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Prova CONSULPLAN - 2019 - CFC - Bacharel em Ciências Contábeis - 1º Exame


ID
3022585
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, analise as afirmativas a seguir.

I. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

II. As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) devem ser revertidas em períodos subsequentes.

III. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CPC 01 - Gabarito letra C

    Item I - 60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

    Item II - 124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente. 

    Item III - 9.  A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. 

  • “Não reconhecerás o goodwill gerado internamente!”

  • A questão aborda o tema redução ao valor recuperável de ativos (teste de impairment). Conforme dito no enunciado, a questão tem por base a NBC TG 01 (R4).

    A perda por desvalorização surgirá quando o valor recuperável do ativo for inferior ao seu valor contábil.

    O valor recuperável de um ativo será o maior valor (melhor estimativa) entre o seu valor justo líquido e o valor do bem em uso.

    Agora, vamos julgar os itens fornecidos pela banca examinadora.

    Item I.

    Este é a literalidade do item 60, da citada NBC, o qual reproduzo abaixo.

    60.A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado.  Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

    Da leitura notamos que a regra é reconhecer a perda por desvalorização como resultado. Sendo uma situação de exceção a perda para ativos reavaliados.

    Afirmativa correta.

    Item II.

    As perdas por desvalorização do goodwill não irão sofrer reversão. Pois representaria o reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, o que é proibido pela NBC TG 04.

    Estamos diante de uma situação de exceção. A perda por desvalorização pode ser revertida para os ativos, em geral. Regra que não se aplica ao goodwill.

    Afirmativa incorreta

    Item III.

    Nova alternativa baseada na literalidade da NBC TG 01(R4). Como poderemos ver no item 09, extraído da citada norma.

    9.A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

    Estamos novamente diante de uma regra geral. Para ativos de vida útil indefinida, o teste será feito anualmente, independentemente de haver indício de perda.

    Afirmativa correta.

    Portanto, os itens I e III estão corretos.

    Resposta: C
  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/C1zWBcIm-q4

  • Alternativa C, O teste de recuperabilidade deve ser realizado anualmente se houver indicio de perda.


ID
3022588
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento, um segmento operacional é um componente de entidade:

I. Para o qual haja informação financeira individualizada disponível.

II. Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade).

III. Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho.

Completam corretamente as informações do enunciado o disposto em 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    A)

    “Um segmento operacional é um componente da entidade:

    (a) que desenvolve atividades de negócios das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade);

    (b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho; e

    (c) para o qual haja informação financeira individualizada disponível.”

    É possível notar que, apesar de aparecer em ordem diferente, o texto da Norma é exatamente igual ao texto apresentado no enunciado da questão e, portanto, todas estão CORRETAS.

    Sugerimos a leitura dos tópicos mais importantes da norma como forma de aprofundamento do estudo desse tema e preparo caso a banca elabore novamente uma questão que aborde esta NBC.

  • A questão aborda tema que possui suas normas previstas na NBC TG 22. Para sua resolução, é necessário o conhecimento do item 5. O qual reproduziremos abaixo.

    5. Um segmento operacional é um componente de entidade:

    (a) que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo   receitas   e   despesas   relacionadas   com   transações   com   outros componentes da mesma entidade);

    (b) cujos   resultados   operacionais   são   regularmente   revistos   pelo   principal   gestor   das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho; e

    (c) para o qual haja informação financeira individualizada disponível.

    Um segmento operacional pode desenvolver atividades de negócio cujas receitas ainda serão obtidas.  Por exemplo, as operações em início de atividade podem constituir segmentos operacionais antes da obtenção de receitas.


    Item I.

    Note que este item é a reprodução fiel da letra c, supra. O que torna a alternativa correta.


    Item II

    Este item é a literalidade da letra a, acima. Portanto, estamos diante de uma alternativa correta.


    Item III.

    Outra alternativa correta. Conforme podemos observar esta é a reprodução fiel da letra b.


    Em resumo, temos que todas as alternativas estão corretas.


    Resposta: A
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/WQu878GlrEA


ID
3022594
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere à NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, item 43, “a entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo de ativos biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e imaturos, conforme apropriado”. Com base nessa informação e considerando a NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, são exemplos de ativos biológicos consumíveis, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    NBC TG 29 (R2) - Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madeira. Ativos biológicos para produção são os demais tipos como, por exemplo: rebanhos de animais para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é colhido o fruto. Ativos biológicos de produção (plantas portadoras) não são produtos agrícolas, são, sim, mantidos para produzir produtos.

  • Alguém explica por favor !

     

  • ATIVOS BIOLÓGICOS CONSUMÍVEIS: SÃO CULTURAS TEMPORÁRIAS SUJEITAS AO REPLANTIO, POIS NA COLHEITA SÃO ARRANCADAS DO SOLO. A VIDA ÚTIL DESSAS CULTURAS É INFERIOR A UM ANO.

    SÃO EXEMPLOS: FEIJÃO, ARROZ, MILHO, SOJA.

    ATIVOS BIOLÓGICOS DE PRODUÇÃO: SÃO CULTURAS PERMANENTES, DURAM POR VÁRIOS ANOS. NÃO PRECISAM DE REPLANTIO.

    SÃO EXEMPLOS: PÉ DE CAFÉ, LARANJA.

  • Segundo a citada NBC TG, a entidade é encorajada a fornecer uma descrição dos ativos biológicos segregando-os entre:


    Consumíveis: São os passíveis de serem colhidos como produtos agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Como por exemplo: rebanhos de animais mantidos para a produção de carne; rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho e trigo, produto da planta portadora e árvores para a produção de madeira. Devemos notar que este ativo, deixa de existir.

    De produção: são os demais tipos, como por exemplo: rebanho de animais para produção de leite e árvores frutíferas.

    Dada a definição acima e os seus exemplos, podemos concluir que as plantas portadoras não são consideradas ativos biológicos consumíveis.


    Resposta: D

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=QOTn6HT0Hlw

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/OeUr5MKDrso


ID
3022603
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente, as alternativas a seguir são exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis. Tais eventos subsequentes exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    NBC TG 24 (R2) – A seguir são apresentados exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos:

    (a) decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil. A entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo anteriormente reconhecida de acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes ou registrar nova provisão. A entidade não divulga meramente um passivo contingente porque a decisão proporciona provas adicionais que seriam consideradas de acordo com o item 16 da NBC TG 25;

    (b) obtenção de informação após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, indicando que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período contábil ou que o montante da perda por desvalorização previamente reconhecido em relação àquele ativo precisa ser ajustado.

    (c) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do final daquele período;

    (d) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do valor referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente às gratificações, no caso de a entidade ter, ao final do período a que se referem as demonstrações, uma obrigação presente legal ou construtiva de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data (ver a NBC TG 33 – Benefícios a Empregados); e

    (e) descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam incorretas. 

  • Bizu:

    Eventos que originam ajustes: eventos subsequentes que evidenciam condições que já existiam na data final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis.

    Eventos que não originam ajustes: eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações.

    Fonte: Meu caderno e CPC 24.

  • Essas questões que perguntam a literalidade dos CPCs são um pouco difíceis.. vc ter que "decorar" ou memorizar as partes dessa porrada de cpc... :(

  • O tema evento subsequente está disciplinado na NBC TG 24 e a questão proposta pela banca trabalha com a literalidade do citado pronunciamento.


    Antes de julgarmos as opções, vamos definir evento subsequente.


    Evento subsequente é um evento que ocorre entre o final do período a que se referem as demonstrações contábeis e data de autorização da emissão destas.


    Estes eventos podem originar ou não ajuste nas demonstrações contábeis. A banca deseja que seja indicada a opção que não implicará ajuste.


    9.A seguir são apresentados exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos:


    (a)decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil;


    (b)obtenção  de  informação  após  o  período  contábil  a  que  se  referem  as  demonstrações contábeis, indicando que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período contábil ou  que  o  montante  da  perda  por  desvalorização  previamente  reconhecido  em  relação àquele ativo precisa ser ajustado;


    (c)determinação,  após  o  período  contábil  a  que  se  referem  as  demonstrações  contábeis,  do custo  de  ativos  comprados  ou  do  valor  de  ativos  recebidos  em  troca  de  ativos  vendidos antes do final daquele período;


    (d)determinação,  após  o  período  contábil  a  que  se  referem  as  demonstrações  contábeis,  do valor referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente às gratificações, no caso  de  a  entidade  ter,  ao final  do  período  a  que  se  referem  as  demonstrações,  uma obrigação  presente  legal  ou  construtiva  de  fazer  tais  pagamentos  em  decorrência  de eventos ocorridos antes daquela data; e


    (e)descoberta  de  fraude  ou  erros  que  mostram  que  as  demonstrações  contábeis  estavam incorretas


    Comentando as alternativas:


    Letra A.

    Conforme pode ser visto no item e, acima, esta situação enseja ajuste. Portanto, não constitui exceção ao ajuste.


    Letra B.

    O declínio do valor justo, não se encontra citado no item 9, supra. Não se inserindo nos casos em que há ajuste. Por esta razão, será o gabarito da questão.


    Letra C.

    Esta alternativa, como previsto na letra c, requer ajuste. A alternativa não será a resposta.


    Letra D.

    A letra a do item 9, citado acima, lista esta situação como um dos casos de ajuste. Como a banca quer a exceção, não pode ser assinalada como resposta.


    Resposta: B

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/JeUG2Rwrf6A


ID
3022606
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Sociedade Empresária “A” é do setor de varejo e comercializa suas centenas de produtos com uma garantia segundo a qual os clientes estarão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro do primeiro ano após a compra. A experiência passada da Sociedade Empresária “A” e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, dos seus produtos vendidos, 60% não apresentarão defeitos, 30% apresentarão defeitos menores e 10% apresentarão defeitos maiores. Outras informações: A Sociedade Empresária “A” irá incorrer:

  • • Em custos de reparação de R$ 800.000,00, caso sejam detectados defeitos menores em todos os seus produtos vendidos.
  • • Em custos de reparação de R$ 1.500.000,00, caso sejam detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 25 (R2) – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, assinale o valor esperado do custo das reparações que a Sociedade Empresária “A” reconheceria como provisão. Admita que os valores dos custos de reparação, caso sejam detectados defeitos, e as probabilidades associadas aos possíveis desfechos, foram determinados pelo julgamento da Sociedade Empresária “A”, complementado pela experiência de transações semelhantes somado aos relatórios de peritos independentes. Ainda, admita que os critérios para reconhecimento da provisão foram atendidos conforme determina a NBC TG 25 (R2).

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 25 (R2)

    (1) 60% não apresentarão defeitos, 

    (2) 30% apresentarão defeitos menores

    (3) 10% apresentarão defeitos maiores

    (4) Custos de Reparação = R$ 800.000, caso sejam detectados defeitos menores.

    (5) Custos de Reparação = $ 1.500.000, caso sejam detectados defeitos maiores.

    Só interessa a provisão relacionada aos DEFEITOS MENORES e MAIORES.

    Custo de Reparação - Provisão para Garantia

    (+) Custos de Reparação ($ 800.000 x 30%) $ 240.000

    (+) Custos de Reparação ($ 1.500.000 x 10%) $150.000

    (=) Total Estimado p/ Provisão $ 390.000

    Gab. A

  • O assunto abordado na questão é a constituição de provisão para garantias.


    O valor da provisão será encontrado multiplicando-se o valor dos custos de reparação pelas expectativas de apresentarem defeito:

    800.000 x 30% =   240.000

    1.500.000 x 10%= 150.000

    Total                     390.000


    Resposta: A

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=_P0paQF2I4s

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/18_wHbdC6JpHGysZ42OmfqVzmPURYV34x/view?usp=sharing

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/TcMC1lLo8ug

    Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim :

    https://www.queromeucrc.com.br/2019/08/crc-012019-questao-n-08-da-prova-branca.html


ID
3022609
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 20X1 a Sociedade Empresária “A” adquiriu, por R$ 1.000.000,00, o direito de explorar a marca comercial (registrada) ABC. O direito de exploração dessa marca foi estipulado em contrato e tem vigência de 10 anos. A Sociedade Empresária “A” não pretende renovar o contrato e julga que o método de amortização linear reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros esperados com a exploração da marca. Com base somente nessas informações e, considerando-se a NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível, assinale a seguir a alternativa que evidencia o valor contábil de amortização acumulada da marca comercial ABC que estará reconhecido no Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária “A” ao encerrar o exercício social de 20X1. Admita que não há valor residual e que a marca estava disponível para uso em 01/01/20X1, momento em que a Sociedade Empresária “A” iniciou a exploração.

Alternativas
Comentários
  • Custo de aquisição..1.000.000

    Vida util........................10 anos

    Valor residual.............0

    Depreciação......... ......1.000.000/10 = 100.000 por ano

  • alguém faz essa?

      Em 20X1 a Sociedade Empresária “A” adquiriu, por R$ 840.000,00, o direito de explorar a marca comercial (registrada) ABC. O direito de exploração dessa marca foi estipulado em contrato e tem vigência de 12 anos. A Sociedade Empresária “A” não pretende renovar o contrato e julga que o método de amortização linear reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros esperados com a exploração da marca. Com base somente nessas informações e, considerando-se a NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível, assinale a seguir a alternativa que evidencia o valor contábil de amortização acumulada da marca comercial ABC que estará reconhecido no Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária “A” ao encerrar o exercício social de 20X3. Admita que não há valor residual e que a marca estava disponível para uso em 01/06/20X1, momento em que a Sociedade Empresária “A” iniciou a exploração.

    A) R$ 140.000,00         B) R$ 70.000,00       C) R$ 175.000,00        D) R$ 210.000,00

  • Lindemberg, a minha resolução para a sua questão é a seguinte:

    Amortização Acumulada 20X3 = (840.000 - 0) x 2,5/12 = 175.000

    Espero tê-lo ajudado.

  • NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível

    Dados:

    “A” adquiriu o direito de explorar a marca comercial R$ 1.000.000.

    O direito de exploração: 10 anos

    01/01/20X1: iniciou a exploração

    -

    Amortização acumulada= R$ 1.000.000/10 anos=R$ 100.000

    Então, valor contábil de amortização acumulada (X1) é R$ 100.000

    Gabarito B

  • A questão deseja que seja encontrado o valor da amortização acumulada ao final do exercício de 20X1.


    Dados importantes para a resolução:

    Custo de aquisição: 1.000.000

    Vida útil: 10 anos

    Tempo de uso para cálculo da amortização acumulada: 1 ano.

    Calculando a amortização teremos

    Custo de aquisição                                                         1.000.000

    Vida útil                                                                           .........÷ 10

    Amortização anual                                                              100.000.

    Tempo de uso                                                                    ..........x 1

    Amortização acumulada                                                  100.000


    Resposta:B

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=KUXOtpeFpu4

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1Pr7vAYDjMMpTE-y3dtM36aeTdMyv-we8/view?usp=sharing

  • Segundo o enunciado a entidade adquiriu por R$ 1 milhão o direito de explorar a marca comercial (intangível) pelo prazo de 10 anos. Sendo assim, vamos calcular o valor da amortização anual do item.

    Amortização Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Amortização Anual = (R$ 1.000.000-0) / (10 anos) = R$ 100.000

    A entidade realizará, portanto, o seguinte lançamento contábil:

    D – Despesa com Amortização                       R$ 100.000                  (Resultado)

    C – Amortização Acumulada                           R$ 100.000                (ANC Intangível)

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/1UuJ_DMbozo


ID
3022612
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Ômega adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.800,00. Sobre essa compra, a Companhia Ômega também pagou frete de R$ 200,00 com impostos recuperáveis de R$ 24,00 e seguros no valor de R$ 250,00. A empresa vendeu 70% das mercadorias adquiridas no período. Sabe-se que a Companhia Ômega não tinha saldo anterior de mercadorias para revenda. É correto afirmar que o valor do Custo das Mercadorias Vendidas foi de:

Alternativas
Comentários
  • CPC 16 - ESTOQUES

    (+) Mercadorias R$ 10.000

    (-) Impostos recuperáveis R$ 1.800

    (+) Frete de R$ 200

    (-) Impostos recuperáveis R$ 24

    (+) Seguros R$ 250

    (=) Estoques R$ 8.626

    A empresa vendeu 70% das mercadorias adquiridas no período.

    CMV=R$ 8.626*70%=R$ 6.038,20

    GAB. C

  • Questão aborda o tema operações com mercadorias. A banca pede o valor do custo das mercadorias vendidas.


    A primeira providência na questão é encontrarmos o custo de aquisição das mercadorias.


    No cômputo do custo de aquisição, devem ser adicionados ao preço do produto, todos os custos necessários para que a mercadoria chegue ao estabelecimento comprador, em condições de revenda. Devemos também, deduzir os descontos comerciais e os abatimentos, além dos impostos recuperáveis, se incluídos no preço.

    Assim sendo, o custo de aquisição para a Companhia Ômega será constituído pelas seguintes parcelas:


    Preço das mercadorias                                                       10.000

    (-) Impostos recuperáveis                                                    (1.800)

    (+) Frete                                                                                   200

    (-) Impostos recuperáveis (sobre frete)                                     (24)

    (+) Seguros                                                                          .....250

    (=) Custo de aquisição                                                        8.626


    O Custo das mercadorias vendidas será encontrado calculando a percentagem vendida 70% sobre o custo de aquisição.


    Desta forma, o custo das mercadorias vendidas será:


    Custo de aquisição                                                                 8.626

    (x) percentagem vendida                                                  ......  x 70%

    (=) Custo das mercadorias vendidas                              6.038,20



    Resposta: C

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=TliipA4l3E8

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/-UV9z9wfbbl


ID
3022618
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 26 (R5), o conjunto completo de demonstrações contábeis NÃO inclui:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     NBC TG 26 (R5) - O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b) demonstração do resultado do período;

    (ba) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;

    (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D.

  • Gabarito: Letra C

    Com a Lei n° 11.638/2007, a DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS foi substituída pela DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA, por ser de mais fácil entendimento por não contabilistas interessados nas informações contábeis.

  • Segundo o CPC 26 o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    Com isso, incorreta a alternativa C.

  • DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS PELA LEI 6.404/76 E CPC 26:

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO:

    - Balanço Patrimonial;

    - Demonstração do Resultado do Exercício;

    - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    - Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    - Demonstração do Valor Adicionado.

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADA:

    - Balanço Patrimonial;

    - Demonstração do Resultado do Exercício;

    - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;

    - Demonstração dos Fluxos de Caixa (PL>2 milhões).

    ✔ DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELO PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL 26:

    - Balanço patrimonial;

    - Demonstração do Resultado do Exercício;

    - Demonstração do Resultado Abrangente;

    - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    - Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    - Demonstração do Valor Adicionado quando exigida legalmente; e

    - Notas Explicativas.

    RESOLUÇÃO:

    Obs.: As demonstrações das origens e aplicações de recursos (DOAR) não mais são obrigatórias.

    Gabarito: Letra C.

  • A questão aborda o tema conjunto completo de demonstrações contábeis sob a ótica da NBC TG 26 (R5). Segundo o item 10, da referida norma o conjunto completo das demonstrações contábeis inclui:


    a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b) demonstração do resultado do período;

    (ba) demonstração do resultado abrangente do período; 

    (c)demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 –Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;

    (e) notas   explicativas,   compreendendo   as   políticas   contábeis   significativas   e   outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;(Incluída pela NBC TG 26 (R1))

    (f) balanço  patrimonial  do  início  do  período  mais  antigo,  comparativamente  apresentado, quando  a  entidade  aplica  uma  política  contábil  retrospectivamente  ou  procede  à reapresentação   retrospectiva   de   itens   das   demonstrações   contábeis,   ou   quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D.


    Alguns comentários:


     a)      O conjunto completo previsto nesta norma apresenta algumas diferenças em relação às demonstrações contábeis (financeiras constantes da Lei 6.404/76), como a presença da demonstração do resultado abrangente e a inclusão de notas explicativas que para a Lei é um complemento para as demonstrações contábeis;


     b)      Neste conjunto há inclusão das demonstrações das mutações do patrimônio líquido como obrigatória. Demonstração que para a Lei poderá substituir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados; e


     c)       A demonstração de origens e aplicações de recursos deixou de ser obrigatória pela Lei, a partir das alterações provocadas pela Lei 11638/2007.

    O enunciado da questão pede que seja assinalada a opção que apresenta demonstração não incluída neste conjunto completo.


    Analisando os itens:


     a)      Demonstração dos fluxos de caixa do período.

    Correta, conforme previsão do item d.


     b)      Demonstração do resultado abrangente do período

    Correta, conforme previsto no item ba


     c)       Demonstração das origens e aplicações de recursos.

    Incorreta. Como podemos ver na lista acima, que é exaustiva, esta demonstração não se encontra elencada.


     d)      Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.

    Correta, vide item e, supracitado.


    A questão pede que assinalemos a alternativa incorreta. Sendo assim, a nossa resposta será a letra C.


    Resposta:C
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=N_GCDjUj7Ow

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1Wc3YGHsGYs3Q2SirdC_z3kDaevs5zs0E/view?usp=sharing

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/s73vr7ZEQ5Q


ID
3022621
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 03 (R3), a demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Nesse sentido, identifique as atividades e classifique-as como Atividades Operacionais (AO), Atividades de Investimentos (AI) e Atividades de Financiamentos (AF).

( ) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo.

( ) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços.

( ) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

( ) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade.

( ) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira).

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • 14. [...] Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

    (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

    (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. 

    16. [...] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

    (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

    (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

    17. [...] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

    GAB. C

  • Gabarito letra C

    As atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Ademais, são ligadas a empréstimos e financiamentos obtidos e a recursos captados perante investidores da companhia. Incluem os  pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade. 

    As atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não classificados como equivalente de caixa. Entre elas incluem: recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo e Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira).

    Por fim, em relação às atividades operacionais incluem as principais operações geradoras de receita da empresa e outras atividades que não são de investimentos e de financiamento. Entre elas: pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

     

  • A questão aborda o assunto classificação das operações presentes na demonstração dos fluxos de caixa, em função das atividades.

    Devemos saber que as atividades geradoras ou consumidoras de caixa podem ser classificadas em três atividades, a saber:

    Atividades operacionais: Nesta atividade classificaremos as alterações no caixa e em seus equivalentes-caixa provocadas por variação no ativo, no passivo, nas receitas e despesas, desde que relacionadas a principal atividade da empresa (sua atividade operacional), como por exemplo: Recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura e pagamento de despesas.

    Atividades de investimentos: Classificaremos, nesta atividade, as movimentações ocorridas no caixa e seus equivalentes que apresentem contrapartida no ativo da empresa, desde que não seja classificado como operacional. São exemplos desta atividade a compra e venda de imobilizados e investimentos.

    Atividades de financiamento: São classificadas, nesta atividade, as movimentações de caixa e seus equivalentes provocada por alterações em elementos do passivo e do patrimônio líquido, desde que não possam ser incluídos na atividade operacional. Exemplos: Captação de empréstimos e Integralização do capital social, em dinheiro.

    Vamos a classificação dos fatos:

    Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo.

    Atividade de investimentos


    Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços.

    Atividade operacional


    Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

    Atividade operacional


    Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade.

    Atividade de financiamentos


    Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira).

    Atividade de investimentos


    Resposta: C
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=MiQZqdNug0A

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1uCSXMPeaJQRrR0AEBXI_3Yhgq4t2ERcz/view?usp=sharing

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/z4k43olspO4


ID
3022624
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que, com o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico. Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os dados a seguir:

  • • Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;
  • • Valor em Uso da Máquina – R$ 414.800,00;
  • • Valor Justo da Máquina – R$ 415.000,00; e,
  • • Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$ 35.000,00.

Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de: 

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 01 (R4)

    Valor Contábil da Máquina R$ 425.000

    Valor Recuperável: dos 2, o maior (R$ 414.800)

    a. Valor em Uso da Máquina R$ 414.800

    (+) Valor Justo da Máquina R$ 415.000

    (-) Gastos para colocar a Máquina à Venda R$ 35.000

    b. (=) Valor Justo Líquido da Máquina R$ 380.000

    Como o Valor Contábil (R$ 425.000)>Valor Recuperável (R$ 414.800), há IMPAIRMENT (R$ 10.200).

    Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de: 

    IMPAIRMENT R$ 10.200

    GAB. B

  • o valor recuperável deveria ser 415.000,00 já que é maior que 414.800,00. Né não?

  • Luciana, o valor de 415.000,00 é o valor contábil da máquina, ou seja, o valor que está registrado no balanço.

    O valor recuperável é o MAIOR entre o valor JUSTO líquido e o valor de USO.

    Abraços.

  • Penso da seguinte maneira para se chegar a resposta:

    1°passo: suponha que irá fazer uma avaliação do seu imobilizado e vc tem o seguinte questionamento: o que traria mais benefícios econômicos futuros: vender o imobilizado ou mantê-lo?

    Mesmo sem saber o resultado vc já sabe que o melhor valor será o maior das duas hipóteses, pois me traria melhores benefícios econômicos futuros!

    2° passo

    Então beleza, vamos supor a venda: valor justo - os gastos da venda

    415.000 - 35.000 = 380.000

    sabendo disso eu sei que manter o bem é mais vantajoso para a organização do que vendê-lo, mas ainda assim eu obtenho uma perda pois o valor contábil do bem está acima do valor de uso =

    425.000 - 414.800 = 10.200,00

    Abraços

  • Acho que entendi que do valor justo da máquina 415 000 tem que deduzir o gasto com a venda ( 35 000), então esse valor cai para 380 000, permanecendo portanto maior o valor da máquina em uso 414 800. Eu errei porque contabilizei os 35 000 como gasto de instalação, quando é o gasto da VENDA.

  • A perda por desvalorização a ser reconhecida é de R$ 10.200,00

    Primeiro: Encontrar o valor contábil:

    Valor Contábil da Máquina R$ 425.000,00;

    Segundo: Verificar qual é o valor recuperável.

    Qual é maior valor entre o valor líquido de vendas e o maior valor em uso.

    Valor em Uso da Máquina R$ 414.800,00;

    Terceiro: Agora é só comparar o primeiro com o segundo.

    Se o valor contábil for maior que o recuperável devemos fazer um ajuste e reconhecer a perda.

    Valor Contábil da Máquina R$ 425.000,00 - Valor em Uso da Máquina R$ 414.800,00

    A perda por desvalorização a ser reconhecida é de R$ 10.200,00

  • VALOR CONTÁBIL: 425.000

    VALOR RECUPERÁVEL=

    VALOR EM USO: 414.800

    VALOR JUSTO (DE VENDA): 415.000, PORÉM TEM CUSTOS PARA POR A VENDA, LOGO SERÁ 415.000-35.000= 380.000. PARA ENCONTRAR O VALOR RECUPERÁVEL UTILIZA-SE O MAIOR VALOR ENTRE O VALOR JUSTO E O VALOR EM USO.

    CALCULO:

    425.000- 414.800= 10.200 DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO.

