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Prova AOCP - 2013 - INES - Enfermeiro


ID
1213723
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma abaixo.

Alternativas
Comentários
  • c  (gabarito)             adição

  • Não compreendi a assertiva E, assinlaei como incorreta. Alguém pode me explicar?

  • Na letra D, ele usa a expressão "AQUECIMENTO MEDIEVAL'' pra justificar algo que não era conhecido já que na época já existiam as altas temperaturas e os povos medievais usavam poucas roupas no dia a dia. CORRETA


    C - Relação de adição
  • Explicação perfeita da professora Isabel Vega em "comentários do professor".

  • Conjunções coordenativas:

    Aditivas: E, nem, mas tamém (Idéia de adição)

    Adversativas (ideia de contraste) Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto

     

    Bons estudos

  • E) A expressão “aquecimento medieval(3.§) está em destaque para se referir a um fenômeno que ainda não era mencionado no período em questão.

    Medieval é um termo que se utiliza nos dias de ´´hoje´´ para remeter ao ´´passado´´. Antigamente essa palavra não era usada por ninguém.

  • O QUE SÃO MODALIZADORES ???

    SÃO PALAVRAS QUE UTILIZAMOS COM A MISSÃO DE EXPRESSARMOS A OPINIÃO! PODEM SER EMPREGADAS TANTO NO DISCURSO QUANTO NA ESCRITA!

    não existe interação comunicativa sem modalização, uma vez que, sempre que nos expressamos, estamos indicando nosso ponto de vista em relação ao assunto em questão

  • São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.


ID
1213726
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que está adequada a passagem da voz passiva para a voz ativa da construção “tivessem sido acatadas" (6.§)

Alternativas
Comentários
  • LETRA D DE DOIDO DE ESTUDAR

  • Alguém sabe explicar o pq da resposta?

  • Na passiva está no subjuntivo, quando for para a ativa tem que preserva a forma verbal

    Se meio bilhao de chineses, indianos e outros tivessem acatado a sugestão

  • Pessoal, boa noite.

    Alguém poderia esclarecer o porquê da letra D?

  • Para que o verbo seja da voz passiva é necessário que ele seja um verbo transitivo. Assim, quando na voz passiva ele exige o verbo "SER". Para passar para voz ativa basta tira o verbo "ser".

    ''D" - tivessem atacadas
  • Para  compreender a questão é preciso lembrar que o agente da passiva ( aquele que pratica a ação na voz passiva), quando na voz ativa, exercerá a função de sujeito. Nesse caso, se voltarmos ao texto podemos perceber que não há  agente da passiva, ou seja,  não se pode determinar quem pratica a ação. Logo, quando se transcreve a trecho para voz ativa, por não se saber quem praticou a ação,  o sujeito torna-se  indeterminado. nesse caso temos:
    '' tivessem ( O verbo é colocado na 3 pessoa do plural indicando indeterminação do sujeito ) acatado... '

     

     

  • Se as sugestões tivessem sido acatada (VOZ PASSIVA porque o sujeito "as sugestões" sofre a ação de ser acatada).

     

    Se tivessem acatado as sugestões (VOZ ATIVA)

  • " Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres."
    Ordem direta:
    Meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres se tivessem sido acatadas as sugestões.
    Voz ativa
    Meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres se tivessem acatado as sugestões.

  • Voz ativa para voz passiva = acrescenta verbo ser

    Voz passiva para voz ativa = tira o verbo ser.

    Letra D é a única que o verbo auxiliar é tivessem.

    Professora Isabel.

  • O assunto abordado é basico, mas a redação da questão está analfabética

  • Primeira vez que eu ouço uma explicaçao simples.

  • Tivessem sido acatadas- voz passiva analítica, para passar pra voz ativa retira-se o verbo ser. (Eliminadas C e E). Tivessem está no Pretérito Imperfeito do subjuntivo ( Eliminamos a letra A-Tinha, Pretérito Imperfeito do Indicativo) e a letra B não é o mesmo verbo, sendo assim GABARITO D

  • tivessem sido acatadas > VOZ PASSIVA

    tivessem acatados > VOZ ATIVA

  • sse + particípio


ID
1213729
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a sequência verbal que NÃO constitui tempo composto ou voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • poderia ser a letra C?

  • Tambem acho que poderia ser letra C. Eu macaria nela!! 


  • Também  marcaria a letra  C .

  • C e D, ambos não possuem a construção cobrada no enunciado de tempo composto ou da voz passiva que seria Suj. paciente+Loc. Verbal (SER/ESTAR+Verbo no Particípio)+Agente da passiva

    B e E são tempos verbais compostos (TER/HAVER + Particípio)

    A claramente se encontra na voz passiva.


ID
1213732
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que a passagem da voz ativa para a voz passiva está correta.

Alternativas
Comentários
  • Tbm não entendi a E... :(

  • Na letra E o verbo alastrar no contexto que está empregado é intransitivo, portanto não tem voz passiva..

  • ...seus membros desprezaram o talento” (6.§) / O talento foi desprezado pelos seus membros.

    Agente da passiva= verbo ser + particípio

  • Importante analisar que somente os verbos transitivos diretos e verbos transitivos diretos e indiretos aceitam voz passiva!!!! Exceto quando a oração for sem sujeito (havia uma dívida) - vtd + od !!!!

  • a

    “Muitos previram o fim do mundo...” (1.§) / O fim do mundo tinha sido previsto.

    O fim do mundo foi previsto por muitos.  Por motivos desconhecidos a segunda frase está no mais-que-perfeito.


    “...o alarmismo vem de ambientalistas...” (2.§) / O alarmismo vem vindo de ambientalistas.

    Verbo transitivo indireto.


    c

    “...defende-se o estancamento da expansão...” (7.§) / Tem sido defendido o estancamento da expansão.

    No caso, a mudança na alternativa refere-se à voz passiva sintética e à analítica. o "se" é partícula apassivadora.  


    d

    “...seus membros desprezaram o talento” (6.§) / O talento foi desprezado pelos seus membros.

    Certinha. 


    e

    “...a fome se alastraria.” (1.§) / A fome seria alastrada.

    Alastrar no sentido de espalhar-se é verbo pronominal, requer pronome oblíquo, então o que foi feito na alternativa? O verbo no particípio passou a ser estado, adjetivo, "seria" então atua como verbo de ligação.


    Bons estudos. 

  • Quando se coloca na voz passiva, fica claro que o termo "o talento" sofre a ação do sujeito "seus membros". Resposta certa.

  • Voz Passiva: Sintética ou Analítica

    Sintética: VTD + partícula "SE"

    Analítica: verbo SER + Particípio + preposição "POR" ou "DE"

  • O objeto direto(da voz ativa) será o sujeito da voz passiva.

    O sujeito da voz ativa ,será, na voz passiva o agente da passiva.

     

  • Só passa a voz ativa para passiva se houver VTD.

  • GABARITO: D


    Todas as passagens devem ser para a voz passiva analítica, já que nenhuma opção apresentou uma transformação com o pronome "se" no resultado.

     

    Logo, é necessário que se acrescente o verbo "ser", sem incluir nenhum verbo novo, além do da frase original; que se mantenha o mesmo tempo verbal; e que a frase original esteja na voz ativa.

     

    As alternativas C e D não podem ser resposta porque já estavam na voz passiva (sintética) e, portanto, não houve "passagem" para a voz passiva.

  • Dica: VTD e VTDI admitem transformação para a voz passiva.

  • Macete:

    voz ativa: O sujeito pratica a ação

    voz passiva: O sujeito sofre a ação

    OBS: há uma troca dos sujeitos

    Vamos analisar a questão correta (LETRA D)

    ...seus membros desprezaram o talento" (6.§) quem desprezou o talento? Seus membros! (sujeito) VOZ ATIVA

    / O talento foi desprezado pelos seus membros. Quem sofreu a ação de desprezo? O talento (sujeito)! VOZ PASSIVA

  • Na verdade teria que ser "O talento foi despresado POR seus membros" ao invés de PELOS.
  • Seus membros desprezaram o talento" (6.§) quem desprezou o talento? Seus membros! (sujeito) VOZ ATIVA

    O talento foi desprezado pelos seus membros. Quem sofreu a ação de desprezo? O talento (sujeito)! VOZ PASSIVA


ID
1213735
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

As passagens a seguir foram alteradas quanto à colocação pronominal. Localize o fragmento original no texto e assinale aquela que atende à norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) a fome alastrar-se-ia (1.§)

    b)dizia-se que em uma geração (5.§)

    c)sempre me chamou atenção (3.§)

    d) que se diz ser a origem (3.§)

    e)volta-se a falar em limites (7.§)

    Todas incorretas.


ID
1213738
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

“...como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria."
O argumento do autor no fragmento acima está pautado em uma relação lógico-semântica de

Alternativas
Comentários
  • Um período onde há uma oração que exprime causa é seguido de uma oração que exprime consequência.


  • Gabarito E

    Causa: como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética,

    Consequência: a fome se alastraria.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1213741
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO remete a algo já mencionado no texto.

Alternativas
Comentários
  • QUestão estranha...todas as palavras são encontradas nos paragrafos correspondentes... inclusive a "ceticos"

  • Não compreendi esta questão... todas as palavras são encontradas no texto

  • Na letra A e B ele retoma o crescimento da população e o da produção agricola

    Na letra C ele resume "alarmismo" na frase dita anteriormente, quando muitos previam o fim do mundo
    Na letra D ele resume "documentos", quando cita "Em 2006, o governo Britânico divulgou relatórios
    A letra E é a unica que não remete a algo mencionado. Os céticos podem ser os alarmistas que acreditavam no fim do mundo, ou aos que não acreditavam.

  • Priscilla Silva, perceba que o comando da questão pede

    Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO remete a algo já mencionado no texto


  • Rafael e Priscilla, todas as palavras são encontradas no texto. Entretanto, como a Paolla falou, o comando da questão pede para destacar a alternativa cujo o termo em destaque não remete a algo já mensionado no texto. Como se vê, o termo "cético" não se refere àqueles que são opositores aos ambientalistas, uma vez que tal entendimento é encontrado na oração apositiva explicativa que vem depois do termo. :)
  • a) expansão demográfica - retoma a população crescia em progressão artimética.

    b) a produtividade agrícola - retoma a produção de alimentos em progressão artimética.

    c) alarmismo - retoma a previsão do fim do mundo.

    d) documento - retoma em 2006, o Governo britânico divulgou o relatório.

    e) Céticos - Existem aqueles que eram alarmistas e existem aqueles que não acreditaram naquele alarmismo todo ou sejam desconfiavam daquelas teorias alarmistas todas. Assim, a gente consegue inferir quem são os céticos, mas não porque esta palavra tenha uma referência anterior no texto, a referência está na nossa pressuposição, porque se existem os alarmistas e existem os céticos nós temos que entender que os céticos são aqueles que não são os alarmistas, mas, isto, não está mencionado no texto..

     

    Gabarito: E

     

    Fonte: Professora Isabel (QC)

  • Não é que as palavras são encontradas anteriormente no texto. O que existe é clara referência a elas antes mesmo delas aparecerem. Coisa que não se verifica em "céticos"

     

    "Cético" não retoma algo anteriomente citado, mas antecede o termo "os que duvidam dos ambientalistas..." apenas mirando o "isto é" , explicação que segue... dava pra presumir.

    Avante!

  • A questão não é se os termos aparecem no texto, e sim qual deles não faz menção, por meio de sinônimo a algo já dito. É um recurso de coesão.

  • Céticos é o único com referência catáforica (os que duvidam dos ambientalistas), todas as demais alternativas possuem referencial anafórico


ID
1213744
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que a expressão destacada NÃO foi empregada para retomar outra expressão.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: D, pois a palavra "INDUSTRIALIZAÇÃO" não faz menção a palavra ou termo que, anteriormente, tenha sido citado. Sendo sua primeira aparição (escrita e de sentido) no texto. Diferentemente de "QUE" que se remete a palavra tecnologia; De "OS" que remete aos pesados agasalhos; De "ASSIM" que se associa a uma ideia anterior; Bem como "ELE" que se refere a Malthus.


ID
1213747
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

A passagem pontual em que NÃO está evidente uma opinião do autor é

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "tem aumentado" é opinião de Lawson.

  • Gabarito B

    Analisando a oarte do texto, "tem aumentado", é uma opinião direta de Lawson.

     

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • "Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial."

    Lawson que afirma "... que o aquecimento não TEM AUMENTADO..."


ID
1213750
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

A vírgula empregada em “...o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico.” (4.§) justifca-se pelo mesmo motivo daquela empregada em

Alternativas
Comentários
  • Regra onde  virgula é empregada para suprimir uma palavra ( geralmente um verbo) chamada de virgula vicária. CERTA LETRA A.

  • Essa vírgula foi usada para marcar a elipse do verbo "defendia".


    "Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico." (= o Clube de Roma defencia a paralização do crescimento econômico)


    a) “Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%.” (= Seu consumo caiu 98% e o preço caiu 90%)


  • Vírgula vicária. GAB A

  • A vírgula foi para marcar zeugma, não?

  • Você acertou de primeira? Então estudou.

  • Indicativo ZEUGMA do verbo. Ex.: A primeira aula é sobre verbos; a segunda, sobre pronomes. (é sobre pronomes)

  • A verdade é que se o cara não ler o texto onde está o enunciado ele não acerta isso!

  • Faltou ler o texto


ID
1213753
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

II. O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

III. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

IV. A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta letra B.


    Erro da afirmativa II
    Lei orgânica nº 8.080/90
    Art 2º § 2º - O dever do estado NÃO exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
  • Art. 2.º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. (alternativa I, correta)

    § 1.º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. (alternativa III, correta)

    § 2.º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. (alternativa II, incorreta)

    Art. 3.º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (alternativa IV, correta)

    Obs.: Dispositivos da Lei n.º 8.080/ 1990 - Lei Orgânica da Saúde

  • Vamos analisar a questão:

    I. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. - Correto, segundo a lei 8.080/ 1990, no seu Art. 2º.

    II. O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade Errada, segundo., a lei 8.080/1990, no seu Art. 2° & 2º o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.,

  • ESSE FIXA BEM ASPECTOS FUNDAMENTAIS

  • SAÚDE E DEFENSORIA PÚBLICA

    Uma das maiores demandas cíveis da Defensoria Pública Estadual tem sido no âmbito da saúde. O Estado e o Município, na maioria das vezes, não fornecem os medicamentos pela via administrativa, o que leva à judicialização com fundamento no direito à vida, saúde, dignidade da pessoa humana e no mínimo existencial. Em todas as contestações, o Estado alega a não possibilidade no fornecimento com base na reserva do possível. Contudo, sabemos que esse argumento JAMAIS poderá ser oposto frente ao mínimo existencial. Em peças processuais para segunda-fase, caso caia esse tipo de ação, abra sempre um tópico para falar sobre o direito os direitos prestacionais de segunda dimensão (vida, saúde, etc), que necessitam de uma postura proativa do administrador público e às vezes do próprio judiciário. Não deixe de fundamentar com base no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU e do Protocolo de San Salvador.

    o argumento da reserva do possível jamais pode ser arguido face ao mínimo existencial

  • Art. 2º A SAÚDE é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

    Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. 


ID
1213756
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a execução de ações de

I. vigilância sanitária.
II. vigilância epidemiológica.
III. saúde do trabalhador.
IV. assistência terapêutica integral, com exceção da farmacêutica.

Alternativas
Comentários
  • A Assistência a saúde fica a cargo da previdência social.

  • Resposta letra C.
    Art 6º, paragrafo I, alínea d, Assistência terapêutica integral, INCLUSIVE farmacêutica.

  • Atente que a alternativa IV apresenta um discreto equivoco quando fala exceção da farmacêutica. Vimos na lei que uma atuação do SUS é assistência terapêutica integral,inclusive farmacêutica.

  • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


ID
1213759
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Lei orgânica nº 8.080/90: Art 6º §1º - Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse a saúde abrangendo:

    I - O controle de bens de consumo (...); II - O controle da prestação de serviços (...).
    Resposta letra D. Força!
  • toda questao q citar a palavra sanitaria ( vigilancia Sanitaria ), doenças e agravos ( epedemiologia ) , ambiente (saude ambiental) trabalho e meio ambiente ( vigilancia saude do trabalhador ) vai por exclusão na maioria das vezs .


ID
1213762
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. A Saúde do Trabalhador visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo

Alternativas
Comentários
  • alguém pode comentar essa questão?


  • Alternativa incorreta: Letra "C"

    Art. 6º 

    § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos  trabalhadores  submetidos  aos  riscos  e  agravos  advindos  das  condições  de  trabalho, abrangendo: 

    VI  -  participação  na  normatização,  fiscalização  e  controle  dos  serviços  de  saúde  do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; 



ID
1213765
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Os municipios podem constituir consorcios.

  • (LETRA - A) CORRETA,  artigo 8, caput, segunda parte, lei 8080/90 --------------------------------------(LETRA - B) INCORRETA, artigo 18, inciso VII, lei 8080/90; -------------------------------------- (LETRA - C) CORRETA, artigo 10, paragrafo 2, lei 8080/90; -------------------------------------- (LETRA - D) CORRETA,  artigo 12, caput, lei 8080/90; e --------------------------------------(LETRA -E) CORRETA, artigo 12, paragrafo único, lei 8080/90.

  • Apenas completando o comentário da colega Paloma, a letra B é a incorreta em função do art. 10 da Lei 8080/90, letra de lei.


    Bons estudos, fé em Deus!!
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
1213768
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

II. As Comissões Permanentes terão por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

III. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

IV. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante cobrando o texto de lei (leio orgânica da saúde 8080/90)

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

    Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    Parágrafo único.  A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    Por conseguinte, a alternativa correta é  a letra E!


  • QUESTÃO :

    Lei ORGÂNICA DA SAÚDE ( LEI 8080 /1990 CONST. FEDERAL : FALA SOBRE : SAÚDE, SUS ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS do SUS ) :

    Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

    I.- CRIAR : Comissões Permanentes para integrar os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior : CORRETO .

    II - COMISSÕES PERMANENTES , finalidade :

    PROPOR : prioridades, métodos e estratégias para a formar e educar de forma continuada os recursos humanos ( profissionais ) do SUS na esfera correspondente ;

    INCENTIVAR : pesquisa e cooperação técnica entre as instituições .

    CORRETO.

    III - COMISSÕES ( INTERGESTORES = entre os gestores ) : BIPARTITE e TRIPARTITE são reconhecidas como :

    Foros para negociar e pactuar acordos ( entre os gestores ) , quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    CORRETO .

    IV - AS COMISSÕES INTERGESTORES BIPARTITE E TRIPARTITE terá vários OBJETIVOS :

    Decidir sobre os aspectos :

    Operacionais,

    Financeiros e

    Administrativos da gestão compartilhada do SUS .

    ESSES OBJETIVOS SERÃO CONFORME a DEFINIÇÃO DA POLÍTICA consubstanciada ( firmada ) EM PLANOS DE SAÚDE , APROVADOS PELOS CONSELHOS DE SAÚDE .

    CORRETO .

    GABARITO : E ) TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS :

    E ) I, II, III e IV .

  • Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS)


ID
1213771
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. À direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete.

I. participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana.

II. participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador.

III. coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica.

IV. promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde.

Alternativas
Comentários
  • Questão exatamente igual ao texto de lei (lei 8080/90)

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    V - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    Portanto, Alternativa correta letra e.

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.        

    § 1º  A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.      

    § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento.      

    § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da          


ID
1213774
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete.

I. promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde.

II. acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS)

III. em caráter principal, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde.

IV. identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa III está incorreta, o texto correto seria:

    Art 17 da 8080/90

    VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e 

    equipamentos para a saúde;


  • Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:  
    I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;  
    II  -  acompanhar,  controlar  e  avaliar  as  redes  hierarquizadas  do  Sistema  Único  de Saúde - SUS;   
    VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;
    IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;


ID
1213777
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.

II. Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.

III. O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.

IV. O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. lei 8080/90

    Art 19 I .

  • Gabarito: Letra E.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    CAPÍTULO VI

    DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
    (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

     

    Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

    § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

    § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

    § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. 


ID
1213780
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.


II. A assistência à saúde é vedada à iniciativa privada.

III. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

IV. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.

Alternativas
Comentários
  • O único item que não esta de acordo com o texto de lei (lei 8080/90 artigos 20, 21, 22 e 23) é o item II.

    pois: Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    Portanto, Alternativa correta letra b!

  • Resposta letra B

    I- correto, artigo 20, lei 8080/90;

    II- errado, artigo 21, lei 8080/90

    III - correto, artigo 22, lei 8080/90

    IV- correto, artigo 23, lei 8080/90.

    Bons estudos

  • É bom ficar atento à alteração ocorrida na lei 8080 no que tange a participação de capital estranheiro.
    A Lei nº 13.097 de 2015, aprovada em congresso e sancionada pela presidente Dilma, permitindo a participação de empresas ou do capital estrangeiro na assistência à saúde, nos serviços que comportam o conceito de assistência à saúde, a saber: hospitalares gerais ou especializados, incluindo a filantropia; clinica geral, especializada, policlínica; laboratórios de genética humana; produção e fornecimento de medicamentos e produtos para a saúde; laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e de diagnósticos por imagem.

  • Cuidado pessoal, como Giully explicou, a assertiva IV está desatualizada!!


    Avante, bons estudos!!


ID
1213783
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Humanização vista como política que atravessa as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, implica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

    De acordo com a Politica Nacional de Humanizacao-PNH.Brasília-DF.2013

     

     

    Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.


ID
1213786
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No contexto da Política Nacional de Humanização, é considerado um arranjo de trabalho que permite a experimentação da Gestão Participativa e Co- gestão, qual é esse arranjo?

Alternativas
Comentários
  • "Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) é um dispositivo criado pela Política Nacional de Humanização (PNH) para o Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de intervir na melhoria dos processos de trabalho e na qualidade da produção de saúde para todos. O GTH institui-se em qualquer instância do SUS e é integrado por pessoas interessadas em discutir os serviços prestados, a dinâmica das equipes de trabalho e as relações estabelecidas entre trabalhadores de saúde e usuários.

    Todos podem participar desses grupos: trabalhadores de, técnicos,

    funcionários, gestores, coordenadores e usuários, ou seja, todos

    aqueles que estejam implicados na construção de propostas

    para promover as ações humanizadoras que aprimorem a rede de

    atenção em saúde, as inter-relações das equipes e a democratização

    institucional nas unidades de prestação de serviço ou nos órgãos

    das várias instâncias do SUS. A participação dos gestores nos GTHs

    mostra a relevância da construção coletiva na produção de saúde e

    a prioridade da humanização no plano de governo.

    A idéia é que os GTHs inaugurem uma diferença! Trata-se de instituir

    uma “parada” e um “movimento” no cotidiano do trabalho para

    a realização de um processo de reflexão coletiva sobre o próprio

    trabalho, dentro de um espaço onde todos tenham o mesmo direito

    de dizer o que pensam, de criticar, de sugerir e propor mudanças no

    funcionamento dos serviços, na atenção aos usuários e nos modos

    de gestão. "

    Cartilha da PNH Grupo de Trabalho de Humanização



    do texto da PNH:

    " Reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-responsabilidade de gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde".

     "Adequar os serviços ao ambiente e à cultura local, respeitando a privacidade e promovendo uma ambiência acolhedora e

    confortável."


     

  • Letra A: Grupo de trabalho de humanização. (RESPOSTA CERTA)

    Letra B: Clínica Ampliada (DIRETRIZ DA PNH)

    Letra C: Ambiência (DIRETRIZ DA PNH)

    Letra D: Estratificação de Risco.

    Letra E: Espaços saudáveis


ID
1213789
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Rede de Atenção em Saúde no SUS pode ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • Decreto 7508 que regulamenta a lei 8080


    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde

    Art. 3° O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada.


  • A) Atenção especial de acesso aberto

    B) Região de saúde

    C) Mapa de saúde

    D) Protocolo clinico e diretriz terapeutica

    E) Rede de atenção de saúde

  • Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.


ID
1213792
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica de Saúde 8080/90, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Art. 1º Esta Lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,

    executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais

    ou jurídicas de direito Público ou privado."

  • Compete em caráter de execução é a direção municipal, os demais executa algo em caráter suplementar (direção estadual) e a União em circunstâncias especiais.

  • A lei 8080 “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências". A Lei 8142 que “Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências". Ou seja, como normalmente as pessoas estudam a lei 8080 e a 8142 juntas a banca se baseou na confusão que as pessoas fazem entre as duas leis achando que são como se fosse apenas uma, porém apesar das duas serem destinadas ao SUS tratam de assuntos diferentes. Ou seja, financiamento, participação da comunidade estão descritos na lei 8142. A única alternativa que se encaixa na lei 8080 é a C.

    Resposta C
    Bibliografia http://www.planalto.gov.br/
  •  Alternativas A e B estão relacionadas à lei 8142 dez de 1990

  • Melhor resposta letra C. Os conselhos e Conferências de saúde são mencionados na Lei 8142 e não na Lei 8080. Os recursos destinados à saúde foram estabelecidos através da EC 29,  sem relação com a Lei orgânica da Saúde. O PAB fixo e variável foram incorporados por Normas Operacionais posteriores à Lei 8080.


  • A) refere-se à lei 8142

    B) refere-se à lei 8142

    C --> correta.

    D e E --> a Lei 8080 não cita estes itens.

  • c) Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado

  • LEI 8080  - Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.

  • a) 8142/90

    b) 8142/90

    c) 8080/90

    d) Emenda 29/2000

    e) NOB 01/96

  • Quem fala sobre transferência/financiamneto é a 8.142

  • GABARITO: ALTERNATIVA C

    LEI 8.080/1990

    ART 1º -  Esta lei regula em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.

  • Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90

    Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúdeexecutados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.

  • Quem fala sobre transferência e financiamento é a Lei de nº 8.142


ID
1213795
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) está dividido em áreas estratégicas como as citadas a seguir, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • O Nasf é composto de nove áreas estratégicas, que representam os diversos capítulos da presente publicação. São elas: saúde da criança/do adolescente e do jovem; saúde mental; reabilitação/saúde integral da pessoa idosa; alimentação e nutrição; serviço social; saúde da mulher; assistência farmacêutica; atividade física/ práticas corporais; práticas integrativas e complementares. 

    RESPOSTA: LETRA B

  • O NASF é composto de 9 (nove) áreas estratégicas. 
    São elas:
    -saúde da criança/do adolescente e do jovem
    -saúde mental
    -reabilitação/saúde integral da pessoa idosa
    -alimentação e nutrição
    -serviço social
    -saúde da mulher
    -Assistência farmacêutica
    -atividade física/práticas corporais
    -práticas integrativas e complementares.

    *EXCETO SAÚDE INDÍGENA


ID
1213798
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre as atribuições do Agente Comunitário de Saúde está a de acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser programadas em conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a média de

Alternativas
Comentários
  • Do Agente Comunitário de Saúde:

    I - trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea;

    II - cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;

    III - orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;

    IV - realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;

    V - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser programadas em conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a média de 1 (uma) visita/família/mês;

    VI -desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade;

    VII - desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, como por exemplo, combate à Dengue, malária, leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito das situações de risco; e

    VIII - estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde, à prevenção das doenças, e ao acompanhamento das pessoas com problemas de saúde, bem como ao acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda e enfrentamento de vulnerabilidades implantado pelo Governo Federal, estadual e municipal de acordo com o planejamento da equipe.



ID
1213801
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com base no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem entre as alternativas a seguir, assinale aquela que representa um Dever do profissional de enfermagem.

Alternativas
Comentários
  • a) Direito

    b) Dever (correta)

    c) Direito

    d) Proibição

    e) Direito


  • SEÇÃO I
    DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE.

    DIREITOS

    Art. 10 – Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.


    CAPÍTULO I
    DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS


    RESPONSABILIDADES E DEVERES

    Art. 7º – Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional.

    DIREITOS

    Art. 3º – Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.


    DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE.

    PROIBIÇÕES

    Art. 27 – Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.


    CAPÍTULO II
    DO SIGILO PROFISSIONAL


    DIREITOS

    Art. 81 – Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.

    RESPOSTA CERTA: B



ID
1213804
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Cometendo o profssional de enfermagem uma Infração ao seu Código de Ética, para a graduação da penalidade e respectiva imposição, considera- se

Alternativas
Comentários

  • Art. 87 - Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:

    I - A maior ou menor gravidade da infração.
    II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração.
    III - O dano causado e suas conseqüências.
    IV - Os antecedentes do infrator

  • CAPÍTULO V
    DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

    Parágrafo único – Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, terá como instância superior a Assembléia dos Delegados Regionais.

    Art. 120 – Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:
    I – A maior ou menor gravidade da infração;
    II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
    III – O dano causado e suas conseqüências;
    IV – Os antecedentes do infrator.

    RESPOSTA CERTA: E

    http://se.corens.portalcofen.gov.br/codigo-de-etica-resolucao-cofen-3112007


ID
1213807
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Qual é o sistema de Informação implantado em 1990 com o objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional?

Alternativas
Comentários
  • SINASC - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE NASCIDOS VIVOS

  • Gabarito C

    SIH: Sistema de  Informação hospitalar ( Morbidade hospitalar, Gestão hospitalar, Custeio da Atenção Hospitalar).

    SINV: Acredto que essa foi para gerar dúvidas, não encontrei nada sobre essa sigla relacionada com o tema da questão.

    SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica ( Cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde).

    SIM: Sistema de Informação Sobre Mortalidade (Estudos de mortalidade, Vigilância de Óbitos infantil, materno, etc.


ID
1213810
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre os conceitos de vigilância em Saúde incluem-se os citados a seguir, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A vigilância em saúde observa e analisa permanente a situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. A Vigilância em Saúde está incluída no campo de ação do SUS e desenvolve programas relevantes de prevenção e controle, devendo ser utilizada para o estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e orientação programá¬tica, em várias áreas. A área de vigilância em saúde abrange as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo constituir espaço de articulação de conhecimentos e técnicas. Os componentes são: a vigilância e controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. A vigilância de práticas educativas para o autocuidado não fazem parte da vigilância em saúde.

    Resposta A

    Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Manual de gestão da vigilância em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
  • A vigilância em saúde observa e analisa permanente a situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. A Vigilância em Saúde está incluída no campo de ação do SUS e desenvolve programas relevantes de prevenção e controle, devendo ser utilizada para o estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e orientação programá¬tica, em várias áreas. A área de vigilância em saúde abrange as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo constituir espaço de articulação de conhecimentos e técnicas. Os componentes são: a vigilância e controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. A vigilância de práticas educativas para o autocuidado não fazem parte da vigilância em saúde. Resposta A Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Manual de gestão da vigilância em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
  • Lei 8080/90, Art 6º
    § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

    I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

    II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

  • O conceito de vigilância em saúde inclui:

    a vigilância e o controle das doenças transmissíveis;

    a vigilância das doenças e agravos nãotransmissíveis;

    a vigilância da situação de saúde,

    vigilância ambiental em saúde,

    vigilância da saúde do trabalhador e

    a vigilância sanitária.


ID
1213813
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para o rastreamento de Câncer de Mama, qual é a recomendação na faixa etária de mulheres entre 40 e 49 anos de idade?

Alternativas
Comentários
  • Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação é o exame clínico anual e a mamografia diagnóstica em caso de resultado alterado d exame clinico

    A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização da mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas anual.  


  • Essa orientação foi modificada com as novas recomendações para rastreamento do câncer de mama, pois o rastreamento contempla agora mulheres de 50 a 69 anos com a mamografia a cada 2 anos.

    Fonte: Inca - Brasil - 2015

  •   A mamografia de rastreamento – exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama – é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária e dessa periodicidade, os riscos aumentam e existe maior incerteza sobre benefícios.

  • 40 - 49 ECM, SE ALTERADO MAMOGRAFIA

    50 - 69 ECM ANUAL / MAMOGRAFIA COM INTERVALO MÁXIMO DE 2 ANOS

    >=35 c/ risco elevado - ECM/MAMOGRAFIA ANUAL


ID
1213816
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Qual das síndromes clínicas que acometem o sistema reprodutor feminino, relacionadas a seguir, tem a presença de úlceras?

Alternativas
Comentários
  • A) Corrimento

    B) Úlcera

    C) Verruga

    D) Corrimento

    E) Corrimento

  • ÚLCERAS = HERPES


ID
1213819
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É considerado um fator local que pode afetar o processo de reparação tissular

Alternativas
Comentários

ID
1213822
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O processo de cicatrização de feridas é composto de uma série de estágios complexos, interdependentes e simultâneos, que são descritos em fases. A fase em que ocorrem dois eventos importantes sendo eles a deposição, agrupamento e remodelação do colágeno e a regressão endotelial é chamada de fase

Alternativas
Comentários
  • 1) Fase inflamatória: a função dessa fase é o controle do sangramento e a limpeza da lesão, girando em torno de três dias. Tem início imediato com o surgimento da ferida, é totalmente dependente da atividade plaquetária da cascata da coagulação, e da liberação de alguns produtos, como substâncias vasoativas, algumas proteínas, etc.

    2) Fase proliferativa: Ocorre por volta do 2º ou 3º dia pós-trauma e tem duração média de 03 a 24 dias. Nessa fase as células locais formam o tecido de granulação. Os miofibroblastos agem promovendo a contração da ferida, juntamente com os fibroblastos. As células epiteliais nas margens da ferida proliferam e migram para a superfície, repondo a perda celular, formando

    as camadas da epiderme. A epitelização é feita pela migração de células endoteliais que vão da periferia para o leito da ferida. Esse processo é realizado sobre o tecido de granulação, enquanto a ferida se contrai em média 20% a 60% seu tamanho e só acontece em meio úmido.

    3) Fase de maturação: Há diminuição da vascularização e da força de contração. Nessa fase o tecido é remodelado, a quantidade de fibroblastos diminui e as fibras de colágeno se orientam aumentando a força tênsil. O tecido de granulação muda de avermelhado para branco pálido, avascularizado. Isso se dá devido a dois processos que ocorrem de forma simultânea que é a síntese de tecido, realizada pelos fibroblastos e a lise do colágeno, coordenada pela colagenase. Esta fase dura de 20 dias a 1 ano.


  • O processo de cicatrização:

    Hemostasia - Vaso constrição;

    Infamatória - Migração das células para a ferida. sinais de inflamação;

    Proliferativa - Formação de tecido de epitelização, tecido de granulação (formação da cicatriz);

    Maturação - Remodelação. Reorganização do colágeno;

  • Maturação= remodelação

  • O processo de cicatrização:

    Hemostasia - Vaso constrição;

    Infamatória - Migração das células para a ferida. sinais de inflamação;

    Proliferativa - Formação de tecido de epitelização, tecido de granulação (formação da cicatriz);

    Maturação - Remodelação. Reorganização do colágeno.


ID
1213825
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o Diabetes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Cetoacidose é complicação do DM tipo I

  • A- Errado

    B - Correto

    C- Diabetes tipo 1

    D- Diabetes tipo 2

    E- Errado

  • OBSERVAÇÃO : ANTES DOS EXERCÍCIOS O DIABÉTICO DEVE EVITAR DE APLICAR A INSULINA NA COXA POIS COM A ATIVIDADE FÍSICA VAI METABOLIZAR MUITO RÁPIDO PODENDO TER UMA HIPOGLICEMIA.

    HEMOGLOBINA GLICADA: MOSTRA A VARIAÇÃO DA GLICEMIA NO SANGUE NOS ULTIMO 3 MESES.

    A HEMOGLOBINA É UMA PROTEÍNA QUE ESTA DENTRO DAS HEMÁCIAS, RESPONSÁVEL POR TRANSPORTAR O OXIGÊNIO DENTRO DAS HEMÁCIAS PARA AS CÉLULAS.

    QUANDO ESSA GLICOSE ESTA EM EXCESSO NA CORRENTE SANGUÍNEA E NÃO FOI TRANSPORTADA PARA AS CÉLULA DEVIDO A DEFICIÊNCIA DE INSULINA PARTE DA GLICOSE SE LIGA A HEMOGLOBINA QUE É RENOVADA A CADA 120 DIAS.

    ESSA A HORA DE REALIZAR O EXAME VER ESSES 120 DIAS ANTERIORES COMO ESTAVA A GLICOSE.

    VALORES : NORMAIS : 4,0 % á 5,6 %

    PRÉ DIABÉTICO : > 5,7 %

    DIABÉTICO : > 6,5 %

    EXAME DE GLICEMIA :. QUANTO SE TEM DE AÇÚCAR NO SANGUE NAQUELA HORA . É A FOTOGRAFIA DO MOMENTO.


ID
1213828
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre os principais problemas relacionados à amamentação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fenômeno de Raynaud é uma desordem de vasoconstrição que causa descoloração dos dedos  das mãos e pés e ocasionalmente outras extremidades. É nomeada em homenagem ao médico francês Maurice Raynaud (1834 - 1881). A causa do fenômeno é desconhecida, mas sabe-se que o estresse e o frio são desencadeadores. Sabe-se que durante o tempo a descoloração segue um padrão: branco, azul e vermelho. 


  • Gabarito: Letra D.

     

    a) Correto.

     

    b) Errado.

     

    Observe que o item inverteu os conceitos. O correto seria:

     

    O fisiológico é discreto e representa um sinal positivo de que o leite está “descendo”, não sendo necessária qualquer intervenção.

    O patológico a mama fica excessivamente distendida, o que causa grande desconforto, às vezes acompanhado de febre e mal-estar.

     

    c) Errado.

     

    A infecção da mama no puerpério por Gardnerella é bastante grave.

     

    d) Errado.

     

    O fenômeno de Raynaud é uma isquemia intermitente causada por vasoespasmo, que usualmente ocorre nos dedos das mãos e dos pés, também pode acometer os mamilos. Em geral ocorre em resposta à exposição ao frio, compressão anormal do mamilo na boca da criança ou trauma mamilar importante.

     

    e) Errado.

     

    A mastite é um processo infamatório de um ou mais segmentos da mama (o mais comumente afetado é o quadrante superior esquerdo), geralmente unilateral, que pode progredir ou não para uma infecção bacteriana

     

     

     


ID
1213831
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em qual das seguintes condições maternas, o aleitamento materno NÃO deve ser contra- indicado em nenhum momento?

Alternativas
Comentários
  • Nas seguintes condições maternas, o ALEITAMENTO NAO deve ser CONTRA INDICADO: Tuberculose, hanseníase, hepatite B e C, consumo de cigarro e alcool. Todavia, alguns cuidados específicos para cada uma dessas situações devem ser tomadas.

    Bons Estudos.

  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    Complementando a explanação da colega Luana Oliveira.

     

     

     

    De acordo o CAB nº 23 SAÚDE DA CRIANÇA: Nutrição Infantil Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Brasília – DF 2009.

     

     

     

    a) recomenda-se a interrupção temporária da amamentação: Doença de Chagas, na fase aguda da doença ou quando houver sangramento
    mamilar evidente;

     

     

    b) aleitamento materno não deve ser recomendado: Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;

     

     

    c) o aleitamento materno não deve ser contra-indicado: Hanseníase.

     

     

    d) recomenda-se a interrupção temporária da amamentação:

    • Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia;

     

     

    e) aleitamento materno não deve ser recomendado: Criança portadora de galactosemia ( doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose).

     

  • LETRA C

    A MÃE PODE AMAMENTAR PORÉM USAR MÁSCARA COMO PROTEÇÃO

    TRANSMISSÃO : VIA INALATÓRIA E EM LOCAIS MUITO AGLOMERADOS.

    PREVENÇÃO: EVITAR ESTAR EM CONTATO DIRETO COM AGLOMERADOS DE PESSOAS.


ID
1213834
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A exposição ocupacional a agentes biológicos decorre da presença desses agentes no ambiente de trabalho, podendo se distinguir em duas categorias de exposição. Sobre o enunciado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários

ID
1213837
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os exames pré-natais que a gestante realiza, são de extrema importância para prevenção e tratamento de diversas doenças. Sobre a interpretação do resultado e conduta do exame de toxoplasmose, preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Recomenda-se, sempre que possível, a triagem para toxoplasmose por meio da detecção de anticorpos da classe __________ (Elisa ou imunofuorescência). Em caso de positividade, significa doença ativa e o tratamento deve ser instituído.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Recomenda-se a triagem por meio da detecção de anticorpos da classe IgG e IgM na primeira

    consulta de pré-natal, uma vez que o diagnóstico é eminentemente laboratorial (sendo que para

    a IgM deve ser usado um método enzimático de captura com boa sensibilidade e especificidade).

    Na presença de anticorpos IgG positivos e IgM negativos, considera-se a gestante imune.

    No caso de IgG negativo e IgM positivo, considera-se infecção muito recente ou IgM falso positivo

    FONTE: Cadernos de Atenção Básica: Atenção ao Pré Natal de baixo Risco, 2012

  • ANA BETARIZ, A SUA RESPOSTA E MELHOR QUE DA PROFESSORA,ELA APENAS LER ENUNCIADO E O GABARITO!!

  • LETRA E

    Em caso de positividade, significa doença ativa.

    IGG - TEVE UM CONTATO COM O CAUSADOR DA DOENÇA.NÃO SEGNIFICA QUE ESTA COM A INFECÇÃO ATIVA.

    IGM - INFECÇÃO ATIVA.

  • Desisto de assistir aos vídeos, precisamos de respostas de professores com amplo conhecimento acerca do tema, de modo que eles aprofundem os conteúdos item a item. Os comentários daqui muitas vezes são melhores e mais completos.


ID
1213840
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com dados de estudos sentinelas, a infecção por HIV tem prevalência em gestantes de 0,6%. O diagnóstico durante a gestação, ou ainda no momento do trabalho de parto, com instituição de medidas apropriadas, pode reduzir significativamente a transmissão vertical (da mãe para o filho). Portanto, o teste anti-HIV deve ser oferecido na primeira consulta de pré-natal e repetido próximo a qual semana de gestação?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Quando a mulher inicia o pré-natal sem ter realizado exames pré-gestacionais, o teste anti-

    HIV deve ser oferecido na primeira consulta de pré-natal e ser repetido no início do terceiro

    trimestre gestacional, após consentimento e aconselhamento pré e pós-teste.

    FONTE: Cadernos de Atenção Básica: Atenção ao Pré Natal de baixo Risco, 2012


ID
1213843
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a realização da coleta do exame preventivo do colo de útero, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice. Coleta única em lâmina dupla.

( ) Na ectocérvice utiliza-se espátula de madeira (Espátula de Ayre), do lado que apresenta reentrância encaixando a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, fazendo uma raspagem na mucosa ectocevical em movimento rotativo de 360º em torno de todo o orifício cervical.

( ) Na endocérvice recolhe-se o material introduzindo a escova endocervical fazendo um movimento giratório de 360 graus, percorrendo todo o contorno do orifício cervical.

( ) O esfregaço obtido deve ser fixado após 30 minutos para evitar o dessecamento do material a ser estudado.

Alternativas
Comentários
  • http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_cancer_colo_utero_mama.pdf

    b) Coleta do Material

    A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice. Coleta dupla em lâmina

    única. A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada, pois o material coletado é de baixa

    qualidade para o diagnóstico oncótico.

    Coleta na ectocérvice:

    • Utiliza-se espátula de madeira tipo espátula de Ayre, do lado que apresenta reentrância;

    • Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo

    uma raspagem na mucosa ectocevical em movimento rotativo de 360º em torno de todo o orifício

    cervical, para que toda superfície do colo seja raspada e representada na lâmina. Procurando exercer

    uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a qualidade da amostra.

    •Estenda o material de maneira uniforme, dispondo-o no sentido transversal, na metade superior da

    lâmina, próximo da região fosca, previamente identificada com as iniciais da mulher e nº do registro.

    Vale lembrar que o esfregaço deve ser feito no lado da lâmina onde se encontra a região fosca

    Coleta na endocérvice:

    • Utiliza-se a escova endocervical;

    • Recolher o material introduzindo a escova endocervical e fazer um movimento giratório de 360

    graus, percorrendo todo o contorno do orifício cervical;

    • Colocar o material retirado da endocérvice na metade inferior da lâmina, no sentido longitudinal;

    • Distender todo o material sobre a lâmina de maneira delicada para a obtenção de um esfregaço

    uniformemente distribuído, fino e sem destruição celular, sendo imediatamente fixados, por

    imersão em álcool ou com spray .

    Coleta na endocérvice:

    • Utiliza-se a escova endocervical;

    • Recolher o material introduzindo a escova endocervical e fazer um movimento giratório de 360

    graus, percorrendo todo o contorno do orifício cervical;

    • Colocar o material retirado da endocérvice na metade inferior da lâmina, no sentido longitudinal;

    • Distender todo o material sobre a lâmina de maneira delicada para a obtenção de um esfregaço

    uniformemente distribuído, fino e sem destruição celular, sendo imediatamente fixados, por

    imersão em álcool ou com spray .

    c) Fixação do Esfregaço:

    O esfregaço obtido deve ser imediatamente fixado para evitar o dessecamento do material a ser estudado. São três os possíveis métodos de fixação de lâminas; cada um deles necessita de uma forma de embalagem adequada. É importante observar a validade do fixador.


ID
1213846
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre as condições do crescimento da criança, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A situação das medidas de peso e altura da criança, em relação à idade, comparadas aos percentis da curva padrão

    (NCHS), define as se guintes categorias para o peso:

    Sobrepeso: Peso no percentil maior ou igual a 97

    Adequado: Peso entre os percentis 10 e 97

    Risco nutricional: Peso entre os percentis 10 e 3

    Desnutrição: Peso menor que o percentil 3

  • LETRA C CORRETA

    Adequado: Peso entre os percentis 10 e 97

    ENTRE 10 E 97 : IDEAL

    > 97 : SOBREPESO

    < 10: RISCO NUTRICIONAL


ID
1213849
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre as recomendações para a alimentação da criança, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Juntar uma colher de chá de óleo, margarina ou manteiga para a comida ficar mais forte?

  • Tbm não entendi

  • Muito menos eu... explica ai pra gente QC

  • SAÚDE DA CRIANÇA: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO, para crianças de 6 a 9 anos

    • Deve-se sugerir que, juntamente com a ingestão de alimentos cariogênicos,* faça-se uso de alimentos cariostáticos** (MAIA; SAMPAIO; SILVA, 2006) (grifo nosso) [D]. 

    ** Alimentos cariostáticos: possuem a característica de não ser metabolizados pelos microorganismos na placa, não provocando queda de pH salivar (por exemplo: queijos, nozes, peixes, carnes, ovos, óleos, margarina, manteiga e sementes).

  • óleo, margarina ou manteiga ... SERIO?

  • nunca ouvi falar que óleo, manteiga e margarina fosse bom para nada! 

  • REALMENTE ESSA ORIENTACAO ALIMENTAR ESTA ESDRÚXULA!!!!KKKKKKKKKKKK

  • Deve-se sugerir que, juntamente com a ingestão de alimentos cariogênicos,* faça-se uso de
    alimentos cariostáticos** (MAIA; SAMPAIO; SILVA, 2006) 
    * Alimentos cariogênicos: alimentos que contêm carboidratos fermentáveis, que podem causar
    a diminuição do pH salivar e a consequente desmineralização dos tecidos dentais. Quando em
    contato com os micro-organismos da boca, tais alimentos provocam o desenvolvimento da
    cárie dentária (por exemplo: alimentos que contêm açúcar).

    Alimentos cariostáticos: possuem a característica de não ser metabolizados pelos microorganismos
    na placa, não provocando queda de pH salivar (por exemplo: queijos, nozes,
    peixes, carnes, ovos, óleos, margarina, manteiga e sementes).

  • ESTA PEDINDO A ALTERNATIVA ERRADA.

    LETRA D

    O CORRETO É : Até 6 meses orientar a mãe a dar o peito. apenas, aleitamento materno exclusivo.

    Estipular horários para que a criança se alimente para que não troque o dia pela noite.

    OBSERVAÇÃO : Juntar uma colher de chá de óleo, margarina ou manteiga para a comida ficar mais forte.

    GERALMENTE ISSO É ORIENTADO PARA QUE AJUDE A CRIANÇA A TER MAIS ENERGIA.LEMBRANDO QUE O METABOLISMO DA CRIANÇA É MUITO MAIS ACELERADO QUE DOS ADULTOS.

  • Você faz uma faculdade pra orientar uma mãe de maneira CHULA ... Aff

    Margarina pra comida ficar mais forte. TRISTE

  •  Juntar uma colher de chá de óleo, margarina ou manteiga para a comida ficar mais forte... COMO ISSO NUNCA VI ISSO

  • Questão passível de recurso!

ID
1213852
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A dor torácica é a apresentação clínica mais comum da isquemia miocárdica ocorrendo em aproximadamente 80% dos casos. Sobre as características da dor torácica e sintomas associados, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B: A dor dos pacientes com SCA (síndrome coronariana aguda) tem características semelhantes à da angina estável,mais os episodios são mais intensos e prolongados.

    Letra C: Entre os pacientes que apresentam angina pectoris, há três apresentações principais que sugerem o surgimento de uma SCA uma delas é a angina de repouso com geralmente mais de 20 minutos de duração.

    Letra D: A angina é aliviada com o  repouso e uso de nitrato

    Letra E: A angina é um fator de risco para SCA

  • Está confuso o conceito!

    Angina estável: síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em tórax, epigastro, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, desencadeada ou agravada com atividade física ou estresse emocional, com duração de 30 min. a 15 min., atenuada pelo repouso ou nitrato, cujas características não se alteram no período de 2 meses.


ID
1213855
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. São considerados, para crianças, fatores de risco ao nascer:

I. se residente em área de risco.
II. baixo peso ao nascer (< 2.500 g).
III. prematuros (< 37 semanas de idade gestacional).
IV. recém-nascido de mães com mais de 35 anos.

Alternativas
Comentários
  • Situações de vulnerabilidade :

    • Criança residente em área de risco;

    • Baixo peso ao nascer (inferior a 2.500g);

    • Prematuridade (menos de 37 semanas gestacionais);

    • Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º minuto;

    • Internações/intercorrências;

    • Mãe com menos de 18 anos de idade;

    • Mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo);

    • História familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade.

  • Referencia amigo do tema...

  • RN de mãe com mais de 35 anos não o coloca no grupo de risco não?

  • LETRA B CORRETA

    fatores de risco ao nascer

    Se residente em área de risco - pode adquirir uma doença, desenvolver uma complicação.

    Baixo peso ao nascer (< 2.500 g) - quanto menor peso menor condição de se habituar a vida extrauterina.

    Prematura (< 37 semanas de idade gestacional) - Criança prematura de baixo peso tem maior dificuldade de se habituar a vida extra uterina tem predisposição a uma doença.

    Recém nascido de mães com mais de 35 anos - Esta ligado á má formação fetal. e não esta ligado aos fatores de risco. Nesse caso a criança já pode nascer com ligadas a idade da mãe e não ao nascer vai adquirir.

  • Questão desatualizada. Idem IV é um fator de risco.

  • Questão desatualizada!

  • AS quatro alternativas estão corretas!


ID
1213858
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Possui menor risco de infecção, são ocupadas por pacientes que não exigem cuidados intensivos ou de isolamento. Ex.: Enfermarias, Apartamentos e Ambulatórios. Essa área hospitalar pode ser classifcada como área

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

    De acordo com a ANVISA.

     

    a) Errado.

     

    Área não-crítica: aquela onde o risco de desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência é mínimo ou inexistente, seja pela não realização de atividades assistenciais, ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semi-críticos, exceto quando devidamente embalados e protegidos.

     

    Ex.: escritórios, almoxarifados, salas administrativas, corredores, elevadores.

     

    b) Errado.

     

    Área crítica: aquela onde existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de importância epidemiológica.

     

    Ex.: salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo, salas de hemodiálise, leitos ou salas de isolamento, centrais de material e esterilização, bancos de sangue e área suja de lavanderia hospitalar

     

    c) Correta.

     

    Área semi-crítica: aquela onde existe risco moderado a baixo para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos semi-críticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de importância epidemiológica.

     

    Ex.: enfermarias, consultórios, área limpa de lavanderia hospitalar.

     

     

    d)  e  e) não constam na classificação das áreas.

  • - Área Crítica: aquelas que oferecem risco potencial para a aquisição de infecções, seja pelos procedimentos de risco invasivos realizados ou pela presença de pacientes imunodeprimidos. Outros ambientes são considerados críticos pelo risco ocupacional no manejo de substâncias infectantes.

    Exemplos de áreas críticas:UTI, Centro Cirúrgico e Obstétrico, UTI Neonatal, Isolamentos, Unidade de Transplante, Unidades de Emergência, Hemodiálise, Unidade de Quimioterapia, Banco de Sangue, Laboratório de Análises Clínicas e Patológicas, Central de Material e Esterilização, Cuidados Intermediários, Lactário, Serviço de Nutrição e Dietética, Farmácia, Área Suja da Lavanderia, Banco de Leite e Necrotério.

    - Área Semicrítica: são todas aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de isolamento.

    Exemplos: Enfermarias, Ambulatórios, Postos de Enfermagem, Elevadores, Corredores e Banheiros.

    - Área Não Críticaà são todas as áreas não ocupadas por pacientes tais como: Áreas Administrativas, Almoxarifado, Vestiários, Sala de Costura, Copas, etc.

  • LETRA C CORRETA

    Não Crítica - não tem contato nenhum com micro-organismo. Áreas Administrativas, Almoxarifado, Vestiários, Sala de Costura, Copas, etc.

    Crítica - causam grande problemas de saúde. UTI, Centro Cirúrgico e Obstétrico, UTI Neonatal, Isolamentos, Unidade de Transplante, Unidades de Emergência, Hemodiálise, Unidade de Quimioterapia etc..

    Semicrítica - Menor risco de infecção.  Enfermarias, Ambulatórios, Postos de Enfermagem, Elevadores, Corredores e Banheiros.

    Ultra Crítica - esse termo não se utiliza, mas nesse caso seria muito mais crítica ainda.

    Acrítica - A mesma coisa que não critica.


ID
1213861
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre os desinfetantes hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Álcool (etílico e Isopropílico) -mecanismo de ação: induz à desnaturação de proteínas e à inibição da produção do metabolismo essencial para a rápida divisão celular;

    Itens A e B. Os termos estão invertidos. Os quaternários de amônia são responsáveis pela inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de proteínas celulares e ruptura de membrana celular. De outra forma, os fenólicos induzem a inativação do sistema enzimático e perda de metabólitos essenciais pela parede celular.

    A situação apresentada no item C não é relatada na literatura. Logo, este item está incorreto.

    Itens D e E. O álcool, e não os compostos inorgânicos liberadores de potássio ativo, induz à desnaturação de proteínas e à inibição da produção do metabolismo essencial para a rápida divisão celular. Essa questão foi muito difícil. O gabarito é a letra D.


  • RESPOSTA D

    O ALCOOL (etílico e Isopropílico) TEM QUE SER Á 70% SE NÃO , NÃO VAI TER O POTÊNCIAL DE DESNATURAR A PROTEÍNA E INIBIR O PROCESSO DE DIVISÃO CELULAR.


ID
1213864
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Libras

Sabemos que na Antiguidade ocorria o sacrifício de surdos em função do ideal grego de beleza e perfeição. Ademais, o nascimento de uma pessoa narrada como “defciente” era concebido como um castigo dos deuses, o que justifcava a sua eliminação. Somente no século XVI é que iniciam as defesas a favor da capacidade do aprendizado desses sujeitos, em especial, os surdos. Quem foi o primeiro professor de surdos de que se tem registro histórico?

Alternativas
Comentários
  • O monge beneditino Pedro Ponce de Leon (1510-1584), na Espanha, estabeleceu a primeira escola para surdos em um monastério de Valladolid, inicialmente ensinava latim, grego e italiano, conceitos de física e astronomia aos dois irmãos surdos, Francisco e Pedro Velasco, membros de uma importante família de aristocratas espanhóis.

    Ponce de Leon usava como metodologia a dactilologia, escrita e oralização. Mais tarde ele criou escola para professores de surdos. Porém ele não publicou nada em sua vida e depois de sua morte o seu método caiu no esquecimento porque a tradição na época era de guardar segredos sobre os métodos de educação de surdos.

     

    Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/historiaDaEducacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurdos.pdf

     

    Letra A

  • Gente, não sabendo a resposta vc consegue eliminar 3 alternativas, visto que o seculo é XVI. Só fica entre a A e C. Tipo de questão chata.

  • LETRA A

    O Século XVI começou no ano 1501 e terminou no ano 1600.

    O monge beneditino Pedro Ponce de Léon (1520 – 1584) - FOI CONSIDERADO O PRIMEIRO EDUCADOR, EDUCAVA OS FILHOS DOS NOBRES.

    O abade Charles Michel de L’Epée (1712 – 1789) - CONSIDERADO PAI DOS SURDOS, IMPLANTOU A LINGUAS DOS SINAIS.

    O médico italiano Girolamo Cardano (1501-1576) - INICIOU ESTUDO SOBRE A FEBRE TIFÓIDE.

    O médico britânico John Bulwer (1614 – 1684) - ESTUDIOSO SOBRE OS SURDOS.

    O físico Alexander Grahn Bell (1874 - 1922) - CRIOU O TELEFONE

  • Sensacional. Nunca imaginaria uma situação como essa!

  • Sensacional. Nunca imaginaria uma situação como essa!


ID
1213867
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem

Em 1857, o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I’Epée, que usava o Método Combinado) veio para o Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos de nosso país. Assinale a alternativa que apresenta o nome que essa escola recebeu na época de sua fundação.

Alternativas

ID
2102908
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

As pessoas que historicamente são conhecidas e denominadas como surdas ou deficientes auditivos são aquelas pessoas que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Ques questão dada...

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  •  chega a ser uma ofensa ao intelecto kkk

  •  

    FUNDAMENTO: BOM SENSO

     

    FONTE: WEBER,MAX.

     

     

    GABARITO LETRA D

  • MORRI!

  • Nem acreditei, li novamente achando que tinha alguma pegadinha rsrsrs

  • Nossa. Não acredito! Banca AOCP ? Nunca vi! Cespe podia dar esses presentes de natal rs...

  • é sério isso!?

  • oxe, que foi isso eih? voltando ao ensino fundamental para aprender os cinco sentidos é? 

    Eu vou ser positiva, o restante da prova tava de lascar , por isso essa questão foi para ngm reclamar que zerou tudo. kkkk SQN

  • Que questão idiota e.... hahaha tão fácil que meu cérebro bugou kkk

      

    Em 31/03/2018, às 19:24:12, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 31/03/2018, às 19:24:04, você respondeu a opção B.Errada!

  • Essa, até a nossa ex-presidenTA acertaria... será?? rsrsrs

  • ate os fantoches papagaios acertariam acertariam

  • Em uma prova para enfermeiro me põe uma questão boba dessas. Em um prova para analista de TI me cobra os valores da frequencia e de percepção do som. Af...

  • se fosse cespe eu ja iria ficar preoculpado de ser uma pegadinha. kkkkkkkk

     

  • Fiquei com medo de ter alguma pegadinha.

    kkkk

  • GABARITO LETRA D.

     

    DIFERENÇA ENTRE SURDO X DEFICIENTE AUDITIVO

     

    SURDO: O termo "surdo" indica a condição quando o ouvido de uma pessoa não responde ao som da mesma maneira do que o de uma pessoa ouvinte. A surdez formada por aqueles que nasceram surdos, ou que ficaram surdos antes de aprenderem a falar ou entender a fala, que é o caso da surdez pré-lingual.

     

    DEFICIENTE AUDITIVO: Os deficientes auditivos são os indivíduos que não se identificam com a comunidade Surda, ou seja, as pessoas que se consideram deficientes auditivas geralmente cresceram ouvindo, como membros do “mundo da audição”.

     

    FONTE: https://www.diferenca.com/surdo-e-deficiente-auditivo/

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Melhor fundamentação a do nosso amigo Oliver Queen...rindo até 2029!!!!!

  • Jesus que questão é essa???

    Nível pré escolar?

  • GABARITO D

     

    A surdez deve ser bilateral, parcial ou total, para caracterizar a pessoa como deficiente. Já a deficiêncua visual pode ser, parcial ou total, unilateral

  • UMA DESSAS NO TRT DO RIO VOCÊ NÃO COLOCOU, NÉ DONA AOCP?!

  • Como tem gente que erra?

  • Essa foi para não zerar kkkkk

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE