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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Agente de Fiscalização


ID
4123705
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

De acordo com a opinião da autora, a causa da educação brasileira estar na condição de reprovada se deve a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Embora, a autora afirme que a não reprovação dos alunos não é uma coisa boa, a principal causa que ela atribui à reprovação da educação é a ausência de investimentos do poder público.

  • GABARITO - D

    A resposta pode ser vista nos trechos:

    " Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. "

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

    Bons estudos!

  • NEM LI O TEXTO E ACERTEI


ID
4123708
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

De acordo com o contexto, assinale a alternativa cuja palavra sublinhada apresenta o significado INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Queremos a alternativa que não corresponde ao significado da palavra grifada.

    devastar: 1. destruir, arrasar, assolar, destroçar, acabar, rasar, talar, varrer, depredar, aniquilar, dizimar, avassalar. 2 danificar, arruinar, estragar, danar, deteriorar, prejudicar, lesar. 3 despovoar, desolar, desabitar, desertar, depopular, ermar.

    resguardar: . 1. Ação de guardar com cautela e dedicação; 2. Acolher, abrigar ou hospedar; agasalhar ou cobrir; 3. Ação de proteger ou de defender algo ou alguém.

  • A questão é sobre sinônimos e quer que marquemos a alternativa cuja palavra sublinhada apresenta o significado INCORRETO. Vejamos: 

     .

    A) “Aliás, o analfabetismo devasta este país.” (3º§) / resguarda

    Errado.

    Devastar: causar dano a; arruinar, danificar.

    Resguardar: guardar cuidadosamente; defender.

     .

    B) “Cansei de falas grandiloquentes sobre educação,...” (7º§) / retumbantes

    Certo.

    Grandiloquente: que tem grandiloquência (grandiosidade) na forma de se expressar, no estilo; pomposo, bombástico. Que se caracteriza pela grandiloquência; grandíloco, grandíloquo.

    Retumbante: que retumba ou estrondeia; que faz ruído intenso.

     .

    C) “... recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas...” (2º§) / grupos

    Certo.

    Leva: grupo ou ajuntamento de pessoas ou de coisas; magote.

     .

    D) “Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples,...” (4º§) / cota

    Certo.

    Contingente: parte que cabe a cada um quando se procede a uma distribuição; cota, fração, parcela, quinhão.

     .

    Referência: MICHAELIS. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, versão online, acessado em 21 de julho de 2021.

     .

    Gabarito: Letra A  


ID
4123711
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

Assinale a alternativa cujo termo sublinhado retoma corretamente o referente indicado.

Alternativas
Comentários
  • A) "Não lhes impuseram a mais elementar disciplina,...” (6º§) / alunos (errado) - lhes se refere a "gerações de ignorantes".

    B) ..mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu.” (3º§) / nome - (correto) - "o sabe" refere-se anaforicamente a "nome".

    C) "...pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente."” (2º§) / o estudo do latim (errado) - "isso" se refere a "reprovação", "reprovado".

    D)"...saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito."” (4º§) / estudantes (errado) - "se" refere-se a "Grande contigente de jovens".

    Gabariro letra B!

  • O verbo ''expressar'' não seria pronominal, por isso ''expressar-se''? Alguém poderia me tirar essa dúvida?

  • Banca do cão


ID
4123714
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações.” (1º§) Em relação ao sujeito dos verbos sublinhados no trecho em destaque, é correto afirmar que trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Sujeito indeterminado pode ser:

    1- Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se. No caso dessa questão.

    2 - Com verbo na 3ª pessoa do plural

    3 - Com o verbo no infinitivo impessoal

    Fonte: soportugues.com.br

  • GABARITO: B

    REGRA!!!

    o SUJEITO será INDETERMINADO quando:

    1) o VERBO está na TERCEIRA pessoa do PLURAL e não a há sujeito expresso na oração nem é possível identificá-lo pelo contexto.

    2) o VERBO está na terceira pessoa do singular, seguido do índice de indeterminação do sujeito SE.

  • A questão quer saber qual o tipo de sujeito dos verbos em destaque em “Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações.”. Vejamos:

    A) Oração sem sujeito.

    Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: há orações constituídas apenas de predicado. Os verbos utilizados nas orações sem sujeito são denominados impessoais. São usados sempre na 3ª pessoa do singular e, se acompanhados de verbos auxiliares, transmitem a eles sua impessoalidade. Ex.: Faz 10 anos que me formei (e não fazem 10 anos...). Vai fazer 15 anos que ministro aula (e não vão fazer).

    Um dos casos em que ocorre sujeito inexistente é do verbo HAVER no sentido de "O FERA" (Ocorrer, Fazer, Existir, Realizar-se e Acontecer). 

     .

    B) Sujeito indeterminado.

    Certo. Temos, nesse caso, dois sujeitos indeterminados, formados por verbo intransitivo + "se": grita-se, escreve-se.

    Sujeito indeterminado: quando o sujeito não está expresso na oração.

    Pode ser construído de duas formas:

    a) Verbo na 3ª pessoa do plural (ELES), sem referência.

    Ex.: Passaram na prova.

    b) Verbo na 3ª pessoa do singular + SE

    1º caso: VTI + SE + PREPOSIÇÃO: Ex.: Precisa-se de professores.

    2º caso: VI + SE (+ advérbio): Ex.: Estuda-se muito aqui.

    3º caso: VL + SE: Ex.: É-se feliz nesta cidade.

     .

    C) Sujeito composto: teorias e reclamações.

    Sujeito composto: possui dois ou mais núcleos. Ex.: João e Maria passaram no concurso.

     .

    D) Sujeito simples, por isso os verbos estão na terceira pessoa do singular.

    Sujeito simples: possui um só núcleo. Ex.: O menino estuda muito.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Qual é a transitividade dos verbos?

  • sujeito indeterminado: ocorre quando não se conssegue determinar o sujeito do verbo.

  • gab b

    Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações.” 

    não da pra saber quem grita muito e nem quem escreve então temos: sujeito indeterminado

    DEUS nos ama.

  • GABARITO - B

    Sujeito indeterminado :

    ►Verbo na terceira pessoa, mas não determinado pelo contexto.

    Falaram mal de você!.

    ► VTI OU VI + SE

    Vive-se bem em Jeri .

    Precisa-se de médicos.

    Bons estudos!

  • Sujeito indeterminado é o ''Alguém''

    Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações.”

    Não confundir com sujeito oculto (eliptico). O sujeito oculto é possível saber quem é olhando a conjugação do verbo.

    Cheguei cedo!

    sujeito oculto = eu.

  • VI + Se = PIS

    Sujeito Indeterminado !

  • VERBO INTRANSITIVO+ SE= INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.

  • QC VAI PERDER MUITO ASSINANTE POR NÃO HAVER COMENTÁRIOS E POR MUITAS QUESTÕES QUE SE REPETEM

  • Acertei. Mas seria bom se tivesse o comentário do professor.

  • A questão, diferente do padrão da Idecan, é fácil, em razão das demais opções. Contudo, regencial verbal nunca vou conseguir dominar, pois juro que enxergo assim: quem grita, grita algo (VTD)

  • Fábio Ferreira, espero te ajudar com esse exemplo aqui -> João gritou. O verbo já tem sentido completo, a gente entendi que se João grita, ele grita e pronto! Não precisa de mais alguma coisa para a oração ter sentido, isso é um verbo intransitivo, o próprio verbo já tem sentido completo.

    ex 2: João gritou muito. Nesse exemplo, temos um advérbio de intensidade "muito", trazendo uma informação a mais, mas note que se tirar o advérbio a oração continua com sentido. O que vier depois de um verbo intransitivo será acréscimo de informação, geralmente são advérbios, adj adverbiais.

    obs: Essa questão se trata de transitividade verbal. Regência verbal é quando um verbo exige uma preposição, que não é o caso do verbos intransitivos.

