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Prova CONSULPLAN - 2014 - CBTU - Técnico de Segurança do Trabalho


ID
2191321
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

A linguagem verbal pode ser utilizada com finalidades bem diferentes. As ações de narrar e relatar, por exemplo, diferenciam-se porque, numa narração, busca-se recriar, fantasiar fatos que aconteceram, ou poderiam acontecer, ou não aconteceram, ou não poderiam acontecer na realidade, isto é, no mundo conhecido. Por outro lado, relatar é representar experiências vividas. Então, de acordo com essa distinção entre narração e relato, é correto afirmar que o fato mencionado por Carlos Heitor Cony é um exemplo da linguagem verbal sendo utilizada para

Alternativas
Comentários
  • Primeiro: estamos diante de um relato, corroborado pelo uso da primeira pessoa. O autor está contando algo que aconteceu com ele e sua filha. 

    Segundo: das opções da questão, eliminam-se as letras A e B (que falam "narrar"). A letra C está errada por afirmar que "acontecimento que poderia vir a acontecer". De acordo com o autor, isso aconteceu.

    Desse modo, a certa é letra D, pois relata uma situação que pode ser reconhecida como verdadeira.

  • O relato é uma exposição objetiva que tem o intuito de registrar acontecimentos ou fatos reais. É próprio da linguagem jornalística, de depoimentos pessoais, etc. Veja um exemplo retirado do jornal Diarioweb:

     

    “O homem encapuzado a que o menino se refere o tempo todo, atirava, na verdade, em direção ao segurança e PM reformado, que foi alvejado no abdômen e permanece internado na UTI Hospital de Base, respirando com ajuda de aparelhos. A filha do policial militar aposentado, que trabalhava como segurança há oito anos, conta que a família inteira está em choque”.

     

    Relatar implica que o acontecido seja trazido outra vez, isto é, re (outra vez) mais latum (trazido). Por vezes, é trazido outra vez por alguém que ou foi testemunha ou teve notícia do acontecido.


    A narração, no entanto, não se refere só ao acontecido. Não tem compromisso com o evento real. Nela, realidade e ficção não têm limites precisos. Um relato, copia-se; uma narração (conto, por exemplo) inventa-se, afirma Raúl Castagnino.

     

    A narrativa é uma exposição mais elaborada em que personagens, ação e espaço sejam um todo que vai ser construído de forma fictícia. Veja um trecho do conto Verde lagarto amarelo, de Lygia Fagundes Telles.

     

    “Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi a semente: assim queria escrever, indo ao âmago do âmago até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".

     

    O relato nos informa, mas a narrativa nos transforma! E esse poder da narrativa está nas palavras, na LITERARIEDADE, ou seja, naquele conjunto de características específicas (linguísticas, semióticas, sociológicas) que permitem considerar um texto como literário. E se a narração é arte e tem finalidade em si mesmo, ela não pode ser algo utilitário, que é o caso do relato.

     

    http://imaginariodeprofessora.blogspot.com.br/2011/04/relatar-e-narrar-tem-diferenca.html

  • As ações de narrar e relatar, por exemplo, diferenciam-se porque, numa narração, busca-se recriar, fantasiar fatos que aconteceram, ou poderiam acontecer, ou não aconteceram, ou não poderiam acontecer na realidade, isto é, no mundo conhecido. Por outro lado, relatar é representar experiências vividas.

    "Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”."

    "Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes."

     

    RESPOSTA D

  • Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.  vindo da folha de são paulo só poderia ser essa visão mesmo da ditadura! esquerdistas! seus dias estão contados! BOLSONARO 2018!

  • A chave da questão está em perceber que, em dito relato, o autor usa de muitas metáforas para falar do regime militar de 64 de forma mais indireta, sem expor sua opinião. Perceba que as metáforas usadas fazem o texto parecer fantasioso, como algo que não aconteceu de verdade. Aí fica a pegadinha, a banca explorou isso quando disse no enunciado que relatos são representações de experiencias vividas, ou seja, que realmente aconteceram. O texto e a alternativa correta dão impressão de serem opostos quando na verdade não são.

     

    Gab D

  • Pesquise as características do autor e de suas obras, se o texto apresentado não é uma crônica do tipo textual "narrativa" a Acadêmia Brasileira de Letras precisa rever seu conceitos, com o apoio deste examinador.


ID
2191324
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

Quando escrevem textos, os autores podem optar entre dois modos diferentes para ordenar o tempo: instalar um marco temporal no texto ou usar o próprio momento de produção (momento da escrita: agora) como ponto de referência temporal. No caso da crônica lida, o autor optou por

Alternativas
Comentários
  • aquela questão para não perder a dignidade.

  • "Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando."

    "Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.'

    Letra C

  • Acho que o marco temporal fica estabelecido graças ao título (1º/4/1964 – Cena de rua) e não ao tempo verbal, porque o presente predomina. 


ID
2191327
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

De modo geral, os verbos são flexionados no presente do indicativo para exprimirem fatos que ocorrem no mesmo momento em que o falante os observa. Porém, esse tempo verbal também pode ser empregado para fazer referência a fatos passados,

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Apresentação histórica (passado).

    Exemplo: Em 1969, o homem pisa na Lua.

    Também denominado "presente histórico", assume o valor do perfeito.

    Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/usos-da-lingua/tempos-e-modos-verbais.html

  • Creio que a alternativa "A" também poderia ser considerada correta, uma vez que o presente do indicativo também tem a função de indicar ação habitual ou que se pratica constantemente:

     

    Maria fuma demais.

     

    Vou ao cinema todos os domingos.

     

    Fonte: BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 7ed. São Paulo: Método, 2015. p.217.

  • Pensei em notícias de jornais.

    Ex: Rio de janeiro prepara ação conjunta.

    Ex: Avião derruba torre.

  • O responsável por editar as questões das provas e coloca-las no site tem de ficar mais atento, a incidência de questões  repetidas está muito alta, e isso não é só na seção de português, mas em grande parte das matérias, mais atenção por favor, o serviço que vocês prestam não é gratuito, é pago, e não tem nada de barato, como assinante premium eu peço que revisem todo o site, do contrário perderão um assinante.

  •  

    MACETE: sem decorar os verbos.

     

     

    1   -    Presente, indicativo =   colocar: HOJE   Eu canto, sinto, sou.... NORMALMENTE, GERALMENTE

     

        Indica ideia de regularidade, rotina:  atribui validade permanente a uma afirmação.

     

    REGULARIDADE, NORMALMENTE = HOJE as formas verbais flexionadas no presente do indicativo indicam eventos que se repetem com os passar dos dias, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

     


    2  -   Pretérito perfeito, indicativo =     AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, colocar:  ONTEM   Eu cantei

     

    Ação pontual no passado, ação momentânea

     

     INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala:   teve, foram, aconteceu, vi, veio, fez, esteve

     

     

     

    3  -   Pretérito imperfeito, indicativo =    colocar: NAQUELA ÉPOCA, frequentemente   (VA-IA-INHA) eu cantaVA ,  ERAM

     

    INDICA PASSADO  HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

     

    4  -   Pretérito mais-que-perfeito, indicativo   =    PASSADO DO PASSADO, anterior do outro. Eu cantara  -  terminado com “RA”

     

    DESTAQUE, RELEVÂNCIA INDICA      DUAS AÇÕES NO PASSADO

     

    5  -   Futuro do presente, indicativo =   colocar:  AMANHÃ ...Eu cantarei

     

    PREVISIBILIDADE     CERTOS e PROVÁVEIS. As formas verbais PROVARÁ, SERÁ, DARÁ:    FUTURO CERTO

     

     

    6  -  Futuro do pretérito, indicativo    =      HIPÓTESE,   colocar ATÉ ...RIA eu cantaria  

     

    Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado

     

    ..........

