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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Técnico de Saúde Bucal


ID
5255788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Em relação ao tipo textual, o texto 1A1-I é predominantemente

Alternativas
Comentários

ID
5255791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Depreende-se dos sentidos do texto 1A1-I que a expressão “suas intimidades banais”, presente no primeiro período, refere-se

Alternativas
Comentários
  • Esta questão avalia se o candidato sabe reconhecer os mecanismos de coesão textual. O exercício trata da anáfora, que é um recurso linguístico para retomar uma informação que já havia sido trabalhada anteriormente no texto. Esse recurso auxilia na coesão do texto, pois, dessa forma, repetições são evitadas.

     

    O enunciado nos propõe a seguinte situação:

     

    Depreende-se dos sentidos do texto 1A1-I que a expressão “suas intimidades banais", presente no primeiro período, refere-se.

     

    Uma maneira fácil de resolver a questão é lendo o que vem antes da expressão suas intimidades, pois, geralmente, o pronome possessivo suas é um recurso anafórico, isto é, retoma uma informação já dada anteriormente no texto. Transcrevo, aqui, fragmento do texto associado que vai até a expressão:

     

    Apenas dez atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais os cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la de suas intimidades banais.

     

    Uma dúvida poderia surgir aqui: afinal, o pronome suas está retomando o termo comunidade (que está mais próximo) ou o vocábulo cidadãos (que está mais distante). Pois bem, o contexto não permite que associemos o pronome possesivo suas à comunidade, até porque a comunidade está sendo poupada de algo. E de que a comunidade está sendo poupada? De conversas banais? E quem costuma ter essas conversas banais, de acordo com o texto? Os cidadãos.

     

    Além disso, a concordância nominal também ajuda a responder, visto que tanto cidadãos quando suas estão no plural.

     

    Sendo assim, o pronome suas retoma, anaforicamente, a palavra cidadãos.

     

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
5255794
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

No trecho “Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular”, do texto 1A1-I, a palavra “inconsútil” poderia ser substituída, mantendo-se a coerência do texto, por

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    irrefreável

    adjetivo de dois gêneros

    que não é refreável ou que não se pode refrear, reprimir; irreprimível.

  • Esta questão trabalha sinonímia - palavras com significados iguais ou parecidos.

    Para responder a esta questão, é necessário saber o significado da palavra “inconsútil": significa que não tem falhas; que não sofre interrupção.

    Alternativa (A) correta - irrefreável = irreprimível; não se pode dominar; não se pode proibir. De acordo com o contexto, “irrefreável" pode substituir “inconsútil" mantendo a coerência e o sentido.

    Alternativa (B) incorreta - evidente = claro; aceitável.

    Alternativa (C) incorreta - inconveniente = impróprio; inadequado; desvantajoso.

    Alternativa (D) incorreta - lenta = vagarosa.

    Alternativa (E) incorreta - desregulamentada = anulada.

    Ratificando: a palavra “inconsútil" poderia ser substituída, mantendo-se a coerência do texto, por “irrefreável".
     

    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
5255797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

O autor do texto 1A1-I considera que

Alternativas
Comentários
  • Acredito que esse trecho responde a questão: Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante.


ID
5255803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Tendo como referência as ideias e os sentidos do texto 1A1-I, julgue os itens a seguir.

I O autor considera que o celular promove uma invasão do espaço privado pelo espaço coletivo.

II Antes de os celulares se tornarem comuns, o autor admirava as pessoas que circulavam com o telefone pelas ruas de Nova York.

III No trecho “o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante”, existe uma relação de oposição entre os vocábulos “contida” e “compulsiva”.

Assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • oposição significa que as palavras tem valores semântico contrários.

    ´´contida´´-> algo controlável. ´´compulsiva´´ que não consegue se controlar

    ou seja,as duas apresentam significados distintos.

    o autor não demonstra admiração pelo uso dos celulares,ele apenas cita que antes do mesmo se popularizar,era usado como ferramenta de ostentação.

  • Esta é uma questão de interpretação textual e, portanto, exige leitura atenta do texto. O fragmento aborda as mudanças das interações sociais em função da popularização do aparelho celular em Nova York.

    É importante, nesse momento, analisar todos os itens apresentados.

    I. Incorreto. Na verdade, o autor está defendendo o contrário: que a esfera privada invadiu o espaço público. Com o advento do celular e, portanto, da mobilidade proporcionada por esse tipo de tecnologia, conversas que eram privadas passaram a ocorrer em espaços públicos como restaurantes e aeroportos.

    II. Incorreto. Ao refletir sobre o uso do celular antes da popularização, o autor utiliza termos nada elogiosos como "tagarelar" ou "macaquear". Tais escolhas revelam que o autor considerava esse comportamento uma forma de ostentação ou para forjar uma importância. Logo, não havia admiração pelas pessoas que circulavam utilizando o telefone celular em locais públicos.

    III. Correto. Os vocábulos "contida" e "compulsiva" são utilizados para qualificar os termos antecedentes "maioria" e "minoria", formando uma relação de oposição entre as pessoas que respeitam o espaço público e as que não respeitam. 

    Como o único item correto é o item III, a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito da Professora: Letra B.

ID
5255806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A1-I: “Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante.”. Assinale a opção que contém a proposta de reescrita que preserva a correção gramatical e a coerência do texto original.

Alternativas
Comentários
  • porquanto: (conjunção coordenativa) é sinônima de: porque, que, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…

    conquanto: (conjunção concessiva) no entanto, não obstante, ainda que, todavia, embora, nada obstante, contudo, se bem que....


ID
5255809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

No trecho “Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe”, do texto 1A1-I, a palavra “como” introduz uma oração com a noção de

Alternativas
Comentários
  • conectivos de semelhança, conformidade e comparação

    da mesma forma, igualmente, assim também, semelhantemente, do mesmo modo, similarmente, analogamente, de maneira idêntica, por analogia, de conformidade com, segundo, conforme, tal qual, tanto quanto, assim como, bem como, como se.

  • Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, como, com que.

    LETRA "D"

    NÃO DESISTA !!


ID
5255812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta um trecho do texto 1A1-I em que o autor emprega um verbo no presente do indicativo em referência a um hábito atual da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • gab: b

    verbo tagarelar

    verbos no presente do indicativo:

    1.ª conjugação (-ar) – verbo falar 2.ª conjugação (-er) – verbo beber 3.ª conjugação (-ir) – verbo dividir

  • Presente do indicativo: indica ação que acontece no momento da fala; hábito; ação que se repete no tempo.

    não desista !!!!

  • presente do indicativo-> indica a ação que está acontecendo naquele exato momento.

    A única que transparece a ideia de ação imediata é a B)

  • NÃO PARAM DE TAGARELAR NO CELULAR"

    Esse trecho indica um fato que ocorre no momento que se fala "presente indicativo"

  • Essa é uma questão bastante direta sobre verbo, já que o enunciado é bem claro e específico sobre o que ele exigia que o candidato encontrasse – um verbo no presente do indicativo referindo-se a um hábito atual da sociedade. Assim, vamos manter o foco nos verbos que aparecem nas alternativas, pois essa é uma forma simples de eliminar opções incorretas, já que nem sempre aparecerão verbos no presente e somente em uma alternativa haverá um verbo no presente remetendo especificamente a um hábito social atual.

     

    Começando pela letra A, “havia" está no pretérito imperfeito e “mantidos" é a forma nominal do verbo manter no particípio passado. Visto isso, já podemos eliminar essa opção.

     

    Na letra B, temos o verbo haver na forma “há". Aqui, o verbo está no presente do indicativo, porém ele está indicando tempo decorrido (“Há dez anos (...)") e não se referindo a um hábito da sociedade. Em seguida, temos “havia" no pretérito imperfeito, “conquistado" na forma nominal particípio passado do verbo conquistar e, por fim, temos o verbo parar. Este último, no entanto, está conjugado na terceira pessoa do plural no presente do indicativo e está se referindo justamente ao hábito atual que as pessoas têm de se comunicarem utilizando telefones celulares – no texto, usa-se o verbo tagarelar no infinitivo como forma de se referir a tal atitude de maneira pejorativa. Sendo assim, já encontramos aqui a alternativa correta.

     

    Partindo para a letra C, temos “se transformou" no pretérito perfeito. Já na opção D, tem-se observava, no pretérito imperfeito, a forma nominal “sentado", no particípio passado, e ainda as formas verbais “abrindo" e “fechando" no gerúndio.

     

    Por fim, na alternativa E, temos as locuções  verbais “iria prevalecer" e “deveria haver", nas quais os verbos auxiliares “ir" e “dever" estão conjugados no futuro do pretérito.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • TEMPOS VERBAIS

     

    1 - Indicativo: expressa certeza, veracidade, existência comprovada (ou seja, situação factual - fato).

    2 - Subjuntivo: expressa dúvida ou hipótese.

    3 - Imperativo: expressa ordem, pedido, súplica. 


ID
5255815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

No último período do texto 1A1-I, com o uso do diminutivo no vocábulo “nuvenzinhas”, o autor

Alternativas
Comentários
  • gab: a

    depreciação

    (sentido figurado)

    desvalorização da qualidade, da importância; desprezo, menosprezo, desqualificação.

  • " ...  desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, "


ID
5255818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I


  O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.

  Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.

  Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.

  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.


Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

De acordo com as ideias do texto 1A2-I, de forma geral, a polícia militar distingue-se da polícia civil por

Alternativas
Comentários
  • Extraído do texto.

    A polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu.

  • Para responder a esta questão o candidato deve demonstrar que sabe interpretar textos, bem como estabelecer distinções entre as informações que foram assimiladas durante a leitura. Trata-se de um texto curto que descreve as funções da Polícia Militar e a tarefa do candidato era a de apontar em que medida as atribuições da Polícia Militar (PM) distinguem-se das da Polícia Civil (PC). Analisando as alternativas temos:

     

    A)    Fazer rondas e investigar os cidadãos. Incorreta. A Polícia Militar faz rondas, mas não investiga os cidadãos. Esta é uma tarefa da Polícia Civil.

     

    B)    Realizar o patrulhamento ostensivo à paisana. Incorreta. Não se patrulha à paisana, mas sim, de farda, para, como diz o primeiro parágrafo, passar segurança aos cidadãos. E quem faz esse trabalho é a Polícia Militar.

     

    C)    Cuidar da ocorrência de crimes e preveni-los. Correta. A Polícia Militar executa esse trabalho, como o último parágrafo do texto deixa bem claro: a PM cuida daquilo que está ocorrendo (prevenção) e daquilo que acabou de acontecer (ocorrência).

     

    D)    Andar fardada a fim de intimidar os cidadãos. Incorreta. A função da farda é transmitir segurança aos cidadãos.

     

    E)     Proteger segmentos específicos da sociedade. Incorreta. As polícias não fazem distinção na hora de proteger as pessoas.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • " ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez."


ID
5255824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I


  O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.

  Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.

  Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.

  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.


Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

No texto 1A2-I, o adjetivo “penais”, em “coibindo os ilícitos penais” (segundo parágrafo), exerce a mesma função sintática que o termo

Alternativas
Comentários
  • " Penais " é um adjunto adnominal e um adjetivo.

    Todas as outras opções são substantivos e objetos diretos

  • Fui só pelo adjetivo
  • ⇒ Adjunto Adnominal RESTRINGE.

    ⇒ Complemento Nominal COMPLEMENTA, explica o todo e é sempre preposicionado.


ID
5255827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I


  O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.

  Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.

  Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.

  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.


Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

No texto 1A2-I, funciona como adjunto adverbial o termo

Alternativas
Comentários
  • dica: se na oração tiver um adejetivo e nele sor substituido o sufixo por ´´mente´´ ele será um adjunto addverbial.

  • é preciso ter em mente que o adjunto adverbial não é necessário para o entendimento da frase. Logo,se retirassemos o ´´direto e o indireto´´ da frase ela continuaria fazendo sentindo.

  • Esta questão requer conhecimento sobre as funções sintáticas que os termos desempenham em uma frase.

    Alternativa (A) incorreta - “Ostensiva" exerce a função de adjunto adnominal acompanhando e especificando o substantivo “presença".

    Alternativa (B) incorreta - “Administrativas" exerce a função de adjunto adnominal acompanhando e especificando o substantivo “infrações".

    Alternativa (C) incorreta - “Segurança" exerce a função de complemento nominal complementando, obrigatoriamente, o sentido do substantivo “sensação".

    Alternativa (D) correta - “Direta" exerce a função de adjunto adverbial de modo.

    Alternativa (E) incorreta - “Anseia" exerce o papel de verbo intransitivo.

    Gabarito da Professora: Letra D.


ID
5255830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I


  O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.

  Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.

  Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.

  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.


Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A2-I: “Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas” (terceiro parágrafo). Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém a correção gramatical e o sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão avalia a capacidade do candidato de reescrever uma sentença corretamente, isto é, obedecendo às regras gramaticais e fazendo com que o texto reescrito não perca em termos de sentido.

     

    O enunciado diz o seguinte:

     

    Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A2-I: “Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas" (terceiro parágrafo). Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém a correção gramatical e o sentido do texto. 

     

    Analisando as alternativas, temos:

     

    A) Nos dias atuais, a polícia militar desempenha além de suas atribuições constitucionais, várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas. Incorreta. Aqui deveria ter sido inserida uma vírgula antes da palavra além, pois ela introduz uma oração explicativa. E orações explicativas devem ficar isoladas entre vírgulas.

     

    B) A polícia militar, nos dias atuais, desempenha, além de suas atribuições constitucionais, várias outras atribuições que influenciam, direta ou indiretamente, no cotidiano das pessoas. Correta. Esta oração não apresenta nenhuma inadequação de sentido, tampouco, tem algum desvio gramatical.

     

    C) Além de suas atribuições constitucionais nos dias atuais, a polícia militar, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influencia no cotidiano das pessoas. Incorreta. Nesta frase há uma separação indevida de sujeito e verbo com vírgula (primeiro trecho sublinhado) e um erro de concordância verbal (segundo trecho sublinhado).

     

    D) Nos dias atuais, além de suas atribuições constitucionais, desempenham várias outras atribuições à polícia militar, que, direta ou indiretamente, influencia no cotidiano das pessoas. Incorreta. Aqui, polícia militar (trecho sublinhado) aparece na função sintática de objeto. O correto é aparecer na função de sujeito.

     

    E) A polícia militar nos dias atuais, além de suas atribuições constitucionais, desempenham várias outras atribuições que influenciam no cotidiano das pessoas direta ou indiretamente. Incorreta. Aqui temos um erro de concordância verbal (trechos sublinhados): o verbo deve concordar com o sujeito, o que não é o caso.

     

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
5255833
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II


  Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

  As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.

  Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.

  Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 


Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações). 

Infere-se do texto 1A2-II que

Alternativas
Comentários
  • Se inferência é sinônimo de dedução, não vejo a alternativa D como a correta, eis que está expressa no texto... mais lógico me parece, a alternativa C.

  • Erro da letra C): Sinhá vitória conseguia sim se lembrar de eventos passados,o texto informa que eles apenas não se relacionavam com o contexto em que ela estava inserida.

  • Esta é uma questão de interpretação textual e, portanto, exige leitura atenta do texto. O texto é uma passagem do livro "Vidas Secas", de Graciliano Ramos. O fragmento aborda a morte do papagaio da família e a busca desesperada por comida no sertão.

    Sobre as alternativas, vejamos:

    A) a cachorra Baleia matou o papagaio para aproveitá-lo como alimento.
    Incorreto, o papagaio foi morto pela Sinha Vitória, como fica claro na passagem: "Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil".

    B) a fome fez Fabiano esquecer-se dos outros viventes à beira do rio.
    Incorreto, segundo o texto, ao ver as "manchas dos juazeiros", Fabiano ignorou a fome, a canseira e os ferimentos com esperança de achar comida.

    C) Sinha Vitória sentia tanta fome que não conseguia lembrar-se de alguns fatos passados de sua vida.
    Incorreto, de acordo com o texto, ela relembrou alguns momentos antigos, mas eles não se relacionavam. 

    D) o papagaio sabia imitar o latido da Baleia. 
    Correto, no final do primeiro parágrafo, o narrador observa que o papagaio "latia arremendando a cachorra". Ele é retomado no texto pelo termo "louro", um meio informal de designar aves como papagaios.

    E) Fabiano levava o gado para pastar perto do rio.
    Incorreto, de acordo com o fragmento, não havia comida disponível. A presença do gado seria uma contradição com a situação de penúria descrita no texto.

    Gabarito da Professora: Letra D .
  • A letra C, diz que Sinha não lembrava, mas na verdade lembrava sim.


ID
5255836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II


  Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

  As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.

  Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.

  Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 


Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações). 

No texto 1A2-II, o segmento “como cascos”, em “Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam” (segundo parágrafo), expressa uma

Alternativas
Comentários
  • Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, como, com que

    PORTANTO, LETRA "B"

    NÃO DESISTA!!!

  • Essa questão trata basicamente do uso que fazemos normalmente da conjunção como. Nesse sentido, o enunciado pede que se diga qual é a ideia expressa no trecho “Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam".

     Ora, aqui, é preciso que se esclareça que o conectivo como é comparativo por excelência. Logo, “duros como cascos" é o mesmo que dizer “duros tal qual são os cascos" ou “duros bem como são os cascos". É um caso de comparação direta e objetiva, de modo que a alternativa correta é a opção B.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
5255839
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II


  Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

  As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.

  Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.

  Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 


Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações). 

No texto 1A2-II, a forma pronominal “o”, em “encheu-o” (terceiro parágrafo), retoma o termo

Alternativas
Comentários
  • Questão de lógica, encheu-o a esperança. Por acaso o passo, cotovelo, caminho e canto têm esperança?

  • Esta questão requer conhecimento acerca de coesão referencial: anáfora e catáfora.