    Espero ter ajudado!!


ID
4123717
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

Com relação às informações apresentadas no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    O texto não diz que nos colegios particulares é excelente, pelo contrário, ele diz que lá os professores são "menos mal pagos"

  • GABARITO D Em escolas particulares há escolarização excelente, devido aos investimentos na estrutura física, nas bibliotecas e nos salários dos profissionais.

    Texto: "Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares(...)"

  • Sobre a letra b)

    "(....) tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar? (....)

  • Excelente texto !

  • Banca lixo

  • Cansei desses caras só dizendo que a banca é ruim, lixo, merd*, ... Cara aceita que essa vai ser a banca do concurso que você tanto almeja e vai pra cima. Reclamar não vai ajudar em nada, pelo contrário, irá criar um bloqueio mental. Vamos pra cima galera não é uma banca que vai atrapalhar a conquista pelos nossos sonhos.

  • alternativa D, EXTRAPOLOU

  • Que texto top!


ID
4123720
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

De acordo com o contexto empregado, assinale o trecho ou termo sublinhado que exerce a função sintática DIFERENTE dos demais.

Alternativas
Comentários
  • A, B, e D são objetos diretos

    C é predicativo do sujeito

  • A - "Agora sai na imprensa um relatório alarmante.” (4º§)

    Que é que sai na imprensa? Um Relatório alarmante. SUJEITO

    B- “...pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente.” (2º§)

    Que é que pode marcar o aluno? Isso - Sujeito oculto, pois está em outra oração.

    Marcar o quê? O aluno (lo) - OBJETO DIRETO

    C- “Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação.” (1º§)

    A frase está invertida: A educação é uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui - SUJEITO

    D- “Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido.” (2º§)

    Que é que perdeu o sentido? Recompensas

    Perdeu o quê? O sentido - OBJETO DIRETO

    E agora, IDECAN?

    Erros, avise-me.

  • Vou acompanhar a questão pois cheguei as mesmas conclusões da Letícia M.

  • Questão com 60% de err sem um comentário do QC difícil hein...

  • dois sujeitos e dois obj diretos,Cabe anulação!
  • análise sintática requer o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos maiores no interior de uma estrutura. As possíveis funções são estas:

    → Adjunto adnominal;

    → Adjunto adverbial;

    → Agente da passiva;

    → Aposto;

    → Complemento nominal;

    → Objeto direto;

    → Objeto indireto;

    → Predicado;

    → Predicativo do objeto;

    → Predicativo do sujeito;

    → Sujeito.

    Convém salientar que a função sintática discrepa significativamente da classificação morfológica. Esta última diz respeito à morfologia, ou seja, à classe gramatical a que pertence as palavras, que são dez: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, interjeição, numeral, preposição, pronome, substantivo e verbo.

    a) "Agora sai na imprensa um relatório alarmante.” (4º§)

    Incorreto. O segmento sublinhado é sujeito da estrutura e apenas está à frente do verbo, que é intransitivo (não requer complemento verbal). Em ordem: "Um relatório alarmante agora sai na impressa". Os termos "agora" e "na imprensa" são adjuntos adverbiais;

    b) “...pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente.” (2º§)

    Incorreto. É objeto direto do verbo transitivo direto "marcar";

    c) “Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação.” (1º§)

    Incorreto. É sujeito. Recorrentemente o aluno confunde-se ao tentar discriminar sujeito do predicativo do sujeito, mas há uma maneira correta de fazê-lo — e não é por meio da inversão dos termos, isso é insuficiente para solucionar o problema.

    Sempre que se instaurar essa dúvida, substitua um dos segmentos da estrutura pelo pronome demonstrativo "o" e insira um substantivo na escritura (pode ser algum escolhido aleatoriamente). O segmento substituído pelo referido pronome será o predicativo do sujeito. Exemplifiquemos:

    Joana era a mais alta turma.

    Conferindo uma redação nova: Joana era a mais alta da turma, mas eu não o era ( = mais alta da turma).

    Logo, "a mais alta da turma", termo substituído pelo pronome "o", é o predicativo do sujeito, ao passo que "Joana" é o sujeito;

    Uma grande conquista na vida é a felicidade.

    Conferindo nova redação: Uma grande conquista na vida é a felicidade, mas o sucesso também o é ( = uma grande conquista na vida).

    Logo, "uma grande conquista na vida", termo substituído pelo pronome "o", é o predicativo do sujeito, enquanto "a felicidade" é o sujeito.

    Usando o raciocínio com a frase desta alternativa:

    Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação, mas o conhecimento também o é (= uma das grandes preocupações...)

    Intui-se da lição que "a educação" é sujeito e todo o restante do segmento sublinhado é seu predicativo.

    d) “Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido.” (2º§)

    Incorreto. É objeto direto do verbo transitivo direto "perder".

    Feita a análise, é cabível concluir que a questão não apresenta gabarito.

    Gabarito da banca: Letra C

    Gabarito do monitor: Questão nula, por não apresentar adequada opção de resposta.

  • essa b e o.direto !

    professores quero uma justificativa bem plausível !

  • Q questão não só merece ser anulada, ela DEVE ser.

    a) "Agora sai na imprensa um relatório alarmante.” (4º§) : UM RELATÓRIO ALARMANTE = SUJEITO;

    b)“...pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente.” (2º§): LO = OBJETO DIRETO

    c) “Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação.” (1º§) = "Uma das grandes preocupações é a educação" = Perceba que é IMPOSSÍVEL classificar A EDUCAÇÃO como OBJETO DIRETO, vc pode classificar como PREDICATIVO DO SUJEJTO ou como SUJEITO, mas jamais como OBJETO DIRETO;

    d) “Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido.” (2º : O SENTIDO = OBJETO DIRETO

    ____________

    Portanto, há dois objetos diretos e dois sujeitos, um deles podendo , a depender da abordagem, ser considerado predicativo:

    "uma das grandes preocupações é a educação" = "a educação é uma das grandes preocupações", invertendo a frase, vc não teria dúvida de que A EDUCAÇÃO é sujeito.

  • Idecan sabe fazer questão de português não filha?!

  • Professores do QC, recusam a comentar questões da IDECÃO.

  • Acho que a banca está querendo dizer que as opções A,B,D são complementos verbais, visto que o verbo sair pode ser transitivo indireto.
  • Perdi muito tempo aqui, fatalmente anulável a questão!

  • Galera, antes eu imaginava q a banca tinha errado, mas já fiz outra questão com a mesma finalidade dessa...

    Quando ela fala: "Agora sai na imprensa/ um relatório alarmante."

    Vejam que é possível dividir a oração em duas, sendo que a 1° está sendo subordinada a 2° e podendo ser substituída por "isso". Logo, o que era pra ser SUJEITO, virou OBJETO DIRETO.

    Espero ter ajudado :)

  • Essa questão deveria ser nula...

  • Realmente a questão deveria ser anulada letras A e C sujeito, B e D objeto direto. os professores do QC deveriam se pronunciar.
  • NUNCA vi uma questão da IDECÃO ser comentada por professores aqui no QC.

  • fiquei triste antes de ler os comentários... essa banca como sempre...


ID
4123723
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

“Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente.” (1º§) Assinale a alternativa cujo acento grave indicador de crase foi utilizado pelo mesmo motivo do trecho em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma locução adverbial feminina e o uso é obrigatório.

  • Nas locuções adverbiais a crase é obrigatória.

    às vezes, à noite, à toa, à vontade, à medida que, à direita, à esquerda.

  • Trata-se de uma locução...
  • A questão é sobre crase e quer saber em qual das frases abaixo o acento grave indicador de crase foi utilizado pelo mesmo motivo do trecho em destaque em "Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente.". Vejamos:

    A) Oferecemos nossa gratidão à professora.

    O acento indicativo de crase nesse caso foi usado por causa da fusão da preposição A com o artigo feminino A. Quem oferece oferece algo A alguém + A professora = oferecemos À professora.

     .

    B) Mesmo em greve, os alunos foram à escola.

    O acento indicativo de crase nesse caso foi usado por causa da fusão da preposição A com o artigo feminino A. Quem vai vai A algum lugar + A escola = foram À escola.

     .

    C) À medida que o tempo passa, a educação fica defasada.

    O acento indicativo de crase nesse caso foi usado na locução conjuntiva "à medida que". Tanto em "às vezes" como em "à medida que", usou-se crase por se tratarem de locuções.

    SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, às claras, às escondidas...

    SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza conjuntiva.Ex.: À medida que, à proporção que...

     .

    D) Os professores fizeram o pedido à secretaria de educação.

    O acento indicativo de crase nesse caso foi usado por causa da fusão da preposição A com o artigo feminino A. Quem pede pede algo A alguém + A secretaria de educação = fizeram o pedido À secretaria de educação.

     .

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade)

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere se refere A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

     .

    Gabarito: Letra C

  • Locução adverbial Feminina,Gabarito C

    São outros exemplos de locuções adverbiais formadas pela preposição "a":

    à distância

    à toa

    à vontade

    às pressas

    às claras

    à mão

    às vezes

  • Motivo da crase : Locução adverbial feminina

    Leia o ótimo comentário da Thais Kaferoli !

  • GABARITO -C

    A) Oferecemos nossa gratidão à professora.

    Trocando o feminino pelo masculino .. se aparecer "ao" = crase.

    Gratidão ao professor.

    -------------------------------------------------------

    B) Mesmo em greve, os alunos foram à escola.

    Foram à escola

    Foram ao parque

    ----------------------------------------------------------

    C) À medida que o tempo passa, a educação fica defasada.

    Usamos crase diante de locuções conjuntivas.

    -------------------------------------------------

    D) Os professores fizeram o pedido à secretaria de educação.

    Pedido à secretaria

    Pedido ao secretário.

  • SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, às claras, às escondidas..

  • locução de base feminina haverá crase.

  • [...] às vezes [...]

    Oferecemos nossa gratidão à professora. ✔

    • Se não houver verbo indicando movimento, troca-se a palavra feminina por outra masculina; se diante da masculina, surgir "ao", diante da feminina, ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase.

    • Ex. Assisti à peça. Com crase, pois Assisti ao filme.

    • Paguei à cabeleireira. Com crase, pois Paguei ao cabeleireiro. 

    • Respeito as regras. Sem crase, pois Respeito os regulamentos.

    Mesmo em greve, os alunos foram à escola. ✔

    • Se a preposição a vier de um verbo que indica destino (ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer dirigir-se...), troque este verbo por outro que indique procedência (vir, voltar, chegar); se, diante do que indicar procedência, surgir da, diante do que indicar destino, ocorrerá crase; caso contrário, no ocorrerá crase

    • Ex. Vou a Porto Alegre. Sem crase, pois Venho de Porto Alegre. 

    • Vou à Bahia. Com crase, pois Venho da Bahia.

    À medida que o tempo passa, a educação fica defasada. ✔

    • Nos adjuntos adverbiais de modo, de lugar e de tempo femininos, ocorre crase.

    • Ex. à tarde, à noite, às pressas, às escondidas, às escuras, às tontas, à direita, à esquerda, à vontade, à revelia ...

    • Nas locuções prepositivas e conjuntivas femininas ocorre crase. 

    • Ex. à maneira de, à moda de, às custas de, à procura de, à espera de, à medida que, à proporção que...

    Os professores fizeram o pedido à secretaria de educação. ✔

    • Se não houver verbo indicando movimento, troca-se a palavra feminina por outra masculina; se diante da masculina, surgir ao, diante da feminina, ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase.

    • Ex. Assisti à peça. Com crase, pois Assisti ao filme.

    • Paguei à cabeleireira. Com crase, pois Paguei ao cabeleireiro. 

    • Respeito as regras. Sem crase, pois Respeito os regulamentos.

  • À medida que/ à proporção que - locuções conjuntivas femininas que exigem crase

    GAB C

  • C) À medida que o tempo passa, a educação fica defasada.

    O acento indicativo de crase nesse caso foi usado na (locução conjuntiva)"à medida que". Tanto em "às vezes" (locução adverbial) como em "à medida que", usou-se crase por se tratarem de locuções com nucleos femininos.

  • Nas locuções adverbiais a crase é obrigatória.

    às vezes, à noite, à toa, à vontade, à medida que, à direita, à esquerda

  • às vezes, à noite, à toa, à vontade, à medida que, à direita, à esquerda.

  • SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, às claras, às escondidas...

    SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza conjuntiva.Ex.: À medida que, à proporção que...


ID
4123726
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

Assinale a alternativa cujo verbo sublinhado está no tempo verbal DIFERENTE dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Perderam, cansei e foram - Pretérito Perfeito

    Recebíamos - pretérito Imperfeito

    (letra D)

  • PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO - EI, OU, EU, STE;

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO - IA, AVA, INHA, UNHA.

  • Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.” (1º§). “foram-se acumulando“ atenção ao comando da questão que solicita considerar apenas o verbo sublinhado, portanto deve-se analisar apenas foram. Errei a questão considerando tempo composto.

  • “... recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas.

     recebíamos- Pretérito imperfeito

    CUIDADO COM AS TERMINAÇÕES:

    Futuro do pretérito = IA

    Futuro do presente EI

  • Recebíamos = è uma ação não concluída.

  • A forma verbal "recebíamos" está flexionada no pretérito imperfeito do indicativo.

    Já as demais foram flexionadas no pretérito perfeito do indicativo.

  • GABARITO D

    INDICATIVO

    Pretérito Imperfeito

    eu recebia

    tu recebias

    ele recebia

    nós recebíamos

    vós recebíeis

    eles recebiam

  • Exemplo: Antigamente nós recebíamos mais apoio para estudar -> Pretérito Imperfeito

    GAB D

  • Não gosto de "macetes", mas lá vai um muito bom pra questões que envolvem PII e PPI.

    No PPI crie uma frase com o verbo em questão inserindo ontem” + pronome + verbo no respectivo tempo apresentado. – EX.: “Ontem eles foram.”; “Ontem eu fui.”. A conjugação do verbo nessa situação será no PPI.

    Para o PII crie frase semelhante usando antigamente. – EX.: “Antigamente eles iam.”; “Antigamente eu varria.”.

    Não sei se funciona para todos os casos da vida, mas funcionaram para todos pra mim até agora.

    Bons estudos!

  • PRETERITO PERFEITO - AÇÃO CONCLUÍDA

    “... portanto recompensas perderam o sentido.” (2º§)

    “Cansei de falas grandiloquentes sobre educação,...” (7º§)

    “Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.” (1º§)

    PRETERITO IMPERFEITO- AÇÃO DO PASSADO, AÇÃO CONTÍNUA

    “... recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas...” (2º§)


ID
4123729
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

Analise os termos sublinhados em seus respectivos contextos.
I. “Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido.” (2º§)
II. “Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu.” (3º§)
III. “... professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis...” (5º§)

Os trechos sublinhados transmitem, respectivamente, aos contextos empregados a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • .."Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido"..

    •A consequência das recompensas terem perdido o sentido, foi a falta de esforço e punição.

    Portanto - Conjunção Explicativa.

    Mais - no contexto, funciona como advérbio de intensidade.

    GAB C

  • GABARITO - C

     I. “Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido.” (2º§)

    Que fique claro: Portanto é classificado na gramática como Conclusivo!

    https://www.normaculta.com.br/conjuncoes-conclusivas/

    ------------------------------------------------------------------

     II. “Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu.” (3º§) 

    Adversativa.

    Expressam esse mesmo sentido:

    contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia

    ---------------------------------------------------------------

    III. “... professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis...” (5º§)

    Crianças bem alimentadas

    Veja que a inclusão do ( Mais ) Intensifica!

    Mais bem alimentadas

    ----------------------------------

    BONS ESTUDOS!

  • Portanto: conjunção coordenativa conclusiva

    Mas: conjunção coordenativa adversativa

    Mais: advérbio de intensidade

  • Para a IDECAN, o portanto pode ter ideia de consequência. Já vi isso em mais de uma questão.


ID
4123732
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Educação: reprovada

    Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

    Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

    De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

    Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

    Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

    Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida, sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

    Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

(Lya Luft. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/.)

Dos trechos a seguir, assinale aquele que transmite a ideia de contraste.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    “De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes,

    CONTRASTANDO COM

    deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho.” (3º§)

  • Não entendi. Alguém poderia explicar?

  • Sandra Cavelozo, na hora que fala " de todos os modos facilitamos a vida dos estudantes", entendesse que facilitar seria como Ajudar, mas no complemento da frase enxergasse que não é isso.
  • O contraste sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas, quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz. Comparação simples para diferenciar uma coisa de outra; cotejo. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra.

    D) De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho.” (3º§)

    A ideia de contraste de dá a partir do momento em que ela diz que facilita a vida dos estudantes, mas se opõe dizendo que as deixa cada vez mais despreparadas, nesse sentido se eles facilitam a vida dos estudantes, necessariamente não deveriam ficar despreparados para a vida e o mercado de trabalho.

  • (ideia principal) De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, (ideia contrastando com a principal) deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho.

    Facilitar = tornar fácil, ajudar

    Ajudar tornaria o estudante preparado e não despreparado.

  • Contraste significa oposição de ideias. No item "d" a autora afirma que o ensino facilita a vida dos estudantes mas os deixa despreparados para a vida.

  • Professores facilitando a vida dos estudantes, seria torná-los mais inteligentes e preparados para o mercado de trabalho. Entretanto, a ideia contraste diz: deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho


ID
4123735
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas.

I. O processamento de dados acontece em três etapas conhecidas como: entrada, processamento e saída.
II. A placa-mãe é o hardware que tem a função de conectar todos os componentes do computador.
III. Periféricos de entrada são equipamentos utilizados para promover exclusivamente a entrada de dados. São exemplos de dispositivos desta categoria: mouse, teclado e pen drive.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

    O erro da III está em dizer que o Pen Drive é somente dispositivo de ENTRADA de dados, quando na verdade é de entrada e de saída.

    Ex: Você pode levar arquivos pessoais seu de um computador para outro (estará SAINDO dados do seu computador para o pendrive e ENTRANDO para o outro computador no qual você quer levar).

    Bons estudos.

  • Pen Drive: Entrada e Saída

  • Pen Drive é híbrido (entrada e saída).

  • Assertiva C

    I e II.

    I. O processamento de dados acontece em três etapas conhecidas como: entrada, processamento e saída

    II. A placa-mãe é o hardware que tem a função de conectar todos os componentes do computador.

  • teclado e mouse são periféricos de ENTRADA, sendo o PEN DRIVE dispositivo de entrada e saída.

  • A placa-mãe é o hardware conecta todos os componentes do computador.

    Pen-drive tira dados e coloca dados (entrada/saída)

  • Pen drive é entrada e saída, ou seja, híbrido.

  • Brabos

  • Meu canga Paulo Alysson brabo

  • A placa-mãe é o hardware que tem a função de conectar todos os componentes do computador. 


ID
4123738
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão – Idioma Português Brasil), o recurso Dividir pode ser utilizado para separar a janela atual em duas partes, de modo que seções diferentes do documento possam ser visualizadas ao mesmo tempo. O recurso em questão pode ser acessado no grupo:

Alternativas
Comentários
  • A)Janela da guia Exibição.

  • separar em duas partes é coisa de exibido

  • GABARITO - A

    Finalidade:

    É possível dividir a janela do Word em dois painéis para que você possa exibir duas partes diferentes de um documento ao mesmo tempo. Isso é útil quando você deseja copiar e colar texto e elementos gráficos em um documento longo ou complexo ou fazer referência a uma parte do documento enquanto trabalha em outro.

    Exibir > Janela.

    No grupo janela vc pode: Organizar tudo / Dividir / Alternar Janelas ....

    Bons estudos!

  • GRUPO "JANELA" GUIA EXIBIÇÃO


ID
4123744
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-DOS, os comandos DIR e REN são utilizados, respectivamente, para:

Alternativas
Comentários
  • DIR = Temos a noção de diretorio, ele exibe uma ista de arquivos e pastas quando executado,

    REN= Temos uma noção de renomear, quando acionado ele renomear um arquivo.

  • Assertiva c

    Exibir uma lista de arquivos e pastas de um diretório e renomear um arquivo.

  • DIR - diretório

    REN - renomear

  • Essa eu fui mais pela lógica.

  • Só para título de conhecimento:

    Dir -> Shell do Windows (Prompt de comando)

    Ls ->Shell do Linux.

  • DIR > diretório

    REN> Renomear

    Insistência , persistência e não desistência = APROVAÇÃO !

  • Quando não estamos tão adaptados a informática e lhe damos com algumas expressões como: "No MS-DOS" ou DIR, automaticamente já nos bate um receio, porém com um pouco de treino iremos vencer, lembre-se: treino difícil, jogo fácil.

    DIR: diretório, listagem de arquivos.

    REN: renomear

  • DIR - diretório - Exibir lista de arquivos e pasta

    REN - renomear

  • LINUX

    Ls: listagem de DIRETÓRIOS (arquivos e pastas) em execução

    mv: move e renomeia

    WINDOWS

    DIR: listagem de DIRETÓRIOS (arquivos e pastas) em execução

    REN: renomear


ID
4123747
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No painel de controle do Sistema Operacional Microsoft Windows 8.1 (configuração padrão – Idioma Português Brasil – Modo de exibição: ícones pequenos), o recurso disponível para desinstalar ou alterar programas instalados no computador está disponível na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    Vamos aprender a desinstalar um programa.

    1- Clique no botão de Iniciar e vá em Painel de Controle.

    2- Procure pela opção Programas.

    3- Acesse a opção Programas e Recursos ou Desinstalar um programa.

    4- Uma lista com todos os aplicativos já instalados em seu computador será exibida.

  • aplicativos e recursos = no w10

  • Na caixa de pesquisa na barra de tarefas, digite Painel de Controle e selecione essa opção nos resultados. Selecione Programas > Programas e Recursos. Clique com o botão direito do mouse no programa que você deseja corrigir e selecione Reparar ou caso não esteja disponível, selecione Alterar.

    Respondi essa questão enquanto cavalgava com meu Cavalo Leão.


ID
4123750
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcos fez alguns exames e verificou que consome, diariamente, cerca de 4 gramas de sódio. Por isso, ele resolveu diminuir seu consumo diário de sódio em 175 miligramas a cada dia, para não sofrer uma mudança drástica em sua dieta. Levando em conta este caso, no 13º dia seguindo esta dieta, quantos gramas de sódio Marcos terá deixado de consumir em comparação à sua antiga dieta de 4 gramas de sódio por dia?

(Considere que Marcos começou sua dieta consumindo 4 gramas de sódio no primeiro dia.)

Alternativas
Comentários
  • Nada a ver essa aula que eles disponibilizaram. A questão é sobre PA.

    Dia 1 -> Diminuiu 0

    Dia 2 -> Diminuiu 175 mg

    ,,,

    Dia 13 ->

    an = a1 + (n - 1) x r, onde:

    an = termo que queremos encontrar

    a1 = primeiro termo

    n = enésimo termo que queremos encontrar

    r = razão

    a13 = 0 + (13 - 1) x 0,175

    a13 = 12 x 0,175

    a13 = 2,100

    Em 13 dias, ele deixou de consumir 2,100 g, mas a questão quer saber quanto ele deixou de consumir nesses 13 dias,

    então devemos somar quanto ele deixou de consumir em cada dia.

    Dia 1 -> Diminuiu 0

    Dia 2 -> Diminuiu 175 mg

    Dia 3 -> Diminuiu 350 mg ====>>>> Logo, deixou de consumir 350 + 175 = 525 mg

    Para facilitar usamos a fórmula da somatória da PA.

    Sn = (a1 + an) x n/2,onde

    Sn = somatória da PA

    an = termo que queremos encontrar

    a1 = primeiro termo

    n = enésimo termo que queremos encontrar

    S13 = 0 + 2,100 x 13/2

    S13 = 1,050 x 13

    S13 = 13,650 g

    Gabarito: B

  • Progressão aritmética

    Fórmula do termo geral de uma PA: T1 + (n-1).R

    175+(n-12).175 =

    175+11.175

    11*175 = 1925

    1925+175 = 2100

    2100 x quantidade de dias (13) = 27300

    27300 / 2 = 13650

    GAB B


ID
4123753
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os pontos A(3, –1) e B(3, 9) estão localizados em um plano cartesiano. Um terceiro ponto P(x, y) é colocado sobre o segmento de reta que une os pontos A e B de tal forma que a razão entre as distâncias AP e BP é 3:7. Qual das alternativas apresenta o resultado da soma da abscissa e da ordenada de P?

Alternativas
Comentários
  • AP = Px-Ax / Bx-Px

    BP = Py-Ay / By-Py

    AP = 3

    BP = 7

    Multiplicar cruzado e

    x=3

    y=2

    X+Y=5

  • A(3, -1)

    B(3, 9)

    P(X, y)

    Razão AP/BP 3:7

    P(3 , 2)

    ^

    |

    | .(3,9)

    |

    |

    |

    |

    |

    |

    |

    | .(3, 2)

    |

    ______ |___________>

    | .(3,-1)

    Portanto a soma da ordenada e abscissa do ponto P(3 , 2) é = 5

    por que 2?

    AB/BP=1+y/9-y => 1+y/9-y=3/7 => 7y-7=27-3y => y=2

    Letra B


ID
4123756
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A diferença entre dois números naturais são 2 unidades e o produto destes dois números é igual a 675. Qual é o valor da soma destes números?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    O produto de dois números é o resultado da multiplicação desses números. Se 675 é o produto entre eles, basta fatorar 675 e encontraremos o valor dos dois números.

    675 | 3

    225 | 3

    75 | 3

    25 | 5

    5 | 5

    1

    Portanto os números são:

    3^3 = 27

    5^2= 25

    25 + 27 = 52

  • Simone, eu me matei fazendo uma equação do 2° grau e vc resolveu rapidinho kkkkkk
  • x - y = 2

    x . y = 675

    x = 2 + y

    (2 + y) . y = 675

    y² + 2y - 675 = 0

    Δ = b² - 4.a.c

    Δ = 4 - 4 . 1 . -675

    Δ = 2704

    x = - b +- √Δ

         2.a

    x' = - 2 + 52 = 25

          2

    x'' = - 2 - 52 = 27

          2

    x = 27 e y = 25


ID
4123759
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a seguinte equação polinomial:
P(x) + Q(x) = S(x)

Se S(x) = –6x² + 6x –4 e Q(x) = 2x² – 6x + 8, qual alternativa apresenta P(X)?

Alternativas
Comentários
  • Senhores, 

     

    Regra de equação simples, pois quando o Q(X) muda de lado para a resolução com o S(X) os sinais mudma também , ou seja:

    P(X)= S(X)-Q(X)
    P(X) = -6X² + 6X - 4 - 2X² + 6X - 8

    Resolvam individualmente (X² com X², X com X e numeral com numeral)

    P(X) = –8x² + 12x – 12.

    Gabarito : C


ID
4123765
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os parques urbanos são um dos poucos ambientes capazes de promover o lazer nas cidades, por estabelecerem relações sociais por meio de atividades como caminhadas, corridas, pistas de skate, pedaladas e até mesmo o incentivo à cultura, como a realização de shows e de exposições. Contudo, o multiuso desses espaços acarreta acidentes diários, seja com idosos, seja com crianças, ou mesmo com adultos. Com base nas informações anteriores, analise as afirmativas a seguir.

I. Acontecer a conscientização da sociedade com relação ao seu papel, seja o de pedreste, seja o de ciclista ou, ainda, o de motorista, é essencial.
II. Disseminar informações para auxiliar na conduta dos usuários é uma forma de prevenção. Assim, a segurança é instaurada e todos usufruem do melhor modo.
III. Retirar a ciclovia de dentro dos parques, investir, assim, na continuidade do percurso no entorno, fomentando um local seguro e agradável para os frequentadores.

São ações para melhorar a segurança nos parques as afirmativas 

Alternativas

ID
4123768
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Recentemente, foi aprovada, por unanimidade, na cidade de São Francisco – na Califórnia – EUA, uma nova lei que determina que todo novo edifício residencial ou comercial de até dez andares será obrigado a instalar painéis solares – para aquecimento de água ou fotovoltaico – em seus telhados. A lei anterior determinava que qualquer prédio de médio a pequeno porte deveria ter 15% da área do telhado pronta para a instalação desse tipo de painel [...] Para o Departamento Nacional de Energia Solar Térmica (Dasol) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a medida pode se tornar um verdadeiro marco em favor da energia sustentável. A criação de tal lei tem como objetivo:

Alternativas

ID
4123771
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca dos refugiados e migrantes, analise as afirmativas a seguir.

I. De acordo com a Convenção de 1951 sobre o refúgio da ONU é considerada refugiada qualquer pessoa que “temendo ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, encontra-se fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer se valer da proteção desse país, ou que, se não tem nacionalidade, se encontra fora do país no qual tinha sua residência habitual em consequência de tais acontecimentos, não pode, ou, em razão do referido temor, não quer voltar a ele”.
II. Aqueles que fogem da miséria, da fome e da falta de perspectivas não fazem parte desse grupo citado no item I e, infelizmente, constituem a maioria dos imigrantes.

Acerca das afirmativas anteriores, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Dizemos 'refugiados' quando nos referimos a pessoas que fugiram da guerra ou perseguição e cruzaram uma fronteira internacional. E dizemos 'migrantes' quando nos referimos a pessoas que se deslocaram por razões que não se encaixam na definição legal de refugiado.

    Ex de refugiados: O povo sírio

    Aqueles que fogem da miséria, da fome e da falta de perspectivas são migrantes: Ex: Mexicanos ou Cubanos que arriscam as próprias vidas em busca de uma oportunidade nos EUA


ID
4123774
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Duas em cada três pessoas com deficiência no Brasil sofrem preconceito no ambiente de trabalho. A Lei de Cotas foi criada em 24 de julho de 1991 e teve fiscalização de seu cumprimento iniciada somente em 2001. São explicações para a manutenção do preconceito com os deficientes no ambiente de trabalho no Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gabarito (C)

    Ampliação da conscientização da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho


ID
4123777
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“É cada vez mais comum esta prática de turismo, pois permite aos viajantes vivenciar a rotina e conhecer de perto os costumes, a cultura e a tradição de um determinado povo, como, por exemplo, os povos indígenas. Há quem argumente, inclusive, que ‘esse produto turístico’ seja capaz de salvar a ecologia mundial, se respeitadas e incentivadas as boas práticas junto à natureza nas comunidades.” Qual o nome da prática de turismo descrita anteriormente?

Alternativas

ID
4123780
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Despenca a confiança dos executivos brasileiros em relação à melhora da economia – os executivos brasileiros estão bastante pessimistas com os rumos que a economia do país deve tomar neste ano. É o que revela o Mapa de Perspectivas Econômicas e Profissionais 2016, desenvolvido pelo PageGroup, consultoria líder mundial em recrutamento executivo especializado, que opera com as marcas Michael Page, Page Personnel e Page Executive na região. A seguir, analise algumas explicações para a queda da confiança dos executivos brasileiros.

I. Redução do desemprego.
II. Ceticismo com o PIB (Produto Interno Bruto).
III. Taxa básica de juros.

São explicações corretas para a despenca da confiança dos executivos brasileiros em relação à melhora da economia, as alternativas

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D (para não assinantes)

    Um pouco de chute/lógica :)

    I) Se o desemprego diminui não influi negativamente na economia

    II) Descrença no produto interno bruto influi negativamente na economia de um país

    Ceticismo: falta de crença; descrença, incredulidade, dúvida.

    III) As taxas de juros são bases para o cálculo de análise dos rumos da economia


ID
4123783
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Todos os países são responsáveis pela integração dos migrantes, refugiados, ou não, e devem prestar auxílio para erradicar as causas dos grandes deslocamentos. São ações para reduzir a crise migratória, EXCETO:

Alternativas

ID
4123786
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O trabalho formal é indicado para profissionais que priorizam a estabilidade financeira, isso porque o vínculo empregatício garante um salário pago mensalmente. Já o trabalho informal é interessante para profissionais que gostam de trabalhar à sua maneira. Qual alternativa exemplifica uma vantagem do trabalho informal?

Alternativas
Comentários
  • Como se isso fosse uma escolha... os informais vivem assim pra sobreviver

ID
4123789
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os investimentos verdes são a chave para a economia de baixo carbono. Sobre essa temática, analise as afirmativas a seguir.

I. A transição para uma economia de baixo carbono requer uma atuação conjunta, estratégica e, principalmente, integrada de diferentes setores.

II. Hoje, existe a necessidade de participação ativa de todos os protagonistas da economia. Os governos não são capazes de financiar uma estrutura econômica de baixo carbono sem auxílio dos demais atores-chave da sociedade.

III. Todos os agentes econômicos precisam fazer sua parte. Os orçamentos públicos devem ser orientados e também usados para estimular o investimento privado em projetos de mitigação das alterações climáticas.

São ações corretas para investimentos verdes (economia de baixo carbono) as afirmativas

Alternativas

ID
4123792
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Uma doença súbita, potencialmente fatal, a doença meningocócica mata, em média, uma pessoa a cada oito minutos no mundo. São ações preventivas, EXCETO:

Alternativas

ID
4123795
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre os aspectos básicos da Legislação Federal de Vigilância Sanitária, analise as afirmativas a seguir.

I. As infrações sanitárias classificam-se em: leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstância atenuante; graves, aquelas em que for verificada uma circunstância agravante; gravíssimas, aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais circunstâncias agravantes.
II. A penalidade para quem falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais é a reclusão, de dez a quinze anos, e multa; nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
III. As infrações às disposições legais e regulamentares de ordem sanitária prescrevem em três anos; esta prescrição não pode ser interrompida pela notificação, ou outro ato da autoridade competente, que objetive a sua apuração e consequente imposição de pena; o prazo prescricional continua correndo mesmo quando houver processo administrativo pendente de decisão.
IV. Não há penalidade prevista para quem obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias competentes no exercício de suas funções.
V. O desrespeito ou desacato ao servidor competente, em razão de suas atribuições legais, bem como o embargo oposto a qualquer ato de fiscalização de leis ou atos regulamentares em matéria de saúde, sujeitarão o infrator à penalidade de multa.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Qual a lei sanitária que prevê reclusão como penalidade?

  • Letra A

    II-Lei 9677/98

     Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais:"(NR)

    "Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa."(NR)

    corrigidas lei 6437/77:

    III. As infrações às disposições legais e regulamentares de ordem sanitária prescrevem em 5 anos; esta prescrição pode ser interrompida pela notificação, ou outro ato da autoridade competente, que objetive a sua apuração e consequente imposição de pena; o prazo prescricional não continua correndo mesmo quando houver processo administrativo pendente de decisão.(art 38)

    IV. há penalidade prevista para quem obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias competentes no exercício de suas funções.(multa, art 20; art 10, X= mais penalidades)

    ___________

    outra questão gab C = https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/72003/objetiva-2019-prefeitura-de-faxinalzinho-rs-vigilante-sanitario-prova.pdf?_ga=2.219307033.1273787758.1614636575-1574704128.1608660092

    37) De acordo com a Lei nº 9.677/1998, corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo implicará em multa e pena de: a) Reclusão de um a dois anos. b) Detenção de um a dois anos. c) Reclusão de quatro a oito anos. d) Detenção de quatro a oito anos.

    Lei Federal nº 9.677, de 02 de julho de 1998= altera código penal sobre crime contra a saúde pública

    • Questão dessa última lei nº 51 = gab A = https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/51499/objetiva-2015-prefeitura-de-venancio-aires-rs-agente-de-inspecao-sanitaria-prova.pdf?_ga=2.81329111.13919919.1614270750-1574704128.1608660092
    • 51) Segundo a Lei nº 9.677/98, corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo, implicará: a) Pena - reclusão, de quatro a oito anos, e multa. b) Multa de quatro vezes o valor da mercadoria que sofreu um ou mais dos atos supracitados. c) Pena - detenção de um ano, apenas. d) Multa, apenas.
    • _______________
    • https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/63983/objetiva-2019-prefeitura-de-antonio-prado-rs-fiscal-sanitario-prova.pdf?_ga=2.219307033.1273787758.1614636575-1574704128.1608660092
    • gab c 42) Segundo a Lei nº 9.677/1998, além de multa, vender, expor à venda, ter em depósito ou ceder substância destinada à falsificação de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais, implicará em pena de reclusão de: a) Um ano, apenas. b) Dois a três anos. c) Um a cinco anos. d) Cinco anos, apenas. e) Dez anos ou mais.
  • O item II faz referência a Lei nº 9677 de 1998


ID
4123798
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Conforme a Lei Federal nº 9.503/1997 (Código Nacional de Trânsito), assinale a alternativa que NÃO apresenta exemplos de medidas da competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição.

Alternativas
Comentários
  • A única que não é uma atribuição dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Municípios é a C:

     Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:

         

           XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões internacionais; (1ª parte)

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

        

           II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; (2ª parte)

  • GABARITO: LETRA C.

    LETRA A:      Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

      

        III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; C

    IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; C

     XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; C

    LETRA B: Art. 24

    XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; C

    XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental local, quando solicitado; C

    LETRA C:    Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:   XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões internacionais; E

        Art. 20. Compete à Policia Rodovia Federal no âmbito das rodovias e estradas federais:  II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; E

    LETRA D: Art. 24

       VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; C

     VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; C

    Resumidamente, com a resolução dessa questão podemos perceber a importância da leitura da Legislação do CTB.

    Nunca desistam, pois a persistência é amiga do sucesso!

  • Letra C.

    Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos municípios não tem como competência o patrulhamento ostensivo.

  • NÃO apresenta exemplos de medidas da competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição.

    GABARITO (C)

     Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:

    XXI -Promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões internacionais;

     Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

        II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

  • na letra A ,estada e para pessoas ,o certo é estadia!

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4123801
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a Lei Orgânica Municipal de Apiacá/ES, compete ao Município, privativamente, organizar, prestar diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, fixando-lhes preços ou tarifas aos serviços públicos locais, EXCETO:

Alternativas

ID
4123804
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Analise as afirmativas acerca da Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor), marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

(  ) A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa baixarão normas relativas a produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.
(  ) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, a industrialização, a distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.
(  ) Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas baixadas, sendo facultativa a participação dos consumidores e fornecedores.
(   ) O fato de ser servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima, que comete crimes tipificados neste Código é um agravante.
(  ) As sanções administrativas que devem ser aplicadas às infrações das normas de defesa do consumidor são a cassação do registro do produto junto ao órgão competente, a cassação de licença do estabelecimento ou de atividade e a interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; contudo, neste Código, não há previsão de aplicação de multas ou de penas privativas de liberdade.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Art. 55. A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa, baixarão normas relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

    § 1° A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

    § 2° (Vetado).

    § 3° Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas referidas no § 1°, sendo obrigatória a participação dos consumidores e fornecedores.

    § 4° Os órgãos oficiais poderão expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de desobediência, prestem informações sobre questões de interesse do consumidor, resguardado o segredo industrial.

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

            I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;

            II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;

            III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

            IV - quando cometidos:

            a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

            b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

          V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais 

    Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas:

            I - multa;

            II - apreensão do produto;

            III - inutilização do produto;

            IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente;

            V - proibição de fabricação do produto;

            VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço;

            VII - suspensão temporária de atividade;

            VIII - revogação de concessão ou permissão de uso;

            IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;

            X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade;

            XI - intervenção administrativa;

            XII - imposição de contrapropaganda.

            Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.

  • ( V ) A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa baixarão normas relativas a produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

    Art. 55, caput, CF. A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa, baixarão normas relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

    ( V ) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, a industrialização, a distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

    Art. 55, §1, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

    ( F ) Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas baixadas, sendo facultativa a participação dos consumidores e fornecedores.

    Art. 55, § 3, CF. Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas referidas no § 1°, sendo obrigatória a participação dos consumidores e fornecedores.

    ( V ) O fato de ser servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima, que comete crimes tipificados neste Código é um agravante.

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

    ( F ) As sanções administrativas que devem ser aplicadas às infrações das normas de defesa do consumidor são a cassação do registro do produto junto ao órgão competente, a cassação de licença do estabelecimento ou de atividade e a interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; contudo, neste Código, não há previsão de aplicação de multas ou de penas privativas de liberdade.

    Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas:

            I - multa;

           

  • A questão trata de sanções administrativas.

     

    (  ) A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa baixarão normas relativas a produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 55. A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa, baixarão normas relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

    A União, os Estados e o Distrito Federal, em caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa, baixarão normas relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

    Verdadeira.   

    (  ) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, a industrialização, a distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 55. § 1° A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

    A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

    Verdadeira.       

     (  ) Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas baixadas, sendo facultativa a participação dos consumidores e fornecedores.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 55. § 3° Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas referidas no § 1°, sendo obrigatória a participação dos consumidores e fornecedores.

    Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas baixadas, sendo obrigatória a participação dos consumidores e fornecedores.

    Falsa.

     

    (   ) O fato de ser servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima, que comete crimes tipificados neste Código é um agravante.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

    O fato de ser servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima, que comete crimes tipificados neste Código é um agravante.

    Verdadeira.

     

    (  ) As sanções administrativas que devem ser aplicadas às infrações das normas de defesa do consumidor são a cassação do registro do produto junto ao órgão competente, a cassação de licença do estabelecimento ou de atividade e a interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; contudo, neste Código, não há previsão de aplicação de multas ou de penas privativas de liberdade.

    Código de Defesa do Consumidor:

     

    Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas:

            I - multa;

            II - apreensão do produto;

            III - inutilização do produto;

            IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente;

            V - proibição de fabricação do produto;

            VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço;

            VII - suspensão temporária de atividade;

            VIII - revogação de concessão ou permissão de uso;

            IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;

            X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade;

            XI - intervenção administrativa;

            XII - imposição de contrapropaganda.

     

    Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:

     

    As sanções administrativas que devem ser aplicadas às infrações das normas de defesa do consumidor podem ser cassação do registro do produto junto ao órgão competente, a cassação de licença do estabelecimento ou de atividade e a interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade, entre outras, havendo, contudo, neste Código, previsão de aplicação de multas ou de penas privativas de liberdade.

    Incorreta letra “E".

    Falsa.

    A sequência está correta em



    A) F, V, V, F, V.  Incorreta letra “A".

    B) F, F, F, V, F.  Incorreta letra “B".

    C) V, V, F, V, F.  Correta letra “C". Gabarito da questão.

    D) V, F, V, F, V. Incorreta letra “D".

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Gabarito: C


ID
4123807
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Qual a penalidade prevista para quem “obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais”?

Alternativas
Comentários
  • gabarito: LETRA C

    Art. 69 da Lei 9.605/1998. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais:

    Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 

  • Tenho uma preguiça dessas bancas fundo de quintal...

  • Acertei, mas é uma questão de decoreba nível hard.

  • QUESTÃO QUE PERGUNTA DOSAGEM DE PENA É BRINCADEIRA.

  • crimes ambientais... a maioria das penas: detenção de 1 a 3 anos... caso vc for chutar... kkkkk
  • GAb Letra "D"

    Contra a administração ambiental (art. 66 a 69): São as condutas que dificultam ou impedem que o Poder Público exerça a sua função fiscalizadora e protetora do meio ambienteseja ela praticada por particulares ou por funcionários do próprio Poder Público.

    Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientaisPena - detenção, de um a três anos, e multa.

    Concurseiro, vai ter coisas que terão de gravar e revisar para ficar mais esperto (a) e se voce errar uma questão dessa muita gente passa na sua frente. considero um pouco difícil, mas segue o jogo.

    Bons Estudos !

  • De acordo com o disposto na Lei de Crimes Ambientais, estará sujeito à pena de um a três anos de detenção e multa aquele que obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais:

    Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais:

    Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

    Resposta: C

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a pena prevista para quem “obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais”.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 69, da Lei de Crimes Ambientais que preceitua:

    Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

    Portanto, quem obsta ou dificulta a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais está sujeito a pena de detenção de um a três anos, e multa.

    # DICA: O crime ora estudado encontra-se na seção dos Crimes contra a Administração Ambiental e com exceção do crime 69-A, todos os demais (arts. 66, 67, 68 e 69) a pena é de detenção de 1 a 3 anos + multa.

    Gabarito: D

  • Contrata-me para elaborar as questões. Lei tão rica em conteúdo para cobrar do candidato penas.

  • Isaías 57:10

    Você se cansou

    com todos os seus caminhos,

    mas não quis dizer: 'Não há esperança!'

    Você recuperou as forças,

    e por isso não esmoreceu.

    Tá bem perto de tu entrar vi !!!

  • Ridiculo

  • Examinador fraco. Se quer cobrar pena, faça uma questão inteligente cobrando alguma coisa em comum ou uma exceção nas penas de uma determinada lei. Nesse contexto, tem-se como exemplo de cobrança inteligente em relação a pena nas leis penais a lei de abuso de autoridade, a qual não apresenta pena de reclusão em nenhum de seus delitos.

  • Aí vc pensa que só o inst. aocp tem essas loucuras... só Jesus na causa!

  • NAAAOOOO MEDE CONHECIMENTOOOOOOOOOO

  • Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

  • Questãozinha bizurada. Certeza passaram pra alguém antes.

  • Na dúvida eu sempre vou na "detenção de 1 a 3 anos" kkkk.

    Dica: não existe pena de detenção superior a 3 anos, nem reclusão inferior a 1 ano.


ID
4123810
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Conforme as normas federais sobre Licenciamento Ambiental, os prazos de validade máximos da Licença Prévia, da Licença de Instalação e da Licença de Operação são, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    LP: 5 anos;

    LI: 6 anos;

    LO: 4 a 10 anos.

  • Complementando:

    A renovação da licença de operação (LO) deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias do vencimento, e fica automaticamente renovada até a manifestação do ente licenciante.


ID
4123813
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Conforme a Lei Federal nº 6.938/1981, são objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei Federal nº 6.938/1981, são objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente, EXCETO:

    a) Compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Resposta incorreta. O enunciado consta no art. 4º, inciso I, da Lei 6.938/81.

    b) Cadastrar os poluidores, cobrar taxas de fiscalização das empresas e permitir a criação de Organizações Não Governamentais de cunho ambiental.

    c) Preservar e restaurar os recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida. Resposta incorreta. O enunciado consta no art. 4º, inciso VI, da Lei 6.938/81.

    d) Impor, ao poluidor e ao predador, a obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, a contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Resposta incorreta. O enunciado consta no art. 4º, inciso VII, da Lei 6.938/81.

    Gabarito: b).

  • Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

    I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

    II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

    IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; V - a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI - a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

    VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

  •  Art. 4º da Lei 6.938/81 – Objetivos Específicos da PNMA

    O objetivo geral da PNMA é a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propícia à vida.

    Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

    I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. (esse inciso trata da consubstanciação do Princípio do Desenvolvimento Sustentável.)

    II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios (aqui há a indicação dos espaços ambientais protegidos, tema muito cobrado em provas.)

    III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais. (a administração pública tem o dever de fixar padrões MÁXIMOS de poluição, de acordo com a disponibilidade dos recursos naturais).

    IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;

    V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; (Princípio da informação, publicidade e educação.)

    VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

    VII - à imposição, ao POLUIDOR e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao USUÁRIO, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (do inc. VII, acima transcrito, decorre implicitamente os princípios do poluidor-pagador e do usuário pagador.)

  • b

  • B

    Cadastrar os poluidores, cobrar taxas de fiscalização das empresas e permitir a criação de Organizações Não Governamentais de cunho ambiental.

    Trata-se de um Instrumento da PNMA

    Lei 6.938/81, art. 9, XII: o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.  

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante ao objetivo da PNMA. Vejamos:

    a) Compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, I, PNMA: Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: I - à compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

    b) Cadastrar os poluidores, cobrar taxas de fiscalização das empresas e permitir a criação de Organizações Não Governamentais de cunho ambiental.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Cadastrar os poluidores, cobrar taxas de fiscalização das empresas e permitir a criação de Organizações Não Governamentais de cunho ambiental não é objetivo da PNMA.

    c) Preservar e restaurar os recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, VI, PNMA: Art. 4º - VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas á sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

    d) Impor, ao poluidor e ao predador, a obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, a contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, VII, PNMA: Art. 4º - VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

    Gabarito: B


ID
4123816
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Um dos grandes problemas na estrutura urbana é a presença dos chamados terrenos baldios. São terrenos sem construção que, muitas vezes, servem como depósitos de lixo e de resíduos indesejáveis, atraem animais nocivos e peçonhentos ou tornam-se até refúgio para criminosos e infratores em geral. Sendo assim, de quem é a responsabilidade e a obrigação legal de fazer a limpeza do terreno?

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA A.

    Todo terreno, público ou privado, possui um proprietário, que é o exclusivo responsável pela sua manutenção e conservação, devendo prover o fechamento do terreno com muro e remoção de entulhos, bem como cuidar da sua limpeza interna e construção da calçada.

     


ID
4123819
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a legislação federal, as taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos devem considerar a adequada destinação dos resíduos coletados e poderão, ainda, considerar os seguintes aspectos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Questão Desatualizada

    Art. 35 da Lei 11.445 de 2007. As taxas ou as tarifas decorrentes da prestação de serviço de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos considerarão a destinação adequada dos resíduos coletados e o nível de renda da população da área atendida, de forma isolada ou combinada, e poderão, ainda, considerar:          

    a) Essa hipótese foi revogada em pela Lei nº 14.026, de 2020);

    b) Art. 35, III : o peso ou o volume médio coletado por habitante ou por domicílio.

    c) Não tem essa previsão na lei

    d) Art 35 II - as características dos lotes e as áreas que podem ser neles edificadas;          


ID
4123822
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Conforme o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil, é vedado ao servidor público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • tem que resistir a todas as pressões e não aceitar nada ILÍCITO que venha a ser oferecida.

  • Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

  • Gab.: letra B

    Todas as alternativas são vedações ao servidor público, exceto a B, que é um dever.

  • Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las

  • Alternativa B, deve-se ter cuidado ao ler a questão, pode confundir um pouco, já que a questão pede uma proibição e a alternativa trata-se da resistência de toda forma de pressão ao ilícito, logo a resistência ao ilícito não é proibida, mas sim um DEVER do servidor.