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Prova FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Farmacêutico Fiscal


ID
1796356
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Sobre o texto, é correto afirmar que o autor aborda hábito recorrente no Brasil, relacionado à pergunta feita no título que pode ser comprovado pelo seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A pergunta feita no título remete a um tom de superioridade do interlocutor: "Você sabe com que está falando?"

    A assertiva B sugere um interlocutor que se diferencia dos outros com a "biografia", o "pedigree", o "status", como se tivesse uma história de vida que o fizesse melhor, que o diferenciasse dos outros.


  • fica fácil perceber no contesto:

    "Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!"

    É como dizer: "somos diferentes e eu tenho uma carteira pra dar carteirada"


ID
1796359
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Considerando o conjunto do texto, é correto afirmar que o autor:

Alternativas
Comentários
  • Engraçado que a A não é necessariamente aquilo que o autor queria dizer. Sei lá. 

  • Gabarito A. Marquei por eliminação, é a menos errada.


ID
1796362
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A alternativa em que a expressão ou a palavra destacada pode ser substituída corretamente pela que se encontra entre os parênteses sem alterar o sentido original do texto é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C 

    SIMULTANEO : junto, tautócrono, coexistente, síncrono, sincrônico, isocrônico,concomitante, coincidente, paralelo, conjunto, isócrono.


ID
1796365
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A importância deste processo reside no fato de ele possibilitar a criação dos chamados substantivos pós-verbais, em que há supressão de elemento. O trecho reproduzido que traz exemplo desse processo é:

Alternativas
Comentários
  • a criação dos chamados substantivos pós-verbais, em que há supressão de elemento, ou seja, ele está querendo saber qual substantivo é formado por Derivação regressiva ( Substantivo abstrato derivado de um verbo que indica ação)

    Ocultar > Oculto

  • Como é difícil saber o que essa banca pede... quanto mais faço questões menos entendo.

  • Tiago Amanda, conseguiria me ajudar com uma duvida?  E no caso do substantivo "controles" (letra a), não  seria também derivado do verbo controlar?

  • Professor por favor nos socorre com esta questão fiquei a ver navios rs

  • Marcela Lobo,


    Pelo que pesquisei, não há derivação regressiva nesse caso, a palavra controle não vem do verbo controlar. Em uma explicação, um professor nos diz que o substantivo "controle" veio do francês "contrôle", e na língua francesa o verbo "contrôler" é que foi derivado do substantivo.¹


    Outra professora explicou que no português, assim como no francês, o verbo controlar derivou do substantivo controle, e não o contrário.²


    Por isso, não há caso de derivação regressiva na Letra A.


    =)

    Fontes:

    ¹http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/controle-e-controlar-qual-e-o-primitivo-326777-1.asp


    ²http://www.aedmoodle.ufpa.br/mod/forum/discuss.php?d=4515&parent=21758&lang=en


  • Essa questão (apesar de ter o enunciado um pouco confuso e interpretativo) não é complicada. 

     

    Fala de Derivação Regressiva: Pega-se a palavra primitiva e suprime-se o final dela. Exemplo: Ocultar (verbo) Sabemos que ocultar é verbo, certo? Agora vamos colocá-la como substantivo (é aqui que ocorre o tal "substantivos pós-verbais" ou derivação Regressiva, o qual a questão se refere. Então vamos tirar apenas a letra r de ocultar. Ficará "oculto" (virou substantivo). 

     

    Outros exemplos para assimilar: LUTAR (verbo) LUTA (substantivo) sem o R. Conquistar (verbo)Conquista (substantivo) sem o R. Viu como ficou simples? Espero ter contribuído no entendimento. :)

  • Não entendi nada pela questão, só pelos comentários do pessoal! 

  • Valeu, cabeça azul, explicou bem.

  • AIAIAI essa banca

  •  

    PÓS-VERBAL = Diz-se das palavras formadas por derivação de verbo.        

    Substantivo pós-verbal é o que há suspensão de elementos. É o mesmo que derivação regressiva.

    A DERIVAÇÃO REGRESSIVA tem importância maior na criação dos SUBSTANTIVOS DEVERBAIS ou PÓS-VERBAIS, formados pela junção de uma das vogais -o-a ou -e ao radical do verbo.

    Exemplos:

     

      Verbo     Deverbal ou pós-verbal   

    abalar         abalo
    adejar         adejo
    afagar         afago
    amparar       amparo
    apelar          apelo

    ajudar         ajuda
    comprar       compra
    perder         perda

  • Gabarido: d. Às vezes o chutômetro dá certo, acertei assim. 

  • Excelente o comentário da Luíza AFT, fiquei em dúvida quanto à palavra controles. Obrigada!

  • Enunciado cabuloso

  • LETRA A

    SUBSTÂNTIVOS PÓS-VERBAIS SÃO OS QUE DERIVAM DE VERBOS

    O SUBSTÂNTIVO CONTROLES VEM DE CONTROLAR.

     

  • Banca dos infernos... não poderia apenas perguntar:

    Qual alternativa possui um termo formado por derivação regressiva?

    Satanássssssss

  • Que processo, FUNCAB? Vamos ajudar né. Mas tudo bem, dava pra ir por eliminação e chegar à conclusão que a banca estava pedindo algum termo substantivado, ou seja, palavra criada por derivação regressiva.

    Gab D de Rumo ao cfsD

    A Cristo toda glória

  • TENDI FOI NADA KK

  • Esse tipo de questão não tem a finalidade de avaliar o candidato. Pqp


ID
1796368
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “nós somos diferentes e temos biografia", o autor utiliza um recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido, denominado:

Alternativas
Comentários
  • Quando você diz: "Leio Machado de Assis" , "Li ontem Rocha lima", isso nos dá ideia de Metonímia.


  • Metonímia: substituição por aproximação

  • Não vi metonímia. vi silepse:

    Nós somos diferentes e (nós) temos biografia.

  • a) Eufemismo: recurso utilizado para atenuar um pensamento desagradável ou chocante;

     

    b) Hipérbole: recurso de expressão que engrandece ou diminui de forma exagere;

     

    c) Sinestesia: Consiste no cruzamento de palavras que transmitem sensações diferentes. Tais sensações podem ser físicas ou psicológicas; 

     

    d) Silepse: Ocorre quando a concordância se faz com a ideia subentendida, e não com os termos expressos.

     

    e) Metonímia: É emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. Correto!

    recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido

     

     

  • Creio que a metonímia reside no emprego de biografia. Decerto, essa palavra foi utilizada pelo autor para avivar, tornar mais pitoresca, a ideia de diferença, representando-a pela ideia - esta real, de sentido literal - de importância. Na realidade, pura e simplesmente, o autor poderia ter dito: temos importância. Mas não. Prefereriu valer-se de um termo que intesificasse esse sentido. Existem um sem número de hipóteses de metonímia. A classificação, às vezes, é muito difícil. Talvez, nesse caso, haja a substituição da causa pelo efeito. Houve a substituição da importância - dos feitos de uma pessoa, das ações que executou em vida - pelo efeito - a biografia, o interesse por descrever e publicar os aspectos da vida de uma pessoa. Enfim, subjaz no uso de biografia a ideia mais ou menos assim: sou tão importante, tão superior, que tenho até biografia. Por fim, pode-se concluir, perfeitamente, que o autor lançou mão do processo de substituir uma palavra por outra em razão da contiguidade, da relação de sentido entre ambas. Sem dúvida, biografia nos evoca a ideia de importância, de relevo, de superioridade, pois nem todo mundo é biografado; biogafia não é algo banal.

     

  • Respondi pela característica que o enunciado deu.

     

    Gabarito "E"

  • Rogério Silva, se houve alguma assertiva apontando Zeugma tu poderias ficar em dúvda, mas silepse não. Dentre as figuras de omissão existentes (silepse, zeugma e assíndeto), caberia, na questão, relacionar apenas a zeugma, vez que seria a omissão de um termo já expresso na frase.

     

  • Fui na bica , E

  • Não havia encontrado a metonímia até ler o comentário de @Pedrito

    Realmente... ao falar "temos biografia", o autor quer demonstrar a superioridade... relacionada com o título do texto... "Você sabe com quem está falando?"...

    Não está no sentido denotativo de possuir biografia (narração oral, escrita ou visual dos fatos particulares das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem), mas sim de pertencer a uma classe mais favorecida.

  • Gabarito E.

    A metonímia ocorreu na parte "temos biografia", onde o autor utilizou desse termo ao invés de "temos importância", "termos uma história".

    Metonímia = troca de um termo por outro de mesma similaridade. O próprio enunciado entrega a resposta na parte que fala "o autor utiliza um recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro"

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1796371
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Considerando o contexto, como se justifica a concordância do termo em destaque feita em: “Mas estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um cargo."?

Alternativas
Comentários
  • Estamos - Verbo de ligação

    Alertas- Na frase está dando um sentido de adjetivo para o sujeito "Nós" que está implícito na frase

  • Alerta é adverbio , consequentemente não varia. Questão mal formulada.

  • Neste caso, "alertas" não é advérbio, mas sim adjetivo  ... equivalente a "espertos, conscientes, antenados ..."


    Nota, que já na primeira alternativa o examinador menciona advérbio, mas só pra "pegar" os desatentos...


    Logo, gabarito letra B!!



  • "Mas estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um cargo."

    ALERTA, neste caso específico, tem valor de ADJETIVO pois relaciona uma qualidade (ESPERTO, etc) do sujeito oculto (NÓS) proveniente do verbo "ESTAMOS".  
  • ALERTA quando Advérbio = Não varia

    ALERTA quando Adjetivo = Pode variar
  • Gabarito Letra B. Leve a frase para ordem direta do discurso (SUJEITO + PREDICADO + COMPLEMENTOS) e acerte a questão:

    [nós - sujeito desinencial] estamos [verbo de ligação] ALERTAS [predicativo do sujeito - termo adjetivo] (para um determinado fato) complemento nominal, alertar-se com algo, para algo.
  • Se o termo fosse "em alerta", aí sim, seria invariável.

  • Pra nós que resolvemos muitas questões, essa foi uma daquelas que você para e pensa... pô que questão bonita. Você aprende mais com esse tipo e não com outras aí que só exigem decoreba.

  • Quando li essa questão, pensei logo que não existia a palavra ALERTAS,assim como não existe a palavra MENAS.

     

    Fui pesquisar e achei um artigo interessante:

     

    Alerta – Existe no plural?

     

    1) Tradicionalmente se tem considerado alerta apenas um advérbio e, assim, tem-se preconizado seu emprego invariável.

    Ex.: "Estamos todos alerta".

    2) Reforçando esse ensino, observa Evanildo Bechara que "há uma tendência para se usar deste vocábulo como adjetivo, mas a língua padrão recomenda se evite tal prática".

    3) Assim também é a lição de Luiz Antônio Sacconi: "fica invariável, porque não é adjetivo, mas advérbio", muito embora anote tal autor, na língua popular, "uma forte inclinação para a flexão da palavra".

    4) E Luís A. P. Vitória: "Quando alerta for advérbio, manter-se-á invariável: 'As sentinelas mantinham-se alerta' (e não alertas)".

    5) Reiterando a lição de que "não tem cabimento a flexão alertas", apenas excepcionando tal possibilidade quanto se trata de substantivo – "soaram dois alertas" – Sousa e Silva colheu exemplo de erronia em um vespertino: "Os observatórios de todo o mundo estão alertas, e os canhões telescópicos, apontados contra o infinito, aguardam a noite".

    6) Repetindo esse ensino tradicional da Gramática, observam José de Nicola e Ernani Terra , por um lado, que "alerta é advérbio, portanto não deve variar"; por outro lado, atestando o que vem ocorrendo na linguagem coloquial, com os efeitos sendo espraiados para a própria linguagem literária, acrescentam que é "comum, no entanto, mesmo em bons autores, encontrar o emprego dessa palavra como adjetivo, variando, portanto".

    7) E Domingos Paschoal Cegalla anota que "na língua de hoje é mais empregado como adjetivo, portanto variável, no sentido de vigilante, atento". Exs.: a) "Temos de estar alertas..." (Oto Lara Resende); b) "Fingia-se absorvida, porém seus ouvidos estavam alertas" (Menotti Del Picchia); c) "Todos os seus sentidos estão alertas" (Adonias Filho).

     

  • A) Como funciona como advérbio, modifica o sentido do verbo, modificando-o.

    NÃO! POIS ADVÉRBIO É INVARIAVEL; E PELO CONTEXTO PERCEBE-SE QUE NÃO É ADVÉRBIO.

    ex: o menino comeu RAPIDAMENTE;

    o padre, a freira e o concurseiro comeram RAPIDAMENTE;

    B) Funciona como adjetivo, atribuindo característica ao sujeito, concordando com ele.

    Sim! tenta passar para o singular: MAS O RAPAZ ESTÁ IGUALMENTE ALERTA. QUEM É QUE ESTÁ ALERTA? O RAPAZ! aaah é SUJEITO OCULTO. GABARITO!

    C) Essa palavra concorda com o verbo que está no plural e com o substantivo ao qual se refere.

    CONCORDA COM SUJEITO!

    D) A regra afirma que, quando a palavra alerta for procedida por preposições tanto o verbo quanto o adjetivo concordam com ela.

    FUM0U PEDRA NESSA, NADA VÊ! NEM TEM PREPOSIÇÃO!

    E) Assume a mesma função que o sintagma verbal é capaz de exercer e, consequentemente, concorda com o advérbio.

    NÃO! POIS ADVÉRBIO É INVARIAVEL;

    RUMO PMSC!

  • ESTÁ CONCORDANDO COM O SUJEITO OCULTO "NÓS" É UM ADJETIVO MORFOLOGICAMENTE E UM PRED. DO SUJEITO SINTATICAMENTE.

  • B pra rimar com RUMO À PMSC

  • Ai ai! Como eu odeio essa banca. mas.... RUMO À PMSC


ID
1796374
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos" ocorre uma enumeração marcada por um núcleo substantivo, seguido por termos que cumprem, respectivamente, papel de:

Alternativas
Comentários
  • Everton, eu também não entendi nada, principalmente a parte em que: "verbos no infinitivo (...) são substantivos".

    A mim parece que os substantivos são: questão, regras, leis e espaços.

    sendo q questão tem o adjetivo "fundamental" e que o substantivo espaço tem uma enumeração de adjetivos que são: públicos, seguros e igualitários.

    é a única enumeração que vejo, portanto, conclui que os termos enumerados são adjetivos. salvo melhor juízo.

  • Segundo Pestana (2013)

    As  formas  nominais  do  verbo  são  verbos  que  se  comportam  como  nomes  em  certos contextos, no sentido de exercerem funções sintáticas próprias dos nomes substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplo: 

    –  Pisar  a  grama  é  expressamente  proibido.  (Assim  como  o  substantivo  exerce  função  de sujeito, o infinitivo equivale a ele, pois exerce aqui função de sujeito.)


    Há  apenas  três  tipos  de  verbos  que  se  encaixam  entre  as  formas  nominais:  infinitivo, gerúndio e particípio


    No infinitivo pode ser pessoal e impessoal.

    É  impessoal  quando  não  admite  variação  de  pessoa:  amar,  vender,  partir  (terminando sempre em -ar, -er ou -ir).

     É pessoal, quando tem como sujeito uma das pessoas gramaticais. Nesse  caso,  pode  ser  denominado  flexionado  e  não  flexionado.

    Infinitivo não flexionado:

    4)  Quando  complemento  de  adjetivo  ou  substantivo,  precedidos,  respectivamente,  de preposição de ou para. Exemplo:

    – São casos difíceis de solucionar.

    – Eles têm aptidão para aprender línguas estrangeiras.


    Na Questão: 

    e a questão fundamental de cumprir regras, (de) seguir leis e (de) construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos. Logo, "regras, leis e espaços públicos" = adjetivos.


    Creio que seja isso.



  • Acredito sim que as formas verbais no infinitivo se comportaram como nomes, mas como adjetivos (que seria a resposta da questão). Não seria a ideia núcleo da enumeração "questões fundamentais", portanto o núcleo "questões" (substantivo)? Assim, os elementos da enumeração estariam classificando a ideia núcleo, agindo como adjetivos.. Alguém mais pensou assim?

  • Muito bom Marcelo Pagnoncelli , mas na oração que vc colocou como exemplo "Pisar  a  grama  é  expressamente  proibido" realmente o verbo está acompanhando o substantivo, mas há um um verbo na oração qual seja " é " ao passo que na oração da questão cumprir, seguir e construir são os únicos verbos, se bem que pode ser apenas uma frase.

    então vamos estudar um pouco mais sobre o assunto.

    FFFMS p/ tds.

  • “a questão fundamental de cumprir regras (do ato de cumprir regras), seguir leis (do ato de seguir leis) e construir espaços  públicos seguros e igualitários (do ato de construir espaços públicos...), válidos para todos"


  • Não concordo com os comentários anteriores, não consigo vislumbrar "regras", "leis" como adjetivos, para mim são substantivos.

    Acho que a enumeração de que se tratava a questão é: espaços públicos, seguros e igualitários, válidos para todos.

    Então, partindo deste ponto, entendo que o núcleo substantivo é "espaços" e as palavras que são enumeradas são: "publicos, seguros e igualitários, válidos, portanto: adjetivos.

    Espero ter ajudado.

  • espaços públicos seguros e igualitários = substantivo 

    ao falarmos de verbo infinito (construir) = adjetivo

    advérbio seria se houvesse outro tipo de construção = Ele seguramente construiu espaços públicos para todos. E claro, se ao invés do substantivo estívessemos falando do verbo (ad = perto). 

  • A enumeração de que trata a questão é do predicativo do objeto direto do verbo contruir. Essa forma verbal traz como objeto direto a expressão "espaços públicos". Essa, por sua vez, é seguida de predicativos (termos que a qualificam): "seguros", "igualitários" e "válidos". Para resolução dessa questão, dever-se-á observar um núcleo substantivo seguido de predicativos. No excerto destacado, o único núcleo substantivo seguido de predicativos é a expressão "espaços públicos". Poderíamos ler da seguinte forma: espaços públicos que sejam (olha o verbo de ligação, vinculando o predicativo) "seguros", "igualitários" e "válidos". Desdobrando, assim, o pensamento, fica mais clara a compreensão.

    Um adendo: o predicativo pode se referir ao sujeito (e, nesse caso, se chamará predicativo do sujeito) ou ao objeto do verbo (e, nesse caso, se chamará predicativo do objeto). Na questão, portanto, temos predicativo do objeto.

     

  • questão tão estranha quanto a explicação do professor

  • Cumprir/Seguir/Construir: VERBO

    Regras/Leis/Espaços Publicos: SUBSTANTIVO

    Seguros/Igualitário: ADJETIVOS

    Comando da questão: ocorre uma enumeração marcada por um núcleo substantivo, seguido por termos que cumprem, respectivamente, papel de: ADJETIVOS

  • Num intindi u que eli falo!

  • Vamos procurar a enumeração dos núcleos substantivos?

    “a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos"

    Depois de espaços vem o que? --> públicos seguros e igualitários, válidos para todos

    Espaços públicos (adjetivo)

    Espaços seguros (adjetivo)

    Leis e regras igualitárias (adjetivo).

  • QUESTÃO ESQUISITA.

    DUPLO ENTENDIMENTO

    MESMO ACERTANDO ACHEI RUIM.

    GABARITO= C

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Banca demôniaca.


ID
1796377
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Assinale a alternativa em que, obedecendo-se, à colocação adequada, substituiu-se corretamente por um pronome oblíquo, o termo destacado em “Não nos parece uma tarefa fácil conciliar DESEJOS".

Alternativas
Comentários
  • Ênclise

    Em gramática, denomina-se ênclise a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo.

    É usada principalmente nos casos:

    Quando o verbo inicia a oração (a não ser sob licença poética, não se devem iniciar orações com pronomes oblíquos);

    Quando o verbo está no imperativo afirmativo;

    Quando o verbo está no infinitivo impessoal;

    Quando o verbo está no gerúndio (sem a preposição em)

    Não deve ser usada quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Neste caso é utilizada a mesóclise.

    Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las quando estão ligados a verbos terminados em r, s ou z. Nesse caso, o verbo perde sua última letra e a nova forma deverá ser re-acentuada de acordo com as regras de acentuação da língua. Por exemplo:
    "tirar-a" torna-se "tirá-la"; 
    "faz-os" torna-se "fá-los"; 
    "comes-o" torna-se "come-lo" (não há mudança de acentuação); 
    "Vou comer-o" torna-se "vou comê-lo".
    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/colocao-pronominal

  • VTD (conciliar) com terminações R/S/Z = LA/LO/LAS/LOS


    Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint63.php

  • questão passível de ser anulada: a letra "a" e a "d" estão iguais....

  • Roberto, as alternativas A e. D não são iguais. Na A: conciliá-los e na D:  conciliáR-los

  • é vdd o que a natashia falou a unica difrença é o acento grafico no a que é uma oxitona terminada em a.

  • (a) Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los. [CORRETO];

    (d) Não nos parece uma tarefa fácil conciliar-los.[INCORRETO];

    Não são iguais!

    [Gab. A]

    bons estudos

  • Quem concilia, concilia algo. VTD 

    Gabarito A)

  • Gab. A

     

    A, O, OS, AS ---> Utiliza-se em OBJETOS DIRETOS

    LHE, LHES ---> Utiliza-se em OBJETOS INDIRETOS

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • RELEMBRANDO os pronomes oblíquos átonos (POAs):

    " O, a, os, as " ( que viram -lo, -la, -los, -las diante dos verbos terminados em -r, -s e -z ou viram -no, na, -nos, -nas diante de verbos terminados em ditondo nasal (exceto os verbos no futuro do indicativo).

  • A palavra "Não" seria uma palavra atrativa da próclise, correto? Questão plausível de anulação?

  • A banca vai querer saber quando coloca o O, A, OS, AS / LHE (S) ... aí terá de analisar o verbo.

    O.I – LHE

    O.D - o (s), a (s).

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO E INDIRETO: ME, TE, NOS, VOS.

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO: O, A, OS, AS

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO INDIRETO: LHE

     OBS: os pronomes O, A, OS, AS podem sofrer adaptação fonética:

    diante de verbos terminados em S, T, R = LO, LA, LOS, LAS.

    diante de verbos terminados em sons nasais ( m/~) = NO, NA, NOS, NAS.

  • Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los

  • GABARITO: LETRA  A

    QUANDO FOR OBJETO INDIRETO TROCA-SE POR "LHE OU LHES"

    QUANDO FOR OBJETO DIRETO TROCA-SE POR "O, A, OS, AS"

    QUANDO O VERBO TERMINAR EM "R, S, Z" SUBSTITUI-SE POR "LO, LA, LOS, LAS"

    QUANDO O VERBO TERMINA EM DITONGO NASAL, AM, EM, ÃO, ÕE, SUBSTITUI-SE POR "NO, NA, NOS, NAS"


ID
1796380
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

No primeiro e no segundo parágrafos, o autor empregou dois pontos:

1. “que diz: nós somos diferentes e temos biografia";

2. “muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua".

Sobre as duas ocorrências desse sinal de pontuação, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Esse sinal de dois pontos nessas orações, está sendo introduzido como explicação.

    Resposta; d

  • A assertiva correta fala explicitação e não explicação. Acredito que não são sinônimos. Alguém saberia fundamentar a resposta?

  •  Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que considera: a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já
    dito ou apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo conhecido.

  • GABARITO = D

    TROCA OS DOIS PONTOS POR ( POR QUE )

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ


ID
1796383
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “O resultado dessa tomada de posição, BÁSICA NUMA DEMOCRACIA, é simples" o segmento em destaque:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um aposto explicativo. 

  • exato, aposto explicativo, por isso vem entre vírgulas.

  • Está explicando algo que foi mencionado atras.

  • É um aposto explicativo, no qual se subentende que há uma oração subordinada substantiva adjetiva explicativa.

  • Se tivesse um QUE antes e um verbo, seria uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. .


ID
1796386
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Na passagem para a passiva analítica do verbo destacado em “O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos [...] LIQUIDA a democracia", a correspondência correta de flexão verbal está expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Como liquida está no presente na voz ativa, o verbo ser deverá ficar no presente na voz passiva. Gabarito: letra b

  • LIQUIDA: PRESENTE DO INDICATIVO

    A) foi liquidada  --> preterito perfeito do indicativo

    B) é liquidada  --> presente do indicativo  (RESPOSTA)

    C) fora liquidada --> preterito mais que perfeito do indicativo

    D) fosse liquidada --> preterito imperfeito do subjuntivo

    E) será liquidada --> futuro do presente do indicativo

  • O poder... liquida a democracia.

    A democracia é liquidada pelo poder.


ID
1796389
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo em destaque em “Seus princípios SÃO simples e reveladores" é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O verbo ser não indica ação, ele está ligando o sujeito (Maria) ao predicativo (inteligente).

    inteligente é uma qualidade, característica de Maria, logo é chamado de predicativo do sujeito.

    Os principais verbos de ligação são:

    SER= O carro é novo.
    ESTAR= João está feliz.
    PARECER= Joice parece cansada.
    PERMANECER= A moça permanece aflita.
    FICAR= Nicole ficou triste.
    CONTINUAR= Diana continua feliz.
    ANDAR= Cláudia anda nervosa.

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/verbos-de-ligacao/

    bons estudos a todos. 

  • Para ser verbo de ligação tem que atender duas exigências :        1- Ter predicativo do sujetio

                                                                                                             2- Esta na lista --> SECA PPFT  ( SECA PARA OS PF DE TERESOPOLIS)

                                                                                                               ( SER, ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNA-SE)

    “Seus princípios SÃO simples e reveladores"  :  O que são reveladores? Seus principios ( sujeito )      

                                                                                 Simples e reveladores--> está caracterizando os principios ( predicativo do sujeito )

                                                                                Logo, não tem objeto direto e nem indireto e tem predicativo do sujeito e está na lista (SER) --> VERBO DE LIGAÇÃO

  • GABARITO D

     

     

    Bizu: Verbo de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

  • Diferentes dos nocionais os verbos de ligação podem ser suprimidos sem que se perca o sentido da oração, porque após eles, vem o predicativo do sujeito, fazendo referência a um nome.


ID
1796392
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A respeito do trecho “Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.", quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. Os verbos usados são significativos, por isso fundamentais à ideia do predicado nas orações.

II. ME é pronome pessoal oblíquo.

III. NO BRASIL atribui ideia de lugar ao trecho a que se refere.

Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Verbos significativos são VTD, VTI ou VI. Na frase em questão, há verbo de ligação "era"(ser), que não é um verbo significativo, por isso a afirmação I está errada.

  • Analisando as questões temos:

    1 - Antes de resolvermos cabe citar que existem duas categorias de verbos: significativos (expressam ação) e de ligação (expressam estado). Exemplo: Eu corri no parque. 'Corri' aqui é um VERBO SIGNIFICATIVO. Eu era feliz. 'ERA' é um verbo de ligação, indicando o estado de ser feliz.

    Na oração temos verbos signficativos: lembro, ter. E também verbos de ligação: era. Portanto nem todos os verbos são significativos. QUESTÃO ERRADO.

    2 - CORRETO. Outros exemplos: covosco, ti, me, nos, vos, se, comigo.

    3 - CORRETO.

    d) ALTERNATIVO CORRETA.

  • A título de complementação, esta informação foi extraída da gramática do mestre Fernando Pestana:
    "Por outro lado, cuidado com os verbos esquecer e lembrar, pois, dentre outros, eles podem ser acidentalmente pronominais. Ou seja, quando são transitivos indiretos, normalmente, passam a ser conjugados com a presença da parte integrante do verbo. Ok? Veja o que quero dizer com isso: “Ela esqueceu a informação (VTD).” ou “Ela esqueceu-se da informação (VTI).”. Quando esses dois verbos (lembrar e esquecer) forem pronominais, exigirão um complemento preposicionado; percebe?".

  • Entendi que o ME era pronome reflexivo. 

    Alguém ppode explicar?

     

  • driana Cunha

    relmente assim parece ser o pronome ME, porém a gramática diz que o pronome ME é parte integrante do verbo lembra, assim sendo esse verbo pronominal


ID
1796395
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas.", a palavra QUE:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    “com fronteiras cívicas que (AS QUAIS) não podem ser ultrapassadas."
  • GABARITO C 

     


    “com fronteiras cívicas que (AS QUAIS) não podem ser ultrapassadas."

     

     

    Segui a mesma linha de racíocinio. 

  • O que é um pronome relativo. Logo, refere-se a fronteiras cívicas.

  • GABARITO: LETRA C

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
1796398
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A oração destacada em “Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA." é:

Alternativas
Comentários
  • SABEMOS é VTD. Quem sabe, sabe algo. Sabe o quê? Sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA = sabemos isso. Além do mais, o sujeito é oracional. Portanto ´w uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Gab.: B

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA

    Hoje = Adj Adv Lugar.

    Quem é que sabe? NOS, Sabemos=NOS = Sujeito -> Nos sabemos que=ISSO. Nos sabemos ISSO idosos e deficientes
    não entram nem fila.

    Pergunta para o verbo saber: Sabe o que? ISSO. Os idosos e deficientes não entram em fila. Não pode ser complemento nominal, pois é verbo. Só sobra ser OD. do verbo saber VTD.

  • Yan acho que HOJE é adv. de tempo.

  • b

    verbo saber é transitivo direto (quem sabe, sabe algo). Logo, exige objeto direto como complemento.;

  • "Hoje, sabemos ISSO (...) "

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA.

    Sabemos ISSO. Objetiva Direta

    Primeiro - identificar o verbo ou o nome diante dos pronomes: ISSO, A ISSO, NISSO, DISSO e QUAL.

    Segundo: substituir a oração subordinada por um dos pronomes.

    Terceiro: Classificar o pronome diante do verbo ou do nome.

    ISSO - Geralmente para Objeto Direto [diante do verbo] ou Sujeito. (sempre teste o ISSO antes do verbo) Se a frase ficar coesa, geralmente é um sujeito.

    A ISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    NISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    DISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo] ou Complemento Nominal [diante do nome] ou adjunto adnominal [diante do nome].

    QUAL - Geralmente para subordinada adjetiva [diante do nome].

    Por favor, me corrijam ou, caso queiram, complementem isso!

  • @Alisson Daniel - sujeito oracional????

    Jamais... o sujeito é elíptico (NÓS).

    Se o sujeito fosse oracional, a oração seria ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA...

    Atenção aos comentários errados galera.

  • foi só eu que pensei assim: Quem sabe, sabe DE algo? ai foi seco na letra B ? hehe

    segue o jogo!

  • Tem sujeito, perguntou " o que", OD! -------------------------- O.S.S.Objetiva Direta


ID
1796401
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No navegador Google Chrome usa-se qual combinação de teclas para abrir uma nova guia?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra A

    * CTRL+T abri uma nova guia no Chrome,
    * CTRL+SHIFT+B ativa e desativa a barra de favoritos, não conheço o comando SHIFT+B,
    * CTRL+SHIFT+A não conheço se é válido,
    *CTRL+SHIFT+N abre nova janela anônima,
    *ALT+F ou ALT+E ou F10 abre o menu do Google Chrome , que permite personalizar e controlar as configurações do Chrome.
  • CTRL+T

  • Ctrl + T= Nova Guia

    Ctrl + N= Nova Janela

    Ctrl + Shift + N= Janela Anônima

     

     

    Gabarito:A

  • Ctrl + T = abre uma guia

    Ctrl + W = fecha uma guia (ou a página, caso não tenha guia)

  • Gab. A

     

    Ctrl + T= Nova Guia

    Ctrl + Shift + T= Reabrir guia fechada

  • ASSERTIVA A 

    CTRL+T abri uma nova guia no Chrome,
    CTRL+SHIFT+B ativa e desativa a barra de favoritos, não conheço o comando SHIFT+B,
    CTRL+SHIFT+A não conheço se é válido,
    CTRL+SHIFT+N abre nova janela anônima,
    ALT+F ou ALT+E ou F10 abre o menu do Google Chrome , que permite personalizar e controlar as configurações do Chrome.

  • GABARITO A

     

    ATALHOS

    CTRL + K ou CTRL + E = PESQUISAR na barra de endereços  

    CTRL + N = Abre nova JANELA

    CTRL + T = Abre nova GUIA

    CTRL + SHIFT + N = NAVEGAÇÃO PRIVADA

     


ID
1796404
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das alternativas a seguir, quais são ferramentas de busca na internet?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    (a)  Facebook (rede social), Google e Bing


    (b) Bing, Yahoo e Google


    (c) Badoo (rede social), Facebook (rede social) e Yahoo


    (d) Google, Badoo (rede social) e Facebook (rede social)


    (e) Yahoo, Bing e Badoo (rede social) 


  • Que pergunta sem pé nem cabeça. kkkkk

  • Badoo é uma espécie de busca também.

    Mas é outro tipo de busca.

    Kkkkkkk

  • ASSERTIVA B

    a)  Facebook (rede social), Google e Bing

    b) Bing, Yahoo e Google

    c) Badoo (rede social)Facebook (rede social) e Yahoo

    d) Google, Badoo (rede social) e Facebook (rede social)

    e) Yahoo, Bing e Badoo (rede social) 

  • Gab: B

    Entre os principais sites de busca disponíveis na Internet, estão:

    Google

    Yahoo!

    Bing

    Ask

    AOL

    Go

    Live

    Snap

    AURA!

    Duck Duck Go

    MSN Search

    Yippi

    Boing

    Dumbfine

    GoYams

    MetaGlossary

    PlanetSearch

    SearchTheWeb2

    Terra

    Web 2.0

    E muito mais!

  • sítios de busca, motor de pesquisa, ferramenta de busca ou buscador

    Ex.: Google, Yahoo, Bing, Lycos e o Cadê.

    GAB - B

  • Os caras inventam de colocar um badoo no meio das alternativas...

  • As ferramentas de busca na internet mostradas na questão são o Bing da Microsoft, o Yahoo da Yahoo e o Google da Google.

    Facebook e Badoo são redes Sociais.

