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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica II – História


ID
3214762
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

É correto afirmar que, no tratamento do tema do texto, os autores

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Temos um texto expositivo-argumentativo, procura defender uma tese apresentando dados e observações que a confirmem. Este discurso, onde se valoriza a capacidade de apreensão, de construção e de expressão de argumentos, é constituído por uma ideia principal, confirmada por dados e razões que defendem a opinião emitida.

    ? No caso, os autores demonstram que são contra a doutrinação e também contra o cerceamento da opinião dos professores, apontando que a escola é um lugar de debates livres, lugar em que todas as opiniões e pensamentos devem ser respeitados.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO LETRA B - expõem argumentos e opiniões próprias, afirmando o que entendem adequado.


ID
3214765
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Entre os pontos negativos do projeto mencionado no segundo parágrafo, o texto aponta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Ideia que está exposta explicitamente no segundo parágrafo: A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

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  • Assertiva D

    a possibilidade de ele incentivar mecanismos que cerceiem a liberdade de pensamento e de expressão.

    " Com o propósito de impedir  atitudes retrógradas e pensamento estreito. "


ID
3214768
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

A passagem destacada no primeiro parágrafo do texto é caracterizada pelo predomínio de expressões empregadas em sentido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução.

    ? Linguagem figurada (conotativo, irreal) para expressar o fato que a educação é uma promessas das campanhas eleitoras de diversos candidatos e, após a vitória, esses candidatos simplesmente se esquecem dessa promessa e engavetam as propostas referentes à educação (a educação volta à obscuridade).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • SENTIDO FIGURADO/CONOTATIVO = pense em Ficção/irreal.

    SENTIDO DENOTATIVO = aquele que está no Dicionário/sentido real.

  • Esta questão requer interpretação textual e conhecimento sobre a diferença de linguagem denotativa (própria) de linguagem figurada (conotativa).

    Alternativa (A) correta - De fato, nessa passagem há o predomínio da linguagem figurada, há expressões sendo empregadas fora de seu significado básico, real. Foram dadas outras significações a elas. As expressões empregadas no sentido figurado são: holofotes provisórios da campanha eleitoral", “costuma desfilar na linha de frente" e “volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução".

    A conclusão a que se chega, nessa passagem, é que entra governo e sai governo, a situação da educação no País continua invisível aos olhos das autoridades governamentais, ninguém melhora o que precisa ser melhorado.

    Alternativa (B) incorreta - A linguagem empregada está no sentido figurado, porém a educação não vista como prioridade, os problemas não são solucionados.

    Alternativa (C) incorreta - A linguagem empregada está no sentido figurado, porém as promessas não se justificam se tiverem visibilidade na mídia e cumprimento.


    Alternativa (D) incorreta - Já se descarta esta alternativa devido ao fato de a linguagem não estar empregada no sentido próprio.

    Alternativa (E) incorreta - Já se descarta esta alternativa devido ao fato de a linguagem não estar empregada no sentido próprio.


    Gabarito da professora: Letra A.


ID
3214771
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve livremente passagem do texto, de acordo com a norma-padrão de concordância e de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Corrigi os erros e marquei em azul a forma correta .

    A) Não parece existirem possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro – especialista em educação.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acaba por exigir, esforços adicionais, para separar o joio do trigo.

    C) Sabemos que cabem a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isenta de valores a aventura humana, que é neutra.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    A) Não parece existir possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro ? especialista em educação. ? o verbo existir é pessoal, o correto é, na ordem direta: possibilidades parecem existir.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acabam por exigir, esforços adicionais, para separar o joio do trigo. ? o clima...acaba; exigir alguma coisa (o termo em preto é objeto direto e está separado inadequadamente pela vírgula).

    C) Sabemos que cabe a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar. ? o quê cabe? Na ordem direta: várias tarefas CABEM.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve. ? correto, verbo "haver" impessoal.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isentam de valores a aventura humana, que é neutra. ? incorreto, na ordem direta: A aventura humana não se ISENTA.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve.

  • Aquela dúvida cruel entre C e D...

  • Erro da C: (cabem a todo professor várias tarefas)

    A questão tenta confundir retirando da ordem direta, colocando o sujeito no fim do período.

  • Droga, fui pega.
  • A) Não parece existir possibilidades de definir,

    1) Não parecem existir possibilidades

    2) Não se separa na ordem direta S-V-C por meio de vírgulas.

    B) , para separar o joio do trigo.

    O clima de paixões....acaba por exigir.

    Quando o adjunto adverbial está na sua posição natural a vírgula é facultativa.(,)

    Quando está deslocado e é de pequena duração e está no início a vírgula é facultativa.

    C) Várias Tarefas ---cabem a alguém ......a todo bom professor.

    D)

    Haver no sentido de existir/ ocorrer= sem pessoa, sujeito, plural..

    a pauta...se manteve.

    E)

    A aventura humana não se isenta de valores..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Estou em dúvida na alternativa D verbo pautar o seu complemento esta no plural, não deveria ser: " a pauta das discussões acirradas" e não "de" ?

  • ERREI E CONCORDO. BANCA FULERA

  • RESPOSTA DO COLEGA ARTHUR

    GABARITO: LETRA D

    A) Não parece existir possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro – especialista em educação. → o verbo existir é pessoal, o correto é, na ordem direta: possibilidades parecem existir.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acabam por exigiresforços adicionais, para separar o joio do trigo. → o clima...acaba; exigir alguma coisa (o termo em preto é objeto direto e está separado inadequadamente pela vírgula).

    C) Sabemos que cabe a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar. → o quê cabe? Na ordem direta: várias tarefas CABEM.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve. → correto, verbo "haver" impessoal.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isentam de valores a aventura humana, que é neutra. → incorreto, na ordem direta: A aventura humana não se ISENTA.

  • RESPOSTA DO COLEGA ARTHUR

    GABARITO: LETRA D

    A) Não parece existir possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro – especialista em educação. → o verbo existir é pessoal, o correto é, na ordem direta: possibilidades parecem existir.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acabam por exigiresforços adicionais, para separar o joio do trigo. → o clima...acaba; exigir alguma coisa (o termo em preto é objeto direto e está separado inadequadamente pela vírgula).

    C) Sabemos que cabe a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar. → o quê cabe? Na ordem direta: várias tarefas CABEM.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve. → correto, verbo "haver" impessoal.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isentam de valores a aventura humana, que é neutra. → incorreto, na ordem direta: A aventura humana não se ISENTA.

  • O que achei estranho na D foi os dois pontos, por isso marquei a C. Alguém sabe explicar o por que desse : estar correto?

  • Oi, Wendy.

    Os dois-pontos estão corretos pois dão início a um aposto explicativo.

    "Houve, desta vez, algumas diferenças: (quais diferenças?) tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
3214774
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

As palavras “acirradas” (1° parágrafo) e “retrógradas” (2° parágrafo) têm antônimos, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Queremos o sentido contrário, sentido antonímico das palavras:

    ? Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. ? o adjetivo equivale a algo exaltado, irritado, instigado; o adjetivo "abrandadas" representa calmaria, algo suave (sentido contrário).

    ? [...] em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito ? O adjetivo em destaque refere-se a algo que se recusa a acompanhar as novas manifestações culturais ou que se opõe ao progresso; "progressistas" refere-se àquilo que vai ao encontro do progresso, priorizam o progresso.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento sobre aspectos semânticos das palavras: sinonímia e antonímia.

    Para responder a essa questão, primeiramente, faz-se mister saber o sinônimo das palavras “acirrada" e “retrógrado".

    Acirrada = que teve a agressividade provocada; irritada; exasperada.

    Retrógrada = contrária ao progresso; conservadora.

    Fonte: Dicionário de língua portuguesa Antônio Houaiss.

    Alternativa (A) incorreta – “Aguçada" – sinônimo de “acirrada", visto que aguçar significa estimular, acirrar, incitar.


    “Renovadora" antônimo de “retrógrada".

    Alternativa (B) incorreta – “Retirada" sem ligação semântica com “acirradas".

    “Retrospectiva" = relativo a fatos passados; que se volta para o passado.

    Alternativa (C) incorreta – “Censurada" = julgada desfavoravelmente; desaprovada; admoestada energicamente; exprobrada, repreendida.

    “Incrementada" = a que se deu incremento; tornada maior; desenvolvida.

    Alternativa (D) incorreta – “Flexibilizada" = menos rígida.

    “Tolerante" = que desculpa certas falhas ou erros.


    Alternativa (E) correta – “Abrandada" = suavizada. Portanto, antônimo de acirrada.

    “Progressista" = favorável às transformações, às reformas; voltada para frente. Portanto, antônimo de retrógrada.


    A única alternativa em que há antônimos, respectivamente, para as palavras “acirradas" e “retrógradas" é a (E).

    Gabarito da professora: Alternativa E.


ID
3214777
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Observe as preposições destacadas nas passagens:


... problemas que se arrastam sem solução.

Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores ...

...é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo.

A escola é um lugar para o debate livre das ideias...


Essas preposições expressam, nos respectivos contextos, as noções de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ... problemas que se arrastam sem solução. ? a preposição expressa a ausência, a privação de "solução".

    ? Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores ... ? a preposição expressa que os professores são os agentes da doutrinação.

    ? ...é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A escola é um lugar para o debate livre das ideias...? preposição que expressa valor semântico de finalidade, objetivo, intuito, propósito, fim.

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  • VUNESP ADORA PARA + INFINITIVO= FINALIDADE!

    ABRAÇOS!

  • ta faltando a quarta palavra em negrito. fui por eliminação.

  • O s destaques do QC (negrito etc.) são ruins. Poderiam colocar em cores.

  • Meu Deus do céu! Mas "A escola é um lugar para o debate livre das ideias..." não dá ideia de localização = um lugar??? Alguém ajuda?


ID
3214780
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Nas passagens – Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. – as conjunções destacadas expressam, correta e respectivamente, relações de sentido de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. ? 

    ? Respectivamente, conjunção coordenativa adversativa "no entanto" (valor de contraste) e conjunção coordenativa conclusiva "portanto" (valor de conclusão).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito: E

    Conjunção coordenativa adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante.

  • Tipos Conjunções Exemplos

    Aditivas e, mas ainda, mas também, nem.. .Gosta de chocolate, mas também de vegetais.

    Adversativas contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia...Correu muito, no entanto não consegui chegar.

    Alternativas já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer…Não ouvia ou fingia não ouvir.

