SóProvas



Prova FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário - Psicologia


ID
139999
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

Uma nova e correta redação da frase:

Alternativas
Comentários
  • Correta a C, ir de encontro é sinônimo de se chocar ( um carro foi de encontro ao outro), diferente de ir ao encontro, que quer dizer juntar-se (ela foi ao encontro da namorada)

ID
140002
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

A frase em que há incorreção quanto à concordância verbal é:

Alternativas
Comentários
  • O sujeito concorda com o verbo, então:Todo aquele CONCORDA.Alternativa - c
  • Deslocando o sujeito para o início da oração temos: Todo aquele que esteja interessado em promover sua marca de originalidade COSTUMA chocar os pensamentos correntes.Pergunte ao verbo ("o que" ou "quem) para descobrir o sujeito.Pergunte : O Senhor verbo "costumar" quem costuma?Resposta do verbo: Todo aqueleSe todo aquele é singular, então o verbo vai para o singular e vice-versa.
  •  Eu não encontrei incorreção alguma nas alternativas.

    De qualquer forma, há ambiguidade na letra C:

    Sentido 1 - Quem costuma chocar são os "pensamentos correntes", eles causam espanto a "todo aquele ...". Neste caso, a frase estaria correta.

    Sentido 2 - "Todo aquele..." choca, incuba, desenvolve "pensamentos correntes".

     

    Questão nula, a meu ver.

  • Rosennyldo, acho que você confundiu o enunciado. De fato não há incorreções nas outras porque o enunciado pede a alternativa em que "há incorreção".
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Cavalo!
    Os sujeitos eu os marcarei de amarelo... Os verbos que mantêm concordância com eles eu os marcarei de verde.
    a) Não espantarão as atrocidades do nosso mundo a quem já conhece as crueldades de que um homem é capaz. Certinha! 
    b) Nenhum de nós se obrigará a viver num campo de prisioneiros da Sibéria para poder avaliar quão bárbaro é este nosso mundo. Certinha! 
    c) Costumam chocar os pensamentos correntes todo aquele que esteja interessado em promover sua marca de originalidade. Errada! Costuma, no singular, para concordar com o núcleo do sujeito, aquele.
    d) Assiste-se a tantos tristes espetáculos neste mundo que muitos passam a difundir uma visão inteiramente desesperançada de tudo. Certinha! 
    e) Interessou ao autor explorar os drásticos contrastes que há entre os que moram em Beverly Hills e os que vivem em Darfur. Certinha! 
    Abração, gente!
  • John,

    Você é perfeito !!!!
    Bons estudos e muito obrigada
  • A letra "d" está certa por quê? Alguém pode ajudar? Trata-se de sujeito indeterminado e, por isso, concorda com 3ª pessoa?

  • Alexandre Lobo, isso mesmo. o sujeito tem que ser indeterminado porque "assistir", nesse caso, é verbo transitivo indireto, porque quem assiste, assiste A alguma coisa. Logo, pra haver indeterminação, concorda-se no singular.

  • Todo aquele que esteja interessado COSTUMA chocar....


ID
140005
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo as frases:a) Otário é você, que confia EM QUE Obama faça um governo competente, DE QUE não há ainda qualquer indício.b) Prefira-se morar em Beverly Hills A morar em Darfur; a esta região falta tudo o que ÀQUELA não falta.c) Esses doutores, CUJO pessimismo todos conhecem, estão sempre aplicados À difusão fascinada dos horrores.d) É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser naturalizado. (CORRETA).e) O autor está convicto DE QUE tais doutores representam um radical pessimismo, DO QUAL parecem orgulhar-se de ostentar.
  • GABARITO: D

    Veja o gabarito (D) e depois veja as demais corrigidas:
    É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser naturalizado. – o verbo assistir no sentido de ver rege com a preposição A.

    A: Otário é você, que confia em que Obama faça um governo competente, de que não há ainda qualquer indício. – quem confia, confia em; o cujo vem entre dois nomes, deveria ser: “... um governo competente de que não há ainda qualquer indício” (esta preposição de antes do pronome relativo é exigida pelo substantivo indício).

    B: Prefira-se morar em Beverly Hills a morar em Darfur; a esta região falta tudo o que naquela não falta. – o verbo preferir é VTDI e se constrói com a preposição A; não falta algo em algum lugar; percebeu?


    Muitos constroem erradamente a regência deste verbo assim: "Prefiro muito mais Português do que Matemática". A pessoa que fala assim, só prefere mesmo, mas não entende muita coisa de português, não (kkkkkkkkkkkkk...).

    Ex.: Prefiro Língua Portuguesa a Matemática. (Agora sim! Quem prefere, prefere alguém ou alguma coisa A alguém ou alguma coisa) Bem, este verbo é VTDI. Mas poderia ser só VTD: Prefiro Português.

    C: Esses doutores, cujo pessimismo todos conhecem, estão sempre aplicados à difusão fascinada dos horrores. – a preposição antes do cujo é dispensada, pois o verbo conhecer é VTD, não exige preposição alguma; o adjetivo aplicado rege com a preposição A.

    E: O autor está convicto de que tais doutores representam um radical pessimismo, que parecem orgulhar-se de ostentar. – quem está convicto, está convicto de; não há cujo, pois este vem entre dois nomes e não há preposição, pois não é exigida por nenhum termo depois do pronome relativo.

ID
140008
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

Transpondo-se para a voz passiva a construção dada, chega-se à forma verbal indicada entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • Que nós vivemos num mundo bárbaro seja contatado.nós vivemos = presente do indicativoseja = presente do subjuntivo
  • Duvidas nessa questão:Parace-me que a alternativa E seria a mais indicada:VA -> Ouço um risinho(...)VP -> Um risinho foi ouvido(...)
  • Para a alternativa C ser correta os tempos têm que ser os mesmos:Ouço = tenho ouvidoPresente do indicativo = presente do indicativo.
  • a) correta -
    Para constatar que vivemos num mundo bárbaro.
    É uma reduzida de infinitivo. Desdobrando fica:
    Para que se constate que vivemos num mundo bárbaro.
    Ao transpor para voz passiva, deve-se manter o verbo ser no mesmo tempo
    do verbo principal da voz ativa desdobrada ou não desdobrada.
    Constate é presente do subjuntivo do verbo contatar, assim o verbo ser
    no mesmo tempo fica: que eu seja. A voz passiva será:
    Para que seja constatado que vivemos num mundo bárbaro.
    b)  for chocado. Verbo ser no mesmo tempo do principal da voza ativa. Futuro do subjuntivo.
    c) ser defendida ou seja defendida. idem assertiva "a".
    d) ser anunciada ou seja anunciada.
    e) é ouvido. Verbo ser no mesmo tempo do verbo ouvir da voz ativa.
  • questão repetida

  • Marquei a alternativa E...mas depois percebi o erro.....OUÇO está no PRESENTE do INDICATIVO...e o verbo FOI no pretérito perfeito do indicativo...o CORRETO seria:



    Um risinho É ouvido.
  • Olá pessoal!!
    Antes de começar: 

    Ex.: "O cachorro feriu o homem" ..... Passando para a voz passiva: "O homem foi ferido pelo cachorro"
    1º passo: a voz passiva sempre terá um verbo a mais que a ativa.      .......... foi ferido
    2º passo: um dos verbos da voz passiva apresentará o mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.       .......... foi 
    3º passo: entender que o sujeito paciente é o que sofre a ação e o agente.      .......... o homem, pois foi quem se feriu.
    4º passo: entender que o agente da passiva é quem agiu.        .......... o cachorro, pois foi quem feriu o homem.

    Agora vamos à questão!
    Resposta: letra "A" de Abestado!
    Colocarei as alternativas e as respectivas respostas dentro dos parênteses: 
    a) para constatar que vivemos num mundo bárbaro (...) (seja constatado)
    b) Quanto mais chocarem o pensamento corrente (...) (seja chocando)
    c) bom defender a Amazônia (...) (seja defendida)
    d) virou moda anunciar uma espécie de visão trágica (...) (ser anunciada)
    e) Ouço um risinho (...) (é ouvido)
  • Jonh....

    Parabens ....muito obrigada
    beijos
    e otimos estudos

ID
140011
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Depreende-se da leitura do texto que o autor, ao analisar a contribuição de Machado de Assis, conclui que é boa lição

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:

    MÓVEL
    (latim mobilis, -e)
    adj. 2 gén.
    adj. 2 gén.
    1. Que pode ser movido ou mudado. = móbil, movível ? fixo, imóvel
    2. Fig. Instável, variável. ? constante
    s. m.
    3. Objecto!Objeto de mobília.
    4. Aquilo que é a origem de alguma coisa. = causa, móbil, motivo, motor, razão
    5. Fito, intento.
    6. Qualquer corpo disparado por uma arma. = projéctil
  • que viagem

  • A observação é ferina, pelo alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de

    contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de agrupamento e colaboração .Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigando-nos a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes promovemos agrupamentos e colaborações

    Resultado, C.


ID
140014
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Os dois segmentos destacados constituem, na ordem dada, a relação indicada entre parênteses na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A observação é ferina, pelo alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
    agrupamento e colaboração.

    FERINA = feroz, cruel.

  • Para abstrair a resposta me parece que só voltando ao texto mesmo e interpretando-o.
    A observação é ferina porque seu alcance é maior do que supomos.(conseqência e causa)
    Interpretando: o egoísmo humano (fato) é o que move as relações de iniciativas de agrupamento e colaboração. (conseqência)
  • Basta acrescentarmos a palavra DEVIDO e verificar se há relação.

    DEVIDO ao alcance que lhe podemos dar (causa)  a observação é ferina (consequência).

    Bons estudos!!!
  • Por causa do alcance que lhe podemos dar (causa) / a observação é ferina (consequência).

    Pode ser?


  • Gab. A).

    (Devido a / causa) pelo alcance que lhe podemos dar,

    (Faz com que/ consequência) A observação seja ferina.


ID
140017
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário de cada alternativa:a) A obra machadiana, com a qual ...... (vir) instruindose os leitores, tem um alcance analítico inexcedível. (OS LEITORES INSTRUINDOSE VIRAM...)b) ...... (ter) impressionado a um sem-número de leitores suas implacáveis interpretações do comportamento humano. (SUAS IMPLACÁVEIS INTERPRETAÇÕES TÊM...)c) Talvez não se ...... (adequar) ao espírito mesmo da obra de Machado os louvores agradecidos que lhe endereçam alguns leitores.(OS LOVOURES AGRADECIDOS QUE LHE ENDERECAM ALGUNS LEITORES, TALVEZ, NÃO SE ADQUAM...)d) Muitos creem que ...... (comportar) cada um de seus pequenos contos incontáveis ensinamentos de vida. CORRETA> (CADA UM DE SEUS PEQUENOS CONTOS COMPORTA INCONTÁVEIS ENSINAMENTO DE VIDA.)e) Entre os contos machadianos que mais se ...... (ler) está, sem dúvida, o intitulado "Missa do galo" ( ENTRE OS CONTOS MACHADIANOS QUE MAIS SE LEÊM...)
  • Item A ERRADO

    obra machadiana, com a qual ...... (vir) instruindose os leitores, tem um alcance analítico inexcedível.

    obra machadiana, com a qual se veem instruindo os leitores, tem um alcance analítico inexcedível.

    Item B ERRADO

    ...... (ter) impressionado a um sem-número de leitores suas implacáveis interpretações do comportamento humano.

    ...têm pressionado a um sem-número de leitores suas implacáveis interpretações do comportamento humano.

    Item C ERRADO

    Talvez não se ...... (adequar) ao espírito mesmo da obra de Machado os louvores agradecidos que lhe endereçam alguns leitores.

    Talvez não se adequem ao espírito mesmo da obra de Machado os louvores agradecidos que lhe endereçam alguns leitores.

    Item D CERTO

    Muitos creem que ...... (comportar) cada um de seus pequenos contos incontáveis ensinamentos de vida.

    Muitos creem que comporta cada um de seus pequenos contos incontáveis ensinamentos de vida.

    Item E ERRADO

    Entre os contos machadianos que mais se ...... (ler) está, sem dúvida, o intitulado "Missa do galo".

    Entre os contos machadianos que mais se leem está, sem dúvida, o intitulado "Missa do galo".


ID
140020
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Está coerente, clara e correta a redação da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Já fazem (FAZ) mais de cem anos que Machado de Assis passa-nos lições que, longe de envelhecerem, ainda assim parecem atuais.

    b) Não se deve culpar a Machado por amiudados exageros nas análises que tão implacável quanto ponderadamente exerce sobre nosso caráter.

    c) Os leitores que vão de encontro às (AO ENCONTRO DAS) ideias machadianas só o fazem por que (PORQUE) identificam-se (SE IDENTIFICAM) quase de modo acrítico com as mesmas.

    d) Ao invés (EM VEZ DE) de condenar-se Machado pelo pessimismo de seu pensamento faria melhor quem o louvasse pelo discernimento do mundo real. 
    A expressão “em vez de” pode ser empregada em múltiplas circunstâncias, desde que seus significados sejam mantidos. Já “ao invés de” poderá ser aplicada somente quando há termos que indicam oposição na frase, significando “ao inverso de”. Ex:  A\professora, ao invés de diminuir a nota do aluno, aumentou-a (a expressão “em vez de” poderia ser substituída por “ao invés de”, pois temos termos contrários “diminuir” e “aumentou”).
    Fonte: Sabrina Vilarinho

    Equipe Brasil Escola

    e) O saldo das análises que faz Machado do nosso comportamento não é alentador para a alma, mas instiga nosso pensamento crítico OK!

  • O erro da "b" é de regência:
    Não se deve culpar a Machado.
    Não se deve culpar algo ou alguem.

ID
229141
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) aponta que o Transtorno de Despersonalização é caracterizado por

Alternativas
Comentários
  • O Transtorno de Despersonalização consiste em  episódios persistentes ou recorrentes de despersonalização, caracterizados por um sentimento de distanciamento ou estranhamento de si próprio. O indivíduo pode sentir-se como um autômato, como um observador externo dos próprios processos mentais, do próprio corpo ou de partes do próprio corpo. Podem está presentes: vários tipos de anestesia sensorial, falta de resposta afetiva e uma sensação de não ter o controle das próprias ações.

    O indivíduo com Transtorno de Despersonalização mantém um teste de realidade intacto (por ex., consciência de que isto é apenas uma sensação e de não ser realmente um autômato). A despersonalização é uma experiência comum, devendo-se fazer este diagnóstico apenas se os sintomas forem suficientemente severos para causar sofrimento acentuado ou prejuízo no funcionamento.

    Uma vez que a despersonalização é uma característica comumente associada a muitos outros transtornos mentais, um diagnóstico separado de Transtorno de Despersonalização não é feito se a experiência ocorre exclusivamente durante o curso de outro transtorno mental (por ex., Esquizofrenia, Transtorno de Pânico, Transtorno de Estresse Agudo ou outro Transtorno Dissociativo).

    Além disso, a perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma condição médica geral.

    Disponível em:

    http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZClassificacoes=165
  • De acordo com a última edição da DSM-IV, a despersonalização surge como uma desordem dissociativa: As características essenciais do Transtorno de Despersonalização consistem de episódios persistentes ou recorrentes de despersonalização, caracterizados por um sentimento de distanciamento ou estranhamento de si próprio. O indivíduo pode sentir-se como um autômato ou como se estivesse em um sonho. Pode haver uma sensação de ser um observador externo dos próprios processos mentais, do próprio corpo ou de partes do próprio corpo.
    Vários tipos de anestesia sensorial, falta de resposta afetiva e uma sensação de não ter o controle das próprias ações, incluindo a fala, frequentemente estão presentes. O indivíduo com Transtorno de Despersonalização mantém um teste de realidade intacto (por ex., consciência de que isto é apenas uma sensação e de não ser realmente um autômato).
  • Despersonalização consiste em uma alteração da consciência da identidade do eu, que se caracteriza por sentimentos persistentes de irrealidade, distanciamento ou estranheza em relação a si mesmo ou ao próprio corpo.

    O termo despersonalização, introduzido por Dugas, é utilizado para designar genericamente uma síndrome em que há alteração da consciência do eu. Em um sentido mais estrito, refere-se a um estado de perplexidade em relação ao próprio eu, um estado no qual as vivências de transformação do eu se acompanham de sentimentos de estranheza, de não familiaridade, de irrealidade em relação a si mesmo. A  espersonalização pode estar associada à desrealização, quando esses mesmos sentimentos estão relacionados ao mundo externo. Alterações da consciência da identidade do eu ocorrem na esquizofrenia – especialmente no trema –, na depressão grave, na crise de pânico, no estado crepuscular epiléptico e na intoxicação por alucinógenos.

    Fonte: Cheniaux Junior, Elie. Manual de psicopatologia / Elie Cheniaux. - 5. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.


ID
229144
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Transtorno Esquizoafetivo é

Alternativas
Comentários

  •  Transtorno esquizoafetivo é uma doença de grave comprometimento cerebral, onde o paciente apresenta tanto a esquizofrenia como o distúrbio bipolar ao mesmo tempo ou alternado.
    A esquizofrenia é um disturbio do pensamento, ao passo que o disturbio bipolar é uma disfunção do humor, que no caso do transtorno esquizoafetivo, se misturam.
  • Segundo o CID-10:

    F25    Transtornos esquizoafetivos

    Trata-se de transtornos episódicos nos quais tanto os sintomas afetivos quanto os esquizofrênicos são proeminentes de tal modo que o episódio da doença não justifica um diagnóstico quer de esquizofrenia quer de episódio depressivo ou maníaco. Outras afecções em que os sintomas afetivos estão superpostos a doença esquizofrênica pré-existente ou coexistem ou alternam com transtornos delirantes persistentes de outros tipos, são classificados em F20-F29. Os sintomas psicóticos que não correspondem ao caráter dominante do transtorno afetivo, não justificam um diagnóstico de transtorno esquizoafetivo.
  •  A característica essencial do Transtorno Esquizoafetivo é um período ininterrupto de doença durante o qual, em algum momento, existe um Episódio Depressivo Maior, Maníaco ou Misto, concomitante com sintomas que satisfazem o Critério A para Esquizofrenia (Critério A). Além disso, durante o mesmo período de doença, ocorreram delírios ou alucinações por pelo menos duas semanas na ausência de sintomas proeminentes de humor (Critério B).

  • Segundo o CID-10:

    F25   Transtornos esquizoafetivos

    Trata-se de transtornos episódicos nos quais tanto os sintomas afetivos quanto os esquizofrênicos são proeminentes de tal modo que o episódio da doença não justifica um diagnóstico quer de esquizofrenia quer de episódio depressivo ou maníaco. Outras afecções em que os sintomas afetivos estão superpostos a doença esquizofrênica pré-existente ou coexistem ou alternam com transtornos delirantes persistentes de outros tipos, são classificados em F20-F29. Os sintomas psicóticos que não correspondem ao caráter dominante do transtorno afetivo, não justificam um diagnóstico de transtorno esquizoafetivo.


ID
229147
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, estados de angústia subjetiva e perturbação emocional, usualmente interferindo com o funcionamento e o desempenho sociais e que surgem em um período de adaptação a uma mudança significativa de vida ou em consequência de um evento de vida estressante (incluindo a presença ou possibilidade de doença física séria) correspondem aos Transtornos de

Alternativas
Comentários
  • TRANSTORNOS DE AJUSTAMENTO - DSM.IV

    Características Diagnósticas

    A característica essencial de um Transtorno de Ajustamento é o desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais significativos em resposta a um ou mais estressores psicossociais identificáveis.

    Os sintomas devem desenvolver-se dentro de um período de 3 meses após o início do estressor ou estressores (Critério A). A importância clínica da reação é indicada por um acentuado sofrimento, que excede o que seria esperado, dada a natureza do estressor, ou por um prejuízo significativo no funcionamento social ou profissional (ou acadêmico) (Critério B).

    Esta categoria não deve ser usada se a perturbação satisfaz os critérios para outro transtorno específico do Eixo I (por ex., Transtorno de Ansiedade ou Transtorno do Humor) ou é uma mera exacerbação de um transtorno preexistente do Eixo I ou do Eixo II (Critério C).

    Entretanto, um Transtorno de Ajustamento pode ser diagnosticado na presença de outro transtorno do Eixo I ou do Eixo II, se este último não explica o padrão sintomático ocorrido em resposta ao estressor. O diagnóstico de Transtorno de Ajustamento também não se aplica quando os sintomas representam Luto (Critério D).

    Por definição, um Transtorno de Ajustamento deve resolver-se dentro de 6 meses após o término do estressor (ou de suas conseqüências) (Critério E). Entretanto, os sintomas podem persistir por um período prolongado (isto é, mais de 6 meses), se ocorrem em resposta a um estressor crônico (por ex., uma condição médica geral debilitante e crônica) ou a um estressor de conseqüências prolongadas (por ex., dificuldades emocionais ou financeiras resultantes de um divórcio).

    O estressor pode ser um evento isolado (por ex., fim de um relacionamento romântico) ou pode haver múltiplos estressores (por ex., dificuldades acentuadas nos negócios e problemas conjugais). Os estressores podem ser recorrentes (por ex., associados com crises profissionais cíclicas) ou contínuos (por ex., viver em uma área de alta criminalidade).

    Os estressores podem afetar um único indivíduo, toda uma família, um grupo maior ou uma comunidade (por ex., em um desastre natural). Alguns estressores podem acompanhar eventos evolutivos específicos (por ex., ingresso na escola, deixar a casa paterna, casar-se, tornar-se pai/mãe, fracasso em atingir objetivos profissionais, aposentadoria).
  • Fonte: CID-10

    F43.2    Transtornos de adaptação

    Estado de sofrimento e de perturbação emocional subjetivos, que entravam usualmente o funcionamento e o desempenho sociais. ocorrendo no curso de um período de adaptação a uma mudança existencial importante ou a um acontecimento estressante. O fator de “stress” pode afetar a integridade do ambiente social do sujeito (luto, experiências de separação) ou seu sistema global de suporte social e de valor social (imigração, estado de refugiado); ou ainda representado por uma etapa da vida ou por uma crise do desenvolvimento (escolarização, nascimento de um filho, derrota em atingir um objetivo pessoal importante, aposentadoria). A predisposição e a vulnerabilidade individuais desempenham um papel importante na ocorrência e na sintomatologia de um transtorno de adaptação; admite-se, contudo, que o transtorno não teria ocorrido na ausência do fator de “stress” considerado. As manifestações, variáveis, compreendem: humor depressivo, ansiedade, inquietude (ou uma combinação dos precedentes), sentimento de incapacidade de enfrentar, fazer projetos ou a continuar na situação atual, assim como certa alteração do funcionamento cotidiano. Transtornos de conduta podem estar associados, em particular nos adolescentes. A característica essencial deste transtorno pode consistir de uma reação depressiva, ou de uma outra perturbação das emoções e das condutas, de curta ou longa duração.
  • no Dsm V seria o transtorno de adaptação.


ID
229150
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A abordagem junguiana identificou quatro funções psicológicas fundamentais - pensamento, sentimento, sensação e intuição -, sendo que

Alternativas
Comentários
  • Dentre todos os conceitos de Carl Gustav Jung, a idéia de introversão e extroversão são as mais usadas. Jung descobriu que cada indivíduo pode ser caracterizado como sendo primeiramente orientado para seu interior ou para o exterior, sendo que a energia dos introvertidos se dirige em direção a seu mundo interno, enquanto a energia do extrovertido é mais focalizada no mundo externo. 

    Entretanto, ninguém é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo.

    As Funções Psíquicas
    Jung identificou quatro funções psicológicas que chamou de fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. E cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida quanto extrovertida.

    O Pensamento
    Jung via o pensamento e o sentimento como maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar decisões. O Pensamento, por sua vez, está relacionado com a verdade, com julgamentos derivados de critérios impessoais, lógicos e objetivos. As pessoas nas quais predomina a função do Pensamento são chamadas de Reflexivas. Esses tipos reflexivos são grandes planejadores e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência.

    O Sentimento
    Tipos sentimentais são orientados para o aspecto emocional da experiência. Eles preferem emoções fortes e intensas ainda que negativas, a experiências apáticas e mornas. A consistência e princípios abstratos são altamente valorizados pela pessoa sentimental. Para ela, tomar decisões deve ser de acordo com julgamentos de valores próprios, como por exemplo, valores do bom ou do mau, do certo ou do errado, agradável ou desagradável, ao invés de julgar em termos de lógica ou eficiência, como faz o reflexivo.

    A Intuição
    A intuição é uma forma de processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes. As implicações da experiência (o que poderia acontecer, o que é possível) são mais importantes para os intuitivos do que a experiência real por si mesma. Pessoas fortemente intuitivas dão significado às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos. Os intuitivos processam informação muito depressa e relacionam, de forma automática, a experiência passada com as informações relevantes da experiência imediata.

    Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=192 (acessado em:03/01/2012)

  • "A abordagem junguiana identificou quatro funções psicológicas fundamentais - pensamento, sentimento, sensação e intuição -, sendo que cada função pode ser experienciada tanto de uma maneira introvertida quanto extrovertida."


ID
229153
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Embora haja abordagens diferentes para a prática da terapia comportamental, concorda-se geralmente que um terapeuta comportamental está antes de mais nada interessado em comportamentos reais e não em estados interiores ou antecedentes históricos, sendo que o terapeuta interessa- se em

Alternativas
Comentários
  • b) ensinar, treinar e recompensar comportamentos que podem efetivamente competir com e eliminar comportamentos desagradáveis ou capazes de suscitar incapacidade.

  • Terapeuta Comportamental

    Está interessado em:

    -->  ensinar, treinar e recompensar comportamentos que podem efetivamente competir com e eliminar comportamentos desagradáveis ou capazes de suscitar incapacidade.

    --> comportamentos reais e não em estados interiores ou antecedentes históricos


ID
229156
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Gestalt-terapia sugeriu que qualquer aspecto do comportamento de um indivíduo pode ser considerado como uma manifestação

Alternativas
Comentários
  • O Organismo como um Todo
    Um conceito fundamental subjacente ao trabalho de Perls tem sua formulação explícita, como vimos, a partir do trabalho dos psicólogos da Gestalt. Na teoria de Perls, a noção de organismo como um todo é central, tanto em relação ao funcionamento orgânico quanto à participação do organismo em seu meio para criar um campo único de atividades.

    No contexto do funcionamento intra-orgânico, Perls insistia em que os seres humanos são organismos unificados e em que não há nenhuma diferença entre o tipo de atividade física e mental. Perls definia atividade mental como atividade da pessoa toda que se desenvolve num nível mais baixo de energia que a atividade física.
    Esta concepção dos níveis de atividades do comportamento humano levou Perls a sugerir que qualquer aspecto do comportamento de um indivíduo pode ser considerado como uma manifestação do todo, do ser total da pessoa. Assim sendo, na terapia, o que o paciente faz ou como ele se movimenta, fala e assim por diante, fornece tanta informação a seu respeito quanto o que ele pensa ou diz.

    http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=189
  • Concepção holística - organismo com um todo.
  • A Gestalt-terapia sugeriu que qualquer aspecto do comportamento de um indivíduo pode ser considerado como uma manifestação do todo - o ser da pessoa.

  • Para a Gestalt o todo é diferente da soma das partes e a percepção vai muito além dos elementos sensoriais proporcionado pelos órgãos dos sentidos.


ID
229159
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No modelo piagetiano de desenvolvimento cognitivo, a criança em idade escolar entre 7 a 12 anos apresenta um declínio do egocentrismo intelectual e um crescente incremento do pensamento lógico, encontrando-se no período

Alternativas
Comentários
  • 3)       Os estágios do desenvolvimento humano

    Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento (Furtado, op.cit.). São eles:

    ·         1º período: Sensório-motor              (0 a 2 anos)

    ·         2º período: Pré-operatório                (2 a 7 anos)

    ·         3º período: Operações concretas     (7 a 11 ou 12 anos)

    ·         4º período: Operações formais         (11 ou 12 anos em diante)



    Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes  (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente (Rappaport, op.cit.). Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física).

     Contudo, embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta. Além disso, conforme pontua La Taille (1992:17) se no período pré-operatório a criança ainda não havia adquirido a capacidade de reversibilidade, i.e., "a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos (por exemplo, a ausência de conservação da quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B, de diâmetro menor)", tal reversibilidade será construída ao longo dos estágios operatório concreto e formal.

    http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm

  • No gabarito a resposta d) é a correta. Operações infomais?! Isso está realmente correto?
  • A RESPOSTA CERTA É A LETRA "A".

    o gabarito está errado!

  • A resposta correta é "letra D - das operações concretas". A letra A estaria correta se fosse a partir dos 12 anos. Cuidado pessoal!

  • O gabarito está certo sim! A letra D é a resposta correta. Todos os artigos científicos que tratam desse assunto são unanimes: Estágio das operações concretas vai dos 7 aos 11/12 anos.  

  • De acordo com Piaget:

    - 1º período: Sensório-motor  (0 a 2 anos)

    - 2º período: Pré-operatório  (2 a 7 anos)

    - 3º período: Operações concretas  (7 a 11 ou 12 anos)

    - 4º período: Operações formais  (11 ou 12 anos em diante)

  • a) Errada. Operações formais aparecem na adolescência. Tem como característica a descentralização da perspectiva egocêntrica, lógica dedutiva, solução sistemática e metódica de problemas, imaginação de consequências futuras para ações presentes, capacidade de previsão, não só de constatação.

    b) Errada. Período sensório-motor é a primeira fase de desenvolvimento (0-2 anos). Nesse momento, a aprendizagem ocorre por ensaio, erro e experimentação. Observa-se ausência de relações causais e planejamento; ausência de símbolos; incapacidade de manipular as imagens mentais.

    c) Errada. Essa fase ocorre entre 2 e 6 anos, aproximadamente. Começa a capacidade de simbolizar, mas há ausência de concervação, alto egocentrismo, ausência do princípio de inclusão de classes.

    d) Correta. Nessa fase observa-se a elaboração de regras e estratégias para compreender o mundo; reversibilidade; operações matemáticas; ordenação seriada; capacidade de investigar hipóteses; lógica indutiva.

    e) Errada. Esse conceito nem existe na teoria de Piaget.

  • Estágios do desenvolvimento - Piaget

    --> 1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos) - Nesse momento, a aprendizagem ocorre por ensaio, erro e experimentação. Observa-se ausência de relações causais e planejamento; ausência de símbolos; incapacidade de manipular as imagens mentais.

    --> 2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos) - Começa a capacidade de simbolizar, mas há ausência de conservação, alto egocentrismo, ausência do princípio de inclusão de classes.

    --> 3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)- Nessa fase observa-se a elaboração de regras e estratégias para compreender o mundo; reversibilidade; operações matemáticas; ordenação seriada; capacidade de investigar hipóteses; lógica indutiva.  Declínio do egocentrismo intelectual e um crescente incremento do pensamento lógico

    --> 4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante) - Tem como característica a descentralização da perspectiva egocêntrica, lógica dedutiva, solução sistemática e metódica de problemas, imaginação de consequências futuras para ações presentes, capacidade de previsão, não só de constatação.

  • A resposta é a letra D

    O objetivo dos comentário é auxiliar, não confundir


ID
229162
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No pensamento freudiano são apresentadas algumas etapas de desenvolvimento. A que marca um intervalo na evolução da sexualidade, observando-se, deste ponto de vista, uma diminuição das atividades sexuais, a dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos (especialmente a predominância de ternura sobre os desejos sexuais), o aparecimento de sentimentos como o pudor ou a repugnância e de aspirações morais e estéticas, corresponde

Alternativas
Comentários
  • Letra (E)

    Fase oral (0 a 2 anos) - a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto (3).

    Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) - a zona de erotização é o ânus e o modo de relação do objeto é de "ativo" e "passivo", intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer.

    Acontece entre 2 e 5 anos o complexo de édipo, e é em torno dele que ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo. No complexo de Édipo, a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai (ou a figura masculina que represente o pai) é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então assemelhar-se ao pai para "ter" a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo do pai, "desiste" da mãe, isto é, a mãe é "trocada" pela riqueza do mundo social e cultural e o garoto pode, então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da identificação com o pai. Este processo também ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo feminino (2).

    Fase fálica - a zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta um objeto sexual e alguma convergência dos impulsos sexuais sobre esse objeto. Assinala o ponto culminante e o declínio do complexo de Édipo pela ameaça de castração. No caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um interessse narcísico que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à descoberta da ausência de pênis na menina. É essa diferença que vai marcar a oposição fálico-castrado que substitui, nessa fase, o par atividade-passividade da fase anal. Na menina esta constatação determina o surgimento da "inveja do pênis" e o conseqüente ressentimento para com a mãe "porque esta não lhe deu um pênis, o que será compensado com o desejo de Ter um filho. (3)

    Em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, como um intervalo.

    Fase Genital - E, finalmente, na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo - o outro. Neste momento meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais. (1)

  • Uma observação: 

    Diminuição das Atividades sexuais... doeu! Inaceitável confundir sexualidade com ato sexual, na minha opnião erro grave da banca!

  • Fases, segundo Freud:

     

    - Oral - 0 aos 18 meses;
    - Anal - 18m aos 03 anos;

    - Fálica - 03 aos 06 anos;
    - Latência - 06 aos 12 anos (início da Puberdade);
    - Genital - 12 em diante.

  • a) Errada. Na fase genital ocorre a retomada de impulsos sexuais, mas para pessoas fora do grupo familiar. Observa-se a crise pela perda da identidade infantil e dos pais da infância; desenvolvimento da identidade adulta e identificação extraparental.

    b) Errada. A fase anal ocorre comcomitante ao treino dos hábitos de higiente. A criança precisa aprender a adiar o prazer, quando os pais tentam regular a hora e o local para a defecação. Ocorre a descoberta do controle sobre algo e pode optar por agir ou não de acordo com a demanda dos pais.

    c) Errada. Na fase fálica há um interesse considerável em manipular e explorar os genitais. Também é nessa fase que se desenvolve o complexo de édipo e de castração, que são determinantes para a formação da personalidade do indivíduo.

    d) Errada. Na fase oral, a boca é a principal zona erógena. O prazer é obtido com a sucção. O id predomina. A mãe é o objeto principal da libido. Termina no mometo do desmame.

    e) Correta. A latência é o deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas. 

  • Latência

    --> dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos (especialmente a predominância de ternura sobre os desejos sexuais)

    --> aparecimento de sentimentos como o pudor ou a repugnância e de aspirações morais e estéticas

    -->deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas


ID
229165
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sigmund Freud assinalou que as transferências do analisante cristalizam-se, durante o tratamento, na neurose de

Alternativas
Comentários
  • Durante um tratamento psicanalítico, se interrompe regularmente a produção de sintomas. Porém, a produtividade da neurose não se extingue com ele, mas atua na criação de uma ordem especial de produtos mentais, inconscientes na sua maior parte, ao que podemos dar o nome de transferências (neurose de transferência)

  • Freud afirma em "Recuerdo, repetición y elaboración" é que, com o começo do tratamento, a enfermidade sofre um giro notável que cristaliza no próprio tratamento. Diz Freud em seu ensaio: "Vemos claramente que a enfermidade do analisado não pode cessar com o começo da análise, e que não devemos tratá-la como um fato histórico, mas como potência atual. Pouco a pouco, vamos atraindo à nós cada um dos elementos dessa enfermidade e fazendo-os entrar no campo de ação do tratamento e, enquanto o enfermo os vai vivendo como algo real, nós vamos praticando neles nosso trabalho terapêutico, que consiste, sobre tudo, na referência ao passado." (O.C., 14:143, trad. López-Ballesteros).

    Adiantando o mesmo conceito, já em 1905 havia dito no "Epílogo de Dora":

    "Durante um tratamento psicanalítico, se interrompe regularmente a produção de sintomas. Porém, a produtividade da neurose não se extingue com ele, mas atua na criação de uma ordem especial de produtos mentais, inconscientes na sua maior parte, ao que podemos dar o nome de transferências" (O.C., 15:106, trad. López-Ballesteros). Dessas citações se desprende claramente, a meu ver, que Freud concebe a neurose de transferência como um efeito especial do início do tratamento psicanalítico em que cessa a produção de novos sintomas e surgem em substituição a eles outros novos que convergem para o analista e seu ambiente.

    Fonte: 
    http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=238

  • Neurose de transferência

    Efeito especial do início do tratamento psicanalítico em que cessa a produção de novos sintomas e surgem em substituição a eles outros novos que convergem para o analista e seu ambiente


ID
229168
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na terapia cognitiva, a função do terapeuta é auxiliar o paciente a usar seus próprios recursos para identificar erros de lógica, pensamentos e

Alternativas
Comentários
  • As crenças são formadas por meio da interação com o mundo e com as outras pessoas; ocorrem em um nível mais profundo e são rígidas. Já os pensamentos automáticos são pensamentos breves e involuntários, associados à situações específicas, estão mais acessíveis; quando disfuncionais, apresentam conteúdo negativo, distorcido e catastrófico. São os pensamentos automáticos que afetam a emoção, o comportamento e as respostas fisiológicas. A fim de corrigir as crenças disfuncionais, é preciso alterar o pensamento automático (através da avaliação funcional destes) e, consequentemente, a emoção, o comportamento e as respostas fisiológicas também são alterados. Ao se lidar com a raiz dos pensamentos automáticos, é possível conhecer as crenças fundadoras.

    Cordioli
  • Gabarito letra C

     

  • Na terapia cognitiva, a função do terapeuta é auxiliar o paciente a usar seus próprios recursos para identificar erros de lógica, pensamentos e crenças distorcidos e posteriormente corrigi-los por meio do exame das evidências e da geração de pensamentos alternativos.


ID
229171
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Algumas características básicas diferenciam a terapia cognitiva de outras abordagens, por exemplo, o fato de que ela

Alternativas
Comentários
  •  e) utiliza tarefas de casa como atividade integrada ao processo terapêutico, que consistem na realização de exercícios e experimentos entre as sessões, com o objetivo de aumentar a efetividade e a generalização dos efeitos da terapia.

  • a) A terapia cognitiva é mais curta do que as terapias tradicionais.

     

    b) A terapia cognitiva não usa técnicas comportamentais, ela usa técnicas cognitivas, a terapia que mistura as técnicas da terapia comportamental e cognitiva é a cognitivo/comportamental.

     

    c) É uma terapia estruturada e diretiva.

     

    d) É psicoeducativa 

     

    e) certa

  • A terapia cognitiva  utiliza tarefas de casa como atividade integrada ao processo terapêutico, que consistem na realização de exercícios e experimentos entre as sessões, com o objetivo de aumentar a efetividade e a generalização dos efeitos da terapia.


ID
229174
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em psicoterapia de orientação dinâmica, no período de término, deve-se enfocar o processo de separação da dupla paciente-terapeuta, procurando-se auxiliar o paciente a resolver os conflitos mobilizados

Alternativas
Comentários
  • Psicoterapia Psicodinâmica

     

    --> abordagem terapêutica que se assenta na crença de que o nosso comportamento é determinado por processos mentais inconscientes. Estes processos são, na sua maioria, constituídos durante a infância.

    --> a psicoterapia psicodinâmica tende a ser menos intensa e mais breve do que a psicanálise e privilegia a dinâmica da relação cliente/terapeuta num ambiente seguro, de total aceitação e empatia.

    --> Em psicoterapia de orientação dinâmica, no período de término, deve-se enfocar o processo de separação da dupla paciente-terapeuta, procurando-se auxiliar o paciente a resolver os conflitos mobilizados pelo término


ID
229177
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na terapia focal espera-se que uma nova experiência emocional possa ocorrer na relação terapêutica. A terapia focal baseia-se, com isso, no conceito de experiência emocional

Alternativas
Comentários
  • Por “experiência emocional corretiva” entende-se a reexposição do paciente, em con-
    dições mais favoráveis, a situações emocionais ainda não superadas (Alexander & French,
    1946/1956), não sendo suficiente uma compreensão intelectual de seu problema, mesmo
    quando se tratam de psicoterapias breves. 
  • A Experiência Emocional Corretiva visa a possibilitar que os conflitos antigos, não resolvidos, surjam na relação transferencial que se estabelece no tratamento, permitindo que a diferença entre as reações atuais do terapeuta e as reações das figuras parentais na relação primitiva seja o fator preponderante para produzir as mudanças. Em outras palavras, a atitude do terapeuta, mais adequada e mais compreensiva, possibilitando ao paciente revivenciar, dentro do ambiente seguro do relacionamento terapêutico e em circunstâncias favoráveis, situações emocionais difíceis do passado, resulta numa experiência emocional que corrige a experiência primitiva. 

    http://www.psicoterapiabreve.xpg.com.br/index11.htm
  • Terapia Focal

    --> modalidade de Psicoterapia Breve Psicodinâmica

    --> experiência emocional corretiva: reexposição do paciente, em condições mais favoráveis, a situações emocionais ainda não superadas 


ID
229180
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A entrevista que pode ser utilizada como intervenção para o beber excessivo (em transtornos aditivos) e que propõe intervenções terapêuticas vinculadas a cada estágio de mudança, com o objetivo de resolver a ambivalência e mover os indivíduos em relação à mudança, é denominada de Entrevista

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Alguém explica por favor?
  • A entrevista motivacional é uma abordagem terapêutica eficaz em transtornos aditivos que utiliza um modo particular deajudar as pessoas a reconhecerem e fazerem algo a respeito de seus problemas presentes ou potenciais e que se fundamenta no modelo transteórico de Prochaska & Di Clemente. É umaimportante ferramenta utilizada para trabalhar a ambivalência, presente na maioria dos comportamentos aditivos, de uma forma mais persuasiva do que coerciva. Este tipo de entrevista pretende ter um impacto na influência da motivação para a mudança de comportamento.Disponível em: http://www.wpcentrodepsicoterapia.com.br/userfiles_wp/pdfs/art_liv/A-entrevista-motivacional-em-tabagistas-uma-revisao-teorica.pdf
  • Indubitavelmente, um dos principais obstáculos encontrados na tentativa de interromper o uso do tabaco é a motivação. Heather3 resumiu isso quando comentou que "os transtornos aditivos são essencialmente problemas motivacionais". Durante muito tempo, acreditou-se que a resistência era o resultado de traços de personalidade nocivos e que os pacientes são em si mesmos desmotivados para a mudança, principalmente quando falamos de comportamentos aditivos. Contudo, crê-se atualmente que a motivação não deve ser pensada como um problema de personalidade, e sim como um estado de prontidão ou de avidez para a mudança, que pode oscilar de tempos em tempos ou de uma situação para outra4.

    A entrevista motivacional, conforme proposta por Miller & Rollnick4, é uma alternativa viável no tratamento de comportamentos aditivos, dentro das intervenções breves, uma vez que o impacto inicial parece ter influência na motivação para a mudança de comportamento4,5. Segundo Miller & Rollnick4, tudo indica que o aconselhamento relativamente breve pode ter um impacto substancial, uma vez que aqueles que recebem um aconselhamento breve tecnicamente bem planejado mostram muito mais melhoras do que os que não recebem nenhuma

    Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082008000200001
  • Para maiores informações vide o Supera, aonde tem um modelo de entrevista motivacional com perguntas  e alternativas visando a reflexõ do sujeito. No final tem uma pontuação que mostra que o uso e o abuso de substâncias psicoativas estão prejudicando-o.

  • errei uma...

ID
229183
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em um processo grupal, na situação em que há um grupo familiar doente, do qual o paciente é emergente, ele adquire a qualidade de

Alternativas
Comentários
  • não entendi, alguém pode explicar por favor?
  • De acordo com Pichon-Rivière, em um processo grupal o porta-voz tem um papel fundamental, uma vez que é através deste que se dará a denúncia das fantasis inconscientes,  ansiedades e necessidades do grupo. É através deste que o conteúdo implícito se fará explicíto.
    O porta-voz da enfermidade grupal é aquele indivíduo que ao manifestar determinada enfermidade está sendo porta-voz de alguma disfunção do grupo familiar.

ID
229186
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sara Pain, em sua obra Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem, aponta a importância da entrevista dedicada à devolução do diagnóstico como uma experiência de aprendizagem, uma vez que se toma consciência da situação e se providencia sua transformação. A autora acredita que neste momento do processo, o que mais ajuda o especialista, é aquilo que foi expresso

Alternativas
Comentários
  •  recomendações sobre a entrevista de devolução:

    Após a interpretação dos dados, o entrevistador vai comunicar-lhe em que consiste o psicodiagnóstico, e indicar a terapêutica que julga mais adequada;
    - O entrevistador retoma os motivos da consulta, e a maneira como o processo de avaliação foi conduzido;

  • gabarito E


ID
229189
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece que ao psicólogo é vedado

Alternativas
Comentários
  • Letra "b" é a literalidade do art. 2º do código de ética profissional do psicólogo, é importante estudar com bastante calma o código de ética, é pequeno com apenas 25 artigos, então tente aprender todo ele.
  • Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

    a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

    b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;

    c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

    d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional; 

    e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais;

    f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;

    g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;

    h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas; i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;

    j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;

    k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;

    l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

    m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas;

    n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;

     o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras;

    p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;

    q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.

    Fonte: Código de Ética Profissional do Psicólogo - Novembro (2014)

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

     

    e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais;

     

    Os erros das demais assertivas:

     

    a) é dever fundamental prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal (Art. 1º, alínea d);

     

    c) é dever fundamental informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário (Art. 1º, alínea g);

     

    d) é dever fundamental orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho (Art. 1º, alínea h);

     

    e) é dever fundamental zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código (Art. 1º, alínea i);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: B


ID
229192
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Art. 5º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo, quando participar de greves ou paralizações, garantirá que

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Art. 5º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, este profissional quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:  As atividades de emergência não sejam interrompidas e haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.

    Disponível em:
    http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/codigo_etica.pdf
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:

     

    a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: A


ID
229195
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Estudos que focalizam as relações interpessoais apontam para o fato de que, quando as diferenças são aceitas e tratadas em aberto, a comunicação flui

Alternativas
Comentários
  • Se no grupo há respeito pela opinião do  outro, se a idéia de cada um é 
    ouvida, e discutida, estabelece-se uma  modalidade de relacionamento diferente 
    daquela em que não há respeito pela opinião do outro, quando idéias e sentimentos 
    não são ouvidos, ou ignorados, quando não há troca de informações. A maneira de 
    lidar com diferenças individuais cria certo clima entre as pessoas e tem forte 
    influência sobre toda a vida em grupo, principalmente nos processos de 
    comunicação, no relacionamento inter-pessoal, no comportamento organizacional e  
    na produtividade. 
    Porém, se as diferenças são aceitas e tratadas em aberto, a comunicação flui 
    fácil, em dupla direção, as pessoas ouvem as outras, falam o que pensam e sentem, 
    e têm possibilidades de dar e receber  feedback. Se as diferenças são negadas e 
    suprimidas, a comunicação torna-se falha, incompleta, insuficiente, com bloqueios e 

ID
229198
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A entrevista de seleção assume papel central no processo de seleção, sendo que os métodos de entrevista diferem de várias maneiras. Quando o entrevistador faz perguntas ou propostas gerais, abertas, trata-se de uma Entrevista

Alternativas
Comentários
  • não entendi. alguém pode explicar por favor?
  • A entrevista não-estruturada é uma entrevista não-dirigida. Este tipo de entrevista tem um caráter exploratório e tem como objetivo obter relatos nas própias palavras do entrevistado. Neste caso, o entrevistador terá um esboço dos tópicos abordados, porém fará perguntas abertas, permitindo que o candidato expresse suas opiniões da forma que desejar.  É informal e dá maior abertura ao candidato.
  • A entrevista de seleção assume papel central no processo de seleção, sendo que os métodos de entrevista diferem de várias maneiras. Quando o entrevistador faz perguntas ou propostas gerais, abertas, trata-se de uma Entrevista Dirigida


ID
229201
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando o entrevistador tem clareza de seus objetivos, sabe qual o tipo de informação necessária para atingi-los, conhece quando ou em que sequência deve realizar as perguntas e ainda estabelece um procedimento que garante a obtenção da informação de um modo padronizado, trata-se da Entrevista

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    As entrevistas semi-estruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. O pesquisador deve seguir um conjunto de questões previamente definidas, mas ele o faz em um contexto muito semelhante ao de uma conversa informal. O entrevistador deve ficar atento para dirigir, no momento que achar oportuno, a discussão para o assunto que o interessa fazendo perguntas adicionais para elucidar questões que não ficaram claras ou ajudar a recompor o contexto da entrevista, caso o informante tenha "fugido" ao tema ou tenha dificuldades com ele. Esse tipo de entrevista é muito utilizado quando se deseja delimitar o volume das informações, obtendo assim um direcionamento maior para o tema, intervindo a fim de que os objetivos sejam alcançados.

    http://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf

  • A entrevista psicológica pode ser classificada quanto aos seguintes aspectos: formal e seus objetivos. Em seus aspectos formais pode ser dividida em estruturada, semi-estruturada e livre estruturação. A entrevista estruturada e a de principal uso na realização de pesquisas, levantamento de informações definidas pela necessidade de um projeto, privilegiando a objetividade. Já no caso de especificidade clinica utiliza-se os procedimentos semi-estruturados ou de livre estruturação dependendo é claro de seus objetivos. Todas as entrevistas precisam de uma estrutura mesmo quando o entrevistador não a reconhece por isso refere-se a esta entrevista como vista de livre estruturação. Tomando-se os objetivos de uma técnica de livre estruturação é possível desenvolver alguma forma semi-estruturada de se obter o mesmo tipo de informação. As entrevistas semi-estruturadas são assim denominadas porque o entrevistador tem a clareza de seus objetivos, de que tipo de informação precisa, etc.. 

  • Semi-estruturada.


ID
229204
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A ansiedade desempenha um papel importante na entrevista. Pode-se dizer que quando o ego observador do psicólogo se deixa invadir pela ansiedade na situação de entrevista, ele

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    "Quando o entrevistador é afetado pela ansiedade, reduz a capacidade de discernimento e tende a agir coerentemente com as emoções evocadas pela situação."


    By Alyson Barros


ID
229207
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O psicólogo que trabalha com psicodiagnóstico deve ter familiaridade com os sistemas de classificação nosológica porque

Alternativas
Comentários
  • Algumas abordagens possuem certas divergências e ressalvas, em relação a classificação nosológica. A "facilidade de comunicação entre os profissionais" é um dos pontos positivos desse tipo de classificação, os profissionais, mesmo que diferentes abordagens e profissionais, compreenderão mediante aquele diagnóstico nosográfico de qual transtorno se trata, facilitando não só a COMUNICAÇÃO, mas também o desenvolvimento de estratégias de INTERVENÇÃO.


ID
229210
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em geral, há grande demanda de casos de violência intrafamiliar à procura de atendimento em instituições. Uma forma imprescindível para avaliar e definir o caminho a ser percorrido no trabalho de avaliação dos envolvidos é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. alguém pode explicar?
  • Tal demanda não cabe somente ao psicólogo tratar, tendo em vista que a violência familiar dever ser tratado por outros profissionais como a assistente social, por exemplo. Uma vez que a violencia gera demanda psicológica, social entre outras
  • Ferrari - O fim do silêncio

    "Quando um caso de violência intra familiar é detectado, revelado, percebido, um pedido de socorro, ou ajuda pode adentrar por meio de qualquer instituição  parceira, que integre a rede de apoio à criança/adolescente: Conselhos tutelares, Delegacia de polícia ou da mulher, IML, Escolas, Varas da infância e Juventude, Hospitais, Ambulatórios ou Postos de Saúde, Consultórios ou Clínicas Psicológicas e/ou médicas particulares..." 
    pág 162 
  • letra A - diadnóstico interdisciplinar


ID
229213
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na perspectiva do construcionismo social pode-se muitas vezes estimular pessoas rotuladas como "deficientes" a reconstruírem suas narrativas pessoais. Com isso, há indicativos de que possam

Alternativas
Comentários
  • O construcionismo social fundamenta-se, dentre outras, por uma noção sociocultural da mente, muito similar ao que foi proposto pelo pesquisador russo Lev Vygotsky (1896-1934), para quem o funcionamento mental tem origem nos processos sociais, ou seja, nas relações que se estabelecem entre as pessoas, e não nas mentes individuais.

    Em outras palavras, o construcionismo social postula que os processos psicológicos de um paciente são sociais, e somente podem ser compreendidos se forem contextualizados e entendidos à luz da comunidade e das relações em que o paciente está inserido. Por exemplo, o significado que uma pessoa dá a uma experiência por que passou não se origina dentro dela. É, pelo contrário, resultante da interação social que acontece entre ela e outra pessoa.

    Sendo assim, a prática clínica da terapia de base construcionista social privilegia buscar o processo de construção de um significado não nos funcionamentos psicológicos intrínsecos de um paciente, mas sim na relação que se constrói entre o paciente e seu mundo relacional. 

    http://www.consultoriodepsicologia.com.br/construcionista-social.html

  • A . Não podemos dizer que nossas conjecturas em geral causam sintomas psicopatologicos. Temos conjecturas favoráveis também ao nosso respeito e que são saudáveis.

    B. Não se deve rotular os sujeitos, aprisionando-os em hierarquias.

    C. Novamente... autonarrativa não é característica primeira de doença mental

    D. Sim, rever pra enxergar a origem da segregação.

    E. Muitos conceitos são reforçadores de mitos sociais.


ID
229216
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando se trabalha com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado para fornecer dados sobre a mesma, fala-se em

Alternativas
Comentários
  • Na anamnese,  o paciente é o mediador entre sua vida, sua enfermidade, e o médico. Quando por razões estatísticas ou para cumprir obrigações regulamentares de uma instituição, muitas vezes, ela é feita pelo pessoal de apoio ou auxiliar. A anamnese trabalha com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está, portanto, capacitado para fornecer dados sobre a mesma.

  • Bleger, em seu livro Temas da psicologia - entrevistas e grupos, realiza tal afirmativa raciocinando por esta linha.

    Sendo a anamnese:

    - campo configurado pelo entrevistadoR;

    - compromisso com o dito (consciente);

    - busca a reconstrução global da vida do entrevistado, dados completos;

    - pressupõe que o entrevistado conhece sua vida e pode fornecer dados completos sobre ela.


ID
229219
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A estereotipia encontrada nos testes gráficos indica uma

Alternativas
Comentários
  • Os testes gráficos, ou seja, os que envolvem desenhos que são utilizados para avaliação psicológica, são caracterizados pela simplicidade e rapidez de aplicação e pela economia de material, geralmente folha, papel, lápis e lápis coloridos. Podem ser divididos entre os expressivos e os projetivos. Os expressivos envolvem cópias de modelos ou realização de traçados repetidos. Os projetivos são caracterizados pela realização mais livre de desenhos e acompanhados por complementação verbal. A avaliação e a interpretação destes materiais requerem mais preparo e estudo do profissional que os utiliza. São necessários conhecimentos dos aspectos do desenho a serem avaliados, dos conceitos psicanalíticos, do desenvolvimento psicológico e noções de psicopatologia. O aprendizado destas técnicas também necessita de treino e supervisão de um profissional mais experiente. Os testes são úteis em avaliações clínicas, escolares, hospitalares e na área judicial e são de uso específico do psicólogo. A vantagem que oferecem é obter informações da pessoa avaliada em menos tempo do que o necessário através de entrevistas e auxiliar em decisões que cercam seu futuro. Hoje os aprovados pelo CFP são o DFH, o HTP, o Bender, o PMK e o Palográfico.

    Fonte: http://www.psicologiananet.com.br/testes-psicologicos-testes-graficos/1874/

  • A estereotipia encontrada nos testes gráficos indica uma falha em aspectos estruturais da personalidade; rigidez.


ID
229222
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Se um determinado teste psicológico está sendo utilizado em condições de pesquisa, mas teve seu uso considerado como desfavorável pelo Conselho Federal de Psicologia, um psicólogo poderá utilizá-lo em alguma instituição por exemplo, até que a pesquisa termine e o parecer possa vir a ser favorável. Esta afirmação está

Alternativas
Comentários
  • Segundo a resolução 002/2003-CFP, um teste psicológico estará em condição de uso (seja para ser comercializado ou disponibilizado por outros meios) apenas após receber parecer da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica, sendo aprovado pelo CFP.
  • errada, pois os testes psicológicos apenas estarão em condições de uso quando aprovados pelo CFP (Avaliação Final - Favorável), conforme disposto no Art. 10 da Resolução CFP nº 002/2003, uma vez que não há garantia de que a pesquisa que está sendo realizada encontrará resultados positivos para que o instrumento possa ser utilizado.

    GABARITO: C

  • Se um determinado teste psicológico está sendo utilizado em condições de pesquisa, mas teve seu uso considerado como desfavorável pelo Conselho Federal de Psicologia, um psicólogo poderá utilizá-lo em alguma instituição por exemplo, até que a pesquisa termine e o parecer possa vir a ser favorável. Esta afirmação está errada, pois os testes psicológicos apenas estarão em condições de uso quando aprovados pelo CFP (Avaliação Final - Favorável), conforme disposto no Art. 10 da Resolução CFP nº 002/2003, uma vez que não há garantia de que a pesquisa que está sendo realizada encontrará resultados positivos para que o instrumento possa ser utilizado.

    Resolução 02/2003 - revogada

    Resolução 09/2018- atual


ID
229225
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Manual e Guia de Interpretação do H-T-P de John Buck ao surgirem transparências no desenho da Árvore tem-se um indicativo de

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Manual e Guia de Interpretação do H-T-P de John Buck ao surgirem transparências no desenho da Árvore tem-se um indicativo de falha patológica no contato com a realidade.


ID
229228
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O objetivo das provas projetivas é

Alternativas
Comentários
  • Teste é uma palavra de origem inglesa que significa “ prova”; deriva do latim testis e é usada internacionalmente para denominar uma modalidade de medição bastante conhecida hoje em dia em diversos campos científicos e técnicos. “ Uma medição só é chamada de teste se for usada, primordialmente, para se descobrir algo sobre o indivíduo, em vez de responder a uma questão geral.( Tyler, 1973).

    Os testes projetivos são aqueles cujas normas são qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. O resultado se expressa através de uma tipologia. Por terem uma avaliação qualitativa, evidentemente que seus elementos ( itens de teste) não podem ser medidos em separado. E a constância de certas características avaliadas no teste como um todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico ( ex.: testes de personalidade em geral).

    Mais informações em:
    http://www.estacio.br/site/psiconsult/cursos/2003_1/visaogeral_testepsicologicos.pdf
  •  a) constituir uma etapa da cura do paciente, já que permite soltura e leveza no setting da aplicação, tanto da parte do aplicador psicólogo, quanto do sujeito.

     b) permitir um estudo do funcionamento mental alicerçado em uma rígida conceituação teoricopsicanalítica, já que os testes projetivos possuem sempre a necessidade de avaliar as estruturas de personalidade neuróticas.

     c) avaliar os sujeitos a elas submetidos sem a preocupação de apurar-se aspectos cognitivos e/ou psicopatológicos.

     d) construir um objeto de pesquisa já que o psicólogo não trabalha com o campo relacional na situação desse tipo de teste e também não pode ver a prova como representando um objeto mediador.

     e) permitir um estudo do funcionamento psíquico individual numa perspectiva dinâmica, ou seja, apreciar tanto as condutas psíquicas possíveis de serem localizadas, como suas articulações singulares e suas potencialidades de mudança.

  • O objetivo das provas projetivas é permitir um estudo do funcionamento psíquico individual numa perspectiva dinâmica, ou seja, apreciar tanto as condutas psíquicas possíveis de serem localizadas, como suas articulações singulares e suas potencialidades de mudança.


ID
229231
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A principal virtude do Método de Rorschach Clínico é

Alternativas
Comentários
  • Esse método tem sido identificado como um ótimo instrumento para avaliação de personalidade. O motivo de destaque entre outros métodos equivalentes é a sua grande sensibilidade para avaliar a personalidade de uma maneira integrada, profunda e dinâmica, refletindo os dinamismos da pessoa, da maneira mais próxima de suas manifestações, ao mesmo tempo em que garante muita segurança nos seus resultados, em virtude de seus índices de fidedignidade, confiabilidade e validade. As contribuições do Rorschach no campo da psicoterapia referem-se a: alguns indicadores que podem nos ajudar de uma forma mais objetiva a tomar decisões quanto à seleção de um tratamento; identificação de obstáculos para um bom aproveitamento terapêutico; avaliação do processo terapêutico; e, ainda, uma atividade muito pouco difundida em nosso meio, que é o uso do Rorschach para planejamento do tratamento.

    retirado de :
    http://www.mackenzie.br/fileadmin/Editora/Revista_Psicologia/Teoria_e_Pratica_Volume_3_-_Numero_1/v3n1_art6.pdf
  • A principal virtude da prova de Rorschach está em seu poder de fornecer um padrão integrado de personalidade global e articular este padrão de maneira qualitativa específica em varias dimensões da personalidade. 

    CAP. 2 do livro: “Porte de Armas de Fogo”

    Considerações sobre a Prova de Rorschach


  • De maneira "Quantitativa"?

  • pois é, não seria qualitativa, em vez da quantitativa?

  • RESPOSTA "E"

    De acordo com Jurema Alcides Cunha, Psicodiagnóstico V,

    No teste de Rorschach a interpretação leva em conta aspectos quantitativos e qualitativos. Pág. 256.

  •  a) dispensar qualquer tipo de sistematização ou codificação das variáveis envolvidas na coleta das respostas dos examinandos.

     b) identificar imagens e classificá-las de forma a encontrar marcadores unicamente na esfera psicopatológica da personalidade.

     c) que suas respostas decorrem da mobilização de um único processo psíquico superior, ou seja, da percepção.

     d) o entendimento que o modo como cada examinando vive e interpreta suas experiências quando se defronta com situações novas é sempre inabalável e rígido.

     e) poder fornecer um padrão integrado de personalidade global e articular esse padrão de maneira quantitativa específica em numerosas dimensões da personalidade.

  • A principal virtude do Rorschach é poder fornecer um padrão integrado de personalidade global e articular esse padrão de maneira quantitativa específica em numerosas dimensões da personalidade.


ID
229234
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando um psicólogo aplicar um determinado teste psicológico, ao corrigi-lo e analisá-lo deve seguir rigorosamente as normatizações apresentadas no manual oficial do material aplicado e manter-se atualizado com a legislação específica divulgada

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a questão!
  • O CFP é o órgão que divulga quais testes estão aptos para uso. 

  • fizeram pegadinha!!! conselho de classe?? código de ética? marquei essa e erreiii. confuso pra mim.

  • Conselho de classe = CFP

  • Quando um psicólogo aplicar um determinado teste psicológico, ao corrigi-lo e analisá-lo deve seguir rigorosamente as normatizações apresentadas no manual oficial do material aplicado e manter-se atualizado com a legislação específica divulgada pelo conselho de classe


ID
229237
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na terapia breve o tempo é limitado, como também

Alternativas
Comentários
  • De fato, não é só o tempo de duração que é limitado: a psicoterapia breve é uma intervenção terapêutica com objetivos limitados, que são estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da delimitação de um foco. Porém, deve-se considerar que esses objetivos sejam passíveis de serem atingidos num espaço de tempo limitado através de determinadas estratégias clínicas. (Oliveira, 1999).

    Oliveira, I.T. (1999). Psicoterapia Psicodinâmica Breve: dos Precursores aos Modelos Atuais. Psicologia: Teoria e Prática. 1(2), 9-19.
  • Correta: Letra A

     

    Psicoterapia Breve:

    Tempo e objetivo = limitados

    Metas = Modestas.

  • Psicoterapia breve: tempo e objetivo limitados

  • Psicoterapia Breve: terapia de tempo e objetivos limitados, por ter metas mais reduzidas e modestas em função das necessidades imediatas do sujeito.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
229240
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A proposta da interdisciplinaridade reconhece

Alternativas
Comentários
  • alguém pode comentar? Não entendi o gabarito.
  • Ao se falar em interdisciplinaridade de algum modo nos referimos a uma espécie de interação entre as disciplinas ou áreas do saber. Todavia, essa interação pode acontecer em níveis de complexidade diferentes. E é justamente para distinguir tais níveis que termos como multidisciplinaridade,
    pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade foram criados.
    Dessa forma, dizemos que na interdisciplinaridade há cooperação e diálogo entre as disciplinas do conhecimento, sendo considerada uma ação coordenada.
  • valeu pela ajuda. bns estudos
  • Também não entendi! Para mim a E) fala de transdisciplinariedade!!!!
  • Dialética significa a troca de saberes. E troca de saberes é relacionado a interdisciplinaridade. Pois na multidisciplinaridade há a justa posição dos saberes, ou seja, a soma dos saberes.

    Interdisciplinaridade = troca de saberes/dialética/debate/diálogo

    Multidisciplinaridade = soma dos saberes

    Se alguém souber diferenciar a transdisciplinaridade das outras, eu agradeço, pois n consegui...

    https://www.infoescola.com/educacao/transdisciplinaridade/

    https://www.significados.com.br/interdisciplinar/


ID
229243
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na atualidade há a necessidade da criação de espaços estratégicos para que o governo e a sociedade civil possam implementar políticas de proteção e garantia de direitos de crianças e adolescentes, previstas no ECA e na Constituição. Assim, a noção de redes foi compreendida como

Alternativas
Comentários
  • Não há no ECA explicitado "redes sociais" ou "redes de proteção", mas a Doutrina especializada aponta que estas estão presente nos art. 86, 87, 88, 89 do Estatuto. 

    O ECA na integra para quem quiser acompanhar os referidos artigos:



    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm


ID
229246
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No conceito de perícia de forma genérica inclui-se

Alternativas
Comentários
  • Como característica da FCC (Fundação Copia e Cola) a questão foi copiada a seguir:


    Segundo Brandimiller o conceito de perícia judicial é: 

    Perícia é o exame de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, praticado por ESPECIALISTAS NA MATÉRIA que lhe é submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos, a fim de dar subsídio técnico-científico para a decisão do Juiz. O profissional nomeado pelo juiz é denominado PERITO JUDICIAL, PERITO DO JUIZ OU JURISPERITO.

    Vendrame explica que o perito é o indivíduo de confiança do juiz, sendo até denominado de os olhos e os ouvidos do juiz, figurando como auxiliar da justiça, e ainda que seja serventuário excepcional e temporário deve reunir OS CONHECIMENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS indispensáveis à elucidação dos problemas fáticos da questão.


  • BRANDIMILLER (1996) conceitua perícia como o exame de situações (relações entre coisas e/ou
    pessoas) ou fatos (ocorrências envolvendo coisas e/ou pessoas), realizado por um especialista ou uma
    pessoaentendida da matéria que lhe é submetida, denominada perito, com o objetivo de determinar
    aspectos técnicos ou científicos
    .


ID
229249
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A sociedade necessita manter-se à distância dos seus próprios infortúnios, gerando um quadro severo de marginalização e exclusão social. Assim, tem-se que no trabalho nos abrigos de crianças e adolescentes, é de suma importância

Alternativas
Comentários
  • proporcionar um espaço terapêutico aos cuidadores, para que estabeleçam com clareza os limites frente ao envolvimento e o distanciamento na relação com os abrigados.


ID
229252
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A sociedade disciplinar se sustenta num sistema de regras e sanções que é aplicado aos que desviam da norma. O hospital psiquiátrico e a prisão são partes de um mesmo modelo de sociedade que formam uma rede institucional que tem como função controlar o tempo e os corpos dos indivíduos. Pode-se atribuir esse entendimento a

Alternativas
Comentários
  • Foucault é amplamente conhecido pelas suas críticas às instituições sociais, especialmente à psiquiatria, à medicina, às prisões, e por suas ideias e da evolução da história da sexualidade, as suas teorias gerais relativas à energia e à complexa relação entre poder e conhecimento, bem como para estudar a expressão do discurso em relação à história do pensamento ocidental. Fonte: wikipedia
    Além desses temas, a obra de Foucault também aborda amplamente as relações de poder e as sociedades disciplinares.
  • Faz parte do conceito de INSTITUIÇÕES TOTAIS, de Foucalt. (vide também a obra: Manicômios, Prisões e Conventos, do autor).
  • Questão dada


ID
229255
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na comunicação dos resultados do seu trabalho o psicólogo deve ater-se

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003

    Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP º 17/2002.

    Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente de avaliação psicológica deverá seguir as diretrizes descritas neste manual.
  • Acho que esta questão caberia recurso!
    O texto é bem claro: 
     

    Na comunicação dos resultados do seu trabalho o psicólogo deve ater-se:

    Ela não fala em COMUNICAÇÃO POR ESCRITO. Desta forma possui 2 interpretações, as comunicações por escrito ou as outras que deve ser levado em consideração o que esta previsto no nosso código.


  • Concordo com a Larissa, até por que o manual de elaboração de documentos orienta levar em conta TAMBÉM o Código de Ética
  • Concordo que cabe recursos a essa questão: a comunicação dos resultados dos trabalhos realizados extrapola "relatório, parecer, atestado, declaração" e pode ser realizada por outros meios que não o escrito!

  • De fato pessoal, concordo com vocês...
    Vejam que comunicação dos resultados pode abranger resultados de pesquisa com participantes em artigo, pode abranger meios de comunicação, pode abranger sites de divulgação de serviço e por aí vai...

  • Tal resolução desse manual faz parte do código de ética? Essa resolução e as demais fazem parte do código de ética do psicologo ou estão à parte desvinculadas do código de ética? O código de ética faz parte da legislação profissional do psicologo ou toda a legislação faz parte do código de ética? Acredito que os principios de um código de ética estão acima das especificas resoluções, portanto, letra B e E corretas.

    Art. 1º do código de ética:

    g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;  

    Esse informar também também é um tipo de comunicação, portanto, letra E também esta correta.

  • Resolução 007/2003:

    Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente de avaliação psicológica deverá seguir as diretrizes descritas neste manual.

     

    Penso que não exista possbilidade de recurso nessa questão.Primeiro, gostaria que a Larissa referenciasse qual artigo do código de ética diz:"Na comunicação dos resultados do seu trabalho o psicólogo deve ater-se". Segundo, no caso de pesquisa, o Código é claro:... Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das pesquisas ou estudos....Não fala em obrigação de comunicar, mas sim de garantir acesso.

  • Estou de acordo com a Larissa e com a Dianne afinal, em primeiro lugar a questão não fala em comunicação por escrito. Além disso, as comunicações não são restritas aos documentos da resolução 007/2003, pois nem sempre serão na forma de documentos. E quanto às entrevistas devolutivas, por exemplo? Nelas, você deve levar em conta as diretrizes que embasam o nosso Código de Ética. Caberia duas interpretações sim, mas como eu já penso adiante, achei que fosse volta demais e respondi o que supus que a banca queria. Mas, mesmo acertando, creio que a questão dá margem pra dúvida.

  • Dois gabaritos: b) e e).

  • ACREDITO QUE APENAS A ALTENATIVA E ESTÁ CORRETA, JUSTAMENTE POR NÃO CITAR APENAS DOCUMENTOS ESCRITOS DEVE BASEAR-SE NO CODIGO DE ÉTICA


ID
229258
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A não observância da legislação do Conselho Federal de Psicologia sobre a elaboração de documentos escritos produzido por psicólogo (Resolução nº 007/2003) constitui

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003

    Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente de avaliação psicológica deverá seguir as diretrizes descritas neste manual.

    Parágrafo único – A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser argüidos.
  • RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003

    Art. 3º – ...

    § único A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser argüidos;

     

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: C

  • questão desatualizada