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Prova CONSULPLAN - 2018 - SEDUC-PA - Professor Classe I - Português


ID
2723425
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Alfabeto de emojis


      “Paradoxalmente” — escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

      Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

      Os emoticons se espalharam pelo mundo com o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. [...]

      Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

      Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

      “Em meados do século 21” — escreverá o historiador de 2218 — “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

      Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(

              (Antônio Prata. Folha de S. Paulo, 15 de abril de 2018. Adaptado.)

Tendo em vista os elementos estruturais que constituem o texto, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Um simbolo que define o texto: ( ͡ʘ ͜ʖ ͡ʘ)    :-)

     

    Resposta B) Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

     Argumentar é fornecer razões para que se aceite aquilo que se está dizendo, para que se aceite a tese proposta, o posicionamento assumido frente a um tema. Argumentar é persuadir, levar o outro a aderir ao que se diz.

     

    Neste paragrafo podemos notar senso critico, humor e irnonia ao mesmo tempo; 

     “Em meados do século 21” — escreverá o historiador de 2218 — “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

  • Resposta B

    -----------------------------------

    O texto é do tipo argumentativo. Uma característica do texto que justifica esse enquadramento encontra-se na alternativa: a) O autor defende uma opinião de modo a convencer o leitor.

  • GABARITO B

     

    O autor faz críticas ao tipo de linguagem adotada, pricipalmente na internet, nas redes sociais. A crítica é argumentativa, ele traz em seu texto opiniões até mesmo de cunho pessoal sobre o assunto, apontando a decadência da linguagem escrita que atualmente vem sido substituída por "emojis"

     

    Autor RAIZ   :-) (kkkkkkkkkkkkk).

  • Super recomendo esse livro excelente do Fernando Mesquita para nossos estudos...https://www.planetaebook.com.br/CicloEara

  • Como alguém pode ser remunerado por escrever tanta asneira. Na época do MSN os textos pareciam um carnaval. Lembro que vc customisava as palavras para que assim que digitadas aparecesse as figuras. Hoje é só um jóinha ou um "ok" com a mão. 
    Esse é o nível dos profissionais do  Folha de S. Paulo, totalmente desinformados e, fale a verdade, que textinho mequetrefe.

    Concurso é isso, ser obrigado a ler besteira!

     

     


ID
2723428
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Alfabeto de emojis


      “Paradoxalmente” — escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

      Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

      Os emoticons se espalharam pelo mundo com o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. [...]

      Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

      Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

      “Em meados do século 21” — escreverá o historiador de 2218 — “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

      Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(

              (Antônio Prata. Folha de S. Paulo, 15 de abril de 2018. Adaptado.)

No 1º§, o suposto enunciado a ser escrito por um historiador no futuro tem seu sentido estruturado

Alternativas
Comentários
  • Estudando enquanto o resto do Brasil esta vendo o jogo, queria que fosse sempre assim rs

    Gab. C

     

    escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”.

    foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação. Sentido  denotativo. (Independente da classe de palavras usada Substantivo, pronome, adjetivo, adverbio e etc...basta a palavra ser usada em seu sentido real para ela ser considerada denotativa.) 

    sua própria morte. Sentido conotativo. (Uma palavra nao pode morrer

     

  • Resposta C

    “Paradoxalmente” — escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

     Exemplos:

    Denotativo: Dicionário

    Conotativo: "As diferentes possibilidades do emprego conotativo das palavras constituem um amplo conjunto de recursos expressivos..."

  • GABARITO C

     

    O autor utiliza ao longo do texto a linguagem denotativa (sentido literal, real) e a conotativa (sentido figurado). 

     

    Expressões, no texto, com sentido conotativo (figurado):

     

    "começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982."  

     

    "Mal sabia o tal Scott queaquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas."

  • Gente, a questão fala acerca do 1º parágrafo. Por que estão linkando 2º, 3º §, etc? 

    -

    “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte

    -

    Em azul: Sentido denotativo. (Sentido literal - real)

    Em vermelho: Sentido conotativo (figurado, imaginário)

    -

    Gabarito: C

    -

    -

    Respondendo a colega acima. "Jucêlia Ipiranga"

    -

    Observe o comentário do Bruno Mendes, o qual menciona o 2º parágrafo "

    "Mal sabia o tal Scott queaquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas." --> 6ª linha (2º parágrafo). 

    Sinto-me também obrigado em te responder que o 2º § começa a partir da 5ª linha, o que nos leva a concluir que o colega realmente citou o 2º§, (6ª linha). 

    -

    Estamos juntos, Jucêlia! :D [08/07]

  • E todos estão certos, isso ocorre no primeiro parágrafo, no texto todo, ele é um texto que possui características tanto denotativa quanto conotativa!

     

    Caro William Simmer com base na sua resposta retiro meu comentário o colega mencionado realmente errou ao comentar outro parágrafo. O importante é isso, essa interação, diferente de baixar uma prova e fazer sem saber porque erramos no QC comentamos e aprendemos com os colegas. Nota mil para esse método. Boa sorte a todos!

  • Daniel, o fato de vc estudar enquanto as pessoas fazem outras coisas não quer dizer que vc vai passar na prova ou não.


ID
2723434
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Alfabeto de emojis


      “Paradoxalmente” — escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

      Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

      Os emoticons se espalharam pelo mundo com o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. [...]

      Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

      Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

      “Em meados do século 21” — escreverá o historiador de 2218 — “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

      Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(

              (Antônio Prata. Folha de S. Paulo, 15 de abril de 2018. Adaptado.)

Em “O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto ‘sol’, ‘cunilingus’, ‘schadenfreud’ e ‘Argamassa Cimentcola Quartzolite’, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.” (1º§), pode-se afirmar que o trecho sublinhado

Alternativas
Comentários
  • Em “O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto ‘sol’, ‘cunilingus’, ‘schadenfreud’ e ‘Argamassa Cimentcola Quartzolite’, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.” (1º§), pode-se afirmar que o trecho sublinhado

     

    a)      antecipa a discussão que será desenvolvida no texto.

    Não. O trecho que antecipa a discussão que será desenvolvida no texto é “começou sua lenta caminhada em direção ao brejo” e este, não está sublinhado.

     

     

    b)      caracteriza, de forma objetiva, o termo que o antecede.

    Não caracteriza de forma OBJETIVA. Pode-se observar em “este conjunto fantástico de 26 letras” a palavra fantástico demonstra opinião do autor.

     

     

    c)       coloca em evidência a função da linguagem quanto à comunicação.

    Não se coloca em evidência a função da linguagem, e sim como ela é feita: através do alfabeto.

     

     

    d)      possibilita o conhecimento do posicionamento do autor em relação ao termo anterior.

    O termo anterior ao trecho grifado é “O alfabeto latino” em seguida o autor discorre sobre o que é o alfabeto para ele. Resposta correta.


     


    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE.
    Aristóteles

  • O termo em destaque deixa às claras um posicionamento do autor logo no introito. Ao dizer "este FANTÁSTICO conjunto", evidencia-se que o adjetivo tem valor subjetivo, isto é, denota parcialidade por parte de quem o escreveu. Um adjetivo pode ser subjetivo ou objetivo. Veja dois exemplos:

     

    Ex.: A cerveja é boa para espantar a introspecção.

    Quando confiro ao substantivo "cerveja" o adjetivo "boa", deixo evidente uma opinião minha. Eu acredito que a cerveja é boa, não necessariamente todos concordarão. Trata-se de um adjetivo subjetivo.

     

     

    Ex.: A cerveja contribui para abrandar o problema de retenção urinária.

    Nesse exemplo, o termo em destaque está absolutamente desprovido de opinião minha. Portanto, "urinária" é um adjetivo com valor de característica e não de qualidade, opinião, ou seja, é um adjetivo subjetivo.

     

    Letra D

  • GABARITO D

     

    É possível chegar a resposta pela leitura do trecho destacado, no qual mostra que o autor traz uma definição de cunho pessoal sobre o termo antecedente ao grifado"O alfabeto latino". Possibilitando, com isso, o conhecimento do posicionamento do autor em relação ao termo anterior.

  • Parabéns ao excelente cometário da colega Mileny Cardoso, vá direto para ele, muito esclarecedor!

    Com fé e foco venceremos!

  • Pegadinha bem feita. Pegou 63% da galera. Eu foquei justamente no termo não sublinhado e fui de A. A de abestado. kkkkkkk

  • Eu na ansiedade marquei a A por parecer a correta kkkkk deveria ter relido a questão.

  • Obrigada Mileny pelo detalhamento


ID
2723437
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Alfabeto de emojis


      “Paradoxalmente” — escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

      Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

      Os emoticons se espalharam pelo mundo com o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. [...]

      Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

      Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

      “Em meados do século 21” — escreverá o historiador de 2218 — “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

      Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(

              (Antônio Prata. Folha de S. Paulo, 15 de abril de 2018. Adaptado.)

Acerca dos termos grifados no 2º§ do texto, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

     

     

    a)Apenas três deles têm a função de introduzir um novo referente textual.

    Não, temos dois pronomes relativos, um retoma o termo “colegas de Carnegie Mellon University” e outro retoma o termo “goela”. Os outros termos ligam orações.

     

     

    b)Apenas dois deles estabelecem relações anafóricas no texto sendo parte constituinte da coesão textual.

    Sim, os pronomes relativos (citado acima) retomam termos anteriores. É importante lembrar que ANAFÓRICOS são termos anteriores e CATAFÓRICOS são termos posteriores.

     

     

    c) “Os quais” poderia ser substituído por “aqueles” por serem pronomes cuja função exclusiva e equivalente é retomar o antecedente.

    ‘Os quais’ e ‘Aqueles’ não têm função EXCLUSIVA e EQUIVALENTE dentro do contexto apresentado. ‘Os quais’ está retomando um termo antecedente, enquanto a função principal do ‘Aquele’ é demostrativa.

     

     

    d) Os dois últimos termos grifados do parágrafo poderiam ser substituídos por vírgulas sem qualquer prejuízo de sentido ou construção linguística.

    Fazendo a substituição percebe-se que causaria, sim, prejuízo ao texto.

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE.

  • Anáfora= antes

    Catáfora=depois

     

    ANÁFORA FAZ REFERÊNCIA A UM TERMO CITADO ANTERIORMENTE.

    Exemplos.:

    “O presidente recusou-se a falar com a imprensa. Criticá-lo apenas fez com que a comunicação fosse prejudicada.”

    O “lo” retoma “o presidente”.

     

    CATÁFORA FAZ REFERÊNCIA A UM TERMO QUE SERÁ CITADO POSTERIORMENTE.

    Exemplos.:

    “A reação da sociedade mediante a um possível novo aumento dos preços quer dizer isto: indignação.”

    O pronome demonstrativo “isto” referencia o termo “indignação”.

     

     

    Gabarito: B

  • Resposta B.

     

    Quais são? Os quais e o 2º que

     

    Os quais referem-se "colegas de Carnegie Mellon University".

    "aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto" 

    Esse 'que' se refere justamente à goela. O que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto? A goela.

  • Não encontrei os termos sublinhados


ID
2723440
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Alfabeto de emojis


      “Paradoxalmente” — escreverá um historiador em 2218 — “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

      Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

      Os emoticons se espalharam pelo mundo com o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. [...]

      Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

      Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

      “Em meados do século 21” — escreverá o historiador de 2218 — “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

      Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(

              (Antônio Prata. Folha de S. Paulo, 15 de abril de 2018. Adaptado.)

De acordo com o texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Errada: "O florescimento de uma nova linguagem declara uma possível evolução na comunicação estabelecida através dos tempos pela humanidade" --> Na verdade, o autor passa a impressão de regressão com a frase: "não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito"

     

    Letra C - Errada: "Não há possibilidade de que a comunicação por meio de símbolos ou imagens seja de alguma forma prejudicada considerando-se sua simplicidade e praticidade" --> Podemos analisar que nao é tão simples assim, observe a complexidade de palavras / simbolos por meio desta frase: "Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear)."

     

    Letra D - Errada:  "O autor estabelece uma oposição acirrada contra todo e qualquer tipo de linguagem não verbal, usando para isso ataques a este tipo de linguagem por meio de sua argumentação" --> Ele apresentou certa resistencia inicialmetne, mas hoje, faz uso dos emojis conforme dito: "..Hoje eu mando coração pulsante pra contadora...."

     

    Logo, GABARITO LETRA A: "As mudanças comportamentais em relação ao ato de comunicação, especialmente na escrita, têm produzido efeitos questionáveis" --> aqui dá para perceber os efeitos questionáveis: "mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-("

  • GABARITO A

     

    A mudança da linguagem escrita é a argumentação trazida pelo autor ao longo do texto. Ele traz questionamentos sobre a sibstituição da linguagem escrita por emojis, que, segundo ele, vai extinguindo o uso do alfabeto latino

     

    Trata-se de uma mudança comportamental pelo fato das pessoas estarem utilizando emojis em substituição à linguagem escrita, fato este que não era aceito pelo autor do texto, que logo depois passou a entrar na onda e fazer uso dos emojis em sua comunicação escrita.

  • a)As mudanças comportamentais em relação ao ato de comunicação, especialmente na escrita, têm produzido efeitos questionáveis. GABARITO

     

    Justificativa: diversos trechos no texto revelam o descontentamento do autor em relação aos efeitos das mudanças, especialmente em relação ao uso de em emojis. O último período do texto trás esse descontentamente de forma explícita:  "capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho."


ID
2723443
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca dos princípios que regem a Redação Oficial, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) A impessoalidade decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica.

( ) Um documento oficial tem como característica a concisão, tratando o assunto de forma sucinta e precisa.

( ) Na Redação Oficial, é necessário que seja manifestado posicionamento do redator objetivo e claro em relação ao assunto tratado.

( ) A utilização dos pronomes de tratamento de forma correta é imprescindível para que haja formalidade e padronização nas comunicações.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • "Na Redação Oficial, é necessário que seja manifestado posicionamento do redator objetivo e claro em relação ao assunto tratado." ERRADO! O redator não deve manifestar seu posicionamento pessoal, justamente pela impessoalidade que é necessária à Redação Oficial. GABARITO C.

  • ( V) A impessoalidade decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica. (A Impessoalidade) 

    ( V) Um documento oficial tem como característica a concisão, tratando o assunto de forma sucinta e precisa. (A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. )

    ( F) Na Redação Oficial, é necessário que seja manifestado posicionamento do redator objetivo e claro em relação ao assunto tratado.(como ja afirmado acima duas vezes, a IMPESSOALIDADE é uma das caracteristicas fundamentais da redação oficial, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.)

    ( V) A utilização dos pronomes de tratamento de forma correta é imprescindível para que haja formalidade e padronização nas comunicações.(As comunicações oficiais devem ser sempre formais)

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

     

     

  • Como um servidor pode dar um parecer se não manifestar seu posicionamento?

  • Investigador Shogun NUNCA é o servidor que da o parecer, é sempre o orgao ou entidade.

