SóProvas



Questões de Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas


ID
6400
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta justificativa correta para o emprego da vírgula correspondente.

O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, (1) e as perspectivas do futuro contemplam êxito no trabalho de todas as empresas que atuam nessa área no Brasil, em especial, a Petrobras. Este futuro terá, com certeza, a marca do realismo e da humildade, (2) que são duas virtudes que, invariavelmente, andam juntas. Realismo no reconhecimento das possibilidades e limitações de todas as coisas. Humildade na renúncia a qualquer espécie de soberba, (3) de cega arrogância, (4) entendendo que a construção de uma nação e a consolidação de empresas fortes não são façanhas apenas de um punhado de homens, mas, sim, do esforço de uma sociedade inteira, (5) unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional.

(Joel Mendes Rennó, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • a) Usou-se virgula antes da conjunção "e", pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes. 

    b) A vírgula é proibida no caso de orações adjetivas restritivas.

    c) Isola oração subordinada adjetiva explicativa. "(...) renúncia a qualquer espécie de soberba, (isto é) de cega arrogância, (...)"

    d) CORRETO 
  • A vírgula da letra "E" é por tratar-se de oração reduzida de particípio.

  • c: isolar termos com valor de aposto.
  • gabarito: d
    Segue a justificativa correta para os demais sinais de pontuação. 
    a) A regra é não empregar a vírgula antes da conjunção aditiva "e". Somente é admitida em situações especiais:  I - quando apresenta sujeitos diferentes e seu emprego tem por objetivo a clareza textual
    “O ator agrediu a camareira e o segurança 
    deu queixa na polícia.” --> note que, sem a vírgula antes da conjunção, em uma leitura rápida, poderíamos entender que o ator agrediu a camareira e o segurança (os dois), o que não seria verdade. 
    Agora, 
    releia com a vírgula: “O ator agrediu a camareira, e o segurança deu queixa na polícia.” --> a pausa tornou o texto mais claro;  II - quando faz parte de uma figura de linguagem chamada polissíndeto --> o uso excessivo de vírgulas e de conjunções tem a função estilística de fazer supor um fim que nunca chega. Com isso, enfatiza-se cada oração introduzida pela conjunção "e": De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento.  III - por clareza textual, mesmo que as orações apresentem o mesmo sujeito. Verifica-se isso, por exemplo, quando a primeira oração do período for tão extensa, que exija a retomada do sujeito. Isso é feito a partir da pausa, indicada com a vírgula. Esse é mais um dos casos em que a clareza suplanta a correção gramatical.  No caso da passagem do texto "O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, e as perspectivas do futuro contemplam... ", as duas orações coordenadas possuem sujeitos distintos e, para marcar uma pausa maior, empregou-se uma vírgula antes da conjunção “e”.  b) Agora, sim, a vírgula introduziu uma oração adjetiva explicativa, com comentários sobre “realismo e humildade”.  c) A vírgula separa elementos de uma enumeração --> “renúncia a qualquer espécie de soberba, [a qualquer espécie] de cega arrogância...”  e) Introduz oração adjetiva explicativa, agregando à “sociedade” mais uma qualidade (a de ser unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional).  fonte: Ponto dos Concursos, professora Claudia Koslowski
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: D.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
17023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 1 e 2

1
Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao
mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande
observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo
4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de
novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca
da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se,
7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem
eliminar. Vários processos foram experimentados, todos
deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles
10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os
males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições
boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude
13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos
governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos,
era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e
16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens,
felizmente extinta, a que chamam pela língua do país,
kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares,
19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse
preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam
só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas
22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão
especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum
pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram
25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor
que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim,
muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não
28 acudiam às urnas.

Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757.

Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • n entendi o gabarito dessa questao!

    a letra B como incorreta, a meu ver, está correto, pois passa-se da voz passiva  sintetica para a analitica. Já a letra C q está incorreta, pois esbarra-se tem como sujeito O POVO..

    POr  favor, corrijam-mse se estiver errada.

  • COLEGA MARIA

    Vc esta certa, a troca de expressões esta corretísssima, porém a alternativa AFIRMA O CONTRÁRIO, por isso  é a certa.

    Forte abraço, espero ter ajudado!!!

  • Maria, não prejudica a correção gramatical do texto, está corretíssimo o que se afirma como prejudicial na alternativa B, por isso, a acertiva é incorreta.
    Já na questão C, não há sujeito determinado, não se sabe quem esbarra, alguém esbarra, mas não temos como saber quem é. As demais, como é óbvio, estão corretas.
  • Letra B - ERRADA - "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituido uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.

  • Exatamento Alberto, sua explicação está certa... 
  • não entendi por que a "C" esta errada?  

  • Acredito que a letra A esteja errada, porque se trata de "Zeugma" e não "Elipse".

  • GALERA, PELO AMOR DE DEUS, É PARA MARCAR A ALTERNATIVA ERRADA!

  • Gabarito: B  (Lembrando é a INCORRETA que é para marcar)

     

    "Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período."

    Não gera prejuízo a troca sugerida pela banca examinadora.Por isso a resposta é essa.

     

    Originalmente, tem-se voz passiva sintética; posteriormente, voz passiva analítica. Mas o que deve chamar nossa atenção aqui é a concordância estabelecida entre o verbo e o sujeito. Nas duas estruturas, o verbo "fazer" mantém-se em terceira pessoa do singular para concordar com "eleição", antecedente do pronome relativo "que" e pelo qual se faz representar na função de sujeito. Caso o termo estivesse pluralizado (eleições), o verbo deveria ser empregado também no plural.

     

    Fonte: Prof Albert Iglésia - Pontos dos Concursos

  • Uma dica...

     

    Preste atenção quando no comando da questão a banca coloca incorreta.

     

    Sim, estava lá, em negrito, passei batido e errei!!

  • Errei,pq como a maioria não li a assertiva...e fui na A de cara pq estava correta...kkkkk

  • A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

    Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

    Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

    B - INCORRETA!

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

    D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Comentário de CAD:

    A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

    Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

    Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

    B - INCORRETA!

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

    D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Assertiva:Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período. Errado.

    Justificativas:

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituído uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.”

    Fonte: Colegas do QC. (SEM VOCÊS, COM CERTEZA, TUDO SERIA MAIS DIFÍCIL)

  • LETRA B


ID
108439
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as assertivas abaixo em relação à pontuação:

I - O réu saiu, logo o advogado não saiu. Se mudar a vírgula de posição, o sentido da frase fica alterado.

II - Você, certamente, já tem um candidato. As vírgulas foram usadas para separar o adjunto adverbial que está no meio da oração.

III - O homem lê a apotegma, analisa-a calmamente, reflete, transfigura-se e cai em prantos. As vírgulas foram usadas para separar orações coordenadas assindéticas.

IV - Imponho-lhe somente um objetivo: que administre bem o patrimônio público. O sinal de dois pontos foi usado para separar uma oração subordinada substantiva apositiva, tal como pode ocorrer com o aposto.

V - Muitos menores, que vivem na favela, estão suscetíveis à corrupção. As vírgulas foram usadas para separar a oração adjetiva explicativa.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém poderia explicar o item I?
  • Se mudar a vírgula de posição, como por exemplo: "O réu saiu logo, o advogado não saiu.", o sentido da frase fica alterado.

    Pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes.
    Quem saiu logo? O réu.
    Quem não saiu? O advogado.
  • Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas Sindéticas.

    Coordenadas Assindéticas
    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

    Coordenadas Sindéticas
    Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Vejamos exemplos de cada uma delas:

    Orações Coordenadas Sindéticas Aditivase, nem, não só… mas também, não só… como, assim… como.

    - Não só cantei como também dancei.
    - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.
    - Comprei o protetor solar e fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Adversativasmas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.

    - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
    - Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando.
    - Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Alternativasou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja.

    - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
    - Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes.
    - Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.

    Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivaslogo, portanto, por fim, por conseguinte, consequentemente.

    - Passei no vestibular, portanto irei comemorar.
    - Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
    - Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.

    Orações Coordenadas Sindéticas Explicativasisto é, ou seja, a saber, na verdade, pois.

    - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.
    - Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
    - Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.

  • ''Fabio'' acredito que se você fizer a mesma pergunta com a frase original vai obter os sujeitos também diferente.

    ''No seu comentário ta assim =

    'O réu saiu, logo o advogado não saiu'.

    Quem saiu? O réu.

    Quem não saiu? O advogado.''

    .

    1º "O réu saiu, logo o advogado não saiu." 

    2º "O réu saiu logo, o advogado não saiu." (Logo = Adverbio de Modo [Rápido]) É o modo como o réu saiu.

    A questão quer saber se a frase muda de sentido nessa mudança de vírgula e pra mim é não.

    Porque nos dois casos o ''Réu'' vai continuar saindo e o ''Advogado'' não saindo.

     

  • Com vírgulas, explicativa

    Sem vírgulas, restritiva

    Abraços

  • Gabarito: letra D


ID
170413
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso.

II. Não se repetiu o sucesso.

III. É verdade.

As orações acima estão corretamente organizadas em um só período, composto por subordinação, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    É verdade (Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito)

    que não se repetiu o sucesso, (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)

    de cuja receita se perdeu a fórmula (Oração Subordinada Adjetiva)

     

    Rapidamente, na letra "b" temos um erro ao incluir um artigo após o pronome relativo "cuja". O pronome relativo CUJO não aceita artigo e sempre vem antes de um substantivo.

  • Alternativa correta:
     d) É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.
    Qual a explicação para o "de" antes de "cuja"?
  •  É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

    Se colocarmos a outra oração em separado temos: A fórmula se perdeu da receita.

    Não faria sentido escrevermos: A fórmula se perdeu receita. Por esse motivo deve ter a preposição "de"
  •  "É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula."
    A meu ver, não haveria resposta.
    Isso porque o enunciado pede um só período em que estejam organizadas CORRETAMENTE as orações.
    Pois bem, na alternativa considerada correta, temos um ambiguidade em "de cuja receita se perdeu a fórmula":
    Sentido 1 (que foi a intenção do examinador): "Fórmula da receita do sucesso foi perdida."
    Sentido 2: "A fórmula se perdeu da receita" (o que pra mim é surreal...rs).
     No sentido 1, o "de" antes de "cuja" não é para completar o sentido da oração "A fórmula se perdeu receita", como sugeriu VPNI, mas sim complementar "sucesso", antes da vírgula: A receita da qual se perdeu a fórmula é a receita DO (de+o) sucesso. Pelo menos o examinador "tentou" expressar isso.
     Vê-se o quão exdrúxula foi a redação dessa frase. Pois "A fórmula se perdeu da receita ". é tão sem sentido quanto dizer que "A fórmula se perdeu receita"
    Muito embora ambiguidade seja um vício e não um erro propriamente dito, seria uma resposta bem melhor, a Letra B, excluindo, claro, o artigo "a" depois de "cuja":

    "É verdade que não se repetiu o sucesso cuja fórmula da receita se perdeu."
  • Não está errada a colocação da vírgula antes de "de cuja"?

  • Pensei:

     

    O enunciado pede um só período, composto por subordinação. Assim, elimino A, C e E, pois são orações coordenadas entre si (além dos erros ortográficos, de sintaxe etc... Dava pra matar a questão por aí também).

    Sobraram as letras B e D. Na letra B, o artigo após o cuja ferrou com a construção da oração. Sobrou a letra D (GABARITO)!

     

    Morgana Panosso, respondendo à sua pergunta...

    A colocação da vírgula antes de "de cuja" se deve ao fato de a oração ser adjetiva explicativa. Com a supressão da vírgula, mudaríamos o sentido para restritiva.

     

    Corrijam-me, se eu estiver errado.

    Bons estudos, turminha do cocoricó!

  • não seria o caso de 2 períodos composto por subordinação, 1 adjetivo e outra substantivo?

  • Não se usa CUJA A , por isso a letra B não pode ser considerada correta

  • Oração subordinada:

    1- Identificar os verbos, eles indicam as orações;

    2- Dividir as orações;

    3- É subordinada se uma oração está dependendo sintaticamente da outra.


  • A] pronome relativo ONDE só pode ser usado para lugar físico.

     

    B] pronome relativo CUJO só pode ser usado entre substantivos. Todavia, pode aparecer um preposição antes.

    É verdade isso.

    É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

     >>> pronome relativo CUJO <<<

     Em regra, só pode ser utilizado entre substantivos. Todavia, pode aparecer uma preposição antes.

    ---> de cuja receita (correto)

    ---> cuja a fórmula (errado)

     

    C] Pontuação errada. Não se separa sujeito do verbo.

     

    D] Gabarito

     

    E] Pontuação errada.

    Não se separa sujeito do verbo.

    Não se separa verbo do complemento verbal (OD ou OI)

    Não se separa verbo de ligação do predicativo do sujeito.

    Não se separa oração principal da oração subordinada.

    Esperamos isso.

    Esperamos que você seja aprovado.

  • Não meta nada depois do seu CUjo

  • Não se mete nada depois do cujo , ele é soberano

  • cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode []cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    jucujha aa não pode

    cuja a não pode

    cuja anõa pode ]cuja a não pode

    cuja a nhão pode

    cuja a não pode cuja a não pode

    cuja a njão pode

    cuja a não pode


ID
285271
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


No trecho abaixo, as orações introduzidas pelos termos grifados são classificadas, em relação às imediatamente anteriores, como:

“Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia -
    Como podemos distinguir que se trata de um período composto e que este se dá por subordinação? Primeiro: A presença de duas orações ( basta contar os verbos, neste caso o verbo ''há'' e a locução verbal ''precisaremos curtir'' ) isso demonstra que se trata de um período composto. Segundo: separando as duas orações percebemos que estas não possuem sentido completo de forma isolada, também percebemos a conjunção que ( presente na esmagadora maioria das orações subordinadas substantivas ), outro ponto é o fato da conjunçao ''que'' poder ser substituída MENTALMENTE por isso ( dúvida disso ), fator indicativo de oração subordinada substantiva. Terceiro: A segunda oração faz a funçào de complemento nominal da primeira, observe: Não há duvida ( o substantivo abstrato dúvida, irá ser completado ) de que precisaremos curtir... ( note para a preposição antes do ''que'', é a preposição obrigatória em todo complemento nominal) 
  • Segunda parte...

    precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”
    O período composto estudado, dar-se-á por coordenação, veja que ambas as orações apresentam sentido completo, sendo unidas através de uma conjunção, conjunção considerada adversativa, proporciona um tom de negativa do pensamento. Ex: tudo ia muito bem, mas falhamos. São também conjunçoes adversativas: no entanto, entretanto, porém, todavia, etc.

    Bons estudos!!
  • Amigos, os 2 comentarios estao muito bons, mas me senti na obrigacao de mostrar uma outra forma de matar essa questao de maneira mais rapida que eu usei ok? So' para agregar ao que ja foi dito

    Vamos la':

    1a Oracao:

    Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia
    Substituindo a oracao por isso mantem o sentido?

    Nao ha' duvida disso.
    SIM

    Entao concluimos que trata-se de uma oracao subordinada. Isso ja restringe nossas opcoes a letra A ou D


    Porem, de cara vemos an primeira oracao que o nuncleo da mesma e' o verbo Ha' , logo, oracao sem sujeito.
    Se e' oracao sem sujeito o complemento desse verbo nao pode ser objeto indireto como proproe a letra A e sim um complemento nominal, conforme a letra D, ja era, da apra matar a questao analisando sintaticament a primeira oracao. Mas para confirmar, o que temos na segunda? Oracao Coordenada sindetica( o sindeto no caso e' a conjuncao mas) adversativa, trazenendo ideia de oposicao `a primeira oracao.

    RESPOSTA CERTA LETRA D
    Espero ter ajudado.
    As vezes ganhar um tempinho em questoes como essas fazem diferenca no final da prova!
  • Dúvida - nesse caso está como substantivo feminino! quem tem dúvida tem dúvida de alguma coisa! COMPLEMENTO NOMINAL!

  • Não se esqueça de identificar o verbo ou o nome diante do pronome substantivo: ISSO, NISSO, DISSO.

    Não há dúvida DISSO [de que precisaremos curtir mais o dia a dia], mas nunca à custa de nossos filhos. DISSO completa o nome dúvida. Completiva nominal

    à custa de nossos filhos é uma consequência + uma preposição adversativa.

  • DICA PARA MATAR A QUESTÃO

    a) O segundo termo da oração, o "mas", é uma conjunção caracteristicamente ADVERSATIVA;

    b) No segundo termo da oração, "de que", verifica-se claramente a presença de uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE, que, dentro do contexto, pode ser entendida como "disso";

    c) A confusão poderia surgir nesse momento, pois "se não há dúvida, não há dúvida de algo ou disso". A presença da preposição "de" traz a ideia de que se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva indireta. ENTRETANTO, na expressão "não há dúvida" NÃO EXISTE SUJEITO, logo, não há que se falar em objeto indireto.

    Como a palavra "dúvida" é um substantivo abstrato - pois vem do verbo "duvidar" -, temos a situação perfeita para a existência de um COMPLEMENTO NOMINAL, como visto no restante da oração, sendo esta, portanto, uma oração subordinada substantiva completiva nominal;

    OBS: a situação explicada acima seria completamente diferente se existisse um sujeito no início da oração. Ex.:

    Zeppelin não tem dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos... (oração subordinada substantiva objetiva indireta, pois "quem não tem dúvida, não tem dúvida DE ALGO");

  • Completiva nominal subs+ Preposição + que


ID
347797
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Colocando na ordem correta:

    a voz humana não encontra             - Oração Principal
    quem a detenha                                  - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
    Quando é verdadeira                          - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    quando nasce da necessidade        - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    de dizer                                                  - Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal Reduzida

    Sendo assim temos: 2 OSS + 2 OSAT e uma OP

    Resposta A
  • ola colegas!
    se uma oração é a principal, como podemos dizer que ela tambem é subordinada??? isso ficou confuso.. hehe
    alguem sabe explicar??
    Abraços.
  • A oração substantiva "de dizer" não é objetiva direta, e sim completiva nominal reduzida de infinitivo.
  • Tem razão Julio. Corrigi a resposta lá em cima.

    Não entendi a questão da Anna. A oração principal NÃO é subordinada.
  • O grande MOTE da questão é a parte do enunciado que diz sem esgotar todas as ocorrências oracionais, pois a oração principal "a voz humana não encontra" não está presente na alternativa correta (2 orações subordinadas adverbiais e 2 orações subordinandas substantivas).
    O candidato tende a procurar a resposta que classifique TODAS as orações, o que não é possível, visto que o período possui 5 orações e nenhuma alternativa compreende todas elas.
    Espero ter contribuído!
    Vamos à próxima!
  • 1-Quando é verdadeira,  ( osa  temporal reduzida de infinitivo ) //

    2-quando nasce da necessidade ( osa temporal reduzida de infinitivo)  //

    3-de dizer, ( isto- or sub subs) //

    4-a voz humana não encontra ( or principal) //

    5-quem a detenha.( or sub subs) .

  • Se a gente só contar os verbos desta questão a gente já a mata.

    A letra "A" é a única que fala em quatro orações, ou seja, quatro verbos.

  • Colega Lourran

    Descordo de sua colocação quanto à classificação das Orações Subordinadas Adverbiais. Na minha opinião, veja o que acontece se usarmos um pouco de Lógica. Veja abaixo:

    Situação 1
    Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.

    Situação 2 

    Quando não for verdadeira, nem nasça da necessidade de dizer, a voz humana encontra quem a detenha.

    Logo, fica assim caracterizado que as duas orações substantivas adverbiais estão desempenhando papel de pré-requisito, ou seja, condição para que a voz humana encontre, ou não, quem a detenha.

    Em minha humilde opinião, acredito tratarem-se de Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais. Apreciairia que você pudesse contribuir com sua opinião para enriquecer o debate. 

    Desde já, muito obrigado


  • Paulo,

    Concordo que aparentemente o sentido da frase leva a crer que se trata de uma O.S.A.Condicional. Entretanto, o nexo utilizado na frase é um nexo que aparece exclusivamente (ao menos nos livros onde pesquisei) nas orações temporais. Já vi professores ensinando que nestes casos é interessante classificar mais pelo nexo utilizado do que pelo sentido já que é uma situação bastante controversa. Admito que fiquei bastante dividido nessa situação e concordo que o sentido é de condição, mas o nexo é temporal.


    Se alguém puder contribuir com alguma informação adicional...


  • Colega Lourran

    Muito obrigado pela resposta. Acredito que a diversidade das experiências de cada estudante é um elemento bastante enriquecedor nesse processo. Tenho certeza que seu comentário contribuiu positivamente em meus estudos. Toda sorte do mundo pra você, meu amigo

  • Gente, vamos pelo básico, existem 4 verbos na frase, "é, nasce, dizer, encontra", logo se existem 4 verbos existem 4 orações, só a opção "a" estaria certa, porque todas as outras opções falam que existe 3 orações.

  • Verdade, Renato Oliveira, muito bem observado.

  • Pessoal, assistam ao vídeo do professor que comenta esta questão, é curtinho (3:54) e super objetivo. 

  • Quando é verdadeira = Or Sub Adv Temporal

    Quando nasce da necessidade = Or Sub Adv Temporal

    de nascer = Or Sub Subst Completiva Nominal  (completa o nome necessidade)

    A voz humana não encontra = Or Principal

    quem a detenha = Or Sub Subst Objetiva Direta (encontra isso)

    Gabarito: A

  • Detenha não é verbo também?

  • questao dificil mas que da pra resolver por raciocinio.basta contar as oracoes e serao 4 e a alternativa A e a unica que tem 4 oracoes.

  • pão é pão e queijo é queijo. rsrsr

    oração é = quantidade de verbo.

     

  • "Descupe a nossa falha."

    Prof. Alexandre Soares

  • pessoal, spo não consigo entender classificar oração subordinada substantiva sem conjunsção integrante, alguém me explica isso? ( de dizer) cadê a conjunção?

  • 1 completiva nominal, 1 objetiva direta = 2 substantivas
    2 temporais = 2 adverbiais

  • kkkkkkkkk essa nem precisava saber do assunto para ser uma oraçao tem que ter um verbo conte quantos verbos tem e sabera o numero de oraçoes como nas outras alternativas so existiam 3 então so cabera a resposta - A -

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntouqual era o telefone da moça.Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemospor que a vizinha se mudou.Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntou qual era o telefone da moça Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemos por que a vizinha se mudou. Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:


ID
355654
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários

  • b) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (1 verbo, 1 oração principal)


    c) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau/ que registram o cotidiano das fábricas. (2 verbos, 2 orações -  1 principal e uma subordinada)
                                                                                          Oração principal                                                                oração subordinada

    subordinada -  Oração cujo sentido depende do de outra, a principal.
  • Alternativa C
    Completando
    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que (Conjunção subordinativa) registram o cotidiano das fábricas.
    Bons estudos
  • No caso, é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritiva

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

    Fonte: http://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adjetiva.htm
  • Orações Subordinadas Adjetivas

    São as orações introduzidas pelos pronomes relativos que, quem, o(a)  qual, os(as) quais, onde, quanto, cujo(a), cujos(as).

    Ex.: Os jogadores de futebol, que são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    No exemplo supracitado acima temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, pois estas são separadas por vírgulas.

    Neste caso, pode-se substituir o pronome que, por outro pronome relativo, neste caso em particular seria os quais.

    Ex.: Os jogadores de futebol, os quais são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    Um abraço!
  • d) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta.(oração coordenada adversativa)

    2 verbos, 2 orações coordenadas

    As conjunções coordenativas adversativas são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia. 
  • Alguém poderia comentar a "A"?
    Empreeender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (OD)


    Não é possível dizer que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
  • Ale

    Empreender está na frase como substantivo e é o sujeito da oração.
  •  Oração Subordinada=Depedência sintatica

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração esta completa =Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau.A segunda oração não esta completa=    que registram o cotidiano das fábricas.                                          Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração.

    Gabarito C

  • Também tive dúvida na alternativa "A", apesar de acertar procurando a mais correta.

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos.

    Quem acredita, acredita em algo ou em alguma coisa. Porque não subordinada objetiva indireta?

    se alguém puder me ajudar, agradeço!

  • Dayana Dutra...


    Há objeto indireto sim, mas isso não é condição para que se tenha relação de SUBORDINAÇÃO.


    VEJA:

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa (percebe-se que por si só, já se satisfaz)

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de superação de obstáculos (por si só , já se satisfaz)


    SÃO períodos independentes, se eu retirar o segundo, não comprometo o primeiro.

  • Gabarito C)  Oração Subordinada= Dependência sintática 

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração está completa = Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau. A segunda oração não está completa=    que registram o cotidiano das fábricas.  Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração. (Edimilson Oliveira) 

    ***OBS *** Só faço uma ressalva, objeto de dúvida entre muitos, inclusive minha, na assertiva A, Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. Eu acredito que é uma oração subordinada reduzida, pois poderia ser desenvolvida deste modo: Empreender significa que se acredite..... Logo, também subordinada, MAS lembrem-se que o comando não pede por orações reduzidas e sim somente subordinada. É isso. Suedilson. 

  •  c)Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    Oração subordinada substantiva subjetiva. Na ordem padrão o período fica:

    Uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas figura entre os bons momentos da coleção.

  • Provas de Tribunais é nível superior (hard)

  • Há exemplo de oração subordinada em:

    A) Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (Período Simples, uma única oração)

    B) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (período simples)

    C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas. (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    D) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta. (oração coordenada adversativa)

    E) Ele é defensor de posições severas em relação às operadoras de planos e seguros de saúde e sustenta sua utilização de maneira ampla em ambas as modalidades, individual e coletiva. (oração coordenada aditiva)

  • Gabarito letra C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    A oração na letra C é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    O pronome relativo "que" que nesse caso pode ser substituído por "as quais", introduz uma oração subordinada adjetiva. As orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas ou explicativas. Como não há vírgula antes do pronome "que", a oração é restritiva.

  • filtrei para orações subordinada substantivas e aparece isso...


ID
499264
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada adjetiva restritiva em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Incentivo APENAS às empresas com mais de 20 funcionários, e que tenham no mínimo 20% de negros. (RESTRINGE).
  • Complementando:

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.
    • a) Esse fóssil se compõe de exemplares de Paleodictyon nodosumquepor viverem em condições extremas no fundo dos oceanos, acabaram protegidos dos ciclos predatórios. - 
    • Oração subordinada adjetiva explicativa - Sempre é utilizada a vírgula separando-a da oração principal.
    • Ordem direta : Esse fóssil se compõe de exemplares de Paleodictyon nodosum,que acabaram protegidos dos ciclos predatórios por  viverem em condições extremas no fundo dos oceanos,
    •  b) O magistrado afirma que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente para a adoção das providências necessárias.
    • o que nao é pronome relativo aqui  e as oração adjetivas sempre iniciam-se com pronome relativo.
    •  c) Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários,tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional.
    • Oração subordinada adjetiva restritiva --  delimita, em um universo de seres, os que possuem determinadas características. e não são isoladas por vírgulas.
    •  d) Quando um ciclone nasce e se desenvolve no Oceano Atlântico, ele é chamado furacão.
    • não tem pronome relativo, então não tem oração sub. adjetiva 
    •  e) A comunicação com o usuário se processa através dos famigerados call centers, cujos serviços são terceirizados.
    • igual letra "d"
  • Uai, vcs repetem que as OS adjetivas restritivas nao sao separadas por vigulas, mas o que se ve na letra C é a separaçao da tal restriçao por virgula. Nao entendi essa, se alguem me explicar fico grato!!

    bons estudos.
  • Diego,

    A Oração Subordinada Adjetiva Restritiva é "que tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional". O que acontece, e por isso a confusão, é que há uma oração intercalada ("possuindo mais de 20 funcionários") que passa a ideia de condição (se possuírem ou desde que possuam).

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!!


  • Alternativa "C"

    Muito simples, partindo da observação que as Or. Sub Adj. Rest. alem das informações ja comentadas podem ter 2 leitura, senão vejamos:

    1º  Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional
    2º  Estuda-se o incentivo fiscal às empresas possuidoras de mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional

    Bons estudos
  • Diego, o pronome relativo tem que estar "dentro" da vírgula. Meio decoreba, mas ajuda. Na oração, ele está fora, o que indica que é uma oração intercalada apenas.
  • Questao capciosa


    Em primeiro lugar podemos eliminar de cara 3 opcos apenas conceitualmente
    Oracoes Subordinadas adjetivas devem ser introduzidas por pronome relativo (geralmente o "que")

    Com isso eliminamos de cara a letra d, pois nem pronome relativo nesta existe

    Alem disso, Oracoes Subordinadas adjetivas restritivas  nao podem nunca estar entre virgulas

    Isso ja eliminaria teoricamente as letras "a", "c" e "e", deixando apenas a letra b como resposta.

    Mas eh ai que entra o PEGA do examinador.
    Perceba como ele tenta induzir ao candidato marcar a letra b somente pelo fato da Oracao Subordinada ser introduzida por um "que" e nao estar limitada por virgulas

    b) O magistrado afirma que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente para a adoção das providências necessárias.

    Porem se analisarmos friamente perceberemos que a expressao que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente nao traz nenhuma ideia de restricao mas sim de complemento ao verbo, no caso Oracao Subordinada Substantiva Objetiva Direta , o que elimina a letra B e nos leva de volta a analisar as demais questoes e perceber que a unica que traz a ideia de restricao eh a letra C.

    c) Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional.

    Porem malandramente o examinador tentou encobrir a Oracao Subordinada Adjetiva Restritiva utilizando-se de virgulas, o que nao se consolida pelo fato do pronome relativo "que" estar fora da virgula, nesse caso.... que, possuindo mais de 20 funcionários,  eh restritiva, pois restringe o incentivo fiscal às empresas que possuam 20 alunos. Se fosse, ",que possuindo mais de 20 funcionários,"  mudaria completamente o sentdo da oracao adjetiva de restritiva para explicativa, pois daria sentido que a empresa possui 20 funcionarios e nao de que a empresa para receber o incentivo fiscal seriam apenas aquelas possuindo 20 funcionarios.

    PEGA SINISTRO!!!!

    ACERTEI DE PRIMA!

    BONS ESTUDOS
  • Acredito que o que está entre vírgulas na letra C seja uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio.

     

    Oração reduzida:

    Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional

     

    Oração desenvolvida intercalada:

    Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, caso possuam mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional

     

    Oração desenvolvida posposta:

    Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional, caso possuam mais de 20 funcionários


ID
581008
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, analise as afirmações e marque V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar”.


( ) Na primeira oração, há elipse do sujeito.

( ) A conjunção destacada pode ser substituída por todavia.

( ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

( ) A vírgula após “ascendente” é dispensável.

( ) A oração destacada é classificada como subordinada adverbial final. 

Alternativas
Comentários
  • A

    F/ V/ V/ V/ F

  • ( V ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

    (

    Havia muitas pessoas / que aguardavam a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    =>

    Havia muitas pessoas / aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Gerúndio

    )

  • A oração destacada na vdd é completiva nominal

    Previsão sempre será "previsão de que?"

    Tiver errado, liga nós

  • Da para matar a questão nas 2 primeiras

    ''Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos''--(HAVER) verbo impessoal= sem sujeito

    ENTRETANTO=CONJUNÇÃO ADVERSATIVA(MAS,PORÉM,NO ENTANTO,TODAVIA)

  • Para resolver a questão bastava saber duas coisas:

    Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi..

    1. Haver com sentido de existir é impessoal e não tem sujeito! (ou seja, se não tem sujeito, ele não está elíptico)
    2. Entretanto é conjunção adversativa , logo pode ser substituída por outra conjunção adversativa( Todavia)

    Com isso, a única alternativa que começa com é a letra A (gabarito da questão)

    A- F/ V/ V/ V/ F


ID
619129
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a alternativa em que está errada a classificação das orações sublinhadas:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão me deixou com duvidas na letra C....não seria a oração destacada uma or. sub. subj. predicativa do sujeito, já que, ao menos para mim, parece que a oração está invertida....na ordem direta seria assim..."A Polícia Federal é quem faz a segurança dos magistrados" -  nesse caso seria Oração Predicativa do Sujeito....alguem pode me explicar??
  • Tive a impressão de que a letra D seja OR.SUBORDINADA ADV. CAUSAL, e não temporal, pois 
     
    o governo consumirá capital político ----------Se a inflação recrudescer........, logo indica uma condição.

    Por outro lado, acho que está correta a alternativa E.

    Como  (JÁ QUE)  os meninos eram bagunceiros, o porteiro disse que ia impedir sua entrada. Ou seja, o porteiro impediu, pois os meninos eram bagunceiros.


     

  • Letra d. 'Se a inflação recrudscer...' indica ideia de condição e não tempo.
  • Bruno,
    substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada.

    Pela questão, a sublinhada é a oração subordinada - correto? Mas a oração principal apesar de estar na 3ª pessoa do singular tem sujeito - "Polícia Federal" então não cabe a regra acima.
    Se fosse subinhada a oração "é a Polícia Federal" aí sim ela poderia ser considerada subordinada subjetiva. Mas mesmo assim ficaria confuso.
    Creio que esta questão pode ser anulada.





  • A letra A está errada.

    Não se pode esquecer que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]

    O correto é:

    Não se pode esquecer de que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]

    Como o de está subentendido, a oração é subordinada substantiva objetiva indireta.
  • concordo com o felipe. A letra ''A'' está errada, ao passo que a letra ''D'' também!
  • d) Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político. [subordinada adverbial temporal]
    item D incorreto..o.s.a.condicional
    veja: o governo só consumirá o capital SE a inflação recrudescer....
    quanto ao item A eu tb fiquei com essa duvida...
    a) Não se pode esquecer que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]
    como a adverbio NAO obrigatóriamente atrai o pronome oblíquo átono...o verbo passa a ser TRANSITIVO DIRETO e nao TI (no caso de ser pronominal).
    bem..foi assim q eu fiz a análise...
  • a) O verbo "esquecer" pode ser transitivo direto (VTD) ou indireto (VTI)
     
    Será VTD quando não estiver acompanhado por nenhum pronome. 
    Ex: João esqueceu o dinheiro.
     
    Será VTI quando estiver acompanhado por algum pronome (formando próclise, mensóclise ou enclise).
    Ex: João não se esqueceu do dinheiro.
     
    Então, como não temos um pronome junto ao verbo, nesta alternativa, a oração é Sub. Subs. Objetiva Direta mesmo.
     
    b) É possível substituir a frase por um adjetivo equivalente ("existente", por exemplo) e permanece o sentido.
     
    A afinidade é o vínculo existente.
     
    C) Esta maldita foi que me pegou...
     
    A única forma que vi dar sentido a esta questão foi a frase já está na ordem direta, e não na inversa como pensamos logo de cara.
     
    "Quem faz a segurança dos magistrados é a Polícia Federal."
    "Isso é a Polícia Federal." -> Quem é a Polícia Federal? Isso!
     
    Sujeito = Isso = "Quem faz a segurança dos magistrados"
     
    Então, é mesmo Or. Sub. Subs. Subjetiva.
     
    d) "Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político"
       "O governo consumirá capital político, caso a inflação recrudesça"
     
    Or. Sub. Adv. Causal (e não temporal, como afirma a alternativa)
     
    e) "Como os meninos eram bagunceiros, o porteiro disse que ia impedir sua entrada."
       "O porteiro disse que ia impedir sua entrada, porque/por causa que os meninos eram bagunceiros".
     
  • A questão pede a alternativa ERRADA, por isso que a resposta é a letra D, já que trata-se, na verdade, de uma oração subordinada adverbial causal!


  • Questão muito confusa. Marquei a letra C.

    A Oração destacada não faz o papel de O.Subs. Subjetiva (Sujeito) pois o sujeito no caso é a Polícia Federal.



  • Eu não enxergo causalidade na letra D, mas sim condicionalidade.
  • Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político. [subordinada adverbial temporal]"

    Não há mínima possibilidade disso denotar causalidade. Se invertermos a oração, veja como ficaria o sentido:

    O governo consumirá capital político,
    porque a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, já que a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, como a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, visto que a inflação recrudescer.  (causal?)

    Ao substituir conjunção semelhante nas causais, não se pode fazer alterações na frase.


    O governo consumirá capital político, caso a inflação recrudesça.  (condicional)
    O governo consumirá capital político, desde que a inflação recrudesça. (condicional)
    O governo consumirá capital político, contato que a inflação recrudesça. (condicional)

    Ao substituir conjunção semelhante nas condicionais, precisa fazer alterações na frase para manter o sentido.

    Dica do Professor Zambeli
  • Acredito que a letra A esteja errada também, mas por outro motivo. 


    Acredito termos aqui um caso de voz passiva sintética "não se pode esquecer". Se for isso mesmo, teríamos uma oração subordinada substantiva subjetiva. Ficaria: "Não se pode esquecer isso", ou, "Isso não pode ser esquecido". De outra forma, qual seria o sujeito dessa oração?


    O que vocês acham?

  • A questão pede pra marcar a ERRADA,  na minha interpretação existe outra questão errada:

    Quem faz a segurança dos magistrados é a Polícia Federal  =   É a Polícia Federal quem (a qual) faz a segurança dos magistrados.   

              Assim o "quem" seria Pronome relativo, logo é uma oração subordinada Explicativa. Se eu estiver enganado, peço ajuda.

              Obrigado!

                           


     

  • (polêmica!!!!!!)

    Letra c:

    Quem faz a segurança dos magistradosé a Polícia Federal.

    A Polícia Federal é – suj. + verbo de ligação

    (Quem faz (verbo) a segurança dos magistrados) - sujeito oracional (função de sujeito da oração principal, também chamada de oração subordinada substantiva subjetiva) ou oração subordinada subst. predicativa justaposta.  

    Justaposta – não inicia por conjunção integrante – que ou se, senão por pronome ou advérbio interrogativo  – IMPORTANTE!!!!!!                                                                           

  • recrudescer

    re·cru·des·cer

    vint

    1 Tornar-se mais intenso; aumentar. 

    A partir desse significado, eu achei que a classificação temporal (subordinada adverbial temporal) não tinha nada a ver com a frase apresentada e marquei a "d". 


  • Achei a C também um pouco crítica.

  • O fato do verbo "esquecer" estar como transitivo direto não obriga a partícula "se" a ser pronome apassivador ?

    Se você classificar o "se" como índice de indeterminação do sujeito o verbo "esquecer" passaria a ser transitivo indireto

    Como um verbo intransitivo tem objeto direto ?

  • A ausência de regência verbal na alternativa A fez eu errar...


ID
646240
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 08 a 10.

 Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo – também caminhoneiro – japonês Kababe Massame, após uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo Cruz (SP), que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei* na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, disposta a maltratar “impiedosamente”, na palavra do historiador local José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente. O linchamento dos japoneses só foi totalmente controlado com a intervenção de um destacamento do Exército, vindo de Tupã, chamado pelo médico Oswaldo Nunes, um herói daquele dia totalmente atípico na história de Osvaldo Cruz e das cidades brasileiras.

   Com o final da Segunda Guerra Mundial, o eclipse do Estado Novo e o desmantelamento da Shindô-Renmei, inicia-se um ciclo de emudecimento, de ambos os lados, sobre as quatro décadas de intolerância vividas pelos japoneses. Do lado local, foi sedimentando-se no mundo das letras a ideia do país como um “paraíso racial”. Do lado dos imigrantes, as segundas e terceiras gerações de filhos de japoneses se concentraram, a partir da década de 1950, na construção da sua ascensão social. A história foi sendo esquecida, junto com o idioma e os hábitos culturais de seus pais e avós.
 (Matinas Suzuki Jr. Folha de S.Paulo, 20.04.2008. Adaptado.)

 * Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda Guerra Mundial, formada por japoneses que não acreditavam na derrota do Japão na guerra. Possuía alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos nipo-brasileiros.

No texto, as orações (...) que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei na cidade (...) e (...) que encontrasse pela frente (...) são exemplos, respectivamente, de oração subordinada adjetiva explicativa e subordinada adjetiva restritiva, porque:

Alternativas
Comentários
  • subordinada adjetiva explicativa: o homem, que estava comendo, (...) - a oração introduzida pelo "que" apresenta uma nova informação sobre o sujeito.

    subordinada adjetiva restritiva: o homem que estava comendo (...) - a oração introduzida pelo "que" limita o sujeito a ser, dentre vários homens, apenas aquele que estava comendo

    na primeira frase da questão, estar com os nervos à flor da pele é uma característica introduzida sobre a população. Já na segunda, fica claro que eles não matavam todos os japoneses, mas apenas os que viam pela frente.

    Letra D

    Fuvest 2023


ID
665566
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Em “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)", a oração em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "d"
    O "que" é pronome relativo, uma vez que vem após um substantivo (milagre) e pode ser substituído por "os quais". E, como todo pronome relativo inicia uma oração subordinada adjetiva, infere- se que a oração é restritiva pela ausência de vírgulas.
  • exatamente, o QUE é pronome relativo.veja:
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”,
    para ver se é relativo, troca-se o "QUE" por "o qual e variações". Sendo assim, "OS QUAIS salvam vidas."
    se é relativo só existe a possibilidade de ser restritiva ou explicativa.
    -explicativa: SEMPRE virá entra vírgula, travessão, parenteses ou alguma forma de deslocamento. SEMPRE ENTRE essas formas(vírgula antes e dps).
    cuiado para nao confundir O.S.A.explicativa com aposto explicativo. esse não possui verbo.
    -restritiva: não vêm entre vírgula ou travessão etc..
    inclusive a FCC em questões do tipo: "em qual frase há mudança de sentido", em 99%, ela da uma explicativa no exemplo e coloca a restritiva na opção.
  • 1) O "que" é pronome porque pode ser substituído por "os quais", sem perda de sentido.

    2) O "que" é pronome relativo porque liga-se a um nome que o antecede (milagres).

    3) O "que" introduz uma oração que é sintáticamente dependente da oração principal. Logo, é oração subordinada.  

    4) A oração suborinada está fazendo as vezes de adjunto adnominal de um termo da oração principal. 

    Vejam: a oração "que salvam vidas diariamente" liga-se a "milagres" e pode ser retirada sem problemas para o entendimento semântico da primeira oração. Assim, pode-se ler "naquela região se operam, de fato, milagres", sem precisar de "que salvam vidas diariamente", para entender o que se quer passar. Ainda, "que salvam vidas diariamente" tem sentido ativo. Portanto, é oração subordinada adjetiva.

    5) Não são quaisquer "milagres", mas apenas os "milagres que salvam vidas diariamente". Ou seja, restringe-se a esfera dos milagres, deixando de fora os milagres que curam doenças, os milagres para encontrar maridos etc. Portanto, oração subordinada adjetiva restritiva.     
  • Correta: letra d)
    Em suma, orações iniciadas por pronome relativo são Subordinadas Adjetivas. Porém nem toda oração Subordinada Adjetiva é iniciada por pronome relativo (o caso das orações reduzidas.)
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”
    Nesse período, a oração "QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE" exerce função de Adjunto Adnominal de "milagres" e o pronome "QUE" é relativo (refere-se à milagres e pode ser substituido por "os quais") . Portanto ela classifica-se como Adjetiva Restritiva (pois não veio delimitada por pontuação).
  • Isso que são comentários construtivos!
    Parabéns a todos!
    Serão devidamente anotados nos meus resumos! hehe
    []s
  • Wikipedia.org diz o seguinte:

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os jogadores, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os empregados que declararam seu voto foram criticados.

    Adunto adnominal? Não me parece que é a função do termo destacado em:
    Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.
  • Parabéns a todos, ótimos comentários.
  • Pessoal,

                   Vale uma revisão interessante sobre orações subordinadas adjetivas, principalmente para os que têm dificuldade para entender períodos compostos.

                    - O aluno estudioso vence na vida.

                    O adjunto adnominal "estudioso" pode também ser representado por uma oração que, pela equivalência semântica e sintática com estudioso, se chama adjetiva.

                    - O aluno que estuda vence na vida.

                      Lembrando que o "que" acima é um pronome relativo ligado a "aluno".

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • "QUE" Pronome relativo, utilizados em orações subordinadas adverbiais, por que restritivas? Nas orações subordinadas adverbiais deve-se analisar a pontuação, pois, estas classificam a oração como sendo restritivas (quando há ausência de vírgulas) ou explicativas (quando vem entre vírgulas)

  • Babi minha linda é oração subordinada ADJETIVA e não adverbial.

  • SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - Oração Subordinada


    1. SUBSTANTIVA = classificação baseada na Oração Principal

    a) SUBJETIVA = VTD + SE // VI // VL + ADJETIVO

    b) OBJETIVA DIRETA = VTD + OD (sem o SE)

    c) OBJETIVA INDIRETA = VTI 

    d) COMPLETIVA NOMINAL = Nome + preposição

    e) PREDICATIVA = Sujeito + VL

    f) APOSITIVA = ; ou :

    g) AGENTE DA PASSIVA = ser/estar + particípio


    2. ADJETIVA  = classificação baseada na pontuação

    a) RESTRITIVA = sem vírgulas

    b) EXPLICATIVA = com vírgulas


    3. REDUZIDA = Forma Nominal 

    a) INFINITIVO

    b) GERUNDIO

    c) PARTICÍPIO 


    4. ADVERBIAL

    CAUSAL

    CONSECUTIVA

    COMPARATIVA

    CONCESSIVA

    CONDICIONAL

    CONFORMATIVA

    FINAL

    PROPORCIONAL

    TEMPORAL

  • Só para diferenciar a Oração Subordina Adjetiva Restritiva da Explicativa

    RESTRITIVA: qualidade parcial, sem vírgula.

    EXPLICATIVA: qualidade total, com vírgula.


ID
693181
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Comércio

Comércio é a troca de produtos. Antigamente, as trocas eram feitas por produtos de valor desconhecido em que cada um valorizava seu produto. Hoje, a troca é feita de forma indireta, uma pessoa troca o dinheiro pelo produto que deseja. A invenção do dinheiro contribuiu para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio. O comércio pode estar relacionado com a economia formal, que é firma registrada dentro da lei, ou com a economia informal, que são firmas sem registros, ou seja, não pagam impostos. O comércio informal traz prejuízos ao país, pois clonam qualquer tipo de produto para a venda mais barata, resultando em altíssimos prejuízos. O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. O surgimento do mercado como um espaço físico ocorreu na Antiguidade antes da invenção do dinheiro. Independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura por mercadorias ou serviços que permitem a existência do comércio. O comércio pode ser realizado entre países, o que chamamos de comércio exterior. Nesse caso, o país se organiza para importar e exportar. Exportar é quando um produto ou bem é vendido para fora do país, e importar consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O comércio atacadista vende produtos em grandes quantidades, visando aos donos de mercados que recebem descontos maiores, por ainda revenderem a mercadoria, enquanto o varejista vende produtos unitários e visa aos consumidores finais para o próprio consumo do produto. Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/comercio.htm. Adaptado. 

Analise as proposições abaixo, tendo o texto como base:
I. “Exportar" e “importar" são palavras constituídas de um único radical precedido de prefixos, cujos significados se opõem.
II. Em: “O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos.", tem-se um período composto, em que o termo em destaque se refere ao seu antecedente, introduzindo uma oração adjetiva.
III. Os termos “prejuízo" e “país" são acentuados porque, em ambos, o “i" representa uma vogal tônica que forma hiato com a vogal anterior.
IV. Em: “...enquanto o varejista vende produtos unitários...", o termo em destaque é grafado com j. Assim também se grafa o termo agiotajem
Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Somente a proposição IV estar errada, pois, Palavras terminadas em -GEM se escrevem com G.

  • A palavra agiotajem está correta, consoante abaixo:

    http://books.google.com.br/books?id=M5hFYmg0s_YC&pg=RA1-PA6&lpg=RA1-PA6&dq=agiotagem+ou+agiotajem&source=bl&ots=VTZJtVjMn9&sig=cpQc_BnopbEApnKuK4rff_IOoJs&hl=pt-BR&sa=X&ei=2i2CT5zMCYT48wTC7cGbCg&ved=0CCQQ6AEwAA#v=onepage&q=agiotagem%20ou1%20agiotajem&f=false
  • "Comentado por Wrasse Lunge há aproximadamente 4 horas.
    A palavra agiotajem está correta, consoante abaixo:"

    Colega Wrasse, creio estar errada sua colocação, pois na palavra agiotaGem há 2 G's.


    Significado de Agiotagem
     
    s.f. Especulação sobre fundos ou mercadorias com vistas a lucros exagerados.
    Usura.

    Bons estudos e até logo.
  • O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos.”, tem-se um período composto, em que o termo em destaque se refere ao seu antecedente, introduzindo uma oração adjetiva.
    Correto- oração subord. adj restrit. porque qualifica o sujeito "mercado".

    III. Os termos “prejuízo” e “país” são acentuados porque, em ambos, o “i” representa uma vogal tônica que forma hiato com a vogal anterior.
    correto: 'país' é hiato, porque "i" forma  sílaba com nenhuma outra vogal. O "s" estar junto com "i" não significa que a vogal não possa ser hiato.
  • Usa-se G e não J nas terminações: agem, igem, ugem, ege, oge:
    imagem, vertigem, penugem, bege, foge, agiotagem...

    Exceção: pajem.
  • I. “Exportar” e “importar” são palavras constituídas de um único radical precedido de prefixos, cujos significados se opõem. 

    Correta. Mesmo radical portar, precedidos de prefixos que se opoem.
    II. Em: “O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos.”, tem-se um período composto, em que o termo em destaque se refere ao seu antecedente, introduzindo uma oração adjetiva.
     

    Correta.  Onde deve ser usado referindo-se a lugar; transforma-se em aonde e donde devido à regência dos verbos que indicam movimento.
    o
    III. Os termos “prejuízo” e “país” são acentuados porque, em ambos, o “i” representa uma vogal tônica que forma hiato com a vogal anterior. 
    Correta . Acentuam-se o  i e o  u dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de s, desde não estejam precedidos de ditongos ou seguidos de nh: caí, saída, faísca, baú, gaúcho, balaústreos hiatos .

    IV.
     Em: “...enquanto o varejista vende produtos unitários...”, o termo em destaque é grafado com j. Assim também se grafa o termo agiotajem.  Errada. agiotagem. Não com J.
    Estão CORRETAS: I, II e III
  • Exceções: Pajem, lajem, lambujem...

    o restante das terminações são gem.
  • Pelo dicionário on line da Língua Portuguesa (www.dicio.com.br): Agiotagem: Especulação sobre fundos ou mercadorias com vistas a lucros exagerados.
    Usura. Agiotajem, não foi encontrada.

  • “O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos"

    Orações adjetivas subordinadas são introduzidas por pronome relativo (ex: ONDE). Tem função de adjunto adnominal porque complementa de forma acessória um substantivo concreto (ex: lugar). 


  • Em caso de dúvida na grafia das palavras, utilizem a consulta de vocabulário da Academia Brasileira de Letras.

    Link: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
  • Apenas o item IV está incorreto, vejamos o porquê:
    Emprega-se a letra G
    nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio (ex. pedágio, egrégio, litígio, relógio, subterfúgio); e nos substantivos terminados em GEM (vertigem, coragem, aragem, margem, agiotagem - exceções a essa regra: pajem, lajem e lambujem)
  • I - correta.
    II - ONDE é um pronome relativo substituindo lugar público. Toda vez que tempos um pronome relativo, em sequência temos uma oração adjetiva e vice e versa.
    III - correta.
    IV - AGIOTAJEM É COM "G"!!!

  • toda palavra terminada em ' AGEM, EGEM ..  Só há mudanças em =  lambujem , lajem e pajem ! 

  • AGIOTAGEM!

  • geralmente palavras terminadas em EM são todas com G ex; garagem

     

  • GABA: E

  • Correto= agiotagem

     

  • Agiotagem com G

  • GABARITO: E

    I. “Exportar" e “importar" são palavras constituídas de um único radical precedido de prefixos, cujos significados se opõem.

    -> EXPORTAR e IMPORTAR = radical "portar". Sendo "EX e IM" termos e significados diferentes.

    II. Em: “O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos.", tem-se um período composto, em que o termo em destaque se refere ao seu antecedente, introduzindo uma oração adjetiva.

    -> "ONDE" REFERE-SE ao mercado.

    III. Os termos “prejuízo" e “país" são acentuados porque, em ambos, o “i" representa uma vogal tônica que forma hiato com a vogal anterior.

    -> Hiato é quando duas vogais estão juntas porém em sílabas vizinhas. Ou seja, a vogal "U" da palavra PREJUÍZO, fica em sílabas diferentes da SV. Assim como es "país".

    IV. Em: “...enquanto o varejista vende produtos unitários...", o termo em destaque é grafado com j. Assim também se grafa o termo agiotajem

    -> A palavra "agiotajem" está errada, pois o correto seria "agiotagem". 


ID
707422
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 – QUEIMADAS ILEGAIS PROVOCAM INCÊNDIOS
Gilberto Costa

Focos de incêndio registrados no norte do estado de Roraima
ameaçam terras indígenas e unidades de conservação. De acordo com
o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a causa dos in-
cêndios são as queimadas irregulares.
O estado, que tem a maior parte no Hemisfério Norte, sofre
com a seca causada pelo fenômeno climático El Niño, caracterizado
pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. A parte atingida
pelo incêndio é próxima às reservas indígenas da Raposa Serra do Sol
e Yanomani. Também nessa área, acima da Linha do Equador, estão o
Parque Nacional do Viruá, a Estação Ecológica de Caracaí e a Estação
Ecológica Maracá.(...)
No verão de 1998, o estado sofreu um grande incêndio, de mais
de dois meses de duração, também provocado por queimadas ilegais
em época de grande seca provocada por El Niño. “Nós estamos
atuando para não atingir esse recorde”, disse o coronel dos Bombei-
ros do Rio de Janeiro, Wanius de Amorim, que trabalha no gabinete
do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) e coordena as ações de
combate ao fogo em Roraima.

“O estado, que tem a maior parte no Hemisfério Norte, sofre com...”; a oração entre vírgulas tem função de:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula.

    As orações explicativas  vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.


ID
735895
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em que sentenças as orações adjetivas estão corretamente pontuadas?

I. José Pinto da Silva quer repetir o feito do seu pai que foi eleito prefeito da capital.

II. A atual presidente do Brasil que foi ministra, é bastante exigente e firme nas suas decisões.

III. Os cupins, que causam prejuízos em muitas residências, sobreviveriam a uma explosão nuclear.

Alternativas
Comentários
  • Como a questão pede as sentenças PONTUADAS, logo, são as orações subordinadas adjetivas explicativas, essas que precisam estar entre VÍRGULA, e apenas a sentença 3 está correta.

    "Os cupins" são inseridos no grupo dos "que causam prejuízos em..."

    *Para saber se o QUE é pronome relativo, substitui o mesmo por OS QUAIS

    Espero ter ajudado.

  • GABARITO: LETRA C

    I. José Pinto da Silva quer repetir o feito do seu pai que foi eleito prefeito da capital. → deveria haver uma vírgula, visto que temos uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA, explica um fato acerca do pai do José, e só temos um pai do José, a oração restritiva traz uma matiz que existe outros seres, mas aquele possui a determinada característica.

    II. A atual presidente do Brasil que foi ministra, é bastante exigente e firme nas suas decisões. → deveria estar isolada por vírgulas, pois temos uma adjetiva explicativa, é só uma presidente e aquela é uma característica inerente dela, unicamente dela.

    III. Os cupins, que causam prejuízos em muitas residências, sobreviveriam a uma explosão nuclear. → está correto, visto que é uma característica da espécie de "cupins" causar prejuízos, explica um fato da espécie, colocando todos no pacote.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
757882
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

Assinale a única alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra C
    A) ERRADA, o uso da crase é obrigatória. Quem lega, lega algo a alguém, E há artigo definido A, AS GERAÇÕES.
    B) ERRADA No uso de colocação pronominal em que ocorre próclise, temos que as frases negativas se constroem, geralmente com próclise. É caso de palavra atrativa.
    D) ERRADA, POR QUE, É Um advérbio interrogativo usado nas frases interrogativas diretas ou indiretas. PORQUE na frase é uma conjunção, É substituível por POIS.


  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE



    1- DIANTE DE PRONOMO, CRASE PASSA FOME!



    2- DIANTE DE MASCULINO, CRASE É PEPINO!



    3- DIANTE DE AÇÃO, CRASE É MARCAÇÃO!



    4- PALAVRAS REPETIDAS: CRASES PROIBIDAS!



    5- DIANTE DE NUMERAL, CRASE FAZ MAL!



    6- QUANDO HOUVER HORA: CRASE SEM DEMORA



    7- PALAVRA DETERMINADA, CRASE LIBERADA!



    8 vOU A, VOLTO DA = CRASE HÁ

       VOU A, VOLTE DE = CRASE PARA QUÊ?



    9 "A" NO SINGULAR, PALAVRA NO PLURAL : CRASE NEM A PAU!



    10 - PALAVRA INDEFINIDA, CRASE TÁ FODIDA!







  • Análise do uso do "Porquê":

    I - Por que - motivo, pergunta
    II - Porque - explicação, resposta
    III - Porquê - substantivo
    IV - Por quê - final da frase

    MACETE!!!!

    Por que - é o da mulher, sempre faz perguntas
    Porque - é o dos homens, sempre explicando
  • Alguém pode me explicar por que a C está certa e a B está errada?

    Agradeço desde já!

  • Pessoal cuidado com comentários que faltam a explicação completa.

    “Não se discute” a próclise nesse caso é obrigatória pela palavra negativa antes do verbo. Mas se o verbo tivesse no infinitivo, poderia ser usada próclise ou ênclise, caso facultativo daí.

  • Gabarito: C

    Oração subordinada adjetiva pode ser:

    Restritiva – Restringe/Limita. (só, somente). Ex. A empresa tem 200 funcionários que moram em Olinda. (200 funcionários moram em Olinda, mas não se sabe quantos funcionários a empresa tem).

    Explicativa – Característica própria do ser, única, não existe em outro. Ex. A empresa tem 200 funcionários, que moram em Olinda. (todos os funcionários da empresa moram em Olinda). Obs. Há necessidade de pontuação.

    A) ERRADA - o uso da crase é obrigatória. Quem lega, lega algo a alguém que no caso é as gerações.

    B) ERRADA – “Não se discute” a próclise nesse caso é obrigatória pela palavra negativa antes do verbo (não, jamais, nunca etc.). Mas se o verbo tivesse no infinitivo, poderia ser usada próclise ou ênclise, pois seria caso facultativo.

    D) ERRADA, Por que – sentido de por que motivo, razão. Porque na frase é uma conjunção, sendo substituível por pois.

  • Essa prova está faltando um questão. a de n. 13 do Caderno 5. Vocês do qconcursos poderiam colocá-la por favor?!

  • Questão bem fácil, mas interessante porque trabalha várias conteúdos de uma única vez.


ID
762514
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários
  • a) Joana quer mudar seu sobrenome,todavia o nome de família é imutável. -Oração coordenada  sindética adversativa.

    b) O prenome pode ser mudado;o nome de família não. -Oração
    coordenada assindética(sem conjunção).

    c) Já que não pode mudar o nome de família,Joana permanecerá com ele. -Oração
    subordinada adverbial causal.

    d) Quer mudar seu prenome;logo,deve procurar um cartório. -Oração
    coordenada sindética conclusiva.

    e) Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada. -Oração
    coordenada sindética aditiva.
  • Bizu sobre como identificar uma Oração Subordinada Adverbial:

    -Sempre terão a função sintática de Adjunto Adverbial.

    -Temos que saber as conjunções sobordinativas:
    -causal  Ex: porque, que , como
    -Consecutiva Ex:  lembrar do Tesão - tão,tal,tanto,tamanho....... vindo depois um "que"  Ex. Isso tão prazeroso que me vicia.

    -Conformativas
    -Concessivas Ex. embora, conquanto
    -Comparativas Ex. como, que, qual
    -Condicionais Ex. Se, Caso
    -Finais Ex. para que, afim de que
    -Prporcionais
     -Temporais

    A Resposta da questão e a Letra C  - Oração Subordinada Adverbial Causal - Já que - indica causa.


    É isso


    -
  • Complementando:


    Outros exemplos de conjunções subordinadas causais:

    - VISTO QUE

    - POR QUANTO

    - PORQUE


    Bons estudos!

  • a) [Joana quer mudar seu sobrenome], [todavia o nome de família é imutável.]
    O. Coordenada Assindética                    O. Coordenada Sindética Adversativa

    b) [O prenome pode ser mudado]; [o nome de família não "pode ser mudado".]
                                        Orações Coordenadas assindéticas

    c) [Já que não pode mudar o nome de família], [Joana permanecerá com ele.]
     O. Subordinada Adverbial Causal                        Oração Principal

    d) [Quer mudar seu prenome]; [logo, deve procurar um cartório.]
    O. Coordenada assindética       O. Coordenada sindética Conclusiva

    e)[ Almeja mudar seu prenome] [bem como nulificar o sobrenome de casada.]
       O. Coordenada Assindética       O. Coordenada Sindética Aditiva

    Creio que seja isso, portanto, letra C.

  •  c)Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele.

    oração subordinada adverbial causal- expressa causa. usa as seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como etc

    http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gabarito letra C) "Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele." é a única oração subordinada. Trata-se de uma Oração subordinada adverbial causal (não poder mudar o nome de família é a causa de Joana permanecer com ele).

    Letra A) "Joana quer mudar seu sobrenome, todavia o nome de família é imutável." está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética adversativa.

    Letra B) "O prenome pode ser mudado; o nome de família não". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada assindética (sem conjunção)

    Letra D) "Quer mudar seu prenome; logo, deve procurar um cartório" está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva

    Letra E)  "Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética aditiva.


ID
762526
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta análise INCORRETA da oração sublinhada:

Alternativas
Comentários
  •  Pessoal, a oração sublinhada é uma oração subordinada adverbial CONCESSIVA .

    Principais conjunções concessivas: embora,ainda que,mesmo que,por mais que,por menos que,conquanto,apesar de,malgrado etc.
  • Apenas complementando a informação do colega. 
    Não pode haver vírgula separando orações subordinadas,
    a não ser que a oração esteja deslocada.

  • MACETE:


    para não confundir jamais essas conjunções mais "bizarras", que não são as mais tradicionais e comuns, fixe isso:


    CONQUANTO -----------> CONCESSIVA (= embora)


    PORQUANTO -----------> PORQUE -----------> causal


    Bons estudos!

  • Conquanto é conjunção concessiva


ID
790777
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Aroeiras - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“É bom que estudem bem o programa”. Nesse período há uma oração:

Alternativas
Comentários
  • É bom isso. -> Isso é bom.

    Sujeito, logo: oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    Gab. C

     

     

  • Isso é bom.


ID
891844
Banca
IBFC
Órgão
INEP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o período e as afirmações abaixo.
Os alunos que são muito indisciplinados foram punidos.
I. A pontuação está correta.
II. Se a oração adjetiva estivesse entre vírgulas, não haveria mudança de sentido.
III. Há duas orações no período.

Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • II ==> Errado. Oração adjetiva Com vírgulas (expliCativa) Sem vírgula (reStritiva).

  • I. Sim, a pontuação está correta. Aqui o sentido aplicado é o de restrição, estamos diante de uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    II. Não, pois o uso de vírgulas (assim como travessões e parênteses) implica, necessariamente, em ampliação de sentido. Logo, com o uso de vírgulas, a oração seria subordinada adjetiva explicativa. 


    III. Sim, uma principal  e outra subordinada - Os alunos que são muito indisciplinados foram punidos.   

     

    Gab: E

     

  • III. Oração principal - Os alunos foram punidos. e Oração Subordinada Adjetiva Restritiva - que são muito indisciplinados.

     

    Obs: se a oração "que são muito indisciplinados" estivesse entre vígulas, passaria a ser uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Não estaria incorreta a pontuação? Não deveria separar o APOSTO?

     

    Os alunos que são muito indisciplinados foram punidos.

     

    Obrigado! 

  • Não tem aposto nessa frase pedro.se caso colocar virgulas muda o sentido, pois com virgulas ela se torna generalizadora, e sem virgulas,como na frase, especificada.

  • Gabarito: E

    Os alunos que são muito indisciplinados foram punidos. (Apenas os que são muito indisciplinados foram punidos)
    Os alunos, que são muito indisciplinados, foram punidos. (Todos os alunos foram punidos. Todos são muito indisciplinados)

    Vide Q405267

  • 1. Oração PRINCIPAL: "Os alunos foram punidos". 
    2. Oração subordinada adjetiva restritiva: "que são muito indisciplinados".

  • I- A PONTUAÇÃO ESTÁ CORRETA, NESTE CASO É UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA.  CORRETA

    II- ESTÁ ERRADO!! HAVERA SIM! MUDANÇA DE SENTIDO ( ENTRE VÍRGULAS (OS ALUNOS) FICA COM SENTIDO DE TODOS, SEM VÍRGULA FICA COM SENTIDO DE ALGUNS ALUNOS. ERRADA

    III- ENCONTROU 2 VERBOS VOCÊ TEM MAIS DE UMA ORAÇÃO. SÃO- FORAM. CORRETA.

    GAB=  E

     

  • II- Oração Subordinada Adjetiva

    Sem virgula, indica apenas parte dos elementos (restritiva)

    Com virgula, indica que todos são iguais (explicativa)

  • LETRA E.

    I – A oração “que são muito indisciplinados” é classificada como uma oração subordinada subjetiva restritiva, pois possui valor adjetivo em relação a “os alunos”. Se essa oração for colocada entre vírgulas, será afetado apenas o sentido do texto, e não a correção gramatical.

    II – Se fosse feita a inserção de vírgulas conforme proposto no item, a oração “que são muito indisciplinados” deixaria de ser restritiva e passaria a ser considerada como explicativa. Logo, isso afetaria o sentido original do texto.

    III – Há um verbo (são) e uma locução verbal (foram punidos) nesse período; logo, é correto dizer que existem duas orações.

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana

  • Os alunos que são muito indisciplinados foram punidos.

    I. A pontuação está correta. -> Sim, temos uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva -> Se houvesse vírgulas iríamos ter uma oração S. ADJETIVA EXPLICATIVA.

    II. Se a oração adjetiva estivesse entre vírgulas, não haveria mudança de sentido. -> Errado, haveria mudança de sentido. Se fosse "Os alunos, que são muito indisciplinados, foram punidos" Passaria de RESTRITIVA para EXPLICATIVA, o sentido passaria a ser de que TODOS os alunos são indisciplinados. Sentido generalizador.

    III. Há duas orações no período. -> "Os alunos que são muito indisciplinados foram punidos." -> 2 verbos = 2 orações.

  • Há ausência de vírgulas para informar que somente os alunos indisciplinados serão punidos. Com as vírgulas haveria mudança de sentido.


ID
904957
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Somente em um dos períodos abaixo o “que” grifado introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa. Assinale qual:

Alternativas
Comentários
  •  c) A primeira modalidade esportiva a ter uma dimensão mundial foi o futebol de campo, e a difusão só se tornou possível depois da unificação das regras ,  que eram diferentes em cada país





    EXPLICATIVO - Com vírguga

    REESTRITIVO  - Sem vírgula
  • Pq a letra b esta errada ?


ID
922825
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo.”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

    Errada. Não há subordinação. Há uma oração coordenada Assindética.

    II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

    Correta. Oração coordenada assindética é aquela que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar um termo sintático. É portanto, indepedente. Assindética pois não é introduzida por conjunção.

    III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

    Errada. Felizmente não funciona como conectivo, pois a oração, apesar de ser coordenada, não é Sindética, como dito anteriormente, é Assindética porque não se une através de conectivo com a segunda.
  • Entendo que o FELIZMENTE teria valor de uma conjunção adversativa, portanto a oração seria coordenada sindética. Por favor alguém me corrija...


  • Felício, o termo "felizmente" é advérbio, e tem função sintática de adjunto adverbial de modo

  • FELIZMENTE: Atenham-se ao sufixo "mente" ele sempre quando adicionado a um substantivo transforma-o em advérbio. (triste/tristemente; veloz/velozmente/ rápido/rapidamente) 

    Orações Coordenadas Assindéticas são orações INDEPENDENTES entre si, e pelo fato de não apresentarem nenhum conector (conjunção coordenativa) caracterizam-se por serem assindéticas. 

  • As três afirmações são excludentes entre si, e a afirmação correta é a II.

  • Pessoal, eu tenho uma dificuldade monstra com esse assunto, então se alguém puder me dar uma ajuda, fico grato. Inclusive, na aula sobre orações coordenadas assindéticas aqui do site, a provessora Isabela comenta exatamente esta questão, e mesmo assim fiquei em dúvida. Eu entendo que cada oração deveria fazer sentido se lida independentemente da outra, correto? Se eu ler, "felizmente, era apenas um pesadelo", isso não faz sentido algum, fica meio solto, não? Sei que o que conta é que a oração seja sintaticamente completa (Sujeito + Verbo + Complemento) e a coisa toda não tem muito a ver com o sentido, mas pra mim é estranho. Não sei nem necessariamente qual é a minha dúvida, rs....só sei que tenho uma dificuldade enorme em identificar quando a oração é coordenada.

    Muito obrigado pela atenção.


    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • Juliano Silva o que eu aprendi é que a oração coordenada é independente sintaticamente e não na semântica, pode ser isso que está confundindo suas ideias.

    EX: {O governo é eleito pelo povo;} { devepoisrespeitá - lo.}  Veja que a primeira oração é independente e não tem conectivos como conjunções (oração coordenada assindética) já a segunda também é independente sendo inclusive o sujeito implícito (Ele deve respeita o povo), porém possui o conectivo POIS ,  sendo assim uma oração coordenada sindética conclusiva pelo fato do "pois" estar deslocado.

    Se meu raciocínio estiver errado me corrijam por favor.

  • Acho que enxergando o sujeito que está implícito pela conjugação verbal (deve = ele), realmente fica mais fácil Franciele. Meu problema eu acho que era esse mesmo, eu ficava buscando o sujeito na primeira oração, o que me fazia enxergar uma relação de subordinação entre uma oração e outra. Muitíssimo obrigado.

    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • É errando que se aprende.

    .

  • No meu entendimento, a oração : "Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo." tem duas orações coordenadas. A segunda tem um sujeito oculto para não repetir a primeira oração. 
    (Acordar suando) era apenas um pesadelo. 
    Assim como : "Onde está Maria?"
                           (Maria)"Não sai do quarto." 
    Mas não sei se esse raciocínio está certo. 




  • O portugues esta começando a fluir melhor no meu cérebro !

    Vale a penas passar noites e noites, refazendo rascunhos de analise sintatica :D

    Alfartanooo Forçaa!

  • Para quem não é assinante do site como eu, segue a alternativa certa LETRA B
  • Pensei da seguinte forma: (EU) acordei suando,(MAS/POREM) era apenas um pesadelo. Qualquer coisa corrijam...

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistase despediu-se em seguida.
      1ª oração  2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

    - Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.



    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • GABARITO B 
    O estabelecimento de orações postas uma ao lado da outra - evidenciadas pela vírgula - expressam que são COORDENADAS e traz a conclusão que ambas as formas verbais são ASSINDÉTICAS por não possuírem conjunções.

  • MACETE :  A ORAÇÃO SUBORDINADA aceita ser descolada para o início da frase. Exemplo: Eu estou estudando PARA passar no concurso ( PARA passar no concurso EU estou estudando ). 


    Já as COORDENATIVAS nao aceitam. Exemplo :  Eu quero passar no concurso , porém , não estou estudando.  ( PORÉM não estou estudando , eu quero passar no concurso )  OBS:  A Frase fica sem sentido . 


    Deus abençoe a todos ! 



  • INCORRETA  I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração “Acordei”.


    CORRETA II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma vez que o período não é só composto por orações coordenadas assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim... em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.


    INCORRETA III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para ampliar o sentido do verbo a que se liga.





    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.
     

  • Fransuar, gostei do macete. Será que ele funciona em qualquer situação em orações coordenadas?


ID
973048
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A oração em destaque classifica-se como subordinada adjetiva em qual alternativa?

Alternativas
Comentários
  • lembre-se de trocar o "Que" pelo "o qual , a qual , os quais , as quais" se encaixar então é uma or. subordinada adjetiva.

  • a) Período simples. Existe apenas um verbo.

    b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    c) Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.

    d) Correto.

  • D

    Esse foi o principal motivo que contribuiu para o meu desligamento da empresa .


ID
976387
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01  Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho
      vagaroso com vagarosas
      paradas
      em cada estaçãozinha pobre
05  para comprar
      pastéis
      pés-de-moleque
      sonhos
      - principalmente sonhos!
10  porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar;
      elas suspirando maravilhosas viagens
      e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
      sempre...Nisto,
      o apito da locomotiva
15  e o trem se afastando
      e o trem arquejando é preciso partir
      é preciso chegar
      é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
20   ...no entanto
      eu gostava era mesmo de partir...
      e - até hoje - quando acaso embarco
      para alguma parte
      acomodo-me no meu lugar
25  fecho os olhos e sonho:
      viajar, viajar
      mas para parte nenhuma...
      viajar indefinidamente...
      como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.)

“Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração:




Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Sindéticas: são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa, nesse caso: adversativa.

    Ótimo resumo: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas-e-sindeticas/

  • Não era um craque - (Oração Coordenada Assindética);

    Mas sua perda desfalcaria o time - (Oração Coordenada Sindética Adversativa)


    OBS:

    Assindéticas não são introduzidas por conjunção.

    Sindéticas são introduzidas por conjunção coordenativa.

  • Não era um craque:é uma oração coordenada '' assindética '',ou seja,não apresenta conjunção coordenativa.


    mas sua perda desfalcaria o time:é uma oração coordenada ''sindética'' ,ou seja, apresenta a conjunção coordenativa ''mas".Dando ideia de oposição a oração anterior.Nesse caso a classificamos como ''Adversativa''.



  • GABARITO: LETRA D

    → Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time

    → temos uma conjunção coordenativa adversativa, dando início a uma oração coordenada sindética ADVERSATIVA (presença de conjunção).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”.

    Estamos diante de uma oração coordenada sindética adversativa.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus

    YOUTUBE: jeffersonlimaadm

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Não obstante  verbo no indicativo = adversativa

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

  • “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time” - (Oração Coordenada Sindética Adversativa) - indica oposição


ID
1002910
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

O elemento destacado introduz uma oração subordinada adjetiva, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos (ex.: que = o qual, os quais). Classificam-se em : restritivas (sem vírgulas) e explicativas (com vírgulas).

    Exemplo:

    O aluno, que apresentou o trabalho, foi aprovado. (Ora. subord. adj. explicativa)

    O aluno que apresentou o trabalho foi aprovado. (Ora. subord. adj. restritiva)

  • Gabarito C.
    A única alternativa que não possui pronome relativo, mas sim uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva é a letra c.

  •   a) “Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança...” (AS QUAIS – pronome relativo – oração adjetiva)

      b) “‘As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.”(as quais – pronome relativo – oração adjetiva)

      c) “‘Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada...’” (dizer ainda isso- oração substantiva objetiva direta)

      d) “‘...existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF.’’ (os quais – pron. Relativo- oração adjetiva).

      e) “Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial...” (o qual – pron. Relativo – oração adjetiva)

    letra c

  • GABARITO (c)

    É SO SUBSTITUIR O "QUE " NAS FRASES POR "QUAL" ou suas variações (pelo qual, no qual)

    a unica que nao pode substituir ´´e a latra C

  • Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada...’” (dizer ainda isso- oração substantiva objetiva direta)

  • A alternativa C é a única que apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta. corrijam- me se eu estiver errado.
  • Em C, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois exerce função de objeto direto da oração principal. Além disso, a letra C é a única alternativa em que não conseguimos substituir o “que” por “qual” (ou suas variações).


ID
1009027
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas

ID
1010488
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,acredito que o motivo por que a questão foi anulada foi o de haver duas questões incorretas,letra a e c.
    Na letra a,fala de oração coordenada aditiva assindética,coisa que não existe,pelo menos eu nunca ouvi falar. Existe apenas oração coordenada assindética,que são aquelas que não são ligadas por conjunção,ex : Estudei,passei na prova.

    Já na letra
    c,a oração em questão não é objetiva indireta,e sim direta,já que não apresenta preposição.Para ficar mais fácil o entendimento,basta substituir a oração subordinada( aquela que contém a conjunção) por ISSO,veja como fica fácil:
    O senhor mostra que tem satisfação em agradar.>>>>> O senhor mostra ISSO.  ISSO=OBJETO DIRETO 
    Note que esse artifício de substituição por ISSO vale apenas para conjunções integrantes ( que e se).

    Portanto,as duas letras estão incorretas,acredito que seja esse o motivo da anulação da questão.

    Abraço,fiquem com Deus.

  • para mim a letra B é a correta.


ID
1057990
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com o sentido semântico das frases a seguir, assinale a alternativa correta.