    Conclusivas assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...Farei todos os exercícios, logo terei bom desempenho

    Explicativas pois (antes do verbo), porquanto, porque, que...Venci porque sou a melhor cozinheira.

    Causais Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que Estava bem porque dormi.

    Concessivas Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que. Embora ficasse calma, sempre tremia.

    Condicionais Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.Se tivesse viva, não a reconheceria.

    Conformativas Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante. Aflita como coração de mãe.

    Finais Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.É tarde para que reverta o estrago.

    Proporcionais À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos), quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).Não gostava de João, quanto mais de Margarida.

  • Gabarito: E

  • PARA SALVAR

    Tipos Conjunções Exemplos

    Aditivas e, mas ainda, mas também, nem.. .Gosta de chocolate, mas também de vegetais.

    Adversativas contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia...Correu muito, no entanto não consegui chegar.

    Alternativas já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer…Não ouvia ou fingia não ouvir.

    Conclusivas assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...Farei todos os exercícios, logo terei bom desempenho

    Explicativas pois (antes do verbo), porquanto, porque, que...Venci porque sou a melhor cozinheira.

    Causais Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que Estava bem porque dormi.

    Concessivas Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que. Embora ficasse calma, sempre tremia.

    Condicionais Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.Se tivesse viva, não a reconheceria.

    Conformativas Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante. Aflita como coração de mãe.

    Finais Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.É tarde para que reverta o estrago.

    Proporcionais À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos), quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).Não gostava de João, quanto mais de Margarida.


ID
3214783
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui os trechos destacados na passagem – Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe... – de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Visando a opor-se à doutrinação ... algo antagônico àquilo a que se dispõe... ? correto, opor-se a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "doutrinação"= crase; algo antagônico a alguma coisa (preposição) + pronome demonstrativo "aquilo"= àquilo.

    B) Objetivando à contrariar a doutrinação ... o que se opõe ao que planeja... ? crase antes de verbo.

    C) Pretendendo obstruir a doutrinação ... algo diverso àquilo à que pretende... ? nenhum termo exige a preposição antes do pronome relativo "que", logo, não se pode formar a crase.

    D) Aspirando obstar à doutrinação ... o que contraria ao que projeta... ? obstar alguma coisa (verbo transitivo direto, a preposição "a" não é regida para que se forme a crase, o correto é: obstar a doutrinação).

    E) Cogitando de resistir a doutrinação ... algo discordante daquilo à que objetiva... ? resistir a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "doutrinação"= crase.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito letra A

    A -Visando a opor-se à doutrinação ... algo antagônico àquilo a que se dispõe... - quem se opõe, se opõe a algo VTI, algo antagônico a algo - se opõe a algo, portanto há uma preposição, e há o pronome demonstrativo aquilo

    B- Objetivando à contrariar a doutrinação ... o que se opõe ao que planeja... - não há crase antes do verbo

    c- Pretendendo obstruir a doutrinação ... algo diverso àquilo à que pretende -  não deve ser empregada junto aos pronomes relativos QUEQUEM e CUJO(A).

    d - Aspirando obstar à doutrinação ... o que contraria ao que projeta...- obstar vtd

    e - Cogitando de resistir a doutrinação ... algo discordante daquilo à que objetiva... - Resistir a - faltou crase, a que não tem crase

  • O verbo aspirar no sentido de ambicionar, almejar deve ser preposicionado.

    -Você sabe bem que eu aspiro à melhoria da minha condição de vida.

    -Será que o governador ainda aspira à reeleição depois de tanto escândalo?

    -Não sei viver sem aspirar ao sucesso pessoal e profissional.

  • QUESTÃO DIFÍCIL. ACERTEI NA SORTE

  • GABARITO:A

    A= Opor-se a alguma coisa + artigo definido a doutrinação.

    Antagônico a alguma coisa , preposição + pronome aquilo = crase correta ( Correto)

    B= Não se usa crase antes de verbo (errada)

    C= Antes do pronome que não se usa crase (errada)

    D=Obstar alguma coisa . Sem preposição pois é VTD (errada)

    E=Cogitando a alguma coisa . À doutrinação seria o correto , pois é VTI . Logo, deveria haver crase (errada)

  • Um outro erro da alternativa D é que o verbo contrariar é transitivo direto, portanto não existe aquela preposição A
  • Quem visa, visa a algo? Ou algo?

  • Fiquei na dúvida com a regência do dispor na A.

    A construção correcta é «preparação anterior de que dispunha para frequentar este curso».

    O verbo dispor tem, ou não, a regência da preposição de, consoante o seu significado.

    Efectivamente, na acepção de “colocar em determinada ordem”, “acomodar”, “arrumar”, “colocar”, “marcar”, “organizar”, “estatuir”, este verbo não vem regido de preposição: dispor os artigos na prateleira, dispor as tropas para o combate, a lei dispõe que.

    Já na acepção de “possuir”, “usufruir de”, “dar destino a”, o verbo exige a preposição de a preceder o complemento: dispor de muito dinheiro, dispor dos seus bens.

    É precisamente nesta acepção que o verbo dispor está utilizado na frase apresentada: alguém dispunha de uma preparação anterior, assim, «a preparação anterior de que ele dispunha (…)».

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/dispor-e-dispor-de/11518#:~:text=O%20verbo%20dispor%20tem%2C%20ou,de%2C%20consoante%20o%20seu%20significado.&text=%C3%89%20precisamente%20nesta%20acep%C3%A7%C3%A3o%20que,ele%20dispunha%20(%E2%80%A6)%C2%BB.

  • Não precisa manter o sentido da frase! apenas a regência e emprego do sinal indicativo de crase.

  • Dispõe "a" é novo pra mim


ID
3214786
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Há, no texto, ocorrência do verbo “pôr” e dois de seus derivados – “propor” e “expor”. Tomando-os por referência, assinale a alternativa em que derivados daquele verbo estão empregados de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Eles se disporão a colaborar com a campanha, caso a gente se compõe com eles. ? o correto seria "componha";

    B) Se eu lhes propunha um acordo, por certo se predispuseram a analisá-lo. ? o correto é "propuser".

    C) Eu me predisporei a negociar com ele, mesmo se ele se indispuser comigo.

    D) Insisto para que componham uma nova música, mesmo que ele se indisporem a isso. ? o correto é "indispuser".

    E) Se ele a compor, será um sucesso, que o público certamente se disporá a cantar. ? o correto é "compuser".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • eu não acertaria essa nem sabendo conjugar os verbos. rsrsrsrsrs

  • Saudades da antiga Vunesp..

  • Sangue de Jesus tem poder.. A língua chega travar pra tentar falar o verbo conjugado.

  • fiquei em dúvida na B e C, marquei aquela. errei. ai também mexe com tempos verbais

  • Segundo o padrão de nossa língua escrita, nunca se inicia frase com os pronomes pessoais: me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos.


ID
3214789
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.


O texto do projeto de lei, __________ conteúdo é questionado, merece ser debatido com a sociedade. Há opiniões _______ há nele tendência a vigiar os professores, com o objetivo de __________ a liberdade de expressão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O texto do projeto de lei, CUJO conteúdo é questionado, merece ser debatido com a sociedade. Há opiniões SEGUNDO AS QUAIS há nele tendência a vigiar os professores, com o objetivo de CERCEAR-LHES a liberdade de expressão.

    ? Pronome "cujo" tendo valor possessivo; conteúdo DELE (do projeto de lei).

    ? cercear-lhes a liberdade de expressão (cercear alguma coisa; o "lhes" é adjunto adnominal e equivale a "deles" a opinião dos professores, valor possessivo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa questão requer conhecimento acerca do emprego dos pronomes relativos, regência verbal, transitividade verbal e função sintática do pronome pessoais oblíquos átonos.

    O texto do projeto de lei, cujo conteúdo é questionado, merece ser debatido com a sociedade. Há opiniões segundo as quais há nele tendência a vigiar os professores, com o objetivo de cercear-lhes a liberdade de expressão.

    1ª lacuna: deve ser preenchida pelo pronome relativo cujo por ser o único que dá ideia de posse. O pronome cujo equivale à preposição de + o antecedente. O conteúdo do texto do projeto, isto é, o conteúdo pertence ao texto do projeto.

    2ª lacuna: deve ser preenchida pela conjunção subordinativa adverbial conformativa segundo por exprimir uma noção de acordo, conformidade, concordância de um fato expresso na oração principal “Há opiniões". O pronome relativo as quais se refere ao substantivo da oração anterior “opiniões", evitando sua repetição desnecessária, contribuindo para a coesão textual. Lembrando que os pronomes relativos introduzem uma oração subordinada adjetiva, exercendo a função sintática de adjunto adnominal do substantivo anterior.


    3ª lacuna: o verbo cercear, no sentido de diminuir, restringir, limitar, é transitivo direto e indireto (quem cerceia, cerceia algo a alguém).

    “Cercear a liberdade de expressão aos professores".


    Cercear = verbo transitivo direto e indireto.

    A liberdade de expressão = objeto direto.

    Aos professores = objeto indireto.

    Função sintática dos pronomes átonos “o, a, os, as, lhe, lhes" como complementos verbais:

    . o, a, os, as: sempre objeto direto.

    . lhe, lhes: sempre objeto indireto.

    O pronome pessoal oblíquo átono lhe substitui o substantivo professores, mencionado anteriormente, que, por sua vez, é o complemento do verbo cercear. Por isso, deve ser preenchido por cercear-lhes por ser objeto indireto, e não “cerceá-los".

    Diante disso, a única alternativa que completa correta e, respectivamente, as lacunas é a (B).

    Gabarito da professora: Alternativa B.

  • VUNESP= tem cujo, tá certo


ID
3214798
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

A afirmação – Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… – é marcada por uma incoerência, com a qual o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ? Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem? ?

    ? É uma questão bem autoexplicativa, mas ela se refere ao fato das pessoas enxergarem além da superficialidade, procurarem o quê realmente as coisas são e dar sentido àquilo que é visto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    chama a atenção para a distinção entre apenas dirigir o olhar e dar sentido ao que se vê.


ID
3214801
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

Observe a pontuação do trecho destacado. É correto afirmar que, nele, os dois-pontos anunciam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.

    ? Os termos que vêm após os dois-pontos são um desdobramento do pronome "tudo"; são apostos explicativos referentes ao pronome.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    expressões que estão resumidas no pronome “tudo”; as vírgulas separam elementos que exercem a mesma função no enunciado.

  • Para as crianças ''TUDO ISSO(um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra)'' é espantoso.

    Gab: C

  • gabarito (C)

    aposto.

    Se parar para pensar toda a sequência de palavras do testo é para explicar o termo tudo.

  • Um APOSTO RESUMIDOR é expresso geralmente por um pronome.

    Ex: Homens, mulheres, crianças, todos buscam felicidade.

    Prof. Alexandre soares.

  • uma das funções do "dois pontos" é enumerar termos com a mesma função sintática.
  • sobre a B> não é síntese, mas sim alguns exemplos.

  • Principais usos dos dois pontos:

    1) A nunciar uma citação:

    Como dizia Bezerra da Silva; "....."

    2) Para Introduzir uma enumeração:

    Os desejos eram 2 :

    Magistratura e muita festa.

    3) Para introduzir um esclarecimento ou explicação:

    Não se trata de um homem inteligente : é apenas muito esperto.

    4) Introduzir fala de personagem.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Fiquei entre B e C.

    Não entendi quando diz que estão resumidas no pronome tudo. Se é o aposto está ligado a espantoso e não só pronome tudo???

  • É um aposto resumitivo . Alternativa C
  • GABARITO : C

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR #DEPEN

  • Erro da letra A: os termos possuem sim a mesmas funções sintáticas.

    Letra C esta correta: sim! os termos retomam a palavra "tudo" que tem sentido resumitivo.

    Gabarito letra C!

  • Questão pega bobão. Muito malandra a dona Vunesp.

  • nem vi onde estava o trecho destacado, kkkkk!

  • Explicando sobre a B:

    A B fala em síntese, só seria síntese de estivesse detalhando todos os elementos do "tudo", mas ali não são todos os elementos, são só alguns exemplos com a mesma função sintática, portanto, letra C.

  • É um aposto enumerativo

  • síntese = processo ou operação que consiste em reunir elementos diferentes, concretos ou abstratos, e fundi-los num todo coerente.


ID
3228982
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em seu texto Transversalidade e Interdisciplinaridade, Garcia afirma que os temas transversais devem

Alternativas
Comentários
  • Um eixo unificador trabalhado em todas as disciplinas


ID
3228988
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para fins de evolução funcional por mérito, deverá ser cumprido o interstício (lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor do Magistério se habilite à aferição de benefícios) de 3 (três) anos, computado sempre o tempo de efetivo exercício do cargo no nível em que estiver enquadrado. Conforme a Lei Complementar nº 178/2011, art. 23, suspender-se-á esse interstício quando o servidor estiver afastado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    o interstício será suspenso quando o servidor estiver afastado por readaptação ou em processo de readaptação, enquanto perdurar essa situação.


ID
3228997
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 9.394/96, art. 13, entre outras, é incumbência dos docentes

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

    LETRA A Art. 5º 

    § 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:             

    I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica;

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    LETRA D III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    LETRA E VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;


ID
3229150
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Querido Martins, a portadora é Tereza Batista,_________  com amizade.______ de arruaceira, atrevida e obstinada, de não respeitar autoridade e de se meter________ não é chamada. Mas tendo com ela convivido longo tempo, praticamente juntos dia e noite de março________novembro neste ano de 72, sei de suas boas qualidades.

(Trecho de carta de Jorge Amado, que consta na orelha da capa de seu romance Tereza Batista cansada de guerra.)

As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    receba-a... Acusam-na ... onde ... a

  • GABARITO: LETRA A

    ? Querido Martins, a portadora é Tereza Batista, receba-a com amizade. Acusam-na de arruaceira, atrevida e obstinada, de não respeitar autoridade e de se meter onde não é chamada. Mas tendo com ela convivido longo tempo, praticamente juntos dia e noite de março a novembro neste ano de 72, sei de suas boas qualidades.

    ? Quem recebe, recebe alguém (o "lhe" não pode ser usado, pois temos um verbo transitivo direto e queremos um complemento que equivalha a um objeto direto e o lhe não faz esse papel).

    ? Acusam-na: verbos terminados em som nasal fazem que o pronome a ser usado seja -no(s), -na(s).

    ? não é chamada em algum lugar ou a algum lugar? EM ALGUM LUGAR, logo se usa "onde".

    ? de...a (somente a preposição presente).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Vc já elimina a crase

  • Quem recebe, recebe algo (VTD). Logo não tem preposição, portanto não posso usar o "lhe", que é necessário a VTI. A preposição chama o "lhe".

    Quem acusa, acusa alguém (VTD). Não pede o "lhe". Por terminar em "m" (acusam), o verbo chama o "na".

    "Onde" indica "em algum lugar".

    "Novembro" termo masculino. Não pede crase.

    Podem me corrigir se eu estiver errada.

  • É um tipo de questão que na leitura e interpretação já eliminamos alguns itens errados, analisando por trechos:

    Querido Martins, a portadora é Tereza Batista,_________ com amizade.______ de arruaceira,

    Receba-lhe ,Acusam-lhe não remete ao feminino melhor dizendo a Teresa Batista e sim ao Martins, sendo ela (Teresa Batista) que deve ser recebida com amizade e acusam-na de arruaceira.

    Os itens B, D já são eliminados.

    de não respeitar autoridade e de se meter________ não é chamada.

    No trecho acima o ponto é saber a diferença entre onde e aonde:

    Onde: é lugar sentido estático

    Onde pode ser substituído por: em que, no qual e na qual./

    Aonde: é lugar sentido movimento

    Aonde pode ser substituído por: a que, ao qual e à qual.

    Fica evidente que é Onde, ao substituir faz sentido:...em que não é chamada, na qual não é chamada!

    Os itens C e D estão fora.

    Restando A e E

    praticamente juntos dia e noite de março________novembro neste ano de 72,

    Não tem crase entre dias da semana ou meses:

    Ex: De segunda a sexta-feira.

    De março a novembro.

    Gabarito item A.

    Agora que começamos não podemos parar!

  • A

    receba-a = VDT (N cabe o lhe)

    acusam-na (enclise pós verbo, devido a vírgula \ VTD terminado em M, troca por NA, No, nas,nos)

    onde = adverbio de estado, permanência, não movimento destino.

    a = sem crase entre meses.

  • Gabarito A

    Querido Martins, a portadora é Tereza Batista,recebe-a com amizade. Acusam-na de arruaceira, atrevida e obstinada, de não respeitar autoridade e de se meter onde não é chamada. Mas tendo com ela convivido longo tempo, praticamente juntos dia e noite de março a novembro neste ano de 72, sei de suas boas qualidades.

    Recebe - verbo transitivo direto, o lhe faz o papel de objeto indireto, o (o, a, os, as) faz o papel do objeto direto

    Acusam - Verbos terminados em m - complemento na, no

    Onde ou Aonde? Ela se meteu em que lugar? Onde não foi chamada - Onde "em que lugar" (normalmente está parado), aonde indica normalmente movimento "equivale a que lugar"


ID
3229153
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Libâneo (2013), a finalidade geral do ensino fundamental é estimular a assimilação ativa dos conhecimentos sistematizados, das capacidades, habilidades e atitudes necessárias à aprendizagem, tendo em vista a preparação para o prosseguimento dos estudos ano a ano, para o mundo do trabalho, para a família e para as demais exigências da vida social. Nessa perspectiva, entre outras, é tarefa da escola pública democrática

Alternativas
Comentários
  • sério isso de assegurar a transmissão e assimilação, parece mais tendência tradicional. alguém pode me explicar?

  • De acordo com Libâneo: O ensino propicia aos alunos o desenvolvimento de suas capacidade e habilidades intelectuais mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos, ou seja, os conhecimentos sistematizados devem confrontar as experiências socioculturais e a vida concreta dos estudantes.

  • De acordo com Libâneo: O ensino propicia aos alunos o desenvolvimento de suas capacidade e habilidades intelectuais mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos, ou seja, os conhecimentos sistematizados devem confrontar as experiências socioculturais e a vida concreta dos estudantes.


ID
3229156
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O caminho da construção de um projeto político-pedagógico como indicador de diversidades pressupõe autonomia e espaços de participação reais e não simbólicos, como elementos da proposta pedagógica. Nessa perspectiva, segundo Resende (1998), é preciso

Alternativas

ID
3229159
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Perrenoud (2004), as avaliações formativa, certificativa e prognóstica referem-se a três tipos de decisões, tomadas conforme critérios diferentes. Considerando isso, observe as informações seguintes.

1. Formativa

2. Certificativa

3. Prognóstica 


a. Garante aquisições relativamente a terceiros, no mercado de trabalho, a rigor, ao final de um ciclo de estudos; ela intervém ao término de uma formação dada. 

b. Sustenta a regulação do ensino e a regulação da aprendizagem que se estão realizando; ela se desdobra dentro de uma formação escolar. 

c. Fundamenta decisões de seleção ou de orientação em função da aptidão presumida para seguir uma nova formação.


Assinale a alternativa que estabelece a associação correta das duas colunas.

Alternativas

ID
3229162
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Piaget (In: Taille, 2000) pensa que o início da educação moral é responsabilidade dos adultos, notadamente pais e professores, que colocam valores e limites à ação de seus filhos ou alunos. Para ele, ao agir conforme uma moral autônoma, os indivíduos respeitam as regras sociais porque

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D - compreendem e avaliam a razão de ser das regras para que sejam legitimadas, pois as regras nasceram de acordos entre pessoas iguais e livres


ID
3229165
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na perspectiva inclusiva, ao discutir a abertura da escola às diferenças, no sentido lato, e os desafios para se alcançar uma educação de qualidade, Mantoan (2001) afirma que

Alternativas
Comentários
  • kkkkkk agora q notei isso...Nossa vei vc me persegue....
  • D - o apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana e tem sido pouco desenvolvida nas escolas.

  • D - O APOIO AO COLEGA É UMA ATITUDE EXTREMAMENTE ÚTIL E HUMANA E TEM SIDO POUCO DESENVOLVIDA NAS ESCOLAS

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Educação de Qualidade, na visão de Maria Tereza Mantoan

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Considerando os ensinamentos de Maria Tereza Mantoan sobre uma Educação de Qualidade, analisemos cada uma das alternativas para que identifiquemos a correta.

     

    A) a inclusão requer o desenvolvimento de um ensino individualizado para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais.

    Errada! Para Mantoan, a inclusão refere-se a um ensino que seja ministrado para a turma toda, proporcionando ao aluno com necessidades especiais adquirir experiências junto com os demais colegas. Portanto, a questão erra ao afirmar que a inclusão requer um ensino individualizado aos alunos com necessidades especiais, pois isso seria, em certa medida, exclusão.

     

    B) o caráter classificatório da avaliação escolar garante a implementação da inclusão, em conformidade com o desempenho de cada aluno.

    Errada! A avaliação classificatória ressalta a diferença entre o aluno bem-sucedido e o não tão bem-sucedido (e até mesmo o mal -sucedido), por isso não garante a implementação da inclusão.

     

    C) a educação de qualidade demanda a segregação dos alunos de acordo com as características e as necessidades especiais que cada um possui.

    Errada! A educação de qualidade, para Mantoan, requer a interação entre os alunos, para que que eles adquiram clareza quanto à normalidade das diferenças. Um aluno pode ser melhor em Matemática, outro em Português, e essa diferença é normal. Portanto, a alternativa erra ao dizer que a educação de qualidade demanda segregação, pois, na verdade, o correto seria o contrário: inclusão.

     

    D) o apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana e tem sido pouco desenvolvida nas escolas.

    Certa! Segundo Mantoan, quando um colega apoia o outro em uma atividade escolar, por exemplo, passa-se a mensagem de que existem diferenças entre as pessoas e que essas diferenças são normais, pois cada um possui seu ponto forte e ponto fraco. Dessa feita, o apoio a um colega com dificuldade é uma atitude útil e humana, no entanto, tem sido pouco explorada pelas escolas.

     

    E) a adaptação dos currículos é essencial para que todos os alunos especiais possam completar os ciclos de aprendizagem com sucesso.

    Errada! Embora haja casos em que a adaptação do currículo seja necessária, não se trata de algo essencial em todos os casos, pois deve-se considerar, sempre que possível, a possibilidade de o aluno com necessidades especiais seguir o mesmo currículo da turma comum.

     

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3229168
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso da escola com a educação e o ensino, reforçam-se hoje a necessidade e o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político-pedagógico e administrá-lo. Bussmann (In: Veiga, 1996) defende o ponto de vista de que, ao ser discutido, elaborado e assumido coletivamente, o projeto político-pedagógico

Alternativas
Comentários
  • A - oferece garantia visível e sempre aperfeiçoável da qualidade esperada no processo educativo.


ID
3229171
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na educação escolar, podemos realizar planejamentos em diferentes níveis de abrangência. Um desses níveis, segundo Vasconcellos (2002), corresponde à proposta geral das experiências de aprendizagem que serão oferecidas pela escola, incorporada nos diversos componentes curriculares. Ele dá a espinha dorsal da escola, desde as séries iniciais até as terminais. Esse é o nível de Planejamento

Alternativas
Comentários
  • O currículo é a espinha dorsal da escola, seu elemento estruturante. Só que não existe currículo "em si", existem sujeitos históricos que são agentes, seus construtores e realizadores, nas condições concretas da escola e da sociedade ( p. 38).

    VASCONCELOS, Celso S. Currículo: a atividade humana como principio educativo. São Paulo: Liberdade, 2011.


ID
3229174
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Pedagogia de Projetos busca ressignificar a escola dentro da realidade contemporânea, transformando-a em um espaço significativo de aprendizagem para todos que dela fazem parte, sem perder de vista a realidade cultural dos envolvidos no processo. De forma sucinta, pode-se afirmar corretamente que, segundo Moura (2010), a Pedagogia de Projetos propõe

Alternativas
Comentários
  • E - a construção de uma prática pedagógica centrada na formação global dos alunos.


ID
3229177
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na construção do conhecimento fundamentada em uma relação dialógica, conforme Jussara Hoffmann (Ideias, nº 22), a avaliação significa

Alternativas
Comentários
  • Uma ação provocativa???

  • Avaliar significa ação provocativa do professor desafiando o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular hipóteses, encaminhando-o a um saber enriquecido, acompanhando o “vir a ser”, favorecendo ações educativas para novas descobertas. A avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo vinculando-a a idéia de qualidade. Não há como evitar a necessidade de avaliação de conhecimentos, muito embora se possa torná-la eficaz naquilo que se propõe: a melhora de todo o processo educativo. Avaliar qualitativamente significa um julgamento mais global e intenso, no qual o aluno é observado como um ser integral, colocado em determinada situação relacionada às expectativas do professor e também deles mesmos. Nesse momento, o professor deixa de ser um simples colecionador de elementos quantificáveis e utiliza sua experiência e competência analisando os fatos dentro de um contexto de valores, que legitimam sua atitude como educador.


ID
3229183
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Enquanto atuar em escola de difícil acesso, o servidor do quadro do Magistério Público Municipal fará jus ao adicional neste período. Conforme a Lei Complementar nº 177/2011, art. 66, serão consideradas escolas de difícil acesso aquelas definidas através de ato da autoridade competente, que, entre outros motivos, apresentem

Alternativas

ID
3229189
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 8.069/90, art. 136, entre outras, é atribuição do Conselho Tutelar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;

    III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

    a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

    b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.

    IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

    V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

    VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;

    VII - expedir notificações;

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

    IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

    X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no ;

    XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder.

    XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. 

    XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. 

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família. 

  • Requisitar certidões é diferente de emitir... cuidado!

  • A questão em comento demanda um conhecimento literal das atribuições do Conselho Tutelar.

    A resposta está na literalidade do ECA.

    Diz o art. 136:

    “Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;

    III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

    a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

    b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.

    IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

    V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

    VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;

    VII - expedir notificações;

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

    IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

    X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no ;

    XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder.

    XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.

    XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes.

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família."

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. Não há previsão neste sentido no art. 136 do ECA.

    LETRA B- INCORRETO. Conselho Tutelar, evidenciando irregularidade, não determina perda de guarda. Pode, entendendo que é caso de afastamento de convívio familiar, comunicar o caso ao Ministério Público e prestar informações, tudo conforme o art. 136, parágrafo único, do ECA.

    LETRA C- INCORRETO. Não há previsão neste sentido no art. 136 do ECA.

    LETRA D- CORRETO. Corresponde ao disposto no art. 136, VIII, do ECA.

    LETRA E- INCORRETO. Não há previsão neste sentido no art. 136 do ECA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


ID
3229192
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao longo do Ensino Fundamental – anos finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Conforme a Base Nacional Comum Curricular, nessa etapa, é importante que a escola

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    "contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais."


ID
3229198
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A ideia principal deste texto é que há estruturas cognitivas profundas e longamente inculcadas na maneira de pensar a história brasileira que orientam a percepção e permitem a reprodução de um certo imaginário em torno dos indígenas.

[Antonio Carlos de Souza Lima, um olhar sobre a presença das populações nativas na invenção do Brasil. Em Aracy L. da Silva e Luís D. B. Grupioni (orgs). A temática indígena na escola. Adaptado]


Neste “certo imaginário”, segundo o autor do artigo, os indígenas

Alternativas
Comentários

ID
3229201
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto à História do Brasil, cristalizou-se, desde os primórdios da República, uma divisão em três períodos: Colônia, Império e República.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques,

Ensinar e aprender história. Adaptado)

Os marcos cronológicos dessa divisão têm ligação com

Alternativas
Comentários
  • C

    a história política.

  • Podemos deduzir que tais marcos tenham ligação com a história política pois cada um dos três períodos se iniciaram por atos ou decisões políticas, como por exemplo a proclamação da república, a qual foi feita por meio de um golpe militar, sendo este um ato político, mesmo que inconstitucional.


ID
3229204
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Consiste em atribuir aos agentes históricos do passado razões ou sentimentos gerados no presente, interpretando, assim, a história em função de critérios inadequados, como se os atuais fossem válidos para todas as épocas.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)

O texto apresenta o conceito de 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Anacronismo = Consiste em atribuir aos agentes históricos do passado razões ou sentimentos gerados no presente, 


ID
3229207
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A História centrada na ação individual dos grandes homens e numa concepção positivista foi particularmente hegemônica durante o século XIX e, ainda no século XX, exerceu grande influência.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)

De acordo com essa concepção, para a História ser considerada científica é necessário que o historiador

Alternativas

ID
3229210
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Marx e Engels propuseram [...] uma nova periodização da História.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história. Adaptado)

Nesse sentido, esses pensadores defendem

Alternativas
Comentários

ID
3229213
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Até algum tempo atrás, era comum que as pessoas se referissem à chegada dos portugueses ao continente americano em 1500 como o “Descobrimento do Brasil”. Essa expressão era encontrada inclusive em muitos livros didáticos de História. Mas, seria possível que os portugueses tivessem descoberto um lugar que já existia e que já era habitado?

Dessa maneira, quando começou a se pensar no ponto de vista (ou perspectiva) dos povos indígenas que ali viviam, essa expressão passou a ser criticada. Afinal, apenas para os portugueses tratava-se de um descobrimento. Essa era a visão deles, permeada por uma concepção de mundo essencialmente etnocêntrica. É mais prudente se falar de um “encontro de dois mundos”, expressão proposta pelo historiador Ronaldo Vainfas.

Essa é uma das razões pelas quais o historiador poderá encontrar diversas versões sobre um mesmo fato ou acontecimento. Entretanto, existem outras razões para o surgimento de diversas versões (ou histórias) sobre um mesmo tema [...] 

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)


O texto citado aponta como uma outra razão

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Comentários
  • Assertiva b

    As fontes históricas encontradas e selecionadas, e a diversidade dessas fontes.

  • A história oficial é escrita pelos dominadores.

    Quando a narrativa histórica produziu o discurso do "descobrimento" , os historiadores da época somente analisavam os documentos oficiais da sua própria cultura - a européia.

    No entanto, a partir das revoluções na historiografia, outros documentos históricos foram selecionados e estudados e portanto houve a diversidade das fontes históricas permitindo outros pontos de vista.

    Gabarito B


ID
3229216
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir de nossa experiência como educadores de museu, gostaríamos de apresentar alguns pontos fundamentais que devem ser levados em conta no planejamento de uma visita. 

[Adriana Mortara Almeida e Camilo de Mello Vasconcellos, Por que visitar museus. Em Circe Bittencourt (org).O saber histórico na sala de aula]

Nesse caso, os autores sugerem, entre outros pontos

Alternativas
Comentários
  • uma visita antecipada à instituição com o objetivo de conseguir uma familiaridade com o espaço a ser trabalhado.


ID
3229219
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A história faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas pode fazer-se, deve fazer-se sem documentos escritos, quando não existem. Com tudo o que a habilidade do historiador lhe permite utilizar para fabricar o seu mel, na falta das flores habituais. Logo, com palavras. Signos. Paisagens e telhas. Com as formas do campo e das ervas daninhas. Com eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedras feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo o que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem. Exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e a maneira de ser do homem.

(Lucien Febvre apud Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)

O excerto mostra a produção historiográfica 

Alternativas
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ID
3229222
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muito provavelmente o colega professor já deve ter exibido filmes e documentários em suas aulas. De fato, esse é um recurso que na atualidade é bem aceito pelos estudantes, que vivem em um mundo que privilegia as linguagens visuais, como o cinema e a televisão. No entanto, é preciso certo cuidado com esse recurso.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história. Adaptado)

Sobre tal “certo cuidado”, é correto destacar:

Alternativas
Comentários
  • A caminho da aprovação.

  • letra c. que perguntinha hein.


ID
3229225
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o excerto da obra de Joaquim Norberto de Souza Silva, publicado em 1873, no qual a figura de Tiradentes é reconstruída.

Era ele de estatura alta, de espáduas bem desenvolvidas, como os naturais da Capitania de Minas Gerais. A sua fisionomia nada tinha de simpática e antes se tornava notável pelo que quer que fosse de repelente, devido em grande parte ao seu olhar espantado. Possuía, porém, o dom da palavra e expressava-se as mais das vezes, com entusiasmo; mas sem elegância nem atrativo, resultado de sua educação pouco esmerada; ouvindo-o porém na rudeza de sua conversação, gostava-se de sua franqueza selvagem, algumas vezes por demais brusca e que quase sempre desandava em leviandade, de sorte que uns lhe davam o característico de herói e outros o de doido. Tornava-se, assim, objeto de público gracejo, provocando o riso e, não poucas vezes, as vaias apupadas do público. Não tinha instrução alguma além da ordinária, todavia era de fácil e intuitiva compreensão. A sua prenda, como então se dizia, de pôr e tirar dentes, até desinteressadamente, graças à bondade de seu coração, que não condizia com a impetuosidade de seu gênio, lhe facilitava o contato com inúmeras pessoas e famílias.

[Apud João Pinto Furtado, Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]

Nessa reconstrução, Tiradentes

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Tiradentes é apresentado de forma humanizada com defeitos e sem uma personalidade condizente com a de líder.

    Ao contrário de como é representado na ideologia nacionalista, sendo um herói sem defeitos e popular, um verdadeiro líder nato.

    "Sou tão lindo que quando olho no espelho, o reflexo bate palmas" - Jhonny Bravo

  • Assertiva D

    aparece de forma humanizada, inclusive ao se destacarem aspectos negativos da sua aparência e personalidade, algo diverso da forma como esse personagem será retratado pela historiografia regionalista mineira.

  • No texto Tiradentes aparece como uma pessoa normal, com qualidades e defeitos em todos os aspectos, ao contrário do símbolo nacional que ele se tornara no início do século XX.

    gabarito D

  • PM PR - 2020

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

  • Avante! PMPR #Pertenceremos!


ID
3229228
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

À primeira vista, quando se fala em patrimônio histórico, há uma imediata associação da palavra a monumentos e edifícios antigos. Assim, o senso comum relaciona a expressão patrimônio histórico a prédios, monumentos e outras edificações de notável valor histórico-arquitetônico que, pelo seu caráter de excepcionalidade, devem ser preservados. Isso se deve, em grande medida, à primeira legislação patrimonial do país, o Decreto-lei nº 25/37, ainda em vigor, que, em seu art. 1º , explicita o conceito de “patrimônio histórico e artístico”: 

Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

[Ricardo Oriá, Memória e ensino de História.

Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


Segundo Ricardo Oriá, essa política preservacionista teve como efeito

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

  • À primeira vista, quando se fala em patrimônio histórico, há uma imediata associação da palavra a monumentos e edifícios antigos. Assim, o senso comum relaciona a expressão patrimônio histórico a prédios, monumentos e outras edificações de notável valor histórico-arquitetônico que, pelo seu caráter de excepcionalidade, devem ser preservados. Isso se deve, em grande medida, à primeira legislação patrimonial do país, o Decreto-lei nº 25/37, ainda em vigor, que, em seu art. 1º , explicita o conceito de “patrimônio histórico e artístico”:

    Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

    [Ricardo Oriá, Memória e ensino de História.

    Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]

    Segundo Ricardo Oriá, essa política preservacionista teve como efeito

    A) privilegiar o tombamento de bens imóveis referentes aos setores dominantes da sociedade, caso das casas-grandes e dos sobrados coloniais. [Gabarito]

    tombamento é o ato de reconhecimento do valor histórico, artístico ou cultural de um bem, transformando-o em patrimônio oficial público e instituindo um regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social e preservando a cédula de identidade de uma comunidade, e assim, garantir o respeito à memória do local e a manutenção da qualidade de vida. A etimologia da palavra tombamento advém da Torre do Tombo, arquivo público português  onde são guardados e conservados documentos importantes. Um bem histórico é tombado quando passa a figurar na relação de bens culturais que tiveram sua importância histórica, artística ou cultural reconhecida por algum poder público (federal, estadual ou municipal) através de seus respectivos órgãos de patrimônio.

    Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tombamento#:~:text=O%20tombamento%20%C3%A9%20o%20ato,assim%2C%20garantir%20o%20respeito%20%C3%A0


ID
3229231
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na obra O queijo e os vermes, Carlo Ginzburg retoma a discussão sobre a relação entre a cultura das classes subalternas e das classes dominantes.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques,

Ensinar e aprender história. Adaptado)

O historiador italiano

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Livro Introdução a Historiografia, Através do conceito de circularidade Ginzburg buscou problematizar a relação entre a cultura popular, própria das classes subalternas, e uma cultura dominante, atinente aos grupos hegemônicos - mais precisamente com base no influxo reciproco de uma sobre a outra, em diferentes formas e manifestações. Ou seja, uma influência circular cujo movimento ocorre tanto de cima para baixo, partindo da classe dominante, quanto de baixo para cima, partindo da cultura popular. pág 148


ID
3229234
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Historiador de muitos interesses, exímio na difícil arte de escrever em profundidade e num estilo claro, coloquial e concreto, [...] tem contribuído significativamente não só para a história do livro mas também para outros campos da história cultural. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa (1984) ilustra bem a variada gama de seus interesses e a clareza e o brilhantismo com que lida com temas tão diversos como o mundo mental dos camponeses e dos artesãos revoltosos de paris, dos famosos enciclopedistas, de um inspetor de polícia parisiense, de um burguês de Montpellier etc.
(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke,
As muitas faces da história. Nove entrevistas)
O excerto trata de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    "Robert Darnton,"

    Seus estudos estão voltados para o Iluminismo e a Revolução Francesa.

  • Letra E

    Christopher Hill – historiador marxista inglês, escreveu sobre a Revolução Puritana e Inglesa.

    Edward Palmer Thompson – historiador marxista inglês, lutou na 2GM contra a Itália, atuou como pacifista antinuclear nos anos 80, Seus estudos atenderam principalmente a História Social, inspirando pesquisas originais sobre sindicalismo, partidos políticos, movimentos sociais, escravidão, campesinato, crimes, motins, entre outros.

    Charles Ralph Boxer – historiador britânico, notável conhecedor da história colonial portuguesa e holandesa.

    Maurice Herbert Dobb - economista marxista britânico. Também ficou conhecido pelo seu debate com o norte-americano Paul Sweezy sobre a transição do feudalismo para o capitalismo.

    Robert Darnton (Nova Iorque, 10 de maio de 1939) é um historiador cultural e bibliotecário estadunidense. Especialista em história da França do século XVIII, seus estudos estão voltados para o Iluminismo e a Revolução Francesa.


ID
3229237
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Após a independência política, os portugueses sofreriam, rapidamente, a rejeição explícita dos nacionais. Contribuía fortemente para isso o fato de o Partido Português experimentar ascensão política no primeiro reinado, em detrimento do Partido Brasileiro, ao mesmo tempo em que Dom Pedro I, nascido em Portugal e herdeiro do trono luso, sofria o crescimento de sua impopularidade.

A rejeição e agressividade brasileiras direcionadas aos portugueses aumentariam sensivelmente com o passar dos anos no século XIX. Os lusos, na historiografia, eram tomados como sinônimos do passado colonial, de dependência e submissão brasileiras.

[Eduardo França Paiva, De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado]


A partir do excerto, é correto considerar que

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Após a Independência do Brasil, a aversão aos portugueses pelos brasileiros foi crescendo cada vez mais, essas desavenças influenciavam significativamente na impopularidade de D. Pedro I. Um marco que caracterizou essa rivalidade está na tentativa falha da 1º Constituição brasileira, também conhecida como a Constituição da Mandioca, em 1823. Os liberais (brasileiros) apoiavam o voto censitário tendo como requisito uma plantação de 150 alqueires de mandioca, adivinha quem dominava? Sim, os brasileiros! Utilizando como forma de boicote aos conservadores (portugueses).

    "Alô, é da Polícia? Tem um cara gato na minha casa! Ah, espera, sou eu mesmo" - Jhonny Bravo

  • LUSOFOBIA = Antipatia ou aversão pelos portugueses ou pelas coisas de Portugal

    GAB : B

    COMPLEMENTANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS !

  • Gabarito C

  • não era necessário saber o que é Lusofobia para acertar tal questão, bastava verificar as demais alternativas e observamos que não está de acordo com o enunciado.

    bons estudos!!

  • Questão pura interpretação

    "A rejeição e agressividade brasileiras direcionadas aos portugueses aumentariam sensivelmente com o passar dos anos no século XIX. Os lusos, na historiografia, eram tomados como sinônimos do passado colonial, de dependência e submissão brasileiras."

    Letra C

    APMBB


ID
3229240
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No livro didático de Rocha Pombo, História do Brasil para o ensino secundário, que em 1922 estava na sua 19ª edição, há a reprodução de três quadros de Benedito Calixto (1853-1927): Chegada da frota de Martim Afonso de Sousa, Martim Afonso a caminho de Piratininga e Fundação de São Vicente. Essas obras inserem-se numa modalidade que alguns especialistas consideram como deturpação do gênero de pintura histórica.


[Thais N. de L. e Fonseca. “Ver para compreender”: arte, livro didático e a história da nação. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado]

Deturpação porque, nas obras de Benedito Calixto,

Alternativas
Comentários
  • essa questão tinha que estar dentro de História, não de Atualidades.

  • Benedito Calixto de Jesus foi um pintor, desenhista, fotógrafo, professor, historiador, decorador, cartógrafo e astrônomo amador brasileiro e é considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira do início do século XX.
  • O QUÊ???

    Gente, olhem as pinturas da Independência (Pedro Américo) e a Primeira Missa do Brasil (Victor Meirelles). Onde diabos há "uma leitura rigorosa de documentos" que orienta a execução das obras?


ID
3229243
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ele foi um dos primeiros historiadores, em seu livro Formação do Brasil contemporâneo (1942), que se voltou para o estudo da massa de homens livres na sociedade colonial e trata de sua inserção ambígua no sistema produtivo escravista. Marxista dado a interpretações concretas e específicas, apontou este setor dos homens livres como um grupo social que, em princípio, estava fora do sistema produtivo dominante. Somente no dia em que estivesse integrado na sociedade é que se poderia considerar consumado o processo de formação do país.

[Maria Odila Leite da Silva Dias, Sociabilidades sem história: votantes pobres no Império, 1824-1881. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. Adaptado]


O texto apresenta

Alternativas
Comentários

ID
3229246
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1968 surge uma coletânea de artigos, Brasil em Perspectiva, na qual a cientista política M. do Carmo C. de Souza começa a por em dúvida uma “noção geralmente aceita”: a de que o movimento de 1930 teria sido um embate entre latifúndio (e estruturas agrárias) e indústria (e estruturas urbanas nascentes), “à semelhança da revolução burguesa no desenvolvimento capitalista europeu”. Um capítulo de Boris Fausto sobre “A revolução de 1930” discute as interpretações dessa revolução pensando-as “dentro de uma dinâmica própria” do movimento e de suas contradições. Este autor endossa a explicação de Francisco Weffort sobre um “Estado de compromisso” criado depois de 1930 e que perduraria por toda a década.
[Vavy Pacheco Borges, Anos trinta e política: história e historiografia. Em Marcos Cezar de Freitas (org.).
Historiografia brasileira em perspectiva. Adaptado]

A categoria “Estado de compromisso” significa que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra B

    Características do Estado de Compromisso:

  • No chamado “Estado de Compromisso”, Getúlio Vargas incorporou a função de intermediador dos interesses dos vários grupos que atuavam na esfera política. Nesse sentido, observamos que os grandes cafeicultores foram atendidos pelo novo governo através do Conselho Nacional do Café, desenvolvido com o propósito de aprimorar as formas de plantio do grão e, principalmente, estabelecer o controle dos preços do produto no mercado externo.

    Voltando-se para a esfera urbana, Vargas também agiu ativamente nos conflitos que marcaram a relação entre os grupos empresariais e a classe operária. Ao invés de se postar como representante exclusivo de um único lado, Vargas teve a preocupação de fomentar ações que atendiam às demandas da burguesia industrial ao se preocupar com a expansão da indústria de base através do investimento estatal. Por outro lado, agraciava as classes trabalhadoras com direitos e benefícios nunca antes concebidos na lei do país.

    Dessa forma, a sensação de que um determinado grupo social organizava a esfera política se enfraquecia, dando lugar a imagem particular de Getúlio Dorneles Vargas.

    O presidente, ao longo de sua administração, assumiu o papel de intermediador político neutro e capaz de se colocar acima dos possíveis antagonismos que poderiam organizar a vida da nação. Abraçado pelo grande apoio das massas, a liderança personalista de Vargas se tornou mais significativa do que as tendências político-partidárias.

    Vemos assim que a formulação do Estado de Compromisso esteve intimamente relacionada com o desenvolvimento do populismo. Utilizando o poder político e os meios de comunicação de forma articulada, Getúlio Vargas se transformou em um político preocupado com as “questões nacionais” e a “defesa do povo brasileiro”. Incorporava justificativas que o afastavam da obrigação de assumir uma ideologia clara e lhe garantia prestígio junto aos mais variados e antagônicos setores da população.

    GAB : B

    PLANILHA PM SP SOLDADO =  http://twixar.me/85ST

  • A) Por mais que alguns direitos tenham sido conquistados por estas camadas, o governo Vargas atendia, preferencialmente, aos interesses da elite econômica, agrária e industrial.

    B) Vargas é conhecido por sua habilidade de intermediar os diferentes interesses políticos e econômicos dos diversos grupos sociais. Mesmo desconhecendo a expressão "Estado de compromisso", essa é a alternativa que melhor se adequa ao período.

    C) A Era Vargas é marcada pela construção de um Estado forte e centralizado, que desandaria para uma ditadura em 1937, fortemente influenciada pelos ideais fascistas europeus. Não há que se falar em instituições estatais frágeis.

    D) O termo "burguesia" remete diretamente às classes comerciais e industriais. O café era do latifúndio agrário. A expressão "burguesia cafeeira" é, portanto, no mínimo estranha. Além disso, o Estado brasileiro, antes e depois de 1930, defendia o setor cafeeiro E exportador. Não sei se dá para falar em uma "burguesia comercial exportadora", a industrialização brasileira foi (e ainda é) voltada para dentro. Exportação, no Brasil, infelizmente sempre significou produtos primários.

    E) Melhor se falar em uma aliança da aristocracia agrária com a elite industrial e financeira. Mesmo que se queira defender a existência da aliança citada na alternativa, não se pode dizer que é um fator fundamental no período Vargas, tampouco que tenha a ver com com o significado da categoria "Estado de Compromisso".

  • Resposta correta é a letra "B" (o Estado não representaria nenhum setor da sociedade e o governo assumiria o papel de árbitro das lutas políticas).

  • Segundo a análise de alguns historiadores, a política trabalhista do governo Vargas inspirara-se ,na carta del Lavoro(CARTA DO TRABALHO), elaborada pelo governo fascista italiano,e tinha dupla função:conquistar a simpatia dos trabalhadores e exercer domínio sobre eles,controlando seus sindicatos.Dessa forma,ao pregar a conciliação nacional entre trabalhadores e empresários,o governo Vargas colocava-se como UMA ESPÉCIE DE JUIZ DOS CONFLITOS ENTRE PATRÕES E EMPREGADOS. por um lado reconhecia as necessidades e aspirações dos trabalhadores e, por isso, fazia ''CONCESSÕES'' ao operariado.Mas, por outro, utilizava essas ''CONCESSÕES como meio de CONTROLÁ-LOS E IMPEDIR REIVINDICAÇÕES MAIS PROFUNDAS E RADICAIS.Para o EMPRESARIADO,portanto,essa política representou uma GARANTIA DE ORDEM PÚBLICA E ESTABILIDADE SOCIAL.

    FONTE: Livro Gilberto Contrim

  • Para Boris Fausto, a Revolução de 1930 seria o resultado do conflito intra-oligárquico fortalecido por movimentos militares dissidentes, que tinham como objetivo golpear a hegemonia da burguesia cafeeira. Ou seja, em virtude da incapacidade das demais frações de classe para assumir o poder de maneira exclusiva, e com o colapso da burguesia do café, abriu-se um vazio de poder, que teria gerado o Estado de Compromisso. O Estado de Compromisso é, portanto, a chave analítica que permite ao autor compreender a revolução como um produto da questão política do regionalismo. Assim, como nenhum dos grupos que participaram do movimento oferecia legitimidade ao Estado, abriu-se um "vazio de poder", o que conduziu a um compromisso entre as várias frações de classe e "aqueles que controlam as funções do governo", sem vínculos de representação direta.

ID
3229249
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Historiadores portugueses ainda por vezes escrevem como se o Brasil nunca tivesse sido uma colônia de Portugal, e historiadores brasileiros frequentemente ignoram a importante dimensão transatlântica dos conflitos políticos internos e das limitações econômicas do Brasil. A história entre fins de 1807 e 1825 se ressente da falta de um esboço interpretativo, ainda que rudimentar.

[Kenneth Maxwell, Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência. Em: Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000). Adaptado]

As referências temporais presentes no excerto referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • - Elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves: 1815

    - 1ª Constituição do Brasil: 1824

    - Missão Francesa: 1816

    - Dissolução da Assembleia Constituinte: 1823

    - Casa da Moeda do Brasil: 1694 (contexto da descoberta do ouro)

    - Reconhecimento da emancipação brasileira pela Confederação das Províncias Unidas da Prata: ?

    - Primeira invasão de Portugal por Napoleão: novembro de 1807

    - Reconhecimento da independência brasileira por Portugal: 1825 (Tratado do RJ)

    - Tratados Comerciais com a Inglaterra (mais famosos): 1810 (Tratado de Navegação e Comércio)

    - Cisplatina: 1817 - invasão e ocupação lusa, 1821 - anexação do território, 1825 a 1828 - Guerra da Cisplatina, terminando com a independência do Uruguai.

  • Gabarito D

  • 1807 e 1825 = EM 1822 ACONTECE A INDEPENDÊNCIA, LOGO PENSEI O CONFLITO DEVE-SE A ESSA CAUSA.

    GABARITO= D

  • Fiquei com dúvida pois entendi que "A história entre fins de 1807 e 1825" era o espaço de tempo entre esses anos. Mas, o examinador quer, especificamente, um acontecimento do ano de 1807 e outro acontecimento do ano de 1825.

    Portanto, 1807: Napoleão e Espanha invadem Portugal; 1825: Portugal aceita a independência do Brasil (o Brasil pagou uma indenização para que isso acontecesse... Como diria um professor meu: é mole ou quer mais?)

    -

    OBS: Os EUA reconheceram a independência do Brasil em 1824, antes de Portugal e Inglaterra.


ID
3229252
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Café era sinônimo de São Paulo, e os políticos paulistas visavam avidamente beneficiar a economia exportadora de seu estado. Suas lideranças mostravam interesse em cooperar com os representantes de outros estados e do governo federal quando detectavam interesses comuns; por sua vez, entre as elites estaduais, os paulistas defendiam políticas intervencionistas com habilidade inusitada, enquanto o governo federal se mostrava reticente em fazê-lo. A mais famosa instância de cooperação com os outros estados, cooperação com o governo federal e demonstração de autoconfiança foi o episódio da valorização do café em todos os diversos estágios de seu desenvolvimento.

[Joseph L. Love, A república brasileira: federalismo e regionalismo (1889-1937). Em Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação]


A Política de Valorização do Café, pensada no Convênio de Taubaté (1906),

Alternativas
Comentários
  • Gab A

  • essa questão deveria estar em historia de são paulo antiga são vicente falta organização no site do qconcursos

  • A Política de Valorização do Café foi implementada primeiramente pelo Estado de SP e somente depois pela República (A).

    Era baseada na compra do café pelo governo para manutenção dos preços, levando assim o crescimento descontrolado da produção cafeeira até 1929 (B).

    Embora o aumento das exportações representassem, de fato, um estímulo à economia nacional, com a industrialização ainda engatinhando com recursos do café, os lucros eram principalmente dos Barões do Café e a Política de Valorização acabava "socializando" as perdas, representando um ônus para toda a sociedade (C).

    A Política de Valorização não chegou a representar um aumento do fluxo do café brasileiro no mercado internacional. Durante a 1ª GM, pelo contrário, esse fluxo diminuiu muito. Justamente pela queda nas exportações em oposição ao crescimento desenfreado da produção, isso não representou, de forma alguma, uma melhora nas finanças do governo federal. Além disso, a Grã-Bretanha, apesar de ser um dos principais parceiros comerciais do Brasil, nunca chegou a ser grande importadora de café (D).

    Até onde sei, a Política de Valorização continuou a ser implementada até a crise de 1929 e o golpe de 1930, fator que inclusive contribuiu muito para a crise de superprodução nesses anos (E).

  • Daniel; São Paulo faz parte do brasil..

  • - CONVÊNIO DE TAUBATÉ ( 1906) 

    - SOLUCIONAR O PROBLEMA DA SUPREPRODUÇÃO DO CAFÉ (PRODUZIA + DO QUE VENDIA)

    - PREÇO DO CAFÉ REDUZIU E ESTOQUES AUMENTAVAM

    -FAZENDEIROS PROPUSERAM AO GOVERNO FEDERAL PARA COMPRAR O EXCEDENTE DO CAFÉ PRODUZIDO , QUE SERIA ESTOCADO E VENDIDO QUANDO OS PREÇOS NORMALIZASSEM.

  • NUM ERA 1906 ESSA PORCARIA!?

    PQ QUE TA 1908 NA QUESTÃO???? ¬¬

  • foi elabarado em 1906

    as elites cafeeira de SP, MG e as elites de RJ se encontraram com o governo em taubate e afirmaram um acordo que o governo garantiria a compra do excedente do café

    concretização do acordo

    só em 1908, no governo de afonso pena, que o convenio de taubaté foi concretizado

  • Não entendi porque a alternativa certa seja a "A" pois quem arcava com os custos era o governo federal e não o estado de SP.

  • taubaté é uma cidade famosa há muito tempo haha hj em dia fala em "gravida de taubate" todo mundo sabe, quem tbm for de taubaté da um joinha aqui hahaha


ID
3229255
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1789, no engenho Santana de Ilhéus, Bahia, os escravos mataram o feitor e se adentraram nas matas com as ferramentas do engenho, até reaparecerem algum tempo depois com uma proposta de paz em que pediam melhores condições de trabalho, acesso a roças de subsistência, facilidades para comercializar os excedentes dessas roças, direito de escolher seus feitores, licença para celebrar livremente suas festas, entre outras exigências.

[João José Reis, “Nos achamos em campo a tratar da liberdade”: a resistência negra no Brasil oitocentista. Em: Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000)


No evento apresentado, é correto reconhecer que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

  • GAB : E

    GERALMENTE É ISSO MESMO, AS REBELIÕES REPRESENTAM UMA FORMA CLARA DE NÃO ACEITAÇÃO, DE RESISTÊNCIA E POR AI VAI !

  • Qual o erro da alternativa D?

  • Erick a alternativa D está errada porque afirma que outras atividades econômicas como por exemplo o café não utilizavam mão de obra escrava, o que é uma completa mentira. Existían escravos no campo, na cidade como trabalhadores de ganho para seus senhores, na casa grande, tinha também as famosas quitandeiras. Então podemos afirmar que a escravidão estava em todas as esferas econômicas.

    Espero ter ajudado.

  • No tocante à resistência dos escravos, as negociações entre senhores e escravos também faziam parte do cotidiano escravista. Segundo os historiadores João José Reis e Eduardo Silva, muitos escravos faziam acordos de cumprir as exigências de obediência e trabalho em troca de um melhor padrão de sobrevivência (alimentos, vestuários, saúde) e da conquista de espaço para a expressão de sua cultura, a organização de festas etc.
  • rebeliões

    lutar por direitos

    luta e busca por autonomia

    Hodiernamente, a unica diferença, tirando os castigos fisicos, claro, é que batemos panelas tbm


ID
3229258
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O movimento abolicionista se estendeu até 1888, liderado por Joaquim Nabuco, Tavares Bastos e José do Patrocínio, e organizado pela Sociedade Brasileira contra a Escravidão. [...] Como afirmou Nabuco em O abolicionismo: “Não é aos escravos que falamos, é aos livres”. Segundo as suas lideranças, o movimento deveria se restringir ao âmbito das elites e das classes médias urbanas [...]

[Roberto Ventura, Um Brasil mestiço: raça e cultura na passagem da monarquia à república. Em: Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000)]


A Sociedade Brasileira contra a Escravidão tem claras divergências em relação 

Alternativas
Comentários
  • Um dos exemplos do abolicionismo popular foram os Caifazes, que se organizaram na província de São Paulo após 1880. Liderados pelo advogado, ex-delegado, ex-promotor e ex-juíz Antônio Bento de Souza e Castro (1843-1898) – portanto um membro da elite paulista –, os Caifazes participaram da organização de uma série de fugas das fazendas cafeeiras e mesmo nas cidades. O nome deriva do personagem bíblico que corrompeu Judas para trair Jesus. No caso brasileiro, os Caifazes estavam promovendo a traição à escravidão.

    Apesar dessa liderança de Antônio Bento, os Caifazes eram formados em sua maioria por tipógrafos, artesãos, pequenos comerciantes e ex-escravos, que constituíram redes de solidariedade para garantir a saída dos escravos das fazendas e sua inserção no mundo do trabalho. É de se destacar a atuação do caifaz Antônio Paciência, que ficou notabilizado pela atuação no interior de São Paulo na organização e planejamento de fugas.

    Fonte:

  • A Sociedade Brasileira era contra a Escravidão, mas o movimento deveria se restringir ao âmbito das elites e das classes médias urbanas. Já outros grupos queriam uma participação popular levando a questão da luta pelo fim da escravidão para as senzalas, com a promoção de fugas e levantes, como os que ocorriam com a liderança de Antônio Bento. Portando, essa é a divergência presente no movimento contra a escravidão.

    Gab: A


ID
3229261
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 21 de março de 1916, era lançado na Bahia um requerimento ao presidente Venceslau Brás pedindo a abolição dos festejos de Tuiuti e Riachuelo. O texto do requerimento, aqui reproduzido em parte, é o seguinte:

Há mais de nove lustros que o Paraguai e o Brasil mantêm os mais amistosos desígnios nas suas relações internacionais. Relembrar, portanto, em meio de públicas solenidades os atos de guerra havidos entre os dois povos irmãos [...] ofende aos intuitos e destoa dos ditames de uma sã política racional orientada para a confraternização dos povos [...] E, considerando um nobilíssimo dever cívico render homenagens aos que no passado souberam amar e sentir a Pátria Brasileira, quer nos campos de batalha, quer nas outras esferas da atividade humana, pedimos designe o Governo da República um dia para que anualmente se prestem, em todos os recantos do País, públicos preitos de amor e gratidão aos que, na paz e na guerra, honraram o nome brasileiro. Para esse dia de culto cívico lembramos o 26 de janeiro, aniversário da “capitulação da Campina do Taborda”, glorioso epílogo da luta defensiva sustentada durante 24 anos, em prol da integridade do pátrio território, pelos guerreiros heroicos do indígena Felippe Camarão, do negro Henriques Dias e dos brancos André Vidal e Fernandes Vieira.

[Francisco Alambert, O Brasil no espelho do Paraguai. Em: Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000)]


O requerimento revela que seus autores objetivam

Alternativas
Comentários
  • Questão de interpretação de texto. O requerimento critica a celebração da guerra contra o "país irmão" Paraguai, ao mesmo tempo que propõe a celebração dos feitos heroicos de um indígena, um negro e dois brancos (a ideia da miscigenação das 3 raças).

    As alternativa A e C extrapolam o que é defendido no texto, enquanto as alternativas D e E apontam justamente para a celebração da guerra contra o Paraguai.

    Gab: B.


ID
3229264
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Além do histrionismo, o governo de Jânio Quadros seria marcado pela mal calculada tentativa de golpe através da renúncia, menos de sete meses depois da posse, que, embora não resultasse na conquista de poderes excepcionais para o Executivo, era como tudo indica o que parecia pretender o político excêntrico. [...] Jânio não possuía um plano de governo, como sói acontecer com todos os governantes eleitos pelo discurso ético-moral mobilizador da noção de “crise moral” e pelo “programa” de combate à corrupção. Porém, dois aspectos de seu “governo” devem ser destacados.

[Carlos Fico, O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia, subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946-1964). Em Carlos Guilherme Mota (org).
Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação]


Segundo o artigo, no governo Jânio Quadros, merecem destaque:

Alternativas
Comentários
  • Apesar de ser uma prova para professor é um questão bastante instigante, pois Janio Quadros foi uma figura pouco explorada nos estudos. Mas, conhecendo a historia deduz que a alternativa que mais de adapta a ele é a E.

    a proposta de uma política externa independente, que buscava ultrapassar a esfera do restrito subsistema interamericano; o saneamento das finanças por meio da desvalorização cambial, da contenção dos gastos públicos e do controle da expansão monetária.

  • A) Criação da Sudene: JK

    B) UnB e Reformas de Base: Jango

    C) BNDE: Vargas (1952). 1ª LDB: Jango

    D) Plano Trienal: Jango. “Lei do Produto Similar Nacional”: JK

    E) Política externa independente: só lembrar do Jânio condecorando Che.

  • Plano Trienal > João Goulart

  • CUIDADO :

    Criação da Sudene: JK

    Criação da SUDAM : Castelo Branco 

  • Seu intuito era tornar o país livre de amarras ideológicas e pactos comerciais onde ficasse restrito, servindo apenas aos interesses comerciais com qualquer país interessado em negociar com o Brasil.

    Letra E


ID
3229267
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O padre Hidalgo sensibilizou-se com as injustiças políticas e sociais e com o sofrimento dos humildes. Sua figura é modelar, pois, como tantos outros padres na América Latina, levou sua visão religiosa ao extremo da rebeldia. Hidalgo, movido por suas crenças, pegou em armas e liderou um movimento revolucionário. Viveu profundos dramas de consciência ao fazer conviver a doutrina católica com as práticas violentas da luta armada. Foi um homem perturbado por fortes sentimentos de remorso e arrependimento, mas também uma figura de extrema coragem, que desobedeceu à Igreja, enfrentou a excomunhão e sofreu acusações de toda ordem, sem abandonar os objetivos nos quais acreditava.
(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX: Tramas, tela e textos)

A partir da trajetória de Hidalgo, é correto considerar que

Alternativas
Comentários

ID
3229270
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A síntese histórica que naturalmente ocorreu foi o feudalismo. A catastrófica colisão dos dois modos anteriores em dissolução – o primitivo e o antigo – produziu a ordem feudal que se disseminou por toda Europa medieval.

(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)

Para Anderson, o feudalismo ocidental origina-se

Alternativas
Comentários
  • Para o historiador Perry Anderson, o modo de produção feudal foi o resultado da "fusão ou "mistura" das trocas culturais que os dois povos, o germânico e o romano, trocou durante os séculos que se seguiram após a queda do império romano.

    Da interação ocorrida no ocidente europeu, resultou no surgimento do feudalismo tendo características oras germânicas - suserania e vassalagem, ora romanas - a igreja católica, latim e afins.

    Gabarito E


ID
3229273
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Contudo, se a tradição de revolução social no estilo de Outubro de 1917 – ou mesmo, como alguns diziam, a tradição original de revolução no estilo dos jacobinos franceses de 1793 – se exauria, continuava existindo a instabilidade social e política que gerava revoluções. O vulcão não deixava de estar ativo. À medida que a Era de Ouro do capitalismo mundial chegava ao fim, no início da década de 1970, uma nova onda de revolução varria grandes partes do mundo, seguida na década de 1980 pela crise dos sistemas comunistas ocidentais, que levou ao seu colapso em 1989.

Embora ocorressem esmagadoramente no Terceiro Mundo, as revoluções da década de 1970 formaram um conjunto geográfica e politicamente mal distribuído.

(Eric Hobsbawm, Era dos extremos)

Um exemplo de revolução da década de 1970 foi

Alternativas
Comentários
  • A obra de Eric Hobsbawn , a Era dos Extremos, é parte de um grupo de publicações do autor sobre o que se entende tradicionalmente por Idade contemporânea. Neste livro em particular trata mais especificamente do período pós primeira guerra mundial até o desgaste da Guerra Fria e o desmonte da União Soviética. No que diz respeito à década de 1970 defende que , mesmo não havendo o mesmo caráter ou ímpeto do modelo revolucionário de 1917, há movimentos e levantes bastante específicos, que buscavam subverter , via de regra, as condições de subdesenvolvimento, colonialismo e autoritarismo. 
    Em uma das opções é apresentado um movimento importante da década de 1970, que tem caráter revolucionário 
    A) INCORRETA – O movimento conhecido como Primavera de Praga aconteceu em 1968. Este é o equívoco da alternativa. O objetivo do movimento, porém, está correto. 
    B) INCORRETA – A revolução Nacional da Bolívia aconteceu em 1952. O que é interessante é ter sido o único movimento popular que aconteceu na América Latina na época da Guerra Fria com o apoio dos EUA. 
    C) CORRETA- Em 1974 a Revolução de 25 de abril em Portugal, conhecida como Revolução dos Cravos, cortou com a longa ditadura de caráter fascista de Salazar e Marcelo Caetano, vinda desde 1933. 
    D) INCORRETA – Pode ser considerada como revolução o movimento pró independência da Índia em relação ao Império Britânico, ocorrida na segunda metade da década de 1940, após o término da Segunda Grande Guerra. E a constituição de 1950 estabelece direito de voto para todos, inclusive declara ilegal o sistema de castas, o que na prática não acontece. 
    E) INCORRETA - No ano de 1959, a radicalização de manifestações acabou forçando o reino belga a reconhecer a independência congolesa. No ano seguinte,1960, foi inaugurado o Estado Livre do Congo, tendo como presidente Joseph Kasavubu e Patrice Lumumba no cargo de primeiro-ministro, líderes do movimento. A independência não contou com o apoio das Nações Unidas e as diferenças entre os congoleses os levou à guerra civil até mais ou menos 1964. 

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3229276
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Cogitada para solucionar as desavenças em torno do Congo, disputado pelo rei Leopoldo, a título particular, por Stanley, seu funcionário, e Savorgnan de Brazza, em nome da França, a conferência de Berlim foi, na verdade, organizada por um Bismarck que queria conformar seu próprio papel de árbitro nos conflitos internacionais, mas também participar, doravante, dos despojos.

(Marc Ferro, História das colonizações:

das conquistas às independências, séculos XIII a XX)

Entre os resultados dessa conferência,

Alternativas
Comentários
  • A) Portugal tinha, na verdade, o plano de unir os territórios de Angola e Moçambique, formando uma grande colônia, atravessando o interior do continente. Esse plano foi frustrado pelos interesses britânicos na região e o plano dos ingleses, com Cecil Rhodes, de construir uma imensa ferrovia entre a África do Sul e o Egito. Mesmo assim, Portugal conseguiu manter seu domínio sobre Angola e Moçambique.

    B) A África do Norte e o Senegal permanecem sob o poder francês.

    C) As antigas potências mantêm a maior parte de seus domínios e os ampliam. Não há uma radical redistribuição.

    D) A Alemanha realmente exerceu domínio sobre Ruanda. Quênia acho que era britânico, mas teve uma parte dominada pela Alemanha, se não me engano. Mas, de qualquer forma, a Alemanha esteve longe de ser a "nação mais beneficiada". Os maiores impérios coloniais na África ainda eram a Inglaterra e a França.

    E) Não houve ampliação dos domínios franceses em detrimento dos interesses britânicos.

    Gab: A


ID
3229279
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Comecei a ver em Eugène Black um outro Ferdinand de Lesseps, e minha memória me conduziu àquele tempo em que o Egito, com 11% das ações, comprometia-se em fornecer 120 mil operários para fazer trabalhos que nos custaram 8 milhões de libras... A empresa egípcia criada então no interesse do Egito rendeu 100 milhões de dólares à Inglaterra, dos quais nos couberam 3 milhões...” E Nasser terminou seu discurso, ovacionado pela multidão, com uma imensa gargalhada.

Essa gargalhada, A Voz dos Árabes, emissora de rádio cujo equipamento era fornecido pela CIA, transmitiu até o Magreb, transmitiu-a a Paris e a Londres, onde a reação foi de ódio.

(Marc Ferro, História das colonizações:

das conquistas às independências, séculos XIII a XX.)

O trecho trata da 

Alternativas
Comentários

ID
3229282
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quase que simultaneamente, a revolução explodiu e venceu (temporariamente) na França, em toda a Itália, nos Estados alemães, na maior parte do império dos Habsburgo e na Suíça. De forma menos aguda, a intranquilidade também afetou a Espanha, a Dinamarca e a Romênia; de forma esporádica, a Irlanda, a Grécia e a Grã-Bretanha. Nunca houve nada tão próximo da revolução mundial com que sonhavam os insurretos do que esta conflagração espontânea e geral, que conclui a era analisada neste livro. O que em 1789 fora o levante de uma só nação era agora, assim parecia, “a primavera dos povos” de todo um continente

(Eric Hobsbawm. Era das revoluções)

O excerto apresenta

Alternativas
Comentários
  • Nesse trecho o autor faz menção a primeira dos povos - um conjunto de pequenas revoluções que se disseminaram por toda a Europa que tinha como pauta a esperança e a credibilidade que o liberalismo econômico, a república e o socialismo levaria a Europa para um futuro promissor. Na prática, o autor conclui que todo o "auê" gerado em 1848 foi por água abaixo anos posteriores, quando a burguesia passou a apoiar as restaurações monárquicas e quando o crescimento econômico ,ocasionado pelo aumento do comércio devido ao desenvolvimento industrial dos países, fez com que a classe trabalhadora e , principalmente, os grupos intelectuais que faziam parte, tornaram-se passíveis e conformados a situação política e social.

    Gabarito A


ID
3229285
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A primeira tarefa do regime jacobino foi mobilizar o apoio da massa contra a dissidência dos notáveis e girondinos provincianos e preservar o já mobilizado apoio da massa dos sansculottes de Paris, algumas de cujas exigências por um esforço de guerra revolucionário – recrutamento geral (o levée en masse), terrorismo contra os “traidores” e controle geral dos preços (o “maximum”) – coincidiam de qualquer forma com o senso comum jacobino, embora suas outras exigências viessem a se mostrar problemáticas. Uma nova constituição foi proclamada.

(Eric Hobsbawm, A era das revoluções. Adaptado)

A Constituição francesa de 1793

Alternativas
Comentários
  • Basta lembrar que quem realizou a Revolução Francesa foi o povo juntamente com os jacobinos que não haviam direito a várias coisas, entre essas o direito ao voto e o de exercer uma profissão remunerada.

  • A - Errada: O Consulado foi o regime político vigente na França revolucionária desde o golpe de estado de 18 de brumário (9 de novembro de 1799), que pôs fim ao regime do Diretório (1795-1799), até o início do Primeiro Império, em 1804, quando Napoleão Bonaparte foi proclamado Imperador dos Franceses. B - Errada: Não fez nada disso. C - Errada: a liberdade de imprensa foi concedida na primeira fase da Revolução Francesa D - Errada - i) aboliu a escravidão nas colônias; ii) As Oficinas Nacionais foram criadas no governo provisório da França em 1848, durante a Segunda República. Caracterizaram-se por trazer trabalho aos pobres, mesmo que trabalhos primitivos como carpintaria, marcenaria, etc, entretanto, entre as oficinas não havia trabalhos na terra (agricultura); iii) 1ª fase da Revolução Francesa: em 2 de novembro de 1789, a Assembleia Nacional Constituinte decide que todos os bens do Clero serão « postos à disposição da nação »
  • GAB: E

    A Constituição expandiu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, a que se adicionou vários direitos:

    Superioridade da soberania popular sobre a soberania nacional.

    Direito de associação.

    Direito ao trabalho.

    Assistência pública. 

    Educação pública. 

    Direito de rebelião (e dever de se rebelar quando o governo viola o direito das pessoas)

    Abolição da escravatura. 

  • em algum livro eu li que nao era sufragio universal por que nao permetia voto das mulheres, e ai?