele, ...) e pode ser substituído por "o motivo" ou "a razão".

    Gabarito: Certo

  • ...mas mãe, não vou ao cinema por quê?

    por que você não estudou.

    não estudei porque estava ocupado com os esportes.

    é este mesmo o porquê de você não ir...

    estenderam?

    por quê?

    por que - explicação

    porque - pelo motivo

    porquê - a razão

    bons estudos. lucas, aluno EEAR.

  • Porques.

     

    Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE

    Porquê = Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido.

    Por que = A) Equivale a motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais.

    Por quê = A) Equivale a motivo ou razão e vem seguido de pontuação.

     

    Fonte: Professora Maria Augusta. Boa sorte pessoal :_)

  • * por que pode ser substituído por "o motivo pelo qual" e suas variações. Assim, CORRETA

  • QUESTÃO PERFEITA. BOA PRA REVISÃO

     

  • “POR QUE” ou “POR QUÊ, separados, possuem o valor de "POR QUAL MOTIVO" e são de 3 tipos:

     

    1.       “POR QUÊ” separado e com acento: “POR QUAL MOTIVO”( no final das frase interrogativas) “

     

    Mudar por quê (POR QUAL MOTIVO)?

     

        2. “POR QUE”, separado e sem acento:

     

    ·         O “POR QUE” interrogativo deve ser grafado separado e sem acento.  Exemplo: Por que não fez a tarefa?

     

    ·         Atente para o fato de que, nesse caso, é possível substituir o “POR QUE” pela expressão “POR QUAL RAZÃO” ou “POR QUAL MOTIVO”. 

     

    ..., ou por que (POR QUAL RAZÃO) quer a continuidade de determinado grupo no poder.

     

    (...) Afinal, por que (POR QUAL MOTIVO) as horas de descanso são tão importantes a ponto de interferir tanto na saúde?

     

    ·         Já no enunciado: “Estudamos por que um dia o futuro será melhor.”, é possível substitui-lo pela expressão “PARA QUE”.

    É preciso que cada um reflita seriamente para saber por que (PARA QUE) quer mudar, ...

     

    ·         Ainda é possível substituir o porquê pela expressão “PELO(A) QUAL” e suas variações: Ex.: A vitória por que lutamos chegará.  

     

     3. Sem acento: MOTIVO PELO QUAL

     

    “PORQUE” junto, são de 2 tipos:

     

    1.       “PORQUÊ” junto e om acento: tem valor de "RAZÃO/MOTIVO" é o substantivado, aparece com determinante ao lado (artigo, numeral, pronomes, etc).

     

    Nem todos os porquês (substantivado) são razoavelmente justificáveis.

     

    2.       “PORQUE”, junto e sem acento: O “PORQUE”, junto e sem acento, explicativo ou causal, popularmente conhecido como o porquê de resposta, indicará uma explicação, equivalendo à conjunção “POIS” e também tem valor de tem valor de "POIS, JÁ QUE, VISTO QUE; ou uma causa, representando a conjunção “COMO”.

     

    A saúde é o que temos de mais importante, porque (JÁ QUE) sem ela nada faremos.

     

    (...) Chegaram a tais conclusões, porque (POIS, VISTO QUE) realizaram testes em ratos alimentados com dieta rica em gordura.

     

    Ou

     

    Porque (COMO) chegaram a tais conclusões, mais uma vez irão realizar testes em ratos com dieta rica em gordura.

     

    Ex: “Não veio, porque (pois) teve que viajar.”

    Ex.: “A situação se agravou, porque (pois) o custo de vida aumentou.”

    Ex.: Porque (Como) teve que viajar, então não poderá estar hoje com a família.

    Resumindo: Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais).

  • Por que - Pergunta/começo - na questão, tem sentido de pergunta, estando correta.
    Por quê - Ao final (Pergunta) - na questão está correta.

  • a questão está correta, 

  • Questão CERTA

    Questão exemplificativa.

    O primeiro está sendo usado no final de frase interrogativa, sendo essa a regra principal;

    O segundo está sendo acompanhado por um determinante "os";

    O terceiro poderá ser substituído por "qual motivo", sendo essa, uma das regras utilizada para identificar o seu uso;

    O quarto expressa o sentido de causa ( o "porque" te o sentido das conjunções: explicativa, causal e final = para que).

  • BOM DIA, COLEGAS!

    USO DOS PORQUÊS.

    ANALISE ÀS QUESTÕES, NESSA ORDEM!

    1 PORQUE=> POIS, CONJUNÇÃO CAUSAL/EXPLICATIVA

    CABE POIS?

    2 POR QUÊ=> (?) FINAL DE FRASE ANTES DE SINAIS DE PONTUAÇÃO (?.!)

    TEM SINAIS DE PONTUAÇÃO?

    2 PORQUÊ=> SUBSTANTIVO + ARTIGO, O MOTIVO, A RAZÃO. PODE USAR OS PORQUÊS EM PLURAL.

    TEM ARTIGO?

    3 POR QUE=> RESTO.

    ÚNICA OPÇÃO

    É IMPORTANTE ATENTAR PARA PARA PERGUNTA COM CUIDADO, NEM SEMPRE (POR QUE) SEPARADO VAI SER USADO PARA PERGUNTAS.

    EXEMPLO: A razão POR QUE luto é nobre

    FORTE ABRAÇO!

  • Questão top, gabarito C

  • Questão linda .... merecia até um Beijo. Isso sim é maneira de cobrar um assunto abrangendo o conhecimento teórico e prático.

  • Correção gramatical--> OK-->POR QUE...?

    Coerência->prejudicada-> o texto que transformar uma explicação em pergunta-> aí não dá!

  • Certo.

    P/ fixar:

    Em cada eleição se manifesta o desejo de permanência ou mudança. Mudar por quê? Nem todos os porquês são razoavelmente justificáveis. É preciso que cada um reflita seriamente para saber por que quer mudar, ou por que quer a continuidade de determinado grupo no poder.

    Em cada eleição se manifesta o desejo de permanência ou mudança. Mudar POR QUAL RAZÃO? Nem todos OS MOTIVOS são razoavelmente justificáveis. É preciso que cada um reflita seriamente para saber POR QUAL RAZÃO/MOTIVO quer mudar, ou POR QUAL RAZÃO/MOTIVO quer a continuidade de determinado grupo no poder.

  • Gab: CERTO

    Uso do porque

    a) Por que: A forma por que (separada) pode ser uma locução adverbial interrogativa de causa quando equivale a por qual razão/motivo ou a razão pela qual. Pode aparecer em frases interrogativas diretas (com o sinal ?) e indiretas (sem o sinal ?).

    *A forma por que também pode ser a combinação da preposição por + o pronome relativo que, equivalendo a pelo qual (e variações).

    b) Porque: A forma porque (junta e sem acento) pode ser uma conjunção explicativa ou causal (equivalendo a pois, visto que, já que, etc.); para alguns gramáticos, como Luiz A. Sacconi, Pasquale C. Neto, Ulisses Infante etc., pode ser também uma conjunção final (equivalendo a para que).

    c) Por quê: A forma por quê (separada e com assento) pode ser usada antes de pausa representada por sinal de pontuação, em fim de frase ou isolada.

    d) Porquê: A forma porquê (junto e com acento) é um substantivo e vem comumente acompanhada de um determinante (artigo, pronome, numeral ou adjetivo/locução adjetiva).

  • Porque- Resposta

    Por que- Pergunta

    Porquê-Motivo

    Por quê- Fim de frase

  • TRECHO 1: POR QUÊ

    "Mudar por quê?"

    • CORRETO - está inserido em uma interrogativa discreta e encerra a frase; e isso justifica o acento em "quê";

    TRECHO 2: PORQUÊ

    "Nem todos os porquês são razoavelmente justificáveis".

    • CORRETO - pois trata-se do substantivo, sinônimo de "razões", "motivos";

    TRECHOS 3 E 4: POR QUE

    "É preciso que cada um reflita seriamente para saber por que quer mudar";

    "(..) ou por que quer a continuidade de determinado grupo no poder".

    • CORRETOS - visto que estão inseridos em interrogativas indiretas;

    FONTE: José Maria, TEC;


ID
599620
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.
II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.
III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A.


     CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CAUSAIS


    Porque (junto, sem acento)

    Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos:

    Ele foi embora porque cansou daqui.
    Não vá porque você é útil aqui.

    Dica: Substitua porque por "pois".
    Ele foi embora pois se cansou daqui.

    Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade: 
    Ele mentiu porque o deixassem sossegado.

    A conjunção "porque" indica ideia de causa; introduz, portanto, uma oração subordinada adverbial causal. Quando a causa aparece na oração subordinada, o efeito está na oração principal do período
    Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).


    FÉ e DETERMINAÇÃO.


  •  

    Por que (separado sem acento).

    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:- Por que fizeste isso?Podemos trocar o "por que" por "pelo qual motivo", sem alterar o sentido:- Pelo qual motivo fizeste isso? Por que -> pelo qual motivo.

    Porque (junto sem acento)

    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:- Fiz isso porque era necessário. É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:- Fiz isso pois era necessário. Porque -> pois.

    Por quê (separado com acento)

    Utiliza-se o "por quÊ" em final de frases:- Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)

    Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:- Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)- Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir. 
     
    Fonte: http://gramaticar.blogspot.com/2007/04/o-uso-do-porque-junto-e-separado.html
     

  • RESUMINHO:
    POR QUE- Se puder substituir por:
    POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO , POR QUAL , PELO QUAL E VARIAÇÕES .

    PORQUE- se puder substituir por:
    POIS OU POR QUALQUER CONJUNÇÃO EXPLICATIVA OU CAUSAL (JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE)
     OU POR PARA QUE 


    POR QUÊ?- QUANDO VIER ANTES DE PONTUAÇÃO OU ISOLADO

    *ATENÇÃO: somente QUANDO VIER ISOLADO E SEM DETERMINANTE


    PORQUÊ- VALOR DE SUBSTANTIVO,  POR ISSO VEM ACOMPANHADO POR UM DETERMINANTE (ARTIGO E/OU ADJETIVO)

    PRA LEMBRAR EU CANTO UMA MUSIQUINHA COM A FRASE:  PORQUÊ JUNTO ACENTUADO FICA SUBSTANTIVADO. Inventa seu ritmo aí pra fixar.

    Bisú para  NÃO CONFUNDIR QUANDO VIER ISOLADO:

    SE VIER COM UM DETERMINANTE É O PORQUÊ JUNTO ACENTUADO FICA SUBSTANTIVADO, lembra da musiquinha...
     POR QUÊ?,  PODE VIR ISOLADO PORÉM SEM DETERMINANTE.

     Para entender melhor esse negócio de determinante, acho interessante dar uma olhada no conceito de substantivo, assistir aula sobre o assunto ou pegar uma gramática, vai clarear bastante. Pra mim pelo menos esclareceu bem.

    Bons estudos galera!!!




  • Galera não sou fera em Portugues mas gravei assim de maneira rápida e fácil.

    Uso :
    Por que - motivo, pergunta
    por que você foi ao banco ?
    Porque - explicação = pois
    porque precisei pagar o carnê
    Porquê - substantivo = motivo
    Diga o porquê das contas
    Por quê - no final da frase
    Voce não vai pagá-las por quê ?
     
    Abraço.
  • Questão recorrente da Cesgranrio ede fácil resolução.
  • No contexto da questão sugiro assim:

    I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa ( SUBSTITUI).

    Porque ---- causa ---- já que,

    Porque ---- finalidade ---- a fim de 

    Porque ----- explicação ----pois
  • Resposta: Letra a

    Porque neste caso está estabelecendo uma relação de causa.

    Conjunções subordinativas causais porque, pois, porquanto, como, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como.


    Recomendo o video do prof. Adriano Alves a todos que quizerem aprender sobre este assunto  "de uma vez por todas".

    http://www.youtube.com/watch?v=fkY4RqPWlUg



  • oração subordinada causal

  • Onde é um "porque" nunca poderá outro, de cara vc já ficava com a ou b

  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • PORQUE (junto e sem acento) é uma conjunção, significa “pois”.

     

    Ela voltou porque gosta de você.

    (veja que podemos substituir o “porque” pela expressão “pois”: Ela voltou pois gosta de você.)

     

    Eu cheguei agora porque houve um problema no caminho.

    (veja que podemos substituir o “porque” pela expressão “pois”: Eu cheguei agora pois houve um problema no caminho.)

     

    POR QUE (separado e sem acento) pode ser três casos distintos:

     

    1) um advérbio interrogativo de causa: nesse caso, “por que” significa “por que motivo” e pode estar no início ou no meio da frase. E essa frase pode apresentar o ponto de interrogação ou não.

     

    Por que você não ligou?

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Por que motivo você não ligou?)

     

    Disseram por que ele faltou.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Disseram por que motivo ele faltou.)

     

    Você não entendeu por que ela foi embora.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Você não entendeu por que motivo ela foi embora.)

     

    2) uma preposição (POR) mais um pronome relativo (QUE): nesse caso, “por que” significa “pelo qual” e suas flexões.

     

    Este é o momento por que ela tanto esperava.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “pelo qual”: Este é o momento pelo qual ela tanto esperava.)

     

    3) uma preposição (POR) mais uma conjunção integrante (QUE): nesse caso, a oração iniciada pela conjunção integrante “que” pode ser substituída por “isto”.

     

    José anseia por que tudo dê certo.

    (veja que podemos substituir a oração iniciada pela conjunção “que” – que tudo dê certo – pelo pronome “isto”: José anseia por isto.)

     

    POR QUÊ (separado e com acento) é um advérbio interrogativo de causa que significa “por que motivo”, assim como o caso (1) de “por que” (separado e sem acento). Mas o “por quê” separado e com acento só é usado quando ele está no final da frase.

     

    Você não ligou por quê?

    (veja que podemos substituir o “por quê” pela expressão “por que motivo": Você não ligou por que motivo?)

     

    Ela foi embora e você não sabe por que.

    (veja que podemos substituir o “por quê” pela expressão “por que motivo: Ela foi embora e você não sabe por que motivo.)

     

    PORQUÊ (junto e com acento) é um substantivo e sempre vem antecedido por um determinante, isto é, por um artigo, um pronome, um adjetivo, um numeral etc.)

     

    Não sei o porquê dessa reação.

    (veja que o “porquê” vem antecedido pelo artigoo”)

     

    Ele apresentou seus porquês.

    (veja que “porquês” está no plural, já que se trata de um substantivo, e vem antecedido pelo pronomeseus”.)

     

    Vou dizer três porquês: primeiro...

    (veja que “porquês” está no plural, já que se trata de um substantivo, e vem antecedido pelo numeral três”.)

  • GABARITO LETRA A.

    Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande.

    EMPREGO DOS PORQUÊS:

    1. POR QUE (SEPARADO) = POR QUAL RAZÃO. APARECE NO INÍCIO OU NO MEIO DA FRASE.
    2. POR QUE (SEPARADO) = PELO QUAL / PELA QUAL. APARECE NO MEIO DA FRASE.
    3. PORQUE (JUNTO) = POIS E TEM FUNÇÃO DE CONJUNÇÃO (CAUSAL OU EXPLICATIVA).
    4. PORQUÊ (JUNTO E COM ACENTO) = MOTIVO. VEM PRESO DIANTE DO ARTIGO (O-A-OS-AS-UM-UMA).

    OBSERVAÇÕES:

    1. POR QUÊ SE VIER PRÓXIMO A UMA PONTUAÇÃO. EXEMPLO: , : ? UMA PARADA BRUSCA, POR QUÊ, TAMBÊM SERÁ ACENTUADO. QUANDO VIER NO FINAL DA FRASE ELE SERÁ ACENTUADO. EX.: (POR QUÊ).
    2. JÁ SE OCORREREM DUAS PAUSAS APÓS ,, ELE NÃO SERÁ ACENTUADO: POR QUE.
  • GABARITO LETRA A.

    A) É correto o que se afirma em I, apenas.

    A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo. A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras PORQUE o visual ganhou um peso grande. A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.

    CORRETO: I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.

    INCORRETO: II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.

    INCORRETO: III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".


ID
603256
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

Cada período abaixo é composto pela união de duas orações. Em qual deles essa união está de acordo com a norma-padrão?

Alternativas
Comentários
  • Acertei e nem sei como kkkkk
  • Aparentemente está cobrando pronomes relativos e um pouco de regência.

    A. A exposição (a) que o pesquisador se referiu foi prorroga- da por mais um mês.

    B. Mora em Recife o pesquisador (em) que os postais estão sendo expostos.

    C. Os estúdios em que eram elaborados os postais ficavam na Europa. (Correta)

    D. Foi impressionante o sucesso cuja (que) exposição de cartões-postais alcançou. (Não há sentido de posse para utilizar o famigerado cujo)

    E. O assunto (por) que o pesquisador se interessou traz uma marca de romantismo. (Sim, fica por que, pois existe a regência do verbo interessar (por))


ID
607540
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
CASAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das opções a grafia da palavra em negrito deveria ser separada (de mais)?

Alternativas
Comentários
  • "Demais" pode ser advérbio de intensidade, com sentido de “muito”; aparece intensificando verbos, adjetivos ou outros advérbios:

    • Aquilo nos deixou indignados demais.
    • Estamos bem até demais.

    "Demais" também pode ser pronome indefinido, equivalendo a “os outros”, “ao restantes”:

    • Acabamos deixando aos demais a liberdade de escolha.
    • Os demais membros do clube reivindicaram o aumento das mensalidades.

    "De mais" opõe-se a de menos. Refere-se sempre a um substantivo ou pronome:

    • Não vimos nada de mais em sua atitude.
    • Havia candidatos de mais para o número de vagas oferecido.

    fonte: www.jurisway.org.br

  • Olá gente!!

    Questão um pouco difícil, mas dá pra acertar.... Resposta: Letra 'E' de esforço...

    Passarei umas dicas a vocês:

    O uso do "Demais" (junto) pode significar:
    em excesso, em demasia:
    Ex.: "Eu fiquei triste demais."


    intensamente:
    Ex.: "Eles se amam demais."

    os restantes, os outros:
    Ex.: "Só vieram Juca e Sara. Os demais ficaram."



    Já o uso do "De mais" (separado) tem sentido de "a mais" (contrário de "de menos"):

    Ex.: "Brincadeiras de mais, atenção de menos"

    Só focando outra informação, não confundam com "ademais" que tem valor de "além disso"

    Abraço gente!!
  • galera, porque a letra C está errada?!
  • Demais (junto)pode funcionar como:
    a)      Advérbio de intensidade (acentuando o valor de verbo, adjetivo, advérbio).
    Ex.: A seleção do Dunga jogou demais.
    Ex.2: Perto demais do fogo, ele se queimou.
     
    b)      Pronome indefinido (com significado de os outros, os restantes, os mais)
    Ex.: Foram impedidos poucos fichas sujas; os demais se deram bem.
    Ex.2: Os demais candidatos recorreram ao STF e se deram bem.
     
    c)       No sentido de “além disso”, “ademais”, “demais disso”, “de mais a mais”
    Ex.: Dunga disse que não queria mais ser técnico da seleção; demais não leva jeito mesmo.
     
     
    De mais (separado) funciona:
    a)      expressando noção de quantidade, como significado aproximado de  a mais, com oposto de  de menos. Tem função adjetiva; acompanha substantivos ou palavras substantivadas.
    Ex.: A seleção perdeu gol de mais.
    Ex.2: Não houve nada de mais com ela.

    Fonte:  http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12119 

    Elaine, a letra C está errada porque o "demais" funciona como "ademais". Note que na frase não temos ideia de quantidade, logo não vamos usar o " de mais" (separado).
  • Achei que fosse a letra C. Alguém sabe explicar pq?
  • Galera, atenção!!

    A questão pergunta em qual das opções a grafia da palavra em negrito deveria ser separada (de mais)...

    Veja, respondendo à Viviane, acho que na letra "C" o examinador embananou-se... Na minha opinião, ele queria ter colocado "ademais" equivalente a "além disso"... Acho que a palavra deveria ser acrescentada um "a" no início...

    Abraço!
  • Concordo John. Creio que o correto na alternativa C seria "ademais".
  • Na alternativa C o "DEMAIS" está correto,pois está no sentido de "ALÉM DISSO","DE RESTO",ou seja,estar atuando como advérbio com a função de conector.A alternativa E  é a correta,DE MAIS=EM EXCESSO=A MAIS,um quantificador...

    abraço!!!!
  • Quando discordamos do examinador, é mais provável que nós estejamos errado que ele(a). Caldo de galinha e humildade nunca fizeram mal a ninguém. A banca não se "embananou" coisa nenhuma, como sugerido por outros colegas.
    Pesquisando, descobri por que a sentença em "c" está correta e, portanto, não serve como resposta:

    "Demais" (junto) pode significar:

    • em excesso, em demasia:
      • Eu fiquei cansado demais.
    • intensamente:
      • Eles se amam demais.
    • os restantes, os outros:
      • Só vieram Juca e Sara. Os demais ficaram.
    • além disso, ademais:
      • Mesmo perdendo ele continuou feliz. Demais, ele nem queria ganhar mesmo!

    "De mais" (separado) - a mais (contrário de "de menos"):

    • Euforia de mais, atenção de menos.

    "Ademais" - além disso, além do mais

    • Vá com calma e não se preocupe! Ademais, você ainda terá mais uma chance amanhã.
    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6352

    Também errei essa questão - marquei "c" - pois não sabia que poderia usar "demais" em situações que eu usaria "ademais".
    Mas não tem problema. Aprendi com mais esse erro. Ademais (ou demais), entre mortos e feridos todos se salvaram.

     
  • Emprego :   " DEMAIS"   " DE MAIS"

    DEMAIS quando estiver perto do VERBO

    DE MAIS quando estiver perto do NOME

     Ex:  Ela estuda demais
         
      Eu comprei
    frutas de mais
  • resumindo:

    DEMAIS:quando estiver acompanhado por uma artigo ou sinonimo de "muito/excessivamente"

    DE MAIS: quando for equivalente a "de +adjetivo",ou seja,de util,de significante,de especial e etc......

    valeu!parceiros 

  • gabarito está errado! a resposta correta é letra d!

     perto demais do fogo, ele se queimará. Quando substitui o demais por muito transforma-se em locução adjetiva, sendo então o demais separado ! segundo a gramática de marcelo rosenthal!

  • Não tem nada de errado, Melissa.

  • Gab: E

     

  • Para sanar todas as dúvidas do emprego do "Demais" e "De mais", acesse o link da Professora Aucielly Nobre:

    https://www.youtube.com/watch?v=g4qHmtT_iuA

     

  • Quando advérbio, substitua "demais" por "demasiadamente", se tiver sentido, está correto.

    Substitua "de mais" por "de menos" ou "a menos", se tiver sentido, está correto.

  • Em 27/10/20 às 18:45, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 23/09/20 às 19:54, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 15/05/20 às 10:11, você respondeu a opção D. Você errou!

    Não desista!


