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Prova FGV - 2014 - SUSAM - Pedagogo


ID
1282324
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





O texto começa pela recordação do comício do ex-presidente João Goulart.

Essa recordação tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • ''É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos.''

  • Discordo do gabarito da Banca, pois como o trecho a seguir mostra: " É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos."

    O que serve como ponto de referência para avaliação do avanço institucional do Brasil é o fim do ciclo militar, há 29 anos e não o comício do Jango a 50 anos.

    Sei que não devemos ficar questionando a banca, e sim tentar entende-la, mas no meu ver o gabarito seria a letra C.

    O que acham?

  • Não concordo com o gabarito, pois o Comício funcionou como um acelerador para a conspiração. Por isso marquei a alternativa "c". Concordo também com o ponto de vista do Jonas Junior!

  • Li uma vez o primeiro e o segundo parágrafo do texto e fui direto na letra c. Discordo desse gabarito visto que, o texto deixou bem claro isso quando diz: " É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo". Chateado com essa questão. :(

  • "Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil"

    "Espero que esse novo passo não leve 50 anos. "
    Gabarito A
  • Não sei se estou certo, mas se analisarmos a regra de redação devemos verificar o ultimo paragrafo, ou seja a conclusão do autor. "pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. espero que esse novo passo não leve 50 anos".

  • Gosto das explicações do Prof. Arenildo, mas desta vez ele se esquivou de comentar o porquê da letra E estar errada. Alguém se arrisca?

  • gab. A


    a seguinte frase indica avanço: É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante...

  • Muita gente ficou em duvida mas eu acertei essa questão levando em consideração que ela me diz:

    O texto começa (Ou seja, preste atenção no primeiro paragrafo do texto) pela recordação do comício do ex-presidente João Goulart.

    Essa recordação tem a finalidade de? ele se refiriu ao começo do texto...

    Eu pensei assim, me corrijam se eu estiver errado.

  • "Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil"

    A questão pergunta a finalidade dessa recordação.

    Ela foi importante, conforme dito na letra C ? Sim, foi. Porém com esse trecho podemos inferir isso? Não, só com a leitura do texto todo.

    O texto serve para mostrar a progressão institucional, e esse trecho destacado serve apenas como um ponto de partida. Essa é a finalidade, servir como ponto de partida, pensa na finalidade como sendo a função, qual a função desse trecho?

    Para compararmos o avanço precisamos ter no mínimo dois dados para ser comparados, e a finalidade da recordação é justamente ser 1 desse dado a ser comparado.


ID
1282327
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois”.

Pelas informações contidas nesse parágrafo do texto, podemos inferir que

Alternativas
Comentários
  • Sou péssimo em interpretação, sempre acho que existem mais de uma alternativa correta:


    Poderia ser a b) a  realização  do  Comício  deu  início  a  uma  conspiração  subversiva (destruir conceitos);

    Poderia ser a e) o  Comício  foi  organizado  com  a  finalidade  de  acelerar  a  deposição do presidente.

    Mas não, o gabarito é a c) a deposição do presidente João Goulart foi um ato contra as  instituições. 


    Ora, o enunciado diz: Comício  da  Central  do  Brasil, que  funcionou como acelerador para a conspiração  já em  andamento  que  acabaria  por  depor  o  presidente.


    Comentários solicitados.

  • Rodolfo, eu tinha marcado letra B, mas depois fui dar um lida e pensei assim:

    - O texto fala "...Comício  da  Central  do  Brasil, que  funcionou como acelerador para a conspiração  já em  andamento" -> A conspiração já estava em andamento, então a "B" não poderia mesmo estar certa, não foi o Comício que deu início. Pensei nisso depois que errei hihihi

    - Também lá no texto fala que "o comício foi organizado pelo governo Goulart" -> Presumi que se foi organizado pelo próprio governo de Goulart não teria sido com a finalidade de acelerar sua deposição, por isso descartei a letra "E".

    Bom, pensei assim depois de ler melhor a questão, não sei se está certo. Confesso que às vezes acho loucura essas questões de interpretação da FGV!

  • Discordo da b como alternativa correta: a deposição do Presidente João Goulart não foi um ato contra as instituições, e sim por causa de atos dele considerados contra as instituições, como diz o texto:  Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes” pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas. 

    Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país. 

    Na minha opinião a alternativa a é a mais correta, pois foi no comício que ele assinou os decretos que motivaram sua deposição

    Não poderia ser??



  • Também fui na C.Onde fala em instituições nesse parágrafo?Não entendo.

  • Luciana, eu também errei essa questão, mas a meu ver não seria a A, pois o comício não foi o causador direto da deposição, mas sim o acelerador para tal. Talvez a fundamentação do gabarito dar a C seria o fato da deposição de um presidente CONSTITUCIONAL, ou seja, infringiria assim a Constituição e, consequentemente, as instituições. Espero ter colaborado.

  • Consideração inicial: Não podemos fazer deduções a partir de todo texto, mas apenas do recorte.

    a) Erro: Não foi o causador direto, mas sim indireto, devido a palavra "acelerador" e que já existia uma conspiração;

    b) Erro: Não deu início, pois já estava em andamento;

    c) Certo: "...o presidente constitucional..." eleito de forma correta pelas instituições, enquanto a "conspiração" era um ato ilegal;

    d) Erro: Longo é o tempo entre o "hoje" e a época do fato "50 anos";

    e) Erro:  "...que funcionou como acelerador..." Funcionalidade e não Finalidade.


    Espero ter contribuído.

  • Galera, essa banca é imprevisível!

    Essa questão fica menos difícil para quem tem um conhecimento da história. Mas dá para matar a questão por eliminação, uma vez que as outras respostas a gente consegue identificar claramente no texto:

    Letra A: Fala que o Comicio foi o causador direto. ERRADO, pois ele funcionou como acelerador.

    Letra B: Fala que a realização do comicio deu inicio. ERADO, pois funcionou como acelerador para a conspiração ja em andamento.

    Letra D: Fala que o tempo é visto como longo. ERRADO. pois está escrito apenas 18 dias depois.

    Letra E: Fala que o comicio foi organizado com a finalidade de acelerar a deposição do presidente. ERRADO, essa exige um pouco de raciocinio. O comicio foi organizado por quem? Pelo governo Goulart. Logicamente o governo não organizou um comicio para acelerar a sua propria deposição.

    Espero ter ajudado.

  • Realmente como o colega Clébio nascimento observou, não podemos considerar o texto todo, e sim, apenas, o trecho citado na questão. Errei essa miséria, mais por desatenção, pois de fato depor um presidente constitucional é uma ato contra as instituições. As outras alternativas por exclusão dá para eliminar.

    Se forem valorar meu comentário prefiram o do colega que primeiro observou o detalhe.

  • Tem que conhecer a história do Brasil pra acertar essa questão.

  • a) o  Comício  da  Central  do  Brasil  foi  o  causador  direto  da  deposição do presidente. => ERRADA, o texto fala que o comício funcionou como um acelerador, e não como causador direto.


    b) a  realização  do  Comício  deu  início  a  uma  conspiração  subversiva.  => ERRADA, já existia antes do comício, sendo, apenas, acelerada por ele.


    c) a deposição do presidente João Goulart foi um ato contra as  instituições. => CERTA. Se ele era o presidente constitucional, sua deposição por golpe militar foi um ato contra as instituições democráticas.


    d) o  tempo  entre  o  Comício  e  a  deposição  é  visto  hoje  como  bastante longo. => ERRADA, faz 50 anos que o comício aconteceu, não 50 anos entre o comício e a deposição.


  • Eu sei que não vale a pena discordar da banca, mas nesse caso a resposta vai contra a própria lógica interna da FGV, que, quando limita ao trecho a interpretação, faz você errar ao pensar no texto todo. Se pegarmos o trecho ISOLADAMENTE, a E deveria ser a certa, pois não faz menção ao Jango ter organizado o comício ou ser para ele. Aliás, da forma que esse trecho foi construído, dá a entender que o Comício foi realizado para acelarar o processo.

  • Achei a FGV coerente, sim, nessa questão. Não é necessário ler o texto por completo parar concluir que o comício pode não ter sido organizado por pessoas contrárias ao governo Jango. Na realidade, lendo somente o trecho, não se pode afirmar quem o organizou.

    Já sobre a alternativa correta, basta saber que um golpe a governo constitucionalmente eleito configura ato contra as instituições democráticas.

  • O comício acelerou o processo, mas não foi criado para isso.