     

    7  -  Presente, subjuntivo =    TALVEZ, INCERTEZA  QUE eu cante

     

    Processos hipotético, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO, TRANSMITE  INCERTEZA, DÚVIDA

     

     

    NÃO TEM VOGAL TEMÁTICA

     

     

    8  -  Pretérito imperfeito, subjuntivo  =      CONDIÇÃO = SE  ,  SSE   desinência temporal

     

    Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS irreais e HIPOTÉTICOS do passado

     

     

    9  -  Futuro, subjuntivo     =     QUANDO, possibilidade

     

     

     

    QUANDO,  SE

     

    POSSIBILIDADE

     

    Fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve.

  • não sei se um dia irei aprender isso =(

  • Gabarito: b


ID
2191330
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

Em “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro.” (3º§), as duas palavras destacadas retomam informações

Alternativas
Comentários
  • ALI: onde paralelepípedos estão (esquina)

    ONDE: retoma ESQUINA DA RUA

    AMABAS RETOMAM LUGAR, OU SEJA, LUGARES NO ESPAÇO.

    gab A

  • "Ali" e "Onde" retomam informações espaciais. [Gabarito A]

  • O responsável por editar as questões das provas e coloca-las no site tem de ficar mais atento, a incidência de questões  repetidas está muito alta, e isso não é só na seção de português, mas em grande parte das matérias, mais atenção por favor, o serviço que vocês prestam não é gratuito, é pago, e não tem nada de barato, como assinante premium eu peço que revisem todo o site, do contrário perderão um assinante.

  • ESPACIAIS - LUGAR

    TEMPORAIS - TEMPO 

  • Lembrando que ONDE é um pronome relativo que retoma LUGAR, espaço. 


ID
2191333
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

No trecho “O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro.” (2º§), as palavras destacadas foram utilizadas com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Vendo-o (o general) em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe (ao general) para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro.”

     

    RESPOSTA: c) retomar um termo expresso anteriormente. 

  • Letra A incorreta porque:

    Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo.

    a) Com verbo na 3ª pessoa do plural: O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração). Ex: Procuraram você por todos os lugares.

    b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se. ExVive-se melhor no campo.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php

  • Vendo-o (General)
    Pegunto-lhe (Ao General)

    Resposta C

     

  • Vendo-o : Vendo quem? O general!

    pergunto-lhe: Pergunto a quem? AO GENERAL.

  • VIDE   Q711210    o termo destacado é utilizado de forma anafórica, estabelecendo retomada que tem como referente:

     

     

    ANÁFÓRICO = ANTERIOR

     

    CATAFÓRICO = POSTERIOR

     

     

    Os pronomes ÁTONOS ( = ME, TE, SE, O, A, LHE, NOS, VOS, OS, AS, LHES) podem ocupar três posições:

     

       ANTES do verbo = PRÓCLISE

     


       DEPOIS do verbo = ÊNCLISE

     


       MEIO do verbo = MESÓCLISE

     

     

                                OBJETO INDIRETO

     

            LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

    .............................

    OBJETO DIRETO    =      O, A, OS, AS

     

                                                     ME, TE, SE, O, A NOS, VOS, OS, AS

    .......................

     

    VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUÉM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

                    VTD            ( O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =      SEM o "A" alguma)

     

            VTDI           ( QUEM )

     

     

     

  • CONCORDO COM ELTON COELLI.....QCONCURSO PRECISA ANALISAR A EDIÇÃO DAS QUESTÕES, ESTÃO REPETIDAS E ISSO NÃO ESTA OTIMIZANDO O ESTUDO. NÃO É PRIEMIRA RECLAMAÇÃO QUE VEJO A RESPEITO DO ASSUNTO. PEÇO QUE ANALISEM TODO O SITE CASO CONTRARIO PERDERÃO  A CONFIANÇA DE SEUS ASSINANTES.  

  • anafórico

  • Vendo-o : Vendo quem? O general!

    pergunto-lhe: Pergunto a quem? AO GENERAL.

    TERMO ANAFÓRICO - RETOMA UM TERMO JÁ CITADO. 

  • Gente, para acertamos este tipo de questão precisamos apenas identificar que o termo é um pronome e lembrar de suas funções: 

    1. Acompanhar um substantivo ou 

    2. Substituir um substantivo (retomando-o, caso o subst.  já tenha sido expresso anteriormente).

     

  • GABARITO: LETRA C

    Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    FONTE:WWW.INFOESCOLA.COM


ID
2191336
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

O vocábulo “que” desempenha, na Língua Portuguesa, funções morfossintáticas diferentes. Releia, então, os seguintes trechos do texto:

1.Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (1º§)

2.Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§)

Com base nos trechos apresentados, analise as afirmativas.

I. O trecho 1 é formado por três verbos e o trecho 2, por dois verbos.

II. Nos dois trechos, o vocábulo “que” desempenha a mesma função sintática.

III. O vocábulo “que” foi usado, em ambos os trechos, para retomar informações anteriormente expressas.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Qual seria a função sintática dos vocábulos "que" em cada uma das orações?

  • Boa noite Aline !! 

    Nas duas orações, salvo melhor juízo, o vocábulos "QUE" são conjunções integrantes.

     

     “Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” - Minha filha chega da escola dizendo ISSO.

     

     “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” Acreditava, até então, NISSO.

     

    Portanto, o item III está incorreto pois afirma que o vocábulo "que" foi utilizado para, em ambos os trechos, retormar informações anteriormente expressas. Contudo, quem exerce essa função são os pronomes relativos. O que não acontece no caso concreto !! 

     

     

  • Boa noite, Hélio!
    Muito obrigada pela explicação!
    =)

  • Muitas são as ocorrências linguísticas em que uma mesma palavra pode desempenhar funções morfológicas e sintáticas distintas. O que fazer diante de uma realidade como esta, sobre a qual nos propomos a discutir? O fato é que temos de ser hábeis para fazer a classificação correta, a fim de que possíveis equívocos não ocorram. 

    Partindo de tal prerrogativa, estabeleceremos as funções do pronome “que”, uma vez que ora ele exerce o papel de conjunção integrante, ora de pronome relativo. Nesse sentido, quais as diferenças que demarcariam ambas as posições? Procurando responder a essa questão, comecemos nossa análise, partindo, é claro, de exemplos práticos: 

    É necessário que você venha ao meu encontro.

     



    Temos aqui um período composto, o qual se constitui de duas orações: uma principal – “é necessário”, e outra subordinada – “que você venha ao meu encontro”. 

    Ao fazermos aquela famosa pergunta ao verbo, temos: o que é necessário? Que você venha ao meu encontro. 
    O termo em destaque, portanto, funciona como o sujeito do verbo em questão (no caso, o verbo ser). Assim, por meio de tais indícios, constatamos que a segunda oração se revela como uma oração subordinada substantiva subjetiva

    Para descobrir se se trata de uma conjunção integrante (que) é só analisar que antes dele não há um substantivo (haja vista que “necessário” é a palavra que o antecede). Portanto, ele não faz o papel de substituto de nenhum termo. 

    Conclusão: nesse caso, o “que” se classifica como uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva (subjetiva). 

    Partamos para outro enunciado: 

    As palavras que foram rispidamente proferidas causaram aborrecimentos. 