    Coesão referencial é o processo pelo qual se retoma ou antecipa um termo no texto. Pode se manifestar através de dois mecanismos.

    a) catáfora – retoma um termo ainda não citado. Esse termo de referência é chamado catafórico.


    b) anáfora retoma um termo já expresso no texto; já foi citado. Esse termo de referência é chamado anafórico.


    No trecho “encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar" (3º parágrafo), o pronome pessoal oblíquo átono “o" retoma, anaforicamente, o termo “Fabiano" (2º parágrafo).

    Ao fazer as seguintes perguntas:

    Quem que, quando avistou um canto de cerca, encheu-se de esperança de achar comida?  Quem sentiu desejo de cantar?

    A resposta, certamente, será: Fabiano.

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
5255842
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II


  Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

  As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.

  Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.

  Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 


Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações). 

De acordo com o texto 1A2-II, após a morte do papagaio, Fabiano e sua família

Alternativas
Comentários
  • Esta é uma questão de interpretação textual e, portanto, exige leitura atenta do texto. O texto é uma passagem do livro "Vidas Secas", de Graciliano Ramos. O fragmento aborda a morte do papagaio da família e a busca desesperada por comida no sertão.

    A coragem para seguir em frente é descrita relacionada à possibilidade de encontrar comida, já que a visão das manchas dos juazeiros é o que motiva Fabiano a seguir a despeito dos pés machucados. A alternativa A, portanto, não corresponde ao que é dito no texto.

    Não havia arrependimento sobre a decisão de matar a ave para consumo próprio. O texto menciona que Fabiano "às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava", ou seja, a falta do animal não era  mais importante do que a sobrevivência. Para a Sinha Vitória, o animal era "mudo e inútil". Logo, a alternativa B não está correta. 

    Após o incidente, a situação de fome permanece, o que elimina a alternativa C. 

    Voltando ao texto, vemos que o trecho que descreve a situação após a morte do papagaio destaca justamente a falta de diálogo: "Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas".

    A alternativa que descreve a situação familiar depois da morte do papagaio é a letra E. 

    Gabarito da Professora: Letra E.

ID
5255845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II


  Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

  As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.

  Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.

  Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 


Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações). 

No texto 1A2-II, a forma pronominal “isto” presente na contração “disto”, em “não guardava lembrança disto” (primeiro parágrafo), refere-se

Alternativas
Comentários
  • Compreensão de texto:retoma o que está no texto

  • Esta é uma questão de interpretação textual e exige também conhecimento sobre elementos coesivos. O texto é uma passagem do livro "Vidas Secas", de Graciliano Ramos. O fragmento aborda a morte do papagaio da família e a busca desesperada por comida no sertão.

    Para localizar a referência estabelecida pelo uso da forma pronominal "disto", é preciso retornar ao texto.

    A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto

    O que a cachorra Baleia não guardava lembrança era de ter jantado os pés, a cabeça e os ossos do amigo.

    A alternativa correta é a Letra C.

    Gabarito da Professora: Letra C .

ID
5255851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Usar máscara é o mínimo que se pode fazer no meio de uma pandemia, mas não é difícil encontrar pessoas que estão desrespeitando as recomendações dos especialistas, mesmo com os números mostrando que a covid-19 está longe de ir embora. No estado do Tocantins, os casos da doença passaram de 66 mil e a taxa de incidência chegou a níveis alarmantes.

Internet: <g1.globo.com>, 29/9/2020 (com adaptações).


O texto precedente refere-se

Alternativas

ID
5255854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As dificuldades de acesso à região sul do estado de Goiás enfrentadas pelos habitantes do norte do estado os levaram a estabelecer vínculos comerciais mais fortes com os estados do Maranhão e do Pará, o que sedimentou cada vez mais as diferenças entre sul e norte e criou o anseio separatista desde a primeira metade do século XIX.


Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações).


O texto precedente refere-se ao movimento separatista que

Alternativas

ID
5255857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

   O produto interno bruto (PIB) de 2018 do estado do Tocantins atingiu o valor de 35,67 bilhões de reais e apresentou crescimento em volume de 2,1% em relação ao ano anterior. Conforme divulgação feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado alcançado em 2018 representou, em valores correntes, um incremento de 1,56 bilhão de reais à economia tocantinense, em comparação com 2017, ano em que o PIB do estado foi de 34,11 bilhões de reais.

Internet: <secom.to.gov.br> (com adaptações).

Considerando-se as informações anteriores e a atual economia do estado do Tocantins, é correto afirmar que o crescimento do PIB do Tocantins está relacionado principalmente ao

Alternativas

ID
5255860
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Palmas tem chuva mais forte do ano e previsão de mais chuva para o fim de semana


  Quem presenciou a chuva forte que caiu nesta quinta-feira na capital se surpreendeu com o volume de água. Há quem arrisque dizer que nunca tinha visto uma chuvarada tão forte. É o caso do chefe de cozinha Eduardo Zonta, cujo restaurante foi invadido pela enxurrada.


Internet: <www.cbntocantins.com.br> (com adaptações).


Considerando o fragmento de texto sobre fortes chuvas observadas na capital Palmas, assinale a opção correta

Alternativas

ID
5255866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

   O governador reeleito do Tocantins tomou posse em 1.º de janeiro de 2018, para seu segundo mandato. Ele deve ficar no comando do Palácio Araguaia até o dia 31 de dezembro de 2022. No estado, criado em 1988, sete políticos já ocuparam a função de governador ao longo da história.


Internet: <g1.globo.com> (com adaptações).


Com relação ao percurso histórico dos governos tocantinenses, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255872
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado do Tocantins está dividido em duas mesorregiões e oito microrregiões, sendo cinco microrregiões pertencentes à mesorregião ocidental e três pertencentes à mesorregião oriental. A microrregião geográfica de Araguaína está localizada na porção norte do estado e pertence à mesorregião ocidental do Tocantins. Possui uma área de 26.000 km 2 e uma população estimada em 260.498 habitantes, sendo composta por 17 municípios, entre os quais se inclui o de Araguaína.


Internet: <observatorium.ig.ufu.br> (com adaptações).


Com relação à microrregião geográfica de Araguaína, citada no texto anterior, é correto afirmar que a sua economia

Alternativas

ID
5255878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que policiais militares do estado de Tocantins, de um mesmo batalhão, tenham criado determinada associação civil. Nessa situação, se a finalidade for objeto de questionamento, a associação poderá

Alternativas
Comentários
  • Associação só pode ser dissolvida por decisão judicial.

    JESUS voltará!!!!!

    Gab.D

  • C. F., Art. 5º, inc. XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    Gab: D

  • GABARITO - D

    ART 5º - XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    >>> Compulsoriamente Dissolvida: Decisão Judicial + Trânsito em Julgado.

    >>> Suspensas: Decisão Judicial.

    Parabéns! Você acertou!

  • GAB: D

    CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES & COOPERATIVAS (esta última na forma da lei)

    →  Independem de autorização ( EXIGE-SE PRÉVIO AVISO)

    →  Vedada a interferência estatal em seu funcionamento

    ASSOCIAÇÕES

    →  Compulsoriamente dissolvidas > exige-se trânsito em julgado + decisão judicial

    →  Atividades suspensas > não se exige trânsito em julgado, apenas decisão judicial

    Questões que respondem a alternativa:

    VEJAMOS,

    CESPE - 2009 - DPE-AL - As associações somente podem ser compulsoriamente dissolvidas por meio de decisão judicial transitada em julgado, considerando a vedação constitucional de interferência do Estado em seu funcionamento.(C)

    CESPE / CEBRASPE - 2011 - TRE-ES- Uma associação já constituída somente poderá ser compulsoriamente dissolvida mediante decisão judicial transitada em julgado, na hipótese de ter finalidade ilícita. (C)

    CESPE / CEBRASPE - 2013 - CNJ - Considere que determinada associação seja ré em ação judicial que pleiteie a suspensão de suas atividades. Nessa situação hipotética, caso o juiz competente julgue procedente o pleito, será necessário aguardar o trânsito em julgado da decisão judicial para que a referida associação tenha suas atividades suspensas. (E)

     CESPE - 2016 - TCE-PA - Depende de decisão judicial com trânsito em julgado a suspensão das atividades de associação que tenha praticado alguma ilegalidade.(E)

  • Suspensão> decisão judicial

    dissolvida >  trânsito em julgado.

    Acredito que seja isso.

  • Na minha opinião, no gabarito, respostas está incompleta pois só fala decisão judicial, quando que a lei exige decisão judicial mais o trânsito em julgado. questão passível de anulação.
  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do direito de associações na Constituição Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 5º [...]

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Nos termos do art. 5º, XIX, da CF/88, as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    Assim, tanto para suspender as atividades como para dissolver compulsoriamente a associação, faz-se necessário decisão judicial. Todavia, nos casos de dissolver compulsoriamente a associação precisa também do trânsito em julgado da decisão.

    Resposta: LETRA D.

  • Como o colega apontou...

    Não é somente a decisão Judicial + A decisão judicial e o trânsito em Julgado.

    Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    Suspensão: DECISÃO JUDICIAL

    Dissolução: DECISÃO JUDICIAL + TRÂNSITO EM JULGADO

    Muito cuidado..

  • A letra "D" é a menos errada, pois está incompleta, para ser dissolvida é necessário decisão judicial + trânsito em julgado.

  • Q1751957 = Q1752117

  • pense em um site de questões, que está ficando ruim repetindo questões

  • CESPE sendo CESPE, na minha opinião, questão sem gabarito correto!
  •  142, é expresso ao afirmar que são vedados, ao militar, a sindicalização e a greve. 

    mas já que se associou: só por decisão judicial ocorrerá a suspensão ou dissolução da associação.

  • A resposta certa é a menos errada... Poderia ser anulada tranquilamente....


ID
5255884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que o governador do estado do Tocantins tenha criado, por decreto, no âmbito do estado, um órgão de segurança pública diverso dos previstos na Constituição Federal de 1988 (CF).
Nessa situação hipotética, a criação do órgão ocorreu

Alternativas
Comentários
  • Os órgãos de segurança pública são taxativos.

    Gab. B

    Não saiam da filaaaaa.

  • GABARITO - B

    Complementando sobre o tema:

    • Info 983, STF: (...) Não é possível que os Estados-membros criem órgão de segurança pública diverso daqueles que estão previstos no art. 144 da CF/88. Os Estados-membros e o Distrito Federal devem seguir o modelo federal. O art. 144 da Constituição aponta os órgãos incumbidos do exercício da segurança pública, sendo esse rol taxativo. Assim, a Constituição Estadual não pode prever a criação de Polícia Científica como órgão integrante da segurança pública. Vale ressaltar que nada impede que a Polícia Científica, criada pelo Estado-membro para ser o órgão responsável pelas perícias, continue a existir e a desempenhar suas funções, sem estar, necessariamente, vinculada à Polícia Civil. No entanto, deve-se afastar qualquer interpretação que lhe outorgue caráter de órgão de segurança pública. (...) (STF. Plenário. ADI 2575/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 24/6/2020)
    • Info 987, STF: (...) Esse rol é taxativo e de observância obrigatória pelo legislador infraconstitucional. Como consequência, os Estados-membros não podem atribuir o exercício de atividades de segurança pública a órgãos diversos daqueles previstos na Constituição Federal. Assim, a lei distrital, ao estabelecer que os agentes de trânsito exercem atividades de segurança pública, possui vício de inconstitucionalidade material porque violou o rol taxativo dos órgãos encarregados da segurança pública previsto no art. 144 da CF/88. Compete aos órgãos e agentes de trânsito estaduais, distritais e municipais o exercício da “segurança viária”, que compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente (art. 144, § 10, da CF/88). As atividades de segurança viária não se confundem com “segurança pública”Compete à União, nos termos do art. 21, VI; e 22, I, da Constituição, a definição dos requisitos para a concessão do porte de arma de fogo e dos possíveis titulares de tal direito, inclusive no que se refere a servidores públicos estaduais ou municipais, em prol da uniformidade da regulamentação do tema no país, questão afeta a políticas de segurança pública de âmbito nacional. Desse modo, é inconstitucional a lei distrital que disponha sobre porte de arma de fogo, criando hipóteses não previstas na legislação federal de regência, notadamente a Lei federal nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). (...) (STF. Plenário. ADI 3996, Rel. Luiz Fux, julgado em 15/04/2020)

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Não é possível que os Estados-membros criem órgão de segurança pública diverso daqueles que estão previstos no art. 144 da CF/88. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Acesso em: 17/03/2021

    Parabéns! Você acertou!

  • GAB: B

    De acordo com a CF/88, os órgãos de segurança pública estão em um rol taxativo (''numerus clausus'').

    FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA (ROL TAXATIVO).

  • A questão demanda do candidato o conhecimento da possibilidade de ampliação dos órgãos de segurança pública. 

    O artigo 144 da CRFB aduz que a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares; e VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.  

    O STF já se posicionou reiteradas vezes no sentido da taxatividade dos órgãos encarregados da segurança pública. Nesse sentido:

     "Impossibilidade da criação, pelos Estados-membros, de órgão de segurança pública diverso daqueles previstos no art. 144 da Constituição. (...) Ao Instituto-Geral de Perícias, instituído pela norma impugnada, são incumbidas funções atinentes à segurança pública. Violação do art. 144, c/c o art. 25 da Constituição da República. [ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2010, P, DJE de 6-4-2011.] Vide ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006 Vide ADI 236, rel. min. Octavio Gallotti, j. 7-5-1992, P, DJ de 1º-6-2001"
    Portanto, o rol constitucional é taxativo, o que se coaduna com a letra "b".
     Gabarito da questão: letra "b". 
  • B)

    Órgãos que fazem parte do rol taxativo de segurança pública segundo a CF:

    PRF - PFF - PF - PC - PM - BM.

  • Mesma questão diversas vezes.


ID
5255887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tanto a CF quanto a Constituição do Estado de Tocantins preveem, expressamente, que cabe à Polícia Militar a

Alternativas
Comentários
  • Primeira questão que vejo aqui no QC com 100% de acertos.

  • Letra D

    O art. 144, § 5º, da C.F, preceitua que, “Às policias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil”.

  • gab: D

     Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;

    1.  execução de atividades de defesa civil  -------------->>>> atribuição dos bombeiros militares
    2.  apuração de infrações penais, exceto as militares. -------------->>> Polícia Civil
    3. função de polícia de fronteira ----------------->>>> atribuição da Polícia Federal
    4.  função de polícia judiciária da União --------------->>>> atribuição Polícia Federal
    5.  função de polícia ostensiva -------------------->> atribuição da Polícia Militar
  • VOCÊ SÓ PRECISA TER NOÇÃO DISSO:

    Policia Militar ---> Policia administrativa, que age de maneira ostensiva para preservar e manter a ordem publica.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional ligada à segurança pública. Sobre o tema, é correto afirmar que tanto a CF quanto a Constituição do Estado de Tocantins preveem, expressamente, que cabe à Polícia Militar a preservação da ordem pública. Nesse sentido:

     

    Art. 144, § 5º, CF/88 - Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

     

    Ademais, conforme a Constituição do Estado do Tocantins:

     

    Art. 117. A Polícia Militar é instituição permanente, organizada com base na hierarquia e disciplina militares, competindo-lhe, entre outras, as seguintes atividades: I - o policiamento ostensivo de segurança; II - a preservação da ordem pública.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “d”. Ressalta-se que as guardas municipais (alternativas “b” e “c” são de competência municipal, sendo destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei (art. 144, §8º, CF/88).

     

    Além disso, cabe às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares, conforme art. 144, §4º da CF/88. Portanto, descarta-se a alternativa “e”.

     

    Gabarito do professor: letra d.

  • D)

    Policia militar: ostensivo e preventivo.

  • "Deus capacita os escolhidos"

    #PMMINAS


ID
5255893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação ao crime de homicídio, previsto no Código Penal brasileiro, assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 8.072/90

    a) Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados: 

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); 

    Código Penal - Art. 121.

    b) § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    c) VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

    I - violência doméstica e familiar;

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 

    (Além disso pode ter mulher como sujeito ativo, caso seja autora do tipo penal)

    d)  Caso de diminuição de pena

           § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    e) VII – contra autoridade ou agente descrito nos  e ,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

  • Letra D!!!! CONFIA NÃO?

  • c) VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

    I - violência doméstica e familiar;

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 

    (Além disso pode ter mulher como sujeito ativo, caso seja autora do tipo penal)

  • As formas privilegiadas de homicídio geram a diminuição da pena e estão relacionadas à motivação do crime.

  • A fim de responder à questão, cabe a análise de cada uma das alternativas de modo a verificar qual delas está correta.

    Item (A) - Por força do inciso XLIII do artigo 5º da Constituição da República, o rol dos crimes hediondos é taxativo, O referido rol encontra-se no artigo 1º, da Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos). De acordo com o inciso I do mencionado artigo, considera-se hediondo o crime de "homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII)". O homicídio doloso simples, via de regra, portanto, não se classifica como hediondo, sendo a assertiva contida neste item incorreta.

    Item (B) - Apenas o homicídio culposo é passível de perdão judicial, como se depreende da leitura do artigo 121, § 5º, do Código Penal, senão vejamos: "na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária". A assertiva contida neste item está, portanto, incorreta.

    Item (C) - A qualificadora, denominada legalmente de feminicídio, incide quando, nos termos do artigo 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal, quando o homicídio ocorre "contra a mulher por razões da condição de sexo feminino". As "razões da condição de sexo feminino" são caracterizadas, de acordo com a norma explicativa do § 2º - A, do artigo 121, do Código Penal, quando o crime envolve "violência doméstica ou familiar" e, ainda, "menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Nada obsta, portanto, que o agente seja mulher, desde que fique caracterizado que o homicídio se deu no âmbito de uma relação familiar ou afetiva, porquanto a norma penal ora examinada visa tutelar o círculo familiar de modo reprimir e prevenir a violência doméstica.
    Por outro lado, o tipo penal correspondente ao delito de feminicídio é expresso no sentido de que o delito tem que ser praticado "contra a mulher por razões da condição de sexo feminino" (artigo 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal). Vale dizer: apenas mulher pode ser sujeito passivo do delito.
    A assertiva de que exclusivamente o homem, e não a mulher, pode ser sujeito ativo do delito é, portanto, errada, sendo a presente alternativa incorreta.

