SóProvas



Prova FGV - 2014 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Assistente Social Escolar


ID
2193715
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

Todo texto é construído a partir de uma motivação presente no momento histórico de sua produção.

O texto acima foi construído a partir da

Alternativas
Comentários
  • Tente adivinhar o que se passa na cabeça de um examinador da FGV.

  • Reparem no enunciado da questão: "Todo texto é construído a partir de uma motivação presente no momento histórico de sua produção."

    Aqui o candidato não deve se prender unicamente ao texto. Quem não se lembra das manifestações de junho de 2013?

    Por um momento parecia que uma forte consciência política ia tomar conta do país. Seria uma revolução política de um povo historicamente "pacato" e alheio à política. Contudo não foi o que ocorreu. Assim como demonstra o texto, foi só mais um "auê" de um povo movido por modismos.

    Essa foi a motivação do texto, alertar a superficialidade do povo brasileiro.

    bons estudos

  • brincadeira sem graça

  • essa foi até simples

  • realmene não entendi. pensei q o texto não tivesse sido feito a partir para alertar o povo. pensei q ele queria o motivo do texto ter sio feito....e não seria a letra A para mim.


ID
2193718
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

O título dado à crônica é uma pergunta. Em função do que é apresentado no texto, essa pergunta

Alternativas
Comentários
  •  por que a letra D está errada ?

  • RESPOSTA POSITIVA????? CARACASVELHO!!! :(

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • 3º parágrafo: "(...) Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil."

    bons estudos

  •  "Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi."

    Destaca a resposta positiva da cronista.

    GAB: C

  • resposta positiva= sim, somos fúteis

  • A letra D está errada por causa do somente: realmente indica a motivação de composição do texto, mas não somente!

    A autora responde a pergunta do título, ou seja, há conclusão da pergunta reformulada.

    Foco, Força e Fé...Não desistam, só não passa quem desiste!

    A paciência é virtude dos vencedores!


ID
2193721
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

Do fato de os jovens, segundo o motorista de táxi, dirigirem‐se às manifestações como se estivessem indo a um bloco de carnaval, podemos tirar as inferências a seguir, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA D

    Eu acertei, mas não vejo coerência na letra b

  • Não houve falta de conscienttização política (LETRA A) justamente porque o autor disse antes que: 

    ''Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis.''

     

  • Acredito que a questão pedia que encontrássemos a inferência que não condiz com o enunciado. Ou seja, o motivo , fora do contexto para a comparação com blocos de carnaval. Dos motivos debatidos no texto, se exclui ao da vontade de usar mascaras, não era essa a motivação.


ID
2193724
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

“...a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes”. A autora, ao pontuar a enumeração dos motivos do esvaziamento desse modo, concluía que

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a "B" e a "E" estariam corretas.

     

    Veja que no texto a vígula foi empregada entre os termos, e não houve o uso da conjunção "e" entre os 2 últimos termos, mas sim da vírgula (assíndeto). Portanto, infere-se que os termos estão enumerados em um rol exemplificativo, e não taxativo. Assim, possível eliminar as alternativas "A" e "C".

     

    Não há indicação de rol preferencial, razão pela qual elimina-se a "D"

  • Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes.

    A autora faz uma enumeração decrescente de motivos (dos mais graves aos menos graves), daí podemos inferir que há outros menos importantes. Na FGV deve-se procurar a alternativa que mais se adequa. 

  • SE NÃO É NECESSÁRIO CITA-LOS, PENSO EU, É PQ SAO MENOS IMPORTANTES. DUVIDA B E E...... :(

  • Qual a diferença da B pra D? nenhuma. Se você não cita os outros motivos, a primeira coisa que vem em mente é que eles não são tão importantes.

    Questão super mal formulada.

  • B, D e E dizem praticamente a mesma coisa.

    FGV é impossível!

  • ESSAS QUESTÕES DA FGV DEIXAM MEU FUD*DO MEU PARCEIRO

  • Ainda sem entender o resultado. Para ser B, deveria ter na frase : etc, ' dentre outros", para que ficasse evidenciado e subentendido que há outros motivos, porem menos importantes. A enumeração , seguida de virgula e ponto final, faz entender como fato único, mesmo que em ordem decrescente de gravidade dos eventos ( o que deixa margem para discussão),e elas se esgotam com o termino da frase: é aquilo e mais nada.

  • Fiquei entre a "b" e a "e" e resolvi da seguinte forma: a autora disse que havia muitos motivos, e a letra "b" afirma que há outros menos importantes.

    A letra "e" afirma que há outros motivos, mas não é necessário citá-los, dando a impressão que todos os motivos têm a mesma importância, ficando a cargo da autora escolhê-los por gosto, e não por influência no esvaziamento.

    Segundo a enumeração dos motivos pela autora, é mais conivente interpretar que há outros motivos menos importantes que não são citados (letra "b") do que motivos de, supostamente, mesma importância que não são citados por ela sem um critério evidente (letra "e").

  • 2 alternativas sempre nas questões, daí você faz o velho cara ou coroa, daí pá, vai e marca..

  • Gabarito: Letra B.

  • RESPOSTA: B

  • vai te fuder FGV!! misera


ID
2193727
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

A viagem à Europa, feita pela cronista, teve o papel de

Alternativas
Comentários
  • Para chegar à resposta devemos realizar uma análise de trechos do texto:

    Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha.

    "Nelas" está retomando: "as palavras do motorista de táxi." do parágrafo anterior.

    Depois de dizer os lugares visitados na Alemanha, ela diz: - alguma coisa aconteceu comigo.

    E no último parágrafo ela diz:  Acho que uma das razões dessa sensação (retoma alguma coisa aconteceu comigo) foi a leitura, durante a viagem.

    Ou seja, confirmou que não foi a viagem, por si só, que mostrou o que é de fato uma região de cultura invalidando portanto a letra B.

    Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

    Essa última frase confirma o nosso gabarito: A.

    Foco, Força e Fé...só não passa quem desiste!


ID
2193730
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

“...depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros...”

Todas essas experiências da cronista mostram um ponto em comum, que é

Alternativas
Comentários
  • o acesso a culstural tradicional? até pensei nessa...afinal muses...livros....mas e as exposições? podem ser de vários tipos...não diz sobre o que são as exposições. como posso afimar que é tradicional?


ID
2193733
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

Para a cronista, a leitura do livro do escritor peruano Mário Vargas Llosa, teve a função de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C:

    "Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, 'A civilização do espetáculo'."

    bons estudos


ID
2193736
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

Embora em alguns pontos eu discorde do escritor

Assinale a alternativa em que essa frase tem seu sentido modificado.

Alternativas
Comentários
  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • Alternativa A

     

    a - Sem que em alguns pontos eu discorde do escritor. condicional

    b - Apesar de em alguns pontos eu discordar do escritor. concessiva

    c - Mesmo que em alguns pontos eu discorde do escritor. concessiva

    d - Não obstante em alguns pontos eu discordar do escritor. concessiva

    e - Ainda que em alguns pontos eu discorde do escritor. concessiva

     

  • "sem que " traz a ideia de hipótese

  • EMBORA é a principal conjunção concessiva que devemos memorizar. Portanto, deveríamos buscar a única opção que não trouxesse valor de concessão. O conectivo “sem que” tem sentido negativo, ou seja, nessa opção, a pessoa que fala não discorda do autor do livro. Nas outras, pelo sentido concessivo, ela, embora discorde, gosta do livro.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • A. Sem que em alguns pontos eu discorde do escritor. Sentido modificado.

    Embora em alguns pontos eu discorde do escritor” = concessão

  • Tudo bem que o gabarito seja letra A por ser a única que não tem valor de oposição.

    Mas gente no meu livro a conjunção NÃO OBSTANTE é adversativa e não concessiva como falaram.

  • "Embora não seja reconhecida pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), existe ainda uma conjunção (SEM QUE), que introduz orações que expressam circunstância de modo. Essa conjunção, por isso, é denominada de modal."

    Nova Gramática da língua portuguesa para concursos / Rodrigo Bezerra (p.383, 2018).

    Ex.:

    "Os meninos entraram sem que alguém reparasse neles, e foram colocar-se junto do oratório." (Manuel A. de Almeida)

    Percebe-se, pelo contexto, que entrar sem que ninguém reparasse nos meninos foi o MODO como eles conseguiram.

    Logo, a única alternativa em que não se tem uma conjunção concessiva é a).

  • Era só saber das conjunções concessiva

    Concessiva = oposição

    Oração principal --> o. Subordinada concess

    Embora

    Malgrado

    Conquanto

    Ainda que/ quando

    Mesmo que

    Em que

    Se bem que

    Posto que ...

  • não obstante é adversativa

ID
2193739
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

A cronista, ao analisar a situação brasileira, declara que este é um país “onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis”.

Essa observação mostra, dentro do corpo do texto

Alternativas
Comentários
  • Se o comando da questão for lido apenas se pensando na sua expressão antecedente, a resposta correta seria a letra "a" o que pelas estatisticas foi a opção da imensa maioria, inclusive eu, mas a questão deve ser pensada no contexto, conforme solicita o comando da questão, o que revelaria a alternativa correta, letra "c".

  • Acidental = casual, eventual

    Se você soubesse disso você matava a questão. Então para a autora do texto, a cultura, o conhecimento é essencial, porém o entreterimento seria acidental, fortuito, casual.

    Gabarito C

  • QUESTÕES NÍVEL DIFICIL DA FGV É DE ESTOURAR O C MEU IRMÃO

  • eu sempre escolho duas possíveis, e sempre vou na errada

  • O comando da questão fala "no corpo do texto" e a resposta vem com uma inferência.

    A turminha da FGV faz o que bem entende, mas eles não vão me fazer desistir.


ID
2193742
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

O texto desta prova se estrutura do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    se inicia por um texto descritivo, passa para um texto narrativo e termina por um texto argumentativo. NÃO HÁ DESCRIÇÃO

     b)

    se inicia por um texto narrativo e termina por um texto argumentativo. COMEÇA NARRANDO O FATO COM O MOTORISTA E TERMINA ARGUMENTANDO OS MOTIVOS DE ELE ESTAR CERTO, O BRASIL É PAÍS DE MODISMO.

     c)

    se inicia por um texto argumentativo e termina por um texto narrativo.

     d)

    se inicia por um texto descritivo, passa para um texto narrativo e termina por um texto argumentativo

     e)

    é um texto totalmente argumentativo.

  • Para mim, é totalmente argumentativo.

  • b.

    É narrativo e argumentativo.

  • A e D =

  • A letra "A e D" são IGUAIS. Quem fez essa prova na íntegra percebeu?
  • Cade a NARRAÇÃO?

  • Narração: Ordem de coesão início, meio e fim

    Argumetativa: opinião da autora

  • Pensamento do autor: Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais. O argumento que confirma o pensamento: o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.


ID
2193745
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura”.

Assinale a alternativa que indica a forma de se reescrever essa frase do texto que altera o seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E


ID
2193748
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

No início do último parágrafo do texto há a presença de dois parênteses com pontos em seu interior.

Esse sinal gráfico indica que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Para quem não é assinante.

  • Os sinais que refere destinam-se a indicar que há cortes ou supressões no texto que é citado. 

  • que sinais são esse meu povo?

  • Quando não se apresenta a frase completa do autor, podemos usar as reticências entre parênteses ou entre colchetes.

    fonte:

  •   (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

    GAB: LETRA C

  • O uso das reticências também serve para marcar omissão de trecho do texto em transições.

    Exemplo: "(...),logo existo".

    Fonte: Flávia Rita


ID
2193751
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

O livro de Vargas Llosa tem o título de “A civilização do espetáculo”.

No texto, os elementos listados a seguir representam o espetáculo, à exceção de um. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • "Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses".

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • GABARITO: C


ID
2193754
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

Tornei a pensar nelas há algumas semanas”. A expressão “há algumas semanas” é substituída de forma incorreta por

Alternativas
Comentários
  • Nossa! Muito boa explicação!

  • Que explicação, paulo? 

  • Resolvi a questão pondo cada alternativa no contexto. Apenas a letra A n se encaixava. Mas se alguem puder dá uma explicação mais especifica, agradeço.

  • a - acontece após o tempo decorrido

    b, c, d, e - aconteceu no passado

    Gabarito A

  • É incrível como a FGV exige bastante do candidato a percepção de sentidos.


  • FGV exige bastante do candidato a percepção de sentidos

     

    Para resolver a questão, é necessário pôr cada alternativa no contexto. Apenas a letra A n se encaixou. Ficando a frase sem sentido.

  • "há", na oração original tem sentido de tempo decorrido. Todas as alternativas trazem esse sentido, exceto a letra A.

    Nesse alternativa, há a ideia de fato que ocorre após o fato decorrido.

  • Eu considero a FGV uma das melhores bancas , se não a melhor. Muito boas as questões!

  • Marileia Cavalcante, tomo a liberdade de corrigir vc; não é verdade q a frase ficou sem sentido, ficou com um sentido diferente, nas outras 4 alternativas expressa-se a ideia de q eu voltei a pensar nelas HÁ um tempo, enquanto a ideia repassada na alternativa A é de q eu voltei a pensar nelas DEPOIS de algumas semanas a partir de um acontecimento anterior.

  • Essas questões do capeta deveriam ter a explicação em vídeo do professor. Não faz sentido pagar pelo plano premium.

  • a - acontece após o tempo decorrido

    b, c, d, e - aconteceu no passado

    Gabarito A

  • Mudaria de o.d para sujeito


ID
2193760
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos eixos contemplados pela Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) para alunos do 3º ano do ensino fundamental, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) infraestrutura das instituições.

( ) gestão.

( ) desempenho.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • a - V, V e V.

  • Segundo o  DOCUMENTO BÁSICO PARA AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO (ANA)| JULHO 2013:

    "...Instrumentos de Avaliação...Tendo em vista que a ANA pretende fazer um diagnóstico amplo do processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras, compreende-se que é necessário ir além de testar a aquisição de saberes pelas crianças nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática ao longo do Ciclo de Alfabetização. Espera-se avaliar aspectos de contexto que envolvam a gestão escolar, a infraestrutura, a formação docente e a organização do trabalho pedagógico, entendidos como aspectos intervenientes no processo de aprendizagem. Desse modo, a ANA será constituída por cinco eixos que procuram verificar dados relativos às condições de oferta e ao nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática."

  • EIXOS

    GESTÃO ESCOLAR

    INFRAESTRUTURA

    FORMAÇÃO DOCENTE

    ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

    DESEMPENHO

     


ID
2193763
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam exemplos do eixo estruturante do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa chamado “Materiais Didáticos e Pedagógicos”, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • Obras de apoio pedagógico aos pais ou responsáveis


ID
2193766
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione a esfera governamental com a atribuição de sua competência, segundo a Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96.

1. União

2. Estados

3. Municípios


( ) Deve oferecer a educação infantil em creches e pré‐escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência.

( ) Deve assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

( ) Deve assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: D

  • Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

    § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.

    § 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.

    Art. 9º A União incumbir-se-á de:

     VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino;

    Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

    VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem

    Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

    V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade,

     


ID
2193769
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam determinações presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente, à exceção de uma.

Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  •  c)

    Os pais ou responsável podem escolher matricular ou não seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

  • É obrigatória a matrícula do aluno a partir dos 04 anos de idade na rede regular de ensino!

  • Lei 8.069/90 - ECA

    Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.


ID
2193772
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assinale a alternativa que contém os níveis escolares que compõem a Educação Básica.

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO V

    Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

    CAPÍTULO I

    Da Composição dos Níveis Escolares

    Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II - educação superior.

  • Na minha humilde opinião o comando da questão estar errado: Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assinale a alternativa que contém os níveis escolares que compõem a Educação Básica.

    O correto seria: Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assinale a alternativa que contém as etapas escolares que compõem a Educação Básica.

    I- educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;


ID
2193775
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As afirmativas a seguir, em consonância com os Referenciais do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, fazem parte do Plano Nacional de Educação que estabelece objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • correta letra

    As ações de educação especial devem estar isoladas da política de educação para o trabalho.

     

  • Jamais as propostas de educação devem ser isoladas, é necessário muita atenção na leitura


ID
2193778
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos processos da dinâmica escolar, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Planejamento, plano e projeto são termos característicos da prática autoritária, visto que não permitem a flexibilidade e a consequente construção da autonomia.

( ) O plano de curso é um reflexo do planejamento escolar, dando visibilidade ao planejamento participativo, em que por meio de ações descentralizadas, todos os segmentos da escola participam.

( ) Planejamento curricular corresponde ao processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar, orientando a educação.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
2193781
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às características dos Parâmetros Curriculares Nacionais, analise as afirmativas a seguir.

I. Indicam questões de tratamento didático por área e por ciclo, procurando garantir coerência entre os pressupostos teóricos, os objetivos e os conteúdos.

II. Reafirma‐se a necessidade da problematização e análise das questões sociais relevantes, incorporando‐as como temas transversais.

III. Apresentam os conteúdos de modo a permitir a adequação ao grau de profundidade apropriado e à melhor forma de distribuição no decorrer da escolaridade.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • todas as afirmativas estão corretas.


ID
2193784
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a forma como a avaliação está prevista nos Parâmetros Curriculares Nacionais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A avaliação significa emitir um juízo de valor sobre a realidade que se questiona.

  • Gabarito Letra E)

    Sobre a letra A)

    Se tem caráter sistemática logo é objetivo.

  •  a) A observação sistemática não é a maneira mais adequada de avaliação, visto que não possui um caráter objetivo e não apresenta a evolução do aluno no processo ensino‐aprendizagem. (PELO CONTRÁRIO É A MELHOR)

     b) As avaliações escritas, instrumentos que identificam os conteúdos que foram apropriados pelos alunos, devem ser priorizadas.(PODEM SER UTILIZADOS, MAS NÃO EXCLUSIVAMENTE)

     c) O professor possui a função exclusiva de avaliar, visto que é ele o responsável pela condução de todo o processo e tem a formação específica para realizá‐la. (A DOCÊNCIA VAI ALÉM DO ATO AVALIATIVO)

     d) A avaliação deve ser vista como um momento estático, de chegada aos objetivos como um processo linear na construção do conhecimento.(A AVALIAÇÃO É UM MOVIMENTO PERMANENTE)

     e) A avaliação significa emitir um juízo de valor sobre a realidade que se questiona


ID
2193787
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à concepção de educação como prática libertadora e emancipadora, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Está fundamentada no ensino bancário, de caráter tecnicista e memorizador.

( ) Está centrada na transferência de conhecimento, em que o educador deve transferir o seu conhecimento ao educando, para que ele se aproprie dos referenciais teóricos.

( ) Estimula a capacidade crítica do educando, aguçando sua curiosidade e despertando sua insubmissão.

( ) O processo ensino‐aprendizagem compreende o professor, enquanto sujeito responsável pelo ensino, e o aluno como objeto da ação educativa.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O aluno não é objeto e sim sujeito participativo. C

  • Gabarito letra C

    Considerando a concepção de educação como prática libertadora e emancipadora:

    • Educação de Libertadora de Paulo Freire (patrono da educação)
    • permite a formação integral do aluno - em todas as suas dimensões -,
    • favorece a formação crítica, que liberta e emancipa, de forma que ele reconheça e se torne capaz de transformar a realidade em que vive.
    • Freire destaca a dialogicidade e a horizontalidade das relações entre professor e aluno.

    (F) Está fundamentada no ensino bancário, de caráter tecnicista e memorizador.

    Educação bancária é criticada por Paulo Freira. É a educação em que o professor deposita o conhecimento e o aluno assimila de forma passiva, sem questionar.

    (F) Está centrada na transferência de conhecimento, em que o educador deve transferir o seu conhecimento ao educando, para que ele se aproprie dos referenciais teóricos.

    É importante trabalhar os clássicos e todo saber já referenciado, mas de forma crítica, com o aluno ativo.

    (V) Estimula a capacidade crítica do educando, aguçando sua curiosidade e despertando sua insubmissão.

    O aluno deve ser sujeito ativo do seu aprendizado, deve questionar, participar do processo ativamente.

    (F) O processo ensino‐aprendizagem compreende o professor, enquanto sujeito responsável pelo ensino, e o aluno como objeto da ação educativa.

    O aluno deve ser sujeito do processo de ensino aprendizado e, o professor, mediador da prática educativa.

            Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos! ♥☺☻


ID
2193790
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às especificidades tratadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  a)

    São consideradas crianças as pessoas com até doze anos de idade incompletos e adolescentes, aquelas entre doze e dezoito anos de idade.

  • Lei 8.069/90 - ECA

    Art. 2º - Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.


ID
2193793
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos tipos de liderança em gestão escolar, analise as afirmativas a seguir.

I. A Liderança Transformacional é orientada por valores, pela integridade e confiança e por um sentido de verdade, comungados por todos participantes da comunidade escolar.

II. A Liderança Compartilhada situa‐se no contexto de uma organização de gestão democrática, em que a tomada de decisão é disseminada pelos participantes da comunidade escolar.

III. Liderança Transacional focaliza as interações das pessoas e estilos de relacionamento mantidos por elas, de forma a promover a unidade da comunidade escolar.

Assinale:

Alternativas

ID
2193796
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

Apesar de construir um avanço no sentido político e organizacional da gestão, apresenta limitações dentre as quais se destaca o fato de não provocar o compartilhamento do poder nem assunção local de responsabilidades.”

O fragmento apresenta o conceito de

Alternativas
Comentários
  • c) descentralização do ensino.


ID
2193799
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos significados e aspectos básicos da autonomia na gestão escolar, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A autonomia na gestão escolar é um processo contraditório.

( ) A autonomia na gestão escolar se orienta por princípios.

( ) A autonomia na gestão escolar é a ampliação do processo decisório.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Técnico- Científica: Enfatiza as relações de Subordinação, comunicação linear, ênfase na administração rígida, burocrática. Ênfase nas tarefas, não nas pessoas.

    - Autogestionária: Decisões coletivas, eliminação da autoridade.Ênfase nas inter-relações, mais do que nas tarefas. Recusa normas e sistemas de controle

    . - Democrático- Participativa: “Ênfase sobre as relações humanas combinada com a participação das decisões com as ações efetivas para atingir com êxito os objetivos específicos da escola”.

    Gab:B


ID
2193802
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As afirmativas a seguir apresentam exemplos de sistemas de avaliação para estudantes da educação básica, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências adquiridas em sua formação. O exame é obrigatório e a situação de regularidade do estudante no Exame deve constar em seu histórico escolar. A primeira aplicação do Enade ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é trienal para cada área do conhecimento.


ID
2193805
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As afirmativas a seguir apresentam os avanços educacionais realizados nos últimos 20 anos no Brasil, à exceção de uma.

Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E


ID
2193808
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os Conselhos Escolares no Brasil são formados, em sua maioria, por diretores, professores, funcionários e pais. Essa composição é explicada pelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 14 da LDB 9394/96, que determina a participação da comunidade local e escolar nos Conselhos Escolares, como um dos princípios da gestão democrática.

  • e)

    Art. 14 da LDB 9394/96, que determina a participação da comunidade local e escolar nos Conselhos Escolares, como um dos princípios da gestão democrática.

     

  • participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

  • Art. 14 (LDB 9394/96) _ Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

  • CF - Art 206,VI - Gestão democrática na forma da Lei

    LDB - Art 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino publico na educação básica, de acordo com suas particularidades e conforme os princípios:

    I - participação do profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

    O que fala em gestão democrática e conselho escolar é o Art 14 da LDB.


ID
2193811
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às metas propostas para a atualização do Plano Nacional de Educação (PNE), analise as afirmativas a seguir.

I. Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré‐escola para as crianças de 4 e 5 anos de idade.

II. Universalizar para a população de 4 a 17 anos, na rede regular de ensino, o atendimento escolar para os portadores de deficiência, de transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.

III. Oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Fico confuso com algumas coisas, a Meta 14 do PNE fala o seguinte: "universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, PREFERENCIALMENTE na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados". O item II fala em universalizar "NA rede regular de ensino". Este item não ficaria errado?

  • Guilherme, tá correto.


  • a omissão do preferencialmente torna a questão imprecisa... mas a fgv é isso, facilitaria pra eles colocar a lei seca, mas não...

ID
2193814
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam princípios orientadores da autonomia em gestão escolar, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas

ID
2193817
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assinale a alternativa que contém, respectivamente, a formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental.

Alternativas
Comentários
  • Letra b)

    Art. 62.  A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco (5) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em NÍVEL MÉDIO, na modalidade NORMAL.        (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)


ID
2193820
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a relação entre Serviço Social e Educação, analise as afirmativas a seguir.

I. A aproximação do Serviço Social com o campo da Educação é um movimento inédito e recente na história profissional.

II. As demandas para o Assistente Social em relação à educação se limitam aos estabelecimentos escolares tradicionais.

III. As atribuições e competências dos assistentes sociais nas escolas orientam‐se pela Lei de Diretrizes e Bases e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Assinale:

Alternativas

ID
2193823
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Acerca da atuação do Assistente Social nos espaços sócio ocupacionais do campo da Educação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
2193826
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a Política de Educação no Brasil analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.

( ) É uma estratégia de intervenção do Estado para assegurar as condições da reprodução e da acumulação de capital.

( ) Cumpre função central nos processos de produção de consenso e na possibilidade de instituir processos de contra‐ hegemonia.

( ) É uma ação própria e circunscrita ao Estado com a função de realizar o bem‐comum acima dos interesses de classe.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar o gabarito dessa questão? Não faz nenhum sentido pra mim.

  • Não entendi nada, oxe.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Fiz essa questão e não compreendi muito bem... Lendo os comentários vejo que não fui a única.

  • Mais um que não entendeu nada.

  • entendi foi nada KKKKKKKKKKKKK

  • heavy drugs

  • Gente, o que é isso?

  • Questão sem pé nem cabeça.

  • Minha reação ao ver a resposta: " Que horror!"

    Errei todas.

  • Questões como essa claramente cabem recurso
  • Estou percebendo que a Banca   não sabe formular questões, é totalmente prolixa e pernóstico nos enunciados.

  • Item I:

    Confusa, porém penso que entraram no debate de que as funções das políticas públicas atendem ao interesse do Capital.

    Gab. D


ID
2193829
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa que define o papel que cabe à escola pública enquanto equipamento social, o que abre possibilidades para a atuação do Assistente Social.

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra E

    Possui centralidade para a classe trabalhadora, por representar a possibilidade de acesso da população aos direitos sociais.


ID
2193832
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre os princípios e fins da educação nacional, que fundamentam o trabalho do Assistente Social na Educação, analise as afirmativas a seguir.

I. Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola.

II. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

III. Vinculação entre educação escolar, trabalho e práticas sociais.

Assinale:

Alternativas

ID
2193835
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na organização da Educação Nacional, a União tem, em relação às demais instâncias educacionais, as seguintes incumbências:

Alternativas
Comentários
  • DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL

    Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

    § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação as demais instâncias educacionais.

     

     

    http://www.cp2.g12.br/alunos/leis/lei_diretrizes_bases.htm

     

  • Questão correta letra D

  • De acordo com a lei 9394/96:

    Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

    § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação as demais instâncias educacionais.

    RESPOSTA: LETRA D


ID
2193838
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entre as ações realizadas pelo Assistente Social na área educacional, destaca‐se a possibilidade da abordagem individual. Sobre essa forma de intervenção profissional no campo da educação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • referencias !!!!

  • Gabarito - Letra B

    A abordagem individual, segundo os Subsídios para os Assistentes Sociais que atuam na educação, consiste em uma dimensão de atuação junto às famílias dos/as estudantes e/ou trabalhadores e trabalhadoras da Política de Educação.

    Assim,

    "As abordagens individuais e a atuação junto às famílias são bastante necessárias e estratégicas ao trabalho profissional, visto que delas dependem muito a capacidade de enfrentamento das situações de ameaça, violação e não acesso aos direitos sociais, humanos e à própria educação, como também de sua maior visibilidade no âmbito da política educacional, mas não devem constituir na única modalidade de intervenção profissional." (p.50)

    Referência:


ID
2193841
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No trabalho profissional no âmbito escolar, a atuação em situações de evasão escolar nas escolas municipais deve ser no sentido de

Alternativas

ID
2193844
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Acerca das atividades técnicas profissionais no campo educacional, analise as indicações a seguir.

I. Pesquisa de natureza socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar e articulação com a rede social.

II. Participação em equipe profissional multidisciplinar para a elaboração de programas sociais.

III. Realização de visita social domiciliar com o objetivo de realizar diagnóstico social e averiguação das condições sociais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • I . Pesquisa de natureza socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar e articulação com a rede social. CORRETA

    II. Participação em equipe profissional multidisciplinar para a elaboração de programas sociais. CORRETA

    III. Realização de visita social domiciliar com o objetivo de realizar diagnóstico social e averiguação das condições sociais. Errada por conta da palavra averiguar, pois a visita domiciliar não deve ser um instrumento fiscalizador.

  • A visita domiciliar não tem caráter fiscalizatório ou investigatório. Visa conhecer a realidade da família e o contexto que ela está inserida na comunidade. Possibilidade uma aproximação com a família para realizar o diálogo.


ID
2193847
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho profissional do Assistente Social no âmbito da educação pode se realizar segundo os procedimentos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • Não cabe aos assistente social: Captação de recursos financeiros para financiamento das atividades.


ID
2193850
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o trabalho do Assistente Social no campo da educação, analise as afirmativas a seguir.

I. Ampliar as condições de acesso e de permanência da população nos diferentes níveis e modalidades da educação.

II. Participar dos movimentos pela universalização da educação pública, da gestão democrática e da qualidade do ensino.

III. Realizar ações junto às famílias, aos professores, e aos gestores dos estabelecimentos públicos e privados.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Ampliar as condições de acesso e de permanência da população nos diferentes níveis e modalidades da educação.

    II. Participar dos movimentos pela universalização da educação pública, da gestão democrática e da qualidade do ensino.

    III. Realizar ações junto às famílias, aos professores, e aos gestores dos estabelecimentos públicos e privados.


ID
2193853
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com relação à educação básica, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO MAL FORMULADA. PELA LEI, ELA ESTÁ INCORRETA. Pois educação infantil, diferencia de pré-escola.

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:            

    a) pré-escola;           

    b) ensino fundamental;          

    c) ensino médio;      

  • Gab. C

    Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

  • Genilson, e olha que é FGV. Mas, até onde eu já vi, a maioria das questões que cobram perguntando sobre educação escolar, não diferenciam pré-escola de educação infantil. O jeito, nesses casos, é ir na mais correta...


ID
2193856
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a organização da Educação Nacional, não cabe aos municípios

Alternativas
Comentários
  • Não cabe aos municípios.

    autorizar os cursos de educação superior operantes no município.


ID
2193859
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Educação Profissional e Tecnológica deve ser realizada de acordo com os pressupostos abaixo, à exceção de um. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • Quando há a palavra estritamente, é preciso atentar-se.

  • GABARITO: E

    Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.


ID
2193862
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com relação à Lei de Diretrizes e Bases, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  e)

    A LDB, promulgada em 1996, contemplou a maior parte das reivindicações dos segmentos interessados.

  • Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial. 

  • TÍTULO II

    Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • Não compreendi o motivo da "E" ser a correta! 

  • PQ a alternativa B NAO esta correta?

  • S.U., acredito que a banca levou em consideração o texto da lei "ao pé da letra" (também marquei a B).

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    b) A LDB define que a educação nacional fundamenta‐se inspira-se nos princípios da liberdade e nos ideais da solidariedade humana.

  • Lembrando que essa questão é de concurso de prefeitura. Não adianta, infelizmente quanto mais a gente desce para o nível estadual e municipal, mais mal feita é a prova, cheio de alternativas dúbias, com perguntas preguiçosas, etc.

  • Que Banca sem vergonha!

  • ESTÁ CORRTEA A LETRA E

  • questãozinha fraca!!!!

  • eu tinha certeza que era a "B"

  • melhor nem passar raiva com esse tipo de questão

  • pra mim é B

  • Tem duas respostas corretas: B e E.

  • quanto a B

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • É triste este tipo de questão. Fiquei em dúvidas, pois, afirmar como correto a letra E significa que a banca levou em conta o contexto de produção do texto aprovado em 1996, dizendo que os diversos segmentos foram atendidos.

  • Questão deveria ter sido anulada com toda certeza! Quais classes ou segmentos deveriam ser contemplados??? O art. 2 responde a questão Letra B.

  • "Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBdefine e regulariza a organização da educação brasileira com base nos princípios presentes na ConstituiçãoFoi citada pela primeira vez na Constituição de 1934".

  • Realmente uma questão infeliz,pois a letra B contempla ipsis verbis a letra da lei como a resposta correta que controversamente a banca marcou como E.No mínimo mereceria ser contestada e até servir como critério para anulação pois fala em reivindicação de segmentos dando margem a um privilégio de uma classe específica e não a totalidade da nação.E quais seriam esses segmentos?A população do país?Extremamente vaga.

  • A LDB, promulgada em 1996, contemplou a maior parte das reivindicações dos segmentos interessados.

  • Gabarito letra E - A LDB, promulgada em 1996, contemplou a maior parte das reivindicações dos segmentos interessados

    essa questão deveria ser anulada, tendo em vista o carácter subjetivo dessa resposta.

    será que contemplou a maior parte mesmo? quem são esses segmentos interessados? Eu como professor jamais faria essa afirmação em sala de aula .

  • O profissional que fez essa questão viajou na maionese.

    Art 2º LDB Lei 9493/96 ou Lei Darcy Ribeiro; A educação, dever da família e do Estado , inspirada nos príncípios de liberdade e nos ideiais de solidariedade humana, tem por finalidade.

    Resposta inquerente ao meu ponto de vista.

    A resposta deveria ser a letra B ou no minimo ter anulado essa questão.

  • GABARITO: LETRA B

  • Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
    ideais de solidariedade humana, tem por finalidade:
    1. o pleno desenvolvimento do educando,
    2. seu preparo para o exercício da cidadania e
    3. sua qualificação para o trabalho.


ID
2193865
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O direito à profissionalização e à proteção ao trabalho é preconizado pelo ECA.

Sobre essa questão, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra E. A formação técnico‐profissional voltada para adolescentes deve garantir o acesso e a frequência obrigatória ao ensino regular.

  • Gab E

    Corrigindo...

    A)   Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    B)   Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

    C)   Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e    previdenciários.

    D) Art. 68 § 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.

    *

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)


ID
2193868
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a inserção da criança ou do adolescente em programa de acolhimento familiar ou institucional, de acordo com o ECA, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para falsa.

( ) A reintegração familiar ou colocação em família substituta terá por base relatório elaborado por equipe multiprofissional, que fundamentará decisão judiciária.

( ) A situação de acolhimento será reavaliada por profissionais competentes a cada dois anos ou a qualquer tempo, por demanda da autoridade judiciária.

( ) A permanência da criança ou do adolescente em programa de acolhimento poderá se prolongar por até cinco anos ou mais com autorização judicial.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada seis meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela

     

    § 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de dois anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

  • A reintegração familiar ou colocação em família substituta terá por base relatório elaborado por equipe multiprofissional, que fundamentará decisão judiciária.

    A situação de acolhimento será reavaliada por profissionais competentes a cada dois anos  - correto 6 meses ou a qualquer tempo, por demanda da autoridade judiciária.

    A permanência da criança ou do adolescente em programa de acolhimento poderá se prolongar por até cinco anos ou mais com autorização judicial - errado - a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de dois anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

  • Gab C

    Prazos alterados!

    (V)

    (F) - 3 meses - Art. 19 §1º (Redação dada pela Lei nº 13.509, de novembro de 2017)

    (F) - 18 meses - Art. 19 §2º (Redação dada pela Lei nº 13.509, de novembro de 2017)

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

    • os comentários foram feitos em outubro de 2017 ...(* ̄0 ̄)ノ

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)

  • GAB. C

    ECA - ART. 19

    § 1 Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 

    § 2 A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 


ID
2193871
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As alternativas a seguir correspondem aos termos exigidos nos processos de adoção definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão não ficou clara.

  • Letra A fala que é revogável a qualquer tempo...... não entendi....

  • Essa questão é de 2014, a letra A ta desatualizada, por isso diz q é revogável a qualquer tempo. veja abaixo o inciso atualizado q trata da alternativa A.

    Art 39. § 1o  A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. 

  • Não entendi o que a questão pergunta!

  • QUESTÃO MUITO CONFUSA!

  • Essa questão não deveria está no banco de dados. muito mal elaborada e desatualizada

  • Pelo que entendi o comando da questão pede a correta ( comando confuso) , as demais estão equivocadas.

    Gab. E


ID
2193874
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho educativo destinado aos adolescentes, previsto e normatizado pelo ECA, define‐se por ser

Alternativas
Comentários
  •  Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada.

     

    § 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.

  • atividade laboral em que a exigências pedagógicas relativa ao seu desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.


ID
2193877
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As alternativas a seguir correspondem aos pressupostos que definem a orientação de municipalização do atendimento ao adolescente no âmbito do sistema socioeducativo, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA - LETRA D

    O significado da municipalização do atendimento no âmbito do sistema socioeducativo é que tanto as medidas socioeducativas quanto o atendimento inicial ao adolescente em conflito com a lei devem ser executados no limite geográfico do município, de modo a fortalecer o contato e o protagonismo da comunidade e da família dos adolescentes atendidos.

    Não se deve confundir municipalização do atendimento com descentralização político-administrativa já que se a municipalização fosse uma espécie de descentralização estaria inserida no inciso que trata dessa temática (inciso III do artigo 88 do ECA), e não como diretriz autônoma disposta no inciso I do artigo 88 do mesmo Estatuto. Esclarece-se ainda que o conceito de atendimento na diretriz da municipalização não tem o mesmo significado do disposto no § 7º do artigo 227 da Constituição, já que o primeiro visa determinar que as práticas de atendimento à criança e ao adolescente ocorram no âmbito municipal, enquanto o segundo refere-se a toda política destinada à criança e ao adolescente. Nesse sentido, a municipalização do atendimento é um mandamento de referência para as práticas de atendimento, exigindo que sejam prestadas dentro ou próximas dos limites geográficos dos municípios. Portanto, a municipalização do atendimento preconizada pelo ECA não tem a mesma acepção do conceito de municipalização adotado pela doutrina do Direito Administrativo, que o assume como uma modalidade de descentralização política ou administrativa.

    A municipalização do atendimento tem conteúdo programático, sendo uma orientação para os atores na área da infância e da adolescência, funcionando como objetivo a ser perseguido e realizado sempre que houver recursos materiais para tanto e não se configurarem conflitos com outros princípios da doutrina da Proteção Integral, considerados de maior relevância no caso concreto.

    Além disso, a municipalização do atendimento não deve ser instrumento para o fortalecimento das práticas de internação e proliferação de Unidades.

    Dentro desse contexto, a municipalização das medidas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade é ainda mais premente, uma vez que elas têm como locus privilegiado o espaço e os equipamentos sociais do Município. Nelas há maior efetividade de inserção social, na medida em que possibilitam uma maior participação do adolescente na comunidade, e, ao contrário das mais gravosas, não implicam em segregação.

    Fonte - Orientações Técnicas sobre o SINASE, desenvolvido pelo CONANDA


ID
2193880
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As entidades de atendimento e/ou programas que executam as medidas socioeducativas deverão orientar e fundamentar sua prática pedagógica de acordo com a seguinte orientação:

Alternativas
Comentários
  • Letra. B a ação educativa é organizada pressupondo a particularização do atendimento e o respeito à individualidade.


ID
2193883
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quanto à estruturação do sistema nacional socioeducativo relacione os órgãos às definições correspondentes.

1. Órgãos Deliberativos.

2. Órgãos de Gestão.

3. Entidades de atendimento.

4. Órgãos de Controle.

( ) Dispõem sobre a formulação da política e é compartilhada entre a sociedade civil e o Poder Executivo.

( ) Desempenham função de responsabilidade pelos recursos humanos necessários ao desenvolvimento dos programas.

( ) São responsáveis, dentro do respectivo nível federativo, pela coordenação do sistema socioeducativo.

( ) Garantem a legitimidade e a eficiência das ações e a legitimidade do sistema socioeducativo.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 1-3-2-4.

    Órgão Deliberativo - Dispõem sobre a formulação da política e é compartilhada entre a sociedade civil e o Poder Executivo.

    Entidades- Desempenham função de responsabilidade pelos recursos humanos necessários ao desenvolvimento dos programas.

    Órgão de Gestão- São responsáveis, dentro do respectivo nível federativo, pela coordenação do sistema socioeducativo.

    Órgão de controle- Garantem a legitimidade e a eficiência das ações e a legitimidade do sistema socioeducativo.


ID
2193886
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre as entidades de atendimento responsáveis pelo planejamento e execução das medidas socioeducativas, analise as afirmativas a seguir.

I. As entidades governamentais estão isentas de proceder à inscrição de seus programas sociais.

II. As entidades não‐governamentais somente poderão funcionar após registro no Conselho Municipal.

III. As entidades governamentais e não‐governamentais são fiscalizadas pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A fiscalização independe se a entidade é governamental ou não governamental. Essa fiscalizão deve ser feita pelo MP e pelo CT. 

  • De acordo com a lei 8069 de 13 de julho de 1990:

     

    I-(Art.90  § 1o)  As entidades governamentais e não governamentais deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária;

     

    II- (Art. 91) As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade;

     

    III- (Art. 95) As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

  • Gab B - II e III

    Lei 8.069/1990

    I) As entidades governamentais estão isentas de proceder à inscrição de seus programas sociais.

    Art. 90 §1º As entidades governamentais e não governamentais deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.

    .

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)

  • ECA: art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.

     

    ♧JMC

    Gab.B


ID
2193889
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e educado no seio de sua família e só excepcionalmente em família substituta. Sobre o processo de colocação em família substituta, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Seção III

    Da Família Substituta

    Subseção I

    Disposições Gerais

    Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

      § 1o  Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.       (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)

     

    Na verdade o ECA traz "equipe interprofissional", que é diferente de "multiprofissional". 

  • alternativa B: Lei 8.069, art 28 § 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.  

    Não há que se falar em eventualmente


  • Gab A

    A criança ou o adolescente, sempre que possível, serão previamente ouvidos por equipe multiprofissional, respeitado o grau de compreensão sobre a medida.

  • Gab A

    LEI Nº 8.069/1990

    A) Art. 28 § 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. CORRETA

    B) Os grupos de irmãos, eventualmente, poderão ser colocados sob adoção, tutela ou guarda na mesma família substituta. Art. 28 § 4ª Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais. 

    C) A colocação em família substituta estrangeira não será admissível, salvo quando esgotadas as possibilidades no país. Ok, § 5 A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.  Assim,   Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção. Essa alternativa está correta também!

    D) A colocação da criança ou de adolescente em família substituta não exige acompanhamento profissional especializado.

    E) A família substituta é um recurso que tem prerrogativa sobre a família biológica da criança ou adolescente.

    .

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)


ID
2193892
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente analise as afirmativas a seguir.

I. Pressupõe um conjunto articulado de ações governamentais e não‐governamentais.

II. A municipalização do atendimento desobriga a União da responsabilidade com a orientação da política.

III. Dentre as linhas de ação da política de atendimento destacam‐se as políticas sociais básicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    LEI 8.069/1990

    I) - Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    II) - Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

    I - municipalização do atendimento; (a municipalização pressupõe a descentralização/ transferência de responsabilidade para os Estados e Municípios)

    III) Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:

    I - políticas sociais básicas;

    .

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)