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Prova FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Biologia/Ciências


ID
1907803
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

As expressões reino de histórias de príncipes e fadas, elixir do longo prazer e milagre (7°parágrafo) são mobilizadas pela autora para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    A resposta pode ser encontrada no seguinte trecho: "Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre".

    Bons estudos!

  • A irmã tinha dito a ela:  "− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira."

    Assim... ela imaginou a situação como um mundo maravilhoso e de fantasias.

     

    a) deixar entrever como a criança, a partir da descrição do chiclete pela irmã com palavras que sugerem a sua imperecibilidade (nunca acaba / dura a vida inteira), acabou por associá-lo ao mundo do maravilhoso e da fantasia. 


ID
1907809
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Parei um instante na rua, perplexa. (5° parágrafo)

Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. (7°parágrafo)

E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

As palavras grifadas nessas frases assumem no texto, respectivamente, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Ritual - é uma cerimônia.

    Já vi questões de outras bancas desse tipo e ainda com as mesmas palavras.

  • Perplexa - Indeciso, hesitante; espantado, atônito.

    Representar - Retratar, significar, patentear, ser o procurador, figurar.

    Ritual - Pertencente ou relativo aos ritos. Que contém os ritos. Livro que contém os ritos, ou a forma das cerimônias de uma religião. Cerimonial. Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo.

    (Dicionário Online e Michaelis)

     

    Alternativa A

  • Périplo:

    1. Viagem de .circum-navegação; viagem à volta de um continente, de uma região, de um país.

    2. Relação ou relato dessa viagem.


    "périplo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/p%C3%A9riplo [consultado em 31-05-2016].

  • Quem lá vai saber o que é périplo? É uma palavra inespressada.

  • nem precisava saber o que 'périplo' significa pra acertar a questão. A palavra 'cerimônia' já deu a resposta de cara.

  • Complementando...

     

    inerme = indefesa.

     

    périplo = trajeto, viagem.

     

    imolação = sacrifício.

     

    liturgia = rito do culto religioso.

     

    GAB: A

  • Letra A.

    Para resolver essa questão, procure substituir cada uma das palavras apresentadas pelas alternativas. Você perceberá que ao menos uma das palavras apresentadas nas opções “b”, “c”, “d” e “e” não é sinônimo de perplexa, representar e ritual.

    Para ajudar, vou indicar o significado de palavras menos comuns:

    • inerme = carente de energia física ou moral; abatido, apático, prostrado;

    • périplo = viagem de circum-navegação em torno de um país, de um continente;

    • imolação = morte em sacrifício a uma divindade.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre


ID
1907812
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. (10° parágrafo)

No trecho acima, retirado de uma das falas da irmã da autora, o segmento grifado poderia ser substituído corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções subordinativas concessivas - embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, a não ser que.

     

    Alternativa C

  • A menos que é uma conjunção subordinada condicional. Portanto, a única alternativa que introduz uma substituição é a letra C, que também é conjunção subordinada condicional. 

    Conjunções subordinadas condicionais - se, caso, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que. 

  • CUIDADO: ESTÁ ERRADO O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO....O CERTO É DO NOSLEAN !!!

  •  Estar errado mesmo o Comentário mais curtido.

     

    E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.   OBS. Traz uma ideia de interromper o sentido da primeira, caso aconteça a segunda, ou seja, Condicional.

    E aí mastiga a vida inteira. Salvo se você perder, eu já perdi vários.    É uma Conjução subordinada Condicional.

     

    Gabarito: C

     

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • A MENOS QUE  = CONDICIONAL

    MESMO QUE  = CONCESSIVA

     

  • Condicionais:introduzem uma oração que indica hipótese ou a condição para a ocorrência da principal.São elas:se,caso,contanto que,salvo se,a não ser que,desde que,a menos que,sem que.

  • GABARITO C

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

     

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

     


ID
1907818
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Identifica-se relação de causa e consequência entre estes dois segmentos do texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual o sentido da letra "A"?

  • o fato do adocicado chiclete ser bonzinho fez com que eu não pudesse dizer que ele era ótimo.

    pra mim isso faz muito mais sentido de causa e consequência....

     

  • "Nunca tinha comprado chiclete porque nunca tinha dinheiro".  Essa é a ideia.O fato de nunca ter dinheiro para comprar , consequentimente nunca tinha provado o chiclete.

  •  

    "Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles / Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar (2° parágrafo)"

    Nessa alternativa não obedece a sequência primeiro a CAUSA e segundo CONSEQUENCIA, está em ordem invertida, por isso a questão tornou -se confusa.

  • Questão estranha. Pra mim não é causa/consequência, é mera EXPLICAÇÃO!

  • Questão bem estranha mesmo!

    Percebi Consequência e Causa na letra B, não Causa e Consequência como pede a questão, daí não marquei!

    Fui, por eliminação bem complicada, pegando a menos confusa, de D.

    :(

  • Gabarito: B

     

    a questão não pede respectivamente 

    tem que dançar a música da banca

  • A) Ainda não havia experimentado chiclete porque não tinha dinheiro para comprar. A causa de não ter dinheiro causou a consequência de nunca tê-lo experimentado.

  • Fiquei com dúvida, achei que fosse a letra d.

  • A) enumeração do que envergonhara a autora. 

    B) consequência/causa - ex: "não havia provado, pois em Recife se falava pouco deles e não tinha dinheiro." Gabarito

    C) instrução da irmã de como mascar o chicle. 

    D) enumeração de ações e estados do eu-lírico em sequência cronológica.

    E)contrariedade/oposição leve - ex: "o adocicado era bonzinho, embora não fosse ótimo."   

     

  • CAUSA--> CONSEQUÊNCIA

    O FATO DE--> FEZ COM QUE

     

    DICA DE UM COLEGA DO QC

  • a) Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã  / envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso (20° parágrafo)  Ela compara a maldade de mentir com a bondade da verdade. Comparativa.

    b) Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles / Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar (2° parágrafo) Sem dinheiro, sem chicle. Com dinheiro com chicle. Causa necéssária para se ter chicle é ter dinheiro, então ter chicle é consequência.

    c) Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele / E aí mastiga a vida inteira (10°  parágrafo)  (Veja que as duas acções podem ocorrer ao mesmo tempo, cocomitantes)

    d) Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer / quase não podia acreditar no milagre (7° parágrafo)  (idem o anterior + frase passa a ideia superlativa do chicle com supervalorização do chicle)

    e) O adocicado do chicle era bonzinho / não podia dizer que era ótimo (12° parágrafo) (maneira de falar modesta, portanto, comparação superlativa, há valorização do chicle)

  • Usando o mesmo raciocinio para a letra "A" eu cai na armadilha. Pensei: sem mentira, sem vergonha.

  • Eu bem achei que a mentira que causou a vergonha (consequência) ... Masssss 

  • GABARITO ERRADO, letra A é a resposta. Estar envergonhada diante da bondade da irmã é a CONSEQUÊNCIA de lhe ter pregado uma mentira dizendo que o chicle caíra da boca por acaso (causa).

  • Pra mim era a E kkkkkkkkkkkkk... não me admira ser surpreendido nesse tipo de questão kkk

    O FATO DE+ FAZ COM QUE mostra perfeitamente que essa B não tem nada a ver!


ID
1907821
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Um dos elementos mais importantes na organização do texto de Clarice Lispector é o advérbio de tempo, como o que se encontra grifado em:

I. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. (1°parágrafo)

II. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7° parágrafo)

III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. (16° parágrafo)

Atende ao enunciado APENAS o que consta de

Alternativas
Comentários
  • I Jamais

    III - agora

     

    Alternativa D

  • Em relação ao sentido entendido, qual a diferença entre os advérbios das alternativas: I).  e  IV).

  • São advérbios de tempo as palavras:

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, 

    Locuções Adverbiais de Tempo

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. 

    Gabarito: ( D )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Mario, na alternativa IV, trata-se de uma preposição antecedendo um verbo no infinitivo.

  • Colegas, advérbio não teria que estar colado num verbo, num advérbio ou num adjetivo?

    então a frase III " E agora que é....",

    como se explica? alguem poderia me dizer, ou ele mesmo solto seria um advérbio? não importando em que lugar da frase estivesse.

  • O adverbio nao é um termo principal em uma oracao e indica circunstancia, logo voce pode retira-lo.. essa dica ajuda a resolver a questao.

  • IV - "sem parar" é adjunto adverbial de modo.

    IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

    É o modo como ele mastigava

  • J CARVALHO, o termo "agora" está modificando o verbo "fazer"

    III. – E agora que é que eu faço? 

    O que ele faz agora?

  • consegui fazer o item sabendo com certeza os itens II e III.

  • I. Jamais( indica tempo)esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. (1°parágrafo)

    II. E eis-me(indica designação )com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7° parágrafo)

    III. – E agora (indica tempo)que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

    IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem (não é adverbio é preposição)parar. (16° parágrafo)

  • PALAVRA DENOTATIVA =    EIS  QUE  = AQUI ESTÁ

     

    Ex. Eis o verdadeiro culpado de tudo.

     

     

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

    Q820259 Q535418

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, , abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, NUNCA, então, ora, JAMAIS, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

    ***         Jamais -   NUNCA = EM TEMPO ALGUM

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

    Q803300

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, BEM rápido (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

    Q596878

    INCLUSÃO: ainda, ATÉ =  INCLUSIVE, mesmo, inclusivamente, também.
     

    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

    MUITO = UM POUCO/BASTANTE/MEIO  : ADVÉRBIO (INVARIÁVEL)

     

     

    MUITOS, MUITAS  = BASTANTES:  ADJETIVO (VARIÁVEL)

     

    ..........

     

    - aí: advérbio de lugar;


    - ai: interjeição de dor. 

     

    SÓ =  SOMENTE (ADVÉRBIO)

     

    SÓ  =  SOZINHO (ADJETIVO)

     

  • Alternativa D

    sem não é advérbio é preposição.

  • Advérbios de afirmação: sim, perfeitamente, pois sim, positivamente, efetivamente, certamente.

     

    Advérbios de negação: não, nunca, nada, jamais.

     

    Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também, depressa, devagar e, em geral, os adjetivos femininos acrescidos do sufixo -mente.

     

    Advérbios de lugar: aqui, ali, lá, além, perto, longe, fora, dentro, onde, acima, adiante.

     

    Advérbios de dúvida: talvez, porventura, provavelmente.

     

    Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, menos, mais, tão, tanto, todo, completamente, excessivamente.

     

    Advérbios de tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois, sempre, nunca, jamais, hoje, ontem, amanhã.

     

    Advérbios interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa)

     

    Advérbios de inclusão: até, também.

     

    Advérbios de exclusão: exclusivamente, somente.

     

  • Gabarito letra D.

    No contexto, são advérbios de tempo apenas “jamais” e “agora”.

    A palavra “eis” é denotativa de designação. A palavra “sem” é preposição.

  • Nunca e Jamais são advérbios de tempo.


ID
1907824
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

Para responder a esta questão, considere também o texto anterior, Medo da eternidade.

O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Se o tema da eternidade é tratado no primeiro texto a partir da rememoração de um episódio da infância, em que se pôde experimentar o medo da ideia de eternidade, esse mesmo tema é abordado no segundo texto do ponto de vista do pensamento de um filósofo antigo, para quem o tempo é apenas uma imagem imperfeita da eternidade

     

    Alternativa E

  • Show de questão, acertei.

    GAB E


ID
1907827
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • "Partindo do dualismo entre mundo inteligível (1) e mundo sensível (2), Platão concebe o tempo (2) como uma aparência mutável e perecível (2) de uma essência imutável e imperecível (1) – eternidade. (1)"

    Mundo sensível: mundo dos sentidos humanos; mutável, perecível

    Mundo inteligível: mundo das ideias; imutável, imperecível.

     

    c) as transformações vistas por nós ao longo do tempo, de acordo com Platão, participam do mundo sensível e, desse modo, são apenas reflexo da eternidade que caracteriza o mundo inteligível

  • É o item menos errado, já que o tempo não é o reflexo da eternidade, mas uma cópia imperfeita dele.

    Os erros seguem assim:

    a. "... realidade é na verdade marcada pela ausência de mudanças..."; não há nada disso no texto.

    b. "...tempo e eternidade, segundo Platão, são ambos ilusórios..."; só o tempo é ilusório.

    d. "...e o devir, que só é alcançado pelas ideias."; o devir (processo de mudança) é alcançado com o passar do tempo, que pertence ao mundo tangível.

    e. "...os fenômenos do mundo sensível e os modelos do mundo inteligível, segundo Platão, sofrem a ação do tempo..."; somente os fenômenos do mundo sensível, já que o mundo inteligível é imutável.

  • Tem que ser ninja pra responder essa questão.
  • A questão é: "De acordo com o texto". Isso significa que a resposta está no texto e por isso não precisamos tentar interpretar

    O que o texto diz (palavras-chave em B e U):

    Tempo pertence ao mundo sensível.

    Eternidade pertence ao mundo inteligível.

  • Para acertar esta questão você tem que estar em conexão com Deus!!!

  • Uma bosta essa questão!

     

     

     

  • C

    as transformações vistas por nós ao longo do tempo, de acordo com Platão, participam do mundo sensível e, desse modo, são apenas reflexo da eternidade que caracteriza o mundo inteligível.


ID
1907830
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

Considerado o contexto, o segmento adequadamente expresso em outras palavras está em:

Alternativas
Comentários
  • - uma ordem mensurável (1° parágrafo) = uma estrutura passível de ser medida 

    Mensurar - Determinar a medida de; medir: (Michaelis).

     

    Alternativa D

  • ALTERIDADE: do que é diferente; distinto

    EFÊMERO: passageiro; temporário

    ETÉREAS: elevadas, delicadas

    TANGÍVEL: consegue tocar

    MÓBIL: móvel; movente

     

    (a fcc gosta demais desse tipo de questão; para responder deve verificar palavra por palavra; se tiver dúvida,entre uma e outra, vai pro contexto)

  • Eu pediria recurso, o tempo é listado como ordem, justamente por ser imaterial, coloca-lo como "sinônimo" de estrutura é um erro.


ID
1907833
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Todos têm o direito de aprender. Por isso, sua proposta consiste fundamentalmente no planejamento racional da atividade pedagógica, com operacionalização dos objetivos, privilegiando as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. O plano pedagógico deve se submeter ao administrativo.

As características apresentadas estão relacionadas à tendência da educação

Alternativas
Comentários
  • Letra A- Educação Tecnicista.

  • TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO:

    LIBERAIS: TRADICIONAL, RENOVADA, RENOVADA NÃO DIRETIVA E TECNICISTA.

    PROGRESSISTAS: LIBERTADORA, LIBERTARIA E CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS.

    RESPOSTA: LETRA A.

  • GABARITO: A

  • produtividade/eficiência/operacionalização=tecnicismo

    #Partiuposse!

  • palavra-chave: operacionalização = Tecnicista


ID
1907836
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os liberais, a função social da escola é prover o ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico.

Para os socialistas, a escola também deve ensinar com qualidade todos os alunos, no entanto para se atingir este objetivo

Alternativas
Comentários
  • Nõe entendir a resposta dessa questão.

    Liberais: "ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico".

    Socialista: "ensinar com qualidade todos os alunos"

    para se atingir este objetivo

    é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social. 

    QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA MESMO, SE ELA SÓ É EFETIVADA QUANDO TODOS FORMOS  RICOS, DOUTORES, EDUCADOS.

  • Para FCC o socialismo é utópico.  

  • Questão  confusa!

  • Na verade o que banca quis falar nesta questão sobre o ponto de vista socialista sobre a educação.

  • Acho que o gabarito tá errado, não tem como ser a letra E.

  • Fcc, sendo Fcc..

    É só resolver questões dessa banca que meu raciocínio dá um nó.

  • É necessária a eliminação dos desníveis socioeconômico e a distribuição do capital cultural e social.

  • E

    é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social.

    Para os socialistas, para que a educação se efetive de maneira integral, é necessário RECONHECER as lacunas entre as classes sociais e agir de modo a ELIMINAR os desníveis socioeconomicos (através de políticas públicas de afirmação) e distribuir o capital cultural (democratizando o acesso a cultura, por isso é importante ocupar espaços como teatros, cinemas e etc)

  • Se o socialismo se contrapõe ao socialismo,logo,o capitalismo será comabatido.Resposta letra E.


ID
1907839
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado (...) Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados e depósitos, que os educandos recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” de educação...

Para Paulo Freire, a concepção problematizadora da educação, ao contrário desta visão, considera que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • GABARITO:D

    d) ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo. 


ID
1907842
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É frequente ouvirmos depoimentos de professoras ou membros da equipe escolar acerca de que as famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...)

Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.

II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.

III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.

IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.

V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • é a letra B?

     

  • GABARITO: LETRA C

  • Comportamento acadêmico da criança.....


  • " famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...) "

    Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

    I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.

    II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.

    III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.

    → "desinteressadas e carentes"

    IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.

    V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.


ID
1907845
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No muro de uma escola que dava para a rua, havia um pedaço que estava com marcas de terra. Ao indagarmos sobre o porquê daquilo, os alunos informaram de que aquele era o lugar por onde eles pulavam, nos finais de semana, para jogar futebol na quadra. Este era um fato conhecido por todos, mas a proibição de entrar na escola era mantida e sistematicamente transgredida (...) era proibido, mas nada acontecia se houvesse transgressão. Isso significava que os alunos, ao pularem o muro, poderiam correr um remoto risco de punição, caso se fizesse valer a proibição, ou nada aconteceria pela vigência da política de fechar os olhos.

Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola

Alternativas
Comentários
  • A letra b e a letra e estão certas. Mas a letra e está mais completa que a b. 

     

  • Gabarito: B

     

    A diferença entre a alternativa B e a E é que a primeira reflete uma informação do próprio texto, segundo o seu contexto - um fato. A ultima é apenas uma conclusão, uma informação abstrata - uma opnião - segundo o contexto.

  • Então deveria caber recurso. Só acho.

  • O ensino não se resume a regras/disciplina... logo a letra  E está completa tanto em sentido amplo, quanto em relação ao contexto da questão...

  • Concordo com Silvana Puridade. Apesar da E está correta ela não se relaciona com o contexto da questão. A resposta mais aproximada seria a B.

  • GABARITO: LETRA E

  • Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola B) não foram suficientes para corrigir as práticas indisciplinares dos alunos transgressores.

    É sério mesmo????

    Apesar de ter a ver com a "historinha", NÃO tem NADA a ver com o comando da questão. Eu fiquei mesmo entre D e E; mas achei D muito genérica.

    Gabarito E)


ID
1907854
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os teóricos sociointeracionistas, a interação social fornece a matéria-prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.

Dessa maneira,

Alternativas
Comentários
  • b)

    é através da relação interpessoal concreta com os outros homens que o indivíduo vai chegar a interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento psicológico. 

  • O QUE TEM DE ERRADO NA LETRA E?

  • Acredito que o erro da letra E =  Não ocorre aprendizado na adapção 

  • A letra e) está errada, pois os conceitos nela apresentados são ligados à teoria Piagetiana, não ao sociointeracionismo (Vigotsky)

  • Já estou concordando com o "Michael" pois depois de duas graduações, errei esta questão por falta de atenção.

  • GABARITO: LETRA B

  • A LETRA E FALA DA TEORIA DE PIAGET.

  • Letra E se refere ao ponto de vista piagetiano: o processo de reconhecimento se dá na forma de ADAPTAÇÃO, que se dá por meio de dois processos complementares: assimilação (tomada de sentido) e acomodação (transformação do organismo). Fonte:Apostila GranCursos.


ID
1907857
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muitos educadores, reconhecendo que a velocidade de aprendizado pode variar de criança para criança, isolam os “aprendizes lentos” de seus professores e companheiros através do uso de instrução programada e muitas vezes mecanizadas.

Vygotsky, valendo-se do conceito da zona de desenvolvimento proximal, vê o aprendizado como

Alternativas
Comentários
  • B- Vygstsky é humanista e comportamentalista e a aprendizagem se dá através do empirismo, ou seja, dá experiência interacionista com o meio social

  • najla carneiro, Vygotsky é construtivista. 

    interacionista a forma dele pensar sobre educação.

    o empirismo só considera o fator exogeno, para Vygotsky tanto o fator endogeno quanto exogeno trabalha juntos.

     

  • Um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado. 

    Zona  de desenvolvimento próximal no a qual a criança recebe  mediação   de um adulto, do professor ou de outras crianças mais experientes.

     

     

  • GABARITO: B

  • Vygotsky vê o aprendizado como um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado.


ID
1907860
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: − Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? "Então você não é ninguém?" Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

As ideias contidas no conto de Rubem Braga nos alerta, numa concepção crítica de educação, que

Alternativas
Comentários
  • A--a discriminação social muitas vezes atinge a identidade do ser humano a ponto deste sentir que não é alguém capaz de ter direitos e objetivos

  • Gabarito: A

  • A FCC faz umas questões muito inteligentes.

  • No fragmento "não é ninguém, não senhora, é o padeiro" fica evidente a problemática da Identidade e Diferença. O padeiro é tratado como uma pessoa sem importância, alguém de fora do convívio daquela residência; enquanto a possível dona desta é chamada pelo pronome de tratamento senhora, demarcando a distinção social entre os dois. Assim, também a escola pode acabar discriminando os indivíduos e impedindo aos menos favorecidos, os ninguéns, o acesso à educação.


ID
1907863
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quem não se lembra dos “questionários”, muitos usados no ensino de história e geografia, enfatizando a memorização repetitiva e automática? Professores conclamavam os alunos: “Não deixem de estudar o questionário que passei”. E quando o professor não se adiantava em passar o questionário, os alunos o solicitavam, pois consideravam como uma espécie de garantia de sucesso.

Este processo de memorização

Alternativas
Comentários
  • D-esse processo de memorização é típico da escola bancária, na qual o aluno apenas decora o conhecimento pronto sem questioná-lo ou acrescentá-lo

  • Ou seja, desconsidera que o espaço escolar é um espaço de construção, e não apenas de mera repetição ou reprodução.

  • Gabarito D

    O processo de memorização repetitiva e automática não incentiva o discente a produzir conhecimento crítico. O docente estimula o aluno, através da memorização repetitiva, a somente reter conteúdo recebido de forma passiva. Decorar é uma capacidade inata até à espécies de animais irracionais. O Homem deve ir além e incentivar o outro ao mesmo.


ID
1907866
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o documento Currículo Básico da Rede Estadual do Espírito Santo, colocar em prática o currículo na escola significa

Alternativas
Comentários
  • Capítulo 2 do CURRÍCULO BÁSICO DAS ESCOLAS ESTADUAIS do Espírito Santo.

    Conceitundo Currículo "Colocar em prática o currículo na escola significa discutir a formação humana por meio do trabalho pedagógico; e, sobretudo, evidenciar a qualidade dessa ação"

  • GABARITO: LETRA A

  • Em geral, teoria de currículo vai entrar em termos gerais como por exemplo "formação humana".

    Nota que de B)-D) está falando de "grade curricular, conteúdo e metodologia" (termos mais ligado à PPP)


ID
1907869
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Numa visão linear do processo pedagógico, o planejamento didático é uma sucessão de etapas que começa com a definição dos objetivos do ensino, passa pela definição dos conteúdos e dos métodos, pela execução do planejado e finalmente pela avaliação do estudante.

Em forma alternativa de ver o processo pedagógico em sala de aula,

I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.

II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação.

IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação.

V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • E- a avaliação está atrelada aos objetivos, não para classificar o aluno de forma quantitativa, mas como norte para chegar ao proposto

  • GABARITO: LETRA E

  • visão linear do processo pedagógico:

    1º- definição dos objetivos do ensino

    2- definição dos conteúdos e dos métodos

    3- execução do planejado

    4- finalmente a avaliação do estudante [só no fim]

    _________forma alternativa_________________

    I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.

    II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

    → Isso evoca que a forma de avaliação foi previamente estabelecida para assim, no fim, classificar os estudantes.

    III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação. [não ficou claro pra mim o momento da avaliação — caberia a gente inferir que é uma forma alternativa]

    IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação. [avaliação no meio do processo]

    V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem. [avaliação durante o processo]


ID
1907872
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas.

Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Acho que a questão dá margem para outras interpretaões, vejo incluseve a alternativa C como uma possível resposta. A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula pode sim resultar em um melhor desempenho do educando tendo em vista que o conhecimento cientifico está relacionado a sua realidade. 

  • Não entendi por q a letra C  esta errada .....pois fala de autonomia.... E é justamente isso q a escola busca.... 

  • Precisamos nos atentar ao enunciado das questões:

    A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas. Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que: 

      b) envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos problemas concretos da escola

  • GABARITO: B

  • Vejo que o erro da C está no final: "Conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor desempenho escolar." A escola não pode estar compromissada com a autonomia intelectual apenas dos educandos com maior desempenho. A alternativa B inclui, enquanto a C é excludente.

  • Gabarito B O enunciado faz referência à avaliação institucional.

    Avaliação: também amplia o seu nível de abrangência para além daquilo que acontece no âmbito da aprendizagem. Existem níveis, dimensões da avaliação. Três deles:

    1. Avaliação da aprendizagem: relação professor/aluno, universo da sala de aula.
    2. Avaliação institucional: avalia a instituição de ensino, em especial os seus sujeitos da comunidade escolar e o projeto político pedagógico. Onde todos os sujeitos daquela comunidade avaliam e são avaliados.
    3. Avaliação de larga escala: avaliação externa, de grande abrangência, avalia a eficácia, eficiência das políticas públicas, para verificar a qualidade da educação que está sendo ofertada.

    Analisando as alternativas:

    A

    resgata o papel central das provas nacionais no desenvolvimento de uma educação crítica e de qualidade. – provas de caráter nacional: larga escala, avaliações externas

    B

    envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos problemas concretos da escola. – Bingo! Todos os sujeitos, melhorar patamares para aprimorar a instituição a partir da realidade concreta, realizada pelos sujeitos envolvidos no processo.

    C

    conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor desempenho escolar. - a alternativa é excludente e devemos buscar a inclusão de todos, não apenas dos melhores.

    D

    impulsiona os pais a serem comprometidos com a aprendizagem de seus filhos, na medida em que a avaliação fornece dados de seu ensino. – de aprendizagem, abrangentes: avaliação de larga escala, relação dados de seu ensino: avaliação da aprendizagem

    E

    propicia a mudança da cultura de um ensino mecânico e transmissor de conhecimento para uma prática educativa construtivista. – avaliação de aprendizagem

            Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos! ♥☺☻

  • C-errada

    Apesar da Avaliação Institucional impulsionar uma educação progressista, ocasionando em uma autonomia do aluno, ESSE NÃO É O SEU FOCO, e sim realizar mudanças a nível macro, na instituição de ensino, e a partir dessa mudança poderá ocorrer uma modificação dentro da sala de aula e na maneira dos alunos serem avaliados. Objetivo da Avaliação Institucional é avaliar a INSTITUIÇÃO.


ID
1907878
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Especial, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°9.394/1996),

Alternativas
Comentários
  • Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Letra D

    Complementando:

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • Correta

     

    Letra C

  • Complementando...

    A letra A está errada porque não tem limite mínimo de idade para atender os educandos com deficiência.

  • Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Gab: C

    De nada!

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  •  

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

     

    Complementando:

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • C

    é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • C

    é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.


ID
1907881
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ainda hoje podemos constatar a existência da ideia de que o trabalho precoce é a melhor, e talvez a única alternativa à marginalidade, para as crianças pobres. A ideia do trabalho como um instrumento disciplinador da criança pobre defende a tese de que o trabalho é a forma capaz de afastar a criança e o adolescente do caminho do crime.

Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que

I. estabelece aos menores de dezoito anos formação profissional voltada ao mercado de trabalho.

II. garante à criança e ao adolescente a oportunidade de trabalho como forma preventiva a atos infracionais.

III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO APRESENTADO – LETRA E

     

    A QUESTÃO PEDE AS IDEIAS QUE CONTRARIAM O ECA: “Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que”:

    III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes MENORES DE DEZESSEIS ANOS, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

    Ocorre, porém, que o ITEM (III) apresentado está em conformidade com a CF/88, porém, o texto do ECA (literal) não está atualizado, pois ainda consta a idade de 14 ANOS:

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a MENORES DE QUATORZE anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

    JUSTIFICATIVA:

    Capítulo V - ECA

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

            Art. 60. É proibido qualquer trabalho a MENORES DE QUATORZE anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    Este dispositivo contraria a CF/88, pois aí está: Que é proibido qualquer trabalho a MENORES DE 14 ANOS, enquanto que na CF/88 diz:

    ART. 7º - CF/88

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a MENORES DE DEZESSEIS ANOS, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    O ECA data de: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Porém, tal dispositivo foi alterado em data posterior, conforme consta abaixo:

    “Conforme Emenda Constitucional nº 20/1998 (publ. DOU de 16/12/1998), que alterou art. 7º, inciso XXXIII, da CF, é proibido qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.”

    “Assim sendo, a idade mínima para o trabalho regular, constante do presente dispositivo, foi alterada de 14 (quatorze) para 16 (dezesseis) anos.”

    Fonte: Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado e Interpretado - Murillo José Digiácomo e Ildeara de Amorim Digiácomo.

     

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, ALTERAÇÃO NA LEI...

    Capítulo V

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos (14) de idade, salvo na condição de aprendiz.          (Vide Constituição Federal)


ID
1907884
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação ao Ensino Médio, a LDB (Lei n° 9.394/1996) determina que

Alternativas
Comentários
  • LDB. Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
    I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
    II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;
    III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
    IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.           (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008)
     

  • Questão desatualizada!! 

  • Questão desatualizada diante das mudanças  feitas na LDB no que se refere ao ensino médio.

  • Questao desatualizada

  • Considerações para auxiliar os estudos (questão desatualizada)

     

    A alternativa D foi considerada correta à epoca porém o texto foi substituído por:

     

    Art. 36, inc. IV - ciências humanas e sociais aplicadas; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

    Há outro trecho da LDB que também auxilia a compreensão do tema:

     

    Art. 35-A, § 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

  • Questão desatualizada

    Na LDB atualizada 2017 apresenta no artigo 35 A 

    § 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. 

  • Entendo que, embora não seja o exato (fiel) trecho atual da LDB (Art. 35-A, §2°), a letra D permanece correta, tendo em vista de que está contida no citado dispositivo normativo, mesmo que ela não cite as demais disciplinas. O Art. 35-A, §2º, está mais completo, mas não há contradição com a alternativa D.

  • Já era isso aí. Falar em estudos e práticas é inclusive admitir que tais disciplinas podem ser tratadas como temas transversais e não como "disciplinas obrigatórias".

  • https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/reforma-do-ensino-medio-sociologia-e-filosofia-voltam-ao-curriculo-dmwhg8p526tgygwk683h0dk9z/

    estar certa leiam esse trecho do jornal.

  • Art. 35-A [...]

    § 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.     \\ ok, mas não fala "em todos os anos".

    § 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.

    § 4º Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.  


ID
1907887
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no mundo do trabalho, ter seu tempo quase todo dedicado à luta pela sobrevivência, por ser responsável por si e, muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores incorporados e necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida (...). Ao chegar, à noite, à escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não aproveita os elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

Considerando este contexto, constata-se a

Alternativas
Comentários
  • B--o EJA tem um público diferenciado por isso, deveria ter metas e objetivos igualmente diferenciados

  • GABARITO: B

  • B

    distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo para o aluno do ensino noturno e o ensino que a escola proporciona.

    É necessário que o ensino noturno adapte o processo de ensino e aprendizagem levando em consideração o aluno trabalhador, importante que esse processo seja significativo, ou seja, conecte-se com o mundo do trabalho. A Constituição garante a oferta do ensino noturno regular adequada às condições do educando.


ID
2136952
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em 1808, James Currie publicou o seguinte:
Se uma definição de vida for solicitada, deve ficar claramente estabelecida nela o processo pelo qual um animal preserva seu próprio calor, sob vários graus de temperatura do meio em que vive. Os animais mais perfeitos possuem essa capacidade em grau maior e, para exercer suas funções vitais, ela é necessária. Os animais inferiores possuem essa capacidade em grau menor, apropriado às suas funções. Nos vegetais, ela parece existir, mas em grau ainda menor, de acordo com suas forças ainda mais limitadas e destino mais humilde...
Há razão para acreditar que, enquanto a temperatura do corpo humano permanece inalterada, seu estado de saúde não é permanentemente interrompido pelas variações na temperatura do ambiente que o circunda; mas poucos graus de aumento ou diminuição do calor no sistema produzem doença e morte. Assim, o conhecimento das leis que regulam o calor vital, parece ser o mais importante ramo da fisiologia.
(CURRIE, James. 1808. In: Clark M. Blatteis (Org.) Fisiologia e Patofisiologia da regulação da temperatura. São Paulo: Edusp, 2011.p. 15)
A despeito da linguagem finalista empregada pelo autor, é possível verificar em seu texto que a importância da regulação da temperatura corpórea já era conhecida no início do século XIX. Após ler o texto, um estudante fez as afirmações abaixo:
I. “Os animais mais perfeitos” citados pelo autor são os ectotérmicos.
II. O autor estabelece uma relação entre termorregulação e manutenção da homeostase.
III. O organismo cujo “estado de saúde não é permanentemente interrompido pelas variações de temperatura do meio” possui intenso consumo alimentar em situações de frio extremo.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • as aves e os mamíferos são animais endotérmicos, e os répteis, anfíbios, alguns peixes e invertebrados são animais ectotérmicos.

    endotermia e a ectotermia são mecanismos adotados pelos animais para controlar a temperatura corporal, o que chamamos de mecanismos termorreguladores. Os animais endotérmicos elevam a temperatura corporal e a mantêm constante a partir de mecanismos internos, ou seja, o próprio metabolismo do animal consegue controlar a sua temperatura. Já os animais ectotérmicos não são capazes de regular a temperatura corporal com mecanismos internos, então eles precisam de fontes externas de calor para elevar e manter a sua temperatura corporal constante.

  • Completando: Homeostase é a capacidade do organismo de apresentar uma situação físico-química característica e constante, dentro de determinados limites, mesmo diante de alterações impostas pelo meio ambiente.


ID
2136955
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos gera produtos nitrogenados excretados de diferentes maneiras pelos animais. A forma de excreção se relaciona mais aos hábitos e habitats dos animais que ao grupo taxonômico a que pertencem.
A descrição dessa relação está correta em:

Alternativas
Comentários
  •  

    Excretas é a designação biológica empregada aos resíduos nitrogenados produzidos pelo metabolismo, devendo ser eliminados a fim de permitir um estado de equilíbrio interno (homeostase) do organismo, sendo os tipos de excretas nos diferentes grupos de animais: a amônia, a uréia ou o ácido úrico. 

    O tipo de excreção de uma dessas substâncias tóxicas está diretamente relacionado com a quantidade de água disponível na composição corpórea de cada ser vivo, como também associado ao ambiente onde o mesmo habita.

    Classificação quanto ao tipo de excreta: 

    Amoniotélicos (animais que excretam amônia) → essa substância é extremamente tóxica aos organismos, sendo a alta solubilidade em água, uma propriedade química considerável durante a evolução principalmente dos invertebrados aquáticos e peixes ósseos. 

    Ureotélicos (animais que excretam uréia) → substância solúvel em água, contudo menos tóxica que a amônia. Sintetizada no fígado dos vertebrados a partir da reação da amônia e o gás carbônico, representa uma estratégia adaptativa de certos animais terrestres: os anelídeos, os peixes cartilaginosos, os anfíbios, e os mamíferos. 

    Uricotélico (animais que excretam ácido úrico) → substância de toxicidade baixa e insolúvel em água, uma forma mais adaptável à vida terrestre, utilizada pelos insetos, répteis e aves.


ID
2136970
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Embora a produção de ATP seja o papel central da mitocôndria, essa organela desempenha outras funções em tecidos específicos. Um exemplo é o tecido adiposo marrom, típico em recém-nascidos e animais hibernantes. A denominação é devido à abundância de mitocôndrias, cujos pigmentos respiratórios conferem a cor parda.
Nesse tecido, as mitocôndrias estão envolvidas na produção de calor devido à presença da termogenina, uma proteína que fornece uma via alternativa para os ions H+ retornarem à matriz mitocondrial, após a ocorrência da cadeia respiratória, sem passar pelo complexo da ATP sintase.
Como consequência, os seguintes processos ocorrem (+) ou não ocorrem (−):

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "D". Essa questão induz ao erro, então muita atenção na hora de ler e perceber os detalhes!


ID
2136973
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um indivíduo ingeriu um sanduíche de peito de peru contendo 15 g de proteínas. A digestão química das proteínas começa

Alternativas
Comentários
  •  a) no estômago e tem sequência no duodeno, onde ocorre a digestão total até aminoácidos.


ID
2136976
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Após uma refeição, a glicemia aumenta devido à absorção da glicose no intestino delgado. A homeostase da glicemia precisa do transporte da glicose para o interior das células do organismo, o que depende da liberação de insulina pelas células beta do pâncreas.
As moléculas do hormônio interagem com canais proteicos na membrana das células provocando a sua abertura e, consequentemente, a entrada da glicose.
O controle da glicemia descrito depende de qual tipo de transporte de membrana?

Alternativas
Comentários
  • C) Difusão facilitada.


ID
2136985
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A formação do Istmo do Panamá permitiu o deslocamento de muitos animais da América do Norte para a América do Sul e desta para a América do Norte. Sua presença passou também a impedir o fluxo das correntes marítimas e reduziu o movimento de espécies marinhas entre os oceanos Pacífico e Atlântico.
Os camarões-pistola são crustáceos marinhos que habitam regiões litorâneas, vivendo entre algas, sob pedras ou cavidades existentes nas rochas. Um dos gêneros desse grupo, o gênero Alpheus, é encontrado nas regiões costeiras da América Central, tanto no litoral Pacífico quanto Atlântico. Estudos sobre parentesco evolutivo deste gênero mostraram que há diversos pares de espécies-irmãs, entre os quais uma das espécies tem sua área de ocorrência no litoral oeste do Panamá, enquanto a outra se distribui no litoral leste do país. Outros estudos também mostraram que cada par de espécies-irmãs surgiu a partir de uma espécie que existiu cerca de 3 milhões de anos atrás.
(Adaptado de: O Ensino de Zoologia integrado a processos de diversificação: uma abordagem Geológica, Evolutiva e Biogeográfica. Caderno do Professor. http://altamontanha.com/Noticia/330/pesquisa-divulga-nova-teoria-sobre-origem-dos-andes)
As espécies-irmãs de camarões do gênero Alpheus nos litorais leste e oeste do Istmo do Panamá foram originadas por

Alternativas
Comentários
  • especiação alopátrica, acontece quando duas populações de uma espécie são separadas por uma barreira geográfica. Essa barreira geográfica, que pode ser uma montanha, um deserto ou floresta, por exemplo, causa uma separação espacial (alopatria). Nesse caso, falamos que ocorreu um isolamento geográfico. Uma evidência da especiação alopátrica pode ser observada em ilhas, em que uma espécie acaba se diferenciando na aparência e ecologia. 

    especiação simpátrica é aquela que ocorre sem que haja separação geográfica. Nesse caso, duas populações de uma mesma espécie vivem em uma mesma área, mas não ocorre cruzamento entre as populações. É comum observar que alguma modificação genética impediu esse intercruzamento, gerando assim diferenças que levarão à especiação.

    especiação parapátrica, que ocorre quando duas populações de uma mesma espécie diferenciam-se e ocupam áreas contíguas, mas ecologicamente distintas. Por estarem em áreas de contato, é possível o intercruzamento, que acaba gerando híbridos. Essas áreas são chamadas de zona híbrida e acabam se tornando uma barreira ao fluxo gênico entre as espécies que estão se formando.

     

    GAB. B

     

  • CONTESTO!!!
    Leiam o que diz o enunciado (segunda linha): "Sua presença passou também a impedir o fluxo das correntes marítimas e reduziu o movimento de espécies marinhas entre os oceanos Pacífico e Atlântico." Ele diz que a migração (movimento das espécies) foi REDUZIDA... logo entende-se que alguma migração ocorria, e isso é perfeitamente caracterizado pela PARAPATRIA. Na ALOPATRIA existe um impedimento TOTAL da migração. 

    Bons estudos. 
     

  •  b) alopatria. 

    Especiação alopátrica (do grego allos, "outro" + patrã, pátria), também conhecida como especiação geográfica, é o fenômeno que acontece quando grandes populações biológicas ficam fisicamente isoladas por uma barreira externa e envolvem isolamento reprodutivo interno (genético), de tal modo que depois da barreira desaparecer, indivíduos das populações já não se podem cruzar.

  • Não concordo com a resposta. Pois, se no enuciado fala que "reduziu o movimento de espécies marinhas entre os oceanos Pacífico e Atlântico", quer dizer que pode haver contato entre as espécies, logo é caracteristica da especiacão parapátrica.


ID
2136988
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A disseminação das superbactérias preocupam os profissionais da saúde por sua capacidade de infectar pessoas saudáveis fora do hospital e por resistir aos antibióticos mais usados para tratar infecções severas. Uma das medidas já adotadas para evitar a disseminação de novas superbactérias foi o controle da venda de antibióticos, restringindo o consumo desse tipo de medicamento. Essa é uma medida importante para evitar novas disseminações de superbactérias, porque os antibióticos

Alternativas
Comentários
  •  e) criam um meio altamente seletivo, o que favorece a sobrevivência das superbactérias devido à morte das bactérias menos resistentes.


ID
2136991
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Avestruz (Struthio camelus), Ema (Rhea americana) e Nandu (Rhea darwiniis) são aves semelhantes encontradas em diferentes lugares do mundo. Devido as suas características em comum, o naturalista Charles Darwin concluiu que elas deveriam ter o mesmo ancestral.
Apesar da ancestralidade comum, estas aves apresentam diferenças, tais como altura, formato das penas, curvatura do pescoço e número de dedos.
As diferenças entre elas podem ser explicadas por

Alternativas
Comentários
  • A presença de órgãos homólogos em diferentes espécies constitui evidência de que essas espécies evoluíram a partir de um ancestral comum, ou seja, houve uma divergência evolutiva

  • CORRETA B) - Evolução divergente ou divergência evolutiva ocorre quando duas ou mais características biológicas têm uma origem evolutiva comum, divergindo porém ao longo da sua história evolutiva.

  • a evolução convergente está relacionada com estruturas análogas, ou seja, desempenham funçoes similares, mas são de origens diferentes.

    já a convergente, as estruturas são homologas, desempenham funções similares, e possuem mesma ancetrabilidade.

    no caso da questão, só pelo fato de darwin sugerir o mesmo ancestral, a questão logo é respondida com a letra B

  • Gabarito B.

    .

    .

    "Evolução divergente ou divergência evolutiva ocorre quando duas ou mais características biológicas têm uma origem evolutiva comum, divergindo porém ao longo da sua história evolutiva. Isto também é conhecido como adaptação ou evolução adaptativa. Populações da mesma espécie, por migração ou outro evento, acabam ocupando habitats com condições diferentes. Ao longo de gerações, as diferentes pressões ambientais fazem com que a selecção natural atue de maneira diferente nos dois grupos, levando a divergência das funções de órgãos, estruturas, genes. Dado tempo suficiente, estas diferenças eventualmente levam à especiação."

    (Fonte: Wiki)


ID
2137000
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O sistema sanguíneo ABO em humanos é constituído por três alelos, entre os quais IA e IB são codominantes entre si e dominantes em relação ao alelo i. Uma mulher do tipo A deu à luz um bebê do tipo O. Os fenótipos do pai podem ser:

Alternativas
Comentários
  •  d) A, B ou O, apenas.


ID
2137003
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A distrofia muscular de Duchenne é uma doença degenerativa determinada por um alelo recessivo ligado ao sexo. Uma mulher normal, cujo dois irmãos tiveram a doença, está preocupada com a possibilidade de vir a ter uma criança afetada. Na família de seu marido não há nenhum caso da doença. A probabilidade do casal ter um menino com distrofia muscular é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esse resultado. 

  •  a) 1/8

  • Não entendi o resultado. Sendo a mulher portadora do gene recessivo e o marido normal, a probalidade para menino afetado não seria de 1/4?

  • 1/2 x 2/4 =2/8 : 2 =1/4

  • MÃE: XDX-

    Ela pode ser XDXd ou XDXD. tendo probabilidade de 1/2 de ser XDXd

     

    TER 1 FILHO: 1/2

     

    SER PORTADOR: XDY x XDXd     1/2

     

    RESULTADO: 1/2x1/2x1/2 = 1/8

     

  • A MÃE é XDXd o PAI é XDy fazendo o cruzamento, encontramos 1/4 de chance de ter um filho com a doença. Já que o exercício pede que encontre a probabilidade de ser um MENINO, então precisa multiplicar o resultado por 1/2 (50% de chance de menino) 1/4 X 1/2 = 1/8


ID
2137006
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher Rh- deu a luz a uma criança Rh+ e, nos dias seguintes ao parto recebeu soro anti-Rh como forma de previnir a eritroblastose fetal numa futura gestação.
A substância recebida é capaz de previnir a eritroblastose fetal do segundo filho pois

Alternativas
Comentários
  •  e) destrói as hemácias Rh+ do filho que passaram para a circulação da mãe.


ID
2137009
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Observe a lista com algumas espécies da família Felidae.
Leão Panthera leo
Leopardo Panthera pardus
Onça-Pintada Panthera onca
Tigre Panthera tigris
Leopardo-das-neves Panthera uncis
Pantera-nebulosa Neofelis nebulosa
Pantera-nebulosa de Bornéu Neofelis diardi
Gato-do-mato-grande Leopardus groffroyi
Gato-palheiro Leopardus colocolo
Gato-maracajá Leopardus wiedii
Jaguatirica Leopardus pardalis
Gato doméstico Felis catus
Gato silvestre, gato bravo Felis silvestris
Um estudante analisou essa lista e fez as seguintes afirmações:
I. O leopardo-das-neves e a pantera-nebulosa são espécies pertencentes ao mesmo gênero.
II. A lista apresentou dois gêneros monoespecíficos.
III. A onça pintada possui mais características em comum com o leão do que com a jaguatirica.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  e) III.


ID
2137012
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

As funções dos anexos embrionários dos vertebrados: saco vitelínico, âmnio (líquido e cavidade), cório e alantoide são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  a) nutrição, proteção, trocas gasosas e excreção.

  • Gabarito A nutrição, proteção, trocas gasosas e excreção.


ID
2137015
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os seres vivos do domínio Archea possuem um conjunto de características que os separam dos domínios Bacteria e Eukarya. Entre tais características estão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Domínio Archea - Características:

    - Parede celular: apenas alguns representantes possui e quando presente é formada por pseudomureína;

    - Cromossomo circular;

    - Ausência de carioteca, pois são procariontes;

    - As arqueias metanogênicas produzem metano e são encontrados em pantanal.

  • Nao é pantanal , o correto seria pântanos. Pantanal é diferente de pântanos

     


ID
2137021
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Algumas tribos indígenas da América do Sul são conhecidas por usar misturas de vários tipos de venenos em pontas de flechas e setas de zarabatanas. As pontas envenenadas são geralmente usadas para caça, possibilitando o abatimento de animais selvagens por asfixia. Mesmo envenenadas, as carnes de caça são importantes alimentos para os indígenas e não lhes trazem danos à saúde.
Em seres humanos as setas envenenadas provocam os mesmos efeitos asfixiantes, sendo que, se uma vítima envenenada for socorrida por um procedimento hospitalar de respiração pulmonar artificial (ventilação mecânica), haverá grandes chances de sobrevivência após o término dos efeitos nocivos do veneno.
O abatimento dos animais de caça por asfixia é possível porque a mistura de venenos

Alternativas
Comentários
  • Em seu funcionamento normal o organismo deve estar permanentemente tomando oxigênio do ambiente e eliminando o gás carbônico. Essa troca do oxigênio pelo gás carbônico se dá nos alvéolos pulmonares. A asfixia (ou sufocação) acontece nas situações em que o oxigênio é impedido de chegar aos alvéolos. 

    O impedimento para que o oxigênio chegue aos alvéolos ou não seja trocado pelo gás carbônico pode ter várias causas por envenenamento pode causar a parada dos músculos respiratórios.

  •  c) apresenta ação paralisante sobre a musculatura.


ID
2137027
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Países assinam em Paris histórico acordo contra a mudança climática
Os 195 países reunidos há duas semanas na Cúpula de Paris finalmente chegaram a um acordo contra o aquecimento global, o primeiro “pacto universal da história das negociações sobre o clima”, segundo descreveu o presidente francês, François Hollande, ao apresentar o texto final na manhã deste sábado. (...)
A reta final para se chegar ao acordo histórico teve início na manhã deste sábado com a apresentação, por parte de Hollande e Laurent Fabius, do texto final. Foi o resultado de uma intensa noite de negociações marcada pelo embate entre os países desenvolvidos e a China e a Índia sobre o nível de envolvimento das economias emergentes nesse acordo. (...)
No texto final apresentado por Fabius, a meta estabelecida é de que o aumento máximo da temperatura média do planeta não supere os 2°C em relação aos níveis pré-industriais, e abre-se a possibilidade de baixar esse objetivo a 1,5°C. (...) O que se busca agora é tentar que o aumento da temperatura não passe da barreira dos 2°C, para evitar consequências catastróficas.
(Adaptado do site: “El País − Internacional” − 12/12/2015 −http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/12/internacional/1449910910_209267.html)
As metas citadas no texto só poderão ser atingidas se

Alternativas
Comentários
  •  d) os países signatários do acordo reduzirem o consumo de combustíveis fósseis e promoverem ações de sequestro de carbono.

  • Neste caso é o famoso ditado: quer receber más não quer dar!

  • Neste caso é o famoso ditado: quer receber más não quer dar!


ID
2137030
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Acacia drepanolobium é uma árvore típica das savanas africanas frequentemente ocupada por colônias de formigas hospedeiras Crematogaster mimosae ou Crematogaster sjostedti.
A poda frequente de A. drepanolobium realizada por grandes mamíferos herbívoros induz a produção de domáceas e nectários extraflorais, recursos que favorecem a ocupação por C. mimosae, espécie que se comporta agressivamente na defesa da planta contra insetos herbívoros.
Em regiões onde a caça de grandes mamíferos reduziu a população destes herbívoros, A. drepanolobium reduz a oferta de nectários extraflorais e domáceas e C. sjostedti é a espécie de formiga dominante. Ao invés de construir seus ninhos nas domáceas, como faz C. mimosae, C. sjostedti abriga-se nos buracos dos caules e galhos cavados por larvas de besouros. Também nesta região, o crescimento e a sobrevivência dos indivíduos de A. drepanolobium é menor do que nas regiões onde há mais mamíferos herbívoros.
Sobre as relações ecológicas entre as espécies citadas é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Protocooperação: Ambas as espécies se beneficiam, mas sem estar dependentemente, e tampouco obrigatoriamente, unidas. Ex: Caranguejo-eremita e anêmonas-do-mar. 

    Comensalismo: Um organismo se alimenta de restos da alimentação de outro. É uma relação que fornece benefícios apenas a uma espécie, enquanto a outra permanece indiferente. 

  • Só acho que na letra C deveria estar escrito: grandes mamíferos herbívoros. 

  • Acredito que a herbivoria não é um tipo de protocooperação e sim de predação.

  • Ciência Hoje:

    A ação predatória do homem sobre a natureza pode ter conseqüências inusitadas. Um estudo publicado na revista Science desta semana revela que a redução da população de grandes mamíferos herbívoros, como elefantes e girafas, pode prejudicar até as árvores que lhes servem de alimento, pois a relação de dependência entre essas plantas e alguns tipos de formigas fica comprometida.

    Depois de dez anos de estudo, Palmer e sua equipe concluíram que, sem o perigo iminente gerado pela presença dos animais, a árvore reduz a produção de néctar na base de suas folhas e rompe a relação amigável com as formigas. Sem alimento, o número de indivíduos na colônia, que era de aproximadamente 100 mil por árvore, diminui consideravelmente, o que torna menor o poder de fogo dos insetos contra os ataques externos.

    Assim, morador e moradia viram alvos fáceis de novos predadores, como um quarto tipo de formiga, que não estabelece uma relação benéfica com a planta. Ao contrário, esses invasores tornam-se parasitas: apenas se alimentam da árvore, mas não fornecem proteção em troca. Além disso, favorecem a entrada de uma espécie de besouro cujas cavidades depois lhes servem de abrigo.

    A pesquisa revelou ainda que as formigas presentes nas acácias cercadas juntam mais néctar do que as de árvores em contato com herbívoros, o que também poderia enfraquecer as plantas. As árvores cercadas estavam duas vezes mais propensas a morrer e cresciam 65% mais devagar.

  • Antonio Ronnilson, predação tem intenção de matar para se alimentar. Os herbívoros não mataram a planta.


ID
2137042
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Na reprodução das plantas, o mecanismo que garante maior diversidade genética é a

Alternativas
Comentários
  • As espécies que possuem polinização cruzada, normalmente, possuem uma grande variabilidade genética, e facilitam o trabalho de melhoramento através de cruzamentos entre variedades. Os processos de desenvolvimento de híbridos são facilitados nas espécies de fecundação cruzada.

  • a) fecundação cruzada.


ID
2137048
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os estuários e mangues possuem solos com baixa quantidade de gás oxigênio e por isso a vegetação apresenta adaptações que permitem sua sobrevivência. Os manguezais apresentam características muito específicas que condicionam a presença de um pequeno número de espécies de vegetais. Um estudante fez as afirmações abaixo sobre as adaptações presentes em plantas dos manguezais.
I. As chamadas raízes suporte são projeções do caule que ampliam a área de sustentação das plantas permitindo a fixação em solos lamacentos.
II. Os pneumatóforos são estruturas do sistema radicular que crescem para fora do solo permitindo uma aeração adequada das raízes.
III. As raízes suporte e pneumatóforos contribuem para o aumento dos sedimentos que chegam aos rios e canais dos estuários
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  b) I e II.

  • A III está errada porque o papel do manguezal é o oposto do que se afirma. Essas regiões, além de servir de berçário para diversas espécies, age como uma barreira de conteção dos setimentos, as raizes da vegetação do mangue reduz a velocidade das águas fluviais o que aumenta a deposição de sedimentos e evita a erosão e assoreamento de rios e canais dos estuários.


ID
2137051
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Considere o desastre protagonizado pela mineradora Samarco, profícuo na produção de cenários apocalípticos. Após o rompimento da barragem do Fundão, em 5 de novembro, correram o mundo imagens de vilarejos inteiros devastados pelo tsunami de lama. A possível presença de metais pesados na lama que atingiu a bacia do Rio Doce foi alvo de grandes discussões sobre as consequências do desastre ambiental. Esses metais, mesmo em pequenas quantidades, podem ser tóxicos aos organismos porque

Alternativas
Comentários
  • Fenômeno da magnificação trófica.

     

    Magnificação trófica é um fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressivamente maior de uma substância tóxica de um nível trófico para outro ao longo da cadeia alimentarpor causa da redução da biomassa. Desse modo os consumidores apresentam maior concentração dos produtos tóxicos que os produtores.

  •  e) acumulam em concentração crescente ao longo da cadeia alimentar.


ID
2137054
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O movimento pedagógico que aborda a relação entre o desenvolvimento científico com o desenvolvimento tecnológico e seus impactos na sociedade é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    b)ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.

  •  b) ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.


ID
2137057
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A utilização da experimentação em sala de aula é uma tendência já defendida desde a década de 1970 pelos projetos curriculares, no entanto até hoje há resistências para sua incorporação. Uma das potencialidades pedagógicas e os principais desafios de se utilizar a experimentação nas aulas de ciências são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • d)

    compreender a ciência como um processo e não como um produto; falta de preparo dos professores e falta de infraestrutura das escolas.

  •  d) compreender a ciência como um processo e não como um produto; falta de preparo dos professores e falta de infraestrutura das escolas.


ID
2137060
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As atividades de estudo do meio vêm sendo cada vez mais realizadas nas escolas, em outros espaços de educação e podem ser feitas pontualmente ou se constituir com verdadeiros projetos durante um bimestre, semestre ou ano.
(KRASILCHIK, M. MARANDINO, M. Ensino de Ciências e cidadania, Editora Moderna, 1. ed., 2004. p.47)
Diante desta afirmação, são pressupostos importantes para a realização de estudos do meio:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    Ter a preocupação com os aspectos sociais, culturais e ambientais do local a ser visitado e conduzir uma pesquisa sobre esses aspectos antes da visita.


ID
2137063
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para introduzir na sala de aula um projeto pedagógico que tenha como eixo principal um tema de pesquisa atual na ciência, o professor pode escolher diferentes estratégias, dentre elas:
I. Utilizar materiais audiovisuais, como um vídeo de divulgação cientifica sobre o assunto.
II. Convidar um pesquisador especialista para dar uma palestra sobre o assunto, levantando anteriormente com os alunos questões para serem discutidas com o convidado.
III. Dar como tarefa de casa a leitura na íntegra de um artigo científico publicado em revista internacional sobre o assunto.
IV. Elaborar uma questão “problema” para introduzir o tema, incentivando atividades de pesquisa roteirizada sobre o tema.
Dentre as afirmativas, são adequadas para a realidade escolar brasileira APENAS

Alternativas
Comentários
  • Esperar dos alunos a leitura de uma revista internacional ainda é mito...

  • Uma aula com matérial audiovisual é otima...

    Trazer um palestrante pra falar de um assunto faz os alunos verem que é serio e que vale a importância atribuida...

    Colocar um problema em debate e pesquisa faz com que os alunos, se estimulados, busquem conhecer do assunto que se é tratado no trabalho pedagógico...

     

    foco..força..fé...

  • Mito é esperar que a maioria dos graduados e graduandos do Brasil façam algo deste tipo...

  • Para introduzir na sala de aula um projeto pedagógico que tenha como eixo principal um tema de pesquisa atual na ciência, o professor pode escolher diferentes estratégias, dentre elas:

    I. Utilizar materiais audiovisuais, como um vídeo de divulgação cientifica sobre o assunto.

    II. Convidar um pesquisador especialista para dar uma palestra sobre o assunto, levantando anteriormente com os alunos questões para serem discutidas com o convidado.

    III. Dar como tarefa de casa a leitura na íntegra de um artigo científico publicado em revista internacional sobre o assunto.

    IV. Elaborar uma questão “problema” para introduzir o tema, incentivando atividades de pesquisa roteirizada sobre o tema.

    Dentre as afirmativas, são adequadas para a realidade escolar brasileira APENAS

     RESPOSTA: C

     

  • A paritr do momento que achamos algo exagerado como uma leitura de um artigo científico para nossos alunos, fica díficil realmente a evolução de nossos alunos.

  •  c) I, II e IV.

  • O gabarito: C

    Eu acredito que a opção III não se encaixa por se tratar de um texto publicado em uma revista internacional, logo estaria em outro idioma. Esse foi meu raciocínio, caso discordem, comentem por favor.

    III. Dar como tarefa de casa a leitura na íntegra de um artigo científico publicado em revista internacional sobre o assunto.


ID
2137066
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Recentes pesquisas sobre educação em ciências defendem a Alfabetização Científica como meta de ensino e aprendizagem das ciências.
A alternativa que descreve um objetivo da Alfabetização Científica é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CERTA  C

  •  c)

    Incentivar o posicionamento crítico em relação aos rumos da ciência.


ID
2243473
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Ainda que se saiba da liberdade com que Clarice Lispector lidava com esse gênero, pode-se assegurar que Medo da eternidade é uma crônica na medida em que se trata

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

    ...de uma visão subjetiva, pessoal, de um acontecimento do cotidiano imediato, muito embora vivenciado na infância, que acaba dando margem à reflexão sobre uma questão capaz de interessar a todos. 

  • A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. 

     Principais características da crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

     

    Fonte http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm

  • Clarice eterna ,um prazer questão como essa.

  • LÍNGUA PORTUGUESA

    Tipos de Gêneros Textuais

    Gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos:

    narrativo,

    descritivo,

    dissertativo-argumentativo,

    expositivo

    e injuntivo.

     

    Texto Narrativo

    Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.

     

    Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

     

    - Romance

     

    - Novela

     

    - Crônica

     

    Principais Caraterísticas:

    Narrativa curta

    Linguagem simples e coloquial

    Poucos personagens, se houver

    Espaço reduzido

    Acontecimentos cotidianos

     

    - Contos de Fada

     

    - Fábula

     

    - Lendas

  • Letra B.

    b) Correto. Acerta em cheio a definição de crônica, detalhando o texto específico (que versa sobre uma memória).

    Vamos aos erros das demais alternativas:

    a) Errado. A crônica não se assemelha a uma dissertação filosófica.

    c) Errado. Há, sim, traços de lirismo, mas não chega a ser uma propriedade predominante no texto.

    d) Errado. Deixa-se, sim, transparecer as crenças e convicções do narrador (o adulto).

    e) Errado. As características apresentadas não se assemelham às características da crônica.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • "Cotidiano" é a palavra chave para identificar uma crônica.

    O texto é maravilhoso.


ID
2243482
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Atente para as afirmações abaixo.

I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1º parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contato visam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros.
II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15º parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Mas que inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa.
III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18º parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1°parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contatovisam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros. Errado

    II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15° parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Masque inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa. Correto

    III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18° parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento. Correto

     

    Alternativa E

  • Alguém poderia explicar por quê a assertiva I está errada ?

  • Katia,

    A assertiva I diz que os adjetivos "aflitivo e dramático" representam contraste com o que será narrado. Na verdade não representam contraste, mas sim, exatamente o ocorrido. Isso você nota no seguinte trecho:

    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

    Os trechos que destaquei comprovam que realmente o que está sendo narrado é a aflição e dramaticidade do contato da garota com a "eternidade".

  •  A assertiva I está errada porque diz que os adjeitvos da frase ( aflitivo e dramático) estabelecem um CONTRASTE com o que será a seguir narrado. Tal afirmativa está errada, pois ela (a personagem) narra exatamente o que viveu a seguir. 

     

    gab. E

  • Os textos da Clarice são tão bons. Parece mágica. Uma coisa sutil, ela compara aos grandes mistérios da humanidade.

  • O texto é muito bom :D

  • GABARITO.E.

  • Texto legal!! ia ler só o 1o paragrafo e não consegui parar :)

    Curiosamente o a história me remeteu a casamento, o chiclete...é tipo o casamento rss

  • Que texto maravilhoso!!! Amoooooo Lispector!


ID
2243515
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

Nessa compreensão,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

  • o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia nos mecanismos de gestão educacional.

  • todos devem participar da elaboração do PPP

    #PartiuPosse!

  • Não necessariamente, a letra B restringe a PRÁTICA SOCIAL de modo que foca apenas (no enunciado) no aspecto produtivo (MUNDO DO TRABALHO) Ver. Art.1º , Paragrafo 2º da LDB.


ID
2243518
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Frequentemente, as discussões sobre o fracasso escolar referem-se ao erro do aprendiz, às suas causas e à sua natureza. Inverter a perspectiva, e pensar no erro como sinônimo de inadequação da instituição escolar é também uma necessidade, é talvez a questão crucial.

Diante disso, é possível supor que a escola erre de três maneiras diferentes por:

I. desconhecimento das características as várias fases do desenvolvimento humano.
II. adotar as diretrizes curriculares que constam do projeto pedagógico da escola.
III. considerar ideias do segmento cultural que contextua os aprendizes concretos.
IV. levar em conta as histórias de vida próprias de cada um.
V. exigências de conteúdo das provas nacionais aplicadas em larga escala.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Esta questão nao foi anulada!!!!!SERA QUE ESTÁ CORRETA...POIS ACHEI O TRECHO NA INTERNET E NAO EH O QUE ESTA NA QUESTAO.

  • È...estranho a opção que a definiram como correta. 

  • QUESTAO ANULADA PELA BANCA. AS OPÇÕES CERTAS SERIAM A I E A V. DE AOCRDO COM O COMANDO DA QUESTÃO.

    https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/360635

     

  • obrigada

  • Nesse formato que está aí, não tem sentido. Realmente tinha que ser anulada! Talvez a da internet já esteja atualizada, pra uma outra prova...

  • Questão sem resposta possível.

    As únicas corretas, a meu ver, seriam I e V.


ID
2243542
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um plano de aula deve prever necessariamente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

  • Continuidade das experiências de aprendizagem 

  • D

    continuidade das experiências de aprendizagem.


ID
2243557
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos, organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna.
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais, vinculadas ao meio ambiente e à prática social.
IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 36, § 1º. “Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: 18 I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.”

  • Atuazizado LDB, 2017. Apenas I e II

    Art. 35-A, 

    § 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

    I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

    II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem