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Prova IF-PE - 2016 - IF-PE - Jornalista


ID
1883971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

O autor do TEXTO 01 introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação. Com relação à ideia global do texto, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O texto fala em eleições municipais (ou refere-se a ela) 4 vezes: nos páragrafos 1,7,9 e 11 e cita a palavra prefeito 5 vezes: nos páragrafos 4,8,10,11 e 12, logo conclui-se  que se trata das eleições municipais. Assim, ficamos entre B e C. No entanto, ao ler o páragrafo 6 ( Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.) percebemos que a C é a correta, pois as eleições municipais não representarem, necessariamente, a opinião das pessoas quanto à próxima corrida presidencial.

  •  "Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados."


ID
1883974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

No que diz respeito ao vocabulário utilizado no texto, analise as proposições a seguir: 


I. No trecho “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral (...)” (1º parágrafo), o termo destacado poderia ser substituído por agitação.

II. Em “Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras (...)” (4º parágrafo)”, poderíamos substituir a palavra destacada por ajudados.

III. No trecho “A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros (...)” (5º parágrafo)” é possível substituir o vocábulo destacado pelo termo igualdade.

IV. Em “o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares (...)” (5º parágrafo), é possível trocar o termo destacado pela palavra divergentes.

V. No trecho “Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 (...)” (13º parágrafo), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo termo prenuncia.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Por mais que eu tivesse acertado, essa número um fica estranha: "...que mistura o agitação..."  ??

  • IFrenesi - 

    1. Delírio, desvario, tresvario.

     2. Entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento.

     3. Atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação.

     4. Impertinência, importunidade, enfado.

     

    II - Entrecortados

    Sensação de corte / sentimento de corte "e" ou algo que você sente cortar, mas que não está fisicamente cortando.

     

    III - Heterogeneidade

    Aquilo que não possui uniformidade, que é composto por partes distintas.

     

    IV - Díspares

    ADJ. Característica daquilo que é diferente e que não possui par.

          Divergente 

    V.i. Afastar-se cada vez mais do ponto de partida; separar-se, desviar-se.

     Fig. Discordar; não se combinar

     

    V - Vaticina

    Pressagiar, adivinhar, predizer.

     

    www.dicionarioinformal.com.br

     

    Alternativa E

     

     

  • Rafael Pereira, perfeita observação.


ID
1883977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Os sinais diacríticos, como a vírgula, os dois-pontos, os parênteses e outros, contribuem significativamente para o bom entendimento do texto, tornando o conhecimento sobre eles algo extremamente necessário. Assim, analise e assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:

    Esta foi uma 

    redação            bem-sucedida.
                Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)

     

    Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

    Esta foi uma redação              que fez sucesso.
       Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva

     

       Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

    Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.

    Atenção:

    Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo queele sempre pode ser substituído por:

    o qual - a qual - os quais -as quais

     

    Por Exemplo:

    Refiro-me ao aluno que é estudioso.

     

    Essa oração  é equivalente a:

     

    Refiro-me ao aluno 

    o qual estuda.

    Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

    Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivasreduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Por Exemplo:

    Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
    Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

     

    No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo"que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

  • o periodo separado pelas virgulas nao é simples?

     

  • Já vi Oração Subordinada Adjetiva, mas "Período Composto Subordinado Adjetivo", não.

  • Alguém pode explicar pq a letra C está errada ? Não consegui identificar o erro.
  • Acredito que na letra '' c'' caso retire a vírgula o sentido será alterado. Fiquei em dúvida entre a '' d'' e a ''a'', se alguém souber me fale.

  • LETRA   C -   “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” A virgula não é facultativa   nesse caso é explicativa, está explicando que tipo de sinais. 

  •  a)“Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. SIM! É uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA. (Período Composto = 2 orações = 2 verbos = mistura / chega)

    b)Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. NÃO, POIS ALTERARIA O SENTIDO DA ORAÇÃO.

     c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. NÃO É FACULTATIVA, POIS SEM A VÍRGULA O SENTIDO DA ORAÇÃO SERIA COMPLETAMENTE ALTERADO: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’ de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” ( nem para apoiar e nem para reprovar) X COM A VÍRGULA: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” (seja para apoiar ou seja para reprovar)

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. O QUE ESTÁ NO AR? R: OS SINAIS (SUJEITO). TUDO QUE ESTÁ DEPOIS DOS DOIS-PONTOS É UM TERMO EXPLICATIVO CHAMADO DE APOSTO, QUE SE REFERE AO SUJEITO.

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (12º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados.NÃO! Em "para enviar sinais" é um COMPLEMENTO NOMINAL, e em "votariam com certeza" é OBJETO DIRETO, então as orações não desempenham a mesma função.

     

     

  • Letra A.

     

    a) “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. Correto, é oração subordinada adjetiva explicativa.

    b) Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. Errado, pois a informação seguinte não explica a frase anterior ou faz citação da mesma (os dois pontos tem essa função).

    c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. Errado, pois com a vírgula indica que os sinais podem ser de apoio ou sinais de reprovação, já se retirar a vírgula os eleitores irão às urnas para enviar sinais de apoio e irão às urnas para reprovar governadores/presidentes.

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. Errado, o aposto/explicação se refere ao sujeito "sinais".

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (1'2º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados. Errado, pois "...vão às urnas para “enviar sinais” é objeto indireto e "disseram que “votariam com certeza” é objeto direto.

  • a virgula e obrigatoria no isolamento de uma oraçao subordinada adjetivas explicativas.

  • Em relação a letra "E" desta questão, os colegas - Mariana Oliveira e Luciano Vale - classificaram sintaticamente os elementos entre aspas, quando, na minha opinião, o enunciado diz respeito quanto à intenção das aspas. Se alguém concordar e puder explicar, agradeço. Abraço a  todos.

  • O texto da alternativa A, ao meu ver, ficou mal redigido. A função das vírgulas é separar uma oração subordinada adjetiva explicativa. 

  • Concordo contigo edilson, as aspas em '' enviar sinais'' seria como uma ironia e em votariam com certeza  seria a fala de quem vai as urnas.

  • Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto.

    A VÍRGULA AQUI NÃO SERIA PROIBIDA! NUNCA VI VÍRGULA ANTES DE UMA PREPOSIÇÃO "D"


ID
1883980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos aspectos coesivos do TEXTO 01, assinale a alternativa VERDADEIRA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Não podemos trocar SEJA por OU pois muda o sentido da frase no texto.

  • A letra A também não estaria correta???

  • a) Falsa. Primária e secundária são formas de classificar a informação pela sua origem, sendo a informação primária uma informação nova, original, e a informação secundária produzida a partir da informação primária. Ao usar as palavras "primeira" e "segunda" o autor não está estabelecendo que a segunda informação originou-se da primeira, está estabelecendo uma relação de prioridade e relevância indicada pela ordem em que as informações são apresentadas. Assim, a alternativa seria verdadeira se falasse de informação principal e secundária, indicando ordem por relevância, e não informação primária e secundária indicando ordem por origem.

     

    b) Falsa. A alternativa afirma que a palavra "eleição" é repetida três vezes no texto. Na verdade ela aparece seis vezes no texto e mais três vezes aparece a palavra "eleições", só isso já torna a alternativa falsa. Mas vamos analisar se a repetição da palavra eleição demonstra falta de conhecimento do vocabulário da língua: A repetição é um recurso coesivo importante e que pode ser usado. Sua função é marcar a continuidade do tema que está em foco, criar regularidade. É usada quando o conceito surge repetidas vezes ao longo do discurso. Assim, a repetição da palavra eleição no texto tem a função de marcar a continuação do assunto proposto e só demonstraria vocabulário escasso se essas repetições fossem "não funcionais", ou seja, não dessem sentido ao texto.

     

    c) Falsa. Ao trocar a palavra "vivemos" por "passamos", a expressão destacada seria sim alterada, ficando da seguinte forma: "é o período pelo qual passamos".

     

    d) Verdadeira. A combinação de diferentes conjunções coordenativas alternativas (ouquerseja) em pares, como proposta na alternativa não é permitida pela norma-padrão. Os pares devem sempre trazer os elementos repetidos: seja... seja quer... quer, nunca substituindo o primeiro (ou o segundo) elemento por ou.

     

    e) Falsa. O "isto" anafórico só se usa, a rigor, em oposição a "aquilo", ou seja, quando se deseja retomar dois termos já utilizados. Assim, havendo apenas um elemento a ser retomado, usa-se "isso", uma vez que o quesito de proximidade (mais próximo do que o outro) só existe quando houver dois ou mais elementos a recuperar.


ID
1883983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos recursos expressivos que contribuem para o entendimento do TEXTO 01, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”. ...  subjuntivo 

  • a) Substituindo o para por "com a finalidade de" ficaria assim:

    "Em Um período curto Com a finalidade de nações democráticas" fica sem sentido; "Os eleitores não vão às urnas Com a finalidade de “enviar sinais” correto

    b) Correto

    c) O como expressa sentido de comparação e não conformidade.

    d) cá refere-se a tempo e não a lugar.

    e) substituindo por "não" ficaria assim:

    Não é demais lembrar” Correto; e “Não indica” perde o sentido original

  • Votariam Poderiam > Futuro do pretérito

     

    O futuro do pretérito costuma ser relacionado, em livros didáticos e gramáticas normativas, às noções de hipótese, incerteza e irrealidade, enquanto o pretérito imperfeito do indicativo é definido como expressão de um passado habitual. 


ID
1883986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

O TEXTO 02 discorre, entre outras questões, sobre a atual crise econômica pela qual está passando o nosso país. Contudo, pode-se dizer que sua principal finalidade é discutir

Alternativas
Comentários
  • A principal ideia do texto é a de que a crise econômica pode ser vista de outra forma, e não apenas da forma que a ''mídia hegemônica'' nos passa. Alternativa D.

  • Gabarito D

    Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade? ... Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa” ... O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos...

  • A principal finalidade do texto é discutir: sobre as más interpretações que a midia dá aos seus leitores e espectadores a respeito da crise.

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."


ID
1883989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado


I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.

II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.

IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.

V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Tabela que pode ajudar muito.

     

    https://www.metodista.br/leituraativa/ficadica/wp-content/uploads/2014/07/hifen.jpg

  • Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

     

    http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/12/02/894998/5/aprenda-vez-novo-acordo-ortografico/novo-acordo-ortografico-emprego-hifen.html

  • como a V tá certa?

  • O prefixo SUB terá hifen quando a palavra começar com H, B, R  ex: sub-reino.

    O prefixo SUPER terá hífen quando a palavra começar com H, R  ex: super-homen

    Nos demais casos as palavras se juntam. 

    No novo acordo ortográfico não existe uma regra específica para o prefixo anti. Sabemos que sempre que uma palavra iniciar com H ela terá hífen, ex: anti-higiênico, contra-homenagem... nos demais casos não terá hífen. A palavras antipopulares não começa com H por isso não tem hífen, por essa razão podemos dizer que a regra é similar à dos prefixos sub e super, pois uma das regras deles é de colocar hífen quando a próxima palavra começar com H , não começando com H, coloca-se o hífen.

     

    (Eu entendi assim e acertei)

  • Item V está errado, esta questão deveria ser anualada, se eu tivesse feito a prova entraria com recurso

  • V está errado pois:

    surper é quando a palavra seguinte começa por: H/R

    sub é quando a palavra seginte começa por: B/H/R

  • Resposta letra C

    I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário. (SÃO REGRAS ESPECÍFICAS)

    II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante. (VERDADEIRO)

    III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional. (VERDADEIRO)

    IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.(A NOVA ORTOGRAFIA JÁ ENTROU EM VIGOR)

    V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-. (VERDADEIRA)

  • A V está incorreta!

  • A V também não está errada?

  • Somente II e III

    A alternativa V possui outras regras.

    Anulação da questão.

  • I - CORRETA. (pseudo-semi-intra-contra-auto-neo-extra-proto-infra-ultra-supra-micro-ante-anti-sobre-arqui-mini) possuem as mesmas regras para o emprego do hífen, quais sejam:

    a. Segunda palavra inicia por: H - hifeniza / R - duplica a letra R / S - duplica a letra S / Vogal idêntica - hifeniza / Vogal distinta - não hifeniza.

    II - INCORRETA. Essa regra não existe.

    III - CORRETA. Conforme comentário I.

    IV - INCORRETA. Não tem nada de facultativo o emprego do hífen. Resposta absurda.

    V - INCORRETA. Regras de: SUPER - hifeniza quando inicia por H,R / ULTRA - conforme comentário I / SUB - hifeniza quando inicia por B,R

    Resposta: Não há kkkk

    abçs

                              

  • Somente II e III estão corretas.

  • letra C

    Marquei por eliminação mais acho que a V não está correta e pelo que li nos comentarios a maioria também achou.

  • II e III estão corretas, ou seja, não há acertiva correta (risos)

  • Somente a III está correta.

    A II está ERRADA também.

    Nas regras do novo acordo há vários casos onde "prefixo terminado em vogal" NÃO SE JUNTAM "com a palavra iniciada por consoante", os casos estão destacados abaixo junto da respectiva regra:

    1º) Nas formações com prefixos (...), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

    a)Nas formações em que o segundo elemento começa por hanti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro (...)

    e)Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-reisota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei

    f)Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte (...); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover). (...)

    Em todos esses casos o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa consoante, portanto

  • Larissa,

     

    Interpretei assim: "o termo destacado...

     

    antipopulares 

     

    está adequadamente grafado, obedecendo à regra (do uso do hífen) em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

     

    Não está excluindo as demais regras, apenas limitando ao caso em análise.

    Com a devida vênia, pelo exposto, considerei a acertiva II correta.

  • analisando a IV esta errada,sobra as alternativas C e D a I e II se opõem como a II esta nas duas alternativas então elimina-se a D e fica a C. foinassim que eu fiz.

    qualquer equivoco por favor me avisem. 

  • Questao lixo.... so serve pra atrapalhar os estudos

  • Cabe recurso

    Somente os itens II e III estão corretos, mas não tem essa alternativa na questão.

  • Apenas as alternativas II e III estão corretas!
  • Notificar erro. Apenas a II e III estão corretas!

  • Só para atrapalhar os estudos, questão mal formulada!


ID
1883992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

No início do texto, o autor faz um relato de caráter sarcástico sobre os brinquedos infantis há um determinado tempo. O uso desse recurso narrativo nos permite inferir sua intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Pode se inferir do texto que:

     

    O autor nos mostra sobre a ultilização do Drone comparado, em termos de brinquedo, aos brinquedos inofensivos de antigamente.


ID
1883995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.


Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.


Analise as proposições acerca dos trechos acima.


I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.

IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.


A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • Eu marcaria I e V se tivesse ¬¬ 

     

    Não entendi a resposta ): 

  • Resposta Letra B.

    No item II o termo embora desempenha uma concessão, ou seja, admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la, podendo ser substituída sem prejuízo por considerando que.

    No item IV a expressão também desempenha ideia de oposição (apesar de ter uma pistola - réplica bem real - ela não disparava balas reais) o que pode ser substutuído tranquilamente por contudo.

    E assim vamos aprendendo...força!

     

  • Conjuções subordnadas concessivas: embora, apesar de, ainda que, se bem que, conquanto, por mais que, posto que, memo que, considerando que, etc;

    Conjunções coordenadas ADVERSATIVAS: mas , porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante;

    Conjunções coordenadas ADITIVAS: e, nem, , não só...mas também, bem como, não só...mas ainda.

  • I- (diferente daquela destacada no texto 2) o erro está aqui, pois as duas são negações.

    II- correta, (embora) é concessão, podendo ser substituida por (considerando que)

    lll- errado, nem todas são oposição.

    lV- correta, (também) com sentido de oposição, podendo ser substituido por (contudo).

    v- errado, só de eliminar a palavra (também) e inserir a palavra (nem) já dava pra perceber que ia ficar juntas duas palavras de negação no trecho, nem e não.

    GAB. B

  • Acertei essa por descartória. Pela menos errada, em que pese eu não concorde que "considerando que' pode substituir "embora' e permanecer com o mesmo sentido.
    Eu marcaria só a IV. Anna Malheiros, eu acho que a I está incorreta pq diz que o trecho I apresenta uma relação de oposição DIFERENTE do trecho II. Porém, no trecho II também há uma relação de oposição.Eu entendi assim.

  • Galera, indique para comentário! Vlw

  • Errei, achando que a expressão também marcaria idéia de adição ):

  • I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2. INCORRETA. AS DUAS DESEMPENHAM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO.

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto. CORRETA. AS DUAS CONJUNÇÕES TEM FUNÇÃO DE CONCESSÃO.

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição. INCORRETA. O TRECHO 4 É UMA CONCESSIVA.

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.CORRETA."CONTUDO" TEM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO/ADVERSIDADE, COMO O "TAMBÉM" NESTA ORAÇÃO.

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido. INCORRETA. O "TAMBÉM" ESTÁ EXERCENDO FUNÇÃO ADVERSATIVA, DE OPOSIÇÃO, E FICARIA SEM SENTIDO CASO FOSSE SUBSTITUÍDO PELA CONJUNÇÃO ADITIVA "NEM".

  • Banca lixo!

  • "Também",  nesse caso, não deixa de ser uma adição. Reforça as proprosições anteriores. Respondi sem ler o texto e errei. Lendo da para chegar a esse gab. 

  • O professor do QC considerou a IV como ERRADA.

    E ainda temos que ver pessoas explicando o inexpricável.

  • questao sem gabarito. o examinador foi fazer questao grande e se perdeu. estudar e ter que acertar questao no chute e osso

  • CONSIDERAR "EMBORA" E "CONTUDO", ITEM IV, COM MESMO VALOR E SURREAL.

  • Eu pensei o seguinte: Se a afirmativa 3 estiver correta, automaticamente a afirmativa 4 também estará, porque todos os nexos apresentados dão ideia de oposição, mesmo os concessivos. Se esse "também" pode ser trocado por contudo, como afirma a 4, então a afirmativa 3 está certa.

    Não existe alternativa em que a afirmativa 3 e 4 estejam juntas, por isso as eliminei.

     

  • PESSOAL,  Na minha humilde opinião,  a questão está certa, eu consigo ver o sentido de oposição na oração :  Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Se vocês lerem o texto, vão perceber que tem várias orações adversativas, consegui perceber a ideia de oposição na leitura do texto. podemos escrever a oração assim : 

    Minha pistola 45 [...] –" Mas também não disparava balas reais" , " Contudo não disparava balas reais também "

    VOÊS SÓ VÃO PERCEBER A ADVERSIDADE SE VOCÊS LEREM O TEXTO POR COMPLETO.

  • Apenas o item "II" está correto...Gabarito errado.

  • Gente acertei a questão, nem acredito.

    Percebi que o "também" estava com valor de oposição.

  • Questão lixosa, examinador brisado...

  • Eu gosto de ver as explicações para esta questão !!! Por favor.

  • Que baixo nível de algumas bancas! Questões mal formuladas que não são anuladas.

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • Deveria ser anulada, pois apenas a II está correta.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1883998
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

POR QUE AS PALAVRAS MUDAM DE SENTIDO NO CORRER DO TEMPO?


      No seu percurso histórico, as palavras adquirem novos sentidos e estabelecem novas relações semânticas umas com as outras, e essas alterações decorrem de múltiplos fatores. Vejam-se, nesse breve texto, a ampliação ou mudança de sentido da palavra “fortuna”, que evoluiu de sentido no curso do tempo.

      A palavra “fortuna”, vem do Latim fortuna, de “fors”, “possibilidade, força”. Na origem, designava a “sorte (boa ou má)”. O dicionário de Língua Portuguesa Aurélio registra diversas acepções de “fortuna”, como casualidade, destino, ventura. No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa e se especializou apenas como “boa sorte”, por exemplo, nas cartas de Cícero. Com o tempo, acabou ganhando mais um significado, que, hoje em dia, é o mais conhecido: “riqueza”.

     (Fonte: <http://www.gostodeler.com.br/materia/18794/Por_que_as_pala.html> . Acesso em: 03/02/16. Adaptado.) 

Na frase “No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa...” (2° parágrafo). Os termos destacados, no contexto supracitado, têm o sentido de

Alternativas
Comentários
  • ambos (C e E) ?


ID
2011708
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O autor John B. Thompson (1995), em “Ideologia e cultura moderna – Teoria social na era dos meios de comunicação social”, aponta as quatro tendências principais no que diz respeito ao desenvolvimento das indústrias dos media. Essas tendências são as seguintes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     

    "(...) Mas quero, antes, examinar algumas das mudanças que estão atualmente acontecendo na economia política. Discutirei quatro tendências principais: (1) a crescente concentração das indústrias da mídia; (2) sua crescente diversificação; (3) a crescente globalização das indústrias da mídia; e (4) a tendência para a desregulamentação."

     

    Livro: Ideologia e Cultura Moderna - Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. John B. Thompson. 9. ed. Vozes, 2011. p. 254


ID
2011711
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O crescimento da indústria jornalística, no século XIX, se deve a quê?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

    "Durante o século XIX, a indústria jornalística adquiriu um aspecto crescentemente comercial, procurando aumentar a circulação como um meio de implementar a renda gerada através das vendas de anúncios e comerciais. Sua rápida expansão tornou-se possível pela melhoria dos métodos de produção e distribuição, bem como pelo crescimento da alfabetização e abolição dos impostos."

     

    Livro: Decidindo o que é notícia: os bastidores do telejornalismo. Alfredo Eurico Vizeu Pereira Jr. 4. ed. - EDIPUCS, 2005. p.39 

  • O barateamento dos cursos, fruto também da abolição dos impostos sobre a impressão, conjugado com o aumento populacional e com um sistema de educação que fez declinarem os números do analfabetismo, tornaram possível a implantação da imprensa de negócios a partir de 1830, com seu desenvolvimento após 1875 (Marcondes Filho, 1989).


ID
2011714
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A televisão foi um poderoso veículo de controle dos governos militares brasileiros (1964- 1985), segundo Sérgio Caparelli, em virtude

Alternativas
Comentários
  • "No Brasil, durante os 21 anos de regime militar (1964-1985), o financiamento dos "mass media" foi um poderoso veículo de controle estatal, em razão da vinculação entre os bancos e o governo."

    Fonte: Mattos, Sérgio, 1948 – M435u Um Perfil da TV Brasileira: 40 ANOS DE HISTÓRIA - 1950/1990/Sérgio Mattos. – Salvador: Associação Brasileira de Agências de Propaganda/ Capítulo Bahia: A TARDE, 1990


ID
2011717
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Dois jornais se notabilizaram no Brasil dos anos 1950: o Última Hora, por defender o governo de Getúlio, e a Tribuna da Imprensa, por atacá-lo. Os proprietários desses jornais foram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    O jornal Última Hora foi um empreendimento de Samuel Wainer, a partir de 1951, com o objetivo de se tornar um periódico oficioso, com caráter popular e de grande circulação, diante da retomada de poder por Getúlio Vargas, em eleições diretas.

     

    A Tribuna da Imprensa, fundada em 1949 por Carlos Lacerda, teve um papel relevante durante o segundo governo de Getúlio Vargas. Ferrenho opositor do então presidente, Lacerda sugeriu, em editorial, que o presidente renunciasse ao cargo. Com o suicídio de Vargas, o jornal foi invadido por simpatizantes de Getúlio e empastelado.

     

    Fontes: 

    - Conceito e história do Jornalismo brasileiro na “Revista de Comunicação”. Antonio Hohlfeldt, Rafael Rosinato Valles. EDIPUCRS, 2008.

    - Observatório da Imprensa. Edição 514. 02/12/2008.


ID
2011720
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A atividade jornalística se fundamenta, na concepção de Nilson Lage, autor dos livros Estrutura da notícia e Linguagem jornalística, no tripé:

Alternativas
Comentários
  • Notícia é a informação transformada em mercadoria com todos os seus apelos estéticos, emocionais e sensacionais; para isso a informação sobre um tratamento que a adapta às normas mercadológicas de generalização, padronização, simplificação e negação do subjetivismo. (Marcondes Filho, 1986, p.13)

     

    Já Lage (1982) compreende o jornalismo num quadro mais amplo. Para ele, atividade jornalística se baseia num tripé formado pelas linguagens, as tecnologias e as ciências sociais. Apesar disso, ao explicitar o conceito de notícia, o professor, pesquisador e jornalista dá uma derrapada aproximando-se das velhas concepções da prática das redações: Poderemos definir notícia como o relato de uma série de fatos a partir do fato mais importante ao seu aspecto mais importante (Lage, 1982, p.36).

     

    Genro (1977) avança na área epistemológica e define o jornalismo como uma forma de conhecimento diferente daquela produzida pela ciência. Essa contribuição modifica um pouco o tripé original de Lage (1982). O jornalismo passa a se sustentar pelas linguagens, as tecnologias e os diferentes modos de conhecimento (Meditsch, 1992, p.20).

     

    Fonte: Atuação da Mídia: Comunicação de Massa e Interesse Público - Série Comunicação (Denis Mcquail)


ID
2011723
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre as atividades do profissional de assessoria de imprensa, analise as afirmações que seguem.

I. No planejamento, o profissional de assessoria de imprensa deve relacionar e avaliar informações; deve também desenvolver atividades de forma ordenada e encadeadas entre si de maneira lógica.

II. Metas, objetivos, públicos-alvo são elementos traçados pelo profissional de assessoria de imprensa no processo de planejamento.

III. O profissional de assessoria de imprensa deve compreender políticas de comunicação como um conjunto de normas em que se fundamenta a atividade de comunicação institucional ou organizacional.

IV. Deve o profissional de assessoria de imprensa entender que planos de comunicação são providências a serem adotadas para que as políticas de comunicação sejam alcançadas.
V. O profissional de assessoria de imprensa deve elaborar as perspectivas da política de comunicação tendo por base apenas algumas atividades da instituição assessorada.

Estão CORRETAS apenas as afirmações

Alternativas
Comentários
  • Gab. B


    Plano de Comunicação é a arte e ciência de alcançar um público alvo usando canais de comunicação de marketing como publicidade, relações públicas, experiências ou correio direto, por exemplo. Ele preocupa-se com a decisão de quem é o alvo, quando com qual mensagem e como. wikipedia

  • Por que a IV está errada? Alguém poderia informar?


ID
2011726
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O que são estratégias no planejamento da divulgação jornalística de uma assessoria de imprensa?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    "As estratégias seriam aquelas táticas que precisam ser aplicadas inesperadamente quando determinada situação envolve o assessorado e exige ações especiais por parte do profissional, seja ele jornalista, relações-públicas ou publicitário. Por exemplo, organizar uma entrevista coletiva no começo da tarde para que o cliente responda a acusações feitas à instituição, detectadas na leitura de jornais pela manhã." 

     

    Livro: Assessoria de Imprensa: como fazer. Rivaldo Chinem. São Paulo: Summus, 2003. p.34

  • De um modo geral, a doutrina aceita quatro momentos como essenciais para as fundações de um projeto coeso e promissor. Vejamos as particularidades de cada um, levantando seus principais aspectos.

     

    1) Planejamento – O planejamento, em si, pode ser traduzido como “o ato de avaliar e relacionar informações e atividades de forma ordenada e com lógico encadeamento entre si, a serem executadas num prazo definido, e visando a consecução dos objetivos predeterminados”. Nesse sentido, trata-se de um processo amplo, que define metas, objetivos, públicos e as políticas a serem aplicadas oportunamente.

     

    2) Políticas – “É um conjunto de normas em que se fundamenta a atividade de comunicação organizacional ou institucional. As perspectivas das políticas devem ser traçadas dentro de um objetivo que seja a meta de todas as atividades e contra o qual existam poucos argumentos contrários”.

     

    3) Planos – “Os planos, em síntese, são documentos que, partindo daquilo que foi estabelecido no planejamento, definem que tipo de atitudes será adotada normalmente para prestar bons serviços de assessoria de imprensa à instituição”. Destarte, os planos estão preocupados com uma trilogia bastante significativa: o onde, o como e o porquê.

     

    4) Estratégias – “As estratégias seriam aquelas táticas que precisam ser aplicadas inesperadamente quando determinada situação envolve o assessorado e exige ações especiais por parte de um profissional”. Aqui entramos na esfera da imprevisibilidade, isto é, ocorrências que podem fugir ao controle da gestão. Nem por isso as estratégias não podem estar planificadas no planejamento. Dica: liste as dez piores crises que podem atingir seu cliente.

     

    Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/feitos-desfeitas/_ed837_as_etapas_do_planejamento/

  • Questão idiota. Trata "estratégia" como se toda estratégia fosse "estratégia para gestão de crises".


ID
2011729
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo

O envio de house organs por assessorias de imprensa para rádios, televisões, jornais e revistas, do ponto de vista da imagem da empresa, é

Alternativas

ID
2011732
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entrevistas coletivas devem ser convocadas quando estiverem em questão assuntos importantes para o assessorado, desde que

Alternativas

ID
2011735
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O balanço social tem entre seus objetivos demonstrar publicamente que a organização está preocupada não apenas com a geração de lucros, mas com o desempenho social. Por esse propósito, a divulgação do balanço deve se voltar para

Alternativas

ID
2011738
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, em seu artigo 9º, afirma que

Alternativas
Comentários
  • Por que a resposta desta questão é a D?

    A correta é A.

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art 9º A presunção de inocência é um dos fundamentos da atividade jornalística.

     

    (Alberto, você está se baseando no Código de Ética antigo. O que está em vigor foi atualizado no Congresso Extraordinário dos Jornalistas, realizado em Vitória em agosto de 2007).

     

    Fonte: Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros / Capítulo III - Da responsabilidade profissional do jornalista

  • Que questão tosca. A pessoa precisa decorar a ordem dos artigos para acertar... ¬¬

  • Quando o sujeito se depara com uma questão como esta na prova, dá vontade de se levantar e ir embora.

  • Ridículo. Prova de concurso é mero pretexto pra decoreba, nada de pensamento crítico e contextualização. 

  • Já não basta a quantidade de leis que temos que DECORAR agora temos que DECORAR até o número dos artigos? 

  • De tanto ler o Código de Ética, dá pra saber, mais ou menos, onde cada tipo de conteúdo está (início, meio, fim). De qualquer forma, isso é um absurdo!!!


ID
2011741
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de inconstitucionalidade, derrubaram a exigência do diploma de graduação universitária para o exercício do jornalismo. De quando é essa decisão e quem relatou o processo?

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    STF derruba exigência de diploma para jornalista

    Quarta-feira, 17 de junho de 2009

    Por 8 votos a 1, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da primeira instância numa ação civil pública.

    No recurso, o MPF e o Sertesp sustentaram que o inciso V do artigo 4º do Decreto-Lei 972/69, que estabelece a exigência do diploma para o exercício da profissão, não foi recepcionado pela Constituição de 1988.

    Votaram contra a exigência do diploma de jornalista o relator, ministro Gilmar Mendes, as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie, e os ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Celso de Mello. O ministro Marco Aurélio votou favoravelmente à exigência do diploma. Não participaram do julgamento os ministros Menezes Direito e Joaquim Barbosa, ausentes justificadamente da sessão.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.


ID
2011744
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A nuvem de tags, usualmente empregada em sites, é um sistema que possibilita

Alternativas

ID
2011747
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Além da objetividade, os textos jornalísticos na Web devem ter, na estrutura,

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar essa questão? O que são os indicadores de tempo?

  • Indicadores de tempo dizem respeito ao tempo em que ocorreu a notícia... na última segunda-feira (03/05), os deputados se reuniram....

  • Indicadores de tempo: Se você está cobrindo um assunto que será atualizado no decorrer do dia, você pode usar o recurso de colocar a hora no topo da matéria e continuar postando novas notas. Com isso você não precisará reescrever tudo a cada momento que tiver uma nova informação. (Já viram em alguns sites de notícia uma matéria com a informação: Atualizado em tal hora?)

     

    Hiperlink contextual: As melhores narrativas online permitem ao leitor segmentar a reportagem e clicar em outro conteúdo mais detalhado, dependendo do seu nível de interesse. Quase todo jornalista faz referência a outras fontes, mas na Web ele tem sempre a possibilidade de conectar os leitores diretamente com a origem da informação ou notícia. Anote as URLs dessas fontes em sua reportagem e trabalhe com elas através de hiperlinks contextuais. 

     

     

  • Acertei.

    Parti da premissa de que, como os textos publicados ficam online por vezes indefinidamente, é essencial que contenham um indicador de tempo. Senão, como saber que aquela notícia que estou vendo não é um entulho de 2009 que esqueceram lá?

    Portanto, já fiquei apenas entre C e D.

    Ambas continham "fatos relevantes", portanto a diferença resumiu-se a "nuvens de tags" (C) e "hiperlinks contextuais" (D).

    Este último pareceu-me mais importante.

    Assim, resposta D


ID
2011750
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O jornalismo não reconstitui a verdade, interpreta-a. O entendimento de Felipe Pena (2005), no livro Teoria do jornalismo, está relacionado a que teoria?

Alternativas
Comentários
  • A Teoria da Nova História surgiu na França. De acordo com o jornalista Felipe Pena, em seu livro ‘Teorias do Jornalismo’, os teóricos da Nova História, reunidos na Escola dos Anais, defendem uma nova atitude dos historiadores diante dos acontecimentos. É preciso questionar fontes, arquivos e até documentos considerados oficiais. 

    Teórico da Nova História, Michael de Certeau debate sobre a necessidade de refletir a produção dos fatos e de se pensar na construção do discurso. O teórico acredita que a história é a arte da encenação e que esta pode-se relacionar com o lugar social, a análise científica e a forma do texto construída. 

    [...] Para o autor, a história e o jornalismo não reconstituem a verdade, somente tentam interpretá-la. Ainda de acordo com Certeau, além de escrever para o público, os historiadores e jornalistas escrevem para os profissionais do seu próprio grupo, seguindo preceitos e padronizações estabelecidas. Felipe Pena dá como exemplo a história sobre a Grécia e conta que não é possível preencher todas as lacunas do passado. “A história da Grécia, por exemplo, não é a história da Grécia, mas apenas o que conseguimos saber sobre a história da Grécia”, aponta. História e jornalismo estão relacionados, logo os jornalistas seguem a mesma lógica dos historiadores e também não conseguem revelar todos os fatos acontecidos. 

    http://www.benoliveira.com/2011/05/teoria-da-nova-historia.html

  • EXPLICANDO A ALTERNATIVA A

    Teoria da ação política ou instrumentalista

    As notícias distorcem a realidade, embora, segundo a teoria, pudessem ser o seu espelho. A distorção ocorre porque os jornalistas, sem autonomia, estão sujeitos a um controle ideológico que leva os media a agirem como um instrumento a serviço da classe dominante e do poder.

     

  • Teoria do espelho: É a teoria mais antiga. Inspira-se no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer".

  • letra c

    Teoria da Nova História

    Os teóricos dessa frente de pensamento questionam fontes, arquivos e até documentos considerados oficiais. Seu método consiste em interpretar a história não a partir dos eventos, mas tomando como referências os pressupostos de formação desses mesmos eventos.

    A história assim como o jornalismo não reconstitui a verdade, interpreta-a.



  • Teoria instrumentalista: por essa teoria, as notícias servem objetivamente a determinados interesses políticos. Seja qual for a sua versão, a teoria instrumentalista parte de princípios epistemológicos presentes na Teoria do Espelho, pois se o objetivo é verificar distorções, ela aceita que é possível refletir a realidade.


    Teoria do espelho: Foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no séc. XIX. Sua base é a ideia de que o jornalismo reflete a realidade. Ou seja, as notícias são do jeito que as conhecemos porque a realidade assim as determina.


    Teoria da Nova História: (Escola dos Anais - França) O que parece claro na abordagem da Teoria da Nova História e talvez possa ser o elemento mais proveitoso para a atividade jornalística é, então, a implementação de uma nova atitude em relação ao evento, que obrigue o Jornalista a ler não a partir de sua realização, mas tomando como base os pressupostos de formação. Para essa teoria, a História é lacuna. O jornalismo também. (p. 158)


    Teoria do newsmaking: A perspectiva do newsmaking é construtivista e rejeita claramente a teoria do espelho. A teoria considera um todo um processo de produção da notícia e é planejado como uma rotina industrial. Embora o Jornalista seja participante ativo na construção da realidade, não há uma autonomia incondicional em sua prática profissional, mas sim a submissão a um planejamento produtivo.


    Teoria do agendamento: A teoria do agendamento defende a ideia de que os consumidores de notícias tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados na imprensa, sugerindo que os meios de comunicação agendam assuntos. NÃO é uma manipulação (dizer como se deve pensar), mas agendamento de assuntos e temas.


  • Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo (p. 157):

    Os teóricos da Nova História, reunidos na Escola dos Anais, na França, defendem uma nova atitude dos historiadores diante dos acontecimentos. Eles questionam fontes, arquivos e até documentos considerados oficiais. Seu método consiste em interpretar a história não a partir dos eventos, mas tomando como referências os pressupostos de formação desses mesmos eventos. Uma prática que pode ser estendida ao jornalismo.


ID
2011753
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Analise as sentenças abaixo, fundamentadas em estudo de Alfonso Sanchéz-Tabernero (2000) sobre vantagens e desvantagens dos meios de comunicação.

I. A boa qualidade da reprodução da revista não impede sua audiência fragmentada.
II. Mobilidade e imediatez são pontos fortes do rádio.
III. Audiência contrabalanceia os custos elevados de produção e veiculação da TV.
IV. Jornal conta com o prestígio da marca, embora tenha ciclo de vida breve.
V. Interatividade e serviços pagos são os motivos do crescimento da internet.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Erro item I - A boa qualidade da reprodução da revista dificulta sim a fragmentação de sua audiência. Os pontos fortes das revistas incluem uma boa seleção da audiência. 

     

    Erro do item V - Há muitos fatores que influenciaram diretamente no crescimento da internet. Entre eles, não está a disponibilidade de serviços pagos, ao contrário, a gratuidade de conteúdos é um dos grandes atrativos. 


ID
2011756
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

ZONA OESTE 


Incêndio atinge Comunidade Santa Luzia, na Torre


Um incêndio de grandes proporções atingiu diversos barracos na comunidade Vila Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste do Recife, na manhã desta quarta-feira (3). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h15 e está no local. Ainda não há informações sobre vítimas. Quatro viaturas dos bombeiros estão sendo utilizadas para controlar as chamas. Os moradores da comunidade estão tentando salvar seus pertences. Em nota, a Prefeitura do Recife disse que equipes de diversas secretarias estão no local. Leia a nota na íntegra: A Prefeitura do Recife informa que, diante do incêndio que atinge neste momento a comunidade de Santa Luzia, na Torre, já está com equipes das secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Saúde e Governo, além da Defesa Civil, Assistência Social e Guarda Municipal no local. Os servidores municipais estão atuando no sentido de dar a primeira assistência aos moradores da comunidade. A prefeitura está realizando um cadastro dos danos perdidos pelos moradores. Nesta quinta-feira (4) um mutirão será realizado para a confecção de documentos como identidade (RG), certidões de nascimento e casamento. Doações de roupa, materiais de limpeza e colchões podem ser realizadas no Instituto de Assistência Social e Cidadania(IASC), no bairro de São José, área central do Recife. Mais informações em instantes.

(JC ONLINE. Incêndio atinge comunidade Santa Luzia, na Torre. Disponível em: . Acesso em: 08 mar. 2016)

O texto acima, postado no portal do JC Online, no dia 3 de fevereiro de 2016, às 11h02, é uma “nota”, conforme a divisão do gênero jornalismo informativo de José Marques de Melo. Por quê?

Alternativas
Comentários
  • Para Marques de Melo, a distinção entre nota, notícia e reportagem está na progressão dos acontecimentos. "A nota corresponde ao relato de acontecimentos que estão em processo de configuração e por isso é mais frequente no rádio e tevê. A notícia é o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. A reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social".

  • Acredito que essa questão ficou mal feita, pois p exemplo dado não é uma nota como descreve o autor citado e sim uma nota oficial, que declara a postura da referia prefeitura diante do incêndio ocorrido.

  • NOTA

     

    É um texto curto (média de 15 linhas) que traz as informações básicas sobre o fato, sem aprofundamento. Produzir uma nota é ir um pouco além do lide. Normalmente não traz aspas (declarações dos envolvidos no fato).

     

    Seu estilo de redação é muito parecido com o da notícia. Ou seja, tem-se um relato mais objetivo e frio do fato.

     

    O que pode gerar uma nota?

     

    Um fato que já ocorreu, mas que não teve tanta relevância perto de outros que viraram notícia, por isso só merece um registro.

     

    ou

     

    Um fato que está em processo de configuração (que ainda vai acontecer ou que já está acontecendo). Nesse caso o relato é curto, pois ainda não há muitas informações a respeito. 

     

    Exemplo de nota: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/12/1718700-queda-de-barreira-atinge-onibus-de-romeiros-e-deixa-dez-feridos-no-rio.shtml


ID
2011759
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Afirma-se, no estudo do jornalismo científico, que guardadas as devidas proporções, os procedimentos aplicados à pesquisa científica se aplicam ao jornalismo. Assim,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     

    “Definir tema (assunto), elaborar hipóteses (pauta), coletar dados (entrevistas com as fontes), testar as hipóteses (checar as informações), priorizar os dados (hierarquia das informações), escrever o trabalho (a matéria) e publicar são procedimentos que se aplicam tanto à pesquisa científica quanto ao jornalismo”.

     

    Livro: Jornalismo Científico. Fabíola de Oliveira. São Paulo: Contexto, 2002. p. 47


ID
2011762
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O primeiro jornal publicado em terras brasileiras foi em setembro de 1808, embora a imprensa nacional tivesse nascido oficialmente no Brasil no dia 13 de maio, com a criação da imprensa régia. Qual o nome desse jornal e o Estado em que foi publicado?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    "Gazeta do Rio de Janeiro. É o primeiro jornal editado no Brasil, impresso nas oficinas da impressão Régia. Oficial, o número 1 sai a 10 de setembro de 1808, sob a direção de D. Rodrigo de Souza Coutinho, secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. A redação da Gazeta funcionava na Rua do Passeio, no palácio do Conde da Barca. Semanal no lançamento, passa a bissemanal no segundo número e, mais tarde, publica-se às terças, quintas e sábados." 

     

    Livro: Dicionário de jornalismo Juarez Bahia: século XX. Benedito Juarez Bahia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015. 

  • Lembrando que a Imprensa Régia foi criada a partir de equipamento de impressão pesado trazido de Portugal no enxoval de D. João.

     


ID
2011765
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Ministério das Comunicações publicou a portaria nº 378, que estabeleceu um novo cronograma de transição do sinal de TV analógico para o digital no Brasil. Pela nova portaria, a capital Brasília e cidades do entorno vão fazer a mudança em outubro deste ano. No decorrer de 2017 será a vez de todas as capitais do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória) e cidades do Nordeste como Salvador, Recife e Fortaleza. Acerca desse assunto, assinale a alternativa que contém a data exata da primeira transmissão digital em nosso país.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    Informação de extrema irrelevância, mas vamos lá. "A primeira transmissão oficial de sinal de TV digital no Brasil ocorreu em 2 de dezembro de 2007, às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São Paulo."

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o_digital_no_Brasil

  • Que banca do mal! Cobrar decoração de data e o decorar ordem de artigo é muita falta de atenção às atualidades dos concursos públicos. Coisa da tia Maricota!

  • Típica questão imbecil,  que não testa conhecimento nenhum do candidato 

  • Estou fazendo as questões dessa prova e estou simplesmente revoltado com tamanha estupidez! 

  • Ô banquinha pra fazer perguntinhas vagabundas, hein?

     

  • Aff....


ID
2011768
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O segundo capítulo do Código de Ética dos Jornalistas Profissionais trada da conduta profissional do jornalista. Analise as alternativas abaixo e assinale qual delas contém uma informação FALSA acerca do dever do jornalista, considerando o Artigo 6º do capítulo em questão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

    Art. 6º É dever do jornalista:

    II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;

     

    Fonte: Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros / Capítulo II - Da conduta profissional do jornalista


ID
2011771
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A Lei de Imprensa, 5.250/67, foi criada durante o regime militar para disciplinar a atividade jornalística, e revogada na década de 2000, por ser considerada pelo Supremo Tribunal Federal incompatível com a Constituição de 1988. Assinale a alternativa que contém o mês e o ano em que a referida Lei foi revogada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    No dia 30 de abril de 2009, por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a Lei de Imprensa (Lei nº 5250/67) é incompatível com a atual ordem constitucional (Constituição Federal de 1988).

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/vernoticiadetalhe.asp?idconteudo=107402

  • Que pergunta tosca!!!

  • Que banca lixo

  • 30 de abril de 2009, às 15h38

  • Que merda de questão. 

  • Juntei o mês que mais apareceu (março ou abril) com o ano que mais apareceu (2009 ou 2010, mas só 2009 tinha abril).

    E deu certo :)

  • Essa prova já tava "vendida" para alguém, não é possível. Qual conhecimento é medido em decorar datas?


ID
2011774
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Entre as diversas atribuições da Assessoria de Imprensa, está a produção de um texto que pode ser publicado em revista, internet ou jornal de grande circulação. Este tipo de texto discute, analisa ou interpreta um problema, assunto ou tendência; geralmente é opinativo e reflete a ideia de uma pessoa, empresa ou entidade. Como são chamados esses textos?

Alternativas

ID
2011777
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo

No domínio discursivo jornalístico circulam vários gêneros textuais. Entre esses gêneros, há um que é caracterizado pelo relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana, mas que, em contrapartida, excede o caráter factual e imediato da notícia, uma vez que aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Em geral, esse gênero é definido pela forma e não pelo assunto tratado. Com base nas informações fornecidas, assinale a alternativa que contém o nome do gênero textual em questão.

Alternativas

ID
2011780
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A primeira transmissão de televisão no Brasil foi um marco na história da telecomunicação brasileira. A esse respeito, assinale a alternativa que contém a data desse acontecimento histórico e o nome da emissora responsável por esse feito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    "Pouca documentação se tem dessa época, mas uma data marca a inauguração oficial da primeira emissora de TV no país: 18 de setembro de 1950. Nesse dia, entrava no ar a PRF-3 TV Difusora, depois TV Tupi de São Paulo. (...) Existem controvérsias quanto à primeira transmissão de imagens no Brasil. (...) Por outro lado, os estúdios instalados no Palácio do Rádio, em São Paulo, foram o cenário do primeiro programa da televisão brasileira no dia 18 de setembro de 1950, transmitido pela PRF-3 TV Difusora."

     

    Livro: O texto na TV: manual de telejornalismo. Vera Íris Paternostro. 2.ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 

  • Que porcaria de questão. Acertei só que porque sabia que foi a TV Tupi e nos anos 50. O resto fui por eliminação e fiquei entre letra C e D, marquei a C. 

  • E a apresentação do Frei José Mojica?

  • Uma baita questão lixo. Não basta você saber que foi a TV Tupi, em 1950. TEM QUE SABER O DIA EXATO.


ID
2011783
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O treinamento de porta-vozes para lidar com a imprensa é fundamental em situações de crise. Uma empresa que possua executivos treinados, por exemplo, possibilitará que a comunicação com os jornalistas aconteça de forma mais efetiva, o que pode ser um grande diferencial em situações delicadas. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correspondente ao nome desse treinamento.

Alternativas

ID
2011786
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo

A Lei 4.117, que estabelece o Código Brasileiro de Telecomunicações, foi instituída em

Alternativas
Comentários
  • Foi instituída em 27/08/1962

  • Questão tão inútil que nem a banca acertou. 

  • Essa banca estava louca nas datas. 


ID
2011789
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O sistema de recepção ou transmissão de ondas eletromagnéticas ou acústicas, com igual sensibilidade de recepção e transmissão em todas as direções, caracteriza, no Rádio o sistema

Alternativas
Comentários
  • Antena Omnidirecional é aquela na qual a onda eletromagnética propaga-se em todas as direções. Esse tipo de antena tem uso facilitado por não precisar de direcionamento, facilitando sua instalação. São usadas tanto nas estações de base quanto nas placas de acesso.Wikipédia


ID
2011792
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No Rádio, a faixa de frequência entre 540khz e 1600khz recebe o nome de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

    "Amplitude modulada. Ou AM. Em rádio, sistema de transmissão de sinais eletromagnéticos que atua pela modulação da amplitude ou comprimento das ondas, cujas frequências oscilam entre 550 e 1600 khz."

     

    Livro: Dicionário de jornalismo Juarez Bahia: século XX. Benedito Juarez Bahia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015. 

  • De acordo com o sistema de transmissão, as em FM (freqüência modulada, faixa de 88 a 108 MHz) e emissoras em AM (amplitude modulada) que operam em OM (ondas médias, faixa de 550 a 1.600 kHz) ou em (ondas curtas, faixa de 6 a 26 MHz).Há ainda emissoras que operam em AM na faixa de 2,3 a 5,06 MHz e que são chamadas de OT (ondas tropicais).

    Dicionário de Comunicação – 5ª Edição – Carlos Alberto Rabaça,Gustavo Guimarães Barbosa

  • Errei por pouco. A onda média (ou ondas médias) é uma faixa de rádio compreendida entre 530 kHz e 1700 kHz utilizada para radiodifusão sonora.


ID
2011795
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Há um tipo de transmissão em que o acontecimento é visto pelo locutor através do vídeo da televisão. Assinale a alternativa que contém a denominação desse tipo de transmissão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     

    A expressão Off-Tube (fora do tubo) corresponde à forma de transmissão em que narrador, repórter, comentarista, entre outros, unem-se em torno de um telão ou um aparelho de televisão e retransmitem as emoções de um evento esportivo aos seus ouvintes/espectadores direto dos estúdios da emissora.

  • A Rede Globo resolveu escancarar aos telespectadores seu novo modo de transmitir futebol. Ao mostrar imagens do estúdio durante a exibição de algumas partidas, admitiu, publicamente, que transmite diversas pelejas no formato "off tube". Ou seja, o narrador faz a locução do jogo do estúdio, pela tela da TV, sem estar presencialmente no estádio.
     

    Locução em off é o texto de comercial interpretado por locutor/intérprete que não se vê na cena. Também é chamada de narração em off, voz off ou simplesmente off.