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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor I


ID
4091194
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

De acordo com o autor, o comentário do chefe de arte da Folha da Manhã

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    deixou-o mais obstinado em realizar seu sonho de viver como desenhista.

    texto "Show"

  • melhor texto

  • Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!

        A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora.

    GGABARITO C)o C deixou-o mais obstinado em realizar seu sonho de viver como desenhista.

    É PRECISO TER DISCIPLINA POIS HAVERÁ DIAS QUE NÃO ESTAREMOS MOTIVADOS

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • Interpretação de texto e compreensão : quanto mais se faz , mais craque vc fica. Não tem outro jeito!

    GABARITO LETRA: C

  • Esta é uma questão de interpretação textual. No texto, Mauricio de Sousa reflete sobre um episódio ocorrido no início da sua trajetória profissional: o encontro com o chefe de arte do jornal Folha da Manhã.

    Segundo o autor, a frase dita pelo chefe de autor serviu como inspiração para que ele realizasse os seus sonhos. “Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou". Não foi o esperado pelo autor, o que elimina a alternativa A. Como também não conseguiu frustrar os planos profissionais do jovem Mauricio de Sousa, é possível excluir as alternativas B e D. No início do texto, o autor afirma que “desde de cedo" sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinho. Logo, a alternativa E também não está correta. Por fim, a alternativa que reflete como a frase foi percebida pelo quadrinista é a alternativa C.
    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Ao encontro de indica concordância. Indica o ato de ir no mesmo sentido. 

    • Esta afirmação vai ao encontro das nossas ideias.
    • Esta afirmação vai no mesmo sentido das nossas ideias.

    De encontro a indica discordância. Indica o ato de ir no sentido contrário. 

    • Esta afirmação vai de encontro às nossas ideias.
    • Esta afirmação vai no sentido contrário às nossas ideias.


ID
4091197
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

Considere o 3o parágrafo:
Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.

O conteúdo organiza-se, nesse parágrafo, na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    afirmação seguida de justificativa.

    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.

  • E) Afirmação seguida de Justificativa.

    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.

    É PRECISO TER DISCIPLINA POIS HAVERÁ DIAS QUE NÃO ESTAREMOS MOTIVADOS.


ID
4091200
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

O que se afirma no 5o parágrafo serve ao propósito de

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa A é dizer que o sucesso não é consequência do talento, na verdade o que o texto diz é que é uma mistura de talento, força de vontade e de acreditar em si mesmo.

    A

    argumentar que o sucesso é consequência não do talento(X), mas da força de vontade.

  • Olá Pessoal,

    Gabarito Letra D - sugerir que o comentário do chefe de arte da Folha da Manhã era equivocado.

    5º Parágrafo: "A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora"

    Desistir Não é Uma Opção!


ID
4091203
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

Os termos zombeteiro, basicamente e índole, em destaque no 1o e 6o parágrafos, estão empregados, respectivamente, como sinônimos de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Zombeteiro = debochador

    Basicamente = essencialmente

    índole = temperamento.


ID
4091206
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

Está empregada com sentido figurado a expressão destacada na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Sentido figurado a expressão = Aquele “Desista, menino” [...] se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. (6o parágrafo)

  • Nem li o texto, não quero ler e tenho raiva de quem leu.

    PASSE O OLHO NAS ALTERNATIVA QUANDO TIVER ESCRITO PALAVRAS COM SENTIDO SEMÂNTICO E MARQUE

    LETRA E

    Sentido figurado a expressão = Aquele “Desista, menino” [...] se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. 

    SE TORNOU UMA ESPÉCIE DE PEDRA FUNDAMENTAL ( OLHAR AI O SENTIDO SEMÂNTICO )

    EXEMPLO >> VOCÊ É FOGO EM PORTUGUÊS, HEIN ! ( FOGO NO SENTINDO DE ESPERTO,ESPECIALISTA ETC.

  • Q texto bonito, ansiosa aqui com a notícia d q o edital da PCSP será publicado dia 14/01. Com tantos nãos, vc não serve para isso, desista, acha menina polícia??? E estamos aqui firme e forte!!!!!

ID
4091209
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

Considere os seguintes trechos:

•  Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas.
•  A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música.
•  Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

Nos três contextos apresentados, o vocábulo “por” estabelece relação de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    o vocábulo “por” estabelece relação de causa.

  • Nem sempre estabelece causa, no entanto, quando tem POR + INFINITIVO, daí é outra história.

  • "por" pode ser substituído por "em razão", feita as devidas adapatações, - dá ideia de causa.

    Gabarito letra D!

  • GAB. D)

    POR CAUSA

  • CONCESSÃO

    POR MAIS

  • POR+VERBO=CAUSA

  • Para identificar Adj. Adv. Causa, podemos fazer a seguinte pergunta: POR QUE RAZÃO?

    • por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas.
    • recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. 
    • Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.
    • Gab.: D
  • bizu:

    Sentido de Causa ==> pode trocar por "O fato de"

    ex: As pessoas achavam que as crianças se tornariam psicopatas e assassinas, Pelo fato de as crianças lerem histórias de crime e suspense. (causa)


ID
4091212
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

No que se refere à pontuação, a reescrita de uma passagem do texto está em conformidade com a norma-padrão da língua em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, desde muito cedo, mas tudo jogava contra.

    S.V,C.A

  • (A) Ele com ar displicente, passou os olhos em apenas dois ou três desenhos.

    Incorreto, vírgula separando sujeito do verbo

    (B) Eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, desde muito cedo, mas tudo jogava contra.

    Correto, 1°vírgula facultativa separando adjunto adverbial do complemento do verbo sonhar( V.T.I e/ou V.T.D.I)

    , 2° vírgula obrigatória utilizada para separar oração coordenada adversativa.

    (C)Os gibis, se dependesse dos críticos, seriam riscados do mapa.

    Incorreto, faltou uma vírgula para isolar a oração deslocada condicional.

    Ordem direta: Os gibis seriam riscados do mapa,(facultativa) se dependesse dos críticos.

    (D)J. K. Rowling , criadora do bruxo Harry Potter, levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro.

    Incorreto, faltou uma vírgula para isolar o aposto.

    (E)Meus sonhos, eram em 1954, feitos basicamente de esperança.

    Incorreto, vírgula separando sujeito do predicado.

  • Gabarito: B.

    A. Ele com ar displicente, passou os olhos em apenas dois ou três desenhos.

    ERRO: quem passou os olhos em apenas dois ou três desenhos? ELE. Assim, o sujeito está sendo separado do verbo por pontuação, o que acarreta erro. Ademais, para melhor compreensão o ideal seria uma vírgula após o ELE, até por ser um adjunto adverbial de modo deslocado por 3 palavras, sendo considerado LONGO.

    .

    B. Eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, desde muito cedo, mas tudo jogava contra.

    CORRETA: vírgulas colocadas por intercalar um adjunto adverbial de tempo LONGO deslocado (3 palavras ou mais).

    .

    C. Os gibis, se dependesse dos críticos, seriam riscados do mapa.

    ERRO: deveria haver uma vírgula após críticos, uma vez que há uma oração subordinada adverbial CONDICIONAL deslocada, a qual sempre exige pontuação, no caso duas, por estar deslocado.

    .

    D. J. K. Rowling, criadora do bruxo Harry Potter, levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro.

    ERRO: após J.K. Rowling, deveria haver vírgula devido ao APOSTO explicativo. Percebam que há uma equivalência semântica entre J.K. Rowling e criadora do bruxo Harry Potter, ou seja, estar-se-á referindo à mesma pessoa.

    .

    E. Meus sonhos, eram em 1954, feitos basicamente de esperança.

    ERRO: novamente o sujeito está sendo separado por pontuação do verbo. Veja: quem eram feitos basicamente de esperança? Meus sonhos. O que poderia ocorrer é a separação do adjunto adverbial deslocado (FACULTATIVO, já que é curto - somente 2 palavras, para ser considerado longo necessita, ao menos, de três palavras ou mais).

    Poderia ser formulada assim: Meus sonhos eram, em 1954,feitos basicamente de esperança.

    Lembrando que essas vírgulas são facultativas, por ser um adjunto adverbial curto.

  • Correção da A

    Ele, com ar displicente, passou os olhos...

  • Dicas uso da vírgula :

    1) para realizar listagem;

    2) para separar modo, lugar e tempo;

    3) para explicação no meio da frase, antes do verbo;

    4) para separar orações independentes, e

    5) não usada para separar sujeito do predicado.

  • Que texto massa...

  • gaba B

    em vermelho onde o texto colocou vírgula

    em azul as que faltavam ou que deveriam ser mudadas para ficar correto!

    A)Ele, com ar displicente, passou os olhos em apenas dois ou três desenhos.

    B)Eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, desde muito cedo, mas tudo jogava contra.

    C)Os gibis, se dependesse dos críticos,seriam riscados do mapa.

    D)J. K. Rowling, criadora do bruxo Harry Potter, levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro.

    E)Meus sonhos eram, em 1954, feitos basicamente de esperança.

    pertencelemos!

  • independente do gabarito que é a a letra "D". esse texto é maravilhoso!

  • Correta, alternativa: B

    b)  Eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, desde muito cedo, mas tudo jogava contra. - Correta.

    Aqui, as vírgulas são usadas para isolar o adjunto adverbial de tempo "desde muito cedo", que está intercalado.


ID
4091215
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

A concordância está de acordo com da norma-padrão da língua na seguinte frase escrita a partir do texto:

Alternativas
Comentários
  • B - Foi entregue ao chefe de arte alguns desenhos do autor, os quais mal foram avaliados.(DOS QUAIS)

    C- Eram comuns entre alguns padres e educadores a crença de que histórias de crime e suspense tornavam as crianças violentas.(ERA COMUM ... A CRENÇA)

    D- É verdade que muitos “nãos” foram dito a celebridades antes de alcançarem o sucesso.(DITOS)

    E- Beatles, J. K. Rowling e Walt Disney tem em comum o fato de haver sido rejeitados no início de suas carreiras.(TÊM)

  • Jaine, na realidade o erro da alternativa B é este:

     Foi entregue ao chefe de arte alguns desenhos do autor, os quais mal foram avaliados

    No caso, alguns desenhos FORAM ENTREGUES.

    Foram entregues ao chefe de arte alguns desenhos do autor, os quais foram avaliados.

  • Gabarito: A.

    Na década de 1950, liam-se basicamente histórias em quadrinhos estrangeiras.

    .

    .

    Pois bem, vamos facilitar o entendimento.

    -> Trata-se de voz passiva sintética. Inicialmente temos um adjunto adverbial temporal LONGO, deslocado, por isso as virgulas. Basicamente é um adjunto adverbial CURTO deslocado, assim, suas vírgulas são facultativas.

    -> Facilitando o entendimento, poderíamos retirar os ADJUNTOS ADVERBIAIS para enxergar o sujeito.

    .

    .

    -> Liam-se histórias em quadrinhos estrangeiras. (O QUE LIAM-SE?) Histórias em quadrinhos estrangeiras.

    Qual o núcleo do sujeito? Histórias, uma vez que é um substantivo não preposicionado.

    Ademais, estamos diante de um sujeito paciente (voz passiva sintética), o qual exige a concordância entre sujeito e verbo. Já que o núcleo é "histórias", o verbo precisa estar no plural LIAM-SE.

  • → Voz passiva sintética: Verbo + Particula "SE" + Sujeito paciente.

    Na década de 1950, liam-se basicamente histórias em quadrinhos estrangeiras.

    Histórias em quadrinhos estrangeiras eram lidas ,basicamente, na década de 1950.

  • A) Na década de 1950, liam-se basicamente histórias... Adjunto adverbial LONGO deslocado por virgula. Liam-se histórias. GABARITO

    B - Foi entregue ao (....) alguns desenhos do autor, os quais mal foram avaliados.(Foram entregues, Dos Quais)

    C- Eram comuns (....) a crença de que histórias.... (Era comum... a Crença)

    D- É verdade que muitos “nãos” foram dito a celebridades antes de alcançarem o sucesso.(Ditos)

    E- Beatles, J. K. Rowling e Walt Disney tem em comum ... (têm, acento diferenciado. Ele tem, Eles têm).

    É preciso ter disciplina, pois nem sempre estaremos motivados.

  • O correto da letra E seria o verbo ter no plural, ou seja, têm

  • Gabarito letra A.

    Dúvida:

    Quanto à letra E, além do erro já apontado pelos colegas, ou seja, "tem" quando o correto seria "têm", não estaria errada também a construção "haver sido rejeitados", de modo que o correto fosse "haverem sido rejeitados"? Nessa situação, o verbo "haver" não está no sentido de "existir", mas sim de "ter".

    Desde já, agradeço a quem puder ajudar.

  • Alguém me explica o ''DOS'' na alternativa B?

  • Histórias estrangeiras é certo. Mas no caso da letra A não deveria ser quadrinhos estrangeiros, por qual motivo não é estrangeiros??


ID
4091218
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

No que respeita à regência segundo a norma-padrão da língua, a expressão acompanhada de um substituto correto, entre colchetes, está destacada em negrito em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    .. mas tudo jogava contra. [constituía um obstáculo]

  • A) Quem se dirige, se dirige a algum lugar

    B) GABARITO

    C)Quem crê, crê em algo e não de

    D)Composto basicamente de algo

    E)Quem está perante está perante a

  • A) Quem se dirige, se dirige algum lugar

    B) GABARITO

    C)Quem crê, crê em algo e não de

    D)Composto basicamente de algo

    E)Quem está perante está perante a

  • por que a alternativa "e" está errada?

    Já li que "perante" não é seguido da preposição "a"

  • Na verdade, "perante" já é uma preposição e não existe a locução prepositiva "perante a".

    Perceba que é para substituirmos apenas o que está em negrito. Portanto, o erro da E se dá pela permanência da preposição "do" na frase, já que esta não está marcada em negrito.

    Ficaria assim com a troca:

    1) ... a palavra “impossível” não figurava perante o do meu dicionário. (ERRADO)

    2) ... a palavra “impossível” não figurava perante o meu dicionário. (CERTO)

  • Muitos comentários sobre "perante" errados! Cuidado!

    Perante não pede a preposição "a", o que está perante, está "perante algo/alguém"

    Imagino que o erro da LETRA E seja a pesença daquele "do"

  • ................. CUIDADO.............

    No caso do termo perante, não há regência da preposição a, já que a expressão completa é perante algo ou alguém, não perante a algo ou a alguém, sendo assim, não temos o a preposição para possibilitar a formação da crase contraindo-se com o a artigo.

  • É proibido utilizar preposição A após a preposição PERANTE, assim como é proibido utilizar a preposição APÓS antes de particípio é indicado utilizar a locução prepositiva DEPOIS DE.

    Ex: Os alunos saíram depois de finalizada a aula.

  • Preposição nao tem regência perante A é uma vergonha erraderrimo pessima questão eu entraria com recurso...

  • Palavra negativa é atrativa.

  • Verbo JOGAVA é intransitivo. Igualmente CONSTITUIU.

  • ... mas tudo jogava contra. [constituía um obstáculo]

  • Essa é uma questão sobre regência verbal em que o concursando deveria perceber em qual das opções entre colchetes o verbo (ou sua forma nominal, no caso da letra D) está acompanhado da preposição correta (ou traz a ausência dela) para o estabelecimento adequado da regência entre os termos.

    Começando pela letra A, a regência do verbo dirigir-se se dá com as preposições "a" ou "para" (João dirigiu-se à [preposição 'a' + artigo feminino 'a'] escola / Meu pai dirigiu-se para o serviço), e não com a preposição "em" (no caso da opção A, ela vem na forma contraída com o artigo feminino 'a', formando 'na').

    Já na letra B, constata-se que a expressão coloquial “jogar contra" tem, de fato, o sentido de “constituir um obstáculo". Percebe-se, também, que a regência do verbo constituir está correta, já que ele é transitivo direto no sentido de formar, compor, e, por isso, não exige a presença de nenhuma preposição (As abelhas constituem a pureza do nosso planeta / As crianças constituem o futuro da nação). Assim, já temos aqui nossa resposta certa. Porém, vejamos o porquê de as outras opções estarem incorretas.

    Partindo para a letra C, a construção “crer que" tem sentido de supor, imaginar, julgar, e se dá sem nenhuma preposição (recusou os Beatles por crer que eles nunca teriam futuro na música). Vê-se, então, que aquele “de" entreposto entre “crer" e “que" não faz sentido. Na letra D, é preciso atentar que algo que é composto (no sentido de formado, feito) é composto de algo, e não sobre algo.

    Por fim, na letra E, é preciso que saibamos que figurar, no sentido de tomar parte, participar, não admite a preposição “perante" em sua regência, mas somente a preposição “em", de modo que o correto seria a seguinte construção nessa alternativa: a palavra “impossível" não figurava no meu dicionário.

    Conclui-se, então, que a alternativa correta é a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Levei uns 5 minutos pra entender oq a questão queria

  • PERANTE

    Este conteúdo pode ser compartilhado na íntegra desde que, obrigatoriamente, seja citado o link: https://www.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/210599/perante---como-usar

    1) Trata-se de preposição que tem o sentido de ante, diante de. Ex.: "Enfim, o réu estava perante o juiz".

    2) Observe-se que a preposição é perante, e não existe a locução prepositiva perante a; não se esqueça, como bem lembra Domingos Paschoal Cegalla, que "a preposição a, aqui, é demasiada".

    3) Vejam-se, por conseguinte, as formas adequadas de expressão: perante o juiz (e não perante ao juiz), perante eles (e não perante a eles), perante o qual (e não perante ao qual).

    4) Alinham-se alguns exemplos de emprego correto do referido vocábulo em nossa legislação: a) "No caso de transporte cumulativo, todos os transportadores respondem solidariamente pelo dano causado perante o remetente..." (CC, art. 756); b) "Subsistirá a responsabilidade do segurado perante o terceiro, se o segurador for insolvente" (CC, art. 787, § 4º); c) "O estipulante não representa o segurador perante o grupo segurado, e é o único responsável, para com o segurador, pelo cumprimento de todas as obrigações contratuais" (CC, art. 801, § 1º); d) "A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas" (CPC, art. 90); e) "Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo" (CPC, art. 99, parágrafo único); f) "Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar" (CPC, art. 106).

  • No que respeita à regência segundo a norma-padrão da língua, a expressão acompanhada de um substituto correto, entre colchetes, está destacada em negrito em:

    A) ... fui parar na redação da Folha da Manhã. [dirigi-me na]

    Dirigi-me à redação da Folha da Manhã.

    Dirigi-me para redação da Folha da Manhã.

    -------------------------------

    B) ... mas tudo jogava contra. [constituía um obstáculo] [Gabarito]

    As abelhas constituem a pureza do nosso planeta

    As crianças constituem o futuro da nação

    -------------------------------

    C) ... recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. [crer de que]

    recusou os Beatles por crer que eles nunca teriam futuro na música

    -------------------------------

    D) ... meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. [compostos basicamente sobre]

    ... meus sonhos eram compostos basicamente de esperança.

    -------------------------------

    E) ... a palavra “impossível” não constava do meu dicionário. [figurava perante o]

    ... a palavra “impossível” não figurava no meu dicionário.

    Figurar, no sentido de tomar parte, participar, não admite a preposição “perante" em sua regência, mas somente a preposição “em".


ID
4091221
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Desista, menino!
    Numa manhã de 1954, aos 19 anos e cheio de esperança, peguei um bonde na Penha e fui parar na redação da Folha da Manhã. Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos. Com ar displicente, ele passou os olhos em apenas dois ou três desenhos. A única coisa que disse, com ar meio professoral, meio zombeteiro, foi isto:
    – Desista, menino. Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém. Vá fazer outra coisa da vida.
    Desde muito cedo, eu sonhava em ser desenhista de histórias em quadrinhos, mas tudo jogava contra. O Brasil não tinha tradição nessa área, as tiras de sucesso eram basicamente estrangeiras. Além disso, padres e educadores acreditavam que gibis eram uma ameaça para os jovens. Achavam que as crianças, por lerem histórias de crime e suspense, se tornariam psicopatas e assassinas. Se dependesse dos críticos, os gibis seriam riscados do mapa.
    Mas eu nem desconfiava desse cenário. Só queria desenhar. Então como aquele cara podia decretar o fim do meu sonho dizendo que era impossível viver de desenho?!
    A história do mundo está cheia de “nãos” que podiam fazer sentido para quem os disse, mas que depois se revelaram estupendas bolas fora. A gravadora Decca recusou os Beatles por julgar que eles nunca teriam futuro na música. Criadora do bruxo Harry Potter, J. K. Rowling levou mais de 10 nãos antes de encontrar a editora que publicaria seu primeiro livro. Walt Disney foi demitido de um jornal sob a alegação de ter pouca imaginação e nenhuma ideia original.
    Em 1954, meus sonhos eram feitos basicamente de esperança. Aquele “Desista, menino”, que ouvi há mais de 60 anos, se tornou uma espécie de pedra fundamental que usei como base para construir o futuro. Em vez de derrubar o sonho, aquilo o reforçou. Por índole ou formação, a palavra “impossível” não constava do meu dicionário.

(Mauricio de Sousa. Mauricio – a história que não está no gibi – em depoimento a Luis Colombini. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017. Adaptado)

A passagem – Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos (1o parágrafo) – ficará escrita em conformidade com a norma-padrão da língua se as expressões destacadas forem substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

     Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos

    -----------------------------------------------------

    Substituem objetos diretos:

    O (s ), A (s)

    No (s), Na (s)- Verbos terminados em Som nasal.

    Lo (s), La (s) - Verbos terminados em R, S, Z.

    Substituem Objetos indiretos:

    Lhe (s)

    -----------------------------------------

    Eu expliquei algo - OD - que estava em busca de uma oportunidade( Oração subordinada substantiva objetiva direta )

    a alguém - OI - Lhes ( expliquei algo ao chefe = eu expliquei lhe)

    -----------------------------------------------------------

    Eu apresentei algo OD = uma pasta com meus trabalhos / A alguém - a ele

    OBS: Não usamos crase diante do pronome "ele ".

    Bons estudos!

  • Quem explica, explica alguma coisa a alguém = Objeto indireto, logo caberá o uso do pronome LHE,LHES

  • CUIDADO

    É bastante pertinente fazer um adendo quanto ao uso da construção "a ele" como objeto indireto do verbo "apresentar".

    Embora possamos chegar ao gabarito eliminando as assertivas mais absurdas, devemos ter em mente que a maioria das gramaticas desabonam o uso do pronome pessoal reto como objeto, sendo a forma obliqua "lhe" mais indicada.

  • Ambos os verbos são Bitransitivos.

    Quem apresenta, apresenta algo.... a alguém.

    Quem explica, explica algo... a alguém.

    É PRECISO TER DISCIPLINA POIS HAVERÁ DIAS QUE NÃO ESTAREMOS MOTIVADOS.

  • não se usa CRASE antes de pron. do caso reto !

  • Eu expliquei ao cafu - Objeto indireto - Expliquei -lhe

    Apresentei [ rege preposição a] a ele [masculino] = não permite crase.

    Gabarito A

  • sobre a crase, antes de palavras masculinas, NUNCA se usa. Logo, antes de "ELE" não utilizamos crase.

  • Ivan Lucas, diga isso à CESGRANRIO: Q87913.

  • O negrito dessa questão está no local errado. Destacando o verbo e não o que se quer substituir.

  • Regra, não se usa pronome do caso reto (ele) para ser OI, porem, atente-se que esta preposicionado, nesse caso pode.

  • GABARITO: A

    Objeto direto → lo/la

    Objeto indireto → lhe

    "Fui ao chefe de arte, expliquei que estava em busca de uma oportunidade [...]"

    → Quem explica, explica algo (que estava em busca de uma oportunidade) a alguém (ao chefe): Expliquei-lhe ('lhe' é para objeto direto. Lembre-se: explicou ao chefe)

    .

    "[...] e apresentei uma pasta com meus trabalhos."

    → Quem apresenta, apresenta algo (uma pasta com meus trabalhos) a ele (ao chefe). → Apresentei-lhe ('lhe' é para objeto direto. Lembre-se: apresentou ao chefe). A banca considerou a construção "a ele" como correta, embora o mais aceitável pelas gramáticas é substituir pelo 'lhe'.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Quem explica, explica algo a alguém -> necessário uso do LHE

    Quem apresenta, apresenta alguma coisa -> transitivo direto, pode tanto usar apresentei-o ou apresentei a ele.

    Gabarito A

  • Achei essa questão bem estranha pro padrão vunesp. Devem ter mudado o examinador pra ficar cobrando coisa polemica assim, isso e tipico da cespe. A gramatica tradicional desabona o uso de pronome reto como objeto de verbo. Muito estranho um assunto desses parar numa prova da Vunesp. Ah ta, entendi. A prova é pra professor. É natural entao que a banca se aprofunde mais nos dogmas da disciplina portanto. kkkkkkk

  • O negrito da questão não está errado apenas a seta está para o verbo e não para o que vem dps dele.

    expliquei que estava em busca de uma oportunidade e apresentei uma pasta com meus trabalhos 

    O que vem dps são dois OD, como são dois verbos bitransitivos só cabe a LETRA A.

  • Bizu, quem explica, explica algo, alguma coisa a alguem, com isso temos o uso do lhe


ID
4091224
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Do número total de alunos que fizeram uma prova, 3/20 tiveram notas ruins, 2/5 tiveram notas boas, e os 18 alunos restantes tiveram notas regulares. O número de alunos que obtiveram notas ruins nessa prova foi

Alternativas
Comentários
  • Não sei se tem outro jeito mas pensei assim:

    3/20 + 2/5 = 11/20

    18 = 9/20

    9k = 18

    k = 2

    logo: 3 x 2 = 6

    obs: o 3 é do 3/20 das notas ruins.

  • 3/20x+2/5x+18=x (X= ao número total de alunos)

    3x+8x+360=20x

    11x+360=20x

    360=20x-11x

    360=9x

    x=360/9

    x=40

    3/20 de 40 = 6

    GAB B

  • 3/20 tiveram notas ruins, 2/5 tiveram notas boas, e os 18 alunos restantes tiveram notas regulares

    3/20 + 2/5 = 55/100 = 11/20 .... 11 - 20 = 9/20, ou seja, 9 alunos de 20 são os alunos restantes que tiveram nota Regular

    9 R = 18

    R = 18/9 = 2

    2*3 = seis alunos tiraram notas ruins

  • Alunos: X

    Notas ruins: 3/20*X

    Notas boas: 2/5*X

    Notas regulares: 18

    Logo 3/20*X+2/5*X+18=X, logo (3X+8X+360)/20=X, logo 11X+360=20X, logo 9X=360, logo X=40

    Alunos: X=40

    Notas ruins: 3/20*X, logo 3*40/20, logo =6

    Notas boas: 2/5*X, logo 2*40/5, logo =16

    Notas regulares: 18

  • fiz desenhando estilo fundamental com os quadradinhos kkkkk

    mas acertei !

  • Gabarito, letra B

    > 3/20 + 2/5 = 11/20 (isso quer dizer que a cada 20 alunos, 11 foram bons ou ruins. Os demais, 9/20, foram regulares)

    > Temos o total de alunos (TT) = 11/20 + 9/20

    > Sabendo que 9/20 = 18 alunos, quantos alunos equivale a 11/20?

    > Regra de três

    9/20 → 18 alunos

    11/20 → x alunos

    9x = 11*18

    9x = 198

    x = 198 / 9

    x = 22,

    Logo, 11/20 = 22 alunos

    Somando o total de alunos

    (TT) = 11/20 + 9/20

    TT = 22 + 18

    TT = 40 alunos

    Ruim: 3/20 = (40 * 3) / 20 = 120 / 20 = 6

    Ruim = 6 alunos


ID
4091230
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que 1/5 do número total de alunos de uma escola recebe bolsas de estudo, e que os alunos restantes não recebem bolsas de estudo. Nessa escola, a razão entre o número de alunos bolsistas e o número de alunos não bolsistas é:

Alternativas
Comentários
  • 1/5 -> bolsas de estudos

    logo: 4/5 -> não bolsistas

    Razão: Alunos Bolsistas / alunos não bolsistas

    Razão: 1/4 / 4/5

    *Na divisão de frações mantém a primeira, inverte a segunda e então multiplica as frações.

    Razão: 1/4 * 5/4 = 5/20

    Simplificando - > divide por 5 = 1/4

    Gabarito: B

  • 1/5 são os alunos bolsistas, logo 4/5 não são bolsistas.

    Imagine um valor imaginário, no caso irei utilizar o valor imaginário 100 alunos

    1/5 de 100=20

    Logo o resto só pode ser 80

    20/80 (SIMPLIFICADO)= 1/4

  • Imagina que sejam 10 alunos

    1/ 5 tem bolsa, logo são 2 alunos

    4/5 ñ tem bolsa, logo são 8 alunos

    razão de 2/8 = 1/4!

  • Que povo pra gostar de fazer conta...

    1/5 recebe e 4/5 não

    alunos que recebem / alunos que não recebem -----> 1/4

  • vamos imaginar que tenha 100 alunos

    recebem bolsa de estudo 1/5.100----->20

    não recebem bolsa de estudos 4/5.100----->80

    20/80 simplificando por 20------>1/4

    gabarito: B

  • 1/5 = equivale a 20%, em porcentagem. (ex: 1/2 equivale a 50%, metade, meio)

    4/5 = equivale a 80%, em porcentagem.

    20/80

    simplificando

    1/4

    Gabarito: B

  • t=x

    1/5 de x recebe bolsa.

    1/5.x = 1x/5

    Se 1x/5 recebe, 4x/5 não recebem.

    1x/4x = 1/4

    GABARITO B

    #TJSP2021


ID
4091233
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analisando as consultas a livros didáticos feitas pelos rascunho alunos de uma escola, a bibliotecária constatou que, em outubro, tinham sido feitas 8 consultas a mais que em setembro, e que, em novembro, tinham sido feitas 5 consultas a mais que em outubro. Se a média aritmética do número mensal de consultas no trimestre considerado é 87, então o número de consultas ocorridas no mês de novembro foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Setembro = X

    Outubro = X+8

    Novembro = X+8+5

    Média aritmética mensal = 87

    Média aritmética = 87*3 = 261

    Set + Out + Nov = 261

    X+X+8+X+8+8= 261

    3X+21= 261

    3X= 261-21

    X= 240/3

    X= 80

    Novembro = X+8+5

    Novembro = 80+8+5 = 93

    Gabarito: D

  • fui seco no 80 esqueci que a questão pede novembro

  • Setembro 80

    Outubro 80+8=88

    Novembro 88+5=93

    80+88+93=261

    261/3=87

    Quando não souberem a fórmula testem por alternativas.

  • Questão maravilhosa

  • Eu fiz assim gente

    SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

    X 8.X 5.X

    Como eu não sei os valores tenho que considerar que todos iguais:

    Então:

    X+8X+5X

    3(total dos meses)

    87(média dada no exercício)

    Equação montada fica:

    X+8X+5X\3=87

    14X=87x3

    X=261\14

    X=18,6

    como ele quer saber do mês de novembro basta, substituir o X;

    5.18,6=93

  • 1) As consultas em outubro foram 8 consultas a mais que em setembro, ou seja:

    outubro= 8 + setembro

    2) As consultas em novembro foram 5 consultas a mais que em outubro, ou seja:

    novembro= 5+ outubro

    3) A média das consultas de setembro, outubro e novembro é 87.

    Lembrando que a média simples de um conjunto de valores numéricos é calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado pelo número de elementos somados, que é igual ao número de elementos do conjunto, ou seja, a média de n números é sua soma dividida por n.

    4) A questão pede o número de consultas ocorridas no mês de novembro. Para chegar ao resultado, basta somar todos os meses e dividir pelo número de meses.

    Lembrando que, neste exercício:

    Média = 87

    Outubro= 8 + setembro

    Novembro= 5+ outubro

    Ainda, Média= soma dos meses/ nº meses. Assim,

    87= (setembro + outubro + novembro)/3

    87 x 3 = setembro + (8+setembro) + (5+outubro)

    261= setembro + 8 + setembro + 5 + 8 + setembro

    261= 3setembro + 21

    3 setembro= 261- 21

    setembro= 240/3

    setembro = 80

    4) Atenção: A questão pede o número de consultas ocorridas no mês de novembro.

    Novembro = 5+ outubro, que é o mesmo que,

    Novembro= 5+ 8+ setembro.

    Sabendo que o número de consultas em setembro foi 80, então:

    Consultas em novembro = 5+ 8+ 80= 93

    Resposta: D

    Ps: Se houver qualquer erro, por gentileza, me informe. Espero ter ajudado. Obrigada!

  • SET=X

    OUT=X+8

    NOV=X+13

    3X+21/3=87

    3X+21=261

    3X=261-21

    3X=240

    X=80

    NOV=X+13

    NOV=93

    GAB D

    APMBB


ID
4091236
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma prateleira, há 60 bloquinhos cúbicos de madeira, todos com arestas que medem 5 cm. Eles estão agrupados formando uma pilha com a forma de paralelepípedo reto retângulo, de altura igual a 15 cm de altura. Nessas condições, a área da base do paralelepípedo formado é igual a:

Alternativas
Comentários
  • O volume de um cubo de aresta a mede a³

    Cada bloquinho é um cubo de 5 cm de aresta, portanto o volume vale 5³=125cm³.

    60 desses bloquinhos possuem um volume total igual a 60*125=7.500cm³

     Esse volume corresponderá ao volume deles agrupados formando um paralelepípedo de 15 cm de altura e área da base x

    Como este volume é dado pela área da base multiplicado pela altura, temos que: 7.500=15*x

     x=500cm².

  • 15 cm de altura serão 3 fileiras de blocos, sendo que cada um tem 5 de aresta. 60 blocos totalizam 20 colunas de 3 fileiras. Então base vai usar apenas 5cm de aresta da última fileira x o comprimento do paralelepípedo que é 20x5=100 sendo assim 5x100=500cm2 área da base
  • gabarito letra A

    de um jeito mais simples.

    se temos 15cm de altura então temos uma pilha com 3 cubos de altura

    portanto, se dividirmos os 60 cubos por 3 teremos que cada camada terá 20 cubinhos. agora pense na organização mais fácil já que não vai interferir na área, por exemplo duas fileiras com 10 bloquinhos cada

    ficaria (comprimento * largura) cada bloquinho mede 5*5

    portanto (10*5 = comprimento) * (2*5 = largura)

    50 * 10 = 500cm²

    bons estudos

  • sabendo que daria um número com dois zeros no final, 7500, da pra eliminar as alternativas: B, C e E

  • http://sketchtoy.com/69380196

    GABARITO: LETRA A)


ID
4091239
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para enviar 180 livros de Português e 252 livros de Matemática a uma escola, uma editora quer distribui-los em caixas, observando-se as seguintes condições:

•  Todas as caixas devem conter a mesma quantidade de livros;
•  Cada caixa deve conter somente livros de Português ou somente livros de Matemática;
•  Não deve restar nenhum livro fora de uma caixa;
•  O número de caixas a serem utilizadas deve ser o menor possível.

Nessas condições, o número de caixas necessárias para enviar todos os livros de Matemática será igual a

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar? Já verifiquei o gabarito no site da banca e é esse mesmo.

  • Cintia como o exercício pede o MENOR número de caixas possível, deve-se fazer o MDC entre 180 e 252.

    180,252|2

    90,126|2

    45,63|3

    15,21|3

    5,7 ---> o que restou aqui não divide os dois números, então para descobrir o MDC basta multiplicar os resultados obtidos acima

    MDC (180,252)= 2.2.3.3=4.9=36

    Assim, teremos 36 livros em cada caixa e para descobrir a quantidade de caixas que terão os livros de matemática, devo dividir esse valor:

    252/36=7

    Alternativa C.

  • Eu não entendi direito o raciocínio da questão, se vc pegar a alternativa B (que da uma opção de 6 caixas) você terá um número redondo de livros (42 livros por caixa), porque a alternativa C (que da uma opção de 7 caixas) seria a correta, sendo que é uma alternativa que excede o número de caixas da possibilidade anterior. Se alguém puder me explicar, agradeceria.

  • ✅Gabarito(C)

    Carlos Alberto, o gabarito não pode ser a letra B por causa deste argumento da questão "Todas as caixas devem conter a mesma quantidade de livros".

    Com o valor 6, seriam 6 caixas de livros de matemática com 42 unidades. Beleza. Mas como todas as caixas devem conter a mesma quantidade de livros, cada caixa de livro de português teria que ter a mesma quantidade, no caso 42 livros. O problema é que 130 livros (total) divididos por 42 (cada caixa) dariam 3 caixas, totalizando 126 livros (sobrariam 4 livros).

    E com base no outro argumento "Não deve restar nenhum livro fora de uma caixa", não pode ser a alternativa B (6 caixas).

    Ler corretamente todo o enunciado é muito importante para não cometermos erro. Eu também me pego cometendo esses mesmos erros! Mas seguimos firme e forte na busca no nosso tão esperado sonho!

  • Kkkkkk dividi 180 por 36 e deu 5, já pensou errar por isso na hora da prova ? Prestar bem atenção

  • É simples, faz a fatoração dos números.

    Língua Portuguesa

    Matemática

    180, 252 | 2

    90, 126 | 2

    45, 63 | 3

    15, 21 | 3

    5, 7

    O menor possível (menor número primo), considerando a matemática, é o 7.


ID
4091242
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma lanchonete, certo lanche está sendo vendido por R$ 5,20, devido a um desconto promocional de 20% dado sobre o preço original. A diferença entre o preço original e o preço promocional desse lanche é de

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Como tivemos um desconto de 20% logo, o nosso lanche corresponde atualmente a 80% do valor original, então vamos fazer uma regra de três simples para descobrir o valor total do lanche:

    Regra de três simples:

    x-------------100%

    5,20--------80%

    5,20*100/80 = 6,50 reais

    Agora que achamos o valor real do lanche diminuímos do valor com o desconto de 20%

    6,50 - 5,20 = 1,30 reais de desconto.

    Assim, 20% corresponde a um desconto de 1,30!

  • ACREDITO QUE O GABARITO ESTEJA ERRADO.

    SENDO A RESPOSTA CERTA A "A"

    20/100 X 5,20

    5,20 X 20 = 10400

    10400/100

    R. 1,04

  • Não, vesna, a questão não está com o gabarito errado, leia novamente o enunciado, você acabou cometendo o mesmo erro que eu cometi colocando o 5,20 como 100%, mas na verdade o 5,20 corresponde a 80%

    Em uma lanchonete, certo lanche está sendo vendido por R$ 5,20, devido a um desconto promocional de 20% dado sobre o preço original.

  • Ainda falei: essa é mole pro gato!!! tropecei na soberba

  • 20% de 5,20 é 1,04 kkkk não entendi essa questão xD

  • Gab. E

    Eu fiz assim:desconto de 20% sobre o preço inicial deu como resultado R$ 5,20. Isso significa que 80% do preço inicial é igual a R$ 5,20. (80/100)x = 5,2

    tentei descobrir o valor de 20% para que pudesse somar ao valor inicial.

    (80/100)x = 5,2 => (40/100)x = 2,6 => (20/100)x = 1,3

    daí somei 80% + 20%= 5,2 + 1,3 = R$6,50 (preço inicial)

    6,50 - 5,20 = R$ 1,30

  • Atenção ao enunciado galera.

    falou que 5,20 é o valor com desconto de 20%, então 5,20 é o preço de 80% do original.

    regra de 3:

    5,20 -----80%

    X---------100%

    valor original é 6,50, subtraindo irá da 1,30 a diferença


ID
4091245
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escola tem 360 alunos e recebeu “caixinhas” de suco em quantidade suficiente para o lanche deles durante 24 dias letivos. Se essa escola tivesse mais 120 alunos, a quantidade de caixinhas de suco recebidas seria suficiente para um número de dias letivos igual a

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(C)

    Trata-se de uma cálculo com base na regra de 3. Porém como as grandezas são inversamente proporcionais, não se deve cruzar!

    360 ➥ 24

    480 ➥ x

    -----------------------

    x480 = 8640

    x = 8640/480

    x = 18

  • QUESTÃO É RESOLVIDA COM REGRA DE TRÊS INVERSAMENTE PROPORCIONAL


ID
4091251
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escola comprou um notebook e uma impressora, que, juntos, custaram R$ 2.800,00. Se a terça parte do preço do notebook somada à quarta parte do preço da impressora é igual a R$ 875,00, então o preço de compra do notebook foi

Alternativas
Comentários
  • PC > 2800/04 = 700

    700*3= 2100

    IMP > 2800/4 = 700

    700/4 = 175

    Se você fizer o calculo inverso agora vai ver que fecha nos 2800.

    (3 * 700) + (4 * 175) = 2800

  • 1/3 n + 1/4 = 875,00

    regra de três 4n+ 3i/12 = 875

    1/3n + 1/4i: 875

    n + i= 2.800

    4n+ 3i= 10.500 (multiplica a de cima por -4 para ajudar na conta abaixo)

    -4n - 4i= 11.200

    Corta o 4 e o -4 e acha o I= 700

    se a impressora é 700 o note é 2.100

    Desculpa não sei explicar direito, mas tá aí pra ver se ajuda

  • Ariane Franco, de onde você tirou esse "4" que está dividindo o "2800"??
  • Espero ajudar, bora lá .... o valor total da impressora + notebook = 2800

    A terça parte do preço do notebook somada à quarta parte do preço da impressora é igual a R$ 875,00

    1/3 + 1/4 = 7/12 .... 7 partes de 12 equivalem a 875,00 .. sendo 12 partes de 12 equivalentes ao 100% N 3/3 + i 4/4 = 2800 reais

    Regra de três para achar o valor da impressora:

    2800 está para 12 ( 12 partes de 12)

    X está para 4 ( porque a impressora vale 4 partes de 4 )

    X = 700 reais impressora

    2800 - 700 = 2100,00 reais do notebook

    Para facilitar cálculos com frações aconselho que não as veja apenas como números e sim como partes de algo. Por exemplo: Comi um oitavo da pizza = Comi uma parte de oito pedaços da pizza = 1/8

  • "N" + "I" = 2800 ("N'' PARA NOTEBOOK E "I" PARA IMPRESSORA)

    "N"/3 + "I"/4 = 875

    MULTIPLICO TUDO POR 3**

    "N" + 3"I"/4 = 2625

    "N" = 2625 - 3"I"/4

    PRONTO, ENCONTRAMOS O VALOR DE NOTEBOOK AGORA VAMOS PARA A SOMA DO TOTAL:

    SE :

    "N" + ''I" = 2800

    TEMOS QUE:

    2625 - 3"I"/4 + "I" = 2800

    3"I"/4 - "I" = 2800 - 2625

    "I"/4 = 175

    "I" = 175 X 4

    "I" = 700

    ENTÃO SE "I" É IGUAL A 700:

    "N" + 700 = 2800

    "N" = 2800 - 700

    "N" = 2100

    OK, DÊ LIKE SE GOSTOU!!!

  • Gente, de onde vcs tiraram esse 12?

  • Notebook = N

    Impressora = I

    N+I=2.800

    1/3*N+1/4*I=875

    Considerando a segunda expressão, iremos isolar o I (impressora), para depois substituirmos na primeira expressão e obtermos o valor da icógnita N.