  • Badoo é uma ferramenta de busca na internet, mas busca outra coisa kkkkk...

  • ASSERTIVA B

    (b) Bing, Yahoo e Google

    .

    .

    Eu marcaria --> Badoo, Tinder, Hot or Not kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1796407
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere os periféricos a seguir.

I. Scanner

II. Monitor

III. Mouse

IV. Impressora

V. Microfone

Qual das alternativas apresenta apenas periféricos de ENTRADA? 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    I. Scanner --> ENTRADA 

    II. Monitor --> SAÍDA (Se for  Touch Screen será entrada e saída) 

    III. Mouse --> ENTRADA

    IV. Impressora --> SAÍDA (Se for uma multifuncional será entrada e saída)

    V. Microfone --> ENTRADA 

  • Periféricos de entrada ou dispositivos de entrada são aqueles utilizados unicamente para o fornecimento de entrada de dados e comandos. Enviam comandos e dados do usuário para dentro do computador, que chegarão ao processador onde serão interpretados, calculados e organizados.

    Exemplos: 

    * teclado

    * mouse

    webcam

    * scanner

    * trackball

    * touchPad

    * microfone

  • pensei q por sair som do MICROFONE  fosse dispositivo de saída. Me equivoquei. 

  • Dispositivos de Entrada são aqueles que FORNECEM dados para a CPU.
    Dispositivos de Saída são aqueles que RECEBEM dados da CPU.

  • ASSERTIVA D - I, III e V

    I. Scanner --> ENTRADA 

    II. Monitor --> SAÍDA (Se for  Touch Screen será entrada e saída) 

    III. Mouse --> ENTRADA

    IV. Impressora --> SAÍDA (Se for uma multifuncional será entrada e saída)

    V. Microfone --> ENTRADA 

     

     

  • Sonha muito que vem questão assim hj! hahaha

  • GABARITO: LETRA D

    ENTRADA

    Teclado, Mouse, Webcam, Microfone, Scanner, Joystick, Drive de CD/DVD-ROM, Câmera filmadora, Câmera digital, Tela sensível ao toque, Mesa gráfica, Caneta ótica ...

     

    SAÍDA

    Switch, Impressora, Monitor de vídeo, Caixa de som, Drive de CD-ROM, Plotter (traçador gráfico), Datashow, Placa de som ...

     

    ENTRADA/SAÍDA

    Impressora multifuncional, Pendrive, HD externo, DVD RW, Zip drive, Blu-ray, Modem, CD-R, CD-RW ...


ID
1796410
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é a menor unidade de armazenamento?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    • 1 Byte = 8 bits

  • 8 bits = 1 byte

    1024 bytes= 1 Kbyte

    1024 kbytes= 1 Mbyte

    1024 mbytes = 1 Gbyte

    1024 gbytes = 1 Tbyte


    Ou seja, letra C. A menor unidade é o bit.

  • Alguém sabe dizer o motivo da anulação?

  • Bit é a menor unidade de "informação", diz respeito a velocidade da transferência de dados.

    Byte diz respeito a capacidade de armazenamento.


ID
1796413
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O conjunto de programas responsáveis por fazer a interface entre o computador e o usuário, além de gerenciar o hardware, é chamado:

Alternativas
Comentários
  • Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.

    gab A

  • ASSERTIVA A 

    SISTEMA OPERACIONAL - é um programa, ou um conjunto de programas, que tem por finalidade gerenciar os recursos do sistema e, também, fornecer uma interface entre o computador  e o usuário.

  • Um sistema operacional (SO) é uma coleção

    de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas

    básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e

    interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.


ID
1796416
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa que caracteriza a inscrição do profissional farmacêutico no Conselho Regional de Farmácia.

Alternativas

ID
1796419
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Das opções a seguir, qual se refere a seguinte definição: “Produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficiência, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro."?

Alternativas
Comentários
  • DEFINIÇÕES CONFORME A LEI Nº 9.787/99

    A) ERRADO -  Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;

    B) ERRADO -  Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

    D) CORRETO Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

    E) ERRADO -  Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;


ID
1796422
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a lei que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, a opção que caracteriza atribuição do CFF é:

Alternativas
Comentários
  • C - CORRETO

    LEI 3.820/ 60 - Art. 6º - São atribuições do Conselho Federal:

    a) organizar o seu regimento interno;

    b) eleger, na primeira reunião ordinária, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;

    b) eleger, na primeira reunião ordinária de cada biênio, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;           (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

    c) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais, modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a unidade de ação;

    d) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirimí-las;

    e) julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais;

    f) publicar o relatório anual dos seus trabalhos e, periòdicamente, a relação de todos os profissionais registrados;

    g) expedir as resoluções que se tornarem necessárias para a fiel interpretação e execução da presente lei;

    h) propor às autoridades competentes as modificações que se tornarem necessárias à regulamentação do exercício profissional, assim como colaborar com elas na disciplina das matérias de ciência e técnica farmacêutica, ou que, de qualquer forma digam respeito à atividade profissional; i) organizar o Código de Deontologia Farmacêutica;

    j) deliberar sôbre questões oriundas do exercício de atividades afins às do farmacêutico;

    k) realizar reuniões gerais dos Conselhos Regionais de Farmácia para o estudo de questões profissionais de interêsse nacional;

    l) ampliar o limite de competência do exercício profissional, conforme o currículo escolar ou mediante curso ou prova de especialização realizado ou prestada em escola ou instituto oficial;

    m) expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de farmácia, conforme as necessidades futuras;

    n) regulamentar a maneira de se organizar e funcionarem as assembléias gerais, ordinárias ou extraordinárias, do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais;

    o) fixar a composição dos Conselhos Regionais, organizando-os à sua semelhança e promovendo a instalação de tantos órgãos quantos forem julgados necessários, determinando suas sedes e zonas de jurisdição.

    p) zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica;            (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    q) (VETADO)          (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    r) estabelecer as normas de processo eleitoral aplicáveis às instâncias Federal e Regional.          (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    Parágrafo único - As questões referentes às atividades afins com as outras profissões serão resolvidas através de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profissões.

    LETRAS A e B são atribuições do Conselho Regional.

    D) Cabe ao Conselho Regional:  organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal;


ID
1796425
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em suas embalagens originais". O texto refere-se à(ao):

Alternativas
Comentários
  • CONFORME LEI 10.742/2003

    E) CORRETO -    drogaria - estabelecimento destinado à dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais, nos termos do inciso XI do art. 4o da Lei no 5.991, de 1973;

    A) ERRADO - FARMÁCIA - estabelecimento de manipulação de drogas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica, nos termos do inciso X do art. 4o da Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 1973;

     


ID
1796428
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tomando como base o item que versa sobre a transferência do profissional farmacêutico de um CRF para outro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Enfim, alguém explicando corretamente. Parabéns!!


ID
1796431
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulamentação pertinente aos Conselhos Regionais de Farmácia, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
1796434
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Marque a opção correta sobre exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.021/2014

    Atr. 5 - Deve-se ter obrigatoriamente em qualquer atividade de assistência Farmacêutica um farmacêutico hablitado na forma da lei.

    Alternativa "A" - Verificar art. 7

    Alternativa "C" - Verficar art. 6 inciso "I"

    Alternativa "D" - Verificar art. 8

    Alternativa "E" - Verificar art. 11

     


ID
1796437
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“Produto farmacêutico, tecnicamente elaborado ou obtido, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico." Á qual das opções a seguir corresponde essa definição?

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Um insumo farmacêutico é uma substância química ou complemento que é utilizado na produção de um medicamento, sendo um dos primeiros passos da indústria farmacêutica.

    b) Errado. Droga é qualquer substância que previne ou cura doenças ao causar alterações fisiológicas nos organismos.

    c) Errado.

    d) Errado.  Correlato É a substância, produto, aparelho ou acessório que esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes. Ex: Cosmeticos, perfumes, produtos dietéticos.

    e) Gabarito.


ID
1796440
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Ético, constante da Resolução nº 596/2014 do CFF, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  a)O processo ético não poderá ser suspenso ou encerrado mesmo que houver pedido de desligamento ou cancelamento de inscrição profissional por parte do faltoso.

    b)Cada Comissão de Ética, instituída pelos Conselhos Regionais de Farmácia, serão compostas por, no mínimo, 3 farmacêuticos nomeados pelo presidente do CRF.

    d)Não Poderão integrar as Comissões de Ética, membros da diretoria, conselheiros e empregados dos CRF's.

    e)§ 5º - Os custos necessários à realização dos trabalhos da Comissão de Ética deverão ser arcados pelo Conselho Regional de Farmácia, vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros.

  • Resolução nº 596/2014:

    a) ❌Art. 2º, § 2º - O processo ético não será suspenso nem encerrado na hipótese de pedido de desligamento ou cancelamento...

    b) ❌Art. 3º, § 1º - Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 farmacêuticos.

    c) ✔️Art. 2º, § 1º - Poderá o profissional solicitar transferência para outro CRF, sem interrupção do processo ético.

    d) ❌Art. 3º, § 3º - É vedada à Diretoria, aos conselheiros e empregados do CRF a participação como membro da Comissão de Ética.

    e) ❌Art. 3º, § 5º - Vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros.


ID
1796443
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, no que diz respeito às farmácias homeopáticas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III - Da Farmácia Homeopática

    Art. 9º - O comércio de medicamentos homeopáticos obedecerá às disposições desta Lei, atendidas as suas peculiaridades.

    Art. 10 - A farmácia homeopática só poderá manipular fórmulas oficinais e magistrais, obedecida a farmaco-técnica homeopática.

    Parágrafo único. A manipulação de medicamentos homeopáticos não constantes das farmacopéias ou dos formulários homeopáticos depende de aprovação do órgão sanitário federal.

    Art. 11 - O Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia baixará instruções sobre o receituário, utensílios, equipamentos e relação do estoque mínimo de produtos homeopáticos.

    Art. 12 - É permitido às farmácias homeopáticas manter seções de vendas de correlatos e de medicamentos não homeopáticos quando apresentados em suas embalagens originais.

    Art. 13 - Dependerá da receita médica a dispensação de medicamentos homeopáticos, cuja concentração de substância ativa corresponda às doses máximas farmacologicamente estabelecidas.

    Art. 14 - Nas localidades desprovidas de farmácia homeopática, poderá ser autorizado o funcionamento de posto de medicamentos homeopáticos ou a dispensação dos produtos em farmácia alopática.


ID
2266792
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Muitos excipientes podem ser usados para preparar a forma farmacêutica desejada. Qual das opções a seguir é definida como um agente antioxidante?

Alternativas
Comentários
  • Glicerina - agente molhante; emoliente

    Ácido Ascórbico ou Vit C - Antioxidante e conservante

    Bentonita - Espessante ou agente suspensor

    Ácido eclético? seria acético?

    Cloreto de benzalcônio - Tensoativo


ID
2266795
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O método de esterilização mais adequado para preparações farmacêuticas que contenham algumas substâncias como, por exemplo, vaselina, parafinas e óxido de zinco é por:

Alternativas
Comentários
  •  

    gab. A

    O calor seco é utilizado para aqueles materiais que não podem ser esterilizados por vapor ou aqueles que suportam altas temperaturas. Possui as seguintes vantagens: não é corrosivo para metais e instrumentos de corte; não desgasta vidrarias; tem alto poder de penetração; pode-se esterilizar vidros a temperaturas mais altas, consumindo menor tempo de esterilização. 


ID
2266798
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre a dissolução e absorção de fármacos, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) o fármaco que dependa do meio ácido, será bem absorvido no estômago. Já aquele que dependa de meio básico o meio mais adequando para absorção é o intestino.

    b) as moléculas extenas são as primeiras a entrar em solição.

    c) tem relaçao direta com a idade, uma vez que idosos e neonatos têm o processo de absorção mais retardado.

    D) CORRETO.

    e) depedem sim, uma vez que a droga lipossolúvel tem maior potencial de atravessar as barreiras de uma mebranda

  • Alguém justifica?


ID
2266801
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com o Consolidado de Normas da Coordenação de Medicamentos Fitoterápicos e Dinamizados (COFID), é correto afirmar:

Alternativas

ID
2266804
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

São fatores que podem influenciar a biodisponibilidade de fármacos por via oral, de acordo com suas propriedades físico-químicas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • tempo de trânsito intestinal.

    gabarito : c

  • Tempo de trânsito intestinal não tem nenhuma relação com características físico-químicas. A alternativa C é a resposta.

  • O esvaziamento gástrico influencia.


ID
2266807
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um dos elementos importantes no ato da dispensação farmacêutica dá ênfase a(à):

Alternativas

ID
2266810
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Na preparação de uma forma farmacêutica, um agente capaz de prender outras moléculas em sua superfície por meios físicos ou químicos, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Muito péssima! Culpa da di Pietro! Eu tinha acertado ela, pq não foi a primeira vez que eu fiz! Eu tinha feito na época do TRE eu acho, aí tinha descoberto o tal sentido amplo de servidor, que coincide com os agente públicos do HLM
  • Pois é!!! Achei que a MSZDP viajou nessa!!! Prefiro a classificação do HLM; achei nada a ver ela falar que Servidores Públicos são a mesma coisa que os "agentes administrativos" do Hely...
  • Adsorvente: capaz de manter outras moléculas sobre sua superfície por mecanismos físicos ou químicos (quimiossorção). Celulose pulverizada e carvão ativado!


ID
2266813
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Com relação à resolução que regula a prescrição farmacêutica, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 15 - É vedado o uso da prescrição farmacêutica como meio de propaganda e publicidade de qualquer natureza

  • X A) Deverá ser com base nas necessidades de saúde do paciente.

    X B) No âmbito do SUS, é NECESSARIAMENTE em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI.

    X C) ocorrerá em diferentes estabelecimentos, desde que respeitado o princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente.

    X D) O farmacêutico poderá prescrever medicamentos que NÃO EXIJA PRESCRIÇÃO, desde que os medicamentos sejam aprovados pelo órgão sanitário federal para prescrição farmacêutica, e que EXIJA PRESCRIÇÃO, desde que haja diagnóstico prévio e APENAS quando estiver previsto em programas, protocolos diretrizes e normas técnicas aprovados ou quando houver acordo de colaboração com outros prescritores.


ID
2266816
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

É uma das substâncias psicotrópicas que constam na lista B1, de acordo com a portaria que rege os medicamentos controlados:

Alternativas
Comentários
  •  a) halotano. C1 

     b) clonazepam B1

     c) hidroxidiona C1

     d) lítio C1

     e) mianserina * C1


ID
2266819
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual é o tipo de revestimento que se baseia no tempo de trânsito necessário para a passagem da forma farmacêutica do estômago até os intestinos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D entérico.

  • Obrigado pela ajuda!!!!


ID
2266822
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A política nacional de medicamentos tem como diretrizes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • 3. DIRETRIZES:

    3.1 Adoção de relação de medicamentos essenciais

    3.2 Regulamentação sanitária de medicamentos

    3.3 Reorientação da assistência farmacêutica

    3.4 Promoção do uso racional de medicamentos

    3.5 Desenvolvimento científico e tecnológico

    3.6 Promoção da produção de medicamentos

    3.7 Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos


ID
2266825
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em conformidade com a resolução que trata do fracionamento de medicamentos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O fracionamento deve ser realizado sob a supervisão e responsabilidade do farmacêutico, segundo as as Boas Práticas para Fracionamento estabelecidas pela RDC nº 80/2006.


ID
2266828
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual é o estudo farmacoepidemiológico que, entre os delineamentos observacionais, é o mais poderoso para demonstrar a relação causa-efeito?

Alternativas
Comentários
  • Caso - Controle: É uma pesquisa, de modelo retrospectivo, na qual os participantes são selecionados entre indivíduos que já têm a doença (casos) e entre indivíduos que não a têm (controles); em cada um desses dois grupos, verifica-se o número de indivíduos expostos, a algum fator de risco. 0 objetivo é verificar a possível existência de associação causal entre a exposição aos fatores de risco e a doença em estudo. 

    Coorte: Um estudo de coorte é um estudo observacional onde os indivíduos são classificados (ou selecionados) segundo o status de exposição (expostos e não expostos), sendo seguidos para avaliar a incidência da doença em determinado período de tempo

  • COORTE - PARTE DA CAUSA PARA AVALIAR O EFEITO

    CASO-CONTROLE - PARTE DO EFEITO PARA AVALIAR A CAUSA


ID
2266831
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

“Ato de adesão do estabelecimento ao SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), mediante realização do inventário inicial e envio pelo farmacêutico responsável e recebimento pela base de dados da ANVISA.”. O texto define:

Alternativas
Comentários
  • CADASTRO: identificação e inclusão dos dados da empresa no sistema de segurança
    da Anvisa para fins de acesso ao peticionamento eletrônico, obtenção de Autorização de
    Funcionamento e demais serviços e sistemas disponibilizados no âmbito da Anvisa;

    Certificado de Transmissão Regular: documento complementar que pode ser
    solicitado pela autoridade sanitária e pelas distribuidoras às farmácias e drogarias
    abrangidas por esta Resolução, com a finalidade de atestar a regularidade na transmissão
    eletrônica dos dados
     

    credenciamento: o ato de adesão do estabelecimento ao SNGPC mediante
    realização do inventário inicial e envio pelo farmacêutico responsável técnico e recebimento
    pela base de dados da Anvisa;
     

    escrituração sanitária: procedimento de registro da movimentação das entradas e
    saídas de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos a esta Resolução no SNGPC;

    monitoramento sanitário: acompanhamento sistemático de indicadores
    operacionais relativos ao credenciamento de empresas no sistema, retenção de receitas,
    escrituração, envio de arquivos eletrônicos e eficiência do sistema de gerenciamento de
    dados, com a finalidade de subsidiar, entre outros instrumentos de vigilância sanitária, a
    fiscalização sanitária, compreendendo três componentes básicos:
    a) coleta de dados;
    b) análise regular dos dados; e
    c) ampla e periódica disseminação dos dados;
     


ID
2266834
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Uma CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico), para assegurar a qualidade dos medicamentos com condições adequadas de armazenamento, deve atender a qual requisito básico a seguir?

Alternativas
Comentários
  • Humildade? o.o

  • Pois olha só, agora a CAF tem que ser humilde.....

  • Acho que é umidade.

  • humildade, do meu ponto de vista invalida a questão.

  • KKKKKKKK

  • Humildade?

  • A CAF tem que ser humilde sim kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2266837
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um aspecto importante na estocagem de medicamentos é a preservação das condições de estabilidade. No entanto, há fatores que podem alterar esse aspecto. Dentre as opções a seguir, qual determina um fator extrínseco?

Alternativas
Comentários
  • Fatores Intrínsecos: relacionados ao processo de fabricação, métodos, técnicas, equipamentos, embalagens específicas, ativos, conservantes, solventes  ou adjuvantes, pH, precipitação entre outros.

     

    Fatores extrínsecos: relacionados à condições ambientais, temperatura, ventilação, luminosidade, umidade, armazenamento, manutenção, transporte, entre outros.


ID
2266840
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Entre as opções a seguir, qual NÃO representa um fator responsável pela ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM)?

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

    Reações adversas são uma resposta indesejada após a administração do fármaco em DOSES TERAPÊUTICAS

    Overdose = acima da dose

  • Dose abusiva intencional ou não NÃO É UMA REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO (RAM), É UM EVENTO ADVERSO.

    > REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO DIZ RESPEITO APENAS A REAÇÕES OCORRIDAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO EM DOSES TERAPÊUTICAS.

  • A letra E tb esta errada, pois erros de medicação são erros evitáveis que PODEM OU NÃO causar dano ao paciente.

    AS RAMs sempre causam dano, são indesejáveis.

    Tanto as RAMs como os erros de medicação são Problemas relacionados a medicamentos.


ID
2266843
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

As agulhas e seringas descartáveis devem ser desprezadas juntas, sendo proibido reencapá-las ou proceder à sua retirada manualmente. De acordo com o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), estes itens se encontram em que grupo de resíduos?

Alternativas
Comentários
  • Grupo A - resíduos com risco biológico

    Grupo B - resíduos com risco químico

    Grupo C - rejeitos radioativos

    Grupo D - resíduos comuns

    Grupo E - perfuro-cortantes. ALTERNATIVA A


ID
2266846
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Qual das opções a seguir refere-se a um princípio ético/doutrinário do SUS, que confere garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.

    FONTE: WWW.SAÚDE.GOV.BR


ID
2266849
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre o controle de estoque dos medicamentos, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CMM- ... Dividido pelo número de meses em que cada produto foi utilizado.