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Prova ESAF - 2010 - CVM - Inspetor - prova 2


ID
275932
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Resolução CFC n.º 1268/09, art. 3, c, Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus PASSIVOS.”
  • Fiquei um pouco em dúvida em relação à questão D.
    Alguém poderia exemplificar um caso onde "o direito de propriedade não é essencial."?
  • Quanto a questão de direito de propriedade:
     
    Parágrafo 57 CPC 00:
     
     "Muitos ativos, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão ligados a direitos legais, inclusive o direito de propriedade. Ao determinar a existência de um ativo, o direito de propriedade não é essencial; assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento é um ativo, desde que a entidade controle os benefícios econômicos provenientes da propriedade. Embora a capacidade de uma entidade controlar os benefícios econômicos normalmente seja proveniente da existência de direitos legais, um item pode satisfazer a definição de um ativo mesmo quando não há controle legal. Por exemplo, o  know-how obtido por meio de uma atividade de desenvolvimento de produto pode satisfazer a definição de ativo quando, mantendo o  know-how em segredo, a entidade controla os benefícios econômicos provenientes desse ativo."
     
     
    Sobre os demais itens e vídeo com explicação da questão:
    http://www.exercicioscontabeis.com.br/capitulo/q-1-gratis-cpc-00-estrutura-conceitual-basica

  •  d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo.
    correta.

    Fundamentação:

    Conforme Anexo da Resolução CFC 1.121/2008, 

    56. Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo; dessa forma, as patentes e direitos autorais, por exemplo, são ativos, desde que deles sejam esperados benefícios econômicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados. 

    http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1121_2008.htm

    b
    ons estudos!
  • c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os resultados.


    Alguém pode dar outra definição para
    RESULTADOS nessa frase ?
  • Colega Roberto, o correto seria: Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os passivo e não os resultados!
  • Para nunca mais errar!!!

    Patrimônio Líquido= ativo-passivo

    O resultado faz parte do DRE (Demonstração do Resultado de Exércício), que depois de apurado entrará diretamente no PL (Patrimônio Liquido).
    O DRE é apurado da seguinte forma: Receitas-Despesas=Resultado (não entra no passivo, nem no ativo).

    o item incorreto, como pede a questão, está na alternativa C, pelo fato de apurar o  PL como sendo o Ativo - o Resultado.

    Bons Estudos!!!
  • Caros,
    Apenas complementando o que acrescentou o Roni:

    Em uma questão da ESAF - 2012, abaixo transcrita:

    Em relação ao patrimônio, objeto da contabilidade, é correto afirmar que

    a) o ativo patrimonial é composto dos bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica.
    b) o patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio.
    c) se calcularmos os direitos reais e os direitos pessoais pertencentes a uma entidade, estaremos calculando o ativo patrimonial dessa entidade. (alternativa correta)
    d) o capital social de um empreendimento comercial é o montante de recursos aplicados em seu patrimônio.
    e) o montante dos bens e dos direitos de uma pessoa física ou jurídica tem o mesmo valor de seu passivo real.


    Pois então, a ESAF considerou errada a alternativa em vermelho acima. Inclusive negou-se a anular ou rever o gabarito diante dos recursos. A alegação para tanto seria o emprego técnico do conceito de SITUAÇÃO LIQUIDA, sendo:

    SL = A - P

    Se SL > 0  ---> SL = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
    Se SL < 0  ---> SL = PASSIVO A DESCOBERTO

    Segundo Ferreira, Contabilidade Básica, 9º Edição, pág. 34:


    "Segundo a Teoria Patrimonialista, quando o ativo é maior que o passivo (exigível), a situação líquida é denominada patrimônio líquido, ou seja, patrimônio líquido é a situação líquida positiva. Como o ativo é o patrimônio bruto, caso dele se deduza o passivo exigível, a diferença, se positiva, será o patrimônio líquido. Apesar disso, o uso inadequado da expressão patrimônio líquido fez com que ela passase a ser empregada como sinônimo de situação líquida. Há até quem utilize a expressão "patrimônio líquido negativo"".

    Portanto, apenas a título de cautela, devemos observar a definição tecnicamente correta de patrimônio líquido e situação líquida diante de algumas bancas e das outras alternativas da questão.
  • a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. “Correto”.

    Obs.: A descrição de ATIVO da questão é do CPC 00 que foi de 2009 e a que eu escrevi é de 2011 que revogou o pronunciamento de 2009. Por isso há algumas diferenças.

    Essa a descrição de ativo que se encontra no CPC 00 –

    Ativo - é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. Se não houver expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo.

    b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos para a entidade. “Correto”.

    Essa a descrição de Passivo que se encontra no CPC 00 – Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

    c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os resultados. “Errado”.

    A descrição de Patrimônio Líquido que se encontra no CPC 00 é:

    Patrimônio Líquido é o interesse residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

    d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo. “Correta”.

    Bens são tangíveis e Direitos são intangíveis.

    e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de propriedade. Ao determinar a existência de um ativo, entretanto, o direito de propriedade não é essencial.

    “Correto”.

    Na descrição de Ativo do CPC 00 podemos ver isso claramente:

    ATIVO - é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. Se não houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo.

    Com essa definição de Ativo, podemos perceber que o que importa para definir que algo é um ATIVO é a figura do controle e a espera de benefícios futuros, nada se fala de propriedade formal do recurso. Um exemplo disso é um carro financiado a propriedade formal é do banco, mas que tem o controle sobre carro é você que financiou, contudo o carro entra no seu ATIVO.

  • CPC define de forma bem simples Patrimônio Líquido:

    " Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus Passivos"  

    Boa Sorte !

  • Questão semelhante:

     Q249438Prova: ESAF - 2012 - MDIC - Analista de Comércio Exterior - Prova 2 - Grupo 1

    Disciplina: Contabilidade Geral |

    Em relação ao patrimônio, objeto da contabilidade, é correto afirmar que

     b) o patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio. (ERRADO)
  • Não entendo essa ESAF!

    Ora ela considera errada a assertiva b por dizer apenas "PASSIVO" e não "PASSIVO EXIGÍVEL" (conforme questão Q249438), ora ela considera apenas "PASSIVO" como suficientemente correta.

    Alguém pode me explicar a fórmula mágica pra não cair nessa pegadinha?

    Grato.

  • GABARITO C

    Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade.

    PATRIMÔNIO = ATIVO (bens e direitos) + PASSIVO (obrigações)

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO - PASSIVO

    bons estudos

  • E R R A D O

    Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os resultados.

    C E R T O

    Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

  • O direito de propriedade nem sempre é necessário. O exemplo clássico citado pela doutrina é o arrendamento mercantil financeiro no qual a entidade não é a proprietária do bem arrendado, mas o contrato da operação permite à entidade usufruir os benefícios econômicos gerados pelo bem. Logo, esse bem arrendado deve ser considerado um ativo da empresa. 

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    a). Certa. Segundo o CPC 00 (R1), ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

    b). Certa. Segundo o CPC 00 (R1), PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

    c). Errada. Segundo o CPC 00 (R1), PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

    d). Certa. Perfeito! Muitos ativos não possuem substância física. É o caso dos ativos intangíveis, tais como marcas, patentes, softwares, etc. Observe o que prescreve o CPC 00: 4.11. Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo; dessa forma, as patentes e direitos autorais, por exemplo, são ativos, desde que deles sejam esperados benefícios econômicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados.

    e). Certa. O direito de propriedade nem sempre é necessário. O exemplo clássico citado pela doutrina é o arrendamento mercantil financeiro no qual a entidade não é a proprietária do bem arrendado, mas o contrato da operação permite à entidade usufruir os benefícios econômicos gerados pelo bem. Logo, esse bem arrendado deve ser considerado um ativo da empresa.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • A alternativa C está incorreta.

    PL = Ativos - Passivos

  • Minha contribuição.

    COMPONENTES PATRIMONIAIS

    Bens: itens avaliados em moeda capazes de satisfazer às necessidades das entidades, sejam pessoas físicas ou jurídicas;

    Direitos: valores a receber de terceiros, gerados por meio de operações da entidade;

    Obrigações: representam as dívidas que a entidade contrata junto a terceiros;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
275935
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Material de Construções Ltda. adquiriu 500 sacos de argamassa Votoram, de 20 kg cada um, ao custo unitário de R$1,00 o quilo, pagando 15% de entrada e aceitando duplicatas pelo valor restante. A operação foi isenta de tributação.
Do material comprado, 10% serão para consumo posterior da própria empresa e o restante, para revender.
O registro contábil dessa transação é, tipicamente, um lançamento de quarta fórmula, e o fato a ser registrado é um Fato Administrativo

Alternativas
Comentários
  • Fatos Modificativos (Aumentativo/ Diminutivo) - Contas que aumentam ou diminuem o PL, por exemplo as contas de Resultado ( Receita e Despesa).

    Fatos Permutativos - Operações que não modificam o PL, compra de Mercadorias a vista ( Bens por Bens), compra a prazo ( Bens por Obrigações), pgto de Fornecedores  ... etc
  • D - mercadorias                  90%

    D - material de consumo  10%

    C - caixa                                15%

    C - duplicatas a pagar        85%
     

  • Fatos Permutativos 
    Como o próprio nome já te induz a pensar, os fatos permutativos representam permutas entre contas do Ativo, Passivo ou entre ambos, ou entre contas do Patrimônio Líquido  sem provocar alterações no Patrimônio Líquido.  
  • Resposta letra e).

    Comentário:

    1. Os fatos contábeis classificam-se em:
    a) Fatos Permutativos = não alteram o patrimônio líquido (PL), ocorrendo somente trocas entre os elementos do patrimônio;
    b) Fatos Modificativos = alteram o PL, aumentando-o ou diminuindo-o;
    c) Fatos Mistos = combina fatos permutativos e modificativos.

    2. A questão ajuda um pouquinho informando que o lançamento será de quarta fórmula, ou seja, dois ou mais débitos e dois ou mais créditos. O lançamento será:
    D - Mercadorias                    9000
    D - Material de Consumo   1000
    C - Caixa                                          1500
    C - Duplicatas a Pagar                  8500 

    - A questão informa que são 500 sacos de 20 Kg, sendo R$ 1 o quilo. Ou seja, 20 Kg = R$ 20,00. Então, 500 sacos (20 kg cada) x R$ 20,00 = R$ 10.000,00.
    - Forma de pagamento: 15% de entrada => 10.000 x 15% = 1.500 (o recurso utilizado saiu do caixa da empresa. Credita-se a conta Caixa, do Ativo Circulante). O restante foi através de duplicata aceita pela empresa => 7.500 (é uma obrigação. Credita-se a conta Duplicatas a Pagar, do Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante, dependendo do prazo de vencimento da obrigação).
    - Do material comprado, 10% será para consumo POSTERIOR da empresa => 10.000 x 10% = 1.000. Como o consumo só ocorrerá posteriormente, no momento da transação o material em questão será um bem da empresa. Debita-se a conta Material de Consumo, do Ativo Circulante. O restante do material comprado (90%) será utilizado para revenda, sendo classificado como mercadorias, uma vez que a empresa atua no ramo de material de construção. Debita-se a conta Mercadorias (9.000), do Ativo Circulante.

    3. Se aplicarmos a equação fundamental da contabilidade (Ativo = Passivo + PL), teremos: PL = Ativo - Passivo. Após a contabilização da transação mencionada na questão:
    - Ativo = Mercadorias + Material de Consumo - Caixa = 9.000 + 1.000 - 1.500 = 8.500, ou seja, são incorporados ao Ativo da empresa as mercadorias e o material de consumo adquiridos, mas, ao mesmo tempo, há uma redução referente a saída de recursos da conta Caixa, relativa ao valor da entrada da compra efetuada.
    - Passivo = Duplicatas a Pagar = 8.500
    Então: PL = Ativo - Passivo = 8.500 - 8.500 = 0, ou seja, não há alteração no Patrimônio Líquido, tratando-se assim de um fato permutativo.

    Bons estudos!



     

  • Descordo do gabarito.
    Quando se adquire material e ele será consumido, no momento do consumo registramos como despesa.
    Caso não seja consumido, ele será enviado ao estoque e posteriormente será abatido de lá.
    A questão deixou a entender que houve o consumo.
    Ou seja, existiu um lançamento de despesa que tornou esse fato misto diminutivo (duas ou mais contas patrimoniais e uma conta de resultado)
  • Jéssica, o examinador foi claro ao determinar que 10% seriam para consumo posterior.
  • Sempre lembro o que diz um prof. lá de Fortaleza: "conversinha de ativo e passivo, ou isoladamente dentro de cada um deles, sem encostar no PL, é um fato permutativo !"

    Até ocorrer a venda, ou qualquer outro evento que repercuta no PL, não há que se falar em fatos modificativos ou mistos. 

  • Algo que pode por em prejuízo o entendimento da questão é o consumo de 10% das mercadorias compradas, pois se compradas para consumo FUTURO não entra no resultado. Do contrário, se comprado para consumo imediato impacta no resultado imediatamente, provocando uma diminuição do PL.

    D - Estoque - 90% (Revenda)

    D - Estoque p/ Consumo (Ativo) - 10%

    C - Caixa - 15% (a vista)

    C - Fornecedores - 75% 

    PL - Não sofreu alteração. Calcular os valores é apenas para perder tempo.

