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Prova Instituto Consulplan - 2020 - Câmara de Amparo - SP - Contador


ID
4872265
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Segundo o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no TÍTULO

    "Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

    bolso, em média. Há algo de errado aí"

    .

    GABARITO B

    BONS ESTUDOS!!!


ID
4872268
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

A partir dos elementos estruturais que compõem o texto apresentado pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B: Apresenta os fatos de forma subjetiva, aplicando à informação em questão a opinião e o ponto de vista do enunciador.

    Isso é possível ser verificado já no seu título:

    "Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

    bolso, em média. Há algo de errado aí."

    e em outros pontos do texto, como por exemplo:

    2º parágrafo:"Bom, não exatamente de todo mundo "

    3º parágrafo: "E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava p#@u do Orkut." (Apenas um desabafo, Fiquei de cara com o QC agora, não permitem escrever uma palavra (p#@u) que está no próprio texto, meio infantil essa censura, não acham?)

    ...entre outros, o texto em si denota a intenção do autor de levar ao leitor sua opinião.

    BONS ESTUDOS!!!

  • Quer dizer que o autor não foi objetivo?

  • ai complica..

  • Ui! Então todos os dados informados pelo enunciador, para embasar seu texto, eu pego e jogo no lixo?

  • Resposta da banca aos pedidos de recurso:

    A alternativa “A) Apresenta informações de forma imparcial de acordo com o suporte de caráter midiático em que é veiculado. ” não pode ser considerada correta, pois, conforme a fonte citada ao final do texto: “(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acessoem: janeiro de 2020.)”trata-se de uma carta ao leitor assinada por Alexandre Versignassi o que indica o caráter dissertativo argumentativo do texto e, portanto, a apresentação de um ponto de vista.

    A alternativa “B) Apresenta os fatos de forma subjetiva, aplicando à informação em questão a opinião e o ponto de vista do enunciador.” foi indicada como correta. A Carta ao Leitor é um Editorial.Cada jornal ou Revista tem seu Editorial. Quando um assunto está no centro das atenções o Jornal oua Revista dá a opinião do Editor a seus leitores. Pode vir com um desses nomes: Editor ouEditorial ou Carta ao Leitor. A Carta ao Leitor é otextode um jornal ou Revista em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Tem por objetivo informar, mas sema obrigação de ser neutro, indiferente, poiso redator dispõe da opinião do jornal ou da Revista sobre o assunto narrado.OEditorial ou Carta ao Leitoré um texto mais opinativo do que informativo. Possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu. É comum haver uma seção chamada Editorial ou Carta ao Leitor nosgrandes jornais ou revistas, que reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas, logo nas primeiras páginas internas.

    A alternativa “C) A objetividade é de fundamental importância para que o posicionamento do enunciador mostre-se coerente e confiável a seu interlocutor.” não pode ser considerada correta, pois, quando se mostra o posicionamento de alguém dizemos que, neste caso, trata-se da subjetividade do texto que faz oposição à objetividade, em que há imparcialidade.Fonte: Savioli, Francisco Platão. Para Entender o Texto -Leitura e Redação. Ed. Ática.

  • Acredito que quando a banca usa os termos objetividade e subjetividade ela está levando em consideração os conceitos de linguagem objetiva e linguagem subjetiva.

    Os textos com linguagem objetiva são aqueles nos quais não há opinião do autor, são os textos de função referencial.

    Já textos com linguagem subjetiva são aquele que apresentam o posicionamento do enunciador, são os textos de função emotiva.

    No texto da questão é possível visualizar a opinião do autor em vários pontos, como por exemplo : "Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do bolso, em média. Há algo de errado aí." então ele pode ser enquadrado como um texto com linguagem subjetiva.

  • Todas as questões relacionadas a esse texto são simplesmente impossíveis para pessoas neurodivergentes.


ID
4872271
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Considere as afirmativas a seguir.


I. A introdução feita com a referência a Steve Jobs é responsável por contextualizar a questão a ser discutida e é seguida de um posicionamento do enunciador.

II. No momento do surgimento do aparelho tecnológico iPhone, os comportamentos em todo o mundo foram modificados mediante as possibilidades que surgiram na ocasião do fato mencionado.

III. O trecho “Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram.” indica que ferramentas como as citadas são posteriores ao surgimento do smartphone e caracterizariam um grande desenvolvimento.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D, I e III corretas

    Erro da II "No momento do surgimento do aparelho tecnológico iPhone, os comportamentos em todo o mundo foram modificados mediante as possibilidades que surgiram na ocasião do fato mencionado."

    "O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone..."

    "Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android.

    BONS ESTUDOS!!!

  • O trecho "os comportamentos em todo o mundo foram modificados" torna o item errado, já que denota que foi o mundo todo que se modificou com o surgimento do Iphone. E não foi assim. Sendo, a princípio, um item de aquisição privilegiada, logo, nem todos tiveram condição de adquiri-lo.

  • Gabarito: D.

    Item II: "Bom, não exatamente no mundo todo". (Primeira linha do segundo parágrafo).

  • Atenção:

    Todo O mundo: todo o planeta Terra.

    Todo mundo: todas as pessoas.


ID
4872274
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Considerando o contexto, pode-se afirmar que a oração: “O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007.” (1º§):

Alternativas

ID
4872277
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Está isento de incorreção linguística o livre comentário relacionado ao conteúdo do texto:

Alternativas
Comentários
  • Ao analisar a questão verifiquei os seguintes erros:

    A) A revolução tecnológica do século XXI, onde estamos, tem sido um marco para a humanidade. (Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em que, no qual)

    .

    B) Steve Jobs é uma grande personalidade do século XXI cuja importância é mundialmente reconhecida. (GABARITO)

    .

    C) A realidade vivida passou a ser ditada pelos smartphones em que se deve reconhecer sua importância e praticidade nos dias atuais. (Acredito que a preposição "EM" foi colocada erroneamente, mas, além disso, a oração subsequente não parece ser subordinada, mas sim coordenada, acho que a construção ficaria correta colocando uma conjunção coordenada e, além disso, alterando-a para voz passiva, já que a primeira está dessa forma, vejam:"A realidade vivida passou a ser ditada pelos smartphones e sua importância e praticidade nos dias atuais deve ser reconhecida."

    .

    D) O uso contínuo dos celulares, com cuja informação é apresentada no texto de forma estatística, demonstra um hábito que é praticamente um vício.

    .

    BONS ESTUDOS!!!

  • gab:b

    pois se trata de aposto explicativo e tem que ter vírgula!

  • Apenas complemento..

    a) A revolução tecnológica do século XXI, onde estamos, tem sido um marco para a humanidade.

    Onde indica lugar em que algo ou alguém está, deve ser utilizado somente para substituir vocábulo que expressa a ideia de lugar.

    _______________________________________________

    Regras de utilização do CUJO:

    I) Não coloque artigo após o CUJO.

    A moça cuja a bolça (errado )

    II) Se tiver preposição antes verifique quem está solicitando

    III) Cujo( a) estabelece ideia de Posse.

    expressa posse e concorda sempre em gênero e número com o substantivo que o sucede.

    Fonte: A. Martino.

    Bons estudos!

  • A letra B não tem nenhuma vírgula?

    Achei que tinha vírgula depois de séc XXI

    • A revolução tecnológica do século XXI, onde estamos, tem sido um marco para a humanidade.
    • Steve Jobs é uma grande personalidade do século XXI cuja importância é mundialmente reconhecida.
    • A realidade vivida passou a ser ditada pelos smartphones em que se deve reconhecer sua importância e praticidade nos dias atuais.
    • O uso contínuo dos celulares, com cuja informação é apresentada no texto de forma estatística, demonstra um hábito que é praticamente um vício.

  • Não concordo com o gabarito. tal como está apresentada na questão, a palavra cuja fez relação de posse entre os vocábulos importância e século XXI(importância do século XXI) prejudicando o sentido da frase. o correto seria:  Steve Jobs cuja importância é mundialmente reconhecida é uma grande personalidade do século XXI.


ID
4872280
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Uma importante atividade discursiva que está relacionada à coesão textual é a referenciação. Entre as estratégias de referenciação está a retomada de um elemento que já foi introduzido no texto por meio de uma palavra ou expressão. Indique, a seguir, o trecho destacado do texto em que tal estratégia NÃO pode ser reconhecida.

Alternativas
Comentários
  • Acho que tem algum erro essa questão. Para mim a resposta correta é a D

  • Ao meu ver, a alternativa correta é a "A".

    Vejamos:

    b) Isso permitiu... - refere-se à dimunição do custo.

    c) Ele criou empresas mais valiosas - a expressão retoma smartphones.

    d) "Os aparelhos" - também retoma smartphone, buscando assim evitar a repetição deste substantivo.

  • "começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs."

    Analisando os termos destacados, percebe-se que existiu uma "velha" era em que o computador era considerado pessoal (ênfase em "realmente"), fato vencido pelo surgimento dos smartphones que proporcionou à internet se libertar dos PCs (nesse caso, ao mencionar "PCs" faz-se referência (referenciação) ao computador, podendo constatar a retomada de termo anterior).

    Desta feita, sugiro que a questão fosse objeto de recurso com pedido de anulação, uma vez que as outras alternativas não deixam dúvidas quanto ao uso de termos referenciadores.

  • Q concursos, deixe que um professor tire nossa dúvida.

  • O Gabarito da banca foi a letra D, parece que está errado no qconcursos.

  • Acho que não tem resposta certa:

    A) começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    B) Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso

    C) Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta

    D) Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema

  • O que chegava aos bolsos de todo mundo? A internet

  • “A internet SE ibertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo (errado)

    “A internet libertava SE dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo (Certa)

    partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa: ... b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los. Ex: Contaram-se histórias estranhas. c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito

  • QUAL ERRO DA LETRA D ?

  • Qconcursos corrige isso ai .. é a letra D.

  • é cada uma ...

  • Gabarito preliminar foi letra D), porém o definitivo apontou a letra A) como correta, e realmente procede conforme comentário do Maurício Cardoso.

  • Segue a justificativa da banca Instituto Consulplan. 

    Eu fiquei com dúvida entre as letras "a" e "d". 

    "Tipo de Prova: Tipo 1 - BRANCA Questão: 01 Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. A alternativa “C) A mudança que o smartphone provocou no mundo pode ser vista como algo esperado desde o momento de sua primeira apresentação à sociedade.” não pode ser considerada correta. De acordo com o trecho destacado a seguir, em especial o último período transcrito, é possível observar a evolução e mudanças que foram acontecendo com o passar do tempo após a apresentação do smartphone, ou seja, naquele momento inicial tudo era novo e outras novidades foram surgindo até as transformações atuais que tal tecnologia provocou na sociedade. “O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo. Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão. Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram.” Fonte: O próprio texto."

    Espero ter ajudado. Gratidão!


ID
4872283
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

A expressão destacada em “Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado.” (5º§) ultrapassa o significado literal, exigindo uma leitura contextual. Tal fenômeno repete-se em:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber qual das frases abaixo ultrapassa o significado literal, assim como em “Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado.”. Vejamos:

     . 

    Em “Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado.”, foi usada a linguagem conotativa, ou seja, uma linguagem não literal, figurada. "Chover no molhado" é o mesmo que ficar repetindo o que já foi dito ou já é sabido, sem acrescentar nenhum dado novo.

    Linguagem figurada ou conotação: sentido simbólico das palavras, não literal.

    Linguagem literal ou denotação: sentido literal, básico, usual, real.

    Denotativa = De verdade

    Conotativa = Conto de fadas

     . 

    A) “Salário mínimo tem novo reajuste e passa a R$ 1.045 neste ano.”

    Errado. Nesse caso, foi usada a linguagem literal, denotativa, para falar sobre o salário mínimo.

     . 

    B) “Depois de muito esforço ele continua se afogando em suas preocupações.”

    Certo. Nesse caso, foi usada a linguagem não literal, conotativa, figurada. "Continuar se afogando em preocupações" não quer dizer que a pessoa está fisicamente se afogando nas preocupações, mas, sim, que encontra-se perturbada com as preocupações.

     . 

    C) “Sabe-se que conseguiram prender a fera depois de muito esforço após ter fugido do zoológico.”

    Errado. Nesse caso, foi usada a linguagem literal, denotativa, para falar sobre um animal feroz que fugiu do zoológico.

     . 

    D) “Enquanto o poema está ligado somente à literatura, a poesia pode ser qualquer tipo de produção artística.”

    Errado. Nesse caso, foi usada a linguagem literal, denotativa, para falar sobre poema e poesia.

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Complemento : literária = conotação / linguagem figurativa.

    Literal = real = denotativa = dicionário.

  • Correta, B

    A questão trata do Sentido Conotativo, ou seja figurado.

    “Depois de muito esforço ele continua se afogando em suas preocupações.”

  • "Chover no molhado" (em seu sentido conotativo, figurado) é a mesma coisa que dizer que "não adiantou ou não adianta de nada".

    Ex: Ele se esforçou tanto para sair daquela situação e não saiu do lugar (ou seja, de nada adiantou todo o esforço porque ele não saiu do lugar, não pregrediu).

    GABARITO: B

  • isso seria um paradoxo ?

  • Denotativa = Dicionário

    Conotativo = Figurado

    (...) ele continua se afogando em suas preocupações. A parte destacada tem sentido figurado.

    gab. B


ID
4872286
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Considere o trecho destacado a seguir e o contexto em que foi utilizado: Mas não é “” isso (5º§) o emprego de aspas demonstra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Não se resume somente a isso...

    _______________________________________

    Segundo a gramática usamos aspas para :

    1) Antes e depois de citações textuais. – “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”

    2) 2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas. – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso. – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc. – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

    __________________________________________

    Fontes consultadas : F. Pestana

    Spadoto.

  • GABARITO: LETRA C

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta ou inversa da sentença).

    OBS: Cabe lembrar que, num sujeito composto, o último dos termos coordenados não se separa por vírgula do verbo.

    As aves, as flores, os homens renascem na primavera.

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula é: DEEEIS

    Desloca | Enumera | Explica |Enfatiza | Isola | Separa

    #Emprego da vírgula

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período quando não vierem ligados pelas conjunções E, OU e NEM:

    Li GoetheNietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    OBS: Quando ocorre polissíndeto, ou seja, quando as conjunções e, ou e nem vêm repetidas numa enumeração, também se separa por vírgula os elementos coordenados.

    Adoro lírios, e rosas, gerânios, e hortênsias, e jasmins.

    OBS: O assíndeto caracteriza-se pela omissão da conjunção entre o penúltimo e o último termo de uma enumeração, caso em que o emprego da vírgula será obrigatório.

    João coleciona livros antigos, selosfigurinhas, botões.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    OBS: Quando o aposto for enumerativo, podem ser usados os dois pontos.

    Comprei duas frutas que adoro: [abacaxi e uva].

    d) mobilidade sintática:

    - TemerosoAmadeu não ficou no salão.

    e) separar expressões explicativas, continuativa, conclusiva, enfática, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas:

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    k) separar os predicativos de valor explicativo antepostos:

    Maria, cheia de emoção, aceitou o pedido do noivo.

    l) separar o adjunto adverbial deslocado de sua posição habitual:

    Na manhã daquele dia, João saiu sem dar explicação.

    João saiu sem dar explicação na manhã daquele dia.

    m) separar orações coordenadas sindéticas ou assindéticas:

    Depois do susto, as pessoas nem falavam, nem sorriam.

    Os pensamentos vêmvão, retornamsomem de vez.

    n) separar orações subordinadas adverbiais deslocadas:

    Ex.: Quando era menino, gostava de ouvir histórias.

    o) separar as orações intercaladas:

    — Bom dia, disse o menino, ao ver sua madrinha.

    OBS: Nesse caso, a pontuação mais frequente é o travessão.

    p) separar os membros paralelos de um dito proverbial.

    Dia de muito, véspera de pouco.

    RESUMO TIRADO AULAS DO QC E PROFº PABLO JAMILK.

  • Assertiva C

    Mas não é “” isso (5º§) o emprego de aspas demonstra: (...) = O emprego irônico utilizado com o objetivo de expressar o contrário do significado usual.

  • Gab A Não se usa mais o acento dos ditongos abertos Éi, e Ói das palavras paroxítonas.

ID
4872289
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

De acordo com as funções sintáticas que os termos exercem no interior das orações, identifique o termo que apresenta função distinta dos demais considerando o destacado em cada alternativa.

Alternativas
Comentários
  • análise sintática requer o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos maiores no interior de uma estrutura. As possíveis funções são estas:

    → Adjunto adnominal;

    → Adjunto adverbial;

    → Agente da passiva;

    → Aposto;

    → Complemento nominal;

    → Objeto direto;

    → Objeto indireto;

    → Predicado;

    → Predicativo do objeto;

    → Predicativo do sujeito;

    → Sujeito.

    Convém salientar que a função sintática discrepa significativamente da classificação morfológica. Esta última diz respeito à morfologia, ou seja, à classe gramatical a que pertence as palavras, que são dez:

    I - Adjetivo;

    II - Advérbio;

    III - Artigo;

    IV - Conjunção;

    V - Interjeição;

    VI - Numeral;

    VII - Preposição;

    VIII - Pronome;

    IX - Substantivo;

    X - Verbo.

    À exceção das conjunções, interjeições, preposições e verbos, cada palavra integrante dessas classes gramaticais, isoladamente ou em conjunto, exerce alguma função sintática na estrutura.

    a) [...] usando recursos da psicologia [...]” (6º§)

    Incorreto. O segmento em destaque é objeto direto do verbo "usar";

    b) “Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso [...]” (6º§)

    Incorreto. O segmento em destaque é objeto direto do verbo "tirar";

    c) “[...] as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente [...]” (6º§)

    Incorreto. O segmento em destaque é objeto direto do verbo "fazer";

    d) “Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz [...]”(6º§)

    Correto. O segmento sublinhado é sujeito (que está demovido de sua posição usual). Veja: "Como o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz dizem (...)".

    Letra D

  • De A a C, observa-se que os termos sublinhados exercem a função de objeto direto da oração. Em D, o termo exerce a função de sujeito.

    Colocando na ordem direta, teríamos:Como o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz dizem...

  • “[...] usando recursos da psicologia [...]” (6º§) Usa alguma coisa... (OD)

    Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso [...]” (6º§) Tira alguma coisa...(OD)

    [...] as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente [...]” (6º§) Fazem alguma coisa...(OD)

    Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz [...]”(6º§) Eles dizem (Sujeito)

  • Gabarito (D) sujeito posposto ao verbo. As demais alternativas são complementos verbais...


ID
4872292
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Carta ao leitor: 221 vezes por dia


Esse é o número de vezes que as pessoas tiram o celular do

bolso, em média. Há algo de errado aí.


    O século 21 começou no dia 9 de janeiro de 2007. Foi quando Steve Jobs apresentou o iPhone num evento da Apple. No momento em que o fundador da companhia abriu a homepage do New York Times no aparelhinho, começava uma nova era: a do computador realmente pessoal. A internet se libertava dos PCs, e chegava aos bolsos de todo mundo.

    Bom, não exatamente de todo mundo. O iPhone de 2007 era uma Lamborghini, algo feito para uma minoria endinheirada. Mas isso começaria a mudar no final de 2008, com a chegada do Android. Agora qualquer empresa que quisesse copiar a Apple e fabricar seu próprio smartphone podia usar o sistema operacional do Google, o que diminuía violentamente o custo de desenvolvimento. Isso permitiu a criação de smartphones que cabiam mesmo no bolso – agora, no sentido financeiro da expressão.

    Ainda era tudo mato: não existia WhatsApp nem Instagram. E o Facebook, que compraria os dois na década seguinte, ainda tomava pau do Orkut. Mas a revolução já tinha começado. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartphones no mundo. Em 2011, com mais dispositivos baratos à disposição, 472 milhões. De 2014 em diante, mais de um bilhão. Resultado: 4 bilhões de pessoas têm smartphone hoje. Isso dá 51,9% da população mundial – ou 80% da população adulta (entre 15 e 65 anos). Os aparelhos só não tendem mesmo à onipresença em bolsões de pobreza extrema – África subsaariana, Bangladesh, Paquistão.

    O normal, inclusive, é que boa parte dos países tenham tantos smartphones quanto habitantes. É o caso do Brasil. De acordo com a Anatel, há 183,5 milhões de linhas 3G e 4G ativas no Brasil. Mesmo descontando quem possui mais de um chip no aparelho, então, temos quase um smartphone por pessoa por aqui, mesmo amargando o 70° PIB per capita do planeta.

    Falar como o smartphone mudou o mundo é chover no molhado. Ele criou as empresas mais valiosas do planeta (Apple, Google, Facebook, Huawei), revolucionou o dia a dia (Uber, Rappi), e mudou a política (uma presença forte nas redes sociais vale mais do que toneladas de horário eleitoral na TV, como as eleições de 2018 provaram). Mas não é “só” isso.

    Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam. Não é à toa que cada pessoa tira o celular do bolso ou da bolsa 221 vezes por dia, em média. Como dizem o editor Bruno Garattoni e o repórter Eduardo Szklarz na reportagem principal desta edição: “Por trás dos ícones coloridos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos”. É isso.


(Por Alexandre Versignassi. Disponível em: https://super.abril.com.br/ blog/alexandre-versignassi/carta-ao-leitor-221-vezes-por-dia/Acesso em: janeiro de 2020.)

Em “Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam.” (6º§) pode-se:

Alternativas
Comentários
  • Gab :C

    “Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também (temos uma ideia de acréscimo) porque viciam.” 

  • A questão quer que analisemos o período “Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam.”. Vejamos:

     .  .  . 

    A) Constatar um fim.

    Errado. Constataria finalidade se fosse uma conjunção

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     . 

    B) Afirmar que há uma contradição.

    Errado. Afirmaria contradição se fosse uma conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .  . 

    C) Observar a expressão de uma ideia de acréscimo.

    Certo. A locução conjuntiva "não apenas... como também" traz ideia de adição, soma, acréscimo.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Não apenas estudaram muito mas também passaram no concurso.

     . 

    D) Verificar uma fragilidade na informação por haver uma ambiguidade.

    Errado. Não há que se falar em ambiguidade nesse caso.

     . 

    Gabarito: Letra C

  • mas também (conjunção aditiva)

  • não leia o texto, apenas observe a conjunção

  • não leia o texto, apenas observe a conjunção

  • GABARITO C - Observar a expressão de uma ideia de acréscimo.

    “Os smartphones passaram a moldar a realidade não apenas pela eficiência absurda, mas também porque viciam.” 


ID
4872295
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Recado ao senhor 903


    Vizinho,

    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas – e prometo silêncio.

     … Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamostodos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

    E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.


(Rubem Braga.)





Considerando elementos linguísticos e semânticos empregados pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    O texto inicia-se com uma expressão que privilegia a interação entre emissor e receptor da mensagem, ou seja, entre o locutor e o interlocutor.( fica claro que o emissor se dirige o tempo todo ao interlocutor.)

  • Qual expressão privilegia a interação?

  • Qual expressão privilegia a interação?

    O vocativo "vizinho" no inicio do texto.

  • Nada haver, essa erva é boa do examinador..

  • Letra C é evidente, haja vista que o enunciado começa chamando o vizinho e se apresentando, ademais,

    bajula o vizinho mencionando sua total compreensão com as reclamações do Vizinho.

  • Resposta nada a ver. Foi a letra c porque o examinador simplesmente quis.

  • Altas interação...


ID
4872298
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Recado ao senhor 903


    Vizinho,

    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas – e prometo silêncio.

     … Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamostodos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

    E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.


(Rubem Braga.)





Os termos destacados pertencem à mesma classe de palavras, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em palavras simplórias, a temática presente se refere à classificação morfológica (classe gramatical). Quer-se uma classe de palavra diferente das demais. Inspecionemos os vocábulos destacados abaixo:

    a) e lhe dou inteira razão.”

    Incorreto. É pronome oblíquo;

    b) “Quem fala aqui é o homem do 1003.”

    Correto. É advérbio, diferenciando-se das demais classes;

    c) “Recebi depois a sua própria visita pessoal”

    Incorreto. É pronome possessivo;

    d) “Devo dizer que estou desolado com tudo isso

    Incorreto. É pronome demonstrativo.

    Letra B

  • Letra B

    As demais alternativas exercem a função DE PRONOMES. A única que faz parte de uma classe diferente é a LETRA B.

    A) Função de PRONOME PESSOAL OBLÍQUO ÁTONO.

    B) CORRETA. A função é de ADVÉRBIO DE LUGAR.

    C) Função de PRONOME POSSESSIVO FEMININO.

    D) Função de PRONOME DEMONSTRATIVO.

    Erros? Só avisar. Bons estudos:)

  • Gabarito, B

    Com exceção da letra B, todas as demais são PRONOMES.

    Na assertiva B está presente um ADVÉRBIO de lugar "AQUI". São também advérbios de LUGAR: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto. Exemplo: Minha casa é ali.

  • Matheus, diretos?


ID
4872301
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Recado ao senhor 903


    Vizinho,

    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas – e prometo silêncio.

     … Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamostodos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

    E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.


(Rubem Braga.)





Em “Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003.” (2º§) observa-se:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado está enxergando as coisas do ponto de vista do interlocutor.

    Letra B

  • pensei que o interlocutor fosse o autor da carta e que o argumento fosse em favor do destinatário (vizinho incomodado), mas é o contrário!

    LOCUTOR=É aquele que narra;

    INTERLOCUTOR=Aquele com quem se conversa.

  • Qual o erro da C


ID
4872304
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Recado ao senhor 903


    Vizinho,

    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas – e prometo silêncio.

     … Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamostodos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

    E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.


(Rubem Braga.)





O emprego do acento grave indicador de crase diante dos números indicando a hora como visto no texto é obrigatório; indique a seguir o uso INDEVIDO do acento grave.

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    quando as horas estiverem antecedidas das preposições para, desde e até, naturalmente o artigo não receberá o acento indicador de crase.

    essa regra é bastante importante para concursos.

  • A questão quer saber qual alternativa possui erro do acento grave, ou seja, no que diz respeito à crase. Vejamos o conceito de crase e logo adentraremos na resolução.

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em emprego do à acentuado.

    1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as).

    2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s).

    3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais."

    Analisaremos agora cada alternativa. Vejamos:

    a) Até às 15h estaremos no local determinado.

    Incorreta. Pode usar crase antes de horas ( a preposição até admite o uso da crase). Esta preposição indica o limite, o termo de movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido) pode vir ou não seguida da preposição a. A banca entendeu não ser possível usar crase após a preposição ATÉ. Becharra em sua Moderna Gramática da Língua Portuguesa afirma ser facultativa.

    A banca se baseou na bibliografia : KOCH, I. V.; VILELA, M. Gramática da língua portuguesa: gramática da palavra, gramática da frase, gramática do texto/discurso. Coimbra: Almedina, 2001. Essa gramática de forma minoritária não aceita crase junto à preposição ATÉ.

    b) Ele dirigiu a palavra às duas moças que estavam ali.

    Correta. Ele dirigiu a palavra aos dois homens/ ele dirigiu a palavra à duas moças ( admite o emprego da crase e isso foi comprovado pela troca do substantivo feminino pelo masculino.

    c) Às 16h começou a partida de futebol mais esperada do ano.

    Correta. Usa- se crase antes de hora.

    d) Fomos à confraternização como o objetivo de nos encontrarmos pela última vez.

    Correta. O verbo "ir" rege preposição "a" e o substantivo feminino "confraternização" aceita o artigo definido "a", senso assim ocorre a junção entre as vogais idênticas (A+ A= À)

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: A

  • Acertei por exclusão,mas acabei de responder uma questão que considerava ok o uso de ATÉ antes de horas.

    Fui pesquisar em sites e um deles afirmou que era proibido e o outro site disse que era facultativo.

    É difícil em!

  • depende da banca, mas a maioria considera como facultativo.

  • BIZONHA

    A maioria entende que é facultativo.

    'Depois da considerada locução prepositiva até a

    – Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para seus avós. (até + a)

    – Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para seus avós. (até a + a)"

    F. Pestana.

  • Letra A - É facultativo.

    Prefiro ficar com o Dílson Catarino e com a Folha. Deixe a Consulplan no mundo dela.

    https://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/crase2.shtml

  • Coloquei a letra D, sim eu errei, me faltou atenção, porém eu jamais colocaria a letra A.

    Antes de horas usamos a crase e depois de até a crase é facultativa. não vi erro em "Até às".

  • Expressões de horários no tempo FUTURO não se usa crase

  • Letra A ,porem não é INDEVIDO como diz a questao e sim FACULTATIVO.

  • Conforme o nosso colega Bruno Aguiar bem colocou, há cinco preposições que não permitem a utilização de crase para a indicação de horas: "até", "após", "desde", "entre" e "para".

    Ex: Ficarei em casa até as 15 h.

    Seguirei a viagem após as 11 h.

    Desde as 13 h, o ônibus não passou.

    Sairemos do Rio de Janeiro entre as 15 h e 18 h

    Já são oito minutos para as 17 h.

    Fonte: ARAUJO, Maria Luciana. Disponível em: <https://m.brasilescola.uol.com.br/gramatica/uso-ou-nao-crase-na-indicacao-horas.htm> Brasil Escola, UOL, 2020.

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • Não vi erro na alternativa A, pois de acordo com a Gramática do Pestana:

    Diante do caso facultativo “até a”:

    “Chegue até as 22h ou até às 22h, mas chegue!” / – “Chegaremos ao trabalho até a (ou até à) uma hora da tarde.”.

    Logo, é um caso de uso facultativo o emprego da crase na frase:

    Até às 15h estaremos no local determinado.

  • E antes de numeral não é proibido?

  • acho que a alternativa A é a errada, pois não se usa crase junto a outra preposiçao , ou seja, expressão até é uma preposição , logo em seguida vem o A

  • Diego silva é proibido o uso de crase antes de numeral só quando não ouver especificação, ou seja , quando ouver especificação pode usar sim crase antes de numeral

  • Considerando que as horas são sempre acompanhadas do artigo definido “a” (ou “as”), a regra determina que a crase ocorrerá quando aparecer, junto, a preposição “a”. Geralmente, isso acontece na indicação de um horário exato. Veja:

    Combinamos de nos encontrar às 10h.

    O jogo começará às 15h30.

    Então, em quais casos não ocorre a crase na indicação de horas?

    Ela não ocorre quando há outra preposição, que não o “a”, antecedendo o pronome que acompanha as horas. Essas preposições são o “para”, “desde”, “até”, “após” e “entre”. Se não existe dois “as”, não tem porque o acento grave aparecer. ...

    Veja alguns exemplos:

    O horário de visitas é entre as 12h e 14h.

    O resultado será divulgado até as 10h da segunda-feira.

    Após as 22h é proibido ouvir música alta.

    Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/a-crase-e-as-horas-em-quais-casos-ela-aparece-e-quando-nao-aparece/#:~:text=Ent%C3%A3o%2C%20em%20quais%20casos%20n%C3%A3o,porque%20o%20acento%20grave%20aparecer.

  • LETRA A

    Diante de hora EXATA: crase OBRIGATÓRIA.

    Diante de hora APROXIMADA: crase PROIBIDA.

  • Hora certa/determinada = Obrig. Ex: Começa ÁS 12H.

    Exceção-Decora e pronto. Palavra ATÉ-PARA-DESDE. Ex: ATÉ as 12 horas terminou.

  • Antes de numeral não se usa, pq está errada ?

  • depois do ATÉ era facultivo agora não é mais?

  • A questão fala do uso obrigatório da crase. Realmente, depois de ''até'' é facultativo, o que torna a alternativa a única que não possui uso obrigatório.

  • pra por a CRASE tem que ter PREPOSIÇÃO
  • quando as horas estiverem antecedidas das preposições para, desde e até, naturalmente o artigo não receberá o acento indicador de crase.

  • Que texto maravilhoso do Rubem Braga.

  • antes de até não seria facultativo?


ID
4872307
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Recado ao senhor 903


    Vizinho,

    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas – e prometo silêncio.

     … Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamostodos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

    E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.


(Rubem Braga.)





A fala a seguir “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela.” (3º§) indica:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    >Um desejo do enunciador de que a situação pudesse ser transformada. Certo

    Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

  • Queria que meus vizinhos barulhentos tivessem a mesma empatia do 1003 logo que este tomou conhecimento do problema que causava. Aqui a única saída é sempre convidar moradores do 190 para participar.

  • Acabei deixando-me envolver pelo texto. Tudo muito bonito, mas silêncio no 1003, pois preciso estudar, já que a vida é curta e tenho mais o que fazer.

  • Quer dar festa 3h da manhã vai morar num sítio né, bem coisa de desocupado achar que quem quer descansar não aproveita a vida.


ID
4872310
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

ATTRIB se trata de um comando do Sistema Operacional MS-DOS utilizado para mostrar os atributos de um arquivo e/ou alterá-los. Com o sinal de mais (+) acrescenta-se um atributo e com o sinal de menos (–) retira-se o atributo. O comando ATTRIB tem função análoga ao [chmod] dos sistemas GNU/Linux. Sua sintaxe é: attrib <opções> <unidade> <caminho> <arquivo>. Assinale, a seguir, o atributo de arquivo oculto.

Alternativas
Comentários
  • Não tenho a mínima ideia

  • H de Hide/ Hidden (ocultado)

  • Só acertei por causa da noção de inglês... mas nunca nem ouvi falar.

  • Gabarito B)

    Salvo pelo Inglês: H: hidden (oculto).

  • Assertiva B

    R- Atributo de arquivo de somente leitura.

    A -Atributo de arquivo de leitura-gravação.

    S -Atributo de arquivo de sistema.

    H -Atributo de arquivo oculto.

    I -Atributo de arquivo sem conteúdo indexado.

  • E quem não manja inglês ? rs..

    Apesar de gostar da matéria, acho que tá ficando cada vez mais difícil o nível de cobrança !

    Isto pode ajudar >

    +  Define um atributo.

    -  Limpa um atributo.

     Atributo de arquivo de somente leitura.

     Atributo de arquivo de leitura-gravação.

    S  Atributo de arquivo de sistema.

    H  Atributo de arquivo oculto.

    [unidade:][caminho][arquivo]  Especifica um ou mais arquivos para processamento de atributos.

    /S Processa os arquivos correspondentes na pasta atual e em todas as subpastas.

    /D Inclui pastas no processamento.

  • Meio específica demais pro cargo de contador, não?

  • +  Define um atributo.

    -  Limpa um atributo.

     Atributo de arquivo de somente leitura.

     Atributo de arquivo de leitura-gravação.

    S  Atributo de arquivo de sistema.

    H  Atributo de arquivo oculto.

    [unidade:][caminho][arquivo]  Especifica um ou mais arquivos para processamento de atributos.

    /S Processa os arquivos correspondentes na pasta atual e em todas as subpastas.

    /D Inclui pastas no processamento.

  • Define ( + ) ou limpa ( - ) o atributo de arquivo somente leitura.

    Define ( + ) ou limpa ( - ) o atributo de arquivo morto. Este conjunto de atributos marca os arquivos que foram alterados desde a última vez em que foram feitos backups. Observe que o comando xcopy usa atributos de arquivo morto

    Define ( + ) ou limpa ( - ) o atributo de arquivo do sistema. Se um arquivo usar esse conjunto de atributos, você deverá limpar o atributo antes de alterar qualquer outro atributo para o arquivo

    Define ( + ) ou limpa ( - ) o atributo de arquivo oculto. Se um arquivo usar esse conjunto de atributos, você deverá limpar o atributo antes de alterar qualquer outro atributo para o arquivo

    Define ( + ) ou limpa ( - ) o atributo de arquivo sem conteúdo indexado

    Especifica o local e o nome do diretório, arquivo ou grupo de arquivos para os quais você deseja exibir ou alterar atributos.

    Você pode usar o ? e * caracteres curinga no parâmetro filename para exibir ou alterar os atributos de um grupo de arquivos.

    /s - Aplica atributos e opções de linha de comando a arquivos correspondentes no diretório atual e em todos os seus subdiretórios.

    /d - Aplica Atrib e qualquer opção de linha de comando a diretórios.

    /l - Aplica Atrib e quaisquer opções de linha de comando ao link simbólico, em vez do destino do link simbólico./?Exibe a ajuda no prompt de comando.

    Disponível em https://docs.microsoft.com/pt-br/windows-server/administration/windows-commands/attrib

  • Muito boa a questão, o inglês realmente salva. É imprescindível nos dias atuais saber inglês, pretendo fazer um curso algum dia para me tornar fluente

  • Questão bastante específica para um cargo de contador. Tô lascada! kkkkkk... #Partiu estudar inglês também!

  • Salvo por Pokémon de Game Boy e seus atributos ocultos (hidden)... só acertei com essa analogia. Esses tempos acertei uma por causa do LOL e o ping/ms

  • Essa Consulplan tá pior que a encomenda.


ID
4872313
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre Gerenciamento de Dispositivos Periféricos referente ao Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) Configurações, sistema

  • Tenho dúvidas sobre a letra c. Alguém pode explicar? Obrigado.

  • Marquei a C e também errei. Não sei a explicação exata, Mas vou forçar a barra a barra com duas possibilidades. kkk

    A alternativa poderia estar se referindo a qualquer outro upgrade de memoria que não seja RAM, citando a RAM no final da assertiva apenas para induzir ao erro. Afinal, é possível fazer um upgrade de MEMORIA DO COMPUTADOR (HD, por exemplo) sem necessariamente instalar mais memoria RAM. Neste caso, seria questão de interpretação.

    A alternativa poderia estar se referindo a uma hipótese de uso de mais de 4gb de RAM em uma versão do Windows 32 bits já que este só reconhece até 4GB de RAM. Neste caso, ao alterar a versão do Windows para um de 64 bits, a quantidade de RAM além dos 4GB já instalados na maquina, também seriam reconhecidas, ou seja, teríamos uma um aumento de memoria no computador sem adicionar FISICAMENTE mais memoria RAM.

    Forcei né? Vai saber o que se passou na cabeça do examinador... kkkk

  • Parece haver um erro na letra C Também. Mesmo seja possível usar a nuvem para armazenar dados, isso não é um upgrade no computador. Fora que a questão versa sobre memória ram, mesmo alocando uma parte do disco para "simular" uma, isso não seria upgrade.

  • Alguém pode explicar a letra C, por favor?

  • Amigos, vou dar minha opinião acerca da questão e explicar o porquê da C estar errada. Admito que achei uma questão pesada para o cargo de contador.

     

    No Windows você pode ter acesso à memória RAM virtual onde parte do HD é utilizado como se fosse memória RAM e assim emulando-a. Deste modo você faz o upgrade de memória sem precisar de novos pentes de RAM.

     

    O caminho para realizar é configuração é: painel de controle, sistema, configurações avançadas de sistema, avançado, desempenho, configurações, avançado, memória virtual (recomendo que não mexam na configuração padrão, dependendo da sua configuração física pode vir a gerar lentidão no computador memória virtual baixa ou nula)

     

    Força e Honra!!!

  • Acho que a alternativa C refere-se a possibilidade de "aumentar" a RAM com memória virtual, alocando espaço em disco.

  • Letra A o caminho correto é Configurações > sistemas

    Letra B correto, vide impressoras e máquinas fotográficas que geralmente trazem um software específico para cada

    A letra C se refere à possibilidade de utilizar uma memória virtual, similar (mas não igual) à partição SWAP em distros linux.

    Letra D cabe ressalvas, mas em "condições normais" é verdadeira

  • Fui seca na letra D quando li "sempre"... quando generaliza na informática, eu sempre acho que pode ter uma exceção. Por exemplo, se eu comprar uma impressora e ela vier com o drive em CD para instalação, ainda sim vai ser mais "rápido e fácil" eu ir procurar o drive on-line? Não acho, tô com o CD de instalação na mão, que que eu vou ficar procurando na internet?...

  • A letra B está correta também.

  • o cara que fez essa questão tava viajando, memoria virtual não é nem pra ser considerada upgrade kkkk.

  • A letra C está correta pois o Windows possui uma opção chamada ReadyBoost, que através de um dispositivo como um pen-drive é possível fazer paginação de memória, o que vem a ajudar na memória RAM.

  • As conexões de monitores são administradas a partir da página Dispositivos da janela Configurações.

  • Quanta subjetividade

    é a mesma coisa que dizer Windows é melhor que Linux ou vice-versa, qual o parâmetro? Porque seria?...

  • gabarito: letra A

    As conexões de monitores são administradas a partir da página Dispositivos da janela Configurações. -->errada

    As conexões de monitores são administradas a partir da página Sistema da janela Configurações. -->correta

  • Para ajudar os guerreiros:

    Upgrade é qualquer alteração que imcremente algo no PC. Esse é o conceito que se deve ter para noções de informática.

    Sobre a possibilidade de aumento da memória ram virtual, esse pode ser feito de algumas formas, por exemplo:

    Um pen drive;

    Cartão de memória;

    Alocação de espaco no HD para auxiliar

    na memória ram

    No pasado, um “truque” era usado para suprir a pouca quantidade de memória ram existente à epoca. Para aumentá-la, utilizava-se um arquivo no HD (caso do pagefile.sys do Windows) ou uma partição dedicada (as partições swap, no Linux).

    No entanto, essa prática prejudica a velocidade de processamento, já que a memória ram tipicamante utiliza chips de alto processamento (SDRAM) muito mais velozes do que os HDs convencionais.

    É uma explicação simplificada, mas que já serve para “matar” as questões pertinentes ao tema. Espero ter contribuído!

  • Na janela configurações do Windows 10,DISPOSITIVOS, permite instalar uma impressora local ou de rede;

    permite visualizar dispositivos conectados;

    habilitar verificação ortográfica corrigir automaticamente palavras incorretas e se há falhas em dispositivos USB;

    regular padrão de reprodução automática para dispositivos conectados.

    Então não compreendo por que letra A está errada.

  • Essa C tem nada haver oq ele ta pedindo

  • Acredito que a Letra D possa ser questionada.

    Ex: Instalação de Placa de Modem, ou instalação em local que não tem internet.

  • Também marquei a alternativa C.

    Dei uma pesquisada e olha só...

    "Em computação, ReadyBoost é um software componente do Windows Vista e de futuros sistemas operacionais da Microsoft para cacheamento do disco. Permite que qualquer dispositivo compatível de armazenamento em massa seja usado como um cache de memória temporário para o disco rígido, com a intenção de aumentar a velocidade de acesso ao disco rígido. Dispositivos potencialmente compatíveis com ReadyBoost incluem memórias flash USB, SSDs, e cartões SD."

    https://pt.wikipedia.org/wiki/ReadyBoost

  • Pra mim a alternativa B esta correta! o Windows tem em seu banco de dados drivers básicos para instalação de diversos dispositivos, porém não seria aproveitado o maximo do dispositivo, sendo necessário o software proprio do equipamento para 100% do aproveitamento.

  • Ambientação do Windows 10 (Pra fins de Estudos)

    WINDOWS 10

    ➥ É um sistema operativo da Microsoft, e atualmente a versão mais recente do Windows. A sua primeira versão de testes foi lançada a 1 de outubro de 2014 e o lançamento oficial foi em 29 de julho de 2015. Foi o sucessor do Windows 8.1.

    [...]

    ACESSÓRIOS DO WINDOWS

    ➥ Referem-se aos programas ou aplicativos que já vem instalados de fábrica no computador. Quando um programa faz parte do sistema operacional, dizemos que ele é um programa Acessório. Esses programas são bastante eficientes para auxiliar em tarefas básicas do dia-a-dia.

    [...]

    ADICIONANDO DISPOSITIVOS

    ➥ Quando é preciso adicionar uma impressora, deve-se utilizar o caminho:

    • Painel de Controle → Hardware e Sons → Adicionar dispositivo

    [...]

    BARRA DE TAREFAS

    ➥ Tanto o botão Iniciar quanto a Caixa de Pesquisa estão localizados na barra de tarefas.

    [...]

    COMPATIBILIDADE

    ➥ Se o dispositivo é compatível com o Windows 10, permitir que o sistema operacional procure os drivers online é sempre a forma mais rápida e fácil de obtê-los.

    [...]

    DOWNLOAD DE ARQUIVOS

    ➥ Maneira simples de se interromper o download de um arquivo que está sendo baixado para seu computador sem prejudicar o funcionamento de outros aplicativos ou conexões que estejam ativos no momento  Acionando a tecla Esc.

    [...]

    LIXEIRA

    ➥ Não há como prever o tempo que um arquivo ficará ali guardado, vai depender da sua configuração de armazenamento.

    [...]

    PAINEL DE CONTROLE

    ➥ DATA E HORA:

    • É possível ativar a visualização de horas de até dois novos fusos horários através da aba “Relógios Adicionais”;
    • Podemos escolher o fuso horário desejado para configuração do sistema operacional.

    [...]

    CURIOSIDADES

    ➥ Alguns dispositivos são fornecidos com software que pode ser instalado para aproveitar ao máximo as suas capacidades.

    [...]

    ☛ QUESTÃO PRA FIXAR!

    No Windows 10, o Gerenciamento de Disco pode ser acessado ao se clicar o botão direito do mouse sobre o logotipo do Windows, disponível no canto inferior esquerdo da tela. CERTO ☑

    [...]

    ____________

    Fontes: Wikipédia; Instituto Consulplan; Alunos do Projetos Missão; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • questão bem porca, uso de memória RAM virtual não é um upgrade, é um paliativo. Algumas bancas usam critérios totalmente sem nexo pra questões.

  • Questão até tentou driblar, mas o pai estava atento rs, próxima!

  • Sempre é mais fácil? Existem softwares de dispositivos que só vem por CD ainda e que não sao encontrados na internet

  • A quem interessar: encontrei um material muito bom para Windows 10:

    https://canaltech.com.br/windows/guia-definitivo-de-configuracao-do-windows-10/

  • Erro da A:

    As conexões de monitores são administradas a partir da página Dispositivos da janela Configurações.

    O correto seria:

    As conexões de monitores são administradas a partir da página SISTEMA da janela Configurações.


ID
4872316
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Na linha de comando do Sistema Operacional MS-DOS, o comando _____________ é usado para apagar um ou mais diretórios junto com todos os seus subdiretórios e arquivos neles contidos.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • (D)

    O comando DELTREE é usado para apagar um ou mais diretórios junto com todos os seus subdiretórios e arquivos neles contidos. Não é mais usado desde o Windows 2000, devido aos danos ocasionados por usuários inexperientes ou mal-intencionados.

    Fonte Wikibooks

  • Já usei esse comando na longínqua década de 90...não imaginei que cobrariam esse assunto em 2020 em uma prova de contador! O pessoal da área técnica é que sabia dessas coisas.

  • Lista de comandos básicos

    DATE – Este comando quando sem parâmetros exibe a data atual do sistema

    TIME – Exibe a hora atual do sistema 

    VER – Exibe a versão do sistema operacional.

    DIR – Exibe o conteúdo da pasta atual

    MKDIR ou MD – Cria uma pasta no diretório corrente com o nome especificado.

    RENAME ou REN – Renomeia o arquivo especificado para o nome especificado.

    DEL ou DELETE – Comando que apaga um ou mais arquivos especificados.

  • Deleta a árvore toda.

  • Deltree sendo cobrado em 2020... forçou a amizade.

  • Dá para perceber pelos comentários que essa é uma questão de história, e não de informática

  • GAB. D)

    DELTREE

  • Principais comandos

    DIR - Lista de conteúdos

    COPY - Copia arquivos

    MOVE - move arquivos

    DEL - exclui arquivos

    MD - cria diretórios

    RD - exclui diretórios vazios

    CD - troca de diretório

    REN - renomeia

    TREE - exibe arvores

    DELTREE - exclui uma arvore


ID
4872319
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Um determinado usuário, ao trabalhar com o Sistema Operacional da Microsoft, Windows 10, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, adicionou uma área de trabalho virtual. Possivelmente, foi acionada, em conjunto, a tecla Win (tecla logotipo Windows) mais a tecla CTRL e letra ____ (Win + Ctrl + ___).” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • WIN + CTRL + D(desktop)

  • Gab : B

    WIN = CTRL + D

    O Windows 10 trouxe várias novidades para a área de trabalho clássica do sistema. Agora é possível criar desktops virtuais para organizar as janelas que estão abertas. Com o recurso, o usuário pode separar aplicativos que estão sendo usados para trabalho daqueles para fins pessoais no mesmo PC.

  • Vivendo e aprendendo, esse eu não sabia

  • Resposta B)

    D de desktop (área de trabalho)

    Força!

  • Basta associar D a DESKTOP (Área de Trabalho).

  • GABARITO B

    Para incluir > W + CTRL + D

    Excluir > W + CTRL + F4

    Alternar > o Windows + Ctrl + Setas

  • Essa é nova pra mim, fui fazer o atalho e fiquei perdida pra fechar os desktops virtuais kkk! Mas agora deu certo.

    Alguns atalhos que encontrei no site do TEC MUNDO :

    Tecla Windows + A: abrir Central de Ações;

    Tecla Windows + C: ativar o uso da Cortana através de voz (em inglês);

    Tecla Windows + D: atalho para visualizar a Área de trabalho e minimizar outras aplicações simultaneamente;

    Tecla Windows + P: habilitar a projeção da tela em outros monitores;

    Tecla Windows + I: abrir o Menu de Configurações;

    Tecla Windows + K: visualizar dispositivos de áudio e vídeo sem fio;

    Tecla Windows + L: bloquear o computador ou mudar de usuário;

    Tecla Windows + S: ativar recursos da Cortana para pesquisas;

    Tecla Windows + R: abrir a janela do menu Executar;

    Crtl + Shift + Esc: abrir o Gerenciador de Tarefas;

    Tecla Windows + Tecla “+”: zoom in na tela;

    Tecla Windows + Tecla “-”: zoom out na tela;

    Tecla Windows + Ctrl + D: atalho para criar um novo desktop virtual;

    Tecla Windows + Ctrl + F4: comando para fechar um desktop virtual;

    Tecla Windows + Ctrl + direcional esquerdo ou direito: atalho para navegar pelos diferentes desktops virtuais;

    Tecla Windows + Tab: visualizar todas as áreas de trabalho criadas de modo rápido;

    Tecla Windows + direcional esquerdo: a janela selecionada é jogada automaticamente para o lado esquerdo da tela;

    Tecla Windows + direcional direito: a janela selecionada é jogada automaticamente para o lado direito da tela;

    Tecla Windows + direcional inferior: a janela selecionada é jogada automaticamente para a base da tela;

    Tecla Windows + direcional superior: a janela selecionada é jogada automaticamente para a parte superior da tela.

  • Que estranho! o meu pc é W10 e qnd fiz esse comando, deletou todas as pgs abertas e apareceu só a área e trabalho.

  • bizu na maioria das vezes, se tiver a letra D em um atalho tem a ver com o desktop

  • Esse Matheus Oliveira é uma máquina kk

  • Que loucuuuura jovem, descobrindo em 2021

  • windows + D = sua area de trabalho aparece

    windows + CTRL + D = nova area de trabalho é criada

    Windows + Tab = escolhe qual das áreas de trabalho que tu quer usar .

  • Windows + CTRL + D = cria nova área de trabalho virtual

    Tive um susto pensando que eu tivesse fechado as páginas, mas a outra área de trabalho virtual estava alocada no "visão de tarefas" ao lado do campo de pesquisa da barra de tarefas.

  • Para quem for testar o atalho "Windows + CTRL + D", para fechar e voltar a sua tela normal é só apertar "Windows +CTRL+ F4".


ID
4872322
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do Windows 10, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. Suporta automaticamente todos os dispositivos.
II. Os drivers de dispositivos são arquivos que permitem que o Windows 10 se comunique com o seu dispositivo.
III. Quando um dispositivo é conectado ao computador, o Windows 10 identifica o dispositivo e busca, em seu banco de dados de drivers de dispositivos, o driver apropriado.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    I: Dizer que suporta todos é demais, generalizou assim geralmente a questão esta incorreta.

    II: No contexto da informática, a função de um driver de dispositivo ou controlador de dispositivo é aceitar requerimentos abstratos do software independente do dispositivo acima dele e cuidar para que a solicitação seja executada, permitindo que o software interaja com o dispositivo.

    III: Exatamente, quando plugamos por exemplo um teclado, o win 10 vai procurar um driver do dispositivo em seu banco de dados, e caso encontre instala e ao final da instalação já poderemos usá-lo

  • Pô, achei que força a barra falar que os drivers são arquivos, quando na verdade são softwares.

    "No sentido mais simples, um driver é um software que permite que o sistema operacional e um dispositivo se comuniquem um com o outro" (TECMUNDO) https://www.tecmundo.com.br/driver/207-o-que-e-driver-.htm

  • GABARITO D

    Apenas chamo atenção para um detalhe que sempre é cobrado:

    Driver x Drive

    Driver em inglês significa “motorista”. É mais ou menos isso que um driver faz: ele “dirige” um componente de hardware de forma que torne possível ao sistema operacional se comunicar com esse componente.

    Drive é aquele dispositivo utilizado para fazer a leitura de algum meio externo, como, por exemplo um CD, um DVD e até mesmo um disco rígido.

    DICA : DRIVE = PENDRIVE

    Deus nos abençoe nessa árdua Jornada !!

  • Se tivesse a opção considerando todas as assertivas corretas, teríamos uma enxurrada de erradas.

  • Arquivo é todo ícone criado a partir de um programa do software aonde se utiliza o computador. Chamar driver de arquivo foi apelação master que configura TOTAL exagero da questão.

  • Complementando: o próprio sistema operacional não reconhece todos os dispositivos internos, tendo que ser instalados os drivers corretos para o pleno funcionamento do computador.
  • BIZU do alfabeto

    -drive: hardware

    -driveRS: Software (RSTUV)

  • driver é como se fosse intruções de como o dispositivo funciona ... não é preciso enfeitar o pavão pessoal ...

  • BIZU do alfabeto

    -drive: hardware

    -driveRSSoftware (RSTUV)

  • Concordo com o Mateus Barbosa. Driver é programa. Na condição de arquivo (ainda não EXEcutado), ele jamais vai reconhecer um novo equipamento.

    • DRIVER-Você nunca verá um driver na sua vida.

    Isso porque um driver é um software e não um objeto físico.Eles atuam nessa etapa da comunicação, integrando máquina e periféricos. São eles que, por exemplo, fazem a conversão dos dados digitais para serem impressos

    x

    • DRIVE- é um componente físico da sua máquina que serve como uma unidade de armazenamento. Internamente, temos os clássicos drives de CD, DVD e Blu-ray, pen drive, assim como alguns que caíram ou estão caindo em desuso, como o compartimento de disquete. Isso sem se esquecer do mais importante de todos: o disco rígido (HD). A função principal de um drive é fazer a leitura de um meio externo e enviar a informação lida para dentro do computador. 

    Nossa vez irá chegar! Acredite.


ID
4872325
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


Um economista elaborou uma função matemática que descreve, no ano de 2019, o retorno R de um investimento financeiro no mês x, sendo o valor de x correspondente ao número do mês. Desse modo, x = 1 representa o mês de janeiro; x = 2 é fevereiro, e assim por diante. Seja a função: R(x)  = x2 - 12x + 32, definida no intervalo [1, 12]. 

De acordo com essa função, em que intervalo de meses NÃO é recomendado realizar esse investimento financeiro por gerar prejuízo ou não haver retorno algum?



Alternativas
Comentários
  • R(x) = x2 - 12x + 32

    janeiro = 21

    fevereiro = 12

    março = 5

    abril = 0

    maio = -3

    junho = -4

    julho = -3

    agosto = 0

    setembro = 5

    outubro = 12

    novembro = 21

    dezembro = 32


ID
4872328
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


Um economista elaborou uma função matemática que descreve, no ano de 2019, o retorno R de um investimento financeiro no mês x, sendo o valor de x correspondente ao número do mês. Desse modo, x = 1 representa o mês de janeiro; x = 2 é fevereiro, e assim por diante. Seja a função: R(x)  = x2 - 12x + 32, definida no intervalo [1, 12]. 

Em qual mês o prejuízo é o maior no decorrer do ano?

Alternativas
Comentários
  • Apenas substitua o x na equação pelo número correspondente do mês. No mês de Junho o resultado será -4. O menor de todos.

    Letra B


ID
4872331
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


Um economista elaborou uma função matemática que descreve, no ano de 2019, o retorno R de um investimento financeiro no mês x, sendo o valor de x correspondente ao número do mês. Desse modo, x = 1 representa o mês de janeiro; x = 2 é fevereiro, e assim por diante. Seja a função: R(x)  = x2 - 12x + 32, definida no intervalo [1, 12]. 

Qual mês resulta no maior retorno do ano para esse investimento?

Alternativas
Comentários
  • Bom, como o retorno é dado na função de R(x), onde X varia entre ( 1 a 12 ).

    temos somente que substituir os valores de X na função. Sabemos que X só pode ter os valores:

    a) x= 1 - janeira R(1) = 1 - 12 + 32 = 21

    b) x=2 - fevereiro R( 2) = 4 - 24 + 32 = 12

    c) x=11- novembro R (11)= 121 - 132 + 32 = 21

    d) x= 12 - dezembro. R(12) = 144 - 144 +32 = 32

    R(x) = x2 - 12x + 32

    letra D


ID
4872334
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma reta no sistema cartesiano ortogonal, cujo coeficiente linear é q = 2 e que passe pelo ponto (3, 14). Quanto vale o coeficiente angular dessa reta?

Alternativas
Comentários
  • Função de primeiro grau.

    f(x) = ax + b, sendo:

    a = coeficiente angular

    b = coeficiente linear

    Usando os dados fornecidos sabemos que b=2, e que a f(3) = 14.

    f(x): ax + b = 0

    f(3): a*3 + 2 = 14

    f(3): 3a = 14-2

    f(3): 3a = 12

    f(3): a = 12 / 3

    f(3): a = 4.

  • 1) FUNÇÃO DO 1° GRAU: F(X) = ax + b

    2) b = 2

    3) Passa pelo ponto (3,14)

    4) Coeficiente angular = a

    14 = 3a + 2;

    3a = 12

    a= 4

    GABARITO: B

  • Coeficiente angular é o número que multiplica o X na equação reduzida.

    Coenficiente linear é o termo "b".

    y= ax+b.


ID
4872337
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma professora de matemática entregou o resultado das avaliações para os alunos de sua turma e constatou que 3/7 da turma tirou nota vermelha (reprova). Se mais 4 alunos tivessem obtido reprova, a porcentagem de alunos com nota azul seria de 50%. Quanto alunos há nessa turma?

Alternativas
Comentários
  • FIZ TESTANDO AS ALTERNATIVAS, NÃO SEI OUTRO JEITO DE RESOLVER!

    HUMANAS RS.

  • Alunos: x

    50% = 50/100

    3/7 (3: Quantidade de reprova. 7: Total de alunos)

    (3x + 4)/7x = 50/100 (Corta os zeros)

    40 + 30x = 35x

    40 = 35x - 30x

    40 = 5x

    [x = 8]

    7.8 = 56

    Gabarito: C

  • Essa rolando equação me quebra.

  • A questão diz que se mais 4 alunos reprovarem então será 50% da turma.

    Logo a diferença de 3/7 para metade(50%) são 4 alunos

    Para facilitar podemos multiplicar a fração por 2 chegando a 6/14

    Quanto falta para metade?

    1/14 = 4

    Só multiplicar o 4 por 14 e achar o valor total

  • GABARITO: [C]

    > A professora constatou que 3/7 (0,428571428571429 ou 43%) da turma tirou nota vermelha. Se mais 4 alunos tivessem obtido reprova, a porcentagem de alunos com nota azul seria de 50%.

    > 4 Alunos: 50% - 43% = 7%.

    > Sabendo que 4 alunos correspondem a + ou - 7% da turma, é só calcular quantos alunos representam a outra parte (93%);

    > 4 alunos ---------- 7%

    x alunos --------- 93%

    7x = 93 . 4

    7x = 372

    x = 372/7

    x = 53,14

    > Agora, somando o resultado das porcentagens, temos que:

    7% = 4

    93% = 53

    TOTAL DOS ALUNOS: 57

    _____________________________________________________________________________________________________

    Obs.: O resultado não foi exatamente igual devido aos arredondamentos, mas foi essa a ideia que eu utilizei pra resolver a questão.

    ...

    Bons Estudos!

  • Número de alunos = A

    3/7 A = Vermelha (reprovados)

    Portanto, 4/7 A = Azul (Aprovados)

    Prestem atenção: o enunciado diz: "se mais 04 alunos tivessem obtido reprova, a porcentagem de alunos com nota azul seria de 50%;

    Interpretemos de outra maneira para facilitar o entendimento: Se 04 alunos ao invés de terem sido aprovados fossem reprovados, a porcentagem dos alunos aprovados seria de 50%. Vamos montar esta equação?

    4/7 A - 4 = 50% A

    4/7 A - 4 = A/2;

    A = 56 alunos

    GABARITO: C

    Lembrem-se: Na matemática não basta apenas fazer conta; faz-se necessário uma interpretação prévia do enunciado para chegar ao resultado correto.

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • A fração 3/7 equivale a metade dos alunos menos 4 (x/2 - 4), ou seja:

    3x/7 = x/2 - 4

    6x = 7x - 56

    6x - 7x = - 56

    -x = - 56 .(- 1)

    x = 56.

  • Usando a alternativa

    Se eu sei que Nota vermelha = 3/ 7 = 43%, então Nota azul = 4/ 7 = 57%

    Agora usando as alternativas e entendendo que o total seja 56

    Nota vermelha = 3/7 de 56 = 24

    Nota azul = 4/ 7 de 56 = 32

    Agora nota vermelha teve mais 4 notas

    Nota vermelha = 24 + 4 = 28

    Nota azul = 32 – 4 = 28

    A diferença é metade para cada, ou seja, 50%

  • metade da fraçao 3/7 seria 3,5 para bater 50% entao 0,5 corresponde a 4 alunos como diz a questao. logo 8 alunos corresponde a 1 parte da fraçao

    8 vezes 7 =56

  • 100/7 = 14,28

    14,28*3= 42,84

    14,28*4= 57,12

    TOTAL: 99,96%

    Tirando 7,12% dos 57,12 ficamos com 50%

    4 alunos= 7,12%

    x alunos= 100%

    400/7,12

    x= 56,17 alunos.

    ARREDONDANDO: 56 ALUNOS

  • 1) 3/7 tirou nota vermelha, então 4/7 foi azul. ( 7/7)

    2) 3/7 de 100% da 43% e 4/7 de 100% da 57%

    3) se mais 4 alunos tirar nota vermelha fica 50 % nota azul, logo, se temos menos 4 alunos e chegamos a 50 %, 4 alunos correspondem a 7 %.

    4) 100% dividido por 7 da 14,28 (14 aredondado) multiplica por 4 da 56

  • X . 3/7 = X . 1/2 - 4

    3/7 X = 1/2 X - 4

    3/7 x - 1/2 x = -4

    6 - 7/14 x = -4

    -1/14 x = -4

    x = -4 / -1/14

    x = -4 . 14/-1

    x = 56

  • A interpretação da questão nos informa que 3/7 + 4 equivale a 50% já que o restante seria os outros 50% de notas azuis.

    A metade do denominador 7 = 3,5 => Isso significa que 50% da turma equivale a 3,5/7

    então tempos que 3/7 + 4 = 3,5 OU SEJA os 0,5 que falta no numerador 3 equivale aos 4 novos alunos que reprovaram.

    Se 0,5 = 4 então o numerador 3 é equivalente a 6 vezes o 0,5 (dentro do 3 existem 6 partes de 0,5)

    0,5 * 6 = 24 alunos

    Agora vamos somar os 4 novos alunos reprovados que equivalem ao 0,5 para se chegar a metade de 7 => (3,5)

    24 + 4 = 28 alunos (isso equivale a 50% da turma)

    Para chegar nos 100% da turma é só multiplicar 28 por 2

    28 * 2 = 56 alunos

  • Interpretando o enunciado da questão: 3/7 = 42,857% + 4 alunos (7,1428%) = 50% (Nota vermelha) + 50% (nota azul) = 100% dos alunos na turma.

    Sendo assim, agora é só usar a regra de três simples. Vamos lá?

    4 ------ 7,1428%

    X ------ 100%

    X = 56 alunos na turma.


ID
4872340
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Conforme o Regimento Interno da Câmara Municipal de Amparo/SP, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    USANDO QUESTÕES PARA CÂMARA MUNICIPAL DE ARACAJU, SE NÃO É SEU ESTUDO, IGNORE.

    Perda do lugar ''destituição'': se não comparecer a 5 sessões ordinárias consecutivas. Se o Presidente da Câmara comprovar fato, declara o cargo vago e o destituído não poderá retornar na mesma sessão legislativa.


ID
4872343
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o texto da Lei Orgânica do Município de Amparo/SP, NÃO compreende atribuição privativa da Câmara Municipal:

Alternativas

ID
4872346
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando o Decreto nº 1.171, de 22 de junho 1994 e seus anexos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga os seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral.
( ) Constitui direito do servidor público ter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, motivo pelo qual o serviço de limpeza deve ser instituído em todos os órgãos da Administração.
( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, evitando conduta imprudente.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    V, F, F.

    (V) - Seção I Das Regras Deontológicas IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    (F)XIV - São deveres fundamentais do servidor público: n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

    (F) - Seção I Das Regras Deontológicas XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

    Diferença entre negligência, imprudência: A negligência é uma falta de cuidado ou desleixo relacionado a uma situação. A imprudência consiste em uma ação que não foi pensada, feita sem precauções.

    FONTE: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

    https://www.diferenca.com/negligencia-imprudencia-e-impericia/

     

  • Gabarito estranho... Direito do servidor ser limpo? Não seria dever??

  • Essa última afirmativa pede que se saiba a letra da lei. PESADO!. rs

    VAMOS EM FRENTE!

  • V, F, F.

  • GABARITO: LETRA B


ID
4872349
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei de Improbidade Administrativa, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam conforme constar na sentença condenatória.
( ) Para apurar qualquer ilícito previsto na Lei de Improbidade Administrativa, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada conforme nela previsto, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.
( ) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas independentemente do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    F,V,F.

    (F) Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    (V) Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

    (F) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

     

  • GABARITO: LETRA D

    Das Disposições Penais

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

    Das Disposições Penais

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão trata das disposições gerais presentes na Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    Analisando as assertivas.

    Assertiva I: falsa. Por expressa disposição legal, tais sanções (perda da função pública e suspensão dos direitos políticos) só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 20, da LIA).

    Assertiva II: verdadeira. É o que dispõe o art. 22, da LIA: “Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo”.

    Assertiva III: falsa. O art. 23, da LIA, em sentido diverso, dispõe que “as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: (...) II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego”. Não podemos esquecer que o pleito de ressarcimento dos danos causados ao erário é imprescritível (art. 37, §5º, da Constituição Federal).

    Assim, temos F – V – F.

    Gabarito: Letra B.

  • Gabarito: letra b.

    Entretanto, o fato da primeira alternativa estar diferente da redação da lei, não a torna errada. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos NÃO se efetivam DE FORMA DIFERENTE DO QUE constar na sentença condenatória.

  • GABARITO B

    ( F ) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam conforme constar na sentença condenatória.

    Inteiro teor do artigo:

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     ( V ) Para apurar qualquer ilícito previsto na Lei de Improbidade Administrativa, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada conforme nela previsto, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo. 

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    ( F ) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas independentemente do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    Art. 23, II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Amigos, pergunta:

    ( ) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam conforme constar na sentença condenatória. ? Sim, haja vista que tais penas não são automáticas e podem ser fixadas e dosadas a arbítrio do Juiz da causa, a perda da função e a suspensão dos direitos políticos se efetivam conforme constar na sentença condenatório, que pode prevê-las ou não e dosa-las.

  • Respondi pelo contexto, mas o STF entende imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso 

  • Gabarito: letra B

    Atenção! Requisitar a instauração de inquérito pode ser de ofício, mas designar representante para acompanhar o procedimento apenas a requerimento!

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

    Art. 15. Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

  • (F) Art. 20. perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado

    (V) Art. 22. Lei praticamente literal

    (F) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    II - Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    Resposta: Letra B

    Fonte: LEI Nº 8.429/92

  • Trata-se de uma questão sobre improbidade administrativa cuja resposta é encontrada na Lei 8.429.


    Vamos analisar as assertivas:

    ASSERTIVA I - (FALSA) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam COM O TRÂNSITO EM JULGADO segundo art. 20 da Lei 8.429:

    Art. 20: “A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória".


    ASSERTIVA II - (VERDADEIRA) Para apurar qualquer ilícito previsto na Lei de Improbidade Administrativa, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada conforme nela previsto, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo segundo o art. 22 da Lei 8.429:

    Art. 22: “Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo".


    ASSERTIVA III - (FALSA) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei NÃO podem ser propostas independentemente do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. As ações devem ocorrer dentro do prazo prescricional previsto em lei segundo o art. 23,II, da Lei 8.429: “as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: (...) II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

  • LETRA B

  • A assertiva "As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas independentemente do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego" está DESATUALIZADA em razão da Lei 14.230/2021:

    Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.

  • infelismente se você não prestar atenção, não vai passar em concurso


ID
4872352
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Considerando o Regimento Interno da Câmara Municipal de Amparo/SP, analise as afirmativas a seguir.

I. O controle externo de fiscalização financeira e orçamentária será exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas competente.
II. A Comissão de Finanças e Orçamento, para emitir seu parecer, poderá vistoriar as obras e serviços, examinar processos, documentos e papéis nas repartições da Prefeitura e, conforme o caso, poderá também solicitar esclarecimentos complementares ao Prefeito para dirimir dúvidas.
III. O Presidente da Câmara apresentará, até o dia 20 de cada mês, o balancete relativo aos recursos recebidos e às despesas do mês anterior e providenciará a sua publicação, mediante edital afixado no edifício da Câmara Municipal.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
4872355
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A escrituração contábil no Livro Diário deve conter no mínimo: a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência econômica da transação; e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. Os fatos contábeis devem ser lançados no Livro Diário:

Alternativas
Comentários
  •  Os fatos contábeis devem ser lançados no Livro Diário: EM ORDEM CRONOLÓGICA.

    GABARITO C

  • ITG 2000 - Gabarito letra C

    Livro diário e livro razão

    14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. 

  • GABARITO: CERTO

    A escrituração do LIVRO DIÁRIO é obrigatória para todas as empresas. Classifica-se como um livro cronológico, principal e representa os lançamentos.

    Lembrando que se a escrituração for feita fora da empresa, não pode exceder ao período de um mês.

  • Assertiva C

    Os fatos contábeis devem ser lançados no Livro Diário: Em ordem cronológica. os livros de escrituração devem obedecer a um método de escrituração mercantil uniforme, em língua e moeda nacionais, com individualização e clareza, ser escriturado em rigorosa ordem cronológica

  • Características do Livro Diário:

     ✔ Obrigatório - exigido pela lei

     ✔ Principal - registra todos os fatos contábeis

     ✔ Comum - pode ser utilizado por todas empresas

     ✔ Cronológico - os fatos contábeis são registrados em ordem cronológica

  • FORMALIDADES EXTRÍNSECAS:

    Tem por finalidade dificultar a adulteração do livro. Segundo a ITG 2000, os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

    a) Encadernados;

    b) Folhas numeradas sequencialmente;

    c) Termo de abertura e de encerramento;

    Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem:

    a) Serem assinados digitalmente;

    b) Serem autenticados quando exigível por legislação;

    FORMALIDADES INTRÍNSECAS:

    Tem por finalidade resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos registrados. A escrituração deve ser executada em:

    a) Idioma e em moeda nacional;

    b) Forma contábil;

    c) Ordem cronológica de dia, mês e ano;

    d) Ausência de espaços em branco, rasuras ou emendas;

    e) Com base em documentos ou elementos que comprovem os fatos contábeis.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Livro Diário é o livro onde são lançados todos os fatos contábeis (transações, operações ou quaisquer fatos que provoquem variação patrimonial na entidade) e os seus lançamentos devem obedecer a ordem cronológica, ser individualizados, claros e fazer referência ao documento probatório que o motiva.

  • LETRA C

    ...Em ordem cronológica de dia, mês e ano.


ID
4872364
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações.

(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 2018, p. 19.)


Constituem-se em exemplos de inovações permitidas pelo PCASP, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo:

    a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    b. Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    c. Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros.

    MCASP 8ª Edição

  • Trata-se dos benefícios trazidos pelo PCASP.

    Segundo o MCASP, "O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo:

    ⤇ Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros". 

    Resolução:

    Percebe-se que as letras A, C e D estão em conformidade com a finalidade do PCASP, EXCETO a letra B. Pois, não constam Regime de Caixa e segregação fiscal.

    Gabarito: Letra B.


ID
4872367
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“_____________________________ é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    MCASP 8ª Edição


ID
4872370
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários são regras que cercam a instituição orçamentária, visando dar-lhe consistência, principalmente no que se refere ao controle pelo Poder Legislativo. Considerando os princípios orçamentários, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra A

    O princípio orçamentário da transparência obriga não somente a ampla divulgação do orçamento, mas principalmente que as previsões orçamentárias, tanto de receitas, despesas, renúncias ou programas, sejam dispostas de maneira facilmente compreensível para todos, não apenas para o seu executor, como também para o cidadão interessado, e, inclusive, para os órgãos de controle e fiscalização.

    Fonte: ORÇAMENTO EM DISCUSSÃO N13 - Princípios Constitucionais Específicos para a Despesa Pública - por Luciano Henrique da Silva Oliveira e Renan Bezerra Milfont - SENADO FEDERAL

    Link pdf: https://www12.senado.leg.br/orcamento/documentos/estudos/tipos-de-estudos/orcamento-em-discussao (BUSQUE PELA EDIÇÃO NÚMERO 13)

  • Princípio da Transparência = AMPLA Divulgação.

  • Gabarito: Letra A

    Só lendo a questão você nota que a letra A é um absurdo.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS.


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) Princípio da Transparência: aplica-se também ao orçamento público, de forma limitada, sendo que não obriga ao governo, por exemplo, divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade, nem publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal.


    INCORRETA. Segue o item 2.9, pág. 30 do MCASP:


    2.9. TRANSPARÊNCIA

    Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa".


    Então, NÃO é aplicado de forma limitada. O governo está obrigado a divulgar os instrumentos de planejamento e publicar os relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal. Portanto, a alternativa está em desacordo com a norma, sendo o gabarito.


    B) Princípio da Unidade: expressamente previsto no caput do Art. 2º da Lei nº 4.320/1964, dispõe que deve existir um orçamento único para cada um dos entes federados, impedindo, assim, a existência de múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. 


    CORRETA. De acordo com o item 2.1, pág. 29 do MCASP:


    2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE


    “Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA) - Cada pessoa política da Federação elaborará a sua própria LOA".


    Portanto, a alternativa está de acordo com a norma, NÃO sendo o gabarito.


    C) Princípio da Anualidade: também previsto no caput do Art. 2º da Lei nº 4.320/1964, delimita em um ano o exercício financeiro orçamentário, qual seja o período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. 


    CORRETA. Observe o item 2.3, pág. 29 do MCASP:


    2.3. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.

    Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano".

    Portanto, a alternativa está de acordo com a norma, NÃO sendo o gabarito.


    D) Princípio da Exclusividade: estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.


    CORRETA. Conforme o item 2.4, pág. 29 do MCASP:


    2.4. EXCLUSIVIDADE

    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei".


    Observe, também, a literalidade do art. 165, §8º, CF/88:


    “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei".


    Portanto, a alternativa está de acordo com a norma, NÃO sendo o gabarito.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Exato! Fui por esse raciocínio e ficou impossível achar resposta correta.

  • De graça essa

  • Alternativa "A" está errada, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária, e o Relatório de Gestão Fiscal são instrumentos de transparência e devem ser amplamente divulgados para a sociedade, assim disciplina a lei Complementar 101/2000

  • exatamente isso

  • exatamente isso

  • Seria o sonho dos governantes......

  • Que esforço pra errar e justificar o erro, ein.. hahaha tenho dó da namorada

  • voce procurou chifre em cabeça de cavalo, na questão.

  • GAB A

    PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA: A transparência exige que todos os atos de entidades públicas devem ir além da publicidade formal, pois determina ampla prestação de contas em diversos meios. A LRF exige ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diversos relatórios e anexos. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e da adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
4872376
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976: “Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício”. São demonstrações financeiras obrigatórias previstas na Lei nº 6.404/76, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404/76, ART. 176;

        Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

           I - balanço patrimonial;

           II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

           III - demonstração do resultado do exercício; e

           IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 

           V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 

  • DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS PELA LEI 6.404/76 E CPC 26.

    RESUMO GERAL:

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO:

    ⤍ Balanço Patrimonial;

    ⤍ Demonstração do Resultado do Exercício;

    ⤍ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    ⤍ Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    ⤍ Demonstração do Valor Adicionado.

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADA:

    ⤍ Balanço Patrimonial;

    ⤍ Demonstração do Resultado do Exercício;

    ⤍ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    ⤍ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;

    ⤍ Demonstração dos Fluxos de Caixa (PL>2 milhões).

    ✔ DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELO PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL 26:

    ⤍ Balanço patrimonial;

    ⤍ Demonstração do Resultado do Exercício;

    ⤍ Demonstração do Resultado Abrangente;

    ⤍ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    ⤍ Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    ⤍ Demonstração do Valor Adicionado quando exigida legalmente; e

    ⤍ Notas Explicativas.

    RESOLUÇÃO: São demonstrações financeiras obrigatórias previstas na Lei nº 6.404/76: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados conforme as letras B, C e D. A única EXCEÇÃO é o Balanço Social.

    Gabarito: Letra A.

  • Segundo o Art. 176 da Lei n° 6.404/76 ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 

    Com isso, incorreta a alternativa A.

  • Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV - demonstração dos fluxos de caixa; e

    V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 

  • Em conformidade com a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976: “Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício”. São demonstrações financeiras obrigatórias previstas na Lei nº 6.404/76 : I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV - demonstração dos fluxos de caixa; e

    V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado


ID
4872379
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Prefeitura de Amparo/SP pretende dar publicidade a um instrumento convocatório com objetivo de comprar materiais de papelaria, quais sejam: lápis, borracha e caneta. O valor orçado para aquisição é de R$ 20.000,00. Nessa situação, a compra poderá ser efetuada mediante licitação na modalidade:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra "A"

    Art. 1º da Lei nº 10.520:  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Art. 3º, X, da Lei nº 10.520/02: Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • GAB: A

    >Para acrescentar:

    >No pregão, não há estipulação de limite de valores para a contratação. A banca colocou os 20.000 para tentar confundir quanto às outras modalidades citadas.

  • Resposta: A

    Observe, o pregão é a modalidade de licitação destinada à aquisição de bens e serviços considerados comuns, independentemente do valor da licitação.

    A legislação define que são comuns aqueles objetos cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado (Lei 10.520, art. 1º, parágrafo único). Como é o caso dos materiais de papelaria.

  • GABARITO: A

    Para os bens e serviços considerados “comuns”, como materiais de papelaria, quais sejam: lápis, borracha e caneta etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço.

    O tipo técnica e preço pode ser empregado tanto na tomada de preços quanto na concorrência a depender de certas condições .

    Conforme a Lei 8.666: Art. 46. "Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior."

  • O pregão *pode* ser aplicado para bens e serviços comuns, Sem limite de preço: o caso em questão. Mas fiquei com uma dúvida: Por se tratar de uma compra de R$20.000, se encaixaria na modalidade convite e nesse caso, a Tomada de Preços poderia ser aplicada(quem pode mais, pode menos). Não teríamos 2 alternativas corretas?
  • Cabe pregão, mas também cabe tomada de preços do tipo menor preço.

  • "o pregão é realizado de forma a acirrar as disputas pelas contratações com o Estado, prevendo, em seu procedimento, a realização de lances verbais, com o intuito de permitir sempre a contratação de menor custo, observadas as disposições referentes aos requisitos mínimos de qualidade (...) conforme disposto na Lei nº 10.520, serviços e bens comuns são aqueles que podem ser designados no edital com expressão usual de mercado. O que se busca no pregão é sempre a melhor contratação pelo menor preço."

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho

  • LETRA A

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    [...]

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Como se denota para haver licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS o requisito essencial é a existência de cadastramento prévio até o terceiro dia anterior. A questão proposta é que a municipalidade pretende dar publicidade a um instrumento convocatório. Daí se infere a distinção para a modalidade prevista.

    Por sua vez o pregão se encontra regulado na lei 10520/02.

  • pregão = Menor valor

    LEILÃO = MAIOR PREÇO

  • A


ID
4872382
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica, financeira e o programa de trabalho do Governo. De acordo com a Lei nº 4.320/64, sobre a Lei de Orçamento é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra C

    Lei nº 4.320/64

    Art. 7°

    § 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

    I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;   

    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

    § 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

    § 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

    LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • GAB. C

    Fonte: Lei.4.320

    A Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura. CORRETA

    §1º do Art. 7º

    B A Lei de Orçamento poderá conter autorização para o Executivo abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições legais cabíveis. CORRETA

    inc. I do Art. 7º

    C O produto estimado de alienação de bens imóveis se incluirá na receita ainda que não autorizada pelo Poder Legislativo, cabendo autorização na própria Lei de Orçamento pelo Poder Executivo. INCORRETA

    § 2° do Art. 7° (...)  O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

    § 3°. A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento.

    D A Lei de Orçamento poderá conter autorização para o Executivo realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa. CORRETA

    inc. II do Art. 7º

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Trata-se da aprovação e execução da Lei Orçamentária conforme a Lei 4.320/64.

    Avaliação das alternativas: Sobre a Lei de Orçamento é INCORRETO afirmar que:

    A letra "A" está CORRETA. Pois, segundo o art. 7°, § 1º, "Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura".

    A letra "B" está CORRETA. Pois, segundo o art. 7°, inc. I, "A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43".

    A letra "C" está INCORRETA. Pois, ao contrário do que se afirma, exige-se autorização do Poder Legislativo. Segundo o art. 7°, § 2º, "O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício".

    A letra "D" está CORRETA. Pois, segundo o art. 7°, inc. II, "A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para realizar em qualquer mês do exercício financeiro operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa".

    Gabarito: Letra C.

  • A questão trata de dispositivos constantes da Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    A banca menciona na questão o disposto no art. 2 da Lei nº 4.320/64, a saber:


    A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade".


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.


    CORRETA. Segue o art. 7, § 1º, Lei nº 4.320/64: “Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura".


    Portanto, a alternativa está de acordo com a norma, NÃO sendo o gabarito.


    B) A Lei de Orçamento poderá conter autorização para o Executivo abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições legais cabíveis.


    CORRETA. De acordo com o art. 7, I, Lei nº 4.320/64: “A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


    I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43".


    Portanto, a alternativa está de acordo com a norma, NÃO sendo o gabarito.


    C) O produto estimado de alienação de bens imóveis se incluirá na receita ainda que não autorizada pelo Poder Legislativo, cabendo autorização na própria Lei de Orçamento pelo Poder Executivo.


    INCORRETA. Conforme com o art. 7, §2º, Lei nº 4.320/64: “O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício".


    Agora, observe o art. 7, § 3º, Lei nº 4.320/64: “A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento".


    Então, o produto da alienação de imóveis só poderá ser incluído na receita se for autorizado pelo Poder Legislativo, podendo contar da própria Lei do Orçamento. Portanto, a alternativa está desacordo com a norma, sendo o gabarito.


    D) A Lei de Orçamento poderá conter autorização para o Executivo realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.


    CORRETA. Segue o art. 7, II, Lei nº 4.320/64: “A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa".


    Portanto, a alternativa está de acordo com a norma, NÃO sendo o gabarito.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  • LETRA C

  • Questão que dava pra resolver por eliminação, já que fala de "não autorizada"