ID
612181
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que ambos os termos das expressões a seguir NÃO admitem flexão de gênero.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    Os que admintem flexão em pelo menos um termo:

    a) A agiota foragida
    c) Ator consagrado
    d) Leoa feroz
    e) consulesa incompetente.
  • Significado de Ônus

    s.m. sing. e pl. Carga, peso.
    Fig. Imposto gravoso, encargo pesado, obrigação de difícil cumprimento.
    Direito Encargo que recai sobre coisas móveis ou imóveis, por força de direitos reais sobre coisas alheias (penhor, hipoteca, enfiteuse, censo, dote etc.).


ID
612190
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras MAL e MAU estão aplicadas corretamente
.

Alternativas
Comentários
  • Mau é o contrário de Bom (adjetivo)
    Mal é o contrário de Bem (advérbio)

     a) O país não precisava desse mal bom costume. Os maus bons poderiam se retirar do recinto.

     
     b) Prepararam-se muito mal bem para o exame, porque foram mau bem aconselhados.
     
     c) -Que mal bem há em ser curioso, perguntou o menino que mau bem saía das fraldas. 
     
     d) Mesmo que não haja mau bem maior, ele vai acabar mal bem.
     
     e) -Não há mal bem maior que a ignorância, acrescentou aquele conferencista que era mau bom exemplo para seus pares.
  • uma dica p ajudar a gravar: troque maLéfico por benéfico...maL - maLéfico....bem - benéfico
                                 
  • MAL pode ser além de advérbio, uma conjunção temporal.

    Troque MAL por "logo que".

    Ex.:
    Começaram a beijar-se, MAL as luzes se apagaram.
  • Correta E. Não há (bem) maior que a ignorância, acrescentou aquele conferencista que era (bom) exemplo para seus pares.
  • Em 12/08/2018, às 21:44:39, você respondeu a opção E

    Em 27/08/2017, às 12:31:35, você respondeu a opção B.

     

    Supere-se!


ID
612232
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente os períodos a seguir. Arrebanhava trabalhadores ________margens das estradas_____poucos metros de sua fazenda.________anos que não pagava os direitos trabalhistas e, por tal motivo, __________ ________justiça federal multou-o e condenou-o _________pagar todas as dívidas referentes aos contratos de trabalho não oficiais.

Alternativas
Comentários
  •  correta C. Crase não é acento, e sim superposição de dois "as". O primeiro é uma preposição, o segundo, pode ser um artigo definido, um pronome demonstrativo a(as) ou aquele(a/s),e aquilo. O acento que marca este fenômeno é o grave (`). 

    A crase é facultativa:

    1) antes de nomes próprios femininos (exceto em nomes de personalidade pública - sem artigo). ex- Enviei um presente a (à) Maria.

    A exceção ocorre quando o nome feminino vier acompanhado de uma expressão que a determine a crase é obrigatória (Dedico minha vida à Rosa do Jaboatão)

    2) antes do pronome adjetivo possessivo feminino singular:

    a) Pediu informações a minha secretária.

    b) Pediu informações à minha secretária.

    c) Pediu informações a minhas secretárias.

    d) Pediu informações as minhas secretárias.

    e) Pediu informações às minhas secretárias.

    Se o pronome possessivo for substantivo e por regência a preposição for exigida, a crase será obrigatória (Foi a [à] sua cidade natal e à minha)

    3) antes de topônimos, a menos que estejam determinados.

    a) Iremos a Curitiba.

    b) Iremos à bela Curitiba.

    c) Iremos à Bahia.

    Quando o topônimo não estiver determinado, usa-se o teste da troca do verbo para chegar. Se nesta troca aparecer chego da, há crase; se for chego de, não há crase.

    FONTE- PCI CONCURSOS

  • Conceitos do livro PORTUGUES NA PRÁTICA de João Bolognesi.

    1 - no primeiro caso usei o metodo do autor e tentei substituir pelos termos: PARA A; DA; NA; PELA; COM A, leio assim ' parada na pela coma'. Neste caso serve  'PELA'; Arrebanhava trabalhadores __pelas (às)______margens das estradas
     . .  ...
    2  - no segundo caso temos palavra masculina e não ocorre crase, ainda, o trecho 'estradas_a__poucos metros' temos a no singular seguido de palavra no plural. Não ocorre crase. 

    Resolvendo estas duas teria apenas a opção C

    3 -  mesmo entendimento da anterior.

    4 - Não sei

    5 - antes de verbo não cabe crase. 
  • Arrebanhava trabalhadores às margens 
    · Usa-se a crase em todas a locuções adverbiais femininas, exceto nas que indicam "instrumento". Ex.:  Aviso : Objeto  às margens do rio (lugar); Ele chegou à noite (tempo); Nós trabalhamos à força (modo);
    Exceção : Combate a espada (instrumento)

    A poucos metros de sua fazenda 
    . Quando se estiver falando em noções de distância , só se usará crase se a distância vier determinada
    Ex:  Obras a 500 metros.
            A poucos metros de distância
            O guarda permaneceu  à distância de 10 metros 

    Havia anos que não pagava os direitos trabalhistas 
    . Verbo haver indicando tempo decorrido

    A justiça federal multou-o 
    . Artigo A 

    e condenou-o a pagar 
    . Não se usa crase diante de verbo 

    LETRA C
  • 1. Antes de locuções adverbiais femininas (margens, esquerda, e etc.) recebe-se crase - ÁS
    2. Antes de palavras masculinas no plural antecedidas de artigo+preposição no singular não recebe crase - A
    3. Verbo haver no passado - HAVIA
    4. Vamos analisar:
        - ____ justiça federal, ou seja, a justiça federal multou-o e condenou-o......  Nesta frase não têm preposição, é como se fosse uma nova frase, ou    seja justiça federal só possui o artigo ''a'', então não recebe crase por não obter a fusã0 -
    A
    5. Antes de verbo não utiliza-se crase, por não ter artigo - A

    ( ÁS - A - HAVIA - A - A)

    RESPOSTA - LETRA C

    Espero ter Ajudado !!
    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.
  • Para ADJUNTO ADVERBIAL DE INSTRUMENTO A REGRA é que NÃO HÁ CRASE, PORÉM se houver AMBIGUIDADE a CRASE É OBRIGATÓRIA.


    Ex:

    Cortei a mão.                                                Cortei à mão.
             
    Obj. Dir                                                  Adj. Adv. de Instrumento  


    Lavei a máquina.                                           Lavei à máquina
               
    Obj. Dir                                                   Adj. Adv. de Instrumento


    Lavei a roupa a máquina.
    OBS: Nesta não há crase, pois não há ambiguidade
    . 
    OBS2:Instrumento é tudo aquilo que se pode ser manuseado.
     
  • por um minuto eu pensei que tinham 6 riscos kkk

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
612274
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa em que a expressão “porque” deveria ter grafia diferente da apresentada.

Alternativas
Comentários
  • PORQUE
    -"pois", uma vez que...é conjunção

    PORQUÊ
    -é substantivo.."o motivo", "a razão"..vem sempre acompanhado de um determinante. ex: o porquê da questão

    POR QUE
    -"por qual razão"..."por qual motivo" (no começo ou meio da frase)
    -"pelo qual" (e flexões)

    POR QUÊ
    -tambem significa "por que motivo" e "por que razão", porém vem antes de um ponto (interrogativo, final ou exclamação)  
  • Eu consegui reter a informação de outra forma:

    PORQUE: quando se estar respondendo uma indagação
    POR QUE: quando se está perguntando e em início de oração.
    POR QUÊ: sempre antes de algum ponto, no final da oração.
    PORQUÊ: substantivo. Sempre precedido de artigo "o".

    Simples assim.
  • De onde saiu esses quatro PORQUÊS? Pelo o que eu sei existem 3!
  • Quem disse que só existem 3 porquês? E o POR QUE no sentido morfológico de PELO QUAL (causa, motivo, circunstância)? Ou seja, preposição (por) mais o pronome relativo (que). Ele existe!
    Ex: Sei bem por que ele não veio.
          Sei bem (pelo qual motivo) ele não veio.
  • GABARITO: B

    Na frase da alternativa b, uma pergunta, a expressão “porque” deveria aparecer grafada separadamente,utilizando esta grafia:por que.

    Abraços.

  • GABARITO B

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos


ID
619066
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa verdadeira em relação às proposições:

I - Ele é especial, sabes porquê?

II - O casamento não precisa mais ser “até que a morte nos separe”, mas “bom enquanto durou”, até porque as pessoas atualmente só se mantêm casadas por opção.

III - Abandonou a pós-graduação porque, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado.

IV - Calma... Não há por que se afobar.

Alternativas
Comentários
  • I - Ele é especial, sabes porquê? (ERRADO) - O correto seria o "por quê", separado e com acento, devido ao fato de estar no final da frase interrogativa. 

    II - O casamento não precisa mais ser “até que a morte nos separe”, mas “bom enquanto durou”, até porque as pessoas atualmente só se mantêm casadas por opção.(CORRETO) - "Porque" utilizado corretamente em uma oração explicativa, portanto junto e sem acento.

    III - Abandonou a pós-graduação porque, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado. (CORRETO) - Mesmo caso do item 2

    IV - Calma... Não há por que se afobar. (CORRETO) - "por que" separado!! Sempre que o porquê trouxer acoplado a ele a idéia de MOTIVO/RAZÃO será separado. VEJAM: Não há por que (MOTIVOouRAZÃO) se afobar
  • http://www.gramaticaonline.com.br/texto/825/Usos_do_porqu%C3%AA
  • I - Ele é especial, sabes porquê?
    errado..usa-se porquê qd vc quer substantivar, e msm assim deve vir acompanhado de um artigo ex: o porquê da questao...o correto é por quê separado..equivale a por que motivo ..por que razao (e variaçoes)...com acento é usado no final da frase..

    II - O casamento não precisa mais ser “até que a morte nos separe”, mas “bom enquanto durou”, até porque as pessoas atualmente só se mantêm casadas por opção.
    certo..valor aproximado a pois...uma vez que..para que..

    III - Abandonou a pós-graduação porque, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado.
    idem nºII

    IV - Calma... Não há por que se afobar.
    ver item I..equivale a por que motivo..por que razao..esta sem acento porque vem no meio da frase
  • No caso do item III, esse "porque" não deveria ser acentuado, já que está antes de vírgula?
    Ficou a dúvida aqui, se alguém puder esclarecer fico grata :)


  • Por que

    Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativoque ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí- lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.

    Ex.

    • Por que não me disse a verdade? = por qual razão
    • Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão
    • As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais
    • Ester é a mulher por que vivo. = pela qual

    Porque

    É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ouconjunção
    coordenativa explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou
    finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, pois ou a fim de que.

    Ex.

    • Não saí de casa, porque estava doente. = já que
    • É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois
    • Estudem, porque aprendam. = a fim de que


  • Para gravar de vez!!!

    Por que

    Cabe a palavra razão ou motivo depois dela. Ex: Por que (razão) ela não viajará com a gente?...ou
     Pode ser trocada por pelo qual.   Ex: A vitória por que (pela qual) lutei está próxima.

    Por quê

    Só usado em final de frases.

    Porque

    Emprega-se em frases afirmativas e resposta; geralmente equivale a como ou pois. Ex: Porque (como) corria pouco, os colegas o obrigavam a jogar no gol.

    Porquê

    Aparece precedida de artigo ou pronome e é um substantivo com significado aproximado de razão, motivo, causa. Ex: queria saber o porquê de tanto alvoroço na escola.


    Resumindo pra facilitar:

    Por que - razão, pela qual
    Porque - como, pois
    Porquê - substantivo
    Por quê - fim de frase.

    Bons estudos!!
  • I - Ele é especial, sabes porquê?    (final de frase sempre separado com acento)

    II - O casamento não precisa mais ser “até que a morte nos separe”, mas “bom enquanto durou”, até porque as pessoas atualmente só se mantêm casadas por opção.   (pode ser substituído pelo pois)

    III - Abandonou a pós-graduação porque, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado.  (pode ser substituído pelo pois)


    IV - Calma... Não há por que se afobar. (substituído por motivo para)


    LETRA C


  • Não concordo com o item III

  • eu achei que o item lll fosse ´´por quê``

  • III - Abandonou a pós-graduação porque, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado. 

    Pode ser substituído por: 
    Abandonou a pós-graduação pois, tendo de dar aulas à noite e com um emprego de manhã, sentia-se assoberbado. 
  • Gabarito: letra "c". 

    A forma POR QUÊ, com acento circunflexo,  aparece no fim da frase, concluindo uma pergunta. Exemplos:
    - Chorou por quê? (ASSIS, 2008, p. 48)

    http://educacao.globo.com/telecurso/noticia/2015/01/dicas-do-professor-aprenda-usar-os-tipos-de-porque.html


ID
636826
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV:

Bruno Ribeiro: Uma boa educação passa pela consciência ambiental?
Daniel Munduruku: Não acredito nisso. Porque a própria ideia de “sustentabilidade” está baseada na culpa. Ter uma “consciência ambiental” significa que vocês consideram o meio ambiente como algo a ser explorado. Não há meios mais ou menos nocivos de explorar a natureza. Vocês teriam que mudar radicalmente a visão que têm de progresso, desenvolvimento, consumo e propriedade. O ser humano precisa se sentir integrado ao planeta Terra.
(http://www.consciencia.net/entrevista-daniel-munduruku / fragmento)

Em “O ser humano precisa se sentir integrado ao planeta Terra.” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • TERRA, CASA e DISTÂNCIA levarão crase SOMENTE quando vierem ESPECIFICADAS.

    SEM CRASE

    - Com sentido de "chão firme" (contrário de "a bordo")

    COM CRASE

    - Com sentido de "chão firme" especificado: 

    - Com sentido de PLANETA = Terra


ID
665710
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a alternativa emque o verbo emdestaque foi corretamente conjugado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E
     
    a) Se você INTERPUSER (Futuro do subjuntivo)
    b) Ele INTERVEIO (Pretérito perfeito do indicativo)
    c) Se você VIR (Futuro do Subjuntivo)
    d) Quando você VIER (Futuro do subjuntivo)
  • "se você interpuser" é correto em a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação.

    Correto: e) e) Você só será respeitado se se IMPUSER.

    No português, modo subjuntivo usado com as conjunções "quando", "se", "caso"
  • Olá pessoal!!
    Resposta: "E" de Elefante!
    Derivações dos verbo "por" e "vir"....
    a) "Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação." ERRADO! O correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."
    b) "Ele INTERVIU assim que a situação piorou." ERRADO! O correto seria "Ele INTERVEIO assim que a situação piorou."
    c) "Se você VER que a situação piorou, volte para cá." ERRADO! O correto seria "Se você VIR que a situação piorou, volte para cá."
    d) "Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria." ERRADO! O correto seria "Quando você VIER para cá, traga a pasta da diretoria."
    Forte abraço, bons estudos e fiquem com Deus!!

  • Caught now in two minds:



    Você só será respeitado se se IMPUSER (correto- modo subjuntivo é usado com conjunções subordinadas condicionais)

    Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. (se você interpusesse)
  • Olá pessoal!!
    Resposta: "E" de Elefante!
    Derivações dos verbo "por" e "vir"....
    a) "Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação." ERRADO! O correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."
    b) "Ele INTERVIU assim que a situação piorou." ERRADO! O correto seria "Ele INTERVEIO assim que a situação piorou."
    c) "Se você VER que a situação piorou, volte para cá." ERRADO! O correto seria "Se você VIR que a situação piorou, volte para cá."
    d) "Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria." ERRADO! O correto seria "Quando você VIER para cá, traga a pasta da diretoria."
    Forte abraço, bons estudos e fiquem com Deus!!
  • formas corretas:

        a) Se você INTERPuser um recurso, talvez consiga reverter a situação.

        b) Ele INTERVeio assim que a situação piorou.

        c) Se você Vir que a situação piorou, volte para cá.

        d) Quando você Vir para cá, traga a pasta da diretoria.
  • Atenção com verbos que derivam dos verbos "ter, por, ver, vir". Eles devem seguir a mesma conjugação dos verbos que os originaram.
    Alguns exemplos:
    1) TER
    - Eu tive = eu mantive, eu entretive, eu abstive...
    - Eles tiveram = eles mantiveram, eles entretiveram, eles abstiveram...
    2) POR
    - Eu pus = propus, dispus, pressupus...
    - Eles puseram = propuseram, dispuseram, pressupuseram (esse é brabo!)
    -
    Se nós puséssemos = propuséssemos, pressupuséssemos...
    3) VIR
    - eu vim = intervim
    - eles vieram = intervieram
    - ele veio = interveio

    OBS: Sempre que houver quando ou se indicando possibilidade:
    Ver -> Vir; (Quando eu vir seu amigo; quando tu vires meu professor...)
    Vir -> Vier (Quando tu vieres da Bahia; se tu vieres logo...)



    Bons estudos!!!



  • John Carneiro

    A questão que vc comentou na altenativa a
    Você colocou que o correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."

    Não seria desta forma: Se você interpusesse um recurso, talvez conseguiria reverter a situação.
                                                 

    Interpusesse - Pretérito Imperfeito do subjuntivo + Conseguiria - Futuro do Pretérito do Indicativo.




  • Oi Tarci!!
    Você está certa! Eu errei sim!! Vacilei na correlação verbal! Obrigado por indicar meu equívoco!
    Ótimos estudos!
  • Pessoal,

    Tenho dificuldade nesta correlação de modos verbais. Alguém pode me ajudar?

    Abraços!!!

  • Por quê não poderia ser a alternativa C ? Não concordo com o colega que disse "se você VIR".Nâo tem como usar vir na frase.
    Me corrijam se estiver errada.

    Obrigada!
  • Acho que o colega Wrase se equivou em relação à letra D.
    O certo seria: "Quando vc VIER para cá..."

  • Verbo VER - FUTURO DO SUBJUNTIVO:

    Eu vir
    Tu vires
    Ele (você)  vir
    Nos virmos
    Vós virdes
    Eles  virem
  • essa questão voce pode resolver tendo apenas conhecimento básico de nossa lingua, e com as regras do chutometro, dá pra eliminar as 4 primeiras alternativas
    bons estudos

  • Bom, as estatísticas mostram que metade das pessoas que fizeram a questão errou-a. Sem falar que alguns, antes de responder, olham os comentários para ver a resposta.
  • Entendo que o correto é:

    Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez CONSEGUISSE reverter...(como foi sugerido pelo colega em sua primeira colocação) , devido a presença da palavra talvez.

    Observe que ainda que se interponha o recurso, não existe a certeza de conseguir reverter a situação.

    Bons estudos.
  • GABARITO E. a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. ERRADO (INTERPUSESSE)
    b) Ele INTERVIU assimque a situação piorou. ERRADO (INTERVEIO)
    c) Se você VER que a situação piorou, volte para cá. ERRADO ( VIR)
    d) Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria. ERRADO ( VIER)
    e) Você só será respeitado se se IMPUSER. CORRETO
    •  
  • a) Se você INTERPOR  INTERPUSESSE (pret. imp. do sub.) um recurso, talvez consiga reverter a situação.
     b) Ele INTERVIU INTERVEIO (pret. perf.) assim que a situação piorou.
     c) Se você VER (pres. do ind.) que a situação piorou, volte para cá.
     d) Quando você VIM VIER (fut. do sub.) para cá, traga a pasta da diretoria.
     e) Você só será respeitado se se IMPUSER (infinitivo)

    leg.: ERRADO CERTO
  • Fiquei em dúvida quanto a correção da letra a. Penso que seja: Se você INTERPUSER um recurso, talvez consiga reverter a situação.
  • Gisele,

    você esta correta! só agora vi seu comentário e percebi o equívoco.

    Quando houver um tempo verbal no subjuntivo ( no caso da alternativa a - interpusesse), seguido da forma que gera duvida "talvez", "oxalá", o verbo que precede manterá o mesmo tempo verbal da oração anterior.

    Assim, a forma correta da alternativa a: Se você interpusesse um recurso, talvez conseguisse reverter a situação."
    Essa foi a forma que o colega John Carneiro corretamente colocou!

    bons estudos :)
  • Fiquei com a mesma dúvida do Ítalo.
  • Tudo bem que a resposta é a letra "E". Mas...



  • Eu errei porque achei estranho esse se²...mas concordo que a letra b está correta. Português tem dessas, nem tudo que parece ser é!

  • a) interpuser

    b) interveio

    c) vir

    d)vier

    e) Correta

  • a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. O "se" indica possibilidade, modo subjuntivo, na 3a pessoa, pretérito imperfeito, fica "se ele/você interpusesse".

    b) Ele INTERVIU assim que a situação piorou. Lembre-se do verbo "vir", de onde vem "intervir". Colocar "ele viu" no verbo faria sentido? Não. O certo é "ele veio".

    c) Se você VER que a situação piorou, volte para cá. Verbo "ver" no modo subjuntivo da 3a pessoa, pretérito imperfeito: "se você vir".

    d) Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria. Futuro do subjuntivo da 3a pessoa é "se você vier", ou "se você vir".

    e) Você só será respeitado se se IMPUSER. Futuro (será ...) do subjuntivo (se...) da 3a pessoa.


ID
671845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que o  fragmento  apresentado  no  item  seguinte  é trecho  sucessivo  e adaptado  de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção gramatical de cada um .

Na madrugada de ontem, uma caminhonete chegou a delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatú. Um grupo de oito homens sairam do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    "...chegou à delegacia..."

    "...homens saíram do veículo..."

  • (E)
    Na madrugada de ontem, uma caminhonete chegou a delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatú. Um grupo de oito homens sairam do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia.

    Na madrugada de ontem, uma caminhonete​/camionete chegou à delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatú. Um grupo de oito homens saíram do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia.
     

    1. Academia Brasileira de Letrascamionetecamionetacaminheta,caminhonetecaminhoneta.

    2. Dicionários online:

    . Auletecamionetacaminhetacaminhonete.

    . Auréliocamionetacaminhonete.
    . Houaisscamionetecamionetacaminhonetecaminhoneta.
    . Michaeliscamionetacaminhonetecaminhoneta.

    Outra dúvida que pode pairar é sobre a regência do verbo invadir:

     

    Classe gramatical: verbo transitivo direto(VTD)
     

  • ERRADA;

    QUESTÃO

    "Na madrugada de ontem, uma caminhonete(FORMAS VARIANTES;camionetecamionetacaminhonetecaminhoneta )chegou(VERBO TRANSITIVO INDIRETO-VTI;O significado do verbo CHEGAR se completa com um termo a ele ligado indiretamente, isto é, com auxílio de preposição) a(A-PREPOSIÇÃO +A -ARTIGO=À) delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatú. Um grupo de oito homens sairam(PODE CONCORDAR COM O A PALAVRA" GRUPO "OU COM A PALAVRA' HOMENS",NO CASO DA QUESTÃO,CONCORDOU COM A PALAVRA HOMENS) do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia." 

    BONS ESTUDOS!

