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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - CRM - MG - Agente de Fiscalização


ID
2461315
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale o trecho que melhor justifica o título do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    O título do texto menciona pediatria o que só irá ser explicado no seguinte parágrafo:

    A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

  • Eu visualizei a letra Da como sendo mais próxima do texto, por falar da atenção primária. Errei!

  • Por que não a Alternativa "D"?

    Quando o texto fala de  "descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária", ele se refere a UBS (unidades básicas de antendimento primário). Primário = BÁSICO. (primeiro contato/atendimento/tratamento).

    A partir disso (GERAL) é que vamos para o ESPECIAL. No caso, o especial é a PEDIATRIA. O autor usa técnica de Geral/Especial para fazer a abordagem do assunto central (o assunto que ele de fato pretende falar --> Risco Pediátrico).

    Gabarito: C

  • Marquei a letra D sem medo de ser feliz e continuaria marcando.

    E digo o porquê: "A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo.

    o "deles" limitou-se aos "especialistas" e como essa BANCA (.....) pediu a MELHOR, a letra D é sim a MELHOR.

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Prezados Jides,

    também marquei a D convicto. E digo mais, quando eu for refazer as questões que errei e voltar nesta, com certeza (caso não me lembre da resposta) vou escolher a D de novo. rs

    Que a força esteja com vocês!

  • Exatamente como Julia citou. Eu errei, marcando a D, mas entendi que a única alternativa da qual retoma a pediatria é a C.


ID
2461318
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

São motivos que, de acordo com o texto, indicam precariedade na infraestrutura da rede pública de atenção primária, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     

    a) Falta de equipamentos médicos.

    "...não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações."

     

     b) Falta de materiais de higiene.

    "Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades."

     

    c) Falta de infraestrutura.

    "Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades."

     

    d) Falta de profissionais capacitados.

    Estrapolou, pois o texto afirma apenas que "No Brasil, há 35 mil especialistas na área.".

  • LETRA D

    Quinto parágrafo: "No Brasil, há 35 mil especialistas na área."


ID
2461321
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

São elementos utilizados pelos autores no decorrer do texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Não há em nenhuma passagem do texto traços de ironia.

  • Li a questão rapidamente e não observei a palavra "exceto". Atenção a isso.

  • Mas EXCETO está em Capslock e em Negrito.....

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • a)

    Ironia. ----->  ?????????????????

    b)

    Dados estatísticos. --------> Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor

    c)

    Argumentação lógica, por causa e consequência. ----> Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.

    d)

    Apelo sentimental. ------> Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência.

  •  

    A ironia é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. Para que a ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com elegância, de uma maneira que não deixe transparecer imediatamente a intenção. A ironia deve estimular o raciocínio, deve fazer o leitor (ou ouvinte) considerar os diversos sentidos possíveis que uma determinada palavra ou expressão pode ter, até encontrar aquele que se encaixa na mensagem produzindo um significado inusitado.

    Frequentemente, esse jogo é feito utilizando-se uma palavra quando na verdade se quer dizer o oposto dela, mas vale lembrar que nem só de oposições se constroem as ironias. Às vezes, o sentido real do que se diz não é exatamente o oposto, mas é diferente, e isso basta para tornar a sentença irônica. fonte:http://www.figurasdelinguagem.com/ironia/

    A IRONIA ESTÁ EM:  , o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos.  Aqui o autor disse bem mais do que "aquilo que os nossos governantes gostam de ouvir", a ironia está no fato que o autor demonstra que o governo apenas se preocupa com o custo financeiro quando deveria se preocupar em reduzir a incidência de doenças, controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziar hospitais, oferecer acesso a saúde de forma digna e adequada, etc. Quando vc diz uma coisa que, na verdade, quer dizer outra é ironia!

     

  • GABARITO: A

    atenção ao "exceto"

  • Dei uma olhada no texto, não tem aspas, não tem ironia.


ID
2461324
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.”

O verbo “cercear”, destacado nesse trecho, pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Cerceados

    Significado de Cerceados Por Dicionário inFormal (SP) em 30-08-2013

    Que foram cortados pela raiz, aparados, podados.

    As árvores foram cerceadas.

  • Gabarito: B, está no sentido de limitar a ação dos médicos em prol da saúde de seus pacientes, visto que, falta recursos e não pela incapacidade ou falta de vontade dos profissionais....

  • Sinônimo de cercear

    Impor limites:

    limitar, encurtar, reduzir, reprimir, diminuir, coarctar, coibir, restringir.

  • Cerceados=Limitados

  • Cerceados=Limitados

    Gabarito B.


ID
2461327
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.”

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho mantém o sentido original desse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Contudo - Conjunção com valor de adversidade. Seguem abaixo as conjunções equivalentes:

    Mas

    Porém

    Todavia

    No entanto

    Entretanto

     

    ...

     

  • Letra B 

    Contudo = Todavia

    PS: uma das possibiliades

  • GABARITO B

     

    Conjunções Coordenativas

     

    São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

     

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

     

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

     

    2) Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

     

    3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

    Por exemplo:

    Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

     

    4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

     

    Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

     

    5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NÃO OBSTANTE, SÓ QUE, JÁ, NO ENTANTO

  • b)

    Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Todavia, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.

  • Gab. B

    O termo destacado na frase é adversativo.

    a) Conclusiva

    b) Adversativa

    c) Advérbio Conclusivo

    d) Conformativo

  • FUNDEP ama adversativas


ID
2461330
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale a alternativa cuja ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Obs: Premência= Urgência.

  • Não entendi, porque é a letra b?

  • GABARITO B.

    "“Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.” [EXCLUSIVIDADE] " --> Não se trata de algo exclusivo, único. O descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária é um ponto que possui destaque em meio a vários outros problemas da rede de saúde publica. O sentido na verdade é de DESTAQUE/MAIS IMPORTANTE.

  • Significado de Premência

    substantivo femininoUrgência; qualidade do que é premente, urgente; característica do que busca uma resolução rápida; o que exige pressa, rapidez, ligeireza.

  • perfeito jaque!

  • Acredito que algumas pessoas devem ter confundido premência com proeminência ... 

  • questão confusa :P

  • GABA b)

    Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.” [DESMAZELO]


ID
2461333
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida.”

Em relação à palavra destacada, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, assinale alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • onde = em que , de acordo com o contexto da frase.

  • A) "Onde" = parado;
    "Aonde" = movimento;

     

    B) Como foi dito acima, "aonde" é movimento;

     

    C) O "onde" é usado somente para fazer referências a lugares físicos;

     

    D) Trocar "onde" por "em que" = Sem problemas, pode ser feito;
    Trocar "em que" por "onde" = Deve ser lugar físico.

  • GABARITO D.

    Sempre conseguiremos trocar "ONDE" por "EM QUE". Mas nem sempre podemos trocar o "EM QUE" por "ONDE".

     

    Sabendo essa regrinha, matava a questão.

     

    Fonte: Minhas anotações referente as aulas do profª Carlos Zambeli (A Casa do Concurseiro).

  • Tratando-se de  pronomes relativos,eu sigo uma regrinha que sempre dá certo nas questões de qualquer banca.

    Onde : em que,no(s) qual(s),na(s) qual(s).
    Cujo  : não se troca por nada.

  • ONDE: substituível por "em que" e "no qual"

     

    Fonte: gramática do Pestana.

  • ONDE = IDÉIA DE LOCAL + PREP. "EM"

    SE FOR PRONOME RELATIVO, PODE SER SUBSTITUÍDO POR: EM QUE, NO QUAL

     

    AONDE = IDÉIA DE LOCOMOÇÃO + PREP. "A"

  • Onde você mora (indica local)? Aonde você foi morar (indica ação)?

    Onde -----> substitui 'em que'

    Em que --> pode substituir onde

  • GABA e)

    onde (ideia de inércia / lugar) = EM QUE

    Aonde (ideia de movimento)

  •  O parque _______ corro será reformado. Pode ser: em que/ no qual/ onde

    mas não AONDE o verbo corre da ideia de movimento mesmo assim estaria errado porque o pronome relativo ONDE da ideia de lugar (O parque). Então essa ideia de movimento do pronome aonde não é certa.

    O país aonde vou está em guerra. quem vai vai A algum lugar quem pede a preposição A é o verbo e não essa ideia de movimento.


ID
2461336
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“[...] os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades.”

De acordo com o que pode ser interpretado do texto, a locução destacada indica que a rede:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    O sentido da frase é que os dados mostram uma rede de hospitais que pouco aproveita suas opotunidades.

  • O trecho tem sentido de que a rede publica de saúde não usa seu potencial maximo.

  • discordo com o gabarito: 1º, no 1º paragrafo - "um ponto se destaca: o descaso com a infraestrutura DA REDE DE ATENÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA... para mim é um absurdo a banca abordar o mal aproveitamento como causa das más possibilidades, SENDO QUE O TEXTO TODO É ABORDADO PELA FALTA DE INFRAESTRUTURA COMO CAUSA.

     

  • "Poderia ser melhor aproveitada", que erro grosseiro da banca. Deveria ser "poderia ser mais bem aproveitada".

  • A pesar da maior parte do texto falar da falta de equipamentos básicos, o trecho destacado diz que a rede existente poderia ser melhor aproveitada.


ID
2461339
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) [...]”

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa e com o contexto em que aparecem, assinale a alternativa incorreta sobre o uso dos parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Podem ser substituídos por travessões.

    Sim. Os parênteses  PODEM ser substituídos pelas vírgulas ou travessões.

     

     

    b) Servem para inserir uma nova informação no texto.

    Sim. A sua presença geralmente nos dá uma informação inédita no texto para que esse fique mais enriquecido.

     

     

    c) Podem ser substituídos por vírgulas.

    Sim. Os parênteses  PODEM ser substituídos pelas vírgulas ou travessões. (Mesmo comentário da letra A)

  • Eu acho que já vi esse texto em outra banca pode isso..

     

  • Servem para demarcar uma oração fora do contexto textual. ==> ele quer dizer, que neste caso, pode ser um A.ADV deslocado? alguém poderia sanar esta duvida?

  • Marco Almeida, acredito que seja aposto explicativo. Abraço. 

  • PARA INTERCALAÇÃO DE IDEIAS OU FRASES, USA-SE:  O PARÊNTESE, O DUPLO TRAVESSÃO E A DUPLA VÍRGULA (OU VÍRGULA DUPLA).

    1) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada (na faculdade) por todos.

    2) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada-na faculdade- por todos.

    3) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada,na faculdade, por todos.

    Resposta e) 

    [RETICÊNCIAS

    SERVEM PARA INDICAR QUE PARTE DA CITAÇÃO FOI OMITIDA (nesse caso, as reticência vêm, de preferência ,entre parênteses)

    "(...)nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissímulada."]

     

  • PARÊNTESES: Parênteses são geralmente utilizados para isolar comentários acessórios.

    GBARITO -> [D]

  • Só aparece até a letra D aqui
  • As informações inseridas nos parênteses devem ter relação com o texto já veiculado.


ID
2461342
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“[...] eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.”

Analise as afirmativas a seguir a respeito do acento indicativo de crase desse trecho.

I. É regido pelo verbo “oferecer”.

II. Indica a fusão de um artigo com uma preposição.

III. É facultativo.

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    I É regido pelo verbo OFERECER? SIM! POIS, QUEM OFERECE, OFERECE A

    II Indica fusão de um artigo mais preposição? SIM! POISquem oferece, oferece A. Logo, a preposição do verbo + o artigo definido ÀS CRIANÇAS, PEDE FUSÃO ( A+A = À) independente de estarem no plural.

  • GABARITO LETRA A.

    Para complementar o comentário do colega, existem apenas 3 casos em que a crase é facultativa. São elas:

    1. Diante de um nome próprio feminino.

    2. Após a preposição até 

    3. Diante dos pronomes possessivos femininos que estiverem no singular. 

     

     

    Fonte: Apostila de Português - Profº Carlos Zambeli. 

  •          

    VIDE  Q711208   Q212554

                    ACENTO GRAVE =   CRASE:        é o índice, o acento pelo qual se marca a existência da crase

                             

    A __________________ do acento grave indicador de crase no título do texto se deve a dois fatores, a saber: ____________________________ e ____________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

     

           obrigatoriedade -  exigência de preposição -   presença do artigo ‘a’

     

    Q820944

    presença de artigo definido feminino. 

     

     

    Q675216  Q675340  Q566881     Q826501

     

    Devem influenciar   (VTD)   infraestrutura.      “A” SÓ é ARTIGO

     

    Pagamentos móveis têm chamado  (VTD)  A atenção. A” SÓ é ARTIGO

     QUEM CHAMA, CHAMA ALGUMA COISA, OU ALGUÉM

     

    OBS.:  Uma fácil maneira de descobrir a existência do sinal indicativo de crase é substituindo a palavra feminina por uma masculina.

     

    “represália  (vti)   à aliança” 

    “represália  ( ao aumento) --> Latiu tem crase! 

    associada à  evolução da tecnologia

    vinculada  À possibilidade (subs. feminino) de diminuir. VINCULADA A ALGUMA COISA

  • Sempre tive dificuldade para decorar os macetes de crase, mas algumas questões que possuem VTDI seguem a lógica de terem OD e OI, desta maneira, consegue-se determinar em alternativas como: "eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes (OI) o mínimo do que precisam (OD)"

    Identificando o OD, obrigatoriamente, nessa frase, o OI será "às crianças e adolescentes" e não facultativo.

  • A" no plural, palavra no plural ? Crase neles.
  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • quando vejo um questão de caso facultativo de crase eu lembro "até minha mulher"kkkkkkkk

    até=Após a preposição até

    minha=Diante dos pronomes possessivos femininos que estiverem no singular

    mulher=Diante de um nome próprio feminino


ID
2461345
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.”

A conjunção destacada confere a esse trecho uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Pois após vírgulas nos dá ideia de EXPLICAÇÃO.

     

    Pois entre vírgulas nos dá ideia de CONCLUSÃO.

  • Alternativa correta: A. 

     

    "Primeiro se explica, depois tira-se conclusões". 

     

    Ou seja, "pois" antes do verbo é explicativa; "pois" depois do verbo é conclusiva. 

  • CONJUNÇÕES EXPLICATIVAS: POIS (ANTES DO VERBO), PORQUE, QUE, PORQUANTO

  • CONCLUSIVA  =          , POIS , ENTRE VÍRGULAS

     

     

    VIDE   Q482318

    Q824108

    Q398404     contradição em relação ao fato anterior sem impedir que seja realizado.

     

    CONCESSIVA:                   AINDA QUE  

                                              CONQUANTO

                                                 APESAR DE

    A   DESPEITO

                                                   POSTO QUE

                                                   MESMO QUE

                                       QUE = EMBORA

     

     

    ADVERSATIVA        =              CONTRASTE     OPOSIÇÃO                  Q514498

     

    NÃO OBSTANTE

                                                                   AINDA ASSIM

                  A NÃO SER

     

                  SÓ   QUE

     

                                                       SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                                                                      MAS        =  QUE

        Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                                  

    ........................

     

    Q823806

    CONSECUTIVA =   CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                                QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

     

     

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

     

     

    ................................

     

    CONDIÇÃO:        CONTANTO,

    DESDE QUE

    SE NÃO,  

    QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

     

    Q728319

    O texto se encaminha para uma conclusão.

     

    CONCLUSÃO:                    POR CONSEGUINTE,         

    LOGO,        

    PORTANTO,        

    ENFIM

                                                                 E  =       POR ISSO.    

     ENTÃO

                                                              

                                                 

     

     

    CAUSA:               PORQUANTO    PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS JÁ QUE

                                   QUE = PORQUE MOTIVO, significa uma causa

     

    Q492472

     

    Uma vez que =  introduz ideia de possibilidade. 

     

  • POIS = PORTANTO (CONCLUSIVA) 

     

    POIS = PORQUE (EXPLICATIVA) 

  • BIZU 

     

    POIS ANTES do VERBO  EXPLICA = P.A.V.E

  • PAVE

    PDVC

  • a)

    explicação.

  • PORQUE = POIS = explicação

    POIS = POR ISSO = conclusão. 

  • PAVE: pois antes do verbo explica.

     

    PDVC: pois depois do verbo conclui.

  • CANTA ESSE MANTRA:

    POIS antes do verbo: EXPLICA

    POIS depois do verbo: CONCLUI

  • O emprego das vírgulas foi o elemento considerado para que eu acertasse a questão.

  • "AS VÍRGULAS ME SALVARAM!..KK" É UMA REGRINHA BEM BÁSICA, MAS PARA ITENS SIMPLES É BATATA QUE SEMPRE QUE ESTIVER ENTRE VÍRGULAS SERÁ UMA EXPLICAÇÃO.

     

  • Pois

    -- deslocado (conclusão)

    -- não deslocado (explicação)


ID
2461348
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.” O substantivo “negatoscópio” é formado por “negato” (de negativo) e o elemento “-scópio”, assim como “estetoscópio” é formado por “esteto-” (peito) e o mesmo elemento “-scópio”. De forma semelhante existem diversas outras palavras com esse tipo de formação, como microscópio, caleidoscópio, telescópio e outras.

A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta o significado do elemento “-scópio”.

Alternativas
Comentários
  • -scópio

    Exprime a noção de instrumento de observação (ex.: microscópio).

     

     

    https://www.priberam.pt/dlpo/-sc%C3%B3pio

  • -scopio= 1. = 'instrumento ou aparelho us. para ver, visualizar, ou para analisar pela visão, examinar, ou ainda para detectar ou registrar ou medir algo': colposcópio, crioscópio, endoscópio, estetoscópio, periscópio, telescópio. [F.: Do lat.cient. -scopium, do gr. skopéo, 'ver', 'observar'.
  • a-

    negatoscópio -aparelho para avaliar uma radiografia

    estetoscópio -aparelho para auscultar os pulmões

    O detalhe que repete aqui é sempre tem a ver com perceber o status de algo. Logo, é observar

  • Letra A Telescópio

  • A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta o significado do elemento “-scópio”.

     a) Instrumento para observar.

  • -scópio

    Exprime a noção de instrumento de observação.

  • Totalmente autoexplicativo o enunciado.

    Gabarito A.

  • a) Instrumento para observar - não é preciso saber o que significa exatamente o sufixo -scópio, mas sim intuir, através do contexto, que é utilizado para visualizar, observar.


ID
2461351
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

O texto apresentado é, predominantemente, um(a):

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    a) notícia, porque o texto se limita a expor os fatos, sem emitir opiniões.

    Errada. Uma notícia não é limitada muito pelo contrário!

     

     

    c) artigo científico, pois vale-se de dados científicos para embasar o texto.

    Errada. Há dados científicos no texto, porém não podemos concluir que o texto seja um artigo científico.

     

    d) resenha, uma vez que analisa e expõe os dados de uma pesquisa realizada.

    Errada. Resenha é uma notícia que expressa os detalhes de um fato, analisando-o de diversas formas.

    https://www.dicio.com.br/resenha/

     

     

    Letra B

     

  • Diferença entre Artigo de Opinião e Notícia:

    a) Artigo de opinião: texto jornalístico. Possui caráter argumentativo. Expressão do ponto de vista do produtor. O produtor busca convencer o leitor de sua opinião por meio de dados comprováveis e questionamentos que levem à reflexão.

    b) Notícia: texto jornalístico. Possui caráter informativo. Informa o leitor sobre acontecimentos atuais. Linguagem acessível e frase curtas. 

    Gabarito: LETRA B.

  • Porque não uma resenha? 

    Como o próprio texto diz: "Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: [...]"  a partir desse trexo o autor resumi sobre a pesquisa  e com suas próprias palavras, dando opiniões e fazendo argumentações...

    Pra mim caberia resenha tmb. .

  • Vale resenha tbm. Porque a base de opinião nao é própria dele, é baseada na análise existente, ele não está convencendo, está somente enfatizando.
  • B).

     

    Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania

  • Gabarito: Letra B.

    Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania

  • Esclarecendo a dúvida de alguns colegas.

    Pelo que pesquisei, para o texto ser caracterizado como uma resenha crítica é necessário que haja um texto original como base. Ele precisa sintetizar outro texto e ao mesmo tempo expor a opinião do autor sobre o tema. Por exemplo, resenha de um livro, resenha de um capítulo de um livro, resenha de um filme, resenha de uma série...

    Pegar diversos dados científicos e construir uma linha de raciocínio baseada neles não caracteriza o texto como uma resenha


ID
2461354
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.”

Em relação aos verbos destacados, analise as afirmativas a seguir.

I. Estão flexionados no mesmo tempo verbal.

II. Estão flexionados na mesma pessoa do discurso.

III. Estão flexionados no mesmo modo.

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    I. Estão flexionados no mesmo tempo verbal.

    Correto. Porque todos estão no tempo vebal do Presente

    http://www.conjuga-me.net/verbo-cuidar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-depender

    http://www.conjuga-me.net/verbo-enfrentar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-causar

     

     

     

    II. Estão flexionados na mesma pessoa do discurso.

    Correto. A pessoa do discurso é ELES.

     

     

     

    III. Estão flexionados no mesmo modo.

    Correto. Presente do INDICATIVO

    http://www.conjuga-me.net/verbo-cuidar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-depender

    http://www.conjuga-me.net/verbo-enfrentar

    http://www.conjuga-me.net/verbo-causar

  • I. Estão flexionados no tempo verbal presente.

    II. Estão flexionados na 3º pessoa do plural .

    III. Estão flexionados no modo Indicativo.

     

    Eles cuidam

    Eles depedem

    Eles enfretam

    Eles causam

  • Gente, atentem-se apenas a resposta do Silviney.

     

    Meu Deus, que bagunça essa última.

  • DICA

     

    -     PRESENTE    =   HOJE

     

    -    INDICA IDEIA DE REGULARIDADE, ROTINA

     

    -      NORMALMENTE, GERALMENTE

     

     LOCUÇÃO VERBAL:  VIR  +    GERÚNDIO:        eu venho estudando todos os dias

     

    -      VEM

    -      SAI

     

     

     

    Q795125     =    PRESENTE  DO INDICATIVO      se repetem com os passar dos dias

     

     

     

    REGULARIDADE, NORMALMENTE = HOJE as formas verbais flexionadas no presente do indicativo indicam eventos que se repetem com os passar dos dias, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

    1.     para enunciar um fato atual

    2.     para enunciar ações e fatos permanentes       (ex: verdade científica);

    3. para expressar uma ação contínua ou uma característica do sujeito;

    4. para aproximar o leitor dos fatos ocorridos no passado (presente histórico);

    5. para marcar um fato futuro, conferindo certeza à afirmação;

    6. para suavizar o imperativo;

     

     

     

     

     

     

    2-        PRETÉRITO PERFEITO =    O PASSADO PERFEITO, ONTEM, ACONTECEU, FORAM

     

     -     INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala

     

    -    AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, AÇÃO MONETÂNEA

     

          ONTEM     =  

    -     TEVE

    -     FORAM

    -    ACONTECEU

    -       Vi

    -   VEIO

    -     FEZ

    -       ESTEVE

     -     entrou

      -   Levou

    -    ESTUDA – RAM (pretérito perfeito)         acredita-ram

    -    pudemos

    -   apaixonou-se

    - QUIS, SOUBE

     

     

     

    Q802979   

    De acordo com a Gramática de Cunha e Cintra, o PRETÉRITO PERFEITO exprime um fato passado NÃO habitual, uma ação momentânea (AÇÃO PONTUAL), ao passo que o PRETÉRITO IMPERFEITO denota um fato passado habitual, que tem duração no tempo.

     

     

    3-          PRETÉRITO   IM -   PERFEITO     =     NAQUELA ÉPOCA

     

    -   INDICA PASSADO  HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

     

                       VA   

                       I A          (merec    –     IA      – am) 

                      INHA    

                      ERA  (ANÔMALOS)

                          ERAM

                       EU    VIA   

                         DIZ    IA     -SE

     

                  SSE =       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    4-         PRETÉRITO  -   MAIS     - QUE   -     PERFEITO

     

                PASSADO ANTERIOR A OUTRO:       DUAS AÇÕES NO PASSADO

     

             DESTAQUE, RELEVÂNCIA INDICA        PASSADO DO PASSADO

     

            TERMINADO          RA   -   RAS   -    RAMOS   -      RAM

     

              Eu tinha estudado (tempo COMPOSTO)    =    Eu estudara (tempo SIMPLES)

     

           HAVIA (PRET. IMP. IND)   DITO (PARTICÍPIO)    PRE +  PERFEITO COMPOSTO      =    DISSERA

     

     

    Q825137         Q822680

     

    5-     FUTURO      =  AMANHà  PREVISIBILIDADE     CERTOS e prováveis

     

    As formas verbais provará, será, DARÁ:    FUTURO CERTO

     

     

     

     

              Q29396

    6    -           FUTURO DO PRETÉRITO  =     PROBABILIDADE POSSIBILIDADE   

     

                              HIPÓTESE  CONDICIONAL

     

                -        COLOCA A PALAVRA:  Eu, tu, ele      ...    ATÉ     poderia

     

     

    - incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado

              

     HIPÓTESE

    SE EU FOSSE

     

    Q799666

    A secretária QUERERIA sair mais cedo

     

  • I. Estão flexionados no mesmo tempo verbal. - presente do indicativo (correto).

    II. Estão flexionados na mesma pessoa do discurso. - terceira pessoa do plural (correto)

    III. Estão flexionados no mesmo modo. - modo indicativo (correto)

  • D)I, II e III.


ID
2461357
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.”

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Incompatíveis qualifica contextos

     

    b) Humana qualifica dignidade

     

    c) Técnica  qualifica responsabilidade

     

  • Letra: D . Pois ela é um substantivo e não adjetivo, já os outros estão qualificando cada um que foi referido.

  • Gabarito: LETRA D

     

    a) ERRADA! Incompatíveis (qualifica a palavra "contextos")

     b) ERRADA! Humana (qualifica a palavra "dignidade")

     c) ERRADA! Técnica (qualifica a palavra "responsabilidade")

     d) CORRETA! Fiscalizações

  • Entendi  que os termo" fiscalizações " no contexto empregado tem valor ESPECIFICATIVO.

  •  

    a) ADJETIVO! Incompatíveis (qualifica a palavra "contextos")

     b) ADJETIVO! Humana (qualifica a palavra "dignidade")

     c) ADJETIVO! Técnica (qualifica a palavra "responsabilidade")

     d) CORRETA! Fiscalizações

  • A palavra destacada que não qualifica é: FISCALIZAÇÕES.

    Gab.B

  •  d) Fiscalizações

  • Não tinha entendido o enunciado 

  • d) fiscalizações - o enunciado não quer adjetivos, isto é, palavras qualificam outros termos da frase. Fiscalização é substantivo, portanto alternativo correta.

  • Com artigo eu sou feliz


ID
2461366
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João participou da última edição da Volta Internacional da Pampulha, uma das grandes provas do calendário brasileiro, realizada no primeiro domingo de dezembro em Belo Horizonte. O percurso total dessa prova é de 17,8 km. João conseguiu percorrer 9,75 km da prova.

Quantos quilômetros faltaram para ele concluir o percurso?

Alternativas
Comentários
  •    17,8

    -    9,75

    -----------------

         8,05

     

  • Essa não precisa nem comentar kkk

  • Conta de terceira série..

  • É sério uma questão dessas??? o cara se mata estudando pra vir uma questão desse nível???!!!

  • ahahahaahahahahah

  • FIQUEI PROCURANDO A PEGADINHA 

  • Aiai. Fico até com medo de responder. Volto à pergunta algumas vezes pra ter certeza de que estou lendo direito, com medo de ter uma pegadinha. Não é possível!kkk

  • A fundep é direta em sua pergunta.

  • da medo responder, pela simplicidade kkkk

  • QUE MEDO!!!!

  • Uma dessas não cai na minha prova

  • Essa é pra ler umas 3 vezes pra ver se não tem pegadinha.


ID
2461375
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Entre os conselheiros do Conselho Federal de Medicina, não há representantes:

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 3.268/57

    Art. 4o O Conselho Federal de Medicina compor-se-á de 28 (vinte e oito) conselheiros titulares, sendo: (Redação dada pela Lei nº 11.000, de 2004)
    I – 1 (um) representante de cada Estado da Federação; (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)
    II – 1 (um) representante do Distrito Federal; e (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)
    III – 1 (um) representante e respectivo suplente indicado pela Associação Médica Brasileira. (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004)

    Gab. A


ID
2461378
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os processos relativos a infrações ético-profissionais no âmbito dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina.

I. A competência para apreciar e julgar as infrações é do Conselho Regional de Medicina, que detém a inscrição do médico ao tempo da ocorrência do ato punível.

II. A sindicância só será instalada mediante denúncia, não se admitindo a instauração de ofício.

III. Os recursos contra a aplicação de penalidades só terão efeito suspensivo, salvo no caso de cassação do registro profissional.

Segundo o que dispõe o Código de Processo Ético-Profissional, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A competência para apreciar e julgar infrações éticas é do CRM em que o médico esteja inscrito ao tempo da ocorrência do fato punível.

     

    Art. 12. A sindicância será instaurada:
    I − de ofício pelo próprio CRM;
    II − mediante denúncia escrita ou verbal, com identificação completa do denunciante, na qual conste o relato circunstanciado dos fatos, e quando possível, a qualificação completa do médico denunciado, com a indicação das provas documentais.

     

    Art. 94.
    § 2º Os recursos terão efeito devolutivo e suspensivo.

     

  • Gabarito (A)

    I. A competência para apreciar e julgar as infrações é do Conselho Regional de Medicina, que detém a inscrição do médico ao tempo da ocorrência do ato punível.

    Comentário - Art. 2º A competência para apreciar e julgar infrações éticas é do CRM em que o médico esteja inscrito ao tempo da ocorrência do fato punível. 

    Não confunda com

    §Único. A competência para instaurar sindicância, analisar seu relatório e, se for o caso, instaurar o PEP e sua instrução é do CRM onde o fato punível ocorreu... 

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    II. A sindicância só será instalada mediante denúncia, não se admitindo a instauração de ofício.

    Comentário - Art. 12. A sindicância será instaurada:

    − de ofício pelo próprio CRM; 

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    III. Os recursos contra a aplicação de penalidades só terão efeito suspensivo, salvo no caso de cassação do registro profissional.

    Comentário: § 2º Os recursos terão efeito devolutivo e suspensivo. 

    Cuidado! Se fosse de acordo com a lei 3.268, somente a penalidade "censura pública em publicação oficial" teria efeito suspensivo, os demais não teriam.

  • Cuidado! Se fosse de acordo com a lei 3.268/57, somente as seguintes penalidade possuem efeito suspensivo:

    I- censura pública em publicação oficial;

    II- Suspensão da atividade por 30 dias;

    III- cassação do exercício profissional da medicina.

    Outra coisa importante:

    O pedido de revisão não terá efeito suspensivo.


ID
2461381
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A responsabilidade pelas informações prestadas aos Conselhos Federal e Regionais de Medicina por empresas, instituições, entidades ou estabelecimentos prestadores e / ou intermediadores de assistência à saúde é do seu:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFM Nº 1.971/2011

    CAPÍTULO II

    RESPONSABILIDADE TÉCNICA

    Art. 9º O diretor técnico responde eticamente por todas as informações prestadas perante os conselhos Federal e regionais de medicina.


ID
2461390
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As fórmulas do MS Excel são essenciais e auxiliam na criação de planilhas eletrônicas.

Assinale a alternativa que apresenta a fórmula utilizada no MS Excel para somar todos os números em um intervalo de células.

Alternativas
Comentários
  • A função SOMA, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona valores. É possível adicionar valores individuais, referências de célula ou intervalos, ou uma mistura dos três.

    Por exemplo:

    =SOMA(A2:A10)

    =SOMA(A2:A10;C2:C10)

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%A3o-SOMA-043e1c7d-7726-4e80-8f32-07b23e057f89

  • Gabarito: LETRA C

     

    A) Use a função PROCV, uma das funções de pesquisa e referência, quando precisar localizar algo em linhas de uma tabela ou de um intervalo. Por exemplo, para pesquisar o preço de uma peça automotiva pelo número da peça.

     

    B) Retorna a taxa de desconto de um título. DESC (liquidação, vencimento, pr, resgate, [base])

     

    C) A função SOMA, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona valores. É possível adicionar valores individuais, referências de célula ou intervalos, ou uma mistura dos três.

    Por exemplo:

    =SOMA(A2:A10)

    =SOMA(A2:A10;C2:C10)

     

    D) Retorna a depreciação de um ativo para um período especificado, usando o método de balanço de declínio fixo. BD(custo, recuperação, vida_útil, período, [mês])

     

    FONTE: https://support.office.com/pt-br/article/BD-Fun%C3%A7%C3%A3o-BD-354e7d28-5f93-4ff1-8a52-eb4ee549d9d7

     

     

  • c)

    =SOMA()

  • Por mais questões como essa!

     

  • c)  =SOMA()

     

    função SOMA no Excel adiciona os argumentos inseridos em uma fórmula. Por exemplo, inserir =SOMA(10; 2), retornará 12.

     

     

    A função PROCV no Excel localiza itens por linha em uma tabela ou intervalo. O melhor caminho é organizar seus dados para que o valor procurado esteja à esquerda do valor que você pretende localizar. Então, use PROCV para encontrar o valor.

     

     

     A função DESC do Microsoft Excel calcula a Taxa de desconto para uma ligação na aquisição e a quitação de um título. Retorna a taxa de desconto de.

     

     

    =BD()  : Descrição

    Devolve a depreciação para um ativo relativo a um período especificado com o método de amortização degressiva de base fixa.

    Sintaxe

    BD(custo; val_residual; vida_útil; período; [mês])

    A sintaxe da função BD tem os seguintes argumentos:

    Custo    Obrigatório. É o custo inicial do ativo.

    Val_residual    Obrigatório. É o valor no fim da depreciação (por vezes designado valor residual do ativo).

    Vida_útil    Obrigatório. É o número de períodos em que o ativo sofre depreciação (por vezes designado vida útil do ativo).

    Período    Obrigatório. O período para o qual pretende calcular a depreciação. O período tem de utilizar as mesmas unidades utilizadas por vida_útil.

    Mês    Opcional. O número de meses no primeiro ano. Se o mês for omitido, é considerado 12.

  • TÃO FÁCIL que a gente fica desconfiado da questão kkkkk

  • A) =PROCV - Procurar na coluna - retornar valor

    B) =DESC - desconto

    C) =SOMA - Somar células (gabarito)

    D) =BD - balanço declínio


ID
2461396
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o formato do Excel que é usado para exibir o valor em quantias monetárias em geral.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Pode-se localizar essa opção na Guia "Pagina Inicial" no grupo "Número" do Excel. 

  • E tão obvio que a gnt desconfia....

  • Juro que oscilei hahahahah Salva pelo Prof. Léo Matos.

  • Assinale a alternativa que apresenta corretamente o formato do Excel que é usado para exibir o valor em quantias monetárias em geral.

     a) Moeda

  • Amiguinhos poderia ser feito uma pegadinha nessa questão, INCLUSIVE é bom vocês se atentarem com isso porque pode ser assunto de uma próxima questão. Olhem

     

    Guia (NÚMEROS)

     

     

    Geral (Sem formato específico)

    Número

    Moeda (Adiciona o formato Moeda nos números - R$)

    Contábil (Adiciona o formato Moeda nos números - R$)

    Data Abreviada

    Data Completa

    Hora

    Porcentagem

    Fração

    Científico

    Texto

     

     

    Qual a diferença das duas (Moeda - Contábil) se a função é a mesma AMIGUINHO? É ínfima amiguinhos. O formato moeda deixa o símbolo R$ bem próximo aos números (R$ 15,00); já o formato Contábil afasta o símbolo R$ para a extremidade esquerda dos números (R$      15,00) -  o formato Moeda  quando a célula tem um zero ela fica assim (R$ 0,00) e o formato Contábil o deixa assim (R$       -    ) suprimido.