    Item (D) - O homicídio privilegiado está previsto no artigo 121, § 1º, do Código Penal, que assim dispõe: "se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço". Da leitura do dispositivo ora transcrito, depreende-se que as formas de privilégio estão ligadas à motivação do delito, quais sejam motivo de relevante valor social ou moral e domínio de violenta emoção provocada pela provocação injusta da vítima. Também se verifica que a diminuição é de um sexto a um terço, motivo pelo qual as assertivas contidas neste item estão corretas.

    Item (E) - A forma qualificada de homicídio funcional foi introduzida pela Lei nº 13.142/2015 que inseriu essa modalidade no inciso VII, do § 2º, do artigo 121 do Código Penal, que dispõe ser qualificado o homicídio praticado "contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição". Com efeito, de modo diverso ao que consta deste item, a qualificadora se estende ao crime praticado contra o "cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo de até 3.º grau desse integrante, em razão da função por ele exercida". Assim sendo, a proposição contida neste item está equivocada.




    Gabarito do professor: (D)

  • As formas privilegiadas de homicídio geram a diminuição da pena e estão relacionadas à motivação do crime.

ID
5255896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Joana, de 25 anos de idade, praticou o crime de roubo mediante ameaça com uma arma branca; no decorrer da ação penal, restou comprovado que a autora era portadora de doença mental. Nessa situação, caso entenda pela inimputabilidade de Joana, o juiz do feito terá reconhecido que a autora era,

Alternativas
Comentários
  • Doença mental = Isenção da Pena

    Perturbação de saúde mental = Pena reduzida de 1/3 a 2/3

  • Gab E

    No tempo da ação ela não sabia o que estava fazendo, logo, ela é iniputavel.

  • O bizu para acerta a questão é o tempo da AÇÃO .

    NO TEMPO DA AÇÃO inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta 

  • GABARITO - E

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou r.t.d , era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.             

    CUIDADO!

    Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou r.t.d não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

  • Gabarito: E

    Quando a questão fala que o juiz entenderá pela inimputabilidade de Joana pode-se afirmar que no momento da ação, devido a sua doença mental, ela era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determina-se de acordo com esse entendimento. Nesse caso, segundo o art. 26, CP ela será isenta da pena.

  • "Nessa situação, caso entenda pela inimputabilidade de Joana, o juiz do feito terá reconhecido que a autora era,"

    Ele quer saber que se o juiz disser que ela é inimputável,o que ele levou em consideração para fundamentar isso.

    Trabalharemos com base no art.26 do CP

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou r.t.d , era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

    Com esse artigo,matamos todas as questões.

    A

    ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta, mas capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    B

    ao tempo da sentença, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    C

    ao tempo da sentença, plenamente capaz de entender o caráter ilícito da conduta, mas inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    D

    ao tempo da ação, parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta e de autodeterminação.

    E

    ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    GAB)E

  • Errei pela falta de atenção

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da imputabilidade.

    De acordo com a teoria tripartite, adotada pela maioria da doutrina brasileira, o conceito analítico de crime consiste em fato típico, ilícito e culpável.

    No fato típico estão inseridos a conduta humana, o resultado (nos crimes materiais) o nexo de causalidade e a tipicidade.

    Antijuridicidade consiste em o fato não está amparado por nenhuma das causas excludentes de ilicitude (legitima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito).

    Na culpabilidade estão presentes a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.

    A imputabilidade penal é a capacidade do indivíduo, ao tempo do crime (ação ou omissão), entender o caráter ilícito de sua conduta e de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

    De modo inverso, a inimputabilidade penal é a incapacidade do indivíduo, ao tempo do crime (ação ou omissão), entender o caráter ilícito de sua conduta e de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Assim, o gabarito é a letra E.


  • A banca trocou somente a conjunção. Caraca!

  • Ao tempo da ação, INteiramente INcapaz = Inimputável

  • GABARITO - E

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou r.t.d , era, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.             

    ATENÇÃO!!!!!!!!!!

    REDUÇÃO DE PENA

    Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou r.t.d NÃO ERA INTEIRAMENTE (PARCIALMENTE) capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    @PMMINAS

  • Essa questão trata de inimputabilidade, pq ta em lei penal no tempo??????

  • @PMMINAS

  • Doença mental = Isenção da Pena


ID
5255902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considerando que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como ideal a prática costumeira entre os povos e as nações de importantes valores para a sociedade, é correto afirmar que o documento, no Brasil, tem natureza

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A Declaração Universal de Direitos Humanos é uma resolução da ONU, não um tratado internacional. Portanto, não possui força jurídica obrigatória e vinculante, não gera obrigações aos Estados, mas apenas apresenta recomendações. Importante destacar também que ela não possui instrumentos ou órgãos próprios direcionados para sua aplicação compulsória.

  • GAB A

    Resolução - Recomendação

  • Há banca que entende que a DUDH tem força vinculativa, o Cespe entende, conforme doutrina majoritária, que possui força de recomendação.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos representa um marco histórico na proteção dos direitos humanos e seus 30 artigos versam sobre direitos básicos dos seres humanos.

    No que diz respeito à classificação de sua natureza jurídica nos deparamos com uma polêmica divergência entre a doutrina jurídica. Uma vez que a DUDH não foi objeto do processo formal de elaboração de um tratado internacional, há doutrinadores que defendam que ela não possui força vinculante, mas caráter de recomendação.

    Neste sentido, visto que a para essa corrente doutrinária como a DUDH não possui força vinculante, ela deve ser caracterizada como soft law, ou seja, direito flexível, e função educativa e de orientação. Este posicionamento fundamentaria a escolha da alternativa A como opção correta para o enunciado em tela.

    Entretanto, outra parte da doutrina defende que a natureza jurídica da DUDH é de direito cogente e que a declaração possui efetivamente caráter vinculante:

    “Contudo, apesar de não ser um tratado stricto sensu, pois nascera de ato unilateral das Nações Unidas, como referido, não tendo também havido sequência à assinatura, certo é que a Declaração Universal há de ser entendida, primeiramente, como a interpretação mais autêntica da expressão “direitos humanos e liberdades fundamentais", constante daqueles dispositivos já vistos da Carta da ONU; depois, é possível (mais do que isso, é necessário) qualificar a Declaração Universal como norma de jus cogens internacional, por ser imperativa e inderrogável pela vontade dos Estados".

    DICA DA PROFESSORA: Convém atentar para esta divergência, uma vez que se trata de um assunto não pacificado pela doutrina e frequentemente abordado pelas bancas de concursos.

    Fonte: MAZZUOLI, Valerio De Oliveira, Curso de Direito Internacional Público, 13ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.



    B) inderrogável, podendo ser revogada somente por outra norma de igual valor.

    De acordo com a teoria jusnaturalista, inderrogável é uma característica das normas de Direito Internacional no que diz respeito aos Direitos Humanos. Desta forma, compreende-se que a alternativa está incorreta uma vez que a DUDH não poderia ser revogada nem mesmo por outra norma de igual valor.



    C) de tratado internacional, valendo como norma internalizada pelo ordenamento jurídico.

    Tecnicamente a DUDH não foi objeto do processo formal de elaboração e aprovação de um tratado internacional. Por esta razão, ela não é considerada um tratado internacional.



    D) de direito positivo, conforme prescreve a Constituição da República. 

    A alternativa está incorreta pois a Constituição da República não regulamenta os Direitos Humanos no âmbito do Direito Internacional, mas os Direitos Fundamentais no âmbito do Direito interno.



    E) vinculativa, acarretando sanção internacional o seu descumprimento. 

     Como informado no comentário, existem correntes doutrinárias no direito internacional que defendem a natureza jurídica vinculante da DUDH. No entanto, entendemos que de acordo com esta banca a alternativa está incorreta.



    Gabarito do Professor: Letra A.


  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE FORTALECE"

    #PMMG

    A

    A DUDH NÃO É UM TRATADO, tem natureza jurídica de resolução da Assembleia da ONU (não tem efeito vinculante, em regra);

  • #PMMINAS CFSD MENTORIA 05


ID
5255905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Os direitos comunicativos a partir da perspectiva dos direitos humanos e de sua proteção podem ser entendidos, de forma sintética, como

Alternativas
Comentários
  • Conforme Q261737, entende-se por "DIREITOS COMUNICATIVOS": A liberdade de expressar opiniões, pontos de vista religiosos e conceitos em ciência e arte, assim como os direitos de quem sofre o impacto dessa expressão.