  • A resposta está na parte do texto que diz: ''... o  presidente  constitucional''... isso quer dizer que: a deposição do presidente João Goulart foi um ato contra as  instituições.  

  • Acho que o melhor jeito de fazer essa questao e saber o que foi o comicio da central do brasil. porem o adjetivo ao presidente tb ajuda.


ID
1282330
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil”.

Nesse parágrafo do texto, o autor emite uma série de opiniões pessoais. Entre essas opiniões, aquela que se refere à própria estratégia do texto é

Alternativas
Comentários
  • Estratégia do texto??

  • Esses enunciados da FGV são de matar. Não consigo entender exatamente o que a pergunta quer.


    Para os que só tem direito a 10 questões por dia: o gabarito é A.

  • Eu tentei fazer uma correlação com o título do texto e errei, pois marquei letra "B"..... Achava que era a mais coerente... :/

    que saco essas questões da FGV.....

  • É basicamente  uma questão sem muita lógica. Em provas de concursos não deveria existir questões assim, pois uma pessoa pode perfeitamente ter certeza e convencer de que a letra "c" por exemplo está correta, "é bom olhar para trás" pode ser interpretada como pessoal, é só retirar essa parte do texto para conseguir enxergar que o continuaria a mesma coisa, todos conseguiriam entender. Muitas pessoas entrariam com recurso numa questão dessas! 


    Bom, essa é uma opinião! ;)

    Bons estudos galera!!



  • Será que alguem consegui explicar como a banca pensou esta questão?

  • Essa banca é muito complicada com as questões de interpretação de texto. É necessário realizar muitos exercícios para começar a entender o que ela quer.

    Nessa questão ela tentou confundir o candidato com objetivo do texto e estratégia para se atingir o objetivo. O primeiro passo é identificar qual o objetivo do texto, que está no título: " Acredite, progredimos sim ". Depois temos que identificar qual a estratégia que o autor utilizou para convencer o leitor: que foi remeter ao passado, em vários fatos importantes e comparar com a atualidade.

    Analisando as respostas:

    Letra A: É exatamente a estratégia utilizada. Remeter a fatos passados para comprovar o que está sendo dito.

    Letra B: ERRADO, pois trata-se do objetivo do texto ( e não da estratégia ), mostrar que o país progrediu.

    Letra C; ERRADO, o texto não se baseia em um dado positivo, mas em dados positivos e negativos.

    Letra D e E; ERRADOS: Estão totalmente fora do contexto de o país progrediu sim.

  • A pergunta é: "Entre  essas  opiniões,  aquela  que  se  refere  à  própria  estratégia do texto é  ". A estratégia do texto é comparar o progresso atual com base no passado. Logo, a resposta correta é a letra a) É bom olhar para trás.

    Segundo o autor, analisando o passado iremos entender que houve progresso.

  • Keep, fiz da mesma forma 

  • Ótimo comentário Jonas. A questão pediu a ESTRATÉGIA, e não o objetivo do texto em si.

    FGV não dá moleza....

  • Questão de Raciocínio Lógico...

  • acertei, mas considerei a questao difícil

  • gabarito A

    “É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil”.

    acho que é alusão histórica

    A) “É bom olhar para trás”.

  • A estratégia de argumentação do autor é sempre comparar os fatos passados, históricos com o momento atual.

    Por isso, considerando a estratégia dele, a mais correta seria a letra A) "é bom olhar para trás"


ID
1282342
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“...o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”.

A comparação feita nesse segmento do texto equivale a dizer que o ato referido funcionaria como

Alternativas
Comentários
  • ...acenar para ... o ato referido funcionaria como: b) incentivo à ação militar.  As bandeiras não ajudaram, e os pedidos certamente não seriam acatados pela classe dos donos de terras, abastados e ligados à política, não desejam perder seus domínios, por isso, ao contrário, ocorreu um incentivo à ação militar - Poderíamos tb pensar assim "cutucaram (o comício cutucou!) a onça (os militares) com vara curta".


  • Não entendi! Se alguém souber a explicação, por favor avise no meu mural. 

  • simples: se eu cuspo na sua cara, estou incentivando você a dar um murro na minha. se eu balanço bandeira vermelha para militar, estou incentivando intervenção deles. Estaria fazendo algo que eles considerariam estremamente provocativo e, assim sendo, reagiriam. 

  • na frase esta escrito: conservadorismo civil e  militar; entao, a resposta da letra b esta incompleta... e o conservadorismo civil?

  • pra mim não faz nenhum sentido kkk

  • Marquei e

    Meu raciocínio foi  que o conservadorismo civil e  militar seria o touro violento

  •  "com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”. Querendo buscar a "democracia vermelha" mas ao mesmo tempo fazendo de uma forma que teria efeito contrário, qual seja, atiçando uma contra reação de sustentação do regime militar.

  • Uma pergunta interessante: É para levar em consideração o contexto do texto pai (todo o texto) ou apenas o do segmento? Na minha opinião há uma resposta para cada uma das duas situações. Não cheguei a um consenso de quando a FGV quer uma coisa ou outra... 

    Se levarmos em consideração o texto na íntegra sem dúvida é B.

  • cadê o texto?

  • Atiçar----- incentivar

  • Essa eu não consigo concordar. Incentivo a ação militar parece que a reação militar é legítima.

    Veja, perturbar o boi é algo imoral, não deveria ser feito isso com o animal.

    Agora balançar bandeira é liberdade de expressão, quem faz isso não quer cutucar onça com vara curta e sim expor sua ideia legítima.


ID
1282345
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Faz hoje exatos 50 anos”; “há 29 anos”. Sobre as estruturas gramaticais dessas duas frases do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Verbo Fazer no sentido de tempo passado é impessoal.

    b) O verbo Haver transmitiria a impessoalidade para o seu verbo auxiliar (Ex: Deve Haver )

    c) Resposta correta.

    d) Essa eu fiquei em duvida. Eu entendo que ambas se referem sim a tempo passado. Talvez o "Hoje" da oração "Faz  hoje  exatos  50  anos” descaracterize de algum modo. Não sei mesmo. Alguem poderia explicar?

    e) Ambas estão escritas gramaticalmente corretas.


    Se eu errei em alguma coisa, me avisem.  Que eu apago o comentario!!

  • Quanto a letra "d": As orações estão no presente, pois exprimem um fato no momento em que se fala.

  • Sobre a alternativa D: “Faz  hoje  exatos  50  anos” pode estar se referindo a uma pessoa que hoje está completando 50 anos. Assim, não necessariamente está se referindo a um fato passado!


    Espero ter ajudado!

  • sobre a letra d:

    "Faz hoje (...)" : hoje é presente e não passado."há 29 anos" : passado.Mas, como ele fala queambas se referem ao passado e, a primeira não se refere, a  alternativa está errada. 
  • Gabarito letra C;

    Verbo" Fazer" indicando tempo não tem sujeito, portanto não pode ser flexionado em numero;

    Verbo " Haver " no sentido de exisitr não pode ser flexionado em numero também; espero ter ajudado, abraços. 

  • Para complementar:

     o verbo " HAVER" com sentido de: ocorrer,fazer,existir,realizar-se, acontecer. Será sempre impessoal, invariável e com sujeito indeterminado.

  • Na primeira frase o verbo fazer é pessoal no sentido de "completar": Faz (completa) hoje (sujeito) exatos 50 anos. Portanto, não se refere a tempo passado e, por consequência, não é impessoal.

  • Marquei A, uma vez que o verbo fazer está no sentindo de completar..Alguém me explica?

  • O verbo fazer, quando indica tempo decorrido é considerado verbo impessoal, ou seja, não apresenta sujeito, devendo ser conjugado SEMPRE na 3ª pessoa do singular.

  • tempo passado, nao eh o mesmo que tempo decorrido?? meio idiota essa alternativa...

  • Verbo Fazer indica tempo passado, mas o verbo Haver indica tempo decorrido, com sentido de existir. Esses dois casos são invariáveis pois são verbos impessoais.

    Da mesma forma ocorre com o verbo Ser (tempo em geral) e Bastar (indicando suficiência).

    Todos são impessoais nessas situações e ficam sempre no singular, assim como seu verbo auxiliar numa locução verbal.

  •  c) As  duas  formas  verbais  não  podem  ser  flexionadas  em  número.

