- ID
- 3415123
- Banca
- IBADE
- Órgão
- Prefeitura de Vila Velha - ES
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Utilizou-se a norma culta para a colocação pronominal em:
Utilizou-se a norma culta para a colocação pronominal em:
Numa Progressão Geométrica, o primeiro termo da sequência é igual a 4096 e a razão dessa progressão é igual a 1/2.
Com base nessas informações, o valor do 14º termo é:
Numa pesquisa, 300 pessoas responderam sobre suas preferências alimentares:
84 pessoas disseram gostar apenas de carne de boi;
93 pessoas disseram gostar apenas de carne de frango;
126 pessoas disseram gostar apenas de carne de peixe;
27 pessoas disseram gostar tanto de carne de boi, quanto de frango;
30 pessoas disseram gostar tanto de carne de boi, quanto de peixe;
18 pessoas disseram gostar tanto de carne de frango, quanto de peixe;
12 pessoas disseram gostar dos três tipos de carne;
Com base nos dados acima, o número de pessoas que NÃO opinou foi:
De acordo com a Lei Complementar nº 019, de 04 de novembro de 2011, que Institui o Estatuto do Magistério Público Municipal de Vila Velha e dá outras providências, em seu Capítulo V, da Localização e da Movimentação de Pessoal, Seção I, da Localização:
Art. 19 Localização é ato pelo qual o Secretário Municipal da Educação determina o local de trabalho do profissional da educação, observadas as disposições desta Lei.
Art. 20 O ocupante do cargo de magistério será localizado nas unidades escolares da Secretaria Municipal de Educação.
Parágrafo único:Por interesse, manifesto e necessidade técnica, o profissional da educação poderá ser localizado temporariamente em unidades administrativas (UA) da Secretaria Municipal de Educação, desde que:
Segundo a Lei Complementar nº 6, de 03 de setembro de 2002, que Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Vila Velha e dá outras providências, na Subseção II, Do Estágio Probatório, o Art. 29, diz que: O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de 3 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão avaliadas para o desempenho do cargo.
No Art. 31, expressa que: A avaliação parcial de desempenho será realizada por uma Comissão Especial de Avaliação de Desempenho - CEAD, composta por 3 (três) servidores, que sejam:
Na lista de softwares abaixo, aquele que NÃO pode ser classificado como de interesse educacional e sim para uso em desenvolvimento de aplicativos é:
O One Drive é um serviço da Microsoft que permite gravar informações:
O conceito de software livre aplica-se a softwares gratuitos e de código aberto. Dentre os softwares abaixo, aquele que se encontra nessa categoria é:
Um software destinado à criação e apresentações em ambiente Windows é:
Formado no campo da Psicologia e da Neurologia, o cientista norteamericano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua teoria das inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980.
Até ali, o padrão mais aceito para a avaliação de inteligência eram os testes de QI, criados nos primeiros anos do século 20 pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911).
O QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas.
Uma das consequências da valorização exclusiva da inteligência lógico-matemática, ainda hoje presente em muitas instituições escolares, é a tendência de definir o desempenho dos alunos:
Notícias sobre atos violentos e de intolerância chegam o tempo todo e, infelizmente, muitas delas vêm de dentro das escolas. A educação tem um papel importante como ponto de partida da evolução e revolução da sociedade, mas, muitas vezes, é palco de discussões ou ainda agressões em casos mais graves.
A finalidade da mediação de conflitos escolares é a construção de uma atmosfera de cooperação, em que os alunos tornem-se efetivamente parte de uma comunidade e contribuam para que o ambiente seja amigo, acolhedor e democrático.
O trabalho que se propõe às escolas não deve se resumir apenas à própria resolução de conflitos.
É imprescindível criar:
O projeto político-pedagógico é um documento que define diretrizes, metas e métodos para que a instituição de ensino atinja os objetivos a que se propõe.
O documento deve trazer, em detalhes, todos os objetivos, diretrizes e ações que serão valorizados durante o processo educativo, fim último da escola. Nesse sentido, o PPP precisa expressar claramente a síntese das exigências sociais e legais da instituição e os indicadores e expectativas de toda a comunidade escolar.
O PPP funciona como um guia para as ações a serem desenvolvidas na escola. Fundamentalmente, devem constar, com clareza, os valores da instituição, sua situação presente e os caminhos que serão tomados para superar o que ainda não estiver bom.
Nesse documento, deverá ficar assegurada a:
O Conselho Escolar se constitui como órgão colegiado, com representatividade de todos os segmentos da comunidade escolar, que tem por objetivo fortalecer e ampliar a participação da comunidade, família, alunos, professores e funcionários para o bom funcionamento da escola.
Cabe aos conselheiros, contribuir tanto para a
organização e aplicação de recursos, como também para:
“A Educação Integral é uma concepção de educação definida pelo compromisso com o desenvolvimento integral de todos os sujeitos. Ou seja, a Educação Integral reconhece os sujeitos na sua multidimensionalidade e se compromete com a estruturação de estratégias que garantam a todos, em condições de igualdade, o direito à uma educação de qualidade.” (educacaointegral.org.br)
Este compromisso deve ser o centro da concepção, implementação e avaliação:
Segundo as Diretrizes Nacionais, a Educação em Direitos Humanos tem por base os seguintes princípios:
Art. 3º - A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade;
VII - sustentabilidade socioambiental.
Para a Profª Vera Candau: “A expressão ‘educação em direitos humanos’ tem sido objeto de muitos debates. Existem diferentes concepções que disputam sentidos e ênfases conceituais e políticas.”
Podemos afirmar que, academicamente, algumas estão centradas fundamentalmente na perspectiva da igualdade e, outras, mais recentes, procuram:
Todas as crianças têm direito a aprender, a ter a sua identidade reconhecida e valorizada e a acessar oportunidades educativas diversificadas, a partir da interação com múltiplas linguagens, recursos, espaços, saberes e agentes.
É fundamental que redes e escolas se organizem como um espaço de constituição de relações que possam reduzir as profundas desigualdades sociais que caracterizam a sociedade contemporânea, assumindo as identidades das crianças como ponto de partida para o diálogo com a diversidade e com a construção de comunidades e sociedades justas, democráticas e solidárias.
A BNCC nomeia este princípio como:
A Educação Integral é uma concepção de ensino apoiada em um tripé: ampliação do tempo, reflexão sobre as aprendizagens oferecidas e extensão dos espaços onde elas acontecem.
Marta Scarpato, professora (PUC-SP), destaca que, desde o século 18, já se acreditava e defendia que o ser humano deveria ser formado integralmente. "Nessa perspectiva, a escola teria o papel de propiciar um processo de ensino e aprendizagem visando não apenas o desenvolvimento cognitivo, mas também o social, o físico e o afetivo do aluno e de todos os envolvidos na Educação".
Na prática, conceber uma instituição de ensino integral é ir além da ideia de que os estudantes podem aprender e desenvolver, durante mais tempo, habilidades e competências em disciplinas como Língua Portuguesa, História, Ciências etc.
Esse tipo de escola vem para aumentar as diferentes possibilidades de aprendizagens, reafirmar o direito de todas as crianças e todos os adolescentes à Educação e ao acesso aos diversos conhecimentos.
Nesse sentido, podemos afirmar que a Educação Integral contribui para:
“A linguagem ocupa um papel central nas relações sociais vivenciadas por crianças e adultos. As crianças, desde cedo, convivem com a língua oral em diferentes situações: os adultos que as cercam falam perto delas e com elas.
Por meio da oralidade, as crianças participam de diferentes situações de interação social e aprendem sobre elas próprias, sobre a natureza e sobre a sociedade. Na instituição escolar, elas ampliam suas capacidades de compreensão e produção de textos orais, o que favorece a convivência delas com uma variedade maior de contextos de interação e a sua reflexão sobre as diferenças entre essas situações e sobre os textos nelas produzidos.
O mesmo ocorre em relação à escrita. As crianças e os adolescentes observam palavras escritas em diferentes suportes, como placas, outdoors, rótulos de embalagens; escutam histórias lidas por outras pessoas etc. Nessas experiências culturais com práticas de leitura e escrita, muitas vezes mediadas pela oralidade, meninos e meninas vão se constituindo como sujeitos letrados.”
www.ufrgs.br
Cabe à escola, responsável pelo ensino formal da leitura e da escrita:
Desde 1997 (com os PCNs de 1ª a 4ª séries /1º e 2º ciclos), que os objetivos ‘ler autonomamente gêneros previstos para o ciclo’; e ‘escrever textos coesos e coerentes pertinentes aos gêneros previstos para o ciclo, adequados aos objetivos e aos leitores pretendidos’ estão presentes nas propostas curriculares nacionais.
Portanto, há tempos, a ideia de gênero textual a ser trabalhado com os alunos desde as primeiras etapas da Educação Básica, já é parâmetro para o trabalho com:
Na nossa sociedade, a participação social é intensamente mediada pelo texto escrito, e os que dela participam se apropriam não apenas de suas convenções linguísticas, mas, sobretudo, das práticas sociais mediadas por esses textos.
Na concepção de Mikhail Bakhtin (filósofo e pensador russo), os gêneros textuais, são:
“Segundo Amorim Neto e Rosito (2009) o educador, além de sua formação acadêmica, deve trazer em si sinais de amadurecimento moral, afetivo e emocional para que ele possa conhecer-se e encontrar-se em si mesmo para depois dedicar-se verdadeiramente aos educandos. Segundo os autores a questão crucial para uma sociedade mais humana e fraterna é a valorização do convívio solidário entre os seres humanos. Sem isso a sociedade e as relações humanas serão caracterizadas pela indiferença e pela anulação do outro.
Desta forma, verificamos que as relações interpessoais que desenvolvemos ao longo de nossas vidas têm implicações decisivas em nossa maneira de agir e pensar. No ambiente escolar, especificamente, essa relação assume proporções muito significativas e repercute no processo ensino-aprendizagem, uma vez que educadores e educandos precisam estar sintonizados e voltados para um mesmo objetivo, ou seja, a construção e transformação do conhecimento. E esse objetivo só será alcançado de forma eficaz se a relação estabelecida entre os envolvidos no processo for positiva.” (Eliana Garcia)
Assim, vínculos positivos poderão despertar no aluno um interesse especial sobre determinado assunto ou conteúdo, por outro lado, vínculos negativos poderão trazer desinteresse e até mesmo aversão ao tema tratado ou disciplina.
Para a autora, o educador é o:
Avançar na compreensão de currículo como categoria técnica e instrumental (derivada da concepção cartesiana) ou como uma categoria puramente sociológica (derivada, sobretudo, da concepção crítica) constitui um dos principais desafios que se apresentam no campo da educação. A releitura dos conceitos de tempo e espaço da escola passa pela necessária releitura dessas concepções de currículo.
As discussões que estão em curso, e que incluem novas questões ao tema do currículo, estão auxiliando essa necessária atualização conceitual. São elas:
Para a Profª Sônia Barreira (Escola da Vila/SP), escola forte em conteúdo é aquela que expande a noção de conteúdo para além dos conceitos e fatos, e que entende que as escolhas na forma de ensinar não são neutras, elas têm impacto sobre o tipo e o grau de aprendizagem em curso.
Quando uma escola baseia suas escolhas curriculares na tradição e nos livros didáticos pode passar a impressão de estabilidade e garantia de que essa escolha contempla melhor as necessidades atuais e futuras do aluno. Na prática, isso não acontece. Em um mundo em mutação intensa e constante, as decisões curriculares precisam ser dinâmicas e acompanhadas de profunda reflexão sobre os parâmetros que utiliza para seleção dos conteúdos a serem ensinados.
A ordem em que os conteúdos aparecem no currículo da escola revela os valores do projeto pedagógico. E os métodos não são apenas formas distintas para se ensinar o mesmo.
Para o ensino:
Um currículo construído na perspectiva da Educação Integral precisa dar respostas teóricas e práticas para o por quê, o quê, onde, quando e como ensinar e avaliar aprendizagens. Mas não só: estas precisam estar contextualizadas, oferecendo oportunidades para que os alunos se desenvolvam integralmente.