  • Boa noite,

     

    Erro 1: quem chega, chega a : chegaram à delegacia

    Erro 2: saíram

    Erro 3: camionete;

     

    Bons estudos

  • varios e vaaaarios erros..

    vou elucidar somente 2:

    chegaram a(com crase) delegacia..

    um grupo .... SAIU

  • Vale lembrar também que BOTUCATU não tem acento. Oxítonas só são acentuadas quando terminadas em:

    A,AS

    E,ES

    EM,ENS

    O,OS


    "Dia fácil foi ontem, que já passou."

  • e-

     chegou à delegacia

  • O erro da questão está na crase que deveria ser colocada em ''chegou a + a delegacia'', no acento que deveria ser colocado no ''i'' do verbo ''saíram'' e no acento colocado na palavra ''Botucatú'', que não deveria existir.

    Creio que em termos de concordância, o verbo ''saíram'' está correto pois pode concordar com ''um grupo'' e com ''oito homens''

    OBS: A palavra caminhonete existe!

  • Na madrugada de ontem, uma caminhonete chegou a delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatú. Um grupo de oito homens sairam do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia.

    CORREÇÃO:

    Na madrugada de ontem, uma caminhonete chegou à delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatu. Um grupo de oito homens saíram do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia.

    CHEGAR (VI) REGIDO PELA PREPOSIÇÃO "A".

    BOTUCATU --> OXÍTONA TERMINADA EM "U" NÃO É ACENTUADA.

    SAÍRAM --> HIATO


ID
671848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que o  fragmento  apresentado  no  item  seguinte  é trecho  sucessivo  e adaptado  de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção gramatical de cada um .

O grupo levou armas, drogas e destruiu arquivos. Artefatos esplosivos foram detonados no interior do predio. Pouco antes, vizinhos contam, que ouviram o barulho de um carro saindo.

Alternativas
Comentários
  • ESplosivos ?? Oi?? kkkkkkkkk! PELO AMORRRR DIII!

  • *predio* sem o acento......

  • Além do exposto, não há vírgula logo após "vizinhos contam".

  • ERRADO.

    * Esplosivo: Explosivo

    * Predio: Pré-di-o

  • GABARITO: ERRADO

    esplosivos - explosivos

    predio - prédio

  • eSplosivos?

    prEdio?

     

    kkkkkkk

  • O grupo levou armas, drogas e destruiu arquivos. Artefatos esplosivos foram detonados no interior do predio. Pouco antes, vizinhos contam (,) que ouviram o barulho de um carro saindo.

     

    CORREÇÃO: O grupo levou armas, drogas e destruiu arquivos. Artefatos explosivos foram detonados no interior do prédio. Pouco antes, vizinhos contam que ouviram o barulho de um carro saindo.

     

    Ou seja, há três erros na questão, são eles: EXPLOSIVOS, PRÉDIO, VÍRGULA SEPARANDO VERBO DO SEU COMPLEMENTO

  • ERRADO

     

    ERROS NA FRASE:

     

    1) esplosivos ---> EXPLOSIVOS

     

    2) PREDIOS --> PRÉDIOS

     

    3) ...vizinhos contam, que ouviram....---> VÍRGULA SEPARANDO VERBO DO COMPLEMENTO

  • Parei de ler no eSplosivos, mas vi um comentário interessante NÂO se separa verbo de complemento  - vizinhos contam, que ouviram o barulho de um carro saindo.

  • Prédio.

  • Aquela questão que não vai cair na sua prova.

  • Explosivos ***
  • *Explosivos

    *prédio

  • e-

    Pouco antes ouviu-se o barulho de um carro saindo.

  • Explosivos

    Prédio

    ...,vizinhos contam que,

  • não se separa sujeito,verbo e completo.
  • Qual a Chance de cair em 2020

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Pior quem achou o erro da separação do sujeito e não viu esses dois kkkkkk Prazer, eu.

    Whatsapp Maldito.

  • GAB:ERRADO

    REALMENTE, EXPLODIU OS OLHOS DE MUITOS KKKK

    1) esplosivos ---> EXPLOSIVOS

    2) PREDIOS --> PRÉDIOS

  • 3) ...vizinhos contam, que ouviram....---> VÍRGULA SEPARANDO VERBO DO COMPLEMENTO

  • Destruíram arquivos.

    Prédio

  • Caramba... eSplosivos foi forçar dms kkkkkk acerta miserável! kkkkkkk

  • o cara ler rápido e toma um fumo kkkkkkkkkk. quem erro curte!

  • eSplosivos kkkkkkkk

  • PQ NÃO UMA QUESTÃO DESSA NA PCDF?

  • eSplosivos, contaM, destruiU...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • prédio e acentuado .


ID
671851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que o  fragmento  apresentado  no  item  seguinte  é trecho  sucessivo  e adaptado  de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção gramatical de cada um .

Ao menos dois carros, que estavam no estacionamento, e uma casa da vizinhança foram atingidos. Não houve feridos.

Alternativas
Comentários
  • "Ao menos" na norma culta?????Não seria "pelo menos"? Alguém pode explicar?

  • Pelo menos ou ao menos

    As duas expressões existem na língua portuguesa e estão corretas. São expressões sinônimas. Podemos utilizar a expressão pelo menos ou a expressão ao menos sempre que quisermos referir uma situação nova que indica que alguma coisa aconteceu de forma diferente da esperada ou referir um mínimo de razoabilidade. São expressões sinônimas de no mínimo, quando mais não seja ou quando menos. Embora sejam expressões sinônimas, existem situações em que alguns falantes privilegiam o uso de uma ou de outra. 

  • Ao menos é uma expressão comum na língua portuguesa e significa o mesmo que pelo menos ou no mínimo.

    Quando se emprega o ao menos em uma frase, está-se fazendo referência a uma situação inusitada ou nova, que frustra ou surpreende, ou ainda para indicar que alguma coisa está em seu limite mais baixo, no seu nível mais raso, é menos, é mínimo.

  • c-

    ao menos - pelo menos. se fosse a menos, teria que haver readaptacao do resto da oracao por que a tornaria subordinada adverbial condicional


ID
686083
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha uma oração que atenda à norma padrão da língua portuguesa:

Alternativas

ID
693784
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D’água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D’água.
AMADO, Jorge. A Morte e a morte de Quincas Berro D’água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36. 



Ao redigir o texto 02, Jorge Amado infringiu uma das normas gramaticais vigentes. Isso é percebido na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto mesmo?

  • Fica difícil sem o contexto.

  • Pessoal o texto está na questão  acima de número 6 ou Q231214 - 

    TEXTO ABAIXO: 

    Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'água. AMADO, Jorge. A Morte e a morte de Quincas Berro D'água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36

  • Pronominal: esqueceu de recomendar-lhes. 

  • - A (O certo seria ''recomendá-la'' ) 

  • Esquece algo x Se esquece de algo.

    Correto: Esquecera-se de recomendar-lhe

  • A letra ' d ' também está errada. O uso da vírgula antes do termo: "de quem se divertia" é incorreto.

  • GABARITO LETRA  ===>>>  A.

  • "esquecera" leva uma mesócle aí ;)

  • Esquecera-se

    quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, se esquece de algo.

  • Errei ;c kkk
    Focoo

  • Opação erra é a leta a, pois os verbos esquecer/lembrar/recordar podem ser VTD ou VTI 
    - como VTD não possuem pronomes 
    ex: Ela esqueceu o livro 
    Ela recordou o fato

    - como VTI, eles vêm acompanhados por pronomes (te, me, se, etc) 
    ex: Ela se esqueceu do livro. 
    Lembrou-se da situação. 
    Recordou-se do fato.

  • esquecer algo

    esquecer-se de algo

  • Quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, se esquece de algo.

     

  • Para quem marcou letra E.

    Ordem direta:

    " Roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração adiantavam de quê? "

    - O verbo adiantar concorda com o seu sujeito composto, ficando obrigatoriamente no plural.

    ( lembrar que, no sujeito posposto, há concordancia atrativa - pode-se concordar com o sujeito mais próximo ou com todos os núcleos. )

    - As vírgulas isolam termos de mesma função sintática ( sujeito );

    - Temos um assíndeto( supressão de conjunção por vírgulas, comum em textos literários )

    - O verbo poderia-se colocar no singular se houvesse algum aposto resumidor após a enumeração. " (...) tudo isso adiantava de quê? "

  • Vejamos que "esquecer" tem uma preposição acompanhada, logo tem de ser o "esquecer" pronominal.

    Gabarito letra A!

  • Gabarito: A

    Quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, esquece-se de algo.

    O verbo esquecer com a preposição de é acompanhado do pronome se.


ID
696109
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Entre a palavra e o ouvido
Nossos ouvidos nos traem, muitas vezes, sobretudo quando decifram (ou acham que decifram) palavras ou expressões pela pura sonoridade. Menino pequeno, gostava de ouvir uma canção dedicada a uma mulher misteriosa, dona Ondirá. Um dia pedi que alguém a cantasse, disse não saber, dei a deixa: “Tão longe, de mim distante, Ondirá, Ondirá, teu pensamento?” Ganhei uma gargalhada em resposta. Um dileto amigo achava esquisito o grande Nat King Cole cantar seu amor por uma misteriosa espanhola, uma tal de dona Quiçás... O ator Ney Latorraca afirma já ter sido tratado por seu Neila. Neila Torraca, é claro. Agora me diga, leitor amigo: você nunca foi apresentado a um velhinho chamado Fulano Detal?


(Armando Fuad. Inédito)

É preciso corrigir, por falhas diversas, a seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • corrigindo...

    Há sons indiscrimináveis, como que se APANHAM (refere-se a sons) do rádio MAL (de bem) ou de uma conversa ALEATÓRIA, entre terceiros.
  • d) Há sons indiscrimináveis, como os que se apanha do rádio mau sintonizado ou de uma conversa aliatória, entre terceiros. - d) Há sons indiscrimináveis, como os que se apanham do rádio mal sintonizado ou de uma conversa aleatória, entre terceiros.

    bem- contrário de mal
    bom- contrário de mau

    A FCC foi legal colocando falhas diversas. Assim, mesmo se encontrar só uma falha o acerto é garantido.
  • No item 'b', a palavra 'destorce' está incorreta...

    distorção
    dis.tor.ção
    sf (lat distortione) 1 Ato ou efeito de distorcer.
    (Michaelis - 
    Moderno Dicionário da Língua Portuguesa)
  • ILSE, DESTORCER ESTÁ CERTO. É NO SENTIDO DE DESFAZER A TORÇÃO. NA FRASE O SENTIDO FICARA ASSIM: QUEM NÃO DESTORCE (CORRIGE) O QUE OUVIU DE MODO TORTO (ERRADO).....
    NÃO SE TRATA DA PALAVRA DISTORÇÃO, MAS DA PALAVRA DESTORÇÃO.
    SE FOSSE EMPREGADA A PALAVRA DISTORÇÃO, A FRASE FICARIA COMPLETAMENTE SEM SENTIDO, POIS QUEM NÃO DISTORCE O QUE OUVIU É PORQUE OUVIU CORRETAMENTE.
    NA PRIMEIRA LIDA TAMBÉM FIQUEI CONFUSO, MAS AO LER A D) TUDO FICOU MAIS FÁCIL.
  • Mais uma questão pegadinha.

    A letra C contém um erro "nos impregnamos", quando deveria ser "impregnamo-nos".

    Porém, a pergunta diz respeito a erros diversos, portanto, há erros DIVERSOS na letra D.
  • Veja bem DILMA,

    Eu já discordo de você, e concordo com ILSE.

    A palavra destorcer existe. Até aí, tudo bem.

    Mas, no contexto da frase apontada, o correto seria DISTORCER mesmo.

    Você comentou: "SE FOSSE EMPREGADA A PALAVRA DISTORÇÃO, A FRASE FICARIA COMPLETAMENTE SEM SENTIDO, POIS QUEM NÃO DISTORCE O QUE OUVIU É PORQUE OUVIU CORRETAMENTE." 

    Acontece que essa análise está equivocada, pois o que foi ouvido, foi de modo "TORTO", portanto "Quem não DISTORCE o que ouviu de modo torto acaba por permanecer longe do caminho reto da compreensão", FICANDO O ENTENDIMENTO DE QUE ELA OUVIU ERRADO E NÃO CORRETAMENTE e por isso estará longe de compreender o que foi dito.
  • Pesquisei bastante e percebi que, realmente, a palavra "destorcer" está mal empregada na frase.

    "Destorcer" (com e), significa "desfazer a torcedura", "endireitar o que está torcido". Ex.: O ortopedista vai destorcer sua perna.

    "Distorcer" (com i), significa "mudar o sentido, desvirtuar".Ex.: Você está conseguindo distorcer minhas palavras.

    Ou seja, para quem fala, ouve ou escreve torto, se DISTORCE com "i";
    Para quem deseja desfaer-se da torcedura de uma perna, por exemplo, DESTORCE com "e".

    Fonte: 
    http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=5447



  • O Sentido da palavra destorcer também está correto, cuidado:

     1  Endireitar(-se) (o que estava torcido) [td.: destorcer um fio de arame] [int.: A alça destorceu] 
      2  Virar ou torcer para o lado oposto [td.] 
      3  PE  Torcer (o assunto), fazendo-se de desentendido [td.] 
      4  Dar voltas em sentido contrário a outras [int.: Esperava a namorada contornando o quarteirão, torcendo e destorcendo] 
      5  Desviar com esforço [tda.: Afinal destorceu a derrota do pensamento] 
      6  S.  Proceder desembaraçada e proveitosamente [td.: As acusações eram sérias, mas ele conseguiu destorcer -se] 

    Fonte: aulete digital


     
  • Cara colega Karina,

    Seu ponto de vista não está errado, mas repare que ao dizer "ouviu de modo torto" o uso de distorcer na frase a faz ficar sem nenhum sentido, exatamente pelas questões que foram colocadas por você.

    Portanto, creio eu, a frase esta correta. É uma questão jocosa.
  • OLÁ PESSOAL, ESTÃO ERRADAS AS ALTERNATIVAS B E D
    DESTORÇÃO

    distorção

    Distorção

    s.f. Ato de distorcer.
    Eletricidade. Deformação de um campo elétrico ou magnético.
    Radiotécnica. Falta de fidelidade na reprodução dos sons.
    Televisão. Deformação de imagens.

    ALEATÓRIO AO INVÉS DE ALIATÓRIO

  • Para o colega acima:

    Significado de Destorcer

    v.t. Endireitar o que estava torcido.
    Virar ou torcer para o lado oposto.
    Fig. Desvirtuar (o sentido de frases, o pensamento de alguém): destorcer a verdade.

    Existe distorcer e destorcer.

  • A letra c também está errada. Mas como o colega acima disse, a questão pedia a oração que contém MAIS DE UM ERRO.
    Erro da letra c: Oração começando com próclise. Grave erro: nos impregnamos
    Erros da letra d:
    1. os que se
    apanha.( seria apanham, concordando com o pronome relativo que, o qual referencia o pronome demonstrativo "os", no sentido de aqueles que apanham)
    2. radio
    mau (seria mal sintonizado, afinal é um advérbio, ou podemos trocar mal por bem e mau por bom) sintonizado. 
    3.
    Aliatória (o certo seria aleatória, erro de ortografia)
  • Galerinha! Atenção ao enunciado!
    "É preciso corrigir, 
    por falhas diversas, a seguinte frase:"
    A letra "C" até tem um caso proibido de próclise, mas é o único erro. A questão não quer a alternativa que tenha só um erro; ela quer a que tenha vários, que é a letra "D" de Dado! Vejamos:
    "Há sons indiscrimináveis, como
    *1*os que se apanha do rádio *2*mau sintonizado ou de uma conversa *3*aliatória*4*, entre terceiros."
    1 - O correto seria "os que se apanham". Passando para a voz passiva analítica, temos: "os que são apanhados."
    - O correto seria "mal sintonizado". Mal é o contrário de bem. Mau é o contrário de bom.
    O correto seria "aleatória". "Aliatório" não existe.
    4 - Não deve haver vírgula porque "entre terceiros" especifica "conversa aleatória".
  • LETRA D - falhas diversas

    Além dos erros apresentados nas hipoteses anteriores, acredito que a LETRA E também tem um erro de regência.

    e) É possível elaborar-se uma longa lista de palavras e expressões em cuja recepção sonora verificam-se os mais curiosos equívocos.

    Que termo requer a particular "em", alguém para comentar?
  • vieria Acredito que o único erro da letra E seja outro, vejamos...

     É possível elaborar-se uma longa lista de palavras e expressões em cuja recepção sonora verificam-se os mais curiosos equívocos.
    O pronome relativo é um atrativo, logo seria se verificam.
    Em relação a esse "
    em", observa-se a regência do verbo...
    Os mais curiosos equívocos se verificam
    na recepção sonora de palavras e expressões.
    Pois se verifica algo 
    EM alguma coisa/lugar
    como o artigo é suprimido pelo pronome cuja, presumo que esteja certinho.
  • Agora, relendo, que peguei aquele "destorce (arrumar o que está torto) ", em relação ao que ouviu de modo "torto".


    Imaginei estar errada, querendo o autor dizer "distorce" (alterar o sentido). 


  • "Destorcer" (com e), significa "desfazer a torcedura", "endireitar o que está torcido".

    Ex.: O ortopedista vai destorcer sua perna.

    "Distorcer" (com i), significa "mudar o sentido, desvirtuar".

    Ex.: Você está conseguindo distorcer minhas palavras.


  • como os que se APANHAM do rádio

  • Na letra "D" também há incorreção  no emprego mau

    mau=bom

    mal=bem

    d) Há sons indiscrimináveis, como os que se apanha do rádio MAU sintonizado ou de uma conversa aliatória, entre terceiros.

  • RESPOSTA LETRA D - sons indiscrimináveis, como os que se APANHAM do rádio MAL (X BEM) sintonizado ou de uma conversa ALEATÓRIA, entre terceiros.

    HAVER  - NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL - FICA NO SINGULAR - NÃO TEM SUJEITO                                                                  SONS INDISCRIMINÁVEIS QUE SE APANHAM 

  • Não prestei atenção ao enunciado e errei!

  • ATENÇÃO : A questão pede a alterativa ERRADA


    a) Quem ouve mal não tem necessariamente mau ouvido; pode ter sido afetado pelo desconhecimento de um contexto determinado. CORRETA

    b) Quem não destorce o que ouviu de modo torto acaba por permanecer longe do caminho reto da compreensão. CORRETA

    c) Pelos sons exóticos das palavras, nos impregnamos da melodia poética a cujo encanto se rendem, imantados, os nossos ouvidos. CORRETA

    d) Há sons indiscrimináveis, como os que se apanha - apanham -  do rádio mau - mal (= bem sintonizado) -  sintonizado ou de uma conversa aliatória - aleatória - , entre terceiros. ERRADA

    e)  É possível elaborar-se uma longa lista de palavras e expressões em cuja recepção sonora verificam-se os mais curiosos equívocos.  CORRETA

  • O sentido desse DESTORCE está altamente distorcido rsrsrs.

  • GABARITO = D

     É preciso corrigir, por falhas diversas, a seguinte frase:

    A-)Quem ouve mal (ANTÔNIMO DE BEM) não tem necessariamente mau (ANTÔNIMO DE BOM) ouvido; pode ter sido afetado pelo desconhecimento de um contexto determinado. OK
    B-)Quem não destorce o que ouviu de modo torto acaba por permanecer longe do caminho reto da compreensão. OK
    C-)Pelos sons exóticos das palavras, nos impregnamos da melodia poética a cujo encanto se rendem, imantados, os nossos ouvidos. OK
    D-)Há sons indiscrimináveis (OK) , como os que se apanha (CORRETO = APANHAM) do rádio mau (CORRETO = MAL, POIS É ANTÔNIMO DE BEM)  sintonizado ou de uma conversa aliatória (CORRETO = ALEATÓRIA), entre terceiros.
    E-)É possível elaborar-se uma longa lista de palavras e expressões em cuja recepção sonora verificam-se os mais curiosos equívocos. OK

     

  • a)Quem ouve mal não tem necessariamente mau ouvido; pode ter sido afetado pelo desconhecimento de um contexto determinado.

     b)Quem não destorce o que ouviu de modo torto acaba por permanecer longe do caminho reto da compreensão.

     c)Pelos sons exóticos das palavras, nos impregnamos da melodia poética a cujo encanto se rendem, imantados, os nossos ouvidos.

     d)Há sons indiscrimináveis, como os que se apanha do rádio mau sintonizado ou de uma conversa aliatória, entre terceiros. MAL ALEATORIO

     e)É possível elaborar-se uma longa lista de palavras e expressões em cuja recepção sonora verificam-se os mais curiosos equívocos.

  • Acho válido colocar aqui esse comentário:

    "Destorcer" (com e), significa "desfazer a torcedura", "endireitar o que está torcido".

    Ex.: O ortopedista vai destorcer sua perna.

    "Distorcer" (com i), significa "mudar o sentido, desvirtuar".

    Ex.: Você está conseguindo distorcer minhas palavras.

  • Obrigada, Katarine Alencar.

    Muito útil seu esclarecimento. Só acertei porque tinha certeza sobre a palavra "aleatória". Como o professor não comentou no vídeo, sua observação foi muito boa.

  • distorcer e destorcer são escritos e pronunciados de forma parecida, mas os seus significados são diferentes. São palavras parônimas.

    distorcer = desvirtuar o sentido de algo. É o mais utilizado pelos falantes.

    X

    destorcer = ato de endireitar algo. É menos usado pelos falantes.

  • Na letra C não deveria ser "impregnamo-nos" em vez de "nos impregnamos" devido à vírgula antecessora?


ID
697579
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:

Alternativas

ID
697606
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para responder a esta questão considere o texto que segue:

Através do esforço de catadores formais e informais, o Brasil reciclou dois milhões de latinhas por hora no ano passado, sendo a maioria delas descartada em São Paulo, onde existem milhares de catadores informais – de certo modo, um retrato da pobreza e da falta de trabalho formal que leva as pessoas a adotar essa atividade como profissão.

Sobre a passagem acima está correto afirmar:

I) Embora seja de uso comum, a locução prepositiva que inicia o parágrafo poderia ser substituída por outra mais adequada: a combinação de preposição PELO.
II) Pode-se pressupor, pela leitura da passagem, que está em São Paulo o maior número de consumidores de refrigerantes em lata do país.
III) O pronome demonstrativo ESSA estabelece uma relação de coesão tendo como referência uma informação anterior e não poderia ser substituído por ESTA.
IV) O advérbio interrogativo de lugar – ONDE – poderia ser substituído, sem prejuízo sintático ou semântico, pela expressão EM QUE.
V) Pode-se concluir, com base nesse excerto, que, no Brasil, faltam empregos formais.
VI) Se a forma verbal EXISTEM fosse substituída por uma equivalente do verbo HAVER, a flexão de tempo e modo permaneceria, mas não a de número.

Quais as afirmativas estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi por que a alternativa IV foi considerada errada. Alguém poderia explicar!


  • Quanto a alternativa IV, no texto 'onde' não está exercendo a função de 'adverbio interrogativo' mas de pronome relativo, como 'que'.

  • o lixo de um estado vai para outro?

    se em SP tem o maior numero de descarte, me faz crer que la teria o maior numero de consumidores...

  • PAREI AQUI!!!!!!

    ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

  • Gabarito: E

    na IV, o advérbio interrogativo de lugar "ONDE" até poderia ser substituído por "EM QUE, mas causaria prejuízo sintático ou semântico.


ID
702868
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma sobre os elementos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6.º parágrafo), não altera a correção gramatical.
    eu nao consegui visualizar essa frase...desse modo nao vou opinar sobre a frase.

    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5.? parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.
    ERRADA.
    -implicar no sentido de acarretar (sentido da frase) nao admite preposição.
    -no sentido de ser chato é regido pela preposição COM.
    -no sentido de enredar, envolvere comprometer, é regido pela preposição EM.


    c) A substituição da expressão “tampouco” (5º parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto.
    ERRADA
    - tampouco é usado para repetir ] reforçar uma ação.
    - todavia é usado para opor alguma  ou restringir alguma coisa


    d) A forma verbal “exista” (7.º parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.
    CERTA
    -nesse caso(quando o verbo vem antes do sujeito) o verbo pode concordar com o nucleo do sujeito ou vai para o plural


    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7.º parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical.
    ERRADA.
    -o verbo VER nao pede preposição. quem ve ve alguma coisa e não A alguma coisa. esse artigo antes do pronome relativo (Aonde) é devido a alguma preposição necessária.
  • No intuito de complementar a resposta de nosso dileto colega, que acima expõe comentário quanto à questão ora em debate, faço ressalvas no que tange a alternativa de letra "A", conforme segue abaixo:

    "A TRADIÇÃO SE TORNOU UM ARQUIVO ATEMPORAL, AO QUAL RECORRE A PRODUÇÃO POÉTICA PARA...."

    Ao perguntarmos ao verbo quem é que recorre, teremos como resposta "A PRODUÇÃO POÉTICA". Logo, possuindo função sintática de sujeito da oração.
    Caso fosse empregado o sinal indicativo de crase, não mais seria classificado como sujeito, pois não existe na língua portuguesa sujeito seguido de preposição.

    Alterando, dessa maneira, a correção gramatical da frase.

    Bons estudos!!!!!!
  • É um caso especial de concordância com o sujeito composto, os núcleos estão pospostos ao verbo, potanto, o verbo no plural concordando com os núcleos ou verbo concordando com nucleo mais próximo.

    CORRETA: D
  • o verbo implicar aceita a regencia ´em´tb, nao?
  • Colega Patricia Mendes, referente ao verbo Implicar :

    -Quando retratado no sentido de ter como consequência, resultar, acarretar, classifica-se como transitivo direto. A título de análise, constatemos os exemplos subsequentes:

    EX 1: A despesa com elementos supérfluos implicará gastos desnecessários.


    Ex 2: Maior consumo implica mais despesas por parte da empresa.



    b) É Transitivo indireto – Fazendo referência a “ter implicância”:

    Ex: Os alunos implicaram com o professor.

    c) É Transitivo direto e indireto – Retratando a ideia referente a “comprometer-se, envolver-se”:

    Ex: Ela implicou-se em atos ilícitos.


    Espero ter ajudado.
  • implicar aceita regencia EM sim, mas o sentido muda.

    IMPLICAR
    -VTD
    sentido de consequencia / acarretar.
    "ex: o desrespeito à lei implica serias consequencias."
    -VTDI
    sentido de envolver / comprometer / enredar.
    "ex: falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração."
    -VTI
    sentido de ser chato.
    "ex: ele implicava com todo mundo."
  • pessoal eu não vejo um sujeito composto, pois todas as palavras na minha opnião são adjetivos que estão dando uma certa qualidade a um só sujeito(conservador).
    o „antigo(adjeitvo), o esgotado(adjeitvo), o entulho(adjeitvo) conservador(sujeito).
    portando a letra D também esta errada

     

  • Casos em que o verbo também pode concordar com o núcleo mais próximo:

    a) Sujeito composto com núcleos pospostos ao verbo:Todos deverão chegar cedo amanhã; antes dos demais, porém, chegarás (ou chegarão) tu e o porteiro.

    b) Sujeito composto com núcleos sinônimos:
    A evolução e o progresso trouxe (ou trouxeram) a informática aos nossos lares.

    c) Sujeito composto com núcleos em gradação:
    Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou (ou começaram) a me apertar a alma.
  • Olá pessoal!!
    A resposta é a letra "D" de Dragão!
    a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6. parágrafo), não altera a correção gramatical... "A tradição poética se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética." Quem recorre, recorre a... A preposição foi para a frente do pronome relativo "o qual". Na expressão "
    a produção poética" não se deve usar o acento grave pelo fato de ser objeto direto, isto é, não há preposição; ela já foi colocada antes; um verbo  não pode ter dois complementos com preposição.
    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5. parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.... Errado. O verbo implicar, neste casso, tem sentido de consequência, sendo VTD.
    c) A substituição da expressão “tampouco” (5. parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto...... Errado. Tampouco é uma expressão equivalente a "também não", "nem" ... Ex.: "Ele não estuda, tampouco trabalha" .... A expressão "todavia" é uma conjunção coordenativa adversativa, com equivalência a "mas", "porém", "entretanto", "contudo", etc.
    d) A forma verbal “exista” (7. parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.” Certo. Como já explicitado acima, a concordância é facultativa, onde o verbo concorda com todos os elementos ou com o mais próximo.
    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7. parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical. Errado. Não pode ser a resposta pelo sentido do verbo "ver", que é VTD, o qual não exige a preposição "a"; e ela  não pode aparecer de enxerida no pronome relativo.
    Forte abraço a todos e fiquem com Deus!!
  • Caro amigo concurseiro, quando colocamos artigo na frente de verbo, adjetivo ou advébio sustantivamos-os.

    Ex1: O bonito chegou. (adjetivo)
    Ex2: O saber é importante. (verbo)
    Ex3: O amanhã é desconhecido. (advérbio)
  • Palavras terminadas em S, R, Z; o O, A, OS, AS fica: LO, LA, LOS, LAS. Cara concurseira.
    Portanto: substantivamo-los
    .  

  • Só uma coisinha com o relação ao verbo IMPLICAR.

    Este verbo, como já foi dito, pode ser:
           VTD = no sentido de acarretar (Ex: Reforma implica mudanças) ou
           VTI = no sentido de ter implicância (antipatizar).  Só que aqui a preposição COM é obrigatória, não podendo ser outra. (Ex: Sua sogra impica COM você?)

    Como sabemos, se um verbo que tem dupla transitividade passar a ser VTD ou TDI ocorre mudança se sentido, e isso deixa a alternativa D errada (já que o sentido, na frase, é de acarretar). Porém, se na frase original tivesse o verbo implicar no sentido de antipatizar, mesmo assim a alternativa estaria errada, pois a preposição que deve ser usada é, OBRIGATORIAMENTE, COM ( não podendo, portanto, utilizar EM)  

  • A alternativa (D) é a resposta
  • Por favor, alguém poderia explicar essa questão. Obrigada!!!
  • Ionara, 
    eu fiz da seguinte maneira...

    Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural... ou no singular concordando com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 
    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 

    Gabarito: D

  • Phillipe, muito bem observado. Questão passível de anulação porque a forma "implicar em" atende aos preceitos da norma culta também.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-verbo-implicar-suas-possiveis-implicacoes-quanto.htm
  • Pessoal, segundo o 'Dicionário Prático de Regência Verbal" de Celso Pedro Luft, o verbo implicar aceita tanto a transitividade Direta, como também a Indireta.

    No entanto, a forma transitiva indireta não é considerada pela norma culta, sendo vista como um 'brasileirismo', uma 'redundância'. Além disso, o verbo possui diversos sentidos:




    'Implicar em' (VTI); 'Implicar' (VTD) :  

    1) Com a ideia de 'Dar a entender', 'fazer supor', 'pressupor':
    Ex.: Seu silêncio implicava (em) consentimento.

    2) 
     Com a ideia de 'trazer como consequência', 'acarretar', 'resultar', 'originar':
    Ex.: A supressão da liberdade implica, não raro, a violência (ou na violência).

    3) D
    e 'tornar indispensável', ''exigir' :
    Ex.: A criação artística implica (em) muita dedicação.

    'Implicar com' : Mostrar antipatia; antipatizar.
    Ex.: Implicou com a moça.


    Portanto, a banca deve ter considerado que a forma está errada por não ser aceita na norma culta. Caberia recurso.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!




  • a) o emprego da crase alteraria sim a correção gramatical; (ERRADA)
    b) Implica (sem o em e sem o com) tem sentido de conseqüência ou acarretar;
    Já o implicar com o EM tem sentido de envolver, enredar ou comprometer;
    Existe ainda o implicar COM que tem o sentido de promover rixas ou mostrar má disposição para com alguém (Portanto ERRADA)
    c) tampouco tem sentido de “nem” ou “também não” já todavia tem sentido de "mas" ou Porém" (ERRADA)
    d) Correta
    e) em resumo Onde da sentido de localização e Aonde sentido de movimento (ERRADA)

  • A questão Q215081 é igual a essa e lá tem dois comentários bem elucidativos

  • implicar é verbo transitivo direto quando significa acarretar, ocasionar, logo não se deve colocar preposição.

  • "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela." gente o prof. Arenildo Santos do QC disse que o termo " a produção poética" é sujeito nesta oração e por isso não caberia crase, mas não consigo percebê-la como sujeito alguém explica melhor?

    Ou seja, a produção poética é que recorre à tradição seria neste sentido?

  • El Elion,

     

    A produção poética recorrer ao arquivo atemporal que a tradição se tornou.

  • Essa é a regra do suj. Composto posposto ao verbo, o verbo fica no singular (concordância atrativa), ou no plural ( concordância lógica ou gramatical), têm duas possibilidades de concordância. Resposta letra D. Bons estudos.
  • Alguns poucos gramáticos aceitam a utilização da regência "implicar em" quando o verbo tiver o sentido de "originar, acarretar algo". No entanto, as bancas mais tradicionais e (como se percebe por essa questão) também a AOCP não aceitam o uso do verbo "implicar em".

  • não altera a correção gramatical; para a cespe a B estaria correta , pois a mudança de regência só muda o sentido, nota-se ,portanto, a importância de estudar a banca do seu concurso.

  • Agora entendi o sujeito não pode vir preposicionado pois o acento indicativo de crase é preposição mais artigo: A+A= À


ID
718864
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Irritado, sem saber por que1 havia sido acusado pelo prefeito da cidade de “inimigo da lei e da ordem”, o velho pároco foi procurá-lo. Devia haver um porquê2 para aquela acusação...
Não podia deixar de ir, porque3 considerava aquela uma acusação inadmissível. Por que4 mesmo estaria sendo acusado de “inimigo da lei e da ordem”? Precisava saber. Precisava urgentemente saber por quê5


Leia as justificativas sobre os diferentes usos do “porquê” que aparecem no texto acima e julgue-as certo ou errado
I – (1) Sequência de preposição mais pronome relativo, equivalente a “por qual razão.

II – (2) Usado como substantivo.

III – (3) Conjunção que inicia oração coordenativa explicativa, ou subordinada adverbial causal.

IV – (4) Sequência de preposição mais pronome interrogativo, frase interrogativa.

V – (5) Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Todos estão corretos. Só achei estranha a última opção
    V – (5) Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.

    Em vez de explicar o "por quê" só disseram onde é usado.
  • Amigo, na (5) está correto também

    Por quê

    Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de
    '' por qual motivo '', '' por qual razão ''....

    Analisando as outras assertivas:

    (1) e (4) - por que:

              Tem dois empregos diferenciados:

           -Quando for a junção de por + pronome indefinido ou interrogativo que.
            possuirá o significado de '' por qual razão '' ou '' por qual motivo ''

                       Exemplos: Por que você não vai ao cinema ? (por qual razão)
                                            Não sei por que não quero ir. (por qual motivo). 
            
           -Quando for a junção de por+ pronome relativo que, possuirá o signifcado de '' pelo qual '' e poderá ter as flexões : pela qual, pelos quais,
    pelas quais.
                      
                      Exemplos: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) 

    (2) e (5) - porquê

      - É substantivo e tem significado de '' o motivo '' , '' a razão ''. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
                  
                  Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
                                   Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão).

    (3) - porque


      - É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de ''pois'' , '' uma vez que '', '' para que ''
     
                 Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para prova. (pois)
                                  Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo



    Resposta Letra (e)

    Obrigado !!
    Bons EStudos Pessoal !!

    Paulo.









    • por que (1) junção da preposição por com o pronome relativo que . Uso equivale a pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual (“Este é o caminho por que passei.”) ou para que (“Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.”)
    • porquê (2) substantivo masculino pluralizável, precedido de artigo definido (o, a, os, as), pronome adjetivo (meu, este, esse, aquele) ou numeral (um, dois, três). Expressa “causa”, “razão”, “motivo”, “indagação”. (“Diga-me o porquê de sua contestação.”).
    • porque (3) usado como conjunção causal ou conjunção explicativa (uso equivale a aproximadamente “pois”, “já que”, “uma vez que”, “porquanto”, “pelo fato de que” e “como”, ex.: “Você não veio votar porque é contrário ao projeto?”) ou pode ainda indicar finalidade (uso tem valor aproximado de “para que”, “a fim de”; ex.: "Não faça mal a ninguém porque não façam a você.").
    • por que (4) junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Nestes usos, equivale a por qual razão, por qual motivo. Usado em perguntas diretas e indiretas (“Por que ela não veio?”), frases afirmativas/negtivas e exclamativas (“Não sei por que ela não veio.”), em títulos de obras (“Por que parar de fumar”).
    • por quê (5) em final de frase ou antes de pausa e tiver o sentido de “motivo”, “razão pela qual”, quando a expressão estiver isolada, o que passa a ser tônico (“- Obrigada! - Não há de quê!”, “Você é a favor ou contra? Por quê?”). Deve ser acentuado antes de ponto final, interrogação, exclamação.
  • Não entendi por que razão a primeira assertiva foi dada como correta, uma vez que - no contexto em que se insere - o "que" não está sendo  usado como pronome relativo, como é dito. O "que" é pronome relativo quando cambiável por "o qual" e variações, não somente por "qual". Observem:
    O carro por que perguntei é este, certamente. - nessa frase, o "que" é cambiável por "o qual" e tem como referente a palavra "carro" anteriormente citada, dando início a uma oração adjetiva. Aliás, é esse o objetivo do "que" como pronome relativo: apanhar um elemento anteriormente citado e projetá-lo em uma oração adjetiva, o que não ocorre na frase da questão, objeto desta análise. Na frase da questão acima, o "por que" é uma preposição + pronome interrogativo e, por isso, admite a substituição por "por que razão", "por que motivo". "Irritado, sem saber por que razão havia sido acusado...". Se fosse pronome relativo, qual palavra estaria sendo retomada?
    Creio que ou a banca se equivocou dando a primeira assertiva como correta ou o site se equivocou ao indicar a alternativa certa...
  • PORQUE - Resposta
    POR QUE - Início de pergunta e pergunta indireta 

    POR QUÊ - Final de frase
    PORQUÊ
    - Depois de artigo e tem a função de Substantivo
    Item E
     

  • Não entendi o gabarito, pois  primeira não está certa.. por isso não são todas certas.. o Por preposição e o que é um pronome relativo tem o significado de pelo qual  - pela qual razão 

    na questão fala que é por qual...
     ou seja.. errada..

  • E tem que se exatamente essas as palavras, pra que sejam corretas? Agora eu to na dúvida. Eu acertei a questão, mas agora que levantaram essa questão fiquei confuso.

  • O mapa mental que o SIDNEI MORAIS postou, esta demais!

    Obrigado!

  • Achei a 5 confusa. Ficou parecendo que em final de frase só pode ser usado "por quê". Mas o substantivo "porquê" também pode ser usado .


  • A terceira está errada, porque a oração é coordenada e não coordenativa. As conjunções que são coordenativas ou subordinativas. Já vi questões trocando os nomes e dando como erradas.

  • Em relação ao comentário da Aline, não achei confusa a V, pois (porque) entendi da seguinte forma:

    V – [O por quê é] Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.

    E não:

    V – Em final de frase ou imediatamente antes de pontuação é usado [o por quê].


    Acredito que a Aline tenha entendido da segunda forma.

  • POR (preposição ) + QUE (pronome relativo) não seria equivalente a PELO QUAL? Desde sempre tenho a expressão POR QUAL RAZÃO como equivalente a POR (preposição) + QUE (pronome interrogativo)...

  • não vou mentir matei essa questão em saber que a 5 estava certinha kkk'

    e a unica opção que tinha a 5 (v) era a letra E

  • APRENDI ASSIM:

    1 – PORQUE: RESPOSTAS / CONJUNÇÃO CAUSAL

    2 – POR QUE: INÍCIO DE PERGUNTAS / POR QUAL MOTIVO
    POR QUAL / PELO QUAL

    3 – PORQUÊ: SUBSTANTIVO PRECEDIDO DE: ARTIGO, NUMERAL,

    PRONOME, ADJETIVO.

    4 – POR QUÊ: FINAL DA PERGUNTA / ISOLADA/ NO FINAL DE FRASE

    FINAL DE ORAÇÃO / “QUÊ”.


  • Letra E

    Bizu dos POR QUE, MOTIVO!


    POR QUE > SEPARADO: PRINCÍPIO DO TIM MAIA > ME DER MOTIVOS.


    Ou seja, deve existir motivos para separar.     (Tive que canta, enquanto digitava para não esquecer, Rsrsr)


    POR QUÊ > TEM O MESMO PRINCÍPIO.

    Existe um porém, este é utilizado somente no final da oração.


    PORQUE > TEM EFEITO DE CAUSA OU EXPLICAÇÃO

     Pode ser trocado pelo POIS , sem perde o sentido.


    POR QUÊ >NA MAIORIA DOS CASOS, SEMPRE VEM ACOMPANHADO DE ARTIGO

    Com a função de substantiva as palavras.


    Pensamento: ''Tudo que merecer ser feito, merece ser bem feito''. Ayrton Senna Do Brasil.


    Bons Estudos, Rumo a APROVAÇÃO!

     

  • Questão ótima para rever sempre que bater dúvida em relação à teoria...

     

    Parabéns pelo comentário, Paulo Fernando!

  • Sabendo-se que a IV está correta, pois, o acento em "QUÊ" sempre aparece quando este é seguido por pontuação e o "POR QUÊ" final de frase interrogativa....Já mata a questão.

  • Bastava saber a V...... avante.

  • PORQUE - Resposta

    POR QUE - Início de pergunta e pergunta indireta 

    POR QUÊ - Final de frase

    PORQUÊ - Depois de artigo e tem a função de Substantivo

    Item E 


ID
718882
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escrever corretamente se insere nas habilidades consideradas fundamentais para o êxito profissional, e o uso correto de HÁ (verbo) ou A (preposição) é fundamental ao redator de qualquer tipo de texto. Considere seu uso nas frases:

I - Há dez dias do encerramento do prazo de inscrição de novos projetos, poucas pessoas demonstraram interesse em participar.

II - Estou a anos-luz de distância de compreender a alma humana.

III - O assassino ainda estava a dois metros de distância de sua vítima.

IV – A pouco fiz uma visita a meus parentes que não via havia tempos.

V - Já havia tentado uma oportunidade dessas a muito tempo.

Alternativas
Comentários
  • I - dez dias do encerramento do prazo de inscrição de novos projetos, poucas pessoas demonstraram interesse em participar. Antes de tempo futuro = a. 
    II - Estou a anos-luz de distância de compreender a alma humana. Antes de indicação de medidas = a.
    III - O assassino ainda estava a dois metros de distância de sua vítima. Antes de distância = a.
    IV – A pouco fiz uma visita a meus parentes que não via havia tempos. Antes de tempo decorrido = há (na 3ª pessoa do singular, pois o verbo é impessoal).
    V - Já havia tentado uma oportunidade dessas a muito tempo. Antes de tempo decorrido = há.
  • I - Há dez dias do encerramento do prazo de inscrição de novos projetos, poucas pessoas demonstraram interesse em participar.errado- A dez dias do encerramento do prazo de inscrição de novos projetos, poucas pessoas demonstraram interesse em participar.

    II - Estou a anos-luz de distância de compreender a alma humana.correto

    III - O assassino ainda estava a dois metros de distância de sua vítima.correto

    IV – A pouco fiz uma visita a meus parentes que não via havia tempos.errado- Há pouco fiz uma visita a meus parentes que não via havia tempos.

    V - Já havia tentado uma oportunidade dessas a muito tempo.errado- Já havia tentado uma oportunidade dessas há muito tempo.
  • I -dez dias do encerramento do prazo de inscrição de novos projetos, poucas pessoas demonstraram interesse em participar. 

    Duvidoso o gabarito desta alternativa.
    O verbo demonstraram está no passado, logo a alternativa diz que dez dias atrás poucas pessoas DEMONSTRARAM interesse. Logo, usa-se o HÁ.
    Se fosse assim: A dez dias do encerramento poucoas pessoas DEMONSTRAM interesse... Aí sim seria A.

    Corrijam-me se estiver errado.
  • Pensei da mesma forma que o colega acima.
  • Há”

    Na indicação de tempo passado, usa-se impessoalmente o verbo haver. Para evitar erros: na indicação de tempo, usa-se sempre HÁ quando este puder ser substituído por FAZ: Ele saiu há instantes (faz instantes) ;  Ela partiu há uma hora. (faz uma hora); Há séculos que não se vê uma coisa dessas. (Faz séculos...). Empregado assim, o verbo haver indica tempo decorrido. Seria redundância acrescentar o advérbio ATRÁS: HÁ alguns anos” ou “Alguns anos ATRÁS”; nunca “HÁ alguns anos ATRÁS.”

    Na indicação de tempo futuro, ou de espaços entre épocas não se trata do verbo HAVER, mas da simples preposição A: Ela chegará daqui A instantes.; Daqui A dois anos estarei casado.; Estamos A três dias do natal.; As inscrições ficarão abertas de janeiro A março.; De segunda A sexta estarei em Brasília.

    OBS:
    - Não existe, em português, a letra A sozinha com o acento gráfico.
    - Sempre que se referir a tempo passado, emprega-se o verbo haver: “Há (houve) algum tempo.”;
    - A preposição "a" (sem crase) indica tempo futuro (Daqui a dez dias.).

  • Companheiro Adriano de Oliveira Correia,


    o "I -Há dez dias do encerramento..." = Faltam 10 dias para o encerramento
    Assim, é tempo futuro
    Logo não cabe "Há", que é usado na indicação de tempo passado.

  • Pergunta: na assertiva III não deveria haver crase (à), uma vez que "dois metros de distância" está determinado? 

    Agradeço a quem puder ajudar!

  • Giuliano Cucco, essa regra é para horas exatas.(ex: ele dormiu às 23h)


ID
718885
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Existem certas expressões usadas de forma inadequada na Língua Portuguesa, que de tão frequentes, passam a soar como corretas. Assinale a(s) frase(s) que está(ão) devidamente corrigida(s):

I – Será promovido haja visto seus esforços. / Será promovido haja vista seus esforços.

II - A audiência teve início às 8 hrs. / A audiência teve início às 8 h.

III - O processo deu entrada junto ao STF. / O processo deu entrada no STF.

IV - A promoção veio de encontro aos seus desejos. / A promoção veio ao encontro de seus desejos.

V - São infundados os boatos de desavenças entre eu e tu. / São infundados os boatos de desavenças entre mim e ti.

Alternativas
Comentários
  • Haja vista = não se flexiona, exceto por concordância atrativa antes de substantivo no plural sem preposição.

    Ex: Haja vista ( hajam vista ) os comentários feitos.

    Dar entrada em = O processo deu entrada (em o) no STF

    ao encontro de = em direção a, a favor de.

    de encontro a = ser contra, indica choque.
  • O correto é: Entre mim e ti! Esse fato é justificado no emprego do pronome oblíquo após preposição (entre) ao invés do pronome pessoal. Obedecendo a este princípio, a segunda oração está adequada!
  • Quanto as assertivas:

    I – Será promovido haja visto seus esforços. / Será promovido haja vista seus esforços.
    Está correta, uma vez que não existe na forma culta a expressão haja visto.

    II - A audiência teve início às 8 hrs. / A audiência teve início às 8 h.
    Está correta a assertativa, porque na regra de abreviação horas é abreviada apenas com a letra h.

    III - O processo deu entrada junto ao STF. / O processo deu entrada no STF.
    A primeira frase está errada, porque a palavra junto da ideia que foi ao lado do STF e a inteção da frase era dizer que foi dado entrada "dentro" do STF.

    IV - A promoção veio de encontro aos seus desejos. / A promoção veio ao encontro de seus desejos.
    A expressão ao encontro de quer dizer "de acordo com", por isso ela se adequa melhor a ideia da frase.

    V - São infundados os boatos de desavenças entre eu e tu. / São infundados os boatos de desavenças entre mim e ti.
    Quando o assunto é pronomes é proibido utilizar pronomes pessoais após preposição.

  • Eu errei a questão e não acho que tem gabarito certo.

    Olhe o meu raciocínio, e o porquê do meu erro:

    1º Eu não sabia da regra da assertiva nº I. Que não pode ser usado "haja visto", por isso pulei esta.

    2º Verifiquei que a assertiva nº II e III estava correta. Com isso já descartei as alternativas: "a" e "c".

    3º Ao análisar a assertiva nº IV, que em minha humilde opnião está INCORRETA, acabei por destacar a alternativa "b" e "e", marcando "D" e errando a questão.


    Porque acredito que a assertiva nº IV está incorreta:

    O comando da questão afirma que "Existem certas expressões usadas de forma inadequada na Língua Portuguesa, que de tão frequentes, passam a soar como corretas.". Ok, in contra sensu pensamos o seguinte, a primeira frase é inadequada e incorreta (somente soa como correta), e a segunda, seria a forma correta. 

    O item IV "A promoção veio de encontro aos seus desejos. / A promoção veio ao encontro de seus desejos." A primeira frase o seu português não está incorreto, nem está usado de forma inadequada uma vez que não se pode adivinhar se a "promoção" condiz ou não com meus desejos do interlocutor. Somente os sentidos que são trocados, não podendo afirmar que há inadequação ou erro.

    Explico.

    Se a "promoção" condiz com o "desejo", ela veio ao encontro, e a segunda frase seria mais adequada. Porém, se no caso em concreto, a "promoção" não condiz com o "desejo", ela veio de encontro.

    Agora nós temos que adivinhar se a promoção condiz ou não com o desejo?

    Em minha opnião a questão deve ser anulada, e por favor, se alguem achar o contrário e quiser discutir sobre, adoraria que me mandasse um recado, vamos tentar uma solução juntos.

    Abraço!!
  • Professor .., acho que vc está complicando ainda mais a alternativa IV que é tão simples. Eu já marquei certa sem cogitar, pois subtende-se que "Promoção" seja uma coisa boa. Quem não deseja uma promoção? E como a primeira frase "de encontro" é algo contrário ao que se espera; "ao encontro" se enquadra bem melhor na frase toda, pois era algo que se esperava. Vc se prendeu só no desejo, avalie toda a frase que ficará mais coerente.

    Vlw
  • Denise, quando eu aprendi sobre pronome, falaram-me que se depois do pronome o verbo tiver no infinitivo ai pode colocar um pronome pessoal exemplo: a moto é para eu comprar, por isso não é proibido colocar um pronome depois da preposição, desde que tenha um verbo depois dele, amigos me corrijam se eu tiver errado. 
  • Apenas complementando o comentário da colega Denise... Via de regra, os pronomes pessoais retos empregam-se como sujeitos e SEM PREPOSIÇÃO. Entretanto, as formas retas ele(s), ela(s), nós, vós também se usam com função objetiva, mas regidas SEMPRE DE PREPOSIÇÃO. Exemplos:

    Pagarei 'a ele' mesmo.

    Lutarei 'contra ele'.

    Airaram 'contra nós'.

    Confio 'em vós'.
  • pessoal, só um alerta, de acordo com art. do prof. Pasquale Cipro Neto, difenrentemente do afirmado pela colega acima, a expressao ''haja visto'' existe na norma culta:

    "("haja visto") é uma locução verbal formada pela primeira ou terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo do verbo "haver" ("haja") e pelo particípio do verbo "ver" ("visto"): "Eles esperam que eu haja visto o relatório"; "Suponho que ela haja visto o filme". Se alguém diz isso hoje em dia, é outra coisa, mas é incontestável a existência dessas construções em certos registros da língua. "

    De qq modo, isto nao altera o gabarito da questao, pois a forma como "haja visto" está empregado (Será promovido haja visto seus esforços), está errada.
  • Ir "de encontro a" significa choque, batida, topada. Ex: O carro foi de encontro ao poste. Se nao for sentido de chocar, o correto é: AO ENCONTRO DE. 

    Simples assim, quando alguém dá a regra pra gente...rs

  • A promoção veio de encontro aos seus desejos. / A promoção veio ao encontro de seus desejos.

    Essa correção tá incorreta, se o funcionário não quer ser promovido, então é de encontro aos seus desejos.

    Agora, se ele quer ser promovido: Ao encontro de.

    Ou seja, essa questão tá errada.

  • questão errada!

  • GABARITO LETRA E

  • A ALTERNATIVA "IV" É SUBJETIVA. SE ESTIVESSE RELACIONA A UM CONTEXTO DE UM TEXTO PODERIA SER RESPONDIDA COM OBJETIVIDADE.

  • À favor de - Ao encontro de

    Contra - De encontro à


ID
734779
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que se destaca está empregado com correção em:

Alternativas
Comentários
  • a) Porque era sempre tão elogiago, não acatou com tranquilidade o comentário do diretor (Causa)

    b) Não sei o porquê de sua apreensão. Creio que nada lhe foi desfavorável (substantivo)

    c) Recusou-se a repetir muito do que havia dito, ninguém entendeu bem porque (Causa - a frase está na ordem indireta)

    e) Por que não entregam os passaportes que nos pediram ontem?




  • Letra D.

    Uso dos porques, Vejamos:
    Por quê, usa-se quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e terá o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
    Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

    Por que, tem dois  empregos diferenciados:
    Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

    Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
    Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

    Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

    Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

    Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

    Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

    Porquê

    É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

    Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
    Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

    Fonte: Brasil Escola, por Sabrina Vilarinho
  • Caso 1 – PORQUE, POR QUE, PORQUÊ ou POR QUÊ?

     

    1)    PORQUE é conjunção causal ou explicativa:

    “Ele viajou, porque foi chamado para assinar contrato.”

    “Ele não foi, porque estava doente.”

    “Abra a janela porque o calor está insuportável.”

    “Ele deve estar em casa porque a luz está acesa.”

     

    2)    PORQUÊ é a forma substantivada (=antecedida de determinativo: artigos “o”, “um” ou pronomes “este”, “aquele”…):

    “Quero saber o porquê da sua decisão.”

    “A professora quer um porquê para tudo isso.”

    “Ninguém entendeu aquele porquê.

     

    3)    POR QUÊ = antes de pausa, no fim de frase:

    “Parou por quê?”

    “Ele não viajou por quê?”

    “Se ele mentiu, eu queria saber por quê.

    “Eu não sei por quê, mas a verdade é que eles se separaram.”

    “Quero saber por quê, onde e quando?”

     

    4)    POR QUE

    a)    em frases interrogativas diretas ou indiretas:

    Por que você não foi?” (=pergunta direta)

    “Gostaria de saber por que você não foi.” (=pergunta indireta)

    b)    quando for substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS:

    “Só eu sei as esquinas por que passei.” (=pelas quais)

    “É um drama por que muitos estão passando.” (=pelo qual)

    “Desconheço as razões por que ela não veio.” (=pelas quais)

    c)    quando houver a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:

    “Desconheço os motivos por que a viagem foi adiada.” (=pelos quais)

    “Não sei por que motivo ele não veio.” (=por qual)

    “Não sei por que ele não veio.” (=por que motivo – por qual motivo).

  • Bizú:

    Por quê - Aceita a palavra "Motivo" logo após e é empregado no final da oração. EX: "Você não vai por quê motivo ?"

    Porquê - pode ser substituído pela palavra "Motivo". EX: "Não sei o motivo (porquê) de sua apreensão."

    Por que - Para Perguntas EX: "Por que você saiu ?" pode ser substituído por "Pelo(a) Qual". EX: "A causa por que (pela qual) tanto lutamos agora é lei". aceita a palavra "Motivo" logo após não sendo final de oração.

    Porque - pode ser substituído por "Pois" ou "Como". EX: "Não foi a festa, porque (=pois) não tinha roupa."                                                                                                                                   "Porque (=como) não foi convidado, não pôde ingressar na festa.”

  • Querida Karla, não seria "ninguém entendeu bem por quê."???

  • a) Deveria ser escrito "Porque", já que pode ser substituído por "Pois" - "Não acatou com tranquilidade o comentário do diretor POIS era sempre tão elogiado. 

    b) Deveria ser escrito "Porquê" - É precedido de artigo. 

    c) Deveria ser escrito "por quê" - Tem-se a ideia de "por que motivo" e é seguido de pontuação. 

    d) CORRETA.

    e) Deveria ser escrito "Por que" - Tem-se a ideia de "por que motivo" e NÃO É seguido de pontuação. 

  • a) Porque era sempre tão elogiado,...

    b) Não sei o porquê...

    c) Recusou - se a repetir muito o que havia dito, ninguém entendeu bem por quê.

    d) correto.

    e) Por que não entregaram .... ?

  • PORQUE 


    ->  pode trocar por "pois" ou " já que".


    PORQUÊ

    -> pode ser trocado por "o motivo".


    POR QUE

    pode trocar por " por qual razão" ou " por qual motivo"


    POR QUÊ

    final de  uma oração interrogativa direta ou indireta

    Ex.: Ele não veio por que?

    Ele não veio e nem disse o por quê.

  • Por que o uso do porquê é complicado? Por quê? Porque não faz sentido algum!

    Brincadeiras à parte, faz sentido sim, basta estudar um pouco que não fica tão complicado.

  •  a) Por que era sempre tão elogiado, não acatou com tranquilidade o comentário do diretor.
    Errada. porque ( equivale a pois). Colocar na ordem direta.

    b) Não sei o porque de sua apreensão. Creio que nada lhe foi desfavorável.
    Errada. porquê. Tem determinante.

     c) Recusou-se a repetir muito do que havia dito, ninguém entendeu bem por que.
    porquê.

    d) Você não vai por quê? Saiba que todos o esperam com ansiedade.
    Correta. Fim de frase e pergunta. 

    e) Porquê não entregaram os passaportes que nos pediram ontem?
    Errada. Por que. 

  • a) Por que era sempre tão elogiado, não acatou com tranquilidade o comentário do diretor. X
    Porque era sempre tão elogiado, não acatou com tranquilidade o comentário do diretor.

    b) Não sei o porque de sua apreensão. Creio que nada lhe foi desfavorável. X
    Não sei o porquê de sua apreensão. Creio que nada lhe foi desfavorável.
    c) Recusou-se a repetir muito do que havia dito, ninguém entendeu bem por que. X
    Recusou-se a repetir muito do que havia dito, ninguém entendeu bem por quê.

    d) Você não vai por quê? Saiba que todos o esperam com ansiedade. OK

    e)  Porquê não entregaram os passaportes que nos pediram ontem? X
    Por que não entregaram os passaportes que nos pediram ontem?

     

  • A) Por que era sempre tão elogiado.... ( porque - já que)


ID
735676
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a afirmativa cuja sentença está de acordo com as exigências normativas.

Alternativas
Comentários
  • A) variavam ==> sujeito composto;

    B) crase;

    C) provocou ===> sujeito simples;

    D) crase. 

  • O núcleo do sujeito na alternativa A não é "número"? Ou seja, o verbo "variava" não está correto?

  • Tbm acho isso... o verbo tem que concordar com “número”

ID
735682
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a sentença que está de acordo com as regras normativas.

Alternativas
Comentários
  • alguem ajuda?

  • A- Errada - Milhares é palavra masculina.

    B- Correta - A filha do anfitrião (ela) mesma fez o jantar.

    C- Errada - A declaração.... vai anexo.

    D- Errada - Era meio-dia e meia( meia hora e não meio hora)

  • Estranho. Em outras questões, a professora Isabel afirma que "anexo" é adjetivo e, portanto, deve concordar com o sujeito. assim, a letra D também estaria correta. Se alguém puder explicar.


ID
757339
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Science fiction
O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331. 

O elemento em destaque está grafado de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "C".
    Todas as demais opções contêm algum ERRO. Vejamos então quais e por quê (motivo): (grifo meu)

    a) O marciano desintegrou-se por que era necessário. ERRADO. Este POR QUE tem aplicação em três situações: interrogação direta e indireta; substituição de "pelo(s) qual(is)", "por qual", "pela(s) qual(is)"; e com a palavra "motivo" expressa antes, depois ou subtendida. Nota-se que nehum destes casos atende ao sentido da oração. O correto, aqui, seria o uso de PORQUE, como conjunção causal ou explicativa, equivalendo a "pois", "já que" ou "uma  vez que". Assim teríamos: O marciano desintegrou-se porque (pois/visto que/já que) era necessário.
    b) O marciano desintegrou-se porquê? ERRADO. Este PORQUÊ é a forma substantivada. Dá o entendimento de "motivo", "razão", mas deve ser antecedido por um artigo. Exemplo: Quero saber o porquê (motivo/razão) de sua decisão. Quero um porquê (motivo) para tudo isso. Além disso, esta empregado ao final da frase (situação de pausa), condição que exige o uso de POR QUÊ, o qual seria a forma adequada para esta oração. Ficaria portanto: O marciano desintegrou-se por quê?
    c) Não se sabe por que o marciano se desintegrou. CORRETO. Um dos usos de POR QUE é quando houver a palavra "motivo" antes, depois ou, como ocorre aqui, subentendida. Seria o equivalente a dizer: Não se sabe por que motivo (subentendido) o marciano se desintegrou.
    d) O marciano desintegrou-se, e não se sabe o porque. ERRADO. Este PORQUE é conjunção causal ou explicativa, equivalendo ao uso de "pois", "já que", "uma vez que" e, por certo, não se encaixa no nosso contexto. Não faria sentido dizer: O marciano desintegrou-se, e não se sabe o pois/já que. O adequado, nesta situação, seria o uso do POR QUÊ o qual é empregado quando a palavra "motivo" estiver subentendida e seguida de uma pausa, aqui, criada pelo ponto final. Ficaria portanto: O marciano desintegrou-se, e não se sabe o por quê.
    e) Por quê o marciano se desintegrou? ERRADO. Nota-se claramente que temos, aqui, uma frase interrogativa. Além disso, o uso de POR QUÊ, sempre deve vir seguido de uma pausa (ponto final, vírgula etc), o que não foi o caso. Nesta situação o correto é o uso de POR QUE, permitindo composição tanto de interrogação direta quanto de interrogação indireta. Ficaria portanto: Por quê o marciano se desintegrou?
  • a) Errada. O correto seria utilizar a conjunção subdordinativa causal "porque";
    b) 
    ErradaO correto seria utilizar o "por quê" no sentido de questionar a razão, acentuando-se porque está no final de frase;
    c) Alternativa correta. Não se sabe por qual razão o marciano se desintegrou;
    d) 
    ErradaComo o porquê, assim como este, tem um artigo antes de si, deve-se utilizar o "porquê", já que este é o que trabalha com substantivo;
    e) 
    ErradaO correto seria "por que". Afinal, ele está no início da frase e não em seu final.


  • A resposta dos colegas está melhor do que a da professora. Passa a impressão de estar com preguiça de responder.

  • Dicas de português

  • quiz
  • índice
  • - Usos do porquê 


    DÍLSON CATARINO
    especial para o Fovest Online 

    Na Língua Portuguesa, há quatro maneiras diferentes de se grafar o porquê:


    1) Porquê (junto, com acento): É um substantivo, portanto deverá ser usado, quando surgir, antes dele, uma palavra modificadora – artigo (o, os, um, uns), pronome adjetivo (meu, esse, quanto) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é um substantivo, admite plural: porquês. Exemplos:

    — Ninguém sabe o porquê de tanto desdém.
    — Quantos porquês! Pare de fazer-me perguntas.


    2) Por quê (separado, com acento): É a junção da preposição por com o substantivo quê, que só é usado em final de frase. Aliás, sempre que a palavra "que" for usada em final de frase, deverá ser acentuada, independentemente do elemento que surja antes. Exemplos:

    — Você não me telefonou ontem por quê?
    — Nem eu sei por quê.
    — Você está rindo de quê?
    — Você procurou-me para quê?

    Nota 1: A palavra "que" será acentuada, quando estiver antecedida por uma palavra modificadora, ou quando for uma interjeição que designa espanto. Exemplos:

    — Ela tem um quê de mistério.
    — Quê? Ela esteve aqui, e você não me avisou?
    Nota 2: Quando, anteriormente ao "que", surgir a palavra "o", "a", "os" ou "as", teremos pronome demonstrativo (o, a, os, as), com o mesmo valor de "aquele, aquela, aquilo", e pronome relativo (que). No caso de "a que", também pode ser a preposição "a". Exemplos:

    — Não entendi o que você falou = Não entendi aquilo que você falou.
    — Dos concorrentes, o vencedor será o que mais votos obtiver = Dos concorrentes, o vencedor será aquele que mais votos obtiver.
    — A peça a que assisti é maravilhosa. (Esse "a" é preposição)

    3) Por que (separado, sem acento): 

    a) É a junção da preposição por com o pronome interrogativo que; significa por que motivo, por qual razão. Exemplos:

    — Por que o professor faltou hoje? = Por qual razão o professor faltou?
    — Não sei por que o professor faltou hoje = Não sei por qual motivo o professor faltou hoje.
    b) É a junção da preposição por com o pronome relativo que; pode ser substituído por pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais ou por qual. Exemplos:

    —O aperto por que passei foi terrível = O aperto pelo qual passei foi terrível.
    — A causa por que luto é nobilíssima = A causa pela qual luto é nobilíssima.

    4) Porque (junto, sem acento): É uma conjunção, portanto estará ligando duas orações, indicando causa (= já que), explicação (= pois) ou finalidade (= para que). Exemplos:

    — O espetáculo não ocorreu, porque o cantor estava gripado = O espetáculo não ocorreu já que o cantor estava gripado.
    — Estudem, porque consigam a aprovação = Estudem para que consigam a aprovação.
    — Pare de falar, porque está atrapalhando-me = Pare de falar, pois está atrapalhando-me.

    Até mais ver. 


    dilster@uol.com.br

    • a) O marciano desintegrou-se por que era necessário.  Errada porque (uma vez que/ visto que)
    •  b) O marciano desintegrou-se porquê? Errada por quê (fim de frase interrogativa)
    • c) Não se sabe por que o marciano se desintegrou. Correta ( Por que motivo/ por que razão)
    • d) O marciano desintegrou-se, e não se sabe o porque. Errada por quê (fim de frase interrogativa)
    • e) Por quê o marciano se desintegrou? Errada. Por que (Interrogativa direta)

  • Só para acrescentar. Por quê (separado com acento) além de ser usado em finais de frase ele também é utilizado quando vem sozinho.

    Por quê?

    Você sabe bem o por quê.

  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • POR QUÊ ---> utilizado quando junto de qualquer pontuação. 

    Por que você estuda tanto? 

    Você estuda tanto por quê?

    Por quê? 

    O quê? 

    Você gosta de quê? 

    Por que você não passou? 

    Nem seu por quê.


ID
757345
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Science fiction
O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331. 

A forma verbal em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode responder o porquê da alternativa  a  estar incorreta? vlw galera
  • RESP. Letra E

    A) O diretor foi TRAGO ao auditório para uma reunião.
    O verbo trazer possui apenas um particípio: trazido. Então essa alternativa está errada, a forma "trago" se refere ao presente do indicativo dos verbos trazer e tragar. Exemplos:
    Eu trago o livro amanhã. (verbo trazer)
    Eu trago a fumaça do cigarro. (verbo tragar).
    A forma TRAGO como particípio de trazer NÃO EXISTE.

    (B) O aluno foi SUSPENDIDO por três dias pela direção da escola.
    Está errada também. Aí vai uma regrinha para o uso de particípios nos casos em que o verbo possui dois. Na questão o verbo é o "Suspender", e ele possui dois particípios: suspendido e suspenso. Um particípio utiliza-se sempre em conjunto com um verbo auxiliar que pode ser o ser, estar, ter ou haver, então vamos a regra:
    O particípio curto deve ser utilizado quando o verbo auxiliar é ser ou estar.
    O particípio longo deve ser utilizado quando o verbo auxiliar é ter ou haver.
    O correto seria, "O aluno foi suspenso...", e não suspendido.

    (C) O réu tinha sido ISENTO da culpa, quando nova prova incriminatória o condenou.
    Talvez a "dúvida" da questão por estar "sido", (verbo ser), antes do "isento", o particípio longo. E segundo a regra dita na alternativa anterior: "O particípio longo deve ser utilizado quando o verbo auxiliar é ter ou haver.". Mas, é preciso observar que, o "sido" é o particípio do verbo ser, portanto, o "Isento" está acompanhado não de um auxiliar e sim de um outro particípio, então, este deve ser na forma longa: Isentado. "O réu tinha sido isentado..."

    (D) A autoridade havia EXTINTO a lei, quando novo crime tornou a justificar o seu uso.
    A regra dita na alternativa B deve ser aplicada aqui também: Quando o verbo auxiliar é ter ou haver usa-se o particípio longo. Então o correto seria:
    "A autoridade havia extinguido..."

    (E) Pedro já tinha PEGADO os ingressos na recepção, quando soube que o espetáculo fora cancelado
    Está correta, "pegado" é o particípio longo e está acompanhado do auxiliar "ter".

    Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120810125247AAWCoAL

    Abraços
  • Complementando a explicação do professor... 

    O uso é determinado pelo verbo que antecede o particípio. Com os verbos ter e haver, devemos usar o particípio regular (marcado pelas terminações -ado ou -ido).

    Por exemplo: "Ele tinha salvado o arquivo" e "Ela havia prendido o dedo".

    Já com o ser e o estar, emprega-se o irregular: "Ele foi salvo por um herói" e "Os bandidos estão presos".

    Outros verbos, como aceitar, limpar, entregar e eleger, seguem a mesma regra (aceitado e aceito, limpado e limpo, entregado e entregue e elegido e eleito). Porém, para outros, como ganhar, pagar e pegar, a tendência moderna é o uso cada vez maior do particípio irregular (ganho, pago e pego, respectivamente) seja lá qual for o verbo antecessor. Por exemplo: "Ele havia ganho muitos presentes" e "Ele tinha ganho muitos presentes".
  • a) O diretor foi trago ao auditório para uma reunião. (trazido) b) O aluno foi suspendido por três dias pela direção da escola. (suspenso) c) O réu tinha sido isento da culpa, quando nova prova incriminatória o condenou. (isentado) d) A autoridade havia extinto a lei, quando novo crime tornou a justificar o seu uso. (extinguido) e) Pedro já tinha pegado os ingressos na recepção, quando soube que o espetáculo fora cancelado. Dica: 
    verbos "ter" e "haver" = pegado
    verbos "ser" e "estar" = pego

  • O uso é determinado pelo verbo que antecede o particípio. Com os verbos ter e haver, devemos usar o particípio regular (marcado pelas terminações -ado ou -ido). Já com o ser e o estar, emprega-se o irregular: "Ele foi salvo pelo médico", por exemplo.
    (E) Pedro já tinha pegado os ingressos na recepção, quando soube que o espetáculo fora cancelado.

    A alternativa E está correta.
  • O particípio expressa ações que já foram terminadas.

    Ex: falado, cantado, pulado

    E pode ser usado na forma regular e irregular

    Regular é usado com o auxílio do verbo ter e haver. Sempre na voz ativa

    Ele deve ter corrido ontem

    Irregular é usado com o verbo ser, estar e ficar, Sempre na voz passiva

    O documento deve ser entregue no escritório 


  • e-

    Pedro já tinha pegado | Pedro foi pego


ID
757882
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

Assinale a única alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra C
    A) ERRADA, o uso da crase é obrigatória. Quem lega, lega algo a alguém, E há artigo definido A, AS GERAÇÕES.
    B) ERRADA No uso de colocação pronominal em que ocorre próclise, temos que as frases negativas se constroem, geralmente com próclise. É caso de palavra atrativa.
    D) ERRADA, POR QUE, É Um advérbio interrogativo usado nas frases interrogativas diretas ou indiretas. PORQUE na frase é uma conjunção, É substituível por POIS.


  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE



    1- DIANTE DE PRONOMO, CRASE PASSA FOME!



    2- DIANTE DE MASCULINO, CRASE É PEPINO!



    3- DIANTE DE AÇÃO, CRASE É MARCAÇÃO!



    4- PALAVRAS REPETIDAS: CRASES PROIBIDAS!



    5- DIANTE DE NUMERAL, CRASE FAZ MAL!



    6- QUANDO HOUVER HORA: CRASE SEM DEMORA



    7- PALAVRA DETERMINADA, CRASE LIBERADA!



    8 vOU A, VOLTO DA = CRASE HÁ

       VOU A, VOLTE DE = CRASE PARA QUÊ?



    9 "A" NO SINGULAR, PALAVRA NO PLURAL : CRASE NEM A PAU!



    10 - PALAVRA INDEFINIDA, CRASE TÁ FODIDA!







  • Análise do uso do "Porquê":

    I - Por que - motivo, pergunta
    II - Porque - explicação, resposta
    III - Porquê - substantivo
    IV - Por quê - final da frase

    MACETE!!!!

    Por que - é o da mulher, sempre faz perguntas
    Porque - é o dos homens, sempre explicando
  • Alguém pode me explicar por que a C está certa e a B está errada?

    Agradeço desde já!

  • Pessoal cuidado com comentários que faltam a explicação completa.

    “Não se discute” a próclise nesse caso é obrigatória pela palavra negativa antes do verbo. Mas se o verbo tivesse no infinitivo, poderia ser usada próclise ou ênclise, caso facultativo daí.

  • Gabarito: C

    Oração subordinada adjetiva pode ser:

    Restritiva – Restringe/Limita. (só, somente). Ex. A empresa tem 200 funcionários que moram em Olinda. (200 funcionários moram em Olinda, mas não se sabe quantos funcionários a empresa tem).

    Explicativa – Característica própria do ser, única, não existe em outro. Ex. A empresa tem 200 funcionários, que moram em Olinda. (todos os funcionários da empresa moram em Olinda). Obs. Há necessidade de pontuação.

    A) ERRADA - o uso da crase é obrigatória. Quem lega, lega algo a alguém que no caso é as gerações.

    B) ERRADA – “Não se discute” a próclise nesse caso é obrigatória pela palavra negativa antes do verbo (não, jamais, nunca etc.). Mas se o verbo tivesse no infinitivo, poderia ser usada próclise ou ênclise, pois seria caso facultativo.

    D) ERRADA, Por que – sentido de por que motivo, razão. Porque na frase é uma conjunção, sendo substituível por pois.

  • Essa prova está faltando um questão. a de n. 13 do Caderno 5. Vocês do qconcursos poderiam colocá-la por favor?!

  • Questão bem fácil, mas interessante porque trabalha várias conteúdos de uma única vez.


ID
762511
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa e dá sentido ao enunciado seguinte:

Coube à sua ______ agradecer a ______ do espaço onde se realizou o debate ______ da ______ onda de violência nas escolas.

Alternativas
Comentários
  • Sessão

    Escrita desse modo significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc.Para se lembrar desse significado é só pensar que ela advém do latim “sessio” e que significa “sentar-se”. Logo, todas as sessões que exijam da pessoa que ela se sente é escrita com três "esses".

    Exemplos: A sessão demorou muito a começar, mas o filme valeu a pena.
    A sessão terá como objetivo aprovar ou não a nova lei do estudante.
    A sessão com o psicólogo durou um pouco mais do que o planejado.

    Cessão

    Escrita desse modo tem um único significado: ceder, ou seja, transferir algo, dar posse de algo a outrem. Para se lembrar do modo como se escrever lembre-se que “ceder” começa com “c”.

    Exemplos: A cessão de suas terras foi aceita.
    Autorizei a cessão dos materiais deste departamento à instituição carente que os solicitou.

    Seção
    Desse modo quer dizer o mesmo que secção, ou seja, do ato ou efeito de repartir. Significa ainda: divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento.

    Exemplos: Saiba tudo sobre as novas regras ortográficas! É só clicar na seção "Acordo Ortográfico" do Portal Brasil Escola.
     Cada seção deste projeto vai ter que ser analisada.

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola
    http://www.brasilescola.com/gramatica/sessao-cessao-ou-secao.htm
  • Acerca de ou há cerca de

    Na expressão “há cerca de” está inserido o verbo “haver” no sentido de tempo decorrido, sem saber o período com exatidão de dias, meses ou anos. Aproxima-se do sentido de “faz” quando também se refere a tempo. Na dúvida substitua o verbo “há” por “faz”. Observe:

    Lembramos que a revolução ocorreu cerca de meio século. (faz cerca de)

    Já o termo “acerca” ou a locução prepositiva “acerca de” têm significado de: “a respeito de”, “sobre algo”. Veja:

    Falávamos acerca de sua resposta à professora.
    Não falei nada acerca disso.
  • INCIPIENTE X INSIPIENTE

    Um caso de homônimos homófonos e heterógrafos. As palavras têm a mesma pronúncia e grafias diferentes. Mais importante: a diferença estende-se ao seu significado.

    "Insipiente", com a letra "s", tem origem no verbo latino "sapere", que significa "ter gosto, sabor ou perfume" e, no sentido figurado, assumiu o sentido de "ter discernimento, ser sábio". "In-" é um prefixo de negação, daí a idéia de "não saber" que está contida no adjetivo "insipiente", cujo significado é "ignorante", "tolo", "sem juízo".

    Já "incipiente", com a letra "c", é aquilo que se inicia, que está no começo, que é principiante. Vem do verbo latino "incipere", que deu origem também à forma "encetar", sinônimo de "começar.
  • Incipiente - que está em começo, iniciante

    Insipiente - ignorante

    ACERCA DE – “a respeito de

    HÁ CERCA DE – “Indica um período aproximado de tempo já transcorrido”.

    CERCA DE – “durante, aproximadamente”.

    A CERCA DE – “ideia de distância ou tempo

    CESSÃO (= ceder; doação)

    SESSÃO (= Intervalo de tempo, encontro/evento)

    CEÇÃO (= frescura)

    SECÇÃO ou SEÇÃO (= parte / segmento / subdivisão)

    Acessório - pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal

    Assessório - diz respeito a assistente, adjunto ou assessor

    Fonte: MB


  • GABARITO LETRA A.


ID
766597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

A construção de edifícios de muitos andares, é óbvio, faz a cidade crescer para cima, haja vista o pequeno espaço para o grande número de habitantes nas cidades de médio e grande porte.

Alternativas
Comentários
  • Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

    A construção de edifícios de muitos andares, é óbvio, faz a cidade crescer para cima, haja vista o pequeno espaço para o grande número de habitantes nas cidades de médio e grande porte.

    Marquei errado, visto que, para mim, há incoerência com o paralelismo sintático: (...) haja vista o pequeno espaço para o grande número de habitantes nas cidades de médio e de grande porte.

  • Pedi gabarito comentado, pois marquei errado.

  • A construção de edifícios de muitos andares, é óbvio, faz a cidade crescer para cima, haja vista o pequeno espaço para o grande número de habitantes nas cidades de médio e grande porte.

    CERTO

    • Cidades urbanizadas e industrializadas, geralmente de grande e médio portes;
    • Alta concentração de pessoas e um crescimento vertical observado (densidade populacional);
    • Edifícios altos abrigam mais pessoas em uma área de terreno menor.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • CERTO

    A construção de edifícios de muitos andares, é óbvio (é fato), faz a cidade crescer para cima, haja vista o pequeno espaço para o grande número de habitantes nas cidades de médio e grande porte.

    Construção faz crescer...tudo certinho


ID
766600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal; vertical; e descontínuos.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o correto seria:

    Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal; vertical; e descontínua

  • Os ítens estão em enumeração, não deveriam ser separados apenas por vírgulas simples?

  • Caraca, estou fazendo questões de ponto e vírgula e não percebi o erro hahaha

  • Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal, vertical e descontínua.

  • Locução "Tipos de" - mais comum usar o singular. ex: tipos de comida; tipos de trabalho; tipos de viagem. Ainda assim, caso fosse usado o plural depois de "tipos de", a palavra crescimento é abstrata que indica trajetória/período. Já pensou se o médico dissesse: "vamos acompanhar os crescimentos dos seus filhos" (?)

ID
766603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

As glebas situadas à distância de vários quilômetros do centro da cidade são espaços potenciais para expansão.

Alternativas
Comentários
  • Obrigatório:

    1)  quando a distância é evidenciada

       O shopping ficava à distância de 500 metros do escritório.

    2) locução prepositiva “à distância de” (caso da questão)

    Mantenha-se à distância deste tipo de situação!

    fonte: guiadoestudante.abril

  • Gabarito: Certo

    Se a distância estiver especificada, determinada, a crase deve ocorrer.

    Exemplo: Sua casa fica à distância de 100 quilômetros daqui.

  • Gabarito: Certo

    Atenção as palavras: DISTÂNCIA; CASA e TERRA

    Quando especificadas/determinadas terá crase.

    Quando não especificada não terá crase.

    Ex: Mantenha-se a distância

    Mantenha-se à distância de 50m

    .

    A nau retornou a terra

    A nau retornou à terra sagrada

  • EAD --> Educação a distância --> não especificada = não há crase

    Se o termo distância estiver especificado --> haverá crase.


ID
766606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.

Alternativas
Comentários
  • ...novas leis, que garantam o equilíbrio ....

  • "cuja a eficiência" -nunca se deve colocar artigo definido depois de cujo(s) ou cuja(s)

  • Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.

    o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.

    A eficiência do equilíbrio entre espaços rurais e urbanos deve ser preservada.

  • Erradíssimo!!!

    Não é permitido o uso do artigo definido após a palavra cuja.

    As construções com o pronome relativo cujo seguido de um artigo definido estão erradas, porque o próprio pronome cujo sofre a flexão em gênero e número, não sendo necessário a presença do artigo definido.

  • Errado.

    NÃO ENFIE NADA NO SEU CUJO !!!

    "Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada."

    Logo, é errado a colocação de artigo definido após o termo "cujo" e suas variações.

    Lembrando que o elemento CUJO/CUJA indica posse ao termo anterior, mas concorda com o termo subsequente.

  • Garantam o equilíbrio...

    Cuja eficiência...

    Pertenceremos

  • Errado.

    Não se usa artigo depois de "cuja".

    É valido destacar que o elemento cuja(o) indica posse ao termo anterior, mas concorda com o termo subsequente.

    Questão: "Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada."

    Correção: "Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja eficiência deve ser preservada.

  • Forma correta

    Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja eficiência deve ser preservada.

    #PMAL2021


ID
766609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto à correção gramatical.

As relações entre a cidade e o campo eram estreitas, seja nos aspectos comercial e social, seja no aspecto religioso.

Alternativas
Comentários
  • A denominada conjunção coordenativa alternativa seja...seja, pelo fato de ser constituída por uma forma verbal, concorda com o sujeito e pode variar em tempo, como nestes exemplos:

    . Sejam sócios, sejam visitantes, todos participarão do sorteio.

    . Fossem bons, fossem maus, a instituição lhes daria o apoio necessário.

    . Expressava tudo quanto sentia, fossem tristezas, fossem alegrias.

    Peço notar o uso de “como” antes do substantivo plural na frase a seguir, a denotar que não há sujeito com que fazer a concordância no plural, como li em certo jornal: “Santa Catarina terá a obrigação de receber bem os colombianos, seja como turistas, seja como alunos em nossas universidades” (*sejam como turistas/alunos constitui erro).

    fonte: http://www.linguabrasil.com.br/mural-consultas-detail.php?id=11063&busca=#:~:text=A%20denominada%20conjun%C3%A7%C3%A3o%20coordenativa%20alternativa,visitantes%2C%20todos%20participar%C3%A3o%20do%20sorteio.

  • As relações entre a cidade e o campo eram estreitas, TANTO nos aspectos comercial e social, TANTO no aspecto religioso.

  • o correto nao seria "fosse"?

  • Não seria "As relações entre a cidade e o campo eram estreitas, sejam nos aspectos comercial e social, seja no aspecto religioso" ?


ID
788596
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Science fiction
O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331. 

A palavra a, na língua portuguesa, pode ser grafada de três formas distintas entre si, sem que a pronúncia se altere: a, à, há. No entanto, significado e classe gramatical dessas palavras variam.

A frase abaixo deverá sofrer algumas alterações nas palavras em destaque para adequar-se à norma-padrão.

A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto.

De acordo com a norma-padrão, a correção implicaria, respectivamente, esta sequência de palavras:

Alternativas
Comentários
  • Professor, ou alguém, a regência de qual verbo fez ocorrer a crase? expliquem melhor, vlw, obrigado.
  • Amigo Alexandre, vamos trocar "minha família" para algo no masculono para ver se muda alguma coisa...
                A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada...
                HÁ muito tempo não vejo o meu irmão AO qual foi deixada...
    Lembra do macete? devemos mentalmente substituir a palavra feminina por outra masculina; se a partícula “a” se alterar em ao, usa-se o acento grave indicativo de crase; se não se alterar, trata-se da preposição a, que deve permanecer sem acento; se for substituída por o(s) trata-se de artigo definido, que também não comporta acento.
  • Como saber quando o A é artigo quando é preposição. Por exemplo, na frese do exercício: "... Não vejo A pare da minha família..." Como eu sei que esse A é artigo?
  • Note: Foi deixada de herança a fazenda para a família, ou, foi deixada de herança a fazenda à família. 
    É "foi deixada de herança" quem rege  "à qual" pois ele remete à família herdeira da fazenda.
    Aparentemente é complicado, pois os deslocamentos de termos muitas vezes dificultam entendermos a ordem direta dos períodos, principalmente, dificultam compreendermos as relações de regências nominais e verbais. É preciso muita atenção, e junto com a análise do que está certo, perceber o que está totalmente errado.
    Bons estudos!

  • Mandamentos da crase
    Os sete mandamentos da crase:

    1 - Usarás crase, sobretudo, na indicação de horas.
    2 - NÃO aplicarás crase antes de palavra masculina.
    3 - Usarás crase diante de expressões femininas.
    4 - NUNCA cometerás o erro de usar crase antes de verbo.
    5 - NUNCA aplicarás a crase antes de "um" e "uma".
    6 - Usarás a crase em "aquele (a/s)" e "aquilo" quando na construção da frase couber "a" antes desses pronomes.
    7 - NÃO usarás crase diante de pronomes pessoais (reto, oblíquo e de tratamento).
    *******************************************************************
    Dicas:
    Se couber "para a" antes da palavra feminina, GRANDE chance de haver crase.
    Bons estudos!  
  • Essa historia de mandamento nao da certo, é melhor aprender de verdade..
  • Vamos resolver passo a passo:

    " A muito tempo não vejo..." Vamos trocar o primeiro A conforme a regra. " FAZ muito tempo não vejo..." O verbo HAVER é impessoal quando significa existir, acontecer ou fazer ( nas orações que dão ideia de tempo). usa-se em substituição a FAZ.

    Portanto: "... muito tempo não vejo..."

    "... A parte da minha família..." Não se usa crase antes de substantivo feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado.

    Portanto: "... a parte da minha família..."

    "... A qual foi deixada de herança..." Diante dos pronomes relativos a qual e as quais haverá crase quando o verbo que estiver imediatamente após eles exigir a preposição A.  Quem vai, vai a algum lugar....

    Portanto: "..à qual foi deixada de herança..."

    "... A que todos devotavam grande afeto." Diante do pronome relativo QUE somente ocorrerá a crase quando houver antes dele a preposição A ou AS que podem ser substituídos por outro pronome demonstrativo, como quele, aquela, este, esta, isto, esse, essa, isso. Se, portanto, puder substituir-se a que por a este, a esta, a isto, etc... haverá o acento indicador de crase. À.

    " A este todos devotavam grande afeto." 

    Portanto: "...a que todos devotavam grande afeto."

    ALTERNATIVA "C".

    Um abraço a todos, bons estudos!!!!!!!!! 

  • analisando esta questão tem algo que me deixou um pouco confuso, em relação ao pronome relativo feminino (a qual) pois: diante de pronome não se pode usar a crase de forma alguma, gostaria de saber se existe alguma exceção diante dessa regra ?  

  • Tô com o Elvis, (a qual) tem crase?

  • Jamyla, na frase "...não vejo a parte de minha família...", a letra "a" é apenas artigo pois o verbo anterior, no caso "ver", não exige preposição.Espero ter ajudado.


    Bons estudos.

  • Caros colegas!! Infelizmente não há milagres, nem facilidades para nós concurseiros!!

    Para saber onde existe crase, inicialmente devemos saber se há na frase a preposição "A".

     Para tanto, o primeiro passo é estudar REGÊNCIA VERBAL, onde iremos identificar os verbos que requerem preposição.

    O sentido de cada verbo determinará a exigência ou não da preposição "A". 

    Depois disso ficará muito mais fácil, pois será necessário identificar as palavras que requerem artigo A, ou seja, as palavras femininas, sendo que deveremos tomar o devido cuidado com as exceções.

    A crase se trata de uma indicação ( ` ) da junção de A + A, ou seja, Artigo + preposição.



  • O comentário dessa professora de nada adiantou. Os estudantes, ainda que concorrentes, têm mais boa vontade...

  • Elvis, Antes dos pronomes relativos qual e quais ocorrerá crase se o masculino correspondente for ao qual, aos quais.

    Ex.:Esta é a festa à qual me referi.

         Este é o filme ao qual me referi.

  • A professora disse em seu comentário que "a qual" fica com crase por causa da regência nominal, mas que nome exatamente está pedindo essa preposição? Ainda não consegui identificar.


  • Vamos dividir as orações pra ficar mais fácil de interpretar.

    Há muito tempo não vejo a parte da minha família.
      
    1) O verbo haver está no sentido de tempo decorrido, logo não pode usar o "A" nesse caso.
    2) O verbo ver é VTD, não exige preposição, logo não tem crase.

    à qual foi deixada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto.

    3) verbo deixar é VTDI = o que foi deixada? a fazenda = OD sem crase ;  a quem? à minha família = OI (como o termo "a qual" retoma "a minha família", deveria ter crase, porém estamos diante  de um pronome possessivo feminino que está acompanhando um substantivo feminino e ambos estão no singular, sendo assim, a crase é facultativa, pode-se usar (a / à); 

    4) a que = "que" = pronome relativo, retoma "a fazenda" e não se usa crase antes de pronome relativo. 

  • Gilson, tu tirou onda com essa professora mano! Tu é o cara!!!! hehehe.

  • Letra C-  Há - a - à - a - a

    A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança fazenda a que todos devotavam grande afeto. 

        Há=Faz                             o pedaço                             à                                                  o sítio        a
  • Pessoal, a letra "e" não pode ser correta, pois não existe crase nesse último "que". Nesse caso o "a" é apenas preposição exigida pelo verbo devotar.

  • não se usa crase diante de pronomes, exceto: pronome possessivo, demonstrativo e relativo. "à qual" recebeu crase pois é pronome relativo e "a que" não recebeu crase pois é pronome e não se encaixa nas exceções.

  • Ainda não consegui classificar estas regras... Simone tem como dar uma forcinha?
  • Usa-se há para indicar tempo passado: Há muito tempo/ Faz muito tempo.

    não vejo a parte/ Vejo é VTD: vejo alguém. Então esse a é somente artigo.

    A fazenda foi deixada a quem? a família à qual. Esse a é preposição + o artigo a que acompanha o pron. relativo qual. Usa-se crase.

    Foi deixada de herança a fazenda. Pergunte para o verbo: foi deixada o quê? a fazenda. Esse a é artigo, pois o verbo é VTD.

    Antes do pronome relativo que não se usa crase.

     

    Espero ter ajudado.

    Bom estudo!

     

  • É preciso saber que...

    Enquanto o pronome relativo "a qual" vem com artigo, o pronome "que" vem sem artigo; por isso, quando, na oração, o verbo exige a preposição "a", o pronome "a qual" ficará "a (prep.) + a ("artigo") qual = à qual", enquanto o pronome "que" ficará "a (prep.) que". 

  • Comentário fantástico do Professor Alexandre, assim fica fácil, pão pão, queijo queijo kkkk. 

  • Para saber se a qual nesta situação admite crase, basta trocar a palavra feminina por um equivalente masculino. Se na reescritura da frase couber "ao qual", então a qual admite crase.

     

    Vejamos:

     

    A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança fazenda a que todos devotavam grande afeto.

     

    Há muito tempo não vejo o subrupo​ da minha família ao qual foi deixada a herança a que todos devotavam grande afeto.

     

    Neste caso, a qual admite crase.

     

  • GABARITO = C - EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR ALEXANDRE SOARES

     

    A (SE É PASSADO, AQUI É O "HÁ" DO VERBO HAVER) muito tempo não vejo a (QUEM NÃO VÊ, NÃO VÊ ALGUMA COISA...VERBO "VER" É TRANSITIVO DIRETO = NÃO PEDE PREPOSIÇÃO. ENTÃO O "A" AQUI É SÓ PREPOSIÇÃO = A) parte da minha família a qual (A FAZENDA FOI DEIXADA DE HERANÇA À FAMÍLIA. ESSA "FAMÍLIA" ESTÁ SENDO REPRESENTADA PELO PRONOME RELATIVO "A QUAL". QUEM DEIXA, DEIXA ALGO A ALGUÉM + O ARTIGO REFERENTE A FAMÍLIA = À QUAL - QUE CONCORDA EM GÊNERO E NÚMERO COM A PALAVRA A QUAL SE REFERE = FAMÍLIA) foi deixada de herança a fazenda a que (QUE DEVOTA, DEVOTA ALGO A ALGUÉM. NO ENTANTO DEPOIS VEM O PRONOME RELATIVO "QUE" = NÃO TEM ARTIGO. ENTÃO AQUI É SÓ UMA PREPOSIÇÃO = A) todos devotavam grande afeto.

  • VIDE      Q398407    Q730778  Q629439

     

    ÀQUELE =           A ESTE

    ÀQUELA =          A ESTA

     

    ÀQUELES =       A ESTES 

    ÀQUELAS =     A ESTAS

     

     

                                   À   QUAL    =   AO QUAL

    Ex.:   A obra À QUAL fiz referência.

     

    ATENÇÃO

    Esta flor é semelhante   À  QUE   me deste.

    Nos referimos À que me deste

    A obra À QUAL fiz referência

     

     

     

    ÀQUILO =  A ISTO

    À QUAL = AO QUAL

    A obra      À QUAL     =     AO QUAL fiz referência.

    Ex.:    Àquela Senhora =       A    ESTA

    O livro está sobre AQUELA (sem indicativo) =  ESTA mesa, NÃO É “A ESTE” mesa (sic)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
795256
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O elemento em destaque está empregado corretamente na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA  A 

    MAU É O CONTRÁRIO DE BOM 
    MAL  É O CONTRÁRIO DE BEM  
    BASTA TROCAR OS ELEMENTOS E VÊ SE CONDIZIAM COM A REGRA ACIMA .



    a) O desempenho de um mau aluno deixa a desejar.( O DESEMPENHO DE UM ' BOM" ALUNO ) CORRETO  b) Um mal professor não é capaz de incentivar os alu- nos.( UM BOM PROFESSOR) ERRADO   c) O aluno respondeu mau aos questionamentos do professor.(O ALUNO RESPONDEU "BEM ")ERRADO  d) O mau desse curso reside na falta de bibliotecas.( O MAL DESSE CURSO) ERRADO , PORÉM AMBÍGUO .  e) O curso presencial foi mau recebido pelos alunos.( O CURSO FOI BEM RECEBIDO) ERRADO
  • Acrescentando ao Assunto:

    Quando trata-se de Conjunção Temporal é sempre MAL.
    EX:
    Mal saiu de casa, foi assaltado.
    Engraçado, mal toquei no assunto.

    Nesse caso o emprego da regra acima pode não ficar muito clara.
  • A regra do bom-mau e bem-mal funciona muito bem.
    O problema é que pode-se usar o mal de várias outras formas. Por isso, é bom guardar. Só se usa MAU quando é contrário de BOM. Os outros usos da palavra MAL sempre serão com L no final. Dica daquele professor de português que vive indo ao Globonews, mais especificamente no estúdio I.
  • Bom != Mau
    Bem != Mal
    a) O desempenho de um mau aluno. correto. mau aluno/bom aluno.
  • Para ficar mais fácil o raciocínio:
     a) o desempenho de um mau/bom aluno deixa a desejar. ( mau com U ) CERTO
     b) um mal/bem professor não é capaz de incentivar os alunos. ( Errado - sería mau com U)
     c) o aluno respondeu mau/bom aos questionamentos do professor. ( Errado - sería mal com L )
    d) o mau/bom desse curso reside na falta de bibliotecas ( aqui fiquei na dúvida - frase sem sentido aparente); o Certo é BEM desse curso "Mal"?
    e) o curso presencial foi mau/bom recebido pelos alunos. ( Errado - sería Mal/bem com L )
     
    Para mim, a D tb estaría correta. Ou não ?

  • segundo Napoleão Mendes de Almeida(pág 320):
    '(7) Mal escreve-se com l, quando:
    a) advérbio: dormi mal, mal feito;
    b)equivaler a apenas: mal chequei, ele saiu (= apenas cheguei, ele saiu);
    c) substantivo: devemos evitar o mal (o plural é então males)

    Mau escreve-se com u, quando adjetivo masculino: mau aluno, bicho mau (tem então plural, maus, e feminino: má, más).


    a) está correta: mau está funcionando como adjetivo como descrito no exemplo de Napoleão 
    b) está errada: pois mau está com a função de adjetivo como na letra anterior, tendo que ser escrito com U
    c)está errada: pois mal está funcionando como advérbio de respondeu, tendo que ser escrito com l.
    d) está errada: pois mal é substantivo (neste caso a regra bem e bom não é muito útil
    )
    e) está errada : pois mal é advérbio de recebido 

    Portanto, basta decorar que mau escreve-se com u apenas quando tiver a função de adjetivo.

  • a questão é ambígua, pois quando dizemos: d) O mau desse curso reside na falta de bibliotecas, estamos nos referindo ao curso e neste caso deve ser substituído pela expressão(O bom desse curso), pois não falamos (O bem desse curso)...Portanto acredito que deveria ter sido anulada a questão!
  • MAU É um adjetivo -> usado como contrário de BOM
    Exemplos: 
    - Eduardo é um mau garoto. 
    - Ela está sempre de mau humor..

    MAL Pode ser: - advérbio de modo -> usado como contrário de BEM. - substantivo: com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia. - conjunção temporal: com o sentido de quando.
    Exemplos: 
    - Ele dirige muito mal. (adv) 
    - Ela cantava mal. (adv.) 
    - Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.) 
    - Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.) 
    - Seu mal não tem cura. (subst.) 
    - Deve-se evitar o mal. (subst.)



    Peguei de um site,ajuda bastante!
  • Existe um ditado popular que diz: "Há males que vem para o bem". A partir dele decorei que onde tem maL devo substituir por bem, dessa forma maU substituo por bom. Não sei nem se isso está 100% correto, mas tem funcionado nas questões que resolvi desse assunto...
  • Escrevemos MAL(antônimo de bem) quando este termo for substantivo ou advérbio, e, nos dois casos, puder ser substituído pelo antônimo BEM.
    Escrevemos MAL(conjunção subordinativa temporal) quando puder ser substituído por LOGO QUE, ASSIM QUE
    Escrevemos MAU quando este termo for adjetivo e puder ser substituído pelo seu antônimo BOM
  • Excelente comentário Fernando. Seu nível de conhecimento está acima da média.

  • Como o colega Fernando explicou, a letra D está errada, pois maU é adjetivo e a frase não está dizendo que o curso é bom ou mau, e sim que a coisa ruim do curso é a falta de bibliotecas. 

     

  • belo comentário do nosso amigo fernando!

    show#

     

    segundo Napoleão Mendes de Almeida(pág 320):
    '(7) Mal escreve-se com l, quando:
    a) advérbio: dormi mal, mal feito;
    b)equivaler a apenas: mal chequei, ele saiu (= apenas cheguei, ele saiu);
    c) substantivo: devemos evitar o mal (o plural é então males)

    Mau escreve-se com u, quando adjetivo masculino: mau aluno, bicho mau (tem então plural, maus, e feminino: má, más).

     

    a) está correta: mau está funcionando como adjetivo como descrito no exemplo de Napoleão 
    b) está errada: pois mau está com a função de adjetivo como na letra anterior, tendo que ser escrito com U
    c)está errada: pois mal está funcionando como advérbio de respondeu, tendo que ser escrito com l.
    d) está errada: pois mal é substantivo (neste caso a regra bem e bom não é muito útil)
    e) está errada : pois mal é advérbio de recebido 

    Portanto, basta decorar que mau escreve-se com u apenas quando tiver a função de adjetivo.

  • Mau = bom

    MaL = bem

    é só substituir nos itens e ver o gabarito.

    Vá e Vença!


ID
799939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os itens de 6 a 10 apresentam reescrituras de trechos de texto extraído de sítio da Internet. Julgue-os quanto à correção gramatical.


Além de combaterem incêndios, trabalho de suma importância, os bombeiros desempenham, cotidianamente, várias e diferentes missões, as quais, grandes ou pequenas, são essenciais para quem precisa de ajuda. Nas grandes cidades, por exemplo, quando ocorrem atropelamentos e colisões de veículos (muitas vezes, com vítimas em estado grave), a agilidade dos bombeiros é fundamental.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar porque o "combaterem" (l. 7) tá certo? Marquei como errada por conta disso...

  • eles fizeram um jogo com as palavra e encheram linguiça pra confundir....

     os bombeiros desempenham trabalho de suma importância além deles combaterem incêndios, (...)

  • CADE O TEXTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ??????????????????????????????????????

  • combaterem tá certo gente. O verbo tá no futuro do subjuntivo (passa a ideia de que algo pode acontecer mas ainda é como se fosse uma ideia distante). ex.: quando eles combaterem ou quando eles chegarem... será q chegam ? Parece q sim, mas ainda n aconteceu e não sabemos quando será.
  • o texto é a própria questão, mano.. só está perguntando se tem erro de português ou não.

ID
832192
Banca
PUC-PR
Órgão
DPE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte texto, redigido por um aluno do Ensino Médio, sobre a educação brasileira:


A educação brasileira apresenta um monte de problema porque deveria ter mais investimento na educação para ter escolas de boa estrutura e materiais escolares para todos alunos, e também tem que fazer campanhas para dar livros para pessoas carentes, professores com salário mais alto, porque os salários dos professores ainda são baixos se forem comparados com o de outras profissões, como médicos, engenheiros, e também é fundamental uma maior motivação, porque a maioria dos alunos e professores estão sem estímulo, sem muita vontade de ir para a escola, porque as aulas são chatas e quase sempre se resumem a fazer prova, ter nota, é só decoreba, sem pensamento. Isso precisa mudar!


Assinale a única assertiva que apresenta uma reescrita do texto sem problemas de adequação à norma padrão e sem alterações do sentido original:

Alternativas
Comentários
  • GAB B


ID
841825
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre ........................ praticar atividade física..........................benefícios para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para .......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012)

As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e res­pectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA D

    1° LACUNA = Por que
       Se usa " por que " nesse caso, pois tem o mesmo sentido de " por qual razão " ou " por qual motivo "
       Ou seja: a junção da preposição por + que (pronome interrogativo, indefinido)

    2° LACUNA =
    Traz
       Traz = verbo na 3° pessoa do singular, não se usa " trás " porque este está no mesmo sentido de atrás.

    3° LACUNA =
    Prevenir
       Correto = Prevenir (com "e")  
  • essa é a típica pergunta que se resolve por eliminação deixando por ultimo o elemento mais complexo que neste caso é "PORQUE" a 2º opção é relativa ao verbo trazer logo o correto será "TRAZ" eliminando "A, C, e E" a 3º é relativa a "PREVENÇÃO" logo teremos o verbo "PREVENIR" e eliminando a letra "B" mesmo não sendo um EXPERT em porquês que certamente é o elemento mais complexo existente no enunciado.
  • Esse por que separado seria justificado realmente se houvesse uma interrogação no fim da frase mas nao há.
    Mesmo que a frase tenha sentido de pergunta acho que a resposta seria LETRA B porque faltou a interrogação no fim da frase..
    se nao fosse essa a questao deveria ser anulada.
  • Amigo, a questão está correta, veja:
    (coloquei todos as hipóteses, mas caso queira pular é a marcada!!! e no fim tem um vídeo no muito bom!!!)
    Na Língua Portuguesa, há quatro maneiras diferentes de se grafar o porquê:


    1) Porquê (junto, com acento): É um substantivo, portanto deverá ser usado, quando surgir, antes dele, uma palavra modificadora – artigo (o, os, um, uns), pronome adjetivo (meu, esse, quanto) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é um substantivo, admite plural: porquês. Exemplos:

    — Ninguém sabe o porquê de tanto desdém.
    — Quantos porquês! Pare de fazer-me perguntas.

    2) Por quê (separado, com acento): É a junção da preposição por com o substantivo quê, que só é usado em final de frase. Aliás, sempre que a palavra "que" for usada em final de frase, deverá ser acentuada, independentemente do elemento que surja antes. Exemplos:

    — Você não me telefonou ontem por quê?
    — Nem eu sei por quê.
    — Você está rindo de quê?
    — Você procurou-me para quê?
    Nota 1: A palavra "que" será acentuada, quando estiver antecedida por uma palavra modificadora, ou quando for uma interjeição que designa espanto. Exemplos:

    — Ela tem um quê de mistério.
    — Quê? Ela esteve aqui, e você não me avisou?Nota 2: Quando, anteriormente ao "que", surgir a palavra "o", "a", "os" ou "as", teremos pronome demonstrativo (o, a, os, as), com o mesmo valor de "aquele, aquela, aquilo", e pronome relativo (que). No caso de "a que", também pode ser a preposição "a". Exemplos:

    — Não entendi o que você falou = Não entendi aquilo que você falou.
    — Dos concorrentes, o vencedor será o que mais votos obtiver = Dos concorrentes, o vencedor será aquele que mais votos obtiver.
    — A peça a que assisti é maravilhosa. (Esse "a" é preposição)
    3) Por que (separado, sem acento): 

    a) É a junção da preposição por com o pronome interrogativo que; significa por que motivo, por qual razão. Exemplos:

    — Por que o professor faltou hoje? = Por qual razão o professor faltou?
    — Não sei por que o professor faltou hoje = Não sei por qual motivo o professor faltou hoje.b) É a junção da preposição por com o pronome relativo que; pode ser substituído por pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais ou por qual. Exemplos:

    —O aperto por que passei foi terrível = O aperto pelo qual passei foi terrível.
    — A causa por que luto é nobilíssima = A causa pela qual luto é nobilíssima.
    4) Porque (junto, sem acento): É uma conjunção, portanto estará ligando duas orações, indicando causa (= já que), explicação (= pois) ou finalidade (= para que). Exemplos:

    — O espetáculo não ocorreu, porque o cantor estava gripado = O espetáculo não ocorreu já que o cantor estava gripado.
    — Estudem, porque consigam a aprovação = Estudem para que consigam a aprovação.
    — Pare de falar, porque está atrapalhando-me = Pare de falar, pois está atrapalhando-me.

    Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/usodoporque.shtml


    http://www.youtube.com/watch?v=w3Zd5NSDT6w
  • Oi Edson! Esse "por que" não requer interrogação. É usado em perguntas diretas e indiretas, e quando pode ser substituído por "o motivo pelo qual".

  • COMO O COLEGA CITOU, 

    NÃO PRECISAR SABER TUDO (E NÃO DÁ MESMO!).

    PREviNIR NÃO EXISTE!       É PREveNIR

    TRA - ZER, COMO VERBO DA 3a p.s., NÃO LEVA ACENTO E É COM "Z"

    SE NÃO SOUBESSE QUE PODIA SUBSTITUIR "POR QUE" POR "O MOTIVO" 

    AINDA DAVA PRA ACERTAR PELA ELIMINAÇÃO...

  • Karine este por que necessariamente não precisa de interrogação, pois ele é uma pergunta indireta, onde somente leva interrogação em perguntas diretas, ex:

    (pergunta direta) : Por que você fez isso?

    (pergunta indireta) : Quero sabe por que você fez isso.

    Pergunta indireta é uma pergunta sem interrogação, porém, se você ler atentamente perceberá que na frase há uma pergunta.


  • Galera vou passar um macete q a professora grasiela ensinou .

    Porquê = substantivo - antes sempre tem um determinante Art "O" Ex: Não sei "o" porquê da confusão.

    Por que - colocar na frente do por que qualquer uma das palavras ( motivo, razão, pelo qual , por qual) ex: Não sei por que ele mentiu ---> Não sei por que "Razão" ele mentiu.

    Por quê Perceber a pausa são elas ( ?! ... , ) e sempre no final da pausa colocar o palavra "motivo"

    Ex: Não veio por quê? Não veio por quê "motivo"?

    Porque - colocar o conector já que, pois  ....

    Ele não veio porque passou mau. ----------> Ele não veio " já que " passou mau .... se o conectivo entrar marque porque junto ...

    Espero ter ajudado ...

  • Trás e traz

    Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra trás é um advérbio de lugar, indicando uma situação posterior, ou seja, atrás, após. Traz é a forma conjugada do verbo trazer na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou na 2ª pessoa do singular do imperativo. Trazer significa levar, transportar para perto de quem fala.

    O advérbio de lugar trás tem sua origem na palavra em latim trans. Vem sempre acompanhado de uma preposição, normalmente de ou para, formando assim uma locução adverbial. É também uma palavra comumente utilizada na locução prepositiva por trás de.

    Exemplos:

    As crianças devem viajar no banco de trás.Quando ele a chamou, ela olhou para trás.As cartolinas estão guardadas por trás do armário.
  • Letra D
    Por que - equivale a "por qual razão";

    Traz -na oração o "traz" está no sentido de trazer, portanto com Z sem acento pois acentua-se os monossílabos tônicos apenas se estes terminarem com A,E,O (s).

    Trás - com S apenas se a  oração der por entender que o "trás" está em sentido de posição posterior.


  • Esse por que é sinonimo de "pela qual". O por que pode ser por que motivo, mas tambem pode ser pelo(a) qual, quando o que for um pronome relativo.

  • Por que = por qual motivo/ por qual razão
    Por quê = por qual motivo/ por qual razão (antes de ponto)

  • Usa-se ''por que'' quando é cabível '' por que motivo''.

    ''Agora, estudo levanta hipóteses sobre    por  que   (motivo)    praticar atividade física...''

    Exemplo 2:

    Vejam que não é cabível: '' Eu matei ele por que motivo sou malvado'' 

    Então, o correto é '' Eu matei ele porque sou malvado''. 



  • Embananei-me no prevenir/previnir e nos porques.....

  • POR (PREPOSIÇÃO) QUE (PRONOME INTERROGATIVO). POR QUE (EQUIVALE A POR QUAL MOTIVO)
    - O PORQUE JUNTO EQUIVALE A "JÁ QUE" = NÃO CABE.
    - O PORQUÊ COM ACENTO É UM SUBSTANTIVO QUE PRECISA DE ARTIGO.
    - O POR QUÊ PRECISA TER ACENTO EM SEGUIDA.
    CERTO = TRAZ E PREVENIR.

  • REGRA DO USO DO PORQUÊ

     

    1-  Por que - Usado geralmente em frases interrogativas. Pode substituir pela expressão "por qual motivo" ou "pelo qual"

    ex: Gostaria de saber por que brigamos?

    ex: Ele é o homem por que me apaixonei.

     

    2- Por quê - mesma explicação do nº 1, mas deve estar no final da frase.

    ex: Ela não veio por quê?

     

    3 -  Porque -  pode substituir por "pois"

    ex: Eu não fui trabalhar porque estava doente / Eu não fui trabalhar pois estava doente.

     

    4- Porquê - é substantivado, vem sempre acompanhado de uma palavra que o caracteriza (artigo, pronome ou numeral) Resumindo: geralmente pode ser trocado por "motivo".

    ex: Qual o porquê de sua revolta? (qual o motivo de sua revolta?)

     

  • Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. 

     

    Trás é um advérbio de lugar, indicando uma situação posterior, ou seja, atrás, após. 
    Traz é a forma conjugada do verbo trazer, que significa levar, transportar para perto de quem fala.

     

    Fonte:   https://duvidas.dicio.com.br/tras-ou-traz/

  • 1. PORQUE (junto e sem acento): É uma conjunção explicativa. Usamos, por exemplo, para responder perguntas. Essa forma pode ser substituída por "POIS." Ex.: Eu estou lendo esse artigo, porque (pois) preciso entender melhor essa questão.

    2. PORQUÊ (junto e com acento): É um substantivo e, portanto, vem acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome.
    Ex.: Não tem jeito, você sempre começa com seus porquês pra justificar tudo o que faz de errado.

    3. POR QUE (separado e sem acento): Usa-se quando for "motivo pelo qual" ou quando for uma sentença interrogativa.
    Ex. (1): Agora eu sei por que (motivo pelo qual) você nunca fala comigo.
    Ex. (2): Por que a gente não vai ao cinema?

    4. POR QUÊ (separado e com acento no "que"): Quando o "que" estiver em final de sentença, ou seja, ao lado da pontuação, precisa sempre ter o acento, em todos os casos.
    Ex. (1): Ele está triste por quê? Por quê?
    Ex. (2): O quê? E eu posso fazer o quê?

    Alternativa D

  • porque: pois. ex: não estudei hj, porque trabalhei até mais tarde
    porquê: motivo. ex: não entendi o porquê daquilo
    por que: por qual razão/motivo. ex: por que não foi ao treino hj?
    por quê: por qual motivo/razão, porém antes de uma pausa (ponto, virgula). ex: vc não estudou hj. por quê?

  • prevenir :O fiquei impactada , não sabia que se escrevia assim kkkkk

  • O cara que fez essa questão estava com preguiça. Se você acerta o primeiro " por que", vai direto pro gabarito sem ter que olhar mais nada.

  • Assertiva d

    por que ... traz ... prevenir

  • Assertiva d

    por que ... traz ... prevenir

  • Os porquês eu gravei da seguinte maneira pessoal, espero ajudar.

    Por Que = usado no inicio de frase ou no meio de frase pode ser substituído por : Por Qual motivo

    Por Quê = usado no final de frase e quando tem ? também pode ser substituído por : Por Qual motivo

    Porque = Pode ser substituído por : POIS

    Porquê = Pode ser substituído por : MOTIVO

  • Gabarito: D

    ✏Trás é sinônimo de atrás, após e detrás.

    ✏Traz é a conjugação do verbo trazer.

  • Pessoal, sobre a palavra PREVENIR, apesar de não ser comum, se analisarmos a palavra da qual deriva PREVENÇÃO, automaticamente percebemos que o I não se encaixa.

  • 1. PORQUE (junto e sem acento): É uma conjunção explicativa. Usamos, por exemplo, para responder perguntas. Essa forma pode ser substituída por "POIS." Ex.: Eu estou lendo esse artigo, porque (pois) preciso entender melhor essa questão.

    2. PORQUÊ (junto e com acento): É um substantivo e, portanto, vem acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome.

    Ex.: Não tem jeito, você sempre começa com seus porquês pra justificar tudo o que faz de errado.

    3. POR QUE (separado e sem acento): Usa-se quando for "motivo pelo qual" ou quando for uma sentença interrogativa.

    Ex. (1): Agora eu sei por que (motivo pelo qual) você nunca fala comigo.

    Ex. (2): Por que a gente não vai ao cinema?

    4. POR QUÊ (separado e com acento no "que"): Quando o "que" estiver em final de sentença, ou seja, ao lado da pontuação, precisa sempre ter o acento, em todos os casos.

    Ex. (1): Ele está triste por quê? Por quê?

    Ex. (2): O quê? E eu posso fazer o quê?

    Alternativa D

  • PREVENIR PREVENÇÃO

    PREVINIR está errado.


ID
849604
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-AC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção correta quanto à grafia da palavra destacada.

Alternativas
Comentários
  • No meu entendimento a letra D não é correta. Não entendo por que (por qual motivo) vc tomou essa decisão.
    Acho que a letra E é a correta: Ninguém foi preso porque (pois) não houve delito.
  • Discordei do gabarito aqui do QC e fui pesquisar se estava correto no site da banca organizadora. Descobri que na verdade houve um erro na transcrição da questão aqui para o QC:
    No caderno de prova (alternativa 19) as alternativas estão escritas assim:
    A) PORQUE eles não assumiram essa posição?
    B) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com
    as ordens.
    C) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui?
    D) Não entendo POR QUE você tomou essa decisão.
    E) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.
    Nota-se que as alternativas D) e E) estão transcritas diferente aqui no QC. Tendo em vista a redação do caderno de prova aplicado aos candidatos (acima transcrita), o gabarito correto é a alternativa D), mas da forma que está transcrita no QC a alternativa E) é a correta.
    Link para acesso ao caderno de prova (vide a questão 19): http://ww4.funcab.org/arquivos/PMACRE2012/provas/A01%20V%20-%20Aluno%20Soldado%20Combate.pdf
     
  • são quatro variações:        por que / por quê   porque / porquê                                                                                                                 1)  por que (separado e sem acento):  trata-se de duas palavras;  a   preposição  por  +   pronome que.   é usado dessa forma em                                                duas circunstâncias:                   a)  quando equivale a pelo qual e flexões.     ex;  não entendi os motivos por que faltaram.                     b)  quando preceder ou subentender a palavra razão.              ex;   por que (razão) ele faltou à reunião ?                                              2)  por quê(separado e com acento):  por se tratar de uma  monossílaba  tônico a palavra que deve ser sempre  acentuada em finais de frase.             ex;     ele faltou  por quê ?                                                                                                                                                       3)  porque( junto sem acento):  é usado em conjunções explicativas ou causais. geralmente equivale a pois.                                  ex;   tirou boa nota, porque estudou bastante.                                                                                                                                                                    4)       porquê (junto e com acento):  trata-se de um substantivo. nesse caso virá precedido de artigo.         ex;   não compreedemos o porquê da briga.       então, o correto é:                                                               a)  por que (razão) eles não assumirão essa posição.                            b) ele desistiram porque (pois) não concordavam com as ordens.                         c) ele sabem o porquê de estarem aqui.                                         d)  não entendo por que (razão) voce tomou essa decisão.               e) ninguem foi preso porque (pois) não houve delito.

  • NINGUÉM FOI PRESO POIS NÃO HOUVE DELITO. TODA VEZ QUE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR "POIS", USA-SE "PORQUE.
    PORTANTO A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA "E".
  • Segundo o Professor Nilson Teixeira de Almeida, na Gramática da língua portuguesa para concursos: 

    Por que- Início de pergunta e pergunta indireta
     Por que você está zangada?
     Não entendi por que você está zangada.

    Porque- Resposta
    Eu estou zangada porque tirei uma nota ruim.

    Por quê- Final de pergunta
    Você está zangada, por quê?

    Porquê- Depois de artigo e tem a função de substantivo
    Não entendi o porquê de sua irritação (motivo, razão)

    Desse modo, entendemos que o gabarito está errado e a resposta da questão é a letra E.
  • No meu entender a resposta correta é a letra E, pois na frase " NINGUÉM FOI PRESO PORQUE NÃO HOUVE DELITO." Esse PORQUE está na posição explicativa, portanto é a alternativa certa. E na frase " Não entendo PORQUE você tomou essa decisão", esse porque está usado incorretamente, pois não se trata de uma explicação e muito menos de uma causa, o correto seria usar "POR QUE" , pois podemos substituir por "por que motivo/razão.
    • a) PORQUE eles não assumiram essa posição? (aqui deveria ser POR QUE, exprime o mesmo sentido de por qual razão)
    • b) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com as ordens. (aqui deveria ser PORQUE, exprimindo o sentido de pois)
    • c) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui? (aqui deveria ser PORQUÊ, pois exprime sentido de "eles sabem o motivo de estarem aqui)
    • d) Não entendo POR QUE você tomou essa decisão. (exprime o sentido de por qual razão, CORRETO)
    • e) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito. (deveria ser PORQUE, aqui exprime o sentido de pois)
    gabarito corretissimo: LETRA D
  • O gabarito do QC está CORRETO! A letra é D mesmo!

    d) Não entendo POR QUE você tomou essa decisão.
    Não entendo por qual motivo/por qual razão você tomou essa decisão.

    Vejam o erro da letra E:

    e) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.
    Ninguem foi preso POIS não houve delito.
    Então o correto seria usar PORQUE (junto e sem acento)

    Ninguém foi preso PORQUE não houve delito.
  • a) por que (motivo)
    b)porque (pois)
    c)porquê ( substantivo, sempre vem depois de artigo) 
    d) correto (motivo)
    e)porque (pois)

  • A letra E é "PORQUE" pois é uma explicativa, resposta! 

  • Não entendo "por qual razão ou por qual motivo " você tomou essa decisão gabarito do QC está correto (D)
  • A) PORQUE eles não assumiram essa posição?

    ''Por que/por qual motivo/por qual razão'' ele não assumiram essa posição?

    Por que> pode ser substituído por ''pela qual/pelo qual ou por qual motivo/por qual razão''

    B) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com as ordens.

    Eles desistiram porque não concordavam com as ordens.

    Porque> refere-se a respostas diretas. Substituindo-se por ''uma vez que, visto que, pois ou para que''.

    C) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui?

    Eles sabem o porquê de estarem aqui?

    Porquê> utilizado depois do ''o''. Pois deve ser empregado como substantivo, necessitando de um determinante.

    D) Não entendo POR QUE você tomou essa decisão.

    Por que> Substitui-se por ''pela qual/pelo qual ou por qual motivo/por qual razão''

    E) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.

    Ninguém foi preso porque não houve delito.

    Porque> Substitui-se por ''uma vez que, visto que, pois ou para que''.

  • GAB - Não entendo POR QUE (por qual motivo) você tomou essa decisão.

    ..

    pmgo


ID
866680
Banca
ESPP
Órgão
BANPARÁ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

O rapaz deu ______ ela um lindo _____ de flores.

Alternativas
Comentários
  • o pronome pessoal repele o artigo, sendo o pronome ela antecedido somente pela preposição "a".
  • Significados de Maço :

    Além do significado comum de maço de cigarros, de notas, maço  também significa martelo, que o escultor usa no seu atelier.

    Fazia esculturas com um antigo maço...

  • Para sabermos se o pronome pessoal é precedido de artigo, basta  colocarmos na frase : ''A _______________ é bela!''
    Caso se encaixe, o pronome terá artigo, combinado com a preposição a obterá CRASE!

    Ex.: '' A  ELA é bela''    nã o há artigo
            ''A SENHORA é bela'' encaixa, então há artigo.
            '' A OUTRA é bela'' encaixa, então há artigo.
            ''A MESMA GAROTA é bela'' encaixa, então há artigo.
            ''A ESSA é bela''   não há artigo

    dica do prof° Agnaldo Martino
  • Basta substituir a palavra feminina "ela" pelo masculino "ele" e se encaixar com a palavra "aos", deve-se a palavra feminina "ela" levar crase.


  • O rapaz deu A ela um lindo MAÇO de flores.


ID
866683
Banca
ESPP
Órgão
BANPARÁ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

Não entendeu ________ o garoto estava ______ humorado.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA "C"
    Não entendeu _POR QUE_ o garoto estava _MAL_ humorado.
    POR QUE, separado, é usado quando pode ser substituido por POR QUE RAZÃO sem alteração da frase,
    MAL, é o oposto de BEM / MAU é o oposto BOM
    Grato, colega Malcoln.
  • Colega, vc se equivocou ao citar a letra D, A opção correta é a C.
  • A correta não seria a letrA B? PORQUE equivale a pois(conjunção)? explicação?
  • Complementação em relação ao "Uso dos “porquês”

     

  • Edson, geralmente o uso do PORQUE (junto sem acento) pode ser substituído por ''POIS'', ''PARA QUE'', ''UMA VEZ QUE''
    ex: Não fui ao cinema porque estava cansado. (Não fui ao cinema POIS estava cansado/ Não fui ao cinema UMA VEZ QUE estava cansado) ele é explicativo.
    Já o uso do POR QUE (separado sem acento) pode ser subtituído por ''POR QUAL MOTIVO'' ''POR QUAL RAZÃO'' ''POR QUAIS'' ''PELOS QUAIS''

    Então na frase da prova o que encaixaria é o POR QUE:

    Não entendeu por qual motivo o garoto estava mal humorado.
    Não entendeu por qual razão o garoto estava mal humorado.

  • Só completando..

    Mal-humorado se escreve com HÍFEN! 

    Novo acordo ortográfico:

    MAL + Vogal ou H = HÍFEM

    Ex: Mal-estar, mal-educado, mal-humorado...

    ESMORECER JAMAIS !!!..

  • gente, o "porque" (explicação) poderia muito bem se encaixar na alternativa.

  • não pode ser letra B!
    para ser letra B deveria ter uma vírgula:

    Não entendeu, porque o garoto estava mal humorado.
    porque = pois;   logo houve causa e efeito. (alguem) não entendeu (alguma coisa) pelo fato do garoto estar mal-humorado.
    mas a frase foi:
    Não entendeu por que o garoto estava mal humorado. (alguem) não entendeu o motivo do garoto estar mal-humorado.
  • Não entendeu (por que - por qual motivo) o garoto estava (mal - contrário de bem) humorado.

  • A questão deve ser anulada pois tanto o porque (Junto) quanto o por que (separado) cabem na resposta.

    Na minha opinião o porque (junto) é o mais adequado POIS liga o motivo do garoto não entender !

  • GABARITO C


    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual


    bons estudos


ID
869410
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mais de 700 processos aguardam fim do mensalão para serem julgados pelo STF

Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília

Mais de 700 processos estão na fila da pauta do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para serem julgados assim que o julgamento do mensalão acabar, o que ainda não tem data prevista para ocorrer. 
Destes processos, 23 terão prioridade, segundo decisão dos ministros. São os chamados recursos de repercussão geral, vindos de instâncias inferiores do Judiciário para serem analisados na Suprema Corte. Esses recursos chegam ao STF depois de passar por uma “peneira” no tribunal de origem. Eles são filtrados de acordo com critérios de maior relevância jurídica, política, social ou econômica. 
Dessa forma, a decisão no Supremo referente a um determinado recurso pode ser aplicada a outros casos idênticos. A medida visa diminuir o número de processos enviados à Suprema Corte. Enquanto isso, 260 mil processos nas instâncias inferiores aguardam a decisão do Supremo, de acordo com o ministro Marco Aurélio de Mello. 
Em audiência pública realizada na última sexta-feira (24), o ministro Marco Aurélio se mostrou preocupado e afirmou que tem receio de que o julgamento do mensalão não termine até o final do ano. “As discussões tomaram espaço de tempo substancial e elas se mostraram praticamente sem balizas. Nós precisamos racionalizar o trabalho e deixar que os demais integrantes se pronunciem”.

(Disponível em http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-notici... mais-de-700-processos-aguardam-fim-do-mensalao-para-serem-julgados-pelo- -stf.htm. Acesso em: 26.08.2012. Com cortes)

A preposição para, destacada no 1.º parágrafo, expressa

Alternativas
Comentários
  • C) 

    Finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.

    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

  • Os processos estão lá para alguma finalidade! 


    Letra C
  • Estão lá por algum motivo, A FIM DE...

  • para serem

    finalidade geralmente quando o para esta antes de verbo é finalidade.

    PARA SEREM ( PREP+VERBO)

    c)

  • PARA ---> A FIM DE = FINALIDADE.


ID
869689
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase em que a palavra em destaque está corre­tamente flexionada no plural, de acordo com a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • Plural de cidadão está correto - cidadãos-, outras alternativas erradas.

    Gabarito : Letra C
  • letra C
    o correto seria:
    a) abaixo-assinados
    b) degraus
    d) escrivãos
    e) guardas-civis

    espero ter ajudado!
    • a) Os abaixo-assinados serão encaminhados às subprefei­turas.
    • b) Para chegar ao alto da torre, tivemos de subir mais de cem degraus.
    • c) O projeto trará benefícios a todos os cidadãos. (Certa!)
    • d) Os escrivães desse cartório são funcionários muito antigos.
    • e) Os guardas-civiameaçam entrar em greve.


  • a) abaixo-assinados  (advérbio + substantivo = coloca somente o substantivo no plural)

    b) degraus

    c) correto

    d)  escrivães

    e) guardas-civis  (guarda + adjetivo = variam os dois)


  • Letra A - 

    É regra: Substantivos compostos por palavra invariável mais uma palavras variável, somente o segundo elemento deverá ir pra o plural.

    Exemplos: 

    abaixo-assinado(advérbio + particípio na função de adjetivo) = abaixo-assinados.

    quebra-mar(verbo + substantivo) = quebra-mares

  • Bem, na letra E: Os guarda-civis... (as pessoas que exercem a função de guarda)

    o guarda(pessoa) / a guarda (proteção)

    substantivo             substantivo


    Então: guarda-civil (subst+adj). Ambos variáveis. Logo: guardas-civis

  • a) abaixo- assinados

    b) degraus
    c) correta
    d) guardas- civis
  • A) abaixo-assinados - Nos compostos em que o primeiro elemento é uma palavra invariável e o segundo elemento é uma palavra variável como numeral, substantivo ou adjetivo, apenas o segundo elemento pluraliza.
    B) degraus - O plural de palavras terminadas com ditongo "au" é "aus". A confusão acontece porque colocamos "i" no plural das palavras com "al" no final, como acontece, por exemplo, em "local - locais". Nas palavras que terminam em al, el, ol e ul substituímos o L por IS no plural, ficando ais, eis, ois, uis.
    C) CORRETA  - Cidadãos
    D) escrivães - Explicação no link - http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11081&sid=716
    E) guardas-civis - quando o guarda for verbo acompanhado de um substantivo (guarda+subst) somente o substantivo varia, ex: guarda-roupas. Quando o guarda for substantivo acompanhado de adjetivo (guarda+adj) os dois variam, como o caso de guardas-civis.

    Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela. Bons estudos!


  • Assertiva C

    O projeto trará benefícios a todos os cidadãos.

  • a) Em abaixo-assinado, o plural é abaixo-assinados, pois abaixo é um advérbio e não muda, somente assinado que é um substantivo

    b) Palavras terminadas com ditongo, como chapéu e degrau, somente necessita acrescentar um "s" no final, ficando chapéus e degraus

    c) Correta

    d) Plural de escrivão é escrivães

    e) Guarda é um substantivo, nome de uma profissão, e civil é um adjetivo, qualificando o tipo de guarda. Logo, ambos devem ir para o plural, ficando guardas-civis. Ele é diferente de guarda-roupa e guarda-chuva, pois nos dois casos "guarda" é um verbo (guardar as roupas), então ele não muda, ficando guarda-roupas e guarda-chuvas.


ID
891838
Banca
IBFC
Órgão
INEP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
É ___________ descobrir ______ houve a falha na produção.

Alternativas
Comentários
  • É imprescindível descobrir por que (o motivo pelo qual) houve a falha na produção

  • Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  • Por que - Substitui por (razão e pelo qual)

    Porquê - Substitui por (motivo) Obs: Quando se trata de substantico e virá precidido de artigo ou outra palavra determinante.

    Porque - Substitui por (pois) Obs: Explicar algo.

    Por quê - Em final de frases. Obs: Pode acontecer de o por quê vir no meio da frase, isso ocorrerá quando ele vier precedido de vírgula que tornará o "quê" tônico.

  • GABARITO: A

  • Se fosse explicativo poderia substituir o porque pelo pois. Já que não é explicativo, dá idéia de motivo, portanto, por que deve ser separado.

  • Por que : Inicio de perguntas diretas ou no meio de oração quando significar "motivo pelo qual"

  • COMO É UMA PERGUNTA INDIRETA USA O " POR QUE" SEPARADO.

     

  • De tanto estudar direito essa palavra não sai da cabeça e imprescindível e a outra regra de por que sempre da certo apredi assim.para nunca mais esquecer o [por que] (separado sempre ideia por que motivo ou causa eles se separaram teve algum motivo) viu e sempre fazer essa pergunta espero que tenha ajudado.Fé determinação foco e rumo a minha ultima oportunidade PMSE 

  • PORQUE (CONJUÇÃO EXPLICATIVA) DICA: SUBSTITUIR POR "POIS" 

    EU ESTOU GRIPADO PORQUE(POIS) TOMEI SUCO GELADO

    POR QUE ( USADO NO INÍCIO DE FRASE) DICA: SUBSTITUIR PELA FRASE "O MOTIVO PELO QUAL

    É IMPRESCINDÍVEL DESCOBRIR  POR QUE (O MOTIVO PELO QUAL) HOUVE A FALHA NA PRODUÇÃO - LETRA "A" CORRETA 

    PORQUÊ (SUBSTANTIVO) ACOMPANHA ARTIGO, NUMERAL, ADJETIVO OU PRONOME 

    AINDA ME PERGUNTO O PORQUÊ DESTA MULTA .

    POR QUÊ (USADO EM FINAL DE FRASE INTERROGATIVA) 

    VOCÊ DEIXOU O LIVRO NO ARMÁRIO POR QUÊ? 

     

  • Nota-se que a assertiva propõe uma resposta para pergunta dentro da mesma pergunta ou da mesma oração ( como queira...), sendo assim, considera-se PORQUE (junto) ao invés do POR QUE separado, comumente ultilizado para perguntas. É necessário interpretar TODAS, eu disse TODAS questões que envolvem o uso dos PORQUÊS, devido a regra fugir diante de excessões.

  • GALERA TENTANDO EXPLICAR E DEIXANDO MAIS CONFUSO.

    SEGUE A DICA MAIS SIMPLES DO MUNDO:

    POR QUE -----> POR QUE MOTIVO/ MOTIVO PELO QUAL

    PORQUE ----> POIS (EXPLICA ALGO)

    GUARDE ESSES DOIS DE CIMA, OS DE BAIXO SÃO MENOS COMUM E MAIS FACÉIS DE ACERTAR

    PORQUÊ ---> SUBSTANTIVO !! EXEMPLO: " O PORQUÊ DAS COISAS " -------> NORMALMENTE VEM COM ARTIGO ANTES

    POR QUÊ ----> FINAL DE FRASE INTERROGATIVA. " XXX XX XXX, POR QUÊ ?"

  • Por que: separado para frases interrogativas e é igual a "razão" ou "pelo qual"

    Imprescindível é igual a necessário

  • eu confundo essa desgraçaaaaaaaaaa!!!

  • Eu jogo logo um "pq" e já foi

  • Subentende-se a palavra MOTIVO E RAZÃO APÓS O PORQUÊ.

    (...) descobrir POR QUE MOTIVO, POR QUE RAZÃO houve a falha

    Então o correto é separado SEM ACENTO.

  • Questão tranquila e sem estresse.

    Gabarito letra A

  • Imprescindível: necessário, fundamental, preciso.

    Prescinde: dispensa, recusa, abstrai, desobriga.

    Por que: por qual motivo?

  • Questão pra não zerar a prova

  • "Por que" separado é usado no início de perguntas. Na questão em evidencia, há uma pergunta indireta.


ID
900697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção cujo fragmento obedece às exigências de correção gramatical, impessoalidade e objetividade, próprias da redação de documentos oficiais.

Alternativas
Comentários
  • o termo "mesmo" pode ser utilizado como substantivo? Sempre pensei ser errado este tipo de construção: "verifique se o mesmo encontra-se..."

  • "sobre os mesmos"??????

  • Aprendi que não se deve usar a palavra "mesmo" como pronome pessoal.

    Eu não entendi por que o Cesp considerou essa alternativa como certa.

  • Acredito que o gabarito esteja errado pois a prova é muito antiga.. sei lá

    Errei também.. coloquei a letra A

  • LETRA A) São passíveis de penhora o numerário pertencente à associação, ainda que em tal valor se insira o pagamento de salários de seus empregados. Na realidade, a vedação legal de constrição atinge somente os salários efetivamente recebidos.

     "É passível de penhora o numerário pertencente à associação,"

     LETRA B) Adicional noturno e horas extras não são abrangidos pelo conceito de remuneração, logo, não pode sobre os mesmos incidir a contribuição previdenciária, segundo entendimento embasado na Lei n.º 8.112/1990.

     Apesar de o CESPE ter dado o gabarito como correto, conforme a gramática, não se deve usar a palavra "mesmo" como pronome pessoal.

    "não pode sobre eles incidir a contribuição previdenciária" ou "não pode sobre o adicional noturno e as horas extras incidir a contribuição previdenciária,"

     LETRA C) Inexistindo, nos autos, provas concludentes no sentido de descaracterizar a atuação de um dos acusados, mero empregado de imobiliária, que agiu mediante ordens de seu preposto, mantêm-se a absolvição decretada, eis que ausente a intenção de lesar o bem jurídico tutelado.

     "mantém-se a absolvição decretada"

     LETRA D) Deve ser anulado o julgamento do tribunal do júri, no qual a formulação dos quesitos se deu de forma complexa, violando o procedimento normatizado, cujo determina que os quais quesitos deverão ser feitos em proposições simples e bem distintas.

     "o qual (ou "que") determina que os quesitos deverão ser feitos em proposições simples e bem distintas."

     LETRA E) Cuidando-se de empresa pública, a penhora dos valores existentes em sua conta-corrente poderá ocasioná-la danos de difícil reparação, inviabilizando a adimplência de compromissos assumidos, inclusive o pagamento de salários de funcionários.

    Fiquei com dúvida nesse item, pois não consegui identificar o erro. Creio que o "-la" em "ocasioná-la" pode causar ambiguidade em relação ao referente: a empresa pública ou a conta-corrente.

    "poderá ocasionar danos de difícil reparação à empresa pública" ou apenas "poderá ocasionar danos de difícil reparação"