  • Questão aborda o assunto teste de recuperabilidade do ativo.


    Um ativo sofrerá perda por desvalorização quando o valor contábil deste, na data do teste de recuperabilidade, for superior ao seu valor recuperável.


    O valor recuperável de um ativo será o maior valor (melhor estimativa) entre o seu valor em uso e o valor justo líquido de despesas e custos necessários para vendê-lo.


    Como a questão já trouxe o valor contábil na data do teste, vamos encontrar o valor recuperável.


    Calculando o valor justo líquido teremos:


    Valor justo da máquina                                              415.000

    (-) gastos para colocar a máquina à venda               (35.000)

    (=) valor justo líquido                                            380.000


    Comparando o valor em uso 414.800 com o valor justo líquido 380.000, encontraremos com valor recuperável o valor de 414.800.


    Vamos agora comparar o valor contábil com o valor recuperável.

    Valor contábil da máquina                                           425.000

    (-) Valor recuperável da máquina                              (414.800)

    (=) Perda por desvalorização                                   10.200


    Resposta: B
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=OvJjJnWx7qE

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/12W578hHeDDde6Xj8l_-8Mg9a8WK3b43Q/view?usp=sharing


ID
3022627
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O art. 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que “ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício […]” (BRASIL, 1976). Dentre essas demonstrações, é listada a demonstração do valor adicionado, aplicável às companhias abertas. A Demonstração do Valor Adicionado pode ser utilizada como ferramenta gerencial que serve para informar o usuário da informação contábil do(a)(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    NBC TG 09 - A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. 

  • DVA MONTRA A RIQUEZA GERADA,SEM DELONGAS.

  • A demonstração do valor adicionado tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.


    Julgando as opções:


    a)      Errada.

    Apesar de a depreciação ser um dos componentes da geração de riquezas, deduz o valor adicionado bruto para encontrarmos o valor adicionado líquido, sua informação gerencial está na demonstração do resultado do exercício conjugada com as notas explicativas.


    b)      Errada.

    Estas informações gerenciais são encontradas na demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.


    c)       Errada.

    Lista de informações extraídas da demonstração dos fluxos de caixa.


    d)      Correta.

    Como a geração de riqueza e a distribuição dela estão nesta demonstração, poderão ser usadas para gerar índices do seu desempenho, medir eficiência dos fatores de produção, desempenho social, pois representa um dos componentes do balanço social.


    Resposta: D

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=47v__XGgw2I

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1pJA9ld_YXGQ7CkPWxUitWnZA5AJPj4Zg/view?usp=sharing

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/1SaCfW6J7WI


ID
3022630
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A cada exercício social a empresa apura o resultado de suas operações. De acordo com o art. 187 da Lei nº 6.404/76, deverão ser apresentadas na demonstração do resultado do exercício as informações a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404 - Gabarito letra D

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

    II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

    III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

  • DRE+ MOSTRA RECEITA E DESPESA.

  • GABA d)

    BP: Ativo, Passivo e PL

    Resultado: Receitas e Despesas (DRE)

  • A questão pede que seja assinalada a informação que não será apresentada na demonstração do resultado do exercício, nos termos do art. 187 da Lei 6.404/76.


    Para resolução, reproduzimos abaixo o citado artigo.


    Demonstração do Resultado do Exercício

            Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

            I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

            II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

            III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

            IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

            V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

            VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

            VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

            § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

            a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

            b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.


    Com base na Lei, vamos à análise das opções.


    a)      As despesas com as vendas.

    Alternativa correta, conforme inciso III, acima.


    b)      A receita bruta das vendas e serviços.

    Alternativa correta, conforme inciso I, acima.


    c)       A receita líquida das vendas e serviços.

    Alternativa correta, conforme inciso II, acima.


    d)      A segregação entre vendas no mercado doméstico e no mercado externo.

    Esta segregação pode ser utilizada para fins gerenciais. Entretanto, não há previsão legal determinando que isso deva ser feito.


    Alternativa incorreta, por esta razão será o gabarito.

    Resposta: D
  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    http://momentodeestudar.com.br/questao-16-cfc-2019-1exame-de-suficiencia/


ID
3022633
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de classificação das contas do ativo:

“Art. 178 [...]

§ 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”.

Essa afirmativa acarreta no fato da(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    B)

  • I – ativo circulante;

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível

  • A questão aborda o art. 178, da Lei 6.404/76 e alterações. O referido artigo trata da disposição de contas no balanço patrimonial, conforme podemos ver abaixo:


    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

            § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

    Devemos atentar que a questão deseja que assinalemos a opção que decorre deste artigo.


    Vamos ao comentário das opções.


    a)      Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como Reserva de Capital. 

    O enunciado desta questão está correto, entretanto não é decorrente do artigo citado, e sim, do Art. 182, § 1º , alínea a.

    Por esta razão, não poderá ser apontada como alternativa correta.


    b)      Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo Não Circulante – Imobilizado pertencente à companhia. 

    Esta é nossa alternativa correta, pois como podemos notar, a Lei no art. 178, § 1º determina que o ativo circulante será apresentado antes do ativo não circulante.


    c)       Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza serem classificados no Ativo Não Circulante – Ativo Intangível. 

    Esta classificação está prevista no inciso III, do art. 179. Portanto, não decorre do art.178.


    d)      Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

    Outra afirmativa que apesar de correta, não atende o gabarito, pois foi extraída do art. 182, § 5º.


    Resposta: B
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    http://momentodeestudar.com.br/questao-17-cfc-2019-1exame-de-suficiencia/

    Comentário do professor Gabriel Rabelo (cfcdeaaz.com):

    https://cfcdeaaz.com/a-questao-mais-facil-do-exame-cfc-2019-1/

  • Segundo o art. 178, § 1°, da Lei n° 6.404/76, no ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados.

    Isso significa que as contas mais líquidas são apresentadas primeiro no Balanço Patrimonial. Consequentemente, os contas do Ativo Circulante são apresentadas antes das contas do Ativo Não Circulante.

    Assim, correta a alternativa B.


ID
3022636
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Companhia BETA fabrica um único tipo de produto e apresentou as seguintes informações em determinado período:

  • • Quantidade Produzida: 16.000 unidades;
  • • Custos Variáveis: R$ 200.000,00;
  • • Custos Fixos: R$ 120.000,00;
  • • Despesas Variáveis: R$ 70.000,00;
  • • Despesas Fixas: R$ 30.000,00;
  • • Quantidade Vendida: 11.000 unidades; e,
  • • Preço de Venda Unitário: R$ 35,00.

De acordo com as informações anteriores e considerando o custeio por absorção, assinale a alternativa correspondente ao Resultado Bruto e ao Resultado Líquido do Período, respectivamente. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Receita = 11.000(quantidade vendida) x 35,00( preço de venda) = 385.000,00

    Custo total = 200.000,00 ( custos variáveis) + 120.000,00 ( custos fixos) = 320.000,00

    Custo total unitário = 320.000,00/16.000(quantidade produzida) = 20,00

    Custo dos produtos vendidos = 20,00 x 11.000 = 220.000,00

    Resultado bruto = 385.000,00 ( Receita ) - 220.000,00 ( custo dos produtos vendidos) = 165.000,00

    Resultado líquido = 165.000,00 ( Resultado bruto) - 70.000,00 ( despesas variáveis) - 30.000,00 ( despesas fixas)= 65.00000

  • Solução simples de rápida do exercício:

    https://youtu.be/jLnWgwczRAg

    O canal também possui outras resoluções. Bom para quem quer ganhar agilidade na prova do CFC :)

  • Questão sobre a apuração do Resultado Bruto e Líquido na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

    Conforme Montoto¹, diferentemente do Balanço Patrimonial que é um resumo dos saldos das contas patrimoniais, a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é construída a partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado e tem por objetivo apresentar o resultado econômico de um exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do exercício.

    Podemos resumir a estrutura da DRE de acordo com a Lei n. 6.404/76, dessa forma:

    [1] Receita de Vendas ou Serviços
    [2] (–) Custos das mercadorias vendidas ou CMV
    [3] Resultado ou Lucro Bruto Operacional
    [4] (–) Despesas incorridas do período
    [5] Resultado Líquido do Período

    Já o custeio por absorção é um método de apropriação de custos. De acordo com Martins², é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos e consiste na apropriação de todos os custos de produção (fixos e variáveis) aos bens produzidos.

    Logo, o Custo unitário dos produtos será a soma dos Custos Fixos (R$ 120.000) e Variáveis (R$ 200.000), dividido pela quantidade produzida (16.000).
    Custo unitário = (120.000+200.000)/(16.000) = R$ 20,00 por unidade.

    Sabendo de tudo isso, já podemos iniciar os cálculos, utilizando o restante das informações da questão.

    [1] Receita de Vendas = Preço de venda unitário x Quantidade Vendida
    Receita de Vendas = R$ 35,00 x 11.000 = R$ 385.000,00

    [2] CMV = Custo total unitário x Quantidade Vendida
    CMV = R$ 20,00 x 11.000 = R$ 220.000,00

    [3] Resultado Bruto = [1] – [2]
    Resultado Bruto = R$ 385.000,00 - R$ 220.000,00 = R$ 165.000,00

    [4] Despesas do período = Despesas variáveis + Despesas fixas
    Despesas do período = R$ 70.000,00 + R$ 30.000,00 = R$ 100.000,00

    [5] Resultado Líquido do Período = [3] – [4]
    Resultado Líquido do Período = R$ 165.000,00 - R$ 100.000,00 = R$ 65.000,00

    De acordo com as informações anteriores e considerando o custeio por absorção, o Resultado Bruto e o Resultado Líquido do Período, corresponde, respectivamente a R$ 165.000,00; R$ 65.000,00.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
    ² Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=xzcUkV0zAa4

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1980EAXhbXLnsKJN40wkw4i-o2dcKW1aa/view?usp=sharing

  • Vamos primeiramente calcular o custo do produto. O método de custeio por absorção considera todos os custos envolvidos (fixos ou variáveis, direito ou indireto).

    CT = CV + CF

    CT = 200.000 + 120.000

    CT = 320.000 / 16.000 (unidades produzidas)

    CT unit. = R$ 20,00

    Receita (11.000 x 35).........................................R$ 385.000,00

    (-) Custos (11.000 x 20)....................................(R$ 220.000,00)

    Resultado bruto.................................................R$ 165.000,00

    (-) Despesas (30.000 + 70.000).......................(R$ 100.000,00)

    Resultado líquido...............................................R$ 65.000,00

    ..

  • RESOLUÇÃO :

    para sabermos quanto distribuir de custos para as 11.000 unidades vendidas vamos fazer o seguinte cálculo:

    11.000/16.000= 68,75% , então as 11.000 unid representam 68,75% dos custos.

    cust variável :200.000 X 68,75%= 137.500

    cust fixo: 120.000 x 68,75%= 82.500

    RESULTADO BRUTO:

    11.000X 35,00= 385000

    385000 - 137.500-82.500= 165.000

    RESULTADO LÍQUIDO

    despesas abatem diretamente no resultado

    165.000- 70.00-30.000= 65.000

    gab 165.000 e 65.000


ID
3022648
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, NBC TSP 03, de 21 de outubro de 2016, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade e utilizada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 8ª edição para colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento. Segundo a NBC TPS 03 e o MCASP 8ª edição, o Passivo Contingente NÃO pode ser definido como um(a)

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 252

    Passivo contingente é:

    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou

    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:

    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou

    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Gab. D

  • Gabarito Letra (D) ==> Passivo contingente --> "Ingresso" !!!????? Affff......

    Bons estudos.

  • Questão sobre o passivos, provisões e passivos contingentes, tema cobrado recorrentemente em provas de contabilidade pública e geral.

    Vamos começar revisando alguns termos técnicos importantes da questão, conforme MCASP:
    (1) passivo: uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade
    Exemplo: Contas a Pagar, Empréstimos e Financiamentos, etc.

    (2) provisão: um passivo de prazo ou valor incerto.
    Exemplos: Provisão para riscos trabalhistas, fiscais, cíveis, etc.

    (3) passivo contingente:
    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou
    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:
    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou
    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Esse quadro do MCASP é excelente para esquematizar o conteúdo:



    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por uma opção que NÃO traz uma possível definição de passivo contingente:

    A) Certo, é o exemplo da linha 2 do quadro-resumo.

    B) Certo, é o exemplo da última linha do quadro-resumo.

    C) Certo, é o exemplo da linha 3 do quadro-resumo.

    D) Incorreto, diferentemente dos ativos contingentes, os passivos contingentes acarretam a possibilidade de saída de recursos não de entrada. O examinador quis confundir o candidato com esse conceito, conforme MCASP:
    “Ativo contingente é um ativo possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade. “

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Vamos recordar o que pode ser um passivo contingente:

    Dessa forma, fica fácil ver que apenas a letra D) não se encontra prevista no esquema acima. E parar piorar, ela ainda fala na possibilidade de um ingresso de recursos! Viajou.

    Gabarito: LETRA D


ID
3022651
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

“Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina” (MCASP, 2019, p. 28). Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”. Para o cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

     

    https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • O princípio da legalidade:

    Limita o poder estatal e garanti a indisponibilidade do interesse público, já que não se fala em vontade pessoal no trato da coisa pública. ( O orçamento publico)

  • Princípio da UNIDADE = o orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para um exercício financeiro.

    Princípio da EXCLUSIVIDADE =  o orçamento deve conter apenas matéria orçamentária, não incluindo em seu projeto de lei assuntos estranhos.

    Princípio da UNIVERSALIDADE = a lei orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública poderá deixar de elaborar o orçamento, bem como poderá deixar de fora suas receitas e despesas.

  • "Fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar": Princípio da legalidade na órbita pública.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente o Princípio da Legalidade.


    Observe o item 2.6 – Princípio da Legalidade, pág. 29 do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP):

    “Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I – o plano plurianual;

    II – as diretrizes orçamentárias;

    III – os orçamentos anuais".

    A lei orçamentária e a lei que instituir créditos suplementares e especiais, aprovados pelo legislativo, são os instrumentos legais que autorizam a aplicação dos recursos públicos. Não pode haver despesa pública sem a autorização legislativa prévia. Portanto, a questão está se referindo ao PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. A banca cobrou a literalidade da norma.


    Um breve comentário sobre os outros princípios mencionados na questão:

    1) De acordo com o MCASP, o Princípio da Unidade ou Totalidade estabelece que a LOA contenha todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação.

    2) De acordo com o § 8º do art. 165 da Constituição Federal, o Princípio da Exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

    3) De acordo com a Lei nº 4.320/64, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas daquele ente, de acordo com o Princípio da Universalidade.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Prezados, o princípio da legalidade aplicado ao Poder Público pode ser entendido como poder fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar. No âmbito do orçamento público, isso equivale a estabelecer o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.

    Assim, está correta a letra B).

    Gabarito: LETRA B

  • De acordo com o próprio MCASP 8ª edição, o princípio da legalidade no âmbito do orçamento “apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I – o plano plurianual;

    II – as diretrizes orçamentárias;

    III – os orçamentos anuais.”

    Gabarito: B

  • Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”.

    O princípio da legalidade:

    Limita o poder estatal e garanti a indisponibilidade do interesse público, já que não se fala em vontade pessoal no trato da coisa pública. ( O orçamento publico).


ID
3022654
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Manual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público estabelece os tratamentos contábeis para o ativo imobilizado das entidades do Setor Público, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam analisar informações consistentes acerca do ativo imobilizado no grupo do ativo não circulante. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. Compreende os bens móveis que têm existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removido por força alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. (Exemplos: máquinas, veículos, dentre outros).

II. Compreende os bens vinculados ao terreno que não podem ser retirados sem destruição ou danos. (Exemplos: imóveis comerciais, viadutos, dentre outros).

III. O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável.

IV. Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da sua reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valo reavaliado. O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado. 

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I. V MCASP 8ª Pág. 168

    Bens Móveis 

    Compreende os bens que têm existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. São exemplos de bens móveis as máquinas, aparelhos (...). 

    II. V MCASP 8ª Pág. 168

    Bens Imóveis

    Compreende os bens vinculados ao terreno (solo) que não podem ser retirados sem destruição ou danos. São exemplos deste tipo de bem os imóveis residenciais, comerciais, edifícios, terrenos, aeroportos, pontes, viadutos, obras em andamento, hospitais, dentre outros.

    III. V MCASP 8ª Pág. 170

    O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável.

    IV. V MCASP 8ª Pág. 176

    Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.

    Gab. D

  • Primeiramente, vamos relembrar da definição de ativo imobilizado:

    É o item tangível (ou seja, que se pode tocar) que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, cuja utilização se dará por mais de um período.

    Vamos avaliar as assertivas:

    A assertiva I) está correta, pois traz corretamente a definição de bens móveis contida na pg. 168 do MCASP 8ª ed. Ademais, bens móveis se encaixam no conceito de ativo imobilizado visto acima.

    A assertiva II) está correta, uma vez que define corretamente os bens imóveis contida na pg. 168 do MCASP 8ª ed. Ademais, tais bens se encaixam no conceito de ativo imobilizado visto acima.

    A assertiva III) está correta, uma vez que atende ao princípio geral do reconhecimento constante da pg. 170 do MCASP 8ª ed.

    A assertiva IV) está correta, haja vista que está de acordo com a definição de reavaliação do ativo imobilizado constante da pg. 176 do MCASP 8ª ed.

    Dessa forma, está certa a alternativa A).

    Gabarito: LETRA A


ID
3022657
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Sociedade Empresária “A” produz um único produto e sua produção atual está em 80% de sua capacidade total. Toda essa produção já foi contratada para ser vendida ao preço de R$ 1,00 por unidade para a Sociedade Empresária “B”. A Sociedade Empresária “C” mostrou-se interessada em adquirir 10.000 unidades do produto da Sociedade Empresária “A”, mas se o preço de venda fosse de R$ 0,60 por unidade. Sabe-se que os custos de produção da Sociedade Empresária “A” – independentemente de aceitar ou não a proposta de “C” – são caracterizados da seguinte maneira: Custo Fixo total R$ 25.000,00 e Custo Variável R$ 0,50 por unidade. Outra informação relevante é que a capacidade total de produção da Sociedade Empresária “A” é de 100.000 unidades. Se a Sociedade Empresária “A” aceitar a proposta da Sociedade Empresária “C”, a margem de contribuição total após o incremento de 10.000 unidades na produção atual será de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Capacidade total de A = 100.000 unidades

    Quantidade vendida para B = 100.000 x 80% = 80.000

    Receita dos produtos vendidos para B = 80.000 x 1,00 = 80.000,00

    Receita a ser gerada por C = 10.000 x 0,60 = 6.000,00

    Receita total = 86.000,00

    Custo variável = 0,50 x 90.000 ( unidades produzidas) = 45.000,00

    Margem de contribuição = 86.000,00 - 45.000,00 = 41.000,00

  • Capacidade de produção total: 100.000 UNI.

    Produção: 80%

    100.000 X 80%: 80.000,00

    Incremento: 10.000 x 0,60: 6.000,00

    Total: 86.000,00

    CV: 10.000 + 80.000: 90.000 uni. x 0,50 : 45.000,00

    MC: VDV - CDV

    MC: 86.000-45000

    MC: 41.000,00

    GABARITO : B

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti², é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas. Nessa análise é comum utilizarmos do conceito de Margem de Contribuição, pois isso facilita muito os cálculos. O que queremos no final do dia, nessa análise, é ver se vale a pena ou não tomar determinada decisão. A exemplo da situação hipotética da questão, se vale a pena ou não aceitar a proposta da empresa "C".

    A Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. A fórmula é a seguinte:

    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis

    Sabendo desses conceitos, já podemos começar os cálculos. Repare que a questão pede a margem de contribuição total (MCT) após o incremento de 10.000 unidades. Podemos encontra-la aplicando o seguinte raciocínio:
    MCT = MC atual + MC incremental

    [1] Vamos começar calculando a MC atual (venda para B)
    MC atual = MCu (R$ 1,00 - R$ 0,50) x unidades vendidas para B (80% de 100.000)
    MC atual = R$ 0,50 x 80.000 = R$ 40.000

    [2] Calculando a MC incremental (proposta de C)
    MC incremental = MCu (R$ 0,60 - R$ 0,50) x unidades vendidas para C (10.000)
    MC incremental = R$ 0,10 x 10.000 = R$ 1.000

    [3] Calculando a MCT
    MCT = [1] + [2]
    MCT = R$ 40.000 + R$ 1.000
    MCT = R$ 41.000,00
    DICA: Repare que, por ser uma proposta que traz uma margem de contribuição incremental para a empresa “A", ela é economicamente vantajosa, pois a operação ajudaria a diluir os custos fixos da empresa. A questão não pergunta isso, mas fica implícito, nesse contexto, que é vantajoso para a empresa “A" aceitar a proposta de “C".

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=HHF_zXedlWs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1uNpo71rAPpg4Yvjo-DmUy17psAv-fNlm/view?usp=sharing

  • Margem de Contribuição Unitária(MCu) = Vendas - Custos e despesas variáveis.

    Espero ter ajudado!!!


ID
3022660
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa produz um único produto (Produto A) e, no ano 20X1, vendeu todas as 10.000 unidades produzidas naquele ano ao preço de R$ 0,70 por unidade. Em seus relatórios, a empresa informou que ampliará sua fábrica em 20X2, e tal ampliação adicionará, em relação a 20X1, um custo fixo de R$ 2.000,00 e, consequentemente, aumentará a capacidade total de produção em 60%. Sabe-se que, em 20X1, os custos totais de produção foram: Custo Variável R$ 2.500,00 e Custo Fixo R$ 1.800,00. Considerando que a capacidade total de produção em 20X1 foi de 10.000 unidades, e em 20X2 a fábrica opere também, depois da ampliação, em sua capacidade total de produção, assinale o valor do Resultado Bruto que seria possível à empresa auferir ao vender todas as unidades produzidas do Produto A em 20X2. Adicionalmente, considere que, em 20X2, a empresa manterá o mesmo preço por unidade vendida e os Custos Variáveis crescerão na mesma proporção que o aumento na capacidade total de produção.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Quantidade a ser produzida = 10.000 + 60% = 16.000

    Receita = 0,70 x 16.000 = 11.200,00

    Custo variável = 2.500,00 + 60% = 4.000,00

    Custo fixo = 1.800,00 + 2.000,00 = 3.800,00

    Lucro Bruto = 11.200,00 - 4.000,00 - 3.800,00 = 3.400,00

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas. Nesse sentido, a questão pede o Resultado Bruto da empresa ao vender as unidades todas as produzidas do Produto A em 20X2.

    Conforme Montoto², diferentemente do Balanço Patrimonial que é um resumo dos saldos das contas patrimoniais, a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é construída a partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado e tem por objetivo apresentar o resultado econômico de um exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do exercício.

    Podemos resumir a estrutura da DRE de acordo com a Lei n. 6.404/76, dessa forma:
    [1] Receita de Vendas ou Serviços
    [2] (–) Custos das mercadorias vendidas ou CMV
    [3] Resultado ou Lucro Bruto Operacional
    [4] (–) Despesas incorridas do período
    [5] Resultado Líquido do Período

    Veja que para responder a questão, devemos calcular até só até o [3], a questão não trata de despesas. Com isso em mente, vamos aos cálculos:

    [1] Calculando a Receita de Vendas
    Do enunciado, sabemos que a empresa teve sua capacidade total aumentada de um ano para outro em 60%, ou seja, a capacidade total de produção em 20X2 foi de 16.000 unidades (10.000+60%). O enunciado presume que a empresa vendeu todas as unidades do produto, para fins de simulação e ao mesmo preço de 20X1 (R$ 0,70 por unidade). Assim, teremos:

    Receita = quantidade vendida x preço por unidade
    Receita = 16.000 x R$ 0,70 = R$ 11.200,00

    [2] Calculando o CMV
    CMV = custos fixos + custos variáveis
    Custo fixo 20X2 = Custo fixo 20X1 + R$ 2.000,00 adicionado pela ampliação
    Custo fixo 20X2 = R$ 1.800,00 + R$ 2.000,00 = R$ 3.800,00.
    Para calcularmos o novo custo variável total, só precisamos considerar o mesmo custo variável unitário do ano de 20X1 = R$ 2.500,00/10.000 unidades = R$ 0,25
    Custo variável 20X2 = custo variável unitário x quantidade vendida
    Custo variável 20X2 = R$ 0,25 x 16.000 = R$ 4.000,00

    CMV = R$ 3.800,00 + R$ 4.000,00 = R$ 7.800,00

    [3] Calculando o Resultado Bruto
    Resultado Bruto = [1][2]
    Resultado Bruto =  R$ 11.200,00 - R$ 7.800,00 = R$ 3.400,00

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
    ² Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=_CFguRJMVZs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1-d09B8sz1IG3HOCiEHEvwi0CZwYb_vwC/view?usp=sharing


ID
3022666
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As obrigações tributárias dividem-se em principais e acessórias. Dentre as alternativas relacionadas, assinale a que corresponde a uma obrigação principal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    -

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

       § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • CTN

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

           § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

           § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

           § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Obrigação Principal------>Meche no "BOLSO" do contribuinte($).

    Obrigação Acessória----->Não meche no "bolso"(ou seja,não meche com $)

  • Art. 113 (CTN):

    Obrigação principal: o objeto é o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.

    Obrigação acessória: o objeto é a prestação, positiva ou negativa, nela prevista no interesse da arrecadação.

  • RESOLUÇÃO:

              Obrigações acessórias são aquelas que giram em torno do tributo referindo-se a outras relações jurídico-tributárias, de conteúdo não patrimonial, que se consubstanciam num fazer, num não fazer ou num suportar.

              São também chamados de deveres instrumentais tributários, impostos pela lei (em sentido lato), seja para os contribuintes (pessoas físicas ou jurídicas), seja para terceiros, sempre no interesse do Fisco.

    A obrigação principal é o pagamento do tributo em si ou da penalidade pecuniária.

    Convém ressaltar que muitas vezes a obrigação tributária principal e o dever instrumental tributário nascem de um mesmo fato. É o que ocorre, por exemplo, quando um contribuinte presta um serviço contido na lista. Este evento lhe acarreta o dever de recolher o ISS (obrigação tributária principal) e o encargo de emitir a nota fiscal (dever instrumental tributário).

    Gabarito D

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as definições de obrigação tributária principal e acessória. Recomenda-se a leitura do art. 113, §§1º a 3º, CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo. Esse é o caso da escrituração de livros fiscais, que não envolve diretamente o pagamento de tributo, mas de uma obrigação de fazer do contribuinte. Errado.

    b) As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo. Esse é o caso da emissão de notas fiscais, que não envolve diretamente o pagamento de tributo, mas de uma obrigação de fazer do contribuinte. Errado.

    c) As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo. Esse é o caso do cálculo do saldo credor de ICMS, que não envolve diretamente o pagamento de tributo, mas de uma obrigação de fazer do contribuinte. Errado.

    d) A definição de obrigação tributária principal está prevista no art. 113, §1º, CTN, sendo a que tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade. Assim, em se tratando de pagamento, temos uma obrigação principal. Correto.

    Resposta: D


ID
3022669
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O conceito de tributo pode ser encontrado no art. 3º do Código Tributário Nacional, ao exprimir que “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Ao condicionar a existência do tributo a sua instituição em lei, tal definição encontra-se amparada por qual dos princípios constitucionais?

Alternativas
Comentários
  • Para os constitucionalistas, a submissão de matéria específica à regulamentação por lei é manifestação do princípio da reserva legal, enquanto a submissão de quaisquer obrigações ao domínio da lei (CF, art. 5º, II) seria decorrência do princípio da legalidade, sendo mais adequado denominar o princípio tributário esculpido no art. 150, I, da CF/1988 de reserva legal. Porém, as provas de concurso público têm geralmente denominado o princípio como legalidade tributária. (Ricardo Alexandre).

  • GABARITO LETRA B.

    A Constituição Federal veda a criação de tributos por outro instrumento normativo, como decreto, portaria e instrução normativa. Há, porém, exceções, como nos impostos extrafiscais, mas, neste caso, a própria Constituição, por questões de política tributária, determinou os casos em que este princípio não se verifica.

  • Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    bons estudos!

    Lei seca ---> Mapas Mentais em Blocos ----> www.serconcursospublicos.com

  • A exigência de que o tributo só pode ser instituído ou majorado por lei é uma decorrência do princípio da Legalidade Tributária.

  • Me pergunto como mais de 300 pessoas conseguiram errar essa questão.

  • Para responder essa questão o candidato precisa saber relacionar o conceito de tributo previsto no CTN com os princípios constitucionais tributários. Recomenda-se a leitura do art. 3º, CTN, e do art. 150, I, CF. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) O princípio da isonomia tributária está previsto no art. 150, II, CF, como uma limitação ao poder de tributar, vendando o "tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos". Apesar de ser um princípio muito importante, não há relação direta com a obrigatoriedade de se instituir tributo por meio de lei. Errado.

    b) O princípio da legalidade no âmbito tributário tem fundamento constitucional no art. 150, I, CF, que impõe como uma limitação do poder de tributar a exigência ou aumento de tributo "sem lei que o estabeleça". Esse princípio está em consonância com a definição de tributo como obrigação *ex lege* , prevista no art. 3º, CTN, e que foi transcrito no enunciado da questão. Correto

    c) O princípio da anterioridade possui dois aspectos constitucionais, previstos nas alíneas "b" e "c", do art. 150, III, CF. Há diversas denominações para esses aspectos, sendo as mais comuns:"anterioridade do exercício" (ou "anterioridade anual") e "anterioridade nonagesimal" (ou "noventena"). É importante saber essas denominações, pois isso varia bastante a depender da banca examinadora. De forma geral, a anterioridade traz a noção da "não surpresa", ou seja, o contribuinte não pode ser surpreendido pela cobrança de um novo tributo, sendo necessário conceder um tempo para que ele se planeje para suportar um novo ônus. Apesar de ser um princípio muito importante, não há relação direta com a obrigatoriedade de se instituir tributo por meio de lei. Errado.

    d) O princípio da irretroatividade tributária está previsto no art. 150, III, a, CF. Trata-se de uma limitação do poder de tributar que veda a cobrança de tributo "em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado". Apesar de ser um princípio muito importante, não há relação direta com a obrigatoriedade de se instituir tributo por meio de lei. Errado.

    Resposta: B


ID
3022672
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“Espécie tributária destinada a atender às despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência.” Este conceito se aplica a:

Alternativas
Comentários
  • Taxa é uma espécie de tributo cobrada em decorrência do exercício regular do poder de polícia ou da utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (Art.77 do Código Tributário Nacional);

    Impo​sto é o tributo cobrado em decorrência de uma situação que independe de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.(Ex: IPTU, IPVA, ICMS...)

    Empréstimo Compulsório é um tributo que poderá ser instituído pela União, por meio de Lei Complementar para as seguintes finalidades:

    ·        Para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    ·        No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

    contribuição de melhoria é um tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária. A contribuição de melhoria será cobrada em virtude da valorização imobiliária decorrente de obras públicas.

    Fonte: https://cucacursos.com/direito/tributo/

    RESPOSTA: letra C

  • Lei 4.320/64

    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    II - os provenientes de excesso de arrecadação; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Gab. C

  • Questão direta. Trata-se de empréstimos compulsórios, conforme prevê o inciso I do artigo 148 da Constituição Federal.

    CF/88. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    Resposta: C

  • Questão sobre espécies tributárias, no contexto da classificação da receita pública.

    Sabemos que as receitas públicas podem ser classificadas por diferentes perspectivas, econômica (corrente e de capital), jurídica (originária e derivada), contábil (efetiva e não efetiva), etc.

    Sob o a perspectiva do direito tributário, embora a CF88 disponha em seu art. 145 que os tributos instituídos pelos entes federativos são impostos, taxas e contribuições de melhoria, o STF e a melhor doutrina assumem a teoria pentapartida, que incluem nesse rol o empréstimo compulsório e as contribuições especiais, citadas no art. 148 e 149 da CF88.

    DICA: Atenção ao contexto do direito tributário! No contexto de matéria financeira, por exemplo, as receitas tributárias são apenas as provenientes de impostos, taxas e contribuições de melhoria, conforme art. 9º da lei 4.320/64:
    Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de Direito Público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.

    Feita essa ressalva, já podemos analisar cada alternativa, tendo em mente o contexto de direito tributário, procurando pela espécie tributária destinada a atender as despesas citadas na questão:

    A) Errado, as taxas cobradas pelos entes tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia (ex: taxa de alvará) ou a utilização de serviço público (taxa de coleta de lixo), conforme art. 77 do CTN:
    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    B) Errado, o imposto é uma espécie tributária que tem como fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, conforme art. 16 do CTN. Isso quer dizer que, em regra, eles não tem destinação específica (como guerra, etc). Exemplos são: IR, ICMS e o ISS.

    C) Certo, conforme o art. 148 da CF88:
    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".  


    D) Errado, contribuições de melhoria são cobradas em função da valorização imobiliária decorrente de obra pública, conforme art. 145 da CF88:
    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
    (...)
    III -
    contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3022675
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Determinado cliente captou um empréstimo de R$ 20.000,00 para ser liquidado em 4 prestações mensais, periódicas, iguais e postecipadas, à taxa de juros compostos de 2% a.m. Assim que efetuou o pagamento da 2ª prestação, o cliente informou que poderia pagar, naquela mesma data, as duas prestações que ainda restavam, mas se o banco concedesse algum desconto. O banco informou que poderia conceder 1% a.m. de desconto comercial simples sobre o valor de cada uma das duas prestações que ainda restavam. Considerando somente as informações apresentadas, assinale, entre as alternativas a seguir, o valor total mais próximo que o cliente desembolsaria para quitar, com desconto, as duas prestações que ainda restavam. Admita o mês comercial de 30 dias em todas as situações apresentadas e que os juros mensais estão embutidos no valor das prestações.

Alternativas
Comentários
  • Cheguei a ~10.600. Se alguém souber explicar eu agradeço.

    20000 * 1.02^4 = 21648,64 ou 4 Prestações de 5412,16

    Desconto Comercial Simples: A=N*1-in

    5412.16*1-0,01*1 + 5412.16*1-0,01*2 = 10661,94

  • Esse empréstimo é um SAF sistema de amortização francês

    Precisamos determinar o fator de amortização pela fórmula:

    A = [(1 + i)^n]-1 =

    [(1 + i)^n] x i

    (1,02)^4 - 1 = 3,807

    (1,02)^4 x 0,02

    Pra descobrir o valor da prestação basta dividir o capital do empréstimo pelo fator de amortização

    P = 20000/3,807 = 5253,48

    Desconto comercial simples das parcelas

    5253,48X(1-0,01X1) + 5253,48X(1 - 0,01X2) = 5200,94 + 5148,41 = 10349,51

    Gabarito letra B

    Qualquer dúvida me chame. O qc é ruim pra editar fórmulas.

  • Essa eu fui por eliminação e lógica.

    Se o cliente iria pagar as duas parcelas restantes seria um pouco mais de R$10.000,00; como só tem uma alternativa com esse valor aproximado as demais alternativas tem valores muito maiores ou muito menor.

  • Cálculo na HP12 C

    20.000 CHS PV (valor do empréstimo)

    2 i (taxa de juros)

    4 n (numero de períodos) --> PMT (valor de cada parcela)

    o PMT será de 5252,48

    Considerando 5252,48 para cada parcela, o banco concedeu um desconto de 1% AO MÊS para cada parcela adiantada.

    Na parcela 1, o desconto será de 1% sobre 5252,48 = 52,52

    Na parcela 2, o desconto será de 2% sobre 5252,48 = 105,05 (será 2% pois são 2 meses)

    somando o valor do desconto = 157,57

    Portanto, somando o valor das duas parcelas 5252,48 * 2 = 10504,96 - 157,57 (valor total do desconto) = 10347,39

    Gabarito letra B

  • Na minha calculadora Casio fx82MS nenhuma das formulas das resoluções dos colegas deu o mesmo valor, eu fiz assim, com quatro casas após a vírgula:

    PMT= 20.000 * (1+0,02)^4 * 0,02 / (1+0,02)^4 - 1

    PMT= 20.000 * 0,0216 / 0,0824

    PMT= 20.000 * 0,2621

    PMT= 5.242

    5.242 * (1 – 0,01 * 1) = 5.189,58

    5.242 * (1 – 0,01 * 2) = 5.137,16

    5.189,58 + 5.137,16 = 10.326,74

    Diferenciou um pouco da resposta porque o examinador faz essas contas no excel, mas como ele já deve saber disso pediu o valor aproximado

  • Só consegui responder mesmo pela lógica pq calculando eu nao consegui nao kkk

  • Esssa questão trata sobre Sistema Price e Desconto Comercial.

    Primeiro acharemos o valor das 4 parcelas iguais e sucessivas, o qual chamamos de PTM:

    PMT = Vp . [ (i.(1+i)^n) / (1+i)^n-1]

    PTM = 20.000 x [(0,02x(1+0,02)^4)/(1+0,02)^4-1) = 5.252,48

    Pronto! Achamos o valor de cada parcela.

    A questão fala que assim que a segunda parcela foi paga, houve uma negociação para pagar as duas últimas parcelas com Desconto Comercial Simples. Então, primeiro acharemos o desconto para a parcela de número 3 (que será paga com 1 mês de antecedência, já que, segundo a questão, estamos no segundo mês):

    D = F.i.n

    D = 5.252,48 x 0,01 x 1 = 52,52

    Agora, acharemos o desconto para a parcela de número 4 (que será paga com 1 mês de antecedência, já que, segundo a questão, estamos no segundo mês):

    D = F.i.n

    D = 5.252,48 x 0,01 x 2 = 105,05

    Agora que temos o valor dos dois descontos, achamos o valor a ser pago das duas últimas parcelas no mês 2:

    (5.252,48 - 52,52) + (5.252,48 - 105,05) = 10.347,39

    Bons estudos!

  • Para simular a resolução na HP:

    Link: https://simulado.estacio.br/img/Hp/?gclid=Cj0KCQjwssyJBhDXARIsAK98ITSKgZyGSJwmpfN6sf9wOlZUPSFK1aYwbESh-5WgVpuCiW4ngwKz4owaAuKlEALw_wcB


ID
3022681
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ludícibus et al (2018) afirma que “o maior pesquisador e escritor sobre a Escola Europeia de Contabilidade foi Francisco D’Auria”. Ele abordou em seu livro “Primeiros Princípios de Contabilidade Pura”, as principais teorias que compõem a Escola Europeia de Contabilidade. Uma das principais teorias da Escola Europeia que considera a conta como o “centro de gravidade” da aplicação contábil, afirmando que ela é o raciocínio aritmético para medir a grandeza dos valores relacionados entre si e as pessoas é a teoria:

Alternativas
Comentários
  • l - Uma das principais teorias da Escola Europeia que considera a conta como o “centro de gravidade” da aplicação contábil, afirmando que ela é o raciocínio aritmético para medir a grandeza dos valores (valores econômicos e financeiros) relacionados entre si e as pessoas é a Teoria Econômica.

  • Gabarito: A

  • Teoria econômica

    GB :A

  • Gabarito: Letra A

    B) Teoria Patrimonial, utilizada atualmente, é dividida em dois: Patrimônio: bens, direitos e obrigações. Resultado: receita e despesa, que têm são encerrados no final do exercício e não vão ao balanço.

    C) Teoria Materialista: Não tem pessoas, as contas são materiais, é dividida em duas: Integrais: bens, direitos e obrigações. Diferenciais: receita, despesa e patrimônio líquido.

  • Nunca nem vi

  • Ludicibus kkkk

ID
3022684
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Depois de ganhar o concurso America’s Next Top Model, Fabiane Lins assinou um contrato com a Ford Models; foi nomeada modelo propaganda da Cover-Girl e firmou um contrato para uma divulgação de fotos na revista Elle. Embora a Ford não tenha revelado detalhes do contrato, em condições normais, os pagamentos seriam de R$ 500.000,00 anuais para os próximos três anos. Considere que o valor atual desses pagamentos é de R$ 1,5 milhão. Ao assinar o contrato com Fabiane, a Ford também a presenteia com um BMW M3 esporte conversível, avaliado em R$ 70.000,00. Em relação a reconhecimento e mensuração de ativos e passivos, é correto afirmar que a Ford Models deverá tratar o valor de R$ 70.000,00 no momento da assinatura como:

Alternativas

ID
3022687
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A história tem mostrado que, conforme ocorre o desenvolvimento econômico, a Contabilidade se torna cada vez mais importante. Em relação às escolas ou doutrinas na história da Contabilidade e sua evolução, observa-se que:

I. A primeira literatura contábil relevante elaborada pelo Frei Luca Pacioli, em 1494, consolida o método das partidas dobradas.

II. A Contabilidade é uma Ciência Social Aplicada, pois é a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial.

III. Antes da criação do método das partidas dobradas, a Contabilidade, na sua forma rudimentar, não era capaz de avaliar bens, direitos e obrigações.

IV. No início do século XX, houve uma queda da Escola Europeia e a ascensão da Escola Norte-Americana.

V. Hatfield escreveu três volumes entre 1909-1910, em que conceituou a contabilidade como a “Ciência Econômica das Entidades”.

Estão corretas apenas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • I - Sim, está correto. Conforme a divisão de Frederico Melis, na sua obra Storia della Ragioneria, a história da contabilidade se divide em quatro épocas:

    --> a contabilidade do mundo antigo: do início da civilização até o ano 1202;

    --> a contabilidade do mundo medieval: do ano 1202 até o ano 1494. Neste período, é possível ver a contabilidade nas origens do capitalismo e no aparecimento da partida dobrada.

    --> a contabilidade do mundo moderno: do ano 1494 até o ano 1840, período da literatura contábil; É aqui que entra Pacioli, com obra do "La summa de arithmetica, geometria, proportioni e proportionalitá" que, em seu conteúdo, traz o capítulo "Tratactus de Computis et Scripturis", o qual mostrou ao mundo o método das partidas dobradas. Pacioli não foi o criador do método das partidas dobradas (conforme afirma a questão, ele só consolidou), este já era utilizado desde o século XIV, mas, mesmo assim, Pacioli é considerado por muitos o pai da contabilidade.

    --> a contabilidade do mundo científico: do ano 1840 até os dias atuais

     

    II - As Ciências Contábeis fazem parte da grande área das Ciências Sociais Aplicadas (portanto, não é uma Ciência Exata). Juntamente com a Economia e a Administração, forma o grupo das Ciências Gerenciais, cujo objeto é o patrimônio. Toda empresa, todo órgão público, toda entidade com fins lucrativos, ou não, deve possuir uma contabilidade, porque detém um patrimônio. Esse é o campo de atuação da Contabilidade.

     

    III - Não é possível precisar o surgimento da contabilidade e, portanto, consideramos que a sua origem confunde-se com a da civilização. Ao longo do tempo, o ser humano foi deixando de ser nômade para, enfim, estabelecer-se em um local e começou a dedicar-se à agropecuária. Surgiu, então, a necessidade de controle dos seus bens. Podemos dizer que a contabilidade iniciou-se com o ser humano primitivo, pois, desde os primórdios, este ser demonstrava uma necessidade de controle dos bens, e registrava isto nas paredes de pedras ou em pedaços de argila, conforme descobertas feitas em sítios arqueológicos. Além do mais, conforme citei no item I, existiu também a contabilidade do mundo medieval que introduziu a existência do método das partidas dobradas. Esse início, contribuiu para que o ser humano evoluísse nos conhecimentos comerciais e financeiros.

     

  • IV - Não achei em nenhum lugar falando sobre uma queda da escola europeia, mas de toda forma, olhando pela questão temporal, realmente houve uma ascensão da escola Norte-Americana no início do século XX, a partir do surgimento das grandes corporações. Foi caracterizada pelo aspecto prático no tratamento de problemas econômico-administrativos, com limitadas construções teóricas as quais tiveram origem em entidades ligadas a profissionais da área contábil. Transformou-se numa das mais importantes e influentes no mundo, ditando regras para o tratamento de questões ligadas à contabilidade de custos, controladoria, análise das demonstrações contábeis, gestão financeira, controle orçamentário, etc.

     

    V - Não há nenhuma obra de Hatfield com esse nome. Pelo menos, eu não encontrei. A única obra deste ano que pertencente ao autor é "Contabilidade Moderna" (1909), a qual foi revisada em 1927, e intitulada como "Contabilidade, Seus Princípios e Problemas: Declaração dos Princípios de Contabilidade" (Tradução Livre).

  • GAB. B

  • A alternativa III está gritantemente errada, logo, aplicando simplesmente o método de eliminação já se chegaria à resposta!

    Letra B

  • sabendo que a III está errada, o gabarito fica por eliminação,

  • LUCA PACIOLI

    • Autor de "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità";
    • No livro citado, o autor escreveu um capítulo descrevendo o método das partidas dobradas; "Tratactus de Computis et Scripturis";
    • O frei NÃO inventou o método das partidas dobradas;
    • As partidas dobradas já eram conhecidas na Itália entre 1250 e 1280;
    • A publicação de Pacioli foi a responsável pela DIFUSÃO DO método das partidas dobradas;

    ---

    Fonte: meus resumos;


ID
3022690
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Patrimônio Líquido pode ser caracterizado como a diferença entre o Ativo e o Passivo. Ele mostra o valor dos recursos que os proprietários aportaram, seja pela compra de ações, seja ao reinvestir (acumular) os ativos líquidos gerados pelos lucros. No Patrimônio Líquido encontramos uma série de Teorias. A Teoria do Patrimônio Líquido que considera o Ativo como somatório das aplicações que foi possível fazer pela utilização dos recursos provindos de terceiros e de capitais próprios é chamada de teoria:

Alternativas
Comentários
  • -Teoria dos Fundos: De acordo com esta teoria, o ativo resulta da soma das aplicações que foram efetuadas graças a utilização de recursos obtidos junto a terceiros e de capitais próprios. Nesse caso a representação da equação patrimonial é: Aplicações = Fontes.

    -Teoria da Entidade: Por essa teoria, o patrimônio dos acionistas ou quotistas, tanto pessoas físicas como jurídicas, não se confunde com o patrimônio líquido da entidade. Por esse motivo, o lucro líquido apurado no final do exercício não pode ser sumariamente distribuído aos acionistas, cabendo decisão da assembléia. Mesmo assim, devem ser deduzidas as reservas legais e estatutárias.

    -Teoria do Comando: De acordo com esta teoria, os administradores podem comandar somente aquela parcela do patrimônio que pode ser movimentada mediante uma simples orientação da administração profissional, que não necessite autorização expressa de acionistas ou conselho de administração.

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/1010099/teoria-da-contabilidade-e-principios-contabeis

    RESPOSTA: letra A

  • Trata-se de questão doutrinária

    Na teoria da contabilidade, o Patrimônio Líquido (PL) pode ser visualizado em 4 pontos teóricos distintos:

    1. Teoria do Proprietário

    "Conforme Kam (1986), a Teoria do Proprietário vê a corporação como instrumento dos proprietários ao invés de como uma entidade com vida própria distinta dos acionistas. Ela supõe que os ativos pertencem ao proprietário e que os passivos são obrigações do proprietário. Pode-se firmar que a definição do IFRS (2012) para o PL de que este seria o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzir todos os passivos, está associada a essa Teoria".

    É a Teoria adotada pelo CPC 00!

    2. Teoria da Entidade

    "Para esta Teoria, a empresa é vista como tendo existência/personalidade separada. Os fundadores e proprietários não são necessariamente identificados com a existência da empresa (HENDRIKSEN e VAN BREDA, 2007)".

    3. Teoria do Comando

    "A Teoria aponta que a atenção principal da contabilidade deveria ser centralizada no controle econômico efetivo dos recursos pelos gerentes ou “comandantes” de uma empresa (IUDICIBUS, 2010)". 

    4. Teoria dos Fundos

    "A empresa seria uma unidade operacional, orientada p/ atividades, como base da contabilidade. O fundo inclui um grupo de ativos e obrigações e restrições correspondentes, representando funções econômicas específicas. Assim, os ativos representam serviços possíveis ao fundo, os passivos representam restrições a ativos específicos ou gerais do fundo e o capital investido representa restrições legais/financeiras ao uso de ativos (HENDRIKSEN e VAN BREDA, 2007)". 

    Ativos:unidade operacional

    Passivos: restrições a ativos específicos/gerais do fundo

    Capital investido: restrições legais/financeiras ao uso de ativos

    Na Teoria dos Fundos, as contas de aplicação (ativo) está estritamente relacionada às contas de origem (passivo+PL). Embora, o ativo seja um recurso econômico, a utilização depende fortemente da concordância dos credores da empresa.

    (Ex.: Os credores podem barrar investimentos de alto risco pela empresa).

    Resuminho!!

    Fonte Iudícibus, Marion e Faria (2009, p. 140-141) - Teoria:

    Proprietário “o PL, como diferença entre ativo e passivo, pertence ao proprietário”.

    Entidade “O PL, em si, na continuidade, pertence à entidade. O próprio acionista não pode, a qualquer momento, retirar-se da sociedade, levando sua parcela de patrimônio, havendo prazos e regras para isso acontecer”.

    Comando “Segundo essa teoria, os administradores têm possibilidade de comando somente sobre aquela parcela do patrimônio que pode ser movimentada por meio de uma simples orientação da administração profissional, sem precisar de autorização expressa dos acionistas ou do conselho de administração”.

    Fundos “Segundo essa teoria, o Ativo é o somatório das aplicações que foi possível fazes pela utilização dos recursos provindos de terceiros e de capitais próprios”.

    Os demais itens já estão colocados acima.

    Gabarito A

  • Nunca tinha ouvido falar dessa teoria kkkk

  • letra a

    Proprietário: diferença entre ativo e passivo, pertence ao proprietário, do PL.

    Entidade: PL pertence à entidade. O acionista não pode retirar-se da sociedade, levando sua parcela de patrimônio, em qualquer momento, antes deve haver prazos.

    Comando: passível de comando somente sobre aquela parcela do patrimônio que pode ser movimentada por meio de: simples orientação da administração profissional, sem precisar de autorização expressa dos acionistas ou do conselho de administração.

    Fundos: somatório das aplicações: recursos provindos de terceiros e de capitais próprios.

    • Ativos: unidade operacional
    • Passivos: restrições a ativos específicos/gerais do fundo
    • Capital investido: restrições legais/financeiras ao uso de ativos

    fonte: minhas notas

  • TEORIAS:

    Fundos = origem e aplicação

    Entidade = A = P+PL

    Proprietário = PL = A - P

    Materialista = contas diferenciais (rec, desp, PL) e integrais (Ativo e Passivo)

    Personalista = agentes consignatários (bens) + agentes correspondentes (direitos e obrigações) + proprietários

    Patrimonialista = contas de resultado (rec. e desp) e contas patrimoniais (A, P, PL)

    Comando = Os administradores podem movimentar os recursos da empresa sem precisar de autorização expressa dos acionistas OU conselho de administração.

    Bons estudos.

  • TEORIAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    • Teoria da Propriedade;
    • Teoria da Entidade;
    • Teoria do Fundo;
    • Teoria do Empreendimento;
    • Teoria do Comando;
    • Teoria Residual;

    TEORIA DOS FUNDOS

    • O ATIVO é considerado como somatório das aplicações que foi possível fazer pela utilização dos cursos oriundos de terceiros e de capitais próprios;
    • Essa teoria considera que os passivos representam restrições contra os ativos;
    • Equação básica: Restrições sobre os Ativos ou Ativos = Somatório das Aplicações;

    ---

    Fonte: minhas anotações/resumos;


ID
3022693
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A legislação que regula a profissão contábil estabelece diversos direitos e deveres a serem observadores pelos profissionais da classe contábil. Dentre os deveres previstos pela norma, é VEDADO ao contador:

Alternativas
Comentários
  • A,B e C não são vedações.

  • NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PG 01, DE 7 DE FEVEREIRODE 2019

    6. O contador pode:

    (a) publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade;

    (b) transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito;

    (c) transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica; e

    (d) indicar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e a relação de clientes, esta quando autorizada por estes.

    Fonte: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCPG01.pdf

    GAB.: D

  • A questão aborda o código de ética do profissional contador (NBC PG 01).

    O comentário das opções será feito com base na citada norma de contabilidade.

    Extraímos da norma o item 6 que traz as permissões dadas ao contador.


    O contador pode:

    (a)publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade;

    (b)transferir  o  contrato  de  serviços  a  seu  cargo  a  outro  profissional,  com  a  anuência  do cliente, sempre por escrito;

    (c)transferir,  parcialmente,  a  execução  dos  serviços  a  seu  cargo  a  outro  profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica; e

    (d)indicar,  em  qualquer  modalidade  ou  veículo  de  comunicação,  títulos,  especializações, serviços   oferecidos,   trabalhos   realizados e   a   relação   de   clientes,   esta   quando autorizada por estes.


    Com base neste, vamos marcar a alternativa que é vedada ao contador


    a)      Publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade.

    É permitido ao contador, conforme letra a, acima.


    b)      Indicar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, os títulos e especializações por ele obtidos.

    É permitido ao contador, conforme letra d, acima.


    c)       Transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, tendo a anuência por escrito do cliente.

    É permitido ao contador, conforme letra b, acima.


    d)      Auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita.

    Estamos diante de uma situação que não encontra permissão no código de ética do contador.


    Por tratar-se de uma situação vedada, devemos marcar esta opção como resposta.


    Resposta: D
  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/pxwGp6iYVFU

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3022696
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O plenário do Conselho Federal de Contabilidade é o órgão responsável pela aprovação do Código de Ética Profissional do Contador. Nos termos deste Código, é permitido ao contador efetuar ações publicitárias, desde que estas:

Alternativas
Comentários
  • A ?


ID
3022699
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Conselho Federal de Contabilidade é uma autarquia criada e regida por lei específica: o Decreto-Lei nº 9295/45. Cabe ao Conselho Federal de Contabilidade, as atividades a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Decreto-Lei nº 9295/45

     Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade:

            a) organizar o seu Regimento Interno;

            b) aprovar os Regimentos Interno organizados pelos Conselhos Regionais modificando o que se tornar necessário,

    a fim de manter a respectiva unidade de ação;

            c) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais e dirimi-las;

            d) decidir, em última instância, recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

            e) publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá figurar a relação de todos os profissionais registrados.

        f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.  

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del9295.htm

    RESPOSTA: letra B

  • A questão deverá ser analisada com base no previsto no Decreto-Lei nº 9.295/45.

    Vamos julgar os itens, com base no Decreto –Lei, citado. 

    Com base neste, vamos marcar a alternativa que não é atribuição do Conselho Federal.


    A) Fiscalizar o exercício da profissão contábil.

    Art.  2º A  fiscalização  do  exercício  da  profissão  contábil,  assim  entendendo-se  os profissionais  habilitados  como  contadores  e  técnicos  em  contabilidade,  será  exercida  pelo  Conselho Federal de Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade a que se refere o art. 1o.

    Conforme artigo supra, é uma das atribuições do Conselho Federal de Contabilidade.


    B) Lavrar autos de infração em virtude de ilícitos tributários cometidos pelos contribuintes.

    Esta competência pertence aos fiscos e não ao Conselho Federal de Contabilidade.

    Por esta razão, esta opção é o gabarito.


    C) Decidir, em última instância, recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais.

    Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade:

    d) decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

    Conforme alínea d, do Art. 6º, do referido decreto, configura uma das atribuições do Conselho Federal de Contabilidade.


    D) Publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá figurar a relação de todos os profissionais registrados.

    Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade:


    e) publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá figurar arelação de todos os profissionais registrados.

    Conforme alínea e, do Art. 6º, do referido decreto, configura uma das atribuições do Conselho Federal de Contabilidade.


    Resposta: B 
  • Esse prof é execelente

  • Quem pode lavrar autos de infração em virtude de ilícitos tributários é apenas o auditor

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    http://momentodeestudar.com.br/questao-39-cfc-2019-1exame-de-suficiencia/

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3022702
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Contador prevê os elementos que devem nortear o valor dos serviços a serem prestados. Ao apresentar o valor dos honorários em sua proposta de prestação de serviços profissionais, o contador deverá considerar os seguintes elementos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética Contábil - Letra D

    CAPÍTULO III DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS

    Art. 6º - O Contabilista deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:

    I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;

    II - o tempo que será consumido para a realização do trabalho;

    III - a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;

    IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado;

    V - a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente;

    VI - o local em que o serviço será prestado 

  • A questão aborda o código de ética do profissional contador (NBC PG 01).

    O comentário das opções será feito com base na citada norma de contabilidade.


    Extraímos da norma o item 7 que indica os elementos que devem ser considerados para valoração dos seus serviços profissionais.


    7.O  contador  deve  estabelecer,  por  escrito,  o  valor  dos  serviços  em  suas  propostas  de prestação de serviços profissionais, considerando os seguintes elementos:

    (a)a relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar;

    (b)o tempo que será consumido para a realização do trabalho;

    (c)a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;

    (d)o resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado;

    (e)a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e

    (f)o local em que o serviço será prestado.


    A questão pede que seja assinalada a opção que não indica um elemento a ser considerado na atribuição do valor do serviço.


    Vamos julgar os itens.


    A)     O tempo que será consumido para a realização do trabalho.

    Como podemos notar no item b, acima, este elemento deve ser considerado.


    B)      O resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado. 

    Como podemos notar no item d, acima, este elemento deve ser considerado.


    C)      A relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar.

    Como podemos notar no item a, acima, este elemento deve ser considerado.


    D)     As afirmações desproporcionais feitas sobre os serviços que oferece, a fim de que possam ser cobradas mais horas. 

    Este elemento não consta da lista daqueles que serão levados em consideração na determinação do valor dos serviços do contador. Portanto, será o gabarito.


    Resposta: D
  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    http://momentodeestudar.com.br/questao-40-cfc-2019-1exame-de-suficiencia/

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3022705
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O art. 2º da Resolução CFC nº 1328/11 classifica as Normas Brasileiras de Contabilidade em Profissionais e Técnicas. Qual conjunto de normas relacionado a seguir NÃO condiz com a estrutura das Normas de Contabilidade Profissionais?

Alternativas
Comentários
  • Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais

    As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais se estruturam conforme segue:

    I - Geral - NBC PG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade; (LETRA B)

    II - do Auditor Independente - NBC PA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes;(LETRA D)

    III - do Auditor Interno - NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos;

    IV - do Perito - NBC PP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis. (LETRA C)

    _______________________________________________

    Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica

    As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas se estruturam conforme segue:

    VIII - de Perícia - NBC TP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia; (GAB. LETRA A)

  • As Normas Profissionais vão começar com a letra P de Profissional. EX: NBC PA, NBC PP, etc. As normas Técnicas tem a mesma lógica, com T de Técnico. Ex: NBC TA, NBC TG, NBC TI, etc

  • Resposta: Letra A

    As Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em Profissionais e Técnicas.

    Elas são iniciadas pelo acrônimo “NBC”, dividem-se em normas: Técnicas, que recebem o primeiro sufixo “T”, e Profissionais, que recebem o primeiro sufixo “P”.

    Então apenas sabendo disso já eliminaremos as alternativa b, c e d. Nessas alternativas o sufixo "P" faz referência às Normas Profissionais.

    Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que eu sempre preciso. - Salmos 73:26.

  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

    • As Normas Brasileira de Contabilidade classificam-se em: Profissionais e Técnicas;
    • São iniciadas pelo acrônimo "NBC"; dividindo-se e: Técnicas, que recebem o primeiro sufixo "T" (Exemplos: NBC TA, NBC TG, NBC TI etc); e Profissionais, que recebem o primeiro sufixo "P" (Exemplos: NBC PA, NBC PP etc) ;

    NORMAS PROFISSIONAIS

    • Estabelecem regras para o exercício profissional;

    Exemplos de normas profissionais:

    • NBC PG - Geral: normas gerais aplicadas a TODOS osp profissionais de Contabilidade;
    • NBC PP - Do Perito Contábil: normas aplicadas aos contadores que atuam como peritos contábeis;
    • NBC PA - Do Auditor Independente: normas aplicadas aos contadores que atuam como auditores independentes;

    NORMAS TÉCNICAS

    • Estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados;

    Exemplos de normas técnicas:

    • TBC TP - De Perícia;

    ---

    Fonte: minhas anotações;


ID
3022708
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na Resolução CFC nº 1.374/2011 – NBC TG Estrutura Conceitual, as “Demonstrações Contábeis têm por finalidade satisfazer as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas”. Considerando o disposto na referida resolução, NÃO é uma decisão econômica comum a maior parte dos usuários:

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:

    (a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;

    (b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;

    (c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;

    (d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

    (e) determinar políticas tributárias;

    (f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;

    (g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou

    (h) regulamentar as atividades das entidades. 

    GAB. D

  • NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL

    Link: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2019/NBCTGEC&arquivo=NBCTGEC.doc

    Obetivo: (1.1)

    • OBJETIVO: fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta sejam úteis para:
    • Investidores;
    • Credores por empréstimos;
    • Outros credores, existentes e potenciais;
    • Na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade;

    Em relação às tomadas de decisões: (1.2)

    • Compra, venda ou manutenção do instrumento de patrimônio e de dívida;
    • Concessão ou liquidação de empréstimos ou outras formas de crédito;
    • Exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade;

ID
3022711
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na Resolução CFC nº 803/96, que aprova o Código de Ética Profissional do Contador, analise as afirmativas a seguir.

I. É dever do contador quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto da perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo.

II. É dever do contador quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida.

III. É vedado ao profissional da contabilidade contador assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, supervisão ou revisão.

IV. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: advertência reservada, censura reservada, ou censura pública.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética do Profissional Contábil - Letra A

    Todas são cópias do Código de Ética. Recomendo a leitura pra quem for fazer a prova do CFC.

    I. É dever do contador quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto da perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo.

    II. É dever do contador quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida.

    III. É vedado ao profissional da contabilidade contador assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, supervisão ou revisão.

    IV. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: advertência reservada, censura reservada, ou censura pública.

    Art. 5º - O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá:

    I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;

    II - abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo; 

    Art. 3º - No desempenho de suas funções, é vedado ao contabilista: 

    IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio a sua orientação, supervisão e fiscalização; 

    Art. 12 - A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

    I - advertência reservada;

    II - censura reservada;

    III - censura pública. 

  • A Resolução CFC n.º 803 foi revogada pela NBC PG 01 a partir de 1º de junho de 2019.

    http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_803.pdf


ID
3022714
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC PG 100, de 24 de janeiro de 2014 – Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade “estabelece a estrutura conceitual que o profissional da contabilidade deve aplicar para: (a) identificar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos; (b) avaliar a importância das ameaças identificadas; e (c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável”. Quanto aos princípios éticos que o profissional da contabilidade deve cumprir, analise as afirmativas a seguir.

I. Integridade: ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais.

II. Objetividade: cumprir as leis e o regulamento pertinentes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão.

III. Competência profissional e devido zelo: manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • II é o conceito de comportamento profissional.

    I e III OK

  • Gabarito: D

    Integridade --> Ser um profissional íntegro, honesto, franco.

    Objetividade --> Ser objetivo em seu julgamento profissional. Não ter comportamento tendencioso.

    Competência e Zelo --> A competência está atrelada ao nível de conhecimento e habilidades do profissional. Zelo é agir diligentemente (de forma cuidadosa, exaustiva e tempestiva)

    Confidencialidade e Sigilo --> Não divulgar informações a menos que decorra de direito ou dever legal.

    Comportamento Profissional --> Cumprir leis e regulamentos.

  • A OBJETIVIDADE refere-se à independência, imparcialidade.

  • NBC PG 100

    Princípios éticos

    100.5 O profissional da contabilidade deve cumprir os seguintes princípios éticos:

    (a) Integridade - ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais.

    (b) Objetividade - não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse ou influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

    (c) Competência profissional e devido zelo - manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.

    (d) Sigilo profissional - respeitar o sigilo das informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem pessoal pelo profissional da contabilidade ou por terceiros.

    (e) Comportamento profissional - cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão.

  • NBC PG 100/2014 - APLICACAO GERAL AOS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE

    Link: https://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2019/NBCPG100(R1)&arquivo=NBCPG100(R1).doc

    Os princípios éticos são:

    • Integridade
    • Objetividade
    • Competência profissional e devido zelo
    • Siglo Profissional
    • Comportamento profissional

ID
3022717
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Segundo a NBC TA 620 – Utilização do Trabalho de Especialistas, o especialista do auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada. O especialista do auditor pode ser interno (um sócio, ou equivalente no setor público quando relevante, ou uma pessoa que faz parte da equipe, incluindo equipe temporária, da firma do auditor ou de firma da rede), ou externo. Um especialista do auditor pode ser necessário para ajudar o auditor em um ou mais dos seguintes assuntos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 620 – Utilização do Trabalho de Especialistas. 

    A4. Um especialista do auditor pode ser necessário para ajudar o auditor em um ou mais dos assuntos a seguir:

    entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles internos;

     identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante;

    determinação e implementação de respostas gerais aos riscos avaliados no nível de demonstrações contábeis;

     definição e execução de procedimentos adicionais de auditoria para responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, que compreendem testes de controle ou procedimentos substantivos;

    avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria obtida na formação de opinião sobre as demonstrações contábeis.

    GAB. D

  • Que enunciado atrapalhado.

    Essa banca é péssimaa!!!

  • Se os procedimentos compreendem os testes de observância então compreendem a indagação, e se compreendem os procedimentos substantivos então compreendem a revisão analítica. Questão sem resposta.

  • Decoreba nível hard

  • A questão aborda exatamente um que desses assuntos não previstos na NBC TA 620. Veja:

    A4. Um especialista do auditor pode ser necessário para ajudar o auditor em um ou mais dos assuntos a seguir:

     

    · entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles internos; (Letra A)

     

    · identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante;

     

    · determinação e implementação de respostas gerais aos riscos avaliados no nível de demonstrações contábeis; (Letra B)

     

    · definição e execução de procedimentos adicionais de auditoria para responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, que compreendem testes de controle ou procedimentos substantivos;

     

    · avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria obtida na formação de opinião sobre as demonstrações contábeis. (Letra C)

    Analisando as alternativas, concluímos que o procedimento “indagação” não está previsto na norma supracitada como sendo executada/auxiliada pelos especialistas. Esse procedimento é realizado pelo próprio auditor.

     

    Portanto, alternativa correta é D.

  • NBC TA 620 - UTILIZACAO DO TRABALHO DE ESPECIALISTAS

    Link: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001230

    • O especialista do auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria;
    • Contratado pelo auditor;
    • O trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada;
    • O especialista pode ser INTERNO ou EXTERNO (sócio, ou equivalente no serviço público, quando relevante; ou uma pessoa que faz parte da equipe, incluinde equipe temporária, da firma do auditor ou de firma da rede);


ID
3022720
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria descreve os procedimentos de auditoria que podem ser utilizados como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização.

( ) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.

( ) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado.

( ) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • ( ) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado.

    A parte destacada se refere a reexecução, que está dentro dos procedimentos analíticos.

    As demais estão corretas, Gabarito A.

  • A NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria descreve os procedimentos de auditoria que podem ser utilizados como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

    ( V - A14) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização.

    ( V - A22) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.

    ( F ) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade (reexecução - A21). A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado.

    A17. A observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado.

    ( V - A21) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    fonte: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA500(R1).pdf

    GAB. LETRA "A"

  • sdfsfsdsfd

  • Apenas o terceiro item está incorreto, pois a assertiva define a “reexecução”.

    Resposta: A

  • NBC TA 500(R1) - EVIDENCIA DE AUDITORIA

    PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

    1. Inspeção
    2. Observação
    3. Confirmação Externa
    4. Recálculo
    5. Procedimentos Analíticos
    6. Indagação
    7. Reexecução

ID
3022723
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil “os procedimentos periciais contábeis visam fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação”. De acordo com a referida norma, marque a alternativa que apresenta um significado correto.

Alternativas
Comentários
  • a) Arbitramento é determinação de valores, e não especulação.

    b) GABARITO.

    c e d) A questão inverteu os conceitos de indagação e investigação.

    NBC TP 01

    ...

    21. A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

    22. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou fato relacionado à perícia.

    23. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

    24. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.

  • Procedimentos Periciais Contábeis

    O exame é a análise de livros, registros de transações e documentos.

    A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. (LETRA B) - GABARITO DA QUESTÃO

    A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia. (LETRA C)

    A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. (LETRA D)

    O arbitramento é a determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. (LETRA A) - O erro é ter trocado DETERMINAÇÃO por ESPECULAÇÃO.

    A mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

    A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.

    A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo ou ao parecer pelo perito.


ID
3022726
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC PP 01 – Perito Contábil apresenta diversos termos e os conceitos atribuídos a cada um. À luz da referida norma, e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Perito oficial: é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia contábil.

( ) Perito-assistente: é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada.

( ) Perito do juízo: é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado, exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão.

( ) Perito: é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis.

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Após a afirmação coloquei entre parenteses o perito correspondente com a mesma.

    (F) Perito oficial: é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia contábil. (PERITO DO JUÍZO)

    (F) Perito-assistente: é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada. (PERITO)

    (F) Perito do juízo: é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado, exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão. (PERITO OFICIAL)

    (F) Perito: é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis. (PERITO-ASSISTENTE)

    GABARITO A

  • Vamos ver a nossa questão…

    (F) Perito oficial: é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia contábil.

    Falso! Esse é o perito do juízo.

    (F) Perito-assistente: é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada.

    Falso! Esse é o conceito de perito.

    (F) Perito do juízo: é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado, exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão.

    Falso! Esse é o conceito de perito oficial.

    (F) Perito: é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis.

    Falso! Esse é o conceito de perito assistente.

    Portanto, todos os itens estão incorretos!

  • ( ) Perito oficial: é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia contábil.(Definição de PERITO DE JUÍZO)

    ( ) Perito-assistente: é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada.(Definição de PERITO )

    ( ) Perito do juízo: é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado, exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão.(Definição de PERITO OFICIAL)

    ( ) Perito: é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis.(Definição de PERITO-ASSISTENTE)

  • a)correto,

    Perito é o CONTADOR regularmente registrado

    Perito OFICIAL é INVESTIDO na função por lei/perito criminal

    Perito do JUÍZO é NOMEADO por juiz/árbitro/autoridade

    Perito-ASSISTENTE é INDICADO pelas partes


ID
3022729
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua e a cultura

        Cada língua representa uma cultura e, por conseguinte, uma visão de mundo. Por isso, não há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. (Talvez hoje, após anos de contato com os brancos, já haja). Mas, será que a cultura determina a língua ou é a língua que determina a cultura? Segundo a tese de Sapir-Whorf [...] há uma coextensão entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não dá para saber ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.

        Nesse sentido, nenhum povo pode criar conceitos ou expressar vivências que a sua língua não permita. [...] (Segundo o biólogo americano Jared Diamond [...] as condições históricas e geográficas também influem). 

        Não se trata de uma visão racista ou etnocêntrica [...], mas da constatação de que certas línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras.

        [...] 

        Mas, quer tenham sido as condições naturais que determinaram o surgimento da civilização – e a consequente complexificação da linguagem – em alguns lugares do planeta e não em outros, quer tenha sido o contrário, o fato é que a complexidade linguística resultante desse processo ensejou um círculo virtuoso que prossegue até hoje. Não se trata de povos mais inteligentes do que outros, mas talvez de povos mais sortudos.

(BIZZOCCHI, Aldo. A língua e a cultura. Língua Portuguesa, ano 3, nº 27, p. 60-61, jan. 2008. Adaptado.) 

No trecho “Não se trata de uma visão racista ou etnocêntrica [...], mas da constatação de que certas línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras. ” (3º§), o autor:

Alternativas
Comentários
  • Não se trata de uma visão racista ou etnocêntrica [...], mas da constatação de que certas línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras.

     

    GAB: A

    De fato, ao agurmentar que se trata de uma constatação a questão de que "...certas línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras..." o autor Intensifica a credibilidade das ideias apresentadas, sem contudo ser parcial. Não há parcialidade, mas sim um fato, pois há constatações que reforçam a ideia defendida pelo autor.  

  • A ideia em questão é a de que cada língua representa uma cultura e, consequentemente, uma visão de mundo, visto que de cada uma delas dependem os conceitos criados e as experiências vividas por um povo.

     Para sustentar esse argumento como algo isento de posições pontuais, o autor cita o fato de não haver palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami, língua que oferece menos recursos a um pensamento menos complexo e abstrato do que outras.

    GAB : A


ID
3022732
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua e a cultura

        Cada língua representa uma cultura e, por conseguinte, uma visão de mundo. Por isso, não há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. (Talvez hoje, após anos de contato com os brancos, já haja). Mas, será que a cultura determina a língua ou é a língua que determina a cultura? Segundo a tese de Sapir-Whorf [...] há uma coextensão entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não dá para saber ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.

        Nesse sentido, nenhum povo pode criar conceitos ou expressar vivências que a sua língua não permita. [...] (Segundo o biólogo americano Jared Diamond [...] as condições históricas e geográficas também influem). 

        Não se trata de uma visão racista ou etnocêntrica [...], mas da constatação de que certas línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras.

        [...] 

        Mas, quer tenham sido as condições naturais que determinaram o surgimento da civilização – e a consequente complexificação da linguagem – em alguns lugares do planeta e não em outros, quer tenha sido o contrário, o fato é que a complexidade linguística resultante desse processo ensejou um círculo virtuoso que prossegue até hoje. Não se trata de povos mais inteligentes do que outros, mas talvez de povos mais sortudos.

(BIZZOCCHI, Aldo. A língua e a cultura. Língua Portuguesa, ano 3, nº 27, p. 60-61, jan. 2008. Adaptado.) 

Dentre as diversas estratégias que asseguram a elaboração de um texto coeso e coerente estão alguns mecanismos linguísticos, tais como o emprego de vocábulos como os destacados no trecho “Cada língua representa uma cultura e, (I) por conseguinte, uma visão de mundo. (II) Por isso, não há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. ((III) Talvez hoje, após anos de contato com os brancos, já haja). (IV) Mas, será que a cultura determina a língua ou é a língua que determina a cultura? (V) Segundo a tese de Sapir-Whorf [...] há uma coextensão entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não dá para saber ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha”. (1º§) Analise as afirmativas a seguir considerando o emprego dos vocábulos e as expressões destacadas (Observe a identificação feita por meio de algarismos romanos).

I. Atribui ao enunciado um maior grau de formalismo expressando uma ideia de conclusão, sendo uma continuação lógica de um raciocínio já iniciado.

II. Indica que a intenção discursiva do enunciador é aproximar o seu interlocutor das ideias e fatos apresentados utilizando, para isso, um adjunto conjuntivo de uso estritamente coloquial; afastando-se, assim, da norma padrão com objetivo específico.

III. Quanto ao sentido produzido no discurso, a expressão circunstancial de dúvida introduz uma possibilidade de alteração da informação apresentada anteriormente.

IV. Introduz um questionamento que se sobrepõe à expressão anterior, alcançando importância e lugar de destaque na atenção do leitor.

V. No texto, a ideia de conformidade expressa e introduz um recurso que confere ao enunciado a passagem de uma ideia a outra sem que estejam relacionadas.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Atribui ao enunciado um maior grau de formalismo expressando uma ideia de conclusão, sendo uma continuação lógica de um raciocínio já iniciado. → , (I) por conseguinte, → correto: conjunção coordenativa conclusiva, usada, geralmente, com um teor de formalidade.

    II. Indica que a intenção discursiva do enunciador é aproximar o seu interlocutor das ideias e fatos apresentados utilizando, para isso, um adjunto conjuntivo de uso estritamente coloquial; afastando-se, assim, da norma padrão com objetivo específico. → incorreta: II) Por isso, não há palavras para Natal, → conjunção coordenativa conclusiva, usada com sentido formal e coloquial.

    III. Quanto ao sentido produzido no discurso, a expressão circunstancial de dúvida introduz uma possibilidade de alteração da informação apresentada anteriormente. → correto:  (III) Talvez hoje, após anos de contato com os brancos, já haja → "talvez" é um advérbio de dúvida, o qual inicia uma expressão que pode apresentar uma contradição.

    IV. Introduz um questionamento que se sobrepõe à expressão anterior, alcançando importância e lugar de destaque na atenção do leitor. → correto: (IV) Mas, será que a cultura determina a língua ou é a língua que determina a cultura? → conjunção coordenativa adversativa "mas" que contrapõe algo anterior e logo após um questionamento marcado pelo ponto interrogativo.

    V. No texto, a ideia de conformidade expressa e introduz um recurso que confere ao enunciado a passagem de uma ideia a outra sem que estejam relacionadas. → incorreto: (V) Segundo a tese de Sapir-Whorf → conjunção subordinativa conformativa que introduz um embasamento para a ideia apresentada, havendo uma relação.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • (I) por conseguinte, uma visão de mundo...

    tem formalismo? sim. / tem ideia de conclusão, continuação de um raciocínio já iniciado? sim (V)

    (II) Por isso, não há palavras ... intenção discursiva para aproximar ideias e fatos apresentados? sim / adjunto conjuntivo de uso estritamente coloquial para afastar da norma padrão?.Nãooo (é o contrário) (F)

    (III) Talvez hoje, após anos de ... expressão circunstancial de dúvida introduz uma possibilidade de alteração da informação apresentada anteriormente? simmmm certinho: circunstancial=adverbio (de dúvida=possibilidade de alterar uma informação ou ideia) (V)

    (IV) Mas, será que a cultura .... Introduz um questionamento que se sobrepõe à expressão anterior? sim, semanticamente está bem visível ...alcançando importância e lugar de destaque na atenção do leitor? sim, isso inclusive por ser conj. adversativa (com uma relação de oposição da ideia anterior, se sobressaindo a ela) (V)

    -> já daria pra responder sem nem ler a ultima, pois todas alternativas do enunciado são variações com somente 3 corretas..

    então gabarito: B corretas I, III e IV

    ...mas por desencargo, procurar um erro na última:

    (V) Segundo a tese de ...  No texto, a ideia de conformidade expressa e introduz um recurso que confere ao enunciado a passagem de uma ideia a outra? sim até aqui certo. é conj. subordinativa conformativa... sem que estejam relacionadas. Nãooooooo, ta ai o erro tem relação sim, tanto semântica como sintética (é subordinada, logo tem relação).

    -> gabarito B mesmo

  • usurpador de função pública age de boa fé? onde que vc leu isso????? Lembrando que o termo "usurpação" é usado em Direito Penal para descrever o crime de Usurpação de Função Pública:

        Usurpação de função pública

           Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

           Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

           Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • O cara se complicou todo na explicação rs

  • TRECHO:

    Cada língua representa uma cultura e, (I) por conseguinte, uma visão de mundo.

    ◙ I. Atribui ao enunciado um maior grau de formalismo expressando uma ideia de conclusão, sendo uma continuação lógica d eum raciocínio já iniciado.

    ◙ Há uma formalização? Sim; Há uma ideia de conlusão, continuação de um raciocínio já iniciado? Sim.

    POR CONSEGUINTE: conjunção coordenativa conclusiva; usada, geralmente, com teor de formalidade.

    Fonte: Comentários | QC;

  • ◙ TRECHO:

    III. Talvez hoje, após anos de contato com os brancos, já haja.

    ◙ ANÁLISE:

    • Quanto ao sentido produzido no discurso, a expressão circunstancial de dúvida introduz uma possibilidade de alteração da informação apresentada anteriormente.

    • Circunstancial = advérbio (de dúvida = possibilidade de alterar uma informação ou ideia);

    • "Talvez" é um advérbio de dúvida, o qual inicia uma expressão que pode apresentr uma contradição;

    FONTE: Comentários | QC;

  • ◙ TRECHO:

    IV: Mas, será que a cultur determina a língua ou é a língua que determina a cultura?

    ◙ ANÁLISE:

    • Introduz um questionamento que se sobrepõe à expressão anterior, alcançando importância e lugar de destaque na atenção do leitor;

    ◙ MAS: conjunção adversativa conjuntiva; se contrapõe a algo anterior e logo após um questionamento marcado pelo ponto interrogativo;

    Fonte: Comentários | QC;