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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Barretos - SP - Agente de Comunicação Social


ID
2686243
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

O autor do texto traz uma reflexão sobre uma mudança de comportamento na sociedade atual. Trata-se da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d) disposição das pessoas em se submeterem a situações antes consideradas vexatórias como um meio de satisfazer a necessidade de serem percebidas.

    Reescritura:  Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação.

  • "...perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade)."

     

    D) disposição das pessoas em se submeterem a situações antes consideradas vexatórias como um meio de satisfazer a necessidade de serem percebidas.

  • Certeza que o autor se inspirou no livro "A sociedade do espetáculo" de Guy Debord para escrever essa crônica. Infelizmente a vida em sociedade se tornou isso que o autor descreveu: a perda ou substituição de valores decentes por atitudes midiáticas. 

  • Aí tu pega uma prova pra Juíz e o texto tem 15 linhas e as afirmativas são simples.

  • Gabarito D

  • Só que uma prova de juiz não é só composta de português, até por que cuida-se em saber mais sobre os conhecimentos dos aspectos do direito que gramática em si, não é por que em uma prova de juiz "o português" seja mais singular  que a prova seja mais fácil ou que exige  menos do candidato.. antes de falar isso..vai lá fazer a prova e depois me diz!!

     

     

  • 5º parágrafo do texto: O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.


ID
2686246
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

A ideia de boa reputação, apresentada no início do texto, é utilizada pelo autor

Alternativas
Comentários
  • Conforme passagem no texto:

    "Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.  §2

    O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, [...] §3

  • "...a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

          Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade."

     

    As pessoas têm trocado a boa reputação, tão valorizada antigamente, por notoriedade  - mesmo que isso reflita em má reputação.

     

    B) como base para o desenvolvimento de sua argumentação sobre a perda do zelo com a própria imagem numa sociedade em que o importante é aparecer.

     

    Bons estudos

  • Gabarito B


ID
2686249
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho do texto apresenta relação de causa e consequência.

Alternativas
Comentários
  • bizu dos amigos do QC...

    Pra ajudar a diferenciar causa X consequência:

    Toda consequência aceita um "por isso"

    e

    Toda causa aceita um "porque".

     

  • fotografado algemado = CAUSA
    vida destruída = CONSEQUÊNCIA

    Você pode analisar também pelos conectivos, que não foi neste caso!
    Conjunções subordinativas adverbiais causais (exprimem causa) = 
      porque; que; porquanto; visto que; uma vez que; já que; pois que; como; … 
    Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas (exprimem consequência) = QUE depois de TAL; TÃO; TANTO; TAMANHO...

    Bons estudos!

  • Meu macete particular é:

    por + verbo: causa

    para + verbo: consequência.

    Pergunta: alguém teve a vida destruída, por qual motivo?

    Resposta: por ter sido fotografado algemado.

  • Fiquei muito na dúvida entre a D & E. Esse "passaram-se décadas" me jogou em cima do muro.

  • Dessa vez não tem o respectivamente. 

  • meu ta bem dificil essa interpretação mais até agora está ok ....... letra E correta pois....... ''Passaram-se décadas desde que (alguém teve a vida) "causa "     destruída por ter sido fotografado algemado. "consequencia"

  • Não ficou clara  nenhuma das explicações. Confundiu mais ainda.

  • Gabarito E
    .
    [consequência]   DESDE QUE   [causa]

  • BIZU:

    PREPOSIÇÕES MAIS VERBO NO INFINITIVO - INDICAM:

    POR= CAUSA

    PARA= FINALIDADE

    A= CONDIÇÃO

    AO= TEMPO 

    SEM= CONDIÇÃO OU CONCESSÃO

     

  • Tentando ser mais clara:

     

    A questão não pede "reciprocamente", então a consequência pode vim antes da causa, o que ocorreu no caso:

     

     e)Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída (consequência)  por ter sido fotografado algemado.(causa)

     

    -- > Por ter sido fotografado algemado alguém teve a vida destruída...

     

     Causa => é algo que provocou um acontecimento gerando uma conseqüência ou não. 

    Exemplos: 
    Maria tropeçou na pedra e caiu feio 
    Situação-> queda de Maria 
    Causa -> a pedra 
    Conseqüência-> caiu 

    Maria tropeçou na pedra. 
    Situação-> tropeço de Maria 
    Causa-> a Pedra 
    -Sem conseqüência- 

     

     

     

  • Alguém poderia explicar o erro da alternativa "D"

     

    d)Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente (consequencia)era preciso fazer coisas… (causa)

     

     

  • Daniel Cardoso

     

    A relação é de finalidade 

     

    "era precido fazer coisas PARA aparecer de modo constante...." (PARA - conjunção de finalidade)

  •                                                        CAUSA  --> CONSEQUÊNCIA 

                                                        O FATO DE , FEZ COM QUE

    O fato de  ter sido fotografado algemado, fez com que alguém tivesse sua vida destruída. 

  • A banca não citou a palavra "respectivamente" no enunciado, então a causa e consequência pode estar em qualquer ordem.

    Alguém teve a vida destruída (consequência) por ter sido fotografado algemado (causa)

    GABARITO -> [E]

  • Gab E

    Causa e consequencia, porem a ordem está inversa.

  • GABARITO: E

    Macete: Pediu causa, eu sempre procuro a alternativa com a preposição POR e o verbo no infinitivo após e marco, nunca errei até agora kkkk

  • Pediu causa e consequencia e deu um gabarito na ordem consequência e causa, pode isso ?

  • Li trezentas vezes e nada, quando reli como quem não quer nada, entendi. GAB E

  • TODA CAUSA TEM SUA CONSEQUÊNCIA .

    CAUSA - TER SIDO FOTOGRAFADO ALGEMADO

    CONSEQUÊNCIA - TER A VIDA DESTRUÍDA.

  • Causa ( o fato de = ter sido fotografado algemado) ==> Consequência (fez com que = tivesse a vida destruída).

    Bons estudos.

  • letra D ideia de finalidade


ID
2686252
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

•  E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.


Os termos em destaque nos trechos – … almejem uma boa reputação… / … protagonizar um ato heroico – podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido à passagem, correta e respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Almejar...

     

    Desejar intensamente ou ansiar: eles almejavam uma vida melhor.

     

    Protagonizar..

     

    Desempenhar ou ocupar o papel de destaque em um acontecimento: o atleta protagonizou a cena mais curiosa das Olimpíadas.

  • A) desejem ardentemente / ser o agente principal de

     

    Almejar

    verbo 
     transitivo direto e transitivo indireto 
    1    desejar ardentemente, com ânsia; anelar
    Ex.:
     intransitivo 
    2    estar prestes a morrer; agonizar
    Ex.: deram-lhe a extrema-unção quando viram que almejava

     

    Protagonizar

    verbo 
    Regionalismo: Brasil.
     transitivo direto 
    1    interpretar o papel da personagem principal
    Ex.:
     transitivo direto 
    2    ser o agente principal de um ato, um acontecimento
    Ex.: ele protagonizou um dos fatos mais terríveis da ditadura

     

    Dicionário Houaiss

     

     

  • Gabarito A

  • morbido -> Sem vigor ou energia; frouxo, lânguido.

    GABARITO -> [A]

  • gab. A


ID
2686255
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

•  E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.


Assinale a alternativa que substitui corretamente as expressões destacadas nos trechos “… não almejem uma boa reputação… / … é preciso protagonizar um ato heroico…”, de acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Palavra negativa atrai pronome!

    Alternativa D

  • não a almejem ----------> nao (palavra negativa) = atrativa

    é preciso protagonizá-lo -------- > verbos terminados em r,s, ou z alteram-se para lo, la , lo e las

    GABARITO: D

  • Gab D

     

    Quel almeja, almeja algo (VTD), então não se usa o pronome lhe (que é para VTI); assim como a palavra negativa atrai o pronome.

    Resposta: → não a almejem.

     

    Quem protagoniza, protagoniza algo (VTD), logo também não se usa o pronome lhe (usado em VTI). Ademais, verbo no infinitivo pessoal ocorre o uso da ênclise.

    Resposta: → é preciso protagonizá-lo.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Amaury, é preciso tomar muito cuidado com a sua colocação. "Atrativo" atrai , mas é preciso saber qual é o pronome correto para responder esta questão: o,a, os,as, lo, la, los, las, no, nas,me, te, se, lhe,lhes, etc. Além disso, são vários outros fatores atrativos de próclise como por exemplo: pronomes, advérbios, conjunções subordinativas. 

    Espero ter ajudado.

  • Gabarito D

  • 1º verbo Almejar NESTE CASO  foi VTD então temos um OD(o,a,os,as) usamos o pronome 'a';

    2º Temos o NÂO como palavra negativa atrativa ocorrendo a próclise;

    3º verbo Protagonizar é um VTD mesmo caso do primeiro ponto(neste usamos o pronome 'o');

    4º Em verbos terminados com r, s ou z corta-se estas consoantes e adiciona o 'L' junto ao pronome(lo,la,los,las)claro atentando na acentuação.

    GAB: D.

  • Palavra negativa é palavra atrativa -> eliminiamos A e E.
    lhe - utilizado para objeto indireto -> eliminamos a C
    protagoniza(r)   -> Se o verbo terminar em R, S ou Z, eliminam-se essas consoantes e empregam-se as formas eufônicas, LO, LA, LOS, LAS.

    GABARITO -> [D]

  • PRÓCLISE  matou a terminação em M ali :/

  • Palavra negativa atrai pronome 

    Alternativa

     D

  • GABARITO: D

  • ênclise dos pronomes “o” e “a”.

    a) Se a palavra terminar em “R , “S” ou “Z”: retiram-se essas

    letras e

    empregam-se as formas lo, la, los ou las.

    Ex.: O meliante pretendia furtar a carteira / O meliante

    pretendia furtá-la.

    Ex.: O menino quis o brinquedo ontem. / O menino qui-lo ontem.

    Ex.: Faz essa cara mais uma vez. / Fá-la mais uma vez.

    b) Se a palavra terminar em “ÃO”, “ÕE” ou “M” (sons nasais):

    empregam-se as formas no, na, nos ou nas.

    Ex.: Falem a verdade / Falem-na.

    Ex.: Dão um conselho / Dão-no.

    Ex.: Põe a mão aqui / Põe-na aqui.

    aulas do prof. Pablo Jamilk

  • Perguntou para o verbo (o que? quem?) é objeto direto = o, os,a, as.

  • o   Gabarito: D.

    .

    "Uma boa reputação" é objeto direto. O verbo é terminado em EM, o que enseja o uso do pronome "a". Há o fator de próclise da palavra negativa "não", resultando em: "não a almejem".

    "Um ato heroico" é objeto direto. O verbo é terminado em R, ensejando o uso do pronome "lo". Não vemos fatores de próclise ou mesóclise. O correto fica: "é preciso protagonizá-lo".


ID
2686258
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Nas frases do 3° parágrafo – O que conta é ser “reconhecido”… / “Olhe, é ele mesmo!”. –, as aspas são empregadas, respectivamente, para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • "alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”" >>> indicar uma fala atribuída a outra pessoa - deu a resposta facinho ;)

     

    C) relativizar o sentido da palavra / indicar uma fala atribuída a outra pessoa. 

     

    Bons estudos

  • Embora tenha ficado muito fácil devido ao cunho da segunda parte, poderíamos observar a primeira: "O que conta é ser “reconhecido”… / “Olhe, é ele mesmo!”." Onde "reconhecido" está salientando o relativismo da ideia.  

  • Significado de Relativizar:

    (verbo transitivo direto e pronominal)

    Descrever algo relacionando uma coisa com outra; não admitir ou tomar como absoluto, completo, restrito: relativizar um problema; as questões se relativizaram com a nova teoria. Tratar ou descrever uma coisa negando-lhe caráter absoluto ou independente, considerando-a, portanto, como de importância ou valor relativo.

    Etimologia (origem da palavra relativizar). Relativo + izar.

  • Questão dificil...

  • Podemos ainda descartar as questões A, C e D, pois trazem praticamente a mesma ideia (intensificar, acentuar e realçar). Pelo menos foi essa ideia que me ajudou a acertar. rs!

  • “Olhe, é ele mesmo!", concordo que se refere a fala de um terceiro, mas a expressão "reconhecido" não está indicando uma fala atribuída a outra pessoa.

  • Toda questão que tem um pouco (ou bastante) de carga de subjetividade, por parte de quem a elabora,é ,de certa forma, difícil.

    Recordo-me de uma aula do Professor Pablo Jamilk, em que ele fala justamente dessa questão e diz mais ou menos assim:

    No processo de interpretação de um texto/trecho há 3 "canais de interpretação"(Expressão minha):

    1) A intenção de quem escreveu o texto;

    2)A interpretação de quem leu o texto e elaborou a questão;

    3)A interpretação de quem leu o texto e precisa respondê-la.

    O problema surge,justamente, quando há divergências entre as interpretações. Porém, para fins de concursos público, o que nos interessa é que nossa interpretação esteja de acordo,obviamente, com a do segundo agente do processo.

    Quem já está há um tempo nesse processo de estudos,por exemplo, com certeza já encontrou casos em que,claramente, o autor do texto diz algo, porém no gabarito da questão o elaborador "deu uma forçada de barra" e atribuiu um gabarito "estranho"à questão.

  • QUESTÃO DIFÍCIL, MAS BOA PARA TRABALHAR OS SENTIDOS

  • Em 23/08/19 às 09:04, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 04/12/18 às 10:17, você respondeu a opção A.

    Você errou!

    Em 26/06/18 às 10:32, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Pior que dessa vez fiquei entre E e C. Treino difícil jogo fácil!

  • Questão fácil

    " indicar uma fala atribuída a outra pessoa." 100% correto, é o que basta.

    Gabarito: C


ID
2686261
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Considere o seguinte trecho do texto:


Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes. (7° parágrafo)


A mesma relação de sentido criada pela expressão em destaque no trecho é estabelecida pelo termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes. (7° parágrafo)

    d)

    … a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha… 

  • D)  Concessiva - mesmo que, por mais que, ainda que, se bem que , embora...

  • Gab. D

     

    Mesmo que é uma conjunção concessiva, então a questão pede a alternativa que possua outra conjunção da mesma espécie.

     

    a) Mas → Adversativa

    b) Assim → Conclusiva

    c) Para → Finalidade

    d) Embora → Concessiva

    e) Porque → Explicativa

     

     

    Abraço e bons estudos.

     

  • CONCESSIVAS – introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem impedir sua realização.

    -> ainda que,
    -> apesar de que,
    -> embora,
    -> mesmo que,
    -> conquanto,
    -> se bem que,
    -> por mais que,
    -> posto que,
    -> mesmo assim.

    GABARITO -> [D]

  • Gabarito D

     

     

     

    Sei que não é muito bom decoréba, mas ajuda rsrs

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

     

    Importante: 

     

    As conjunções "e"," antes", "agora"," quandosão adversativas quando equivalem a "mas".

     

    Por exemplo:

    Carlos fala, e não faz.
    O bom educador não proíbe, antes orienta.
    Sou muito bom; agora, bobo não sou.
    Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Contradição, no qual não impede a realização da primeira afirmação  GAB D 

    A) oposição, adversativa. 


ID
2686264
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

As expressões destacadas nos segmentos “… era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. / Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.”, ainda que pertencentes a diferentes classe gramaticais, exprimem ambas ideia de

Alternativas
Comentários
  • Essa prova de português da VUNESP veio tranquila! Que assim seja na PCSP!

  • antigamente

    desde que = Tempo

    Gabarito B

  • Questão muito mal formulada.  Embora tenha acertado, discordo. 

    Precipuamente, "desde que": é da classe das conjunções subordinadas do tipo condicional. 

  • Caro amigo Daniel, nesse caso a expressão "desde que" é empregada com o sentido de tempo decorrido mesmo, equivale a: "Desde o tempo, o momento em que; desde quando" .

     

     

  • Desde que -> condicional ou temporal.
    Antigamente -> Temporal.

    GABARITO -> [B]

  • LetRA B sem medo de ser feliz! ;)


ID
2686267
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ________ adquirir uma nova representação, até, finalmente, dar lugar ________ ideia de notoriedade, segundo ______ qual o importante é ser percebido, _________ vezes a qualquer custo.


De acordo com a norma-padrão de uso do acento indicativo de crase, as lacunas do trecho escrito a partir do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, a adquirir uma nova representação, até, finalmente, dar lugar à ideia de notoriedade, segundo a qual o importante é ser percebido, às vezes a qualquer custo.

     

    Alternativa A

  • Gab. A

     

    a adquirir → Adquirir é um verbo, e nunca se usa crase diante de verbo.

     

    dar lugar à ideia → Quem dar lugar, dar lugar A alguém ou alguma coisa. Ideia é substantivo feminino (a ideia). Logo, a + a = à.

     

    segundo a qual → O termo segundo não exige nenhuma regência, então não há crase. Para não restar dúvidas, é só trocar o termo regido feminino por um masculino, vejamos: ideia de destaque, segundo o qual... Usaria a crase se fosse ao qual...

     

    às vezes → Neste caso, tem o sentido de de vez em quando, ou seja, uma locução adverbial de tempo, sendo necessário o acento indicativo da crase.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Perfeitos comentários, Tadeu!!

  • Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ________ adquirir uma nova representação, até, finalmente, dar lugar ________ ideia de notoriedade, segundo ______ qual o importante é ser percebido, _________ vezes a qualquer custo.

     

    De acordo com a norma-padrão de uso do acento indicativo de crase, as lacunas do trecho escrito a partir do texto devem ser preenchidas,

     

    adiquirir = cabe artigo definido A

    dar = V. t indireto - (ideia - subst feminino)

    segundo a qual = art definido A

    ás vezes- locucao adverbiaaaaaaaaal

     

  • às vezes - locução adverbial feminina........

  • As duas formas estão corretas e existem na língua portuguesa. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes.

     

    * Às vezes, com acento indicador de crase, é uma expressão sinônima de: de vez em quando.

     

    Exemplo: Não sou vegetariana, mas só como carne às vezes. (de vez em quando)

     

    * As vezes, sem acento indicador de crase, é simplesmente a junção do artigo definido plural as com o substantivo feminino plural vezes, sendo sinônima de: as ocasiões.

     

    Exemplo: Todas as vezes que as encontro elas estão com um corte diferente! (as ocasiões

  • 1- Não existe crase antes de verbo;

    2- pede preposição e artigo - crase correta

    3- A expressão a qual não recebe crase e segundo não pede preposição;

    4- expressão com sentido de de vez em quando, usa crase


  • 3- A expressão a qual não recebe crase -> EQUIVOCO A QUAL PODE RECEBER O ACENTO GRAVE SIM


    As roupas às quais me refiro estão na varanda


    SE TIVER UM TERMO REGENDO A PREPOSIÇÃO A PODERÁ LEVAR O ACENTO GRAVE SIM

  • *O TERMOS: ÀS VEZES (C/ACENTO) E AS VEZES (SEM ACENTO), existem na norma culta, no entanto, o significado são distintos.


    *Às vezes, COM acento indicador de crase, é uma expressão idêntica de: de vez em quando.


    Por exemplo> Não sou vegetariana, mas só como carne (às vezes) > de vez em quando.


    *As vezes, SEM acento indicador de crase, é simplesmente a junção do artigo definido plural as com o substantivo feminino plural as com o substantivo feminino plural vezes, sendo igual de> as ocasiões.


    Por exemplo: Todas as vezes que as encontro elas estão com um corte diferente! (as ocasiões)



  • Melhor comentário e o Navantino Valadares nem percam tempo com outros
  • a) a … à … a … às

     

     

    Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, a (crase é proibida antes de verbo) adquirir uma nova representação, até, finalmente, dar lugar (quem dá lugar, dá lugar A alguma coisa. Necessita de preposição.) à ideia de notoriedade, segundo a (proibida crase antes de pronome relativo) qual o importante é ser percebido, as (se o artigo estiver no plural, então é permitia a crase) vezes a qualquer custo.

  • Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ____A____ adquirir uma nova representação, até, finalmente, dar lugar ____À____ ideia de notoriedade, segundo ___A___ qual o importante é ser percebido, ____ÀS_____ vezes a qualquer custo.

     

    ·         Não se coloca crase antes de verbo.

     

    ·         Dar, neste caso, é um verbo transitivo indireto (VTI) que exige a preposição “a”. Quem dá lugar, dá lugar a alguma coisa.

     

    ·         Não há qualquer palavra que exija a preposição “a” nesta construção.

     

    ·         O termo às vezes pode ser construído com ou sem acento.

     

    Às vezes, COM acento, é uma expressão equivalente a “de vez em quando”.

     

    Exemplo: Não gosto de frutas, mas, às vezes (de vez em quando), abro exceções.

     

    As vezes, SEM acento, é uma expressão equivalente a “sempre”.

     

    Exemplo: Todas as vezes (sempre) que entro no supermercado, há uma promoção diferente.

     

    Gabarito: A

     

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  • GABARITO: LETRA A

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ____a____ adquirir (verbo no infinitivo) uma nova representação, até, finalmente, dar (VTDI) lugar (OD) ____à____ ideia (OI preposicionado com núcleo feminino - sugestão: substitua por "ao estudo" e verifique) de notoriedade, segundo ___a/à___ qual (pronome relativo com exceções, admite o uso ou não) o importante é ser percebido, ____às_____ vezes (locução advervial com núcleo feminino) a qualquer custo.

    Dentre todos, o item mais difícil de analisar é o uso ou não da crase diante do pronome relativo "qual". Tanto a construção "a qual" como a construção "à qual" estão corretas, diferenciando-se pela presença ou não do artigo feminino contraído com a preposição "a".

    o conceito de reputação vem sendo transformado, adquirindo uma nova representação segundo a qual...(preposição)

    o conceito de reputação vem sendo transformado, adquirindo uma nova representação segundo à qual...(preposição + artigo)


ID
2686270
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)

O autor do texto defende que decisões sábias requerem

Alternativas
Comentários
  • O autor defende que decisões sábias requerem uma análise equilibrada dos fatos ou seja, ponderação ( agir com reflexão) e comedimentomoderação determinada pelas exigências das circunstâncias)

  • C) ponderação e comedimento.

     

    "...penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida..."

     

    Equilibrado

    adjetivo 
    1    que se equilibrou
    1.1    colocado ou conservado em equilíbrio
    Ex.: forças e.
    1.2    que está contrabalançado, balanceado; compensado
    Ex.: despesas e.
    1.3    Derivação: sentido figurado.
    que tem ou demonstra estabilidade mental ou emocional, autodomínio, moderação; comedido, moderado, prudente

    (Houaiss)

  • como em todas as provas da vunesp, sempre tem uma questão que eles usam palavras pouco conhecidas no nosso cotidiano " so pra quebra as pernas no concurseiro"


  • Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

    Significado de Comedimento.

    substantivo masculino

    Ação ou efeito de comedir. Maneira calma de se comportar; comportamento que denota moderação; a característica da pessoa que assim se comporta; moderação ou prudência.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/comedimento/

  • A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem. (Primeiramente, hipérbole é uma figura de linguagem empregada como um exagero, uma ênfase expressiva no sentido de aumentar algo. Ex: morrer de medoestourar de rir).

     

     Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

     

    Nem era necessário saber exatamente o que é hipérbole, no próprio contexto o autor já afirma que é contrário a exageros e requer uma análise equilibrada dos fatos.

     

    Pronto:  c) ponderação e comedimento.

     

    Já postados os significados dessa palavras nos comentários dos colegas. Não precisa ser o mais inteligente, apenas tenha a percepção  das sacadas da banca, Vunesp é cheia disso.

     

     

    Conheça bem teu animigo para derrotá-lo.  Arte da Guerra.

     

     

  • Resignação -> Aceitação de todos os sofrimentos, sem se revoltar.
    Comedimento -> Atitude moderada.
    Constatação -> Ato ou efeito de tornar claro, evidente, ou de constituir prova; comprovação, confirmação.

    GABARITO -> [C]


ID
2686273
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)

O termo hiperbólicos, em destaque no primeiro parágrafo, tem relação de sentido com a seguinte ideia presente no contexto do texto:

Alternativas
Comentários
  • questão que tu marca o gabarito com certo medo né cara

    qndo a esmola é d+, o santo desconfia....

  • A) exagero.

     

    Hiperbólico

    adjetivo 
    1    Rubrica: estilística, retórica.
    que se vale de ou em que há hipérbole; exagerado
    Ex.: expressão h.
    2    Rubrica: geometria.
    relativo a hipérbole ou que tem a sua forma

    (Houaiss)

  • Quem já teve um contato com português, não poderia errar essa. HIPÉRBOLE = exagero. " Fiz esse relatório 1 MILHÃO de vezes " 

  • Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

    Apesar de o exagero ser permitido,...


ID
2686276
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita de passagem do texto está adequada quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • (COMENTÁRIO VERIFICADO E RETIFICADO 25/06)

    Vivemos naturalmente imersos...

    Permite-se aos cidadãos...

    Gabarito

    A análise equilibrada dos fatos leva-nos...

    Apesar de permitido, o exagero...

    Obs: Pra quem ficou em dúvida entre a B e a C, o esquema é o seguinte:

    Quando é aplicado o "se" num verbo, como nestas alternativas, o verbo só vai para o plural no caso de V.T.D ou V.T.D.I

    Traduzindo para uma linguagem humana: Quem permite, permite ALGO(serem hiperbólicos) Á ALGUÉM(aos cidadãos) - Neste caso ficará no singular pelo falo de o sujeito ser oracional.

    Em relação ao verbo VIVER, foi flexionado para o plural pois está na voz passiva.

     

    Na minha antiga explicação tinha dito que o verbo viver estava atuando como V.I, o que estava incorreto e peço desculpas aos colegas.

     

    Corrijam-me se estiver errado, afinal sou um estudante também !

  •  a) Vivemos naturalmente imerso na histeria dos tempos modernos.  (vivemos imersos)

     b)Permitem-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos.  (permiti-se)

     c)Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos.

     d)A análise equilibrada dos fatos levam-nos a decisões sábias. (a análise nos leva ou leva-nos)

     e)Apesar de permitidos, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias. (o exagero não é permitido)

  •  a) Vivemos naturalmente imerso na histeria dos tempos modernos.  (vivemos imersos)

     b)Permitem-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos.  (permiti-se)

     c)Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos.

     d)A análise equilibrada dos fatos levam-nos a decisões sábias. (a análise nos leva ou leva-nos)

     e)Apesar de permitidos, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias. (permitido no singular)

  •  a)Vivemos naturalmente imersos na histeria dos tempos modernos.

     b)Permite-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos. 

     c)Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos. CORRETA

     d)A análise equilibrada dos fatos leva-nos a decisões sábias.

     e)Apesar de permitido, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias.

  • PARTÍCULA APASSIVADORA: A partícula apassivadora (ou pronome apassivador) só ocorre com VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS ou TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS e indica VOZ PASSIVA SINTÉTICA e quando compuser a oração, será possível um intercâmbio entre as vozes passivas pronominal e analítica e o sujeito sempre será paciente e estará determinado.
    *NÃO OCORRE COM V.T.I.

     

    ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO: O índice de indeterminação do sujeito ou pronome indeterminador do sujeito ocorre com VERBOS INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS INDIRETOS ou DE LIGAÇÃO. O SUJEITO É SEMPRE INDETERMINADO. Não se pode transformar a construção em voz passiva analítica.


    Continuo sem entender a alternativa B).

  •  a) Vivemos naturalmente imersoS na histeria dos tempos modernos.

     b) Permitem-se aos cidadãos, na democracia liberal(na deocracia liberal permite-se aos cidadãos) , serem hiperbólicos. 

     c) Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos.gab

     d) A análise equilibrada dos fatos levam-nos a decisões sábias.

     e) Apesar de permitidos, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias.

  • Partícula Apassivadora = se + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto. Exemplo: Pouparam-se os tostões.

    Índice de Indeterminação do Sujeito = se + verbo intransitivo, verbo transitivo indireto ou verbo de ligação. Exemplo: Ouve-se muito barulho da casa ao lado.

    agora que me confundiu tudo! Segundo qualquer site de portugues da internet, segundo a teoria, o correto seria a letra B, já que Vive (alternativa C)​ é Verbo Intransitivo (já que quem vive, vive) e assim não deveria flexionar.

  • Essa questão não está bem esclarecida, com certeza foi anulada! não é possívellll!

     

  • deveria ser anulada questão, porq a resp B está certa (permitem-SE = VTDI) e a resp C errada (vive-SE = VI)

  • Leonardo Umbelilino é uma contradição em forma de comentário...

    Continuo sem entender, vida que segue...

  •  b)Permite-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos. 

    Gabarito: C, putz esqueci que quando tem preposição (a) os cidadãos o verbo fica invariável...não pode ir para o plural Permitem-se aos cidadãos...errada a B

  • galera  ha dúvidas indique para prof comentar 

  • B)Sujeito indeterminado - Permite-se aos cidadãos,

    C) Sujeito de verbo apassivado - Ex: Vendem-se casas

    A diferença é a preposição

  •  c) Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos.

    ESSE "SE" NÃO É indeterminador de sujeito!

     

    TEMPOS HISTÓRICOS SÃO VIVIDOS

     

    pessoal, vejam que nessa frase "tempos históricos" é o sujeito! Pode até decorar que o verbo VIVER é intransitivo, mas não se aplica a 100% dos casos ok?

     

  • Gabarito C

     

     

     

     a) Vivemos naturalmente imerso na histeria dos tempos modernos.

    Correção: Vivemos naturalmente imersos na histeria dos tempos modernos.

     

     b) Permitem-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos. 

    CorreçãoPermite-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos. 

     

     c)  Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos. (Gabarito)

     

     d) A análise equilibrada dos fatos levam-nos a decisões sábias.

    Correção: A análise equilibrada dos fatos leva-nos a decisões sábias.

     

     e) Apesar de permitidos, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias.

    Correção: Apesar de permitido, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias.

     

     

     

    Justificativa: 

    Na B, o sujeito é uma oração, então o verbo fica no singular, não no plural.  (ISSO é permitido)

    A C poderia ser o gabarito, se pensarmos na voz passiva: (Tempos histéricos são vividos.)

     

     

    Pessoal, como eu estava com muita dúvida sobre essa questão perguntei para o professor do Estratégia Concursos (Felipe Luccas), ele que me informou essa justificativa.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

     

  • Agradeço à Rachel Zane, Concurseira Dedicada :) por ter me notificado do erro em meu comentário e o mesmo ja foi retificado.

    E à Luana eu aconselho que seja mais participativa e aponte os erros que encontre, para que outros colegas não sejam prejudicados.

    Pra cima deles, rumo à aprovação !!

  • vamos pedir comentario do Professor...

    marque a B, mas estudando depois, vi que o Verbo PERMITIR na frase só tem O.I( quem permite, permite A ALGUEM, não tem o complemnto de Permite algo), então é apenas VTI, exigindo Singular

    quanto a letra C, esta correta pois VIVER na frase exige O.D, então o correto é VIVEM-se

     

  • B- (erro) indice de indeterminação do sujeito= invariavel, fica sempre no singular mesmo que com sujeito no plual.

     

    mas o que mais me chamou a atenção é a correção da alternativa D nos comentarios:

     

    colocaram: LEVA - NOS (não existe) (se fosse 2° no plural, seria: levamo-lo)

     

    correto :   LEVA- O

     

    tirei minha dúvida neste link:

    https://www.infopedia.pt/dicionarios/verbos-portugueses/levar-o

  • Quanto à B e C:

    B) O que é permitido aos cidadãos? SER HIPERBÓLICO! Ou seja, temos aí o sujeito da frase. Nesse caso, a reescrita correta seria: Permite-se aos cidadãos, na democracia liberal, ser hiperbólico.

    C) é preciso olhar a transitividade do verbo em cada oração, uma vez que, a depender do contexto, pode variar.

    No item, VIVER é transitivo direto, ou seja, pede um OBJETO DIRETO. Vive-se o que? TEMPOS HISTÉRICOS! Desse modo, Tempos histéricos são vividos, sendo, portanto sujeito paciente. Por esse motivo, o verbo deve ser VIVEM-SE, e não VIVE-SE, uma vez que deve concordar com seu sujeito.

    Diferentemente seria o caso da oração “VIVE-SE BEM AQUI”. Perceba que, nesse caso, o verbo não possui objeto, pois o “BEM AQUI” é adjunto adverbial. Sendo, nesse caso, um verbo intransitivo, temos o índice de indeterminação do sujeito (IIS), impossibilitando, assim, sua colocação no plural.

    Se houver algum erro, favor avisar

     

  • TODAS ESTÃO ERRADAS!!! 

    A LETRA C, TEMOS UM SUJEITO ORACIONAL, LOGO O VERBO "VIVER" DEVERIA FICAR NO SINGULAR.

  • Sempre que o verbo necessita de complemento (Verbo transitivo indireto) o verbo não flexiona.

    Exemplo: Trata-se de bicicletas velhas (CERTO)

    Tratam-se de bicicletas velhas (ERRADO)


    Se o verbo não necessita de complemento (Verbo Transitivo direto) o verbo flexiona.

    Exemplo: Vendem-se carros (CERTO)

    Vende-se carros (ERRADO)


    Assim Permitem-se aos cidadãos (ERRADO)

    Permite-se aos cidadãos (CERTO)


    Gabarito C

  • B- Permitem-se aos cidadãos serem hiperbólicos...

    É sujeito oracional - oração subordinada substantiva subjetiva, neste caso verbo da oração principal deve permanecer na terceira pessoa do singular.

    Para confirmar tão resposta, a frase pode ser reescrita:

    É permitido que os cidadãos sejam hiperbólicos.

    Ou

    É permitido isso.

    C- Verbo "Viver" está no sentido de passar a vida.... É VTD...

    * "Se" é partícula apassivadora, então verbo concorda com sujeito = Tempos histéricos são vividos. Sujeito no plural = verbo no plural.

  • Em 11/01/19 às 11:24, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 01/07/18 às 02:21, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 23/06/18 às 03:51, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 20/06/18 às 22:28, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!


    Dá hora a vida....

  • Vivem-se tempos histéricos ===> Tempos histéricos são vividos. CORRETA.

  • galera!!! na letra B, o verbo fica na terceira pessoa do singular porque é sujeito indeterminado pelo pronome 'se'

  • galera!!! na letra B, o verbo fica na terceira pessoa do singular porque é sujeito indeterminado pelo pronome 'se'

  • Agora entendi porque errei: Analisei reescrite,e a questão queria apenas saber dentro das alternativas,qual era a correta na questão gramatical.

  • a) Vivemos naturalmente imersos na histeria dos tempos modernos.

    b) Permite-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos.

    c) Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos. (= Tempos histéricos são vividos).

    d) A análise equilibrada dos fatos leva-nos a decisões sábias.

    e) Apesar de permitido, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias.

  • BIZU

    SE + PREPOSIÇÃO = ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO

  • GABARITO: C.

  • Os comentários dos alunos são melhores do que a explicação feita pelo professor.


ID
2686279
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Conforme o autor do texto, uma das qualidades do livro “Como Escrever Bem”, de William Zinsser, consiste em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • LETRA (B) 

  • "Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc."

     

    B) Conforme o autor do texto, uma das qualidades do livro “Como Escrever Bem”, de William Zinsser, consiste em trazer orientações sobre como evitar uma escrita de qualidade questionável, como geralmente é o caso da linguagem usual na internet.

     

    Bons estudos

  • Visto que muita gente assinalou a alternativa D, gostaria de ressaltá-la: 

     

    "...perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc."

     

    A valorização da clareza e a escolha das palavras é justamente uns dos pilares de seu livro!

  • Erro da alternativa C

    C - ir além da técnica, evitando assuntos já muito discutidos em outros manuais, como a valorização da clareza e a escolha cuidadosa das palavras.

    4º parágrafo:

    São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

  • Por estar - conforme o autor do texto - não foi utilizado a palavra INTERNET ou assuntos que remetem a internet dentro do texto...Dessa forma, gera dúvidas na alternativa.


ID
2686282
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Com a frase – “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. – Zinsser faz uma crítica aos escritores

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

  • Gabarito E

    Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

          São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”

  • E) prolixos, que se estendem demais para se expressar. 

     

    Prolixo

    adjetivo 
    1    que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento
    Ex.:
    2    que é longo demais, que tende a se arrastar
    Ex.:
    3    que se alonga em explicações supérfluas
    Ex.: a exposição foi muito p. e cansativa
    4    Derivação: por extensão de sentido.
    que cansa os ouvintes ou leitores; enfadonho, fastidioso

     

    Sinônimos: abundante, copioso, difuso, loquaz, proluxo, verboso

    Antônimos: abreviado, breve, compendioso, conciso, curto, lacônico, reduzido, sucinto

    (Houaiss)

     

    Eu eu nem sabia o que era loquaz e lacônico... Bons estudos

     

     

  • (...) a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria.

  • Observe que prolixo tem etmologia no latim e pronuncia-se "pro. lic.sso" e não pro.li.xo.

     e) prolixos, que se estendem demais para se expressar. 

  • Prolixo: fala ou escreve demais, demora para se expressar. Gabarito: E

ID
2686285
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Assinale a alternativa em que o autor aponta um aspecto negativo na obra “Como escrever bem”, que chega às mãos do leitor de língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

  • Gabarito E

    Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês.

  • Quando o autor usa o advérbio de modo, fica claro a sua subjetividade. Já quando usa a palavra "perde" acentua a opinião negativa. 

    e)Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês.


ID
2686288
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

A seguinte passagem do texto caracteriza-se pelo emprego de palavra(s) em sentido figurado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares…

    Em um contexto Literal não há lições batistas,mas sim lições muito explicadas/trabalhadas!

    Sendo assim: GABARITO LETRA (C)

  •  c)São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares…

    Não existe como "bater" nas liçoes.

    Este sentido é conhecido por conotativo ou figurado em que as palavras passam sentidos diferentes do denotativo ou real

    Ex: ela tem um coração de gelo.

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
2686291
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir do quinto parágrafo do texto, está correta quanto à norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • GABARITO LETRA (A)

  • Gab. A

     

    Apenas lendo as três primeiras palavras já dá para resolver a questão, pois a conjunção adversativa contudo tem que estar intercalada entre vírgulas.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • a) O livro, contudo, é melhor quando vai além da técnica: o ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas. CORRETO.

     

     

    Reparem que ele isola por vírgulas a conjunção contudo. Evitando assim a separação do sujeito com seu predicativo, o que acontece nas outras alternativas. Não se separa por vírgulas o sujeito do verbo, o verbo do seu complemento, e o sujeito de seu predicativo nesses casos com o verbo de ligação.

     

    b) O livro contudo, é melhor quando..... ERRADO, já está separando sujeito do verbo.

     

     c) O livro contudo é, melhor........ ERRADO, separa o verbo de ligação de seu predicado nominal.

     

     

     

     

     

    Assim como nas restantes, sem contar outros erros de pontuação no restante das orações que não são relevantes quando se analisa isso.

     

     

     

  • GABARITO LETRA A.

    Contudo é uma conjunção coordenativa adversativa, usada para ligar orações, transmitindo uma ideia de oposição. Sendo uma conjunção, é invariável. É obrigatório o uso de uma vírgula antes da palavra contudo, caso esta não apareça no início da fraseContudo é sinônimo de mas, porém, todavia e no entanto, entre outras.

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/contudo-ou-com-tudo



  • Acredite em si mesmo em qualquer circunstância, pois você é o principal responsável pela sua felicidade.

    ALO VOCÊ !!! CONCURSEIRO LOUCO PARA PAGAR IMPOSTO DE RENDA!!

  • "Contudo é conjunção" e deve ser separada entre virgulas


ID
2686294
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que tanto a concordância quanto a regência estão de acordo com a norma-padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • Quem está consciente, está consciente DE ALGUMA COISA...(Consciente de que tudo...)

    Divulgado nos principais jornais..(O que foi divulgado? O escândalo)

    Foram feitas, naquele caso, diversas tentativas...(O que foram feitas? Diversas tentativas)

    Gabarito

    Quem está ciente, está ciente DE ALGUMA COISA...(Estando ciente de que os...)

  • GAB -D 

    d)

    Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias. 

     

    e)

    Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito.

                 DE QUE                                                                                                                                              AO  INQUÉRITO

  • Só eu que acho que  "escrever e falar com clareza SÃO exigências (...)" ? Acho que esse verbo É deveria dar lugar ao SÃO... 

  • a)Consciente que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos pelo pai, passou a censurar-se. (era lido)

     b)Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava. (divulgado)

     c)Foi feito, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que as partes estavam envolvidas. (foram feitas)

     d)Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias. 

     e)Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito. (cientes)

  • Consciente que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos pelo pai, passou a censurar-se. (lidas )

    Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava. ( divulgado singular  )

    Foi feito, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que as partes estavam envolvidas.   ( Foi feito, naquele caso  ,nao tem virgulas )

    Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.  ( corretissima )

    Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito. (anexos )

  • Queen Concurseira, vou tentar ajudá-la

     

     

    A frase:

     

    d) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas É uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias. 

     

     

    Pode ser reescrita da seguinte forma:

     

    Uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias É escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas.

     

     

     

    Bons Estudos!!!

     

  • a) Consciente de que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos (era lido) pelo pai, passou a censurar-se. O que era lido pelo pai ? tudo que ele escrevia.

     

     

     

    b) Divulgados (divulgado, o escândalo foi divulgado) nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que (as quais) ele mais se dedicava. Quem se dedica, se dedica A alguém.

     

     

     

    c) Foi feito ( Foram feitas diversas tentavias), naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito em que as partes estavam envolvidas. Estavam envolvidas EM algo,  o sentido se refere a “ter envolvimento, participação”. Dessa forma, torna-se conveniente utilizarmos a preposição “em”.

     

     

     

    e) Estando ciente (cientes, os funcionários estavam cientes) de que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do (ao) inquérito.

     

     

    Para mim ANEXADOS está correto, pois é a forma no partícipio regular do verbo anexar, e constitui uma locução verbal em que a ação foi finalizada, ou seja, o estado da ação depois de terminada. Portanto faz muito sentido sim.

     

     

    Qualquer equívoco, corrijam-me, o conhecimento nos enriquece !!

  • Gabarito D

  • 1-A alternativa D se encontra correta uma vez que o verbo (ser) concorda com o predicativo do sujeito. Sendo assim, como o predicativo do sujeito está no singular o verbo permanecerá no singular.

     

    # uma das exiências...neste caso (uma) é numeral.

     

    2-Diferente seria se o núcleo do sujeito ou do predicativo do sujeito fosse partitivo ou coletivo, que neste caso teríamos  concordância verbal facultativa.

     

    ex: Um conjunto de exigências é imposta  ou  são impostas.

     

    3- Cabe ainda ressaltar uma terceira regrinha: quando dinate de sujeitos oracionais o verbo necessariamente permanecerá no singular independentemente de o sujeito ser simples ou composto. Assim como apresentaa questão.

     

    # Escrever e falar com ....

     

    ex: Estudar português e fazer exercícos pode trazer-lhe aprovação.

  • na e) quem esta ciente, esta ciente de alguma coisa

  • O erro dá letra E tá na regência.... Quem dá prosseguimento, dá prosseguimento A e não DE.

  • e) Estando cienteS  DE que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento AO inquérito.

  • Por que a ocorrência de crase na alternativa D esta certa?
  • Impostas - exige preposição “a”, e os pronomes demonstrativos “aquela”, “aquele” e “aquilo” possuem vogal “a” inicial (não é
    artigo), por isso há crase. (Português para TJSP - Prof. Décio Terror

  • mikel victor

    impostas a alguém

    impostas aos profissionais

    impostas a aqueles (àqueles)

  • MIKEL, NÚCLEOS INFINITIVOS, REGRA 3ª PESSOA DO SINGULAR. EXCEÇÕES: NÚCLEOS ANTÔNIMOS E DETERMINADOS, OU SEJA, PRECEDIDOS DE ARTIGOS. 

  • O que é IMPOSTO é IMPOSTO a alguém  VTD

    MACETE:    A + aquele  Crase Nele

  • GABARITO: D

  • CUIDADO: Têm muitas correções divergentes aqui.

  • Por que a C esta certa? Alguém pode me mostrar o que não estou enxergando por favor?

    (C) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.

    O que é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias? -Escrever e falar

    Se são dois núcleos deveria ser (são e não é) :(

    Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas são uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.

  • A Consciente DE que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos LIDAS pelo pai, passou a censurar-se.

    O QUE ERA LIDOS ? AS MENSAGENS

    >> MAS NÃO TEM LIDO BANCA PDF ( AS MENSAGENS SÃO LIDAS )

    >>>>>>> ERRO DE CONCORDÂNCIA E GERENCIA

    _________________

    O QUE FOI DIVULGADO ? o escândalo ( DIVULGADO NO SINGULAR )

    O QUE FOI FEITO ? AS TENTATIVAS ( FORAM FEITAS )

    Estando cienteS que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento AO do inquérito.

  • S.Pedro.

    (C) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.

    Esse é se refere ao pronome uma, por isso no singular. O que é? uma das exigências impostas...

  • Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a". Por exemplo:

    Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.

    Quero agradecer àqueles que me socorreram.

    Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.

    Não obedecerei àquele sujeito.

    Assisti àquele filme três vezes.

    Espero aquele rapaz.

    Fiz aquilo que você disse.

    Comprei aquela caneta.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint79_2.php

  • Núcleos do sujeito no infinitivo.

    Ex:. Andar e nadar faz bem a saúde.

    Quando houver dois núcleos do sujeito no infinitivo(Andar e nadar), o verbo (faz) irá permanecer no singular.

    A referência é o livro do Fernando Pestana!

  • (A) lidas ...

    (B) a que ele mais se dedicava (quem se dedica, se dedica A ALGUÉM )

    (C) em que as partes estavam envolvidas (quem se envolve, se envolve EM ALGUMA COISA)

    (D) GABA

    (E) Prosseguimento ao inquérito (quem da prosseguimento, da prosseguimento A ALGUMA COISA)

  • Duvida

    Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas( é uma) das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.

    É correto usar Crase antes de (uma)?

  • erro da letra E

    Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito.

    Estando ciente DE que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento AO inquérito.

  • D).

  • "Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas...."

    *O verbo fica no singular diante de núcleos do sujeito no infinitivo

    @Eduardo Henrique : Não se usa crase diante de artigo indefinido

  • *O verbo fica no singular diante de núcleos do sujeito no infinitivo

    Não erro mais.

  • Não há um comentário de um professor nesta questão...

  • E) está errado por este motivo:

    "os funcionários deram prosseguimento do inquérito."

    A parte "do inquérito", está errado pelo simples motivo, não cabe o artigo preposicionado "de",e sim o "a" , o artigo preposicionado é dado pela preposição que o verbo exige mais o artigo do seu objeto indireto, que por vez tem um artigo também.

    Note que, Quem prossegue ? Prossegue algo ou A alguma coisa ?

    A + o artigo do substantivo, o inquérito. O correto é:

    "os funcionários deram prosseguimento ao inquérito"

    Quem está ciente ? Está ciente de algo ?

  • a) Consciente (de) que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos (era lido) pelo pai, passou a censurar-se.

    b) Divulgados (divulgado) nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava (a quem ele mais se dedicava).

    c) Foi feito (foram feitas), naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que (em que ou no qual) as partes estavam envolvidas.

    d) Quando o sujeito for formado por infinitivos, o verbo fica no singular. Caso os infinitivos sejam antônimos, o verbo concorda no plural. 

    Exemplos: Fumar e beber não traz benefícios ao organismo. 

    Subir e descer escadas são ações que todos deveríamos praticar mais.

    e) Estando ciente (de) que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do (ao) inquérito.

  • Obrigada @Flavio Silva

  • a) Consciente que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos pelo pai, passou a censurar-se.

    Tudo era lido

     

    b) Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava.

    Divulgado o escândalo

     

    c) Foi feito, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que as partes estavam envolvidas.

    Diversas tentativas foram feitas

     

    d) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias. CORRETA.

     

    e) Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito.

    Estando cienteS DE que alguma coisa, os funcionários deram prosseguimento

     

  • A= Consciente DE.

    B= O escândalo foi DIVULGADO nos principais jornais.

    C= Foram feitas várias tentativas.

    D= Gabarito.

    obs: Quando o núcleo estiver no infinitivo fica no singular.

    ex: caminhar e correr FAZ bem à saúde.

    E= Estando ciente DE.

    bons estudos!


ID
2686297
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A cidade de Barretos recebeu, ontem (09.12.17), a visita do príncipe da família real do Brasil, Dom Luiz Phillippe de Orleans e Bragança. Em relação à família real, Dom Phillippe afirmou que não está na linha de sucessão, faz parte da linha legítima, sendo trisneto da Princesa Isabel, tetraneto de Pedro II, pentaneto de Pedro I e hexaneto de Dom João Sexto.

(www.regiaonews.net – 10.12.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)


O motivo de sua visita a Barretos foi

Alternativas
Comentários
  • "Príncipe da família real do Brasil" Príncipe de um império que nem existe. Piada mesmo.
  • Poxa, é de uma relevância sem tamanho o funcionário público ter conhecimento deste fato. Esse conhecimento mudou minha vida.

  • “Por Que o Brasil é um país atrasado?

    POR CULPA ÚNICA E EXCLUSIVA DA SUA FAMILIA , QUE VEIO AQUI SÓ PARA EXPLORAR.

     

  • Esse título de "príncipe" nem deveria mais existir. Príncipe do que? De uma familia real que o Brasil NÃO TEM??

    Mas ainda continua sugando dinheiro de uma REPÚBLICA?? Me poupe almofadinha.

     

  • Atualidade ou futilidade?

  • Eu comprei o livro do nosso Príncipe! muito bom por sinal

  • sério isso? Daqui a pouco vão usar O Fuxico como fonte de informação

  • hahaha ótimo comentário, Douglas!

    Destruíram toda a América Latina, extinguiram povos e suas culturas, perpetuaram a exploração, corrupção e falsa noção de meritocracia.

  • Quando a família real imperava sobre o Brasil tínhamos um parlamento de altíssimo nível, e um imperador que foi educado desde da infância para governar, falava 23 idiomas, sendo que em 17 deles era perfeitamente fluente, construímos 800km de ferrovias todos os anos, nosso país era tão poderoso que cunhava suas moedas em ouro e prata, somente os países mais poderosos tinham capacidade de fazer isso, a moeda brasileira tinha o mesmo valor que o dólar e da libre esterlina, possuímos a segunda mais importante e forte marinha do mundo, fomos a quarta maior economia do mundo e o nono maior império, a média de crescimento econômico era de 8,81% ao ano com uma inflação de 1,08, e tínhamos apenas 14 impostos, ATUALMENTE NO BRASIL COMTEPORANEO SÃO MAIS DE 90!

    Agora se quiser entender porque estamos a onde estamos, basta olhar para as pessoas dos comentários abaixo como a Sra. Elyda Barros que critica um livro que nunca leu e julga-o pelo título, do Sr. Marcelo Souza que questiona a própria realidade com mentiras, pelo simples fato de não gostar dela, e sem deixar escapar o Sr. Douglas que atribui a culpa de estarmos no fundo do poço a família real, quando na verdade é totalmente ao contrário, quem conhece a historia sabe que esta REPÚBLICA NOJENTA em que vivemos foi fundada na disputa entre dois homens por uma mulher e proclamada sob a execução do hino nacional da FRANÇA com uma bandeira que imitada a dos ESTADOS UNIDOS.

    Logo no dia seguinte, Dom Pedro ll foi expulso junto com sua família, não aceitando o DINHEIRO que lhe foi oferecido, pois este não foi votado pelo parlamento, aceitando assim o exílio, justamente para não ver seu pais em uma guerra civil... Foi para o exilio POBRE! Não tinha o dinheiro para apagar o enterro de sua esposa que faleceu logo a sua chegada a Europa! FOI O MELHOR MONARCA DE SUA ÉPOCA!

    ESTUDEM PARA SABER O QUE É VERDADEIRAMENTE SER BRASILEIRO, AVE IMPÉRIO!

  • kkkkkkkkk eu não sabia que um dos motivos dos país está como está é por minha causa, como eu não apareci na mídia ainda?

    Muito engraçado esse povo que defende a família real portuguesa. E Lucas Peixoto, não precisa rebaixar ninguém para defender seu ponto de vista. Em momento algum eu critiquei quem "defende" a coroa portuguesa. Talvez, um dos problemas do país estar como estar é ter pessoas como você que precisa colocar a culpa em alguém, menos nos verdadeiros culpados.

    E não vou ler um livro de alguém cuja família destruiu parte do Brasil quando chegou, prefiro estudar outras coisas interessantes, inclusive para concursos. 

  • Ah ta, Valeu pela dica!

    Deve ter sido difícil concluir os estudos só com livros do MEC.

  • Douglas já resumiu todo o livro, não precisam comprá-lo!

  • Excelentes observações Lucas Peixoto! só não o fiz porque não perco mais meu tempo com esse povo lambe botas desta Republiqueta chamada Brasiu!

  • Concurseiro e pro monarquia por aqui? Só falta ser liberal pra obter o diploma de retardado kkkkk
  • MALUCO   QUE  AULA  DO  LUCAS  PEIXOTO  OBRIGADO  !!!!  ADOREI  O  COMENTARIO

  • aí entro os políticos e pum ( foi-se para o inferno nossos sonhos =x)

  • india consursanda fez o único comentário pertinente...

  • GABARITO: LETRA D

  • Mandou bem Lucas Peixoto! Gostei muito do seu comentário. Eu também li o livro, e sou um fã incondicional de Dom Pedro II, na minha opinião, o Imperador mais culto que o mundo já viu, amigo de Charles Darwin, NIkola Tesla, Thomas Edson, Alexander Graham Bell, entre outros grandes cientistas de sua época. Aliás, todos eles o admiravam, por sua inteligência e cultura notáveis. Infelizmente, pessoas opinam sem ter lido a respeito. Parabéns mais uma vez.

  • “Por Que o Brasil é um país atrasado?

    POR CULPA ÚNICA E EXCLUSIVA DA SUA FAMILIA , QUE VEIO AQUI SÓ PARA EXPLORAR.

    Palmas palmas palmas  #fato e ainda querem ser família rea brasileira rs


ID
2686300
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ferramenta do ministério do Trabalho que monitora o comportamento do mercado de trabalho em todo o país, na cidade de Barretos, de janeiro a novembro do ano passado (2017),

(Jornal de Barretos – 04.01.18 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    De janeiro a novembro do ano passado, o setor de serviços fechou 543 postos de trabalho com carteira assinada em Barretos, resultado de 3.362 contratações e 3.905 demissões, sendo o segmento que apresentou o pior desempenho para a geração de vagas de emprego na cidade, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ferramenta do ministério do Trabalho que monitora o comportamento do mercado de trabalho em todo o país.

     

    http://jornaldebarretos.com.br/noticias/com-perda-de-543-postos-de-trabalho-setor-de-servicos-registra-o-pior-desempenho-em-barretos/

     

  • LETRA A

     

    Geração de empregos no ano passado no município é a pior desde o início do Caged

    27/01/2018

     

    No ano passado, Barretos fechou 1.214 postos de trabalho com carteira assinada, segundo levantamento divulgado pelo ministério do Trabalho, por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ferramenta que monitora o comportamento do mercado de trabalho em todo o país. O resultado obtido é o pior desde que o ministério começou a divulgar estas estatísticas, em 2007.


    Segundo o Caged, o melhor resultado ocorreu no ano de 2011, quando foram abertas 1.879 novas oportunidades de emprego para os barretenses. Naquele ano, foram contratadas 15.949 pessoas e demitidas 14.074. No ano passado, foram 11.092 admissões e 12.306 demissões.


    O levantamento mostra que em 2017, o pior resultado foi apresentado pelo setor de serviços, com o encerramento de 818 vagas, resultado de 3.581 contratações e 4.389 desligamentos. Em 2011, o segmento criou 1.038 postos, com 4.886 admissões e 3.848 demissões.


    Nos últimos três, entre 2015 e 2017, o município vem registrando perda de vagas de trabalho. Em 2015 foram fechadas 622, em 2016, 189, e 2017, 1.214. Na série histórica, iniciada em 2.007, Barretos gerou 1.009 novas oportunidades de trabalho com carteira assinada.


ID
2686303
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Dois ex-prefeitos da região foram presos na manhã desta terça-feira (07.11) durante uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) de Jales (SP). A operação investiga fraudes e desvios de recursos públicos ocorridos durante a administração das duas figuras públicas. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão.

(A Gazeta de Barretos Regional – 07.11.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)


A PF nomeou a ação de Operação

Alternativas
Comentários
  • Quero ser amiga de quem inventa os nomes das operações 

  • Marquei a opção Arca de Noé pra vê se Deus me ajudava na questão, mas errei.

    É mais fácil eu lembrar o nome de todos os filmes da década de 80 que lembrar o nome de todas essas operações da PF.

  • O nome da Operação Cajado foi utilizado em alusão a um ditado popular que faz menção à obtenção de um resultado duplo com apenas um ação.

  • Eu fico pensando qual a lógica da PF com esses nomes, tipo, da onde eles tiram isso cara?

  • Gabarito: E ( matar 2 coelhos com uma cajadada só kkkk) 

  • CAJADADO : "matar 2 coelhos com uma cajadada"

  • LETRA E

     

    Operação Cajado: PF prende dois ex-prefeitos da região de Jales/SP

     

     

    Operação Cajado: PF prende dois ex-prefeitos da região de Jales/SP

     

    A Polícia Federal de Jales/SP deflagrou, na manhã desta terça-feira (07), a Operação Cajado, que investiga fraudes e desvios de recursos públicos ocorridos durante a administração do ex-prefeito de Guarani d’Oeste/SP. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarani d’Oeste/SP e Turmalina/SP.

    O ex-prefeito de Guarani d’Oeste, O.V. e o ex-prefeito de Turmalina, J.C.M. foram presos em suas residências. Os federais também cumpriram mandados de busca e apreensão nestes locais.

    Após o recebimento de requisição do MPF para instauração de inquérito policial, a Polícia Federal iniciou investigações e levantamentos de informações relativas à administração do ex-prefeito de Guarani d’Oeste. De acordo com as informações obtidas, o ex-prefeito O.V. foi responsável por uma série de fraudes e ilegalidades durante sua administração. Estimativas iniciais da PF apontam para prejuízos ao município que ultrapassam a cifra de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) entre desvios e dívidas contraídas. 

     

    CONTINUA EM...   https://avozdascidades.com.br/operacao-cajado-pf-prende-dois-ex-prefeitos-da-regiao-de-jalessp/

  • Perfeito: matar dois coelhos com uma cajadada só. Putz!

  • uma questão dessa EXIGE que tipo de conhecimento ??? AFFFF !!!


ID
2686306
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Presidente da República, Michel Temer, assinou, nesta sexta-feira (29), decreto que fixa o valor do salário mínimo em 2018. A medida será publicada ainda nessa sexta em edição extra do “Diário Oficial da União”. O reajuste valerá a partir de 1° de janeiro e é o menor em 24 anos. Também é menor do que a estimativa que havia sido aprovada pelo Congresso Nacional. Com isso, o governo prevê economizar R$ 3,3 bilhões no ano que vem.

(G1.com.br – 29.12.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)


O valor do novo salário mínimo é de

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta sexta-feira (29) decreto que fixa em R$ 954 o valor do salário mínimo em 2018, aumento de R$ 17 em relação ao valor em vigor. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 937. A medida será publicada ainda nesta sexta em edição extra do "Diário Oficial da União". O reajuste valerá a partir de 1º de janeiro.

     

    https://g1.globo.com/politica/noticia/temer-assina-decreto-definindo-salario-minimo-de-2018-em-r-954.ghtml

     

  • UMA DESSA NÃO CAI 

  • Quem é peão acerto essa

  • Dezessete reais pagam a minha ida e volta à prova usando busão e Metrô...

    Estou respirando fundo para não perder o foco da revisão aqui. Fiquei P!

  • Amaury, você pelo jeito não acerta nada. Faça comentário pertinente.

  • LETRA C

     

    SALÁRIO MÍNIMO

    O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO ATUAL - ANO DE 2018

    Valor em vigor desde o dia 01/01/2018: R$954,00

     

    valor do salário mínimo corresponde ao menor valor que o empregador pode pagar aos seus funcionários. É estabelecido por lei e válido no País inteiro, seja para trabalhadores urbanos ou rurais. O salário mínimo atual é descrito na Constituição Federal de 1988 como a remuneração capaz de atender às necessidades vitais básicas do empregado e às de sua família. Isso inclui moradia, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, lazer, transporte e previdência social.

    O reajuste periódico dele com a finalidade de preservar o poder aquisitivo do cidadão também é previsto na Constituição.

    Toda vez que o valor do novo salário mínimovai ser definido, o governo toma como base o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dois anos antes e busca cobrir a variação da inflação do ano anterior. De acordo com esse cálculo, o salário mínimo 2018, em vigor desde o dia 1 de janeiro, foi fixado em R$954,00.

    Aqui você encontra tudo o que precisa saber sobre esse assunto. Conheça a história do salário mínimo no Brasil consulte também uma tabela de salário mínimo que mostra o valor da remuneração a cada reajuste, desde a sua instituição.

     

    https://www.salariominimo.net.br/

  • 957    (diferença de 17 reais do ultimo) 


ID
2686309
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A exposição Queermuseu – cartografias da diferença na arte brasileira, que reuniu obras de 85 artistas, incluindo os mundialmente conhecidos Alfredo Volpi e Cândido Portinari, no museu de Porto Alegre, foi cancelada um mês antes do previsto. O Santander Cultural, que patrocinava a exposição, afirmou em nota ter entendido que algumas obras expostas não estavam de acordo com a visão da instituição. Os movimentos sociais criticaram a mostra,

(Veja.abril.com.br – 11.09.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)

Alternativas
Comentários
  • Esse fato foi uma vergonha! 

    Lugar de PEDÓFILO é no caixão!

    Sem mais.

  • Letra A.

    Porém a mostra foi cancelada no último domingo, um mês antes do previsto, depois que os movimentos apontaram que a exposição fazia apologia à pedofilia zoofilia. Os movimentos também fizeram campanhas virtuais para que os correntistas do Banco Santander, que mantém o centro, cancelassem suas contas como forma de boicote.

     

    https://veja.abril.com.br/blog/rio-grande-do-sul/veja-imagens-da-exposicao-cancelada-pelo-santander-no-rs/

  • Essa exposição foi uma vergonha

  • O fato ocorrido em Porto Alegre gerou grandes polêmicas bem como vários pontos de vista foram expostos:

    https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/nao-ha-pedofilia-diz-promotor-apos-visitar-exposicao-de-diversidade-sexual-cancelada-em-porto-alegre.ghtml

    Acessado em: 27MAI18.

  • Opa!
    Essa valeu em IP 2018. =)

  • caiu de novo pra investigador sp 

     

  • LETRA A

     

    Cancelada pelo Santander Cultural após críticas de movimentos religiosos e do Movimento Brasil Livre (MBL), a exposição “Queermuseu – cartografias da diferença na arte da brasileira” reuniu obras de 85 artistas, incluindo os mundialmente conhecidos Alfredo Volpi e Cândido Portinari, no museu de Porto Alegre.

    Com curadoria de Gaudêncio Fidelis, que foi curador da Bienal do Mercosul de 2015, a exposição tinha como mote a diversidade e as questões LGBT, aos moldes de exposições estrangeiras como  a Queer British Art (1861-1967), em Londres, na Inglaterra, e a Hide/Seek: Difference and Desire in American Portraiture, em Washington, nos Estados Unidos.

    Porém a mostra foi cancelada no último domingo, um mês antes do previsto, depois que os movimentos apontaram que a exposição fazia apologia à pedofilia zoofilia. Os movimentos também fizeram campanhas virtuais para que os correntistas do Banco Santander, que mantém o centro, cancelassem suas contas como forma de boicote.