    Segundo Marco Dominoni,

    Direitos comunicativos são os direitos relativos a quaisquer formas de expressão ou de recebimento de informações. Mais precisamente, trata-se da liberdade que todos os cidadãos têm de expressar ideias e opiniões, pontos de vista em matéria científica, artística ou religiosa, em quaisquer meios de comunicação, em assembleias ou associações, conotando ainda os direitos daqueles que receberam ou sofreram o impacto de tais ideias, opiniões, conceitos ou pontos de vista.

  • Direitos Comunicativos são aqueles ligados as formas de expressão relativos a religião, ciência e arte.

  • Direitos comunicativos= formas de expressão-> religião,arte,ciência...

  • GAB B

    Direitos comunicativos - religião, arte, ciência...

  • GABARITO: B

    Entende-se por “direitos comunicativos” o conjunto dos direitos relativos a quaisquer formas de expressão ou de recebimento de informações. Mais precisamente, trata-se da liberdade que todos os cidadãos têm de expressar ideias e opiniões, pontos de vista em matéria religiosa e conceitos em ciência e arte, em quaisquer meios de comunicação, em assembleias ou associações, conotando ainda o direito relativo aos que sofreram o impacto de tais ideias, opiniões, conceitos e pontos de vista.

    fonte: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RTrib_n.960.11.PDF

  • MEU DEUS. EU TENHO QUE PARAR DE DESMARCAR A CERTA PARA MARCAR A ERRADA PQP

  • O conceito de direitos comunicativos é de consolidação recente e, como parte dos direitos humanos, pode ser entendido, de acordo com Mazzuoli, como "o conjunto dos direitos relativos a quaisquer formas de expressão ou de recebimento de informações. Mais precisamente, trata-se da liberdade que todos os cidadãos tem de expressar ideias e opiniões, pontos de vista em matéria religiosa e conceitos em ciência e arte, em quaisquer meios de comunicação, em assembleias ou associações, conotando ainda o direito relativo aos que sofreram o impacto de tais ideias, opiniões, conceitos e pontos de vista". Considerando esta perspectiva, a única alternativa que compreende este direito em sua amplitude é a LETRA B, já que todas as outras opções são mais restritas e abrangem apenas parte do conceito. 

    Mazzuoli complementa: 

    "Não se trata apenas de assegurar a liberdade de expressão, de opinião ou de imprensa, mas de garantir, sobretudo, que o meio para se chegar à expressão do conhecimento (que é, em última análise, a comunicação) seja exercido livremente e sem embaraços, quer no que tange às liberdades artísticas e literárias, à liberdade de proceder a uma investigação científica ou à liberdade de ensinar e ser ensinado etc".

    Gabarito: a resposta é a LETRA B.


  • #PMMINAS

  • A chave é forma sintética, ou seja, GERAL.

  • #PMMINAS MENTORIA 05

  • Em 07/02/22 às 10:00, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 20/09/21 às 11:02, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 25/08/21 às 11:44, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • GAB. B

    Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Prova: 

    ENTENDE-SE POR "DIREITOS COMUNICATIVOS"

    Alternativas

    A) a liberdade de opinião, do ponto de vista do uso dos meios de comunicação:

    B) a liberdade religiosa, como direito de comunicar a fè:

    C) a liberdade de imprensa, como direito de divulgar fatos e opiniões ao público;

    D) a liberdade de expressar opiniões, pontos de vista religiosos e conceitos em ciência e arte, assim como os direitos de quem sofre o impacto dessa expressão.

    GAB D


ID
5255908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A competência para realizar o comando, a chefia, a assessoria e a direção das unidades que compõem a estrutura organizacional da Polícia Militar do Estado de Tocantins (PMTO) e a competência para, sem prejuízo da atividade operacional, exercer as atividades administrativas, além de outros encargos próprios da carreira militar, são, respectivamente, dos oficiais integrantes do

Alternativas

ID
5255911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que três policiais militares do estado do Tocantins tenham sido punidos disciplinarmente: Pedro, com prisão; João, com reforma disciplinar; e Lucas, com demissão. Nessa situação hipotética,

Alternativas

ID
5255914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A carreira militar estadual no estado do Tocantins é privativa do pessoal

Alternativas

ID
5255917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Marcos, Fernando, Gustavo e Vagner são policiais da ativa na PMTO.

Marcos tem 28 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2019. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2013.

Fernando tem 29 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2020. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2012.

Gustavo tem 28 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2019. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2014.

Vagner tem 29 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2019. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2013.

Nessa situação hipotética, na ordem decrescente de precedência hierárquica estão os policiais

Alternativas

ID
5255920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, é preceito e dever da ética militar

Alternativas

ID
5255923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Seção do Estado-Maior do Comando-Geral da Polícia Militar do Estado de Tocantins responsável pelo planejamento das matérias relativas à logística e à infraestrutura da corporação é a

Alternativas

ID
5255926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Se um oficial da PMTO cometer transgressão disciplinar, será competente para demiti-lo o

Alternativas

ID
5255929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que, na PMTO, Tatiana seja oficial da reserva remunerada; Luciano, praça reformado; Mateus, oficial da ativa; e Larissa, segundo sargento da ativa. Nessa situação, do ponto de vista da ética e da disciplina militares, estará(ão) sujeito(s) a Conselho de Justificação

Alternativas
Comentários
  • Seção III Dos Conselhos de Justificação e de Disciplina

    Art. 55. Os Conselhos de Justificação e de Disciplina destinam-se a avaliar, do ponto de vista da ética e da disciplina militares, a capacidade do militar estável de permanecer no serviço ativo da Corporação, assegurados o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.

    § 1º O Oficial acusado é submetido a Conselho de Justificação, e a Praça a Conselho de Disciplina.

    § 2º Aplicam-se os procedimentos dos Conselhos que se trata este artigo aos militares reformados e na reserva remunerada. 

    Se alguém puder me explicar por que não é a letra b, eu agradeço.

  • tbm não não entendi pq não seja B,pq o conselho de justificação cabe tanto para o oficial da ativa, quanto para o reformado! Da mesma que o conselho de disciplina serve para os praças da ativa quanto reformado!

ID
5255932
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere que policiais da PMTO tenham praticado as seguintes condutas: I Alfredo compareceu em reunião de caráter político, sem estar de serviço;

II Márcio faltou aos preceitos da civilidade, estando de serviço;

III Ana deixou de punir transgressor da disciplina;

IV Sílvia não cumpriu ordem recebida.


Assinale a opção que apresenta a correta relação entre o(a) policial militar e a transgressão militar cometida.

Alternativas
Comentários
  • Questão com mais de uma resposta certa

  • Questão com mais de uma resposta certa

  • Acertei essa, mas fiquei com essa parada na cabeça, hoje tem uns que saem imagem e tudo, além de vibrar.


ID
5255935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O retorno de um policial da PMTO ao seu quadro, cessado o
motivo que determinou sua agregação, ocorrerá por meio de

Alternativas

ID
5255938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação às bases da anatomia dental, é correto afirmar que o dente

Alternativas

ID
5255941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Acerca da montagem para visualização das radiografias intraorais, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com as técnicas radiográficas intrabucais, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A biossegurança em odontologia consiste em um conjunto de medidas cuja finalidade é a de preservar a saúde da equipe e dos pacientes em ambiente clínico. Em relação à manutenção da cadeia de biossegurança, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Acerca do processamento/tratamento dos artigos e instrumental odontológico, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação aos componentes dos dentifrícios utilizados na escovação dental, é correto afirmar que

Alternativas

ID
5255956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em odontologia, são utilizados diversos tipos de gesso, com diferentes indicações. Após o cirurgião dentista realizar a moldagem, cabe ao técnico vazar o modelo. Acerca do gesso utilizado para a confecção desse tipo de modelo, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os agentes de cimentação possuem diversas indicações na odontologia, como fixação de próteses, braquetes e restaurações provisórias. Com relação às características e à manipulação desses agentes, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5255962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Considerando a ética e as atribuições profissionais da odontologia, assinale a opção correta

Alternativas

ID
5255965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Acerca de primeiros socorros, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5256361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A característica do ato administrativo em que o ato tão logo praticado possa ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -C

    AUTOEXECUTORIEDADE: Capacidade de executar imediatamente o ato independente da anuência do judiciário.

    IIMPERATIVIDADE: Capacidade de impor obrigações ao particular independente de sua concordância.

    • Gabarito: C.

    Autoexecutoriedade - consiste na possibilidade que certos atos ensejam de imediata e direta execução

    pela Administração, sem necessidade de ordem judicial.

    .

    Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e seus planos serão bem-sucedidos.

    | provérbios 16: 3 |

  • GAB: C

    ATRIBUTOS (P A T I)

    Presunção (Legitimidade/veracidade)= os atos administrativos são presumidos legítimos e verdadeiros até que se prove o contrário. PRESENTE EM TODOS OS ATOS

    Autoexecutoriedade= os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes. NÃO PRESENTE EM TODOS OS ATOS

    Tipicidade= é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos, ou seja, a lei deve prever a possibilidade da prática daquele ato. PRESENTE EM TODOS OS ATOS

    Imperatividade= os atos administrativos são impostos a todos independentemente da vontade do destinatário. NÃO PRESENTE EM TODOS OS ATOS

    Bons estudos.

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre os atos administrativos.


    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).
    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    A) ERRADA 
    B) ERRADA
    C) CORRETA
    D) ERRADA - A discricionariedade não é propriamente um atributo do ato administrativo, mas uma forma de atuação da Administração Pública, e que se caracteriza, pela existência de liberdade para apreciação quando da tomada de decisão, e permite a escolha entre alternativas igualmente válidas. A atuação discricionária se contrapõe a atuação vinculada, que se carateriza pela inexistência margem de subjetividade a ser analisada pelo administrador.
    E) ERRADA

    Gabarito: Letra C
  • A) presunção de legitimidade-> quando o servidor público não precisa provar a veracidade da medida que o levou a realizar determinado ato.

    obs: não é pq o servido não precisa provar,que a palavra dele vale mais, o seu ato pode sim ser questionado,mas aí cabe a pessoa que queira questionar,realizá-lo.

    B) Imperatividade-> quando o ato realizado por meio da adm. pública a terceiros,independe da concordância desses terceiros.

    C)autoexecutoriedade-> é exatamente o que a questão contextualiza: ´´ o ato tão logo praticado possa ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado´´ ou seja,é feita pela vontade da adm pública sem depender de ordem judicial.

    D) dicricionariedade-> é a LIBERDADE que as adm. públicas possuem.exemplo: um orgão de trânsito possue a liberdade de decidir quando e onde deve formar as blitzs

    E) Coercibilidade-> quando a medida é impostapor meio da força sem necessitar da concordância de terceiros. ex: quando algum estabelecimento é interditado.


ID
5256370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio administrativo que tem como dois de seus fundamentos a adequação (o meio empregado na atuação deve ser compatível com o fim colimado) e a exigibilidade (a conduta deve ter-se por necessária, não havendo outro meio menos gravoso ou oneroso para alcançar o fim público), é o princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    Proporcionalidade : " Equilíbrio entre os meios e os fins "

    Razoabilidade:Estabelece que os atos da administração pública no exercício de atos discricionários deve atuar de forma racional, sensata e coerente.

  • Proporcionalidade: Equilíbrio entre meios e fins.

  • Os dois princípios se aplicam na limitação do poder discricionário. A discricionariedade ocorre quando a lei deixa uma margem de decisão para o agente público aplica-la ao caso concreto.

    A proporcionalidade, por outro lado, exige o equilíbrio entre os meios que a Administração utiliza e os fins que ela deseja alcançar, segundo os padrões comuns da sociedade, analisando cada caso concreto.

    A razoabilidade impõe que, ao atuar dentro da discrição administrativa, o agente público deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas.

  • Razoabilidade: Devo agir? Sim ou Não?

    Proporcionalidade: Como devo agir?

    Fonte:

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/95239/ha-diferencas-entre-o-principio-da-proporcionalidade-e-da-razoabilidade-fernanda-braga

    https://www.youtube.com/watch?v=R1Fd2hNjbw4

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os princípios da Administração Pública.

    Como destacado por José dos Santos Carvalho Filho, "os princípios são postulados fundamentais que inspiram o modo de agir da Administração Pública". Alguns destes princípios foram trazidos claramente pelo legislador constituinte, e são chamados de princípios expressos, alguns outros princípios são depreendidos da doutrina, da jurisprudência e de outras fontes, e acabam trazendo consigo uma grande aceitação como regras de proceder da Administração Pública. O autor chama esses princípios "não expressos" de "princípios reconhecidos".  A principal distinção, portanto, entre princípios expressos e reconhecidos é o fato de que os primeiros estão expressamente previstos na Constituição Federal. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 19)

    Como a questão cobra diversos princípios, vamos analisar cada um deles nas alternativas e buscar aquele que se traduz no contido no enunciado da questão:


    A) CORRETA -  o princípio da proporcionalidade exige o equilíbrio entre os meios que a Administração utiliza e os fins que ela deseja alcançar, segundo os padrões comuns da sociedade, analisando as especificidades do caso concreto. Corresponde, portanto, ao descrito no enunciado.

    B) ERRADA - o princípio da  razoabilidade impõe que, ao atuar dentro da margem de liberdade administrativa, o agente público deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em consonância com o senso normal de pessoas equilibradas

    C) ERRADA - decorre deste princípio a ideia de que a Administração deve exercer o controle de seus próprios atos, anulando aqueles eivados de vício de legalidade e revogando aqueles contrários ao interesse público.

    D) ERRADA - o princípio da precaução está intimamente ligado com a ideia de evitar danos graves ou irreversíveis e tem grande aplicabilidade no direito ambiental.

    E) ERRADA -  a moralidade é um princípio expressamente previsto no art. 37 da Constituição Federal e impõe ao administrador público deve atuar conforme preceitos éticos exigidos, devendo, não apenas analisar os critérios de conveniência, oportunidade, e justiça das ações, mas também de ser honesto. 

    Gabarito: Letra A
  • Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados.

  • A) PROPORCIONALIDADE

     "(o meio empregado na atuação deve ser compatível com o fim colimado) e a exigibilidade (a conduta deve ter-se por necessária, não havendo outro meio menos gravoso ou oneroso para alcançar o fim público)"

    COMENTÁRIO PROF RICARDO BARRIOS

    Alguns doutrinadores consideram os princípios da RAZOABILIDADE e PROPORCIONALIDADE como sinônimos, citando-os juntos, como um só. Porém, de maneira específica, tem-se:

    RAZOABILIDADE – O Administrador deve tomar decisões razoáveis, que não sejam

    inexequíveis ou “exageradas”

    PROPORCIONALIDADE – O Administrador deve aplicar o MEIO que seja COMPATÍVEL

    com o FIM, sem ONERAR ou ABRANDAR além da justa medida.

    Percebe-se que a questão citou a PROPORCIONALIDADE.

    OBS: Pode-se “FORÇAR” uma anulação, alegando que a doutrina, por vezes, “junta” estes

    princípios.

  • Gabarito: LETRA A.

     

    A questão versa sobre os princípios da administração pública. Nesse contexto, o princípio administrativo que tem como fundamentos a adequação e a exigibilidade é o princípio da proporcionalidade. Com efeito, a proporcionalidade é princípio implícito da Administração Pública. Efetivamente, o princípio da proporcionalidade determina que a Administração Pública sempre busque, nas suas condutas, a adequação entre os meios e os fins , vedando a imposição de obrigações, exigências, limitações ou sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias para o atendimento do interesse público, é o que nos dizem Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo Descomplicado. 23. ed. São Paulo: Método, 2015, p. 231-232):

     

    Impede o princípio da proporcionalidade que a administração restrinja os direitos do particular além do que deveria, do que seria necessário, pois impor medidas com intensidade ou extensão supérfluas, desnecessárias, induz à ilegalidade do ato, por abuso de poder. Esse princípio fundamenta-se na ideia de que ninguém está obrigado a suportar restrições em sua liberdade ou propriedade que não sejam indispensáveis, imprescindíveis à satisfação do interesse público. 


ID
5256379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em caso de membro do Poder Legislativo eleito para mandato legislativo praticar conduta descrita em lei como abuso de autoridade,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    SUJEITO ATIVO > ( ROL EXEMPLIFICATIVO )

    ✔ agente público:

    ✔ seja ele servidor ou não,

    ✔ que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    ✔servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    ✔membros do Poder Legislativo;

    ✔- membros do Poder Executivo;

    ✔ - membros do Poder Judiciário;

    ✔ - membros do Ministério Público;

    ✔- membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos.

    SUJEITO PASSIVO:

    ✔ a pessoa (física ou jurídica) diretamente prejudicada pela conduta abusiva. Exemplo: a testemunha ou o investigado, no caso do art. 10 que trata da condução coercitiva;

    ✔ o Estado que tem a sua imagem, confiabilidade e patrimônio ofendidos quando um agente público pratica ato abusivo.

    REGRAS GERAIS:

    1) Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade são todos dolosos

    2) São punidos com DETENÇÃO

    2 ) Além do dolo, a o art. 1º, parágrafo 1º da lei em tela exige que esteja presente uma finalidade específica de agir para que a conduta criminosa reste configurada. (  finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. )

    3) CURIOSIDADE:

    Vc Já ouviu falar na VEDAÇÃO AO CRIME DE HERMENÊUTICA ?

    Previsão:  parágrafo segundo do artigo 1º da Lei 13.869/2019

    Art. 1º. § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    A doutrina denomina crime de hermenêutica a criminalização da atividade desenvolvida pelo agente público na interpretação das normas, uma vez que é marcada pela subjetividade.

    Bons estudos!

  • Todos os agente públicos, servidores ou não, estarão sujeitos à Lei do abuso de autoridade.

    Lembre-se: TODOS os crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada, de modo que o Ministério Público poderá instaurá-la independentemente de autorização ou de pedido da vítima! 

