I. Na frase, o termo “pensar” funciona sintaticamente como objeto direto.
· Não sabemos isso, isso o quê? Pensar. Sabemos VTD. Pensar OD.
II. O sujeito da frase é “pensar”.
· Incorreto: (Nós) não sebemos. Sujeito oculto.
III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural (nós).
· Correto. Primeira pessoa do plural, presente do indicativo.
- Eu sei pensar.
- Tu sabes pensar.
- Ele sabe pensar.
- Nós sabemos pensar.
- Vós sabeis pensar.
- Eles sabem pensar.
Caso esteja errado, corrijam por favor.
"(Nós) Não sabemos / pensar."
Oração Principal O. S. Subs. Obj. Direta
I) Trata-se de um objeto direto e, por ser um verbo, é um objeto direto oracional;
II. O sujeito da frase é oculto (elíptico ou desinencial);
III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural, o que fica claro pela desinência verbal.
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
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Gabarito: B
GABARITO: LETRA B
COMPLEMENTANDO:
O sujeito oculto ou elíptico ocorre quando não está presente na oração, mas pode ser identificado pelo contexto. Também pode ser chamado de sujeito subentendido, desinencial ou implícito.
O sujeito oculto pode ser identificado das seguintes maneiras:
a) através desinência verbal – Como sabemos, o sujeito concorda com o verbo em número e pessoal. Desta forma, podemos deduzir o sujeito não expresso de uma oração pela desinência do verbo, como nos mostram os exemplos abaixo:
Exs.:
Dormiu até tarde. (ele)
Caímos de bicicleta. (nós)
Fui na festa ontem à noite. (eu)
Nos exemplos acima, as orações possuem sujeito, porém, eles não são expressos. No entanto, podemos deduzi-los, já que os verbos nos dão “pistas” do sujeito. Na primeira oração, o verbo dormir está conjugado na 3ª pessoa do singular. Assim, o sujeito, que não está expresso é “ele”, ou seja, a 3ª pessoa do singular. O mesmo acontece com a segunda oração. Como podemos perceber, o verbo está conjugado na 1ª pessoa do plural. Deste modo, podemos concluir que o sujeito oculto é o “nós”. Por fim, na terceira oração ocorre a mesma situação, já que o verbo está conjugado na 1ª pessoa do singular e, com isso, podemos deduzir que o sujeito é a 1ª pessoa do singular, ou seja, “eu”.
b) Através da identificação do sujeito em outra oração no mesmo período ou em um período próximo – Muitas vezes o sujeito não é expresso em uma ou mais orações para o texto não ficar repetitivo. Porém, o sujeito provavelmente é expresso em outras orações do mesmo período ou em períodos próximos àqueles sem sujeito expresso.
Exs.:
Neste fim de semana, Carla dançou, foi à praia, cantou, passeou com as amigas e foi ao cinema.
No exemplo acima, o sujeito está expresso apenas na primeira oração. Nas orações seguintes o sujeito (Carla) está oculto, mas podemos deduzi-lo a partir das orações precedentes.
FONTE: https://www.infoescola.com/portugues/sujeito-eliptico/