    Novamente nos deparamos com um período composto: constituído por uma oração principal – “as palavras causaram aborrecimentos”, e uma oração subordinada adjetiva restritiva – “que foram rispidamente proferidas”

    Instiga-nos o seguinte questionamento: o “que”, dessa vez, será pronome relativo ou conjunção integrante? 

    É simples, basta analisar que antes dele há um substantivo (no caso, “as palavras”), e que ele faz a função de substituí-lo. Assim, de modo a tornar ainda mais prática nossa discussão: o pronome “que” pode perfeitamente ser substituído por “as quais”, ou seja: 

    As palavras as quais foram rispidamente proferidas causaram aborrecimentos. 

    Eis aí a conclusão: nesse caso, o “que” atua como pronome relativo. 

    fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/que-conjuncao-integrante-ou-pronome-relativo-.html

  • GAB  C

     

    RESUMO PARA ACERTAR TODAS !!!

     

     

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

     

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Q711194

     

    É CERTO ISSO =   “QUE”  É CONJUNÇAO INTEGRANTE

     

    Q223165

    VERDADE É QUE  =     ISSO

     

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:                              SUBSTITUI TODA A ORAÇÃO APÓS O “QUE” POR “ISSO”

    QUE  =    ISSO

    PEÇO ISSO

                    DIZ  QUE (ISSO)

                                                                                 

             Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

                                                                                  Não sei que pessoa é esta

     

     

    ............

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • MANO, É LETRA C, OK?

  • No 3 o "que" COMPLETA a oração anterior, pois é OD e OI. Para RETOMAR ele deveria ser um aposto ou oração explicativa. 

  • Não entendi o item II.

    Sei que devemos analisar sintaticamente o "que" quando for pronome relativo (assumindo funções de sujeito, OD, OI, Adj. Adv) e nos dois casos são conjunções integrantes (morfologia).

    Era para olhar a transitividade do verbo?

  • Olá Concursandos.

    Verifiquei que a alternativa :

    II. Nos dois trechos, o vocábulo “que” desempenha a mesma função sintática.

     

    1. “Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (1º§)

    Nesse caso o "que" desempenha função SINTÁTICA de Objeto direto do verbo dizendo.

    2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§)

    nesse caso o "que" dempenha funções SINTÁTICAS diferentes, pois o "que" é Objeto Indireto do verbo Acreditava 

     

    Concluo que na análise morfologica ambos possuem a mesma função morfológica, mas sintática NÃO ! Portanto, questão mal elaborada.

  • Essa questão está com gabarito equivocado:

    Função MORFOLÓGICA X Função SINTÁTICA

    QUE = ISSO 

    Função morfolófica: Conjunção Integrante (nas duas assertivas está claro que são conjunções integrantes)

    PORÉM: NÃO possuem a mesma função sintática:

    Quem diz, diz ALGO (Objeto Direto)

    Quem acredita, acredita EM ALGO (Objeto Indireto)


ID
2191339
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

O trecho “[...] declaram todos que a pátria está salva.” (5º§) está, sintaticamente, estruturado na ordem inversa, ou indireta. Assinale a alternativa em que ele foi devidamente reorganizado na ordem canônica, ou direta.

Alternativas
Comentários
  • Ordem Direta - Uma oração encontra-se na ordem direta quando apresenta a seguinte estrutura:

    Sujeito + Verbo + Complemento

     

    Exemplo:

    "Capitu | preferia | tudo ao seminário."

    Sujeito | Verbo | Complemento

     

    Ordem Indireta - Uma oração encontra-se na ordem indireta (inversa) quando apresenta qualquer alteração na ordem acima:

    Verbo + Sujeito + Complemento

    Complemento + Verbo + Sujeito

    Complemento + Sujeito + Verbo

     

    Exemplo:

    Em pouco tempo, | o céu | escureceu.

    Complemento | Sujeito | Verbo

  • Ordem direta = S.V.O.A.
     

    Resposta A

  • declaram todos que a pátria está salva. - QUEM DECLAROU? R: Todos.

    A) Todos declaram que a pátria está salva CERTA. 

    Ordem direta = S.V.O.A. 


ID
2191342
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

No trecho “Erguem o general em triunfo.” (4º§), o sujeito da ação expressa pelo verbo “erguer”

Alternativas
Comentários
  • Existem duas formas de indeterminar o sujeito:

    1. Verbo na terceira pessoa do singular + se (indice de indeterminação do sujeito);

    2. Verbo na terceira pessoa do plural.

     

    Alguém poderia explicar a resposta ser a letra 'b'?

  • Sujeito eliptico, oculto ou implicito - Nao aparece expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinencia verbal ou pelo contexto.

    Ex: Chegamos tarde ao encontro.(nós)

    [O rapaz declarou ] [que estava apaixonado pela prima​ .] O sujeito da segunda oração o mesmo da primeira oração( o rapaz). Trata-se, portanto, de sujeito elíptico, implicito, ou oculto.

  • o sujeito é TODOS.

    quem é q erquem o general em triunfo? TODOS

     "Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça."

  • O QC errou o gabarito certo é a letra C ... pois o sujeito está explicito em outra oração.

  • Gabarito errado. O correto é a letra C. 

    Confirmei no gabarito definitivo.

    https://www.pciconcursos.com.br/provas/download/tecnico-de-seguranca-do-trabalho-cbtu-rj-consulplan-2014

  • Não entendi esta questão.

  • A princípio também achei que era a letra, depois verifiquei que se no CONTEXTO o sujeito estiver explícito, não se configura sujeito indeterminado.

    Contudo, acredito que a letra c também está errada. Ao afirmar que o sujeito está explícito NA ORAÇÃO, a oração formada pelo verbo em análise é "Erguem o general em triunfo.". O TODOS está em "Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir." Portanto, acredito que o correto seria afirmar que o sujeito tá explícito no TEXTO e não na Oração.

  • Concordo com o amigo Jonathan... Na ORAÇÃO não aparece o sujeito "TODOS" e se não aparece não tem como ele estar explícito na ORAÇÃO... O certo é ler o texto... Achar o sujeito...
  • É facil,

    é só perguntar para o verbo "erguer":  Quem erguem o general na forma de triunfo?   Todos que aderiram sei lá o que...

  • Leiam o enunciado com atetnção, a questão faz referência ao trecho e não ao texto, neste caso o sujeito apesar de ser indeterminado está implicito. Bons estudos!

  • Que questão maluca!

    Enunciado: "No trecho"...

    Mas daí tem que ir no texto achar o sujeito?!

  • Pessoal, analisando a questão ele quer saber sobre o TRECHO, logo é simples encontrar o sujeito que é determinado, mas está implícito na frase.

    (Eles) erguem o general em triunfo.

  • Galera, o gabarito do PCI tá errado. Eis aqui o GABARITO DEFINITIVO da própria Consulplan:

    https://d3du0p87blxrg0.cloudfront.net/concursos/405/103.pdf

    Ou seja, o gabarito do QC tá certo! Letra B!

  • Alguém poderia me explicar por que não seria sujeito indeterminado? Já que o verbo está na 3 pessoa do plural.

  • Georgiana:

    Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

    a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:

    O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):

    Por Exemplo:

    Procuraram você por todos os lugares.
    Estão pedindo seu documento na entrada da festa.

     

    b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:

    O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

    Exemplos:

    Vive-se melhor no campo. 

    (Verbo Intransitivo)
    Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
    No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

    c) Com o verbo no infinitivo impessoal:

    Por Exemplo:

    Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
    É triste assistir a estas cenas tão trágicas.

     

    Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.

    Por Exemplo:

    Felipe e Marcos foram à feira. 

    Compraram muitas verduras.

    Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php

     

    No caso do texto, apesar de o sujeito estar implícito na oração, ele é sujeito determinado pois pode-se inferi-lo pelo contexto

  • o vebo remete a "rebeldes".

    gabarito: b

  • ATENÇÃO!! O gabarito do QC está equivocado, o gabarito oficial é letra C.


ID
2191345
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

A palavra “invencidos”, que aparece no 5º§ do texto, foi formada pelo processo de

Alternativas
Comentários
  • IN   venci  DOS 

  • Um bom exemplo de DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL é a palavra: INFELIZMENTE. 

    O  prefixo e o sufixo não se agregam simultaneamente à palavra, pois podemos ter palavras independentes como:

     

    INFELIZ e FELIZMENTE.

     

    A mesma regra ocorre com: DESLEALDADE, DESIGUALDADE...

     

    No caso da questão teríamos DERIVAÇÃO PARSSINTÉTICA que consiste em acrescentar à palavra primitiva, simultaneamente, prefixo e sufixo. Esse processo forma, principalmente, verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos. A nova palavra não existe sem o prefixo ou sem o sufixo. Veja os exemplos seguintes:

     

    empobrecer, engordar, engatilhar...

     

     

  • PROCESSOS PARA FORMAR PALAVRAS NOVAS:

    1) DERIVAÇÃO: pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.

    2) COMPOSIÇÃO: forma palavras através da junção de dois ou mais radicais, podendo ser aglutinação ou justaposição
    Exemplos: planalto, embora; passatempo, cachorro-quente. 
    Dessa forma, podíamos eliminar de cara as alternativas a e d.

  • Para mim, é derivação PREFIXAL.

    Adjetivo Vencidos + PREFIXO IN --> Invencidos

    Enfim, segue jogo...

  • Galera, acho que o problema aqui é que muitos de nós acham que para ocorrer derivação prefixal e sufixal seria preciso a criação de três palavras: a com o prefixo mais o sufixo; a só com o prefixo e a só com o sufixo; mas não é bem assim!

    No caso de INVENCIDOS, você tem IN + VENC + IDOS:

    a) existe INVENCIDOS

    B) não existe INVENC

    C) existe VENCIDOS

    Ou seja, não pode ser derivação parassintética porque não é permitido o "existência" da palavra só com o sufixo, pois ela precisa obrigatóriamente dos dois ( prefixo e sufixo); portanto, temo um caso de derivação prefixal e sufixal.

    vlw

     

  • Pessoal, acredito na ocorrência de erro no gabarito, pois, a única alternativa cabível como resposta é a letra a) ao invés da c), uma vez que temos: 

    * IN+VENCIDO(S) - s indicando plural.

     

    E não existe:

    *INVENC - quando é feita a prova para saber se é prefixal e sulfixal simultaneamente.

     

    Caso levassemos em conta o possibilidade de: 

    *IN+VENC+IDOS, (com VENC de vencer) teríamos parassíntese, opção não existente.

  • O cara disse que a pessoa eliminaria de cara a alternativa A e D, tais estuando por onde homem de Deus

  • PARECE UM CASO DE PARASSINTÉTICA, POIS NAO EXISTE: INVENCI.
  • Questão pra não inventar, arroz com feijão.

  • Gabarito: c


ID
2191348
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 1º/4/1964 – Cena de rua

      Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade, meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.

      Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”

      Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência, desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.

      Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.

      Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.

      Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

      Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)  

Releia o trecho a seguir.

Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

As frases que aparecem entre aspas reproduzem um diálogo cujas falas foram enunciadas, respectivamente, pela filha,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” “Também não.”

              Filha               Pai              Filha                       Pai

     

    Como o enunciado já mencionou que a primeira frase foi dita pela filha, as alternativas começam pela segunda frase. Portanto, a correta é a letra A.

  • Muito fraquinha essa "pegadinha do malandro"...


ID
2191357
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João formou um baralho de 30 cartas numeradas de 1 a 5, cada número com cartas de 6 cores distintas. A probabilidade de se tirar ao mesmo tempo deste baralho 3 cartas de mesmo número é

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade é o que quero / tenho.

    Suponhamos que quero tirar o número 1 nas 3 jogadas, logo teria:

    6/30 x 5/29 x 4/28 = 1/203. Esta é a probabilidade para apenas 1 número. Como são 5 opções, somamos:

    1/203 + 1/203 + 1/203 + 1/203 1/203 = 5/203

    Gabarito letra D.


ID
2191363
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma construção, 80 trabalhadores demoram 32 minutos para assentar 640 tijolos. O número de trabalhadores necessários para assentar 500 tijolos em 20 minutos é

Alternativas
Comentários
  • trab.   min      tijolo

    80       32         640

    x         20         500

     

     

    x = 80 . 32 . 500   / 20 . 64

    x = 100

  • 32 -- 640

    x -- 500

    x = 25

    (...)

    80 -- 20

    x -- 25

    x = 100


ID
2191366
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as afirmativas sobre a ferramenta Microsoft Office 2007 (configuração padrão – idioma português Brasil).

I. Para salvar um documento existente como um novo documento deve-se clicar no botão Microsoft Office e selecionar a opção Salvar Como.

II. O recurso de Letra Capitular é utilizado para formatar a primeira letra de um documento ou capítulo em um tamanho maior do que as outras, destacando esta letra.

III. O recurso de Letra Capitular pode ser acessado na ferramenta através da guia Página Inicial (Início) no grupo Fonte.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • o recurso de letra capitular fica na na guia - INSERIR 


ID
2191369
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um professor recebeu dois trabalhos produzidos que aparentemente são muito semelhantes. Utilizando a ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão), o recurso para exibir os dois arquivos lateralmente para que seja possível realizar uma comparação é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    1. Abra ambos os arquivos que deseja comparar.

    2. Na guia Exibir, no grupo janela, clique em Modo de exibição lado a lado.

  • Observando-se que também podemos fazer a comparação por meio da opção Revisão >> Exibir>> Comparar e Combinar

    Gabarito A).


ID
2191372
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o tipo de referência na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), analise as afirmativas.

I. “As referências relativas não mudam ao copiar uma fórmula de uma célula para a outra. Para este tipo de referência é predominante a utilização do caractere $.”

II. “As referências absolutas são caracterizadas pela alteração automática de todas as referências quando a fórmula é copiada verticalmente numa coluna ou horizontalmente em uma linha.”

Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    As definições estão ao contrário nas assertivas ------>referência absoluta é a funcionalidade que indica quais partículas da fórmula NÃO devem ser alteradas ao copiar e colar. .Ao usar referências absolutas, você FIXA a linha e/ou coluna, usando um $ (cifrão) ANTES da referência, para que, ao copiar uma fórmula a referência não se altere.  Já as Células relativas mudarão conforme mudam de lugar

  • I. “As referências absolutas não mudam ao copiar uma fórmula de uma célula para a outra. Para este tipo de referência é predominante a utilização do caractere $.”

    II. “As referências relativas são caracterizadas pela alteração automática de todas as referências quando a fórmula é copiada verticalmente numa coluna ou horizontalmente em uma linha.”


ID
2191375
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário está utilizando o navegador Internet Explorer 11 para realizar a impressão de um boleto bancário. Na tentativa de realizar a impressão do documento, foram efetuadas diversas impressões que ficaram desconfiguradas, ocupando mais de uma página. Para evitar o desperdício de papel, o usuário pode realizar um processo de visualização prévia do documento que proporciona a noção real de como o documento será efetivamente impresso. Este recurso pode ser acessado, executando como procedimento: clicar no botão 

Alternativas
Comentários
  • PROCEDIMENTO DA LETRA B.

    Bons estudos!


ID
2191378
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), as seguintes funções retornam o valor 10, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     =MÉDIA(20;10)  ,o resultado é 15,pois 20 +10/2 =15

     


ID
2191381
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das disposições da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    A) CORRETA: ver o art. 30.

     

    B) CORRETA: ver o art. 22.

     

    C) INCORRETA:

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

     

    D) CORRETA: ver o art. 2°.

  • Complementando a fundamentação da alternativa correta - letra C...

     

    Vigora no processo administrativo o princípio da verdade real, por esse motivo é que, diferentemente do que ocorre no processo civil, não haverá os efeitos típicos da revelia no processo administrativo.

     

    Bons estudos!!

     

  • INCORRETA: LETRA C

     

    não importará no reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado.

    o fato de não comparecer, não o prejudica.

  • Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

  • VIDE    Q496649

     

     Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

     

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

     

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

     

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

  • LETRA C INCORRETA

    LEI 9.784

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.

  • A revelia não faz parte do Processo Administrativo.

  • O examinador solicitou a assertiva INCORRETA no que concerne à Lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99):

    LETRA “A”: CERTA. Literalidade do art. 30 da lei 9.784/99: “São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.”

    LETRA “B”: CERTA. A regra é a ausência de forma dos atos administrativos: Art. 22 da lei 9.784/99. “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    Esquematizando:

    REGRA – Os atos processuais não tem forma (PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou do FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR.

    LETRA “C”: ERRADA. É A RESPOSTA. Conforme o art. 27 da lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

    Vamos esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será REVEL.

    Contudo, no Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, já que vigora aqui o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos.  

    Portanto, não confunda:

    VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo

    VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    LETRA “D”: CERTA. Literalidade do art. 2º da lei 9.784/99: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

    GABARITO: LETRA “C”

  • São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por MEIOS ILÍCITOS.

    O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. (INFORMALISMO)


ID
2191384
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a classificação dos atos de improbidade estampada na Lei nº 8.429/92, assinale a alternativa que NÃO descreve um ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário.

Alternativas
Comentários
  • D) Enriquecimento Ilícito.

  • Resposta letra D. O agente nao esta causando prejuízo ao cofre público, e sim se enriquecendo ilicitamente por conta do cargo.

  • Art. 10. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário 
    IX ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; 
    V permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; 
    VII conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares 
    aplicáveis à espécie;

    Art. 9 - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito 
    X receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Gab. D

  • Dica:

    prejuízo ao erário: o agente não aufere proveito econômico

    enriquecimento ílicito: o agente aufere proveito econômico

    Bons estudos.

  •  

    1-          ENRIQUECIMENTO    ILÍCITO:    

     

     ♪ ♫ ♩ ♫  CANTE:    SÓ DOLO, SÓ DOLO ♪ ♫ ♩ ♫

     

    -   INDEPENDENTE DE DANO,     SALVO nos casos de ressarcimento.

                   VIDE   -   Q583505

                 Tudo que é para mim, EU UTILIZO  =     ENRIQUECIMENTO

                   *****     Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,    USAR CARRO

     

    ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO  NÃO PRECISA HAVER DANO    Art 12  c/c Art 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

     

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)            LESÃO   =   DANO AO ERÁRIO

     

        DOLO ou CULPA       =      LOGO, DOLO   é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

     

                      VIDE   Q755740  EXIGE O DANO.     *** Não confundir dolo com DANO

     

    *** FRUSTAR OU DISPENSAR LICITAÇÃO

                                                     IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO

                  

                 -     Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

             

                 ****     Ordenar ou permitir a realização de despesas NÃO autorizadas em lei ou regulamento

     

    2.1    GERRA FISCAL  iss 2% Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  

     Na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

     

    3-      LESÃO A PRINCÍPIO:         

              ♫ ♩ ♫      SÓ DOLO,   SÓ DOLO   ♪ ♫ ♩ ♫

     

                 -        INDEPENDENTE DE DANO ou lesão

     

    ***           DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO  

                   -        DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO

               -     FRUSTAR CONCURSO PÚBLICO      

     

                -   REVELAR SEGREDO,    DEIXAR DE PRESTAR CONTAS

     

     

  • Resposta Letra D.

    Receber vantagem econômica de qualquer espécie = Enriquecimento Ilícito.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    FONTE: LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • (A)Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

    prejuízo ao erário

    (B) Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    prejuízo ao erário

    (C) Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

    prejuízo ao erário

    (D)Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    ENRIQUECIMENTO   ILÍCITO (Resposta certa)

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

  • Marquei letra D mas fiquei confusa com a letra C pois achei que configuraria o ato do art. 10A "concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributario".
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Ressalta-se que a questão deseja saber em qual alternativa não consta um ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário.

    Dispõe o inciso X, do artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;"

    Dispõem os incisos V, VII e IX, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    (...)

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    (...)

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o que foi explanado, conclui-se que somente o contido na alternativa "d" não corresponde a um ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, sendo que, nas demais alternativas, estão expressas hipóteses em que se caracteriza ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.

    Gabarito: letra "d".


ID
2191387
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais acerca dos servidores públicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o Erro da letra C seja que a sentença judicial não foi completada, ou seja, não foi em trânsito em julgado que não possa mais recorrer esse é um dos casos que pode perder a estabilidade. GABARITO LETRA C É INCORRETA

  • eu imagino que ampla defesa tenha mais a ver com o processo judicial, daí o erro da questão. Alguém explica?

  • Gabarito: Letra C

     

    CRFB/88

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Letra C)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Letra C)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Letra D)

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Letra B)

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Letra A)

     

    Bons estudos. Fé em Deus!

  • Maria, são dois erros:

    1° São 3 hipóteses de perder o cargo, PAD, avaliação periódica, e sentença judicial transitado em julgado.

     

    2° Tem que ter o julgado da sentença, ela tem que estar finalizada para efetivamente perder o cargo.

     

  • Resposta C)
     

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • PESA

    Processo administrativo disciplinar

    Excesso de despesa com pessoal

    Sentença judicial transitda em julgado

    Avaliação periodica de desempenho

  • O erro da letra "C" está na questão que a sentença judicial ainda não transitou em julgado e coloca a situação que caiba recurso com efeito suspensivo, pois a questão diz o seguinte:

    "O servidor público estável poderá perder o cargo, dentre outros casos previstos na Constituição, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa ou em razão de sentença judicial contra a qual caiba recurso com efeito suspensivo."  

    "Ao relatório final da CPAD não cabe recurso. O acusado tem o direito de se defender por escrito antes da elaboração do relatório. Conforme o Artigo 165 da lei 8112/90, o relatório deve ser minucioso e mencionar as provas que se buscou para formação da convicção. Deve ser conclusivo dizendo se o acusado é inocente ou culpado. Pode concluir ainda que inexistam provas de materialidade do fato e daí solicitar o arquivamento. Se não for possível concluir a apuração, deve informar com clareza o fato. A autoridade instauradora pode constituir nova comissão ou reconduzir a mesma para conclusão do processo".

  • Creio que o erro está em dizer que ainda cabe recurso, ou seja, ainda não é sentença definitiva transitada em julgado. Só perderá o cargo quando não couber mais recurso.

  • GABARITO LETRA C

     

    O erro da questão está: razão de sentença judicial contra a qual caiba recurso. Logo, sendo possível a interposição de recurso pelo servidor, ou seja, pode recorrer, então não é possível que tal sentença transite.

    Cabe salientar ainda que o artigo 6º , §3 da LINDB, assevera o que venha ser trânsito em julgado que seria a decisão de que não caiba mais recurso.

  •  

     

     

     

    ESTÁGIO PROBATÓRIO =    AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO    

     

     

     

    SERVIDOR ESTÁVEL      =    AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO     

     

  • O servidor público estável só perderá o cargo:


    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
    ampla defesa.

     

    Gabarito: C

  • C- O servidor público estável poderá perder o cargo, dentre outros casos previstos na Constituição, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa ou em razão de sentença judicial contra a qual caiba recurso com efeito suspensivo.  

     

     

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • GABARITO: LETRA C.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo relativo à Administração Pública.

    Ressalta-se que a questão deseja saber a alternativa incorreta.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta, pois, conforme o § 4º, do artigo 41, da Constituição Federal, "como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade."

    Letra b) Esta alternativa está correta, pois, conforme o § 3º, do artigo 41, da Constituição Federal, "extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta e é o gabarito em tela. Dispõe o § 1º, do artigo 41, da Constituição Federal, o seguinte:

    "§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa."

    Letra d) Esta alternativa está correta, pois, conforme o § 2º, do artigo 41, da Constituição Federal, "invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."

    Gabarito: letra "c".

  • Simplificando, faltou o transito em julgado.


ID
2191390
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos do Código Penal, o agente que falsificar, no todo ou em parte, cartão de crédito ou débito, emitido por banco integrante da administração indireta, comete o crime de

Alternativas
Comentários
  • CP

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

    Falsificação de cartão     

    Parágrafo único.  Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito. 

  • Gabarito: Letra D

     

    Vale lembrar que é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Tem como elemento subjetivo o dolo e está no rol de Crimes contra o Patrimônio.

     

    Conforme o Código Penal:

    Falsificação de documento particular    (Redação dada pela Lei nº 12.737, de 2012)

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

    Falsificação de cartão (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012

    Parágrafo único.  Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

  • Correta, D.
     

    Falsificação de documento particular:


    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.


    Falsificação de cartão:

    Parágrafo único.  Para fins do disposto no caput(Art.298), equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.

  • Documento particular: cartão de crédito ou débito (Art. 298, parágrafo único)

    Documento público: cheque (Art. 297 § 2º "título ao portador")

  • GABARITO D 

     

    ERRADA - Art. 299  falsidade ideológica -  Omitir em doc. público ou particular declaração que dele deveria constar ou inserir ou fazer inserir declaraçao falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de 1 a 5 anos + multa, se doc. público e reclusão de 1 a 3 anos + multa, se doc. particular.

     

    ERRADA -  fraude contra credores. 

     

    ERRADA - Art. 297 -   falsificação de documento público:  falsificar, no todo ou em parte, alterar doc. público verdadeiro. Pena: reclução de 2 a 6 anos + multa

     

    CORRETA - falsificação de documento particular

  • FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR: Art. 298 - FALSIFICAR, no todo ou em parte, documento particular ou ALTERAR documento particular verdadeiro:  Parágrafo único.  Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.

    GABARITO -> [D]

  • Gabrito letra D

     

    Documentos particulares (já cobrados em provas)

     

    ♥ - cartão de crédito

    ♥ - cartão de débito

    ♥ - Nota Fiscal

     

    Documentos públicos (já cobrados em provas)

     

    ♥ - cheque

    ♥ - Carteira de trabalho  e o LATTE (ahn???? )

     

    ♥ - L - livro mercantil

    ♥ - A - Ações de sociedade Comercial

    ♥ - T - Título do portador ou Transferível por endosso

    ♥ - TE - testamento particular

  • MEMORIZE:

    CHEQUE => DOC. PÚBLICO

    CARTÃO DE CRÉDITO => DOC. PARTICULAR

  • Gabarito: Letra D

    Obs.:

    CARTÃO DE CRÉDITO---> Documento Particular

    CHEQUE---> Documento Público

  • O enunciado descreve uma conduta, determinando seja identificado o crime respectivo, dentre os elencados nas proposições apresentadas.


    A) Incorreta. O crime de falsidade ideológica está previsto no artigo 299 do Código Penal, da seguinte forma: “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". A conduta narrada, portanto, não tem correspondência com este tipo penal.


    B) Incorreta. A fraude contra credores é um instituto do Direito Civil, regulamentado nos artigos 158 a 165 do Código Civil.


    C) Incorreta. O crime de falsificação de documento público está previsto no artigo 298 do Código Penal, da seguinte forma: “Falsifica, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro". A conduta narrada não tem correspondência com este tipo penal, uma vez que cartão de crédito ou de débito não é considerado documento público.


    D) Correta. A conduta narrada há de ser tipificada no artigo 298 do Código Penal – Falsificação de documento particular, uma vez que o parágrafo único do aludido dispositivo legal equipara a documento particular o cartão de crédito ou débito. 


    Gabarito do Professor: Letra D

  • QUESTÕES DO CESPE PARA AJUDAR NO ENTENDIMENTO

    Q952704 ''Caracteriza crime de falsificação de documento particular a alteração de cartão de crédito verdadeiro.''

    Gabarito: CERTO

    Q941909 ''Nos crimes de falsidade documental, considera-se documento particular todo aquele não compreendido como público, ou a este equiparado, e que, em razão de sua natureza ou relevância, seja objeto da tutela penal — como cartão de crédito, por exemplo.''

    Gabarito: CERTO

    CARTÃO DE CRÉDITO ------> DOCUMENTO PARTICULAR (por equiparação)

    CARTÃO DE DÉBITO ---------> DOCUMENTO PARTICULAR (por equiparação)

    NOTA PROMISSÓRIA---------> DOCUMENTO PÚBLICO (por equiparação)

    CHEQUE ----------------------------> DOCUMENTO PÚBLICO (por equiparação)

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''


ID
2191393
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei nº 10.520/2002, que institui a modalidade de licitação denominada pregão, analise.

I. A licitação na modalidade pregão poderá ser adotada para a aquisição de bens e serviços comuns, considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

II. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto na Lei nº 8666/93 (Lei de Licitações) poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

III. Na fase preparatória, a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    Basta verificar o que está escrito nos arts. 2-A (inciso I), (inciso IV) e 11

  • o pregão é mais vantajoso economicamente para a administração; inversão de lances (menor preço)

  • I. A licitação na modalidade pregão poderá ser adotada para a aquisição de bens e serviços comuns, considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.-> questão certa. Lei 10.520/02, art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei, parágrafo único - Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado

    II. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto na Lei nº 8666/93 (Lei de Licitações) poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.-> questão certa. Lei 10.520/02, Art. 11As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento

    III. Na fase preparatória, a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.-> questão certa. Lei 10.520/02, Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte: IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

  • Decorar, decorar, decorar...

  • Lei 10.520/02

     

    I. A licitação na modalidade pregão poderá ser adotada para a aquisição de bens e serviços comuns, considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.-> questão certa.

     

     Lei 10.520/02, art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     Parágrafo único - Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado

     

    II. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto na Lei nº 8666/93 (Lei de Licitações) poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.-> questão certa.

     

     Lei 10.520/02, Art. 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento

     

    III. Na fase preparatória, a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.-> questão certa. 

     

    Lei 10.520/02, Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio , cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

  • Modalidades licitatórias no Sistema de Registro de Preço: Pregão e Concorrência.

    Macete: sistema de registro de PREÇO (PREgão/COncorrência)

  • nao entendi essa porra dessa questao. deveria ser anulada. primeiro porque quem ADJUDICA é a autoridade competente e NAO o pregoeiro ou a comissão.
  • Bruna, entendo vc, claro que quem adjudica é a autoridade competente, a gente sabe. No entanto a banca quis letra de lei, e o que está no art. 3 IV é exatamente isso, não adianta muito brigar com a banca :(

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

  • Gab A

    Mas o que é " quando efetuadas pelo sistema de registro de preços" ???