  • MACETES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE

    1.     Detenção de 6 meses a 2 anos + multa

    2.     Detenção de 1 a 4 anos + multa

    3.     Não existe pena de reclusão e a pena máxima é de 4 anos

    4.     SEMPRE SERÁ DETENÇÃO + MULTA.

    5.     Não há crime CULPOSO

    6.     Não se admite modalidade tentada

    7.     Sem dolo específico não será abuso de autoridade, portanto atípico

    8.     Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade

  • Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade. MESMO QUANDO MILITAR??

  • A

    a conduta do sujeito não poderá ser enquadrada na Lei de Abuso de Autoridade, porquanto esta alcança apenas o servidor público.

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade QUALQUER agente público, servidor ou não, da administração direta...:

    II - membros do Poder Legislativo;

    B

    o sujeito poderá ser enquadrado na Lei de Abuso de Autoridade, mediante requisição do ministro da Justiça.

    Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública INCONDICIONADA.

    C

    o parlamentar estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade, como qualquer outro servidor público.

    D

    o sujeito não se submeterá à Lei de Abuso de Autoridade, em razão de prerrogativa de função.

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade QUALQUER agente público, servidor ou não, da administração direta...:

    II - membros do Poder Legislativo;

    E

    o parlamentar estará sujeito à Lei de Abuso de Autoridade, desde que haja representação do ofendido.

    Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública INCONDICIONADA.

  • Acrescentando:

    I) Há doutrina que defende que servidor aposentado ou demitido não pode cometer abuso de autoridade.

    Outro ponto:

    O crime de abuso possui finalidade específica!

    Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

  • GABARITO: C

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    II - membros do Poder Legislativo;

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° 13.869/2019 (nova lei de Abuso de Autoridade).

    O art. 2° da Lei n° 13.869/2019 (nova lei de Abuso de Autoridade) diz quem pode ser o sujeito ativo do crime de abuso de autoridade:

    Art. 2°. É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo únicoReputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

    Assim, o parlamentar (membro do poder legislativo) estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade como qualquer outro servidor público, conforme o art. 2°, inc. II da Lei n° 13.869/2019. Por esse motivo a alternativa C está correta e a alternativa  A incorreta.

    As alternativas B e E estão incorretas porque os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada, conforme art. 3° da lei acima mencionada.

    A alternativa D está incorreta porque o fato dos parlamentares terem foro por prerrogativa de função não significa que não possam cometer crimes, o foro por prerrogativa muda apenas a competência do órgão julgador.

    Gabarito, letra C.
  • A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° 13.869/2019 (nova lei de Abuso de Autoridade).

    O art. 2° da Lei n° 13.869/2019 (nova lei de Abuso de Autoridade) diz quem pode ser o sujeito ativo do crime de abuso de autoridade:

    Art. 2°. É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único.  Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

    Assim, o parlamentar (membro do poder legislativo) estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade como qualquer outro servidor público, conforme o art. 2°, inc. II da Lei n° 13.869/2019. Por esse motivo a alternativa C está correta e a alternativa  A incorreta.

    As alternativas B e E estão incorretas porque os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada, conforme art. 3° da lei acima mencionada.

    A alternativa D está incorreta porque o fato dos parlamentares terem foro por prerrogativa de função não significa que não possam cometer crimes, o foro por prerrogativa muda apenas a competência do órgão julgador.

    Gabarito, letra C.

  • abuso de autoridade: vale para qualquer um que tenha um vinculo com a ADM pública.

    resumidamente...

  • Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente públicoservidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a: (ROL EXEMPLIFICATIVO)

    I - Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - Membros do Poder Legislativo;

    III - Membros do Poder Executivo;

    IV - Membros do Poder Judiciário;

    V - Membros do Ministério Público;

    VI - Membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Ø Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade são todos dolosos.

    Ø São punidos com DETENÇÃO.

    Ø O particular poderá concorrer para o delito se conhecer a condição funcional do autor, uma vez que a elementar “agente público” se comunica.

    Ø O funcionário aposentado ou exonerado não pode cometer o crime, já que se desvinculou funcionalmente da Administração Pública.

    Ø Não se admite modalidade tentada.

    Ø Sem dolo específico não será abuso de autoridade, portanto atípico

  •  Art. 2º da Lei, é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a (rol exemplificativo):

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

    Percebam, portanto, que são crimes próprios quanto ao sujeito ativo, no caso, somente o agente público.

    Dar-se-à observar, que é "praticamente um Crtl+C Ctrl+V " do artigo 327 do código penal!!


ID
5256460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

      Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Sem prejuízo dos sentidos originais do texto 1A1-I, a expressão “assim que”, em “viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião”, poderia ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Conjunção Subordinadas Temporais - Introduzem orações que exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, tão logo, toda vez que...

    Parabéns! Você acertou!

  • GAB: D) tão logo. (tempo)

    “viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião” (Noção de tempo)

    No momento que saíam acendiam o isqueiro.

    A da mesma forma que. (Comparação)

    B de maneira que. (modo)

    C consoante. (conformidade)

    E à medida que. (proporção)

  • “viajantes acendiam o isqueiro tão logo saíam do avião” ai ai

  • decorar conjunções é imprescindível nas provas do cespe

  • Tudo bem que faz parte das conjunções S. Temporais ... Mas dizer que faz sentido esse "Tão logo" na frase, sei não viu.

  •  “assim que”, em “viajantes acendiam o isqueiro TÃO LOGO que saíam do avião”.


ID
5256661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I

   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

No texto 1A2-I, o emprego da vírgula no trecho “Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância” (segundo parágrafo) deve-se ao mesmo motivo que justifica o uso dessa pontuação imediatamente após o trecho

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão, porém alguém poderia comentá-la?

  • Eu fui pela logica de adverbio de curta extensão.

  • Ambas são adjuntos adverbiais de curta extensão, aplicando-se assim a mesma regra. Ou seja, a vírgula nesse caso é facultativa tanto na letra A quanto no início do 2º parágrafo.

    OBS: A vírgula é facultativa para adjuntos adverbiais de curta extensão. Considera-se adjunto adverbial de curta extensão quando se tem ATÉ 3 PALAVRAS. (dica válida para CESPE)

    EX: Nos dias atuais, as coisas já não são mais as mesmas.

    Nesse contexto, a polícia militar é excepcional.

    Infelizmente, não haverá aula.

  • É um adjunnto adverbial de ordem deslocada (para o início), além de ser de curta extensão.

    PERTENCEREMOS -PMCE!

  • adjunto adverbial de curta extensão, a virgula é facultativa

  • Esta questão avalia os conhecimentos do candidato acerca do uso da vírgula. É algo comum, infelizmente, que sejam disseminados conceitos errôneos a respeito do uso desse sinal de pontuação, entre eles, o de que vírgulas servem para introduzir as chamadas pausas na leitura. Isso até poderia ser verdade caso os falantes da Língua Portuguesa falasse, todos, do mesmo jeito. Como isso, nem de longe, reflete a realidade, é necessário que nos atenhamos ao uso correto da vírgula.

     

    Sendo assim, listo, abaixo, quatro situações em que a vírgula é obrigatória:

     

    • Para separar elementos listados.

    Exemplo: Comprei, pão, leite, ovos, café e queijo.

     

    • Para separar explicações que estão no meio da frase.

    Exemplo: Mário, aquele que trabalha no RH, não veio hoje.

     

    • Para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

    Exemplo: Lá em São Paulo, a temperatura está agradável.

     

    • Para separar orações independentes.

    Exemplo: Foi ao cinema, comprou pipoca, refrigerante e entrou na sala para assistir ao filme.

     

    No caso de nosso exercício, a tarefa do candidato é responder ao que pede o enunciado:

     

    No texto 1A2-I, o emprego da vírgula no trecho “Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância" (segundo parágrafo) deve-se ao mesmo motivo que justifica o uso dessa pontuação imediatamente após o trecho...

     

    A regra de utilização da vírgula em questão, aqui, é a terceira, segundo a qual, separam-se com vírgula o lugar, o tempo ou o modo que vierem no início de frase. Isso quer dizer que, como a alternativa A - que traz, como início, o trecho “Nos dias atuais" -, expressa uma circunstância de tempo, é obrigatório o uso da vírgula para separar essa circunstância de tempo do resto da frase.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • basta saber o que é ''curta extensão'' dependendo da banca...

  • Nesse contexto(a.adv), a polícia militar(suj) tem(ver) papel de relevância(OD) > A. adv deslocado curto, virgula facultativa.

    Ordem direta da oração:

    A polícia militar(suj) tem(ver) papel de relevância(OD) nesse contexto.(a.adv)

    Nos dias atuais(a.adv), a polícia militar(suj), além de suas atribuições constitucionais(intercalação), desempenha(ver) várias outras atribuições.(OD) > A. adv deslocado longo, virgula obrigatória.

    Ordem direta da oração:

    A polícia militar(suj), além de suas atribuições constitucionais(intercalação), desempenha(ver) várias outras atribuições(OD) nos dias atuais.(a.adv)

    Em ambos casos da ordem direta, a virgula é facultativa.