  • Essa palhaçada revoltou os ''artistas'' de merda da globo. Arte uma porr@!!


ID
2686312
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A presidente da Assembleia Constituinte determinou, neste sábado (23/12), a expulsão do embaixador do Brasil, o que levou o governo brasileiro a se dizer disposto a tomar medida semelhante, abrindo uma crise diplomática na relação entre os dois países, que já vinha tensa nos últimos anos.

(www.correiobraziliense.com.br – 23.12.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)


O chanceler brasileiro, Ruy Carlos Pereira, considerado persona non grata foi expulso 

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    A presidente da Assembleia Constituinte e ex-chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, determinou, neste sábado (23/12), a expulsão do embaixador do Brasil, Ruy Pereira, o que levou o governo brasileiro a se dizer disposto a tomar medida semelhante, abrindo um crise diplomática na relação entre os dois países, que já vinha tensa nos últimos anos .Com a decisão da Venezuela de expulsar Pereira, que está de férias no Brasil, onde pretende passar as festas de fim de ano com a família, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil divulgou nota na qual afirma que, confirmada a atitude do país vizinho, "aplicará as medidas de reciprocidade correspondentes", o que significa expulsar de Brasília o embaixador Alberto Efraín Castellar Padilla. 

     

    https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2017/12/23/interna-brasil,649663/governo-da-venezuela-expulsa-embaixador-do-brasil-em-caracas.shtml

  • Michel Temer é um frouxo, não vai fazer nada.

  • Gabarito: E! Amando fazer as questões aqui!!! Estou aprendendo muito, hoje assinei o site!!! Rumo à PC!!!

  • LETRA E

     

    Crise

    A Venezuela expulsa o embaixador do Brasil

    por Redação — publicado 23/12/2017 19h59, última modificação 23/12/2017 23h31

     

    O diplomata Ruy Carlos Pereira foi declarado “persona non grata” por Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Constituinte do país vizinho.

     

    Neste sábado 23, a Venezuela declarou “persona non grata”o embaixador do Brasil, Ruy Carlos Pereira, o que equivale à expulsão do país. O anúncio foi feito por Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana. O diplomata se encontra no Brasil, onde passa o Natal e o Ano Novo. O Itamaraty, em nota, afirmou que Brasília aplicará as medidas de reciprocidade se a decisão for confirmada pelo governo venezuelano.

    Rodríguez  anunciou o ato em uma transmissão pela VTV, canal estatal: "No âmbito das competências da Assembleia Nacional Constituinte, em que está justamente a soberania, nas nossas bases de comissão, decidimos declarar 'persona non grata' o encarregado de negócios do Canadá, e declarar 'persona non grata' o embaixador do Brasil, até que se restitua o fio constitucional que o governo de fato vulnerou, no caso deste país-irmão".

     

    https://www.cartacapital.com.br/internacional/a-venezuela-anuncia-a-expulsao-do-embaixador-do-brasil

  • O que significa declarar um representante diplomático como persona non grata.

     

    Murilo Roncolato 27 Dez 2017 (atualizado 15/Jan 15h25) Venezuela expulsou embaixador brasileiro do país após nota do governo Michel Temer criticando política de Nicolás Maduro; em resposta, representante do país vizinho também foi declarado como não desejável em Brasília

     

    Dizer que alguém é persona non grata, expressão com origem no latim, equivale a dizer que ela não é querida ou bem-vinda em um determinado meio.

    No direito internacional, o termo ganha valor político e jurídico. Todo país signatário da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, criada em 1961 e formalizada no Brasil em 1965 por decreto, tem o direito de declarar um membro de uma missão diplomática estrangeira persona non grata ou não aceitável. Mais: o país, por ser soberano, não é obrigado a dar uma justificativa para sua decisão.

    O enviado estrangeiro recebe então um prazo “razoável” para deixar o país. Caso não o faça, o indivíduo pode perder sua imunidade diplomática, ficando então submetido às leis do país local.

    Exemplos de casos em que países declaram enviados estrangeiros personae non gratae (grafia do termo no plural) não são raros. Junto com o embaixador brasileiro, a Venezuela expulsou um diplomata canadense por razões similares. Em julho, o governo de Maduro passou a considerar também o ex-presidente mexicano Vicente Fox como persona non grata, após ele participar de um plebiscito informal organizado pela oposição.  



    Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/12/27/O-que-significa-declarar-um-representante-diplom%C3%A1tico-como-persona-non-grata

     

    LETRA E
     

  • Em dezembro de 2017, a Venezuela expulsou o embaixador brasileiro do país. O fato se deu após a publicação de nota do governo Michel Temer criticando o regime de Nicolás Maduro. A reação do governo da Venezuela foi declarar Ruy Carlos Pereira como persona non grata. Esta expressão latina quer dizer que determinada pessoa não é bem-vinda em um determinado meio.

    Resposta: E


ID
2686315
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Academia Brasileira de Cinema anunciou, na manhã desta sexta-feira (15/9), o nome do filme brasileiro que disputará a indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira na premiação da Academia de Hollywood. O longa, dirigido por Daniel Resende, foi escolhido entre outras 22 produções nacionais e vai concorrer com filmes de todo o mundo por uma vaga entre os cinco indicados para a premiação em fevereiro de 2018.

(www.uai.com.br – 15.09.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)


O nome do filme, que tem o protagonismo de Vladimir Brichta, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta sexta-feira (15/9), que Bingo - O rei das manhãs será o filme brasileiro na disputa pela indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira na premiação da Academia de Hollywood. O longa, dirigido por Daniel Rezende, foi escolhido entre outras 22 produções nacionais e vai concorrer com produções de todo o mundo por uma vaga entre os cinco indicados para a premiação em fevereiro de 2018. No papel principal está o ator Vladmir Brichta. O elenco inclui ainda Leandra Leal, Emanulle Araújo, Tainá Muller e Ana Lúcia Torre.

     

    https://www.uai.com.br/app/noticia/cinema/2017/09/15/noticias-cinema,213415/bingo-o-rei-das-manhas-vai-representar-o-brasil-no-oscar-2018.shtml

  • Queria essa na minha prova. =D

  • Gabarito: C. Bingo - O rei das manhãs.

    Espero que o filme "A lei é para todos" ganhe vários prêmios no futuro!!!!!!

  • Bingo - O rei das manhãs vai representar o Brasil no Oscar 2018

    Decisão foi anunciada nesta manhã pela Academia Brasileira de Cinema

     por Estado de Minas 15/09/2017 12:15    A Academia Brasileira de Cinema anunciou na manhã desta sexta-feira (15/9), que Bingo - O rei das manhãs será o filme brasileiro na disputa pela indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira na premiação da Academia de Hollywood. O longa, dirigido por Daniel Rezende, foi escolhido entre outras 22 produções nacionais e vai concorrer com produções de todo o mundo por uma vaga entre os cinco indicados para a premiação em fevereiro de 2018.

     

     

    GABARITO  LETRA  C 

  • 'Bingo - O rei das Manhãs' fica de fora de disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

    Longa estava entre os 92 indicados na primeira fase da votação. Nove longas seguem na disputa.

     

    Bingo - O rei das Manhãs" ficou de fora da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estranheiro. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou nesta quinta-feira (14) os nove filmes que avançam para a próxima fase da votação e o longa brasileiro não está entre eles. "Bingo" foi anunciado como concorrente para uma vaga ao prêmio em setembro.

    O longa é um filme inspirado na vida de Arlindo Barreto, ex-intérprete do palhaço Bozo e estreou nos cinemas em 24 de agosto. Vladimir Brichta é o responsável por dar vida ao protagonista. Confira crítica sobre o filme.

    A indicação para o prêmio de Melhor Filme de Língua Estrangeira é feita em duas etapas. Ao todo, 92 filmes foram indicados para a primeira fase.

    A lista final de concorrentes ao Oscar serão anunciados em 23 de janeiro de 2018. Já a premiação acontece no dia 4 de março, em Hollywood.

     

    https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/bingo-o-rei-das-manhas-fica-de-fora-de-disputa-pelo-oscar-de-melhor-filme-estrangeiro.ghtml

     

    LETRA C

  • Marcio Costa, não seja egoista, vamos ajudar os colegas.

  • BINGO = BOZO

  • estrangeiros ja gostam de palhaços, ptzz

  • Letra C.

    c) Em 2017, o filme selecionado pelo Ministério da Cultura para disputar uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro foi “Bingo.: O Rei das Manhãs”.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 


ID
2686318
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um artigo publicado na Environmental Research Letters alerta que, com emissões de mais de 41 gigatoneladas anuais no planeta, “o tempo está se esgotando” para que seja possível manter o aumento da temperatura abaixo dos dois graus ao final do século, objetivo fixado no Acordo de Paris.

(http://www.correiobraziliense.com.br – 14.11.17 – Acesso 09.02.18. Adaptado)


O país responsável por 28,5% do total da emissão de dióxido de carbono, ligado aos combustíveis fósseis e à indústria,

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    As emissões de dióxido de carbono (CO2) geradas pelo ser humano voltarão a aumentar em 2017. De acordo com os cálculos dos especialistas, serão de 41,5 gigatoneladas, um dado semelhante ao de 2015, quando todos os recordes foram batidos. O aumento no uso do carvão, especialmente na China, está, em grande medida, por trás do aumento. A China é o maior país emissor de CO2 do mundo: já acumula 28,5% do dióxido de carbono ligado aos combustíveis fósseis e à indústria, e o aumento de suas emissões em 2017 leva junto as de todo o planeta

     

    https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/09/ciencia/1510243597_169204.html

     

  • Resposta: B

    Como complemento segue a lista dos  dez países mais poluidores do planeta, que correspondem a 72% das emissões de gases poluentes. 

    1º China - 25%

    2º Estados Unidos - 14%

    3º União Europeia - 10%

    4º Índia - 7%

    5º Rússia - 5%

    6º Japão - 3%

    7º Brasil - 2%

    8º Indonésia - 1,8%

    9º México - 1,7%

    10º Irã - 1,6

     

    Fonte: https://exame.abril.com.br

     

  • Apenas à título de correção: União Europeia não é país, e sim um bloco econômico formado por diversos países...


  • sempre china.. na provac china.. comprandos as hidroeletricas china e tudo mais

  • falou em combustíveis fósseis não tem como não ir na CHINA. As termelétrica, que são as fontes de energia da china. são movidas a carvão mineral que é um combustível fóssil.

    PMCE


ID
2686321
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Depois de meses de intensos combates, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi derrotado por milícias apoiadas pelos Estados Unidos na cidade até então considerada a “capital” do califado estabelecido pelos militantes. Agora, estima-se que o grupo ainda esteja no controle de vilarejos na região de Deir al-Zor, que fica às margens do rio Eufrates.

(https://exame.abril.com.br – 17.10.17 – Acesso em 09.02.18. Adaptado)


A cidade reconquistada chama-se

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Depois de meses de intensos combates, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi derrotado por milícias apoiadas pelos Estados Unidos em Raqqa, cidade síria que, até então, era considerada a “capital” do califado estabelecido pelos militantes. A informação foi divulgada há pouco pela agência Reuters.

     

    https://exame.abril.com.br/mundo/estado-islamico-e-derrotado-em-raqqa-a-sua-capital/

     

  • Li a questão na voz da repórter Cecilia Malan kkkk ela ja falou sobre isso na TV.

  • Pra ajudar a eliminar, os rebeldes curdos concentram-se na Turquia e Síria. Dai já teria 50% de chance de acerto. 

    Outro ponto é o apoio do EUA que o enunciado destaca. Informalmente os EUA tem apoiado as milicias, principalmente por conta do clima tenso com a Rússia que tem apoiado o Assad.

  • Recomendo os vídeos grátis sobre atualidades para concursos do NEAF - Prof. Marcos José, disponibilizados semanalmente no YouTube.

  • LETRA B

     

    Estado Islâmico é derrotado em Raqqa, a sua “capital”

    Em mais um sinal do seu enfraquecimento, grupo perdeu o controle de cidade síria após quatro meses de confrontos com a coalizão liderada pelos EUA.

     

    São Paulo – Depois de meses de intensos combates, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi derrotado por milícias apoiadas pelos Estados Unidos em Raqqa, cidade síria que, até então, era considerada a “capital” do califado estabelecido pelos militantes. A informação foi divulgada há pouco pela agência Reuters.

     

    De acordo com oficiais das Forças Democráticas da Síria, uma declaração formal de vitória será feita em breve, assim que os combatentes (uma força formada por curdos e árabes) finalizarem a remoção de minas terrestres e desestabilizarem possíveis células dos militantes que ainda estejam em atividade na cidade.

    Essa derrota é uma das mais importantes na luta contra o grupo, uma vez que a cidade síria abrigava oficiais do alto escalão do EI e vinha funcionando nos moldes estabelecidos pelo grupo e seus preceitos fundamentalistas.

    É, ainda, mais um sinal da sua crescente fragilidade: o EI vem perdendo grandes porções de território que foram conquistadas nos últimos anos e já foi expulso de outras cidades relevantes, como Mosul, no Iraque.

    Agora, estima-se que o grupo ainda esteja no controle de vilarejos na região de Deir al-Zor, que fica às margens do rio Eufrates.

     

    Raqqa

    Localizada no coração da Síria, Raqqa vive em meio a turbulências há anos. Controlada por rebeldes que se levantaram contra o governo de Bashar Al Assad durante a guerra civil síria que se iniciou em 2011, caiu nas mãos dos militantes do EI em 2014.

    Os extremistas passaram a considerá-la a sua capital, tentando imprimir algum tipo de organização próxima do que se esperaria de um governo, porém segundo a visão fundamentalista que o grupo diz seguir. Emitiam passaportes, dinheiro, cobraram impostos.

    A violência virou realidade para os seus residentes, que eram proibidos pelos militantes de deixarem a cidade: segundo uma mulher que viveu em Raqqa enquanto controlada pelo EI, e que concedeu uma entrevista a EXAME, execuções públicas aconteciam frequentemente e por qualquer razão. A falta do véu islâmico por uma mulher era uma delas.

    Agora, o cenário na cidade é de destruição e crise humanitária. Desde que a ofensiva da coalizão começou, quase 300 mil pessoas fugiram, informou a Organização das Nações Unidas, enquanto cerca de 25 mil permaneceram encurraladas.

    Segundo números do Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização não governamental baseada no Reino Unido e que é formada por uma rede de ativistas espalhados pela Síria, a batalha deixou 3.250 mortos, dos quais 1.130 eram civis.

  • Mauro Pedroso agradeço pela indicação - aulas muito produtiva. obrigada pela colaboração e ao não egoísmo. 

  • O Estado Islâmico foi derrotado em Raqqa, a sua “capital”, em mais um sinal do seu enfraquecimento. O controle de cidade síria se deu por meio de uma coalizão liderada pelos EUA.

    Essa conquista é apontada como uma das mais importantes na luta contra o grupo terrorista, já que Raqqa abrigava oficiais do alto escalão do EI e funcionava nos moldes estabelecidos pelo grupo e seus preceitos fundamentalistas.

    Esse episódio demonstra a crescente fragilidade do EI, que perdeu grandes porções de território nos últimos anos.

    Resposta: B


ID
2686333
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No início da década de 40, um engenheiro elétrico, com formação matemática, propõe um esquema que ficou conhecido como “sistema geral de comunicação”. Para ele, o problema da comunicação consiste em reproduzir em um ponto determinado (de maneira exata ou aproximada) uma mensagem selecionada em outro ponto. Em outras palavras, há uma cadeia, na qual uma fonte produz uma mensagem que é codificada e transforma a mensagem em sinais que são transmitidos por um canal até um receptor cuja mensagem é decodificada e reconstruída. Esse esquema foi elaborado por

Alternativas
Comentários
  • Teoria Matemática da Comunicação ou Teoria da Informação:

    - Elaborada por Claude Shannon e Warren Weaver (1949);

    - Estuda a sistematização do processo de comunicação;

    - A comunicação é entendida como um processo de transmissão de uma mensagem por uma fonte de informação, através de uma canal, a um destinatário;

    - "Máquina da ´produção de informações";

    - Fonte >>> Transmissor >>> Canal >>> Receptor >>> Destino.

  •  

    Extraído de Teoria da Comunicação, de Martino:

    Uma das origens da Teoria da Informação foi o modelo formulado em 1949 por Claude Shannon e Warren Waever. Em seu livro, Teoria Matemática da Comunicação eles criaram uma fórmula do processo comunicativo a partir da quantificação das mensagens e da mediação dos elementos de ruído, de onde.


    Extraído de Teorias da Comunicação (Hohlfeldt, Martino e França), pág. 121:

    Elaborada por dois engenheiros matemáticos, Shannon e Weaver, em 1949, essa toeria é menos um conjunto acabado de conceitos e pressupostos teóricos, mas sim uma sistematização do processo comunicativo a partir de uma perspectiva puramente técnica, com ênfase nos aspectos quantitativos.

    Weaver, descrevendo trabalho realizado por Claude Shannon, apresenta a seguinte representação de um sistema de comunicação:

    Fonte de informação => Transmissor => Canal => Recepctor => Destino
                                                                             sinal      ruído        sinal

    A comunicaão é apresentada como um sistema no qual uma fonte de informação seleciona uma mensagem desejada a partir de um conjunto de mensagens possíveis, codifica mensagem transformando-a num sinal passível de ser enviada por um canal ao receptor, que fará o trabalho ao inverso [decodificar]. Ou seja, a comunicação é entendida como um processo de transmissão de uma mensagem por uma fonte de informação, através de uma canal, a um destinatário.

     

  • O processo de comunicação foi estudado por inúmeros autores nas últimas décadas. A Teoria Matemática da Comunicação, ou Teoria da Informação, aborda a comunicação a partir de princípios lógicos, como um processo de troca de mensagens, e tem como objetivo encontrar um modo de melhorar a comunicação, deixando-a sem ruídos e com a melhor qualidade possível.

    O interessante dessa teoria é a preocupação com vários aspectos relacionados à comunicação: técnico/mecânico (volume do som ou qualidade do papel adequada para realizar a comunicação), semântico (compreensão da mensagem pelo receptor) e eficácia/pragmático (efeitos causados pela comunicação no indivíduo que a recebe).

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Wright Mills foi um sociólogo norte-americano que estudou a Teoria Hipodérmica e a influência significativa que os meios de comunicação de massa tinham sobre os indivíduos.

    B) Errado. Henri Lefebvre foi um sociólogo francês e autor das obras “Direito à cidade" e “A revolução urbana". Marxista, analisou o sistema econômico capitalista e defendeu o direito de acesso à vida urbana pela população.

    C) Certo. Claude Elwood Shannon, matemático e engenheiro elétrico, publicou um artigo em 1948 no qual sistematizou o processo de comunicação com base em aspectos técnicos. De acordo com o autor, esse sistema geral é composto por vários elementos: fonte de informação/emissor quer transmitir uma mensagem; o transmissor converte a mensagem em sinais, de acordo com um código determinado; esses sinais são transmitidos para o destinatário através de um canal adequado; o receptor recebe e decodifica os sinais recebidos, para entender a mensagem. A existência de ruído na comunicação está intimamente relacionada à desordem do sistema (entropia) enquanto que a ausência ou minimização do ruído está ligada ao entendimento da informação e ao equilíbrio (homeostase). O feedback é a resposta do receptor.

    D) Errado. Harold Lasswell foi um teórico da comunicação norte-americano responsável pelo modelo comunicacional, que explora cinco aspectos: “Quem? Diz o que? Através de que canal? Para quem? Com quais efeitos?

    E) Errado. Charles S. Peirce foi um linguista norte-americano criador da Teoria sobre Semiótica. Defendeu a ideia de que o homem só conhece o mundo porque o representa e o interpreta.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta, que apresenta o autor do esquema apresentado no enunciado, é a C (Claude Elwood Shannon).

    Gabarito do professor: Letra C.

    Bibliografia:

    Silva, Sandro T. M. da. Teorias da comunicação nos estudos de relações públicas. EDIPUCRS. 2011.

    Santaella, Lucia. O que é semiótica. Brasiliense. 2017.


ID
2686336
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Alguns pesquisadores de Comunicação defendem que a discussão da objetividade no Jornalismo se resume em duas questões: o que é verídico (objetividade) e o que é relevante (importante). Levando em consideração esse ponto de vista e aplicando-o à técnica de codificação em jornalismo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) a concepção do lead da matéria é uma questão de relevância.

  • Alternativa A  CORRETA

    A) a concepção do lead da matéria é uma questão de relevância. (IMPORTANTE)

    O lead é a abertura da matéria ( PRIMEIRO PARAGRAFO). Nos textos noticiosos, deve incluir, em duas ou três frases, as informações essenciais que transmitam ao leitor um resumo completo do fato. Precisa sempre responder às questões fundamentais do jornalismo: o quê, quem, quando, onde, como e por quê (MARTINS FILHO, 1997, p. 42, grifos do autor).

  • Fiquei entre A, B e C. Qual seria o erro da B e da C? Pra mim, ambas estão certas.

  • Porque a letra C está errada? Oo

  • Neuberger (1996, p. 89) resume o debate em duas perguntas: o que é verídico e o que é importante. A primeira corresponde ao problema da objetividade e a segunda, ao problema da relevância.

    A escolha de pauta é um problema de relevância (o que é importante) e não de objetividade (o que é verídico). O mesmo acontece com o lide: a escolha de um aspecto principal dentro de um tema ou acontecimento não segue critérios de objetividade, mas sim de relevância

    Fonte: Objetividade e a teoria do conhecimento

    Por Liriam Sponholz 

  • A letra C está errada pq a pirâmide invertida prioriza a relevância na organização das informações. Esse é o seu principal critério.

  • Letra A - certa

    Letra B - a pauta se fundamenta na relevância. Analisa as informações mais importantes para auxiliar no planejamento da produção jornalística. Portanto, não se trata de objetividade.

    Letra C - a pirâmide invertida contempla a relevância e não a objetividade. São as informações mais importantes.

    Letra D - publicação de opinião é relevância e não objetividade (relevância dos argumentos)

    Letra E - clareza, precisão e exatidão estão afetos à objetividade e não à relevância.

    Fonte: prof. Julia Branco - Estratégia

  • Gabarito do Professor:

    Objetividade é um elemento fundamental na prática jornalística. Consiste em transmitir uma informação de modo linear, sem interpretações, adjetivações e valorações, de acordo com um conjunto de procedimentos aceitos por membros da comunidade interpretativa. Seu uso tem como objetivo garantir credibilidade à notícia como parte não interessada.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Certo. A concepção do lead da matéria é uma questão de relevância: transmite, logo no primeiro parágrafo, as informações mais importantes do fato, a fim de situar o leitor e introduzir a notícia. Responde essencialmente a seis perguntas: 'O que?', 'Quando?', 'Quem?', 'Como?', 'Onde?' e, principalmente, 'Porque?'.

    B) Errado. A escolha de pauta é um problema de relevância (o que é importante) e não de objetividade (o que é verídico). Há muitos fatos ocorrendo no dia a dia, mas não é humanamente possível pautar todos. Por isso, há uma seleção dos assuntos mais relevantes e importantes para serem noticiados.

    C) Errado. O formato de pirâmide invertida para redigir a matéria contempla a relevância. Por meio de uma estrutura hierárquica, prioriza os aspectos mais importantes da notícia.

    D) Errado. A publicação de uma opinião do jornalista não é uma questão de objetividade: para ser objetivo, o profissional de comunicação precisa apresentar diferentes versões da realidade, a fim de estimular a discussão e possibilitar a análise crítica, individual, pelo receptor.

    E) Errado. A busca da clareza, precisão e exatidão estão associados à objetividade, em especial à objetividade textual.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a A.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Bibliografia:

    - Sponholz, Liriam. Objetividade e a teoria do conhecimento. Observatório da Imprensa. Edição 248. 28 de outubro de 2003. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/objetividade-e-a-teoria-do-conhecimento/. Acessado em fevereiro de 2021.

ID
2686339
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma notícia ética do ponto de vista da Teoria Dialética de Adelmo Genro é aquela que consegue equilibrar três eixos de percepção no momento de construção da matéria jornalística. Esses eixos são os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D singularidade, particularidade e universalidade.

  • Em O Segredo da Pirâmide, Adelmo Genro Filho trata em muitos momentos das três dimensões apontadas na Opção D. Extraio o trecho da pág. 140:

     

    A notícia jornalística reproduz o fenômeno enquanto tal, resguardando sua aparência e forma singular, ao mesmo tempo que insinua a essência no próprio corpo da singularidade, enquanto particularidade delineada em maior ou menor grau e universalidade virtual.

     

     

    PS: As bancas estão começando a inserir Adelmo Genro Filho nas questões. Nada mais justo. 

    Ver: Q890018

  • Gabarito: D

    Uma notícia ética dentro da Teoria Dialética de Genro, (1987) é aquela que consegue equilibrar os três eixos da percepção na hora da construção de um produto jornalístico, são eles: a singularidade, que é o fato percebido no momento pelo jornalista, sem tirar nenhuma característica e que constrói o lead – o quê, quando, onde, como e porquê; a particularidade que é a visão de mundo do jornalista, pois com a particularidade ele vai fazer um recorte dentro da singularidade e transformar o fato em notícia e a universalidade que é a construção final da notícia, o contato do jornalista com o público e como ele vai fazer isso, para que o leitor entenda o que o jornalista produziu. A universalidade é a forma de compreensão tanto do jornalista como do leitor, como ele vai interpretar a notícia.

    Fonte: http://www.portalintercom.org.br/anais/centrooeste2016/resumos/R51-0727-1.pdf

  • O SEGREDO DA PIRÂMIDE

    Para uma teoria marxista do jornalismo

    Adelmo Genro Filho

    Enfoque teórico, situado na perspectiva da dialética marxista, está alicerçado nas categorias do "singular", "particular" e "universal" - noções de larga tradição no pensamento filosófico, especialmente na filosofia clássica alemã - que atingiram sua plena riqueza de determinações lógicas no pensamento de Hegel, apesar de inseridas dentro de seu sistema idealista. Sob a inspiração da estética de Lukács, que definiu a arte como uma forma de conhecimento cristalizada no "particular" (típico), o jornalismo é caracterizado como uma forma de conhecimento centrada no "singular". Uma forma de conhecimento que surge, objetivamente, com base na indústria moderna, mas se torna indispensável ao aprofundamento da relação entre o indivíduo e o gênero humano nas condições da sociedade futura. Assim, a proposta de um "jornalismo informativo", ideologicamente antiburguês, transforma-se numa possibilidade política efetiva.

     Para abordar o jornalismo como modalidade de conhecimento, são utilizadas três categorias de larga tradição no pensamento filosófico desde a Antigüidade e, em especial, na filosofia clássica alemã: o singular, o particular e o universal. Elas foram aplicadas por Lukács, com relativo êxito, na formulação de uma estética marxista. Nossa intenção é aplicá-las para a constituição de uma teoria do jornalismo.

     "Os jornais, em suma, não têm saída: são veículos de ideologias práticas, mesquinharias. Mas têm saída: há neles indícios da realidade e rudimentos de filosofia prática, crítica militante, grandeza submetida, porém insubmissa". Orações imponentes de um jornalista talentoso. Talvez o lead de uma nova abordagem.


ID
2686342
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O modelo semiótico-textual proposto por Umberto Eco e Paolo Fabbri oferece uma reorganização metodológica da pesquisa em comunicação. Nesse modelo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    O modelo semiótico-textual, conforme proposto por Umberto Eco e Paolo Fabbri, em 1979, representa um novo delineamento teórico e uma nova reorganização metodológica da pesquisa em comunicação, pois já não mais situa a mensagem no centro do processo comunicativo, mas sim o texto, entendido como um grande tecido intertextual de significação. Composto por uma série de fragmentos, códigos e linguagens provenientes de outros textos, passa a ser visto como o local onde as várias linguagens se articulam, se interpenetram, colidem.

    http://portal.eusoufamecos.net/transtextualidades-das-complementacoes-do-modelo-semiotico-textual/

  • Semiótico-TEXTUAL

  • Como acertei, sem saber a teoria:


    1) As alternativas A e E se contrapõem. SEMPRE QUE ISSO SE DER A RESPOSTA ESTARÁ NECESSARIAMENTE NUMA DAS DUAS.

    2) Sendo o nome do modelo "semiótico-textual"...  achei mais sensato clicar na E


ID
2686345
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os Estudos Culturais têm alguns traços fundamentais que divergem tanto do funcionalismo quanto da teoria crítica. Considerando os Estudos Culturais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : b. As mediações sociais são decisivas para determinar como se realiza o processo comunicacional em cada sociedade.

  • Estudos Culturais

    Os estudos feitos no Centre for Contemporary Cultural Studies (CCCS), ou Escola de Birmingham, fundado em 1964. São estudos trans- ou interdisciplinares de elementos da cultura contemporânea como caminho para entender as relações sociais.

    (...)

    A questão abrangente, nesses estudos, era a relação do simbólico com o social; os grandes temas eram a ideologia, as subjetividades, as identidades e a representação, discutidos com a ajuda da sociologia, da antropologia, da filosofia e da teoria literária.

    Dicionário da Comunicação, Ciro Marcondes Filho, p. 178/9

  • A letra a) seria referente a que teoria?


ID
2686348
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os estudiosos de comunicação têm muito interesse no estudo de agregados sociais. Afinal, a comunicação com cada um deles exige do comunicador conhecimento de como a sua mensagem será recebida por cada um e por todos. Em relação a esse tema, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) a multidão se caracteriza por ser uma aglomeração de pessoas, fisicamente próximas, focadas em um mesmoobjetivo.

  • Multidão: É um grupo espontâneo, temporário e desorganizado, formado por indivíduos que dividem um sentimento comum. Seus componentes estão próximos fisicamente, mas possuem fracos laços sociais. Sua interação ocorre, em geral, por comunicação não-verbal: gestos, expressões faciais. Lakatos e Marconi (1999, p.112) usam o conceito de “idéia fixa”: “sua atenção (da multidão) focaliza-se sobre uma única coisa”. A idéia fixa pode ser um terremoto ou um vendedor decorando uma vitrine. O aspecto emocional e a força do grupo implicam em uma condição de anonimato aceita ou tomada pelo indivíduo. Essas 3 forças – o anonimato, o poder do grupo, a idéia fixa - podem afrouxar as amarras morais, levando o indivíduo a fazer, na multidão, atos que não realizaria sozinho. Apesar do aspecto impulsivo e espontâneo, a multidão nem sempre é imediata. Podem haver motivos anteriores, frustrações individuais e sociais, que levam à formação da multidão.

    Público: Segundo Dias (2001, p.337), “um público passa a existir quando há um assunto social relevante que canaliza a atenção”. Público é um conjunto de pessoas, em geral dispersas geograficamente, que tem um interesse em comum. O público nem sempre atua em conjunto, mas, individualmente, podem tomar decisões homogêneas. O fato de “criar”, “tomar”, “manter” decisões[13], mostra que há um nível de racionalidade no Público que inexiste em outras coletividades.

    Massa: As massas surgem no contexto da Revolução Industrial. A urbanização e o surgimento das metrópoles dão nova cara às multidões. Agora elas são permanentes e onipresentes, tornam-se Massa e, segundo Barbero (2001, p.59), “se confundem com um proletariado cuja presença obscena deslustra e entrava o mundo burguês”. Os indivíduos, nessa coletividade, estão isolados, mas não são considerados isoladamente. Barbero, parafraseando Gustave Lebon (1980, p.10), afirma que na massa os indivíduos “estão dotados de uma alma coletiva que lhes faz comportarem-se de maneira completamente distinta de como o faria cada indivíduo isoladamente” (grifo meu).A multidão também é propensa à barbárie, segundo Barbero.

    Grupo: Uma coletividade interativa, com normas, valores e objetivos comuns, de natureza contínua, com estrutura social mais ou menos consolidada, de identidade perceptível pelos de fora (Fichter,1973, p.140 apud Lakatos e Marconi,1999, p.119).

    FONTE: http://henriquediario.blogspot.com/2011/12/massa-audiencia-conceitos.html

    Comunidade: Numa Comunidade, ao contrário do que acontece nas Massas, há laços de fraternidade quase inexoráveis (similares aos clãs familiares e às aldeias...). Se analisarmos bem essa questão, podemos afirmar que nesse sentido a massa é frágil. Fonte: Estratégia Concurso. Curso de Comunicação para MPU/2013

  • Focadas em um mesmo objetivo? Não concordo.

    Posso ter uma enorme multidão em um shopping, tendo cada pessoa um objetivo diferente.

  • Questão complicada essa. Concordo que A apresenta problemas e acho que tanto A quanto B estariam razoavelmente certas.

  • Dicionário Essencial de Comunicação, por Rabaça e Barbosa:

     

    Público - Conjunto de indivíduoas aos quais se destina uma determianda mensagem (artística, jornalística, publicitária etc). Conjunto de pessoas atingidas por um veículo de comunicação. Conjunto de indivíduo cujos interesses comuns são atingidos pelas ações de uma organização. Agregado ou conjunto instável e heterogêneo de indivíduos pertencentes a grupos sociais diversos, e dispersos sobre determinada área, que pensam e sentem de modo semelhante a respeito de problemas, interesses, gostos ou movimentos de opinião. (p.224)

    Massa - Número considerável de indivíduos que, apesar de heterogêneos, são considerados como um bloco homogêneo enquanto público consumidor da indústria cultural. (p. 173)

    Audiência - Conjunto de pessoas que, em dado momento, são receptores de uma mensagem transmitida por determinado meio de comunicação. Total de pessoas que assistem a um programa de TV (ou a parte dele), que ouvem uma emissão de rádio, que leem um jornal ou revista, que veem um outdoor, um comercial, que acessam um site etc. (p. 19)

  • Questões de comunicação sempre ambíguas, um saco. Também discordo da letra "A". Não necessariamente uma multidão vai estar focado em um mesmo objetivo.

  • Gabarito do Professor:

    Agregados sociais são a reunião de pessoas ou de grupos para atingir um objetivo comum. Podem ser divididos em cinco situações: massa, público, multidão, grupo ou comunidade.

    Vamos analisar as alternativas

    A) Certo. A multidão se caracteriza por ser uma aglomeração limitada de pessoas, fisicamente próximas, focadas em um mesmo objetivo e de duração momentânea. Os indivíduos geralmente agem por impulso e percorrem dois estágios: milling (pessoas são ajuntadas umas às outras em um movimento de aproximação) e rapport (pessoas juntas tomam decisões rápidas, não refletidas e espontâneas). Sem liderança ou hierarquia definida entre os participantes, na multidão os indivíduos são anônimos e indiferentes.

    B) Errado. O público existe quando pessoas reagem de forma heterogênea a um mesmo estímulo. Com base em considerações racionais, os indivíduos apresentam ideias e soluções diversas para um mesmo problema por meio de discussões e debates. Presentes em um espaço físico comum ou não, esse agrupamento é espontâneo e prima pela interação.

    C) Errado. A massa se forma quando várias pessoas, provenientes de qualquer situação (social, cultural, financeira), apresentam comportamentos coletivos homogêneos diante de um evento comum e optam pelas mesmas soluções. Apesar de não interagirem entre si, estes indivíduos abrem mão da sua individualidade e agem de modo passivo e acrítico.

    D) Errado. Grupo pode ser definido como um conjunto de pessoas interdependentes, como um organismo, com valores, normas e objetivos em comum, que são mantidos ou alterados conforme os membros interagem entre si.

    E) Errado. A comunidade, para ser formada, demanda de seus membros uma história compartilhada e engajamento mútuo para alcançar objetivos comuns. Para Wender (1998), os membros de uma comunidade “trabalham juntos, prezam uns pelos outros, dialogam entre si visando ao entendimento, negociam novos significados e aprendem uns com os outros, compartilhando suas competências com as novas gerações."

    Com base nas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a A.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Bibliografia:

    - Rodrigues, Anabela Santos. A definição do conceito de grupo e suas implicações no funcionamento do sistema. O caso das Equipas Cirúrgicas. Tese apresentada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. 2004.

    - Wenger, E. C. Communities of practice: learning, meaning, and identity. Cambridge: University Press, 1998.

ID
2686351
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A possibilidade crescente com a evolução dos dispositivos técnicos de transformar os envolvidos na comunicação em emissores e receptores da mensagem é chamada de

Alternativas
Comentários
  • letra e

    Magalhães (2001), por exemplo, ao falar sobre o moderno ambiente digital, afirma: O que caracteriza a interatividade é a possibilidade ─ crescente com a evolução dos dispositivos técnicos ─de transformar os envolvidos na comunicação, ao mesmo tempo em emissores e receptores da mensagem. [...] As estruturas técnicas de rede permitem implementar novas e mais complexas formas de interação social, fazendo emergir a possibilidade da troca imediata no ciberespaço. Dessa forma, os indivíduos tornam-se, ao mesmo tempo, receptores e emissores, produtores e consumidores de mensagens. A comunicação deixa, definitivamente, de ser linear e de mão única, para tornar-se poliglota, polissêmica e policêntrica. (MAGALHÃES, 2001


  • As comunicações direta e indireta sofreram muitas mudanças ao longo dos últimos anos devido aos avanços tecnológicos. No que diz respeito a comunicação face a face (sem intermediários, direta), tal progresso leva os interlocutores a ter conversas mais breves e voltadas para atender objetivos imediatos, em um ambiente de distrações constantes. Em relação à comunicação mediada por dispositivos técnicos (telefones, computadores, tablets, smartphones, entre outros), essas alterações impactam na qualidade, quantidade e velocidade de compartilhamento das informações.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Navegabilidade é uma característica presente no desenvolvimento de sites e aplicativos. É a capacidade de percorrer o conteúdo de uma página e de possibilitar ao usuário chegar ao seu destino de maneira eficiente. É comparado a uma estrutura viária cujo objetivo final é levar o interessado à informação que procura. Apesar de contribuir para a obtenção do conteúdo desejado, não transforma os envolvidos na comunicação em emissores e receptores da mensagem.

    B) Errado. Instantaneidade é a capacidade de responder aos acontecimentos de modo bastante rápido. Os aplicativos de mensagens instantâneas (como o Whatsapp, Telegram e Facebook Messenger) possibilitam que haja interação e diálogos imediatos entre o emissor e receptor. Apesar de possibilitar a interação repentina, não transforma os envolvidos na comunicação em emissores e receptores da mensagem.

    C) Errado. Usabilidade é o grau de facilidade na utilização de um dispositivo ou ferramenta. É o modo como um produto ou serviço é empregado para o atingir seu propósito. Apesar de facilitar o uso de dispositivos que podem proporcionar a comunicação entre indivíduos, não transforma os envolvidos na comunicação em emissores e receptores da mensagem.

    D) Errado. Conectividade é a capacidade de estabelecer conexão entre dois ou mais elementos. Geralmente o termo é usado em computação para identificar vínculos entre dispositivos técnicos. Apesar de possibilitar a conexão entre indivíduos, não transforma os envolvidos na comunicação em emissores e receptores da mensagem.

    E) Certo. Interatividade está intimamente relacionada à participação do usuário em etapas do processo de produção e apresentação do conteúdo, ao engajamento e à troca de mensagens. É uma condição muito mais avançada e benéfica que o fluxo unidirecional e descendente, que mantinha o receptor passivo e acrítico, comum na televisão. Nessa condição, os usuários trocam de papel, amistosa e continuamente, como emissores e receptores da informação.

    O termo que transforma os envolvidos na comunicação em emissores e receptores da mensagem é chamado de interatividade.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a E.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
2686354
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Em 25 de outubro de 1975, falecia, nas dependências do Destacamento de Operações de Informação/Centro de Operações de Defesa Interna (DOI/CODI), em São Paulo, um jornalista que se tornou o símbolo da luta pela democracia no Brasil. A missa de 7° Dia reuniu um grande número de pessoas na Catedral da Sé e deu início ao movimento que redemocratizou o país. O nome desse jornalista é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Intimado a "prestar esclarecimentos", o diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Vladimir Herzog, apresentou-se no dia 25 de outubro de 1975 ao DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações-Centro de Operações e Defesa Interna) subordinado ao comando do II Exército, de São Paulo. Pouco depois, o órgão divulgava sua versão para a morte do jornalista, enforcado dentro de uma cela: suicídio.

    O caso abriu uma crise no Governo Ernesto Geisel, que planejava a abertura e a extinção da tortura e do assassinato de opositores do regime militar, que vigorava desde 1968.



    Leia mais: http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/em-outubro-de-1975-vladimir-herzog-morre-no-doi-codi-do-ii-exercito-em-sp-10121618#ixzz5HjIuguf3 
    stest 

  • Tema sempre atual, ainda mais com a notícia:

     

    Brasil é condenado por não investigar assassinato e tortura de Vladimir Herzog

    https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/04/politica/1530734238_207748.html

  • E tem desavisado que pede a volta da ditadura militar. Pecado muito maior se o referido for um(a) jornalista, cuja obrigação é manter-se ilustrad@ e a missão é defender os Direitos Humanos.


ID
2686357
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um acidente, ocorrido em junho de 2015, vitimou um cantor sertanejo e sua namorada. Momentos após a trágica morte do casal circularam pela internet e pelo WhatsApp fotos e vídeos dos corpos. Os autores das postagens alegaram o direito de expressão livre e os críticos à divulgação das imagens entendiam que se tratava de violação à vida privada e à imagem das pessoas. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito claramente equivocado. Analisando a situação em particular, o direito à intimidade e vida privada prevalece sobre a liberdade de expressão! 

  • Respondedores de questões não tem cacife pra dar veredito! Deixemos essa tarefa para os juízes! rs

    Letra A) ambos os princípios estão previstos na CF

    Letra B) podem ser processados sim, mas não há limites claros no Código Penal

    Letra C) independente da nossa opinião, é fato que ambos os direitos encontram-se explícitos na CF e respaldam ambas as alegações

    Letra D) só quem pode solicitar a indenização são os prejudicados e não qualquer um que discorde da dvulgação das imagens

    Letra E) não há hierarquia entre os princípios da CF

  • As pessoas não podem alegar um direito fundamental pra burlar outro. Existe limitação em relação a liberdade de expressão, e este limite é justamente o direito à intimidade e a vida privada das pessoas, desde que não seja alegada para burlar a Lei.


ID
2686360
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para explicar a influência da mídia na construção da opinião pública, foram elaborados alguns conceitos com o objetivo de facilitar a descrição do efeito do agenda setting na construção da opinião. Entre os vários conceitos criados, está o de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E, Acumulação, que é a capacidade da mídia em dar relevância a um determinado tema, destacando-o do imenso conjunto de acontecimentos diários.

  • Aqui o examinador trocou alguns dos conceitos. De fato, todos fazem parte da Teoria do Agenda Setting, mas apenas o conceito de Acumulação está corretamente identificado:

     

    Conceitos de Determinação da Hipótese do Agenda Setting

    Em estudos realizados por autores brasileiros (Golembiewski, 2001; Jahn, 2001; Hohlfeldt, 1997), alguns conceitos básicos são apontados e utilizados para determinar o efeito do agenda setting. Baseado em estudos anteriores, Hohlfeldt (1997.pp. 49-50) aponta os seguintes conceitos:

    ·Acumulação: capacidade que a mídia tem de dar relevância a um determinado tema, destacando-o do imenso conjunto de acontecimentos diários;

     

    ·Consonância: apesar de suas diferenças e especificidades, os mídias possuem traços em comum e semelhanças na maneira pela qual atuam na transformação do relato de um acontecimento que se torna notícia;

     

    ·Onipresença: um acontecimento que, transformado em notícia, ultrapassa os espaços tradicionalmente ocupados a ele. O acontecimento de polícia pode ser abordado em outras editorias dos meios de comunicação;


    ·Relevância: quando um determinado acontecimento é noticiado por todos os diferentes mídias, independente do enfoque que lhe seja atribuído;

     

    ·Frame Temporal: o período de levantamento de dados das duas ou mais agendas (isto é, a agenda da mídia e a agenda pública, por exemplo);

     

    ·Time-lag: é o intervalo decorrente entre o período de levantamento da agenda da mídia e a agenda do público, ou seja, como se pressupõe a existência e um efeito da mídia sobre o público;

     

    ·Centralidade: capacidade que os mídias têm de colocar como algo importante determinado assunto;

     

    ·Tematização: está implicitamente ligado à centralidade, pois é a capacidade de dar o destaque necessário (sua formulação, a maneira pela qual o assunto é exposto), de modo a chamar a atenção. Um dos desdobramentos deste item é a suíte de uma matéria, ou seja, múltiplos enfoques que a informação vai recebendo para manter presa a atenção do receptor;

     

    ·Saliência: valorização individual dada pelo receptor a um determinado assunto noticiado;

     

    ·Focalização: é a maneira pela qual a mídia aborda determinado assunto, utilizando uma determinada linguagem, recursos de editoração.

  • FONTE ORIGINÁRIA:
     

    Os estudos sobre a hipótese de agendamento
    Por Antonio Hohlfeldt
    Professor da FAMECOS/PUCRS

    http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/2983/2265

     

    FONTE SECUNDÁRIA:

     

    A Hipótese do Agenda Setting: Estudos e Perspectivas

    Por Juliana de Brum
     

    http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n35/jbrum.html

    Conceitos de Determinação da Hipótese do Agenda Setting
    Em estudos realizados por autores brasileiros (Golembiewski, 2001; Jahn, 2001; Hohlfeldt, 1997), alguns conceitos básicos são apontados e utilizados para determinar o efeito do agenda setting. Baseado em estudos anteriores, Hohlfeldt (1997, pp. 49-50) aponta os seguintes conceitos:

    Acumulação: capacidade que a mídia tem de dar relevância a um determinado tema, destacando-o do imenso conjunto de acontecimentos diários;

    Consonância: apesar de suas diferenças e especificidades, os mídias possuem traços em comum e semelhanças na maneira pela qual atuam na transformação do relato de um acontecimento que se torna notícia;

    Onipresença: um acontecimento que, transformado em notícia, ultrapassa os espaços tradicionalmente ocupados a ele. O acontecimento de polícia pode ser abordado em outras editorias dos meios de comunicação;

    Relevância: quando um determinado acontecimento é noticiado por todos os diferentes mídias, independente do enfoque que lhe seja atribuído;

    Frame Temporal: o período de levantamento de dados das duas ou mais agendas (isto é, a agenda da mídia e a agenda pública, por exemplo);

    Time-lag: é o intervalo decorrente entre o período de levantamento da agenda da mídia e a agenda do público, ou seja, como se pressupõe a existência e um efeito da mídia sobre o público;

    Centralidade: capacidade que os mídias têm de colocar como algo importante determinado assunto;

    Tematização: está implicitamente ligado à centralidade, pois é a capacidade de dar o destaque necessário (sua formulação, a maneira pela qual o assunto é exposto), de modo a chamar a atenção. Um dos desdobramentos deste item é a suíte de uma matéria, ou seja, múltiplos enfoques que a informação vai recebendo para manter presa a atenção do receptor;

    Saliência: valorização individual dada pelo receptor a um determinado assunto noticiado;

    Focalização: é a maneira pela qual a mídia aborda determinado assunto, utilizando uma determinada linguagem, recursos de editoração.


ID
2686363
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Existem vários tipos de pesquisa de opinião. A pesquisa

Alternativas
Comentários
  • a) de imagem

    c) de mercado

    d) de satisfação

    e) de audiência

  • Resposta letra B: porém achei bem parecida com AUDITORIA DE IMAGEM, ao invés de PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL. Difícil.

    a) de mercado: mais voltada para os hábitos de consumo do que para percepção sobre os produtos/serviços.

    b) (CERTA) de clima organizacional: porém acho que é mais para avaliar o ambiente de trabalho, a satisfação do quadro funcional a fim de evitar problemas relacionados à organização. "O Clima Organizacional é que avalia a satisfação dos empregados em pertencer ao quadro funcional da empresa."

    c) de satisfação: avaliação dos resultados dos programas de marketing e RP (pós venda).

    d) de audiência: conhecer e analisar o público com o objetivo de quantificar e qualificar a audiência do veículo de mídia.

    e) de imagem institucional: aplicada junto à diretoria. Saber o que os stakeholders acham da organização. Avalia a imagem da empresa em relação aos diversos públicos.

    Conclusão: não concordo com essa resposta. 

  • Questão polêmica, pois pede a conceituação de algo que não há uma nomenclatura tão rígida. Mas vamos lá:


    A- de mercado visa a conhecer as percepções de cliente sobre os produtos e serviços oferecidos por uma empresa.

    Errado. Seria pesquisa de imagem.


    B - de clima organizacional é utilizada para coletar diversos tipos de dados relevantes sobre qual é a percepção dos stakeholders a muitos fatores que podem afetar o desenvolvimento e a motivação.

    Correto. Só lembrando que stakeholders no Marketing significa parceiros comerciais (tercerizados, funcionários, etc). Por isso, uma pesquisa que mensure o grau de motivação e a percepção desse público é chamada de organizacional, pois se situa ainda no âmbito interno, da organização.


    C - de satisfação consiste em compreender e identificar os fatores que determinam o gosto dos consumidores e o valor que entendem justo para determinado produto. 

    Errado. Seria uma ampla pesquisa de mercado.


    D - de audiência tem a finalidade de mensurar e decidir sobre as estratégias que ajudam a desenvolver e fortalecer o conceito de uma organização no mercado.

    Errado. Seria uma pesquisa pesquisa de imagem.


    E - de imagem institucional tem a finalidade de conhecer e analisar o público com o objetivo de quantificar e qualificar a audiência do veículo de mídia.

    Errado. Seria pesquisa de audiência.


    Se eu tiver errada, por favor me corrijam. :)


  • As pesquisas de opinião pública desempenham um papel muito importante na construção e na manutenção do estado democrático. Agem como um mecanismo confiável para quantificar e qualificar as manifestações de diferentes indivíduos em uma sociedade. São maneiras dinâmicas e transparentes de tornar conhecidas as demandas do povo, influenciando, com isso, o rumo das cidades, dos estados e da nação.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. A pesquisa de mercado consiste em compreender e identificar os fatores que determinam o gosto dos consumidores e o valor que entendem justo para determinado produto.

    B) Certo. A pesquisa de clima organizacional é utilizada para coletar diversos tipos de dados relevantes sobre qual é a percepção dos stakeholders a muitos fatores que podem afetar o desenvolvimento e a motivação.

    C) Errado. A pesquisa de satisfação visa a conhecer as percepções de cliente sobre os produtos e serviços oferecidos por uma empresa.

    D) Errado. A pesquisa de audiência tem a finalidade de conhecer e analisar o público com o objetivo de quantificar e qualificar a audiência do veículo de mídia.

    E) Errado. A pesquisa de imagem institucional tem a finalidade de mensurar e decidir sobre as estratégias que ajudam a desenvolver e fortalecer o conceito de uma organização no mercado.

    Com base nas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a B.

    Gabarito do professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Lima, Alexandre Correa. Pesquisas de Opinião Pública: teoria, prática e estudos de casos. São Paulo: Novatec Editora. 2017.


ID
2686366
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O consultor Luiz Henrique Vogel opina que “o parágrafo 5° do art. 220 é demasiado genérico para permitir colocar em cheque o atual modelo de concentração da propriedade da comunicação de massa no país. É evidente que a propriedade cruzada dos meios de comunicação configura prática de __________: um mesmo grupo de comunicação é proprietário, no mesmo estado, de emissora de TV, jornal, várias rádios AM e FM, provedor de internet, TV a cabo e telefone”.


O termo que completa o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Questão extraída do artigo do consultor Luiz Henrique Vogel. Segue o trecho:

    O parágrafo 5º do art. 220 é demasiado genérico para permitir colocar em cheque (sic) o atual modelo de concentração da propriedade da comunicação de massa no país. É evidente que a propriedade cruzada dos meios de comunicação configura prática de monopólio indireto: um mesmo grupo de comunicação é proprietário, no mesmo estado, de emissora de TV, jornal, várias rádios AM e FM, provedor de internet, TV a cabo e telefone, como é o caso do grupo RBS, no Rio Grande do Sul, apenas para citar um exemplo que pode ser aplicado em todos os estados brasileiros, sem exceção.

    Monopólio da mídia, em desrespeito ao Art. 220 da CF, tem sido tem recorrente da Vunesp (vide prova da Câmara de Itaquaquecetuba) e de outras bancas, como FCC.

  • LInk para o artigo na íntegra: 

     

    http://www2.camara.leg.br/a-camara/documentos-e-pesquisa/estudos-e-notas-tecnicas/areas-da-conle/tema3/2013_9029.pdf

  • Monopólio (do grego "monos", um, e "polein", vender, significando "um para vender") em linhas gerais, é a ausência de concorrentes em determinado setor da economia, resultando na existência de apenas um fornecedor, constituindo assim uma forma extrema de concorrência imperfeita. Este único fornecedor tem em suas mãos a vantagem de impor o preço de suas mercadorias, não deixando, por outro lado, de equilibrar seu preço com a demanda que o bem apresenta no mercado. Esse equilíbrio será deduzido do preço onde o monopolista encontrará mais lucro, ou seja, um preço pelo qual ele consiga o máximo de consumo pelo público daquele mercado. Do mesmo modo, o monopolista pode forçar uma alta nos preços de seus produto, produzindo deliberadamente menos, ou, para evitar a entrada de um concorrente na mesma faixa de mercado que este domina, pode baixar seus preços, inibindo a entrada de um novo produtor. 

     

    Já no oligopólio (do grego "oligoi", poucos, e "polein", vender, significando "poucos para vender") são poucos os fornecedores, cada um detendo uma grande parcela do mercado, e sendo sensíveis a mudanças de preço no mercado, representando uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou possuir alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de outros fatores como a qualidade, garantia, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao fator preço.

    Uma tendência dentro deste tipo mercado é a formação do cartel, um acordo entre esses poucos fornecedores que irá manter o preço de seu produto em um determinado nível que proporcione lucros a todos os controladores do mercado, desta forma originando uma situação bastante semelhante à do monopólio.

     

    https://www.infoescola.com/economia/monopolio-e-oligopolio/

  • a- hegemonia

    Errada. Significado: predominância ou superiodade. Isso não tem haver com concentração de propriedades.

    b- truste

    Errado. Significa: estrutura empresarial em que várias empresas, que já detêm a maior parte de um mercado, se ajustam ou se fundem para assegurar o controle, estabelecendo preços altos para obter maior margem de lucro Apesar de proibida essa manobra em vários países, a fiscalização deficiente não conseguiu ainda coibi-la. Não tem haver com o enunciado da questão.

    c- cartel

    Errado. Cartel é um acordo explícito ou implícito entre empresas concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou cotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação ou, por meio da ação coordenada entre os participantes, eliminar a concorrência e aumentar os preços dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor. Não tem haver com enunciado da questão.

    d- monopólio indireto

    Correto. Monopólio é uma situação econômica em que uma única empresa controla a produção e comercialização, ou apenas uma destas atividades, de um determinado produto ou serviço. O termo monopólio também é usado quando, mesmo havendo concorrentes, uma determinada empresa ou um grupo empresarial domina quase por completo as vendas de um determinado produto, deixando uma pequena fatia do mercado para a concorrência. Está correto pois nesse caso o domínio é indireto, cruzado, isso é, um mesmo grupo detêm a propriedade de diferentes meios de comunicação.

    e - Oligopólio

    Errado. Oligopólio é situação de poucos fornecedores (vendedores) para um grande mercado. Corresponde a uma estrutura de mercado no qual o mercado é controlado por um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. Não corresponde exatamente com o enunciado da questão, que fala sobre concentração de propriedade indireta.  

  • Propriedade cruzada, no caso dos meios de comunicação, designa uma forma de concentração da propriedade na qual um grupo empresarial (ou família) é proprietário de mais de um tipo de veículo de comunicação (jornal, TV, rádio etc.). wikipedia

    O Brasil não possui legislação que impeça um mesmo grupo controlar emissoras de rádio, televisão, jornais e portais na internet. O resultado é uma comunicação de massa baseada na propriedade cruzada, tendo com consequência a concentração da propriedade nas mãos de um pequeno número de grupos.

    A única lei que limita a propriedade cruzada é a que regula o mercado de televisão por assinatura (Lei 12.485 / 2011) e proíbe que empresas produtoras de conteúdo audiovisual, por um lado, e as empresas de rádio e de televisão por assinatura, por outro, se controlem mutuamente. É esse vácuo normativo que permite ao grupo Globo exercer um papel central nos mercados de TV, TV a cabo, internet, radiofônico e editorial.

    https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2017/10/ausencia-de-regulacao-estimula-proprieda-cruzada-e-concentracao-da-midia

  • Colocar em CHEQUE? Não seria em XEQUE? Affff, como essa banca se presta a escrever incorretamente!


ID
2686369
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia o trecho da matéria Os sonhos alimentam a sua criatividade, publicada em janeiro deste ano, em O Diário – edição digital:


“Viver e buscar a felicidade com as nossas conquistas e desejos, tudo se inicia ai, com um sonho, um projeto ou uma ideia. Aliás, precisamos sonhar mais! O sonho parece ser o mais poderoso recurso pelo qual as pessoas expressam seus desejos, emoções, objetivos e motivações.”

(O Diário – 30.01.18)


As características de redação desse texto permite que se afirme tratar-se de

Alternativas
Comentários
  • feature - Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Opõe-se a "hard news", que é o relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana. Um "feature" aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Define-se pela forma, não pelo assunto tratado. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.

     

    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_f.htm

  • Confesso que acho difícil com apenas esse trecho do texto distinguir entre crônica e comentário. Talvez por haver título possa ser o diferencial...

     

    crônica é um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. É um texto subjectivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico.

     

    Comentários: podem ser de três naturezas: a) avaliação, em que há a exposição de um ponto de vista, b) explicação, em que há uma justificativa, uma explicação sobre os acontecimentos e seus personagens (ambas dissertativas) e c) expectativa, que corresponde a um texto preditivo, uma vez que refere-se a eventos futuros, que se espera ocorram a partir do que foi narrado. 

     

     

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p. 135:

    Crônica
    Texto curto, em que o propósito informativo é incidental. Baseia-se, na maioria das vezes, em acontecimentos recentes ou em fatos cotidianos. Geralmente privilegia o míudo, o banal, e procura ali o que há de lírico ou cômico.
    A subjetividade percorre o texto, muitas vezes escrito em primeira pessoa. Em "A vida ao Rés do Chão", o crítico Antonio Candido afirma que as crônicas "mantém o ar despreocupado, de quem está falando coisas sem maior consequência; e, no entanto, não apenas entram fundo no significado dos atos e sentimentos do homem, mas podem levar longe a crítica social".


ID
2686375
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para encaminhar uma proposta de programa de televisão, é necessário elaborar um documento escrito contendo, no mínimo, as seguintes informações: Título do programa; Objetivo; Público-alvo; Formato; Tratamento do programa; Método de produção e Orçamento.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Mauricio Valim e Soraya Costa, os tópicos de um projeto para programa de TV podem ser:

    NOME DO PROJETO

    APRESENTAÇÃO: Resumo do que será o programa, seu tempo, quantos serão e sua periodicidade.

    OBJETIVOS: O que se pretende com este projeto e qual o motivo de sua realização.

    FORMATO: Como será o programa, suas divisões. Descrever de maneira simples como diz este item, sua forma. Se possível, da abertura ao encerramento.

    DIAS DE VEICULAÇÃO: Indicação de qual dia será melhor a veiculação. A direção da emissora é quem decidirá o dia e hora adequados, mas se for possível uma pesquisa pode ajudar a justificar a posição.

    PÚBLICO ALVO: qual público se destina. Uma pesquisa é uma boa referência para confirmar os possíveis telespectadores.

    RECURSOS OPERACIONAIS E FINANCEIROS: Descrição dos itens que julgar serem necessários para viabilizar a realização, como: equipe de produção, equipe técnica, equipamentos, locais, atores, apresentadores, repórteres, cenário, verbas para implantação, cachês da parte artística e técnica, passagens áreas, hospedagens e outros.

    JUSTIFICATIVA: Justificação da necessidade deste projeto a ser realizado.

  • Acredito que o problema da questão seja da (falta de) tradução do inglês para o português nos processos de roteirização. Treatment (tratamento) em inglês é sinônimo de processing (em processamento). Aí sim faz sentido. Após a definição do formato é preciso dar a angulação, a "cara" do programa que definirá seu estilo. Essa definição de estilo, esse "refinamento", é um processo em construção. Veja a definição de Film Treatment do Wikipédia:

    Tratamento, em cinema, é um pequeno texto em prosa, que vem antes do primeiro rascunho de um roteiro para um filme, programa de televisão ou rádio. É geralmente maior que a sinopse, e pode incluir detalhes do estilo de direção. Wikipédia. 

  • A indústria da televisão tem, nos dias atuais, competido ferozmente para atenção e preferência do telespectador. Reality shows, game shows, quiz shows e talento shows são alguns exemplos das armas dos participantes nessa disputa midiática. Para tanto, é necessário fazer propostas de programa de televisão adequadas, seguindo rigorosos padrões de qualidade.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Formato é o conjunto de elementos, características e informações genéricas sobre o programa, seu funcionamento e sua estrutura. Não visa detalhar o número de câmeras ou determinar a quantidade mínima de equipamento de iluminação.

    B) Certo. Um bom tratamento de programa deve conter e explicar a angulação a ser adotada e o estilo do programa. Neste podem ser escolhidas locações, passagens, offs e imagens de cobertura, por exemplo.

    C) Errado. A redação do método de produção deve trabalhar a apresentação do programa e definir, dentre alguns itens, identidade visual, vinhetas, quadros, cabeças, estética das imagens e fluxo de produção do programa.

    D) Errado. A parte destinada ao objetivo do programa deve expressar o propósito a ser alcançado com o programa, tanto para a emissora quanto para a audiência.

    E) Errado. Definir o público-alvo é fazer uma pequena incursão no perfil dos telespectadores e justificar porque eles são adequados à mensagem pretendida.

    Com base nessas explicações, concluímos que a alternativa B é a certa.

    Gabarito do professor: Letra B.

    - ZETTL, Herbert. Manual de produção de televisão. 10º edição. Cangage Learning. São Paulo, 2011.

ID
2686378
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com as novas tecnologias, a criação de redes sociais, mídias sociais e mídias digitais se popularizaram e arrebanharam muitos adeptos para esses aglomerados sociais tecnológicos. A respeito desse fato, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Como assim Facebook e Twitter não são ferramentas de mídias sociais?

  • Letra D.

     

    Houve troca da letra A com a letra E.

    a) o celular e a televisão digital correspondem a dois tipos de redes sociais. - São mídias sociais.

    e) o Facebook e o Twiter são ferramentas de mídias sociais. - São redes sociais.

  • Mayara, eles não são ferramentas de mídias sociais, são AS PRÓPRIAS mídias sociais.

  • Qual a diferença entre Mídia Social e Rede Social?

     

    Redes Sociais

     

    Primeiramente, devo deixar bem claro que mídias sociais e redes sociais não são a mesma coisa. O termo rede social é um termo já antigo, que basicamente significa criar relacionamento com as pessoas compartilhando objetivos e valores em comum. Portanto, eu não preciso estar conectado à internet para fazer parte de uma rede social.

     

    Levando o termo para o universo online, site de rede social ou site de relacionamento (termo que nem é mais tão usado), é um site onde eu posso me conectar com outras pessoas ou grupo de pessoas através de um perfil e compartilhar conteúdos. A proposta principal da rede social é a interação entre as pessoas, sendo assim, sites como Facebook, Google+, MySpace, entre outros, podem ser considerados redes sociais.

     

    Mídias Sociais

     

    Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem mídias sociais como “um grupo de aplicações para Internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de Conteúdo Gerado pelo Utilizador (UCG)”, resumindo, mídia social é o ambiente online onde podemos compartilhar informações, como por exemplo um blog. Então, o Facebook pode ser uma mídia social correto? Correto! Por definição, toda rede social é também mídia social. A rede social é uma parte da mídia social.

     

    O YouTube é uma rede social ou uma mídia social? É uma mídia social. No YouTube, a gente pode até conversar com as pessoas e criar perfis, mas o foco principal do site é o compartilhamento de conteúdo em vídeo.

     

    Fonte: https://www.digai.com.br/2015/04/qual-diferenca-entre-midia-social-e-rede-social/

  • É ao tentar fazer essas definições que você acaba se complicando. Como trazido por André Telles em seu artigo (Precisamos padronizar as definições entre Redes Sociais e Mídias Sociais!), onde o autor mostra uma rápida reflexão sobre a importância de haver um padrão dentro do mercado, para evitar confusões, ele comenta que redes sociais seriam uma categoria das mídias sociais e que seriam focadas em manter ou criar relacionamentos em base a assuntos em comum, como Orkut, Facebook, MySpace. Já as mídias sociais seriam  o que muitos ainda chama de “novas mídias”, como Twitter, Youtube, SlideShare, Digg, Delicious, enfim, serviços que tenham como objetivo o compartilhamento de conteúdo.

     

    Para os que ficaram em dúvida, o Twitter é considerado uma mídia social, apesar de ocorrer algumas divergências sobre o assunto.

  • tá confuso isso.

    "resumindo, mídia social é o ambiente online onde podemos compartilhar informações"

    esse gabarito, então, não faz sentido. D) as mídias sociais ocorrem nos universos off-line e online

    as redes sociais, sim, acontecem online E off-line.

  • Facebook e twitter tb são mídias sociais, paciência

  • Alguém tem um exemplo de mídia social off-line?! PDF?! Que questão esquisita.

  • Gabarito do Professor:

    As novas tecnologias, a popularização da internet e a redução dos preços de dispositivos (celulares, tablets e computadores) contribuíram significativamente para o surgimento de uma realidade na qual indivíduos podem se conectar com pessoas de todo o globo, de modo fácil e rápido.

    Especialmente a partir da Web 2.0, por volta de 2004, o mundo online passou a apresentar como principais atributos a cooperação e a participação entre usuários. Incentivados pela facilidade de produzir informações e respaldados por uma cultura democrática, nessa etapa foi possível criar conteúdos próprios, editar páginas de terceiros e opinar sobre praticamente qualquer assunto, num ambiente de colaboração virtual. Foi nesse contexto que se tornaram comuns as mídias sociais e as redes sociais.

    As mídias sociais são um conjunto de canais que possibilita que indivíduos se relacionem com outras pessoas (físicas e/ou jurídicas), divulguem informações de modo descentralizado, deem suas opiniões sobre os mais variados assuntos e compartilhem conteúdos entre os usuários de modo simétrico (troca constante e amistosa de papeis entre emissor e receptor). É algo muito amplo e abrangente, que ocorre tanto nos ambientes online como offline. As redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat, etc) são um subgrupo das mídias sociais (já que seu foco, mais resumido, é o relacionamento e a interação entre usuários), assim como também são subgrupos os blogs, fóruns e sites wikis.

    As mídias digitais são um tipo de mídia veiculada nos meios digitais e no ambiente online. Diferente da mídia tradicional (jornal impresso, banner físico, outdoor, anúncio na rádio ou na TV, por exemplo), a mídia digital é visualizada em links patrocinados em redes de pesquisa (do Google ou Bing, por exemplo), banners em sites, anúncios pagos nas redes sociais, e-mail marketing,  plataformas que apresentam vídeos e no shopping, e remarketing.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. O celular e a televisão digital não são tipos de redes sociais. São dispositivos eletrônicos que possibilitam aos usuários o acesso às redes sociais e a interação com outros usuários (mesmo que limitada, no caso da televisão). Por meio do celular, é possível produzir e compartilhar conteúdos (fotos, áudios ou vídeos) com outros usuários (por meio de SMS, e-mails ou aplicativos de mensagens), mas isso não é considerado uma rede social.

    B) Errado. De acordo com o site do jornal Folha de São Paulo (2016), esse periódico foi o primeiro jornal no Brasil a adotar novo modelo de negócios para o jornalismo digital, o paywall poroso, em que o acesso ao noticiário on-line é gratuito até um certo limite de textos. Segundo o site Meio e Mensagem (2017), o jornal Zero Hora sustentava, em 2017, o título de veículo nacional com maior engajamento nas redes sociais, de acordo com rankings mensais da consultoria digital Torabit. Não foram encontradas na base de pesquisas informações confiáveis sobre o primeiro jornal tradicional a se converter em rede social.

    C) Errado. O Orkut foi uma rede social de muito sucesso entre os jovens. Filiada ao Google, surgiu em 2004 e foi desativada em 2014.

    D) Certo. Apesar de estarem intimamente associadas à troca de informações e à interação social (que acontecem no ambiente online), as mídias sociais também podem ocorrer no universo off-line. Conteúdos compartilhados nas redes sociais (podcasts, infográficos ou tutoriais, por exemplo) podem ser produzidos e consumidos sem conexão com a internet.

    E) Errado. O Facebook e o Twitter são ferramentas das redes sociais, um subgrupo das mídias sociais. Têm como principais objetivos a interação e o relacionamento entre indivíduos.

    Essa questão é polêmica e trouxe à atenção alguns conceitos que ainda estão sendo estudados. Não há consenso sobre o que são as mídias sociais ou redes sociais; acredito, portanto, que discussões e novas definições são passíveis de ocorrer no decorrer do tempo.

    Com base nas explicações e no gabarito da banca, a alternativa correta é a D.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    Fontes extras de pesquisa:

    - Site da Resultados Digitais

    - Site de Suporte do Google

    Bibliografia:

    - Mariano, Ari Melo. Facebook: A Expansão do Marketing Nas Redes Sociais. Universidade de Brasília. 2013.

    - Sacchitiello, Bárbara. Os segredos digitais do Zero Hora. 20 de julho de 2017. Link: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/07/20/os-segredos-digitais-do-zero-hora.html. Acessado em fevereiro de 2021.

    - Da criação do jornal ao futuro digital; veja 9,5 marcos da história da Folha. 28 de fevereiro de 2016. https://m.folha.uol.com.br/asmais/2016/02/1744105-da-criacao-do-jornal-ao-futuro-digital-veja-95-marcos-da-historia-da-folha.shtml?mobile. Acessado em fevereiro de 2021.
  • Acredito que a questão deveria ter sido anulada. " - mídias sociais: segundo Fontoura,6 “mídias sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas...”; - redes sociais: são sites que tem como principal objetivo essas trocas de informações e experiências. "

    Ou seja, Twitter e Facebook tbm podem ser consideradas tanto redes quanto mídias sociais.

    Fonte: Mídias Sociais, Redes Sociais e sua Importância para as Empresas no Início do Século XXI1 Carolina Gaspar MADEIRA2 Laura GALLUCCI3


ID
2686381
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia com atenção o texto que segue.


“O cidadão perde sempre que dirigentes trocam acusações, abandonam responsabilidades, adiam deliberações necessárias. A manifestação dos secretários de saúde da regional de Barretos tem efeitos políticos. A crise na saúde hospitalar é real. A crise no atendimento a enfermos é verdadeira. As argumentações sempre parecem paliativos sem diagnósticos, sem cura e sem tratamento devido”.

(O Diário – 20.01.18)


Esse trecho pertence a um texto não assinado. A sua construção permite que se afirme tratar-se de

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    QUAL A DIFERENÇA ENTRE EDITORIAL E ARTIGO DE OPINIÃO?


    ARTIGO DE OPINIÃO é um texto em que o autor expõe suas ideias sobre um tema normalmente polêmico e tenta convencer o leitor. 
    É um texto dissertativo em que apresenta uma tese que deve ser sustentada por meio de argumentos coerentes.


    O EDITORIAL é semelhante ao Artigo de Opinião quanto a estrutura e objetivos, a única diferença é que no editorial não vai assinatura do autor (individual), pois representa a posição da imprensa. 

  • Gêneros jornalísticos são maneiras de classificar as expressões linguísticas, presentes em determinadas situações comunicacionais, com base na forma, no conteúdo e na estrutura. São divididos em cinco tipos: informativo, opinativo, interpretativo, diversional e utilitário.

    O gênero informativo tem o intuito de transmitir uma informação de modo objetivo e direto. É comum em notas, notícias, reportagens e entrevistas.

    O gênero opinativo é expresso por meio de aspectos persuasivos, desde o texto em si até a posição da matéria na página, o tamanho ou conteúdo da foto, a chamada na primeira página, etc. Dentre seus representantes temos o editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, caricatura, carta e crônica.

    No gênero interpretativo, além de apresentar a notícia, são investigados os antecedentes do fato, suas implicações, o contexto e as origens. Dossiê, perfil, enquete e cronologia são representantes.

    No gênero diversional, o objetivo é distrair e proporcionar lazer. As charges e tirinhas são alguns exemplos.

    O gênero utilitário consiste em trazer informações de utilidade pública: podemos citar os indicadores, as cotações, roteiro e serviço.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Relato é uma narrativa breve de um acontecimento específico vivido por uma pessoa, em determinado espaço e tempo. A presença de advérbios marca a sequência das ações.

    B) Errado. Notícia é o relato de um acontecimento que busca transmitir a consciência ou experiência de um fato a quem não o presenciou. É algo construído com base nos valores sociais, econômicos, políticos e culturais de um determinado grupo, em uma época específica.

    C) Errado. Entrevista é a técnica de obter matérias de interesse jornalístico por meio de perguntas e respostas. Por meio do diálogo entre entrevistador e entrevistado, obtém-se informações para montar uma reportagem.

    D) Errado. Artigo é um texto jornalístico elaborado por um especialista, que expõe e analisa um acontecimento passível de controvérsia, a partir de seu repertório, segundo objetivos variados (interpretar, informar ou persuadir).

    E) Certo. Editorial é um texto jornalístico opinativo, publicado sem assinatura, que define o ponto de vista do veículo ou da organização responsável pela mídia, sobre um assunto de maior relevância de âmbito local, nacional ou internacional.

    Observamos que o texto da questão, publicado pelo jornal “O Diário", apresenta a opinião do veículo sobre um assunto muito relevante – a maneira como as autoridades lidam com a saúde na região de Barretos.

    Com base nas explicações acima, concluímos que a alternativa certa é a E.

    Gabarito do professor: Letra E.

    Bibliografia:

    - Rabaça, Carlos Alberto e Barbosa, Gustavo. Dicionário de comunicação. Editora Codecri. 1978.

    - Marques Melo, José. Jornalismo opinativo: gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. São Paulo: Mantiqueira, 2003.

ID
2686384
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale o título redigido com encampação.

Alternativas
Comentários
  • É o título que remete a um fato sem valor-notícia, ou uma negação. Trata também do título que não cita a fonte ofcial, e sugere que o jornalista que escreveu apóia aquela ideia, ou toma aquela informação para si, como se fosse sua.

    Fonte: Comuniqueiro

     

    Assunto que sempre cai demais nas provas da Vunesp e da FCC. Exemplos:

     

    Vunesp
    Q895945
    Q415383
    Q895459

     

    FCC
    Q32025
    Q181388
    Q329062

  • Melhor explicação (encontrei no QC e compartilho):

     

    Encampação: ocorre quando o jornal passa ao leitor como suas opiniões ou conceitos expressos por outras pessoas.

    Principais casos em que a notícia ou o título encampa uma opinião ou conceito alheio:

    1 - Quando alguém faz uma declaração reproduzida no título sem a indicação do nome do autor: Dados da reserva cambial brasileira estão corretos / O Brasil exportará mais este ano / Lucro já não atrai tanto as empresas / Plano vai repor as perdas salariais / A Terra é um organismo vivo / São Paulo precisa parar de crescer.

    2 - Quando se admite como verdadeira, no título, uma alegação ou justificativa de alguém: Chanceler não sabia da ação americana. / O jogador que se perdeu na madrugada. / Treinador inglês só quer aprender.

    3 - Se o título confirma uma acusação, pode eventualmente deixar de mencionar o autor da afirmação, desde que se trate de fonte oficial (como no exemplo abaixo, em que a própria Casa Branca admitiu o fato): Reagan agiu para ajudar os contras.

    4 - Ha denúncias que freqüentemente encerram considerações. Deixe muito claro, se possível com o uso de aspas, que não se trata de conceitos emitidos pelo jornal. Veja o exemplo: O senador catarinense considera um absurdo esses cargos estarem nas mãos de parentes do presidente do instituto, muitos incapacitados para exercer as funções. A frase muitos incapacitados... deveria estar entre aspas ou acompanhada de uma ressalva, como muitos dos quais o parlamentar considera incapacitados para... Caso contrário, poderá parecer que o comentário é do jornal.

    5 - No noticiário policial, nunca chame de criminoso, estuprador, assaltante, etc., quem não tenha confessado o crime ou sido preso em flagrante. Veja um exemplo incorreto: Morto com 30 tiros por tentar violentar menino. Leia, porém, o que dizia a notícia: Moradores do bairro tal mataram a tiros o feirante X, acusado de ter violentado... E um correto: Suspeito de violência contra menino é linchado.

    6 - Se uma empresa, entidade ou órgão não estiver comprovadamente envolvido num ato criminoso, jamais a identifique com a ação que seus empregados ou funcionários tiverem praticado, com generalizações como a gangue do ICP, a quadrilha da Acme, etc.

    em http://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/encampacao.shtm

  • É importante ter em mente que encampação diz respeito a duas coisas muito distintas:

    1 - título que remete a um fato sem valor-notícia, ou uma negação

    2 - casos em que a notícia ou o título encampa uma opinião ou conceito alheio

  • Encampação é a apresentação de informações, no título ou no corpo da notícia, contendo opiniões ou conceitos de outras pessoas, como sendo do próprio veículo de comunicação. De acordo com o Manual de Redação do jornal O Estado de São Paulo, isso pode ocorrer em pelo menos seis situações: (1) quando alguém faz uma declaração reproduzida no título sem a indicação do nome do autor; (2) quando se admite como verdadeira, no título, uma alegação ou justificativa de alguém; (3) se o título confirma uma acusação, pode eventualmente deixar de mencionar o autor da afirmação, desde que se trate de fonte oficial; (4) há denúncias que frequentemente encerram considerações; (5) não chamar de criminoso quem não tenha confessado o crime ou sido preso em flagrante; e (6) se uma empresa, entidade ou órgão não estiver comprovadamente envolvido num ato criminoso, jamais o identifique com a ação que seus empregados ou funcionários tiverem praticado.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção produzido com encampação:

    A) Certo. A frase “É dever de a Prefeitura notificar família para recadastrar túmulo" apresenta encampação pois deveria ter sido atribuída a alguém, como um morador ou vereador, por exemplo, mas não o foi, o que transmite a impressão de que é o posicionamento do veículo de comunicação sobre o assunto.

    B) Errado. “Vereadora morre em acidente na rodovia Faria Lima" é uma frase em que não existe encampação; o título registra um ocorrido, sem opiniões que devam ser atribuídas a alguém.

    C) Errado. “Cidade terá encenação da Paixão de Cristo no recinto em março" é uma frase em que não existe encampação; o título registra um ocorrido, sem opiniões que devam ser atribuídas a alguém; são apresentados os principais pontos da notícia (o quê, quando e onde).

    D) Errado. “Execução do projeto Fundo de Vale continua na rua 22" é uma frase em que não existe encampação; o título registra um ocorrido, sem opiniões que devam ser atribuídas a alguém.

    E) Errado. “BEC procura presidente para dirigir o clube" é uma frase em que não existe encampação; o título registra um ocorrido, sem opiniões que devam ser atribuídas a alguém.

    Com base nessas explicações, concluímos que a alternativa A é a certa.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Bibliografia:

    - Encampação. Manual de Redação do Estadão. 3ª. Edição. Disponível em: https://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca.... Acesso: Janeiro de 2022.

ID
2686387
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Barretos tem um de seus filhos incluído na história recente da televisão brasileira. Ele foi autor de uma das mais importantes novelas da década de 80, exibida pela TV Bandeirantes. É considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros. Esse barretense ilustre, que morreu em março de 1984, chamava-se

Alternativas
Comentários
  • Um dos mais expressivos dramaturgos paulistas e brasileiros, retrata com fundo verdade e grande poesia cênica diversos panoramas da vida ligada à herança cafeeira; dedicando-se, posteriormente, a temas contemporâneos a sua época e ligados à vida metropolitana.


ID
2686390
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia com atenção o texto a seguir.


A Polícia Militar provou, mais uma vez, a sua eficiência. A cidadã que se beneficiou do empenho da valorosa corporação foi uma técnica em enfermagem de 45 anos que foi informada pela PM de que sua motocicleta Honda Biz com registro de furto havia sido encontrada na Avenida Gonçalves no bairro Bom Jesus, por volta das 15h55 do último domingo. A vítima informou que o chassi e o motor estavam intactos, sendo registrada a falta de retrovisores, o banco estava estourado e uma das setas estava quebrada.

(O Diário – 30.01.18. Adaptado)


Um editor cuidadoso não permitiria a veiculação dessa matéria porque ela

Alternativas
Comentários
  • A Polícia Militar provou, mais uma vez, a sua eficiência. A cidadã que se beneficiou do empenho da valorosa corporação foi uma técnica em enfermagem de 45 anos que foi informada pela PM de que sua motocicleta Honda Biz com registro de furto havia sido encontrada na Avenida Gonçalves no bairro Bom Jesus, por volta das 15h55 do último domingo. A vítima informou que o chassi e o motor estavam intactos, sendo registrada a falta de retrovisores, o banco estava estourado e uma das setas estava quebrada.

    (O Diário – 30.01.18. Adaptado)

    Não pode ser a letra B, pois é informado a data ao final da matéria.

    Já o uso de adjetivos, bem como da voz passiva, são dispensáveis no texto jornalístico.

  • Uai,a Honda Biz é uma MOTONETA ?!?!?

  • O texto jornalístico deve reunir fatores como clareza, racionalidade, objetividade, concisão, precisão e simplicidade, e evitar o coloquialismo, eufemismo e preciosismo. A ênfase precisa ser dada ao substantivo em detrimento do adjetivo e do advérbio, que caracterizam os personagens e suas ações segundo o ponto de vista do jornalista.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Apesar da importância de transmitir informações exatas em notícias, o equívoco na identificação da Honda Biz não é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    B) Errado. A data do roubo não é uma informação relevante e tampouco é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    C) Certo. Os trechos do texto “provou, mais uma vez, a sua eficiência" e “valorosa corporação" estão adjetivados e demonstram a opinião do jornalista sobre determinado assunto. Isso impacta o critério da impessoalidade desse profissional de comunicação e é o motivo de o editor não permitir a veiculação da matéria.

    D) Errado. O fato de os meliantes terem levado os pneus não é uma informação importante e tampouco é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    E) Errado. O fato de a enfermeira usar a motoneta para trabalho ou diversão não é uma informação importante e tampouco é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa certa é a C.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    Bibliografia:

    - Bahia, Juarez. Dicionário de Jornalismo. Mauad Editora. 2015.


ID
2686393
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os grandes jornais diários orientam os seus profissionais para que obedeçam a determinados critérios que servem para definir a importância da notícia. Entre eles, existem alguns que são recorrentes a quase todas as redações. É o caso

Alternativas
Comentários
  • Critérios elementares para definir a importância de uma notícia:

    a) Ineditismo (a notícia inédita é mais importante do que a já publicada);

    b) Improbabilidade (a notícia menos provável é mais importante do que a esperada);

    c) Interesse (quanto mais pessoas possam ter sua vida afetada pela notícia, mais importante ela é);

    d) Apelo (quanto maior a curiosidade que a notícia possa despertar, mais importante ela é);

    e) Empatia (quanto mais pessoas puderem se identificar com o personagem e a situação da notícia, mais importante ela é).

     

    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_edicao_i.htm

  • A questão pedia valores-notícia de seleção segundo Nelson Traquina. Ela fez uma salada entre os conceitos, embaralhando-os. Vamos lá:


    A- da proximidade, porque quanto mais pessoas puderem se identificar com o personagem da situação noticiada, mais importante ela será.

    Errado. O valor-notícia proximidade refere-se tanto a questão geográfica quanto cultural. Quanto mais próximo ao leitor, maior o valor-notícia. No entanto, por fatores econômicos, políticos ou culturais, a proximidade geográfica muitas vezes é distorcida. O valor de seleção citado é o da empatia.


    B- do interesse, que determina que quanto mais pessoas possam ter a vida afetada pela notícia, mais importante ela é.

    Correto.


    C - do ineditismo, porque a notícia menos provável é mais importante do que a notícia esperada.

    Errado. Não existe esse valor em Nelson Traquina. O mais próximo é o da Novidade. Ele corresponde a ideia de que acontecimentos mais novos têm maior valor-notícia. Não se pode dizer, ademais, que um critério é mais importante que o outro ("mais importante do que a notícia esperada")


    D - da empatia, quanto mais curiosidade ela desperta na audiência, mais importante ela será.

    Errado. Esse valor de seleção explicado é o do apelo. A explicação do valor empatia está no item A.


    E - do apelo, quanto mais perto estiver o leitor do fato jornalístico, mais importante a notícia gerada será para esse leitor.

    Errado. Esse é o valor da proximidade, explicado no item A. O valor do apelo corresponde ao item D.


    Gabarito: B


    Bons estudos!

  • Os valores-notícia são critérios que auxiliam na seleção do que é interessante, relevante e significativo para ser transformado em notícia e que direcionam a construção do discurso informativo. Os principais valores-notícia são ineditismo, probabilidade, interesse, apelo, empatia e proximidade.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Segundo o critério da proximidade, quanto mais perto estiver o leitor do fato jornalístico, mais importante a notícia gerada será para esse leitor.

    B) Certo. Segundo o critério do interesse, quanto mais pessoas possam ter a vida afetada pela notícia, mais importante ela é.

    C) Errado.  Segundo o critério do ineditismo, quanto mais inédito é o fato noticiado, mais importante ele é.

    D) Errado.  Segundo o critério da empatia, quanto mais pessoas se identificam com o fato noticiado, mais importante ele é.

    E) Errado.  Segundo o critério do apelo, quanto mais curiosidade a notícia desperta na audiência, mais importante ela será.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa B é a certa.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Silva, Gislene. Para pensar critérios de noticiabilidade. Estudos em jornalismo e mídia. Vol. II. Nº1. 1º Semestre de 2005.

    - Manual de Comunicação da SECOM: valor-notícia. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/glossario/valor-noticia. Acesso em: Junho de 2021.

ID
2686396
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No livro Jornal Nacional Modo de Fazer, William Bonner discute as etapas de produção de um telejornal. A prática diária descrita pelo autor e apresentador é comum em, praticamente, todos os telejornais. Neles,

Alternativas
Comentários
  • Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.

    Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

    Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO)

    http://jornal.metodista.br/tele/manual/glossario.htm

  • O processo de produção de um telejornal descrito por Bonner (2009) é composto basicamente por oito etapas: ronda, reunião de caixa, espelho, script, reunião de espelho, reunião de pauta, edição e fechamento, e apresentação no ar.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Cabeça não corresponde aos “apelidos" dos temas abordados, mas ao texto que o apresentador lê antes que imagens e sons editados entrem ao ar.

    B) Errado.  Pauta não é a página onde estão redigidas as notícias, mas é um resumo das matérias a serem noticiadas na edição do telejornal.

    C) Errado.  A retranca não é lida pelo apresentador antes que as imagens e sons entrem no ar, mas é o nome dado aos termos que buscam simplificar e explicar brevemente, geralmente com um ou dois nomes, um assunto que é tratado na reportagem.

    D) Certo. Espelho é o nome da lista de todos os assuntos aprovados para exibição, batizados com suas respectivas retrancas, com uma estimativa do tempo que será destinado a eles, na ordenação que o editor-chefe julgou mais apropriada.

    E) Errado.  É o editor-chefe, não o produtor, que determina o que sai e o que fica no telejornal.

    Podemos concluir com base nessas explicações que a alternativa certa é a D.

    Gabarito do Professor: Letra D.


    Bibliografia:

    - Bonner, William. Jornal nacional: modo de fazer. Editora Globo, 2009.

    - Rabaça, Carlos Alberto e Barbosa, Gustavo. Dicionário de comunicação. Editora Codecri. 1978.


ID
2686399
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo os especialistas, o design de páginas para o jornalismo digital deve obedecer a quatro princípios. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Proximidade - Elementos similares devem estar próximos.
    Alinhamento - Deve-se levar em conta que no ocidente as pessoas começam a olhar algo primeiramente do canto superior esquerdo descendo pela lateral. Também, o alinhamento deve ser o mesmo em todo texto. Se começar a alinhar algo pela esquerda, deve-se alinhar tudo pela esquerda. Se alinhar a um centrímetro da borda, deve-se alinhar tudo da mesma maneira. Evite alinhar texto pelo centro pois dá um ar de desordenado e a pessoa se perde facilmente quando vai de uma linha pra outra. 
    Contraste - Deve haver bom um contraste entre a letra e o fundo, a m de favorecer a legibilidade. No entanto, contraste não é só de cor, mas de elementos também. Uma frase com tipograa diferente do restante do texto pode ser contrastante. Até uma palavra ou frase negritada pode dar o ar de contraste. Isso serve não só para destacar algo, mas também para diferenciar dois elementos.
    Repetição - Em um site, por exemplo, deve-se repetir a estrutura dele em todas as páginas internas. A repetição de elementos é importante para a pessoa saber que ainda está no mesmo site. No caso do design de impressos, pode-se repetir a cor, fontes, relações espaciais, etc. A repetição cria uma sensação de organização.

    Via: http://www.comuniqueiro.com/dicionario/principios-basico-do-design

  • GAB. E

  • Design é um projeto ou desenho que utiliza forma, estrutura e criatividade para transmitir informações, de modo visualmente interessante e atraente, para um público específico. Junto com o texto e a figura, é responsável pela construção do discurso. Tem como base quatro princípios: alinhamento, proximidade, repetição e contraste.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado.  Proximidade, repetição e contraste são princípios do design. A orientação, apesar de estar presente em algumas linhas que direcionam o projeto ou desenho, não faz parte dos quatro princípios do design.

    B) Errado. Alinhamento, proximidade e contraste são princípios do design. A modulação diz respeito ao modo como o desenho ou projeto será diagramado, em forma de blocos ou módulos. Apesar de ser algo comum, não é um princípio do design.

    C) Errado. Proximidade, repetição e contraste são princípios do design. A modulação diz respeito ao modo como o desenho ou projeto será diagramado, em forma de blocos ou módulos. Apesar de ser algo comum, não é um princípio do design.

    D) Errado. Alinhamento, contraste e repetição são princípios do design.  A orientação, apesar de estar presente em algumas linhas que direcionam o projeto ou desenho, não faz parte dos quatro princípios do design.

    E) Certo. Alinhamento, proximidade, repetição e contraste são os quatro princípios do design. Alinhamento diz respeito à íntima associação que um elemento deve ter com outros elementos na página para transmitir a informação de modo claro. Proximidade é o que agrupa itens afins uns aos outros para transmitir a ideia de unidade visual e para organizar as informações. A repetição consiste em apresentar várias vezes alguns elementos (como cores, texturas, fontes, por exemplo) para fortalecer a união do conjunto. O contraste é o chamariz em uma página, o elemento que se diferencia dos demais e, portanto, merece mais atenção e destaque.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa E é a correta.

    Gabarito do professor: Letra E.

    Bibliografia:

    - Williams, Robin. Design para quem não é designer: princípios de design e tipografia para iniciantes. Tradução Bárbara Menezes.   4. ed. São Paulo: Callis Ed., 2013.


ID
2686402
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Jornalismo tem várias abordagens teóricas. A Teoria dos Definidores Primários

Alternativas
Comentários
  • Os Definidores Primários são as próprias fontes, que nem sempre são imparciais e isentas em suas abordangens, isso deve ser considerado durante a apuração.

    A Opção B descreve a Teoria do Espelho, já bem desacreditada hoje em dia. 

    A Opção C descreve a Agenda Setting.

    A Opção D descreve a Teoria Organizacional. 

    A Opção E descreve a Teoria Instrumentalista.

  • Alternativa A

    Como a Teoria Instrumentalista, a Teoria dos Definidores Primários (Pena, 2010) considera que as notícias são distorcidas, mas não por propósito dos jornalistas ou dos proprietários dos veículos. As notícias não refletiriam a realidade porque a realidade seria distorcida pelas próprias fontes entrevistadas pelos jornalistas – os “definidores primários”, que distorceriam os fatos a seu favor.

    Fonte: Teorias do Jornalismo, Universidade e Profissionalização: Desenvolvimento Internacional e Impasses Brasileiros, de Alexandre Castro.


ID
2686405
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros

    Art. 1º O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.

  • Faltou completar né?! “Direito fundamental do cidadão” não é uma afirmativa completa na minha opinião...
  • Passível de anulação.

  • Essa questão está mal elaborada, ao meu ver. Caberia claramente a assertiva D, nesse trecho citada nominalmente:

    Art. 6º É dever do jornalista:

    I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;


    A assertiva A está incompleta, como os colegas comentaram, cabendo inúmeras interpretações.


    Gabarito (questionável): A

  • É, ficaria correta se fosse "tem como base um direito fundamental"

  • Pessoal, vcs estão confundindo com o:

    Art. 6º É dever do jornalista:

    I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos

  • Direito fundamenta do cidadão a que??  saúde, trabalho, previdência social tbm são direitos fundamentais do cidadão... que questão ridícula hein dona vunesp


ID
2686408
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Um prefeito, para anunciar que iria aumentar o valor dos impostos disse, em entrevista coletiva, que haveria um realinhamento dos valores do IPTU cobrados pelo município. O repórter, encarregado de cobrir o evento, entregou a matéria com o seguinte título: Prefeito vai realinhar valores do IPTU. O editor recusou o título porque ele apresentava uma figura de linguagem não apreciada no bom jornalismo, ou seja,

Alternativas
Comentários
  • Eufemismo: Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

    fonte:https://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil5_2.php

     

  • Eufemismo: repórter deveria escrever que prefeitura irá reajustar/aumentar valor do IPTU e não “realinhar”.
  • A metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido.

    Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto.

    Paradoxo: Esta figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo.

    Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto.

    fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

  • Eufemismo: Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

  • Gabarito do Professor:

    O texto jornalístico tem como objetivo transmitir informações que serão compreendidas e aceitas como verdadeiras pelos indivíduos em uma sociedade. Para tanto, o jornalista deve se certificar de que a mensagem seja clara, concisa, objetiva, imparcial e simples.

    De acordo com Lage (1997), o jornal é direcionando para pessoas de todas as classes sociais e de todos os níveis de escolaridade; a escolha de palavras, portanto, deve ser criteriosa e se aproximar do popular. As figuras de linguagem, um recurso muito usado em poesias e em textos publicitários, também podem ser úteis na prática jornalista, já que proporcionam novos olhares sobre as expressões utilizadas e podem facilitar o entendimento.

    Dentre as figuras de linguagem, as mais usadas no meio jornalístico são metáfora, ironia, metonímia e antítese. Outras, como o pleonasmo, o eufemismo e a onomatopeia, são evitadas pois não são apreciadas no bom jornalismo.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. A metáfora altera o significado de uma palavra numa situação conhecida e o leva para outra palavra, em outro contexto. Baseia-se na comparação de características. Por exemplo: Eu tenho uma fome de leão. (meu apetite é igual ao de um leão). Apesar de criar um efeito marcante no texto, deve ser usado com cautela.

    B) Certo. O eufemismo é um artifício usado na comunicação para amenizar aspectos da mensagem ou dos seus efeitos, quando desagradáveis, graves ou com o intuito de enganar ou esconder detalhes. No enunciado da questão, observamos que a expressão “realinhamento dos valores do IPTU cobrados pelo município" pretendia suavizar o fato de que esse imposto seria aumentado. Nesse caso, o objetivo da figura de linguagem não visava ao interesse público (bem maior do jornalismo), mas ao interesse da administração pública.

    C) Errado. A metonímia consiste em alterar o sentido das palavras com base na implicação ou inclusão por contiguidade. Ocorre na troca do efeito pela causa; do continente pelo conteúdo; do autor pela obra; da parte pelo todo; do instrumento pela pessoa que o utiliza, etc. Por exemplo: o fazendeiro possui inúmeras cabeças de gado (a cabeça do gado é uma parte, mas representa o todo do animal). Apesar de criar um efeito marcante no texto, deve ser usado com cautela.

    D) Errado. A hipérbole é caracterizada pelo exagero e pelo aumento desproporcional de características de algo ou de alguém. Essa figura intensifica o fato noticioso e transforma um fato pontual em algo mais abrangente e repleto de significados. Geralmente usado por jornais sensacionalistas ou por periódicos que desejam ganhar adeptos diante de um posicionamento editorial.

    E) Errado O paradoxo combina elementos semanticamente opostos, que se excluem mutualmente, em uma mesma expressão, causando um efeito contraditório radical. Por exemplo: a normalidade anormal do Rio (notícia veiculada na Veja, em 30/11/2016, abordava a violência na cidade do Rio de Janeiro como um acontecimento comum, mas inaceitável – algo fora do normal). Apesar de estimular novas maneiras de ver a realidade no texto, essa figura deve ser usada com cautela.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta, que apresenta uma figura de linguagem não apreciada no bom jornalismo, é a B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Boloçoa, Bruna Orujian. A força das figuras de linguagem nos textos jornalísticos e publicitários. 17º Congresso Nacional de Iniciação Científica. Faculdades Atibaia. 2017.

    - Lage, Nilson. Linguagem jornalística. São Paulo: Ática, 1997.

ID
2686411
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em 1977, a TV Globo São Paulo colocou no ar um jornal de serviço às 7h da manhã. Foi o primeiro jornal a usar a Unidade Portátil de Jornalismo com repórter entrando ao vivo de vários pontos da cidade. Esse telejornal chama-se

Alternativas
Comentários
  • Bom Dia São Paulo foi o primeiro a utilizar as Unidades Portáteis de Jornalismo, o que possibilitou a entrada ao vivo de repórteres em todo o estado. A experiência resultou na formação de uma rede de jornais locais ao amanhecer seguidos pelo Bom Dia Brasil, o primeiro telejornal de rede todos os dias.

     

    Desde 18 de abril de 1977 até os dias de hoje, passaram pelo Bom Dia São Paulo, vários apresentadores e pacotes visuais e gráficos (cenários, vinhetas e GC's) e horários variados.

     

    Na década de 1990, foi o primeiro telejornal a ser apresentado fora do estúdio, para a comemoração do aniversário da cidade de São Paulo, direto do Parque do Ibirapuera.

     

    Já o Bom dia Brasil é um telejornal brasileiro produzido e exibido pela Rede Globo desde 3 de janeiro de 1983, sendo transmitido de estúdios de todo Brasil, mas com a presença dos apresentadores principais. No início o telejornal era essencialmente político e econômico e não dava vez para outros assuntos. Raramente eram dadas notícias de outros estados brasileiros. Esse foi o formato do Bom Dia até 29 de março de 1996 que era transmitido de Brasília. Com a estreia do Intercine, houve a inversão de horários: o BDBR passou a ser exibido às 7:30 e o Bom Dia Praça às 7:00. Em 1 de abril de 1996, estreava o "novo" Bom Dia Brasil, totalmente reformulado. A apresentação era de Renato Machado e Leilane Neubarth no RJ, Chico Pinheiro em SP e Carlos Monforte em Brasília.

     

  • Fundada em abril de 1965 pelo Jornalista Roberto Marinho, a TV Globo é uma rede de televisão comercial aberta brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. Ao todo, possui 122 emissoras próprias e afiliadas, transmissão no exterior pela TV Globo Internacional, serviço mediante assinatura no país e serviço de vídeo sob demanda, a Globoplay. Faz parte do Grupo Globo, junto com outros veículos de comunicação, como a Rádio CBN e o Jornal O Globo.

    De acordo com o site g1.globo.com, na TV Globo são apresentados vários telejornais: Autoesporte, Bom Dia Brasil, Fantástico, G1 em 1 minuto, Globo Repórter, Globo Rural, Hora 1, Jornal da Globo, Jornal Hoje, Jornal Nacional, Pequenas Empresas e Profissão Repórter, além dos Bom dia “Praça" (várias cidades do Brasil).

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Bom Dia Brasil é um telejornal matutino da Globo, com uma hora de duração e criado em 1983. O programa é ancorado do Rio de Janeiro, tem apresentadores em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, e conta com a participação de correspondentes internacionais, que fazem entradas ao vivo, por meio de um telão.

    B) Errado. Criado em 1999, o programa Antena Paulista vai ao ar nos domingos de manhã, às 7h, abordando de forma aprofundada assuntos que afetam as diferentes regiões de São Paulo, como eventos culturais, turismo e patrimônio histórico.

    C) Errado. O programa Hora Um, no ar desde 2014, é um telejornal veiculado de segunda a sexta-feira, das 4h às 6h. Tem como foco a prestação se serviço, mostrando imagens ao vivo do trânsito nas grandes cidades, o funcionamento dos aeroportos e a previsão do tempo para todas as regiões do Brasil.

    D) Certo. Bom Dia São Paulo estreou em abril de 1977 e foi o primeiro telejornal a utilizar as Unidades Portáteis de Jornalismo, que possibilitam a entrada ao vivo de repórteres a partir de vários pontos geográficos. Foi um dos pioneiros em adotar o editorial, a promover campanhas semanais sobre questões de interesse da comunidade, a manter uma agenda dos principais acontecimentos de Brasília e a contar com correspondentes no exterior.

    E) Errado. O Jornal Hoje, criado em 1971, é um telejornal com linguagem leve e informal, que leva ao telespectador as principais notícias do Brasil e do mundo, de segunda a sábado, entre 13h25 e 15h.

    Com base nas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a D.

    Gabarito do professor: Letra D.

    Bibliografia:

    - Memorial Globo – Jornalismo. Disponível em https://memoriaglobo.globo.com/jornalismo/jornalismo-e-telejornais/. Acesso: Abril de 2021.


ID
2686414
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia com atenção a seguinte chamada:


Apesar de o fim do recesso parlamentar ser na próxima sexta-feira (2), os deputados e senadores devem retornar a Brasília apenas na segunda-feira da próxima semana, 5 de fevereiro, quando haverá a sessão solene de início dos trabalhos. O motivo é a impossibilidade regimental de haver, no mesmo dia da abertura, votações na Câmara e no Senado.

(jornaldocidadao.com. Adaptado)


Analisando esse texto à luz das perguntas elementares que roteirizam a construção da matéria jornalística, é correto afirmar que ele enfatiza

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  • gAB. C

    Alguém poderia explicar essa! obrigada.

  • Simone, acredito que o autor enfatiza "quando" ao mencionar 2 datas e dizer que no dia 5 haverá "a sessão solene de início dos trabalhos".

  • Acredito que enfatiza ao dizer APENAS. Dá um destaque para a informação. "devem retornar a Brasília apenas na segunda-feira". Por isso o quando ganha destaque.

  • Gabarito do Professor:

    A chamada é um resumo de uma notícia, apresentada geralmente na primeira página de publicações impressas (jornal ou revista) ou no início de programas informativos (rádio jornal ou telejornal), com o alvo de chamar a atenção do receptor e direcioná-lo a consumir a matéria completa, nas páginas internas dos periódicos ou durante a programação.

    Ao analisar a chamada no enunciado, observamos que o jornal respondeu a cinco questões: quem? (deputados e senadores), onde? (Brasília), o que? (retorno a Brasília), quando? (na segunda-feira da próxima semana, dia 5 de fevereiro, quando haverá a sessão solene de início dos trabalhos) e por que? (impossibilidade regimental).

    Podemos notar, no entanto, que a ênfase é dada à questão temporal. São usadas datas para reforçar esse argumento (próxima sexta-feira (dia 2), segunda-feira da próxima semana (dia 5)), e o conectivo “quando" ligado a ideia de tempo.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta, que mostra a ênfase dado no texto, é a C.

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2686417
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale o comentário correto a respeito do uso de microfone.

Alternativas
Comentários
  • Microfone limite Letra B

  • Microfone é um elemento que transforma energia mecânica em energia elétrica, capta informação acústica, a armazena, a transmite e a amplifica por meio de sinais elétricos. Pode ser classificado segundo a forma de captar o som (super-cardioide, cardioide, shotgun, omnidirecional e hiper-cardioide) ou de acordo com o tipo (dinâmico, condensador e de fita).

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Os microfones de lapela podem ser dinâmicos ou condensadores, com padrão de captação cardioide ou omnidirecional, e são projetados para captação da voz.

    B) Certo. O microfone de limite deve ser instalado sobre uma superfície refletora para permitir a captação das ondas de som que alcançam o microfone ao mesmo tempo. Também conhecido como microfone de zona de pressão, tem como principal vantagem a captação da voz simultânea de várias pessoas com igual fidelidade.

    C) Errado. Os microfones superdirecionais, também conhecidos como shotgun, são usados para gravações em campo e em televisão; captam o áudio emitido na frente do microfone e rejeitam os sons provenientes dos lados. Os microfones cardioides são os mais apropriados para vocais, guitarras, teclados e bateria.

    D) Errado. Os microfones shotgun, e não os omnidirecionais, podem ser adaptados a varas longas para captar sons a distâncias consideráveis.

    E) Errado. Não existem microfones cardioides do tipo dinâmico que podem ser adaptados a varas curtas para gravação em estúdio.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a B.

    Gabarito do professor: Alternativa B.

ID
2686420
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo estudiosos da linguagem jornalística, as charges devem ser classificadas como pertencentes ao gênero

Alternativas
Comentários
  • Charge é gênero opinativo.

  • Em José Marques de Melo, autor da classificação de gêneros mais popular na academia brasileira, o gênero opinativo abrange: o editorial, o comentário, o artigo, a resenha, a coluna, a caricatura, a carta e a crônica. 

     

    Quanto às caricaturas, para José Marques de Melo, podem ser classificada em comics, charge e cartoon. Em comum, como já se viu, está a presença do humor e/ou da ironia, por meio de representação estilizada. 

     

    A charge aborda temas atuais e específicos, já conhecidos do público, como, por exemplo, um escândalo de corrupção ou alguma polêmica envolvendo figuras públicas. 

     

    O cartoon, por sua vez, apesar de estar, em certo sentido, vinculado ao contexto, em geral, não traz personagens reais e, ainda, não aborda eventos reais específicos. Já os comics, são as histórias em quadrinhos.

  • ver Q931718