O currículo da Educação Integral tem por objetivo garantir a construção de sentido e significado das aprendizagens para os estudantes. Este currículo deve ser capaz de articular três elementos: a visão de desenvolvimento integral como objetivo das aprendizagens, o uso de metodologias mais ativas para manter o interesse e a curiosidade dos estudantes, e:
A concepção de criança, na Educação Infantil, é de um ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos, assimila valores e que, ainda, constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social.
Esse conjunto de aspirações não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo.
Ao contrário, impõe-se a necessidade de imprimir às práticas pedagógicas, sempre uma:
Um aspecto fundamental quando se fala em organização do currículo escolar é a forma como se avaliam as aprendizagens que os alunos efetivam durante seu desenvolvimento.
Uma questão importante é a da relação entre a concepção de conhecimento e a forma de organizar o currículo e de avaliar as aprendizagens dos alunos.
O Conselho Nacional de Educação, em mais de um Parecer em que a avaliação do rendimento escolar é analisada, demonstra a visão de avaliação recomendada aos Sistemas de Ensino e às escolas (públicas e particulares), destacando seu caráter formativo predominando sobre o:
As avaliações dos resultados pedagógicos são de extrema importância, podendo ser externas ou internas. As externas, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), entre outras, são válidas, mas não podem ser usadas como o único meio de avaliação da performance de uma escola.
A análise dos resultados da avaliação da aprendizagem dos alunos e avaliação pedagógica dos professores serve principalmente para que se tenha uma visão ampla da educação no país. E consequentemente, para que seja possível saber o que fazer para melhorar as políticas públicas nesta área.
As escolas também precisam fazer uma avaliação interna. A junção de todos os resultados encontrados é que garantirá um bom aprendizado para os alunos e um avanço na qualidade do ensino de uma instituição.
A avaliação da aprendizagem dos alunos deve servir para fazer a avaliação da aprendizagem dos alunos como um todo, e em cada área de estudo.
Para tanto, é muito importante o uso de:
A Aprendizagem Baseada em Projetos é uma proposta pedagógica que defende a ideia de que a aprendizagem significativa deve ser baseada na solução de problemas.
A ABP funciona de uma forma bastante diferente da metodologia tradicional. Ela elimina as barreiras entre as diversas disciplinas curriculares e utiliza as contribuições das diversas áreas do conhecimento para propor e solucionar problemas.
Em termos de procedimentos, esta metodologia também traz diferenças em relação à pedagogia tradicional. O início do processo ocorre com o aluno:
O pedagogo, como articulador de ações educativas, deve auxiliar à comunidade escolar a redefinir a sua prática, no sentido de desmistificar as relações que se configuram no seu interior, buscando compreendê-las a partir dos pressupostos teóricos que apontem para a democratização do espaço escolar.
Pensar alternativas, criar espaços e tempos de reflexão implica corresponsabilizar-se na efetiva aprendizagem dos alunos. E não perder de vista a perspectiva de que o trabalho pedagógico requer uma capacidade contínua de análise, reflexão e ação contextualizadas. (adaptado: Lucia Cavichioli Pereira e Eliane Cleide da Silva Czernisz)
É fundamental que este profissional supere práticas cotidianas isoladas, sem reflexão e planejamento, que muitas vezes ficam circunscritas a atividades de reorganização de horários, atendimento de salas que estão sem professores etc., deixando em último plano o que seria o foco principal do seu trabalho, que é ser:
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
As Diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
Mesmo depois que o Brasil elaborou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as Diretrizes continuam valendo, porque os documentos são complementares: as Diretrizes dão a estrutura e a Base apresenta:
Na Educação Infantil, as crianças constroem noções de identidade e subjetividade que precisam ser apoiadas.
A postura do professor na condução das atividades de rotina é essencial ao aprendizado. Ao definir o currículo, as redes estaduais, municipais e a equipe gestora de cada escola vão decidir os objetos de conhecimento do patrimônio social, científico e cultural que serão apresentados às crianças. Isso significa que, embora haja uma valorização das atividades do cotidiano enquanto eixos estruturantes da educação e da formação das crianças, não se pode utilizar apenas essas referências no dia a dia da escola, o que empobreceria o cotidiano.
As crianças devem ser estimuladas a explorar livremente, porém, em contextos cuidadosamente planejados pelo professor.
Esse propósitoe se expressa, principalmente: