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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Ribeirão Preto - SP - Professor de Educação Básica III - Atendimento Educacional Especiliazado


ID
3831895
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vista Cansada
          Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
          Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.                           
            Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
           Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
          Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
              Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
          Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.
Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Com base no texto, é correto concluir que o autor

Alternativas
Comentários
  • B)Se inclui entre aqueles que banalizam o olhar, compartilhando suas reflexões com os leitores. Correto, vide segundo parágrafo: O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê. O autor se inclui ao usar pronomes oblíquos (nos) e pronome possessivo (nossa).

    GABARITO. B

  • Gabarito: B

    ✓ Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo

    ➥ Ou seja, o autor usa o termo de valor pronominal "a gente" para se incluir na ideia apresentada.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva B

    O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. 

    se inclui entre aqueles que banalizam o olhar, compartilhando suas reflexões com os leitores.

  • ...a gente banaliza o olhar...E vemos? Não, não vemos...

  • A Vunesp além de banca examinadora tem prestado um trabalho emocional, pois tenho aprendido muito com seus textos.

    Continue assim examinador!


ID
3832018
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

Assinale a alternativa correta a respeito das informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Segundo o texto: Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    ➥ Ou seja, para o autor, dar significação à própria existência será um antídoto para o tédio da imortalidade, ao qual se refere Regina Rini.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    Para o autor, dar significação à própria existência será um antídoto para o tédio da imortalidade, ao qual se refere Regina Rini.


ID
3832021
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

Considere o trecho do décimo primeiro parágrafo.

Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais...

Esse trecho está reescrito, sem alteração do sentido original do texto, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Foi a primeira que eliminei por achar fora do contexto, mas vida que segue o texto é ótimo a pergunta que foi sem sentido mesmo kkkk

  • ✅Gabarito(E)

    Sinônimos de metáfora: imagem, comparação, figura, símbolo, alegoria, representação, tropo, translação.

    Porventura = advérbio que indica algo hipotético, uma hipótese.

    Quem ficou entre D e E, a D está incorreta pois ''indubitavelmente'' é algo certo, que não há dúvidas, então não poderia ser pois na frase original foi usado verbo que indica hipótese ''pode acometer''.

  • O verdadeiro sentido está no propósito de Deus em nossas vidas !!

    Deus os abençoe,

    ótimos estudos!!

  • procure os sinônimos das palavras destacadas.


ID
3832024
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

Leia os trechos do texto.

•  Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou... (12º parágrafo)
•  Desde que essa vida seja dotada de sentido. (último parágrafo)

Considerando o contexto, as expressões destacadas estabelecem entre as ideias, respectivamente, as relações de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    • Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, ela expressa matiz semântica de adversidade, oposição, contradição, ressalva. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim, etc.

    •  Desde que essa vida seja dotada de sentido ➥ Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional, ela expressa matiz semântica de condição, hipótese, conjectura. Outras conjunções com essa mesma classificação: caso, se, contanto que, a não ser que, etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente, por Entretanto Contanto que.

  • oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente, por Entretanto Contanto que.


ID
3832027
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

Os travessões empregados no segundo e no décimo terceiro parágrafo marcam trechos em que o autor, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ➥ Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio? → Os travessões estão marcando uma ideia adcional, refere-se à visão sobre a sociedade atual.

    ➥ Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?  → Os travessões estão marcando uma ideia relacionada ao pronome demonstrativo "isso", fazendo-lhe alusão.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    expressa um ponto de vista sobre a sociedade atual; explicita a ideia a que o pronome “isso” faz alusão.

  • Texto sensacional!

  • Alguém explica o erro da A pelo amor.... porque até agora eu não entendi.

  • Alguém pode explicar pq a letra B estaria errada?

  • Discordo do Gabarito! ...

  • Não consigo ver a (D) mais coerente do que a (A).


ID
3832030
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

De acordo com a concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão, está correta a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     a) A medicina e outras áreas da ciência vem se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais → INCORRETO. Temos um sujeito composto, ele é formado por dois núcleos. O verbo deve ser flexionado no plural para que a concordância verbal esteja correta (=vêm).
     b) Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir → CORRETO. Temos o verbo "haver" com sentido de "existir". Ele é um verbo impessoal e deve ser mantido no singular bem como qualquer verbo que o acompanhar. 
     c) Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo → INCORRETO. Temos um sujeito simples com seu núcleo no plural. O verbo deve ser flexionado no plural para que a concordância verbal esteja correta (=questionam).
     d) A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado → INCORRETO. O correto é "superada", concorda com o substantivo no feminino "estimativa".
     e) Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize → INCORRETO. Temos um sujeito simples com seu núcleo no singular. O verbo deve-se manter no singular para que a concordância verbal esteja correta (=representa).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir.

  • A medicina e outras áreas da ciência vem se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais

    Vêm, para concordar com o sujeito composto.

    Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo.

    Questionam, para concordar com o sujeito simples no plural "filmes".

    A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado.

    A estimativa é superada.

    Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize.

    Representa, para concordar com o sujeito simples no singular.

  • O verbo que auxilia o verbo haver (no sentido de existir) também se torna impessoal "por tabela".

    Pode haver ....

    Deve haver ....

  • Depois de errar muito, acertei uma questão!

    Agora que começamos não podemos parar!

  • A medicina e outras áreas da ciência vem se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais : ✖️

    Nota-se o (E) dando ideia de Sujeito composto , ou seja ,

    A MEDICINA E OUTRAS ÁREAS DA CIÊNCIA (VÊM)

    B: Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir : ✅

    C: Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo :✖️

    Questionam a relação entre o ser humano e a passagem do tempo

    D:A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado. :✖️

    Há muito foi SUPERADA

    E:Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize :✖️

    Uma vida longa : representa


ID
3832033
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) O autor pergunta à si mesmo qual será a longevidade de seu filho → INCORRETO. Crase empregada incorretamente antes do pronome "si", o correto é somente a presença da preposição "a" (=a si mesmo).
     b) Nascido em 2015, o garoto está apto à chegar ao próximo século → INCORRETO. Não há crase antes de verbo.
     c) Será que nós, mortais, seremos indiferentes à uma geração de humanos imortais?  → INCORRETO. Crase empregada incorretamente antes do pronome indefinido "uma", o correto é somente a presença da preposição "a" regida pelo adjetivo "indiferentes" (=indiferentes a uma).
     d) Devido a um feitiço, o personagem de Bill Murray fica, à princípio, preso no tempo → INCORRETO. Crase empregada incorretamente antes do substantivo masculino "princípio", o correto é somente o uso da preposição "a", trata-se de uma locução adverbial com base masculina (=sem crase).
     e) Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana → CORRETO. Agregar valor a alguma coisa (=preposição "a" regida pelo verbo + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "trajetória"= crase= à trajetória).

    ➥ O que é crase? Em resumo, é um “fenômeno” da língua portuguesa que indica a fusão/união de duas vogais idênticas, o acento em “ à  chama-se  ⇒ acento grave. Basicamente: há “vocábulo exigindo” preposição “A” + artigo “A” = à.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana.

  • "AGREGAM VALOR AO PERCURSO HUMANO." COMBINAÇÃO DA PREPOSIÇÃO "A", COM O ARTIGO "O", TEM CRASE.

  • Na alternativa D: "Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana." O verbo não deveria estar no plural? "as razões para viver" eu troco por "elas" e o verbo deveria concordar com o sujeito, ficaria: "elas são as que agregam valor à trajetoria humana". Por favor se alguém consegue explicar-me, desde já agradeço. Bons estudos!


ID
3832039
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
   Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
   Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

No quinto parágrafo, a frase – O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. – está em sentido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    ➥ A frase está empregada em sentido irreal, figurado, conotativo (=dos contos de fadas). Refere-se à ideia de a rotina nos torna insensíveis e alheios ao mundo que nos cerca.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    figurado, indicando que a rotina nos torna insensíveis e alheios ao mundo que nos cerca.

  • Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

  • conotativo= conto de fadas

ID
3832042
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
   Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
   Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Considere os trechos do texto.

•  Um poeta é isto: um certo modo de ver.
•  Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.
•  Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.

As expressões destacadas indicam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    •  Um poeta é isto: um certo modo de ver → Temos uma palavra denotativa de exclusão, equivale a "somente" (=marca valor semântico restritivo).
    •  Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório → A expressão em destaque marca a ideia de continuidade, refere-se a uma ação que se prolongou no decorrer do tempo.
    •  Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas → A expressão adverbial em destaque denota valor intensificativo, isso existe de forma demasiada (muito/bastante).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    restrição; continuidade; intensidade.


ID
3832045
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
   Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
   Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Respeitando-se a norma-padrão da língua portuguesa, a colocação do pronome destacado pode ser alterada em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

    ➥ Temos a presença de um sujeito explícito e não há qualquer palavra atrativa, pode ocorrer tanto a colocação pronominal em próclise (=antes do verbo: lhes baixa) quanto a colocação pronominal em ênclise (=após o verbo: baixa-lhes).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

  • Não entendi. O verbo baixar é transitivo indireto ? alguem pode me dar outro exemplo empregando overbo em outra frase ? E qual o errro da letra a ?

  • A questão pergunta as regras de colocação e não se está correto.

  • Próclise facultativa depois de conjunções coordenativas

  • SHOW DE BOLA!

  • Alguém por gentileza me diz qual o erro da "A"?

    Quem compartilha com minha dúvida peço que indique ao comentário do professor. Obrigada.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • O NÃO na letra b não seria uma palavra atrativa?

  • Alguém pode me explicar a letra C sendo que até no texto está empregado dessa forma ( Nunca o viu).

  • O erro da letra A: o "se" é uma palavra atrativa!!! Atrai a próclise.

  • Entendo todas as outras devido às palavras atrativas, mas não entendi por que o lhes está complementando baixar, lhe não complementa apenas VTI?

  • O lhe não faz papel apenas de Objeto Indireto. Pode também fazer papel de pronome possessivo, embora não seja classificado assim. É o caso da letra D. Perceba que é possível dizer: "Baixa a voltagem deles" ou "baixa suas voltagens". Outro exemplo: "Roubou-lhe a carteira". Perceba que você pode dizer: "Roubou a carteira dele" ou "Roubou a sua carteira". Ou seja, o lhe nesses exemplos indica posse. A função sintática do lhe nesses exemplos é de Adjunto Adnominal.

    Na letra A, o "se" é palavra atrativa

    Na letra B, o "não" é palavra atrativa

    Na letra C, o "nunca" é palavra atrativa

    Na letra E, o "que" é palavra atrativa

  • D

    Explicação Arthur Carvalho:

    ''✓ O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

    ➥ Temos a presença de um sujeito explícito e não há qualquer palavra atrativa, pode ocorrer tanto a colocação pronominal em próclise (=antes do verbo: lhes baixa) quanto a colocação pronominal em ênclise (=após o verbo: baixa-lhes).''

  • Somente eu que errei por não entender o enunciado da questão? Li 10x e buguei! Ahhhhhhhhh que ódiooooo!!!

  • " a colocação do pronome destacado pode ser alterada em"

    PODE e não, deve. Ou seja, nas alternativas em que o pronome está colocado de forma incorreta, o pronome DEVE ser alterado. Logo,a questão quer aquela que o pronome está colocado de forma correta, mas também PODE ser alterada sua ordem.

  • Enunciado bugado

  • Gabarito D

    Para quem errou/ou não tem assinatura (explicação da Prof.Isabel)

    Como o enunciado está confuso, a alternativa indicada pela prof. foi com a colocação pronominal correta, que é o gabarito.

    A... quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se visse-a pela última vez. (1º parágrafo) 

    errado- como se (atrai o pronome, é conjunção de comparação) correto seria: como se a visse.

    B O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta-nos curiosidade. (3º parágrafo)

    errado- não (atrai o pronome, palavra negativa) correto seria: já não nos desperta.

    C Em 32 anos, esse profissional nunca viu-o. (5º parágrafo)

    errado-nunca (atrai o pronome, palavra negativa) correto seria: nunca o viu.

    D O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

    Gabarito! Quem baixa, baixa algo/alguma coisa de alguém (uso do lhe – é o correto – oração coordenada)

    E É por aí que instala-se no coração o monstro da indiferença. (último parágrafo)

    errado- que (atrai o pronome, palavra que - oração subordinada ) correto seria: que se instala.

  • GAB. D)

    O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo

  • Questão passível de anulação! Enunciado mal formulado.

  • a única alternativa que tem conjunção coordenativa é a D todas as outras ou tem com conjunção subordinada ou palavra negação ou pronome relativo.

    A B C E = colocação errada

    D = Colocação facultativa

  • Ao responder questões sobre colocação pronominal (acontece na maioria das bancas), procure por eliminar alternativas.

    E aí vão as dicas:

    CASOS PROIBIDOS

    1. NUNCA no início - ME chame mais tarde
    2. Depois de ponto e vírgula - Lembrou-se de mim; SE esqueceu dela
    3. Depois de particípio - Havia perdIDO-SE no mundo
    4. Depois de futuro de indicativo (presente/pretérito) - ContarIA-ME a verdade . Correto -> Contar-me-ia

    CASOS ESPECIAIS

    1. Evitar depois de vírgula - Havia, no momento, se dedicado mais
    2. Apossínclise/Interpolação (antes da palavra atrativa) - A menina me não respondeu a pergunta / A menina não me respondeu a pergunta

    CASO FACULTATIVO

    1.  Pronomes demonstrativos antes do verbo sem palavra atrativa
    2.  Conjunções coordenativas 
    3. Sujeito explícito com núcleo pronominal
    4.  Sujeito explícito com núcleo substantivo, numeral ou oracional 
    5.  Quando há verbo no infinitivo  

    Fique firme! Bons estudos!


ID
3832171
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão..

Os imortais

   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
  Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
   Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
   Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
     Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
   Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
   Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)

No texto, o autor faz várias indagações que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    ➥ Temos a presença de perguntas retóricas. A pergunta retórica é aquela que não exige uma resposta imediata, pois seu objetivo é provocar a reflexão. Muitas vezes a resposta à pergunta retórica vem embutida.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    contribuem para envolver os interlocutores na discussão do assunto.

     Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

      Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

  • Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

  • Vce vê que seu QI tá aumentando quando você faz questões de interpretação sem ler


ID
3832183
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão..

Os imortais

   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
  Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
   Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
   Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
     Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
   Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
   Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que, entre parênteses, a reescrita do trecho destacado segue a norma-padrão de emprego dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     a) Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. (conhecer-lhe) → INCORRETO. Conhecer alguma coisa ou alguém (=pronome oblíquo átono "lhe" sendo usado incorretamente como um objeto direto).
     b) Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte... (conquistar-lhes) → INCORRETO. Conquistar alguma coisa (=pronome oblíquo átono "lhes" sendo usado incorretamente como um objeto direto).
     c) ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos) → CORRETO. Deixamos a alguém (=aos outros/lhes → pronome oblíquo átono "lhes" sendo usado corretamente com a função sintática de objeto indireto). 
     d) A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos... (cita-lhe) → INCORRETO. Cita alguma coisa (=pronome oblíquo átono "lhe" sendo usado incorretamente como um objeto direto).
     e) ... ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. (quebrar-lhe) → INCORRETO. Quebrar alguma coisa (=pronome oblíquo átono "lhe" sendo usado incorretamente como um objeto direto).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos)

  • Complementando ...

    lhe, lhe(s) - podem funcionar como objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adnominal.

    o(s), a(s) - podem funcionar como objeto direto ou sujeito.

    Dessa forma, apenas a letra C está correta.

    .

    .

    At.te

    Foco na missão

  • Substituem objetos diretos:

    Lo (s) , la(s) --- Substituem R, S , Z

    No (s) Na (s) ------Substituem verbos terminados com som nasal

    O (s) A (s)

    Lhe (s) - Objetos indiretos

    A) conhecer algo = VTD

    o próximo século. (conhecer-LO

    B) Mas se a medicina conseguir conquistar

    CONQUISTAR ALGO - VTD

    o envelhecimento e a morte... (conquistar-LOS )

    D) A páginas tantas, Rini cita

    Cita algo = VTD

    um dos meus filmes favoritos... (cita-O)

    E) ... ele consegue finalmente quebrar

    Quebrar algo = VTD

    o feitiço e despertar na manhã seguinte. (quebrar-LO)

  • Na alternativa E, não seria usado a próclise pelo fato de ter um atrativo (finalmente)?

  • Correta, C

    "se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros..(lhes deixamos)

    Quem deixa, deixa algo (legado = objeto direto) a alguém (aos outros = objeto indireto).

    Obs: nesse caso, destaca-se que o pronome "QUE" é fator atrativo de próclise.

    Complementando:

    São substitutos de objetos diretos:

    Lo (s) , la(s), os quais substituem palavras terminadas em R, S , Z;

    No (s) Na (s), os quais substituem verbos terminados com som nasal, e;

    O (s) A (s).

    Substitui objetos indiretos: Lhe (s).

  • Olá guerreiros!

    Questão cobra além de colocação pronominal, mas sim transitividade verbal.

    Entenda que o pronome oblíquo "LHE" é complemento de VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS.

    Sendo assim, os verbos CONHECER,CONQUISTAR,CITAR E QUEBRAR são transitivos diretos.

    Na alternativa "C", justifica-se a próclise devido a atratividade do pronome "que".

    Foco, força e fé!

  • ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos)

    -----> Pronome usado corretamente, pois o pronome relativo ( que ) e fator atrativo e o verbo deixar e O.I , exigindo o pronome LHE .

    Bons estudos.

  • Gabarito C

    A) ele pôde-o conhecer/ ele pode conhecê-lo OBS: Locução Verbal Gerúndio/Infinitivo= caso não haja palavra atrativa que exija próclise o pronome poderá ficar após o verbo principal ou após o verbo auxiliar

    OBS: pode e conhecer são VTD

    B) mesma regra da Locução Verbal imposta ma acima= consegui-las conquistar/ conseguir conquistá-las

    D) Rini cita-o

    E) ele consegue finalmente o quebrar e despertar na manhã seguinte OBS: finalmente=advérbio (advérbio fator atrativo de próclise)

  • C

    marquei a C e depois mudei para D!!!

    NUNCA esquecer pronome relativo QUE atrai próclise!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • deixamos a alguem

  • GABARITO - C

    Apresenta necessidade de um complemento com preposição, o que é desempenhado pelos oblíquos.

    “lhe, lhes”. (Deixar algo a alguém = aos outros = LHES). 

  • O pronome lhe só funciona quando está atrelado a pessoas

    A única alternativa que menciona alguém é a alternativa C (outros).

    Na guerra usamos as armas que temos.

    Tudo posso naquele que me fortalece.


ID
3832192
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
     Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
      Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Assinale a alternativa em que o autor expõe, respectivamente, ideias aparentemente contraditórias e a consequência de um fato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ De tanto ver, você não vê (=ideia contrária, contraditória) / O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar (=ideia relacionada a uma consequênica, depois do Tesão vem a consequência → tanto... que (=conjunção subordinativa consecutiva)).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    De tanto ver, você não vê. / O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.

  • texto top

  • Dica:

    A Vunesp constantemente cobra na mesma questão dois assuntos a exemplo dessa, sendo assim é aconselhável ir ao assunto de maior dominio eliminando algumas alternativas.

    #EsmagaVunesp!


ID
3832201
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
     Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
      Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Considere os trechos do texto.

•  Acho que foi o Ernest Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. (1º parágrafo)
•  Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. (5º parágrafo)

O emprego das formas verbais destacadas permite ao autor, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    •  Acho que foi o Ernest Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez → Verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo, ele marca a regularidade de uma ação executada no passado.

    •  Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência → Verbo conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, ele se liga à conjunção subordinativa condicional "se" e marca um valor de hipótese, suposição. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

    mencionar a regularidade de uma ação executada no passado; fazer uma suposição.

  • Fique entre a A e a B.

    O verbo "olhava" está no pretérito imperfeito do indicativo.

    O Bechara diz que:

    “O pretérito imperfeito é o tempo da ação prolongada ou repetida com limites imprecisos; ou não nos esclarece sobre a ocasião em que a ação terminaria ou nada nos informa quanto ao momento do início."

    Na alternativa B ele indica que a ação perdura até o presente. O que é estranho porque no final do texto diz que o Ernest Hemingway morreu em 1961, não há como ele continuar olhando cada coisa à sua volta mesmo depois da sua morte. Então a alternativa A está mais apropriada: mencionar a regularidade de uma ação executada no passado (ou seja, olhava cada coisa à sua volta... - ocorrências do passado). .

  • Somente Pretérito Imperfeito que traz ação contínua, no passado!

  • Por que não poderia ser a alternativa D?

  • SOBRE A B

    O uso do tempo verbal, feito pelo autor, apenas reporta o comportamento de Hemingway, que é quem olhava: "foi o Ernest Hemingway quem disse que olhava".

    Não era o autor do texto quem olhava, logo não poderia ele ser quem recorda, independentemente de Hemingway estar vivo ou não.

    A questão quer saber do uso em relação ao autor do texto, e está, além de tudo, brincando com "autor" (do texto) e "autor" (escritor estadunidense).

  • QUESTÃO REPETIDA

    Q1305293 = Q1277398

  • Pretérito imperfeito do indicativo= ação que ocorreu mais de uma vez no passado

    Eu estudava muito antigamente

    Nós cantávamos quando éramos crianças

    Segunda é o famoso SE+SSE pretérito imperfeito do subjuntivo, traz ideia de possibilidade

    GAB A

    APMBB


ID
3832204
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
     Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
      Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Uma criança vê o que o adulto não vê, ______________ olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.

Para que as ideias se associem por meio da relação de causa, a lacuna da frase deve ser preenchida por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) contanto que tenha → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional.
     b) conforme tenha → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa conformativa.
     c) tanto que tem → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa consecutiva.
     d) portanto tem → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa conclusiva.
     e) uma vez que tem → CORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa causal.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    Uma criança vê o que o adulto não vê, __uma vez que tem____ olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.

    uma vez que tem = sentido de causa

  • Pra quem tem dificuldade, estude conjunções, decore as principais: causal, condicional, adversativa, concessiva, etc. Esse assunto é bem recorrente.

    Causais: Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que.

    gab: E

  • O fato de (causa) faz com que (consequência)

  • uma vez que tem


ID
3832213
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Aguiar (2006), no âmbito da escola o exercício da participação que caracteriza a gestão democrática abre novas possibilidades de organização pedagógica que favorecem, de um lado, a instauração do respeito à individualidade do estudante e ao seu percurso de aprendizagem e, de outro lado, contribuem para o crescimento profissional dos educadores que partilham do trabalho coletivo. Nessa direção, o projeto político-pedagógico, construído de forma coletiva e participativa,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    constitui o norte orientador das práticas curriculares e pedagógicas na escola.


ID
3832216
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Moran (2004), ao comemorar os 50 anos da internet observa-se que as tecnologias são utilizadas nas escolas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos. Para o autor, do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula e, para tanto, uma das dimensões fundamentais do educar é

Alternativas
Comentários
  • Segundo Moran (2004) Do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar numa síntese coerente (mesmo que momentânea) das informações dentro de uma área de conhecimento.


ID
3832219
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para De La Taille (1992), é interessante notar uma peculiaridade da teoria de Piaget no que se refere às influências da interação social no desenvolvimento cognitivo. A alternativa assinalada como determinante por Piaget é aquela que opõe a coação à cooperação, o que significa que pensa o social e suas influências sobre os indivíduos pela perspectiva

Alternativas
Comentários
  • Ética


ID
3832222
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) afirmam que tanto a cultura organizacional influi no desenvolvimento profissional do professor como os professores podem produzir o espaço cultural da escola. Assim, cabe à escola dar apoio e sustentação a fim de instaurar uma cultura de colaboração, como ingrediente da gestação participativa. Nesse sentido, afirmam os autores que o desenvolvimento profissional, como eixo da formação docente,

Alternativas
Comentários
  • Item A de aprovado!


ID
3832225
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Lerner (2002), reformular a concepção do objeto de ensino em função das contribuições linguísticas e a concepção do sujeito que aprende a ler e escrever parece ser uma condição importante para contribuir para a mudança na proposta didática vigente na escola tendo como base o projeto curricular. Para a autora, a fim de se criar uma mudança profunda, é também imprescindível recolocar

Alternativas
Comentários
  • C: as bases da formação dos professores e promover a valorização social de sua função.


ID
3832228
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo (2013) afirma que a direção pedagógica do professor consiste em planejar, organizar e controlar as atividades de ensino, de modo que sejam criadas as condições em que os alunos dominem conscientemente os conhecimentos e métodos da sua aplicação e desenvolvam a iniciativa, a independência de pensamento e a criatividade. Para o autor, direção pedagógica significa

Alternativas
Comentários
  • estimular nos alunos qualidades e atitudes necessárias ao estudo ativo e independente, a partir de uma ação decidida do professor.


ID
3832231
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O desenvolvimento da conceitualização na criança transcorre no processo de incorporação da experiência geral da humanidade, mediada pela prática social, pela palavra, na interação com o outro. Nesse sentido, afirma Luria (in: Fontana, 1996) que a palavra, com suas funções designativa, analítica e generalizadora, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A- mediadora de todo o processo de elaboração da criança, objetivando-o, integrando e direcionando as operações mentais envolvidas.


ID
3832234
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Mantoan (2001) afirma que, de modo geral, as escolas têm muita dificuldade para reconhecerem que precisam mudar em relação à inclusão para melhorar as condições de aprendizagem em seu interior. Para a autora, a inclusão incondicional diz respeito à

Alternativas

ID
3832237
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Luckesi (2006), a avaliação constitui um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão. Nesse sentido, afirma o autor que a primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é modificar a sua utilização. Assim, a avaliação deverá ser

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno.


ID
3832240
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Veiga (1996) enfatiza que a construção coletiva do projeto político-pedagógico é o caminho para uma nova organização da escola. Afirma ainda a autora que se a escola nutre-se da vivência cotidiana de cada um de seus membros, coparticipantes de sua organização do trabalho pedagógico, à administração central compete

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    estimular inovações e coordenar as ações pedagógicas planejadas e organizadas pela própria escola.


ID
3832243
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao discorrer sobre currículo e conhecimento, Silva (1999) utiliza-se de conceito de Paulo Freire que afirma que “conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, o que significa que não existe uma separação entre o ato de conhecer e aquilo que se conhece”. Nesse caso, está se referindo

Alternativas
Comentários
  • ✅RESPOSTA

    (C) à educação problematizadora.


ID
3832246
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Zabala (1998), para aprender é necessário que os alunos diante dos conteúdos possam atualizar seus esquemas de conhecimento, compará-los com o que é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-las em seus esquemas e comprovar que o resultado tem certa coerência. Nesse caso, o autor está se referindo à aprendizagem

Alternativas
Comentários
  • ✅RESPOSTA

    (A) significativa

  • d.

    Significativa Eu fiz e deu certo!


ID
3832249
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Contreras (2002), a autonomia, no contexto da prática de ensino, deve ser entendida como um processo de construção permanente no qual devem se conjugar, equilibrar-se e fazer sentido muitos elementos. A autonomia no ensino

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra D.


ID
3832252
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Rapoli (2010), ao analisar e expor os diversos elementos da escola que podem contribuir para que a educação inclusiva ocorra de fato, refere-se ao “documento norteador das ações da escola que, ao mesmo tempo, oportuniza um exercício reflexivo do processo para tomada de decisões no seu âmbito.” Dessa forma, a autora está se referindo

Alternativas

ID
3832255
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Ferreira (2015), são grandes os desafios do trabalho interdisciplinar na sala de aula. Por um lado, busca-se a garantia de aprendizagens respeitando as especificidades de cada componente curricular; por outro, busca-se uma articulação entre os conhecimentos advindos das diferentes áreas do conhecimento científico; e ainda, por outro lado, busca-se a articulação com os conhecimentos produzidos fora da esfera da Ciência. Segundo a autora, tais articulações começam a ser feitas no

Alternativas
Comentários
  • ✅RESPOSTA

    (E) ensino da língua, pois, em sentido amplo, as atividades voltadas para o desenvolvimento das habilidades de uso da língua são transversais a todos os componentes curriculares.


ID
3832258
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 1, Currículo e Desenvolvimento Humano, Lima (2008) afirma que a criança, a partir da sua ação e interação com o mundo (a natureza, as pessoas, os objetos) e das práticas culturais, constitui a possibilidade de representar, mentalmente, por símbolos, o que ela experiencia, sensivelmente, no

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A partir da sua ação e interação com o mundo (a natureza, as pessoas, os objetos) e das práticas culturais, a criança constitui o que chamamos de função simbólica, ou seja, a possibilidade de representar, mentalmente, por símbolos o que ela experiencia, sensivelmente, no real. Caderno 1 Mec Currículo e desenvolvimento humano pg 27


ID
3832261
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal nº 9.394, de 20/12/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a mais importante lei educacional brasileira. Ela traçou um ordenamento jurídico sobre o sistema de ensino no Brasil estabelecendo que ele seja organizado em regime de colaboração. Assim, determina, em seu artigo 11, que a educação infantil deve ser oferecida com prioridade

Alternativas
Comentários
  • Questão um pouco confusa. Texto da lei:

    V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino

  • Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

    V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municípios.

  • Para acertar esta questão, é necessário conhecer tanto o artigo 10 como o artigo 11 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996, que versa sobre as competências do Município e do Estado. O candidato deve indicar de qual ente federativo é a prioridade com a educação infantil. Vejamos os artigos:

    "Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: (...) VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (...)"

    Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: (...) V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. (...)"

    Após lermos a lei, podemos ter certeza que o Município tem prioridade com a educação infantil e consequentemente o Distrito Federal visto que este possui as mesmas atribuições dos Municípios e dos Estados.

    Gabarito: C


ID
3832264
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A Lei Federal nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, fixou direitos fundamentais em relação à vida e à saúde, à educação, à convivência familiar, à cultura e ao lazer. Ainda, trouxe dispositivos acerca da prática de ato infracional. Em seu artigo 56, determina o ECA que, no caso de a escola perceber maus-tratos envolvendo seus alunos, o fato deverá ser comunicado ao

Alternativas
Comentários
  •  Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Atribuições do Conselho Tutelar:

    Atende queixas, reclamações, reivindicações e solicitações feitas pelas crianças, adolescentes, famílias, comunidades e cidadãos.

    Exerce as funções de escutar, orientar, aconselhar, encaminhar e acompanhar os casos.

    Aplica as medidas protetivas pertinentes a cada caso.

    Faz requisições de serviços necessários à efetivação do atendimento adequado de cada caso.

    Contribui para o planejamento e a formulação de políticas e planos municipais de atendimento à criança, ao adolescente e às suas famílias.

  • No caso de a escola perceber maus-tratos envolvendo seus alunos, o fato deverá ser comunicado ao Conselho Tutelar, pelo dirigente do estabelecimento de ensino.

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: (...) I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    Gabarito: E

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • No caso de a escola perceber maus-tratos envolvendo seus alunos, o fato deverá ser comunicado ao Conselho Tutelar, pelo dirigente do estabelecimento de ensino.

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: (...) I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    Gabarito: E

  • Só lembrar quando fazia cagada no colégio.

    PM-PR / PC-PR 2021

  • A questão em comento demanda conhecimento acerca da postura a ser tomada quando, na escola, percebe-se que criança está sendo vítima de maus tratos.

    Diz o art. 56 do ECA:

    'Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência."

    Feita tal exposição, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não reproduz o exposto no art. 56 do ECA.

    LETRA B- INCORRETA. Não reproduz o exposto no art. 56 do ECA.

    LETRA C- INCORRETA. Não reproduz o exposto no art. 56 do ECA.

    LETRA D- INCORRETA. Não reproduz o exposto no art. 56 do ECA.

    LETRA E- CORRETA. De fato, a comunicação se dá pelo dirigente escolar ao Conselho Tutelar.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


ID
3832267
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Moreira e Candau (2008) afirmam, no documento Indagações sobre Currículo, Caderno 3, Currículo, Conhecimento e Cultura, que é por intermédio do currículo que as “coisas” acontecem na escola, ele é o coração da escola, o espaço central em que todos atuam, o que os tornam, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. Nesse sentido, os autores concebem que currículo

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Moreira e Candau definem currículo como:

    os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;

    as experiências de aprendizagem escolares vividas pelos alunos;

    os planos pedagógicos elaborados pelos professores, e pela escola;

    objetivos a serem alcançados no processo de ensino;

    processos de avaliação que influenciam nos conteúdos e procedimentos.

  • CANDAU VAI DIZER QUE O CURRICULO NÃO SERÁ SOMENTE TEORIA, MAS SIM UM COJUNTO DAS PRATICAS.

    GAB:B


ID
3832270
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar Diversidade e Currículo no documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 4, Gomes (2008) afirma que a diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Por mais que a diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, há uma tendência nas culturas, de um modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando um certo estranhamento e, até mesmo, uma rejeição em relação ao diferente. Tal fenômeno é denominado pela autora como

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  • Etnocentristo - sua etnia está no centro, é a "melhor". Tudo que for diferente dela é estranho, logo não é aceito.

    Gabarito D


ID
3832273
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica afirmam que, na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante. Ao tratar das formas de organização curricular, descreve que o trabalho pedagógico pode ser desenvolvido por meio de uma abordagem teórico-metodológica em que a ênfase incide sobre o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento, o que caracteriza a abordagem

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  • A interdisciplinariedade pressupõe a transferência de métodos de uma disciplina para a outra. É entendida como uma abordagem teórico-metodológico em que a ênfase incide sobre o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. (Nogueira, 2001, p.27).

  • As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica afirmam que, na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante. Ao tratar das formas de organização curricular, descreve que o trabalho pedagógico pode ser desenvolvido por meio de uma abordagem teórico-metodológica em que a ênfase incide sobre o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento, o que caracteriza a abordagem

    interdisciplinar.


ID
3832276
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução CNE/CP nº 2/2017, ao instituir e orientar a implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, estabelece um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes da Educação Básica devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Assim, em seu artigo 2º , define aprendizagens essenciais como

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  • os conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em competências.


ID
3832279
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao instituir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Conselho Nacional de Educação se refere à necessidade da criação de políticas de reparações e de reconhecimento definidas como conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, o que define

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  • Gabarito: A

    os programas de ações afirmativas.


ID
3832282
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais. Nesse sentido, o atendimento educacional especializado

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ID
3832285
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico que inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. Portanto, sendo ela parte de um processo maior, pode ser usada de várias maneiras e com objetivos diferentes. Assim, segundo o documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 5, Currículo e Avaliação, Fernandes e Freitas (2008) afirmam que quando a avaliação acontece ao longo do processo, com o objetivo reorientá-lo, recebe o nome de

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ID
3832291
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O autor Biachetti, In: Biachetti e Freire (1998), apresenta propostas e ações educativas aos indivíduos com deficiência e defende que sejam analisadas e compreendidas a partir de uma perspectiva

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  • Letra B

    As ações educativas para com estudantes com deficiência ao longo do tempo foram historicamente construída sob um paradoxo excludente, legitimada nas políticas e práticas de reprodução da lógica capitalista, ou seja houve a universalização do acesso, porém, ainda há exclusão quando alguns sistemas de ensino ainda excluem indivíduos fora do padrão.


ID
3832294
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se que Carvalho (2005) reconhece que a avaliação de alunos com deficiência nas escolas regulares se coloca como um desafio, é correto afirmar:

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  • Vamos analisar as assertivas, não é necessário conhecer o autor para isso. De vermelho os erros de verde o conceito correto

    A) é importante avaliar os fatores que bloqueiam a aprendizagem, com vistas a identificar e operacionalizar estratégias pedagógicas a serem adotadas no atendimento clínico. ( nas escolas regulares o que se preconiza não é um atendimento é claro que ainda existe em muita, mas o intuito é identificar os fatores para que se potencialize o desenvolvimento do educando com deficiência

    B)a avaliação como aferição do rendimento escolar aplica-se a qualquer aluno, com ou sem deficiência, pois evidencia as mudanças que precisam ocorrer.(Este tipo de avaliação é de cunho excludente, deve se de fato aferir o rendimento escolar, porém por si só torna-se uma avaliação somativa, a avaliação do aluno com deficiência deve ser inclusiva, interdisciplinar para que sejam identificadas habilidades e necessidades.

    C)do ponto de vista pedagógico, o diagnóstico clínico nem sempre oferece aos educadores as pistas do que devem fazer no âmbito pedagógico. ( De fato, o professor não deve se basear apenas em diagnósticos para realizar o processo de ensino aprendizagem com o aluno deficiente , o diagnóstico clínico não deve ser um mantra que o professor segue como algo único, já que existem muitos laudos equivocados, o professor deve lançar mão de outras ferramentas e instrumentos. Correta

    D)a avaliação clínica-pedagógica realizada pelo profissional do AEE, com vistas ao tratamento, busca as causas e faz prognósticos terapêuticos, ainda que não realize diagnósticos. ( Não é função do Aee fazer pronósticos terapêuticos, o AEE acompanha o desenvolvimento e avaliação de um público específico

    E)a avaliação diagnóstica do aluno com deficiência, com maior impacto na educação, fundamenta-se no modelo clínico em que se apontam os déficits do desenvolvimento.( Este modelo clínico excludente e tradicional não se aplica a uma educação inclusiva, o sistema de ensino deve promover alternativas que superem este modelo excludente de maneira que haja uma mudança estrutural e cultural.


ID
3832297
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o trecho de Dias e Oliveira (2013).

“O predomínio do modelo ______________ contribuiu para a aproximação semântica entre deficiência e doença mental, assim como fortaleceu uma leitura da primeira a partir do paradigma da falta, negligenciando o potencial de desenvolvimento inerente aos seres humanos”.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho apresentado.

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  • Letra D deficiência vista como uma doença, castigo

    O processo de inclusão foi construído em um caminho de exclusão, a deficiência era vista como uma doença, castigo. O modelo clínico prevaleceu por muitos anos em nossa sociedade sobre o paradigma do acesso porém ainda com a homogenização escolar, assim, muitas escolas ainda se escoram em laudos médicos para justificar muitas vezes seu fracasso escolar quanto aos estudantes com deficiência.


ID
3832300
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na discussão proposta por Hall (2004), é correto afirmar que a identidade do sujeito pós-moderno é

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ID
3832303
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Mantoan (2014), A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”. Assinale a alternativa correta com base nas considerações da autora sobre o processo de integração de alunos com deficiência na escola regular.

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  • Segundo Mantoan a integração entende que nem todos estão aptos ao ensino regular.

    B)Tem como marco a Declaração de Salamanca, de 1969, que repercute os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência na escola comum. A declaração de Salamanca tem como marco que as escolas devem acolher a todos independente de sua condição, as escolas regulares são o meio mais eficaz para se combater ações discriminatórias.

    D)Tem como noção base o princípio do respeito às diferenças e a busca da normalidade, fundamental para a vida escolar e as demais atividades humanas. Pelo contrário igualde e diferença são indissociáveis, não há que se homogenizar a aprendizagem.

    Integração: O aluno permanece na sala regular, porém esta excluídos das atividades da turma, não está incluso apenas ocupando uma vaga na escola.


ID
3832306
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Silva, Menezes e Oliveira (2013) “(...) A criança só percebe o peso de sua deficiência a partir do momento que é confrontada a ser como uma criança normal”. Com base nos apontamentos das autoras, assinale a alternativa correta sobre o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência.

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ID
3832309
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se a discussão proposta por Silva (2000) sobre identidade e diferença, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3832312
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Bersch (2008), com base em documento da CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII, traz a definição brasileira de Tecnologia Assistiva (TA):
“(...) é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.

Segundo a autora, sobre TA enquanto área do conhecimento, é correto afirmar:

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ID
3832315
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Carvalho (2005), as barreiras humanas, materiais, financeiras, político-pedagógicas e organizacionais existentes serão removidas quando

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  • forem implementadas efetivas ações que garantam o funcionamento de escolas de boa qualidade para todos e com todos.