I) Os alunos que são inteligentes fazem as tarefas;
II) Os alunos, que são inteligentes, fazem as tarefas;

Alternativas
Comentários
  • Em caráter sintático, as OSA ExpliCativas (como já sabemos) = Com Vírgulas e já as OSA ReStritivas = Sem Vírgulas. 

    As OSA Restritivas, quanto à semântica, possuem cunho específico quanto à restrição de um termo propriamente dito na oração, ou seja, [ I) Os alunos que são inteligentes fazem as tarefas; ] por virem com ausência de vírgulas, expressam que nem todos os alunos são inteligentes, logo nem todos fazem as tarefas.

    As OSA Explicativas, quanto à semântica, por sua vez, possuem cunho abrangente, ou seja, [ II) Os alunos, que são inteligentes, fazem as tarefas; ] quando o termo vem entre vírgulas, a frase demonstra uma totalidade, como no caso em questão que todos os alunos são inteligentes e fazem as tarefas.

    Espero ter ajudado!

    AVANTE!

  • Explicativa ( Todos)

    Restritiva ( ÚNICO, nem todos)


ID
1086490
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a justi? cativa para o emprego da vírgula correspondente está incorreta.

A Justiça é,(1) antes de tudo,(1) uma preocupação antropológica e ?losó?ca do homem. Resulta da consciência de sua dignidade e da dimensão ontológica do ser humano. Por sua dimensão ética,(2) o homem tem a noção do bem e do mal,(3) da verdade e do erro. É livre, tem livre arbítrio,(4) pois sabe quando está agindo com correção ou com erro. A Justiça nasce, subjetivamente, da verdade humana mais intrínseca,(5) de seu sentimento e de sua re?exão sobre o bem e sobre a verdade na sua relação com os outros homens.

Alternativas
Comentários
  • Por sua dimensão ética,(2) o homem tem a noção do bem e do mal,(3) da verdade e do erro.

    b) 2 - Isola oração subordinada adjetiva restritiva ante-posta à principal. Errada, pois as orações subordinadas adjetivas vêm introduzida por um pronome relativo, quais sejam: o que (substituível por o qual e seus derivados), cujo e derivados, onde (sentido de "em que", "no qual", "a qual" etc.

  • Errei porque nao li o comando da questão :(  É FODA OH.. Por isso eu vou aprendendo com os Erros, cautela é antes de tudo, uma arte!  

  • A restritiva NAO tem virgula!

  • reStritiva = Sem vírgula

     

    exemplifiCativa = Com vírgula

  • R: a) certa. Termo intercalado de ordem explicativa e de realce. b) errada. Não seria restritiva pois inicia com vírgula, mas de qquer forma para existir uma oração subordinada adjetiva teríamos que ter uma oração principal e percebemos que este período ñ é regido por subordinação, mas por período absoluto. c) certa. A enumeração de termos em contraste: bem x mal, verdade x erro. d) certa. Conjunção coordenativa explicativa estabelecida pelos articuladores pois (antes do verbo), porque, que, porquanto. e) certa. Substantivos abstratos: verdade, sentimento e reflexão. Letra B.


ID
1094536
Banca
CETRO
Órgão
INMET
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as orações abaixo para responder a esta questão:

I. Toda essa nebulosidade é formada pelo acoplamento de uma frente fria que está no litoral de São Paulo.

II. Uma extensa faixa de nuvens, a qual está carregada, estende-se desde o Paraná até o Acre.

III. Nuvens tropicais formadas pelo tempo quente e úmido causam várias pancadas de chuva no Amazonas, no Pará, em Roraima e no Amapá.

IV. A permanência dessa junção por pelo menos cinco dias, define a Zona da Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B.

    A questão está solicitando as orações destacadas acima que têm valor de adjetivo.

    => As orações subordinadas ADJETIVAS são as que exercem, como os adjetivos, a função de ADJUNTO ADNOMINAL.

    => São introduzidas, as mais das vezes, pelos pronomes relativos e referem-se a um termo antecedente, que pode ser um SUBSTANTIVO ou PRONOME. Outros exemplos, com os antecedentes sublinhados:

    - Há coisas que nos comovem.

    - O professor a quem fui apresentado era muito simpático.

    - Há palavras cuja origem é obscura.

    - Este é o motivo pelo qual desisti do torneio.  

    * Observe que a oração subordinada adjetiva, pode estar intercalada na oração principal:

    - Ele, que trabalhou, não ganhou nada.

    Ele não ganhou nada: oração principal.

    que trabalhou: oração subordinada adjetiva. 

    ** Não faltam exemplos de orações adjetivas iniciadas pelo PRONOME INDEFINIDO QUEM, sem antecedente:

    - Os benefícios persistem na memória DE QUEM os faz.

    - Encarecemos as qualidades DE QUEM amamos.

    *** Registrem-se também as orações adjetivas introduzidas pelo advérbio relativo COMO (= POR QUE, PELO QUAL, PELA QUAL).

    - Admiro o modo como ele trabalha.

    - "Não reproduzo suas palavras da maneira como as enunciou." (Monteiro Lobato)

    Fonte de pesquisa: Novíssima gramática da Língua Portuguesa

    Autor: Domingos Paschoal Cegalla.

    Colegas, desculpem a extensão da explicação. Sei que o melhor é ir direto ao ponto. Mas como este assunto é um dos preferidos da banca CESPE/UNB abri uma exceção. 

    Bons estudos! Rumo a aprovação!!!

    ;  ] 

  • III ==DEFINE = ISSO

     

     IV == CAUSAM = ISSO


ID
1102114
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Escravidão
José Roberto Pinto de Góes

Uma fonte histórica importante no estudo da escravidão no Brasil são os “relatos de viajantes”, geralmente de europeus que permaneciam algum tempo no Brasil e, depois, escreviam sobre o que haviam visto (ou entendido) nesses trópicos. Existem em maior número para o século XIX. Todos se espantaram com a onipresença da escravidão, dos escravos e de uma população livre, mulata e de cor preta. O reverendo Roberto Walsh, por exemplo, que desembarcou no Rio de Janeiro em finais da década de 1820, deixou o seguinte testemunho: "Estive apenas algumas horas em terra e pela primeira vez pude observar um negro africano sob os quatro aspectos da sociedade. Pareceu-me que em cada um deles seu caráter dependia da situação em que se encontrava e da consideração que tinham com ele. Como um escravo desprezado era muito inferior aos animais de carga... soldado, o negro era cuidadoso com a sua higiene pessoal, acessível à disciplina, hábil em seus treinamentos, com o porte e a constituição de um homem branco na mesma situação. Como cidadão, chamava a atenção pela aparência respeitável... E como padre... parecia até mais sincero em suas ideias, e mais correto em suas maneiras, do que seus companheiros brancos”.
Em apenas algumas horas caminhando pelo Rio de Janeiro, Walsh pôde ver, pela primeira vez (quantos lugares o reverendo terá visitado?), indivíduos de cor preta desempenhando diversos papéis: escravo, soldado, cidadão e padre. Isso acontecia porque a alforria era muito mais recorrente aqui do que em outras áreas escravistas da América, coisa que singularizou em muito a nossa história.
Robert Walsh escreveu que os escravos eram inferiores aos animais de carga. Se quis dizer com isso que eram tratados e tidos como tal, acertou apenas pela metade. Tratados como animais de carga eram mesmo, aos olhos do reverendo e aos nossos, de hoje em dia. Mas é muito improvável que tenha sido esta a percepção dos proprietários de escravos. Não era. Eles sabiam que lidavam com seres humanos e não com animais. Com animais tudo é fácil. A um cavalo, se o adestra. A outro homem, faz-se necessário convencê-lo, todo santo dia, a se comportar como escravo. O chicote, o tronco, os ferros, o pelourinho, a concessão de pequenos privilégios e a esperança de um dia obter uma carta de alforria ajudaram o domínio senhorial no Brasil. Mas, me valendo mais uma vez de Joaquim Nabuco, o que contava mesmo, como ele disse, era a habilidade do senhor em infundir o medo, o terror, no espírito do escravo.
O medo também era um sentimento experimentado pelos senhores, pois a qualquer hora tudo poderia ir pelos ares, seja pela sabotagem no trabalho (imagine um canavial pegando fogo ou a maquinaria do engenho quebrada), seja pelo puro e simples assassinato do algoz. Assim, uma espécie de acordo foi o que ordenou as relações entre senhores e escravos. Desse modo, os escravos puderam estabelecer limites relativos à proteção de suas famílias, de suas roças e de suas tradições culturais. Quando essas coisas eram ignoradas pelo proprietário, era problema na certa, que resultava quase sempre na fuga dos cativos. A contar contra a sorte dos escravos, porém, estava o tráfico transatlântico intermitente, jogando mais e mais estrangeiros, novatos, na população escrava. O tráfico tornava muito difícil que os limites estabelecidos pelos escravos à volúpia senhorial criassem raízes e virasse um costume incontestável.

Fonte: GÓES, José Roberto Pinto de. Escravidão. [fragmento]. Biblioteca Nacional, Rede da Memória Virtual Brasileira. Disponível em http://bndigital.bn.br/redememoria/escravidao.html. Acesso em ago. 2012.



Texto 2

A escrava Isaura
Bernardo Guimarães

Malvina aproximou-se de manso e sem ser pressentida para junto da cantora, colocando-se por detrás dela esperou que terminasse a última copla.
-- Isaura!... disse ela pousando de leve a delicada mãozinha sobre o ombro da cantora.
-- Ah! é a senhora?! - respondeu Isaura voltando-se sobressaltada.
-- Não sabia que estava aí me escutando.
-- Pois que tem isso?.., continua a cantar... tens a voz tão bonita!... mas eu antes quisera que cantasses outra coisa; por que é que você gosta tanto dessa cantiga tão triste, que você aprendeu não sei onde?...
-- Gosto dela, porque acho-a bonita e porque... ah! não devo falar...
-- Fala, Isaura. Já não te disse que nada me deves esconder, e nada recear de mim?...
-- Porque me faz lembrar de minha mãe, que eu não conheci, coitada!... Mas se a senhora não gosta dessa cantiga, não a cantarei mais. Não gosto que a cantes, não, Isaura. Hão de pensar que és maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores bárbaros e cruéis. Entretanto passas aqui uma vida que faria inveja a muita gente livre. Gozas da estima de teus senhores. Deram-te uma educação, como não tiveram muitas ricas e ilustres damas que eu conheço. És formosa, e tens uma cor linda, que ninguém dirá que gira em tuas veias uma só gota de sangue africano. Bem sabes quanto minha boa sogra antes de expirar te recomendava a mim e a meu marido. Hei de respeitar sempre as recomendações daquela santa mulher, e tu bem vês, sou mais tua amiga do que tua senhora. Oh! não; não cabe em tua boca essa cantiga lastimosa, que tanto gostas de cantar. -- Não quero, -- continuou em tom de branda repreensão, -- não quero que a cantes mais, ouviste, Isaura?... se não, fecho-te o meu piano.
-- Mas, senhora, apesar de tudo isso, que sou eu mais do que uma simples escrava? Essa educação, que me deram, e essa beleza, que tanto me gabam, de que me servem?... são trastes de luxo colocados na senzala do africano. A senzala nem por isso deixa de ser o que é: uma senzala.
-- Queixas-te da tua sorte, Isaura?...
-- Eu não, senhora; não tenho motivo... o que quero dizer com isto é que, apesar de todos esses dotes e vantagens, que me atribuem, sei conhecer o meu lugar.

Fonte: GUIMARÃES, Bernardo. A Escrava Isaura. [1ª ed. 1875]. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro .
Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000057.pdf. Acesso em ago.2012




Texto 3
Cotas: continuidade da Abolição
Eloi Ferreira de Araújo


Sancionada em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea foi responsável pela libertação de cerca de um milhão de escravos ainda existentes no País. Representou a longa campanha abolicionista de mais de 380 anos de lutas. No entanto, aos ex-cativos não foram assegurados os benefícios dados aos imigrantes, que tiveram a proteção especial do Estado Imperial e mais tarde da República. Foram mais de 122 anos desde a abolição, sem que nenhuma política pública propiciasse a inclusão dos negros na sociedade, os quais são cerca de 52% da população brasileira.
A primeira lei que busca fazer com que o Estado brasileiro inicie a longa caminhada para a construção da igualdade de oportunidades entre negros e não negros só veio a ser sancionada, em 2010, depois de dez anos de tramitação. Trata-se do Estatuto da Igualdade Racial, que oferece as possibilidades, através da incorporação das ações afirmativas ao quadro jurídico nacional, de reparar as desigualdades que experimentam os pretos e pardos. Este segmento que compõe a nação tem em sua ascendência aqueles que, com o trabalho escravo, foram responsáveis pela pujança do capitalismo brasileiro, bem como são contribuintes marcantes da identidade nacional. Ressalte-se que não há correspondência na apropriação dos bens econômicos e culturais por parte dos descendentes de africanos na proporção de sua contribuição para o País.
O Supremo Tribunal Federal foi instado a decidir sobre a adoção de cotas para pretos e pardos no ensino superior público, e também no privado, na medida em que o ProUni foi também levado a julgamento. A mais alta Corte do país decidiu que estas ações afirmativas são constitucionais. Estabeleceu assim, uma espécie de artigo 2º na Lei Áurea, para assegurar o ingresso de pretos e pardos nas universidades públicas brasileiras, e reconheceu a constitucionalidade também do ProUni. (...)
O Brasil tem coragem de olhar para o passado e lançar sem medo as sementes de construção de um novo futuro. Desta forma, podemos interpretar que tivemos o fim da escravidão como o artigo primeiro do marco legal. A educação com aprovação das cotas para ingresso no ensino superior como o artigo segundo. Ainda faltam mais dispositivos que assegurem a terra e o trabalho com funções qualificadas. Daí então, em poucas décadas, e com a implementação das ações afirmativas, teremos de fato um Estado verdadeiramente democrático, em que todos, independentemente da cor da sua pele ou da sua etnia, poderão fruir de bens econômicos e culturais em igualdade de oportunidades.


Fonte: Governo Federal. Fundação Cultural Palmares.
Disponível em http://www.palmares.gov.br/cotas-continuidade-da-abolicao/.
Acesso em ago. 201

-- Eu não, senhora; não tenho motivo... o que quero dizer com isto é que, apesar de todos esses dotes e vantagens, que me atribuem, sei conhecer o meu lugar.
[Texto 2]

No fragmento acima, o uso de vírgulas limitando a oração adjetiva produz um efeito semântico que pode ser descrito da seguinte maneira.

Alternativas
Comentários
  • o que quero dizer com isto é que, apesar de todos esses dotes e vantagens, que me atribuem, sei conhecer o meu lugar.

    REESCREVENDO :o que quero dizer com isto é ISSO(conjunção integrante) ,apesar de todos esses dotes e vantagens(aposto isolado por vírgulas), O QUAL (pronome relativo-retoma o QUE conjunção integrante)....

    oração subordinada adjetiva restritiva oque se encontra na Letra D...

  • Eu considero mais correta a letra A

     

    Em nenhum momento na frase ela deu a entender que não concordava com a opinião dos outros sobre os dotes dela. 

  • O Amigo Wagner da Cruz, esta equivocado ao afirma que trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva. Na verdade, trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Como diferenciar? Se a conjunção QUE estiver entre virgulas, sera explicativa. Se a conjunção QUE não estiver entre virgulas sera restritiva.

    Ex: O time que não treina não ganha campeonato.

    O time, que não treina, não ganha campeonato.

    Observação: Algumas palavras estão faltando o acento agudo, porque o teclado do PC esta quebrado.


ID
1123195
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Redução da maioridade penal: O elo perdido

                     Robson Sávio Reis Souza

       Todas as vezes que ocorre um crime a provocar grande comoção nacional, parte da sociedade brasileira - capitaneada por um discurso minimalista e conservador, com repercussão imediata na grande mídia - clama por leis draconianas como lenitivo para diminuir a criminalidade violenta. Foi assim com a "criação" da lei de crimes hediondos, por exemplo. O resultado desse tipo de medida repressiva e pontual - objetivando o adensamento do estado penal - não apresenta resultado efetivo em termos de diminuição dos crimes.
       É admissível e compreensível que, diante de um crime bárbaro, os parentes da vítima desejem vingança. Sob o ponto de vista privado, essa é uma prerrogativa do indivíduo; dos que sofrem a violência desproporcional de qualquer forma e estão sob o impacto dela. Porém, o Estado não tem essa prerrogativa. Considerando-se que o indivíduo pode, intimamente, desejar vingança (haja vista nossa cultura judaico-cristã, que valoriza os atos sacrificiais), o Estado - mantenedor das conquistas do processo civilizatório, cuja base está na garantia dos direitos humanos - não pode ser vingativo e passional em seus atos.
       A mesma indignação que move muitas pessoas a desejarem o recrudescimento penal (desde que seja sempre direcionado para o outro) em momentos de comoção não é mobilizadora frente à violência e carnificina generalizadas que atingem, cotidianamente, milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, do total de 1.103.088 mortes notificadas em 2009, 138.697 (12,5%) foram decorrentes de causas externas (que poderiam ser evitáveis), representando a terceira causa mais frequente de morte no Brasil.
        A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento. Nos últimos 20 anos, nosso sistema prisional teve um crescimento de 450%. Hoje, são mais de 550 mil presos (cerca de 60% cometeram crimes contra o patrimônio; 30%, crimes relacionados a drogas e menos de 10% crimes contra a vida). Superlotado, o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Em condições degradantes e subumanas, quase 80% dos egressos prisionais voltam a praticar crimes. É neste sistema que desejamos trancafiar adolescentes autores de atos infracionais?
       Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. A Organização Mundial de Saúde informa que taxas de homicídio acima de 10 mortes por 100 mil habitantes são epidêmicas. A média brasileira, nesse quesito, é de 29 por 100 mil, sendo que na maioria das capitais essa cifra supera 30 homicídios por 100 mil, chegando, por exemplo, em Maceió, à estrondosa cifra de 86 por 100 mil, ou seja, oito vezes mais do que o aceitável. Segundo relatório recente da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, dentre as 34 nações mais violentas, o Brasil encontra-se em 13º lugar. No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Por que assistimos a esse massacre com tanta passividade? [...]

 (Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013, Caderno "Pensar e Agir").


A alternativa que contém período composto por subordinação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra C. 

    Se alguém puder explicar a letra D...   

  • acredito que errei pq estou acostumado com as orações subordinadas do tipo adverbial, e esqueci as outras.

    na letra C), se a gente colocasse a frase na ordem direta, teríamos:

    A resposta simplista para enfrentar a criminalidade violenta / é o encarceramento da sociedade e do estado.

  • @Junior


    Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Aposto: Sem valor semântico para questão


    Paradoxalmente,  as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Sujeito: as taxas (núcleo)

    mantiveram-se: VTDI: quem mantém, mantém algo em algum lugar.

    -se: sujeito (OD)

    em patamares elevadíssimos (OI)

    Função gramatical completa, ou seja, temos Sujeito, Verbo e Complemento e apenas uma oração.

    Errei a questão pq não alisei esta última.

  • GABARITO : C

    A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

    Creio que a única com 2 verbos

    Enfrentar : Verbo Nocional

    Ser : Verbo de ligação

  • Dois verbos, duas orações, somente a letra C possuí essa característica.

  • Vamos lá moçada: 
    Período ---> enunciado linguístico que baseia-se em um verbo (ou locução verbal) denominado de simples, ou em mais de um verbo( ou locução verbal) denomina-se composto.
    Existem dois tipos de período composto ( descarto aqui o período misto) que são:
    Subordinação: é perceptível por uma relação de dependência sintática 

    Coordenação: Não há dependência sintática

    Estamos então procurando um período composto por subordinação.

    a) Porém, o estado não tem essa prerrogativa. Período Simples


    b) No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Período Simples.


    c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.Período Composto


    d) Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. Período Simples


  • para quem sabe o conceito de período composto,não teria grandes problemas em resolver essa questão,visto que apenas a letra C possuem dois verbos enfrentar e é, por isso que uma base de teoria é fundamental,já que as bancas ultimamente têm cobrado conceito nos enunciados

  • PARA = Oração subordinada Adverbial Final e ENFRENTAR + É = Período Composto 

  • A C é o único período com dois verbos, logo, é o único com duas orações.

  • Procure os verbos ;D

    Bons estudos !

  • Quando você erra e vai ler os comentários e depara-se com mais absurda falta de atenção e sente-se envergonhada.

    Que mixórdia!

  • A alternativa C possui uma oração reduzida de infinitivo (que só pode ser caso de subordinação). Logo, alternativa correta. 

  • c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

     

    -> Oração subordinativa adverbial final!

  • letra C- Oração subordinativa adverbial final (para)

  • Comece pelos verbos, pronto, acertou!

  • orações subordinadas : funciona como termo de outra oração; por isso são orações dependentes, ou seja, sem a conjunção não tem sentido.


  • FINAL:PARA QUE,PORQUE

  • Para+infinitivo=Final

  • c - Oração subordinada adverbial final reduzida no infinitivo.

  • A questão requer conhecimento de análise sintática das orações: período simples e período composto.

    Período simples – quando há apenas uma oração.

    Período composto – quando há duas ou mais orações.

    Lembrando que, para ser oração, é preciso ter verbo ou locução verbal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Como só há um verbo (ter), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Como só há um verbo (ser), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Como há dois verbos (enfrentar; ser), trata-se de um período composto. É um período composto por subordinação, uma vez que a oração “é o encarceramento" depende semanticamente da oração “para enfrentar a criminalidade".


    “para enfrentar a criminalidade violenta" = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.


    “A resposta simplista, da sociedade e do Estado é o encarceramento" = oração principal.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Como só há um verbo (manter), trata-se de um período simples.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C).
  • Gabarito letra C) "A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento". Oração subordinada adverbial final. O encarceramento é a resposta simplista com o fim de enfrentar a criminalidade. Portanto, é a única alternativa que apresenta período composto por subordinação.

    As demais alternativas (A, B, D) são períodos simples, pois possuem apenas um verbo (ter, ser, manter, respectivamente).

  • GABARITO - C

    Acrescento um ponto importante:

    I) Período Simples >

    Período simples é aquele constituído por uma única oração, chamada de oração absoluta.

    Ex: Nós estávamos tristes

    II) Período Composto >

    Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações.

    Ex: Ele disse / que não viria ao encontro.

    Bons estudos!!

  • Basta procurar o verbo. Questão nem chega a cobrar diferença entre coordenação e subordinação, uma pena (nem sonhem com essa mamata na PCMG21). Achar o período composto já é suficiente.


ID
1141060
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Óbito do autor

     Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou  sua morte, não  a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical  entre este livro e o Pentateuco.

      Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía  cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante  e tão triste, que levou um daqueles fiéis  da última  hora  a intercalar esta  engenhosa ideia  no discurso que  proferiu à  beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus  senhores, vós  podeis   dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado   a  humanidade. Este ar  sombrio, estas  gotas do céu, auqelas  nuvens  escuras que cobrem o azul como um  crepe funéreo, tudo isso é  dor  crua  e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um  sublime louvor ao nosso ilustre finado."

      Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered  country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço  príncipe, mas pausado e trôpego como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido.[...]

ASSIS, Machado de. [1881] Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 9-10

Ainda com base no texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Curiosidade: Pentateuco é o nome dado por teólogos para definir os 5 primeiros livros da bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Todos escritos por Moisés.

  • Não concordo com o gabarito, acho que cabe recurso, pois a A e B estão corretas;

    A- "Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco."

    B-"Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: - “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre fnado.”

  • Gabarito: letra A (para aqueles que só podem acessar 10 por dia)

  • Também concordo que a letra B esta correta.

  • Essa questão contém duas respostas A e B, deveria ser anulada...

  • muita gente entrou com recurso, mas nunca iremos saber se seria anulada ou não, pois todas as provas desse certame foram anuladas por irregularidades, 13 provas no total.

  • sce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: - “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre fnado.” ...não da pra entender quem elaborou essa prova e botou essa alternativa como errada

  • Vi nas estatísticas que muitas pessoas marcaram a letra D, mas está incorreto. 

    O erro gritante é quando a questão afirma que a oração é subordinada restritiva, pois ela vem separada por vírgulas, que não é característica da restritiva, mas sim da explicativa. Ao reler podemos perceber o "tom" explicativo da oração, sendo intercalo por vírgulas.
    "Móises, que contou sua morte,.... " no texto há uma explicação que Móises contou sua morte.

    Att

    Altamir 
  • Não entendo como a letra "b" pode estar certa, como alguns amigos afirmam. Não vi, no discurso, o "amigo" agradecendo.

  • A alternativa B parece estar incorreta porque fala em "amigos", o texto fala em "um daqueles féis da última hora", isso quer dizer que não era um dos seus 11 amigos que proferiu o discurso.

  • De forma alguma poderia ser a letra D

    Ela é precedida pelo pronome relativo que, e separados por vígulas, que é uma característica da Oração Sub. Adj. Explicativa.

    Gab Letra A

  • Porque a letra B está errada:

    "Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova:"


    Foi a chuva miúda, triste constante que o levou a fazer o discurso!
  • A alternativa (B) não poderia estar certa pois o discurso não foi 'conciliador' ou 'agradecido', foi um discurso em que até a natureza parecia lamentar a morte do finado, valor semântico meu povo!!


  • Pelo que percebi a questão é daquelas que deixam todos com os nervos à flor da pele!!!! eu hein... 

  • Hari Baldo e Vida Dornelles, acho que a letra B está incorreta por quê no texto fica claro (pelo menos pra mim), que já havia um discurso sendo proferido, e que a chuva, tão triste e tão constante, " ...levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu...". Ou seja, a chuva não foi motivo do discurso, e sim, motivo do excerto do discurso que o autor transcreveu no texto, dá a entender que o discurso foi maior do que a parte citada.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos e muito foco pessoal!

  • A letra B está errada simplesmente pelo uso da palavra sombrio

  • Eu também fiquei em dúvida na letra B, porém, li os comentários e percebi o erro. Quando o enunciado diz: "Segundo o narrador", seria o mesmo que 'infere-se no texto'. Ou seja, em nenhum momento o texto cita que a chuva era sombria e que o amigo estava agradecido. O discurso do amigo, diz respeito à natureza "que parece estar chorando a perda irreparável".

  • A letra "b" está errada porque o discurso do amigo não é "conciliador", ele não faz referência a apaziguar, a pacificar, uma relação, assim também como no discurso ele não faz nenhum agradecimento.

  • Não entendo porque a letra A está correta se como o amigo Orlins citou o Pentateuco é a copilação dos 5 primeiros livros da Bíblia. Pra mim   a letra B estaria correta porque ao final do texto é dito: "tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado", caracterizando sim um discurso conciliador e agradecido.   Espero ter ajudado ou atrapalhado mais um pouquinho...... rsrsrsrsrs.

  • A letra E também poderia esta correta pela forma de repetição onze amigos .

  • Não há como ser a assertiva B- pois o comentário enaltece a figura do defunto, quem ele foi durante a vida.

  • Questão truncada.

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!!!


ID
1155844
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            A pior explicação [para o resultado do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo realizado recentemente no país] me parece ser a que divide o “não” e o “sim” entre bandidos e mocinhos. O “não” é o partido da bala, o “sim” é o partido da paz; o “não” defende o direito de matar, o “sim” é pela vida; o “não” é a opção pela barbárie, o “sim” é a escolha da civilização e coisas do gênero.
            A explicação é maniqueísta na medida em que divide o mundo em bons e maus. É presunçosa quando coloca seu defensor do lado dos bons. É elitista e arrogante quando desrespeita a opinião de 60 milhões de brasileiros, reduzindo-os a partidários do mal ou, no mínimo, a idiotas enganados e manipulados por um grupo maquiavélico de fabricantes e comerciantes de armas.
            Creio haver certa concordância entre analistas sobre o fato de que a força da campanha do “não” consistiu em enfatizar dois pontos, o direito individual à legítima defesa e a crítica ao fracasso das políticas públicas de segurança, isto é, ao não-cumprimento pelo Estado do dever de proteger os cidadãos.
            Sem entrar na discussão substantiva do tema, eu diria que a surpresa do resultado do referendo provém exatamente do fato de que tais argumento tenham encontrado recepção tão positiva. Houve seguramente fatores tópicos que afetaram os resultados, como a tradição gaúcha de uso de armas, as necessidades de defesa das populações de fronteira. Mas eles não explicam a vitória generalizada do “não”.
            A surpresa vem, sobretudo, do eco encontrado pela defesa de um direito civil clássico, a proteção da própria vida. Pesquisa de opinião pública na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 1997, revelou muito baixa consciência de direitos, sobretudo políticos e civis. Do total de entrevistados, 57% não conseguiram mencionar nem um direito sequer. Apenas 2% mencionaram direitos políticos e 12% direitos civis. A situação só melhorava um pouco em relação aos direitos sociais, reconhecidos por 26% dos entrevistados.
            O referendo veio mostrar que, colocados diante de um problema concreto de direitos, os eleitores identificaram com clareza um direito civil clássico. É sintomático também que, na pesquisa, a consciência de direitos variava na proporção direta da escolaridade. O “não” predominou exatamente entre os mais educados.
            Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico, isto é, de um liberalismo do século 19. Mas, em nossa tradição estatista e patrimonial, desenvolver a consciência de direitos individuais, mesmo com um século de atraso, é, sem dúvida, uma novidade e mesmo um progresso
            O progresso do outro argumento não foi surpresa. Nossa tradição sempre atribuiu ao Estado a tarefa de resolver tudo, inclusive o problema da segurança (nesse ponto, aliás, ela não diverge da tradição do Estado gendarme). É o óbvio ululante que nossos governos, nos três níveis de administração, com ou sem contingenciamento de verbas, têm falhado miseravelmente em proteger o cidadão. Impedir que o cidadão decida se vai ou não comprar uma arma quando o governo não consegue defendê-lo, restringir um direito ao mesmo tempo que não se cumpre um dever - eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo “não”, concorde-se ou não com a decisão.
            Não por acaso, em Diadema, onde a prefeitura executa há cinco anos, antes do Estatuto do Desarmamento, uma política eficiente de segurança, o “sim” venceu, embora por pequena margem.


(CARVALHO, José Murilo de. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)


Há erro quanto à regência do verbo da oração adjetiva em:

Alternativas
Comentários
  • Faz um pergunta ao verbo,  quem preferiu refutar, preferiu refutar a algo ou a alguma coisa. Vemos que rege a preposição ''a''

  • John Potter, com todo respeito, sou obrigado a corrigir seu comentário. O verbo REFUTAR é transitivo direto, ou seja, quem refuta, refuta algo ou alguma coisa e não "A" algo ou "A" alguma coisa como comentara. Ex.: os jogadores refutaram o (artigo) pênalti marcado pelo juiz.

    Errado seria: os jogadores refutaram Ao pênalti marcado pelo juiz. 


    Obrigado!

  • O verbo preferir '' quem prefere prefere A''


ID
1173952
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          A felicidade do mancebo é a esposa e o amigo; a primeira dá alegria, o segundo dá força. O guerreiro sem a esposa é como a árvore sem folhas nem flores: nunca ela verá o fruto. O guerreiro sem amigo é como a árvore solitária que o vento açouta no meio do campo: o fruto dela nunca amadurece. A felicidade do varão é a prole, que nasce dele e faz seu orgulho [...]. Amado de Tupã é o guerreiro que tem uma esposa, um amigo e muitos filhos; ele nada mais deseja senão a morte gloriosa. [...]

                    ALENCAR, José de. Iracema. Rio de Janeiro: Melhoramentos, s. d, p. 149.

No texto acima, há orações que se iniciam com o conectivo “que”. Essas orações têm valor de

Alternativas
Comentários
  • A felicidade do varão é a prole, que nasce dele e faz seu orgulho [...].

    Vamos pegar o (que) e substituir por (isso) deu certo (Não, pois se desse seria conjunção integrante)? então  esse "que"  tem valor de Conjunção subordinada ADJETIVA "explicativa"

    Amado de Tupã é o guerreiro que tem uma esposa, um amigo e muitos filhos; ele nada mais deseja senão a morte gloriosa. 

    que(tem também valor de adjetivo) Neste caso é conjunção subordinativa adjetiva restritiva


  • Sim colega concordo, mas a maldade está nas opções. Quase marco errado devido a opção do pronome, pronome relativo. Mas vejam, se refere a oração.

    Apenas com intuito de acrescentar a atenção ao que a questão pede.

  • Resolvo assim:

    Se consigo substituir por "o qual" >>> logo é pronome relativo : Amado de Tupã é o guerreiro que(o qual) tem uma esposa....

                                   

  • Pessoal, quem está acostumado a estudar com base em questões CESPE vai notar uma certa dificuldade em responder a questões dessa BANCA de MERDA que temos no estado de Alagoas.

  • Agradeço a quem puder esclarecer a resposta.

  • Tipo de questão que separa as crianças dos adultos.
    A banca foi malvada nessa questão o que é um pronome relativo em todas as vezes que aparece, mas está perfuntando o valor do que na oração que no caso é adjetivo. muita maldade fazendo com que grande parte dos concurseiros errassem essa acertiva. questão muito bem elaborada, parabéns para o elaborador.
     

  • GABARITO LETRA D. 

    Analisando o uso dos "que" no texto, notamos que eles retomam os termos anteriores, logo será pronome relativo.

    As orações são divididas em COORDENADAS (sindeticas ou assindeticas) ou SUBORDINADAS (adverbiais, substantivas e adjetivas). 

    - Orações subordinadas substantivas - Usam conjunção integrante.

    - Orações subordinadas adjetivas - Usam pronome relativo.

    - Orações subordinadas adverbiais - Usam as outras conjunções (causais, comparativas, condicionais, consecutivas, conformativas, concessivas, finais, proporcionais e temporais).

     

    Segue um resumo do uso do QUE como conjunção integrante ou pronome relativo (mais cobrados em provas).

     

    QUE : Conjunção integrante:

    1. Não retoma termos.

    2. Introduz oração substantiva.

    QUE: Pronome relativo:

    1. Retoma termos.

    2. Introduz oração adjetiva

     

  •  

    Questão simples, porém maldosa. Na letra A (estrategicamente posicionada pra derrubar os apressados) temos a classificação da palavra: de fato QUE nas orações do texto é pronome relativo. Mas a banca não perguntou a classificação da palavra: ela perguntou o VALOR da palavra. Na questão, QUE aparece como PRONOME RELATIVO com VALOR de ADJETIVO (letra D).

     

    HAIL brothers!

     

  • sempre vejo assim nas questoes.

    sendo subordinada adjetiva ou e adjetivo ou adjunto adnominal.

    Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale.

    As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint35.php

    gab.D


ID
1179070
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I  
                                             Mundo sustentável

Cada um de nós, independentemente do poder aquisitivo, pode fazer a sua parte na construção de uma nova sociedade de consumo, em que a compra de cada produto ou serviço seja precedida de alguns pequenos cuidados. Dar preferência aos fabricantes ou comerciantes comprometidos com energia limpa, redução e reaproveitamento de resíduos, reciclagem de água, responsabilidade social corporativa e outras iniciativas sustentáveis é um bom começo. Assim como checar se o que pretendemos adquirir é realmente necessário e fundamental. O conceito de necessário varia de pessoa para pessoa, é assunto de foro íntimo. Mas podem-se descobrir, nesse exercício, os sintomas de uma doença chamada oneomania, ou consumo compulsivo, que, de acordo com pesquisa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, acomete aproximadamente 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres. É gente que usufrui apenas do momento da compra, para muito rapidamente deixar o produto de lado e, não raro, mergulhar num sentimento de culpa. Muitos endividados que tomam empréstimos em bancos ou em agiotas são oneomaníacos.

“Muitos endividados que tomam empréstimos em bancos ou em agiotas são oneomaníacos”.

Nessa frase, o vocábulo em destaque retoma um termo antecedente e introduz uma oração adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Também é pronome relativo a palavra destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Funções do QUE

    SUBSTANTIVO

    Nestes casos admite o acompanhamento de um artigo indefinido (um), e pede uma preposição (de), além disso, deve ser acentuado (quê).

    Exemplo: Este texto tem um quê de romance... nem parece um texto modernista.

    PRONOME ADJETIVO

    Como pronome, o QUE poderá ser interrogativo, exclamativo ou indefinido.

    Exemplos:

    • Que horas são? (interrogativo)
    • Que delícia de jantar! (exclamativo)
    • Que palavras duras você usou! 

    PRONOME RELATIVO

    Neste caso dizemos que é um dêitico, pois serve para recuperar termos que estão citados antes dele, fazendo-lhes referência.

    Exemplo: O livro que você me deu é muito bom!

    PRONOME INTERROGATIVO

    Considera-se nesse caso, também como pronome indefinido. É encontrado o início frases interrogativas.

    Exemplo: Que aconteceu com o aniversariante?

    PREPOSIÇÃO

    Até pouco tempo atrás era considerado coloquialismo, mas já é aceito pela gramática. O “Que” é utilizado aqui para substituir o “de” após o verbo “ter”.

    Exemplo: Teremos que sair mais cedo hoje.

    ADVÉRBIO DE MODO

    O “que” pode também substituir o “como”.

    Que roupa mal costurada era aquela!

    (Como aquela roupa era mal costurada!)

    ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

    Como a própria denominação diz, serve para intensificar o termo ao qual se refere.

    Exemplo: Que enganados andam os homens!

    PARTÍCULA EXPLETIVA

    Neste caso não tem função na oração, serve apenas para realçar determinado termo.

    Exemplo: Há muito tempo que não vou à minha cidade natal.

    INTERJEIÇÃO

    Exemplo: Quê! Não acredito que vai custar tudo isso!

    PARTÍCULA ITERATIVA

    É quando o “que” é repetido para dar ênfase ou realce à frase.

    Exemplo: Oh! Que lindos que são esses cachorrinhos!


  • CONTINUA (...)

    CONJUNÇÃO COORDENATIVA

    a)  ADITIVA

    Exemplo: Mexe que mexe e não encontra nada!

    b)  ALTERNATIVA

    Exemplo: Que aceitem ou que não aceitem, eu vou falar mesmo assim.

    c)  ADVERSATIVA

    Exemplo: Pode falar à vontade que não vai fazer efeito!

    d)  EXPLICATIVA

    Exemplo: Vocês precisam escutar, que é muito importante.

    CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA

    a)  INTEGRANTE – aparece no início de uma oração subordinada substantiva e não tem função sintática.

    Exemplo: Falou que não iria, mas acabou indo.

    b)  COMPARATIVA – aparece no início de uma oração subordinada adverbial comparativa.

    Exemplo: Não há maior prova de amor que doar a vida pelo irmão.

    c)  CAUSAL - aparece no início de uma oração subordinada adverbial causal.

    Exemplo: Tenho que tomar cuidado, que esse chão é muito escorregadio.

    d)  CONCESSIVA – expressa uma concessão, uma exceção à regra.

    Exemplo: Gosto de goiabas, verdes que estejam.

    e)  CONSECUTIVA – expressa uma conseqüência do que acabou de ser afirmado.

    Exemplo:  É tão pequeno que não alcança a geladeira.


    FONTE: INFOESCOLA


  • D

    questao bonus

  • Eles gastaram tanto que ficaram endividados

    Oração subordinada adverbial consecutiva


    Não iremos à festa, que já é tarde

    Oração subordinada adverbial causal


    Esperamos que todos gostem do espetáculo

    Oração subordinada substantiva objetiva direta


    Conheci os atores que ganharam o prêmio

    Oração subordinada adjetiva restritiva

  • Gabarito. D.

    é só substituir o pronome relativo por o qual se mantiver o sentido é um pronome relativo, Bons Estudos !!

  • letra A: conjunção consecutiva, expressa uma idéia de consequência, (por gastarem tanto, por isso ficaram individados).


    letra B: conjunção explicativa, também pode ser substituída por, ( porque ou pois).


    letra C: conjunção integrante, serve para ligar duas orações.


    letra D: CORRETA, pronome relativo que se refere a um termo anterior.

  • O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo. Ou seja, na dúvida, tente substituir por: o qual, a qual, os quais, as quais. Se conseguir fazer a substituição, o que é pronome relativo.

  • Cuidado com a letra A,meu povo. Eles grifaram apenas o QUE, porém há um "tanto" que o antecede que dá ideia de consequência ( tão, tal, tanto...que) 

  • Essa foi de graça, o enunciado já da a resposta...

  • a) Oração subordinada adverbial consecutiva

    b) Oração coordenada sindética explicativa

    c) Oração subordinada substantiva objetiva direta

    d) Oração subordinada adjetiva restritiva

  • "Pronomes relativos variáveis - o qual , cujo, quanto

    Pronomes relativos invariáveis - que, quem, onde"

ID
1181755
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O  acesso  às  novas  tecnologias  tornou-se  um  dos
      fatores determinantes para a criação  e  absorção  de
      empregos. Há uma profunda transformação em curso
      nas   comunicações,    potencializando   a   revolução
05  da   cidadania e  a  redução   da   injustiça   social.  A
      continuidade  dessas  transformações   reside  menos
      em novas e radicais inovações  tecnológicas  e  muito
      mais na universalização  de  seus  benefícios  para  as
      camadas de baixa renda e para o grande universo  de
10  pequenas  e  médias empresas   deste   país,  maiores
      geradoras de empregos.

Julgue como falsas (F) ou verdadeiras (V) as seguintes afirmações a respeito do emprego das estruturas lingüísticas no texto.

( ) Preserva-se a correção gramatical ao substituir “às novas tecnologias”(l.1) por a novas tecnologias, usando o termo de maneira indeterminada, sem artigo.

( ) Mantém-se a coerência textual e a correção gramatical também ao empregar “uma profunda transformação”(l.3) generalizadamente no plural: profundas transformações.

( ) O valor do gerúndio em “potencializando”(l.4) corresponde ao de uma subordinada adjetiva: que potencializa.

( ) Por se tratar de advérbio que confere ênfase, “muito” (l.7) pode ser suprimido do texto sem prejudicar a estrutura sintática.

A seqüência obtida é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra E

    sorte e sucesso!
  • # nos textos jornalísticos, pode-se omitir o artigo definido, por economia de espaço;

    # "uma" é artigo indefinido, portanto mantém a coerência ao substituir por "profundas transformações";

    # a expressão "que potencializa" , funciona como adjunto adnominal da oração principal "Há uma profunda transformação em curso nas comunicações" limitando o significado (Restritiva);

    # "muito" é advérbio de intensidade, não altera a estrutura da frase, por ser uma classe de palavra invariável.

    Todas as alternativas são verdadeiras


  • "E). Em I, a ausência do artigo não implica erro e mantém a mesma ideia; só não há crase, pois a preposição a (exigida pelo substantivo acesso) não se contrai com artigo a. Em II, a ideia de generalização se mantém com a expressão no plural, daí que você percebe que a ausência do artigo (em I) ou a presença do artigo indefinido imprimem um valor generalizador, assim como a expressão no plural. Em III, o gerúndio tem valor de adjetivo. Em IV, o advérbio muito é dispensável por ser um termo acessório, acrescentando uma nova circunstância semântica ao contexto, mas sua ausência não interfere na estrutura sintática; se a questão falasse que o sentido não mudaria com sua ausência, aí seria falsa a afirmação, pois muito mais é diferente de mais, sozinho." 

     
     
    fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana

  • V, V, V, V

  • Em relação à letra A, a questão não trata da delegação de autorização de saída, mas tão somente da fiscalização da saída à Autoridade Administrativa. Sinceramente, não me recordo de algum trecho da LEP ou alguma Norma de Execução Penal e muito menos de julgado que autorizava isso. Por isso dei como errada.


ID
1215808
Banca
IBFC
Órgão
MPE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os períodos abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Os manifestantes, que praticaram atos de vandalismo, foram detidos.
II. Os manifestantes que praticaram atos de vandalismo foram detidos.

Alternativas
Comentários
  • I. Os manifestantes, que praticaram atos de vandalismo, foram detidos. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa - sempre que o "que" estiver virgulado, a informação é acessória) - Todos praticaram vandalismo


    II. Os manifestantes que praticaram atos de vandalismo foram detidos. (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva - o "que" é pronome relativo, a informação é essencial) - De todos os manifestantes, alguns praticaram vandalismo.

  • Para explicar a oração restritiva e oração explicativa, deve-se compreender
    o que é restrição e o que é explicação. Adjetivo é o termo que caracteriza o
    substantivo.
    Assim, restrição é aquele adjetivo que descreve um entre todos, limitando a
    oração. Por exemplo: A revista esportiva teve seu editor substituído.
    Já o explicativo endossa a oração, sendo por vezes inútil. Por exemplo: Ó
    mar salgado.

  • Vejamos...

    Para avaliarmos se o uso da vírgula é adequado (correção gramatical), basta interpretar a coerência da informação (semântica). No caso apresentado, é possível que alguns manifestantes não tenham praticado atos de vandalismo. Portanto, o uso da pontuação está correto.

    Agora, se tivéssemos algo do tipo:

    "O homem, que é mortal, conhece a sua essência."

    Seria incorreto retirar as vírgulas e atribuir um sentido restritivo ao período, visto que não existem homens que não sejam mortais (informação incoerente).

    Fiquem espertos com as pegadinhas, pois nem sempre a decoreba funciona.

  • Gabarito. E.

    RESTRITIVA  -> restringe a informação apena para uma parte.

    EXPLICATIVA -> explicam dão algum esclarecimento sobre o todo.

  • Analisei a questão  lembrando que a vírgula sempre TOTALIZA, portanto todos os manifestantes praticaram o ato de vandalismo, Assim quando não tem vírgula RESTRINGE, sendo apenas os manifestantes que praticaram ato de vandalismo é que foram detidos. Bons estudos.

  • troque a restritiva pela palavra SOMENTE.. - Somente os manifestantes..

  • Com vírgulas => EXPLICA, totalizando

    Sem vírgulas=> RESTRINGE

  • Missão PM SE!

    Oração subordinada explicativa = Sentido generalizado.

    Oração subordinada restritiva = sentido restrito.

     

  • I. Os manifestantes, que praticaram atos de vandalismo, foram detidos. (explicativa, separada por vírgulas - termo acessório - generalização) -> Oração principal "Os manifestantes foram detidos". -> Oração subordinada adjetiva explicativa "que praticaram atos de vandalismo".

    II. Os manifestantes que praticaram atos de vandalismo foram detidos. (restritiva - restringe quais manifestantes que foram detidos) " -> Apenas os que praticaram foram detidos.

  • #TRIBOCASCA


ID
1228789
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Assinale a alternativa correta sobre o período — Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Ambas são coordenadas, pois elas por si só já expressam seu sentido:

    Dispensa teorias. ---> Ok, entendo sem precisar de complementação. 
    É a base de qualquer convívio e ordem social. ----> Idem. É possível compreendê-la de forma independente. 

    A conjunção "mas" é mais para sedimentar, para unir ambas. 

    Eu poderia dizer, sem a conjunção: Dispensa teorias. É a base de qualquer convívio e ordem social. 

  • (C)
    Dispensa teoriasmas é a base de qualquer convívio e ordem social. 

    É um período composto por coordenação, MAS (Oração adversativa) e a segunda oração é adversativa.

  • Gabarito: C

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

    As Orações Coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas.

    1° Oração – (Moralidade / Ela) Dispensa teorias. (Oração Coordenada)
    2° Oração – (Moralidade / Ela) é a base de qualquer convívio e ordem social. (Oração Coordenada Adversativa)
    Termo 'mas' elemento de coesão com a semântica adversativa.

  • É um período composto por coordenação, e a segunda oração é adversativa.

  • Fico muito chateada quando não há comentários do professor nas questões, português é importante e necessita de comentários elaborados pelo professor.

  • questões de conjunção precisam de professor comentando, pelo menos algumas, @qconcursos!, isso cai demais em provas!

    Referente a questão,

    Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

    resposta c

    É um período composto por coordenação, e a segunda oração é adversativa.!

    (coordenação porque a oração principal não precisa da segunda para fazer sentido.: Dispensa teorias

    e é adversativa, pq tem oposição de idéias , ou seja mesmo q dispense teorias, é a base do convívio.) Dispensa teorias, mas é a base

  • GAB. C)


ID
1251979
Banca
CETRO
Órgão
CHS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma oração subordinada adjetiva restritiva.

Alternativas
Comentários
  • b) Os empresáriosque estavam presentes na reunião não saíram felizes.
    Restritiva: somente aqueles que estavam presentes na reunião

  • Item correto, letra B

    Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: especifica o sentido do nome a que se refere, restringindo seu significado a um ser único, definido por ele. Não existe marca de pausa, como vírgulas, entre este tipo de oração e a oração principal. São indispensáveis para a compreensão da frase.

    Exemplos:

    • Ele é um dos poucos diretores que é apreciado por todos os funcionários.
    • Toda comida que é fresca é mais saborosa.

  •  b)Os empresários que estavam presentes na reunião (nao sao quaisquer empresários, somente os que estavam presentes na reunião) não saíram felizes.


ID
1265581
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3: Leia com atenção o texto a seguir, para resolver a questão.


Ética Profissional e relações sociais

      O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude
ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as pessoas.
      As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que,  independente de receber elogios, faz a coisa certa.

GLOCK, R.S.; GOLDIM, J.R. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre) 2003; XLI (335): 2-3.

Analise a constituição dos períodos a seguir:

- O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva,
- o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos,
- o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia,
- a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro,

Sobre os tipos de orações presentes nos 4 (quatro) períodos destacados, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta - Todas as orações apresentam pronome relativo "que"  cuja finalidade é referir-se ao termo anterior, Característica das orações adjetivas. Restritivas pois evitam a generalização. (Não é qualquer varredor de rua, é o varredor de rua que se preocupa em limpar o canal...)

    B) Correta - Oração adverbial temporal presente na última e penúltima ("Após ir" -  "Antes de completar" - Temporais reduzidas de infinitivo), e oração adverbial final presente na antepenúltima ("Para colocar" - Final reduzida de infinitivo)

    C) Errada - Reduzida de gerúndio e reduzida de particípio caracterizam-se pela ausência de conjunção e a presença de um verbo em sua forma nominal, no gerúndio (NDO) e no particípio(ADO,IDO), respectivamente. O que não ocorre em nenhuma das opções.

    D) Correta - Ocorre na segunda e terceira oração.


  • Se todas apresentam o pronome relativo que, como pode ter uma substantiva? não seria todas adjetivas? Quem puder me tirar essa dúvida, fico grato, podem mandar mensagens inbox.

  • Sim, André Farias, todas são adjetivas restritivas, mas isso não impede que outra oração (subordinada ou coordenada) seja inserida dentro delas, como explicou o Luiz Gustavo. 

  • Não há verbos no gerúndio (terminação NDO(A)) nem no particípio (terminação ADO/IDO)

  • Tenho a mesma dúvida do colega André Farias. Assim, gostaria também de pegar carona no pedido dele: caso alguém saiba responder, por gentileza,  me mandem uma mensagem inbox. Grato

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO !!! 

  • Respondendo às dúvidas do  André e do Fabiano:
    Há oração substantiva objetiva direta na segunda e terceira frase, pois basta trocar a oração que segue a oração principal por ISSO, por exemplo: 
    o auxiliar de almoxarifado que verifica ISSO
    - o médico cirurgião que confere ISSO 
    Não há perca do sentido se fizer isso com as orações substantivas. Diferentemente das adjetivas e adverbiais, que haverá perca do sentido.
    Espero ter ajudado.

  • Filipe Brakman, discordo. Quando vc diz que o "médico cirurgião confere as suturas", no caso o objeto direto é um substantivo e não uma oração. Desta forma, não vejo oração substantiva objetiva direta no terceiro período...

  • Apenas infinitivo

  • Renato Orlandi, no caso da terceira é uma oração substantiva objetiva direta mesmo, pois "O médico cirurgião que confere" é a oração principal. O que você diz que é o substantivo é apenas "O médico cirurgião", mas quando você diz que ele confere, se torna oração principal, pois quem confere, confere alguma coisa, logo, objetiva direta.

  • Não entendo.

    Da pra colocar ISSO em qualquer lugar.

    O varredor de rua que se preocupa em limpar ISSO

    A atendente do asilo que se preocupa com ISSO

    Gostaria que um professor pudesse responder essa.

  • LETRA A) CORRETA. Em todos os períodos há pronome relativo "que" introduzindo oração adjetiva. Todas são restritivas, pois não há vírgula antes do "que" e busca-se restringir o sentido (não é qualquer médico cirurgião, é aquele médico cirurgião que confere as suturas... etc).

    LETRA B) CORRETA. Há oração subordinada adverbial temporal no período 3 e 4. (antes de completar e após ir). Além disso, há oração subordinada adverbial final no período 2. (destinado para).

    LETRA C) INCORRETA. Não há orações reduzidas de gerúndio (ando, endo, indo) e nem orações reduzidas de particípio (ado, ido).

    LETRA D) CORRETA. Há orações substantivas objetivas diretas no período 2 e 3. O auxiliar de almoxarifado verifica algo (verbo transitivo direto) e o médico cirurgião confere algo (verbo transitivo direto).

    Portanto, a única alternativa incorreta é a letra C, gabarito da questão.

  • Quem errou ou ficou com dúvidas recomento que assista aulas da Flavia Rita e da Grasiela Cabral no Youtube. Serão de grande ajuda.


ID
1274371
Banca
FCC
Órgão
HEMOBRÁS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os dentes na medicina popular e nas crenças brasileiras

Daniel Korytnicki

Quem não tem informações corretas sobre as causas das doenças às vezes imagina que elas são provocadas por espíritos malignos. A medicina popular é rica em receitas feitas com elementos naturais e práticas mágicas que muitos acreditam serem capazes de proteger a saúde e curar. No Brasil, há várias dessas práticas relacionadas aos dentes, típicas de cada região:

• Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo-da-índia para fazer bochechos e acalmar a dor de dente.

• No Norte e no Nordeste, costuma-se deixar a casca de um arbusto de molho numa vasilha com água e sal por uma noite e, no dia seguinte, bochechar três vezes com aquela água. Ou retirar a pólvora de três palitos de fósforo usados e colocar sobre a cárie. Ou enrolar um dente de alho num chumaço de algodão e colocar dentro do ouvido do lado contrário ao dente que dói.

• Em São Paulo, é costume cozinhar uma folha de pé de batata em água com sal e bochechar o mais quente que se possa suportar. Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes e na gengiva.

Também são comuns as benzeduras (rezas supersticiosas) e fórmulas mágicas, que passam de geração para geração, às vezes como segredos de família. O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...

Achar que os sonhos trazem mensagens sobrenaturais é mais uma crendice popular que faz parte da cultura brasileira - e não só dela: a adivinhação e interpretação dos sonhos estão presentes no teatro grego da Antiguidade, na história de Buda, em relatos da Bíblia... No Brasil, diversos sonhos em que aparecem dentes são interpretados como mensagens. Por exemplo, sonhar com dente que cai é mau presságio e indica a morte de um familiar muito próximo; dente que nasce é bom presságio e indica o nascimento de um filho; escovação dos dentes é um aviso de que uma situação vai se modificar; dentista significa insatisfação!

Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente, as pessoas que têm mais informações, sejam dentistas ou não, devem batalhar para divulgá-las entre a população mais carente. Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania.

(Adaptado de: Korytnicki, Daniel. O livro do dentista. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004. p. 84-88)

As orações subordinadas adjetivas classificam-se como explicativas ou como restritivas. As primeiras isolam-se por vírgula; as segundas, não. A distinção entre umas e outras se faz, em grande parte, pelo significado que essas orações atribuem ao antecedente.

Um exemplo de uso de vírgula em que se aplica a regra de pontuação exposta pode ser identificado no seguinte segmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • neste exercício a única questão que poderia trazer alguma dúvida é a alternativa B, mas nesta alternativa fica explícito que está restringido o país, ou seja, somente a alternativa D engloba o todo, que no caso é dentes humanos e está sendo generalizado sendo uma oração subordinada adjetiva explicativa, alternativa D a correta.

  • As orações subordinadas adjetivas são iniciadas por pronome relativo (Que, o qual, onde, cujo). Podendo ser:
    Explicativa: (Macete: termo entre vírgulas e trocar que por "o qual")
           Ex.: João, que é o ex-integrante da comissão, chegou ontem.

    Restritivas: (Macete: termo sem vírgulas e poder trocar que por "o qual")
          Ex.:O Homem que mora ao lado é mal humorado          (O Homem / que mora ao lado / é mal humorado. )

    Questão: D, Termo entre vírgulas iniciado com pronome relativo podendo ser trocado por "o qual", sendo assim oraç. Subord. Adj. Explicativa:
    D) O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...


  • ,Que ou -Que ou (Que kkkk

  • A oração subordinada adjetiva é iniciada por um pronome relativo ( que, qual, quanto, onde, cujo). 

  • com vírgulas ---> oração adjetiva EXPLICATIVA

    sem vírgulas ---> oração adjetiva RESTRITIVA



    Ambas estão gramaticalmente corretas. Todavia, o sentido é alterado.

  • Cuidado, meus amigos. O mero fato de de uma frase estar entre vírgulas não a qualifica como oração adjetiva. Lembrem-se que apostos também vêm isolados por elas. Logo, atenham-se ao fato que orações adjetivas explicativas ou restritivas, vêm introduzidas por PRONOME RELATIVO. Assim,sempre que qualquer questão referir-se a orações adjetivas, procurem aquelas que possuem um pronome relativo e iniciem a análise a partir delas.

  • Não entendi muito bem a pergunta, era pra achar um explicativa e uma restritiva em uma frase ? Se, sim. O pronome relativo deve encaixar nas duas partes da oração ? Obrigado e bons estudos.. =)


  • questão dada em galera.

    bons estudos.
  • Identifiquei na oração a existência de  um pronome relativo, quando o achei, acabei gabaritando. :-) 

     

  • O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que(o qual, os quais) era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...

     

     

    o "que" é relativo.

  • Alternativa D

     

    "O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos..."

    Oração sub. adj. explicativa

    Vejam que se eu retirar a virgula, o entendimento passa a ser de que estarei  me referindo somente os  amuletos e talismãs que era frequente em tempos antigo. 

     

    "Só tem poder quem age"

  • Falou em oração adjetiva, procurar logo o pronome relativo. assim dá pra simplificar a questão.

  • Não sei se sou o único, mas pra mim é extremamente difícil encontrar o outro sentido numa oração subordinada adjetiva. Encontro a explicativa, como a mais fácil por estar entre virgulas e por ser uma explicação. Mas quando é restritiva, eu não consigo identificar o outro sentido. Alguém me explica qual o sentido da restritiva na letra D? Explique-me como se estivesse conversando com uma criança. Sério!

  • GABARITO D

    Pessoal, é simples, vejamos:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).

    bons estudos

  • GABARITO D

    Pessoal, é simples, vejamos:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).

    bons estudos

  • GABARITO D

    Pessoal, é simples, vejamos:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).

    bons estudos

  • GABARITO D

    Pessoal, é simples, vejamos:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).

    bons estudos

  • "Que toda questão da FCC seja autoexplicativa"

    AMÉM

  • Só acertei por causa do pronome relativo ''que''! De resto, o que a questão queria de verdade, só Deus sabe

  • GABARITO: LETRA D

    Importante saber quais são as finalidades da vírgula e quando são utilizadas.

    Usa-se vírgula para:

    Separar termos que possuem a mesma função sintática no período;

    Isolar o vocativo;

    Isolar um aposto explicativo;

    Isolar termos antecipados (complementos, adjuntos, predicativos);

    Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos;

    Separar os nomes dos locais de datas;

    Isolar orações adjetivas explicativas;

    Separar termos de uma enumeração;

    Separar orações coordenadas;

    Omitir um termo;

    Separar termos de natureza adverbial deslocado na sentença.

    FONTE: QC

  • Letra D

    A questão pede para marcar a alternativa que tem uma oração subordinada explicativa.


ID
1299460
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico. E, embora não existam estudos científicos que comprovem, os médicos que trabalham na área garantem que a forma como a pessoa encara a doença é determinante para o sucesso do tratamento. É por isso que espaços que permitem a troca de experiências – seja em encontros presenciais, criados por associações de pacientes, por exemplo, ou na Internet – são tão importantes. Eles ajudam a entender que ninguém está sozinho nessa luta que leva tempo.

(Saúde Uol)

As orações adjetivas equivalem a adjetivos. Assinale a opção que indica a substituição de segmento de oração adjetiva que se mostra adequada.

Alternativas
Comentários
  • Que assusta = assustadora

  • Eu acertei, mas por que não poderia ser a letra d também?

  • Permissivo: Que ou quem sofre uma ação de forma passiva; irresoluto, tolerante, indulgente.

    Acredito que a banca se baseou nessa definição para considerar a letra D errada...

    http://www.dicionarioinformal.com.br/permissivo/

    http://www.dicio.com.br/permissivo/

  • Que permitem - permissionário (adj. Que alcançou ou conseguiu permissão e/ou licença; licenciado)

  • A letra "d" está certa também! 

  • Letra A.

     

     b) Que comprovem = comprovados

     c) Que trabalham = trabalhadores

     d) Que permitem = permissionários

     e) Que leva tempo = demorada (ou qualquer sinônimo de demorar)

  • Dá até medo... Você marca e fica esperando alguma magia da banca.

  • Só uma observação companheiros na letra (d) o adjetivo que cai melhor seria permeáveis*

    A dor é momentânea, a glória eterna.

  • n entendi nada

     

  • Gabarito A

    A Que assusta =EU SOU assustadora

    B Que comprovem =EU SOU provadores(COMPROVADOR).

    C Que trabalham =EU SOU trabalhistas(TRABALHADOR).

    D Que permitem = EU SOU permissivos(PERMISSIONÁRIO).

    E Que leva tempo =EU SOU eterna(ETERNO) eu sou Monrraaar o seeer eteeeeeerno.

  • Olha os cara estudando errado e justificando "permissionário". Povo, acorda! parem de tentar justificar as merdas da banca.
  • Permissivo está correto.

    Novidade alguma quando se trata de uma banca autoritária.

  •  É por isso que espaços que permitem a troca de experiências

     É por isso que espaços que possibilitam a troca de experiências

  • Pelo visto vou ter que estudar o dicionário...

  • Além das viagens delirantes de quem, como o Gabriel Costa q literalmente inventou (mano, permeável vem do verbo permear. O mesmo que: atravessáveis, furáveis, cruzáveis; nada a ver com permitir), tb vejo outras viagens, menos delirantes, mas ainda viagens. Galera, PERMISSIONÁRIO é aquele q recebe a permissão, não quem a concede ou a proporciona, q nem CONCESSIONÁRIO, é aquele q recebeu a concessão, não quem a concedeu, este é o concedente, portanto não tentem justificar, PERMISSIVO está correto, vejam a definição: Que mostra tolerância, permite, que concede, que deixa fazer. Há 2 respostas válidas, eu acertei exatamente pq me liguei na cagadinha da banca q, sabendo a natureza dela, nunca irá anular essa questão, mas q devia ser anulada é inquestionável.

  • Eu marcaria a letra a....

  • o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico.

    o câncer é uma palavra assustadora qualquer paciente no momento do diagnóstico.

    Deveria haver alterações na oração, para que a construção ficasse correta, não é isso? Não entendi, alguém me ajuda???

  • Cara pode trocar "que assusta" por assustadora. Entendi isso, mas a forma que a frase vai ser elaborada está correta? Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra ASSUSTADORA qualquer paciente no momento do diagnóstico. ESSA SUBSTITUIÇÃO É COERENTE??

  • Vocês não tão errados! Essa questão que é um cocô. "Prefeitura".

  • Questão bem mequetréfe...

  • a única coisa que consegui entender nesse enigma é que a palavra assustadora é a única que não tem duplo sentido, por isso o gabarito A.


ID
1308385
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que justifica corretamente o fato de o segmento grifado estar entre vírgulas.


Lucio Costa concebeu Brasília como civitas e como urbs — a cidade tem um duplo caráter. Por um lado, é a cidade do poder, dos símbolos, das representações, das cerimônias (civitas); por outro, a cidade secular da vida cotidiana dos habitantes (urbs). E ele não concebeu a Esplanada como uma “pura” civitas. Alguns não sabem que há no projeto uma clara indicação de um edifício baixo, conectando os blocos ministeriais entre si, que abrigaria serviços diversos. Nunca foi feito. Noutras palavras, o arquiteto também trazia serviços da vida cotidiana para o coração da civitas. Lucio Costa tinha por referência afetiva as cidades europeias, continentais ou inglesas. E, nelas, sagrado e secular, uso cotidiano e excepcional misturam-se para definir alguns dos espaços urbanos mais fortes da história. 
 
                   (Sagrado e profano, Frederico de Holanda, Correio Braziliense, 17/6/2013, com adaptações).

O segmento grifado é

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma oração explicativa reduzida de gerúndio. O termo poderia ser assim reescrito:

    "...de um edifício baixo, que conecta os blocos ministeriais entre si, que abrigaria..."

    Gabarito: Letra D

  • Só substituir "conectando" por "os quais conectam", o que mostra que o termo sublinhado é oração explicativa reduzida de gerúndio.

  • d

    É oração subordinada adjetiva explicativa porque, além de estar entre virgulas, esta explicando um termo anterior. Geralmente essas orações vêm introduzidas de pronome relativo 'que'

  • Desculpem a ignorância, mas por que não pode ser aposto?

     

  • "... há no projeto uma clara indicação de um edifício baixo, conectando os blocos ministeriais entre si,...   ==> forma reduzida de gerúndio

    Transformando para forma desenvolvida temos:

    , que conecta os blocos ministeriais entre si,  ==> oração subordinada adjetiva explicativa

  • Sílvia André, o aposto tem caráter nominal, ou seja, é representado por nomes e não por verbos ou advérbios. Logo, vendo q existe um verbo na frase "conectando", não poderia ser um aposto...  

  • Equivale a : "que conecta os blocos ministeriais entre si."

  • Aposto é uma explicação entre vírgulas, sem verbo. Razão pela qual não poderia ser o gabarito da questão.


ID
1321072
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Reveja o trecho reproduzido abaixo:

"O governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no pais."

Sobre a palavra "que", em destaque no trecho, analise as informações abaixo.

I. Trata-se de um pronome relativo.

II. A palavra "que" inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva.

III. A palavra "que" tem função sintática de sujeito, assim como o termo a que se liga.

IV. Trata-se de uma palavra que contém ditongo nasal crescente.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • As informações corretas na questão são I e II

  • RESPOSTA: C

    CORREÇÕES:

    I. Trata-se de um pronome relativo. CORRETO

    II. A palavra "que" inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva. CORRETO

    III. A palavra "que" tem função sintática de sujeito, assim como o termo a que se liga. ERRADO, o pronome relativo "que" refere-se a um termo da oração anterior e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva, e não funciona com sujeito do termo a que se liga.

    IV. Trata-se de uma palavra que contém ditongo nasal crescente. ERRADO, ditongo oral crescente.

  • A palavra "que" é um dígrafo vogal? As letras UE formam um único som (ê). 

  • Ai foi pegadinha. Se ela inicia uma oração subordinada, ela é uma conjunção, o que eu concordo. Se ela for conjunção, não pode ser pronome relativo ao mesmo tempo. Agora, a pegadinha pode ser que a banca não disse para observar exclusivamente o contexto do período onde ela está inserida, aí sim, a palavra "que" pode ser um pronome relativo. 

  • Conjunções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, não as subordinadas adjetivas. Sem pegadinhas, Breno.


ID
1334017
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto.

Ronald Golias

Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias
fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de alfaiate, funileiro e
aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia
de cumprir aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso
primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o
espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos
mestres de uma comédia muito brasileira, mas que, com sua mor-
te, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de humor
circense com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à
rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do cinema.
(Veja, 28.12.2005)

Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Letra A...por causa da conjunção "para".

  • subordinada porque se "encaixa" na anterior, explicando a finalidade das atividades: sobreviver

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • boa ISAIAS 

  • fiquei entre A e B e marquei a correta,mas qual o porquê de nao ser a B ?!

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • subordinada, depende da oração principal "fez de tudo" fez de tudo para que.... Para sobreviver- a fim de sobreviver

  • Fiz de tudo afim de sobreviver finalidade:afim de que,para que,que.

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    a) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    b) e c) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    d)coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    e)subordinada adverbial consecutiva, encerrando idéia de conseqüência.

  • Pensei que pelo fato de para + verbo infinitivo(AR, ER e IR) ser igual a finalidade, a letra A seria a correta (é o gabarito). Porém, sou péssima nesse tipo de questão.

  • GAB-A

    subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    A FINALIDADE É SOBREVIVER.

    OBJETIVO É SOBREVIVER.

    FINALIDADE, OBJETIVO A MISSÃO É SOBREVIVER.

    GAB-A

    PODE MARCAR DE OLHOS FECHADOS, CONFIA NO PAI. TO AQUI.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    Compilação

    A) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade. [Gabarito]

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    "fez de tudo A fim de sobreviver." 

    -----------------------------------------------------------------------

    B) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    Ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    -----------------------------------------------------------------------

    C) subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    -----------------------------------------------------------------------

    D) coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    As Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas são aquelas que mantêm uma relação de contraste, de oposição com relação à  antecedente por meio de uma Conjunção Coordenativa Adversativa. Geralmente, a Conjunção Coordenativa Adversativa é antecedida por vírgula.

    Fez de tudo para sobreviver, Mas não sobreviveu.

    Link: https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-adversativas/

    -----------------------------------------------------------------------

    E) subordinada adverbial consecutiva, encerrando ideia de conseqüência.

    Oração subordinada adverbial consecutiva

    Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal.

    As pessoas da torcida gritaram tanto que ficaram roucas.

    Mariana desistiu de ser perfeita, de modo que acabou sendo feliz.

    Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas:

    que;

    tanto que;

    tão que;

    tal que;

    tamanho que;

    de forma que;

    de modo que;

    de sorte que;

    de tal forma que.

    Link: https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/


ID
1357561
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

A oração “que lhe respondeu” tem sua correta classificação sintática indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Mas as orações subordinadas adjetivas explicativas vêm isoladas por virgulas, acho que é o caso desta oração

  • Se levarmos em consideração apenas a oração citada na questão, fica difícil de responder. Contudo, se observarmos o texto, fica mais fácil.

    * Primeiro: se conseguimos substituir o "QUE" pelo "O QUAL"  (Comunicou isto ao general, O QUAL lhe respondeu), já podemos afirmar que é uma oração adjetiva. 

    *Segundo: para distinguir se é O.S. Adjetiva Explicativa ou O. S. Adjetiva Restritiva, basta observar novamente o texto e lembrar da regra: RESTRITIVA nunca tem vírgula; EXPLICATIVA vem isolada entre duas vírgulas ou entre uma vírgula e um ponto. Neste caso, a oração está isolada entre uma vírgula e os dois pontos, portanto, é explicativa.

  • "Comunicou ISTO ao general, QUE LHE RESPONDEU:" 

    Acredito que seja explicativa porque "ele" não comunicou "isto" a qualquer general, mas aquele que lhe respondeu. O "que lhe respondeu" explica para qual general ele comunicou. 

  • Vamos dividir as orações: Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 

    1. Comunicou isto ao General.

    2. O General lhe respondeu.

    Com isso já dá para dizer que o "que" é um pronome relativo, pois se refere ao General. Se tem pronome relativo posso dizer que a oração "que lhe respondeu" é um adjunto adnominal que está caracterizando o substantivo General, dizendo que ele respondeu, sendo precedida de vírgula. Isso mostra que é um Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Explicativa e vírgula tudo a ver, Restritiva e vírgula nada a ver.

  • Pessoal, a forma mais simples, para mim, de resolver essa questão, e que resume os comentários aqui, é a seguinte:

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:"

    - Esse "que" é relativo > General (antecedente). Dessa forma, essa oração é Subordinada Adjetiva > exerce função de adjetivo e pode ser introduzida por pronome relativo (referindo-se a um antecedente) e pronome indefinido "quem" (sem antecedente);

    - As orações sub. adj. explicativas VEM ENTRE VÍRGULAS; < Gabarito >

    - As orações sub. adj, restritivas NÃO VEM ENTRE VÍRGULAS.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Pelo que entendi esta pedindo para analisar somente a parte "que lhe respondeu:" da pra eliminar apenas uma sabendo-se que se trata de oração subordina. Minha duvida foi em razão da APOSITIVA, pois termina com dois pontos, fiquei entre letra A e C, não tive a maldade de analisar todo o contexto. =(

  • Muito boa sua explicação, Vinícius Cerqueira.

  • Errei essa questão.

    Pois lembrei que ao retirar Orações Adj Explicativas não fazem diferença. 

    Tirando "que lhe respondeu" perde o sentido.

  • Comunicou isto ao general, que(ao qual ) lhe respondeu : ExpliCativa= Com vírgula

    Comunicou isto ao general que(ao qual) lhe respondeu : Restritiva=  SEM VÍRGULA

    segue os estudos ! 

  • Comunicou(1) isto ao general, que(2) lhe respondeu(1).


    *VAMOS BRINCAR DE ANÁLISE SINTÁTICA
    1. ACHE OS VERBOS
    2. VEJA SE O "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE OU PRONOME RELATIVO...
    * E COMO FAÇO ISSO... VEJA SE DÁ PRA TROCAR POR (ISSO), SE DER, ENTÃO SERÁ CONJUNÇÃO

    3.SE FOR PRONOME RELATIVO A ORAÇÃO SERÁ CHAMADA DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
    *JÁ QUE TEM DOIS VERBOS E HÁ UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E OUTRA SUBORDINADA, ESTA CONTENTO O "QUE" PRONOME

    4. SE TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA
        SE NÃO TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA
    ** SE COLOCAR OU TIRARMOS A VÍRGULA MUDAREMOS O SENTIDO ( isso despenda em questões da Cespe )

    GABARITO "A"
  • ótima explicação Eliel!

  • Complementando:

    Orações Subordinadas Substantivas Apositivas

    Funcionam como aposto da principal; vêm normalmente separadas por dois-pontos, vírgula ou travessão.

    – Quero apenas uma coisa de você: que aprenda português.

    – Tenho um grande sonho, que você aprenda português!

    – A minha vontade – que você aprenda português – se realizou.

    Obs.: A conjunção integrante da oração apositiva pode vir implícita: “Corre um boato na

    principal rede de televisão, a saber: (que) o dono da emissora pretende vendê-la.”.


    Fonte: A Gramática para Concursos( Fernando Pestana. pg. 818)

  • Gabarito: A  Oração subordinada adjetiva explicativa

    Comunicou isto ao general, que lhe respondeu

    c: com; v: vírgula.

     

     

  • expliCativa: Com vírgulas

    reStritiva: Sem vírgulas

  •  a)Oração subordinada adjetiva explicativa

    è OSAE porque está explicando o objeto do período. Se fosse oração subordinada adjetiva restritiva viria sem virgula, cujo significado seria de que haveria vários generais e o narrador esta referindo àquele que respondeu.

  • Ótima dica, Lucas Bernardo!
  • esta certinho, pois esta isolada por pontuacao.

  • explicativa = com vírgula

    restritiva = sem vírgula

  • A

    A

  • Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

    Pronome Relativo>> "que" troque por "o qual"

    Comunicou isto ao general, o qual  lhe respondeu:

     

  • ...Comunicou isto ao general, [O QUAL] que lhe respondeu...

    Oração subordinada adjetiva explicativa. Olhe a virgula.

  • o pronome relativo ~QUE~sempre introduz uma oraçao subordinada substantiva ADJETIVA

  • Observe que o "QUE" é um pronome relativo (pode ser trocado por "o qual")

    Nesse caso, a oração será subordinada adjetiva.

    MACETÃO:

    Explicativa - Entre vírgulas

    reStritiva - Sem vírgulas

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:" (Vejam que apareceu a vírgula)

    Gabarito: A - Oração subordinada adjetiva explicativa

  • troca o "que" pelo "o qual" , se tiver sentindo é pronome relativo, função de adjetivo.

    "comunicou ao general, O QUAL lhe respondeu"

  • GABARITO - A

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA!

  • Custa sublinhar o texto, IBFC?

  • Por que não a letra C ?

  • GABARITO A


ID
1358263
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto 4 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • É um transtorno de conduta / o que pode existir nesses casos.

  • SÓ DUAS PERGUNTAS: A PRIMEIRA ORAÇÃO É O.S.ADJETIVA RESTRITIVA??? A SEGUNDA É O.S. SUBJETIVA???

  • Gostaria de saber quais são os dois verbos desta alternativa! Pois este "transtorno" está com um artigo antes (um), e então este verbo não estaria sendo substantivado? Se alguém souber ou puder responder ficarei agradecido.

  • Concordo com João Neto. Colocando a frase na ordem direta é possível perceber que se trata de duas orações, sendo a segunda subordinada substantiva predicativa. Ademais, para facilitar a identificar a oração substantiva bastava fazer a seguinte troca: Um trastorno de conduta é "ISTO".

  • Márcio, vc deve observar que a primeira oração é " um transtorno de conduta é " ( primeiro verbo), enquanto a segunda é " o que pode existir" ( locução verbal). 


  • Gabarito = A

    É simples. Percebam que há a presença de um PRONOME RELATIVO "que". Consequentemente ele trará uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Através dessa percepção já consegue-se resolver a questão. Pois a única alternativa que fala sobre oração subordinada é a alternativa "A".

  • Vejam que: Nesses casos, o que pode existir/ é um transtorno de conduta. São orações que possuem vínculo uma com a outra, portanto só sobra a alternativa A, já que é a única que fala sobre ORAÇÃO SUBORDINADA.

  • Essa questão da pra matar tranquilamente se pensar que depois do "QUE" em diante é oração subordinada, sendo assim só a uma alternativa afirmando isso. Bons estudos.

  • Letra (a)


    Colocando a frase na ordem direta fica mais fácil, vejamos: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesse caso.
    1ª Oração: Um transtorno de conduta é;
    2ª Oração: O que pode existir nesse caso.
    A 2ª oração está subordinada à primeira.
  • o que pode existir é um transtorno de conduta -----> você consegue substituir um transtorno de conduta pelo termo "isso"

     O que pode existir é / isso  

    Duas oraçoes e a segunda sendo oração subordinada substantiva. 

    Desistir é para os fracos .

    Gabarito A


  • Acertei a questão apenas analisando o verbo, pois só existem 2 verbos, logo duas orações.

  • Dois verbos -> Duas orações! Simples assim!

  • Oracao  subordinada substantiva predicativa.


  • Gabarito A) Bem explicados por todos, ordem direta: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos. Duas orações: 1º Um transtorno de conduta é - 2º O que pode existir nesses casos. Uma subordinada à outra. (Lembrando que locução verbal, PODE EXISTIR, é apenas uma oração). Eu errei essa questão, por que deixei passar dois detalhes, Orações Reduzidas não têm CONJUNÇÃO ou PRONOME RELATIVO QUE e quando há LOCUÇÃO VERBAL não há oração reduzida. É isso. Suedilson. 

  • Para cada locução verbal, só se caracteriza uma oração. (Professor Alexandre Soares)

  • Oração  subordinada substantiva predicativa devido ao verbo "e" que exerce função de verbo de ligação.

  • Não é uma oração subordinada substantiva predicativa, pois as orações subordinadas substantivas iniciam, em regra, por uma conjunção integrante "que" ou "se" ( a menos que seja uma oração justaposta ou reduzida, o que não é o caso).

    .

    Neste caso  "que" é um pronome relativo e seu antecedente é "o" (pronome demonstrativo = aquilo, isto).

    - “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”;

    - Um transtorno de conduta é "o" "que" pode existir.- Um transtorno de conduta é "aquilo" -  "aquilo" pode existir - .
    .
    Se  é iniciada por um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva.

  • Comentário do professor bom, mas incompleto!!!!!

    Teria que explicar sobre o caso de subordinação que confunde a sua identificação 
    :/
  • Macete para a parte da subordinação: Como as coordenadas são invariáveis , não daria para trocar o segundo termo pelo primeiro , mas já as subordinadas são variáveis e o termo pode ser descolado e mesmo assim daríamos para entender a frase. 


    Exemplos:  O que pode existir é um transtorno de condutas( nesses casos ) I

    Portanto é SUBORDINADA. 

    Espero ter ajudado. 

    Deus é fiel ! 

  • O bom do conhecimento diversificado é que é possível usar outra forma de acertar a questão; no meu caso como estou com algumas dúvidas frutos do preparo, é que eu encontrei a qtde de orações pelos verbos.

    FÉ EM DEUS!!!! E BORA ESTUDAR!!!!!

  • GABARITO "A" PORQUE ?
    sem confusão...
    DE MANEIRA SIMPLES:
    1 verbo para cada oração. (locução verbal conta como 1 verbo). atenção agora nessa parte, o "O QUE" são 2 pronomes, "O" = pronome indefinido(aquilo)  e  "QUE" pronome relativo(o qual). aquilo o qual. o pronome relativo "o qual" esta se referindo a "aquilo", logo ele é aquilo que ele faz referencia, pode ser ler assim : aquilo pode existir é um transtorno de conduta. ou então assim: aquilo o qual pode existir é um transtorno de conduta. na primeira oração pelo fato de não haver virgula tem se uma oração subordinada adjetiva restritiva. AQUILO O QUAL PODE EXISTIR - ORAÇAO 1.  É UM TRANSTORNO DE CONDUTA -ORAÇAO 2.

    cuidado com o " O QUE " sempre tente trocar o "O" por aquilo para saber se ele é pronome indefinido. se você tentar colocar o qual direto não vai da certo, ex: O o qual ? não! aquilo(o) o qual(que).

  • Analisando a função do período:

    “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”.


    "Nesses casos" é um termo acessório deslocado que pode facilmente calar-se, ou seja, ser retirado.

    No trecho sublinhado trata-se duma Or. Sub. Adj. Res.

    No trecho negritado trata-se duma Or. Principal.


    Não há o que se falar em subordinada substantiva.

    Atenção aos comentários!

  • Engraçado que as explicações dos concurseiros são bem mais completas do que as dos professores do QConcursos (pelo menos de português)..  os caras só falam o óbvio... não têm nem o trabalho de colocar a frase na ordem direta e esclarecer a função de cada termo.. ridículo!!

  • Passando para reduzida enxergamos melhor e colocando-a na forma direta.

    Um transtorno de conduta é   o que existe nesses casos.

  • Nesse caso surgiu uma dúvida se era OSSPredicativa do Sujeito ou OSAdjetiva restritiva. Apesar de retornar ao termo anterior( poderia ser adejetiva) não se restringe a nada,  dessa forma penso que é OSSPS devido a seguinte construção: SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO NA 3ª PESSOA

  • 1 locução verbal + 1 verbo = duas orações

     

    :p

  • eu contei  foi  todos  os  verbos do texto! aff.

     

  • Afinal, é oração subordinada substantiva PREDICATIVA ou ADJETIVA?

  • Colocando na ordem direta:  "Um transtorno de conduta é o que pode existir" -

    No caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva, pois há o pronome demonstrativo "o" (equivalente a "aquilo"), seguido do pronome relativo "que", o qual retoma o pronome demonstrativo (o) na segunda oração, sendo esta subordinada em relação àquela. 

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:   TRATA-SE DE  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

     

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

     

      A   oração "que pode existir"  é o predicativo de  "um transtorno de conduta"

     

    Pois o verbo ser pede predicativo do sujeito. Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva predicativa.

     

    -   O VERBO "SER"    é verbo de ligação e não pede complemento.

     

    -  Não é uma oração subordinada substantiva subjetiva

     

     

     

     

     

     

    VIDE     Q738346

     

     

    pode existir (LOCUÇÃO VERBAL)   +   é

    ORAÇÃO CONTA POR NÚMEROS DE VERBOS

     

    TRÊS VERBOS, SENDO QUE

    02 VERBOS = LOCUÇÃO VERBAL      CONTA  COMO   01  ORAÇÃO  ( pode existir)   +    01 oração ( é )

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem  que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

     O QUAL/CUJO   = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    ISSO = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 

     

     

  • Marquei uma só oração, me achando o cara,  achando que o "é...que..." era um termo expletivo.

    Alguém sabe porque não é? 

  • "Pode existir" (locução verbal) é considerada uma oração apenas.

  • Cuidado com os comentários!  

    O Rafael Guerreiro e o Dalton foram os colegas que melhor explicaram!

     

  • Pensei que era Oração Subordinada Substantiva Predicativa Reduzida do Infinitivo

  • Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta. 

    Em ordem normal:

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

    Pra ser uma oração subjetiva substantiva haverá a conjunção integrante (que) onde a totalidade da oração substantiva pode ser substituída por (isso, disso, com isso ou a isso).

    Um transtorno de conduta é isso. 

    Como o ver ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicatvo do Sujeito.

    Logo, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

    Se estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    E quanto ao número de orações, temos 3 verbos, sendo que dois (locução verbal) valem por um.

    Temos então, duas orações.

     

    Opção A.

  • Caraaaca, na boa, vou parar de ler os comentários. A maioria escrevendo livro para explicar uma parada boba, quase bizonha.Vamos ser mais simples, objetivo e direto. Facilita no aprendizado.Não sabe, não lembra,não comenta, simples assim.

  • Dois verbos, duas orações

  • Um transtorno de conduta é isso [que pode existir nesses casos]. 

    Como o verbo ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicativo do Sujeito.

    Portanto, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

  • Simples!

    Perceba q a frese contém 2 orações!

    Pode Existir (Locução verbal) + é

    Quando dá pra substituir a frase por ISSO ou ISTO, logo, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.

  • Além de existirem duas orações (pode existir + o verbo de ligação "é"), o que acabou facilitando o encontro da alternativa foi lembrar que as orações subordinadas aceitam o deslocamento.

    "O que pode existir é um transtorno de conduta nesses casos". (VÍRGULA OPCIONAL).

    Única alternativa contendo claramente uma subordinada é a letra A.

  • O que = Pronome Demonstrativo + Pronome Relativo = Aquilo que...

  • Orações aqui se referem a verbos? Porque se for, a banca tem que usar o termo verbo, não?

  • ...o QUE PODE EXISTIR é um trantorno de conduta.

    O:pronome demonstrativo(aquilo)

    Aquilo é um transtorno de conduta.

    O(aquilo):sujeito do verbo de ligação "é".

    QUE PODE EXISTIR:oração subordinada adjetiva restritiva,com o "QUE" retomando o "o"(aquilo).

    Não existe nenhuma oração subordinada substantiva predicativa no período,conforme alguns insistem em observar.

    Bons estudos!

  • APENAS DUAS ORACOES , CONTA OS VERBOS

    A

  • O (aquilo) / que pode existir / é um transtorno de conduta

    Oração 1 (principal)

    Oração 2 (subordinada adjetiva restritiva)

    Resolvi desta forma: Separando as orações, com a oração adjetiva intercalando a oração principal. Se retirarmos a oração adjetiva (que tem função sintática de Adjunto Adnominal) a frase fica: "Aquilo é um transtorno de conduta"

    Se eu estiver errado, comuniquem-me!

    Bons estudos!

  • Quero ver me pegar denovo. auuuuuuuuuuu

  • mano, conta os verbos e ver o total de orações. Depois vai por eliminação... faz o simples que poupa tempo.


ID
1371946
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.


“A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”.

A oração em forma desenvolvida que substitui correta e adequadamente o gerúndio “advertindo” é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "C".


    Bons estudos!!

  • é a letra A nao? Porque todas as outras alternativas continuam sendo exemplos de forma reduzida e a questão pede forma desenvolvida.

  • esse site pode ajudar a resolver questões desse tipo:

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint45.php

  • Pessoal, na verdade, a letra "a" é uma isca para fisgar os afoitos. O uso da expressão contida na letra "a" é adequado e correto do ponto de vista gramatical. Todavia, não se constitui em oração (frase que encerra um verbo). Observem que o enunciado questiona qual oração que pode substituir o gerúndio "advertindo". Deve-se ter em conta que o gerúndio assinala uma ação presente e contínua. Nesses termos, a única oração nas alternativas que expressa tal noção é a da letra "c". Analisemos cada uma das alternativas:

    a) a expressão não é uma oração, pois não contém um verbo; atendo-se ao enunciado, não pode, portanto, ser assinalada como correta;

    b) a expressão é de cunho temporal, o que, se substituísse a expressão original, desnaturaria seu sentido, porque não faria referência ao termo antecedente "estudo", tal como deveria fazer.

    c) correta, pois a expressão "em que adverte" contém uma oração que sinaliza um fato contínuo e presente. Observem que o verbo se encontra no presente. Além disso, tal expressão funciona como pronome relativo em referência ao termo estudo, do mesmo modo como o faz o gerúndio "advertindo". Se nos perguntássemos em que local a USP faz sua afirmação a respeito da poluição, responderíamos, decerto, que a faz no (em + o) estudo. Portanto, a expressão "em que adverte" está adequada e correta gramaticalmente, além de corresponder ao que pede o enunciado.

    d) a expressão contém oração no passado, prejudicando a noção temporal (contínuo e presente) dado pela expressão original.

    e) a expressão contém sentido finalístico, dando a entender que o estudo foi instituído com a finalidade de divulgar, o que não condiz com o sentido da expressão original.


  • eu não entendi... pq eu tinha entendido que a oração desenvolvida trazia o conectivo após o verbo, no caso em tela não consegui compreender mesmo concordando com a colega Nely SILVA que explicou sobre os tempos verbais...

  • Para ser oração desenvolvida, é preciso ter conjunção ou locução conjuntiva.

  • Alguém consegue me explicar pq a preposição "em" é necessária? Obrigado...

  • Colega, creio que a preposição é obrigatória porque a oração  "advertindo que" é substantiva completiva nominal, já que se liga ao substantivo "estudo", e o complementa.

    Caso a desenvolvida fosse apenas "que adverte que", daria a ideia de que é o estudo que adverte algo, e, sendo assim, "estudo" seria agente, mas nós sabemos que complemento nominal tem função de paciente. Portanto, não é o correto: quem adverte sobre a informação subsequente é a própria USP!

    Corrijam-me se tiver falado besteira. :)

  •  

    Q689294    Q25545

     

     

     

    Forma Desenvolvida:

    - Inicia por conjunção integrante, pronome relativo ou conjunção subordinativa (conectores).

    - Verbo flexionado/conjugado.

     

    Forma Reduzida:

    - NÃO APRESENTAM CONECTOR.

    - o verbo na oração reduzida está obrigatoriamente na forma nominal (particípio, gerúndio, infinitivo).

    - por ela sempre poder ser uma oração que exerce função ora substantiva, ora adjetiva ora adverbial, para sua identificação será necessário analisar as características anteriores.

     

     

     

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + infinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

  • GABARITO C

     

    Podemos dizer que as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas se apresentam demarcadas pela presença da conjunção subordinativa e com o verbo flexionado, já as reduzidas não se constituem da conjunção, e o verbo aparece expresso também numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio.

     

     

    bons estudos

  • O gerúndio traz uma ideia de ação continua, o que dá pra se vizualizar "em que adverte". Bons estudos.

  • Pessoal, atentar sempre para o verbo anterior, no caso o verbo " acabar" encontra-se no presente.

    Desse modo, na oração desenvolvida teremos que colocarmos um no mesmo tempo.

    Tenham um pouco de cuidado com os verbos irregulares e principalmente anômalos, já que estes mudam muito e aqueles sofrem menos mudanças.

    Pedi, buscar e bater. O que pedi recebe, o que busca encontra e quem bate a porta será aberta. Mt

  • Pessoal, atentar sempre para o verbo anterior, no caso o verbo " acabar" encontra-se no presente.

    Desse modo, na oração desenvolvida teremos que colocarmos um no mesmo tempo.

    Tenham um pouco de cuidado com os verbos irregulares e principalmente anômalos, já que estes mudam muito e aqueles sofrem menos mudanças.

    Pedi, buscar e bater. O que pedi recebe, o que busca encontra e quem bate a porta será aberta. Mt

  • Divulgar não pede preposição "EM" na qualidade de objeto direito, então acredito ser um caso de objeto direto preposicionado.

    Dessa forma, nada impediria o desenvolvimento da oração escrita sem a preposição "EM".

    Em outras palavras, o "EM" não é obrigatório para o desenvolvimento desta oração.

    “A USP acaba de divulgar estudo QUE ADVERTE que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    "em que adverte" mantém o sentido de que advertência está no estudodivulgado pela USP.

    As formas verbais apresentadas estão no presente do indicativo. Por isso, para manter a correlação verbal, deve-se conjulgar o verbo "Advertido" nesse mesmo tempo verbal.

    Nas outras alternativas, temos: "com a advertência de" passa a ser o modo como o estudo foi divulgado (sentido diferente do original); "quando adverte" transforma a advertência em adjunto adverbial de tempo; "advertia" altera o tempo do acontecimento para o pretérito; "para advertir" transforma a advertência em finalidade do estudo.


ID
1387840
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A cultura contemporânea é um sistema que engloba: o rádio, o cinema, as revistas e outros meios...

  • Núbia Silvia, quando ele fala dos Estados Unidos ele não está restringindo o termo imediatamente anterior (país), mas tão somente especificando.. Até poderia estar restringindo se tivesse falado PAÍSES na frase. 

  • Macete: com vírgula - explicativo; sem vírgula - restritivo.


  • Joao carlos explique melhor seu macete na 
  • Usarei meu comentário de uma questão anterior parecida. O ''que'' está exercendo a função de pronome relativo, para que ele exerça a função de pronome relativo precisa referir-se ao termo anterior para evitar a repetição e precisa ligar duas informações sobre determinado ser, ideia ou termo. O pronome relativo que sempre inicia uma oração subordinada adjetiva que pode ser : explicativa, quando falar sobre todos os seres, exige pontuação obrigatória; ou pode ser restritiva, quando pretende ser específico sobre algo, a pontuação será proibida. GAB: E.

  • Apesar de simples, uso muito esse macete:
    - Com vírgula: expliCativa;
    - Sem vírgula: reStritiva;

    Sempre me ajuda muito. Bon estudos!

  • Pessoal, a questão pede mais que um simples macete. Eu errei e pude vislumbrar o raciocínio do item. Repare que a banca não inseriu a última assertiva de forma completa à toa — os elementos antes do que segmento 'que englobaria' — e deixou o trecho com muitas enumerações para suscitar dúvidas do candidato.

  • Se alguém souber que tipo de oração é a letra c), poderia por favor me enviar por mensagem.

  • A alternativa "C" é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Voltemos ao trecho: num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Percabam que: num mundo onde tudo se transforma em mercadoria, a arte, ao ser uma mercadoria, perderia sua qualidade de arte. Ou seja, há um explicação na última frase do período, que nos mostra que arte, quando tratada como mercadoria, se desqualifica enquante arte. Embora não concorde em opinião pessoal com texto, é isso que ele quis dizer.

  • Explicativo tem que conter vígulas.

    Restritivo não pode conter vírgulas.

  • Restringir: procurar por pronome relativo e frase que não venha antecedida de vírgula.

  • GAB: E 
    Restringem o sentido de algo as orações subordinadas adjetivas restritivas (ausência de pontuação). As vírgulas da alternativa E servem para separar termos de mesmas função sintática, a saber: OD.

  • Aquele tipo de questão que se o cara por preguiça não ler o texto, erra!

  • GAB E

     

    Nossa, estava errando demais questões desse tipo, mas agora sinto de leve a resposta vindo hehehe precisa-se fazer muitas questões mesmo para fixar e familiarizar-se com essa forma peculiar de "tara" que a FCC tem por pronome relativo e suas inúmeras possibilidades. 


ID
1390192
Banca
CONED
Órgão
Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BILHÕES EMBAIXO D’ÁGUA NO FUNDO DO LAGO DE TUCURUÍ

[...] Construído a toque de caixa pelo regime militar, o lago da usina de Tucuruí, no Pará, inundou uma área de 2000 km2 sem que dela se retirasse a floresta. A decomposição orgânica elevou os níveis de emissão de gases a ponto de fazer da represa, nos anos 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]

A primeira oração deste período: ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

Alternativas
Comentários
  • Consequencia

  • c) causa

  • Como no início de frase quando pode ser substituído por Uma vez que dá ideia da causa

  • Gab C

    Só colocar no inicio da frase Uma vez que

    Uma vez que ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

    Forças galerinha!!! 

    Bons estudos...

  • c-

    causa - nao ha contato com ar

    consequencia- nao apodrece

  • Já que não tem contato com o ar...

    Uma vez que não tem...

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]”. Vejamos:

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    A conformidade

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

     

    B condição

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se... 

    Ex.: Se você for,eu vou! 

    C causa

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Como você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    D concessão

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    E consequência

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    .

    Em relação à questão, se substituirmos o "como" pela conjunção "porque", ficará mais fácil de ver seu valor causal: "a parte submersa dessas árvores não apodrece PORQUE não tem contato com o ar."

    Gabarito: Letra C


ID
1391953
Banca
COSEAC
Órgão
CLIN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Primavera

1 A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

2 Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, - e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

3 Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, - e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

5 Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, - e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

6 Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, - e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora, se entendeu e amou.

8 Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, - por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida - e efêmera.

(MEIRELES, Cecília. "Cecília Meireles - Obra em Prosa?, Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998, p. 366.)

"Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul." (§ 8)

Das alterações feitas na oração adjetiva do período acima, está INADEQUADA ao padrão culto da língua a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • B = Sobre os quais.

  • Beijinhos = padrão culto da língua?

    Alguém pode me ajudar?

  • "sobre" quer dizer "acima" e "sob" quer dizer "abaixo". Sobre os passarinhos reflete o nascer do sol.

  • refletem


  • "cujo" não deve ficar sempre entre substantivos ???

  • Eronildes "cujo" estabelece relação de posse entre substantivos,repare " passarinhos novos,cujo beijinhos..."

    beijinhos de quem ? de novos(adjetivo) ? ,não, beijinhos dos passarinhos tanto agradam ao ar azul.

    Ex: O aluno cuja mãe esteve na escola. mãe do aluno esteve na escola.(relação de posse).

    O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais.

    E pode ser precedido por preposição, assim quando o verbo pedir.


  • O que reflete, reflete sobre alguma coisa. E não sob .

  • "prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, sob o qual reflete o nascer do sol."

    "Sussurro, o qual reflete" e não "Sussurro, os quais reflete". Erro de concordancia verbal!

  • Diferenças entre as preposições sob e sobre

     

    As preposições sob e sobre, embora sejam palavras parecidas, são exemplos de antonímia e, por isso, devem ser empregadas em situações distintas.

     

    Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”

     

    Sobre: A preposição sobre também tem sua origem no latim — super. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”.

     

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

  •  a regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém:

    O espetáculo agradou ao público.

    A mesma regência tem o verbo oposto,  “desagradar”: 

    O filme desagradou à crítica.

    Importante: quando "agradar" significa fazer carinho, afagar, ele é transitivo direto, portanto rege complemento sem preposição:

    Todas as noites, o pai agrada (=afaga) os filhos.

    Fonte   http://www.portuguesnarede.com/2013/06/regencia-agradar-o-espetaculo-agradou-o.html


ID
1397176
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em

Alternativas
Comentários
  • único que não tem vírgula =)

  • Dúvida na alternativa b, em razão de no texto haver "os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem..."

    O termo entre vírgulas notoriamente é um aposto que restringe o sujeito "supostos da modernidade"..


  • Atentar-se a orações explicativas e restritivas iniciadas pelo QUE

    quando a frase iniciada pelo QUE vier entre vírgulas será explicativa:  lei, que constrói e busca a igualdade.

    quando vier sem vírgulas será restritiva: um ente que tem valor em si mesmo

    Simples assim... :)

  • Meu Deus !!!  Que questão é essa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Vamos em frente..
  • Gente, alguém sabe explicar a letra B?

    Pensei exatamente igual ao colega Matheus... primeiro o texto fala em "modernidade" e depois restringe o que se entende por modernidade... para considerarmos apenas a liberdade e a igualdade...

  • Matheus, aposto não restringe, explica.

  • GABARITO E 

     

    BONS ESTUDOS 

  • Se tiver errado, favor corrigir, mas pensei assim:

    O segmento que restringe...precisa ser uma oração Subordinada Adjetiva Restritiva (com pronome relativo e não deve vir entre vírgulas)

    a)...imponente figura feminina... (1o parágrafo) - Aposto explicativo

     b)...particularmente a liberdade e a igualdade... (7o parágrafo) - Sujeito

     c)...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra... (8o parágrafo) - Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (entre vírgulas)

     d)... que constrói e busca a igualdade. (8o parágrafo) - Aposto (atentar para ":")

     e)...que tem valor em si mesmo... (3o parágrafo) - Correta (um ente que tem valor em si mesmo) O pron. relativo "que" retoma a ente que é o Sujeito da oração -  Or. Sub. Adjetiva Restritiva

  • A questão exige a Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Vale ressaltar alguns aspectos sobre tal oração: 

     

    -Exige um pronome relativo (geralmente é o "que"); 

    - Não é separada por pontuação;

    - Limita um ser ou alguns seres dentro de um conjunto.  

  • Letra E.

    A oração “que tem valor em si mesmo” é subordinada adjetiva restritiva em relação ao substantivo “ente”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • virgulOU= explicOU

  • O segredo para identificar se é restritiva ou explicativa são as vírgulas. Restritiva não tem vírgula e explicativa tem.

  • Eu ainda tô procurando o segundo parágrafo

    Gab. E


ID
1428613
Banca
IMAM
Órgão
Prefeitura de Lavras - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A oração em destaque NÃO se encontra corretamente analisada em:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Esperava o que? Nao precisar de escravos (complemento verbal)


ID
1431745
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Muitos países vivem da venda de matérias-primas, petróleo, minério, recursos não renováveis que, com o tempo, diminuirão e, eventualmente, desaparecerão. E, depois, o que esses países farão? Para ter outra fonte de receita, essas nações devem tentar desenvolver novos setores da economia e fabricar produtos tecnológicos que consigam vender – podem até ser produtos agrícolas, mas que exijam uso da tecnologia. Os países que fizerem isso encontrarão formas de dar um bom padrão de vida a todas as pessoas. Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho para manter a paz no mundo, porque as pessoas que trabalham duro paraganhar mais não querem desperdiçar isso numa guerra. Os países que não fizerem isso não prosperarão. Eles correm o risco de ver a qualidade de vida cair. Muitos desses países, em algum momento, começarão a desmoronar, e milhões de pessoas começarão a emigrar para as nações mais ricas. Comolidar com essa visão melancólica do futuro? Podemos resolver isso ao incentivar e ensinar o empreendedorismo tecnológico . Para que os cidadãos numa nação dediquem sua capacidade intelectual a projetar, fabricar e vender produtos inovadores, é necessário que o país crie condições certas. Entre elas, encorajara formação de engenheiros e cientistas, e encorajá-los a empreender.

                                                                                  Dan Shechtman. Revista Época, 23 jul. 2012, p. 77

Com relação as orações em destaque nas transcrições abaixo,

I. “[...] recursos não renováveis que, com o tempo, diminuirão[...]"
II. “[...] e fabricar produtos tecnológicos que consigam vender[...]"
III. “Os países que fizerem isso encontrarão formas [...]"
IV. “Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho[...]"
V. “[...] porque as pessoas que trabalham duro para ganhar mais[...]

é correto dizer:

Alternativas
Comentários
  • I , II , III e V - QUE = PRONOME RELATIVO

    IV. “Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho[...]"

     

    Acredito nisso (Conjunção integrante)

     

    LETRA E

  • I. “[...] recursos não renováveis que, com o tempo, diminuirão[...]"    ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva


    II. “[...] e fabricar produtos tecnológicos que consigam vender[...]" ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva


    III. “Os países que fizerem isso encontrarão formas [...]"                  ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva


    IV. “Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho[...]" ---> que (=isso) ---> O.S Substantiva


    V. “[...] porque as pessoas que trabalham duro para ganhar mais[...]  ---> que (=o qual (s) ) ---> O.S Adjetiva

     

    GABARITO (E)

  • Não poderia ser a letra D, pois Oração Absoluta possui apenas 1 verbo.

    Acredito que o empreendedorismo tecnológico é o caminho para manter a paz no mundo, = 3 verbos.


ID
1443496
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, considere o texto abaixo.

Na literatura internacional da Ciência Política, é hoje dominante o entendimento de que democracia é um arcabouço institucional para a pacificação das lutas inerentes à conquista e ao exercício do poder, não um padrão de sociedade fundado na igualdade socioeconômica substantiva. A democracia surge historicamente em sociedades com profunda desigualdade, estratificadas, sendo muito mais causa que consequência da redução das desigualdades sociais.

De fato, certa tensão entre os conceitos institucional e substantivo da democracia existe por toda parte, mas articula-se de maneira específica no pensamento de cada país. Durante todo o século XX, a avaliação de que democracia só é “autêntica" quando estreitamente associada a avanços no plano da
igualdade foi compartilhada por correntes ideológicas diversas. 
Endossar o conceito analítico da democracia como um arcabouço político-institucional, a meu ver correto, não significa que o corpo de hipóteses históricas e empíricas que explica a consolidação da democracia como sistema em casos concretos possa passar ao largo das desigualdades sociais e dos obstáculos culturais delas recorrentes. Como processo histórico, a evolução da democracia representativa deve ser compreendida como resultante de dois vetores. De um lado, a formação de uma autoridade central capaz de arbitrar disputas de poder, inclusive mediante a elaboração de uma complexa aparelhagem  eleitoral; de outro, o crescimento econômico, com todas as implicações para a elevação do piso de bem-estar e desconcentração das posições de privilégio, status. Num período dilatado de tempo, tal processo propicia efetiva redistribuição de renda e riqueza, facilita o surgimento econômico e político de uma classe média e torna mais provável o fortalecimento da “sociedade civil".

Desde a Segunda Grande Guerra, o principal determinante da estabilidade democrática foi o crescimento econômico. Mesmo democracias que no início pareciam débeis foram se robustecendo à medida que ascendiam a níveis mais altos de renda per capita, melhoravam seus níveis educacionais e conseguiam atender as demandas básicas da população. Mas nada assegura que a configuração de fatores relevantes para a estabilidade permanecerá a mesma até, digamos, a metade do presente século. Na América Latina, o regime democrático sabidamente convive com níveis infamantes de desigualdade social, corrupção e criminalidade, e se beneficia cada vez menos da força moderadora de valores e instituições “tradicionais". Assim, até onde a vista alcança, a estabilidade e o vigor da democracia dependerão muito do desempenho do sistema político e do aprimoramento moral da vida pública.

(Adaptado de: LAMOUNIER, Bolivar. “Democracia: origens e
presença no pensamento brasileiro
. In: Agenda cultural. São
Paulo, Cia. das Letras, 2009. p. 148-150)

O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - oração adjetiva restritiva. Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas

  • RESPOSTA :C


    A) Que.. conjunção integrante substituível por ISSO.

    B)Status: está como aposto explicativo, exemplificando.

    C)Que... pronome relativo, refere-se a palavra imediatamente anterior, democracias.

    D)Estratificadas: predicativo do sujeito deslocado, está adjetivando sociedades.

    E) Que ( está com o "Do" implícito, "do que" : Conjunção comparativa, nas conjunções comparativas o do antes da conjunção é facultativo

  • Orações subordinadas adjetivas RESTRITIVAS:

    Especificam ou limitam a significação do termo antecedente, acrescentando-lhe um elemento indispensável ao sentido; não é possível suprimi-las sem prejudicar o sentido do período. Por essa razão não são isoladas por vírgulas:

    "a doença que surgiu recentemente ainda é incurável".

    gramática da língua portuguesa Nílson T. de Almeida.
  • Orações subordinadas adjetivas sempre inicia com Pronomes Relativo.

  • A) Que...esta funcionando como uma conjunção integrante, ou seja, pode ser substituído por ISSO.

    B) Status...esta exemplificando aquilo que foi dito anteriormente, ou seja, funciona como um aposto explicativo.

    C) Que...pronome relativo, pois refere-se a palavra anterior (democrácias)

    D) Estratificadas...funciona como um predicativo deslocado. Acaba por adjetivas a palavra "sociedades"...sociedades extratificadas.

    E) Este que funciona como: conjunção comparativa, pois, assim, sendo o "do" pode permanecer implicito antes da conjunção..."do que">>>"que"

    Gab: C

  • eu sou um estudante que gosta de ler --> restritiva


    EU SOU UM ESTUDANTE ,,,,,, QUE GOSTA DE LER --> EXPLICATIVA

  • Questões semelhantes

    FCC - 2014 - TJ-AP

    O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em

    e) ...que tem valor em si mesmo... (GABARITO).

    TEXTO

    A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais (...).

    __________________________________

    FCC - 2014 - TCE-GO

    O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:

    e) .. que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios... (GABARITO).​

    TEXTO

    (...) constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios. 

  • Letra C.

    A oração “que no início pareciam débeis” é subordinada adjetiva restritiva em relação ao substantivo “democracias”.
     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • oração subordinativa adjetiva RESTRITIVA....................... PRONOME RELATIVO + VERBO - VÍRGULA


ID
1444894
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura imortal

Na língua banto, “zumbis” são os mortos recentes cujo corpo mantém a alma, sua identidade, mas não o espírito que lhe conferia a vontade de existir (“espírito” e “alma” não são sinônimos no imaginário quimbundo). Por isso, ficavam à mercê de feiticeiros se não fortalecessem seu espírito (em encontros rituais com os vivos), para ganharem força e rumarem para a luz. No vodu, o termo designa os que, revividos por feiticeiros, perdem a vontade própria. Segundo o dicionário Houaiss, o termo vem do quimbundo nzumbi (espírito atormentado). Para o escritor e pesquisador Nei Lopes, em quimbundo a raiz nzumbi está ligada à imortalidade, daí a relação com o nome “Zumbi”, dada ao líder do quilombo dos Palmares.

                                                                                    MURANO, Edgard. Revista Língua Portuguesa, n° 94, ago 2013.

“[...] ‘zumbis’ são os mortos recentes cujo corpo mantém a alma, sua identidade [...]” Nesse período há duas orações. Como se classifica a segunda oração (destacada)?

Alternativas
Comentários
  • Pronome Relativo forma Oração Subordinada Adjetiva ! 


    gab: b

  •  b)Oração subordinada adjetiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva porque está especificando os mortos recentes. Se estivesse falando de quaisquer mortos recentes, seria oração subordinada adjetiva explicativa

     

  • cujo = os quais = que como pronome relativo = oração subordinada adjetiva

     

    Quando a palavra “que” é conjunção integrante, ocorre oração subordinada substantiva.

     

    Já quando a palavra “que” é pronome relativo, ocorre oração subordinada adjetiva.


ID
1447816
Banca
INAZ do Pará
Órgão
BANPARÁ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Vocações

                                                                                                          Luís Fernando Veríssimo

Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas não perdeu a mania. A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi com carinho. Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue.

“Mas, Leninha, como é que..."
“Deixa que eu me arranjo."
Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne malpassada. Ou ketchup.
Um arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para
socorrê-la - era o instinto médico - , mas botava o curativo com o rosto virado.
“Acertei? Acertei?"
“Acertou o joelho. Só que é na outra perna!" Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso.
“E as aulas de Anatomia, Leninha? Os cadáveres?"
“Deixa que eu me arranjo."
Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos.
A Olga descreveria tudo para ela.
“Agora estão no fígado. Tem uma cor meio..."
“Por favor. Sem detalhes."
Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que
precisou explicar os olhos fechados.
“É concentração, professor."

Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas.

“Mais para a esquerda... Aí. Agora corta!"
Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi
tomar um cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia muito nervoso.

“Algum problema?" - perguntou, pronta para medicá-lo.
“Você tem medo de voar?"
“Pavor. Sempre tive."
“Então por que voa?"
“Na minha profissão é preciso." “Qual é a sua profissão?"
“Piloto."
Casaram-se uma semana depois.

Sobre o primeiro período do texto, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resolvendo:

     

    Sujeito Simples - Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.

     

    Todas as orações do primeiro período são formadas por sujeito simples, logo há sujeito simples.

    Letra a) está correta.

     

    Sujeito Elíptico - Sujeito presente, porém ocultado na frase.

    Ex.: ...quando crescesse, ia ser médica. Quem quando crecesse ia ser médica? Leninha. Podemos responder pelo contexto.

    Passava horas brincando de médico com as bonecas. Quem o fazia? Leninha. O contexto nos dá a resposta.

     

    Portanto, a letra b) está correta

     

    Há uso de linguagem quando utilizamos a palavra ia se tornar ao invés de tornar-se-ia.

     

    Letra d) correta.

     

    Há oração subordinada adverbial temporal - "... Quando crecesse,..."

     

    Letra e) correta.

     

    Letra c) Sujeito indeterminado é aquele que, embora existindo, não pode ser determinado pelo contexto. Letra c) é única incorreta.

  • A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre .... aí não tem sujeito elíptico???? pra mim o sujeito aparece 4 vezes....estou errado?

  • 1º PERIODO:  "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica."

     

    a)Traz ocorrência de Sujeito Simples

    Certo. "Todos diziam que a Leninha ia ser médica."  TODOS = Sujeito simples (um só núcleo)

     

    b)"Há três ocorrências de Sujeito"

    "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica." 1º Todos; 2º Leninha (sujeito eliptico da forma verbal crescesse); 3ºLeninha ia ser médica

     

    d) "ia ser" ----> marca de informalidade. Formal: "seria médica"

     

    e) Todos diziam ---> Oração principal

    Que Leninha ia ser médica ------> oração subordinada substantivo objetiva direta.

     

     

    Se algum colega identificar algum, me corrija, por favor.  

    Valeu!

  • Fabio Henrique, o primeiro período vai só até o ponto: "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica."

  • A-Sujeito Simples: Todos

    B- três Sujeitos - Todos; a Leninha; (ela) crescesse

    C - NAO Há Sujeito Indeterminado

    D - Há uso de linguagem informal

    E - Há Oração Subordinada substantiva objetiva direta - a Leninha, quando crescesse, ia ser médica.


ID
1474291
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada

Alternativas
Comentários
  • Gab. c)

    ninguém sem limites de questões pode resolver essas questões?? :(

  • eu resolvi assim: se o enunciado da questão afirma que a oração “de quem não tem pressa” está exercendo a mesma função sintática de "vagaroso" e "vagaroso" está funcionando como adjetivo, então essa oração deve exercer uma função adjetiva. Logo, gabarito C.


    Obs: só não entendi o fato da oração (“de quem não tem pressa”) funcionar como subordinada. Não há outra oração funcionando como principal ali... alguém poderia esclarecer?

  • Pablo, as orações que fornecem um valor de adjetivo são subordinadas. A frase "o passo vagoroso" é dependente sintaticamente da outra oração, mesmo que tenha sentido sozinha.

    Corrijam-me se tiver algo errado na minha explicação, por favor hehe

     

  • Apresento a análise, eliminando informações supérfluas, para facilitar o entendimento.

    O passo [de quem não tem pressa] descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente

    A oração destacada é sub adj restritiva, por qualificar o substantivo "passo". O núcleo verbal da OP é "descia".

  • ninguem fala o mais importante ,que o QUEM e pronome relativo por retomar um termo antecedente ,e ser precedido por preposiçao . resultando em uma oraçao subordinada adjetiva.


ID
1476319
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE” é subordinada:

Alternativas
Comentários
  • O "é" é verbo de ligação, logo o complemento será predicativo.

  • MACETE!

    Quando temos um verbo de ligação junto com a conjunção, temos uma predicação. Função de predicativo.

    Ex:  É QUE na compaixão.

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa  x   Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    V.Lig + que/se (=isso)                       V.Lig + Predicativo + que (=isso)


ID
1477396
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eleições no Brasil

   As eleições no Brasil são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. A primeira eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o representante do Conselho da Vila de São Vicente.

   Atualmente no Brasil ocorrem eleições a cada dois anos, sempre nos anos pares. À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm mandatos de quatro anos. Como as eleições ocorrem a cada dois anos, os cargos eletivos são disputados em dois grupos, da seguinte forma: eleições federais e estaduais – para os cargos de: Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual; eleições municipais – para os cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores.

   As eleições ocorrem no primeiro domingo de outubro. Os cargos correspondentes ao Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores) são disputados em turno único. Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.

   Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos legalizados existentes no país, cada um com uma ideologia política. Todos os partidos recebem recursos do fundo partidário, acesso aos meios de comunicação (rádio e TV), e direito ao horário eleitoral durante as campanhas.

   O processo eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral, que é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cuja sede é em Brasília, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), sendo um em cada estado, território ou Distrito, pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas Eleitorais. Todos estes órgãos são regidos pelo Código Eleitoral, que estabelece as competências de cada órgão/segmento.

   Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. É obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em qualquer seção eleitoral, no dia da eleição, sob pena de multa.

   Desde 2000, com o uso das urnas eletrônicas, as eleições brasileiras passaram a ser totalmente informatizadas, o que permite que atualmente sejam consideradas as eleições mais rápidas e atualizadas do mundo.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/direito/eleicoes‐no‐brasil/. Acesso em: 10/03/2015.)

Em “À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm mandatos de quatro anos.” (2º§), é correto afirmar que, sintaticamente, o referido período é composto por oração subordinada

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adjetiva explicativa é a oração que tem as mesmas características de um adjetivo explicativo, ou seja, denota uma qualidade essencial do substantivo e funciona sintaticamente como aposto explicativo, por isso é isolada por vírgula(s), travessão(ões) ou parênteses. Ela indica a existência de tão somente um tipo de elemento representado pelo substantivo anterior ao pronome relativo. Por essa razão a resposta da questão é a letra "B"

  • Não entendi o que a banca pediu. Ela poderia ter sido mais específica, viu? 

  • no caso, ela esta se referindo ao seguimento isolado pelo que: À exceção do  cargo de  senador, que  tem mandatos  com duração de oito anos, os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos.” nesse caso ela eh subordinada e explicativa.


    Agora digamos que pegassemos sem a restricao da virgula???? 


    À exceção do  cargo de  senador que  tem mandatos  com duração de oito anos os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos.” 


    ai sim seria restritiva


    da um joinha aee



  • É pronome relativo ou conjunção integrante? Logo sendo pronome relativo será Adjetiva. Tem vírgula? Então é explicativa!!! Caso não houvesse vírgulas seria restritiva.

  • Função sintática do pronome relativo "que" : sujeito, por isso, Adjetiva.

    Com vírgula: explicativa

  • Se o  "que" pode ser substituído por "a qual", trata-se de pronome relativo e, como tal, condiciona uma oração subordinada adjetiva. Pela própria leitura depreende-se que que a referida oração está explicando a anterior, pois o mandato de senador, como é EXPLICADO, tem duração de 8 anos. 
    Pode-se também se utilizar do pressuposto das vírgulas que destacam a oração, o que aponta também para a definição de oração subordinada adjetiva explicativa.

  • que: entre vírgulas é explicativa

    que: sem vírgulas é restritiva 
    Corrijam-me caso estiver errado.
    abrss
  • B - Adjetiva Explicativa

    ''São aquelas que não restringem a extensão do nome a que se referem, isto é, não particularizam um subconjunto dentro de um conjunto. Sua função é de Explicitar, a título de explicação ou ênfase, uma qualidade ou um modo de ser comum a todos os elementos de um conjunto.'' Fonte: Gramática em 44 lições.

    Por isso que:

    ''“À exceção do  cargo de  senador, que  tem mandatos  com duração de oito anos, os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos.”  (2º§)''....

    ....É explicativa, a expressão que está entre vírgulas explicita, explica e dá ênfase.

  • Como o "que" é pronome relativo - OS Adjetiva explicativa - pois está entre virgulas e, de fato, explica o cargo de senador...

    Poderia haver um assertiva que dissesse ser OS substantiva apositiva, como pegadinha.

  • É um aposto explicativo?

  • BUENAS CONCURSEIROS !

     

    AS ORAÇÕES SUBORDINADAS É UM DOS TEMAS MAIS "TEMIDOS" DOS CONCURSEIROS !!!

     

    ***MAS AI VAI UMA DICA BÁSICA PARA DISTINGUIR AS O.S.S E O.S.A***

     

    O.S.S >>> SEMPRE CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

     

    É fundamental que você compareça à reunião.

     

    É FUNDAMENTAL (ORAÇÃO PRINCIPAL)

    QUE VOCÊ COMPAREÇA 'A REUNIÃO (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA) POIS O "QUE" EXERCE A FUNÇÃO DE SUJEITO DA ORAÇÃO

    QUE (PRONOME RELATIVO)

    ***O QUE FAZER PARA ENCONTRAR A CONJUNÇÃO INTEGRANTE?***

    FAÇA A PERGUNTA PARA A ORAÇÃO PRINCIPAL (É FUNDAMENTAL ISSO?) SE ENCAIXOU ,O PRONOME "QUE" CERTAMENTE É UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE !

     

    O.S.A >>> SEMPRE PRONOME RELATIVO

     

    Esta foi uma redação que fez sucesso.

     

    ESTA FOI UMA REDAÇÃO (ORAÇÃO PRINCIPAL)

    QUE FEZ SUCESSO ( ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA) POIS O PRONOME QUE EXERCE A FUNÇÃO DE ADJETIVO

    ***O QUE FAZER PARA ACHAR O PRONOME RELATIVO?***

    OBSERVE QUE O PROOME "QUE" REFERE-SE AO TERMO ANTERIOR "REDAÇÃO", LOGO , O "QUE" CERTAMENTE É UM PRONOME RELATIVO !

     

    ESPERO TER AJUDADO , CORRIJAM-ME SE ENCONTRAREM QUALQUER ERRO !

  • É uma oração subordinada adjetiva Explicativa!

     

    As orações subordinadas Adjetivas podem ser:

     

    I-Restritivas:Restrige ou especificam o sentido do termo a que se referem,individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa. Elas nunca são separadas do termo anterior por vírgulas.

     

    Ex:Chegou o professor que me auxiliou no projeto.

    [Chegou o professor] -->Oração principal

    [que me auxiliou no projeto]. --> Oração subordinada Adjetiva Restritiva

     

     

    II-Explicativa: Explicam, ampliam dados sobre o antecedente. Essas orações aparecem com marcação de pausa.Sempre são separadas por vírgulas.

     

    Ex:Chegou Paulo, que me auxiliou no projeto.

    [Chegou Paulo] -->Oração principal

    , [que e auxiliou no projeto] -->Oração subordiada adjetiva Explicativa

     

    Resumindo, A oração adjetiva restritiva _ o próprio nome já diz _ restringe, foca parte de um todo e nunca é separada por vírgulas; já a oração adjetiva explicativa não restringe, generaliza e sempre é separada por vírgula.

     

    Referências: Material síntese do Professor Arenildo do QC e Professor Pasquale in: https://www.youtube.com/watch?v=5IPTBXBGzSU (1:17:10)

  • "À exceção do  cargo de  senadorque  tem mandatos  com duração de oito anos, os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos."

     

    Oração que começa com pronome relativo que é aquela que retoma o antecedente é oração adjetiva.

    Tem vírgula é explicativa, não tem vírgula é restritiva.

  • Resposta B

    Oração subordinada adjetiva explicativa:

    -> Acresenta uma qualidade acessória ao antecedente;
    -> É dispensável ao sentido da frase;
    -> Vem separada por vírgulas da oração principal.

  • reStritiva --> Sem vírgula

    expliCativa --> Com vírgula

  • “À exceção do  cargo de  senador, que tem mandatos  com duração de oito anos, os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos.”

     

    Oração subordinada adjetiva explicativa 

  • A oração adjetiva é caracterizada pela presença do pronome relativo "que".

    "Que" = o qual, a qual, os quais, as quais.

    A oração adjetiva tem função de adjetivo, ou seja, de caracterizar algo.

    À exceção do  cargo de  senadorque  tem mandatos  com duração de oito anos, os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos.

    # cargo de senador = substantivo

    # que tem mandatos com duração de oito anos = adjetivo (caracterizando o cargo de senador)

    Obs. final:

    1. Morfologicamente a oração adjetiva é um adjetivo, sintaticamente é um adjunto adnominal, pois está ao lado do nome (substantivo).

    2. Não poderíamos escrever essa oração sem vírgulas, pois as vírgulas restrigem algo, caracterizando um subconjunto de um conjunto.

    Não existem cargos de senadores que não tenham mandatos de 8 anos, todos os mandatos são por tal tempo, a única possibilidade seria explicar, ou seja, utilizar as vírgulas.

     

  • Boa tarde,

     

    Vi aqui algumas explicações mirabolantes e complexas para tratar um assunto de simples entedimento, o português não é complexo, mas têm pessoas que gostam de deixá-lo complexo.

    Veja bem,

     

    “À exceção do  cargo de  senador, que  tem mandatos  com duração de oito anos, os demais  cargos eletivos  têm  mandatos de quatro anos.”

     

    Nessas situações que pede para analisar o período entre adjetivo e substantivo e você visualiza um "que" corra logo para ele rsrs. Analise o "que" e tente substituí-lo por o(s) qual(is), deu certo ? Ótimo, você está diante de um PRONOME RELATIVO.

     

    Tendo esse conceito em mente, saiba que pronomes relativos introduzem orações subordinadas ADJETIVAS, para separá-las em restritiva e explicativa é fácil, veja:

     

    Restritiva: Não possui vírgulas ex: O cachorro que late não morde

    Explicativa: Fica separada por vírgulas ex: O cachoro, que late, não morde

     

    Bons estudos

  • Putz, veio!!!

    Acertei uma da Consulplan. Huhuulllllllllllllllllllll!!!!!!!!!!!!

  • oraçoes subordinadas adjetivas 

    explicativa : com virgula 

    restritiva : sem virgula 

    teste : trocar o Que por O Qual , A qual .. 

    gabarito : B

  • O Que pode exercer função de Pronome Relativo ou Conjunção Integrante

    Quando for pronome relativo pode ser substituido por o(s) , a(s) quais = Oração Subordinada adjetiva

    Quando for Conjunção Integrante pode ser substituido por isso = Oração subordinada Substantiva


ID
1478785
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Considerando a passagem em destaque em “Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA.” , é correto dizer que há nela:

Alternativas
Comentários
  • Dúvida: "AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA" não seria uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

    ... a oração adjetiva não seria apenas: "QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA"? 

    estou errado? cabe recurso?

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA


    a) RESTRITIVA (sem vírgulas)- um dos- alguns dos 
    b) EXPLICATIVA (com vírgulas)- um só - todos
  • Especificadora é sinônimo de restritiva e generalizadora de explicativa? 

  • Nao entendo o que vem a ser especificadora. Nem marquei achando que estivesse errado este item.

  • Restritivas: limitam o sentido (restringem o sentido)
    Explicativas: ampliam o sentido (dão o sentido geral)


  • Penso assim:

    a) e b) estão corretas. 

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada substantiva objetiva direta.

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada adjetiva restritiva.

    Ps: O examinador, provavelmente não queria ter usado as palavras: ¨AS ÁGUAS¨ e aí, sim, apenas b) seria opção correta.

  • Olá, boa tarde.

    Também me confundi. O comando da questão está ambíguo, podendo estarem corretas as letras A e B.

    Letra A: OSS Objetiva Direta -> TODA A ORAÇÃO EM RELAÇÃO À ANTERIOR.

    Letra B: DENTRO da oração destacada há uma OS Adjetiva Restritiva.

    A ambiguidade está em requerer algo NELA (dentro dela? sobre ela?).


ID
1481965
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Ao chegar à idade de dar acordo da vida, achou-se em casa de um barbeiro (1) que dele cuidava, porém (2) que nunca lhe disse (3) se era ou não seu pai ou seu parente, nem tampouco o motivo (4) por que tratava da sua pessoa.

Alternativas
Comentários
  • (1)   que dele cuidava O. S. Adjetiva restritiva

    (2)    que nunca lhe disse O. S. Adjetiva restritiva

    (3)    se era ou não seu pai ou seu parente O. S. Substantiva Objetiva Direta

    (4)    por que tratava da sua pessoa. O. S. Adjetiva restritiva

  • D

    oração 4: adjetiva restritiva

  • nem tampouco o motivo (4) por que tratava da sua pessoa.

    Motivo por qual tratava da sua pessoa

    Pronome relativo retoma motivo e o restringe, não querendo saber qualquer motivo; e sim o motivo pelo qual tratava de sua esposa ( parte do todo)

    LETRA D

    APMBB


ID
1482280
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a oração destacada classifica- se como subordinada adjetiva.

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas adjetivas têm o valor e a função próprios do adjetivo e são introduzidas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), quem, onde, quando, quanto, como, cujo (e variações). Apenas a oração destacada em B pode ser classificada como subordinada adjetiva: Tornaram-me um homem forte as experiências por que (= pelas quais) passei na mocidade = as experiências passadas na mocidade. As demais orações em destaque classificam-se, respectivamente, como subordinada adverbial consecutiva, subordinada adverbial final e coordenada explicativa. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática de Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, p. 374, 390, 397-398.

  • Dá pra ver o porquê foi anulada, tem tudo aí menos a oração subordinada adjetiva kkk


ID
1487227
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


                           São Silvestre chega a 89ª  edição com recorde de participantes 

                       Em 88 anos, desde 1925, número de atletas saltou de 146 para 27,5 mil


          Quase nove décadas e 88 edições transformaram a tradicional corrida de São Silvestre em um  megaevento capaz de reunir 27,5 mil pessoas de 41 países nas ruas de São Paulo. No dia 31 de dezembro de 1925, após o jornalista Cásper Libero se inspirar em um  evento realizado em Paris, deu-se o pontapé  inicial para a histórica prova de atletismo da capital paulista. 
           Na primeira edição, apenas 146 atletas paulistanos participaram do evento. No total, 60 percorreram todos os 6,2 mil metros entre a Avenida Paulista e a Ponte Pequena (atual estação Armênia do metrô). Alfredo Gomes, do Clube Espéria, cruzou a linha de chegada  às 0h23 do dia 1° de janeiro de 1926 em primeiro lugar, com o tempo de 23ml0s. Segundo o regulamento da  época, somente os primeiros 25 atletas receberam medalhas. 
           A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941. Na ocasião, o percurso já havia mudado, chegando a sete mil metros entre a esquina da Avenida Paulista com a avenida Angélica e o Clube de Ragatas Tietê (próximo à atual ponte das Bandeiras). A 17ª corrida de São Silvestre já contava com 1.289 atletas. 

INTERNACIONAL

           A primeira edição internacional ocorreu em 1945, com a presença de convidados sul-americanos. 0 brasileiro Sebastião Alves Monteiro travou uma dura batalha com o uruguaio Oscar Moreira e venceu a prova em 21m54s. 0 local da chegada era o mesmo de 1941. A largada, por sua vez, ocorreu em frente ao Estádio do Pacaembu. Após  o bicampeonato de Sebastião Alves, no ano seguinte, o Brasil viveu um longo jejum de vitórias. Coube a José João da Silva, em 1980, colocar ponto final à estiagem.
           No hiato, o belga Gaston Roelants sagrou-se tetracampeão em 1964, 1965, 1967 e 1968. Já o argentino Osvaldo Suarez cruzou a linha de chegada em primeiro lugar três anos seguidos, entre 1958 e 1960. Mais cinco atletas conquistaram mais de dois titulos: o colombiano Victor Mora (1972, 1973, 1975 e 1981), o equatoriano Rolando Vera (de 1986 a 1989), o brasileiro Marílson Gomes dos Santos (2003, 2005 e 2010), além dos quenianos Robert Cheruiyot (2002, 2004 e 2007) e Paul Tergat (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). 

           Os atletas do Quênia, inclusive, dominam a prova  desde a vitória de Simon Chemwoyo, em 1992. Desde então,  o país africano conquistou 13 vitórias em 21 edições. Já o Brasil venceu seis: Ronaldo da Costa (1994), Émerson Iser Bern (1997), Franck Caldeira (2006), além do tricampeonato  de Marílson dos Santos. No total, o País tem 11 conquistas - João da Mata de Ataíde cruzou em primeiro em 1983 - e     está a duas vitórias dos quenianos.

MULHERES


             As mulheres passaram a disputar a prova em 1975. Como ocorre na prova masculina, as quenianas têm  a  supremacia, com dez conquistas. Portugal e Brasil vêm em  seguida, com sete e cinco vitórias, respectivamente. A  portuguesa Rosa Mota é  a maior vencedora, com seis títulos  seguidos entre 1981 e 1986. A mexicana Maria Del Carmen  Diaz venceu em 1989, 1990 e 1992. O Brasil chegou em  primeiro lugar com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado  (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende  (2002) e Lucélia Peres (2006).
             A 89ª  edição do megaevento paulistano terá  início  às 8h40. A corrida noturna ocorreu de 1925 a 1988. Depois, veio o período em que a prova era disputada no período da  tarde. A largada ocorre nas primeiras horas do dia 31 desde  o ano passado.
                                                                                                                       (www. estadao. com.br)















Observe:

A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.

Aparece, em destaque no trecho, uma oração. Como ela se classifica?

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adjetiva explicativa: sempre introduzida por pronome relativo. A substituição do PR na frase sempre fica correto com "no/a qual" e "em que".

  • Diferença entre oração subordinada adjetiva explicativa & apositiva:

    É a oração que funciona como aposto explicativo. É sempre iniciada por um pronome relativo* e, da mesma maneira que o aposto explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. 

  • A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.
                    Oração subordinada adjetiva explicativa

    A oração subordinada adjetiva explicativa  exerce função sintática de predicativo qualificando ou generalizando o sentido do substantivo a que se refere.

  • Bizu Master, Power Turbo.

     

    O.S.A  ReStritiva --> Sem Vírgula.

    O.S.A  ExpliCativa --> Com Vírgula.

     

    GAB.: Letra "D"

  • A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.
                    Oração  subordinada adjetiva explicativa.

    Macete do William:

    O.S.A  ReStritiva --> Sem Vírgula.

    O.S.A  ExpliCativa --> Com Vírgula.

  • Subordinada adjetiva explicativa.

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941". Vejamos:

    A Coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B Subordinada substantiva predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    C Subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    D Subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    E Subordinada adverbial causal

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • GAB. D


ID
1496446
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Após a leitura do texto, responda às questões propostas.

1 Começam a pipocar alguns debates sobre as consequências de se passar tanto tempo conectado à internet. Já se fala em “saturação social", inspirado pelo recente depoimento de um jornalista do The New York Times que afirmou que sua produtividade no trabalho estava caindo por causa do tempo consumido por facebook, twitter e agregados, e que se vê hoje diante da escolha entre cortar seus passeios de bicicleta ou “alguns desses hábitos digitais que estão me comendo vivo".
2 Antropofagia virtual. O Brasil, pra variar, está atrasado (aqui, dois terços dos usuários ainda atualizam seus perfis semanalmente), pois no resto do mundo já começa a ser articulado um movimento de desaceleração dessa tara por conexão: hotéis europeus prometem quartos sem wi-fi como garantia de férias tranquilas, empresas americanas desenvolvem programas de softwares que restringem o acesso à web, e na Ásia crescem os centros de recuperação de viciados em internet. Tudo isso por uma simples razão: existir é uma coisa, viver é outra.
3 Penso, logo existo. Descartes teria que reavaliar esse seu cogito, ergo sum, pois as pessoas trocaram o verbo pensar por postar. Posto, logo existo.
4 Tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que poderiam estar vivendo, ou seja, namorando, indo à praia, trabalhando, viajando, lendo, estudando, cercados não por milhares de seguidores, mas por umas poucas dezenas de amigos. Isso não pode ter se tornado tão obsoleto.
5 Claro que muitos usam as redes sociais como uma forma de aproximação, de resgate e de compartilhamento – numa boa. Se a pessoa está no controle do seu tempo e não troca o virtual pelo real, está fazendo bom uso da ferramenta. Mas não tem sido a regra. Adolescentes deixam de ir a um parque para ficarem trancafiados em seus quartos, numa solidão disfarçada de socialização. Isso acontece dentro da minha casa também, com minhas filhas, e não adianta me descabelar, elas são fruto da sua época, os amigos se comunicam assim, e nem batendo com um gato morto na cabeça delas para fazê-las entender que a vida está lá fora. (…) 
6 O grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado, mas tem sido agudo entre muitos jovens sem noção, que se deixam fotografar portando armas, fazendo sexo, mostrando o resultado de suas pichações, num exibicionismo triste, pobre, desvirtuado. São garotos e garotas que não se sentem com a existência comprovada, e para isso se valem de bizarrices na esperança de deixarem de ser “ninguém" para se tornarem “alguém", mesmo que alguém medíocre.
7 Casos avulsos, extremos, mas estão aí, ao nosso redor. Gente que não percebe a diferença entre existir e viver. Não entendem que é preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de mentirinha para 17.870 que não estão nem aí.


                                                           (MEDEIROS, Martha. “Posto, logo existo". O Globo: 25/03/2012.)


Dentre as propostas de reescrita da oração adjetiva de: “as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que poderiam estar vivendo” (§ 4), aquela que nossa tradição gramatical entende como inaceitável é:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B 


    TÁ ERRADO PQ UM ''TEMPO VALIOSO'' NÃO É UM LUGAR, ISSO PQ ''ONDE'' (PRONOME RELATIVO) SUBSTITUI SOMENTE UM REFERENTE QUE INDICA LUGAR
  • Eu analisei da forma abaixo e acertei. Não sei se fiz certo rsrsrsrs

    A) usufruir - VTD , não pede complemento preposicionado.

    B) Onde - faz referência a lugar, não cabendo sua coloção na frase.

    C) ...desfrutar - VTI (de) -->  "DESFRUTA DE ALGUMA COISA", por isso o DO QUAL

    D) ... " EM algum lugar" = Adj. Adv de Lugar, que pede a preposição EM. Pois tem algo sendo empregado EM algum lugar.

    E) ...minutos poderiam ser mais bem vividos. ----> esse "mais bem" está só intensificando = loc. adv.

     

     

  • E DESDE QUANDO ALGUEM TEM POSSE DOS MINUTOS ?? LETRA E TBM ERRADA

  • @Cleiton virginio o dos santos, neste caso, ao meu ver, "tempo cujo minuto" existe uma relação de posse sim.


ID
1497628
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alguns artistas plásticos, como Modigliani, podiam, na época em que passavam fome, trocar uma tela por um prato de comida.

O segmento grifado acima deverá preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • "na época em que passavam fome"

    quem passa passa algo em algum lugar, foi nesse sentido que verbo foi empregado, entao, o pronome "que" remete na epoca, a preposição "em" é exigida pelo verbo passar.

     

    "A fonte inesgotável ...... busca o poeta sua inspiração"

    quem busca, busca algo, em algum lugar, aplica a regra da primeira oração e vc achara o gabarito.

  • Essa  questão é basicamente de regência, portanto para resolvê-la, basta identificar a transitividade do verbo da oração introduzida pelo "que". Vejamos:

    a) A matéria sobre que conta o poeta é a vida, com tudo o que ela apresenta de belo e de sublime, mas também com o que traz de sórdido.

    Substituindo: O poeta conta sobre a matéria.

     b) A fonte inesgotável em que busca o poeta sua inspiração encontra-se no decorrer cotidiano de situações e nas emoções daí advindas. RESPOSTA

    Substituindo: O poeta busca sua inspiração na fonte inesgotável(Percebam que a preposição neste caso não é exigida pelo verbo da oração, mas sim pelo adjunto adverbial que o pronome compõe.)

     c) A beleza da arte de poetar reside na sensibilidade de que o poeta se vale, na escolha das palavras mais adequadas, para criar sua obra.

    Substituindo: O poeta se vale da sensibilidade.

     d) Não há temas que sejam considerados verdadeiramente poéticos, mas sim o trabalho do poeta ao demonstrar, com sua arte, os fatos da vida.

    Substituindo: Os temas "sejam" considerados verdadeiramente poéticos. (Caso de oração restritiva com verbo no subjuntivo. Nessa situação em destaque o que é sujeito e, portanto, não admite preposição).

     e) A verdadeira poesia, a que o poeta alude, se caracteriza por aparente inutilidade, ainda que seu comprometimento seja, exclusivamente, com a vida.

    Substituindo: O poeta alude à verdadeira poesia.

  • Quem busca inspiração, busca EM alguma coisa.

  • Modigliane era viciado em haxichi (sei la como escreve.

  • "Em que" pode ser substituído por "onde" pronome relativo referente a lugar.

    "Grande vitória requer grandes esforços"

  • A matéria COM QUE/COM A QUAL conta o poeta é a vida, com tudo o que ela apresenta de belo e de sublime, mas também com o que traz de sórdido.

    A fonte inesgotável EM QUE/ONDE busca o poeta sua inspiração encontra-se no decorrer cotidiano de situações e nas emoções daí advindas.

    A beleza da arte de poetar reside na sensibilidade DA QUAL/DE QUE o poeta se vale, na escolha das palavras mais adequadas, para criar sua obra.

    Não há temas QUE/OS QUAIS sejam considerados verdadeiramente poéticos, mas sim o trabalho do poeta ao demonstrar, com sua arte, os fatos da vida.

    A verdadeira poesia, À QUAL/A QUE o poeta alude, se caracteriza por aparente inutilidade, ainda que seu comprometimento seja, exclusivamente, com a vida.


ID
1500835
Banca
IF-SE
Órgão
IF-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

                        MOMENTO NUM CAFÉ
                                                                              Manuel Bandeira

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem
                                                                 [ finalidade

Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.


Em: “Os homens que se achavam no café”, o elemento conectivo inicia:

Alternativas
Comentários
  •  b)Uma oração subordinada adjetiva;

    oração subordinada adjetiva restritiva porque esta restringindo o sentido do sujeito. Não sao quaisquers homens; somente os que se achavam no café

     

  • Quando a palavra “que” é pronome relativo, ocorre oração subordinada adjetiva.

  • GABARITO B

    b) Uma oração subordinada adjetiva;

                                     Os homens (ORAÇÃO PRINCIPAL) que se achavam no café (ORAÇÃO SUBORDINADA).

    Por que subordinada? Pois uma oração depende da outra para ter sentido (uma oração exerce função sintática para outra) - a oração subordinada depende da principal.

    Por que adjetiva? Pois são orações, introduzidas por pronomes relativos, que exercem função de adjunto adnominal para a oração principal.  

    Clareando a explicação:

    Ache o substantivo na oração - homens.

    O pronome relativo que introduz a oração subordinada adjetiva será o - QUE (pronome relativo) - RETOMA E SUBSTITUI SEU ANTECEDENTE - HOMENS (SUJEITO DO VERBO ACHAVAM).

    Para além da questão - Por que adjetiva restritiva? Pois, não se refere a todos os homens - mas, SOMENTE aqueles que se achavam no café.

    Outro exemplo.

    Os políticos que são honestos merecem o nosso respeito.

    Substantivo - políticos.

    Pronome relativo - que (introduz a oração subordinada e retoma a palavra políticos).

    São todos os políticos que a oração faz referência? Não. Apenas aqueles que são honestos. RESTRITIVA.

     

    Uma palavra principal - o substantivo.

    Que se encontra - na oração principal.

    A oração subordinada é introduzida por - pronome relativo.

    O papel da oração principal é o - adjunto adnominal - que define ou especifica o -  nome (substantivo).

  • Os homens [OS QUAIS] que se achavam no café.

    Uma oração subordinada adjetiva

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas);

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • A questão quer saber a classificação da oração iniciada pelo conectivo "que" em “Os homens que se achavam no café”. Vejamos:

    A Uma oração subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    B Uma oração subordinada adjetiva;

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

     

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

     

    C Uma oração coordenada explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    D Uma oração subordinada substantiva

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva. 

    E Uma oração subordinada adverbial concessiva.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    .

    Em relação à questão, em “Os homens que se achavam no café”, temos uma oração subordinada adjetiva restritiva (Sem vírgula. Restringe "homens").

    Gabarito: Letra B

  •  OS QUAIS


ID
1501288
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNCISAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANESTESIA APAGA MEMÓRIAS RUINS

O gás xenônio, que é usado em faróis de carro (pois gera luz quando recebe eletricidade) e também como anestésico, tem uma terceira utilidade: eliminar memórias traumáticas. Pelo menos em cobaias de laboratório. A descoberta é de cientistas americanos, que submeteram um grupo de ratos a uma situação desagradável – quando tocava um determinado som, eles levavam um choque. As cobaias que inalaram xenônio se esqueceram desse fato e passaram a ignorar o alertasonoro. O efeito acontece porque o gás bloqueia a ação de um aminoácido chamado NMDA, que é necessário para a preservação das memórias.

NOGUEIRA, Salvador. Super Interessante. p. 10. nov. 2014.

A oração destacada no texto classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Pois a oração subordinada adjetiva explicativa é isolada por pontuação e esclarece melhor sua significação.

  • GAB C

    QUE (pronome relativo) introduz uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (por conta da pontuação)

  • As orações subordinadas adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele. Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas, travessões ou parênteses). (A Gramática para concursos publicos - Fernando Pestana, 2. ed., pg. 686)
  • Gabarito C

    no caso da oração em questão o que, trata-se de um pronome relativo. nesse caso pronome relativo sem virgulas é restritiva, pronome relativo com virgulas é explicariva. formando então uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    #nuncadesista


ID
1503022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Poluição atmosférica pode reduzir quantidade de proteínas
                                                                     nos alimentos
                         Pesquisa feita com trigo mostrou que essa queda pode ser de até 3%
                                                              nas próximas décadas

            Quantidades elevadas de dióxido de carbono no ar impedem o trigo de produzir todas as proteínas necessárias para seu crescimento e para a nutrição humana (Thinkstock).
            Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez que as mudanças climáticas podem comprometer a qualidade nutritiva dos alimentos. Isso ocorre porque níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção pelas plantas de nitrato, utilizado para a síntese de proteínas essenciais para o ser humano. Segundo os especialistas, nas próximas décadas pode ocorrer uma queda de até 3% na quantidade de proteínas disponíveis para consumo. Realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo foi publicado no periódico Nature Climate Change neste domingo.
             “A qualidade dos alimentos está declinando com os crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera", afirma Arnold Bloom, professor do departamento de ciência das plantas e principal autor do estudo. Segundo ele, diversas explicações já foram elaboradas para essa queda de qualidade, mas o trabalho atual é o primeiro a demonstrar através de um estudo de campo que o dióxido de carbono em excesso inibe a conversão de nitrato em proteína nas plantações.
            Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta. O problema é ainda maior no caso dos alimentos, uma vez que o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas necessárias para a nutrição do homem. O trigo corresponde a cerca de um quarto de toda a proteína na dieta humana ao redor do mundo.
            Para observar a resposta do trigo a diferentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, os pesquisadores estudaram amostras cultivadas em 1996 e 1997, nos Estados Unidos. Nessa época, ar enriquecido com dióxido de carbono foi liberado nas plantações, criando um nível elevado de carbono nos locais de teste, similar ao que se espera acontecer nas próximas décadas. Amostras de trigo para controle também foram cultivadas, sem interferência nas taxas de carbono.
            Depois de colhidas, todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo, e depois secas no forno e armazenadas a vácuo, para minimizar mudanças nos compostos de nitrogênio ao longo do tempo. Isso permitiu que, mais de uma década depois, os autores do estudo atual realizassem um tipo de análise química que não existia na época da colheita.
            De acordo com os cientistas, a quantidade total de proteínas disponíveis para consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas. Uma intensa fertilização das plantações com nitrogênio poderia compensar parcialmente essa redução, mas causaria outras consequências, como aumento dos custos, além do aumento da contaminação das águas por nitrato e da emissão de óxido nitroso, que colabora com o efeito estufa.

                                                                   Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/poluicao-...
                                                                              ca-pode-reduzir-quantidade-de-proteinas-nos-alimentos





“Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta.”
Podemos afrmar que, de acordo acordo com sua estrutura, a oração destacada no período acima trata-se de

Alternativas
Comentários
  • 'Que é denominado assimilação'....

    Que= o qual (retoma 'processo'), dessa forma, inicia uma oração subordinada adjetiva e por esta entre vírgula é explicativa.

  • "esse processo"(oração principal)
     "desempenha um papel primordial no crescimento da planta".( oração principal)
    "que é denominado assimilação"( oração subordinada adjetiva explicativa.)
    pronome relativo+verbo+vírgula.
  • Gramática da língua portuguesa tem que "tá" no sangue! 

     

    Orações coordenadas e subordinadas são leis em provas

     

    o que , na questão, está funcionando como um pronome relativo que pode ser substituido por "a qual". De acordo com as alternativas ele juntamente com a oração é uma oração subordinada adjetiva explicativa

  •  e)uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Esta explicando o sentido de processo. Se viesse sem virgulas, seria oração subordinada adjetiva restritiva porque estaria se referindo especificando ao processo descrito na oração.

  • Quando a palavra “que” é pronome relativo, ocorre oração subordinada adjetiva.

     

    Se essa oração for antecedida por vírgula, é oração subordinada adjetiva explicativa.

     

    Se não houver vírgula é oração subordinada adjetiva restritiva. 

  • ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS: VÊM SEMPRE SEPARADAS POR PONTUAÇÃO ( VÍRGULA, TRAVESSÕES OU PARÊNTESES. SEGUNDO LIVRO DO PESTANA.

  • Sem virgula restritiva.

  • GABARITO E

     

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS SÃO DIVIDIDAS EM :

     

    SUBSTANTIVAS: Inicia com conjunção integrante (que/se). obs.: Pode substituir por ISTO.

     

    ADJETIVA: Sempre iniciada por pronome relativo. São divididas em:

                                            - ReStritiVa Sem Virgula

                                           - ExpliCatiVa: Com Virgula

     

    ADVERBIAIS: Outras conjunções

     

     

    bons estudos

  • O que aí é um Pronome Relativo, ou seja, oração subordinada adjetiva. No caso, o que está entre vírgulas, então é explicativa

  • Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. 

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. 

  • subordinada adjetiva explicativa.

  • Só complementando;

    QUE : Anafórico retoma por meio de referência um termo anterior.

  • Só para complementar

    QUE; Anafórico- retoma por meio de referência um termo anterior.

  • Que é pronome relativo, então a oração é subordinada adjetiva. Como está entre vírgulas é explicativa.

  • sempre que o "que" for pronome relativo, exerce função de oração subordinada explicativa ou restritiva o esquema é assim:

    duas virgulas=explicativa

    uma virgula a esquerda= explicativa

    uma virgula a direita= restritiva

    sem virgulas =restritiva

    e quando o "que" não for pronome relativo? eu faço o que Luiz Vinicius de Lucena??

    caso ele exerça a função de conjunção integrante será inserida uma oração subordinada substantiva(subjetiva)!!

  • “Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta.”

    Bizu: Pronome relativo/ com verbo - funciona como aposto explicativo.

    Gabarito E - Oração subordinada adjetiva explicativa.


ID
1503328
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Monte Mor - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Eles, que sempre me apoiaram, já não estão mais comigo.”, a oração em destaque é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    Pessoal:


    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).


    DICA: pronome relaTIVO = adjeTIVO



    “Eles, que sempre me apoiaram, já não estão mais comigo.”

    “Eles, OS QUAIS sempre me apoiaram, já não estão mais comigo.”

    Conseguimos substituir por OS QUAIS, logo se trata de um pronome relativo. Como está entre vírgulas só pode ser EXPLICATIVA.

    Logo: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.


    bons estudos

  • “Eles, [OS QUAIS] que sempre me apoiaram,

    subordinada adjetiva explicativa - entre vírgulas.


ID
1504783
Banca
FRAMINAS
Órgão
COPASA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com enchente, 228 t de lixo são tiradas de igarapés do AM

(1§) A enchente do rio Negro, que banha Manaus, tem mostrado um lado preocupante dos problemas que a capital amazonense enfrenta. A quantidade de lixo que está sendo retirada dos igarapés que cortam a cidade chega a uma média diária de 25 t, segundo cálculos da Secretaria Municipal de Limpeza Pública. Nos últimos oito dias, a prefeitura já retirou 228 t de lixo de dentro de igarapés. O trabalho faz parte do SOS Enchente, um conjunto de medidas lançadas na última semana com o objetivo de diminuir os impactos das cheias na população. A limpeza dos igarapés é feita porque o lixo invade as centenas de casas, junto com a água que sobe após as chuvas.

(2§) Todos os dias, 300 garis se reúnem em um determinado trecho de igarapé e retiram toneladas de lixo, principalmente garrafas de plástico. Também pode ser encontrado objetos inusitados como sofás, geladeiras e até máquinas de lavar dentro da água.

(3§) Boa parte do que é retirado vai para o trabalho de reciclagem, coordenado pela Semulsp, em parceria com cooperativas particulares e comunitárias. O que não é aproveitado vai para o aterro controlado da cidade.

(4§) O batalhão de garis tem, muitas vezes, de entrar na água suja para retirar o que está na superfície e também no fundo. Para executar a operação de limpeza desses canais, os garis estão usando também três balsas, três barcos empurradores, 10 botes de alumínio com motor de popa, duas pás carregadeiras, duas retroescavadeiras hidráulicas, 10 caminhões caçamba, quatro caminhões baú e quatro ônibus para transporte de pessoal.

(5§) Para tentar mudar a situação, cerca de 80 educadores ambientais da prefeitura percorrem as áreas de residências próximas das margens dos igarapés. Eles orientam os moradores a não jogarem lixo diretamente nos canais e a condicionarem os resíduos para serem colocados nos pontos por onde passa a coleta. Mas esta prática não tem garantido que os igarapés de Manaus, que é cortada por três grandes bacias fluviais e que deságuam no rio Negro, não virem depósitos de lixo.

(http://goo.gl/eqLlF. Acesso: 18/05/2012. Adaptado.)

Em qual das passagens do texto, apresentadas nas alternativas seguintes, o trecho destacado tem função de adjetivo?

Alternativas
Comentários
  • O.S.A.Explicativa

  • GABARITO A


    Vamos lá:


    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).