  • Lei 10.520, art. 4º:

    XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

    XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital;

    a banca explorou uma contradição da própria Lei...

     

  • Fiquei na dúvida do "poderá" na alternativa (I). contudo, o termo está em consonância com o art. 1º da lei 10520

  • Também caí nessa , as vezes agente estuda de mais é acaba se dando mal quando ñ co você a banca .

  • A questão versa sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na Lei 10.520/2002 para a aquisição de bens e serviços comuns.

    I) CORRETO. Assertiva em consonância com o art. 1º e o Parágrafo Único da lei 10.520/02: “Art. 1º. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.”

    II) CORRETO. A assertiva reproduziu o teor do art. 11 da lei 10.520/02: “As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.”

    III) CORRETO. Trata-se da literalidade do art. 3º, inciso IV da lei 10.520/02: “Art. 3º. A fase preparatória do pregão observará o seguinte: [...] IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.”

    GABARITO: “A”, vez que as assertivas I, II e III estão corretas.

  • SRP = Sistema de Registro de (PRE)gão ("ÇO")ncorrência.

    Bons estudos.


ID
2191396
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A administração federal compreende a Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios e a Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.”

(Decreto Lei nº 200/1967.)

As definições a seguir referem-se a instituições da Administração Pública Indireta. Assinale a definição que faz referência a Fundações Públicas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D:

     São entidades públicas independentes do governo, ou seja, possuem patrimônio e administração próprios, sem fins lucrativos e apenas seu funcionamento é bancado pelo poder público

  • Gab.: D. DECRETO-LEI Nº 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 

    A) Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    B) Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    c)  Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    D) Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

  • Fundações Públicas Sem finalidade lucrativa

    fui por eliminação

    Alternativa D

  • A alternativa D coloca Pessoa Jurídica de direito privado. De fato, as FP podem ser de direito público, sendo chamadas de Autarquia Fundacional, ou de direito privado. Esse era o único ponto com ressalva, todas as demais características estão perfeitas para descrever as Fundações Públicas.

  • Mas como a fundação pública tem personalidade jurídica de direito privado é é custeada por recursos da União?

    Achei que esse tipo de fundação ñ recebia recursos da União.

  • Mas como a fundação pública tem personalidade jurídica de direito privado é é custeada por recursos da União?

    Achei que esse tipo de fundação ñ recebia recursos da União.

    Estou me referindo a letra " D "

    O gabarito

  • Mas como a fundação pública tem personalidade jurídica de direito privado é é custeada por recursos da União?

    Achei que esse tipo de fundação ñ recebia recursos da União.

    Estou me referindo a letra " D "

    O gabarito

  • Gabarito: D

    A)Serviço autônomo, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios. Executa atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Errado. Essa é a definição de Autarquia

    B)Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado. Explora atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima. As ações com direito a voto pertencem em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    Errado. Essa é a definição de Sociedade de economia mista

    C)Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União. Explora atividade econômica que o exerce por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de quaisquer das formas admitidas em direito.

    Errado. Essa é a definição de Empresa pública

    D)Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Desenvolve atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    Correto

  • GAB: D

    A Quem executa atividades típicas do Estado são as Autarquias.

    B As Fundações Públicas não exploram atividades econômicas, elas não possuem fins lucrativos.

    C De novo, não explora atividade econômica.

    D CORRETA

  • [GABARITO: LETRA D]

    DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A ADMINISTRAÇÃO DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias; | b) Empresas Públicas; | c) Sociedades de Economia Mista. | d) fundações públicas.  

    FASE - FUNDAÇÕES PÚBLICAS, AUTARQUIAS, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS.

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - AUTARQUIA - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - EMPRESA PÚBLICA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.            

    IV - FUNDAÇÃO PÚBLICA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.    

    FONTE: DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e as pessoas jurídicas existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Dispõem o artigo 5º e os seus incisos, do Decreto-Lei 200 de 1967, o seguinte:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes."

    Ressalta-se que tal Decreto-Lei, embora tenha sido editado há bastante tempo, ainda é cobrado em provas e possui previsões legais as quais se encontram de acordo com o nosso ordenamento jurídico. No entanto, cabe salientar alguns apontamentos quais sejam: atualmente, as empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem a criação autorizada em lei ordinária específica, ou seja, não são criadas por lei e há a possibilidade de as Fundações Públicas possuírem personalidade jurídica de direito público (Fundações Autárquicas), a depender da forma como forem instituídas. Por isso, deve-se saber o contido no Decreto-Lei elencado acima, mas se atentando às novas previsões legais de nosso ordenamento jurídico, para se fazer as devidas adequações e complementações.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, nesta, consta a definição de Autarquia, e não o de Fundação Pública.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, nesta, consta a definição de Sociedade de Economia Mista, e não o de Fundação Pública.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, nesta, consta a definição de Empresa Pública, e não o de Fundação Pública.

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, por, nesta, constar, corretamente, o conceito de Fundação Pública.

    Gabarito: letra "d".


ID
2191399
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Quando da elaboração da Constituição Federal de 1988, o constituinte estabeleceu para todas as entidades estatais e seus desmembramentos administrativos a obrigação de indenizar o dano causado a terceiros por seus servidores, independentemente da prova de culpa no cometimento da lesão, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” Considerando tais informações, é correto afirmar que as pessoas jurídicas de direito público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    [...]

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Bons estudos. Fé em Deus!

  • Resposta C

    art. 37 CF/88


    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Responsabilidade civil (PJDPub e PJDPriv): Dolo ou culpa (palavra Chave)

     

  • Letra: C

    (CF88 - Art.37) §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    A Administração tem apenas responsabilidade civil, pois pode, por exemplo: pagar a alguém pelo dano que tenha sofrido. Não tem responsabilidade penal, não pode, por exemplo: ser preso, e não tem responsabilidade administrativa, pois não pode, por exemplo: ser demitido.

  • art. 37,§ 6º CF/88

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Obs: A Responsabilidade Civil do Estado em regra é OBJETIVA.

     

    Gabarito: C

  •  e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Trata-se da responsabilidade civil da Administração. 

     

     

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente à Responsabilidade Civil do Estado.

    Conforme o § 6º, do artigo 37, da Constituição Federal, "as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Tal dispositivo introduz a responsabilidade civil objetiva do Estado em nosso ordenamento jurídico.

    De acordo com a Responsabilidade Civil Objetiva do Estado, a qual é tida como regra em nosso ordenamento jurídico, o Estado responderá pelo dano causado pelo agente público, quando este estiver exercendo a sua função oficial prevista em lei ou se valendo de tal função. Na Responsabilidade Civil Objetiva do Estado, devem ser comprovados a conduta, o dano e o nexo causal, não sendo necessária a comprovação do dolo ou culpa do agente público causador do dano.

    Nesse sentido, cabe ressaltar que a Responsabilidade Civil Subjetiva do Estado é aplicada, via de regra, nos casos de omissão do Estado. Na Responsabilidade Civil Subjetiva do Estado, além da comprovação da conduta, do dano e do nexo causal, deve ser comprovado o dolo ou a culpa do agente público causador do dano.

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, conclui-se que somente a alternativa "c" se encontra em consonância com o dispositivo e com as explanações elencados anteriormente. Nas demais alternativas, constam informações e princípios os quais não guardam relação com a responsabilidade civil administrativa do Estado.

    Gabarito: letra "c".


ID
2191402
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 a respeito do servidor público, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    a) CRFB/88 Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    [...]

    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 

     

    b) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

     

    c) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.   

     

    d) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

     

    Bons estudos. Fé em Deus!

  • É isso aí, Raphaela. Obrigado pelo comentário. É só marcar A sem precisar ler as outras alternativas e partir para a questão seguinte. Bons estudos.

  • Resposta A


    Art.40. § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

     

    B) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

     

    C) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.  (Vide ADIN nº 2.135-4)

     

    D) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

  • --->  A lei NÃO poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício!

  • Nessa você chama o fiscal e diz: Quê isso?

     

    Fiscal: O quê senhor?

     

    Você: Nada! Eu vim pra vencer!

     

  • Art.40, CF/88

    §10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

     

    Gabarito: A

  • a) A Lei poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.  

  • Resposta A. Proibição da contagem fictícia de tempo de contribuição.

     

    CF/88. Art. 40. § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

     

    Jurisprudência do STF: A CF/88 estabelece tempo mínimo para aposentadoria, não podendo norma infraconstitucional reduzi – ló mediante fixação de tempo fictício.

     

    B)  Art. 41. [Estabilidade do Servidor Público]. São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Atenção: O caput deste artigo soma – se ao seu § 4º: Como condição para a aquisição da estabilidade, É OBRIGATÓRIA a AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    “(...) a EC 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para 3 (três) anos o prazo para a aquisição da estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do Estágio Probatório.” (STA 263-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 26-2-2010.)

     

    C)  Art. 39. (Regra Atual) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, REGIME JURÍDICO ÚNICO E PLANOS DE CARREIRA para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.  (Vide ADIN nº 2.135-4)

     

    A redação originária do Art. 39 da Constituição Federal previa a obrigatoriedade de um regime jurídico único para ingresso de pessoal na administração pública direta, autárquica e fundacional. A Emenda Constitucional 19/1998 aboliu, entretanto, a exigência de regime jurídico único, conferindo nova redação ao artigo.

     

    O Supremo Tribunal Federal concedeu medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade, suspendendo, até a decisão final, a eficácia da nova redação conferida pela Emenda Constitucional 19/1998, voltando a ser aplicável a redação originária.

     

    D)  Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)       (Vide ADIN nº 2.135-4)

     

    Exemplo: Lei 12.550/2011; Decreto nº 7.661/2011 e Legislação Específica da EBSERH.

  • A lei não poderá estabelecer tempo de contagem fictício.

    A.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta - Trata-se de vedação expressa na Constituição. Art. 40, § 10, CRFB/88: "A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício".

    B- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 41: "São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público".

    C- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 39: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes".

    D- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 39: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
2191405
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 18  - ...todos autônomos..., não soberanos. 

    LETRA A

  • Por que essa questão foi anulada???

  • nao entendi a anulaçao..a unica errada é a letra A.

  • Erro de gramática na letra E a tornou errada,

  • E) (...) interesse público, recusar fé aos documentos públicos e criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    Deveria ter sido ponto ou ponto e vírgula. Alguém errou e usou isso a seu favor.


ID
2191408
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do conceito e da missão de controladoria, assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: d) A Controladoria presta contribuições importantes ao progresso organizacional, pois tem como missão a identificação dos culpados pelo insucesso da organização, das dificuldades existentes no ambiente operacional, dos responsáveis por roubos e desperdícios, além de efetuar a contratação e demissão de todos os funcionários/servidores.


ID
2191411
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As medidas de controle de riscos dentro de uma empresa devem obedecer à seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Resp. Letra A

     

    Há três "zonas" onde as medidas de controle podem ser aplicadas:

     

    Na origem do contaminante - Fonte

    Ao longo do percurso entre a origem e o trabalhador - Ambiente

    No receptor - Trabalhador


ID
2191414
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As normas regulamentadoras que tratam de segurança do trabalho em “trabalho a céu aberto” e em “espaços confinados” são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • NR 21 - Trabalho a Céu Aberto e NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados


ID
2191417
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Tabela I de classificação de riscos ocupacionais em grupos, o uso de “máquinas e equipamentos sem proteção” e “jornadas de trabalho prolongadas”, para efeito de elaboração de mapa de risco, são riscos pertencentes, respectivamente, aos grupos

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Os riscos ocupacionais são classificados pelo Ministério do Trabalho de acordo com sua natureza: física, química, biológica, ergonômica e acidente. Cada tipo é identificado por uma cor, o que facilita a sinalização e favorece a segurança do profissional.

    Fisico = 1 > cor verde

    Quimico = 2 > cor vermelho

    Biológico = 3 > cor marrom

    Ergonômico = 4 > cor amarelo

    Acidentes/mecânicos = 5 > cor azul

  • Gab:D

    Grupo 1 - verde: riscos físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.

    Grupo 2 - vermelho: riscos químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e produtos químicos em geral.

    Grupo 3 - marrom: riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, e bacilos.

    Grupo 4 - amarelo: riscos ergonômicos: esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e ou psíquico.

    Grupo 5 - azul: riscos de acidente: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes. 


ID
2191420
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR-5, Anexo IV, um mapa de riscos deve apontar claramente seus objetivos, efetuar cuidadosamente a sua elaboração e ser discutido e aprovado pela CIPA. Numa das etapas de sua elaboração é necessário identificar as seguintes medidas preventivas existentes e sua eficácia, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto letra: C

  • A NR 5 não mais estabelece a metodologia para a elaboração do mapa de riscos, ficando aberta a possibilidade de utilização de metodologias mais avançadas. Nada impede, porém, que se adote a metodologia estabelecida em redação anterior da NR 5. 

    Manual da CIPA (atualização) - Ministério do Trabalho - Junho/2016

    A questão está desatualizada.

  • Questão desatualizada, porém já verifiquei muitas questões sendo cobradas sobre mapa de riscos. O elaborador esta usando como justificativa para a não anulação da questão a Portaria 25, de 29 de dezembro de 1994.


ID
2191423
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para efeito de insalubridade, nos termos da NR-15, considera-se o índice

Alternativas
Comentários
  • IBUTG


ID
2191426
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

     

     d) Macacão para manuseio de produtos tóxicos, incluindo capacete com viseira, luvas e botas em uma só peça com fechamento de zíper. (TODOS SÃO EPI´S)

     

    EPI = protege apenas um trabalhador por vez.

     

    EPC = protege mais de um  trabalhador por mês.


ID
2191429
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Considera-se como acidente de trabalho:

Alternativas
Comentários
  • Gab. letra A

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

    a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;


ID
2191432
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho

A ergonomia é a ciência que estuda a adaptação do ser humano ao trabalho, procurando adequar as condições de trabalho às características físicas e limitações individuais do ser humano. Indique qual desses “aspectos” NÃO é tratado dentro da ergonomia.

Alternativas

ID
2191435
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Durante a jornada de trabalho, em local onde o nível de ruído é variável, que instrumento de uso individual deverá ser utilizado junto ao corpo do trabalhador, com o microfone preso próximo à zona de audição, para fazer a medição de dose de ruído (nível equivalente)?

Alternativas
Comentários
  • Dosímetro de ruído. 

    letra A a resposta

     

  • Para que serve o dosímetro de ruído?

    dosímetro é utilizado para verificar o nível de ruído ao qual o profissional está submetido, durante determinado período. Esse equipamento de medição de segurança do trabalho é fixado no corpo do colaborador e por isso, permite uma avaliação ainda mais exata.


ID
2191438
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

“Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.” Trata-se do objetivo da

Alternativas