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Procedimentos de coleta de águas no sistema de distribuição
1) Identificar-se ao proprietário quando a coleta for realizada em imóveis particulares, apresentando crachá de identificação, esclarecendo o objetivo da coleta a ser realizada;
2) Verificar a existência de torneira junto ao cavalete, no caso de sistema de abastecimento de água;
3) Abrir a torneira e deixar escoar por dois a três minutos ou o tempo suficiente para eliminar a água estagnada na tubulação. A torneira não deverá ter aeradores ou filtros, nem apresentar vazamento. É necessário ter certeza que a água seja proveniente da rede de distribuição e não de caixas ou reservatórios internos, por meio do teste de cavalete. Esse teste consiste em fechar o registro de entrada de água da rede de distribuição e abrir a torneira indicada para a coleta; se não houver escoamento de água pela torneira, conclui-se que realmente a água é proveniente da rede de distribuição.
4) Se necessário a torneira pode ser limpa com aplicação de uma solução de hipoclorito de sódio 100 mg/L. Neste caso, o excesso de hipoclorito de sódio deve ser removido antes da coleta. Para isso, abrir a torneira em jato forte, deixando a água escoar por aproximadamente 2 a 3 minutos. O objetivo desse procedimento é eliminar possíveis resíduos de desinfetante aplicado (hipoclorito de sódio) ou outras incrustações existentes na canalização, bem como deixar escoar a água que estava parada na rede de distribuição e no cavalete.
(...)
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complementando: (portaria 2914)
Art. 41. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistema e solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano devem elaborar e submeter para análise da autoridade municipal de saúde pública, o plano de amostragem de cada sistema e solução, respeitando os planos mínimos de amostragem expressos nos Anexos XI, XII, XIII e XIV.
§ 1º A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos:
I - distribuição uniforme das coletas ao longo do período; e
II - representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede), combinando critérios de abrangência espacial e pontos estratégicos, entendidos como:
a) aqueles próximos a grande circulação de pessoas: terminais rodoviários, terminais ferroviários entre outros;
b) edifícios que alberguem grupos populacionais de risco, tais como hospitais, creches e asilos;
c) aqueles localizados em trechos vulneráveis do sistema de distribuição como pontas de rede, pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras, sujeitos à intermitência de abastecimento, reservatórios, entre outros; e
d) locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo como possíveis causas os agentes de veiculação hídrica.
§ 2º No número mínimo de amostras coletadas na rede de distribuição, previsto no Anexo XII, não se incluem as amostras extras (recoletas).
§ 3º Em todas as amostras coletadas para análises microbiológicas, deve ser efetuada medição de turbidez e de cloro residual livre ou de outro composto residual ativo, caso o agente desinfetante utilizado não seja o cloro.
§ 4º Quando detectada a presença de cianotoxinas na água tratada, na saída do tratamento, será obrigatória a comunicação imediata às clínicas de hemodiálise e às indústrias de injetáveis.
§ 5º O plano de amostragem para os parâmetros de agrotóxicos deverá considerar a avaliação dos seus usos na bacia hidrográfica do manancial de contribuição, bem como a sazonalidade das culturas.
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Etapa 1 – Planejamento
Plano de amostragem
Definircronograma de encaminhamento das amostras ao laboratório de saúde pública
Formas de abastecimento de água (SAA, SAC e SAI) que serão monitoradas e respectivos pontos de coleta
Etapa 2 – Infra-estrutura
Tipos e quantidades de frascos/bolsas de coleta
Procedimentos para conservação das amostras.
Verificar a existência de tiossulfato de sódio (inibidor de cloro) nos frascos/bolsas de coleta
Verificar o prazo de validade da esterilização dos frascos de vidro ou das bolsas de coleta;
frascos/bolsas sobressalentes
checar equipamentos
Separar todo o material de apoio necessário para a coleta
Etapa3- Operacional
3.1.Procedimentos de coleta de águas no sistema de distribuição
Identificar-se ao proprietário quando a coleta for realizada em imóveis particulares
Abrir a torneira e deixar escoar por dois a três minutos ou o tempo suficiente para eliminar a água estagnada na tubulação. A torneira não deverá ter aeradores ou filtros, nem apresentar vazamento. É necessário ter certeza que a água seja proveniente da rede de distribuição
Se necessário a torneira pode ser limpa com aplicação de uma solução de hipoclorito de sódio 100mg/L.
3.2.Procedimentos de coleta em águas superficiais
Encher o balde de aço inox ou a garrafa de Van Dorn de fluxo horizontal e distribuir seu volume proporcionalmente nos diversos frascos destinados aos ensaios químicos, como forma de garantir a homogeneidade da amostra, tomando o cuidado de manter um espaço vazio no frasco para sua posterior homogeneização;
3.3.Procedimentos de coleta em poços freáticos e profundos equipados com bomba
A água do poço deve ser bombeada por tempo suficiente para eliminar a água estagnada na tubulação. A coleta deve ser realizada em uma torneira próxima da saída do poço ou na entrada do reservatório. Caso necessário, a torneira pode ser desinfetada com a aplicação de uma solução de hipoclorito de sódio 100mg/L. Neste caso, o excesso de hipoclorito de sódio deve ser removido antes da coleta. Realizar a determinação de cloro residual livre se o poço for clorado.
3.4.Procedimento de coleta em poços freáticos sem bomba A coleta deve ser realizada com auxílio de balde de aço inox e corda estéril. O conjunto balde e corda devem ser desembalados no momento da coleta, para evitar contaminação. Utilizar um conjunto para cada ponto de amostragem, para evitar a contaminação cruzada de um ponto de coleta para outro e, consequentemente, da própria amostra. 8 Descer o balde até que afunde na água evitando-se o contato com as paredes do poço e da corda com a água. Após enchimento, retirá-lo com os mesmos cuidados. Realizar a determinação de cloro residual livre se o poço for clorado
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Como químico, sou obrigado a comentar.
O Guia Nacional de Coleta da ANA recomenda que, antes da coleta, a torneira pode ser desinfetada com uma solução de hipoclorito de sódio 100 mg/L, o que é TOTALMENTE diferente de uma solução de hipoclorito de sódio 10%. Para se ter uma ideia, a solução 12% é a vendida industrialmente (concentrada) e contém cerca de 120g em 1L, ou seja, 120000 mg/L.
Logo que me deparei com a alternativa D), descartei na hora.
Então tive que me convencer que a menos errada era a letra B)
Questão passível de anulação.
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a) ERRADA.
O planejamento correto das atividades de campo é de importância fundamental para os trabalhos. Estabelecido o planejamento de amostragem, que inclui a definição dos objetivos, dos locais e frequência de amostragem, dos parâmetros selecionados, dos métodos analíticos e de amostragem adequados e o cronograma de atividades, passa-se para as etapas de organização e execução dos trabalhos de campo.
b) ERRADA.
Não necessariamente, tudo depende de qual parâmetro físico-químico se deseja analisar.
c) ERRADA.
A coleta de amostras de água para exame microbiológico apresenta técnica diferenciada em água bruta e tratada edeve ser realizada sempre ANTES da coleta de qualquer outro tipo de ensaio ou determinação de campo, a fim de se evitar o risco de contaminação do local de amostragem com frascos ou amostras não estéreis.
d) CORRETA.
e) ERRADA.
De acordo com a ABNT NBR 9898/87, as amostras para o controle de qualidade da água de abastecimento público, para fins de análises microbiológicas, devem ser preservadas a uma temperatura de 4 a 8 ºC.
ALTERNATIVA D !!!!!!