    O servidor emite o parecer sempre em nome do orgao ou entidade em virtude do principio da IMPESSOALIDADE

     

    "A impessoalidade possui aspecto importante. A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado. Por isso que, em regra, a responsabilidade pela reparação de danos causados no exercício regular da função administrativa é do Estado, e não do agente que realizou a conduta"

     

    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado. Cap2

  • GABARITO C

     

    Características da Redação Oficial:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto de linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade

    - Uniformidade

     

    As comunicações oficiais são redigidas em nome da administração pública e não em nome do servidor que as redige, daí a observância do princípio da impessoalidade de caráter obrigatório nas comunicações oficiais da administração pública. O servidor não expressará sua opinião sobre o assunto. 

  • Princípios da Redação de Correspondências Oficiais

    1. Impessoalidade.

    2. Uso do padrão culto da linguagem.

    3. Clareza.

    4. Concisão (objetividade).

    5. Formalidade e uniformidade

     

    Este posicionamento do redator fere o principio da impessoalidade.

     

    Impessoalidade Conceito:

    Texto impessoal é aquele que, de alguma maneira, não mostra marcas de pessoalidade, ou seja, juízo de valor (dar opinião a respeito de alguma coisa).

    Para que o tratamento nas comunicações oficiais seja considerado, de fato, como impessoal, necessita, dentre outras características:

    • Da ausência de impressões individuais de quem comunica (não pode descrever opinião pessoal).

    • Da impessoalidade de quem recebe a comunicação.

    • Do caráter impessoal do próprio assunto tratado.

     

    Gabarito: C

  • Achei que esse item "a Redação Oficial, é necessário que seja manifestado posicionamento do redator objetivo e claro em relação ao assunto tratado", não foi redigido da forma correta. Muito esquisito. 

  • Gente impessoalidade não é o mesmo que imparcialidade, tomem cuidado. O item C está incorreto porque diz que é "necessário" manifestar posicionamento. Não é necessário, mas também não é proibído.

  • Gabarito errado, Pensei como vc Investigador Shogun

     

    "Em termos jurídicos, o parecer é o entendimento emitido por um jurista com autoridade em determinada matéria. É um documento legal solicitado para o embasamento de uma decisão judicial. ... Assim como também pode ser emitido por juristas particulares, como um advogado ou consultor jurídico.É um  opinamento que visa esclarecer e informar."

     

    Mas não adianta querer brigar com a banca. É anotar e seguir com o jogo. 

  • GABARITO: C

     

    ALTERNATIVA ERRADA! Na Redação Oficial, é necessário que seja manifestado posicionamento do redator objetivo e claro em relação ao assunto tratado.

     

    A necessidade do posicionamento do redator fere o princípio da impessoalidade! Quando você está falando em nome da Administração Pública, não há espaço para colocar sua opinião.

     

     

  • Outro ponto a destacar é a aplicação inadequada do termo "posicionamento" no item C.

    Segundo o próprio Manual de Redação Oficial (3ª Edição, 2018):

    "Posição: pode ser alternado com: postura, ponto de vista, atitude, maneira, modo.

    Posicionamento: significa “disposição”, “arranjo”, e não deve ser confundido com posição."

  • Talvez se o termo fosse redação de correspondência oficial, não teria dado tanta confusão.

  • Gab C

    Erro em vermelho

    Na Redação Oficial, é necessário que seja manifestado posicionamento do redator objetivo e claro em relação ao assunto tratado.


ID
2723446
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Quanto ao regime disciplinar dos servidores públicos do Pará, nos termos do Regime Jurídico Único estabelecido pela Lei nº 5.810/94, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta A)

    Art. 198. § 3° A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente
     

  • A – CORRETO! Art. 198, § 3° A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

     

     

    B – ERRADO! Art. 187, parágrafo único. Ao servidor punido com pena disciplinar é assegurado o direito de pedir reconsideração e recorrer da decisão.

     

     

    C – ERRADO! Art. 190, XIV: A pena de demissão será aplicada nos casos de: participação em gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercício do comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

     

     

    D – ERRADO! Art. 185, parágrafo único: A portaria ou o decreto indicará a penalidade e o fundamento legal, com a devida inscrição nos assentamentos do servidor.

  • GABARITO A

    Art. 198 - (...)

    § 3° - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. 

  • Letra a. 

    a) Certa. Informação em consonância com a literalidade do art. 198, § 3°.

    b) Errada. O recurso também poderá ser interposto na via administrativa (art. 187, parágrafo único). 

    c) Errada. A qualidade de acionista, cotista ou comanditário exclui a tipificação da penalidade. Exegese do art. 190, inciso XIV. 

    d) Errada. Conforme o art. 185, parágrafo único, “a portaria ou o decreto indicará a penalidade e o fundamento legal, com a devida inscrição nos assentamentos do servidor”.

    Gustavo Deitos

  • Atenção!

    Art. 188. A pena de repreensão será aplicada nas infrações de natureza leve, em caso de falta de cumprimento dos deveres ou das proibições, na forma que dispuser o regulamento.

    Art. 189. A pena de suspensão, que não exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de falta grave, reincidência, ou infração ao disposto no art. 178, VII, XI, XII, XIV e XVII.

    Art. 178. É vedado ao servidor:

    VII - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - referir-se, de modo ofensivo, a servidor público e a ato da Administração

    XII - utilizar-se do anonimato, ou de provas obtidas ilicitamente;

    XIV - omitir-se no zelo e conservação dos bens e documentos públicos;

    XVII - praticar ato lesivo ao patrimônio Estadual;

    Art. 190. A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    XIV - participação em gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou

    exercício do comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Agora me pergunto: Participação em gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercício de comércio é punido com suspensão (art. 189 c/c art. 178, VII) ou demissão (art. 190, XIV)? Alguém poderia ajudar?


ID
2723449
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei nº 5.810/94 dispõe sobre o regime estatutário dos servidores do Pará. Quanto ao tema, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta D)

    Art. 66. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.
     

  • A – ERRADO! Art. 65. Na antecipação ou prorrogação da duração da jornada de trabalho, será também remunerado o trabalho suplementar, na forma prevista neste Estatuto.

     

     

    B – ERRADO! Art. 76, § 1° As férias serão remuneradas com um terço a mais do que a remuneração normal, pagas antecipadamente, independente de solicitação.

     

     

    C – ERRADO! Art. 70, § 1° Constitui tempo de serviço público, para todos os efeitos legais, salvo para estabilidade, o anteriormente prestado pelo servidor, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de pagamento.

     

     

    D – CORRETO! Art. 66. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.

  • D – CORRETO! Art. 66. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.

  • Erro da C - Constitui tempo de serviço público, para todos os efeitos legais o anteriormente prestado pelo servidor, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de pagamento.

    Realmente é para todos os efeitos legais, salvo para estabilidade.

  • GABARITO D

    Art. 66 - O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.

  • C – ERRADO!

    Art. 70, § 1° Constitui tempo de serviço público, para todos os efeitos legais, salvo para estabilidade, o anteriormente prestado pelo servidor, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de pagamento.

     

     

    D – CORRETO! 

    Art. 66. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.

  • a) Na antecipação ou prorrogação da duração da jornada de trabalho, será vedado remunerar o trabalho suplementar do servidor público.

    R: Art. 65. Na antecipação ou prorrogação da duração da jornada de trabalho, será também remunerado o trabalho suplementar, na forma prevista neste Estatuto

    b) As férias serão remuneradas com acréscimo de cinquenta por cento quanto a remuneração normal, pagas antecipadamente, independente de solicitação.

    Art. 76. § 1° As férias serão remuneradas com um terço a mais do que a remuneração normal, pagas antecipadamente, independente de solicitação.

    c) Constitui tempo de serviço público, para todos os efeitos legais o anteriormente prestado pelo servidor, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de pagamento.

    Art. 70§1º Constitui tempo de serviço público, para todos os efeitos legais, salvo para estabilidade, o anteriormente prestado pelo servidor, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de pagamento.

    d) CORRETO. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.

    Art. 66. O servidor ocupante de cargo comissionado, independentemente de jornada de trabalho, atenderá às convocações decorrentes da necessidade do serviço de interesse da Administração.


ID
2723452
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 7.442/10, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração objetiva o aperfeiçoamento profissional e contínuo, a valorização dos profissionais da educação básica, a percepção de remuneração digna, a melhoria do desempenho profissional e da qualidade do ensino prestado à população do Estado, baseado nos seguintes objetivos, princípios e garantias, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Liberdade de ensinar, aprender, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. ( segundo a Constituição Federal de 1988)


ID
2723455
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Pedrinho brinca de comidinha durante um momento de recreação na escola. A professora da classe se preocupa. Este menino estava sendo desvirtuado e, certamente, ia acabar ‘virando’ gay. O garoto, questionado sobre o porquê gostava tanto de brincar de cozinha, responde: ‘é porque eu quero ser chapeiro igual ao meu pai. O papai trabalha na chapa da padaria. Ele faz cada bife, professora!’ Apesar do nome fictício, o caso entre a professora e Pedrinho é real e ele se repete em outras escolas enquanto você lê esta matéria.”


O olhar de preconceito de nossa sociedade está à espreita em todos os cantos, e as instituições de ensino nem sempre escapam dessa afirmação: 99,3% das pessoas em ambiente escolar são preconceituosas, segundo pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). No exemplo, a preocupação da professora pode ser considerada:

Alternativas
Comentários
  • Gênero porque se refere a uma atividade que é tida pra sociedade como exclusivamente feminina "cozinhar". E de orientação sexual porque, como se trata de um garoto, logo o mesmo é taxado de "gay" pela professora conforme o discurso indireto da 2ª linha do texto.

    Alternativa C.


ID
2723458
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de uma faixa etária. Planejar o que e como ensinar implica saber quem é o educando. Existem formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa etária. Alguns autores contribuíram expressivamente para a Pedagogia na definição de como acontece o desenvolvimento humano em geral e o desenvolvimento infantil, em particular. Sobre as relações entre as concepções acerca do desenvolvimento e seus respectivos autores, analise.


I. Dá-se espontaneamente a partir de suas potencialidades e da sua interação com o meio. O processo de desenvolvimento mental é lento, ocorrendo por meio de graduações sucessivas através de estágios. (Piaget)

II. Tem momentos de crise, isto é, uma criança ou um adulto não são capazes de se desenvolver sem conflitos. A criança se desenvolve com seus conflitos internos e, para ele, cada estágio estabelece uma forma específica de interação com o outro, é um desenvolvimento conflituoso. (Wallon)

III. Apoia-se na concepção de um sujeito interativo que elabora seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro. O conhecimento tem gênese nas relações sociais, sendo produzido na intersubjetividade e marcado por condições culturais, sociais e históricas. (Vygotsky)


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Interação com o meio? Isso me confundiu
  • Sillas, quando ele fala de intereção, é justamente a compreensão do outro, a afetividade no meio da crise, dos conflitos para resolvê-los.

  • qual é a certa? A "e", né?

  • I, II e III.

  • Sinceramente não conhecia o 2 . Errei por isso.

  • Interação com o meio na fala sobre Piaget se refere ao meio físico, ou seja, interação do sujeito com objetos.


ID
2723461
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Desde fevereiro de 2017, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 definiu que o currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional. A este respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA - Pois a organização das áreas é de acordo com o sistema de ensino e não somente Municipal e Estadual.

    b) CORRETA

    c) INCORRETA - não somente a educação técnica.

    d) INCORRETA - Não é a CLT, mas pela legislação sobre aprendizagem profissional.

  • O artigo 36 da LDB é extremamente cobrado por causa das mudanças que ocorreram em 2017.

    a) INCORRETA - Art. 36, § 1º  A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.

    b) CORRETA - Art. 36, § 6º, II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.

    c) INCORRETA - Art. 36, § 3º  A critério dos sistemas de ensino, poderá ser composto itinerário formativo integrado, que se traduz na composição de componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itinerários formativos, considerando os incisos I a V do caput.

    d) INCORRETA - Art. 36, § 6º  A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com ênfase técnica e profissional considerará:

    I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulação, estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela legislação sobre aprendizagem profissional;

    II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.

  •  b) A possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.


ID
2723464
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Atualmente está em voga falar em aprendizagem ativa e metodologias ativas. Em poucas palavras, o sentido dessas expressões está relacionado a colocar o aluno como protagonista da aprendizagem, construindo o conhecimento em situações práticas. A aprendizagem ativa pode ser definida como: ‘atividades que ocupam o aluno em fazer alguma coisa e, ao mesmo tempo, o leva a pensar sobre as coisas que está fazendo’.”

(Bonwell, Eison, 1991; Silberman, 1996.)


Nesse contexto, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA: Pois se está centrado no professor a figura do outro é passiva e não ativa. (Enfoque tradicional).

  • NOSSA  EU MARQUEI B....NADA A VER ESSA  A

  • O enunciado fala de aprendizagem e metodologias ativas- aluno como protagonista da aprendizagem.

    Para uma melhor interpretação e encontrar o item ERRADO é necessário substituir a palavra reconsiderar por tornar a considerar.

     

    Assim fica fácil pensar no erro,,uma vez que a alternativa torna o professor o centro do processo educativo- ENFOQUE TRADICIONAL.

     

    Gabarito letra: A

  • Dicionário

    reconsiderar

    verbo 

    1. transitivo direto

    retomar o exame de (questão); tornar a considerar.

    "r. o caso"

    2. transitivo direto e intransitivo

    pensar melhor; repensar.

    "reconsiderei (o assunto) e vi que não tinha razão"

    Pensei na opção 2 do dicionário. repensar.

  • O aluno é o centro do processo educativo.


ID
2723467
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Em Summerhill, “as crianças não são obrigadas a assistir as aulas e, além disso, as decisões da escola são tomadas em assembleias onde todos votam, incluindo professores, alunos e funcionários. Para o autor, a experiência nessa escola mostrou que, sem a coerção das escolas tradicionais, os estudantes orientam sua aprendizagem através do seu próprio interesse, ao invés de orientar pelo que lhe é imposto”.


O texto anterior ilustra algumas facetas da Escola de Summerhill, fundada por Alexander Neill. A ciência pedagógica aponta que esta filosofia sustenta a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B",será?

    Escola Summerhill esta ligada a tendencia liberal renovada não Diretiva

     

  • Para conhecimento - Letra B com certeza - Base no Inatismo.

    Diante do exposto, o processo de ensino aprendizagem, que encontra-se fundamentado em teorias e práticas essenciais para a formação integral do educando e que necessita da orientação e intervenção do professor, torna-se completamente debilitado em se tratando do docente não-diretivo que inconscientemente, acredita que os alunos aprendem por si só e a partir de sua genética, não interferindo em seus processos de aprendizagem, o que leva os mesmos, a partir de suas condições prévias a determinar a ação do professor que atua como parte inerte nesse processo. 