    1/3*N+1/4*I=875, logo I=4*(875-1/3*N), logo I=3.500-4/3*N

    N+I=2.800, logo N=2.800-(3.500-4/3*N), logo N=2.800-3.500+4/3*N, logo N=-700+4/3*N, logo 3N=-2.100+4N, logo N=2.100

  • Gabarito, letra E

    N + I = 2.800,00

    Raciocínio

    1º Passo

    Como 1/3N + 1/4I = 875,00, entendemos que:

    O valor de N foi dividido em partes de 3, de modo que 1/3 + 1/3 + 1/3 = 3/3 (total do seu valor)

    O valor de I foi divido em partes de 4, de modo que 1/4 + 1/4 + 1/4 + 1/4 = 4/4 (total do seu valor)

    2º Passo

    Veja que toda vez que tivermos 1/3 +1/4 teremos o valor 875,00. Temos essa combinação 3 vezes conforme as cores indicadas;

    3º Passo

    Valor dos produtos

    N + I = 2800 → 3/3 + 4/4 = 2800

    1/3N + 1/4I + 1/3N + 1/4I+ 1/3N + 1/4I + 1/4I = 2800

    875 + 875 +875 + 1/4I = 2800

    2625 +1/4I = 2800

    1/4I = 2800-2625

    1/4I = 175

    I = 175/ (1/4)

    I = 175 * 4

    I = 700,00 (valor da impressora)

    N + I = 2800

    N = 2800 - I

    N = 2800 - 700

    N = 2100,00 (valor do Notebook)


ID
4091254
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

De acordo com Aguiar (2006), garantir o princípio da igualdade social em um projeto de desenvolvimento que tenha o homem como cerne constitui um desafio para todos aqueles que lutam por uma sociedade justa, o que compreende a luta por uma escola que se constitua efetivamente um espaço de formação para

Alternativas

ID
4091257
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em apresentação sobre a função social da escola, Arêas destaca que a prática social da Educação deve ocorrer em espaços e tempos pedagógicos diferentes, para atender às diferenciadas demandas. Segundo a autora, a educação, entendida como espaço de garantia de direitos, tem como locus privilegiado

Alternativas
Comentários
  • Escola

  • Alternativa Correta- A) Escola

    • Como prática social, a educação tem como lócus privilegiado a escola, entendida como espaço de garantia de direitos;


ID
4091260
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao discorrer sobre os marcos legais e as relações contemporâneas entre escola e família, Castro e Regattieri (2009) destacam o quanto as responsabilidades específicas dos adultos que cercam as crianças vão sendo modificadas.

Considerando as contribuições da autora, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ''Tanto no ECA quanto na LDB, a efetividade do direito à educação das crianças e dos adolescentes deve contar com a ação integrada dos agentes escolares e pais ou responsáveis. Esse novo ambiente jurídico-institucional inaugura um período sem precedentes de consolidação de direitos sociais e individuais dos alunos e suas famílias. De todos os equipamentos do Estado, a escola é o que tem o mais amplo contato contínuo e frequente com os sujeitos destes direitos, daí sua responsabilidade de atuar junto a outros atores da rede de proteção social. Isso não significa mudar o papel da escola e transformá-la em instituição assistencialista, mas sim dar relevo a seu papel de ator fundamental – embora não exclusivo – na realização do direito da criança e do adolescente à educação. ''

    RESPOSTA: B) a efetividade do direito à educação das crianças e dos adolescentes deve contar com a ação integrada dos agentes escolares e pais ou responsáveis

  • Ao longo das últimas décadas, a criança foi sendo deslocada da periferia para o centro da família. Do mesmo modo, ela passou a ser o foco principal do sistema educativo. O deslocamento é fruto de uma longa história de emancipação, na qual as propostas educacionais têm peso importante. Esse movimento alinha-se ao dos direitos humanos e consolida-se na Carta Internacional dos Direitos da Criança, de 1987, que registra o acesso da criança ao estatuto de sujeito de direitos e à dignidade da pessoa. Tais conquistas invertem a concepção de aluno como página em branco, encerrada no projeto inicial da escola de massa e que organizava a hierarquia das posições no sistema escolar. Estas mudanças incidem diretamente nas transformações das relações entre as gerações, tanto de pais e filhos quanto entre professores e alunos. Com relações mais horizontais, o exercício da autoridade na família e na escola como estava configurado até então – adultos mandavam e crianças/adolescentes obedeciam – tende a entrar em crise.


ID
4091263
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No tópico destinado à contribuição do aluno e da aluna à aprendizagem: esquemas de conhecimento e atribuição de significado, Tereza Mauri (Coll, 1999) destaca que na aprendizagem

Alternativas
Comentários
  • E

    todos os conhecimentos que o aluno possui podem ser importantes, mas nem todos participarão do mesmo modo na atribuição de significado, certamente alguns garantirão esse processo mais diretamente do que outros.

  • a) os conhecimentos prévios dos alunos estão armazenados na mente, organizados em esquemas de conhecimento que não possuem conexões entre si.

    esses conhecimentos estão armazenados na mente, organizados em unidades que chamamos que esquemas de conhecimento que mantêm conexão entre si. A estrutura cognitiva poderia ser concebida como um conjunto de esquemas convenientemente relacionados (COLL et al, 1999, p. 95)

    b) os esquemas de conhecimento são da mesma natureza do que o da experiência ou situação em que o conhecimento foi gerado, pois eles podem ser considerados como cópias da realidade.

    Os esquemas de conhecimento não são de material da experiência, mas simbólicos não são uma cópia da realidade, mas uma construção na qual intervieram outras ideias que já possuíamos e que estavam armazenadas em nossa mente (COLL et al, 1999, p. 95)

    c) é de se estranhar que alunos e alunos que participam da mesma experiência tenham representações diferentes daquilo que aconteceu e que todos estejam totalmente seguros de estarem certos.

    [...] Os conhecimentos são uma representação pessoal de uma realidade "objetiva". Portanto, não é de estranhar que os alunos e alunas que participam de uma mesma experiência tenham representações diferentes daquilo que aconteceu e que todos estejam totalmente seguros de estarem certos. (COLL et al, 1999, p.95)

    d) os conhecimentos do tipo declarativo (referentes a como fazer) e os conhecimentos do tipo procedimental (referentes ao que dizer de uma experiência) estão integrados nos esquemas de conhecimento.

    Nos esquemas de conhecimento estão integrados conhecimentos declarativos (referente ao que: o que dizer de algo, alguém, de alguma situação, experiência ou conhecimento) e conhecimento do tipo procedimental (referente ao como fazer: realizações de ação e de sequência de ações) (COLL et al, 1999, p.96)

    e) todos os conhecimentos que o aluno possui podem ser importantes, mas nem todos participarão do mesmo modo na atribuição de significado, certamente alguns garantirão esse processo mais diretamente do que outros.


ID
4091266
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Onrubia (Coll, 1999), entre as principais características da atuação docente em uma prática voltada aos processos de criação de zonas de desenvolvimento proximal em situação de sala de aula, é possível destacar:

Alternativas
Comentários
  • D - estabelecer um clima de relacionamento afetivo e emocional baseado na confiança, na segurança e na aceitação mútuas, em que caibam a curiosidade, a capacidade de surpresa e o interesse pelo conhecimento em si mesmo.

  • a) inserir o mínimo de atividades pontuais realizadas pelo aluno a cada momento no âmbito de marcos ou objetivos mais amplos, nos quais essa atividade possa adquirir significados de maneira mais adequada.

    Inserir ao máximo a atividade pontual realizada pelo aluno a cada momento no âmbito de marcos ou objetivos mais amplos, nos quais essa atividade possa adquirir significado da maneira mais adequada (COLL et al, 1999, p. 132)

    b) realizar muitas tarefas pode ser um dificultador no âmbito de projetos mais amplos, o professor deve se preocupar em oferecer atividades simples, adequadas às habilidades e destrezas já consolidadas pelas crianças.

    ZDP quer trabalhar justamente aquilo que aluno ainda não domina.

    c) possibilitar, no grau mais elevado possível, a participação dos alunos em atividades padronizadas, garantindo aos alunos atividades direcionadas que proporcionem o acesso a conhecimentos escassos.

    Possibilitar, no grau mais elevado possível, a participação de todos os alunos nas diferentes atividades e tarefas, mesmo se o seu nível de competência, seu interesse ou seus conhecimentos forem em um primeiro momento muito escassos e pouco adequados.

    d) estabelecer um clima de relacionamento afetivo e emocional baseado na confiança, na segurança e na aceitação mútuas, em que caibam a curiosidade, a capacidade de surpresa e o interesse pelo conhecimento em si mesmo.

    e) trabalhar de maneira quase exclusiva conteúdos conceituais despojados de sua base experiencial e funcional pode ter como efeito imediato facilitar a participação e o envolvimento adequado de muitos alunos no processo.

    Assim, trabalhar de maneira quase que exclusivamente conteúdos conceituais despojados de sua base experimental e funcional pode ter como efeito imediato impedir a participação e envolvimento adequado de muitos alunos no processo, que, contudo, poderiam ter muitos recursos e instrumentos a partir de um enfoque dos conteúdos mais de procedimentos e atitudes. (COLL et al, p.135)


ID
4091269
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao descrever as características do que Piaget chamou de pensamento egocêntrico, De La Taille (De La Taille, Oliveira e Dantas, 1992) destaca que a criança pequena tem dificuldade de se colocar no ponto de vista do outro, fato que a impede de estabelecer relações de

Alternativas
Comentários
  • A criança não consegue estabelecer uma relação de reciprocidade.

    GAB D

  • Letra D

    Segundo La Taille o egocentrismo é o estágio que a criança está centrada no eu, não se coloca no ponto de vista do outro o que a impede de estabelecer reciprocidade.


ID
4091272
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Oliveira, (De La Taille, Oliveira e Dantas, 1992) no capítulo intitulado “Vigotski e o processo de formação de conceitos”, apresenta as contribuições para compreender as concepções do autor sobre o funcionamento do cérebro humano.

A respeito dessas concepções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a operação com sistemas simbólicos – e o consequente desenvolvimento da abstração e da generalização – permite a realização de formas de pensamento que não seriam possíveis sem esses processos de representação.

  • Linguagem é Sistema Simbólico Básico


ID
4091275
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a obra Metodologia do ensino de Ciências, é correto afirmar que o momento de “aplicação do conhecimento” é definido como

Alternativas

ID
4091278
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Dowbor (2007), a era do conhecimento exige muito mais conhecimento atualizado e inserido nos significados locais e regionais, e, ao mesmo tempo, as tecnologias da informação e comunicação tornam o acesso a esse conhecimento muito mais viável. Frente ao desafio educacional de preparar as crianças para esse mundo, o autor sugere que um possível núcleo irradiador da construção do enriquecimento científico mais amplo do local e da região é:

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Comentários
  • Locais e regionais e mais amplo Município

  • "Um diretor de escola anda em geral assoberbado por problemas do cotidiano, com muita visão do imediato, e pouco tempo para a visão mais ampla. O professor enfrenta a gestão da sala de aula, e frequentemente está muito centrado na disciplina que ministra. Nesse sentido, o Conselho Municipal de educação, reunindo pessoas que ao mesmo tempo conhecem o seu município, o seu bairro e os problemas mais amplos do desenvolvimento local, e a rede escolar da região, pode se tornar o núcleo irradiador da construção do enriquecimento científico mais amplo do local e da região."

  • E)o conselho municipal de educação


ID
4091281
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Fontana (1996) aponta que a função desempenhada pela palavra na atividade mental da criança e do adulto não coincidem. Crianças e adultos utilizam as palavras com graus de generalidade distintos. De acordo com a autora, se, por um lado, a coincidência de conteúdo possibilita a comunicação adulto/criança, por outro, é a diferença de elaboração mental entre ambos que possibilita

Alternativas
Comentários
  • e- o desenvolvimento dos conceitos na criança.


ID
4091284
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Garcia ressalta que a transversalidade é o modo adequado para o tratamento dos temas transversais. Eles não devem constituir uma disciplina, mas permear toda a prática educativa. A autora cita que os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental preveem seis Temas Transversais a serem trabalhados durante todo o processo de ensino/aprendizagem.

Esses temas são:

Alternativas

ID
4091287
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Hoffmann aponta que os termos acompanhamento e diálogo podem receber definições diferenciadas conforme estiverem atrelados a uma ou a outra matriz epistemológica.

Para a autora, na matriz epistemológica que embasa o paradigma da avaliação mediadora, o

Alternativas
Comentários
  • Questão que parece ter mais de uma alternativa correta.

  • reflexão e dialogo, diálogo não se processa obrigatoriamente através de conversa enquanto comunicação verbal com o estudante.

  • A gente ler e reler

    E não tem certeza qual alternativa está certa

  • GABARITO LETRA B: diálogo não se processa obrigatoriamente através de conversa enquanto comunicação verbal com o estudante.


ID
4091290
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Jófili (2002) aponta que Piaget e Vygotsky partilham algumas crenças, mas divergem em alguns aspectos.

Ao analisar as contribuições de ambos, a autora afirma que

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A) os estudos de Vygotsky demonstram a efetividade da interação social no desenvolvimento de altas funções mentais, tais como: memória voluntária, atenção seletiva e pensamento lógico. Certo são as funções psicológicas superiores pesamento+ linguagem

    B) Piaget diz que, da mesma forma que algumas aprendizagens podem contribuir para a transformação ou a organização de outras áreas do pensamento, podem, também, tanto seguir seu processo de maturação como precedê-lo e, até mesmo, acelerar o seu processo. Errado a aprendizagem vem depois do desenvolvimento nunca antes.

    C) a convicção de Vygotsky de que as crianças são como cientistas, trabalhando nos materiais de seu mundo físico e lógico matemático para dar sentido à realidade, nega o papel exercido pelo meio social. Errado para ele o social é preponderante.

    D) os estudos piagetianos indicam que os problemas relacionados com o processo de ensino e aprendizagem não podem ser resolvidos sem uma análise da relação aprendizagem-desenvolvimento. Errado para ele a criança desenvolve para aprender por meio dos estágios.

    E) uma das divergências consiste no fato de termos, por um lado, a convicção de Vygosky de que o desenvolvimento precede (depois da aprendizagem) a aprendizagem e, por outro, a afirmação de Piaget de que a aprendizagem pode e deve anteceder o desenvolvimento aprende para desenvolver de fora para dentro.

    Vygotsky: Aprende para desenvolver por meio da mediação

    Piaget: Desenvolve para aprender por meio dos estágios.

  • Excelente comentário!!


ID
4091293
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Lerner (2002), ao instituir como conteúdos escolares as atividades exercidas por leitores e escritores na vida cotidiana, consideram-se duas dimensões: por um lado, a dimensão social – interpessoal, pública e, por outro lado, uma dimensão psicológica – pessoal, privada.

Entre os comportamentos mais privados, é possível citar:

Alternativas
Comentários
  • reler um fragmento anterior para verificar o que se compreendeu.

  • Letra C a questão é de interpretação já que as atividades públicas são feitas coletivamente as particulares são individuais o que pede a questão

    A) compartilhar a leitura. Errado se é leitura compartilhada é com alguém algo coletivo público

    B) comentar ou recomendar o que se leu. Errado se recomenda a leitura recomenda à alguém então é social

    C) reler um fragmento anterior para verificar o que se compreendeu. Correto reler sozinho individualmente

    D) discutir sobre as intenções implícitas nas manchetes de certo jornal. Errado se discute sobre o que entendeu de algo que leu é coletivo, público

    E) confrontar com outros leitores as interpretações geradas por um livro ou uma notícia. Errado confrontar com outras pessoas de maneira social, pública


ID
4091296
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo, Oliveira e Toschi destacam que ao planejar o currículo da escola, valendo-se do currículo oficial, é necessário considerar alguns princípios práticos, dentre eles,

Alternativas
Comentários
  • o respeito e a valorização da diversidade cultural e das diferentes origens sociais dos alunos, o combate ao racismo e a outros tipos de discriminação e preconceito.

  • nossa! eu aceitei, mas foi por exclusão a vunesp pega pesado viu ...


ID
4091299
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Diante do desafio de apoiar as redes de ensino, para que se transformem em sistemas abertos à qualidade de ensino e aptos a acolher a todos os alunos, Mantoan (2001) reconhece

Alternativas
Comentários
  • Eliminação de barreiras atitudinais.


ID
4091302
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao elencar as características de educadores bem sucedidos, Moran aponta que: “O sucesso pedagógico depende também da capacidade de expressar competência _________, de mostrar que conhecemos de forma pessoal determinadas áreas do saber, que as relacionamos com os interesses dos alunos, que podemos aproximar a teoria da prática e a vivência da _______.”

Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a resposta correta.

Alternativas

ID
4091305
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao apresentar a metodologia do trabalho por projetos, Moura expõe a necessidade de um tema que subsidie o trabalho que será desenvolvido. A escolha deste tema e dos conteúdos a serem trabalhados é de responsabilidade

Alternativas

ID
4091308
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao tratar da metodologia do ensino de História e Geografia, Penteado (2011) sugere que o trabalho com conceitos em nível de vivência está presente em todas as séries.

Para a autora, a melhor forma de avaliar o aprendizado de conteúdos trabalhados no nível da vivência é:

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Comentários
  • Letra D

    A avaliação dos conteúdos é feita pelo professor pode ser de maneira formal por meio de provas, exercícios ou informal por juízos de valor sem ser de maneira sistemática.


ID
4091311
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Pimenta (1990) defende que a construção do projeto pedagógico pelo coletivo dos educadores escolares objetiva a democratização do ensino, cujo núcleo é a democratização do saber, que passa agora a se diferenciar da democratização das relações internas, sem, no entanto, se desvincular delas. A autora também defende que é necessário que os pedagogos desenvolvam uma competência que aponta para a formação e o exercício da profissão em determinadas condições histórico-sociais da educação escolar.

Essa competência é a competência

Alternativas
Comentários
  • Política


ID
4091314
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As tendências pedagógicas e seus pressupostos são apresentados por Queiroz e Moita (2007). De acordo com as autoras, a “pedagogia crítico-social dos conteúdos”

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  • Letra A

    A) defende que a função social e política da escola deve ser assegurar, através do trabalho com conhecimentos sistematizado, a inserção nas escolas, com qualidade, das classes populares, garantindo as condições para uma efetiva participação nas lutas sociais. Certo para a pedagogia crítico social o que importa são os conhecimentos sistematizados, de acordo com as experiências socioculturais concretas

    B) defende, apoia e estimula a participação em grupos e movimentos sociais: sindicatos, grupos de mães, comunitários, associações de moradores etc.., para além dos muros escolares e, ao mesmo tempo, trazendo para dentro dela essa realidade pulsante da sociedade. Errada pedagogia Libertadora, com um viés não formal tem com percursor Paulo Freire muito presente na EJA

    C) advoga que o professor deve agir como um coordenador de atividades, aquele que organiza e atua conjuntamente com os alunos, favorecendo que a atividade escolar centre-se em discussões de temas sociais e políticos e em ações concretas sobre a realidade social imediata. Errada Pedagogia Libertadora o professor é coordenador ou animador das atividades que se organizam de maneira conjunta.

    D) constituiu-se numa prática pedagógica fortemente controladora das ações dos alunos e, até, dos professores, direcionadas por atividades repetitivas, sem reflexão e absolutamente programadas, com riqueza de detalhes.

    Errada Pedagogia Tradicional o professor é detentor do conhecimento o aluno é receptor passivo, com conhecimentos decorados e repetitivos.

    E) defende uma escola que possibilite a aprendizagem pela descoberta, focada no interesse do aluno, garantindo momentos para a experimentação e a construção do conhecimento, que devem partir do interesse do aluno. Errada Pedagogia Liberal progressivista, o aluno é ativo e investigador, a aprendizagem é baseada em experiências, o estudante é o centro do processo


ID
4091317
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Candau, citada por Resende (in: Veiga, 1998) explica que a desestabilização, a relativização e a própria contestação são ingredientes necessários no encontro entre culturas e, ao defender a transparência e a autenticidade cultural via currículo, considera, entre outros, a

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A) Concepção de história como uma sequência linear de fatos. Errado a história não é linear e sim dinâmica se adequa de acordo com o contexto.

    B) estruturação da vida em comunidade e as diferentes definições do “eu”. Certo a diversidade é composta por diferentes pessoas.

    C) Contação da história como eixo central, como forma de justificar as desigualdades sociais. Errado as desigualdades históricas não devem ser justificadas e sim superadas

    D) busca pela separação entre conteúdos curriculares e experiências vivenciadas pelos alunos. Errado a experiência do aluno deve ser levada em conta.

    E) delimitação da concepção de pedagogia, compreendendo-a como modo de transmissão de conhecimento. Errado a pedagogia é uma ciência que investiga a teoria e prática social e global


ID
4091320
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na publicação A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva, Ropoli defende que a educação inclusiva

Alternativas
Comentários
  • A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas idéias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças! A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os excluirá das suas turmas.

  • Ambientes escolares inclusivos são fundamentados em uma concepção de identidade e diferenças, em que as relações entre ambas NÃO se ordenam em torno de oposições binárias (normal/especialbranco/negromasculino/femininopobre/rico). Neles não se elege uma identidade como norma privilegiada em relação às demais.

  • Primeiramente, eles entendem que as escolas estão baseadas em um modelo conservador cuja lógica é " abrir-se a diversidade para garantir o direito as diferenças". O problema é que a própria ideia de diversidade subtende-se a coexistência de grupos idênticos - separar os alunos por categorias baseando em características em comum, daí decorre a ideia de oposições binárias etc.

    Dessa forma, na concepção da educação inclusiva, o ser humano é entendido como um agente múltiplo, em constante transformação, inacabado e etc. Portanto, o ambiente escolar deve garantir o direito às diferenças a partir da multiplicidade, não separando os alunos por categorias fixas (binários, normas ou especiais), permitindo que possam participar no conjunto das atividades e construírem sua cidadania nas suas diferenças.

    Gabarito E


ID
4091323
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Vasconcelos (2002), para a construção do conhecimento, a metodologia na perspectiva dialética vai buscar sua orientação básica no resgate do próprio processo de construção de conhecimento da humanidade. Ao analisar esse processo, percebe-se que a produção do conhecimento é resultante

Alternativas

ID
4091326
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A professora Carla leciona em uma turma de primeiro ano no município de São José dos Campos, sendo que a maior parte de seus alunos não está alfabetizada. Certo dia, Carla propôs às crianças a escrita de uma lista com os nomes das frutas preferidas. Como os alunos ainda não sabem ler ou escrever de forma convencional, cada criança deveria escrever do jeito que imagina. Weisz (2000) argumenta que ao propor que uma criança não alfabetizada se arrisque a escrever do jeito que imagina, o professor está

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta B


ID
4091329
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A “Notícia da hora” faz parte da rotina da professora Márcia. É um momento reservado às notícias que mais chamaram a atenção das crianças na semana. Com essa atividade, é possível exercitar o relato oral da criança que, por sua vez, vai aprendendo, cada vez mais, a fazê-lo, fazendo. Considerando as modalidades organizativas propostas na publicação Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade (BRASIL, 2007), a “Notícia da hora”, de acordo com o referido documento, é considerada uma atividade

Alternativas
Comentários
  • "Faz parte da rotina" = Atividades permanentes

  • Rotina... então é permanente


ID
4091332
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O 8o parágrafo do artigo 26 da Lei Federal no 9394 estabelece que a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    $8  A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.

  • Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

    § 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.         

  • Para responder esta a questão, exige-se conhecimento sobre o currículo infantil no que diz respeito à exibição de filmes conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n° 9394/1996. O candidato deve indicar o período de exibição de filmes obrigatório.

    Resolveremos esta questão à luz do artigo 24, § 8º. Vejamos:

    "Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (....) § 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais."

    Portanto, somente a assertiva "c" possui a resposta adequada.

    Gabarito: C


ID
4091335
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o artigo 9o, Resolução CNE/CEB no 04/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, a escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento, dentre outros, aos seguintes requisitos:

Alternativas
Comentários
  • A) revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos, excluindo(abrangendo) espaços sociais na escola e fora dela.

    B) foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de seleção de estudantes(contínua progressão).

    C) inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo a valorização do professor(objetivo a aprendizagem dos estudantes).

    D) valorização dos profissionais da educação, com programa de formação continuada, e remuneração compatível com a jornada de trabalho definida pela política nacional(projeto político pedagógico).

    E) consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade.

  • Que comentário top da Juliana Brasil! Obrigado!


ID
4091338
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme o artigo 37 da Resolução CNE/CEB no 07/2010, a proposta educacional da escola de tempo integral promoverá a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de _________ entre os profissionais da escola e de outras áreas, as famílias e outros atores sociais, sob a coordenação da escola e de seus professores, visando alcançar a melhoria da qualidade da aprendizagem e da convivência social e diminuir as diferenças de acesso ao conhecimento e aos bens culturais, em especial entre as populações socialmente mais vulneráveis.

Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna deixada no texto.

Alternativas
Comentários
  • Educar e cuidar.

  • Conforme o artigo 37 da Resolução CNE/CEB no 07/2010:

    Art. 37 A proposta educacional da escola de tempo integral promoverá a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar e cuidar entre os profissionais da escola e de outras áreas, as famílias e outros atores sociais, sob a coordenação da escola e de seus professores, visando alcançar a melhoria da qualidade da aprendizagem e da convivência social e diminuir as diferenças de acesso ao conhecimento e aos bens culturais, em especial entre as populações socialmente mais vulneráveis.


ID
4091341
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização

Alternativas
Comentários
  • BNCC nos 2 primeiros anos do ensino Fundamental.

    LDB até o 3 ano do ensino Fundamental.

  • Nos dois primeiros anos do Ens. Fundamental.

  • A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define que a alfabetização das crianças deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito fundamental de aprender a ler e escrever. 

  • Coloquei 3 primeiros anos pq confundi com a LDB. Assim fica difícil cada um fala uma coisa...

  • Pag 65 da BNCC. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas. Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica.