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Prova AOCP - 2016 - Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Analista Ambiental - Engenheiro Civil


ID
2091403
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao texto “O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    [...] Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

    Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

    O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. [...]

     

  • A questão basicamente se resume  em diferenciar   quem é o "surrealista" e quem é o "psicanalista"                                                                                        SURREALISTA=SALVADOR DALÍ                    PSICANALISTA=SIGMUND FREUD                                                                                                                        GAB=B

  • Alguém pode me explicar o erro das letras D e E?

    Obrigada

  • Salvo se eu estiver equivocado, a letra D está errada pois na assertiva: 

    o trecho "já que" nos dá ideia de que a causa do distanciamento entre a ciência e a arte é pelo fato de a arte ser produzida de modo intuitivo pelo homem comum,

    enquanto no texto, percebe-se no excerto "com isso" que a causa do distanciamento da arte veio pelo fato de o trabalho científico se distanciar do homem comum.

     

  • Entendo que tanto a alternativa B quanto a D estão corretas. Comentários do professor, pf!!!

  • Gabarito B

    Mas eu discordo que "movimento artístico do surrealismo",que abrange diversos artistas, possa ser entendido como " Salvador Dali", uma pessoa apenas.

     

    O texto diz:

     

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou... "

     

    E a alternativa B afirma:

     

    "A apropriação que o surrealista Salvador Dalí fez..."

    _________________

    Em relação ao erro da D, parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

     

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

     

    BONS ESTUDOS!

    Erros, avisem-me  in box.

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - a palavra respectivamente já torna a assertiva errada.

     Em um contexto pós-revolução científica, é por meio dos trabalhos de Sigmund Freud e Salvador Dalí, os quais representam respectivamente o movimento artístico do surrealismo e o pensamento científico da psicanálise, que se estabeleceu um diálogo entre a arte e a ciência. 

     

    b) CORRETA

     "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias."

     

    c) INCORRETA - ELES NÃO CONSEGUIRAM DIALOGAR

    "A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. "

     

    d) INCORRETA - parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

    Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

     

    e) INCORRETA - Um dos diálogos entre a ciência e a arte se estabeleceu na psicanálise e no surrealismo.

    "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

  • Acertei - Porém, em 10 minutos.

  • Nao entendi o erro da letra E

  • LUCIA, O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E ARTE SE ESTABELECEU ENTRE AS TEORIAS DE FREUD E AS PINTURAS SURREALISTAS, COM DESTAQUE PARA AS DO PINTOR SALVADOR DALÍ. POSTERIORMENTE, FREUD AINDA ANALISOU UM QUADRO DE DALÍ DURANTE O ENCONTRO. PORTANTO, HOUVE UMA TROCA DE INFORMAÇÕES, NOS DOIS POLOS.

     

    A ALTERNATIVA E) AO AFIRMAR QUE TAL DIÁLOGO FOI FEITO NA PSICANÁLISE (UM DOS POLOS DO DIÁLOGO), DE CERTO MODO AFIRMA QUE HOUVE UM MONÓLOGO, O QUE NÃO É CORRETO, POIS PARA ESTABELECER UM DIÁLOGO É NECESSÁRIO 2 POLOS PARA REALIZAR A TROCA DE INFORMAÇÕES.

     

    NÃO CONCORDO COM O GABARITO, POIS "APROPRIAÇÃO DE DALÍ" É UM TERMO QUE POSSUI INTERPRETAÇÃO AMPLA, ALÉM DO FATO DE IGUALAR UM PINTOR A TODO UM MOVIMENTO ARTÍSTICO É EXTRAPOLAÇÃO. MAS VIDA QUE SEGUE... 

     

     

  • Sobre a alternativa B:

     

    "(...) por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. (...)"

     

    Posso estar errado , e me corrijam se for o caso , mas acredito que os pronomes no segundo Período estão retomando o trabalho científico.  Então , temos um duplo afastamento DO TRABALHO CIENTÍFICO.

    1- O trabalho científico se afastou do homem comum, devido à valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor trazidos pela revolução científica.

    2-  O trabalho científico se afastou também da arte , pois temos o contraponto da metodologia experimental versus a intuidade da arte  ( ciência versus arte)

     

    Deste modo , a alternativa D peca ao dizer que a causa do afastamento é "a arte ser produzida pelo homem comum".  A causa do afastamento foi o aumento da racionalização trazida pela revolução científica , que se contrapõe à intuitividade da ciência.

  • Tbm não entendi o erro da E!!

  • João, sobre a alternativa B, a palavra  "talhada" concorda com a palavra "arte", de sorte que quem "o faz de maneira basicamente intuitiva" é a "arte", não o trabalho científico.

  • Complicado  resolber questõs de interpretação de texto dessa Banca

    ...é um representante do difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência, do qual trata o texto. Considerei a b errada por não concordar que houve um possível diálogo entre a arte e a ciência.

    MAIS difícil do que interpretar esses textos difíceis é Interpretar as Alternativas que a Banca coloca, com frases confusas feitas para confundir

  • A alternativa D) possui um erro intrínseco de grafia. A conjunção abaixo deveria ser causal (na medida em que) e não proporcional como foi colocada erroneamente, veja:

    Por meio da revolução científica, apesar de terem trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que o trabalho científico se distanciou do homem comum, já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum.

  • resumindo as opcoes:

    a- dialogo entre arte e ciencia em um contexto pós-revolução científica. "pós-revolução científica" foge do texto

    b- dali usou a obra em espanhol para representar sonhos, um ato que tem valor comunicativo no contexto de "diálogo entre a arte e a ciência "

    c- eles nao falaram de ninguem

    d- o trabalho nao se distanciou da arte porque ela é produto do homem

    e- o livro sozinho nao fez nada. foi o dali lendo o livro e o usando em seu trabalho que representou "Um dos diálogos entre a ciência e a arte "

  • Um dos erros que encontrei na alternativa "D", na qual tive maior dificuldade de compreensão é o seguinte: o texto afirma: Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Assim, quem trouxe avanços inegáveis para a humanidade foi a revolução científica e não ciência e arte, por meio da revolução científica, como afirma a alternativa: por meio da revolução científica, apesar de terem (ciência e arte) trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que...


ID
2091406
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”, o pronome em destaque

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém poderia explicar as alternativas? 

  • Nao entendi

  • Também não entendi.

  •  

    GABARITO: D

    Vou tentar explicar bem detalhado, para os colegas que não entenderam.

     

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. 

    Resumindo a frase que deve ser interpretada:

    A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO DISTANTE DO HOMEM COMUM.

     

     REVOLUÇÃO CIENTÍFICA= sujeito

     TORNOU = verbo VTD

      TRABALHO CIENTÍFICO= objeto direto (OD)- é um complemento do verbo

     

    Com isso, distanciou-o também da arte...

    O sujeito da frase está oculto (sujeito=a revolução científica)

    O verbo é "distanciou"= VTD

    O pronome oblíquo átono "o" atua como o complemento do verbo = OD. Além disso, retoma a expressão "trabalho científico" (quem se distanciou da arte?  o trabalho científico)

     

     

     

    obs. comentário opinativo.

  • Gabarito: D

    Pronomes como "o" remeten-se à construções não precedidas de preposição (o.d.), enquanto que "lhe" remete-se ou está ligado a objetos indiretos.

  • No trecho do texto: "{...}.Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum.{...}"

     

    Entende-se que: "A revoluçao científica tornou o trabalho científico distante do homem comum".

     

                             "{A revoluçao científica} {tornou} {o trabalho científico} {distante} {do homem comum}".

                                 sujeito simples        V.T.D.I.              O.D.          adv.tempo            O.I.

     

      O verbo "tornar" - "tornou" aqui está como verbo bitransitivo, pois tem sentido de "alterar, modificar, ou passar a possuir uma nova condiçao, estado". Tornou o que? "o trabalho científico distante";  De quem? "do homem comum". (do (de+o) = preposiçao)

     

    Sendo assim: “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

     

                                    (ele/ela) "{distanciou}-o {também} {da arte}"  >  ("a revoluçao científica distanciou o trabalho científico também da arte")

                    (Sujeito Elíptico)     V.T.D.I   O.D.   adv.      O.I.

     

    O pronome oblíquo átono "o" tem função de O.D. na oração e também só pode retomar o O.D. da oração anterior porque objetos diretos não são preposicionados. "O(s), a(s)" são SEMPRE O.D., enquanto o "lhe(s)" SEMPRE O.I. O verbo "distanciar" - "distanciou" neste caso é bitransitivo, com sentido de "afastar, pôr distante". Distanciou o que? = "o" (o trabalho científico) - O.D.; De quem? = "da arte" - O.I. (da = de+a = preposição). Para achar o sujeito: Quem distanciou-o também da arte? (ele/ela) "distanciou" - 3ª p. do singular = Sujeito Elíptico que faz referência a "A revoluçao científica". O "também" é um advérbio de inclusão.

     

     

  • "[...]por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum."
    Nessa oração, "homem comum" seria complemento nominal de "distante"?
    Grata! :)

  • Impressão minha ou o próprio texto está escrito errado? Não deveria haver uma vírgula depois do "que"?

     

    "Com isso, distanciou-o também da arte, que, talhada para captar a essência humana (aposto explicativo entre vírgulas), o faz de maneira bastante intuitiva."

     

  • Para compreender melhor fica assim

    A revolução científica tornou  o trabalho científico distante do homem comum com isso distanciou-o(o trabalho científico) também da arte.

    Confundi também, é preciso ler com muita atenção para visualizar

  • Regência do verbo distanciar: distanciar algo de alguém - VTDI. Distanciou o trabalho científico do (contração da preposição de + o) homem; "trabalho científico" é OD e "do homem" OI. O pronome oblíquo átono "o" exerce somente função sintática de OBJETO DIRETO. Logo, é evidente a retomada de "trabalho científico.

  • A redação das alternativas ficou ambígua, levando muitos ao erro

  • Que é OD não há dúvidas...

    Para perceber que o referente é "trabalho científico" e não o "homem comum" basta analisar o contexto que facilmente se percebe que ele trata do distanciamento entre trabalho científico e arte. Aliás, o próprio título do texto já indica o contexto.

  • Importante lembrar que os POA's só exercem função de OD (normalmente) e Sujeito (raramente)

    Com essa informação você já mata 3 alternativas

    Bons estudos!

  • Marca ai pro Qc explicar!

  • “Se A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, TROUXE avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

    O termo em destaque, ‘o’, é classificado morfologicamente como Pronome Pessoal do caso Oblíquo, destarte exerce função sintática de Complemento Verbal - Objeto Direto ou Objeto Indireto - no caso o verbo ‘distanciar’ apresenta sujeito oculto/desinencial (A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA) e é um verbo transitivo direto que tem como complemento o Pronome Pessoal do caso Oblíquo ‘o’, o qual retoma a expressão ‘trabalho científico’.

  • QUESTÃO TOP!!! 

  • Eu errei mas daria pra ter acertado da análise do final da frase:

     

    1) "... do homem comum";

     

    2) "... da arte."

     

    Logo, o pronome em destaque não poderia se referir ao termo "homem comum".

  • Letra D. O trabalho cientifico se distanciou do homem comum e também da arte. O texto quis dizer isso. Bons estudos

  • Em 06/06/2018, às 11:21:32, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 05/06/2018, às 12:19:10, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 25/04/2018, às 11:03:46, você respondeu a opção A. Errada!

     

     

    LEGAL A VIDA

  • Quem distância, distância alguém de algo! Objeto Direto; Objeto Indireto;

    Gab: D

  • A) É um objeto direto.

    -

    B) "Homem comum" é um Complemento Nominal.

    -

    C) "Homem comum" é complemento nominal, não um sujeito.

    -

    D) Gabarito: "O" é um objeto direto, bem como "o trabalho científico", que é complemento da forma verbal "Tornou" --> Tornou O TRABALHO

    CIENTÍFICO...

    -

    E) Não é objeto indireto, mas objeto direto e "o trabalho científico" é aquilo como visto nos comentários anterior.

    -

    Se errei em algo, PM! 

  • Não compreendi essa questão. Alguém poderia me explicar?

  • d-

    quem distancia, distancia ALGO. objeto direto.

    resmunido o periodo, fica facil compreender o objeto direto:

    a revolução científica trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte. NAO É O HOMEM Q SE DISTANCIA DO TRABALHO CIENTIFICO, MAS O TRABALHO CIENTIFICO QUE SE DISTANCIA DO HOMEM

  • O,A,OS,AS

    São pronomes que exercem função de objeto direto.

  • Esquema que pode te ajudar a resolver esse tipo de questão:

    FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS:

    ME/TE/SE/NOS/VOS ==> OD ou OI

    O, A, OS, AS ==> OD

    LHE/LHES ==> OI

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    peguei de um colega aqui do qconcursos

  • Explicando a letra d):

    .

    Com isso,........................ distanciou.........................-o........................ também...................... da arte

    Conj. causal.....................VTDI..................................OD.......................Adj. Adv..........................OI

    .

    Note que esse OD faz referência à expressão que está no período anterior. Leia com atenção o período anterior e perceberá que o referencial é “o trabalho científico”.

  • Errei por falta de atenção. Se ficar bem atento dá para acertar sim!


ID
2091409
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas.”, a expressão em destaque 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O episódio é o encontro entre Freud e Dalí.

     

    Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados

  • Alguém poderia explicar de outra maneira essa questão?? será que tem algum védeo de professores explicando?

  • Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig. O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson.

    Na eliminação do parágrafo já dá para saber que o episódio que Johnson retrata é o encontro de Dali com Freud.

  • "Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, DALÍ tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando FREUD já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: DALÍ não falava alemão nem inglês, e FREUD, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada DESSE EPISÓDIO na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas."
     

     e) se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud

  • Rafael, desse é um termo anafórico, visto que retoma algo que já fora dito pelo autor. É só vc voltar ao final do 4 paragrafo é confirmar a resposta.

  • e-

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio - anafora é uma palavra ou simntaga que faz um reprise semantico a um segmento anterior no enunciado. "desse episódio" remete a "encontro", topico tematico da passagem

  • "As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, ..."

    Letra E, se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud.


ID
2091412
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.

Alternativas
Comentários
  • Regras da separação sílabica: 

    - as letras que formam os dígrafos rrssscxs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, dês-ço, ex-ces-so; Ex: sur-re-a-lis-mo.

    Os grupos consonantais que iniciam palavras não são separáveis: Ex.:gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem vogal; Ex: psi-ca-ná-li-se

  • Surrealismo = Sur - re - a - lis - mo (a letra é separa da letra a, pois se configuram em um hiato).

    Psicanálise = Psi - ca - ná - li -se

  • psi-ca-ná-li-se: "P" fica junto do "SI" pq nao existe silaba sem vogal.

  • Consoante inicial não seguidas de vogal permanece na sílaba que a segue: cni-do-se, dze-ta, gno-ma, mne-mônica, pneu-má-ti-co, Etc.

     

    Fonte: Evanildo Bechara- gramática moderna portguesa, 37° edição, pag:102

  • Gab. A

     

    # Consoante solta, fica sempre na sílaba anterior: PSICANÁLISE = PSI-CA-NÁ-LI-SE. Outros exemplos: Teste = Tes-te / Tungstênio = tungs-tê-nio

     

    # Não existe sílaba sem vogal no português, portanto as opções "B, D, E", que sugeriram a separação de pscicanálise com o "P" sozinho, estão todas excluídas.

     

    # Entre as opções "A" e "C", a diferença foi na separação da palavra "SURREALISMO", a forma correta é sur-re-a-lis-mo. As vogais do hiato ficam sempre em sílabas diferentes.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Olá , porque a palavra surrealismo não poderia ficar dessa maneira: sur-re-a-li-smo.

  • thaise leal.

    É porque os dígrafos ''rr'' de surrealismo  devem se separar.

    As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem permanecer em sílabas diferentes. Verifiquemos alguns casos:

    ex – ce – ção

    des – cer

    ter – ra

    pás – sa – ro...

  • NA DIVISÃO SÍLABICA NÃO EXISTE CONSOANTE SOZINHA

  •  

    Sur.re.a.lis.mo e psi.ca.ná.li.se. 

    RESPOSTA CORRETA LETRA A

     

  •  

    “SUR.RE.A.LIS.MO” E “PSI.CA.NÁ.LI.SE”.

  • surrealismo = sur- re- a- lis- mo; ou seja, palavra composta de hiato que deve ficar separado e consoante duplicada que também deve ser separada.

    psicanálise = psi- ca- ná-li-se; não existe sílaba sem vogal.

  • 1) Não existe sílaba sem vogal. Pneu= Pneu. E não P-neu. Pois não tem vogal no P. 

    2) Consoantes igual, ficam em silabas separadas. Carro = Car-ro.

  • a-

    Regras:

    Nao ha silabas sem vogal. 

    consoantes iguais = sílabas separadas. 

    surrealismo não contém ditongo aberto, o que previne de separar 

    Sur.rea.lis.mo

  • GAB :  A

     

    Sílaba – vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras.

    Dígrafos consonantais

     

    a) rr – ss – sc – xc – sç (uma letra em cada sílaba) Ex.: car – ros – sel / pis – ci – na / ex – ce – ção (carrossel) (piscina) (exceção) 

     

    b) nh – lh – ch – gu – qu (ficam na mesma sílaba) Ex.: ni – nho / i – lha / che – gue / que - ro (ninho) (ilha) (chegue) (quero)

     

    Prefixos e radicais

     

    Exs.: absurdo → ab – sur – do abrupto/ab-rupto → ab – rup – to • transatlântico → tran – sa – tlân – ti – co • desavisado → de – sa – vi – sa - do

    hipertensão → hi – per – ten – são pseudociência → pseu – do – ci – ên – ci – a psicanálise → psi – ca – ná – li – se

     

    Profª. Isabel Vega

  • Separam-se as vogais dos hiatos: pi-a-da (i/a) sur-re-a-lis-mo (e/a) Não existe sílaba sem vocal, como não existe sílaba com duas ou mais vogais. Vamos papirar!
  • POR ELIMINAÇÃO:

    Letras B, D e E já estão incorretas - Separação silábica sem vogal no PSI de Psicanálise.

    Letra C ERRADA - Em hiatos ocorre a separação silábica pois há duas vogais juntas na mesma palavra - Sur-re-a-lis-mo.

    Alternativa - A CORRETA

  • A questão é sobre divisão silábica e quer marquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.. Vejamos:

     . 

    Surrealismo: soletramos "sur-re-a-lis-mo" (lembrando que o dígrafo "rr" deve ficar separado).

     . 

    Psicanálise: soletramos "psi-ca-ná-li-se" (lembrando que o "p" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra A   


ID
2091415
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”, a expressão em destaque introduz uma oração que denota

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

     

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • A causa da reuniã não ter sido muito frutífera: os dois eram incapazes de conversar

    Sendo assim, percebe-se que a expressão da alternativa denota CAUSA, conforme afirmação do gabarito C

     

  • IDEIA DE CAUSA!

  • A reunião não foi das mais frutíferas (consequencia) , já que os dois eram incapazes de conversar (causa)  - LETRA C. 

  • c)

    causa.

  • Causa:

    Já que, porquanto, pois, uma vez que, como= porque, visto que..

    Trocar sempre pelo JÁ QUE

  • O FATO DE (causa) os dois estarem incapacitados de conversar FEZ COM QUE (consequencia) a reunião não fosse das mais frutíferas.

  • A  conjunção está em uma oração de dá ideia de causa. A causa vem antes da consequencia.

  • Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

     

     Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • GABARITO: C


    Já que, porque, pois...

     

    Toda causa necessita de consequência.

     

    A consequência de os dois serem incapazes de conversar, consequentemente atrapalhou a reunião.

  • Dica para causa :   Quando a conjunção está introduzindo uma ideia que aconteceu ANTES do termo que está subordinado, e tem de haver uma consequência !!!

     

    A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

     

    -> O fato de "os dois serem incapazes de conversar" aconteceu antes da reunião não ser frutífera correto ?    e houve consequência , pois este mesmo fato foi o que tornou a reunião infrutífera correto ! temos então CAUSA!

     

     

    CUIDADO:

    Mas se introduzir uma ideia que acontedeu DEPOIS , temos explicação:

    Choveu ontem , já que as ruas estão molhadas.

     

    O fato das ruas estarem molhadas aconteceu DEPOIS de chover correto ?  Então beleza , já não pode ser causa.  Neste caso temos explicação , seria a gente fornecer uma informação para confirmar o que dizemos anteriormente.   (Choveu ontem ...  beleza , mas como você sabe?   - as ruas estão molhadas)

  • O FATO DE serem incapazes de conversar (CAUSA)
    FEZ COM QUE o encontro fosse infrutífero (CONSEQUÊNCIA)

    GABA: C

  • errei marque letra E  06/06/2018 oração sobordinativas /causais ;justificam uma ação porque ,visto que ,ja que...

  • JAQUE é a causa do problema. 

  • A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

    Causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal .

    São elas : PORQUE, QUE , COMO (=PORQUE) , POIS QUE , UMA VEZ QUE , VISTO QUE , PORQUANTO , JÁ QUE , etc ..

    Ex : Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios

  • Gabarito: C

    “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar."

    () Os dois eram incapazes de conversar foi a causa (2º) da reunião não ser das mais frutíferas.

  • Locução conjuntiva:

    Não obstante, no entanto: ideia de oposição;

    Pois que, visto que, já que: ideia de causa;

    Ao passo que: ideia de proporcionalidade;

    Para que: ideia de finalidade;

    Logo que,assim que: tempo:

    A menos que: condição;

    Ainda que: concessão;

    A fim de que: finalidade

    A medida que: Proporcionalidade

    Resposta: C

  • consequência. - A reunião não foi das mais frutíferas,

    causa. - já que os dois eram incapazes de conversar

  • gab. C.

    anota aí, meu chapa:

    conjunção subordinada Causal: Como, porque, visto que, já que, uma vez que, porquanto, na medida em que, se, pois que.


ID
2091418
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas creio que seja frustrantes e frutiferas

     

    frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

     

     

    Frustrante

     

    Enganar a expectativa, decepção.

    Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

  • Gabarito letra D 

  • Questão dada! 

  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas são: frustrantes e frutiferas;

     

    Frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

    Frustrante

    1.Enganar a expectativa, decepção.

    2.Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

     

    GABARITO: Alternativa D

  • d-

    produtiva- que da resultado, frutos

    frustrantes - que frustra, decepciona


ID
2091421
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". 

    “Estabelecer isso"

     

  • Acho que na questão a oração subordinada é a primeira oração,que exerce funçao de sujeito(oração subordinada substantiva subjetiva)

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte(sujeito oracional)não é tarefa fácil.

    Invertendo a ordem fica mais claro:

    Não é tarefa fácil estabelecer pontes entre a ciência e a arte.

     

     

  • (Oração subordinada substantiva subjetiva) "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil". o que não é tarefa fácil? sujeito oracianal => Estabelecer pontes, entre a ciência e a arte.  não é tarefa fácil isso =>oração subordinada

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

    -----------------------------

     

  • A diferença entre ambas as orações é que na oração subordinada substantiva objetiva direta o sujeito está claro, definido, enquanto na oração subordinada subjetiva ele não se encontra.

    Ex: 

    Os professores decidiram que não iam mais ao passeio.

    Em termos de classificação, temos:

    Oração principal: os professores decidiram

    Oração subordinada substantiva objetiva direta – que não iam mais ao passeio.

     

    Decidiu-se que não ia mais ao passeio.

    Oração principal – decidiu-se

    Oração subordinada substantiva subjetiva – que não ia mais ao passeio.

    Transformando a oração na voz passiva, temos:

    Foi decidido que não íamos mais ao passeio.

     

     

    Espero ter ajudado

  • Não é fácil Estabelecer ( ISSO) . Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E''

  • UMA DICA !

     

    Quando houver dúvida em relação as Orações Subs. Subjetiva a fim de saber se realmente a oração pratica ação como sujeito, substitua o termo

    " ISSO " por " ESSES FATOS ", neste caso o verbo da oração principal vier a flexionar, então a oração subordinada será sujeito.

     

    ATENÇÃO !!!

     

    Atenção quanto aos verbos terminados em vir e ter. Ex.: ( Convir , Deter, etc. )

    Quando flexionados da 3ª do singular para a 3ª do plural a pronúncia continua a mesma, a diferença dar-se-a quanto ao acento gráfico.

    Ex.:

     Convém que eles voltem logo. ( ISSO )

     Convêm que eles voltem logo ( ESSES FATOS )

     

    Observemos que houve a mudança quanto a grafia porém não se confirmando quanto a pronúncia.

     

    Desde já, espero ter ajudado. ;D

  • Não é tarefa fácil isto ..( estabelecer pontes entre a ciência e a arte)

    O que não é tarefa fácil ?

    ISTO!

    LOGO, SUJEITO oracional.

    letra E)

  • e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Estabelecer Isso.

    Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    GAB. LETRA E

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte ( sujeito) não é tarefa fácil.”

    e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal.

  • Gabarito da questão é a letra E
  • b) Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem 

    sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

    Orações Especiais

    Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Observe:

    Deixe-me repousar.

    Mandei-os sair.

    Ouvi-o gritar.

       Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações desenvolvidas:

    Deixe que eu repouse.

    Mandei que eles saíssem.

    Ouvi que ele gritava.

       Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram substituídos pelas formas retas correspondentes. É fácil compreender agora que se trata, efetivamente, dos sujeitos das formas verbais das orações subordinadas.

  • Classificação das Orações Subordinadas Substantivas

    De acordo com a  função que exerce no período, a oração subordinada substantiva pode ser:

    a) Subjetiva

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Observe:

    É fundamentalo seu comparecimento à reunião.

     Sujeito

    É fundamentalque você compareça à reunião.

    Oração PrincipalOração Subordinada Substantiva Subjetiva

     

    Atenção:

    Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". Assim, temos um período simples:

    É fundamental isso ou Isso é fundamental. 

    Dessa forma, a oração correspondente a "isso" exercerá a função de sujeito.

     

    Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

    1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

    É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado

    Por Exemplo:

    É bom que você compareça à minha festa.

     

    2- Expressões na voz passiva, como:

    Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado

    Por Exemplo:

    Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.

     

    3- Verbos como:

    convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer

    Por Exemplo:

    Convém que não se atrase na entrevista.

     

    Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.

  • È possivel estabelecer um Oração Subordinada Substantaiva sem 

    a conjunção integrante "que" ou "se" ?

  • VOU PASSAR O BIZU GALERA!

    Até o momento usei em todas as questões e FUNCIONOU.
    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

     

    SUBSTANTIVA: 

    Verbo de Ligação + Predicativo ----> SUJEITO. Mas cuidado as bancas irão colocar as frases na ordem invertida. Portanto, viu V.L + PREDICATIVO  a oração é subordinada substantiva subjetiva.

    Arte (sujeito)    não (advérbio)     é (verbo ligação)    tarefa fácil (predicativo)

     

  • Pessoal, perdoe a minha ignorância mas oração subordinada não deveria ser OBRIGATÓRIAMENTE iniciada pelo SE ou QUE ? 

    Forte abraços a todos!

    Márcio

  • GENTE PARA SER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA NÃO PRECISARIA TER O QUE (CONJ. INTEGRANTE)OU O SE?

    NÃO ENTENDI ESSA

  • 3 palavras ligam orações ( conjunção, pronome, preposiçao)

    Entretanto 

    Diante de orações reduzidas ( verbos nominais : Infinitivo(r) Gerundio(ndo) Particípio(ado/ido) 

    podem ser ligadas sem elementos de ligação

    ESTABELECER *isso*

    Nesse caso somente as Subordinadas tem orações reduzidas 

    dai resta saber se é :

    Substantiva  ( pode ser substituida "isso, disso ..." ) 

    Adjetiva ( Caracteriza " restrigindo/ explicando [ entre "," ] " ) 

     Adverbial (6 C PFTML) 

     

  • 1) "FÁCIL" e "ENTRE"  são paroxítonas.

    2) Marcar os verbos na frase: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    3) Diante dos verbos pessoais fazer as perguntas: quem? ou o quê? para identificar o sujeito. ----> o quê  não é tarefa fácil? R: Estabelecer pontes (sujeito oracional), ou seja, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (OSSS).

    OBS: não existe sujeito preposicionado, "ciência" e "arte" não podem ser sejeitos da oração pois estão antecedidos da preposição "ENTRE".

    PMTO#

    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
    João 3:17

     

     

     

     

     

  • Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

    Poderemos identificar a função sintática dessa questão da seguinte forma:

    O que não é tarefa fácil?

    Isso...isso o quê?  Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

     

    Consideremos 2 pontos importantes na oração principal “Não é tarefa fácil”

    1-                Não tem sujeito

    2-                Quando fazemos a pergunta: O que não é tarefa fácil? O que temos como resposta?

    3-                A resposta da pergunta é: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    Outro detalhe que também percebi é que a oração subordinada substantiva subjetiva que tem função sintática de sujeito normalmente vem precedida de VERBO DE LIGAÇÃO que no caso foi o verbo SER

    Espero ter ajudado

     

    Foco e fé galera !!!!

     

  • Sd. Melo QPPM -TO   "Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mais para Deus todas as coisas são possíveis."  Mateus. 19:26

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #DEUSNOCOMANDO 

  • Ótima explicção, Eliane Costa.

  • Em 06/03/2018, às 18:39:15, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 04/02/2018, às 17:55:41, você respondeu a opção C.Errada!

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da oração principal. 

    "Estabelecer pontes entre a ciencia e a arte" está exercendo função de sujeito da oração "não é tarefa facil".

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal, pode ser substituída por "isso".

                                 

                                  Sujeito                                           OP

    Ex: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

          Isso não é tarefa fácil.

  • Letra E. 

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte/ não é uma tarefa fácil. 

    Suj. Oracional . Isso não é tarefa fácil (Oração Subordinada Substantiva Sujetiva)

  • Meu Deus. Que vídeo é esse de comentário do professor? Péssimo! 

  • n

     

     

     

     

     

     

    nao sei poorq o QC insiste em colocar esse professor p'essimo pra comentar questoes.

  • Achei excelente o comentário do professor, esclareceu todas as dúvidas!

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

  • Quando penso que estou evoluindo no português, peso que estou longe. sempre achei que as oraçãoes subjetivas teriam que vier antecedida da Conjunção integrante. o qual não vi. 

  • Paulo, as orações substantivas são introduzidas pela conjunção integrante somente quando elas estão desenvolvidas. Quando elas aparecem na forma reduzida, elas não são introduzidas pela conjunção. E como saber quando a oração é reduzida ou não? Simples! Se o verbo da oração estiver na forma nominal, ou seja, no infinitivo, gerúndio ou particípio, a oração é reduzida. Se o verbo estiver conjugado, a oração é desenvolvida. A oração em questão é reduzida, pois o verbo encontra-se na forma nominal, mais precisamente, no infinitivo. Observe:

     

    "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte / não é tarefa fácil."

     

    Para ficar mais fácil que você entenda, vou desenvolver a oração:

     

    "Não é tarefa fácil / que se estabeleçam pontes entre a ciência e a arte."

     

    Observe que o verbo está conjugado e, por isso, a oração passou a ser introduzida por uma conjunção integrante. Agora, você faz a análise da forma como está acostumado. Espero ter ajudado.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • GABARITO: E

  • Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Alguém pode me explicar porque a letra c está incorreta?

  • Isso não é tarefa fácil.    Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E'

  • Quando há oração iniciada em verbo é um indicativo que talvez seja oração subordinada subjetiva.

  • cader a conjucao integrante

  • e-

    sujeito: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    predicado: não é tarefa fácil.

  • Roger Dourado Flores

    Respondendo a sua dúvida

    ESTABELECER PONTES ENTRE A CIÊNCIA E A ARTE funciona como sujeito da oração. Trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

    Lembre-se de que o VL precede o Predicativo do Sujeito. Logo o PS, nesse contexto, é dado como TAREFA

    A pluralidade do vocábulo PONTES vai da escolha do autor, não concorda com nada.

    E outra... não há sujeito composto nessa construção.

  •  “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

    Geralmente substituímos incluímos um " isso "

    Não é tarefa fácil / Isso ....

  • Qual a classificação da segunda oração, qual seja: ''não é tarefa fácil''? O 'ilustríssimo' professor do QC não explicou...

  • O ato de estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Oração substantiva subjetiva.

    não é fácil é predicado; fácil é predicativo.

    Letra E

  • Alguém pode demostrar onde está a conjunção integrante pfv??


ID
2091424
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao excerto “Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.”, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Questão bonita hein! Comentáário opinativo:

     

    A) 'Embora' é uma conjunção concessiva.

     

    B) A assertiva inverteu os conceitos. O verbo "ser" é o verbo principal, e o verbo "poder" é o verbo auxiliar.

     

    C) "e"= conjunção coordenativa aditiva => função de ligar, adicionar

         "mesmo que"= conjunção subordinativa concessiva => função de concessão

     

    D) O sujeito do verbo "poder" é um sujeito simples = diálogo.

     

    E) Onomatopéia  é um tipo de figura de linguguem, que significa o uso de palavra que imitam sons gerais.

  • A questão pode ser bonita, mas só serviu para mostrar-me que preciso estudar mais, mais, mais e maissssss

  • Verdade Inês Andrade. Estudar até a morte, o infinito e o além!

  • c)

    O “e” é uma conjunção e o “mesmo que” é uma locução conjuntiva que possuem, respectivamente, a função de ligar dois elementos e introduzir uma concessão.

  • "diálogo cheio de ruídos" é uma PROSOPOPÉIA

  • Foi possível acertar essa por eliminação.

  • Sabia que existia conjunção mas não sabia que existia locução conjuntiva, pois bem existe e normalmente termina em "que". É com os erros que evoluímos!
  • Locução Conjuntiva

     

    Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjunção. Essas locuções geralmente terminam em "que". Observe os exemplos:

     

    visto que
    desde que
    ainda que
    por mais que
    à medida que
    à proporção que
    logo que
    a fim de que

  • GABA: C

    Atenção, ONOMATOPEIA é a figura de linguagem que usa palavras que imitam SONS
    Dica! ONomatopeia imita sONs

    PROSOPOPEIA é usada para personificar objetos inanimados, emprestando-lhes sentimentos.
    Dica! Prosopopeia é Personificação.

  • locução verbal - combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal.

    A expressão “pode ser” é uma locução verbal, formada pelo verbo auxiliar (poder) e pelo verbo principal (ser).

  • Na letra E, penso que o erro da figura de linguagem informada nao seja Prosopopéia, como uma colega colocou, mas está mais p uma Metáfora.

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos,..."

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de interferências..."

    Sendo a metáfora é a  que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado.

    Alguém poderia comentar melhor...?

  • concessão = contradição

    Alguém poderia explicar porque o ''e'' e o ''mesmo que'' representam uma concessão? Errei porque para mim a concessão expressa uma ideia contrária e, pelo menos no ''e'', me parece adição apenas...


ID
2091427
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa em que o “que” destacado possui a mesma função exercida pelo “que” presente em: “[...] distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Trata-se da palavra "que" exercendo a função de pronome relativo.

  • a) INCORRETO - não dá para substituir por O QUAL, A QUAL...

     b) INCORRETO. “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva. 

     c) INCORRETO  “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. CONJUNÇÃO SUBORDINADAD DE CAUSA

     d) INCORRETO “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. mostra ISSO. CONJUNÇÃO INTEGRANDE

     e) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. PRONOME RELATVO. GABARITO.

     

    devidamente corrigido, Marcia e Leandro :=)

  • Oi, Eliel Madeiro, só corrigindo o que vocÊ classificou na letra B. A letra B não é conjunção integrante. Ela é Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva.

     

     

  • Fiz apenas a ponte, Eliel, valeu!!

  • Qual seria a função do "que" na letra A?

    Grata!

  • A)            ATÉ QUE =   LOCUÇÃO ADJETIVA TEMPORAL.

    B)             TANTO   ....QUE =    CONSECUTIVA

    C)             JÁ QUE =      CAUSAL

    D)               MOSTRA ISSO/QUE  =   CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E)                PRONOME QUE =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • complementando o excelente comentário de Léo, o "que" da alternativa certa é pronome relativo.

  • e)

    “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”.

  • QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO.

     

  • Leidson, ate parece que quando o cara responde nao aparece a resposta certa....

    comenta algo util e para com isso

  • João Costa. Acho que se esqueceu do detalhe dos não assinantes. Estes não tem acesso a mais de 10 respostas, logo o comentário do colega acima é salutar.

    Com humildade você chega lá. Se não for para ajudar não critique.

    #PMTO2018

  • Diante de uma questão vc deve ter várias técnicas para acertar a questão e posso dizer que normalmente o pronome relativo é antecedido por um substantivo. Assim a questão mostrou muito bem essa regra!
  • gente, função é diferente de classe

    acho q é sujeito

  • A função sintática de ambos é de sujeito.

  •  

    errei marquei letra b 06/06/2018 

    QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO. basta trocar se for pronome relativo esta que nem no enuciado ....

  • Questão tranquila, entretanto, tem que ter um pouco de paciência.rsrs


    Força é honra!

  • SUBSTANTIVO + QUE= PRONOME RELATIVO

    VERBO + QUE= CONJUNÇÃO

    GABARITO C

  • Para quem não tem assinatura, GABARITO E

  • COMENTÁRIOS

    O "que" do enunciado é um pronome relativo, pois pode ser substituído por "a qual" e faz referência à "arte".

    A) “Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente [...]”. (ERRADA - esse que = isso - conjunção integrante)

    B) “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. (ERRADA - conjunção consecutiva - expressão ideia de consequencia e geralmente acompanha as expressões "tanto que", "tão que", "tamanho que", etc)

    C) “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. (ERRADA - conjunção causal - pode ser substituído por "já que" - nesse caso nem precisa, pois já vem expresso - ou por "pelo fato de")

    D) “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. (ERRADA - que = isso - conjunção integrante)

    E) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. (CERTA - que = o qual - pronome relativo)

  • e-

    que conuncao integrante - introduz oração subordinada

    que pronome relativo - o termo “que” substitui o substantivo

  • pronome relativo.

    BIZU= substitua pelo "O QUAL "(a)

  • "Que" pronome relativo

    Gabarito: E


ID
2091430
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo processo de formação encontrado é o mesmo da palavra “freudiano”.

Alternativas
Comentários
  • Freudiano é = a: freud + iano” - Formação Sufixal

    Cientificamente é = a: científico + mente - Formação Sufixal

    Reaproximar =====> Re = aproximar - Formação Prefixal

    Inconsciente =====> In = consciente - Formação Prefixal

    Surreal =========> Su (r) real - Formação Prefixal

     

  • Embora tenha acertado, nunca ouvi falar nessa palavra. A questão trouxe 4 alternativas com derivação prefixal e apenas uma sufixal o que tornou tranquila a questão.

  • Freudiano: que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939]

  • GABARITO ( A )

  • Derivação sufixal

  •  se trata de uma palavra formada por sufixação,pois  há como separa  o sufixo do radical,tanto a palavra freudiano e cientificamente são palavras formadas aparti de um radical o usando para a criação de outras palavras.

     

    já as palavras:

    Reaproximar

    Inconciente

    Desmascarar

    Surreal

    -são palavras formadas pelo radical mais o prefixo.

  • freudiano

    frói/

    adjetivo

    1.

    que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939] (diz-se de estudo, tratamento e/ou diagnóstico).

    2.

    relativo a Freud, ou característico de suas teorias psicológicas.

     

    Cientificamente 

  • O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

  • GABARITO: A


    À palavra Freud foi acrescentado um sufixo, gerando freudiano.

     

    É um processo de derivação sufixal.

     

    O mesmo ocorreu com científico que, após o acréscimo de sufixo, gerou o termo cientificamente.

     

    Lembrando que o sufixo é acrescentado após o morfema já existente.

     

    Em todas as demais, foi acrescentado algo antes do morfema existente, sendo, portanto, derivações prefixais.

  • GABA: A - é formada por sufixação.

    Dica! PREfixação é a formação de palavra por se colocar uma partícula antes dela (pré). Sufixação é a colocação após.

    Saldo após as 10 questões, 8 acertos.

    Prova boa, AOCP pega pesado algumas vezes na interpretação de texto (como foi esse caso, na minha opinião) e cobra bastante a questão de classificação de orações (principalmente na nomenclatura), o que quase não é cobrado por nenhuma outra banca.

  • a-

    derivação sufixal - processo de formacao no qual sufixo é acrescentados à palavra primitiva


ID
3262735
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre os materiais empregados na construção civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os aglomerantes são materiais com propriedades ligantes, em geral são pulverulentos (em forma de pó), e que misturados com a água formam uma pasta que endurece por processos devido às reações químicas ou por simples secagem. São utilizados, também, para ligar agregados, formando um corpo sólido e coeso. Os aglomerantes mais utilizados na construção civil são a cal, o gesso e o cimento Portland. 

    * As faltos *

    As falto é uma matéria hidrocarbonada dissolvida em petróleos crus, que possui várias

    caraterísticas interessantes para o s engenheiros. É um pode roso ligante, rapidamente adesivo,

    altamente impermeável e de longa durabilidade.

    Gabarito: B

  • Não vi erro algum na letra A). 

    Todos são aglomerantes.

    A diferença seria quanto a origem deles... Asfalto seria um aglomerante orgânico/polimérico e os demais inorgânicos...

     

    * Damião - no livro do Bauer capítulo 2 ele diz que

    " asfaltos são aglomerantes que oferecem particular interesse ao engenheiro, por se tratar de um poderoso ligante, rapidamente adesivo..."

     

  • Asfalto ?

    o certo seria betume.


ID
3262738
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Conforme a NBR 13531/1995, Norma Brasileira Regulamentadora, que versa sobre a Elaboração de Projetos de Edificação – Atividades Técnicas, o termo que tem por definição “Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, necessárias ao interrelacionamento das atividades técnicas de projeto e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obra implicados” é o

Alternativas
Comentários
  • Seria a letra d)

    porém NBR 13.531/95 - norma cancelada.

  • 2.4.5 Anteprojeto (AP) e/ou pré-execução (PR)

    Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, necessárias ao inter-relacionamento das atividades técnicas de projeto e suficientes a elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obra implicados


ID
3262741
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A madeira é um material muito utilizado na construção civil. A propriedade física que tem a seguinte definição: “é a propriedade da madeira de sofrer alterações de volume e dimensões quando seu teor de umidade varia” é denominada

Alternativas
Comentários
  • Retrabilidade: É o conjunto das características de retração e inchamento da madeira. A variação dimensional em qualquer uma das três direções estruturais da madeira, (longitudinal, radial e tangencial, demonstradas na Figura), é calculada como porcentagem de variação em relação à dimensão inicial.

    Letra C.


ID
3262753
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo as Normas do DNER para a Classificação Funcional das Vias Urbanas, a rede viária urbana é dividida em sistemas específicos (DNER, 1974). Sobre a Rede Viária Urbana e suas Vias, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O erro da A é a ausencia das Vias de Trafego rápido, as quais são um nível superior as arteriais

    Vias urbanas

     

    De trânsito rápido - caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

     

    Arterial - caracterizada por interseções em nível, geralmente controladas por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.

     

    Coletora - destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

     

    Local - caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas

  • Segundo Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas (DNIT, 2010), faltou a Sistema Arterial Secundário.

  • Faltou a (Via da Trânsito Rápido ou Via Expressa) É a mesma via, só que poderá ser chamada pelos 2 nomes!


ID
3262756
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma das propriedades do concreto fresco.

Alternativas
Comentários
  • Propriedade do concreto fresco; TRABALHABILIDADE

    1. Concistência
    2. coesão
    3. homogeneidade
  •  Propriedades do concreto fresco: Trabalhabilidade, consistência, plasticidade, retenção de água, tempo de pega e coesão.


ID
3262759
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o orçamento de uma obra, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C definiu Custos Diretos.

    GAB. C

    Avante!

  • A alternativa E também está errada. O BDI não é composto somente pelo lucro, há outras parcelas.

  • Letra E também estar errada.

    BDI incluí imprevistos,tributos,cofins, lucro e taxa de administração e deslocamento de pessoas do escritório para obra.

  • A B também está errada, pois o preço é composto por custos ( CD e Cl) + BDI ( lucro, risco, imposto...)

  • SOMENTE? Nesse caso, foi procurar a mais errada!

    Q732542 Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Arquiteto (CH-UFPA)

    Na elaboração de orçamentos na construção civil, o que é chamado de BDI?

    C) A soma de despesas indiretas e o lucro esperado para o empreendimento pelo construtor.

    Vá entender..

  • A Banca AOCP é literalista e tem pouquíssimo domínio Real do conteúdo de Engenharia. Sempre vá na alternativa mais errada ou mais óbvia.


ID
3262762
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre a qualidade no canteiro de obras: “Na construção civil, desde 1988, empresas vêm tentando fazer uma adaptação do Método de origem japonesa denominado 5S (ferramenta para implantação da qualidade nas empresas)”. Seu lançamento formal, no Brasil, aconteceu em 1991 com o nome de MÉTODO 5L. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Gabarito

    B) As mudanças comportamentais devem acontecer em todos os setores.

    C e D) Esse não tá errado.

    E) 20 "18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança."


ID
3262765
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Analise as sentenças a seguir, de acordo com a norma brasileira de “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”- ABNT (NBR 9050/2015)- e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a) Para locais de hospedagem, fica a critério do engenheiro ou arquiteto a responsabilidade de prever os sanitários adaptados❌. Não há uma porcentagem mínima do total de dormitórios com sanitário que devem ser acessíveis, isso é estabelecido pela Lei Federal n° 13.146/15 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência).

    O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação específica; logo não cabe ao engenheiro ou arquiteto a faculdade de prever quantos serão, se este número for menor do que o mínimo

    b)A largura mínima recomendável para deslocamento em linha reta de uma pessoa em cadeira de rodas é de 90 cm; para uma pessoa em cadeira de rodas e um pedestre varia de 1,20m a 1,50m e para duas pessoas em cadeiras de rodas de 1,50m a 1,80m. ✅

    c) Rampas desprovidas de paredes laterais podem ou não❌ incorporar guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m. Tais guias podem ser construídas ou instaladas nos limites da largura da rampa.

    DEVEM incorporar guias de balizamento!

    se não houvesse nem parade lateral e nem guia de balizamento seria muito fácil ocorrer acidentes (por exemplo, o deficiente visual tentar apoiar a bengala longa no piso; e acabar errando o apoio e acabar sofrendo acidente)

    d) As portas devem ter vão livre mínimo de 1,20 m quando instaladas em locais de prática de esporte.

    1m

    e) Para ambulatórios, postos de saúde e pronto-socorros, a porcentagem mínima do total de sanitários que devem ser acessíveis é de 5%.

    10% para:

    ambulatórios,

    postos de saúde,

    prontos-socorros,

    laboratórios de análises clínicas,

    centros de diagnósticos,

    entre outros,

    complementando...

    *além disso, devem ter pelo menos 10 % de sanitários acessívei

    *Nos pavimentos onde houver sanitários deve ser garantido no mínimo um sanitário acessível.

    *Pelo menos uma das salas, para cada tipo de serviço prestado, deve ser acessível e estar em rota acessível. 

  • A largura mínima recomendável para deslocamento em linha reta de uma pessoa em cadeira de rodas:

    1 Pessoa em CADEIRA DE RODAS: 90 CENTIMETROS

    1 Pessoa e um Pedestre: 120 a 150 cm

    2 CADEIRAS DE RODA: 150 cm a 180 cm

    Rampas DEVEM incorporar guias de balizamento h = 5 cm

    Portas em local de Esporte = 1 Metro

    Ambientes Médicos - 10% de W.C PCD,


ID
3262768
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a ABNT NBR 7171, o material que “não tem a função de suportar outras cargas verticais além de seu peso próprio e pequenas cargas de ocupação” é o

Alternativas
Comentários
  • bloco cerâmico é utilizado para vedação

  • Hoje essa questão seria anulada.

    A NBR 7171 foi cancelada e substituída pela NBR 15270 (2017).

    A nova NBR traz que blocos cerâmicos e tijolo maciço podem ter uso estrutural e de vedação (tem duas classes - classe EST e classe VED)

  • Questão incoerente, vide que existem BLOCOS CERÂMICOS ESTRUTURAIS. Marquei letra a pensando nisso e acabei errando. Atenção.


ID
3262771
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A madeira, o concreto, o aço ou uma combinação desses materiais podem ser utilizados nas fundações profundas, na forma de estacas. Sobre a utilização da madeira em fundações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • SOMENTE?

  • Possui um grande período de vida útil quando trabalham submersas.Em fundações antigas, na condição especificada, as estacadas se apresentam quase que intactas após muitos anos de utilização.

  • Não existe questão difícil, e sim mal feita....

  • A questão está correta, a madeira deve ser empregada em estacas somente nestas condições. As fundações da cidade de Veneza, por exemplo, são feitas em estacas e madeira em solo saturado, e resistem há séculos.

  • As estacas de madeira, empregadas desde os primórdios da história da construção civil, nada mais são do que troncos de árvores, os mais retos possíveis, cravados no maciço de solo. No Brasil, a madeira mais empregada é o eucalipto, principalmente como fundação de obras provisórias. Para obras definitivas tem-se usado as denominadas “madeiras de lei”, como por exemplo a peroba, a aroeira, a moçaranduba, o ipê e outras.

    A madeira tem duração praticamente ilimitada quando mantida permanentemente submersa. Entretanto, quando submetida à variação de nível d’água apodrece por ação de fungos aeróbios que se desenvolvem no ambiente água-ar. Por isso, a durabilidade das estacas de madeira está condicionada a privá-la de um desses fatores; como no solo é praticamente impossível obter um meio completamente seco, o fator a eliminar é o ar. Na literatura universal cita-se que em 1902, por ocasião da reconstrução do campanário da Igreja de São Marcos, em Veneza, foi verificado que as estacas de madeira cravadas havia cerca de mil anos ainda se encontravam em ótimo estado e capazes de voltar a suportar o peso do campanário. Entre as atuais obras brasileiras com fundações em estacas de madeira pode-se citar o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, construído em 1905.

    Assim como as estacas metálicas e as pré-moldadas de concreto, as estacas de madeira enquadram-se na categoria das estacas de deslocamento, caracterizadas por sua introdução no terreno através de processo que não promova a retirada de solo. A cravação das estacas pode ser feita por percussão, prensagem ou vibração, e a escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo, dimensão da estaca, características do solo, condições de vizinhança, características do projeto e peculiaridades do local. A cravação por percussão é o processo mais utilizado, utilizando-se para tanto pilões de queda-livre ou automáticos.

    http://www.tecgeo.com.br/servicos/estacas-de-madeira-6


ID
3262774
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre “fundações” utilizadas na construção civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • As vigas baldrames se apoiam nas fundações e não no terreno, ou seja, não são responsáveis por transmitir cargas para o solo. Assim, as vigas baldrames não são elementos de fundação!

  • ÍNTEGRA DA NBR 6122/2019:

    3.35 radier - elemento de fundação rasa dotado de rigidez para receber e distribuir mais do que 70% das cargas da estrutura.

    Não é mais metade, agora é 70%.

    - - - - - - - -

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê ~ Marcos 9:23.

    @ocivilengenheiro

  • Gostei, valeu a resposta

  • a)    são exemplos de fundações do tipo superficial: radier,strauss e direta.

    b)   as condições técnicas dos edifícios vizinhos não interferem na escolha do tipo de fundação a ser utilizada.

    c)    baldrames: trata-se de fundação corrida em concreto simples ou pedra argamassada indicada para pequenas cargas, distribuídas linearmente sobre terreno superficial de médio a bom (tensão admissível acima de 0,2 MPa).

    d)   Radier: elemento de concreto armado com espessura variável ou constante, com bases quadradas, retangulares ou trapezoidais.( Se refere a sapata)

    e)    quando a soma das cargas da estrutura dividida pela taxa admissível do terreno excede a metade da área a ser edificada, geralmente é mais econômico reunir os blocos em um só elemento de fundação, que toma o nome de sapata ( Na antiga norma essa era a definição de radier mas como o amigo citou abaixo atualmente passou de 50 % para 70 %)


ID
3262780
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A Resolução N° 307/2002 estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. De acordo com essa resolução, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei.
( ) Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
( ) Os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil serão elaborados e implementados pelos grandes geradores e terão como objetivo estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e a destinação ambientalmente adequados dos resíduos.
( ) Os resíduos da construção civil, após triagem, deverão ser destinados das seguintes formas:
• Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros.
• Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.
• Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.
• Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

  • Classe A - Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados da construção civil:

    a) Reparos de pavimentação, solos de terraplanagem;

    b) Componentes cerâmicos, argamassa e concreto;

    c) Fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto

    Destinação: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros;

    Classe B - plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, gesso e embalagens vazias de tintas imobiliárias que devem ter sistema de logística reversa!;

    Destinação: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

    Classe C - resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;

    Classe D - são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos, oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, telhas e demais materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.

    Destinação Classe C e D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específica.


ID
3262783
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei Federal 6.766/79, que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 4. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

    [...]

    III – ao longo das águas correntes e dormentes e da faixa de domínio das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica.

    [...]

    RESPOSTA CORRETA LETRA C

  • ERRO DA ''B'':

  • A questão B está errada porque a assertiva fala em requisitos cumulativos "assim definidas pelo plano diretor" E "aprovadas por lei municipal", enquanto o art. 3º da Lei 6.766/74 dispõe que esses requisitos são alternativos.

  • Qual o erro da letra B?

  • letra B - somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor e aprovadas por lei municipal

    Lei 6766 - Art. 3  Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.

    Eis o erro (pegadinha) da alternativa B de Bons estudos

    Gabarito letra C de concursada se Deus quiser !

  • CUIDADO! QUESTÃO SEM GABARITO

    A alternativa (c) encontra-se desatualizada, por conta da atualização desse trecho da Lei em 2019!!!

    Art. 4 . Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

    (...)

    III-A. – ao longo das águas correntes e dormentes e da faixa de domínio das ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado; 

    III – ao longo das faixas de domínio público das rodovias, a reserva de faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado poderá ser reduzida por lei municipal ou distrital que aprovar o instrumento do planejamento territorial, até o limite mínimo de 5 (cinco) metros de cada lado.    

    RESUMINDO, HOJE EM DIA É ASSIM:

    ÁGUAS correntes e dormentes E ferrovia: mínimo faixa de 15 metros de cada lado (não há menção de aumentar ou diminuir faixa)

    RODOVIA: mínimo faixa de 15 de cada lado* (poderá ser REDUZIDA a 5 metros).

    Faixa de Rodovia pode ser Reduzida.

  • Eu fiquei em dúvida entre a letra A e C, pois não vi erro na alternativa A.

    A alternativa encontre-se no Artigo 1°- Parágrafo Único.


ID
3262786
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei Municipal Nº 6909/1986 que Dispõe sobre as edificações no município de Juiz de Fora, em seu Capitulo II, estabelece parâmetros a serem seguidos sobre as áreas de ventilação e iluminação das edificações. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3262789
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ainda sobre a Lei Municipal Nº 6909/1986 que dispõe sobre as edificações no município de Juiz de Fora, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3262792
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa correta. O embargo de obra ou construção, conforme a Lei Municipal Nº 6909/1986, será aplicado especialmente nas seguintes hipóteses:

I. quando não houver sido concedido o respectivo alvará de licença.
II. quando estiver sendo executada sob a responsabilidade de profissional não registrado no cadastro municipal.
III. quando houver infração a preceito proibitivo da legislação.
IV. quando houver risco de dano a pessoas ou bens de terceiros.

Alternativas

ID
3262795
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em instalações elétricas prediais, o elemento que corresponde à definição a seguir, “Dispositivo que funciona como um guarda-costas da instalação elétrica, ou seja, deve ser usado como um dispositivo de segurança contra sobrecargas. Pode ser unipolar, bipolar ou tripolar, e a sua utilização dependerá das especificações feitas no projeto elétrico. Toda vez que a capacidade dos condutores for ultrapassada, ele desligará sozinho. É uma espécie de alerta para que o problema seja verificado, sanado e possa ser religado”, recebe o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Os disjuntores que são dispositivos de proteção, também são conhecidos pelas pessoas mais antigas como chave geral. Podemos dizer que os disjuntores mais comuns e simples protegem as  e equipamentos contra sobrecarga, que é o aumento gradativo da corrente elétrica.

    Fonte: Mundo da elétrica


ID
3262801
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o termo que tem por definição: “É um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos em um lote, somando-se as áreas de todos os pavimentos”.

Alternativas
Comentários
  • Não sei nem de que conteúdo é essa questão. Mas da pra resolver sabendo a definição de coeficiente.

    Coeficiente é o fator multiplicativo de um termo numa expressão, sendo geralmente um número, e que não se confunde com as variáveis da expressão. 

  • O coeficiente de aproveitamento é um número que multiplicado pela área do terreno indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos, somadas as áreas de todos os pavimentos.

    Basta dividir a área total edificada (contando com todos os pavimentos) pela área do terreno ou lote.

    Fórmula: CA = Área total edificada / Área total do terreno

    https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/taxa-de-ocupacao/


ID
3262804
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR 4 – Serviços de Segurança Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – apresenta o dimensionamento do SEMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Para tal dimensionamento, é necessário saber

Alternativas
Comentários
  • e) o grau do risco da atividade principal e o número total de empregados do estabelecimento.

  • Gabarito: E

    4.2 O dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR.

  • A questão cobrou a alternativa correta em relação ao dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, à luz da Norma Regulamentadora nº 4.

    De acordo com a referida NR:

    4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR”.

    A- INCORRETA. O número de empregados no estabelecimento (e não empregados em risco).

    B- INCORRETA. O somente tornou a alternativa incorreta.

    C- INCORRETA. O “apenas” invalidou a assertiva

    D- INCORRETA. O correto é o número de empregados no estabelecimento (e não de um setor específico).

    E- CORRETA. A alternativa está nos exatos termos da NR-4.

    Esquematizando:

    •   Gradação de risco da atividade principal

    •   Número total de empregados dos estabelecimento

    GABARITO DA MONITORA: LETRA E


ID
3262807
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A lei nº 8.666/1993 regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública. Em relação à referida lei, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA - Empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    B)ERRADA - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para

    caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações

    dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental

    do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução,

    C)ERRADA - Empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    D)ERRADA - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de

    acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

    E)GABARITO

  • Questão exige conhecimento sobre Licitações e Contratos Públicos (Lei nº 8.666/93). O enunciado requer que candidato assinale a opção correta em relação à referida lei. Passemos ao exame individual das alternativas:

    Alternativa “A” incorreta. Empreitada por preço global: “quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total” (art. 6º, inciso VIII, alínea "a").

    Alternativa “B” incorreta. Projeto Executivo: "o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT" (art. 6º, inciso X).

    Alternativa “C” incorreta. Empreitada por preço unitário: “quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas” (art. 6º, inciso VIII, alínea "b").

    Alternativa “D” incorreta. Projeto Básico: “conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução” (art. 6º, inciso IX).

    Alternativa “E” correta. A esse respeito, reza o art. 7º, §8º que “Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada”.

    GABARITO: E.

  • GABARITO: LETRA E

    Das Definições

    Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:       

    a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

    Das Obras e Serviços

    Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    § 8º Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
3262810
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ainda sobre a LEI Nº 8.666/ 1993, que regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, assinale a alternativa correta sobre as modalidades de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    B) § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    c) Gabarito

    d) § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    e) § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.             

  • Pregão : Sempre será o menor preço.

  • A questão versa sobre as modalidades de licitação constantes da lei 8.666/93.

    LETRA “A”: ERRADA, pois essa é a definição de CONCORRÊNCIA e não de convite, consoante o art. 22, § 1 da Lei 8.666/93:CONCORRÊNCIA é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.”

    LETRA “B”: ERRADA, pois essa é a definição de TOMADA DE PREÇOS e não de concorrência, consoante o art. 22, § 2 da Lei 8.666/93: TOMADA DE PREÇOS é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    LETRA “C”: CERTA, consoante a literalidade do art. 22, § 3 da Lei 8.666/93: CONVITE é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”

    LETRA “D”: ERRADA, pois essa é a definição de CONCURSO e não de tomada de preços, consoante o art. 22, § 4 da Lei 8.666/93:CONCURSO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.”

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, “Quando faz um concurso, a Administração não pretende contratar com ninguém, ao menos em princípio. Quer apenas selecionar um projeto de cunho intelectual e a seu autor conceder um prêmio ou determinada remuneração. Com o cumprimento desse ônus pela Administração, a licitação fica encerrada.”

    LETRA “E”: ERRADA, pois essa é a definição de LEILÃO e não de pregão, consoante o art. 22, § 5 da Lei 8.666/93: “LEILÃO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.” 

    GABARITO: LETRA “C”

  • carta convite é o instrumento convocatório


ID
3262813
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora (PDDU) é o instrumento básico da política municipal de desenvolvimento urbano e o referencial de orientação para os agentes públicos e privados na produção e na gestão da cidade. O plano estabelece como instrumentos de Planejamento: as Diretrizes Setoriais de Desenvolvimento; o Macrozoneamento; os Projetos Gerais de Urbanificação e os Planos Locais de Urbanização. Assinale a alternativa que se refere à seguinte definição: “...é um instrumento amplamente utilizado nos planos diretores, por meio do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos.

Alternativas

ID
3262816
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre as Licenças ambientais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

    Conama 237/1997

    Art. 1º

    II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

  • A B está incompleta.

    atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

     

    Cabe recurso

  • Considerações acerca das assertivas C, D e E: “Art. 18 da Resolução Conama 237/1997 - O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos: I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.”
  • A - Licença Inicial é a licença que aprova a localização e a concepção e atesta a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade.

    Esse é o conceito de licença prévia.

    Resolução CONAMA 237/97 Art. 8º I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

    Pegadinha: a licença prévia é inicial, ela é a primeira a ser tirada, entretanto, o nome dela não é "licença inicial"

    B - As licenças são exigidas para empreendimentos e atividades que se enquadrem em pelo menos um dos dois requisitos apresentados a seguir: utilizam recursos ambientais e/ou são capazes de causar degradação ambiental.

    Para mim, o gabarito está correto, apesar de não ser um Control C, control V da lei.

    Resolução CONAMA 237/97. Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

  • C - Licença Prévia autoriza o interessado a iniciar a operação do empreendimento. Tem por finalidade aprovar a forma proposta de convívio do empreendimento com o meio ambiente, durante um tempo finito, equivalente aos seus primeiros anos de operação.

    A definição datada não é de licença prévia, ela é uma mistura dos conceitos de Licença de Instalação e de Operação

    Resolução CONAMA 237/97 Art. 8º

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

    D - O prazo de validade da Licença de Instalação deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, quatro anos e, no máximo, dez anos, conforme artigo 18, inciso II, da Resolução Conama nº 237, de 1997.

    Essa é a validade da licença de Operação, Licença de Instalação não tem prazo mínimo, o máximo é 6 anos.

    Resolução Conama nº 237, de 1997 Art. 18 -

    II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.

    III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.

    E - Na licença de Operação, o prazo de validade será, no mínimo, igual ao estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a seis anos, de acordo com o artigo 18, inciso II, da Resolução Conama nº 237, de 1997.

    Esse é o prazo da Licença de Instalação, conforme explicado na letra anterior.

  • I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

    Prazo: Máximo 5 anos

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

    Prazo: Máximo 6 anos

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

    Prazo: Mínimo de 4 e máximo de 10 anos.

    ·        L.P.5

    ·        L.I.6

    ·        L.O.4-10

  • ata. agr toda atividade que utiliza recurso ambiental precisa de licença? n da mais nem para catar minhoca pra pescar desse jeito hahahahahahha


ID
3262819
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A norma da ABNT NBR 10152/1987- Nível de ruído para conforto acústico - apresenta uma faixa de valores com os limites sonoros em dB(A) de acordo com a finalidade do ambiente. Na faixa apresentada, o valor inferior representa o nível sonoro para conforto, enquanto o valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade. O maior valor apresentado para o nível sonoro aceitável, sem causar danos à saúde, é 65 dB(A) e é referente à finalidade de ambientes como

Alternativas
Comentários
  • A resposta seria Escritório (sala de computadores), porém, mas não com certeza, penso que foi anulada porque o nível de 65 é o de conforto e não o aceitável para esse local.

  • NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico 

    Para escritório (sala de computadores) os níveis são os seguintes:

    conforto: 45 dB(A)

    aceitável: 65 dB(A)

    O que está errado é o enunciado o qual dá a entender que para níveis acima de 65 dB(A) ocorre danos à saúde. Creio que foi por isso que a questão foi anulada. Pois, a NOTA b) diz que níveis superiores aos estabelecidos na Tabela são considerados de desconforto, sem necessariamente implicar riscos de dano à saúde.

    a) O valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto, enquanto que o valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade.

    b) Níveis superiores aos estabelecidos nesta Tabela são considerados de desconforto, sem necessariamente implicar risco de dano à saúde (ver Nota a do Capítulo 1)

  • CARGO: (TNS I) – ANALISTA AMBIENTAL – ENGENHEIRO CIVIL

    QUESTÃO Nº 39

    RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada.

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista que a ABNT NBR 10152/1987 foi revogada, cancelada em 30.06.1992 e substituída pela ABNT NBR 10152/1992, a qual estabelece o valor de 65 Db(A) para ambientes como lojas de eletrodomésticos. Portanto recurso deferido.


ID
3262822
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil (PGIRCC) da Fundação Estadual do Meio Ambiente/2009 e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada

    Art. 5º É instrumento para a implementação da gestão dos resíduos da construção civil o Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios e pelo Distrito Federal, em consonância com o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. (nova redação dada pela Resolução 448/12)

  • Qual o erro da Letra E?

  • Na letra A, o que vem após "Distrito Federal" veio da cabeça do examinador, não tem na resolução...


ID
3262825
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os taludes finais do aterro devem apresentar uma inclinação de 1 (V):3 (H), devendo ser previstas bermas a cada 2,0 a 4,0 m de elevação do aterro.

    Gab.: E

    Alguém sabe explicar o erro da letra B?

  • @Amélie, aterros controlados não têm sistemas de impermeabilização.

  • Com relação à letra B: no aterro controlado é apenas um aterro que recebeu uma camada de solo na base para que o lixo fosse depositado, não existe impermeabilização nem sistema de drenagem.

    ATERROS SANITÁRIOS

    Lixões são vazadouros a céu aberto, que não fornecem nenhum tratamento adequado para o lixo. Isso significa que nos lixões os resíduos vindos de diversos lugares, como de residências, indústrias, hospitais e feiras, são simplesmente jogados, amontoados em grandes depósitos a céu aberto.

    Aterros controlados são lugares onde o lixo é disposto de forma controlada e os resíduos recebem uma cobertura de solos. No entanto, os aterros controlados não recebem impermeabilização do solo nem sistema de dispersão de gases e de tratamento do chorume gerado, ou seja, os aterros controlados são uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário, sendo geralmente uma célula próxima ao lixão, que foi remediada, recebendo cobertura de grama e argila.

    Nos aterros sanitários, por outro lado, o lixo residencial e industrial é depositado em solos que receberam tratamento para tal, ou seja, que foram impermeabilizados, o que inclui uma preparação com o nivelamento de terra e com a selagem da base com argila e mantas de PVC. Os aterros sanitários também possuem sistema de drenagem para o chorume (líquido preto e tóxico que resulta da decomposição do lixo), que é levado para tratamento, sendo depois devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação, além de captação dos gases liberados, como metano, seguida da sua queima.

    https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/diferenca-entre-lixao-aterro-controlado-aterro-sanitario.htm#:~:text=No%20lix%C3%A3o%2C%20os%20res%C3%ADduos%20s%C3%B3lidos,sanit%C3%A1rio%2C%20o%20solo%20%C3%A9%20impermeabilizado.&text=Isso%20porque%20nem%20todas%20as%20formas%20de%20destina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20res%C3%ADduos%20s%C3%A3o%20adequadas.

  • Q961795 - A diferença básica entre um aterro sanitário e um aterro controlado é que este último: prescinde da coleta e tratamento do chorume, assim como da drenagem e queima do biogás;

    Q796352 - Uma das principais diferenças entre o aterro controlado e o aterro sanitário é: a impermeabilização da base e laterais, existente apenas no aterro sanitário.

  • Qual o problema da letra C?

  • Escolha do método construtivo do aterro

    Há três fatores a considerar:

    ·     Topografia da área;

    ·     Tipo de solo;

    ·     Profundidade do lençol freático.

     

    Tipos de métodos construtivos:

     

    ·     Método da trincheira - É a técnica mais apropriada para terrenos que sejam planos ou pouco inclinados, e onde o lençol freático esteja situado a uma profundidade maior em relação à superfície. São escavadas trincheiras ou valas no solo para recebimento dos resíduos.

     

    ·     Método da rampa – Indicado quando a área a ser aterrada é plana, seca e com um tipo de solo adequado para servir de cobertura. A topografia original é modificada através de terraplenagem, construindo-se uma rampa cujos resíduos são dispostos, formando células.

     

    ·     Método da área - É uma técnica adequada para zonas baixas, onde dificilmente o solo local pode ser utilizado como cobertura e onde a topografia é apropriada ao recebimento do resíduo sobre a superfície do terreno, sem alteração de sua configuração original. Será necessário retirar o material de jazidas que, para economia de transporte, devem estar localizadas o mais próximas possível do local a ser aterrado. No mais, os procedimentos são idênticos ao método da rampa.

    Os procedimentos para a execução da obra são quase os mesmos, independentemente do método seguido. Eis aqui as regras básicas para operação em aterros sanitários:

    ·     O lixo deve ser espalhado em rampa, numa proporção de 1 na vertical para 3 na horizontal (1:3);

    · Espalhamento e compactação do lixo deverão ser efetuados, sempre que possível, de baixo para cima, a fim de se obter um melhor resultado;

    ·     Para uma boa compactação, o espalhamento do lixo deverá ser feito em camadas não muito espessas de cada vez, com o trator dando de três a seis passadas sobre a massa de resíduos;

    ·     A camada de solo de cobertura ideal é de 20 a 30 cm para os recobrimentos diários de lixo;

    ·     A camada final de material de cobertura deverá ter no mínimo 50 cm.

     

    Adaptado de: http://www.resol.com.br/cartilha/tratamento_metodo.php#:~:text=M%C3%A9todo%20da%20%C3%A1rea%20%2D%20%C3%89%20uma,do%20local%20a%20ser%20aterrado.


ID
3262828
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação ao sistema de tratamento de água, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os floculadores mecânicos geralmente são compostos por estruturas que auxiliam na formação de flocos como paletas ou hélices.

    Nos floculadores hidráulicos, a agitação deve ser obtida por meio de chicanas ou outros dispositivos direcionais de fluxo que confiram à água movimento horizontal, vertical ou helicoidal.

    Na filtração o material poroso comumente adotado como meio filtrante é a areia, mas podem ser adotados outros materiais, como carvão duro (antracito) e a granada.

  • Gabarito : C

  • Alguém notou que o gabarito (letra C) nada tem a ver com o comando da questão: "Em relação ao sistema de tratamento de água" ?

  • Por que o sistema de reservatório elevado apresenta maiores impactos ambientais?

  • Razão de submergência = relação entre os valores de altura da água obtidos na Calha Parshall.


ID
3262831
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o sistema de tratamento de esgoto sanitário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Eu entendo que a questão foi anulada por haver mais de uma alternativa correta.

    a) CORRETO. Sifão Invertido - Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água (NBR 9648/1986)

    b) Não encontrei nada sobre isso, mas a própria NBR 9648/1986 não proibi velocidade final maior que a crítica. Apenas que quando tal situação for observada, a lâmina máxima deve ser de 50% do diâmetro do coletor.

    c) CORRETO. A DBO é utilizada como parâmetro indireto para medir a matéria orgânica. Quanto maior a DBO, maior é a matéria orgânica presente.

    d) CORRETO. A DQO mede o consumo de oxigênio ocorrido em função da oxidação química da matéria orgânica

    e) CORRETO. Não está muito preciso, mas é isso mesmo. A definição dada pela NBR 9648/1986 é de uma tubulação que recebe esgoto somente a montante. Mas a sua função é levar o esgoto a uma ETE ou disposição final.


ID
3262834
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito da segurança em instalações elétricas, a NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade – assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito LETRA E

  • Não encontrei todas as respostas, mas

    a) ERRADA. A NR-10 não trata desse assunto, e sim a NR-35. Segundo essa, trabalho em altura é a partir de 2,0 m

    d) ERRADA. Todo o projeto deve prever aterramento provisório (10.3.6)

    e) CERTA. é o que diz o item 10.2.1 da NR-10

  • b) Correta também

    10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização.

    c) Errada

    10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas uni filares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. 

    10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas

  • Sobre a B: o projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.


ID
3262837
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre as fôrmas de madeira utilizadas na moldagem de estruturas de concreto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As formas de madeira são medidas em 

  • a) A madeira é um material anisotrópico

    b) Podem ser reaproveitadas

    c) As formas devem ser posicionadas de forma a serem facilmente retiradas e sem causar choques

    d) A unidade de medida para formas de madeira é o m²

    e) correto


ID
3262840
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação ao controle tecnológico de compactação e pavimentação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA B

  • Ensaio de Adensamento = define a propriedades mecânicas do solo;

    Determinação da massa específica aparente, “in Situ”, com emprego do frasco de areia = O ensaio do frasco de areia consiste em calcular a massa específica aparente seca e, consequentemente, o grau de compactação do solo em questão.

    O Concreto Rolado e a Areia-Asfalto são usados para revestimento.

    Sobre o ensaio de suavidade e regularização da pavimentação encontrei na norma dnit 031/2006 (item 7.3) que durante a execução deve ser feito em cada estaca da locação controle do acabamento da superfície do revestimento com o auxilio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 1,20m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada respectivamente, ou seja, a trena óptica não é utilizada, e a variação não deve exceder 0,5cm; o item não fala nada sobre homogeneidade, o que nos leva a concluir que é controlada de outra forma.


ID
3262843
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à patologia das obras de Engenharia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a letra D:

    As fissuras aparecerem de formas distintas, mostrando-se geometricamente em função dos problemas que estão ocorrendo na alvenaria. Podem se apresentar na forma horizontal, vertical, diagonal ou ainda uma combinação dessas, atravessando unidades e juntas, ou contornando as juntas de forma escalonada. Comumente, quando a resistência à tração dos blocos for inferior à resistência da argamassa, a fissura ocorrerá em linha reta, caso contrário ocorrerá de forma escalonada. Essa configuração pode ainda pode sofrer influência de outros Fatores como a rigidez relativa das juntas com relação às unidades, restrições da parede, existência de aberturas ou outros pontos frágeis, entre outros fatores (SAMPAIO, 2010).

  • "As reações de corrosão, independentemente de sua natureza, produzem óxido de ferro, cujo volume é muitas vezes maior do que o original do metal são. Essa expansão provoca o fissuramento e o lascamento do concreto nas regiões próximas às armaduras"

    Fonte https://guideengenharia.com.br/corrosao-de-armaduras-e-as-trincas/


ID
3262846
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quanto às camadas de revestimento de parede de alvenaria com argamassa, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.

I. Os revestimentos argamassados são os procedimentos tradicionais da aplicação de argamassas sobre as alvenarias e estruturas com o objetivo de regularizar e uniformizar as superfícies, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamentos dos painéis e, quando se trata de revestimentos externos, atuam como camada de proteção contra a infiltração de águas de chuvas.
II. O reboco só será aplicado após completa pega da argamassa de assentamento das alvenarias e do chapisco, e as superfícies deverão ser molhadas convenientemente antes do processo.
III. O uso da nata de cal na argamassa para reboco deve passar pelo processo de hidratação completa, deixando-se o elemento descansar pelo menos 3 dias, ou seja, 72 horas, em lugar protegido do sol e ventilação.
IV. A cal hidratada usada na confecção das argamassas para emboço deve ser peneirada, para eliminar os grãos de cal que, se existirem na argamassa, darão origem ao processo de hidratação higroscópica retardada.

Alternativas
Comentários
  • I- Correção de prumo com revestimento ?

    II- A superfície precisa ser abundantemente molhada antes do chapisco, bem como deve ser umedecida antes do emboço, mas antes do reboco não.

  • Gabarito LETRA C.

  • II. O EMBOÇO só será aplicado após completa pega da argamassa de assentamento das alvenarias e do chapisco, e as superfícies deverão ser molhadas convenientemente antes do processo.

  • Como III pode estar certo???

    NBR 7200

    6.4.2 A cal virgem para construção deve ser imediatamente extinta. O tempo mínimo de maturação da pasta de cal virgem é de uma semana antes da utilização na argamassa

  • Chapisco

    Emboço = embaixo

    Reboco


ID
3262849
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A seguinte definição: “é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis e cujo traço depende do que vier a ser executado como acabamento.” refere-se a

Alternativas
Comentários
  •  O CHAPISCO é uma camada que tem a finalidade de proporcionar maior aderência entre a  e o revestimento.

    O EMBOÇO é aplicado para regularizar a superfície do chapisco.

    O REBOCO é uma camada de acabamento.


ID
3262852
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A “Junta” é definida como o espaço (fresta) regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos. Quanto às juntas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) junta de dilatação

     b) correta. Porém deve estar de acordo com a NBR 13755 (revestimentos externos) , 14081 (revestimentos internos) e a NBR 14081 - de revestimento de pisos. A NBR 8214 foi cancelada e substituída pela NBR 13755

     c) junta de assentamento

     d) junta de movimentação

     e) junta de dessolidarização

  • ABNT NBR 13753:1996

    3.12 Junta: espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos;

    3.13 Junta de assentamento: espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes.

    3.14 Juntas de dessolidarização: espaço regular cuja junção é separar o revestimento do piso, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento.

    3.15 Junta estrutural: espaço regular cuja função é aliviar tensões provocas pela movimentação da estrutura de concreto.

    Observações:

    • As juntas de assentamento são espaços entre as placas cerâmicas que compõem o revestimento e normalmente são preenchidos com argamassa de rejuntamento. Para placas extrudadas a largura recomendada das juntas é de 8mm, variando entre 6 e 10mm.
    • As juntas de movimentação são espaços regulares que dividem o revestimento cerâmico do piso e servem para acomodar a movimentação estrutural, alterações térmicas ou quando houver mudança de revestimento. Suas aberturas são determinadas em projeto, não sendo nunca menores que as juntas de assentamento. Variam de 8 a 15mm. O tarugo (corpo de apoio), que em geral tem o diâmetro 30% maior que a largura das juntas para poder ficar firme no local, penetra totalmente nestas juntas deixando exposto apenas o espaço onde será aplicado o mástique. Atrás dele não é colocado nenhum tipo de material. O tamanho da área deste vazio dependerá da espessura do mástique elástico, do tamanho do tarugo e da espessura do contrapiso. A espessura do mástique elástico deve ser de, aproximadamente, a metade da medida da largura da junta.
    • As juntas de dessolidarização são espaços deixados em todo o perímetro do piso, no encontro dele com planos perpendiculares como paredes e muretas, e também quando há mudança no tipo de revestimento. São executadas da mesma forma que as juntas de movimentação, tendo como objetivo separar cada pano, respeitando suas diferentes movimentações.
    • As juntas de dilatação ou estrutural são espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a segurança da obra frente às cargas mecânicas. Estas juntas atravessam todo o piso e têm sua largura especificada no projeto estrutural.
  • NBR 8214 Assentamento de azulejos - Procedimento,

  • http://www.ebanataw.com.br/roberto/trincas/juntas.htm