    De outra forma, se a questão tivesse afirmado que o consumo fosse imediato, esses 10% seria uma despesa, e, portanto, diminuindo o PL por meio da despesa incorrida.

  • Mesmo sendo lançamento de quarta fórmula (vários débitos e vários créditos), o mesmo só envolve contas patrimoniais. A banca tentou te ludibriar, mas você sabe que é um fato apenas permutativo.

  • Toda operação de compra ou venda isenta de tributação, não importa se a vista ou a prazo, é apenas permutativa.

  • Não entendi por que a duplicata, sendo conta de passivo, foi creditada.  

    );

  • O colega X comentou:

    "Toda operação de compra ou venda isenta de tributação, não importa se a vista ou a prazo, é apenas permutativa."

     

    Esta afirmação está equivocada, se eu vendo com lucro já será mista. Colega tá falando bobagens.

  • Permutativo - não interfere no valor do PL.

  • Resumindo o fato exposto na questão, trata-se de aquisição de estoques. Na aquisição de estoques não há geração de despesa e, portanto, já podemos observar que é um fato permutativo. O lançamento do fato fica:

    D à Estoque p/ revenda ... 9.000,00

    D à Estoque p/ Uso ... 1.000,00

    C à Caixa ... 1.500,00

    C à Duplicatas a Pagar ... 8.500,00

    Logo, podemos observar que se trata apenas de permuta de valores entre contas patrimoniais, não havendo, portanto, alteração do PL.

    Veja que, em relação a compra realizada, 15% foi imediatamente paga e 85% virou obrigação a pagar. Além disso, 90% dessa compra foi para revenda e 10% para consumo próprio. Por isso, os lançamentos contábeis propostos acima.

    Gabarito: E


    Prof. Gilmar Possati

  • Dúvida do Carlos.

    Não entendi por que a duplicata, sendo conta de passivo, foi creditada.  

    Carlos

    A conta DUPLICATAS A PAGAR foi creditada por que é da natureza

    das contas do passivo serem creditadas quando do surgimento de uma obrigação.

    Isso está correto.

    Apenas tome cuidado com relação ao seguinte:

     Não existe a conta duplicata.

     Existem as contas DUPLICATAS A PAGAR (passivo) e a

    conta DUPLICATAS A RECEBER (ativo). 

     Quando a empresa fizer uma COMPRA a prazo ela vai

    registrar essa OBRIGAÇÃO em DUPLICATAS A PAGAR (passivo), efetuando o CRÉDITO,

    aumentando o passivo, aumentando a dívida da empresa.  QUANDO a

    empresa efetuar o pagamento essa mesma conta DUPLICATAS A PAGAR (passivo) será DEBITADA,

    e nesse momento a dívida da empresa será diminuída.

    DUPLICATAS A PAGAR (passivo), Creditamos na compra.

    DUPLICATAS A PAGAR (passivo), Debitamos no pagamento da dívida.

      A conta DUPLICATAS A RECEBER (ativo).  é usada para registrar a VENDA a prazo. Nesse momento essa conta será DEBITADA por que os DIREITOS da empresa de receber estarão aumentando. QUANDO o cliente efetuar o pagamento essa mesma conta será CREDITADA, diminuindo ao mesmo tempo, os direitos da empresa e a dívida do cliente.

    DUPLICATAS A RECEBER (ativo), Debitamos na venda.

    DUPLICATAS A RECEBER (ativo), Creditamos no recebimento.

  • GAB: LETRA E

    Fonte: Estratégia Concursos

    Resumindo o fato exposto na questão, trata-se de aquisição de estoques. Na aquisição de estoques não há geração de despesa e, portanto, já podemos observar que é um fato permutativo. 

    O lançamento do fato fica: (500 sacos x 20 reais cada)

    D – Estoque p/ revenda ... 9.000,00 

    D – Estoque p/ Uso ... 1.000,00 

    C – Caixa ... 1.500,00 

    C – Duplicatas a Pagar ... 8.500,00 

    Logo, podemos observar que se trata apenas de permuta de valores entre contas patrimoniais, não havendo, portanto, alteração do PL. 

    Veja que, em relação a compra realizada, 15% foi imediatamente paga e 85% virou obrigação a pagar. Além disso, 90% dessa compra foi para revenda e 10% para consumo próprio. Por isso, os lançamentos contábeis propostos acima. 

  • Minha contribuição.

    Trata-se de aquisição de estoques. Na aquisição de estoques não há geração de despesa e, portanto, já podemos observar que é um fato permutativo.

    O lançamento do fato fica:

    D – Estoque p/ revenda ... 9.000,00

    D – Estoque p/ Uso ... 1.000,00

    C – Caixa ... 1.500,00

    C – Duplicatas a Pagar ... 8.500,00

    Logo, podemos observar que se trata apenas de permuta de valores entre contas patrimoniais, não havendo, portanto, alteração do PL. Veja que, em relação a compra realizada, 15% foi imediatamente paga e 85% virou obrigação a pagar. Além disso, 90% dessa compra foi para revenda e 10% para consumo próprio. Por isso, os lançamentos contábeis propostos acima.

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
275938
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao apurar o resultado no fim do período contábil, a empresa encontrou um lucro líquido, antes dos tributos sobre o lucro e das participações, no montante de R$ 1.520,00.
A planilha de custos trazida para compor o resultado do período continha juros relativos a dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00; juros relativos a janeiro de 2010, ainda não pagos, no valor de R$ 180,00; juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de R$ 160,00; juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00. Referida planilha já havia sido contabilizada segundo o regime de caixa.

  As demais contas estavam certas, com saldos já contabilizados, segundo o regime de competência. A empresa, então, mandou promover o registro contábil das alterações necessárias para apresentar os eventos segundo o regime de competência, em obediência à regulamentação vigente. 
Após os lançamentos cabíveis, o rédito do período passou a ser lucro de

Alternativas
Comentários
  • I) Juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de R$ 160,00:
    Regime de competência: devem ser contabilizados, pois são referentes ao exercício de 2009.
    Regime de caixa: não foram contabilizados, pois ainda não foram pagos.
    => Logo, ao mudar o regime de caixa para o de competência, deve ser incluída a despesa correspondente ao pagamento dos juros, descontando do lucro o valor de 160,00.


    II) juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00:
    Regime de competência: não devem ser contabilizados, pois são referentes ao exercício de 2010.
    Regime de caixa: foram contabilizados, pois já foram pagos.
    => Logo, ao mudar o regime de caixa para o de competência, deve ser excluída a despesa correspondente ao valor pago de juros, adicionando ao lucro o valor de 200,00.


    III) juros relativos a dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00:
    Regime de competência: devem ser contabilizados.
    Regime de caixa: foram contabilizados, pois já foram pagos.
    => Não altera o lucro.


    IV) juros relativos a janeiro de 2010, ainda não pagos, no valor de R$ 180,00:
    Regime de competência: não devem ser contabilizados.
    Regime de caixa: não foram contabilizados.
    => Não altera o lucro.



    No regime de competência:
    Lucro = 1520,00 -160,00 + 200,00 = 1560,00 (resposta D).


    Fonte: forumconcurseiros - Vitorio
  •  juros relativos a dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00;  O fato gerador ocorreu em dezembro .

    juros relativos a janeiro de 2010, ainda não pagos, no valor de R$ 180,00; O fato gerador não ocorreu, pois não houve a utilização do instrumento da causa do juros do mês de janeiro.que será efetivamente utilizado no decorrer de janeiro.

    juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de R$ 160,00; O fato gerador ocorreu no mês de dezembro, com a efetiva ulização dos instrumento causa do juros, mas não foi paga ainda. 

    juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00. O fato gerador não ocorreu até o momento e sim o pagamento do instrumento de origem do fato gerador .

  • Fato 1: Refere-se ao mês base e já foi pago = Não provoca alteração já que nos 2 regimes deve ser contabilizado.

    Fato 2: Não se refere ao mês base e não foram pagos = Não provoca alteração já que nos 2 regimes não deve ser contabilizado.
    Fato 3: Refere-se ao mês base e não foram pagos = Provoca diminuição do resultado já que deve ser contabilizado no regime de competência e não deve ser contabilizado no regime de caixa.
    Fato 4: Não se refere ao mês base e já foi pago = Provoca aumento do resultado já que não deve ser contabilizado no regime de competência e deve ser contabilizado no regime de caixa.
    Por isso a resposta certa é a alternativa D.
    Espero ter ajudado.
  • Fato 1:
    D - Juros Passivos  125
    C - Caixa  125

    (Foi contabilizado pelo regime de competência e de caixa)
    ...
    Fato 2:
    D - ???  180
    C - Juros a Transcorrer  180
    (Não se pagou porque não se venceu, não entra na DRE por nenhum dos dois regimes)
    ...
    Fato 3:
    D - ???  160
    C - Juros a Pagar  160
    (Já venceu, se refere ao período, deve ser contabilizada pelo regime de competência, mas não entrou no regime de caixa, pois não se pagou) DEVE SER RETIFICADA acrescentando-se essa despesa 
    ....
    Fato 4:
    D - Juros a Vencer 200
    C - Caixa 200
    (Não venceu, não se refere ao período, não entra no regime de competência, mas entrou no regime de caixa, pois foi paga) DEVE SER RETIFICADA retirando-se essa despesa
    ....
    RETIFICANDO:
    1520 - 160 (Fato 3) + 200 (Fato 4) = 1560
    Resposta: Alternativa D.
  • A questão pede a transição do Regime de Caixa para o Regime de Competência. A planilha já tinha sido contabilizada pelo Regime de Caixa,  a empresa, então, mandou promover o registro contábil das alterações necessárias para apresentar os eventos segundo o regime de competência, em obediência à regulamentação vigente.  Então, vejamos...


    Lucro Líquido de R$ 1.520,00 =====> Referência 2009


    Vamos desmembrar as ocorrências para facilitar mais:


    I) Juros de dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00;

     

    Regime de Caixa: Considerado (Houve o pagamento)

    Regime de Competência: A Considerar (ocorrido o fato gerador)

    Caixa ====> Competência: Não terá impacto porque já foi considerado. 



    II) juros relativos a janeiro de 2010, ainda não pagos, no valor de R$ 180,00;



    Regime de Caixa: Não considerado (Não houve o pagamento)

    Regime de Competência: Não Considerar (Não ocorreu o fato gerador)

    Caixa ====> Competência: Não considerar



    III) juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de R$ 160,00; 



    Regime de Caixa: Não Considerar (Não houve o pagamento)

    Regime de Competência: A Considerar (Ocorreu o fato gerador)

    Caixa ====> Competência: Deveremos subtrair esses R$ 160,00 uma vez que no regime de Caixa não o considerou, logo, na transição do Caixa para Competência deveremos considerá-lo 



    IV) juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00.



    Regime de Caixa: Considerado (Houve o pagamento)

    Regime de Competência: Não considerar (Não houve o fato gerador)

    Caixa ====> Competência: Deveremos somar o valor de R$ 200,00 uma vez que no regime de Caixa foi subtraído pelo efetivo pagamento. Na transição de Caixa para Competência não consideraremos esses R$ 200,00 porque o fato gerador ainda não ocorreu. 



    Portanto,

                                                                                                 L.L.  R$ 1.520,00

                                                                                                  IIII)  (R$160,00)

                                                                                                  IV)   R$ 200,00

    Total de acordo com o Regime de Competência ====>    R$ 1.560,00   (Letra D)

  • Um ponto a discutir -

    Essa pergunta não esclarece qual é o período contábil a ser considerado. Todos os colegas acima assumiram que seria dezembro , provavelmente porque a prova do concurso era de 2010. Mas a data-base deveria ser uma premissa clara em uma questão de concurso, visto que determinadas empresas têm fechamento contábil diferente de 31/12.

    Você poderia chegar à resposta (a) se você considerasse que o fechamento contábil não é dezembro de 2009 e que os juros não pagos foram apenas mencionados na planilha-suporte de custos que o enunciado cita. Ou seja -

    Lucro do periodo - 1.520

    Juros pagos (impactando DRE do periodo, assumindo-se regime de caixa) - 325

    DRE ajustada antes de regime de caixa - 1.845

     

    Partindo-se da DRE ajustada de 1.845 eu contabilizaria todos os efeitos de juros por competência (-125-180-160-200), chegando a um lucro de 1.180.

    Concluindo - pelo regime de caixa o contador nao considerou no lucro os juros a pagar. Pelo regime de competência eu contabilizaria todo o juros (incorridos e a incorrer), assumindo que o fechamento contábil é alguma data-base diferente de 31 de dezembro.

    Eu entraria com recurso para cancelar a questão.

     

     

  • Uns comentário sem qualquer embasamento informar se contabiliza ou nao, nao quer dizer nada - agora explicar- porque foi ou nao contabilizado- ninguém se habilita, pois somente decorou ou nao tem os embasamentos precisos... 

     

  • Como saber se o periodo a que estava se referindo a questao era 2009 ou 2010? Foi só porque a prova foi em 2010 ou tem algo na questao que eu poderia ter "tirado"?

  • Eu adoraria saber o porquê que um monte de gente copiar e colar praticamente as mesmas respostas.

    Essa mania de ganhar curtidas chegou até aqui também? Pqp... Ô pessoal de ego baixo...

    Realmente o importante, que é dizer o motivo da questão se referir ao ano de 2009, ninguém diz. Também deduzi que a questão se referisse ao ano de 2010, já que a questão é de tal ano e omite a data que deseja saber. 

    Mas revendo a questão com outros olhos, a prova foi em 2010, então "ao apurar o resultado ao fim do período contábil", teria que ser antes de 2010, já que o ano de 2010 ainda não tinha se encerrado.

    Se bem que a prova foi aplicada em 01/12/2010. Aí é foda, covardia...

  • @camilla guimaraes excelente explicação. obrigado

  • Resolução postada em 09/07/2012, no site Estratégia Concursos, por :

    Segundo o enunciado, a entidade havia encontrado um lucro líquido no valor de R$ 1.520,00 mas que havia sido contabilizado segundo o regime de caixa. O Regime de Caixa é aquele em que as Receitas e Despesas são consideradas incorridas no momento em que há o efetivo desembolso financeiro.

    Como o resultado (rédito) no valor de R$ 1.520,00 havia sido encontrado com base no regime de caixa, nele foram consideradas despesas os juros efetivamente pagos até o término do exercício.

    Para encontrarmos o resultado com base no regime de competência, deveremos somar aos R$ 1.520,00 as despesas de juros consideradas no regime de caixa para, em seguida, deduzirmos as despesas de juros com base no regime de competência! Vamos ver a repercussão de cada um dos fatos do enunciado no resultado:

    1) Juros relativos a dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00

    Juros relativos a dezembro pagos em dezembro são computados como despesas do exercício tanto no regime de caixa quanto no de competência, portanto, sua contabilização no resultado do exercício está correta.

    2) Juros relativos a janeiro de 2010, não pagos, no valor de R$ 180,00

    Estes juros não entram no cálculo, pois não foram considerados como despesa do exercício pelo regime de Caixa, nem o serão pelo regime de competência.

    3) Juros relativos a dezembro de 2009, não pagos, no valor de R$ 160,00

    Tais despesas não foram consideradas no resultado pelo regime de caixa, uma vez que não foram pagas. Porém, em obediência ao regime de competência, deverão integrar o resultado e, portanto, no ajuste do rédito, deveremos debitar este valor do lucro obtido.

    4) Juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00

    Tais despesas foram consideradas no resultado pelo regime de caixa, mas no ajuste para o regime de competência estes valores não mais integrarão o resultado do exercício. Como consequencia, deveremos somá-los ao lucro líquido do exercício (revertendo a despesa contabilizada no regime de caixa)

    Assim:

    Resultado do exercíco pelo regime de caixa                  = R$ 1.520,00

    Ajuste de despesa (item 4 – regime de caixa)                 + R$ 200,00

    Ajuste de despesa (item 3 – regime de compet.)              – R$ 160,00

    Resultado pelo regime de competência                    = R$ 1.560,00

    Gabarito letra D.

  • Segundo o enunciado, a entidade havia encontrado um lucro líquido no valor de R$ 1.520,00 mas que havia sido contabilizado segundo o regime de caixa. O Regime de Caixa é aquele em que as Receitas e Despesas são consideradas incorridas no momento em que há o efetivo desembolso financeiro.

    Como o resultado (rédito) no valor de R$ 1.520,00 havia sido encontrado com base no regime de caixa, nele foram consideradas despesas os juros efetivamente pagos até o término do exercício.

    Para encontrarmos o resultado com base no regime de competência, deveremos somar aos R$ 1.520,00 as despesas de juros consideradas no regime de caixa para, em seguida, deduzirmos as despesas de juros com base no regime de competência! Vamos ver a repercussão de cada um dos fatos do enunciado no resultado:

    1) Juros relativos a dezembro de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00

    Juros relativos a dezembro pagos em dezembro são computados como despesas do exercício tanto no regime de caixa quanto no de competência, portanto, sua contabilização no resultado do exercício está correta.

    2) Juros relativos a janeiro de 2010, não pagos, no valor de R$ 180,00

    Estes juros não entram no cálculo, pois não foram considerados como despesa do exercício pelo regime de Caixa, nem o serão pelo regime de competência.

    3) Juros relativos a dezembro de 2009, não pagos, no valor de R$ 160,00

    Tais despesas não foram consideradas no resultado pelo regime de caixa, uma vez que não foram pagas. Porém, em obediência ao regime de competência, deverão integrar o resultado e, portanto, no ajuste do rédito, deveremos debitar este valor do lucro obtido.

    4) Juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00

    Tais despesas foram consideradas no resultado pelo regime de caixa, mas no ajuste para o regime de competência estes valores não mais integrarão o resultado do exercício. Como consequencia, deveremos somá-los ao lucro líquido do exercício (revertendo a despesa contabilizada no regime de caixa)

    Assim:

    Resultado do exercíco pelo regime de caixa                  = R$ 1.520,00

    Ajuste de despesa (item 4 – regime de caixa)                 + R$ 200,00

    Ajuste de despesa (item 3 – regime de compet.)              – R$ 160,00

    Resultado pelo regime de competência                    = R$ 1.560,00

  • Ao pessoal que esta perguntando o motivo de estar sendo considerado na questao , dezembro de 2009, seria basicamente por estar escrito no enunciado "no fim do periodo contabil" que geralmente é o fim de dezembro de cada ano. Teoricamente não é uma regra, mas é usual.


ID
275941
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Banco do Brasil emitiu aviso de débito comunicando à empresa Fermônio S/A a quitação de uma de suas duplicatas da Carteira de Desconto, no valor de R$ 2.000,00.
Ao receber tal aviso, a empresa tomadora do empréstimo contabilizou o evento, lançando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO?: LETRA E

    Tratamento contábil das duplicatas descontadas:


    Na data do desconto das duplicatas:
    Debita-se:
    Bancos conta movimento pelo valor líquido
    Debita-se: Encargos financeiros a apropriar
    Credita-se: Duplicatas descontadas

    No recebimento da duplicata pelo banco
    Debita-se:
    Duplicatas descontadas
    Credita-se: Duplicatas a receber (clientes)

    O banco comunica o não recebimento da duplicata
    Debita-se: Duplicatas descontadas
    Debita-se: Despesas de juros
    Credita-se: Banco conta movimento

  • Como colaboração, a conta DUPLICATAS DESCONTADAS, hoje(01/10/2011) é classificada no PASSIVO CIRCULANTE.
  • ams1963,

    Tem que ter cuidado com isso que vc falou. Até o momento ninguém sabe se as bancas irão ou não atender essa nova classificação!!! Todas as questões que sairam ainda estão com duplicatas descontadas como redutora do ativo!!!
  • débito em Duplicatas Descontadas e um crédito em Duplicatas a Receber. 
  • Essa observação do Carlos Manoel é pertinente,a rigor a ESAF históricamente sempre considerou a conta duplicatas descontadas como redutora do Ativo apesar do CPC 38 classificar como um "empréstimo",no Passivo portanto.
    Para a Esaf no Balanço Patrimonial:
        Dup.a Receber
    (-)Dup.Descontadas
    Bons Estudos!
  • Em resposta "ams1963", "Carlos manoel", "Rodrigo Holanda dias":
     
    Hoje ( 14/10/2012), após a ESAF divulgar o gabarito oficial para AFRFB e ATRFB, FICOU CLARO que o posicionamento da banca é que a conta "duplicatas descontadas" é CONTA DO PASSIVO.
  • Nas provas da Receita Federal a ESAF adotou a mudança, considerando Duplicatas Descontadas como conta do Passivo.

    Segue comentário sobre esta questão pelo Prof. da EVP:

    Façamos agora o comentário de atualização.

    Com a aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade ao cenário nacional, o critério que muito provavelmente vigerá no registro do desconto de duplicatas será o seguinte:

    D - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
    D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do Passivo Circulante)
    C - Duplicatas Descontadas (Passivo Circulante)


    Perceba-se: a conta duplicatas descontadas foi agora para o passivo exigível! A conta encargos financeiros a transcorrer ficará retificando a conta duplicatas descontadas. É como se fosse um empréstimo mesmo.
    Conforme o período da competência, lançaremos os juros:
    D - Despesa de Juros (Resultado)
    C - Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo exigível)
     
    Com o recebimento do cliente, o lançamento será:
    D - Duplicatas Descontadas (Passivo exigível)
    C - Duplicatas a Receber (Ativo circulante)

    Esse é o tratamento que tende a ser dado, todavia, as duas formas ainda podem continuar a serem usadas. Fiquemos atentos à tendência das bancas nos concursos. Ok? 
    Gabarito àE.
    Gabriel Rabelo
    fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=Zp5ugL81-reT5OWVi_B4nMUg6cbkYeF2VWMalGVxeE8~
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    A questão solicita a contabilização de uma operação de desconto de duplicatas em seu vencimento, informando que o cliente efetuou o pagamento. Nesse caso, temos o seguinte lançamento: 

    D – Duplicatas Descontadas 

    C – Duplicatas a Receber 

    ==============================================================================================================

    Vamos aproveitar essa questão para tratar novamente de forma mais detalhada para você que naturalmente ainda está com dúvida. Para tanto vamos usar dados hipotéticos. 

    Momento 1 - a empresa Alfa vende para a empresa Beta, à prazo, mercadorias no valor de R$ 100.000 

    D – Duplicatas a receber ... R$ 100.000 

    C – Receita de Vendas ... R$ 100.000 

    Momento 2 - a empresa Alfa vai ao Banco e solicita o adiantamento do valor devido pela empresa Beta (sua cliente). O Banco cobra um preço por esse pagamento antecipado da duplicata (R$ 10.000). 

    D – Caixa ... R$ 90.000 

    D – Encargos financeiros a transcorrer ... R$ 10.000 

    C – Duplicatas descontadas ... R$ 100.000 

    Observe que o direito que a empresa Alfa tem de receber da empresa Beta continua registrado no ativo (duplicatas a receber). O desconto da duplicata, no entanto, gera uma obrigação da empresa Alfa para com o Banco. 

    Momento 3 - a empresa Beta paga a duplicata (essa é a operação a que se refere a questão em comento) 

    D – Duplicatas descontadas ... R$ 100.000 

    C – Duplicatas a receber ... R$ 100.000 

    Não há entrada de caixa na empresa Alfa, há apenas a baixa do direito perante a empresa Beta (duplicatas a receber) e da obrigação perante o Banco (duplicatas descontas). 


ID
275944
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e ?nanceira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A
    COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26
    Apresentação das Demonstrações Contábeis - Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 1
    Demonstrações contábeis - Finalidade das demonstrações contábeis

    9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:
    (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e (f) fluxos de caixa.
    Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis na previsão dos futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração.

  • O "ainda quando o ignore" diz respeito ao devedor, não ao terceiro de boa-fé


ID
275947
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Certa empresa, em 01/12/2009, contratou um empréstimo bancário de R$ 10.000,00 pelo prazo de quatro meses, a juros de 2,5% ao mês. Se houver atraso no pagamento serão cobrados mais 2,5% ao mês ou fração. O cálculo deve ser feito de forma direta, sem considerar eventuais juros sobre juros.

A empresa, já na época da contratação, utiliza o regime de competência em seus registros contábeis.

Quando, no dia 30 de abril de 2010, foi efetuada a liquidação dessa dívida, a empresa, para registrar o evento em um único lançamento contábil, deverá fazer:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi por que a questão foi anulada. Não seria a alternativa B? Total do empréstimo R$ 11000,00 mais a multa de atraso R$ 250,00.
    Se alguém puder ajudar agradeço.


  • A questão foi anulada pois não há juros a vencer, uma vez que os juros já foram apropriados ao final do período.
  • eu vi três resoluções dessa questão em três sites  de concursos diferentes, e cada professor afirmou um resultado diferente:

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=jgttXzDi1cEvDapVscMrhK9R1fZ9nkO4wdHviokU5dU~
    http://www.exercicioscontabeis.com.br/capitulo/q-1-c7-emprestimo-bancario (esse aqui forçou a resposta inicial (que era A) e pronto...)
    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos2.asp?art=6159&prof=%20Professor%20Moraes%20Junior&foto=moraesjunior&disc=Contabilidade%20Geral,%20Racioc%EDnio%20L%F3gico,%20Matem%E1tica%20Financeira%20e%20Estat%EDstica

    tô com dó de mim que vou encarar a ESAF daqui uns dias...
  • Numa aula do prof. Moraes Junior ele resolveu resumidamente assim:
    Pagamento do empréstimo:
       Empréstimo a pgr
    a Caixa ...............................11.000 (os 10.000+juros mensais de 250)
    Atraso de 1 mês (30 de abril):
       Despesa de juros
    a Caixa ............................... 250
    Consolidando:
       Diversos
    a Caixa ..................................................... 11.250
       Empréstimos a pagar ...... 11.000
       Despesa com juros ............... 250
  • Não sei os colegas, contudo não vejo que a questão expressou que o pagamento foi feito em atraso pelo simples fato de realizar um único lançamento contábil ...

    Extrapolando nesse sentido, ela irá pagar os juros de R$ 1.000,00 (referente ao 4 meses do empréstimo), a multa mora de R$ 750,00 (referente aos 3 meses de atraso) e o principal da dívida de R$ 10.000,00, totalizando R$ 11.750,00. 

  • A questão foi anulada por não haver resposta correta.

     

    Quando vamos a um banco realizar um empréstimo, o banco irá nos passar o valor desse empréstimo, no caso 10.000 e no futuro iremos pagar um valor a mais, que são os juros. Nesse exercício, o valor a ser pago no futuro é de 11.000, sendo 10.000 do dinheiro que já está no meu caixa e 1.000 de 4 meses de juros. Notem, que na data que realizo o empréstimo, eu fico devendo ao banco apenas 10.000. A medida que os 4 meses forem passando, o valor que devo ao banco, vai aumetando 250 por mês (estamos considerando juros simples). E no final dos 4 meses, estarei devendo 10.000 + 4x250 = 11.000. Portanto, na data do empréstimo, eu lanço a crédito na conta emprestimo 11.000. Mas lembrem que eu ainda não devo 11.000. Portanto, tenho que lançar uma conta retificadora. Essa conta chama-se "Encargos financeiros a transcorrer" ou "Encargos financeiros a vencer" ou "Juros a vencer". Nela, será realizado um lançamento de 1000 a débito. Assim, na data do empréstimo, terei 11.000 no passivo, e 1.000 retificando também no passivo. 

     

    A medida que os mese vão passando, eu vou eliminando essa conta retificadora com lançamentos a crédito de 250 cada mês. Portanto, ao final de 4 meses, a conta "Encargos financeiros a transcorrer" estará zerada e por consequência, não estará mais retificando/reduzindo a conta empréstimo. Ou seja, no final dos 4 meses, estarei devendo ao banco 11.000, pois a conta que retificava o empréstimo em 1.000, já está zerada. Isso ocorre, justamente porque os juros vão sendo incorridos a cada mês. É o regime de competência.

     

    A contrapartida da conta "Encargos financeiros a transcorrer" é a conta "Despesa financeira" ou "Despesa de juros" ou "Encargos Financeiros". A medida que vou lançando 250 ao mês na conta "Enc fin a transcorrer", lanço também 250 a débito na conta "Despesa Financeira". Portanto, ao final do quarto mês, a conta "Despesa Financeira" estará com saldo de 1.000 (débito). 

     

    Como houve um atraso no pagamento (um mês), incorreram mais juros de 2,5% ao mês. Esses juros, vao incorrer exatamente no dia do pagamento do empréstimo. Assim, ao pagar o empréstimo no valor de 11.000, vou ter que pagar mais 250 referente a esse atraso, portanto, vai sair do meu caixa 11.250. Esses 250 devidos ao atraso, serão lançados na conta "Despesa financeira" a débito.

     

    Resumindo, no dia que irei ao banco pagar, vou encontrar a seguinte situação:

    Empréstimo - 11.000 (crédito)

    Encargos Financeiros a trancorrer - Zerada (pois os juros já transcorreram, já venceram)

    Despesa Financeira - 1250 (1.000 relativo aos juros do emprestimo e 250 relativo ao atraso)

     

    No momento que pago, vou zerar meu emprestimo e vai sair 11250 do caixa (11.000 relativo ao empréstimo e 250 relativo ao atraso)

     

    A conta Despesa Financeira vai manter seu saldo de 1250. Essa conta na data do encerramento do período vai ser zerada com um lançamento a crédito e ela será "jogada" na DRE, reduzindo o lucro do período.

     

     

  • Obs.: 01/12/09 a 30/04/10: São 5 meses, correspondendo a 4 meses de juros e 1 mês de atraso

    Dezembro

    Janeiro

    Fevereiro

    Março

    Abril

  • Alguém poderia me explicar qual a utilidade da informação "regime de competência". Que alteração era faz no resultado da questão?

    Obrigada


ID
275953
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que não corresponde à verdade.
Entre as definições contidas nas resoluções do Conselho Federal de Contabilidade para o correto reconhecimento e mensuração de estoques encontramos a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Esta é uma questão teórica e sua resolução demanda o conhecimento do Pronunciamento Técnico CPC nº 16

    Inicialmente, diz o CPC 16 que estoque são ativos:
    1. mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
    2. em processo de produção para venda; ou
    3. na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
             Em seguida, temos as definições de valor justo e valor realizável líquido, da seguinte maneira:
     
    Valor realizável líquido – é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
     
    Valor justo – é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para uma liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
     
             Das definições acima podemos também deduzir que o valor realizável líquido corresponde ao que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. Da mesma forma, podemos deduzir também que o valor justo corresponde à quantia pela qual compradores e vendedores, conhecedores do negócio, podem realizar uma transação relativa aos estoques.
     
             Assim, a única alternativa errada é a letra E, pois o valor realizável líquido é que é específico para a entidade, isto é, depende de aspectos relacionados exclusivamente à entidade como custos de produção e gastos de vendas. Já o valor justo não é específico da entidade, pois depende das transações realizados no mercado como um todo.

             É o que diz o item 7 do CPC nº 16:

    7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao  passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.

    FONTE: http://www.caiunoconcurso.com/2011/05/cpc-16-estoque-valor-justorealizavel.html
  • A letra E apresenta erro na 1ª frase, ela troca os conceitos. O valor Justo não varia de entidade p/ entidade; quem pode variar é o VRL, que consiste em estimativa baseada no que a entidade espera receber na realização do item.

  • O VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios.

    O VALOR JUSTO reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso.

    O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.

    G: E


ID
275956
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que não corresponde à verdade.
O Conselho Federal de Contabilidade - CFC aprovou a Resolução NBC T 19.20, relativa a Estoques, para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010. Referida resolução leciona que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Resolução CFC n.º 1.170/09 que aprovou a NBC T 19.20:

    Estoques, item 10, o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. "Alternativa A está correta"

    Estoques, item 9, os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. “Alternativa B está correta”

    Estoques, item 11, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. “Alternativa C está correta”

    Estoques, item 25, o custo dos estoques, que não possa ser avaliado pelo valor específico, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. “Alternativa D está errada”

    Estoques, item 12, os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. “Alternativa E está correta”
  • UEPS não é aceito pelo Fisco, logo a D está errada.


ID
275959
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao fim do exercício social, a empresa Mel & Doces Ltda., ao inventariar três dos seus produtos para venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de aquisição:
Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de
R$ 3,00;
Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de
R$ 12,00;
Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de
R$ 20,00.

As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço de custo. O preço de venda em vigor no dia do balanço era o seguinte: R$ 3,50 para o item ALFA; R$ 10,00 para o item BETA e R$ 20,00 para o item ZETA.
Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e provisões necessárias ao cumprimento das normas, a empresa levará a balanço, como saldo representativo desses três estoques, o valor de 

Alternativas
Comentários
  • Os estoques devem ser avaliados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado deduzido dos custos incorridos na operação de venda.
    Alfa:
    Custo = 500,00 x 3,00 = 1.500,00. Valor realizável = 3,5 x 500,00 – 10% x 1.500,00 = 1750,00 – 150,00 = 1.600,00.
    Beta:
    Custo = 100,00 x 12,00 = 1.200,00. Valor realizável = 10 x 100 – 10% x 1.200 = 1.000 – 120 = 880,00.
    Zeta:
    Custo = 300,00 x 20,00 = 6.000,00. Valor realizável = 20 x 300 – 10% x 600 = 6.000 – 540,00 = 5.400,00.
    Portanto:
    1500 + 880 + 5400 = 7780
  • Conforme explicação acima:

    "Os estoques devem ser avaliados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado deduzido dos custos incorridos na operação de venda.
    Portanto:
    1500 + 880 + 5400 = 7780"


    Mas por que 1500? Não seria 1600 do item ALFA, já que considera-se o valor realizável p/ este cálculo?
    Daí o resultado não seria 7880?

    Não entendi! Se alguém puder me ajudar...
    Obrigada!
  •  CCSchill , de acordo com a resolução de outro  Site que achei :

     RESOLUÇÃO
    item                             ALFA                           BETA                          ZETA
    ( ) quantidade             500                             100                             300
    (*) custo unitário         3,00                            12,00                          20,00
    (=) custo total           1.500,00                     1.200,00                     6.000,00
    ( ) preço de venda      3,50                            10,00                          20,00
    (*) quantidade             500                             100                             300
    (-) despesas
    com venda                 - 150,00                      - 120,00                      - 600,00
    (=) valor realizável     1.600,00                     880,00                        5.400,00
     
     
    ( ) custo total              1.500,00                     1.200,00                     6.000,00
    (-) valor realizável    - 1.600,00                      - 880,00                     - 5.400,00
    (=) provisão                zero                             - 320,00                         600,00
     
    ( ) Custo total              1.500,00                     1.200,00                     6.000,00
    (-) provisão                 nada                            - 320,00                        - 600,00
    (=) Saldo                    1.500,00                     880,00                        5.400,00
    (=) 1.500,00+ 880,00 + 5.400, =  7.780,00



    Tentando entender de uma forma mais simples- pois também estou a procura da resolução da questão - 
    Como a venda do item alfa não trouxe prejuizo , utiliza-se o valor do preço de custo somente, e não o Valor Realizável líquido.
    Os demais , não poderá utilizar o preço de custo, pois com as vendas, houve prejuízo. Logo, usa-se o preço venda - custo.
    Espero ter lhe ajudado.


    De acordo com outro professor, do meu cursinho , este procedimento está de acordo com a lei 6404 Art 183º § 1º 
    Na boa, lendo esse artigo, baguncei mas minha cabeça, do que estava bagunçada. 

    Att.
    Fernanda Miranda
  • Fernanda, obrigada pela explicação!
    Ajudou bastante!


    Att,
    Carina.
  • O conceito do reconhecimento dos valores do estoques deixa claro o valor que devemos considerar ao AVALIAR o ESTOQUE.

    O MENOR VALOR ENTRE OS VALORES DE CUSTOS E VALOR DE VENDA LÍQUIDO.

    PORTANTO,  

    NO CASO DA ALFA:

    VALOR DE CUSTO = 500* 3,00 = 1500,00

    VALOR DE VENDA LÍQUDO = 500 * 3,50 - 150 = 1600,00

    ENTÃO, o menor valor é 1500,00.
  • Camilo, o valor do item Alfa é pelo custo. Os outros itens têm valor reduzido porque o valor realizável deles é menor que o custo. Portanto o item Alfa continua 500 x $ 3 = $ 1.500.

  • A razão para se escolher o menor valor entre o valor de custo e o valor de venda (Valor realizável líquido) se encontra neste CPC:

    CPC 16- Mensuração de estoque 

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.


    bons estudos

  • Antes da resolução dessa questão, temos que ter em mente duas coisas:

    1 - A importante regra do "PREÇO DE CUSTO X VALOR DE MERCADO: O MENOR", presente na lei 6404/76:

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    (...)

    II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

    2 - O já mencionado CPC 16 pelo colega Renato, em que percebemos que o valor de mercado = valor realizável líquido (ou seja, se a questão der valores referentes a custo na venda, estes devem ser abatidos do valor de mercado, chegando-se ao valor realizável líquido).

    Feito isso, fica mais fácil entender a resolução já postada por outros colegas.


  • Lembre-se de que os estoques devem ser avaliados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Basta que comparemos o custo dos produtos e façamos o ajuste a valor justo:

    Alfa

    Custo = 500,00 x 3,00 = 1.500,00.

    Valor realizável = 3,5 x 500,00 – 10% x 1.500,00 = 1750,00 – 150,00 = 1.600,00.

    Deve ser avaliado pelo custo, uma vez que menor.

    Beta

    Custo = 100,00 x 12,00 = 1.200,00.

    Valor realizável = 10 x 100 – 10% x 1.200 = 1.000 – 120 = 880,00.

    Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, uma vez que menor.

    Zeta

    usto = 300,00 x 20,00 = 6.000,00.

    Valor realizável = 20 x 300 – 10% x 600 = 6.000 – 540,00 = 5.400,00.

    Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, uma vez que menor.

     

    Portanto, no balanço teremos os seguinte valores líquido para Alfa, Beta e Zera: 1.500 + 880 + 5.400 = 7.780,00. Gabarito  A.

    Gabriel Rabelo - gabrielrabelo@euvoupassar.com.br

     

     


ID
275965
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A CIA Dascartas é controladora da empresa Quatro Ases, pois possui 56% de seu capital votante.

Ao fim do exercício social, Quatro Ases apurou um lucro líquido de R$ 100.000,00, após os tributos, participações, reservas e outros ajustes cabíveis, e, dele, destinou 25% para pagamento de dividendos a seus acionistas.

O fato narrado provocou mutações no patrimônio da empresa controladora Dascartas, que mandou promover o competente registro contábil, debitando a conta

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B
     
    Trata-se, na hipótese, de um investimento que deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial (MEP).
    Um investimento deve ser avaliado pelo MEP quando for um investimento:
    • Em controlada relevante; OU
    • Em coligada relevante, desde que o investimento represente 20% ou mais do capital da investida; OU
    • A investidora tenha influência na administração da investida.
    Ademais, no caso de companhias ABERTAS, a CVM determina que os investimentos em controladas sejam avaliados pelo MEP, independentemente de relevância.
     
    Exemplificando:
    Seja uma empresa que possui 40% das ações de uma coligada, num investimento de valor original 40.000. Este investimento será avaliado pelo MEP. O PL da investida era composto apenas de Capital Social, no valor de 100.000.
     
    O PL da investida, após a apuração do lucro líquido do exercício, passou a ser de 120.000, pois o lucro foi de 20.000, registrado 1.000 na conta de Reserva Legal (5% do lucro líquido) e 19.000 na conta de Lucros Acumulados.
     
    Devemos atualizar o valor da participação, pois 40% de 120.000 é 48.000. Assim, fazemos o seguinte lançamento:
     
    Participações Permanentes
    a Receita de MEP 8.000
     
    Agora o investimento está com seu saldo atualizado, correspondente a 40% do PL da coligada.
     
    Vejamos agora: posteriormente, houve distribuição de dividendos pela coligada, referente a metade do lucro líquido ajustado, isto é, excluindo o valor da Reserva Legal. Calculemos a parte dos dividendos de nossa empresa investidora:
    Dividendos: 50% de 19.000 = 9.500
    Dividendos da Investidora: 40% de 9.500 = 3.800
    Lançamento:
     
    Dividendos a Receber
    a Participações Permanentes 3.800
     
    Os dividendos são registrados como redução da conta de investimento, e não como receita, pois eles já estão embutidos na receita de MEP, reconhecida anteriormente. É muito importante atentar para isso.
     
    Fonte (com adaptações): http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/luciano_toq5.pdf
    http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/luciano_toq6.pdf
  • Quando o investimento é avaliado pelo MEP (coligadas, controladas, controle comum e grupos econômicos) não há receita com dividendos. Será debitado direto da conta investimentos:

    Controlada                                                                                  Controlada

    LLE: 100.000                                                                         Método da Equivalência Patrimonial

    D - Resultado                                                                       D- Investimento

    C- Lucros acumulados       100.000                                     C- Resultado com Equivalência Patrimonial 56.000


    Dividendos                                                                          Dividendos

    D - Lucros Acumulados                                                     D- Dividendos a receber

    C- Dividendos a pagar 25.000                                           C- Investimento     14.000




ID
275971
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Entre as afirmativas abaixo, apenas uma expressa a verdade. Indique-a, assinalando a opção que a contém.

Alternativas

ID
275974
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Entre as afirmativas abaixo, apenas uma não expressa a verdade. Indique-a, assinalando a opção que a contém.
Em relação à norma NBC T 19.31 – Benefícios a empregados, podemos dizer que ela

Alternativas
Comentários
  • Lrtra D) é a opção correta

    Alcance

    1. Esta Norma deve ser aplicada pela entidade empregadora/patrocinadora na contabilização de todos os benefícios concedidos a empregados, exceto aqueles aos quais se aplica a NBC T 19.15 – Pagamento Baseado em Ações.

    2. Esta Norma não trata das demonstrações contábeis dos planos de benefícios a empregados ou dos fundos de pensão e assemelhados.

    3. Os benefícios a empregados aos quais esta Norma se aplica incluem aqueles proporcionados:

    (a) por planos ou acordos formais entre a entidade e os empregados individuais, grupos de empregados ou seus representantes;

    (b) por disposições legais, ou por meio de acordos setoriais, pelos quais se exige que as entidades contribuam para planos nacionais, estatais, setoriais ou outros; ou

    (c) por práticas informais que deem origem a uma obrigação construtiva (ou obrigação não formalizada – ver a NBC T 19.7 – Provisões, Passivos Contingentges e Ativos Contingentes). Práticas informais dão origem a uma obrigação construtiva quando a entidade não tiver alternativa senão pagar os benefícios. Pode-se citar como exemplo de obrigação construtiva a situação em que uma alteração nas práticas informais da entidade cause dano inaceitável no seu relacionamento com os empregados.


ID
275977
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Medida Provisória n. 449/08 criou o Regime Tributário de Transição – RTT, para apuração do lucro real, o qual trata dos ajustes decorrentes dos novos critérios e métodos contábeis adotados pela Lei n. 11.638/07 e MP n. 449/08.
Sob esse aspecto e em relação aos incentivos governamentais e subvenções, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra c) 
    Conforme requisitos do art. 18 da Lei n. 11.941, de 2009, as subvenções e assistências governamentais reconhecidas no resultado pelo regime de competência, serão excluídas do LALUR, assim como da base de cálculo do PIS e COFINS.
  • Letra a:
    O RTT busca neutralizar os efeitos TRIBUTARIOS decorrentes das MODIFICAÇÕES. É optativo para 2008 e 2009. e OBRIGATÓRIO a partir de 2010.
    Letra b:
    As subvenções para custeio são reconhecidas no RESULTADO (DRE) e não na reserva de capital (PL, balanço).
    Letra D:
    A parcela do lucro liquido NÃO será tributada enquanto mantida na reserva de incentivos fiscais.
    Letra E:
    A parcela do lucro liquido tambem NÃO poderá ser distribuido enquanto estiver na reserva de incentivos.



  • A colega acima informou que a informação que as subvenções e assistências governamentais serão excluídas da base do Pis e Cofins está no art 18 da çei 11941. Ao olhar a lei não achei essa informação no art 18 e sim no art.21 que diz: 

    Art. 21.  As opções de que tratam os arts. 15 e 20 desta Lei, referentes ao IRPJ, implicam a adoção do RTT na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS.  

    Parágrafo único.  Para fins de aplicação do RTT, PODERÃO SER EXCLUÍDOS da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando registrados em conta de resultado:

    I – o valor das subvenções e doações feitas pelo poder público, de que trata o art. 18 desta Lei; e

    II – o valor do prêmio na emissão de debêntures, de que trata o art. 19 desta Lei.

    LOGO, NÃO É OBRIGATÓRIO
  • Acredito que esta questão esteja desatualizada pois o RTT foi revogado pela lei 12973/2014.


ID
275983
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale opção falsa a respeito das evidências de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • A opção falsa é o item "d", pois, pelo parágrafo A.35 da NBC TA 330:

    "Em algumas circunstâncias, a evidência de auditoria obtida em auditorias anteriores pode fornecer evidência de auditoria quando o auditor executa os procedimentos de auditoria para estabelecer que os controles continuam relevantes. Por exemplo, na realização de uma auditoria anterior, o auditor pode ter determinado que um controle automatizado estava funcionando conforme pretendido. O auditor pode obter evidência de auditoria para determinar se foram efetuadas alterações no controle automatizado que afetam seu funcionamento efetivo e contínuo por meio, por exemplo, de indagações à administração e a inspeção de registros para indicar quais controles foram alterados. A consideração da evidência de auditoria dessas alterações pode corroborar o aumento ou a redução da evidência de auditoria da efetividade operacional dos controles que se espera obter no período corrente."
  • NBC TA 500

    A1. A evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Ela tem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar sua relevância para a atual auditoria – ver NBC TA 315, item 9) ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes. Além de outras fontes, dentro e fora da entidade, os seus registros contábeis são importantes fontes de evidência de auditoria. Além disso, informações que podem ser utilizadas como evidência de auditoria podem ter sido elaboradas com a utilização do trabalho de especialista da administração. A evidência de auditoria abrange informações que suportam e corroboram as afirmações da administração e qualquer informação que contradiga tais afirmações. Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração em fornecer uma representação solicitada) é utilizada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. 

  • Resumo esquema, com base no tópico A1 da NBC TA 500:



    ØFonte principal para obter evidências:procedimentos de auditoria.

    Ø Fontes secundárias para obter evidências: registros contábeis, procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria, auditorias anteriores, a ausência de informações (ex: a recusa da adm em fornecer uma representação solicitada).

  • O item "B" não é, pois:

    Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    A letra A está correta, pois quanto maior for o risco de distorção identificado pelo auditor, maior será a quantidade

    necessária de evidência de auditoria para que ele possa embasar sua opinião.

     

    A letra B também está certa, pois, segundo a NBC TA 500, que trata de evidências de auditoria, Suficiência da evidência

    de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é

    afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

    Portanto, deve-se ficar atento. Suficiência está ligada à quantidade de evidências, e adequação à qualidade dessas

    evidências. Entretanto, são características inter-relacionadas.

    Segundo a norma supracitada, a evidência de auditoria“é  necessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor.

    Ela tem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o curso

    do trabalho. Contudo, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores ou

    procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes.

     

    Assim, C e E estão corretas, e D está errada.
    Gabarito: D

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Alguém poderia comentar a E. Fiquei com bastante dúvida sobre ela estar correta. Não é possível o auditor obter evidência de auditoria relevante antes de iniciada a auditoria, durante a preparação da mesma, por exemplo.

    Alguém poderia falar mais sobre esse passo a passo


ID
275992
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das disposições estatutárias, que impõem ônus a acionistas que votarem favoravelmente à supressão de cláusula de proteção à dispersão acionária, o entendimento adotado pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM é de que:

Alternativas
Comentários
  • Resolução:

     

    A resposta está no parecer abaixo:

     

    PARECER DE ORIENTAÇÃO Nº 036, DE 23 DE JUNHO DE 2009:

     

    Disposições estatutárias que impõem ônus a acionistas que votarem favoravelmente à supressão de cláusula de proteção à dispersão acionária.

     

    Nos últimos anos, os estatutos de diversas companhias passaram a conter cláusulas de proteção à dispersão acionária que obrigam o investidor que adquirir determinado percentual das ações em circulação a realizar uma oferta pública de compra das ações remanescentes. 

     

    Além disso, alguns estatutos incluem disposições acessórias a essas cláusulas, impondo um ônus substancial aos acionistas que votarem favoravelmente à supressão ou à alteração das cláusulas, qual seja, a obrigação de realizar a oferta pública anteriormente prevista no estatuto. 

     

    A CVM entende que a aplicação concreta dessas disposições acessórias não se compatibiliza com diversos princípios e normas da legislação societária em vigor, em especial os previstos nos arts. 115, 121, 122, I, e 129 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 

     

    Por esse motivo, a CVM não aplicará penalidades, em processos administrativos sancionadores, aos acionistas que, nos termos da legislação em vigor, votarem pela supressão ou alteração da cláusula de proteção à dispersão acionária, ainda que não realizem a oferta pública prevista na disposição acessória.

     

    fonte: http://dbconcurseiro.blogspot.com.br/2016/04/cvm-2010-analista-de-mercado-de_78.html


ID
275995
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na comunicação das deficiências do controle interno, o auditor deve explicitar que:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 265 – COMUNICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS DE CONTROLE INTERNO AOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA E À ADMINISTRAÇÃO
    11.     O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências significativas de controle interno:
    (a)   descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos (ver item A28); e
    (b)   informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança e a administração entendam o contexto da comunicação. O auditor deve especificamente explicar que (ver itens A29 e A30):
    (i)    o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis;
    (ii)   a auditoria incluiu a consideração do controle interno relevante para a elaboração das demonstrações contábeis com a finalidade de planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno; e
    (iii)  os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança.
  • Transcrição do item 11, b, iii da NBC TA 265 

    11. O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências significativas de controle interno:

    (a) descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos (ver item A28); e

    (b) informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança e a administração entendam o contexto da comunicação.

    O auditor deve especificamente explicar que (ver itens A29 e A30):

    (i) o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis;

    (ii) a auditoria incluiu a consideração do controle interno relevante para a elaboração das demonstrações contábeis com a finalidade de planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno; e

    (iii) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança. 

    Resposta: B


ID
275998
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito de planejamento na realização de auditorias é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Apesar de ser geralmente a fase inicial é importante destacar que o planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo.
    Em auditorias independentes das demonstrações contábeis, por exemplo, esse processo, muitas vezes, começa logo após a conclusão da auditoria anterior (ou durante a contratação da auditoria), continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.
    Já em auditorias governamentais conduzidas pelo TCU, por exemplo, o processo de planejamento começa mesmo antes dos primeiros contatos com a entidade auditada, com estudos e pesquisas conduzidos ainda dentro do órgão pela equipe de auditoria. Mesmo durante a execução dos trabalhos de campo, o planejamento pode ser revisto caso ocorram situações que assim o exija.
  • O que tem de errado com as opções '"B" e "E"?
  • Planejamento é um processo que se inicia nos primórdios dos trabalhos, nos primeiros contatos com o cliente, logo após a conclusão da auditoria anterior (ou durante a contratação da auditoria), continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.

    Fonte: Prof. Davi Barreto - Ponto dos Concursos.
  • Concordo com a alternativa apontada pelo gabarito, mas qual o problema da opção E?
    Seria ai uma questão de "a mais completa"?
  • A letra E está errada pelo final "antes do início de qualquer atividade de avaliação...":
    RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.211/09 - Aprova a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis.
    2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. 
    A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.
  • OK e a (b) o que está errado pelo amor de DEUS?
  • Eu também não vi erro algum na alternativa B. Alguém poderia ajudar-me?
  • Acredito que a letra b esteja mais relacionada à fase de Levantamento. Segundo o professor Fernando Gama, o levantamento precede o Planejamento e com ele não se confunde. Entretanto, geralmente as fases são divididas em Planejamento, Execução e Relatório, não constando o Levantamento.


    O Levantamento é o instrumento de fiscalização utilizado

    pelo Tribunal para:

    � I – conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos

    e entidades da administração direta, indireta e

    fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e

    demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim

    como dos sistemas, programas, projetos e atividades

    governamentais no que se refere aos aspectos contábeis,

    financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais;

    � II – identificarobjetos e instrumentos de fiscalização; e

    � III– avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações.


  • A letra "b" restringe planejamento à fase inicial de coleta de informações, o planejamento é contínuo

  • Letra C.

     

    Comentários:

     

    O Planejamento em auditoria não é imutável e muito menos uma fase isolada. Trata-se de um processo contínuo e

    iterativo, que pode começar logo após a conclusão da auditoria anterior e se estender até a conclusão do trabalho

    de auditoria atual.

     

    As letras A e E são falsas, pois, como vimos, o planejamento não se encerra na fase inicial dos trabalhos. A letra B

    restringe planejamento à fase inicial de coleta de informações e, por isso, também está incorreta. A alternativa D está

    errada, já que o responsável pelo planejamento é o auditor.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • 2.4.1 Atividades preliminares do trabalho de auditoria !!!
    De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
    Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias;
    (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;
    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria;
    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.


     


ID
276004
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Mercados eficientes são aqueles nos quais:

Alternativas
Comentários
  • Os mercados são eficientes em relação à informação disponível, ou seja, os investidores tomam as suas decisões baseados em todas as informações que estão a sua disposição, portanto, a expectativa do agente em termos de preço ao adquirir um bem, condiz com o preço efetivamente pago. 

    Gabarito: C

ID
276010
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se mercados financeiros oferecem serviços diferenciados, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
276013
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento:

Alternativas
Comentários
  • A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento preservar as funções da moeda, pois, segundo a Teoria Econômica a moeda possui as seguintes funções: a) Intermediária nas trocas, b) Medida de Valor, c) Reserva de Valor, d) Padrão para pagamentos futuros, e) Especulação. Portanto o mercado financeiro se segmenta em: a) Mercado de Crédito, b) Mercado Monetário, c) Mercado de Capitais, d) Mercado Cambial. Nesse sentido os mercados de crédito e monetário, visam facilitar a função da moeda de intermediária das trocas, pois fornecem crédito (moeda) de curto e longo prazo para os agentes econômicos, que serão trocados por bens e serviços no mercado. Juntamente com o mercado de capitais, também propiciam formas de especular e elevar a reserva de valor dos agentes econômicos, uma vez que, as poupanças dos agentes são depositadas e/ou investidas nesses mercados, ampliando a riqueza dos mesmos.

    Gabarito: D

ID
276016
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A multiplicidade de instrumentos financeiros oferecidos nos mercados favorece:

Alternativas
Comentários
  • Eu acredito que esta questão nos remete ao art. 192 da CF:

    Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.


ID
276019
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Afirmar-se, em relação a valores mobiliários, que o mercado primário exige o funcionamento do secundário, indica que:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes alternativa A


ID
276025
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Opções de compra ou de venda de ações são estratégias para

Alternativas
Comentários
  • A questão tem como respotas b) e e).
    No entanto não foi anulada. Lamentável.

    Veja a discussão:
    www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-286196.html
  • Eu marquei a letra E, mas acho que essa alternativa se aplica muito mais aos investidores do que para a CVM. 


ID
276028
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O pedido de autorização para o funcionamento de mercado de balcão organizado endereçado à CVM implica:

Alternativas

ID
276034
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Mercado de Bolsa e de balcão caracterizam-se por:

Alternativas

ID
276037
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Compete à CVM, como autarquia federal, garantir o funcionamento regular e eficiente dos mercados de valores mobiliários. Assim deve:

Alternativas
Comentários
  • A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Criada em 07/12/76, através da Lei n° 6.385, tem por finalidade disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, onde são negociados os títulos emitidos pelas empresas para captar recursos destinados ao financiamento de suas atividades. Ações de debêntures são exemplos destes títulos.

    Objetivos

    Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;

    Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários;

    Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;

    Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e às companhias que os tenham emitidos;

    Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas (são as que assegura a todos os envolvidos o direito de transações realizadas com justiça, ética e tratamento igualitário) no mercado de valores mobiliários;

    Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAMAQAE/sistema-financeiro-nacional
  • Os erros das outras alternativas:

    a) pelo que entendi se  vc quer comprar uma acao da petrobras, tem q ser aprovado pela CVM, é logico que nao. 

    c) fiscalizar comportamento no exterior? Ou seja, se vc mora nos eua, e compra acao do facebook, CVM fiscaliza seu comportamento? claro que nao.

    d) ela nao orienta, ela regula e fiscaliza o mercado de capitais.

    e) ela nao tem mantem acordos com bolsa de valores estrangeiras. 

    alternativa B, apesar de esquista é alternativa correta. Pois se voce tem uma empresa, vc quer abrir capital(IPO), a sua empresa tem que ser aprovada pela CVM. É no IPO que a empresa capta recurso da população assim dizemos. Depois que comprou uma ação da IPO e quer vender para uma outra pessoa. A empresa não ganha nada com a venda posterior. 

  • a) aprovar todas e quaisquer negociações com valores mobiliários em bolsa.

    R= Não, nem Todas e quaisquer  negociações são aprovadas!

    b) aprovar a abertura das companhias para fins de captação de poupança popular.

    R= correto isso mesmo!

    c) regular e fiscalizar comportamentos de investidores no país e no exterior.

    Não, ela não fiscaliza no exterior!

    d) orientar investidores em suas escolhas para aplicação de recursos.

    O seu papel é regular e  Fiscalizar !

    e) manter acordos com bolsas de valores estrangeiras para a divulgação de informações.

    não!


ID
276040
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entende-se por companhia aberta aquela que:

Alternativas
Comentários
  • letra E:
    Uma companhia é considerada aberta quando promove a colocação de valores mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

     São considerados valores mobiliários: ações, bônus de subscrição, debêntures, partes beneficiárias e notas promissórias para distribuição pública.
     

  •  Não é a letra E, porque não necessariamente o capital tem que ser titulado por muitas pessoas.
  • Gabarito é C, só para esclarecer. 
  • A emissão de debêntures aberta ao público somente pode ser feita por cia aberta. Se for S/A de capital fechado, a emissão de debêntures é restrita ao Investidor Qualificado - IQ


ID
276043
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O sistema de custódia de títulos e valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas consiste de:

Alternativas
Comentários

ID
276046
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Derivativos, entre os quais swaps, são modelados para

Alternativas
Comentários
  • SWAP, instrumento financeiro derivativo, contratado com contraparte central garantidora, no qual se estabelece uma troca futura de rentabilidade, resultante da comparação entre o valor inicial da operação corrigido pela variável 1, escolhida pela Parte, e a variável 2, escolhida pela Contraparte. As possíveis variáveis de correção seguem relação disponibilizada pela B3 – Segmento BM&FBovespa na Tabela Auxiliar – Swap.

    FONTE: B3. BRASIL BOLSA BALCÃO.


ID
276049
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As operações com opções como direito formativo gerador:

Alternativas
Comentários
  • a) Não precisa ser instituição financeira para negociar opções;

    b) Não pode considerar que existe informações privilegiadas;

    c) No modelo europeu so podem ser liquidadas na data do vencimento.

    d) Resposta da questão. Lançamento a descoberto é quando o lançador da opção não tem as opções pelas quais se compromete a negociar no momento em que lança as opções no mercado.

    e) Servem como objeto de hedge se o ativo for substituto. Uma vez que o preço de um vai subir e do outro vai cair. Não vale para ativo complementar.  


ID
276052
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A circulação de valores mobiliários pode ocorrer mediante empréstimo, o que não se aplica a

Alternativas
Comentários
  • São os derivativos.
  • Alternativa Correta: Letra C

    De acordo com os comentários do colega GAUCHODF (FC):
    A questão deve ser anulada. Todas as opções permitem empréstimo. Não se fez menção à circulação de empréstimo organizado em bolsa, mas empréstimo de um modo geral.
    Derivativos são valores mobiliários. E estão sujeitos a empréstimo, ainda que o avaliador tenha se estribado miopemente na Instrução CVM 441, já que o empréstimo de derivativos pode ocorrer em mercado de balcão. Aliás, foi justamente este tipo de operação que causou problemas financeiros em grandes empresas exportadoras recentemente, como se lê desta reportagem da Revista Valor Online que tive o cuidado de reproduzir aqui:

    “Uma modalidade de empréstimo com derivativos de câmbio que prosperou rapidamente no pós-crise preocupa o Banco Central. Com base em números informais obtidos no mercado financeiro, o diretor-superintendente da Cetip, Jorge Sant'Anna, estima que esse tipo de empréstimo some R$ 30 bilhões. Mas seu valor total e a real exposição ao risco cambial das empresas só serão conhecidos depois que os derivativos embutidos nessas estruturas estiverem todos registrados na Cetip, o que começou a ser feito ontem.
    "Esses empréstimos com duplo indexador, o real e o dólar, são na maior parte posições vendidas em dólar das empresas, que podem ter de novo perdas expressivas caso o real tenha forte desvalorização", disse Sant'Anna. Em um empréstimo com duplo indexador, a empresa toma uma linha em reais pagando menos do que o Depósito Interfinanceiro (DI). No entanto, caso o dólar ultrapasse determinada cotação, R$ 2, por exemplo, a dívida da empresa passa a ser em dólar. O maior risco nessas transações, no entanto, é seu ajuste mensal. Em um empréstimo de US$ 100 milhões por 12 meses, por exemplo, a empresa vende US$ 100 milhões de opções de compra para o banco com data de vencimento no fim de cada mês. Se o dólar passar dos R$ 2 logo no início, o risco da empresa será os US$ 100 milhões vezes 12, ou US$ 1,2 bilhão.
    O BC percebeu que - mais comuns no pós-crise do que o exótico "target forward" que ajudou a quebrar a Aracruz e a Sadia - os derivativos acoplados aos empréstimos não vinham sendo registrados na Cetip. Por isso, no fim do ano passado determinou o registro dos derivativos embutidos nesses empréstimos, o que passou a ocorrer a partir de ontem. O total de empréstimos com repasse de linhas do exterior é de R$ 150 bilhões e Sant'Anna acredita que até 20% deles podem ser bi-indexados. "Houve uma preocupação grande do BC com relação a isso".

    Na prova, se possível, quando lembrar de um caso mais possível de exceção utilizá-lo sem pestanejar...
  • A questão não foi anulada e o gabarito final foi a letra C. 

    Os valores mobiliários são definidos em lei, entre os mais importantes temos:  

    - ações, debêntures e bônus de subscrição;
    - contratos futuros, opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários.

    Assim, caso tenhamos um derivativo não definido em lei como sendo um valor mobiliário não poderemos fazer empréstimo.

ID
276055
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Contratos a futuro e a termo, negociados em bolsas, distinguem-se:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E

    Mercado Futuro

    Aquele em que as partes assumem compromisso de compra e/ou venda de determinada quantidade e qualidade padronizadas de um ativo financeiro ou real, representada por contratos padronizados para liquidação (física e/ou financeira) em data futura. Nesse mercado existe o ajuste diário do valor dos contratos. Esse é o mecanismo que possibilita a liquidação financeira diária de lucros e prejuízos das posições, viabilizando a troca de posições.

    Mercado a Termo

    Aquele em que as partes assumem compromisso de compra e/ou venda de contratos padronizados para liquidação física e financeira em data futura, ficando as partes, compradora e vendedora, vinculadas uma à outra até a liquidação do contrato.

  • Contratos a futuro e a termo, negociados em bolsas, distinguem-se: (A) por grau de especulação das operações celebradas.

    TAGS: #CONTRATO A TERMO; #CONTRATO FUTURO;


ID
276061
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Há quem afirme que nos mercados futuros os contratos são despersonalizados, o que se explicaria por

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: Letra C

    Pois, quem faz toda intermediação é a bolsa (CBLC) ou o agente de compensação (corretoras, bancos). As contrapartes apenas decidem o que pretendem negociar sem ao menor saber quem é o investidor com quem está negociando.
    Definição de um mercado futuro de ações:

    Operações no Mercado Futuro de Ações

    São contratos de compra ou venda de ações, a um preço acordado entre as partes, para liquidação em uma data futura específica, previamente autorizada. Normalmente, o esperado é que o preço do contrato futuro de uma determinada ação seja equivalente ao preço a vista, acrescido de uma fração correspondente à expectativa de taxas de juros entre o momento da negociação do contrato futuro de ações e a respectiva data de liquidação do contrato.


ID
276064
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Modelos de precificação de ações são desenvolvidos partindo da noção de equilíbrio de mercado. Assim, pode-se considerar que:

Alternativas
Comentários
  • a) V. O retorno (ou a expectativa de retorno) é inversamente proporcional à liquidez e diretamente proporcional ao risco. 
    Ex.: depósitos à vista em conta corrente têm O% de retorno, 0% de risco e 100% de liquidez. 


ID
276067
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Risco, como probabilidades de ganho ou perda, aparece nos casos de:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: A 

    Riscos Operacionais

    http://www1.caixa.gov.br/acoesonline/informacoes_investidores/riscos.asp
    A palavra risco está associada aqui à probabilidade de ganho ou perda nas operações de investimento, podendo ser definida, também, como o grau de incerteza de retorno destes investimentos. Os riscos podem estar associados a diversos fatores, como: política (mudança de regime, mudança de governo), economia (estatização, confiscos), questões sociais (greve, tensões), dentre muitos outros. 
    Assim como em qualquer modalidade, o mercado acionário, também, está sujeito a riscos. Conheça-os.
    Risco Sistêmico
    A conjuntura econômica nacional e internacional pode afetar o preço das ações e provocar perda parcial ou total do capital investido.
    Risco Não Sistêmico
    Risco de perda parcial ou total do capital investido, de acordo com a situação econômico-financeira da empresa emissora das ações.
    Risco de Liquidez
    Risco relacionado à dificuldade de negociação de um ativo, o que pode gerar perda significativa do capital investido em caso de necessidade de venda.

    Fonte: 
  • Essa resposta não faz o menor sentido. Se a seleção foi adversa, o que pode ter de ganho nisso?

    A incerteza futura sobre decisões de consumo podem ser tanto ganho quanto perda. Você pode comprar um carro usado e ele dar um problema irreversível no primeiro mês ou ele ter uma durabilidade e qualidade inesperadamente tão boas quanto um carro novo.

ID
276073
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Estudos empíricos permitem afirmar que o aumento do preço de exercício de uma opção sobre ações reflete a expectativa de maiores retornos. Pode-se, pois, considerar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: Letra E

    A ESAF sempre com o nível de dificuldade no pico! Embaralhando td...
    Incorreções:
    Letra a) As variações do preço da opção (call ou put) e o ativo-subjacente podem ser tanto proporcionais como desproporcionais;
    Letra b) O preço das opções variam de acordo com o modelo Black & Scholes e também da expectativa dos investidores;
    Letra c) O chato que a afirmação está correta de acordo com os colegas do fórum dos concurseiros:
    "Além disso, o enunciado da questão solicita que seja marcada a alternativa correta. O item C está correto, conforme será demonstrado:
    Segundo o livro Mercado de Valores Mobiliários, do autor Leonardo Faccini, página 198, o preço do contrato a termo é dado por:
    preço do contrato = preço do ativo subjacente x (1 + juros do período)

    Assim, o preço do contrato a termo varia com o prazo e se aproxima do valor do ativo subjacente à medida em que sejam menores os prazos, tal como nos mercados futuros. Por exemplo, um contrato a termo para 30 dias terá um valor mais próximo do ativo subjacente do que um contrato a termo de 60 dias. Desta forma, a relação feita na assertiva C, de acordo com a doutrina especializada, não pode ser considerada incorreta."

    No entanto, a questão em nada condiz com opções...
    Letra d) A volatilidade das opções decorre da volatilidade das ações;
    Letra e) Gabarito: A questão também está correta e agora correlata com o termo opção...sua variações podem ser tanto proporcionais como desproporcionais...

    Veja que o examinador começa falando com o preço do exercício da opção (X - Strike) e utiliza nas alernativas os preços das opções querendo te levar ao Modelo Black & Scholes... Bem a ESAF, questão com salada de conceitos...
    Lembrar que o preço de exercício (X) é dado por ocasião da autorização da série de opções por parte da BOVESPA e regra geral não se altera ao longo das negociações (exceção feita, por exemplo, por ocasião da distribuição de dividendos).

    Fonte da discussão: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=284528

ID
276076
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A negociação de índices como o Ibovespa no Brasil e o Dow Jones Industrial nos Estados Unidos da América, entre outros, serve como instrumento para:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: Letra A

    Questão muito maldosa, acho que muito raro não escorregar na letra A...
    O erro da letra A é um erro bem sútil, daqueles que se treina fazendo muitas questões de concurso mesmo...
    O índice sim indica as variações diárias das ações negociadas em bolsas, mas indica apenas as ações que compõe  índice!

    Uma das finalidades do índice de acordo com a própria BM&FBovespa:
    Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/Indices/download/IBovespa.pdf

    Finalidade
    A finalidade básica do Ibovespa é a de servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, sua composição procura aproximar-se o mais possível da real configuração das negociações à vista (lote-padrão) na BOVESPA.

    Representatividade do Ibovespa
    Em termos de liquidez:
    As ações integrantes da carteira teórica do Índice Bovespa respondem por mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro verificados no mercado à vista (lote-padrão) da BOVESPA.
    • Em termos de capitalização bursátil:
    As empresas emissoras das ações integrantes da carteira teórica do Índice Bovespa são responsáveis, em média, por aproximadamente 70% do somatório da capitalização bursátil de todas as empresas com ações negociáveis na BOVESPA.

    Entre outras funções como:
    - Divulgação e Acompanhamento;
    - Transparência;
    - Segurança, Confiabilidade e Independência.
  • CUIDADO!
    Gabarito é a alternativa B
    tomar decisões de investimento em ações de maior liquidez.
  • Me desculpem, mas a resposta está errada. Nenhum analista se baseia apenas no principal índice do mercado onde negocia para tomar uma decisão de compra ou venda de uma ação. Ainda mais se ela não compor o índice, se na resposta estivesse escrito algo como "ajudar a tomar decisões de investimento em ações de maior liquidez", aí sim poderíamos considerar tranquilamente essa alternativa como correta. A resposta "menos pior" é sem dúvida a primeira até pq ele não diz "... diárias de TODAS as ações negociadas...".
    Vou começar a estudar leitura de pensamento para poder passar nesses concurso... Vou te contar..
  • Prezado Guilherme, note que a questão não fala da utilidade do índice, fala da utilidade da negociação do índice, como apontaram outros colegas

ID
276079
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o caso de uma economia aberta de um país pequeno em relação ao resto do mundo, com livre mobilidade de capitais:

Alternativas
Comentários
  • a) um excesso de poupança interna sobre o investimento implica déficit na conta transações correntes. (ERRADO) -> Excesso de poupança interna indica que o país poderá enviar capital para o exterior.

    b) um excesso de investimento sobre a poupança interna implica a necessidade de entrada de capital externo no país. (CERTO) -> Excesso de investimento sobre a poupança implica que o país precisará financiar esse investimento com capital externo.

    c) um excesso de investimento sobre a poupança interna implica aumento da taxa de juros no mercado internacional. (ERRADO) -> A economia de um país de pequeno porte não é capaz de influenciar a taxa de juros no mercado internacional.

    d) a livre mobilidade de capitais é suficiente para garantir a igualdade entre a poupança interna e o investimento. (ERRADO) -> A livre mobilidade de capitais torna a curva BP horizontal, e garante, no equilíbrio, a igualdade entre os juros internos e externos.

    e) um excesso de poupança interna sobre o investimento implica a entrada de poupança externa. (ERRADO) -> O excesso de poupança interna implica que o país financiará o resto do mundo, ou seja, enviará poupança externa.


ID
276085
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as hipóteses usadas para derivar formalmente a regra de Keynes-Ramsey em um modelo de dois períodos. A condição de otimalidade nesse modelo significa que:

Alternativas

ID
276088
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo Solow-Swan, a hipótese de retornos decrescentes de cada fator de produção torna-se fundamental para assegurar a solução de equilíbrio da economia. A partir desse modelo, é possível afirmar que:

Alternativas

ID
276091
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Arrow e Sheshinski consideram a possibilidade da incorporação de progresso tecnológico nos modelos de crescimento por meio do mecanismo denominado de learning-by-doing. Assim sendo,

Alternativas

ID
276094
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O sistema tributário deveria levar em conta as diferenças entre as preferências dos agentes econômicos. Mas essas informações são privadas e não perfeitamente reveladas na economia. Por isso, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se alguém souber, gostaria de aprender mais sobre a letra E

  • [ ... ]                                    MODELOS CLÁSSICOS DA TEORIA DA TRIBUTAÇÃO ÓTIMA

     

    "Os princípios de justiça tributária, simplicidade e eficiência econômica são atributos desejáveis em qualquer sistema tributário.

     

    O conceito de justiça tributária está relacionado com eqüidade entre os agentes econômicos da sociedade.

     

    Na teoria de tributação ótima, a justiça social está associada ao bem- estar da sociedade como uma função de utilidades individuais.

     

    Um dos principais problemas de um sistema tributário é a diferença existente entre os indivíduos com relação a uma série de fatores, em particular quanto à dotação de recursos e suas preferências.

     

    Essas são características relevantes para determinação de tributos, mas são informações privadas e que não são perfeitamente reveladas na economia.

     

    O sistema tributário deveria levar em conta as diferenças entre as preferências dos agentes econômicos.

     

    Se a observação dessas últimas em cada indivíduo fosse possível, com custo zero e fosse feita de forma perfeita, o governo poderia utilizar o "lump sum tax", isto é, um imposto de montante fixo, único imposto que não gera ineficiência na alocação de recursos da economia.

     

    O "lump sum tax" é eficiente no sentido de o produto de sua arrecadação independer do comportamento do agente econômico e depender de características do indivíduo que, em princípio, não podem ser alteradas."

     

    Fonte.: https://www.passeidireto.com/arquivo/2741543/optimal_commodity_taxation_survey_ipea/3 - acessado em 26/02/2018 - 14:07 hs

     


ID
276100
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em 1956, com a chegada de Juscelino Kubitschek à Presidência da República, o Brasil busca estabelecer um Plano de Metas cujo objetivo era “crescer cinquenta anos em cinco “, privilegiando 5 setores da economia brasileira: energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação. No Plano de Metas não se contemplava:

Alternativas

ID
276106
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma variação no coeficiente de endividamento de uma firma, segundo o teorema de Miller-Modigliani:

Alternativas

ID
276109
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Assinale abaixo a única opção que expressa uma afirmativa errada.

Alternativas
Comentários
  • CPC - Pronunciamento conceitual básico:

    7. As demonstrações contábeis são parte integrante das informações financeiras divulgadas por uma entidade. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, normalmente, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado, a demonstração das mutações na posição financeira (demonstração dos fluxos de caixa, de origens e aplicações de recursos ou alternativa reconhecida e aceitável), a demonstração das mutações do patrimônio líquido, notas explicativas e outras demonstrações e material explicativo que são parte integrante dessas demonstrações contábeis.
     
    12. O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.
     
    19. As informações sobre a posição patrimonial e financeira são principalmente fornecidas pelo balanço patrimonial. As informações sobre o desempenho são basicamente fornecidas na demonstração do resultado. As informações sobre as mutações na posição financeira são fornecidas nas demonstrações contábeis por meio de uma demonstração em separado, tal como a de fluxos de caixa, de origens e aplicações de recursos etc.

ID
276112
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

As demonstrações contábeis, quando corretamente elaboradas, satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles as utilizam para a tomada de decisões de ordem econômica.

Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras ?nalidades, os usuários baseiam-se nas demonstrações contábeis para praticar as seguintes ações, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está na resolução CFC 1121 de 2008
    CFC 1121-08
    As demonstrações contábeis preparadas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:
     
    (a)     decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações;
    (b)     avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de contas;
    (c)     avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
    (d)     avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
    (e)     determinar políticas tributárias;
    (f)     determinar a distribuição de lucros e dividendos;
    (g)     preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou
    (h)     regulamentar as atividades das entidades.
  • Avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de contas

    E NÃO

    Fiscalizar a lisura dos atos administrativos.

    Gabarito: E


ID
276127
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa ARPEC S/A, em 31 de dezembro de 2010, apresenta um saldo de R$ 84.210,00 na conta Veículos. A conta Depreciação Acumulada, nessa data, já tinha saldo de R$ 20.500,00, antes de se contabilizar os encargos do exercício.

A vida útil econômica dos veículos foi estimada em cinco anos e o seu valor residual foi estimado em 5%, dispensando-se os centavos, após o arredondamento matemático. O método de cálculo da depreciação utilizado é o linear.

Os veículos foram adquiridos e incorporados ao patrimônio, para uso, na forma como segue:

em outubro de 2008 R$ 33.000,00;
em junho de 2009 R$ 25.000,00;
em abril de 2010 R$ 22.000,00.

Ao registrar na contabilidade os encargos de depreciação do exercício de 2010, a empresa vai encontrar o valor de

Alternativas
Comentários
  • A questão foi anulada porque a resposta é 14.155,00 e não tem nas opções de respostas.

    considerar vida útil de 5 anos

    cálculo do valor do bem de R$ 33.000


    vlr bem: 33000
    vlr residual: 5% (1650)
    vlr depreciável: 31.350,00
    vlr da depreciação por ano (31.350 / 5): 6270,00
    vlr da depreciação por mês (6270 / 12): 522,50


    encargos de 2010 (522,50 * 12): 6270,00

    cálculo do valor do bem de R$ 25.000

    vlr bem: 25.000
    vlr residual: 5% (1250)
    vlr depreciável: 23.750
    vlr da depreciação por ano (23750 / 5): 4.750
    vlr da depreciação por mês (4750 / 12): 395,83

    encargos de 2010 (395 * 12): 4750,00


    cálculo do valor do bem de R$ 22.000

    vlr bem: 22.000
    vlr residual: 5% (1100)
    vlr depreciável: 20900
    vlr da depreciação por ano (20900 / 5): 4.180
    vlr da depreciação por mês (4180 / 12): 348,33

    encargos de 2010 (348,33 * 9): 3.135


    resposta: 6270 + 4750 + 3135 = 14.155,00 (não tem nas opções de resposta)







     





  • Parecer de anulação
    O quesito indica três veículos adquiridos e incorporados ao patrimônio em épocas diferentes e solicita o valor da despesa de depreciação do exercício de 2010, considerando a existência de valor residual estimado em 5%.
    Contra o enunciado foram impetrados recursos alegando que os valores fornecidos não permitiam os cálculos requeridos.
    Assiste razão aos recorrentes. Realmente houve erro na formulação do quesito quando foram indicados os valores de aquisição e incorporação dos bens ao patrimônio. Ao invés dos valores totais de aquisição (100%) foram indicados os valores a depreciar, ou seja, o total menos os 5% do valor residual (95%).
    Isto tornou a resolução do quesito, como se pretendia, impraticável.
    Constatado o erro material no problema formulado, proponho a anulação do quesito, concedendo-se os pontos correspondentes a todos os participantes do concurso.
    É o Parecer.
  • Gostei!


ID
276136
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Entre as opções abaixo, assinale aquela que contém uma resposta errada.

Determinada empresa de capital fechado, que não tem títulos de dívida negociados em mercado de capitais, estando interessada em divulgar algumas informações por segmento, nos termos do IFRS 8 e do CPC 22, indagou a um especialista se isto era possível.

A resposta obtida foi no sentido de que essa empresa, por suas características informadas:

Alternativas
Comentários
  • CPC - 22

    2. Este Pronunciamento aplica-se:
     
    (a)  às demonstrações contábeis separadas ou individuais da entidade:
     
    (i)   cujos instrumentos de dívida ou patrimonial sejam negociados em
    mercado de capitais (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou
    mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); ou 
    (ii)   que tenha depositado, ou esteja em vias de depositar, suas
    demonstrações contábeis à Comissão de Valores Mobiliários ou  a
    outra organização reguladora, com a finalidade de emitir qualquer
    categoria de instrumento em mercado de capitais;

    (b) às demonstrações contábeis consolidadas de uma controladora com suas
    controladas:

    (i)  cujos instrumentos de dívida ou patrimonial sejam negociados em
    mercado de capitais (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou
    mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); ou
    (ii)   que tenha depositado, ou esteja em vias de depositar, as
    demonstrações contábeis consolidadas  na  Comissão de Valores
    Mobiliários ou  em  outros reguladores, com a finalidade de emitir
    qualquer categoria de instrumento em mercado de capitais.

    3.   Se a entidade que não é obrigada a aplicar este Pronunciamento optar por divulgar
    informações sobre segmentos que não estiverem de acordo com este
    Pronunciamento, não deve classificá-las como informações por segmento.
     
  •  Se a entidade que não é obrigada a aplicar este Pronunciamento optar por divulgar
    informações sobre segmentos que não estiverem de acordo com este
    Pronunciamento, não deve classificá-las como informações por segmento.
     
  • B

    não pode divulgar quaisquer informações por segmento

  • Por que não a "A"? Ela está obrigada?


ID
276142
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Visando manter a qualidade e a credibilidade do seu trabalho, ao identi?car ameaças que possam comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte providência:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as normas profissionais de auditoria, a independência pode ser afetada por ameaças de interesse próprio, autorrevisao, defesa de interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidação.

    a) ameaça de interesse próprio: ocorre quando o auditor pode auferir beneficios financeiros na entidade auditada, ou outro conflito de interesse próprio com essa entidade;

    b) ameaça de autorrevisão: ocorre quando o auditor era, anteriormente, administrador ou diretor da entidade auditada, ou era um funcionário cujo cargo lhe permitia exercer influência direta e importante sobre o objeto do trabalho de auditoria;

    c) ameaça de defesa de interesses da entidade auditada: ocorre quando o auditor defende ou parece defender a posição ou a opinião da entidade, a ponto de poder comprometer ou dar a impressao de comprometer a objetividade;

    d) ameaça de familiaridade: ocorre quando em virtude de um relacionamento estreito com a entidade auditada, com seus administradores, com diretores ou com funcionários, o auditor passa a se identificar, demasiadamente, com os interesses da entidade;

    e) ameaça de intimidação: ocorre quando o auditor encontra obstáulos para agir, objetivamente e com ceticismo profissional, devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de administradores, diretores ou funcionários de uma entidade.

    Sempre que for identificada qualquer uma dessas ameaças, exceto aquelas consideradas insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar ou reduzir a um nível aceitável essa ameaça, por meio de um processo decisório devidamente documentado.
  • Letra B


    Conforme NBP PA 290


ID
276145
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que indica uma exceção aos princípios fundamentais de ética
profissional relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DE UMA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

    A15. O Código de Ética Profissional do Contabilista bem como as NBC PAs estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor, é exigido pelo Código IFAC, a saber:
    (a) Integridade;
    (b) Objetividade;
    (c) Competência e zelo profissional;
    (d) Confidencialidade; e
    (e) Conduta profissional.
  • Muito cuidado com esse tipo de questão, a independência está implícita na objetividade, não é mais um requisito ético.
  • Os Requisitos Éticos compreendem os principios da ética profissional (Integridade, Objetividade, Confidencialidade, Competencia Técnica, Conduta Ética) e tambem os requisitos de Indepencia que dizem respeito à independência de pensameto e de comportamento...não fala da Independência técnica.
  • RESOLUÇÃO: Vamos relembrar o que foi dito a respeito dos princípios fundamentais do profissional de auditoria. A NBC TA 200 e a NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para firmas de auditoria, estabelecem como princípios fundamentais de ética profissional: integridade; objetividade; competência e zelo profissional; confidencialidade e comportamento profissional. Dessa forma, a letra A não corresponde a um desses princípios.


ID
276148
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No parecer sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve emitir sua opinião
a?rmando se estas representam adequadamente ou não a situação patrimonial da entidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintes aspectos relevantes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O auditor independente deve emitir um parecer sobre as demonstrações contábeis do período em análise e não do período seguinte.
  • O auditor independente deve se preocupar com Eventos Subsequentes Relevantes, não em relação as obrigações para o período seguinte.
     
     
     
    A incorreta é a "A"





     

  • Concordo que o objetivo do auditor seja emitir um parecer sobre as demonstrações contábeis do período em análise, mas fico com a seguinte dúvida: as obrigações do exercício seguinte devem ser registradas em contas contábeis que estarão evidenciadas na demonstração financeira aplicável. Desta forma, a correta classificação destas contas sendo do exercício seguinte não deve ser considerada também com um objetivo do auditor durante os seus trabalhos?

  • Fernando, fiquei com a mesma dúvida, mas logo me veio a cabeça que pode ser um típica questão Esafiana de assertiva "menos correta", se é que isso é possível.

  • A obrigações que devem ser apresentadas são as obrigações presentes, não uma posição futura, essa é a definição de passivo pelo CPC 00:

    Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

  • Não confundir obrigação futura com o fato da obrigação ser pagável no futuro.


    Contas a Pagar, por exemplo, é uma obrigação presente (devido a fato passado), por isso mesmo é reconhecida no Balanço corrente. Entretanto, a saída de recursos financeiros para sua liquidação é que é futura.

  • Exceto letra A, todas as opções se referem a demonstrações contábeis específicas.

    b) Demonstração de origem e aplicação dos recursos;

    c) Demonstração de mutação do PL;

    d) Balanço Patrimonial;

    c) Demonstração do resultado do exercício.

  • o certo seria obrigacao presente e nao futura, conforme definicao do passivo


ID
276160
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção cujo conhecimento não é exigido no exame de qualificação técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes – CNAI.

Alternativas
Comentários
  • Acesse este link
    http://www.cfc.org.br/uparq/Edital_Exame10_2010_detalhamento.pdf
  • As matérias exigidas no Exame, na Prova de Qualificação Técnica Geral, estão previstas na Resolução CFC nº 1.018/05 e são as seguintes:

    a) Legislação e Ética Profissional.

    b) Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

    c) Auditoria Contábil.

    d) Legislação Societária.

    e) Legislação e Normas de Organismos Controladores do Mercado.

    f) Língua Portuguesa Aplicada.

  • Resolução CFC nº 1.109/07
    Dispõe sobre a NBC PA 13 ? Norma sobre o Exame de Qualificação Técnica para Registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
    5.4.3. Nas provas dos exames, serão exigidos conhecimentos nas seguintes áreas:
    a) Ética Profissional;
    b) Legislação Profissional;
    c) Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade;
    d) Auditoria Contábil;
    e) Legislação Societária;
    f) Legislação e Normas de Organismos Reguladores do Mercado; e
    g) Língua Portuguesa Aplicada.
  • -------------- d) Legislação e normas dos órgãos federais de controle.--------------

     


ID
276163
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O responsável pela revisão da qualidade dos trabalhos de auditoria deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significativos levando em conta os seguintes aspectos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 220 - CONTROLE DE QUALIDADE DA AUDITORIA

    20. O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver:

    (a) discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

    (b) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto;

    (c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

    (d) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e consideração se o relatório é apropriado (ver itens A26 e A27 e A29 a A31).

  • Raciocínio Lógico, com base no que pede a questão.

  • Cópia fiel da TA 220 !

  • A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para firmas de auditores independentes, estabelece, em seu item 37 que a firma deve estabelecer políticas e procedimentos para requerer que a revisão de controle de qualidade do trabalho inclua:

    A) discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

    B) revisão das demonstrações contábeis ou outras informações sobre objeto e o relatório proposto;

    C) revisão da documentação do trabalho selecionada relativa a julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

    D) avaliação das conclusões obtidas para elaboração do relatório e consideração se esse relatório proposto é apropriado.

    A alternativa E não representa um aspecto que deva ser levado em conta pelo responsável pela revisão da qualidade dos trabalhos de auditoria, segundo a NBC PA 01, pois esse assunto não deve ser repassado à entidade auditada.


    É uma responsabilidade da própria firma de auditoria.


    Prof. Claudenir Brito

  • Exceção: Item E.

    Apesar de externos, sua treta é interna. Como diria Tom Hanks: 'What happens on the Mile, stays on the Mile'...

  • O REVISOR do controle de qualidade é pessoa QUE NÃO PARTICIPOU DO TRABALHO que vai fazer uma AVALIAÇÃO OBJETIVA dos julgamentos e das conclusões atingidas pela equipe de trabalho. A avaliação irá envolver:

     >> ASSUNTOS significativos

     >> revisão das DCs E RELATÓRIO

     >> revisão da DOCUMENTAÇÃO E CONCLUSÕES

     >> avaliação da CONCLUSÃO e considerar se o RELATÓRIO É APROPRIADO


ID
327787
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Atividade Tributada S/A apurou, ao ?m do exercício social, os seguintes componentes de resultados:

Receitas tributáveis                                   80.000,00

Despesas dedutíveis                                 58.200,00

Receitas Não Tributáveis                           9.600,00

Despesas não dedutíveis                           4.600,00

Contribuição Social sobre o lucro líquido   2.400,00

Imposto de Renda 15%

O saldo de prejuízos ?scais a compensar, conforme apuração na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no livro próprio, monta a
R$ 10.000,00.

Com base nas informações acima, calcule o imposto de renda a provisionar e indique o seu valor.

Alternativas

ID
327790
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Não definido

De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, um passivo deve ser classi? cado como Passivo Contingente quando satis?zer qualquer dos seguintes critérios, exceto:

Alternativas

ID
327793
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo determinação da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, no ajuste a valor presente do ativo e do passivo de longo prazo de que trata a Lei n. 11.638/2007, as empresas devem obedecer aos seguintes procedimentos, exceto.

Alternativas

ID
327796
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo keynesiano simpli?cado, fechado e com governo. É correto a? rmar que política de expansão dos gastos do governo:

Alternativas
Comentários
  • Lendo o texto, Hoje, aqui, eu e minha família, depende do contexto, ou seja, esses elementos podem se referir, hoje: a qualquer dia, aqui a qualquer lugar, eu a qualquer pessoa e minha família de qualquer pessoa depende do contexto para distinguir. No entanto o pronome demonstrativo isso na frase sabemos que sempre se referirá a PASSAGEM DE MILHARES DE CAMINHÕES. Pelo menos foi isso que entendi. Rsrs


ID
327799
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A faixa de petróleo descoberta pela Petrobras, que se estende do Espírito Santo a Santa Catarina, ?cou conhecida como Pré-Sal. Alguns analistas atribuem ao Pré-Sal um efeito perverso sobre a taxa de câmbio brasileira conhecido como “Doença Holandesa”. É correto a?rmar que:

Alternativas
Comentários
  • O que pode ocorrer é a entrada de muitas divisas estrangeiras, apreciando o câmbio e, conseuqentemente, deteriorando a competitividade de outros setores da economia.

    Gabarito D


ID
327802
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em nível teórico, a abordagem tradicional do comércio internacional, com suporte no teorema de Stolper-Samuelson, refere-se ao processo de abertura comercial como uma forma de reduzir as disparidades de salário entre trabalhadores quali?cados e não -quali?cados nos países em desenvolvimento. Esse argumento tem como pressuposto o fato de a liberalização comercial

Alternativas