    Faz  hoje  exatos  50  anos” e “há  29  anos

    Acertei essa questão mas fiquei em dúvida entre as alternativas c) e d), então deduzi que mesmo dando a ideia de passado na frase “Faz  hoje  exatos  50  anos” acaba de alguma forma se referindo ao presente de acordo com o contexto pois Faz HOJE exatos 50 anos. Acho que é isso, bons estudos! 

  • Gabarito C


    Quanto à alternativa D, "faz" e "há" estão no presente do indicativo, embora tenha a semântica de tempo decorrido do passado até hoje.

  • Para quem tem dificuldade em conjugar verbo indico o site.

    http://www.conjuga-me.net

    A prática leva à perfeição!

  • Ambos verbos são impessoais indicando tempo, portando ficam no SINGULAR.O mesmo acontece com Haver no sentido de existir, ocorrer ( Havia piranhas naquele rio). 

    A mesma regra para os verbos impeessoais : BASTA DE,  CHEGA DE.   (Basta de lágimas/ Chega de lágrimas ).

     

  • Sobre  as  estruturas  gramaticais  dessas  duas  frases  do  texto ... As  duas  formas  verbais  não  podem  ser  flexionadas  em  número.

    Só ficarem ligados no enunciado da questão.
  • Fazer e Haver são impessoais. Não se flexionam em número. Gabarito letra C .
    Quando compostos, o verbo auxiliar deve acompanhar o segundo verbo:

    deve haver milhoes;
    hão de existir milhões;
    há de haver milhões;
    devem existir milhões.

  • Diego Galvão, não poderia ser "fulano faz hoje exatamente 50 anos", porque neste caso a oração teria sujeito, e na situação da questão, o  verbo fazer é impessoal.

  • FÁCIL.

  • Segundo o comentário do professor, tanto "faz", quanto "há", estão na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

  • C

    As duas formas verbais não podem ser flexionadas em número.

  • Dica: Retornem ao texto quando a questão solicitar flexibilização de verbos.

    O verbo FAZ, estar se referindo ao sujeito "O chamado comício...". Com isso, já resolvia a questão!

  • A questão está errada, com toda certeza. Se as formas verbais não podem se flexionarem em número, quer dizer que: Tanto o Faz e tanto o HAVER são impessoais. Alguém tem algum outro caso em que eles não variam?

ID
1282348
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Se fosse pouco...”

Esse segmento inicial do quarto parágrafo poderia ser reescrito, mantendo-se o seu sentido original, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • ..., o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

    Se fosse pouco, = d) “Como se ainda fosse pouco...”  - além de terem "acendo" para o conservadorismo... 

    havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

  • Acredito que o motivo pelo qual a maioria marcou letra "d", assim como eu, foi porque essa é realmente a letra correta. Alguém aí saberia me dizer se o erro no gabarito é da banca ou do site?

  • Não entendi porque o gabarito foi D... pois "caso" é uma conjunção condicional e não caberia usá-la? Se alguém puder explicar, ficarei grata. =)

  • Também não concordo com o gabarito D, onde estaria o erro da letra E? Qual a explicação para a D estar correta?

  • alguém poderia explicar melhor?

  • Entendi o "Se fosse pouco" no sentido de que "se não o bastante", "se não fosse o suficiente" ou ainda "como se não bastasse", por isso marquei a letra d.

    Exemplo: Jogo entre Corinthians e São Paulo, o Corinthians fez 3 e o São Paulo 0. 
    "Como se ainda fosse pouco" o Rogério Ceni fez mais um gol contra. 
    "Se fosse pouco" o Rogério Ceni fez mais um gol contra.
    "Como se não bastasse" o Rogério Ceni fez mais um gol contra.

    Bom, essa foi a metodologia que utilizei, talvez sirva pra alguém.
  • O comando da questão nos faz pensar que era uma Conjunção Condicional. Mas se analisarmos a frase completa, a resposta D tem sentido de Comparação.

  • acho que se uma conjunção tem um sentido X isso é por algum motivo... e se o escritor não a usa é pq fez errado! 

    se fosse conosco (simples alunos/estudantes) erraríamos!

  • Realmente pelo contexto o SE não se trata de condição mais dá uma idéia de inclusão ou adição...

     "Se fosse poucohavia também faixas cobrando a reforma agrária"

     É só substituir a letra D na frase e percebe-se que faz sentido:

    "Como se ainda fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária"

  • essa matou o decoreba..

  • O fato já existe, quando expressa" havia também".. e na condição há exatamente a ideia de realização de um fato. Portanto, não é condição.

  • FGV diferenciada, quem vai com no mundinho fechado da decoreba pra prova dela às vezes se rala.

  • Dica que tenho levado pra vida: questões da FGV envolvendo substituição de conjunções, leia o texto!

  • Todo mundo na base do "achismo". O gabarito é a letra "d", mas daí a ficar no "acho", "a meu ver", "eu entendo que" e ninguém ter capacidade técnica de explicar, vai ficar difícil estudar por aqui...

    Um professor pra nos auxiliar, por favor...

  • Perfeito o comentário do Prof. Arenildo.

  • Acertei, porém foi muito subjetiva e sinceramente a banca deixou a gente na mão dela.

    Pela inferência dava para chegar na letra D, mas vai saber se realmente foi a intenção de quem escreveu.


ID
1282351
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país”.

Em relação à forma ou ao conteúdo do segmento destacado, assinale a opção cujo comentário é inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Os atentados é que representam a causa e não a comunização.

  • Gabarito E. Para quem tem limite diário.

  • não entendi. e, falando nisso, perceberam que quase todas as questões dessa prova de português têm cinquenta ou próximo disso de pessoas que marcaram a letra errada. Prova estranha. 

  • "e. A  comunização do país  representaria (...)  a  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir. "

    Acho que a possível comunização do país, que era visto como um risco, foi o que causou o movimento revolucionário (golpe militar), sendo causa e não sua consequência.

  • a)Correta "Na visão dos conspiradores", ou seja o autor pode não ser um conspirador.

    b)Correta "Atentados à propriedade privada", característica comunista.

    c)Correta - Anafórico aponta pra trás, catafórico aponta para frente, e o "tais" referencia "atentados à propriedade privada".

    d)Correta - Já havia mencionado "Atentados à propriedade privada", um sinal de aludida comunização. 

    e)Errada

  • A  comunização do país  representaria  a  causa dos  atentados  do  governo  e  a  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir.


    Os atentados não foram "do governo", mas sim "no (contra o) governo".

  • EXTRAPOLAÇÃO

  • Eu interpreto como sendo a letra E porque a explicacão desse quesito não se refere diretamente ao trecho em destaque, ao contrário das outras assertivas.

  • LETRA E está incorreta.

    "A  comunização do país  representaria a causa dos  atentados  do  governo e  a  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir"

    Vou separá-la nas duas relações que ela coloca

    1) Comunização do país -->  causa dos  atentados  do  governo - CORRETA. De acordo com os golpistas o governo Goular estava "comunizando" o Brasil e essa "comunização" seria a razão de se decretar a desapropriação de terras subutilizadas e de se legalizar o PCB.

     

    2) Comunização do país -->  consequência  do movimento  revolucionário  ocorrido a seguir - ERRADA. Os conspiradores, que se diziam revolucionários, realizaram o movimento justamente para impedir a suposta comunização do país. Ou seja, a consequência do "movimento revolucionário" foi o contrário da comunização do país.


ID
1282354
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez  nem  nos  damos  conta,  o  fato  de  que  bandeiras  vermelhas  – ou  azuis ou amarelas ou  verdes ou brancas ou pretas  – podem  ser  tranquilamente exibidas em atos públicos...”. 

O  fato  citado  pelo  autor  do  texto  de  que  bandeiras  de  várias  cores podem ser exibidas em atos públicos mostra

Alternativas
Comentários
  • = democracia
    liberdade de escolher 

  • Na CF isso é chamado de pluralismo político + liberdade de expressão e de reunião.

    Gabarito C


ID
1282357
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Assinale a opção que indica a frase do texto em que a forma verbal sublinhada está incorreta.

Alternativas
Comentários
  • “Cinquenta  anos  depois,  é  um  tremendo  progresso,  do  qual  talvez nem nos damos conta...”

    o correto a meu ver seria "nem nos demos conta"

  • Mudando a pessoa na frase, fica fácil descobrir que se trata de subjuntivo.

    Vejamos com a terceira pessoa do plural. Imagine a frase "talvez eles se deem conta..."

    Viu como o presente do indicativo não "combina" com o "talvez"?

  • Caros colegas,


    acredito que o certo, na letra "b", seja: demos (2ª pessoa do plural do presente do subjuntivo).


    Bons estudos.

  • A alternativa C também não estaria errada?

     Presente do Subjuntivo:
     eu  possa
     tu  possas
     ele  possa
     nós  possamos
     vós  possais
    Eles  possam

  • Não concordo com o gabarito. Cinquenta  anos  depois,  é  um  tremendo  progresso,  do  qual  talvez nem nos damos conta...”

    Como o verbo ser está no presente - "é" - o verbo "dar" também no presente mostra que não damos conta de perceber ainda hoje o tremendo progresso.

    Poderíamos reescrever assim: "Cinquenta  anos  depois, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta. 

    Não vejo erro nisso!

  • Marlon, na verdade, o subjuntivo também vai representar o presente. Mas uma incerteza ainda no presente. O autor não tem certeza se nos damos conta ou não do fato. Veja: "O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética"

  • Prazer, Elaine!! Ótimo comentário. No caso do verbo no presente do indicativo como na opção "b", o verbo está correto. Não consigo perceber o erro. No caso do verbo no presente do subjuntivo, concordo contigo. Acho que esses comentários são excelentes e são muito construtivos. Grato!

  • Deveria ser não nos demos (pretérito perfeito - que indica uma ação acabada conta) e não no indicativo, damos!

  • Márlon,

    Como Elaine já comentou, na letra "b" o verbo "dar" deveria estar no presente do subjuntivo, pois a expressão revela dúvida, incerteza.  Da forma usada na alternativa, no presente do indicativo, "damos" traz a ideia de certeza, o que não coaduna com a palavra "talvez" trazida antes do verbo na expressão!

  • Não entendi pq a letra C está errada. Alguém pode me ajudar?

  • Daniella vc esta equivocada.. DEmos esta no presente do Subjuntivo e DAmos esta no presente do Indicativo.

  • Laura M, a letra C não está errada, a única incorreta é a B, portanto, o gabarito.


    Na letra C: “... o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas  ou verdes ou brancas ou pretas – podem ser  tranquilamente  exibidas em atos públicos...” 

    O verbo "podem" está concordando com o núcleo do sujeito "bandeiras", e está correto!  ;)

  • b)“Cinquenta  anos  depois,  é  um  tremendo  progresso,  do  qual  talvez nem nos damos conta...”

    Modo subjuntivo  - fatos incertos; futuro  --> talvez  -  CORRETO: nos demos

  • talvez exige o modo subjuntivo

  • seria "o" e não "nos". "o damos"

    Presente:
    - pode ocorrer com valor de perfeito, indicando um processo já ocorrido no passado (presente histórico).

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A questão pede o emprego incorreto do verbo.

     

    A alternativa (A) está correta, pois o pretérito imperfeito do indicativo transmite um hábito, uma rotina no passado. Além

    disso, “eram” e “preparava” são dois verbos que combinam o emprego  e ambos estão no mesmo tempo verbal.

     

    A alternativa (B) é a errada, pois o advérbio de dúvida “talvez” força o emprego do tempo verbal presente do subjuntivo. Veja:
    “... é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos demos conta...”

     

    A alternativa (C) está correta, pois o contexto admite o emprego do presente do indicativo.

     

    A alternativa (D) está correta, pois a locução conjuntiva concessiva “sem que” força o emprego do verbo no modo subjuntivo.

    Veja que “considere” encontra-se no presente do subjuntivo.

     

    A alternativa (E) está correta, pois o contexto exige um verbo que transmita uma ação perfeitamente acabada, como ocorre

    com o pretérito perfeito do indicativo “deixou”.

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • É ''demos'' no lugar de ''damos''

    O advérbio de dúvida “talvez” força o emprego do tempo verbal presente do subjuntivo. Veja:
    “... é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos demos conta...”

    O advérbio ''talvez'' (dubitativo) pede verbo no modo subjuntivo.

     

     

  • gabarito B

    Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos (demos) conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

    presente do subjuntivo

    que nós demos


ID
1282363
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Não deve  ser  considerado  como  avanço  institucional  inegável o  seguinte ponto:

Alternativas
Comentários
  • "Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência. " Acho que essa parte do texto justifica a letra B. Apesar de eu ter errado, olhando de novo,acho que é isso. Me corrijam se estiver errada.

  • Viajei nessa questão!


  • "Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência." 

    Nesse trecho do texto o autor mostra que não houve evolução. 


ID
1282366
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Todas as frases a seguir mostram uma forma verbal de infinitivo sublinhada. A forma de sua nominalização só não está adequada em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A.


    Depor, no sentido da letra "a" significa tirar do poder por meio da força, contra a vontade do presidente, e não depoimento.

  • que acabaria na deposição do presidente, seria o correto

  • Acabaria por depor, é o mesmo que, iniciaria o depoimento,  e não ao contrário como diz Letra A .

  • o certo seria "acabaria na deposição do presidente"

  • Gabarito: letra "a". 

    Abaixo um link com vários significados da palavra depor:

    http://www.michaelis.com.br/busca?palavra=depor

    de·por

    vtd e vtdi

    1 Tirar alguém de seu posto ou cargo; exonerar. 

    (...)

    vtd e vint

    8 Prestar depoimento em juízo. 


    --- 

    Na frase da letra "a" o sentido de depor é exonerar, tirar do cargo e não o sentido de prestar depoimento. 




  • Creio que "por depor" tem valor de gerúndio.

    por  depor  = depondo

  • a) A nominalização de ''depor'' é ''deposição''

    c)  ''    ''      ''     ''acenar'' é ''aceno''

  • O erro está na letra “a”, pois o verbo “depor” pode trazer dois sentidos:

    Destituir de cargo, função, posto>>>deposição de um presidente

    Prestar declarações em investigação oficial>>>depoimento da testemunha.

    O sentido da assertiva é o primeiro, não o segundo.

    Os verbos “verificar”, “assinar” e “resolver” receberam sufixos substantivadores. Já a palavra “aceno” foi formada por regressão do verbo “acenar”.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Alternativa A

    DEPOR refere-se à SER DEPOSTO, e não DEPOIMENTO.


ID
1282372
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil”.

Todos os termos sublinhados mostram apreciações de valor.

Assinale a opção em que a estratégia de valorização está identificada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • b) bastante: indica a grande dimensão de uma ação, a ação de progredir

    c:) positivo: mostra apenas uma qualidade, não significa que seja surpreendente

    d) formidável : essa sim é uma qualidade surpreendente, pois enseja algo extraordinário, excelente

    e) atraso: alude a qualidades negativas em quantidade, em tantas áreas como do Brasil


    Caos tenha algo errado, corrijam por favor!

  • Jesus ! Como lidar com essas questões de interpretações absurdas?

  • Complementando:

    a) Bom = matiza ( gradua)  positivamente uma ação. Ação de olhar pra trás.
  • Com relação à letra a), gostaria de fornecer mais uma interpretação para a valorização da palavra "bom". Nesse caso poderíamos entender que o "bom" está sendo usado no sentido de "ser necessário, conveniente, oportuno". Vejamos uma reescrita da frase:"É necessário (conveniente, oportuno, aconselhável, bom) olhar para trás para verificar que, pelo menos...". Neste caso então haveria um sentido de "conveniência, aconselhamento ou até mesmo indicação" para que a ação fosse feita, o que, a meu ver, não é necessariamente a mesma coisa que "matizar positivamente a ação" como sugere a questão. Alguém concorda com essa ideia ? Abraços e bons estudos p/ todos.

     

  • Discordo totalmente desse gabarito, o termo "bom" não pode ser entendido como uma ação positiva, pois está claro que está dando uma ideia de necessidade, oportunidade. Veja que poderíamos reescrever a frase dessa forma sem perder a ideia da oração: "É preciso olhar para trás..."

     

    Alguém discorda?

  •  a) Bom / matiza positivamente uma ação.

    CERTO: MATIZA A AÇÃO DO VERBO OLHAR.

     

     b) Bastante / indica a grande dimensão de uma qualidade. 

    ERRADO: INDICA DIMENSÃO DA AÇÃO PROGREDIR.

     

     c) Positivo / mostra qualidade surpreendente. 

    ERRADO: MOSTRA O QUANTITATAIVO DE DADO.

     

     d) Formidável  /  refere-se  a  quantidades  pequenas,  mas  significativas. 

    ERRADO: REFERE-SE À QUNTIDADES DE COLEÇÃO DE PROPRLEMAS.

     

     e) Atraso / alude a quantidades e qualidades negativas. 

    ERRADO: ALUDE A QUANTIDADES APENAS.

  • Essa é absurda FGV...........como pode?

  • Sinceramente não consegui visualizar a resolução dessa questão. Indiquei para comentários do professor.... 

  • b) Bastante / indica a grande dimensão de uma qualidade. 

    ERRADO: INDICA DIMENSÃO DA AÇÃO PROGREDIR.

    Quem indica qualidade é adjetivo e na questão bastante está se referindo ao verbo, que por sua vez expressa ação.


ID
1282384
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 foi um marco na redefinição das  prioridades da política do Estado na área da Saúde Pública com a  criação do SUS

A esse respeito assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a  falsa. 

(   ) O  texto  constitucional  demonstra  claramente  que  a  concepção  do  SUS  estava  baseada  num  modelo  de  saúde  voltado  para  as  necessidades  da  população,  procurando  resgatar  o  compromisso  do  Estado  para  com  o  bem-estar  social. 

(   ) O  texto  constitucional  permite  que  as  instituições  privadas  participem  de  forma  complementar  do  Sistema  Único  de  Saúde, tendo preferência absoluta as entidades filantrópicas. 

(   ) O texto constitucional estabelece que a saúde é um direito de  todos  os  cidadãos,  sendo  dever  do  Estado  garantir  sua  promoção, proteção e recuperação. 

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Resposta C


    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º.As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos

  • rt. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

  • Na verdade, haveria duas afirmações equivocadas. A saúde não é direito de todos os cidadãos. É direito de TODOS (sem qualificação de beneficiário). Cidadão, do ponto de vista constitucional, é o sujeito que se encontra em pleno gozo de direitos políticos. Ou seja: crianças, por exemplo, nesse sentido estrito de cidadania, não seriam cidadãs. O erro estaria em uma palavra, assim como está em uma palavra na assertiva dada como errada pela banca. É evidente que existe também um sentido mais abrangente de cidadania, maaaaaaaaaaaaaas...seguindo a lógica geral da questão...

  • ( V  ) O texto constitucional demonstra claramente que a concepção do SUS estava baseada num modelo de saúde voltado para as necessidades da população, procurando resgatar o compromisso do Estado para com o bem-estar social. 

    ( F  ) O texto constitucional permite que as instituições privadas participem de forma complementar do Sistema Único de Saúde, tendo preferência ABSOLUTA as entidades filantrópicas. 

    O erro está na palavra absoluta.

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º.As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos

    ( V  ) O texto constitucional estabelece que a saúde é um direito de todos os cidadãos, sendo dever do Estado garantir sua promoção, proteção e recuperação. 


ID
1282393
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Segundo os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 141/2012, não é considerada uma despesa com ações e serviços públicos de saúde aquela referente

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o  Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de: 

    I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; 

    II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; 

    III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; 

    IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3o

    V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade;

    VI - limpeza urbana e remoção de resíduos; 

    VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentais; 

    VIII - ações de assistência social; 

    IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; e 

    X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde. 

  • Não entendi o que tem de errado na letra E.


ID
1282396
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando o disposto na Lei nº 8.142/90 a respeito dos Conselhos e Conferências de Saúde, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Conselho de Saúde se reúne a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes.

( ) A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

( ) A Conferência de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O Conselho de Saúde reúne a cada quatro anos? Qual documento fala isso?

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.
    Art. 1°

     § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

     § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

  • LETRA C, TROCARAM O TERMO DA LEI 8.142, NA I  e III

  • ( ) O Conselho de Saúde se reúne a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Conferência de Saúde, os conselhos são permanentes e deliberativos.

    ( ) A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    ( ) A Conferência de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Conselhos de saúde que atuam no controle da execução, até porque ele tem que ser feito de forma continua, então lembrem, que deverá ser feito por um órgão permanente, que neste caso não seria a conferência, já que, ela acontece de 4 em 4 anos.

    Gab.: c

  • Conselho de Saúde se reúne a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Conferência de Saúde, os conselhos são permanentes e deliberativos.

    ( ) A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências de Saúde deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    ( ) A Conferência de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Conselhos de saúde que atuam no controle da execução, até porque ele tem que ser feito de forma continua, então lembrem, que deverá ser feito por um órgão permanente, que neste caso não seria a conferência, já que, ela acontece de 4 em 4 anos.


ID
1282399
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde – COAP deve conter as disposições essenciais relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 7508/11- Art. 33-41

  • Art. 36.  O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conterá as seguintes disposições essenciais:

    I - identificação das necessidades de saúde locais e regionais;

    II - oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e recuperação da saúde em âmbito regional e inter-regional;

    III - responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante a população no processo de regionalização, as quais serão estabelecidas de forma individualizada, de acordo com o perfil, a organização e a capacidade de prestação das ações e dos serviços de cada ente federativo da Região de Saúde;

    IV - indicadores e metas de saúde;

    V - estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde;

    VI - critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente;

    VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação às atualizações realizadas na RENASES;

    VIII - investimentos na rede de serviços e as respectivas responsabilidades; e

    IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes para sua execução. 

    Parágrafo único.  O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde. 

    Art. 37.  O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde observará as seguintes diretrizes básicas para fins de garantia da gestão participativa:

    I - estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria;

    II - apuração permanente das necessidades e interesses do usuário; e

    III - publicidade dos direitos e deveres do usuário na saúde em todas as unidades de saúde do SUS, inclusive nas unidades privadas que dele participem de forma complementar. 

    Art. 38.  A humanização do atendimento do usuário será fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde. 

    Art. 39.  As normas de elaboração e fluxos do Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo à Secretaria de Saúde Estadual coordenar a sua implementação. 


ID
1282402
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Conselho Nacional de Saúde é responsável por estabelecer

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 5.839 DE 11 DE JULHO DE 2006

    ARTIGO 2º - AO CNS COMPETE:

    I - ATUAR NA FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS E NO CONTROLE DA EXECUÇÃO  DA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE, NA ESFERA DO GOVERNO FEDERAL, INCLUSIVE NOS ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

    II - ESTABELECER DIRETRIZES A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE, EM FUNÇÃO DAS CARACTERISTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E DA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

    III - ELABORAR CRONOGRAMA DE TRANSFERENCIA DE RECURSOS FINANCEIROS AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL E AOS MUNICIPIOS, CONSIGNADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

    IV - APROVAR OS CRITÉRIOS E VALORES PARA REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS E OS PARÂMETROS DE COBERTURA ASSISTENCIAL

    V - PROPOR CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DE PADRÕES E PARÂMETROS ASSISTENCIAIS

    VI - ACOMPANHAR E CONTROLAR A ATUAÇÃO DO SETOR PRIVADO DA ÁREA DA SÁUDE, CREDENCIADO MEDIANTE CONTRATO OU CONVÊNIO

    VII - ACOMPANHAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E INCORPORAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLOGICA NA AREA DE SAÚDE, VISANDO A OBSERVAÇÃO DE PADRÕES ÉTICOS COMPATIVEIS COM  O DESENVOLVIMENTO SÓCIO CULTURAL DO PAIS

    VIII - ARTICULAR-SE COM O MINISTERIO DA EDUCAÇÃO QUANTO A CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS DE ENSINO SUPERIOR NA AREA DA SAUDE, NO QUE CONCERNE A CARACTERIZAÇÃO DAS NECESSIDADE SOCIAIS

  • Decreto 7.508/2011

    Art.15 § 3o O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.

  • Gente, eu me confundia bastante com CNS, CIT, comissões intergestoras no geral e etc... Pela lei 8080 eu sei que o CNS esta relacionado ao plano de saúde, comissões intersetoriais e  CONITEC, valores remuneração serviços complementar... Enfim,,, vi que essas eles misturam bastante nas questões. Então, gravem esses  itens atrelados ao CNS e desejo que façam boas questões!


ID
1282405
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da atuação das Comissões Intergestores, analise as afirmativas a seguir.

I. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

II. As Comissões Intergestores Tripartite devem pactuar as diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, a integração de limites geográficos e suas referências e contrarreferências.

III. A Comissão Intergestores Regional – CIR é vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • As afirmativas I e III estão corretas.

  • LEI Nº 12.466, DE 24 DE AGOSTO DE 2011

    Acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei nº 8.080

     

    Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.”


ID
1282408
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.508/11, o “espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde” corresponde à definição de

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;  

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • BIZU

    Região de Saúde envolve -espaço geográfico.

    Mapa de Saúde envolve -descrição geográfica.

  • A

    Rede de Atenção à Saúde (As redes ou sistemas de atenção à saúde (RAS) constituem “arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado”.

    B

    Distrito Sanitário (Distrito sanitário compreende uma área geográfica que comporta uma população com características epidemiológicas e sociais e suas necessidades, e os recursos de saúde para atendê-la.

    C

    Região Adstrita (adjetivo Ligado; que permanece unido ou ligado a: posto de saúde adstrito ao hospital central. Que está submisso ou sujeito a: o réu ficará adstrito à sentença.)

    D

    Mapa da Saúde. (Trata-se de uma ferramenta preliminar para a análise em saúde , subsidiando o planejamento integrado dos entes federativos e o estabelecimento de metas , a serem monitoradas pelos gestores e acompanhadas pelos Conselhos de Saúde.- panorama da real situação)

    E

    Região de Saúde (Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011


ID
1282411
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as normas para a aplicação e repasse de recursos destinados às ações e aos serviços de saúde pelos entes públicos, analise as afirmativas a seguir.

I. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacional de Saúde e às demais unidades orçamentárias que compõem o órgão Ministério da Saúde, para aplicação em ações e serviços públicos de saúde.

II. Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos sobre propriedade predial e territorial urbana.

III. O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) do produto da arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em base estadual e em base municipal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  •  I.  CORRETA

    LC 141/2012 - Art. 12. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacional de Saúde e às demais unidades orçamentárias que compõem o órgão Ministério da Saúde, para ser aplicados em ações e serviços públicos de saúde

     

     

     

     II.  Os  Estados  e  o  Distrito  Federal  aplicarão,  anualmente,  em  ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por  cento)  da  arrecadação  dos  impostos  sobre  propriedade  predial e territorial urbana. INCORRETA

     

    LC 141/2012 - Art. 6o. Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios.

     

    CF. - Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

     

     

     

    III.  O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços  públicos  de  saúde,  no  mínimo,  15%  (quinze  por  cento)  do  produto da arrecadação direta dos impostos que não possam  ser segregados em base estadual e em base municipal.  INCORRETA

     

    LC 141/2012 - Art. 8o  O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) do produto da arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em base estadual e em base municipal. 

     

     


ID
1301956
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





As opções a seguir mostram algumas funções do título do texto – Acredite, progredimos sim –, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Para o pessoal que só tem direito a 10 questões: o gabarito é letra C.


    O texto todo trata sobre o progresso do Brasil, então não pode ser ironia do autor, visto que o seu objetivo é, sim, mostrar uma visão positiva sobre o progresso desde o fim da ditadura militar.

  • Mediante a outras questões da FGV de interpretação, essa foi uma questão fácil de se fazer e boa de se entender.

  • Valeu, Diego! :)


  • Pessoal, minha dica para fazer questão de interpretação é a seguinte: Verifica uma questão, e pense se poderia utilizar ela para recursos.

  • Sem o texto complica. hehehe!


ID
1301959
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“É bom olhar para trás para verificar...”.

Sobre as ocorrências do vocábulo sublinhado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1º preposição

    2º conjunção (ao fazer a substituição dos termos não há perda do sentido)

  • Gabarito: LETRA E


    O primeiro "para" tem um sentido de direção. Significa o sentido no qual se está olhando que, no caso, é para trás.

    O segundo "para" tem um sentido de finalidade. Significa o propósito de se olhar para trás que, no caso, é para verificar algo.

  • a) as duas ocorrências mostram o mesmo valor semântico (errado). 1ª ocorrência tem sentido de direção e a 2ª tem sentido de finalidade.

    b) a primeira ocorrência tem valor de finalidade. (errada) tem sentido de direção
    c) a segunda ocorrência tem sentido de direção. (errada) tem sentido de finalidade
    d) a primeira ocorrência equivale a sobre. (errado) 
    e) gabarito
  • Acertei a questão olhando para o segundo 'para' e substituindo por 'a fim de', vendo que o sentido da frase foi mantido.

    Gabarito: E.

  • Meu Deus, uma questão fácil da FGV! |8 -)

  • Lara Neiva, as duas SÃO classificadas morfologicamente como PREPOSIÇÃO. 
    Saiba diferenciar isto: 
                                         "para" e "a fim de" são preposições.

                                          "para que" e "a fim de que" são conjunções. 

     

     

  • Para + verbo no infinitivo é sempre finalidade. :)


ID
1301962
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Ajuda-memória: o comício  foi organizado pelo governo Goulart.  Havia  uma  profusão  de  bandeiras  vermelhas  pedindo  a  legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que  era  o mesmo  que acenar  para o conservadorismo civil e militar  com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena”. 

Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva o sujeito sofre à ação

    Voz ativa o sujeito pratica à ação.

  • Consegui acertar. Mas também fiquei em dúvida com as alternativas d) e e). Alguém poderia explicar?

  • Marli,

    Letra E) "(...) se atiça o touro na arena" - temos o sujeito expresso "o touro", retirando as possibilidades de ser sujeito indeterminado. A verdade é que a partícula "se" exerce o papel de apassivadora "O touro é atiçado, na arena" (coloquei vírgulas para explicitar que "na arena" é adjunto adverbial de lugar e não complemento para o verbo atiçar, pois, neste caso, tornar-se-ia outra função, mas não a de apassivadora).

    Letra D) Essa me gerou certas dúvidas. A forma desenvolvida de um verbo nominal (infinitivo, gerúndio e particípio) é formada por um pronome relativo + verbo flexionado( geralmente no subjuntivo, adequando-o as correlações verbais). "estar acenando" não condiz com nenhuma das duas regras para a forma desenvolvida, ou seja, não possui pronome relativo e o verbo não está flexionada (acenando = gerúndio, não flexionado). A minha dúvida vem na colocação do pronome relativo nessa frase "mesmo que o qual acenasse "??, causa estranheza, logo, não sei qual seria a forma correta, porém, é certo que "estar acenando" não é forma desenvolvida de "acenar".

    Espero que sua dúvida esteja sanada.

    Abraços

  • Marli de Souza, a letra e não poderia ser o gabarito, pois a partícula SE é uma PARTÍCULA APASSIVADORA, já que o verbo ATIÇAR É VTD.


ID
1301977
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores”.

A melhor definição para o vocábulo “anátema”, no contexto em que se insere, é

Alternativas
Comentários
  • No contexto, anátema significa uma maldição ou algo abominável de se falar.

    Gabarito: LETRA B


  • Significado de Anátema: 

    s.m. Pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.
    Que foi alvo de excomunhão; que foi excomungado.
    P.ext. Repreensão feita de maneira enérgica e severa; condenação.
    P.ext. Que foi expulso do convívio em sociedade; execrado.
    s.m. e s.f. Pessoa que foi excomungada; quem foi expulso do convívio religioso ou da própria igreja.
    P.ext. Pessoa que foi privada do convívio em sociedade; maldito.
    (Etm. do latim: anathema.atis). (http://www.dicio.com.br/anatema/).

  • Complicada essa questão FGV!! A letra A também está correta, pois anátema significa pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.

    Essa questão deveria ter sido anulada!

  • A questão pede "no contexto" !!

  • opróbrio

    substantivo masculino

    1.

    grande desonra pública; degradação social; ignomínia, vergonha, vexame.

  • gabarito B

    estranho pois a grafia da palavra opróbio como está é considerada incorreta, sendo oprobrio


ID
1301983
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais”.

Infere-se desse segmento do texto que

Alternativas
Comentários
  • Opa,to pegando o jeito!!!

  • Poxa, fiquei na dúvida entre a letra D e C, mas acabei marcando a opção C. Alguém pode explicar pq a letra C está errada? (gabarito D)

  • A geração capada foi a do autor, com 46 anos de idade, e não a dos filhos dele.

  • Gabarito D. Fiquei parecendo "pinto no lixo" porque acertei a questão.kkk Sem dúvidas a FGV é a banca mais complicada para se fazer prova de português, conseguindo "barrar" até a maldita da FCC. Bom, quanto à questão, o vocábulo "já" dá essa ideia de atraso mesmo. Um exemplo pra corroborar isso, do cotidiano, seria: "Paula já veio chegar depois que eu não precisava mais dela". Viram? esse "já" dá a ideia de que Paula chegou atrasada. A batalha é  difícil, mas a vitória é recompensadora. Bons estudos gente.

  • Sinto que estou pegando o jeito também colegas... rsrsr Ultimamente fico entre duas, e na dúvida acabo escolhendo a correta. Essa eu errei, mas foi por bem pouco. Foco! Ri muito com o "pinto no lixo", tratando-se da FGV é bem assim mesmo. 

  • já indica atraso?

  • A geração capada é a dele. Veja que ele só votou com 46 anos, os filhos deles já estavam votando nesta ocasião.

  • Não entendi.A resposta correta é a?

  • gabarito D

    como é caso de inferência o "já' tem a ver com o contexto"

    ex: eu com 16 anos já votava (comecei cedo).

    votei pela primeira vez quando já tinha 46 (atraso)

    A e B se anulam

    C a geração é a do autor

    E é a capacidade de votar


ID
1301986
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





“Espero que esse novo passo não leve 50 anos”.

A forma verbal sublinhada pertence ao presente do subjuntivo do  verbo  “levar”.  Assinale  a  opção  que  indica  a  forma  verbal  que  está incorretamente conjugada nesse mesmo tempo e pessoa.

Alternativas
Comentários
  • letra E: Que não anteponha 

  • Subjuntivo: que/se/quando

    Que anteponha. Se antepusesse. Quando antepuser.

  • Usei o macete do “Maria quer que eu...”
  • Usei o macete: usando "CASO" antes do verbo, a única que não aceitou foi a alternativa E.
  • que euanteponhase euantepusessequando euantepuserque tuanteponhasse tuantepusessesquando tuantepuseresque ele/elaanteponhase ele/elaantepusessequando ele/elaantepuserque nósanteponhamosse nósantepuséssemosquando nósantepusermosque vósanteponhaisse vósantepusésseisquando vósantepuserdesque eles/elasanteponhamse eles/elasantepusessemquando eles/elasantepuserem 

    letra E

  • Gente, compartilha esses macetes aí.....

  • Subjuntivo:

    Presente --> conjugação com o QUE;

    Pretérito imperfeito --> conjugação com o SE;

    Futuro --> conjugação com o QUANDO.


ID
1301995
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A transferência de recursos pelo Fundo Nacional de Saúde para os Municípios, os Estados e o Distrito Federal, de forma regular e  automática, corresponde à execução do princípio da

Alternativas
Comentários
  • Estabelecida a partir da Constituição Federal de 1988 e regulamentada pelas Leis 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e 8.142/90, a descentralização da gestão e das políticas da saúde no país – feita de forma integrada entre a União, estados e municípios – é um dos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com este princípio, o poder e a responsabilidade sobre o setor são distribuídos entre os três níveis de governo, objetivando uma prestação de serviços com mais eficiência e qualidade e também a fiscalização e o controle por parte da sociedade.

     

    http://pensesus.fiocruz.br/descentralizacao

  • Gab B

    Descentralização


ID
1314178
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito das competências e atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dispostas na Lei nº 8.080/90, analise as afirmativas a seguir.
I. São atribuições especificas da União e dos Estados definir as instâncias e os mecanismos de controle, de avaliação e de fiscalização das ações e dos serviços de saúde.
II. Os Municípios são responsáveis por celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução.
III. Compete à direção estadual do SUS acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E 


    A  respeito  das  competências  e  atribuições  da  União,  dos  Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  dispostas  na  Lei nº 8.080/90, analise as afirmativas a seguir. 
    I.  São atribuições especificas da União e dos Estados (DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS) definir as  instâncias  e  os mecanismos  de  controle,  de  avaliação  e  de  fiscalização das ações e dos serviços de saúde. ERRADO
    II.  Os  Municípios  são  responsáveis  por  celebrar  contratos  e  convênios com entidades prestadoras de serviços privados de  saúde, bem como controlar e avaliar sua execução.  CORRETO 
    III.  Compete à direção estadual do SUS acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde.   CORRETO 



    Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;





  • a seu comentário...

  • Afirmativa I - Errada, pois diz equivocadamente que são atribuições específicas dos entes União e Estados. Faltaram o Distrito Federal e os Municípios, de acordo com o art. 15, I da Lei 8.080/90.

    "Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;"


    Afirmativa II - Correta, conforme o art. 18, X da Lei 8.080/90.

    "Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;"


    Afirmativa III - Correta, conforme o art. 17, II da Lei 8.080/90.

    "Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);"


    Gabarito: Letra E (II e III estão corretas).

  • Afirmativa I - Errada, pois diz equivocadamente que são atribuições específicas dos entes União e Estados. Faltaram o Distrito Federal e os Municípios, de acordo com o art. 15, I da Lei 8.080/90.


    "Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;"


    Afirmativa II - Correta, conforme o art. 18, X da Lei 8.080/90.


    "Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;"


    Afirmativa III - Correta, conforme o art. 17, II da Lei 8.080/90.


    "Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);"


    Gabarito: Letra E (II e III estão corretas).

  •      

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede Regionalizada e Hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.

    Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.

  • Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;.

    II - Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);

    III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;

    IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) de vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição; e

    d) de saúde do trabalhador;

    V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana;

    VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;

    VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;

    VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;

    IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;

    X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa;

    XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;

    XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;

    XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.

     


ID
1406218
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à educação brasileira no período colonial, analise as afirmativas a seguir.

I. A educação não tinha grande significado para a maior parte da população, pois a economia era fundada na monocultura e no trabalho escravo.
II. A oferta educacional era possível por causa dos jesuítas que vieram para o Brasil.
III.O direito à educação era reservado aos donos de terras e aos senhores de engenho, bem como para as mulheres.

Assinale:

Alternativas

ID
1406221
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a Reforma Capanema implementada no Brasil no período de 1942-1946, assinale V para afirmativa verdadeira e F para falsa.

( ) Para o Ensino Secundário instituiu o curso ginasial composto por duas séries.
( ) Para o Ensino Profissionalizante instituiu quatro modalidades: Industrial, Comercial, Agrícola e Normal.
( ) Para o Ensino Primário instituiu o curso de quatro anos complementado com um ano preparatório para o exame de admissão.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O ensino ginasial era composto por quatro séries e não duas.


ID
1406224
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As opções a seguir apresentam exemplos de políticas educacionais implementadas no período do então Presidente Fernando Henrique Cardoso,à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O Movimento Brasileiro de Alfabetização foi um projeto do governo brasileiro, criado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967, e propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos.


ID
1406227
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As orientações para o trabalho dos professores relacionadas à dimensão pedagógica da gestão escolar estão listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
1406230
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às características da organização escolar em ciclos, analise as afirmativas a seguir.

I. A denominação ciclo é recente no Brasil, aparecendo em meados dos anos de 1980.
II. A função dos ciclos é a de apenas regularizar o fluxo escolar.
III. O modelo de referência no Brasil foi inspirado na organização escolar da Inglaterra.

Assinale:

Alternativas

ID
1406233
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione as atribuições previstas na Constituição Federal Brasileira de 1988 com os respectivos entes federados responsáveis.

1. União
2. Estados
3. Municípios

( ) Oferecer Educação Infantil e Ensino Fundamental
( ) Estabelecer normas para o Ensino Superior e Pós-Graduação
( ) Oferecer Ensino Fundamental e Médio

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1406236
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As alternativas a seguir indicam aspectos do conceito de Violência Simbólica de Pierre Bourdieu, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • "Bourdieu observa que a avaliação escolar vai muito além de uma simples verificação de aprendizagem, incluindo um verdadeiro julgamento cultural e até mesmo moral dos alunos. Cobra-se que os alunos tenham um estilo elegante de falar, de escrever e até mesmo de se comportar; que sejam intelectualmente curiosos, interessados e disciplinados; que saibam cumprir adequadamente as regras da "boa educação". Essas exigências só podem ser plenamente atendidas por quem foi previamente (na família) socializado nesses mesmos valores."

     

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002000200003

  • Violência simbólica é um conceito social elaborado pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu no qual aborda uma forma de violência exercida pelo corpo sem coação física, em que causa danos morais e psicológicos. É uma forma de coação que se apoia no reconhecimento de uma imposição determinada, seja esta econômica, social ou simbólica. A violência simbólica se funda na fabricação contínua de crenças no processo de socialização, que induzem o indivíduo a se posicionar no espaço social seguindo critérios e padrões do discurso dominante. Devido a esse conhecimento do discurso dominante, a violência simbólica é manifestação desse conhecimento através do reconhecimento da legitimidade desse discurso dominante. Para Bourdieu, a violência simbólica é o meio de exercício do poder simbólico.

  • O ponto de partida da análise de Bourdieu é a relação entre o sistema de ensino e o sistema social. Para ele, as diferenças nos resultados escolares costumam ser vistos como diferenças de capacidade; no entanto, tratam-se de uma “herança cultural”. Vale dizer, a presença de “herdeiros” na escola, com aptidões culturais e linguísticas “naturais” (na verdade, da classe dominante), facilitariam seu sucesso escolar, pois a cultura legítima da escola estaria mais próxima da cultura das classes “superiores” (dominantes) e mais distante da cultura de origem do aluno das classes “inferiores”. A única alternativa que não está de acordo com a teoria de Bourdieu é a que afirma que “na avaliação é exigida apenas o conhecimento sobre o conteúdo”, pois a avaliação também sofre interferência dos diversos aspectos da “herança cultural” do aluno.

    GABARITO: alternativa “D”


ID
1406239
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os motivos para que a educação no Brasil ganhasse maior atenção da sociedade a partir de 1920 estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas

ID
1406242
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione os nomes dos pensadores clássicos com suas respectivas definições de educação.

1. Émile Durkheim
2. Max Weber
3. Karl Marx

( ) A educação é um elemento de manutenção da hierarquia social, de dominação da burguesia sobre o proletariado.
( ) A consolidação da solidariedade orgânica da sociedade passa pela difusão de uma educação secular e científica.
( ) A educação é fator de seleção e de estratificação social.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 3 1 2


ID
1406245
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às dimensões relacionadas à qualidade da escola, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) No ambiente educativo o respeito, a solidariedade, a disciplina e o combate à discriminação são práticas que fortalecem a noção de cidadania.
( ) Todas as crianças são capazes de aprender e esse é um compromisso que deve ser assumido por toda a equipe de gestão e pelos professores.
( ) A formação continuada dos professores precisa ser o foco do planejamento e outros aspectos, como a estabilidade do corpo docente, podem ser minimizados.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1406248
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, analise as afirmativas a seguir.

I. Reconhece as crianças e os adolescentes como sujeitos de direito e oferece proteção integral a eles.
II. Reconhece a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas já prontas para a sociedade.
III. Determina que as crianças e os adolescentes não devem ter preferência nas políticas públicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A


ID
1406251
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir. “O _____ não deve ser visto como algo execrável pelo professor, mas como apenas um dos _____ passíveis de _____ didática no processo de ensino e aprendizagem e na formação do educando como ser crítico, capaz de criar, construir, descobrir o conhecimento”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas

ID
1406254
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao uso de jogos como estratégia didática em sala de aula, analise as afirmativas a seguir.

I. Devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária.
II. Podem ser utilizados para introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados.
III. São mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que para o trabalho com algum conteúdo específico.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Os jogos devem ser utilizados periodicamente, sempre com o objetivo de desenvolver alguma habilidade que certamente contribuirá no processo ensino aprendizagem.

  • achei meio contraditório

  • Alguém poderia me explicar essa questão??


ID
1406257
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam características do Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas (SADEAM), à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
1406260
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.:

“[...] ampliação do espaço de decisão, voltado para o fortalecimento da escola como organização social comprometida reciprocamente com a sociedade, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de ensino”.

Assinale a opção que indica o conceito apresentado no fragmento.

Alternativas

ID
1406263
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“O planejamento requer a devida clareza do _____ no qual a escola está inserida [...] e das oportunidades de _____, que somente podem ser obtidos [...] pelos _____educacionais”.

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas

ID
1406266
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às dificuldades enfrentadas pelos profissionais de Educação em Saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. Recomendações de práticas diferentes nas diversas instituições relacionadas a uma mesma ação em saúde.
II. Recomendações que desconsideram o universo conceitual da população, restringindo-as aos aspectos técnicos.
III. Recomendações de práticas com barreiras socioeconômicas, o que restringe sua execução.

Assinale:

Alternativas

ID
1406269
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione os modelos de comunicação de conhecimentos relacionados a seguir, com suas respectivas características.

1. Modelo diretivo
2. Modelo mecânico
3. Modelo participativo

( ) Enfoque dialógico em um processo horizontal de comunicação.
( ) Introduz o caminho de retroalimentação no sentido de controlar os efeitos da mensagem pelo receptor.
( ) Enfatiza a fonte e o conteúdo da mensagem e o receptor como depositário.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1406272
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As afirmativas a seguir apresentam exemplos do conceito de Currículo Oculto, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A

    Os conteúdos de Higiene e Saúde que a professora ensina no Ensino Fundamental.

    O que é ensinado dentro da sala de aula é o currículo real.


ID
1406275
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao modelo de Educação Problematizadora proposta por Paulo Freire, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O processo de ensino-aprendizagem inicia-se com a observação da realidade.
( ) Os conhecimentos científicos auxiliam na compreensão dos problemas encontrados.
( ) O planejamento das ações englobam apenas os aspectos teóricos dos problemas encontrados.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1406278
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As opções a seguir indicam aspectos do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, de Lev Vygostsky, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  •  à exceção é:

    c)O professor é considerado a única  fonte de  saber dentro de  sala de aula.


ID
1406281
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação às recomendações sugeridas para o processo de avaliação, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A avaliação deve ser realizada de cima para baixo e, nela, os supervisores avaliam o desempenho dos subordinados.
( ) O processo de avaliação deve reconhecer as diferenças individuais.
( ) A avaliação deve descrever, com clareza, as habilidades, os conhecimentos e as características pessoais esperadas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1406284
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As opções a seguir apresentam as características de um Projeto Político Pedagógico, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A)
    Instaurar uma forma de organização de trabalho que disfarce  conflitos e contradições.


ID
1406287
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione os tipos de Planejamento com suas respectivas definições.

1. Planejamento Educacional
2. Planejamento Escolar
3. Planejamento de Ensino

( ) Processo contínuo que considera a situação presente a as possibilidades futuras para atender às necessidades da sociedade e dos indivíduos.
( ) Processo de reflexão e de discussão sobre a organização e o funcionamento da proposta pedagógica da instituição.
( ) Processo de decisão cotidiana das atividades relacionadas com a situação de ensino/aprendizagem.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1406290
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos aspectos relacionados ao termo competências, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) É a capacidade de uma pessoa desenvolver atividades de maneira autônoma.
( ) É a habilidade para desempenhar atividades dentro dos padrões de qualidade esperados.
( ) É a única forma de pensar e agir, de modo a ser competente em uma situação.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1406293
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“Um dos principais mecanismos de indução da descentralização e assunção da educação por parte dos municípios, uma vez que condiciona a transferência de recursos à efetivação das matriculas.”

Assinale a opção que indica a Política Educacional apresentada no fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    FUNDEB:

     

    O valor que cada Município e Estado vão receber depende, portanto, da arrecadação e do número de matrículas da rede.

  • Lei 11.494/07 FUNDEB ART. 8° A distribuição de recursos que compõem os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, dar- se-á entre o governo estadual e o de seus Municípios, na proporção do número de alunos matriculados nas respectivas redes de Educação básica pública presencial...

ID
1406296
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As opções a seguir apresentam etapas para a realização de um Projeto Educativo, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
1406299
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à abordagem da saúde no currículo das escolas brasileiras, analise as afirmativas a seguir.

I. A Lei nº 5.692/71 introduziu formalmente a temática da saúde nas atividades escolares, sob a designação de Programas de Saúde.
II. A temática é, prioritariamente, desenvolvida na disciplina de Ciências Naturais.
III. Nos Parâmetros Nacionais Curriculares, o tema Saúde é um dos temas transversais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Exatamente. Para algumas questões tem que ter bola de cristal.


ID
1406302
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione as modalidades de avaliação com as respectivas características.

1. Diagnóstica
2. Formativa
3. Somativa

( ) Estabelecer os resultados de aprendizagem alcançados pelos alunos.
( ) Detectar dificuldades especificas de aprendizagem para identificar possíveis causas.
( ) Fornecer dados para aperfeiçoar o ensino-aprendizagem no processo.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1406305
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao dever do Estado em garantir o direito à Educação, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve oferecer Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade.
II. Deve atender ao educando, prioritariamente do Ensino Fundamental, por meio de programas suplementares de material didático, assistência à saúde, transporte e alimentação.
III. Deve oferecer vaga na escola pública de Educação Infantil ou de Ensino Fundamental mais próxima da residência da criança a partir dos 4 anos de idade completados.

Assinale:

Alternativas