    DICA: pronome relaTIVO = adjeTIVO


    ANALISANDO:

    “A enchente do rio Negro, que banha Manaus, tem mostrado um lado preocupante..." (1§)

    “A enchente do rio Negro, O QUAL banha Manaus, tem mostrado um lado preocupante..." (1§)

    Conseguimos substituir o "que" por "O QUAL", logo estamos diante de um pronome relativo.

    Sendo assim, só podemos ter uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Como está entre vírgulas, temos que ela é explicativa.

    Logo: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA


    bons estudos


ID
1508992
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.”

Assinale a alternativa que apresenta a oração subordinada com a mesma ideia das orações grifadas acima.

Alternativas
Comentários
  • acredito que está correto devido a questão se ater a inversão da frase, sujeito predicado  -- predicado sujeito

  • A oraçao sublinhada tem caracteristica subordinada e a outra como principal.

  • Eu acho que é  uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva. 

    Tem a ideia de conceder. Para deixar mais claro:

    "Embora" chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.”
     

  • Chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.” A questão quer saber qual assertiva tem a ideia de CONCESSÃO. 

    “Embora chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.” (oração subordinada adverbial concessiva)

     

     

    a. Você não sairá sem antes me avisar

      (Você não sairá SEM QUE me avise) --> CONDIÇÃO

     

    b. Aprendeu a ler sem ter frequentado escola.

    ( EMBORA não tenha frequentado a escola, aprendeu.) --> CONCESSÃO

     

    c. Retirei-me discretamente, sem ser percebido.

    (Retirei-me discretamente, TANTO QUE não fui percebido.) --> CONSEQUÊNCIA

     

    d. Não podia fitá-lo sem que risse.

     (Não podia fitá-lo A NÃO SER QUE risse.) --> CONDIÇÃO

     

    e. Aqui viverás em paz, sem ser incomodado.

    (Aqui viverá em paz, DE FORMA QUE não será incomodado). --> CONSEQUÊNCIA

     

    gabarito B

     

  • Colocar a oração na ordem direta ajuda à entender melhor a questão. 

    Exemplo:

     “Chovesse ou fizesse sol, o Major não faltava.”   (Ordem Inversa)

    "O Major não faltava, embora chovesse ou fizesse sol" (Ordem Direta)

     


ID
1509028
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que analisa corretamente a oração sublinhada na frase a seguir.

Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.”

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    A oração destacada é iniciada por um pronome relativo e restringe o substantivo anterior.

  • Oração Subordinada Adjetiva restritiva -> Uma característica específica não comum a todo o substantivo.

    Oração Subordinada Adjetiva explicativa -> Uma característica comum a todo substantivo.

    Vejamos:

    O homem que é mortal precisa cuidar da saúde.(Todo homem é mortal, e, portanto, trata-se de adjetivo explicativo. Uma característica comum a todo home). Assim, a oração precisa estar entre vírgulas. O homem, que é mortal, precisa cuidar da saúde.

    O homem que é inteligente não joga lixo no chão.(Percebam que há uma característica particularizada, pois somente os homens que são inteligentes não jogam lixo no chão, e claro, nem todos são inteligentes, haja vista que alguns jogam lixo no chão. Nesse exemplo, a oração não deve ficar entre vírgulas.

    Observando a questão:

    Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.” (É uma característica restritiva, pois somente os que comem carne são carnívoros. Então, não é uma característica comum, pois nem todos os animais comem carne, como é o caso dos herbívoros, por exemplo.

    Então, resta-nos a letra (E)

     

     

  • GABARITO: LETRA C

    “Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.”

    → explicativa (com pontuação) → demonstraria que TODOS os animais se alimentam de carnes, TODOS são carnívoros: “Os animais, que se alimentam de carne, chamam-se carnívoros.”

    → restritiva (sem pontuação) → demonstra que somente uma parcela de animais se alimenta de carne e outra não.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Lembre-se que: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA é um aposto, logo, é separado por vírgulas. Já as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS não podem ser separadas por vírgulas.
  • Restrição

    Sem pontuação , Funciona como ADJUNTO ADNOMINAL

    Especifica, refere-se a uma parte de um grupo.

    EX: Você é a pessoa que mais gostei na vida.


ID
1509187
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Nessas terras onde andei, o clima é hostil o ano todo. Por um tempo, abriguei-me numa casa cujas paredes eram feitas de madeira. Essa casa, que já servira de abrigo a viajantes em outros tempos, tinha um quê de mistério no ar.

Quantas orações subordinadas adjetivas há no texto acima?

Alternativas
Comentários
  • alguém me ajuda??????

  • São as frases "onde andei" , "cujas paredes eram feitas de madeira" e "que( a qual ) já servira de abrigo a viajantes em outros tempos".

  • n tem menos de 20 questões desse estilo em provas da EEAR de 2010 pra cá.rsrs

  • 1° ele pede oração adjetiva.o que caracteriza uma oração adjetiva?um pronome relativo.

    ai vc faz por método da substituição por um pronome relativo(o qual e variações).ai se tiver sentido é uma oração adjetiva.

    "Nessas terras onde(nas quais) andei, o clima é hostil o ano todo. Por um tempo, abriguei-me numa casa cujas(só serve como pronome relativo) paredes eram feitas de madeira. Essa casa, que(a qual) já servira de abrigo a viajantes em outros tempos, tinha um quê de mistério no ar. "

  • C

    3

  • É SIMPLES. AQUILO QUER PARA TROCAR POR A QUAL/O QUAL (podendo fazer pequenininhas adapitações) É ORAÇÃO SUBORDINADA ADEJTIVA

    leia com sem pausa trocando

  • GABARITO - C

    Nessas terras onde andei, o clima é hostil o ano todo.

    or um tempo, abriguei-me numa casa cujas paredes eram feitas de madeira

    ssa casa, que já servira de abrigo a viajantes em outros tempos, tinha um quê de mistério no ar.


ID
1512082
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto abaixo.

                  Apenas Sudeste cumpre a meta de 2,5 médicos por  mil habitantes

      Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE,  com base em informações do Conselho Federal de Medicina.
      A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95  médicos para cada mil habitantes, quando o recomendado  pelo ministério é 2,5 médicos por mil habitantes.
      Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61  médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior  relação médico/habitante, com apenas 0,98. O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País:  apenas 0,68 médico para cada mil habitantes. A melhor
relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil  habitantes.
      Outra carência revelada pelos indicadores sociais é de leitos hospitalares, embora os dados só cheguem até  2009. O País tinha 2,3 leitos em estabelecimentos de saúde  para cada mil habitantes em 2009. É um número que vem  caindo ano a ano: em 1999, eram três leitos por mil  habitantes.

                                                                                                                             (www. estodao. com.br)

Observe o trecho abaixo.

"Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

Qual é a classificação da oração em destaque?

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo.


    Que a problemática só será resolvida com o programa. 


  • substitua o que pela a qual, entao pron. relativo, ou seja, o.s.adj. restrit.

  • Orações Subordinadas Adjetivas:

    Explicativa e Restritiva, normalmente a diferença é apontada pela pontuaçã.

    Se tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva explicativa. Ex: O homem, que é racional, mata.

    Se não tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva restritiva Ex: O homem que fuma morre mais cedo.

     

  • Subordinada adjetiva restritiva.

  • Minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas sempre iniciam por pronome relativo. O pronome relativo é um termo que se refere a outro anterior chamado de antecedente.

    "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

    As orações subordinadas dividem-se em dois tipo: adjetivas / restritivas.

    Adjetivas: Geralmente estão isoladas por vírgulas, parênteses ou travessões.

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha.

    Restritivas: Ao contrário das adjetivas não vêm isoladas por vírgulas.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha.

    Dica# O pronome relativo vai exercer a função sintática de sujeito na oração onde está inserido. Ele apenas refere-se ao antecedente. Cuidado!!

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em...”. Vejamos:

    A Coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    B Coordenada sindética explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    C Subordinada substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D Subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    E Subordinada adverbial causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • aparece o que equivalente a qual e sem vírgula? Restritiva!

  • GABARITO: D

  • Quando tiver diante de uma questão como esta basta olhar para a virgula, Com virgula, expliCativa, Sem virgula, reStritiva.

  • Quando eu tiver o "que" e conseguir trocar por seus derivados ( o que, o qual, os quais....) estarei diante de um Pronome Relativo (PR), consequentemente terei uma Oração Subordinada Adjetiva. Lembre-se, com vírgula (explicativa), sem vírgula (RESTRITIVA).


ID
1513627
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Em “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador...”, a oração destacada

Alternativas
Comentários
  • DICA --- Orações adjetivas são sempre iniciadas por pronomes relativos, na maioria

    dos casos quando são isoladas por vírgulas são classificadas como Oração adj. explicativa.

    Podemos observar "chamar a minha atenção" restringe e particulariza  "primeira coisa".





  • d)é uma oração subordinada adjetiva restritiva, com valor de adjunto adnominal.

    Não é qualquer a primeira coisa que estamos discutindo; é a primeira coisa que chamou minha atenção .

  • d)

    é uma oração subordinada adjetiva restritiva, com valor de adjunto adnominal.

  • Um adendo no comentário do Isaac Coelho:

    Ao ler a oração e seu antencedente, a ideia por si traz um sentido de restrição, veja:

    "A primeira coisa..." Ou seja, não se trata de qualquer coisa;

    Orações subordinadas adjetivas restritivas, de fato virão sem as pontuações que exigem a explicativa (vírgulas, travessões, parênteses), porém há de observar a semântica, o contexto, para concluir a que se refere.

    No mais, sigam a explicação dele.

     

  • GABARITO: D


    A oração é iniciada pelo pronome relativo "que", o qual introduz oração subordinada adjetiva.

     

    Como se apresenta sem pontuação, restritiva.

     

    A oração adjetiva, por exercer a funçao adjetiva, estabelece função sintática de adjunto adnominal.

  • “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador...

    Na frase, o "que" exerce a função de pronome relativo, logo, trata-se de uma oração subordinada adjetiva.

    Como o trecho sublinhado não está entre parenteses, não é explicativa, e sim, restritiva.

  • QUE = o qual / os quais - Oração subordinada adjetiva

    Com virgula - Explicativa (generaliza)

    Sem virgula - Restritiva (restringe)


ID
1516360
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase: “Não sei como ela chegou até aqui”. Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta para o trecho destacado.

Alternativas
Comentários
  • Correta: D

     

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem sua aprovação no vestibular.
                                       Objeto Direto       

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

                               
                                                                                                         
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • .....

     

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

     

     

    O verbo “saber” para ter seu sentido completado seleciona um complemento do tipo objeto direto, que indica aquilo que é sabido, ou não, se se tratar de uma frase negativa. É justamente essa informação que a oração destacada recorta. A oração não pode ser coordenada, porque ele não é independente, mas sim dependente sintática e semanticamente da outra oração presente no enunciado. Também não pode ser subordinada substantiva subjetiva, pois não informa aquele que (não) sabe. Esse, embora não esteja formalizado, é aferido pela presença da desinência número-pessoal presente no verbo “saber”.

     

     

    Fonte: CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2004.

  • (Eu) Não sei como ela chegou até aqui

    Sujeito /V.T.D / O.D

    oculto

    Oração subordinada substantiva objetiva direta


ID
1516783
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

Em relação à classificação das orações, informe seé verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) “Tão milagroso que eu não conseguia acreditar...” (5º§) – Oração subordinada adverbial consecutiva.

( ) “Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário...” (3º§) – Oração coordenada sindética aditiva.

( ) “... eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas...” (5º§) – Oração subordinada adjetiva restritiva.

( ) “Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou...” (10º§) – Oração subordinada adverbial temporal.

Alternativas
Comentários
  • “Tão milagroso que eu não conseguia acreditar...” (5º§) – Oração subordinada adverbial consecutiva. 
    Era tão milagroso que eu não conseguia acreditar = causa -> era muito milagroso / consequência -> eu não conseguia acreditar. = consecutiva - V

     “Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário...” (3º§) – Oração coordenada sindética aditiva. 
    Eu tinha medo porém era vital e necessário = or coord sindética adversativa - F

    “... eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas...” (5º§) – Oração subordinada adjetiva restritiva. 
    Eu pensava, pensava o que? que era uma das fantasias...= or subordinada substantiva objetiva direta - F

     “Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou...” (10º§) – Oração subordinada adverbial temporal.
    No momento em que a atmosfera...or sub adv tenporal - V

  • A- V – F – F – V

  • Gabarito A V – F – F – V

    “Tão milagroso que eu não conseguia acreditar...” (5º§) – Oração subordinada adverbial consecutiva.

    Ideia de Extraordinariedade

    Por exemplo, Tão Milagroso embora eu não conseguia acreditar

    /malgrado /a despeito

    “Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário...” (3º§) – Oração coordenada sindética aditiva.

    Ideia controversa /adversativa

    EU tinha medo porém/contudo, todavia, no entanto era um medo vital e necessário.

    “... eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas...”

    1 ache o verbo. pensava / VTD

    2 Ache o sujeito: eu

    3 Suj + verbo; Eu pensava o que? que era uma das fantasias mais belas. OD

    OSS OD - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou...”

    Tempo


ID
1517593
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, analise as afirmações e marque V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar".

( ) Na primeira oração, há elipse do sujeito.
( ) A conjunção destacada pode ser substituída por todavia.
( ) “Aguardando" é o verbo de uma oração adjetiva.
( ) A vírgula após “ascendente" é dispensável.
( ) A oração destacada é classificada como subordinada adverbial final.

Alternativas
Comentários
  • A)

    Figuras de Construção ou Sintáticas

    As figuras de construção ocorrem quando desejamos atribuir maior expressividade ao significado. Assim, a lógica da frase é substituída pela maior expressividade que se dá ao sentido.

    Elipse

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto. Exemplos:

    1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)
    2) Tenho duas filhas, um filho e amo todos da mesma maneira. (Nesse exemplo, as desinências verbais de tenho e amo permitem-nos a identificação do sujeito em elipse "eu".)
    3) Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o trabalho. (Ela, Regina, preferiu ir direto para o trabalho, pois estava atrasada.)
    4) As rosas florescem em maio, as margaridas em agosto. (As margaridas florescem em agosto.)

     

    C)

    Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser:

    1- Subordinadas Adjetivas

    Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade

  • Na minha opinião a oração

     

     e não há previsão para que o fenômeno acabe.

     

    é classificada como Oração Subordinada Adverbial Final e assim o última item estaria correto. 
    A questão então deveria ter sido anulada pois não tem alternativas que a contemplam. 

  •  " não há previsão para que o fenômeno acabe"

    Observe que o nome previsão pede completo ( previsão para quê?) , logo a oração destacada é Or. Subor. Subst. Completiva Nominal.

    Observe também a questão de sentido, não intenção de finalidade na oração, compare com a seguinte oração que tem sentido de finalidade: Preparamos muita comida para que todos possam se alimentar.

  • Para resolver a questão bastava saber duas coisas:

    Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi..

    1. Haver com sentido de existir é impessoal e não tem sujeito! (ou seja, se não tem sujeito, ele não está elíptico)
    2. Entretanto é conjunção adversativa , logo pode ser substituída por outra conjunção adversativa( Todavia)

    Com isso, a única alternativa que começa com F e V é a letra A (gabarito da questão)

    A- F/ V/ V/ V/ F


ID
1521244
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa há uma oração subordinada adjetiva?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Oração subordinada qualifica a carta "que não estava dirigida a ele".
  • é só procurar uma frase em que tenha um pronome relativo.

  • C

    E agora? Ele tinha aberto uma carta que não estava dirigida a ele. Portanto, não poderia apresentá-la aos avós.

  • GABARITO: LETRA C

    → E agora? Ele tinha aberto uma carta que não estava dirigida a ele. Portanto, não poderia apresentá-la aos avós.

    → oração subordinada adjetiva restritiva (não está entre vírgulas), tendo a função sintática de adjunto adnominal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Alguém sabe especificar as outras alternativas?

  • O "que" pode ser trocado por "isso" na A e na D, ou seja, elas são substantivas. A letra B aparenta ser adverbial, pois está indicando circunstância de tempo: respirando fundo pode ser trocado por enquanto respirava fundo.

    Lembrando que isso foi o que eu entendi, não significa que é a explicação correta! Mas fica a tentativa de ajudar


ID
1526440
Banca
BIO-RIO
Órgão
ETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia. As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”

“Não basta rezar para chover”; nesse segmento do texto há duas orações reduzidas com verbos no infinitivo; a modificação correta dessas duas orações para formas desenvolvidas oracionais é:

Alternativas
Comentários
  • Orações desenvolvidas - possuem o "que" na frente do verbo e o verbo fica flexionado. gaba A

  • Para chover (Infinitivo)

    Para que (Afim disso) se chova  (Afim de que se chova)


ID
1534144
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


“Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso””.

Sobre o fragmento, seria INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Saiba que:

      A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php

  • Explicativa = Com vírgula

    Restritiva = Sem vírgula

  • Foi empregada a primeira vírgula pela presença de uma oração adjetiva explicativa.

     

    Para não errar mais:

     

    reStritiva: Sem vírgula;

    expliCativa: Com vírgula;

     

    a) as aspas marcam a ironia do discurso;

    b) advérbios deslocados são, via de regra, isolados por vírgulas.

    d) os termos alegre, folgazão, divertido, espirituoso exercem a mesma função sintática de predicativos do sujeito;

    e) "vem acontecendo" denota alguma coisa que começou, mas ainda não acabou, ou seja, que continua;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Vejam o que vem acontecendo com jovial,

    seria um adjunto adverbial de tempo?

  • Pedro Henrique, não, cara, isso é uma locução verbal do verbo principal 'vem' e o verbo auxiliar no gerúndio 'acontecendo', juntos equivalem ao pretérito imperfeito do indicativo na forma composta e denotam uma continuidade, ou seja, algo que se iniciou no passado e perdura até o momento da fala.

    'TEM' + PARTICÍPIO= TEM ACONTECIDO

    'VEM' + GERÚNDIO= VEM ACONTECENDO

    Essas duas formas são as formas composta do pretérito imperfeito do indicativo, ambas denotam continuidade.

  • oração restritiva - sem virgula

    c) Foi empregada a primeira vírgula pela presença de uma oração adjetiva restritiva.

  • Para fins de sentido, não pode haver vírgulas em orações adjetivas restritivas.

    Letra C


ID
1534681
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Pinhais - PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Aplicativo de celular gratuito ajudará população
                              a identificar notas de dinheiro falsificadas

            Para usar o aplicativo “Dinheiro Brasileiro” é preciso aproximar a cédula da câmera do aparelho. O aplicativo indica onde fcam os elementos de segurança em que se verifca a legalidade do dinheiro
                                                                                                                                                11 de Junho de 2014 - Kelly Oliveira

            O Banco Central (BC) lançou nesta quarta (11) o aplicativo Dinheiro Brasileiro, que fornece informações sobre os elementos de segurança do real. Também foi lançada a nova versão do aplicativo Câmbio Legal, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira. Os aplicativos para celular e tablet estão disponíveis em português, inglês e espanhol e podem ser baixados gratuitamente na App Store e na Google Play Store.
            Para usar o aplicativo Dinheiro Brasileiro é preciso aproximar a cédula da câmera do aparelho. O aplicativo indica onde ficam os elementos de segurança para que a população brasileira ou turista estrangeiro possa verificar se a nota testada é verdadeira. Segundo o BC, a ideia é que o próprio usuário faça a verificação em caso de dúvida, pois o aplicativo não tem a capacidade, nem a finalidade, de verificar automaticamente a autenticidade das notas.
            Segundo o chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney Figueiredo Filho, esse tipo de iniciativa segue uma tendência internacional. Há aplicativos como esse no México, no Japão e na zona do euro. “Achamos por bem trazê-lo para o Brasil, aproveitando o momento em que turistas vêm para a Copa do Mundo”, disse.
            Este ano, até maio, foram recolhidas 132,3 mil notas de real falsificadas. A de R$ 100 da segunda família foi a mais copiada, com 37,7 mil unidades. A orientação do BC para quem recebeu uma cédula falsificada, sem perceber, é entregá-la a um banco.
            Hoje, o BC também divulgou a nova versão do aplicativo Câmbio Legal, criado no ano passado. A ferramenta para dispositivos móveis, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira, tem agora novas funcionalidades. O aplicativo permite a identificação de 13 mil pontos de atendimento cadastrados, sendo que desse total, 10 mil são caixas eletrônicos. Esses dados de pontos de atendimento são atualizados pelas próprias instituições financeiras.
O aplicativo também faz a conversão de mais de 160 moedas diferentes e mostra o histórico das cotações. Outra novidade é que o usuário pode consultar o Valor Efetivo Total (VET) cobrado nas operações de câmbio nas instituições desejadas. O VET reúne, em um único indicador, a taxa de câmbio, o tributo incidente e as tarifas eventualmente cobradas. O VET, no entanto, é baseado na média de valor oferecido pela instituição financeira com dados do mês anterior. Ou seja, não é exatamente o valor que será cobrado do cliente na hora da compra da moeda. Entretanto, o chefe adjunto do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, Augusto Ornelas Filho, considera que a informação serve de referência para quem vai comprar ou vender a moeda no banco ou na casa de câmbio. “[Isso] não dá garantia para o cliente que for ao banco, mas ele vai ter a referência para argumentar.

                                                            Texto adaptado. Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Aplicativo -populacao-identificar
                                                                                                                                          -dinheiro-falsificadas_0_1154884540.html

Assinale a alternativa cujo “que” esteja introduzindo uma oração restritiva, ou seja, que esteja restringindo algo que o antecede.

Alternativas
Comentários
  • Letra A 
    Não é todo cliente, mas só aquele que for ao banco. É só bater o olho nas virgulas: em restritivas não se utiliza.

  • já cai do cavalo uma vez com esse tipo de questão, agora aprendi, restritivas não usa vírgula. gab A

ID
1536154
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A geração de pais-avôs
                    Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice
                   chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos
                         têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem
                                                  deixar de ser jovem.


                                                                                                                                               Isabel Clemente

        Eles tiveram filhos depois - ou bem depois - dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.
        [...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.
        Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade", da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.
        “Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre".
        Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se". Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.
        A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho" é um exercício inútil.
        “Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer", diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.
        Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas". Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem", você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.

                                                              Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clem...
                                                                                                   noticia/2014/03/geracao-de-bpais-avosb.html

“Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro...”

No excerto acima, a oração destacada estabelece

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Oração Subordinada Adverbial Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que).
  • Conjunções subordinativas finais: iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade, objetivo.

    para que, a fim de que, porque [para que], que

    ex: Aqui vai o livro para que o leia. Fiz-lhe sinal que se calasse.

  • PARA + Infinitivo = FINALIDADE

  • Subordinada Adverbial Finais:  para que, a fim de que, que

  • uma relação de finalidade em relação à oração que a antecede.

  • GABARITO: LETRA E

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro...”. Vejamos:

    A uma relação de causalidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    B uma relação temporal em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    C uma relação de concessão em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    D uma relação de conformidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

    E uma relação de finalidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções  

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

    Gabarito: Letra E

  • PARA + INFINITIVO = Final


ID
1536469
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Descoberta de gene ligado à puberdade precoce pode
                                                antecipar diagnóstico


            Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilas e na região pubiana, menstruação, mudança do tom de voz são sinais comuns da puberdade. Os que estão relacionados às meninas aparecem, normalmente, entre os 8 e os 14 anos; nos meninos, eles despontam entre os 9 e os 15 anos. A transformação natural do corpo humano já é uma fase que requer acompanhamento. Quando ela ocorre de forma precoce, às vezes aos 5 anos, os reflexos podem ser físicos, como a interrupção do crescimento, mas também psicológicos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) identificou um gene relacionado à doença que pode antecipar o diagnóstico e facilitar o tratamento.
            A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas, percebeu, ao longo dos mais de 20 anos de carreira, que era recorrente a presença de histórico familiar entre os casos de puberdade precoce. “Observamos a ocorrência de familiares afetados e até então não havia nenhum tipo de estudo", disse. O que se sabia, a partir de um estudo israelense desenvolvido em 2004, é que a hereditariedade da puberdade precoce estava presente em aproximadamente 27% dos casos, informou a endocrinologista.
            Foram selecionadas 15 famílias, reunindo 40 pessoas. A doença causa o desenvolvimento acelerado do corpo pelo aumento prematuro na produção do hormônio que libera as gonadotrofinas: o GnRH, que comanda o amadurecimento sexual do organismo. A partir do sequenciamento genético desses pacientes, Ana Claudia identificou uma nova causa para o início antecipado da puberdade: uma falha no gene MKRN3. Os resultados foram publicados na revista científica americana New England Journal of Medicine.
            O estudo não tem como objetivo trazer mudanças no tratamento da puberdade precoce. “O procedimento terapêutico é totalmente estabelecido e efetivo", destacou. A partir da compreensão da causa, no entanto, é possível antecipar o diagnóstico e iniciar o uso dos remédios assim que aparecerem os primeiros sintomas. “Se o teste genético estiver disponível, pode-se fazer a análise antes mesmo de ocorrer a manifestação clínica para saber se está ou não sob risco de desenvolver precocemente", apontou.
            Ana Claudia destaca que quanto mais cedo é iniciado o tratamento, mais se evitam os efeitos negativos da doença. Entre eles, os de viés psicológico, como a estigmatização da criança em razão do aparecimento de sinais puberais estranhos à faixa etária. “A menina passa a ter mama, até a menstruar muito cedo, e isso é um desconforto psicológico muito grande para a criança e para a família", avaliou. Segundo os pesquisadores, a antecipação da menarca pode, inclusive, sujeitar a criança a algum tipo de abordagem sexual inadequada.
Do ponto de vista endocrinológico, há também o comprometimento da estatura. “Com o aumento dos hormônios sexuais, como o estradiol, nas meninas, e testosterona, nos meninos, há alteração da maturação óssea e diminui o tempo de crescimento", explicou. A interrupção do desenvolvimento ósseo pode provocar a perda de 10 a 12 centímetros de altura em relação ao esperado para vários padrões familiares. Na vida adulta, as mulheres com puberdade precoce estão mais sujeitas a ter câncer de mama e de endométrio. Além disso, são mais frequentes os transtornos de ordem psicológica.

                                                                  http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/descoberta-de-gene-liga- do-a-puberdade-
                                                                                                                              precoce-pode-antecipar-diagnostico,9101b056a3d-
                                                                                                                                          04410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html


Em “A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas...”, a oração em destaque

Alternativas
Comentários
  • "que atua na área.." (quando que exerce função de pronome relativo, a oração é subordinada adjetiva). Portanto, as orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas (sem vírgula) ou explicativas (com vírgula). Lembrando que o uso ou não de vírgula altera o sentido da frase. Nesse caso é uma oração subordinada adjetiva (porque possui o pronome relativo "que") explicativa (porque há vírgula). 

    Gabarito: D

  • Gab: D

     

     ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    RESTRITIVA = NÃO POSSUI VÍRGULA

     

    EXPLICATIVA = POSSUI VÍRGULA

  • OSAE - Oração subordinada adjetiva explicativa.

  • D

    Pois é uma Or.Sub.Adj.Exp.

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ( O TERMO APARECE ENTRE VÍRGULAS). 

  • Sim Gabryelle Nogueira o verbo da oração é "percebeu" que se encontra logo depois da ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

  • GABARITO: LETRA D

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas) ;

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • EXPLICATIVA = Com Vírgula

    RESTRITIVA = Sem Vírgula

  • Sobre a oração em destaque em “A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas...”, podemos afirmar:

    A expressa restrição, pois o autor não está se referindo a qualquer pesquisadora, mas especificamente à Ana Claudia Latronico.

    Errado, Expressa explicação.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    B é uma completiva nominal, pois funciona como complemento do substantivo antecedente, no caso, o nome da pesquisadora.

    Errado. É subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE 

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO) 

    C é uma oração subordinada subjetiva, pois exerce função de sujeito.

    Errado. É subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D é uma oração explicativa, pois acrescenta informação à oração principal.

    Certo!

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    E não deveria ser precedida por vírgula em decorrência da função que exerce.

    Errado. Pode vir precedida por vírgula sim! Nesse caso, a vírgula indica explicação.

    Gabarito: Letra D

  • Eles botam o trecho sem a vírgula no final pra quê? Todo mundo vai olhar pra conferir se é explicativa ou restritiva.

  • As orações subordinadas adjetivas explicativas, que são introduzidas por pronomes relativos, vêm com vírgula, podem ser retiradas do período sem causar danos ao sentido.

    Letra D.


ID
1547518
Banca
IESES
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   CANTO DE PÁSSARO, LINGUAGEM DE GENTE

                                                                                                                        Por: Sofia Moutinho. Adaptado de:
                                                                                           http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/02/can...
                                                                                   linguagem-de-gente Acesso em 20 de outubro de 2013

       Pássaros e humanos estão bem distantes na história evolutiva, mas compartilham uma habilidade rara entre outros animais: a linguagem falada. Não, você não leu errado. Para muitos cientistas, inclusive o neurobiólogo Erich Jarvis, da Universidade Duke (Estados Unidos), não existe diferença biológica entre o canto de alguns pássaros e a fala humana.
      O pesquisador e sua equipe acabam de anunciar, no encontro anual da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), realizado nesta semana em Boston, que identificaram em mandarins-diamante e beija-flores um grupo de 40 genes ligados ao controle da fala semelhantes aos encontrados em humanos.
      Jarvis estuda as bases biológicas da linguagem há 20 anos. Na maior parte de suas pesquisas, examina o comportamento e o cérebro desses dois pássaros e de papagaios - os três têm em comum a capacidade de aprender a vocalizar sons (sejam eles típicos da espécie ou não). Segundo o pesquisador, o que acontece no cérebro dessas aves quando cantam é muito similar ao que ocorre em nosso cérebro quando falamos.
      Os resultados do estudo anunciado durante a conferência ainda não foram publicados, mas depois de analisar moléculas geradas por genes ativos em mais de 4.700 amostras de tecido cerebral de mandarins-diamante e beija-flores - alguns do Brasil - e compará-las às do cérebro humano, Jarvis está seguro de suas conclusões.
      “Nossos resultados apontam que comportamentos e conexões neurais associados à fala e ao canto estão ligados a traços genéticos compartilhados por humanos e alguns pássaros que estão separados de nós por três milhões de anos na história da evolução", diz. “Isso é incrível, pois nem nossos parentes mais próximos, como os chimpanzés, têm essa habilidade de aprender e reproduzir sons".
      Para o cientista, a habilidade teria evoluído independentemente em humanos, pássaros e outros animais que aprendem sons, como as baleias e os golfinhos.

Nada de especial nos humanos

      Jarvis tem uma visão sobre a linguagem bem diferente do senso comum e da dos linguistas. Para ele, a linguagem nada mais é do que “a capacidade de controlar os movimentos da laringe para reproduzir sons". Sendo assim, o pesquisador explica que não há diferença entre o canto dos pássaros e a fala humana.
      “As definições de fala e linguagem falada são diferentes para a neurologia e a linguística ou psicologia comportamental", explica. “Quando se trata de cérebro, linguagem e fala são a mesma coisa. O que diferencia os humanos e esses pássaros dos demais animais é a habilidade de imitar sons. A capacidade de entender a linguagem não é única dos humanos; cães e até galinhas podem entender a linguagem e te obedecer quando você diz 'senta'."
      Para Jarvis, a diferença entre os beija-flores, mandarins-diamante e humanos está apenas na complexidade da linguagem. “Acredito que esses pássaros têm um nível de linguagem mais complexo do que o imaginado; nós não percebemos porque é um trabalho duro medir a complexidade da vocalização de tantas espécies. Mas, dito isso, eles ainda estão muito longe da complexidade que a linguagem humana adquiriu."
      A psicóloga Janet  Werker, da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), que estuda a aquisição da linguagem em bebês, acredita que os resultados de Jarvis podem fomentar a compreensão sobre a evolução da linguagem humana.
      Werker aponta que enquanto a maioria das espécies, inclusive as estudadas por Jarvis, usa sons para atrair parceiros para o acasalamento, somente os humanos usam a linguagem majoritariamente para a comunicação.
      “É possível que no início da nossa história evolutiva usássemos, assim como esses pássaros, a fala e o canto como atrativos sexuais e depois passamos a usar como forma de comunicação também", sugere. “O interessante é tentar descobrir como se deu essa mudança."

Sobre pontuação entre orações, assinale a única alternativa INCORRETA de acordo com a norma padrão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     a) Em: “a psicóloga Janet Werker, [...] que estuda a aquisição da linguagem em bebês, acredita que os resultados de Jarvis podem fomentar a compreensão”, as vírgulas isolam uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Errado. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.

     b) Se o trecho sublinhado no texto fosse eliminado, seria dispensado o uso da vírgula no parágrafo.

    Correto. Veja:      "O pesquisador e sua equipe acabam de anunciar no encontro anual da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência que identificaram em mandarins-diamante e beija-flores um grupo de 40 genes ligados ao controle da fala semelhantes aos encontrados em humanos."

     c) Em: “comportamentos e conexões neurais associados à fala estão ligados a traços compartilhados por humanos e alguns pássaros que estão separados de nós por três milhões de anos”, a vírgula foi corretamente dispensada entre a oração subordinada adjetiva restritiva e a principal.

    Correto. Caso fosse inserida vírgula, o sentido seria de explicação e não de restrição. Seria o mesmo que dizer que todos os pássaros estão separados de nós por três milhões de anos, na verdade, o sentido é que só alguns pássaros, aqueles que estão separados de nós por três milhões de anos.

     d) Em: “pássaros e humanos estão bem distantes na história evolutiva, mas compartilham uma habilidade rara”, a vírgula está separando duas orações coordenadas.

    Correto. Temos coordenação adversativa.


  • Poxa Jéssika, valeu mesmo, viu. Tenho super dificuldade nesse assunto: oração subordinada reduzida ou desenvolvida...

  • ReStritiva = Sem vírgula

  • ReStritiva = Sem vírgula


ID
1560256
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Pinhais - PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aplicativo de celular gratuito ajudará população a identificar notas de dinheiro falsificadas

    Para usar o aplicativo “Dinheiro Brasileiro” é preciso aproximar a cédula da câmera do aparelho. O aplicativo indica onde ficam os elementos de segurança em que se verifica a legalidade do dinheiro

11 de Junho de 2014 - Kelly Oliveira

    O Banco Central (BC) lançou nesta quarta (11) o aplicativo Dinheiro Brasileiro, que fornece informações sobre os elementos de segurança do real. Também foi lançada a nova versão do aplicativo Câmbio Legal, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira. Os aplicativos para celular e tablet estão disponíveis em português, inglês e espanhol e podem ser baixados gratuitamente na App Store e na Google Play Store.

    Para usar o aplicativo Dinheiro Brasileiro é preciso aproximar a cédula da câmera do aparelho. O aplicativo indica onde ficam os elementos de segurança para que a população brasileira ou turista estrangeiro possa verificar se a nota testada é verdadeira. Segundo o BC, a ideia é que o próprio usuário faça a verificação em caso de dúvida, pois o aplicativo não tem a capacidade, nem a finalidade, de verificar automaticamente a autenticidade das notas.

    Segundo o chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney Figueiredo Filho, esse tipo de iniciativa segue uma tendência internacional. Há aplicativos como esse no México, no Japão e na zona do euro. “Achamos por bem trazê-lo para o Brasil, aproveitando o momento em que turistas vêm para a Copa do Mundo”, disse.

   Este ano, até maio, foram recolhidas 132,3 mil notas de real falsificadas. A de R$ 100 da segunda família foi a mais copiada, com 37,7 mil unidades. A orientação do BC para quem recebeu uma cédula falsificada, sem perceber, é entregá-la a um banco.

    Hoje, o BC também divulgou a nova versão do aplicativo Câmbio Legal, criado no ano passado. A ferramenta para dispositivos móveis, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira, tem agora novas funcionalidades. O aplicativo permite a identificação de 13 mil pontos de atendimento cadastrados, sendo que desse total, 10 mil são caixas eletrônicos. Esses dados de pontos de atendimento são atualizados pelas próprias instituições financeiras.

    O aplicativo também faz a conversão de mais de 160 moedas diferentes e mostra o histórico das cotações. Outra novidade é que o usuário pode consultar o Valor Efetivo Total (VET) cobrado nas operações de câmbio nas instituições desejadas. O VET reúne, em um único indicador, a taxa de câmbio, o tributo incidente e as tarifas eventualmente cobradas.

   O VET, no entanto, é baseado na média de valor oferecido pela instituição financeira com dados do mês anterior. Ou seja, não é exatamente o valor que será cobrado do cliente na hora da compra da moeda. Entretanto, o chefe adjunto do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, Augusto Ornelas Filho, considera que a informação serve de referência para quem vai comprar ou vender a moeda no banco ou na casa de câmbio. “[Isso] não dá garantia para o cliente que for ao banco, mas ele vai ter a referência para argumentar.

Texto adaptado. Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Aplicativo -populacao-identificar-dinheiro-falsificadas_0_1154884540.html

Assinale a alternativa cujo “que” esteja introduzindo uma oração restritiva, ou seja, que esteja restringindo algo que o antecede

Alternativas
Comentários
  • Que - Restrição SEM VÍRGULA
    Que - Explicação COM VÍRGULA

  • GABARITO A

     

    “[Isso] não dá garantia para o cliente que for ao banco, mas ele vai ter a referência para argumentar.”

       

     Está restringindo a palavra "cliente", não é qualquer cliente, é aquele que FOR AO BANCO.

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA: Sempre iniciada por pronome relativo. São divididas em:

                                            - ReStritiVa : Sem Virgula

                                           - ExpliCatiVa: Com Virgula

     

    Nas alternaticas B e C, temos conjunções "que" explicativas, estão entre vírgulas, já na alternativa D, temos a conjunção "para que" indicando FINALIDADE. Basta substituirmos por "a fim de" que conseguimos ver a ideia.

     

     

    bons estudos


ID
1576903
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O grande desastre aéreo de ontem

Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice. E o violinista em que a morte acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu estradivárius1. Há mãos e pernas de dançarinas arremessadas na explosão. Corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande Reconhecedor. Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires. Vejo a nadadora belíssima, no seu último salto de banhista, mais rápida porque vem sem vida. Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas2, como se dançassem ainda. E vejo a louca abraçada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o paraquedas, e a prima-dona3 com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa. E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos. Presumo que a moça adormecida na cabine ainda vem dormindo, tão tranqüila e cega! Ó amigos, o paralítico vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus. E há poetas míopes que pensam que é o arrebol4.

                                LIMA, Jorge de. Poesia completa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980,2v,v.1 p.237)


1. aportuguesamento para a famosa marca de violinos: Stradivárius

2  .retesadas,infladas,enrijecidas

3. cantora que faz o papel principal em uma ópera. 

4. vermelhidão do nascer ou do pôr do sol. 


Sobre o trecho “vejo o piloto que levava uma flor para a noiva”, em termos de análise sintática, é correto afirmar a:

Alternativas
Comentários
  • A. É oração adjetiva restritiva e pode ser reduzida da seguinte forma: Vejo o piloto levando uma flor para a noiva.

  • Letra E- Incorreta, pois a primeira oração é "Principal" em relação a segunda.


ID
1598716
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              LETRAMENTOS E EDUCAÇÃO

     Com as novas tecnologias, a comunicação mudou e muitos são os desafios colocados para a escola. Os principais são tornar o aluno um produtor de conteúdo (considerando toda a diversidade de linguagem) e um ser crítico. Vídeos que mostram um acontecimento, como a queda de um meteorito na Terra, ou que transmitem em tempo real uma posse presidencial. Fotos que revelam a cultura de um povo. Áudios que contam as notícias mais importantes da semana. A sociedade contemporânea está imersa nas novas linguagens (algumas não tão novas assim). As informações deixaram de chegar única e exclusivamente por texto. Tabelas, gráficos, infográficos, ensaios fotográficos, reportagens visuais e tantas outras maneiras de comunicar estão disponíveis a um novo leitor. O objetivo maior da informação, seja para fins educacionais, informativos ou mesmo de entretenimento, é atingir de maneira eficaz o interlocutor.

      Às práticas letradas que fazem uso dessas diferentes mídias e, consequentemente, de diversas linguagens, incluindo aquelas que circulam nas mais variadas culturas, deu-se o nome de multiletramentos. Segundo a professora Roxane Rojo, esses recursos são “interativos e colaborativos; fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas, em especial as de propriedade (das máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos), sejam eles verbais ou não; são híbridos, fronteiriços e mestiços (de linguagens, modos, mídias e culturas)". 

      Assim como na sociedade, os multiletramentos também estão presentes nas salas de aula. O papel da instituição escolar, diante do contexto, é abrir espaços para que os alunos possam experimentar essas variadas práticas de letramento como consumidores e produtores de informação, além de discuti-la criticamente. “Vivemos em um mundo em que se espera (empregadores, professores, cidadãos, dirigentes) que as pessoas saibam guiar suas próprias aprendizagens na direção do possível, do necessário e do desejável, que tenham autonomia e saibam buscar como e o que aprender, que tenham flexibilidade e consigam colaborar com a urbanidade", enfatiza Roxane. (V3_CADERNOS IFT_Multiletramentos.indd).


No trecho: “Vivemos em um mundo em que se espera (empregadores, professores, cidadãos, dirigentes) que as pessoas saibam guiar suas próprias aprendizagens na direção do possível, do necessário e do desejável", podemos substituir a expressão grifada sem prejuízo de sentido por:

Alternativas
Comentários
  • "Em que" dá ideia de lugar - vivemos em que mundo? um mundo em que se espera que as pessoas saibam guiar... - de todas as alternativas, a única empregada corretamente dando ideia de localidade é "No qual".

    Porque - Explicativa.

    Quando - Temporalidade.

    Conforme - Conformidade.

    Aonde - Regência incorreta, nenhum termo no período pede a preposição "a" empregada antes do pronome relativo, se estivesse escrito "onde" estaria correta. Usa-se a "Aonde" quando a oração dar ideia de movimentação, conforme a regência verbal (ex: aonde você vai?) o que não acontece na questão.

    Gabarito: A.

  • em que


    em(o qual)


    (em+o) qual


    no qual
  • Pronome relativo QUE = no qual


  • podemos fazer as seguintes substituições:

    Que---------A qual (e variações)

    A que --------Ao qual (e variações)

    Em que------Na qual (e variações)

    Com que ----- Com a qual (e variações)

    Cujo ---------- Do qual (e variações)

  • Vivemos em um mundo  EM QUE se espera ISSO no mundo.

    No=em+o, logo o EM QUE está correto, pois o que  é relativo a mundo, que por sua vez, se encontra acompanhado com a preposição em.
  • em que=no qual=na qual,tudo isso é equivalente À(onde).

     

  • "em que" é pronome relativo.

    QUE se realciona a coisas, lgares, pessoas e seres.

    Assim o "que" desempenha função sintática de sujeito.

    Na frase "que" está se referindo ao sujeito "Mundo".

    Pode ser perfeitamente substituído por "no qual"


ID
1635067
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitorias. Tínhamos um sistema de jogo. Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal. O trabalho não foi de todo ruim. Foi uma derrota ruim, sabemos disso. O fiasco acabou, e a equipe está no caminho certo. Se formos avaliar os números, estamos no caminho certo e perdemos um jogo." (Luis Felipe Scolari. Revista Língua, ano 9, no. 106, agosto de 2014.

Assinale a alternativa em que se refere equivocadamente ao fragmento retirado do texto acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    b)Em “Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias.", temos um período composto por subordinação.


    Está errada, não se trata de um período composto, mas sim de período simples, observem, apenas um verbo. O que poderia confundir seria a primeira parte da frase (depois das confederações), mas trata-se ela de adj adv.

  • Alternativa B
    Pois temos um período simples, ou seja, uma oração.

    força e fé sempre !

  • Em ordem direta --> (Nós) Tivemos uma derrota e nove vitórias depois da Copa das confederações.

    No caso 1 verbo, ou seja, período simples!

  • B= Período simples, pois contém um verbo! 

  • "O trabalho não foi de todo ruim"

    "a equipe está no caminho certo"
    7x1 foi pouco Felipão
  • 7 x 1 - Mineiraço


ID
1638580
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos períodos abaixo, todas as orações sublinhadas são adjetivas, exceto.

Alternativas

ID
1657522
Banca
FAUEL
Órgão
FMSFI - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que têm valor de adjetivo em relação à oração principal no período composto. Elas podem ser restritivas, quando delimitam, restringem o sentido do termo a que se referem ou explicativas, quando acrescentam uma informação a ela. Assinale abaixo o período que apresenta uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C)

    O mico-leão-dourado, que está em extinção, vive no Sudeste do Brasil.             

                   O.P                          O.S.AD.EX                       O.P


    O "que" exerce função do pronome relativo "o qual" e de sujeito: O mico-leão-dourado está em extinção. Tomando o termo a que se refere no seu sentido amplo, sendo O.S Adjetiva Explicativa pois na escrita está separada por vírgulas. Atenção pois é semelhante ao aposto.


    Bons estudos!

  • Gabarito C

    As orações subordinadas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.Vêm sempre separado por pontuação ( vírgulas, travessões ou parênteses).

  • Gab. C

    normalmente quando vem uma vírgula ANTES do "que", como pronome relativo, a oração será uma adjetiva Explicativa.


ID
1659643
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Crônica da vida que passa

      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.

      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.

      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.

      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.

(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)

O trecho “O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: [...]" (2º§) apresenta duas orações. Quanto à oração destacada, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas

    Exemplo 1:

    Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
     Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    Nesse período, observe que a oração em destaquerestringe e particulariza o sentido da palavra "homem":trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.


    Exemplo 2:

    O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
     Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    Nesse período, a oração em destaque  não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".

  • As orações subordinadas ADJETIVAS são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, onde , o qual ou cujo) e  podem ser classificadas em : Restritivas ou Explicativas. Vejamos uma forma prática para diferenciá-las: 

     

    Restritiva: quando a oração subordinada restringe a oração principal. E NÃO se usa VÍRGULA.

     

    Explicativa: a oração subordinada esclarece, explica, realça uma característica. DEVE estar entre VÍRGULAS, travessão ou parenteses.

     

    Obs: Se o examinador questionar a remoção ou inserção de vírgulas haverá alteração sintática (de restritiva para explicativa, ou vice-versa) e alteração semântica (de restringir para explicitar, ou vice-versa).

  • Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas (RESTRITIVAS OU EXPLICATIVAS)

    Restritivas

    -Restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem,

    -Nunca estão isoladas por pausa (vírgulas ou travessão).

    EX: O homem que se torna célebre 

    Trata-se de um homem específico. A oração limita o universo de homens

     

    Explicativas

    -Realçam um detalhe ou ampliam dados sobre o antecedente já definido

    - Orações geralmente estão separadas por vírgula (ou travessão).

    Ex: Fui salvo por Jesus, que é o caminho e a verdade, antes mesmo de nascer.

    Essa oração apenas apresenta algo que qualifica o substantivo Jesus

     

    RESPOSTA: A

  • resumidamente:

     

    Orações Subordinadas Adjetivas

     

    RESTRITIVAS ( sem virgula)

     EXPLICATIVAS  ( com virgula)

  • O homem que se torna célebre fica sem vida íntima = PRONOME RELATIVO " O QUAL"= O.S.ADJETIVA 

    Orações Subordinadas Adjetivas

    RESTRITIVAS ( sem virgula)

     EXPLICATIVAS  ( com virgula)

     

     

    a) restringe o sentido do substantivo a que se refere. CORRETA

    b) explicita uma característica peculiar do substantivo a que se refere. ERRADO- POIS ERA PARA SER ENTRE VIRGULAS

    c) indica uma particularidade que se opõe ao fato expresso na oração principal. ( ERRRADA DE CARA)

    d) expressa a condição necessária para que haja a característica atribuída a “homem". ( ERRRADA DE CARA)


ID
1663195
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara Municipal de Mariana - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PROFUSÃO DE ESTÍMULOS

Rosely Sayão 


      Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo. São tantos os estímulos e tanta a pressão para que o entorno seja completamente desvendado que aprendemos a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo. Nós nos tornamos, à semelhança dos computadores, pessoas multitarefa, não é verdade? 
     Vamos tomar como exemplo uma pessoa dirigindo. Ela precisa estar atenta aos veículos que vêm atrás, ao lado e à frente, à velocidade média dos carros por onde trafega, às orientações do GPS ou de programas que sinalizam o trânsito em tempo real, às informações de alguma emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento mental feito e refeito várias vezes do trajeto que deve fazer para chegar ao seu destino, aos semáforos, faixas de pedestres etc.
     Quando me vejo em tal situação, eu me lembro que dirigir, após um dia de intenso trabalho no retorno para casa, já foi uma atividade prazerosa e desestressante.
    O uso da internet ajudou a transformar nossa maneira de olhar para o mundo. Não mais observamos os detalhes, por causa de nossa ganância em relação a novas e diferentes informações. Quantas vezes sentei em frente ao computador para buscar textos sobre um tema e, de repente, me dei conta de que estava em temas que em nada se relacionavam com meu tema primeiro.
      Aliás, a leitura também sofreu transformações pelo nosso costume de ler na internet. Sofremos de uma tentação permanente de pular palavras e frases inteiras, apenas para irmos direto ao ponto. O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase, para que faça sentido. Aliás, não é a combinação e a sucessão das palavras que dá sentido e beleza a um texto? 
     Se está difícil para nós, adultos, focar nossa atenção, imagine, caro leitor, para as crianças. Elas já nasceram neste mundo de profusão de estímulos de todos os tipos; elas são exigidas, desde o início da vida, a dar conta de várias coisas ao mesmo tempo; elas são estimuladas com diferentes objetos, sons, imagens etc.
     Aí, um belo dia elas vão para a escola. Professores e pais, a partir de então, querem que as crianças prestem atenção em uma única coisa por muito tempo. E quando elas não conseguem, reclamamos, levamos ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras de síndromes que exigem tratamento etc.
    A maioria dessas crianças sabe focar sua atenção, sim. Elas já sabem usar programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, brincam com jogos desafiantes que exigem atenção constante aos detalhes e, se deixarmos, passam horas em uma única atividade de que gostam.
    Mas, nos estudos, queremos que elas prestem atenção no que é preciso, e não no que gostam. E isso, caro leitor, exige a árdua aprendizagem da autodisciplina. Que leva tempo, é bom lembrar.
    As crianças precisam de nós, pais e professores, para começar a aprender isso. Aliás, boa parte desse trabalho é nosso, e não delas. 
     Não basta mandarmos que elas prestem atenção: isso de nada as ajuda. O que pode ajudar, por exemplo, é analisarmos o contexto em que estão quando precisam focar a atenção e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência. E é preciso lembrar que não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/151733-... Acesso em: 20 abr. 2014.

São orações adjetivas restritivas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C. As orações adjetivas são introduzidas pelo Pronome Relativo "QUE", que pode ser facilmente identificado pela substituição por "O QUAL", "A QUAL". As orações sao: RESTRITIVA: Sem virgula EX0LICATICA: Com vírgula Na letra C o "QUE" é uma conjunção integrante, facilmente identificada ao ser substituída por "ISSO" ou "ISTO". Espero ter ajudado!
  • c)“O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase [...].”

    QUE- Conjunção integrante, trata-se, pois, de uma oração subordinada substantiva com valor de predicativo do sujeito. 

    Confere ? 

  • “O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase [...]."

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa 

  • PREDICATIVA, ANTES DO QUE TEM UM VERBO DE LIGAÇÃO.

  • RESTRITIVA: SEM VIRGULA

    EXPLICATIVA: COM VIRGULA.

  • Tanto a explicativa quanto a restritiva vão conter pronomes relativos (que, quais, cujos etc) e servem para o mesmo propósito - RESTRINGIR o TERMO ANTECEDENTE ou SUBSTANTIVO A QUE SE REFEREM. A primeira obrigatoriamente precisa estar acompanhada por vírgula. A questão quer saber qual delas não é restritiva. Pela 'regra', de cara, o canditado sabe que explicativa tem vírgula, então, vai focar na (B) ou (C). Será que tá certo? Vamos analisá-las...

     

    a) "Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo." (Adultos que não focam. Logo o termo em negrito caracteriza uma espécie de adulto, não todos! Apenas naqueles que não focam em algo por muito tempo. Está restrigindo o termo antecedente).

     

     b) “[...] de repente, me dei conta de que estava em temas que em nada se relacionavam com meu tema primeiro." (a parte em destaque refere-se a um tipo de tema - aqueles que nada se relacionavam com o primeiro. Concorda? Ele se refere ao termo antecedente. Logo, embora tenha uma vírgula na oração, trata-se ainda de uma oração subordinada adjetiva restritiva. Então, analise a vírgula primeiro antes de marcar cegamente q/ é reflexiva)

     

     c) “O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase [...]." (O problema é que alguns textos exigem a leitura... o fragmento em negrito substitui ou restringe problema? Sabemos que não é restritiva! Bom, e se não tem vírgula, desde logo, não é explicativa. Então, trata-se, em fato, de uma oração subordinada Substantiva. Aí talvez você pergunte: Ei, mas apareceu a vírgula, deveria ser explicativa segundo a regra! Lembra-se do que coloquei no início? Ambas têm função de restringir (caracterizar) o termo antecedente, né? Uma com vírgula e outra sem vírgula. A explicativa seria mais ou menos assim, ó: O problema de textos, que exigem a leitura atenta de frase por frase, se deve ao fato [...]. Percebeu a diferença? O termo em negrito restringe textos àqueles que exigem leitura atenta. Se uma questão perguntasse qual das frases não se tratava de reflexiva, e dentre as alternativas colocasse esta, talvez, muitos de cara já achariam que aqui se tratasse de uma Sub. Adj. Exp, por causa da vírgula. Mas na verdade é uma oração Sub. Substantiva.

     

     d) “Elas já sabem usar programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, brincam com jogos desafiantes que exigem atenção constante aos detalhes [...]." (É qualquer jogo? Não! Os que exigem atenção constante aos detalhes. Logo, trata-se de uma Oração Sub.Adj.Res)

     

    GABARITO: C

     

    :: BONS ESTUDOS ::

  • GABARITO LETRA=C

    As orações subordinada adjetiva esplicativa ou restritiva introduz pelo (QUE) pronome relativo ou pode vir com cujo vai ter mesma função.

    RESTRITIVA: Sem virgula

    EXPLICATIVA: Com vírgula

    Obs;CESPE de vez enquanto eles colocam a vírgula depois do pronome relativo induzindo você ao erro não vai ser explicativa e sim restritiva.

    .............................................................

    (C)O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase [...]."

    Temos aqui uma oração subordinada substantiva predicativa.

    Com verbo de ligação,com predicativo

    Que conjunção intregrante. Troca por Isso.


ID
1697251
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velho mal disfarçado

      Os cigarros e cachimbos eletrônicos são a nova roupagem tecnológica de um velho e conhecido produto que faz mal à saúde — o tabaco, principal causa evitável de doenças e mortes no mundo. Ao contrário do que tem sido divulgado, longe de ser um sonho para os fumantes, fumar (vaporizar) tabaco através destes dispositivos eletrônicos que liberam a nicotina pode se transformar num pesadelo para a saúde pública e um novo filão de lucro, um sonho para a indústria do tabaco.

      O cigarro eletrônico produz um vapor que não é inofensivo. Ele tem mais de oito mil sabores, o que favorece a captação de adolescentes curiosos, além da sedução por novidades tecnológicas. A propaganda de cigarro, proibida na mídia, vem ressurgindo, induzindo os jovens, e mesmo personalidades e formadores de opinião, a acreditarem que o uso deste produto não gera prejuízos para a saúde. Além disso, não há estudos científicos que provem que eles ajudam a parar de fumar.

      O vapor que conduz a nicotina às vias respiratórias do fumante de cigarro eletrônico não é composto somente por água, tendo em sua composição o gelo seco (propilenoglicol), substância que não é liberada para inalação por apresentar riscos de doenças respiratórias. O gelo seco, quando aquecido, forma outra substância (óxido de propileno) com evidências de ser cancerígena.

      Embora o vapor não contenha alcatrão e monóxido de carbono — presentes na fumaça do cigarro convencional —, há diversas substâncias que causam doenças respiratórias, câncer de pulmão e em outros órgãos, tais como as nitrosaminas, creolina (acroleína), formol (formaldeído) e metais pesados. Também libera um anticongelante (etilenoglicol) que causa desde irritação na pele, olhos, nariz, garganta até convulsão, lesão cerebral, podendo chegar ao coma; e ainda pode causar má-formação no feto.

      A cotinina, subproduto da nicotina, foi encontrada em níveis semelhantes aos da fumaça do cigarro em pessoas expostas ao vapor dos cigarros eletrônicos. Nesse caso, aplicam-se as restrições da Lei Antifumo brasileira.

      Como representantes de entidades médicas, de pesquisa e da sociedade civil, nos sentimos no dever de passar aos leitores estas informações. Nossas principais preocupações são com a desinformação quanto aos riscos dos cigarros eletrônicos, que podem levar os jovens iniciantes e os fumantes que desejam parar de fumar a acreditar que somente o cigarro tradicional é o vilão.

      O fumo de tabaco, em suas diversas formas e disfarces, vem enganando seus consumidores há longo tempo. Essa história já aconteceu com os cigarros de baixos teores. Estejamos em alerta, pois não há forma segura de consumo de tabaco. O fumo mata dois de cada três usuários e, com o cigarro eletrônico, não será diferente. Fumar e vaporizar são duas faces cruéis da mesma moeda cunhada no tabaco, que rouba os sonhos e a vida de seis milhões de pessoas a cada ano.

                 Stella Martins e Alberto Araújo. O Globo, 02/06/2015, “Opinião”, 1º caderno, Página 15

“Além disso, não há estudos científicos que provem que eles ajudam a parar de fumar." (2º para
grafo). Tendo em vista os sentidos do texto, a flexão do verbo em destaque no modo subjuntivo, numa oração adjetiva, exprime:

Alternativas
Comentários
  • O presente do subjuntivo é usado:
    Para indicar dúvidas, desejos, incertezas, probabilidades e sentimentos.
    Pode ser utilizado para exprimir acontecimentos do presente ou do futuro:


    Presente do Subjuntivo que eu prove
    que tu proves
    que ele prove
    que nós provemos
    que vós proveis
    que eles provem


    Me parece que o gabarito esta errado.

  • Peço licença para discordar de você, Gustavo! Mas na realidade, a questão queria saber, tacitamente,  se o candidato sabia a diferença entre oração adjetiva restritiva de oração adjetiva explicativa.  No caso dessa questão é oração restritiva, pois inexiste vírgula, logo existe uma restrição da idéia. 

  • Gabarito B

    Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas

     Restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.

    Exemplo 1:

    Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
                                                                                                                     Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    Nesse período, observe que a oração em destaque restringe e particulariza o sentido da palavra "homem": trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.

    Exemplo 2:

    O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
                      Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    Nesse período, a oração em destaque   não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php

     

  • Rodrigo, eu estou mais para o lado do Gustavo, pois eu não entendi o que a questão relacionou e tb coloquei altern. A, que remete à definição do uso do tempo subjuntivo. 

     

    Se vc ou alguém entendeu de fato essa questão, pode me explicar?

  • Tipo de questao que quando vc ta estudando verbo responde uma coisa e quando ta estudando oracao responde outra kkkk -_-'

  • Tendo em vista os sentidos do texto, a flexão do verbo em destaque no modo subjuntivo, numa oração adjetiva, exprime:

    Gabarito B:uma qualidade que determina e restringe a ideia expressa

    Eu acredito que as demais alternativas apresentam uma ideia de oração adverbial.

    (A) um fato considerado provável pelo enunciador - ideia de condição

    (C) uma consequência previsível da conjectura apresentada - ideia de consecutiva

    (D) um fim que os autores pretendem alcançar - ideia de fnalidade


ID
1699921
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os processos de subordinação e coordenação servem para mostrar as diferentes relações semântico-sintáticas que as orações podem estabelecer entre si. Na subordinação, a relação sintática é a que se destaca. Na coordenação, por outro lado, é a semântica que se torna mais evidente. Considerando tudo isso, leia as opções abaixo.
I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro.
II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.
III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!
IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.
Dos períodos acima, quais têm orações ligadas por subordinação?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro.(oração coordenada adversativa)

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.(oração subordinada adverbial causal)

    III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!(oração subordinada adverbial causal)

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.(oração subordinada substantiva integrante)



  • Discordo do gabarito.

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.(oração coordenada explicativa)

    Note que: "parecer cansado" não pode ser causa para "trabalhar bastante"

    Se fosse o inverso – "Ele parecia cansado porque trabalhou bastante" – , seria subordinada causal.

    A causa vem antes do fato e não depois.


  • Também discordo do gabarito. Para mim o período II possui oração coordenada explicativa.

  • II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.

    Ele parecia cansado, e a causa disso foi ele ter trabalhado bastante

  • Essa questão com certeza poderia ser anulada..

    A oração II é nitidamente coordenada explicativa, porque ter trabalhado bastante parece mais uma suposição de ele estar cansado. Não tem nítida relação causa e efeito.

  • Uma dúvida: em I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro., "publicar seu livro" não é uma oração reduzida?

  • Questão horrível.


    A segunda oração do período II não é ligada por subordinação, pois, assim, seria ela uma oração subordinada adverbial causal. Como tal oração não exprime o motivo/causa de ele ter trabalhado bastante, as relações estão trocadas. Veja: Ele ter trabalhado bastante (1ª oração) é que foi o motivo/causa de parecer cansado (2ª oração - a que contém o conectivo).


    Portanto, o período II têm orações ligadas por conjunção coordenativa!


    Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.


    (porque = conjunção; porque parecia cansado = oração coordenada explicativa)

  • A II tem relação de causa e consequência sim !

  • Fabio Libonati, a IV seria oração subordinada substantiva objetiva direta , podendo ser substituída por "isso" .

  • Acertei só por me lembrar de que "mas" é uma conjunção coordenativa adversativa...

  • "Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado" 

    Não seria uma conjunção coordenativa explicativa

  • Também discordo sabei de vê a aula,onde a professora cita um exemplo parecido com esta segunda frase e coloca ela como coordenativa explicativa de dedução. Inclusive a unica letra que sobra como resposta tirando essa segunda como certa e a letra b. 

  • Concordo com o pessoal que acha que a frase II é coordenada explicativa

  • A oração II é conclusiva, pois ela dá a ideia de que o cansaço é por ele ter trabalhado muito. Note que a oração diz: Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado. Ou seja, por se notar o cansaço dele é que conclui que ele trabalhou muito.

  • A oração II é consecutiva!!! Ele estar cansado é consequência de ter trabalhado muito. Diferente da III na qual ele ter estudado muito é a causa de ter conseguido cedo o diploma.

  • "A II tem relação de causa e consequência sim !"

    Tem porque eu quero e pronto, argumento que é bom nada hein
  • Aff, nitidamente a II é coordenada explicativa. Para quem estuda é uma palhaçada um tipo de questão dessas. Miseráveis!! haha 


    #chateada.

  • Galera, há relação de subordinação tanto no item II quanto no item III. Vocês estão se prendendo à palavra "porque" como se ela apenas pudesse ser usada em orações coordenadas, quando isso não é verdade. É preciso avaliar o contexto da palavra empregada no texto. Tanto no item 2 quanto no 3 ela tem o sentido de causa/consequência, sendo o II Or. Sub. Consecutiva (podendo ser substituída por "de modo que") e o III Or. Sub. Causal (substituída por "visto que").

  • Fiz a seguinte análise:

    I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. (Oração Coordenada, pois ambas são sintaticamente independentes. MAS - indica que se trata de adversativa)

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado. (Tb entendo que seja Oração coordenada, pois, conforme ensinado, se trata de uma dedução, uma explicação da fala, daquilo que observei e deduzi. Portanto, a meu ver , trata-se de Or. Coord. Sindética Explicativa. Até porque observe q se trata de orações independentes sintaticamente)

    III – Consegui cedo o meu diploma / porque estudei muito! (Trata-se de uma oração Subordinada Adverbial Causal, pois explica a causa de um fato.)

    IV – Ela achou / que fosse sair cedo hoje. (Com certeza Subordinada, pois o verbo é Transitivo Direto e se perguntarmos para o verbo "achar" (Ela achou o q?) encontramos uma Oração Subordinada com função de Objeto Direto.

    Espero ter ajudado!

    Deus é fiel.


  • Nitidamente a II é coordenada explicativa.


    Sendo assim, recurso administrativo neles!

    Caso seja indeferido, recurso judicial e ponto final.

  • Eu vejo uma relação de causa e consequência na ll, como o professor falou: tem que abrir o coração e forçar um pouco a barra. 

    O fato de estar cansado é porque trabalhou bastante, ao mesmo tempo em que explica há uma relação de causa e consequência.

    Concurseiro é isso ai...aguenta coração!

  • Na II as orações são independentes, portanto é formado por coordenação. Só é fazer a divisão das orações e ver que uma não depende sintaticamente da outra.

  • A alternativa II é causal, nem sempre ficamos cansados depois que trabalhamos bastante, e a III é explicativa, pois só se consegue o diploma se estudarmos muito. 

  • A alternativa II é coordenativa explicativa, haja vista - principalmente -  que o termo "ele trabalhou bastante" é uma suposição, fazendo parte do sistema SOS (suposição, ordem e sugestão), que é uma espécie de macete para diferenciar estas orações das subordinativas causais (vide Professora Rafaela Motta).

     

    Tal questão foi levantada inclusive pelo Professor Alexandre Soares (assista ao vídeo gravado por ele em "comentários do professor"). 

  • Para o item II ser Explicativa, o verbo deveria estar no IMPERATIVO, tb não é Causal- substituir conjunção por POR+ verbo no infinitivo, portanto é Consecutiva causa/consequencia.

     

     

  • I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. (ADVERSATIVAS – COORDENAÇÃO)

    II – Ele trabalhou bastante (CAUSA), porque parecia cansado.(CONSEQUENCIA) – ênfase na frase que está com a conjunção – coordenada  ????????????- SERIA EXPLICAÇÃO E NÃO CAUSA ,mas não tem resposta de acordo.

    III – Consegui cedo o meu diploma (CONSEQUENCIA) porque estudei muito!(CAUSA) – ênfase na frase que não tem a conjunção – SUBORDINADA

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje. (isso) – SUBSTANTIVA – SUBORDINADA. – OD

    letra b. 

  • I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. ( coordenada adversativa, segunda frase inroduzida pela conjunção "mas")

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.( subordinada causal, uma vez que as frases apresentam dois fatos, diferente da coordenada explicativa explicativa, em que há uma ordem na primeira frase e um fato na segunda, como pode ser visto: " Venha imediatamente , pois sua presença é indispensavel")

    III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!( subordinada causal, uma vez que as frases apresentam dois fatos)

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.( subordinada subst. objetiva direta- substitui por isso).

     

  • Atenção, pessoal! Não confundam a coordenada explicativa com a adverbial causal. As explicativas não geram consequências e apresentam um fato prévio hipotético (suposição) ou que pode ser sugestão ou ordem (o famoso S.O.S).

     

    Quando se trata de uma ordem ou sugestão é fácil distinguir. A dúvida reside quando é caso de fato prévio concreto (adverbial causal) ou fato prévio hipotético (suposição da coordenada explicativa). Como diferenciar?

     

    Muitas vezes, quando a ação da oração se refere à 1ª pessoa, há um domínio dos fatos de modo que se pode afirmar com certeza. Tem-se, então, um fato prévio concreto. Quando a ação se refere ao campo dos outro, ou seja, 3ª pessoa, não há como garantir de modo que será uma hipótese, inferência ou suposição. Observem os exemplos:


                                "Eu bati o carro / porque dirigia a 100 km/h."          "Ele bateu o carro / porque dirigia a 100 km/h."

                                    Oração Principal       O.S. Adverbial Causal             Oração Principal       O.C. Sindética Explicativa

     

     

  • Questão deveria ter sido anulada, pois nenhuma das opções esta correta.

  • Que alívio. kkkk

    Essa alternativa II é EXPLICATIVA sim.

    Ele parecer cansado não é a causa dele ter trabalhado muito.

  • II - "Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado" 

    Para essa frase ser coordenada, deveria ser o contrário "Ele parecia cansado, porque trabalhou bastante."

    - Orações Coordenadas Explicativas: caracterizam-se por fornecer um motivo, explicando a oração anterior. 

    - Orações Subordinadas Adverbiais Causais: exprimem a causa do fato. 

  • Comentário do professor Alexandre minuto 6:15 kkkkkkk Apesar de ser correto é engraçado.

  • Explicação do professor termina com "Isso é raro, mas acontece."... Honestamente, nessa banca não é raro, não. Tem muita coisa absurda e louca.

  • a unica subordinada é a 4. uma vergonha para uma banca

  • a unica subordinada é a 4. uma vergonha para uma banca


ID
1702111
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Desenredo

      Do narrador seus ouvintes:

      – Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos.

          Dedicou-se a endireitar-se.

          [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

ROSA, João Guimarães.Tutameia – Terceiras estórias . Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40. 

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio.

ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

A classificação da oração destacada no fragmento “O real e válido, na árvore, é a reta QUE VAI PARA CIMA.” é oração subordinada:

Alternativas
Comentários
  • Oração  adjetiva restritiva. ''D'' o gabarito.

  • O real e válido, na árvore, é a reta QUE VAI PARA CIMA

    O real e válido, na árvore, é a reta A QUAL vai para cima.

    O QUE exerce a função de pronome relativo, iniciando uma oração adjetiva, sem pontuação.

    Dessa forma, oração subordinada adjetiva restritiva.

    Letra D)

  • E essas Vírgulas, parecem ser orações explicativas.


  • Essas vírgulas não estão na oração adjetiva.

  • questão pilantra, bom pra ficar atenta!

  •  A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.


    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php
  • Como asism não é aE? 

  • D o gabarito, sem mais.

    Restritiva que utiliza a vírgula.


    Exemplo 1:

    Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
     Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    Nesse período, observe que a oração em destaquerestringe e particulariza o sentido da palavra "homem":trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.

    Exemplo 2:

    O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
     Oração Subordinada Adjetiva Explicativa


  • So corrigindo o colega, RESTRITIVA NAO VAI VIRGULA

    EXPLICATIVA QUE LEVA; mas como o adj adverbial ( na arvore ) que da ideia de lugar

    esta deslocado esta entre virgula.

    o certo seria colocar a frase

    O real e válido é a reta QUE VAI PARA CIMA na arvore.


    sem virgula, portanto , Restritiva!

  • O real é válido é ISSO\ a QUAL vai pra cima - Or. Sub. Adjetiva Restritiva


ID
1708681
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão propostas

   Temos, sem dúvida, sérios problemas de discriminação e exclusão na sociedade brasileira, que se refletem também nas universidades. Mas frequentemente parece que eles são abordados de forma desfocada.

    A composição racial da sociedade brasileira tem forte presença de negros, pardos e minorias. Diz-se que esse perfil não se repete na universidade. Mas porque razão a composição geral da sociedade deve se repetir em seus contextos e recortes específicos? Ela se repete em times de futebol ou na seleção brasileira?

    Se acreditarmos que o perfil étnico ou econômico do conjunto da população seja, ou deva ser, uma “invariante social”, repetindo-se em qualquer recorte ou subgrupo, a consequência óbvia disso é a generalização da prática de cotas.

    Além de cotas no vestibular, em breve teremos propostas de cotas de formatura, para compensar injustiças e discriminações ocorridas ao longo do curso. Em seguida, cotas para times de futebol, cotas para funcionários das empresas, cotas para sócios de clubes, cotas para academias de ginástica, cotas para fieis de cada religião e culto e por aí vai.

    A grande injustiça é ver a quantidade de pessoas, especialmente os jovens inteligentes e esforçados, sendo impedidas de se desenvolver. Não é dada a elas a oportunidade de aprender a crescer, por causa de uma educação pública básica e média medíocres. Esse é o problema real.

    O contrário do racismo e da discriminação social não é uma “discriminação positiva”, mas sim a ausência dessas classificações. Qualquer solução que envolva critérios de raça ou pobreza não contribui para eliminar a discriminação. Pelo contrário, reafirma, reforça e pereniza esses conceitos básicos dos mecanismos de exclusão.

    Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. Para as pessoas já prejudicadas, as cotas são um mecanismo compensatório, que pode reduzir, mas não eliminar, o prejuízo.

    Se houver uma proposta cujo cerne seja a melhoria efetiva do atual ensino público de primeiro e segundo grau, com parâmetros objetivos e seguindo modelos que comprovadamente já deram excelentes resultados em várias partes do mundo, e que parte dessa proposta seja um sistema de cotas, emergencial e provisório (com prazo limitado), visando apenas aquela população que já foi prejudicada, essa proposta merece não apenas a nossa aprovação, mas também o nosso aplauso

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    Já uma proposta que contemple apenas a questão das cotas de forma isolada ou é ingênua ou é demagógica.Anestesia as consciências, acomoda as queixas, reduz as pressões – é a solução mais fácil e barata para os governantes. Mas mantém a condenação de milhões de crianças a precisar de cotas no futuro, sempre em ciclos sem fim, sequestrando suas oportunidades e seus sonhos. […]

                                                  SALVAGNI, Ronaldo de Breyne. Folha de São Paulo, 07/ 04 /2013.

Releia a seguinte passagem:

“Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. [...]" (parágrafo 7)

É INACEITÁVEL, do ponto de vista da gramática da língua portuguesa ou da semântica do texto:

Alternativas
Comentários
  • Bem, o único problema na opção "b" foi a concordância, percebam: a oração inicial encontra-se na voz passiva, e a presente na opção "b" está na voz ativa, assim o verbo prejudicar deveria concordar com "as péssimas escolas", "prejudicaram".


    Espero ter ajudado!

  •   Vejo que na letra "C" a elípse somente de  e grupo traria um grande prejuízo sintático. Para que essa assertiva fizésse sentido, ocultasse "...há um grupo de...". Depois de fazer a questão entendi que o que a banca "quis dizer" era sobre a ocultação de todo esse trecho, incluindo "um" e "de". Me corrijam se estiver errado. Se a letra "C" da questão foi construída dessa maneira como entendi, acho a questão passível de anulação.

  • As questões da FUNCAB são de um mau gosto e de uma má-fé sem tamanho, é óbvio que a letra C está incorreta.

  • Discordo Eddie a letra C, acredito estar correta...

    Talvez não tenha interpretado correto amigo... eu errei a questão e concordo que a FUNCAB tem muita maldade... não basta estudar... tem que ser malandro!

    Mas a letra C apresenta a possibilidade de ELIPSE no início do segundo período, o que poderia acontecer, veja:

    “Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. [...]"

    -> “Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E, outro, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. [...]"

    Se eu falei m4rda só mandar mensagem... abraços...

    foco galera!

  • Nem os professores não se atrevem a comentar as questões da FUNCAB kkkk

  • enfatizar o advérbio “ainda", escrevendo-o entre vírgulas.

    EU ACERTEI.

    MAS A QUESTÃO É MALUCA

    PARA ENFATIZAR AINDA ACREDITO QUE TERIA QUE SER USADO ASPAS.

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

    INCAB LUTAREMOS!


ID
1716736
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia:

O que podemos experimentar de mais belo é o mistério. É a fonte de toda arte e ciência verdadeiras. Aquele que for alheio a esta emoção, aquele que não se detenha a admirar as coisas, sentindo-se cheio de surpresas, é como se estivesse morto: seu espírito e seus olhos são fechados." (A. Einstein)

Considerando as orações adjetivas, na frase acima há 

Alternativas
Comentários
  • Quem passar por esta questão, por favor, indique para comentários.

  • Para saber se o pronome relativo é uma oração subornidada adjetiva restritiva ou explicativa troque o pronome por "o qual" ou "os quais"

    Lembrando que: Restritivas não tem vírgula e se refere a uma parte, explicativas tem vírgula e se refere ao todo.

  • só vejo duas restritivas rsrs.ai dento kk

  • A Oração Subordinava Adjetiva é sempre ligada por pronomes relativos (QUE, QUAIS...) e se subdividem em restritivas, explicativas, o nome em sí diz tudo: Restritivas restringem a oração principal / Explicativas explica a oração principal e na maioria das vezes é acompanhada por vírgulas.


    O que(restringe ao melhor experimento e mais belo) podemos experimentar de mais belo é o mistério. É a fonte de toda arte e ciência verdadeiras. Aquele que (só aquele que for alheio está emoção, percebeu a restrição ?) for alheio a esta emoção, aquele que(está restringindo aquele que não se detém). não se detenha a admirar as coisas, sentindo-se cheio de surpresas, é como se estivesse morto: seu espírito e seus olhos são fechados."

  • A

    três restritivas.

  • A primeira oração restritiva está na primeira linha "O que podemos experimentar de mais belo é o mistério." O "o" é um pronome demonstrativo equivalendo a Aquilo seguido do pronome relativo introduzindo a oração adjetiva.

    A 2° e 3° oração adjetiva está,respectivamente, na 3° e 4° linha, seguindo a mesma estrutura da anterior.