     

    Explicação em vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=L6pczblsHNk

     

    Lembrem-se, se a banca perguntar quais são as opções que transformam os números das células em quantias monetárias são (Contábil - Moeda) na GUIA (NÚMERO) e gravem as diferenças explicadas anteriormente porque podem cair - amiguinhos do meu coração! 

     

     

    Fiquem bém!

  • Atentem-se que moeda e contábil tem recursos distintos. Quando se utiliza moeda, pode ser formatado os números negativos como o sinal negativo com o número em preto ou vermelho e a moeda é só a formatação de número sem estes recursos.


ID
2461402
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um programa que habilita seus usuários a navegar na internet interagindo com documentos HTML, hospedados em um servidor web.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Browser (Navegador)

    É um programa que habilita seus usuários a interagir

    com documentos HTML hospedados em um servidor

    web. São programas para navegar. Como exemplo,

    temos o Ópera,

    Chrome

    , Firefox, IE,

    Safari

    , etc...

  • HTML É UMA LINGUAGEM QUE POSSIBILITA INTERPRETAR UMA PÁGINA DA INTERNET

  • GAB D

    ACRESCENTANDO ... 

    SÃO EXEMPLOS DE NAVEGADORES:

    1. INTERNET EXPLORER;
    2. MOZILA FIREFOX;
    3. GOOGLE CHROME;
    4. OPERA;
    5. SAFARI;
    6. MS EDGE.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • d)

    Google Chrome

  • Programa que habilita seus usuários a navegar na internet interagindo com documentos HTML, hospedados em um servidor web:   

    Google Chrome

  •  

    Google Chrome

    Internet Explorer

    Mozilla Firefox

    Safari

  • HTML - Linguagem 

  • Letra E.

    e) Essa questão tratou da funcionalidade dos navegadores. É necessário saber o que os navegadores fazem, para quê eles servem. No caso em questão, a finalidade é navegar na Internet, interagindo com documentos HTML.

    Os documentos HTML são as páginas web e são acessadas exatamente pelos navegadores.

     


    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini


ID
2461423
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o direito fundamental de associação, tal como previsto na Constituição brasileira, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • GAB. C

    CF/88

    Art. 5°

    a) XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    b) XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    c) XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    d) XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente

     

    Bons estudos ;)

  • GABARITO C 

     

    ERRADA  - Art. 5, XIX da CF - As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se no primeiro caso o trânsito em julgado - As associações só poderão ser dissolvidas e ter suas atividades suspensas após o devido processo legal no âmbito de processo judicial ou administrativo.

     

    ERRADA - Art. 5, XX  da CF - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado - A obrigatoriedade da associação de determinadas categorias profissionais depende de previsão legal.

     

    CORRETA 0- A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativa independem de autorização, vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

     

    ERRADA - Art. 5, XXI da CF - As entidades associativas, quando expressamente autorizada, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente ( para impetrar Mandado de Injunção independe de autorização) - As entidades associativas não têm legitimidade para representar seus filiados judicialmente, podendo fazê-lo extrajudicialmente, desde que autorizadas.

  • A criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcinamento

     

    A criação de cooperativas independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcinamento (NA FORMA DA LEI)

  • DÚVIDA:

    Em relação a letra b... nos casos de médicos e advogados, por exemplo, para exercerem suas atividades devem ser registrados respectivamente no CRM e na OAB. Não seria uma forma de obrigatoriedade da associação para o exercício profissional?

    Ou é aquela "escolha": voce não é obrigado a se associar, mas também não poderá trabalhar?

    b) A obrigatoriedade da associação de determinadas categorias profissionais depende de previsão legal.

  • Luiz Zaforlin

    Nao confundir associação de classe (tipo auditar dos auditores de controle externo do TCU) com entidade fiscalizadora de profissão (OAB e CRM). Mas a tua ideia de obrigatoriedade de registro está correta.

  • c)  A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativa independem de autorização, vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

  • a) ERRADA! Motivo: só por decisão judicial. 
    Art. 5º
    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado

     

    b) ERRADA! Motivo: não há obrigatoriedade. 
    Art. 5º
    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado

     

    c) CORRETA!
    Art. 5º
    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 

     

    d) ERRADA! Motivo: as entidades possuem legitimidade para tal. 
    Art. 5º
    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente

  • Gab C

     

    Art 5°- XVIII- A criação de associações e , na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. 

  • ''b) A obrigatoriedade da associação de determinadas categorias profissionais depende de previsão legal.''

    Só eu achei essa frase um tanto quanto mal formulada?

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA.

    As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado (art. 5º, XIX, CF/88).

    Alternativa errada, tendo em vista que o trânsito em julgado é exigência no tocante a dissolução. Ademais, tal decisão ocorre no âmbito judicial, não administrativo.

    CUIDADO: as bancas adoram dizer “exigindo-se, em ambos os casos, o trânsito em julgado”. Isso chove em questões.

    ESQUEMATIZANDO:

    DISSOLUÇÃO >>>Decisão judicial definitiva (transitada em julgado).

    SUSPENSÃO >>> Decisão judicial recorrível.

    B) INCORRETA.

    Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado (art. 5º, XX, CF/88).

    A alternativa equivocada, não existe essa previsão de “associação de determinadas categorias”. Cuidado: o examinador sempre irá criar uma situação (eu já vi várias) e dizer que nela será possível alguém ser compelido a associar-se ou a permanecer associado. É como o canto das sereias. Não caia nessa!

    C) CORRETA.

    A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento (art. 5º, XVIII, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional. Esse inciso é EXTREMAMENTE cobrado, e quando consta entre as alternativas, comumente está errado. Mas não foi dessa vez.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical (art. 8º, I CF/88).

    D) INCORRETA.

    As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente (art. 5º, XXI, CF/88).

    A alternativa está duplamente eivada de erros, maculando e deturpando a essência do diploma sobredito. A uma, as entidades associativas possuem chancela constitucional para representar seus filiados judicialmente. A duas, a representação não é limitada apenas no âmbito jurídico, mas também extrajudicial. Esse inciso é EXTREMAMENTE cobrado.

    DICA: muito cuidado! Bancas adoram dizer que é “independentemente de autorização”.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: STF: Súmula 629 A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
2461426
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Trata-se de elemento ou atributo presente apenas nos atos administrativos discricionários:

Alternativas
Comentários
  • MOTIVO e OBJETO, nos chamados atos discricionários, caracterizam o que se denomina de MÉRITO ADMINISTRATIVO.



    Mério Administrativo:  corresponde à esfera de discricionariedade reservada ao Administrador e, em princípio, não pode o Poder Judiciário pretender substituir a discricionariedade do administrador pela discricionariedade do Juiz. Pode, no entanto, examinar os motivos invocados pelo Administrador para verificar se eles efetivamente existem e se porventura está caracterizado um desvio de finalidade. Ato Legal e Perfeito  é o ato administrativo completo em seus requisitos e eficaz em produzir seus efeitos; portanto, é o ato eficaz e exeqüível;

  • Lembrem-se: todo ato administrativo tem sujeito (competência), finalidade, forma, motivo e objeto. Porém, nos atos discricionários, o motivo e o objeto são elementos discricionários (todos os outros são vinculados - segundo a doutrina majoritária). Isso não é dizer que somente atos discricionários tem motivo e objeto. Tomem cuidado. 

  • Boa noite,

     

    Motivação, Objeto : Presentes tanto em atos discricionários como em atos vinculados

    Finalidade, forma, competência: Presentes apenas em atos vinculados

     

    Controle de mérito: Presente apenas em atos discricionários ou que possam ser discricionários

     

    Bons estuos

  • mérito é atributo ou elemento? a minha  resposta seria objeto.

  • Respondi a alternativa C - Mérito.   Mas marcaria também, tranquilamente, a alternativa A - objeto.

    Entretanto, achei esta questão um tanto quanto estranha, visto que:

    São Requisitos ou elementos dos atos administrativos:

    COFOFIMO - Competência; Forma; Finalidade; Motivo e Objeto.  

    São Atributos dos atos administrativos:

    PATI - Presunção de legitimidade e veracidade; Imperatividade;Autoexecutoriedade e Tipicidade.

    Agora, cá entre nós, complicado interpretar assim a questão. Visto que o OBJETO e o MOTIVO são sim, requisitos/elementos dos atos administrativos, formando o denominado mérito, presente tão somente nos atos discricionários. E, além disso, a PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU VERACIDADE, é um atributo presente em TODOS os atos administrativos, este que tem presunção relativa e admite prova em contrário, ou seja, quem tem que provar que administração pública está errada, de acordo com este atributo, é o particular que se sentir prejudicado mediante determinada conduta administrativa. Assim, eu conclui que, chamar o mérito administrativo de ''elemento ou atributo '' do ato administrativo, é um tanto quanto equivocado.

    Não consegui interpretar esta questão de forma clara. Se alguém conseguir, favor me avisar. 

    Segue o conceito de mérito:

    "O mérito do ato administrativo consubstancia-se, portanto, na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar. Daí a exata afirmativa de Seabra Fagundes de que ‘o merecimento é aspecto pertinente apenas aos atos administrativos praticados no exercício de competência discricionária”Fonte: Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo. Malheiros, 2003.


    Para Celso Antônio Bandeira de Mello "mérito é o campo de liberdade suposto na lei que, efetivamente, venha a remanescer no caso concreto, para que o administrador, segundo critérios de conveniência e oportunidade, se decida entre duas ou mais soluções admissível perante ele, tendo em vista o exato atendimento da finalidade legal, dada a impossibilidade de ser objetivamente reconhecida qual delas seria a única adequada." Fonte: Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2005,pg.38


     

  • questão confusa...

  • Pelo o que eu estudei o MÉRITO ADMINISTRATIVO, não é elemento, nem atributo e sim uma CARACTERÍSTICA dos atos discricionários.

  • A minha resposta foi por exclusão, apesar de concordar que mérito não é nem atributo e nem elemento, mas como o objeto está presente tanto em atos discricionários como vinculados, acabei por eliminado e marcando o mérito. Questão feita por alguém que não é da área. hahahahha

  • CO FI FO MO OB => elemento ou requisito;

    Fui no mérito, mas a redação é confusa!

  • MÉRITO é a liberdade conferida pelo legislador ao agente público para exercer o juízo de ponderação dos motivos e escolher os objetos dos atos administrativos discricionários. É possível afirmar que o mérito é o núcleo dos atos administrativos discricionários. Não há mérito na edição dos atos vinculados. (OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Método; out. 2013, pág. 279)

  • A partir dessa prova esqueçam o COFIFOMOB, deverá haver um novo mnemônico para incluir a Mérito....pelo amor de Deus hein FUNDEP, essa foi para desanimar e perder as esperanças com certas bancas de meia tigela....

  • Cuidado com a afirmação do colega Atilla Henrique. É equívoco da parte dele afirmar que apenas nos atos vinculados há os elementos Competência, Finalidade e Forma. Observem a resposta da colega Renata Andreoli, perfeita. 

  • E mérito é elemento?

  • GABARITO:C

     

    Nas precisas lições de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das considerações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o resultado do exercício da discricionariedade”.


    A definição acima significa que se trata de um poder conferido pela lei ao agente público para que ele decida sobre a oportunidade e conveniência de praticar um ato discricionário, valorando os motivos e escolhendo o objeto (conteúdo) deste ato, sempre dentro dos limites da lei. Vale lembrar que somente existe mérito administrativo nos atos discricionários.


    Os atos administrativos possuem, segundo a doutrina majoritária, cinco elementos: competência, finalidade, forma, motivo e objeto, todos previstos no artigo 2º da lei que regula a Ação Popular, lei 4.717/1965.


    Os três primeiros elementos serão sempre vinculados, independentemente da natureza do ato; já os dois últimos (motivo e objeto) estes sim formam o núcleo do mérito administrativo, permitindo que o administrador opte por um dos caminhos que mais atenda o interesse coletivo.


    Desse modo, os atos discricionários poderão sofrer um controle judicial de legalidade apenas quanto aos elementos competência, finalidade e forma, dada a vinculação à lei, diferentemente dos atos vinculados, em que os cinco elementos encontram-se amarrados pelo legislador.

  • LEMBRE-SE QUE:

    A PRESUNÇÃO LEGALIDADE E VERACIDADE ESTÁ EM TODOS OS ATOS

    O OBJETO É UM REQUISITO VINCULADO

    E A MOTIVAÇÃO ESTÁ INCLUÍDA NO REQUISTO DA FORMA.

     

    GABARITO ''C''

  • Mérito ou mereceimento é a margem de liberdade que os atos discricioários recebem da lei para permitir que os agentes públicos escolher,diante da situação concreta qual a melhor maneira de atender ao interesse público

     

    Trata-se de um juízo de conveniência e oportunidade que constitui o núcleo da função típica de Poder Executivo,razão pela qual é dedado ao Poder Judicário controlar o mérito do ato administrativo.

     

                                     Motivo

                                     é

                                     r

                                     i

                                     t

                                     Objeto

     

    Fonte :Manual de diretio administrativo,Alexandre Massa,7° edição

     

    GABA  C

  • Não se bate palmas (não existe mérito) para ato VINCULADO!

     

  • O mérito não se trata de algo que faça parte do ato (não é elemento nem atributo) 

    Questão passível de anulação !! 

  • Questão excelente.

     

    Acredito que os termos elemento e atributo estejam aplicados em sentido amplo, referindo-se, de forma genérica, a um aspecto próprio do ato administrativo. Assim, analisando as opções dadas, acredito que o aspecto geral típico e exclusivo do ato discricionário é o MÉRITO.

    Mérito, neste caso, caracteriza-se pelo juízo do Administrador Público ao analisar a conveniência e a oportunidade no momento de praticar um determinado ato administrativo. Este juízo de escolha possui um motivo cuja lógica perfaz o citado mérito, sobre o qual não se pode discutir por meio de demanda proposta perante o Poder Judiciário.

     

    Assim sendo, havendo conveniência e oportunidade, haverá mérito, tratando-se, assim, de ATO DISCRICIONÀRIO.

     

    Ao contrário do ATO VINCULADO, cujos requisitos, atributos e limites da atuação do Administrador já vem totalmente predefinidos pela Lei, sem deixar margem para qualquer análise ou juízo de conveniência, não havendo, portanto, um mérito a ser formado.

     

    RESPOSTA C 

  • Gabarito: LETRA C

     

    Mérito do Ato Administrativo: em suma, são as razões de conveniência e oportunidade (critérios de escolha) pautados e limitados pela lei e regidos pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

    O mérito do ato administrativo não é passível de controle judicial, mas o ato discricionário o é, quando houver vício de legalidade (aspecto vinculado). 

  • Requisitos = Elementos = Competência, Forma, Finalidade, Motivo e Objeto (esses últimos  dois formam o mérito). 

    Atributos = (Presunção) da Legitimidade, Exigibilidade, Imperatividade, Tipicidade, (auto) Executoriedade = LEITE

     

    Ficou um pouco confuso esse enunciado. Me parece que a banca adota diferente nomenclatura.   Isso fica evidente quando diz elemento ou atributo (como se fosse a mesma coisa). Ou será que ela quiz que o candidato levasse em conta tanto o seu conhecimento sobre  atributos quanto o seu conhecimento sobre elementos para a resolução da questão? 

     

    Atos discricionários  (elementos que não são vinculados, ou seja, não previstos na lei, vai da cabeça do 'cara': mérito = objeto + motivo)

     

    Atos vinculados (todos os elementos que citei acima são vinculados, isto é, vão de acordo com a lei e não com o achismo do administrador).

  • Gab (c)

    O Mérito Administrativo representa o juízo de conveniência e oportunidade realizado, pelo administrador nos atos discricionários com o objetivo de escolher a opção mais vantajosa ao interesse público.

  • MÉRITO.

    MOTIVO.

    OBJETO.

  • Mérito :

    Conveniência e oportunidade de um ato administrativo 

  • São discricionários = motivo e o objeto ( mérito)

  • a) Os cinco elementos estão, inegavelmente, presentes tanto nos atos vinculados quanto nos discricionários.

    b) A presunção de legitimidade é atributo presente em todos os atos administrativos.

    c) CORRETA - o mérito, ou seja, a análise de conveniência e oportunidade de determinado ato, só se verifica nos atos discricionários.

    d) A motivação é elemento necessário a alguns atos, podendo estes atos serem tanto vinculados quanto discricionários.

  • Atos discricionários são aqueles em que a lei confere ao administrador certa margem de liberdade, para fins de que, diante do caso concreto, e baseado em critérios de conveniência e oportunidade, possa ser adotada a providência que, nos limites da lei, melhor satisfaça ao interesse público. Pois bem: este espaço legítimo de atuação, delimitado por lei, com lastro em conveniência e oportunidade, é denominado como mérito administrativo e somente existe no âmbito dos atos discricionários, o mesmo não ocorrendo em relação aos atos vinculados.

    Do acima exposto, percebe-se que a única opção acertada é aquela contida na letra C.


    Gabarito do professor: C


ID
2461429
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere os seguintes atos e condutas relativas à atividade estatal:

I. Avocação de uma competência do subordinado pelo superior hierárquico.

II. Distribuição interna de competências no interior de uma pessoa jurídica.

III. Distribuição de competências de uma pessoa jurídica para outra pessoa física ou jurídica.

Ocorre a denominada descentralização administrativa no(s) ato(s) ou conduta(s) descrita(s) no(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • I- AVOCAÇÃO = chamar para si competência de subordinado.

    II- DISTIBUIÇÃO INTERNA DE COMPETÊNCIAS = desconcentração.

    III- DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE UMA PESSOA JURÍDICA PARA OUTRA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA = descentralização.

  • Correta, C

    A descentralização administrativa ocorre mediante duas formas: outorga ou delegação.


    Outorga:


    Utilizada para efetivar a descentralização administrativa (da adm. Direta) para uma entidade da Administração Indireta de direito público (autarquia e empresa pública).


    O Estado cria o ente da administração indireta de direito público e, por meio de lei, institui a entidade, outorgando a ela titularidade e a execução do serviço.


    Delegação


    Por meio da delegação é feita a descentralização administrativa que transfere apenas a execução do serviço.
     

    Aos particulares a delegação é feita por meio de contrato administrativo (ex: concessão de serviço público de telefonia) ou por ato administrativo unilateral exarado pela administração pública (ex: autorização de exploração de serviço público de táxi, despachante, entre outros).


    Às pessoas jurídicas da Administração Indireta de direito privado (empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações públicas de direito privado), esse tipo de delegação ocorrer por meio de lei.

  • I - avocação: manifestação do Poder Hierárquico

    II - Distribuição interna de competências: DESCONCENTRAÇÃO

    III - Distribuição de competências de uma Pessoa Jurídica para outra Pessoa Física ou Jurídica: DESCENTRALIZAÇÃO

     

    Gabarito: LETRA C

     

     

  • a minha dúvida é: "III. Distribuição de competências de uma pessoa jurídica para outra pessoa física ou jurídica." distribuir competências a pessoas físicas também é descentralização? 

  • Existe a DECENTRALIZAÇÃO para pessoa Física sim Raphael Prata. O exemplo mais comum é a DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÂO.

  • A descentralização administrativa pode ser feita por outorga, que ocorre quando a Administração Pública cria uma pessoa jurídica e transfere a ela competências e prerrogativas suas ou por meio de delegação, que pode ser subdividida em delegação por concessão, delegação por permissão de serviço público e por autorização. Ambas a concessão e a permissão de serviço são feitas para pessoa jurídica, mas a permissão também é feita a pessoa física. Por sua vez, a autorização é somente feita através de ato administrativo para particulares.

  • GABARITO: letra "c"

    A descentralização pode ser feita por serviço (ou mediante outorga) ou por delegação (ou colaboração).

    No que tange a descentralização por serviço (ou mediante outorga), a pessoa política transfere a titularidade do serviço para entidade administrativa, por meio de lei.

    Quanto a descentralização por delegação (ou colaboração), a pessoa política transfere a EXECUÇÃO do serviço por meio de contrato ou ato unilateral. O contrato pode se dar por meio de concessão - geralmente, são atos mais complexos, que só podem ser celebrados com Pessoas JURÍDICAS - ou permissão - atos menos complexos, que podem ser celebrados tanto com PESSOA JURÍDICA quanto PESSOA FÍSICA.

  • Avocação de uma competência do subordinado pelo superior hierárquico. = é chamar a sua competência de volta, após a ter delegado para alguém. Não é descentralização. 

     

    Distribuição interna de competências no interior de uma pessoa jurídica = isso é chamado desconcentração (ocorre internamente = repartição de tarefas), não é descentralização.

     

    Distribuição de competências de uma pessoa jurídica para outra pessoa física ou jurídica = aqui temos a delegação como no caso de uma concessão de serviço público ou permissão. Isso sim é exemplo de descentralização administrativa. 

     

    Reposta: Letra C. 

  • LETRA C

     

    I -descentralização não tem hierarquia

    II- conceito aplicado a desconcentração 

    III -Perfeito

  • ESTOU ERRANDO BOBEIRA PRECISO DORMIR!!!

  • pq sem sombra de duvida,as  3 da manhã é a hora que o cerebro está mais disposto e preparado  para fazer exercicios !

  • É sim.

  • c) III, apenas.

     

    I. Avocação de uma competência do subordinado pelo superior hierárquico.

    Como leiga, mais me parece uma situação de centralização de poder ao superior hierárquico. 

     

    II. Distribuição interna de competências no interior de uma pessoa jurídica.

    Desconcentração! Cria-se orgãos.

     

                X

           Y       Y

     

    III. Distribuição de competências de uma pessoa jurídica para outra pessoa física ou jurídica.

    Na descentralização cria-se entidades.

     

           X

    X           X

    Z           Z

  • I- AVOCAÇÃO = chamar para si competência de subordinado.

    II- DISTIBUIÇÃO INTERNA DE COMPETÊNCIAS = desconcentração.

    III- DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE UMA PESSOA JURÍDICA PARA OUTRA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA = descentralização.

  • Analisemos as assertivas:

    I. Avocação de uma competência do subordinado pelo superior hierárquico.

    A avocação de competência, por parte de um superior hierárquico em relação a seu subordinado, vem a ser manifestação do poder hierárquico. Não se relaciona com a técnica de organização administrativa denominada como descentralização.

    II. Distribuição interna de competências no interior de uma pessoa jurídica.

    A hipótese aqui descrita corresponde à figura da desconcentração administrativa, que se opera na intimidade de uma mesma pessoa jurídica, implicando apenas uma redistribuição interna de competência, cujo resultado vem a ser a criação de órgãos públicos.

    III. Distribuição de competências de uma pessoa jurídica para outra pessoa física ou jurídica.

    Realmente, quando se dá a distribuição de competências de uma pessoa jurídica para outra pessoa (física ou jurídica), pode-se dizer que se está diante da técnica chamada de descentralização administrativa. Esta poderá ser por outorga legal, quando ocorre a criação de uma pessoa jurídica que irá compor a administração indireta, caso em que se dá a transferência da titularidade e da execução da atividade ou serviço. Poderá, também, se operar via contrato, que é denominada de descentralização por colaboração, hipótese na qual ocorre apenas a transferência da execução dos serviços ou atividades. Por fim, a doutrina ainda cogita da descentralização territorial, que corresponde à criação dos territórios (CRFB, art. 18, §2º).

    Do acima exposto, apenas a assertiva III traz a descrição correta do fenômeno da descentralização administrativa.


    Gabarito do professor: C


ID
2461432
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Compete ao administrador público buscar exercer sua atividade pautando-se não apenas pela distinção entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, mas também entre o honesto e o desonesto.

A afirmativa põe em evidência o seguinte princípio aplicável à Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

  • A Moralidade  deve-se pautar na distinção entre o bem-mal  justo-injusto   legal-ilegal... A moralidade veda o nepotismo.

  • Correta, D

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
     - Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.


    Das Regras Deontológicas (...) III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

  • Grupo de estudos no WhatsApp : 71 9-9339-6939

  • GABARITO: LETRA D

    a) Impesssoallidade: Em resumo, é a necessidade de uma atuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou para prejuízo.

    b) Eficiência: produzir bem, com qualidade e com menos gastos.Uma atuação eficiente da atividade admínistrativa é aquela realizada com presteza e, acima de tudo, um bom desempenho funcional.

    c) Publicidade: é uma forma de controle da administração pública, sendo, também, considerada pela doutrina como requisito de eficácia de atos administrativos. Lembrando que publicidade é diferente de publicação. A publicação é considerada pela doutrina como uma das hhipóteses de publicidade.

    e) Moralidade: A confirmação desta assertiva encontra-se no Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, conforme colacionado pelo colega.

     

    Bons estudos..

  • principio da moralidade ou como sinônimo a conhecida honestidade, demonstrando que  se não precisa de um  chefe perto para trabalhar e de medo do rigor da lei para não cometer um ilicito, e sim, agir corretamente e dar a cada um o que é seu. Principio esse que seria de grande valia para a nação brasileira.

  • Usaria na discursiva fácil.

  • Moralidade administrativa de Maurice Hauriou.

  • PRINCÍPIO DA MORALIDADE

     

    Nesse sentido,  Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” (MEIRELLES, 2012, pág. 90). 

  • Isso é o que eu falo com a minha namorada todos os dias. O que é improbidade? Ser desonesto. 

     

    Compete ao administrador público buscar exercer sua atividade pautando-se não apenas pela distinção entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, mas também entre o honesto e o desonesto (probidade administrativa)

     

    A afirmativa põe em evidência o seguinte princípio aplicável à Administração Pública: moralidade

     

    Tanto é assim assim, que quando um político vem dizer que algo é legal (está dentro da lei) o rebatemos imediatamente dizendo que pode ser legal, mas é Imoral. Os princípios são como diz o nome: princípios. 

  • GABARITO: LETRA D

    O princípio da moralidade, inserido no art. 37 da CRFB, exige que a atuação administrativa, além de respeitar a lei, seja ética, leal e séria. Nesse sentido, o art. 2.º, parágrafo único, IV, da Lei 9.784/1999 impõe ao administrador, mormente nos processos administrativos, a “atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé”. Ex.: vedação do nepotismo constante da Súmula Vinculante 13 do STF. 

    FONTE: Curso de Direito Administrativo (2018) - Rafael Carvalho Rezende Oliveira.  

  • A moralidade administrativa traz o dever de probidade. Mesmo que determinado ato seja legal, ele deve ser realizado de acordo com as ideias de ética, de decoro, de honestidade e de boa-fé.

    gab.letra d

  • Não é necessário estar a par dos princípios da administração pública para resolver esta questão. Se o enunciado fala de honestidade, a opção que se enquadra melhor é a moralidade.

    Há exceções para essa regra, mas em geral tudo tem uma lógica.

  • A questão exige conhecimento dos princípios que regem a atuação da Administração Pública.

    DICA: Os princípios mais cobrados estão expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88): "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e, também ao seguinte (...)". MNEMÔNICO LIMPE”.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. O princípio da impessoalidade (também associado ao termo "finalidade" ou “isonomia”) traduz-se na ideia de que a atuação do agente público deve buscar o interesse coletivo (e não o interesse particular), sem qualquer discriminação gratuita ou promoção pessoal (art. 37, §1º, da CF/88).

    Letra B: incorreta. O princípio da eficiência indica que a Administração Pública deve buscar o aperfeiçoamento na prestação dos seus serviços, bem como apresentar os melhores resultados, com o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas).

    Letra C: incorreta. O princípio da publicidade significa que os atos praticados pela Administração são públicos, do interesse da coletividade, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.

    Letra D: correta. Como bem colocado no comando, podemos resumir o princípio da moralidade como aquele que orienta a conduta do administrador, que deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa (também aparece no art. 5º, LXXIII, da CF/88).

    Gabarito: Letra D.


ID
2473309
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Compõem a Comissão Mista de Especialidade, que tem a competência de definir as especialidades médicas no país, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFM Nº 2.148/2016

    Art. 1º O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) reconhecerão as mesmas especialidades e áreas de atuação.


ID
2473312
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Segundo o Código de Processo Ético-Profissional de Medicina, no âmbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina, o relatório conclusivo de uma comissão de sindicância pode indicar diversos encaminhamentos, entre os quais não se inclui:

Alternativas
Comentários
  •  Resolução CFM nº 2.145/2016.

    Art. 17

    I   propor conciliação, quando pertinente;

    II  – propor termo de ajustamento de conduta (TAC), quando pertinente;

    III arquivamento: se indicar a inexistência de indícios de infração ao Código de Ética Médica;

    IV           − instauração de PEP: se indicar a existência de indícios de infração ao Código de Ética Médica, cumulada ou não de proposta de interdição cautelar. Neste caso, os autos serão encaminhados ao corregedor a quem competirá assinar portaria de abertura de PEP; bem como nomear conselheiro instrutor;

    V − instauração de procedimento administrativo para apurar doença incapacitante, nos termos de resolução específica. 

     

    Gabarito. C

     

    Bons Estudos!


ID
2473372
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quais são as teclas que, se pressionadas juntas no MS Word, acionarão a opção para localizar um texto no documento aberto?

Alternativas
Comentários
  • Ctrl + c = COPIAR

    Ctrl + v = COLAR

    CUIDADO!

  • Interessante saber que, no Word, existem comandos de teclado
    alternativos.

    Conheça:
    Recortar - (CTRL + X) - Shift + Delete
    Copiar - (CTRL + C) - CTRL + Insert
    Colar - (CTRL + V) - Shift + Insert

  • a) Ctrl+L CORRETA, LOCALIZA PALAVRA NO TEXTO

    b) Ctrl+X ERRADA, RECORTA PALAVRA DO TEXTO

    c) Alt+g ERRADA, TESTEI E NÃO ACONTECEU NADA

    d) Ctrl+alt+e ERRADA, INSERIU ESTE CARACTERE

  • LOCALIZAR NO WORD --- CTRL + L

     

    LOCALIZAR NO WRITER ---- CTRL + F

  • ??? é Ctrl + L...pq foi anulada?

  • ctrl+l     localizar e substituir

  • Pressionadas juntas = Motivo da Anulação 

     

    LOCALIZAR NO WORD - CTRL + L

     

    LOCALIZAR NO WRITER - CTRL + F

  • No word 2016 Alt+G aciona o botão "diga-me o quer fazer"  busca de informações no próprio word (na barra de tarefas), não no texto.

  • a) Ctrl+L

  • LOCALIZAR NO WORD --- CTRL + L ( L DE LOCALIZAR)

     

    LOCALIZAR NO WRITER ---- CTRL + F ( F DE FIND: encontrar 

  • a)Ctrl+L

  • porque foi anulada esta questao ???????????????????????

  • Emerson, foi anulada porque não se pressiona as teclas juntas, e sim um após a outra. 

     

    Ctrl+L

  • a) ctrl+l correta, localiza palavra no texto

    b) ctrl+x errada, recorta palavra do texto

    c) alt+g errada, não acontece nada

    d) ctrl+alt+e errada, inseriu este caractere €

     

  • anula uma questão boba dessa, mas uma substituição de dois pontos por ponto final sem alterar o sentido da frase dá como certa :-/


ID
2475226
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a hipótese a seguir.


Entende o Congresso Nacional que um determinado decreto do Presidente da República trata de matéria que só poderia estar prevista em lei, ocorrendo, pois, invasão da competência do Poder Legislativo.

Tendo em vista o controle parlamentar da Administração Pública, é correto afirmar que ao Congresso Nacional cabe:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B

     

     

    Trata-se de controle repressivo / posterior

     

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

     

     

    sustar = fazer parar

    exorbitem = ultrapassar limites 

     

     

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
     

    Gabarito: B

  • Quem leva susto, fica paralisado. 

    Sustar = paralisar.

  • GABARITO- LETRA B: SUSTAR O DECRETO

    É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    CF Art. 49. V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Congresso Nacional.

    A– Incorreta - Não é o que a Constituição dispõe sobre o tema, vide alternativa B.

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 49: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...) V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; (...)".

    C– Incorreta - Não é o que a Constituição dispõe sobre o tema, vide alternativa B.

    D- Incorreta - Não é o que a Constituição dispõe sobre o tema, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2475229
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta apenas atos administrativos discricionários.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

     

    Atos discricionários (motivo e objeto): praticados com liberdade pelo administrador. Ou seja, são aqueles que a Administração pode praticar com certa liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo de execução dentro dos parâmetros legais.

     

    Exemplos:

     

    - autorização

    - permissão

    - aprovação

    - revogação

    - decreto

     

     

     

    Atos vinculados (competência, finalidade e forma): praticados de acordo com a vontade da lei. São aqueles em que a lei estabelece as condições e o momento da sua realização. O administrador não tem margem de escolha.

     

    Exemplos:

     

    - admissão

    - anulação

    - licença

    - demissão

    - homologação

     

     

     

    Vc (es)colhe o que planta

  • Macete que vi de um colega e me ajudou na resolução de várias questões:

    Os atos que possuem R são discricionários:

    - PeRmissão;

    - AutoRização;

    - ApRovação.

  • Correta, B

    Complementando:
     

    ATOS NEGOCIAIS 


    1-  HOMOLOGAÇÃO (VINCULADO / UNILATERAL) - análise da conveniência e legalidade de ato praticado pelos seus órgãos como forma de lhe dar eficácia.

    2-  PERMISSÃO (DISCRICIONÁRIO / UNILATERAL/ PRECÁRIO) - ato discricionário e precário em que a Administração concede ao administrado a faculdade de exercer certe atividade nas condições estabelecidas por ela.

    3-  ADMISSÃO (VINCULADO / UNILATERAL)


    4-  LICENÇA (VINCULADO / UNILATERAL/ DEFINITIVO) - é ato vinculado e definitivo – não precário – em que a Administração concede ao Administrado a faculdade de exercer uma atividade

    5-  AUTORIZAÇÃO (DISCRICIONÁRIO / UNILATERAL/ PRECÁRIO) - ato discricionário e precário em que a Administração concede ao Administrado a faculdade de exercer certa atividade.

    6-  APROVAÇÃO (DISCRICIONÁRIO / UNILATERAL) - análise pela própria administração de atividades prestadas por seus órgãos. O particular pede algo e o Estado concede.

    7 – DISPENSA - ato administrativo que exime o particular do cumprimento de determinada obrigação até então exigida por lei. Ex: Dispensa de prestação do serviço militar.

    8 – RENUNCIA: - ato administrativo pelo qual o poder Público extingue unilateralmente um direito próprio, liberando definitivamente a pessoas obrigada perante a administração Pública. A sua principal característica é a irreversibilidade depois de consumada.

    9 – VISTO: - é a declaração de legitimidade de certo ato praticado pela própria Administração como forma de exequibilidade.

    Lembrando que...

    ANULAÇÃO > Extinção de Atos > Por motivos de Ilegalidade > Vinculado > Efeito Retroativo EX TUNC.

    REVOGAÇÃO > Extinção de Atos > Por motivos de Conveniência e Oportunidade​ > Discricionário > Efeito Não Retroativo EX NUNC

  • Acertei no chute, que eu sei que existem atos discricionários e vinculados, beleza, mais como saber se cada ato em específico é vinculado ou discricionario???. Alguem pode ajudar??

  • CUIDADO

     

    Existe uma hipótese no ordenamento jurídico em que a autorização é expressamente disciplinada como ato administrativo VINCULADO. Trata-se da autorização para “exploração de serviço de telecomunicações no regime privado” – art. 131, § 1º, da Lei 9.472/97.

     

    Art. 131. A exploração de serviço no regime privado dependerá de prévia autorização da Agência, que acarretará direito de uso das radiofreqüências necessárias.

     

    § 1° Autorização de serviço de telecomunicações é o ato administrativo vinculado que faculta a exploração, no regime privado, de modalidade de serviço de telecomunicações, quando preenchidas as condições objetivas e subjetivas necessárias.

  • @RAFAEL COELHO em 2 das alternativas existe anulação que ocorre por ilegalidade dos atos, portanto atos vinculados (existe a obrigação de anula-los), e a letra D cita demissão, em que existe um rol taxativo de motivos para demissão, não se escolhe quando irá demitir ou não, é uma punição vinculada aos motivos.

  • GABARITO B

     

    Aprendi um macete num comentário aqui do "Qc" que ajuda a memorizar os tipos de atos discricionários nesse tipo de questão:

     

    Atos Discricionários possuem a letra "R" nas palavras:

    Revogação;

    - AutoRização;

    - PeRmissão;

    - ApR​ovação.

     

    * Mnemonico "RAPA"

     

     

  • Autorização- Ato discricionário e precário pelo qual a Administração autoriza ao particular a prática de determinada atividade de seu interesse.

    Permissão: Ato discricionário e precário pelo qual a Administração permite que o particular execute atividade de interesse coletivo.

    Exceção: Autorização para exploração de telecomunicações no regime privado é um ato VINCULADO.

  • RAPA

    Revogação;

    Autorização;

    Permissão;

    Aprovação.

  • Revogação;

    Autorização;

    Permissão;

    Aprovação.

     

    ONDE TEM "R" É DISCRICIONÁRIO.

  • Onde tem R é discricionário

    Onde não tem R é vinculado

  • Autorização, aprovação e revogação

  • gb b mnemônica funciona mesmo.

    pmgoooo

  • gb b mnemônica funciona mesmo.

    pmgoooo

  • A questão exige conhecimento acerca dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a alternativa que trás somente atos discricionários. Vejamos:

    a) Anulação, aprovação e decreto

    Errado. Anulação é ato vinculado.

    b) Autorização, aprovação e revogação

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Autorização: é ato discricionário, "constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominantemente do particular. Ex.: porte de arma." Aprovação: é ato discricionário, "que realiza a verificação prévia ou posterior da legalidade ou do mérito de outro ato como condição para sua produção de efeitos." Revogação é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade, com eficácia ex nunc (do momento da extinção do ato para frente).

    c) Homologação, revogação e anulação

    Errado. Homologação e anulação são atos vinculados.

    d) Despacho, homologação e demissão

    Errado. Homologação é ato vinculado.

    Gabarito: B


ID
2475232
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir.


I. O Poder Judiciário pode examinar os atos administrativos de qualquer natureza, inclusive os discricionários, sob o aspecto da legalidade e da moralidade.


II. Atos normativos do Poder Executivo não se submetem ao controle judicial.


III. O processo especial de execução é uma das peculiaridades ou prerrogativas garantidas à Administração Pública quando for parte em ação judicial.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    I e III certas

     

     

    I. O Poder Judiciário pode examinar os atos administrativos de qualquer natureza, inclusive os discricionários, sob o aspecto da legalidade e da moralidade. Certo. O judiciário não pode entrar no mérito do ato discricionário

     

     

    II. Atos normativos do Poder Executivo não se submetem ao controle judicial. Errado. Todos os atos estão sujeitos ao controle do judiciário, no entanto, o que o judiciário não pode fazer é verificar o mérito.

     

     

    III. O processo especial de execução é uma das peculiaridades ou prerrogativas garantidas à Administração Pública quando for parte em ação judicial. Certo. A admnistração pública, como ente estatal, possui prerrogativas (vantagens), por exemplo, execução dos débitos pelo sistema de precatórios.

     

  • I - todos os atos administrativos podem ser controlados, no que tange à legalidade e à moralidade administrativa.


    II - ERRADO - todos os atos administrativos se submetem ao controle judicial.


    III - tanto como sujeito ativo (Lei 6830/80 - execução fiscal), como quando sujeito passivo (sistema de precatórios, execução em face da fazenda pública etc.) a administração se submete a processos especiais de execução.

  • Correta, B

     

    complementando...

    Lembrando que, como afirmado no item I, o poder judiciário pode analisar os atos Discricionários, em seus aspectos de legalidade e moralidade, porém, não poderá analisar o mérito do ato administrativo.

  • Para complementar o item "III":


    PRERROGATIVAS E LIMITAÇÕES DECORRENTES DO REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO:


    a) DIREITO PROCESSUAL:

    - A Fazenda Pública tem prazo em dobro para todas as suas manifestações em juízo.

    - Remessa necessária/duplo grau de jurisdição obrigatório.

    - Cobrança de débito por meio de execução fiscal.

    - As ações propostas contra a Fazenda Pública não dependem da garantia do juízo (pois os débitos judiciais da Fazenda Pública serão pagos por meio de precatórios – art. 100, CF).


    b) DIREITO TRIBUTÁRIO:

    - Imunidade tributária recíproca (art. 150, §2º, CF): os entes federativos não podem instituir impostos uns sobre os outros, incluindo as autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

  • Julguemos cada assertiva:

    I. O Poder Judiciário pode examinar os atos administrativos de qualquer natureza, inclusive os discricionários, sob o aspecto da legalidade e da moralidade.

    CERTO

    Realmente, à luz do princípio do acesso à Justiça (CRFB, art. 5º, XXXV), ao Judiciário é dado exercer controle de legitimidade sobre os atos administrativos, não havendo qualquer restrição, a priori, que inviabiliza o exame dos atos discricionários, contanto que não haja invasão do mérito administrativo, em ordem a substituir os critérios de conveniência e oportunidade legitimamente eleitos pela autoridade competente, sob pena de, aí sim, configurar-se violação ao princípio da separação de poderes (CRFB, art. 2º). É verdadeiro, ademais, sustentar que o controle jurisdicional pode abarcar os aspectos de legalidade e de moralidade do ato. Qualquer violação aí inserida resultará na anulação do ato, jamais em sua revogação.

    II. Atos normativos do Poder Executivo não se submetem ao controle judicial.

    ERRADO

    Nada impede que os atos normativos do Poder Executivo sejam objeto de exame pelo Poder Judiciário, bastando, uma vez mais, que deles resultem lesões ou ameaça de lesões a direitos juridicamente tutelados, o que atrai a incidência do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CRFB, art. 5º, XXXV).

    III. O processo especial de execução é uma das peculiaridades ou prerrogativas garantidas à Administração Pública quando for parte em ação judicial.

    CERTO

    Realmente, dentre as prerrogativas atribuídas à Fazenda Pública, insere-se o procedimento especial de execução, específico para órgãos e entidades que se enquadrem no conceito de Fazenda Pública, aplicando-se as regras dos arts. 534 e 535 do CPC/2015 c/c art. 100 da CRFB, que estabelece a técnica de pagamentos via precatórios ou requisições de pequeno valor.

    Logo, estão corretas apenas as assertivas I e III.


    Gabarito do professor: B


ID
2475235
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Trata-se de cargo privativo de brasileiro nato:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    CF, Art. 12 

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

     

    Bizu: é a linha sucessória, carreira diplomática e segurança ;)

  • Para gravar: 

     

     

    ➡ Presidente e vice;

    ➡ Presidnte da Câmera dos deputados

    ➡ Presidente do Senado f.

    ➡ Ministro do STF (CNJ)

    ➡Carreira diplomática

    ➡ Oficial das forças armadas

    ➡ Ministro do Estado de defesa

     

  • GABARITO: C

    CF, Art. 12 

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    M = Ministro do STF
    P = Presidente e Vice Presidente da República
    P = Presidente do Senado Federal
    P = Presidente da Câmara dos Deputados

    .
    C = Carreira Diplomática
    O = Oficial das Forças Armadas
    M = Ministro de Estado de Defesa

    BIZU: MP3.COM

  • GABARITO C 

     

    Art. 12, §3 - São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    I- de Presidente e Vice da Rep.

    II- de Presidente da Camara dos Deputrados 

    III- de Presidente do Senado Federal

    IV- De ministro do STF 

    V-  da carreira diplomática 

    VI- de Oficial das Forças Armadas 

    VII- De Ministro de Estado de Defesa.

  • c) ministro do Supremo Tribunal Federal.

  • MP3.COM.6

    GABARITO: C

    Este Macete auxilia na memorização de todos os cargos exclusivos de brasileiros natos previstos pela Constituição Federal (art. 12 § 3º, I, II, III, IV, V, VI e VII).
    Para lembrar de tais cargos, lembre de MP3.COM
    Vejamos:

    M = Ministro do STF

    P = Presidente e Vice Presidente da República
    P = Presidente do Senado Federal
    P = Presidente da Câmara dos Deputados

    .

    C = Carreira Diplomática
    O = Oficial das Forças Armadas
    M = Ministro de Estado de Defesa
     

    Devemos ficar atentos que este macete refere-se APENAS aos cargos elencados no art. 12 § 3º e incisos da CF/88, pois, além desses, existem outros cargos  exclusivos de brasileiros natos que não estão no referido artigo da CF/88, como por exemplo o art. 89, VII, CF, (Membros do Conselho da República). 

     

     

     

     

     

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

    V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

    VI - o Ministro da Justiça;

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • Sonho de questão...

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • Essa foi pra não zerar a prova....

    Gab. Letra C

  • mp3. com

  • Ministro do STF sim, mas Ministro do STJ jamais futuro servidor !!

    guarda isso no coração, faz tatuagem escrito como dizem por aí hehe

    bons estudos !!

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 12, § 3º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Informação complementar:

    As principais diferenças entre brasileiros natos e naturalizados são as seguintes: a) há cargos que podem ser exercidos apenas por brasileiros natos (artigo 12, § 3º, da CRFB/88); b) apenas brasileiros natos podem integrar como cidadãos o Conselho da República (artigo 89, VII, da CRFB/88); c) somente brasileiros natos e brasileiros naturalizados há mais de dez anos podem ser proprietários de empresa jornalística e de radiodifusão sonora (artigo 222 da CRFB/88); d) brasileiro naturalizado pode perder sua nacionalidade por sentença judicial se comprovado que praticou atividade nociva ao interesse nacional (art. 12, § 4º, da CRFB/88); e) brasileiro nato não será extraditado, mas o naturalizado poderá ser extraditado por crime comum praticado antes da naturalização ou se comprovado, a qualquer tempo, o envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (art. 5º, LI, da CRFB/88).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não há esta previsão no artigo 12, § 3º, da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. O cargo de Presidente da Câmara dos Deputados é privativo de brasileiro nato.

    Alternativa C - CORRETA! É o que dispõe o artigo 12, § 3º, IV, da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. O cargo de Presidente do Senado Federal é privativo de brasileiro nato.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Trata-se de cargo privativo de brasileiro nato:

    C) ministro do Supremo Tribunal Federal. [Gabarito]

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.  

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. (MP3. coM)

  • Alternativa C

    • Presidente e vice-presidente da República
    • Presidente da Câmara dos deputados
    • Presidente do Senado Federal
    • Presidente do Supremo Tribunal Federal
    • Carreiras diplomáticas
    • Oficial das Forças Armadas
    • Ministro do Estado de Defesa

ID
2475238
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o Art. 1º da Constituição, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados e municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado democrático de direito que se baseia nos seguintes fundamentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    CF

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a SOberania;

    II - a CIdadania

    III - a DIgnidade da pessoa humana;

    IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o PLUralismo político.

     

    Mnemônico: SO.CI.DI.VA.PLU.

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

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  • Somos Cidadãos Dignos de Valores Plurais.

     

     

    ----

    "No caminho do sucesso, não existem atalhos!"

  • LETRA A

    Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político.

  •                        PARA ACERTAR TODAS !           

                         

                                                                   TATUAR no CÉREBRO                 

     

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

    Todos os artigos 1º (fundamentos), 2º (divisão dos Poderes), 3º (objetivos fundamentais) e 4º (princípios e objetivos nas relações internacionais) estão inseridos no título PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      Não inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO - soberania

     -     CI-  cidadania  Q777445 Q764413

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA  Q473261

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -        CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     DN - desenvolvimento nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        PM  - pobreza e a marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -           PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    I  -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                              

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

  • Famoso SO-CI-DI-VA-PLU. 

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político


    SO - CI - DI - VA – PLU

  • Correta, A

    Caramba, tanto mnemônico. Quer memorizar ? leia a constituição (os titulos presentes no seu edital) todos os dia, ou ao acordar ou antes de dormir. 

  •  Gabarito: LETRA A

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

  • O minemônico ajuda bastante. 

    So Ci Di Va Plu 

    Boa sorte !

  • bom saber q ainda cai assim rsss...nível anos 90

  • Gabarito: LETRA A

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     


     (Art. 1) "SOCIDIVAPLU"


    SO berania
    CI dadania
    DI gnidade da pessoa humana
    VA lores sociais do trabalho e da livre iniciativa
    PLU ralismo político
     

  • velho so ci di va plu

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I - a soberania;
    II - a cidadania;
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.

  • Essas questão não cai na minha prova :/

  • so-ci-di-va-plu

    ART 1º cf

  • (Art. 1) "SOCIDIVAPLU"


    SO berania
    CI dadania
    DI gnidade da pessoa humana
    VA lores sociais do trabalho e da livre iniciativa
    PLU ralismo político
     

  • Dos fundamentos da república federativa do Brasil:

    I – a soberania;
    II – a cidadania;
    III – a dignidade da pessoa humana;
    IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V – o pluralismo político.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS:

    I - a soberania;
    II - a cidadania;
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta CONSTITUIÇÃO.

    GABARITO -> [A]

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL  →  "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a SOberania

     

    II - a CIdadania 

     

    III - a DIgnidade da pessoa humana

     

    IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

     

    V - o PLUralismo político

     

     

     

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS  →  "CON GARRA ERRA PRO"

     

    I - CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

     

    II - GArantir o desenvolvimento nacional

     

    III - ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

     

    IV - PROromover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

     

     

     

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS  →  "IN PANICO SO DECORE"

     

    INdependência nacional

     

    Prevalência dos direitos humanos

     

    Autodeterminação dos povos

     

    Não-intervenção; 

     

    Igualdade entre os Estados

     

    COncessão de asilo político

     

     

    SOlução pacífica dos conflitos

     

     

    DEfesa da paz

     

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

     

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

     

     

     

    Parágrafo único - A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    "PESC"

     

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

  • E a nota de corte vai lá pra riba...

  • tu - e - le - zé

  • SO CI DI VA PLU"

     

  • Gab: A

    a) soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político.

    #AtePassar

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os fundamentos da República Federativa do Brasil.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta! É o que dispõe o art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa B – Incorreta. A participação popular direta não é um dos fundamentos da República.

    Alternativa C - Incorreta. A fraternidade e a transitoriedade do exercício do poder político não são fundamentos da República.

    Alternativa D - Incorreta. A busca por sociedade justa e solidária é objetivo da República, não fundamento. Além disso, a autodeterminação dos povos é princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...)". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) III - autodeterminação dos povos;(...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2475241
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação hipotética a seguir. Pedro sofre prejuízos em decorrência de atos praticados por servidor público federal agindo nesta condição. Na hipótese, é corretor afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Trata-se de responsabilidade objetiva 

     

    CF

    Art. 37

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

  • Correta, C
     

    CF - Art. 37 - § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    - Entes da Administração Pública - Responsabilidade Administrativa - Teoria do Risco Administrativo.

    - Servidores Públicos - Responsabilidade Subjetiva

    Complementando...

    Prescirções nas Ações:


    AÇÕES DE RESSARCIMENTO : Estado x Agente Público: o estado cobrando do agente:

    - IMPRESCRITIVEIS (IMPROBIDADE)


    AÇÕES DE REPARAÇÃO DE DANOS (CÍVEL): Particular x Administração: particular cobrando o ressarcimento da adm.pública por um dano sofrido

    - 5 ANOS


    AÇÃO/DIREITO DE REGRESSO: Estado x Agente Público: 3 ANOS O prazo da ação regressiva do Estado contra o Servidor que causou o dano mediante dolo ou culpa é de 3 anos (tema divergente mas esse entendimento é o que prevalece)

  • APROFUNDAMENTO

     

    Direito regressivo e Teoria da dupla garantia

     

    A vítima cobra do Estado, através de responsabilidade objetiva; o Estado cobra do agente, por meio de responsabilidade subjetiva, caso seja comprovado o dolo ou a culpa do agente, contudo a vítima não pode cobrar diretamente do agente.

     

    Assim, é uma garantia da vítima cobrar o Estado, e é uma garantia do agente ser cobrado apenas pelo Estado em ação de regresso.

  • (C)

    Outra semelhante que ajuda a responder:

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: Técnico Judiciário – Área Administrativa

    João, servidor público federal, no exercício do cargo de motorista, colidiu com veículo de Pedro, particular, causando a este grave abalo pessoal e danos materiais. Após a investigação do ocorrido, foi verificada a culpa de João, que dirigia em alta velocidade no momento do evento.

    Nessa situação hipotética,

    a)o Estado deverá indenizar o particular pelos danos materiais, e o servidor deverá arcar com os danos morais.


    b) o servidor responderá objetivamente pela reparação dos danos materiais e morais.


    c)o Estado, caso seja condenado judicialmente ao pagamento de indenização, poderá, mediante ação de regresso, reaver do servidor o quanto tiver de pagar ao particular.


    d)o direito do particular à reparação dos prejuízos sofridos será imprescritível. 


    e)a reparação dos danos sofridos pelo particular só poderá ser realizada por via judicial.

  •  

    Q774626

     

    -    RESPONSABILIDADE DO AGENTE É SUBJETIVA:   SÓ RESPONDE POR AÇÃO REGRESSIVA COM DOLO ou CULPA (AÇÃO DE REGRESSO)

     

     

    Q836572    Q848571

     

    João, servidor público federal, estava conduzindo, no exercício de suas funções, o veículo da repartição em que trabalha, quando realizou uma inversão de direção proibida e colidiu com o veículo de Antônio, que se lesionou com o impacto. Ato contínuo, Antônio procurou um advogado e solicitou informações a respeito da natureza da responsabilidade civil no evento que o lesionou.

     

    Responsabilidade objetiva da União e subjetiva de João.

     

    ............

     

     

    Q848434     Q834987

     

    De acordo com a Teoria da Responsabilidade Objetiva do Risco Administrativo (atualmente adotada no Brasil):


    Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa exclusiva da vitima;

    - Culpa exclusiva de terceiros;

    - Caso fortuito/Força maior.

    Causas Atenuantes da Responsabilidade Civil do Estado:

    - Culpa concorrente da vitima ou de terceiros.

     

     

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL: NÃO ADMITE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE

     

     

    -  DANO NUCLEARES

     

     

    -  DANO AMBIENTAL

     

     

    -  ATOS DE TERRORISMO EM AERONAVE E EMBARCAÇÃO Parte inferior do formulário

     

    Q847019

    Prestes a ser morto por dois indivíduos que tentavam subtrair a sua arma, um policial militar em serviço efetuou contra eles disparo de arma de fogo. Embora o policial tenha conseguido repelir a injusta agressão, o disparo atingiu um pedestre que passava pelo local levando-o à morte.

     

    Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

    O Estado responde objetivamente pelos danos causados à família do pedestre, ainda que o policial militar TENHA AGIDO EM LEGÍTIMA DEFESA.

     

     

     

    Q844934


    Um delegado de polícia, ao tentar evitar ato de violência contra um idoso, disparou, contra o ofensor, vários tiros com revólver de propriedade da polícia. Por erro de mira, o delegado causou a morte de um transeunte.


    Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil do Estado 

    d) existirá se ficar provado o nexo de causalidade entre o dano e a ação.

     

    Q581697

    Haverá responsabilidade objetiva do Estado quando seus agentes, ainda que fora do expediente do trabalho, praticarem ATOS COM EXCESSO, utilizando-se de sua CONDIÇÃO FUNCIONAL.

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    - AGENTE FORA DO EXPEDIENTE

    - ATOS COM EXCESSO

    -  USA CONDIÇÃO FUNCIONAL

  • Para chegarmos ao gabarito da questão a alternativa “C”, é necessário verificar as seguintes situações dispostas na questão:

     

    Primeiro: terceiro sofre um prejuízos decorrente de uma ação de um agente público;

     

    Segundo: o agente público agindo em nome da Administração Pública (federal, estadual ou municipal);

     

    Terceiro: teoria da responsabilidade objetiva prevista no artigo 37, § 6° da CB/88;

     

    Quarto: possibilidade de ação regressiva pela Administração Pública em face do seu agente, desde que o agente causador do dano a terceiro, tenha agido com culpa ou dolo.

     

    Logo, se nota que "Pedro" será indenizado pela Administração pública, com posterior ação regressiva da Administração contra o agente causador do dano, desde que o agente tenha agido com culpa ou dolo.

     

    Assim, a única alternativa que contempla essa situação é a alternativa "C"

     

    Complementando:

     

    CB/88 - Art. 37.(...) Parágrafo 6º As pessoas

     

    Para ocorrer a responsabilidade objetiva são exigidos os seguintes requisitos:

     

    1) pessoa jurídica de direito público ou direito privado prestadora de serviço público.

     

    2) entidades prestem serviços públicos.

     

    3) dano causado a terceiro em decorrência da prestação de serviço público (nexo de causalidade).

     

    4) dano causado por agente, de qualquer tipo. 

     

    5) agente aja nessa qualidade no exercício de suas funções.

     

    Verifica-se desde já que não apenas pessoas jurídicas que pertencem a Administração Pública são responsabilizadas objetivamente por danos causados por seus agentes, mas também entidades particulares com concessionários e permissionárias de serviço público também respondem objetivamente por prejuízos a particulares.

     

    O Judiciário, em determinados julgamentos, utiliza a teoria da culpa administrativa para responsabilizar o Estado em casos de omissão. Assim, a omissão na prestação do serviço público tem levado à aplicação da teoria da culpa do serviço público (faute du service). A culpa decorreu da omissão do Estado, quando este deveria Ter agido. Por exemplo, o Poder Público não conservou adequadamente as rodovias e ocorreu um acidente automobilístico com terceiros.

     

    Uma vez indenizada a vítima, fica a pessoa jurídica com direito de regresso contra o responsável, isto é, com o direito de recuperar o valor da indenização junto ao agente que causou o dano, desde que este tenha agido com dolo ou culpa. Observe-se que não está sujeito a prazo prescricional a ação regressiva contra o agente público que agiu com dolo ou culpa para a recuperação dos valores pagos pelos cofres públicos, conforme inteligência do art. 37, parágrafo 5º da Constituição Federal: “A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento”.

     

    Espero ter colaborado.

     

    Bons estudos.

  • Mas a questão não deixou claro que o servidor estava a serviço da união.
  • Cuida-se de questão que explora o tema da responsabilidade civil do Estado, cuja norma básica tem sede no art. 37, §6º, da CRFB, a seguir transcrito:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Com apoio neste preceito constitucional, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Na realidade, em se tratando de danos causados a um particular por servidor público, no exercício de suas funções, a hipótese seria de responsabilidade objetiva do Estado (sentido amplo), porquanto nosso ordenamento, no dispositivo acima colacionado, adotou a teoria do risco administrativo, de índole objetiva, que dispensa, ao menos em regra, a necessidade de demonstração do elemento subjetivo (dolo ou culpa) na conduta do agente estatal.

    Logo, está errada esta proposição, ao sustentar que o caso seria de responsabilidade subjetiva.

    b) Errado:

    Em verdade, a responsabilidade direta e objetiva pertence à União, e não ao servidor, que somente responde mediante ação regressiva, em face da pessoa jurídica da qual é integrante. Em rigor, o STF, inclusive, sequer admite que o servidor seja colocado no polo passivo da ação indenizatória movida pelo particular, em litisconsórcio com a pessoa jurídica, uma vez que nossa Corte Suprema abraçou a teoria da dupla garantia, em vista da qual o servidor responde apenas, regressivamente, perante o Estado, caso tenha agido com dolo ou culpa.

    No ponto, confira-se:

    "RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO. O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. Recurso extraordinário a que se nega provimento."
    (RE 327.904, rel. Ministro CARLOS BRITTO, 1ª. Turma, 15.08.2006)

    c) Certo:

    A presente afirmativa está afinada com a norma do art. 37, §6º, da CRFB, bem como todos os fundamentos anteriormente expendidos, de maneira que não possui incorreções.

    d) Errado:

    Tendo em vista que a responsabilidade civil do Estado (sentido amplo) é objetiva, o particular faz jus a ser indenizado, bastando, para tanto, que exista uma conduta imputável a agente público, o dano e o nexo de causalidade. A presença de dolo ou culpa, conforme já pontuado, não é necessária.


    Gabarito do professor: C