    Como exemplo prático, dessa teoria, pode–se citar a escola Summerhill, fundada na Inglaterra, na década de 20 sob inspiração de ideais libertários e teorias psicanalíticas, que tornou-se referência de ensino alternativo, nas décadas de 60 e 70, por oferecer aos alunos um sistema de autogestão e nenhuma repressão, onde as crianças e jovens estudantes, não são obrigados a assistir às aulas, nem a fazer o dever de casa, e só comparecem para fazer provas se lhe derem vontade, o que leva o governo Inglês a relatar: “A escola confunde liberdade educacional com o direito de não ser ensinado. Por causa disso, muitos alunos entendem o exercício da liberdade pessoal como permissão para levar uma vida indolente”. A escola, que tem cerca de 100 alunos, permanece funcionando. Mas vira e mexe o governo inglês ameaça fechá-la. 

  • Para ser progressista libertaria deve ser critica.


ID
2723470
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Luckesi, “avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. [...] O ato de avaliar tem seu foco na construção dos melhores resultados possíveis, enquanto o ato de examinar está centrado no julgamento de aprovação ou reprovação”. Partilhando da concepção de Luckesi, a avaliação com função classificatória e com função diagnóstica, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Para Luckesi avaliar com a finalidade de classificar, é rotular, é frear o processo de crescimento ao passo que a diagnóstica auxilia no crescimento do aluno.

  • Quem ler errado como eu, marcará D.

    Atenção!

  • GAB: A “constitui um instrumento estático, freando o processo de crescimento e desenvolvimento do indivíduo”; “constitui um momento dialético do processo de avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento para a autonomia, do crescimento para a competência.”


ID
2723473
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No Brasil, especialmente a partir da década de 1980, inúmeras pesquisas lançam o olhar sobre o interior da escola, mostrando, na contradição e fragmentação do cotidiano escolar, as práticas e os processos que constroem, no dia a dia da rotina escolar, o significado social e político da escola brasileira. Sobre as consequências positivas trazidas pelas pesquisas sobre o cotidiano escolar, analise.


I. O reconhecimento da existência de um saber da experiência, construído pelos professores na e pela própria prática e consequentemente o reconhecimento de que a escola é local privilegiado para formação de professores.

II. Desenvolvimento de nova abordagem entre a teoria e a prática pedagógica nos processos formativos.

III. A confirmação de que a escola, como organização social, precisa ser vista como um local de aprendizagem para alunos e professores.

IV. Confirmar o modelo clássico de formação e construir uma nova perspectiva na área de formação continuada de professores.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Confirmar o MODELO CLÁSSICO (NÃO, NÉ!) de formação e construir uma nova perspectiva na área de formação continuada de professores.


ID
2723476
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao estudar o trajeto e as delimitações sobre a história da educação no Brasil, faz-se necessário um conhecimento amplificado, norteado em cima da história do Brasil, pois as inter-relações entre educação e sociedade sempre foram e são explícitas e extrínsecas, e constituem pontos relevantes em cima dos acontecimentos sociais que agregaram e conduziram a formação da educação do país. Em relação aos fatos verídicos na História da Educação Brasileira, analise.


I. O Decreto Federal nº 52.682, promulgado em 1963 pelo presidente João Goulart (1919-1976), criou, oficialmente, o Dia do Professor. O dia 15 de outubro foi escolhido para se comemorar o dia do professor porque essa data está relacionada à oficialização da criação dos cursos primários em todo o país pelo imperador D. Pedro I, por meio da Lei de 15 de outubro de 1827.

II. O ministro de Getúlio Vargas, Francisco Campos, promoveu reforma no Ensino Secundário; tal reforma ficou conhecida por “Reforma Vargas” que criou, entre outras ações, os Exames de Madureza, que eram prestados por alunos nos estabelecimentos escolares estaduais ou federais, para adquirirem certificado de primeiro ou segundo grau.

III. Em 1932, surgiu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, documento que defendia amplo leque de pontos, sendo a educação como função pública, a existência de uma escola única e da coeducação de meninos e meninas.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • C, a II é a reforma CAPANEMA

  • Quem teve a ideia inicial de exame de madureza foi Benjamin Constant, 1891, que ofereceria aos alunos o certificado de conclusão do ensino secundário, permitindo-lhes candidatarem-se ao ensino superior. Contudo, o Congresso vetou essa parte a qual foi tirada da gaveta e usada na Reforma de Epitácio Pessoa, em 1901, sob o argumento de elevar a qualidade de ensino.


ID
2723479
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola está chamada a ser, nos próximos anos, mais do que um lócus de apropriação do conhecimento socialmente relevante, o científico, um espaço de diálogo entre diferentes saberes — científico, social, escolar etc. – e linguagens. De análise crítica, estímulo ao exercício da capacidade reflexiva e de uma visão plural e histórica do conhecimento, da ciência, da tecnologia e das diferentes linguagens. É no cruzamento, na interação, no reconhecimento da dimensão histórica e social do conhecimento que a escola está chamada a se situar. Neste sentido, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Não entendi por que essa questão é alternativa D, sendo que pede a INCORRETA. Na minha visão a alternativa incorreta é a A. Gostaria de um comentário para essa questão.

  • A letra D está incorreta porque tem a palavra UNIDIMENSIONAL! O item todo está muito bem escrito para que se possa cair no erro, a perspectiva crítica há de ser MULTIDIMENSIONAL!

  • A resposta D está correta pois todo o texto está se referindo a perspectiva crítica multidimencional e não UNIDIMENCIONAL.

  • d)

     Devem ser enfatizados a dinamicidade, a flexibilidade, a diversificação, as diferentes leituras de um mesmo fenômeno, as diversas formas de expressão, o debate e a construção de uma perspectiva crítica unidimensional

    ( A educação não pode ser enquadrada numa lógica unidimensional, aprisionada numa institucionalização específica. )

  • Devem ser enfatizados a dinamicidade, a flexibilidade, a diversificação, as diferentes leituras de um mesmo fenômeno, as diversas formas de expressão, o debate e a construção de uma perspectiva crítica unidimensional.

    A questão D está incorreta, pois a escola não poderá restringir a construção educativa dentro de uma perspectiva unidimensional, mas pluridimensional, onde possibilitará formas diversificadas de conhecimento sobre os problemas e objetos levantados.

  • Não liberam as aulas no celular da professora Estafany Gurgel

ID
2723482
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vygotsky reafirma a natureza histórica e social do ser humano, como ser concreto, autor e produtor de sua história. Assim, concebeu o desenvolvimento humano a partir de quatro planos genéticos: filogênese, ontogênese, sociogênese e microgênese. Eles são quatro aspectos do desenvolvimento, que estão inter-relacionados e constituem a origem de quem somos nós e de como nos tornamos humanos. Está INCORRETA a definição:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Comentário desse questão.

  • A filogênese estuda a evolução das espécies, por meio da adaptação progressiva desde os seus primórdios, abordando tanto as predisposições biológicas quanto as características gerais do comportamento humano.

    A ontogênese refere-se à evolução humana, iniciada na concepção, seguida de transformações sequenciadas até a morte, de tal forma que cada estágio apresenta um determinado nível de maturidade.

    A sociogênese estuda as interações sociais como sendo as raízes das funções mentais superiores, que só passam a existir no indivíduo na relação mediada com o mundo externo.

    A microgênese é caracterizada pela emergência do psiquismo individual no cruzamento dos fatores biológico, histórico e cultural, sendo crucial na questão da afetividade e no conceito de personalidade

  • B=ERRADA  A palavra "INDEPENDE"

  • OS PLANOS DE DESENVOLVIMENTO

    1-FILOGENÉTICO: história da espécie 

    2-ONTOGENÉTICO: desenvolvimento da espécie

    3-SÓCIOGENÉTICO: história da cultura 

    4-MICROGÊNICO: viver momentos iguais de forma diferente, mesmo sendo iguais biologicamente.

  • Vygotsky reafirma a natureza histórica e social do ser humano, como ser concreto, autor e produtor de sua história. Assim, concebeu o desenvolvimento humano a partir de quatro planos genéticos: filogênese, ontogênese, sociogênese e microgênese. Eles são quatro aspectos do desenvolvimento, que estão inter-relacionados e constituem a origem de quem somos nós e de como nos tornamos humanos. Está INCORRETA a definição:

    .

    certas -------------------------

    .

    A - Plano ontogenético: representa o nosso desenvolvimento ao longo da vida, que vai da infância até a velhice.

    C - Plano microgenético: embora sejamos seres eminentemente interativos, vivemos SOZINHOS nossas aprendizagens, ou seja, NINGUÉM pode aprender POR MIM.

    D - Plano sociogenético: ou seja, a interação permanente como base da formação humana. Somos seres que nos desenvolvemos em sociedade, construindo cultura.

  • "e que independe da ontogênese" única parte errada


ID
2723488
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Coisas & Pessoas


      Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

      – Pois é! Não vê que eu sou o sereno…

      E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...]

             (Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 153-154.)

A partir dos elementos estruturais, do conteúdo apresentado no texto e seu propósito comunicativo, é correto afirmar que “Coisas & Pessoas” pode ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Cronica X Conto --> A crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas (que foi o caso do texto), situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Conto é o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico, e o tempo pode ser cronológico ou psicológico. A história trazida no conto deve ter início, meio e fim, e envolver um grupo específico de personagens, incluído aí também o narrador.

  • Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.

    Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

    Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/cronica/

  • GAB A

    CRÔNICA: Uma narrativa que se sustenta de fatos ocorridos no cotidiano. Sua leitura flui de forma agradável e interativa, permitindo ao leitor uma identificação pessoal com o acontecido. Normalmente, sua narração é em primeira pessoa, assim, o autor consegue transmitir o que pensa e sente para aquele que lê, de forma satírica e bem-humorada. São textos curtos, e por serem em 1ª pessoa, não há a necessidade de uma linguagem mais rebuscada. Visão pessoal dos fatos - personagens sem grandes descrições.

     

    CONTO: Assim como a crônica, é uma narrativa, só que concentrada em apenas um acontecimento. Pode ser baseado em fatos verídicos, ou invenções da mente do autor. Suas origens vêm dos tempos antigos, quando os contos eram narrados de uma pessoa para outra. O foco da narração pode ser tanto na primeira, quanto na 3ª terceira pessoa. Tem um espaço e tempo, normalmente pequenos, poucos personagens, mas com personalidades bem construídas e detalhadas. A narrativa normalmente se centra em apenas um dilema, capaz de produzir no leitor as sensações desejadas pelo autor. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

    https://rainhadaepifania.blogspot.com/2014/06/cronica-e-conto-qual-diferenca.html

     

    NARRATIVA DE AVENTURA é aquela que descreve ações desenvolvidas por um personagem representado por um valente herói, que vive as mais surpreendentes situações. O aventureiro enfrenta desafios e se envolve em diversas aventuraspara escapar do perigo. A ação é um elemento principal numa narrativa de aventura.

    https://www.significados.com.br/narrativa/

     

    Espero ter contribuído e bons estudos!

    Carece ser mais fiel aos próprios sonhos, abandonar o viver pelas expectativas alheias, carece ser fiel a si mesmo.

     

    http://sandicesaorepousodoquarto.blogspot.com/search/label/Carece
     

  • Crónica. As crônicas são textos curtos que estão com relação ao nosso cotidiano, nos identificamos com os relatos do contexto.


ID
2723491
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Coisas & Pessoas


      Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

      – Pois é! Não vê que eu sou o sereno…

      E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...]

             (Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 153-154.)

Acerca do costume a que o autor se refere que possuía desde criança, é possível identificar o sentido produzido na enunciação a partir da figura de linguagem de aproximada denominação em:

Alternativas
Comentários
  • Personificação é o mesmo que Prosopopeia. Representam figuras de linguagem capazes de atribuir a seres irracionais ou a objetos inanimados, ações, qualidades e sentimentos que são próprios dos seres humanos.

    (Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/prosopopeia-personificacao/)

  • A questão solicita ao candidato que discrimine entre as alternativas alguma que traga a figura de linguagem "personificação (ou prosopopeia)", pois nas primeiras palavras do texto o autor diz: "Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas". Ora, o que é a prosopopeia senão isso que o autor definiu concisa e corretamente? Sendo assim, apenas na última alternativa existe a presença dessa figura de linguagem. Um rio não é "lento". Esse predicado não lhe pertence.

     

    Letra D

  • A ÚNICA ALTERNATIVA QUE APRESENTA UMA PERSONIFICAÇÃO É A LETRA 'D' CONFORME O AUTOR DO  TEXTO PERSONIFICA

    COISAS X PESSOAS NESSE CASO É A PERSOIFICAÇÃO DO RIO.

  • GABARITO D

     

    Resuminho pra vocês sobre Figuras de linguagem:

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

     

  • QUESTÃO NADA VER DO CAO

  • O Autor personificou o sereno e o mormaço imaginando como seres humanos, logo a letra D personifica o rio como se fosse gente.

     

  • Que porra e essa???????????????

  • Só fiquei com dúvida em "Deus lhe pague" se isso não seria personificação

  • Questão tranquila, porém é necessária a leitura do texto.

    Gabarito - D

  • mais difícil entender o que a questão queria do que achar a resposta certa


ID
2723494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Coisas & Pessoas


      Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

      – Pois é! Não vê que eu sou o sereno…

      E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...]

             (Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 153-154.)

Em referência ao trecho: Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”, está correto o comentário acerca do emprego das aspas em:

Alternativas
Comentários
  •     Os erros das letras a) e c) são que essa aspa não se remete a uma citação de outro texto como é afirmado, o erro da letra d) é que a aspa não é um sinal ortográfico e sim um sinal de pontuação; no contexto essa aspa vem simplesmente para imprimir uma característica do personagem no caso a tia Tula e deixar o texto mais rico.

  • substitui-se aspas por travessões, vírgulas, parenteses.

  • Gostaria de saber pq a C está errada. 

  • O Gabarito está como B, porém acredito que o correto seria letra C.

     

    b) Uma possível alternativa seria o acréscimo do travessão simultaneamente ao uso das aspas. Ia ficar bizonho escrever dois pontos, travessão e aspas no mesmo lugar, reparem que ele fala em acrescentar o travessão e não em substituir.

     

    sempre gritava: - “Vem pra dentro

     

    c) Observa-se a função de indicar expressão que o enunciador caracteriza como de autoria alheia, ainda que incorporada ao seu discurso. Certo, essa expressão era da Tia Tula e não dele.

     

     

    DICA: Serve para ajudar a alternativa B

     

    Regra de substituição das pontuações: travessões, vírgulas e parênteses podem ser substituídos uns pelos outros pela "regra do Japonês", por favor, tentem imaginar um Japonês logo abaixo:

     

     _  _

       ,,

    (     )

  • Ué, cadê o erro da "C"?

    São palavras que não são dele (são da Tia) colocadas entre aspas, ué. Não vi erro algum.

    E uma das funções da aspa é justamente essa, usadas para citar palavras alheias.

    Tanto que, veja bem, é seguido de dois pontos.

     

    Tinha que ser Consulplan... 

  • Usar simultaneamente aspas e travessão ? Depois eu que bebo....

  •  

    Essa questão deve estar com o gabarito errado.

     

    Se usarmos travessão juntamente com aspas como sugere a alternativa "d", ficaria assim:

     

    -- “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”

     

    E isso não faz o menor sentido! OU se usa travessão OU se usa aspas!

     

    A alternativa "c", sim, traz umi item correto!

     

    HAIL!

  • Gabarito B

     

    Também não encontrei erro algum na C.

  • Jurava que era a C

  • Tô fazendo de novo... E errando de novo! Apontem para comentários do professor, por favor.

  • Talvez ajuda, sobre a "C":

    Aspas e travessão são usados para indicar declaração textual de alguém. As aspas são usadas quando a declaração está inserida no meio de um parágrafo. O uso do travessão ocorre quando a declaração inicia e toma o parágrafo inteiro ou a maior parte dele. Deve-se preferir o uso de travessão quando a declaração é composta por mais de uma frase, e de aspas quando a declaração não se constitui em uma frase completa.

     

    Vejam os exemplos aqui:

    https://memoria.rnp.br/guia/estilo/aspas.html

  • Eu acho que o erro da C é dizer que está incorporada ao discurso do autor quando na verdade é da Tia Tula

  • Não acho que a B esteja errada pois acredito que "- Vem pra dentro, menino..." não fere nenhuma regra, embora não seja obrigatório. Mas marquei a C porque achei mais certa que a B kekekeke e ainda não entendi o erro dela até agora

  • Me parece que o erro da letra C está no trecho "ainda que incorporada ao seu discurso". Não se incorpora ao discurso, mas ao relato que ele traz no seu texto.

  • Simultaneamente ao uso das aspas significa usar o travessão após as aspas e não antes.CERTO.POSSÍVEL

  • Deus me livre dessa banca!

  • A) ERRADA. Ocorre a delimitação de citação textual de um pequeno trecho. ESTÁ INDICANDO A FALA DE UMA PESSOA E NÃO UMA CITAÇÃO DE TEXTO.

    B) CERTA. Uma possível alternativa seria o acréscimo do travessão simultaneamente ao uso das aspas. O TRAVESSÃO JUNTO COM AS ASPAS INDICARIA O DISCURSO DIRETO, OU SEJA, A FALA DA PESSOA.

    C) ERRADA. Observa-se a função de indicar expressão que o enunciador caracteriza como de autoria alheia, ainda que incorporada ao seu discurso. É DE AUTORIA DELE MESMO, QUANDO LEMBRA-SE DE SUA TIA TULA.

    D) ERRADA. Por se tratar de um sinal , é essencial o correto uso de aspas para que o entendimento do sentido produzido pela leitura do texto não seja comprometido. SINAL DE PONTUAÇÃO.


ID
2723497
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Coisas & Pessoas


      Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

      – Pois é! Não vê que eu sou o sereno…

      E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...]

             (Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 153-154.)

Após a leitura do texto e considerando seu conteúdo, pode-se afirmar quanto ao emprego da conjunção em relação à titulação do texto que o sentido produzido indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Marquei D pois ele sempre personificava as coisas, logo elas se relacionavam.

     

    a) compensação de um elemento em relação ao outro. Errado, em nenhum momento o autor da a entender a ideia de compensação.

     

     

    b) acrescentamento de um elemento em relação ao outro. Errado, apesar do E ser uma adição, o autor não fala em acrescentar nada, ele apenas enxerga as coisas como pessoas.

     

     

    c) sobreposição do último elemento em detrimento do primeiro. Errado, ele enxerga as coisas como pessoas, essa aqui podia gerar confusão, mas ele relaciona coisas com pessoas e não substitui, sem falar que o "E" não representa substituição, mas sim uma soma.

  • B) a meu ver, o autor personifica conceitos que a princípio não possuem personalidade, isto é, acrescenta um elemento a outro.

    C) sobrepor não significa substituir, mas dispor a cima de outro plano. A meu ver, a personalidade física é sobreposicionada em conceitos de origem alheia a personificação.

    D) também existe uma relação.

     

    Se fosse pra marcar a errada, teria acertado =]

  • Acorreta é mesmo a letra D. Lendo-se o título e o texto, percebe-se que aquele poderia até mesmo ser substituído por "Coisas são pessoas", o que demonstra a relação estabelecida entre os dois, de maneira que o autor atribui traços de personalidade às coisas de que ouve falar, desfazendo a separação que normalmente se faz entre coisas e pessoas.

     

    Bons estudos! =)

  • o padrão geralmente é assim: quando tem uma resposta que parece certa ao mesmo tempo que possui uma outra que também é certa mas é mais genérica, marque a alternativa mais genérica. Neste caso, a letra d

  • A questão foi muito mal escrita na minha opinião. "pode-se afirmar quanto ao emprego da conjunção em relação à titulação do texto que o sentido produzido indica". Qual conjunção seria essa? Ou está falando de conjunções de um modo geral? De qualquer forma concordo com os colegas de ser a letra D pois as conjunções conectam termos de orações.


ID
2723500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comandante do Exército diz que crime organizado é a ‘maior ameaça à soberania nacional


      O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, que vê no crime organizado a “maior ameaça à soberania nacional”. Ele disse ainda que o tráfico de drogas está na base da violência no país e que a integração entre os estados é “fundamental” no combate ao crime.

      Villas Bôas está à frente do Exército desde 2015. Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.

      Na entrevista, ele foi questionado por Roberto D’Ávila se o crime organizado era uma das grandes preocupações para o país. “Acredito que vem daí a maior ameaça à soberania nacional”, respondeu Villas Bôas.

      “A questão do crime organizado, e tendo a droga como pano de fundo, como base para o que está acontecendo, tanto do ponto de vista da deterioração de valores – uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude –, quanto como causador da violência. A Polícia Federal estima que aproximadamente 80% da violência urbana esteja ligada direta ou indiretamente à questão da droga”, completou o general.

      Villas Bôas afirmou que o crime organizado hoje é “transnacional”, o que exige, segundo ele, uma abordagem “ampla e sistêmica” nas políticas de segurança.

      “A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou. E nós temos as nossas estruturas contidas nos espaços dos estados da federação. Nós temos que ir além, tem que haver uma integração no âmbito nacional, não só a integração geográfica, mas integração dos setores de atuação, como também tem que haver uma integração internacional também”, disse.

      Questionado se era favorável a uma discussão sobre legalização de algumas drogas, o general respondeu que esse é um “debate fundamental”, porque a situação não se resolverá com soluções “simplistas”.

(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-diz-que-crime-organizado-e-a-maior-ameaca-a-soberanianacional.ghtml. 22 de março de 2018.)

Examine os trechos destacados a seguir:


I.[...] o general passou a figurar com mais frequência no noticiário [...]

II.[...] afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila [...]”

III.[...] que vê no crime organizado a ‘maior ameaça à soberania nacional’.”

IV.[...] ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.


As expressões destacadas exprimem uma circunstância que modifica o sentido de um verbo, com EXCEÇÃO de apenas:

Alternativas
Comentários
  • I. “[...] o general passou a figurar com mais frequência no noticiário [...]”

    Reescrevendo: "O general passou a figurar no noticiário com mais frequência." O termo modifica o sentido do verbo "figurar".

     

     

    II. “[...] afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila [...]”

    Não modifica o sentido de verbo algum, mas sim acresce uma informação ao substantivo "entrevista".

     

     

    III. “[...] que vê no crime organizado a ‘maior ameaça à soberania nacional’.”

    Modifica o sentido do verbo "ver".

     

     

    IV. “[...] ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.

    Modifica o sentido do verbo "ocupar."

     

    Letra A

  • em outras palavras: a banca quer que você ache tudo aquilo que não é adjunto adverbial.

  • A II é Objeto indireto, as demais, locuções adverbiais/ adj. adverbial.

  • I. “[...] o general passou a figurar com mais frequência no noticiário [...]”

    Figurar = Verbo

    Frequência = Adjunto adverbial (Modificando o verbo)

    -

    II. “[...] afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila [...]”

    Entrevista = VTI (Em entrevista a algo, ou a alguma coisa)

    Ao programa = (OI)

    -

    III. “[...] que vê no crime organizado a ‘maior ameaça à soberania nacional’.”

    Vê = Verbo.

    No crime organizado = Adjunto adverbial modificando "ver"

    -

    IV. “[...] ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.”

    Ocupar = Verbo

    No debate (...) = Adjunto adverbial. (Ocupar um espaço central em algo ou em alguma coisa --> No debate sobre criminalidade)

    -

    Gabarito: A

  • I - ajunto adverbial de lugar ( liga-se, portanto, a verbo)

    II - Complemento nominal - 

    III - Adjunto adverbial de lugar (liga-se, portanto, a verbo)

    IV -  Adjunto adverbial de lugar (liga-se, portanto, a verbo)

  • Adjunto adverbial:

     

    - É o termo da oração que indica circunstância (dá a sua ideia de modo, lugar, causa, finalidade, tempo etc). 

     

    - Modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.

    Ex: Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.

    Amanhã: tempo

    De bicicleta: modo

    Àquela velha praça: lugar 

     

    - Pode ser expresso por:

    . Advérbio: ex: o balão caiu longe

    . Locução adverbial: ex: o balão caiu no mar 

    . Oração: ex: se o balão pegar fogo, avisem-me 

     

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php

     

     

  • Adjuntos adnominais acompanham substantivos, sejam eles concretos ou abstratos.

    Complementos nominais acompanham substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios.

    Além disso, complementos nominais são sempre regidos por preposição, o que não pode ser dito a respeito dos adjuntos adnominais.

    Pelo que acabou de ser dito, podemos chegar a uma conclusão: só poderemos ter dúvida sobre a função do termo (se A.ADN ou CN) quando ele acompanhar um substantivo abstrato (que indica ação, qualidade ou sentimento) e for introduzido por preposição!

    Quando depararmos com um substantivo abstrato, deveremos proceder à seguinte análise:

    O termo tem natureza ativa? Se sim, ele é um adjunto adnominal.

    O termo tem natureza passiva? Se sim, ele é um complemento nominal.

     

    Seguem alguns exemplos:

    A pergunta do professor foi interessante.

    Analisando o termo do professor, vemos que ele é um termo agente, pois indica que o professor feza pergunta. Do professor é, portanto, um adjunto adnominal.

     

    A pergunta ao professor foi interessante.

    Aqui, temos o inverso. Com a frase construída assim, percebemos que ao professor recebe a ação, é um termo paciente, pois indica que o professor recebeu a pergunta. Sendo assim, é um complemento nominal.

    Logo, o item II é complemento nominal porque o termo sublinhado é paciente.

  • Tomem cuidado, explicaram a II errado em dois comentários. "Entrevista" não é V.T.I (Verbo Transitivo Indireto) nunca, e sim um substantivo. Portanto o trecho "ao programa..." trata-se de um complemento nominal e não de um objeto indireto


ID
2723503
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comandante do Exército diz que crime organizado é a ‘maior ameaça à soberania nacional


      O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, que vê no crime organizado a “maior ameaça à soberania nacional”. Ele disse ainda que o tráfico de drogas está na base da violência no país e que a integração entre os estados é “fundamental” no combate ao crime.

      Villas Bôas está à frente do Exército desde 2015. Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.

      Na entrevista, ele foi questionado por Roberto D’Ávila se o crime organizado era uma das grandes preocupações para o país. “Acredito que vem daí a maior ameaça à soberania nacional”, respondeu Villas Bôas.

      “A questão do crime organizado, e tendo a droga como pano de fundo, como base para o que está acontecendo, tanto do ponto de vista da deterioração de valores – uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude –, quanto como causador da violência. A Polícia Federal estima que aproximadamente 80% da violência urbana esteja ligada direta ou indiretamente à questão da droga”, completou o general.

      Villas Bôas afirmou que o crime organizado hoje é “transnacional”, o que exige, segundo ele, uma abordagem “ampla e sistêmica” nas políticas de segurança.

      “A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou. E nós temos as nossas estruturas contidas nos espaços dos estados da federação. Nós temos que ir além, tem que haver uma integração no âmbito nacional, não só a integração geográfica, mas integração dos setores de atuação, como também tem que haver uma integração internacional também”, disse.

      Questionado se era favorável a uma discussão sobre legalização de algumas drogas, o general respondeu que esse é um “debate fundamental”, porque a situação não se resolverá com soluções “simplistas”.

(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-diz-que-crime-organizado-e-a-maior-ameaca-a-soberanianacional.ghtml. 22 de março de 2018.)

De acordo com as habilidades de leitura que deverão ser desenvolvidas pelo aluno, a apresentação do texto em análise em sala de aula deverá considerar que a escolha do título de um texto jornalístico demonstra a intencionalidade do enunciador. A partir de tal pressuposto, está correto o comentário descrito em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    a) O uso de declarações de pessoas de autoridade em relação aos fatos relatados confere maior credibilidade à notícia.Certo, colocar a opinião de uma autoridade certamente confere credibilidade à notícia.

     

     

    b) A escolha da forma verbal “diz”, para introduzir a declaração apresentada, demonstra o emprego de um discurso opinativo. Errado, o verbo dizer não significa que a pessoa está demonstrando opinião, a pessoa pode simplesmente dizer um fato.

     

     

    c) Em uma primeira leitura, o título escolhido desperta a atenção do leitor tendo em vista seu papel de apresentar, de forma sintetizada, as informações da notícia. Errado, o título serve para despertar a atenção do leitor, mas não pode dizer que apresenta de forma sintetizada as informações da notícia, pois praticamente não fornece informação nenhuma, apenas a opinião do Comandante do Exército.

     

     

    d) A forma verbal escolhida explicita o momento em que o fato ocorreu estabelecendo um paralelismo temporal com os fatos relatados no texto principal e demonstrando a preservação da coerência textual. Errado, a forma verbal "diz" está no presente do indicativo, porém obviamente o Comandante do Exército não está dizendo isso no momento presente, isso ocorreu no passado como o texto mostra.

  • Só lembrar que os professores pedem pra vc citar pensadores, sla, os conhecedores no assunto quando se trata de dissertação, haja vista que traz mais credibilidade.

    Também se aplica ao fato de citação de artigos, leis e etc., tudo isso enriquece o texto jornalístico e, também, argumentativo.

     

    Portanto, gabarito: A


ID
2723506
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comandante do Exército diz que crime organizado é a ‘maior ameaça à soberania nacional


      O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, que vê no crime organizado a “maior ameaça à soberania nacional”. Ele disse ainda que o tráfico de drogas está na base da violência no país e que a integração entre os estados é “fundamental” no combate ao crime.

      Villas Bôas está à frente do Exército desde 2015. Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.

      Na entrevista, ele foi questionado por Roberto D’Ávila se o crime organizado era uma das grandes preocupações para o país. “Acredito que vem daí a maior ameaça à soberania nacional”, respondeu Villas Bôas.

      “A questão do crime organizado, e tendo a droga como pano de fundo, como base para o que está acontecendo, tanto do ponto de vista da deterioração de valores – uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude –, quanto como causador da violência. A Polícia Federal estima que aproximadamente 80% da violência urbana esteja ligada direta ou indiretamente à questão da droga”, completou o general.

      Villas Bôas afirmou que o crime organizado hoje é “transnacional”, o que exige, segundo ele, uma abordagem “ampla e sistêmica” nas políticas de segurança.

      “A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou. E nós temos as nossas estruturas contidas nos espaços dos estados da federação. Nós temos que ir além, tem que haver uma integração no âmbito nacional, não só a integração geográfica, mas integração dos setores de atuação, como também tem que haver uma integração internacional também”, disse.

      Questionado se era favorável a uma discussão sobre legalização de algumas drogas, o general respondeu que esse é um “debate fundamental”, porque a situação não se resolverá com soluções “simplistas”.

(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-diz-que-crime-organizado-e-a-maior-ameaca-a-soberanianacional.ghtml. 22 de março de 2018.)

Em uma atividade de reescrita de trechos do texto, os alunos apresentaram as possibilidades a seguir. Sabendo-se que deveriam ser preservadas as correções em relação à norma padrão da língua e em relação ao sentido original do texto, não há comprometimento, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A)

    “Porque o crime se transnacionalizou.” (6º§) / Por este motivo, o crime excedeu os limites nacionais.

    -na oração original:

    "PORQUE" é uma conjunção coordenativa explicativa (justifica/explica a ideia da oração anterior, a qual se refere). Poderia ser substituído por "Pois" no inicio da oração

    -na reescritura:

    "Por este motivo" se assemelha a "POR ISSO" tem a função de locução conjuntiva coordenativa conclusiva (conclusão/consequência referente a ideia da oração anterior). Poderia ser substituído por "Assim", "Logo" ou até o "pois" deslocado entre virgulas após o verbo.

    ou seja: há comprometimento em relação ao sentido original do texto.

    obs: também estou aprendendo e posso ter equívocos, então se encontrarem erro me envie msg no privado, pra eu vir aqui corrigir ou apagar meu comentário, a fim de não confundir outros colegas.

  • Vou comentar o gabarito que é a letra A. Veja o trecho na integra "A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou".

    Basicamente a questão cobrou do candidato a diferença entre a causa e a consequência. Como identificar a diferença entre elas?

    • R: Basicamente, traçando uma linha do tempo a causa sempre vem antes e a consequência vem depois.... A "transnacionalização" do crime foi tamanha que o combate é fundamental...

ID
2723509
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comandante do Exército diz que crime organizado é a ‘maior ameaça à soberania nacional


      O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, que vê no crime organizado a “maior ameaça à soberania nacional”. Ele disse ainda que o tráfico de drogas está na base da violência no país e que a integração entre os estados é “fundamental” no combate ao crime.

      Villas Bôas está à frente do Exército desde 2015. Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.

      Na entrevista, ele foi questionado por Roberto D’Ávila se o crime organizado era uma das grandes preocupações para o país. “Acredito que vem daí a maior ameaça à soberania nacional”, respondeu Villas Bôas.

      “A questão do crime organizado, e tendo a droga como pano de fundo, como base para o que está acontecendo, tanto do ponto de vista da deterioração de valores – uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude –, quanto como causador da violência. A Polícia Federal estima que aproximadamente 80% da violência urbana esteja ligada direta ou indiretamente à questão da droga”, completou o general.

      Villas Bôas afirmou que o crime organizado hoje é “transnacional”, o que exige, segundo ele, uma abordagem “ampla e sistêmica” nas políticas de segurança.

      “A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou. E nós temos as nossas estruturas contidas nos espaços dos estados da federação. Nós temos que ir além, tem que haver uma integração no âmbito nacional, não só a integração geográfica, mas integração dos setores de atuação, como também tem que haver uma integração internacional também”, disse.

      Questionado se era favorável a uma discussão sobre legalização de algumas drogas, o general respondeu que esse é um “debate fundamental”, porque a situação não se resolverá com soluções “simplistas”.

(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-diz-que-crime-organizado-e-a-maior-ameaca-a-soberanianacional.ghtml. 22 de março de 2018.)

O título do texto apresenta a ocorrência de crase no trecho: ‘maior ameaça à soberania nacional’. Reconhecendo-se o contexto em que se insere o estudo da crase, é pertinente que o professor de língua portuguesa conduza seus alunos ao entendimento de que

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde!

    Alguém poderia ajudar no entendimento desta questão?

  • O uso acento grave indicativo de crase é facultativo:

    Antes de pronomes possessivos:

    EX: Na festa de Natal, fizeram referência a minha falecida mãe.

    EX: Na festa de Natal, fizeram referência à minha falecida mãe.

    Antes de nomes próprios femininos:

    EX: Enviei cartas a Heloísa.

    EX: Enviei cartas à Heloísa.

    Nota: Não ocorre crase em contexto formal e na nomeação de personalidades ilustres porque nestes casos, segundo a norma culta, não se usa artigo definido.

    EX: Em seu discurso sobre poesia, fez referência a Cecília Meireles.

    EX: A cerimônia foi em homenagem a Clarice Lispector.

    Antes da preposição até antecedendo substantivos femininos:

    EX: Não desistiremos, iremos até as últimas consequências.

    EX: Não desistiremos, iremos até às últimas consequências.

    https://www.normaculta.com.br/uso-da-crase/

    GABARITO:  " D "

  • É uma questão muito boa, acertei por que eu consegui interpretar o que se fala nas alternativas.....foco, força e fé !

  • que massa ein JOSE GOMES.... que bom pra vc.

    continue assim! Sua vaga tá lá, esperando por ti.

     

    Eu fui de C pensando que o acento grave indica a cooexistência de artigo e preposição. Entendi isso da afirmativa. Portanto não julgaria ser errado afirmar que o acento gráfico é um dos principais tópicos no estudo da crase. Mas o que julgo aqui pouco importa.

     

    A meu ver, a D diz que a ocorrência ou não da crase poderá mudar o sentido sintático conforme a definição e regência dos termos. No entanto, a referência a complento nominal e adjunto adnominal me turvou as ideias.

     

    Esse artigo elucida bem a questão da variação sintática conforme o emprego ou não da crase:

    http://sualingua.com.br/2017/03/22/sutilezas-da-crase/

  •  b)os termos regidos pela preposição “a” podem ser considerados exclusivos determinantes para que tal fenômeno ocorra ou não.
    Errado. Pois o que determina a presença da crase não é somente a preposição,mas outras regras tbm,como o artigo A, palavra feminina..e as demais regras do uso da crase.

     c)a acentuação gráfica é indicada como um dos principais tópicos a serem explorados na compreensão do fenômeno da crase, tendo em vista o emprego do acento grave.
    Errado.As regras de acentuação nada tem a ver com as da crase.

     d)pode-se estabelecer uma relação entre o estudo da crase e a sintaxe, já que existe a possibilidade de que os termos diante dos quais ocorre a crase exerçam funções de complementos ou de adjuntos adverbiais.

     

  • ALGUÉM PODE EXPLICAR?

  •  d) pode-se estabelecer uma relação entre o estudo da crase e a sintaxe, já que existe a possibilidade de que os termos diante dos quais ocorre a crase exerçam funções de complementos ou de adjuntos adverbiais.

     

    No estudo da crase você pode também aprenderensinar que os termos diante da crase podem ser complementos, como no caso da alternativa d - ameça, assim você estuda/ensina a regência nominal,

    ou adjunto adverbial, como no caso das locuções adverbiais femininas que pedem crase.

    ex:

    No final da rua, vire à esquerda.

    Às vezes é preciso esperar.

  • Rochelle Rock,


    note que o acento indicativo de crase não ocorre apenas da fusão da preposição A + artigo A. Tal afirmativa pode ser verificada pelo caso de acentuação dos termos "aquele, aquilo" e derivados.. Nestes casos, acentua-se em decorrência da regência do termo anterior e da palavra seguinte iniciar-se por A.


    Bons estudos!

  • tipo defesa de mestrado......

  • putz , dificil


ID
2723512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comandante do Exército diz que crime organizado é a ‘maior ameaça à soberania nacional


      O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, afirmou em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Ávila, na GloboNews, que vê no crime organizado a “maior ameaça à soberania nacional”. Ele disse ainda que o tráfico de drogas está na base da violência no país e que a integração entre os estados é “fundamental” no combate ao crime.

      Villas Bôas está à frente do Exército desde 2015. Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre criminalidade e violência.

      Na entrevista, ele foi questionado por Roberto D’Ávila se o crime organizado era uma das grandes preocupações para o país. “Acredito que vem daí a maior ameaça à soberania nacional”, respondeu Villas Bôas.

      “A questão do crime organizado, e tendo a droga como pano de fundo, como base para o que está acontecendo, tanto do ponto de vista da deterioração de valores – uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude –, quanto como causador da violência. A Polícia Federal estima que aproximadamente 80% da violência urbana esteja ligada direta ou indiretamente à questão da droga”, completou o general.

      Villas Bôas afirmou que o crime organizado hoje é “transnacional”, o que exige, segundo ele, uma abordagem “ampla e sistêmica” nas políticas de segurança.

      “A integração no combate ao crime organizado é fundamental. Porque o crime se transnacionalizou. E nós temos as nossas estruturas contidas nos espaços dos estados da federação. Nós temos que ir além, tem que haver uma integração no âmbito nacional, não só a integração geográfica, mas integração dos setores de atuação, como também tem que haver uma integração internacional também”, disse.

      Questionado se era favorável a uma discussão sobre legalização de algumas drogas, o general respondeu que esse é um “debate fundamental”, porque a situação não se resolverá com soluções “simplistas”.

(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-diz-que-crime-organizado-e-a-maior-ameaca-a-soberanianacional.ghtml. 22 de março de 2018.)

Em “uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude” há uma concentração semântica em que ocorre uma intersecção sêmica para

Alternativas
Comentários
  • Questão boa, pois não pretende saber como ocorre ou o que é intersecção semântica, que seria a C, mas, para quê foi usada no discurso.

  • Creio que sabendo o conceito das palavras abaixo, mataremos a questão

    • metástase = Formação de uma nova lesão a a partir de outra;
    • sêmica = A linguagem usada em favor da transmissão do conhecimento ou do sentido.

    Agora, entrando no texto:

    • "uma verdadeira metástase silenciosa que está corroendo a nossa juventude". O problema das drogas como pano de fundo está gerando outro problema. Um exemplo citado pelo texto, foi o que a policia federal informou que 80% das brigas tem como causa as drogas.

    Agora entendendo o que o examinador perguntou:

    "...há uma concentração semântica em que ocorre uma intersecção sêmica para" Qual foi o objetivo do Villas Bôas falar o que falou?

    Resposta: desenvolver, com maior impacto, o sentido da ideia expressa anteriormente. GABARITO B.


ID
2723515
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Como se chama


      Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto – como se chama o que sinto? Uma pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da gente – como se chama essa mágoa e esse rancor? Estar ocupada, e de repente parar por ter sido tomada por uma desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota – como se chama o que se sentiu? O único modo de chamar é perguntar: como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria pergunta. Qual é o nome? e é este o nome.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988.)

O texto de Clarice Lispector apresenta um(a)

Alternativas
Comentários
  • Queria saber o erro da letra C???

  • A letra ''C''  ta errada em dizer que ouve argumantação.Ouve somente um questionamento.

  • Gabarito: B

    A ideia principal do texto é a necessidade de nomear certos sentimentos incovenientes e nao conseguir  defini-los através de palavras

    portanto, estabelece uma relação entre a necessidade de expressar tais sentimentos e os meios (linguistícos) de que dispomos

  • Para mim é letra: D. Cai como uma luva em textos de Lispector.

    Mas...a banca pensa diferente...Letra:B.

  • *Acredito que o erro da letra C é pq não é um texto argumentativo.

    O texto dissertativo argumentativo tem como principais características a apresentação de um raciocínio, a defesa de um ponto de vista ou o questionamento de uma determinada realidade. O autor se vale de argumentos, de fatos, de dados, que servirão para ajudar a justificar as ideias que ele irá desenvolver. As três características básicas de um texto dissertativo são:

    Apresentação do ponto de vista

    Discussão dos argumentos

    Análise crítica do texto

    * Creio que o erro da letra D seja pq o questionamento do texto não é sobre a existência humana.

     

  • O que causa confusão nessas questões, é a diferença de interpretação e compreensão, este texto apresenta uma questão de compreensão, isso confundi muita gente, inclusive eu.

  • marquei a letra A. fiquei com duvida. Mas a banca marcou a letra B rs

  • Que texto viu! Não foi  em vão seu reconhecimento.... até  hoje devastador   kkkkk brilhante Clarice 

  • Não é letra C porque o texto não é argumentativo. Não há tópico frasal - ponto de vista, apresentação de argumentos e nem conclusão ou análise. Há apenas questionamentos.

  • TEXTOS DA CLARICE SAO DIFICEIS DE INTERPRETAR. VIDA QUE SEGUE... 

  • Nao vejo nada de brilhante na autora,tenho que abrir mão da minha subjetividade para traduzir os devaneios de outrem?

  • Odeio esses textos subjetivos que acarretam em milhares de interpretações, vá entender o que a autora pensava naquele exato momento, viagem total! Por isso....VIVA a exatas!!rs


ID
2723518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Como se chama


      Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto – como se chama o que sinto? Uma pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da gente – como se chama essa mágoa e esse rancor? Estar ocupada, e de repente parar por ter sido tomada por uma desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota – como se chama o que se sentiu? O único modo de chamar é perguntar: como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria pergunta. Qual é o nome? e é este o nome.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988.)

O texto inicia-se com uma conjunção cujo emprego pode resultar em diferentes matizes de sentido de acordo com o contexto em que está inserida. Em referência específica ao contexto apresentado, pode-se afirmar que o efeito de sentido produzido está corretamente expresso em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra b. Descreve o que é uma hipótese: A partir de uma suposição, é apresentado fato possível ou provável.

  • "Se" é uma conjunção condicional.

    Com algumas alterações, caberia o "Caso" também. 

    Indica possibilidade, dúvida, incerteza.

     

    GABARITO: B

  • Pessoal, o título faz parte do texto? Fiquei em dúvida se a pergunta se referia ao "Como" ou ao "Se".


ID
2723521
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Como se chama


      Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto – como se chama o que sinto? Uma pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da gente – como se chama essa mágoa e esse rancor? Estar ocupada, e de repente parar por ter sido tomada por uma desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota – como se chama o que se sentiu? O único modo de chamar é perguntar: como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria pergunta. Qual é o nome? e é este o nome.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988.)

A forma escolhida pela autora para expressar suas ideias demonstra

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c)  o emprego de um procedimento retórico em que se intensifica o sentido do discurso.

  • Se tivesse uma alternativa: TODAS AS OPÇÕES POSSÍVEIS 

    Essa seria, que pergunta estranha.

  •  a) questões destinadas a obter uma informação que não se conhece.

    Minha resposta: "O único modo de chamar é perguntar: como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria pergunta. Qual é o nome? e é este o nome." Ou seja, a informação é dada pela própria autora do texto quando ela argumenta que "qual é o nome" é a nomeclatura dada à própria pergunta. Para ela a informação conhecida é essa. (Bom, isso foi o que eu entendi).

    -

     b) uma série de perguntas a propósito da ineficácia do processo de comunicação. 

    Minha resposta: Não é necessariamente a "ineficácia" do processo de comunicação, mas apenas alguns sentimentos demonstrados nos trechos que ainda não possuem uma nomeclatura exata, mas que ela consegue responder tendo a própria pergunta como o nome "Qual é o nome?"

    -

     c) o emprego de um procedimento retórico em que se intensifica o sentido do discurso.

    Minha resposta: Existe um procedimento intensificador no sentido do discurso, pois ela se faz perguntas de como chamar uma determinada sensação e no final ela mesma se responde (retoricamente), dando o nome como "qual é o nome?"

    -

     d) o uso de uma estratégia que tem por objetivo apresentar reflexões a partir de cada questionamento feito. 

    Minha resposta: Essa alternativa eu creio que esteja parcialmente correta, mas a ênfase do texto não é, necessariamente, apresentar reflexões, mas sim em saber qual é o nome dado àquele sentimento.

    -

    Gabarito: C

  • d)o uso de uma estratégia que tem por objetivo apresentar reflexões a partir de cada questionamento feito. 

     

    Não há reflexões em cada questionamento, vejam que ela faz questionamentos sucessivos e ininterruptos sem reflexões.

  • Essa é só com o Tapa na Pantera!! se é que ententem a presidanta aqui!!!

  • O uso de uma estratégia que tem por objetivo apresentar reflexões a partir de cada questionamento feito.

    No meu ver, o erro está em apresentar reflexões,pois o certo seria estimular as reflexões ,porque a autora não está apresentado as reflexões ,mas as situações a ser refletidas .


ID
2723524
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O verbo for


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)

      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)

      Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.

      Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

      – Esse “for” aí, que verbo é esse?

      Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

      – Verbo for.

      – Verbo o quê?

      – Verbo for.

      – Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

      – Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

      Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.

(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)

Dentre os termos grifados nos trechos a seguir, é possível reconhecer que a função anafórica foi ativada para manutenção do referente textual com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • ANÁFORA é um recurso coesivo que retoma algo que já foi citado. Já a CATÁFORA apresenta algo que ainda não foi dito.

    (Fonte: https://portuguesemfoco.com/qual-a-diferenca-entre-anafora-e-catafora/)

  • a) O pronome relativo remete ao termo "vestibular de direito";

     

    b) Regrida ao texto e verá que o pronome "esta" refere-se à "sociologia";

     

    c) Gabarito;

     

    d) O pronome relativo "que" refere-se à "frase".

     

    Letra C

  • a) “O vestibular de Direito a que me submeti[...]” (2º§)

    Regência do verbo SUBMETER: VTI. = > Me submeti a algo (ao vestibular de direito)

    -

    b)  “[...] sendo que esta não constava dos currículos [...]” (2º§)

    ESTA = Tem sentido anafórico, algo explicitado anteriormente. [Sociologia]

    -

     c) “Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem à carreira.” (2º§)

    À = À carreira  (CATAFÓRICO) => Refere-se à próxima palavra. (carreira)

    -

     d) “[...] peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser”[...]” (4º§) 

    Em que = Pronome relativo (também retoma algo anaforicamente) 

     

    -

    Gabarito: C

     

  • A função anafórica faz referência a algo já dito anteriormente no texto e é muito usada para não deixar um texto muito repetitivo.

  • Diversas questões não aparecem o termo destacado, na versão smartphone.

ID
2723527
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O verbo for


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)

      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)

      Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.

      Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

      – Esse “for” aí, que verbo é esse?

      Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

      – Verbo for.

      – Verbo o quê?

      – Verbo for.

      – Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

      – Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

      Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.

(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)

Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)” (2º§). Analise as assertivas a seguir.


I. Para que haja plena compreensão do trecho destacado, apenas o conhecimento do código linguístico não é suficiente para que o sentido do texto seja devidamente construído pelo sujeito leitor.

II. Aspectos materiais e linguísticos como a constituição dos parágrafos muito longos e o uso de estruturas sintáticas complexas podem comprometer a compreensão do texto.

III. O neologismo ruibarbosianamente demonstra a formação de um adjetivo a partir de um nome próprio que representa a variedade de prestígio a que se refere o trecho destacado.


Está(ão) corretamente relacionada(s) ao trecho destacado apenas:

Alternativas
Comentários
  • Quando o examinador usa: "apenas o conhecimento do código linguístico", acredito que esteja se referindo à possibilidade de compreensão do que se mostra pelo simples processo do leitor em decodificar o texto pelo ato da leitura, juntando as letras e formando sílabas e assim por diante, sem se levar em conta a bagagem de entendimento do leitor sobre aquilo que está além das letras, exemplo: "Tudo escrito ruibarbosianamente", vc precisa ir mais além do simples b-a, BA! Vc tem de entender qual a conotação dos termos! Por isso, a I está correta. " apenas o conhecimento do código linguístico não é suficiente para que o sentido do texto seja devidamente construído pelo sujeito leitor"

  • O erro da III estar em ruibarbosianamente  é um advérbio e não adjetivo.

  • Letra A.

  • O que "trevosamente" me consola, e o fato que todas as questoes que tenho errado, todo mundo erra tb!

  • Nem todos!

     

  • NEM TODO MUNDO ERRA TAMBÉM.

  • socorro

  • Marquei a A, pois o item II não tinha muita ligação com o enunciado, e o item III não me convenceu de "ruibarbosianamente", segundo o texto, representar alguma "variedade de prestígio".


ID
2723530
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O verbo for


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)

      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)

      Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.

      Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

      – Esse “for” aí, que verbo é esse?

      Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

      – Verbo for.

      – Verbo o quê?

      – Verbo for.

      – Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

      – Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

      Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.

(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)

Os termos “injustíssima” e “bestíssima” são empregados no discurso expressando um posicionamento definido do autor em relação a situações a que estão relacionados. Morfologicamente, pode-se afirmar em relação a tais termos:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    Trata-se do grau superlativo absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:

     

    Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo:

    O secretário é muito inteligente.

     

    Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo:

    O secretário é inteligentíssimo.

  • oi

     

  • Substituir "injustíssima" por "muito justa" não entendi.

  • A letra D remete à flexão de grau do superlativo absoluto, em sua espécie analítica. Nessa, existe a presença de advérbio. Ex: Ele é muito inteligente

     

    A substituição de “injustíssima” por “muito justa” provocaria alteração em relação ao tipo de linguagem empregada no discurso, passando a demonstrar um tipo informal.

     

    Ou seja, é um tipo formal da linguagem.

    A substituição mencionada somente alteraria a compreensão sobre o texto.

  • a) O acréscimo do sufixo “-íssima” à forma do adjetivo está ligado ao uso da variedade formal da língua.  GABARITO

     b) As variantes “-érrimo “-imo” poderiam substituir o sufixo “-íssimo” demonstrando o emprego ultraformal da língua. Só pode usar -érrimo em algumas palavras em latim

     

     c)  A língua coloquial faz uso do sufixo “-íssimo” (variante “-íssima”) com o propósito exclusivo de demonstrar ironia e crítica no discurso apresentado. Errado. Ter este sufixo no adjetivo é formal e não coloquial. O propósito é intensificar e nao a crítica. 

     

     d)  A substituição de “injustíssima” por “muito justa” provocaria alteração em relação ao tipo de linguagem empregada no discurso, passando a demonstrar um tipo informal.

    Errado. Demonstraria um linguagem ainda formal.

     

     

    João ferez, esta forma é adjetivo de grau superlativo absoluto sintético. 

  • João Ferez, acho que a letra D também está correta nesse sentido que você mencionou.

  • Comentário específico sobre a assertiva "B":

    b) As variantes “-érrimo” e “-imo” poderiam substituir o sufixo “-íssimo” demonstrando o emprego ultraformal da língua.

     

    Comentário da assertiva "B": "Érrimo" até poderia substituir "-íssimo" do injustíssimo (ficando injustérrimo), pois injustíssimo concorda com "fama" e fama não está especificada com um artigo, então a concordância pode se dar no masculino, todavia, "bestíssima" deve obrigatóriamente concordar no feminino pois o termo com quem "bestíssima" faz relação está especificado veja: "A prova era bestíssima"

     

    A questão afirma que com essas alterações demonstaria o emprego ultaformal da lingua, se eu colocar "Bestíssimo" não está no emprego formal da lingua, pois fere a regra de concordância, por conseguinte a questão está incorreta.


    Perseverança, concurseiro!!!!!

  • Essa questão aponta para os adjetivos superlativos que classificam-se em : ABSOLUTOS E RELATIVOS.

    ABSOLUTOS dividem-se em:

    ANALÍTICOS: Quando precisam de um advérbio para intensificar um adjetivo.

    Ex: Lucas é muito inteligente.

    SINTÉTICOS: Quando fazemos uso de sufixos.

    Ex: Lucas é inteligentíssimo

    Portanto, temos uma variedade na linguagem formal.

  • TÁ LIGADO!

  • Meu Deus...

  • O sufíxo -íssimo tem função de formar os aumentativos superlativos dos adjetivos: barato: baratíssimo, pobre: pobríssimo... Contudo, o sufíxo: -érrimo tem o mesmo significado: pobre: pobríssimo ou paupérrimo, magro: macérrimo, magríssimo, magérrimo. Viram só? Se eu posso usar tanto o -érrimo quanto o -íssimo, não há mistério, estamos diante de uma variação da língua! Sem papagaiada é a letra A. Qualquer erro, favor me comunique via mensagem, pois dificilmente volto para reler comentários.   

       A nossa hora tá chegando, preparem suas armas, que na hora da batalha até serrote servirá de espada!!! 

  • Sei que não é o foco, mas esse texto é engraçado..kk

  • Acertei porque lembrei dos meritíssimos e digníssimos da vida no direito. Indicativo de que trata-se de uso formal da língua.


ID
2723533
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O verbo for


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)

      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)

      Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.

      Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

      – Esse “for” aí, que verbo é esse?

      Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

      – Verbo for.

      – Verbo o quê?

      – Verbo for.

      – Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

      – Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

      Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.

(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)

No texto, é proposta ao candidato questão que exige que se estabeleça distinção morfológica relacionada à palavra “for”. Dentre as ocorrências de tal vocábulo a seguir, assinale o que se DIFERENCIA dos demais em relação ao sentido produzido.

Alternativas
Comentários
  • assim que tiver a oportunidade, verifique suas anotações!

    Quando ele tiver a oportunidade de ser nomeado(...)

    Disse que assim que se dirigir ao local (...)

    É preciso demonstrar muita calma quando você tiver a oportunidade de ser interpelado dessa maneira.(...)

  • a) Assim que for (verbo ser) possível, verifique suas anotações.

     

    b) Quando ele for (verbo ser) nomeado, poderá sentir a responsabilidade do cargo.

     

    c) Disse que assim que for (verbo ir) ao local determinado, tudo estará esclarecido.

     

    d) É preciso demonstrar muita calma quando você for (verbo ser) interpelado dessa maneira.

     

  • eu vou

    tu vais ele vai nós vamos vós ides eles vão

    eu ia tu ias ele ia nós íamos vós íeis ele siam

    eu fui tu foste ele foi nós fomos vós fostes eles foram

    eu fora tu foras ele fora nós fôramos vós fôreis eles foram

    eu irei tu irás ele irá nós iremos vós ireis eles irão

    eu iria tu irias ele iria nós iríamos vós iríeis eles iriam

    eu sou tu és ele é nós somos vós sois eles são

    eu era tu eras ele era nós éramos vós éreis eles eram

    eu fui tu foste ele foi nós fomos vós fostes eles foram

  • Basicamente, a letra C usa o verbo "for" com o sentido de "ir", enquanto todas as demais utilizam com o sentido de "ser"


ID
2723536
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O verbo for


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)

      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)

      Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.

      Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

      – Esse “for” aí, que verbo é esse?

      Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

      – Verbo for.

      – Verbo o quê?

      – Verbo for.

      – Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

      – Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

      Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.

(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)

Segundo o autor, “Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia [...]” (3º§). O sujeito da primeira oração do trecho destacado remete-nos ao emprego de figura de linguagem que demonstra:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    o irônico destino

    personificação/prosopopeia - atribuição de qualidade típica de seres animados como: fala, movimento, raciocínio, etc a seres não humanos ou objetos. 

    Fonte: prof Isabel Vega

  • O sujeito da frase, “o irônico destino”, denota uma prosopopeia (ou personificação), dado que, logo em seguida, o verbo “quis” expressa uma vontade dele, isto é, uma característica que naturalmente não lhe pertence.

     

    Letra D

  • LETRA D

    Trata-se de uma PERSONIFICAÇÃO! Ou seja, atribuição de qualidade e sentimentos humanos a seres irracionais. 

    Ex.: QUIS O IRÔNICO DESTINO (Ironia) 

  • Personificação  = prosopopeia

  • personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais. Por exemplo, quando dizemos “A natureza está chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em pratos…“..logo, temos a personificação, o ironico destino. letra D.

  • IRONIA= forma intencionada de dizer o contrário da ideia que se pretendia exprimir de forma sarcástica ou depreciativa. ERRADA

    EXAGERO- hipérbole. ERRADA

    METÁFORA= uma comparação implícita sem uso de conetivos. ERRADA

    PERSONIFICAÇÃO = atribuição de caracteristicas humanas a seres inanimáveis, imaginários e irracionais. CORRETA

  • Também pode ser chamada de ANIMIZAÇÃO.

  • Prosopopeia (ou Personificação)

    Consiste na atribuição de caracteristicas humanas a seres inanimados ou irracionais, é também chamada de animização

    " O dia nascia atrás dos quintais.

    as pensões alegres dormiam tristissimas.

    as casas também iam bêbadas." (Carlos Drummond de Andrade)

     

    "A areia é fina deu no sino.

    O sino é de prata deu na mata.

    A mata é valente deu no tenente. ( Jorge de Lima)

  • Pessoal, recentemente lancei um livro que ensina de forma lúdica as figuras de linguagem e utilizei o gênero narrativo no qual cada personagem corresponde a uma figura de linguagem, são animais (porco pleonasmo, pato perífrase, macaca metáfora, iguana ironia, minhoca metonímia, etc). Há citações de poesias, estudo etimológico, atividades. Elaborei pensando nos concurseiros também, pois os conteúdos dos editais são imensos e precisamos aprender e fixar muita coisa. Quem se interessar este é o link: https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/33088-detalhes 

    Obrigada

  • GABARITO D

     

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIApalavras que sugerem algum ruido

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção 

  • A personificação é a atribuição de características humanas a seres não humanos. 

    O sujeito da primeira oração (Quis o irônico destino), ou seja, o destino, possui a característica de ser irônico. Humanos usam de ironia, portanto, personificação.


ID
2723539
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um novo José

                              Josias de Souza.


Calma, José.

A festa não começou,

a luz não acendeu,

a noite não esquentou,

O Malan* não amoleceu.

Mas se voltar a pergunta:

e agora, José?

Diga: ora Drummond,

agora Camdessus*.

Continua sem mulher,

continua sem discurso,

continua sem carinho,

ainda não pode beber,

ainda não pode fumar,

cuspir ainda não pode,

a noite ainda é fria,

o dia ainda não veio,

o riso ainda não veio,

não veio ainda a utopia,

o Malan tem miopia,

mas nem tudo acabou,

nem tudo fugiu,

nem tudo mofou.

Se voltar a pergunta,

E agora, José?

Diga: ora Drummond,

Agora FMI.

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse...

O Malan nada faria,

mas já há quem faça.

Ainda só, no escuro,

qual bicho do mato,

ainda sem teogonia,

ainda sem parede nua,

pra se encostar,

ainda sem cavalo preto,

Que fuja a galope,

você ainda marcha José!

Se voltar a pergunta:

José para onde?

Diga: ora Drummond,

por que tanta dúvida?

Elementar, elementar,

Sigo pra Washington

e, por favor, poeta,

não me chame de José.

Me chame Joseph.

                         (Folha de São Paulo, Caderno 1, p.2.04/10/1999.)

*Malan foi Ministro da Fazenda de 1 de janeiro de 1995 até 1 de janeiro de 2003.

*Michel Camdessus foi diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional entre 16 de janeiro de 1987 e 14 de fevereiro de 2000. 

O texto apresentado possui uma nítida intertextualidade como o conhecido poema de Drummond: “E agora, José? / a festa acabou, / a luz apagou, / o povo sumiu, / a noite esfriou, / e agora, José? / e agora, Você?” Tendo em vista o conteúdo de “Um novo José”, pode-se afirmar que o autor

Alternativas
Comentários
  • A linguagem exerce função poética quando valoriza o texto na sua elaboração, ou seja, quando o autor faz uso de combinação de palavras, figuras de linguagem (metáfora, antítese, hipérbole, aliteração, etc.), exploração dos sentidos e sentimentos, expressão do chamado eu-lírico, dentre outros.

     

    Assim, é mais comum em textos literários, especialmente nos poemas que enfatizam com mais frequência a subjetividade. No entanto, podemos encontrar esse tipo de função nos anúncios publicitários e na prosa, bem como aliada aos demais tipos de função, como a emotiva.

     

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/funcao-poetica-linguagem.htm

  • O QUE ENTENDI:

    a) expressa seu ponto de vista de forma implícita (OCULTA) por meio da linguagem poética.  CERTO

    POR LER AS REFERÊNCIAS, IMAGINEI QUE "A CASA CAIU" E UM  DELES ESTAVA ACALMANDO O OUTRO

     b)  apropria-se do texto drummondiano para recriar uma narrativa baseada em elementos reais e fantásticos. ERRADO

    NÃO VI NARRATIVA

     c) utiliza expressões próprias da linguagem informal e variedade regional para caracterizar o enunciador do texto. ERRADO

    AS EXPRESSÕES SÃO drummondiana

     d) tem como principal objetivo estabelecer parâmetros da linguagem poética drummondiana com a poesia contemporânea. ERRADO

    FIQUEI COM DÚVIDA, MAS PELA LEITURA VI QUE PARECIA SER UM CÓDIGO DE COMUNICAÇÃO ENTRE ELES, E NÃO UMA RELAÇÃO DE IGUALDADE (PARÂMETROS), DAÍ POR PARECER "UM CÓDIGO" LEMBREI QUE NA LETRA "A" FALA EM " forma implícita"  POR ISSO MARQUEI A LETRA "A"

    CASO ESTEJA ERRADO, PODEM CORRIGIR, INCLUSIVE A GRAFIA KKKK...


ID
2723542
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um novo José

                              Josias de Souza.


Calma, José.

A festa não começou,

a luz não acendeu,

a noite não esquentou,

O Malan* não amoleceu.

Mas se voltar a pergunta:

e agora, José?

Diga: ora Drummond,

agora Camdessus*.

Continua sem mulher,

continua sem discurso,

continua sem carinho,

ainda não pode beber,

ainda não pode fumar,

cuspir ainda não pode,

a noite ainda é fria,

o dia ainda não veio,

o riso ainda não veio,

não veio ainda a utopia,

o Malan tem miopia,

mas nem tudo acabou,

nem tudo fugiu,

nem tudo mofou.

Se voltar a pergunta,

E agora, José?

Diga: ora Drummond,

Agora FMI.

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse...

O Malan nada faria,

mas já há quem faça.

Ainda só, no escuro,

qual bicho do mato,

ainda sem teogonia,

ainda sem parede nua,

pra se encostar,

ainda sem cavalo preto,

Que fuja a galope,

você ainda marcha José!

Se voltar a pergunta:

José para onde?

Diga: ora Drummond,

por que tanta dúvida?

Elementar, elementar,

Sigo pra Washington

e, por favor, poeta,

não me chame de José.

Me chame Joseph.

                         (Folha de São Paulo, Caderno 1, p.2.04/10/1999.)

*Malan foi Ministro da Fazenda de 1 de janeiro de 1995 até 1 de janeiro de 2003.

*Michel Camdessus foi diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional entre 16 de janeiro de 1987 e 14 de fevereiro de 2000. 

Acerca da construção dos versos “cuspir ainda não pode, / a noite ainda é fria, / o dia ainda não veio, / o riso ainda não veio, / não veio ainda a utopia,” pode-se afirmar que a repetição do vocábulo “ainda” representa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D 

    “cuspir ainda não pode,

    a noite ainda é fria, 

    o dia ainda não veio,

    o riso ainda não veio,

    não veio ainda a utopia”

     

    quando repetiu seguidamente o “ainda” quis dar ênfase e demonstrar que apesar do personagem não poder ainda realizar tais atividades, em algum momento poderia

  • Complementando: o "ainda" dá um ar de frustração ao locutor, sugerindo que eram coisas "esperadas e desejáveis."

  • nego é cabeça de ge-ló


ID
2723545
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um novo José

                              Josias de Souza.


Calma, José.

A festa não começou,

a luz não acendeu,

a noite não esquentou,

O Malan* não amoleceu.

Mas se voltar a pergunta:

e agora, José?

Diga: ora Drummond,

agora Camdessus*.

Continua sem mulher,

continua sem discurso,

continua sem carinho,

ainda não pode beber,

ainda não pode fumar,

cuspir ainda não pode,

a noite ainda é fria,

o dia ainda não veio,

o riso ainda não veio,

não veio ainda a utopia,

o Malan tem miopia,

mas nem tudo acabou,

nem tudo fugiu,

nem tudo mofou.

Se voltar a pergunta,

E agora, José?

Diga: ora Drummond,

Agora FMI.

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse...

O Malan nada faria,

mas já há quem faça.

Ainda só, no escuro,

qual bicho do mato,

ainda sem teogonia,

ainda sem parede nua,

pra se encostar,

ainda sem cavalo preto,

Que fuja a galope,

você ainda marcha José!

Se voltar a pergunta:

José para onde?

Diga: ora Drummond,

por que tanta dúvida?

Elementar, elementar,

Sigo pra Washington

e, por favor, poeta,

não me chame de José.

Me chame Joseph.

                         (Folha de São Paulo, Caderno 1, p.2.04/10/1999.)

*Malan foi Ministro da Fazenda de 1 de janeiro de 1995 até 1 de janeiro de 2003.

*Michel Camdessus foi diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional entre 16 de janeiro de 1987 e 14 de fevereiro de 2000. 

No que diz respeito à grafia e ao emprego apropriado de formas e expressões, observe o emprego da forma grifada em “ora Drummond, por que tanta dúvida?”. Em uma aula de português, seria correta a explicação dada pelo professor sobre tal expressão de acordo com:

Alternativas
Comentários
  • POR QUE

    Sempre que houver perguntas ou quando as palavras “razão” e “motivo” estiverem presentes, mesmo que não explícitas.

    POR QUÊ

    Em finais de frases.

    PORQUE

    Quando corresponder a uma explicação ou causa.

    PORQUÊ

    Quando é substantivado e substitui “motivo” ou “razão”

  • Em alguns casos, "por que" também pode ter sentido "pela qual" 

  • GABARITO: D

     

     Professor Girafalez ( Chaves)  sempre falava: "Por que causa, motivo, razão, circunstância!"

     

    NUNCA mais errei! hahaha!

     

    POR QUE

     

    1) Equivalente às expressões:

     

    Pelo qual;

    Pela qual;

    Pelos quais;

    Pelas quais

     

    2) Subentendem-se as palavras: causa, razão, motivo ou circunstâncias

     

    3) Usado em interrogativas. ( perguntas)

     

    Por que você está aqui?

     

     

  • Vi essa em algum comentario,parabéns ao criador:

    Por que tem acento?

    Porque sim!

    Mas Por quê?

    O Porquê eu não sei.

  • QUESTÃO ÓBVIA.


ID
2723557
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Bye Bye, Brasil


Oi, coração

Não dá pra falar muito não,

Espera passar o avião.

Assim que o inverno passar,

Eu acho que vou te buscar,

Aqui tá fazendo calor,

Deu pane no ventilador,

Já tem fliperama em Macau,

Tomei a costeira em Belém do Pará,

Puseram uma usina no mar,

Talvez fique ruim pra pescar,

Meu amor.

No Tocantins,

O chefe dos parintintins

Vidrou na minha calça Lee,

Eu vi uns patins pra você

Eu vi um Brasil na TV,

Capaz de cair um toró,

Estou me sentindo tão só,

Oh, tenha dó de mim.

Pintou uma chance legal,

Um lance lá na capital,

Nem tem que ter ginasial,

Meu amor.

No Tabariz,

O som é que nem os Bee Gees,

Dancei com uma dona infeliz,

Que tem um tufão nos quadris,

Tem um japonês trás de mim,

Eu vou dar um pulo em Manaus,

Aqui tá quarenta e dois graus,

O sol nunca mais vai se pôr,

Eu tenho saudades da nossa canção,

Saudades de roça e sertão,

Bom mesmo é ter um caminhão,

Meu amor.

                                   (BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)

O linguista russo Roman Jakobson, por volta do século XX, ampliou e reformulou um modelo de Teoria da Comunicação com o propósito de investigar as relações entre Linguística e Literatura. Para isso, Jakobson identificou os elementos envolvidos na situação de comunicação. Acerca de tais elementos e considerando-se o texto apresentado, analise as afirmativas e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A forma escolhida para utilização do código linguístico permite reconhecer características próprias do receptor.

    O texto não explicita características do receptor.

     

     

    b) O referente da mensagem apresentada trata-se de uma situação vivida pelo receptor a respeito da qual o emissor faz descrições detalhadas e subjetivas.

    A mensagem fala sobre situações vividas pelo emissor, que conta suas experiências vividas para o receptor, o qual não aparece de forma ativa.

     

     

    c)A mensagem textual é apresentada por meio de uma enumeração que preza pela clareza das situações apresentadas refletindo na coesão e coerência textuais.

    Depreende-se da mensagem que o emissor está com pressa e quer passar o máximo de informação ao receptor em pouco tempo, tirando a clareza do texto.

     

     

    d) É possível reconhecer que ocorre, no texto, um ato de comunicação em pleno desenvolvimento, havendo uma relação de proximidade entre o emissor e o receptor da mensagem.

    Pelo verbo no presente, percebe-se que as ações estão acontecendo, e o emissor usando o vocativo “amor” para chamar o receptor, demonstra a proximidade entre eles.

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE.

    Aristóteles.

  • NÃO ENTENDI UMA VÍRGULA DESSE TEXTO! MUITO CONFUSO


ID
2723563
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Bye Bye, Brasil


Oi, coração

Não dá pra falar muito não,

Espera passar o avião.

Assim que o inverno passar,

Eu acho que vou te buscar,

Aqui tá fazendo calor,

Deu pane no ventilador,

Já tem fliperama em Macau,

Tomei a costeira em Belém do Pará,

Puseram uma usina no mar,

Talvez fique ruim pra pescar,

Meu amor.

No Tocantins,

O chefe dos parintintins

Vidrou na minha calça Lee,

Eu vi uns patins pra você

Eu vi um Brasil na TV,

Capaz de cair um toró,

Estou me sentindo tão só,

Oh, tenha dó de mim.

Pintou uma chance legal,

Um lance lá na capital,

Nem tem que ter ginasial,

Meu amor.

No Tabariz,

O som é que nem os Bee Gees,

Dancei com uma dona infeliz,

Que tem um tufão nos quadris,

Tem um japonês trás de mim,

Eu vou dar um pulo em Manaus,

Aqui tá quarenta e dois graus,

O sol nunca mais vai se pôr,

Eu tenho saudades da nossa canção,

Saudades de roça e sertão,

Bom mesmo é ter um caminhão,

Meu amor.

                                   (BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)

De acordo com as regras de acentuação vigentes, obedecem à mesma regra de acentuação os vocábulos grifados a seguir, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • Acertei e não sei o porquê, ajuda luciano...

  • Hign Lander.

    NÃO, é monossílabo tônico terminado em O.

    VOCÊ, JAPONÊS e PARÁ são óxitonas terminadas em E(s) e A, respectivamente.

    Caso esteja errado por favor me corrijam!!

     

  • A) Você - Oxítona terminada em E é acentuada. 

    B) dá - Monossílabo terminado emé acentuado

    C) Japonês - Oxítona terminada em E é acentuada.

    D) Pará - Oxítona terminada em é acentuada. 

    Ou seja, as letras A, C e D seguem a regra das Oxítonas e a B dos Monossílabos. 

     

     

  • "Dá" é monossílabo tônico e é o único entre as palavras presentes. 

     

    Letra B

  • Questão simples se não for bem analisada induz o candidato ao erro, por achar que todas são oxítonas. 

  • Eu acertei, mas não sei o que mudou com  esse "dá"

  • Eu e o referido estudante Daniel já nos entendemos por mensagem, de modo que também excluí meus comentários. Bons estudos a todos. 

  • o erro esta no dá pra, e o certo seria para

  • O que a questão quer:

    "Aquele que nao segue a mesma regra"

     

    Todas estao certas, mas a unica que nao segue a regra é a letra B

  • Letra B - monossílabo tônico terminado em A

     

    "DÁ"

  • Bastava lembrar que oxítona precisa ter mais de 1 sílaba.

  • A Eu vi uns patins pra você”. Vo-cê: oxítona BNão dá pra falar muito não,”  Dá= monossílabo tônico CTem um japonês trás de mim,” ja-po-nês = oxítona DTomei a costeira em Belém do Pará.Pará = oxítona


  • B. Monossílabo tônico. Nas outras: oxítonas.

  • A questão deveria ser anulada, pois segundo o novo acordo ortográfico não há mais separação entre monossílabos tônicos e oxítonas, para fins de acentuação gráfica.

     

    NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO:

    BASE VIII – Da acentuação gráfica das 
    palavras oxítonas 
    1) Acentuam-se com acento agudo: 
    a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais 
    tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, 
    seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, 
    és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s), 
    só(s).

     

    Percebe-se que a nova regra simplifica, juntando ambos os casos. 

    Com isso, baseado no novo acordo, as palavras grifadas possuem a mesma regra de acentuação das oxítonas.

  • O comando da questão pede "...obedecem à mesma regra de acentuação os vocábulos grifados"

    A) Você - Oxítona terminada em E é acentuada. vo-

    B) - Monossílabo terminado em A é acentuado

    C) Japonês - Oxítona terminada em E é acentuada. ja-po-nês

    D) Pará - Oxítona terminada em é acentuada. Pa-

    Ou seja, as letras A, C e D seguem a regra das Oxítonas e a B dos Monossílabos. 

  • Gabarito: B

    dá - é um MONISSÍLABO TÔNICO terminnado em A, portanto, acentua-se.

    Regra: acentua-se os monossílabos tônicos terminados em A, E, O e suas variações com S: AS, ES, OS.

  • dá - monossílado tônico. Restante oxítona.

  • Para Vigo me voy !!!!!

  • De acordo com as regras de acentuação vigentes, obedecem à mesma regra de acentuação os vocábulos grifados a seguir, com EXCEÇÃO de:

     

    a) “Eu vi uns patins pra você”.                    ----->  Oxítona

    b) “Não pra falar muito não,”                  ----->  Monossílabo Tônico

    c) “Tem um japonês trás de mim,”              ----->  Oxítona

    d) “Tomei a costeira em Belém do Pará.”     ----->  Oxítona

     

     

    Alternativa "B"

  • Acertei mas não sabia por que, valeu Alysson Céu

  • errei pq n prestei atenção 

     

  • 3 oxítonas e 1 monossílaba. Qual será que tá fora do grupo?

    Salvo isso, para ambas, lembrem: PÁ/PÉ/PÓ!!! (Oxítona e monossílaba terminada com A E O se acentua!) (claro, há mais regras, mas fica aí o PÁ PÉ PÓ!)

  • Para mim não está aparecendo grifado, estou usando o App.
  • Bá o site tem que corrigir essa situação de NÃO GRIFAR a palavra que a questão pede, fico igual um idiota tentando adivinhar.

     

  • A,E,O (s) Em,En (s) - Oxítonas

  • vo cê - oxitona terminada em e

    pa rá - oxitona terminada em a

    ja po nês - oxitona terminada em e seguido de s

    dá - monossilaba terminada em a

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.
     


ID
2723566
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Bye Bye, Brasil


Oi, coração

Não dá pra falar muito não,

Espera passar o avião.

Assim que o inverno passar,

Eu acho que vou te buscar,

Aqui tá fazendo calor,

Deu pane no ventilador,

Já tem fliperama em Macau,

Tomei a costeira em Belém do Pará,

Puseram uma usina no mar,

Talvez fique ruim pra pescar,

Meu amor.

No Tocantins,

O chefe dos parintintins

Vidrou na minha calça Lee,

Eu vi uns patins pra você

Eu vi um Brasil na TV,

Capaz de cair um toró,

Estou me sentindo tão só,

Oh, tenha dó de mim.

Pintou uma chance legal,

Um lance lá na capital,

Nem tem que ter ginasial,

Meu amor.

No Tabariz,

O som é que nem os Bee Gees,

Dancei com uma dona infeliz,

Que tem um tufão nos quadris,

Tem um japonês trás de mim,

Eu vou dar um pulo em Manaus,

Aqui tá quarenta e dois graus,

O sol nunca mais vai se pôr,

Eu tenho saudades da nossa canção,

Saudades de roça e sertão,

Bom mesmo é ter um caminhão,

Meu amor.

                                   (BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)

Em “Dancei com uma dona infeliz, / Que tem um tufão nos quadris, / Tem um japonês trás de mim,” pode-se afirmar que a informação apresentada na oração adjetiva explicativa

Alternativas
Comentários
  • DANCEI COM UMA DONA INFELIZ, QUE TEM UM TUFÃO NOS QUADRIS.

    FUNÇÕES:

    1. ANAFÓRICA: RETOMA TERMO ANTERIOR: UMA DONA INFELIZ

    2. CONECTIVA: QUE = A QUAL

    3. SINTÁTICA: QUE = UMA DONA INFELIZ: SUJEITO > UMA DONA INFELIZ TEM UM TUFÃO NOS QUADRIS.

  • Concurseira Desesperada, ótima a sua análise, pena que só dá para eu curtir o cometário uma vez.

    Uma dúvida, alguém, se possível, pode dizer porque o gabarito, C,    ESTÁ ERRADO?      

    C)  tem função de delimitar a referência ao antecedente produzindo um alerta sobre ele.  

     O ENUNCIADO: “Que tem um tufão nos quadris“ : não está fazendo referência a DONA INFELIZ, que é o antecedente que o enunciado citado se refere?  delimitando/ pondo limite/ restringindo já que não é toda dona infeliz que tem um tufão... ou seja é raçã adj. restritiva?  e produzindo um alerta/resalva/observação... sobre ele, o antecedente DONA INFELIZ.

     

    PORQUE A OPÇÃO    “C “  ESTÁ ERRADA? sE ALGUÉ PODE ME ESCLARECER NO INBOX ou só dizer qual o erro da alternativa, agradeço!

  • b-

    o pronome relativo 'que' deriva sua função anaforica pelo fato de representar um sintagma anterior. quando ese é o caso, pdoe ser substituido por a qual:

    Dancei com uma dona infeliz, a qual tem um tufão nos quadris

  • Adailton,

    Como o próprio enunciado da questão afirma, a oração "Que tem um tufão nos quadris" é adjetiva explicativa. A oração apenas acrescenta uma informação sobre a "dona infeliz". 

     

    Uma dica para diferenciar a O.S.A. restritiva da O.S.A. explicativa, é observar se a oração iniciada pelo pronome relativo vem entre vírgulas. As O.S.A. explicativas sempre vêm separadas da oração principal por vírgulas, já as restritivas nunca

     

    No exemplo da questão (Dancei com uma dona infeliz, / Que tem um tufão nos quadris,) observe que há vírgulas antes e depois, caracterizando uma O.S.A. explicativa.

     

    Bons estudos!

  • A função sintática desta oração subordinada adjetiva é de Aposto explicativo.

    Não pode ser letra C, pois quem delimita é a oração subordinada restritiva.

  • Em “Dancei com uma dona infeliz, / Que tem um tufão nos quadris, / Tem um japonês trás de mim,” pode-se afirmar que a informação apresentada na oração adjetiva explicativa.

    RESPOSTA:  b) é introduzida por termo que preenche três funções: anafórica, conectiva e sintática. 

    JUSTIFICATIVAS:

    1. A oração adjetiva é iniciada pelo pronome relativo que, o qual poderá ser identificado fazendo-se a substituição por "o qual" e suas formas flexionadas. "Dancei com uma dona, A QUAL tem um tufão nos quadris,"

    2. A oração adjetiva é do tipo explicativa, uma vez que aparece isolada por sinais de pontuação.

    3. O pronome relativo QUE que inicia a oração adjetiva evita a repetição da palavra "dona", citada na oração anterior. Quando um termo é capaz de RETOMAR uma ideia ou palavra mencionada, dizemos que exerceu função ANAFÓRICA.

    3. O mesmo pronome relativo QUE, além de ter evitado a repetição da palavra DONA, foi capaz de interligar as duas orações. Assim, dizemos que tudo aquilo que colabora para conexão de palavras, orações, períodos e até parágrafos faz papel de CONECTOR.

    4. Agora, a parte mais complexa! O pronome relativo QUE sempre exercerá uma função sintática dentro da oração adjetiva de que participa:

    Vejam: Dancei com uma dona infeliz, / Que tem um tufão nos quadris. Sempre que quisermos descobrir a função sintática do QUE dentro da oração adjetiva, devemos substituí-lo pela palavra retomada: "A dona tem um tufão nos quadris". Assim, conseguimos perceber com mais clareza que o relativo QUE, no exemplo em questão, exerce a função sintática de sujeito. Essa análise foi feita apenas para que visualizassem a função sintática do QUE na oração adjetiva da nossa questão. No entanto, para fins de acerto, bastaria apenas que tivéssemos o conhecimento de que o relativo QUE sempre exercerá uma função sintática dentro da oração de que faz parte. 

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  • Questão boa, sem dúvidas quanto ao gabarito B.

    Porém, alguém saberia dizer o que vem a ser SINTAGMA PREPOSICIONAL?

  • Complementando o cometário da colega Concurseira Desesperada:

    FUNÇÕES:

    1. ANAFÓRICA: RETOMA TERMO ANTERIOR: UMA DONA INFELIZ (o "que" funciona como pronome relativo porque retoma termo anterior; todo pronome relativo apresenta função anafórica)

    2. CONECTIVA: QUE = A QUAL (interliga frases)

    3. SINTÁTICA: QUE = SUJEITO (cuidado! O "que" apresenta a função de sujeito, não o termo a que ele faz referência, qual seja, "uma dona infeliz". Isso é um detalhe muito importante nas provas do CESPE).

  • Questão de conhecimentos especificos do cargo de professor


ID
2723569
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Bye Bye, Brasil


Oi, coração

Não dá pra falar muito não,

Espera passar o avião.

Assim que o inverno passar,

Eu acho que vou te buscar,

Aqui tá fazendo calor,

Deu pane no ventilador,

Já tem fliperama em Macau,

Tomei a costeira em Belém do Pará,

Puseram uma usina no mar,

Talvez fique ruim pra pescar,

Meu amor.

No Tocantins,

O chefe dos parintintins

Vidrou na minha calça Lee,

Eu vi uns patins pra você

Eu vi um Brasil na TV,

Capaz de cair um toró,

Estou me sentindo tão só,

Oh, tenha dó de mim.

Pintou uma chance legal,

Um lance lá na capital,

Nem tem que ter ginasial,

Meu amor.

No Tabariz,

O som é que nem os Bee Gees,

Dancei com uma dona infeliz,

Que tem um tufão nos quadris,

Tem um japonês trás de mim,

Eu vou dar um pulo em Manaus,

Aqui tá quarenta e dois graus,

O sol nunca mais vai se pôr,

Eu tenho saudades da nossa canção,

Saudades de roça e sertão,

Bom mesmo é ter um caminhão,

Meu amor.

                                   (BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)

Dentre os termos e/ou orações sublinhados a seguir: “Aqui tá quarenta e dois graus, / O sol nunca mais vai se pôr, / Eu tenho saudades da nossa canção, / Saudades de roça e sertão, / Bom mesmo é ter um caminhão, / Meu amor.”, exerce função sintática DIFERENTE dos demais:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     

    Meu amor = vocativo

     

    Os outros termos sublinhados exercem a função de sujeito

  • O sol nunca mais vai se pôr.

    Sujeito simples.

     

    Eu tenho saudades da nossa canção.

    Sujeito simples.

     

    Bom mesmo é ter um caminhão, / Meu amor

    Primeiro termo em destaque: sujeito oracional.

    Segundo termo em destaque: vocativo.

     

    O termo "meu amor" é o que difere dos demais.

     

    Letra C

  • Bom mesmo é ter um caminhão

     

    ordem direta: ter um caminhão é bom

  • Dentre os termos e/ou orações sublinhados a seguir: “Aqui tá quarenta e dois graus, / O sol nunca mais vai se pôr, / Eu tenho saudades da nossa canção, / Saudades de roça e sertão, / Bom mesmo é ter um caminhão, / Meu amor.”, exerce função sintática DIFERENTE dos demais:

    a)      Eu.

    Eu tenho saudades da nossa canção

    Eu = Sujeito (Elemento Estrutural da oração)

     

    b)      O sol.

    O sol nunca mais vai se pôr

    Sol = Sujeito (Elemento Estrututal da oração)

     

    c)       Meu amor.

    É um VOCATIVO. Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. 

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE

    Aristóteles

     

  • Gabarito C

    Todos os outros termos são sujeitos

    bons estudos.

  • Tá tudo negritado. Impossível fazer assim
  • Meu amor é vocativo

  • Todos são sujeitos exceto "meu amor" que exerce função sintática de vocativo.

     

    "O sol nunca mais vai se pôr."

    "Eu tenho saudades da nossa canção, saudades de roça e sertão."

    "Ter um caminhão é bom mesmo." (na ordem direta)

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Quem nunca mais vai se pôr? o sol (sujeito)

    Quem tem saudades da nossa canção? eu (sujeito)

    O que é bom mesmo? ter um caminhão (sujeito)

    Meu amor... ??? (vocativo)

    "Semeou vírgulas empenadas por todos os lados e foi despedido. Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em seus devidos lugares. Estudou e progrediu." José Cândido de Carvalho

  • todos são sujeitos, exceto "meu amor" que indica posse


ID
2723572
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Bye Bye, Brasil


Oi, coração

Não dá pra falar muito não,

Espera passar o avião.

Assim que o inverno passar,

Eu acho que vou te buscar,

Aqui tá fazendo calor,

Deu pane no ventilador,

Já tem fliperama em Macau,

Tomei a costeira em Belém do Pará,

Puseram uma usina no mar,

Talvez fique ruim pra pescar,

Meu amor.

No Tocantins,

O chefe dos parintintins

Vidrou na minha calça Lee,

Eu vi uns patins pra você

Eu vi um Brasil na TV,

Capaz de cair um toró,

Estou me sentindo tão só,

Oh, tenha dó de mim.

Pintou uma chance legal,

Um lance lá na capital,

Nem tem que ter ginasial,

Meu amor.

No Tabariz,

O som é que nem os Bee Gees,

Dancei com uma dona infeliz,

Que tem um tufão nos quadris,

Tem um japonês trás de mim,

Eu vou dar um pulo em Manaus,

Aqui tá quarenta e dois graus,

O sol nunca mais vai se pôr,

Eu tenho saudades da nossa canção,

Saudades de roça e sertão,

Bom mesmo é ter um caminhão,

Meu amor.

                                   (BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)

Dentre as considerações a seguir, acerca de alguns trechos do texto em relação à gramática normativa, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • É hora de reformular os estudos fui péssima na prova da Seduc-Pará.

  • Considerando a coloquialidade, amalgamar o uso dos pronomes "te" e "você" é aceitável, contudo não se pode dizer o mesmo caso levemos em conta a norma-padrão. E é justamente esta última que a alternativa considera. 

     

    Ex.: Eu amo você e te quero (aceitável apenas considerando a informalidade).

     

    Ex.: Eu amo você e o quero (forma correta segundo a norma-padrão).

     

    Letra D

  • RAPAZ... NÃO SEI O QUE É MAIS DIFÍCIL INTERPRETAR: A QUESTÃO OU O COMENTÁRIO DO "Sr. Shelking" !! CONTINUO SEM SABER! RSRS

  • SóPortuguês: "Embora tu e você se refiram à segunda pessoa do discurso, tu pertence à 2.ª e você pertence à 3.ª pessoa gramatical, exigindo as formas verbais e os pronomes respectivos.".

    Na alternativa d diz que com a mistura dos tratamentos da 2ª pessoa do discurso( te/você) compromete a aprovação dos trechos pela gramática normativa, portanto está correta.


  • Na gramática normativa (norma-padrão), TEM QUE RESPEITAR O PARALELISMO.

    Se começou a usar uma forma (tu ou você), tem que usá-la até o final, com as respectivas conjugações verbais.

  • Gente, pelo amor de Deus, o que é 'padrão urbano de prestígio da língua? '
  • Lhe = você

    Te = tu